Venda de ingressos para o carnaval tumultua o Largo da ...

47

Click here to load reader

Transcript of Venda de ingressos para o carnaval tumultua o Largo da ...

Venda de ingressos para o carnaval tumultua o Largo da Carioca. (Cidade, pagina 4)

lgj

Françoise Imbroisa

Venda de ingressos para o carnaval tumultua o Largo da Carioca. (Cidade, página 4)

Moreira abraça

Gustavo Miranda

Capitães do bicho

dominam o palácioEnfim, eles conseguiram. Aos cem unos do jogo do

bicho, e depois de investirem pelo menos a metadedisso num lento trabalho de insinuação nas rodas dopoder e da influência, os principais prôceres desseramo dc atividade no Rio perpetraram ontem seumais espetacular feito, ate agora, em matéria dereconhecimento político e social, ao serem recebidoscom todas as honras, rio Salão Verde do PalácioGuanabara, pelo governador Moreira franco.

Estavam todos lá. Gente como o Capitão Guima-rães, comandante do jogo em Niterói. Ou A nuAbraão David, o Anísio de Nilópolis. Houve atos dcilusão como o abraço com que o governador home-nageou o vice-rei de Madureira, Carlinhos Maracana."Oü fínOmctitos de iriirníocomo aquele em que chegoucm sua Mercedes, inabalável no terno branco, o con-dcstávcl da Leopoldina. Luizinho. Drummond.

Na verdade, eles usavam o dislarvc que mais lhes temsido útil. o de presidentes das escolas de samba. Nessaqualidade, apresentaram-se no palácio para uma ceri-mônia cm que receberam o terreno onde prometemedilicar um Museu do Samba. Isso não tornava menosradioso o símbolo que emergia da cerimônia: o de quedepois do namoro com juizes, de incestuosas relaçõescom deputados e conubios com poderosos em geral,os bicheiros enfim arrombavam as portas do palácio.Como costumam fazer as forças que atacam um país.no ato final de sua vitória. (Cidade, pagina I)

JORNAL DO BRASIL

© JORNAL DO BRASIL SA 1991 Rio dc Janeiro — Quarta-feira, 6 dc fevereiro de 1991 Ano C • N" 302 Preço para o Rio: CrS 90,00

Tempo

. No Rio e em/PNiterói, céu3— nublíido com

períodos declaro; Possibi-mmxmxamtoe» 1 j d a d e S de

pancadas dechuvas ocasionais, princi-palmente nas regiões doVale do Paraíba, norte e ru-ral do estado. Temperaturaestável. Máxima e mínimade ontem: 3G.50 em SantaCruz e 23.2° em Jacarepa-guá. Mar calmo e visibili-dade boa. Foto do satélite,mapa e tempo no mundo,Cidade, página 2.

ESTRANGEIROCOMPRA — Jóiasantigas e modernas,Relógios Patek Philip-pe, Rolex, Vacheron,Cronógrafos, outros.Tel. 521-0945.

ENFERMEIRA DIPLOMADA— Instituto Brasileiro de Car-diologia S/A admite c/ conhe-cimontos de CTI ou cardiolo-gia. C-ontactar Dr Ronald deCarneiro na R Canníng 16 •Ipanema Tel. 247-6000

CORRETOR (A) - ImobiliáriaCopacabana precisa urgente,ciue saiba trab. ci temporadao aluguel anual. Tel. 237-6091

APART LEBLON •••• ¦ 2qtos, varanda. 15° andar, vis-la mar. Tel (0211 226-3105CARNAVAL/ FEVEREIROCopacabana, apto. suite, sa-la. kitchen. mobil Diária Cr$5 mi! 220 3331 511 3313SAQUAREMA P.ITAUNAAluga-se casas temporada, 2e 3 qtos. Av Vilamar. 210.Tratar. 240-9437. Anlonio

DIMENSÃO — Vista +linda Lagòa slào 2 amb4 q (2 st) 3 b coz kithdeps 2 gar USS 170 mil267-1493 D 90 CJ 2118.

PRECISAMOS DE 10 PRO-MOTORAS l vendedorasCarteira assinada, salano fixomais ajuda de custos 2'1 foi-ra Rua Arquias CotdiMO. 474saia 304. Meier

CARNAVAL 91 — Mesas depista setor turismo 7 e 9. do-mingo. Tel: 220 8686CABO FRIO CARNAVALMáximo 6 pessoas 3 atos. 3banhs. salão, vardào. deps.ar. 5 dias 100 mil 541-4809BÚZIOS COND FECHADO— Casa. 2 a. 2 p-sc. 2 saunastiuash quadra esp tel barmobil manguinhos 80USSdia. 269-3964

ESCORT XR3 COMPL 89 —Carro de fino trato para pes-soa exigente que gosta defa2or excelente negòcto 336mil > prost de 66 718.00sem ju^os e sem BTNs a cseu usado Tel (021) 242-9682

ESCORT 84 — Gas. oxcol.est à vista troco fad BAAl-BAKI AUTO R 24 de Maio.19 T 28M145

GAVEA IMOB. ORIAL Vervde Apto finamente mobil.var. slào 2 amb. orig 4 qtos(ste), dops ccmpls o 2 vgs.Tr 263 6634. CRECI J 2747

MOVEIS ANTIGOS Vendobuffet e mesa de Jacarandámaciço C cadeiras de palhi*nha e duas poltronas semi-novas Melhor oferta Ver RConselheiro Saraiva, 33. Cen-tio Tel 239-7466. (noite).

CASA STA MÔNICA SUL —Vdo d 2 pav de 4 qtos p»scchurrasq jdins cond fech cJsegurança Ver c/ LutheroRodrigues PBX 325-2525CRECI 5380

CASA VDO EM PEDRA DEITAUNA — De 2 pav de 4quartos sendo 2 stes cJ pisesauna e casa de caseiro. Lu-thero Rodrigues PBX 325-2525 CRECI 5380

PADARIA PRECISA-SEBalconista c/ pratica a RuaAna Nen n° 2104 Estação deRiachueloAULAS INDIVIDUAIS ?- c:

Ing . Fran . Alem . Esp.. Ital.Lat. Também traduções ocomposições Tel: 227-0999Copacabana

AL QT PEQ. — Cl bh entr.tndep p-' Sr q trab fca d^atodo 30 Mil T, 237 9739

PATEK DE PULSO EBOLSO — Jóias anti-gas, antiquário daAtlântica. Av. Atlânti-ca, 2364 Loja AVA-LIACÀO SEM COM-PR0MISS0 Tel235-1494 235-0895.

Classificados¦ Patroas e empregadasdomésticas estão em buscade uma nova fase no rela-cionumcnto profissional,agora estimulado pelaConstituição. 0 difícil, po-réin, 6 aeortar as parceriase fazê-las durar. Queixasexistem dos dois lados.Mas há recomondaçôes ca-pazes de orientar a melhorseleção. (Pág. 5)

Viagem

Curaçao: os prazeres deuma ilha no Caribe. ? LineaC: por dentro dos segredos deum luxuoso transatlântico.

Seguros: cuidados médi-cos na hora de viajar. ? Fes-ta da Uva: cm Caxias do Sul,uma autêntica festa gaúcha.

Carnaval: os pacotes deúltima hora. ? Itaipu c Fozdo Iguaçu: muito além dascomportas.

TeresópolisAs chuvas que castigaramTeresópolis, isolando a ci-dade com a queda de barrei-ras na 13R-116, prejudica-ram também o comérciolocal. Hotéis, restaurantese lojas estão vazios, mas es-peram encher no carnaval.(Cidade, pág. 6)

B

? 0 Kuwait é um tabuleirona mesa de jantar. De umlado, ficam os generais dasforças aliadas; do outro, osárabes. Só que em vez demísseis, bombardeios aé-reos e tropas de Infantaria,usam-se dados e tabuleiros.A guerra no Golfo Pérsicomudou os hábitos dos gru-pos ligados à AssociaçãoBrasileira de Estudos de Si-mulação. Adeptos dos jogosde guerra, eles brincamagora utilizando informa-ções verdadeiras da guerrano Oriente Médio.

ExplosãoA Belcenter, empresa sus-peita de ser responsável pe-la explosão no bairro doBrás (SP), estoca gás de co-zinha há 10 anos com auto-rização da Cetesb e da Pre-feitura. A informação é doadvogado da firma, RubensMuszkat. (Pág. 6)

CotaçõesDólar comercial: Cr$ 220,80(compra), Cr$ 220,85 (ven-da). Dólar paralelo: Cr$ 240(compra), Cr$ 244 (venda).Dólar turismo: Cr$ 226(compra), Cr$ 243 (venda).Salário Mínimo: Cr$15.895,46. TR (Taxa Referen-ciai de Juros): 5%. TRD(Taxa Referencial Diária):0,287413. Todos os indexado-res foram extintos mas oscontratos devem ser con-vertidos para cruzeiros emIo de fevereiro pelos seguin-tes valores: BTN: 105,5337.BTN Fiscal: Cr$ 126,8621.Unif para IPTU. ISS e Alva-rá: Cr$ 4.907,65. Taxa de Ex-pediente: Cr$ 819,53. Uferj:Cr$ 6.109.

Sunah tenta

terceira versão

de sua tabela

Cinco dias após I decretação do congela-mento de preços, o governo rendeu-se a umasegunda modificação e a uma conseqüente ler-ceira versão da tabela de preços básicos daSunab. Desta vez, 13 produtos tiveram os valo-res reduzidos, em percentuais que vão de 5% a16%. Entre eles, estão os quatro que já haviamtido seus preços diminuídos na primeira corre-ção de rota.

O secretário nacional de Economia, EdgardPereira, explicou que as novas modificações fo-ram resultado de reclamações dos consumidores.E, mesmo com o risco de aumentar a confusãoem tomo dc um congelamento que ainda nãoconseguiu congelar a própria tabela da Sunab,admitiu que outras modificações ainda possamser feitas. {Negócios c Finanças, página 1)

BC fixa normas

para os fundosO Banco Central deve divulgar comunicado

ainda hoje obrigando as instituições financeirasa garantirem, no mínimo, o pagamento integraldas aplicações feitas nos fundos dc curto prazo.Muitas, após aplicarem a tablita sobre estesmontantes, deram prejuízos aos clientes.Quem, por exemplo, investiu CrS 1 milhão nodia 31 de janeiro em alguns fundos de curtoprazo e decidiu fazer o resgate no dia 4 defevereiro, chegou a levar apenas CrS 989.721.

O ouro recuou 0,39%, com o grama fixadoem CrS 2.834, enquanto o dólar paralelo, tam-bém sem fôlego, bateu CrS 240 para compra eCrS 244 para venda. As ações, depois da altarecorde de 36% em São Paulo na segunda-lei-ra, caíram 5.1% no Rio e 4,13% em São Paulo.A taxa de juros continuou em 9,5%, enquantoos CDBs atingiram 300% ao ano. Os fundos deações, porém, estão sendo muito procurados. Odo Citibank, em um só dia, captou CrS 100milhões. (Negócios e Finanças, páginas 4 e 7)

Petroleiros em

greve querem

aumento de 310%

Petroleiros de São Paulo, da Bahia c do Paranádecidiram entrar em greve a partir da zero hora dehoje, exigindo reajuste de 310%. O presidente daPetrobrás, Eduardo Teixeira, disse que a empresanão vai dar mais do que os 57,6% previstos pelaMedida Provisória 295. "A empresa cumprirá alei", disse. Os petroleiros são a primeira categoriaa desafiar as novas medidas do governo.

No Rio, os petroleiros decidem hoje se ade-rem â greve. São 51 mil em todo o país e 20 milno Rio. Mesmo com a guerra do Golfo Pérsicoe as medidas de emergência adotadas no país,Eduardo Teixeira garante que a greve não afe-tará o abastecimento de combustível. (Página 4)

Brizola faz

advertência

a César Maia

O governador eleito Leonel Brizo-la criticou ontem publicamente o dc-putado federal César Maia, por suadefesa ostensiva ás medidas cconô-micas do governo federal. Em reu-nião de duas horas, os diretóriosNacional e Regional do PDT decidi-ram convocar o parlamentar paraesclarecer sua posição aos dirigentesdo partido. No mesmo encontro, aslideranças pedetistas votaram a fa-vor da expulsão do deputado esta-dual Josc Nader, por indisciplina.Nader candidatou-se à presidênciada Assembléia Legislativa contraa vontade do partido. (Página 2)

Bush envia chefes

militares a Riad

O presidente americano, GeorgeBush. anunciou que enviará á Ará-bia Saudita, até o final desta sema-na, seu secretário de Defesa, DickCheney, e o general Collin Powell.chefe do Estado-Maior das ForçasArmadas. Eles se reunirão com ocomandante das forças aliadas noGolfo Pérsico, general Norman Sch-warzskopf, para lazer uma avaliaçãosobre o andamento da guerra quepermita a Bush "tomar decisões".

O anúncio aumentou as especula-ções de que os aliados estariam pró-ximos de lançar uma ofensiva terres-tre contra as tropas iraquianas no

Kuwait. Bush também afirmou, namesma entrevista, que o objetivo dosEstados Unidos na guerra não é des-truir o Iraque, mas ressaltou que nãoteria "nenhum tipo de desaponta-mento" se o presidente SaddamHussein fosse derrubado.

Ontem, tropas da Síria participa-ram pela primeira vez de combates naArábia Saudita, ao repelirem 30 sol-dados iraquianos que tentaram cruzara fronteira. Em Israel, o governo re-duziu a duração do toque de recolherimposto há 17 dias nos territóriosárabes ocupados. (Páginas 7, 8 e 9)

Fia e Botafogo

fazem jogos à

tarde no Rio

Dos oito jogos de hoje pela segun-da rodada do Campeonato Brasileiro,três envolvem times do Rio. Às 16h, oFlamengo tenta se recuperar da der-rota de 3 a 0 para o Atlético-PR, emCuritiba, recebendo o São Paulo, naGávea. O Botafogo joga contra aPortuguesa, às 17h, em Caio Martins.E o Vasco enfrenta o Cruzeiro, às21h30, no Mineirão. O centenário Es-tádio de Wembley, em Londres, abrehoje suas portas pela primeira vez auma seleção africana: a de Camarões,que enfrenta a Inglaterra. O camaro-nês Roger Milla se despede de jogosinternacionais. (Páginas 15 e ló)

EUA, Canadá e

México tentam

mercado comum

Os Estados Unidos, o Canadá e oMéxico decidiram iniciar negocia-ções para a formação de um merca-do comum entre os três países, quereunirá 360 milhões de consumido-res e um PIB superior a USS 6 tri-lhões. Em outubro de 1987, umacordo bilateral de livre comércio foifirmado entre os Estados Unidos e oCanadá e somente agora os dois pai-ses admitiram a entrada do México.Sindicatos americanos e canadensesestão contra porque temem os efei-tos do ingresso de mão-de-obra ba-rata do México no mercado de tra-balho. (Negócios e Finanças, pág. 2)

Polícia caça

suspeito de

crime no Pará

A Polícia Civil do Pará está à pro-cura do pistoleiro Ròmulo da Silva,apontado ontem como principal sus-peito do assassinato do presidente doSindicato dos Trabalhadores Ruraisde Rio Maria, Expedito Ribeiro deSouza. Testemunhas viram uma fotode Ròmulo e disseram que ele é oassassino. A maior dificuldade dospoliciais é a falta dc condições detrabalho. Ontem, eles tiveram de alu-gar uma Veraneio ano 1976, em péssi-mo estado, para realizar as buscas.O novo presidente do Sindicato, Car-los Cabral Pereira, também teme umatentado contra sua vida. (Página 5)

Ri

E

El

2 ? Io caderno ? quarta-feira, 6/2/91 Política e Economia JORNAL DO BRASIL

Coluna do Castello

Deputado melhora

se tiver poder

¦*&

$ % I parlamcnla-'*>•<& nstas do Con-

gresso nãp perdem aesperança. Antes pc-Io contrário a notó-ria crise do sistemade governo, que seagrava a cada pacotedo Executivo e com

uso e abuso dasmedidas provisórias, represen-ta seguro incentivo à mobiliza-lão para tornar efetivo afinalesse velho sonho. O impassedo presidencialismo tornou-seuma evidência de tal ordemque não há argumentos capa-zcs de dissuadi-los de que che-gou a hora de realizar o plebis-cito e desencadear a revisãoconstitucional.

A antecipação de plebiscitoe revisão conquistou novosadeptos nas câmaras legislati-vas e agora militam em favorde ambas as coisas políticoscomo o novo presidente daCâmara, Ibsen Pinheiro, e ovelho ex-presidente UlyssesGuimarães, que, na Consti-tuinte de 1988, foi uma dasbarreiras contra a mudança dosistema de governo. Ulysses,além de favorável â antecipa-ção, aderiu ao parlamentaris-mo. A última resistência notó-ria na cúpula parlamentar é ado senador Marco Maciel,que, apesar de tudo, permane-ce fiel ao presidencialismo.

A deputada Sandra Cavai-canti, que exerce hoje uma se-gura liderança da corrente re-formista, diz-se animada pelocomportamento dos novosparlamentares. Os novos aprocuram não com ânimo deoposição e resistência mas ape-nas para formularem dúvidas epedir esclarecimentos, que en-volvem principalmente o votodistrital, que sua corrente con-sidera indispensável para o êxi-to da nova experiência. Sandraacredita que as coisas possamser feitas antes mesmo do queestá programado. O plebiscitopoderia1 ser deixada' "pttía1 de-pois e seria convobado já nãopara indicar os rumos da re-forma mas para referendar, ounão, o que o Congresso tivervotado.

A emenda parlamentarista,como se sabe, já existe e trami-ta modorrentamente. Aliás,sempre existe no Congresso,desde os tempos de Raul Pila,uma emenda desse gênero,quando nada para as emergên-cias. A qualquer hora tudo po-de ser acelerado. A deputadafluminense não teme o argu-mento de que o eleitorado pos-sa recuar diante da hipótese detransferir o governo para oCongresso, dado o despresti-gio atual dessa instituição edos seus integrantes.

Em primeiro lugar, ocomportamento é função dograu de responsabilidade. O

• peso das tarefas que seriamtransferidas, com o parla-mentarismo, para os partidose o Congresso, seria bastante

para rever o estilode atuação de politi-cos que sabem que oque fazem ou dei-xam de fazer agoratem pouca influên-cia nas decisões degoverno. O presi-dencialismo preser-va o prestígio do

presidente da República con-tra a ação do Legislativo, quena realidade é uma forçamarginal na estrutura gover-namental. Aumentadas asresponsabilidades cresceriaigualmente a consciência donovo papel e se imporia odever de melhor avaliação doque se faz. Diminuiria a cotade atos gratuitos e cresceria ode ações responsáveis.

Mas Sandra Cavalcanticonfia especialmente no efei-to que o voto distrital possater na composição da Câma-ra. A mais íntima ligação dodeputado com suas baseseleitorais se refletiria no de-ver de cada um de cumprirsuas promessas e de compor-tar-se segundo os parâmetroséticos do grupo que.atribuiu,a representação política aodeputado. A influência dovoto distrital se faria sentirtambém na maior autentici-dade dos partidos que passa-riam a ter referências maisconcretas para sua aglutina-ção e coesão. O índice deconfiança e de respeito naação parlamentar cresceria esem dúvida alguma o depu-tado se tornaria mais respon-sável com sua proximidadedas fontes do mandato.

Os problemas atuais se re-duziriam, portanto. Institu-cionalmente, o sistema do go-verno de gabinete eliminariao conflito entre o Executivo eo parlamento consubstancia-do atualmente na existência eno uso das medidas provisó-rias. Expediente de cursotranqüilo no parlamentaris-mo, tornou-se um problemagrave num momento em quenão há uma correlação entrepoder, partido e base política.O presidente da Repúblicaestá privado da cooperaçãodo Congresso. Os partidosnão existem efetivamente e opresidente, além disso, nãotem partido. Seu vínculo par-tidário é extremamente tênuoe as forças parlamentares nãose sentem comprometidascom o poder presidencial.

A Constituição não dásolução para essa crise. Asolução dela estaria no per-manente e não no eventual.O jeito seria completar opensamento do constituintede 1988 e adotar afinal osistema de governo de gabi-nete. Que nisso meditem osgovernadores de São Paulo,de Minas, do Rio de Janeiroe os demais candidatos po-tenciais à presidência impe-rial, que estaria vivendo oseu último momento.

Carlos Castello Branco

PDT pune

Maia com crítica pública 14/11/88 6/10/90 „ , „. .

Depois de uma reunião de duas ho-ras, os Diretórios Nacional e Regionaldo PDT decidiram convidar o deputadofederal César Maia para uma conversacom os dirigentes do partido, na qual se.pretende esclarecer a postura do depu-tado de defesa do plano econômico dogoverno federal. A decisão de ontem foimotivada pelo apoio ostensivo, nos jor-nais e na televisão, dado por César Maiaàs medidas econômicas tão logo o gover-no anunciou o novo plano na semanapassada. Logo depois, o governador elei-to Leonel Brizola, presidente do PDT,fez críticas públicas ao deputado. Nomesmo encontro, a portas fechadas noauditório do PDT, no centro do Rio, osdirigentes votaram a favor da expulsãodo deputado estadual José Nader, porindisciplina. O governador eleito, LeonelBrizola, cogitou a possibilidade de CésarMaia estar "desejando ser ministro" dopresidente Fernando Collor."Algo que não entendo'deve estar'acontecendo com o deputado, um fatordelta. Nós o estimamos muito, mas comessas suas evoluções ele está servindo aoadversário", afirmou Brizola. Após serinformado das declarações de Rrizola,Maia respondeu: "Francamente, nuncame movimentei por isso. Ninguém me-lhor do que o governador para saber

Maia:linhasocial-dcmócrata Brizola: posição estranha

que não sou capaz disso". "O partido sesente desconfortável com. a .ntimçàn.ddec numa conversa franca e profunda de-vemos elucidar essa questão", acreditaBrizola.

Tristeza — O deputado disse quesempre expressou seus pensamentosabertamente, defendendo a negociaçãocom o governo num momento de crise ea equipe econômica contra a sua desesta-

bilização pela direita. "Sigo a linha daisocial-democracia na qual o PDT se filia .internacionalmente. Mas as vezes ficadifícil uma família viver sob o mesmoteto, se isso acontecer sentirei muita tris-teza", disse o deputado referindo-se auma eventual saída do PDT. "Me inspiroem textos de pensadores sociais-demo-cratas como o primeiro-ministro espa-nholy Felipe Gonzalez, c o sociólogo po-

lonês Adam Scliaff, vice-presidente doMovimento Socialismo do Futuro, quecongrega todos os importantes partidossociais-dcmocratas europeus."Sou minoria no PDT. Todo o nacio-nalismo xenófobo e a excessiva interven-ção estatal não correspondem ao sócia-lismo contemporâneo", explicou Maia.Brizola espera que o deputado "siga asua consciência, caso esteja se sentidomal no partido". O governador acusou odeputado de "sobrevoar a linha de fron-teira c atrair o interesse dos adversáriosque têm influência nos meios de comuni-cação". "É uma técnica, ele está buscan-do espaços", atacou. Apesar das críticas,Brizola destacou que o caso de Maia"deve ser tratado com prudência".

O professor Bayard Boitcux, inte-grante da comissão de ética do PDT",reconheceu ser "difícil a expulsão do de-pulado", mas qualificou a postura deCésar Maia prejudicial ao partido. Na

. sexta-feira, .depois de ouvir.as.declara-çôes de Maia na televisão, lioiteux en-viou telegrama a Brasília pedindo ao de-putado que saísse expontâneamente dopartido. Outro integrante da comissão,professor Edmundo Moniz, afirmou quea posição de Maia è "muito ruim e com-prometedora". Moniz e a favor da expuijsão do deputado.

Olavo Rufino

¦OÇAO DE VIVER I

PARAÍSO DE ANGRA.

PACOTES ESPECIAIS COM PENSÃO COMPLETA.Cf

«mLÍLÁ.'*seMMoquer

esquewr com nada neste\TRÃO. \TNHA PM 0 ANGRA INN.

AQUI SÃO FALTA SADA PARA' VOCÊ E SUA FAMÍLIA CURTIREM¦ TUDO. ESI DIÁRIAS DE SOL E MAR.

PRAIA EXCLUSIVA. PASSEIOS

DE SAVEIRO. CAIAQUES. VELEIROS.ALUGUEL DE LANCHAS. 1QUADRASDE TÊNIS. RECREAÇÃO INFANTILORIENTADA. PISCINA. SINUCA.BARES. RESTAURANTES. SHOW COMMUSICA AO VIVO. AULA DELAMBADA. BUTIQUE E GARAGEMPARA CARROS E BARCOS.

E NO ANGRA INN TODASAS OPÇÕES SÃO ÓTIMAS, 10CÊESCOLHE ENTRE APARTAMENTOS

FAMILIARES COM ClPAClDADEPAMATÊ í PESSOAS OU TIPOSTUDIO.PARA CASAIS.

RESERVE JÁ TODAEMOÇÃO QUE 0 ANGRA INNRESERVA SESTE IH.ÍQ

/5f I HOTELL/L\*4TA{**

Fidelidade

partidária

em questão

Oclávio Costa

A s criticas de Leonel BrizolaA ao deputado César Maia —por sua defesa apaixonada dasmudanças no Plano Collor — tra-zem à tona um tema que, até porconveniência, é muito pouco dis-cutido no Brasil: a fidelidade par-tidária. César Maia, na verdade,não fez mais do que vir a públicoexpor sua visão técnica de econo-mista, por sinal muito respeitadatanto no PDT quanto fora do par-tido de Brizola.

Como diz Millôr Fernandes, li-vre pensar é só pensar. E CésarMaia decidiu pensar cm rede na-cional de televisão, contrariando alinha oposicionista de seu partido.Com o peso dos 114 mil votos querecebeu nas últimas eleições, eleentendeu que o apoio à atual equi-pc econômica (que possui algunsintegrantes oriundos da esquerda)é a melhor maneira de impedir quea economia retorne a mãos con-senadoras.

Vale lembrar que dias antes dopacote Brizola encontrou-se como ministro da Justiça, Jarbas Pas-sarinho, e, depois, com o presiden-te Collor, em audiência fechadaque durou 58 minutos. E se mos-trou disposto a cooperar para oentendimento nacional. Maia po-de ter exagerado na cooperação,mas, sem dúvida, estava bem in-tencionado. Daí, a reprimenda pú-blica, muito mais branda do que aexpulsão sugerida pela ala xiita doPDT, que discorda das idéias dodeputado há muito tempo.

Ele não incorreu em infidelida-de partidária. E se o tivesse feitonão seria motivo de espanto, numpaís onde se troca de partido co-mo se troca de gravata. A incoe-

rencia partidária é rotina. Háquem pergunte até se existem par-tidos políticos no Brasil. Váriospolíticos mudam de legenda a ca-da eleição, dependendo de quemoferece os favores mais atraentes.Com alguns dólares e material decampanha, compram-se apoios deprefeitos, deputados e vereadores.

Como explicar a um socialistafrancês ou dcmocrata-cristáo ale-mão, por exemplo, a trajetória po-lítica do deputado Renan Calhei-ros, do PRN? Ex-comunista, ele seempenhou para fazer seu amigoFernando Collor de Mello presi-dente da República. Depois, con-quistou o posto de líder do gover-no Collor na Câmara. E,finalmente, em função da provin-ciana política de Alagoas, Renansaiu atirando pesado no presiden-te Collor.

Paulo Maluf até hoje não con-seguiu entender o que se passouna votação do Colégio Eleitoral,que elegeu Tancredo Neves presi-dente da República. Políticoscomprometidos com Maluf o trai-ram com a maior sem-cerimônia.De favorito inicial, Maluf acaboufragorosamente derrotado pormais de 200 votos.

Em outra votação histórica —a dos cinco anos de mandato parao presidente José Sarney —, ospolíticos defenderam com unhas edentes interesses mesquinhos eparticulares, atropelando toda equalquer coerência partidária.Sarney conquistou cinco anos demandato graças á distribuição debenesses, como concessões de rá-dio e TV, financiamentos do Te-souro e cargos públicos para seusparentes.

O PDT de Brizola, obviamen-te, não é um partido de ocasião.Ao contrário, seus quadros se-guem fielmente as determinaçõesda liderança. Uma rara exceção éo deputado César Maia. Mas,diante da triste realidade dos par-tidos brasileiros, deve-se admitirque o apoio de César Maia aoplano de Zélia foi café pequeno. Enão poderia merecer nada além demera reprimenda.

Nader ficou surpreso com expulsão e vai recorrer

Nader não aceita expulsão"Expulsão? Que expulsão? Expul-

saram o presidente da Assembléia Le-gislativa? Não acredito nisso mas sefor verdade prometo usar até o últi-mo dispositivo legal para permanecerno PDT obedecendo ao grande liderLeonel Brizola." Aparentando nãoacreditar no que ouvia, o deputadoJosé Nader recebeu da imprensa anotícia de que tinha sido expulso doPDT pouco antes de abrir a sessão deontem na Alerj. Ele atribuiu a expul-são, "se for confirmada", aos eternosinconformados do partido.

"Mas elesvão chegar à conclusão que erraram evão ter que me engolir", ameaçouNader.

Dizendo-se "tranqüilo e convictode que ainda pertencia ao PDT", Na-der não estranhou nem mesmo o fatode não ter sido chamado para a reu-niào do diretório regional do partidoque decidiu sua expulsão. "Não com-pareci porque não fui convidado.Talvez tenham me procurado cm casae não tenham me encontrado. Che-guei muito tarde e saí cedo", justifi-cou.

José Nader foi visitado à tarde emseu gabinete pelos deputados AlbertoBrizola (PDT) e José Gomes Gracio-sa (PMDB) e por seu irmão, o ex-de-putado federal Feres Nader. Apesarde culpar os inconformados do PDTpor sua expulsão, Nader não quiscitar nomes. Garantiu que quandodisputou a indicação para a presiden-cia teve 90% dos votos do partido.

"Coloquei minha candidatura naprimeiríssima hora até que surgiu onome do deputado Leôncio Vascon-celos. Conversamos e cie se conven-ceu de que eu seria o melhor nome.Mais tarde, surgiu o nome de LuizNovaes, que também desistiu em meufavor. Quando meu caminho ficoulimpo c me elegi começaram a surgiras pedras", contou Nader que estáem seu quinto mandato como depu-tado estadual, o segundo pelo PDTonde entrou há oito anos. Os manda-tos anteriores foram pela Arena(dois) e PDS. "Sempre fui fiel aospartidos a que pertenci", garantiu.

O líder do PDT na Assembléia,Luís Henrique Lima, considerou umasituação inédita na vida política doestado o partido majoritário não tersua indicação respeitada pela assem-bléia. "O

partido considerou umatraição grave e decidiu pela expul-são", resumiu Luís Henrique. Ele nãoquis avaliar os possíveis prejuízos queum deputado expulso do PDT napresidência da Alerj pode trazer aogoverno de Leonel Brizola. "Ainda

vamos avaliar com calma o que pode-rá acontecer", disse Luís Henriquepara quem o relacionamento dos de-mais deputados do PDT com Nadervai ser apenas formal, "como serácom qualquer outro deputado quenão pertença ao PDT. Mas certamen?tc vai ser um relacionamento distantee difícil".

II CONGRESSO MUNDIAL

DA SOCIEDADE INTERAMERICANA

DE CIRURGIA PLÁSTICA,

ESTÉTICA E REPARADORA.

Alugue o

melhor telãona

embravideo

m ¦4!&4V •

CONSULTE SEU AGENTE DE VIAGENS RESERVAS RIO (021) JN 60Wr-l 70<)<) ¦ TELEX (021) J6')I6 COCN BR • ANGRA (024 11 6Í KK»

Data: de 5 a 8 de Fevereiro de 1991.

Local: Rio Palace Hotel, Copacabana.

Participação: Conferencistas de 26 países.Direção: Drs. Carlos Alberto Porchat (Host Chairman) e Augusto César Torres

(D ir. Científico).Público: Aberto a Profissionais e Estudantes da área.

Mostra Paralela: Intervenções cirúrgicas, com a participação de médicos inter-

nacionais, na parte da manhã, no Centro Cirúrgico do Hospital São Lucas, da

rede de atendimento preferencial Golden Gross, segundo a programação:dia 6: Cirurgia de Pálpebras e

Peeling;dia 7: Plástica da Face e Nariz e

Correção do Perfil com Prótese; Apoio:dia 8: Lipoaspiração. Contorno pra ^

Corporal e Plástica da Mama. 3ÜU IsOideil V/fOSS

As cirurgias serão gravadas para posteriorexibição no Congresso- „Maiores informaçoes: (UZ I ) zyO-14»/.

Informe"5 í N » i C A T-

Se negociar asrelações detrabalho faz

parte do seutrabalho, entãovocê precisaassinar oInforme Sindical.

Assinaturas: (021)580.6742585.4603585.4428

Fax:

DI

Id

JORNAL DO BRASIL Política e Economia quarta-feira, 6/2/91 j§ 1" caderno ? 3

Reajuste dos salários pela

média provoca

injustiças

Odnil Figueiredo

BRASÍLIA — A tabela de convcr-são tios salários pela média dos ga-nhós reais dos últimos doze mesesreservou uma desagradável surpresaaos trabalhadores que não consegui-rám obter antecipações salariais aolongo do ano passado. Sem teremrecebido aumentos, seus salários mé-dios foram menores do que aquelesdos trabalhadores que receberam an-tccipações das suas empresas e pre-servaram, de alguma forma, seu po-der aquisitivo. Como o sistemaproposto pelo governo determinaque, cm fevereiro, todos os trabalha-dores terão direito a um salário equi-valente | média mensal do que rcce-beram nos últimos doze meses, ganhaquem conseguiu manter uma médiamais alta. Perde quem loi mais afeta-do pela corrosão que a inflação iin-põe aos salários. Perde, também,quem recebeu os salários no últimodia previsto na lei.

Ao calcular a média real dos salá-rios recebidos no período, congelan-do-a até o próximo aumento, queserá negociado em julho, a tabela dogoverno penaliza, mais uma vez, osassalariados que mais duramente fo-Iam atingidos pelo arrocho salarialdos últimos meses. O coordenador dePolítica Monetária do Ministério daEconomia, Amaury Bier, reconheceque a tabela dc conversão pela médiaé desfavorável para quem não teveantecipações ao longo dos últimosdoze meses. "A tabela cristaliza umadisparidade já existente, mas o gover-no não é o culpado por essa situa-çào", defende-se.

Essa, entretanto, não é a únicasurpresa do sistema de conversão ela-borado pelo governo. A tabela tam-bém premia as empresas que habi-malmente deixam para pagar seusempregados no último dia do prazolegal, que é o quinto dia útil do mès

Quem ganha Quem perdeSalArio recebido Fatorde SnlArio atualizado SalArlorecebido Fatorde Sal&rio atualizado (Cr») atunliiapao (Cr$) (C|"<) ntuallrnpao (Cr$)

_ Fev 100.000,00 5.2094 520,940,00 Ft:.Y 1QP.POO,PO 5.2094 520.940,00172.280.00 6%5§sll0 Mgr 172.280,00 3.771'i' 'm9.68^10

^ 189.508,00 j^i0%i 3.4784 ^ 659.184J^,"' Abr 172.280,00 3,4784 599 258,75IHZZIjSffl Ml669* 11 Mai 172,280.00 3 'o69 545.593,53

2,8100 Jun 172,280,00 2.8100 484.T06.80y9l^!.IIi^I!57i5iii|80^ZII"" Jll.L '2.5056 431.664,76

Ago 229.304,68 2.2160 508.139,17 Ago 172.280,00 2.2160 381.772,481' Set 263.700,38,(,15%) 1.9381 511.077.70 Set 172.280,00 1.9381 333.895,86

Out 295.344,42.(1^1 .1.-.6597 -490,183,13 Out 172.280,00 1.6597 285.933,11Nov 339.646.08(15%) 1.4090 478.561.32

r5?Z!IZZZZl3Í:^.§iPíi .1,16.62 ' ^396,095.25 i"jaii" Z M9.646.ro 1,0000 339.646.08

Soma dos 12 Mlários: Cr$ 6.313.976,00Salário médio :Cr$ 6.313.976,00 * 12 = CrS 526.165.02Percentual d* correção: 54,91% (salário médio sobre salário de janeiro)ObMrvaçio i O exemplo considerou lerem sido acrescidos ao salário o IPCde fevereiro de 72,28% no contracheque de março, 10% como reposição dadata-base em abril e antecipações em junho (10%), julho (10%), setembro(15%), outubro (12%) e novembro (15%). O salário loi pago sompre no quintodia útil de cada môs.

NovDezJan

172 280,00172.280,00172.280,00

1 40901.16621.0000

242,742,52.200.912,52172.280,00

Soma do* 12 salários : Cr$ 4.848.785,84Salário mádlo : (CrS 4.848.785.84 r 12) = Cr$ 404.065,41Percentual de correção: 134,54%Obí«rvaçâo: Nesse exemplo, o trabalhador nos últimos dozes meses sórecebeu o IPC de fevereiro de 72,28% no contracheque de março.Considerou-se o pagamento sempre no quinto dia útil do mfis

seguinte ao trabalhado. Isso ocorreporque a atualização dos salários, pa-ra se calcular a média, leva em contao dia efetivo do pagamento e utilizaum fator diário que vai diminuindoao longo do tempo - começa cm Io defevereiro de I990 com o fator 10,1927e termina cm 28 de fevereiro desteano com o fator I. Desse modo,quanto mais uma empresa demorapara pagar salários, menor a médiasalarial de seus empregados, e menoro aumento que terá que concederagora em fevereiro.

Apenas um exemplo: um saláriodc CrS 10.000,00 dc outubro passadoserá multiplicado por 1,7245 (o fatorcorcspondentc ao dia 31 de outubro)no momento de ser atualizado) nocaso de uma empresa que pague seusfuncionários no último dia útil domês. No cálculo da média, esse salá-rio será computado pelo valor de CrS17.245,00. Um salário do mesmo va-

lor, porém, será multiplicado por1,6597 (fator correspondente ao dia 7dc novembro, quinto dia útil daquelemês), se a empresa utiliza todo oprazo legal dc que dispõe para quitarsua folha de pagamento. Na hora dcse calcular a média salarial, será con-siderado o valor de CrS 16.597.00,muito embora se trate dc um salárioidêntico ao do caso anterior.

Ilusão — Quando a tabela dogoverno foi divulgada, muita gente seiludiu com os percentuais de aumentoa serem aplicados aos salários agoracm fevereiro. Quem não teve anteeijpaçòes. por exemplo, terá direito aum aumento de até 135%. Já os tra-balhadores que receberam adianta-mentos, terão percentuais de reposi-ção bem menores, que variam emfunção do número de -amccipaçòesobtidas. A primeira impressão é a deque os salários que não foram corri-

gidos anteriormente sairão ganhandoagora, mas isso não passa dc umailusão estatística.

A explicação está na base de cál-culo que se utiliza. Quem não recebeuadiantamento, parte dc um saláriobem menor e o reajuste de 135% éapenas o necessário para que sejarecomposta a sua média salarial —que, cm qualquer caso, ficou muitoabaixo da média dos trabalhadoresque receberam aumentos. Já a situa-ção- dos que trabalham em empresasque concederam antecipações sala-riais é bem diferente. Esses trabalha-dores conseguiram manter uma mé-dia real de salários muito maior eprecisam agora de percentuais de cor-reçào menores para preservar seu po-der de compra.

Do ponto de vista do trabalhador,a situação é tanto melhor quantomais freqüentes tenham sido as ante-

cipações que recebeu. Vale lembrarque aqueles que estão com seus salá-rios acima da média recebida ao lon-go dos últimos doze meses (caso dequem acabou de ser reajustado nadata-base) não terão seus ganhos di-miiuúdos. já que prevalece o prinçjjpio constitucional da irrcdutibilidadedos salários. Do ponto de vista dasempresas, ficam em melhor situaçãoaquelas que não deram antecipaçõesc as que mais demoram para pagar ossalários de seus funcionários.

A tabela — As disparidades pro-vocadas pelo sistema de conversãoproposto pelo governo podem sermelhor visualizadas nas duas tabelasdivulgadas ontem. Nos exemplos,partiu-se de um mesmo salário de CrS100.000.00 cm fevereiro dc 1990 econsideraram-se duas situações. Oprimeiro caso é o dc um trabalhadorque não recebeu antecipações, com

seu salário tendo sido atualizado ape-nas no contracheque de março peloIPC de fevereiro do ano passado(72,28%). É a situação típica daquiloque o governo gostaria que tivessesido a política salarial até agora.

De acordo com o que determina ométodo de cálculo para se encontrara média, os salários mensais foramatualizados pelos índices de remune-ração correspondentes aos dias depagamento, considerando-se sempreo quinto dia útil do mês seguinte. Ossalários atualizados foram então so-mados e o resultado dividido por 12.O resultado é o salário médio real dosúltimos doze meses. Nesse exemplo, otrabalhador recebeu, em média, umsalário de CrS 404.065,48, em valoresatuais, entre fevereiro de 1990 e janei-ro de 1991. Para recompor essa mé-dia, ele precisará de um reajuste de134,54% no salário que recebia até omês passado (CrS 172.280,00).

No segundo caso, considerou-se,hipoteticamente, que o trabalhador,além dos 72,28% do IPC de fevereirode 1990, teve um aumento de 10% emabril, mês de sua data base, e anteci-paçòes salariais em junho (10%), ju-lho (10%), setembro (15%), outubro(12%) e novembro (15%). Cada umdos salários mensais foi atualizadopelos mesmos fatores do exemplo an-terior, já que sc considerou sempre oquinto dia útil do mês seguintes comoa data do efetivo pagamento. Soman-do-sc os salários atualizados e divi-dindo-sc o resultado por 12, obtém-se

. o salário médio efetivamente recebi-do por esse trabalhador, que foi deCrS 526.165,02 — sempre em valoresatuais. Este é o salário a que essetrabalhador terá direito em fevereiro,a ser recebido no início de março. Osalário atualizado é 30% maior doque o do exemplo anterior, que nãoteve qualquer antecipação. Mas, parapreservar essa média, será precisoreajustar o salário dc janeiro (CrS339.646,08) em apenas 54,91%.

Quércia quer presidência do PMDB

Governador a visa aUlysses na frentede nove deputados

Luiz Êanzetla

BRASÍLIA — Cercado pelos

nove deputados federais doPMDB paulista, o deputado Ulys-ses Guimarães recebeu diretamentedo governador Orestcs Quércia asegunda pior notícia que ouviu esteano. Quércia, cara-a-cara, sem ro-deios, informou-lhe que será o pró-xirno presidente nacional doPMDB. cargo que Ulysses ocupaininterruptamente há 18 anos.

— Quando deixar o governo dcSão Paulo tenho a obrigação deatender aos companheiros e servir opartido como presidente. Isso émais que um desejo, é uma obriga-ção — disse Quércia.

Ulysses, que há uma semana ou-viu do deputado Luiz Henrique aprimeira má notícia do ano, a dcque o deputado gaúcho Ibsen Pi-nheiro seria o presidente da Cãma-ra, frustando uma de suas aspira-çõejf na segunda-feira, durante oalmoço na casa de um dirigente doPMDB. em São Paulo, não enfren-tou o constrangimento de interme-

diários. Ouviu do próprio Quércia oque todo mundo no partido já sa-bia. Ainda assim mostrou que éduro na queda."Ainda vou discutir com Quér-cia este assunto", disse Ulysses aofinal do encontro, surpreendendoos deputados todos favoráveis queo governador Quércia assuma ocargo para iniciar a sua campanhacomo candidato á Presidência daRepública.

O governador Quércia vinha en-contrando muitas dificuldades emcolocar claramente o seu novo po-der dentro do partido ao próprioUlysses. Ulysses. nos últimos tem-pos, tornou-se um freqüentadorcontumaz do Palácio dos Bandei-rantes, exigindo de Quércia apoiopara a sua candidatura á presidên-cia da Câmara e para a sua perma-nência na presidência do PMDB.No caso da presidência da Câmara,Quércia ainda deu algumas declara-ções favoráveis a Ulysses, apesar dedúbias, mas os quercistas fizeramcampanha aberta em favor de Ib-sen. No final de semana, em Brasí-lia, falava-se no partido que maisuma vez Quércia não conseguiriaenfrentar o velho comandante doPMDB frente a frente. O emissário

escolhido para levar a má noticiaseria o governador de Pernambuco,Carlos Wilson, muito amigo deUlysses, assim como era Luiz Men-rique. Os dois praticamente protegi-dos dele.

A reviravolta radical dos ulyss-sistas não tinha, até ontem, conse-guido arrancar palavras públicas dedesaprovação de Ulysses Guima-rães. Mas sua contraricdade ficoumarcada no jantar que o deputadoIsrael Pinheiro (PMDB-MG) ofere-ceu em sua homenagem, justamenteno dia dois deste mês, quando lbsenfoi escolhido presidente da Câmara.Dona Mora foi fria e até descortêscom os antigos integrantes do Clubedo Poire e suas mulheres. As des-cortesias maiores foram dirigidas aesposa de lbsen, Laila. O deputadoGenebaldo Corrêa, atual líder doPMDB na Câmara, praticamentenão foi cumprimentado por donaMora. Ela somente inclinou a cabe-ça para frente e perguntou seca-mente: "Como vai o senhor?". Oex-deputado Fernando Gaspârianfdias antes, disse aos antigos compa-nheiros de Poire que a lista de ade-são recolhida para a candidatura delbsen "é um desrespeito ao Ulys-ses".

Dieese aponta queda do poder de compraSÃO PAULO — A nova política

salarial introduzida pelo governo esta-belèce para os salários um poder decompra equivalente, em média, a 50%daquele existente cm março de 1990,segundo o Departamento Intersindicalde Estudos e Estatístiscas Sócio-Econô-micos (Dieese). Através da análise dasituação real de 17 categorias profissio-nais de todo o pais, o Dieese apurouque estes trabalhadores receberão rca-justes que variam de zero a 116%. Estespercentuais, entretanto, estão muitoabaixo do que seria necessário para arecomposição do mesmo salário realque os trabalhadores recebiam em 1° demarço de 1990.

Pelas contas do Dieese uma catego-ria que vai receber 116,81% em feverei-ro, precisaria, na verdade, de um au-ménto dc 531,20% para que seussalários recobrassem o mesmo poder decompra que detinham em março do anopassado. "A conversão peja média cris-taliza as perdas salariais acumuladaspelos trabalhadores desde a edição doPlano Collor-1", afirma o diretor-teeni-co do Dieese, Sérgio Mendonça.

Segundo ele, a medida provisóriaque regulamenta os salários prejudicamais o trabalhador que recebeu menosantecipações ao longo do ano passado etambém aquele que recebia apenas umavez por mês. Em situação pouco melhorestão os que recebiam quinzenalmentè eque conseguiram, entre março de 1990 ejaneiro deste ano, negociar o maior nú-mero de antecipações salariais possível.

Perdas — O processo de livre ne-

gociação salarial que se estabeleceu noano passado faz com que cada categoriaprofissional e, mais do que isso, os fun-cionários de cada empresa, estejam vi-vendo um período de dúvidas quantoaos seus salários. Os cálculos que ser-vem para os torneiros mecânicos deuma indústria metalúrgica, por exem-pio, podem ser totalmente diferentesdaqueles reservados aos ferramenteirosda mesma empresa, pondera Mendon-ça. Essa situação impede que o Dieeseaponte um único percentual indicativodas perdas de determinado conjunto deassalariados.

Apesar desta situação, a análise darealidade de 17 categorias profissionaisdiferentes permite ao Dieese á seguinteconclusão: "A medida provisória con-solidou uma situação de perda brutalpela qual os assalariados já vinham pas-sando", ataca Paulo Paixão, presidentedo Dieese. Para se ter uma idéia dasperdas dos assalariados, argumentaPaixão, o salário real de fevereiro desteano, após o reajuste determinado pelaMP 295 — a que regulamenta os salá-rios no novo pacote —, eqüivalerá aapenas 34,34% a 56,5S% daquele rece-bido em março dc 1990.

Os metalúrgicos do ABC paulista,filiados á CUT, tinham data-base emabril e devem receber, em fevereiro, umreajuste de 25,32%. Após este aumento,seus salários eqüivalerão a apenas46.33% em comparação com os rendi-mentos de março de 1990. Pelos cálcu-los do Dieese, estes trabalhadores deve-

riam ter um reajuste de 170.51% emfevereiro.

Os metalúrgicos da capital paulista,chefiados por Luiz Antônio de Medei-ros e com data-base em novembro, de-vem receber menos ainda: 19,11% etambém deveriam, pelas contas doDieese, ganhar 170,52% em fevereiropara que seus salários voltassem ao po-der de compra de março do ano passa-do.

Inflação — A tabela divulgadapelo governo, e que serve de parâmetropara a correção dos salários, estima umíndice zero para a inflação do mês demarço, segundo'o Departamento Inter-sindical de Estudos e Estatísticas Sócio-Econômicas (Dieese) e um percentualde 21% para o mês de fevereiro. Estespercentuais foram obtidos a partir dosÍndices utilizados pelos governo para acomposição da tabela."Os técnicos do governo e a própriaministra não disseram, mas a expectivade inflação embutida na tabela para omês de março é zero", pondera o dire-tor-lécnico do Dieese, Sérgio Mendon-ça. A tabela, na coluna equivalente aoíndice de correção dos salários de feve-reiro deste ano, repete, durante os 28dias do mês o índice 1.000.

Para Mendonça a projeção de umainflação zero para março é extrema-mente preocupante porque pode se con-figurar em um elemento de falta decredibilidade do mercado no governouma vez que o percentual zero não seráalcançado, segundo o economista, emum prazo tão curto.

Respeito ao Saneamento

O governo instalado legitimamente no Brasil defendeu, como bandei-ra de campanha, a prioridade das questões sociais e, nestas questões,a prioridade para o Saneamento.Sucessivas modificações dc estrutura e forma nos ministérios encarrc-gados da política urbana confundiram e prejudicaram penosamente aatuação de governos anteriores, nestas áreas. Dc 1987 a 1988, o MDU— Ministério da Habitação Desenvolvimento Urbano e Meio Am-biente transformou-se em MHU, depois em MBES, com mudançasprofundas dc funcionamento. O saneamento básico, parte indivisíveldo desenvolvimento urbano, sofreu todas as conseqüências dessadesagregação institucional administrativa e política.O governo que assumiu em 1990, embora não lenha conseguidoprencher as lacunas abertas pelos seus antecessores (desenvolvimentourbano integrado em plano global como forma única dc solucionarproblemas de grandes metrópoles) acenou com possibilidades de sechegar a uma posição de dignidade, neste setor. Até hoje 1/3 dapopulação brasileira não tem abastecimento de água e 2/3 nãoconhecem o esgoto sanitário. Os subsetores de limpeza pública edrenagem urbana sofrem carências ainda maiores.Criou-se um Ministério da Ação Social e nele duas importantesSecretarias: Saneamento e Habitação. Noticias plantadas cm jornaisnos últimos dias. mais uma vez. ameaçam o setor. "Vão exlinguir oMinistério da Ação Social. Suas Secretarias serão divididas entre aCaixa Econômica e o Ministério da Saúde".Não queremos acreditar nessa tentativa de dividir setores nccessaria-mente indivisíveis, com profundas obrigações sociais e responsabili-dades econômicas que resultam na melhoria do padrão de vida dapopulação.Estamos certos que o governo que assumiu compromissos públicoscom o povo brasileiro e com organismos internacionais não vai deixarque isso aconteça.As entidades abaixo assinadas aqui estão apresentando seu repúdio àsrecentes especulações plantadas na imprensa sobre a transformaçãodo Ministério da Ação Social em Secretaria ou outros desdobramen-tos das áreas de saneamento básico ou habitação.

ABES - Associação Brasileira dt Engenharia Sanitária t AmbientalAESBE—Associafi? das Empresas dt Saneamento Básico Estaduais

FÓRUM NACIONAL' DESECRETÁRICS ESTADUAIS DE SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE

Possivelmente, mesmo não sendoum expert em matemática, este éum dos números maisinteressantes que você viu nosúltimos tempos.Ao estudá-lo, no Enrico Costa, acaminho da Europa vocêdescobre bares, piscina, cassino,seis refeições diárias. Com esteselementos a bordo é possível

Seja frio e calculista.

praticar aritmética de formafascinante: dividir alegrias, somarexperiências, multiplicar emoçõese subtrair qualquer tipo depreocupação.Resultado: você não calculacomo é bom navegar.Cruzeiros Costa. Uma dasmelhores razões para ir àEuropa.

BRASIL/EUROPA NOENRICO COSTA.

Itinerário - Santos/Rio/Salvador/Recife/Dakar/Agadir/Casablanca/Gênova. De 02/03(Santos) e 03/03 (Rio) a 19/03(Gênova).

" Pieço por pessoa om cabine quádrupla,não incluída taxa de embarque.

Consulte seu agentede viagens ou:SP: Av. Paulista, 1842Torre Norte - 2o andarTel.: (011) 284-7911RJ: R. Santa Luzia, 65129? andar - gr. 2903/4Tel.. (021) 240-6117 COSIA.

| Respeito ao Saneamento 1

|j 0 govcrno instalado legitimamente no Brasil defendcu, como bandei- Ifra de campanha, a prioridade das questocs sociais e, nestas questoes, |S

|j a prioridade para o Saneamento. £9Succssivas modificagoes dc estrutura e forma nos ministerios encarrc- 8

pi gados da politica urbana confundiram c prcjudicaram pcnosamcntc a 9go atua?ao de governos anteriores, nestas areas. Dc 1987 a 1988, o MDU KBgS — Ministerio da Habilaijao Desenvolvimento Urbano e Meio Am- D

biente transformou-se em MHU, depois em MBES, com mudancas H|3J profundas dc funcionamcnto. O saneamento basico, parte indivisivel HBa do desenvolvimento urbano, sofrcu todas as conscquencias dessa

desagrega?ao institucional administrativa c politica.O governo que assumiu em 1990, embora nao tenha conseguidoprencher as lacunas abertas pelos seus antecessorcs (desenvolvimento

|H urbano integrado em piano global como forma unica dc solucionar||g problemas de grandes metropoles) accnou com possibilidades de seg8 chegar a uma posi?ao de dignidade, nestc sctor. Ate hoje 1/3 da|| populagao brasileira nao tem abastecimento de agua e 2/3 naoIII conhccem o esgoto sanitario. Os subsctores dc limpeza publica el| drenagem urbana sofrem carencias ainda maiores.

Criou-sc urn Ministerio da A?ao Social e nele duas importantcs|| Sccretarias: Saneamento e Habitagao. Noticias plantadas cm jornais

nos ultimos dias. mais uma vez, ameacam o sctor. "Vao exlinguir oMinisterio da Ai;ao Social. Suas Sccretarias scrao divididas cntrc aCaixa Economica e o Ministerio da Saude".

Nao qucremos acrcditar ncssa tentativa de dividir selores nccessaria-|| mente indivisiveis, com profundas obriga?6cs sociais e responsabili-

dades economicas que resultam na melhoria do padrao de vida dapopulagao.

Estamos certos que o governo que assumiu compromissos publicoscom o povo brasileiro e com organismos internacionais nao vai deixarjxj que isso acontc(;a.

As entidades abaixo assinadas aqui estao aprcscntando scu repudio asj| reccntes espcculafoes plantadas na imprensa sobre a transforma<;ao Hja do Ministerio da A?ao Social em Secrctaria ou outros desdobramen- 8aj tos das areas de saneamento basico ou habita?ao. a

ABES—Assocl-'fao Brasfleira de Engfnharia Sanilarii e Ambtcoul 9AESBE—Assoriap> das EmpresasdtSaneajiKnlo Basico Estadiiais w

p FORUM NAC10NAL DE SECRETARIGS ESTADUAIS DE SANEAMENTO E ME10 AMB1EWE ||

[DI

4 ? 1" caderno ? quarta-feira, 6/2/91 JORNAL DO BRASIL

Petroleiros param hoje em São Paulo, Paraná e BahiaJL 1/ Ronnn Copoda — 27/12/90

Os petroleiros das refinarias dcMauá, São José dos Campos e Paulínia,cm São Paulo, de Mataripe, na Bahia, edo Paraná decidiram entrar em greve apartir da zero hora de hoje. Apesar dadecisão, a Petrobrás não pretende ofe-recer mais dos que os 57,6% de reajus-te, oferecidos com base ria Medida Pro-visória 295. "A empresa cumprirá alei", disse o presidente da estatal,Eduardo Teixeira, uin dos mais próxi-mos colaboradores da ministra da Eco-nomia, Zélia Cardoso de Mello, e umdos autores das novas medidas econô-micas. Os petroleiros são a primeiracategoria a desafiar as novas medida,do governo.

Eduardo Teixeira não quis respon-der se o reajuste implica perdas sala-riais. "Não direi nem que sim nem quenão. Depende do parâmetro que se uti-liza para o cálculo", afirmou. No Rio,

Parecer condena

idéia de romper

sigilo bancárioBRASÍLIA — A quebra do sigilo

bancário como foi proposto pela minis-, tra da Economia, Zélia Cardoso de Mel-' Io, na semana passada, é inconstitueio-j nal. Esta é a conclusão de um longo

! parecer elaborado pela Procuradoria Ge-ral da Fazenda Nacional e encaminhadoá ministra no inicio do ano. A tese foi' baseada no preceito constitucional, quepreserva a inviolabilidade da vida priva-da. ,

Além de a quebra do sigilo bancarioI ser inconstitucional, a Procuradoria da! Fazenda colocou como objeção á idéia oj fato de, ao determinar o exame de uma¦ conta bancária seja usado para fins poli-! ticos dc intimidação pelos próprios re-; presentantes da Receita, que em peque-1 nas cidades são considerados pessoas dci grande influência. "Sc as contas bancá-

rias pudessem ser fiscalizadas, um repre-sentanie da receita em uma cidade pode-ria intimidar adversários políticos oumesmo usar a sua autoridade como umelemento de pressão", disse um assessorda ministra Zélia.

os petroleiros decidem hoje pela manhãse aderem á greve. A categoria pedereposição de 310% e se queixa da faltade diálogo com a estatal. São cerca de51 mil petroleiros em todo o pais c cercadc 20 mil no Rio. Eduardo Teixeiradisse que a Petrobrás aguarda os petro-leiros para negociar cláusulas não eco-nômicas em reunião marcada para o dia18. É "improvável", segundo ele, que agreve cause problemas de abastecimcn-to.

O novo plano econômico irá benefi-ciar a Petrobrás, disse Teixeira, na me-dida chi que

"forçará a inflação parabaixo". "A inflação cm baixa viabilizao programa de investimentos da empre-sa, que deve ser superior ao do anopassado. Pretendemos investir algo cmtorno de USS 2 bilhões", comentou. Eledisse que não há defasagem de preços

hoje na empresa e que, com o últimoreajuste de cerca de 46%. há compatibi-lidade com o barril colado em torno deUSS 22.

Teixeira acha cedo para alteraçõesno plano de contingenciamento de com-bustiveis e voltou a afirmar que a Petro-brás está com estoques confortáveis.São 42 milhões de barris dc óleo cru e181 mil toneladas de GLP (gás de cozi-nha), suficientes para mais de 200 diasda necessidade de importação do pais.Teixeira disse que "gosta muito" daPetrobrás c que pretende ficar no cargo"por muitos anos, enquanto o presiden-te e o ministro da Infraestrutura assimquiserem". Mas não disse nem que simnem que não a possibilidade de, nofuturo, vir a substituir a ministra ZéliaCardoso dc Mello.

Tesouro inicia ano com

saldo positivo

em caixa

BRASÍLIA — O Tesouro Nacionalconseguiu obter em janeiro um superávitem suas contas de CrS 2,7 bilhões, o que,comparado ao resultado do mesmo mêsdo ano passado — quando houve umdéficit de Ncz.S 1.1 trilhão —, represen-tou uma mudança brusca na administra-ção das despesas da União. Segundo ochefe do Departamento do Tesouro, Ro-berto Figueiredo Guimarães, houve du-rante o ano passado uma redução nasdespesas governamentais de 66%, o quepermitiu a mudança no perfil das contasda União.

A execução das contas do Tesouro dejaneiro, divulgada ontem pelo secretárioda Fazenda Nacional, Luis FernandoWellisch, e pelo chefe do Departamentodo Tesouro, mostrou que as despesas daUnião com o funcionalismo público caí-ram 14% cm termos reais (descontada ainflação). Com salários e encargos so-ciais gastou-se CrS 224.5 bilhões em ja-neiro. No primeiro mês do ano passadoessas despesas foram de CrS 262.4 bi-lhões.

O que possibilitou a redução nas des-

Vieira diz que

não dispensou

concorrênciaBRASÍLIA — O chefe de gabinete

da Presidência da República, CláudioVieira, negou que como presidente daComissão de Licitação que aprova ascampanhas publicitárias do governo te-nha autorizado qualquer contrataçãodc agências de publicidade sem licita-ção. Segundo ele. cm nenhum momentoa comissão dispensou concorrência,mas apenas reconheceu a urgência c acxcepcionalidade que justificaram a fal-ta de licitação. "Esta é uma função dosordenadores dc despesa", disse Vieira,lembrando que no caso da Petrobrás aresponsabilidade é do presidente daempresa. Uma das contas questionadasenvolve a contratação sem concorrênciada agência Setembro para lançamento edivulgação do novo óleo lubrificante daPetrobrás."Estamos tranqüilos na nossa posi-ção. Não vou ficar no disse-me-disse.Ele acha dc um jeito e eu de outro",afirmou, referindo-se ao procurador daRepública, Aurélio Virgílio Veiga Rios,relator do processo. O Ministério Públi-co Federal havia concluído na últimasegunda-feira que Vieira agira de ma-neira ilegal ao autorizar a contratação,sem concorrência pública, de agência depublicidade nos quatro primeiros mesesde governo. Para o Ministério Público,Cláudio Vieira não tinha poderes paraautorizar, mesmo cm caráter excepcio-nal, a contratação de agências de publi-cidade sem licitação. A operação foiconsiderada "lesiva ao erário" e agoraserá julgada pela Justiça Federal.

Ao justificar a cxcepcionalidade dacampanha do novo óleo Lubrax, Cláu-dio Vieira explicou que a empresa ape-nas buscava uma concorrência igualcom óleos lançados pelas multinacio-nais do setor. "Agora vou esperar aJustiça, que é um órgão isento. Eraexatamente isso que eu queria", disse.

Murilo Menon - 28/12/89

pesas foi o Plano Collor. Com ele, S0%dos títulos que venciam foram trocadospor BTN especiais que só serão resgata-dos a partir de setembro. Isto possibili-tou que a despesa que o Tesouro tinhacom juros da dívida cm títulos fosse bas-tánte reduzida. Em janeiro de 1990. porexemplo, o Tesouro gastou o equivalentea CrS l,l trilhão, contra os CrS 47 bi-lhões nos primeiros trinta dias de 1991.Como o orçamento da União não tinhasido publicado, cm janeiro o Tesouroutilizou recursos ainda do ano passadopara pagar CrS 47 bilhões dc juros dadívida interna c externa.

Os gastos com custeio agrícola, com-pra de trigo e estocagem de CrS 46,3bilhões, foram feitos basicamente com oretorno de CrS 45,3 bilhões obtidos deempréstimos feitos em anos anteriores.Outro ponto que facilitou a administra-ção da despesa em janeiro foi a ineorpo-ração nas contas da remuneração dasdisponibilidades do Tesouro no BancoCentral. As disponibilidades represen-tam, na verdade, os superávits nas contasdo Tesouro obtidos após o Plano Collor.

Zaca Feitosa -16/03/90

m

Erundina: decisão mantida Zélia: retaliação

Erundina enfrenta Zélia

e não baixa passagens

SÃO PAULO — A prefeita de SãoPaulo, Luiza Erundina, decidiu enfren-tar a ministra da Economia, Zélia Car-doso de Mello, que suspendeu os repas-ses de recursos para a cidade, comoretaliação á determinação municipal dereajustar o preço das passagem de óni-bus a partir do dia 13. "Com o aumentodo óleo diesel de quase 50%, se eu nãoaumentasse o preço das passagens cor-ria o risco de ter que paralisar o trans-porte coletivo", explicou-se Erundina."Não posso correr esse risco. Por isso,vou manter o aumento de 25%",rcssal-tou.

Na tentativa de resolver o que cha-mou de um impasse entre ela e a minis-tra, a prefeita visitou ontem o presiden-te da Central Única dos Trabalhadores(CUT), Jair Mencguelli, os vereadoresda Câmara Municipal e a diretoria daFederação das Indústrias de São Paulo(Fiesp), em busca dc apoio. Dc MárioAmato, presidente da Fiesp, recebeu apromessa de que ele iria atuar como

' eixeira: sem riscos

Inflação — O presidente do BancoCentfal, Ibrahim Eris, refez a declara-ção que deu no dia seguinte à edição donovo plano econômico, na qual anun-ciava que a inflação de fevereiro aindaseria em torno de 20%. Segundo Eris.não é bem assim: "A inflação fica para-da em fevereiro, mas os índices aindaserão altos." O presidente do BancoCentral explica que o índice é uma com-paração dos preços praticados em feve-reiro contra os preços que vigoraramem janeiro. Neste caso vai haver dife-rença, Por outro lado, a inflação vaiestar parada em fevereiro,- porque nãohaverá variação dos preços que estãocongelados. De 1 a 28 de fevereiro,portanto, o índice de inflação é zero, dizEris.Posse — Os 15 membros do Conse-lho Nacional de Política Agrícola, cria-do há menos de uma semana, tomarãoposse hoje às 11 h, no gabinete do presi-dente Fernando Collor, como as pri-meiras vitimas das novas mudanças noplano econômico. De acordo com asmedidas provisórias enviadas pelo go-verno ao Congresso, o conselho perdeuos seus principais poderes e atribuiçõespara o Ministério da Economia. Segun-do o deputado Ronaldo Caiado, únicorepresentante do PSD no Congresso, osprodutores rurais estão insatisfeitosporque, sem o subsidio, terão que pagarmais juros pelo dinheiro conseguido nosbancos para financiar a safra e comer-cializar a produção com os preços dosprodutos congelados.Jório Dauster — O embaixadorJório Dauster (foto), negociador e.x-traordinário para a dívida externa, viajahoje para Nova Iorque, onde participa-rá amanhã de um encontro com presi-dente do Comitê Assessor dos bancoscredores da dívida externa brasileira.Para o presidente do Banco Central,Ibrahim Eris, a retomada das negocia-ções da divida brasileira será facilitadaagora com a edição das novas medidasde mudança no Plano Collor. Eris des-tacou que o congelamento de preçosdesagrada somente ao Fundo Monetá-rio Internacional, mas é muito bem vis-to pelos bancos credores, por ser uminstrumento que tem muito efeito paraa estabilidade econômica do país.

3/12/87

mediador na questão, telefonando ain-da hoje para Zélia. "Não vamos tomarnenhum partido", disse Amato. "Espe-ramos que prevaleça o bom senso deambas as partes para pôr fim ao desen-tendimento que prejudica toda a popu-lação de São Paulo".

A prefeita deixou claro que conside-ra um erro de cálculo a posição doMinistério sobre o aumento, apresen-tando-o como muito acima do preçodos combustíveis de março a fevereirodeste ano. "A conta que deve ser feita éa partir do dia 15, quando começou avaler o Plano Collor. Desde então aspassagens aumentaram cerca de550%", disse. O preço das passagens deônibus no dia primeiro era de CrS 6,00,mas, pouco antes da posse do novogoverno, passou a ser de CrS 15.00.Erundina não soube estimar as perdasdo município com a retaliação do go-verno federal, mas disse que existemvários convênios nas áreas de habita-ção, saúde e educação já aprovados.

O

PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO S.A.

ALIENAÇAO DOS NAVIOS-TANQUE"PRESIDENTE FLORIANO" E "POJUCA"

A FROTA NACIONAL DE PETROLEIROS - FRONAPE comuni-ca aos interessados que se encontra à venda, no estado, no Portodo Rio de Janeiro, os Navios-Tanque "PRESIDENTE FLORIANO" e"POJUCA" com 53.000 TPB e 12.165 TPB respectivamente

As instruções indispensáveis ao encaminhamento e ao preenchi-mento das propostas deverão ser solicitadas à Divisão de Suprimentoda FRONAPE, Rua Carlos Seidl, 188, sala 331 — Caju — Rio de Ja-neiro, a partir do dia 08.02.91.

Fica por este EDITAL estabelecida a data de 13.03.91 para entre-ga das propostas na Sede da FRONAPE, endereço acima citado, às13:30 horas, quando se processará a abertura na presença dos inte-ressados.

O presente EDITAL será publicado no Diário Oficial da Uniãodo dia 06.02.91.

Rio de Janeiro, 06 de fevereiro de 1991.José Luiz de Oliveira RodriguesChefe da Divisão de Suprimento

COORDENADOR DA COMISSÃO DE ALIENAÇÃO

O

PETROBRÁSPETROLEO BRASILEIRO S.A.

AVISO DE LICITAÇAOCONCORRÊNCIA DPSE-CL-002/91

A Petróleo Brasileiro SA — PETROBRÁS, Distrito de Per-furação do Sudeste (DPSE), torna público a quem interes-sar possa, que se acha aberta a licitação para reparo comemissão de certificado por Sociedade Classificatória emamarras de ancoragem, a ser realizada no dia 14.03.91.

O Edital completo, bem como outras informações a res-peito, serão fornecidos pelo Setor de Contratos do Distritode Perfuração do Sudeste (DPSE/SETRAT), à Av. Elias Agos-tinho, 665, Imbetiba, Macaé/RJ, no bloco E2, sala 208, nohorário de 9:00 às 11:00 e 14:00 às 16:00, até o dia 13.03.91,mediante o pagamento de uma taxa de valor, em cruzeiros,equivalente a 200 (duzentos) BTN's.

Macaé/RJ, 04 de fevereiro de 1991.COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Maílson: tarifaço estragou novo plano econômico

Maílson ataca pacote

Ex-ministro diz a

cardeais do PMDB

que inflação volta

BRASÍLIA — Depois dc ter

comandado a economiabrasileira montado em uma infla-ção mensal que chegou a 82% ede decretar um congelamento depreços em janeiro de 1989, o cx-ministro Mailson da Nóbrega,agora, não perdoa o tabelanientodo pacote econômico lançado pe-lo governo Collor, acha que ainflação vai voltar a subir e con-sidera que o lançamento do novoprograma ocorreu num momentoequivocado. Convidado pelo de-putado Luís Roberto Ponte(PMDB-RS) a participar de umalmoço ontem em Brasilia, noqual discorreu sobre as novasmedidas para uma platéia com-posta por alguns cardeais doPMDB, Mailson foi até modera-do em comparação com seu cx-assessor especial, o economistaCláudio Adilson Gonçalez, hojeseu sócio na empresa de cônsul-toria MSC."Vocês devem vetar o novopacote integralmente", aconse-ihou. em sua intervenção, Cláu-dio Adilson, que também partici-pou do almoço. O encontro tevecomo palco um dos salões da se-de social da Asbac, o clube dosfuncionários do Banco Central, etinha como objetivo orientar aslideranças do PMDB sobre comodeve se posicionar uma bancadaque possui 108 votos na Câmarados Deputados e outros 23 repre-sentantes no Senado. "A inflaçãovai baixar no próximo mês, masdeve voltar a subir nos próximos90 dias", alertou Mailson, ressal-tando que os preços correm orisco de fugir ao controle do go-verno já a partir de abril. Mail-son explicou que o congelamentonasce fadado ao fracasso por tersido feito juntamente com umforte aumento das tarifas públi-cas. Ele centrou parte de suascríticas na renegociação da dívi-da externa conduzida por sua su-cessora, a ministra Zélia Cardosode Mello."Erros" — "Eles estão come-tendo muitos erros", criticou oex-ministro, ao longo de uma ex-posição de 25 minutos. Mailsonbateu duro também noutra dasmedidas anunciadas na últimaquinta-feira: a reforma do siste-ma financeiro. "Todas as condi-ções para que o governo estatizeos bancos já foram criadas e ago-ra basta o governo querer, queisso acontece", disse ele. OuviamMailson e seu sócio CláudioAdilson alguns parlamentaresque terão peso decisivo na análisedo novo pacote. Estavam lá, porexemplo, o deputado Tidei de Li-ma (PMDB-SP), relator da últi-

ma medida provisória dos sala-rios antes do plano, o deputadoGencbaldo Corrêa (PMDB-BA).cotado para assumir a liderançado partido na Câmara, o senadorAlbano Franco, presidente daConfederação Nacional da In-dústria, o deputado FernandoBezerra Coelho (PMDB-PE).além de Ponte e alguns outrosparlamentares.

Se a exposição de Mailson in-dicou sua crença no descontrolepróximo da inflação, a de Cláu-dio Adilson foi pintada com co-res ainda mais negras. Alem dcconvocar os presentes a derruba-rem o novo plano, Cláudio Adilfson lançou outra questão maispolêmica no ar. "O

governo pa-trocinou um novo confisco, quedessa vez atingiu os cruzados no-vos retidos", alertou o economis-ta, que trabalhou diretamente naformulação dos planos Cruzado.Bresser c Verão. "O

prejuízo seráde USS 5 bilhões, pois a inflaçãodc fevereiro deve ficar em 25% enão será computada sobre osUSS 20 bilhões em cruzados queestão no Banco Central", acres-centou. As palavras de Mailson eseu ex-assessor surtiram efeitosobre seus ouvintes. "O ministroMailson é uma pessoa experientee o doutor Cláudio Adilson temuma grande experiência nessaquestão de pacotes", diz um dosparticipantes do encontro."Fato

político" — Não foi sóao exorcizar o congelamento queMailson demonstrou uma posi-ção divergente da que pregava nogoverno, Ele semeou na platéia oterrorismo que culpava pelo fra-casso de seus planos econômicos."Uma das razões do plano Verãonão ter dado certo é que o Delfime seus amigos criaram expéctati-Vás pessimistas em relação ao fu-turo, em conversas com pessoasque têm responsabilidade no pro-cesso de combate á inflação!',queixava-se Mailson. como mi-nistro, numa conversa reservadano segundo semestre de 1989.

O mais curioso é que Mailsonse reunia com representantes deum partido, o PMDB, com quemnão tinha boa convivência cornoministro — e a convite do depu-tado Ponte, chefe do gabinete Ci-vil de Sarney, com quem se de-sentendeu no apagar das luzes dogoverno passado. Mailson foiconvidado a fazer a palestra aosparlamentares na semana passa-da, durante um telefonema."Mas vocês não vão criar ne-nhum fato político, vão?", quissaber o ex-ministro. "Pode ficartranqüilo", contrapôs Luis Ro-berto Ponte, que procurou cercaro encontro de todo o sigilo. "Aidéia de conversarmos com o ministro Mailson foi inspirada pelointeresse de encontrarmos a me-Ihor solução para o pais", diz odeputado Ponte.

JB

JORNAL DO BRASIL

IdéiasLIVROS

Os livros,

os autores,

s as tendências

i culturais.

I

/JORNAL DO BRASIL Brasil quarta-feira, 6/2/91 ? I" caderno n 5

usfmto do assassin

^\0 t e Gilborto ¦

[S|^jwiE 'ii. ¦y<^^^y ''j(^,

H 1 _ ;. ww*%.

H Neidito Etnidio <lc Almeida susneito

Sucessor acredita que

será o próximo

Expedito Ribeiro de Souza, João, Josée Paulo Canuto, Braz Antônio de Oliveirae Ronan Rafael Ventura fazem parte deuma triste estatística. Eles integram umalisla de 173 trabalhadores rurais mortosdesde 19S0 no Sul do Pará, por causa doconflito agrário na região. Além de CarlosCabral Pereira, sua mulher, Luisa Canuto,o diretor do Sindicato dos TrabalhadoresRurafs de Rio Maria c da Federação dosTrabalhadores na Agricultura, ValdérioPereira de Souza, o presidente do PC do Bde Rio Maria, Roberto Neto da Silva —conhecido como Robertinho, melhor ami-go e braço direito de Expedito —. e ocoordenador da Comissão Pastoral daTerra (CPT) no Sul do Pará, padre Ricar-do Rezende, sabem que da noite para o diapodem passar a engrossar essa estatística.Nove entre dez moradores da regiãoapontam essas cinco pessoas como as pró-ximas a morrer.

A lista dos 173 mortos no Sul do Parácomeçou no dia 20 de maio de 1980 como assassinato de Raimundo Ferreira Li-ma, o Gringo, que era candidato a presi-dente do Sindicato dos TrabalhadoresRurais de Conceição do Araguaia. O173" da relação é Expedito Ribeiro deSou/a, assassinado no dia 2 de fevereiro.As ameaças de morte têm sempre o mes-mo motivo: enfraquecer o movimentodos sem-lerra na região. Só em Rio Ma-ria, dos 1.300 associados ao sindicato,depois das mortes de Braz, Ronan, José ePaulo, no ano passado, apenas 100 eon-tinuaram a contribuir mensalmente coma entidade. "Com a morie do Expedito,vai <'.í/rwr um pouco mais", acha CarlosCabral Pereira.

"Isso faz parte do jogo dos Jatifundiá-rios: matam lideranças porque sabem quevai causar impacto e provocar baixas no

sindicato que vivem acusando de instigaros trabalhadores e acabar provocandomortes", comenta Valdério Pereira deSouza. Desde que foi criado, no dia 28 demaio de 1983, o sindicato teve dois dosseus três presidentes assassinados — JoãoCanuto e Expedito. Valdério, que sucedeuCanuto e antecedeu Expedito, foi o único;que escapou com vida dessa tarefa.

Luisa Canuto, assim como Carlos Pe-reira Cabral, sabe que seu sobrenome é oprincipal motivo para viver preocupadacom a possibilidade de ser assassinada.Robertinho. principal conselheiro de E\-pedito e militante atuante do PC do li,partido que domina o movimento sindi-cal na região, acredita que é encaradopelos fazendeiros como elemento de altapericulosidade devido á sua influênciajunto aos sindicatos.

O padre Ricardo Rezende, cansadode sair em reportagens de jornais de todoo país como um homem marcado paramorrer, prefere que a situação de pânicodas lideranças sindicais da região,sejadenunciada. Mas é o delegado EdcrMauro, do Dops de Belém, espccialmen-te transferido para Rio Maria para co-mandar as investigações, quem aconse-lha: "O padre Ricardo corre sériosriscos. Ele deveria sair de circulação poralgum tempo."

O roteiro da morte no Sul do Paráenvolve sete municípios: Rio Maria,Conceição do Araguaia, Redenção, Xin-guara, Santa Maria das Barreiras, Santa-na do Araguaia e São Geraldo do Ara-guaia. Outro grande problema da regiãoé o trabalho escravo, que até 1987, anodo último levantamento feito pela Co-missão Pastoral da Terra, provocou amorte de 35 trabalhadores rurais manti-dos em sistema de cárcere privado.

Fajnília teme novas ameaças

Novo presidenteaponta até mesmonome do matador

Ser genro de João Canuto de Oli-

veira — primeiro presidente doSindicato dos Trabalhadores Rurais deRio Maria, assassinado no dia 18 dedezembro de 1985 —, marido de LuisaCanuto de Oliveira e sucessor de Expe-dito Ribeiro de Souza na presidênciado Sindicato, é um currículo que nin-guêm quer sustentar nesta cidade. Car-los Cabral Pereira, porém, exibe essafolha de serviço, sabe que é um dospróximos da lista dos marcados paramorrer na região, mas segue o exemplode Chico Mendes c já quer deixar regis-trado os nomes dos interessados na suamorte: "No caso de eu morrer, a pri-meira responsabilidade que eu jogo énos irmãos cariocas, Fernando e Paulode Oliveira Almeida, e no irmão doprefeito Sebastião de Almeida, NeditoEmídio de Almeida".

Os três nomes apontados por Car-los Cabral Pereira têm uma coisa emcomum: a administração das fazendasRedenção e Suaçuí, atualmente osprincipais focos de violência no Sul doPará. Carlos Cabral Pereira vai maislonge: "Estão querendo desviar a eul-pa do assassinato do Expedito para osBraguinhas (Geraldo e João de Olivei-ra Braga, antigos proprietários da Fa-zenda Suaçuí), mas eu tenho certezaque Ibi o Paulo e o Fernando Carioca.Tenho informações seguras de que oexecutor do Expedito passou a noitena casa do Fernando". Fernando cPaulo não foram encontrados cm RioMaria. Nedito nega qualquer envolvi-mento com as fazendas Redenção eSuaçuí, reconhece ser amigo de Pauloc Fernando — a quem inocenta —,mas comenta, preocupado: "É bomsaber que estão me acusando".

Família em extinção, Carlos Perci-ra não tem só intuição de que estámarcado para morrer. Ele foi avisadodisso. No dia 22 de abril do ano pas-sado, um grupo de quatro pistoleirosseqüestrou os irmãos José, Paulo eOrlando Canuto. Os matadores se

apresentaram como policiais federaise, a pretexto de uma prisão para ave-riguaçào. colocaram .os três. irmãos,algemados dentro do carro. Os Catiu-to foram levados para a estrada queliga Rio Maria a Xinguara. No meiodo caminho, os matadores pararam ocarro, deram alguns recados para ostrês irmãos e começaram a atirar. Josée Paulo, que estavam algemados jun-tos, tombaram imediatamente. Orlan-do, que estava algemado sozinho ccom as mãos para trás, quando viuum dos pistoleiros sacar a arma come-çou a balançar seu corpo na frentedeles. Levou um tiro no abdômen,mas conseguiu escapar passando entredois matadores. Na fuga, levou umtiro no braço.

Orlando correu para o meio domato e tropeçou, para sua sorte, nu-ma cerca de arame farpado, caindo nomato e dificultando a visão dos assas-sinos. Quando os pistoleiros foramembora, caminhou oito quilômetros,ferido e algemado, até Sapucaias dis-t ri to de Xinguara, onde conseguiu so-corro médico. Entre os recados queouviu dos pistoleiros, estava um paraExpedito e Carlos Pereira: "Nós va-mos matar vocês e voltamos para bus-car o Expedito e o Carlos. Enquantonão matarmos o genro do Canuto nãovamos sossegar".

"Eu não pensei que fosse ver oExpedito morto. Imaginava que iaprimeiro", desabafa Carlos Pereira,que ainda está decidindo se deve ounão assumir a presidência do Sindica-Io. A opinião dos demais lideres domovimento é de que Carlos deve fazercomo seu cunhado. Orlando, que dei-xou Rio Maria para se proteger. Eletambém aponta os Irmãos Cariocascomo suspeitos da morte de Expeditoc como os homens que querem matá-lo, porque na semana do assassinatodo presidente do Sindicato de RioMaria foi procurado nos locais quecostuma freqüentar por FernandoCarioca, segundo ele, "o mais perigo-so dos Cariocas".

"O sentimento maior que a gentetem é de revolta contra as autoridades

Os marcados para morrer

Desde a noite do último sábado, ahistória da família Canuto passou a serum fantasma para os parentes de Expe-dito Ribeiro de Souza. Seu genro, JoséPereira de Amorim, de 22 anos, casadocom Clemência Ribeiro de Souza, de 21,acha que a partir de agora a família deExpedito está na mira dos matadores."Assim como fizeram com os Canuto,eles vão querer matar a família toda",teme.

A viúva de Expedito, Maria AlvesMacedo, está em estado de choque. Airmã mais velha, Isabel, só consegue pro-nunciár uma frase: "A esperança quetenho é de Justiça". Os nove filhos e amãe do líder sindical assassinado, donaMaria, não sabem o que fazer. Sobroupara José Amorim providenciar toda apapelada de Expedito. "Se tiver garantiade segurança, se a Polícia Federal viergarantir a gente; largo minhas obriga-çòes e vou até o final para saber quem fezisso com o Expedito. Não adianta pegarexecutor. Quero é os mandantes".

Por causa da ocupação com o sindi-ser mandante cato. Expedito entregou para José Amo-

rim a pequena roça que possuía n;. Fa-zenda Canaã, desapropriada pelo lucrapara fins de reforma agrária. Muito liga-do a Expedito, Amorim. entretanto, nãoera um militante do movimento sindical.Agora, acha que deve mudar sua postu-ra: "Se a gente enfrentar os homens,morre; se não enfrentar, morre do mes-mo jeito. Já que é assim, vamos enfrentarlogo".

A irmã mais velha de Expedito, Isabel,não consegue assimilar a morte do irmão."Não conheço ninguém que tivesse malquerença por ele", diz, na sua simplicida-de. A mesma simplicidade que, segundoela, marcou a vida de Expedito. Q lidersindical assassinado gostava de poesia."Aos nove anos, ele gravou o primeiropoema na cabeça", conta Isabel. Expeditosó cursou o primário. "O resto foi a vidaque ensinou", acrescenta. Isabel, no enter-ro de Expedito, segunda-feira á noite,emocionou todos os presentes com umdiscurso desesperado clamando por Justi-ça. O corpo de Expedito desceu á sepultu-ra, após esse apelo de Isabel, aos gritos de"justiça, justiça, justiça"

corruptas", diz Carlos Pereira, tradu-zindo o que sente uma pessoa que temos dias contados. "Não adianta pedirsegurança, porque nada é feito. Agente c obrigado a dar tapinhas nascostas de quem a gente sabe que estáquerendo nos ver mortos, para ver sea gente consegue viver com um poucode paz", desabafa. Sua mulher, Luisa,com quem tem uma filha — Daniela,de três anos —, teria escapado de umseqüestro há um ano, após a morte deseus irmãos. Dois homens foram pro-curá-la na loja onde trabalha, mas ela

havia saído. "Tenho certeza que que-riam seqüestrá-la para chegar a mim",acredita Carlos Pereira.

O genro de João Canuto acha queJoão e Geraldo de Oliveira Braga, osBraguinhas, nada têm a ver com amorte de Expedito, porque há muitosanos estão fora da região, "Quem estáinteressado é quem vive os conflitos",arrisca. Há 20 dias. houve um conflitoentre posseiros e pistoleiros contrata-dos para dar proteção a Fazenda Suu-çuí e Carlos desconfia de que essa sejaa origem da morte de Expedito.

Polícia já

tem s

Augusto Fonseca

RIO MARIA, PA — A Policia Civiljá tem um suspeito do assassinato dopresidente do Sindicato dos Trabalhado-res Rurais de Rio Maria. Expedito Ri-beiro de Souza, no sábado á noite. On-tem à tarde, os quatro policiaisdeslocados de Belém para investigar ocrime estavam à procura de Rômulo daSilva, um pistoleiro da região. Duas tes-temunhas que viram uma foto de Rômu-lo, tirada quando o suspeito tinha 19anos, o acharam muito parecido com ohomem que atirou cm Expedito em fren-te ao número 688 da Rua 19, a duzentosmetros da casa do lidei sindical.

Depois de ouvir o depoimento deCarlos Cabral Pereira, o delegado ÉderMauro saiu no final da tarde para aFazenda Suaçuí, a duas horas da zonaurbana de Rio Maria, para comandar abusca a Fernando Antônio de Oliveira, oFernando Carioca, que, segundo CarlosPereira, é o atual administrador da fa-zenda e interessado na morte de Expedi-to por causa de um conflito entre possei-ros c pistoleiros, na propriedade, há 20dias. Paulo dc Oliveira, também aponta-do como suspeito de ser mandante, se-

gundo informações colhidas pela polícia,está no Rio de Janeiro. O outro suspeitode ser mandante, Nedito Emídio de Al-meida, passou toda a tarde na agência doBradesco dc. Rio Maria, mas não foiprocurado pela polícia.

A principal dificuldade dos policiaispara a caça ao executor e aos mandantesdo assassinato de Expedito Ribeiro dcSouza é a falta dc condições materiais detrabalho. Ontem à tarde, eles saíram pa-ra a busca na Fazenda Suaçuí, considc-rada uma operação arriscada por causada presença de pistoleiros na proprieda-de, num automóvel Veraneio, ano 1976,em péssimas condições.

A foto de Rômulo da Silva só foimostrada para duas das três testemunhasdo crime, cujos nomes eslão sendo man-tidos cm sigilo para que fiquem protegi-dos. A terceira testemunha tentaria fazero reconhecimento ontem á noite, depoisque os policiais voltassem da busca áfazenda Suaçuí. A policia mantém trêspessoas presas — não revela o local paraevitar tentativas de linchamento —, masreconhece que nenhuma delas está ligadaao caso. Expedito foi assassinado por umsó homem, com três tiros: um nas costase outros dois na face esquerda, dadosquando já estava caido.

Dirigente da CUT sofre

seqüestro em São Paulo

SÃO PAULO — A Central Únicados Trabalhadores (CUT) suspeita quenão tenha sido apenas assalto, mas um"seqüestro político", o que aconteceucom um de seus dirigentes, o gaúchoOrlando Vincenci. Na manhã de segun-da-feiral Vicenci foi agarrado e encapu-zado, sob ameaça de armas, quando iapara uma reunião do Movimento dosSem-Terra, no bairro de Perdizes.

O delegado Fernando Costa, do Dc-partamento de Proteção á Pessoa, iniciouas investigações partindo da hipótese deseqüestro político. "As circunstâncias meparecem estranhas, pois fogem ao estilo-padrão de um assalto", disse. Segundoele, o caso é mais preocupante "devidoao antecedente do assassinato de um li-der de trabalhadores rurais no Pará".Além de ouvir mais uma vez a vítima, elepretende conversar também com dirigen-tes da CUT."Não parece um simples assalto, por-que assaltante não age assim para roubarrelógio e talão de cheques", disse o presi-dente da CUT. Jair Meneguelli, ao apre-sentar Vincenci aos jornalistas, ontem àtarde. Meneguelli pediu que a policiaapure o caso até as últimas conseqüên-cias. "para não se ficar em mais umuniiiiô". A primeira providência foi co-municar o assalto ao secretário de Segu-rança, Antônio Cláudio Mariz de Olivei-ra, que no mesmo dia determinou aabertura de inquérito. Depois de ouvidopelo delegado Fernando Costa, no De-partamento de Proteção à Pessoa — an-tigo GAS, Grupo Anti-Seqüesto —, Vin-cenci fez exame de corpo de delito noInstituto Médico Legal.

Vinte e sete horas depois do assalto, osindicalista ainda estava muito tenso e sequeixava de dores no corpo. Com o pes-

coço e os braços marcados por cortes eescoriações, ele contou como foi jogadono banco traseiro de um carro que rodoudas 9h às 1 Ih30 pela cidade e por umarodovia que ele supõe ser a Bandeirantes,que liga a capital a Campinas. Vincenciidentificou o carro como um Opala pre-to, mas não sabe quase nada sobre osassaltantes ou seqüestradores. Ele foi li-bertado na estrada e pediu carona a umacaminhão de entrega da Pepsi-Cola.

Ferimentos — "Só me lembro deque eram três e estavam armados. Eles seaproximaram de mim quando eu cami-nhava pela calçada do prédio do Movi-mento dos Sem-Terra, dois de cada ladoe um atrás. Cobriram minha cabeça comum capuz, enquanto me jogavam nobanco do carro. Não me esbofetcaram,mas toda vez que eu reagia me feriamcom um objeto que podia ser faca, estile-te ou gilete. Tiraram também o meucinto e amarraram meu pescoço com cie,como se fossem me estrangular".

Pelos cálculos de Vincenci, foi depoisde entrar na rodovia que os assaltantestiraram o capuz de sua cabeça algumasvezes, para que ele pudesse assinar oscheques. "Assinei todos do talão, acho queuns dez. Apoiei-me numa prancheta queeles levavam, Fiquei duas horas e meia nocarro e durante esse tempo só disseramquatro frases: 'Não reaja, senão a gente temata'; 'Não era este'; 'Assina os cheques';e 'Cala a boca'. Cada frase foi dita em ummomento diferente", contou.

Apesar de Vincenci ser um dirigenteimportante da CUT — além de integranteda direção nacional, é diretor da executivado Departamento Rural —, a segundafrasè dos assaltantes leva á hipótese deque, confirmada a suspeita de seqüestro,ele teria sido pego por engano.

/

ANUIDADE 1991

O CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIODE JANEIRO, com o objetivo do restabelecer a VERDADE DOS FATOS,vem a público esclarecer que não foi ainda julgado o MÉRITO do Mandadode Segurança impetrado pela Federação dos Contabilistas dos Estados doRJ/ES/BA |unto à 28J Vara da Justiça Federal, contra o Conselho Federal deContabilidade, em face da cobrança da anuidade em BTN determinada pelaResolução CFC n° 631/90. Portanto, não está, por enquanto, comprovadaqualquer ilegalidade. Fomos informalmente, avisados que o Juízo da 28J VaraFederal concedeu medida liminar á mencionada Federação (em moldes seme-lhantes à concessão feita ao Sindicato dos Contabilistas de Volta Redonda,que, aliás, também é presidido pelo mesmo dirigente da Federação). Talmedida deverá resultar para os Conselhos Regionais de Contabilidade situadosna base territorial correspondente (RJ/ES/BA), na impossibilidade de cobraras referidas anuidades até que seja decidido o MÉRITO da questão,

Não obstante, os contabilistas do Estado do Rio de Janeiro que julgaremacertadas as medidas adotadas pelo CRC-RJ, desde a posse da nova Adminis-tração (janeiro de 1990), poderão efetuar os pagamentos de suas anuidadespor sua livre e espontânea vontade. Eis que o CRC-RJ vem investindo osrecursos arrecadados dos contabilistas na VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL,através de inúmeros eventos (cursos, painéis de debates, fórum, convenção)realizados em vários Municípios: na informatização dos serviços prestados àClasse, na melhoria do boletim do CRC-RJ. Além disso, diversas reivindica-ções de interesse dos contabilistas — que seriam da alçada das entidadessindicais — foram levadas pelo CRC-RJ às autoridades municipais, estaduaise federais. .

Enquanto isso, o que fazem com as contribuições sindical e constitucional?Gostaríamos de saber, inclusive da LEGALIDADE de sua cobrança de formaindiscriminada.

A propósito, fiquem atentos os contabilistas dos Estados do RJ/ES/BApara novas cobranças este ano da "contribuição sindical (dizem quenão foi extinta LEGALMENTE, mas MORALMENTE .) e a "contribuiçãoconstitucional" (que gerou inúmeras baixas de registros no CRC-RJ, inclu-

sive de profissionais já aposentados que gostariam de continuar piestigiando oseu Conselho).

£ preciso defender não só o que é LEGAL, mas, sobretudo, o que é MORALe ÉTICO. Isto está sendo feito pelo CFC e pelos CRCs.

Queremos fazer renascer a Classe Contábil Brasileira, reconquistando orespeito que lhe é devido por toda a sociedade. Por isso estamos trabalhandosem quaisquer remunerações ou mordomias. Não é enfraquecendo os órgãosde fiscalização do exercício profissional que essas entidades estarão defenden-do os interesses dos contabilistas. Queremos ver as entidades sindicais defen-dendo por exemplo, os contabilistas empregados (salário mínimo profissionaldissídios coletivos), elaborando tabelas de honorários para todas as ativida-des contábeis, participando, efetivamente, da valorização profissional (desen-volvimento técnico-cientlfico e social dos contabilistas).

No ano passado, diversos Conselhos Regionais solicitaram dos seus filia-dos uma contribuição complementar para fazer face ás dificuldades geradaspelo "Plano Econômico", implantado em março de 1990 pelo novo GovernoFederal. O CRC-RJ optou pela redução de custos (cortes de várias despesas,inclusive jetons de Conselheiros, verba de representação do Pressente, racio-nalização de serviços, etc.) e por um eficiente programa de cohranca dedébitos em atraso, de modo a evitar que os contabilistas quites com suasobrigações tossem mais uma vez penalizados. É importante observar que aanuidade cobrada este ano é inferior a CrS 2.000,00 (dois mil cruzeiros)mensais. Se verificarmos, ainda, que qualquer dos cursos promovidos peloCRC-RJ, sem ônus para os contabilistas, está sendo mininrado por outrasentidades na base mínima de CrS 10 000.00 (dez mil cruzeiros) por pessoa,não vemos razão para tanta celeuma por parte daquela Fpderação.Fiquem, isto sim, atentos os contabilistas dos Estados do RJ/ES/BA paiaos verdadeiros propósitos de tais ações, pois os projetos políticos pessoaispodem estar sendo desencadeados a partir dessa medida judicial. Lembrem-seque este é um ano de eleições nos Conselhos Federal e Regionais deContabilidade, portanto, muito cuidado com aqueles "defensores de ocasiàoque estão ávidos para se encastelai em pródigas sinecuras.

HUGO ROCHA BRAGAPRESIDENTE

6 ? Io caderno ? quarta-feira, 6/2/91 Brasil JORNAL DO BRASIL

Informe JB

ustiça seja feita.O ministro da Saúde, Alceni Guerra, tem feito um

esplêndido trabalho para piorar a imagem do Brasil noexterior.

Na Inglaterra, por exemplo, a rede de televisão ITVlevou ao ar na semana passada um programa com base nadeclaração do ministro de que empresários brasileiros sãoresponsáveis pela matança de crianças.

Ontem, foi a vez do jornal The Guardian fazer umareportagem, usando dados do ministro, sobre a esteriliza-

ção de 25 milhões de mulheres em idade fértil no Brasil.O jornal inglês diz que a maioria é de negras, insi-

nuando que também há um problema de racismo.

Máo de ferroDo empresário Antônio

Ermírio de Moraes, ao co-mentar os amplos poderesque o Plano Collor concede àministra Zélia Cardoso deMello:

! — Zélia é a nossa rainha: Vitória.

?A rainha Vitória (1819-

1901) governou a Inglaterracom mão de ferro por maisde 40 anos. Dizem que um deseu netos, o duque de Claren-ce, transformava-se em Jack,o esíripadorj nas madrugadaslondrinas.

Lado erradoO deputado Roberto

Freire (PCB-PE) se diz sur-preso com as primeiras decla-rações do deputado AloísioMercadante (PT-SP) a respei-to d? pacote econômico dogoverno:

— Suas posições sãomais próximas do DelfimNetto e do Roberto Campos,quando se esperava que eleiria enriquecer a nova esquer-da dentro do Congresso.

Tirando da retaOs grandes partidos, in-

cluindo legendas que apoiamo Planalto, estão articulandourna estratégia para deixarque o governo assuma sozi-nho o ônus, ou o bônus, donovo pacote econômico.

O Congresso não devevotar antes do final de marçoas duas medidas provisóriasque garantem o congclamen-to de preços c salários e aextinção do BTN.

Como o prazo de votaçãoé de 30 dias, o governo teráque reeditar as medidas no fi-nal de fevereiro para evitar queelas deixem de vigorar.

Enquanto isso, os parla-mentares ganham 60 dias pa-ra observar os efeitos do Pia-no na economia.

Se der certo, o Congressovota e aprova o pacote nofinal de março.

Se der errado, as medidassão rejeitadas e o governo as-sume a responsabilidade dofracasso sem o aval do Con-gresso.Pé no freio

A recessão não está so-mente batendo à porta daeconomia brasileira. Já é,desde o ano passado, um fatoconcreto.

Basta analisar os núme-ros da indústria de bens decapital.

O setor operou com umaociosidade de 15% em 1980 efechou 1990 usando apenas50% de sua capacidade.

O faturamento, que foide USS 8 bilhões em 1980,ficou em USS 3 bilhões em1990.

O número de emprega-dos caiu de 128.495, na médiade 1980, para 77.252 no finalde 1990.

Os pedidos cm carteirano terceiro trimestre do anopassado ficaram, em termosreais, 55,6% abaixo do regis-trado no primeiro trimestrede 1985.

Fim de festaO governo de Santa Ca-

tarina ainda não pagou a se-gunda parcela do 13° nem osalário de janeiro para o fun-cionalismo público estadual.

Apesar disso, o governa-dor Casildo Maldaner anun-ciou um reajuste de 39,08%para o funcionalismo.

Vai deixar a conta para ogovernador eleito, VilsonKleinubing.

RefinoLevantamento do conse-

lheiro da OAB, José CarlosCataldi, registra um cresci-mento recorde no número defarmácias em Corumbá, cida-de de 90 mil habitantes noMato Grosso do Sul.

Há pouco mais de umano, a cidade era servida porcinco farmácias. Hoje exis-tem 92 pontos de venda deremédios.

Algumas dessas farmá-cias só funcionam a partir dameia-noite e são especializa-das na venda de apenas dois"medicamentos": éter e ace-tona, comercializados a litro.

Como se não bastasse ofato de os dois produtos seremusados no refino de cocaína,Corumbá fica a cinco minutosda fronteira boliviana.

?Cataldi vai mobilizar a

OAB para derrubar a porta-ria do Dimed que permitepropor ao Congresso a proi-bição da venda de éter e ace-tona a litro.

Imagem do sambaA TV Globo está enfren-

tando problemas para trans-mitir o desfile das escolas desamba do grupo 1, candida-tas a subir para o grupo espe-ciai das grandes escolas.

O desfile vai ser transmi-tido em pool e a cerveja Kai-ser, além de patrocinar aManchete, acertou merchan-dising com todas as escolas.Os puxadores de samba vesti-rão camiseta com a marcaKaiser e os surdos e bumbosdas baterias também carrega-rão o mesmo logotipo.

A Globo vendeu sua cotade publicidade para a An-tarctica e agora corre o riscode ter que veicular por maistempo a propaganda do con-corrente do que de seu patro-cinador.

LANCE-LIVRE®0 governador eleito do Rio, LeonelBrizola, designou o chefe de gabinete doprefeito Marcello Alencar, o jurista Car-Íor. Roberto de Siqueira Castro, parajunto com a bancada do PDT, cm Brasi-lia, passar um pente fino no novo pacotedo governo.• O ministro da Justiça, Jarbas Passari-nho, visita hoje o Arquivo Nacional e oInstituto Nacional de Propriedade lndus-trial no Rio. Quer ver de perto o trabalhorealizado pelos órgãos, ligados à sua pas-ta.O Está marcado para hoje no ColégioBenett, Flamengo, Zona Sul do Rio, atopúblico pelo cessar-fogo no Oriente Mè-dio.OO chefe da Coordenadoria de ÍndiosIsolados da Funai, Sidney Possuelo, e opresidente da União das Nações Indige-nas, Marcos Terena, falam hoje de Bmí-lia, no Encontro com a Imprensa, às I3h,na Rádio JORNAL DO BRASIL, sobreo suicídio dos índios kaiowas e o futuro daFunai.« A deputada federal Cidinha Campos

(PDT) já avisou que todas as vezes que opresidente Fernando Collor usar umacamiseta com inscrições ela contra-ata-cará. Ela circulou esta semana por Brasi-lia usando uma camiseta com os seguin-tes dizeres: Si cum constitution nongubernas, gubemare nefeis. Ou seja: Secom CoDstítuiçSo nio governas, nâo sabesgovernar.

A Câmara Municipal de Teresópolisaprovou projeto de lei que ptnnite a ocu-pação de áreas de proteção ambiental ereservas florestais por pequenas indústriase conjuntos habitacionais. O Conselho deMeio Ambiente da Firjan está pedindo queo prefeito Mário Tricano vete o projeto.Mal a ministra Zélia anunciou o paco-te c os vendedores de sorvete Kibon noJardim Zoológico do Rio inventaramuma forma de tapear o consumidor. Ti-raram xerox da tabela e reajustaram ospreços com caneta. O picolé suco defrutas, por exemplo, que sai por CrS 60na tabela, no Zôo está sendo vendido aCrS 100.

Ê carnavaL

Ancelmo Gois e Alfredo Ribeiro, ccmsucursaisVBSSBS£3K3SSSSi

Indústria no Brás estoca GLP há anosSÂO PAULO — O advogado Ru-

bens Muszkat, da Belccnter IndústriaTêxtil Ltda. — empresa suspeita de ser aresponsável pela explosão de dois pré-dios no bairro paulistano do Brás, ZonaLeste —, afirmou ontem que há dez anosa empresa tem autorização para utilizar'gás liqüefeito de petróleo (GLP — gás debotijão) no aquecimento da caldeira usa-da para fingimento de tecidos. A autori-zação, segundo garantiu Muszkat ao de-legado Antônio Pontes da Silva, foi dadapela Companhia de Tecnologia de Sa-neaménto Ambiental (Cetcsb) e pela Prc-feitura de São Paulo quando a empresasubstituiu o uso de óleo dicsel, conside-rado poluente, pelo de GLP. A permis-são de consumo de GLP para aqueci-mento de fornos industriais é umaprerrogativa do Departamento Nacionalde Combustíveis (DNC), que poderá im-por pesadas multas tanto à Belcentcrquanto à empresa que fornecia o gás, nocaso, a Ultragás.

A afirmação do advogado foi recebi-da com reserva pela polícia, mas Musz-kat comprometeu-se a apresentar o alva-rá no curso do inquérito que apura ascausas do acidente. Em conseqüência dasexplosões, morreu no local o vigilanteJosé Getúlio, dois prédios foram total-mente destruídos e outras 107 lojas fica-ram parcialmente danificadas. O vigilan-te da Santo Amaro Veículos — uma dasempresas instaladas na área —, JoãoBatista de Farias, contou ontem na dele-gacia que no sábado, por volta das 22h,antes da explosão, chovia forte no local ehouve uma violenta descarga elétrica. Sc-gundo o delegado, a versão de que aexplosão foi provocada por uma faíscada descarga elétrica, numa área de con-centração de gás vazado do depósito, éplausível.

No subsolo da Belccnter e da VeryGood Têxtil Ltda havia 4,5 toneladas degás estocadas e um dos diretores da cm-presa, Henri Haim Esses, em depoimentodado ontem, contou que várias pessoasjá haviam se queixado de cheiro de gásno local. Segundo os peritos da polícia, oGLP que vaza, por ser mais pesado que oar, se concentra em num local mais pro-fundo dos depósitos e pode provocaruma explosão com qualquer tipo de faís-ca. Até agora, entretanto, não há laudooficial com uma conclusão sobre as cau-sas do acidente. A direção do DNC emSão Paulo não tinha até ontem a infor-maçào oficial sobre a autorização paracstocagem do gás e espera a conclusãodo inquérito para autuar as empresas.

Depoimentos — O delegado An-tónio Pontes da Silva adiou para hoje odepoimento do proprietário da Belcen-ter, Mardoqueo Leon Gutglas, que seráouvido em sua residência, no Bairro deHigienópolis. Mardoqueo, de 75 anos,sofre de câncer linfático e tem recomcn-dação médica de só deixar sua casa parareceber tratamento. Ele estaria afastadoda direção da Belcenter há oito anos emfunção da doença. Depois de ouvi-lo ho-je, o delegado Pontes da Silva vai tomartambém o depoimento do administradorda empresa, Jonas Arler, para decidir deque forma indiciará em inquérito os res-ponsáveis pelo acidente. As duas hipóte-ses mais prováveis são por homicídioculposo e risco á saúde ou à vida deoutras pessoas. Nas lojas do quarteirãoonde houve a explosão circulavam dia-riamente uma média de 10 mil pessoas.

Henrique Ruftato

\ Tf

'"'1

Venezuelanos atacam e

prendem 5 brasileiros

Quatro garimpeiros brasileiros, Ben-to Saraiva Filho, Raimundo Alves daSilva, José Maria dos Reis c SalvadorPereira dos Santos, que juntamentecom o piloto Iran Tabo Farias, ficaramilegalmente presos dez dias na Venezue-Ia, depois de terem sido metralhados,denunciaram ontem a violência â Or-dém dos Advogados do Brasil — seçãoRoraima — que solicitou a adoção de"medidas urgentes c legais" ao secrelá-rio de Segurança do eslado, RubensBraga Cavalcante.

O grupo foi preso depois de o mo-nomotor Cessna 1.82 prefixo PTDYR— no qual haviam saido de Boa Vistano dia 21 de janeiro — ter sido atingidopor uma rajada de metralhadora FALcalibre 7.62 do Exército venezuelano napista de garimpo do Dicão, às margensdo Rio Inajá, cm território brasileiro, a4 km da faixa que as cartas de navega-ção aérea dão, oficialmente, como fron-teira entre Brasil c Venezuela.

O piloto Iran conta que quando co-meçou a pousar às 8h 10 sentiu "algumacoisa quente nas costas". Não sabia,mas, já havia sido atingido por um doscerca de 40 tiros que metralharam aaeronave. Três conseguiram atingi-lo:um no baço e mais dois no omoplatadireito. O banco de onde dirigia foidestruído. Bento sofreu lesão no olhoesquerdo e José Maria recebeu estilha-ços na bacia. Os três feridos foram ime-diatamente transladados por um heli-cóptero venezuelano para o hospital daGuarda Nacional, na cidade de PuertoAyacucho, a duas horas de vôo da pistado Dicão — próximo da fronteira daVenezuela com a Colômbia — medica-

dos c de lá os dois garimpeiros seguiramimediatamente para a prisão. Iran per-maneceu no hospital mais oito dias edepois também seguiu para a prisão.

A volta — Na última quinta-feirao cônsul brasileiro cm Caracas, AnuarNahes, retirou o piloto e os quatrogarimpeiros da prisão, levando-os paraprestar depoimento na policia venezue-lana c pagando do seu bolso (segundo opiloto ele garantiu que o consulado nãotinha dinheiro) um táxi para que seguis-sem até a fronteira. De lá, o grupo foireconduzido a capital por conta do pro-prietário do avião atingido, WilsonPae.

Essa pista está exatamente entre osseis mil km2 mais ricos em minérios dafronteira entre os dois paises e que —desde que foi estimado pela Companhiade Pesquisas e Recursos Minerais(CPRM) como um solo portador decerca de USS 12 bilhões em estanho,zinco e ouro —, tornou-se uma daszonas fronteiriças mais conflituosas dopaís.

A questão das fronteiras brasileiras— que já levou o Brasil a perder parteda região amazônica para a Inglaterrano inicio do século — continua emsegundo plano. No extremo norte bra-sileiro, na divisa com a Venezuela, des-de que foi divulgada a intenção do pre-sidente Collor de Mello em ceder partedestas terras para o país vizinho, que osconflitos vêm aumentando e sendo re-solvidos por meios diplomáticos semvirem a público.

Falsa promessa

de casa própria

provoca tumultoRECIFE — Com a promessa de con-

seguir a liberação dc recursos da CaixaEconômica Federal para a aquisição dclotcamentos populares, a Cooperativa Ha-bitacional da Casa Própria — entidadedesconhecida pelos agentes financiadores— atraiu milhares dc pessoas a um peque-no escritório imobiliário no centro da ca-pitai, provocando tumulto e quebra-que-bra. Filas gigantescas formaram-se naentrada do escritório, desde a madrugadade ontem, com interessados em adquiriruma das cinco mil pretensas fichas deinscrição. Pressionado pela multidão, quesó foi controlada pela Polícia Militar, opresidente da cooperativa, Luiz Tertulianode Carvalho desapareceu, ontem, sem darnenhuma explicação aos candidatos.

Para evitar tumulto ainda maior, osfuncionários do Edifício onde funciona oescritório imobiliário ficaram dc plantãona entrada principal, com um cartaz in-formando que as inscrições estavam en-cerradas. O cartaz foi feito ás pressaspelo proprietário do escritório, JorgeVogelcy, que alega ter emprestado ape-nas as instalações ao também corretor dcimóveis Luiz Tertuliano. "Apenas cedi asala por amizade. Sei que a cooperativatem personalidade jurídica, mas não seinem se tem ligações com a Caixa Econò-mica", justificava Jorge.

Maracutaia — "Se ele não sabede nada é porque é tão bobo quantonós", dizia, irritado, o militar reformadoParmenas Rodrigues Cavalcanti, queprocurou o escritório imobiliário para seinscrever, pensando em finalmente ficarlivre de aluguel. "Isso está cheirando amama/laia", dizia. "Quem não tem casase ilude com tudo, qualquer possibilida-de corre atrás", lamentava o vendedorEdilson Rodrigues Neves, que vive nacasa do sogro com os dois filhos, porfalta de moradia. "Meu cunhado conse-guiu se inscrever e eu vou insistir", diziaa doméstica Lucivaldl Germana da Sil-va, ainda esperançosa.

Para se livrar do assédio dos milharesde candidatos, Luiz Tertuliano de Carva-lho refugiou-se no gabinete do deputadoestadual Severino Cavalcanti, onde cos-tuma aparecer á procura de apoio parasuas "iniciativas comunitárias". Com umdiscurso pomposo em defesa da moradia.Tertuliano explicou que pretende cons-truir três mil casas populares na periferiada capital, com recursos do Plano deAção Imediata para Habitação (Paih),criado pelo Ministério de Ação Social eoperacionalizado há um ano pela CaixaEconômica. Contudo, para ter acessoaos recursos do Paih, que está financian-do dois projetos em Pernambuco, a Coo-perativa Habitacional da Casa Própria,fundada há um ano, precisará antes secredenciar junto à Caixa Econômica. Oque dificilmente ocorrerá, porque nãoatende aos pré-requisitos técnicos exigi-dos pela Caixa. "Somos rigorosos nocredenciamento e mais ainda na análisedos projetos habitacionais", adverte ogerente de programas habitacionais daCaixa, Paulo César Oliveira.

DESDE12 MIL FORMES

INGLÊS INTENSIVO

MATRÍCULA GRÁTIS* &X2.&Cursos de 3 meses a 2 anos de duração,

com 1 a 4 h de aula por dia.Turmas com 10 alunos no máximo.

PEÇA INFORMAÇÕES SOBRE 0 CUflSO ULTRA-IHTENSIVO 00 SÍTIO-ESCOIA "LtTTlE ENGUND".Centro.. 221-1863 Ipanema...:,521-4598 „¦Copacabana 275-8249 Tijuca... .264-8040 fnnnhnnLBotafogo 551-0049 Barra ..399-5766 BCCUUClLfBl

EMERGENCIA EINTERNAÇAO EM PSIQUIATRIADEPENDÊNCIA À DROGAS

TRATAMENTO DO ALCOOLISMO24h por dia-

CLÍNICA MAFUANARuo Proí. Eurlco Rabelo, 131 - Tijuco

Telj.: 264-3Ó47 e 244-3545

uj M0QL WIg

at §2N

Informe-s i N B i e k t

Antes de qu&lquer negociação nasua empresa ou sindicato, assine oInforme Sindical.

