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Ledir. que não sabia do caso do seqüestro, avisou à Rádio Teresó- polis. Um radialista entrou em conta- to com o delegado Válter Alves de Oliveira, da 37a DP (Ilha), que foi buscar a criança. Depois de 35 horas. Giulio e Cristina reencontraram o fi- lho na delegacia. O pai foi o primeiro a chegar e reconheceu Rafael pelo "arranhãozinho" num dos pés. "Mas na cara que ele é meu filho. né'.1". repetia, eufórico. Ele deu a boa noti- cia à mulher pelo telefone. A poli- cia tem um retrato falado da se- qiiestradora c não afasta a possibili- dade de indiciar funcionários da cli- nica por negligência. (Página 23) Discotecário é morto por seqüestradores Seqüestrado na quarta-feira á noite, o discotecário Márcio Tor- res. 35 anos. morreu após ser obri- gado a pular de um barranco de 100 metros de altura, na Estrada das Paineiras, conforme seus três assassinos presos ontem con- fossaram à policia. Márcio, cuja mulher está grávida de três meses, será sepultado hoje, no Cemitério de São João Batista. (Página 26) Flamengo faz cobranças a Sávio e Bebeto A goleada de 4 a 1 para o Vas- co, no domingo, levou o presiden- tc do Flamengo, Klcber Leite, a cobrar ontem mais empenho dos jogadores, em especial dos atacan- les Bebeto c Sá\io. principais des- taques da equipe. O dirigente disse que o Flamengo precisa reagir, mas o técnico Joel Santana tem problemas para o jogo de ama- nhà, contra o Grêmio. (Página 30) Clinton vence debate na TV e ainda lidera O favoritismo do presidente americano Bill Clinton na campa- nha para a eleição de novembro nâo saiu abalado do debate pela TV com o adversário Bob Dole. do- mingo à noite. Dole acusou Clinton de aumentar impostos, de permitir o aumento do consumo de drogas e de ser subserviente à ONU. Mes- mo assim, as pesquisas apontam vitória de Clinton. (Página 13) Paulo Nicolella Boston Visa Travei Money. O seu dinheiro de viagem eletrônico. saque ém moeda local mais facilidade de câmbio senha pessoal reposição em caso de perda BANCO PE BOSTON Atendimento de 1* dasse Giulio e Cristina reencontraram ontem o fdho Rafael, de quatro dias, seqüestrado no domingo Maluf Após tomar ontem o café da manhã com o prefeito Paulo Ma- luf. o ministro extraordinário da Articulação Política,, Luis Carlos Santos, revelou que a formalização de seu apoio "pessoal" a Celso Pit- ta (PPB) no segundo turno da elei- ção de São Paulo é um gesto pelo qual o governo federal espera retri- buição. Segundo Luís Carlos, o go- verno não pode correr o risco de perder a maioria parlamentar para fazer as reformas, incluindo a pro- posta da reeleição. Depois de se queixar da oposição sistemática do ao governo, o ministro desta- cou que "o prefeito Maluf, que lidera o PPB, sempre nos ajudou na tarefa de construir um pais no- vo". Em nota oficial, Fernando Henrique liberou a participação de membros do governo na campanha do segundo turno, dentro dos "li- mites que a ética impõe". O minis- tro das Comunicações. Sérgio Mot- ta. principal desafeto de Maluf na campanha do primeiro turno, está internado desde domingo em São Paulo com infccçào pulmonar. No Rio, foram reeleitos os vereadores que defendem os interesses do cartel dos ônibus. Em Belo Horizonte, Célio de Castro (PSB) e Amilcar Martins (PSDB), candidatos que disputarão a prefeitura no segundo turno, culparam a prefeitura pelos tumultos provocados por camelôs, sábado e ontem. (Págs. de 2 a II) EUA iniciam teste com pílula que emagrece Cientistas americanos acabam de produzir em laboratório uma versão melhorada da leptina, dro- ga contra a obesidade, apro- vada em todos os testes cm ani- mais. Descoberta pelo pesquisa- dor espanhol José Caro, a pilula da dieta será agora testada em seres humanos. "Se tudo der certo, a droga estará á venda em sete anos", disse José Caro. (Página 14) Esterilização de mulheres cresce no país Uma pesquisa da organização Bem-Estar Familiar no Brasil (Bem- fam) revela que a proporção de mu- lheres que optam pela esterilização vem crescendo no pais. Segundo o estudo, 76,7% das brasileiras usam algum método anticoncepcional. En- tre elas, 40% preferiram ligar as trompas. Esse indice era de ape- nas 26,9% dez anos. (Página 14) Roma AP 'Aida' na pista Aida, do Vcrdi. será encenada sexta-feira e domingo no Sambódromo. com entrada franca e cenário de Fernando Pamplona, que volta á ópera depois de 20 anos e di/ que brasileiro "não gosla dc cuica".(Pág. I| Cultura na era digital Mostra no Museu da República destaca a multiplicação da informática no consumo cultural. (Página 8) ? De joelhos, sob a chuva, um latólico esquerda), atendendo ao pedido feito na véspera pelo próprio papa, que tem cirurgia marcada para a madrugada de hoje, reza em frente à Clinica Gemelli, na capital italiana. João Paulo II, de 76 anos, vai enfrentar pela sexta vez o bisturi, agora para a retirada do apêndice. O cirurgião Francisco Crucitti disse, após os exames de rotina, que o estado pré-operalório do papa era bom. (Pág. 12) INFORM ATIC A Mimos para crianças Até sábado. Dia da Criança, ainda tempo de comprar aquele presente especial que seu filho tanto quer. Conheça os programas preferidos da garotada c os endereços da Internet mais freqüentados pelos jovens informatas. Saiba ainda a opinião de pedagogos c psicólogos sobre o uso da informática na educação. E descubra o que essa guri/ada tanto gosta dc fazer na frente dos monitores. (Páginas I c 2) COTAÇÕES SALÁRIO MÍNIMO (outubro) RS 112.00. OÔIAH Comercial (compra) RS 1,0220; Co- mercial (venda) RS 1.0221; Paralelo (compra) RS 1.035; Paralelo (venda) RS 1.040; Turismo (compra) RS 1.0276; Turismo (venda) RS 1.0278; TH; do dia 08 09 a 0610 0.5906%; TW do dia 0410 a 04 11 1.6886%. IWR (outubro) Para IPTU residencial, comercial e territorial. 1SS e Alvará RS 0.8847. Ano CVI —N° 183 Assinatura J8 (novas*® R,° Outros estadoscdaóes tDOGl^ C800-?38< 8< AterxlimtMo ao aumantí® |021l 569-5000 Ciass.<'csdes® OMMJ-5000 i

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JORNAL DO BRASIL

© JORNAL DO BRASIL S A 1996

RIO DE JANEIRO • Terça-feira • 8 DE OUTUBRO DE 1996 FUNDADO EM 9 DE ABRIL DE 1891 Preço para o Rio: R$ 1,00

FH

negocia com

Seqüestro

de bebê tem

final feliz

O bebê Rafael Zappa, seqüestradona madrugada de domingo da Casade Saúde São Bento, na Ilha do Co-vernador. foi encontrado ontem demanhã em um terminal rodoviário deTercsópolis (Região Serrana). Acriança, de quatro dias. foi achadapela doméstica Ledir Conceição Ro-drigues. de 46 anos, dentro de umabolsa. Ledir. que não sabia do casodo seqüestro, avisou à Rádio Teresó-polis. Um radialista entrou em conta-to com o delegado Válter Alves deOliveira, da 37a DP (Ilha), que foibuscar a criança. Depois de 35 horas.Giulio e Cristina reencontraram o fi-lho na delegacia. O pai foi o primeiroa chegar e reconheceu Rafael pelo"arranhãozinho" num dos pés.

"Mas

tá na cara que ele é meu filho. né'.1".repetia, eufórico. Ele deu a boa noti-cia à mulher pelo telefone. A poli-cia já tem um retrato falado da se-

qiiestradora c não afasta a possibili-dade de indiciar funcionários da cli-nica por negligência. (Página 23)

Discotecário

é morto por

seqüestradores

Seqüestrado na quarta-feira ánoite, o discotecário Márcio Tor-res. 35 anos. morreu após ser obri-gado a pular de um barranco de100 metros de altura, na Estradadas Paineiras, conforme seus trêsassassinos — presos ontem — con-fossaram à policia. Márcio, cujamulher está grávida de três meses,será sepultado hoje, no Cemitériode São João Batista. (Página 26)

Flamengo faz

cobranças a

Sávio e Bebeto

A goleada de 4 a 1 para o Vas-co, no domingo, levou o presiden-tc do Flamengo, Klcber Leite, acobrar ontem mais empenho dosjogadores, em especial dos atacan-les Bebeto c Sá\io. principais des-taques da equipe. O dirigente disseque o Flamengo precisa reagir,mas o técnico Joel Santana temproblemas para o jogo de ama-nhà, contra o Grêmio. (Página 30)

Clinton vence

debate na TV

e ainda lidera

O favoritismo do presidenteamericano Bill Clinton na campa-nha para a eleição de novembronâo saiu abalado do debate pela TVcom o adversário Bob Dole. do-mingo à noite. Dole acusou Clintonde aumentar impostos, de permitiro aumento do consumo de drogase de ser subserviente à ONU. Mes-mo assim, as pesquisas apontamvitória de Clinton. (Página 13)

Paulo Nicolella

Boston Visa Travei

Money. O seu

dinheiro de viagem

eletrônico.saque ém moeda localmais facilidade de câmbiosenha pessoalreposição em caso de perda

BANCO PE BOSTONAtendimento de 1* dasse

Giulio e Cristina reencontraram ontem o fdho Rafael, de quatro dias, seqüestrado no domingo

Maluf

Após tomar ontem o café damanhã com o prefeito Paulo Ma-luf. o ministro extraordinário daArticulação Política,, Luis CarlosSantos, revelou que a formalizaçãode seu apoio "pessoal" a Celso Pit-ta (PPB) no segundo turno da elei-ção de São Paulo é um gesto peloqual o governo federal espera retri-buição. Segundo Luís Carlos, o go-verno não pode correr o risco deperder a maioria parlamentar parafazer as reformas, incluindo a pro-posta da reeleição. Depois de sequeixar da oposição sistemática do

ao governo, o ministro desta-cou que

"o prefeito Maluf, que

lidera o PPB, sempre nos ajudouna tarefa de construir um pais no-vo". Em nota oficial, FernandoHenrique liberou a participação demembros do governo na campanhado segundo turno, dentro dos "li-

mites que a ética impõe". O minis-tro das Comunicações. Sérgio Mot-ta. principal desafeto de Maluf nacampanha do primeiro turno, estáinternado desde domingo em SãoPaulo com infccçào pulmonar. NoRio, foram reeleitos os vereadoresque defendem os interesses do carteldos ônibus. Em Belo Horizonte,Célio de Castro (PSB) e AmilcarMartins (PSDB), candidatos quedisputarão a prefeitura no segundoturno, culparam a prefeitura pelostumultos provocados por camelôs,sábado e ontem. (Págs. de 2 a II)

EUA iniciam

teste com pílula

que emagrece

Cientistas americanos acabamde produzir em laboratório umaversão melhorada da leptina, dro-ga contra a obesidade, já apro-vada em todos os testes cm ani-mais. Descoberta pelo pesquisa-dor espanhol José Caro, a pilulada dieta será agora testada emseres humanos. "Se tudo der certo,a droga estará á venda em seteanos", disse José Caro. (Página 14)

Esterilização

de mulheres

cresce no paísUma pesquisa da organização

Bem-Estar Familiar no Brasil (Bem-fam) revela que a proporção de mu-lheres que optam pela esterilizaçãovem crescendo no pais. Segundo oestudo, 76,7% das brasileiras usamalgum método anticoncepcional. En-tre elas, 40% preferiram ligar astrompas. Esse indice era de ape-nas 26,9% há dez anos. (Página 14)

Roma — AP

'Aida'napistaAida, do Vcrdi.será encenadasexta-feira edomingo noSambódromo.com entradafranca e cenáriode FernandoPamplona, quevolta á óperadepois de 20anos e di/ quebrasileiro "não

gosla só dccuica".(Pág. I|

Culturana eradigitalMostra noMuseu daRepúblicadestaca amultiplicaçãoda informáticano consumocultural.(Página 8)

? De joelhos,sob a chuva, umlatólico (àesquerda),atendendo aopedido feito navéspera pelopróprio papa,que tem cirurgiamarcada para amadrugada dehoje, reza emfrente à ClinicaGemelli, nacapital italiana.João Paulo II, de76 anos, vaienfrentar pelasexta vez obisturi, agorapara a retiradado apêndice. OcirurgiãoFranciscoCrucitti disse,após os examesde rotina, que oestadopré-operalóriodo papa era bom.(Pág. 12)

INFORM ATIC A

Mimos paracriançasAté sábado. Dia da Criança, aindadá tempo de comprar aquelepresente especial que seu filho tantoquer. Conheça os programaspreferidos da garotada c osendereços da Internet maisfreqüentados pelos jovensinformatas. Saiba ainda a opiniãode pedagogos c psicólogos sobre ouso da informática na educação. Edescubra o que essa guri/ada tantogosta dc fazer na frente dosmonitores. (Páginas I c 2)

COTAÇÕES

SALÁRIO MÍNIMO (outubro) RS 112.00.OÔIAH Comercial (compra) RS 1,0220; Co-mercial (venda) RS 1.0221; Paralelo (compra)RS 1.035; Paralelo (venda) RS 1.040; Turismo(compra) RS 1.0276; Turismo (venda) RS1.0278; TH; do dia 08 09 a 0610 — 0.5906%;TW do dia 0410 a 04 11 — 1.6886%. IWR(outubro) Para IPTU residencial, comerciale territorial. 1SS e Alvará — RS 0.8847.

Ano CVI —N° 183Assinatura J8 (novas* ® R,°Outros estadoscdaóes tDOGl ^ C800-?38< 8<AterxlimtMo ao aumantí ® |021l 569-5000Ciass.<'csdes ® OMMJ-5000

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JORNAL DO BRASIL

Política

COISAS DA POLÍTICA

¦ DORA K.RAMER

Um bom 'band-aid'

é o melhor remédio

\ o mesmo tempo em que o resultado do primeiroJ\ turno das eleições municipais nào alterou um milí-metro a força de cada um no Congresso — à exceção dePaulo Maluf. cujo cacife é maior pelo potencial oposicio-nista que representa e menos pelo fato de Celso Pittasentar-se. se eleito, à cadeira de prefeito de Sâo Paulo —,

a campanha produziu feridas que acabaram por atrasar ocronograma político imaginado pelo governo.

Estava tudo combinado para que nessa semana seiniciasse o processo de instalação da comissão especial

que examinará a emenda da reeleição. Agora, a previsãoinclui um pequeno atraso de extensão ainda imprevisivel,

pois tudo dependerá do tempo que se gastará para fecharas chagas abertas durante o processo eleitoral. Será preci-so. de imediato, arranjar um bom band-aid empapado demercúrio cromo para colar à alma do PPB.'

Tudo ia bem até que os ataques tucanos a Paulo Malufconseguiram produzir o que nem mesmo o próprio prefei-to de São Paulo havia conseguido: a unidade dos pepebis-tas. Há muito pouco tempo era possível encontrar gentegrande do PPB falando abertamente com desprezo^ arespeito da força com que Maluf sairia dessa eleição.Di/ia-sc que ele nào teria outra maneira de se safar denovo fracasso a nào ser apoiar, ou pelo menos não atacar,a rccleiçào.

Se partisse para cima do governo, provocaria um rachano seu partido e ainda correria o risco de jogar fora todoo trabalho de reversão de imagem a que se dedicou nosúltimos anos. Pois bastou o PSDB querer fazer política,como se uma fortaleza fosse, para transformá-lo numavitima das circunstâncias.

Agora, o Palácio do Planalto, que imaginava nessaaltura já estar cuidando da instalação da comissão, tevede providenciar uma meia-trava para não se arriscar aentrar num processo sem volta cujo início só vale a penadeflagrar se houver a garantia antecipada da vitória final.

Claro que Maluf nào é o único problema. Ê precisoestudar ainda como conquistar definitivamente o PMDBsem deixar que a preferência aberta do Planalto pelacandidatura de Luís Carlos Santos à presidência da Cá-mara esfrangalhe ainda mais o partido. Quanto maisdivididos estiverem os pemedebistas. menor será a parcelade votos com que poderá contar Fernando Henrique.

Apesar de o estrago maior ter acontecido em SãoPaulo, as avaliações dos políticos que ontem começarama chegar em Brasília e a se reunir para balanços passadose futuros indicam que, ao se envolver onde não erachamado, o Palácio do Planalto expôs fragilidades nummomento ruim.

Olhando para trás, o que se vê e que o governo agiucomo o sujeito que ouve falar de uma briga num restau-rante c telefona para lá a fim de tomar as dores de um doslados. Na melhor das hipóteses, a guerra passa a ser detodos contra o intrometido. É uma alegoria, mas queserve para reforçar a velha tese de que em boca fechadanào entra mosca. Ao transformar disputas regionais em

questão nacional, o governo terminou por ter de assumirderrotas que poderiam não ser suas.

Bem que o presidente tentou fazer isso no último dia.

quando, em São Paulo, disse que o fato de José Serra

perder nào atingia seu governo. Serra não deve ter confe-rido conveniência á declaração que, naquela altura, tam-bém pecou por soar como a saída mais à mão.

Ontem, o presidente veio a público para informar quecom seu ex-ministro fora do páreo não assumirá mais

posição alguma em relação a eleições. Fechou a portadepois de arrombada, pois no primeiro turno limitou seuapoio explícito a Serra e nem por isso conseguiu evitar

que a atuação ofensiva de tucanos expusesse inabilidades

que servirão para reforçar cacife interno do PFL.

Rompante

ENTREVISTA/ MI RO TEIXEIRA

A cena é inédita e acon-teceu no auditório da TVBandeirantes no último de-bate entre os candidatos áPrefeitura de São Paulo. Ogovernador Mário Covasacompanhava tudo da pia-téia. Já estava irritado comuma resposta dada por Jo-sé Serra a Luiza Erundina arespeito das relações entrea ex-prefeita e os trabalha-dores sem-terra.

Covas considerava queseu candidato poderia tersido mais afirmativo nocontra-ataque.

Mas logo ficou aindamais bravo com a candi-data do PT. Ao começar adar tréplica, Erundinachamou Serra de "rapaz".

Covas ficou uma fera.achou a referência desres-peitosa e, olhando bem

para a ex-prefeita, comen-tou em voz baixa mas au-divel aos ouvidos de umajornalista sentada logoatrás:

— A senhora acaba deperder o meu voto.

No segundo turno, bementendido.

A moça, repórter deuma rádio, foi rápida: "Eu

ouvi certo, governador?"Caindo em si. Covas foi

definitivo: "Não, ouviuerrado, eu não disse na-da."

Que disse, disse. O quenão diz é se fará o quedisse que não disse.

"A

política exige compostura"

MARCEU VIEIRAO Mflhor sai com mágou dessa

eWçio?Não. Saio orgulhoso da heróica

militância do meu partido e dosvotos que recebi. Saio de cabeçaerguida. Nào existe mágoa em pro-cesso político quando se luta porum ideal. A disputa pela prefeituranão era um projeto pessoal. Era aluta por um ideal: o de fazer nova-mente do Rio a capital política dopais, atraindo a discussão de temasfederais que refletem na vida decada um.

Por exemplo?Desemprego. Salário. Taxas de

juros. De quatro em quatro horastem uma empresa fechando na ci-dade. E violência, que é questãoestadual, mas remete a leis fede-rais. As grandes cidades ganharamimportância com a Constituição de88. Ou melhor, recuperaram umaimportância que só está sendo per-cebida pelo PFL e pelo governofederal.

Como assim?O jogo, para eles. nào è ver

quem melhora a vida da cidade. Ojogo. para eles, é abafar qualquerreação às políticas recessivas que omodelo deles está produzindo. On-tem mesmo, na praia, um pipo demeninos veio falar de salário comi-go. Eram todos formados, ou fa-zendo curso superior. E todos fa-lando do salário escasso e do em-prego cada vez mais raro.

Em determinado momento, o se-nhor passou a falar na TV como seestivesse magoado com o eleitor?

Aquilo não era mágoa. De jeitonenhum. O processo eleitoral servepara você pedir voto e também pas-sar suas idéias. Eu nào cai na tenta-ção do marketing. E nunca voucair. Eu nào disponho de três minu-tos por semana na TV para desper-tar as pessoas sobre o que estãofazendo com elas. Então, tive deusar o horário eleitoral para isso. Ea luta è de longo prazo. Não é decurto prazo.

A que o senhor atibui a derrota?A pergunta embute uma palavra

inexistente no dicionáro de quemnão tem projeto pessoal.

Que palavra?Derrota.

O senhor nào se sente derrotado?Não. Me sinto recém-saido de

um round de uma luta que nãoacabou. Essa luta prossegue. Comofoi a anistia, como foram as diretas.São lutas longas. Quando eu falavaque a privatização da Light ia pro-duzir aumento da conta de luz, ogoverno respondia que isso era coi-sa de uma oposição que nào queriaa privatização. Podem esperar. Écoisa de mais um mês. Ou dois, nomáximo. Quando falava que have-ria desemprego, e isso logo depoisda edição do plano econômico, ou-vi as mesmas coisas.

O debate desses temas dá voto?O fundamental é você defender o

que pensa. E não virar na campa-nha uma outra coisa qualquer quenào seja você mesmo para ganharmais votos. A curto prazo, isso po-de gerar um sorriso como o doMaluf na capa da Veja. Mas a mè-dio e longo prazos, nessa luta poruma sociedade justa e com menoscontrastes, menos miséria, menosinfelicidade, você tem a certeza deque está cumprindo exatamente opapel necessário. A luta no nosso

Dez quilos mais magro, o carioca Miro Teixeira, 51anos, reassume hoje seu mandato de deputado federal

"sem mágoas" da derrota na eleição pela Prefeitura do Rio.Derrota, aliás, que sublima, chamando de "round" de umaluta que nào acabou. "Não existe mágoa quando se luta porum ideal", diz nesta entrevista ao JB. Miro não chama demágoa, mas ainda parece chateado com a defesa de suarenúncia feita pelo petista Chico Alencar. E rebate as insinua-ções de que seria dele a culpa pela ausência da esquerda no 2"turno. "A

política exige compostura", afirma, referindo-se aoepisódio com Chico. "Feliz"

por só ter falado a verdade, Mirocritica a pregação do voto nulo, não revela sua opção no 2"turno e ataca o marketing dos vitoriosos Conde e Cabral. "O

fundamental é você dizer o que pensa", ironiza. "E não viraroutra coisa que não seja você mesmo só para ganhar votos."

DMmar Cavalhar — 23/1/94

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campo não e fácil, não. É difícil. Eninguém escolhe esse campo poroportunismo.

Brizola lhe tirou votos?Um politico afirmativo como

Brizola pode dar e pode tirar. Mascomo nào sou oportunista politico.nào faço essa conta.

O modelo de esquerda do PDTenvelheceu?

Ainda na campanha, nos pilotisda PUC. debatendo com estudan-tes, surgiu uma pergunta sobre aexistência ainda de esquerda e direi-ta. Eu disse que nào há dúvidasobre a existência de esquerda edireita. Mas o debate principal nàoé entre esquerda c direita. E entreesquerda e esquerda.

Por quê?A esquerda a brasileira teve seus

grandes momentos em movimentosde rua. Foi assim na passeata dos100 mil. na campanha pela anistia,nas diretas-já e no impeachmènt. Derepente, o que você percebe é que,na disputa pelo voto, a esquerdanào tem sabido se articular. A elei-ção do Collor é reflexo disso. Comonào me sinto dono da verdade, pen-so que o amplo debate esquerda-es-querda tem de ser travado assimque se reduzirem os rumores eleito-rais.

O senhor vai propor esse debate?Tem que juntar tudo e discutir.

E ver de que maneira enfrentar oque se está chamando de profeciaauto-realizável. O processo eleitoralestá transformado nisso. A pesqui-sa diz que você subiu 15 pontos eno outro dia você sobe 15 pontos.E, ao contrário, se diz que vocêcaiu, no outro dia você cai.

O seriwr questioaa o papel daspesquisas?

E preciso que se discuta, afinal,o que è o voto. Hoje, lendo sobre odebate nos Estados Unidos, vi oPerrot (Ross Perrot. candidato apresidente) conclamando os ameri-canos a analisar a candidatura delea partir da própria consciência, enão pelas pesquisas. Você tem ummodelito universal. E è preciso pa-rar e pensar sobre ele.

Pesquisa influencia o eleitor?Bom, se nós atuamos em defesa

do que achamos ser as causas jus-tas; se brigamos a recuperação dacurva de emprego e por uma politi-ca de desenvolvimento que estimuleo mercado interno; se lutamos poruma previdência que remunereaposentados e pensionistas digna-mente; se defendemos um saláriomínimo que dê para a pessoa sobre-viver com dignidade; se queremos

um ensino público de qualidade.',por que, então, isso ai. numa cam-panha. nos faz perder? E como nosdeixa sem expectativa para uma f£f-tura campanha presidencial? Comoé que defendemos as boas causas enão temos a expectativa de poderfederal?

O senhor acha que o povo votaerrado?

Tem algo errado, mas certamen-te não é o povo. Seria antidemocrá-tico dizer que o povo está votandoerrado. O que existe é uma falta decomunicação. Que pode ser nossaou dos meios de comunicação. Oudos dois.

O senhor se sente culpado petaausência da esquerda no 2° turno?

A política exige compostura.Tentei fazer um acordo com o PTantes do lançamento das candida-turas. Depois do lançamento dascandidaturas, na maior parte dotempo. Chico Alencar registrou naspesquisas — nas quais ele pareceacreditar — baixos índices. E emnenhum momento pedi a renúnciadele. O que Chico Alencar fez, ecoincidindo com as declarações doCésar Maia, foi pregar o voto útilda esquerda na candidatura dele. E,.aeticamente. propôs a minha re-núncia. Esse jogo eu nào faço. Ja-mais fiz. E nunca farei.

O senhor vai pregar o voto nulo?Não. Seria um desrespeito com

as pessoas que votaram no Condeou no Sérgio Cabral. Democracianào se exercita criticando os cida-dàos que nào concordam com nos-so ponto de vista. A pregação dóvoto nulo, nessas circunstâncias, eum desacato aos eleitores que fizí-ram sua opção no Io turno. Cadíium deve fazer o que a consciênciamandar.

O senhor vai votar nulo?Não vou declarar o meu voto.

Na reunião que o partido fizer, voudefender a abertura da questão pa-ra a consciência de cada um. Nãoposso praticar contra os outros oque reclamo que fizeram contramim: interferir na consciência.

Quem é pior: Conde ou Cabral?A pergunta é curiosa, porqúe

parte do pressuposto que ambossão ruins.

Pelo que diz, é o que o senhorpensa. As causas defendidas em seucampo político seriam boas; e, nodeles, ruins. Nào c isso? •

Nào faço avaliações pessoais.Fulanizar a discussão política é ar-caico. É página virada do processodemocrático. Agora, nós nàoapoiamos a ajuda do governo aosbancos, como PSDB e PFL. Nàoapoiamos o desconto de aposentados e pensionistas para a Previdên-cia feito pelo governo do PFL e doPSDB. Nào apoiamos a política dejuros que desemprega e fecha em-presas, praticada pelo governo doPFL e do PSDB. Então, por isso.no meu ponto de vista, nós apoia-mos as boas causas e eles. nào. „

O que o senhor achou do aceno deBrizola para Conde?

Nào houve aceno. Se o Brizolaquisesse fazer algum aceno paraqualquer um dos lados, reuniria opartido, como sempre fez.

Quais são os seus planos daquipara a frente?

Retomar amanhã (hoje) o meumandato. E cumpri-lo com a coe-rência e a determinação com quetenho agido até hoje.

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SECRETARIA DE ESTADODE MEIO-AMBIENTE

CONCESSÃO DE LICENÇACASTROL BRASIL LTDA tornapúblico que recebeu da Funda-ção Estadual de Engenharia doMeio-Ambiente — FEEMA a Li-'cença de Operação n" 189/96 corrrvalidade de 1 825 dias para a fabri-cação e comercialização de emb.ilagens e tampas plásticas na Estra1'da do Pedregoso. 3 229 — Dl emCampo Grande, município do Riode Janeiro (E 07/200619/96)

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JORNAL DO BRASIL - 0

Política

2' Edição ? TERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DF.

COISAS DA POLÍTICA

DORA K.RAMER

Um bom 'band-aid'

é o melhor remédio

a o mesmo tempo em que o resultado do primeiroi\ turno das eleições municipais não alterou um mili-metro a força de cada um no Congresso — à exceção dePaulo Maluf. cujo cacife é maior pelo potencial oposicio-nista que representa e menos pelo fato de Celso Pittasentar-se. se eleito, à cadeira de prefeito de São Paulo —,

a campanha produziu feridas que acabaram por atrasar ocronograma político imaginado pelo governo.

Estava tudo combinado para que nessa semana seiniciasse o processo de instalação da comissão especialque examinará a emenda da reeleição. Agora, a previsãoinclui um pequeno atraso de extensão ainda imprevisível,pois tudo dependerá do tempo que se gastará para fecharas chagas abertas durante o processo eleitoral. Será preci-so. de imediato, arranjar um bom band-aid empapado demercúrio cromo para colar à alma do PPB.

Tudo ia bem até que os ataques tucanos a Paulo Malufconseguiram produzir o que nem mesmo o próprio prefei-to de São Paulo havia conseguido: a unidade dos pepebis-tas. Há muito pouco tempo era possível encontrar gentegrande do PPB falando abertamente com desprezo arespeito da força com que Maluf sairia dessa eleição.Dizia-se que ele não teria outra maneira de se safar denovo fracasso a não ser apoiar, ou pelo menos não atacar,a reeleição.

Se partisse para cima do governo, provocaria um rachano seu partido e ainda correria o risco de jogar fora todoo trabalho de reversão de imagem a que se dedicou nosúltimos anos. Pois bastou o PSDB querer fazer política,como se unia fortaleza fosse, para transformá-lo numavítima das circunstancias.

Agora, o Palácio do Planalto, que imaginava nessaaltura já estar cuidando da instalação da comissão, tevede providencial uma meia-trava para não se arriscar aentrar num processo sem volta cujo inicio só vale a penadeflagrar se houver a garantia antecipada da vitória final.

Claro que Maluf não é o único problema. É precisoestudar ainda como conquistar definitivamente o PMDBsem deixar que a preferência aberta do Planalto pelacandidatura de Luis Carlos Santos à presidência da Cã-mara esfrangalhc ainda mais o partido. Quanto maisdivididos estiverem os pemedebistas, menor será a parcelade votos com que poderá contar Fernando Henrique.

Apesar de o estrago maior ter acontecido cm SãoPaulo, as avaliações dos políticos que ontem começarama chegar em Brasília e a se reunir para balanços passadose futuros indicam que. ao se envolver onde não erachamado, o Palácio do Planalto expôs fragilidades nummomento ruim.

Olhando para trás. o que se vê é que o governo agiucomo o sujeito que ouve falar de uma briga num restau-rante e telefona para lá a fim de tomar as dores de um doslados. Na melhor das hipóteses, a guerra passa a ser detodos contra o intrometido. Ê uma alegoria, mas queserve para reforçar a velha tese de que em boca fechadanão entra mosca. Ao transformar disputas regionais emquestão nacional, o governo terminou por ter de assumirderrotas que poderiam não ser suas.

Bem que o presidente tentou fazer isso no último dia.quando, em São Paulo, disse que o fato de José Serraperder não atingia seu governo. Serra não deve ter confe-rido conveniência â declaração que. naquela altura, tam-bém pecou por soar como a saida mais à mão.

Ontem, o presidente veio a público para informar quecom seu ex-ministro fora do páreo não assumirá maisposição alguma em relação a eleições. Fechou a portadepois de arrombada, pois no primeiro turno limitou seuapoio explicito a Serra e nem por isso conseguiu evitarque a atuação ofensiva de tucanos expusesse inabilidadesque servirão para reforçar cacife interno do PFL.

Rompante

A cena é inédita e acon- Covas ficou uma fera.teceu no auditório da TV achou a referência desres-Bandeirantes no último de- peitosa e, olhando bembate entre os candidatos para a ex-prefeita, comen-Prefeitura de São Paulo. tou em voz baixa mas au-governador Mário Covas divel aos ouvidos de umaacompanhava tudo da pia- jornalista sentada logoteia. Já estava irritado com atrás:uma resposta dada por Jo- — A senhora acaba desé Serra a Luiza Erundina perder o meu voto.respeito das relações entre No segundo turno, bema ex-prefeita e os trabalha- entendido,dores sem-terra. A moça. repórter de

Covas considerava que uma rádio, foi rápida: "Eu

seu candidato poderia ter ouvi certo, governador?"sido mais afirmativo no Caindo cm si. Covas foicontra-ataque. definitivo: "Não. ouviu

Mas logo ficou ainda errado, eu não disse na-mais bravo com a candi- da."data do PT. Ao começar Que disse, disse. O quedar tréplica. Erundina não diz é se fará o quechamou Serra de "rapaz", disse

que não disse.

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Caderno

IdéiasL i v r o s

ENTREVISTA/MI RO TEIXEIRA

"A

política exige compostura''

MARCEU VIEIRAO senhor sal com mágoas dessa

ÍKIÇw»Não. Saio orgulhoso da heróica

militância do meu partido e dosvotos que recebi. Saio de cabeçaerguida. Não existe mágoa em pro-cesso político quando se luta porum ideal. A disputa pela prefeituranâo era um projeto pessoal. Era aluta por um ideal: o de fazer nova-mente do Rio a capital política dopais, atraindo a discussão de temasfederais que refletem na vida decada um.

Por exemplo?Desemprego. Salário. Taxas de

juros. De quatro em quatro horastem uma empresa fechando na ci-dade. E violência, que é questãoestadual, mas remete a leis fede-rais. As grandes cidades ganharamimportância com a Constituição de88. Ou melhor, recuperaram umaimportância que só está sendo per-cebida pelo PFL e pelo governofederal.

Como assim?0 jogo. para eles. não é ver

quem melhora a vida da cidade. 0jogo, para eles, è abafar qualquerreação ás políticas recessivas que omodelo deles está produzindo. On-tem mesmo, na praia, um grupo demeninos veio falar de salário comi-go. Eram todos formados, ou fa-zendo curso superior. E todos fa-lando do salário escasso e do em-prego cada vez mais raro.

Em determinado momento, o se-nhor passou a falar na TV como seestivesse magoado com o eleitor?

Aquilo nâo era mágoa. De jeitonenhum. O processo eleitoral servepara você pedir voto e também pas-sar suas idéias. Eu não cai na tenta-ção do marketing. E nunca voucair. Eu não disponho de três minu-tos por semana na TV para desper-tar as pessoas sobre o que estãofazendo com elas. Então, tive deusar o horário eleitoral para isso. Ea luta é de longo prazo. Não é decurto prazo.A que o senhor atibui a derrota?

A pergunta embute uma palavrainexistente no dicionáro de quemnâo tem projeto pessoal.Que palavra?Derrota.

O senhor nào se sente derrotado?Nâo. Me sinto recèm-saido de

um round de uma luta que nãoacabou. Essa luta prossegue. Comofoi a anistia, como foram as diretas.Sâo lutas longas. Quando eu falavaque a privatização da Light ia pro-duzir aumento da conta de luz. ogoverno respondia que isso era coi-sa de uma oposição que não queriaa privatização. Podem esperar. Êcoisa de mais um mês. Ou dois, nomáximo. Quando falava que have-ria desemprego, e isso logo depoisda edição do plano econômico, ou-vi as mesmas coisas.

O debate desses temas dá voto?O fundamental é você defender o

que pensa. E nâo virar na campa-nha uma outra coisa qualquer quenão seja você mesmo para ganharmais votos. A curto prazo, isso po-de gerar um sorriso como o doMaluf na capa da Veja. Mas a mé-dio e longo prazos, nessa luta poruma sociedade justa e com menoscontrastes, menos miséria, menosinfelicidade, você tem a certeza deque está cumprindo exatamente opapel necessário. A luta no nosso

Dez quilos mais magro, o carioca Miro Teixeira, 51anos, reassume hoje seu mandato de deputado federal"sem mágoas" da derrota na eleição pela Prefeitura do Rio.

