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ESCOLA MUNICIPAL DE ENS. FUND. ANTÔNIO CURI 9º ano - Semana 14 - Português - Profª Angelita Veja mais esta informação sobre o gênero textual “texto de opinião”. O artigo de opinião se organiza em uma linha argumentativa: começa com a identificação do tema, seguida da tomada de posição do autor (se concorda, discorda, ou concorda em partes, discordando em outras). É na tomada de posição que o autor passa a construir sua tese. No desenvolvimento, ele apresenta argumentos para justificar essa tese, baseados na interpretação dos fatos. O artigo de opinião não só tem o objetivo de informar, mas de convencer o leitor a assumir o mesmo ponto de vista do autor. Para isso, ele usa estratégias como comentários, análises e avaliações pessoais dos fatos. Para se interpretar um artigo, é preciso entender qual foi o ponto de vista assumido, quais são os interesses e aonde o autor quis chegar utilizando tal tema e abordando tais fatos e informações. Veja abaixo dois exemplos de Texto de Opinião. AGORA ESCOLHA UM ASSUNTO DE SEU INTERESSE EM UM JORNAL, REVISTA, INTERNET, TV, etc..., RECORTE-O, COLE E ABAIXO DELE, ESCREVE O SEU TEXTO OPINATIVO, seguindo os modelos dados aqui acima.

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ESCOLA MUNICIPAL DE ENS. FUND. ANTÔNIO CURI

9º ano - Semana 14 - Português - Profª Angelita

Veja mais esta informação sobre o gênero textual “texto de opinião”.

O artigo de opinião se organiza em uma linha argumentativa: começa com a

identificação do tema, seguida da tomada de posição do autor (se concorda, discorda, ou

concorda em partes, discordando em outras). É na tomada de posição que o autor passa a

construir sua tese. No desenvolvimento, ele apresenta argumentos para justificar essa tese,

baseados na interpretação dos fatos.

O artigo de opinião não só tem o objetivo de informar, mas de convencer o leitor a assumir o mesmo ponto de vista do autor. Para isso, ele usa estratégias como comentários, análises e avaliações pessoais dos fatos. Para se interpretar um artigo, é preciso entender qual foi o ponto de vista assumido, quais são os interesses e aonde o autor quis chegar utilizando tal tema e abordando tais fatos e informações. Veja abaixo dois exemplos de Texto de Opinião.

AGORA ESCOLHA UM ASSUNTO DE SEU INTERESSE EM UM JORNAL, REVISTA,

INTERNET, TV, etc..., RECORTE-O, COLE E ABAIXO DELE, ESCREVE O SEU TEXTO OPINATIVO, seguindo os modelos dados aqui acima.

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ANTÔNIO CURI

MATEMÁTICA – PROFESSORA LISANDRA B. VIEIRA

9º ANO

SEMANA 14

Semana 14

RESOLUÇÃO DE UMA EQUAÇÃO DO 2º GRAU

Existem várias formas de resolver uma equação do 2º grau completa ou incompleta, mas neste momento

vamos explorar esta resolução por meio de uma fórmula, que pode ser aplicada tanto para equações

completas como para incompletas.

Resolver uma equação de segundo grau, significa buscar valores reais de x, que tornam a equação

verdadeira. Esses valores são denominados raízes da equação.

Uma equação quadrática possui no máximo duas raízes reais.

FÓRMULA DE BHASKARA

A fórmula é apresentada ao lado: 𝑥 =−𝑏±√∆

2.𝑎

Na fórmula de Bhaskara, aparece a letra grega Δ (delta), que é chamada de discriminante da equação,

pois de acordo com o seu valor é possível saber qual o número de raízes que a equação terá.