Aaii&iktajma: (081) MO.67425SS.M06

Fax: 588.4488

JORNAL DO BRASILAvenida Brasil, 500 — CEP 20949 — Caixa Postal 23100 -Rio dc Janeiro — Tel.: (021) 585-4422 • Telex (021) 23 b90 • São Cristóvão — CEP 20922-(021) 23 262 —(021) 21 558

4reas dc ComercializaçãoRio de Janeiro: Noticiário (021) 585-4566

Classificados ( 021) 580-4049São Paulo (011)284-8133Brasília (061)223-5888Classificado;, por telefoneRio de Janeiro (021) 580-5522Outras Praças (021) 800-4613Avisos Religiosos e FúnebresTels: (021) 585-4320— (021) 585-4476

SucursaisBrasília — Setor Comercial Sul (SCS) Quadra 1, Bloco K,Edifício Denasa, 2o andar — CEP 70302 — telefone: (061)223-5888 — telex: (061) I 011Sào Paulo — Avenida Paulista, 777, 15o-16° andares — CEP01311 — S. Paulo, SP —telefone: (OU) 284-8133 (PBX) —telex: (011) 37 516, (011) 37 518Minas Gerais — Av. Afonso Pena, 1 500, 7o andar — CEP30130 — B. Horizonte, MG — telefone: (031) 273-2955 —telex: (031) 1 262

Preços dcV<nd«Avriu em Banca

R. G. do Sul — Rua José de Alencar, 207 — si501 e 502 —Menino Deus — CEP 90640 — Porto Alegre, RS — telefo-nes: (0512) 33-3036 (Publicidade), 33-3588'(Redaçào),33-3118 (Administração) — telex: (0512) 1 017Bahia — Max Centcr — Av. Antônio Carlos Magalhães, n°846, Salas 154 a 158 — telefones: (071) 359-9733 (mesa)359-2979 359-2986Pernambuco — Rua Aurora, 325, 4o and., sl 418/420 — BoaVista — Recife — Pernambuco — CEP 50050 — telefone:(081) 231-5060 — telex: (081) I 247Correspondentes nacionaisAcre, Alagoas, Amazonas, Espirito Santo, Goiás, MatoGrosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piaui, Rondo-nia, Santa Catarina.Correspondentes no exteriorBuenos Aires, Paris. Roma, Washington, DC.Serviços noticiososAFP, Tass, Ansa, AP, AP/Dow Jones, DPA, EKE. Reuters,Sport Press, UPI.Serviços especiaisBVRJ, The New York Times, Washington Post, Los Angc-les Times, Le Monde, El Pais, L'Express.

Atendimento a AssinantesEaudos D'* utll DomingoRJ-MG-E5 90.00 '20.00~SP 90.00 140.00

¦ AL.PR.SC.SE.RS 100.00 160,00BA.Of .GO.MS.MT 130.00 180.00AC AM.CE.MA.PA.PSPE.PI.RN.RO.RR 160.00 210.00Demais Estados 160.00 210.00

Telefone: (021) 585-4183De segunda a sexta, das 7h às 17hSábados, domingos e feriados, das 7h às 1 IhExemplares atrasados JBDe segunda a sexta das lOh às 17hTelefone: (021)585-4377

Novas AssinaturasRio de Janeiro (021)585-4321Outras localidades (021) 800-4613 — Discagem DiretaGratuita

Lojas dc Classificados

AVENIDAAv. Rio Branco. 135 Lj. C, Tels.: 231-1580/232J4373COPACABANAAv. N. S. dc Copacabana. 610 Lj. C, Tcl: 235-5539Hl'MAITÀR. Voluntários da Pátria. 445 Lj. D. Tels: 226-3170. 266-3879IPANEMAR. Visconde de Pirajá. 5S0 SI. 221, Tels.: 259-5247 294-4191MÊIERR. Dias da Cruz. 74 Lj. B. Tels.: 289-3798 594-1716NITERÓIR. da Conceição. 188 1. 126. Tels.: 722-2030/717-9900TIJUCAR. General Roca. 801 Lj. B. Tels.: 2S4-899: 254-9184

©JORNAL DO BRASIL S A 1991

Os textos, fotografias e demais criações intelectuais publica-dos neste exemplar não podem ser utilizados, reproduzidos,apropriados ou estocados em sistema de banco de dados ouprocesso similar, cm qualquer forma ou meio — mecânico,eletrônico, microfilmagem, fotocópia, grasaçào, etc. —sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais.

Em Cr» 1,00Entrega Domiciliar

RJ-MG-ESSPAL.PR.SC.SE.RSBA.DF.GO.MS.MTAC. AM. CE. MA.PA. PBPí.PI,RN.RO.RREntrega Postal

Segunda/DomingoMentalPreçoA vista

2 820.002 900,003240.004 100,005 000,005 000.00

TrimestralPrȍoA vista

8 460.008 700.009 720.00

12 300,0015 000.0015 000.00

2Parcelas4 649.004 781.005.342.006 759.00

8 243.00

SemestralPreçoÀ vista

16 920.0017 400.0019 440.0024 600.0030 000,0030 000.00

3Parcelas6 791.006 984.00

9 873.0012041 0012041.00

Executiva (Segunda/Sexta-Feira)MensalPreçoA vista

2 200.002 860.003520.003.520.00

TrimestralPreçoA vista

5 940.00

8 580,00

10 560.00

2Parcelas3 264,003 264,003627,00

5 803.00

SemestralPreçoA vista

11 880.0011 880 0013.200.0017 160 00

21 120.00

3Parcelas4 768.004 768.005 298.006 887,00

* Localidades nào atendida» pela entrega regularEm função das medidas n»u'rnamcnlais o preço de capa do JORNAL DO BRASIL nJo foi alterado

Cartões dc crédito: BR-\DESC'0, NACIONAIS, CREDICARD.DINCRS. OUROCARD,CHASL CARDe PERSONNALIÍÈ

A venda de assinaturas novas c renovadas, assim como a entrega dos exemplarei», exceto nas cidades do Rio de Janetro, Sào Paulo e Belo Honzonte, sào de inteira responsabilidade de agentes locais.Em caso de reclamação nào solucionada pelo agente local, favor entrar em contato com o JORNAL DO BRASIL pelos telefones (021) 585-4341/580-8243.

Ill

HERN,

•JORNAL DO BRASIL Golfo quarta-feira, 6/2|91 ? 1" caderno ? í

Bush decide enviar Cheney e Powell à Arábia SauditaWashington — Reuters ••

Manoel /'. BritoCorrespondente

WASHINGTON — Opresidente dos Estados Uni-dos, George Bush, anunciouque enviará seus dois princi-pais chefes militares, o civilDick Cheney, secretário deDefesa, c o general Collin Po-

..well, chefe do Estado Maior/das Forças Armadas, à ArábiaSaudita, até no máximo estefim de semana, para uma reu-niào com o comandante geraldas forças aliadas no Golfo,general Norman Schwarzkopf.Na mesma entrevista coletiva,concedida na sala de imprensa;da Casa Branca, Bush afirmou•t|uc o objetivo dos Estados

, Unidos na guerra não c des-truir o Iraque.

"Nós não queremos destruir.o Iraque, nem tampouco punirseu povo, mas sim uma políticaerrônea e brutal de seus lide-res", disse o presidente. "Nãoestamos tentando destruir siste-tnaticamcnte os meios de vidados iraquianos.' Não é este nos-

.so desejo. O que queremos é7/iwbrar a capacidade de Bagdá de suprirsuas forças militares e obrigá-las a sair,incondicionalmente, do Kuwait."

Aparentemente, Bush delimitou osobjetivos de guerra dos Estados Unidosa partir, dos parâmetros definidos pelas12 resoluções da ONU sobre a ocupaçãoiraquiana do Kuwait. Na mesma entre-vista, porém, ele negou que tenha muda-do de posição ao garantir que se restrin-girá aos objetivos contidos nasresoluções das Nações Unidas. "Nós nãomudamos. Sempre quisemos implemen-tar as resoluções. Agora, se você meperguntar se eu choraria ou lamentariase Saddam não estivesse mais no poder,sou obrigado a dizer que encararia estasituação sem nenhum tipo de 'desaponta-mento", afirmou.

O presidente americano explicou quemotivo da viagem de Dick Cheney eCollin Powell à Arábia Saudita é" possi-bilitar que eles façam, em primeira mão,uma avaliação sobre o andamento daguerra até agora, voltando a Washingtono mais rápido possível para que possa-mos tomar decisões sobre ela". A infor-mação de Bush serviu para aumentar asespeculações de que os aliados estão pró-ximos, se não de lançar um ataque fron-tal às posições iraquianas no Kuwait esul do Iraque, pelo menos de tomar umadecisão sobre quando um assalto maciçopor terra deverá começar.

"A visita dos dois não está atada anenhum prazo sobre uma ofensiva ter-restre. É apenas para uma avaliação so-bre a guerra", desconversou o presiden-te. "Eu riem sei se uma ofensiva terrestreserá necessária. Eu estou ansioso pira teruma resposta a esta pergunta: será que onosso poder aéreo, sozinho, conseguirátirar os iraquianos do Kuwait? Eu lenhoum certo ceticismo quanto a isso." Ape-sar do que diz Bush, poucos duvidam deque a viagem de Chcnney c Powell pro-düzírá alguma conseqüência importante,não apenas do ponto de vista militar,mas também político.

Desde agosto, toda vez que Chcnney ePowell desembarcaram no Golfo, algumacoisa importante aconteceu. A primeira foilogo depois da invasão iraquiana, quandoChennev, em conversa com o monarca

v-.r ;flK.

Bush quer apressar fim da guerrasaudita, Fahd, arrancou dele autorizaçãopara estacionar tropas americanas paradefender, a Arábia Saudita de SaddamHussein. A segunda aconteceu em princi-pios de novembro. Duas semanas depois,Bush deu a autorização para dobrar onúmero de tropas americanas estaciona-das na área, dando-lhes, a partir daí, umcaráter eminentemente ofensivo. • •

Ofensiva — A terceira vez foi pou-co antes do Natal, quando Chcnney ePowell, depois de ouvirem de Bush que oprazo de 15 de janeiro não era fantasio-so, viajaram ao Gollb para finalizar osdetalhes da ofensiva aliada com Sch-warzkopf. A opinião geral na capitalamericana é de que os dois irão discutircom Sclnvarzkopf e os resto do comandoaliado uma maneira de terminar a guerrao mais cedo possível."E quase um consenso que, por si só,o intenso bombardeio não vai retirarSaddam do Kuwait", aponta JoshuaEpstein, um analista militar da Broo-kings Institution. "Pelo menos não den-tro de um prazo em que as explosivascondições políticas do Oriente Médiopudessem se manter dentro de um nivclpelo menos administrável para anierica-nos, europeus c seus aliados árabes."

Apesar de tímido no principio doconflito; o sentimento anti-americano epró-Saddam entre a população do mun-do árabe continua crescente. O Cairotem enviado constantes avaliações politi-cas da situação interna no Egito ao De-parlamento de Estado, informando quesão cada vez maiores as pressões inter-nas, principalmente por parte de gruposfundamentalistas islâmicos, sobre a pre-sença do país na coalizão anti-lraque.Na Jordânia, o anti-americanismo come-çou a explodir ao longo desta semana, aponto de Washington ter ordenado aseus cidadãos que saiam do pais. EmIsrael, apesar de estarem submetidos aintenso controle pelas forças de seguran-ça, a situação entre os 1,5 milhão depalestinos que vivem nos territórios ocu-pados é muito tensa.

Em março chega o Ramadã — mêsem que os muçulmanos fazem jejum eperegrinações a Meca e Medina, cidadessagradas na Arábia Saudita, criando um

contexto que pode complicar a vida dorei Fahd e de seu governo em Riad. "Iláum receio geral de que as manifestaçõesreligiosas se transformem cm pretextopara distúrbios e a exaltação de Sad:dam", admite um diplomata árabe ba-seado nesta capital.

Política — "A percepção geral en-tre os aliados é de que quanto mais longafor esta refrega, maiores serão as chancesde Saddam conseguir uma vitória nãomilitar, mas política, uma vez terminadoo conflito", diz o mesmo diplomata. Defato, a dimensão política do conflito, nosúltimos dias, voltou a ocupar as prcocu-pações de Washington tanto quanto aquestão militar. E não é à toa que Bushamenizou seu discurso, ontem quandofalou sobre os objetivos americanos naguerra. Há 10 dias, tanto os membrosárabes da coalizão quanto a própriaUnião Soviética vêm alertando os ameri-canos sobre os problemas que sua indefi-nição sobre os objetivos dc guerra vemlhes causando.

O presidente americano passou a se-mana inteira vestindo o conflito do Gol-fo com mantos moralistas, dando-lhequase um caráter de cruzada, de lutaentre o bem e o mal. "No mundo árabe,isto só serve para ressaltar a históricadivisão entre cristãos e judeus de umlado, c muçulmanos do outro, e acabaatraindo a atenção popular para o tipode detruição que está sendo provocadano Iraque", aponta o diplomata árabe.

Bush disse cm sua entrevista quequalquer tentativa de encurtar a guerrateria muito pouco a ver com as manifes-taçòcs antiamcricánas que ganham in-tensidade no Oriente Médio. "As tclevi-sôes têm se concentrado muito, nosprotestos. Mas também há muitos árabesa favor do que estamos fazendo, E atépor causa deles, posso lhes garantir que aguerra não vai terminar com SaddamHussein no Kuwait."

Bush, apesar de se mostrar mais mo-derado em relação ao Iraque, continuoua metralhar verbalmente o líder iraquia-no. "Ele agora está redistribuindo suarede de comunicação e comando por cs-colas c locais religiosos", disse. "Istoapenas mostra do que este homem écapaz. Ele não tem o mínimo apreço pelobem estar de sua população."

Sobre a proposta de paz iraniana,Bush definiu a frieza com que ela foirecebida em Washington com uma frasecurta c grossa: "Ela não é exatamenteuma proposta, e apenas repete as rcsolu-ções da ONU." Segundo o presidente,agora não é mais a hora de ficar discutiu-do filigranas diplomáticas. "Ele (Sad-dam) tem que iniciar uma retirada maci-ça, sob supervisão internacional, epermitir o imediato reestabeleeimento dogoverno legítimo do Kuwait", afirmou.

"Não há mais confiança e não haveráconcessões; do tipo você se retira que euretiro minhas tropas da região. Nós jápassamos desta fase", garantiu. Bushtambém prometeu aos jornalistas que,seja lá qual for sua decisão sobre ospróximos passos no conflito, ela não seráditada por preocupações políticas, e simpor necessidades militares.

Sintomaticamente, porém, quandofoi explicar sua posição sobre o assunto,ele não utilizou como exemplo dc preo-cupação política as conseqüências daguerra no Oriente Médio, mas sim onúmero de baixas entre seus soldados."Eu não vou contra a doutrina militar epor isso não vou, se for o caso, atrasarum ataque para poupar mortes entrenossas fileiras", afirmou.

Solução paia

conflito deve

ser regional

Murillo dos Santos *

Nos dois últimos anos assistimos a a-

nas espetaculares, indicadoras de quehavíamos exorcizado o fantasma da GuerraFria e enterrado, talvez por um largo perio-do, a perspectiva da hecatombe nuclear. Tu-do se passou com relativa rapidez, tendocomeçado em meados de 1989, com a convo-cação de eleições na Polônia e na Hungria,onde os comunistas foram derrotados. Emnovembro foi derrubado o famigerado Murode Berlim e, menos dc um ano depois, a 3 deoutubro de 1990, consagrou-se a reunificaçãoda Alemanha.Seguiram-se as discussões con-juntas do Leste e da Europa Ocidental paradar novo caráter ao Pacto de Varsóvia eOTAN.

Mas não havíamos sequer relaxado com-pletamente quando eclodiu a crise do OrienteMédio c instalou-se ali um conflito bélico quepode ter graves desdobramentos.

Na condição dc chefe militar, não pode-ria certamente supor que estivéssemos ingres-sando no limiar da Paz Perpétua, acalentadapor filósofos c grandes humanistas. Ao con-trário, no que tenho escrito c nas oportunida-des que me apresentam de abordar o tema,em conferências públicas, insisto em que asnações são instadas a praticar aquilo quedenominamos tecnicamente de estratégia de(lissuasão, isto é. contar com dispositivos mi-lita.es capazes de dcscstimular agressores po-tenciais.

Contudo, não podemos deixar de nos darconta dc que, com o desaparecimento dabipolarização mundial, os conflitos regionaistenderão a revestir-se de outro caráter. Asimples prática da dissuação entre vizinhosrevela-se insuficiente para manter a paz. Maisque jsto, desaparecem os referenciais antesobrigatórios, orientadores de uma eventualdisseminação do conflito (Bloco Soviéticoversus Ocidente na maior parte do mundo ouBloco Ocidental versus China no ExtremoOriente). De sorte que, num certo sentido, osriscos de guerra c da perda de seu controletornaram-se maiores. E para esta nova reali-dade que cumpre advertir as novas liderançascivis. No mundo contemporâneo, há muito aestratégia militar deixou dc ser assunto resiri-to aos especialistas, requerendo o envolvi-

VISÕES DA CRISE

mento de todos os setores representativos dasociedade.

Em que campos agir para manter a paz?Essa pergunta reveste-se hoje de um sentidointeiramente novo e seria naturalmente ex-temporânco supor que alguém tivesse paraela uma resposta pronta c acabada. Masnunca a responderemos se não palmilharmoso modesto caminho da tentativa e do erro.

Em regiões explosivas e de inequívocasignificação estratégica para a segurançamundial, deve o conceito dc soberania preva-lecer 110 dimensionamento do dispositivo es-tratégico dissuasório? Mais claramente: devecada um dimensionar os seus efetivos milita-res sem consideração do ponto em que osvizinhos se consideram ameaçados? A expe-riência sugere que esse tipo de comportamen-to conduz a uma competição (em algumasépocas chamada de "corrida arrriamentísta")que pode vir a ser a ante-sala do conflitobélico. A novidade dos novos dias é que opoder de arbítrio das superpotências, se nãodesapareceu dc todo. acha-se sem sombra dedúvida enfraquecido, tendo estás que recorrerás armas para impor vontades.

Outro ponto: dificilmente as organizaçõessupranacionais como a ONU podem imporregras duradouras e passíveis de serem obser-vadas pelas nações integrantes das regiõesconsideradas. Certamente têm uni papelaglutinador insubstituível. Mas parece óbvio,que os parâmetros a serem aceitos terão queser fixados na própria região, considerandotambém aspectos culturais e religiosos, quepor vezes suplantam os aspectos puramenteeconômicos.

No recente conllito do Golfo Pérsico, quenos estarrece a cada lance, vemos claramentea diversidade dos objetivos das nações envol-vidas no conllito. De um lado os aliados,liderados pelos EUA, buscam afirmar a he-gemonia da "lógica ocidental", definida pelaONU. c aceita por quase todas as nações forado mundo árabe. Por outro lado, SaddamHussein busca o ideal do Panarabismo, sendohoje aceito como o aglutinador-mor dos inte-resses árabes do mundo. Os objetivos deambos os contendores são distintos, porémguardam certos aspectos comuns, dentre elessobressaindo o lato de ambos terem, salva-guardadas as devidas proporções, ambiçõesclaramente hegemônicas. Assim posto o pro-blema, poderia-se por analogia depreenderque esta guerra teria sido facilmente evitada,pois temos hoje no mundo um sem númerode qucrelas localizadas, envolvendo conflitosde interesses, c que não se transformam ne-cessariamente em guerras, sendo resolvidaspelos anais diplomáticos ou pelo menos sen-do tratadas por outras vias pacificas.

Por que então a guerra do Golfo? Teriamos EUA e seus aliados falhado em sua postu-

Um fa de

Júlio Césarmm Durante sua corrida mati-™

nal de onteiu, o presidenteGeorge Bush aproximou-se dosrepórteres e, fazendo um V comos dedos médio e indicador, per-guntou-ihes o que significavaaquele gesto. "Paz", sugeriutun; "vitoria", disse outro. "Es-tá frio, está frio", riu o presi-dente americano. "Esta é a for-ma com que Mano César pedia |cinco cervejas", explicou, con-

| fundindo o nome próprio do ge-nerai romano. Esta é a segundavez que Bush citou o conquista-dor da Gália desde o inicio daguerra do Golfo. "Atravessei oRubicfto", disse ele antes de ata-car o Iraque, referindo-se aoepisódio no qual Júiio César,depois de atravessar o rio Rubi-cão em direçio a Koma, na ba-talha contra Pompeu, nrocla-raou: "Alea jacta est" (a sorteestá lançada).

Ajuda japonesacausa confusão

TÓQUIO — Partidos da oposiçãojaponesa retardaram ontem na Dieta(Parlamento) os debates sobre a contri-buição do Japão à guerra.no Golfo Pér-sico, boicotando uma sessão matinal tu-multuada cm que alguns parlamentaresexaltados trocaram insultos e outros gri-taram sua oposição à ajuda, por ser con-traria à Constituição pacifista do país. Oprimeiro-ministro Toshiki Kaifu enfren-ta uma crescente oposição, tanto no Par-lamento como do público, por sua pro-messa, feita sobre pressão americana, dcfornecer uma ajuda de USS 9 bilhõespara enfrentar os custos das forças mui-tinacionais que lutam contra o Iraque.

O boicote da oposição foi motivadopela acusação, na véspera, de um inte-grante do dirigente Partido DemocráticoLiberal, Koiclii Hamada, de que um par-lamentar socialista recebera subornos doPDL. Só depois que o PDL pediu deseul-pas é que os lideres da oposição concor-daram em retornar ao recinto da Cama-ra, mas os debates não foramreiniciados!

Pesquisa realizada junto a 2 mil ciei-tores pelo jornal liberal Astihi Shimbwimostrou que 42% se opõem á ajudacontra 39% a favor. A pesquisa, publica-da ontem, revelou também que 51% dosentrevistados são contrários ao aumentode impostos para elevar a contribuiçãoao esforço aliado contra o Iraque, e 62%exigiram que o Japão insistisse que odinheiro fosse utilizado exclusivamentepara fins nào-militares.

O premiM Kaifu recebeu ontem umaoportuna ajuda de Washington em suabatalha para obter aprovação parlamen-tar à contribuição às forças multinacio-nais no Golfo, quando a porta-voz doDepartamento de Estado, Margaret Tut-wiler, declarou que a ajuda japonesa se-ria destinada para gastos de apoio logis-tico. Mas um legislador socialista, ShunOide, disse que seu partido vai exigirgarantias, porque USS 9 bilhões é umaquantia muito elevada para ser usadaapenas em apoio logístico.

Novo discurso

em busca da

legitimidade

Silvia S.Costa

T% ezenove dias depois do inicioXJ dos combates no Goltb, o pre-sidente George Bush tenta corrigiros eleitos negativos, na opinião pá-blica internacional, da retórica ex-cessivmènte belicista de alguns deseus assessores e de uma ação militarnem tão fulminante e breve, nem tãoprecisa e cirúrgica, como anuncia-vnm os primeiros informes do Peri-tágono.

A constatação de que bombar-deios intensos e freqüentes ao Iraquenão vão decidir a guerra e de queprovocam danos colaterais — tantoaos civis iraquianos quanto à ima-gem da coalizão no mundo — levouBush a voltar atrás c afirmar que vai

se ater às resoluções da ONU. Naprática, isso quer dizer pouca coisa,pois as 12 resoluções são proposital-mente ambíguas para garantir atn-pia margem de manobra aos EUA,mas o gesto tem eficácia política.

A URSS, os aliados árabes c al-guns europeus vinham alertando pa-ra as conseqüências da destruição doIraque. No Norte da África (árabe)e no próprio Oriente Médio, prolilc-ram manifestações antiamencanas eameaças terroristas, para não falarnos protestos realizados em soloamericano. Até mesmo o secretário-geral da ONU, Ja i ier Perez de Cuel-lar, fez criticas ao bombardeio à es-trada que liga Bagdá c Awá e aodesprezo americano pela propostade paz iraniana.

Bush diz agora que não quer des-truir o Iraque e manda seus princi-pais assessores ao Golfo, em buscade uma fórmula para pôr lim á guer-ra. Já que não fulminou o inimigotão rápido quanto esperava, ele pre-cisa preservar o apoio dos aliados ea legitimidade da ação militar.

Conflito favorece o Irã

Davi d UoffmanThe Washington Post

WASHINGTON -- Os EstadosUnidos reagiram com frieza ás últimasmanobras-iranianas no Golfo Pérsico,rejeitando o papel de Rafsanjani comomediador entre os aliados e o Iraque naguerra do Golfo e afirmando que oscontatos diretos com o Irã serão limita-dos pelas divergências anteriores entreWashington e Teerã.

A porta-voz do Departamento de Es-tado, Margaret Tutwiler, disse que o Iráserá bem-vindo se quiser convencer Sad-dam Hussein a deixar o Kuwait. Dissetambém que os EUA não têm tido qual-quer contato direto com o Irã nos ulti-mos tempos e não há necessidade de queisso ocorra agora.

As declarações dc Tutwiler são umaresposta ao anúncio feito pelo presidenteiraniano, Hashemi Rafsanjani, de quehavia apresentado algumas "idéias" aoIraque para pôr fim á guerra do Golfo ede que estaria disposto a dialogar cotnWashington se a resposta de Bagdá fossepositiva. Os EUA não têm relações di-plotnaíicas com o Irã c, de acordo comTutwiler, não tem havido comunicaçãoentre os dois paises por intermédio daSuiça, um canal utilizado cm caso dcnecessidade.

Funcionários do governo e diploma-tas interpretaram a iniciativa iranianacomo parte de um plano para asseguraruma posição de poder quando a guerraterminar. Eles acham que o Irã pretendetirar proveito dos danos que a guerravier a causar a seu rival, o Iraque, e aomesmo tempo marcar pontos com o Oci-dente permanecendo neutro."Eles reataram relações com a Grã-Bretanha e já compreenderam que osEUA vão ser uma importante presençana região num futuro próximo e issopode muito bem ser parte dos seus esfor-ços para assumirem uma posição nessenovo quadro", comentou uma autorida-de do governo americano.

Uma fonte diplomática bem informa-da disse que os enviados especiais da

França, Argélia e lêmen, que no fim desemana se reuniram com autoridades ira-nianas, receberam novas garantias deque o Irã permanecerá neutro na guerra,Segundo a fonte, o governo dc Teerãreafirmou aos enviados seu empenho nasaída das tropas iraquianas do Kuwait.

Ao mesmo tempo, o Irã deixou claroaos enviados seu desejo de que as forçasmilitares estrangeiras saiam do Golfoquando a guerra terminar. Funcionáriosdo governo iraniano prometeram aindase opor a qualquer esforço dos aliadosno sentido de ocupar território iraquia-no.

Em recentes comentários, algumasautoridades de Teerã acusaram a coali-zào multinacional de ir além das rcsclu-çôes da ONU ao desfechar maciços ata-ques aéreos contra alvos no Iraque.Aparentemente, o Irã espera que a guer-ra enfraqueça o Iraque, mas ao mesmotempo leme que a destruição do paísdesperte a cobiça de outras potênciasregionais.

Uma fonte diplomática comentouque a posição conciliatória de Rafsanjanié "11111 sinal de que o Irã quer obterganhos também do Lido americano"."Essa guerra até agora tem sido umabenção para o Irã", acrescentou.

|—1 O presidente iraniano, Hashemi— Rafsanjani, pediu mais liberda-

dc para as mulheres muçulmanas ecriticou os "preconceitos e as tradi-ções equivocadas". Falando num se-minário.sobrc o papel da mulher, eledisse que o maior perigo para asmuçulmanas não são apenas os "sim-bolos corruptos do Ocidente" mastambém a incapacidade de participar"de aspectos sociais da vida, por cau-sa dos preconceitos e das tradiçõesequivocadas". A lei islâmica, rigoro-lamente aplicada no Irã, pune com74 chibatadas a mulher que viole asnormas do vestuário — que proíbema maquiagem e só lhes permitem dei-xar descobertos o rosto e as mãos.

ra dissuasória? Teriam os iraquianos avalia-do mal as potencialidades bélicas do oponen-te?

A resposta para a segunda pergunta é umsonoro niiól As respostas para a primeiraseriam duas, a saber:

I" Não — pela lógica "ocidental"2" Sim — pela lógica "árabe-muçulma-

na".Analisemos a segunda resposta, pois foi

ela um dos fatores que fez precipitar a guer-ra.

Nós, os ocidentais, embora belicosos,aceitamos ser a guerra 11111 fenômeno abomi-návçil primeiramente por a guerra trazer amorte, circunstância temida e que deve serevitada a todo custo.

Se bem que as religiões ocidentais, comoa católica, considerem a vida após a mortecomo factível, ela pode ser boa ou má —pesando sempre a dúvida, nós preferimos nosagarrar à vida com unhas e dentes. U111segundo lato que nos faz repudiar a guerra,agora já no plano material, é que ela éextremamente cara e nunca é, economica-mente, a melhor solução para nenhuma peii-dèneia.

Já pelo ponto dc vista "árabe-muçulma-110" a guerra, se revestida de caráter religioso,leva os nomes â glória. A morte pela pátria epelo Corão é encarada como a maior dádivaque um homem pode receber dc Alá, que dáesta ventura somente aos verdadeiramentedignos. Não só de glórias divinas se cobre oguerreiro árabe-muçulmano; a sociedadetambém o louva e idolatra, bem como à suadescendência.

Desta forma, o que é uma dificuldadepara os líderes ocidentais — levar seus lidera-dos ao sacrifício supremo — para um liderárabe é tarefa fácil. Ele apenas está dando aseus liderados a oportunidade dc se engran-dccer perante a fé e a sociedade árabe.

Seguindo-se este raciocínio, veremos cia-ramente que a postura de se aprovar a utili-zação de força contra o Iraque agiu muitomais como 11111 fator contribuinte para aguerra, à medida que deu a Saddam Husseina capacidade de levar os seus à batalha, doque atuou 110 sentido de dissuadi-lo do com-bate.

Tudo leva a crer, portanto, que a questãode delimitar a guerra deva deslocar-se para oplano regional. As conferências a esse fimdestinadas provavelmente tomar-se-ào ele-mento eatalizador e decisivo. Por certo quenão estarão limitadas ao Oriente Médio, aca-bando por abranger as principais áreas geo-gráficas do mundo.• Tenente-brigadeiro do Ar. oticial Generalda ativa da Aeronáutica. Recentemente de-signado pelo governo brasileiro conselheiro

militar da ONU.

CARNAVAL \

NO RIO.

DE CAMAROTE,

NA AVENIDA.

ESO

BATUCAR ESSE

NÚMERO:

Esta chegando a maiorfesta do mundo.O carnaval do Rio.E pra assistir aosdesfiles de camarote,'você só precisa esticara mão.Ligue nráiis021 - 800-6948 parareceber todas asinformações.Uma delas ja podemosadiantar: você podeusar o seu Diners Clubpara entrar na avenida.Depois, ti soltai aemoção.

mrnuRíjjjjl DINERS CLUB

Ligue Grátis

021-800-6948

Ou na agência do Banco Meridional. TeL: (021) 296-1277.

b I

muuiu oauaua —

m mmrn <. * *

'<•. %3K «BHW( <KB^p^pjUP1

... ¦¦•¥ I P#• •"^PPPP»

Soldado francos sai de uma tenda canmjlada durante treinamento para a ofensiva aliadaSoldado francês sai dcuma tenda camnjlada durante treinamento para a ofensiva aliada

.. .. •• .• •• •/

: -'* < -V'. v - -'.' V/\ '^*k;': v;• -*! ¦ ¦* WxW« ^>M'^Y-V*> ¦»'-> >¦ ***«¦</$$&&

:!>:^À \svá>SSxiÍMli»*iwli

Tropas sírias entram em combate pela primeira

vez

RIAD — Tropas sírias rechaçaramontem à noite dois ataques iraquianos aposições militares aliadas em territóriosaudita, na primeira participação de sol-dados de Damasco em combate desde oinicio da guerra. A informação foi divul-gada pelo porta-voz militar saudita, co-ronel Alimed Al-Robayan, segundo oqual cerca de 30 soldados iraquianos ten-taram cruzar a fronteira no norte daArábia Saudita, sendo repelidos pela ar-tilharia siria. Marinis americanos, cita-dos pela agência Reuters, afirmaram queoutra tropa siria foi alvo da artilhariairaquiana, mas manteve sua posição.

Assim como outras forças árabes, ossoldados sírios defendem a descrtica re-gião de Hafcr Al-Batin c, desde antes doinício da guerra, seu governo tem afirma-do que eles não participarão de açõesofensivas contra o Iraque. Segundo ocoronel Al-Robayan, "a artilharia síriaforçou os iraquianos a recuarem" cm seuataque na fronteira norte, no que eledisse acreditar ser "o primeiro combateda força síria", que mantém suas ativida-des cm segredo, evitando a coberturajornalística. Seu envolvimento na guerraé também o primeiro de um país árabe —da coalizão aliado — de fora da regiãodo Golfo — os outros dois são o Egito eo Marrocos.

Damasco, que tem permitido mani-festações de palestinos contra o ataqueliderado pelos EUA a Bagdá, não divul-gou o número de soldados que envioupara a Arábia Saudita, mas acredita-seque cheguem a 20 mil, apoiados porcentenas de tanques. Como o Iraque,com quem disputa influência na regiãohá décadas (os dois países são governa-dos por facções rivais do pan-arábicoPartido Baath), a Siria tem grande partede seu equipamento fabricado pelaUnião Soviética, com quem manteve-sealinhada durante os anos da GuerraFria.

Arábio Sauditn — AFPAliados preparam ofensiva

DAHRAN — O sinal para a tãoesperada ofensiva terrestre aliada paraexpulsar as tropas de Saddam Husseindo Kuwait será um intenso bombardeiodas posições iraquianas-durante três ouquatro dias. A informação foi revelada àagência Reuters pelo major Bob Baltzer,da Força Aérea americana, para quem oobjetivo do bombardeio será "reduzir opoder militar iraquiano à metade". Ospreparativos para um desembarque nacosta kuwaitiana também já estão emandamento e nos próximos dias cinconavios caça-minas britânicos, atualmenteem treinamento no Qatar, devem seguirpara o norte do Golfo Pérsico, para abriro caminho às embarcações anfíbias alia-das.

Os planos para a ofensiva ainda nãoestão totalmente traçados, e só devem sercompletamente definidos dias antes daoperação começar, segundo fontes niili-tares britânicas citadas pela mesma agên-cia. Certo, por enquanto, é que os super-bombardeiros americanos B-52 terão umpapel fundamental no ataque às posiçõesda Guarda Republicana iraquiana, a iro-pa de elite de Saddam Hussein. Váriosdeles chegaram ontem à Grã-Bretanha eoutros já estariam na Espanha, de ondedevem partir para bombardear territóriodo Iraque e do Kuwait.

Desde segunda-feira, as ações ofensi-vas aliadas contam também com os pos-santes canhões do encouraçado america-no Missouri, que ontem voltou adisparar contra a artilharia do Iraque noKuwait. Segundo uni porta-voz america-no cm Riad. os disparos silenciaram asdefesas iraquianas, "no primeiro sinal desucesso" das operações do navio. Os ata-ques aliados incluem também missões daForça Aérea francesa, que ontem voltoua bombardear a Guarda Republicana cm

.V/iwarzliopj: surra

território iraquiano com aviões Jaguar cMirage F-l.

Os ataques aliados, no entanto, nãoparecem suficientes para "quebrar a von*tade" de resistência de Saddam Hussein.segundo o comandante das tropas ameri-canas no Golfo, general Norman Sch-warzkopf. O comandante americano,contudo, fez duras críticas ao comporta-mento do líder iraquiano. "Saddam Mus-

•sein não é um militar; Sempre pensouesta guerra em termos táticos e nunca deum ponto de vista .estratégico", declarou,afirmando que Saddam está "recebendouma terrível surra" estratégica.

Pentágono quer julgamento

Manoel Francisco BritoCorrespondente '

WASHINGTON — Mal o presiden-te George Bush deu sinais de moderarsua retórica em relação aos seus objeti-vos de guerra no Golfo — limitando-osás resoluções adotadas pela ONU —,seus militares no Pentágono voltaram alembrar que a possibilidade de um tribu-nal por crimes de guerra — que exigiriano mínimo uma ocupação militar do Ira-que — ainda não saiu completamentedas mentes e dos corações que se sentamnos gabinetes do poder em Washington.

"Nós não temos nenhuma indicação,até agora, de movimentações indicandoque eles planejem utilizar armas quími-cas em massa", disse o general ThomasKelly, diretor de operações do EstadoMaior das Forças Armadas americanas."Mas deixe-me lembrar-lhes de quequalquer iraquiano responsável pela or-dem de empregar seu arsenal de destrui-çào de massa será rcsponsdabilizado porisso, antes ou depois do conflito".

Perguntado, diretamente, se isso sig-nificava que os americanos pensavamnum tribunal de guerra, para julgar lide-res iraquianos de acordo com as leisinternacionais que regulam hostilidadesentre países. Kelly pedalou para trás."Bem. eu não sei porque não sou advo-gado e não conheço as leis internacio-nais. O que eu quis apenas dizer é que aspessoas têm que ser responsáveis por suadecisão", afirmou.

De manhã, ao ser perguntado sobre omesmo assunto numa entrevista coletiva,o presidente Bush respondeu apenas que"Saddam Hussein tem que pensar cuida-dosamente sobre o que está fazendo".Mas ele se recusou a discutir o assuntoou mesmo ameaçar o líder iraquiano."Não vamos ficar especulando sobre oassunto antes que esta discussão sejarealmente necessária", cortou o presi-dente.

A pergunta ao general Kelly foi susci-tada pelo simples fato de que, nos corre-dores do Pentágono, circulam fortes ru-mores, nenhum deles substanciado, deque Saddam Hussein estaria preparando

uma ofensiva em massa. Kelly descartou,pelo menos no momento, esta possibili-dade. Mas foi muito menos enfático emrelação ao início de uma ofensiva aliada,por terra, contra as posições iraquianas]

"Veja, não há nenhuma decisão nesteprédio sobre isto", garantiu. "Mas possoassegurar que nossas tropas estão pron-tas para avançar caso haja necessidade".Kellv confirmou ainda que ultimamente,principalmente através dos soldados doIraque que caem em mãos aliadas, oPentágono começa a ter uma idéia maissubstancial sobre o moral e a condiçãodas tropas de Saddam Hussein no K.u-wait.

"De fato, eles parecem estar com omoral muito baixo, mal vestidos e malalimentados", disse Kelly, lembrandoque na batalha de Khatji — na qual maisde 400 iraquianos foram feitos pnsionei-ros — muitos deles carregavam em seusbolsos os panfletos que os aliados têmlançado diariamente, de avião, sobre asposições do Iraque, instando suas tropasa se renderem. "O fato de eles guardaremos panfletos é uma indicação de que elespelo menos estão pensando na rendi-ção", especulou o general."Mas isto não quer dizer que elesainda estejam mortos como exercito",afirmou. "Nossas indicações são de queos iraquianos, principalmente a GuardaRepublicana, ainda mantêm sua capaci-dade de luta". Perguntado sobre se pode-ria fazer uma avaliação numérica, emtermos de danos, dos últimos 10 dias debombardeio sobre soldados e blindadosdo Iraque, Kelly disse que não.

"Veja, nós não estamos num jogo denúmeros. Você pode até interpretar queeles estão com sua capacidade cie lutadiminuída em 50%. Sc você estiver erra-do na conta, é um desastre. Se vocêestiver certo, isto não significa que os50° o que sobram não estejam dispostos abrigar desesperadamente por suas posi-ções", explicou. "Este negócio de avalia-çào de danos por bombardeios, vocêsprecisam entender, é menos uma ciênciae mais uma arte".

Uma artilharia superior

Canhões de Bagdásão melhores do

que dos aliados

TXT ASHINGTON — A artilha-W ria pesada do Iraque, que

conta com cerca de 3 mil 500 ca-nhões, é superior à dos aliados, tantopor sua qualidade como por seu al-cance, segundo cifras recentes do se-manário especializado Jane's Defcn-sc. Os canhões mais modernos são oNoricum, austríaco, e o G-5, sul-afri-cano, ambos com calibre de I55mm,que podem disparar obuses até 40 kmde distância. O número desses ca-nhões sofisticados foi estimado entre300 e 400, muito provavelmente con-trolados pela Guarda Republicana.Nenhum canhão aliado, ao menosoficialmente, é capaz de disparar tãolonge.

Os iraquianos empregam tambémuma grande variedade de canhões so-viéticos de 122,130 c 152mm, assimcomo canhões sem retrocesso de 105e 155mm, de fabricação italiana eamericana. A artilharia autopropul-sada (canhão montado em chassi comlagarta) se compõe de canhões sovié-ticos de 122 e I52mm, e de canhõessem retrocesso franceses e americanosde 155mm, capturados no Kuwait.

O Exército iraquiano dispõe tam-bém do canhão autopropulsado fran-cês 155 AU.GCT (autopropulsâo,grande cadência de tiro), montadonum chassi de tanque AMX 30. O

Iraque comprou 85 unidades dessecanhão, que pode disparar seis vezesem 45 segundos e transportar 42 obu-ses e suas cargas.

Alguns dos canhões soviéticos deI30mm foram convertidos em ca-nhões de 155mm. graças a uma peçacriada pelo engenheiro canadenseGerald Buli, misteriosamente assassi-nado em Bruxelas poucos meses antesdo começo da guerra no Golfo. Buli.que participou da fabricação dos ca-nhões Noricum e G-5, e de suas mu-niçõés especiais de longo alcance,morreu sem concretizar o sonho deconstruir para o Saddam Hussein, ocanhão dos canhões, um supercanhàode 155mm que seria o de maior alcan-ce do mundo, ja que poderia lançar a57 km um obus especial do tipo dosutilizados pelo Noricum e o G-5.

O Iraque tem também um grandenúmero de lança-foguetes multitubossoviéticos de 122mm e brasileiros de127,180 e 300mm. estes últimos cons-truidos pela firma Avibrás.

Para orientar essa artilharia, oIraque dispõe de numerosos sistemasde controle de tiro britânicos Cymbe-line, fabricados pela Thorn-Emi, ecujo numero foi estimado em I mil500 no Kuwait e mais de mil nasfronteiras do Iraque.

A artilharia iraquiana utiliza tam-bém sistemas de controle de tiro so-viéticos e franceses. O sistema francêsÁtila, construído pela Thomson-CSF, está montado num chassi AMX10P. que lhe permite operar de formacombinada com o 155 AU.GCT.

? Io caderno ? quarta-feira, 6/2/91 Golfo JORNAL DO BRASIL

Água no Kuwait

pode

Aviões B-52 chegam a base britânica

escassearNOVA IORQUE — O Iraque foi

obrigado a desativar pelo menos uma, etalvez duas das quatro usinas de dessaüni-zação da água do mar existentes no Ku-wait, por causa da contaminação daságuas por petróleo derramado durante aguerra. Segundo especialistas do Dcparta-mento de Defesa americano ouvidos peloNew York Times, estaria assim prejudica-do o abastecimento de água potável paraas tropas iraquianas estacionadas no Ku-wait ocupado.

Segundo esses especialistas, o feitiço seteria, assim, voltado contra o feiticeiro, jáque o Iraque é responsabilizado pelos És-tados Unidos pela maio&partc do petróleoque está contaminando as águas do GolfoPérsico. Os americanos sustentam (e opróprio Saddam Hussein deu a entenderque estava usando o petróleo como arma)que foi deliberado, da parte do Iraque, oderramamento de milhões dè^ litros de pe-tróleo no Golfo, para tentar impedir umeventual desembarque inimigo no litoraldo Kuwait.

A usina que se sabe foi desativada é ade Al Zor. perto da fronteira com a ArábiaSaudita, e responsável pela produção demais de 261 milhões de litros de água pordia — o que representaria um quarto dacapacidade de dessalinizaçâo no Kuwait.Também pode ter sido inutilizada a usinade Shuaiba. Outra fonte de abastecimentode água potável para o Kuwait é uraaqueduto construído pelos iraquianos noúltimo trimestre de 1990, depois da ocupa-ção do Kuwait, para conduzir ao emiradoágua do Iraque. Este duto, no entanto,tem sido alvo de ataques da aviação ame-ricana, ao contrário das usinas de dessali-nizaçào.

Lençóis — São três atualmente oslençóis de petróleo que se deslocam emdireção sul, boiando em águas do GolfoPérsico. Ontem, especialistas da regiãomanifestaram o temor de que os fortesventos que ali se manifestam agora emdireção noroeste não só mudem o roteirodos lençóis de poluição como aumentem avelocidade de seu deslocamento — agorarumo ao norte e podendo causar conside-ráveis estragos no meio ambiente de todoo lado ocidental do Golfo.

O maior dos lençóis teria, segundoestimativas, 129 km de comprimento por55 de largura. Teria sido derramado deli-beradamente pelos iraquianos do terminalde exportação kuwaitiano de Mina al Ah-madi. O segundo em tamanho tambémestá, como o primeiro, na zona de guerra,ao passo que o menor está mais para o suldo Golfo: é o lençol de meio milhão a ummilhão de barris derramados durante oscombates pelo controle da cidade sauditade Khafji.

Os mesmos especialistas, ouvidos pelaagência Reuters em Bahrain, rejeitaram aestimativa da publicação americana OilSpill Intelligcnce Reporl de que este lençolé na realidade muito menor do auc sesupunha, contendo apenas cerca de 600mil barris de petróleo. Esses especialistascontinuam acreditando que o lençol temmesmo aquelas dimensões, contendo oequivalente a entre 7 milhões e 11 milhõesde barris.

Refugiados — No campo de refu-giados de Ruweished, na Jordânia, refu-gjados kuwaitianos relataram o horror emque sc converteram amplas regiões de seupaís, por causa dos bombardeios de usinasde refinamento ou estocagem de petróleo.Chuva negra de óleo, colunas de fuligem eprolongados incêndios de refinarias estão"envenenando a atmosfera: ninguém con-segue mais viver lá", disse um empregadode usina de refinamento à Reuters.

O mesmo refugiado, Mohamcd, acres-centou que diminuiu drasticamente o nú-mero de refugiados, pois os kuwaitianosque desejam deixar o país temem ao mes-mo tempo os bombardeios e as péssimascondições das estradas que levam à fron-'teira. Encontram-se atualmente em Ru-wcished, campo capaz de acolher 5.000pessoas, apenas cerca de 40 refugiados.Segundo a mulher de Mohamed, que comele levou quatro dias para fazer um per-curso que normalmente toma 24 horas, aágua corrente, a energia e os telefonesainda funcionam normalmente no Ku-wait.

LONDRES — Bombardeiros B-52da Aeronáutica americana começaram adescer na base inglesa de Fairford, paradali saírem em missões de ataque aoIraque. A imprensa espanhola especula-va ontem que já haveria aparelhos domesmo tipo na base americana de Morande la Frontcra, no Sul da Espanha.

O governo britânico autorizou nasemana passada o uso da base de Fair-ford, na região Oeste da Inglaterra, portempo limitado e com as condições deque os bombardeios sejam efetuadoscom armas convencionais, contra alvos

militares e estratégicos exclusivamente.As mesmas condições foram apresenta-das pela França para autorizar o sobre-vôo de seu território e o eventual reabas-tecimento, nele, dos B-52 americanos.

Não foi especificado quantos bom-baideiros ficariam baseados cm Fair-ford, mas até o inicio da tarde de ontema agência Reuters contou seis deles.Acreditam os especialistas militares queum dos principais alvos dos B-52 serãoas tropas da Guarda Republicana ira-quiana estacionadas no Kuwait.

Aviões militares americanos usarambases na Inglaterra pela última vez, para

ataques a países terceiros em 1986, quan-do foram bombardeados alvos do gover-no libio de Muamar Kadhafi.

Segundo jornais de Madri, entre oitoc 24 aviões B-52 também estavam sendoesperados ontem na base de Moran de laFrontcra. Embora divirjam quanto aonúmero de aparelhos, os jornais concor-dam em que sua missão será bombardearo Iraque e o Kuwait durante a noite,sempre escoltados por aviões F-l6 que seencontram em outra base militar ameri-cana, a de Torrejón dc Ardoz, perto deMadri.

Fairlord. Inglaterra — AP

mÈBÊM[—1 Conhecido como Fortaleza

Voadora, o bombardeiroamericano B-52 pode transportaraproximadamente 50 toneladasde bombas, a uma altitude de até15.000 metros. Sua tripulaçãocompreende, além do piloto, co-

piloto, navegador, operador deradur, operador eletrônico e arti-lheiro. O raio de ação do B-52 —avião que se destacou durante aguerra do Vietnã — é de 16.000quilômetros, suficiente para quese desloque da Inglaterra até o

Iraque. Os B-52 são munidos ex-clusivamente de bombas conven-cionais, uma das condições queforam impostas pelo governo brí-tànico para que seja usada a base

de Fairford

Iraque suspende venda de combustíveis

NICÓSIA — O governo iraquianosuspendeu toda venda de combustíveisà população até segunda ordem, porcausa de "danos técnicos em instalaçõespetrolíferas", segundo comunicado doMinistério do Petróleo transmitido porRádio Bagdá e captado na capital ci-priota. A medida comporta a suspensãodas vendas dc combustível para calefa-ção e aquecimento residencial, em plenoinverno.

Os habitantes de Bagdá já vivemsem eletricidade e com abastecimentoracionado de água. Até agora, as auto-ridades haviam imposto um raciona-mento de gasolina, que facultava a ven-da 15 litros por quinzena aosmotoristas. Há duas semanas, foi sus-pensa a venda de nafta. Todas estasmedidas refletem o êxito dos bombar-deios da aviação americana e de aliadoscontra alvos petrolíferos e estratégicosdo Iraque, sobretudo nas imediações doporto de Basra.

Ontem, no entanto, Rádio Bagdáacusou os aliados de visarem — emnada menos que 391 ataques aéreos desegunda para terça-feira, nos quais te-riam sido derrubados nove aviões —"áreas residenciais e comerciais", semespecificar as cidades atingidas. Um co-municado militar disse que os bombar-deios atingiram "mulheres e crianças,empresas comerciais e residências", e ochanceler Tarcq Aziz informou, cm car-ta aos jornais iraquianos, que entre osdias 26 de janeiro e 3 de fevereiro, 108civis morreram e 249 foram feridos emconseqüência dos ataques aliados; so-mam assim, segundo o governo iraquia-no, 428 os civis mortos e 650 os feridosdesde o inicio da guerra.

Aziz afirma também que no mesmo

período foram atacadas 37 zonas e ob-jetivos civis, entre eles estações de rádioe TV em Bagdá e outras cidades, ccn-tros de telecomunicações, uma usina deirrigação a 270 km da capital, casas,centros comerciais e veículos em transi-to por estradas.

O comunicado militar iraquianoatacou duramente o presidente GeorgeBush, dos Estados Unidos, acusado decometer "o crime de uma época", e o reiFahd, da Arábia Saudita. "Que George'Bush e os outros canalhas envolvidosnesta agressão saibam que nossa vin-gança será esmagadora", diz o comuni-cado. "Vamos

puni-los, cortando a ca-beça dos patifes com que inundaram aArábia Saudita, para não dar a umagressor injusto a oportunidade de re-cuar ou fugir." O rei Fahd, prossegue,"mais cedo ou mais tarde será mortopor causa de seu papel na grande cons-piração".

Escolas — Em entrevista ao NèwYork Times, o general Norman Sch-warzkopf, comandante das forças ame-ricanas na guerra, disse que o Iraqueinstalou alguns centros de comando mi-litar em escolas de Bagdá, e que osEstados Unidos decidiram não atacarestes alvos. "É evidente que esta decisãodá uma vantagem aos iraquianos, masnão pretendemos nos rebaixar ao níveldo comportamento imoral de Bagdá",disse.

Um despacho da agência iranianaIrtia deu conta de que, além de Bagdá eBasra, tambcni foram atacadas na noitede segunda-feira e na madrugada deterça as cidades iraquianas de Faw,Abul Khasib e Zubair. Outra cidadeque tem sido alvo de bombardeios éTaknt, a cidade natal de Saddam Hus-

sein. Um porta-voz militar britânicoafirmou na Arábia Saudita que foi des-truído um terço das pontes estratégicasdo Iraque, além de refinarias, linhas deabastecimento, depósitos de munição emísseis.

Em editorial intitulado "A mãe dasbatalhas será o fim do século do diaboamericano", o jornal do Exército ira-quiano, Al Qadisiyn, afirma que "asgrandes perdas das tropas inimigas nasprimeiras horas da batalha terrestre se-rào um desastre para Bush e seus alia-dos. O campo de batalha será submer-gido por um rio de sangue inimigo,depois que as Forças Armadas do Ira-que transformarem o terreno dos con-frontos em fogueira que Bush e seusaliados não conseguirão apagar." Odiário acrescenta que

"a História falarádesta batalha durante séculos".

Em Paris, a União Patriótica doCurdistão, organização nacionalistados curdos iraquianos contrários ao re-gime de Saddam Hussein, disse que asForças Armadas iraquianas convoca-ram recrutas de 17 anos, instruindo-os alevarem sua própria comida. Eles esta-riam sendo treinados no centro das ci-dades, para evitar bombardeios dosaliados. O mesmo porta-voz disse que300 curdos separatistas foram executa-dos há cerca de uma semana na prisãode Abu Gruib, cerca de 30 km a leste deBagdá.

Em Bruxelas, a Confederação Intcr-nacional de Sindicatos Livres acusou oregime iraquiano de ter mobilizado àforça trabalhadores imigrados, exccu-tando outros que se recusaram a entrarpara as Forças Armadas c participar daguerra. Os convocados à força seriamsobretudo egípcios e sudaneses.

er em Gaza e Cisjorddnia

Palest in os aproveitum urna interrupqao no toque- d(t recolher para comprar alirnentos ^

Palestinos aproveitam uma interrupção no toque de recolher para comprar alimentos

Rádio iraquiana estimula terrorismo

N1CÔSIA — A Rádio Bagdá vemdivulgando, desde a noite de segunda-fei-ra, uma série de mensagens cifradas queestão sendo interpretadas por algunsanalistas como um chamamento a açõesterroristas e por outros como pura retó-rica do presidente Saddam Husscin desti-nadas a impressionar o público interno.Segundo a rádio, as tropas iraquianasestão apenas esperando um sinal paralançar uma "ofensiva esmagadora" con-tra a coalizão liderada pelos EstadosUnidos.

Depois de chamar o presidente Geor-ge Bush de "carrasco do século" e deafirmar que o rei Fahd, da Arábia Saudi-ta, terá "uma morte amarga", a rádiocitou o "comando central" para fazer umapelo "aos lutadores de todas as célulasrevolucionárias": "Lutem contra elescom todas as Suas forças, em todos oslugares onde estiverem. Não desperdi-cem nenhum alvo em nenhum dos paísesque tomam parte na agressão contra seusirmãos iraquianos, contra a nação árabec islâmica."

Todas as mensagens são precedidasda palavra

"chamado" repetida duas vc-zes: "Chamado, chamado, de Hámadpara Kuteiban, executem tudo o que seencontra sobre a mesa e no exterior."

Depois, o locutor afirma: "Por Deus, ocrime desta era está sendo perpretadopelos Estados Unidos e seus aliados...A-qui estão os Exércitos iraquianos espeán-do o sinal para desencadear uma esma-gadora e devastadora ofensiva que vaiseparar os pescoços dos ombros."

Desde segunda-feira, as mensagensafirmam: "Este é o dia decisivo, este é odia de todos vocês...ponham cm práticao programa do último encontro" e "Estec o seu dia, não haverá outro." Os locu-tores também ameçam vingar "os cabe-los de todas as jovens iraquianas man-chados com seu próprio sangue" e"todas as mães iraquianas que choram amorte de seus filhos", além de renderhomenagens "ao grande povo iraquianoque, com paciência c coragem, vem resis-tmdo aos mísseis lançados em mais de 40mil bombardeios covardes".

Um dos chamados do comando ccn-trai disse: "Se Deus quiser, a nação árabee islâmica sairá vitoriosa sob o comandodo valente Iraque, conduzido por umchefe fiel, que se consagrou ao objetivode pôr fim à cólera dos árabes e a levarvossa nação em direção a um futurocheio de glória, de orgulho e fé."

Embora tenham procurado minimi-zar o atentado contra um ônibus na cida-

de saudita de Jedá, cm que dois militaresamericanos e um guarda saudita ficaramferidos, as autoridades dos Estados Uni-dos admitiram ontem que os soldadosque se encontram no Golfo Pérsico são"alvos vulneráveis" a ataques terroristas.Em Riad, o ministro do Interior saudita,príncipe Naycf lbri Abdulaziz, anuncioua prisão dos responsáveis pelo atentado— sem revelar seus nomes; nacionalida-de, ou mesmo quantos são — c reiterouque todos aqueles que cometerem atosterroristas serão tratados e castigadoscomo inimigos de Deus.

O príncipe Abdulaziz informou ape-nas que os presos são "residentes naArábia Saudita", um termo habitual-mente usado para designar estrangeirosque vivem no país. Existem cerca de 5milhões de estrangeiros trabalhando naArábia Saudita, a maioria deles proce-dente de países islâmicos.

Em Amã, o carro do adido militardos EUA na Jordânia foi incendiado emum estacionamento por um grupo desabotadores não identificado, no últimode uma série de ataques contra alvosocidentais. Em Karachi, no Paquistão,uma pessoa ficou ferida quando desço-nhccidos jogaram uma bomba contra aresidência do cônsul saudita.

O pesadelo

das crianças de Bagdá

De dia, o vazio;

de noite, bombas

e escuridão total

Bernrl DebiismotinReuters

SAGDÁ — Quando as sirenes

começam a tocar, alertando pá-ra um ataque aéreo, Mahmoud. dequatro anos. começa a tremer. Ele seagarra com força ao pescoço do pai ediz, com os olhos arregalados: "Pa-

pai, estou com medo." Seu pai, umfuncionário do governo, afaga afe-tuosamente a cabeça da criança cprocura franqüilizá-Ia, dizendo: "Vaidar tudo certo, meu filho, se Deusquiser."

Cenas como essa se tornaram par-tc da vida diária cm abrigos antiaé-reos e lares de Bagdá desde que aguerra começou, com um violentobombardeio, a 17 de janeiro. Desdeentão, aviões da coa|izão aliada járealizaram mais de 42 mil incursões

aéreas, destruindo gradualmente a in-fraestrutura do Iraque e trazendo so-frimentò para sua população."É uma situação particularmentedifícil para as crianças", disse umjornalista iraquiano. "Eu sinto quemeus filhos envelheceram dois anosde um mês para cá. O velho mundodesapareceu."

"Meus filhos dormem mal agorae, quando adormecem, costumam terpesadelos e acordam chorando", con-tou Hassafi Kamil, residente de Hil-lah. no sul de Bagdá. Sua casa sofreudanos com um ataque aéreo no se-gundo dia da guerra. Sua filha, Sei-ma, diz que tem medo das "vozesaltas" das bombas.Um morador dacapital iraquiana contou que sua filhamantém os dedos nos ouvidos muitodepois de o bombardeio terminar.

Desde o primeiro ataque contra oIraque, os bombardeios têm obedeci-do a um padrão, pelo menos em Bag-dá. O primeiro começa em geral porvolta de meia-noite; o segundo, maisou menos ás 3h da madrugada; e o

terceiro, antes de amanhecer. As éx-plosões ocorrem com freqüência naperiferia da cidade e o som é abalado,'mas os explosivos usados são tãopossantes que casas a quilômetros dedistância tremem.

As famílias, que permanecem emsuas casas durante os ataques aéreos,em geral passam a noite encolhidasno que consideram o canto mais se-guro de suas residências. Com a roti-na familiar alterada, muitas criançaspassam os dias confinadas em suascasas ou ajudando em tarefas básicas,como buscar água com baldes. Nãohá mais água corrente."As crianças estão entediadas,frustradas, confusas' e deprimidas",disse uma dona-de-casa de Bagdá."Elas não têm muito com que seentreter durante o dia e muitas têmmedo quando cai a noite." As noitesde inverno são longas em Bagdá. Osol se põe por volta das lSh?0 e aescuridão é total, porque não há ele-tricidade. Nada se move nas ruas. Osilêncio é completo — até as sirenesvoltarem a tocar.

JORNAL DO BRASIL Golfo /Internacional quarta-feira, 6/2/91 ? 1" caderno ? 9

Israel reduz toque

JERUSALÉM — O governo dc Is-racl reduziu o horário do mais rigorosotoque dc recolher que havia impostoaos territórios ocupados desde 1987,mas manteve a proibição a 125 miltrabalhadores palestinos de entrar nopais. O toque de recolher, em vigordesde o início da guerra do Golfo Pérsi-co, dia 17, funcionava durante quasetodo o dia, c agora será aplicado apenasa partir da tarde.

. A medida foi tomada para aliviar astensões entre a população árabe — maisde 1,75 milhão dc pessoas que, nas últi-mas semanas, só podiam sair dc casauma ou duas horas por dia para com-prar comida — c permitir um gradualretorno â normalidade, disseram as au-toridades israelenses. Novas concessõesaos palestinos, disse o coordenador dosterritórios ocupados, general ShmuclGorcn, vão depender de seu "compor-tamento" c respeito â "ordem pública"Será bem mais fácil para nós per-mitir que eles (os trabalhadores palcsti-nos) entrem cm Israel, sc pararmos deassistir ao fenômeno... dos aplausos aSaddam Husscin", disse o porta-voz doMinistério da Defesa, Danny llavcn.Palestinos que vivem nos territóriosocupados têm aplaudido quando mis-seis Scud lançados pelo Iraque atingemIsrael.

"Nosso maior receio c que os segui-

dores dc Saddam entrem cm Israel eatendam a seu chamado para praticarações terroristas contra israelenses", cx-plicou Haven. "A decisão 6 de suspen-der o toque de recolher onde o coman-daiitc local achar que isso c possível,sem uma explosão dc violência. En-quanto isso, as pessoas nao terão per-missão para trabalhar em Israel , acres-ccntou o porta-voz.

Os 12 países da Comunidade Econò-mica Européia decidiram fornecer mas-caras contra gases aos palestinos daFaixa dc Gaza c da Cisjordânia, infor-mou em Paris o porta-voz da chancela-ria francesa, Daniel Bernard. A distri-buição é parte das medidas dcemergência tomadas segunda-feira pelaCEE cm favor dos palestinos.

Israel começou a distribuir mascarascontra gases aos palestinos da Cisjordà-nia, mas suspendeu o fornecimento ale-gando que não havia um volume dispo-niveí para toda a população e que eraimprovável que os territórios fossematingidos por mísseis iraquianos. Nosúltimos dias. entretanto, vários mísseiscaíram na Cisjordânia, embora semcausar vítimas.

Ontem dc manhã, a Organizaçãopara a Libertação da Palestina (OLP)pediu ao mundo e às Nações Unidas

de recolher em Gaza e CisiordâniPlelnrHAnln — R

que detenham a violência com que ospalestinos dos territórios ocupados têmsido tratados desde o início da guerra.Segundo a OLP, o toque dc recolherimposto dia 17 foi o mais severo desde oinício da revolta nos territórios ocupa-dos, cm dezembro dc 1987.

A guerra tem causado dificuldadesfinanceiras para os palestinos. Parentesque trabalhavam nos países do Golfo emandavam dinheiro para casa perde-ram o emprego após a invasão do Ku-wait c o toque dc recolher impede ospalestinos dc cruzarem a Linha Verde,estabelecida cm 1967, para trabalharcm território isralcnsc.

|—| Aviões israelenses bombardea-— ram várias bases da guerrilha

palestina no sul do Líbano, matandopelo menos sete pessoas e ferindo 25.Os aviões dispararam cerca de 30foguetes contra bases do grupo Fa-tah, chefiado pelo líder da OLP,Yasser Arafat. O ataque ocorre umdia depois que o ministro libanês Na-bili Berri anunciou que os palestinoshaviam decidido suspender os dispa-ros de foguetes Katyusha, de fabrica-ção soviética, contra alvos israclen-ses na Zona de Segurançaunilateralmente criada por Tcl Aviv.

. ... - - ¦< '*"4Ta5¥«3\ <1 V I I) A l) E N O í ll

P(B|^^^^BIH!lohannesburgo — AP

Julgamentodc Jonanncsburgo^^^^^^^^^^H

POKEVLEZA

13:20h

WIDEBOELNG 767

Fortaleza

=

K Rio

rSao Paulo

Constituinte — Pelo menos 40pessoas morreram em atos terroristas co-metidos pela guerrilha colombiana, nodia em que se instalou em Bogotá aAssembléia Nacional Constituinte quereformará a Carta do país. A ofensiva daCoordenadoria Nacional Guerrilheiraem oito departamentos da Colômbia, ematentados contra instalações petrolíferase usinas dc energia, deixou sem luz 46municípios. A Coordenadoria quer que ogoverno nomeie uma comissão para res-tabclecer o diálogo. Os novos parlamen-tares, que até julho redigirão a Constitui-ção, começaram seu trabalho com umapelo de paz.Violência — A explosão de umcarro-bomba em frente à sede do Depar-tamento de Saúde da Policia peruana, nobairro de Mirafiores, em Lima, causou amorte de uma pessoa e deixou feridasvárias outras. Segundo as autoridadesperuanas, 56 pessoas morreram no paiscm conseqüência de atos terroristas entresábado e segunda-feira.

Johannesburgo — AP

Moscou declara ilegal

plebiscisto na Lituânia

MOSCOU — O presidente soviético,Mikhajj Gorbachev, declarou ilegal a con-sulta popular programada para este sába-do na Lituânia, na qual os residentes darepública báltica responderiam se concor-dam que "o Estado da Lituânia deve seruma república independente e democrati-ca". Gorbachev assinou um decreto afir-mando que a consulta "não tem funda-mento legal", acusando os lideres lituanosde "estarem tentando conseguir apoio pa-ra seus objetivos separatistas".

Segundo o decreto presidencial, a iní-ciativa lítuana é "uma tentativa de impedira realização na república de um referendonacional a respeito da preservação' daUnião Soviética", no qual será perguntadose a população é a favor da manutençãoda URSS como uma federação de repúbli-cas soberanas. Cinco repúblicas controla-das pelos nacionalistas — Lituânia, Lctò-nia, Estônia, Geórgia e Armênia — jáanunciaram que não promoverão em seusterritórios o plebiscito oficial, aprovadopelo Soviete Supremo (Parlamento) c pro-gramado para dia 17 de março.

O decreto de ontem não explica se ogoverno central tentará impedir a realiza-ção da consulta na Lituânia, onde algunsresidentes começaram a votar na segunda-feira, com base numa lei local que permitea antecipação do direito de voto durante asemana para os que não possam fazê-lo nofim de semana. Segundo o texto presiden-ciai, os dirigentes lituanos "sc aproveitamda grave atmosfera social e política narepública", onde 14 pessoas morreram emchoques entre tropas dc Moscou e militan-tes nacionalistas dia 13 de janeiro.

A repressão militar resultou cm durascriticas dc paises ocidentais e dúvidasquanto ao domínio de Gorbachev sobre as

Forças Armadas soviéticas. Ontem o jor-na) oficial do 1'CUS, Pràvda, voltou aoassunto ao pedir a implantação do eontro-le presidencial direto nas repúblicas que serecusam a obedecer à Contituição soviéti-ca, afirmando que a URSS deve continuarsendo um único Estado ou tornar-se "uma

praga sangrenta no mundo". Ao mesmotempo, o porta-voz da chancelaria soviéti-ca, Vitali Churkin, condenou a intençãoda Islândia de estabelecer relações diplo-máticas com a Lituânia, dizendo queMoscou "não permitirá nenhuma interfe-rência cm seus assuntos internos".

Desde a semana passada soldados so-viéticos participam de patrulhas com poli-ciais nas ruas de 86 cidades em todo o pais,como parte das medidas anunciadas porGorbachev para combater o crime e aviolência urbana. O Ministério do Interiorinformou que cerca de 5 mil pessoas jaforam detidas c que o número de patrulhaspassou de 1.740 para 2.636. Autoridadesda Federação Russa condenaram a medi-da, considerando-a um passo rumo à dita-dura.

Em mais um confronto com o governocentral, o ultra-reformista presidente rus-so, Boris Yeltsin, anunciou ontem que suarepública poderá adotar "medidas excep-cionais" caso as autoridades soviéticas nãorevoguem as restrições ao funcionamentoda Rádio Rússia, desde a semana passadaimpedida de utilizar as mais popularesfreqüências dc transmissão. A emissoracausou atritos entre Yeltsin e Gorbachev apartir da repressão na Lituânia, quandoirritou o Kremlin ao informar que solda-dos soviéticos atiravam em civis desarma*dos, enquanto a imprensa oficial acusavaos líderes nacionalistas pelos incidentes.

— A Corte SupremaÁfrica do Sul, aceitou

os termos da acusação contra WinnieMandela (acompanhada na foto por seumarido, Nelson Mandela), que está sen-do julgada, juntamente com sete outrosacusados, pelo espancamento e seqüestrode'quatro meninos negros em dezembrodc 1988. Os atos de violência foram pro-tagonizados, no gueto de Soweto, cmjohannesburgo, por guarda-costas dela.A próxima audiência do tribunal será nodia 11, quando terá início efetivamente ojulgamento. O advogado da defesa,George Bizoz, alegou que havia vícios deforma quanto à acusação de seqüestro,más o juiz Jan Swanepoel rechaçou aalegação, afirmando que a acusação dis-punha de elementos suficientes.Acidente — Um avião militar gre-go Hércules C-130 desapareceu com 54militares a bordo quando voava do aero-porto de Eleusina, ao sul de Atenas, cmdireção ao dc Anjialo. Fontes da Aero-náutica acreditam que o aparelho cho-cou-se conta as montanhas de Tessália,no centro do país.

Bush não crêWASHINGTON — O presidente dos

Estados Unidos, George Bush, disse nãoacreditar na possibilidade de um retroccs-so político na União Soviética, apesar dereconhecer que seu colega Mikhail Gorba-chev enfrenta "enormes problemas em ca-sa". Perguntado, durante entrevista coleti-va na Casa Branca, se teria acabado a eradas reformas introduzidas por Gorbacheva partir de 1985 — simbolizadas nas pala-vras russas glasnost (transparência) e dapcrestroiká (reestruturação econômica) —Bush respondeu: "Não, eu acho que, nãoimporta o que aconteça, (a URSS) nuncavai voltar â sociedade totalitária e fechadados dias da Guerra Fria."

"Há uma situação muito complicadadentro da União Soviética agora", reco-nheceu Bush] afirmando acreditar queGorbachev sc mantém no poder e quepretende continuar negociando com cie.Mesmo assim, Bush fez quesiào de escla-recer que esses comentário não diminuemseu "desejo de ver o povo do Báltico, porexemplo, cumprir seu destino" — numareferência clara aos acontecimentos de ia-neiro na Lituânia e na Letônia, onde I1'

em retrocessopessoas morreram cm choques entre tro-pas soviéticas e militantes separatistas.

A repressão militar nas repúblicas bál-ticas foi duramente criticada pelos EUA ealimentou suspeitas de um esfriamento nasrelações entre os dois países — que decidi-ram adiar o encontro de cúpula previstopara começar no próximo dia 11, apesarde a justificativa oficial mencionar apenasa guerra no Golfo Pérsico. Ontem, o secre-tário de Defesa americano. Dick Cheney,declarou em entrevista coletiva no Pentá-gono que a redução dos gastos dos EUAcom armamentos dependerão cm grandeparte da política militar soviética.

Segundo Cheney. "a situação soviéticasegue sendo a ameaça número um queenfrentamos, em termos de uma planifica-ção estratégica a longo prazo". O secretá-rio dc Defesa se manifestou preocupadocom "os obstáculos existentes para a so-ciedade soviética em seu caminho â demo-cracia". afirmando que o Kremlin não temfeito significativos cortes em seus gastosmilitares. "Existe uma grande incertezahoje cm dia quanto ao que acontece eacontecerá no futuro dentro da URSS",declarou.

DIÁRIO, EXCETO SÁBADO E DOMINGO

(HORA LOCAL)

Você voa nos modernos Wideboeing 767

M/i Na Classe Executiva, a Transbrasil oferece o serviço

v/l "Cisne Real", com a simpatia e eficiência das nossas tripulações.

fjj! Reservas e Informações: 297-4422

tran&Êbrasil m

m* Horários válidos a partir de 05/02/91.

SÃO PAULO14:2015:20 15:20

FORTALEZA 17:40 17:40

FREQÜÊNCIAFORTALEZA

3? a6a SÁBADO08:15 08:15

TR 577 TR 579 TR 578

10 ? Io caderno ? quarta-feira, 6/2/91

JORNAL DO BRASILFundado oin 1801

M. K. I)() NASCiMKNTO BRITO— Diretor Presidente

MARIA RKC1NA DO NASCIMKNTO BRITO — Dlrttara

MARCOS SA COHRf.A — M/M

1'LÀVIO 1'IMII IHO— lúiitor lixeeutivo

ROIIERTO l»OMI»KU DKTOIXDO — Mitar Kxeeutivo

A Nova Classe

A solenidade de ontem no Palácio Guanabara,em que o governador do Estado recebeu toda a

' "cúpula do jogo do bicho, no Salão Nobre, para doar7,;.um terreno no qual os maiores contraventoras pode-

rão expandir suas atividades ditas carnavalescas, é.quase a oficialização do crime organizado.

A contravenção, na figura de assassinos notó-' rios como Capitão Guimarães, Anísio Abrahão,-"•Luisinho Drummond, Cadinhos Maracanã e Cas-

tor de Andrade (representado por seu filho e suces-sor), Sai do porão da criminalidade para se instalar"''•'no

Salão Nobre. Dizer, para usar o linguajarn rpopular, que esta é uma turma da pesada, e dizer

pouco, pois o currículo deles representa um im-pressionante desfile de assassinatos, contrabando,tráfico de drogas, tortura, seqüestras e tudo o mais'""que

puder ser cogitado pela imaginação humana.llí'. O jogo do bicho, hoje dono absoluto do car-Jfpaval e em via de se apoderar dos clubes de

-futebol, completa um século no Brasil, em plenaexpansão, sem repressão policial e com a imagem•dos banqueiros quase positiva, e, o que é pior,

y "«unia fase em que nunca se jogou tanto. Bicheiros: com uni passado de arrepiar os cabelos, de extor-

são, tortura e participação em grupos de extermi-r .nio, não só têm acesso aos salões nobres dos

. j palácios, como também freqüentam com desenvol-tura os canais de televisão, de onde irradiam para apopulação uma imagem simpática dc benfeitoresde causas populares.

Políticos e empresários de comunicação aju-,„ndam a escrever este capítulo tortuoso da história".-brasileira, no qual a tolerância oficial permite que•" subam ao primeiro plano da escala social conheci-;;; dos freqüentadores de porões da criminalidade. O'

caso do carnaval é escandaloso; o caso do futebol¦-está prestes a se tornar igualmente escandaloso.Recentemente, o secretário de Esporte, alertado

..n.para o fato de que a lei que permite a transforma--ção dos clubes de futebol em empresas poderá" abrir a porta aberta para os bicheiros, respondeu

que não está preocupado com isto, pois se trata deproblema do ministério da Justiça. A cavalo dadonão se olham os dentes.

Assim é que se escancaram todas as portaspara convencer a população que o jogo do bicho

'Haz parte da cultura brasileira, como o carnaval e o¦"•futebol, faltando apenas dizer que da hipocrisia''também.

Os dez milhões de dólares mensais arre-... cadados todos os meses no Brasil, principalmente

do povo humilde que acredita superar suas frustra-ções sonhando com os prêmios do bicho, passampor um processo de lavagem através dos mitos da

•""cultua, popular.• O bicho nem mais é reprimido, graças a umuusistema de tolerância e corrupção monstruoso.^.Enquanto a polícia, os políticos e, por extensão,

toda a sociedade, sofrem o processo de rebaixa-mento moral, forçado pelas propinas que amole-cem o ânimo nacional, os bicheiros tratam de subirna escala social, tornando-se, com seu dinheirosujo, produto da contravenção, do tráfico e docrime, a nova classe empresarial.

Estes cidadãos que até há pouco eram vistoscom a mala cheia de dinheiro distribuindo asbenesses da contravenção e até hoje estão envolvi-dos em alguns dos assassinatos mais crapulosos dobas fond, representam, como disse o sociólogoRoberto da Matta, a convivência no Brasil dasformas mais antigas de organização social (bicho,carnaval) com manifestações próximas á contem-poraneidade, como as eleições e o exercício dacidadania. O sociólogo lembra que não pode havercumplicidade do governo com a contravenção.Quando isto ocorre, a contravenção se legitima, e acrise moral se torna mais grave que o problemaeconômico.

A imagem carnavalesca e futebolística que oBrasil desenhou para si é uma caricatura, paraefeito exterior, que em tudo contraria o desejo desua população de superar problemas que hojepesam na consciência nacional, em forma de atra-so. Este carnaval que se repete todos os anos cadavez mais decadente, embora cada vez mais ligado afalsos líderes populares que se apresentam pompo-|araénte como "reis da contravenção", "impera-dores do jogo do bicho" ou "os donos do dinhei-ro", é a expressão rasteira de uma "culturasambista" como o turista exige e como se pensa noexterior que é o brasileiro.

Nisto o bicheiro deixou de ser primitivo. Pelocontrário, sempre se revelou esperto no sentido detrazer a comunidade para seu lado. Quando épreso, por algum dos crimes que mantêm a extensarede de terror sob permanente controle, a popula-çâo manifesta-lhe solidariedade, achando que ele éa vítima da injustiça social.

Assim são os anti-heróis da Baixada e dossubúrbios, as tristes figuras que transitam impunese olímpicas pelos bastidores e pelos salões nobres,distribuindo benesses demagógicas, arrecadandofortunas e. sobretudo, infiltrando-se em todas asmanifestações sociais.

Quando existia a Lei Sarney, eles investiramno cinema e no teatro. Corruptores extremos,investem em negócios de fachada e na política, nocarnaval e no futebol, no crime organizado e notráfico de drogas. Mas o maior investimento delescontinua a ser na falta de caráter da sociedade quese deixa envolver por tudo que brilha — especial-mente dinheiro sujo de bicheiros, assassinos irre-mediáveis, malfeitores violentos.

A convivência de governos com bicheiros é umatestado de decadência em grau avançado.

O que Falta FazerA causa comum da perda de credibilidade dos

.„/£*¦ planos econômicos baixados nos últimos cin-co anos foi o não cumprimento do pressupostobásico: o enxugamento do Estado. Quando a so-

" 'ciedade começava a verificar que a conta do sanea-:mento do déficit público estava mal repartida, eque o governo ainda não tinha executado o cortepor dentro das mazelas do Estado (portanto, dei-

,. xando aberta a possibilidade de que novos sacrifi-••¦•cios seriam exigidos para cobrir o desequilíbrio¦ entre as despesas e a receita), imediatamente dimi-"iiuia a credibilidade e recrudescia a inflação.rv Este governo tem dado provas de coragem

para enfrentar o desafio do saneamento econòmi-"* cõ-financeiro como nunca se fez no Brasil. Está na

hora de reafirmar, essa disposição na própria reta-guarda. O funcionalismo público e os empregadosdas empresas estatais precisam ler consciência deque a função do Estado é de servir com eficiência e

1,1,baixo custo os interesses da maioria da sociedade.Infelizmente, no regime autoritário, essa no-""Ção foi completamente desvirtuada pela promis-

. çuidade e falta de transparência nas relações entre0 Estado e setores privilegiados da sociedade bra-sileira. O uso do cachimbo fez a boca torta. Viciou

«.eUtes empresariais com subsídios, incentivos e pri-- ¦ vilégios do governo, que ainda superprotegeu esses-"'interesses privados com cartórios e reservas de: :mercado.

Pode-se dizer que esse tipo de capitalismo|iartorial reservou os lucros assegurados pelo Esta-

do a 5% da sociedade, e repartiu os prejuízos (na..inflação e no abandono, pelo Estado, de suas-^obrigações sociais) entre os 95% restantes dos

brasileiros, e contaminou a sociedade de cima para'"baixo. A classe média deveria ter sido fator de'/Estabilização política e social, como ocorre nas

,.sociedades democráticas, mas incorporou padrões.éticos e métodos altamente condenáveis.

O dinheiro passou a ser uni símbolo de poder,¦'relegando a segundo plano valores básicos como¦saber, educação e cultura. Os contrastes nas duasniaiores cidades brasileiras são a expressão dessesdesvios. No Rio de Janeiro, um terço da popula-'Çâo mora nas favelas; em São Paulo, os faveladoschegam a sete milhões de pessoas nas periferias dacidade mais rica do país e sede de metade do PIB

. nacional.

A própria cautela exibida pela populaçãoquanto á viabilidade das novas medidas econòmi-cas e à eficiência da trégua entre preços e saláriosreflete bem a sucessão de frustrações acumuladasna imensa maioria da população, que deseja livrar-se do alto preço que a inflação impõe. A sociedadeaguarda sinais claros para mudar de conduta.

A palavra e a ação estão no momento com ogoverno. Não interessa mais medir quem aumen-tou mais os preços: se os empresários antes docongelamento, ou o próprio governo, ao decretar,junto com as novas medidas econômicas, umabateria de aumentos de preços públicos. O governoestá em tempo de resgatar o programa de privati-zação que parece ter emperrado nas mãos daburocracia do BNDES.

A privatização em bloco da Petroquisa, comopropunha a Petrobrás, encontrou resistências noBNDES. Resultado: até agora não se andou embloco e muito menos por partes. A alta das ações nasBolsas de Valores, descontando-se as costumeirasrealizações de lucros, são o indício claro da disposi-ção da sociedade brasileira de trocar as aplicaçõesfinanceiras improdutivas no omnighi pela alocaçãode poupanças em empresas e investimentos que im-pliquem aumento da produção, do emprego e amelhor redistribüição da renda nacional.

Para que essa alta não se frustre, como muitasvezes no passado, é indispensável o lançamento denovas ações no mercado. Os recursos que saem doo ver devem aprender a colher nas Bolsas mais odesempenho real das empresas (e da economia) doque a valorização especulativa causada pelo sim-pies aumento da procura por ações escassas. Areforma do mercado de capitais veio corrigir mui-tas distorções operacionais.

Que venham agora novas- ações de empresasprivadas e de empresas estatais a serem privatiza-das para dirigir a poupança nacional à capitaliza-ção das empresas e redistribuir os lucros paramaiores fatias da sociedade? Na Inglaterra, a pri-vatização das estatais conquistou seis milhões denovos acionistas, que passaram desfrutar das be-nesses do capitalismo, e mudou a própria relaçãode poder no pais, mantendo o partido conservadorhá doze anos à frente do governo.

Tópico

Lei da SelvaO julgamento e a condenação, em

dezembro último, dos assassinos dó se-ringueiro Chico Mendes foi saudado

vípmo a chegada da Lei á selva, quaseum ano após a sua morte. A pressão daopinião pública brasileira e mundial,

. mobilizada pelos meios de comunica-ção, e a confissão do autor dos dispa-

Xque >

Cartas

ros, não deixaram dúvida para a deci-são judicial. Agora se vè que o juizo foiprecipitado.

O assassinato do presidente do Sin-dicato dos Trabalhadores Rurais de RioMaria, no Pará, Expedito Ribeiro, mos-tra que a vida humana continua tendopouco valor em vastas regiões do Brasilonde a Justiça não se laz presente e a

polícia mostra-se comprometida com ospoderosos. O quadro é tipico de socie-dades pouco desenvolvidas, em que asinstituições intermediárias ainda nãoganharam organicidade para equilibrardemocraticamente os conflitos em tornodas disputas de terras. Até na periferiadas grandes cidades brasileiras há amesma ausência dos elementares direi-tos civis que no mais remoto interior.

GuerraNão consigo compreender, áo ou-

\ir o noticiário sobre a guerra no Gol-Io, o fato de países ricos como o Japãoe a Alemanha enviarem altas quantiaspura Israel a titulo de ajuda pelos pie-juízos causados pela guerra. Os EUAtambém se comprometeram nessa em-preitada.

Nada tenho contra Israel, mas nãoconsigo compreender como são' "doa-dos" milhões de dólares numa situa-çâo de guerra — onde o objetivo fina)é o petróleo — e quando se trata de"amenizar" a divida de países do Ter-eciro Mundo, são tão inflexíveis;

Ressalte-se que o dinheiro paraesses países seria justamente para (...)ajudá-los a sair da pobreza, da misériae tia lome. Parece-me que isto não lhesinteressa. Mas sabem projetar na TVamericana (como tive oportunidade dcassistir em jan 91, em Nova Iorque)fotos de crianças brasileiras de rua,abandonadas ou assassinadas, comose a responsabilidade também não lhescoubesse por esse falo triste e lamenta-vel. (...) Daisy Maria Gi Barbosa —Rio de Janeiro.

?Absurdo... destruição... dor... ver-

gonlia. (...) Eles vão chegar á noitecomo os pesadelos e as assombrações etudo destruirão. (...) Nada será poupa-do. (...)

Eles chamarão a isto de baixas,nós chamaremos a isto de mortos; elesdirão que são táticas e movimenta-ções. nós diremos que é a guerra; nomáximo eles chamarão alguns desapa-recidos de heróis, nós diremos que lo-ram assassinados e choraremos poreles. Não há motivo para guerra...

Párâ nós a paz é uma exigência.(...) Ela é inaceitável e um crime contraa humanidade. Pela vida e pela paz,guerra nunca mais. Alexandre Adler —Rio de Janeiro.

?(...) Tivesse o Kuwait um solo rico

para a agricultura ao invés de petró-ieo. nada disso teria acontecido. 1muito fácil pára um presidente decla-rar guerra a outro país. Não são elesque vão para o campo de batalha.Quando muito, ficam escondidos emzonas militares subtei râneas.

A estupidez, das guerras é tama-nha, que os países, até os mais pobres,gastam milhões de dólares em arma-mentos, enquanto uma enorme quan-tidade dc pessoas não tem sequer di-nheiro para comer. (...)

Gostaria de fazer um apelo aosinfelizes combatentes, árabes e ameri-canos: por favor, rebelein-se contra osseus comandantes! Joguem suas armasno lixo e seus capacetes na lama. (...)Parem de se matar e vivam como ir-mãos! Rubens Kiiffer de Alencar— Riode Janeiro.

?(...) Abaixo lanço uma proposta

de paz a fim de encerrar o conflito noOriente Médio: I) suspensão imediatados bombardeios entre as partes liti-gantes; 2) retirada, no prazo de setedias das tropas do Iraque do Kuwait,com supervisão direta da ONU; 3)designação dc íim conselho indicadopela ONU do qual participem um re-presentanle dc cada continente, paraassumir o controle do Kuwait, prepa-rando eleições livres com a participa-ção de todas as classe sociais; 4) retira-da de Israel, no prazo de sete dias, daregião invadida e ocupada dos palesti-nos, com supervisão da ONU: (...) 5)reconhecimento, através dc eleições li-vres, do Estado Palestino. (...) RobertoComes— Rio de Janeiro.

?Saddam Hussein, depois de se es-

conder atrás de mulheres, crianças eprisioneiros de guerra, agora usa anatureza como escudo, provocandoum dos piores desastres ecológicos deque se tem noticia. Que o ditador ira-quiano é um psicopata, não é precisomuito estudo de psicanálise e históriapara se perceber. (...) O que é de seespantar é o número de vítimas queeste tipo dc insanidade reclama parasi. Estamos perto dc um embate deproporções internacionais. As naçõesárabes que se alinharem ao tipo dcretórica selvagem 'hiissein-khomemianacorrem o risco dc serem estigmatizadaspelo resto da comunidade internado-nal após o conflito. (...) Carlos Daudtde Oliveira — Rio de Janeiro.

?Motivada pela carta de Marco

Antonio T. Furtado, publicada em 2o1/91. desejo fazer as seguintes observa-çòes:

Em primeiro lugar, concordo quenosso combate prioritário seja"...aqui, contra a miséria, a doença, a

ignorância", embora não devamos nosalienar dos problemas que ocorremfora de nossas fronteiras num mundocada vez menor.

Em sugundo lugar, não posso dei-xar de chamar atenção a mais umageneralização indevida relativa a ques-tões do Oriente Médio. O missivistamenciona a desmoralização total daONU "... ao ceder ante as pressõesamericanas para o uso da força nalibertação do Kuwait, e não fazer omesmo nos casos dos territórios ocu-pados por Israel...". Poderíamos co-brar da ONU não fazer "o mesmo" nocaso das pretensões sírias no Líbano(projeto Cirande Siria). entre dezenasde outras situações.

É simplista demais reduzir o con-fiito árabe-israelense ao binômio *vi-lões sionistas x vítimas palestinas.Lembremos que Cisjordânia c Gazaforam ocupadas como resultado demais uma guerra que os israelensesnão iniciaram nem provocaram. (. )Não tenho soluções mágicas paraaquela região, Apenas acredito que hálugar para todos — árabes e judeus,que sempre conviveram no OrienteMédio. E o caminho do entendimentopassa necessariamente pelo respeito àsdiferenças, uma utopia, talvez, numcontexto de ditaduras. Marilda \\.Averburg — Riu de Janeiro.

?A solução definitiva para os con-

flitos do Oriente Médio depende dajçjeci fração dos mistérios que susten-tam as crenças de judeus e muculma-nos. Quando estas crenças evoluírempara a compreensão, as tensões se dis-siparâo e tudo será mais simples. Uto-pia? Não mais. Com os conhecimentosatuais, é fácil compreender o que es-condem os símbolos judaicos e islâmi-COS.

Brigiclo

Quando o homem abandonou anatureza, rumo á destreza manual e ácultura, passou a desenvolver um lie-mistério do cérebro mais que o outro.Com isso, ficaram desequilibrados econdicionados a mente (Eva) e o corpo(Adão), expulsos da estabilidade origi-nal. Ora, os hemisférios cerebrais sãoduas árvores de decisões binárias. Aocomer, sistematicamente, dos frutos deuma delas, o homem perdeu contatocom a outra, que se tornou tabu, se-gregada. sagrada. Assim se desvenda omistério das árvores da vida e da ciên-cia do bem e do mal. Ai está umaprol linda verdade sobre a origem dohomem pensante, traduzida numa lin-guagem onírica.

Seguindo nesta linha de raciocínioe sem entrar em contradição, é possi-vel decifrar todos os mistérios que sus-tentam as guerras, as perseguições, ossofrimentos e a alienação geral. Istonão significa condenar as crenças. Elasforam necessárias no seu tempo, la-zendo parte da evolução humana. Mashoje é indispensável que se passe dascrenças para a compreensão. Esta é aarma da última batalha. Vivaldo Neves— Rio de Janeiro.

?Noticias dão conta de uma relação

de importantes firmas de diversos pai-ses, inclusive o Brasil, que fornecerammateriais ou assistência técnica paraque Saddam Hussein conseguisse suasbombas de gases mortíferos. (...) ACIA achava que os iráqueanos só ti-nham uma centena de Scuds, fabrica-dos na URSS, (...) mas soube-se que(...) o Iraque deve ler uns 500 Scuds, jáfabricados no Iraque, com tecnologiada Avibrás, e propelente sólido inveu-tado pelo ITA, de São José dos Cam-pos...

Com isto. o Brasil deixa cair suamáscara de pais pacifista e, graças ánossa tecnologia, Saddam llussein es-tá bombardeando cidades de Israel eArábia Saudita. (...)

Minha sugestão é que depois daguerra terminada, seja daqui a um anoou quatro, todos os ditadores e diri-gentes das firmas que deram assistèn-cia técnica para armar Saddam Ilus-sem sejam julgados por um tribunalinternacional e punidos dc alguma for-ma Nelson de Almeida Filho — Soro-caba (SP).

Gostaria de fazer uma crítica âcarta do Sr. Alfredo Frajdenberg. pu-blicada em 29 1. Sou absolutamentecontra qualquer tipo de guerra, inde-pendente de suas motivações. SaddamHussein é o mais novo Anticristo,segundo esse senhor. Mas acho queestá na hora de os judeus pararem defazer o papel de vitimas. Os seis mi-lhões de humanos mortos pelas ordensde l litler, a essa hora já reencarnaramtodos. O povo de Israel não vai serbode expiatório do mundo outra vez,pois eles já passaram o titulo paraoutros. O povo de Israel não é tãopacífico, ordeiro ou democráticoquanto prega o Sr. Alfredo. Israelmassacra os palestinos há mais de 20anos, impunemente, depois de tomar áforça Jerusalém, a Palestina e outroslulgares que sempre foram deles pordireito? Israel viola todos os tratadosda ONU (...) e os EUA nunca toma-ram a defesa dos palestinos. Estes,perderam a identidade histórica, e sãovistos como nômades briguemos, quelutam há tempos em busca de um chãotomado deles á revelia. (...) FátimaBulitis— Barra Mansa (R.l).

?Parece por demais óbvío ter sidô, a

invasão do Kuwait pelo Iraque apenasum pretexto encontrado pelos EtMpara atacarem aquele pais. Com eféi-to. invasões ocorrem freqüentementeem diversas partes do mundo, sem quea ONU e as grandes potências dêem'amínima bola. A URSS invadiu o Ale-ganistào, os EUA invadiram Granadae o Panamá, a Siria invadiu parte doLíbano. Israel tomou territórios de vá-rios países — e tudo ficou na mesma.Por que então esta preocupação com oIraque?

A resposta a esta pergunta podeser encontrada na própria Historia. Jana antiga Roma, a máxima da políticaexterna era "dividir para reinar". Nilointeressa aos EUA (e nem às grandespotências) um Oriente Médio unido. Aunificação dos países árabes implicariao domínio de mais de 50% do petró-Ieo existente no mundo. Eis o motivopor que Saddam llussein constitui utiiserio perigo ao domínio impcrialiátaamericano! (...) José Carlos Damiço —Riu de Janeiro.

?Falta de vergonha, pobreza de es-

pinto, delinqüência, irresponsabilida-de. (...) beligerãncia e mais uma infftii-dade de outras qualidades aviltantes asdesses cheles de estado; verdadeirosdemônios terríveis, queimando tudo etodos que se opõem a eles. Marcaregistrada de um povo, desde muitotempo envolvido com a arte de guer-rear. Sua última proeza foi a do Ywf-nã. (...) Até onde nos levarão essesdois loucos, em especial Bush, Stinm,isto é, Saddam e seu desvario? (...)Talvez seja a hora dos aliados, coni-ventes. enxergarem o erro! (...) Bushpara mim é a causa da guerra. Saddamo efeito. (...) Mario Yasconcellos ^oRego Valença Filho — Rio de Janeiro.

?É lamentável que o mundo ainda

não tenha percebido que as armas uli-lizadas pelo Iraque na guerra do Golfoforam fabricadas e comercializaispelas grandes potências: EUA, Fran-ca, Inglaterra e URSS.

No momento, essas potências con-clamam o mundo contra as atrocida-des cometidas pelo Iraque, conside-rando "desumanas" as açõe-sempreendidas por este país na guerra.(...) Ora, se estas armas foram produ-/idas. é evidente que a intenção erapara que fossem usadas em guerra.Portanto é inadmissível qualquer ar-gumentaçâo de pesar dos países que asproduziram.

O mundo deveria fazer uma refie-xão de que a vida humana dever serpreservada, independentemente deideologia, raça, credo ou fatores eco-nômicos. (...) RobertoSalvie Leopoldi-no Mendes — Rio de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publica-ção no todo ou em parte er.tre as quetiverem assinatura, nome completo e leg»-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

CorreçãoNo sábado. 2/2/91, esta Seção er-

rou ao publicar a procedência da "Car-ta ao Mundo", de Renata 1'inciaraCorreia Paes. Á carta fui enviada deGuatemala (Guatemala) e não do Riode Janeiro;

JORNAL DO BRASIL Opinião quarta-feira, 6/2/91 ? 1" caderno ?

"VTLLAS-BÕAS CORRÊA

0 último tiro e o depois

da% quIíac

TjkT ão é nada, não é nada eÂ* o Congresso renovadoc no qual o eleitorado nãobotou fé — tanto que lhenegou a maioria dos votos—, começa com o pé direito,acertando duas decisões desaída, uma no cravo da mo-ralidade e outra no prego daesperteza.

Da primeira delas pode-se dizerque cortou escândalo pela raiz aovetar o pagamento de ajuda de eus-to milionária de Cz$ 1 milhão e 600mil a cada um dos 81 senadores cdos 503 deputados pela convocaçãode sessão extraordinária que apenascumpre rito constitucional. Acu-mu lar duas ajudas de custo, e semapresentar resultado decoroso, con-venhamos que passaria da conta.Pois a decisão correta das mesas doSenado c da Câmara encontrou rc-sistências de parlamentares ávidospor faturar bela gorjeta em vésperado carnaval.

Embolsar a propina provocariaonda nacional de indignados pro-testos. Negar a vantagem, ignoran-do as reclamações da ganância ines-crupulosa, mereceu apenas linhasde registro. Antes assim.

A outra decisão, que brotou deconsenso das lideranças, adiou avotação das medidas provisóriasque implementam o Plano Collor 11para o fim de fevereiro.

Sábia, esperta c marola sagaci-dade. Surpreendente que tenhaemergido de ágil entendimento emCongresso estreante e, portanto,aflito por afirmar-se emendando asmedidas de Collor, aprovando-ascom alterações essenciais ou até re-jeitando-as cm demonstração de in-dependência.

Pois o Congresso foi de fina ma-landragem, empurrando o pacotepara o final de fevereiro, depois dorecesso carnavalesco, e assim ga-nhando tempo para peneirar ava-liações cm vários planos.

Sempre é bom abrir espaço eesperar pelos primeiros resultados.Acuado no canto do insucesso doplano inicial, o presidente atirou oPlano Collor II em cima de Con-gresso estonteado pelas emoçõesdos aplausos e vaias da sessão inau-gural, em embrulho de texto confu-so, contraditório, esburacado porerros admitidos e agora justificadospela pressa e o sigilo.

Ora, o Congresso não está apa-relhado para destrinchar papelórioredigido em dialeto, com o pernos-ticismo de fórmulas tão abstrusascomo a que transforma o cálculosobre o reajuste salarial, espremidocm arrocho cavalar, em seqüênciabiruta de operações: uma dúzia demultiplicações, uma soma de 12parcelas e uma divisão. Certamenteque os senadores e deputados ne-cessitam de prazo e assessoria paraentender as intenções de fórmulaencharcada de má fé c, depois denegociar as inevitáveis modifica-ções, reduzi-la à simplicidade límpi-

ir.n

da de percentuais que se apli-quem com transparentefacilidade.

Em resumo, o Congressopediu tempo para negociarcom o governo c esperar pe-Ias reações sedimentadas desociedade que absorvam osresultados visíveis do segun-do tiro no tigre ferido pelo

primeiro disparo e com fôlego paravoltar ao ataque.

Por aí passam duas astúcias. Ahora de votar não é agora, no escuro,de afogadilho e sem saber exatamen-te o que o governo está propondo c oalcance exato de medidas complica-dissimas. Depois, é importante esti-car ao máximo o prazo para a nego-ciação.

Que diabo: então o governo pegao novo Congresso desatento no alvo-roço da renovação de 63%, atira-lheàs fuças pacote urdido na moita cque mexe com a economia do país,com reflexos sobre a vida de lodomundo e pretende que o calhamaçoseja aprovado a toque de caixa? Epelo Congresso que começa cheio deboas intenções, disposto a reabilitar ainstituição do desgaste de tantasomissões e tantos e feios pecados?

Menos de mês é pouco para aamplitude de entendimento que seextenda aos interessados, com a au-diència das entidades representativasdos segmentos organizados do pais eque transite por plenários desarru-mados pela desordem partidária ins-titucionalizada pela Constituição de88.

Era todo caso, é o possível. Nãopode ser encurtado. Muito menosinutilizado por desperdício.

O Congresso deve esperar que ogoverno o procure para cxplicar-se epara negociar. Com a devida humil-dade para reconhecer que é impensá-vel que se dobre à lábia e ceda cmbloco à pressão intimidante, cheiran-do a chantagem, do ou se aprova ouvamos todos para o beleléu.

O êxito dos primeiros resultadoscertamente facilitará o entendimento.Mais decepções estimularão o natíí-ral impulso de emendar.

De qualquer modo, pode-se pre-ver negociação longa e difícil. O go-verno é duro de cintura; o Congresso,uma incógnita. E o pacote não sedistingue pela coerência. Ora afaga aesquerda com o fim da indexação, aextinção das BTNs, do overniglil oucom o lance realmente ousado daunificação das datas-base para osdissídios salariais. Para, adiante, virara mão e congelar preços no pico esalários comprimidos por sucessivosapertos que sempre arrebentam dolado mais fraco.

Collor errou o primeiro tiro. Dezmeses depois juntou a sobra da pól-vora da credibilidade para a segundatentativa de abater a inflação. Se nãoacertar agora, só terá munição paraexplodir o paiol.

O Congresso precisa ajudar o pre-sidente a corrigir a mira.

o=a ?

Cj

SI g§ o

w it © WRfeWflfe© £

1

<1 wfM m

x

B3 RELIGIÃO

País do

Carnaval

D. Lucas Moreira Neves

O exame dos médicos

Hassaf Iladba

Ao assumir o Conselho Regional

dc Medicina de São Paulo, cm1988, a aluai diretoria, impressionadacom o crescente aumento das denún-cias, ações contra os médicos paulistas eaté a deflagração de organizações co-mo o S.O.S. Erros Médicos, dirigiu suaforça para a melhoria do profissional.Julgou-se que seria imoral um tribu-nal de ética continuar Habilitando aincompetência, que com certeza pena-lizaria a sociedade para depois ser pu-nida. A obsoleta lei que rege os Conse-lhos dc Medicina quase nada nospermitia no sentido de impedir que osmal formados exercitem regularmentea profissão, se nivelando aos bons. po-rém, causando às vezes irreparáveismales.

Instituiu-se o exame facultativo pa-ra um diagnóstico verdadeiro das es-colas c de seus produtos acabados cmmedicina, saindo-se do discurso para aprática. É bem verdade que este examenão é solução para os problemas quenos afligem, mas é sem dúvida umprimeiro passo. Lamentavelmente, nãofoi possível uma aferição mais precisadas escolas, porque algumas chegaramaté a impedir com argumentos sofismá-ticos que seus formandos fizessem oexame. O Conselho Federal de Mediei-na, que se colocou contra a prova comintensa campanha, entre outros argu-nientos ponderava que não era justopunir o indivíduo que se forma cm umaescola sem qualidade e permitir que estaescola continue gerando profissionais

desqualificados. O Conselho de Mediei-na não tem ação sobre as escolas, e simsobre o profissional, que deve ser impe-dido dc fazer vítimas por erros grossei-ros, pela inaptidão ou pelo desconheci-mento.

Contra outras argumentações, cn-contramos a do presidente da Abem—associação brasileira de escolas medi-cas, para quem a inexistência de umcurrículo único nas escolas não permitea mesma avaliação para todos os re-ccm-formados. a imprudente colocaçãoé impressionante, quando sabemos queo corpo humano e as doenças são asmesmas, e, seja qual for o currículo daescola, o mínimo necessário de conheci-mento que se exige é indispensável apósseis anos de curso. A raciocinar por esteesdrúxulo pensamento, os concursospúblicos c outros só poderiam se réali-zar fazendo uma prova para cada curri-culo.

A outra pregação contrária à avalia-ção feita com alguma insistência poralguns diretórios acadêmicos era queeste tipo de avaliação permitiria aosalunos das escolas que dão menor cn-fase á área de aplicação e com menorcarga horária e, portanto, deficientesna formação, passassem no teste emdetrimento das boas escolas. Não foi oque se viu no resultado do exame, mui-to bem conduzido pela Fundação Car-los Chagas, em que 94" o dos alunos daUSP passaram no teste. Outros aindainsistiam que o exame do ConselhoPaulista c da APM seria um incentivoà criação dc cursinhos preparatóriospara os reprovados: "mais uma vez olucro cm detrimento do ensino". Não é

nossa intenção a criação dc "cursi-nhos" c sim a melhoria das escolas c arespectiva formação do médico. Po-rém, sc os cursinhos forem necessáriospara impedir que os que nada sabemaprendam alguma coisa para não ma-tar, aleijar e até curar, vivam os cursi-nhos. Evidentemente que, diante doinsuficiente número de recém-forma-dos que desta primeira vez fizeram oexame, não podemos ter senão um pá-lido diagnóstico da situação. Já é obastante, porém, para ficarmos aindamais apreensivos c preocupados comos problemas.

O Conselho Regional de Medicinade São Paulo c a Associação Paulista deMedicina estão empenhados na melho-ria da qualidade do profissional medi-co c para tanto, baseados no artigo 2odo Decreto 44.045, que regulamenta aLei 3.268/57 que criou os Conselhos,quer tornar obrigatório o exame. Em-bora a lei permita o exame obrigató-rio, não permite que se exclua os re-provados de se habilitarem. Aqualificação do médico que se deseja éaquela que os paises que respeitam oser humano c têm a saúde como bemmaior da vida fazem. Seria a residèn-cia obrigatória seguida de uma provapara verificar o aproveitamento. NoBrasil, somente 25% a 30% dos que scformam em medicina conseguem resi-dcncia — e também através de umaprova classificatória dc múltipla csco-lha.

' Módico coloproctologista vice-presidentedo Cremesp

Bê-a-bá da privatização (II)

Mareio Moreira Alves*

P rivatização c uma opçãoideológica, por mais que o

dr. Eduardo Modiano jure dcpés juntos que não. E c umaopção que se encaixa dentro dcum ciclo político dc redução dotamanho do Estado nos paísesda Europa Ocidental. Dc lá der-ramou-se sobre a América Lati-na, via Chile de Pinochct, c ago-ra se espalha pela Europa ditasocialista. Por ser ideológica,desperta paixões. Por lidar comdezenas dc milhares dc empre-gos, geralmente melhor remunc-rados que a media do mercado,mobiliza interesses eleitorais ccorporativistas. Finalmente, porenvolver somas astronômicas —bilhões dc dólares — e mercadosmuitas vezes oligopolizados,acende a cobiça e a ganância demuita gente poderosa. Em con-scqüência, o programa dc priva-tização da: empresas estatais es-tará no coração do debatepolítico dos próximos anos. Daía importância de sc ter informa-ções claras a respeito.

A venda das empresas estataisobedecerá a um minucioso ritualprevisto em uma lei — a Lei8.031 — que terminou de ser re-gulamentada em agosto de 1990.Essa lei atribui poderes cxccuti-vos a uma Comissão Diretora de11 membros, quatro apenas dogoverno federal, que são aprova-dos pelo Congresso. O presiden-té da Comissão é o presidente doBNDES e compete-lhe lançar os

editais para a contratação dasempresas de consultoria cncarre-gadas de fazer a análise financci-ra das companhias à venda e tra-çar o roteiro da forma dcprivatização que julgar melhor.Quer dizer, se a venda sc faráatravés da Bolsa de Valores oudc licitações; venda dc um con-junto dc empresas como a Pctro-quisa ou através da subdivisãodo grupo; venda aos própriosfuncionários e empregados ounão etc. ctc. É a Comissão Dirc-tora ainda que dirá qual a me-lhor época do ano para a realiza-ção de cada negócio, tendo cmconta a capacidade de absorçãodo mercado interno e internado-nal. Finalmente, cabe a ela esta-belecer o ágio para cada moedaempregada e acordar os prazosdc pagamento. Aliás, essa histó-ria de se usarem várias moedaspara a compra das estatais émuito complicada e certamenteserá um dos campos da luta poli-tica. Pode-se alegar que determi-nado preço, sc fosse pago cmdólares ou cruzeiros, seria corrc-to, mas que um montante igual,pago em "moeda incentivada"como títulos da divida externa, épreço de banana.

Vinte e sete empresas foramexaminadas para privatização erecomendou-se ao presidente daRepública a venda dc 22 delas.Prevê-se para abril ou maio oinício das quatro primeiras ven-das, que estão sendo estimadasentre 3,5 e 4 bilhões de dólares.

que é o valor tentativamenteatribuído ao conjunto compostopela Usiminas, Üsimcc, Cia. Si-dérúrgica dc Tubarão c Mafcrsa.Pari os críticos do processo, aestimativa de preço, ainda ofi-ciosa, é baixa. Aliás, a discussãosobre o preço de venda foi naEuropa o mais conflituoso dosprocessos dc privatização da In-glaterra, Espanha c França.Aqui deverá ser igual. Só o in-vestimento feito pelo governo naUsiminas é maior do que a esti-inativa de venda dessas primeirasempresas a serem privatizadas.Os técnicos explicam que o preçodc uma empresa depende da ex-pectativa de lucro que ela possagerar, do seu endividamento, dosseus compromissos trabalhistas cda sua situação no mercado in-terno c no mercado externo. As-sim, uma empresa pode ter eus-tado bilhões ao governo e nãoconseguir colocação no mercadonem dada de presente.

Levanta-se o problema de seconseguir dinheiro para compraressas grandes empresas em umperíodo de vacas magras, comrecessão violenta no país, guerrano Oriente Médio e intensas soli-citações dc capital nos EstadosUnidos, na Europa e na Ásia.Em outras palavras: há dúvidassobre a possibilidade de sc trazerdinheiro vivo para o negócio. Ostécnicos estão contando com aschamadas "moedas incentiva-das" para passar adiante as esta-tais. Essas moedas, que no dia-a-

dia das conversas são mesmo échamadas de "dinheiro ruim",consistem em: CPs, Certificadosdc Privatização que o BancoCentral obrigou os bancos acomprar; os cruzados novos ain-da retidos pelo seqüestro no iní-cio do Plano Collor; os DFAs,títulos da divida externa deposi-tados no Banco Central; um talde "bônus das empreiteiras", pa-pel com o qual o governo preten-de pagar, como uma espécie depromissória de longo prazo, asdívidas que tem com as emprei-teiras de obras públicas e com osseus demais fornecedores. Calcu-la-se que essas "moedas inccnti-vadas" formam um pacote po-têncial de 100 bilhões de dólares.Alega-se que, do ponto de vistada contabilidade pública, tantofaz para o governo receber di-nheiro bom ou dinheiro ruim. Detoda maneira estará abatendo adívida pública.

Realizada a venda das side-rúrgicas, virão em seguida as dosetor petroquímico, dc proprie-dade da Petroquisa e do próprioBNDES: a Copisul, Cia. Pctro-química do Sul, que teve em 1989um volume de vendas de 548 mi-lhões de dólares; a PetroquímicaTriunfo, com vendas de 165,4milhões dc dólares; a Polisul, queproduz polietileno de alta densi-dade e tc\e vendas dc 149 mi-lhões de dólares; a PPH, Cia.Industrial dc Polipropilcno, queproduz resinas utilizadas pelasindústrias automobilística e de

"O

eletrodomésticos, tendo vendido,em 1989,115 milhões de dólares;o grupo Petrofértil, dono de 5empresas de fertilizantes que temum investimento cm mineração eindústrias da ordem de 2 bilhõesde dólares; e, finalmente, a Cel-ma, Cia. Eletromecânica Cehna,que faz revisão e recondiciona-mento de motores c turbinas aé-rcas fabricadas pelos gigantes dosetor: Rolls Royce, GeneralElectric e Pratt & Whitncy.

Como se vê, há muito panopara manga e pólvora para bri-gas. A venda de cada uma dessasempresas terá uma enorme in-fiuência no seu setor do mercadointerno — oligopolist? ou mono-polista — e mexerá com interes-ses regionais, políticos e corpora-tivos poderosos, provocandopaixões a favor e contra. O go-verno pensa que superará essesobstáculos em poucos meses. Aexperiência internacional mostraque não. A Inglaterra de Mrs.Thatcher levou uma década paraprivatizar nove empresas e, antesdisso, teve de reformular, embusca de eficiência, a estruturade cada uma delas, injetando nonegócio muitos bilhões de libraspara torná-las atrativas ao capi-tal privado e aos pequenos invés-tidores. Dificilmente o presidenteCollor conseguirá uma perfor-mance melhor.

' Jornalista e cientista político O primeiroartigo desta série foi publicado quarta-feira

passada, dia 30 do janeiro

s três dias do Carnaval sãocinco", dirá algum observa-

dor que conheceu na juventude o "incluomomesco". Na verdade já são seis, porvia do intolerável espichamento dos foi-guedos Quarta-Feira de Cinzas adentro.Não tardará muito e, por uma semanainteira, todo o país, esquecido dos pro-blcmas que o atormentam, estará mergu-lhado no frenesi carnavalesco.

"Todo o país, não!" — protestaráalguém, por amor á precisão. E, dc fato,são minoria os que se deixam arrastar decorpo e alma na longa, ruidosa e aluei-nante aventura momesca. Mas é fácilconstatar que, pelas dimensões que lhedá a mídia nacional e pelo impacto socialque ele determina, o Carnaval que lietri-za e sacode o país, cm certo sentido, oparalisa por cinco dias. Não fosse assim,não se falaria de Pais do Carnaval.

Que força é essa, capaz de produziranualmente Semelhante evento, sem con-tar os regúrgitos anteriores e posteriores?As vésperas do Carnaval, é natural espe-cular sobre seus aspectos principais, hojecomo nas suas longínquas origens roma-nas e pagas.

O primeiro aspecto é certamente o dafesta. O homòfuber c homosápiens (que étambém, por natureza, a meu ver, liçinoaram) são igualmente liomoludens ou lu-tliais. São inatos e insuprimíveis no serhumano não só o sentido da festa mas ogosto da festa e o impulso dc fazer festa.Os documentos e monumentos que bali-zam a história da humanidade — entreeles, a própria Bíblia — atestam que ohomem sempre fez festa por qualquermotivo: pela semeadura como pela co-lheita, pelo casamento e pelo nascimentocomo pelos funerais, por motivos tantoreligiosos como profanos. Por uma e.xi-gencia intima, a festa é sempre um fatosocial: não se faz festa se não se reúnemao menos duas pessoas, e, quanto maioro número, mais significativa a festa. Co-mo festa grande, consagrada a algumadivindade ou a algum grande feito (umavitória bélica, um casamento ou um nas-cimento), nasceram na Roma Imperial osmais notórios rituais, como as bacchana-lia, lupercalia, saturnalia e outras.

Um segundo aspecto do Carnaval è oonírico. Oprimido consciente, incóns-ciente e até subconscientementej pormuitas formas de jugo ou de grilhões,alguns físicos, outros psicológicos, unsmorais, outros ate espirituais, o homemtenta evadir-se pela porta do sonho.Num mundo irreal, construído por pou-co preço, chão de fantasia e liberdadeque ninguém lhe pode arrebatar porqueinexpugnável, ele imagina viver algo degrande, nobre e belo. que a vida, essamegera, teima em lhe negar. Infelizmentelodo sonho tem seu tempo, breve demaisquase sempre. Um poema, canto do "Or-feu do Carnaval", descreve, melhor doque qualquer outro texto, esse lado oniri-co do Carnaval: "A gente trabalha o anointeiro / por um momento de sonho, prafazer a fantasia / de rei ou de pirata oujardineira / pra tudo se acabar na quarta-feira..."