Derrota, aliás, que sublima, chamando de "round" de umaluta que nâo acabou. "Nâo existe mágoa quando se luta porum ideal", dl: nesta entrevista ao JB. Miro nâo chama demágoa, mas ainda parece chateado com a defesa de suarenúncia feita pelo petista Chico Alencar. E rebate as insinua-ções de que seria dele a culpa pela ausência da esquerda no 2"turno. "A

política exige compostura", afirma, referindo-se aoepisódio com Chico. "Feliz"

por só ter falado a verdade, Mirocritica a pregação do voto nulo, não revela sua opção no 2oturno e ataca o marketing dos vitoriosos Conde e Cabral. "O

fundamental ê você dizer o que pensa", ironiza. "E não viraroutra coisa que não seja você mesmo só para ganhar votos."

Dtlmar Cavaltor — 23/9/94

campo não é fácil, não. É difícil. Eninguém escolhe esse campo poroportunismo.

Brizola lhe tirou votos?Um político afirmativo como

Brizola pode dar e pode tirar. Mascomo não sou oportunista politico,não faço essa conta.

O modelo de esquerda do PDTenvelheceu?

Ainda na campanha, nos pilotisda PUC, debatendo com estudan-tes. surgiu uma pergunta sobre aexistência ainda de esquerda e direi-ta. Eu disse que não há dúvidasobre a existência de esquerda edireita. Mas o debate principal nãoé entre esquerda e direita. E entreesquerda e esquerda.

Por quê?A esquerda a brasileira teve seus

grandes momentos em movimentosde rua. Foi assim na passeata dos100 mil. na campanha pela anistia,nas diretas-já e no impeachment. Derepente, o que você percebe é que.na disputa pelo voto. a esquerdanâo tem sabido se articular. A ekri-ção do Collor é reflexo disso. Comonão me sinto dono da verdade, pen-so que o amplo debate esquerda-es-querda tem de ser travado assimque se reduzirem os rumores eleito-rais.

O senhor vai propor esse debate?Tem que juntar tudo e discutir.

E ver de que maneira enfrenlar oque se está chamando de profeciaauto-realizável. O processo eleitoralestá transformado nisso. A pesqui-sa diz que você subiu 15 pontos eno outro dia você sobe 15 pontos.E, ao contrário, se diz que vocêcaiu, no outro dia você cai.

O senhor questiona o papel daspesquisas?

E preciso que se discuta, afinal,o que è o voto. Hoje. lendo sobre odebate nos Estados Unidos, vi oDole (Bob Dole, candidato a presi-dente) conclamando os americanosa analisar a candidatura dele a par-tir da própria consciência, e nâopelas pesquisas. Você tem um mo-delito universal. E é preciso pa-rar e pensar sobre ele.

Pesquisa influencia o eleitor?Bom. se nós atuamos em defesa

do que achamos ser as causas jus-tas; se brigamos a recuperação dacurva de emprego e por uma politi-ca de desenvolvimento que estimuleo mercado interno; se lutamos poruma previdência que remunereaposentados e pensionistas digna-mente; se defendemos um saláriominimo que dê para a pessoa sobre-viver com dignidade; se queremos

um ensino público de qualidade:.!por que. então, isso ai. numa cam-panha, nos faz perder? E como nosdeixa sem expectativa para uma fu-tura campanha presidencial? Comoé que defendemos as boas causas enâo temos a expectativa de poder,federal?

O senhor acha que o povo vota'errado?

Tem algo errado, mas certamen- .te não é o povo. Seria antidemocrá-tico dizer que o povo está votandoerrado. O que existe é uma falta decomunicação. Que pode ser nossaou dos meios de comunicação. Oudos dois.

O senhor se sente culpado pelaausência da esquerda no 2° turno?

A política exige compostura!'Tentei fazer um acordo com o PTantes do lançamento das candida-turas. Depois do lançamento das*candidaturas, na maior parte dotempo. Chico Alencar registrou naspesquisas — nas quais ele pareceacreditar — baixos Índices. E em.nenhum momento pedi a renúncia!dele. O que Chico Alencar fez, ecoincidindo com as declarações doCésar Maia, foi pregar o voto útilda esquerda na candidatura dele. E.acticamentej propôs a minha re-núncia. Esse jogo eu não faço. Ja-mais fiz. E nunca farei.

O senhor vai pregar o voto nulo?Não. Seria um desrespeito com

as pessoas que votaram no Condeou no Sérgio Cabral. Democracianão se exercita criticando os cida-dãos que não concordam com nos-so ponto de vista. A pregação do,voto nulo. nessas circunstâncias, èum desacato aos eleitores que fi/e-'ram sua opção no 1" turno. Cadíium deve fazer o que a consciênciamandar.

O senhor vai"votar nulo?Não vou declarar o meu voto.

Na reunião que o partido fizer? voudefender a abertura da questão pa-ra a consciência de cada um. Nãoposso praticar contra os outros oque reclamo que fizeram contramim: interferir na consciência.

Quem é pior: Conde ou Cabral?A pergunta é curiosa, porque

parte do pressuposto que ambossão ruins.

Pelo que diz, é o que o senhorpensa. As causas defendidas em seucampo politico seriam boas; e, nodeles, ruins. Não é isso? /

Não faço avaliações pessoaisFulanizar a discussão política é ar-caico. É página virada do processodemocrático. Agora, nós nãoapoiamos a ajuda do governo aosbancos, como PSDB e PFL. Nãoapoiamos o desconto de aposenta;dos e pensionistas para a Previdên-cia feito pelo governo do PFL e doPSDB. Nâo apoiamos a política dejuros que desemprega e fecha emrpresas, praticada pelo governo doPFL e do PSDB. Então, por isso.no meu ponto de vista, nós apoia-mos as boas causas e eles, nâo.

O que o senhor achou do aceno deBrizola para Conde?

Nâo houve aceno. Se o Brizolaquisesse fazer algum aceno paraqualquer um dos lados, reuniria opartido, como sempre fez.

Quais são os seus planos daquipara a frente?

Retomar amanhã (hoje) o meumandato. E cumpri-lo com a coé-réncia e a determinação com quetenho agido até hoje.

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Conde já

negocia alianças dentro e fora dos partidos

Nelson Peres 1 . . ~ . „ —..

0 candidato do PFL, Luis Paulo Con-de. disse ontem que já está negociando com"forças importantes" do Rio, dentro e forados partidos, o apoio no 2o turno da suces-são municipal. Embora tenha mantido si-gilo quanto às siglas, Conde se referia aos•partidos de esquerda, que ficaram de forado novo turno das eleições." "Acho

que os partidos vão abrir mãodos posicionamentos radicais. Quem pro-jiôe voto nulo está sendo muito xiita. Masnão se preocupem, esta semana vai ser demuitas surpresas", disse o candidato, mis-terioso, depois de ter aparado barba, cabe-

•Io, bigode e unhas das mãos no salãoUomo, em Ipanema.

Ao aproveitar para pregar contra o vo-to nulo. Conde foi irônico: "Se toda aesquerda votar nulo, eu já ganhei a eleição.Manteria o meu eleitorado e estaria eleito.

-Eu podia até torcer por isso. Mas vamos-trabalhar no sentido de conquistar o eleito-

rado." Segundo o pefelista, "a eleição em

dois turnos veio propor ao Brasil que,numa segunda etapa, haja uma composi-çâo ou realinhamento". Por isso, criticou

íquem prega o voto nulo: "Se os partidos se' negam a votar, estão tendo uma visãoC antidemocrática. Então o voto só è válidoj. a favor deles? Isso não é certo."

{ Desafiado ontem pelo adversário, o tu-ícano Sérgio Cabral Filho, que o chamouí para

"o debate", Conde não se intimidou,í "Eu vou para o debate com qualquer um,} não estou preocupado. O Sérgio é um can-" didato fraco, não convenceu, teve rejeição> átè dentro da própria coligação. È incon-

sistente, não tem propostas e é frágil men-talmente. Cada dia pede uma coisa diferen-

; te, não sabe o que diz."Segundo Conde, ontem chegaram as re-

' presentações contra o candidato do PT doB, Antônio Pedregal, o delegado Hélio Luze o secretário Nílton Cerqueira, por causado documento apresentado pelo primeirono debate de semana passada.

"Isso me dáa idéia de uma armação muito grave, com

; articulação entre o e^ado, a polícia e o_candidato do PSDB", voltou a acusar.

v

Pefelista anda agora com seguranças

Há exatos oito dias, o candidato doPFL, Luis Paulo Conde, anda acompanha-do de um grupo de seguranças. O cuidadoserá tomado, pelo menos, até o fim dacampanha. Embora não seja do agrado doex-secretário de Urbanismo, que gosta deandar livre nas ruas, a presença dos segu-ranças foi considerada necessaria. A medi-da foi tomada pela primeira vez no dia doúltimo debate entre os candidatos, segun-da-feira retrasada, quando a presença demilitantes e cabos eleitorais de todos ospartidos, incluindo o PFL. era maciça na

porta da TV Bandeirantes, em Botafogo,Zona Sul do Rio. "Se eu não tivesse segu-rança naquele dia eles me matavam", exa-gerou Conde.

No dia seguinte ao debate, a surpresa: opefelista precisou ser internado às pressas,na Clinica São Vicente, com problemasgástricos. Um dia depois, a família voltoua convocar os seguranças. Por dois moti-vos: o vazamento do prontuário médico deConde, atribuído pelos parentes à própriadireção da clinica, e a presença, insuspeita-da. de uma repórter do JORNAL DO

BRASIL, que relatou o estado do paciente."Depois do clima na casa de saúde, umaproteçãozinha não faz mal a ninguém",reconheceu o candidato.

Os seguranças foram indicados pelo ve-reador José Moraes (PFL), um dos ho-mens de confiança do prefeito César Maia.Comodoro do late Clube Jardim Guana-bara, na Ilha do Governador, onde mora etem reduto eleitoral, José Moraes patroci-na campeonatos de jiu-jitsu e, por isso.indicou alguns lutadores para garantir aproteção a Conde.

í

Direção nacional do PT

rejeita apoio a tucano;

SÃO PAULO — O PT quer o apoio doPSDB paulistano para a campanha de Luj-za Erundina, mas não fará nenhum esforçopara que, no Rio. a reciproca seja verdq-deira. "O PSDB do Covas não è o tnesrifrdo PSDB do Marcelo Alencar", afirmo^ontem Luis Inácio Lula da Silva, ex-presj-dente e estrela do PT. durante encontro emSão Paulo em que a executiva nacional dopartido fez um balanço do primeiro turnlodas eleições municipais deste ano. Lula nãoquis entrar em detalhes, mas disse que ;ahistória política do PSDB nos dois estadosé diferente e garantiu que a cúpula petisíunão vai interferir na decisão do PT do Riò.que promete pregar o voto nulo.

"Não dá para legislar sobre problemasque a gente não tem competência", ali -mou Lula, negando que a postura sejaambígua. "O PSDB do Covas é diferen edo de Sérgio Cabral Filho. O passado dosdois é diferente", lembrou. Lula disse que ahistória política do governador paulista ede respeito e, por isso. na eleição de 1994não vacilou em declarar seu voto no segun-do turno da eleição para governador. Elese recusou a avaliar a postura do PT noRio, mas lamentou que Chico Alencar eMiro Teixeira não tenham se unido. "Te-

riamos ido para o segundo turno", disse. O

presidente nacional do PT, José Dirceu.também disse que a direção do partido nãovai entrar na seara de Chico Alencar.

Na reunião de ontem a direção do PTfez um balanço detalhado sobre as eleiçõese contabilizou o resultado do partido. Porum levantamento parcial, o PT vai para osegundo turno em sete capitais e seis muni-cipios acima de 200 mil habitantes. Alémdisso fez os prefeitos de 100 municípios —

30 deles em Minas e 25 no Rio Grande doSul — e participou da vitória com o candi-dato a vice ou em coligação em outros 200municípios

JORNAL DO BRASIL OTERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE 1996 POLÍTICA

Nova Câmara mantém velhos

'lobbies'

Nanicos de

voto querem

o anonimato :

Só Deus e alguns parentes expli- '

cam porque um candidato a verea- |dor consegue sair de uma eleição :com menos de 10 votos. No caso de ;Arizio Gonçalves, que perdeu a elei- jçâo, mas ganhou fama por ter sido o ;candidato a vereador com menor nú- |mero de votos — apenas oito —. o :Partido Republicano Progressista es-clarece: no dia primeiro de outubro ¦Arizio renunciou á sua candidatura ;no TRE. "Como não houve tempo '

hábil de o pedido ser homologado. •permaneceu candidato", afirma Luiz ;Antônio Ribeiro, secretário do PRP. :"Não sei nem se o próprio Arizio '

votou nele. Esses oito votos devem •ser de parentes", previu. Na verdade, :só o candidato poderia responder a ipergunta, mas foi impedido pelo par- •tido de dar qualquer tipo de declara- ;ção á imprensa. "Nós não vamos :permitir que um candidato do nosso !partido sirva de 'chacota' ou motivo •de piada entre os amigos", afirmou a •assessora de comunicação do PRP.

Já o penúltimo colocado, Harol- jdo da Silva Mattos, de 72 anos, apo-sentado, candidato pelo Partido Re-publicano Trabalhista Brasileiro(PRTB), tem outra versão para os 10votos no placar.

"Eu fiz campanhapara o meu filho, Haroldo Mattos —487 votos — que também foi candi-dato", disse, muito a contragosto."Eu orientei a minha família paravotar no meu filho e esses 10 votosdevem ser dos meus amigos da Poli-cia Federal." Mais não falou.

O terceiro nanico de voto — ape- .nas 11 — foi Mario Luiz Degle Es- ;post, candidato a vereador pela coli- igação PTN/PSDC. Nem parente vo- |tou nele. "Não sabia que ele era ;candidato a vereador. Só tomei co- Inhecimento hoje pelos jornais", dis- ise, já não mais tão surpreso, o tio. ;Corcino Murilo Degle Espost. de 64 ;anos, que junto com a familia — :mulher e dois filhos — votou em jLuís Paulo Conde (PFL) para prefei- |to e Nestor Rocha (PDT) para ve-reador. "A minha familia é grande,tem cerca de 100 pessoas, só no Rio.Quase todos votam. Se ele tivesse javisado, eu ia ser cabo eleitoral de- ;le."

¦ Empresários de ônibus

jeontam com vereadores

para defender interesses

LUCIANA NUNES LEALEMAURO VENTURA

Apurados os votos para vereador, já dápara perceber que interesses serão bemdefendidos no poder legislativo municipal.A nova Câmara terá um perfil mais con-servador. Os partidos de esquerda, quetinham 16 representantes, só conquistaram11 cadeiras. Saem vereadores como Satur-nino Braga, do PSB, e Adilson Pires, doPT, e entram nomes como Agnaldo Timó-"teo,

do PPB, e Jorge Leite — agora noPFL, depois de passar pelo PMDB e peloPDT. "Vamos

precisar suar a camisa noplenário para frear o rolo compressor dadireita", diz Jorge Bittar, do PT, um dos 22vereadores que conseguiram se reeleger. O'combate vai ser duro. Os empresários deônibus da cidade, por exemplo, podem•ficar tranqüilos porque as leis que tentamacabar com seus privilégios continuarãobarradas, por obra do vereador Jorge Pe-

•reira, do PT do B. eleito para o terceiromandato. Ele é o lider de uma tropa dechoque que mobiliza os colegas para vetarisenções de passagens ou mesmo mudançascomo a instalação de lixeiras nos ônibus.'"O

problema é que há um paternalismogrande. Um vereador representa os profes-sores, outro os médicos. Cada uma querisentar sua categoria de pagar passagem.Isso não existe. Ài, me chamam de lobista.Sou a favor do ônibus, não do empresá-rio", responde o vereador.J Jorge Pereira conta com o apoio de LuisCarlos Aguiar (PSC). também reeleito. Ecostuma garantir os votos de vereadorescomo Carlos Carvalho (PTB), Luís CarlosRamos (PT do B) e Nestor Rocha (PDT)."A gente media o que estava em jogo emFunção do comparecimento ou não doNestor Rocha no plenário. Sc ele apareciasignificava que a aposta era alta", diz oVereador de um partido progressista.

Divórcio — Além de garantir os bene-ficios dos donos de empresas de ônibus,Pereira e Aguiar se destacaram por umafidelidade cega ao prefeito César Maia.Jira Jorge Pereira quem negociava a apro-vaçào dos projetos. Nesta eleição, porém,ficou decepcionado com César Maia. "Ele

prometeu fazer obras na Ilha do Governa-dor. Não fez nada. Fiquei mal à beça coma população. Mc divorciei do PFL."

Mesmo sem o apoio de Jorge Pereira,caso Luis Paulo Conde seja eleito prefeito'hão terá dificuldades em governar. O PFLsubiu de três para 11 vereadores e conse-guiu maioria na Câmara. O candidato pe-felista também vai contar com o apoio do"bloco huy gobierno, soy a favor, o grupo deparlamentares de outros partidos queacompanha quem está no poder. Sami Jor-

,,ge (PDT) é um exemplo. "Se eu fosseprefeito ele ia aderir", brinca um políticopetista. Sami consegue ser amigo do prefei-

rio César Maia. do governador Marçello

Alencar e de Brizola — três ex-companhei-ros agora inimigos. Quem também fechacom o PFL é a íucana Leila Maywald.

O PFL conta ainda com a atuação dosex-prefeitinhos eleitos. Vão negociar comas outras bancadas Eduardo Paes, da Bar-ra da Tijuca. Paulo Cerri. de Vila Isabel,índio da Costa, de Copacabana, e Alexan-dre Cerruti, de Madureira. Vereadoi maisvotado do pais com 82.418 votos e prova-vel fututo presidente da Câmara Munici-pai, Eduardo Paes tranqüilizou os comer-ciantes e construtores da Barra da Tijuca.Como prefeitinho, garantiu a liberação devários terrenos que haviam sido invadidos.As urnas mostraram que o eleitor optoupor um candidato de sua região. "Há umatendência distrital. São poucos os vereado-res com visão global", lamenta o tucanoOtávio Leite, que conseguiu ser reeleito.

"É o neo-assistencialismo, onde o vereadoré o chefão da área c o intermediário dasbenesses", diz Chico Alencar, candidatoderrotado do PT à prefeitura.

São muitos os vereadores que se elege-ram graças a serviços sociais, como Ro-mualdo Boaventura c Gérson Bergher. Ede se esperar que o retorno chegue rápidopara os moradores fiéis. Ivan Moreira eDomingos Brazào, do PL, por exemplo,têm centro social em Jacarepaguà. Janual-do da Mardil, do PSDB, distribui roupas ematerial de construção também em Jacaré-paguá. Lúcia Helena Pinto de Barros, aLucinha (PSDB), é lider comunitária naZona Oeste. Leila Maywald (PSDB) é ex-presidente da Associação de Moradores doFlamengo. "O mundo para ela é o Parquedo Flamengo", ironiza um vereador doPT.

Na nova Câmara Municipal, a institui-çâo que estará mais representada é a Igrejaevangélica. São cinco vereadores. Em ge-ral, eles votam sempre com o prefeito e. emtroca, conseguem alguns benefícios para asáreas de suas igrejas. A exceção deverá serLysâneas Maciel, do PDT. que prometeuma atuação independente.

Uma categoria que não tinha represen-tante, a dos donos de escola, passa a sesentir mais segura com a eleição de Ro-mualdo Boaventura. do PMDB. Com airmã, deputada estadual Aparecida Boa-ventura, ele é dono do Colégio CampoGrande, na Zona Oeste. Na AssembléiaLegislativa. Aparecida ficou este ano aolado dos empresários de transporte: votoua CPI para investigar o cartel de ônibus,pedida pelo deputado Marcelo Dias, doPT. com base nas denúncias do JB.

*

T-ERÇA-FtlRA. 1 DF. OUTUBRO DU 1«Ní. n 2a EdiçãoPOLÍTICA

JORNAL DO BRASIL

Nova Câmara mantém velhos

"lobbies'

¦ Empresários de ônibus

oontam com vereadores

para defender interesses

LUCIANA NUNES LEALfi MAURO VENTURA

Apurados os votos para vereador, já dápara perceber que interesses serão bemdefendidos no poder legislativo municipal.A nova Câmara terá um perfil mais con-servador. Os partidos de esquerda, quetinham 16 representantes, só conquistaram11 cadeiras. Saem vereadores como Satur-nino Braga, do PSB, e Adilson Pires, doPT. e entram nomes como Agnaldo Timó-teo. do PPB. e Jorge Leite — agora noPFL, depois de passar pelo PMDB e peloPDT. "Vamos precisar suar a camisa noplenário para frear o rolo compressor dadireita", diz Jorge Bittar, do PT, um dos 22vereadores que conseguiram se reeleger.

. O combate vai ser duro. Os empresáriosde ônibus da cidade, por exemplo, podemficar tranqüilos porque as leis que tentamacabar com seus privilégios continuarãotorradas, por obra do vereador Jorge Pe-reira. do PT do B, eleito para o terceiromandato. Ele é o lider de uma tropa de^hoque que mobiliza os colegas para vetarisenções de passagens ou mesmo mudançascpmo a instalação de lixeiras nos ônibus."0

problema é que há uni paternalismogrande. Um vereador representa os profes-sores, outro, os médicos. Cada um querisentar sua categoria de pagar passagem.Isso não existe. Ai. me chamam de lobista.Sou a favor do ônibus, não do empresa-fio", responde o vereador.•' Jorge Pereira conta com o apoio de LuisCarlos Aguiar (PSC), também reeleito. Ecòstuina garantir os votos de vereadorescomo Carlos Carvalho (PTB). Luis CarlosRitmos (PT do B) e Nestor Rocha (PDT)."A

gente media o que estava em jogo emfunção do comparecimento ou não doNestor Rocha no plenário, Se ele apareciasignificava que a aposta era alta", diz overeador de um partido progressista.r" Divórcio — Além de garantir os bene-fidos dos donos de empresas de ônibus.Pereira e Aguiar se destacaram por uma•fidelidade cega ao prefeito César Maia.Era Jorge Pereira quem negociava a apro-pão dos projetos. Nesta eleição, porém,ficou decepcionado com César Maia. "Ele

prometeu fazer obras na Ilha do Governa-dor. Não fez nada. Fiquei mal á beça coma, população. Me divorciei do PFL."

Mesmo sem o apoio de Jorge Pereira,caso Luis Paulo Conde seja eleitp prefeitonão terá dificuldades em governar. O PFLsybiu de trés para 11 vereadores e conse-guiu maioria na Câmara. O candidato pe-felista também vai contar com o apoio dobloco luiy gobierno, soy a fawr. o grupo deparlamentares de outros partidos queacompanha quem está no poder. Sami Jor-ge (PDT) é um exemplo. "Se eu fosseprefeito, ele ia aderir", brinca um políticopetista. Sami consegue ser amigo do prefei-

to Césai Maia. do governador MarcelloAlencar e de Leonel Bri/ola — trés ex-companheiros agora inimigos. Quem tam-bém fecha com o PFL é a tucana LeilaMaywald.

Ó PFL conta ainda com a atuação dosex-prefeitinhos eleitos. Vão negociar comas outras bancadas Eduardo Paes, da Bar-ra da Tijuca. Paulo Cerri. de Vila Isabel,índio da Costa, de Copacabana, e Alexan-dre Cerruti. de Madureira. Vereador maisvotado do pais com 82.418 votos e prová-vel fututo presidente da Câmara Munici-pai, Eduardo Paes tranqüilizou os comer-ciantes e construtores da Barra da Tijuca.Como prefeitinho. garantiu a liberação devários terrenos que haviam sido invadidos.

As urnas mostraram que o eleitor optoupor um candidato de sua região. "Há umatendência distrital. São poucos os vereado-res com visão ulobal". lamenta o tucano

Otávio Leite, que conseguiu ser reeleito."Ê o neo-assistencialismo, onde o vereadoré o chefão da área e o intermediário dasbenesses", diz Chico Alencar, candidatoderrotado do PT â prefeitura.

São muitos os vereadores que se elege-ram graças a serviços sociais, como Ro-mualdo Boaventura e Gérson Bcrgher. Ede se esperar que o retorno chegue rápidopara os moradores fiéis. Ivan Moreira eDomingos Brazão, do PL, por exemplo,têm centro social em Jacarepaguá. Janual-do da Mardil. do PSDB, distribui roupas ematerial de construção também em Jacaré-paguá. Lúcia Helena Pinto de Barros, aLucinha (PSDB), é lider comunitária naZona Oeste. Leila Maywald (PSDB) é ex-presidente da Associação de Moradores doFlamengo. "O mundo para ela é o Parquedo Flamengo", ironiza um vereador doPT.

Na nova Câmara Municipal, a institui-çâo que estará mais representada é a igrejaevangélica. São cinco vereadores. Em ge-ral. eles votam sempre com o prefeito e. emtroca, conseguem alguns benefícios para asáreas de suas igrejas. A exceção deverá serLysâneas Maciel, do PDT. que prometeuma atuação independente.

Uma categoria que não tinha represen-tante. a dos donos de escola, passa a sesentir mais segura com a eleição de Ro-mualdo Boaventura. do PMDB. Com airmã, deputada estadual Aparecida Boa-ventura, ele e dono do Colégio CampoGrande, na Zona Oeste. Na AssembléiaLegislativa. Aparecida ficou este ano aolado dos empresários de transporte: votoucontra a criação de uma CPI para investi-gar o cartel de ônibus, pedida com base emdenúncias do JB.

Nanicos de

voto querem

o anonimato

Só Deus e alguns parentes expli-cam porque um candidato a verea-dor consegue sair de uma eleiçãocom menos de 10 votos. No caso deArizio Gonçalves, que perdeu a elei-ção, mas ganhou fama por ter sido ocandidato a vereador com menor nú-mero de votos — apenas oito —. oPartido Republicano Progressista es-clarece: no dia primeiro de outubroArizio renunciou à sua candidaturano TRE. "Como não houve tempohábil de o pedido ser homologado,permaneceu candidato", afirma LuizAntônio Ribeiro, secretário do PRP.

"Não sei nem se o próprio Ariziovotou nele. Esses oito votos devemser de parentes", previu. Na verdade,só o candidato poderia responder apergunta, mas foi impedido pelo par-tido de dar qualquer tipo de declara-çâo â imprensa. "Nós não vamospermitir que um candidato do nossopartido sirva de 'chacota' ou motivode piada entre os amigos", afirmou aassessora de comunicação do PRP.

Já o penúltimo colocado, Harol-do da Silva Mattos, de 72 anos. apo-sentado, candidato pelo Partido Re-publicano Trabalhista Brasileiro(PRTB), tem outra versão para os 10votos no placar.

"Eu fiz campanhapara o meu filho. Haroldo Mattos —487 votos — que também foi candi-dato", disse, muito a contragosto."Eu orientei a minha familia paravotar no meu filho e esses 10 votosdevem ser dos meus amigos da Poli-cia Federal." Mais não falou.

O terceiro nanico de voto — ape-nas 11 — foi Mario Luiz Degle Es-post, candidato a vereador pela coli-gação PTN/PSDC. Nem parente vo-tou nele. "Não sabia que ele eracandidato a vereador. Só tomei co-nhecimento hoje pelos jornais", dis-se. já não mais tão surpreso, o lio.Corcino Murilo Degle Espost. de 64anos, que junto com a familia —mulher e dois filhos — votou em 1Luis Paulo Conde (PFL) para prefei-to e Nestor Rocha (PDT) para ve-reador. "A minha familia é grande,tem cerca de 100 pessoas, só no Rio.Quase todos votam. Se ele tivesseavisado, eu ia ser cabo eleitoral de-le."

i

alianças dentro e fora dos partidos

" O candidato do PFL. Luis Paulo Con-de, disse ontem que já está negociando com'Torças importantes" do Rio. dentro e forados partidos, o apoio no 2o turno da suces-sao municipal. Embora tenha mantido si-gilo quanto ás siglas. Conde se referia aospartidos de esquerda, que ficaram de foradb novo turno das eleições.

"Acho que os partidos vão abrir mão

dos posicionamentos radicais. Quem pro-põe voto nulo está sendo muito xiita. Masnão se preocupem, esta semana vai ser dehiuitas surpresas", disse o candidato, mis-terioso. depois de ter aparado barba, cabe-Io, bigode e unhas das mãos no salãoUomo. em Ipanema.

Ao aproveitar para pregar contra o vo-to nulo. Conde foi irônico: "Se toda atsquerda votar nulo, eu já ganhei a eleição.Manteria o meu eleitorado e estaria eleito.Eu podia até torcer por isso. Mas vamostrabalhar no sentido de conquistar o eleito-rado." Segundo o pefelista,

"a eleição emdois turnos veio propor ao Brasil que,numa segunda etapa, haja uma composi-

jção ou realinhamento". Por isso, criticou: jjuem prega o voto nulo: "Se os partidos seIjiegam a votar, estão tendo uma visãoj antidemocrática. Então o voto só é válido:}i favor deles? Isso não é certo."

Desafiado ontem pelo adversário, o tu-;fcano Sérgio Cabral Filho, que o chamou

;4>ara "o debate". Conde não se intimidou.

;*'Eu vou para o debate com qualquer um,í|não estou preocupado. O Sérgio é um can-I.didato fraco, não convenceu, teve rejeição•-até dentro da própria coligação. É incon-.'^istente, não tem propostas e é frágil men-. -talmente. Cada dia pede uma coisa diferen-• te, não sabe o que diz."

Segundo Conde, ontem chegaram as re-; presentações contra o candidato do PT do

!B. Antônio Pedregal, o delegado Hélio Luz/e o secretário Nilton Cerqueira. por causa

do documento apresentado pelo primeiro; no debate de semana passada.

"Isso me dá;a idéia de uma armação muito grave, comarticulação entre o estado, a policia e o

-'candidato do PSDB", voltou a acusar.

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Nelson Pores

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, bigode e unhas num salão em Ipanema e garantiu que "forças importantes 'ja estão sendo contati

Pefelista anda agora com segurança»

Há exatos oito dias, o candidato doPFL, Luis Paulo Conde, anda acompanha-do de um grupo de seguranças. O cuidadoserá tomado, pelo menos, até o fim dacampanha. Embora não seja do agrado doex-secretário de Urbanismo, que gosta deandar livre nas ruas. a presença dos segu-ranças foi considerada necessária. A medi-da foi tomada pela primeira vez no dia doúltimo debate entre os candidatos, segun-da-feira retrasada, quando a presença demilitantes e cabos eleitorais de todos ospartidos, incluindo o PFL. era maciça na

porta da TV Bandeirantes, em Botafogo.Zona Sul do Rio. "Se eu não tivesse segu-rança naquele dia eles me matavam", exa-gerou Conde.

No dia seguinte ao debate, a surpresa: opefelista precisou ser internado às pressas,na Clinica São Vicente, com problemasgástricos. Um dia depois, a familia voltoua convocar os seguranças. Por dois moti-vos: o vazamento do prontuário médico deConde, atribuído pelos parentes à própriadireção da clinica, e a presença, insuspeita-da. de uma repórter do JORNAL DO

BRASIL, que relatou o estado do paciente."Depois do clima na casa de saúde, umaproteçâozinha não faz mal a ninguém",reconheceu o candidato.

Os seguranças foram indicados pelo ve-reador José Moraes (PFL), um dos ho-mens de confiança do prefeito César Maia.Comodoro do Iate Clube Jardim Guana-bara. na Ilha do Governador, onde mora etem reduto eleitoral. José Moraes patroci-na campeonatos de jiu-jitsu e. por isso.indicou alguns lutadores para garantir aproteção a Conde.

1

Direção nacional do PT

rejeita apoio a tucano

SÀO PAULO — O PT quer o apoio doPSDB de São Paulo para a campanha deLuiza Erundina. mas não fará esforço ai-gum para que no Rio a reciproca sejaverdadeira. "O PSDB do Covas não é omesmo do PSDB do Marcelo Alencar",afirmou ontem Luiz Inácio Lula da Silva1,ex-presidente c estrela do PT. durante en-contro em São Paulo em que a executivanacional do partido fez um balanço doprimeiro turno das eleições municipais des-te ano. Lula não quis entrar em detalhes,mas disse que a história política do PSDBnos dois estados é diferente e garantiu quea cúpula petista não vai interferir na deci-são do PT do Rio. que promete pregar ovoto nulo."Não dá para legislar sobre problemasque a gente não tem competência", afir-mou Lula. negando que a postura sejaambígua. "O PSDB do Covas é diferentedo de Sérgio Cabral Filho. O passado dosdois é diferente", lembrou.

No Rio. a senadora Benedita da Silvapromoveu, ontem á noite, a primeira reu-nião de dirigentes e parlamentares do pe*tistas para discutir o futuro do partido no2° turno. Nesta primeira prévia, os petistasoptaram por um voto nulo envergonhado."Decidimos votar no 13". disse Benedita,que preferiu não afirmar que se tratava deuma posição pró-voto nulo. Os vereadoresJorge Bittar, até então favorável à libera-ção do voto. e Gilberto Palmares. recém-e-leito, os deputados estaduais HeloneidaStudart e Marcelo Dias, e os presidentes dodiretórios municipal. Alexandre Rodri-gues. e regional. Godofredo Pinto, defen-deram o voto nulo. Benedita e o vereadorAugusto Boal. que eram a favor da neutra-lidade. foram votos vencidos.

No PDT. a tendência também é pelovoto nulo. Segundo o vice-presidente na»cional do partido. Vivaldo Barbosa, óPDT poderá até fazer campanha na ruapelo voto nulo

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JORNAL DO BRASILPOLÍTICA

TERÇA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO DE 1996

Rio teve abstenção alta e poucos

votos brancosr.t_. M~ CanHra H« ROU78

Estratégia da comparação é trunfo de César

¦ Prefeito do Rio vai ressaltar diferenças entre administrações municipal e estadual para consolidar candidatura pefelista no 2o turno

FLÂVIO ARAÚJO0 prefeito César Maia anun-

ciou que vai partir para o ata-que contra o governador Mar-cello Alencar no 2° turno. Umadas principais estratégias dacandidatura de Luís Paulo Con-de será provocar as compara-çòes entre a gestão de CésarMaia na prefeitura e a de Mar-cello Alencar no governo do es-tado. "Eles

querem evitar umacomparação entre o governo doMarcello e o meu. mas isso éinevitável. As funções se mistu-ram. Há hospitais da prefeiturae do estado, assim como escolase fundações", disse o prefeito, jáadiantando as provocações, du-rante visita ao Sambódromo, noCentro, onde foi conhecer o ce-nário montado para a OperaAida, que será apresentada nospróximos dias 11 e 13.

Para César Maia, um dostrunfos de Conde no 2" turno èo aumento do tempo do candi-dato na TV. Com isso, ele terámais condições de expor as dife-

."íenças entre o atual governoMarcello Alencar e o do prefei-

,;|o. "Eles estão destruindo a má-

;$uina do estado. Vamos fazer a•comparação. Pegar um médico,que tenha uma matricula nomunicípio c outra no estado. Elevai mostrar os contracheques,dizendo quanto ganha da prefei-tura e do governo do estado."

Rua sem parar — As com-parações. segundo César Maia.serão estendidas às escolas e àsáreas de desenvolvimento sociale de cultura. "O

governo esta-d uai não investe em cultura.Queremos mostrar que eles nãotêm política para nada", atacouo prefeito, que prometeu inten-sificar o corpo-a-corpo até aseleições em favor de seu candi-dato. "De minha parte vou fa-zer rua, rua, rua. sem parar."

Sobre as alianças. CésarMaia garantiu que a principalpreocupação de Conde no mo-mento é atrair representantes dochamado público formador deopinião, como artistas, intelec-

tuais e universitários. "A impor-tância da palavra do grande po-litico no 2o turno será pequena.Queremos pessoas com a identi-dade da cidade, como artistas emúsicos", declarou. Com esteobjetivo, segundo o prefeito,Conde passará os próximos diassó fazendo contatos.

"O que nos interessa é o bo-

ca-a-boca. Pode ser no local detrabalho, com a pessoa decla-rando seu voto no Conde", ava-liou César Maia, acrescentandoque o programa de TV tambémestará aberto a manifestações deapoio. Para o prefeito, os outrospartidos políticos, como o PT eo PDT. não vão aderir a nenhu-ma candidatura e, se o fizerem,terão pouca capacidade detransferir votos.