Para calcular o delta usamos a seguinte fórmula:

∆= 𝑏2 − 4. 𝑎. 𝑐

EXEMPLO

Vamos calcular o discriminante da equação 𝑥2 − 8𝑥 + 12 = 0

1º passo: identificar os coeficientes. 𝑎 = 1; 𝑏 = −8; 𝑐 = 12

2º passo: substituir as letras pelos números. ∆= (−8)2 − 4.1.12

3º passo: fazer os cálculos. ∆= 64 − 48

4º passo: resultado. ∆= 16

ATIVIDADES

1. As equações estão escritas na forma 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0. Calcule o discriminante ∆ de cada

equação:

a) 𝑥2 − 4𝑥 − 5 =0

b) 𝑥2 − 16 = 0

c) 𝑥2 + 6𝑥 − 4 = 0

d) 9𝑥2 + 6𝑥 + 1 = 0

e) 5𝑥2 − 3𝑥 + 1 = 0

f) 𝑥2 + 9𝑥 = 0

O ÁTOMO é a menor partícula capaz de identificar um elemento químico e participar de uma

reação química. O estudo do átomo se iniciou na Grécia antiga com o filósofo Leucipo e seu

discípulo Demócrito: para eles, o átomo era o menor componente de toda a matéria existente. Sendo, então, impossível dividi-lo em partes menores. Ao desenrolar da história, diversos cientistas e estudiosos tentaram definir o átomo quanto a sua forma, dando origem a diversas teorias sobre sua constituição física. Surgiram, então, os modelos atômicos.

MODELOS ATÔMICOS

Modelo de Dalton (bola de bilhar) - 1803 Para John Dalton, a teoria de Leucipo e Demócrito era bastante coerente. Segundo este modelo, os átomos eram as menores partículas possíveis, assumiam formas esféricas e possuíam massa semelhante caso fossem correspondentes ao mesmo elemento químico.

Modelo de Thomson (pudim de passas) – 1897 Através da descoberta do elétron (partícula constituinte do átomo com carga elétrica negativa), o modelo de Dalton ficou defasado. Assim, com os estudos de Thomson, um novo modelo foi idealizado. De acordo com este novo modelo, o átomo era uma esfera de carga elétrica positiva incrustada com elétrons, com carga negativa, tornando-se assim eletricamente neutro. Ficou conhecido como pudim de passas.

Modelo de Rutherford (sistema planetário) – 1908/1911

Rutherford ao bombardear partículas alfa sobre uma lâmina de ouro percebeu que a maioria atravessava a lâmina. Enquanto que uma menor parte sofria pequeno desvio, e uma parte ínfima sofria grande desvio contrário à trajetória.

Modelo de Rutherford - Bhor (sistema planetário) – 1913

O modelo atômico de Rutherford-Bohr diz que os elétrons giram em órbitas circulares que apresentam energia constante, que são os valores que o elétron pode assumir, sendo, portanto, um nível de energia ou camada eletrônica (K,L,M,N,O,P,Q). Para cada elétron são permitidas somente certas quantidades de energia.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/quimica/atomo/

ATIVIDADE: Faça um resumo sobre os modelos atômicos apresentados com suas respectivas representações.

O que é ÁTOMO?

CIÊNCIAS PROFª: MARINA 9º ANO SEMANA:14

Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio Curi

Disciplina de Geografia Profª Andreia - 9º Ano

UNIÃO EUROPEIA - UE

Os 28 Estados-Membros:

Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Lituânia, Croácia, Dinamarca,

Eslováquia,

Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália,

Letônia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República

Checa, Roménia e Suécia.

Brexit: o Reino Unido continua a ser um membro de pleno direito da UE, com

todos os direitos e obrigações daí decorrentes.

Euro

O euro (cujo símbolo é: €) é a moeda oficial de 19 dos 28 países da UE. Esses

países constituem a chamada área do euro ou, mais informalmente, zona euro. Os 19

países que usam o euro: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovénia,

Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia,

Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal. Localiza os países acima no caça

palavras.

Escola Antônio Curi

Professor Gelson

Semana 14 9º ano

Ditadura Militar no Brasil

O Regime militar foi o período da política brasileira em que militares conduziram o país. Essa época ficou

marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a

perseguição política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram

contrários ao regime militar.

A Ditadura militar no Brasil teve seu início com o golpe militar de 31 de março de 1964, resultando no

afastamento do Presidente da República, João Goulart, e tomando o poder o Marechal Castelo Branco. Este golpe de

estado, caracterizado por personagens afinados como uma revolução instituiu no país uma ditadura militar, que durou

até a eleição de Tancredo Neves em 1985. Os militares na época justificaram o golpe, sob a alegação de que havia

uma ameaça comunista no país.