Ao sonho está estreitamente ligadooutro aspecto: o da cathársis. Nos ator-doantes decibéis dos trios elétricos oudas baterias, no feérico esbanjamento decores e de luzes, no ritmo endiabrado dasdanças e requebros, nas emanações doálcool ou no delirio dos alucinógenos, háquase um ritual de purificação. Como se,pela exaustão do corpo, se pudesse che-gar a algum improvável alivio da mente.Ou ao menos ao enevoamento, a umnirvana heterodoxo, ao simples esqueci-mento daquilo que a vida vai sedimen-tando: medos, angústias, frustrações, in-vejas e ciúmes, desesperos. Não deve seralheio ao conceito de cathársis (em grego= purificação) o fato de se chamaremlavagem certos rituais pré-carnavalescosou paracarnavalescos em algumas re-giões do Brasil. Mas, pobre homem, que-rer fazer cathársis por meio das práticasdo Carnaval é o mesmo que convidar odiabo para a função de exorcista, paraexpulsar o mesmo diabo, segundo a ex-pressão contundente e sugestiva de Jesusnos evangelhos.

Pois o quarto aspecto do Carnaval e,cada ano mais, o império dos mais baixosinstintos: a libertinagem desbragada; asuspensão, por cinco dias, de todas asnormas do pudor e da compostura, a licen-ciosidade não só tolerada mas amplamentedifundida, introduzida nos lares pelosmass-média, sobretudo pela televisãobrasileira, que tem, na minha opinião, otroféu de uma das mais licenciosas, senãoa mais licenciosa do mundo.

Por uma tendência conatural ao ho-mwn, apesar da opinião contrária de teó-logos, psicólogos e antropólogos antigose contemporâneos, domina hoje estequarto aspecto, absorvendo em si os trêsprimeiros. A festa, o sonho e até a ça•thársis, no que poderiam ter de inocentee de humanizante, foram sendo tritura-dos e, junto com eles. triturados igual-mente os aspectos de arte, de divertimen-to, de folclore, de cultura popular."Carni vale" significava "adeus á carne"porque nos quarenta dias seguintes, du-rante toda a Quaresma, havia total absti-nência de carne. "Carni vale" significahoje, no Brasil, "adeus à carne" no senti-do de dar plena liberdade ao que há decarnal no homem. Este é um Carnavalque provém não tanto da Roma imperialmas de Sodoma e Gomorra — digo-ocom tristeza e vergonha.

Assim, pois, nestes próximos dias osricos estarão ostentando sua riqueza noCarnaval mais caro do mundo, nos bai-les de luxo, nas fantasias sofisticadas. Eos pobres estarão gastando o que nãotêm, inclusive a saúde física e moral. Meda pena — pena e medo — o País doCarnaval.

Arcebispo de Salvador t cardeai-pnmaz doBrasil

12 ? Io caderno n quarta-feira, 6/2/91 Ciência/Meio Ambiente JORNAL DO BRASI ,

Laboratórios

usam alemães

como cobaiasBONN, Alemanha Ocidental —

Companhias farmacêuticas ocidentaisusaram habitantes da Alemanha Orientalcomo cobaias cm testes com novos medircomentos. A denúncia é da revista alemãDer Spiegel, que afirma terem as expe-riências começado em 1984, com a per-missão do antigo regime socialista. Se-gundo a revista, laboratórios do Japão eda Alemanha Ocidental fizeram negócioscom uma obscura companhia da Alemã-nha Oriental que ajudou a testar os pro-dutos na população.

Só cm 1989 as experiências renderam12 milhões de dólares para o governo deErick Honecker. A revista aponta a gi-gantesca empresa química Bayer, umasubsidiária da Hoechst, a firma austríacaLinz AG e a japonesa Asahi ChemicalIndustries como as que testaram perigo-sos compostos químicos contra o câncer,a depressão e outras doenças no povoalemão oriental. Alguns dos pacientessofreram graves efeitos colaterais, comoperda dos cabelos, febre c depressão ex-trema. Ulrich Moebius, diretor do Insti-tuto de Informação Farmacêutica deBerlim, acha que os pacientes foram usa-dos como cobaias baratas. Fazendo tes-tes na Alemanha Oriental, as firmas eco-nomifãvam de 10% a 30% sobre oscustos dos testes se fossem feitos no oci-dente. Dezesseis mil dólares foram pagospor um estudo de seis meses cm 10 pa-cientes. Além da economia, os laborató-rios conseguiram contornar uma rígidalegislação sobre experiências com medi-camenies em seres humanos que vigoraem países ocidentais. O governo comu-nista garantia impunidade em caso deacidente.

O Hospital dc Caridade de BerlimOriental testou, em 1989, um medica-mento contra artrite, o Arteparon, fabri-cado pelo laboratório Luitpol, dc Muni-que. Pelo menos uma pessoa morreu emconseqüência da medicação. No Institu-to de Pesquisa do do Câncer foi testado oTNF. um produto antitumores da AsahiChemical japonesa. Os pacientes tiveramdores de cabeça, angina e vômitos e aempresa concluiu que o TNF não podiaser usado.

Estação orbital Salyut pode

cair hoje no mar do Caribe

MOSCOU — A estação orbital so-yictica Salyut-7 deve cair hoje ou ama-nhã cm algum ponto da superfície donosso planeta. Segundo a agência espa-ciai Glavkosmos, a queda será amanhã,entre as 15h e as 20h, horário dc Brasí-lia. Já o Serviço dc Pesquisa cm Reen-Irada Atmosférica, da França, acha queo engenho pode cair hoje, na regiãadoCaribe, por volta das 14h30. Os destro-ços do complexo orbital atingirão umafaixa de 5 mil quilômetros de compri-mérito por 105 quilômetros de largura.A Salyut-7 está ligada ao satélite Cos-rnos 1686, formando uma massa de 40toneladas. A maior parte será consumi-da pelo calor do atrito com a atmosferaterrestre, mas alguns fragmentos devemsobreviver ao atrito c atingir o solo.

A velocidade da estação orbital serácm torno dos 150 metros por segundono momento da queda. A Salyut-7 dáunia volta em torno da Terra a cada 88minutos, numa altura que varia entre203 e 188 quilômetros de altura. Cadavez que passa pelo ponto mais baixodessa trajetória, a Salyut colide com

moléculas de ar e perde um pouco davelocidade que a mantém no espaço.Em uma dessas aproximações ela deve-rá reentrar definitivamente na atmosfe-ra, transformando-se num meteoro in-candescenle.

O porta-voz da defesa anti-aérea so-viética, Mikhail Chpitalmik, disse quesomente 24 horas antes da queda serápossível prever o ponto exalo do impac-to. Estima-se que 250 fragmentos depequeno porte sobrevivam ao calor darcentrada e atinjam o superfície. O peri-go maior é representado pelo satéliteCosmos 1686, uma esfera de três metrosde diâmetro c 2,5 toneladas de peso. Osatélite tem um módulo de descida, pro-tegido por um escudo térmico que nãodeve ser desintegrado. Calcula-se entre1,2 e 2 toneladas o peso da parte prote-gida pelo escudo dc rcentrada.

Os soviéticos tentaram usar o siste-ma de retrofoguetes da estação orbitalpara impedir sua queda, colocando-anuma órbita mais elevada. A tentativafracassou porque só restavam 70 quilos

de combustível nos tanques da Salyut eseriam necessários 500 quilos para amanobra dc correção de órbita. A Sal-yut-7 foi lançada ao espaço em abril de1982 e ocupada por sucessivas equipesde cosmonautas. A soviética SvetlanaSavilskaya tornou-se a primeira mulhera passear no espaço durante uma mis-são na Salyut-7. F.m julho de 1985, ocentro de controle, na União Soviética,perdeu contato com a estação orbital,que na ocasião estava sem tripulantes.Uma equipe de cosmonautas foi envia-da numa cápsula Soyuz, para realizaruma perigosa operação de salvamentono espaço.

Os cosmonautas Viktor Saunkh eVladimir Djanibekov conseguiramabordar a Salyut-7, que girava sem con-trole no espaço e estabilizá-la novamen-te. Todas as tubulações de água tiveramque ser trocadas, porque tinham conge-lado e estourado. A Salyut-7 funcionoupor mais um ano, até ser aposentadacom a entrada cm operação, cm 1986,da estação orbital Mir. maior e maismoderna.

ObjetosAo contrário do que afirma o ditado

popular, nem tudo o que sobe tem quedescer. Os satélites colocados em órbitagcossincrónica. a 36 mil quilômetros dealtura, ficarão lá em cima durante cen-tenas de milhares de anos. Isso inclui ossatélites de comunicações, como os In-telsats c os Brasilsats, e os satélites deespionagem eletrônica, como o Mag-num e o Ryolite americanos. O perigovem dos satélites em órbita baixa, porvolta de 200 a 500 quilômetros dc altii-ra. Esses objetos permanecem no espa-ço durante alguns anos e depois pene-tram de novo na atmosfera.

Nem sempre é possível prever quan-do um satélite vai cair. A atividadesolar expande a atmosfera terrestre, au-mentando o atrito e reduzindo o tempodc vida dos satélites cm órbita baixas.Foi o que aconteceu com a estaçãoespacial americana Skylab, de 77 tone-

em órbita já são seis milCosmos 954, caiu no Canadá, obrigan-do a União Soviética a pagar dez mi-lhõçs de dólares pela operação de des-

ladas. Lançada ao espaço cm maio dc1973, cia deveria ficar 20 anos em órbi-ta. Acabou caindo cm 1979, devido âintensa atividade solar. Em 1989, o sa-lélitc Solar Maximum também caiu pre-maturamente devido as erupções sola-rcs.

O sistema norte-americano de rada-rcs de rastreamento acompanha atual-mente cerca de 6 mil objetos cm órbitada Terra. Só 5% são satélites em fun-cionamento. O resto são estágios vaziosde foguetes, satélites desativados, carca-ças dc metal, tanques de combustível econes descartáveis. A maioria dessesobjetos se desintegra completamente aoreentrar na atmosfera e so os engenhosde maior porte, como o Skylab e aSalyut, causam preocupação. Outro pe-rigo são os satélites de espionagemoceânica, equipados com reatores nu-cleares. Em 1978, um satélite desses, o

contaminaçao.Estima-se que uma tonelada dc pro-

dutos radioativos ainda permanece emórbita. São reatores desativados, que ossoviéticos arremessam para órbitasmais elevadas, quando termina o perio-do de operação dos seus satélites. I;sempre possível que um desses reatoresseja arrancado de sua; orbita pela coli-são com outra partícula dc lixo espaciale repita o acidente com o Cosmos 954.A estação orbital soviética Mir e a futu-ra estação americana Frècdom lambemrepresentam uma série ameaça pelo seugrande peso e tamanho. A solução seráusar foguetes para colocá-las numa ór-bita mais alta, quando terminar seutempo de serviço.

UFRJ lança obra ecológica de 300 anos

Livro de padredescreve fauna eflora da Amazônia

Elianc Bardanachvili

Entre as aves Brasileiras, os Índios

do século 17 preferiam o canindécom suas penas coloridas próprias parapreparar adornos] Já para as flechas, omelhor era usar as penas da araruna,enquanto as do mutum fariam sucessona Europa, se utilizadas nas roupas dosfidalgos. Entre as plantas, a mandiocaera tão saborosa que podia ser compa-rada a pera de Portugal, enquanto aarvore do jenipapo, "da grossura deum homem", era útil para se fazeremcolheres e remos de canoas. Com des-criçòes como essa. o Frei Cristóvão deLisboa, um franciseano que viveu 110Brasil entre os anos de 1625 e 1632,escreveu o livro Animais e plantas noMaranhão c Grão Pará, que será edita-do no Brasil pela primeira vez, no anoque vem. pela editora da UniversidadeFederal do Rio de Janeiro.

A obra foi toda manuscrita em por-tuguês arcaico e descreve mais de 200espécies de plantas, aves e peixes doNorte do pais, com ilustrações detalha-das do próprio autor. O exemplar estáno Arquivo Histórico' Ultramarino —que reúne todo o acervo relativo àscolônias portuguesas —, em Lisboa. Olivro leve uma tiragem impressa, em1967, em Portugal, limitada a poucosexemplares e, desses, existem dois noBrasil —¦ um na editora da UFRJ eoutro com o ex-presidente José Sarney.

Obras raras — "E um retrato íiejdas espécies existentes naquela região cserve muito a quem quer fazer umlevan-lamento comparativo sobre o que aindaresta na natureza ali", explica GeraldoMoreira Prado, coordenador do ProjetoEspecial da editora, que iiiduí a impres-são de obras raras ou de edições esgota-das.

I rei Cristóvão acabou fazendo o primei-ro relato dc que se tem notícia da fauna e

Reprodução Durante os oito anos em que viveuno interior do Maranhão e do Pará, o

ndo o pr:ia da fai

da flora amazônicas, como explica Ge-raldo. "Parece vestir um fato de ourofino e sobre si um ferragoulo de damascoazul. Como as araras, os selvagens osestimam muito pelas cores de suas penasdo que cies fazem braceletes. capacetesetc.', diz o frei sobre o canindé. "Fa/emfilhos em riba de paus. Carne de comerparece carne de capão (frango castra-cio)", explica sobre o mutum.

O livro está com lançamento progra-mado para a Conferência Mundial doMeio Ambiente, no ano que vem, noRio, junto com uma outra obra. também

/pS;

if/| h \Jff

Aft M/ ? < v - \W

km?

vSSIffc

As penas do mutum fariam sucesso na Europa

secular — História Natural das índiasOcidentais, escrito por Guilherme 1'iso.médico do holandês Maurício de Nas-sau. no século XVII. Este outro livrodescreve as plantas medicinais do Brasilna época.

Editora — A editora da UFRJestá sob nova administração desde se-lembro do atío passado. Até então, su-biproveitada, sem critério! para o quepublicar, ganhou, finalmente, um conse-llio editorial e uma política para escolhade seus títulos, além de identidade visualpara os livros. A expectativa é de selançarem entre dez e quinze títulosanualmente.

Sob a direção da crítica literária He-loísa Buarque dc Holanda, a editoradefiniu três linhas editoriais para suaspublicações. O carro-chefe é o ProjetoEspecial, da Serie Terceira \furticm."Como não são livros de grande tira-gem. não interessa a editoras privadaspublicá-los. Claro que não podemos leiprejuízo, mas nao visamos às mesma»taxas dc lucro. Editamos o que temprocura restrita mas garantida", diz Ge-raldo.

Entre os livros que serão lançadoscom esta expectativa, há A ciência noBrasil, que teve apenas uma edição, pu-blicada cm 1956, e que reúne textos dedoze autores. Será lançado em julho,durante o encontro da Sociedade Brasi-leira para o Progresso da Ciência, naUERj. Entrará no catálogo tambémuma obra do romancista José de Alen-car, que mostra sua faceta política em Osistema representativo de ISftS. O livroganhará prefácio analítico do pesquisa-dor Wanderley Guilherme, do luperj.

Na Série Universitária, reservada pa-ra os textos científicos básicos, de apoioaos cursos universitários, está previstopara julho deste ano o lançamento deBases da Física do Século AT, do físicoJosé Leite Lopes. A Série Paradigma vaise voltar para livros que descrevem nes-quisas e seus resultados, Um exemplo éum livro sobre planejamento e tccnolo-gia na área de transportes, ainda emacerto com a editora.

dopajuma

o

COMPANHIAAGROPECUÁRIA

DE FOMENTOECONÔMICODO PARANÁ'CAFÉ DO PARANÁ"

SEABSBCanWBHK ESTUDOMMBCUnjRAEDO

MASTECMDfTDOOMAAW

COMUNICAÇÃO DE RESULTADO

; CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL N° Cl 01 /90: A Companhia Agropecuária de Fomento Econô-, mico do Paraná — Café do Paraná, com sede naRua André de Barros, 671, Curitiba-Paraná, em-

¦presa vinculada à Secretaria de Estado da Agri-cultura e do Abastecimento — SEAB, torna pú-

-blico o resultado da concorrência internacionaln° Cl 01 /90, que trata da construção e instalaçãode terminais ferroviários de calcário nos municí-pios de Araucária, Guarapuava, Cianorte e União

• da Vitória.Proposta vencedora: Consórcio DM Constru-

;tora de Obras Ltda., e Zortéa Construção Ltda.Curitiba, 04 de fevereiro de 1 991

OSIRIS STENGHEL GUIMARÃESDiretor Presidente

EletrobrásCentrais Elétricas Brasileiras SA

MINISTÉRIOBA INFRA-ESTRUTURA

COMPANHIA ABERTA CGC 00001180/0001 26AVISO DE EDITAL

A CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILERAS S.A. - ELETROBRÁS avisa que se encontra àdisposição dos interessados o EDITAL que, de acordo com a Portaria n? 002, de 18 de ou-tubro de 1990, do Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, estabelece ascondições e exigências para a PRÉ-QUALIFICAÇÂO de AGÊNCIAS e AGENCIADORES DE PUBll-CIDADE, a lim de possibilitar a participação nas licitações a serem promovidas pela Empre-sa durante o ano de 1991.

Os interessados podem retirar cópia do Edital a partir do dia 06 até o dia 25 de fe-vereiro de 1991, no horário de 08h às 12h e de 13h30min. as 17h, nos seguintes endere-ços:Rio de Janeiro: Rua Visconde de Inhaúma, 134,148 andar, Centro

Brasília: Rua Dois - Edifício Petrobrás - 48 andar - Setor de Autarquias Norte - Asa NorteWilson de Souza

Presidente da Comissão Especial de Licitaçãode Serviços de Publicidade

BB :::abrasca

EUA aceitam controlar

gás do efeito estufa

Cl IANTILLY — EUA — No ini-cio da conferência internacional so-hre o aquecimento da Terra, que co-mpçou segunda-feira nos EstadosUnidos, o governo do presidentelSush concordou, pela primeira vez,cm reduzir a emissão dc gases polui-dores. O plano americano para com-bater as mudanças climáticas preten-dc que a emissão dc gases, por voltado ano 2000, seja igual ou inferioraos niveis registrados em 1987. A altaconcentração de gases, como o dióxi-do de carbono, o metano c o dióxidode enxofre, aprisiona o calor do Solaumentando gradualmente a tempe-ratura do planeta c ameaçando pro-vocar o degelo dos polos.

A decisão americana foi conside-rada cncorajadora por alguns cicntis-tas presentes à conferência. Os Esta-dos Unidos são os maioresprodutores de gases poluidorcs mas,ao contrário das outras nações, rccu-savam-sc a assumir o compromissode reduzir a emissão desses gases. Omaior causador do efeito estufa é odióxido de carbono, um gás produzi-do pela queima dos combustíveis los-seis, o carvão e o petróleo. Ele édespejado no ar pelas chaminés dasfábricas, canos de escape de aütomó-veis, chaminés dc navios e pela quei-ma das florestas.

"E realmente um progresso que ogoverno reconheça a realidade dasmudanças climáticas! disse o cicntis-ta Allan Miller. do Centro para Mu-dança Global da Universidade dcMaryland. A fraqueza do plano ame-ricanoj é que ele não ataca especifica-mente o dióxido de carbono. O go-verno americano planeja reduzir asemissões dc outros gases, que não odióxido de carbono, dc modo a num-ter o total idêntico aos valores de1987. Outros países, como a Alemã-nha e o Japão, já se comprometerama reduzir suas emissões de dióxido dccarbono em mais de 20%. Na verda-dc, pelo plano do governo Bush aemissão de carbono nos Estados Uni-

dos aumentaria cm 15% até o finaldo século.

Atacado por alguns delegados eu-ropeus, que o consideram inócuo, oplano americano foi elogiado por ou-tros especialistas como um passo po-sitivo da parte dc um governo quefalava mais de incertezas científicasdo que dc medidas de controle. "Es-íamos unidos na crença dc que, adespeito de grandes incertezas, o po-tcncial que ameaça o clima do plane-ta justifica que se tome uma provi-ciência agora" disse Michacl DcLand,presidente do Conselho dc QualidadeAmbiental. Numa carta aos negocia-dores, o presidente Bush deu sua ga-rantia dc que os Estados Unidos es-tão "preparados

para trabalharaberta e respeitoramente" cm direçãoa um acordo que possa ser assinadonu Brasil, durante a conferênciamundial de junho de 1992.

O risco do efeito estufa preocupamais as nações situadas em ilhas. Se atemperatura subir seis graus ccntígra-dos, provocando o degelo dos polos.como prevêm alguns modelos climá-ticos, esses países correm o risco dcdesaparecer com o aumento do níveldo mar. O embaixador da ilha dcSanta Lúcia pediu uma aliança dospaíses localizados cm ilhas e disse queas palavras dc Bush foram desencora-jadoras.

"Nesse debate cientifico nósestamos do lado daqueles que acredi-tam que as mudanças climáticas jácomeçaram." Ele acredita que, comum pouco dc persuasão, os EstadosUnidos passarão a acreditar naquiloque o resto do mundo já aceita.

Ambientalistas e representantesdas nações européias querem estabe-lecer grupos de trabalho para elabo-rar uma política de controle do oió-xido de carbono e de preservaçãodas florestas. Alguns observadoresacham que os delegados norte-ame-ricanos lutarão contra ambas aspropostas. O governo americano sodeve apoiar propostas para maispesquisas e mecanismos de ássistên-cia ao Terceiro Mundo.

Animais marinhos são

fonte de novas drogas

WOODS HOLE — Massachusetts— EUA — Pesquisadores norte-ameri-canos estão descobrindo um número ca-da vez maior dc substâncias medicinaisproduzidas por organismos marinhos.No futuro, essas substâncias poderão serusadas contra o câncer, as doenças pul-monares, como a asma e o eníisenui, eproblemas inflamatórios, como a artrite.Alguns especialistas chegam a sonharque a imunização contra a Aids venha dofundo do mar. Infelizmente, a poluiçãoestá destruindo o habitat de muitas çspé-cies marinhas e alguns dos remédios doOceano podem acabar perdidos parasempre.

"Metade de todos os medicamentosconhecidos atualmente são derivados deplantas ou animais" diz o farmacologistaRohert Jacobs, da Universidade da Cali-fórnia. Isso inclui o quinino, a cortisona.a pigitalina e até mesmo a aspirina, que eextraída da casca de uma árvore. Nosúltimos 200 anos era impossível estudaros organismos marinhos sistemaiicamen-te, do modo como era feito com os orga-nismos terrestres. Agora já existe a tec-nologia para isso.

O sangue azulado do caranguejo-baioneta está sendo usado para detectardoenças em células humanas. Aciclovir,uma droga extraída de criaturas encon-iradas no mar do Caribe, é usada, desde1982, para tratar o herpes genital e aencefalite. Entre os medicamentos en-contrados em farmácias dos EUA estãoa agente anti-cancerígeno citarabina e oremédio contra virus vidarabina, ambosextraídos de esponjas marinhas.

Outra droga anü-càncer, o didemninH. está em fase final de testes em 20clínicas. Ele é extraído dos tunicados,outra criatura marinha. O didemnin Btambém se mostrou util contra o herpes,a encefalite eqüina e a febre amarela.Suprimindo o sistema imurfológico docorpo, ele pode ajudar a combater arejeição após os transplanetes.

"Temos dois tipos de compostos queparecem muito promissores como agen-tes contra tumores" diz Kenneth Rine-liart. químico da universidade de Illinois,que tem trabalhado com tunicados desde1978. "Eles são totalmente diferentes doscompostos atualmente em uso, no modocomo atuam ou na sua fórmula química.Outro produto que deve chegar logo aomercado é a manoalida, extraída de umarara esponja do sul do Pacífico. A ma-no ilida bloqueia as enzimas que causam

dores e inflamação e as>im poderá serusada para tratar a artrite e a distrofiamuscular.

Um novo tipo de anestesico foi de-senvoK ido com uma substância tirada deum tipo de coral mole, o chicote do marO composto é muito mais poderoso doque a morfina e parece não ser tóxiconem provocar dependência; A drogatambém está sendo testada no tratamen-to de inflamações, inclusive aquela queatinge os pacientes de radioterapia.

Muitas pesquisas voltam-se para ascriaturas marinhas moles como as medu-sas, esponjas e tunicados. Os cientistasacham que esses seres contêm substân-cias químicas que não são encontradascm nenhum outro lugar da Terra. Inca-pazes de se moverem livremente, e semconchas duras ou presas, esses animaisdesenvolveram substâncias para repelirou matar os peixes predadores. São osmesmos compostos que revelam propric-dades farmacêuticas úteis ao matar célu-JIas cancerosas nos tubos de ensaio.

Com o uso da biotecnologia, os cièn-tistas podem recriar e melhorar as mole-cuias encontradas nos animais marinhossem dizimar suas populações.

"Ja ma-pcamos a estrutura de vários milhares demoléculas e um número significativo re-presenta estruturas que nunca tínhamos\isto antes" diz Robert Jacobs.

Depois de duas décadas de desenvol-vimento, o novo campo da química bio-orgânica marinha tem crescido muito ra-pidamente. O Japão financia um grandeesforço para desenvolver as fontes mari-nlias de alimentos e remédios. O Institu-to Nacional do Câncer dos Estados Uni-dos e a Fundação Nacional de Ciênciasdos Estados Unidos receberam verbasimportantes do governo. Todas as gran-des empresas farmacêuticas já iniciaramprojetos para testar os compostos maispromissores.

Como no caso da floresta amazônica,onde os cientistas regularmente encon-tram novas* drogas medicinais, a polui-çào também ameaça as fontes marinhasde medicamentos. A maioria das plantasc animais marinhos úteis vive no ambien-te dos recifes de coral dos mares trópi-cais. São parte de um 'ecossistema extre-mamentè sensível a qualquer tipo depoluição.

"A extinção está atingindo es-sas criaturas dos recifes a uma velocidademuito fiíaior do que elas podem ser estu-dadas" diz Jacobs.

Antes de a ¦•injur urn acordo, (Qti)u«.e7<*as nine o Iniorme 3 In dieal

ESTADO DE MINAS GERAISSECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

OFERTA DE TÍTULOS PÚBLICOS ESTADUAISLETRA FINANCEIRA DO TESOURO DE

MINAS GERAIS — LFT—MGDe acordo com o item 11 do COMUNICADO DCP n°034, de 31 de janeiro de 1991. informamos os preçosaceitos para a oferta de LFT-MG escriturai:

VENCIMENTO CÓDIGO PREÇO MÁXIMO PREÇO MÉDIO PREÇO MÍNIMO01 12.95 511826 1,210858 1210858 1210858

Belo Horizonte, 05 de Fevereiro de 1991Superintendência Central do Tesouro

Diretoria do Crédito Público

EI

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 6/2/91 f§ 1" caderno ? 13

ObituárioBomba caseira Moradores vizinhos de

Rio deJulicla Medeiros Silvestre, S8 anos. ileparada cardiorrespírulória. na Casa de§aúde Saint Roman, cm Santa Teresa,fluminense, dona-de-casa, solteira,morava em Copacabana (Zona Sul).Foi sepultada ontem no Cemitério deSão João Batista! em Botafogo (ZonaSul).Maria üa Conceição I.opes de Carvalho,78 anos, de inlarto agudo do miocár-dio, em casa, cm Copacabana. 1'lumi-. .íiense, doriá-de-casai desqtiitada, tinhaquatro filhos. Foi sepultada ontem noSão João Batista.Olga fJruzeysh Gonçalves, 76 anos, deparada cardiorrespiratória, no Hospi-tal Estadual Salgado Filho, no Méier(subúrbio da Central). Fluminense, do-

Janeironu-de-casa, casada, foi sepultada noSão João Batista.Álvaro Gomes' Duarte. 64 anos, de cho-que cardiogênico, no Hospital da Bene-fipicia Portuguesa, na Glória (ZonaSul). Português, aposentado, casado,morava na Tijuca (Zona Norte). Foisepultado ontem no Cemitério de SãoFrancisco Xavier, no Caju (Zona Por-tuária).Mário Campos Santil, 52 anos, de tu-mor cerebral, no Hospital Univcrsitá-rio Clementina Fraga. Português, co-mcrciantò, casado, morava cm Bangu(Zona Oeste). Tinha três filhos. Foisepultado ontem no Cemitério-ParqueJardim da Saudade, cm Jardim Sula-capl em Jacarepaguá.

ExteriorPadre Pedro Arrupc, 83 anos, de trom-bose cerebral, cm Roma. Jcsuita, sccrc-tario-geral da Companhia de Jesus du-rante 18 anos (1965/83), eraconsiderado o Papa Negro, referência asua batina preta. Foi um dos homensde maior influência junto ao papa Pau-Io VI. Ligado á área renovadora daIgreja, viveu de perto a tragédia de1 liroxima, no Japão, em 19*15, quandoera missionário na localidade de Na-gatsuka. Na época, transformou o pré-dio de seu noviciado cm hospital, paraatender às vitimas da explosão da bom-ba atômica. Valeu-se dos conhecimen-tos adquiridos quando era acadêmicode Medicina em Bilbao, na Espanha,onde nasceu. Passou 22 anos no Japãoe escreveu o livro Eu vivi o fúihlmmímica, além de outros oito livros emjaponês. Â frente da Companhia deJesus, visitou paises de todos os conti-nentes, inclusive o Brasil. "Devemosestar onde for preciso", costumava dijzcr. De formação Inimanistica, o PapaNegro dominava sete idiomas. Fre-qüentou seminários na Espanha, Ho-landa, Alemanha c Estados Unidos.

Doente há oito anos, foi visitado no dia28 de janeiro pelo papa João Paulo II.Seu corpo será sepultado no sábado, naIgreja de Jesus, na Praça de Jesus, emRoma.Dean Jagger, 87 anos, de insuficiênciacardiorrespiratória. em Santa Môniea,nos Estados Unidos. Vencedor do Os-car de melhor ator coadjuvante em[949, Jagger participou de mais de 150filmes, entre eles os clássicos O mamosagrado c Twelvc o'clock higliJ que lhevaleu o Oscar. Também ganhou umprêmio Emmy, em 1939, por seu traba-lho no programa religioso Esta c a vida.Natural do estado de Ohio, estreou nocinema em 1929, com um pequeno pa-pcl no filme A mulher do inferno. Se-gundo sua esposa, Etta, Dean Jaggermorreu dormindo.Ka/.umasa Naklgama, 97 anos, de insu-ficicncia cardiorrespiratória, em Tó-quio. Um dos ntais destacados pintoresjaponeses. Nakagama foi um dos cria-dores do estilo oriental cm óleo sobretela. Além da pintura, dedicava-se àarte em cerâmica e gravuras para selos.

j/iRDim

DA SM10AD£CEMITÉRIO-PARQUE

Com um simplestelefonema providenciamos:Certidão de óbito, Registro em cartório,Ornamentos, Transporte FunerárioInformações e vendas:

ADQUIRA UM JAZIGO PERPÉTUO Tel.: 210-2120

CL0D0ALD0 J05E FERNANDES MOTTA

(MISSA DE 7° DIA)Angelina e família agradecem as manifestações decarinho recebidas por ocasião do falecimento deClodoaldo e comunicam para a Missa de 7o Dia queserá celebrada dia 7, 5a feira às 10:00 horas na IgrejaS Mônica, à Rua José Linhares - Leblon.

&ISAAC BENZECRY

(Ofício Religioso do 30° Dia)Santinha Benzecry. Filhos, Irmãos, Noras. Cunhados. Netos edemais familiares agradecem sensibilizados as manifestaçõesd" solidariedade recebidas por ocasião do falecimento do queri-do

ISAAC BENZECRYe convidam parentes e amigos para a mismaráh do 30° dia areali^ar-se na Sinagoga Shel Guemilut Hassadin. à Rua Rodrigode Brito, 37, Botafogo, dia 7 de fevereiro, às 20 horas.

Os pais, Mário e Clotilde, a mulher Marta,os filhos Pedro, Kitty e Fernando, o gran-de amigo Luciano e os companheiros daEDITORA ABRILde

MÁRIO ESC0BAR DE ANDRADE

agradecem as manifestações de pesar econvidam parentes e amigos para a Mis-sa de 7o Dia que será realizada amanhã,

quinta-feira, às 10:30 horas, na IgrejaNossa Senhora de Copacabana — PraçaSerzedelo Correia.

MARIO JOAQUIM

ESCOBAR DE ANDRADE(Missa de 7° Dia)

ÍMano

de Andrade, Clô Escobar de Andrade. Vanessa Escobarde Andrade, Marta Grostein. Monica Soutello, Pedio, Cristina,Fernando. Luciano, Matilde e Maurício Grostein, pais, irmã,esposa, filhos, sogros, convidam para a Missa de Sétimo Dia,

que será celebrada quinta-feira, dia 7, às 10:30hs. na Igreja N. S. deCopacabana. Capela da Adoração. Praça Serzedelo Correia.

MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA

TERCEIRO COMANDO AÉREO REGIONALSERVIÇO REGIONAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

MARECHAL-DO-AR

MÁRCIO DE SOUZA E MELLO

Ex-Ministro da Aeronáutica

(MISSA DE 7° DIA)

0 MINISTRO DE ESTADO DA AERONÁUTICA

Convida os militares, parentes e amigos do Mare-

chal-do-Ar MÁRCIO DE SOUZA E MELLO, para a

Missa que será realizada hoje, dia 6, fevereiro de

1991, às 11:30 horas, na Igreja de Nossa Senhora

do Carmo — Rua Primeiro de Março s/n°.

explode nas

mãos de técnicoCURITIBA — A explosão tle uma

bomba de fabricação caseira, às 22li3ü deontem, no centro desta capital, deixouferido o eletrotécnico João Maria doNascimento, 47 anos. Ele estava sentadonum banco da Praça Santos Andrade esegurava nas mãos a bomba que ele mes-mo produziu, quando ocorreu a explosão.A Delegacia de Explosivos, Armas e Mu-nições—Dcam — está investigando o ca-so, mas ainda não sabe qual era o objeti-vo dele. Uma falsa notícia de bomba noTribunal de Justiça do Paraná, ontem àtarde, voltou a mobilizar a policia.

João Maria foi autuado em flagrante,depois que a policia encontrou farto ma-terial para produção desse tipo de expio-sivo cm seu quarto. Ainda assim, ele ne-gou as acusações e disse que encontrou abomba numa caixa de papelão no passeiopúblico. A Policia Civil acionou o Exerci-to para colaborar nas investigações. Parao delegado Kiyoshi Hattanda, o cletróiec-pico apresenta leve distúrbio mental.

Matupá apoiaram chacinaCUIABÁ — O cinegrafista amador

Lcno José Durrewald. que filmou o lin-filamento de três assaltantes em Matu-pá, Mato Grosso, com imagens que ti-veiam repercussão nacional, disseontem em entrevista por telefone quealém de moradores cm Matupá, partici-param da chacina pessoas vindas dosVizinhos municípios de Peixoto de Azc-vedo, Tcrranova do Norte c Guarantãdo Norte. Segundo ele, a população deMatupá está "indignada" pelo fato deatribuírem somente a moradores domunicípio a responsabilidade pela tor-tura e morte lenta dos assaltantes. Dur-rewald, de 26 anos, chegou a justificar achacina. Na sua opinião, moradores daregião torturaram e mataram as vitimasporque a população vinha sendo alvode violências e houve caso de matançade uma família inteira da cidade porbandidos.

O cinegrafista disse que só filmou osmomentos em que os três assaltantesestavam sendo linchados. Mas não es-

tava presente quando dois deles foramlevados à BR-16.1 (Cuiabá-Santarém) eexecutados a tiros. O único que restoufoi queimado vivo, enquanto era inter-rogado.

O inquérito que apura a chacina foidevolvido ao delegado de Matupá, Os-waldo Toilenlino. a pedido do própriodelegado, para que as investigações pos-sam continuar. A informação foi dadaontem pelo promotor Adíúlto José deOliveira, da Vara Civil do vizinho muni-cipio de Colider. Segundo o promotor,ainda há muita gente a ser ouvida eMatupá não pertence mais á jurisdiçãode Colider, mas sim à comarca judicialde Peixoto de Azevedo. Quando o pro-motor recebeu o inquérito, não pôde cn-viá-lo á comarca certa porque os funcio-nários da Justiça estadual entraram emgreve. Para que o inquérito chegue nova-mente ás mãos do delegado, é precisoque passe primeiro pelo juiz de Peixotode A/evedo.

Greve na saúde Tuma vai ser intimado

causa morte deviiiiàLi IIIUIIV wc t /^TIT 1

duas crianças Pe'a ^."1 daS OSSadaS

TERESINA — Duas crianças recém-nascidas morreram por falta de atendi-mento médico, desde que foi iniciada agreve dos servidores da rede hospitalar,nesta capital, há dois dias. Para evitarnovas mortes, os diretores resolveramdar alta a todos os pacientes nos oitohospitais da rede pública, reduzindo onúmero de pacientes para apenas 10%da capacidade. No maior hospital doestado, o Getúlio Vargas, foram manda-dos para casa 99 pacientes. "Não adiantamanter internado, se não há quem trate",justificou o diretor do HGV, FranciscoRamos. Até mesmo o setor de emergên-cia do único pronto-socorro da capitaldeixou de atender.

Auxiliares de enfermagem, técnicos eparamédicos aderiram ao movimento,reivindicando o pagamento dos saláriosde novembro, dezembro e do 13". O uni-co hospital a manter os pacientes inter-nados foi o intanlil — mas as própriasmães estão cuidando dos filhos.

A maternidade estadual não recebemais pacientes e as mulheres que deram aluz também foram para casa mais cedo.Apenas cinco das 40 que estavam inter-nadas foram mantidas, porque o estadode saúde delas é considerado grave. Adireção da maternidade contratou duaspessoas para manter em funcionamentoo berçário, onde estão oito recém-nasci-dos. Sc as incubadoras forem desligadas,eles morrem.

Até mesmo o Hospital de Doençaslnfecto-Contagiosas (UD1C), o único nacapital, dispensou pacientes. Os que fica-ram são vítimas de meningite mcninco-cócica e Aids. "Não há outro hospitalque queira receber estes pacientes, porisso vão continuar aqui", diz o diretortécnico do hospital, José Roberto Cruz.

SÃO PAULO — O secretário da Re-coita Federal c diretor-geral do Dcparta-mento de Polícia Federal, delegado Ro-meu Tuma, será intimado a depor naComissão Parlamentar de Inquérito(CPI) que apura a origem das ossadasencontradas numa vala do CemitérioDom Bosco, em Perus, e o paradeiro depresos políticos desaparecidos durante oregime militar. Tuma foi citado pelo ex-governador Paulo Maluf. Ao prestar de-poimento anteontem à noite por mais dequatro horas em sua residência, Malufdisse ter colocado o delegado na direçãodo Dops como um desafio ao sistema euma medida para neutralizar a ação dalinha dura militar e bloquear as agressõesaos direitos humanos.

A referência de Maluf ao episódio esua ardorosa defesa do delegado era oque o vereador Julio César Caligiuri Fi-lho. que preside a CPI, esperava paraintimar Tumaf O diretor da Polícia Fede-ral já teve seu nome citado cm váriosdepoimentos. Não pesa contra ele ne-nluima acusação de tortura ou colabora-çào com os crimes contra os direitoshumanos praticados na época. Mas Tu-ma terá de explicar o destino dos arqui-vos e de um álbum fotográfico que haviano Dops, cujo conteúdo é consideradopeça fundamental para a identificação elocalização dos 144 presos políticos desa-parecidos,

Tuma ficou com esse arquivo quandoo Dops estadual foi extinto e sua estrutu-ra. junto com o delegado, foi transferidapara a Polícia Federal. Além do mais,embora atuasse numa linha oposta á dodelegado Paulo Sérgio Paranhos Fleury— apontado como responsável pela per-seguição e tortura de ativistas políticos—, Tuma. acreditam os vereadores, poderevelar informações concretas para auxi-liar na localização dos desaparecidos.

t

CARMEN HELENA NOVAES MENEZES(FALECIMENTO)Cláudio Menores. Marta Lúcia Menezes, marido, filha, netos e irmàs participam o faleci-

mento de sua querida CARMFN HELENA e convidam parentes e amigos para o seuseoultamento HOJE. às 11 horas, saindo o féretro da Capela Real Grando/a n° 1para o Cemitério São João Batista

ALZIRA LOPES CÔRTES(Viúva La-Fayette Cortes)

A família, a casa dos ex-alunos do Instituto La-Fayet-te, a casa das Palmeiras e a A.P.A.E - Rio convidampara a missa comemorativa do Centenário de Nasci-mento, dia 7, quinta-feira, às 10:30 horas, na IgrejaN.S. Conceição e Boa Morle (Rua do Rosário).

CORONEL -ANTONIO JOSÉFIRPO SAMPAIO

(MISSA DE 7° DIA)I Sua esposa Maria Luzia, seus filhos Bianca Mana e Leo-"í* nardo, seu pai, irmãos, cunhados e sobnnhos agradecem| as manifestações de pesar por seu falecimento e convi-' dam para a missa que será celebiada amanhã, quinta- fei

ra. dia 07, às 11:00 horas, na Igreja de São Francisco de Paula— Largo de São Francisco — Centro.

SANTA CASA DA MISERICÓRDIADO RIO DE JANEIRO

J1VISOQualquer pagamento deverá ser feito em cheque nominal ecruzado à Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.

A ADMINISTRAÇÃO

EDITORA PORTUÁRIA LTDABoletim Informativo Porto de Santos

Convida para a Missa de 1 Ano de Sua Diretora

NICE CAMARAe de seus filhos

ALEX SANDER e MARION SANDER

X Dia 07, quinta-feira, às 17 horas na

J Igreja São José Do Jardim Europa— Rua Dinamarca, 32.— Jardim

Europa — São Paulo.

t

CARLOS ALBERTO

PÁDUA AMARANTE{MISSA DE 1 ANO)

Teresinha. Teie Heron e Mino, Tom, Cacau. João convidam parnntes eamigos para Missa em intenção de seu auondo CALO que será celebradahoje. dia 06 de fevereiro às 19 OOtia na Igreja de \ • -n Senhora doRosário do Leme. à Rua General Ribeiro da Costa, n° 104

Essa mesma certeza os vereadorestêm em relação a Paulo Maluf que, ape-sar da intimidade com o regime militarcomo prefeito nomeado c governadoreleito por voto indireto, nas quatro horasc meia de depoimento, negou que tenhaautorizado a concessão de um terreno emVila Mariana para pagamento de despe-sas de funeral de uma agente do Dops,Esteia Morato, assassinada no confrontoem que também morreu o líder da Alian-ça Libertadora Nacional. Carlos Marig-hcla, cm 1970. Maluf atribuiu tudo a"atos de rotina que não chegavam a seuconhecimento" c usou expressão "desço-nheço" com a explicação de que suarelação de confiança com o regime erameramente administrativa.

Em sua residência, cercado por asses-sores — entre eles seu fiel escudeiro,Calim Eid —, Maluf deu as respostasque quis. foi evasivo e fez um discursoatribuindo a si mesmo destacado papelno processo de abertura democrática."Minha vida pública foi a mais esmiuça-da do país. Fui o político mais persegui-do. Se existe democracia e liberdade, quesc faça justiça a Paulo Maluf. Enfrentei oregime militar. Deus sabe o preço quepaguei pela nomeação do primeiro civil(o desembargador Otávio Gonzaga Jú-nior) para a Secretaria de Segurança",disse. A representante dos familiares dosdesaparecidos, Amélia Teles, esperou ofim da sessão para. mesmo na residênciado ex-governador, contestar: "Sou mãede desaparecido e sei que o senhor men-tiu, porque foi conivente com os milita-res", acusou. Maluf, contrangido, res-pondeu apenas com "muito obrigado" e"boa noite". Um minuto antes, ele haviaconvidado os integrantes da CPI paracomer pizza.

Pai de S amar a

negocia com os •

seqüestradoresS|§Q HORIZONTE — Os seqües-

tradores da menina Sâmara Nágem, ile2 anos, levada há 12 dias da porta decasa em Carlos Chagas, Vale do Mfiçli-ri, aceitaram negociar com a família' Jiredução do valor do resgate. No últimotelefonema, ás 21 h de anteontem, Houve"uma troca de propostas", revelou a liade Sâmara, a advogada Marlucc Na-gem. "Inicialmente, eles pediram uniaquantia absurda", disse Marlucc. assi-nalando que o interlocutor dos seqiics-tradores pediu tempo ao pai de Sâmara,o médico e pecuarista Rogério NacurNagcm, para também negociar a redu-ção do resgate com o resto do bando."Agora entramos em negociação.Eles têm pressa, nós também. Por isso,acho que o desfecho vai ser rápidodisse a advogada, proibida de revelar ovalor do resgate — segundo ela, a or-dem de sigilo é dos próprios seqüestra-dores. "Agora nem o pessoal de casaestá sabendo para quanto foi o resgataÊ um segredo guardado por Rogério",afirma Marlucc. O pai de Sâmara,acrescentou, vem tentando levantar omais rápido possível o dinheiro juntoaos amigos que possui na região. "Sãoempréstimos e até venda de bois que afamília possui", explicou a advogada,reconhecendo dificuldades no comérciocom os frigoríficos, onde os pagamen-tos só saem no mínimo com 30 dias.enquanto a liquidez exigida no momen-to é imediata.

O seqüestrador que tem servido deinterlocutor—já foram feitos oito con-tatos por telefone —- voltou a pressio-nar emocionalmcnte a família paráapressar o pagamento dó resgate. "Eledi/ que a criança passa bem de saúde,mas avisa em seguida que não sabe atéque ponto ela pode agüentar", contouMarlucc, acrescentando que seu irmãoRogério identifica a voz do seqüestra-dor como de "uma

pessoa agitada enervosa". Marlucc disse ainda que Naj-Ia, a irmã gêmea de Sâmara, permaneccem "estado de choque" desde o seqües-tro, comendo e dormindo mal. acor-dando várias vezes â noite. "Ela nãopode ver ninguém estranho que entraem desespero", afirmou.

Avisos

ReligiososPara a publicação de souanúncio, mantemos um ser-viço de atendimento diretopelos telefones:

D* 2* à 6' dai 9:00 A* 18:00 hora»585-4550585-4390

Após o horário comercial • aos ti-badot, domlngoi o feriados

585-4320585-4476

PREFEITO ALBERTO LAVINAS(MISSA DE 7° DIA)

•L A família, sensibilizada, agradece as manifesta-t ções de pesar e carinho recebidas por ocasião'

do falecimento de seu inesquecível ALBERTOLAVINAS. e convida parentes e amigos para aMissa de 7o Dia que será celebrada no dia 07/02/91, quinta-feira, às 19:00 horas, na Matriz de SãoSebastião, em Três Rios — Rio de Janeiro.

PREFEITO ALBERTO LAVINAS

(Missa d« 7° Dia)

JL A PREFEITURA DO MUNICÍPIO DETRÊS RIOSt agradece as manifestações de solidariedade rece-I bidas por ocasião do falecimento do PREFEITO

ALBERTO LAVINAS e convida para a Missa de 7oDia que será celebrada no dia 07/02/91, quinta-feira,às 19:00 horas, na Matriz de São Sebastião, em TrêsRios — Rio de Janeiro.

MAURÍCIO KASTRUP

TEIXEIRA LIMA(MISSA DE 7° DIA)

JL A Gordon Comestíveis S.A., por sua Diretoria, pesaro-iji samente convida os seus funcionários e demais ami-! gos para a Missa de 7o Dia do pai do seu Diretor1 Financeiro. MAURÍCIO KASTRUP TEIXEIRA LIMA.

que se realizará no dia 7 de Fevereiro. 5'1 feira, às 1 9 hs. naCapela da Igreja da Ressurreição, na Rua Francisco Ota-viano, 99 Copacabana.

WILSON RODRIGUES BATALHA JÚNIOR"BATALHINHA"

JOÃO EDUARDO PINHEIRO BATALHA"JOÃOZINHO"

DANKAREM CAMARGO RIBEIRO"DAN"

MISSA DE 7* DIA

f

As famílias enlutadas. convidam uara missa de 7o dia em intenção de suas bonissi-mas almas, a realizar-se dia 07 02 91 quinta feira ás 19 00 hs na Igreja da Ordem dosMeninos de SAo Francisco de Paula à Pca fdivaldo Iode. Barra da Tijuca.

FRANCISCO PIMENTEL LINS

(FALECIMENTO)

JL, A família comunica o seu falecimento ocorri-í do ontem, saindo o féretro às 10:00 horas de

HOJE, dia 06/02/91, da Capela Real Gran-deza n° 6 para o Cemitério São João Batista.

Evandro Teixeira — 2/9/88

;a-,: >, ys:,v,,--sfSb >";-\v. ::¦:..-.v;. :• . /, '"¦ •. • v'A*.,/ v'y.<\v£.\iX.v{''VA v'.w' \ "v» - ¦ - '

^

^

S$§!mGf '

h'riisUado ctini a f'racasso da transferrin in. II illiam vol in a I'irilli

WaldBmar Sabino

'v'--";?w W i

Jjjjj^ vis

deixa vano o trono de la do mundo

'Tavares/Kowarlc

mmgm

fr %

imm "

ik , la m $>

¦% ¦¦»_

Bfl -

E^»

^B/V/uHttr, sent concentracao, perdeu para Gilbert cm apenas uma hora

'aaiiir-'- i P.l&A® "*'

jflfe. Pl^1

Jwfi t/^«r Gerhard Berber

Evandro Teixeira — 2/9/88*:'' 'X-iiS.^"/'. '

•<x ¦•¦ < •¦ :.

racasso da transferência. H illiarn volta à PirclliFrustrado com o

Cecília, se par ai

Cecília Tíiit opera

joelho e decide seudestino na Alemanha

SÃO PAULO — A peruana Cecília Tait, daSadia, eleita a melhor jogadora de vôlei do num-do nos Jogos de Seul, viaja sexta-feira para aAlemanha, para operar o joelho esquerdo pelaquarta vez e decidir se pára de jogar. "Hoje, presaà cama, com a perna imobilizada e certa de quesó poderia voltar a competir em um ano, só possopensar em parar, mas nào sei como vou reagirquando estiver boa."

Ela operou o joelho uma vez no Peru e duas nosEstados Unidos, mas agora prefere outro lugar. "Jáque terei de ficar pelo menos nove meses quase semmexer a perna, preferi a Alemanha, onde tereiacompanhamento adequado." Diz que sua maiorpreocupação é recuperar os movimentos do joelho,cujos ligamentos foram todos rompidos, e poderlevar vida normal. "A possibilidade de jogar nova-mente vem por último."

Aos 28 anos, 14 no vôlei, Tait acredita já terobtido todas as glórias possíveis.

"Só podia am-

bicionar mais se houvesse campeonatos entre pia-netas." Mas na verdade sua grande mágoa è tersido uma eterna vice-campeà nos torneios maisimportantes do mundo, "Tenho duas medalhasde prata olímpicas e outra do mundial, mas ne-nhuma de ouro."

Tait planejava encerrar carreira'após o Mun-dial Interclubes que seu clube, a Sadia, promove-rá em maio. "Era a chance de conquistar umamedalha de ouro em mundial, mas agora não dámais." Pretende agora aproveitar o tempo emcoisas que sempre foram relegadas a segundoplano, corno namorar, casar, ter filhos. "Só

quando paramos de jogar é que nos damos contado quanto abrimos mão pela nossa profissão."

Há dois anos sem disputar campeonatos deseleções, nào se arrisca a apontar uma sucessora,aquela que deve ser coroada nos Jogos Olímpicosde Barcelona, em 1992, como a melhor do mun-do. "Posso dizer que Ana Mosér (atacante deponta da Sadia e da seleção brasileira), se conti-nuar como está, é grande candidata a esse título.Já que as superpotências ganham tudo, ao menospodemos sonhar com esses títulos de melhorjogadora permanecendo na América do Sul."

Jeton Rouge é força no Cânter

8o páreo

da noturna

Jeton Rouge foi o destaque nos trei-'nos matinais para a corrida noturna deamanhã. O pensionista de Francisco Sa-raiva assinalou 50s cravados no aprontode 800 metros com ação final das melho-

tres. Pode vencer o oitavo páreo se confir-•mar o exercício.

Para a primeira prova da reunião.Never Faint, montaria do líder da esta-

Jtística, J.Ricardo, floreou os 600 metrosem 37s. Cash and Run, força no segundo.páreo, passou os 600 metros no mesmotempo. Jatene, de volta a um percursomais curto, floreou os 600 metros em39s. I resnete reaparece bem preparada e

fez 39s no exercício de 600 metros comreservas. Vosne Romance agradou notreino de 52s para os 800 metros.

Calzone, em boa forma, assinalou 52sno treino de 800 metros. Dardanel, emprogressos, aumentou para 53s2/5, comsobras. Hylley Gully aprontou 800 me-tros em 53s. Kimoll, bem á vontade naraia seca, fez 38s no treino de 600 metros.Olinto Bird nào precisou dar tudo paramarcar 51s2/5 nos 800 metros. Jangabei-ro aprontou suave a mesma distância em54s2 5. Kavaals fez bom tempo de 50s3/5nos S00 metros.

Montaria — O castanho Valet Du Roi,inscrito no Clássico Verão, será conduzido porAudáiioí Machado Filho cm substituição ao pri-mo, Juvenal Machado da Silva. Se a corrida Ibssedomingo, como estava anteriormente programa-da, Juvenal poderia montar, mas a antecipaçãoda reunião para sábado ainda pega o bridãoalagoano no último dia de suspensão.Antecipados — Coke ls It, um dos bonsnomes do Clássico Verão, antecipou o aprontoontem de manhã e assinalou 5ls no exercício de800 metros. Northern Star, inscrita em provacomum, também antecipou o treino e fez 43scravados para os 700 metros.De volta — O bridão Jorge Pinto, já rccúpe-rado da dengue, trabalhou normalmente ontemde manhã na Gávea. Pintinho estará domingo emSão Paulo para conduzir o cavalo Dispaccio,propriedade do Stud 16 de agosto, no Clássico

Herculano de Freitas, destaque da programaçãono Hipódroniò de Cidade Jardim.Roubo — O armário do jóquei R.Vieira foiarrombado ontem de manha no Hipódromo daGávea. O profissional teve roubados capacete,chicote, botas e um cronômetro.Treino — O potro Heroico Cruzado, de pro-priedade do Stud Adrilean, fez bom treino de1.000 metros em lm06 cravados. Devera ser tns-crito em breve numa prova classica para produtosde dois anos.Numitor — O treinador Francisco Saraivaconfirmou ontem de manhã que Numitor nadasofreu com a corrida de domingo no GP JoseBuarque de Macedo. Segundo ele, o tilho deTampero nào foi o mesmo na areia, mas tempresença certa na I' prova da triphce-coroa, napista de grama.

JORNAL DO BRASIL

Alesi é o melhor e

Michael anda para

trás em Portugal

O francês Jean Alesi foi o mais rápido nos treinos deontem, no autódromo português do Estoril, sob forte tempo-ral. A chuva prejudicou os treinos de várias equipes, Onorte-americano Michael Andretti, cuja estréia foi a grandenovidade do dia, não teve atuação das mais auspiciosas, emseu primeiro contato para valer com um F I. Na terceira voltaque dava com o McLaren-Honda V 10, errou a marcha eengatou por engano uma ré, quebrando a caixa de câmbio docarro.

Mauricio Gugelmin, único brasileiro que treina esta sema-na no Estoril, melhorou o tempo em relação à véspera. Maslamentava que o rolamento da caixa de câmbio com novaespecificação, pedida pela Leyton-House, não havia chegadoda Inglaterra. "Será uma semana problemática: Alguns com-ponentes da caixa têm que ser modificados. Mas a equipe temcondições de resolver isso antes do GP de Phoenix."

No mais, o treino de ontem evidenciou a superioridadedos Ferrari. É verdade que Gerhard Berger fez o segundotempo com seu McLaren, atrás de Alesi e á frente de AlamProst. Mas, por outro lado, nào se pode deixar de lembrarque Prost e pista molhada não formam hoa parceria. O tempode Alesi foi mais de um segundo melhor que o do austríaco. Orendimento dos dois carros rivais pôde ser medido por ai. Ofrancês mais rápido de ontem não tem medo de chuva. Eacelera com mais vontade que seu compatriota três ve/.escampeão do mundo.

14 ? 1" caderno ? quarta-feira, 6/2/91 Esportes/Turfe

Basquete da Arcai

fecha turno contra

a favorita

Ravelli

PORTO ALEGRE — O técnico da equipe gaúcha debasquete Arcai Corintians, Ari Vidal. enfrenta hoje em I-ran-ca, interior de Sào Paulo, a sua partida mais difícil noCampeonato Masculino da Liga Nacional, no encerramentodo primeiro turno. A Ravelli, adversaria da Arcai, ostenta ostítulos de campeã sul-americana e brasileira, alem de bicam-peã paulista, e tem destaques como Lvandro. Guerrmha.Paulão e o treinador Hélio Rubens, da seleção brasileira.

Vidal, técnico da equipe gaúcha, reconhece o favoritismodo adversário e viajou pensando na próxima etapa da competição, na qual a Arcai Corintians já tem vaga asseguradaPara enfrentar a Ravelli, o técnico gaúcho conta com MareeiRolando, Alvin, Parker, Mauro, Alessandro, Marx, PiruJuliano e Poli.

No início do returno. a partir de sexta-feira, a Arcai pegao Perdigão, time que a Arcai derrotou no primeiro turni1 emSanta Cruz (RS) por 103 x 91 pontos. As partidas da rodadasão UTC Anglo x Farrapimhos Palmeiras, em Uberlândia(MG), e Cesp Rio Claro x Jóquei Clube, em Rio Claro (SP).

Classificação — A Arcai Corintians esta na liderançado grupo A, com sete pontos, seguido do Perdigão, com sete,e Cesp Rio Claro, com cinco. Pelo grupo B. a Pirclli está nafrente, com sete pontos. Em segundo lugar está o FarrapinhosPalmeiras, com seis, seguido do BMG Minas também comseis pontos. Os resultados das últimas partidas foram: Perdi-gào 103 x 77 Cesp Rio Claro: Pirclli 93 x 100 Farrapinhos;Pepsi Sogipa 74 x 106 BMG Minas; BMG Minas 81 \ S6Pirclli e Jóaqui Clube 100 x 114 Perdigão.

Neco não participa

de seletiva do

hipismo para o Pan

A Confederação Brasileira de Hipismo divulgou a lista doscavaleiros e amazonas inscritos para concorrer a uma dasquatro vagas da equipe brasileira de saltos que irá ao Pan-Ame-ricano de' Havana, em agosto. A principal ausência c a deNélson Pessoa Filho, o Neco, — ex-técnico da equipe nacional eresponsável pelos principais títulos alcançados pelo Brasil emcompetições internacionais. Rodrigo Pessoa, filho de Neco, eque obteve o segundo melhor resultado individual (23") entre osbrasileiros nos I Jogos Eqüestres Mundiais de Estocolmo, anopassado, também nào consta da relação de 21 nomes.

Entre os cavaleiros que residem atualmente fora do pais.apenas João Malik de Aragào (Bélgica) e Elizabeth Assai(Estados Unidos) inscreveram-se antes do término do prazoestabelecido pela CB11, no dia 31 de janeiro. Para ganhar odireito de ler sua candidatura julgada pela comissão técnicachefiada pelo novo técnico de saltos. José Roberto ReynosoFernandes, o Alfinete, João terá que participar de um númeromínimo de concursos de salto na Europa entre oito Competiçõesescolhidas pela entidade, e de pelo menos um concurso interna-cional.

No caso da amazona Assaf, a CB1I ainda nào definiu qualserá o critério para sua avaliação nos Estados Unidos. Neco eRodrigo desistiram após consulta feita à CBH sobre as exigên-cias sanitárias da Federação Internacional para o retorno deanimais á Europa após o Pan-Americano. A FF.I determina seismeses de quarentena, sempre no pais que apresenta o animal,para aqueles que compitam nas Américas — ao norte do estadodo Amazonas e ao Sul dos Estados Unidos. A exigência visa aimpedir a disseminação da contagiosa estomatite vesicular.Desde a década de 60, Neco conquistou a medalha de prata noPan-Americano de NVinnipeg (Canadá), em 1967, quando aequipe ganhou a de ouro. Em lndianápolis, I9S7, ele. que vivena Bélgica, obteve o quinto lugar.

Os cavaleiros que atuam no Brasil serão obrigados a partici-par de pelo menos três dos quatro concursos escolhidos comoseletivos para o Pan-Americano. São eles a VI l opa Minas, de14 a 17 de março, em Belo Horizonte; o Concurso Pão deAçúcar, de 4 a 7 de abril, em Sào Paulo; a X Copa Coca-C ola,de II a 14 de abril, em Juiz de Fora (MG); e o ConcursoInternacional de Porto Alegre, de 2 a 5 de maio.

Eis a relação dos inscritos: André Johannpeter; Lúcia SantaCruz; Carlos Vinícius Gonçalves-d| Moita. Cláudia ItajahyCamarão; Luis Carlos Machado Aguiar Júnior; Luiz l-elipe deAzevedo; Celso Figueira de Mello; José Marcos de SouzaBatista; Paulo Stewart; Fábio Leixas da Costa; Vitor AlvesTeixeira; Kátia Naday: Gérson Monteiro; Marcelo Artiaga deCastro; Luciana Diniz; André Stuart Beck: Jorge Gerdau Jo-hannpeter; Elizabeth Assaf; Gilbert Azambuja Filho; JoãoMalik de Aragào; e Romeu Ferreira Leite Júnior.

Entre a espera e o adeus

Jovem francês elimina MattarRUARUJA. SP — .Invpri rio Prnitau - Tnworr

SÂO PAULO — O francês Rodol-phe Gilbert, de 22 anos, foi o responsa-vcl pela maior surpresa do ChevroletClassic de Tênis/ATP Tour do Guarujá,ao eliminar ontem, na complemcntaçãoda primeira rodada, o brasileiro LuizMattar, 42° do mundo e cabcça-de-cha-vc 1 da competição. Gilbert, classifica-do na 159" colocação do ranking daATP, nào tomou conhecimento do fa-voritismo de Mattar, campeão do tor-ncio de I9S7 a 1989 e vicc-campeão doano passado, vencendo por 6/3 c 6/2 cmmenos de uma hora de jogo.

"A tensão de ter jogado no dia ante-rior pelo Brasil acabou me prejudicamdo", justificou Mattar, que menos dc 24horas antes marcou o ponto decisivocontra o Peru, classificando a equipebrasileira para a final americana da Co-pa Davis. Mattar explicou ainda quenão conseguiu motivação para reagir eque não soube usar o público a seufavor. "O Gilbert jogou melhor e paravcncc-lo teria que errar muito pouco, oque não aconteceu."

Gilbert realmente fez um jogo tatica-mente perfeito, impedindo com certeiraspassadas que Mattar fosse á rede para

.. assinalar os pontos. Para piorar, o servi-¦ ço de Mattar não esteve bem, permitindo

que o francês determinasse o ritmo dojogo. Aos 22 anos, este foi o segundoATP Tour da carreira deste canhoto pa-risiense que tem como melhores resulta-dos uma vitória sobre o haitiano RonaldAgenor, então 50° do mundo, c a clássifi-cação para as quartas-de-linal do torneiomilleiiger de Djon, na França. "A vitóriasobre o Mattar é tão importante para

. mim quanto a que tive sobre Agenor",comparou.

O dia também não foi bom paraCássio Motta, 114° do mundo e sextocabeça-de-chavc. eliminado pelo argenti-no Fernando Meligeni. vindo do torneiode qualificação, por 6,2 e 6/4. "O risco deestrear contra jogadores saídos do qituli-fymg c que eles chegam muito bem trei-

GUARUJÁ, SP — Joveci de Freitas - ^avares^2JJl2l!^

IP A \W '

nados e cm ritmo dc jogo", comentou obrasileiro. Meligeni foi o melhor juvenildo mundo há três temporadas e atual-mente treina no Rio de Janeiro.

Também foram eliminados ontemoutros dois cabcças-de-chave: o argenti-no Horácio dc La Pena, terceiro pré-classificado, que perdeu para o tambémargentino Pablo Albano, por 0/6, 6/4 c7/6 (7/5 no lie break), e o italiano RenzoFurlan, quarto principal favorito dotorneio, eliminado pelo argentino Ga-bricl Markus por 6/3 c 6/4. Com isto omaior favorito ao título passa a serJaime Oncins, 104° do mundo c cabeçacinco, que venceu Mauro Menezes por6/0,2/2 e desistência. "Senti a contusãona coxa direita que já tnc prejudicou naDavis e devo parar por duas semanaspara me recuperar", contou Mauro.

Nos demais jogos de ontem Q uru-guaio Dicgo Pcrez venceu o francêsThierry Tulasnc por 6/2 c 6/3, o brasi-leiro Fernando Rocsc ganhou do suecoJohan Carlsson por 6/4 e 7/6 (7-4) e osucco Hcnrik Holni eliminou o italianoGianluca Pozzi por 6/2, 6/7 (0-7) e 7/5.Hoje serão disputados todos os jogosda segunda rodada, com destaque paraas partidas Roese x Danilo Marcelino cOncins x Holm.

Saliola — A Confederação Brasi-leira de Tênis decidiu adiar para a pró-xima reunião dc diretoria, ainda semdata marcada, o julgamento do juvenilMarcelo Saliola, que recusou convite daentidade para ajudar nos treinamentosda equipe brasileira da Copa Davis. ACBT ainda nào decidiu se punirá ojogodor ou se fará apenas uma adver-tencia. "O importante é que tenhamosuma norma de conduta para aplicarnestes casos em que a CBT é desrespei-tada pelos atletas", disse Walmor Elias,presidente da entidade.

Mais tênis no Placar JB Mattar, sem concentração, perdeu para Gilbert em apenas uma hora

Itália desiste de contratar William

A festa de despedida que o levanta-dor William, da Pirclli, ofereceu no fimda semana passada pode ter sido umsimples encontro entre amigos. A idado jogador para o Acireale da Itália nãodeve mais sc concretizar. A viagem dc

. sábado foi cancelada c William conti-nua cm Santo André e muito provável-mente na Pirclli. Depois de tudo acerta-do entre o novo e o velho clube e asconfederações brasileira e italiana, atransferência ficou ameaçada pela resis-tencia do holandês Blange cm deixar oclube e a vaga de atleta estrangeiro.

O Acireale se dispôs a pagar todasas multas relativas á rescisão contratualdo jogador Blange. mas seu procuradorfoi contrário á dispensa. Assim, o clubese viu impossibilitado de contar comWilliam. que agora seria o terceiro es-trangeiro do time. "Fiquei muito cha-teado com tudo isso. Primeiro porqueestava pensando na compensação fi-nanceira e depois porque deixei de cola-J)prar com a Pirclli em três jogos impor-tantes, depois dc todos terem meajudado ao máximo no processo datranfcrência". desabafou o levantador.

O cancelamento da ida para a Itália

joga William mais uma vez nos braçosda Pirclli. O jogador deve retornar áequipe de Santo André, pelo menos atéo final da temporada, caso o time scclassifique para disputar o CampeonatoSul-Americano dc Clubes, que será pro-movido pelo Bancspa. "Não sei o quefarei da vida, mas se a Pirelli mç quiserdc volta, continuarei jogando", afirmouo capitão William.

O Armazém das Fábricas entra naquadra mais uma vez com a obri-

Ração dc sair vitorioso. Na terceira ro-dada do returno da Liga Nacional temi-nina de vôlei, o time tenta se recupnrarda última derrota, para a Unisa/Minas,e vencer a Colgate/Pão de Açúcar, que,ao lado da Sadia, lidera a competirãocom 17 pontos. O jogo começa às 15h eterá transmissão da TV Bandeirantes.Completam a rodada: Sào Cateano/Unimed e AABB/Brasilit, em São Cae-tano, e Recra/Laguna e Sadia, amanhã,em Ribeirão Preto. Pela Liga masculinahaverá três partidas: Ravelli/Ginástica xSândalo, Fiat/Minas x Franeosul e Te-lesp x Chapecó. Amanhã, o clássico Ba-nespa x Pirclli encerra a disputa dasétima rodada.

Os temposl.Joan Alesi Franço2 Gerhard Bergor Áustria3. Alain Prost França4. Bortrand Gachot Bélgica

Piorluigi Martini ItáliaMauricio Gu9«lmin Brasil

7. Eric van der Poolo Holanda6 Alnx Calfi. . Itália

Ferrari 1m14s56McLaren-Honda 1m16s09Forrari 1ml6s55Jordan-Ford 1m17s24Mmardi-Ferrari 1m19s40loyton House-llmor 1ml9s60Lambo-Fórmula Im21s74Footwork-Porscho 1m27s01

[1

14 ? Io caderno o quarta-feira, 6/2/91 g 2a Edição Esportes/Turfe JORNAL DO BRASIL

Evandro Teixeira — 2/9/88. \> %,.*> vV-y[v,Vf ^ J,,-'.-.;-.-

,,-y; v., - vv •':• .. . ;p,v; f.V •fe' ' • "• ;; ^ \ V V^ : i^^'K-> ¦ •>;-;X

Irru^(uf() ( (>rti ofracasso da transfrrnicia. II illiarn voltn a Pirvlli

Jr^n Alesi Gerluird!B<»rgrr

voci (Jc»ro11as • Tavaros/Kowaric^^l

ffi) Jjff IM? K

Wajdemar Sabino

-v |

N<vA« vx&:«H|a^R ^ *;... i .

* «L JH

jj^Twf*1

*» *, > vsa

Cecilia, scparar, deixa vago o trono de 1" do mundo

Evandro Teixeira — 2/9/88

—WÊM WÊX . ;#^>Ví

¦TC •¦ -V- -x,..LMl

ü. »**& ' " -• s '

Frustrado com o raça aso da transferência, William volta à Pirelli

Helênico vence Hebraica Cânter

e ganha

título no salão0 Helênico ganhou ontem à noite

o Campeonato Metropolitano de Fu-tebol de Salão ao derrotar a Hebraicapor 6 a 2, em jogo realizado no giná-sio do Grajaú Country Club. Os gols,do Helênico foram marcados por.Mosquito (3), Arnaldo, Sérgio e Àle-xandre, com Paulo César e MarceloSantos marcando para a Hebraica.Na preliminar, o Rocha Mirandamassacrou o Flamengo por 10 a 3,ficando com o vice-campeonato.

;Márcio (4), Carlos Alberto (2), Nil-ton (2), Jorge e Acácio, marcarampara o Rocha Miranda, e Vânder (2)

.e Vítor, descontaram para o Flamen-[go.

O treinador do Helênico, GérsonTristão, confessou depois da partidaque esperava um jogo mais difícil."Quando fizemos 3 a 1, eles desani-maram e se entregaram", analisou otreinador, que já foi bicampeào mun-dial e tri sul-americano pelo Brades-co, mas que considerou o título deontem o, mais importante de sua car-reira. "E

que ganhei pelo Helênico,clube aqui da região do Catumbi eRio Comprido, onde nasci e mecriei." O título deu ao Helênico odireito de disputar a Taça Brasil, cujaprimeira fase está marcada para abril,em Mato Grosso do Sul.

Montaria — O castanho Valet Du Roi,inscrito no Clássico Verão, será conduzido porAudálio Machado Filho em substituição ao pri-mo. Juvenal Machado da Silva. Se a corrida fossedomingo, como estava anteriormente programa-da, Juvenal poderia montar, mas a antecipaçãoda reunião para sábado ainda pega o bridãoalagoano no último dia de suspensão.Antecipados — (foice Is It. um dos bonsnomes do Clássico Verão, antecipou o aprontoontem de manhã e assinalou 51 s no exercício de800 metros, Northern Star. inscrita em provacomum, também antecipou o treino e fez 43scravados para os 700 metros.De volta — O bridão Jorge Pinto, já recupe-rado da dengue,' trabalhou normalmente ontemde manhã na Gávea. Piminlw estará domingo emSão Paulo para conduzir o cavalo Dispaccio,propriedade do Sttid 16 de agosto, no Clássico

Herculano de Freitas, destaque da programaçãono Hipódromo de Cidade Jardim.Roubo — O armário do jóquei R.Vieira foiarrombado ontem de manhã no Hipódromo daGávea. O profissional teve roubados capacete,chicote, botas e um cronômetro.Treino — O potro Heroico Cruzado, de pro-pricdade do Stud Adrilean, fez bom treino de1.000 metros em lm06 cravados. Deverá ser ins-crito em breve numa prova clássica para produtosde dois anos.Numitor — O treinador Francisco Saraivaconfirmou ontem de manhã que Numitor nadasofreu com a corrida de domingo no GP JoséBuarque de Macedo. Segundo ele, o lilho deTampero não foi o niesmó na areia, mas tempresença certa na Ia prova da triplice-coroa, napista de grama.

Alesi é o melhor e

Michael anda para

trás em PortugalO francês Jean Alesi foi o mais rápido nos treinos de

ontem, no autódromo português do Estoril, sob forte tempo-ral. A chuva prejudicou os treinos de várias equipes. Onorte-americano Michael Andretti, cuja estréia foi a grandenovidade do dia, não teve atuação das mais auspiciosas, emseu primeiro contato para valer com um F1. Na terceira voltaque dava com o McLaren-Honda V 10, errou a marcha eengatou por engano uma ré, quebrando a caixa de câmbio docarro.

Maurício Gugelmin, único brasileiro que treina esta sema-na no Estoril, melhorou o tempo em relação à véspera. Maslamentava que o rolamento da caixa de câmbio com novaespecificação, pedida pela Leyton-llousc, não havia chegadoda Inglaterra. "Será uma semana problemática. Alguns com-ponentes da caixa têm que ser modificados. Mas a equipe temcondições de resolver isso antes do GP de Phoeniv"

No mais, o treino de ontem evidenciou a superioridadedos Ferrari. É verdade que Gerhard Berger fez o segundotempo com seu McLaren, atrás de Alesi e à frente de AlainProst. Mas, por outro lado, não se pode deixar de lembrarque Prost e pista molhada não formam boa parceria. O tempode Alesi foi mais de um segundo melhor que o do austríaco,. i)rendimento dos dois carros rivais pôde ser medido por aí. Ofrancês mais rápido de ontem não tem medo de chuva, F.acelera com mais vontade que seu compatriota três vezescampeão do mundo.

Entre a espera e o adeus

Cecília Tait opera

joelho e decide seudestino na Alemanha

SÃO PAULO — A peruana Cecília Tait, daSadia, eleita a melhor jogadora de vôlei do mun-do nos Jogos de Seul, viaja sexta-feira para aAlemanha, para operar o joelho esquerdo pelaquarta vez e decidir se pára de jogar. "Hoje, presaà cama, com a perna imobilizada e certa de quesó poderia voltar a competir em um ano, só possopensar em parar, mas não sei como vou reagirquando estiver boa."

Ela operou o joelho uma vez no Peru e duas nosEstados Unidos, mas agora prefere outro lugar. "Jáque terei de ficar pelo menos nove meses quase semmexer a perna, preferi a Alemanha, onde tereiacompanhamento adequado." Diz que sua maiorpreocupação é recuperar os movimentos do joelho,cujos ligamentos foram todos rompidos, e poderlevar vida normal. "A possibilidade de jogar nova-mente vem por último."

Aos 28 anos, 14 no vôlei, Tait acredita já terobtido todas as glórias possíveis. "Só podia am-

bicionar mais se houvesse campeonatos entre pia-netas." Mas na verdade sua grande mágoa é tersido uma eterna vice-campeà nos torneios maisimportantes do mundo. "Tenho duas medalhasde prata olímpicas e outra do mundial, mas ne-nhuma de ouro."

Tait planejava encerrar carreira "após o Mun-dial lnterclubes que seu clube, a Sadia, promove-rá em maio. "Era a chance de conquistar umamedalha de ouro em mundial, mas agora não dámais." Pretende agora aproveitar o tempo emcoisas que sempre foram relegadas a segundoplano, como namorar, casar, ter filhos. "Sóquando paramos de jogar é que nos damos contado quanto abrimos mão pela nossa profissão."

Há dois anos sem disputar campeonatos deseleções, não se arrisca a apontar uma sucessora,aquela que deve ser coroada nos Jogos Olímpicosde Barcelona, em Íflf|f como a melhor do mun-do. "Posso dizer que Ana Moser (atacante deponta da Sadia e da seleção brasileira), se conti-nuar como está, é grande candidata a esse titulo.Já que as superpotências ganham tudo. ao menospodemos sonhar com esses tiuilos de melhorjogadora permanecendo na América do Sul."

nados e cm ritmo de jogo", comentou obrasileiro. Meligeni foi o melhor juvenildo mundo há três temporadas c atual-mente treina no Rio de Janeiro.

Também foram eliminados ontemoutros dois cabcças-de-chavc: o argenti-no Horácio de La Pena, terceiro pré-classificado, que perdeu para o tambémargentino Pablo Albano, por 0/6, 6/4 e7/6 (7/5 no lie breuk), c o italiano RenzoFurlan, quarto principal favorito dotorneio, eliminado pelo argentino Ga-briel Markus por 6/3 e 6/4, Com isto omaior favorito ao titulo passa a serJaime Oncins, 104" do inundo c cabeçacinco, que venceu Mauro Menezes por6/0,2/2 e desistência. "Senti a contusãona coxa direita que já me prejudicou naDavis e devo parar por duas semanaspara me recuperar", contou Mauro.

Nos demais jogos de ontem o uru-guaio Dicgo Percz venceu o francêsThierry Tulasnc por 6/2 e 6/3, o brasi-leiro Fernando Roesc ganhou do suecoJohan Carlsson por 6/4 c 7/6 (7-4) e osueco Hcnrik H.òlm eliminou o italianoGianluca Pozzi por 6/2, 6/7 (0-7) e 7/5.Hoje serão disputados todos os jogosda segunda rodada, com destaque paraas partidas Roese x Danilo Marcclino cOncins x Holm.

Saliola — A Confederação Brasi-leira de Tênis decidiu adiar para a pró-xima reunião de diretoria, ainda semdata marcada, o julgamento do juvenilMarcelo Saliola, que recusou convite daentidade para ajudar nos treinamentosda equipe brasileira da Copa Davis. ACBT ainda não decidiu se punirá ojogodor ou se fará apenas uma adver-téncia. "O importante é que tenhamosuma norma de conduta para aplicarnestes casos em que a CBT é desrespei-tada pelos atletas", disse Walmor Elias,presidente da entidade.

Mais tênis no Placar JB

Jovem

SÂO PAULO — O francês Rodol-phe Gilbcrt, de 22 anos, foi o responsá-vel pela maior surpresa do ChevroletClassic de Tênis/ATP Tour do Guarujá,ao eliminar ontem, na complementaçãocia primeira rodada, o brasileiro LuizMattar, 42° do mundo c cabeça-dc-cha-vc 1 da competição. Gilbcrt, classifica-do na 159a colocação do ranking daATP, não tomou conhecimento do fa-voritismo dc Mattar, campeão do tor-neio dc 1987 a 1989 c vice-campcão doano passado, vencendo por 6/3 c 6/2 cm

-menos dc uma hora de jogo."A tensão de ter jogado no dia ante-

rior pelo Brasil acabou me prejudican-do", justificou Mattar, que menos de 24horas antes marcou o ponto decisivocontra o Peru. classificando a equipebrasileira para a final americana da Co-pa Davis. Mattar explicou ainda quenão conseguiu motivação para reagir cque não soube usar o público a seufavor. "O Gilbcrt jogou melhor c paravencê-lo teria que errar muito pouco, oque não aconteceu."

Gilbcrt realmente fez um jogo tática-mente perfeito, impedindo com certeiraspassadas que Mattar fosse á rede paraassinalar os pontos. Para piorar, o servi-

« ço dc Mattar não esteve bem. permitindoque o francês determinasse o ritmo dojogo. Aos 22 anos. este foi o segundoATP Tour da carreira deste canhoto pa-risiense que tem como melhores resulta-

. dos uma vitória sobre o haitiano RonaldAgenor, então 50" do mundo, c a classifi-cação para as quartas-de-final do torneioehallçnger de Djon. na França. "A vitóriasobre o Mattar é tão importante paramim quanto a que tive sobre Agenor",comparou.

O dia também não foi bom paraCássio Motta, 114" do mundo c sextocabeça-de-chave, eliminado pelo argenti-no Fernando Meligeni, vindo do torneiodc qualificação, por 6/2 e 6/4. "O risco deestrear contra jogadores saídos do quali-fying é que eles chegam muito bem Irei-

Itália desiste de contratar William

A festa dc despedida que o levanta-dor William, da Pirelli, ofereceu no fimda semana passada pode ter sido umsimples encontro entre amigos. A idado jogador para o Acircale da Itália nãodeve mais se concretizar. A viagem dcsábado foi cancelada c William conti-nua em Santo André c muito provável-mente na Pirelli. Depois de tudo acerta-

. do entre o novo e o velho clube e as,,confederações brasileira c italiana, a

transferência ficou ameaçada pela resis-tcncia do holandês Blange em deixar oclube e a vaga de atleta estrangeiro.

O Acireale se dispôs a pagar todasas multas relativas à rescisão contratualdo jogador Blahgc, mas seu procuradorIbi contrário á dispensa. Assim, o clubese viu impossibilitado de contar comWilliam, que agora seria o terceiro es-trangeiro do time. "Fiquei muito cha-teado com tudo isso. Primeiro porqueestava pensando na compensação fi-nanceira e depois porque deixei de cola-borar com a Pirelli em três jogos impor-lantes. depois de todos terem meajudado ao máximo no processo datranfcrência", desabafou o levantador.

O cancelamento da ida para a Itália

joga William mais uma vez nos braçosda Pirelli. O jogador deve retornar áequipe de Santo André, pelo menos atéo final da temporada, caso o time seclassifique para disputar o CampeonatoSul-Amcricano de Clubes, que será pro-movido pelo Banespa. "Não sei o quefarei da vida, mas se a Pirelli me quiserde volta, continuarei jogando", afirmouo capitão William.

I—| O Armazém das Fábricas entra na'— quadra mais uma vez com a obri-gação de sair vitorioso. Na terceira ro-dada do returno da Liga Nacional femi-nina dc vôlei, o time tenta se recuperarda última derrota, para a Unisa/iMinas,e vencer a Colgate/Pão de Açúcar, que,ao lado da Sadia, lidera a competiçãocom 17 pontos. O jogo começa às 15h eterá transmissão da TV Bandeirantes.Completam a rodada: São Cateano/Unimed e AABB/Brasilit, em São Cae-tano, e Recra/Laguna e Sadia, amanhã,em Ribeirão Preto. Pela Liga masculinahaverá três partidas: Ravelli/Ginástica xSândalo, Fiat/Minas x Frangosul e Te-lesp x Chapecó. Amanhã, o clássico Ba-nespa x Pirelli encerra a disputa dasétima rodada.

Os tempos1.Joan Alesi França2. Gorhard Berger Áustria3. Alain Prost França4. Bertrand Gachot Bélgica

Piorluigi Martini ItáliaMaurício Gugelmin Brasil

i 7. Erlc van der Poele Holanda8 Alox Cafli Itália

Ferrari 1m14s56McLaren-Honda 1ml6s09Ferrari 1m16sS5Jordan-Ford Im17s24Minardi-Ferrari 1m19s40leyton House-llmor 1m19s60Lambo-Fórmula 1m21s74Footwork-Porsche Im27s01

Basquete da Arcai

fecha turno contra

a favorita

RavelliPORTO ALEGRE — O técnico da equipe gaúcha de

basquete Arcal/Coríntians, Ari Viciai, enfrenta hoje em Fran-ca, interior de São Paulo, a sua partida mais difícil noCampeonato Masculino da Liga Nacional, no encerramentodo primeiro turno. A Ravelli. adversária da Areai, ostenta ostítulos de campeã sul-americana e brasileira, além de bicam-peã paulista, e tem destaques como Evandro, GUerrinhâ.Paulào e o treinador Hélio Rubens, da seleção brasileira.

Vidalj técnico da equipe gaúcha, reconhece o favoritismodo adversário e viajou pensando na próxima etapa da compe-tiçào, na qual a Arcai Corintians já tem vaga assegurada.Para enfrentar a Ravelli, o técnico gaúcho coma com Mareei.Rolando, Alvin, Parker. Mauro, Alessandra] Marx, Piru.Juliano e Poli.

No inicio do returno, a partir de se.xta-leira. a Arcai pegao Perdigão, time que a Arcai derrotou no primeiro turno emSanta Cruz (RS) por 103 x 91 pontos. As partidas da rodadasão UTC Anglo x Earrapimhos Palmeiras, em Uberlândia(MG), e Cesp Rio Claro x Jóquei Clube, em Rio Claro (SP).

Classificação — A Arcai Corintians esta na liderançado grupo A, com sete pontos, seguido do Perdigão, com sete.e Cesp Rio Claro, com cinco. Pelo grupo B. a Pirelli está nafrente, com sete pontos. Em segundo lugar está o Farrapinho.sPalmeiras, com seis, seguido do BMG Minas também comseis pontos. Os resultados das últimas partidas foram: Perdi-gão 103 x 77 Cesp Rio Claro; Pirelli 93 \ 100 Farrapinhos;Pepsi Sogipa 74 x 106 BMG Minas; BMG Minas M x S6Pirelli c Jóaqui Clube 100 x 114 Perdigão.

Neco não participa

de seletiva do

hipismo para

o Pau

A Confederação Brasileira de Hipismo divulgou a lista doscavaleiros e amazonas inscritos para concorrer a uma dasquatro vagas da equipe brasileira de saltos que irá ao Pan-Ame-ricano de Havana, em agosto. A principal ausência e a deNélsoti Pessoa Filho, o Neco, — ex-técnico da equipe nacional eresponsável pelos principais títulos alcançados pelo Brasil emcompetições internacionais. Rodrigo Pessoa, filho de Neco. |que obteve o segundo melhor resultado individual (23") entre osbrasileiros nos I Jogos Eqüestres Mundiais de Estocolmo, anopassado, também não consta da relação de 21 nomes.

Entre os cavaleiros que residem atualmente fora do pais.apenas João Malik de Aragáo (Bélgica) e Elizabeth Assai(Estados Unidos) inscreveram-se antes do término do prazoestabelecido pela CBH, no dia 31 de janeiro. Para ganhar odireito de ter sua candidatura julgada pela comissão técnicachefiada pelo novo técnico de saltos, José Roberto ReynosóFernandes, o Alfinete, João terá que participar de um numeromínimo de concursos de salto na Europa entre oito competiçõesescolhidas pela entidade, e de pelo menos um concurso interna-cional.

No caso da amazona Assai', a CBH ainda não definiu qualserá o critério para sua avaliação nos Estados Unidos. Neco eRodrigo desistiram após consulta feita á CBH sobre as exigèti-cias sanitárias da Federação Internacional para o retorno deanimais á Europa após o Pan-Americano. A FE1 determina seismeses de quarentena, sempre no pais que apresenta o animal,para aqueles que compitam nas Américas — ao norte do estadodo Amazonas e ao Sul dos Estados Unidos. A exigência v isa aimpedir a disseminação da contagiosa estomatite vesicularlDesde a década de 60, Neco conquistou a medalha de prata noPan-Americano dc Winnipeg (Canadá), em 1967. quando aequipe ganhou a de ouro. Etn Indianápolis, 1987. ele. que vivena Bélgica, obteve o quinto lugar.

Os cavaleiros que atuam no Brasil serão obrigados a particiipar de pelo menos três dos quatro concursos escolhidos comoseletivos para o Pan-Americano. São eles a VI Copa Minas, de14 a 17 de março, em Belo Horizonte; o Concurso Pão deAçúcar, de 4 a 7 de abril, em São Paulo; a X Copa Coca-Cola;de II a 14 de abril, em Jui/ de Fora (MG); e o ConcursoInternacional de Porto Alegre, de 2 a 5 de maio.

Eis a relação dos inscritos: André Johannpeter; Lúcia SantaCruz; Carlos Vinícius Gonçalves da Motta; Cláudia ItajahvCamarão; Luís Carlos Machado Aguiar Júnior; Luiz Felipe deAzevedo; Celso Figueira de Mello; José Marcos de SouzaBatista; Paulo Stewart; Fábio Leivas da Costa: Vitor AhesTeixeira; Kátia Naday; Gérson Monteiro; Marcelo Artiaga deCastro; Luciana Diniz; André Stuart Beck: Jorge GerdaU Jo-hannpeter; Elizabeth Assaf; Gilbcrt Azambtija Filho; JoãoMalik de Aragáo; e Romeu Ferreira Leite Júnior.

francês elimina Mattar

...ditar, sem concentração, perdeu para Gilbcrt em apenas urna hora

E1

Esportes quarta-feira, 6/2/91 ? rcadcrno n 15

Renato (E) e Espinoza se preocuparam mais com as fantasias para o carnaval do que com ojogo de Iwje

, ,«.* C

ft?!

^1^'s

-3 ' " ^ -' , '•• ¦"ffrfftU i ¥%^^T|v"

v $5

^>'<"

afogo

bro-negros. cial do

Aiem

Esportes quarta-feira, 6/2/91 ? 1" caderno n 15K)tu3 do Ricardo Leoni

W^&fc v»v

Renato ( E) e Espinoza se preocuparam mais com us fantasias para o carnaval do que com o jogo de hoje

Parece certo que o Fluminensemudou para melhor, mas há falhasno atual time que podem compronie-ter o trabalho de retomada da credi-bilidade perdida em 1990. Defesa he-sitante, meio-campo poucocombativo c laterais sem sincroniasão os principais defeitos apontadospelos próprios jogadores e pela co-missão técnica. "Estamos só come-çando a tarefa de montar uma equipecompetitiva. É claro que as falhasexistem e vão aparecendo com o de-correr do campeonato", explicou otécnico Gilson Nunes.

O coletivo apronto para a partidacontra o Goiás, amanhã, às 20h30,nas Laranjeiras, mais uma vez mos-trou um time vulnerável, principal-

Adversário do

time de Falcão

deve sair hoje

Paulo Roberto Falcão comanda ho-je a primeira reunião da comissão técni-ca da seleção brasileira neste ano. Sualonga ausência na sede da entidade mo-tivava ontem brincadeiras de funcioná-rios menos cotados. "Se fosse um denós, levaria justa causa", disse um de-les. Outro ausente ilustre também devese apresentar: o presidente Ricardo Tei-xeira, cm férias na Suiça. A reunião dacomissão técnica deve escolher entreBulgária e Argentina o adversário daseleção, no próximo dia 27.

É pensamento de Falcão estabelecerhoje a programação até o final do ano,para poder ser enviada a jogadores queatuam na Europa, mesmo que constemapenas as datas dos jogos. A novela doamistoso do dia 27 já teve recusas deArgentina, Romênia, Hungria, Françae Estados Unidos. Até a escolha donovo uniforme da seleção depende davolta de Ricardo Teixeira.

Menores de 17 — Os 25 garotosda seleção brasileira de menores de 17anos fizeram ontem seu primeiro treinode conjunto em Teresópolis, sem saberque podem ser dspensados hoje mesmo,pois o Sul-Americano da categoria,marcado para abril, no Peru, deve seradiado para maio, e transferido para oParaguai, porque os peruanos estãosem condições de promover a competi-ção.

mente pelo lado direito. Os titularesvenceram de 4 a 2 (gols de Ezio,Bobó, Macula e Luciano; Márcio eFranklin para os reservas). Segundoo técnico, o erro da marcação é nomeio-campo, onde os jogadores dãomuito espaço para os adversáriosconduzirem a bola. "Estamos recuan-do demais, deixando para dar o botedentro da nossa área. O adversárioganha velocidade e deixa a defesavendida." Rangel concorda, mas acre-dita que isso aconteça por falta deritmo. "Eu entrei no time recente-mente, Pires, ídem. Precisamos jogarmais."

Sandro, que falhou nos gols doPalmeiras, vê outro problema: a en-trada repentina do latcral-direito Za-nata. "Individualmente, ele é bom,

Bragantino x Coríntians— A renovação do meia Neto aindaé o principal assunto no Coríntians,que tenta hoje, às 20h30, contra oBragantino, em Bragança Paulista, aprimeira vitória no Brasileiro. Semum acordo. Neto só admite jogar ho-je e sábado, contra o Confiança, pelaCopa do Brasil. No Bragantino, otécnico Carlos Alberto Parreira seráobrigado a improvisar para cobrir asvagas deixadas por Biro-Biro e Ivair,expulsos. O mais provável são asentradas de Pintado e Marco Antô-nio. Bragantino: Marcelo; Gil Baia-no, Nei, Carlos Augusto e Pintado;Mauro Silva, Marco Antônio e Al-berto; Mazinho, Sílvio e Ronaldo.Coríntians: Ronaldo; Giba, Marcelo,Fernando e Jacenir; Jairo, Tupãzinhoe Neto; Fabinho, Paulo Sérgio (Mi-randinha) e Édson.Sport x Palmeiras — Os doistimes tentam a reabilitação. O treina-dor Roberto Brida afirma que oSport partirá para o ataque. O Pai-meiras jogará sem Raniçli e Galeano,expulsos contra o Fluminense. Sport:Paulo Victor; Marquinhos, MareioAlcântara, Aílton e Glauco; Lopes,Alencar e Marcus Vinícius (SérgioAlves); Mirandinha, Sérgio Alves(Hélio) e Neco. Palmeiras: Ivan;Marques, Toninho, Aguirregarav eAlbéris; Odair, Lima e Betinho; Jor-ginho, Erasmo e Marcelo.Náutico x Santos — O Náuti-co, que já não tem Bizu e Buião, semcontrato, e Nivaldo, contundido, ain-

mas entrou agora, depois de termostreinado duas semanas com PauloRoberto. Só o conhecia pela televisãoe não há entrosamento ainda."

De fato. são falhas visíveis. Até otime reserva arma suas jogadas pelolado direito da defesa titular, depoisde carregar a bola livremente pelaintermediária. Ainda mais no contra-ataque, porque Zanata sobe juntocom Luciano. Ontem mesmo, GilsonNunes parou o treino duas vezes, pa-ra chamar-lhe a atenção. "Esse é umerro grave."

Bobó, já na condição de coman-dante do time, aponta outro defeito:não saber jogar com o resultado. "No

final do jogo com o Palmeiras, fica-mos mais de dois minutos trocandopasses. Temos que fazer isso sempre

da perdeu o ponta Lau, expulso. NoSantos, o técnico Cabralzinho ga-nhou um reforço: Almir foi registra-do na CBF e joga. A'áulico: Celso,Levi, Barros, Freitas e Célio Gaúcho;Lúcio Surubim, Augusto e Léo; Níl-ton, Róbson e Possy. Santos: Sérgio,índio, Pedro Paulo, Luís Carlos eFlavinho; César Sampaio, Axel eEdu; Almir, Moisés e Gláucio.Bahia x Atlético-MG — OAtlético será um time retrancado, quesairá de campo satisfeito se obtiverum empate. No Bahia, a expulsão domeia Marcelo Jorge obrigou o treina-dor Carlos Gainete a antecipar a es-tréia do atacante Edemílson. Bahia:Sérgio Néri; Maílson, Jorginho, Vág-ner Basílio e Gléber; Paulo Rodri-gues, Gil e Luís Henrique; Naldinho,Edemílson e Adil. Atlético-MG: Car-los. Neto, Cléber, Fernando e PauloRoberto; Amauri, Moacir e Marqui-nhos; Sérgio Araújo, Gérson e Aíl-ton.

Inter-RS x Vitória — O Inter-nacional joga pela primeira vez dian-te da sua torcida, contra o Vitória. Otreinador Ênio Andrade pretendelançar o goleador Lima para jogar aomenos um tempo. Internacional: Mai-zena, Luís Carlos Winck, Célio,Márcio Santos e Ricardo; Júlio, Si-mão e Cuca; Hamilton (Lima) e Pe-dro Paulo (Criciúma). Vitória: Ro-naldo, Jairo, Missinho, Édson eDcma; Cacau, Tobi e Luis Carlos;Benji, Júnior e Wilton.

que estivermos ganhando. Não pode-mos continuar levando tantos gols.porque, por enquanto, a sorte estáajudando c estamos marcando gols,mas o dia cm que fizermos só um clevarmos dois, já era."

Todos entendem que o Fluminen-se não deixou de ser um time limitadoporque contratou dois bons atacantese uin lateral. "Melhorou muito, mastem mais ainda para melhorar", acre-dita o vice-presidente dc futebol, Vai-quir Pimentel. O time foi definidopara amanhã com Ricardo Pinto, Za-nata, Sandro, Válber e Luciano; Ratf-gel, Pires, Macula e Renato; Ézio eBobó. Gilson Nunes preferiu nãoavalizar a contratação do lateral-es-querdo Marquinho, do Botafogo',oferecida pela diretoria.

Placar JB

Campeonato Profissionaldos EUASeattle 100 x 93 CharlotleMilwaukee 103 * 96 ClevelandPortland 117 x 102 New JerseyChicago Bulls 108 * 97 Sacramento

íf«: TJÊNlÔ'Torneio Inaugural(Rio de Janeiro)José Roberto Silva 6/0 e 6/1 FranciscoCostaDuplas mistasLuis Mascaronhas e Ellana Lins 6/4 e6/2 Daniel Azulay e Elisabeth Azulay17/18 anosRatael Gandara 6/2 e 6/0 Leandro CapaAberto de Welington(Nova Zelândia)Primeira rodadaKristin Godridge (Aus) 6/2 e 7/5 Merce-des Paz (Arg)Andréa Strnadova (Tch) 6/4, 3/6 e 6/4Larisa Savchenko (URSS)Leila Meshki (URSS) 6/2 e 6/2 Nicole..Pratt (Aus)Cammy Mcgregor (EUA) 6/3, 5/7 e 6/2,,Cristina Testi (Arg)Eva Sviglerova (Tch) 6/1 e 6/1 NanneDahlman (Fln)Mirian Oremans (Hol) 6/4 e 6/2 Fran-cesca Romano (Ita)Louise Field (Aus) 5/7, 7/6 e 7/5 ClareWood (Ing)Wiltrud Probst (Ale) 6/1 e 7/6 Julie Ri-chardson (NZL)

esquece da Portuguesa

ses para os gols". Sobre a Portuguesa,nada.

Empolgado com o uísque que rece-beu como pagamanto de uma apostacom Eniil Pinheiro, Renato se imagina-va fazendo mais gols na equipe paulista,mas logo se contagiava com o clima.Provocou Espinoza, às voltas com a fitamétrica. "Com esta barriga, a fantasiadele vai dar para vestir meia ala." Vai-terei dos Santos, que tirava as medidas,não escondeu que registrou 102 centi-metros de quadril em Espinoza. "Vouiniciar um regime", prometeu o técnico.A folia, porém, ainda não está garanti-da. José Bonetti, diretor de eventos daCBF, ainda luta para conseguir passa-gens para o Maranhão c, se conseguirseu intento, o jogo pela Copa do Brasil,contra o Maranhão, estará confirmadopara sábado.

Mas não houve como evitar o as-sunto Portuguesa. Sem se aprofundarmuito, Espinoza revelou que conhecebem Octacilio Gonçalves, treinador dotime paulista, e que espera um jogomuito duro. "Ele sabe armar uma equi-pe e não c dc ficar atrás. Vai nos dartrabalho." Novamente o Botafogo não

terá Wilson Gotardo e Carlos AlbertoSantos — machucados —, além de Car-los Alberto Dias, fora dc forma. Paracomplicar, pode ficar sem o lataral-es-querdo Jeffersonf que se queixou dedores no joelho esquerdo e será submc-tido a teste hoje. Se não for aprovado,dá lugar a Renato Martins. Mas nemisso lira a tranqüilidade do Botafogo.Agitação mesmo só quando correu oboato, depois desmentido pela CBF, deque o jogo passaria das I7h para às16h30m. "Não vai dar. É muito calor",resmungou Emi| num raro rompantede preocupação com a partida de hoje.

Botafogo PortuguesaRieardo Cruz 1 ftnioPaulo Roberto 2 HetAoGilson JAder 3 VladimirAndr6 -1 4 Henrique Jefferson

(Renato Martins)6 CharlesPinifO 5CapitftoJuninho 7Crist6vAoValdeir 10 10 LAVivinholl 11 ArnaldoBujica 9 HentinhoRenato 8 IMnerTtcnico: Tfccuico:Valdir Espinoza Otacilio GongalvesLocal: Estádio Caio Martins; Horário: 17h.<; Juir:Manoel Serapiflo iBA); A Rádio Capital (1030 Khz)transmite a partida. As rádios Globo (1220 Khz) eTupi (1280 Khz>. somente o segundo tempo.

Rodolfo, estreia

novamente adiadaSÃO PAULO — Ainda não será ho-

je. contra o Botafogo, em Caio Martins,que a Portuguesa estreará Rodolfo Ro-drigüez, seu principal reforço para o Ura-sileiro. O registro do goleiro na CBFainda depende de uni documento de libe-ração do Sporting, de Portugal. Mesmoassim, o técnico Otacilio Gonçalvez con-fia na boa presença dc Ênio — melhorem campo contra o Sport — para obterpelo menos um empate no Rio.

Otacilio elogiou a atuação na estréia,apesar do magro I a 0. Para ele, asdificuldades enfrentadas pelos atacantesforam resultado do campo pesado, deu-do às fortes chuvas. Defendeu especia-mente o meia Dèner, destaque do timecampeão invicto na Taça São Paulo, queteve atuação discreta. §§ um jogadortécnico e leve, que sente dificuldade numcampo como aquele. Afinal, não treina-mos para jogar pólo aquático", brincou.Além de Rodolfo Rodriguez, as novida-des são o lateral Charles, o meia Dèner eo atacante Bentinho. "Temos condiçõesde jogar de igual para igual com qual-quer adversário", garante o técnico. '

Flu reconhece seus muitos erros

JORNAL DO BRASIL

Mágoas na r<

A reação dos jogadores reveladosno Flamengo, questionados por Bo-bô como sendo beneficiários do pa-ternalismo dos dirigentes rubro-ne-gros, em prejuízo dos que sãocontratados, foi menos conciliadora.De início surpresa, a maioria se reve-lou logo magoada. Rogério repudiouas declarações de Bobó, além de con-siderá-las descabidas. "Que

proteçãoé essa que somente eu consigo sertitular? Assim mesmo, com a posiçãoconstantemente ameaçada pela tenta-tiva da diretoria em contratar umzagueiro?", pergunta, para cm segui-da lamentar que o meia tenha levadotal impressão depois dc amistoso con-vívio na Gávea. "Sempre se mostrouamigo. Não entendo como pode agirdessa maneira, agora."

O meio-campo reserva Fabinhoacha que Bobó não compreendeuuma situação que considera perfeita-mente natural. "Cheguei ao clubecom 11 anos. Ê compreensível que osdirigentes me tratem como filho",analisa, depois de imaginar que Bobônão tenha encontrado igual trata-manto no clube onde iniciou a carrei-ra. Apenas o treinador Vandcrlci Lu-

:ação a Bobô

xemburgo parece próximo da opiniãode Bobô. "Os garotos foram malacostumados. Precisam levar muitospuxões de orelha para se tornaremcraques dc verdade", resumiu.

Foi preciso que Bobô criticasse oclube para que os dirigentes do Fia-mengo tornassem público o que ad-mitiam dc forma velada. Sua contra-tação foi desaconselhada pelodepartamento médico, ao ficar cons-tatado que ele apresenta inflamaçãono púbis, contusão que o deixou forado time por quase 40 dias, ano passa-do, cm sua passagem pela Gávea. Oproblema foi diagnosticado após exa-me radiológico, motivado pelas fre-qiientes queixas, pelo jogador, de do-res no local.

"Ele requer tratamento e treina-mentos especiais. Não pode ser exigi-do em alguns movimentos e está pro-penso a sentir a contusão", explica omédico Antero Lima, deixando claro,porém, que a contusão pode sofrerregressão com o tempo e adequadotratamento. "Não dá para garantirque a carreira de Bobô vá ficar preju-dicada."

Três ex-rubro-negros

Flávio, Telê eLeonardo estãobem no tricolor

Fernando Barbosa

SÃO PAULO — O apoiador

Flávio e o lateral Leonardo nãotêm motivos de arrependimento pelaopção de ficar no Morunibi, recusan-do a oportunidade de voltar ao Fia-mengo. Enquanto o São Paulo es-treava no Brasileiro com tranqüilavitória de 3 a 0 sobre o Atlético-MG,no Mineirào, o Flamengo perdia pelomesmo marcador para o Atlético-PR,em Curitiba. Apesar do contraste noambiente dos dois clubes, nem elesnem o técnico Telê Santana, que jáviveu esse problema na Gávea, espe-ram facilidades hoje, no Rio."A derrota do Flamengo por umplacar tão dilatado não pode ser con-sklerada normal, e só vai aumentar avontade deles por urna reabilitação",alertou Telê. "As coisas lá devem es-tar fervendo, mas na Gávea a torcidavai pressionar bastante e o camponão e tão bom", analisou Leonardo,prevendo dificuldades.

Telê até se mostrou solidário comos problemas enfrentados por seu co-lega Vanderlei Luxemburgo, dizendoque o trabalho não pode ser julgadoem apenas uma partida. "Nas vitqf

rias é tudo um mar de rosas, ninguémvê defeitos. Mas nas derrotas tudomuda", filosofou o técnico, calejadopelos dissabores do futebol.

O treinador evitou comparar a si-tuaçào de agora com a tumultuadapassagem pelo Flamengo, em 1989."Às vezes as coisas não correm comoa gente pretende, mas deixei muitosamigos", disse. O treinador consideraindiferente a partida no campo daGávea. "Se o gramado estiver comono meu tempo, será bom para jo-gar."

Leonardo afirma que deixou aGávea sem mágoas. "Tenho um cari-nho pelo Flamengo, onde comeceiminha carreira. Mas consegui me va-lorizar no São Paulo. Foi uma opçãoprofissional." Para ele, o bom iníciono campeonato é resultado do entro-samento do grupo, o mesmo que ter-minou a temporada passada. Masacha que terá o carinho da torcidacarioca.

Animado com o gol que fez emMinas, Flávio acredita que o SãoPaulo precisará ter cautela, para su-perar a pressão que o Flamengo devefazer. Mas também admite explorar onervosismo adversário. Para Telê, oadversário será duplamente perigoso."Se o Flamengo vencer o São Paulo,não só abafa as criticas, como tam-bém recupera os pontos perdidos noParaná, e por isso vai se esforçar emdobro."

Fia com seu melhor time

acha que

vai

O torcedor rubro-negro que for,hoje, à Gávea verá o que seu time temde melhor. À exceção dc Gaúcho, emrecuperação de uma torção no joelho,

, Vandcrlci Luxemburgo escala a for-mação que considera ideal, no mo-mento, para enfrentar o São Paulo. Avolta dos titulares Aílton, Uidemar eNÊIÍo, além da efetivação de Toninhono meio-campo, dá ao time mais for-ça e experiência e deixa o treinadorcerto dc que o Flamengo se reabilitada derrota inicial no Brasileiro. "O

time vai apresentar um outro padrãoç ganhou cm qualidade com as alte-rações realizadas. Vamos vencer oSão Paulo", declara, confiante, o téc-nico.

Mais precavidos, os dirigentes ru-solicitaram esquema espe-

policiamento para a Gávea,de um efetivo de 500 homens, a

Polícia Militar exigiu a venda de ape-nas 5.280 ingressos, o limite de lota-ção do estádio - O Flamengo preten-dia vender 7.000 ingressos.

O que era completo desânimo dc-pois do insucesso inicial no Brasileiroccdcu lugar a um ambiente de quaseentusiasmo, e a transformação se de-ve ao bom desempenho no coletivode ontem pela manhã. Nem tantopela goleada de 5 a 0 dos titulares —os reservas jogaram com um prepara-dor físico de zagueiro — mas pela

vencer hoje

demonstração de progresso dc umtime que, segundo Luxemburgo, difi-cilmcntc repetirá o vexame da estréia.A escalação dc Nclio, principalmente,dá ao Flamengo uma alternativa dcataque que, antes, não havia, A voltade Aílton e Uidemar representa aoportunidade dc o Flamengo repetira escalação que treinou em Vassou-ras.

A obrigação de vencer e se reabili-tar diante dc uma desconfiada torcidanão assusta Vandcrlci Luxemburgo.Ainda assim, ele pede uma trégua aostorcedores, apostando que ao finaleles se renderão à demonstração dcluta e aplicação que o time prometelevar a campo. "Sc o time não correr,serei o primeiro a concordar com osprotestos da torcida. Mas, no início,precisamos dc incentivo", pede o téc-nico.

Flamengo Sao PauloZ6 Carlos 1 Zeal

Allton 2CafuAiHIkoii 3 Antftnlo Cartonllouiirlo 4 Ivan

p)A 6 LeonardoJi\nlor ft 5 FlAvlo

Uidemur B BernardoPaulo C6sar10 10 Rat

Nblto 7 Mitio TtlicoTonlnlio 9 Eltel

Zlnho 11 11 EllvdltonTtcnico TAcnicoV. LuxemburKO Tel6 Suntana

Local: Gávea. Horário: 16h. Jui*: Josô RobertoWrlKht. As nldios Eldorado (1180 Khz) e Tupi(1280 Khz» transmitem a partida

Num lado, jogadores tiravam medi-das para a fantasia da ala 2001, daImperatriz Lcopoldincnse. Do outro, oex-árbitro Luís Carlos Félix explicavacomo vai orientá-los sobre as regras dofutebol, e, mais adiante] Renato falavacm fazer mais gols, enquanto acariciavaas garrafas de uísque e champanhe quelhe foram oferecidas pelo presidenteEmil Pinheiro por ter marcado os doisda vitória sobre o Náutico. No abafadovestiário do Caio Martins tudo era as-sunto, menos a partida de hoje, à tardecontra a Portuguesa.

Só quando provocados, jogadores cmembros da comissão técnica elogia-vam a força da Portuguesa, mas real-mente ninguém se preocupou muito emconversar ele. Emil Pinheiro engrossavao movimento e revelava ao vice presi-dente de futebol Luisinho Drummond,que foi apresentado ontem aos jogado-res, os planos do Botafogo para o exte-rior. "Vamos fazer cinco jogos na Eu-ropa, provavelmente no meio do ano,com cota de US$ 100 mil cada", assegu-rava o dirigente. Ao mesmo tempoanunciava que também premiou Vai-deir com uísque, "por ter dado os pas-

Leonardo (E) tem boas recordações e Telê prevêclima ruim para novo treinador na Gávea

^Uj/tj^^£:iS®yV:

William lard traballio tneio-campo do vnlrada dc /res ataque

AFP —23706/90

f \}<jwww< <nwa«CwAvS*v'-•1-¦? i'sB^SttJ^

•'^Sx-v:'

p' 'f/ ida em

W ¦^mm jeAv W&I **#8?W: wm** f f!;* ' :" (|;

¦v- :.-x^aa^.V: .;:.:,::i;:^<iC^'o' :

IfJll iflBfl

I)j<ur

[**

África chega a Wembley

Juniores tentam mudar

Milla corre pelotapete onde o Rei

jamais desfilou

Londres — Os ingleses

a oportunidade de ver pessoal-mente a maior surpresa da Copa daItália. A seleção inglesa recebe, nanoite de hoje, cm Wembley, a sele-çào de Camarões, na primeira vezque um time africano joga no cente-nário estádio inglês, no qual Pelénunca atuou. A partida terá aindauma atração especial: o veteranoRoger Milla, de 38 anos, artilheiroda equipe na Copa de 90, com qua-tro gols, se despedirá oficialmente departidas internacionais."Não poderia ter escolhido umlugar melhor para que Wembley pa-ra me despedir. Para mim e parameus companheiros, jogar aqui é arealização de um sonho. Mas temosque nos mostrar à altura, pois osjogadores ingleses certamente nãovão querer sair-se mal em seu tem-pio", disse Milla.

Os organizadores esperam a pre-sença de um bom público, pois osingleses ainda não esqueceram o su-foco que os camaroncscs deram noEnglish Tem no jogo realizado nodia Io de julho do ano passado,quando só foram derrotados por 3 a2 na prorrogação. Naquele jogo,Milla não fez gol, mas sofreu o pè-nalti convertido por Kundé e deu opasse para o segundo gol, assinaladopor Ekeke. Os gols ingleses forammarcados por Platt e Lineker (2),ambos de pênalti.

Antes de entrar em campo, po-rém já estão sendo disputados lancesnos bastidores. O novo presidenteda federação camaroncsa. Simon

• Njikam, que está no cargo há trêssemanas, protestou ontem contra oque considera "esnobismo" dos in-gleses. Segundo o dirigente africano,

a federação inglesa abandonou a de-legação Samaronesa à própria sorte,desde que chegou a Londres, segun-da-feira. "Quanuo convidamos al-guêm para jogar no nosso pais, nósvamos dar boas vindas aos convida-dos", desabafou Njikam. DavidBarber, um dos dirigentes da federa-çào da Inglaterra, rebateu a acusa-ção de esnobismo. "Acho que o se-nhor Njikam não entendeu comofazemos as coisas aqui. O nosso pro-cedimento é o mesmo com a Alemã-nha Ocidental ou o Brasil.".

Os africanos também pediramaos ingleses para que eles pagassemum cachê a Roger Milla. A propostafoi imediatamente recusada pela fe-deraçãoi "Admiro Roger Milla e cs-pero que ele jogue amanhã (hoje),mas seguiríamos um caminho muitoperigoso se começássemos a pagarcachês individuais aos jogadores porsuas presenças. Nem quero pensar oque aconteceria com o futebol inter-nacional se fizéssemos isso", disse osupervisor da federação inglesa,Graham Taylor.

Vasco luta contra sina de empatesJofio Cerquelra

Em sua 27a partida como técnico doVasco, Zagalo tenta mais uma vez, ho-jc, contra o Cruzeiro, no Mincirão, li-vrar-se da fama dc retranqueiro, c op-tou por uma formação, em tese, dccaracterísticas mais ofensivas,_ com trêsatacantes—Júnior, Sorato e Ândcrson."Não penso no passado nem no futuro.Meu negócio é organizar o presente etrabalhar com o melhor que posso. Essaformação é a que mais me agradou, crespeitando muito o Cruzeiro, acho quetemos grandes chances de ganhar c ficarbem na tabela."

Apesar de evitar o assunto, Zagalosabe que mais jogos sem vitórias trarãode volta as indesejáveis pressões e co-branças em São Januário. Desde suaestréia (5 dc setembro, 0 a 0 com o SãoJosc), obteve apenas seis vitórias, sofreucinco derrotas e empatou nada menosque 15 vezes (sete de 0 a 0). Foram 26gols a favor (média dc um por jogo) e22 contra. Sua única conquista foi oquadrangular dos eliminados, no finaldo ano passado.

Os problemas cxtra-campo difieul-tani a escalação de um time com maiscondições de reverter essa escrita. Bis-marck c Bebeto, peças-chave para qual-quer esquema de ataque, estão sem con-dições, o mesmo acontecendo comTiba, uma das primeiras opções. An-derson, Júnior c Sorato, além de tentarajudar seu técnico, sabem que terão nosdois próximos jogos — além dc hoje, ode sábado, contra o Rio Negro, pelaCopa do Brasil — as derradeiras chan-ces de efetivação entre os titulares. Ostrês formaram o ataque reserva na pre-paração em Paraíba do Sul e sabem quequando Bebeto voltar, tem lugar garan-tido."Bebeto é o melhor atacante doBrasil e a vaga é dele. Portanto, nãoposso jogar pensando nisso, mas simem tentar conquistar uma posição a seulado. E assim ajudar o professor Zagalo,que me lançou no time de cima, anopassado", afirma o ainda amador Jú-nior, 19 anos, lembrando que a ponta-de-lança não é novidade para ele, queatuava assim nos juniores.