Exemplos de esquerda —Ainda assim, César Maia mos-irou que está juntando argu-mentos para atrair os votos daesquerda. Qualificando seu go-verno como suprapartidário, eleacredita que esta característicapoderá render votos para Con-de. "Isso será uma religião paraele. O governo do Conde teráum caráter suprapartidário embusca da unidade da cidade",garantiu. Em seguida, citou assecretárias municipais de Desen-volvimento Social, Vanda En-gel. e de Educação, Regina deAssis, como exemplos de inte-

grantes de seu governo identifi-fados com políticas defendidas

por setores de esquerda.Continuando os ataques a

Sérgio Cabral Filho, CésarMaia garantiu estar poucopreocupado com possíveis ma-nifestaçòes de apoio do governofederal ao candidato do PSDB."Eles

já fizeram isso no Io tur-no. Mostraram o ministro daEducação, o presidente, o CiroGomes, o governador de MinasGerais, do Rio Grande do Sul.Tudo isso por um percentual de20%. As lideranças nacionaisforam submetidas a um vexa-me", criticou.

Tucano propõe debates

BRAULIO NETOAlmoço com os diretores de

seu programa de televisão, café átarde com o governador MarcelloAlencar e entrevista no programaBrasil em debate, na TVE, à noite.A agenda de Sérgio Cabral Filho(PSDB) no dia de ontem, pós-des-canso em Mangaratiba, deu o tomde seus compromissos para estasemana, ou seja, muita conversa.O tucano pretende trocar idéias,inclusive com seu advesário. epropõe:

"Temos quatro semanas

pela frente", observa Sérgio Ca-bral Filho. "Até 15 de novembro,desafio o Luís Paulo Conde(PFL) a um debate por semanaem rádio ou televisão."

"O que o Sérgio está queren-

do?", inquiriu Conde. "Debate

semanal parece aula particular e,caso ele queira, isto custa caro",ironizou o pefelista. Para o tuca-no, o importante neste momentoda campanha é mostrar quem sãoos postulantes ao Palácio da Ci-dade. "O

povo tem o direito de

saber o que eu e Conde pensamossobre temas como a vida, a nossacidade, as prioridades para o mu-nicipio." Cabral Filho afirma queos debates na TV Bandeirantesnão foram proveitosos em funçãoda quantidade de candidatos pre-sentes — 14 no total.

Algumas reformas serão pro-movidas em sua campanha de TV,atendento também às necessida-des do novo formato de tempo.No almoço estiveram presentesEinhard Jacome da Paz, LucasPacheco e Haroldo Cardoso,coordenadores do marketing tu-cano. À tarde, o candidato encon-trou-se com o governador Mar-cello Alencar. "Tomamos café.água e rimos muito." Hoje. o ogovernador fará. às 12h. um pro-nunciamento oficial sobre o en-contro e as perspectivas do PSDBneste segundo turno. "Marcello

sempre acreditou no meu taco",afirmou.

PPS procura

candidatos

de nino

O PPS, que ficou com 0.8% devotos nestas eleições, vai conver-sar com Luis Paulo Conde e Sér-gio Cabral Filho, provavelmenteamanhã, para decidir quem vaiapoiar no segundo turno. Duran-te reunião, ontem, as principaislideranças do partido nomearamuma "comissão de entendimen-to", formada pelo deputado fede-ral Sérgio Arouca. que concorreuà Prefeitura do Rio, e o médidoPaulo Pinheiro, eleito para o pri-meiro mandato de vereador.

A primeira pessoa a ser procu-rada pela dupla será o ex-secretá-rio municipal de Meio AmbienteAlfredo Sirkis, do PV, partidoque se coligou ao PPS. Sirkis seráconvidado a participar das con-versas. Ficou decidido que o PPSnão defenderá o voto nulo. Vaioptar por um dos dois candidatos,depois de analisar os programasde cada um e avaliar as condiçõesde apoio ao tucano c ao pefelista.

Paulo Pinheiro e Sérgio Arou-ca vão procurar também lideran-

ças do PT e do PSB. que nãochegaram ao segundo turno. DoPSB, vão conversar com o verea-dor Saturnino Braga, que não foireeleito. Jorge Bittar, do PT, de-verá ser o primeiro petista procu-rado pelos representantes doPPS.

O PPS é o primeiro partido deesquerda a decidir que não vaipregar o voto nulo, tendência de-fendida por lideres do PT e doPDT. Entre os petistas, o que sediscute é se haverá campanha pelaanulação ou se o partido vai sim-plesmente se manter afastado dosegundo turno no Rio.

Embora o presidente nacionaldo PDT, Leonel Brizola, tenhaacenado com o apoio a Luis Pau-lo Conde, o deputado federal Mi-ro Teixeira, candidato a prefeitono primeiro turno, é contra. Mirodefende a liberação do voto. Ouseja: o eleitor do PDT poderá es-colher seu candidato independen-te de sugestão do partido.

LUCIANA M M S LI AI.Um alto índice de abstenção

e uma baixíssima taxa de votosbrancos foram as duas marcasdo Io turno das eleições paraprefeito no Rio. Os pessimistas,que previam uma avalanche devotos brancos c nulos na primei-ra eleição informatizada, erra-ram feio. O percentual de eleito-res que anularam o voto(11,2%) ficou na média de ou-tras votações — em 1992, foram10,5%. E. para surpresa dosanalistas políticos, o indice devotos brancos caiu de 10.3%para apenas 1.8%. Esses núme-ros revelam que o eleitor quecompareceu ás seções de vola-çâo estava muito mais bem pre-parado do que se imaginava.

Para marcar posição de pro-testo, o eleitor optou pelo votonulo ou pela abstenção, que foide 19.1%, o maior indice dasúltimas quatro eleições. Em 92.13,2% do eleitorado não foramàs urnas. "Esperava-se

que oeleitor de baixa escolaridade fi-casse confuso com a máquina,mas não foi o que aconteceu. Éclaro que parte do voto nulo épor erro, mas ficou na média deoutros anos", diz o cientista po-litico Jairo Nicolau. do InstitutoUniversitário de Pesquisa doRio de Janeiro (lupeij).

Tecla — Como há uma teclaespecifica para o voto branco,imaginava-se que muita genteescolheria essa opção. "Foi umasurpresa que o eleitor não tenhaescolhido tal opção, que estavana máquina. Quer dizer que nãoqueria mesmo votar em bran-co". completa Jairo Nicolau.

O cientista político acha ar-riscado apostar em um motivopara o alto indice de abstenção.Doença, viagem, desinteresse.

protesto, desilusão, há váriaspossibilidades.

"O indice de abs-lenção é muito variável e por-tanto seu crescimento ou redu-çào não reflete algum tipo detendência do eleitorado. Nãoserve para alguma estratégiaque possa ser adotada peloscandidatos, por exemplo, numaeleição futura", diz o pesquisa-dor Wanderley Guilherme dosSantos, também do luperj.

Protesto — A ausência doeleitor, no entanto, muitas vezesmistura um protesto contra aobrigatoriedade do voto com adecepção com a política. O lixei-ro Sérgio Pereira dos Santos, de32 anos. que tem Io Grau com-pleto. é um exemplo desse elei-tor desiludido. "Sou anarquista,não acredito em ninguém, sónas leis que eu mesmo faço",di/. Há várias eleições Sérgionão se dá ao trabalho sequer decomparecer à seção eleitoral pa-ra votar nulo ou em branco.Simplesmente não aparece.

Jairo Nicolau vê o baixo in-dia* de votos brancos como umefeito positivo da máquina devotar. O eleitor que depositavaa cédula em branco para não tero trabalho de preenchê-la resol-veu experimentar o teclado e foibem-sucedido. O eleitorado debaixa renda que. imaginava-se,ficaria sem saber o que fazerdiante da máquina, não se es-pantou com a tecnologia. "Uma

semana antes da votação, per-guntei a minha patroa como fa-zer para votar no prefeito e ve-reador. Pensei que ia ser difícil,mas acertei de primeira", come-mora a empresgada domésticaMaria Francisca Chaves, de 55anos. que votou em Luis PauloConde e na legenda do PFL.

TRE vai discutir eleição

As estratégias do Tribunal Re-gional Eleitoral (TRE) do Rio deJaneiro para evitar a repetiçãodos problemas que atrasaram em50 horas a totalizaçào dos votosno Rio devem ser definidas até apróxima semana. Na quinta-feira,o presidente do TRE, desembar-gador Antônio Carlos Amorim,se reúne com o presidente do Tri-bunal Superior Eleitoral (TSE),Marco Aurélio Melo, para discu-tir o desempenho do TRE e con-sultar o órgão superior sobre pos-siveis mudanças para o segundoturno.

Entre as consultas que Amo-rim deve fazer a Marco AurélioMello está a possibilidade deabandono do sistema de transmis-são de dados via rede. O presiden-te do TRE julga que a melhor

maneira de acelerar a divulgaçãodo resultado da eleição é concen-trar a apuração e totpiização emum mesmo local em 15 de novem-bro, evitando, assim, a sobrecargadas linhas da Embratel e da Te-lerj. A reunião das duas etapas daeleição em um mesmo local tam-bém evitaria o segundo maior

problema do primeiro turno — adificuldade de transporte dos dis-

quetes das zonas eleitorais para otribunal e a danificação dessesdisquetes no caminho.

Amorim ainda não arrisca, noentanto, um prazo para a divulga-çào do resultado da votação em15 de novembro. O presidente doTRE também irá se reunir com osmais de 200 juizes eleitorais doestado.

Zona Sul falta às urnasNa eleição municipal com o

maior indice de abstentfo da his-tória do Rio, a Zona Sul cariocafoi a campei de auiència nas ur-nas. Cerca de um quarto dos elei-tores da região — aproximada-mente 160 mil pessoas — não vo-taram em 3 de outubro. Se tives-sem, representariam, em um dosredutos petistas, mais votos doque a diferença entre Sérgio Ca-bral Filho (PSDB) e Chico Alen-car (PT) e poderiam mudar o ru-mo da eleição. O total de ausentesna região também supera, quaseduas vezes, os eleitores de Eduar-do Paes (PFL), o vereador cam-peão de votos do pais.

No extremo oposto da cidade,a Zona Oeste registrou o maiorcomparecimento às umas em 3 deoutubro no Rio. Dos 891.782 elei-tores da região, mais de 740 mil

votaram. A abstenção foi de16.%%, mas o indice não signifi-ca um maior envolvimento doeleitor da Zona Oeste com a vota-ção. Foi justamente na região,que inclui os bairros de Bangu eSanta Cruz, que se concentrou omaior percentual de votos nulos ebrancos para prefeito do Rio. Dototal de eleitores da região.14,81% não escolheram nenhumcandidato.

Apesar do alto indice de abstenções, a Zona Sul foi a responsàvel pelo menor percentual devotos nulos e brancos: 10.5%. Oseleitores da região que fizeramquestão de votar para registrarseu descontentamento com oscandidatos à Prefeitura do Rioforam responsáveis por mais de65 mil votos não válidos.

Lute Prata», 38 anos,porteiro, curso primário"Achei superfácil o votoeletrônico. Mais fácil que nasoutras eleições."

llBimr I ourançoanoa, vanda dora

primário"Foi mais fácil do que antes.Não achei nem um poucodifícil votar na máquina."

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da Idoaof anatfabata"Andei treinando nocomputador da minha filha.O voto eletrônico foi bemmais fácil do que

com a cédula de

Jofio Rotraon Morano, 38anos,vandador ambulante, 8*ano do 8* Orau"Anulei meu voto porque nãoacredito em nenhumcandidato."

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TERÇA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO DE 1996 POLÍTICA -,ornAL DO BRASIL

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São Luís é a capital com

o recorde de abstenções

¦ Falhas no voto eletrônico levam TSE a mudar sistema no 2o turno

BRASÍLIA — São Luis do Ma-ranhão foi a capital brasileiraonde ocorreu o maior número deabstenções em 3 de outubro:116.097 eleitores (26%) nãocompareceram às urnas na quin-ta-feira. Das 57 cidades brasilei-

, ras que tiveram voto eletrônico,o município de São Jo?o de Me-riti (RJ) foi o que apresentou omaior número de votos cm bran-' co e nulos na escolha dos candi-datos a prefeito: 4% dos eleito-res votaram em branco e 22%

; anularam seus votos.Esses números fazem parte do

balanço entregue ontem pelo" presidente do Tribunal SuperiorEleitoral (TSE), ministro MarcoAurélio Mello, ao presidente" Fernando Henrique Cardoso.Na semana passada, 5.507 rida-des do pais realizaram eleiçõesmunicipais. Desse total. 30—14

capitais e 16 municípios commais de 200 mil eleitores — vãoter segundo turno, no dia 15 denovembro.

Preocupado com as falhas ve-rificadas no sistema de eleiçãoinformatizada, o ministro Mar-co Aurélio se reúne na sexta-fei-ra com os presidentes dos tribu-nais regionais eleitorais paramodificar alguns procedimentosdo voto eletrônico no segundoturno. Na quinta-feira, o secre-tário de Informática do TSE,Luis Antônio Raeder, se reúnecom os responsáveis pelo setorde informática dos tribunais re-gionais para fazer um levanta-mento detalhado sobre os princi-pais defeitos apresentados pelaurna eletrônica. Com base nesselevantamento. Marco Auréliovai discutir as soluções e propormodificações no sistema de voto

eletrônico no segundo turno daseleições.

A principal falha detectadapelo TSE foi na preparação parao início do funcionamento daurna eletrônica. Por isso, o Tri-bunal Superior Eleitoral preten-de requisitar, no dia 15 de no-vembro, técnicos especializadosem informática de repartiçõespúblicas e de empresas estatais,como a Petrobrás, para colocaras umas eletrônicas em funcio-namento antes do inicio da vota-ção.

Até o inicio da noite de on-tem, os tribunais regionais elei-torais ainda não tinham encami-nhado ao TSE o resultado glo-bal da apuração nos estados. OTSE pretende colocar o resulta-do o resultado das eleições naInternet dos cem maiores munci-pios brasileiros.

PFL de Búzios quer anular eleição

O candidato do PFL á Prefeitu-ra de Búzios, Toninho Branco, en-trará hoje, às 1 Ih30. com um pedi-do de anulação das eleições nobalneário. Segundo Toninho —

que teve 2.219 votos contra 2.344votos do candidato vencedor. Mi-rinho Braga (PDT) —, várias cè-dulas oficiais foram encontradasrasgadas dentro da bolsa de umafiscal do PSDB. partido do candi-dato Clemente da Silveira, que te-ve 1.694 votos.

"Eles (Clemente e Mirinho)não queriam que eu ganhasse dejeito nenhum, por isso se juntaram

para armar contra mim e o povode Búzios", reclama Toninho. Deacordo com o pefelista, nas oitocédulas encontradas os votos erampara ele. "Dá

para ver direitinho oxis no meu nome e a assinatura domesário. O juiz só não anula senão quiser", desafia.

O candidato do PFL e seu ad-vogado, Cláudio Mansur, apre-sentarão ao juiz eleitoral RicardoAlberto Pereira, no Fórum de Ca-bo Frio, toda a documentaçãoque, segundo eles, comprova afraude nas eleições de Búzios."Temos até o testemunho da fiscal

do PSDB que não quis participarda roubalheira", explica Toninho,que também acusa os outros can-didatos de estarem fazendo amea-ças caso ele continue com a de-núncia. "Não vou nem dormir emcasa. O clima aqui está muito ten-so e tenho medo que alguma coisame aconteça."

Apesar do pedido de anulação,o prefeito eleito Mirinho Braganão se preocupa com as acusa-ções.

"Isso é choro de perdedor,não posso fazer nada. Vamos verse o Toninho vai conseguir provaralguma coisa", diz.

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¦ Falhas no voto eletrônico levam TSE a mudar sistema no 2o turno

BRASÍLIA — São Luís do Ma-ranhão foi a capital brasileiraonde ocorreu o maior número deabstenções em 3 de outubro:l!6.0()7 eleitores (26%) nãocompareceram às urnas na quin-ta-feira. Das 57 cidades brasilei-ras que tiveram voto eletrônico,o município de São João de Me-riti (RJ) foi o que apresentou omaior número de votos em bran-co e nulos na escolha dos candi-datos a prefeito: 40,o dos eleito-res votaram em branco e 22%anularam seus votos.

Lsses números fazem parte dobalanço entregue ontem pelopresidente do Tribunal SuperiorEleitoral (TSE). ministro MarcoAurélio Mello, ao presidenteFernando Henrique Cardoso.Na semana passada, 5.507 cida-des do pais realizaram eleições

_ municipais. Desse total. 30 — 14

capitais c 16 municípios commais de 200 mil eleitores — vãoter segundo turno, no dia 15 denovembro.

Preocupado com as falhas ve-rificadas no sistema de eleiçãoinformatizada, o ministro Mar-co Aurélio se reúne na sexta-fei-ra com os presidentes dos tribu-nais regionais eleitorais paramodificar alguns procedimentosdo voto eletrônico no segundoturno. Na quinta-feira, o secre-tário de Informática do TSE.Luis Antônio Raeder. se reúnecom os responsáveis pelo setorde informática dos tribunais re-gionais para fazer um levanta-mento detalhado sobre os princi-pais defeitos apresentados pelaurna eletrônica. Com base nesselevantamento. Marco Auréliovai discutir as soluções e propormodificações no sistema de voto

eletrônico no segundo turno daseleições.

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Até o inicio da noite de on-tem, os tribunais regionais elei-torais ainda não tinham encami-nhado ao TSE o resultado glo-bal da apuração nos estados. OTSE pretende pôr na internet osnúmeros das eleições nos cemmaiores municípios brasileiros.

PFL de Búzios quer anular eleição

O candidato do PFL á Prefeitu-ra de Búzios, Toninho Branco, en-trará hoje, às 1 lh30. com um pedi-do de anulação das eleições nobalneário. Segundo Toninho —

que teve 2.219 votos contra 2.344votos do candidato vencedor, Mi-rinho Braga (PDT) —, várias cê-dulas oficiais foram encontradasrasgadas dentro da bolsa de umafiscal do PSDB, partido do candi-dato Clemente da Silveira, que te-ve 1.694 votos.

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JORNAL DO BRASILPOLÍTICA

TERÇA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO DE 1996

INFORME JB

MAURÍCIO DIAS

/"V PT do Rio. que marcou um gol politico-eleitoral com aV/ candidatura do vereador Chico Alencar, arrancando dasurnas um inesperado apoio de 650 mil eleitores, ameaça entrarnum terreno pantanoso.

A tendência do comando petista, até agora, é de recomen-dar oficialmente o voto nulo no segundo turno das eleiçõesmunicipais.

O voto nulo ò uma opção do eleitor, uma das variáveis doseu direito democrático de escolha. Mas quando é assumido poruma agremiação partidária ganha outra dimensão — a institu-cional.

Ao recomendar o voto nulo como protesto às duas candida-furas remanescentes, os petistas vão muito além das contradi-çoes de um partido que. nas eleições municipais, coligou-se como PSDB e o PFL em várias cidades, e agora mesmo em SãoPaulo busca apoio dos tucanos para a candidatura de LuizaErundina.

O PT jirrisca-se, assim, a desmoralizar os 650 mil votos queobteve (se. por exemplo, jogar nas urnas um número menor coma campanha do voto nulo) e a reafirmar o estereótipo de que éum partido que não aceita o resultado democrático do processoeleitoral.

Deve lutver caminho mais maduro entre o comprometimen-to com candidatos que não satisfazem os ideais petistas e a

preuação niilista, para evitar a alta taxa de risco da decisão.?

Olho no lanceNiis primeiras horas da noite

lie ontem, s alio tueanaio como-ctui uma reunião dá executiva na-cional ilo PSDB. em Brasília

I .ua uma avaliarão do re>ul-tailo das eleições municipais e doscenários que elas projetam.Dose dupla

Na conversa fechada de on-tem entre o presidente FernandoHenrique e o presidente da Gama-ra. deputado Luis Eduardo Maga-Ihàes, o mole da pauta foi a as alia-çüq do quadro político põs-eleiio-ral|

A situação confusa favorece,em lese. a poM^ào de I uis I duar-ilo. que deve ler saído do Planaltocom o poder de coordenador dareeleição, ampliado c consolidadoEsquerda anuía

\ esquerda caminha para o\oto nulo no segundo turno noRio

< lutem, o l'( do I! abriu umprocesso de consulta as bases efechará posição no domingo. Masllguras influente» do partido, co-mo a deputada Jandira Fegliali. játomaram posiçãoNão há como opiar entreos lioh candidatos Luis Paulo( onde e Sérgio ( abral I ilho temprogramas políticos que não ofere-cem condições para apoio do PCdo BTucanato capital

Das 10 cid;;de| mais impor-lanlcs do entorno de Brasília, o1'SDH emplacou sete prefeituras

Os tucanos, ale então, nãotinham nem prefeitos nem verca-obres.Pitônico

\ eredilo do prefeito CésarMaia recolhido por telespectadorinsone de um programa de IV.repelido na madrugada do últimodomingo:

Sc o candidato do PT noRio não for a Benedita, o partidonão chega a Irós por cento dos\OtOV

resultado IS.N"« — re-prova a pilonisi.Diferença real

nlre a promessa do fRE doRio de concluir a apuração na ca-pitai no mesmo dia e o atraso veri-ficado de 4S horas! lia unia dite-rení,a de RS 7 milhões

\ r.mbralcl pediu RS 15 mi-Ihòes pelo serviçoe o TRE só linhaRS s milhões.

O obMaculo foi saltado poruma ordem vinda a galope de Bra-siliaLições de ACM

Ninguém virou mais rápido apagina da eleição municipal doque o senador Antônio CarlosMaealliáes

Suas últimas declarações pa-vímentam seu caminho no Con-gresso.

Mas tambem despertaramciúmes, já que., ontem mesmo, osenador fileio Alvares, fugindo áprudência habitual; pós seu pró-prio nome na pedra para a presi-dència do Senado.Nem Pitta, nem PT

O governo vai partir para aisenção absoluta nas eleições mu-nicipais cm São Paulo.

Isso não exclui que políticoslocais manifestem simpatias paraum lado ou para o outro.Dupla dinâmica

A promoção da promotorada 10a Vara Criminal. Maria Cris-tina Mene/es. para a Procuradoria .do Estado pode

'restabelecer naJilstiça do Rio a dupla que man-dou a quadrilha de bicheiros paraa cadeia.

A titular da vara e a iui/aDenise Frossard; e o nome maiscolado para a vaga da promotoriaè o de Luis Carlos Caffaro.Sempre Flamengo

Rubro-negro que se pre/anão abaixa o facho nem mesmodepois de duas acachapantes go-Içadas.

O secretário municipal deMeio Ambiente. Maurício Lobo.prepara uma grande festa para sú|bado, na inauguração da CieloviaRubro-Ncgra. que liga a Praia dol.ehlon a Gávea e a Lagoa.

Convidou os jogadores Adi-lio. Leandro e Cantarole para par-ticiparda hiihlcaiu.

Para completar, o secretáriomandou pintar de vermelho e pre-to o bònêquinho andando de bici-cleta nas placas indicativas da ci-clovia.Última forma

Mamar f ranco voltará aoBrasil para o segundo turno eleito-ral

Suas bases em Juiz de Foradivididas entre tucanos e pcmede-bistas uniram-se para o segundoturno em torno de Tarcísio Delga-do.

O ex-presidente passou o diade ontem trancado no Hotel Uló-ria. no Rio. vendo vídeos de pro-gramas eleitorais de todo o Brasil.

O homem gosta mesmo dacoisa.Múltipla escolha

No teatro, a palav ra significavotos de sucesso.

Ferreira Ciullar a introdu/iuna poesia -I hnmbu suja-

Alain Touraine a elevou a ca-teuoria Sociológica para definir oPSDB.

Júnior Baiano resgatou, ago-ra. sua origem popular ao adjeti-var o time do flamengo.

A palavra c...

LANCE-LIVRESai do forno nu próxima semana o

(i-nv» Pcnilcnciário dc 199$. riali/a-do pelo Ministério da Justiça. No últi-mo. de 1994. foram registrados 129mil presos no Brasil. Sem contar, éclaro, ns mandados dc prisão nãocumpridos.

On lécnicós de informática queviram nascer o projeto do voto cie-irônico no Bra m! são* conhecidos noTSF. como ninjas A equipe é forma-da por quatro descendentes de japo-neses. que sabem todos os segredosda urna eletrônica.

A militância do PT sc adiantou ádecisão da direção municipal sobre osegundo turno das eleições. Improti-sando adesiíos com etiquetas, os pe-tista<> já estão pregando o «oto nulo.

O suce-v do boneco Miguclito noprogr.im.1 de TV de Afrânio Boppre.candidato do PT a Prefeitura de Fio-nanópoli». foi tanto que on ad\cr>a-no> se incomiHljnm. Em re*po->U. opefelista Vinicius Lummeri/ criou aNega do Miguciito. que afirmava nãovolar no mesmo candidato do man-do.

(erca di I.4IH1 crianças e adok-s-

centes atendidos pela Sociedade Pes-tak>MÍ do Brasil tio ocupar simboli-camente hoje o prédio do IBGE naMangueira, no Rio. Eles queremapressar o processo de cessão do pré-dio para projetos sócio-educaaouisda iKtitaiçio.

A memória do teatro brasileiroserá contada cm 150 fotos da Funar-tc e do Arquivo Nacional, que esta-râo expostas a partir de hoje no Es-paço BNDES, no Centio do Rio.

O DAC precisa fiscalizar aos »ôosde domingo do Rio para Brasília ascompanhias aéreas usaram e abusa-ram do overbook.

O prefeito Paulo Maluf concorrecom candidatos, em segundo turno,nas três maiores cidades paulistas: acapital. Guarulhos e Campinas

Os adiogados Técio Uns e Silva.Fernando Fragoso e Nélio Machadorecebem hoje a medalha do Mérito daJustiça Criminal, no Tribunal de Al-çada Criminal do Rio.

Recomendação espalhada no Riopor unia certa Ação Democrata Crivtã: "Nem Juda>. nem Pilatos. Votonulo " Irônicos, não?

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Juraci faz maior bancada

na Câmara de Fortaleza

¦ PMDB passa de 10 para 12 vereadores e PSDB encolhe para 4

>

FLAMÍNIO ARARIPEAgência JB

FORTALEZA — O rolo compres-sor do prefeito eleito de Fortalezapelo PMDB, Juraci Magalhães, queobteve 63,25% dos votos, contri-buiu para aumentar a bancada dopartido na Câmara Municipal, de10 para 12 vereadores. As urnas dodia 3 de outubro trouxeram, po-rém, uma renovação de 44.88% nacomposição da Câmara, menor doque a ocorrida em 1992, que foi de46,3% e ainda menor que a daseleições de 1988, que foi de 73%.

A bancada do PSDB na CâmaraMunicipal será ainda menor, comquatro vereadores, um a menos doque na atual legislatura. A bancadado PDT, que é de oposição ao atualprefeito Antônio Cambraia(PMDB), também sofreu reduçãode três para dois vereadores. O PLmanteve uma bancada de três ve-readores, assim como o PSC e oPT. O PTB elegeu dois. A bancadado PFL, que tinha três vereadores,ficará com dois.

O PC do B continua com um só

representante na Câmara Munici-pai, assim como o PSB, ambos ree-leitos. PPS elegeu um. assim comoo PMN e o PAN. O PPB elegeudois vereadores, o dobro da atuallegislatura. Dos atuais 37 vereado-res, 13 não foram reeleitos. O índicede abstenção nas eleições do dia 3,de 18,05% — quase a votação deInácio Arruda (PC do B), segundocolocado na disputa pela prefeitura—, foi o maior das três últimaseleições em Fortaleza.

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1IM • 12/12A COMUNICAÇÃO escmta na empresaADMINISTRAÇÃO 0E DESEMPENHO POR RESULTADOSREMUNERAÇÃO VANAVEL (dkirnolADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUESADMINISTRAÇÃO DE MARKETINGadministração de pequenas e médias empresas

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NEGOCIAÇÃO 04,11NOÇÕES DE CONTADLIDAOE E ANÁLISE DE BALANÇO 21'10

' ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS 2110PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO láumol 1811PLANEJAMENTO E CONTROLE GERENCIALPLANEJAMENTO. PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 1*HPRATICAS EM ADMMISTRAÇAO DE PESSOAL 2511PROPAGANDA. PROMOÇÃO E MERCHANMSING 2V10RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL 21'10SUPERVISIONANDO O TELEMARKETING 02,12TÉCNICAS DE REDAÇÃO EMPRESARIAL Inunhll 02M

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AVULSA H BANCA JORNAL DO WW-AWTT.

v-frnrfTèO qu* é o JB OnHiwÉ uma edição eletrônica do JORNALDO HAIH. disponível para usuà-rios de computador. Consiste emuma versão sucinta do jornal im-presso, com textos e fotos, além deinformações que complementamreportagens publicadas.ComotoracooaoaoJB Onlin*Através de uma conexão ã redemundial de computadores Inter-net e programas específicos. NoBrasil, o acesso à Internet è feitopelos provedores de acesso.Atualmente.existem cerca de 300espalhados pelo pais. O endereço

EsD,f,to Santo T»? e Fj» (0?7) 229 2b79 •'eT* efai (081) 326 7188#CeaNiTeofa*1085) 261 9106•Ba»-.a/Swj-oeTe <?Faii (07M351 t 784 • Be-r.PA Tí (091) 2*1 225b •Fj. (0911 225 2061 • P^ana Tel (041) 2Í>34u-ia f í n i 25? 2844 • R o Grand»? do Sn"• (0511233 3332 eFa. (051) 233 J528 • HJR.-.r V rios i ó T- (Q246) 51 1021 • SantaCíTjio.t. eta, (0481224 3450LOJAS M CLASSIFICADOSCtNTUQ A«R<iBTCC^25 UC 222 *3T2 232-43^3

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(URL, no jargão da Internet) doOnline è. httpi//ww«JkconkbrCorrespondências eletrônicas^'.'também podem ser enviadas aq.JB. através do seguinte e-mail:Jbn ax^pc.orgComo achar compkmwitotdo Jornal no JB OnlinoA marca JB Online e o número,--ique aparecem em certas reporta--gens do jornal, indicam que h£material complementar na edição ,eletrônica. Ao entrar no JB Onli- --ne. na Internet, é sò clicar sobrea mesma marca que aparece natela e procurar o número corres-pondente. para encontrar o comrplemento (geralmente mais infor--mações sobre o mesmo assunto,integra de documentos etc).

Os cadernos de Oassífodos circulam d^njmente noEMado do Ro de Jan^ro Aos sabados e domrxjos nasyqu.nt«5 São Pau'o BravKa Bek) Honrontí»Uberiàndu» e ju«í de fora A rev»«a P*oqrarnj qu» »« wrtas caçula no Evado do So de Jane«t>

JORNAL DO BRASIL S A I 996Os reitos lorog-alias * dfmais craçóes intetettuafs put^icaclos neste e«enp,» não pode" sei ut.ii2.HlOireorodu7«dos »proprw»dos ou estocados em sistema de banco de dados ou p?oc«-sso v-mJsr em auakiu'* forma ou

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e a queda da inflação foi boa para você,não foi assim tão boa para alguns baiv

k—J cos. A famosa ciranda financeiraacabou. Com isso, os bancos mal ad-ministrados ficaram em situação de-licada, deixando seus clientes e o sis-tema financeiro do País inseguros.

Foi por essa razão que o governo implantouo PROER - Programa de Estimulo à Rees

truturação e ao Fortalecimento do Sistema

Financeiro Nacional. Com o PROER, foram

instituídos diversos mecanismos paraassegurar a estabilidade do sistema fi-

nanceíro e devolver a segurança aos

depositantes, sem utilizar recursos doorçamento da União.

Uma das principais medidas do PROER foi

a instituição do Fundo Garantidor de Crédi-

tos - FGC, alimentado por contribuiçõesfeitas mensalmente pelos próprios bancos e

sob fiscalização do Banco Central.Assim, graças ao PROER, foi garantida a

tranqüilidade dos milhões de clientes de

bancos, como o Nacional, Banoite, Mercantilde Pernambuco e Econômico.

Mas, o melhor de tudo é que, além de não

perderem o sono, esses e outros milhões de

brasileiros ainda ganharam, com o PROER,

um sistema financeiro muito mais forte.

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TERÇA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO DE 1996POLÍTICA

iOKNAL DO BKASII7>' «,»

arney é derrotado no Maranhão

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« Candidatos apoiados pelo ex-presidente perdem em seis dos sete maiores municípios do estado e em Pinheiro, sua ^dade natal

garquia", comemorou o prefeito Sarney. Mas o ex-presidente foi ||^®^1BBE*H1BMMHÍÍÍ^HHE^'W SfTT WÊBÊkMAIR PENA NETO ESÔNIA CARNEIRO

.O presidente do Congresso, se-nador José Sarney (PMDB-AP),sofreu sua maior derrota no Ma-ranhão, com os candidatos queapoiava perdendo em seis dos setemaiores colégios eleitorais do es-tado, e ainda teve o desgosto deperder em Pinheiro, sua cidadenatal, onde dominava a políticaliá 32 anos.

Mesmo presente nas eleições"de Pinheiro, um pequeno munici-pio de 95 mil habitantes na Baixa-da Ocidental do Maranhão, a 120quilômetros de São Luís, o ex-presidente da República não evi-tou a derrota de seu candidato,Filadelfo Mendes Neto, da coli-gaçào PFL-PTB-PMDB-PMN.Ele perdeu para José Genésio, doPSDB, que concorreu com apoiodo PDT e do PT. Encerrada acontagem das 114 urnas do muni-cípio. Genésio somou 11.512 vo-tos, contra 9.115 de FiladelfoMendes. "Quebramos uma oli-

eleito.O ex-presidente e seus filhos —

o deputado Sarney Filho, o Ze-quinha, e a governadora RoseanaSarney — participaram ativamen-te da campanha. Sarney estevetrês vezes em Pinheiro nos últi-mos 30 dias. Zequinha tambémpassou pela cidade e Roseanaparticipou do último comício deFiladelfo Mendes.

Poderio — "Nada dissoadiantou", comentou Genésio."Na terra do ex-presidente Sar-ney. 60% da população não temágua em casa; o município nãopossui sequer uma estrada vicinale não existe sistema de esgoto.Enquanto isso, seu grupo políticotem duas tevês, três rádios, umjornal, três hospitais e o melhorhotel da cidade", disse.

A maior vitória do ex-presi-dente foi em Imperatriz, segundacidade maranhense, onde venceuIldon Marques, do PMDB, can-didato a prefeito apoiado por

Sarney. Mas o ex-presidente foiderrotado em São Luís, Codó,Bacabal, Caxias, Santa Inês, San-ta Luzia, Colinas, Coroatá e Ti-mon.

Sarney atribuiu à falta de iden-tidade do PMDB as derrotas so-fridas no Maranhão e também noAmapá, estado pelo qual é sena-dor e onde perdeu a eleição emMacapá, a capital. "O PMDBperdeu seu espaço para o PT por-que não se define nem como go-verno nem como oposição. O tra-dicional eleitorado do PMDB,que é de oposição, votou no PT",disse. Sarney, entretanto, não seconsidera pessoalmente derrota-do. "Não me meti nestas eleições.Apenas cumpri meu dever deprestigiar alguns candidatos",alegou. O senador argumentouque sua filha. Roseana, conseguiueleger 95% dos candidatos doPFL na Maranhão. E conclui:"Nem

presidente da República,nem presidente do Senado per-dem em eleições municipais".

ilves — 23/2/96

Sarney afirmou que os presidentes da República e do Congresso nunca perdem em eleições municipais

Vice já quer

ser prefeito de

Porto Alegre

PORTO ALEGRE — O vice-pre-feito eleito de Porto Alegre, JoséFortunatti (PT), disse que preten-de se candidatar a prefeito napróxima eleição. "Embora sejamuito cedo. pretendo apresentarmeu nome ao partido como can-didato a prefeito", disse.

Para Fortunatti, o primeirogrande desafio será a administra-çào municipal do prefeito eleito,Raul Pont, a partir de janeiro."Temos

que mostrar mais eficiên-cia ainda, já que será a terceiravez que o PT irá administrar acapital gaúcha", afirmou.