Golpe Militar de 1964

O Golpe Militar de 1964 marca uma série de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, e que

culminaram em um golpe de estado no dia 1 de abril de 1964. Esse golpe pôs fim ao governo do presidente João

Goulart, também conhecido como Jango, que havia sido de forma democrática, eleito vice-presidente pelo Partido

Trabalhista Brasileiro (PTB).

Imediatamente após a tomada de poder pelos militares, foi estabelecido o AI-1. Com 11 artigos, o mesmo

dava ao governo militar o poder de modificar a constituição, anular mandatos legislativos, interromper direitos

políticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse

contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública, além de determinar eleições

indiretas para a presidência da República.

Durante o regime militar, ocorreu um fortalecimento do poder central, sobretudo do poder Executivo,

caracterizando um regime de exceção, pois o Executivo se atribuiu a função de legislar, em detrimento dos outros

poderes estabelecidos pela Constituição de 1946. O Alto Comando das Forças Armadas passou a controlar a sucessão

presidencial, indicando um candidato militar que era referendado pelo Congresso Nacional.

A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente. Partidos políticos, sindicatos, agremiações

estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram suprimidas ou sofreram interferência do governo.

Os meios de comunicação e as manifestações artísticas foram reprimidos pela censura. A década de 1960 iniciou

também, um período de grandes transformações na economia do Brasil, de modernização da indústria e dos serviços,

de concentração de renda, de abertura ao capital estrangeiro e do endividamento externo.

Governos Militares no Brasil

Governo Castello Branco (1964-1967)

Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril

de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma

posição autoritária.

Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e

estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os

sindicatos receberam intervenção do governo militar.

Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estava autorizado o funcionamento de dois partidos:

Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Enquanto o primeiro era de

oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares.

O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país. Aprovada neste mesmo ano, a

Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.

Governo Costa e Silva (1967-1969)

Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo

Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar

cresce no país. A UNE (União Nacional dos Estudantes) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil.

Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar.

A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e sequestram

embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.

No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais

duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e

aumentou a repressão militar e policial.

Governo da Junta Militar (31/8/1969-30/10/1969)

Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares

(Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).

Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN sequestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros

exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo

decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica

adversa, ou revolucionária, ou subversiva". No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas

forças de repressão em São Paulo.

Governo Medici (1969-1974)

Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é

considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada

cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes,

músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e

escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi ( Destacamento de Operações e

Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo

militar. Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente

reprimida pelas forças militares.

O Milagre Econômico

Na área econômica, o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a

época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava

os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de

infraestrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas

faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niterói. Porém, todo esse crescimento

teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa

elevada para os padrões econômicos do Brasil.

Governo Geisel (1974-1979)

Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à

democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A

crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e

empréstimos internacionais diminuem.

Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de

1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria

das grandes cidades.

Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques

clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do

DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante.

Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.

Governo Figueiredo (1979-1985)

A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João

Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e

demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão

clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia

30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora

provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado.

Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar

dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros

partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ).

A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já

Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão

também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos

sindicatos.

Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das

Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para

presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.

No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com

Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição

formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.

Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-

presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os

rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

Conheça os principais Atos Institucionais elaborados na ditadura militar

Eles estavam acima de todas as outras normas e até mesmo da Constituição. Os chamados Atos

Institucionais (ou AIs) foram normas especiais elaboradas por Comandantes-em-Chefe do Exército, da Marinha e da

Aeronáutica ou pelo Presidente da República, com o respaldo do Conselho de Segurança Nacional, entre os anos de

1964 e 1969. Elas estavam acima de todas as outras normas e até mesmo da Constituição e não estão mais em vigor

desde o fim do Regime Militar. Veja os pontos principais de 11 deles:

Do AI-1 ao AI-5: a institucionalização do regime militar e sua radicalização

A fim de implantar a ditadura militar e realizar as mudanças que a Constituição de 1946 não permitia os AI-

1 e AI-2 modificaram as regras para as futuras eleições e concederam às Forças Armadas a prerrogativa de suspender

direitos políticos e cassar mandatos legislativos, além de demitir servidores públicos acusados de improbidade

administrativa. Esses atos também deram plenos poderes ao Poder Executivo quanto à execução dos decretos e normas

editadas, impedindo ações judiciais a respeito deles.