Ânderson amarga a reserva desde oano passado e também demonstra gran-de motivação para ajudar Zagalo, quechegou a compará-lo a Jairzinho, anopassado.

"O professor me deu todo oapoio e tenho que ajudá-lo. Já entreibem contra o Santos c sei que não vouerrar mais as conlusõcs, como fiz anopassado." Para Sorato, o mais expe-riente do atual ataque, as preocupaçõescom Zagalo e Bebeto ficam em segundoplano.

"Temos que entrar pensando cem derrotar o Cruzeiro. Entrosamentonão vai faltar, porque esse ataque fezdiversos treinos em Paraiba do Sul, notime reserva." Amanhã, o Vasco seguede Belo Horizonte direto para Manaus,voltando ao Rio domingo.

Cruzeiro VascoPaulo C6sar 1 AcAcio

Balu 2 AyupoPaulilo 3TosinAdilson 4 Jorge LuisNonato 6 EduardoAdemir 5 Z6 do Carmo

Boiadeiro 8 LuisinhoLuis Fernando 10 10 William

Quirino (Ramon) 7 JuniorCharles 9 Soralo

Marcinho 11 11 AndersonTAcnico: Ticnico:

EvariHto de Macedo Zagalo

mvmdmWilliam terá mais trabalho no

Local: Minoirfio. Horário: 21h. Juiz: UlissesTavares da Silva (SP) . As rádios Globo (1220KHz), Nnclonul (1130 KHz), e Tupi (1280 KHzitransmitem a partida.

Charles

Mesmo sem

marcar, ele

já é amado

SELO HORIZONTE - Quando,

domingo passado, aos 28 do pri-meiro tempo, o centroavante Charles do-minou a bola dentro da área do Interna-cional, de costas para o gol, conseguiudesvencilhar-sc da marcação cerrada doszagueiros do time gaúcho, virou-se echutou forte no canto, ele conquistou atorcida do Cruzeiro. O goleiro do Inter-RS, Maizena, colocou para córner comdificuldade, mas Charles ouviu pela pri-meira vez os torcedores mineiros gri-tarem seu nome. Apesar do empate semgols na estréia, os cruzeirenses estão cer-tos de que a mais cara contratação feitapara este Campeonato Brasileiro foiacertada."Pelo seu jeito de tocar na bola e dardribles curtos, a gente vê que ele é umcraque. Só não fez gol por falta de sor-te", disse um dos líderes da torcida orga-nizada Máfia Azul, uma das maiores doCruzeiro, Israel Afonso de Souza Júnior.O contador Dirceu Alves Lopes, chefe daJovem Torcida Uniformizada do Cruzei-ro, a mais antiga do clube, ficou satisfei-to com as "belas jogadas" tramadas porCharles. "Não esperava que ele fizessegols em todos os jogos, especialmente naestréia", argumentou Dirceu. Ele acredi-

meio-campo do Vasco, com a entrada de três no ataque

Eduardo informa

sobre o Cruzeiro

ta que Charles "tem tudo para se firmarcomo a grande estrela cruzeirense".

O presidente do Cruzeiro, CésarMasci, também não se arrependeu doinvestimento de USS 700 mil que fezpara comprar o centroavante ao Bahia."Seu desempenho foi muito bom c vaimelhorar mais com o entrosamento daequipe. Ele só não fez gols na estréiaporque o Inter jogou muito fechado etinha sempre dois ou três jogadores mar-cando o Charles", analisou César Masci.

A marcação cerrada deixou comoprejuízo uma contusão no joelho direitoda qual o centroavante baiano ainda serecupera, mas que não o impedirá deenfrentar o Vasco, hoje. Acostumado afazer gols, Charles parece, porém, o úni-co insatisfeito com sua atuação domingopassado e já prometeu à Máfia Azuldeixar sua marca na rede do Vasco. Dequalquer forma, garantiu Israel Júnior, atorcida cruzeirense "já está amandoCharles". A torcida, motivada, prometesuperar o público de 28 mil pagantes daestréia, a melhor da rodada.

O Vasco é considerado por torcedo-res e dirigentes cruzeirenses um adversá-rio mais fácil do que o Inter-RS, nãotanto pela qualidade das equipes, maspelo estilo de jogo. "O Vasco joga maisaberto", argumenta Israel Júnior. Maiscauteloso, o treinador Evaristo dc Mace-do define o Vasco como um time "peri-

goso c veloz" com o qual será precisotomar cuidado. Ele não poderá contarcom o ponta direita Paulinho e para oseu lugar decide na hora se escala Quiri-no ou Ramón Guimarães.

Se Evaristo de Macedo terá valiosasinformações sobre o esquema de Zagalo,através do meia Boiadeiro, o técnico vas-caino também terá desvendado os segre-dos do Cruzeiro pelos relatos do lateralEduardo, que enfrenta pela primeira vezseu ex-clube, e do reserva Robérson,também ex-cruzeircnsc. Ambos ficaramum ano e meio no campeão mineiro,tempo suficiente para poderem auxiliarZagalo. "Mesmo com a mudança do téc-nico e de alguns jogadores, o Cruzeirotem estilo de jogo próprio c vai nos darmuito trabalho", adverte Eduardo."A zaga é a titular da seleção. Balu émuito eficente no apoio e o meio campomarca muito firme, o tempo todo. Hei-der não está jogando, mas Paulinho é umponta muito veloz, que volta e tentaráimpedir minhas subidas."

Lamentando o fato de seus documen-tos ainda não terem chegado de Minas,Robérson lembra outro provável adver-sário do Vasco. "E o campo. Lá a gentetreina em gramados semelhantes aos doMincirão e todos se acostumam. Quemvem de fora sente muito o cansaço. Atorcida não è adversário, porque, mesmoem grande número, não é de gritar."

Zagalo afirma que conversou umpouco com Eduardo sobre o assunto."Mas apenas sobre Paulinho, que eleterá de marcar, um ponta que volta parafechar o meio. Mesmo que não tivesseinformantes, conheço demais Evaristo, émeu amigo e já nos enfrentamos diversasvezes. Mas tudo se resolve mesmo quan-do a bola rola, o resto é conversa."

imagem contra Argentina

SAN CRISTÓBAL, Venezuela —Provar que os 3 a 0 sobre a Bolívianão ocorreram apenas em funçãodos erros de arbitragem, é o objetivoda seleção brasileira, para o jogo dehoje, às 17h30 (horário de Brasília,com transmissão pela Rede Bandei-rantes), pela terceira rodada doCampeonato Sul-Americano de ju-niores. O técnico Ernesto Paulo pro-mete um jogo mais solto e adiantouque mandará a campo a mesmaequipe da estréia: Roger, Zelão, Rè-merson, Emerson e Daniel; Marqui-nhos, Djair, Ramon e Sérgio Ma-nucl; Luís Gustavo e LuisFernando.

Brasil e Argentina dividem a lide-rança do grupo B, ao lado da Boli-via, todos com 2 pontos ganhos.

"A

vitória nos deixará praticamenteclassificados. Mas o empate não dei-xa de ser bom resultado. Não queroprecipitações.", disse Ernesto, queselecionou para o banco de reservasEmerson, Andrei, Rodrigo, Sergi-nho e Élber. Ele acha que o grandetrunfo do Brasil está nessa lista e queo bom banco é outro motivo para otime não se afobar.

Ernesto justificou o fraco de-

sempenho contra os bolivianos afir-mando que seus jogadores estavammuito nervosos. "Era a primeirapartida e acho até compreensível."Durante o treino dc ontem à tarde,ele lembrou ao grupo que os argenti-nos são fortes, "principalmente nomeio campo" e que o Brasil nãodeverá se preocupar em revidar fal-tas mais violentas; "Acho mesmoque o jogo será limpo. Mas é semprebom fazer algumas advertências."

Luis Fernando, Sérgio Manoel eDaniel reclamavam de dores museu-lares, mas, segundo declarou Ernes-to. não eram problemas para o clás-sico. A gratificação pela vitóriasobre os bo-livianos ren-deu a cadaum USS 100.Um auxiliardo treinadorviajará aindaesta semanaà cidade dePuerto Or-d a z, paraacompanharos jogos doGrupo A.

Milla fazjogos internacionais

MENORPRECO

^j^aco|or^ j

0^ VSKIbN PROMOgAO VAIIDA PARA QUEM PEGAR SUAS FOTOS ATE 7 (SETE) OIAS

I ^PHHH VQUA REOONOft: ^dSW>RNG - Was" 17,18 e 19i Tel.: (0243)43-3366, uwfe ? FQTP • 3WM»tHFORMWlCA MEIER; Rua Mas da Cruz, 158 - Tel.: 594-5334 , IIZZZIZZIZZ_-_

Kodacolor I

Cirnam -KODAK

'•: TCflfcl. n.83?PROMOÇÃO VÁLIDA PARA QUEM PEGAR SUAS FOTOS ATÉ 7 (SETE) DIAS

NO LEO A REVELAÇÃO TEM MgmA QUALIDADE KODAK

CINE • FOTO • SOM • IHFORHAT1CA

IMPORTAÇÃO DE

VEÍCULOS HONDA

América — O time da rua CamposSales faz hoje sua quarta partida noCampeonato Brasileiro — segunda divi-são, contra a Desportiva (ES), às 16h,no Estádio do Andaraí. Depois de umamal começo, o time do técnico Zé Ma-rio vem de uma vitória de 2 a 0 frente aoColatina. Com Delei na reserva, fora deforma, e Edevaldo, contundido, a esca-lação é a seguinte: Marcelo Lourenço;Marcelo Lopes; Paulo Cezar, Cláudio, e

Rogério; Edson Souza, Valmir e Mário;Ânderson, Beto e Ronaldo.Bangu — O técnico Rogério Mellonão contará com Sales, ainda contundi-do, para a partida de hoje contra oLondrina, às 2ih, em Moça Bonita.Mesmo assim, o treinador está conlian-le em manter a invencibilidade do time.O Bangu joga com Vagner; Josimar,Joel, Mareào e Paulo Roberto; Cacaio,Maciel e Arthurzinho; Marcelo llenri-que, Serginho e Joãozinho.

Visando a defesa dos nossos clientes,comunicamos que os veículos da marca Honda,motocicletas ou automóveis, importados

por terceiros devem ter sua assistência técnica,

garantia, reposição de peças e outros itens dedireito dos usuários executados pelosrespectivos importadores ou seus representantes.

A Moto Honda da Amazônia Ltda. eseus Concessionários não participam dessasimportações, não estando, por esta razão,estruturados com os meios adequados para suacobertura pós- venda.

"A satisfação do cliente em primeiro lugar"

<4 j

í#

âssoHormAssociação Brasileira de Distribuidores Honda

N

D,

Bolsas emercados

k pág.7

NAo podo ser vendido separadamente

Neffócios

Of i n a n ç a s

Tablita ,Diadovenc.l Fatordedo titulo | deflapSoj

1.00001.01161.01161.01161

0233

1.03521.04721.05941.0716

1.07161.07161.07161.07161.08411.09671.10941.10941.10941.12221-13531.14641.1618

1 17521.1752

1 17521.1889

1 20271.2166

Fonto: Banco Contral.

TR %

4 a 6/02 0,287413

Rflercado

CDB 310% a.a.Ibovespa 61.931 (-4,1%)IBV 29.609 (-5,1%)

D6lar ci*¦ Paralelo

238,00

31.01

242,00

04.02

244,00

05.02Comercial

221,50

Tabela da Sunab é alterada novamente

13 produtos básicos caem de 5% a 16%No quinto dia do Plano Collor II, preços de

Edgard explico» que esses movimentos ju sao

220,20 220,8531.01 04.02 05.02

Fonte: Banco Central e Andima

Inflação

EIPE/IPC %Setembro 13,13Outubro 15,83Novembro 18,56Dezembro 16,03Acumulado/ano 1.639,11Em 12 meses 1.639,11DIEESE/ICV %Setembro 13,74Outubro 16,90Novembro 16,01Dezembro 17,07Acumulado/ano 1.850,00Em 12 meses 1.850,00

IBGE/IPC %Outubro 14,20Novembro 15,58Dezembro 18,30Janeiro 19,91Acumulado/ano 19,91Em 12 meses 1.355,45IBGE/IRVF %Setembro 12,85Outubro 13,71Novembro 16,64Dezembro 19,39Janeiro 20,21Acumulado/ano 20,21

Ouro Cr*

2.845,00

2.834,002.805,00

31.01 04.02 05.02Fonte: BM&F

Salário MínimoNovembro Cr$ 8.329,55Dezembro Cr$ 8.836,82Janeiro Cr$ 12.325,60Fevereiro Cr$ 15.895,46

CadernetaOutubro 14,28%Novembro 17,22%Dezembro 19,99%Janeiro 20,81%

IBV (em pontos)31.217

29.609'23.555

31.01 04.02 05.02

FGTSOutubro 13,99%Novembro 16,93%Dezembro 19,68%Janeiro 20,51%

O governo admitiu que a tabela divulgada noúltimo sábado pela Sunab estava errada. O secreta-rio nacional de Economia, Edgard Pereira, anun-ciou, ontem, reduções entre 5% e 16% no preço de13 produtos, justificando as incorreções como re-sultado de desencontros no trabalho de coleta, queacabou considerando alguns preços que tinhamsido reajustados no dia do plano. Assim, carnebovina, frango, leite esterilizado, leite cm pó, leiteC, farinha de mandioca, café, arroz, maisena, man-teiga extra e margarina estarão na tabela do DiárioOficial que circula hoje com novos valores.

As reduções foram anunciadas verbalmente pc-Io próprio secretário, auxiliado por duas folhas depapel com os novos preços manuscritos a lápis.Não houve distribuição de tabela impressa durantea entrevista à imprensa. A tabela definitiva só foidivulgada às 21 hs, em Brasília. Além disso, mesmonas modificações divulgadas por Edgard Pereiraalguns produtos tiveram suas cotações diminuídascm percentuais — a carne bovina, por exemplo caiu5% — enquanto os preços de outras mercadoriasforam alterados cm seus valores absolutos: o cafécaiu CrS 10. O secretário garantiu também quetodos os bens que estavam em oferta poderão terseus preços majorados desde que o aumento nãosupere os valores tabelados pelo governo.

Os produtos que tiveram maiores reduções fo-ram o leite C, a maisena e o leite em pó, que cairam15%, além do arroz, que diminuiu 16%,, segundo anova tabela. Este foi ainda o segundo movimentonos preços congelados realizado pelo próprio go-verno desde o anúncio do pacote econômico. Nasegunda-feira o leite cm pó tinha sofrido umaredução de 15%; a margarina, 6,8%; a carne bovi-na. 5%; c o leite C, 2,1%.

resultado das diversas reclamações que os consumi-dores fizeram chegar ao Ministério da Economia,provocando a revisão dos valores anteriormentedivulgados pelas autoridades. "Quando se faz umatabela se leva cm conta os preços médios, Aconteceque alguns preços foram coletados no momento dereajuste, provocando uma distorção nessas médias.A ministra Zélia solicitou um reexame de tudo enós providenciamos uma avaliação técnica a fim decorrigir o erro", justificou.

O secretário nacional de Economia garantiutambém que a avaliação técnica continua sendorealizada com outros produtos e que, em funçãodessa revisão, é possível que novas alterações sejamrealizadas para neutralizar a influência de reajustesefetuados nos dias que antecederam o plano. Nasua avaliação, é praticamente impossível a elabora-ção de uma tabela considerando os menores preçospraticados no mercado, porque esse comportamen-to acaba inviabilizando a comercialização cm vá-rios supermercados. Lembrou ainda que o portedos estabelecimentos onde os preços são coletadostambém entra cm consideração, a fim de evitardesabastecimento cm supermercados e nas perife-rias dos grandes centros.

Ao final do anúncio das reduções, o secretárioNacional de Economia assegurou que os preços dosprodutos petroquímicos de segunda c terceira gera-ções não sofrerão modificações para compensar osreajustes das tarifas públicas, o mesmo acontçccn-do com o alumínio e seus derivados. "Todos essesprodutos, explicou, estavam com seus preços libe-rados enquanto as nossas tarifas permaneciam semaumento. O que fizemos agora foi justamente co-briressa diferença."

Os novos precos da tabelaPreqo antigo Preso novo

Item (Cr$) (Cr$)

Amido de milho aliment. 200g H2Amido de milho aliment. 500g 146Arroz LF T1 longo (ino 5kg 1 575 1.240Arroz LF T2 5 kg 1-200 1 105

Caf6 torrado e moido 500g 555 330Costela/ponta de agulha kg 555 542Alcatra kg 155 55!LContra-filfe kg 155Coxao duro/lagarto piano 1kg 600 570Coxao duro/cha de (ora 1 kg 555 ——Coxao mole/cha de dentro 1kg 555Fil6 mignon 1 kg 1000 950Lagarto redondo/tatu 555Patinho 1kg 555 570Leite em p6 integral 454g 470 400

. Leite em pb.int.. inst..400g ¦ ¦ ¦ 480 408

Leite esterilizado 11 1^0 161Leite pasteur. tipo C 11 96 94Manteiga extra 200g 160 158Margarina comum 400g 196 183Margarina comum 250g 155Margarina comum 500g 199Margarina cremosa 250g 122 114Margarina cremosa 500g 240 224

Alta da carne tem divergênciaSupermercado fez reajustes

No jogo de empurra sobre quem é o culpa-

do pelos aumentos abusivos, quem correrisco de pagar a conta é o consumidor. Opresidente do Sindicato do Comércio Varejistade Carnes, Orlando Diniz, acusa os atacadistasde serem responsáveis pela elevação no preço dacarne. Enquanto isso, o presidente da Associa-ção do Comércio Atacadista de Carnes Frescas,Antônio Duarte, passa a responsabilidadeadiante: "São os pecaaristas que estão especu-lando a cotação do boi", argumenta. Duartetraça um quadro negro da situação. "Os preçosforam congelados por baixo. Com isto, a partirda próxima semana, os açougues devem ficardesabasteddos", afirma Duarte, que não des-carta a possibilidade de o ágio voltar a fazerparte do dia-a-dia das donas de casa.

vendido pelos frigoríficos, era de Cr$ 340, en-quanto o dianteiro saía por CrS 240. "Hoje, estepreço pulou para CrS 380 e CrS 280, respectiva-mente", diz. No entanto, o preço de venda estácongelado em CrS 260. "Não podemos comprara CrS 280 e vendera CrS 260", dispara Doar-te. jj|||

Se a situação nüo for alterada, a perspectivaé de que a carne volte a ser mr artigo raro.Apesar de o setor estar em plena safra, e dehaver boi no pasto, a tendência é de desabasteci-mento. "Este congelamento feito na calada danoite deixou as pessoas muito inseguras", revelaDuarte, não acreditando que a fixação de pre-ços seja o melhor remédio para a economiabrasileira. Outra acusação que ele faz ao gover-no refere-se à política de incentivos. "Eles deve-riam dar mais atenção aos setores produtivos,

na quinta-feira (dia do anúncio da trégua como o arroz, feijão, carne e milho e não apenasca queimposta pelo governo) o preço do traseiro. aos

SÃO PAULO — Os supermercados estão au-mentando os preços dos produtos que estavam nasprateleiras com valores inferiores àqueles constan-tes da tabela divulgada pela Sunab. Entre o dia 30— data Indicada pelo governo para o inicio docongelamento — e ontem, dia 5. o custo médio deuma cesta básica de 31 produtos de alimentação ehigiene já aumentou 7,56%. Somente entre os dias4 e 5 os preços subiram 4,53%, indicando que oscomerciantes estão fazendo correções de acordocom o preço máximo estipulado pela tabela daSunab, ao invés de agir conforme o determinadopelo governo, ou seja, manter em vigor os preçosefetivamente praticados no dia 30.

A constatação é da Secretaria de Defesa doConsumidor que em convênio com o Depãrtamen-to Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-E-conòmicos (Dieese) pesquisa diariamente os preçosde uma cesta básica de 31 itens em 100 supermerca-dos da capital paulista. "Este resultado indica queos preços foram congelados entre aspas", ponderao técnico da Secretaria de Defesa do Consumidor,Antônio Luiz Vanconcelos.

"Os preços praticados pelos supermercados es-tavani muito abaixo daqueles estabelecidos pelaSunab", avalia José Maurício Soares, economistado Dieese. No dia 4 de fevereiro, segunda-feira, ocusto médio da cesta básica em São Paulo era deCrS 19.235,52. ü mesmo conjunto de produtos, sefossem vendidos com o preço da tabela, custariamCrS 25.045,50. "Havia uma diferença, na segunda-feira, de 30,2% entre o custo real da cesta básica,praticado nos supermercados, e o preço permitidopela Sunab", calcula Soares. A diferença entre ocusto previsto na tabela e o custo médio em SãoPaulo no dia 30, data de início do congelamento,era de 33,98%, sem serem consideradas as reduçõesjá anunciadas pelo governo para os preços do LeiteC c em pó, margarina e carne bovina.

Para os técnicos do Dieese, o aumento de7,56% no custo da cesta básica desde o dia 30 e"extremamente preocupante".

"Este percentual,que se constitui em um fator de inflação efetiva defevereiro, introduz elementos de expectativa nomercado", analisa Soares.

Indústria e comércio divergem na venda a prazo

• Com a falta de um indexador, a fixação dos custos financeiros torna-se problema

Estoque baixo cria problemaA rni nwr

Reinaldo Rumos

SÀO PAULO — A falta de um indexadorconfiável, que permita prever o custo financei-ro das vendas a prazo, provocou uma decisãodrástica cm muitas empresas ontem, dia quemarcou a retomada efetiva de negociações en-tre as indústrias fornecedoras de gêneros bási-cos e comércio, depois de decretado o PlanoCollor II: as indústrias ou vendem à vista, oumantêm os preços anteriores ao anúncio dasmedidas pelo governo. Esses preços embutemcustos financeiros mensais entre 16.5% a 20%."Tivemos

poucas vendas a prazo. Nas quefizemos, o preço foi o igual ao praticado antesdo plano, embutindo previsão do custo finan-ceiro", admitiu Luiz Fernando Furlan, vice-presidente do Grupo Sadia, importante for-necedor de frangos e óleo de soja para ossupermercados. Segundo ele, nas vendas à vis-ta, a empresa voltou a preços vigentes antes doúltimo aumento. "Já estávamos vendendo alata de 900 ml de óleo de soja a CrS 190. Mas,para adequar nossos produtos à tabela dovarejo, retroagimos o preço para CrS 155 nasvendas à vista", contou Furlan.

Em épocas normais, a Sadia vende 60% desua produção à vista e as vendas a prazo,segundo o vice-presidente da empresa, são fei-tas entre sete a 10 dias. "O prazo é curto e porisso o impacto do custo financeiro nos preços émenor", justificou Furlan. "O custo do dinliei-ro no mercado financeiro está tendo uma que-da muito pequena", comentou Furlan, referiu-do-se às taxas de juros no mercado financeiro.As taxas no mercado de CDBs permaneceramontem em torno do 15% ao mês, bem acimados 5% prefixados pelo governo na Taxa Refe-rencial de Juros (TR), mas abaixo dos perccn-tuais praticados antes da decretação do PlanoCollor II. "Temos de ter algum indexadore, para uma venda a prazo de sete dias, o custofinanceiro que embutimos não é muito subs-tancial, algo em torno de 1,25%", disse Fur-lan, que prevê uma intensa negociação entre aempresa, seus fornecedores de insumos e maté-ria-primas e clientes atacadistas ou supermer-cados.

Gargalo — No Grupo Gessy Lever, ini-portante fabricante de artigos da cesta básicacomo alimentos e produtos de higiene pessoal elimpeza, também foi grande a preocupaçãocom o custo financeiro nas vendas a prazo. Asequipes de vendas da empresa estavam paradas

desde quinta-feira passada e voltaram a procu-rar os clientes apenas ontem, levando umadeterminação da direção: negociar muito, an-tes de fechar o pedido.

"Vamos ter de encon-trar alguma forma de prever o custo financei-ro, seja através da sinalização do mercadofinanceiro ou da TR. De qualquer forma, esta-mos prevendo uma discussão teimosa com ocomércio", antecipou o diretor de RelaçõesExternas da Gessy Lever, Ronald Rodrigues.Até o final da tarde de ontem, a empresaaguardava o retorno de seus vendedores paraavaliar os primeiros resultados das negocia-ções.

A questão do indexador do custo financeirofoi também o principal assunto de uma longareunião na Associação Brasileira das Indús-trias de Alimentação (Abia). Segundo um dosparticipantes do encontro, as eventuais distor-ções nas tabelas de preços da Sunab podem serresolvidas com as autoridades econômicas, naavaliação dos empresários do setor. Mas não afalta de referencial nas vendas a prazo.

"Com adesindexação, a venda a prazo pode virar umgargalo nas negociações com o varejo", co-mentou o empresário.

Estoques — Os fornecedores de gênerosbásicos, porém, têm um aspecto a seu favor: aretomada do consumo, provocada pelas medi-das do governo. Essa reação era dada comocerta na reunião da Abia e tanto a Gessy Levercomo a Sadia trabalhavam com a hipótese deum surto de consumo em fevereiro. "A chama-da bolha de consumo é bastante provável",afirmou Furlan. "Qualquer congelamentosempre faz o consumidor formar estoques, ha-verá algum crescimento de massa salarial ealguma fuga da poupança, que se tornou me-nos atraente", previu Rodrigues.

Essa retomada vai favorecer a indústria, naanálise dos empresários do setor: os supermer-cados estão com estoques muito baixos pararesponder ao crescimento da demanda, o quefavorece a aceitação dos negócios nas condi-ções impostas pelas indústrias. Mas, os fabri-cantes dé produtos da cesta básica tambémterão problemas com seus fornecedores. Naexpectativa de uma redução brutal da ativida-de econômica, que acabou se revertendo com onovo plano econômico do governo, eles tam-bém diminuirão seus estoques ao mínimo. NaGessy Lever, por exemplo, a média de estoquesdos vários produtos não supera sete dias, se-gundo Ronald Rodrigues.

O congelamento pegou o comércio com esto-ques baixos e a indústria em ritmo lento de produ-ção, por conta das fracas vendas, que se arrastamnos últimos meses. Por isso, se a trégua de preços seprolongar, o que poderia ser uma saudável recupe-ração do consumo poderá trazer de volta o pesade-lo da falta de produtos e do ágio. Não que osempresários estejam esperando uma euforia como aregistrada no Plano Cruzado, até porque, nestemomento, o reajuste médio de 25% em fevereironão elimina a defasagem dos salários. Mas acredi-tam que o congelamento por mais de 60 diaspoderá estimular os consumidores a sacar suasaplicações financeiras, trocando a queda dos jurospelo consumo.

É a partir desta avaliação que as empresas estãosentando á mesa para conversar com seus fornece-dores, não só para agilizar o ritmo de compras maspara diversificar suas linhas de mercadorias. Omomento é de discutir preços e, principalmente,formas de pagamento, uma vez que há dúvidasquanto ao modo de faturamento de mercadorias,cm 30 ou 60 dias. No caso dos supermercados, compreços da cesta básica tabelados, as negociaçõesencontram outro problema. "Não há tabela depreços para o atacado, só para o varejo. Por isso,temos que discutir novas margens com os fornece-dores", explica Francisco Esteves, diretor da Asserj(Associação dos Supermercados do Estado do Riode Janeiro).

Expectativa — A Mesbla, por exemplo,trabalha com a expectativa de reaquecimento dasvendas e por isso articula-se para ampliar a ofertade produtos em suas lojas — reduzida ao longo dosúltimos meses devido à queda de vendas. Nessaretomada dos negócios, enfrenta a dificuldade deacertar preços para suas encomendas, justamentepela indefinição das taxas de juros. O setor deeletrodomésticos também aposta no aumento doconsumo, porém longe da febre que marcou oCruzado. "A hora é de negociar com as indústrias,pois os estoques do varejo estão muito baixos",afirma Albert Arar, diretor do Ponto Frio. acredi-tando que não haverá problemas de acerto depreços, porque há interesse mútuo de aproveitar atrégua para se vender mais.

Só que essa injeção de ânimo nas vendas — queestão, em média, 30% abaixo do também fraco anode 1990 — pode trazer efeitos colaterais. "O conge-lamento tem que ser curto, para evitar maquiagensde produtos pelas indústrias e pressões de demandasobre preços. Dessa maneira, as vendas poderãovoltar á normalidade, estancando o processo de

tfm". m

Coelho: interesse por carros

demissões que já estava forte na indústria e. embreve, chegaria ao varejo", diz Paulo líresch, dirc-tor comercial da Casas Garson.

Prazos —"Se a trégua de preços se estenderaté abril, vamos ter problemas para repor merca-dorjas da seção de utilidades domésticas", garanteLuis Eduardo Ribeiro, gerente de vendas da CasaMattos, explicando que os estoques deste tipo deproduto estão muito baixos, já que a rede depapelaria está voltada agora para os artigos escola-res. Isso porque, segundo Ribeiro, o ágio podesurgir, mais uma vez, como tendência natural nummercado de demanda maior do que á oferta.

O gerente geral da concessionária da Volkswa-gen WilsonKing, Márcio Coelho, diz que desde oúltimo sábado vem crescendo o número de pessoasque procuram ,i reveífdedora para saber preços dosautomóveis zero-quílômetro — sem fechar negócio."Isso pode ser o primeiro indicio para confirmarnossa expectativa de que quem tem dinheiro aplica-do. poderá sacar para comprar automóvel, vídeo-fassete e outros bens de consumo", analisa MárcioCoelho.

?

lZ(

Negócios e Finanças • quarta-feira, 6/2/91 JORNAL DO BRASIL

INTERNACIONAL

EUA negociam mercado comum de US$ 6 trilhõesCldado do México— France Presas ————— r

Jennifer DixÒíiAP Dow Jones

WASHINGTON — 0 presidenteamericano, Gcorge Bush, anunciouontem que os Estados Unidos, oCanadá e o México concordaramcm dar início formal às negociaçõespara a criação de uma zona de livrecomércio em toda a América doNorte. Bush afirmou ter notificadoo fato ao Congresso c se declarouconfiante de que as conversações se-rão concluídas rapidamente, levandoà formação de um mercado comumde 360 milhões de consumidores ccom um PIB somado de mais de USS6 trilhões.

Segundo o presidente americano,o acordo irá ajudar o México eo Canadá a atender aos desafioseconômicos do futuro. Os EstadosUnidos e o Canadá firmaram, cmoutubro de 1987, um acordo co-mercial que extingue as fronteirascomerciais entre os dois países. Noano passado os Estados Unidos ini-ciaram conversações com o Méxi-co, mas só agora o Canadá anunciasua decisão de também participar.As negociações deverão ser desen-volvidas sob o sistema denominadofasl irackf o que significa que oacordo não poderá ser modificadopelo Congresso americano.

De acordo com o cronogramafast track, a eventual oposição poli-tica ao acordo, dentro do Congrcs-so, só poderá sc manifestar até ofinal deste mês. Anteriormente jáhaviam se colocado contra o acor-do sindicatos, que temem não po-der competir contra a mão-de-obrabarata mexicana; grupos de defesado meio-ambiente; fabricantes deprodutos têxteis e agricultores queproduzem frutas c outros vegetais.

O influente senador Lloyd Bcnt-sen (Democrata, do Texas), presi-dente do Comitê de Finanças doSenado, afirmou que acredita que ainclusão do Canada nas negociaçõespode atrasar as negociações bilateraiscom o México, fazendo com que oacordo seja concluído somente no fi-nai deste ano. "Eu ainda estou preo-cupado com isto, mas os canadensesdeixaram claro que este é um assuntode interesse nacional para eles, e oMéxico não fez objeções à participa-cão do Canadá", líentscn disse que o

Serra: acordo para enfrentar a globalização

México vê algumas de suas maioresoportunidades de exportação cm in-dústrias que tem enfrentado difieul-dades de importação nos últimosanos: têxteis, aço c de produção defrutas c outros vegetais.

O primeiro-ministro canadense,Brian Mulroney, fez uma declara-ção simultânea, juntamente com seuministro de Comércio, Jolm Crosbic.Em seu país ele deverá enfrentar umaforte oposição ao acordo, representa-da pelos sindicatos que reúnem 2,2milhões de trabalhadores. Essas orga-nizações temem que muitos percam oemprego devido á mão-de-obra bara-ta do México. Segundo os sindicatos,no ano passado, em decorrência doacordo de livre comércio com osamericanos, a economia canadenseperdeu 11.000 empregos.

Mas, um estudo realizado peloRoyal Bank of Canada, o maior dopaís, vai mais além: de acordo comeste trabalho, nada menos que

100.000 postos de trabalho deixa-ram de existir nos últimos dois anos,quando entrou em vigor o acordocom os Estados Unidos. O estudoculpa o acordo pela retração na in-dústria, pelo fechamento de plantas cpelo alto nível de desemprego. O mi-nistro do comércio canadense mos-trou-sc confiante quanto á conclusãodo acordo com benefícios para as trêspartes envolvidas.

Segundo ele, não existe nenhu-ma intenção de modificar em todoou em parte o acordo que seu paísjá firmou com os Estados Unidos eobservou que questões bilaterais dc-vem ser negociadas entre os doispaíses. Disse que se houver proble-mas que digam respeito somente aosEstados Unidos c ao México, o Ca-nadá não interferirá. Crosbie inclusi-ve aventou a possibilidade do seu paísretirar-se das conversações caso nãogoste do que está sendo discutido.

No México, o presidente Carlos

Salinas de Gortari também anun-ciou a participação dc seu país noacordo. "O tratado irá ajudar ostrês países a enfrentarem com su-cesso os desafios do processo deglobalização econômica que está to-mando conta do mundo", disse ele,ao ler uma declaração por escri-to, acompanhado do seu ministrodo Comércio, Jamie Serra. Eles fa-laram no Clube Nacional dc Ini-prensa, na Cidade do México, aomesmo tempo em que Bush, cm Was-hington, c Mulroney, em Ottawa.

O presidente mexicano diz que oacordo vai servir para ajudar a abrira antes altamente protecionista eco-nomia mexicana. "Precisamos de es-tabilidade para nossas exportações",disse ele. Em contrapartida, o Méxicoirá oferecer aos Estados Unidos no-vos mercados e oportunidades de in-vestimentos. Mas, nem o México estálivre de oposição ao acordo. Lide-ranças sindicais reuniram-se com seuscolegas americanos em outubro c as-sinaram uma declaração conjuntacontra as conversações. "O acordo delivre comércio está sendo negociadosem que os trabalhadores tornem par-te c sem que suas organizações repre-sentativas sejam levadas em cohside-ração".

Segundo os sindicatos, o acordo,sem ter sido assinado ainda, já estásendo utilizado como instrumento depressão contra os direitos de trabalhoc estabilidade no emprego. O ComitêNacional dos Advogados do Canadárecentemente declarou-se contra oacordo. Segundo esta entidade, ostrabalhadores canadenses ganham20% mais que os tralhadores ameri-canos, que por sua vez recebem, emmédia, 90% mais que os mexicanos.

|—| O primeiro-ministro da Malá-'—' sia, Mahathir Mohamad, disseontem ter conhecimento dc que o go-verno dos Estados Unidos está ten-tando influenciar algumas nações pa-ra que não sc juntem ao blocoeconômico do leste asiático, propostopor ele. A Malásia não planeja pro-testar contra os Estados Unidos masvai continuar sua iniciativa dc recru-tar outros países vizinhos, disse. Osdiplomatas americanos têm justifica-do a posição dos Estados Unidos combase na presunção de que o bloco queestá sendo formado, ao invés de aju-dar a liberalização do comércio mun-dial, representará obstáculos a isto.

Reforma muda sistema

bancário americano

Washington — O Departa-mento do Tesouro (Ministério dasFinanças) dos Estados Unidos pro-pôs ontem a mais profunda reformano sistema bancário do país desde aGrande Depressão dc 1930. A mc-dida tem como objetivo evitar arepetição da crise representada pelafalência dc centenas dc instituiçõesde poupança e empréstimo, nasquais está baseada o sistema habita-cional americano.

A reforma estabelece limitaçõespara que os bancos negociem emarcas dc risco como ações, fundosmútuos c seguros, limita a garantiaa grandes depósitos c permite aosbancos sc expandirem nacional-mente. Os estudos que levaram àproposta de reforma bancária dura-ram anos mas foram agilizados re-ccntemente, depois que algumasinstituições, no rastro da crise dosistema habitacional, começaram aquebrar e o fundo que garanteos depósitos até USS 100 mil tor-nou-se insuficiente.

O secretário (ministro) do Tc-souro, Nicholas Brady, disse que areforma poderá ajudar a economia

pelo fortalecimento dos bancos cpelo aumento dc sua competitivída-de em mercados estrangeiros. "Nósestamos tentando fazer alguma coi-sa que fortaleça o sistema, ofereçamais serviços aos consumidores" cassegure a permanência dos 27maiores bancos americanos no es-trangeiro.

Brady lamentou que a crise dosetor bancário tenha chegado a umponto que hoje apenas uma. das 30maiores instituições de todo o mun-do, seja americana. Trata-se do Ci-tibank, que aliás enfrenta grandesdificuldades. Há 20 anos, nove ban-cos americanos estavam entre osmaiores. Brady também disse queas restrições legais para a expansãointerestadual das instituições ameri-canas foi tornada anacrônica depoisque a Comunidade Econômica Eu-ropéia (CEE) adotou medidas paraa unificação dos países que a inte-grani.

"Um banco da Califórniahoje pode operar em Birmingham,na Grã-Bretanha, mas não em Bir-mingham, Alabama", disse ele, re-ferindo-sc às cidades homônimas naInglaterra c rios Estados'Unidos"

CEE admite reduzir

os seus subsídiosBRUXFLAS — Os 12 ministros da

agricultura da Comunidade Econômi-ca Européia (CEE) assinaram uma de-daração ontem afirmando que estãodispostos a reduzir o volume dc subsi-dios que mantêm em seus países, ateu-dendo assim às exigências dos EstadosUnidos, tornando possível, assim, oreinicio da Rodada Uruguai do Gatt(Acordo Geral de Tarifas e Comércio),que foi suspensa em dezembro sem queatingisse seus objetivos.

Os ministros da CEE formularamsuas declarações depois de uma reu-nião de dois dias, caracterizada porforte oposição ao programa de reorga-nização dos subsídios europeus à agri-cultura. Eles salientaram que, apesardas reclamações quanto à proposta,estavam favoráveis à diminuição das

subvenções porque elas representavamnão somente um entrave á continuaçãodas conversações com os americanos,mas também porque provocavam umaalta considerável nos custos de produ-ção das economias e nos orçamentos deseus respectivos países.— Todas as nações, pelo menos depalavra, concordam com a necessidadede introduzir reformas radicais e fun-damentais na política agrícola comum—, disse o secretário britânico de agri-cultura, Jolm Gummer. "O que se dís-cute agora não é se deveremos ter umareforma radical, mas o tipo de reformaradical que deveremos ter", acrescen-tou ele. Ray MacSharry, chefe do De-parlamento Agrícola da CEE confir-mou a posição dos ministros.

ERRADO.

A folha de pagamento computadorizada da ADPnão apenas sai muito em conta, como também re-duz os seus custos atuais. Você gasta apenasCr$ 483,94 por funcionário, se sua empresa tiveraté 100 funcionários. Cr$ 440,06 até 150 funcioná-rios. Cr$ 418,12 até 200 funcionários. E assim pordiante, com o custo por funcionário cada vez me-nor. O sistema é muito simples e pode ser utilizadoem Micro-PC, On-line ou Planilha. Calcula de for-ma automática os descontos legais, fornece todosos relatórios, inclusive os anuais, e a sua folha depagamento fica pronta, sem erros, em até 48 horas.Portanto, o sistema ADP é a melhor e mais eco-

nômica opção para sua folha depagamento, correto? Correto. Cha-me a ADP.

systemsAv. Rodrigues Alves, 149/151 - CEP 20081Fone: (021) 203-2415- RJ.

Cacau — O ministro conselheiro daembaixada brasileira em Londres, NVal-demar Carneiro Leão, disse ontem nestacidade que o Brasil continuará a partici-par da Organização Internacional doCacau (OICC), desmentindo informa-ções sobre a retirada do país da OICC.Em declaração á agência Ele, o ministro,que representa o Brasil junto à OI1C,disse que houve um mal-entendido, ga-rantindo a permanência do pais, que é osegundo maior produtor de cacau domundo. Hoje começa cm Londres reu-nião da organização para avaliar o mer-cado mundial do produto.Demissões — A Pan Am Corp.anunciou ontem que a redução da deman-da por viagens aéreas decorrente da Guer-ra do Golfo obrigou-a a cortar quatro milempregos de suas três aerolíneas subsidia-rias, Pan World Airways, Pan Am Shuttlee Pan Am Express. A redução no nível deemprego da corporação, de 21% cm rela-ção a 1990. também é resultado, segundo aempresa, da venda de sua rota para oAeroporto de Heathrow, cm Londres, àUnited Airlines, cujas negociações devemser fechadas até o final deste mês. A maiorparte dos cortes incidirá sobre a principalsubsidiária da companhia, a Pan AmWorld Airways, que reduziu seus vôostransatlânticos em 35%.Leilão — Se a Corte de Falências deNova Iorque confirmar o resultado doleilão de ontem dos bens da Eastern Airli-nes, que encerrou suas atividades cm ja-neiro, a Delta Airlines ficará com a maiorparte da estrutura da empresa falida, co-mo rotas, equipamentos e locações. Outrasempresas publicamente interessadas no es-pólio da Eastern eram United Airlines,American Airlines e Usair.Quebras — Dezenas de empresasmexicanas de mineração estão às portas dafalência pela grave desaceleração enfrenta-da pelo setor devido á recessão econômicanorte-americana. Segundo o dirctor-gcralda mineradora Tahuaya, Luis Gutierrez,32 empresas já fecharam as suas portastemporariamente, num momento cm que aqueda de preços dos metais e a poucademanda do mercado tornam inviáveis oscustos de exploração.Lucros — A Nestlé, maior empresamundial do setor de alimentos, deverá teruma elevação nos seus lucros este ano,apesar da Guerra do Golfo c da recessãoque atinge alguns mercados internacio-nais, em especial América Latina, Esta-dos Unidos e Grã-Bretanha. O principalexecutivo da companhia, Helmut Mau-clier, anunciou a expectativa da Nestléem Davos, Suíça, onde participa do Fó-rum Mundial sobre Economia. Segundoele, as vendas também deverão crescer e,a não ser que o franco suíço seja muitovalorizado, os ingressos relativos a essasvendas serão bem maiores que os de1989, quando a empresa registrou lucrobruto de USS 1,93 bilhões. No ano pas-sado, a empresa teve queda de 3,5% nassuas vendas, atingindo USS 37 bilhões.Os demais resultados de 1990 ainda nãoforam divulgados.

INDICADORES

BolsasFechomento D.„,n. ! Recorde de Recorde de

(indices) Pon>ot [ alta 90/91 baixa 90/31

T6quio 23.821,57 '534,21 '38.712,88 20.221.86(Nikkei)

NovaTorque £788,37 tlCM 2.999,75 2.365,73(Dow Jones)

Londres 2.202,0 +29,6 2.463,7 1.990,2(FTSE)

Frankfurt 616,66 -2,08 832,32 569,69(FAZ)

Paris 423,83 +5,05 564,62 399,36(CAC)

Hong-Kong 3.345,41 +94,98 3.559,89 2.738,24(Hang-Song)

Font*! Reuler » AP-Dow Jones

M06dílS(cofc«ÇSo/dólar)

Ontem Anterior

jene 129,85 131,05Marco 1,4614 1,4660Franco 4,9720 4,9852Franco suipo 1,2480 1,2511Libra" 1,9820 1,9765Lira 1.097,5 1.101,02D6lar canadense 1,1581Florim 1,647 1,653Coroa sueca 5,483 5,497Escudo 129J 129,9Peseta 91,75 92,30Cruzeiro 221,00 220,30Pesouruguaio 1.610 1.656Austral 9.120 9.440

Ouro (USS/onça-troy)Ontem Anterior

Nova Iorque(Handy andHarman) 366,60 367,15Londres 367,00 368,00Paris 368.53 368.34Zurique 366,50 367,50Hong-Kong 367,10 366,95

Fonte: UPI o AP-Dow Jones

JurosEmiss&o Fecha. Umano(90 diag) mento atrfts [

Fonte: AP, AFP e EFEILondres, AP-DowJonesINova Iorque; 'uma libra compraUSS I.982Q: "nAo disponível

Commodities

(libras por t) Ontem | Anterior

Caf 6 (marpo) 518,00 513,00Cacau (marco) 601,00 616,00Apucar (marpo)' 196,80 199,40Tr i go (ma io)'," 12 6^75 126,30Suco de laranja(marpo); 118,15 119,30

Tesouro 5,98 7,74CD. 6,48 7,69C. Paper 6,96 8,13Eurod6lar 7,13 8,38Libor 6,02 6,08

FontMS FEDiBadcock Fulton PrebonlWallStroot Journal; AP-Dow JonesINova Iorque

Petróleo(US«/barril)*

Ontem Anterior

Fonto: EFEILondres, UPIlNova Iorque; 'co-laçáo em dólar

L

- ASSINE -

0 JORNAL DO BRASIL.

IGUE: 585-4321

Londres 19,65 19,75

Fonta: EFE: cotaçdo do óleo cru tipo Brontpara entrega em março

J

CJi

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 6/2/91 • Negócios e Finanças • 3

Informe Econômico

Mesmo com o confisco dc março último, a caderneta

de poupança continuou sendo, dc longe, a aplicação

preferida pela maioria da populaçâo^Aplicaçãõ_ prcfcrjdaou única aplicação possível para pequenas economias.Esse c o resultado inequívoco dc uma pesquisa feita pelaFundação Sistema Estadual dc Análise dc Dados, Scade,sobre as condições de vida na Região Metropolitana dc

São Paulo:Do total de 4,5 milhões dc famílias que moram na

capital c cm 37 municípios da região metropolitana,36,2% tiveram aplicações parcialmente bloqueadas peloPlano Collor cm março de 1990. Mesmo assim, na época

da pesquisa, dc junho a agosto dc 1990, 44,8% das famí-

lias tinham dinheiro na poupança. Apenas 8,9% preferiamoutras aplicações. Entre estas últimas, 75% tiveram suas

economias parcialmente retidas. A pesquisa do Scadc

ouviu mais dc 20 mil pessoas cm 5.426 domicílios.

Ou seja, o pessoal gosta da poupança. O governo tem

mesmo e que defender esse tipo dc aplicação.

CuidadoPara os que acham que a

queda da atual equipe econô-mica trará de volta a indexa-ção e a alegre ciranda finan-ceira:

— Dessa vez não tem jei-to. Mesmo que o Ministériomude, quero saber qual mi-nistro vai abrir mão de uminstrumento como o fundão,observa o presidente do Ban-co Pontual, José Baia Sobri-nho.

AutomóveisAs montadoras de veículos

reajustaram seus preços entreos dias 19 e 25 de janeiro. Asconcessionárias, no momentodo Plano, estavam vendendoainda com a tabela antiga. Re-sultado, o preço nas montado-ras está tabelado mais alto queo preço das revendedoras. Cir-cunstância agravante, segundoas concessionárias: os impostossão calculados sobre o preçodas montadoras.

EscaladaPelo que estava acontecen-

do em Porto Alegre, o governoprecisava mesmo dessa tréguadesses preços. Em janeiro, ocusto da cesta básica (40 pro-dutos de alimentação, limpezae higiene) subiu nada menosque 32,4%. Aumentaram maisos preços do arroz, da lingüiça,do queijo, desodorante e óleode soja. A cesta custou em ja-neiro Cr$ 40.839.

Os dados são do Centro deEstudos e Pesquisas Econômi-cas da Universidade Federaldo Rio Grande do Sul.

ArgumentoQuando saiu o Plano Col-

lor, o primeiro, Jô Soares regis-trou sua aguda percepção:

— O que me assusta nessePlano é que os economistas'gostaram muito.

Tudo considerado, este se-gundo Plano deve ter maischances de dar certo: a maioriaesmagadora dos economistasnão gostou.

EmpurrãoUm dos únicos pontos po-

sitivos que o consultor Antoni-nho Marmo Trevisan encon-trou no pacote de sexta-feira:"Criou-se um novo entusiasmopara os investimentos na pro-dução, o que é um certo alentopara o processo absoluto, totale galopante de desestruturaçãodo sistema produtivo que está-vamos assistindo." Trevisangarante que nunca viu desãni-mo maior.

MemóriaDe César Bonamico, con-

sultor de empresas:— Quem acabou com os

planos anteriores foram as es-tatais. Elas não respeitavam ocongelamento, não admitiam aaplicação da tablita, embutiamjuros pesadíssimos.

A propósito, Bonamicoobserva que se os preços dosetor privado subiram muitonos últimos meses, o preço doaço, dominado pelas estatais,aumentou 100% de novembroa janeiro.

SurpresaInvestidores no fundo de

curto prazo do Bradesco tive-ram uma surpresa desagrada-bilíssima na última segunda-feira. A quota do fundo sofreuuma deflação de 1,027% emrelação ao valor de quinta-fei-ra, dia 31. Supresa porque opessoal esperava uma reduçãono rendimento, mas não umaredução no principal. Ontem, aquota valorizou um pouco,mas não voltou ao nível do dia31.

Está em curso uma enor-me discussão entre investido-res, Bradesco e Banco Central.

CenáriosPara os varejistas que con-

seguiram vender seus produtoscom preços que embutiam oscustos de reposição, o congela-mento não causa tantos trans-tornos. É discutir com o fome-cedor o desconto daexpectativa de inflação e pron-to. Não é briga fácil, mas écertamente uma situação maistranqüila do que a dos comer-dantes que baixaram seus pre-ços para vender num quadrorecessivo e agora estão as vés-peras de enfrentar uma reposi-ção de estoque. Freqiientemen-te, esses comerciantes verãoque seus preços estão congela-dos a um nível menor do que atabela das fábricas.

Carlos Alberto Sardenbers, com sucursais

Congelamento surpreende empresas

• Pesquisa-mostra que expectativa era de que viria novo ajuste QsçalSônia D'AlmoldaPelo menos uma centena das maio-

res empresas privadas do país entroucm 1991 apostando que o governo nãorecorreria novamente ao controle dcpreços. Foi o que revelou uma pesquisada Arthur Andcrsen, o Termômetro"Émpreiuriul

feita no início do mês pas-sado com os presidentes dc 157 dosmaiores grupos do pais, onde 65% dosentrevistados descartaram a possibili-dade de um congelamento, mesmo com77% deles acreditando cm novo ajustefiscal este ano.

As respostas indicaram que as cm-presas, dc qualquer maneira, já começa-vam o ano com cenários bem pessimis-Ias. Para sc ter uma idéia, 94% delastrabalhavam com a perspectiva dc re-cessão ou estagnação da economia bra-sileira, cm 1991,21% acreditavam ape-nas cm manutenção' do faturamento,sem qualquer crescimento, c outras41% já admitiam uma queda de até30% nas suas-vendas, durante os próxi-mos 12 meses."A grande maioria não estava pre-vendo um cenário muito colorido", re-sumiu o dirctor-responsável pelo cscri-tório da Arthur Andcrsen no Rio deJaneiro. Rubens Branco. Os responsa-veis pelos escritórios de Brasília, JoãoDovvncy, e de Salvador. Amauri Fcr-nandes, também comentaram os rcsul-tados do Termômetro Empresarial. "Ocongelamento, a médio prazo, não fun-ciona", avaliou Fernandes. "Com o no-vo pacote, a (baixa) liquidez não mu-da", completou Downcy.

Fôlego — No caso do congela-mento de preços, a análise é que, emgeral, as empresas teriam entre um adois meses dc fôlego, para conviver como volume de faturamento inalterado.Isto pela ocorrência, nas últimas scriià-nas, de reajustes preventivos, que per-mitem alguma folga no caixa. O que ocongelamento traria, nesse primeiromomento, seria um aumento na produ-ção das empresas — para atender ao

ORGANIZAÇÃO LEILOEIRODANTON VAMPRÉ JR. MICHEL KHOURY

CAPTAÇÃO

ESTAMOS CAPTANDO PARAO NOSSO PRÓXIMO LEILÃO DE ABRIL

MÓVEIS, ARTE SACRA, QUADROS ANTIGOS E MODERTAPETES, CRISTAIS, PORCELANAS, ESCULTURAS E

LOCAL R. VISCONDE DE PIRAJÁ, 490TEU (021) 259-7442 • R. 162/338 - IPANEMA

Realização

H.Stern

Joalheiros

iRNOS,JÓIAS.

Fernandes, Branco e Downcy explicaram que 94% das empresas esperam recessão em 91

aumento do consumo, que normalmen-te caracteriza esse tipo dc conjuntura.

Das 157 empresas pesquisadas, fo-ram poucas as que admitiram trabalharcom crescimento do próprio mercadocm 1991. A maioria, 59%, começou oano com a perspectiva de. pelo menos,manter a mesma fatia dc 1990. Paráoutras 30%, a participação cairia c ape-nas 11% se mostraram mais otimistas,prevendo expansão para este ano.

O pessimismo acontece mesmoquando a maioria das empresas, maisprecisamente 62%. já previa queda nastaxas de inflação, cm 1991, antes mes-mo da edição do novo plano econômi-

co. As respostas apontaram que a altados preços ficaria entre 101% a 500%,contra os 1.794% indicados pelo IPC,cm 1990. A resposta estaria nas pers-pectivas das empresas para o dinheirocm circulação na economia, nos próxi-mos meses. A liquidez foi apontada co-mo baixa, por 72% das empresas.

Investimentos — De qualquermaneira, af esquisa também identificouque dessas 157 das maiores empresasprivadas do pais, 41% já tinham decidi-do reduzir os investimentos e outras40% resolveram mantê-los nos mesmosniveis de 1990 — um ano, diga-se depassagem, onde os investimentos já ti-nliam sido mais do que reduzidos. Ape-

nas 19% das empresas admitiram umaumento das suas aplicações — 30. das157 pesquisadas.

Quanto ao ano passado, as respos-•tas indicaram que apenas-3-6% dascpmpanhifs entrevistadas trabalharamcom mais de 90% de sua capacidade. Apolítica de pessoal também não revelouum quadro mais positivo. Pelas contasdo Termômetro Empresarial, da ArthurAndcrsen, apenas 7% das 157 empresasconcederem aumentos salariais acimada inflação, ano passado. A maioria|59%, concedeu reajustes que acompa-iiharam a alta de preços. Mas os 34%restantes corrigiram os salários abaixoda inflação, mesmo, durante 1990.

Serviços ficam sem reajuste um ano

A sede do grupo IOB (InformaçãoObjetiva), 110 Rio, recebeu ontem cercade 22.700 consultas dc seus associadospedindo exclarccimcntos sobre o PlanoColor II. As principais dúvidas recaiamsobre a forma de pagamento dc impostose um detalhe fundamental: pela interpre-tação das medidas, os consultores dogrupo concluíram que qualquer contratode prestação de serviço assinado agora,por um período inferior a 12 meses, nãopoderá ter nenhum tipo de reajuste.

Jorge Lobão, consultor responsáveldo IOB, explica que enquanto o artigo 8da Resolução 294 veda qualquer reajustepara esses contratos, baseado em índicede preços (antigo IPC), dá margem paraa possibilidade de um reajuste através daTaxa de Referência de Juros (TR). Noentanto, o artigo 4 da Resolução 295proíbe qualquer tipo dc reajuste 110 preçofinal do contrato. Com base nesses dois

artigos fica claro que um contrato assi-nado hoje por um período de até 12meses terá suas mensalidades congeladasdurante todo o período. Assim, o valorfixado em cruzeiro hoje estará congeladoaté fevereiro de 1992.

Impostos — Quanto ao pagamen-to dos impostos PIS, IRF, 1PI e Finso-ciai, Lobão explica que mudou apenas ométodo de cálculo. Para os tributos ven-cidos, o contribuinte deverá calcular ovalor com base 11a última BTN (CrS126,8621) c dai até a data em que forrealizar o pagamento aplicar a Taxa Re-fercncial Diária (TRD), até hoje igual a0,287413. A mesma metodologia deve seraplicada ao Mensalão em atraso do ano-base de 90. Para os cálculos a partir defevereiro vale o mesmo processo: apura-do o imposto ou a contribuição em cru-zeiros mantém-se o valor até o primeirodia útil subseqüente; em caso de atraso

atualiza-se o valor pela TRD até o dia dopagamento (a taxa será divulgada peloBanco Central).

O consultor lembra ainda que as mui-tas após o prazo dc pagamento estãomantidas. No caso do PIS, por exemplo,a partir de amanhã até final de fevereiromantém-se a correção pela TRD e. apartir daí, até final de março acrescenta-se a multa de 10"» e mais os juros de I" oao mês. No caso do ICM, a Secretaria deFazenda ainda não publicou o reajuste.A sujestão dos consultores é o pagamen-to desse imposto calculado através daúltima BTN até a data limite sem multa.Sc a secretaria demorar a divulgar aforma de correção o contribuinte vai ga-nhar alguns dias com o valor congeladopela última BTN.

Taxas — Outra observação impor-tante é o fato de que a Unif e a Uferj nãoacabaram, embora as secretarias ainda

não tenham publicado os valores queirão substituir a BTN. Nestes casos ospagamentos cm Unif estão congeladosem CrS 4.097.65 (que corresponde aofator 32,03 vezes a última B TN Fiscal) ea Uferj, que é mensal, fica em CrS 6.106,sendo que esta última permanece inalte-rada até o final do mês.

Uma outra alteração que virá com oplano será a mudança do Estatuto daMicróempresa. Para estar nesta catego-ria. a empresa tinha que apresentar umfatur.imento correspondente a até34.619,05 BTNsemjulhode 1991. Agoraesse valor terá que ser revisto e recalcula-do em cruzeiros. A demonstração finan-ceira da pessoa jurídica e outro pontosem definição?

Dia 25. o IOB fará, em sua sede noRio, unia maratona de palestras de Sh ásI6h. aberta ao público em geral, paraexplicações do plano

O

PETROBRASPETRÓLEO BRASILEIRO S.A.

EDITAL DE CONCORRÊNCIAN? 135.0.001.91

A Petróleo Brasileiro S/A — PETROBRÁS, através doDistrito de Perfuração da Bahia — DPBA, comunica que farárealizar concorrência para contratação de serviços de trans-porte de equipamentos de sondas de perfuração, abrangen-do um total de 20 (vinte) cavalos-mecânico com semi-re-boques e 02 (dois) caminhões com guindaste hidráulico, pa-ra um período de 03 (três) anos.

As informações gerais sobre os serviços e as condiçõespara habilitação das empresas interessadas e obtenção dadocumentação pertinente podem ser encontradas no Edi-tal n.° 135.0.001.91 publicado no Diário Oficial do Estado daBahia e Diário Oficial da União, dias 04, 05 e 06/02/91.

COMISSÃO DE LICITAÇÃO.

Governodo Brasil

White Martins Gases Industriais S.A.CONCESSÃO DE LICENÇA

WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS S/A, torna público que recebeu da FundaçãoEstadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA, a Licença Prévia n° 003/91com validade de 730 dias. para atividade de enchimento de cilindros de hidrogônio,ct Estrada João Paulo n.° 488 - parte - Honório Gurgol, município do Rio de JaneiroIE-07/202088/891.

22.° LEILÃO DE ARTE

SISTEMA BNDES/%IDEJ^

BNDESFINAMEBNDESPAR

AVISO DE EDITAL

CONCORRÊNCIA N? 002/91

OBJETO:Seleção de Agência de Turismo para fornecimento de pas-sagens aéreas e serviços correlatos.

RECEBIMENTO DA DOCUMENTAÇÃO E DA PROPOSTA:Dia 08 de março de 1991, às 15:00 horas, na AvenidaRepública do Chile, 100 - Centro de Treinamento RomuloAlmeida.

EDITAL COMPLETO: À disposição dos interessados naGerência Executiva de Licitações do BNDES, no 3? andar- sala 365 das 14:30 h às 17:30 h.

Comissão de Licitações

/

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROSECRETARIA DE ESTADO DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO

dois

Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro • CEG

IIMFORMAÇOES AOS CONSUMIDORESUTILIZAÇÃO DO APARELHO A GÁS

SEGURANÇA E ECONOMIARecomendações Sobre Segurança e Economia em Aparelhos a G ás

- Recomendações gerais:Todo aparelho a gás deve sofrer manutenção periódica a cadaanos, realizada por firma autorizada pelo fabricante.Os pontos de escapamento de gás nos aparelhos e na instalação devemser eliminados.Deve-se dispor de fósforos ou acendedor antes de abrir as torneiras degás de alimentação dos queimadores.O registro geral de gás dos aparelhos deve ser fechado, principal-mente quando de ausências prolongadas.Todo ambiente que contiver aparelhos a gás deve dispor de área mini-ma de ventilação permanente de 800 cm2.Não devem ser instalados aparelhos a gás em ambientes com menos de6 m3.

- Recomendações para aquecedores:O aquecedor deve ser adequado ao tipo de serviço ao qual se destina.Aquecedores instantâneos são empregados quando o volume de águaaquecida requerido é pequeno e esporádico. Aquecedores com cã-mara de acumulação são adotados quando são maiores os volumes ne-cessários de água aquecida e o consumo é mais freqüente.

A intensidade da chama de aquecedor instantâneo deve ser regulada demodo que a temperatura da água desejada para consumo seja obtidasem a necessidade de mistura com água fria.

O termostato de aquecedor com câmara de acumulação de água deveser regulado para a menor temperatura, que atenda às necessidades deconsumo, no máximo 70°C.A chama-piloto de aquecedor instantâneo deve ser acesa apenas du-rante o uso do aparelho.No caso de aquecedor instantâneo deve ser evitado o uso de pequenosvolumes de água em intervalos espaçados, suficientes para o esfria-mento do aparelho e da água nas tubulações.

O aquecedor deve ser conectado, por meio de conexões rígidas, à ins-talação interna.O aquecedor deve ser provido de chaminé, destinada a conduzir osprodutos da combustão para o ar livre.

O percurso horizontal e o número de curvas deve ser o menor possível.O aquecedor não deve ser instalado no interior de boxes ou acima debanheiras.

- Recomendações para fogões:Chama amarelada e fuligem no fundo das panelas são indícios decombustão incompleta. É necessário que os queimadores sejam conve-nientemente regulados.Os espalhadores devem ser mantidos limpos.As dimensões das panelas devem ser adequadas à quantidade de ali-mento a ser cozido.A intensidade da chama do queimador deve ser reduzida quando oconteúdo da panela começar a ferver.No caso de fogões que disponham de queimador de cozimento rápido(queimador gigante), usá-lo apenas para panelas de maior diâmetro.As panelas devem ser mantidas tampadas.Empregar panelas que possam ser usadas superpostas e panela depressão.

- Recomendações para fornos:No caso dos fornos que não disponham de termostato, reduzir a inten-sidade da chama após ser atingida a temporatura ideal de cozimento.A porta do forno deve ser mantida convenientemente vedada.

4 • Negócios e Finangas • quarta-feira, 6/2/91

Bancos terão que pagar

o total investido nos

Consiivio üiviiurz Variação das taxas dos fundos CuitO prâ-ZO perde TCCUrSOS

BRASÍLIA — 0 Banco Central deve Banco I Cotaem I Cota em I Variação! Aplic.(CrO SÂO PAU- do cm determinado produto ou adotan»baixar comunicado aos bancos ainda ho- | 31/01/91 I 04/02/91 | (%» 1 Mllhfion LO — Os rccur- do uma estratégia de diversificação",je! obrigando todas as instituições finan- sos de pessoas li- §f I afirma Décio Clemente, diretor de Pro-cciras a garantirem, no mínimo, o paga- ...ÇEF 2.935.128 mSBLlIMmUMm. sícas, que» '

fj gramas de Marketing do Individualmento integral dos recursos investidos ECONÔMICO ^7,398342 1.18.61.0?.002 __ 1,0396724342, $ 10.-.?.?6.Z?.. estavam concen- Mfámjt jmaÊ Bank do Citi.pelos clientes nos Tundos dc curto prazo,

".GERALDO COM ÉRCIO 98.051.51691 98.93425812... 0.9002830734 $9,0.02.83. Irados em apli- í , S( . \ Fundos — O Banco Nacional, por

após a aplicação da tablita. A normado "brasVl 47.635383 47.959962«0.68ia<ffi1566.: $6.913,82 cações de curto I| 24 ft sua vez, recomenda aos clientes que o

BC está sendo criada porque muitas ms- "nacional SSíOOOO 362.272774 0.6760710316....$6,760 71 Praa)» LI *9ia%&ül direcionamento de recursos deve levar

fi=i mzz «LiB. SatgjfeMna carteira de seus Íuíulõs, ames do ven- JJAJJ 166.96238 ,166..87986..-0.049.4243074 .$494.24., p.ira outras for- j0 Q)ase Man|iattan Bank, que oferece,cimento do papel, contrariando a circu- "bOZZANO

.3,4.46523078 34.26769222 ^,.5rai^M....$$.t79.1i§3.. • m;'s ®c Invest|- fflt H inclusive, duas formas desses fundos:lar do BC. O resultado foi que muitos bRADESCO 103.74281 102.67645 -1.0278881014 $10,2,78.88 "J?" pVinnnin Jm fê uma mais conservadora (o Flexpar) einvestidores amargaram enorme prejui- —,T— ••••• ca

Essa tendên- outra mais agressiva (o Chase Selcct).zo, nestes primeiros dias do mês. Observação: números coletados em aplicações realizadas no merca- ^ foi verificada anteontem e ontem pe-

"Investir em ações, nesse momento, éAo adota^sse comportan^ do de Brasília. ,os adminjstradorcs de carteira das um bom negócio" acredita Victor Pa-

mas instituições financeiras impuseram instituições financeiras Mas muitos ™li ranhos, diretor de Mercado de Capitaisperda muito grande às carteiras dos fun- ^ acham uc os bancos deveriam ter ncraçào dos íundos :chegou| 1.0»/.] ^'man(én; scus invcsli;Jn. do Banco Nacional Os fatores que le-dos, porque os CDBs que deveriam ser uma rcmUncração a seus elien- Um cliente que tinha CrS 1mija> aph- ^ no ovemjght ()U nQS fundos dc ^ vam essas instituiçocs.a recomendaremdcflacionados ao longo o mes, g. (es c|e no minjmo, 5% que foi a taxa da cado cm fundo i c cur p . prazo, à espera de uma definição mais 0 investimento cm ações sao vários. (tmdo um ganho pelo papel ate o seu os

primciros dias do mês. Econômico, teve um rendimento dc C dara Jo ,omportaillL.nlü dü mcreadü principal, porem, c que as bolsas devencimento, ia tiveram seu valor reduzi- ^ 'áo _ A|cuns investidores '0.3% entre os dias 31 de janeiro e 4 de nancejro 0U( simplem.n,C) aguardando valores ganharam, nessa primeira sema-do, logo no dia primeiro. Isto gerou dis- de curt0 prnzo tomaram um fevereiro, enquanto que um do Banco 0 fina, do prazo minimo para isençao dc na de pacote econômico, uma liquidez

ssssssBsssst JdBteSMÍ • ssssssí' tde janeiro, do dinheiro investido. A fiscalização do cotas dos fundos deos bancòswmeçiram a adotar'uma Essa liquidez provoca um clima desos no dia 4 dc

^^mram para Ccntral rcccbcu diversas reclama- ™ uma va.ia ao po i. a de 1,05307/. jva eslral^ia dc orientação aos euforia que eleva o preço dos papeis de

casa apenas CrS 989.72 . Ou:J^° s° dc c|icntcs uc sc scnliram lesados entre os dias 31 de anaro c 4 cteíeve c t tentando mostrar as vantagens modo quase natural. Mas ha outras ex-

nao tiveram nenhuma remuneração, co- V ^ ^ ^ ^ cslà dcfi. ro, de cada produto, de acordo com a lei tu- pKcações técnicas como o preço subva-pC' am pa nindo normas para proibir a redução do tiva de 1,02788 /o. Isto multoui em bons fa da realidadc nnanceira feila pe|os lorizado. "Entendemos que o momento

10-^78,88. _ , capital. "Os bancos aplicaram o dellator ganhos para os clientes administradores. O Citibank, por exem- é o mais adequado para se diversificarAs instituições financeiras nao ^ 21 «>/, até para os clientes que tinham tuiçoese prejuízo para os de ou ras. . lançou campanha recomendando o as carteiras , alirma Julius Buchenrol-

dem impor prejuízos a seus c ien es contratad0 operações a uma taxa de ^m c'iei)'c da^aixa Economica c- investimento de recursos no overnight de, diretor de Investimentos do Chasereagiu um graduado funcionário do Ban- aQ m-s . absoiutamCrite irre- N q"« tinha Cri 1 milhão aplicado mesmo. enquanto ele não for ex- Manhattan. A instituição sentiu, na ver-co Central, informando que o BC esta assegura um funcionário do BC. no dia 3) de janeiro, resgatou-,.no dia 4, timo< a parlir dc I" de março. "Acha- dade. que já existe essa vontade porestudando uma forma de obrigar os un- 0utRl Jnstataçâo do BC é que liou- capital investido, mais CrS 10.530. Ja mQS que> ncssc momcnto de transição, parte dos investidores. Ontem e anteon-dos a devolverem a parte do capital do disparidade muito grande nas quem aplicou o mesmo montante no 0 melhor é o investidor ficar em posição tem. a instituição registrou crescimentocliente retirada após o emprego da tahli- ^ remuneração dos fundos'de cur- Bradesco, saiu do banco com CrS 10. J/8. tjc üq uidCz e só depois optar pela me- dc ccrca dc 20%, na média, dos deposi--ta. Alguns diretores do BC nao so criti- Dr )Z0 A diferença em relação á remu- menos d° 'ota! aplicado. H,or aplicação dos recursos, concentran- tos nos fundos de ações,caram a redução do capital aplicado, *

BC liquida Badep e mais duas instituições

© Decisão atendeu pedido do governo do Paraná e fechou administradoras inadimplentes

BRASÍLIA jf íWJ^MKÊÊÊÊS tem O aval do tesouro estadual e ainda a funcionários do Badep, cujos nomes C— O Banco garantia dos imóveis do banco. O Ba- salários foram divulgados, numa atitudeCentral decre- dep possui ainda uma divida de CrS 4.5 que eles consideram "ilegal e indigna". I Btou ontem a li- bilhões junto ao BNDES. Dias afirmou que o banco há muito tem-quidação extra- Ir Como o governo do Paraná decidiu po nao passava de um mero escritório ~ r*i»«^»i»^daàre»dG(kfilwiciojudicial de três também sair do BRDE (Banco Rcgio- repassador de recursos "muito caro Araripe

ffcoracertadoinstituições: o nal dc Desenvolvimento), cujo capital o dispensa\el. Com a intervenção, o I a- . «NnPS »mwríg as Unhas deBanco dc De- Vf p,n„í Hiviilii -linil-i mm n Rio firamli* rana deixa de gastar, segundo o governa- _ que repawana » una»» ucsenvolvimento f§ dó Sul e Santa Catarina, será aberta dor, CrS 100 milhões mensais relativos URH1BA - Empww O wo- finaftclareento, do tipo Fíname, atra-do Estado do ifef /0jÊ uma carteira de desenvolvimento no folha de pagamento ' nrtiuParaná (Badep). i ,\é Banco do Estado do Paraná, que é uma r Acusações - Álvaro D,as classi- estratégia do governador do Pmtó,

ifffjLKSoCda administra- jç sf instituição comercial. Segundo o dire- ficou os funcionários do Badep de pri- Álvaro Dias, COTO « IWaçlo do do rfptodo,-a de consór- MÊr^. >' tor do BC. a idéia do governo para- vl^!ad$> •tllzendo «luc c,es rcccbVm 16 Badep (Banco de UemrohiflKBtodo «w Imc»de tfombro,em BrasBia. Acio Iguaçu, com ® 4k nacnsc é a de ter uma instituição forte. «?'»rIo? ^

»no_c vencimentos de ate P»«ná). O CMO vUfeK arrasUado .' sogestS«».:dos tócota» do BC a» desede em Curiti- "" '

jZro Dim Martins |embrou que o prazo para os O executivo considerou M ^ ^ o: , qoe.o jirop^íStadodo P«nwi ficas-ba, e d.i correto- outros dois estados acabarem com a ,amb.c.m «candaloso o patrimonio (raUdo com disdçâo pefej técnicos se eBcanejado de resober o pobíe-ra pernambucana Operacional. O pro- existência de dois bancos de desenvolvi- "ianl!|° Pel° .lundo dl' do Banco Ceatral q* a#awai;'de ma. O.govemador, entretanto, argu-pno governo paranaense pediu racnt0 tcrmina n0 dia 13 de março, ou fc.K™.rn°t"achar ama salda pwa o banco. Foi, mentava que nto consegola, na outraliquida?80 do I5;ilk'p que ha mais de ires j dois dias antcs düs novos governos entretanto, o próprio governador qae ponta, receber diridas atrasadas taanos enfrentava grandes dificuldades li- Jsumirem. lsso signitlca quc 0 prazo

Joirgc GuurePrc^f «los ^ te fáto . vádMtt» pd» PrtfeHwa de Cnriti-

iagílSf.glll.^W Mpodoràscráprorrogado^ Adminíslniçào do banco. "O Badçp não «fcgggBfflteque tem uma divida de CrS 16 bilhões Administradora — A liquida- é um patrimônio do governador Álvaro ' cujéw, ,|S».com o banco- a prefeitura de Curitiba. Ç»o da administradora de consorcio Dias, mas da sociedade paranaense". Se- sirato. Foram TarlasWfflKieíemBra- «eiW-pvntmque deve CrS 22 bilhões; e a prefeitura Iguaçu foi decretada a parlir de consta- gUndo Guerra, o salário mais alto da SÍIÍ8 e no Rio de Janeiro, até a còà- kmga tr^^ft M ^fes-de Londrina, inadimplente em CrS tação feita pelo Departamento da Recei- instituição é de CrS 205.294, c com os cluslo tormal do; BC oBtem. Á tes débltos somaram USS 530 M>.bilhões. ta Federal de que os donos da instituição acréscimos (gratificações, tempo de ser- decisão de ontem foi encontrada de- ltóes, OU.CrS 129,32 bilhões.

Com o Banco Central, o Badep tem estavam se apropriando do dinheiro dos viço. entre outros) chega a CrS 628.68.1 pois de uma longa reanião era Brasl- Como o Banco Central queria ver,uma divida de CrS 20 bilhões, referentes consorciados. Já a corretora Operado- "Houve apenas um único salário supe- j|a( cntrÇ 0 secretário & Faltada do de alguma forma, parte dos Cri.20a um empréstimo de socorro vencido há nal. que tinha negócios no Rio de .lanei- rior a este. no valor de CrS 1.185,63 em Paraní, Adelino Ramos; o presidente MlMes que o Badep Hie devia, a es-mais de um ano. O diretor de Fiscaliza- ro.foi liquidada por ter dividas fiscais no dezembro." do Badep — que também é presidente tratógia foi de tentar convencer o go-çao do BC, Elizeu Martins, garante, no valor de CrS 20 milhões. A corretora Ainda ontem, o Banco Central no- ío j,anco comerciah o Banestado veraador Álvaro Dias a'fazer um ttt*entanto, que o Banco Central não será estava sem funcionar há quatro meses. meou Moacir Hércules de Souza, da de- -Jc8rÍos Antonio Almeida Ferreira e mento it capital ao Banco,prejudicado, uma vez que esta dívida Em Curitiba, o governador do Para- legacia Regional de Curitiba, como liqui-está garantida. Martins diz que o débito ná disse que não vai aproveitar os 326 daníç do Badep.

JORNAJL DO BRASIL

piano do governador

fundos

Governo trava

cotações de

ouro e dólarSÃO PAULO — O preço dos ali-

vos financeiros não explodiram no se-gundo dia útil depois do pacote quemudou as regras do mercado. Não seconfirmaram, por exemplo, a previsãode que o ouro e o dólar subiriamrapidamente de preço, devido ao pessi-mismo com relação ao futuro econò-mico. A taxa de juros, além disso,mantém estabilidade. "Na verdade, osagentes econômicos estão travados la-zendo contas e montando seus cCná-rios", analisa Maurício Schullman,presidente do Conselho de Adminis-tração do Bamerindus. "Já desistimosde fevereiro. Afinal, as mudanças co-mo o fim do over, por exemplo, só vãoacontecer em março.""Minha cabeça está funcionandopara o primeiro de março", acrescentaMarcos Jacôbsen, presidente da Asso-ciaçào Nacional das Instituições deMercado Aberto (Andinia). Contribuipara esse posicionamento estratégico oCarnaval e as mudanças que vão ocor-rer efetivamente apenas em março. P.s-se sentimento não deixa de revelar queo Banco Central conseguiu, nesse mo-mento inicial do programa econômico,cercar o mercado financeiro e suas ex-pectativas.

"O mercado está totalmen-te domado pelo Banco Central", allr-ma Nathan BÍanchc, vice-presidentedo Banco Goldmine, um dos maioresoperadores de ouro do país.

"Decidi-mos, por exemplo, ficar fora do tiro-teio desses dias." A explicação paraesse comportamemo é razoável.

Todas as análises apontavam parauma forte valorização do ouro e dodólar na segunda-feira, primeiro diaúiil do novo pacote. Só que o BCvendeu ouro e segurou as cotações."Quem quis entrar no mercado de ou-ro levou martelada do BC", diz Blan-chc. Ontem, o ouro negociado na Boi-sa Mercantil e de Futuros (BM&F)fechou cotado a CrS 2.834 o grama,com queda de 0.39% em relação aanteontem. O volume negociado foi de8,8 toneladas, metade do que foi tran-sacionado anteontem."Nunca acreditei que o preço doouro iria explodir. A autoridade dispõede mecanismos para evitar oscilaçõesindesejáveis", lembra Luis MasagàoRibeiro, presidente da Bolsa Mercantilc de Futuros (BM&F). Com essa pie-sença forte do BC no mercado de ouro.que baliza as cotações do dólar, osolhos do mercado financeiro acabamse voltando para as ações e negócioscom moeda. No mercado de dinheiro,não houve novidade. Poucas transa-ções e muita dúvida. "Não podemosnos afobar nesse momento", afirmaScliullman, do Bamerindus.

Diante dessa decisão, os operado-res continuaram realizando negócioscom dinheiro basicamente entre insti-tuições. Dessa forma, as taxas de jurosda economia permaneceram estáveis.O over continuou sinalizando rendi-mento de 9,5%, enquanto os CDBscontinuaram sendo vendidos a 300 Aao ano, na média. O mercado de C Dlsoperou com taxa de 13,5%. O BCatuou nesse mercado recomprando ti-tulos federais que venceriam hoje ecomprando dinheiro por dois dias dasinstituições financeiras.

sszahrascaVQOcomponhiii associadaLt££bO>

nossasacoesSAO NEGOCIAOAS W

AvAv NAS aoisASOEVALORES ^

-A I

LÂB0 ELETRÔNICA S.ACGCMF 61.489.514/0001-47

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de cruzeiros)

ATIVO

CIRCULANTECaixa e bancos Aplicações financeiras no mercado aberto .Contas a receber de clientes Provisão para contas de realização duvidosaOutras contas a receberImpostos a recuperar EstoquesDespesas do exercício seguinte

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOSociedade controladaOutros

PERMANENTE1 '

Investimentos ImobilizadoDiferido

LegislaçãoSocietária Correção integral

1990 1985

31.795 31.795 21.3317.282 7.282 157.940

1.329.963 1.288.011 695.876(40.095) (40.095) (21.899)56.386 56.386 141.94895.037 95.037 36.482

530.700 845.597 847.96539.813 39.813 _ 22.901

2.050.881 2.323.826 1.902.544

42.898 42.89811.234 11.234 4.54654.132 54.132 4.546

49.926 49.926 43.334633.401 633.401 509.847428.556 428.556 560.695

1.111.883 1.111.883 1-113.876

3.216.896 3.489.841 3.020.966

PASSIVO

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

IP DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO\Em milhares de cruzeiros c

Legislaçãosocietária

1990Correção integral

19856.449.855

(843.197]~5.601.658(2.767.099)

2.853.430(18.871)

VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS 4.006.165Devoluções e impostos sobre vendas e serviços (444.329)Receita líquida de vendas e serviços 3.561.836CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS (1.287.177)Lucro bnito 2.274.659DESPESAS (RECEITAS) OPERACIONAIS 1.460.333Lucro (prejuízo) operacional antes dos efeitos inflacionários . , 814 326EFEITOS INFLACIONÁRIOSCorreçSo monetária do balanço (13.216)Variações monetárias passivas, líquidasde Cr$ 45.179 mil ativas (656 487)RESULTADO OPERACIONAL 144 623RECEITAS NÃO OPERACIONAIS 26.324Resultado antes da participação dos administradores . Í7Õ947PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

(11 759)

LUCRO LfOUlDO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO —159?Í8dLucro líquido (prejuízo) por ação do capital social final - Cr$ Q,5S

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

5.476.370(1.146.880)" 4.329.490(2.848.112)*£8347555 1-481.378

1.579.406(98.028)

(18.87 f)48.663

137792(11.759)JE5S

(98.028)46.783

TT0G

(51.245)(51.245)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PresidenteLUIZ SPiNOLA

ConselheirosROBERTO TEIXEIRA DA COSTALUIZ TARCÍSIO CASTELLO BRANCO SAMPAIOPAULO ROBERTO GASPAR DOMINGUESPEDRO PAULO DA POIAM

CIRCULANTEFornecedores Financiamentos Adiantamentos de clientes Faturamento antecipado Impostos a recolher Salários, comissões e encargos sociaisDividendosOutras contas a pagarEXlGlVEL A LONGO PFIAZOSociedade controlada Financiamentos

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital socialCorreção monetária do capital ....Capital realizado atualizadoReservas de capital Reserva de lucros Lucros (prejuízos) acumulados . . . .

LegislaijSoSocietciria Correcao integral

1990 1989161.743 139.978 189.100245.234 245.234 183.02360.288 60.288 29-072

439.821 439.821 189.734144.747 144.747 113.887358.136 358.136 281.97837.807 37.807

109.975 109.975 86.9241.557.751 1.535.986 1.073.718

42.413 42.413371.639 371.639 378.144414.052 414.052 378.144

119.904 1.133.239 1.670.3751.013.335 1.133.239 1.133.239 "1.670.375

42.2567 QAH 7 Qfif)

103^894 398.604 (143.527)1.245.093 1.539.803 1.569.1043.216.896 3.489.841 "5.020.966

DIRETORIA

Diretor SuperintendenteANTONIO CARLOS ROCHA(Dir. Rei. c/ Mercado)

Dlrolore»LOUDERV1M LAGROTER1AMARCOS LUIZ DA SILVA PONTESCARLOS AUGUSTO DA CRUZ NETO

ROBERTO LEONE - TC-CRC-SP 81.218

NOTA As demonstrações financeiras, devidamente auditadas, acham-se publicadas noDiário Oficial - São Paulo e no Jornal Gazeta Mercantil - São Paulo, edições de 06.02.91

PALAVRA DO

2 ............... ."...". ......... .. lc!o 1

I 19,19¦ 18,73

19,07| 19,41

Algumas contas

saíram perdendo

• '. • rÚ.

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 6/2/91 » Negócios e Finanças ¦ 5

Neste momento de transição, o Over é a

aplicação mais conveniente do mercado, por-

que combina rentabilidade e liquidez diárias.

E sendo Over Citibank* o investidor ainda

tem mais uma vantagem: segurança total. Por

isso, fique no Over Citibank. E fique tranqüilo.

Você só tem a ganhar. Palavra do Citibank.

* Aplicações a partir de Cr$ 30.000,00.

CITIBAMO

O primeiro nome em pessoa física.

RIO DE JANEIRO: Tels.: (021) 291-1232 276-3261 276-3198.

Análla Bnrth — 18/10/90

19,99

Depósito supera saque na poupança

• Abecip comemora saldo positivo no primeiro dia após pacote econômico

Pinto Lima: poupança voltou a ter credibilidade

Pagamento de

salario lota

agência do BB

Quem precisou ir ontem à agência Le-blon do Banco do Brasil, na AvenidaBartoiomeu Mitre, teve que enfrentar umaenorme fila debaixo de sol forte e de umcalor de 36 graus, conforme indicava, àsI4h. o termômetro digital mais próximo.A fila já existia desde antes da abertura daagência, segundo Antônia Oliveira, de 63an isl "Vim de manhã, mas como tinhamuita gente resolvi voltar agora", disse.

De acordo com o gerente Neuber deAlmeida, o número excessivo de pessoasna agência devia-se ao fato de ontem ser odia de pagamento dos vencimentos de mi-litares das três Anuas, além de aposenta-dorias pelo INSS. "O feriado bancário deSexta-feira e a proximidade do Carnavaltambém estão trazendo mais gente do queo normal."

Para amenizar a espera por parte dosidosos, a fila foi dividida em duas: umadestinada a pessoas a partir de 65 anos eoutra para as demais. O funcionário Fran-cisco Medeiros, que organizava as filas,garantia que a situação era tranqüila:"Houve até um senhor que sugeriu a dis-tribuição de senhas para os aposentados,mas todos os outros recusaram, alegandoque a fila estava andando direito", con-tou.

Mas algumas pessoas reclamavam dademora. "Vê se dá um jeito ai. meu amigo!Estou aqui há mais de duas horas!", es-bravejou o médico José Antônio Vida!,que precisava receber o seu salário doINSS c estava há duas horas na fila. "Issofaz parte de uma política para dificultar oacesso das pessoas ao pinheiro. O fecha-mento de agências do Banco do Brasiltambém faz parte dessa estratégia", disse.Ao lado dele, um senhor, que não quis seidentificar, afirmou que a culpa pela de-mora era da agência, que "libera várioscaixas na hora do almoço". O gerente sedefendia, mostrando que as 14 caixas esta-vam abertas, admitindo contudo que ofechamento do segundo andar para obraspoderia estar atrasando o atendimento.

A temida corrida de saques dc pou- Referencial), calculada a partir da re-pança não ocorreu nos primeiros dias muncração mensal média dos depósitosdepois dc anunciadas as novas medidas a prazo fixo captados no mercado, masEconômicas. A Associação Brasileira dc estipulada inicialmente pelo governoEntidades de Crédito Imobiliário em 5%. Como o pequeno e médio pou-Poupança (Abccip), embora ainda não pador, que representam 60% das contastenha os números definitivos, comcmo- de poupança no país, não têm acessorava ontem uma captação líquida "bas- aos grandes papéis, que exigem mini-tante positiva", segundo o presidente mos maiores, a entidade confia que naoLuiz Eduardo Pinto Lima, o que signi- haverá debandada para outros ativos,fica que houve mais depósitos do que Ainda assim, a entidade recusa-se a co-retiradas. Dados parciais mostram um mentar a possibilidade dc os poupado-saldo positivo de Cr$ 2,7 trilhões, indi- res substituírem o investimento pelocando um crescimento dc 4% na capta- consumo, estimulados por uma prová-ção líquida cm fevereiro. vel baixa rentabilidade da poupança cm

Segundo a Abecip. a caderneta vol- relação á inflação: "A Abccip não ra-tou a ter credibilidade, depois do pri- ciocina sobre hipóteses", argumentameiro impacto do Plano Collor, em Pinto Lima.março, quando o saldo ficou em CrS 1,1 Isenção — O gerente geral dctrilhão. Em janeiro, contudo, este volu- poupança do Bancrj, Nelson Camilo,me chegou a CrS 2,5 trilhões. Como era confirma o movimento mais forte —emde se esperar, a entidade não acredita torno dc 40% cm relação a outros ali-que vá ocorrer uma fuga deste investi- vos — nesses dois dias no segmento dcmento no decorrer do mês, caso a infla- poupança nos 150 pontos dc captaçãoção, segundo previsões de alguns analis- espalhados no Estado do Rio. A expli-tas dc mercado, chegue aos 20%. cação, segundo cie, é muito simples:

Ele lembra que todos os papéis pas- "Além de ter sua rentabilidade calcula-farão a ser remunerados pela TR (Taxa da pela TR como os demais ativos, a

poupança e a única que continuadc tributação, rendendo TR mais jurosdc 0,5% ao mês."

Quanto a uma provável fuga dapoupança, no caso da inflação, para oconsumo, Camilo hesita em responder:"Tudo vai depender de como a TR vaise adequar à inflação. Vamos ver comoo Banco Central vai administrar a taxa,à medida que o mercado sc dcscnvol-ver."

Tambcm o Banco Nacional, que tem900 pontos dc captação no país, consi-dera surpreendente o movimento dascadernetas nestes primeiros dias pós-Plano Collor II. "Apesar dc as pessoassaberem que não haveria confisco,achávamos que poderia haver saquespor conta do trauma do Plano Collor",comenta o diretor de captação, Gelini-berti Aguiar. Mas a procura foi 20%maior do que a de outros dias de pou-pança, o que gerou um crescimento,segundo dados preliminares de 2% so-bre o volume de captação da carteira dcinvestimentos do banco.

Aguiar vê a isenção dc tributação co prazo de 30 dias como atrativos da

—, mastempo podecaderneta para o consumo: "Mas nãono primeiro instante, quando os preçosdos produtos estão tabelados acima domercado."

? Os números da Associação Co-mcrcial de São Paulo confir-

mam que, dc sexta-feira até segun-da-feira, o movimento no comérciovarejista paulistano foi inferior aoocorrido antes do novo plano econô-mico. O número de consultas ao Ser-viço de Proteção ao Crédito (SI'C)nos dois primeiros dias do mês —14.463 consultas no dia 1" e 12.262consultas no dia 2 — ficou 15,4%abaixo do verificado em fevereiro doano passado.

"Este primeiro monien-to de queda reflete a indefinição docomércio, que suspendeu as vendasparceladas e o cartão de crédito, sóaceitando pagamento à vista", expli-ca Mareei Solimeo, diretor do lnsti-tuto Econômico Gastão Vidigal, daAssociai Comercial de São Paulo.

BRASÍLIA — As cadernetas de pou-pança com datai de aniversário nos dias4.5 c 6 foram as mais prejudicadas com aregra provisória instituída pelo pacoteeconômico para remunerar os depósitoseste mês. Desde o último dia 3 o créditoque está sendo feito na poupança é refe-rente a uma parte da inflação de janeiro eá variação da Taxa Referencial (TR) emfevereiro. Como a referência da inflaçãoé o BTN. as cadernetas que aniversaria-ram em dias não úteis em janeiro estãotendo remuneração menor que as ou-tras.

Isso ocorre porque o BTN fiscal nãoera uniforme durante todo o mês e nosdias não úteis o índice ficava parado.Para calcular a remuneração das pou-panças, a nova regra toma como pontode partida o BTN fiscal parado. Antes oproblema não sc refletia, porque a refe-rència da remuneração dos depósitos eraa inflação do mês, o que significava umsó índice para todos os depósitos. Estadistorção, no entanto, só ocorrerá emfevereiro, uma vez que a partir dc marçoa remuneração da poupança será feitasomente pela variação da TR.

Rendimento menor — Dentreas cadernetas com data-base até amanhã,dia 7, o menor rendimento foi obtidopelas contas que aníversariaram ontem.O percentual creditado foi de apenas18,73%, contra os 20,81% a que teriamdireito se tivessem sido mantidas as re-gras anteriores ao pacote. Uma contacom o depósito de CrS 100 mil, porexemplo, tem agora um saldo de CrS118.730, uma diferença de CrS 2.080 pa-ra o total que teria sc tivesse recebido ocrédito da inflação integral dc janeiro.São os seguintes os percentuais de remu-neração das contas dc pessoas físicas en-tre o dia P e o dia 7:

6 o Negócios e Finanças • quarta-feira, 6/2/91 JORNAL DO BRASILw— wiM«rim—wwwsmiiiu*'"IWMIW»— '"^^^wwwwwwwí

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

Resumo das operaçdes Titulo» Foch. Osc. IL% Ano

Qtd. Min. MM M/»k. Fech. Osc I.L.% Ano

COI0T

Qtdo Vnl(mil) (Cr$ mil)

18.332.310 .1366,89831.530 1.055.154

310 5.247Morcado do Opções-Opçõos de compraExercícios do opçõesTotal Geral 18.364.150 4.427.299IBV Fechamento 20.609 (-5,1%)Das 68 ações do IBV, 38 subiram, 26 caíram, trôs permaneceramestáveis e uma não loi negociada.

ÁcfetdoIBV0*c Fech.ni KMmi

•96M)Metoree Aft*CBVInd Mec4nicapp 38.10 115,00Fertisul pp 33.80 160,00Volec pn 29,57 3.00Climax pb 28 60 45,00Para de Minas pn 26,19 5,30MafcrnbahatPotlenati pn 19,14 14.00Belpratopp 18,71 36,00Montreal pp 17,49 72,00Papol SlmAo pn 13.83 5 100 00Banerj pn 12.70 7.20

mmmmmmmmmmmammmmnamaA<?6aBfora do IBV

0*c Fech.(%) (Ctfml

hWOTM lltMSopofgasbfAs on 89,17 18000Salgema bn 84,00 230 00Tolorj pn 80.02 1 500,00Porfico pp 66,67 25,00ABCXlalpa 62.96 164S0.00Uaio^MbalxMCato Brasilia pp 40,63 6000Taurus pp 33,33 100,00Kepler Weber pn 27.34 12,00TelobrAs on 17,31 500,00Metal leve pp 16.01

Mercado à vistaMéx. Fech. Osc.

% Ano

Ações negociadas em unidadesAlbarus OPAntarcNordPNArncruzPBBrasmotor PP E-Caomi Minoraca PNCaoml Mineraca PPCodula ON E-Cimal OPElctrobras ONEmbraer PNLo| Americanas ONlo| Americanas PNMetal Love PPMoinho Santist OPPetrobras ONPetrobras PNPetrobras PPRenner Hermann PNSamitri OPSamitri PPSouza Cruz OPUnipar BN -G-limpar ON -G-Vale Rio Docg ONVale Rio Doco OP .Vale Rio Doce PNVale Rio Doco PPVid S Marina OP

0005000

20 000100000

360002.500

00019 596 200

1000600000

122 000000300100

749600000

30 600300

17 700899 (XX)

0001720004 500331 600

13 102 70055 000

0,00750,00520,00

33,000.00

170,003 000 00

0,0014,5024,90

710,000,00

208.000.00

280 00480,00500,00

0,00380.00252.00

1000,0023 50

0,0059.0073.0082.0085.01

570,00

0,00750,00520,00

33,000,00178,72

3000,000,0015,13

24.90710,00

0.00209.97

0.00300,00480,00540.76

o.oo-449.77252.00

1.001.9825,73

0.0061.6673,0086.9991,65

588 18

0,00750,00520.00

33.000.00185.00

3 000.000.00

15,7924,90

710.000,00

210,000,00

310,00480,00575.00

0.00450,00252.001050,00

29,500,0070,00

73,0093.0098,00

610,00

0,00750.00520,00

33,000.00175,00

3000.000,0014,7024.90

710,00000

208,00000

280.00480,00510,00• 0.00380,00252,00

1000.0025,80

0.0060.0073.0084.0087.10

570.00

00015,56-1 986.450.009.360,000,07¦24,500,00¦16010,00

-4.00-0,860,00-0,06

-0.201.54000-8.015.495.094.46

Ações negociadas em lotes de 1000

0,00252,56218.30315,63

0.00309.31

0.000,00

383,03355,71120,33

0.00oraooo

290.37300 00326.05

e.oo323.80248,05325,43305,58

OCO260.38304.16265,69273,58278.91

AbcXtalPA 11000 15 000,00 16 318.10 16 450.00 16450.00 62.96 847,00Acesita OP ..... 000 0,00 0,00 0,00 0,00 0 00 0,00Acosita PP 27 400 17 000.00 17 476.46 17 500.00 17 500,00 0.24 364,75AcoAltonaPP 1005 000 69,00 69,00 69,00 69.00 -1.44 138,02Acos Ipanema BN 000 0,00 0,00 0,00 0.00 0.00 0.00Acos Villares PN 21031 400 67,00 70,00 73.00 67,00 -0,58 303,81Adubos Trevo PP 7 400 270,00 270,00 270,00 270,00 312,17Agrale PP 000 0.00 0.00 0,00 0.00 0.00 0.00Agroceros PP 8 600 1.500.00 1 541,86 1 600.00 1 500,00 197.67Arthur Lange PP 500 000 35.00 35,00 35.00 35.00 -7.90 318.18AvipalOP 000 0,00 0,00 0.00 0.00 0.00 0,00Azevedo PN 000 0.00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B Amazonia ON 000 0.00 0,00 0.00 0.00 0.00 0,00B America Sul PN 89 448 800 7.50 7,97 8.00 7.50 -1.36 149,84

B.Amorlcn Sul PP E-B Brasil ON E-* B Brasil PPBEconomlccTPP Ü-~B Nordflsto PN E-B Progresso PN E- .Bnnerj ONBanorj PNBanosoONBanosoPPBanospa ON E--Banesoa PN E-Barbara OPBarbara PPBarrotto PB Bolgo Minolfn OPBoiflo Minolra PPBoi prato PNBelpratoPP Bic Caloi ON Bic.CaloiPBBombril PNBradusco ON E-E ... .Bradouco PN E-EBradosco Inv PN E-Brahma ON Brnhma OPBratima PNBrahma PPBrasperoln PABrmq Mimo PP

¦ C Fabrini PPCaetano Branco PNCaltat PPCat.Loopoldinn OPCat Loopoldlna PACata Amazônia ONCata Amazônia OPCbv-ind Mocanlcn PPCeluloso Iranl OPComig ON CemigPNComigPPComlg Nov PN -RCer|ONCosp ONCosp PN Cevai PN Cibran PPCica PNCiquinc Petroq ANCiquino Potroq ÜNClímax PBCobrasma PPColapPr*Const Betor BNConsl Beter PBContinental PPCopone AN E-Corbotta PNCorrêa Ribeiro PNCosiguaONCosigua PNCrosal PPCzarina PN .

ti D F.Vasconcelos PPDhb Ind Com PPDocas ONDocasPNDona Inabel PPDovr. PP DuratoxPP ....

D Eborle PNEberlePPElebra PPEluma PPEpcda Simmons PPEricsson PPEstrolaOPEstrela PP

H Fabrica Bangu PNFerbasa PPFerro Bras OPFerro Ligas PNFertibrasPNFortisu! PPFibam PN

50001515200

(XX)250 690.000

00000000016979 100000

1.1001.100000

27 831000000

1900

10 900 900 7,50 7.79 8.10 7,50 -2,5017Ü.400 31 800,(X) 33.674,51 36.600,00 34003,00 5.71744 400 10 (XX),00 41204,64 46000,00 43,700,00 -8,01"70(3400 3 100,00 3 416,48 3 500,00 3 400.00 -5.10270,00 270.00 270,(X) 270,000,30 6,13 6,49 0 35 -5 30

0.00 0,00 0,00 0,00 0,006,00 8,04 9.69 7,20 -12,610,00 0 00 0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00 0,000.00 0,00 0,00 0,00 0,00

631,00 69-1,42 750,00 698,00 1,550.00 0.00 0,00 0,00 0,00

310,00 310,00 310,00 310 00 14.39395.00 395 55 401,00 395,0088 200 68 000.00 70141.50 78 000,00 68.700,00 -1058331000 43 000,00 43 347,43 48 000,00 44 000,00 0,012000 000 30,00 36,00 36,00 36.00 -10.00

31.00 33,81 -10,00 38.00 -10.690,00 0,00 0,00 0,00 0.00

500,00 5/0.95 650,00 500 00 -10.80150000 1.850,00 1 850,00 1 050.00 1 850,00290 000 5 000.00 5 013,79 5 100,00 5 100.00 2.322 562 800 5 100,00 5.118.88 5 250,00 5 200,00 0,29100 5.900,00 5 900,00 5.90C.00 5 500,00000 0,00 0,00 0.00 0,00 oco437 000 34 000.01 35 743 71 38 000 00 38000.00 -15.30000 0,00 0 00 0.00 0,00 0,00599400 25 000.00 27 630,87 30 000,00 26 000,00 0.39200000 44 00 44,00 44,00 44,000.00 0.00 0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00 0,004.00 4,08 4,39 4,10 -10,130,00 0.00 0,00 0.00 0,007,.00 77,00 77.00 77,00

75.00 80,58 '.W.UO 79.99 10.310,00 0,00 0.00 0,00 0,00O.CO 0.00 0.00 0.00 0 00

115.00 124.29 130,00 115,00 -08,1022.00 22 12 25.00 22.0127.00 28.25 30,00 28,90 -4 2732.00 33.99 36.50 33.00 1,5533,00 3586 38.50 34.50 1,4130,50 31,84 33.01 32.001000 39 000.00 39000.00 39 000.00 39000.00

0000,00

600,000,000,000,000,00

45.00

402,00460,00340.00

8 000,004,10

000OCO

81.473000000

42580072 720 400

000000

3 500000554 700

22 673 800409 424 400238 578 100

25 640 100000 0 00 0,00 0,00000 0,00 0,00 0,00

160 000 600 00 65188 700,00000 0,00 0.00 0.00000 0.00 0,00 0.00000 000 O.CO 0,00000 0,00 0,00 0,00

14 149000 44 99 46,00 4b,001300 1 200 00 1.20000 1 200,0050000 3 050 00 3 050.00 3 050.00

100000 402,00 402,00 402,00530 000 450.00 469,06 539.00

20 000 340,00 340,00 340.00367 200 76 000.00 78 184,23 80 000.00

2 000 C00 4.10 -1.10 4,10000 - 0,00 ¦ 0.00 o.oo000 0,00 0,00 0,00

10000 1 302.11 1302.11 1302.1110000 830.00 830,00 830,00000 0,00 0,00 0.00

10700 3 100 00 3 100.00 3 100,0020 000 650,00 650,00 650,00

252 !00 2 200.00 2 222.21 2 250.00200 000 1 900 00 1 950,00 2 000,00

10000 1 000,00 1 000.00 1 000.0010000 270 00 270.00 270.00900 200 5 900,00 6 059.C9 6 200,00

000 0.00 0.00 0001000000 10.50 10,50 10,501900 400 0(1 400,00 400,00

10000 4 000.00 4 062,00 4.100.00000 O.CO 0,00 0,00000 0,00 0,00 0,00

57 GOO 110 00 110,00 110,0013 100 200,00 200,00 200,00

000 0 00 0,00 0.00OCX) 0.00 0.00 0.00100 11000.00 11000,00 11000,00

19 200 400 75,00 79.68 90.002.710 000 21.00 21,00 23,00

100 000 160.00 160,00 160.00000 0 00 0,00 0.00

EST0,000,000.290,000.000,000,00

0-.000.00

830.000.00

-0.4928 13•0,000.00

270.006200 00

0.0010.50400.00

4 100,000,000.00

110,00200,00

0.000,0011000.00

78 0023.00

160.000.00

-0.10-8.0232.5919.99

0.00

1.550,000,00

0,000.00

-10.963.19¦33,800,00

149.69151,79136.64193,81140.08126,£4

0,00298.880,00

0,000,00

158.170.00168.67197,77280,91293.49205,71107 83

0,00296.89462.50164.30167.74160 :o

0,00363,210,00327.18146,06

0.000.00

198.05O.CO

256,234.79

0,000,00

170,4992,35

292,74340.24358 24

0.00557.14

0000.000.000.000,000,000,00

204.54131.86244,00148.77173,6093.15

215.80315,38

.0000.00

151.4096.51

0.0020>'»6

0,00261,43299.51243 90540.C0261,93

0.00316,26237,30250,73

0.000,00100,00

273.970.000.00

100 00257.03211.05320.00

0,00

Fnv-voiculos PAw Gazoia PN - D

Gazola PP ~EGurgol Motoros PNGurgol Part Pi'Morculos PPMoring PPImbihiba ONIntime PPInds Villaros PNInnpar PNInoparPPlochpo PNIpiranga Pot PPItaubanco PN E-J B Duarto ONJ B Duarto PNJoão Fortes OPJoão Fortes ON

II Koplor Webor PNKoplor Webor PP

H La Fonto Foch PPLabo Elotronlca PNLam Nac Metais PPLlght ONLimasaPP..Luxma PPMagnosita PAMaio Gallo PPMangols PNMannosmannONMannesmann OPMannesmann PPMarcopolo PN E-Ma'vm ONMaivin PfiMaxion ANMocamca Posada PPMendes Jr PAMondes Jr PBMot Duque PPMetisa PPMinoracao Amapa PNMincracao Part PNMinuano PNMmupar PNMonteiro Aranha PPMontreal PPMullerPN .MuttitelONMultitet PN ....

IH Nacional CN E- .Nacional PN E-Nakata PNNakata PPNova America OPNova America PP

B Otíebrechl PPOlvebra PNOlvebra PPOnon PPPapo! Simao PNPara Minas PNParaibuna PNParaibuna PPParanapanoma PNPoixe PNPerdigão PNPerdigão Agro PNPerdigão Alim PNPérsico PPPotrooutsa PPPettonatl PNPirolli OP -E-Pirolli PP EE-Pirolli Pneus OP E--Pirelli Pnous PP E-Promotal PP .Pronor ANPronor PAPropasa PP

B Química Geral PNRacimec PPRandon PNHelnpnrPNRefnpar PPRhoom PP

800 000000000(XX)

15000000000000000000141 ooo

90 000000120 000

71200145 600 000850 908 800

000(XX)

300 00000000000012 0001916 600170 500000

550 0001 354 0007 400 00000044 734 100

30 194 0003.010 000100 0001 140 000

100000

23 000660 000

00020 000

3917 0003 900

000000

3 000 0001800 000163 575 400

000520 000

00010 200

00010 500 000

00020 000

000135 00015000

240 00050 000'

650 0000001900 000

23 683 4005 800

976 200800 0001.230 0009100090 00018 000 090

202 500000

2500500

550 000645 000500 000

000000

128 00060 000

300,000000.000,0040 000,000,000,000,000.000.00

60,0077,000,00

2 100,0015000,00

1.80I.350,000,0012,000,000,000,0048000

6500.00300,00

0.00430,00145,0048.00

0,00200.00160.00399,00180.00160,0015000 00

0.002000.002 500.00

000150 001000.00

450,000.00O.OO

650,0072,003,090.00

24,30000

9000 000,00

23,002 100.002 000.00

0,0015001150.00100.00100 00

5.300.00

260.001 870.008800 00

165,00220.00200,00

25.003.750.00II.008 200.00

0.005500.00

700.00590,00

11,0111,010.000,000,000,000,00400,00

4 800.00

300,000000,000.0040866640,000.00ooo000000

61,0282,78000

2 266,6715 007,021.901.400,000,0012,650.000,000,00485.00

6 969,09317,82

0,00439.42151.0149.640,00

232.26163.02400 00186.77'90.G8

15 000.000.002.000.00

2 727.270,00150.00

295.06450 00

0,000,00

650.0072.003.680.00

26 410.00

9 000,000.00

23,00100 00000,00

0,00150.01150,00113.17

5216,005300.00

273.371955,229/2.41

180,16313.36200.00

25.00844.4412.17088,89

0,00900,01700.00

598.4312.8914.550,000.000000,000,00400,00

5 383,33

300,000000,000,0045000 000,000,000.000,000.00

61.0390,000,00

2600,0015 500,002,001.550.000.00

17.000000000,00490,00

7 950,00340,00

000440,00165,0050,100.00

255.00165.00400,00190 00210,0015000.00

0.002000.002 800,00

0,00150,001450.00

450 000.000,00

650.0072,00

4 10000

27,500.00

9000,000.00

23.002 100.002 000.00

0.00150.01150,00130.00

5900 005,300.00

286.002 100.009 000.00

198,00320,00200,0025,00000,0014,00

9100.000.00

6000.016 700 00

620,0017.0015,100,000.000.000.000,00400,00

500.00

300.000,000,000,0040 300,000.000.000.000000,00

61.0377.000.00

2600,0015000,001,80I.400,000,00

12.000.000.000,00490,00

6 800.00300.00

0,00430.00155,0048,000,00

225,00160,00400,00190.00180,00

15000.000,00

2000.002 500,00

0.00150.00150.00

450.000,000.00

650.0072,003.800.00

27.500.00

9 000,000,00

23.00100 O)

2000.000.00

150.01150.00130.00ÍOO.OO

5.30000

286.001 870.008 80000

1650031000200,00

25.00800.0014.00

8 200,000,00

000,016 700,00

590.00II.5011.010,000,000.000,000.00400.00

5 500.00

0,000,000002.170,000.000,000,000,00

-6.390,00

13.33-3,18¦3,700.000,00•27.340.000.000.00¦1.90-6.250,00-0.120.090,280.00-0.292.266.11•4,370.00EST8690.00

0.000.00

• 17.48-5,160,00

•1,2013.830.005.14-2.25

400-19,14

•5.7827,520,00O.OO0.000,000,00

-10.28

268,670.000,000,00

155,400.000,000,000,00000

277. 36376,27

0,00180.61248,74441,86368,42

0000.00

232.960,000,000,00

152,69247,19227,010.00411.90377,52222,00

0,00291.56414.91223.03153.34244.46195.35

0.00412,69495,07

0,00187.50356.54

86.530,000,00

200,00188.23232.91

0,00188.64

0.00129.21

0,00209,09100.00125.00

0.00150.0196,77413,78

243,40193,43

0,00218.69194 34166.15254 21254.47181,81228.51256.17328,91

0.000.00

146.45203 69186.96252.74251.29

0,000,000,000,000.00

266,96173.65

TtlUlot Qtd. Mln. MM Mfu Foch Ok IL.Ano

Rio Guahyba PN 70000 108,00 120 00 150,00 150,00 -20,00 240.00RipwaPP 410 000 75 000,00 70 451,22 80000,00 /800000 313.80Salgoma BN 600 000 230,00 230,00 230.00 230,00 207.50Santa Cocilla ON 000 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 0,00SaoBNUPP 54 000 27 000.00 27 111,11 30(XX),00 30 000,00 0,41 106.62Sorgen PP 1 000000 130.00 130,00 130,00 130,00 -4,00 158,82SharpAN 1698 000 51,10 52,38 52,50 52,50 0.73 201,46Sharp BN 6 000 000 52,00 52,25 55,00 52,00 0,48 217,70Sharp PA 1.839900 56,00 58 63 65,00 65.00 12.53 21/14SibraCN-R 1000 200.00 200,00 200,00 200.00 0,00Sid Intormatlca PA 100000 220.00 220,00 220,00 220.00 EST 733.33Sondotocmca PA 000 0,00 0,00 0.00 0.00 0,00 0.00Sondotecmca PB 900 000 95,00 95,00 95,00 95.00 17,65 237.50Staroup PP 401 000 91.00 98.73 100.00 100,00 176.30Sultepa PP 20 000 60000 600,00 600,00 600,00 6,19 115.38Supergasbras ON 600 180.00 180,00 180.00 180.00 2M.80Supergasbras PN 54 590 100 120.00 128 34 139.50 123.00 -3,53 211.60Taurus PP 5000 100,00 100,00 100,00 100.00 -33,33 117.64Taurus PrtPN 000 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Tecel S Jose PP E- 000 0,00 0.00 0,00 0.00 0 00 0,00TocnosoloOP 000 0 00 0.00 0,00 0,00 0.00 0,00Tecnosolo PP 000 0,00 0.00 0.00 0.00 0,00 0,00Teka Tocelagem PN 000 0,00 0.00 0.00 0 00 0,00 0,00Tekno PN..... .... 000 0.00 0.00 0,00 0,00 0,00 0 00Tolebras ON 10 100 401.01 468.24 SOO.OQ 500.00 -17.31 216.28TelflbrasOP 000 0.00 0.00 0,00 0,00 0.00 0.00Telebras PN 32 228 300 650,00 702.03 765.00 650.00 6.34 222.61Tolebras PP 339 356 600 670,00 728.76 780.00 71000 -4.77 225,28Tolobras Nov PN 716 330000 575,00 601.62 640 00 575.00 -2.67 171.89Tolobras Prt PN 171 000 000 638.80 669,56 680,00 660.00 -1.54 211.19Tolorj PE 000 O.OO 0.00 0,00 0,00 0,00 0,00Telor| PN 29 200 1 500.00 1 500,00 1 500,00 1 500.00 327.38TolospPN 000 0,00 0.00 0,00 0.00 0,00 0.00Transbrasil PP 313600 135,00 152.06 160,05 160,00 226,95Tfombinl PP 7 287 900 12000 130 50 140,00 120 00 6.98 237,(4Ucar Carbon ON 1 174 600 123,00 124.71 135.00 135.00 3.93 259.81Ucar Carbon OP 306 000 150,00 153.86 178.00 15500 -5 40 291.84Vacchi PN 117 000 000 0,50 0.^) 0.55 0.52 2.04 294 11VacchiPP 200 000 000 0.52 0.53 0,53 0,52 10.42 331.23Varga Froios PN 000 0,00 0,00 0,00 0.00 0.00 0 00Varig ON 000 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00Vang PN 118 400 20 500.00 22.792.30 23 500,00 23 500.00 2.45 251 29Vang Prp PN 000 0 00 0.00 0.00 0.00 0.00 0,00ViloiackPB 289 000 000 0 88 0,91 1.05 0.90 -5,21 325 00VotocPN 24 000000 2.95 2.98 3,00 3,00 165.55

WogPN 69 800 29 000.00 29 000.00 29 000.00 29000.00 181.25White Martins ON 618 740 900 60,00 67.04 77.00 64 00 -8,57 297.42WiestPN 000 0.00 0.00 0,00 0.00 0.00 0 00Zivi PN 15 000 000 4,00 4,18 4.50 4 50 203.90ZiviPP 15 400 000 3,50 3.60 3.70 3,70 i^on

Empresas em Situação EspecialBrumaamho PNC Brasília PPCitro-pectina PPCurl PPEngesa PAFerragens Haga PPJaragua Fab PrtPNJaragua Fabril PNMadoint ONMadoirit PNPacaombu PPUsina C Pinto PP

988 210000 1,17 1,35 1,50 1 25 EST 482.1410 516 800 50.00 ».37 61.00 60.00 -40 63 269,86

000 0.00 0.00 0.00 0.00 0,00 0,00000 0,00 0.00 0,00 0,00 0.00 0 00000 0.93 O.CO oon 0 00 0 00 . , 00)

2 000 000 2001 20,01 20.01 20 01 19310000 000 0.00 o.co 000 0.00 o.o)000 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0 00000 0.00 0.00 0 00 0.00 0 00 0.00000 0,00 0,00 0,00 0.00 0 00 0.00

300000 26 00 26 00 26.00 26 00 200.00000 0.00 0.00 0.00 0,00 0.00 0.00

Opções de compraPreco da N" deTit fTipo da sArie Exerc. Quant Uh Mix Mln MM. Val (Crt)

EletrotxAa BN - CBC 4 89 130 000 10.50 11.50 10.50 11,15 1 450 000.00 5Eletrobfas BN - CBF 6 86 70 000 10.30 10,30 10.30 1030 721 000.00 1V R Doc© PP - CBC 40 07 80 000 52.00 57.00 52,00 56.12 4 410 000.00VRDocePP-CBE 43 00 90 000 52.00 52.00 45,00 48 55 4 370 COO CO 4VRDocoPP-CBF 4593 30 000 53 00 53.00 53.00 5300 1 590000.00 1VRDocePP-CBG 48 86 5580 000 40,00 51,00 40.00 45,90 256 139 000 CO 13-1VRDocePP-CBI 51,79 90 000 45,00 45,00 45.00 4500 4050000CDVRDocePP-CBJ 54 72 17260 000 36.00 48 00 35.00 4169 719680 00 573VRDocoPP-CBP 100.00 8200 000 6,00 10.00 5.00 7.65 62/44 000,00 194

Banco oi Boavistà BOAV1STA CS ACarteira Seletiva de Ações

ENTRE NA BOLSA COM QUEM MELHOR ENTENDE DE BOLSA.Fale com o

Gerente

SOUSA DE VALORES DE SÃO PAULO

Resumo das operações Abt. Min. M6d. M/ix. Fech. Osc.%

Qtd. Abt. Min Mèd. Mftx. Fech Osc.%

Lote PadrãoConcordatáriasDireitos e RecibosExercício de opções de compraMercado a termoOpções de CompraF/acionárioTotal Geralíndice Bovespa Médioíndice Bovespa Fechamentoíndice Bovespa Máximoíndice Bovespa MinimoDas 59 ações do BOVESPA. 11 subiram,ram estáveis e uma não foi negociada.