PSB ameaça romper

aliança com o PT

RECIFE — O governador dePernambuco e presidente do PSB,Miguel Arraes, disse oniem que oseu partido reunirá a executivanacional, em data a ser marcada,para discutir o rompimento com oPT. A posição assumida pelos pe-tistas nas eleições de Belo Hori-zonte. Maceió e Natal deixou Ar-raes irritado.

Segundo o governador, o can-didato de seu partido à prefeiturada capital mineira. Célio de Cas-tro, não venceu a eleição no pri-meiro turno porque o PSB foi"traido" pelo PT. que preferiulançar a candidatura de Virgílio

Guimarães. Ele acrescentou queisso impediu o prefeito petista Pa-trus Ananias de apoiar Célio deCastro."Vamos discutir no partido,num balanço de todos os fatos, edefinir que tipos de aliança nósvamos poder fazer com os parti-dos. Nas capitais em que o PSBtenha candidato diferente do PT,vamos defender nossas candida-turas", disse Arraes. Assessoresdo governador confirmam, po-rém, que a proposta a ser levadapor ele á executiva é de rompi-mento com o PT.

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^ VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA.

Audiência Pública

A Volkswagen do Brasil Ltda. torna público que a audiência

pública referente ao requerimento da licença prévia para

a implantação de uma fábrica de caminhões e ônibus no

pólo industrial de Resende, situado na rodovia

Presidente Dutra, km 289, município de Resende, para o

qual foi determinada a elaboração de estudo de impacto

ambiental, será realizada no dia 24 de outubro de 1996,

às 18:30 horas no auditório do Sindicato Rural de

Resende, situado na Av. Saturnino Braga, 358, Centro,

Município de Resende (em frente ao Resende Shopping).

Processo E-07/200 094/96-

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A IMAGEM DO RIO

Audiencia Publica

A Volkswagen do Brasil Ltda. torna publico que a audiencia

publica referente ao requerimento da licen?a previa para

a implantagao de uma fabrica de caminhoes e dnibus no

polo industrial de Resende, situado na rodovia

Presidente Dutra, km 289, municipio de Resende, para o

qual foi determinada a elabora?ao de estudo de impacto

ambiental, sera realizada no dia 24 de outubro de 1996,

as 18:30 horas no audit6rio do Sindicato Rural de

Resende, situado na Av. Saturnino Braga, 358, Centro,

Municipio de Resende (em frente ao Resende Shopping).

VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA.Processo E-07/200 094/96-

8TERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE IW

JORNAL DO BRASILFundftdo «m 1B01

CONSELHO EDITORIALM. F. DO NASCIMENTO BRITO

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WILSON FIGUEIREDOVkr-hiMátK*

MARCELO PONTESItftoc

PAULO TOTTIfllor F.MWlh«

MARCELO BERARAKdfeor hconhfl

ORIVALDO PERIN•• ¦' • * -Mnninoflr vcrcsçao

SÉRGIO Rf.GO MONTEIRO

EDGAR LISBOADiretor Actarfc JB

Tudo ou Nada

primeiro debate eleitoral nos EUA, de\J uma série de dois, terminou sem mortosou feridos, com a preferência dos telespecta-dores confirmando a intenção de voto. Clin-,ton, democrata, deu-se melhor do que Dole,republicano. Mas 92% dos americanos ga-rantem que o debate não os fez mudar deopinião, o que desmitifica o peso exageradoque determinadas pessoas atribuem aos de-bates.

Como só dois dos candidatos foram aopódio, brindou-se o telespectador com umdebate dinâmico e transparente. Ambos, aum mês da eleição, tiveram oportunidade dese manifestar sobejamente sobre política ex-terna e temas internos, entre eles saúde,educação, drogas, impostos e assim pordiante, durante uma hora e meia.

Se a legislação eleitoral americana interfe-'risse na vida dos meios de comunicação comointerfere no Brasil, obrigando as emissoras acolocar no ar simultaneamente todos os can-didatos (ou tudo ou nada), então seria o caos,porque na última eleição havia 260 candida-tos. Os excêntricos e os outros vão sendoeliminados do plano federal ao não consegui-rem lista mínima de assinaturas nos estados,mas nada, absolutamente nada mesmo, forçaas estações de televisão a incluir em suasemissões candidatos que elas não desejam.

Assim, este ano a comissão que regula osdebates só permitiu a presença do democrata edo republicano, negando autorização para,Ross Perot, do Partido da Reforma, que,desta vez, mal chega aos 5%. Perot c outrocandidato recorreram à Justiça, mas a Justiçaderrubou-lhes a pretensão. Perot pagou anún-cio de meia hora na ABC e foi divulgar suasidéias numa entrevista a Larry King. na CNN.depois do debate.

Num pais formalista como o Brasil, ondenovos partidos se formam como cogumelos.

da noite para o dia, como se arranjariam asemissoras para colocar no video 260 candida-tos? E, do ponto de vista de um debate, qual éa diferença entre 260 e 14, como aconteceu noúnico debate realizado com os candidatos aprefeito, no primeiro turno, no Rio? Na elei-ção presidencial americana, interesses muitomaiores estão em jogo, e em nenhum momen-to, por respeito a si próprios, aos telespecta-dores e aos eleitores, os debatedores ousarambaixar o nível. Usou-se no máximo a ironia,nunca a baixaria.

Os EUA têm mais partidos de esquerdado que a Rússia. Dos extremos ideológicos aomais extremo cinismo, passando por malucosvariados, praticamente todos os pontos devista estão representados na corrida presiden-ciai. Mas o funil, nos estados, limita a corridaaos mais significativos, que acabaram sendoapenas dois. A margem de 15 a 20 pontospercentuais de vantagem oferecida, neste mo-mento, a Clinton, há de significar algumacoisa, no fundo do substrato americano.

Sc o governo reduzirá ou não os impostos,se o desemprego aumentará, se o fumo e asdrogas imperarão, se os americanos estão emsituação melhor do que há quatro anos —tudo isto foi fotografado no debate de domin-go à noite, sem excesso de debatedores e seminterferência do poder público.

Se o historiador Wayne Field, da Univer-sidade de Saint Louis, tem razão em afirmarque no fundo ambos os candidatos são seme-lhantes ideologicamente, razão pela qual odebate não muda essencialmente o rumo daeleição, isto è outra história. O importante éque os dois candidatos com chance real tive-ram 90 minutos para debater. Terminado odebate, cumprimentaram-se, despediram-secivilizadamente. E voltarão ao estúdio paraoutros 90 minutos. Os eleitores é que deci-dem.

Problema Real

Um dos muitos méritos da abrangente

reportagem do JORNAL DO BRASILde domingo sobre o desemprego, enriquecidapelo debate entre os professores de economiada PUC-Rio, José Márcio Camargo e EdwardAmadeo, foi desmistificar de uma vez portodas a versão que atribuía ao Plano Real aresponsabilidade pelo aumento do desempre-go no pais.

O desemprego é fenômeno universal e vaidurar muito tempo. Decorre das transforma-ções da economia mundial aceleradas peloprocesso de globalização. Depois da queda doMuro de Berlim e da divisão entre blocospolíticos e econômicos, o acesso amplo ásmatérias-primas, às tecnologias e aos merca-dos determinou novas estratégias empresa-riais.

Livres de restrições à movimentação demercadorias e capitais, as grandes corpora-ções, que já atuavam em vários continentes,.decidiram concentrar as atividades onde oscustos gerais de produção, incluindo a mão-de-obra e a logística da distribuição, fossemmenores. Para defender-se da concorrênciaexterna, detonada pela abertura comercial, epara superar os competidores no exterior, asempresas brasileiras também tiveram de ava-liar como c onde podem produzir a melhorpreço.

Isso talvez explique a concentração dodesemprego industrial na Grande São Paulo,matriz do crescimento econômico brasileirono pós-guerra. O desemprego na indústria èestrutural, decorrente da troca do modelo desubstituição de importações, fechado á com-petição, do uso intenso da automação e dainserção da indústria brasileira no processo deglobalização — que pressupõe a divisão inter-

nacional do trabalho de produção. A capitalpaulista e o cinturão industrial do ABCDpagam o preço mais alto da saturação urbanae industrial da região. A mudança de algumasfábricas para modernas instalações no interiorpaulista ou de Minas c do Estado do Rioimplica menos mão-de-obra nas novas fábri-cas e desemprego quase total onde elas foramdesativadas.

O drama do desemprego no Brasil temdois aspectos: muitas empresas têm enormedificuldade gerencial e de capital para darem osalto modernizador. O maior exemplo dissofoi a Metal Leve, cujos controladores viram-sesem condições de enfrentar a competiçãoaberta em escala mundial. Em parte, faltamercado de capitais forte para suprir as em-presas de capital estável para investimentos defôlego. Sem a introdução do sistema de capi-talizaçáo na reforma da Previdência, outrasempresas poderão ser condenadas ao mesmodestino inglório.

Do ponto de vista do trabalhador,'a ques-tão é ainda mais complexa. O mercado deserviços está crescendo em todo o mundo,absorvendo mão-de-obra dispensada da in-dústria. Mas o baixo nível educacional dopaís, especialmente da mão-de-obra recrutadano campo pela industrialização dos anos 50,torna mais penosa a reciclagem dos trabalha-dores substituídos na linha de montagem pelainformatização e os robôs. Aprender a lidarcom computadores, que pedem conhecimen-tos elementares de inglês, será tarefa bem maisdifícil para quem mal domina o português.

Investir na educação é, portanto, a chavepara reduzir o desemprego decorrente datransformação da indústria e da economia dopais.

AtropeloNo domingo em que os rc-

lógios foram adiantados deuma hora e os termômetrosanunciaram os primeiros com-passos do verão, a grandemaioria da população da ZonaSul constatou desconsoladaque "a

praia acabou"."Acabou"

porque não valemais a pena correr o risco doempurra-empurra, receber assobras das brigas entre galeras,sofrer o assédio dos arrastões,assistir ao deprimente espetá-culo do emporcalhamento daareia com garrafas, sacos piás-ticos, embalagens e papéis.

"Acabou" porque os ôni-

bus são tomados de assaltopor magotes de jovens trucu-

lentos, que os superlotam mui-to além do imaginável, sem se-quer levar no bolso o dinheiroda passagem, viajando pendu-rados do lado de fora das jane-Ias. As autoridades sabem quenão basta organizar filas naZona Sul. é preciso controlar oembarque na Zona Norte. Sóembarca quem pode pagar apassagem.

Em regime democrático,nenhuma restrição pode existirao direito de ir e vir, ou ao detomar sol e se banhar naspraias públicas. Mas num esta-do de direito também é precisoobedecer à lei: ninguém tem odireito de infernizar o domin-go alheio, bater a carteiraalheia, atirar areia em quemestá calmo em seu canto, sujar

ou vandalizar gratuitamente opatrimônio público.

Neste último domingo, ve-rificaram-se brigas, choques esobressaltos em Ipanema e emCopacabana, que se não po-dem ser consideradas gravesporque não fizeram vitimas,deixam entrever um verão deatropelos, cassetetes e turistasespantados. É um alerta paraque as autoridades armem umesquema rigoroso de seguran-ça nos fins-de-semana, paraimpedir que as galeras seques-trem as areias logo agora queas calçadas foram liberadas.Que se organizem filas em to-dos os pontos de ônibus e lo-cais de estacionamento para osautomóveis.

PAULO CARUSO

A OPINIÃO DOS LEITORES

JustiçaO Informe JB de domingo (6/10^96)

publicou com destaque nota que o colu-nista manifestava espanto com o elevadonúmero de Ações Diretas de Inconstitu-cionalidade (ADls) propostas desde apromulgação da Constituição da Repúbli-ca, aduzindo que a Carta de 1988 teriasido "alvo" das ditas ações, não tendopassado

"um par de dias em que as regras

constitucionais do pais deixassem de seracossadas", e ainda emitindo um juízo devalor no sentido de que

"tudo podia não

passar de bobagens não fosse o percentualde aceitação no Supremo".

A nota é precisa ao diagnosticar afebre de inconstitucionalidade endêmicano pais, mas merece reparos de duas or-dens. Primeiramente, há um desvioi deperspectiva quanto ao objeto das ADI.Seu "alvo" nunca é a Constituição; aocontrário, as normas constitucionais são oseu fundamento. (...) Por outro lado, cha-mar as ADI de "bobagens" é desconhecerque o controle da constitucionalidade dasleis é uma das características básicas doEstado democrático de direito. Ê prerro-gativa inafastável do Poder Judiciário. (...)Apesar do equivoco, de resto compreensi-vel para um não especialista, o colunistaencerra sua nota demonstrando ter com-preendido bem o papel do STF comoguardião da Constituição, ao afirmar que"o autoritarismo, (...) permeando a socie-dade de alto a baixo, exige constante vigi-láncia do Supremo Tribunal Federal". Ri-eardo Ramalbo Almeida — Rio de Janeiro.

FlamengoUm clube da tradição do Flamengo

não pode continuar a jogar defensivamen-te, como vem ocorrendo, sob o comandode Jocl Santana. As últimas atuações fo-ram desastradas. O time não tem esquemade jogo e depende unicamente da inspira-ção de Bebeto, Sávio, Mancuso e Iranildo.Aliás, isso já ocorria na época de Romá-rio. Quando o Baixinho não decidia, avaca ia para o brejo. (...) Rodrigo BuarqueRamos — Recife.

PortuguêsHelp! Será que uma gramática da lin-

gua inglesa lançada cm Nova Iorque seriachamada de Ajudai Ou então em Londres,teria o nome de Socorro? Colonialismocultural é isso aí. Aposto que o "padri-

nho" foi um assíduo colaborador (ou serácolaboracionista) desse daily newspaper,que assina uma coluna aos domingos?Que tal trocar o nome do jornal para TheGlobel O neoliberalismo iria adorar. (...)Flavio Ramos — Rio de Janeiro.

NetanyahuCom relação á carta do leitor Flávio

Limoncic, publicada no JB de 5/10/96,comentando o artigo de minha autoria,também publicado no JB, na página Opi-niâo de 27/9/96, gostaria de fazer as se-guintes considerações:

Aceito plenamente o direito do estima-do leitor de criticar, mesmo emt ermosmuito fortes, a política do atual governodo primeiro-ministro Netanyahu. (...)

O que refuto veementemente e me re-volta é a intenção de fazer qualquer refe-réncia ou ligação ao Holocausto, no con-texto dos atuais acontecimentos noOriente Médio. (...) Muitos se lembraramrecentemente de cenas horríveis do Holo-causto, quando testemunharam com ospróprios olhos, assistiram na televisão ouleram nos jornais (...) as reportagens sobrecentenas de mortos e feridos, corpos muti-lados, como resultado de atos de terrorsuicidas em Jerusalém e Tel Aviv, no prin-cipio deste ano. perpertados contra israe-lenses e judeus, porextremistas e radicaispalestinos contrários ao atual processo depaz. Respeito inuito a solidariedade mani-festada pelo sr. Limoncic aos palestinos,mas não me lembro de ter lido ou vistomensagens de repúdio do leitor naquelemomento contra estes odiosos atos queatingiram seus próprios correligionários,ou alguma expressão de solidariedadecom seu próprio povo. (...)

Aconselho o distinto leitor que estudemais profundamente o acontecido no Ho-locausto e a história recente das relaçõesentre israelenses, árabes e palestinos, antesde fazer insinuações errôneas e desenvol-ver teorias que não tenham fundamentoalgum na realidade. Yoel Barnea, cônsulgeral de Israel — Rio de Janeiro.

EleiçõesGostaria de deixar o meu protesto pela

forma como trataram o vereador AlfredoSyrkis na reportagem "Os favoritos queficaram de fora", página do JB de 5/10.Não posso concordar com a opinião devocês que consideram que a não reeleiçãodo Syrkis foi devido á "rejeição" a seunome. Considerando a sua expressiva vo-tação que o deixou em 16o. lugar, a suavaga só não foi garantida devido ao quo-ciente eleitoral. Pelo menos 17 mil eleito-res acreditam no trabalho do "verde maisfamoso da cidade", mas que infelizmentenão poderá exercer a defesa do meio am-biente na Câmara. Ana Maria Souza Ma-chado — Rio de Janeiro.

Casa CorMais uma vez este ano visitei a Casa

Cor. Como nos anos anteriores achei todaa exposição de extremo bom gosto. Olocal escolhido possuía uma vista privile-giada da Baia da Guanabara e um lindo ^ ^jardim. Apenas um fato me deixou bas-" -

tante decepcionada. Ao caminhar pelo «oi»

jardim, na parte onde foi instalado o or- ^quidário. quis me aproximar mais da mata ..atlântica que cerca o local. Qual não foiminha surpresa ao descobrir que um con- 36siderável volume de lixo da Casa Cor(caixas de papelão, plásticos, restos dematerial) havia sido jogado mata adentro.Fiquei bastante triste, e acredito que asorganizadoras, pessoas tão sensíveis, nãotenham conhecimetno de tal fato. Afinalnum evento que valoriza tanto a estética, édifícil acreditar que a natureza exuberantedo local seja tão desvalorizada, e que,literalmente, o lixo seja escondido em bai-xo do tapete". Aline B. Liesegang — Rkide Janeiro.

CorreçãoO total de votos nulos no fim da apura-

ção da eleição municipal do Rio de Janei-ro foi de 382.388 e não 38.238 como saiupublicado na edição de ontem.

Carta» para esta seçio: Aw. Brasil. 500.6* andar.CEP 20949-900 Rio d« Janeiro, RJ. FAX-021-580-3349As cartas serio selecionadas para publicação no todo ouem parte entre as que tiverem assinatura, nome completoe legível e endereço que permita confirmação prévia

E-mail Internet: |bm ax.apc.org

•TERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE 1996

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0 QUE ELES DIZEM

?|MBsgS

"Não pode haver paz

para israelenses ou

palestinos sem

segurança; da mesma

forma, não podehaver segurança sem

"O jogo começa esta

semana."(Tasso Jereissati, governador do Coará,sobre as articulações visando à aprovaçãoda emenda da reeleição Ontem, no Estadode S.Paulo)"Martinho tinha umsamba de gênio, mas

para ouvir da

poltrona."(Ollcto Alves dos Santos presidente da es-cola de samba Vila Isabel, sobre a desclas-sificaçáo do samba de Martinho da Vilaentre os concorrentes a samba-enredo daescola no próximo carnaval. Ontem, nom"Eu

quero encontraro neném. Ele deve

estar sem comer o dia

inteiro."(Cristina de Souza Macedo, màe do bebôde três dias raptado domingo numa clinicana Ilha do Governador e devolvido r>o diaseguinte Ontem, no JB)

paz."(Warren Oristoptier. Mcrttlrto d* Estadodos EUA. sobre a cnw no Oriente Médio.Ontem, no Estado de SJ>tuk>)"Um bacalhauzinho

hoje cairia muitobem."

(Edmundo, togador do Vasco da Gama.sobre seu iantar apí» o 1090 de domingocontra o Flamengo, no qual sua equipevenceu por 4 a 1. Ontem, no Q/060)

Edmondo

MOACIR WERNECK DE CASTBO

A especulação

enlouquecida

Sempre me intrigou o jogo da especulação, com suas

motivações misteriosas, seus impulsos, seu sortilé-gio irresistível para os aficionados. É uma paixãodevastadora, que cuida apenas de premonições e palpi-tes. Estou lembrando testemunhos literários sobre umfrenesi que tomou conta do pais. e uma fria em queentrou Joaquim Nabuco.

No romance O Encilhunwnto, o visconde de Taunaydescreve aquele deslumbramento do capitalismo ali-mentado pela miragem de um inexistente surto indus-trial, enlouquecendo as imaginações. Cito:

"Ao amanhã, de todo sempre, substituia-se o já ejâ!Quanto moroso, senão estéril no natural egoísmo, é opesado trabalho da terra, com os seus hábitos arraiga-dos, rotineiros! A indústria, sim. eis o legitimo escopode um grande povo moderno (...); a indústria célere nosresultados, a fazer a felicidade dos operários, a valori-zar e tresdobrar o capital dos plutocratas."

Pretendia-se queimar etapas, e o jeito era comprarações da Bolsa, papéis que permitiriam a qualquerpé-rapado ser sócio da opulència. Machado de Assis,no romance Esaii c Jacó, assim descreve a grandeilusão coletiva:

"Quem não viu aquilo não viu nada. Cascatas deidéias, de invenções, de concessões rolavam todos osdias, sonoras e vistosas para se fazerem contos de réis,centenas de contos, milhares, milhares de milhares,milhares de milhares de milhares de contos de réis.Todos os papéis, aliás ações, saiam frescos e eternos doprelo. Eram estradas de ferro, bancos, fábricas, minas,estaleiros, navegação, edificação, exportação, importa-ção, ensaques, empréstimos, todas as uniões, todas asregiões, tudo o que esses nomes comportam e mais oque esqueceram. (...) Nasciam as ações a preço altomais numerosas que as antigas crias da escravidão, ecom dividendos infinitos."

Essas radiosas expectativas foram por água abaixo,num turbilhão de falências. Contudo, muitos continua-ram a acreditar no golpe salvador. Aí é que entra, demaneira curiosa, Joaquim Nabuco.

Durante treze anos, o "belo Quincas" havia namo-rado a riquíssima vassourense Eufrásia Teixeira Leite

(nunca se apurou direito seplatonicamente ou não). Nãocasaram: ele, relativamente po-bre, não queria dar o golpe dobaú. Por sua vez, moça inde-pendente, Eufrasinha, como eraconhecida, não pretendia

"con-

tinuar gerindo uma fazenda deescravos". Mudou-se para Pa-

— ris, onde "valorizou e tresdo-brou" a sua fortuna, com ajuda de seus amigos, ninguémmenos que os banqueiros Rrtschild e Guggeheim.

O romance com o líder abolicionista se desfez e, noano da proclamação da República, casou com umajovem de posses modestas. Não se sabe aconselhadopor quem, resolveu jogar o dinheiro dela. Aplicou-o naBolsa de Buenos Aires. Perdeu (perderam) quase tudo. (

O casal viveu a seguir "anos de pobreza", conta obiógrafo de Nabuco, Luís Viana Filho. Ela foi perfeita,não reclamou do mau passo do marido. Com todo oseu talento. Joaquim Nabuco não aprendera com Eu-frasinha o segredo de acertar no jogo da Bolsa...

Ora, direis, a que vêm essas histórias tão antigas? Eeu vos direi que elas me interessaram exatamente pelasua mensagem sempre atual.

A ânsia ilusória daquele tempo, que pretendia alcan-çar num minuto a Modernidade, se mantém; hoje. nomesmo embalo, pensa que vai escancarar as portas doPrimeiro Mundo. Naquele tempo, já era ambição dosespertos enriquecerem á custa de tacadas, que

"tresdo-

bravam as fortunas dos plutocratas"; hoje. virou epi-demia, e os banqueiros, protegidos pelo Poder e oProer, dão as cartas. Nada de novo sob o sol.

Com todo o seu talento,Joaquim Nabuco nãoaprendera comEufrazinha o segredo deacertar no jogo daBolsa

Opinião

.IORNAI. DO RRASII.

VERÍSSIMO

Dois espanhóis

Goya

e Picasso estão em São Paulo, brilhando

juntos na Bienal. Os dois representam for-mas opostas de se relacionar com arte e como mundo. Um viveu a vida do outro ao

contrário. Goya começou como pintor da corte,

pintando frivolidades, e terminou nas terríveis pin-turas negras, feitas na solidão e no desespero, quesó foram descobertas e exibidas depois da suamorte. Picasso começou acadêmico e terminou

"fa-

zendo arte" no sentido infantil, celebrando o puroprazer de criar coisas com qualquer material.

O atormentado Goya e o lúdico e lúbrico Picasso

andaram por alguns terrenos em comum: ambos

fizeram gravuras sobre touradas, o Guernica de

Picasso é um protesto contra a estupidez humana

comparável aos Desastres de la guerra de Goya e os

dois refletiram sobre a relação de artista e modelo,

e comeram suas modelos. A semelhança acaba aí.

A diferença no modo como terminaram, um umrecluso sombrio e o outro um sátiro célebre, é, nofim, a diferença entre os dois caminhos a que a arteleva — ou talvez duas maneiras de ser espanhol. Ocaminho de Goya levou ao fatalismo e à plasticida-de do horror. O de Picasso à fascinação com osinstrumentos da arte e com a sua própria destreza eimaginação.

Na obra dos dois há um processo constante dedistorção. Goya tanto distorceu as caras que pinta-va que acabou reduzindo a humanidade a máscarasimbecilizadas, a expressão final da sua misantropiae nojo. Picasso literalmente detonou a figura hu-mana e a reorganizou alegremente no espaço, brin-cou com a forma e com todas as possibilidadeseróticas de um traço. Goya interiorizou-se tanto

que acabou prisioneiro da sua pintura lúgubre,vivendo nas suas sombras, velho, surdo e trágico.

Picasso acabou num pátio ensolarado da Côte d'A-

zur, fazendo esculturas até com miolo de pão e

palitos. E nenhum dos dois foi menos espanhol do

que o outro.

Agir ou reagir?

EVELYN BERG IOSCHPE •

Um novo fenômeno está em anda-

mento: a sociedade civil se mobiliza— pacificamente — em prol da socieda-de civil. Parece óbvio, mas não foi sem-pre assim. Esses esforços, no passado,revestiram-se de forte matiz político egeraram confrontos importantes com opoder constituído, no Brasil. Tanto as-sim que as questões que dizem respeito ácidadania viraram código cifrado nas le-tras da música popular brasileira e emoutras manifestações simbólicas.

Os tempos mudaram: aqueles que es-tavam na clandestinidade hoje detém opoder e, se a cartilha pela qual rezamdita dias melhores para os menos afortu-nados, é bom não esquecer que a únicalógica do poder é mantê-lo. A qualquerpreço. Resta, pois, um espaço para queos genuínos interesses da sociedade civilsejam defendidos por quem de direito, ouseja, ela própria. E assim que se entendeeste "Reage São Paulo" e o "Viva Rio",para citar apenas as campanhas maisrecentes da sociedade civil brasileira,constrangida e acuada pelo nível e quan-tidade de miséria que perdura neste pais.

São campanhas pontuais, de resulta-dos discutíveis, mas que têm o grandemérito de despertar a atenção da comu-nidade para os problemas estruturais queafloram através de sua sintomatologia.Se o "Reage São Paulo" emocionou umcirculo maior do que o dos familiares dasvitimas da agressão é porque este circuloencontra em si próprio a motivação para

reagir. Esta motivação passa pelo huma-no sentimento do medo.

Pior do que reagir mobilizado pelo me-do, só mesmo não reagir, revelar-se anes-tesiado ante o conflito, ficar paralisadopela sensação de que não se fará diferença.As campanhas são a evidência de que asociedade civil, mesmo silenciada ao longode duas décadas de ditadura, ainda reco-nhece que sua mobilização pode ser umfator de mudança.

Quero crer, no entanto, que o verdadei-ro progresso não vem de atitudes reativas,mas de um status quó em que o cidadãointernaliza seu potencial de gerar mudançae o faz proativamente, e de maneira estru-turada. Tratar-se da sociedade civil, e nãodos partidos políticos e o que quer que elesrepresentem. Refiro-me aqui á emergênciae ao crescimento do Terceiro Setor — esteque não é público e nem privado, mas queutiliza recursos privados para o bem públi-co e se consubstancia em entidades comofundações, associações civis sem fins lucra-tivos e ONGs.

É a partir desta base instalada que asociedade civil poderá vir a ser efetiva nasolução dos seus problemas. Este não éum fenômeno exclusivamente brasileiro,embora só agora ganhe visibilidade nospaises latinos, como se pôde aquilatar noIII Encontro Ibero-Americano do Ter-ceiro Setor, que ocorreu em setembro noRio de Janeiro. Enraizada nos paisesanglo-saxônicos, essa cultura do "dar" ede reconhecer a importância da opiniãopública, isto é. a opinião de cada cida-dão, só agora vai se colocando em nosso

meio. O próprio governo, reconhecendosua falência em dar conta da multiplici-dade de ações indispensáveis para colo-car o Brasil no caminho de um futuropossível, tem buscado a parceria da ini-ciativa privada.

Representado por duas vertentes prin-cipais - a dos doadores (fundações, insti-tutos e empresas com programas corpo-rativos) e a dos beneficiários (ONGs,entidades assistenciais e institutições cul-turais) - o Terceiro Setor significa a con-trapartida social da privatização. E eletem muito a oferecer além dos recursosfinanceiros que disponibiliza. Embora ovolume não seja em absoluto desprezível,já que no Brasil as instituições de origemempresarial alavancam cerca de 300 mi-lhões de dólares/ano, a contribuiçãomaior se dá em outra esfera. O TerceiroSetor tem legitimidade, know-how, capa-cidade empresarial, flexibilidade paraabsorver a mudança, coragem e espaçopara inovar.

O brasileiro deseja recobrar a sua au-to-estima, não quer figurar na rabeiradas listas dos paises mais isto ou maisaquilo e simplesmente conformar-se coma idéia de que há de conviver com aagressão e com o medo. Acreditar que asociedade civil pode fazer mais c melhorpor si própria é o primeiro passo nadireção de conferir-lhe os instrumentospara dar magnitude à sua ação.

' Presidento do Qife (Grupo de Institutos, Fundações eEmprosas do Brasil) o diretora da FundaçAo lochpe

Previdência: proposta para

debate

• JomaHsta e escritor

FRANCISCO BARRETO DE OLIVEIRA •KAIZÔ BELTRÃO ••FÁBIO GIAMBIAGI •••

A reforma da Previdência mergulhouem "banho-maria" nesta temporada

pré-eleitoral e deverá retornar ao noticia-rio após as eleições, por ocasião do examepelo Senado da proposta aprovada pelosdeputados. Entretanto, as chances de queocorra uma reforma profunda do sistemasão diminutas e, provavelmente, o temacontinuará freqüentando a agenda de re-formas do pais, seja em 1997 ou em umfuturo mais distante. Portanto, é válidocomeçar a pensar em como retomar otema, após o que vier a ser decidido peloSenado, com vistas a um debate que teráque ser mais profundo, duradouro e escla-recedor do que o que caracterizou a dis-cussão da reforma em 1995/1996.

O ponto básico a ser enfrentado é o fatode que, para um contingente expressivo deindivíduos, no sistema atual, o valor a serrecebido ao longo do tempo na forma deaposentadoria ultrapassa largamente o va-lor capitalizado das suas respectivas con-tribuições. Naquele trabalho, por exem-pio, calculou-se o valor da aposentadoriaao qual uma pessoa teria direito, em umsistema de capitalização, supondo uma ali-quota de 30% do salário e uma taxa dejuros real de capitalização de 3%. Taisvalores são de 53, 71 e 97% do últimosalário de contribuição para 30, 35 e 40anos de serviço, respectivamente.

De acordo com esse exemplo, um indivi-duo, tendo começado a trabalhar aos 20anos e trabalhado por 35 anos, ao se apo-sentar com 55 anos de idade, com a expec-tativa de viver até os 80 anos — que é, defato, a expectativa média da população quechegou até essa idade —, teria direito a umaaposentadoria de 71% do último salário decontribuição. O compromisso do Estado de

lhe pagar o salário de contribuição na inte-gra, portanto, gera dois tipos de problema.Primeiro, leva esse indivíduo a receber umsubsidio do resto da sociedade, o que podeser considerado socialmente injusto. E, se-gundo. cria um desequilíbrio financeiro, ini-cialmente atuarial e. com o tempo, de caixa,

3ue obriga a Previdência a bater às portas

o Tesouro Nacional para se financiar.

A manutenção do status quo implicasérios problemas. A solução disso, porém,exige que se encontrem alternativas quesejam não apenas tecnicamente consisten-tes, mas também politicamente palatáveis.Nesse sentido, há três princípios que deve-riam ser seguidos: (1) o respeito aos diritosadquiridos e á expectativa de direitos; (2) odireito á livre escolha do plano de benefi-cios; e (3) a noção de que a aposentadoriadeve depender da contribuição prévia.

O segredo do êxito do segundo roundda reforma previdenciária, após a quefor votada nos próximos meses, estaráem evitar que se formem coalizões blo-queadoras lideradas por aqueles que sãocontra o fim de algum aspecto especificodo sistema e que encontram eco na opi-nião pública, em nome da reação contra"as imposições que querem acabar comnossos direitos". A sociedade tende aaceitar passivamente essa reação, o quelhe confere certa legitimidade. Ao mesmotempo, porém, a mesma sociedade tende aaceitar a idéia de que é justo que cada umse aposente com base no valor das suascontribuições prévias. Portanto, os que sãocontra a reforma da Previdência conse-guem bloquear propostas como a elimina-ção da aposentadoria aos 35 anos de servi-ço, mas dificilmente teriam eco contrauma proposta que diga que não há nadacontra uma pessoa se aposentar com 35anos de serviço, desde que contribua comuma alíquota maior ou se aposente com

E

uma aposentadoria menor do que a pessoaque se aposenta após 40 anos de trabalho.

A proposta, com base no principio dorespeito aos direitos adquiridos, é quequem tem direito a uma aposentadoriaprivilegiada, no momento da reforma,.liça jus á mesma, porém proporcional-mente ao tempo decorrido em relação aotempo que teria que decorrer para ga-nhar o direito integral à mesma. Supo-nha-se que alguém tenha direito a seaposentar após 30 anos de serviço com100% do último salário de contribuiçãoe tenha trabalhado por 18 anos. Nessecaso, a pessoa ganharia uma espécie devaucher. que credenciaria ela a receberuma renda vitalícia, ao se aposentar, de(18/30) 60% do salário que recebia nomomento da reforma. A partir dai, qual-

auer acréscimo em relação a esse valor

ependeria das contribuições adicionaisque o indivíduo fizesse para o seu planoindividual de aposentadoria. Quem con-tribuisse com uma alíquota maior e/ou

por mais tempo receberia uma aposenta-doria maior do que aquele que contri-buisse pouco e/ou por pouco tempo. Aomesmo tempo, seria mantida uma aposen-tadoria básica universal, com um teto entre

1 e 3 salários minimos. Assim, na fase detransição, o governo pagaria: (a) as aposen-tadorias já vigentes no momento da refor-ma; (b) a renda vitalícia associada ao citadovaucher; e (c) a renda da aposentadoriabásica. Com o tempo, devido ao envelheci-mento demográfico da população, o gover-no seria responsável apenas pela aposenta-doria básica e a parcela restante daaposentadoria decorreria das contribuiçõesindividuais para fundos de pensão.

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JORNAL DO BRASIL nAT TTT/^ I hK^A-HblKA, » iJh OU'1 UHKU ut ivvtj-Y Q

JORNAL DO BRASIL POLÍTICA

^PPPI f:Ccntcnih dc camclos lomaram ruas do Centra para protestor contra aprccnsdo dc nicrcadorias, dcixando prcocupados os dois candidatos a prcfcitwv

Belo Horizonte — Waldemar Sabino

Briga de camelôs vira arma eleitoral

¦ Ambulantes promovem quebra-quebra e saques em Belo Horizonte e candidato tucano responsabiliza política de Patrus e Célia

FABIANO LANA ETEODOMIRO BRAGA

BELO HORIZONTE — A expio-são de violência dos camelôs nacapital mineira produziu um ines-perado fato político no inicio dacampanha para o segundo turno.0 candidato do PSDB, AmílcarMartins, culpou a política da pre-feitura pela

"praça de guerra" emque se transformou o Centro dacidade ontem e no sábado, comcenas de quebra-quebra e saquescm lojas. 0 mais votado no pri-meiro turno, o vice-prefeito Céliode Castro, do PSB, defendeu aurgente solução do conflito entreos camelôs e a prefeitura.

As equipes dos dois candidatosforam surpreendidas pela dimen-

.são dos tumultos e enviaram re-presentantes às ruas para tentarentender o que estava acontecen-do. Durante todo o dia dc ontem,grupos de camelôs promoveramruidosas manifestações nas ruasdo Centro, protestando contra aapreensão no sábado de mercado-rias contrabandeadas. "Patrus,

deixem-nos trabalhar", gritavamos camelôs, que fechavam as lojaspor onde passavam.