Em seguida, o AI-3 estabeleceu eleições indiretas para os governadores dos estados da União, visando

dificultar a chegada de candidatos da oposição ao poder. O AI-4 também foi de grande importância, pois convocou o

Congresso Nacional para votar a Constituição de 1967, que institucionalizou a ditadura no Brasil.

Com a chegada de Costa e Silva ao poder e o aumento da repressão, orquestrada pela linha-dura, os

movimentos de oposição cresceram e entraram em evidência grupos de guerrilha urbana como o MR-8 e a ALN. A

fim de perseguir e punir esses grupos, foi editado o AI-5, que suspendeu o direito ao habeas corpus e permitiu ao

Presidente da República decretar estado de sítio e praticar intervenção nos estados sem limites constitucionais. A partir

desse momento, o Brasil passou a viver os anos de chumbo, que se estenderam do final do governo Costa e Silva e

durou por todo o governo de Emílio Médici.

Os demais atos institucionais

Menos conhecidos e explorados, os atos institucionais do nº 6 ao nº 17 versaram sobre mudanças na

Constituição de 1967 a respeito de matéria administrativa e eleitoral. Também foram usados para ampliar

progressivamente os poderes do Executivo para praticar desapropriações, confiscos, banimento do território nacional e

envio para a reserva de militares acusados de atentar contra às Forças Armadas.

Dessa forma, os atos institucionais operaram como instrumentos de legalização de qualquer ato do poder

Executivo, até mesmo aqueles que contrariavam a Constituição Federal e atentavam contra os direitos humanos,

permitindo a cassação de direitos básicos do cidadão, prisões ilegais e a prática da tortura. Por isso, são símbolos da

ditadura militar e confirmavam a forma autoritária como o país foi comandado durante este período.

Link vídeo aula:

https://www.youtube.com/watch?v=UTQs5SJzYvA

https://www.youtube.com/watch?v=93PBy0aZDf0

https://www.youtube.com/watch?v=HUmk2Z1nuuk

https://www.youtube.com/watch?v=DeZxaw7CMko

Atividades:

01. Descreva os objetivos com que foram criados os Atos Institucionais.

02. Qual era o contexto politico mundial à época do golpe Militar, no Brasil?

03. Explique o que foi o Milagre Econômico, implementado no período militar, no Brasil.

04. Descreva o que foi o bipartidarismo instituído no período militar e porque ele foi instituído.

Atividades Remotas Ensino Religioso– 9ºAno – Prof. Mari Semana 14 ( 21/06 a 25/06)

Semana 14 1

ORIGEM E SIGNIFICADO DAS FESTAS JUNINAS

http://estiloap.com.br/saiba-como-fazer-uma-festa-junina-durante-a-quarentena/

A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o mês de

junho. Essa comemoração é comum em todas as regiões do Brasil, especialmente no

Nordeste, e foi trazida para o Brasil por influência dos portugueses no século XVI. Realizada

em homenagem a santos como Santo Antônio (homenageado dia 13 de junho), São João (dia

24) e São Pedro (dia 29).

Os historiadores apontam que as origens da festa junina estão diretamente

relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa na passagem da primavera para o

verão, momento chamado de solstício de verão. Essas festas eram realizadas como forma de

afastar os maus espíritos e qualquer praga que pudesse atingir a colheita. Para melhor

entendermos isso, é preciso considerar que o solstício de verão no hemisfério norte acontece

exatamente no mês de junho.

As comemorações realizadas por diferentes povos pagãos europeus começaram a ser

cristianizadas a partir do momento em que o Cristianismo se consolidou como a principal

região do continente europeu. Assim, a festa originalmente pagã foi incorporada ao calendário

festivo do catolicismo.