Qtde Vol(mil) (CrJ mil)

1.623.191 8 637.9711 698.288 3.103

32.545 91 702100 175

56 625 225.030372 150 236 306

16 12313.782.916 9.195.520

63 45061931 (-4,1%)67.09460.562

38 cairam, nove permanece-

Oscilações do mercadoOac. Foch.

(X) (Crt mil»?6b8)Mak>re« Altaa

Eucato* pn 82.9 75 000.00F Cataguazes ppa 77,8 80 05Tratopn 66.6 50.0C-Pronor pna 63.4 10.30Mfisbla pn 60.0 120.00Malorts DaliatNakata pn 18,2 18.80Wflite Martins on 18.1 63.00Unlbancopna 17.2 12 000,00Etornit on 16 15 000,00Ind Villares pn 16 46,00

Qacilaçdes do Bovespa

Mercado à vistaTltulos Qtd Abt Mln M6d Mfix. Fech. Osc

%AcoAltonaPP* 5 530 000 70,00 60,00 67,24 70,00 64.99 -7,1

Acos Vill PN' 685016 500 70,00 64,00 67.57 70,00 67,99 -1,4Adubos Trevo PP *C14 4 250 000 400,00 400,00 401,18 420,00 420,03 +5.0Agrale PP* 31 200 12 000,00 12.000.00 12 000,00 12000.00 12 000.00Agrocores PP "C06 406 700 1.600,00 1 600,00 1 645.90 1 650,00 1 640.00 +5.8AlbarusOP 500 340,00 340.00 340.00 340,00 340,00 -5.5Alpargatas PN ED 52 300 39.00 38,00 38.30 39.00 3800 -2.5Amadoo Rossi PP 3 831 000 26.00 26,00 26.00 26,00 26.00 +4.0Amorlca Sul ON 20 000 000 17.00 17,00 17.00 17.00 17.00Amorica Sul PN * 1138 509 500 8,05 8,00 8.04 8,10 8,05 -0.6Antarc Piaui PNA* 100 46 000,00 46 000,00 46 000,00 46 000 00 46 000,00Antarctic Pb PNA ....... 34 000 10.00 10.00 10.00 10.00 10.00 ? 33.3Aquatoc PP 'C09 1 810 000 700.00 690,00 699.61 700,00 700 00Aracru2 PPB 70 400 540,00 519,99 533,61 549 99 520,00 -5.4Arno PP C04 100 15.000,00 15000,00 15 000,00 15000.00 15000.00 - 23,4Arte* PN 30 092 800 500.00 440,00 462,40 500,00 455,00 -9.0AvipalOP* 2.073 000 1 500.00 1.500.00 1 500.00 1 500.00 1 500.00Azevedo PN* 10 000 2.500.00 2 500.00 2 500,00 2 500,00 2 500.00 *26,0Bamerind Br ON *ED 138 000 3 500.00 3.200.00 3 260,87 3 500,00 3 200.00 -1,5Bamermd Sog PN *ED 72 700 3 500.00 3 500,00 3 500,00 3 500,00 3 50000 + 8,3Banospa ON *ED 1 110 000 670,00 670,00 670,00 670,01 670,00 -4.2Banespa PN *ED 48 146 500 700,00 600,00 705.68 730,00 699,99 -0,0Banrisul PN 110.000 200,00 200,00 200.00 200.00 200,00Bardella PP 4 300 400,00 400.00 400,00 400,00 400,00 + 33.3Bolgo Mineir OP 544 300 70000,00 66 000,00 69 964,62 71900,00 68 500,00 -2 1Bolgo Minoir PP 1297 900 42 000.01 42 000.00 43 154,83 44 000.00 42 0CO.OO -1.1Belprato PP 521 800 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 f 13,6Beta PPA* 1387 700 200,00 180,00 204,50 210,00 183,00 -10,0Bic Caloi PPB* 5 715 100 480,00 450,00 475,35 530,00 500.00Biobras PPA* 110 000 1 215.00 1 215.00 1 215.73 1 216,00 1 216.00Bombril PN 53 730 000 1 850,00 1 750,00 1 844,66 1 910,00 1 800,00BorgholfOP* 1000 80 100,00 80 100,00 80.100,00 80 100,00 80.100,00 *23.2Bradesco ON *ED 477 400 5 100,00 5 100.00 5 100,00 5 100.00 610000Bradosco PN *ED 31 548 200 5 200.00 5 000,00 5 194,43 5 300,00 5 250,00 4 0.9Bradosco Inv ON *ED 1900 5 900,00 5 900.00 5 900.00 5 900.00 5 90000 /Bradesco InvPN'ED 123 700 5 900,00 5 900.00 5 900.00 5 900.00 5.900,00 /Brahma OP *C11 645 100 38 000.00 38 000,00 38 183,46 38 200,01 38000.00Brahma PP *C11 1557 000 28 000.00 25 500,00 27 145.11 28 000,00 25 99909 -7 1Brasil PP *C66 1 844 400 45000,00 40 000,00 41 489,19 45 000.00 41000.00 -6,8Brasil ON *ED 74 600 33 000.00 33000,00 33 000,00 33 000.01 33 COO.O) -2,9Brasilil OP *C09 20 000 40 000,00 40 000.00 40 000.00 4QOCO OO 40(W,00 • 11.1— Brasjnca PN !. 40 000 20 000,00 20 000,00 20 000,00 20 000.00 20 (XXJ.OO '11,1Brasmotor PP ED 10 600 33.00 32.99 32.99 33.00 32.99Brasperola PPA* 3COO000 43.00 43,00 43,00 43.00 43,00 *7.5C Fabrini PP 13 500 6 000,00 6 000,00 6 000.00 6 000.00 6 (XX) CO -14,2CM A Minor PN* 800 703.00 700.00 700.00 700.00 700,00 * 27.0Caemi Metal PPC02 104600 100,00 174.99 179,38 18U.00 174.99 . 93Caetano Bran PN 50 000 000 4 11 4,11 4.11 4.11 ,8JCbc Cartucho PP 240 000 110,00 110,00 110.00 110.00 110,00 -0.9Cbv Ind Mec PP *C07 4 000 000 150,00 130,00 140.00 150.00 130.00 -13,3

Celm OP C03Cemig PP 'C64CemigPN*Coval PN *ESChapeco PP 'C04Cia Hering PP 'C70Cica PN'Cim Itau PN *Ciquino Petr PNA* ...Clima* PNB*Clímax PPB'Cobrasmj PP *C01Cotap PP *Coidex PN *ConfabPN*Cônsul PP "EDContinental PP'Continental PN *Copone PNA*EDCor Riboiro PN *

F*ch" Corpora PN *(%) (Cr*mlla96«.) Cosigua PN *

Malorea Altaa Crodito Nac PN *190Aze.edo pn 25,0 2 5CC.00 Cruzeiro Sul PP 'C08Conlabpn 20.0 31 201.00 Czarina ON*Cim Itau pn 15,0 26 000 00 Czarina PN*Sharp ppa 9.0 60.00Wcl Barbara PB 8 3 3JS.OO ¦ D F Vosconc PP1

DHBPP-C06White Martins on 18 1 63.00 Duratox PP *115SadiaConcor pn 14,5 1 000.00 Duratox PN'F N V ppa 14,2 300 00 n Eberle PP *C09CBVInd Mecpp 13,3 130,00Unipar pnb 13,2 23.50 EW"lnlNEconomico PP *ED

Edn PNA'Eletrobras PNB INTEluma PP * .....Embraco PN *Embrccr PN INTEricsson OP * Ericsson PP'Estrela PP *C01EtornitON* Eucate*. PP * Eucatex PN

F Cataguazos PPA*C61FNVPPA*C08Forbasa PP *Ferro Ligas PN *Fertisul PP'C02Fcrtiza PN *Fibam PN * F.capPP*Forja Taurus PN *PFrancês Bras ONFrigobras PN *ED . .

a Gazola PP'Gradiente PP *Granoloo PP'Gurgol Motor PP *Gurgel Motor ON *Gurgol Motor PN 'lap PP'Iguaçu Cale PPB*Iguaçu Cato PNA'PIguaçu Cate PNB*PInbrac PP'Ind Villaros ON "Ind Villaros PN "Inds Roml PN *Invicta PP *C05lochpe PN'Ipiranga Dis PP *C07Ipiranga Pet PP *C07Ipiranga Rei PP "C07Itaubanco ON *EDItaubanco PN *EDilausa PN'Itautec PN"

O J B Duarte ON *B Duarte PN '

J H Santos PP "KalH Sohbe PP *Keplor Weber PP'Klapin OPC33Klabin PPC33Klabin PNLam Nacional PP 'Loco PN *

400 400,00 -100.00 400.00 400,00 400.00 Light ON *190629 650 900 37.00 33.CO 36.11 37,50 34.90 -5.6 Limasa PP'203 280600 35,00 33.00 33.73 35.00 34,00 Lix Da Cunha PP *35 416.900 600.00 530.03 560,56 600,00 540,00 -10,0 LumsPP*C08

300 450,00 450 00 450,00 450,00 460,00 LuxmaPP*C226 000 19 000,00 19000,00 19 000,00 19 000.00 19000,00 -2.5 ¦ Magnesita PPA*C05

366 000 27 000,00 23 900.00 25.619,86 2 / 000.00 23999,99 -14,2 MaioGalloPP*1019 200 24 171.00 24.171,00 25.247.42 26 000,00 26000.00 *¦ 15.0 ManahON*

921 200 21,00 21,00 21.21 21 50 21.50 Manasa PN'8 438 COO 40.00 40.00 40.06 45,00 45,00 f 2,2 Mangels Indl PN *

053 /00 42,00 42.00 42,00 42.00 42.00 Mannesmann OP *17 100 1.600,00 1 000.00 1 800.00 1,800.00 1.000.00+16,1 Mannesmann PP *

28 354 000 3.200.00 2 750,00 3 008,67 3 200.00 2 800.00 12.5 Marcopolo PN *190556 900 700.00 700 00 700.00 700.00 700,00 -2.7 Marisol PP *

55 030 31.201,00 31201.00 31 201.00 31201.00 31201,00 * 20.0 Marvin PN *INT22 COO 60 000.00 60.000.00 61 354.55 74 900.00 74 900.00 -2.7 Maxion PNA*

150000 610,00 650,00 650,00 650.00 650.00* 30,0 Mhc Posada PP *50.000 550,00 550,00 550,(0 550,00 550,00 Mender. Jr PPB*

1126 600 80 003,00 75.000.00 77 669 80 80 000.00 76000.00 -5.0 Merc S Paulo PN *190600 70.00 70.00 70.00 70.00 70 00 * 9.3 Mesbla PN

101580 000 3.20 3.20 3.20 3,20 3.20 *4.9 Met Barbara PP *824.800 1 400.00 1 40000 1 729.60 1/61.00 1 760.00 ? 25 Met Duque PP *C06.665 600 1 900.00 1 600,00 1 6W.42 1 900.00 1 600,00 -11,1 MotWiestPN*

000 9 000.00 9 000,00 9.003,00 9 000.00 9 000.00 * 38.4 Metal Leve PP *C446000.000 31100 310.99 311.00 311.00 311,00 Metalac PP *

120000.000 3.00 3 00 3,05 3,30 3,30*34,6 Metisa PP 'C5230 000 3 000.00 3 COO,00 3 000,00 3.000 00 3 000.00 MinuanoPN*

1.800 850,00 850.00 850.00 850.00 850,00 * 21.4 Moinho Flum OP C0713 899 100 6.300.00 5 8C0.00 6 027 29 6 300.00 5 9CO.OO -3.3 Moinho Rocif OP C07

245 800 6.000.00 6 000,00 6 000.00 6 000 00 6.000.00 >3,4 Moinho Sant OP C078995.000 10,00 10.00 10,a) 10.00 10,00 -6,1 Moinho Sant PP C07

63030 000 10,50 10.40 10.52 10.60 1040 -9.5 Mont Aranha PP'3000 000 3 100.00 3 100.00 3 100.00 3 100.00 3100,00 -13.8 Montreal PP'C03

10 000 1 500,00 1.500.00 1 500.00 1 500.00 1 500,00 * 24.9 Muller PN *9612 100 15,00 14.01 14,97 15,60 14,65 -2.2 ¦ Nacional PN *190

37 800 4 000,00 4 000.00 4 000.00 4 000.00 4 000.00 Nakata PP *C07310 000 60 000,00 57 000,00 58 064.52 60 000.00 57 000.00 -12,3 Nakata PN'INT

15 000 20,00 20,00 20.00 20.00 20,00 * 33.3 Nord Brasil PN *ED750 COO 12.301,00 12 301,00 13 007.83 13 500.00 13 000,00 > 8,3 Nordon Met OP *C06210 000 14 000.00 13000.00 13 009.26 14 000.00 13000,00 * 8,3 Novadala PNA*

36 026 600 250 00 200 00 240.08 250.00 225.00 -10,0 Novadata PNB*90 000 15 000,00 15 000,00 15 000,00 15 000.01 15000.00 -16.6 ¦ Olma PN *10 000 85 000.00 85000.00 85 000.00 85 000,00 85000.00 Olvebra PP *C424(XO 75 000.00 75000,00 75 000,00 75 000.00 75 000,00 - 82,9 Olvebra PN*

2 ICO 000 80,01 80.00 80 01 80,05 80.05 * 77.8 Oxilono PNA*7 933 100 350 00 300,00 319.93 360,00 300.00 -14.2 ¦ Papel Simao PN *INT

47 600 4 400,00 4 000.00 4 359,66 4 400,00 4 390.00 -2.4 Paraibuna PP *456.377 700 83.00 73 00 75.42 85.00 74,00 -9.7 Paraibuna PN *

112 (XX) 101.00 101.00 101.00 101.00 101.00 + 44,2 Paranapanoma ON *31 000 410,00 410,00 411.94 420,00 420,00 -0 Paranapanema PN *11 700 50,00 50,00 50.00 50.00 50.00*28.2 Paul F Luz OP *C07

/00 25(XM.OO 22000,00 23.275.86 25 000.00 22 000,00 PeixePN*6010 000 95,00 85,00 85,02 95,00 85,00 -15,0 Per Columbia PN *

100 1 251,00 1 251.00 1 251 00 1 251,00 1.251.00 *-2.5 Perdigao PN *18COOOO 700.00 700.00 700.00 700.00 700,00 -6,6 Perdigao Agr F>N *

130 000 000 3,50 3,49 3,49 3,50 3,49 -1.6 Perdigao Aim PN *317 100 1 303.22 1300,22 1 300.22 1300,22 1300,22 * 13.0 Potrobras PP CM9-14 000 1 400.00 1 403.00 1 400.00 1 400.00 1 400.00 PetroOras ON

1000 5 005.00 5 005.00 5 005.00 5 005,00 5 005,00 * 42.5 Petroqu.sa PP *C02000 15 COO,00 15 000,00 15 000,00 15 000.00 15(00.00 * 30,3 .. Pettenati PN * •

6 000 6 005.00 6 005,03 6 005.00 6 005,00 6 005.00 * 30.2 Pirelli OP *EC30 000 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 Pirelli PP *EDC

5160 000 180,01 150.00 175,01 180,01 180,00 * 44.0 Pirelli Pneu OP 'ED60000 000 180,00 180.00 182.50 185.00 185,00 + 2.7 Pirelli Pneu PP *ED75000 000 180 00 180 00 182,00 185 CO 185,00 * 2.7 Pirelli Pneu PN *ED

10 000 320,01 320.01 320.01 320.01 320.01 -6,6 ProgressoPN*500 000 82.00 82,00 82.00 82.00 82.00 Prometal PP'

45 715 700 50.00 45.00 46.35 50.00 46,00 -16,3 Pronor PNA*10 000 1 900.00 1 900.00 1 900,00 1 900.00 1 900,00 *15.1 Pronor PPA*

1000 000 47,00 47,GO 47,00 47.00 47,00 + 23,6 PropasaPP*139 100 26 450,00 26 450.00 26 505.00 27 000.00 27 000.00 + 22,7 a Quimic Gera) PN •

2 440 000 2 5OO.O0 2 500.00 2 591.83 2600.00 260000 *4.0 M Randon PN *80 000 2 200.00 2 2O0.OO 2 207.51 2 210,01 2210,01 +0,4 Real PN *

1400 000 2 000.00 2 COO 00 2 065.71 2 100.00 2 100.00 * 50 Real Cons PNE*26 000 15 300.00 15 W0.00 15 229.62 15 300.00 15000.00 Retnpar PP'

6 160 COO 14 000.00 12 500.00 13 084.98 14 000,00 130(0.00 -8 Ren Hermann PN637 200 55 800 00 42 100,00 49 701.73 56 000.00 60 030.00 -11,5 Rheom PP *523 000 560.00 560.00 56000 560.01 560.00 * 7.6 Rheem PN *

29 500 000 1 85 1.(0 1.77 1.85 1,60 -157 Rmasa PP *C29903 168400 1.40 1 28 1 36 1.50 1.40 -3.7 R-pasaPN*

5 000 703 01 700.01 700,01 700,m 700.01 ¦ Sadta Concor ON *ED6100 8 CO 8.00 8.00 8.03 8,(0 -15.8 Sad:a Concor PN *ED

4 081 900 14 00 14.00 ' 4 49 15.00 1 400 * 33 Sania Oeste PNB'2ft) 380,00 380,03 380.00 380.00 3^ 00 *8.5 Sa.1t a Oeste PNC*72 800 340 00 WO.OO 349.89 350,00 350,00 -2.9 Salgena PNB*1300 3*6.00 345,CO 346.15 350.00 350.00 * 6.0 Schlosser PP'60 000 520.00 520.00 520,00 520.00 520,00 Sharp PNA*100 1 200.01 1200.01 1200.02 1 201.00 1 20100 + 7.2 Sharp PNB*

130000 6 500,00 6 500 00 6 500,00 6 500.00 6 500.0096 /00 360,00 360,00 360,00 360.00 360.00 * 2.8

320 000 7 000.00 6 900,00 6 971.88 7 000,00 6900,00 * 6.11000 000 30 00 30.00 30.00 30,00 30,00 - 42,8

246 200 160.00 160.00 160,00 160,00 160,0010 710 200 440.00 440.00 441.87 445,00 445.00

999 500 160.00 159,00 159,80 160.00 160.002 000000 2 100 00 2100.00 2.100.00 2.100.00 2 100,00 * 23,58 038 200

11 00000037 911 500

1 099 4003000000

400.0051.00

230.01163.00435.00

400.0048.00

220.00163.00430,00

400,0050.09

231.86163.00435,93

400,0051.00

250.00163,00451,00

400,0050,00

220.00163.00430.00

10000 11500.00 11500.00 11 500.00 11500.00 11500.00999 300 180.00 180,00 180,00 180.00 18000

3 000 12 500.00 12 500,00 12 833,33 13000,00 13 000.00 <5000 90 000.00 90 000.00 96 600.00110000,00110 000,00 •

123 700 3 100.04 2 650.00 2 855,94 3 103.04 2 655.00-100000 2 700 00 2 700,00 2 700,00 2/00,00 2 700.00131900 140.00 120,00 120.02 140.00 120.00

3 465 300 300.00 300,00 321,91 326,00 325,001000 640 00 640,00 640,00 640.00 640.00

11 200 000 30 00 30,00 30.71 32.00 32,00 <68 200200 000.00180 OCO.O0197 038.12200 000.00190 000 00

200 000 1 500.00 1 500.00 1 500.00 1 600.00 1 500,00

4.110.018.129,436.1

/•14,2*8.3

14.2-6.0

*5.6214 000 110.00 110.00 110.00 110,00 110.00 *29,4

4 500 000 375.10 375.10 375.10 375.10 375.10 - 26.02 800 320.00 320.00 320.00 320.00 320.00 *33.3

300 330,00 330.00 330.00 330.00 330.00 * 13.722 500 220,00 220,00 239,51 290,00 290.00 /86 000 190.00 190,00 190,00 190,00 190 00 - 5,5

207 500 620.00 611,00 617.51 620.00 611,00 -1,43 000000 70.00 70,00 70.00 70.00 70,00 -7.8

86 600 3 10 3,10 3.30 3.50 3.50+14.730000 10 999,99 10 999,99 10 999,99 10999.99 10 999,99 -0.0

10 000 000 23.00 23.00 23.00 23.00 23.00 + 9.01 218 800000 23.00 17.00 19,06 23.00 18,80 -18,2

228.100 350.00 35000 350.00 350,00 350,00 -*9.35 000 23 000.(0 23 000,00 23 000.00 23000.00 23 000,00 + 35,2

12 200100 000200 000

5 000125 000

7 570CW)19 536 700

2 800 0002975000

400

5000006 074 000

358 6001 200 0305 581 200

10 300

180.00 180.00 180.00 180,00 180.00 /120.00 120,00 120.00 120.00 120,00 /200.00 200 00 200.00 200,00 200.00200,00 200,00 200.00 200.00 200,00 * 25.0125.00 125,00 141.00 150.00 150,00+18.1950.00 950.00 997.89 1 000.00 950.00650 03 5 260,00 5416.66 5 650.01 5 350.00 4.4330.00 320.00 323.57 330,00 320.00 -3.0260.00 260.00 295,32 300.00 300.00 M 5.3900.00 900,00 900,00 900,00 900.00

2000.00 1 850.00 1 944.29 2 060,00 1 970.00 -1,5700,00 650,00 687.25 700,00 700.00 -0.0

9000.01 9 000,01 9000.01 9 000.01 9 000.01-57.8225.00 225.00 225.00 225.00 225,00 «190,00 160.00 179.22 190.00 180.00320.C0 290.00 319,28 320.00 290 00 -9.3220.00 200.00 216.67 220,00 200.00+ 17,6530,00 499.99 539.41 580.00 520.00 -1,8390.00 380.00 384.85 390.00 380.00000,00 3 40000 3 971.43 4 000,00 3 400.00 * 3.018.00 15.00 16.31 18,00 16,99 * 12.5

9 100,00 8 100.00 9 097,72 9 100,00 9 100,00 -8.0000.00 8 000.00 8 000.00 8 000,00 8 000,00 -200,00 9 199 99 9 200,00 9 200.00 9 199.90 -8,05(X3.CO 6 5OO.0O 6 519.87 6 750.00 6 700.00 ? 3.0500.00 5 50)00 5 500 00 5 600,00 5 500,00 /6.00 6,00 6.13 6,30 6,30 -1.6

600 00 60)00 600 00 600.00 600,00 + 33,310.00 1000 10 15 10,30 10.30 * 63,411,29 11.00 11.31 12.20 11,00 + 43.075,00 75.00 75.00 75.00 75,00* 11,9

100,50 100,50 100.50 100.50 100.60 +0.53 000,00 3 COO 00 3 004.10 3 010.00 3 010.00 * 11,4

17 000 00 16 000.00 16 101 69 17 000,00 16 000.00 -5.8

20 0000002 000 0005000 000

11 78000029600

4COO

3 300 21 000 00 21000.00 21 OCO 00 21000.00 21030.001074 400 375.00 375.00 397 28 40) 02 395.00

100 20000.00 20003,03 2O00O.O3 20 000.00 20 000.00MOCO 460000 4 600.00 4 E00.W 4600.00 4 60000

3 000 4 2COOO 4 200.00 4AX3.00 4 200.00 4 200.00'330 600 76 000 00 75 000.00 77 832.12 80 0X3.00 77 00)00

10) 65 (XX) 00 65 OOO.O.) 65003.00 65(00.00 65 000 001649 800 1 431.00 1 4J0M 1 «0 39 1431.00 I430C0

98 15>4 00068 50315600

7168060)27 30000012 731 500

1 372600

1 200.00180 00210.00200.00

34.0050.005100

95000 1 043 04 1 20) 00180,00 180 CO 180,00

210.00231.34

34.4454.5551 00

2100020300

34,0053 0051.03

210.00245 00

34.5055,005100

1000,00180.002"\00«230 00

MbO55,00'5100

31.423.5-3.741,3

/-145-1.6166-6.1

?4,510.0

•12.0

Titulos Qtd Abt Min M6d Mi* Fech Osc%

Sharp PPA* 26 454 200 56,00 55,00 58.92 62 00 60.00 *90Sid Informal PPA* 482 900 100.01 100,00 100,01 100.01 100,00Sid Aconorte ON *INT . 9 100 2 200.00 2 200.00 2.200,00 2 200,01 2 200,00 ISid Aconorte PNA'INT 1015 000 2 700,00 2 700.00 2 796.67 2 800,00 2 800,00 * 33,3Sid Guaira PN * 5 396 500 3 000,00 3 000,00 3.499.97 3 500.00 3 500.00S.d Pains PP *C07 2000 15000,00 15 000,00 15 000.00 15000.00 15000.00Sifco PN *INT 18 900 1 400,01 1400.00 1 400.00 1 400.01 1400.00 /S4mesc PN * 2 101000 31,00 29.99 30.95 31.00 29.99 -6.2Solorrico PP 8 000 28000,00 28 000.00 28 000.00 28 000.00 28 000.00 - 12.0Souza Cruz OP 43 000 1 000.00 930,00 977.67 1 000,00 960.00 -2.0Staroup PP * 2 000000 96.00 95.00 98.75 100 00 100.00 * 5.2Sudameris ON *ED 2 000 8 600.00 8 600.00 8 600 00 8 600,00 8 600.00 44Sultepa PP 50 000 660.00 660,00 660,00 660,00 660,00 *10,0SuzanoPP 41200 840,00 84000 840.00 840.00 840,00 -2.3SuzanoPN 500 947.50 W7.50 £47.50 947.50 947.50 * 35.3Tam PN 'INT 10 000 1 000,00 1 000,00 1 000.00 1 000.00 1 COO 00 * 17.6Toka PN 2 404 COO 1000.00 950,00 979,20 1000.00 950.00 -5.0Telebras OP'C05 30 480600 630,01 590.00 606,04 630.01 590.00 *51.2Telebras PP *C05 1 091 055 200 760.00 680.00 724.29 780,00 700.00 - 7,8Telebrw ON'INT 27 736 300 634,02 550.00 593 86 634.02 555,00 *110TelePras PN *INT 52 865 700 /40.00 650.00 691.11 740.00 680 00 - 2.8Telebras PN*P 9 203 000 680,00 630.00 661 85 680.00 630.00 -100Telebras PN* 320 923 900 630.00 560.00 606,46 650.00 590.00 -7.0Telesp ON *190 38 300 2 200.00 2 100.00 2.195.82 2 200.00 2 100,00 * 48 8Telesp PN '190 1 892 600 4 500.00 4.000.00 4 185,46 4 5CO.CO 4 500.00 * 12,5Tex Renaux PP *C06 320 300 352.00 352,00 352,00 352 00 352.00 * 0.5TratoPN* 2 000 000 50,00 50.00 50.00 50.00 50,00 * 66.6Transbrasil PP'C37 101 800 130.00 130,00 130.00 130,00 130.00Trombini PP 13990 000 140,00 135 00 139.56 140.00 135 CO ^3.5TrulanaPN 1 563 800 0.72 0,72 0.72 0.72 0.72TupyPN* 2 000 7 995,00 7 995.00 7 995,00 7 995,00 7 995 00 -O.OUcar Carbon OP 4 013 500 160.10 140.00 150.23 160.00 160.00 -6.6Unibanco ON 38 900 13 500.00 13 200.00 13 483.03 13 500.00 13.2CO.OO -12.0Unibanco PNA* 83300 14500,00 12000,00 14 160.86 14500.00 12000 00 -17.2Unibanco PNB* 56 500 13100,00 11600.00 12 556.75 13 100.00 11600 00 -114Unipar PNB 848 400 27,10 23.00 26.43 27.10 23.50 -13.2VacchiPP* 36 972 000 0,50 0.50 0.50 0.51 0.51-18.6

Vacchi PN* 840 030000 0,51 0.50 0,51 0.51 0.50 -16.2Vale R Doce OP C07 6 000 75.00 76,00 75,00 75,00 75.00 - 7 1Vale R Doce PP C07 16 559 900 90,00 86,00 91.86 96,00 87.60 -3,7Vale R Doce ON INT 3 600 70,00 70,00 70,00 70.00 70,00Vale R Doce PN INT 296 400 87,00 80,00 85.26 90,00 81 90 -3.6Vang PN 'INT 294 700 23000,00 22 600,00 23.902.61 24 500.00 24 0X3.00 - 4,3Vang PN *P 106 000 20 COO,00 18 000.00 18 095.24 20 000.00 18 000 CO -10.0Vidr Smarina OP C07 57 100 600,00 570,00 586,19 600.01 570,00 5,0Vigor PN* 46 000 4 000,00 4 000,CO 4C65.22 4 300.00 4 300.00 + 22.8VileiacKPPB* 1.077 700 300 1.10 0.90 0.95 1.10 0.90 -10.0Vulcabras PN' 20 000 7 500.00 7 500,00 7 5CO.OO 7 5CO.OO 7 500.00Wembley PP *C06 1034 000 200,00 200.00 2CO.OO 200.00 200.00 /Wetzel Fund PP 991 000 6,00 6.00 6.00 6.00 6.00 /Whit Martins ON 787 619 900 77 00 61.00 68.20 78,00 63.00 -18.1

ZiviPN* 50 000 0)0 4,30 4.30 4,30 4 30 4,30 - 7,5

ConcordatáriasBrumadinho PN * 1604 137 500 1 40 116 1,30 1,40 1,20 -13,0Cal Brasilia PP' 700 600 60,00 60,00 60.00 60,00 60.00* 15,3cngesa PPA*C02 1100 000 349 00 300.00 331 36 349,00 300,00 -14 2Guararapes OP *C36 5 100 41100.00 37 000.00 41 019.61 41100,00 3 7 000 00 * 23.3Londrimalhas PP *C01 100 000 2 500.00 2 503.00 2 500 00 2 503 00 2.5CO.OO - 4 1Persico PP 2245COO 18,10 18.00 18.24 21 00 21.00-16.6Usin C Pinto PP 100 170,00 170.00 170.00 170,00 170.00 * 13.3

Termo30dias

Tltulot Qtd Abt Min MM MA* Foch Osc%

I Adubos Trevo PP *C14I Brahma OP *C 11I Magnesita PPA*C06I Paranapanema PN *

PetroOras PP C68I Telebras PP *C05

Trombini PP'I Vale R Doce PP C07

Vale R Doce PN INT

4 000 000 468.00 468.00 468,00 466.00 468.0020 000 44 46Q.CO 44 460.00 44 460.00 44 460,00 44 460.00

2000 000 514 80 514,80 51480 514 80 514 80 0.010000 000 2 147.00 2 147,00 2 147.00 2 147.00 2 147 00 0.0

245 000 596.70 565.02 566.75 596 70 591.60 0 030 000 000 791,00 791 00 791.00 791.00 791.00 0.010000 000 162.40 162,40 162,40 162.40 162.40 0,0

290 000 99 44 99.44 99 44 99.44 99.44 0.070 000 96.05 96.05 96.05 96 05 96 05 0 0

Opções de compraV*r>c. P. ii»rc. Otd«. Ab«. Min. Max. M»d.

PM A PN FevPM A PP Fev 1300 00 35950 000 831 00 740.00 87000 797 25 769 99 -8X1500 00 335200000 650 00 550.00 6/0 00 617 09 600 00 -11? ;

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 6/2/91 • Negócios e Finanças • 7

MERCADO BALANÇOS

Busca de lucro faz bolsas caírem

é Queda chegou a 5,1% mas volume negociado atingiu CrS 13,6 bilhões

Receita da Labo cresceu 18%-

" !Após a alta espetacular de segunda-feira, quando registraram valorização dequase 40%, as bolsas dc valores fecha-rafo' cm baixa ontem, embora tenhammovimentado, pelo segundo dia consc-çüíiyò, um volume expressivo. No jargãodo qicrcado, o que houve ontem foi achamada realização de lucros, isto c, osgrímdes investidores que compraramgrqndes quantidades dc papéis no pri-moiro dia útil dc vigência do Plano Col-loi' 11 resolveram atuar na ponta dc ven-da? com vistas a embolsar um bomdinheiro.

Assim, a Bolsa de Valores do Riofecljou cm baixa dc 5.1%, apesar de. namédia, o 1BV. termômetro do pregãocarioca, ter ficado estável. Já cm São1'aMo, o Ibovespa acusou queda de4,13%. Nas duas bolsas, os volumes nomOreado à vista atingiram a cifra dc CrS13)6 bilhões, o correspondente a USS 02mijlipes. Para se ter uma idéia, no iníciodeste ano, sempre tomando por base o

m

Coelho: papéis baratos

dólar comercial, as duas bolsas movi-mentávam juntas apenas USS 3 milhões.

Baratas — O diretor da corretoraVcga, Antônio Carlos Coelho, acreditaque o mercado poderá apresentar novasquedas hoje e amanhã, mas ressalva queas ações ao longo de fevereiro devem

liderar os investimentos. Estas quedas nocurtíssimo prazo ficariam por conta ape-nas da subida exagerada registrada nasegunda-feira.

"As ações continuam baratas", ob-serva o corretor, chamando a atençãopara o fato dc que ainda vale a penainvestir uma parte do dinheiro na com-pra dc papéis. Coelho lembra, da mesmaforma, que a bolsa, cm principio, c oativo real que tem uma situação maisconfortável c está se beneficiando bas-tante da redução drástica das taxas dejuros, ao contrário do que está ocorren-do com o ouro e o dólar, sujeitos a umcontrole muito firme do Banco Central.

Ontem, por sinal, o Banco Centralvoltou a atuar com intensidade com umobjetivo muito claro: deter, a qualquercusto, a subida do grama do ouro nego-ciado na Bolsa Mercantil & de Futuros.E, mais uma vez, o governo, ao vendergrandes quantidades do metal através dc

instituições financeiras que operam cmseu nome, foi muito bem-succdido: oouro fechou colado, no mercado á vistahpol) da BM&F, a CrS 2.834, eqüivaleu-le a uma queda de 0,38%.

O block, que acompanha sempre aevolução do metal, não teve fôlego parasubir c, na média, foi cotado no encerra-mento dos negócios a CrS 244, para avenda, c CrS 240, na ponta de compra,fazendo com que a diferença para o co-mercial ficasse cm apenas 8,7%, Nas ca-sas dc câmbio, a procura pela moedacontinuou muito fraca e entre os doleiroshá um clima de desânimo, pois eles espe-ravam que a moeda americana acompa-nhasse a euforia do mercado de ações. Jácom o pessoal que opera com ouro, ofraco desempenho do metal não desani-fria pois o volume de negócios ainda émuito expressivo, e ontem, apenas nospot. a bolsa registrou cm seus computa-dores um volume de 35.554 contratos,equivalentes a 8,8 toneladas.

Fundo de ação atrai investidor

Coriolnno Gatto

Ós fundos mútuos de ações, que de-ram um bom prejuízo aos investidores noPlano Cruzado, cm 1986, voltaram a servedete do Plano Collor II, atraindo umgrande número de pessoas físicas, quetentam escapulir da caderneta de pou-pafiça, que, por enquanto, promete umataxa de juro negativa (abaixo da inflaçãoesperada de 23%)..Apenas no primeirodia de vigência do programa econômico,o Citibank registrou um ingresso adicio-nal de CrS 100 milhões no seu fundo deações, correspondente a um crescimento5%.

Os especialistas, de modo geral, acre-ditam que os fundos poderão ser excclcn-te opção dc investimento, neste mês, masalertam que por medida de cautela aspessoas não devem aplicar todas as suaseconomias nesta aplicação, como acon-teceu cm 1986, quando muita genteamargou uma grande perda.

Sem especulação — É bom lem-brar que boa parte das carteiras deste

fundos não c formada pelas blue chips, asações dc primeiríssima linha que dão otom nas bolsas de valores e são o alvopredileto dos especuladores, especial-mente os papéis da Vale do Rio Doce ePctrobrás. Isso quer dizer que a valoriza-çào da aplicação nem sempre acompa-nha a subida das bolsas dc valores, puxa-da sempre por aquelas ações muitoespeciais. Em janeiro, por exemplo, asbolsas subiram mais de 100%, mas osfundos registram um fôlego menor.

Os fundos, em sua grande maioria,operam com papéis da segunda e terceiralinhas, que exigem um maior conheci-mento técnico dos seus administradores enão costumam estar sujeitos às famosaspuxadas — para cima ou para baixo —comandadas por poderosos investidores.

Satisfação — Na segunda-feira,por exemplo, a alta espetacular das boi-sas ficou muito concentrada nas bluechips. Já ontem, estes papéis caíram, masas ações de segunda linha mantiveramum bom ritmo. Quer dizer, na segunda-feira os fundos provavelmente não alcan-

çaram a valorização tão alta como aque-Ia anunciada nas manchetes dos jornaispara o comportamento das bolsas.

Em compensação, os administradoresdos fundos devem ter fechado o dia deontem muito satisfeitos, pois apesar daqueda do mercado de ações, os papéis desegunda c terceira linhas tiveram umatrajetória boa. As ações da Supergas-brás, por exemplo, avançaram 89,17%,enquanto da CBV subiram 85,48%. Emcompensação, a Petrobrás PP teve quedade 0,88%.

Alta — O diretor da área de investi-mentos do Chase Manhattan. JuliüsHaupt Buchenrode, está convencido deque existe ainda um bom terreno para asações subirem e lembra que o valor demercado anda na faixa de USS 15 bi-Ihõcs, mas pouco antes da edição doPlano Collor, cm março de 1990, atingiaos USS 34 bilhões. Ele lembra que osfundos têm uma vantagem fiscal boapara o investidor: o imposto, de 25%sobre o valor que ultrassar a TR, incideapenas no momento do regaste. Assim,caberá ao administrador do fundo pagar

o imposto nas operações rotineiras devenda das ações.

Para ingressar nestes investimentosnão é preciso ler muito dinheiro, c ovalor mínimo gira entre CrS 40 mil a CrS100 mil, cifras bem inferiores ao minimoexigido pelos bancos para a aplicaçãonos fundos dc curto prazo. Não é à toaque os analistas acreditam que os bancosaumentarão estes valores, em razão daprocura intensa registrada no inicio destasemana. Para resgatar o dinheiro, o in-vestídór precisa aguardar três dias. Sc eleder a ordem ao banco na segunda-feira,por exemplo, só verá o dinheiro na quin-ta-feira.

O diretor de marketing do Citi, Fer-nando Portclla, recomenda aos investi-dores não terem pressa no momento deescolher a aplicação, pois prevê para ospróximos dias muita instabilidade nosmercados. "A dança de índices é muitogrande", diz o profissional, receitando,por enquanto, a aplicação no ovcrnight."Eu recomendo que o investidor fiquelíquido", ensina, mesmo admitindo queo over deverá ter uma rentabilidade bai-xa ao longo dc fevereiro.

SÃO PAUÍ.0 — Mesmo num anodifícil como foi o dc 1990 para a indús-iria nacional de informática, a Labo,fabricante dc uma linha dc cquipamen-tos composta por modelos que vãodesde os compatíveis com PC-XT atéservidores de redes que suportam até Imil usuários, obteve um crescimento dc18% cm sua receita, totalizando cercadc CrS 4 bilhões, com lucro líquido deCrS 160 milhões. Segundo o diretor-su-perintendente, Antonio Carlos Rocha,convertcndo-sc estes valores mês a mêspara dólar, com base no valor médiodo dólar a cada mês, estes númerostraduzem-se em um crescimento deUSS 52,9 milhões para USS 55 milhões,de 1989 para 1990, com aumento efeti-vo de 4%.

Segundo o balanço, pela correçãomonetária integral, a empresa obteveno ano passado lucro de CrS 18 mi-Ihòes, contra um prejuízo de CrS 51milhões, corrigido a valores de hoje,registrado em 1989. O endividamentoda empresa também apresentou signifi-cativa redução, tendo passado de USS5,2 milhões para USS 3,6 milhões.

Para Rocha, considerando-sc o pa-

Boavista lucra

Cr$ 819 milhões

O Banco Boavista apresentou, noano passado, lucro líquido de CrS 819milhões, resultado que corresponde auma receita de 13% do patrimônio liqui-do (de CrS 6,5 bilhões, cm dezembro). Obanco apoiou-sc em política cuidadosade provisionamento — CrS 2,6 bilhõespara créditos duvidosos — e investiu nolançamento de novos serviços.

Embora o provisionamento sejaexigência do Banco Central, é permiti-da a provisão parcial, mas o Boavista,tendo cm vista os problemas da econo-mia, decidiu fazer provisão de 100%nos créditos em atraso para o setorpúblico. As dificuldades da renegocia-ção da dívida externa brasileira tam-bém não afetaram o banco, que man-teve, em 1990, captação de recursosrazoável na área internacional. No pe-riodo, o lucro operacional chegou a CrS4,49 bilhões. Entre os novos serviçoslançados em 1990 encontram-se a co-brança rápida, a ordem de crédito ele-trônica e o cartão Boavista Sollo, numinvestimento total de USS 1,5 milhão.

norama econômico durante 1990 e odesempenho do setor, os resultados po-dem ser considerados bons. Ele acres-centou que, ao contrário do que acon'tecia há dois anos, a empresa hoje temindicadores da satisfação de seus clien-tcs. Isso, o diretor atribui, principal-mente, ao lançamento da nova linhaOpen Systems, em resposta às necessi-dades de mercado detectadas atravésde pesquisa, e ao crescimento do seg-mento prestação de serviço dentro daempresa, que substituiu, de certa for-ma, as perdas com a redução nas ven-das.

Outro dado importante foi o aiflmento da produtividade, medida peíàrelação receita/produção por funciona-rio, que cresceu de USS 36.700 paraUSS 51.800. Em 1990, a empresa inerfcmentou também seu programa de qua-lidade c investiu cer&rde USS 500 mi),na duplicação de sua instalação fabril»que passou a reunir os centros admiifytrativo e financeiro, industrial e de ser-viços, numa área de 7.500 mJ. A tráns*feréncia visou à redução de custos e amaior integração entre as várias áreas:Este ano, a Labo pretende aumentarseu faturamento em 10%.

Açominas perde"

com o tarifaçoBELO HORIZONTE — O tarifa-

ço médio de 60%, baixado pelo gover-no no conjunto do Plano Collor lltteve para a Açominas (Aço Minas Ge-rais S/A), o efeito do feitiço contra ofeiticeiro. A duras penas, a siderúrgica,conseguiu, no mês passado, resultadooperacional favorável de USS 10 FOBpor tonelada de aço produzido — eus-to de USS 210 e mercado a USS 220 -que será agora neutralizado, porque asnovas tarifas representarão um custoadicional de igual valor, disse, ontem, odiretor-presidente da Açominas, Ro-drigo Octávio Maia Damásio.

Ele salientou que a expectativa daempresa, que está com endividamento deUSS 750 milhões — 92% de curto prazoc custo médio mensal de USS 75 milhões— é o Ministério da Economia autorizará Siderbrás o repasse à Açominas decerca de USS 480 milhões, por conta devendas de lingotes á Siderúrgica MendesJúnior S/A, do grupo Mendes Júnior,por cinco anos, com um subsidio médipdc USS 50 FOB a tonelada.

INDICADORES

Bolsa Mercantil e de Futuros!' Volume Geral

Contratosem aberto

Número denegócios

Contratosnegociados

láVolume(Mil Cr*)

Part.(%)

'ih1.- -i

Ouro 92.498 4.088 89.813 51.338.697 89,81Indico 790 8.150 2.927.525 5,12

Cambio 96 2.288 2.895.399 5,07

Total 92.498 4.974 100.251 57.160.621 100,00

Ouro/Mercado de Opqdes sobre disponivelValor do contrato: 250g Cotapfies em cruzeiros por grama

Veto Exerc j Contr | Nag | Abert Mlnimoj MAximo Ultima

Mr05 3.558.71 600 609,00 605,00 609,00 605,00Mr07 3.954,13 13.216 1.054 250,00 230,00 435,00 420,00

| Mr15 4.151,83 2.160 178 150,00 150,00 330,00 325,00Mr32 2.896,08 2.453 108 85,00 10,00 85,00 15,00Mr40 3.040,88 319 44 100,00 35,00 100,00 35,00Mr48 4.200,00 18 495,00 495,00 495,00 495,00

Ouro/dispomvelValor do contrato: 250g Cota^oos am cruzeiros por grama

Veto Contr | Neg [ Abert | Minimo| Mixirnoj Ultima Osc

70.158 2.667 2.900,00 2.015,00 2.950,00 2.845,00 *1,4

Mercado Futuro/CâmbioDólarValor do contrato: USI5 mil Cotaçòes em cruzeiros por dólar

Veto Contr Neg Abert Minimo Máximo Última

Mar1 1.898KW-;? »

92 240,00 240,00 242,00 242,00

Câmbio Turismo

Compra Venda(Cr$) (Cf»

Escudo 1,7103 1,0037

D6Ur 228,00 243,00

FrancaSui?o 174,94 196,00FrancoFranc** 44,40 49,422

Iww 1,8987 1,8887

Libra 448,42 488,01

Mra 0,201 0,2237MarcoAlemto 151,08 1 88,15P*Mta 2,4019 2,8738

Ouro(Crt-lingote por gramas)

Compra Venda

Banco doBraail(250g)Goldmina(250g) 2.829,00 2.834,00Ourinvaat<250g)Safra(lOOOg)BozanoSimonien

...(.1000®) 2.830,00 2.834,00Fundidoras fornecedoras e custodiantescredenciados na Bolsa Mercantil e deFuturos.

.Fonte Banco do Brasil.

AJB

Informe¦ imdical raiofoes da trabolno

sam o manor trabolho.

Contribuições ao SapasMês da competência: janeiro - podo pagor até o 1° dia útil defeverairo, apón com correção polo BTN fiscalAutônomos

Filia^io - Tompo j Base (Cr*) AUquota«(%) A pager (Cr*)j

At61 9.216,81 10 921,68Mais de 1 ot6 2 1 8.433,62 10 1.843,36Mais de 2 at6 3 27.650,43 10 2.765,04Mais de 3 at6 36l867,24 20 7.'373,'46Mais de 5 at6 7 46.084,06 20 9.216,81Mais de 7 ct6 10 55.300,87 20 11.060,17Maisde 10 at615 64.517,68 20 12.903,54Mais del 5 at6 20 73.734,49 20 14.746,90Mais do 20 atd 25 82.951,30 20 16.590,26Mais do 25 92.168,11 20 18.433,62Emproqados Domesticos

Aliquotas(%) Mlnlmo (Cr*) MAximo(Crt)Base de cAtculo 12.325,60 27.650,43Empregado 986,05 2.212,03Emprogador 12 1.479,07 3.318,05

Empregados Segurados

Salário de Contribuição (Cr$)

até 27.650,43

Alíquotas (%)

de 27.650,44 ato 46.084,06 9de 46.084,07 ati 92.168,11 10

impostos, taxas e indices

Ago [ Sot | Out |

Nov Dez Jan jUnif 863,81 955,20 1.077,95 1.225,74 1.429,70 3.408,74Uferj 2.579,20 2.889,00 3.258,00 3.721,00 4.302,00 5.092,00MVR 954,03 1.054,97 1.190,53 1.353,75 1.579,01 1.885,18VRF 701,79 776,04 875,77 995,83 1.161,54 1.386,76

imposto de Vencia

Base de cálculo (CrS) Alíquota Parcela a deduzir(Crt)

IR na Fonte (Janeiro)

At6 60.154,00 isento —

De 60.154,01 a 200.514,00 10% 6.015,40Acima de 200.514,01 25% 36.092,50

IR na Fonte (Fevereiro)

At6 72.311,00 isento —

Do 72.311,01 a 241.038,00 10% 7.231,10Acima de 241.038,00 25% 43.386,00

Deduçõesa) Cr$ 4.221,00 (janeiro) e CrS 5.074 (fevereiro) por dependente até o limite de 5dependentes b) CrS 50 656.00 (janeiro) ou CrS 60.894 (fevereiro) para aposen-lados, pensionistas e transferidos para reserva remunerada a partir do més quecompletar 65 anos de idade, c) Pensão alimentícia paga devido a acordo ousentença judicial, d) Parcela de gastos com saúde que exceda 5% da renda brutamensal.

Taxas Andima... Rent. Rent. Rent. Projo?aoAplicafio Oia Semana Mas MesBfU" (%) (%) (%) (%)

ITM/BBC 0.3080 0,6266 0,6266 5.3772""*DM(COB) 0.w3 0,8643 7,7030

LFTE 0,3422 0,7189 0,7189 5,6180Aplicaplo LiquidsLTN/BBC 0,1896 0,3854 0,3854 3,2777

~ ADM (COB) 0,2192 0,4317 0,4317 3,5646LFTE 0,2106 0,4421 0,4421 3,6621TRIBUTACAO • A partir de 04/02/91, para « aplicacoes com pra^o inferior a 30 dias.a diferenca enue ovalor de rusgate e o valor do aquisicao acrescido da TRD. sera tnbutada em 35 %

IndicadorValorCr*

/índice

VariaçãoDia(%)

VariaçãoSemana

(%)

VariaçãoMès(%)

ProjeçãoMòs(%)

ANDIMA, Banco Central; BM&F, BBF. BVRJ, BOVESPA.' Dados obtidos através do amostra

Financiamento da casa própria - SFHValor do rinanciamento

Praio Runda TaxaaEm PrtiUffto ,

Vbc • Crf familiar de juros*m anct aiigida ao ano (%)

1.000 1.3S6.760,00 _ 10.WfW 25 nd 4,3%1.500 2.080.140,00 11128,25 "<»2.000 2.773.520,00 29.314,34 25 nd 7,7%

2.100 3.461.900,00 39.442.M 25 nd 8,5%

3.000 4.110.280,00 43.M3.tO 23 nd 8.9%

3.100 4.163.660,00 60.014,60 21 nd 9.3%

4.000 6.547.040,00 71.416,21 20 nd 9,7%

4.500 6.240.420,00 82.239,70 20 nd 10,1%

5.000 6.933.800,00 93.508,33 20 nd 10,5%* Valor do VRF em janeiro: CrS 1.386,76

TauRrf.Dlaria 0,28741} 0,575652 0,575652 5.00USt Com. Cofnp. 04-Jan- 220,53US* Com. Vends 221,34 0,55 0,55 0,55US* Com. Compra 220,48

US« Com. V»nd«' 220,62 -0,33 0,22 0,22

UStTur. Compra 04-Jan- 239,55

US* Tut. Venda 239.45 1,79 1,79 1,79

Paralelo Compra 241,00

Paralalo Venda 244,00 0,41 2.95 2.95

DotarBM&F-Mar/91 238,00 -1,73 7,50 7,50 8,11

Dolar BM&F-Abr/91 •• 7.39 7,39

SINO - apot (Fac.) 2.834,00 -0,39 1.03 1,03

BM&F • spot (Fee.) 2.834,00 -0,39 1,03 1.03BBF - spot (Fee.) 2.834,00 -0,39 1,03 1,03Ouro BM8tF-Mar/J1 3.096,72 •- 10,40

IBV-RJ 29.609 -6,58 23,41 23,41

IBOVESPA 61.931 -4,13 30.44 30,44

Fitorde Dafla^io 1,0233

Fonte: Secretaria de Receita Federal fonte Aüecip

Ouro 92.498 4.088 89.813 51.338.697 89,81Indico 790 8.150 2.927.525 5,12

Cambio 96 2.288 2.895.399 5,07

Total 92.498 4.974 100.251 57.160.621 100,00

8 • Negócios o Finanças • quarl ; . feira, 6/2/91 JORNAL DO BRASIL

Sony importa fita cassete

• Empresa japonesa espera conquistar 10% do mercado brasileiro

R.T. Fasanello

Quem gosta de ouvir o som purodo toca-disco laser geralmente não secontenta cm reproduzir suas músicasprediletas cm fitas cassete convencio-nais. De olho nesse consumidor exi-gente, a Sony está iniciando um pro-grama de importações rcgulares paralançar no mercado brasileiro três mo-delos de fitas, hoje só encontradosnos free slwps, na Zona Franca deManaus ou no exterior.

Faz parte dos planos da empresa,que acumula 40 anos de atuação naárea de produtos magnéticos, tam-bem vender por aqui fitas de video-cassete. Mas esse projeto ainda estána encubadcira. Antes disso, a Sonyvai iniciar a produção local de walk-men, na fábrica de Manaus, que estásendo preparada com investimentosde US$ I milhão, para que o produtoesteja no mercado nacional cm abril,por CrS 25 mil.

Mas as fitas cassete chegam antes,com preços variando entre CrS 600 cCrS 1.200, nos modelos normal, cro-mo e melai. A Sony trabalha com 500

distribuidores, que se desdobram cmmais de 1.000 pontos de venda, c oconsumidor não deverá ter difíóükjfgdes para encontrar o produto, quetambém será comercializado nosgrandes magazines. Esse mercado, cs-limado em 45 milhões de unidades aoano, movimenta cerca US$ 100 milhõcs. "Esperamos conquistar 10%deste mercado este ano", diz Masa-yoshi Morimoto, diretor presiden-te da Sony do Brasil, anunciando quea empresa pretende importar três mi-lhõcs de unidades ainda em 1991.

Preço maior — Embora as fitassejam as mesmas vendidas no exte-rior, o preço para o consumidor bra-sileiro vai ser maior. "São os impôs-tos", justifica Morimoto,

queixando-se que também a linha dcáudio e vídeo, particularmente asTVs a cores, custa 50% mais cara queno mercado americano, pelos mes-mos motivos, embora seja fabricadana Zona Franca dc Manaus, região

beneficiada por uma série dc incenti-vos fiscais.

Vale lembrar que a Sony atua for-temente no mercado da eletrônica deconsumo (entretenimento), ocupan-do, de acordo com informações daprópria empresa, o primeiro lugar noranking das vendas dos Irês cm unv, osegundo no dos toca-discos laser; ter-cciro no segmento dos tclcvidorcs equarto na área dc câmcras. No seg-mento batizado dc profissional, a cm-presa fornece as câmeras utilizadaspelos cincgrafistas das TVs Globo eManchete.

Os produtos que saem das linhasdc montagem da Sony cm Manausnão ultrapassam as fronteiras brasi-leiras. Mas ainda assim, a atividadeda empresa, apenas no mercado in|terno rendeu, ano passado, uma re-ccita de vendas (liquida) dc USS 100milhões, 80% provenientes da área dcentretenimento. A Sony brasileiraemprega ao todo 1.000 funcionários,sendo que 700 deles ficam na fábrica. Morimoto: fitas custarão entre CrS 600 e CrS 1.20Ô

SAI PLANO

E 0SN0S50S

SEMPRE EM

12

A última avaliação anual da revista Exame, com base no 2? semestre de 1990,

apontou o Bamerindus como o banco que melhor administrou o dinheiro dos seus

clientes. Os fundos de Renda Fixa, Renda Fixa Pessoa Jurídica e Curto Prazo

Bamerindus ficaram em primeiro lugar em rentabilidade. E isso não é novidade,

nos últimos dois anos o Bamerindus se firmou como o melhor administrador de

fundos do país. De uma coisa você pode estar certo, entra plano, sai plano e o

Bamerindus continua trabalhando para deixar seu dinheiro em primeiro lugar.

FUNDOS DE INVESTIMENTO

â

NOSSOS INVESTIDORES EM PRIMEIRO LUGAR.

EMPRESAS

MergulhoA Cobra Sub está participando, emLas Vegas, do Dema Show, maiorfeira de mergulho do mundo queacontece de hoje ao próximo dia 10.O objetivo da empresa, segundoMarco Santarelli, sócio-direlor daCobra Sub, é reduzir a dependênciadas oscilações do mercado interno eexportar USS I milhão este ano. Oprimeiro passo para alcançar esse ob-jetivo foi a abertura, cm 1990, dc umescritório de vendas cm Milão, naItália, que se encarrega da distribui-ção dos produtos da empresa para ospaises da Comunidade EconômicaEuropéia e o desenvolvimento dc no-vos modelos.

FinançasOdilon Del Debbio assumiu, nesteinício dc ano, o cargo de diretor definanças da Scania do Brasil, apósiniciar carreira na empresa em 1984como gerente do departamento de fi-nanças.. Del Debbio é administradorde empresas formado em 1973 pelasFaculdades Metropolitanas Unidas(FMU) e fez vários cursos internado-nais de extensão, inclusive em liar-vard (EUA).

1 & \ < .,?,í'

\s

CamisetasComo sugestão de última hora paraquem não teve tempo de comprar afantasia ou não gosta de muitos, ade-reços, a Mesbla lança com exclusivi-dade dois modelos dc camiseta emmalha de algodão da Alternativa comestampas carnavalescas em silkscrecn. O modelo feminino é de man-ga curta, tem máscaras e serpentinaspintadas e custa CrS 2.432. Já o mo-delo masculino é do tipo regata, semmangas, com carinhas de palhaço, aCrS 2.192.

EletricidadeA taxa de consumo de energia elétricano Estado do Rio de Janeiro, no anopassado, foi uma das mais altas dopais. Segundo dados do Boletim dcMercado da Eletrobrás, a Companhiade Eletricidade do Rio de Janeiro(Cerj) teve o melhor desempenho dosetor em toda a Região Sudeste, comcrescimento de 9,9% em suas vendas,superando a média regional de 0,2%e a nacional (1,9%);

FilarmônicaA Lufthansa Linhas Aéreas está pa-trocinando a vinda ao Rio de Janeirodo Quinteto de Sopro da OrquestraFilarmônica de Berlim, para a aber-tura da temporada de música clássicada cidade. No dia 6 de março, oQuinteto apresentará, no Teatro Mu-nicipal, um concerto de câmara paraos convidados da empresa, que ho-menageia o compositor WolfgangAmadeus Mozart, falecido há 200anos. Os ingressos numerados podemser obtidos na loja da Lufthansa, naAvenida Rio Branco, 156.

Tmiuüir- Pronto Socorro Clínico

LAGOA 286 4142246 0404

TIJUCA 264 1712248 4333

Dir Geral. Dr. Américo Mouròo - CRM; 5203725-6Dr. Antônio Faria* Neto - CRM: 5231805-9Dr João Regalia Jr. - CRM: 5241938-4CRfMERJ LAGOA;5295437-7CREMERJ TIJUCA: 5295436-0

E

IVESTII

KO-<#I p^^V

^w^iv/wv.v.!

Gustavo Mirando

Paulo de Andrade (alto à esquerda), Capitão Guimarães (terno branco) e Anísio (atrás de Moreira) participaram da solenidade no palácio

Rio de Janeiro — Quarta-feira, 6 do fevereiro de 1991 — i — ¦» Na° P0^0 sor vondldo separadamente

JORNAL DQ BRASIL

Cidade

Olho da Rua

Heloisa Tolipan

U A Fundação Parques c Jardinsinformou que o chafariz da Igreja daCandelária, do lado da Rua Io dcMarço, está funcionando, com a águarecebendo tratamento adequado paraevitar a proliferação dc mosquitos.

E a fundação realizou vistoria naárvore em frente ao número 128 daRua Redentor, em Ipanema, que estáinfestada de cupins e receberá insetiei-da até o fim da semana. G as árvoresda Avenida General Justo, no Centro;da Avenida Epitácio Pessoa, na La-goa; e da Praça da Cruz Vermelhaforam podadas.

Há uma semana o telefone daclínica de excepcionais Abrcmef, naRua Tirol, 447, na Freguesia, Jacaré-paguá, está mudo. A direção da clíni-ca fez inúmeros apelos á Telerj paraconsertar o aparelho, mas o serviçoainda não foi feito.B A Light não tomou nenhuma provi-dencia para retirar um poste preto,com fiações elétricas desativadas, emfrente ao número 284 da Rua BarataRibeiro, cm Copacabana. O poste estácom a base totalmente corroída e éuma ameaça aos pedestres.

A Rua Joaquim Murtinho, cmSanta Teresa, está com vários parale-lepípedos soltos.

Um sinal de trânsito na esquina dasruas Marechal Deodoro e Visconde dcScpctiba, no Centro dc Niterói, foiderrubado por um carro há cerca deum ano. Até hoje a esquina está semsinal.

São constantes os assaltos no pon-to de ônibus em frente ao desembar-que da Rodoviária Novo Rio. Ospoliciais que controlam os táxis nãofazem o policiamento da área, e a PMnão coloca outros policiais para darproteção aos passageiros que procu-ram os ônibus.B O bueiro na esquina das ruas Gene-ral Belegarde com Maria Antônia, noEngenho Novo, está sem tampa.B Um poço, dentro do CemitérioSão Francisco Xavier, no Caju, pertodo portão lateral, está sem tampa ecom iodo, o que favorece a prolifera-ção de mosquitos, que incomodam osabrigados no Asilo Nossa Senhora doSocorro, próximo ao cemitério.B São constantes os furtos de acesso-rios dc carros na Rua Barão de Ubá,próximo à Rua Haddock Lobo, naTijuca. Não há policiamento no local.B Os moradores da Rua Minho, noParque dos Ferreiras, em Nova lgua-çu, pedem que a prefeitura limpe osvalòes da rua, completamente entupi-dos de lixo e entulho. Quando chove,as casas próximas são invadidas poráguas fétidas.? Nofas para esta coluna pelo loteio-ne 585-4693, das 14h às 16h, do se-gunda a sexta-leira.

Queixas do Povo

B Sueli Bello, do Bairro dc Fátima,conta que constantemente, entre20h30 e 2lh30, falta luz na Rua Gui-lherme Marconi, ll 7, e cm prédiosvizinhos. Segundo cia, a luz demorade uma a duas horas para voltar; osfuncionários da Light aparecem ctrocam peças no quadro da rua e aenergia é religada imediatamente. Noentanto, o problema não pára de serepetir e a Light não consegue daruma solução definitiva.Hamilton Cordeiro, da assessoria deimprensa da Light, garantiu que umaequipe de técnicos irá ao local. Seráfeita uma verificação nos edifícios enos quadros de luz.B Nelson Fernandes Netto afirmaser lamentável que as autoridades doestado e município não tomem co-nhecimcnto do que ocorre na RuaSenador Dantas, no Centro da cida-de: de 20 a 30 mendigos e pivetesfazem da rua ponto de encontro. Láeles dormem, cozinham, fazem fo-gueiras e brigam, a qualquer hora dodia ou da noite.Beatriz Komora, assessora de impren-sa da Fundação Leão XIII, informouque será intensificada a passagem doônibus que recolhe mendigos na RuaSenador Dantas.k-Notas para esta coluna: AvenidaBrasil, 500, 6° andar. CEP: 20949.

Festa

para os reis do bicho

Moreira recebe contraventores no Guanabara e doa terreno para museu do samba

B Em 4 de fevereiro de 19I9, o JOR-NAL DO BRASIL publicou a seguin-te queixa: "Alguns inquiliinos da casade commodos á rua S. Pedro n. 265,de José Fernandes, foram hontemsurprehendidos, ao chegarem á referi-da casa, com o despejo, em plena rua,de todos os seus moveis. Surpresaporque nenhum dos que soffreramessa violência está em debito com osenhorio, razão pelo qual foram fei-tos innumeros protestos. O mais gra-ve é que da gaveta de uma mesa depropriedade do casal João José de-sapparecera a quantia de 250S semque a policia, que estava garantindo aviolência, soubesse explicar. As victi-mas do despejo pedem ao Jornal doBrasil que chame a attenção das au-toridades competentes."

AggMj e não fosse a presença do gover-Bw* nador Moreira Franco, poderia

parecer uma reunião da cúpula doresqpr jogo do bicho. Estavam ali Ailton

Guimarães Jorge, o Capitão Gui-marães, Aníz Abraão David, o Anísio, LuizPacheco Drummond, o Luizinho, e CarlosTeixeira Martins, o Carlinhos Maracanã.Gomo se a condição dc presidentes dc escolasde samba pudesse apagar por algum mornen-to suas extensas folhas penais, os quatroforam recebidos pelo governador no salãoverde do Palácio Guanabara, com a mesmapompa dispensada a visitantes ilustres.

O motivo da reunião, em cenário tão no-bre, não era a cotação do macaco ou do leão.A frente dc uma delegação dc outros presi-dentes de escolas associadas à Liga lndepen-dente, os contraventores conseguiram sensi-bilizar o governador para uma antigareivindicação: a doação dc um terreno para ainstalação dc um museu do samba e umgrande barracão. Ontem mesmo, MoreiraFranco assinou a cessão por 10 anos de umagrande área no Caju. "Creio

que o governodo estado pratica hoje um ato de justiça. Umato de reconhecimento de um esforço que asescolas dc samba tem feito ao longo de todosesses anos não só pelo Carnaval, mas princi-palmente pela cultura popular", comentou ogovernador.

Ganha o presidente da Liga das Escolas,Capitão Guimarães, perde o Detran. Com 47mi! mil metros quadrados de área, o terreno,na Rua Carlos Seidl, 1.580, é utilizado atual-mente como depósito de carros roubados eapreendidos em operações de trânsito. MasMoreira vê vantagens no negócio: "Dentro

de pouco tempo o novo espaço estará incor-porado às tradições e às referências culturaisdo Rio de Janeiro, no mesmo nivel do Corco-vado, do Pão de Açúcar, do Teatro Mtinici-pai e do Museu da Imagem e do Som."

Como não poderia deixar de ser, a soleni-dade no palácio deixou os contraventoressatisfeitos. Luizinho Drummond, presidenteda Imperatriz Lcopoldincnse, que chegounum reluzente Mercedes-Benz, com motoris-ta, e vestindo um impecável terno branco, adecisão do governador foi correta porque oPavilhão de São Cristóvão, onde funcionamhoje os barracões, é precário e oferece riscos."O sonho das escolas virou realidade", exul-tou. Já o representante da Mocidade Inde-pendente de Padre Miguel, Paulo de Andrade— sucessor natural de Castor de Andrade nojogo da Zona Oeste — limitou-se a definir aatitude de Moreira como "um

grande ato".Ao lado do governador e dos banqueiros

de bicho — nutria solenidade marcada pormuitos abraços, sorrisos e tapinhas na costas—, podiam ser vistos alguns políticos, comoos cx-dcputados Adhemar Alves e FernandoLeandro, este presidente da Caprichosos dePilares. Com a mesma naturalidade com querecepcionou a cúpula do jogo do bicho —chegou a cancelar sua presença na inaugura-ção dc um posto de saúde, em Caxias, marca-da para o mesmo horário —, Moreira deuprosseguimento à sua agenda, recebendocomponentes de sua equipe dc governo.

Área é depósito de carros

Transformar um depósito de car-ros abandonados no Caju em póloturístico para o Rio. Esse é o destinoque a Liga Independente das Escolasde Samba do Rio de Janeiro pretendedar ao terreno que recebeu do gover-no. Além de abrigar os barracões de-finitivos das escolas filiadas á Liga, aárea vai sediar o museu do Carnavalda entidade e uma escola profissiona-lizante para formação de mão-dè-o-bra especializada cm atividades rela-cionadas ao Carnaval. CapitãoGuimarães, presidente da Liga, disseque pedirá ao prefeito Marcellò Alen-car e à iniciativa privada recursospara financiar o projeto.

Pelos planos da Liga, que vai pa-gar mensalmente ao estado 104Uferjs (CrS 635.336) pelo uso da área,as escolas filiadas á entidade poderãoutilizar os novos barracões dentro dealguns meses. Segundo Capitão Gui-marães, o objetivo é que as escolasorganizem o Carnaval do próximoano nos barracões definitivos. "Se ti-vermos recursos, as obras poderãoser feitas em quatro meses, como foio caso do Sambódromo", disse.

O presidente da Mangueira, JoséAnanias, que esteve no palácio, achaque muitos turistas vão querer conhe-cer os barracões e pagarão ingressos,o que ajudaria as escolas. Para trans-formar o terreno do Detran em póloturístico a Liga vai ter que investir.Além de abrigar construções semi-destruídas, velhas carcaças de carros,estar tomado por matagal e entulhos,o terreno fica numa área que abrigaráuma usina de lixo da Comlurb e é

vizinho do depósito de carros da De-legacia de Roubos e Furtos de Auto-móveis e de uma garagem da PoliciaCivil, que abriga um forno cremató-rio de tóxicos. O cemitério do Caju ea Refinaria de Manguinhos tambémficam próximos.

O acesso ao terreno exigirá outrosinvestimentos da Liga. já que a estra-da de areia que leva ao local é esbura-cada e estreita, o que certamente difi-cultaria o trânsito de carrosalegóricos. Também será preciso im-plantar redes de água e esgoto. Deacordo com os moradores da Favelada Horta, que existe nos fundos doterreno, água naquela área só mesmo"em latas". Os moradores, aliás, te-mem que a Liga acabe com a estradaque corta o terreno e dá acesso àfavela."Se eles deixarem nossas casas empaz e a estrada para a gente passarestá bom", contentou a alagoana Jo-sefa Ferreira da Silva, de 44 anos, quemora desde 1972 na favela em com-panhia do marido, filhos e outrosparentes. Josefa é uma espécie de li-der da favela e tem esperança de quea a construção dos barracões das es-colas no terreno do Detran traga al-gum beneficio para a comunidade,que tem evitado invasões no local. Ocopeiro Antônio Gomes e a arruma-deira Maria das Graças de Sousa, quevivem com um filho num dos barra-cos da favela, ainda desconfiam doprojeto da Liga, mas acreditam que achegada dos barracões possa geraremprego para a comunidade.

Os hóspedes do Palácio

A intimidade com o poderO governador Moreira Franco, que

ontem recebeu em seu gabinete a natados bicheiros do Rio de Janeiro, derro-tou. em 1986, seu adversário mais for-te, Darcv Ribeiro, depois que este rece-beu — e aceitou — o apoio público dosmesmos contraventores. O fato de oCapitão Guimarães ter discursado afavor de Darcy, na presença do landi-dato do PDT, numa churrascaria, ge-rou inúmeras críticas e até a ameaça deimpugnação da candidatura pelo Mi-nistério da Justiça.

Os contraventores têm estado hámuito tempo por trás e ao lado depolíticos, que apoiam e ajudam aeleger. Financiam campanhas, sobemem palanques e usam a ampla rede debancas para distribuir propagandaeleitoral. Além do samba e da política,eles partiram também para uma outrafrente, o futebol, que pretendem trans-formar em mais um empreendimentoloteado entre bicheiros. Para isso, con-tam com projeto do secretário de Des-portos da Presidência, Arthur An-tunes Coimbra, o Zico, que prevê atransformação dos clubes em empre-sas. Zicê já declarou que não tem nadacontra o dinheiro do bicho, o que elequer è atrair investidores.

Desse modo, os contraventores vãoocupando espaço na sociedade, semserem importunados. Ao contrário,são bem recebidos também em locaisconsiderados chiques, como as boatesHippopotamus e Calígola e os restau-rantes Rio's e Mosteiro, onde gastammuito, pagam cash e dão boas gorjetas.São facilmente identificáveis, mas osfreqüentadores assíduos costumam fa-

zer vista grossa aos trajes que des-toam do ambiente pelo mau gosto:calça de tergal, espalhafatosas camisasde seda ou yoile, com a gola por cimado bia:cr, grossas correntes de ouro nopeito e no pulso.

Entre os bicheiros do Rio, Cas-tor de Andrade pareci ser o maisbem relacionado q| grupo. Nas duasúltimas vezes em que esteve preso, em1987 e 1988. recebeu as visitas do pre-sidente da Fila, João Havelange, doentão presidente da CBF, Octávio Pm-to Guimarães, do superintendente daTV Globo, José Bonifácio de OliveiraSobrinho, o Boni, e do juiz RobertoMoreira da Cunha, do Tribunal deJustiça Desportiva. O casamento desua filha Carmem Lúcia teve as pre-senças da deputada estadual DayseLúcidi (PFL), de Jorginho Guinle, deBoni e outros. O noivo era um primodo governador eleito Leonel Brízola.Fernando lgnácio Brizola. Seu ca-marote no desfile das escolas de sambacostuma ser visitado por políticos epersonalidades.

Embora de maneira muito dis-creta, Castor esteve mais perto donoder durante o período do generalJoão Baptista Figueiredo na Presi-dência da República. Um dos filhosdo ex-presidente, Joni, casou-se com afilha de um ex-sócio de Castor, mas ocontraventor não foi ao casamento,"para evitar especulações e não emba-raçar Figueiredo", segundo declarou.O general, no entanto, em seu esforçopara se tornar popular, não se impor-tou de ser fotografado em Nilópolis,ao lado do irmão de Anísio, NelsonDavid, de quem recebeu uma placade prata, logo depois de escolhidopresidente.

Aniz Abrahão DavidAnisio¦ Controla mais de 250 pontos deapostas na Baixada Fluminense(Nilópolis, Nova Iguaçu e Duquede Caxias), Itaguaí e alguns su-búrbios do Rio. Foi várias vezesacusado de assassinato, tráfico dedrogas e seqüestro. Foi apontadohá 10 anos como o principal sus-peito do seqüestro e morte de Mi-saque José Marques e Luis CarlosJatobá, que teriam roubado suacasa, em Piratininga, mas não chc-gou a ser julgado pelo crime.

Ailton Guimarães JorgeCapitão GuimarãesB Entrou no bicho em 1974, pelasmãos do poderoso contraventorÂngelo Maria Longas, o Tio Pati-nltas, e hoje tem pontos espalha-dos por Niterói, São Gonçalo, Ita-boraí, Região dos Lagos e Vitória.Ex-oficial do Exército, seu nome éapontado por ex-presos políticoscomo torturador do Doi-Codi. Éacusado também de assassinato,tráfico de drogas, extorsão, con-trabando dc armas, furto de veicu-los e de chefiar grupo de extermi-nio.

Carlos Teixeira MartinsCarlinhos Maracan㦠Português, controla os pontosdo jogo de bicho da Zona Nortedo Rio, principalmente Pavuna eRocha Miranda, e em Brasília.Dono de casas noturnas, umaimobiliária e da rede de supermer-cados Maracanã, esteve envolvidoem diversos inquéritos policiais,entre eles o assassinato de Améri-co Vieira da Rocha, o CandMga,contraventor da Taquara, em1965, do qual foi absolvido, oitoanos depois.

Luiz Pacheco DrummondLuizinhoM Tem pontos de jogo do bichoespalhados pelos subúrbios da Pe-nha, Olaria, Ramos, Bonsucesso eDel Castilho. Seu nome apareciana contabilidade do traficante detóxicos Toninho Turco, segundoconstatou a Polícia Federal, du-rante a Operação Mosaico, em1988. Isto levou á suspeita de queele. entre outros bicheiros, estariafinanciando o tráfico. Exerce ocargo de diretor de futebol doBotafogo.

. IIW uw WUMWII VUUIIU IWIIU) wvu IV1WIWMW uv I WW i—mm ———— ' "*w UV' »VII IUIUW I UUU1 IIUIIIO

1 1

2 o Cidade o quarta-feira, 6/2/91 c JORNAL DO BRASIL

TempoNclia Cristina de Almeida

D»p>ftamf)lo N setorial da Ifotirarologia Ot>»i>»valôno N»cof«iNAS CAPITAIS

Qr»u« Crithnml«. mln.

Bclcm 27,8 23.2Boa VistaMacapa ... 23,3Manaus 2').2 2.1.71'nrlo Vclho .10.0 22.4Rio Branco 29.8Aracaju ... 2.V7Forialcra 3I.4 211JoiioPcuoaMaccioNalal 22.9Rccifc .... 22.9Salvador .... 21.3Sao Luis 24.2Tcrcsina 31.2 22 0Brasilia 25.6 16.4Campo (Irandc 2'). 21.1Cuiabi 32.3 24.0Goiania .... 17.6Belo Horizonte 29.2 20.2SJo Paulo 28 19.2Vil6ria 30 23.4Curiiiba 271 17.6Florianopolis 30.1 20 1Porlo Alegrc 32.3 20.8

A frente fria que se encontravaquase estacionaria sobre o estado deSão Paulo começa a entrar em dissi-pação c move-se cm direção a este. Afrente fria apresenta um setor quenteque oclui sobre o continente e atingeo Sudoeste de Minas Gerais. Pelaimagem obtida do satélite Mctcosat-4, pode-se ver que o estado aindaapresenta bastante nebulosidade, masas nuvens são mais altas e a frentefria atua praticamente no litoral.

O tempo no Rio de Janeiro hojeserá bom. predominando o céu claroc muito calor, apesar de apresentarperíodos nublados. Há previsão de

Frente fria em dissipação* . J Jn /sUminp l\'A rPCIÍlH. CíltltltlS. Jí:ocorrência de pancadas de chuvas

ocasionais com trovoadas, princi-palmente nas regiões do Vale do Pa-raíba, norte e rural do estado, ondese sentirá a influência da frente fria.Rajadas ocasionais e de fraca inten-sidade poderão ocorrer na cidade.

A maior parte de Minas Gerais eo Espírito Santo têm o ccu clarograças ao anticiclone do OceanoAtlântico que se aproximou do con-tinente. Mas não está afastada apossibilidade de ocorrência de chu-vas com trovoadas de caráter local.

As condições de tempo no Nor-deste melhoraram, com o sol mar-

cando presença no litoral da região.Certa instabilidade é vista ao Norteda Bahia, atingindo o Sul do Piauí eos estados de Sergipe e Alagoas. OSul da Bahia também está sob osefeitos da alta pressão do Atlânticoe o extremo este da região encontra-se livre da massa de ar que ontemtrazia o mau tempo.

No Norte e Centro-Oeste a baixapressão tropical está atuante, trazen-do muita nebulosidade e chuvas oca-sionais, principalmente entre o Sul doAmazonas c Mato Grosso, além deter atuação marcante em Goiás e To-

VERÃO NO RIO

A previsão do 6o Distrito deMeteorologia para hoje é decéu nublado, com períodos declaro. Há probabilidade deocorrência de pancadas de chu-vas ocasionais, principalmentenas regiões do Vale do Paraíba,norte e rural do estado.

O Serviço Meteorológicoda Marinha acredita que o tempo permanecerábom, sujeito a instabilidade ocasional, com pan-cadas de chuvas e trovoadas.

Os ventos sopram no quadrante este, com adireção variando entre sudeste c nordeste. A suaintensidade é de fraca a moderada e a velocidadevaria entre 20 e 30 quilômetros por hora, comrajadas.

O mar está calmo e as ondas têm de Im al,5m de altura, sendo formadas cm intervalosregulares de 4 e 5 segundos.

A temperatura se manterá estável no decorrer'do dia e a visibilidade estará boa.

NO MUNDO, ONTEM

O SOLnasccnlc 0(ih35minpoente I9h37min

OtHP»v»IA"0 N«OOH*'3ÉHB

nascente Q0h2Jminpocnle I3h32mm

>1Nova v14 a 21,2

?Ch«iâ28/2 a 8 5

Minguante6 a 14/2

(DCr«tc*nU

2la28 2D"elO"« df Mid»og'â''t * N»»rQtCâoMARES

premir07h28min fr.9m20h!9mm Q-8m

balxamar(Hh34min "0.6m16h09min 0.5m

AP EfC UP<

cantins. Já o Sudoeste da região Cen-tro-Oeste apresenta o tempo parcial-mente nublado, assim como osestados de Roraima, Amapá c Nortedo Pará, onde há previsão de pança-das de chuvas e trovoadas isoladas.

O Sul brasileiro encontra-se sob ainfluência do sistema de alta pressãopolar, que traz o sol e ameniza astemperaturas do Verão. A mínimanacional voltou a ser registrada cmCuritiba, com 17,6°.

O sistema está forte, apresentando1.024 hectopascales de intensidade, eabrange uma área que vai desde o Suldo Brasil até o Sul do continente.

Acompanho também . previsão do .empo com Neli. Cristln, fe Abneld» n, Riflo JORNAL DO BRASIL AM(94S KHZ) às 7,8 c 9 hor«s d, m.nhi e às 18h50 de segund,, sáb.do.

K /%( HovaD^hl / T6quk>

ViI X??; PAClFICO

1 ( |I NU4« OCEANO V\

J^W0C«AN0 I ) lND'CO /I Y atUmticoI i Ijoh*n«»bur«o I gidnay >\ y»u««o.Alr.. Y

MClFICO

Canity— mii.mSn. Ckbdt Condl$6e« mix. mm. Ckiod* Coodk^oi mA*. mm.Anistcrda claro -2 -10 Gcncbra nublado Monlevidcu claro 1Atcnas claro -I Havana claro 2s I1 Moscon ni'Hado -II -16Bcrlim neve -5 -15 Lima claro 27 :i Sma Delhi cUro 24 'IBogota nublado 18 10 Lisboa nut-Mo I? Novate nublado 20 *Bruxclas nublado -3 -13 Londres nublado i> Pans '-'aro *; r-Buenos Airvsnublado 32 24 l^os Angeles nublado 24 Ronu nublado -2Caracas nublado 32 lb Madri chuvas II Toquio claro 10 _Chicago claro II Mexico nublado 1^ 10 ^'cna nubladoCopenhagen claro Miami nublado 2* 20 V»ash;n^on J.r f>

Serviço

LConsumidor

i Comissão r/c Defesa do Consumidor(Câmara Municipal do Rio dc Janeiro): PraçaMarechal Horiano. s n". sala 201. Cinelândia.Ti-I.: 262-7638 (direio) e 292-4141 ramais 364 e365. dl ÍOÍi às 16h.Secretaria Municipal tle Saúde (Deji||tamcnioGeral dc Fiscalização Sanitária): Rua AlonsoC avalcanti. 455. 0" andar. Cidade Nova. Tcl.:213-4595 (direto) e 273-6117 ramal 2S0. 24horas por dia.Smiuh: Avenida l'ranklin Roosevelt, 39. 2"andar. Centro. Tet.: 19S c 262-0198.flvcon (Secretaria Estadual de Justiça): Ave!uida Erasmo Braga. 118. loja F. Cenlro. Te!.:224:0989| de jÒllàs 16h.S\lTi (Superintendência Municip.il deTransportes Urbanos): Rua 1 onseca Teles.121. 13" andar, São Cristoyào, Tel.: 284-5588Jde 9h ás 17li.Feema (Rio): Disque Meio Ambiente, 204-0099 e 204-0999. poluição acidental. 295-6046.

Divisão de Qualidade de Vida. 234-8501; cDivisão de Vetores, 293-9035 e 293-9085.

Telefone» úteis. . . .J Policia, 190; Defesa Civil, 199; Corpode Bombeiros, 193; Água e hsgólosi 195; l.u: eforça, 196; e Delegacia Especial dc Atendimentoá Mulher, Avenida Presidente Vargas. 1.248,3"andar. Centro, tel.: 233-0008 (direio) e 233-1366, ramais 194,195 e 137.

Auto—Socorro Gafanhoto. 273*5495; Auto—Socorro Fercar. tel. 208-1706 c 208-0828; eAuto—Socorro Santos, tel. 284-9094 c 264-9031.

Táxis Tarifas comuns, 24 horas dia: bree

Tini. tel. 325-2122; e Teje Táxi, lei. 254-9834.

Farmácias

ChaveirosHL-3Í Atendimento no Grande Rio. 24 ho-ras dia: Traneauto, lei. 391-0770. 391-1360,288-2099 e 268-5827; Chaveiro Império, lei.245-5860. 265-8444, 285-7443 e 284-3391; Ca-rioca, lei. 257-2221, 257-0999, 257-2569 e 256-0409; Chave do Meicr. tel. 261-4461 e 594-9279; e Grande Rio. tel. 352-2866.

[tjijilReboque

I Atendimento no Grande Rio. 24 ho-ras dia: Auto-Socorro Botelho, tel. 580-9079,

i Flamengo' Farmacia Mamengo,Praia do Flamengo, 224, tel. 285-1548 (atéIh).Leme: Farmácia do Leme, Avenida Prado Ju-mor, 237. tel. 275-3847 (dia e noite).Copacabana: Farmácia Piauí, Rua Barata Ribeiro, 646. tel. 255-3209 (dia e noite).Leblotv. Farmácia Piaui. Avenida Aiáulfo dcPaiva. 1.283. tel. 274-7322 (dia e noite).Barra da Tijuco: Farmácia Piaúf Estrada daBarra. 1.636, bloco F. loja F. Art Conter, tcl.399-8322 (dia e noite)Cuscadttrit: Farmácia Max. Rua Sidônio Paes.19. tel. 269-6448 (dia e noite).

Realengo. Farmácia Capitólio. Rua MarechalSoares Andréa. 282. tel. 331-6900 (dia e noite).'íMsüccsso: Farmácia Vitoria. Praça das Na-çòes, 160. tcl. 260-6346 (até 23h)Mcier: Farmácia Mackenzie. Rua Dias daCruz. 616. tel. 594-6930 (dia e noite).Jaiarcpugua: Farmácia Carollo. Listrada deJacarepaguá. 7.912, tel. 392-1SS8 (dia e noite).Tijuco: Casa Granado, Rua Conde de Bonfim,300, tel. 228-2880 e 228-3225 (dia c noite).Pamiti: Farmácia Nossa Senhora de Guada-lupe. Avenida Rrasil. 23.390. lei. 350-1844 (ate22h)Centro-. Farmácia Pedro II. edifício da Centraldo Brasil, tel. 233-3240 e 233-7395 (ate 23h|

EmergênciasK- A Prontos —.socorros cardíacos ¦ Lagoa.1'rontocor, Rua Professor Saldanha. 26, tel.286-4142. Tijuco. Prontocor, Rua São Francis-co Xavier. 26. tel. 264-1712; Botafogo, Pró—Cardíaco, Rua Dona Mariana. 219. tel. 2S6-4242 e 246-6060. Barra dti Tijuca, Cárdio Bar-

ra. Avenida Fernando Matos, 162, tel. 399-5522 e 399-8822.Crgèncias clinicas c òrtopedicas - Ltjtunjciras.Clinica Ènio Serra. Rua Soares Cabral. 36, tel265-6612.Urgênciaspediátrkas ¦ Botafogo, l rpe. Aveni-da Pasteur. 72. tel 295-1195; Ipanema. 1 rgil.Rua Barão da Torre. 538. tel.287-6399Ofòrriniduringologig - Ipanema. Com. RuaAnih.il de Mendonça. 135, tel. 511-0995.OJtahnologia ¦ Ipanema. Clinica ile Olhos Ip.i-nema. Rua Visconde de Pirajá, 414. sala 511.tel. 247-0892.Psiquiatria - Botafogo, Serviço de UrgênciaPsiquiátrica do Rio de Janeiro. Rua PaulinoFernandes. 78. tel. 542-0S44; Maracanã. Clini-ca Mariana, Rua Professor Eurico Rabelo,131, tel. 264-3647.Primtof soenrroí. dentárias - Copai abana.Clinica Hr Barroso. Rua Santa Clara. 115.sala 408. lei 235-74$.?; Tijuco, Centro Especia-li/ado de Òdontolocia, Rua Conde de Bontim.664, tel 2SS-4797. ¦ A publicação destas informações égratuita e feita a critério da redação.

Quadrinhos

GARFIELD JIMDAVIS AS COBRAS VERÍSSIMO

0RAVA.TA- ISSO S (WOLHO O QUE £ ) BAUN1LHA...UW PC MUWPO WO / .- ( A JDEFER- t TftNTO CAR- \<SA8h O \ VW

JU CA "CPTa05"f

CHICLETE COM BANANA ANGELI O CONDOMlNIO _ 1-AFRTE|~~ VIDE0CL|IP| SKJUESTRARAM COlEte li

Q I^GO^ DEID^ :

'

PARKER E HART PEANUTS CHARLES M. SCHULZ

IT 1

^ !¦! Ub f ALTEZAj (73^1 /"mlHToN V1U ? NAO PEGOEI \\ SaBIA QUE miA (I VER-") coSlFrMiRw^npm ^^/AMBIENTALlSTilftl O OLTIMO S)SCOhJ QE CHAT EAR (oADE^ S¥ELO RESTOm / £ 1 rHlM [QKfiEtA 4L030 T1NHO..- X ^PAVIDA.^y

EDMORT

SOUSA

KID FAROFA _ t0M K. RYAN BELINDA DEAN YOUNG E STAN DRAKEz\ ^ \ yf i——— — o cue £ i&e° ^rl acjui rem no cen-J e' om feijao J t uma sopa de 1

sr.—^ \A i

^

^

Horóscopo

Â_RIES21 de março a 20 de abril1° dec.: Vários aspectos positivos estãorevitalizando as suas energias além detrazer maior desenvolvimento das suas ca-pacidades e talentos Aproveite 2°: Adap-te-se ao momento atual evitando fugas 3o.IntrospecçâoTOURO21 de abril a 20 de maioPequenas insatisfações e acasos que re-vertem suas expectativas quando acumula-dos fazem você parar um pouco para che-car, reformar e recanalizar suas energiaspara as coisas certas ao invés de se des-gastar em atos falhosGÊMEOS21 de maio a 20 de junhoAgora você pode identificar melhor o qulhe traz prazer e insatisfação podendo sdistanciar melhor de estados exageradosemocionais que turvam um pouco o sepoder de julgamento O dia coloca em testsua eficiência.cAncer21 de junho a 21 de julhoLiberte-se de posições radicais ou de con-dicionamentos severos que impedem vocêde colocar para fora toda a sua energiarepresada e contida. Sem esta catarse vo-cê se sentirá sempre aquém do que pode-ria render em momentos-chaves.LEÃO22 de julho a 22 de agostoNào resta a menor dúvida de que os leoni-nos do 1° decanato estão e viverão todo oano às voltas com redefinições importan-tíssimas na sua vida. num processo irrecu-sável de amadurecimento, apesar de tes-tes severos. Cuide da saúdeVIRGEM23 de agosto a 22 de setembroDia que pega o virginiano num momento demuita precaução e auto-análise tornando-se suscetível a mudança de opiniões e deposturas na sua relação com parentes,amigos e pessoas que fazem parte do séudia-a-dia. Aprofunde-se.LIBRA23 de setembro a 22 de outubror dec • Agora e durante todo o ano umtrigono de Saturno poderá ajudá-lo a setornar mais produtivo, compenetrado. re£-ponsável e tenaz até para realizar metasrenovadoras e idealistas Os demais podé-râo estar bem ambiciosos \ESCORPIÃO23 de outubro a 21 de novembroÊ sempre bom relembrar aquele provèrb|ochinês que diz: "Viver é cair oito vezes e selevantar nove " Nâo é isto que sempreaconteceu e está acontecendo de novo copivocê? De qualquer forma, evite repetir ar-ros Conscientize-seSAGITÃRIO22 de novembro a 21 de dezembroMesmo que o momento peça participação.emaior exposição pública, não deixa de sèruma boa idéia se preservar mais, buscàrmais serenidade abandonando hábitosdesgastantes à saúde e ao espirito. Reava-liando-se. novas metas surgirão.CAPRICÓRNIO22 de dezembro a 20 de janeiroBye. bye Saturno. Seu regente entra hojeem Aquário onde ficará até Janeiro de 1994exigindo grande concentração, disciplina,realismo e organização ao tentarmos colo-car em prática nossos ideais e esperança^Seja prático. (AaUÁRIO !21 de janeiro a 19 de fevereiro i1° dec.: Momento dramático e fundamentalapesar das pressões e das limitações e)|i-gindo de você maior despojamento e mu-dança total das regras e dos hábitos quenorteavam a sua vida. Saúde em fase vi)l-nerável. Esteja pronto para recomeçar. ;PEIXES20 de fevereiro a 20 de marçoGrande poder de se entregar profundà-mente a uma emoção ou a um objetivo Selaele positivo ou desestruturador No funqoparece que você pode estar atraindo situà-ções que sacudam a sua estrutura. Misevite c extremismo

CARLOS MAGNO

C M

miLUBESE

?

m

JORNAL DO BRASIL auaria-ieira, 6/2/91 o Cidade o 3

Inamps contrata empresa suspeita de fraude

Dulce Jannotti

A comissão de licitação do Hospi-tal de Ipanema quer anular, na Pro-curadoria do Inamps, no Rio, a con-trataçâo da Lavanderia e TinturariaEstrela do Matoso, segunda colocadaem concorrência pública, c que foiindicada pela Cooordenadoria deCooperação Técnica c Controle doInamps. A empresa, envolvida emfraude contra o Hospital de Oncolo-gia, em 1986, responde a processo naSuperintendência de Polícia Federaldo Rio c não ofereceu, sequer, equi-pamentos próprios para a prestaçãodo serviço. "Eles querem lavar nossaroupa na lavanderia da UFRJ, ondetêm um contrato que também estávencendo", diz Henrique Martins,ex-diretor do hospital.

A Estrela do Matoso, à revelia dascomissões dc licitação, foi contratadatambém para atender a mais quatrohospitais da rede — Andaraí, Mater-nidade Praça 15, Traumato-ortope-dia e Instituto Nacional do Câncer.Na Praça 15, a exemplo do que ocor-reu em Ipanema, a empresa ficou emsegundo lugar na tomada dc preços,mas foi indicada cm detrimento daOrganização Atlas, que há oito anos

presta serviço ao hospital e ofereceu aproposta mais baixa.

Segundo o proprietário da Atlas epresidente do Sindicato das Lavande-rias do Rio dc Janeiro, Carlos LcvinZloczower, a direção da maternidadealegou apenas que havia reclamaçõescontra os serviços prestados.

"O cu-rioso é que em oito anos nunca houveuma queixa contra a minha firma. Aocontrário, recebi vários atestados dcbons serviços. Mesmo que tenha ha-vido qualquer reclamação, com ccrtc-za não foi nada tão grave quantoestar sendo processado por fraudepelo próprio Inamps", disse CarlosLevin.

Na concorrência do Hospital dcIpanema, realizada em 14 de novem-bro, a Estrela do Matoso apresentoudocumentação incompleta, mas nãofoi desclassificada pela Coordenado-ria de Cooperação Técnica e Contro-lc do Inamps. Henrique Martins, res-ponsável pela abertura da licitaçãono hospital, contou que a empresa jáhavia trabalhado para aquela unida-dc, dc onde foi dcscrcdcnciada naadministração do diretor NildoAguiar pela má qualidade de seusserviços."Ainda na primeira fase da licita-ção recebi a informação de que havia

um processo contra a Estrela do Ma-toso na Polícia Federal c liguei para oCoordenador Regional do Inamps noRio, Afonso Vigário, para saber co-mo proceder" contou Henrique Mar-tins. Segundo ele, sua intenção eradesclassificar a firma, mas foi infor-mado por um assessor dc Vigário,Armando Bellani, que tanto a faltadc documentos como o processo daPolícia Federal não deveriam impedira participação da empresa. "Ele ale-gou que cia ainda não tinha sidojulgada culpada", contou Henrique-

Com a abertura das propostas, acomissão de licitação do hospitalpropôs que as dependências das la-vanderias melhor colocadas fossemvisitadas c avaliadas. A Coordenado-ria do Inamps, de acordo com Henri-que Martins, concordou com a pro-posta mas enviou, por conta própria,dois engenheiros para fazer a vistoria."Eles deram parecer favorável à Es-trela do Matoso, embora, ao contrá-rio do que exigia o edital, a empresanão tenha apresentado a relação domaquinário dc que dispunha para alavagem das roupas", disse Martins.A empresa pretende utilizar o equipa-mento da lavanderia da UFRJ, noFundão, com a qual mantém contra-to para exploração há seis anos.

Sócios são acusados de falsificaçãoA notícia-crime do Inamps que

motivou as investigações na PolíciaFederal c o processo n° 89002096.5/89, na 4a Vara Federal, aponta ossócios da Estrela do Matoso — Fer-nando Ribeiro Macedo, David Ma-ccdo (pai do primeiro) e HarokloShort Pereira—, como envolvidos nafraude da concorrência do Hospitaldc Oncologia. Os documentos das fir-mas concorrentes teriam sido falsifi-cados, de acordo com a denúncia,"tal qual jogo de cartas marcadas naqual ganharia o empresário Fcrnan-do Ribeiro Macedo, chefc do grupoeconômico que controla a EmpresaCarioca dc Lavanderia e Serviços Lt-da. c a Tinturaria c Lavanderia Estre-la do Matoso Ltda, em conluio comservidores do Inamps".

O documento acusa ainda oitofuncionários do Inamps dc participa-ção na fraude: os chefes de serviços,na época, Marja R. Souza; dc admi-nistração, Antônio Santos; de roupa-ria e lavanderia, Nely Geraldo Nagcl-lc; os médicos Carlos Ávila Rondon cCarlos Eduardo Pinto; a enfermeiraScverina T. Passos; c os funcionáriosJorge Damião C. Licc c Sérgio Lei-tão. Apesar de ter denunciado a frau-dc à Polícia Federal em 1989, oInamps só abriu inquérito para apu-rar o envolvimento dos servidores cm1990, segundo o atual presidente daComissão de Inquérito do Inamps,Celso Silva.

As empresas lesadas foram as la-vanderias Alva, Atlas, Lido e Confe-

deral, do Rio, e a São Sebastião, dcNilópolis. "Eles falsificaram os con-tratos sociais das empresas, seus ca-rimbos e enviaram representantes fal-sos de cada firma para participaremda abertura das propostas", contouCarlos Levin Zloczower, dono da La-vanderia Atlas e presidente do Sindi-cato das Lavanderias do Rio dc Ja-neiro. Segundo ele, os envolvidos nafraude fizeram também uma falsifica-ção grosseira do carimbo do sindica-to. Carlos Levin disse que os proprie-tários das lavanderias lesadas jáprestaram depoimento na Policia Fe-deral e todos declararam que nãomandaram documentos nem repre-sentantes para participar da licitação.

Assessor do instituto nega ilegalidade"A firma está sub-judice e a lei

não impede que nessa circunstân-cia ela preste serviços aoInamps", disse Armando Bellani,assessor da Coordenadoria deCooperação Técnica e Controledo Inamps, no Rio, acrescentan-do que enquanto não for con-denada a empresa continua com aficha limpa. "Em todas as varas,as certidões da Estrela do Matosovêm com o nada consta", garan-tiu Armando Bellani. A lei 2.300,que rege as concorrências públi-cas, de acordo com ele, não fazqualquer referência aos documen-tos que devem ser apresentados.

Armando Bellani assegurouque quem dará a palavra finalna licitação do Hospital de Ipa-nema é o diretor daquela unida-

de, mas disse que a Procuradoriado Inamps, que analisa a con-corrência, poderá decidir pelocancelamento. Segundo afir-mou, os dois engenheiros doInamps que visitaram as firmasque participaram da concorrèn-cia verificaram que a vencedora,a Hidrolav, apresentou relaçãofalsa de seu maquinário.

Apesar de a Tinturaria e La-vanderia Estrela do Matoso terapresentado a lista de máquinasda lavanderia da UFRJ e não asque a firma possui, como exigia oedital da licitação do Hospital deIpanema, Armando Bellani achaque isso não é incorreto. "A Es-trela do Matoso tem um contratocom a UFRJ. A universidade já

OO WoC^0DEBeÍ0A0«l

25 a

rzr-2-~~-

2812,8.15 M»45"

\

¦mm*

• ^weoV°ÜQU

COORDENA*^0 graduado eff' JJJS'^npre-

¦a _ÇÔES?F»^,edaES . ÇEBESEBVAS

í» , xm

1 lift

Na Av. Rio Branco, . 'm

ores serão podadas pura facilitar destile

Árvores serão podadasVerba para corte

de galhos é de

Cr$ 434 milhões

Fundação, Parques e Jardins, está iniciando a poda de 32 mil

árvores em toda a cidade. É a primei-ra vez que a prefeitura destina umaverba especifica para esse serviço —nada menos que USS 1.96 milhão(cerca de CrS 434 milhões, ao câmbiocomercial, isto é, CrS 13.560 por ár-vore). Outra inovação é o cronogra-ma, que prevê a poda em ruas intei-ras. Até o fim do ano, de acordo coma fundação, o trabalho será feito emquase todos os bairros do Rio.

Para evitar acidentes com carros

alegóricos, a operação foi iniciadanas ruas e avenidas do Centro, Ipa-nema e Copacabana em que haverádesfiles de Carnaval. A fundaçãotambém está fazendo plantio e tra-lamento de árvores cm áreas como oAterro e a Praia do Flamengo.

Para fazer a poda das árvores,foi contratada a empresa de conscr-vação Barcelos, pois a fundação nãotem condições dc atender todos ospedidos (alguns foram recebidos háanos). A primeira etapa, sem prazopara terminar, inclui a poda de 8 milárvores no Centro e nos principaisbairros das zonas Sul e Norte. Serãocortados apenas galhos que se apro-ximam de fios e outras instalaçõeselétricas. A fundação continua aten-dendo pedidos pelos telefones 224-8581 e 224-9211.

desfez o contrato, já fizeram novalicitação? Então, não tem nadaerrado", afirmou.

O atual diretor do Hospitalde Ipanema, José HumbertoCardoso de Resende, disse quepretende seguir o que determinaa lei. "Se der muita briga, vouoptar por nova licitação. Nãoquero que falem mal do nossohospital , afirmou.

Bellani esclareceu que a Or-ganização de Lavanderia e Toa-lheiro Atlas, primeira colocadana tomada de preços feita pelaMaternidade da Praça 15, foieliminada porque não estavacumprindo as exigências do lios-pitai, sendo escolhida a Estrelado Matoso.

Juiz revoga cassação

de prefeito

de Itaguai

O juiz Marco Antônio Ibrahim, dacomarca de Mangaratiba, deu sentençafavorável na segunda-feira a reintegra-ção do prefeito de Itaguai. AbeilardGoulart (PFL). Na sentença de 11 pági-nas o juiz considera que houve nulidadese irregularidades flagrantes no processode afastamento do prefeito. Consta doprocesso, por exemplo, que 10 testemu-nhas favoráveis ao prefeito Abeilard lo-ram arroladas, mas suas opiniões nãochegaram a ser tomadas pelas partes,além de outras irregularidades que tor-naram a cassação ilegal.

O prefeito Abeilard Goulart tinha si-do cassado por 12 dos 17 vereadores hácerca dc um mês, sob acusação dc tertrocado irregularmente com a empresaTracbel Máquinas c Equipamentos, umrolo compressor de asfalto por uma re-troescavadeira c uma motoniveladora.

\ % Sj|s

n i

1Mm

Prefeito cassado dc Itaguai

Matrículas na

Unicamp serão

feitas amanhã

Os candidatos aprovados no vestibu-lar da Unicamp (Universidade Estadualde Campinas) têm apenas a quinta-feira,das 9 às I6h, para fazer suas matrículas,no Ginásio Multidisciplinar da Uni-camp. A lista com os 1.666 nomes foidivulgada ontem pela coordenação dovestibular e pode ser encontrada, na Rua'Conde Lages, 44, sala 915, na Glória. Oscandidatos que constam da lista de espe-ra — 497 nomes — fazem matricula nasexta-feira, no mesmo local dos aprova-dos. Os alunos que não compareceremao ginásio, na data e horário indicados,perdem automaticamente suas vagas.

Maria Célia Falcon, presidente daComissão Permanente do Vestibular As- .sociado, reconheceu que muitos alunosnão fizeram a prova de sexta-feira, devi-do a intransigência dos fiscais. "No pró-ximo ano. os fiscais e chefes de seção dovestibular vão fazer um cursinho paratreinarem sua função", garantiu. Na Ga-ma Filho, cerca de 300 alunos deixaramde fazer a prosa porque os chefes deseção fecharam os portões dos prédiosinternos no instante em que os portõesprincipais eram fechados.

Halo solar

anuncia que

tempo mudaráPacotes, congelamentos, Scuijs e Pa-

iriots, que ultimamente têm cruzado océu de preocupações de boa parte dapopulação, cederam lugar, ontem, a umfenômeno genuinamente celeste. Nomeio do dia, quem olhou para o altopode não ter visto perspectiva de diasmelhores, mas, com certeza, contemplouum espetáculo interessante. A partir das11 h 15, aproximadamente, um halo colo-rido circundou o Sol, enfeitando o céu.

"O halo solar é formado sempre queuma frente fria está se aproximando e atemperatura mantém-se alta", explicou oastrônomo Marcomede Rangel, do Ob-servatório Nacional. Ou seja: podem virmudanças de tempo por ai. De acordocom Marcomede — que frisou estar ana-Usando o fenômeno do ponto de vistaastronômico e não meteorológico —, ocirculo colorido se forma quando a luzdo Sol atravessa uma camada de nuvens,composta por pequenos cristais de gelo.a cerca de 10 quilômetros de altitude.

O fenômeno, segundo o astrônomodura entre uma e duas horas, e ocorrequando o Sol passa por seu ponto maisalto, por volta de 12h, ou I3h, no horáriode verão. "O homem do campo estáacostumado a observar esses fenômenose sabe, por exemplo, que o halo solarindica que a chuva virá nos próximosdias. Se o homem da cidade tambémolhasse para a natureza, entenderia me-lhor os avisos que ela dá", disse Marco-mede. Ontem, a partir do momento emque o halo apareceu no céu. o Observa-tôrio Nacional recebeu diversos telefone-mas, inclusive de crianças, intrigadascom o fenômeno que, diz o astrônomo,não é muito raro.

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM PROCEDIMENTOS DE

contabilidade pública

y..-;'-: .OBJETIVAI

DESTINADO A SERVIDORES COMATUAÇÃO DIRETA OU INDIRETA NAÁREA CONTÁBIL, O CURSO PROCE-DERÁ A UMA ATUALIZAÇÃO DE CO-NHECIMENTOS QUANTO À LEGISLA-ÇÃO E QUANTO ÀS TÉCNICAS CON-TÁBEIS UTILIZADAS NO SERVIÇOPÚBLICO. TODAS AS NORMAS EPROCEDIMENTOS ATUALMENTE EMVIGOR SERÃO ADOTADOS NO CURSO.

PROGRAMA RESUMIDO

o#

ik*^Ta\

CONTABILIDADE PUBLICAConceito; A importância naadministração pública.PATRIMÔNIO PÚBLICOConceito; aspectos qualitativo equantitativo; variações patrimoniais.REGIMES CONTÁBEISRegime de caixa; regime decompetência; regime misto.

PLANO DE CONTAS:Conceito; estrutura; fluxogramade operações típicas.

José Carvalho da Silva Neto, contador,ex-assessor de controle Interno - SE-PLAN, atual diretor administrativo dotribunal de contas, professor de conta-bllldade pública no CESVALE, profes-sor e consultor da ESAD.

SISTEMA DE CONTASSistema orçamentário; sistemafinanceiro; sistema patrimonial;sistema de compensação.

ESTUDO DE OPERAÇÕESTÍPICAS (CONTABILIZAÇÃO)Receita pública; despesa pública;dívida pública; regime deadiantamento; créditos adicionais.

LEVANTAMENTODE BALANÇOSBalanço orçamentário; balançofinanceiro; balanço patrimonial;demonstração das variaçõespatrimoniais.

INFORMAÇÕES. E RESERVAS

Podem ser obtidas pelo telefone (021)221-7080, telex (21) 38690 ou diretamen-te na sede da ESAD.

ESCOLA DE ADMINISTRAÇAO E NEGOCIOSKl 'A SÃO .IOM . 40 9o ANDAR (IP 2001(1 K.l ¦ I I I I.X (211 38690 - Tl-L; (021> 22.1-7 OKU

. .•> •. -i-.... fc ¦'CaH ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS

RUA SAOJOSi:. Ul V ANDAR - CM' 20010 ¦ RJ ¦ TRU-1X (21) 3869p - TU..: (021) 221-7080 ,

4 o Cidade o quarta-feira, 6/2/91 JORNAL DO BRASIL

Alcir Cavalcanti

: " V

———————

Venda de ingresso tem tumulto e feridosFrançoise Imbrolse

Entra ano, sai ano, ca história é sempre amesma: além tle pagar,o folião qüe não quergastar muito para assis-tir ao desfile das escolasde samba precisa suarmuito a camisa, c ás vc-zes brigar, para ter seubilhete na mão. Paraevitar tumultos, a venda dos ingressospopulares — a CrS 250 cada — começouontem, uma hora antes do horário anun-ciado na véspera. Mas nem assim, e ape-sar de todo o reforço policial, foi possívelevitar o empurra-empurra. Os foliõesmais exaltados derrubaram duas vezes acerca junto á qual se formavam as tilas,três vezes foi preciso suspender a vendados ingressos c pelo menos duas pessoassaíram feridas

O mais lamentável no episódio é que,entre os primeiros a comprar os bilhetes,alguns nem estavam interessados cm vero desfile. Ao mesmo tempo que os legiti-mos foliões se espremiam contra as gra-des que a Riotur colocou no Largo daCarioca, onde eram vendidos os ingres-sos, os cambistas começavam a oferecerseus bilhetes por preços até 10 vezesmaior. Cada pessoa tinha direito a ad-quirir até oito ingressos (quatro paracada noite do desfile das escolas de sam-ba do 1° e 2" grupos, no próximo domin-go c segunda-feira).

Entre os muitos homens c mulheresque se amontoavam numa das três filasjunto aos dois carros-fortes da segurado-ra Minasforle, contratada pela Riotur,estava João Carlos, que disse ser carteiroe que ás 14h30 teria de estar na sede dosCorreios, na Avenida Presidente Vargas,para iniciar sua jornada de trabalho.Também cie suou muito para guardarseu lugar e chegar a um dos seis guichês(três cm cada carro-fortc), onde comprouoito bilhetes. "São todos pra gente daminha família", disse. Mas pouco antesdas I4h.10, João Carlos estava oferccen-do seus ingressos numa das filas que seestendiam até 100 metros dos carros-for-tcs. Começou pedindo CrS 2.500, depoisbaixou para CrS 1.000. O que aconteceuno tempo que passou entre o ato dacompra c o da oferta dos ingressos?"Mudei de idéia. Estou duro", defendeu-se. E o seu emprego? "Pedi dispensa",dcsmentiu-sc.

Outro cambista, que disse morar noMéicr e ser mecânico, mas não quis reve-lar o nome, também pedia CrS 2.000 pelobilhete. Mas pelo menos com três turistassuíços, que também estavam na fila, oscambistas não se deram bem. Mesmonão sabendo português, eles tiveram bas-tante tino para não pagar mais caro seusingressos. "Várias pessoas tentaram nosvender ingressos, até por CrS 2.500, masnós achamos melhor ficar na fila", con-tou Markus Stebcl, 32 anos.

Na primeira hora do empurra-cm-purra, das 8h ás 9h, a confusão foi gran-de e os 25 homens encarregados da segu-rança da Minasforle quase perderam apartida. Daniel da Costa machucou o pédireito c saiu do tumulto, sem conseguircomprar o ingresso. Uma mulher nãoidentificada, depois de ser quase esmaga-da contra a cerca, também saiu dizendonão querer saber mais de escolas de sam-ba. E a costureira Sônia Telles, 47 anos,de Santa Teresa, que teve também umdedo do pé direito machucado, juravaque não voltaria mais a enfrentar essetipo de aventura. "Não vale sofrer tantopara ver uma escola de samba desfilar",comentou.

O chefe da segurança da Minasforle,Alexandre Silva, também suava muito cquase não sabia mais o que fazer até que,uma hora e meia depois de iniciada avenda dos ingressos, chegou a polícia —48 homens do 5o Batalhão da PM: "O

povo quando sc junta e quer uma coisa áforça Chega a meter medo", desabafou.

As 15h estava esgotada a venda dosprimeiros 21 mil ingressos colocados on-tem nos carros-fortes. Mal informados,muitos foliões compraram então, porCrS 125 cada, ingressos para o desfile dasescolas campeãs, dia 16. Hoje c amanhãos carros-fortes estarão no mesmo lugar,entre 9h c 17h. A Riotur tem ainda 26mil ingressos populares para vender.

Marcelo ReguaA PM teve dificuldade para controlar a multidão que duas vezes derrubou a grude colocada pela Riotur

Mil homens trabalham no Sambódromo e vão entregá-lo pronto para o Carnaval depois de amanhã

Bisavó ficou na

fila toda noiteApesar dc seus 54 anos de idade, a

professora Ruth Miranda era umadas muitas pessoas que foram para oLargo da Carioca na segunda-feira ánoite para ser uma das primeiras acomprar, ontem dc manhã, ingressospor preços populares para o desfiledas escolas de samba do Io e 2" gru-pos.

"São para mim e meus amigos.

Nem eles nem eu podemos passar umCarnaval sem assistir ao vivo à festamais bonita deste mundo", explicoua professora de Artes da Escola Esta-dual Irmã Zélia, em Vaz Lobo.

Ruth Miranda contou que suapaixão pelo Carnaval era partilhadapelo marido que morreu de infartotrês anos atrás, justo quando assistiaao desfile no Sambódromo. "Foi

muito' difícil a primeira vez que volteisem ele. Mas depois acabei me acos-tomando | agora acho até que ele écapaz de estar assistindo também,onde quer que esteja", completoucom bom-humor. Um humor que elareforçou ao destacar sua qualidade dematriarca: cinco filhos, sete netos edois bisnetos. "Mas sambista comoeu. acho que sou a primeira no meuclã"} arrematou a professora.