O auge do conflito aconteceuno sábado de manhã, quando cer-ca de 250 camelôs reagiram con-tra uma operação de fiscalizaçãoconduzida por fiscais da prefeitu-ra e da Receita Federal, que visa-va confiscar mercadorias contra-bandeadas. O conflito evoluiu pa-ra um tumulto que se estendeupor várias ruas do Centro e duroumais de três horas, deixando co-mo saldo várias vitrines dc lojasquebradas e 21 pessoas presas.

Tensões — Segundo um im-portante funcionário da prefeitu-ra. os camelôs foram informadoscom antecedência sobre a blitz epor isso organizaram a violentareação. Célio de Castro disseacreditar, porém, que o movimen-to foi espontâneo, gerado pelastensões existentes no chamado co-mércio informal. "Espero

que issonão seja transformado cm armade exploração política", declarouo candidato do PSB.

Na ofensivlj o tucano AmílcarMartins atribuiu o confronto apolítica da prefeitura.

"O proble-

ma chegou a esse ponto por falta

de controle urbano", acusa o can-didato do PSDB, que defendemaior disciplina na concesão delicenças a camelôs. "Quando

Eduardo Azeredo deixou a prefei-tura, em 1992, havia 1.400 came-lôs. Hoje fala-se em 5 mil came-lòs", acusou.

Nos protestos de ontem, queprovocaram a paralisação de par-te do comércio do Centro, os ven-dedores autônomos reclamavamque a blitz ocorreu após as elei-ções. "O

pessoal da prefeitura pe-diu para a gente apoiar o VirgílioGuimarães", afirmou Juarez Al-ves, vendedor de bijuterias. Mui-tos camelôs queixaram-se de favo-recimento da prefeitura ao Sindi-cato dos Trabalhadores da Eco-nomia Informal (Sintem), criadona atual administração municipal,em detrimento à antiga Associa-ção dos Camelôs, que virou sindi-cato.

Panfletos — O presidente doSintem. Cordel Pinheiro, candida-tou-se a uma vaga na CâmaraMunicipal pelo Partido dos Tra-balhadores contando com o apoiodos camelôs, mas não teve votossuficientes para se eleger. Ele éacusado por outros vendedores deter liberado licenças de camelôscom fins eleitorais. Durante acampanha, foram distribuídospanfletos entre os camelôs acu-sando Amilcar Martins de propora retirada dc todos os camelôs doCentro, o que ele nega.

Apesar de não ter se repetido aquebradeira de sábado, ontemocorreram corrcrias e tumultosnas ruas e seis vendedores forampresos. O presidente do Sindicatodos Camelôs. Gerfaldo MagelaSilva, insiste na liberação da ven-da de produtos importados, o quea prefeitura não aceita. "Se emtodas as capitais pode. por queaqui é diferente?" perguntou ele.

A Coordenadoria de Defesados Direitos Humanos da Prefei-tura protestou contra a repressãoaos camelôs, enquanto a Federa-ção do Comércio do Estado deMinas Gerais divulgou nota de-fendendo a continuidade da fisca-lizaçáo sobre o comércio ilegalpraticado pelos vendedores am-bulantes.

Centenas de camelôs tomaram ruas do Centro para protestar eontra apreensão de mercadorias, deixando preocupados os dois candidatos a prefeitura*

Socialista vence em todas as zonas de BH :

BI 1.0 HORIZONTE — O vence-dor do primeiro turno na capitalmineira, com 40.76% dos votos, ocandidato do PSB. Célio de Cas-tro, ganhou em todas as 14 zonaseleitorais da cidade, surpreendeu-do até as próprias previsões.

"Fiz

uma campanha na qual o eleitorfoi personalizado. Se houve al-gum segredo, Ibi esse", avaliou osocialista.

O próprio comitê de campa-nha de Célio de Castro acreditavaque ele teria sucesso expressivoapenas nas zonas Centro-Sul. on-de reside a classe média. Nesta

região, o candidato obteve maisde 48.4% dos votos válidos, en-quanto o segundo colocado nãochegou aos 30%.

Reduto petista — Na cam-panha de Célio aconteceu o ines-perado. Ele teve votação muitoexpressiva em todas as zonas,vencendo o tucano Amílcar Mar-tins c o petista Virgílio Guima-ràes. Até mesmo no Barreiro, re-giào muito importante da perilé-ria de Belo Horizonte, que eraconsiderada um reduto pessoal deVirgílio Guimarães. Célio des-bancou os adversários.

Ali, totalizou 29.792 votos,contra 29.539 de Virgílio e 29.311do tucano. "O voto no Barreirofoi muito disputado", analisa Ce-lio. afirmando que foi na regiãoquatro vezes durante a campanhaé passou a véspera da eleição con-versando com os moradores dali.

"Não fiz. comício ou showmi-cio em qualquer bairro, mas con-versei muito com todo mundo",lembra Célio. destacando que traitou o "eleitor como um sujeitopolítico e não como uma abstra-ção".

Percentualmente. o socialista

se saiu melhor na §§" zontrfdôbairros de classe média),52% da votação! na 35a zona (órPde predominam vilas e lavelasrcna Zona Leste, onde ele acredlTii-va estar fraco, mas acabou doiílP-nando com 49,59% dos votgs,contra 21.24% de Amilcar. c20.96% de Virgílio. ' j

O candidato petista só licoíiiem segundo lugar em duas zoij^eleitorais, na 28a (parte da regi/iyleste da cidade) e 36a (Barreir^Amilcar conquistou a segundacolocação nas outras 12 zoiwçeleitorais. (R.N.),

<!b

Evangélica é campeãBELO HORIZONTE — Uma re-

presentante da Igreja Universaldo Remo de Deus. do bispo EdirMacedo, foi a candidata a verea-dora mais votada nas eleições dacapital de Minas. Com 13.061 vo-tos, Maria Helena Alves Soares,do PFL, será a vedete de uma dasmaiores forças da nova CâmaraMunicipal: a bancada evangélica.Com o reforço de Maria Helenao número de evangélicos no Le-gislativo municipal cresce para oi-to, em um total de 38. Outros selevereadores protestantes já tinhammandato e conseguiram se reele-ger.

Maria Helena nunca tinha secandidatado antes è era completa-mente desconhecida nos meiospolíticos. Funcionária pública ediretora licenciada da AssociaçãoBeneficente Cristã de Minas Ge-rias. a nova vereadora trabalhavacom presidiários, prostitutas e vi-ciados em drogas. Ela foi bemvotada em todas as zonas eleito-rais da cidade.

A nova bancada evangélica es-

tá pulverizada em sete partidos,incluindo até mesmo o PT. repre-sentado pelo vereador BetinhoDuarte, que é da Igreja Batista.Os candidatos tiveram o apoio detrês rádios evangélicas. Por outrolado. a Igreja Católica terá o ve-reador Alexandre Gomes, ligadoaos setores carismáticos.

O índice de renovação da Cã-mara de Belo Horizonte foi deapenas 35%. com substituição de14 vagas. Os maiores derrotadosforam vereadores do PT conside-rados atuantes, mas que não con-seguiram se reeleger. Entre eles alider do governo na Câmara. Ma-ria Caiafa. e o ex-secretário deobras de Patrus. Thomaz da Mat-ta Machado.

O PT elegeu apenas três verea-dores, a metade do quadro atual,enquanto o PSDB foi o partidoque elegeu maior número de ve-readores: cinco. Agremiações pe-quenas sem representação no Le-gislativo conseguiram lugares, co-mo PV. PST. PC do B e o PSB

PT formaliza apoio a Célio de Castro

ROSI LI NA NICOLAUBELO HORIZ.(>NTE — Disposto a

repensar sua atuação, após a dupladerrota nas eleições — o fracassoeleitoral de Virgílio Guimarães e aredução pela metade do número devereadores —. o PT formaliza hojeo apoio ao candidato do PSB. Céliode Castro, no segundo turno, con-tra o tucano Amilcar Martins. "O

PT. se quiser conquistar cargos ma-jóritários, terá que ser mais flexível,se abrir mais para coligações", re-conhece um integrante do partido.

"Vamos ter que refletir", diz.cauteloso, o prefeito Patrus Ana-nias (PT), um dos mais atingidoscom a derrota de Virgílio. Patrusgarante defender com veemência oapoio a Célio de Castro. Lembran-do que a candidatura do socialista(seu vice na prefeitura) tem diferen-ças marcantes com a do PT. porcausa da coligação com o PMDB. oprefeito destacou que estará pes-soalmente com Célio por causa desua trajetória pessoal e também por

ele representar a posição contráriaao "projeto neoliberal" do PSDB.Entretanto, Patrus deixou claro quesua decisão pessoal não se sobrepõeá do partido. Se o PT decidisse nãoacompanhar o candidato do PSBno 2o turno — alternativa improva-vel —. Patrus não faria campanhapública para Célio.

Virgílio Guimarães, a candidataa vice na chapa petista. Regina Na-buco, e o presidente regional doPT, Tilden Santiago, também semanifestaram em favor do candida-to do PSB. Aparentemente maistranqüilo, Virgílio não admite a hi-pótese de sua derrota ter sido umerro de estrategia partidária. Eleinsiste na avaliação de que o PT sesaiu bem na capital, apesar de nãoter passado para o 2o turno. "Aforça do PT cm Belo Horizonte saiconsolidada. Não saímos abala-dos", acredita. O petista consideraque Célio seja a única opção eleito-,ral agora cm Belo Horizonte, masressalva: "Ele não é a continuidade(da administração) completa, mes-

mo porque o caráter de uma candi-datura se dá no primeiro turno".Virgílio acha que a vitória de Céliose deu. em parte, por causa de suaparticipação na administração pe-tista.

Mea culpa — Menos confian-te, Patrus Ananias assumiu o "so-

frimento" causado pelos resultadoseleitorais na capital. O prefeito re-conheceu, até mesmo, que pode tertido um papel importante na derro-ta do PT. por ter tornado pública,no inicio do processo eleitoral, suapreferência pela candidatura do so-cialista Célio de Castro como cabe-ça de chapa na Frente BH Popular(a coligação que apoiou Virgílio),antes da decisão do PT de não abrirmão da candidatura própria.

possível que eu tenha também essaculpa. Vou pensar sobre isso. O queposso garantir agora é que possoter tido erros de avaliação, de pro-cedimento. mas não de intenção",esclareceu Patrus.

O prefeito ressaltou que preten- capital)

o

7->b.••lill

de se integrar cada vez. mais"Qíprojeto petista, reforçando o pawfrdo em Belo Horizonte e em todoestado. Apesai de negar que sejivfocandidato natural do PT parflfttlijeleições de 1998. Patrus não desoaic>-tou a hipótese. "Não há nénhufflttalternativa política hoje para o [WJ-feito que não tenha o PT ccífí®centro", avaliou. A vitória do pUP-tido cm mais de 30 prefeituras nointerior c em mais de 20 em cólvgtv-ções na posição de vice dá aos fx?-tistas a esperança de consolidar ifltiprojeto futuro de governo estadwfl.

Segundo o deputado federal Nli-mário Miranda, o PT passa a munut "opção real de poder em llf0Para ele, nem mesmo a derrota deVirgílio na capital diminuiu 'il1-

chances do partido. Mas destífcí'que o projeto petista tem que pHs-sar pela recomposição da FrentePopular (que integra os partidos^esquerda c que foi quebrada con>^scandidaturas de Virgílio e Celití,;n)i

in.fiq

Diminui violência contra jornalistas

no Brasil

EDGAR LISBOAAGÊNCIA JB

Los ANGELES — Nenhum jor-nalista brasileiro foi morto no exer-cicio profissional entre março e se-tembro, conforme relatório divul-gado anteontem pela Sociedade In-teramericana de Imprensa (SIP),que realiza sua 52* Assembléia Ge-ral nesta cidade. A constatação,com base em relatório da Associa-ção Nacional de Jornais (ANJ),constitui um avanço em relação aorelatório anterior, no qual os assas-sinatos de quatro profissionais co-locavam o Brasil entre os campeõesde violência contra a liberdade deexpressão. O pais é destaque positi-vo no atual encontro da SIP, tam-bém. por sua adesão à Declaraçãode Chapultepec. formalizada atra-vês dc assinatura do presidente Fcr-

nando Henrique Cardoso cm 6 deagosto.

Mas o reconhecimento dosavanços institucionais no Brasilnão impede que a ANJ tenha leva-do à reunião da SIP um alerta: de53 novos projetos tramitando naCâmara dos Deputados e no Sena-do. 45 têm cláusulas que afetam aliberdade dc imprensa.

Nova lei — "Enquanto isso. alei de imprensa promulgada duran-te a ditadura continua em vigor",expressa o documento. Na assem-bléia. dirigentes de jornais brasilei-ros registraram ainda criticas aoprojeto de nova lei de imprensa emexame pelo Congresso.

O relatório brasileiro tambémaponta as conseqüências das difi-culdades do Judiciário para a liber-dade de expressão. "A cultura juri-dica tende ao formalismo e á regu-

lamentação detalhada, que se tra-duz cm legislação abundante eminuciosa, resultando em quanti-dade excessiva de processos e des-preparo da magistratura de instân-cias inferiores e de advogados, pro-motores, etc." Outros problemascriados para os meios de comunica-ção. no Brasil, provêm da existên-cia de "pessoas com mentalidadeautoritária" em cargos importantesnos três poderes,

"particularmente

no Judiciário c na esfera policial doExecutivo".

Entre março e setembro desteano, a ANJ registrou sete detençõesarbitrárias e agressões e quatrocondenações de jornalistas, além deum cerceamento da liberdade deexpressão, no total de 12 ocorrên-cias. que eqüivalem às de igual pe-riodo de 95 (quando, porém, regis-

traram-se quatro assassinatos dejornalistas).

O Brasil foi o 13° pais americanoa subscrever a Declaração de Cha-pultepec. quase três anos depoisque o documento foi redigido, emencontro da SIP na Cidade do Mé-xico. A declaração contém princi-pios de consagração às liberdadesde expressão e de imprensa e haviasido submetida ao presidente Ita-mar Franco, que não a assinou.

Relatórios — A violência e osassassinatos de jornalistas diminui-ram nas Américas, mas crimes deanos passados continuam insolú-veis. Este è o resumo geral dos rela-tórios de pais a pais apresentadopelo coordenador Ricardo Trotti àComissão de Liberdade de Impren-sa e Informação durante a 52a As-sembléia da SIP. Na Argentina.

continuam sendo registradas amea-ças, agressões, intimidação judiciale atentados contra jornalistas e vei-culos. Nos últimos dois anos foramdenunciados 75 ataques a jornalis-tas, nenhum deles esclarecido. NaBolívia, no que pareceu um ataqueà liberdade de expressão, o presi-dente Gonzalo Sánchez de Losadaacusou a mídia de falta de respon-sabilidade na apresentação de noti-cias.

A violência contra os jornalistaspor narcotraficantes diminuiu sen-sivelmente na Colômbia, e os ind-dentes que ocorreram foram res-ponsabilidade de guerrilheiros. Ne-nhum jornalista foi assassinado esteano. Em Cuba. o Estado continuamanipulando a informação e é au-tor de diversas agressões contra jor-nalistas independentes. Três delesforam obrigados a se exilar. Uma

pesquisa dc opinião colocou a ini-prensa em primeiro lugar. segu$ipela Igreja Católica e o governo «pitermos de credibilidade. A partirjjejulho, as agressões e detenções, #eintensificaram depois que a-Sipanunciou que outorgaria o GrandePrêmio Liberdade dc Imprensa,,acinco agências de jornalistas ii$y-pendentes. O governo proibiu queos jornalistas saíssem do pais pauparticipar da cerimônia dc prénu^sdesta assembléia. .

O Tribunal de Apelações de Op-tário, Canadá, sustentou cgjQpconstitucional a cláusula da lei e}iü-toral canadense que proibe a pubü-cação de resultados de pesquisas <ieopinião 72 horas antes das eleições.Em casos de agressão sexual, o tn-bunal é obrigado a proibir a pubíj-cação da identidade do querelanjese este assim o desejar. ,«

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TERÇA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO DE 1996POLÍTICA

JORNAL DO BRASIL11

FH e Maluf fazem trégua até 2o turno

iiEm troca da neutralidade do presidente na eleição de São Paulo, PPB participará da comissão que aprecmrá emenda da reeleição

—If4* —— —JQRGEMAR ITLIX e ILIMAR FRANCO

^BRASÍLIA — Depois do embate do Io turno da

edição em São Paulo, o governo acertou uma tréguaQtpi o prefeito de São Paulo, Paulo Maluf (PPB). Até$%ia 16 de novembro, Maluf fica calado sobre aígjjjeiçào e deixa o Congresso instalar a comissãoespecial que analisará o mérito da emenda constitu-çional. Por seu lado, o presidente Fernando HenriqueCardoso mantém neutralidade em relação ao 2o turnoòa capital paulista.4-Fernando Henrique e o presidente da Câmara dos

Reputados, Luis Eduardo Magalhães (PFL-BA),ÜÔncluiram. depois de avaliar o resultado das eleiçõesMunicipais, que não hà motivo para adiar a instala-çào da comissão que vai apreciar a emenda da reelei-çjo.

"Vamos instalar a comissão lá pela terça ouquarta-feira", disse Luis Eduardo, após reunir-secom o presidente no Palácio do Planalto.

,0 presidente divulgou nota liberando os ministrospara atuar caráter partidário ou pessoal na campa-nha. sem interferência do governo. Na nota, Fernan*dO: Henrique ressaltou que não vai se engajar nacampanha do 2° turno porque há "questões de relê»vãncia institucional que não devem ser objeto debarganhas políticas nem de negociações eleitorais".Fernando Henrique apenas desejou a vitória dosç^fididatos dos partidos aliados do governo.H Dois cafés da manhã, um no domingo, com oministro da Indústria e Comércio, Francisco Dome-IttFfPPB). e outro ontem, com o ministro da Articula-çào Política. Luis Carlos Santos, confirmaram oacordo de Maluf com o Planalto. Os dois ministrosestiveram separadamente na casa de Maluf, consegui-raip acalmá-lo. mas não obtiveram do prefeito agarantia de que os ataques do ministro das Comuni-cações. Sérgio Motta. passarão em branco.

Maluf está decidido a processar Sérgio Motta. Aocorreligionário Dorneles, o prefeito deixou claro queo ministro arranhou o que seus marqueteiros levaramanos para mudar: sua imagem. O prefeito aceitará acomissão da reeleição e o PPB poderá até indicardeputados para compó-lap, mas Serjão é um caso àparte, disse Maluf aos ministros.

O apoio do prefeito à emenda da reeleição, na,pratica, começou a cerca de um mês, quando jantoucom o ministro Luis Carlos Santos, em sua casa. Oministro conseguiu convencer Maluf de que ficandocqntra a reeleição, que tem o apoio do PFL. do PSDBe de parte do PMDB. inviabilizaria sua própria can-didatura a presidente, em 1998.

Luis Carlos argumentou que. isolado na oposiçãoá tese, Maluf, mesmo derrubando a emenda e saindovitorioso, afastaria qualquer possibilidade de aliançacom aqueles partidos. O mais certo, sabem os minis-tios. é que o PPB defenda a reeleição para os próxi-mos governantes e os prefeitos eleitos este ano. Nãoafastam ainda a possibilidade de Maluf propor umplebiscito sobre a reeleição junto com o pleito de 98.

A operação casada entre o ministro Luis CarlosSantos e Maluf envolve também a eleição do novopresidente da Câmara, em fevereiro. Luis Carlosdisputa com o lider do PMDB, Michel Temer. Sendoo primeiro ministro do governo a apoiar Celso Pittapara prefeito, credencia-se a receber os votos dos 89deputados do PPB. "O ministro não veio para barga-nhar", negou Maluf. depois do encontro. Mas desta-cou; "Existe entre nós um tipo de afinidade. Pelomenos conversamos".

Antes disso, porém, os governistas se certificaramdtí que todos os partidos aliados indicariam represen-tantes na comissão da reeleição. A grande interroga-çào era o PPB, mas o ministro Luis Carlos Santosaçgrtou com Maluf que que o PPB indicará os seisrepresentantes a que tem direito. Hoje, os lideresgovernistas reúnem-se com Luis Carlos para tratar daestratégia de votação da emenda.

Na reunião já se debaterá também o conteúdo daemenda, como a necessidade de desincompatibiliza-çào do cargo para concorrer e se a reeleição será paratodos: presidente, governadores e prefeitos.

"Se al-guém merece a confiança para ter mais quatro anosde governo, por que não teria para ficar os trêsÚltimos meses de sua gestão", disse o lider do gover-no na Câmara, deputado Benito Gama (PFL-BA).

Os governistas avaliam que a tese da emenda dareeleição não terá maiores dificuldades para ser apro-vada, mas se espera que sejam pelo menos apresenta-dos quatro destaques fundamentais. Um deles é enca-rado como uma espécie de voto de confiança nojjÜverno, pois vai definir se a reeleição vale ou nàopara os atuais detentores de cargos no Executivo,principalmente para o presidente Fernando HenriqueCardoso. Para facilitar a aprovação da tese, o» gover-nistas acham positivo usar votações em separadopara decidir se a reeleição vale também para governa-dores e prefeitos.

§Esse

estratégia atenderia aos interesses de pelolios um terço dos senadores, que sâo candidatos•i998 e são contrários que se dê direito de reeleição

aos atuais governadores. Além disso, acredita-se queos partidos nào conseguirão unificar suas bancadas,que podem ter posicionamento diverso em função de

'seus planos para 1998. "O importante è garantir a"^provação da reeleição para presidente, que tem a vercom a continuidade da política econômica e da esta-bilidade da economia", disse Benito. A outra polêmi-tóf prevista é a da desincompatibilizaçào, que muitos'defendem deva prever afastamento do cargo pelomenos três meses antes da elcilçâo, para evitar o usoda máquina administrativa.

A única dúvida que resta para instalar a comissãoê o nome de seu presidente. A indicação é do PMDB,mas o lider da bancada, Michel Temer (SP), aindanào definiu quem será. O deputado Cássio CunhaLima (PMDB-PB) havia sido indicado, mas como seélegeu-se prefeito de Campina Grande não deveráassumir a tarefa. O PFL mantém a indicação do

¦deputado José Múcio (PE) para relator. A comissãoterá 30 membros e acredita-se que até o final do anoda terá votado a emenda, que irá ao plenário daCâmara em janeiro. A Comissão terá sete deputadosdo bloco PFL-PTB. seis do PMDB. seis do PPB.cinco do PSDB. três do PT. um do PDT, um do PSBe um do PC do B

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Governo espera gratidão

do PPB

JOSÉ MARIA MAYRINK

sào PAULO — O ministro extraordi-nàrio da Articulação Política, Luiz Car-los Santos (PMDB), deixou claro on-tem, ao formalizar seu apoio "pessoal"

i candidatura de Celso Pitta á Prefeitu-ra de Sào Paulo, que o governo federalespera receber provas de gratidão doPPB em retribuição a esse gesto. O pre-sidente Fernando Henrique Cardoso,segundo o ministro, não pode correr orisco de perder a maioria parlamentarpara fazer as reformas, incluindo a pro-posta de reeleição, a ser discutida peloCongresso.

Luiz Carlos Santos tomou café damanhã na casa do prefeito Paulo Malufpara oficializar a sua opção eleitoral. Osdois levantaram-se da mesa trocandoelogios. "O

prefeito Paulo Maluf, quelidera o PPB, sempre nos ajudou natarefa de construir um pais novo", disseo ministro, depois de se queixar da opo-sição sistemática do PT ao governo. Elequestionou:

"como vamos ter três quin-tos sem o PPB?" Maluf valorizou oapoio do ministro, um quercista históri-co que se fastou do ex-governadorOrestes Quércia e aderiu á ala doPMDB mais próxima do governo.

"Co-

mo deputado, ele tem mais de 120 milvotos e. como ministro, representa nominimo um nihil ohsial. dentro da neu-tralidade do presidente da República",afirmou o prefeito, acrescentando que o

ministro da Articulação Política nào es-taria em sua casa, se não tivesse sidoliberado por Fernando Henrique. Defi-nindo-se como "um sentimental", Ma-luf disse que ficou emocionado com ainiciativa de Luiz Carlos Santos ter ade-rido á candidatura de Pitta logo depoisdo primeiro turno.

O ministro demonstrou ser um "esta-

dista", segundo Maluf, porque ofereceuum apoio espontâneo e desinteressado."Não veio para barganhar, pois ligou,no dia seguinte da eleição, dizendo queia apoiar o Pitta e que o presidenteestava sabendo disso", observou o pre-feito. Se Luiz Carlos Santos tomou essaposiçào, acrescentou, foi porque resol-veu votar no melhor candidato, comofizeram "mais de 48% dos eleitores deSão Paulo".

Essa avaliação, confirmou o ministroda Articulação Política, pesou em suaopçào pela chapa do PPB. "Comparan-

do o que Erundina fez e o que PauloMaluf fez na prefeitura, o meu julga-mento é de que a administração de Ma-luf foi mais eficiente", declarou LuizCarlos Santos, insistindo que fala ape-nas no próprio nome. Os ministros fo-ram liberados para apoiar os candida-tos de sua preferência e, segundo o arti-culador do governo, deverão fazer isso,embora o presidente da República nàová tomar partido.

Ao ouvir a noticia, Maluf adiantouque os outros ministros paulistas que

quiserem imitar Luiz Carlos Santos se-rào bem recebidos. Todos, menos o mi-nistro das Comunicações, Sérgio Motta."Desconheço onde ele nasceu", ironi-zou o prefeito, como se nào soubesseque Sérgio Motta é paulistano da zonaleste, a mesma região do senador JoséSerra, do PSDB, derrotado por Pitta noprimeiro turno. Feita a ressalva. Malufdisse estar disposto a esquecer mágoasdo passado.

"Eu faço política por calendário. Setivesse de protestar todos os títulos deingratidões que recebi, não haveria nú-mero suficiente de cartórios de protesto.Cada calendário é outro calendário. Es-queço e toco para a frente, pois quemolha para trás nào olha para a frente.Eu só olho para a frente", afirmou Ma-luf. Ele acrescentou que seu horizontenào vai além de 15 de novembro, pois aprioridade é eleger Celso Pitta.

A proposta de reeleição para o cargode presidente da República, anunciou ofundador e principal lider do PPB, sódeverá ser discutida no próximo ano."Nào tenho posiçào pessoal, sou umhomem de partido", justificou Maluf,lembrando que o PPB decidiu, em con-vençào realizada em março, que a ques-tão nào seria tratada antes de 31 dedezembro. Apesar de insistir nessas da-tas, o prefeito admitiu que poderá reto-mar a questão logo depois da realizaçãodo segundo turno.

u Luis Carlos Santos

PT repudia

VASCONCELO QUADROSSÂO PAULO — A cúpula nacional do

PT bombardeou ontem o apoio do mi-nistro da Coordenação Política, LuisCarlos Santos, ao candidato do prefeitoPaulo Maluf e do PPB â prefeitura deSào Paulo. Celso Pitta. "É um balão deensaio. Tem efeito bumerangue contra oPitta e nào vai vingar. O PSDB viráconosco para enfrentar a direita, o con-servadorismo e o que hà de mais abomi-nável na política nacional, que é o ma-lufismo", afirmou a candidata do PT,Luiza Erundina. Sem citar nomes, elacontou que esteve com alguns dirigentesdo PSDB paulista e sentiu que houveuma reação de desconforto em funçãoda iniciativa de Santos.

"Ê preciso saber em nome de quem o

Luis Carlos Santos fala. Eu acho que oFernando Henrique vai ficar neutro e oCovas apoiará a Erundina". disse o ex-

ministro

presidente do PT, Luiz Inácio Lula daSilva. Ele afirmou que o ministro daCoordenação Política não tem repre-sentaçào nem densidade eleitoral na ca-pitai paulista para intermediar um acor-do que envolva a emenda de reeleiçãodo presidente e o apoio de bases dogoverno no segundo turno da disputaentre Pitta e Erundina. Por isso. nãoacredita que Fernando Henrique o ti-vesse autorizado a falar em nome dogoverno, mesmo sabendo que o PT ècontra a tese da reeleição.

Lula acha que a disputa paulistananào tem relação com a sucessão presi-dencial em 1998, embora o PT tenha se

posicionado contra a reeleição e o pro-jeto de governo do presidente FernandoHenrique Cardoso. "Nossa barganhaserá oferecer o melhor candidato. Comum minimo de inteligência o FernandoHenrique não mandaria o ministro con-versar com o Maluf. Não conheço ne-

nhuma história de apoio terceirizado",afirmou. Lula disse que o ministro de-veria ser mais cuidadoso nas suas arti-culações para evitar especulações suge-rindo apoios que escapam de seu circulode influência política.

O presidente nacional do PT, JoséDirceu. afirmou que os eleitores do ex-candidato José Serra repudiariam umeventual apoio do PSDB à Pitta. "Se

quiser dernibar o Maluf, o PSDB teráque vir conosco ou então vai predom»-nar a política do Luis Carlos Santos, detrocar o ajwio a Pitta pela reeleição \afirmou Dirceu, que ie disse perplexocom o apoio de Santos a Pitta. O depu-tado José Genoino disse que Luis Car-los dos Santos foi, no minimo, apressa-do e acabou comprometendo a imagemdo presidente Fernando Henrique." Aeleição municipal é diferente do toma ládá cá do Congresso".

INTEGRA DA NOTA"As eleições do último dia 3 reafir-

maram a vocação democrática donosso povo. Demonstraram tambéma capacidade da população de cir-cunscrever as eleições municipais auma escolha mais politico-adminis-trativa.

A ação serena da Justiça Eleitoral,que já se tornou tradição entre nós.somada ao avanço tecnológico, per-mitiu votação límpida e rápida, apu-ração em boa parte do eleitorado econtribuiu para o sentimento de nor-malidade democrática que existe nopaís.

Em uma democracia representativade base partidária, é fundamental queos cidadãos busquem afirmar suasposições e que os partidos escolhamcandidatos bem qualificados para ospostos em disputa.

Foi com esse propósito que mani-festei apoio ao candidato do meu par-tido á Prefeitura de São Paulo, sena-dor José Serra. Além de correligioná-rio, amigo e colaborador. Serra é pes-soa altamente qualificada por suavida profissional e política para oexercício de cargo executivo.

Como eleitor paulistano, julguei demeu dever manifestar-me a respeito.Agora, sem que o PSDB tivesse con-seguido chegar ao 2° turno, na cidadeonde sou eleitor, nào me sinto noimperativo de manifestar apoio pes-soai ou político aos candidatos emdisputa.

Não cabe ao presidente da Repú-blica, por outro lado. imiscuir-se nasdecisões partidárias locais, nem con-dicioná-las a discussões de âmbito na-cional. Seria distorcer e diminuir osignificado das questões da relevânciainstitucional, que não devem ser obje-to de barganhas políticas nem de ne-

gociações eleitorais.Como já ocorreu no primeiro tur-

no. a participação de membros do

governo, nos limites que a ética impõeaos que formam parte de um governoque nào utiliza a máquina administra-tiva nas eleições, dar-se-á em funçãodas vinculaçòes partidárias e opções

políticas de cada um.Acompanharei o segundo turno

em todo o Brasil com expectativa oti-mista de que o povo escolherá bem.Como é natural, continuo a desejar avitória do PSDB e dos partidos alia-dos (que já obtiveram ampla vitóriano primeiro turno) para darmos con-tinuação às reformas e demais politi-cas de que o Brasil necessita."

Infecção leva

Motta a ser

internado

FABRlCIO marqufsSÀO PAULO — O ministro das Co-

municações, Sérgio Motta, 56 anos. estáinternado desde a tarde de domingo noHospital Israelita Albert Einsiein. emSào Paulo. A internação, que segundoboletins médicos é causada por umainfecção bacteriana nos pulmões, foimantida em sigilo até a tarde de ontem.A assessoria do ministro em Brasíliatentou despistar, informando que eledera entrada no hospital apenas ontem.Mas o primeiro boletim médico divul-gado no final da tarde de ontem dáconta de que a internação aconteceu às15h30 de domingo.

Segundo o cardiologista BernardinoTranchesi Júnior, que atende Motta, aalta do ministro só deve ocorrer no finalde semana. Ele permanece em repousonum apartamento do hospital, acornpa-nhado pela mulher, Wilma. e pelas duasfilhas. Motta está recebendo antibióti-cos pela veia e o tratamento vai duraraté sexta-feira, razão pela qual a altanão viri antes do final de semana. Oministro também está fazendo inalaçõese exercita os pulmões com fisioterapia.A bactéria que derrubou Sérgio Motta èprovavelmente um pneumococo. segun-do os médicos.

Motta sentiu-se mal no final de se-mana, quando, segundo assessores, des-cansava numa praia do litoral paulista.Levado para São Paulo, seguiu para oAlbert Einstein, onde já esteve interna-do outras duas vezes. A primeira, em1991, com uma severa infecção pulmo-nar que o levou à Unidade de TerapiaIntensiva, em estado grave, e deixoucomprometida sua capacidade respira-tória. A segunda, em setembro do anopassado, quando Motta teve um infar-to. Submetido a uma cirurgia, recebeuquatro pontes de safena.

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Médicos garantem que papa

está bem

_ Cirurgia para retirar o apêndice de

João Paulo II começa na manhã de hoje

R*uttrt, Tours. França — 21/9/98T5T

ROMA — A cirurgia que vai ti-rar o apêndice inflamado do papaJoão Paulo II está prevista para assete da manhã de hoje (hora deRoma. ou três da manhã pelo horá-rio de verão brasileiro). Logo quefor concluída a operação será di-vulgado o primeiro boletim sobre oestado pós-operatório do papa, naClinica Gemelli, onde ele se hospi-talizou na noite de domingo. Opróprio João Paulo II pediu aoscatólicos do mundo inteiro, em ce-rimónia no Vaticano na tarde dedomingo, que rezem por ele.

"Toda cirurgia apresenta algumrisco e especialmente em um pa-cieente que entra pela sexta vez nu-ma clínica. É evidente que. numabdomem que já sofreu duas opera-çòes. das quais uma muito impor-tante. o bisturi e os outros instru-mentos encontram as antigas lesõese. sobretudo, algumas inevitáveisaderêncías, o que torna mais difícilisolar o apêndice", comentou oprofessor Corrado Manni, chefedos anestesistas do papa. referindo-se ás intervenções sofridas pelo pa-pa depois do atentado a bala naPraça de São Pedro, em 1981, epara a retirada de um tunior nocólon, em 1991.

Preocupação — Já o cardio-logista Attilio Maseri considerou"totalmente imprevisivel" algum ti-po de complicação cardiovasculardurante a cirurgia. Assegurou que o"coração do papa está muito bem".Ele insistiu: "Tudo está bem. Eleestá bem. E não se trata de bemcom limitações." E o secretárioparticular do papa. monsenhor Sla-nislaw D/.iwisz. fez coro com ênfa-se: "Se eu lhes digo que ele estábem. vocês podem estar certos dis-so. Não se preocupem.""O

papa passou uma noite tran-qüila", disse o cirurgião FranciscoCrucitti, que será encarregado da

operação, logo após uma visita aseu paciente. Informou que o papaacordou cedo e logo celebrou missana capela particular instalada aolado da suite papal, no décimo an-dar da Clinica Gemelli. No altardesta capela, está uma imagem daVirgem de Czestochowa (a padroei-ra da Polônia).

Mais tarde, o papa se submeteua uma série de exames pré-operató-rios: radiografia do tórax, eletro-cardiograma. análises do sangue eda urina, além de um ecodoppler,exame que permite observação dofuncionamento do coração. "Isto éuma rotina para uma pessoa de 76anos. O papa é um bom paciente.Eu não creio que ele esteja muitofeliz por se submeter a estes testes.Ninguém gosta de estar num hospi-tal", comentou um médico.

Método — Uma outra fonteda Clinica Gemelli afirmou á agèn-cia France Presse que a operação sedará pelo método tradicional, deincisào no abdomem, pois as ade-rências resultantes das operaçõesanteriores não permitem a laparos-copia (intervenção com uma son-da). A mesma fonte disse que opapa pode ficar na clinica até cincodias, em eonvalescência.

"Francamente estou muitopreocupado", declarou o primeiro-ministro italiano. Romano Prodi.em Nova Iorque, onde se encontrapara receber um prêmio de umafundação judia.

"Espero que se tra-

te apenas de uma breve operação,disse, acrescentando: "Mas a preo-cupação não pode faltar porque in-clusive se pediu de forma oficial eclara que se reze pelo papa."