Os povos indígenas que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses também

faziam rituais importantes em junho. Eles tinham várias celebrações ligadas à agricultura, com

cantos, danças e muita comida. Com a chegada dos jesuítas portugueses, os costumes

Atividades Remotas Ensino Religioso– 9ºAno – Prof. Mari Semana 14 ( 21/06 a 25/06)

Semana 14 2

indígenas e o caráter religioso dos festejos juninos se fundiram. É por isso que as festas tanto

celebram santos católicos como oferecem uma variedade de pratos feitos com alimentos

típicos indígenas, quase toda à base de grãos e raízes como milho, amendoim, batata-doce e

mandioca.

Já a valorização da vida caipira nessas comemorações reflete a organização da

sociedade brasileira até meados do século 20, quando 70% da população vivia no campo.

SILVA, Daniel Neves. "Origem da festa junina"; Brasil Escola. Disponível em:https://brasilescola.uol.com.br/detalhes-festa-

junina/origem-festa-junina.htm. Acesso em 07 de junho de 2021.

ATIVIDADES

1) Responda as questões de acordo com o texto:

a) Em que mês acontecem as festas juninas?

_______________________________________________________________

b) Segundo historiadores, quais são as origens da festa junina?

__________________________________________________________________________

____________________________________________________

c) Por que nas festas juninas existem variedades de pratos feitos com alimentos típicos

indígenas?

__________________________________________________________________________

____________________________________________________

d) Você já ouviu falar dos significados dos símbolos juninos?

Escolha um símbolo, faça uma pesquisa e aponte o seu significado nas comemorações

juninas. (Fogo, Comidas, balões, danças e brincadeiras e bandeiras)

Atividade de Artes 9º ano

Semana 14 Professora Bruna

INSPIRADO NOS MODELOS, FAÇA UMA RELEITURA DAS OBRAS DE ALFREDO VOLPI.

PODE PESQUISAR NA INTERNET OUTRAS OBRAS.

USE A SUA CRIATIVIDADE, CAPRICHE NA RELEITURA!

* NA RELEITURA DE UMA PINTURA PODEMOS UTILIZAR OUTRAS FORMAS DE EXPRESSÃO

ARTÍSTICA COMO O DESENHO, A ESCULTURA, A FOTOGRAFIA OU A COLAGEM, USEM

MATÉRIAS DIVERSOS QUE TIVEREM EM CASA.

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINI FUNDAMENTAL ANTONIO CURI

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA - PROFESSORA FERNANDA COLARES

SEMANA 14 – 2* TRIMESTRE

9º ano

Oi galera!!

Hoje, dando sequencia no Voleibol, vamos vivenciar um pouco sobre o fundamento

toque (ou passe). Para que possamos praticar este fundamento, e todos os outros,

precisaremos de uma bola de Voleibol. Quem não tem uma bola em casa, vou ensinar

como pode ser feita pra que fique um pouco parecida. É simples, basta ter bastante

jornal e sacolas plásticas.

Primeiro vamos amassar uma folha de jornal, fazendo uma bolinha. Depois vamos

colocando mais folhas em volta da bolinha pra ela ir aumentando de tamanho. Quando

ela estiver do tamanho de uma bola de vôlei, colocamos uma sacola de plástico em

volta, amarrando com barbante ou passando fita durex. Pode colocar varias sacolas, pra

bola durar bastante. Deixe ela bem firme.

Depois da bola feita, vamos começar a parte pratica da aula.

Alongamentos:

Fundamento Passe ou toque: observe a sequencia e repita:

Faça este movimento da primeira figura, com as mãos posicionadas conforme a

segunda figura (do lado). Observe a posição das pernas, quando você for

impulsionar a bola para o alto, seus joelhos esticam, Isso fará com que a bola

pegue altura.

Repita várias vezes até se adaptar bem aos movimentos.

Use roupas adequadas para a pratica de atividades físicas

Tira fotos da bola que você fez e de você executando o passe (toque) e envie

para mim (de preferência no grupo de educação física)

Qualquer dúvida, estou a disposição!

Prof Fe

Aulas Complementares Junho 2021

Décima Quarta Semana

Turma: Nono Ano

Professor: Simone Mendonça da Silva

Disciplina: Língua Inglesa