Tapumes ganham 'janelas'

Quem quer ver de perto as escolasda Marques dc Sapucaí e não conse-guiu ingressos para o Sambódromoterá este ano a oportunidade de daruma olhada na concentração. A Rio-tur decidiu socializar os tapumes queisolam a área onde as escolas sc con-centram e abriu janelas, fechadas comgrades, de onde será possível acom-panhar a arrumação das alas e oaquecimento dos sambistas e das ba-terias.

Além de servirem como opção aoViaduto São Sebastião — cie ondecentenas de pessoas tiram, todos osanos, uma casquinha do maior espe-táculo da Terra —, as melas vãoresolver um velho problema: o depopulares que subiam e acabavamcaindo dos galhos das árvores daAvenida Presidente Vargas. A Rioturtambém atendeu, desta forma, a umaantiga reivindicação das escolas, miereclamavam da frieza imposta pelostapumes na concentração. "Faltavaempatia entre o povo e os sambistas,que entravam frios na passarela", ex-nlica o coordenador de Carnaval daRiotur, José Messias.

Os tapumes vazados ficam naAvenida Presidente Vargas, entre aRua Santana e a agência central dosCorreios. A Riotur espera um grande

número de pessoas na área e estámontando um esquema, com a Poli-cia Militar, para evitar tumultos. Aspistas da Presidente Vargas, sentidoZona Norte-Centro. serão fechadasao trânsito.

José Messias explica que a idéia dedeixar o público acompanhar a con-contração deveria ter sido implèmen-tada no Carnaval do ano passado. Asugestão inicial era troca® os tapumespor grades desmontáveis, o que nãoloi realizado por falta de dinheiro."Este ano a situação se agravou ain-da mais, mas resolvemos usar a cria-tividade e, com uma alternativa bara-ta, vamos levar o povo para onde osamba está", conclui Messias.

SambódromoAlgumas medidas adotadas durante

o ano passado na Passarela do Sambafizeram com que a Riotur lucrasse tem-po e dinheiro neste Carnaval: a maioriados 114 banheiros foi fechada com gra-des de ferro, os bares interditados e aentrada passou a ser controlada atravésde sistema dc crachá. Assim, a Rioturconseguiu chegar â situação inédita, se-gundo o diretor de Patrimônio da em-presa, Sérgio Ricardo dc Almeida, dcnão ter de fazer qualquer troca de vasossanitários, torneiras, pias e portas nemrepintar as paredes, entre outras provi-dências. Os estragos eram uma diversãopermanente de estranhos e de alunosdos oito Cieps que funcionam lá.

Além da economia de dinheiro, aRiotur ganhou tempo, pois 80% dasobras para este Carnaval já foram con-cluidas.

No ano passado 54 vasos sanitáriostiveram de ser substituídos. Este ano,sobraram dez vasos novos no estoqueda Riotur. De acordo com Sérgio Ri-cardo, apenas 70 maçanetas das portasdas salas de aula — que são camarotesdurante o Carnaval — foram trocadas epartes do reboco de gesso precisaramser restauradas.

"Fizemos uma verdadeira conten-ção de despesas. Todo ano era aqueleproblema de destruição e perdíamos

Samba-enredo tem

concurso popularAs pessoas que gostam de Carnaval e

admiram o trabalho dos críticos de esco-la de samba terão, este ano, a oportuni-dade de também dar opinião e ajudar aescolher o melhor samba enredo de 1991.Desde o dia 4, o Instituto Brasileiro doPatrimônio Cultural está promovendoum concurso popular para premiar aescola de samba do grupo especial quetiver o samba enredo mais bonito. Paraparticipar da votação, basta ir até a Ave-nida Rio Branco, 44, pedir uma cédula evotar no samba de sua preferência.

Os eleitores preenchem um cupomcom o nome e endereço, para mais tardeconcorrem no sorteio de dois kits debrinde, com discos, livros e brinquedoseducacionais. A votação vai até o dia 21de fevereiro. No dia seguinte, as urnasserão abertas e os votos contados. Aescola de samba vencedora vai receber otroféu — uma réplica da coroa imperial— do IBPC, durante solenidade que ain-da não tem data marcada.

Nos dois primeiros dias do concur-so, cerca de 200 pessoas foram à sede doinstituto votar. Nair Cyrilo Dias, mora-dora da Pavuna e que trabalha no Cen-tro, já deu seu voto para o samba enre-do do Salgueiro, Me masso, senão passopela Rua tio Ouvidor, homenagem a umadas mais tradicionais ruas do Centro dacidade.

quase prontotempo nos consertos. Estamos prepa-rando um levantamento, comparandocom outros anos, para saber quantoeconomizamos em dinheiro", disse Sér-gio Ricardo.

Além do controle para proteção dctodo o material da Passarela do Samba,a Riotur mantém lá cinco oficinas —marcenaria, carpintaria, hidráulica, elé-trica e serralheria — para conscrtos emanutenção das 8.128 cadeiras dc pista.Foram lavadas todas as paredes e ogrande arco cm cima do Museu doCarnaval, pintados os gradis externos eplantadas 200 mudas de árvores. Nototal, mil homens, entre funcionários daRiotur e de sete empreiteiras, trabalhamria passarela.

Hoje, de acordo com Sérgio Ricar-do, estão prontos o som, a iluminação ea limpeza geral e de banheiros c dascadeiras de pista só falta instalar as dossetores 6 e 13. A única preocupação daequipe foi com a colocação das tapadei-ras na área de concentração das escolas.O trabalho começou mais tarde poratraso na licitação mas agora está emdia. Ontem, dois carros fumacè estive-ram circulando pela manhã na passare-la, fazendo o percurso em 20 minutos, aexemplo de outros anos. Hoje à noiteserá pintada a pista dos desfiles e apassarela será entregue na sexta-feira.

Tiquetes em bar

e para ambulanteTiquetes-refcição nos bares e ambulan-

tes, e cartão de crédito nos camarotes. Estaé a fórmula encontrada pela Hellens In-ternácional — responsável pela venda dealimentos e bebidas nos camarotes, arqui-bancadas e bares da Passarela do Samba— para ampliar seus negócios e escapar deprejuízos. Até ontem, no entanto, apenas401 o dos camarotes tinham solicitado osserviços de bufê, o que nem de longecorresponde á expectativa inicial da em-presa.

Dc acordo com o vice-presidente ope-racional da llellen's, Victor Manuel Car-valhinha de Sousa, a esperança era de ummovimento igual ao do ano passado,quando 80% dos camarotes contrataramos serviços de bufê. A tabela de preços,lixada em BI NF, não sofreu alteraçãocom o novo pacote econômico do governofederal; os valores foram convertidos emcruzeiros e congelados, de acordo com osÍndices de 30 dc janeiro.

Antes do pacote, já prevendo ummovimento de vendas inferior ao doano passado, a empresa reduzira paratrês mil BI NI- o custo dos serviços decamarotes (em 90, fixado em 3.955BTNF). " I emos que nos adaptar á cri-se econômica", justificou Victor Ma-nuel. Este ano, a diária cobrada peloserviço completo para um camarote de12 pessoas é de CrS 365,7 mil.

Hotéis apelam

para anúnciosA queda de 30% no número de tu-

ristas estrangeiros no Carnaval desteano, no Rio, levou 14 hotéis da cidade ase unirem numa ofensiva publicitáriaem São Paulo, ria tentativa de atrairturistas brasileiros de última hora. En-tretanto, os donos dos hotéis foramsurpreendidos com o segundo pacoteeconômico do governo Collor c agoraestão vendo desaparecer também oseventuais substitutos dos gringos.

Com tais surpresas, o vice-prcsiden-te da Associação de Hotéis de Turismo,Ângelo Vivacqua, já considera "a situa-ção dramática para a indústria hoteleirado Rio". Ele diz esperar, entretanto,que a campanha em São Paulo aindaapresente alguns resultados. Ela foi pre-parada pela agência de publicidadeFCB/Siboney e custou USS 60 mil (cer-ca de CrS 13,2 milhões). Anúncios colo-ridos foram veiculados na revista Veja,que circula em todo o estado dc SãoPaulo, nas três últimas semanas. Noprimeiro anúncio há um convite paraassistir ao "maior show da Terra numaterra que é um show"; no segundo, umapelo direto ao turista em potencial:"Este ano você vai ser espectador ouprotagonista?"; e no último, a promessada "melhor semana de 91".

Os anúncios trazem ainda um resu-mo da programação do Carnaval nacidade, informando sobre os bailes tra-dicionais e os dois dias de desfile dasescolas dc samba no Sambódromo,além do Desfile das Campeãs, em 16 dcfevereiro. Eles destacam o fato dc quevários hotéis estão fazendo pacotes bas-tante acessíveis a turistas de classe mé-dia. Sem esquecer de falar em "atraçõesculturais, restaurantes de nível interna-cional e quilômetros das mais belaspraias".

Para Ângelo Vivacqua, que presidea Associação Brasileira da Indústria deHotéis, os anúncios poderão atingir aspessoas que

"querem viajar e estão dei-xando para a última hora, indecisas sedevem ou não fazer gastos logo depoisde um novo pacote". O empresário lem-bra que muitos desses turistas de últimahora viajam de carro e, nesse caso, fo-ram desestimulados com o racionamen-to e os novos preços dos combustíveis.

Mesmo assim, Vivacqua acreditaque os paulistas ainda poderão se sentiratraídos pelo Carnaval do Rio. Ele ga-rante que há vagas em praticamentetodos os hotéis da cidade. O Rio deJaneiro tem 25 mil quartos dc hotéis eapart-hotéis e uma estimativa otimistados hoteleiros é de que no máximo 80%deles fiquem ocupados no Carnaval,numa época cm que tradicionalmente aocupação é de quase 100%.

Transatlântico traz turistas

Desembarqueatrai camelôsà Praça Mauá

Quando o transatlântico Europa,com cerca de 150 tripulantes e 600turistas alemães, passou diante daPraia de Copacabana, na manhã deontem, dezenas de camelôs qye fazemponto na Avenida Atlântica decidirammudar-se temporariamente para a Pra-ça Mauá. Lá, eles se juntaram a vende-dores de mapas, petecas, adereços indi-genas, a motoristas de táxi e aprostitutas, transformando a área numgrande mercado. Até amanhã, quandoo navio partirá para Salvador, è possi-vcl encontrar de tudo na calçada sob oViaduto da Perimetral.

Apesar da pequena distância — al-guns metros — que separa a entrada doterminal marítimo da escada dos ôni-bus de turismo, os alemães são aborda-dos rapidamente por vendedores de to-dos os tipos. "Only 25 dolars", grita ocamelô Ubirajara Gomes, que viu onavio do Posto 6, em Copacabana, epartiu para a Praça Mauá com um

cabide lotado de camisas de times defutebol. "Já vendi oito camisetas e pre-tendo acabar com o estoque até â nòi-te", disse ele.

A seu lado, um vendedor de petecasconquistava os turistas com sua simpa-tia: "Hello, gringo", dizia, jogando apeteca para o alto. "É muito barato,custa só CrS 500". Placas de metal coma inscrição RJ-1991. por CrS 2 mil;vestidos de laritejoulas e paetês porUSS 80; chapéus Panamá por USS 20;e camisetas com estampas de Çòpaca-bana por USS 5 são algumas das mer-cadorias. Para ajudar no inglês, a ven-dedora Kátia dos Santos tem até umdicionário de bolso, que ontem elaabria tão logo se aproximava algumestrangeiro.

O assistente de cozinha do Europa,Mõse Wolfgang, 21 anos, de Munique,está no Rio pela primeira vez. Ontemele foi, com três amigos, conhecer oPão de Açúcar. "Não tenho medo deser assaltado, mas não sairia sozinho",disse.

O advogado aposentado HeraldoSilva, 56 anos, funcionário de umaagência de turismo, costuma passar o

dia na Praça Mauá quando algum na-vio estrangeiro está ancorado no porto."Eu observo o comportamento dos tu-ristas e evito a aproximação agressivade camelôs e prostitutas", explicou. Se-gundo ele, as mulheres só se aproxi-mam de tripulantes, já que os turistasgeralmente estão acompanhados. "Osdonos das boates da Praça Mauá têm aescala da chegada dos navios e trazemmulheres de Vitória, Santos e MinasGerais. Elas se hospedam nos hotéisaqui perto, ganham algum dinheiro edepois voltam para casa", acrescentouHeraldo, que já compôs até um poemapara o que ele chama de "recepcionis-ias do cais".

Alceu Pena. gerente da boate A-siatc's, a única que apresenta shows desexo ao vivo â tarde, afirmou que apósvários dias no mar. os tripulantes denavios estrangeiros correm atrás de di-versões nos bares da Praça Mauá."Aqui elas cobram USS 15 por encon-tro. Mas o negócio e por conta delas.Hoje só recebi três alemães, que estãoai dentro, assistindo ao show", disseAlceu, apontando para o portão dou-rado da casa.

mmmm

I

O C^ulio Vargas tan trcs umbuldncius, mas recebe poucos pedidos para atendimento'

Y;Vj^

^ ^f'O'O ^ 'dnihcu^

^

RASiUA

pgr^ntoemum Marco AurelioMime de extorsao, em outubro doano passado, c nao por sua suposta

Sérgio Borgos

Daniel e Leandro esperavam o dinheiro que não chegou

Marco Aurélio

Estado também oferece atendimentos Ladrões levam de três

bancos Cr$ 48 milhões

Gratificação

na Justiça vai

a voto amanhãOs serventuários da Justiça, em greve

há 78 dias, lotaram ontem as galerias daAssembléia Legislativa para pressionar avotação do projeto de lei que lhes garan-te gratificação de 100%, retroativa a 22de outubro. Mas em seu primeiro dia defuncionamento nesta legislatura a Alerjapenas nomeou quatro comissões paraapreciar o assunto. O aumento dos servi-dores da Justiça só deve ser votado ama-nhã."Má boatos de que será apresentadauma emenda acabando com a retroativi-dade", disse a presidente do Sindicato daJustiça, Elisabeth Gatto. Ela teme quecom a apreciação da emenda o projetosaia de pauta c só volte depois de 15 demarço. Para evitar isso, os serventuáriosjá entraram em entendimento com o fu-turo vice-govcrnador, Nilo Batista, e oljder do PDT na Assembléia, Luís Henri-que Lima. Ontem, a pedido de MoreiraFranco o procurador José Eduardo Bar-bosa Santos Neves entrou com pedido decassação da liminar que mandou o Esta-do pagar em cinco dias os 100% degratificação, com juros e correção mone-tária.

Além das ambulâncias dos hospitaismunicipais, os moradores do Rio tam-bém contam, para atendimento doniici-liar, com 50 ambulâncias do estado,distribuídas pelos hospitais gerais —entre eles o Rocha Faria, Albcrt Sch-weitzer, Carlos Chagas, Hospital Psi-quiátrico Pedro II c Getúlio Vargas —,postos médicos c institutos estaduais desaúde. Nos PAMs (Postos de Atendi-mento Médico) e hospitais do Inampsexistem 121 ambulâncias em circulação,sem contar as 27 unidades da rede fede-ral que passaram para o estado e muni-cípio.

Boa parte da população que procurao socorro de ambulâncias de hospitaispúblicos, no entanto, enfrenta uma cer-ta dificuldade em receber o atendimentoimediato. Muitas vezes os carros, estãona rua ou parados por problemas demanutenção. Se a emergência for emvias ou logradouros públicos, o atendi-mento é mais rápido: basta telefonarpara 193 (Centro de Operações dosBombeiros) ou para qualquer prefixoacompanhado do número 1234. Em se-te minutos, a ambulância do Grupo deSocorro de Emergência (GSE), aciona-da pelo plantão da Praça da República,estará no local.

O diretor do Hospital estadual Ge-túlio Vargas, na Penha, Leon Raimun-do, afirmou que as três ambulânciasdisponíveis hoje — uma está quebrada— são suficientes para remoção e trans-porte de pacientes. A telefonista dohospital, Dalva Sebastiana, há 17 anosno serviço de telecomunicações, disseque os pedidos para atendimentos do-miciliares são poucos. Durante seuplantão, das 8h às 16h, na última terça-feira ela não recebeu nenhum telefone-ma de pacientes requisitando ambulân-cias em casa. "Com o GSE, o nossoserviço, que fica 24 horas de plantão,melhorou bastante, pois os casos emresidências não são muito freqüentes",acrescentou ela. O Getúlio Vargas, es-pecializado em politraumatizados,atende aproximadamente 300 pessoaspor dia, normalmente moradores deManguinhos, Pavuna, Penha e até ou-tros municípios.

O GSE dispõe hoje de 42 ambulân-cias atuando na área metropolitana, di-vididas entre 23 quartéis, sendo que umem Tercsópolis e outro em CampoGrande. Cada unidade do Corpo deBombeiros tem uma ambulância paraatendimento de emergência e as demais

ficam localizadas em estradas como asPresidente Dutra e Amaral Peixoto, in-tegrantes da Operação Verão, de de-zembro a março.

O enfermeiro do GSE, HenriqueSantos Abrantes, informou que algunscarros ficam á disposição de eventoscomo o Rock in Rio, corridas e festasna cidade. Segundo ele, o atendimentosó é feito na rua, ficando a responsabili-dade dos atendimentos residenciais acargo aos hospitais públicos.

"O serviçofoi criado para dar cobertura aos hospi-tais, fazendo o atendimento de emer-gência nas ruas, principalmente aciden-tes automobilísticos c atropelamentos",explicou o enfermeiro.

Quem estiver disposto a pagar umaremoção em ambulâncias particularespode recorrer às diversas empresas es-penalizadas, A Paramédicos Savior. emIpanema e Niterói, cobra hoje CrS 20mil para um transporte de paciente semmédico, da Tijuca a Botafogo. Comacompanhamento médico, o preço so-bre para CrS 40 mil. A UT1 custa CrS48 mil. A empresa Ambulâncias Scre-mol, no Catete, cobra, de Ipanema paraa Tijuca, CrS 13 mil por uma remoçãosem médico. Sua UTI custa hoje, nomesmo trajeto, CrS 58 mil.

Três agências bancárias, uma delasno Hospital de Ipanema, foram assalta-das ontem no Rio. O assalto maior foi aoposto pagador do Banco do Brasil noHospital de Ipanema. Os ladrões, vesti-dos com coletes da Polícia Civil, imobili-zaram os funcionários e a guarda dobanco no 9o andar e fugiram com CrS 44milhões do pagamento dos funcionáriosdo hospital do Inamps. Os outros assai-tos foram no Centro e na Tijuca, a agèn-cias do Bradesco e do Banco de CréditoReal de Minas Gerais.

O Secretário de Policia Civil, HeraldoGomes, atribuiu os três casos ao desinte-resse do sindicato dos bancos em acabarcom os assaltos. E voltou a dizer que osalarmes bancários tinham que ser centra-lizados na Polícia Militar, porque consi-dera que a PM é mais aparelhada paracoibir esse tipo de assalto.

O assalto à agência do BB no Hospi-tal de Ipanema foi às 1 Ih. Um dos assai-tantes ficou ao volante da Marajó brancaRJ Wl-6462, estacionada na Rua Antô-nio Parreira, 69, enquanto outros quatro

entravam no hospital. Os assaltantes —usavam coletes e apetrechos da PolíciaCivil — imobilizaram o vigilante Arnal-do de Sousa e os PMs Salomão da Con-ceição Melo e Wladimir Trindade deMelo, que ficaram sem os revólveres. Naagência renderam os tesoureiros Eliza-betli Maria de Faria, de 37 anos, e Wij-mot Jaber, de 42 anos, retirando o di-nheiro do cofre e dos malotes quehaviam acabado de chegar para o paga-mento dos funcionários.

Perto do meio-dia, cinco homens ar-mados assaltaram a agência do Banco deCrédito Real de Minas Gerais na RuaConde de Bonfim, 372, na Tijuca. Osassaltantes imobilizaram os funcionáriose clientes e se apoderaram de CrS 4.061milhões do cofre e dos caixas. No inicioda tarde, três homens assaltaram o Bra-desço da Rua Marechal Floriano, 181,no Centro. Após tomarem o revólver dosegurança Edson Pereira da Silva, os as-saltantes recolheram CrS 216 mil doscaixas.

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 6/2/91 o Cidade o 5

J. Prefeitura e a Defesa Civilnumn nppntps:

por extorsão criam Central de AmbulânciasBRASÍLIA'O Departa-

inçnto de Poli-cia Federal,-**'(DPF) infor-jmpu que os',agentes Mar-fy**^j>q- Aurélio/ ^OHimaràes e|Bjnany Bon-|3|f Filho fo-ff$é demitidos!pqr envolvi-'$$nto em umCfjme de extorsão, em outubro doano passado, e não por sua supostaparticipação no assassinato do arma-dor grego Konstadinos Petichakis,em 20 de dezembro. Além de MarcoAurélio e Ernany, outro policial fede-ral, Luís Gomes de Souza, é suspeitoda assassinato do grego.

:De acordo com o corregedor -geral4a: Polícia Federal, delegado MarioGàssiano Dutra, Marco Aurélio e Er-nany participaram, no dia 18 de outu-bro de 1990, de um assalto, seguido deextorsão, contra o empresário PedroÇàulo Martins, proprietário da Co-brásmine, empresa de mineração e co-mércio de metais. Mário Dutra contouque os dois agentes faziam parte de umgrupo de 15 pessoas que roubou daCobrasmine CrS 1 milhão e três quilosde ouro em barras, além de exigir doempresário mais CrS 3 milhões.

"O processo disciplinar que apu-rava a colaboração desses policiais noroubo da Cobrasmine concluiu pelaexpulsão dos dois agentes", comen-tou o delegado. O relatório da Políciafederal foi encaminhado sexta-feiraao Ministério da Justiça e o presiden-te Fernando Collor determinou a de-missão dos agentes. "As expulsõesnão tem nenhum vínculo com o casoPetichakis", afirmou o delegado.

Mário Dutra, que deu o parecertécnico favorável à expulsão aos doisagentes, está otimista quanto às in-vestigações sobre o assassinato deKonsladinos Petichakis. "Nossos tra-balhos continuam em franca evolu-ção e creio que, até o final de feverei-ro, teremos as conclusões definitivasa respeito do assassinato", disse,acrescentando: "Existem fortes indi-cios de que os policiais expulsos, maisLuís Gomes ue Souza, tenham real-mente matado o armador. Contudo,é.mais ético esperarmos o desfechooficial das investigações para quepossamos dar outros detalhes sobre ocrime."

A partir de março, quem precisarde atendimento de emergência, comremoção através de ambulâncias dehospitais públicos, terá mais tranqüi-lidade. A prefeitura e a Defesa Civilmunicipal estão instalando na cidadea Central de Ambulâncias, um siste-ma que irá facilitar principalmente avida da população de baixa renda,que não tem condições de pagar atéCrS 58 mil por uma ambulância par-ticular. Através do número 199, tele-fone da Defesa Civil, o paciente in-formará qual o problema e,imediatamente, uma ambulância dohospital mais próximo será deslocadaaté a sua casa.

Quando assumiu a Secretaria mu-nicipal de Saúde, em março do anopassado, Pedro Valente encontrouuma frota de 10 ambulâncias em pés-simo estado de conservação. Cincomeses depois, com uma verba cedidapelos vereadores, que abriram mãode novos carros, o município adqüi-

riu 28 ambulâncias, a frota que iráintegrar a Central de Ambulânciascoordenada pela Defesa Civil. "Das28 ambulâncias que compramos, 15já estão cm funcionamento em hospi-tais municipais. Os carros restantes,que estão sendo pintados e equipadoscom sistema de rádio, deverão estarcirculando até o final de fevereiro",disse o secretário.

O coordenador da Defesa Civil domunicípio do Rio, coronel Wanderleide Souza Sarmento, afirmou que oprojeto desenvolvido pela prefeituratem o objetivo de melhorar o atendi-mento das emergências domiciliares,já que o socorro cm vias públicas cfeito com sucesso pelo Grupo de So-corro de Emergência do Corpo deBombeiros. Segundo ele, a Centralserá informatizada e poderá acionaro hospital mais próximo, saber seunúmero de leitos vagos e a sua espe-cialidade, para que a equipe médicapossa levar o paciente ao lugar certo.

"Estamos restaurando o serviço mé-dico municipal. As pessoas de baixopoder aquisitivo não precisarão maisse desgastar para serem atendidas.Das 21 ambulâncias que tínhamos,apenas 10 funcionavam, c muito pre-cariamente", disse Sarmento.

Além dos carros novos, a Secreta-ria de Saúde do município consertouduas ambulâncias CTIs — equipadaspara realizarem até micro-cirurgias—, c deslocou uma para o HospitalSouza Aguiar e a outra para o PostoBclizário Pena, em Campo Grande,para remoção de pacientes da ZonaOeste. As 15 ambulâncias que já es-tão circulando foram distribuídas pc-los hospitais municipais que atendememergência, entre eles o SouzaAguiar, o Miguel Couto e o,SalgadoFilho. "Quando o Sistema Único deSaúde estiver implantado, poderemosacionar também os hospitais do esta-do e do Inamps", acrescentou o coor-denador da Defesa Civil.

Ricardo SerpnjKPfPPltí

Ò Getúlio Vargas tem três ambulâncias, mas recebe poucos pedidos para atendimento

Dupla presa em assalto a

fabrica em São Cristóvão

Dois homens foram presos ontemde manhã na Renova Confecções, áRua Carneiro de Campos, 15. SãoCristóvão, durante uma tentativa deassalto. Leandro Borges de Siqueira,de 20 anos, e Daniel Cândido daSilva, de 28, entraram na empresa ásI0h30, quando a gerente Leda Mar-ceio Laurcncc deveria estar chegandocom CrS 500 mil para o pagamentodos funcionários. Leda, porém, ficouretida cerca de 30 minutos num en-garralamcnto no Túnel Rebouças eao chegar á Renova, sem o dinheiro,pois não passou pela agência bançjá-ria, os ladrões já tinham sido presos.Daniel, segundo denúncias que estãosendo apuradas pela polícia, obtevede sua namorada, funcionária da em-presa, informações para planejar oassalto.

O assaltante desmentiu a denún-cia, mas empregados da confecçãocontaram que ele c Leandro sabiamos nomes de chefes de seção e dos trêsgerentes e a localização das salas.

principalmente as ocupadas pela te-souraria. Sabiam também que ontem,dia de pagamento, seriam retiradosCrS 500 mil de uma agência bancária.Funcionários disseram que ao anun-ciar o assalto Daniel mostrou umafotografia, não encontrada pelos po-liciaís, do filho da dona da empresacom a namorada.

Leda Laurence informou que emdia de pagamento vai direto de suacasa para o banco, de onde seguepara a Renova. Ontem, por ter seatrasado, decidiu ir primeiro á em-presa. De acordo com a polícia, osassaltantes caíram em contradiçãodurante o depoimento e não há dúvi-das de que receberam informações dealgum funcionário da Renova paraplanejar o assalto. Leandro e Danielmoram no conjunto Cesarão, emSanta Cruz. e já foram processadospor furtos e roubos de carros. CorDaniel, a polícia apreendeu um revól-ver calibre 38.

Empresa não

explica golpe

em turistas

Os donos da Wonderland Travei, aoperadora de turismo que vendeu falsospacotes para Disneyworld, lesando inú-meros clientes, não apareceram ontem na3" DP (Castelo) para se explicar, comotinham prometido. Através do advogadoCarlos Botelho, no entanto, AmiltomFÍernandes e Damião Luís de Souza soli-cjtaram, em petição ao delegado Maurí-lio Moreira, que marcasse outra datapara a apresentação, já que eles "nãoquerem que a imprensa esteja presenteno depoimento, para que os dois nãoséjam ridicularizados".

No documento, os donos da Wonder-land explicam que não deram golpes eglirantem que esclarecerão o assunto,ressarcindo todos os clientes. AmiltomFernandes e Damião Luís de Souza pedi-rám um prazo de oito a dez dias para queojdinheiro seja devolvido a todos os lesa-dps. O delegado Maurílio Moreira disseontem acreditar que a Wonderland estejainadimplente, mas acrescentou que nempor isso deixará de abrir sindicância paraapurar um possível golpe de estelionatopor parte dos dois sócios.

! Os lesados compraram pacotes deviagem à Disneyworld, onde passariamI j dias, com embarque para os EstadosUnidos previsto para segunda-feira. Co-rr\o a empresa não liberou os bilhetes depassagem, dezenas de clientes invadirama sede da firma, na Avenida Rio Branco,183, loja 4. Funcionários se esconderam

e Amiltom Fernandes e Damião Luis deSouza fugiram.

Vítimas e testemunhas a salvo

Serviço manteránomes em sigilocontra ameaças

A partir do próximo governo Bri-zola, permanecerão no anoni-

mato as vitimas c as testemunhas decrimes violentos, como homicídio do-loso, roubo seguido de morte, roubo,furto, estupro, atentado violento aopudor, seqüestro e tráfico de entorpe-centes. Tais pessoas aparecerão nasfolhas de inquéritos e registros poli-ciais e processos judiciais apenas comum número codificado, de modo aevitar que venham a sofrer represáliasou ameaças dos criminosos.

A proposta — do delegado JocelenThiago, da 22a DP (Penha) — tem onome de Sistema Operacional deAnonimato (S.O.A.) e pretende fazercom que vítimas e testemunhas de-nunciem criminosos, com a certeza deque não terão seus nomes expostos. Otrabalho já foi levado ao governadoreleito, Leonel Brizola, e ao vice-go-vernador, Nilo Batista, que o aprova-ram. Segundo o delegado, "pela pri-meira vez neste país, viabilizou-se, demaneira fácil e sem despesas extras,um sistema capaz de oferecer garan-tias reais a quem tem o dever de falar

Nilo aprovou propostam

a verdade perante a lei, mas vinha secalando, se humilhando, por absolutafalta de garantias da parte do Esta-do".

De acordo com o trabalho de Jo-celen Thiago, toda vítima de crimeviolento será identificada nos regis-tros policiais do Estado por um códi-go numerado que começa com a letraV, o mesmo acontecendo com as tes-Icmunhas, que também terão um có-digo numerado, mas começando coma letra T. No decorrer das investiga-ções, tanto vitimas quanto testemu-nhas somente se identificarão nos de-

poimentos pelo código, o mesmoacontecendo quando elas forem pres-tar depoimento na Justiça. As codifi-cações serão repassadas ao Departa-mento de Informática da Polícia Civil,onde ficarão arquivadas. E serão oshomens deste departamento que terãoautonomia para localizar, convidarou intimar vitimas e testemunhas aprestar depoimento na Polícia ou naJustiça.

"Atualmente, testemunhas de cri-mes importantes têm seus nomes re-gistrados nos inquéritos e processos, oque permite, muitas vezes, que umcriminoso localize — através de seusadvogados, que têm acesso aos autose conseguem nomes e endereços — osque o acusam e passe a ameaçá-los",afirma o delegado. Uma minuta dedecreto-lei já foi elaborada por Joce-len Thiago para a criação do S.O.A,que será desenvolvido pelas secreta-rias de Polícia Civil e de Justiça, inde-pendentemente. As secretarias im-plantarão o sistema cm 30 dias apartir da promulgação do decreto,não sendo mais permitido, desde en-tão, que vítimas e testemunhas sejamidentificadas, salvo pelo número codi-ficado. A autoridade policial ou agen-te que deixar de observar o anônima-to responderá a processoadministrativo e criminal.

No dia 8, receberemos seu anúncio por telefone(580-5522), no horário de 8 às 20h, e nas Lojas de

Classificados no horário de 9 às 17h.As Lojas de Classificados não abrirão

dias 11 e 12 próximos.E os Classificados por telefone

também não vão atender.Na quarta-feira (13.02) as Lojas de Classificadose os Classificados por telefone receberão seus

anúncios a partir das 12h.

JORNAL DO BRASIL

1 Classificados

comerc^/^ Anldnio d/z gu^ ^erc^sopt^i

;-, ^ki'&k^x- ^ iwWESBSSSSa

em

Soige Farah: ^prioridade e recupeJk^i"?ea urbana*

^

Jorge Braganga quer

^^^^hh^^promogao

da c/J^

ssopolis—A

Fotos Zoca Fonseca

Adriana Lorete

Os crepes do Chcz Michou ficaram famosos cm Bunos

Sol e música fazem a festa de Búzios

Bares e boatesvivem euforialonge da crise

Adriana Castelo Branco

A crise no Golfo Pérsico aindaa* não chegou à Armação de Bú-zios. A cidade, em pleno verão, conti-nua a receber turistas de todas aspartes do mundo, surfistas cariocas,mineiros e paulistas, e amantes deesportes náuticos que todas as noitestrocam os noticiários da guerra peloti-ti-ti do Chcz Michou, o jazz daEstalagem ou o Acid-house da boateSaint Trop. Na Rua das Pedras, aagitação começa diariamente às 19h,quando o corredor de lojas e restau-rantes se transforma em passarela defiguras bronzeadas, atropelando ca-melôs de bebidas, comidas e artesa-nato.

Ponto de encontro de visitantes emoradores, a Rua das Pedras ga-nhou neste verão duas novas casasnoturnas, a Búzios Club e a SaintTrop. ambas de grupos franceses.Na primeira, que construiu um decksobre o mar para shows ao vivo.

leões de chácara argentinos, de ca-belos louros e longos, são cncarre-gados de barrar os freqüentadoresinconvenientes e escolher a clientelaideal para a casa, geralmente genterica e bonita. No Saint Trop, adescontração é maior. Mesas ao ar-li-vre, nas duas varandas do bar, ficamlotadas depois que anoitece, de visi-tantes que aguardam o som começara rolar na boate.

Quem não quer ficar parado, an-da de um lado para o outro na Ruadas Pedras. Mesmo com pouco di-nlieiro. é possível se divertir na Ar-maçâo. Entre as opções, estão oscrepes do Chez Michou, a partir deCrS 370, e as batidas das barracasmontadas na rua, que custam CrS300. Josiman Gonçalves, de 21 anos,veio de Campos para passar o verãoem Búzios, vendendo batidas de fru-tas, entre elas, manga, uva, limão,abacaxi, maracujá, laranja e goiaba."Estou tirando CrS 30 mil de lucropor semana. Vendo mais de 40 bati-das nas noites de pique", disse.

O argentino Jorge Humberto Coe-lho, de 18 anos, há três passa asférias em Búzios e não dispensa a

batida de uva no início de cadanoite. "Fico em Geribá, mas nãodeixo de vir na Armação para ver omovimento", contou. Se o visitantequer comer sushi e sashimi, é sócaminhar até o Ishi Sushi-bar, inau-gurado há menos de um mês porum grupo de jovens cariocas, noinício da Rua das Pedras. Se a op-ção é jazz, o bar da Pousada Estala-gem, também na Rua das Pedras,traz todos os fins de semana grupospara tocarem baixo, bateria, e tecla-dos, com sons de alta qualidade. NoDrake's Bar, ao lado da PousadaLa Rêverie Tropicale, os cantoresJuliane Müller e Rossano Cancelierse revezam em shows de MPB, lo-tando a casa até de madrugada. Opreço é convidativo: CrS 400 o coit-vert artístico.

A empresária paulista IsabelaMonteiro Bruno, de 30 anos, quejunto com o marido, Marcelo Bru-no, criou há seis anos a empresaBruno Bijouterias, desde novembroestá morando cm Búzios. A noite,ela monta um painel e vende cercade cinco mil buttons, para todos osgostos, com preços entre CrS 300 aCrS 500. "Fabricamos em São Pau-

lo mais de 300 mil buttons por mês,vendidos para todo o Brasil. Nesteverão resolvi vir para Búzios e aquiestou ganhando o suficiente parapagar o aluguel da minha casa esustentar meus três filhos. O movi-mento não diminui antes das 3h",disse ela.

Para quem gosta de artesanato, éindispensável dar uma passadinha nagaleria do Shopping de Búzios, ondetodas as noites é realizada uma feira.Lá podem ser encontradas cangas elenços de Bali por CrS 2.000 a CrS2.900, coletes por CrS 2 mil, cintos decouro a partir de CrS 1.400 e objetosde decoração. Na Rua das Pedras, oBizar Bazar, organizado há mais dedois anos por Marcos Correia, quealugou a casa que pertence ao empre-sário Guilherme Araújo, vende rou-pas de época, roupas recicladas e no-vas e objetos de decoração, até demadrugada. Nos fundos, uma chape-laria e a casa de chá da Dona Telma,inaugurada há dois meses, é perfeitapara quem quer tomar um chá in-glês com waffle, geléia, queijo e bo-lo, sentado em frente ao mar daArmação.

6 o Cidade o quarta-feira, 6/2/91 JORNAL DO BRASIL

agonk do comcrcio dc Tcr

Após as chuvas que isolaram a cidade, o Carnaval é a esperança de mais turistas e vendas

Sirnone Ruiz

Preguiçosa e sonolcnta, Tcresópo-lis começa a acordar do pesadelo queandou vivendo. As fortes chuvas quecaíram no estado desde o dia 17 dcjaneiro isolaram a cidade com a que-da dc barreiras na estrada Rio-Tcrc-sópolis (BR-116), causaram a mortede sete pessoas, deixaram dezenas dcferidos e centenas dc desabrigados.Vinte dias depois, resta ainda socor-rer uma vítima das enchentes: o co-mércio dc Tercsópolis, que agonizacom a forte queda nas vendas. Osofrimento agravou-se com o recenteplano econômico do governo federalc agora só resta a esperança dc que,com a proximidade do Carnaval e aabertura, no sábado, dc uma varianteem meia pista na estrada, os turistasvoltem á cidade.

"Não sei não, o pessoal fica commedo de subir, a esperança é que osol continue brilhando", diz, desani-mado, o húngaro Bela Snir, de 79anos, sócio da alemã Ema Nathan,dc 83, na tradicional Taberna Alpina,parada obrigatória na cidade. Quasevazio, o restaurante do casal pode serconsiderado uma espécie de termô-metro do movimento cm Tercsópolis."Se a taberna está assim, imagine oresto", acrescenta Dona Ema, tam-bém proprietária do Hotel Alpina,onde a situação não é diferente. Dos42 quartos, apenas um está ocupado,e mesmo assim por um hóspede quehá seis meses mora no hotel.

Há 36 anos em Tercsópolis, BelaSnir espera ansioso pelo Carnaval.Apesar de ainda não confirmadas, asreservas dc quartos para o próximofim de semana prometem a ocupaçãode 75% do hotel, que fica cm frenteao Golfe Clube dc Tercsópolis. Assimcomo o Alpina, os outros hotéis dacidade também receberam inúmerospedidos de reserva. "Estamos con-fiantes, São Pedro vai ajudar", dizJorge Bragança, presidente da Asso-ciação Comercial de Tercsópolis eproprietário do Hotel Vilanova que,a julgar pelo número de reservas, de-verá lotar durante os quatro dias deCarnaval.

"Temos que levantar o astral de

Teresópolis, essas chuvas foram umafatalidade", comenta Bragança, quecom os cerca de mil comerciantes ca-dastrados na associação, pretendeiniciar uma intensa campanha depromoção da cidade. Na pauta dereivindicações que pretendem enca-minhar aos governos federal e esta-

dual há, inclusive, a proposta dacons-trução de outra estrada dc acesso àcidade — projeto feito há dez anos,mas que, apesar dc traçado e detalha-do no DNER, nunca saiu da gaveta.Começando no pé da serra, em Gua-pimirim, a nova rodovia iria até alocalidade de Jacarandá, passandopor Caneca Fina.

Dono dc uma grande loja dc teci-dos na Rua Francisco Sá, principalrua de comércio do centro dc Tcrcsó-polis, o presidente do Clube dos Di-retores Lojistas da cidade, Jorge Fa-rah, pretende direcionar de outraforma a campanha dos comercianteslocais. "A construção de uma novaestrada é importante, mas existemoutras prioridades. É preciso primei-ro recuperar a área urbana dc Tcre-sópolis, que está muito maltratada",comenta Farah, conformado com aqueda dc 50% das vendas em sua lojanas últimas duas semanas. "Antes oproblema fosse só a chuva, a crise nocomércio é geral, não há promoçãoou campanha que resolva. Esse pais éque não tem jeito mesmo", lamenta."Não sei para quê abrir o loja,Teresópolis está entregue ás traças",reclama o comerciante libanês, Antô-nio Melh, dc 80 anos, há 60 no Brasilc há quatro na cidade. Com ar cabis-baixo, sentado no fundo dc seu pc-queno bazar, ele fazia coro com osmotoristas de táxi e lojistas que, es-tratcgicamentc, trabalham próximosà Rodoviária de Tercsópolis. "Assim

não é possível. Já não chegam osdesabamentos, agora esse plano eco-nômico. Estão pensando que a cidadeacabou", endossa, inconformado, omotorista de táxi Paulo Roberto daSilva, que após cinco horas no pontonão havia atendido nenhum passagei-ro.

Apesar das marcas ainda visíveisdos recentes temporais e do decretode calamidade pública, Teresópoliscontinua disposta a se reerguer. Coma construção da variante na altura doKm 98,7 da Rio-Teresópolis, no tre-cho destruído pelas chuvas, o acessocontinua precário, mas a prefeituragarante que a estrada resiste à voltados veranistas. As obras de reparo daRio-Teresópolis devem demorar, noentanto, pelo menos oito meses. As-sim, que não se espere uma viagemsem transtornos. Na pista variante,que funciona das 6h às 20h, só passaum veículo por vez e é preciso pacièn-cia e cautela.

O comerciante Antônio Melh, sentado no fundo de seu pequeno bazar, diz que Teresópolis "está entregue às traças"

Paulo Silva esperou no taxi cinco noras por um passageiro

Cidade fará em

julho 100 anosNão se pode dizer que seu começo foi

dos melhores, mas até que o ano docentenário de Teresópolis promete. Ape-sar das chuvas que castigaram a cidadenas últimas semanas e do conseqüentedecreto de calamidade pública, seu ani-versário, dia 6 de julho, será comemora-do com toda a pompa e honra a que temdireito. Afinal, são 100 anos de históriaque, com ou sem estrada, se desenrolousob o Dedo de Deus. A agenda de pro-gramações da prefeitura está repleta atéo final do ano.

Fundada em 1891, pelo então gover-nador do antigo Estado do Rio, Francis-co Portela, a cidade foi batizada comoTherezópolis em homenagem à impera-triz Thereza Cristina Maria, esposa doimperador Dom Pedro II. Passagem docaminho para as Minas Gerais, a cidadeserrana era parada obrigatória do liber-tário Tiradentes, pai ilegítimo do oficialda República Joaquim Paulino de Olivei-ra, que mereceu uma boa fatia de terrasna região.

Como era costume na época, o pre-sente era dado cm forma de sesnmrias,maneira elegante de se agraciar genteespecial na corte da República. Assimcomeçou a ser povoada Teresópolis, quehoje tem 170 mil habitantes e uma eco-nomia basicamente agrícola e turística.Evidentemente, o progresso não demo-rou a chegar. Com a inauguração daEstrada de Ferro de Teresópolis, iniciou-se então o ciclo de desenvolvimento eco-nômico, até as inaugurações da estradade rodagem Ítaipava-Tèresópolis, peloentão presidente Getúlio Vargas e daposterior rodovia Rio-Teresópolis, porJuscelino Kubitschek.

Esses e outros detalhes da história dacidade serão contados na exposição co-memorativa preparada para o dia seis dcjulho, principal ponto da programaçãopara o centenário. Além disso, adianta aprefeitura, estão programados uma sériede eventos, como concertos, bailes eshows cujas datas serão divulgadas aolongo do ano. Os primeiros já estão or-ganizados e vão de amanhã até o dia 23de fevereiro, quando será realizado o 1°Encontro do Meio Ambiente de Teresó-polis.

Escolas e blocos

garantem desfileSe depender dos carnavalescos da ti-

dade, a banda vai passar em Teresópo-lis. com ou sem temporal. Todos estãoconfiantes no sucesso dos tradicionaisbailes e blocos de rua programados pelaprefeitura e clubes locais. "Não há deser nada, o carnaval de Terê vai ser umsucesso", garante o presidente do ClubeHigino, Rubens Tengler, esperandoconfiante a chegada dos jovens foliõescariocas que anualmente lotam os sa-lòes do clube."E claro que os últimos aconteci-mentos intimidaram um pouco as pes-soas, mas não creio que vão esvaziar asfestas", acrescenta Tengler, apesar deainda não ter vendido nenhum ingressopara os quatro bailes noturnos e mati-nés. Como os concorrentes Comari eVárzea, dois outros grandes clubes dcTeresópolis, com capacidade para 2.500pessoas por dia, o Higino já está total-mente preparado e decorado para oCarnaval.

Orquestras, salões, mesas, camaro-tes, pandeiros e tamborins. As festasestão prontas para começar, a partir danoite de sábado. "O Carnaval de Tere-sópolis tem foliões fiéis, duvido quedeixem de vir", afirma Tengler, queespera começar a vender seus ingressosna sexta-feira. O otimismo é tanto quenão houve sequer promoção nos pre-ços. "Não é necessário", garante o pre-sidente do clube.

A Prefeitura de Teresópolis tambémnão desanimou e desde o último fim desemana divulga a programação para oCarnaval de rua. A secretaria de Turis-mo já decorou as principais avenidas dacidade, que durante os quatro dias rece-berào os blocos e as cinco escolas desamba que animam o Carnaval da Re-gião Serrana.

O principal evento promovido pelaprefeitura será o desfile que a Beija-Flôrfará a partir das 2lh de terça-feira, coma presença de Joàozinho Trinta. Alémda escola carioca, ao cair da noite dedomingo desfilarão pelas avenidas deTeresópolis as escolas locais: Imperatrizdo Perpétuo, Unidos do Rosário, Calaa Boca e Rainha do Alto.

as

**$3888

IZ'

M-MM m inniM^——IM^ I Richard I A peg a /\

¦ U disco ao ^gSMlM

^U| Harris volta bofetada rc-baiano Luis ijHf'r^^H a0 cinema pclc no RioC a 1 d a s 6 Mr

^/i|U|H d c p o i s d c o succsso dcanalisado IJi'/JM cinco anos. Salvador,pel os criti -

Nil pa gin a X Pa gin a 2

Uma guerra

ao alcance de todos

As batalhas do Golfo Persico ganham novo cenario e sao reproduzidas num apartamento do pacato bairro da Urea

Adriana Lorelo

c ^

^j|

ATT -v •o 1 • >>7.->447 'ssds© 0 combate sem mortos e feridos( II De Sounds, a SrxU, * Ar R.unho Eh:ahcth\ 7<>9 * M: 32 /-244./ (g^gv/v/ "ZZT ~ - aquelc que diz. cm outras palavras, soas, das qtiais umas 10.000 \olmrao

11 que cm caso dc gucrra, a ipSlhor dentro dc sacos para os Estados Uni-\/l ll K Y dcl'csa c o ataquc. "O ideal e Icntar dos", prove ySfmedico Carlos Eduar-} UV/L PROMOCAO DE 1 ARA movimcntfiuas lbr9as no |°m ;l ProP *V*> dc tres por do. Supondo que o Iraquc perca a

' ¦¦ nri.Mii.> Mt-dio OS simid idores mis- um, 011 seJ$! 0 atacantc lem dc agir gucrra, o que e mais p|p\avcl, as

DACCA \T A I | ¦ ik I /t turam io»os diforcntcs que irouxe- com o iriplo da forga do inimigo. So perdas iraquianas chcgariam a

PASSA M \ I 1 ram dos Estados Unidos. Atualmcn- que |partir da primcira guerra, com 200.000. principalmente enire os ci-1 IWVLX ll 1 II f te, os mais usados sao o Third mrld a intrpdUtfo. dc armas automat.cas, vis,. ,

„ . TTTT _ , , T I J /1 I _ Persian Gulf lancado ncla cssa propor?a®. subiu para cinco por Durante osjogos. rtalizado? pe oI) A TFT T)\T\AT \ I ¦ m |\ I Game Designers Workshop cm urn", cxplica o engenheiro Paulo Vi- menos uma \ez por semana, em

DAIM MUAI 11 \ Ul 1986, e o Gulf Strike, cditado'pela cen.e. Mas e claro que esses conheci- ^"rn^cada vez'm^s1/ \ primcira vez cm 1983 e que ja loi mcntos. somados as cstraUgias, nao co|lvoncidos do c> cm tcrra. umRio - Ataulfo de Paiva, 566 V \ I \\ atualizado pela Victory Games com sao suficicntcs paradarrespostas se- alaquc fronta| dos aliados scria um

Ij. 105 — Tels.: 259-9149e 511-2648 V ¦ if IV mais um eenurio: o da gucrra real. guras sobrc o conllito. A simiilaijao sujcidio. Mas 0 lr;lquc lambi;m na0BarraShopping-Nivel Lagoa "Os cstratcg.stas de guerra scmprc da uma v.sao das poss.b. idadcs dc mui,as s ,;dav »0 cxcrcil0 ira.

Ij. 106(breve) souberam que um conlluo dc gran- a?ao| E prec.sc anahsar tambcm dia tcmar ccrcar os aliadosNiteroi - Plaza Shopping 2." piso des proposes ina ocorrcr em algum jogo politico, o mais imprcvisivcl . H i

Ijs. 291/292 - Tel.: 722-7459 ponto do Orion to Medio", diz o me- .in isa Ncy Antonio. Dc qualqucr mo- SousBuzios - R. das Pedras, 59 dico Carlos Eduardo Martins. Esses do, os simuladores da Abresi estao 1 1 1 ' ¦/ ' . • inrn'in iBali-Jln.Lcgian Kelod, Gg. joguinhos dao a base estrateeiea para quase convencidos de que os aliados cllK>' ( L L L ** 1

y- '

/p'"1Panti n." 8 Legian Kuta , l/^ os simuladores. Alcm disso clcs se jogam mclhor. ^ £ d/ ^ S mS

rNnO Yrvr valcm .ambcm dc jogos taticos dc Elcs olham com ccrta dcsconfian- ^ nSxi.rn na S-f\1] S ( Jl |( I ( /\ ataqucs acreos c navais que conse- paia os noticianos da guma. lcjrj nonc.jo Kuwait, m'ovimcntan-

0U I II P!S! d° I°n"ila ^m^S&qdoq« fazem do:as somen,e quandoos aliadosHa

•>l8unS;mtM»:cscrcu um art,go cra - cdj 6cs exlraordinarias. -No atacassem cm massa: Mas com as

A fIFTT O ^ , —^ my Rcwta de Cu-naa e Iccnolo- d cscaramu?as de fronic- for?as atuais. Saddam Hussc.n soVU A /^\ wdohxemt", quecomcvavacoma raSi como acontcccu em Khalji, 11 torn uma chance, lazer guerra dc

V iJi/V V. ( \ ( / [ dcscri?ao do um possivcl ataquc ira- baixas 6 m'uito pouco. E preciso fazer guerrilha como o Vietnam.• V J V quiano a frola aliada, baseado num unia geometriea entre as per- Longe dos estilha^os dos misseis e

f A DM A VAT V_y V yl s jogo aeronaval. Ha poucos dias hou- das admitidas polo ffiaquec pelos do som das sirencs de alarme, osI >/\l\I 1 flVrVl^ vc um alaclllc parccido". conl'crc aliados para se chcgar a um numero simuladores podem sedar ao luxo dcV11A Paulo Vicente. mais proximo da realidade", corrige I'azcr da situavao no Goll'o Persico|t| * Tt i OO i As tabclos que o grupo utiliza Paulo Vicente. Nas provisoes dos jo- um hobby que. polo mcnos

VAI PANNAK J JI ? [Cl para simular o eombatc sao baseadas gadorcs, so o conllito tones, re se go- momentp naoqucimou niuita adre-VAl I ilkJOM WBmimMimmltmmimmM cm dados rcais. 0s Cstra,egis,as Jc ncraliz^cm.rcniorlos-lcndos-,"ca- ;l.!]1,0sJ°"v?."!i"^m

pactados, descrlores c perdidos, manobia radical, so o toijao commi DD iX\Pf\ mesa conhwem. por excmplo, um havcra uma baixa do 15% das lor?as arroz - sem sal—, reallrmando ar VI hKAM W PRECO DESCONTO PROMOCAO ETIQUETA principio do gucrra defondido por a 1 iad is. "Elcs lem 19 divisocs e superioridade da lecnologia ntfe ata-

A'AVill ' VV snn^On A7tlL Sun Tzu cm se.ii livro Pilj$rfa (A-arte 200.000 combatentcsf o quo dove re- ques acreos", finaliza o ongenheirb' ' ' da ouerra), 2.000 antes do Cristo. E pfesentar uma baixa dc 30.000 pes- Paulo Vicoritc dos Santos Alves.

I 1.200,00 5.600,00 5.600,00 VERMELHO fc ' AP

» 16.600,00 8.300,00 8.300,00 PRETO ~DDAMApAA 25.200,00 12.600,00 12.600,00 LARANJAI !\VluUVftv/ 35.600,00 17.800,00 17.800,00 VERDE

MULTICOLORIDA ^'20000 2810000 28100 00 roxo™"

Bolsa 75.400,00 37.700,00 37.700,00 ROSA

Tubo Palha ^ jf

Estam^do PURIFICADO^DE AGUA I

* ritoNocAovAtiD*ENQtiANTodurar

^ Filtra. Purifica,' EHmina iJK I w j ij A : I I / V \<! < {%. b> jnosso ESTt^UE (CHF.Qi't oi) DtNHEiROi. germes e bacterias s J y^*| It r~ »«*j- ¦*!

T "WW T-W — I C~Z. I IF- "

INSTALACAO GRATIS EIMEDIATA § 1 ft H ll^l T LJl '

lAIlT M-I^uc. assistenciatecnicapermanente |

• * | r^-±.>—

i/'UlY 585-4^91 - a- LigueSEMAC ; ^ "I |f I «*f|

\ I f •

\ | | A J 1 |

RAIW -Lt Hnwrr-ILL UL WMBm&SBBnaBM R Alfredo Backer 115 306 Alcantara h/ *» k ' 'i "" >¦ f

O tnovimcnto das tropas aliadai no Golfo c acompanhado passo a pasffi nos jouos dcguciru

JORNAL DO BRASIL

SHOPPING DA GAVEA

Rio de Janeiro — Onarla-lelra. 6 de levereiro de 1991

I R i c h a r dHarris voltaao ci ncmadepois decinco anos.Na página 8

¦ A peça Abofetada rc-

pele no Rioo sucesso deSalvador.Página 2

As batalhas do Golfo Pérsico ganham novo cenário e são reproduzidas num apartamento do pacato bairro da Urca

Adriana Lorete

CLÉUSÁ MARIA

MM

Ncy Antonio, Paulo Vicente c Carlos EdiiMio movimentam suas forças como sc fossem generaisNo deserto da Arábia Saudita, os contrastes da guerra e da paz

O combate sem mortos e feridosjaomanhtZezé Motta— Caetano/V Sumindo MS-.vte * At', /imnhti Eh-abi-ih, 769 * M: 227-344/ÂDe Segunda a Srxta ?

soas. das quais umas 10.000 |oltarãodentro do sacos para os Estados Uni-dos", provo o medico Carlos Eduar-do. Supondo que o Iraque perca aguerra, o que o mais provasel, asperdas iraquianas chegariam a200.000. pnncipalmenie entro os ci-vis.

Durante os jogos, realizados pelomenos uma \c/ por semana, cm 10turnos do 20 minutos cada um, ossimuladores ficam cada voz maisconvencidos do que. cm terra, umataque frontal dos aliados seria umsuicídio! Mas o Iraque também nãotem muitas saídas. "O exercito ,ra-quianò podia teniar cercar os aliadosdentro do Kuwait. Para isso, teria deapostar na capacidade de seus tan-ques, o que e temerário", imaginaNcy Antonio. Sc Paulo Vicente losseum general do país atacado, manto-ria suas tropas, ao máximo, na fron-feira norte do Kuwait, movimenian-do-as somente quando os aliadosatacassem em massa: "Mas com asforcas atuais, Saddam Hussein sótem uma chance, fazer guerra deguerrilha como o Vietnam."

Longe dos estilhaços dos mísseis edo som das sirenes de alarme, ossimuladores podem se dar ao luxo delazer da situação no Gollo Pérsicoum hobby que, pelo menos até omomento, não queimou muita adre-nalina. "Ainda não houve nenhumamanobra radical, só o feijão comarroz — sem sal—, reafirmando asuperioridade da tecnologia nos a,a-ques aéreos", finaliza o engenheiroPaulo Vicente dos Santos Alves.

PROMOÇÃO DE

Rio - Ataulfo de Paiva, 566Ij. 105-Tels.: 259-9149 e 511-2648

BarraShopping - Nível LagoaIj. 106 (breve)

Niterói - Plaza Shopping 2." pisoIjs. 291/292 -Tel.: 722-7459

Búzios - R. das Pedras, 59Bali-Jln.Legian Kelod, Gg.

Panti n." 8 Legian Kuta

PROMOÇÃO ETIQUETA3.500,00 AZUL5.600,00 VERMELHO8.300,00 PRETO

12.600,00 LARANJA17.800,00 VERDE22.400,00 AMARELO28.100,00 ROXO32.200,00 MARROM37.700,00 ROSA

DESCONTO3.500,005.600,008.300,00

12.600,001 7.800,0022.400,0028.100,0032.200,0037.700,00

PREÇO7.000,00

1 1.200,0016.600,0025.200,0035.600,0044.800,0056.200,0064.400,0075.400,00

MULTICOLORIDA

Bolsa

Tubo Palha

Cr$ 13.950,

Macaquinho

Estampado

Cr$ 7.450,igg&B (EUROPA)

SAÚDE ECOISA SÉRIA

Filtra, Purifica, Eliminagermes e bactérias

(a base de elementos naturais)INSTALAÇÃO GRÁTIS E IMEDIATA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA PERMANENTE

promoção válida enquanto durarNOSSO ESTOQUE (CHEQUE OI' DINHEIRO).

Ligue SEMAC

R Alfredo Backei 115 306 Alcântara

O movimento das tropas aliadas no Golfo é acompanhado passo a passo nosjc

Não pode sor vendido separadamente

ilil

UK]

m

?

2 o quarta-feira, 6/2/91 f B JORNAL DO BRASIL

Lelo F^^^iliio. i

^

1 'Liga^oeshorrorosas'/

?Divulqacao

t^gLj^^^r'.'1^.^

Marcia Cabrita, Marcos Oliveifa e Andrea Dantas: o trio de Ligagoes horrorosas

Inútil volta do

cinema a uma

velha história

F,

SUSANA SCHILD

ILMAR de novo gj aventuras naillui do tesouro deve ser daquelasidéias que batem ciclicamente na ca-beça de produtores sem idéias. Porque não refilmar, devem se perguntaruns e outros, a clássica história deRobert Louis Stcvcnson de um garo-to de 13 anos às voltas com LbngJohn, um pirata mau de perna depau. cm busca de um tesouro? Aprimeira versão surgiu em 1920. diri-gida por Matiricc Tourneur, em 1935foi a vez de Victor Fleming, em 1950,os estúdios Disney lançaram a suarefilmagcm assinada por Byron Has-kin (via Disney) e. em 1972, JohnHough dirigiu outra versão; estreladapor Orson Wcllcs — sem falar emremakes diversos para a TV. Agora, oinglês Frascr C.Heston assina a dire-ção, produção e o roteiro da penúlli-ma (sempre haverá mais unia) versãodas atribuladas aventuras de JimHawkins com piratas cruéis em umailha misteriosa. As aventuras na illiacio tesouro está em cartaz no Star-lpa-nema e circuito.

Se essa aventura mais conhecidaque a novela das seis voltasse á telacom uma revisão irreverente do gru-po Momy Python, por exemplo, eprovável que conseguisse algum san-gue novo. A abordagem do estreanteFrascr C. Heston, no entanto, optoupela fidelidade máxima ao livro, lide-lidade interpretada como uma descri-ção minuciosa das circunstâncias, li-gadas. no entanto, por escassaenergia cinematográfica. A produçãodo filme, dividida entre a Inglaterra ea Jamaica, ainda recriou (criar, efeti-vãmente, não estava em jogo) o im-ponente navio construído original-mente em 1962 para as filmagens deMotim a bordo.

Fiel ao original, o diretor FrascrC. Heston alinhavou os principais fa-tos da história, que começa com achegada de um sinistro Capitão BillyBonés ao Pub Admirai Benbow, ad-ministrado por uma viúva e seu filho.O misterioso capitão, perseguido poroutros malfeitores, acaba entregandoum mapa ao menino com a localiza-ção de um tesouro em unia ilha. Obom menino entrega o mapa a ciosossúditos ingleses, que decidem unir es-forços para ir atrás do tesouro a bor-do da nau Hispaniola. De contra-pe-so, levam um perneta, na verdade umpirata sanguinário, Em alto mar. vãotodos colocando as manguinhas delora. sob os olhares apavorados deJim Hawkins. Quando chegam á ilha,piratas e ingleses se degladiam nacorrida ao tesouro, cabendo ao tneni-no o papel de herói.

O condutor da história, Jim Hau-kins vem interpretado por ChristianBale, o garoto perdido de Império dosol. de Stcven Spielberg. Christiancresceu, mas não aprendeu — e suainterpretação continua tão inexpres-siva quanto antes. O elenco adultoaté que prometia — e traz. entre vi-lòcs e bons ingleses, Oliver ReedChristopher Lee, Julian Glover e Ri-ehard Jonhson. Bons e maus, no en-tanto, se igualam pela inutilidade deseu empenho, Como capitão de to-dos, está um empolgado CharltonHeston, no papel do pirata perneta, epadecendo ainda de um problema decontinuidade insoluvd para seus den-tes — escovadinhos cm algumas ce-nas e imundos em outras. Com amesma expressão de salvador da pá-tria de Os de: mandamentos e Ben-Hur. Charlou Heston se esmera nacriação do vilão neste filme intermi-nável e só recomendável para ascriancinhas desesperadas em casa pe-Ia falta do que fazer nestas férias.

CORREÇÃOma Ca/l me Ishmael que Haroldode Campos escreveu para Júlio

Por um erro de edição, nãoconstava da reportagem 'Galà-xias' une dupla cio barulho, publi-cada na edição de ontem, o poe- Bressane. Este é o poema:

Call me IshmaelPara Júlio Bressane 5.

1.o silêncio piramídeo dabaleia branca2.a íris cinza do seu olhoalbino3.no urso polar a puracrueldadearde como umatocha tão cândida4.o albatroz reciclano seu mapa de vôoa crista de icebergs regeladosacho que pensa ensi-mesmado: o branco(acho que pensa)e voa nesse espanto

ahab ergue o arpão:androginiado silêncio cetáceoque o empareda

6.ahab desce o arpão:o orgasmo da gigantaentorna o céuna linha do horizonte

7.o sangue da baleiao mar menstruado

8.soçobram velasno tumulto branco

Haroldo de Campos

A

A procura

do melhor

tom de humor

Ã1 jLbrincádcira começa pelo ti-tulo: um trocadilho fácil com ofilme Ligações perigosas. MasLigações horrorosas, reunião detrês peças curtas de Luis CarlosCióes em cena no Teatro Cândi-do Mendes, não tem qualquervínculo com o romance de Cho-derlos de Lados e suas adapta-çòes para o teatro e o cinema. Euma bouliiaã que se esgota notitulo. As peças de Góes nian-têm o estilo irreverente e atécruel que o autor empresta aosseus textos. No primeiro deles,que abre o espetáculo Ligaçõeshorrorosas, mãe e filha mantêmuma relação torturante e famas-magórica. No seguinte, a crisesocial é ambientada na BaixadaFluminense. E no terceiro, maisuma vez mãe e filha se confron-tam, agora como um exercíciode perversidade. As referênciassão os estilos narrativos do cine-ma (numa apropriação kitscli) ea diluição da comédia popular(como se fossem esquetes de re-vista com temática mais sofisti-cada). Mas Luis Carlos Góesfica hesitante entre assumircompletamente a brincadeira ouemprestar algum substrato econteúdo às suas peças. Destamaneira, aquilo que poderia serapenas uma observação bemhumorada do cotidiano ganhaares e peso de avaliação, essa-ziando a possível força criticados textos. O humor perde, des-ta forma, a espontaneidade.

A encenação de Ary Coslovtrabalha com o vazio do palcodo Cândido Mendes e com aausência de qualquer outro re-curso além dos atores. O diretornão imprime um tom de brinca-deira ou uma linha interpretati-

vá que personalize uma visãocênica. Há 'ainda uma relativaquebra de ritmo no espetáculoque joga a montagem no perigo-so terreno da monotonia. O es-petáculo não decola, é uma in-distinta seqüência de peçascurtas que recebem um mesmotratamento, o que acaba por ni-velar cada uma delas á niesmaleitura passiva. A estrutura dastrês peças agrava ainda mais apouca intensidade da direção.Os textos têm um fecho insatis-fatório, como se o autor nãoconseguisse concluir as narrati-vás. A montagem incorre, igual-mente, nessa deficiência. O des-fecho é sempre anjiclimátlcõjnum tom abaixo, o que tornatudo despropositamente vazio.

O elenco, que fica com amaior responsabilidade do espe-

taculo, em conseqüência do des-pojamento geral da montagem(o centro de Ligações horrorosasestá no ator), reproduz o tommorno da direção. Marcos Oli-veira, interpretando persona-gens femininos, procura dosar acaricatura com a çomicidademais interiorizada. O ator temuma boa presença cênica, masnão explora uma linha de hu-mor mais pessoal. E a atuaçãode Marcos Oliveira nas cenasfinais, em suas duas interven-çòes, são tão insatisfatóriasquanto as frágeis soluções doautor. Andréa Dantas faz poucadistinção entre a militante poli-tica e a filha tiranizada pelamãe. A atriz empresta um pesogrande às duas personagens, a-togando-as com uma intensida-

de que elimina a leveza necessá-ria para que ressalte o humor.Andréa se mostra um tanto ina-deqüada numa chave interpreta-tiva que parece não ser a sua. JáMárcia Cabrita caminha emsentido oposto. Investindo naexuberância caricata, MárciaCabrita extrai algum humor dafilha e da empregada, ainda quefalte maior projeção vocal e de-senvoltura cênica á atriz.

Ligações horrorosas, que de-veria ser apenas um divertimen-to descompromissado. projetaum ar de seriedade que pesa so-bre esse.objetivo. Irregular, comritmo claudicante. o espetáculodeixa escapar a possibilidade derevitalizar o teatro de esquetesque anda um tanto repetitivo.(W.L)

As aventuras na

ator faz o gênero

\J teatro de esquetes, que nosanos 80 ocupou boa parte das ateu-çòes da dramaturgia nacional.

mantém dois espetáculos atualnicn-te cm carta/ no Rio. I.igaçòes Iwr-rorosas, de Luis Carlos Góes, ocu-pa o Icairo Cândido Mendes e Abofetada, coletânea de textos jámontada por outros elencos, é o

cartaz do Teatro Ipanema. A visãodas duas montagens revela que,mais do que os seus valores drama-túrgicos, o teatro de esquetes sobre-vive muito pela capacidade que osatores têm em emprestar-lhe vivaci-

dade, improviso e malícia. A técni-ca do comediante é fundamentalpara que essa forma de draniatur-gia retome as suas origens: o teatropopular, o esquete de revista e ohumor pppularescp da televisão.

Aboae

animada

diversão

i 'A

bofetada1! í tDivulgação

espetáculo A bofetada, queestá cm temporada no TeatroIpanema, é uma produção baia-na que ficou dois anos em cartazcm Salvador: um raro fenômenode público em qualquer cidadebrasileira. Essa repercussão sejustifica por uma montagem ex-tremamente atraente e comuni-cativa, assinada por FernandoGuerreiro, que conseguiu comum elenco identificado cotn ouniverso dos textos (a brincadei-ra com o teatro, a irreverênciaem relação â dubiedade sexual,a exteriorização das formasmais populares de representa-ção) sustentar espetáculo quesolicita, permanentemente, ossentidos dos espectadores. A bo-felada apresenta quatro clàssi-eos do teatro de esquetes — Ocalcanhar de Aquiles, adaptaçãode Ifigênia em Sodoma, de Mau-ro Rasi; O ponto, A atriz e Alese, retirados de Quem tem me-do de Itália Fausta'.', de RicardoAlmeida e Miguel Magno —que, além de algumas observa-çòes bem humoradas sobre aatividade teatral, possibilitamque atores histriònicos possamarrancar risos da platéia. E oque acontece nessa Bofetada.

O teatro de esquetes, apesarde tentar negá-lo. sempre quermandar mensagens — o objetode sua crítica é o mundo dereferência dos autores —, masse revela melhor quanto se utili-za da iconoclastia. O poder de-molidor de suas observações setorna maior quando a prcocu-pação de seus autores se concen-tra na forma como se apropriamda brincadeira. O jogo teatral searma sobre eleitos verbais e si-luaçòes absolutamente banais

tesouro: mais uma vezque, desta maneira, ganham aincisão crítica de um bisturi cõ-mico. Em Ifigênia em Sodoma,rebatizada de O calcanhar deAquiles, a crítica e a vanguardasão os alvos. Em O ponto e Aatriz, mais uma vez o teatro en-tra cm cena, com os diversosgêneros teatrais sob o olhar im-piedoso dos autores. I m A tese.o sistema de ensino é arrasadoem uma aula sobre piatituaès.Com esse material. FernandoGuerreiro diverte o público. Oseu maior trunfo é o elenco,completamente sintonizado como espirito das peças e com ouniverso que as cercam.

A música popularesca dosanos 70 (o iê-iè-iê) embala ascenas que se sucedem com umarapidez que não deixa muitotempo ao espectador para se re-fazer das piadas. As gags visuais(os movimentos de dança e osinventivos figurinos de Miro Pa-ternostro) comentam muito di-vertidamente a ação. A bofetadae envolvente por conquistar

progressivamente a platéia atra-vês de cenas cômicas mais ba-seadas no histrionismos dos ato-res do que no próprio texto. Acapacidade de improviso doelenco é notável. Mas A bofeta-da, em alguns momentos, nãoesconde um certo tom naif quese não chega a comprometer alinha do espetáculo, ás vezesmostra que algumas dificulda-des não foram satisfatoriamenteresolvidas pela direção e pelosatores. A bofetada emperra, ain-da, quando os atores esticamum pouco o tempo de suas in-terpretações. Mas são detalhesrecompensados pelos melhorescenas de um intérprete que serevela perfeito em tempo còmi-co: Leio Filho. Interpretandouma trágica no esquete O ponto.Leio tira partido do excelentefigurino e de uma construçãocorporal realmente impagável.Como Fanta cm .-I tese cria,com sua voz teatralissima e co-municação intensa, um númerode platéia hilariante. Leio Filho

demonstra qualidades definiu-vas de ator cômico.

Moacir Moreno explora cari-caturalmente o travesti e em-presta sensibilidade popular âdebutante anã. Frank Menezestambém tem uma boa presençano esquete A tese. enquantoFernando Marinho completa,um pouco mais discretamente, adistribuição. A bofetada não de-seja ser nada mais do que umdivertimento inconseqüente.Mas como é realizado com com-petência c inteligência, transcen-de o descartável para se trans-formar num shovv virtuosísticòem torno de pequenos detalhes,de bobagens. E nesses tempostão sombrios, essas minudènciasbanais ganham uma projeçãoquando se pensa que os grandesatos parecem redundar, inyaria-velmentc. no ridículo. Afinal,com tantas tolices que se come-tem nesse mundo insano, o ridí-culo precisa ser apontado. Va-mos. portanto, rir. enquanto etempo. {M.L.)

ator, e Frank Menezes estão no elenco de A bofetada

JORNAL DO BRASIL B quarta-feira, 6/2/91 o 3

SHOW COMQUARTETO VOCAL

BE HAPPY

Ana Leusinjer • Kika TrístãoChico Pupo • Márcio Lott

De 4c1 a Domingo ás 23.00h.Apoio

r

O MAIS NOVOCANTÀODA SUlÇA

PIZZA PAULISTAESPECIALISTAS-SÓ PIZZA EM FO«NO A IENHAÓTIMO CHOPP- ESTACIONAMENTO FACIl - ATENDIMENTO -PEISONA1IZADO.

¦'1 1 A ft .

Entrega adomicílio

AV. ARMANDO IOMBARDI, 1010 - BARRATEL 399-7810.

r:I Domingo

MOQUECA CAPIXABAA única em Teresópolis e outrasopções para sou paladar apurado

SOBRADO COLONIALAv Fiíliciiino Soclrè.7GÍ> Sol)i ;itlo

TAPEIES ,

Arralolo de Diamantina, Casa Caiada, Maria Claudia

Praia do Pinto, Tapetes de Tear

ESPECIAL'0 TaPetes Pa,a 131,31)0 e Ha" Social

IPANEMA: Visconde de Pirajá, 203-A-T«J.:287-1693BARRA: Olegário Maciel, 460-F • Tel.: 399-9681 tear.

__LocafaaBi National

VARIOCasui tnvuuuias

Wn o I bjç: o

TO^yvaT NEC oribient^

T^n^apcs: *&£&*>) ba Mole *Mii5

HOTF.I.COPA DDR

DURACEU

PROMOÇÃO:JORNAL DO BRASIL RÁDIO JB

AMfMOSTEREO

PROMOÇÃO DE

IARNAVAL

UMA DIÁRIA

E COMBUSTÍVEL

VOCÊ ALUGA E SAI GANHANDO

A D'OR CAR dá a maior força parafazer seu Carnaval mais feliz.

Alugue seu carro zerinho.por quatrodias,e ganhe mais uma diária.

A D'OR CAR lhe dá também franquiade 100 Km por dia com combustível,

grátis.

ligue para comprovar.

CENTRALDE

RESERVAS

DDR CAR 255-1235255-1431

|ájEAllZAXPO BOXS XEGÓCIOS

RUA FIGUEIREDO MAGALHÃES, 875

O quadrado

ill *M

V

lllor

cntico

Tiro náguaNilo sorá surprcBa se mui-

taB daü modldas provisóriasdo governo pondo cm exocu-çâo o novo plano econômicovierem a esbarrar na Justiçacom arcjtiições do ínconstitu-clonallriado.

Esta, aliás, não seria a prl-melra voz quo a equipo econô-mlca da ministra Zélia Car-doso do Mello produziriamedidas do grande alcancesem BUbmotô-las ao crivo doprocurador-geral da FazendaNacional. * * *

As medidas foram todaselas redigidas duranto o pe-ríodo de férias — no Nordeste— do procurador-geral CldHeráclito de Queiroz.

¦ ¦ ¦

Sem pressaPelo menos para o secretá-

rio de Ciência e TecnologiaJosé Goldcmbcrg os prepara-tivos do Rio de Janeiro para aconferência mundial de Eco-logia e Meio-Ambiente, cmjunho de 92, estão sendo to-cados a passo de cágado.

Para Goldemberg, o projcto já começa atrasado.

¦ ¦ ¦

Nem bolaAconteça o que acontecer

dentro do PDT, o deputadoCésar Mala não está dandonenhuma importância para atentativa de expulsá-lo dopartido.

Acredita que os quadrosmais antigos do PDT aindapreferem mantê-lo no partidodo que vê-lo expulso.

Até porque com ele fora, opartido se verá diante de umaliderança construída e arma-da pelo próprio PDT o desen-volvida o suficiente paraameaçar a jgrejiiiha brizolistano Estado.

Ô-la-laO bloco carnavalesco Sim-

patia Quase Amor, que saiudomingo por Ipanema c Lo-blon, já escolheu seu tonabélico-etílico para o carna-vai.

"Scud bêbado não tem do-no".

Tanto por poucoA constatação é de um In-

sider do IBGE:— O congelamento de preçosé feito basicamente nos seto-res de higiene, limpeza e ali-mentação, o que correspondea 50"o da cesta básica. A Ia me-lhor das hipóteses, matemati-camcnte a inflação (progra-mada para 25"n em fevereiro)passaria para 12

Segundo o economista, to-do esse esforço do governo —e do povo — serviria para re-duzir a inflação em apenas50V * * *

Eqüivale a alguém quepretendia se. lançar do 20aandar de um edifício e decidepular do 10".

Em baixaHá empresários do ramo

de hotelaria que não dormemhá dias.

O índice de ocupação doshotéis do Rio para o períododc carnaval não passa dos60%.

? * *No ano passado, quando já

havia crise, o índice foi supe-rior a 100%.

¦ ¦ ¦

TorpedoFoi embargado ontem o

projeto da construtora Encolque faria subir um luxuosoprédio de apartamentos noterreno da Avenida Atlânticaque abrigava a famosa Casade Pedras.

Para derrubar o projeto, aprefeitura criou um novo ga-iiarito — o gabarito de pro-fundidade, que vigora somen-te no quarteirão entre as ruasSanta Clara, Figueiredo Ma-galhàes, Domingos Ferreira eAvenida Atlântica.

Justamente o do terrenoda construtora.

Zózimo

Fotos de Marcos Barreto

Penny Stewart Granger e Leopoldo di Mottola na noite doLe Streghe

SucessoO mago Paulo Coo-

lho, quo no Brasil estácom três livros na rela-çáo dos hest-sellers, CO-moça a freqüentar alista dos mais vendidostambém na Europa.

Seu livro O Alquimia-ta, apesar de devida-monte malhado pela cri-tica em Portugal, está— com apenas um mêsdo lançamento — em14" lugar.

E na Espanha, ondeganhou aplausos dacritica, o livro começaa decolar ontre os maisvendidos.

IJimmy Stewart Granger e Benedetta

di Mottola, também no Le Streghe

AdvertênciasO presidente Fernando Collor, em entrevista re-

conte, disse ter como livro dc cabeceira o livro ANova Riqueza das Nações, do Guy Soroian.

O Instituto Liberal, quo editou e patrocinou aobra, espera agora quo o prosidento registre asadvertências do autor.

Em especial a que diz que "os povos do terceiromundo são menos vítimas das condições naturaisou do imperialismo do que das péssimas políticasquo lhes são impostas pelos seus próprios gover-nos".

¦ na

Pela noite8 Na esteira do suçes-so da mais nova casanoturna inaugurada noKin por Ricardo Ama-ral, O Resumo da Opc-ra, já há empresáriosna noite interessadosem embarcar na mes-ma canoa.O Um pensa cm mon-tar A Sinopse da Nove-la; outro quer batizarsua casa de O Briefíngdo Comercial.

Caso únicoDe um anônimo general israelense, veterano de

algumas guerras e diversos conflitos cm seu país, deprontidão na fronteira:

Antigamente, sempre que possível, minha mu-llicr é quem ligava para a frente dc batalha parasaber como eu ia. Agora, com esses foguetes pas-sando sobre minha cabeça c indo cair cm Tcl-Aviv,sou eu quem liga para casa para saber se está tudobem.

E arrematou:Essa guerra no Golfo é diferente das outras

porque é a primeira em que o front, pelo menospara Israel, fica na retaguarda.

Álcool é álcoolo Sob o argumento dcque utilizam álcool co-mo matéria-prima, osfabricantes dc cachaçaestão pedindo ao go-remo autorização pa-ra um aumento de4h'.78"„ — mesmo índicede correção do preço doálcool combustível —nos preços das aguar-dentes.• Comanda a mobili-zação pró-aumento aindústria Pitú, dc Per-nambuco, maior fabri-cantes nacional de ca-chaça.

Laís Gouthier com o aniversariante Jorge e Maria HelenaGuinle

Data• Para comemorar anteontem cnpetit comitê seus 75 anos, O ecntlc-man Jorge Guinle, Maria Helenaao lado, reuniu um pequeno grupopara jantar no Bife de Ouro, comdireito a uma esticada no Hippo.

• Presentes, festejando o aníver-sariante, apenas alguns amigosde longa data, testemunhas douma vida inteira dedicada a cole-cionar amores e amizades, distri-buir gentilezas e a cultivar a ele-gância e o bom humor.

CoerênciaNâo é mora coincidência a

somolhança ontro o novo pia-no oconômico do governo e opaper assinado polo goputadoCésar Mala — entregue à mi-nistra Zélia Cardoso do Mellono final do ano passado —,Propostas para um Efetivo Pro-jeto dc EstabilUação Econômica.

Pelo monos motade dasmedidas do atual pacotaço,em espoclal as quo tratam domorcado financeiro, é calca-da no documento do Mala.

* * *Quando monos por uma

medida do coerência, o dopu-tado náo poderia deixar doapoiar suas próprias idéias.

¦ ¦ ¦

Dica

Zózimo Barro:

Uma boa forma dc aproxi-mar o futuro governador daBahia Antônio Carlos Maga-lhães da ministra Zélia Car-doso dc Mello é indicar o Sr.José Lins Freire para a presi-deliria do Banco do Brasil.

noa

Quem vemNa esteira do sucesso da

CV.V na transmissão da gucr-ra do Golfo, o anchorman daemissora, jornalista BcrnardShaw, está. arrumando asmalas para vir ao Brasil.

Foi convidado pela Plan -Practical Language. cursoespecializado cm atender aárea empresarial. para umasérie de palestras no Rio c emSão Paulo. * * *

Shaw, para quem vão selembra, era um dos Ires jor-nalistas da CNN, ao lado dePetcr Arrictt e. John Holli-man, que estavam em Bagdaquando começou a guerra.

asa

Em pacotee É maior do que so imaginao interesse do grupo hoteleiroamericano Hyatt no Brasil.® Além do já anunciado ho-tel do cinco estrelas no Rio,que a cadeia pretende verpronto em julho do ano quevem, a Hyatt pretende cons-truir no litoral baiano — oudo Nordeste — um segundohotel, este dedicado ao lazer.« E um terceiro, o maior dotodos, em plena Amazônia,voltado exclusivamente parao turismo ecológico.

Roda-VivaO Gardon Conter da Flora-

lia, em Petrópolis, inauguraás 11 horas dc sábado próximoa XVI exposição de orquídease plantas ornamentais, com aparticipação do Grupo Potro-politano de Orquidófilos e dosOrquidófilos Associados doRio de Janeiro. A mostra seestendo até o domingo, dia17.® Amanhece hoje no Rio a Ivuu-ta Karen Alemán, hóspede dosMonteiro de Carvalho neste carnaval.« Inspira cuidados o estadodo saúde do editor AlfredoMachado, internado na clíni-ca Sâo Vicente de Paulo.

Toma posse hoje na presidèn-eia do TST o ministro GuimarãesFalcão.

A competento Vera LúciaPrado desligou-se do grupoCacsar Park. Está montandouma empresa de assoBSoria àárea hoteleira.

0 cônsul-geral da Finlândia noHio de Janeiro e Sra. ArnaldoNiskier abrem os salões amanhãpara um jantar em torno do em-baixador e Sra. Risto Kauppi.o Chega ao Rio na sexta-fei-ra, esbanjando classe, catego-ria e elegância, a carnavalos-ca Carmem d'Alessio.

Par constante na nnite do Rio:Mírtia Gallotti e o artista plásticoitaliano Antonio Recalatti.

Eugenia Melo e Castro a-presenta-se hoje no Memorialda América Latina, Sáo Pau-lo. com o show do cançõesportuguesas.

O baile Verde e Rosa, que saco-do hoje o Seala, será registradocom som e imagens para a fBS-TV americana.

o do Amaral e Fred Sutvr

255-7672

CONGELADOS UGIA AZEVEDO ADERTO NO CARNAVAL.

c/PERI RIBEIROCom Eduardo Prates ao piano.

Rua Vinícius de Morais, 39. Ipanema. Tel.: 267-5757.

im "POETA, MOSTRA A TUA CARA '

YfTin Direção Grrii! Solonfie Kufuri fQ/lífll „TrRONALDO BOSCOLI

V com LEI LA PINHEIRO, ROBERTO MENESCALe WANDA S4 @ VASPRubinlio (Bateria) c Marcelo Marinno (Baixo)

Ln7 A/íruiK-Lrv \ v^iir Paulo Coelho * Cave do Hotel Meridien * lei.: 5

De 3°a

sabado Plano Bar.I"

2" DISCOTECA E SUSHI BARNo piano-bar: Erasmo Costa

Domingo | Av. Borges de Medeiros, 3207 - Tel: 2M-0195

IB3SBBBQH

©

3

HEylh /fiSgr / £$

' Tom Pett\ e Muddy; e Bob Dylan, Boo Wilbur} na brincadeira musical

:v^^Sa^i^Xu^B^"WT«STM3I>Wii ^'~"v ^TOI

Ulcione

,pSf ^ M

\j: \:%

Vi > -"V*

Cite

s,

APOENAN RODRIGUES

'ÁO PAULO — No principio, a comunidadedos Wilburys não enxergava outro horizonte anão ser o próprio quintal. Muitos deles perce-heram. então, que deveriam estar abertos parao mundo. Aos poucos iniciaram passeios até aesquina, e logo se lançaram a viagens maislongas nas quais afinaram suas vidas e seusouvidos na busca de (ins)piraçòes musicais.Mas como o deslumbre e o despreparo psicplo-gico foram enormes diante das novas sensa-ções, comerciais inclusive, muitos não agüenta-ram o pique e se tornaram cabeleireiros ouvendedores de televisão. Os remanescentes fun-daram um grupo chamado Travcling Wilburys,cujo primeiro álbum, de 1989, conseguiu razoa-vel sucesso. Com a morte de um dos cincoirmãos, os quatro outros mudaram seus nomese transformaram o segundo disco num projetovolatizado. Como a idéia do trabalho de estréiadeu certo, eles agora lançam Traveling Wilburysvol.3 (WEA), outra deliciosa armação dos reaiscodinomes dos Wilburys: Bob Dylan, GeorgeHarrison, Tom Petty e JeIT Lynne.

A absurda história do passado dos Wilburyspode até combinar com seu presente musical, seforem levadas em consideração as diferençasdas carreiras individuais de Dylan, Harrison,Petty e Lynne, e a similaridade de seus traba-lhos na pele dos irmãos Wilburys. Os quatromúsicos sabem que nem sempre se tem prazerem tudo o que se faz. A reciclagem, ou simples-mente o descanso, são ideais para a diversão. Eé se divertindo que eles realizaram mais umdisco, só pela satisfação de juntos estarem fa-zendo aquilo que no fundo todos eles adoram:rock'n'roll.

É interessante notar o toque pessoal de cadaum ao longo das 11 faixas do álbum. BooWilhury. ou Bob Dylan, lidera os vocais nopop-rock lnsidc outí revezado com Spike Wil-bury (George Harrison)] que deu seu caraclerís-tico balanço à canção. A gostosa brincadeiramusical dos Wilburys requebra por diferentesestilos roqueiros como Site| my baby onde sãoclaras as pinceladas tipicas de uma banda degaragem. Ou em 7 deadly sins, uma balada de

Tom Pctty é Muddy; e Bob Dylan, Boo Wilbury na brincadeira musical

apelo sessentista. herança-inlluência do quinto*Wilbury, o roek'n'roller Rov Orbison. mortopor ataque cardíaco em dezembro de I9SS Olado folk-rock aparece em Pour housc, enquati-to a aiucinaçào total de uma música dançantevem com a pirada Wilbury twist, com direito auma aula ilustrada no encarte.

Uma reunião de rock stars, como sempre,acontece ao acaso. O estalo para a invenção dosWilburys aconteceu quando Harrison e Lynne— produtor do excelente Cloud nine, do e\-Beatle — estavam á cata de uma canção parapreencher o lado B do 'single europeu de 1 larri-son. Lynne comentou com Orbison e já foiarregimentado. Lembraram que a guitarra deHarrison estava na casa de Petty e. claro, este

trou na onda. Faltava um estúdio para agravação. Pensaram no estúdio particular de

n, e assim o time ficou completo. A einti-nte união musical resultou na canção Haitdle

with care. Só que o lado B do compacto foi parao espaço porque os cinco decidiram fazer umdisco inteiro, encobertos por pseudônimos. Acurtição leve seqüência na gravação de Trave-ling Wilburys vol.3. Os lãs de cada um delestalvez nem saibam, mas por algum tempo seusídolos ainda vão se divertir à custa de seus alteregos.

l|Slep br stcp New Kids on lhe Klock (115)2") Coivftoji Chitàozinho & Xóròró (3/8)i')Opapaèpop Engenheiros do Hauau (2/14)4"| Roberto Miranà Roberta Miranda (S 4)5°) Roberto Carlos Roberto Carlos (4 9)6"| .1 Mo-Ato à amor Ehinar Santos (512)T)Lies.. Guns NRoses(OO)|') Emoções reais Alcione (61)9") Mu a ridii rolar Mara (7/1)

WjAçuarela brasileira Emílio Santiago (010)Fonte: Nopcra. 0 primeiro número entre parêntesesindica a posição do disco na semana passada. 0segundo, hi quantas semanas o disco está na lista,mesmo não seguidamente,' Saíram: Bke of glon efiirre amigos. Entrou. Lies. Voltou: Aquarela brasilei-raJ.

D Radio CidadcI") tiicliainedmeloJ).... The Righteous Brothers2') Depoiseuexplico Fabio Jr.3") 0 papa e pop Engenheiros do llanan4") Awent Je lagrimas Fafa de Belem5') Tonight New kids on ihe Block6°) // must hair been lore Roxete7") Agiienia cora(io Jose Augusto8") Am io pra:er Roupa Nova9°) Loco Mia Loco Mia

lO'lRcbel in me Jimmy Cliff

D FM 1051°) Taras e mamas Elyniar Sanlos2o) Agüenta coração José Augusto3°) Toniglil Ne» Kids on lhe Block4") Auvfw de lágrimas 1 atá de Beleni5°) fias mm do teu corpo Wando6°) Rebel in me Jimmy ClilT7°) Unehained melod\ Riehleous Brothers8P) Erd um garoto que como t'u oniiiva os Beatles

e os Rolling Slones —Engenheiros do llawan

1"i Ama t'"i silêncio R^np1 NovaW)Ela não liga Polegar

¦ Radio 89 FM (SP)1?) Paradise City Guib YRoses2°) 0 poeta esia mo Barao N'ermelhoy)Epie. Faith No More4s) John Mupres Negrasi°) Disappear. INXS6") Caleidoscopio Paralamas do SucessoT) Serious Duran Duran8°) Something to be lite in Poison9") 0 papa epop Engenheiros do Hanan

IO°)A'asf( em 62 Ira

01 EUAI") Go/ma make run meal Freedom Willians2') The first lime Surface3') All the man that I need. Whitney Houston4°) Plaf that funky music Vanilla Ice5"! Love Kill neier do without jvu... Janet Jackson

B Inglaterra1") Innuendo Queen2') Three am eternaI lire al lhe ssl KLF3') 11'iggle it Two in a Room4") Sádncss parti Enigma5*) Cima .tfak}msuei Music Factory

¦ Portugal1°) I'm vour baby tonight W Houston2') Sao hi cstrern no eh Rus Veioso3') .t paixfa Rui Veioso4") ll'to a woman1 Vaya con Dios5") Sothing compares Sinead O'Connor

¦ ItáliaIo) II spacco Ia faceia 11 Gabibbo2'") Sadness part Enigma3') Altento al lupo Lúcio Dalla4°) Solsbun hill~~ Peter Gabriel5") Ire been thmkink London Beai

4 o quarta-feira, 6/2/91

@ DISCOS/Os mais vendidos

DISCOS

JORNAL DO BRASrL

O contemporâneo Neil Young

B FAIXA QUENTE¦ RÁDIOS/As mais tocadas B OUTRAS PARADAS

SUPERSÔNICAS

estão no novo

vo, Neil que integrou o épico quartetopara-folk Crosby, Stills, Nasli & Young, a des-peito da voz cambiante, sabe falar a linguagemáspera dos cowboys da música de esporas eguitarras embainhadãs. Na faixa Fuckin'up,cleesgrime um palavrão explícito contra o climaccnsório do mercado americano, antecipando-

às represálias das entidades eonsffvadorasum selinho caricato desenhado na contra-

capa: "don't spoójc tlie horse", ou "não espanteo cavalo". O episódio galhofeiro não desarru-ma o bólido estilístico que 6 Raggecl glory,

letras simplórias, a serviço de guitarras tur-binadas (vide o longo improviso de Boye.-ami

love, o incandescente I.ove to burn e anostalgia de beira do caminho de Days ihaiused to be).

Estabelecido cm Los Angeles, em 65. numaparceria inicial com Stephen Stills ao lado de

ucm iniciaria a eletro-folk band BuffaloSpringfield, Young, hoje aos 45, preserva aessência do rock'n rollcr que não eria limo.Canta para as vísceras da América {Countryhonw); flerta com a filha do fazendeiro dotadade olhos cor de champagnc (Farmcr John) eengata seus fios num hino à Mamãe Natureza(Motlier earth), com direito a coral exorcista. Opsicodelismo reaparece nas leves pinceladas deMansion on lhe hill. E as guitarras surdas epontiagudas tingem Ovcr and over de uma re-

OfSe corrência capaz de sublinhar o titulo. Neillgged glory Young segue contemporâneo de seus pósteros.

TÁRIK DE SOUZA

IT TÁ RI K Dl: SOUZA

1 1 FM todo roqueiro velho de garra vira di-nossauro. Atuando cm várias frentes, abrindopicadas na direção da tecnologia futurista(Trans) e do preservacionismo rockubiüy (/>verybody 's rockin"), country (Old witys) e blues,com direito a metais jazzisticos (Tltis notc's Joryou), o canadense Neil Young mantém emefervescência uma atividade musical a altura deseu sobrenome. No novo LP, Kugged glory(WEA), ele se reencontra com o grupo Crazy.Horse, com quem havia gravado de Eyerybodyknows tltis is nowhere (69), a Harvest, Zunta eLife (87). Após este disco, cada um tomouseu rumo. O reencontro se deu no final de 89,quando a dupla (Biíly) Talbot (baixo e vocais)(Ralph) Molina (bateria e vocais) já linalizavaos trabalhos de outro LP solo do Cavalo Malu-co, Left for dead. O guitarrista Frank PouelioSampcdro engajou-se no projeto, sediado norancho de Neil Young, num estúdio móvelpilotado pelo produtor David Uriggs, onde fo-ram gravadas todas as faixas, com exceção deAíotlier earth (Natural arítliem), registrada aovivo no Hoosier Dome.

O que rola neste disco c rock estradeiro damelhor safra, movido a guitarras estridulantcs.propositálmente sem apuro, com utili/açào lar-ta de distorção e alongamento de notas. Nasci-do em Toronto, filho de um jornalista esporti-

Os ídolos

é que

se

divertem

Política para Ney canta ^

quem precisa Cazuza sinfônico

Sâo Paulo — Roberto Faustino — 19/1/90

Alta rotação

Sinéad 0'Connor

Fé ao vivoSucesso de crítica e surpresa de

público no RiR II, o grupo Faith NoMore disparou esta semana em Lon-dres uni miniLP de oito faixas gra-vado ao vivo na Brixton Acadeiny,em abril passado. Entram no paco-taço: Zonibie eaters, Edge of lheworld, Fálling to pieces, Frotn out ofnowhere e IIV eare a lot. A ediçãoCD traz as faixas bônus The cowboysong e The grade.

R.E.M. troca

de pele

Plural de Gal Costa entrou logono 21° lugar da lista dos Top contem-porary jaz: álbuns da revista Bill-board.

lvo Meireles, da Mangueira, osambista parceiro de Lobão e Bernar-do Villiena, estréia em LP na EMI,"com muito swing, samba e funk".

A recessão engoliu o Departa-mento de Marketing Estratégico damesma gravadora, pilotado por Chi-quinho Rodrigues, a despeito do su-cesso dos caixotes de Milton Nasci-mento (Travessia) e Nat King Cole(Songs we'll never forget) c o megahitde Clara Nunes (O canto da \guerrei-ra), 200.000 cópias vendidas.

Beto distribui

lambadas

*

Outro grupo apontado como sal-vaçâo do rock 90, o americanoR.E.M., detona seu sétimo LP emmarço, Out of time, que deve causar .estragos incalculáveis na área dosadoradores das guitar bands. Váriasfaixas têm cordas e teclados, além demetais e um grande número de con-vidados; do rapper KRS-1 a KatePierson (B-52), passando pelo jazzis-ta de New Orleans Kidd Jordan. Al-guns títulos: Radio song, Sliiny happypeople, Texareana, Country feedbacke Near wild heaven. O disco foi mixa-do no Paisley Park Studio, de Min-neapolis, onde reina o Prince.

Baixou o exu caveira no Iam-badeiro Beto Barbosa em suaprópria casa de espetáculos,

Obá Obá, de For-taleza, no últimofim de semana.Depois de quebrara guitarra nas cos-tas de seu guitar-rista, Venilton

$ Leal, du-(r a n t e apassagemde som.

Beto atirou nopalco o caríssi-mo microfonesem fio duranteo, digamos, es-petáculo. Lam-bada em todaa extensão dotermo.

Beto Barbosa

E a Guerra do Golfo rende maismúsica: Miclinel Jaekson reuniu-se aLL Cool J e Cliuck D (do PublicEnemy) para gravar uma ode paei-lista. Por enquanto, sem resultadospráticos.

O projeto inglês V.I.M. colocanas pistas de dança a ex-PrimeiraMinistra Margareth Tliatcher. Nosingle de estréia, rccém-lançado, umdiscurso da Dama de Ferro foi devi-damente sampleado ao ritmo deuma batida acid house. Dance-secom um barulho desses.

O prefeito da cidade vetou o pro-jcto da vereadora Licia Caniné, aRuça. que concedia à Associaçãodas Velhas Guardas das Escolas deSamba um camarote permanentepara os desfiles de carnaval. Os in-ventores da festa continuarão barra-dos no baile.

O maestro carioca Sílvio Barbato, sucessor de Cláudio Santoro nadireção da Orquestra Sinfônica doTeatro Nacional de Brasília, preparatrês concertos de linhagem pop para91. No salão Villa Lobos do teatro,no próximo 4 de abril. Ney Mato-grosso canta uma versão sinfônicada obra de Cazuza. Dias 28 e 29 dejunho, Tomás Lima, do Homem deBem, singra um repertório de man-tras com arranjos de Waltel Branco.E no dia 3 de setembro, WagnerTiso apresenta sua obra PlanetaAmazonas.

Careca com atitude

Alcione

Alcione totalMais que os anteriores, 91 é o

carnaval de Alcione, que sai tocandotantã, ainda na sexta na Sapucaí, noBloco do Pagodão, depois de desfi-lar com a Mangueira Mirim. A Mar-rom embala também na Unidos daPonte (Grupo I), no Cordão do BolaPreta, toca tamborim na escola Ki-zomba e, obviamente, ainda desfilana Mangueira.

Dylan, um

pirata oficialE vem aí mais um Bob Dylan

pirata. Só que esse è oficial. Com otitulo pomposo de The bootleg se-ries, volumes I e 4, rare and unrelea-sed I961-ip90] a própria Sony (ex-CBS), gravadora do bardo fanho,assina em meados de março o caixo-te de quatro CDs com material iné-dito, boa parte não aproveitada 110LP O/i nierey.

Sinéad 0'Connor. a cabeça ras-pada feminina mais célebre do ccná-rio pop rock, será participação espe-cialíssima do novo disco da bandahip hnp NWA (Niggcrs With an At-titude), Efil for Zggin. Virulento mi-litante da questão racial americana,protagonista da ccnsuradérrima F...lhe police, o grupo é um dos favori-tos de Sinéad. Numa atitude polênii-ca a mais. a irlandesa de sanguequente, que já xingou o conterrâneo1J2 e defendeu o IRA, resolveu en-dossar com o peso de seu sucesso abanda mais procurada (em váriossentidos) pela policia americana.? A cidadela do rap como redutomacho man não foi abalada apenaspor esta notícia: desde a excursão doano passado, o Public Ericmy incor-porou uma mulher cm suas hostes:Sistcr Soujah, uma ativista nova-ior-quina muito respeitada pojiticamen-te no circuito hip hop.

CotaçôeB; e ruim * regular *? bom ***¦ Ótimo ¦***« excepcional Fontes: agência ÜPI e revista

JORNAL DO BRASIL B c]uarta-fcira, 6/2/91 o 5

JURIÀ5> I 'Ileroes

and friends'/11

w \ ^VflLiMUBF I \ A / \ Q) _iHHv I 1 -j fTJxnni nj ^

S o .1 E .S ra 1/1 E? S' 5a. oj oooo ;ns<C <£ u. —3 —J "O —> CL i—

Ney Matogrosso e Rafael Rabelo (SOM LIVRE) *** ** ??? ? ??? ??? ??? ? ? ? ??

Blacks Magic , ,Salt N' Pepa(POLYGRAM) * • * _________

Empire , ,Oueensryche (EMI)Ghost .Trilha Sonora (BMG) * *

______N6s .LuizCaldas (POtYGRAN) ? * * * 9 * * * *

Son of AlbertAndrew Ridgeley (CBS) * * *

??? *? +* *** ** ???? ? * ?? ?

Traveling WilburysVol. 3 (WEA) * *** ** ** ** * ** ** **

Uk BlakeCaron Wheeler (BMG) ?? ? **

Verao de 2001Titane (ELDORADO) ?*+ ** * ***

___\

Colesterol

na MPB

ROGÉRIO DURST

LOUVE tempQ cm quecantor c compositor baianoera um Caetano Vcloso ouum Gilberto Gil. Dc manei-ras algo afetadas, talvez, masde um trabalho musical inte-ligente, rico e sempre renova-do. Hoje temos, da Bahia pa-ra o mundo do disco, LuizCaldas que mostra com seunovo LP, ms, o que sabelazer. Pouco. Tocar no car-naval, falar aos quadris, ven-der e vender discos. Para istovale até banalizar Bob Mar-ley — com Tliree liltle birdsque virou, adequadamente,Tenho o ouro. Luiz Caldas sepopularizou com ritmosigualmente bem batizados, odeboche e o fricote. Dcndc élubrificante tão bom quantooutro qualquer para azeitaras engrenagens da registrado-ra do mercado fonográfico. Oproblema é que aumenta o jáexcessivo colesterol da tal demúsica popular brasileira.

¦ 0 DISCO EM QUESTÃO/ '\ós'

(MWMy A.

XJk

P .• ¦*? il

meIF -

% m' *% ith"' • vt#'

iimam- st:: ¦

m. J . f.\\ ... : • . ¦ ^ •;>Luiz Caldas está lançando o LP Nós

Tiro errado

nos quadris_Ã APOENAN

RODRIGUES

jL A.S imagens múltiplas de LuizCaldas e sua pena dc pavão dcKrishna. maravilha, vixe, Mariamãe de Deus. induzem a interpreta-ções dúbias num LP chamado Nós.Tanto pode ser a sua divisão deegos como a reunião de toda a fa-niíliá que assinou, cantou c suou nosexto trabalho do cantor baiano.Mas. enfim, "o que que essa negaquer?". Pelo título c ritmo da faixade abertura, Luiz Caldas ainda de-seja que sua gente dance e requebreos quadris por muito tempo. Seustiros foram a esmo. Fez três ver-sòcs. Do pop-débil-ccológico Yearof lhe cal) de Ali Stewart, transfor-mado em É o que a gente quer, aogostoso reggae de Bob Marley Th-ree liltle birds, que ele batizou dcTenho ouro. Não esqueceu do épicobrega Tudo em seu sorriso é umaviso para mim, do bolero em Mes-mo além e até do rock em Nãodá não, em que convidou para a gui-tarra o heavy-nordeste, Robertinhodo Recife.

Papa-prêmios caipira

TÂRIK. DE SOUZA

JXANDY Travis você conhece.Não há uma cerimônia do Grammyque ele não apareça empunhandouma estatueta no bloco dos caipirasdo country & western. E nos Amcri-can Music Awards. E nas eleições daCountry Music Association, Aca-demy of Country Music, Grand OleOpry (ele foi empossado como o maisjovem integrante dessa catedral dossertanejos americanos, aos 28 anos,em .87) c quantas ocorrerem cmNashvillc c arredores.' Agora que oBrasil já tem dois festivais countryprogramados, é bom ir se acostuman-do com este papa-prêmios. Num gê-ncro conservador, dc curto fôlegoplanetário (ao contrário das primadonas do rock), Randy, nascido cmMarshvillc, Carolina do Norte, tor-nou-sc a cara nova de plantão parauso externo desde 86, quando a WEAapostou nele c lançou seu primeiroI.P. Se ainda faltava alguma medalhapara coroar o precoce rei interioranode cara comprida, paletó bordado eeterna gravata de laço, o recém-lança-do Ileroes & friends (WEA) operacomo um espécie dc fardão definitivo.Randy trava duetos com um amploespectro de mitos do setor. Contrace-nam com ele no disco tanto cantores(Willic Nelson, Dolly Parton, GeorgeJones. Lorota Lynn, Mcrle Haggard)quanto atores (Clint Eastwood, KrisKristofferson), um ilustre bluesman(B.B. King) e até o lendário coulwy decinema, Roy Rogers.

O barítono calmante de Travis(Traywick, no sobrenome original),criado entre seis irmãos numa granja,começou a revelar-se a bordo de umaguitarra, aos oito anos. Abandonou aescola na nona série, meteu-se com amarginália e andou preso como (qua-sc) todo astro country. Mas sua gera-ção já não é mais aquela. Seus cow-boys misturam-se com imagens detelevisão, corno ele des-creve na canção-título,repetida como uma cs-pecic dc lembrete çoncci-tual na abertura c no findo disco. Apesar da pouc;idade, Travis cantacomo um estradeiroveterano. "Já vivi o bas-tante para saber que somente duas coisas permanecem: osheróis c os amigos", canta con-victo; "Os heróis vão ajudá-loencontrar um Deus interno/ c osamigos nunca o abandonarão."

Este universo simplório dealianças c lealdade acima dctudo povoa Heroes andfriends. A voz encorpada deTravis emoldura o tremoloda opulenta Dolly Partonem Do I ever cross yourtnind. Willie Nelson trocaasperezas vocais comTravis cm Birth of lhe j

Nashvillo, EUA — AP — 5/2/80

ll

Brf"

/ ¦ I¦ ft "Z I I

VWMI #> \l

H Mw.awgSfyj w, ffSTt JH—K

Imri'ii o

Em Heroesand friends.Randy Tra-vis gra vouduetos comastros dacountry mu-sie e cclebri-dades de fo-ra, como

ClintEast-wood

(E)

blues, que a despeito do titulo nãoconta com B.B.King (escalado paracurtos floreios de guitarra em If'<//-tilig ou lhe liglu to clumgc). LorctaLvnn aparece cqqüete nas farpas dcShopping for dresses, especialmenteno charmoso diálogo final, já emfade. O tradieionalismo de GeorgeJones combina com a letargia dabalada A fcw ole country boys. E ohomem mau dos fároestes, ClintEastwogd, depois dc colocar nas telaso jazzista Charlie Parker, não temmaiores dificuldades de encarar o ofi-cio de cantor na dialogia enfumaçadade Smokin' the hive. O inverso ocorreno valseado Happy trails. O velhovaqueiro dc cinema Roy Rogers, en-carregado do dueto com Travis, estámais para Pistoleiros do entardecer doque para Os brutos também amam. seme entendem.

1 ENTREVISTA/ Maurício Quád

MAURO TRINDADE

Sony lança

clássicos

no Brasil

rJL AÇA as contas. Abbado, Battlee Bernstein mais Boulez, Cabailé eCasais. Depois adicione Domingo,Estes e Feltsman. A conta já é enor-me e ainda estamos na letra F.Agora multiplique a soma pelamais sofisticada tecnologia do pia-neta, quando se fala de aparelhosde som e imagem. O resultado finalchama-se Sony Clássica]! novo selode música erudita que toma o lugarda tradicional CBS Masterworks,encampada há três anos pela multi-milionária Sony Corporation.

Um negócio inteligente. Como aSony controlava as técnicas de gra-vação e reprodução de áudio e vi-deo, nada mais natural que tambémpassar do suporte eletrônico aosprodutos que o utilizam. A opera-ção foi desfechada com uma tacadade mais de USS 2 bilhões. Numainteligente opção, os diretores daempresa nipônica decidiram se fi-xar em Hamburgo (Alemanha) enão em Tóquio, a sede mundial donovo selo. "Foi uma ótima escolha,muito melhor que montá-la em No-vã Iorque", repara Maurício Quá-drio, gerente de disco clássico daextinta CBS e agora da Sony Cias-sical.

Quádrio se adianta em afirmarque a estrutura da empresa nãomudou. "O que eles montaram emHamburgo é muito sólido. O pró-prio presidente da Sony Classical,Iwrr Gunther Urest, era produtor deKarajan e foi cie quem conseguiutrazer Wjádimir Horowitz de voltapara a CBS, sua gravadora de ori-gem." Somente agora o Brasil sente

Mareia Kranz

preni discos, pelo amor deDeus"

os resultados desta venda. O pri-meiro é uma nova filosofia dc lan-çamentos. Antigamente, os novosprodutos da CBS tinham um perfilvoltado para o público americano."Agora, os lançamentos tem umcaráter mais próximo do europeu,onde há tradicionais e poderososselos como a Deutsche Grammo-photi e Erato. Na parte de divulga-ção e promoção, a Sony tem apre-sentado um material muito rico."

Estes lançamentos acabam dechegar por aqui. Zubin Mehta diri-ge sua Filarmônica de Israel noConcerto N" I para piano e orques-tra, dc ChopinJ com o solista Mur-ray Perahia. Em outro CD — oufita cromo — o indiano rege asvalsas de Strauss frente á Filarmô-nica de Viena. E com a mesmaorquestra; ele ataca o Concerni pa-

riora orquestra, de Bartók. Outros setelançamentos se unem aos acima,com nomes como os de Fisher-Dieskau, Pierre Boulez, lsaac Stcrn,José Carreras e muitos outros.

É apenas o começo de uma se-qüència de lançamento que devemse manter em torno de uma dezenamensal. "Mais que isso o mercadonão absorve", avalia Quádrio, noalto de sua experiência de 37 anosno mundo do disco. Neste ano, ogerente da Sony pretende ganharum pouco mais de terreno da Poly-Gram. líder absoluta no mercadode música erudita no Brasil. A es-tratégia é açambarcar todos os gê-neros de uma só vez. Dois setoresdos lançamentos se dedicarão so-mente á ópera] Um para as russas;outro, para as italianas e de outrospaíses. Já estão previstas Aida, Tos-ca, La Giocomla, Salomé e outras.Os amantes da ópera ainda irãocontar com gravações ao vivo reali-zadas este ano no Scala de Milão,regidas por Lorin Maazel.

Mozart também está nos planosda Sony. No ano do bicentenáriode sua morte, o melômano brasilei-ro terá duas coleções de cinco CDscada, com obras bastante conheci-das do compositor. "Não penso emlançar estes monstrengos de 3.000CDs. Prefiro estas coleções de di-vulgação e uma nova série de gra-vações ao vivo que está sendo pre-parada em Salzburgo, ainda esteano."

Finalmente uma nova série cha-mado Vivarte, inteiramente dedica-da á música antiga. Diversas grava-ções inéditas no Brasil poderão serouvidas na interpretação dos me-lhores cultores da música de época."E ainda vamos ter toda uma sériede autores contemporânoes", com-nleta Quádrio. Aos 70 anos —"mas não conte a ninguém, porquea certidão de nascimento não mepesa" —, ele lamenta que só escutemúsica profissionalmente.

"Só nasférias ouço com prazer", confessabem-humorado, antes de brincar epedir: "Comprem discos, pelo amorde Deus."

B À (l»r da pele — Ney Matogros-so e Rafael Rabcllo (Som Livre). Obem sucedido show de voz e violãode Ney e Rafael vira um disco sus-tentado por simplicidade e talento.No repertório, versões de clássicoscomo Ultimo desejo, de Noel Rosa,As rosas não falam, de Cartola, Norancho fundo, Ary Barroso e La-martine Babo, e Da cor do pecado,dc Bororó.

¦ A SELEÇÃO DA SEMANA

H Son of Albert — Andrew Ridge-ley (Sony Music). Ex-integrante dadupla Wham!, com George Mi-chael, e recente convidado do Rockin Rio II. Ridgeley lança seu pri-meiro LP solo desde o fim do grupoem 1986. O disco traz um repertò-rio de rock e pop baseado nas gran-des paixões do cantor e compositor:motocicletas (Big machine), mulhe-res [Kaldress) e viagens (México).

B Hlacks' magie — Sajt'n'1'epa(PolyGrani). A banda feminina queousou invadir o território viril dorap lança um novo disco nào menosagressivo que os de seus colegas dosexo forte. Das 13 faixas detonadaspelas cantoras Cheryl James eSandy Dentos e a DJ Spindcrella, aque mais impressiona é I don'tknow, de Aaron Neville, dos NcvilleBrothers.

¦ Tom Zé — (WEA). O velhocompositor baiano volta às lojas dediscos num lançamento curioso. OLP faz parte da série americanallru:il classícs, organizada pelo as-iro pop David Byrne para apresen-lar a seus conterrâneos a músicabrasileira. A coletânea inclui O risoe a faça, Augusta, Angélica, Conso-luçho e Nave Maria. Na contraca-pa, textos de Byrne e Tom Zé.

¦ Nós— Luiz Caldas (PolyGram).O sexto LP do baiano do deboche edo fricote sai numa época que obeneficia: o Carnaval. Sào 13 faixasrápidas dedicadas ao consumo mo-mesco. Lutre elas, versões para Th-ree litlle hirds (Tenho o ouro), deBob Marley; Year os the cat (Ê oque a gente quer), de Ali Stewart; eÇa moin di ou fé {Ma/na Yãyá), deBlack Áplaire.

¦ Verão de 2001 — Titane (Eldora-do). Após dois discos independeu-ter., a cantora mineira Titane chegaao grande circuito da música brasi-leira com este LP. No repertório elavai de Milton c Caetano — Pauta cDcheto — ao grupo Premeditando oBreque — São Paulo, São Paulo —passando por Sérgio Ricardo —Briga de faca. Produção e apresen-taçào de Zuza Homem de Mello.

B Empire — Qucensryche (EMI).Álbum duplo da banda formadapor Geoff Tate, Chris DeGarmo,Michael Wilton, Eddie Jackson e'Scott Rockenfield. São 11 faixascompostas e executadas pela bandacom direito a cuidadosa produçãode 1'eter Collins. A última, adequa-damente batizada de Anybody liste-iiiiig?, dura nada menos do que 7,4minutos.

n Traveling Willburys Vol.3 —(WEA), Segundo disco da bandaformada pelos obscuros membros dalamilia Willbury. Spike. Boo, Clay-ton e Muddy Willbury são na vérda-de George Harrison, Bob Dylan, JeiTLyne e Tom Petty que aproveitam ospseudônimos para uma vigorosabrincadeira rockVrol! cheia de mo-mentos marcantes como Vou touknty breath awav.

¦ Ghnst — Trilha sonora (BMG).Este disco com a música do filmeGhost — Do outro lado da vida, deJerry Zucker, vem puxado pelo su-cesso do filme e pela boa execuçãonas rádios da velha cançào linchai-ned mçloily, interpretada pelosRightcous Brothers. Muito violino,romantismo e música original'deMaurice Jarre para quem quer re-lembrar o filme.