Em telegrama enviado ontem aopapa, o turco Mehmet Ali Agca —

preso pela tentativa de assassiná-loem 13 de maio de 1981, na praça deSão Pedro — disse que reza pelorestabelecimento de João Paulo II.

Primo reza

no Brasil

JOSÉ MITCHEL 'PORTO ALEGRE — O agricul-

tor gaúcho João Wojdyla, primoem terceiro grau de João Paulo II— João é filho do falecido MateusWojdyla, primo do papa — reu-niu ontem os parentes no distritode Linha do Rio Tigre, em Barãodo Cotegipe (RS), para rezar pelasaúde do pontífice. A informaçãofoi dada pelo prefeito de Barão fjpCotegipe, Valter Zunkowski,acrescentando que

"também foirezada missa pelo papa na igrejade Nossa Senhora do Rosário".''

João Wojdyla, de 75 anos.deidade, é muito religioso. Ele moracom a mulher e um dos filhosnuma casa de madeira na locatí-dade da Linha do Rio Tigre, a seisquilômetros do centro de Barãodo Cotegipe. O lugarejo, sem tele-fones, é formado por 12 famíliísque plantam milho, soja. feijão,criam suínos e gado de leite. Omunicípio de Barão do Cotegipe;de 7.300 habitantes, vive basióa-mente da agricultura, e mais dametade da população descende depoloneses.

Duas vezes por semana João ea mulher vão á cidade, de ônibus,participar de um grupo de 60 ido-sos que se reúne na prefeitura pá-ra uma série de atividades. João jâencontrou o primo papa uma veaf,numa audiência em Porto Alegra,quando João Paulo II veio at)Brasil em 1991. "O João é muitoreligioso, me disse estar preocupa-do com a saúde do Papa e querezaria muito por ele", disse oprefeito Valter Zunkowski.

Quando João Paulo II estiversendo operado hoje, ele continuS-rá na chefia da Igreja. Ao contra-rio do que acontece nos governoscivis, na Igreja não há delegaçãotemporária de poderes.

Acordo com a nora

¦ Elizabeth II

quer pagar as

contas de Fergie

NF.LSON I RANÇO JOBIMCorrespondente

LONDRES — A rainha Eliza-beth II está considerando a pos-sibilidade de pagar as dividas daduquesa de Iorque. Sarah Fer-guson. ex-mulher do príncipeAndrew. estimadas em 5 milhõesde libras (RS 8 milhões). Emtroca, Fergie teria de entregar acustódia das filhas á família reale ir morar no exterior. O Paláciode Buckingham desmentiu a his-tória. divulgada ontem pelo jor-nal popular Tlw Sun . o diáriomais vendido na Grã-Bretanha(mais de 4 milhões de exempla-res por dia), mas este é o proce-dimento normal nestes casos.Mesmo que haja um acordo, opalácio tentará manter os deta-lhes em segredo.

Fergie é o alvo do último es-cándalo que desabou sobre a fa-milia real britânica. Os detalhesmais picantes da vida intima daprincesa desgraçada estão sendo

revelados no livro A duquesa deIorque sem censura, escrito pormaclame Vasso Kortesis, umavidente grega que ela costumavaconsultar.

Madame Vasso conta, porexemplo, que Fergie manteve ré-laçòes sexuais com Steve Wyatt,quando estava grávida de cincomeses da princesa Eugenie. Co-mo a mulher mais escalada dafamília real. a duquesa de Iorqueteria tirado a roupa dentro dopalácio para ensinar técnicas pa-ra ter satisfação sexual á prince-sa Diana.

Quando a rainha leu esta no-ticia. teria perguntado a assesso-res: "Mas isto é verdade?". Fi-cou sem uma resposta direta.Enquanto os jornais conserva-dores como o The Times exigemque a rainha tire o último titulode nobreza de Fergie, até a prin-cesa Margaret, irmã da rainha,conhecida por sua vida sexualagitada, jogou lama na ex-prin-cesa que os britânicos adoramodiar: "Você fez coisas que en-vergonharam a família e que ja-mais se poderia imaginar."

SENHOR LOJISTA:

APROVEITAMOS 0 DIA

DA CRIANCA PARA .

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AVIAOZINHO QUE VOA.

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JORNAL ««BRASIL ~. -| TERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE mi

Internacional

Prisão parachefes daCientologiaA promotoria pediuontem, no Tribunal deJustiça de Lyon, França, acondenação de 21dirigentes da Igreja daCientologia à prisão e aopagamento de quantiaequivalente a RS 100 milpor fraudes. "A chamadaIgreja da Cientologia éuma seita internacional deobjetivos comerciais ecom métodos perigosospara a ordem pública",disse o promotor.

África do Sul conta

negros pela 1a vezPela primeira vez, a África do Sul vai contar sua populaçãonegra, pondo fim à prática usada na época do apartheidquando o censo era feito pelas fotografias aéreas das áreas demaioria negra. O censo vai demorar três semanas e estáorçado em USS 78,5 milhões. Para ter uma idéia de quantossem-teto existem no pais, o Serviço Central de Estatística(CSS) convidou-os para 120 festas que promoverá nas ruasamanhã à noite. "O verdadeiro censo é, por definição, umapesquisa que inclui detalhes de cada indivíduo", ensinouHenni Loots, diretor-assistente do CSS. Mais de 80 milpesquisadores estão escalados para visitar cerca de I milhãode domicílios com questionários escritos nos 11 idiomas edialetos falados no pais. com perguntas sobre emprego,saneamento c energia. No censo de 91 (feito através de fotos)havia 28 milhões de negros sul-africanos.

CorsosatacaramJuppéA "ala histórica" daproscrita Frente deLibertação Nacional daCórsega assumiu aresponsabilidade peloatentado a bomba contrao escritório doprimeiro-ministro daFrança, Alain Juppé, emBordeaux. na noite desábado. Ontem, oMinistério do Interioranunciou em Paris adetenção de doisseparatistas corsos.

Inri ia alAlW i Rfllltflf

Colômbiatem novaguerrilhaA Colômbia tem desdeontem mais um grupoguerrilheiro: o ExércitoRevolucionário do Povo(EPR), formado pordissidentes do maoistaExército de LibertaçãoNacional (ELN). O EPR,que será a quartaorganização rebelde ematuação naquele pais. tem350 homens e é dirigidopor Gilberto Simanca.irmão de Nixon. lider doELN.

Caravana escolta rebeldesaté a capital mexicanaUma caravana com 200 pessoas, representantes deorganizações civis e sociais, deixou ontem a capital mexicanarumo ao estado de Chiapas, no Sul do pais, para escoltar osrepresentantes da guerrilha zapatista que participarão doCongresso Nacional Indígena que começa hoje na Cidade doMéxico. A viagem da delegação zapatista será um desafio aogoverno do presidente Ernesto Zedillo, que na semanapassada advertiu que os rebeldes poderiam ser presos sedeixassem Chiapas. No estado de Guerrero, também no Suldo México, o governista Partido RevolucionárioInstitucional (PRI) conquistou a maioria das prefeituras naseleições municipais realizadas domingo. Mas houve avançosignificativo do oposicionista Partido da RevoluçãoDemocrática (centro-esquerda). Guerrero é o estado em quesurgiu, há três meses, o grupo guerrilheiro Exército PopularRevolucionário (EPR).

? A mulher árabe-is-raelense agarra-se aoportão do Parlamentode Israel, em frente aoqual os pacifistas er-gueram ontem umaenorme pomba branca,no momento em que oprimeiro-ministro Ben-jamin Netaniahu abrionovo período de ses-sões. Em Erez, conti-"nuaram as conversaçõespara a retirada das tro-

pas que ocupam a cida-de palestina de Hebron

IRA volta à

ativa em 2

atentados §BELFAST — Em dois atentados

sucessivos contra a base britânicade Lisburn. na Irlanda do Norte,23 pessoas (duas crianças) ficaramferidas, seis delas gravemente. Amaior parte das vitimas é consti-tuida por pessoal médico queatendia às vitimas do carro-bom-ba (que explodiu no estaciona-mento do quartel) quando a se-gunda bomba detonou. Os doisatentados foram atribuídos aoExército Republicano Irlandês(IRA), mas nenhuma de suas fac-ções reivindicou o ataque.

O primeiro-ministro britânico»,John Major, cujo Partido Conser-vador inicia hoje sua convençãonacional, qualificou de bárbaro batentado. "Instalar uma bombasem aviso, para matar ou mutilarhomens e mulheres inocentes e de-pois pôr uma segunda bomba on-de essas pessoas já feridas ou mu-tiladas podem ser atingidas m-quanto recebem tratamento mWi-co, ou matar as pessoas que Hrsdá tratamento e simplesmentehorrivel". afirmou. "Mas não te-mos motivos para pensar que .oIRA esteja envolvido", ressalvou.

Embora nenhuma organizaçãotenha se responsabilizado psloatentado, norte-irlandeses parti-dários do governo britânico acu-saram o IRA. "Foi claramenteum trabalho dos republicanos",disse David Timble. lider do Par-tido Unionista de Ulster, princí-pai porta-voz da maioria protes-tante, referindo-se aos separatjS-tas católicos. . , _

Em um comunicado, GerryAdams, presidente do Sinn Feiií,braço político do IRA, afirmouque não sabe quem é o responsá-vel pelo duplo atentado e insistiuque seu partido seja incluído nasconversações de paz para pren-cher "o

perigoso vácuo com al-gum tipo de diálogo". O SinnFein foi excluido das convém-çòes depois que, em fevereiro, oIRA rompeu um cessar-fogo raí-lateral decretado em agosto de1994. Mas, desde então, seuscombatentes haviam se limitado aatacar alvos em solo inglês ou nocontinente europeu, com atenta-dos em Londres, Manchester e naAlemanha.

A

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TERÇA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO DE 1996INTERNACIONAL

JORNAL DO BRASIL13

favoritismo

¦ Dole faz piadas,mas não dobra,

atual presidenteFLAV1A SEKLESCorrespondenteV17 ASHINGTON - SemW perder a classe, o candida-

to republicano Bob Dole agiu co-mo o atacante no primeiro debateda campanha para a eleição presi-dencial de 5 de novembro nos Es-tados Unidos. Ele acusou o presi-dente democrata Bill Clinton,candidato à reeleição, de ter au-mentado impostos, permitido ocrescimento do consumo de dro--gas e de ter sido, em política ex-terna, subserviente ao comandodas Nações Unidas. Mesmo as-sim, não conseguiu tirar uma las-ca do favoritismo de Clinton, que•até agora tem a preferência popu-'!à'r, segundo todas as pesquisas deopinião.

Em todas as oportunidades.Clinton afirmou que. após osquatro anos de seu governo, osamericanos estão em uma situa-çào melhor: a economia e a oferta'de empregos voltaram a crescer, eò-déficit público deixado pelosseus antecessores republicanos es-tá sendo controlado. "Ele estámelhor do que estava quatro anosatrás", retrucou Dole, com sar-casmo. "Clinton e Saddam Hus-seiri podem estar melhor, mas osamericanos têm que trabalharmais e pagar mais impostos doque quatro anos atrás."

Pesquisas — As primeiras.pesquisas feitas logo após o deba-te em Hartford, no estado deConnecticut. deram vitória para.Clinton. E Dole está 15% atrás deClinton nas pesquisas eleitorais.No entanto, o debate de 90 minu-tos não mostrou novidades: osdois repetiram as mesmas posi-çòes sobre educação, crime, dro-gas e política externa.

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No Bushnell Theatre, Dole e Clinton se cumprimentam após o primeiro i

Todos os analistas políticosconcordam que a noite de domin-go foi a penúltima grande chanceeleitoral de Dole — a próxima é oúltimo debate, no dia 16 —, quepoderia ter feito uma marca sóli-da no consciente dos americanos,que ate agora não parecem aten-tos ao fato de üue as eleições pre-sidenciais são dentro de cinco se-manas, ou já decidiram votar emClinton. Dole se saiu relativamen-te bem durante o debate, mostrousenso de humor, e. valendo-se desua experiência de quase 40 anosna política, parecia relaxado c nãocometeu nenhuma gafe. Segundouma pesquisa da CNN, 74% dosque assistiram acharam que ele sesaiu melhor do que esperavam.

Futuro — Nada disso, no en-tanto, teria sido suficiente para

dar ao candidato da oposição oímpeto necessário para alcançarClinton no curto prazo. Segundoa avaliação do porta-voz de Clin-ton, Mike McCurry, Dole real-mente se mostrou animado eatraente: "Mas essa eleição é so-bre uma visão para o futuro. Nes-se ponto, o presidente se saiu bemmelhor do que o senador Dole."

Clinton argumentou que, a ca-minho do século 21. o governodeve ter um papel importante napreparação dos americanos paraque estes sejam capazes de venceros desafios do futuro, especial-mente através da educação. BobDole — que defende um corte de15% nos impostos que os ameri-canos pagam e um Estado cadavez menor — argumentou que o

te da campanha deste ano

governo não deve ter um papelsignificativo, e que ele confia napopulação para vencer estes desa-fios por conta própria.

A idade — 23 anos separam osdois candidatos —não foi um te-ma principal. Mas quando o me-diador perguntou a Dole quais asgrandes diferenças entre ele eClinton, o candidato republicanopreferiu não falar sobre questõesde caráter pessoal mas dizer queseu colesterol é mais baixo e seupeso menor. Usando um'famosafrase do também septuagenárioRonald Reagan — que disse quenão pretendia criar caso por causada idade de Walter Mondale naseleições de 84 — Dole disse quenão pretendia se aproveitar dasaúde de Clinton, o mais jovem.

Lebed faz advertência à Otan

BRUXELAS — Ao término deuma visita à sede da Organizaçãodo Tratado do Atlântico Norte(Otan), o chefe do Conselho deSegurança Nacional da Rússia,general Alexandr Lebed, disse quea ampliação do organismo para oLeste europeu pode afetar a atitu-de de Moscou frente a acordos jáestabelecidos sobre forças con-vencionais e nucleares. Ele pediucautela á organização ao tratar doproblema:

"Somos todos produ-tòs, vitimas da Guerra Fria; nãovamos resolver esse caso cm 24horas". Pouco mais tarde, contu-do. num comentário que contras--tou com a advertência inicial so-bre a mudaça de atitude, acres-centou: "Mas esse é um assuntoda Otan e é ela quem decide; nósnão iremos entrar em histeria".

' Apesar da advertência, o pro-Wema da expansão, para Lebed.parece ser apenas uma questão de(empo. "O

principal é não ter.pressa", disse. A frase foi inter-pretada como um sinal de que

cMoscou considera inevitável a in-çlusão da Polônia, da República

Tchcca e da Hungria na aliançaatlântica.

Forte candidato á presidênciada Rússia no caso de Boris Yelt-sin não retomar o posto depois dacirurgia cardiaca que vai se sub-meter no fim do ano, Yeltsin de-clarou á imprensa, depois de en-trevista com o secretário-geral daOtan. Javier Solana. que de fatohá divergências "mas não insolu-cionáveis" entre a aliança c seupais no que diz respeito á amplia-çào da esfera de atuação daquela.

Processo — Segundo umporta-voz da Otan, esta rejeita aproposta russa de atuar seqüen-cialmente, primeiro estabelecendoum acordo formal com Moscou esó então realizando a ampliação."Preferimos um processo paraleloe desejaríamos que os dois temassejam tratados na próxima cúpulada organização, em meados de1997". disse o porta-voz.

A visita de Lebed foi precedidade ameaças — feitas por ele mes-mo — de que a ampliação daOtan para o Leste europeu pode-ria provocar uma terceira guerra

mundial. A esse propósito, o por-ta-voz insistiu ontem na idéia deque a organização não è umaameaça á Rússia, c a Otan am-pliada tampouco o será.

Pouco antes de receber Lebed,Javier Solana tinha afirmado quea ampliação da Otan permitiráestender "o espaço de estabilidadee democracia na Europa", c queesse processo não é dirigido não èdirigido contra nenhum pais.

Em Moscou, o Conselho deSegurança repeliu ontem as acu-saçòes do ministro do Interior.Anatoli Kulikov. segundo asquais Lebed está rodeado de cri-minosos. entre os quais

"um talSergei Drobuch", que esteve im-plicado num escândalo de malver-sação de fundos em 1992. Segun-do um porta-voz do Conselho,Drobuch nunca trabalhou para oorganismo e só foi recebido umaúnica vez por Lebed, em junho,quando se propôs a servir de in-termediàrio com os chechenos."O

general se limitou a ouvir sua

proposta, como a de muitas ou-tras pessoas, pois naquele mo-mento era preciso aproveitar to-das as possibilidades de acelerar oprocesso de paz".

A acusação de Kulikov foi umdos muitos ataques lançados do-mingo e ontem por inimigos deLebed. aproveitando-se de suaviagem à Bélgica. Os ataques, sãofeitos pela emissora privada detelevisão NTV, inaugurada do-mingo.

0 O presidente Boris Yeltsin tro-cou ontem o Hospital Clínico Cen-trai de Moscou, onde estava inter-nado desde 12 de setembro, poruma clinica de repouso em Banlja,nos arredores da capital, onde per-maneceri até a véspera da cirurgiacardiaca a que será submetido emmeados de dezembro, atta tm 4a-ta mareada. De acordo com os mé-dkos ym o amhlim, m «atado desaéde è totilmitr satisfatório e apreparaçlo para a dnrgla m pro-ctsM ngndo a» profeta.

BARILOCHE. ARGENTINA —,0 secretário de Defesa dos Esta-idps Unidos, William Perry, defen-deu, em uma reunião com joroa-listas em Bariloche, a criação de'ilftia nova Escola das Américas,&rço da maioria dos ex-ditadoreslatino-americanos. O Centro Inte-ramericano de Estudos da Defesa— que funcionará na Universida-de Nacional de Defesa, em FortMcNair, perto de Washington.Lá, os civis vão aprender a "con-trotar com maior eficácia as ques-toes militares" e formarão equi-pes para viajar pela América Lati-

dando cursos.Outro projeto americano a que

Jerry se referiu ê sobre a criação:de um centro de controle de tráfi--oo aéreo para rastrear aviões detraficantes de drogas. Este projetoserá proposto pelo Panamá, com-apoio americano, pois o centro de•controle ficará no Panamá e seráligado à Base Aérea de Howard,¦flerto de Washington.

O secretário Perry, que está emBariloche participando da 2a reu-tíião dos chefes de defesa do he-mislêrio, se disse favorável à ven-da de armas sofisticadas à Améri-ca Latina, desde que cada caso

seja analisado separadamente, deforma a impedir uma corrida ar-mamentista na região. "Temos

que ser restritivos", disse, infor-mando que até o fim do ano ogoverno Bill Clinton terá uma de-cisão a respeito.

Os Estados Unidos estão an-siosos para modernizar os siste-mas de defesa da América Latina

fIorque pretendem engajar suas

òrças armadas no combate aotráfico de drogas e ao narcoterro-rismo. como já acontece na Co-lômbia e Venezuela. A insistênciaamericana vai de encontro ao que

Bmsam os militares da Argentina,

rasil e Chile que manifestaramsua oposição, alegando que se tra-ta de uma tarefa da policia.

Já os militares de países quemantêm pendências de fronteirascom vizinhos temem seu rearma-mento. Foi o que deixou bem da-ro Jorge Dominguez, ministro daDefesa da Argentina e anfitriãoda reunião em Bariloche. Em seudiscurso inaugural, Dominguezpediu a Perry que

"mantenha umequilíbrio militar na região".Washington vai propor que

"ven-das significativas de armas" sejamdivulgadas com antecipação.

Instituição

de triste

memória

das Améri-cas foi cria-da em1946, noinicio daGuerra Fria, para ensinar osmilitares latino-americanos acombater qualquer tentativade subversão de esquerda nocontinente, segundo a Doutri-na de Segurança Nacional. Elafuncionava inicialmente no Pa-namá — de onde foi transferi-da em 1984 para a base de FortBennine. no estado americanoda Geórgia — e treinou maisde 60 mil militares e policiaisdo continente. Documentos di-«ligados mês passado pelo De-

partamento de Estado com-provaram que a Escola usavamanuais que recomendavam ouso de tortura, execuções echantagem como métodos derepressão.

Entre os mais ilustres for-mandos da Escola das Améri-cas estão, entre outros, o gene-ral Manuel Antonio Noriega.ex-ditador do Panamá, o ma-jor Roberto D'Aubuisson,criador dos esquadrões para-militares em El Salvador; e ocoronel guatemalteco JúlioRoberto Alpirez, agente daCIA envolvido na morte de umamericano e de um lider guerri-lheiro guatemalteco.

No Congresso americano,há um movimento liderado pe-Io senador Edward Kennedyque prega o fechamento da Es-cola das Américas. O Pentágo-no. no entanto, defende astransformações feitas na insti-tuiçáo, cujo currículo hoje in-clui cursos de direitos huma-nos.

Perry quer

Escola das Américas civil

OOVKRNOClinton: "Nós

já reduzimos o go-verno para seu menor tamanho em30 anos e eliminamos mais progra-mu que meus dois antecessores re-publicanos. Mas eu acredito quenós temos que ajudar nosso povo ase preparar para o século 21."Dole: "A diferença básica t que euconfio no povo. O presidente confiano governo. Onde for possível, euquero dar o poder de volta aosestados e ao povo."DROGASClinton: "O uso da cocaína caiu30% nos últimos quatro anos. Ouso da droga para diversão está13% mais baixo. A tragédia é queos nossos jovens estão usando mais.Você acha que a responsabilidade èminha? Eu acho que é de todosnós."Dole: "Você corta as verbas do czardas drogas em 83%. No meu gover-no vamos treinar a Guarda Nacio-nal para parar a droga nas frontei-ras. As crianças precisam parar deusar, simplesmente não usem."POLÍTICA bxtbrnaCUnton: "Nós administramos a erapós-Guerra Fria apoiando uma re-dução profunda no arsenal de ar-mas nucleares na Rússia. Hoje te-mos um presidente eleitodemocraticamente no Haiti, paz naBósnia, fizemos avanços na Irlandado Norte e Oriente Médio."Dole: "Eu apoiei o presidente naBósnia. Na Somália 18 americanosforam mortos num dia. No Haiti háesquadrões da morte. Não há umcessar-fogo na Bósnia. Nós não de-veríamos estar fazendo favores àCoréia do Norte. Seja mais rígidocom Castro."

DBPBSAClinton: "Nossas Forças Armadasestão mais fortes do que jamais es-tiveram. Estamos gastando muitodinheiro para modernizar nossossistemas de armas. Enviamos tro-pas ao exterior quando os interessesamericanos estão em jogo."Dole: "Nós temos que determinarquando nossos interessees estão en-volvidos, não os interesses daONU. Eu vou fazer uma revisão decima para baixo no Pentágono. Opresidente disse que ia cortar a de-fesa em USS 60 bilhões, mas cortouem USS 112 bilhões."CUBAClinton: "Nos últimos quatro anosnós demos duro para colocar pres-são sobre Castro. Quando Cubaderrubou dois de nossos aviões (ci-vis), eu assinei a Lei Helms Burton.Todos os paises na América Latina;América Central e Caribe são de-mocracias hoje, com excessão deCuba. Se permanecermos firme.Cuba também vai ceder."Dole: "Nós não temos sido firmes efortes. Olhem para as pessoas queainda moram em Cuba, é um abri-go para traficantes de drogas, e nósnão temos uma política firme comFidel Castro. É uma política quefracassou."MBLHOR OU PIORClinton: "Estamos melhor do quehá quatro anos. Vamos continuarassim."Dole: "Bem, ele está melhor do quehá quatro anos. Mas eu perguntoás pessoas que estão nos assistindo:você estão melhor do que há quatro

Bruxelas—AP

a ampliação da aliança atlântica para o Leste Europeu

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PETRÓLEO BRASILEIRO S.A.PETR0ÈRA8

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Serviço d* EngenhariaAVISO DE LICITAÇÃO

OONCOHRÉNCtA 1I3.S.01S.M-4AerolevantameMea «am garaçio da ortotolocartaa "°£"'° -Alago aa • Pamamkaaa (OASALP). ConauHa: A*. lalta Barbosa »'n«. Fortaleza.Ta<: (OS») IW-H1S. Ontraa dado» no DOU

ATA Dl RMJNIÂO DOS ADMINISTRADORES JDA ECISA

ENGENHARIA COMÉRCIO I INDÚSTRIA S.A.,REALIZADA EM 17/09/96.

DKUBDUÇÒKSRESOLUÇÃO N° 1 — Fica a Companhia autorizada a 'ntervirnocontrato do financiamento, em favor de sua subsidiária mt^ral CENTtRNORTE EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS1 E PARTICIPAÇÕESSA a ser celebrado com o BANCO NACIONAL DO DESENVOLVI-MENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES,decisêo DIR. 348/96 de 04/09/96 do BNDES; RESOLUÇÃO N° 2 —A interveniéncia a que se refere a Reeoluçáo anterior visa a prestaçáo defiança pela Companhia na qualidade de principal pagadora perante aoBNDES, de todas w obrigações decorrente» do supra mencionadocontrato de financiamento, até sua finai liquidação, ooni renuncia ex-oresaa aos benefícios dos art°s. 1491.1499 e 1603 do Código Civil e261 e 262. do Código Comercial; RESOLUÇÃO N° 3 — A prática dosatos acima autorizados deverá obedecer as formalidades estatutárias daCompanhia, ou seja. requer a assinatura de dois Diretores, em conjuntoe solklariamente. As Resoluções acima foram tomadas por unanimidadedos Administradores. Nada mais havendo a tratar foi encerrada a sessãoe lavrada esta ata que. lida e achada conforme, vai assinada pelosAdministradores, (aa) DONALD STEWART JÚNIOR — Presidente —RICHARD PAUL MATHESON - ESTELIO MERCANTE-GENESIOSOUTO DA COSTA — JERONYMO ROCHA BONAN — OCTAVIO DEAFFONSECA JÚNIOR — PAULO DE BARROS STEWART. (Arquivadana Jucerza sob o n8 814548. por despacho de 01/10/96)

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Pílula da dieta

será testada em

seres humanos

CLÁUDIO CORDOVILEnviado Especial

TORONTO, CANADÁ — Cientistas ame-ricanos acabam de produzir em laborató-rio uma versão melhorada da leptina, a

pilula da dieta, que já foi aprovada emtodas as baterias de testes em animais ecomeça a ser testada em humanos paraverificação de efeitos tóxicos e definição dadosagem recomendada. A novidade peloprofessor espanhol José Caro, durante osimpósio Celebrando a descoberta da insuli-na, que ocorre nesta cidade.

A leptina ganhou destaque internado-nal e foi saudada como a pilula da dieta

pela imprensa nào-especializada. Ratos ga-nharam celebridade quando foram foto-

grafados antes e depois de serem tratadoscom leptina. Estava comprovada a eficáciada substância no emagrecimento, ao me-nos de animais. , .

Caro, vice-presidente do laboratono EuLilly, que abandonou a chefia do laborató-rio de medicina da Universidade ThomasJeíTerson, nos EUA, opta pela cautela paranão gerar no público a falsa ilusão de queseu laboratório em breve fabricará umadroga milagrosa contra a obesidade. "O

fato de termos iniciado o teste em huma-nos em bom indicador do progresso. Setudo der certo, a droga estará à venda emsete anos", dis se. (11430)

JORNAL DO BRASIL

InwnO-naploinaedo^MdwiwO número no final do artigo indica o complwnan*) no M

Ciência ,

Nobel de Medicina premia

estudo sobre vírus

TERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE 1996

O TEMPO

Rio de JaneiroA frente fria que chegou ao estado no domingo deixa o dia nublado com chuvafraca no litoral do Rio de Janeiro, mas o sol deve aparecer no d^rrer do d aNas demais regiões haverá predomínio do sol. A alta pressão atmosférica Iaracom que o tempo se mantenha estável, com muito sol e calor em todas asregiões a partir de amanhã.

Previsão para os próximos cinco dias na cidade

vàSmZ-s mim**»*

Maré hnra altura hora aitufaRio de Janeiro Alta 12h43m 1.10 -h-m—Baixa 06h39m 0 20 19h00m 0.20São João da BarraAlta 13h17m 1.07 —h—m—Baixa 05h57m 0.14 18h18m 0 14Macaé _____—————-———-Ãiia I2h20m 1.10 23h58m 110Baixa Q5h31m 0.14 17h52m 0.14Cabo FrioAlta 12h40m 100 —h—mBaixa Q6h34m 0 18 18h55m 0 18

Ondas D ,A provisão pnm hojo na orta marítima do Rio é de ceuencoberto com pancadas de chuva leves Venlos deQundiante Sudeste a Nordeste, com velocidade de 17 a21 nos Mm de Sudeste, com ondas de 1.0 a 1.5 metros,em intervalos de a-5 segundos Visibilidade moderadaTemperatura em ligeiro declino

EstradasPresidente Dutra (BR 116) - Do Km 163 ao Km 178.serviços de sinalização horizontal nos dois sentidosDo Km 169 ao Km 170. constiuçfto do barreira rígidano cantoiro contrai Do Km 190 ao Km 232. rocompo-sição de guarda-corpo. Nos Km 256 n Km 266. pistada osquerda impedida nos dois sentidos, para constru-çâo de mureta. das Bh ás 17h No Km 284 acosta-monto interditado para contençfto de encostasRio-Julz de Fora (BR 040) - Do Km 0 ao Km 64, ser-viços de conservação rotineira nos doi sentidosRlo-Sontos (BR 101) - No Km 435 5. acostamento m-torditado no sentido Santos-R»o Nos Km 447. Km44Q f. Km 462 pista interditada com passagem por va-rianto No Km 4M trânsito em variante em ambos ossentidos No Km 515 muita cautela na pista, gue estacom rachaduras e com passagem um veiculo de cadavez pelo acostamento sentido Rio-Santos No Km591.5. deslocamento do aterro com tratogo passandoem moia pista no sontldo Santos-Rio No Km 598. pis-ta em oslado precário, com passagem do um so voi-culo do cada vozRlo-Campos (BR 101) - Do Km 75 ao Km 76. Irftnsitoom meia pista devido a obra do recuperação do pontosobro o Rio Urural Do Km 262 ao Km 275. obras deduplicação da pista Do Km 275 ao Km 282. obras dorocapoamonto da pista no sentido Rio Campos

PraiasMangaratiba PrtprtaGrumari PrtprlaRecreio PriprtlBan PropriaPepmo ImprtprtaS5o Conrado ImprtprllVidigai ImprtprllLcblon Imprtprllipanema Pr6priiDiabo PrtpiliArpoador ImprtprllCopacabana Pt6priiLeine PrtpriiBotatogo Imprtprllfl.imenflo ImprtprllUrea ImprtprllFortaleza S. JoSo Pr6prliVermeltia PrtpriiIcatai ImprtprllPiratimnqa PrtpriiItaipu Prtpriittaquatiara Pr6prliMarici Prtpriittauna Prtpriijacon« PrtpriiAraruama PrtprlaCaDo hio PrtptliAnaial do Cabo PrtpriiBums PrtpriiRio das Ostias Prtptli

GaleãoSantos DumontCumbica (SP)Congonhas (SP)Viracopos (SP)Confins (MG)BrasíliaManausFortalezaRecifeSalvadorCuritibaPorto Alegre

Costa 25/20: Morte 26/17 Cosia 26/21: Norte 28/18No centro da cidade 26/19 No centro da cidade 27/20Costa 24/20: Norte 24/16

No centro da cidade 24/19

Válida para hoje, com as temperaturas máximae mínima em cada capital

Mo LulaFortaleza31/26\ Natal

.. 30/24

30/20

Sol Poente:17h54m

Nascente:05h27m

Vitória26/'21

Wnguame3/11

Cheia26/10

Creicwite19/10

Nascente:02h48m

Cosia 27/21: Norte 30/19 Costa 25/21: Norte 28/18No centro da cidade 29/20 No centro da cidade 27/20

quarta-feiraUai Min T

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No mundohoje

CMada' MaxIMn TAcapulco 32 24 pnAmsterdam 16 10 n¦Atenas 23 16 pnAtlanta 18 11 tBagda 37 17 sBancoc 35 25 agBarcelona 17 11 pnBertim 16 9 sBogota 21 10 pnBruxeias 16 8 sBuenos Aires 27 17 sCairo 31 17 sCancun 31 24 nChicago 14 5 pnClngapura 31 23 agCopenhague 13 8 pnCidade do Mexico 19 10 nDublin 12 8 pnIstambul 18 10 sEstocolmo 12 8 tFlorervja 18 14 agFrankfurt 17 9 nGenebra 13 9 tHelsinguo '2 9 tHong Kong 31 23 nJerusalem 22 12 sJoanesburgo 28 11 s

Rio d* Janolro24/19

Nublado.Nublado.Nublado.Nublado.

Par/nublado.

Visibilidade moderada/boaVisibilidade moderada/boaVisibilidade moderada/boaVisibilidade moderada/boa

Visibilidade moderada/boaNublado. Visibilidade moderada

Nublado. Visibilidade moderada/boaPar/nublado. Visibilidade boaPar/nublado. Visibilidade boaPar/nublado. Visibilidade boa.Par/nublado. Visibilidade boa

Par/nublado. Visibilidade moderada/boaTempo bom. Visibilidade moderada/boa

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Condições válidas para hoje.

lotos os mapas e previsões do tempo sio produzidos pelaAecuWeather Inc. ©1996. Outras fontes: Hanmar (ondas). OHCH

(estradas), tntraero (aeroportos) e FEEMA (praias).Tompo (T) «-sol. pn-parcialmonte nublado,

n-nublado ch-chuva. Mempostados. afl-aguacoiro.nl novada ligora. nv nevada g-golo

¦ Trabalho de suíço e

australiano explica

como organismo reage

ESTOLCOMO — Dois cientistas, um sui-

ço e um australiano, ganharam o Prêmio•• Nobcl de Medicina pelo trabalho, desen-

volvido entre 1973 e 1975. sobre como oorganismo reconhece a contaminação porcélulas infectadas por virus. "Estou muitosurpreso, pois a descoberta foi feita hámuito tempo. Esperei dois anos até que ostrabalhos fossem reconhecidos , afirmouum dos ganhadores, o australiano PeterDoherty. 55 anos. que trabalha na Univer-sidade do Tennessee, em Memphis, nosEstados Unidos.

O outro premiado foi o médico suíçoRolf M. Zinkernagel. 52 anos. professordo Instituto de lmunologia de Zurique. OInstituto Karolisnka, responsável pela es-colha do Prêmio Nobel, disse que o traba-lho dos cientistas leve uma grande reper-cussào para a medicina, já que ajudou aatenuar os efeitos da agressão do sistemaimunológico contra os tecidos saudáveisnas doenças inflamalórias. "As descober-

. tas aumentaram as possibilidades de elabo-ração de novas vacinas e tratamentos maiseficazes para doenças como esclerose mül-tipla, diabete, doenças auto-imunes e cer-tas formas de câncer", contaram os jura-dos do Instituto.

Os vencedores do Prêmio Nobel ganha-ram USS 1.12 milhão. Os pesquisadoresusaram ratos alterados geneticamente paraestudar como o sistema imunológico. eparticularmente os linfócitos-T, protegiamo corpo contra de infecçòes. Os ratos de-senvolveram "linfócitos assassinos", queem um teste em tubos de ensaio, mataramcélulas infectadas por virus. Em outra pes-quisa feita por Rolf e Peter, foi descobertoque os linfócitos só atuavam sobre um tipode virus e apenas agiam no sangue doindivíduo que os produziu.

D aulorcA Rússia vai abrir

ima nova fase na cor-rida espacial no próxi-mo mês, quando lan-

çará uma sonda paraMarte. Mas a sondaMarte-96 nào pousarána superfície do plane-ta vermelho antes deoutubro, três mesesdepois da nave ameri-cana nào tripuladaPathfmder, que vai ins-talar uma estação me-leorológica levar umveiculo de seis rodas.O lançamento da son-da, que pesa seis tone-ladas, deve ser feitoda base em Baikonur.

esterilizam

O número de mulheres esterilizadasaumentou e a taxa de mortalidade in-fantil diminuiu no Brasil. Esses dadossão resultados da Pesquisa Nacional deDemografia e Saúde (PNDS) realizadaem 1$6 pela organização Bem-EstarFamiliar no Brasil (Bemfam). A pesqui-sa revela que o Brasil è um dos paísescom os maiores índices de esterilizaçãoem mulheres. Além disso, cada mulher,está tendo em média dois filhos. E, emum período de 15 anos, a fecundidadetotal da brasileira no pais diminuiu em1,5 filho por mulher.