¦ l!K Blak — Caron Wheeler(BMG). Não satisfeita cm cantar,Caron Wheeler também co-produzeste seu disco cheio de boas inten-çôes étnicas c sociais. E se sai bas-tante bem em alguns momentos co-mo, por exemplo, na cançào que dátitulo ao disco, UK Blak, e na afri-canizada Kqmo Yo. A mais romàn-tica, Enchanted, também funciona acontento.

jasL'i

Bi

6 o quarta-feira, 6/2/91 JORNAL DO BRASIL

ROTEIRO

CINEMA

B ESTRÉIASOS JETSONS (Jetsons the movie). dosonho ani-mado do Hanna & Barbora. Metro Boavista (Ruado Passeio, 62-240-1291). Condor Copacaba¦na (Rua Figuoirodo Magalhàos, 286 — 255-2610), largo do Machado I (Largo do Machado,29 — 205-6842): 14h, 15h30, 17h. Art-FashionMall 3 (Estrado da Gávoa, 899 — 322-1258):14h30. 16h10, 17h50. Art-Casashopping 1 (Av.Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746): 14h10,15h50, 17h30. Tijuca-Patace 2 (Rua Conde deBonfim, 214-228-4610): 15h, 16h30. (Livro).

A família Jotson viaja para um astoróide de minó-rios o vê-so envolvida numa luta entro a ocologiao a moderna tecnologia. EUA/1990.

AS AVENTURAS NA ILHA DO TESOURO(Treasure Island). de Frasor C. Hoslon. ComCharlton Hoslon, Christian Bale, Julian Glover oOliver Roed. Star-lpanema (Rua Visconde de Pr-rajá. 371 — 521-4690): 14h30, 16h50. 19h10.21 h30 Tljuca-Palace I (Rua Condo de Bonfim.214 — 228-4610). Madureira-3 (Rua João Vi-como, 15-593-2146), Ramos (Rua LoopoldinaRego, 52-230-1889): 14h, 16h20.18h40. 21 h.(Livre).

Garoto recebe do presente o mapa de uma ilha,mas tem que lutar contra porigosos piratas paraconquistar o tesouro enterrado. EUA/1990.

A LUA NA SARJETA (La lune dans le caniveau).de Jean-Jacques Beineix. Com Górard Depar-dieu, Nastassja Kinski. Vittoria Abril e VittorioMozzogiorno. Estação Botafogo/Sala 1 (Rua Vo-luntârios da Pátria. 88 — 286-6149): 15h, 17h20,19h40. 22h. (lOanos).

Noite após noite, homem volta a uma viela escura,onde sua irmã se suicidara, depois de ser estupra-da, sem que ninguém jamais descobrisse o culpa-do Frnnça/ltália/1983,

A HISTÓRIA SEM FIM II — O PRÓXIMOCAPITULO (The neverending story II — Thenext chapter), de George Miller. Com JonathanBrandis, Kenny Morrison, Clarissa Burt e JohnWesley Shipp. Odeon (Praça Mahatma Gandhi, 2

220-3835) 14h. 15h40. 17h20, 19h, 20h40.Sào Luiz 1 (Rua do Catete, 307 — 285-2296),Copacabana (Av. Copacabana, 801 — 255-0953), Opera-1 (Praia de Botafogo, 340 — 552-4945), Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 —239-5048): 14h50. 16h30, 18h10. 19h50.21 h30 Barra-2 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487), América (Rua Conde de Bonfim, 334 —264-4246), Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonse-ca, 54 — 450-1338). Art-Méier (Rua Silva Rabo-Io, 20 — 249-4544), Olaria (Rua Uranos, 1 474

230-2666): 14h20, 16h. 17h40, 19h20. 21 h.(Livre).

Garoto mergulha nas avonturas de um livro paratentar salvar o reino Fantasia e seus amigos damalvada bruxa Xayide. EUA/1990.

AIR AMERICA — LOUCOS PELO PERIGO (AirAmerica), de Roger Spottiswoode Com Mel Gib-son, Robert Downey Jr.. Nancy Travis e DavidMarshall Grant. Art-Copacabana (Av. Copacaba-na, 759 — 235-4895), Art-Fashion Mall2 (Estra-da da Gávea, 899 — 322-1258): 15h30, 17h40.19h50, 22h Art-Casashopping 2 (Av. Alvorada.Via 11. 2.150 — 325-0746), Art-Tijuca (RuaConde de Bonfim, 406 — 254-9578), Art-Madu•reira 1 (Shopping Center do Madureira — 390-1827): 14h30, 16h40, 18h50. 21 h. Pathé (PraçaFloriano. 45 - 220-3135): 13h. 15h, 17h, 19h,21 h. Paratodos (Rua Arquias Cordeiro, 350 —281-3628): 15h, 17h, 19h, 21 h. (12 anos)

Pilotos da força aérea americana arriscam suasvidas durante a Guerra do Vietnã, transportando

desde oquipamonto o refugiados até porcos otraficantes. EUA/1990.

BRINQUEDO ASSASSINO 2 (ChildS play 2),do John Lafia. Com Alox Vincont, Jonny Aguttor,Gerrit Graham e Brad Dourif. Metro Boavista(Rua do Passoio, 62 — 240-1291), Condor Co-pacabana (Rua Figuoiredo Magalhães, 286 —255-2610), Largo do Machado 1 (Largo do Ma-chado, 29 — 205-6842): 19h, 20h30, 22h. Art-Casashopping 1 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 —325-0746), Art'Madureira-2 (Shopping Conterdo Maduroira — 390-1827): 19h20, 21 h. CampoGrande (Rua Campo Grande, 880 — 394-4452):15h, 16h30, 18h. 19h30. 21 h. Tijuca-Patace 2(Rua Conde do Bonfim, 214 — 228-4610): 18h,19h30. 21h. (14 anos).

Torror. Executivos da fábrica de brinquedos ro-constituem o satânico boneco, que volta a aterro-rizar e matar as pessoas. EUA/1990.

TODOS OS CAES MERECEM O CÉU (Alldogsgo to heaven), desenho animado de Don Bluth.Dublado em português. Estação Botafogo/Sala 3(Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149):15h, 16h30. Studio Catete (Rua do Catoto, 228205-7194): 14h, 15h30.17h. (Livre).

Pastor alemão de passado suspoito choga ao céu,mas sua entrada só será permitida se provar terpraticado bons atos em vida. EUA/1990.

EU SOU O SENHOR DO CASTELO (Je suis leseigneur du chateau). do Régis Wargnier. ComJean Rochefort, Dominique Blanc e Régis Arpin.Estação Paissandu (Rua Sonador Vergueiro, 35265-4653), Art-Fashion Mall 4 (Estrada daGávea, 899 — 322-1258): 15h20, 17h, 18h40.20h20, 22h. (Livro).

Menino órfão declara guerra ao filho da governan-ta, que sou pai contrata para cuidar da casaFrança/1989.

LOUCURAS DE UMA PRIMAVERA (Mayfools), de Louis Malle. Com Michel Piccoli.Miou-Miou. Michel Duchaussoy e DominiqueBlanc, Leblon 1 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 —239-5048) 14h, 16h, 18h. 20h, 22h Tijuca-1(Rua Conde de Bonfim, 422 — 264-5246):13h30, 15h30, 17h30. 19h30, 21h30. (12 anos).

Os acontecimentos de maio de 68, em Paris, che-gam até uma pequena cidade do sul da França,enquanto uma família se reúne para o funoral damatriarca. França/1990.

HENRY E JUNE — DELÍRIOS ERÓTICOS-(Henry & June), do Philip Kaufman Com FredWard, Uma Thurman, Maria de Medeiros e Ri-chard E. Grant. Art-Fashion Mall 1 (Estrada daGávea. 899 - 322-1258): de 2o a 6-. ás 16h50,19h20, 21h50. Sábado e domingo, a partir das14h20 Art-Casashopping 3 (Av. Alvorada, Via11, 2.150 — 325-0746): 18h50. 21 h10 Largo doMachado 2 (Largo do Machado, 29 — 205-6842): 14h, 16h30, 19h, 21 h30 (14 anos).

História real do orótico triângulo amoroso entre osescritores Henry Miller e Anais Nin o a obsessiva eenigmática June Baseado no livro de Anais Nin.EUA/1990ESQUECERAM DE MIM (Home alonel de

Chris Columbus. Com Macaulay Culkin, Catheri-ne O Hara. Joe Pesei e Daniel Storn. Palácio-1(Rua do Passeio, 40 — 240-6541), Madureira-1(Rua Dagmar da Fonseca. 54 — 450-1338):13h40, 15h30. 17h20, 19h10. 21 h. São Luiz 2(Rua do Catete, 307 — 285-2296). Ôpera-2(Praia de Botafogo. 340 — 552-4945), Rio Sul(Rua Marques de São Vicente. 52 — 274-4532),Barra-3 (Av das Américas. 4.666 — 325-6487),Carioca (Rua Conde de Bonfim. 338 — 2288178) 14h10. 16h. 17h50. 19h40. 21h30 Rica-mar (Av. Copacabana, 360 — 237- 9932) 17h50.19h40. 21 h30. Norte Shopping 1 (Av. Suburba-na, 5.474 — 592-9430) 14h. 15h50. 17h40.19h30, 21 h20. (Livro).

Comédia. Casal viaja mas esquece o filho pequenoo ele, espertamente, prepara uma série de armadi-lhas para enfrentar os arrombadores que queremassaltar a casa. EUA/1990.

SONHO DE VERÃO (Brasileiro). do Paulo Sór-gio de Almeida. Com Sérgio Mallandro, AndréaVeiga, Fafy Siqueira, Paquitos o Paquitas. Com-plomonto: Precipitação, dosonho animado doMarcos Magalhàos. Art-Casashopping 3 (Av. Al-votada, Via 11, 2.150 — 325 0746): 13h40,15h20, 17h. Art-Madureira 2 (Sgopping Centordo Maduroira — 390-1827): 14h10, 15h50.17h30 Star Copacabana (Rua Barata Ribeiro,502/C), Bruni-Tijuca (Rua Condo do Bonfim,370 — 254 8975): 14h20. 16h, 17h40. 19h20,21 h. Bruni-Móier (Av. Amaro Cavalcanti, 105 —591-2746): 15h, 16H30, 18h. 19h30. 21 h. (Li-vre).

Motorista de táxi convida uma turma de amigospara invadir uma rica mansão cujos donos viaja-ram, mas elos acabam chegando do suspresa.Produção do 1990.

ASAS DO DESEJO (Der hinimcl tiber Berhn). doWim Wenders Com Bruno Ganz, Solveíg Dommartin, Otto Sandor o Peter Falk. Estação Cinema1 (Av Prado Júnior, 281 — 541 2189): 14h40.17h, 19h20, 21 h40. (10anos).

História sobre anjos no mundo dos humanos. Elesnão podem apaixonar-se por seus protegidos, sobpena de sorem robaixados a simples mortais Me-lhor direção em Cannes Alemanha/França/1987.

A PEQUENA SEREIA (The litlle mermaid). doso-nho animado de John Musker e Ron Clements.Produção de Walt Disney Ricamar (Av. Copaca-bana, 360 ¦ 237-9932): 14h30,16h (Livre)

Sereia apaixona-se por um príncipe e pede ajuda àbruxa do mar para transformá-la em mulher. Oscarde melhor trilha sonora e melhor canção. EUA/1989.

GHOST — DO OUTRO LADO OA VIDA(Ghost). do Jerry Zuckor. Com Patrick Swayze.Domi Moore, Whoopi Goldberg e Tony Goldwyn.Veneza (Av Pasteur, 184 — 295 8349): 14h30,16h50. 19h10. 21h30 Tr/uca-2 (Rua Conde doBonfim, 422 — 264-5246). Barra i (Av dasAméricas. 4 666 — 325 6487), Palácio-2 (Ruado Passoio. 40 — 240 6541). Norte Shopping 2(Av Suburbana, 5 474 — 592-9430) 14h,16h20, 18h40. 21 h (10anos).

Homem é assassinado e vira fantasma para tentarfazer contato com a mulhor e avisá-la que suavida também corre perigo. EUA/1990

UMA LINDA MULHER (Prelty woman), deGarry Marshall Com Richard Geie. Julia Roberts,Ralph Bellamy e Laura San Giacomo Jóia (Av.Copacabana. 680): 19h20. 21 h30 (10 anos)

Magnata contrata prostituta para passar uma se-mana com elo, mas o encontro acaba por mudar avida dos dois EUA/1990

IREAPRESEMAÇÒESFIEVEL, UM CONTO AMERICANO (Fievel. anamerican tail). desenho animado de Don BluthDublado em português. Cândido Mendes (RuaJoana Angélica, 63 — 267-7295): 14h30. (Livro).

Família de ratinhos abandona a Rússia e foge paraa América mas. durante a viagem, o navio naufra-ga e a família se separa EUA/1986

ASSASSINATO SOB CUSTÓDIA (A dry whiteseason). de Euzhan Palcy. Com Donald Suther-land, Janet Suzman, Susan Sarandon e MarlonBrando Cândido Mendes (Rua Joana Angélica.63- 267-7295)- 16h. 18h. 20h. 22h. (14 anos)

As trágicas conseqüências que o levante de Sowe-to traz para duas famílias sul africanas, uma bian-ca e outra negra EUA/1989

COM LICENÇA, EU VOU A LUTA (Brasileiro).de Lui Farias. Com Fernanda Torres. Marieta Se-vero. Carlos Augusto Strazzer e Regmaldo FariaCine Hora (Av Rio Branco. 156/sl 326 — 262-2287): 11 h 12h30. 14h. 15h30, 1 7h, 18h30 Atesexta (14 anos)

Adolescente luta contra a repressão da família, quenão aceita seu namoro com um homem desauita-

do o mais velho. Baseado na autobiografia doEliane Maciel Produção do 1985

ATA-ME (Atame), do Podro Almodóvar. ComVictoria Abril, Antonio Banderas, Francisco Rabalo Lolos Loón Estação Botafogo/Sala 3 (Rua Vo-luntáriosda Pátria, 88 -- 286 6149) 18h. 19h50,21 h40 (14 anos).

Dopois do sair do um contro psiquiátrico, homemseqüestra atriz do cinoma pornô para dar início aseu novo projoto do vida uma mulher, uma fami-lia o um omprego Espanha/1989EU SÓ QUERO QUE VOCÊS ME AMEM tlchwill doch nur. dass ihr mich liebt), de RainorWornor Fassbinder. Com Vitus Zeplichal. ElkoAberle o Alexandor Allorson Estação Botafogo/Sala 2 (Rua Voluntários da Pátria, 88 - 2866149) 17h (14 anos)

Jovem dominado pelos pais tenta organizar suavida sozinho mas, dosesperado, planeja um assai-to para enfrentar as dificuldades financeiras. Alemanha/1976

UMA MULHER DE NEGÓCIOS/LIBERDADEDE BREMEN (Bremer Freihoit), do Rainer Wer-ner Fassbinder, Com Margit Carstensen, WolfangKieling o Ulli Lommel. Estação Botafogo/Sala 2(Rua Voluntários da Pátria. 88 — 286-6149)19h (18 anos).

Empresária ambiciosa mata toda a família, em no-mo da prosporidado. até que conhece um homema quem não consegue dominar. Alemanha/1972

BOLWIESER (Bolwieser). de Rainer WernerFassbinder Com Kurt Raab. Elisabeth Trissenaar eGustl Bayrhammor Estação Botafogo/Sala 2(Rua Voluntários da Pátria. 88 — 286-6149):21 h (16 anos).

Chefe do estação ferroviária leva uma vida felizmas, quando descobre que está sondo traído pelamulher, torna se alcóolatra e acaba preso. Alemãnha/1976

CORAÇÃO SELVAGEM (Wilrlal hearl). do Da-vid Lynch Com Nicolas Cage. Laura Dern. WillemDafoe, Isabella Rosselhm o Harry Doan Stanton.Art-Fashion Mall 3 (Estrada da Gávea. 899 —322-1258): 19h40. 22h (16 anos).

Road movie Jovom casal percorre o sul dos Estados Unidos e vive uma série de situações queincluem morto, sexo, medo e humor Palma deouro no Festival de Cannes EUA/1990

O CRIME QUE O MUNDO ESQUECEU(Everybody wins). do Karel Reisz. Com DobraWinger, Nick Noite, Will Patton e Jack Warden.Lagoa Drive-ln (Av. Borges de Medeiros. 1 426-274-7999): 20h30. 22h Até sexta. (14 anos).

Jovem inoconte é condenado por assassinato, masuma prostituta afirma conhecer e veidadeiro as-sassino e. para provar a verdade, contrata umdetetive particular. EUA/1990

MAURICE (Maurice). de James Ivory Com Ja-mes Wilby. Hugh Grant, Rupert Graves, DenholmElliott e Ben Kingsley Studio-Catete (Rua doCatete, 228 — 205-7194) 19h. 21h20 (16anos)

Estudante de Cambridge sente se atraído porcompanheiro de escola, mas demora a assumirsua homossexualidade Baseado em livro de E MForster Inglaterra/1986

ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA (Presumedmnocent). de Alan J Pakula Com Harnson Ford.Brian Der.nehy. Raul Julia, Greta Scacchi e Bon-me Bedolia Studio-Copacabana (Rua Raul Pom-péia — 102 — 247 8900) 15h. 17h10. 19h20.21h30 (14 anos).

Promotor é julgado como principal suspeito doassassinato de uma colega de trabalho com quemmantivora um romance Baseado no romance deScotlTurow EUA/1990

FANTASIA (Fantasy). desenho animado de WaltDisney. Jóia (Av Copacabana, 680) 15h, 17h(Livre)

Desenho aminado sincronizado com músicas clás-sicas de Bach. Tchaikovsky, Stravinsky e Beetho-ven. EUA/1940

f

PERTO DE VOCEcéu: 14h, 15h30. 17h (Livre) Maurice 19h,21 h20 (16 anos).

SHOPPÍNGSART-CASASHOPPING 1 — Os Jetsons14h 10. 15h50, 17h30. (Livre). Brinquedo assas-sino 2 19h20, 21 h. (14 anos).

ART-CASASHOPPING 2 — Air America —Loucos pelo perigo 14h30, 16h40, 18h50, 21 h.(12 anos).

ART-CASASHOPPING 3 - Sonho de verão:13h40, 15h20. 17h. (Livre) Henry e June —Delírios eróticos 18h50. 21 h 10. (14 anos).

ART-FASHION MALL 1 — Henry e June —Delírios eróticos: de 2" a 6\ ás 16h50, 19h20,21h50. Sábado e domingo, a partir das 14h20.(14 anos).

ART-FASHION MALL 2 — Air America - Lou-cos pelo perigo: 15h30, 17h40. 19h50. 22h. (12anos).

ART-FASHION MALL 3 — Os Jetsons 14h30.16h10, 17h50. (Livre). Coração selvagem.19h40, 22h (16 anos).

ART-FASHION MALL 4 — Eu sou o senhor docastelo. 15h20. 17h. 18h40. 20h20. 22h. (Livre)

BARRA-1 — Ghost — Do outro lado da vida: 14h.16h20, 18h40, 21 h. (10anos).

BARRA-2 — A história sem fim II — O próximocapítulo. 14h20, 16h, 17h40, 19h20, 21 h. (Li-vre).

BARRA-3 — Esqueceram de mim. 14h10. 16h,17h50, 19h40, 21h30. (Livre).

NORTE SHOPPING 1 — Esqueceram de mim:14h, 15h50,17h40, 19h30, 21 h20. (Livre).

NORTE SHOPPING 2 — Ghost — Do outro ladoda vida: 14h, 16h20. 18h40. 21 h. (10anos).

RIO-SUL — Esqueceram de mim: 14h 10. 16h,17h50, 19h40, 21h30. (Livre).

STUDIO-COPACABANA — Acima de qualquersuspeita 15h, 17h10. 19h20. 21 h30 (14 anos)

H 1FANEM A/LEBLON

CENTRO

COPACABANAART-COPACABANA — Air America — Loucospelo perigo: 15h30, 17h40. 19h50, 22h. (12anos).

CONDOR COPACABANA — Os Jetsons: 14h,15h30, 17h. (Livre). Brinquedo assassino 2: 19h,20h30, 22h. (14 anos).

COPACABANA — A história sem fim II — Opróximo capitulo: 14h50, 16h30, 18h 10, 19h50.21 h30. (Livre).

ESTAÇÃO CINEMA 1 — Asas do desejo: 14h40.17h, 19h20, 21 h40. (10 anos).

JÓIA — Fantasia 15h. 17h. (Livre). Uma lindamulher: 19h, 21 h30. (10 anos).

RICAMAR — A pequena sereia 14h30. 16h,(Livre). Esqueceram de mim: 17h50, 19h40,21 h30. (Livre).

STAR-COPACABANA — Sonho de verão:14h20,16h, 17h40.19h20, 21 h. (Livre).

CÂNDIDO MENDES — Fievel. um conto ame-ricano 14h30. (Livre) Assassinato sob custodia:16h. 18h, 20h, 22h. (14 anos).

LAGOA DRIVE-IN — O crime que o mundoesqueceu: 20h, 22h. (14 anos).

LEBLON-1 — Loucuras de uma primavera 14h,16h, 18h, 20h, 22h. (12 anos).

LEBLON-2 — A história sem fim II — O próximocapitulo: 14h50, 16h30, 18h10. 19h50, 21 h30(Livre)

STAR-IPANEMA — As aventuras na Ilha doTesouro 14h30. 16h50,19h10, 21h30. (Livre).

H BOTAFOGOBOTAFOGO — Fazendo a coisa crescer e Ador-mecendo em delírios do prazer 14h30, 17h15,18h40. (18 anos).

ESTAÇÃO BOTAFOGO/SALA 1 — A lua nasarjeta 15h, 1 7h20, 19h40, 22h. (10 anos)

ESTAÇÃO BOTAFOGO/SALA 2 — fu só queroque vocês me amem 17h. (14 anos). Uma mulherde negócios/Liberdade de Bremen: 19h. (18anos) Bolwieser: 21 h. (16 anos).

ESTAÇÃO BOTAFOGO/SALA 3 — Todos oscães merecem o céu: 15h, 16h30. (Livre). Ata-me: 18h, 19h50, 21 h40. (14 anos).

ÓPERA-1 — A história sem fim II — O próximocapitulo: 14h50, 16h30, 18h10. 19h50. 21 h30(Livre).

ÔPERA-2 — Esqueceram de mim: 14h10. 16h.17h50, 19h40, 21 h30. (Livre).

VENEZA — Ghost — Do outro lado da vida14h30,16h50, 19h10. 21 h30 (10anos).

1CATETE/FLAMENGOESTAÇÃO paissandu — Eu sou o senhor docastelo 15h20, 17h. 18h40. 20h20, 22h (Livre)

LARGO DO MACHADO 1 — Os Jetsons: 14h,15h30. 17h. (Livre). Brinquedo assassino 2: 19h.20h30, 22h. (14 anos).

LARGO DO MACHADO 2 — Henry e June —Delírios góticos: 14h, 16h30, 19h, 21 h30. (14anos).

SAO LUIZ 1 — A história sem fim II — O próximocapitulo: 14h50, 16h30. 18h10, 19h50, 21h30.(Livre).

SAO LUIZ 2 — Esqueceram de mim: 14h10. 16h,17h50,19h40, 21 h30. (Livro).

STUDIO-CATETE — Todos os cães merecem o

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —Ver a programação em Extras

CINE HORA — Com licença, eu vou â luta 11h.12h30, 14h. 15h30. 17h, 18h30 (14 anos)

METRO BOAVISTA — Os Jetsons 14h. 15h30.17h. (Livre) Brinquedo assassino 2 19h, 20h30,22h. (14 anos).

ODEON — A história sem fim II — O próximocapitulo: 14h. 15h40. 17h20, 19h, 20h40. (Li-vre).PALACIO-1 — Esqueceram de mim 13h40.15h30. 1 7h20, 19h10, 21 h (Livro)

PALACIO-2 — Ghost — Do outro lado da vida14h, 16h20. 18h40. 21 h (10anos).

PATHÊ — An America — Loucos pelo perigo13h, 15h, 17h, 19h, 21 h. (12 anos).REX — Fogosas do sexo e Fantasias proibidas danoite mágica de Aka de 2d a ô-*. às 13h, 15h45.18h30 Sábado o domingo, ás 14h30. 17h15,18h35 (18 anos)VITÓRIA — Rosto de boneca de 2a a 6\ às

13h30. 15h. 16h30, 18h, 19h30, 21 h. Sábado edomingo, a partir das 15h. (18 anos)

AMÉRICA — A história sem fim II — O próximocapitulo: 14h20, 16h, 17h40, 19h20. 21 h. (Li-vre).ART-TIJUCA — Air America — Loucos pelo peri-

go 14h30. 16h40, 18h50, 21 h. (12 anos)BRUNI-TIJUCA — Sonho de verão: 14h20. 16h,17h40, 19h20. 21 h. (Livre).

CARIOCA — Esqueceram de mim 14h10, 16h,17h50, 19h40, 21 h30 (Livre).

TIJUCA-1 — Loucuras de uma primavera: 13h30,15h30. 17h30, 19h30, 21 h30 (12 anos).

TIJUCA-2 — Ghost — Do outro lado da vida:14h. 16h20. 18h40, 21 h. (10 anos)

TIJUCA-PALACE 1 — As aventuras na Ilha doTesouro: 14h. 16h20, 18h40, 21 h. (Livre)

TIJUCA-PALACE 2 — Os Jetsons: 15h. 16h30(Livre). Brinquedo assassino 2: 18h, 19h30, 21 h.(14 anos).

NITERÓI

S' TEATROADULTÉRIO A BRASILEIRA — Tonto o direção

de Gugu Olimecha Com Lúcia Barufhaldi, HugoGross, Marcola Muniz e Kiko Laianzzy TeatroBarrashopping. Av das Américas. 4,666 (325-5844) 3'' o 4 '. às 21 h. 5'' e 6", ás 18h. Ingressosa CrS 1 200 (3- o 4-») o a CrS 1 000 (5- o 6"),Ingrossos antocipados, a domicilio, polo tel 2285969 (das 10h ás 18h. de 2• a 6-).

Situações cômicas a partir do adultério do osposado político influente

ALGEMAS DO ÓDIO — Texto de Torrol Anthony Tradução de Maria Pompou Direção doJosé Wilker. Com José Wilker, Miguel Falabella,Mansa Orth e outros Teatro João Caetano. PraçaTiradentes, s/n" (221-0305) De 5J a sáb. às21 h. dom , às 19h Ingressos a CrS 1 200 (5'1 o6"). CrS 1 800 (sáb ) e CrS 1.500 (dom ) Até 6-feira

Um flash do universo da telenovela com seusabsurdos, incoerências e realismo

ANJO — Texto do Wagner Salazar Direção doLeopoldo Pacheco Com Guilherme Leme e SofiaPapo Espaço Versátil. São Conrado FashionMall/2n Piso (322 0794) De 5- a sáb . às 21 h30e dom , às 20h30. Ingressos a CrS 1 200 Dura-çào 50m

Homem em desespero oncontra an o sob a formado mulher e se apaixona por ele

COMÉDIA DOS SEXOS — Texto do Gugu Olimecha e Petersen Direção de Gugu OlimechaCom Rogério Cardoso. Agnes Fontoura e outrosTeatro Barra Shopping. Av das Américas. 4 666(325-5844) 5< o 6". às 21 h. sáb. às 19h30 e22h. dom . às 20h Ingressos a CrS 1 500 (5J e 6-1)e CrS 1 800 (sáb e dom) Duração 1 h30

Comédia Dois casais tentam gerar filhos na esperança de preencherem suas vidas

FICA COMIGO ESTA NOITE — Texto de Fláv.odo Souza Direção do Jorge Fernando Com Dé-bora Bloch o Luiz Fernando Guimarães Teatrodos Quatro. Rua Marquês de São Vicente, 52/2°(274 9895) De 4-' a sáb. ás 21 h30 dom, às20h Ingressos a CrS 1 200 (4J), CrS 1 400 (5-),CrS 1 600 (6"). CrS 2 200 (sáb . feriado o vésperade feriado) e CrS 2 000 (dom) Duração: 1h20Até dia 3 de março

O reencontro de uma viúva com seu marido numanoite inesquecível para ambo^

FULANINHA & D COISA — Texto de NoemiMarinho Direção de Marco Nanim Com l.uiseCardoso, Thais Portinho e Maun Aklander TeatroPosto 6. Rua Francisco Sá. 51 (287-7496). 5a e6 '. às 21 h30; sáb , às 20h e 22h e dom , às 19h30e 21h30 Ingressos a CrS 1 000 (5'1 e 6'), CrS1 500 (sáb ) e CrS 1.200 (dom). Não será permi-tida a entrada após o inicio do espetáculo.

O universo de uma dona de casa classe média esua empregada interiorana

ISSO Ê TUDO/PROGRAMA HAROLD PIN-TER — Textos de Harold Pinter Direção de ítaloRossi Com Jacqueline Laurence, Hélio Ary. Thel-ma Reston e Mário Borges Teatro II do CentroCultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março,66 (216-0237) Reservas pelo tel 216-0223 De4J a 6' e dom . ás 19h. sáb. às 21 h, Ingressos aCrS 500 Duração: 1 h Não será permitida a entra-da após o inicio do espetáculo Até dia 24 defevereiro

Espetáculo composto por oito esquetes e umapeça curta escritos no período 1959/69A MACACA - Te*to direção e interpretação de

Felipe Pinheiro e Pedro Cardoso Música de TimRescala Teatro João Theotónio. no Centro Cul-tural Cândido Mendes Rua da Assembleia.10 subsolo (224 8622) 5J e 6J. às 19h: sáb , ás?1 h e dom . às 20h Ingressos a CrS 800 (5-* e 6*),CrS 1 200 (sáb ) e CrS 900 (dom ) Até dia 1 7 demarço.

RAMOS/OLARIARAMOS — aventuras na Ilha do Tesouro14h. 16h20. 18h40. 21 h (Livre)

OLARIA — A história sem fim II — O próximocapítulo 14h20. 16h. 1 7h40, 19h20, 21 h (Li-vre)

"MADUREIRA/

JACAREPAGUÁART-MADUREIRA 1 Air America — Loucospelo perigo 14h30. 16h40. 18h50. 21 h (12anos).

ART-MADUREIRA 2 — Sonho de verão 14h1015h50. 17h30 (Livre) Brinquedo assassino 219h20. 21 h (14 anos)

MADUREIRA-1 — Esqueceram de mim 13h40.15h30. 17h20, 19h 10. 21 h (Livre).

MADUREIRA-2 — A história sem fim II — Opróximo capitulo 14h20. 16h. 17h40. 19h20.21 h. (Livre)

MADUREIRA-3 -45 aventuras na Ilha do Te-souro. 14h, 16h20. 18h40. 21 h (Livro).

1 CAMPO GRANDECAMPO GRANDE — Brinquedo assassino 215h, 16h30. 18h. 19h30, 21 h (14 anos).

MEIER

CENTER — A história sem fim II — O próximocapitulo 14h10. 16h, 17h40, 19h20. 21 h (Li-vre)

CENTRAL — Ghost — Do outro lado da vida14h, 16h20, 18h40, 21 h. (10anos),

CINEMA-1 — >4s aventuras na Ilha do Tesouro14h30. 16h50, 19h10, 21M30 (Livre)

ICARAl — Esqueceram de mim: 14h 10. 16h,17h50. 19h40. 21 h30. (Livre).

NITERÓI — Esqueceram de mim 14h10, 16h,17h50. 19h40, 21 h30. (Livre).

NITERÓI SHOPPING 1 — Air America — Loucospelo perigo 15h, 17h. 19h. 21 h. (12 anos)

NITERÓI SHOPPING 2 — Sonho de verão:14h20. 16h. 17h40. 19h20, 21 h (Livre)

WINDSOR — Os Jetsons 15h. 16h30. 18h (Livre) Brinquedo assassino 2 19h30, 21 h (14anos).

ART-MÊIER — A história sem fim II — O próxi-mo capitulo: 14h20, 16h, 17h40. 19h20. 21 h(Livre).

BRUNI-MÉIER — Sonho de verão 15h. 16h30,18h. 1 9h30. 21 h (Livre)

PARATODOS — Air America — Loucos peloperigo 15h, 17h. 19h, 21 h. (12 anos)

SAO (fpNÇALO

CRIANÇASNORTESHOPPING — Atividades de recreaçãocom 60.000 peças de Lego, quo reproduzirão oCristo Redentor. 1 * etapa: de 2d a sáb., das 10h às19h (para crianças a partir dos 6 anos) 2' etapa:diariamente, das 10h às 22h (para crianças detodas as idades). Entrada: nota fiscal de compra,do shopping. Até 8 de fevereiro.

JARDIM ZOOLÓGICO — 2.400 animais entrerépteis, aves e mamiferos. Parque da Quinta daBoa Vista. s/n° (254-2024). De 3a a dom., das 9hàs 16h30 Ingressos a CrS 500 Às 3as. ingressos aCrS 250. Entrada franca para criança até um metrode altura e para quem apresentar o vale-idoso.

PARQUE PLAYTOY — BARRA — Parque dediversões. De 2J a 6J, das 15h às 22h; sáb., das14h às 22h; e dom. e feriado, das 10h às 22h.Sáb. e dom , O mundo mágico do bonecos, espe-táculo de marionetes de Gilvan Javarini; Circo debonecos animados, com o grupo Ilusões CômicasTeatro de Bonecos; e Circo Dom Ramon. Passa-porte (dando direito a todos os brinquedos) a CrS1.500. ou CrS 500 a entrada e CrS 200 por brin-quedo. Crianças até dois anos não pagam Av.Alvorada, 2 150, ao lado do Casashopping.

PLAY NORTE — Parauo de diversões. Diaria-

mente, de 10h às 22h. Norteshopping, Av Su-burbana, 5 474. Ingressos a CrS 120 (por brin-quedo). PARQUE PLAYTOY — TIJUCA —

Parque de diversões. Diariamento. das 10h às 22hTijuca OU Shopping. Av. Maracanã, 987. Ingres-sos a CrS 200 (preço médio por brinquedo).Promoção: carné para dez brinquedos a CrS1 600 Aos sábs. e doms. ás 16h. 17h e 18h,espetáculo de marionetes O mundo mágico dosbonecos, de Gilvan Javarini, Entrada francaPLAYTOY — ILHA DO GOVERNADOR - Par-que de diversões. De 2- a 6*. das 15h ás 22h;sáb . das 14h ás 22h; e dom . das 10h ás 22hEslrada do Galoão. 2 710. ao lado do Bon Mar¦ché Ingressos a CrS 200 (por brinquedo). Pro-moção: carnè para dez brinquedos a CrS 1 600

TIVOLI PARQUE — FESTIVAL DO SORVE-TAO — Parque de diversões. Com distribuição desorvetes, na entrada do parque. De 2* a 6J. das15h às 21 h. Sáb , das 14h às 22h; e dom. eferiado, das 10h às 22h Av. Borges de Medeiros,s/n° (294-2045). Ingressos a CrS 1 500.

FAZENDA ALEGRIA — Pacote familiar ecolôgi-co mini-fazenda, brinquedos, cachoeira e almoçocaseiro na Cantina da Fazenda. Diariamente, de10 às 17h Estrada Boca do Mato, s/n° — VargemPequena (342-9066). Ingressos a CrS 2 600(adulto) e CrS 1 300 (crianças até 12 anos).

I EXTRAS CIRCOPROGRAMA 16 — Exibição de Leonora Down.de Flavia Alfinito. Miragem das fontes, do GelsonSantana, O combustível do futuro, de GustavoCascon, Vaidade!, de David França Mendes eVicente Amorim e Meu vizinho comprou um car-ro. de Marcus Vinícius Cosai. Centro CulturalBanco do Brasil (Rua 1o do Março, 66): 18h30Até sexta. Entrada franca com distribuição de*senhas 1 h antes da sessáo

VÍDEOCENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —

As 12h30. Carnaval de risos Carhtos. deu a loucana policia As 15h: Carnaval de risos Our hospi-tality. de Buster Keaton (mudo com intertitulosem inglês). Todas as sessões são precedidas dovídeo /4s luzes do inferno, de Tereza CristinaRodrigues. Hoje. no CCBB. Rua 1° de Março. 66Entrada franca

ADUANA — Exibição de vidoo com Ene ClaptonHoje, ás 18h. no Aduana Vídeo. Rua da Alfànde-ga. 43

Espetáculo com esquetes do humor o chopp dograça

MISTÉRIOS DE CURITIBA - Toxto do DallonTrovisan. Direção de Ademar Guerra Com Armando Bógus, Tássia camargo, Marcelo Picchi.Ivono Hoffman e outros Teatro Copacabana. AvCopacabana. 291 (257-0881) Do 4» a 6J, às21 h; sáb , às 21 h; o dom , ás 19h Ingrossos a CrS1 000 (4-' e 5"), CrS 1 500 (õ*. sáb. feriado evéspera de feriado) e CrS 1 200 (dom ) Ingressosa domicilio, das 10h às 18h. do 2" a 6". pelo tel228-5969 £ proibida a entrada após o inicio doespetáculo.

Baseado no livro homónino de contos, a peçaroúne 1 2 histórias, onde a essência da humamdado se desnuda sem pudor

NARDJA ZULPÉRIO - Toxlo o direçán de Hamilton Vaz Peroira Com Regina Casé, Participaçòes e m vídeo de Fernanda Montenegro. LuizFernando Guimarães e Théo VVurneck Tudtiú Cd-sa Grande. Av Afrámo de Mello Franco, 290(239-4045) Dn 4' a sáb. ás 21h30: dom. às20h Ingressos a CrS 1 200 (4 '). CrS 1 400 (5").CrS 1 600 (6-), CrS 2 200 (sáb) e CrS 2 000(dom). Duração 1h30 O espetáaculo começarigorosamente no horário

Mulher urbana o contemporânea equilibra 300funções ao mesmo tompo

OH! CALCUTA (PARTE 2) - Direção de GuguOlimecha Com Older Cazarré e grande elencoTeatro Clara Nunes. Rua Marquês de São Vicente,52/3° (274-9696) 4-, 5' e 6-, ás 21 h30, sáb . às20h e 22h30 e dom , ás 19h e 21 h30 Ingressosde 4'* a CrS 1 200 (setor B) e CrS 1 500 (setor A),5' a CrS 1 500 (setor B) e CrS 1 800 (setor A), 6-'e dom . CrS 1800 (setor B) e CrS 2 000 (setor A),Sáb , feriado e véspera de feriado a CrS 2 000(setor B) e CrS 2 200 (setor A)

A PARTILHA — Toxto e direção de Miguel Fala-bella. Com Susana Vieira. Natáha do Vale. AríeteSales e Thereza Piffer. Teatro Vannucci. Rua Mar-quês de São Vicente. 52/3° (274-7246) De 4* a6", às 21 h30 Sáb . ás 20h e 22h. dom , ás 19h.Ingressos a CrS 1 500 (4^ e 5 ') e CrS 2 000 (sáb ,véspera de feriado e feriado) e CrS 1 800 (6'' edom ) Duração 1h30 O espetáculo começa ri-gorosamente no horário O valor do ingresso nãoserá devolvido aos retardatános

Comédia dramática. Quatro irmás se reencontram otrazem á tona profundos sentimontos

A PRESIDENTA Te*to de Bricaire e Lasaygues Direção coletiva Com Jorge Dórta. GláucioGomes. Cezar Montenegro e outros Teatro daBarra. Av Sernambetiba 3 800 (390-4992) 5J eô'. às 21 h30. sáb. ás 20h e 22h e dom , às 20hIngressos a CrS 1 500 (5 '), CrS 2 000 (6-1 e sáb )e CrS 1 800 (dom )

QUEM AMA. QUER CAMA Texto o d.reçàode Gugu Olimecha Com Edna Velho. Amàndio oKnsthell Bmncco Planetano da Gavea. Av PadreLeonel Franca. 240 (274-0096). 5< e 6\ às21 h30. sáb ás 20h e 22h e dom . às 20h Ingres-sos a CrS 1 200 (5J e 6') e CiS 1 500 (sáb , dome feriados)

TRÉS SOLTEIRONAS BALANÇANDO ORAMBO — Texto de Zilda Cardoso D>reçào deAbílio Fernandes e Berta Loran Com Berta LoranVic Militello. Lilian Fernandes e Fábio Pillar Tea-tro da Praia. Rua Francisco Sã. 88 (267-7749)5'. às 17h e 21 n; 6*. às 21 h, sab . as 20H30 e22h30 e dom , às 18h30 e 20h30 Ingressos a CrS1 000 (5-\ 6-1 e dom ) e CrS 1 200 (sáb ). Censura16 anos

A VEDETE DO SUBURBIO — Texto do JoséMana Rodrigues e Ronaldo Gnvet. Direção d»*José Maria Rodrigues Com Gina Teixeira. FátimaRibeiro. Carlos C Maia e outros Teatro BrigitteBlair. Rua Senador Dantas. 13 (220 5033) 5J e6'\ às 21 h, sáb e dom . às 18h30 Ingressos a CrS800 (5-' e 6') e CrS 1 000 (sáb e dom ) Duração1 h1 5 Até dia 24 de fevereiro.

Musical inspirado na vida de Zaquia Jorge, atriz deteatro dos anos 50 .

SHOWSEIS E MEIA — Os Puxadores dos sambas deenredo, grupo especial De 2J a 6". ás 18h30Teatro João Caetano. Praça Tiradentes, s/n°(221 -0305) Ingressos a CrS 500

CRISTINA BUARQUE E VELHA GUARDA DAPORTELA Do 2' a 6'. às 18h30. Teatro Rival.Rua Álvaro Alvirn, 33 Ingressos antecipados, adomicílio, pelo tel 240-1135 Ingressos a CrS1 200

SAMBAS DE ENREDO — Puxadores do grupo IDe 2* a 6-V a partir de 19h Teatro Grande Otelo.Rua Clanmundo de Melo. 847 (269 8132). Ingrossos a CrS 500

NEY LOPES O compositor se apresenta naSéne Vale a Pena Rever As 12h Teatro JoãoTheotónio, Rua da Assembléia. 10'subsolo. In-gressos a CrS 500

BARESBOTANIC - Funk Night com Aurélio Dias (baixo). Fernando Vidal (guitarra). Fábio Fonseca(teclados) e outros 4«s. às 22h Couvert e consu-maçào a CrS 600 Rua Pacheco Leão, 70 (2740742)

DUERÊ — Show do grupo Colorado Country 4 's.às 22h Couvert a CrS 400 Est Caetano Monteiro.1 882 (710-3435) Niterói

GULA BAR — Show do música instrumental comHumberto Araújo. Paulo Malagutti e convidados.4''s. às 22h Couvert a CrS 600 Av Delfim Morei-ra, 630 (259-5212).

JAZZMANIA — Zezé Motta canta Caetano. De 2Ja 6d, às 22h30. Couvert a CrS 1.500 o consuma-çào a 1 000. Av Rainha Elizabeth, 769 (227-2447).

L'AGE D'OR — Show do cantor Otto Nelson 4Jse 5''s. ás 22h Couvert a CrS 440 Estradada Barrada Tijuca, 3.130 (399 7866)

ACORDES NO LEME PUB — Show do conjunto Cabeça de Nègo De 3J a 5J. a partir de 21 h30Couvert a CrS 1 200. Av Atlântica, 656 (275-8080)

LUGAR COMUM ~ Standars. show com Fornando Gabrieli (voz) e Joel Guimarães (guitarra)As 21 h Couvert a CrS 600 Rua Álvaro Ramos.408 (541 4344).

PEOPLE - Show da cantora Miucha e banda De4J a sáb . às 23h Couvert a CrS 1 300 (4j e 5-') oCrS 1 700 (6J, sáb e véspera de feriado) Musicaao vivo depois do show Couvert a CrS 500 (4 ' e5-*) o CrS 650 (6' o sab ). Av. BartolomeuMure. 370 (294-0547)

PICADILLY PUB — Show de MPB com Ju Cassou Todas as 3's e 4\s, a partir de 21 h Todas as5Js. a partir de 21 h Couvert e consumação a 500Av Gal San Martin. 1 241 (259-7605)

RIO JAZZ CLUB POETA. MOSTRA A TUACARA — Apresentação do compositor RonaldoBòscoli Com Roberto Menescal. Leila Pinheiro.Jacaré e Rubmho As 22h Couvert a CrS 1 200.Rua Gustavo Sampaio, s/n" (541 -9046).

UN-DEUX-TROIS - Show de Martinho da VilaDe 4' a sab . ás 23h. Couvert a CrS 2 500. Barto-lomeu M.tre, 123 (239-0873)

VINÍCIUS — Show do cantor Per; Ribeiro De 31a sáb às 23h Musica ao vivo a partir de 21 h.Couvert a CrS 1 600 (3-' a 5J) e CrS 2 000 (6* esáb ) Rua Vinícius de Moraes. 39 (267-5797)Até dia 28 de fevereiro

DANÇAMOBILIS - Apresentação da companhia As21h.

Teatro da UFF. Rua Miguel de Frias. 9 (717-8080r 300) Ingressos a CrS 700.

EXPOSIÇOES

STAR-SAO GONÇALO — As aventuras na Ilhado Tesouro 14h30. 16h50. 19h10. 21h30 (Li-vre).

TAMOIO — Sonho de verão 15h. 18h, 21 h(Livre). Fúria cega 16h30. 19h30 (14 anos).

CIRCO ORLANDO ORFEI — Ursos polaresleoas, águas dançantes e outras atrações Largodo Campmho, Estrada Intendente Magallhàes(Madureira). De 3" a 6', ás 21 h sáb., dom eferiados às 15h, 18h e 21 h Ingressos a CrS 600(geral). CrS 900 (cadeira lateral maior), CrS 600(cadeira lateral menor). CrS 1 200 (cadoua semn°), CrS 1.800 (cadeira numerada) e CrS 8 000(camarotes do 4 lugares).

JACOB DO BANDOLIM — Moslra Dez cama-vais sem Cartola, com a exibição do vídeo Fala.Mangueira, de Roberto Moura Hoje, às 9h,12h30 16h. 18h, 20h. na Sala de Vídeo Jacob doBandolim. Rua São Pedro, 145 — São João deMenti. Entrada franca.

SÉRIE CANTORAS DO RADIO Exibição dovídeo Carmem Costa, coração santo Hoje. às12h. 12h45 o 13h30. na Esquina da MemóriaViva!. Av Rio Branco. 44 Entrada franca

BOB MARLEY — FELIZ ANIVERSÁRIO —Mostra do vídeos apresentando shows, concertose entrevistas com Bob Marley Hoje, a partir das17h na Biblioteca Pública do Rio de Janeiro. AvPresidente Vargas. 1 261 Entrada franca

EDUARDO WERNECK - Pinturas Grande Ga-leria Cândido Mendes. Rua 1o de Março, 101 De2J a 6J, das 11 h ás 21 h Até sexta.

SANTO DE CASA — Arte sacra popular. GaleriaMestre Vitalmo. Rua do Catete, 181 De S-* a 6J,das 11 h às 18h Sábados, domingos e feriados,das 15h ás 18h Até sexta

A GRAVURA DE IBERÉ CAMARGO — UMARETROSPECTIVA — Gravuras Museu Nacio-nal de Belas Artes. Av Rio Branco. 199 De 3* a6J. das 12h às 17h45 Domingos, das 15h ás 18h.Até dia 17.

COLEÇÃO GILBERTO CHATEAUBRIAND —ARTE BRASILEIRA DÉCADAS DE 60. 70 E80 — Pinturas, osculturas, desenhos e objetos dediversos artistas, entre eles, Rubem Gershman.Tornie Ohtake, Antônio Dias e Daniel Senise.Museu de Arte Moderna. Av Infante D. Henrique,85 De 3* a domingo, das 12h às 18h Entrada aCrS 50 Até dia 25

SALÃO INTERNACIONAL DO HUMOR —HISTORIA DA ARTE — Coletânea de 100 desenhos e objetos de humor Museu de Arte Mo-derna, Av Infante D. Henrique. 85 De 3J a do-mingo, das 12h ás 18h Entrada a CrS 50 Até dia25.

OBRA DO MÊS — Pintura sem titulo de LuísAquila. Exibição do vídeo luzes do inferno, deTereza Cristina Rodrigues Foyer do Museu deArte Moderna. Av Infante D Henrique. 85 De 3Ja domingo, das 12h ás 18h Entrada a CrS 50 Atédia 25.

APOTEOSE TROPICAL — Pinturas de GlaucoRodrigues No pátio central estarão expostas fantasias o alegorias da Escola de Samba Estáoo deSá Fundação Casa França-Brasil. Rua Viscondede Itaborai. De 3J a domingo, das 10h às 20h Atédia 28

VAN GOGH COM HUMOR — Desenhos, pin-turas e esculturas — de Chico Caruso. Ique, Nani,Caulos. Ziraldo. entre outros — sobre o centonà-rio de Vincent van Gogh Museu Nacional deBelas Artes. Av Rio Branco, 199 Do 3'' a 6*. das12h às 18h Sábados e domingos, das 15h às18h Até dia 3 do março

ALEMANHA; IMAGEM E MENSAGEM —Medalhas ilustrativas da história alemã MuseuHistorico Nacional. Praça Marechal Ancora. s/n°.De 3*' a 6J, das 10h às 17h30 Sabados e domin-gos, das 14h30 ás 1 7h30 Até dia 31 de março.

HÉLIO MANGUEIRA OITICICA — Ponetráve sTropicália e Parangolés Galeria Cândido Portmarida UERJ. Rua São Francisco Xavier. 524 De 2 ' a6d. das 9h ás 21 h Até dia 31 de março

NO TEMPO DO CINEMA NOVO Fotografesdo acervo particular de Caca Diegues, Luiz CarlosBarreto, Mário Carneiro Paulo Cozar Sarraceni oTempo Glauber Tempo Glauber. Rua Sorocaba.190 De 2* a 6J. das 13h às 1 9h Até dia 1 5

DEZ CARNAVAIS SEM CARTOLA — Objetospessoais, fotos, manuscritos e capas de discosEspaço Cultural Jacob do Bandolim. Rua SàoPedro. 145 São João de Meriti. 3J e 4v das 9hás 21 h De 5J a sábado, das 9h á meia-noiteDomingos, das 16h à meia-noite Ate dia 1 7

O CIRCULO CROMATICO DE ALDIR MEN-DES DE SOUZA — Pinturas Museu Nacionalde Belas Artes. Av Rio Branco. 199 De 3" a ô1*das 12h às 18h Sabados e domingos, das 15h ás18h Até dia 1 7

WILLIAM FERREIRA E SUAS ESCOLAS DESAMBA — Pinturas e maquetes Instituto Nacional do Folclore, Rua do Catete. 179 De 2J a6d das 10h ás 18h Até dia 22.

CORPUS Fotografias de Andréa Câmara Galena Hum. Estrada da Gavea 899 201 De 2" asábado, das 10h às 22h Até dia 23COLETIVA Aquarelas dos alunos de Soma

Harumi Ota Centro Cultural Paschoal Carlos Magno. Campo de São Bento — Icaraí De 21' a6-». das 10h às 18h Sábados, das 10h30 às16h30 Dommgos. das 10h30 às 14h Até dia 24

ARTE DA MASCARA Mascaras em couro,bronze e cerâmica usadas no teatro Espaço Cui-tural Scrgio Porto. Rua Humaná, 163 De 3J adomingo, das 1 2h às 18h Até dia 28

ROSANE CHONCHOL Pinturas Avatar. RuaGeneral Dionlsio. 47 De 2J a 6J. das 12h àmeia-noite Até dia 28

O ÍNDIO NO CARNAVAL CARIOCA - Evposi-çào de fantasias, máscaras e fotos registrando apresença indígena no carnaval carioca Museu doíndio. Rua da? Palmeiras. 55 De 3d a 6 '. das 10hás 18h. Sabados e domingos, das 13h às 1 7h As16h. exibição do vídeo Os brasileiros, de Robertoda Matta Até dia 28

C A programação publicada no Roteiro está sujeita a alterações de última hora £ aconselhávelconfirmar horários e programas por telefone

IW

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 6/2/91 o 7

imTKIBlT

TELEVISÃO

Vibrante

f ROGÉRIO DU^ST

l-"! Á quem ache Bernardo Bcrto-1 H lucci um grande cineasta e O

JLJL conformista (1969) um grandefilme. Mas O conformista, de Bcftolucci,à Jh de uma quarta-feira prc-momesca égarantia certa de tédio. Melhor ficarcom Procura-se Susan desesperadamente(Dèsperately sèeking, Susan, EUA,1985), de Susan Seidclman, mais pop,mais cedo c completamente inofensivo:É se Seidclman não chega a ser umgrande nome do cinema, 6 uma interes-sante diretora que continua um tanto aoquanto desconhecida por aqui.

Susan Seidclman começou como di-retora alternativa e independente. Massó por impossibilidade de entrar no cs-quemão. Seu primeiro filme, Smitlie-reens — iniciado em 80, terminado sódois anos depois por falta de dinheiro cexibido no Festival de Canncs — é pro-va disto. O filme rolou aqui cm curtíssi-mo circuito alternativo c mostrou emestilo que só difere do padrão america-no por uma vibrante inclinação para ouniverso pop. Com este filme, Scidcl-man conseguiu entrar para um grandeestúdio, a Fox, onde se consagrou comSusan. Continuou em grande estilo comMaking Mr. Riglit (1987) e Cookie(1989) que nunca passaram aqui — sen-do que o último foi lançado cm vídeopela Warner.

Procura-se Susan desesperadamentetem como grande mérito seu jeitão al-ternativo dentro de uma bem amarradanarrativa de comédia de equívocos. Ofilme c essencialmente uma chanchadapop. É barato — seu grande nome, Ma-

chanchadapop

"Rosannd Arqucttc e Madonnu se divertem numa comediu de equívocos

donna, ainda não era mcgacstrela naépoca — e construído sobre correrias,trocas de identidade e a busca de umobjeto valioso. Fotografia coloridíssi-ma, trilha sonora vibrante c montagemligeira completam, à americana, o efei-to.

É a história de Robcrta (RosànnaArqucttc). entediada esposa do insu-portável Gary (Mark Blum). Ela fogedo tédio doméstico acompanhando pe-los classificados amorosos de um jornal,as aventuras da assanhada Susan (Ma-donna). Quando surge a oportunidade

de conhecer pessoalmente Susan, Ro-berta se mete numa confusão que sctorna o motor do filme. Um acidentefaz Roberta perder a memória e acredi-tar ser Susan. Para total desespero deJimmy (Robçrt Joy), o namorado dcSusan; do melhor amigo deste (AidanQuinn) que se apaixona por Susan/Ro-berta; do marido de Roberta; e de ummaníaco que quer matar Susan, Rober-ta ou o primeiro que lhe passe pelafrente. O resultado é um filme que se vêou revê com prazer.

O REI DO LAÇOTV Globo — 14h20

Comédia (Pardncrs) dc Norman Tattrog.Com Jcrry Lovis, Dam Murtiu, Lori Nelson,JcfJ Xíorow, Agncs Moorchcml c Lon ClumcvJr. Produção americana dc ?6. Cor ('A)m).Grã-fino dc Nova Iorque (Lcwis) resolve irpara o Oeste e viver como seu pai que foi umrancheiro durão. Claro que ele acaba encon-trando um parceiro (Martin) para livrá-lo dasencrencas. Taurog, burocrático especialista emveículos para Elvis Presley e a dupla Lcwis eMartin, erra mais lima vez. Mas aqui ele temuma ajuda de sua dupla de astros. A mistura depieguice, piadas e canções que fez o sucesso deJcrry Lcwis & Dean Martin dependia muito dobom entíosamento da dupla. Neste filme osdois já estavam estremecidos por ciumeirasprofissionais e sc separariam no mesmo ano de1956 depois de mais uma comédia, Ou vai. ouracha.AMIGOS MUITO ÍNTIMOSTV Bandeirantes — 2!li30

Comédia (fíest friends) dc Norman Jewison.Com Burt Reynolds, Goldic Itawn, JessicaTandy, Kecnan IVynn c Ron Silvcr. Produçãoamericana de 82. Cor (96m).Casal de roteiristas cinematográficos (Rcy-nolds e Mawn) envolvidos sentimentalmente

I OS FILMES

tem um grande problema: os dois não conse-guem viver juntos e muito menos separados. Osroteiristas Barry Lcvinson e Valcrie Curlin te-riam se baseado cm suas próprias vidas paraescrever este aqui. O problema è que, a julgarpelo filme, são um par dc chatos. Nem odiretor Jewison — cuja boa mão para comédiasfuncionou de Não nie mandem flores (1964),com Rock Hudson e Doris Day, a Penico daLua (1987) — consegue salvar o filme.

PjROCURA-SE SUSANMENTETV Glòbo — 221130

DESESPERADA-

SI Comédia (Desperaiely seekmg Susan) deSusan Scidelman. Com Rosana Arquetie, Ma-donna, Aidan Quinn. Rohcrl Joy e Annc Carlis-le. Produção americana de 85. Cor (104m).Dona de casa jovem e insatisfeita (Arqucttc)idolatra uma certa Susan (Madonna), moçamuito louca e liberada. Devido a uma serie dcconfusões todos, inclusive cia mesma, passam aacreditar que ela é Susan.

COLHEITA MALDITATVS —2IIÍ30SI Terror (Cliildrcn of lhe com) dc FritzKierscli. Com Pcicr llorton, Linda Hamilton,

Robby Kinger <• Anrícinaric McIa-ov. Produçãoamericana dc <s'-/. Cor (93m).Casal em férias (llorton c Hamilton) vai pararnuma cidade dominada por crianças que s.ieri-ficam os adultos para com o sangue destessalvar uma colheita de trigo. Ridícula e estica-dissima adaptação cinematográfica dc um eon-to de Stephcn Kmg. Assusia, mas pela incom-peténcia.O CONFORMISTATV Globo — Ih¦ Drama f II conformista) dc Bernardo Bcrto-lacei. Com Jcan-Louis Trimignani. StefaniaSandrellif Gastonc Moschin e Enzo Tarêsçio.Produção italo-franco-alemã de 6V. Cor(I I5m).Após cometer um crime, jovem problemático(Trintignant) entra em parafuso e sc torna umfiel serviçal do regime fascista. Adaptação doromance de Alberto Mora via realizada comrequintes cinematográficos pelo italiano Bcrto-lucci. A direção e reconstituição dc época sãoperfeitas e a fotografia de Vittorio Storaro ébelissima como de hábito. Mas o diretor tratadc conflitos sociais e psicológicos com a pro-fundidade de um papo de botequim dc intelec-tuais dos anos 60. O resultado é um filmebonito, confuso c incômodo.

SUPERCANAL

1 ESPN UHF486h TALKSHOW6h30 BASQUETE UNIVERSITÁRIO8h30 BASQUETE NBA|.1h OS ANOS MÁGICOS NOS ES-

PORTES11 h30 LEGENDAS DE BRYCKYARD1 2h MAJOR SOCCER LEAGUE14h ENTRE EM FORMA COM DENISE

AUSTIN14h30 TREINAMENTO BÁSICO15h CORPOS EM MOVIMENTO15H30 MODELAGEM FlSICA COM

CORYEVERSON16h BODYBYJAKE16h30 BASQUETE UNIVERSITÁRIO18h30 MARATONA PEPSI19h LUTA LIVRE20h CAMPEONATO DE BOLICHE20h30 TALK SHOW21 h POR DENTRO DA TURNÊ PGA21 h30 FUTEBOL ESPANHOL22h BASQUETE UNIVERSITÁRIOOh BASQUETE UNIVERSITÁRIO2h LUTA L.VRE3h CAMPEONATO DE AERÔBICA

4h VÔLEI DE PRAIA MASCULINO5h POR DENTRO DA TURNÊ PGA5h30 DESAFIO DE CAMINHÕES

MONSTRO

1 RAISHF47h TELEGIORNALE7h30 HAN HASS8h O HOMEM EA NATUREZA8h30 MÃOS OBRAS ARTES9h CARO ZECCHINO10h CONCERTO MÚSICA CLÁSSICA11 POP INTERNAZIONALE12h MEZZOGIORNO13h MUSICA ITALIANA13h30 CINEMAÍ4h POPMUSIC15h ACQUARIO16h CINEMA17h FANTASTICO18h SHOW GIHIBLI19h CONCERTO MÚSICA CLÁSSICA20h MUSICA ITALIANA21 THE LIFE OFVERDI21 hl 5 L ITALIA D'AMERICA — Jornnlisli

CO22h30 TELEGIORNALE

23h FANTASTICO2h30 SAN REMO BLUES3h CINEMA4h GRAN GALA PRIX6h POP INTERNAZIONALE

ITVS0MSHF27h DO YOU REMEMBER78h LANÇAMENTOS TVSOM9h ROCKHOURlOh CLIPS NACIONAIS E INTERNA-

CIONAIS12h BLACK TENDENCY13h EMI ODEON ESPECIAL14h SUPER CLIP1 Sh BLACK TENDENCY19h CLIPS NACIONAIS E INTERNA-

CIONAIS20h EMI ODEON ESPECIAL21h ESPECIAIS22h ROCKHOUR23h LANÇAMENTOS TVSOM24h DO YOU REMEMBER?Ih NIGHTBEAT

ÍCNNSHFi6h457h

CNN NEWSROOMLARRY KING OVERNIGHT

8h CROSSFIRE8h30 EARLY BIRD NEWS9h BUSINESS MORNINGlOh DAYBREAK10H30 BUSINESS DAY11h DAYBREAK12h DAYWATCH131) WORLD DAY141) DAYWATCH15h NEWSHOUR16h SONYA LIVE IN LA17h NEWSDAY18h THE INTERNATIONAL HOUR19h NEWSDAY20h NEWSWATCH20h30 SHOWBIZ TODAY21 h HEADLINE NEWS21 h30 TELEMUNDO NOTICIERO221) MONEYLINE22h30 CROSSFIRE231) PRIMENEWSOh HEADLINE NEWS0h30 TELEMUNDO NOTICIERO1 h CNN EVENING NEWS2h MONEYLINE2h30 CNN SPORTS TONIGHT3h NEWSNIGHT4h SHOWBIZ TODAY4h30 NEWSNIGHT UPDATE5h30 SPORTS LATENIGHT6h NEWS OVERNIGHT

Super Canal funciona por assinaturas, nas ondas UHF e SHF. Contatos pelo telefone- 2058612)

1

RADIO

AM 940 KHz ESTEREOJBI — Jornal do Brasil Informa — As 7h30,12h30. 18h30 e 23h30 Sáb., dom. ti feriados, ás8h30. 12h30. 18h30e23h30Ropôrter JB — Informativo ás horas curtasJB Notícias — Informativo ás meias horas.1 - Página - Das 7h às 9h30Comentaristas: Sônia Carneiro, Carlos AlbertoSardenberg, João Máximo. Ernesto Alonso Orti/.Prostaçáo do Serviços - Repórter Aéreo JB/Unidas, condições do aeroporto, previsões dotempo e dicas culturaisCorrespondentes Paus, Londres (BBC). Coloma e Washington

Panorama Econômico As 8h30.Encontro com a Impronso — Das 13h às 14hcom Marcos GomesCartaxos do Rio —• As 16hMúsico da Nova Era — 2J loira, de 21 h ás 22hcom Mirna GrzichVariedades 2'. 4» e 6- das 22h às 23h30Arquivo Sonoro 5* feiraLotaçSo Esgotado Das 23h50 às 0h30Noturno De 0h30às2hPola Madrugada As 2h.

H FMpSTÉREO 99,í MHzNoticiário — De hora em hora1-' Classe - As 6hDestaque Econômico As 91)30Informe JB As 11 h50 17h50 e 24hJó Soares Jam Session às18h

20 horas • Reprodução digital (CDs e DATs)Dansc (Tarantelle Styrienne), de Debussy (ORTF.Martinon ADD - 5 44); Trio com piano em Dómaior. H XV n° Cl, de Haydn (Beaux Arts • AAD

17:29); Serenata n° 2. em Lá maior, op 16, deBrahms (Ph. N.Y. Bwnslein • AAD - 32 00).Conceito porá violão, op 67, de Malcolm Axnold(Bream, Meios Ens - AAD 22 04); Don Juan -o bailei completo, de Gluck (Marnner • AAD45:40). Momoprecoce - Fantasia para piano eorquestra sobre o Carnaval das Crianças, de Villa-Lobos (Magda Tagliferro. ORTF e o autor - Grav1956 - AAD - 22 30). Conceito grosso em Rémaior, op 6 1. de Corelli (Gracis - AAD - 14 28);Raymonda ¦ Musica de bailei op 57. de Glazunov (ON Escócia. Jarvi - DDD • 55 41).

Mostres do Música — As 24h

I CANAL2-TV EducativaTolofono da emissor» 292 0012

7h25 EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL7h30 TELECURSO 1° GRAU - Educati-

vo7h46 TELECURSO 2o GRAU — Educati-

vo8h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

— Educativo8h30 EDUCAÇÃO EM REVISTA —Inlot-

mativo para professoros do 1o grau9h RA-TIM-BUM —Infantil9h30 MÃOS MÁGICAS — Infantil com

Plim-plim9h45 GINÁSTICA COM LIGIA AZEVE-

DO10h15 STADIUM — Esportivo10h55 GENTE DO ESPORTE — Personali-

dados esportivas11 h IMAGENS DA ITÁLIA — Rovista

sobro atualidades o cultura italianas11 h30 DOCUMENTÁRIO DIRIGIDO12h REDE BRASIL — TARDE — Noti-

ciário12h30 RIO NOTICIAS — Noticiário local121)45 RA-TIM-BUM13h15 MÃOS MÁGICAS13h30 GINÁSTICA COM LIGIA AZEVE-

DO14h EDUCAÇÃO EM REVISTA14h30 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL151) DOCUMENTÁRIO DIRIGIDO

151)30 IMAGENS DA ITÁLIA16h SEM CENSURA — Dobates Apre

sentaçôo do Liliano Rodriguos Hoje: ocantor Cauby Peixoto, Dona Neumada Mangueira, o diretor da ManchemZevi Ghivelder. a coordenadora doprogramo Ciência hojo, GuaraciraGouveia e a médica Regina Monjar•dim

18h55 RIO NOTICIAS19h10 TEMPO DE ESPORTE — Noticiário

esportivo19h30 MATÉRIA PRIMA — Programa do

auditório para adolescentes. Apresontaçáo de Sérgio Groisman

20h25 JORNAL DO CONGRESSO — Noticioso do Poder Legislativo

20h30 EDMUND HILLARY — Documont.Vrio

211)30 REDE BRASIL— NOITE — NoticiárioQUARTA ESPECIAL —JornalísticoAS PESSOAS — Entrevistas. Apresentaçôo de Hildegard AngelTEMPO DE ESPORTE — NoticiárioesportivoDINHEIRO VIVO — InformativoeconômicoEXECUÇÃO DO HINO NACIONAL

22h231)

Oh

01)15

0h30

CANAL4-TV Globo6h30 Educati-TELECURSO 2" GRAU

vo7h BOM DIA BRASIL — Entrevislas

políticas7h30 BOM DIA RIO — Noticiárioe agenda

cultural local8h XOU DA XUXA — Infantil Apresen-

tação de Xuxa13h GLOBO ESPORTE — Esportivo lo-

cal13h10 JORNAL HOJE— Noticiário, agenda

cultural e entrevistas13h30 VALE A PENA VER DE NOVO

Reprise da novela Top Model, de Wal-ter Negrão e Antônio Calmon

141)20 FESTIVAL DE FERIAS — Filme: Orei do laço

16h20 SESSÃO AVENTURA — SenadoEsquadrão classe A

171)15 BICROSSERS — Seriado171)30 ESCOLINHA DO PROFESSOR

RAIMUNDO — Humorístico18h BARRIGA DE ALUGUEL - Novela

de Glória Perez. Com Cláudia Abreu.

I FM 105 -105,11Hz

CIDADE —102,9 MH;Vitamina C — As 6hSaudado Cidado As14h

105 No Madrugada — A IhDesperta Rio — As 5hBom Dia Alegria — As 9hVale A Pena Ouvir do Novo — As 12h105 sem Parar — As 14h.O Melhor das Novelos As16hSegredos do Amor As 18hAmor sem Fim — Ás 20hRoberto Carlos Em Dotalhos As 24h

Tolofone da emissora 529-2857Cássia Kiss, Victor Fasano o VeraHoltz

19h50 LUA CHEIA DE AMOR —Novela deAna Maria Moretzsohn. Ricardo Li-nhares e Maria Carmem Barbosa ComMarilia Pera, Francisco Cuoco, SuzanaVieira. Aríete Salles e Isabela Garcia

19h45 RJ TV — Noticiário local20h JORNAL NACIONAL — Noticiário

nacional e internacional201)40 MEU BEM. MEU MAL —Novela de

Cassiano Gabus Mendes. Direção dePaulo Ubiratan Com Lima Duarte, Sil-via Pfeifer, José Mayer e ArmandoBogus

21 h30 ARAPONGA — Novola de Dias Go-mes, Ferretra Gullar e Lauro César Muniz. Direção de Cecil Thiré Com Tarei-sio Meira. Cristiane Torloni. PauloJosé e Taumaturgo Ferreira

22h30 FESTIVAL DE VERÃO — FilmeProcura-se Susan desesperadamente

0h30 JORNAL DA GLOBO — NoticiárioComentários de Paulo Francis

1 h CLASSE A — Filme O conformista

CANAL 6-TV Manchete71)15 PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA7h30 BRASÍLIA—Jornalístico8h COMETA ALEGRIA — Infantil12h MANCHETE ESPORTIVA — 1o

TEMPO - Noticiário esportivo12h30 JORNAL DA MANCHETE — EDI-

ÇAO DA TARDE — Noticiário13h FERAS DO CARNAVAL — Boletim

do Carnaval131)05 CLUBE DA CRIANÇA - Infantil

Apresentação de Angélica1 7h SESSÃO SUPER-HERÓIS - Dese

nhos18h55 MANCHETE ESPORTIVA — 2"

TEMPO19h10 RIO EM MANCHETE Noticiário

local191)30 CORPO SANTO - Roprisoda nove-

Ia de José Louzeiro

Tolofone da emissora 285-003320h25 ESQUENTANDO OS TAMBO-

RINS — Boletim do carnaval20h30 JORNAL DA MANCHETE - 1»

EDIÇÃO — Noticiário21 h30 A HISTORIA DE ANA RAIO E ZÉ

TROVÃO — Novela de Rua Buzar eMarcos Caruso Com Almir Satter. Ingra Liberato, Giuseppe Oristanio. Ta-mara Taxman e Nélson Xavier

221)30 FILHOS DO SOL Minissèrie em20 capítulos. Com Cristina Mullins,Raul Gazola. Angela Corréo e Cassia-no Ricardo (10° capitulo)

23h30 MOMENTO ECONÔMICO — Bole-tim econômico

23h45 JORNAL DA MANCHETE — 2"EDIÇÃO - Noticiário

0h10 ABRE ALAS0h15 CHIP'S — Seriado

B CANAL 7 — TV Bandeirantes Tülo,onBd0emi8Sora 542 2132

6h256h307h558h

9h10h

CADA DIAA HORA DA GRAÇA — ReligiosoBOA VONTADE — ReligiosoCELESTE RECEBE - VariedadesApresentação de Celeste MariaDIA A DIA — JornalísticoCOZINHA MARAVILHOSA DAOFÉLIA — Culinária com OféliaAnunciato

10h30 OS IMIGRANTES — Reprise da no-vela de Benedito Ruy Barbosa

11 h15 DESENCONTROS —Seriado12h ACONTECE —Noticiário12h30 ESPORTE TOTAL — Noticiário es-

portivo13h CHEVROLET CLASStC —Tênis15h LIGA NACIONAL DE VÔLEI —Jo-

go Pão de Açúcar x Armazém17h30 CAMPEONATO SUL-AMERICA-

NO DE JUNIORES - Jogo Brasil xArgentina

19h30 JORNAL DO RIO — Noticiário local19h40 JORNAL BANDEIRANTES — Noti-

ciário201)30 O HOMEM QUE VEIO DO CÉU —

Seriado21 h30 FESTIVAL DE CINEMA Filme.

Amigos muito íntimos23h30 JORNAL DA NOITE Jornalismo

comentado Apresentação de Alexandre Machado

0h CARNAVAL 914h BOA VONTADE —Religioso

CANAL 9 — TV Corcovadi61)30 UNIVERSIDADE ABERTA — Edu-

cativo7h1 5 AGENDA DO INVESTIDOR — Co

mentários e entrevistas sobre o merca-do financeiro

7h30 O RIO Ê NOSSO — VariedadesApresentação de Douglas Prado

8h POSSO CRER NO AMANHA —Religioso

8h1 5 RENASCER — Religioso8h30 VINDE A CRISTO- Religioso9h IGREJA DA GRAÇA-Religioso9h30 CENTRO DE CONVENÇÕES

EVANGÉLICAS - Religioso10h O EREMITA — ReligiosoII h FÉRIAS NO ACAMPAMENTO —

Seriado11h30 VIBRAÇÃO — Esportivo. Apresenta-

çáo de Cesinha Chaves e Cláudia Te-nório

12h TUTTI DANI — Clipes de maior su-cesso

Telefone da emissora 580-1536

13h30 NON STOP - Programa com blocosde meia hora só com vídeos

1Gh GAS TOTAL — Clipes de heavy me-tal

18h DISK MTV — Parada de sucessoscoms os 10 clips mais votados naspesquisas

19h MTV NO AR — Noticias sobre arte.espetáculos, comportamento e cultura

19h15 BEAT MTV — Clipes sem intervalopara gravar

22h TOP 10 EUA — Os dez melhores cli-pes da MTV americana

23h MTV NO AR231)15 CLÁSSICOS MTV - Os melhores

clipes de todos os tempos1 h LADO B - Lançamento de video-clips

de vanguarda2h VOICE OVER — Os clipes mais pedi-

dos da programação

Hot Mix — As 17h30.Sucesso do Cidado As 18hCidado Diet As 22hCurto Circuito — Uma surpresa a qualquer mo-monto

I CANAL li-TV S7h30 UNIVERSIDADE ABERTA — Edu-

cativo8h BOZO — Infantil. Apresentação do

palhaço Bozo10h30 MARIANE — Infantil121)55 CHAVES — Seriado inlamil13h30 BATMAN - Seriado14h DUCKTALES — Infantil14h30 SHOW MARAVILHA — Infantil

Apresentação de Mara17h30 ALÔ DOÇURA — Seriado com Virgi-

nia Novicki e César Filho8h JERÔNIMO — Novela de Moisés

Weltman19h TJ RIO — Noticiário local191)27 ECONOMIA POPULAR — PER-

GUNTE AO TAMER — Informativoeconômico

19h30 TJ BRASIL—Noticiário

Telefono da emissora 580-0313

20h BRASILEIRAS E BRASILEIROS —Novela de Walter Avarvcini. Com Ed-son Celulari, Carla Camurati. Nei La-torraca e Fúlvio Stefanini

21 h CHAPOLIN-Seriado21 h30 QUARTA NO CINEMA - Filme

rnlherta ntaldita23h30 JÔ SOARES. ONZE E MEIA - En

trevistas com JÔ Soares. Reprise: aministra da Economia. Zé/ia Cardosode Mello; o ministro da Educação dogoverno paralelo. Cristovan Buarque,e o escritor Fernando Sabrno

0h30 TJ INTERNACIONAL — Noticiáriointernacional

0h45 TJ BRASIL — Resumo do noticiário0h55 PERFIL — Entrevistas. Apresentação

de Otávio Mesquita

S CANAL 13-TV Rio61)45 INSTANTE BRASILEIRO

calMusi-

7h REENCONTRO — Religioso8h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL— Educativo8h30 INSTANTE BRASILEIRO9h TÚNEL DO TEMPO —Seriado10h CLIP TV — Música jovom ao vivo111) PERDIDOS NO ESPAÇO Sena

do11 h55 INSTANTE BRASILEIRO12h CLIP'S — Os melhores da casa1 3h REPÓRTER RIO — Noticiário

Telefone da emissora: 293-0012

13h30 RIO URGENTE — Entrevistas, deba-tes e variedades

17h REPÓRTER SEM MEDO - Noti-ciário policial

17h30 REPÓRTER RIO — 2- EDIÇÃO —Noticiário

18h CLIP.TV19h OS GUERRILHEIROS-Senado20h TÚNEL DO TEMPO - Senado21 h KUNG FU —Senado22h30 INSTANTE BRASILEIRO23h REPÓRTER RIO —Noticiário23h30 OS MELHORES CLIPESun30 NA CORDA BAMBA Senado

0

8 o quarta-feira, 6/2/91 B JORNAL DO BRASIL

"'+W*t'\'(tf* A**,i

í"' '/-'^^ifé''"iiiHé "| *mma^

Richard Harris, do fim ao recomeço

Depois de cinco anos

de esquecimento, o

ator volta a cena

CHARLES CHAMPL1NLos Angeles Ti mas

LOS

Angeles — Richard Mar-ris, de 60 anos, que se trans-formou num astro em 11>63,

ao viver um inesquecível jogador derugby em 77;/'.* sportÍng< life (filme deLindsay Anderson não exibido noBrasil), trabalhou ao lado de BoDerek em Tarzatt, o (ioniem-inacacoem 81, fez a seqüência de Um lio-njéin Chamado cavalo cm 83, atuounum modesto melodrama canadcn-se cm 841 pouco depois disso che-gou à conclusão dc que sua carreira110 cinema chegara ao fim.

"Por cinco anos ninguém me fezproposta alguma", lembrou ele, se-mana passada, entre xícaras de cafésorvidas no bar do Bcverly MillsHotel, onde, tempos atrás, era co-nliecido como inveterado consumi-dor de outro tipo de bebida, a pon-to de ser proibido de freqüentar olocal.

"John (Derek) e Bo... eu osamo... ainda", diz Richard. Mas elese lembra que. após 44 dias de fil-magem, veio-lhe a impressão de queTarzan, o homcm-macuco era o piormomento dc sua carreira. "Eu nãosabia que iria querer voltar àqueles44 dias", desabafa ao pensar que ostempos que se seguiram — cincoanos dc silêncio — foram bem pio-res.

Nos dois primeiros anos, não fezliada. Passou a maior parte do tem-po em sua casa nas Ilhas Paraíso,cm Nassau. uma espécie de eseon-derijo ao qual. a exemplo do deJohn Huston no México, só se che-ga por mar. Depois, começou a es-crever uma autobiografia, Excusvme while I ilisapear, até hoje nãoconcluída, e um livro de memórias,Mople I did andpèople Iflictn'l, quejá abandonou. "Era mais escanda-loso que a autobiografia, e eu melembrei que algumas mulheres sãohoje avós."

No terceiro ano, substituiu Ri-chard Burlou cómo Rei Arthur naprodução teatral de Çamelot. Ex-

Richard Híirris como Buli McCabe, um papel reabilitador que ele soube conquistar

cursionou pelos Estados Unidos aolongo de mais de 2.000 representa-çòes. Um trabalho rendoso, masnão menos frustrante do que Turzonparecia ter sido para o jovem e am-bicioso ator que ele fora. Em 1989,seu amigo Noel Pearson — o mes-mo que produziu Meu pé esquerdo— lalou-lhe de um papel, pequenomais importante, cm seu próximoprojeto. O filme: Tlw field, adapta-fão de uma peça que Jim Sheridan,i> diretor de Meu pé esquerdo, estavafazendo com Ray McAnallv (¦•! mis-são) e o próprio Pearson. O papel: ode um padre.

Richard Harris disse não.McAiuíaly morreu enquanto corta-va a grama de seu jardim. Doisoutros atores já estavam nas cogita-çòes ile Pearson para fazer o papelprincipal, quando Richard concor-dou em ler o roteiro. "Buli McCa-bé", diz cie a respeito do papel prin-ei pai, "pareceu-me o ideal para umadeus ao cinema, belo fim de carrei-ra'\

Sem que ninguém tivesse sequerEm Uni homem chamadocavalo

pensado nele para Buli Mc Gabe; co-meçou a estudar o papel. Deixou abarba branca crescer, pôs-se a en-safar as falas do personagem, a car-regar no seu sotaque rural, a assu-mir-lhe a identidade. Um dia.convidou Sheridan para ir a suacasa. Rccebeu-o num roupão de ba-nho. Enquanto conversavam. Ri-chard foi sc vestindo como McCa-be, falando como ele. A certaaltura. Sheridan exclamou: "MeuDeus. I larris. Você tem de ficar como papel!"

McCabe é uma figura patriarcalde uma pequena cidade do interiorque passa a vida tomando mais ricauma terra que, não lhe pertencendo,ele arrenda. Na sua cabeça, a terraum dia terá de lhe ser vendida. Masa viúva que a herda pensa diferente.Vai aos tribunais e consegue anularo contrato com Buli McCabe paravender tudo a um milionário fazen-deiro da região (Tom Berenger). Es-tá pronto o palco para uma tragédiana qual Richard Harris vé ecos doRei Lear.

"Primeiro, a questão da lieran-çaj, explica ele. "Lear tinha trêsfilhas, Buli tem um. Como Lear,Buli foi humilhado diante de suagente. E há também o amor á terra,a necessidade de ter um pedaço quelhe pertença. Pense na Lituânia,pense no Kuwait. Trata-se de umfilme complexo que, se você quiser,pode ser visto de modo simples."

Na Irlanda, o filme já superou asbilheterias de E.T., Caçadores daarca perdida e Meu pé esquerdo. Diz.Harris: "È impressionante como osirlandeses são cínicos em relação afilmes sobre eles mesmos."

O ator que estava prestes a en-cerrar sua carreira tem sido muitoelogiado por seu trabalho em Themíi Foi indicado para o Globo deOuro de melhor ator® tem recebidocartas entusiasmadas de colegas deprofissão como Mickey Rourke eShirley MacLaine. Graças a tudoisso, chegou à conclusão de que nãoqueria ser lembrado nem como ohomem chamado cavalo, nem comoRei Artur.

Mas lembrou-se dos tempos demoço, principalmente do dia emque viajou de carona dc sua Lime-rick natal para Dublin para ver umjogo de rugby entre Irlanda e Eseó-cia. Depois, ao sair do estádio, pas-,sou por um teatro onde estava sen-do encenado Henrique IV, de LuiuiPirandello. Deixou para trás a lur-ma que tinha viajado com ele, jun-tou seus últimos níqueis e entrou 110teatro. Naquele dia, sentado lá emcima, na galeria, descobriu que que-ria ser ator.

O caminho foi difícil. Adoleseen-te ainda, ficou tuberculoso, passoutrês anos preso ao leito, quase 11101-reu. Curado, pediu nova carona pa-ra Dublin. Com as 21 libras quehavia economizado, viajou de navioaté Liverpool. Novas caronas, no-vas viagens e finalmente Londres,onde tentou entrar para várias esco-Ias de arte dramática.

Teve sorte. Fez vários cursos, derepresentação, voz, música, até co-nhecer Joan Littlewood, que tinhamuita influência junto ao TeatroReal, indicando-o para estudar ali"Ainda tenho manuscritos dele",diz ele lembrando com saudadeJoan. já falecida. "Ainda hoje, sem-

pre que tenho dúvidas sobre algo,pergunto a ela: 'Que devo fazer?' Eela me responde."

Conversar com Richard Harris éconhecer de perto um homem apai-xonado por sua profissão. A chamado jovem ator não sc extingüiu nele:"È ela que faz você dormir numbanco de jardim, implorar por co-mida, levar seu corpo ao inferno, litudo isso por causa de Pirandello."

Curiosamente, em meados doano passado, após encerrar sua par-ticipação cm Thefield, Richard vol-tou ao teatro fazendo Henrique V,do mesmo Piradello. Não foi ape-nas uma volta ao começo. Foi, prin-cipalmente, uma viagem naquele es-paço entre a loucura e a sanidade110 qual transcorre a peça do autoritaliano. Havia muito do próprioRichard Harris 11a peça. um rei (11111ator) lutando para recuperar suarealeza. Os críticos não gostaram."Engraçado, aqueles cínicos (os cri-ticos) disseram que a gente teriamuito sorte se a peça ficasse 50noites em cartaz. Ficamos 220 epoderíamos ter chegado a 800. Eque, pela Lei Britânica, sendo euirlandês, não posso ganhar dinheiro11a Inglaterra por mais de 180 diaspor ano."

1 larris está decidido a levar llen-fique II' para a Broadway este ano.possivelmente para uma temporadalimitada aos meses de abril a outu-bro. No fim do ano, ele estará juntoa Roval Sliakespeare Company emMaebeih, seguindo-se O mercadorde Veneza e, se possível, aquele queele diz. ser o mais esperado papel desua carreira: Rei Lear.

Os filhos estão seguindo seuspassos e fazendo cinema. DamianHarris escreveu jb dirigiu The Rachelpapers, filriie baseado no romancede Martin Amis. Jared Harris estáse preparando para ser Hotspur emHenrique II' Parte I. de Shakes-peare, para o Public Theatre de JoePapp em Nova Iorque.

"Fiz 77/ecomo um adeus."lembra Richard. "Para encerrar mi-nha carreira com tini toque de dig-nidade. Depois veio o Henrique IV,de Pirandello. A mesma coisa. Masum crítico disse que, em vez dc 11111adeus, esses papéis bem poderiamrepresentar 11111 novo começo. Espelro que sim."

Divulgapao/ Carlos Hungria

Tonia C anvro cut regit o premio its mclhorcs atrizes Elvira Helena (E) e Glaee MacluubTonia Carrero entrega o prêmio às melhores atrizes Elvira Helena (E) e Glace Machado

Festival mostra novos valores

Teatro amador ganhaprêmios em maratonade 20 espetáculos

Divulgação/ Carlos Hungria

Um sucesso com

OHVA

SPITZ

teatro mostra a sua chama. Nanoite de sábado, durante a premiaçãodo 1" Festiv.il ile Teatro Amador,Tonia Carrero. Paulo Goulart, Wal-mor Chagas, Nieete Bruno, entre ou-tros atores consagrados, entregaramos prêmios, comovidos com a inean-sável batalha dessa classe cada vezmais numerosa e um tanto desanima-da pela falta de patrocínio e de espa-ço. "Apesar da crise que torna o tea-tro uma atividade marginal, o festivalmostrou também que vale a pena to-da a essa gente continuar 11a bata-lha", diz Jesus Chcdiak, coordenadordo festival, que foi patrocinado pelaRio Arte, Fundação Rio c EspaÇoCultural Sérgio Porto. Durante o mêsde janeiro, o teatro da Uni-Rio, naPraia Vermelha, com pouco mais de200 lugares, recebeu 20 espetáculos,sempre lotados: passaram por lá cer-ca de 3.000 pessoas, "com gente vol-tando para casa", pelos cálculos deChcdiak. Os três espetáculos premia-dos — Amor e morte, O rei da vela eA casa de Bernardo. Alho — serãoencenados para a critica e para aclasse nos dias I, 2 e 3 de março 110Espaço Cultural Sérgio Porto.

As três colocadas ficarão em car-taz, possivelmente no Teatro do Pia-netário da Gávea: a primeira um mês,a segunda 15 dias e a terceira umasemana. "O resultado do festival re-presenlou também o reconhecimentodo trabalho das escolas cariocas deteatro", afirma uni dos principaispremiados, o diretor Clóvis Levy, 40anos, pelo espetáculo Amor e morte.Embora Levy já tenha anos de profis-são e não se enquadre 11a faixa etáriade seus alunos (entre 18 e 25 anos), oseu trabalho com o grupo da CAL —Casa das Artes de Laranjeiras — foireconhecido, acredita. Afinal, a peça.uma fusão dc três textos de NelsonRodrigues (Senhora dos afogados-. To-da nude: será castigada e Dorotêia)ganhou o prêmio de melhor cspetácu-Io, melhor direção e melhor atriz:Elvira Helena, que dividiu o prêmiocom Glace Machado de Kajka emdelírio). "Foi 11111 prêmio de vida, porter acreditado sempre 110 teatro",exulta a atriz Elvira Helena, 36 anos,estudante da CAL, e anos trabalhai!-do como diretora dc arte de progra-mas infanto-juvenis 11:1 TV {Sitio doPica Pau Amarelo, Armação, Ilimita-<lti)i Ehira que j.í foi taxada inúmeras

gosto de

musical kAssassi-

nos' chama aten-

çào dos americanos

N1 OVA IORQUE — O mu si-cal nova-iorquino mais quenteda temporada é também o maispolêmico. E o que se poderiaesperar de um musical de Ste-phen Sondheim chamado Assas-sinos sobre os homens e mulhe-res que dedicaram suas energiasa matar presidentes norte-ámeri-canos?

No passado, Sondheim escre-veu letras e músicas para algunsdos espetáculos mais inovadoresda Broadway, como Anyone canwhistle, Company, Follies, Paci-ftCj ouvertures, Sweeney Todd eSunday in tlte purk witli Géorge,que ampliaram as perspectivasdo gênero mais genuinamentenova-iorquino. Assassinos poderepetir a façanha, e, apesar deseu tema estranho, o TeatroPlaywrights Horizons já tem lo-tações esgotadas até o dia 16 defevereiro, quando a peça com-pleta dois meses em cartaz.

Diariamente, formam-se lon-gas filas diante do teatro de 140lugares. São pessoas que aguar-dam, pacientemente, que algumespectador cancele sua reservaou devolva os ingressos — o queé quase impossível. O musical,de 90 minutos de duração, seniintervalo, tem como persòna-gens principais nove homicidas,embora nem todos consigamêxito. Entre esses estão persona-gens célebres, como John WilkesBooth, assassino de AbrahamLincoln, e Lee Harvey Oswald,apontado como o assassino deJohn F. Kennedyg até algunsanônimos, como Samuel Byck.que em 1974 tentou matar o pre-sidente Richard Nixon.

Embora nem Lincoln nemKennedy estejam representados,alguns presidentes aparecem 110palco. O ator William Parry in-terpreta tanto o presidente Ja-mes A. Garfield, assassinado em1881 por Charles Guiteau, comoo presidente Gerald Ford, acos-sado por dois frustrados homici-das, Lynettte Squeaky Frommee Sara Jane Moore em 1975.

Recentemente] enquanto os os-pcctadores em potencial aguarda-

vezes dc maluca por continuar insis-lindo cm lazer teatro, se consideraapaziguada com a sua crença irremo-vivei nesta arte milenar.

Com menos tempo dc vida paraficar em dúvidas sobre sua escolha cotimista nos seus 21 anos de idade, omelhor ator do festival, Antonio Al-ves, por A mandrúgora. acredita queo prêmio funcionará como elementode barganha, "uma forma de consc-guir respeito junto aos patrocinado-res c a classe artística". Antonio aca-bou de se formar pela Uni-Rio, masfaz teatro desde garoto, quando ain-da era aluno do Colégio São Vicente.Pertence ao grupo Noites, já comdois anos de existência, c que mos-trou. 110 ano passado. A mandrágorodurante três meses 110 Teatro Dulci-11a. Agora A mamlrúgora vai para oteatro Operou, 11a Ilha do Governa-dor, cm temporada de 15 de fevereiroa 3 de março. Depois, excursiona porNiterói c cidades serranas. Outro alu-no da Uni-Rio que ganhou o festivalloi Carlos Alberto Nunes, 26 anos.pelo cenário considerado criativo pc-Io júri — composto por AnuindoBlanco, Sandra Castelo e Regina Ro-drigues — para a peça de GarciaEorca. ,1 casa de Bernardo Alho. Nu-nos vem traçando o seu caminho ao

lado de alguns dos melhores nomesdo teatro experimental: trabalhouquatro anos como assistente de BiaLessa c ano passado fez o cenário deAmor por anexins. Ele começou em 81110 teatro amador. "Ê um aprendiza-do muito importante porque 110 tea-tro amador as pessoas se ajudammuito", diz.

Não loi exatamente em clima depaz e amor que sc desenvolveu, 110entanto, a montagem da segunda co-locada, O rei da vela, dc Oswald deAndrade, pelo grupo Uirapuru for-mado por atores do Tablado, daCAL e da Faculdade da Cidade. Tro-ca dc diretores e dc atores apimenta-ram a encenação do espetáculo."Houve 11111 choque de temperamen-tos", avalia Ana Cecília Vancc, 19anos. aluna da CAL, uma das res-ponsáveis pelo figurino, premiado pe-lo festival.

Ser amador 011 não ser amador,foi a questão. Muitos não gostaramdo rótulo. Por via das dúvidas, Che-diaíc promete para o próximo ano arealização de novo festival, mas como nome trocado. "A palavra amadorpode gerar preconceitos, preferimosentão mudar para Festival dos NovosTalentos do Teatro Carioca "

I OS VENCEDORES

""

Prêmio Glauce Rocha de melhoratriz: Elvira Helena (Amor e morte) eGlacc Machado (Kajka em delírio)Prêmio Frcgolente de melhor ator:Antonio Alves (/I mandrágoro)Prêmio Flávio Rangel dc melhor di-retor: Clovis Levy (Amor e morte)Prêmio Pernambuco de Oliveira demelhor cenógrafo: Carlos AlbertoNunes (,-) casa Bernardo Alho)Prêmio Zicmbinsfi de melhor ilumi-nador: Tonia Tinoco (diretora de Acasa de Bernardo A lha)Prêmio Marie Louise Ncry de me-llior figurino: Ana Cecília Vancc.Rodrigo Andrade e Sami Mansur (Orei da vela)Melhor texto inédito: O banco damiséria, de José Maria RodriguesMelhor espetáculo clássico: I man-dràgoraMelhor espetáculo popular: FavelaPonto Cinco, do grupo do Sesc deCamposMelhor pesquisa de linguagem: Dc-poimento de um condenadoMelhor texto adaptado: As rãs dogrupo Artc-Oficio Marquês de Va-lençaPrêmio liors-concours: Minha favelaquerida, do grupo Sorriso feliz, deCabo ' rio.

sangue

Morte de Lincoln élembrada

vam pacientemente na fila, podia-se observar no lobby do teatro opróprio Sondheim e membros doelenco discutindo mudanças nomusical. Trata-se de 11111 renoma-do grupo de participantes. O ro-teiro de Assassinos foi escrito porJohn Weidman, colaborador deSondheim em Pacific ouvertures.O diretor é Jerry Zaks, duas vezesvencedor do Prêmio Tony, quesupervisionou a bem-sucedidareestréia dc Ànything goes, assimcomo o atual sucesso Six degreesof separation. Paul Gemignaní,que trabalha em Assassinos comoapenas dois outros músicos, regeuos mais recentes espetáculos deSondheim.

Os 16 membros do elenco sãotodos veteranos de teatro daBroadway] embora sem nomesmuito famosos. Victor Garber,que interpretou o papel de Jesusna versão cinematográfica deGodspell, faz o papel de JohnWilkes Booth. Terrence Mann,que interpretou Rum Tun Tug-ger em Cats c Javert 110 elencooriginal de Os miseráveis, apare-ee como Leon Czolgosz, o fio-mem que matou o presidenteWilliam McKinley. Annie Gol-dcn. que aparecia na versão cine-matográfica dc Hair, é SqueakyFromme- enquanto Sara JaneMoore é interpretada por DcbraMonk, outra veterana da Broad-way. Jace Alcxander, filho daatriz Jane Alcxander. faz o papelde Lee Harvey Oswald.

mm

¦¦¦HI

8|¦ ^,i^- i «ij

i''/!U'if*>^\/'7;- "v-'-^xv'$$¦ >>;iff

[ll:ffllf|||^^^^

p||$l|i|l||ll^iMIiialilliMj^^

/In AAi/no miii-tri nvi n-/-/"* 7 -i -vi n o /-> /-* o nrwrt^rto r> r\ >v) /-* vnin hn-m f-iiin ori n /intvi-ii yi o /ir»i (~^ i i rn r> n n

„ , , . . 4„, Nfio pode ser vendldo separadamonteRio doJnnoIro — Qunrta-folra, 6 do fovorolro do 1091 ¦ -. -- - — "^^g—""?^^BC ¦ L ¦ Bi W _L XAi r IIZAJXX * l f Ti »* 4 T—^BBBBBin A'X'l!f»l

_p _| ^

Viagem H

Fotos dlvulgagao

, fe?nwma^^u^e iwra com flagrantes espelhos de seus colonizadores, co/no os holandeses, lembrando. Amsterda

gM-íá^^ríBIMBhBS 2

nü^feS

ÍM

Fotos divulgação

WÊÈÊÈTiÊÈÊÊÊà

Pi i

T&frmmiiA ilha de Curaçaõ ãlém de surfistas, tem uma arquitetura com flagrantes espelhos de seus colonizadores, como os holandeses, lembrando Amsterdã

¦TOR1MAT. DO BRASILRio do Jnnolro — Qunrta-folra, 6 do fovoroiro do 1091 Nâo poda ser vendido separadamente

Um país muito feliz, especialpara os turistas que não têm pressa.

Dulce Caldeira

Sol

e mar sempre foramuma combinação perfeitapara as férias. Se o sol éconstante o ano todo e o

mar tem aquele azul do Caribe, po-de-se imaginar um pedaço do pa-raiso. Curaçao é assim: uma ilhaonde a temperatura média é de 27°,as águas são cristalinas e ótimaspara a prática do mergulho, aspraias têm areia branca e fina, amúsica é alegre e contagiante e aarquitetura local lembra, pelo es-tilo e cores, os prédios de Amster-dã. Junte-se a isto o jeito gostosocom que os nativos recebem os vi-sitantes e ai está o lugar perfeitopara passar as férias. Mas os turis-tas acostumados ao padrão amrri-cano de eficiência e rapidez devemesquecer tudo isto ao chegar a Cu-raçao. Lá, a regra é náo ter pressa.E, afinal, para que pressa? Vocêestá de férias, lembra-se?

Curaçao é uma das cinco ilhasque formam as Antilhas Holande-sas. Foi descoberta pelos espanhóisno século XV e conquistada pelosholandeses dois séculos depois. Porali também passaram ingleses,franceses, portugueses e muitosescravos africanos, o que resultounuma cultura bem diversificada,que tem seu exemplo mais vivo nalíngua nativa. O papiamento, a lín-gua falada nas ruas, mistura todoesse passado e soa bastante fami-liar aos ouvidos brasileiros. Alémdo papiamento, todos os curaçale-nhos aprendem, na escola, holan-dês, espanhol e inglês, o que ostorna um povo disposto a falar aqualquer turista.

Começa-se a conhecer Curaçaochegando até a Baía de Santa Ana,que divide a capital — Willemstad— em duas partes: Punda e Otro-banda. Os dois lados têm a mesma

arquitetura colonial holandesa deprédios coloridos e bem conservadose são ligados pela Ponte RainhaEmma, uma curiosa ponte flutuou-te que serve apenas a pedestres eque, pelo menos, 30 vezes ao dia,abre-se para dar passagem aos bar-cos. É um espetáculo curioso assis-tir a toda a operação de abrir efechar a ponte e, nesses momentos,a passagem de pedestres é feita gra-tultamente em pequenos barcos. Oscarros utilizam-se da moderna e al-tissima Ponte Juliana, mas o cartãopostal de Willemstad é mesmo aexótica Ponte Rainha Emma. EmPunda concentra-se o comércio e osmelhores restaurantes. Pode-secomprar a bons preços relógios, vi-deogames, máquinas fotográficas,equipamentos de som e toda a para-fernália eletrônica que encanta oturista consumidor.

Para conhecer toda a ilha não épreciso muito tempo. São apenas472 quilômetros quadrados que po-dem ser percorridos de carro: a diá-ria para alugar automóvel custaUSS 30. As estradas são boas epraias deslumbrantes, como Kene-pa, ficam a 45 minutos do centro dacidade. No caminho para Kenepavale parar em Boca Tabla, um pa-redáo de pedra de origem vulcânicaonde o mar bate com força assusta-dora formando cavernas e grutasnaturais. Os guias advertem parater muito cuidado e pedem parafotografar à distância porque —conta a lenda do local — o mar ficaindócil quando vê saia de mulher epode puxar quem estiver distraídono alto da rocha. Lendas à parte, éimportante estar calçado, porque ochão parece uma colméia de pedraspontudas, mas a visão do mar ba-tendo violentamente na rocha jávale o passeio.

? ? Pág. 2 As águas muito cristalinas e as praias com areia bem fina são comuns em Curaçao

FLORIDA

FLY St DRIVE

ECONÔMICO5 NOITES EM ORLANDO2 NOITES EM MIAMI

I SEMANA DE CARRO C/SEGUROCRUZEIRO ÀS BAHAMAS UM DIAENTRADACRS 78.075,00+ 3 PGTOS. DECRS 78.075,00|l'OK PESSOA EM AI'TO. QUÁDRUPLO)

ISAÍDAS: FEV.I3, 15. 16. 17, 20, 22,23, 24 e

TOP DISNEY 91

10 DIAS

27

<£iI

?Wf!SW°

ORLANDO, MIAMI,DISNEY, EPC0T,SEA WORLD,UNIVERSAL STUDI0STRASLADOS, GUIAS

EMTRADA

CRS 123.350,00+ 2 PGTOS. DE

CRS 121.350,00(POR PESSOA EM APTO. QUÁDRUPLO]SAÍDAS: MARÇO 16 e 23 ¦ ABRIL 13 e

27 MAIO 11 e 25 • JUNHO 08

-V5 Vá a ILHA DA

MADEIRA e LISBOA com o

NAVIO FUNCHAL

SnicL'i union de RECIFE 16/Fevereiro

——-~~TVr | Parte MarUima C\fhF*

gofj

""""' US$ oa5,

*

Pro^o Promotional para volt a Arrcu Portugal- Ilrusil

PRECOX) ESPECIAL PARA AEREO SAO PAl IX) - RECIFE USS 190,

/I n

COSTA OESTE

16 DIAS

LOS ANGELES. SAN DIEG0PHOENIX. SCOTTSDALE.GRAND CANYON. LAS VEGASYOSEMITE RARK, SAN FRANCISCO

P. TERRESTRE A PARTIR

USS 970,00EM APTO. TRIPLO

(POR PESSOA)

SAÍDAS: FEVEREIRO/OI c 08MARÇO/OS, 22 e 29

"USA"

COSTA LESTE

C/CANADÁ

15 DIASNEW YORK, BOSTONQUEBEC, MONTREAL0TTAWA, TORONTONIAGARA FALLS, WASHINGTON

P. TERRESTRE A PARTIR

USS 1.080,00APTO. TRIPLO (POR PESSOA)

SAÍDAS: FEVEREIRO/OIMARÇO/OI c 22

LVOe TRANS O BRASIL»

AV. RIO BRANCO, 123 - 13? CJ. 1309/1310 FONE: 224*2626, r.MRKATUK 00591.00.41 6 AftAV 288/RI

2 o VIAGEM o quarta-feira, 6/2/91 C JORNAL DO BRASIL

nig——— ——

HOTELFAZENDA

Campinas/Mogi Mlrim,(011) 231-1433

t (0192) 3^4^_Bpp^

¦ continuaqAo da pAgina 1t

happy". "(Mic^Caideira)" * wony' be As

construQoes em Curacao rejletem a combinagCio de estilos doados por seus muitos colonizadores

«u * » v «~*w>»mm --¦ , ¦ ¦ doe. Pura brlncadeira para manter o climavpTj HpcflTlO 1 N'rt I" de euspense, que s6 foi dosfoito com a chega-UCU vlwO tlliv \J ?,,. |: V i daao aoroporto do destlno: Curagao.

1 •. •* | Embarcar numa vlagem-surpresa 6 como

geiro: AssunQfto e Bagdd eram oe malB vota- A polite Juliana estd para 0 pais COttlO O RiO—Niterdi para nds _ telefonoi^Ol 1) 231-0288.

II

(^wK

PESSOADOMESMOAPT'-V. J25% DE ACAtSCIMO — '

UM CARNAVALPARA QUEM TEMESPÍRITO ESPORTIVO

COMPETIÇÕES ESPORTIVAS, SHOWS E O SONHO OÜMPICODE QUEBRAR VERDADEIROS RECORDS DE ALEGRIA!¦ FestJ de Abertura da OUMPISOLAR/91

• Jantar Havaiano c/ os Aqualoucos• Show Prata da Casa— -«-Destile dc Fantasias dos Folifes Olímpicos» Mini Olimpíada p/Crianças %ém/• Clinica de Tai Chi Chuan * JfflCTffl&UMMap • Boate Plataforma c/ Karaokè \

Acampamento InfantilChurrasco de Encerramento c/Entrega de Medalhas.

'^%X HOTEL FAZENDA \#L=^w *% E G0LF

SOLAR DAS iANDORINHASMsü/ \£&y Rodovia Campinas/Mogl Mirim, km 121

HOTH. FAZBY3\£f€0LF r.»™, (011) 231-1433CAMPINAS (0192)39-4411

yls construções em Curaçao refletem a combinação de estilos doados por seus muitos colonizadores

CuraçaoA

grande aula de dança

Fotos dlvulgaçfloCONTINUAÇÃO DA PÁGINA 1

El noite, o melhor programa édançar. B como dançam oscaribenhos! Funk, salsa, mo-

i®8 rengue, reggae, tumba (a dan-ça tiploa) e até lambada, nenhum rit-mo escapa ao seu balanço. Homense mulheres dançam com naturalida-de em qualquer lugar: nas boates, naspraias, nas praças públicas, nas cal-çadas e até nos locais de trabalho,enquanto atendem um ou outro ÍTe-guôs. Esqueça a Inlblçfto e ensaie aj-guns passos, eles têm o maior prazerem enBlnar o delicioso e contagianteritmo caribenho. Quem preferir podeoptar pela dança dos númeroB no pá-no verde. Silo seis cassinos, a maioria' funcionando nos hotéiB, que abrem às

. 13h e fecham às 5h do dia seguinte,

. com roletas, black jack, bingos e astemíveis maquininhas sempre prontasa engolir moedas. Ob bares dos hotéia

• fecham tarde e a degustação dos maisdiversos drinques é um prazer para osolhos e o paladar. Peça um blue mooyi(pífia colada, rum e licor de Curaçao),uma marguerita (tequila com sal) ouescolha o que vai beber pela cor é sinta-se num cenário de filme tipo "america-nos em férias no Caribe". Se preferiralgo mais simples, a pedida é umaAmstel, a cerveja produzida na ilhacom água do mar dessalinizada.

Quem procura sol e mar para pas-sar as férias, longe de toda a tensãoque se abateu sobre a Europa nestestempos de guerra, um dos caminhos éa tranqüilidade de Curaçao, onde apalavra de ordem é "Dorít worry, behappy(Dulce Caldeira)

CflSflL 44.000, ft VISTA. nWIWClAMDS |h5A 75 Km do Rio, leite no cuiral, cavalos, J CAJy[f|P XX ¦comida a lenha, piscina, sauna, ducha, I ~ "" Mslnucas, quadra de tenls, voley, futebol, J Ptlllo flg Fronll..~ ¦lago c/pedallnhos, cachoeira, recreado- J (021)09* iTT>«r ¦res e salao de convengScs. J

tf CURSO DE INGLÊS NA FLÓRIDA \MELHORES INFORMAÇÕES:HO DB JARXUtOt Av. Almirante Barroso, 22 sala 1004Trls.i 1021) 533-0067/220-5255/220-5721/220-5054KACAjfcl Rua Marechal Deodoro, 217Tel.i (0247) 62-0505 — FAX (0247162-3391

PAGAMENTO PARCELADO

ANGRAACRÓPOLIS MARINA HOTEL* * *

PROMOÇÃO DE VERÃO/CARNAVAL(WHo<k1]l}$Fri*ntnt

CrS 19.000,00 id:ins dt cjsj"aum nc*n > ts*3, msstio ot urtimj oitÀm nusILHAS DE ANGRA DOS Af JS COM DUHAÇÀO Dê i HORAS. 3*

At dUriâ» Incham oH «t miM Aluganw umlnipMt gnipot.

SEMPRE ESPECIAIS

PERNAMBUCO5 ou 8 Dias Conheça a beleza dolitoral sul ou norte de Recite'Hotéis: Solar Porto de Galinhas,Marupiara, Pontal de Acaporá,Orange, Amoaras e Jangadeiro.

Desde 3 x CrS 32.0005 ou > DImSALVADOR

Com traslados e city tour.Hotéis: Farol* * * Saveiro***Salvador Praia *****

Desde 3 x CrS 35.0005 ou 8 Dias

Com traslados, city tour e passeio aGenipabú. Hotéis:Altántico Norte, Vila do Mar,Imirá, Marsol, Natal Mar.

Desde 3xCrS 43.000

FOZ DO IGUAÇU5 ou 8 DiasTour as Cataratas Brasileiras. Visita aolado Arqpntino. Compras no Paraguai evisita altaipú.Hotel Panorama e Hotel Colonial.

Desde SxCrS 29.000

PORTO SEGURO5 ou 8 DiasCom traslados , city tour e Vôo coma Rio Sul.Hotel Coqueiro Vp"<» * * *Desde 3 x CrS

Verde * * *41.000

FORTALEZA5 e8 DiasHotéis: Beira Mar* * * *Praia Centro * * * *Praiano * * * *

5 e 8 Dias

Desde 3 x CrS 50.000

PORTUGAL via FUNCHAL-ROTEIRO MARÍTIMO-

Partida; Sábado 16/Fev Recilede 17 à 22/Fev NavegandoSábado 23/Fev Ilha da MadeiraDomingo 24/Fev Navegando

Chegada: Segunda 25/Fev Lisboa

Preço p/Pessoa emcabine quádrupla

«.407,50

Parte Aérea:Sào Pauto/Recile USS 190Lisboa/São Paulo USS 999TARIFAS ESPECIAIS

MACEIÚ/MARAGOGI5 ou 8 DiasHotéls:Costamar * * * Sobral * * *TaraPlaza* * * * Salinas****Maceió Mar *****

Desde 3 x CrS

ARACAJU5 o B DiasHotel Aracaju Praia * • * *Com ctty tour e traslados.

Desde3 x CrS 33.000

Preços promocionais, por pessoa. Válidos para F«verelro/91. Calculados em 22.01.91, Sujoltos a reajuste sem prévio aviso. Lugares limitados.

FESTA DA UVA

SERRAS GAÚCHAS"COM VISITA A FESTA DA UVA"Hotel Bavária * * * Com 112 pensão, Iraslados, tour aGramado e Canela e lour Uva e Vinho com almoço.

P.aérea e torrostreDesde 3 x CrS 25.000

DISNEY ESPECIAL 12 Dias Saldas Diárias)'

Parte Terrestre USS 604

Incluindo passaporte Disney (04 Dias), Bush Gardene Sea World.

BUENOS AIRES S DIAS Várias SaldasPassagens aéreas, hospedagem com calé da manhá,Iraslados e city lour.

Parle Aéroa USS Parte Terrestre USS

CUBA 10 DIAS CHARTER VASPHospedagem (hotel categoria turística), com 1/2 pensão etraslados. Salda: Fevereiro 08

906 Parto Terrestre USS 213Parte Aérea USS !

abav ^ turí/mo

PERU

>ço.

6 DIASCom calé da manhá diário

Visitando Lima, Cuzco e Machu-Picchu, incluindo Iraslados,tours e um almoço.

Parle Torrestre USS 531Parto Aéroa USS

ARUBAe e 10 DIASVóo AIR ARUBASaída: Fevereiro 06

Passagem aérea, hospedagem no Hotel The Mlll Resorl,com café da manhã, traslados e taxas.

Parte Tertestro USS 287Parte Aérea USSEi

•7411

Av. Rio Branco, 50 - 3Ç Andar - Centro.EMBRATUR N« 02620-04-41-3Estamos Abertos aos Sábados das 9:00 às 12:00 hs.Consulte sou agente de viagens.

Reservas: ACRÓPOLIS • Angr» (0243) 65-0402 e PABX (0243) 65-2225 «Telex 223.3227477

Indicações'Com» Ítí inmmiJTJiw-çao. A conexão deve aer feita am OMfcòM OttAruba, distantes cerca de 20 minutos de Cura-oao. A Varig tem dois vdos semanais paraCaracas e a Vasp voa duas vezes por semanaaté Aruba. A tarifa total oasta tIBS 869 (dedezembro a fevereiro) e UBI 745 (de março anovembro).Onde ficar - ? Curaçao Caribbeaa Hotel (Pisca-dera Bay-.625000): US$130 D Prtnçws BeaohHotel (Dr. M.L. King BoulevMd—<no ? Vau der Valk Plaaa Hotel (PI612500): CBS 100 Q Hollday Beach IEeuwen8we(c — 625400): USÍ95.,D |Hotel (Penstraat — 614377): ÜBtClltt Hot«l (Santa Martha'76 O Truplal Inn (Qropti78200): USJ 44 p Park Hote'623112): US? 28

? De Taveerne (LandliuiB Qroot Davelaar —370669): USS 18/26

\ O Fòrt Naaaaa {613086 e 6134W): US$ 14/22da In<hmMa

v .O Surabaya (Wat«rfort Archea — 617388): ÜS$

O PIzÈa Hut (Sckotteiíatweg Oost 193 •

O Plsces(Caraca8baalweg—672181): üS| 10/26Httíooà

Ipiponald'» (Plet ennaai Pleln—611255) >Keatwfep' Prted Chlcken (Wllhelmtaapleln

17—612922) :&•"{'? ' • ; ! . ' ¦v^W-i -.WwMÍÍ- JJÍÀ-.-Í-VV .v - ' - > «

616161)D Burger Klng (Schottegatweg - 617633)Psuoio - Pode-so conhecer Aruba ou Bonairenuma visita de um dia que inclui o vôo, trana-lado, almoço e tour pela cidade, pelo preço deUS$150.Infonnaçôeo turisflcM - O Centro de informaçõesturísticas fica na Waterfort Plaza (613337) etodos ob guias falam espanhol, Inglês e holan-díS, . •

r I9â2 e até o axiiTioOO titinçiriio õTlmite máximodé tfiOO quartos; economia: a maior atividadeeconômica é o siBtema bancário off-shore, se-gnida da reílnarla de petróleo, do movimentodo porto (o quarto maior do mundo logo depoisde Rotterdaiii, Nova Iorque e Hambuiyo) e otorlsmo que ocupa o quarto lugar na economia:renda per capita: USJ 3.500 em 1980: saláriomínimo: US$ 500.

• Moeda - A moeda nacional é o floriu antllhanomaa odólar.é aceito normalmente nos hotéis,restaurante* e lojas. Cada dólar vale 1.8 floriu.Ifcpfattncnio - Algumas frases na língua local:

Nâmeroa - População: 170.403habitantes; Buper- Kon ta bati? —Como vai?; Mi ta bon< — tudoftoie: 472 km3; investimentos em turismo: 16|millKtóí de flortnspor aáo; nilmero de turistas:210 mil por «no, principalmente holandeses,alemftes, vcnetuelaiios e brasllelroc; númerode quartos: atualmente 1.600, serão 2.000 em

bem; Danki .--Obrigado: Kuantti c ta fcosín?-Quanto custa?: E ta masha kant - EstA muitocaro; E ta barata —Está barat-o): Unda 6o ia

: 6ai - Ond# vocí vai?; Aií ta bai kas - Eu voupára casa; Bçn bini -(bem-vindo).

Embarque

NovidadeA Transbrasil incorporou

mais um Bocinií 737-400, comcapacidade para 158 passagel-ros e autonomia dc sete horasde vôo, à Bua frota do 18 aviõeB.O novo Boeing tem o prefixoPT-TEO o será utilizado emvôos domésticos e novas linhasSilo Paulo-Brasília, para ali-vlar os WideBoeing 767-200, quevoam para Miami e Orlando.

Mais novidade

E o 2 000° Boeing 737-600 en-trou em fase final de produçãona fábrica de Renton, estado deWashington. O primeiro 737-100decolou em 1963 e este modelonovo será entregue à Lufthan-sa.

Café da manhãOs foliões cansados conta-

rio com lautos cafés-da-manhãnos hotéis cariocas. Desde otradicional, no Caesar Park,em Ipanema, até os três hotéisda rede Othon: o Leme OthonPalace (Avenida Atlântica,656. Das 5 às 10 da manhã, porCrS 2.250 mais 10%); o Trocade-ro Othon (Avenida Atlântica,2064. Das 5 às lOh, por CrS 1.800,malB 10%) e no Rio Othon Pala-ce (Avenida Atlântica, 3264.Das 7 ás lOh, por Cr$ 3.000, mais10%). Nesta rede, o café inclui-rá, além do cardápio normal,sopas e cremes, canja, goulash,creme de ervilha, creme de me-lão e várioB tipos de frios.

Cruzeiro Disney

A Premier Cruise Lines,operadora dos cruzeiros da Dis-ney às Bahamas, está oferecen-do de graça três dias em Dis-neyWorfd. Se a reserva forfeita com seis meses de antece-dência, além dos ingressos pa-ra DisneyWorld, o passageiroganha a hospedagem em hotéisdentro do Reino Mágico. É umprojeto para as férias de julho(o representante da Premier noBrasil é a Interamerican: Ave-nida Ipiranga, 318, bloco A, 5oandar, em Sâo Paulo. Tele-fone (011) 259-6100).

Guia multimodal

Começa a circular este mêso Transrotas - Guia Empresa-rial de Viagens e Transportes,completo guia mensal que ofe-rece um leque de opções detransportes por ar, terra e mar,para a remessa de mercadoriaspara o Brasil e o mundo. É pu-blicado pela Editora Parirotas,e a assinatura anual custa 202BTNs (informações no Rio, naAvenida Rio Branco, 277 sala1602. Telefones (021) 220-0249 ou(021) 240-9443).

MauáUma área verde de 16 mil

metros quadrados e mais de 80pinheiros de araucária nativos,que formam uma estufa natu-ral com variedades de orquí-deas, bromélias e outras plan-tas epifitas, são algumas dasatrações do Chalés Passaredo,no bairro Maringá, lado minei-ro da simpática Mauá. As diá-rias para casal custam desdeCRS 7 mil, sem taxa de serviço.Pacotes para o carnaval estãocustando desde CRS 60 mil. Otelefone para reservas, no Rio,é 316-2430.

dOB. Pura brincadeira para manter o climade suspense, que só foi desfeito com a chega-da ao aeroporto do destino: Curaçao.

Embarcar numa viagem-surpresa é comoparticipar do uma brincadeira, daquelas dainfância, quando alguém dizia "abra a bocae feche os olhos" e colocava uma bala naponta da língua. A gente só descobria osabor da bala depois de experimentá-la. Osaventureiros que embarcam sem saber paraonde, só vão sentir o gostinho do lugar aochegar lá. E o suspense é mantido durantetoda a viagem porque, somente à noite aochegar ao quarto, fica-se sabendo do progra-ma para o dia seguinte, que pode ser umafesta-surpresa, um passeio de barco ou umshow de música à beira da piscina.

Jurandy Carador, presidente da Trans-mundial, que trouxe a idéia para o Brasil,aposta no sucesso do projeto porque consi-dera o brasileiro um consumidor aberto ásnovidades e adepto de aventuras. Aos passa-geiros ele pede "alegria, participaç-ilo e es-pírito de aventura" e quem seguir esta re-gra vai se divertir muito. De todo o últimogrupo, Ivete Nassif era a passageira quemelhor preenchia osse perfil. Veterana dovárias outras viagons-surpresa, Iveto resu-mo o prazer da aventura: "Gosto da Bensa-çfto de estar sendo seqüestrada com o meuconsentimento".

A próxima viagem já está programadapara a Semana Santa. Quem se arrisca aadivinhar qual o destino? A Transmundialfica na Praça da República, 36 — Sáo Paulo— telefone: (011) 231-0288.

Seu destino é

algum lugar do

nosso planetatiOi ala por ai sem dt^.tino' e

0 'ema da TransmundialSurprise Travei Club, quehá pouco mais de um ano

organiza viagens-surpresa onde os passagei-ros embarcam sem saber onde será o final daviagem. O primeiro vôo da Transmundialpartiu do Aeroporto de Cumbica, em SàoPaulo, em outubro de 1989, e os passageirosdescobriram na chegada o destino da viagem:a j§ia de Comandatuba. Nas versões seguin-tes oe destinos foram Olinda, no réveillon,Salvador, no Carnaval, Pantanal, na Páscoa eLas Lefias, no inverno. Para comemorar oaniversário da empresa, a viagem-surpresafoi um fim-de-semana em Atibaia.

Na última viagem surpresa um grupo de200 passageiros embarcou em mais umaaventura. As únicas Informações divulgadasdiziam apenas que o lugar tinha praias, cli-ma quente, oassinos, muitas compras e queo dólar era bem-vindo. As bolsas de apostasestavam divididas entre Aruba, Jamaica ouqualquer ilha do Caribe. Mas no aeroporto,em sao Paulo, os cartões de embarque da-vam informações diferentes a cada passa-geiro: Assunção e Bagdá eram os malB vota- A ponte Juliana está para o pais como a Rio—Niterói para nós

Ulill

o

O bar da proa leva

0 espaQO para ao

H

/4 estamparia florida e os pés palito marcam o conforto do restaurante Positano, o princi

Naccibinelascatnas âo longo da parede e o tom bege rosado acabam com qualquer sensação de falta de espaço

OPORTUNIDADE

COM TUDO INCLUÍDO

SAÍDA 24DE FEVERBRO /yiTlMOS

ENRICO "C" Í^UMHtS,

POR APENAS Ci$ 169.670. (CABfNE OUÂDRltftA) OU US$ 722!,

quarta-feira, 6/2/91 o VIAGEM o 3

24/02 - Ida de avião de São Paulo ou Rio para Buenos Aires.24 a 27/02 - Buenos Aires c/Hotel + Café + City + Traslados.27/02 - Embarque no luxuoso navio ENRICO "C".

28/02 - Rio Grande do Sul.01/03 - Navegação.* 02/03 - Santos* 03/03 - Rio de Janeiro

MAIORES INFORMAÇÕES: Cllanta fora do Rio: Disck • Grátis (9021).asfc. CENTRO: Rua 7 da Setembro, 71 • 10°.andar

Tal.: 221-4709COPA: Av.N.S.da Copr :abana, 196 - loja 101

Tal.: 541 -3649Atandlmanto soa Sábado* «tá ia 12:00h>.

OU NO SEU AGENTE DE VIAGENSati2 CMMltUMVUOtNSf TUIUSMOIIM

Indicações

A temporadano Enrico C 110Brasil termina nodia 9 com o cru-zeiro Terra doFogo II. Serão 23dias em alto marpassando porRio Grande,Buenos Aires,M o t e v i d é o ,Puerto Madryn,Puerto Arenas,Baía de Garibal-di e Ushuaia. Ospreços são a par-tir de USS 1.790por pessoa, comtodas as refeiçõesincluídas. O es-critório da LíneaC fica na RuaSanta Luzia 651,29" andar, salas2903/04. Tel:240-6117. Os jovens preferem almoçar na tratona

JORNAL DO BRASIL —

«HO Enrico C renovado

Fotos do R. T. Fnsanollo

Mario Toledo

O

Enrico C está de caranova. Na verdade, estasinstalações foram inau-guradas pelos otimistas

torcedores brasileiros que acom-panharam a Seleção do Lazzaroni,11a Copa do Mundo da Itália. En-tretanto, esta é a primeira vez,que o transatlântico renovado daarmadora Costa Crocière navegapelas águas brasileiras. A tempo-rada de verão começou, completa-mente lotada, com o cruzeiro deNatal, e terminará este mês com aprogramação Terra do Fogo II:Santos. Rio, Rio Grande, BuenosAires, Montevidéu, PuertoMadryn, Punta Arenas, Canais,Baía Garibaldi e Ushuaia.

A reforma custou USS 40 mi-lhões aos cofres da companhia ita-liana. O Enrico C passou sete me-ses no estaleiro, sendo totalmenteredecorado, e, em alguns setores,reformado. Depois disso, a capaci-dade caiu de 850 para 750 passagei-ros: há mais espaço e maior sofis-ticaçíto para os viajantes,obedecendo a uma tendência deaumento do luxo em alto mar.

Externamente, o transatlânticocontinua o mesmo. No pier do caisdo porto, no Rio, um solitário fun-cionário retocava o casco brancolistrado de azul e amarelo. As mu-danças começam a ser sentidas pe-lo visitante logo no deck de entra-da. Um restaurante e 38 cabinesdeste setor deram lugar a novossalões com bares. Também foramampliadas as boutiques, salão dejogos e o cassino. Na proa, um barcom capacidade para 200 pessoas,todo decorado em variações detom azul, transformou-se na uovasensação. Na popa, um Imenso sa-lão foi transformado em buatecom espaço para música ao vivo.

As mudanças no Enrico C nãoparam por ai. Agora, todas as cabi-nes possuem chuveiros, telefoneinterno e cinco canais de música.Na parte mecânica, mais altera-ções: as antigas turbinas a vaporforam substituídas por propulsoresa diesel.

Para os passageiros eternamen-te ávidos por noticias impressas,desde dezembro funciona um siste-ma de comunicação, que divulga O espaço para musica ao vivo é uma das atrações preferidas dos turistas boêmios

as noticias dos principais jornaisbrasileiros. O Jornaldodia. como échamado, tem quatro páginas e umnoticiário internacional, econòmi-co, político, e geral — arte, esportee cultura. As notícias são passadasvia satélite para o computador debordo e, em seguida, impressas.Este sistema estende-se tambémao transatlântico Engênio C.

Na área externa do últimodeck, onde havia um salão de en-tretenimento para crianças, pas-sou a funcionar uma trattoria, 11aforma self-service, nos melhoresmoldes da autêntica cozinha ita-liana. "Facilitou a vida dos passa-geiros que freqüentam as duas pis-cinas pela manhã, porque não sãomais obrigados a trocarem de rou-pa para almoçar", explicou o ge-rente da empresa 110 Rio, AlfredoTeixeira.

A redecoração interna foi ins-pirada no estilo Dclle Époque. uti-llzando materiais como a madei-ra, bronze, ferro e cristais deMurano. Nas áreas externas, usou-se várias tonalidades do azul, en-quanto que as demais dependeu-

cias receberam uma mistura detons pastéis e azul.

É o caso do antigo restaurante,no quarto deck. A suavidade nadecoração fica marcada pelo car-pete em creme com detalhes emaz.ul turquesa e marinho; cadeirasem creme com motivos era azulclaro, combinan 'o com as toalhas(também em azi' claro); e papelde parede branco 1 im a tonalidadeem azul entre as 1 valhas e cadei-ras e o turquesa dos tapetes.

Com esta reforma, o Enrico Centra no grupo dos transatlânti-cos que cultivam a imagem de umsegundo lar para os usuários. Sema impessoalidade tradicional dosantigos barcos, com uma priorida-de para o conforto, visando aatrair o passageiro para fora desua cabine. Sem que ele seja ex-pulso do seu canto, por uma sensa-çào de claustrofobia ou pela feiúrado ambiente. Tudo segue um esti-lo funcional, levemente pós-mo-dérno, adaptando pés-palito às es-tampa modernas dos estofados;acrescentando um toque de Flóri-da à piscina do último deck.

O bar da proa leva várias tonalidades de azul e tem capacidade para 200 pessoas

iíllttt!HSBWlpí

Um toque pôs-moderno na piscina, estilo Flórida

4 o VIAGEM o quarta-feira, 6/2/91 JORNAL DO BRASIL

Mfcoe s-sjjg segores Cuidados na hora de viaiar

mnhlam carnaval (entre sAbado evuxwumu quarta-feira), o paoote A 1 « ^' 1 T\ tv l

nrpppwSn stsH'Sfa ¦>< _ 0 desammo de Dona Dalvaa ICV/COOaU pregos dlforenoiados pa- m tempos do guerra, ningu6m csta V/™ / >—' 0m sous 80 anos, D. Dalva SA ombarcou, As 15

ra criancaa (atd 7 anoB Hj ¦ seguro de nada. Em tempos de paz, ^ J \ nTT| i, horas do dia 7 do Janeiro passado, com umaVitor Paz tamb6m nao. Ao programar uma ^ amiga, no navlo Euginio C, rumo ao Caribe. 00RT0

ALE monto dos pais; de 7 a 12 f . /iapem, ninguem pensa em even- navio aarpou As 18 horas e, logo aP6s o Jan tar.

n i p _ anos, Cr$ 14 mil, Bo esti- tuais tomboa num cruzeiro, uma dor de decidldas a nAo pordor um minuto, sublram aodrlblar a rooos* veifm no mesmo quarto dentes em Slngapura, mesmo sabendo quo _____ salilo: "para ver e tamb6m para hangar um pouco",bSo quo bo aba- dos Pftis: acima (ie 12 se irA passar dias, As vezes semanas, a mi- | , i -f f

"" diz Dalva, animada. Chegando 1A, sentou-so mas,te sobro a oconomia bra- anos' CrJ 28,6 mlI>* Hl1 lhares de quilometros de distancia de casa. —4 J quando a amiga a chamou A pista, dolxou a cadeira.sileira, o Hotel Sorrano, tamb6m um paoote espe- Atualmente, ainda que um atentado terro- 'if-—"Quando me levantei, tive a imprcssAo do quo tinhaum dos principals da ser- snlinhT Tu^aTiiacar t'isla parega possivel, prefere-se acreditar lovado uma rasteira, mas foi o balango do navio",ra fraiicha, lanpou o sou Cr$ 79,86 mil. Existem fl116 as coisas ru ns s6 aconteeem com os _ dizcla. 0rosultado: um bragoo o ffimur quobrados emiitlntain clu&sum pro- trfia formas do pagamen- outros. Para minimizar esses atropelos, «>. li A ^ ao cama,'ote-grama que vai oferooer , J| fivlstpm as nmmwK P^Hithndas nm X </ j Dalva ficou decopcionada com o atondimonto noaos hdspedes interessa- to«. Bempro pelo preco existem as empi esas especiallzadas em - / / navio: "NAo hA atendimento decente. Tudo o quedos uma ampla possibili- mountain club vai atendimento

aotuiista no exterior, como t XyJ oles fizeram foi me dar uma injegilo para allviar adade de lazor, translados fun® onardeq u i ntaa dS- T

° * 7 ™ns< Card- quo seencar- \ X //jf) §F][ dor". Por sorte, a conselho de uma amiga, ela fizerade Porto Alegre a Gra- g™cZS'aero- regam nAo apenas das despesas, mas de to- \ / /#/] / U Wr\ um contrato de 30 dias com o Assist-Card e algu6mmado em flnibUB nobrcse porto Salgado Filho, em das as providfincias para que o turista pros- )/* Y? d° ™vlo ligou para a empresa. Na chegada emsIiowb noturnos no ea 10 p0rto Alegre, com S1&a viagem ou chegue sao e salvo ao seu I/ HA t J j'J Njpr'jr Salvador, umaambulAncia ja csperava no cais e seu» HnPrt wmlihfloB na translado em 6nibus es- pais. Sem uma conta astronomica a pagar, N /O If* \ Tl bra(?0 foi ongessado em uma clinica, mas a pernaIZiPmrtnnr— pociftis a Gramftdo: "° 0 clue 6 mais importante. M g tea /J li teve de esperar, pois teria de ser operada no Rio.

• • "fi-um oervtco a'mala de lazor 6 ae- 0 atendimento 6 contratado no Brasil, . . t) I* Ela ficou 10 dias em Salvador por conta do seguro eque vamoB oferecer aos "o° ro8to°do°pais0 Vamos antes do embarque. 0 passageiro recebe lo- /\ *< poderia ter ficado mais no Rio, ate o prazo de 30hbspedes do hotel. Com n(i0tar, de forma pionei- &° um voucher e uma relagao de telefones, / / d!aSi mas por dpcisAo pessoal preferiu usar seuele, temos a conviccao ra no guli esga p0ssibili- no mundo inteiro, das filiais da empresa. / V dir?ln?,.n ?SSlS^ni5i?' Poi-tiU£uesa.que recuperaremos dade de prostagao de ser- Em caso de emergencia, basta ligar e um ^ {/J A n t.,,!. os azares dMgrtefoinoBsa med,a de ocupa- Vigo para oferooer mais m6dico, falando duasa tres linguas (no caso . /t to^^hA^novo n

L°smSantos'do 40 an°s, reslden-qAo, aposar da reccssao aos nosBOB clientes", ex- dns brasileiros o nnrt-ntmpc; nn neln monns 1 lv/rt\ Q P & \ ><Tfl ? 4 V0 no BrasiL Em novembro do ano passado,que todo 0 setor turistico plica Almeida. prasllen os, o poitugues ou pelo menos j/\\,S IvTu ele estava em Bali, otapa final de uma viagem de 15vem enfrentando", disse 0 Hotel Serrano fatu- espanhol) vai ao hotel, faz o diagnostico, (T [J ya j Q P J dias que lncluia tamb6m Bancoc e Singapura. Emo gerente-goral do hotel, rou cerca de CrS 12o mi- prescreve a medicapao e, se for necessano, \ ^ 0 r\ P ^1 seu terceiro dia em Bali, praticando o habitualJos6 CarloB RamoB de Al- lll6es no ftno pft88ado e, a internagao. At6 mesmo cirurgias, trata- 0 I C0°Per na Praia, caiu e torcou um dos pGs, que logomeida. 0 mountain club, pftra este ano, a previsao mentos dentArios e exames de laborat6rio v I i^yVVT I If D & comepou a inchar. Julio nAo Be aportou: telefonouque exigiu a contratagao, 6 de um faturamento ties estao garantldos. Se o paciente nao tern jfr^CT] I I Para a filial mais prbxlma do Tourist-Card, emde uma equipe de anima- vozes maior. Possui 140 condigOes de prosseguir a viagem e isso for ^ v Ijjil * ^ rj—•—Singapura e em menos de 50 mlnutos um m6diooentre profesBoreBdeedu' So^o'ro^to0 do°8err; recomendado por medico, e acompanhado

$>%>% ^pnjslo Com a tmUme^

caCao fisica e reoreaoio- ainda nao promoveu de- VOO de volta ao seu pais de origem por j&JJ Jg, gj & Jr m&J 80 Jte f1110 coitor

nlstas, para a orientapao missaes. "Pelo contrd- um m6dico e/ou enfermeira. No caso de embrando o inoidente.de jogos, brincadeiras rio, estamos investindo falecimento em viagem, tambem e feito •=—z-; ——shows ontra em funcio- na nossa prcstaofto de repatriamento. IndlCaCOeSnamento a partir do car- servico. Vamos, real- * wmm—mmmmmmmmmmmmmmnaval, em paoote que in- mente, ofereoer o nosso As empresas tambem se encarregam tie J Amtt Quid ifr. Rio BrmiRO, .100, 14° andftr. tel. mi,Ainclui locaiizacao de bagagem exttwolui oafe da manhii, hotel para quo ele nao fi- localizar bagagens extraviadas, transmitir 221-3787). A asaist^ncla inclui loealizacfio tie bagngom viada, assiBtfinoia mddico-hospitalar (incluindo oirur-alnioco e jantar. que com ospagos ooiosos mensagens urgentes e adlantar fianga judi- extraviada. aasiateiicia midico-hoapltalar (incluindo ci- glas, exames de laboratdrlo e Raloa-X), at6 o limite aeprogram a inclui por falta do iniciativa. • , , n ^ onvnlvimpnt n em n rid onto rurgias, exames de laboratdrio e Ralos-X), at6 o limite USS10 mil, aasistfincia odontolftgica ati o iimito de USSainda passeios pelas flo- partir de mar?o, vamos ' . „ do USS 10 mil, asBistfincia odontoldigica e juridica, repa- 500, asaisWncia Jurldica, transmifiaSo de meuBugem ur-restas de C.ramado e nas ian?a|outros programas, "e transifco). 'Acreditamos tanto que ioca- triamento em caao de doenpa, repatriamento por 6bito,, gonte, adiantamento de fianga judicial em caso de pro-cidades vizinhas, desti- sempro buscando o me- lizamos a bagagom quo, a partir deste ano, aeguro de vida de USS 50 mil e pasaagem adrea para cesso por aoldentede tr&nslto, repatriamento por docii-

lhori Com a crise, as pes- temos um seguro de US$ 1.200 se a bagagem PR88ft««iro- Precos: uss 48 (P°r cSnco dlaH)- ca °u degastos, ajuda do casto para oaos turlstas do foi a do ^ valorlzar mnis fnr pn,-,nrlt.rn.lqn ,, pA.,ni„ w„rnr,0k USS 75 tliaB), USS 380 (120 dias). Pode-ae contratar miximo de oiDCO dtaa em hotel, por motivos mfedicos (seestado. Ceica de 50 „ de .linhoim n ns nao foi encontrada , diz Cecilia Wei neck, seguro wm ser ntjrav6s de agfincla do viagem. Por o oartftb «i»ti^«rvenoldo e a pessoa oatlvor inter-nossos hospedes sao gau- umneuo vao, as- (ja Assist Curd. Por sua vez, anuncia Ricar- clAttauia OOrttrtltWai, nfto ateade em regiaes onde eite- nada), paMttgeni airoa para familiar de paapageiro eChos e, em sua grande sim, procurai os memo- do Lopes a Tourist Card lanca at6 abrii Jam ocorr^ndo gttflrra. terrembtos, mareiftptos e outraa garantla de viftlreni de regresso. trap*: USS 38 (cincomaioria, ja conhecem a res services disse o ge- seffuro ba«"ieem valores maiores dp cober <»««trof08.- diaa), US$ 218 (90 diaa), USS 872 (um ano). Contratoserra. Assim, o nosso rente-geral do Hotel segui o-bagagem, valoies maioies de cober- > Tourist Card (B. 1<> de mar?o, 23i gala. 1105, tel 222- atravfede8#$n<jiade viagem

mountain cltfMai diver- Serrano. tura e outros ltens. . '

VOCE FOI E5C0LHID0 PARA VIS (TARde CrMltol 0 PARAiSO, UM PEDACINHO DO CEU EM SAO LOURENQO

HOTKL PLAZA localizado entre os dois Parques de Aguas, o lugar ideal para o descanso e o lazer ApwtanMntot. t /03B«722 232a acvp«t»dM com TV a cortt, frtgoter • htniidn dt hklromBtMgtm. Aiimenta^o sabcrosa com

!• \ * I "I | I dehciosa vanedade de doces ciseiros e o traditional quei|inho mineiro 0 nico hotel que tamtam IlAiWRSpi^—, RIO' TelS ' 242-7874 - 252-0044 serve alimenla;ao natural. Agora com ihcki* cm tontx MporUi.

HbSbHVAS\ poco'tpicaldas<03S)-TZ2-2WZ VENHANOSVISITAR• RmmvmHoteh»!RuiO (0111 »-913« - 814-4403 • CAMPIMAS (0192127889 '**

rriTTTTVT-rTTTTT^ITrrr^ rrfnrwiHlTTt??TTTTT719 jll'itl'JiVll Zl wi 11 * J ' J § ¦ i \ 11 IgB4HnMMLAXJLaHMaaaMwBaXMUaJyMilH 1 WM I Wa

—-— 1 —semana feriados ou temporadas. ¦¦ 1 k I

SEMANA SAMTA DIA DO TRABALHO AQUA MARINA FIAT t acquamamni BBSaida: 15/03-17 dias. Sa.dn: 26 / 4- 20dias. 0\ Dftf3r „ „ I

~Z ' il' w " IPortugal eispanha com festejos 7 paises (Franca, Belgica, Holanda, tr** Dollar Kent A Car. ¦ ¦ r-r^BSBElfc^ Hda Semana Santa em Sevilha. Alemanha, Austria, Italia eSui^ai. \ XL^ rio (02d 222-2255 222-2259 224.7936 a rnmmnK'n irloil mn cmc farnc. []Cruposllmlt3dosacompanhadosdegula. Cruposllmltadosacompannadosdegula. IBOZKM(0248)232139C5.FWO(0246)435739 LUilipalllllu 1ULUI paid dUda IcildS*US$ 1,998 US$ 1,793 (AEREA) I Cum a Dollar A Car. tempo Bdj I

|lp.aerea ? hotel ? carroitrlpioil net irnoom dinheiro faz parte do suas ferias na Florida tS&Hw ^(CARRO) Escolha o <arro c disjwnha dc quilomelragpm Icompaci ImipsiyflfULtsigf I pcak InEiuxt conv I mvan |jlHIB ~ " ~ — 7 ^ ADII All Al DD Al ilimitada, cAmbiofaulomStico, radio AM/FM e ar —A-W/W/ MkV/r c0'

' VAnliAVAL KNAIA condicionado. dia S20 S22 S28 S 34 S 36 S 42 S 45 IlEfflK9¦ ( f" Hi M+WWM* TelS.: 220-2849 / 220-6610 Apart hotel 1 e 2 qtos Balc&snosprincipjg^rpportosda FWrida,con- —— I IHtMiiUI llj#viac.ens EmbraiurOliaowit Hp mar mnhiliarln (irma^So imediala dpresorvaoomclhor padriode semana *79 S 89 S 129 S199|S229 $219*269

si e qto. Cr$ 66 mil aienaimenio. ~em US Dolart*s. Gavolina, imposlos r u*]{iiro do colisjo BSi e 2 qtos. Cr$ 88 mil ConsulteseuAgenledeViagcns (CDWJnioosiiointluidov

^4 rx Mensal Cr$ 165 mil AluRamo$aul«mowi»Chr>-sler como eilc Caravan ?y /

^^^^^P^^aulodeFrontin^^^B^3^S^'^\_3^ IMbVEIS SOL BARRA D^LLJiR 1

oy r^AllK PBX. (Q21) 3M-T161 Ri0 Fone (021) 255-6466-Telex (21) 33449 - Fax (021) 255-6810 <

tB&^TEL FAZ. STA. B6 DIAS * 6nibus tur c/visita Reseivas

PR0M0?A0 DE f^RIAS m I # ^ 4 A

TF\ A TV Tnn SAOLOURENCO*^~~ ™oescontra?So,naturezaelazert ! 1 • \V» All J Ij I 3 l\ l\ If • c.seoooo. 4003

¦r A1K rKAJNUi i

=r SSSSS'I A PR PQFMTA

SS&. E '!:» ArKEiOHlN 1A

Tnformpfamfila, chameosamlgostl! WKm^0¥ »& AT1T till JLJLJLi^L^======== \H S I N D I C A L

Parcttamento especial para as agendas. . ' ¦ I

VENHA PARA A FAZENDA! , _ T —.? RIO: (021) 252-9763 e 252-9800 • Ruaurugualana, 10/406 \ /I A I i 1 \ \f \\ // \

I1 MAlO 1NUVU Se negociar as

rocom^Apa

cartao DF

relt9^s

seguranqa. ^ _ trabalho faz

EMBARQUE. seuf-

trabalho,entao

Atcngao s6cio Diners Club! A Air Francc acaba dcfiliar-sc ao mais sofisticado cartao de crddito. Agora, vocc vai . ..... «W4A

A Bis Turismo lhe garante uma viagem poder ccmprar passagensadreas nas lojas Air France ou has ASSmatUraSI (02cl)5oU.b74!S ..., - it . , agcncias dc viagens e pagar com seu Diners Club * mrwsuper tranquua a Europa a bordo dosequ- <?i!,h ^ Lb™™ a . . ' Ul -ro e C0nf0rt6vel CITROEN AX 14D duran- stu cstiki ifc^cr

c Air 1 rancc. A arte dc war unmJo-sc ao ggg 46Q8te 32 dias,por apenas USS 10 - Gostou? 1"i • wW«"wvO

PetaBis- A ApTF iax: 585 4428Ak AlmlnuitaBantMo, 63/2718 prazerdeusar. J\

UUUiTIMJTbU.: (021)240-9360 — 240^725 DE VOAR^^±52*^ KMHRATUB 0S7KS-0&41-0 DINERS CLUB AIR FRANCC

paraíso hotel

(035)331-2743

EUROPA DE CARRO E C/AVICBÚZIOS & CABO FRIO

AJB

ti-loB. O programa tam-bóm vai atender a quemquiaor pasaear", dlBBO ogeronto-goral, Para ocarnaval (entre sábado equarta-feira), o pacoteostá sondo vendido a Cr$67 mil por peBsoa, compreços dlforenoiados pa-ra crianças (até 7 anoBnio pagam, desde quehospedadas no aparta-monto dos pais; de 7 a 12anos, CrS 14 mil, bo eBtl-verem no mesmo quartodos pais; acima de 12anos, Cr$ 28,6 mil). HAtambém um pacote ospe-ciai para quem quer ficarsozlnlio, que vai pagarCr$ 79,86 mil. ExistemtrôB formas do pagamen-tos, sempre pelo preço avista.

O mountain club vaifuncionar de quinta a do-mingo e começa no aoro-porto Salgado Pilho, emPorto Alegre, com otranslado em ônibus es-poetais a Gramado. "Oprograma de lazer é se-meliante ao que é féitóno reBto do pais. Vamosadotar, de forma pionei-ra no Sul, essa possibili-dado de prostaçâo de ser-viço para oferocer maisaos nossos clientes", ex-plica Almeida.

O Hotel Serrano fatu-rou cerca de Cr$ 120 mi-lhões no ano passado e,para esto ano, a previsãoé do um faturamento trêsvozes maior. Possui MOfuncionários e, ao con-trário do resto do setor,ainda nfto promoveu de-misBões. "Pelo contrá-rio, estamos investindona nossa prestação deserviço. Vamos, roal-monte, oferecer o nossohotel para quo ele não fi-que com espaços ociosospor falta do iniciativa. Apartir do março, vamoslançar outros programas,sempre buscando o me-lhor. Com a crise, as pes-soas vão valorizar mais osou dinheiro e vão, as-sim, procurar os molho-res serviços", disse o ge-rente-geral do HotelSerrano.

Em

tempos do guerra, ninguém estáseguro de nada. Em tempos de paz,também não. Ao programar umaviagem, ninguém pensa em even-

tuais tombos num cruzeiro, uma dor dedentes em Singapura, mesmo sabendo quese irá passar dias, &s vezes semanas, a mi-lhares de quilômetros de distância de casa.Atualmente, ainda que um atentado terro-rista pareça possível, prefere-se acreditarque as coisas ruins só acontecem com osoutros. Para minimizar esses atropelos,existem as empresas especializadas ematendimento ao turista no exterior, como aAssist Card e a Tourist Card, que se encar-regam não apenas das despesas, mas de to-das as providências para que o turista pros-siga viagem ou chegue são e salvo ao seupaís. Sem uma conta astronômica a pagar,o que ó mais importante.

O atendimento é contratado no Brasil,antes do embarque. O passageiro recebe lo-go um voucher e uma relação de telefones,no mundo inteiro, das filiais da empresa.Em caso de emergência, basta ligar e ummédico, falando duas a três línguas (no casodos brasileiros, o português ou pelo menos oespanhol) vai ao hotel, faz o diagnóstico,prescreve a medicação e, se for necessário,a internação. Até mesmo cirurgias, trata-mentos dentários e exames de laboratórioestão garantidos. Se o paciente não temcondições de prosseguir a viagem e isso forrecomendado por médico, é acompanhadono vôo de volta ao seu país de origem porum médico e/ou enfermeira. No caso defalecimento em viagem, também é feito orepatriamento.

As empresas também se encarregam delocalizar bagagens extraviadas, transmitirmensagens urgentes e adiantar fiança judi-ciai (no caso de envolvimento em acidentede trânsito). "Acreditamos tanto que loca-lizamos a bagagem quo, a partir deste ano,temos um seguro de US$ 1.200 se a bagagemnão for encontrada", diz Cecília Werneck,da Assist Card. Por sua vez, anuncia Ricar-do Lopes, a Tourist Card lança até abril oseguro-bagagem, valores maiores de cober-tura e outros itens.

om sous 80 anos, D. Dalva Sá embarcou, ás 151. ^ horas do dia 7 do janeiro passado, com uma

amiga, no navio Eugênio C, rumo ao Caribe, Onavio zarpou ás 18 horas e, logo após o jantar,decididas a não perder um minuto, subiram aosalilo: "para ver e também para dançar um pouco",diz Dalva, animada. Chegando lá, sentou-se mas,—r quando a amiga a chamou á pista, deixou a cadeira."Quando me levantei, tive a impressão de que tinhalevado uma rasteira, mas foi o balanço do navio",diz cia. O resultado: um braço e o fômur quebrados e' a volta Imediata ao camarote.

j Dalva ficou decepcionada com o atendimento noJ navio: "Não há atendimento decente. Tudo o que

oles fizeram foi me dar uma injeçilo para aliviar ador". Por sorte, a conselho de uma amiga, ela fizeraum contrato de 30 dias com o Assist-Card e alguém

\ do navio ligou para a empresa. Na chegada emy Salvador, uma ambulância já esperava no cais e seu

braço foi engessado em uma clinica, mas a pernateve de esperar, pois teria de ser operada no Rio.Ela ficou 10 dias em Salvador por conta do seguro e• poderia ter ficado mais no Rio, até o prazo de 30dias, mas por decisão pessoal preferiu usar seu

direito à Beneficência Portuguesa.>, Outro que não contava com os azares da sorte foif o uruguaio Júlio do Los Santos, do 40 anos, residon-/\ te há novo no Brasil. Em novembro do ano passado,ele estava em Bali, etapa final de uma viagem de 15Ç) dias que Incluía também Bancoc e Singapura. Em

.1 seu terceiro dia em Bali, praticando o habitualfl cooper na praia, caiu o torcou um dos pós, que logo

y* começou a inchar. Júlio não Be aportou: telefonoupara a filial mais próxima do Tourist-Card, emSingapura e em menos de 50 minutos um médioo

Q indonésio chegava a seu hotel. Com o tratamento,C melhorou logo: Hsó lamentei nâo ter podido correru-J mais", disse ele, lembrando o Incidente.

BORTO

ALE-ORE — Paradriblar a rooos-são que se aba-

te sobro a economia bra-Biloira, o Hotel Serrano,um dos principais da ser-ra gaúcha, lançou o soumountain club, um pro-grama que vai oferooeraos hóspedes interessa-dos uma ampla possibili-dado de lazer, transladosde Porto Alegre a Ora-mado em ônibus nobres oshows noturnos no teatrodo próprio hotel, que ln-vestiu Cr$ 12 milhões namontagem do programa.

¦ "É um serviço a maisque vamoB oferecer aoshóspedes do hotel. Comele, temos a convicçãoque recuperaremos anossa média de ocupa-ção, apesar da recessãoquo todo o setor turísticovem enfrentando", disseo gerente-goral do hotel,José Carlos Ramos de Al-molda. O mountain club,que exigiu a contrataçãode uma equipe de anima-ção de 12 profissionais,entre professores de edu-cação fisica o recreado-nistas, para a orientaçãode jogos, brincadeiras eshows entra em funcio-namonto a partir do car-naval, em pacote quo in-clui café da manhã,almoço e jantar.

O programa incluiainda passeios pelas lio-restas de Gramado e nascidades vizinhas, desti-nados, principalmente,aos turistas de fora doestado. "Cerca de 50",, denossos hóspedes são gaú-chos e, em sua grandemaioria, já conhecem aserra. Assim, o nossomountain club vai diver-

Indicações

Asmi .Çm<i (Av. Hto UrmiRO, IDO. 11° andar, tek Wl;, A üsssiskênslft inclui localização de bagagem extra-221-3787). A assistência inclui localização de bagagem viada, asslatônoia médlco-hospltalar (Incluindo clrur-extraviada, assistênciamédico-hoBpltalar (incluindo ei-1 gias, exames de laboratório e Kalou-X), até o limite derurgias, exames de laboratório e Raios-X), até o limite US$ 10 mil, assistência odontológica até o limite do US$de USS10 mil, assistência odontológica e jurídica, repa- 500, assistência jurídica, transmissão de mensagem Ir-trlamento em caso de doença, repatriamento por óbito,, gonto, adiantamento de fiança judicial em caso de pro-seguro de vida de USS 50 mil e passagem aórea para ceaso por aoldojjt» de trânsito, repatrian-.ento por docn-familiar de passageiro. Preços: USS 48 (por cinco dias), ça ou óbito, sem llihite de gastos, ajuda do custo para oUSS 75 (10 dias), USS 380 (120 dias). Pode-se contratar máximo dé ÒÍB00 dias em hotel, por motivos médicos (seBeguro nem ser através de agência do viagem. Por o cartío «stlver vencido e a pessoa ostivor inter-cláüaula contratual, nfto atéttde em regiões onde este- nada), passagem aérea para familiar de passageiro ejam ocorrendo guerra, terremotos, maremotos o outras garantia de viagem de regresso. Preços: USS 38 (cincocatástrofes, diflí), US$ 218 (90 dias), USS 872 (um ano). Contrato

Tourist Card (R. 1» de março, 23, saU 1105, tel, 222- através de agência tíe viagem.

RESERVE JÁ PARAAS SUAS FÉRIAS

m m

V0CE FOI ESCOLHIDO PARA VISITAR0 PARAÍSO, UM PEDACINHO DO CÉU EM SÃO L0URENÇ0

localizado entre os dois Parques de Águas, o lugar ideal para o descanso e o lazer Apirtam*ntottcarpataòo* com TV a cam, frigobar • ha*»» d* NdromuMgtm. Alimentação saborosa comdeliciosa variedade de doces caseiros e o tradicional quei|inho mineiro 0 único hotel que tambémserve alimentação natural. Agora com ftoctia om fonta* kmlnotM, mm» > quadra òt wportM.

VENHA NOS VISITAR ¦ Wtfrvn HÕtêh

^Cartõesde CréditoHOTEL FAZENDA JEQUITIBA -N. FKIBURGO

PACOTES ESPECIAIS HOTCL PLAZATal^ (035)722-2323

HL ???Carnaval Apartamento Cr$ 108.000,00

De 8 a 13 de fevereiro Chalé Cr$ 140.000.00RESERVAS RIO — TELS.: 284-2605/284-6262 R: 704 RIO: Tels.: 242-7874 ¦ 252-0044

POÇOS DE CALDAS (036) 722-2444 - 722*2002S.MUIO (011)35-9138 - 814-4401 • CAMPINAS (0192)27589RESERVASj

' Reserve jà seu lugar ao sol p/ fins desemana feriados ou temporadas.

ACEITAMOS CARTÃO DE CRÉDITOAOUA MARINA FIAT l ACQUAMARINSDIA DO TRABALHO

Saída: 26/4-20 dias.7 paises (França, Bélgica, Holanda,Alemanha, Áustria, italia e Suíça).Crupos limitados acompannadoi do gula.US$ 1,793 (AÉREA)US$ 300 (CARRO)

SEMANA SANTASaída: 15/03 -17 dias.Portugal e Espanha com festejosda Semana Santa em Sevilha.crupos limitados acompanhados de gula.US$ 1,998Ip.aerea ? notei ? carro (triplo))

PSAMÍXTDollar Rent A Car.A companhia ideal para suas férias:Com a Dollar Ronl A Car. economizar tempo edinheiro faz parte do suas férias n.i FlóridaEscolha o carro e deponha de quilometragemilimitada, câmbio automático, rádio AM/FM o arcondicionado.Balcões nos principais aeroportos da Flórida, con-firmaçAo imediata do roserva e o melhor padrão deatendimento.

Consulle *eu Agenle do Viagens

RIO (021) 222-2255 222-2259 224-7936IBÚZKM (0248) 232139 C. FWO (0246) 435739

COMPACT PCAR DElUXt CONVAv. Rio Branco, 173 • Gr. 904TelS.: 220-2849 / 220-6610Embratur 03177-00-41-9MM/C Apart hotel 1 e 2 qtos

Ite mar, mobiliadosl e qto. Cr$ 66 mil

sl e 2 qtos. Cr$ 80 milMensal Cr$ 165 mil

IMÓVEIS SOL BARRAPBX.(OSI) 3*9-7161

VIAGENS SEMANATarifai t»m US Dólares. Gasolina, impostos r seguro de colisáo(C DVV) nJo ost.io int luídos.Alugamos automòseis Chrysler como este Caravan

Paulo de FrontinRio Fone (021) 255-6466 - Telex (21) 33449 - Fax (021) 255-6810

òmbustur c/visitaao "Circuito das Águas"Hotel c, Pensão CompletaCrS 60 000.

Reservas

SAO LOURENÇO

-v P

Lazer, esporte, natureza,descontração. Aquelacomida caseira. Alegria,diversão. Não falte, traga afamília, chame os amlgostn

Parcelamento especial para as agências.

VENHA PARA A FAZENDA!RIO: (021) 252-9763 e 252-9800 • Rua Uruguaiana, 10/406

Se negociar as

relações de

trabalho faz

parte do seu

trabalho, então

você precisa

assinar o

Informe Sindical

RODE A EUROPA

COM TODA

SEGURANÇA.

Atenção sócio Diners Club! A Air Francc acaba dcfiliar-se ao mais sofisticado cartão de crédito. Agora, você vaipoder comprar passagens aéreas nas lojas Air Francc ou nasagencias de viagens e pagar com seu Diners Club.

Diners Club e Air Francc. A arte dc voar unindo-se aoseu estilo dc ser.

Assinaturas: (021)580.6742

585.4608Fax:

585.4428

/i Bis Turismo lhe garante uma viagemsuper tranqüila à Europa a bordo do segu-ro e confortável CITROEN AX14D duran-te 32 dias,por apenas US$ 10 • Gostou?

_____ Peça Bis.ZTijNuCSU Am. Almirante Barroca 63/2718

lUa.: (021) 24O-036O — 240-6725KMHRACnJB OS7R2-00-41-0

F-ST1LODESER.PRAZER DE USAR.

DINERS CLUB

E

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 6/2/91 o VIAGEM o 5

NOTICIAS

UNIDAS: APOIO TOTAL A SELEÇÃO - A Unidas Rent a Car. deMiami, deu total apoio à seleção de masters. campeã da III COPA PELE,fornecendo transporte para todas as delegações participantes do torneioe. em especial, a delegação brasileira. 0 Torneio reuniu as seis seleçõesque conquistaram títulos mundiais de futebol e os jogos foram realiza-dos no moderno estádio Joe Robbie. Mais de 40 mil aficcionadosassistiram aos jogos durante as cinco rodadas realizadas em Miami. Afoto mostra a bandeira da Unidas desfraldada durante o jogo finalentre Brasil e Argentina.

CARNAVAL EM MIAMIEstá programado para o dia 9 defevereiro (sábado) no Deauville Ho-tel, em Miami Beach, o III Baile Car-naval Brasileiro com a participaçãode Torró — Grupo Batucada e suasmulatas, e patrocinado por Via Bra-zil, Euroamerica e Sport Europe. Oingresso custa $ 15.00. No dia 9 demarço, no "The Four AmbassadorsHotel", em Miami, será o "The 4thBrazilian Gala — Carnival Bali", dePaulo Gualano Productions e com apresença de Jair Rodrigues. Preço25 dólares.CURSO DE INGLÊS NA FLÓRIDA(ELEMENTAR E UNIVERSITÁRIO)Com hospedagem em casa de famí-lia, a "Let Me Travei" promove Cur-so de Inglês (elementar e universitá-rio), além de Curso de Ballet.Escreva para Let Me Travei — 7601East Treasure Drive 2217, North BayVillage, Miami, Fia. 33141.

RELÓGIOS COM FASELUNAR, OS PREFERIDOS

Informa Sylvio Campos, presidenteda Chinatown Watches, de Miami,atacadista brasileiro de relógios, queo modelo "newsfashion" PQ-3 comfase lunar, calendário e water resis-tent é o mais procurado pelos turis-tas brasileiros. O seu telefone emMiami é 539-9243.

KEREN-OR 7 ANOSDE BONS SERVIÇOS

Com o lema "A nossa capacidade decomprar faz você ganhar dinheiro",a loja Keren-Or completa 7 anosservindo ao público latino-america-no e local. Grandes quantidades deperfumes franceses e italianos en-tram e saem dia a dia da loja docasal José e Tereza Pfeffer.

EM MIAMI TÊNIS APARTIR DE $18.90

A loja brasileira "Só Tênis Only"está ofercendo variedade de tânisde diversas marcas como L. A.GEAR, Reebok, Ked's, Ali Star,New Balance a partir de $18.90dólares. A loja fica no número 6S.E. 1 st Avenue, próxima a Flagler,em downtown, Miami e é de bra-sieliro para sen/ir aos brasileiros.

CHITÂOZINHO E XORORÓSE DIVERTEM EM MIAMI

A famosa dupla caipira Chitãozi-nho e Xororó que vende milhõesde discos no Brasil está passandoum período de férias em Miami.Chitãozinho e esposa são hóspe-des do casal Edna e DomingosTrofino (Compubras Computado-res). A dupla pretende lançar umdisco em espanhol e que, sem dú-vida, vai ser um grande sucessocomo acontece no Brasil.

ALUGUEL DE CARROC/ SEGURO INCLUÍDO

A Let Me Travei oferece especialtabela para você reservar seu carro, asaber:Econômico $29 (dia) ou 121.95(semana)Luxo 2 portas $46 (dia) ou 249.85(semana)Especial conversível$53. (dia) ou 299.95 (semana)MINI VAN (7 paxs) $53.95(dia) ou309.95(semana)MAXIVAN (15 paxs) $90 (dia)319.95 (semana)Procure o seu Agente de Viagens ouLET ME TRAVEL-7601 East Trea-sure Dr 2217 North Bay Village-FI.33141 Fax (305)866-4153 e tel.(305) 865-0419.

. ROBERTO DE SOUZA

RESERVAS DE HOTÉISEM MIAMI E ORLANDO

A Let Me Travei pode reservar hotéisem Miami e Orlando a bons preços:MiamiHOWARD JOHNSON — $60.00DUPONT PLAZA — $55.00DAYSINN — $49.00OMNI —$70.00SURFSIDE — $47.00e outros como Deuville, How. John-son Miami Beach, Marco Polo, Sevilleetc.OrlandoECONOLODGE —$50.00HOW. JOHNSON LOD — $53.00(c/ café da manhã p/ 2 puss.)RAMADA IN N —$53.00(c/ café da manhã p/ 2 pess.)QUALITY INN STUD — $57.00MIC LAKEFRONT — $59.00CONT. ROYALE —$61.00CONT. PLAZA —$61.00LAS PALMAS — $65.00SUNCOAST INN —$41.00HOLIDAY INN —$46.00(South of Disney)HOLIDAY INN —$67.00(Main Gate East, incluindogeladeira, microondas, cafeteira)Os preços acima incluem taxaso são p/ 4 pessoas p/ apto.Informações com LET ME TRAVEL7601 East Treasure Dr. 2217North Bay Village Fjj 33141FAX: (305) 866-4153Tel.: (305) 865-0419

MASCARA CONTRA GAS VENDIDA EMMIAMI — A loja Uncle Sal's em downtownMiami está vendendo máscara contra gás defabricação espanhola, soviética e de Israel.Os turistas brasileiros compram a máscarapara levar como "souvenir' da viagem. Se-gundo Yoshua, proprietário, da loja. os pre-ços s«io a partir de 25 dólares. A loja vendetambém, camisas com estampas referentes águerra do Golfo Pérsico.

MÀGIC COMPUTERSExportamos para AméricaOO SUL

i América Todas as marcas de¦ . computadoresSistema de Segurança & Alarme

• Rwndador Autortiado di f^«Vi M tfl

250 N.E. 1 st Street • Miaml, FL 33132fél.: (305) 381-6084 / Fax: (305) 577-8481

(GALERIA INTERNACIONAL)

AUTO

CRAZEPARTS & ACCESSORIES

TUDO EM ACESSÓRIOS PAHAMOTOCICLETAS, AUTOS E KART

Preços especiais p/brasileirosNa Galeriu

ULTRAMONT MALL100 S.E. 1 st Street, Unit 40

Miami, Florida 33131(305) 358-9021

NO

"OMNI"

Visite a boutique do fumanteISQUEIROS CANETAS

MombUnc • Dunhill • Parker • SheafferCvtier • Colibri • Cross • Dupont

Os famosos canivetes suíços

• Cigarreiras • Cachimbos • Charuto* • CigarrosPile irai e Baralhos Kem

SMOKE SHOP U1601 B1SCAYNE BLVD. OMNI Lpper Mall.

Miami. Fia. 33132. Telefone: 358-1886

EM MIAMI EUA

\FIN®I ELETHÓNICOS EM GERAL CORPPerl umes e CosméticosSkale POWELt PERALTAVEJA NOSSOS PBEÇOS,ANTES DE COMPRAR!

PEHT0 00 HOTEL EVERGLADES110 NE. 3rd

Tel:(305)371-

US$ 15 por

horaDifícil de acharquando se precisa.Tel.: 1-305-444-4444

Mm&t*MSRiRtk

US$ 15 por

dia

JBHB—

A qualquer horado dia. Toll free:

1-800-545-9533

í difícil tcmfiar que aindl tem gtnte qut gasta uma fortuna na Flórida andando dl tini para it toara cáAfinal. t Unidas /i u 14 prtaen» em Miamia Orlando, ofertando umt s*r« dt ventaoentptra o* brtiiltiroí que Wapm aot SUA:A locadora mji» próxima do aeroporto;Tranapcrtt gratuito AeroporKyVnidat.Arroporlo;' Atendimento da bratíairo Dtrt brasileiro;* *** pm» tocjfòM w»rwn— d» 7 <*•«. «lo *vC«do« m t*vw«ice. Ma m Ó»

Cêfíôes dê crédito'brêvbiros dapcnsjmdepósitos em dóif ,Km fcvft.Mf 9 MpcrN

EM MIAMIELETRÔNICOSEMGERAL

PanasonicPwnoerSony

ToahiL

235 S.E. 1 st STREE7, MIAMI. FL 33131PHONE (305) 577-4818 / KAX (305) 381 -6244BRASIL USA. GUAHUJA

C+ntral lnt*m*chnmi d» HwirvM,DbMrátm(011) 800-3106Em SJo Pauh disque S43-3S22

Ahgue um CarroRent a Car unidas

Cada vez mais

IIShI

¦SSSkH&IP**S B

5-tf. *42t33131

ELOGIOSÚNICO

ATACADISTABRASILEIRO

EMMIAMI

NEWFASHION

PQ-3WATER

.»S RESISTANT

(305) S3V-9Z437**- (305) 33+ 9041

(305) 441-3570

n a . IWICHESUiiuatmii

Fts» a, ov„a itáiia está no Sul

PPMP,.Divulgação/Foto Pastorl

Após os aesjues, uvas de varias castas serão distribuídas ao publico presenteDivulgaçáo/Foto Pastori- meWfcUBTOWWailUMi

Juarez Porto

PORTO

ALEGRE —Mais tradi-cional das

festas populares doSul, está começandoa 19" Festa da Uva, emCaxias do Sul, na ser-ra, entre o dia 15 destemôs e 3 de março.Nesta ediçào, seanuncia o retorno àscaracterísticas maisprimitivas de ceie-bração colonial, reve-rendando a colheitanos parreirais, no es-tilo das comemora-ções nas vindimas eu-ropéias. E quemestiver disposto a en-frentrar essa marato-na de shows, desfiles,abundância gastronômica e desgusta-ção de vinhos, além de belos passeiospela região, certamente terá muito oque fazer e ver.

Mas a uva é, sem dúvidas, a atra-ção principal. Ela será distribuída pe-la cidade, numa evidência da farturado principal produto desenvolvido pe-los imigrantes italianos instaladosnaquela parte do estado no final doséculo passado. Todos os carros ale-góricos que participam da grande pa-rada, que se realiza todos os finais desemana pelas ruas principais da cida-de. distribuirão ao público nas calça-das e arquibancadas uvas de váriascastas, pães, salames e queijos.

Quase 300 músicos, cantores eatores — entre outros, Nico Fidenco,o italo-paulistano Zaccaro, os roquei-ros do Nenhum do Nós, Fafá de Be-lém, Borghettinho, o gaiteiro, Gaú-

^iáTr,. * ^É|Ii|j| tf í j í. i í¦

A cozinha dos imigrantes é uma das atrações

cho da Fronteira, Nci Lisboa, BebetoAlves, só para citar alguns — se reve-sarâo nos três palcos ao ar livre doParque de Exposições da Festa, ondetudo se concentras Folclore italiano,gauchesco, rock, MPB e teatro popu-lar (peças faladas no dialeto típico daserra) se misturam numa programa-ção de fôlego arrasador. Por mais quese queira, dificilmente será possívelacompanhar tantos espetáculos e re-citais.

Até um curioso torneio de crochô,atividade manual típica das tnammase das nonas dos primórdios caxiensese ainda hoje bastante difundida, foiidealizado. Será na Casa de Pedra, amais antiga da cidade, onde funcionao Museu da Imigração. E mais: '10artistas regionais foram convocadospara a pintura painéis espalhados pe-lo centro inspirados na cultura italia-

na. numa autênticaexposição de arte aoar livre.

Este ano. a festaultrapassa os limitesda cidade. Afora asatrações em pontosdiversos de Caxias doSul — em cada trato-ria, restaurante ouhotel haverá sempreuma surpresa artísti-ca ao visitante — ha-verá ainda campeona-to de esqui na pistaartificial da vizinhacidade de Garibaldi,onde localizam-se osprincipais produtoresde champanha dopaís.

Caxias do Sul ten-ta resgatar o que háde mais autêntico nocultivo colonial dauva. De certa forma,

os organizadores concluíram que afesta estava perdendo seu sentido ori-ginal, tornando-se mais uma mostraindustrial de diversos setores quepouco ou nada tinham a ver com auva. Certo, as empresas locais e esta-Üuáis continuarão presentes na espa-çosa exposição nos pavilhões, mas fo-ram convidadas a, antes de qualquercoisa, deixarem claro aos visitantesque as homenagens são para os vinhe-dos e parreirais e seus introdutoresno Rio Grande do Sul. Também nospavilhões funcionarão dois grandesrestaurantes com cardápio italo-gaúcho, além de pequenas cantinaspara venda de petiscos coloniais: cu-cas (pães doces), grostoli, torresmo,embutidos caseiros, biscoitos arte-sanais, agnolini frito e outras deli-cias. E, obviamente, muito vinhovai rolar.

3UCIALX

ARMAS6RANK SELEÇÃOEQUIPAMENTO POUCIAL

RECARGACOLETE APROVA DE BALA

UNCLE SU SARMY/NAVE SURPLUS

GUN SHOP275 N.E 1s Street

353-1746MIAMIFL33132

Indicações

5058

Preserveo Pantanal

Canta vhegarA Rlo-Sul tom vôos diários (às Th 15~ menos aoa domingos — a partirde São Paulo). Outro vôo sai às14hl5—exceto aoB sábados. No Ae-roporto de Congonhas. Uma opçãopara quem quiser chegar mais de-pressa usando a ponte-aórea RlolSlo Paulo e depois Caxias do Sui.A passagem ousta Cr$ 51.926 (comdesconto de 25% para mulheres).

Saindo de Porto Alegre, há ônl-bus de mela em mela hora a partirdas 6h. Com passagem a Cr$ 820.

O acesso rodoviário a partir dacapital ó feito pela BR-116, passan-do por S&0 Leopoldo, Novo Ham-burgo, Dois Irmãos e Nova Pétró-polis. Ou ainda pela BR-116 e,depois, pela RS-122 (Estrada São

Vendolino), passando por Sâo Se-bastião do Caí e Farroupilha. Ca-xlas do Sul fioa a 131 quilômetrosda capital.HmpeHngtmAlfred Palaco Hotel - Tel: (054)221.88.65. Diária casal: CrS 13.300.Samutrs Parque Hotel — Tel: (054)225.22.22. Diárlu casal: CrS 12.000.ttiila — Tel: (05-1) 221.19.79. Diáriacasal: CrS 6.800.Volptaiio — Tel: (054) 221.17.44. Dlá-ria casal: Cr$ 8.S00.Onde comer'Cozinha italiana: Cantina Dl Vai-demar (R. Antonlo Ribeiro Men-des, 3054); Pilo e Vinho (R. Ludovi-co Cavinatto, 1757); Vêneto (R,Ludovico Cavinatto, 2461); La Ta-vola Di Canalo (R. Hércules Galló,166).

compubras

COMPUTERS

Computador CompatívelIBM • XT • 640 K de memóriaDrive 360 • HD 30MBKey Board • Monitor Monocromo

• 1 Ano de Garantia

100 S.E. 1 st. Street Loja #45Ultramont Mall Miami, Fia. 33131

Tels.:

Fax;

(305)358-8465(305)358-8831(305)374-1436

Sob a direção de LUIS BARBOSA

127 S.E. 1 st StreetMiami, Florida 33131Tel: (305) 577-0284

e«jLir0^ brasileiroBem no centro de Miaml

—i¦

fiH

|¦ HIGUE:

585-4321

[TAPETES PERSAS¦ MAGIC ORIENTAL RUG. lo|a que tem os melhores preços em MIAML

íoia 01 - ÚLTIMO ANDAR DO SHOPPINGOMNI INTERNATIONAL MALL

Ao lodo do J.C.Penney 6°.«ndar do PsttungLoja 02 - CALLE 15 - ORIENTAL RUGS

1490 BISCAYNE BLVD.

S5?f0.90 - USS - US$ 491l.OOX t 50 - USt 199, 1.00X 1.50 - US$ 139.1.25X2.00 - USi 299. 1.25X2.00 - USi 229.2.00 X 3.00 - US$ 725. 2.00 X 3.00 - USS 549.2.50X3 30 - US$ 1 100. 2.50X3.30 - USS 679,

VHfSENTl ESH Descontos dg «té 78% fONIi (303) 3SC-7024í»»jrí2?Tf wííSo somente para turistas. FAXi (305) 375-0151'cSSs entrega rápida. IUXi 4932397 (RUG Ul)

JB

iTü MU il I I I ||1

IdéiasL I V K Õ S

Os livros,os autores,

: as tendências; culturais.

I

m programa para

a ultima

' O fiiias G\ ^^^a^'u^L folia no war

/¦ . ¦*a^^aggi^lilÉÊ

A piscina e o bar do hotel fazenda Pinheiros, em Rio Preto

6 o VIAGEM o quarta-leira, 6/2/91 JORNAL DO sRASXL

Carnaval -'¦programa para

a última hora•^¦i PvnnHrn Teixeira niuulnnr.fio

Liliane Scliwob

Faltam

apenas trôs dlusl Nilose doixe levar pelo pesai-mismo, depois do ter ouvi-do as últimas notícias eco-

nômlcas, afinal existe a opçilo doquatro dias de tranqüilidade, quopodem ser passados ao sol, em algu-ma illia deserta, ou em pleno reboli-ço do alg-um bloco em Porto Soguroe Salvador ou ainda assistindo osdesfiles da Marquês de Sapucai.

Tipo Veneza. I - Um carnavalcom decoraçilo inspirada na festaveneziana, incluindo uma oficinapara ensinar os hóspedes (adultos ecrianças) a confeccionarem másca-ras. Concurso de fantasias, prêmiosem várias categorias e bailes emmatinô infantil o um noturno. Aequipe recreativa também prometeanimar a estada, e uma maratonaestá programada para quem aindativer fôlego, E quem náo quer saberde carnaval ou esporte, aproveita aspiscinas, quadras, cavalos, salões dejogos e sauna.

onde— Village Eldorado Atibaia,Rodovia D. Pedro I, km 75,5, a 60 kmda capital paulista. Reservas atra-vés da Central dos Hotéis Eldorado(011) 800-1888, discagem grátis.

quanto— Pacote de sete diárias(de 08 a 15 de fevereiro), o aparta-mento duplo custa Cr$ 275.000. Parauma pessoa, CrS 205.000. Adicionalcriança de 3 a 12 anos, CrS 62.000.Pacote de cinco diárias (de 08 a 13 defevereiro), apartamento duplo custaCrS 220.000. Para uma pessoa, o apar-tamento custa CrS 165.000. Adicionalcriança de 3 a 12 anos, CrS 50.000.

Tipo Veneza U - A atmosferaé absolutamente veneziana, comuma decoração de máscaras do sécu-lo 18. lembrando o carnaval europeu.Do lado de fora, piscina, muito sol,frutas tropicais e uma vista deslum-brante da praia de Copacabana.

onde— Hotel Rio Palace, Av.Atlântica, Posto Seis, tel: 521-3232.© quanto— A partir do dia 7 do fcve-reiro a diária do casal custa CrS 40mil, mais 10",) do taxa de serviço,com direito a café da manhã, coque-tel, sliow da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis, drink do boas-vin-das e camiseta carnavalesca. Paraquem passar mais tempo e optar pe-la suíte ou apartamento de luxo, te-rá direito a um jantar no Le PreCatelan e um lancho para levar parao Sambódromo. O pacote de quatronoites custa a partir de CrS 215 mil(sem refeições) e CrS 255 mil (comrefeições).

Entre tapetes - Em extensaárea verde, cercada por eucaliptos epinheiros, um hotel-fazend.t com ca-valos e cliarrete, quadras de esporte,duas piscinas, deliciosa comida ca-seira e a possibilidade de apreciarum atelier de tapeçaria (e comprarum belo tapete, assinado pela cria-dora Maria Cláudia). A lio pedageminclui pensáo completa.

onde — Hotel Fazenda MariaCláudia, município de Sáo José doRio Preto, próximo a Itaipava. Re-

O hotel da tapeceira Maria Cláudia¦ ' ? aVs W"7*?' > ¦ '

Pl^v ..«• ••*«; •v>:> -*& -».•<•

Em Atibaia, interior de São Paulo, conforto no Village EldoradoCarlos Mesquita Chlquilo Chaves~

wr~^ '

!§ÇM**w>»l. '

O Elias C, em Itacuruçá, folia no mar

servas no Rio pela central, telefones5<12-5992 o 541-8095.

quanto— De 8 a 13 de fevereiro,para casal, por CrS 188.200; adicionalpor criança de 2 a 12 anos, CrS 31.500e acima do 12 anos, CrS 47.500. Parasolteiro, o pacote custa CrS 175.000.

Em Porto Seguro - Qui m gos-ta do cair no samba o carnaval dePorto Seguro é impordíel. De diauma variedade do passeios, praias cponlos históricos e, a noite, entrarem algum bloco que saia da AvenidaPortugal, mais conhecida comoPassarela o álcool.

onde— A Turnac Turismo, tels:(011) 231-2044 r 800-8675 organizou opacote de oito dias, com direito aciti/tour, traslado, passeios e hospe-dagem no Adriattico Porto Hotel.

quanto— Pacote De 10 a 17 defevereiro a CrS 100.930, por pessoa.

Cinco estrelas - Cinco diasnum paradisíaco resort cinco estre-ias, em Maceió, é sonho que pode s> •realizado no carnaval. O Matsubar lHotel : a i beira-mar, ladeado porcoqueii , quo contornam as pisei-nas, cai .amanchões e bares, en es-tilo polinésio. Para quem náo aban-dona os festejos momescos, foi

criada a Lambaiúca, ponto de en-contro para as lambadas noturnas.

onde— Reservas pelo tel: (011) 814-2509 ou 212-1823.

quanto— Pacotes de 8 a 12 ou 9 a 13de fevereiro custam cinco parcelasde CrS 37.600, por pessoa, com direitoa passagem aérea, traslados e hospe-dagem com café da manhã.

No Rio - Passar o carnaval noRio é uma ótima pedida tanto paraquem gosta de curtir o agito dasescolas de samba, quanto para quemprefere a calma de uma piscina dehotel ou passeios pela orla mariti-ma.

onde— Rio Sheraton Hotel, Av.Niemeyer, 121, tel: 274-1122.

quanto— Pacotes de quatro noitese cinco dias a CrS 88 mil, por pessoacm apartamento duplo ou CrS 65 mil,em apartamento triplo, com café damanhá. De brinde uma garrafa dochampanhe e um kit de carnaval,com confete e serpentina.

Pacote econômico - Esquecera Guerra no Golfo e o último pacoteeconômico, duranto o carnaval, é aproposta do Copacabana Praia Ho-tel. Houve uma redução em suas diá-rias e os hóspedes ao chegar ganha-

rão camisetas e discos de carnaval,para melhor comemorar.

onde— Reservas e informações pe-los tels: 521-2727, ramais: 149, 160 e118.

quanto— Cinco diárias com caféda manhá e almoço estão a CrS96.957, por pessoa ou CrS 107.730, ca-sal ou CrS 129.276, em apartamentotriplo. Desconto de 10% nos bailes doScala.

¦ Muita música - Passar umcarnaval tranqüilo, em meio a 55 milm2 de área verde, com araucárias ejardins com liortências, piscina,sauna, restaurantes e salão de chá esala de Tv com telão ligado à umaantena parabólica; além da chancede poder assistir o show Zig Zap. dadupla Mauricio Maestro e Davld Ty-gel, músicos do Boca Livre.

onde— Hotel Pinheiros, AlamedaFrancisco Smolka, s/n°, tel: 742-3052,Quebra-Frascos, Teresópolis.

quanto— Diárias com pensáocompleta entre CrS 13.200 (aparta-monto) e CrS 18.400 (suite Bela Vis-ta). Crianças até cinco anos grátis eterceira pessoa no quarto a CrS 5.750.Desconto de 15% para mais que duasdiárias. Pacotes de carnaval: 7 a 17

de fevereiro ou 7 a 13 de fevereiro. Oshow noturno custa CrS 2 mil.Nas montanhas - Um carna-vai passado entre quedas d'água, la-

gos transparentes e uma longa ca-minhada até o Pico da Bandeira(2.890 m), na Serra do Caparaó podoser inesquecível.

onde— Reservas com o grupo ArLivre Turismo Ecológico, tel: 208-3029, das 14h ás 18h.

quanto— De 8 a 12 de fevereiro aCrS 19.600. com direito a hotel, caféda manhã, passeios e transporte(ônibus do ida e volta e jipe na mon-tanlia).

Ao mar - O paraíso fica a umaliora e meia do Rio, em uma ilhacercada de montanhas com florestatropical e praias desertas. Além dabeleza natural, o hotel dispõe de pis-cina, sauna, quadras de tênis, bares,salas de vídeo, jogos, saveiros parapasseios e lanchas para esportesnáuticos.

onde— Hotel Elias C, Ilha Cabeçade Boi, em Itacuruçá. Reservas naSaveiros Tours, tel: 287-5796.

quanto— De 8 a 14 de fevereiro ocasal paga CrS 263.494, com direito a

todas as rofoiçõos, dois passeios dosaveiro, transporto até o hotel o os-taclonamento na cidade do Itacuru-çá.

Rio e carnaval - De dia muitapiscina, sol o chopo golado e, á noito,asslBtir o desfilo na Marquôs de Sa-pucaí.

onde— Ilotol Nacional, Av. Nie-meyer, 769, tel: 399-0100. Reservas naBrazil Dostination, tel: 207-4499.

quanto— Minimo do três noites,com café da manhã, a USS 575, porpessoa, com direito a café da manhão assistir o carnaval no Sambódro-mo (domingo ou segunda), em cadoi-ra de pista.

Em chalés - Hospedagem emum dos 44 chalés em estilo alpino,construídos ao longo de jardins operto do um lago com lanchas, que-da d'água e piscina natural. O hoteloferece ainda: p'scina, sauna, qua-dra de tênis, pista de boliche, salasdo Tv, leitura o vídeo, passeios acavalo e restaurante especializadoem comida mineira.

onde— Hotel Fazenda FlorestaNegra, a 166 km de Sáo Paulo, emVila de Monto Verde, na Serra daMantiqueira, Distrito de Camandu-caia. Informações pelo tel: (011) 512-4800.

quanto— De 8 a 13 de fevereiro ocasal paga entre CrS 98.037 (no chaléalpino) e CrS 132.825 (no chalé tiro-lês), com direito a pensão completa.

Colônia infantil - Colônia doférias durante o carnaval paracrianças, entre quatro e 16 anos. Olocal oforece programa ecológicocom trilhas para caminhadas, multoverde, futebol de campo e salão, bas-quete e vôlei, piscina, sauna e ca-choeira; além do salão de jogos, gi-nástica, discoteca e aulas de teatro.

onde— Rancho Santa Mônica, km53 Estrada Rio-Friburgo, Cachoeirasde Macacu, tel: 205-5337.

quando— De 7 a 16 de fevereiro aCrS 63.383, com direito a transporte,todas as refeições e atividades. Avista tem desconto ou pode ser par-celado em duas vezes. Irmão tem10% de desconto.

Atrás do trio-elétrico - Sal-vador tem um dos carnavais maisanimados do país e o Bahia OthonPalace (cinco estrelas) oferece uniasérie de vantagens para o folião.

onde- Reservas Rio: 223-3999 e 239-3277.

quanto— Mínimo de três noites,diárias a CrS 35 mil o casal e mínimode cinco noite, diárias a CrS 30 mil ocasal, com direito a café da manhã euma refeição.

Em Maricá - O carnaval naRegião dos Lagos sempre foi anima-do, mas este ano o de Maricá prome-te. O hotel fica bem no centro dacidade e oferece restaurante e salade Tv. Os apartamentos têm: ar con-dicionado, frigobar, Tv e telefone.

onde— Pousada Arte e Cor, RuaDomício da Gama, 310, tel: 737-2000.

quanto— A diária para o casal,com café da manhã é de CrS 7.500,mas é necessário ficar de 9 a 13 defevereiro.

Em ônibuscom ar condicionado RIO-ASSUNCAO-RIO

Saídas: 2*. a Quintas Àx 13:00hs. Rod.Novo RioCiudad Del Este (Ex-Pres.Strossner) conexão paraEncamacion e Buenos Aires.O melhor mercado p/compras, agora mais fácil. ;

Informaçõese Reservas:

T'.Tr.TT.TT7I^Rua do Acre, 47 -408 £Tel.: 253.2545 I

acímcla a mems ltqjl

EXCURSÕES

FERROVIÁRIASRua aa Assembléia, 10 Loia s/s 110

(Edifício Cândido Mendes)Tel.: 224-9038 (PBX)

EMBRATUR 04456.00.41.0PANTANAL MATOGROSSENSE -15 DIASIncluindo compras na Bolívia e Paraguai, com os melhores hotéis.Saídas: Fev. 09, 16 e 23; Mar. 9 e 23.PANTANAL FERROAÉREO - 8 DIAS - AÉREO - 5 DIAS HOTEL FAZENDA - 4 DIASPANTANAL TOTAL - 8 DIAS - AéreoIncluindo Cuiabá e Chapada dos Guimarães.CIDADE DA CRIANÇA - FERROVIÁRIA OU FERROAÉREA - 3 DIAS^Incluindo Playcenter, Exotiquarium e Simba Safari. K\.Saidas: às sextas-feiras com duas opções ao seu alcance.

^Hospedagem no Sheraton Mofarrej* * * * * ou Binder Hotel

a.

J

RESERVE UM IUGAR NO PARAfSOFÉRIAS E FINAIS DE SEMANA

0 paraíso è assim: tranqüilidade, contorto. segurançae um espetáculo do beln/a natural Hotel Paraíso doSol. Ilha Grande. Cnales na beira de uma praiaprivativa, piscina natural, jogos, passeio de baico epensáo completa. Istacionamento em MangaratiOa a•ransporte do próprio notei.

ILHA GRANDE

O PARAÍSO

DO SOL.

PARAÍSO

sdi!VtmnxnçrReserve jaT702T) 263-7341263-60?4/263-6126

CONHEÇA PORTO SEGURO

BAÍA CABRÁUA HOTEL **?*SAÍDAS: 16 e 23/02, 02,10 e 24/03DURAÇÃO: 08 dias com meia pensão.Ônibus de turismo com ar condicionado,serviço de bordo e guia acompanhanteespecializado, etc.6 x S/ JUROS E SEM ENTRADA

SANOIPIPER UMA MARCA DE QUALIDADESANDIPIPER TURISMO - a Araújo Porto Akgr», 70 Or. 018/920 Centro

T«l«.! (021) 282-6138 - 282-2892 - 220-9741 - 220-8882TELBXi 21-39889 (MBRATUR 04729.00.41.B

rARNAVAI Q1íiAIÍAJm üyJL

PARA VOCE

CARAVELAS, ALCOBACA, PRA-DO E PORTO SEGURO. À viagemcompleta pelo litoral Sul da Bahia, comtodo o conforto de um vôo exclusivoSOIETUR/TAM.Sdlai. CrS 150.500,à vista, ou financiado.

LITORAL SUL DA BAHIA. Fosci-nontes paisagens. Itamoraju, Porto Se-guro, Coroa Vermelha, Alcobaça e asparadisíacas praias de Tororòo e Prado.6 dla».Crf 69.800,à vista, ou financiado.

CARNAVAL EM GUARAPARI EVITÓRIA. Passeios completos na capi-tal capixaba. Maravilhosda viagem pe«la Rodovia do Sol. Guaropari, Ancnie-ta, Ilha do Boi etc. 20 praias para você.3 dias. Cr$ 51.200,à vista, ou financiado.

CIDADE DA CRIANÇA, SIMBAuni 'raauaft

Guarujá. Hotel eldorado BoulevardSAFARI E PLAY CENTtR. Paroty,Ubatuba, Caraguatatuba, Santos e(5 Estrelas).

dias. CrS 49.800,à vista, ou financiado.¦ CARNAVAL EM POÇOS DE CAUDAS E CAMPOS DO JORDÃO IEII. Passeios completos pelas mais belasestâncias hidrominerais. Sâo lourenço,Caxambu, Serra Negro, lindóia, Águasda Prata etc. Hotel Nacional (4 Estre-Ias) em Poços de Caldas

ou 6 dias. A partir daCrS 77.500,à vista ou financiado.

COITA VERDE E CAMPOS DOJORDÃO. A maravilhosa litorâneaRio-Santos e visitas completas em Com-pos do Jordão, Águas ae Lindóia, Ser»ra Negra e Monte Siâo.

dias. CrS 45.800,à vista, ou financiado.

CAMPOS DO JORDÃO, POÇOSDE CALDAS E ECLUSAS. Visitas aÁguas da Prata. Águas de lindóia,Águas de São Pedro, Barra Bonito, Eclusagem no rio Tietê, Monte Siâo etc.

dias. Cr$ 59.800,à vista, ou financiado.

CIDADES HISTÓRICAS DE Ml-NAS. Congonhas do Campo, Belo Ha*rizonte, Ouro Preto, Mariona, Sabará,Gruta de Maquiné, São João Del Rey eTiradentes. Viagem inesquecível. HotelBelo Horizonte Othon (5 *).4 dias. Cr$ 44.400,à vista, ou financiado.

VALE DO ITAJAi E PRAIAS DOSUL As deslumbrantes praias e paisa-gens do Sul. Joinville, Blumenau, Pome*rode, Camboriú, Florianópolis, Curitibaetc.

dias. CrS 56.000,à viita, ou financiada.¦ CABO FS10 E BÚZIOS. Hoipt-

df ,emno Hoifl CARIBE PARK. Inferes-sa.ite programação turística, inclusivepasseiode barco peloCanaldeltajuru.6 Mas. CrS 71.200,À viria ou financiado

SAÍDAS ENTRE 6 E 9 DE FEVEREIROTOURS INCLUINDO: TRANSPORTE, HOTÉIS, CAFtSDA MANHA E MEIA PENSÃO, PASSEIOS E GUIAS

CARNAVAL NAS SERRAS GAÚ-CHAS, GRAMADO E CAXIAS DOSUl.Ocomp leto circuito da uva e do vi-nho. Gramado, Canela, Bento Gonçalves,Garibaldi, Nova Petrópolis, Curitiba etc.Hospedaaem em Gramado no Hotel Ser-ra Azul (5*1 e em Caxias do Sul.7 dias. CrS 77.900,à vista, ou financiado.CALDAS NOVAS FASCINANTE.Hospedagem no Hotel Caldas TermasClube, o melhor da cidade. Banhos ter-mais e visita ao Parque da lagoaQuente.

7 dias. CrS 82.660,à vista, ou financiado.

CARNAVAL EM FOZ DO IGUA-ÇU. Um dos maiores espek <¦ i js da na-tureza: as famosas Catara\:> do Igua-çu. Compras em Ciudad Del Este (Para-guaij e Puerto Iguazu (Argentina). Ma-ringá, londrina etc.6 dias. Cr$70.000,ò visto, ou financiado.

¦ PRAIAS DO SUL DA BAHIA EDO ESPÍRITO SANTO. 3 noitei noca-teoorizado Hotel Praia do Prado. Visitaso Caracas, Alcoboça, Falésias de Pradoe lororão, Guaropari, Guriri, Conceiçãoda Praia. Viagem de rara beleza pelosmagníficos litorais do Espírito Santo e daBahia.6 dias. Cr$ 77.500,à vista, ou financiado.

BUENOS AIRES. CompletoCity Tour. Compras nos atraentes ma-gazines da capital portenha.5 dias. Cr$ 105.020,'à vista, ou financiado.

BUENOS AIRES E BARI-LOCHE • Maravilhosas excursões emBariloche. Grcuito Chico, Cerro Cate-dral etc. Meia-pensão. Em BuenosAires. City Tour e compras.8 dias. CrS 165.700,*avista ou financiado.* Ao câmbio do dia 25/1/91

TOURS AEREOS PAR ATO DO O BRASILPrado, Porto Seguro, Recife, Salvador, Nalnl, Fortaleza, Maceió,

Foz do Iguaçu, Pontanal, Serras Gaúchas etc.SAÍDAS ESPECIAIS PARA 0 CARNAVAL. CONSULTE-NOS

^soletur' Em turismo a número 1CENTRO - R. da Quitanda, 20/Slj. • Tel.- 221 -4499TIJUCA ¦ Pca. Sacns Pena, 45/Lj. 10 I • Tel.: 264-4893COPACABANA • R. Santa Clara, 70/Slj. 204 - Tel..- 255-1895IPANEMA - R. Visconde de Piraiá, 351/Lj. 105 - Tel.: 521-1188NITERÓI • (Conloctur) Moreira César, 229/1.012 ¦ Tel.: 710-7401SÃO PAULO • CURITIBA - BELO HORIZONTE - VITÓRIA - SALVADORRECIFE - FORTALEZA ¦ CONSULTE SEU AGENTè OE VIAGENS

, FESTA DA UVA EM CAXIAS DO SUL: SAÍDAS ESPECIAIS DE CARNAVAL

mmum

CAXIAS ¦DO SUL ¦15 01 kvireiro^H

Reservas especiais para você ¦

nos melhores Hotéis de Caxias do Sul

B

SUL TOTAL (Rodoviário)Hospedagem em São Paulo Hotel

Eldorado (5*); em Blumenau Garden(4*1; em Porlo Alegre Everest (4*);em Gramado Serra Azul (5*);em Caxias do Sul Alfred Palace (4*em Curitiba Hotel Mabu (4*).Roteiro resumido: ônibus de luxo

or São Poulo, Blumenau, Camboriú, 4lorianópolis, Torres, Porto Alegre,

Novo Hamburgo, Gramado, Canela,Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Garibaldi,Curitiba etc. 10 dias e 10 refeições.

3xCr$ 41.800,

SERRAS GAÚCHAS(Rodoviário)

Hospedaaem em GramadoHotel Serra Azul (5*); em Caxiasdo Sul Alfred Hotel (3*); emSão Paulo Hotel Othon (4*).Roteiro resumido: Ônibus de luxo porGramado, Canela, Nova Petrópolis,Caxias do Sul, Bento Gonçakss,Garibaldi. etc. 7 dias e 7 lefeicões.

3 xCr$ 29.800,

\ P • I v l j

I /TV/\y/ I\ M /v, "f / /

¦

I

Br l1J

*soletur

QUATRO BANDEIRAS(Rodoviário)

Brasil- Uruguai - Argentina - ParaguaiViagens nas Solnaves, os melhores ônibus

de turismo do País. Hospedagem em Caxiasdo Sul na Festa da Uva. cm Montevidéu,

Buenos Aires e Assunção, Hotéis 5 Estrelas.Roteiro resumido: Rio, Curitiba, Blumenau,

Florianópolis, Torres, Porto Alegre, Gramado,Canela, Caxias do Sul, Chuy, Punta dei Este,Montevideq Buenos Aires, Rosário, Assunção,

lago Ipacaray, Foz do Iguaçu, Londrina,São Paulo e Rio. 16 dias e 16 refeições.

3xCr$ 76.300,Preço fixo em Cruzeiros

LITORAL E SERRASGAÚCHAS (Rodo-Aéreo)

Avião Rio/Porto Alegre/Rio,hospedaaem no melhor Hotel

de Gramado - o íabuloso Hotel SerraAzul, e no melhor Hotel de

Caxias do Sul, o excelente AlfredPalace. 9 dias e 9 refeições.

3xCr$ 53.300,Em turismo a número 1Centro: Quitanda, 20/slj. - Tel.: 221-4499

Ipanema: Vise, Pirajá, 351/lj. 105 - Tel: 521-1188 • Tijuco: Saens Pena, 45/LJ. 101 ¦ Tel: 264-4893Copo: Santa Clara, 70/slj. 204 • Tel 255-1895 • Niterói: (Contadur) Moreira César, 229/1012 • Tel.: 710-7401

CONSULTE SEU AGENTE DE VIAO-NS E SOLICITE FOLHETO ESPECIFICO

w*rnmm

»iMS: I

••vviiM%Wi lj

II

U

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 6/2/91 o VIAGEM o 7

burro. Kmcom multo peso nas

y5s':^ $0)

mWm(^A\

Márcia Kranz

" '¦' !¦''

Criada em São Conrado, Cesarina Rizzoguarda recordações da época em que morou na

Uma certa

paixãoàmoda

italiana

Mario Toledo

Amarchand

Cesarina Riz-zo, proprietária do Cen-tro Cultural Villa Rizzo,é uma apaixonada por

Silo Conrado. Nascou e foi criadano bairro até o seu primeiro casa-mento, em 1958. Depois de passarquase 20 anos vivendo na Itália,Cesarina Rizzo retomou o casarãodo século 17 transformando-o numcentro cultural. As duas décadasque passou no exterior foram mar-cadas por diversas viagens. Nesteperíodo, surgiu outra paixfto forte:a Itália dos hotéis típicos, longeda tradição dos cinco estrelas in-ternacionais, dos restaurantes e,obviamente da cultura.Cidade: Florença, na Itália. Moreilá, foi onde meus filhos nasceram,e também tenho muitos amigos. Acidade tem todo o seu lado cultu-ral importante, e em cada anoacontece alguma ooisa nova.Também gosto de Nova Iorque pe-Ias suas novidades em teatros eóperas.Hotòia: O Villa Ciprianí (Tel: 52-160), em Asolo, é fantástico. Asolofica perto de Veneza (49 quilôme-tjQS) e o hotel está no meio de umcampo, Cada quarto é decorado deuma forma diferente, e com extre-mo bom gosto. O Osteria delVOr-so, em Roma, é bonito e agradá-vel. E também o Beverly Hilshire,em Los Angeles.Viugum inesquecível: A mais curiosafoi um circuito pela Amazônia,depois Peru, Macchu Piochu, e to-das aquelas ooisas. Para voltar aoBrasil, entrei na Bolívia pelo ladoperuano, do Lago Tlticaca, até LaPaz. Nâo queria passar por lá por-que, na época, haviam muitas re-voluções. Era 2 de novembro e osbolivianos homenageiam o Dia deFinados com festas. Senti um cli-ma estranho. No dia seguinte, dajanela do hotel, vi vários tanques.Perguntei na recepção o que esta-va acontecendo: uma revolução.Minha estada em La Paz, que seriade algumas horas, transformou-seem 10 dias. Quem me tirou de láfoi o embaixador italiano.Companhia aérea: Gosto da Varig eda Air France. Come-se muitobem nas duas. O atendimento naVarig é muito bom. As pessoas sâogentis e atenciosas. B isso é agra-

dável ao passageiro. Além disso,viajar pela Varig é como eBtar emcasa.Restaurante: O Cave di Maiano, emFlorença. Nâo dá para explicar oporquê. É um restaurante de co-mida caseira, mas que aproveitamuito bem as safras de vinnho eazeite da região. Sempre fresoos.Sâo comidas diferentes: saladasfrias, feitas com pão e manjericfto.Outro que gosto muito é o lielais-Mougins, perto de Cannes. E tam-bém o Chateau Rochedude. Umcastelo fantástico transformadoem hotel. Come-se muito bem.Outro fantástico é o GoldcnHirsch, em Salzburgo. especiali-zado em caças. Bastante suntuosoe com um ambiente de extremobom gosto.O que traz sempre em viagem: Nflogosto de trazer roupas o bljute-rias. Curto multo os gadgets. Ado-ro comprar maquininhas, coiBasmecânicas ou elétricaB. Tambémprocuro livros, embora sejam pe-sados. E os CD's que substituírambem os discos: nâo ooupam multoespaço e a gente nâo precisa aepreocupar tanto em quebrar ou ar-ranhar. Tenho mania de trazer

também frios e ante-pastos da re-glâo Italiana de Toscana.Malas: aquelas de pano que nâopesam nada e cabem coisa paraburro. Em geral, detesto andarcom muito peso nas mãos. Por is-so levo apenas um bolsa oomo ba-gagem de mão.O que nSo falta na mala: um biquíni.Em qualquer viagem tem sempreum lugar para um banbho de plscl-na ou uma sauna. No Inverno óótimo entrar numa sauna antes dese vestir.Povo mais hospitaleiro: o brasileiro.Em qualquer cidade a porta da ca-sa está sempre aberta aos amigos.Em Israel também fui muito bemrecebida. E o lado francês cana-dense.Free-shop: o melhor de todos é o doaeroporto de Frankfurt, na Ale-manha. Tem de tudo. O nosso, noRio de Janeiro, é um dos maiscaros do mundo, Sempre comprouísque, oaviar, e aquelas coisastradlolonals de última hora que agente nâo precisa ficar oarregandode um lado para outro durante aviagem.Aeroporto: O de Dallas era fantás-tico, Coisa típica do texano que

gosta daquelas áreas imensas, quevocê anda quilômetros para ir deum portão à outro. O de Paristambém é muito bom.Pais que a decepcionou: Nâo diriaum país, mas uma cidade: Puntadei Este. Talvez eu tenha Ido naépoca errada. Nâo sei. Era umaviagem de negócios, no Inverno. Aparte residencial é multo bonita,civilizada, náo existe muro entreas casas, mas nâo havia aquelemovimento de turistas que tantome falavam.Pais mais difícil para se comunicar:Na Holanda é muito difícil.Lugar favorito no avião: Sempreprocuro a setor de fumantes e, depreferência, com bastante espaçopara as pernas.Melhor vôo que já fez: Num dosaviões da alitália, voltando para oBrasil, que viajei quase o tempotodo na cabine de comando.Pessoa interessante: Tenho váriosepisódios. Posso citar, por exem-pio, a vez que viajei ao lado doFalcão. Ele sentou do meu lado,num vôo de Roma para o Brasil.Achei-o muito simpático, alinha-do. e com uma conversa bastanteagradável.

Conheço um lugar Senhores Passageiros

? IntercâmbioPergunta: Tonho 16 anos o

vou terminar o segundo grau.Gostaria de passar cinco mo-ses noa Estados Unidos, fa-zendo intercâmbio. Gostariade saber preço, nome, telefo-ne o endereço do agências quofazem o Intercâmbio, ondemorar, duração do curso o ou-tros detalhes. Nâo falo inglês,só algum conhecimento bási-co. Gostaria de saber tambémsobre o Rotary Club. Gabriela(ionzales, Rio de Janeiro, RJ.Resposta: Através do inter-câmbio estudantil, estudan-tes do segundograu de qual-quer país podamcursar um anoletivo em outropaís à sua esco-lha, hospedan-do-se em casas• de família. Aãvantagens: di-minuição doscustoa da via-gem e aprendi-zado da língua eda cultura dopais visitado.Atualmento, al-gumas agênciasjá nâo exigemque o esstudan-te, em troca,ofereça sua casapara hospedarum estudante estrangeiro.Nos Estados Unidos, para on-de você quer ir, o ano letivocomeça em setembro. No STB(tel.262-7706), o estudante ésubmetido a uma entrevista euma prova de inglês para seraprovado (bastam algumasnoções básicas de inglês). Ainscrição custa U$$ 100 e ocurso U$$ 3.750. Cinqüenta porcento do valor do curso sãopagos no ato da matrícula eos restantes 50"í, cerca de 45dias depois. O estudante devoter de 14 a 17 anos, não poden-do completar 18 anos enquari-to estiver nos Estados Uni-dos. A AFS (tel. 259-9408) vaiinscrever, entre março eabril, a próxima turma paraos EUA, que embarcará emagosto. A faixa etária é de 15 a18 anos e o preço é de USS4.500, com passagem aérea,despesas de transporte e ma-terial escolar incluídos. Não cnecessário oferecer casa noBrasil para estudantes es-trangeiros. O Rotary Club

ida e volta. Além disso, o Ro-tary paga ao estudante umamesada durante o curso. O jo-vem se hospeda em quatro ca-sas de família e, em troca,deve oferecer quatro casas noBrasil, para a hospedagem deum estudante estrangeiro. Is-so visa não sobrecarregar afamília e evitar que o estu-dante, se não se der bem comesta, seja obrigado a umaconvivência forçada. Mas asregras são rigorosas: estudan-te que usar cigarro, drogas ouálcool ou dirigir carro é re-metido de volta ao país deorigem.

Informações sobre viagens ç ex-cursõcs ao Brasil c ao exterior,escreva para o JORNAL DOI1RASIL, caderno Viagem, Av.Brasil, 500, 6" andar, CEP:20949, Rio de Janeiro, RJ. Ascartas devem conter endereço, te-lefone c idade, para possível eon-firmação o poderão ser reduzidasde acordo com os critérios da rc-ilação.

(tel. 211-5901, com Sr. Mol--quíados Paiva, chairvian doprograma para a região doRio, Grande Rio e Petrópolis,com exceção do Niterói) está.solocionando, até o final dcfevereiro, jovens de 16 a 10anos (no dia do embarque),para EUA, Canadá, México,Dinamarca e Portugal (a pró-xima salda será em janeiro do92). Só podem, porém, candi-datar-se os jovens que foremapresentados por um sócio doclube. Em compensação, tudoo que os pais do estudante vãogastar são USS 100 (pagos aoRotary) o a passagem aérea,

mmCARNAVAL

POUSADA DO BOSQUeRESTAURANTE. BAR. SALA DE T V , PISCINA E SAUNA.RESERVAS: (021) 262-1095 o 240-2615

Pousada^SAL E SOL.

14 suites c/ar, TV, higobar, video, piscina paraadulto e criança, sauna a vapor, restaurante, par-que, piqg-pong, quadra de tênis, futebol e sinuca.

ULTIMAS VAGAS PARA CARNAVALReservas Tels.: (0246) 21.2315 - Hotel***(021) 246.8070 - R. 326 - Residência

Informações de Segunda a 6'.Feiras

BÚZIOSPousada na entrada da Praia da Tartaruga.

Pura natureza.Tratar tal (0246) 23-2422 ou

no Rio 222-2310

SÃO THOMÉ DAS LETRASBELEZA - LENDAS - MISTÉRIO

Cachoeiras. Grutas e MontanhasEnvolvem a Cidade num Clima de Muito

Misticismo• • •

Venha desfrutar dessa paisagem erenovar suas energias. Hospedagem namelhor pousada da cidade.InfapnifãM « Rmwvm para « Camm*

ARCOS - VUQKMS B TUMMO221-0999 - 322-7934 — 2S2-314?

nResidencial Apartt

FÉRIAS & CARNAVAL EMCOPACABANA É BEM MELHOR

Na quadra da praia. Entre o Sol deIpanema e o Mar de Copacabana.Localização privilegiada. Apts confor-táveis, com um supercafé da manhãincluído na diária até 13 hs.

: 'ACEITAMOS CARTÕES DE CRÉDITOCONSULTE OS NOSSOS ^PREÇOSRua Francisco Otaviano, 42 ; ,Tel: (021 >227-0001 'V''Telax: 21 -34585. Fax: 521 -1948 _

HOTEL FAZENDAConceição do Rosário

PAHAÍBA DO SUL

Uma verdadeira fazendado ciclo do café com piscina, cavalos,antena parabólica e quadra de volley.

'• Comida caseira feita em fogão à lenha.Apenas lhe meia de viagem.Atendimento dos próprios donos.

Informações e Reservai:221-9888

de 14 As 18h.com Lyandra.

FOZ DO IGUAÇU -4 dias (1 rtkiçôes}Saídas: 12, 15, IS, 21, 24e2J:fewro,

Hotéis: Torrance * * * * Salwtò * * * *Colonial* * * *

A partir de JX Cr!35.5ÊC,

NATAL-adiuMs: 14, 21, e2S fevereiro

Hotès: Praia Center * * * com rrmfxnsio,Atlântico Norte * * * Porque da Costeira* * * *

Cri

RECIFE-SditsD k'éas: II 20 e 21;fevereiroHotéis: jangadeiro * * * Voj/oge * * *Miramar * * * * * Mor Hotel *****

A partir de JX Cri 4!.580,

SALVADOR-l diasSaídas: II e 24 fevereiro

Hotéis: San Morrno * * *Salvador Proa ***** Mendien *****

A partir de JX Cr!37.780,

MANAUS-4 diasI I Saídas: dàtosHotéis: Amamos * * * * Norotel * * * *Tropical *****

A partir deJXCrf54.680,

ARACAJU-8 diasI \ Saídos II 20 e 21 fevereiroHotel da Ilha * * * * *

A partir èJXCri 44.080,

MACEIÓ-SdiisI I Saídas: 15 e 22 fevereiroHotéis: Sol do Praia * * * Enseada *****Pratagf* * * * * Meia-pensão exceto no HotelSolda Praia.

FORTALEZAS diasSaídas: li (2J fevereiro

Hotéis: k*** Pontamar ****Noivtel * * * *Incluindo passeio ao Beach Park e Cumbuca.

A partir de JX Cri 51.880,

NATAL/MACEIÓ-9 diasSaídas: 08, 12,16,20, e 24 fevereiro

Hotéis: Atlântico Norte * * *WduPnw* * * A^èlXCrt55.580,

FORTALEZA/NATAL-f diasP Saídos: 10,14, IS e 22 fevereiroHotéis: Íbis * * * Praia Center * * *

SERRA CAUCHACOM FESTA DA UVA8 dias (II refeições)? Saídos especiais. 10,12'e 24 fevereiro0 melhor e mais completo programa do mercado comhospedagem no mais novo 5 estrelas da SerraGaúcha: o Hotel Continental.Você vai conhecer: Cramado, Canela, Caxias do Sul,Bento Conçaks, Canhldi, Carlos Barbosa, NovaPetrópolis, Novo Hamburgo e Porto Alegre,ím Caxias do Sul, você roí ter a grande oportunidadede participar da tradicional Festa da Uva, um eventoque reúne mais de I milhão de turistas.Prepare-se paro conhecer Coxias do Sul na melhorépoca do ano, em plena colheita

A partir de JX Cri54.780,

FOZ DO IGUAÇU ESPECIAL• 4 dias (] refeições)? Saídos: 12,15, IS, 21,24 e 21 fevtrem.Visitando: Paraguai, Argentina. Cataratas Brasileiras eItaipu Compras de artigos importados no comércioParaguaio. Hospedagem no fantástico HotelInternacional foi, um luxuoso 5 estrelas bemno coração de foi 0 hotel ofereceJ restaurantes com cardápios vanados. bar.bane, piscinas, playground, saião de jogos,sauna, salão de ginástica e lojas.Os apartamentos oferecem: TV, videocassete, \ar condicionado, musica ambiente, fngobare co/efaçào.

Preço de lançamento J X Cri 36,580,

RECORTE E

SE MANDE JA

Cupom de viagens aéreas

em 3 vezes sem juros.

I ILHÉUS (Tranamérica)I I 8 dias -(7 refeições)Saídos: lie 24 fevereiro Hotel Transaménca

I Ilha de Comanda tuba *****

A partir de JX Cri89.980,

\\ PORTO SEGURO ¦8 dias (7 refeições)5 PI Saídos: 14,21, e2S fevereiro'| Hotel Casablanca * * *

|" A partir deJXCri 41.480,

FORTALEZA/NATAL/MACEIÓ ¦I0 diasI I Saídos: 01,10, IJ, 16.19 e 22 fevereiroHotéis: íbis * * * Atlântico Norte * * *Sol da Praia * * *

A partir de J X Cri 61.880,

MACEIÓ/RECIFE/FORTALEZA-10 diasPI Saídas: 09,12,15, IS e 21 fevereiroHotéis: Sol do Praia * * * Va/age * * *Magna Praia* * *

A partir de JX Cri58.980,

Operadora Oficial

MACEIÓ/RECIFE/NATALFORTALEZA-IJdiasI I Saídos 09.12.15 eIS fevereiroHotéis Enseada * * * * Miramar *****Natal Mar * * * íbis * * *

A partir de JX Cr! 74.980,

SALVADOR/MACEIÓ/RECIFE/NATAL/FORTALEZA ¦ lí dias

I ] Saídos: 01.10, IJe 16 fe\ereiroHotéis San Marmo * * *

r * * * Mor Hotel *****í * * * íbis * * *

A partir de JX Cr! 76.780,

PROMOÇÃO FERIASNO NORDESTE.

VISITE NOSSOSTANDNOPLAZA SHOPPING

IPJ

• m

FBI

¦H ° K9 HH ¦«>

jpr p |n° HBflo U ^V ® ¦

americatur

NOSSAS VIAGENS INCLUEM:Passagem aerea de ida e tolta, Hotel de Categoriacom café da manhã, traslados de chegada e saída,citf-tour e assistência de guias.

Tel.: 2218701

I

ANTURIpanema 521-1388Centro 292-5115

BRAMITUR

Centro 224-33462243754

GUANATURTURISMO

Copa 235 3275

KONTIK FitANSTUR

Centro: 296-3131Copa: 255-2442

A

PCMOMEUOTURISMO

Niterói: 717-4115Copa 521-8545

Movo RioTurismo

Vila Isabel 2784899Méier/Madureira:

289 8299

Bhiiii^IHI mmi HI HI m HIBBM BH'BHh'HB ihhhHI

Jo

ili y/ TC^ l'lstas que forem a Poz aconchoganto, com poltronas,.. 'do Iguagu podem tor estofadas cm torno do mcsinhaB,

visto apenas a partir das giga'n- go. 0 conforto 6 complete e maltesca^om^ortas do iiguas cnca- s^o sente o tempo^passar nas cluas

¦ip&Wfyj

ItaipuUm passeio

além das comportasJta Fotos de Neiva Rodrigues Jta

unstwFdèscobrem um lado até então oculto de Itaipuos

Noiva Rodrigues

A bordo do Natureza,

3 milhões

vão a Foz

a cada ano

A

pesquisa da Secretaria deEsportes e Turismo doEstado do Paraná, feitano início deste ano, não

mente: Foz de Iguaçu é um dos des-Unos turísticos mais procurados daAmérica do Sul. Só em 1988, a cidaderecebeu mais de um milhão de visi-tantes, cifra por si só capaz de po-voar uma metrópole. Oficiosamen-te, porém, sabe-se que a cidaderecebeu cerca de três milhões de vi-sitantes, graças aos tours de com-pras que atravessam ininterrupta-mente a fronteira, rumo a Ciudaddcl Este, no Paraguai, não computa-dos no portão de entrada do ParqueNacional do Iguaçu.

O visitante que vai ao centro dacidade (formado pelas avenidas pa-ralelas Brasil e Juscelino Kubist-check) percebe rapidamente que Fozdo Iguaçu é uma cidade de trânsito.Portanto, melhor deixar de lado ocentro e fixar-se nos destinos turis-ticos da região. De um lado, aa Cata-ratas, a hidrelétrica de Itaipu, a ar-gentina Puerto Iguazu; de outro, aparaguaia Ciudad dei Este. Diversãosuficiente para preencher váriosdias de estadia na cidade. Mas há um' gênero de brasileiro que vai a Fozque nunca viu as Cataratas: os saco-leiros, irremediáveis compristas quesó sabem atravessar a Ponte daAmizade para trazer de volta artigoseletrônicos, perfumes e uísques.

Há os que preferem tomar o ôni-bus para Puerto Iguazu, na Argenti-na, e voltam com as sacolas carrega-das de alho, cebolas e azeitonas,comprados baratinho, para revendano Rio, Minas e São Paulo. Cada umtraz de 30 a 40 quilos e o cheiro nãodeve ser exatamente de First, tantoque um hotel, o Palacc, se viu obri-gado a proteger os outros hóspedesafixando uma placa na recepção: "É

proibida a entrada do alho, cebolas eazeitonas neste hotel."

Pense em qualquer coisa e elaestará nas bancas de camelôs e naslojas de Ciudad dei Este. De reló-gios, perfumes, eletrônicos, cremes,canetas, isqueiros, bljuterias, má-quinas fotográficas, televisores, ra-quetes de tênis a sacolas coloridasde náilon para levar tudo isso. Mas atemporada, graças à recessão noBrasil, assiste a um decréscimo bru-tal nas compras, que vai dos discre-tos 20",, admitidos, a custo, pelosgrandes comerciantes, até 90"o, se-gundo um mais modesto dono de lo-ja de bolsas da Av. San Blás.

Shariff Hammond, dono da MonaLisa, diz que o movimento "até me-lhorou, porque as coisas no Brasilestão muito caras". Admite, afinal,na última semana, um decréscimode 15",, a 20%, devido à guerra noGolfo. Mas, longe dos ouvidos do pa-trão, uma vendedora revela que asvendas estão 50",, mais baixas, devi-do à guerra ou à falta de dinheiro:"um freguês me telefonou dizendoque não vem mais, porque tem medode que fechem a fronteira com oBrasil", diz, rindo.

Wanderley Alves, 41 anos e Leo-nardo Ramos, 19, acham tudo 20 a40",, mais caro. Autênticos muam-beiros, saem de Uberaba e RibeirãoPreto para comprar, de 30 em 30 dias,perfumes, cremes, eletrônicos e uís-ques. Dono de um atacado de cosmé-ticos em São Paulo, que não quisdizer o nome, resume o prazer quesentem os brasileiros em Ciudad deiEste: "Acho isto uma maravilha. Euvivo aqui dentro", diz, aconselhandoas amigas a comprar o xampu AloeVera com Vitamina E, de St. Yves,vendido em dupla com condiciona-dor a Cr$ 1.200 na Casa China.

Roberto Alvarenga, gerente daAmericana, tenta provar quo o mo-vimento está melhor do que no anopassado, mas acaba admitindo umaqueda de 60%. As calçadas conti-nuam cheias, mas os camelôs pare-cem desesperados. Basta uma olha-dela para a banca e o camelô começaa acompanhar o futuro freguês, in-sistindo na venda. Nessa caminhada,

,OZ DO IGUAÇU - Os tu-ristas que forem a Fozdo Iguaçu podem teragora uma visão difo-

rente do lago que alimenta a hl-drelétrlca de Itaipu, ató entãovisto apenas a partir das glgan-tescas comportas de íiguas cnca-choelradas. Do bordo do naviolacustro Natureza, que desde asemana passada faz passeios tu-ristlcos pelo lago, descobre-seque o maior lago artificial domundo (mais de 1.400 km2, cincovezes a baia de Guanabara) temáguas tranqüilas, encrespadaspelo vento, por onde passam bar-cos de recreio e nas margens,cobertas de verde, há clubesnáuticos, como em qualquer la-go natural do mundo.

O barco, da Empresa de Nave-gação Água Viva, mede 47 me-tros de comprimonto o tem qua-tro conveses. Os 300 passageirospodem se espalhar pelo saláo de

refeições, no convés mais baixo,quase ao nível da água, ou tomarum drinque no salílo de estaraconchoganto, com poltronasestofadas cm torno de mesinhas,ao lado do bar e lanchonete. To-ma-se sol no convés descoberto,refrescado pela brisa leve do la-go. O conforto è completo e malso sento o tempo passar nas duashoras quo dura o passeio, duran-to o qual se vô passar ao longe ahidrelétrica de Itaipu, vista doum Angulo inusitado.

O embarque, em ônibus do tu-rismo, é feito em frente ao HotelSol, no centro de Foz do Iguaçu,de onde os passageiros sáo leva-dos até a vila de Trôs Lagoas, acerca de 15 quilômetros do cen-tro, onde tomam o navio. Dota-lho importante: os salva-vidas,em número superior ao dos pas-sageiros, ficam bem visíveis,empilhados no chão, nos dois la-

. dos de cada convés* Urna garan-tia de que o passeio, além deagradável, é também seguro.

Indicações

Como chegar: A passagemaérea Rio-Foz do Iguaçu-Rio eus-ta Cr$ 59.342 pela Viisp (descontode 10",, se comprada com sete diasde antecedência). O acesso a Cin-dad dol F,st,e e Puerto Iguazu ófoito por táxi o ônibus. Para Ciu-dad dei Este, o ônibus direto pas-sa na Av. Almirante Barroso e o.que vai até a Ponto fia Amizade,na Av. Juscelino Kubistscheek(passagem a Cr$ 150 em ambos).De táxi, são cerca do Cr$ 3 mil.Para Puerto Iguazu, o ônibuspassa na Av. Juscelino Kubits-check (passagem a CrS 300) e detáxi. cerca de CrS 6 mil. Desde oinício do ano, os hotéis estão co-brando uma taxa de turismo deCrS 37,12, por dia, a ser aplicadana infraestrutura de Foz do Igua-çu.Foz do Iguaçu. Hotéis: Sül-vatti (R. Rio Branco, 651, tel.(0355 ) 74-2727). Restaurante,, .boa-te. piscina, sauna e saião de con-venções. Líder (Av. JuscelinoKubltscheck, 3.146, tel. (0455) 73-

O número de ofertas para consumo ê muito grande

os preços vão baixando, até alcançar40",, do preço original. O risco dofalsificações, porém, é grande. Mes-mo assim, não há quem não fiquetentado com a máquina fotográficaYashica F-8 a CrS 6.500. O melhor édeixar os camelôs e suas lamenta-ções: "no hay plata, los brasileilosno tienen plata", diz Antonio Mi-randa e ir direto às lojas mais con-fiáveis: a China, a Mona Lisa e aAmericana. Mas, em qualquer caso,é indispensável testar os artigos an-tes de comprar.

Puerto Iguazu, como Ciudad deiEste, é uma cidade sem grandesatrativos, mas, por sua proximidadecom o Brasil, uma espécie de vitrineda Argentina. Prepare-se para umainspeção mais rigorosa na aduana: odocumento de identidade é mostra-do e algumas bolsas e sacolas sãoinspecionadas. No centro, de poucasruas comerciais, as lojas de couros,peles, cristais, perfumes e algumasgriffes famosas, como Benetton,atraem a atenção. Há cafeterias esanduicherias com mesinhas nascalçadas e camelôs vendendo alho,melancias e sacolas.

Tudo é voltado para o consumi-dor brasileiro: os preços nas lojassão afixados em cruzeiros e os ven-dedores arranham o português. RitaGalvão, 46 anos, paulista de Poá, vailá todos os anos. Ela acha que vale apena: produtos com a mesma quali-dade, em São Paulo, são bem maiscaros. Apesar das sacolas carregadasde cremes, xampus e desodorantes,diz não ser muambeira\ "Venho pou-cas vezes e a família é grande, porisso levo meia dúzia de cada. Tragoas crianças para conhecer: esse aieBtá encantado", diz ela, apontandoo filho Leisson, nove anos.

Depois das emoções das Catara-tas e das compras, a noite em Foz doIguaçu limita-se aos restaurantes eà danceteria e casa de shows Agên-cia Tass, recentemente inaugurada(a cor da fachada, roxo e amarelo,dói na vista de quem passa pela Ro-dovia das Cataratas). O tom foi pes-quisado pelos donos, da cadeia Ra-fagnln e acabou virando violetaiguaçu. i4s compras, programa imperdivel para quem visita Foz

4747. Restaurante, bar. piscina esalão de convenções. Sol (Av.Brasil, 74. tel. (0-155) 74-3232). Bare restaurante. Torrancc (R. Ma-nôncio Martins. 108, tel. (0455)72-1344). Bar e piscina,llentauraiites: llcifain (Rod. dasCataratas, km 6.5). Churrasco e.bufê de saladas, pratos quentes esobremesas. CrS 1.800, com shows.Shoiupanna (Rod. das Cataratas,km 6,5). Bufê de saladas, pratosquentes e sobremesas. CrS 1.500,com shows.DanoMoria: Agência Tass lAv.Jorge ScHlmmelfcng,-R. Mal. Fio-ríano). Ingressos a CrS 2 mil o CrS1.500.Navio Natureza: Saídas de segundaa sábado, às 9 e às 17 horas, tranà-porte incluido. Aos domingos, onavio serve as cidades vizinhaspara passeios de uma hora. Preço:CrS 3.500 (adulto) e CrS 2 mil(crianças de cinco a 12 anos).Lanchonete e bebidas à parte.Colégios, clubes, associações eparticulares podem alugar parafestas. Reservas: nas agências deviagem ou na Água Viva (Av.Brasil, 74. tel. (0455) 74-3232, Fozdo Iguaçu).Ciudad dei Este, Compras:Mona Lisa (Av. Mi Rodrígues,C.Antonio Lopes). Hidratante Cli-nique. CrS 4.070 (120 ml): cau detoilctte Anais Anais, CrS 1.500:eau de toilettc Poison, CrS 15.680:eau de toilctte Drakkar Noir, CrS5.050; tênis Reebock, de CrS 19.700a CrS 31.580; mini-TV Sony de 5".CrS 19.800. Casa Americana(Shopping Americana. Io andar).Uísque Chivas Regai. CrS 3.980;uísque JB 15 anos, CrS 2.833; ra-quetes de tênis Head, CrS 26.840 aCrS 53.460; secretária eletrônicaMCE. CrS 29 mil. Casa China (Av.San Blás, 58). Licor Mandanno,CrS 1.260; licor Frangelico, CrS2.340: batatas-fritas Pringles. CrS455.

Pa-i 230 (500

cm3); colônia Jean Nicole. CrS1.800 (140 ml); Mona Lisa', casacosde couro e camurça, desde CrS 15mil.

Puerto Iguaçu. Compras:ra li: creme Celulicin, CrS 23

NESTES DOIS ROTEIROS VOCÊ PARTICIPA DA TRADICIONAL FESTA DA UVA.

SUL FANTASTICO COM FESTA DA UVA 12 diu (12 refeições)0 melhore mais completo roteiro em ônibus de ha. Uma viagem com tempo suficiente poro você conhecer com colmo, mo das mais bonitos regiies 4o Srasil.12 dias visitando: Curiiba, Paranaguá (trem otmés do Serro do Mor/, Coiobó, Joinville. Blumenau, Torres, Camboni Manópahs, laguna, Porto Alegre, NovoHamburgo, Cone.h, Gramado, Cotios do Sul, Noto Petripohs, Canbalâ, Sento Gonçalves. lajes ou froiburgo. Hospedagem nos melhores hotéis do reg/ão:Curitibo: foroná Suite * * * * Blumenau: Gorden * * * * Tom: ContmentÁ * * * Canelo: Continental * * * * * Fraòurgo: Penar * * *Lajes: MAPi * * Saídas: Oi,!{ 2! 128/fevereiro

WtuaM.310,

VALE DO ITAJAÍE SERRA GAÚCHA II dks (10 refeições)£71 um único roteiro ncé conhece os 3 estados do Sul do Brasil: Paraná. Santa Catarina e Pio C/ande do Sul. Uma viagem supertconómica entre o Storale o serra10 dias visitando: Cuntba.jomk, Slumenau, Tons. Cambem. FhnanópoSs, laguna. Porto Alegre, Nem Hamburgo, Canela, Cromodo. Caxias do Sul. NataPetropoís, Canbaldi, Sento Gonçalves e lajes. Hospedagem nas hotéis: Curitiba: Paraná Suite* * * * ou Promenade * i i Slumenau Satiera * * *

tta"* lU,t2S;kTt\nK CFESI» DA UVA NAS SAÍDAS DE 7.14 e 21 / FEV.,A parir de JXOíj4.5õU,

RECORTE E SE MANDE JA

Cupom de viagem rodoviárias em 3 vezes sem juros.

POÇOS DE CALDAS 5diis(Srefeições)Uma dos melhores opções de viagem para você e suo família curtirem as Meus e delicias doSuldeMinas. 1 dias «sitmdo: São lowenço. Corombu. Águas do Prato e Poços de Caldas.Hospedagem no Hotel Nacional * * * * com uma completo estruturo delaier paro méeseus filhos, com phfgrmd, piscinas, quadras pohesportme saldo de jogos.Saída especial de Comi: 09[everein.

¦f ç-rj ce ]X OS23.880,

PORTO SEGURO ¦ 10 dits (7refeições). Ónibus-LeitoUma viagem espetacular num exclusivo ómbus superlua. com apenas ISpoltronas de /.'chsst <te enfio (boeing). E mas: soh dt jogos, or condichnoéo, yi&ocosstte t sob de estar.Um roteiro emocionante por onde começou o 'Irnil. Hospedagem no fantástico HotelCasablanca. Saídas: OS IS e 22 fevereiro

A para de JX CrS30.980,

PROMOÇÃO FÉRIASNO NORDESTE.

VISITE NOSSO STANDNO PLAZA SHOPPING.

Operadora Oficial:

vM3roíu—i 1

Tel.:2218701

li

I

I

1

E

Movo RioTurismo

Vila Isabel: 278-4899Méier/Madureira:

289 8299

1R4DED

Centro: 224-7747

U, VETORTURISMO

Niterói: 717-3868

VIlANéV/V-VIAGENS E TURISMO

Teresópolis: 742-5320742-9620

NOSSAS VIAGENSRODOVIÁRIAS INCLUEM:Assistência permanente demos ctclusimAmencatur. hotéis com cafe da menhj. refeiçõestpicas, shoos foklmos e ônibus de luto semtóto,panorâmico, semço debtrúo, ar condicionado eto/Sete químico

IÇDRGD84LT&4/D

Centro: 221-5143, 217-3559Leme : 541-5596

Mm

mm

M

u

1