A pesquisa foi feita a partir de entre-vistas com cerca de 12 mil mulheres e 3

mil homens com idades entre 15 e 49anos. "As mães estão mais conscientesde que poderão dar condições de vidamelhores para duas do que para cincocrianças", disse Rita Badiani, coorde-nadora da pesquisa.

Entre os métodos de anticoncepçãoadotados, a esterilização por ligação detrompas está em primeiro lugar. Poréma pesquisa nào revela o motivo dessaopção. "No Brasil, impera cada vezmais a cultura da esterilização, pois oacesso è fácil", comenta Rita.

Segundo a pesquisa, nos últimos 10anos. 76,7% de mulheres adotam algum

método anticoncepciona. Destas, 40%optam pela esterilização e 20,7% pelaspílulas. O resultado mostra que o indicede esterilizações praticamente dobroudesde 1986, quando 26,9 % das mulhe-res usava esse método.

A pesquisa se baseou no grau deescolaridade das mulheres. Quantomais baixo o nivel de formação educa-cional, mais freqüente é a esterilização.Entre os homens, apenas 2,4% reporta-ram uso de vasectomia e 5,2%, o uso dacamisinha. A taxa de mortalidade in-fantil caiu de 86 para 48 casos em cadamil crianças.

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I Amaral volta como

Os númerosJa Mesbla

DÍVIDA

R$ / O

MILHÕES

CREDORES

VENDAS EM 1995

R$ 1 ,2

BILHÕES

•FERNANDOTHOMPSON F.ISABEL CLEMENTE

Agora só falta assinar o con-trato. Saiu o acordo para transfe-rir o controle da Mesbla da fami-lia De Botton para o Banco Pac-tual. A Mesbla está em concorda-ta desde agosto do ano passado.O acordo, fechado ontem de ma-drugada. envolveu também os trêsmaiores credores da rede de lojasde departamentos, os bancosBCN. Pontual e Unibanco — quejuntos têm a receber perto de USS200 milhões.

Cintem, falava-se na sede daMesbla que a assinatura do docu-mento poderiaser feita ainda hoje. Mas os gxecu-tivos do Pactuaipreferem esperara volta de LuisCésar Fernandes,que está nos Es-tados Unidos, oque deve aconte-cer hoje ou nomáximo amanhã.Luis César viajoupara assistir áposse do novopresidente doBanco de Boston,o brasileiro Hen-rique Meirelles.

Regras — Ocontrato prevê acriação de umanova empresa. para a qual serãotransferidas asações dos De Botton. Essas açõescontinuarão a pertencer aosatuais acionistas, mas eles perde-rão os direitos que elas dão sobreo comando da Mesbla. Esses di-reitos serão transferidos para JoséPaulo Amaral, que deixou a presi-dência da Lojas Americanas paraassumir a direção da Mesbla.

Os três maiores credores da re-de de lojas de departamentos de-ram um prazo de 90 dias. a contarda assinatura do contrato, paraque o Pactuai consiga a adesão decredores. Os créditos desses cre-dores devem somar, no minimo.85% da divida de RS 500 milhõesque a Mesbla tem com seus fone-cedores. Mas isso não é conside-rado difícil pelos executivos doPactuai, já que os bancos BCN.Unibanco e Pontual, juntos, re-

_presentam cerca de 40% desse va-lor.

Ao final desse prazo, os tresbancos terão outra reunião com o

'Pactuai. Se a adesão dos credoresíchegar a 85%. todos aceitamtransformar suas dividas em açõesda Mesbla. A remuneração doPactuai e parte da de José Paulotambém será feita com ações. Masesses valores dependem dos resul-tados da nova administração.Quanto maior o sucesso dos no-vos gestores, maior será a futuraparticipação deles na Mesbla.

Já os De Botton saem sem le-var um real. Segundo um executi-vo que acompanha as negociaçõesde perto, os atuais controladoressó receberão algum pagamento

pela empresa, cuja divida totalchega a RS 750 milhões, se osnovos administradores fizeremum milagre nos próximos três me-ses.

Apoio — Não são apenas osbancos que estão apostando nonegócio com o Pactuai. Boa partedos 500 fornecedores da Mesblaestão acreditando na recuperaçãoda empresa. Esse clima de otimis-mo ajudará o trabalho de reestru-turação a ser comandado por JoséPaulo Amaral, que é apontadopor quase todos os credores comoo homem ideal para assumir a

Mesbla nesse mo-mento de crise.

Entre as em-presas que apoia-rão os novos ad-ministradores es-tá a Bringüel. fa-bricante deequipamentos deginástica, do Rio.Apesar da maiorparte da dividade RS 100 milainda estar pen-dente, a empresanão moveu açãocontra a Mesbla evai esperar o tem-po necessário pa-ra o acerto decontas. "Nossa

preocupação édar continuidadea um negóciomuito'bom", diz

Ricardo Bringüel. dono da fá-brica que, até a crise da Mesbla,tinha 50% de sua produção ab-sorvida pela empresa.

Renato Rebouças, dono daPolipac, outra fornecedora dematerial esportivo, entrou comuma ação na Justiça para rece-ber os RS 90 mil que a Mesblalhe deve. O empresário, que seviu obrigado a reduzir de 43 pa-ra 20 seu quadro de funcioná-rios. já admite rever sua posição."A Mesbla é um grande canal devendas e torço para que o Pac-tual resolva a crise da empresa",diz.

Garantia — O Banco Ga-rantia informou ontem que o va-rejo brasileiro oferece muitasoportunidades. Fatores comomudanças nos hábitos de consu-mo associadas á baixa inflaçãoalém de uso de métodos mais so-fisticados de estocagem e distri-buição, aumento da eficiênciaoperacional, ênfase na melhoriados serviços prestados aos consu-midores e ampliação do créditodireto como uma poderosa armade vendas se combinaram paraaumentar os nichos de mercado,afirmam os especialistas do ban-

Enquanto as oportunidades decrescimento do comércio varejistabrasileiro crescem a um ritmo ver-tiginoso — os especialistas pre-vêem taxa de dois dígitos ao ano— a especialização e a competiti-vidade tendem a crescer na mes-ma proporção.

milhões. prevê a troca de p<<lo menos 85% desse total por ações da empresa

Amaral volla como sócio, 10 anos após pedir sociedade a de Botton

JOSÉ PAULO AMARAL

Triunfal

volta após

uma década

GUILHERME BARROS

A volta à Mesbla para o exe-cutivo José Paulo Amaral

tem um sabor especial. Há dezanos, deixou a companhia, naépoca a maior loja de departa-mento do pais. após desentendi-mento com seu dono, o então to-do-poderoso André de Botton. Omotivo da discórdia foi o fato deJosé Paulo querer uma participa-çào na empresa. Quis o destinoque o caminho dos dois voltasse ase cruzar. Só que em uma outrasituação. Muito, mas muito dife-rente daquela época. José Paulopisará no prédio da Rua do Pas-seio, número 56, onde estão fin-cados a sede da Mesbla e o seutradicional relógio, um dos car-toes postais da cidade, não só co-mo principal executivo. Será tam-bém acionista, enquanto Andréde Botton se afastará de vez.

Não se pode dizer que JoséPaulo tenha se arrependido de terdeixado a Mesbla nesses dezanos. Acabou indo para um outroenderenço não muito distante da-li. Foi parar no esquisito prédio

da Sacadura Cabral, 102, um lu-gar bem escondido cm plena Pra-ça Mauá, onde fica o QG dasLojas Americanas. Nesse perio-do, enquanto a Mesbla definha-va, a Lojas Americanas tornava-se a maior loja de departamentodo pais.

No seu novo emprego, Zé, co-mo ficou conhecido, incorporouuma nova filosofia: o estilo Ga-rantia, cujos sócios também con-trolam as Americanas, entre ou-tras companhias, como a Brah-ma. Almoçava todos os dias debandejão, aposentou o terno e agravata, ia quase sempre de bici-cleta com uma mochila nas cos-tas. após uma sessão de ginásticaque se iniciava ás cinco da ma-nhã. e tomava banho num pe-queno chuveiro no seu andar.Acabou se tornando sócio da hol-dtng que detém o controle dasAmericanas. Consta no mercadoque essa participação na socieda-de é que lhe garantiu uma fortunade quase USS 40 milhões.

Mas por que trocar a America-nas pela Mesbla? As versões sãocontraditórias. Há quem garantaque ele já estava fora da compa-nhia. em função dos resultadosnegativos do último ano. E quemconhece o Garantia sabe que éassim mesmo. A palavra prejuízoé impronunciável e o preço a sepagar pode ser muito alto.

TERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE 1996

& FINANÇAS

Às vésperas de mudar de dono

¦ Mesbla costura acordo final que vai transferir o controle dos De Botton para os bancos Pactuai, BCN, Pontual e Umbanco

Em dois anos,

fim de uma

grande rede

LIANA VERDINIA venda da Mesbla para o

n Banco Pactuai é o canto de cisne;da segunda maior rede de varejoio país. Rejeitada pelo grupo' Mariani no fim de julho e atolada' im uma dívida de RS 258 milhões,

Mesbla vem perdendo espaçono mercado e ocupando cada vezmais lugar no noticiário. Asações, que já foram sinônimo deganho certo, hoje não conseguemdespertar interesse em ninguém:os papéis caíram 87% desde quecomeçou a concordata. Em julho' de 95, a ação valia RS 38.99 o lote

Ide mil. Um ano depois, o preço;ra de RS 4,96.

A divida milionária arrastou aMesbla para os tribunais no inicio

. de agosto de 1995. Sem outro ca-£ minho a seguir, a loja de departa-

- mentos e outras quatro empresas. do grupo entraram com um pedi-

do de concordata preventiva na ?Vara de Falências e Concordatas

no Rio de Janeiro. Mas o quemais assustou os investidores foi acrise da empresa com os fornece-dores.

Preocupados com o atraso nopagamento das faturas, eles sus-penderam as entregas de merca-dorias em junho. O impasse searrastou até meados de julho,quando a própria Mesbla chamoufornecedores e credores para umaconversa franca. Como a primeiraparcela da concordata vencia noinicio de agosto, ou os credoresaderiam à proposta de adiar opagamento para dezembro, ou aMesbla entraria em falência.

A crise da Mesbla foi geradapelos erros na gestão do grupo.Entusiasmada com as vendascrescentes no segundo semestre de94, logo depois da entrada emvigor do Real, a loja se encheu deestoques. Os juros altos aliados auma queda abrupta das vendasempurraram o grupo para amaior crise de sua história. Asdividas de curto prazo saltaramde USS 17,5 milhões, no fim de94, para USS 23 milhões, em mar-ço de 95. A empresa não tinhacapital de giro e a maior parte desuas vendas era financiada.

Mão-de-obra barata faz Stafford-

Miller ampliar produção

no Brasil

¦ Empresa vai construir nova fábrica e concentra no Rio atividades na América Latina

CARLOS FRANCOA fabricante de material de hi-

giene e limpeza americana Staf-ford-Miller escolheu o Brasil, espe-cificamente o Rio de Janeiro, paraconcentrar suas atividades na Amé-rica Latina. E vai investir USS 30milhões para construir uma novaunidade em Jacarepaguá, na ZonaOeste do Rio. A primeira fábrica daempresa que chegou ao pais em1959 fica na Fazenda Botafogo, naárea suburbana, e está trabalhandosem capacidade ociosa e ainda as-sim não consegue atender todas asencomendas.

Desta nova unidade que a Staf-ford-Miller quer pôr em operação apartir de 98, sairão as pastas den-tais Sensodyne e os Coregas queserão vendidas não só no Brasilcomo na Argentina, onde a empre-sa deverá cerrar as portas da fábri-

ca. O presidente da Stafíord-Millerno Brasil, Gide Zelazo, não fazmistério em relação à opção peloBrasil e pelo Rio: "O custo da mão-de-obra no Brasil é menor do queem outros países, como Argentina eMéxico. Além disso, nossa curva decrescimento de vendas é muitomaior".

Clide faz comparações: enquan-to um trabalhador mexicano custaem média RS 1 mil mensais, noBrasil este mesmo trabalhador saipor RS 500 em média. "Nada malporque com incentivo e política departicipação nas decisões da empre-sa, conseguimos elevar a produtivi-dade e o nivel da mão-de-obra". Jáo custo da matéria-prima, diz Gi-de, é praticamente o mesmo emtodos os países do continente. "O

que pesa mesmo é mão-de-obra".O maior orgulho do principal

executivo da Stafford-Miller noBrasil, empresa controlada pelogrupo Block Drug Company e pre-sente em 180 países, está no saltodos resultados nos últimos quatroanos. Depois de fechar no verme-lho, durante 1959 a 1992. a empresatem conseguido aumentar suas ven-das, lucrar e fechar novas parcerias.De um déficit em caixa de RS 1,5milhão ao final de 1991, a empresafechou com líquidos RS 13 milhõesem caixa no ano passado. Com is-so, a empresa pôde ousar mais. Ecomo exemplo, Clide diz que hojeresponde também pela distribuiçãodo absorvente feminino Tampax,desbancando a gigante Gessy-Leverdesta atividade.

Em 1992, contabiliza o executi-vo. a Staflòrd-Miller rendeu 3 mi-lhões de unidades de produtos noBrasil em comparação a 13 milhões

previstos e praticamente realizadoseste ano. "Isso foi possível porqueampliamos os gastos com publici-dade e marketing, de USS 600 milem 1992 para USS 17 milhões esteano".

Ex-executivo da Coca-Cola e daSouza Cruz, também no Brasil, Cli-de não teme revelar a outra face dosegredo da SlaíTord-Miller. "Tra-

balhamos com produtos dirigidos aum nicho de mercado, no nossocaso de renda méd ia e alta, quecompra se conseguirmos uma boadistribuição e p resença nos pontosde venda onde estão", filosofa. Egarante que o atendimento do fa-bricante ao atacadista é outra coisaque conta, e muito. "Sem burocra-cia. até grupos tradicionais como onosso conseguem vender mais osmesmos produtos que estão háanos no mercado".

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0

16JORNAL DO BRASIL

TERÇA-FEIRA. X DE OUTUBRO DE 19%

CELSO PINTO

NEGÓCIOS & FINANÇAS

Equipe econômica projeta para

Os juros podem cair mais?

j 97 déficit de US$ 6 bi na balança

Resultado só será possível se medidas de incentivo às exportações fizerem efeito

tf Mf A inflação caiu e os juros também. Só que, como os juros

¦ caíram menos do que a inflação, na verdade eles subiram

em lermos reais, o que significa mais gastos fiscais para o1 maior devedor do país, o governo. Haveria uma alternativa'

melhor? O Banco Central insiste que não, usando um argu-

| Hiento básico. Com o fim da hiperinflação, o governo não' -prccisa, nem deve, mais olhar a inflação de cada mes. tanto elerquanto o investidor podem pensar a mais longo prazo. Se o-Banco Central sabe que a inflação, por razões circunstanciais,rvai cair nos próximos dois ou três meses, mas voltará a um."patamar um pouco maior depois, melhor manter uma sinali-

zaçào de longo prazo do que tentar acompanhar a montanha*

russa inflacionária mensal. A firmeza da trajetória compensa-ria o custo fiscal. Certo?

Nem tanto, argumenta o professor Márcio Garcia, da PUCdo Rio. Se o que importa é a expectativa de longo prazo, então

I os juros estão mais altos do que deveriam. A maioria das

projeções do mercado indicam uma taxa anual cm torno de

%% nos próximos 12 meses. Supondo que a taxa mínima. prudente de juros seja de 11% acima da inflação, e casando

; pom a projeção inflacionária, a taxa anual de juros seria de' "19.88%,

ou 1.52% ao mês.Na vida real. a taxa básica foi fixada pelo BC em 1,82%

neste mês. o que resultará numa taxa Selic (no open market),algo acima dela. Sc os juros ficassem neste nível nos próximos12 meses, o governo estaria pagando cinco pontos percentuaisalém do adequado. Mesmo levando em conta que os jurosdeverão cair gradualmente nos próximos meses, ainda assim ataxa parece exagerada. Como cada ponto percentual de jurossignifica uns RS 2 bilhões na conta a ser paga pelo governo, é

Ifácil perceber o custo do desvio.- Garcia reconhece, contudo, que é importante manter os

juros acima da inflação. Ele comparou os juros praticadosí pelo BC americano (o FED) e a inflação desde 1954. Desço-

; briu que, nestes 42 anos, os juros só ficaram abaixo dainflação cm quatro meses.

É verdade que, nos Estados Unidos, a oscilação mensal da, taxa de inflação é bem menor do que no Brasil. Portanto, não< é preciso mexer muito nos juros para mantê-los acima da

! inflação.Seria esta. contudo, uma boa razão para deixar os juros

reais subirem muito cm períodos cm que a inflação, poralguma razão, cai? Garcia acha que não, e propõe umasolução conciliatória. O BC deveria mexer com mais freqüência nas taxas de juros, usando como parâmetro o que espera

| da inflação no próximo trimestre ou semestre. Evitaria au-! mentar muito seus custos fiscais durante um vale de inflação' baixa, ou criar temor nos investidores quando a inflação

tivesse um repique temporário.Mas isso não mexeria demais com a expectativa do merca-

',do? Este é o tipo da questão que não se pode testar ou

mensurar, responde Garcia. O custo fiscal de manter juros' reais altos demais, ao contrário, é claramente quantificável.

Desafios do Cade

O Cade vai premiar quem levá-lo a sério. As empresas que1 submeterem a compra ou fusão de suas empresas, previamen-; te, à chancela do Cade. o órgão que regula a concorrência,. terá tratamento prioritário (e sigiloso) no exame dc seu caso.

que, nos cálculos do presidente do Cade, Gesner de Olivei-ra. poderá significar uma decisão em um mês ou menos.

De julho dc 94 a março de 96. as empresas gastaram, em

| média, 90 dias num processo junto ao Cade, 272 dias na'< Secretaria de Direito Econômico e 201 dias na secretaria que

' acompanha os preços na Fazenda (Seae). As empresas, em! geral, não se preocupam cm notificar o Cade, como manda a' lei, muito menos cm incluir nos contratos uma cláusula sus-

pensiva em função do exame do Cade, como acontece em1 outros países.] Gesner acha que, tão importante quanto aparelhar melhor•o Cade, é criar uma "cultura dc concorrência" no pais. A

•J abertura da economia torna a defesa da concorrência ainda'¦ mais importante, diz ele, não só para garantir eficiência, como

' para harmonizar regras com parceiros internacionais. Inútil

! era o Cade quando o Estado controlava os preços, muitas' vezes abrindo um generoso guarda-chuva oficial para oligo-! pólios privados.'

A coluna do Celso Pinto 6 publicada ás terças, quintas e semasloiras o aos domingo».' simultaneamente com a Folha d» S. Paulo

GOVERNO DO ESTADO DO

Rio de Janeiro

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA

DEPARTAMENTO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO. Tornamos Público paro conhecimento dos interessados, que o Lkitoçôo por. CONCORRÊNCIA PÚBLICA, abaixo relacionada, será realizada na sede da

Comissão Permanente de licitação, iki Rua da Alfândega 42 - 2o andar

! LICITAÇÃO POR CONCORRÊNCIA N" 001/96

1 - Recebimento de documentação e proposta:•

DIA: 12/11/96' HORA: 14:00 horasi OBJETO: Locação de máquinas copiadoras novos.¦ Prazo de Locação: 01/12/96 - 30/11/98.I

Obs. As especificações e respectivos Editais encontram-se à disposição dasfirmas interessadas, mediante à permuta de uma resma de papel A-4, naRua da Alfândega, n° 42 - T andar. Serviço de Preparo de Ikitoçào, no

i® horário dc 12 .00 às 1 7:00 hofas.

UiJ

MÚSICA CIVILIZADA

& INFORMAÇÃO RELEVANTE

VF.RA BRANDIMARTEBRASÍLIA — O governo já tra-

balha com a hipótese de produzir,em 1997. um déficit comercial depelo menos USS 6 bilhões, cená-rio um pouco mais otimista que oprojetado por instituições finan-ceiras internacionais, que estimamo déficit da balança em até USS 8bilhões. Esses números elevariampara a casa dos 4% do ProdutoInterno Bruto (PIB) o déficit emtransações correntes do balançode pagamentos. As contas corrcn-tes representam o resultado dabalança comercial e da balança deserviços, menos as transferênciasunilaterais, que brasileiros no ex-terior fazem ao pais. Técnicos daequipe econômica especializadoscm contas externas, porém, tor-cem para que as medidas de in-centivo às exportações começcm agerar efeitos no próximo ano emantenham o déficit comercial nacasa dos USS 6 bilhões, reduzindoa pressão sobre as contas corren-tes.

Desde a crise cambial do Mé-xk», em dezembro dc 1994, esta-beleceu-se nos mercados financei-ros internacionais que o ideal é ospaíses não superarem em 3% doPIB seus déficits em transaçõescorrentes — que significam oquanto o pais terá que captar noexterior para fechar as contas ex-ternas. E uma convenção nào es-crita, mas sempre acompanhadacom grande expectativa. Tantoque aqui, os ministros da áreaeconômica sempre colocaram co-mo razoável um déficit de 2.7% a2.K% para este ano como um pa-drão fácil de ser financiado.

As razoes para o aumento nodéficit comercial — que este anodeve fechar num intervalo entreUSS 2.8 bilhões e USS 3.2 bilhões— estão na própria expectativa deexpansão da atividade econômicaem 1997, que deve alimentar asimportações de bens de capital einsumos. A previsão de déficit co-mercial de USS 8 bilhões seriacompatível com taxas de cresci-mento do PIB da ordem de 5%.

Incentivos — A área econò-mica do governo acredita, porém,que as medidas de estimulo àsexportações ainda vão surtir efei-to. O impacto da desoneração dasexportações de produtos prima-rios e semi-claborados, que foramisentas de Imposto sobre Circula-ção de Mercadorias e Serviços(ICMS), deve aparecer a partir dopróximo ano, com o crescimentodas futuras safras agrícolas.

0 saldo da balança comercial1Z.«711.959

¦2.475•6 198Q 1961 19B2 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991

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-3.8931992 1993 1994 1995 1996

Evolução da» exportações* (Em US$ milhões)

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Da mesma forma, os incenti-vos dados aos financiamentos ásexportações em boa parte aindanào deram resultado pela relutàn-cia dos bancos em ampliar crédi-tos para as empresas, cm funçãoda elevada inadimplência que searrasta desde o ano passado.

Entre esses estímulos estão oaumento na lista de produtos quepoderiam ser atingidos pelas li-nhas de financiamento do Proex.a retirada do Imposto sobre One-rações Financeiras (10F) dosAdiantamentos de Contratos deCâmbio (ACC) e a permissão pa-ra que o exportador possa esco-lher o produto a ser exportadopara liquidar um ACC somentena hora do embarque.

A queda dos juros e a reduçãoda inadimplência devem, em al-gum momento de 97, levar osbancos a ampliarem as linhas decrédito para as empresas, julgamtécnicos do governo. Com isso.esse pacote de incentivos, que semostrou inútil até agora, pode fi-nalmente dar sua contribuição.

O que parece claro para a áreaeconômica é que qualquer estimu-Io adicional terá que vir principal-mente pelo lado das exportações,como um aumento nos prazos deACC ou alguma redução de Im-posto sobre Produtos Industriali-

zados nas exportações; Existemdemandas especificas, como a dosetor de papel e celulose, que gos-fariam de ter sua área de redores-lamento fora da base de cálculopara recolhimento do Imposto deRenda.

Pressões — Ha no governoos que defendem medidas de de-sestimulo a importações de pro-dutos específicos, como as já aío-tadas para proteger a indústrianacional de brinquedos, automó-veis e têxteis. Mas esse assuntoestá longe de um consenso. Ha.por exemplo, claras pressões paraadoção de medidas protecionistasno setor de componentes eletroe-ietrònicos, um dos itens que nuustém pressionado as importações.

No primeiro semestre, trêsitens da pauta de importações li-gados ao setor eletroelctrònico re-presentaram. somados, um gastomuito maior que as importaçõesde veículos, contidas em USS 541milhões pelo acordo automotivo.São eles circuitos integrados, apa-relhos e peças para equipamentosde som e lâmpadas, tubos e válvu-Ias. que totalizaram importaçõesde USS 707 milhões.

Câmbio — Desvalorizaçõesmais acentuadas do câmbio paraestimular as exportações seriamum recurso extremo. Essa medida

só seria tomada no caso de restri-ções externas ao financiamentodo déficit das transações correntesno balanço de pagamentos, o queestá em principio descartado pelaárea econômica.

O déficit em transações corren:tes saltaria, assim, de no máximo3% do PIB este ano para 4% a4.2% do PIB no ano que vem.estimam os técnicos. O aumentodos investimentos diretos previs-tos para o próximo ano. com asprivatizações da Companhia Valedo Rio Doce 1 das distribuidorasestaduais de energia elétrica, disverá financiar em grande parteeste déficit. Até agosto último"fl'déficit em conta corrente totaiszou USS I2.X bilhões, e perto de50% foi financiado com investi-mentos diretos, que devem alcan-çar cerca de USS 7,5 bilhões atédezembro.

A situação do próximo ano.nào é. de qualquer modo. folgada.E por essa razão o governo vemmonitorando com cuidado o fia-'xó de entrada de capitais, dosan*do os controles à entrada de capi«tal de curto prazo, que gostaria depoder descartar. Esse dinheiro d?curto prazo, que entra no pais eçp,busca de ganho proporcionadopelas taxas de juros internas, gra-dualmente está sendo substituídopor recursos de longo prazo. Mássinal de que o governo ainda não-pode desprezar esses dólares é que-no último mês. enquanto indicavaqueda dos juros internos, o gover*,no reduziu o ritmo das desvalori1-zações cambiais — a taxa de càm*bio, que vinha com desvalorizarções mensais de 0.6 ponto percebitual teve uma desvalorização,nominal de 0.45 ponto pereentu^na média de setembro ante a mé-dia de agosto. A queda dos juroscombinada a uma menor desvalo-ri/ação do câmbio mantém o ga-nho desse capital externo especü1lativo.

Governo brasileiro mantém incentivos

SÂO PAULO — O Brasil nàovai modificar sua política de in-centivos fiscais às exportações,mantendo o reembolso de encar-gos como o PIS e à Cofins para asmercadorias vendidas a outrospaíses. A informação foi dada on-tem pelo ministro das RelaçõesExteriores, Luiz Felipe Lampreia,ao afirmar que o governo nàoatenderá às reivindicações do se-cretário da Indústria c Mineraçãodia Argentina, Alieto Guadagni,que pretende aumentar as impor-taçòes de produtos de seu paispara o Brasil.

Pedro Malan

defende real

em Wall Street

O ministro da Fazenda, PedroMalan, fez veemente defesa doPlano Real falando na reuniãoanual da Conferência das Amèri-cas, patrocinada pela empresaDow Jones e pelo Wall StreetJournal , em Nova Iorque. "O

governo tem a flexibilidade neces-sária para enfrentar imprevistos,pois dispõe de reservas de USS 59bilhões, que permitem ao pais re-sistir a qualquer movimento even-tual do real ou alterações no fluxode capitais", disse Malan.

O ministro reafirmou suas ex-pectativa no sentido de que a in-fiação anual, em 1997, fique eratorno de 8%. e destacou que oatual afluxo de capitais externosao Brasil tem sido direcionadopara a produção, em projetos delongo prazo, bem diverso do mo-vi mento ocorrido no México, em1994. com aplicações dirigidas aganhos de curto prazo.

"Os mecanismos utilizados pe-Io Brasil nas exportações estãototalmente de acordo com as re-gras da Organização Mundial doComércio (OMC)", disse Lam-preia.

O secretário argentino AlietoGuadagni tem encontro marcadohoje em Brasília com representan-tes do governo para tratar do in-tercàmbio comercial entre os doispaíses. A Argentina tem uma ba-lança comercial superavitána (ex-portações superando as importa-ções) com o Brasil, mas o saldo

mensal caiu da média de USS 100milhões do primeiro semestre pa-ra USS 6 milhões em agosto. Atendência é que a situação fiquecomplicada com a isenção do Im-posto sobre Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS) paraprodutos primários e semi-elabo-rados. que entrou em vigor emsetembro.

Lampreia, que participou on-tem do Seminário Comércio In-ternacional e Meio Ambiente, dis-se que o Brasil também nào modi-ficará sua política de comércio ex-terior para o setor

automobilístico. A alíquota deimportação de 70% é atualmentéreduzida para 35% para os auto-móveis do Japão. Coréia do Sul eUnião Européia que fazem parteda cola com direito à diminuiçãodo imposto.

Os Estados Unidos ficaram fo-ra do beneficio e iniciaram estij^dos internos sobre o assunto, apçrsar de a Ford e GM serem benefi»ciadas nas importações de veicu:los por exportarem automóveis»fabricados em suas filiais brasilenras. (AJB)

Vinda da Renault estimula

formação de 'joint-ventures'

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FERNANDO NbVtSAgência JB

SÃO PAULO — A globalizaçãoganhou sotaque francês. Por forçada vinda da Renault para o Brasil,as empresas de autopeças brasilei-ras estão sendo procuradas por suasconcorrentes francesas para se asso-ciarem na produção de componen-tes e fornecimento dc serviços. Das28 empresas que estão em visita aopais. seis querem fazer joint-ventu-res.

Para o assessor dc Comércio E*terior do Sindicato Nacional da ln-dústria de Componentes para Vei-culos Automotores (Sindipeças),José Carlos Coimbra, a globaliza-ção no setor dc autopeças é irrever-sivcl. "Ou as empresas se associame se adaptam ou vão desaparecer",afirmou.

Para ele. a redução do númerode empresas autopeças vai criargrupos mais estruturados, que mu-darão as relações comerciais com as

montadoras. Segundo ele, esse e omomento dc buscar aliados paraenfrentar a importação c garantirum lugar no mercado.

Coimbra disse que a vinda deempresas francesas ao pais tambémè uma forma de atender aos proces-sos de produção just-in-time dasmontadoras. O esquema just-in-ti-me funciona com os fornecedoresentregando os componentes direta-mente na linha de montagem, elimi-nando a necessidade de estoque.

Coimbra lembrou que, alem dis-so. as empresas que se instalaremno Brasil, mesmo em esquemas deparcerias, passam a desfrutar dosbenefícios tarifários do Mcrcosul."O mercado na Europa está satura-do enquanto que no Brasil ele temmuito espaço para crescer", cxpli-cou.

O encontro entre companhiasfrancesas c brasileiras foi promovi-do pelo Sindipeças em conjuntocom a Organização das NaçõesUnidas para o Desenvolvimento da

Indústria, durante a feira França2000. em São Paulo. .ac,

A Renault vai operar com 1Wfornecedores, sendo que 80 delesserão brasileiros. A montadoràfrancesa vai produzir os modelosMègane e Clio, um carro médioteum básico, respectivamente, a par-tir de 98.

? A c«del« de supermercado^*franceses Lederc reaHia de 14 a 26deste mês em soas 500 filiais wacampanha para familiarizar w#clientes com a moeda Mca e«re^péia, o etiro, a ser adotada ofid^mente em todo o coatiae«t* a partirde 1999. A campanhatem patred»nio direto da Comissio Earopéia.órgio dirigente da Uniio Earopti»,c incluirá a afixaçio de preços emfrancos e euros nas etiqvetas.detodos os produtos. A célebre bjfcguette, por exemplo, será vendida ¦0.30 euro (cerca de dois francosfranceses).

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Infla^ao da Fipe foi de 0,07% em setembro

¦ Indice apurado em Sao Paulo e o menor dos ultimos 38 anos e queda nos pre^os foi puxada por alimentos, alugueis e vestuario

PAULO - A infiagao de 60 f 0 dfSQBO PCfllCII 0 fOlCQO

setembro no municipio de Sao tpp a, ci^. " - . »1,82 "Llo foi de 0.07%. a menor dos EWtoflO 00 IPC 08 FlpO Ilk'

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talculado pela Funda?ao Institu- -s ' t'm ,'vIto de^Pesquisas Economicas (Fi- 40- Fonte. FlpefUSr ''SHH H

So do economista responsdvel 27,8»# -¦% ' " ¦" •

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i^htos, alugueis e vestuario fo- ;^BiiBBBi\" "^dl B •

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respectivamente. o&m dez/76 dez/70 dez/bo dez/82 dez/84 dez/86 dez/to dez/90 DEZ/92 DEZ/94 SET/96 |lifslsiK IA queda dos pre<;os dos alu- —— ——

gueis auxiliou para que o indice 'nao fosse pressionado. Mas v^r «f . ** -r.*077*se trata de uma diminuigao de |jilliy^iljl&3>|P§Bj|l|^pregos inocente. isso porque os ¦ /

' ^J|^|ifP|g8jHBlpl^js^ffiff&|iMPPqWBW

alugueis ja suhirani 27.N2V no ' .'¦¦ u t PHlySBaljil 18BIfBacumulado do ano. para in- - •, • ,'::y --/^r5\a y-llapo no periodo de 8.84%. g ,. ,.,T 'pfBj'>.

Aspromo<;6esdeinvernocola- tka^| (S|§ |l jfilMffSi^BfCBB1 mflt^BtBilWtg rail w 8 flbgraram para que inflagao se 11 'HMPtivcs.se controlada. O comer-cio fez liquida?6es ate 0 ultimo 1 J,'"n' ' . I .dia do mes. A roupa de la para ' '

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inflacao. Em janeiro, a poupanpa I >voltara a ter baixa rentabilidadeporque o governo ja anunciou, £qne no inicio do proximo ano, r.aumentara o redutor da Taxa Re- I .•ferencial (TR). Toda vez que \redutor aumenta, o rendimento N. I ¦'.da aplica^ao cai.-t. 0 Banco Central divulgou J/ \tambem informa^des sobre a pou- \panca financeira bruta, ou seja, otetoque de todas as aplicacoes fi-ianceiras sem o desconto dos im- rIfjostos. Em setembro, esse volume A1ftchou em RS 263,5 bilhoes. Os LiaUe:(02 1) 5 I 8 .01 U ICertificados de Deposito Banca- rio (CDBs) prefixados continuam ~~

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Nessas horas, o courier Banco 1 está de plantão,. . . 24 horas por dia, 7 dias

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já para (021 >518-0101.

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gerente se desocupar.

No Banco

precisa ser atendido por um

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§ para atender você muito, B á x fc jI mas muito bem, 24 horas K; Wf^ StS por dia, 7 dias por semana. ¦;

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Disponível para clientes das cidades do Rio de Janeiro e de Sâo Paulo. Rio de Janeiro: Av. Rio Branco. 37. Sâo Paulo: Rua Direita. 250.

• Poupança deve

render mais"'"BRASÍLIA — A caderneta depoupança deve começar a melho-rar.sua retabilidade este mês. Da-dtts do Banco Central (BC) mos-tram que a poupança continuaperdendo depósitos, mas em se-tembro a evasão foi a menor doano: R$ 214 milhões. A expectati-va é de que o rendimento melhorebastante nos três últimos mesesdo ano.

De janeiro a setembro, os Fun-dos de Investimento Financeiro(FIFs) de 60 dias renderam20,21%, enquanto a poupança fi-cou em 11,76%, pouco acima dainflação. Em janeiro, a poupançavoltará a ter baixa rentabilidadeporque o governo já anunciou,que no inicio do próximo ano,aumentará o redutor da Taxa Re-íerencial (TR). Toda vez que oredutor aumenta, o rendimentoda aplicação cai.-! O Banco Central divulgoutambém informações sobre a pou-pança financeira bruta, ou seja, oéstoque de todas as aplicações fi-fianceiras sem o desconto dos im-jpostos. Em setembro, esse volumefechou em RS 263,5 bilhões. OsCertificados de Depósito Bancá-lio (CDBs) prefixados continuam<!om o estoque mais alto: RS 84,2Bilhões. Depois vêm os FIFs de 60dias, com RS 69,8 bilhões, e apoupança, com RS 64,3 bilhões.•=: Em setembro, o maior rendi-Afiento mensal entre as aplicaçõesmonitoradas pelo BC foi do Fun-dô'de Ações Carteira Livre, com3,"82%. No ano, este fundo já ren-deu 42,66%.

Internet: http://www.banco1.com.br

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mJORNAL DO BRASIL

NEGÓCIOS & FINANÇASTERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE 19%

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'iT"i.Taj'i~" ir i.iuii n. om

Impoato d> Randa IIR na Fonts (Outubro)

Base 0« ctIculo (Rl) Allquoli Ptrctlt • daduiir sm Rl""A|6 900.00 —' De 900.00 a 1 900.00 IS IM.OO

1 Acima da 1100.00 2S ^• Deduçftesa) RJ 90,00 por cada dapandanta (aam llmNa) b) Falia adicional da Rf 90000 para apounladoa. pen»K>m»t»i •1 tranalandoa para a reaarva ramunarada com mait da «6 ano» c) Contribuição PrevMancitna d) Penstoalimanticia o) ApoaanUdo» com mais da 86 ano». sã pagvio IR M o rendlmanlo ultrapassar a RJ 1 80000

: Para calcular o valor a pagar, apltqua a alíquota a. «m saguida. a parceli a daduzlrFonte Stcmtm da Htctitê Fadara'

Tildada» \ J Câmbio Twl>mQ

HcÜB».yv»Fran» françasFranco suíçoLibra

putta'rllflonm Coroa suecaEscudo.

üi^Pçaoto..-Peão argentino

Peso urusuaioJt No-o Peso mewcano

Fontac Aginaas ¦ Londres

111,500. 1.53Q

5,17?1,2570,6»

520,5001,7176,618

154,6301P8.850

1,0280,9990,3507,512

111,470\S95,175li»0,638

1 516 SOOMÜ

154,610128,730

1,0200,9998,3407,513

Cwpi VaadaJWJ ®

polar IOOOOOO 1,030000Eicudo 0.00M0Q 0 007000Franco SulQO 0.760000 0.850000Franco Franch 0.180000 0,210000iaiie 0.008000 0.010000Libra 1.510000 1 680000Lira 0.000600 0 000800Marco Alemio , 0.630000 0,710000Peseta 0 007612 0 009000

Banco do Brasil

Ámt^t^INDICADORES

j inttoçio

IPCA/IBQl % INPC/IBOl IPC/FIW ICV/PI»«91\Kl Mm131 Jurfto....0J4 JutioQG7 Agcato

AcunMafano

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1221,191.110.448.22i«i

Ju*o JuüoAgostoAarrUadotno.....Em 12 meses—»

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BOLSA DB VALORES

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Eletrobràs bn< White Martins on

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RESUMO DAS OPERAÇOl»"

? A Bolsa de Valores de Sio Paulo fechou embaixa de 0.21%, com volume negociado de RS305,388 milhões. O índice Bovespa fechou em66.126 pontos. As ações mais negociadas foramTelebrás PN, Telebrás ON e Eletrobràs ON. Amaior alta foi Cevai PN e a maior baixa foiUnipar PNB. A Boba de Valores do Rio deJaneiro fechou em alta de 0,1%, com volume deR$ 67,106 milhões. O IBV fechou em 24.120

poaK». Ai ações mais negociadas foram EletrobràsON, TckMi PN e Vale PN. A ação com maior

alta foi Baanj PN c a maior baixa foi Cerj ON.

SAO PAULO IOM* 1M.«m i

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Lote PadrãoConcordatAriasDireitos e RecibosFundos e CertiticadosBônus (Privados)Exerc opções de compraMercado a TermoOpções de CompraOpções de VendaFracionárioTotal Geralíndice Bovespa Médioíndice Bovespa Fechamentoíndice Bovespa Máximoíndice Bovespa Mínimo

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2 451 324 1 477.888 300 000 12 948.70

300 000 270.0062 610 300 1 579 368,75

10 754 700 000 26 617 623.00100 000 000 175 000.00

10.933 978 766421.7331 403 211 707 305 388 359.02

65.87166 126 -0.21%6627255 753

Das 50 ações componentes do l-Senn, seis subiram. 12 caíram, oitopermaneceram estáveis e 24 nào toram negociadas

Das 49 ações da BOVESPA. 12 subiram, 27 caíram, oito permaneceramestáveis e duas náo loram negociadas

BOVESPA

O MERCADO BOVESPAOaa%

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MAIORES VOLUMES FINANCEIROSAçtei

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ÒOiTERÇA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO DE 1996NEGÓCIOS & FINANÇAS

JORNAL DO BRASIL19

INFORME ECONÔMICO

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GUILHERME BARROS

Pactuai e Goldman

criam novo fundo

banqueiro Luís César Fernandes, presidente do Banco Pac-V/ tual, não pára. Depois de comprar a parte do Bozano,Simonsen e do grupo argentino Perez Companc na Iven e assumiro controle da Mesbla, o empresário está dando os últimos retoquespara mais uma grande tacada. Desta vez, trata-se de uma associa-çào com o Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimen-

, tos americanos, para criar no Brasil uma espécie de fundo para|l compra de créditos ruins. O pedido da regularização desse novo

fundo já está no Banco Central para aprovação.Trata-se de uma idéia nova no Brasil. O novo fundo compraria

créditos podres de bancos ou empresas e tentaria recebê-los dosdevedores. Os créditos seriam adquiridos evidentemente por umbom desconto para garantir um ganho compensador quandoforem cobrados. Pode ser um grande investimento. Nos EstadosUnidos, existem milhares de fundos como esse. Trata-se do merca-do de junk bonds, que fez a fortuna de muitos investidores. Um dosmais conhecidos é Michael Milken, que acabou atrás das grades emais recentemente voltou a operar no mercado.

Antes mesmo de ser lançado, o funda a ser formado peloPactuai com a Goldman Sachs já está começando a operar. Oumelhor, a localizar os créditos podres no mercado com condiçõesde serem cobrados. Os dois bancos estão negociando com o BancoCentral, por exemplo, para saber quais os créditos podres doextinto Banco Nacional que podem ser adquiridos. Os do Bame-rindus também não podem ser descartados.

Alguns especialistas do mercado consideram o novo fundo que estásendo criado pelo Pactuai com a Goldman Sachs uma grande jogadade Luis César Fernandes. Afinal, significa a criação de um novo nichono mercado e num momento propicio. Pode significar a redenção demuitas empresas e bancos e, além disso, uma boa oportunidade paraaqueles aplicadores ainda órfãos da inflação. Isto porque um fundodesses, em função do alto risco que representa, pode garantir ganhos

•bastante altos para quem nele investir.

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Mais produtividade (Em %)

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Fonte. Boucntes 4 Campos

? A preocupação com a produtividade ê cada vez maior entreas empresas. De acordo com o mais recente Boletim de ClimaEmpresarial, feito pela consultoria Boucinhas & Campos emsetembro, 26% das empresas consultadas disseram estar obten-

"do melhores índices de produtividade. No mesmo mês de 1995, opercentual era de apenas 11%, e em janeiro deste ano de 17%.O clima empresarial cresceu de 55 pontos em agosto para 57 emsetembro. Isso significa que as empresas consultadas pela pes-quisa estão mais otimistas em relação à economia do queestavam em julho, quando a pontuação havia caido para 44.

ProvocaçãoO vice-presidente do BN-

DES, José Pio Borges, não secansou de ouvir declaraçõesde interesse no Brasil por par-te de investidores americanos,durante a reunião do FMI emWashington. A mais original,no entanto, partiu do empre-sário Evlyn Rothschild, prin-cipal herdeiro do tradicionalgrupo inglês. Foi num café damanhã no Hotel Ray Adams.Evlyn declarou com todas asletras: "Nós temos um com-promisso de longo prazo comvocês. Afinal, meu teiravò fi-nanciou vocês a se livraremdos portugueses." O grupoRothschild foi o primeirobanco a conceder um finan-ciamento ao Brasil depois daIndependência.

Campeã

A F. Nazca Saatch & Saat-chi está sendo considerada agrande vencedora do 18° Fes-tival Brasileiro da Propagan-da. que começou ontem, noRio. A agência paulista tem33 peças publicitárias (entrefilmes e midia impressa) noshort list do festival. Ê dessalista que sairão, hoje, osanúncios e comerciais pre-miados. Além da F. Nazca, a

. Giovanni (15 peças), a LoweLoducca (14) e a D+W (13)também se destacaram.

Comprar

O Banco Patrimônio e aSalomon Brothers estão suge-

rindo a compra de ações daIpiranga. O principal motivodo otimismo em relação à em-presa foi sua performance noprimeiro semestre do ano. Asvendas cresceram 9,4% e asdespesas caíram 5,6%. O re-sultado foi que a Ipiranga ga-nhou market sliare. O merca-do das distribuidoras decombustível, como um todo,tem tido bons resultados, deacordo com as duas institui-çòes. Elas estimam que. entre1996 e o ano 2000, esse mer-cado deva crescer 4.9% aoano.

MercosulQuinta-feira, a Embratel e

o Sebrae-Rio assinam, emBuenos Aires, um convêniocom três empresas de teleco-municação de países do Mer-cosul: a Antel. do Uruguai, aCT-Mundo, do Chile, e a Te-linta, da Argentina. O acordoprevê que os micro e peque-nos empresários daqueles pai-ses também possam partici-par do SebraeSat, a rede denegócios via computador lan-çada pelo Sebrae-Rio no mêspassado.

AceleraA candidatura do Rio para

ser a sede dos Jogos Olímpicosde 2004 fez a Infraero acelerar asobras do segundo terminal doAeroporto Internacional do Ga-leão. De acordo com Pérsio Ivande Barros, diretor comercial daInfraero, as obras devem estarconcluídas no fim de 1997.

PELO MERCADO

dl A Alpargatas-Santista inau-gurou. ontem, através da subsidia-ria argentina Grafa, um novo cen-tro de distribuição de tecidos emBuenos Aires.¦ A Lucent Tedwotogtes ganhoua concorrência para fornecer cen-trais de atendimento em telemarke-ting ao Banco Boa>ista

O empreendimento Rio 2 tam-bém aderiu à Rio 2004. Pôs a mar-ca da capanha em sua home page.

José Paulo Amaral passou o diainteiro ontem na Mesbla. LeonardoBrunet e Joio Si, que tocavam aempresa até agora, informaram queficam até ser concretizada a transi-çio. Depois, tida nova.

Indústria paulista

teve menos

demissões no mês de setembro

b Mas já passa de 150 mil o número de

postos de trabalho fechados neste ano Argentina busca saídas

SÃO PAULO — O ritmo de de-missões na indústria paulistas estádiminuindo. Em setembro, o setorfechou 5.470 postos de trabalhocontra 29.331 vagas extintas emagosto, segundo um levantamentofeito pela Federação das Indús-trias do Estado de São Paulo(Fiesp).

"A tendência em outubroé de que o índice seja zero oumesmo positivo", afirmou o dire-tor do Departamento de Econo-mia e Análise (Depea) da Fiesp,Horácio Lafer Piva.

Piva disse que este ano temsido péssimo para o nível de em-prego na indústria. Isso porqueenquanto em 95, quatro dos 12meses apresentaram um saldo po-sitivo de contratações, 96 não re-gistrou nenhum. Além disso,agosto.com 29.331 demissões, foio maior saldo negativo registradopela Fiesp desde setembro de 95.

No ano, a indústria acumulaum total de 150.687 vagas extin-tas. De acordo com o levanta-mento da Fiesp, desde a implan-taçâo do Plano Real foram fecha-dos 295 mil postos de trabalho, oque eqüivale a 13% da força detrabalho empregada formalmentena indústria.

Segundo melhor — O re-sultado de setembro é o segundomelhor em nível de emprego noano, apesar do saldo negativo. Omelhor mês, de acordo com o le-vantamento da Fiesp, foi junho,quando o total de demitidos pelaindústria foi de 4.670 trabalhado-res. Se for confirmada a previsãoda Fiesp. outubro será o primeiromês de 96 com o número de con-tratações ultrapassando o total dedemissões.

CONSORCIO NACIONAL

HYUNDAI

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Lance liberado

A evolução

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Para o diretor da Fiesp, a ondade demissões no setor vai termi-nar depois que todas as empresastiverem passado a fase de adequa-ção a nova realidade de mercado."Até

que as fábricas fiquem maisprodutivas as demissões vão con-tinuar", afirmou.

Apesar da economia já estaroperando para atender às enco-mendas de final de ano, o fator desazonalidade mais forte do anopara geração de emprego, o diretordo Depea disse que esse efeito podenão ser tão forte. Segundo Piva, asociedade pode ter se endividadomuito no terceiro trimestre do ano,quando o crédito direto ao consu-midor foi liberado, fazendo as ven-das aumentarem. "O nivel de endi-vidamento pode frear o desempe-nho da economia no último trimes-tre do ano", explicou.

Segundo Piva, um dos sinto-mas mais alarmantes da atual cri-se de emprego é a precarizaçãodas relações de trabalho. Um le-vantamento feito pelo IBGE mos-tra que 57% da população econo-micamente ativa do pais trabalhade maneira informal.

MARC1A CARMOCorrespondente

BUENOS AIRES — Na tentativade sair do sufoco social e gerarnovos empregos, a Argentina estácopiando o regime trabalhista bra-sileiro. Por ordem do presidenteCarlos Menem, técnicos dos Minis-térios da Economia e do Trabalhoestão preparando um pacote de leistrabalhistas que pretendem reduziro custo de um trabalhador e gerarnovas oportunidades de trabalho.O desemprego aqui bate o recordede 17,1% da população ativa.

Existe muita especulação, masde concreto se estuda a criação deuma espécie de Fundo de Garantia(FGTS) que seria resultado da con-tribuição de empregadores e empre-gados - a novidade mereceu a fotode uma bela mulata na capa de umjornal local, ao lado de uma xeroxmal tirada da sua imagem, sob otítulo critico "mala copia". Hojeum trabalhador é indenizado pelademissão, mas com a modificaçãodo cálculo, dizem especialistas, eledeverá ser favorecido. Este regimefunciona há mais de 60 anos e osnovos estudos encontram sérias re-sistências do sindicalismo e da opo-sição. "Pelo sistema atual, quandouma empresa quebra os trabalha-dores não recebem nada", afirmouo economista Juan Luis Bour, daFiel (Fundação de Investigações

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& INFORMAÇÃORELEVANTE

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Econômicas Latino-americanas)."Com o novo sistema, eles serãoreembolsados com este tipo de ch-pitalização individual", disse. Aidéia, como observou o advogadotrabalhista Héctor Recalde, é tor-nar mais cara uma demissão e, decerta forma, inibir esta prática. ;

No pacote, que deverá ser envia-do na semana que vem ao Congres-so Nacional, existem muitos Jtepspolêmicos. Por exemplo, a sugestãopara o pagamento parcelado ehitrês vezes do aguinaldo (o dècimh-terceiro), sobre a hipótese de moai-ficações na duração das férias1 (ho-je, aqui, poucos têm direito a 30dias), a possibilidade de se traba-lhar até 30 dias sem folgas e ainda1 apermissão para que a empresa, e)ntempos de crise, possa demitir semter que comunicar à justiça do trn-balho.

Com informações desencontra-das sobre estas mudanças nas leistrabalhistas, os sindicalistas promé-tem nova greve contra o governo: Etodos apresentam contra-proposfasas sugestões de Menem. Inclusiveseu partido, o Justicialista. A CGTpropõe o aumento do valor do se-guro-desemprego. a opositora Fre-paso acha que primeiro o governodeveria declarar "estado de emer-gência". Mas, intransigente, o pre-sidente Menem já avisou que farávaler o seu projeto.

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20JORNAL DO BRASIL

NEGÓCIOS & FINANÇAS

TERÇA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO DE 1996

Shell, Texaco e Star estudam fusão nos EUa

* Objetivo é ganhar

jnais eficiência para

tecompor os lucros

ÊLOOMBERG BUSINESS NEWSi HOiiSTON. f.ua — A Shell, atexaco e sua subsidiária Star En-fcrprise estão estudando a possi-feilidade de unir suas áreas de refi-Hq de petróleo e venda de gasoli-Õárt derivados nos Estados Uni-tfns o que criaria a maior^jftpresa do setor no pais, comfflgôcios de USS 10 bilhões.

transação è a mais recenteOwniiva das grandes indústrias^gTToliferas americanas paraOBBibater a redução das margensdièhicro. provocada pelo excessofljjfroduçáo e Pe'a 1ue^a con"símo. Também contribuiu para a

Redução do ganho das empresas,a legislação antipoluição mais se-terá, que exige uma tecnologia deRefino mais cara. Com a fusão, osgastos são diluidos e os resultadosficam mais evidentes, segundojnalistas das empresas nos Esta-jos Unidos.j Para se ter uma idéia das per-àas, em 1986. a margem de lucroliquido era de USS 0,92 por barril

de petróleo. Hoje, ela não passade USS 0,33. Desde então, cercade 30 refinarias independentes,que prestam serviços ou vendemo combustível para uma das gran-des companhias, que revende oproduto com sua marca, fecha-ram em todo o país.

Mercado em crise — "O

refino e a venda de combustíveissão tão voláteis que continuamdesapontando mesmo os maispessimistas observadores do mer-cado", disse Fabel Gheit, especia-lista da Fahnestock 8l Co.

A subisidiária americana daanglo-holandesa Shell, disse queas empresas estão considerandotodas as possibilidades comerciaispara incluídas nas transações pa-ra a formação de uma associação.Nenhuma decisão, no entanto, foitomada até o momento.

Ganho de eficiência — "O

objetivo das discussões é permitiruma forma de operar de modomais competitivo e eficiente queamplie o poder de fogo das com-

panhias e de suas marcas nos Es-tados Unidos", disse a Texaco.

Operando combinadamente astrês empresas passariam a contro-

lar 15% de todo o mercado ame-ricano de petróleo e derivados. AShell, atualmente detém 7,5% dototal, enquanto a Texaco, incluin-do a Star Enteiprises. tem cercade 7%. A Star é uma associaçãoIgualitária, com a Saudi Amroco,estatal da Arábia Saudita.

Idéia antiga — As negocia-ção sobre uma possível fusão co-meçaram no inicio deste ano.Uma pessoa próxima das empre-sas revelou, ontem, nesta cidade,que, somente agora, será possívelse chegar a um acordo. De qual-quer forma, independentementedo grau em que se dará a uniãodas empresas, as marcas de cadauma delas continuarão a ser ven-didas individualmente.

Ontem, na Bolsa de Valores deNova Iorque, as ações da Shellsubiram USS 1,875, fechando aUSS 161,75. As da Texaco tive-ram uma alta de USS 1.625, al-cançando USS 97.14. É o primei-ro sinal de que uma fusão entregigantes também consegue esti-mular o mercado financeiro aocriar expectativas de que os resul-tados das empresas serão favorá-veis.

British Gas quer atuar no Brasil

V-ÁSZLÓ VARGAf gôncia JD! sÀo PAULO — A British Gas.yma ilas maiores companhias degás do mundo, com faturamentoanual de USS 12 bilhões, pretendeÇniciar a distribuição desse combus-tivel e também construir termelétri-eas no Brasil nos próximos anos.' A informação foi dada. ontem,ío JORNAL DO BRASIL pelopresidente da British Gas do Brasil.Barrv Adams. ao afirmar que acompanhia manteve contato du-rante dois anos com empresas bra-sileiras. como a estatal paulistaComgás, a fim de conhecer o po-tencial de consumo de gás no pais ejustificar a construção do gasodutopolivia-Brasil.—Assim como a americana Enron,que vai construir termelétricas no

jjjfis. a British Gas também é sóciado futuro fasoduto, que exigirá uminvestimento de USS 1.6 bilhão nojccho Rio Grande (Bolívia) —fampinas (Brasil), a ser iniciado

i outubro do próximo ano.

"O gasoduto vai permitir a

construção de seis termelétricasabastecidas por gás natural do Bra-sil. Nós pretendemos construir al-gumas delas", declarou Adams.

A companhia inglesa, que possuireservas de gás na BoliviaJ tem pro-jetos de termelétricas com capaci-dade de 300 megaWatts a 1.4 milniegaWatts. A menor delas exigiriaum investimento de USS 120 mi-Ihões. "Os estados de São Paulo eRio de Janeiro são os lugares ondehá maior demanda de energia elé-trica", declarou Adams.

Concessões — O executivoafirmou também que a companhiainglesa pretende concorrer às con-cessões para distribuição do gásproveniente da Bolívia. "O

princi-pai mercado consumidor na distri-buiçào desse gás deve ser as indús-trias", declarou.

O trecho Rio Grande-Campinasdo futuro gasoduto terá uma capa-cidade diária de abastecimento de2.3 milhões de metros cúbicos pordia. A British Gas e a americana

Enron deverão dividir parte do vo-lume do combustível provenienteda Bolívia.

Participação — A compa-nhia britânica lucrou USS I bilhãono ano passado e atua em seis pai-ses na distribuição de gás e na ad-ministraçào de termelétricas. Possui25% das ações da Companhia Bra-sileira do Gasoduto, responsávelpela construção do gasoduto do la-do do Brasil. A Petrobras tem 51%das ações dessa joint venture. Dolado da Bolívia, a British Gas tem6% da Companhia Boliviana doGasoduto.

A americana Enron, que tam-bém é sócia do projeto do gasodu-to, já tem inclusive um contratoassinado para a construção de umatermelétrica em Cuiabá, MatoGrosso, com capacidade para 450megaWatts. O empreendimentotem outros acionistas, como a Cen-trais Elétricas Matogrossense (Ce-mat). A Enron está de olho emoutros projetos de termoelétricasno pais.

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¦ Waimiri-atroari

enfrentam a

Paranapanema

VP.RA BRANDIMARTE"D RASÍL1A - "Se não pa-13 gar não passa." Com esseultimato, os indios da triboWaimin-atroari fecharam on-tem a estrada de acesso á maiormina de cassiterita do mundo,a Mina de Pitinga, no Amazo-nas. A mina pertence á Parana-panema.

O minério extraído de Pitin-ga responde por dois terços doabastecimento da empresa, queproduz anualmente 15 mil to-neladas de estanho. A mina fi-ca 300 quilômetros ao norte deManaus, na divisa da reservademarcada dos 705 indios Wai-miri-atroari. O minério é es-coado por uma estrada quecorta 45 quilômetros das terrasda reserva, até atingir a BR-174, que liga Manaus a BoaVista.

A decisão da tribo foi toma-da depois de uma frustradatentativa de negociação com osnovos controladores da Para-napanema, em relação ao valorpago pela empresa para atra-vessar as terras indígenas, umaespécie de pedágio."Temos com a FundaçãoNacional do índio (Funai) umcontrato de licença para passa-gem pela reserva e um acordode doação à fundação dosWaimiri-atroari, pelo qual pa-gamos RS 16 mil por més, maiscarros, equipamentos c atendi-mento médico no hospital dePitinga. Da Eletronortc, elesrecebem outros RS 70 mil men-sais", afirma Ricardo De-quesch, diretor da Área de Es-tanho da Paranapanema.

Negociações — Cora atroca de controle acionário daempresa, que pertencia à fami-lia Lacombe, os indios quise-ram a revisão do acordo. "Eles

pediram um valor cinco vezesmaior, e nós achamos que eramuito. Nossa proposta erauma quantia equivalente aosjuros do valor de RS 1,6 milhãopago de uma só vez pelo gover-no federal por outra estradaque também corta a reserva.Daria cerca de RS 20 mil pormês", diz Dequesch.

Complicado demais para os

indios, que pedem algo bemmais simples e que eles poderãocontrolar. Da mina saem men-salmente 200 caminhões decassiterita. Eles querem o equi-valente a um caminhão pormés, o que daria cerca de RS 76mil mensais. "Eles estão pedin-do perto de 0,5% do valor dominério extraído, algo bem me-nor que os 2% normalmenteexigidos das mineradoras pelosproprietários da terra onde elasestão atuando", afirma Porfi-rio Carvalho, indigenista e fun-cionário aposentado da Funaique está entre os Waimiri-a-troari desde os primeiros con-tatos com a tribo, nos anos 70.Um contato difícil, marcadopor muitas mortes diante daresistência da tribo que, até ho-je, é uma das poucas que con-seguem manter garimpeiros in-vasores afastados de suas ter-ras.

Fundos de pensão — Pa-ra Carvalho, os fundos de pen-são erraram em comprar umaempresa que tinha pendênciasjurídicas em relação á sua prin-cipal mina. Os Waimiri-atroarireclamam a área de 526.8 milhectares ocupada pela Parana-panema. que faria parte da ter-ra imemorial desse povo indi-gena, e por isso garantida a elespela Constituição. No entanto,na demarcação, os limites dareserva de 2,58 milhões de hec-tares foram somente até a fron-teira das terras para as quais aParanapanema tinha alvará.

As reclamações dos indiosem relação aos limites de suasterras vêm desde os anos 80 e,para Carvalho, os fundos deve-riam ter se informado sobre oproblema. O presidente da Pre-vi, Luiz Vasconcellos, preferiunão entrar nessa polêmica."Assumi a presidência da Previem junho e a holding Parana-panema foi criada pela gestãoanterior, no inicio deste ano",diz ele.

A holding nasceu com acompra, pelos fundos de pen-são, da Paranapanema, maiorprodutora de estanho, CaraíbaMetais, única produtora nacio-nal de cobre eletrolitico, Parai-buna, produtora de zinco, eEluma, produtora de lamina-dos de cobre. "A holding temgestão profissional e a nós daPrevi cabe cobrar resultado?

dessa reestruturação do setorde não-ferrosos", diz Vascon-cellos.

Os fundos deveriam, princi-palmente, ter sido mais flexi-veis nas negociações em rela-ção á estrada que passa pelareserva, diz Carvalho. Os anti-gos controladores não tiveramtanto problema porque, nosanos 80, a Paranapanema nãoprecisava explorar a mina dePitinga. Sua grande fonte defornecimento era o garimpo deBom Futuro, em Ariquemes,Rondônia, onde ela se tornou oúnico comprador do exércitode 13 mil pessoas que garimpa-vam na área. Hoje, esse garim-po de aluvião está em decadèn-cia.

Flechas — "Cansei de dizer á Paranapanema que, mes-mo se ela ganhasse na Justiça,estaria perdendo. Você atra-vessarià de carro as terras dosWaimm-atroari depois de terbrigado com eles? Com suasflechas de ponta de ferro, elessão exímios atiradores", dizCarvalho.

O diretor da Paranapanemaacha que há exagero em tudoisso. "Já estive com os indios eeles estão aculturados", afirmaDequesch. A empresa não pen-sa em retirar da área o contin-gente de 2.500 empregados e iseus familiares. Os indios de- <ram prazo de três dias para osempregados deixarem a mina. !usando a estrada. Depois dissoninguém mais passa. A empre-sa, no entanto, pode usar ocampo de pouso, se for neccs-sário.

Dequesch afirma que a Pa-ranapanema tem estoque de es-tanho para cumprir seus com-promissos por quatro meses.Até lá acredita que já se tenhachegado a um acordo com osindios e para tanto está bus-cando a intermediação da Fu-nai.

A alternativa da Paranapa-nema para não usar a estradaque corta a reserva seria ouconstruir uma outra estrada outirar o minério por balsas, quedesceriam quatro horas peloRio Pitinga até o lago da Bar-ragem de Balbina, para, então,alcançar a estrada. Mas essassaídas não seriam garantia deque a relação com os vizinhosestaria resolvida.

Conflito

afeta preço

das ações

UANA VERD1NI

s problemas da Parana-V-J panema com os indiosacabaram repercutindo nasbolsas de valores. Só ontem, asações preferenciais (sem direitoa voto) da mineradora caíram2,79%, a terceira maior baixa

entre as ações negociadas naBolsa de Valores de São Paulo.Na sexta-feira, estes papéis,justamente os preferidos dosinvestidores, chegaram ao fimdo pregão cotados a RS 7,15 olote de mil ações, pouca coisaabaixo do fechamento de quar-ta-feira. Na véspera das elei-ções, as ações estavam cotadasa RS 7,20, uma alta de 1.4%.

Ontem, depois dos proble-mas com os indios na área on-de está a principal mina dacompanhia (Pitinga), os papéisdesceram a ladeira. De fato, as

ações já começaram o pregão \com um preço 2,1 % mais baixo 2do que o de sexta-feira. As ?ações preferenciais abriram o |pregão valendo RS 7 e depois fsó caíram. Os preços baixaram -$até RS 6,90. No fim das nego- 5a ações, as ações recuperaram -

um pouco e fecharam a RS6,95. Mas não houve um movi- *

mento intenso de negócios em .torno do papel. Os investidores "f

apostam que a formação de ~

uma grande companhia mine-radora trará mais lucros do -que os prejuízos causados pelos

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indios.

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tERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE 1996NEGÓCIOS & FINANÇAS

JORNAL RO BRASIL2"!

Brasil terá fábrica da Fuji

de máquinas fotográficas

ji Empresa também tem planos de produzir fitas de vídeo no país

l-FRNANDO THOMPSONA FujiFilm. uma das maiores

impresas do setor de imagens donundo, decidiu construir uma fá-irica de máquinas fotográficas noirasil. A informação foi dada porN. R. Villela, gerente comercial dailial brasileira. "As nossas vendas:resceram muito desde o real",í.xplica o gerente. Hoje. as máqui-tias Fuji são importadas do Ja-hão!i A noticia da nova fabrica foihntecipada na semana passadapela coluna Informe Econômico. Ovolume do investimento aindahão está definido, porque depen-de da capacidade de produção danova fábrica. Isso só será acerta-

do pela matriz, em reunião queserá realizada até o fim do ano.

Vendas — Villela diz que esteano o faturamento da Fuji noBrasil deve chegar a USS 150 mi-lhões. Em 1995, as vendas foramde USS 130 milhões. Já a matrizjaponesa deve faturar mais deUSS 12 bilhões este ano. Atual-mente a empresa tem duas fábri-cas no Brasil, uma em Manaus eoutra em Caçapava, no interior deSão Paulo, onde são produzidosfilmes. Além disso, a empresatambém vende por aqui papel derevelação e equipamentos para la-boratórios. A maior parte dosprodutos é importada.

Villela diz que a Fuji tem ou-tros planos para o Brasil. Entre

eles está a construção de uma fá-brica de fitas de videocassete. Masessa nova unidade ainda dependedo desempenho do setor. "Esta-

mos estudando novos investimen-tos por aqui. Mas vamos esperarmais um pouco antes de anunciá-los". diz, cauteloso.

Em 93, antes do Plano Real. aFuji produziu cerca de 36 milhõesde rolos de filmes. Este ano aprevisão é de 53 milhões de rolos.Para atender aos pedidos, a em-presa também tem planos de in-vestir USS 6 milhões para ampliara produção. O desempenho da fi-liai é tão bom, que Masayuki Mu-neyuki, o novo presidente da em-presa, deve fazer uma visita aoBrasil nos próximos meses.

Casa com créditos dos EUA

¦ Americanos vão

entrar na área da

renda mais altainanciar casas para brasileiros,

JT só de alto padrão para pessoasde renda elevada. É este o mercadoque despertou o interesse dos ban-queiros americanos que esião visi-tfndo o Brasil. Alan de residênciaspara este segmento, os americanostambém encaram com bons olhos ofinanciamento para imóveis comer-ciais e industriais. Mercados, aliás,que nunca saíram da mira de cons-trutores e banqueiros brasileiros.

"O mercado brasileiro, e tambémo argentino e o chileno, apresentamótimas oportunidades para associa-ções", disse Warren Lasko. vice-pre-sidente do Mortgage Bankers Asso-ciation of America (MBA), uma as-sociaçâo de bancos imobiliários."Alguns empresários americanos jácomeçaram a conversar com parcei-

Marco TerranovaÜ

americanos t

ros no Brasil e na Argentina parafazerem investimentos nestes paises",disse Ângelo Morilo. executivo doBanco Countrywide.

Para facilitar as negociações,Mozilo disse que a participação de

uma construtora amen-cana seria importante."Com uma construtorados Estados Unidos noprocesso, o financiamcn-to seria acelerado", disseele. Mas para a constru-çào de casas para a cias-se media, só se o goser-no brasileiro der garan-tias. como nos EstadosUnidos. "O governo pre-cisa oferecer garantiaspara que o setor privadofinancie os imóveis alongo prazo c com taxasde juros baixas", expli-cou Mozilo.

O interesse dos ame-ricanos pela área imobi-

liaria do Brasil surgiu a partir depalestra feita nos EUA, em 1995,pelo banqueiro Rui Schneider, doSchneider & Cia, banco de negócioscom 50% de suas operações cmimóveis

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JORNAL DO BRASILTERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE 1996

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TERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE 1996

Cidade

JORNAL DO BRASIL23

Bebê seqüestrado é achado em Teresópolis

Paulo Nlcolella

¦ Reaparecimento de

Rafael deixa paiseufóricos na delegacia

DENISF. R1BF.1ROI WILSON AQU1NOFinal feliz para o casal Giulio Zappa e

Cristina Macedo de Souza, pais do pequenoRafael, de quatro dias. seqüestrado na ma-drugada de domingo da Casa de Saúde SãoBento, no Zumbi, na Ilha do Governador. Obebê foi encontrado, ontem de manhã, emum terminal rodoviário na Granja Guarani,em Teresópolis (Região Serrana), a 95 quilo-metros do Rio. pela doméstica Ledir Con-ceição Rodrigues, de 46 anos. A mulher, quetem sete filhos e está novamente grávida,avisou á Rádio Teresópolis e o radialistaAndré Luis de Oliveira entrou em contatocom o delegado Válter Alves de Oliveira,titular da 1T DP (Ilha), que foi até a cidadebuscar a criança.

Depois de 35 horas longe do filho. Giulioe Cristina reencontraram o bebê ainda nadelegacia. Giulio foi o primeiro a chegar àDP. ás I4h45. Ele reconheceu Rafael pelo"arranháozinho" que o menino tinha numdos pés.

"Mas tá na cara que ele é meu filho,né?". perguntava o eufórico pai. Giulio deuà boa noticia à mulher pelo telefone celular,ainda na delegacia. Vinte minutos depois,chegava Cristina. Cautelosa, a mulher ex-plodiu de alegria depois que constatou que omenino era Rafael. "í: o meu", lalou emo-cionada. antes de tomar a criança do colo dopai e aconchegá-la em seus braços. C ristinadisse que não perdeu as esperança de encon-trar seu bebê. "A

gente estava orando nahora em que recebemos a noticia que ele foiencontrado", contou a mulher, que guardouo leite que tirou do peito eni mamadeiras.aguardando a volta do filho.

Indiferente ao tumulto e á emoção doreencontro. Rafael dormia tranqüilamenteno colo de Lucimar Rodrigues de Souza, de17 anos. filha de Ledir. Depois de acharRafael dentro de uma bolsa. Ledir o levoupara casa. onde trocou sua roupa. Sua nora.que a exemplo da mãe de Rafael também sechama Cristina e deu a luz ha um mês.amamentou o menino. Ledir contou que nãosabia sobre o seqüestnio no Rio. "Eu salteido ônibus e chamei minha filha (Lucimar).ai nos estávamos conversando no pontoquando escutei o neném chorar e falei assim:'minha filha, vê se tem um neném ai em cimado telhado (do ponto), ai nisso que ela foi nacalçada, achou o neném dentro da bolsa",falou Ledir. que pediu ao sargento-bombei-ro João Luis. amigo da família, para tomaruma providência. O bombeiro entrou emcontato com a Rádio Teresópolis para infor-mar sobre o aparecimento do bebê. Logodepois, a emissora fez contato com a delega-cia da Ilha.

Exames — Por determinação do dele-gado. Rafael foi levado para o HospitalMunicipal Paulino Werneck. na Ilha. paraser avaliado por um pediatra. Depois dequase duas horas de consulta, o menino foiliberado. De acordo com Cristina, o médicoinformou que Rafael estava bem. mas pediuque fizesse um exame complementar. O fimdo seqüestro, não acaba com a investigação.O delegado acredita que o seqüestro podeter ligação com o tráfico internacional decrianças. Para ele. os seqüestradores sóabandonaram o bebê depois da divulgaçãoda história pela imprensa. Ontem, quatrofuncionários da Clinica São Bento e o moto-rista de táxi que conduziu a provável seqües-tradora deram elementos para a confecçãodo retrato-falado da mulher.

O fato do bebê ler sido encontrado nãodescarta a possibilidade de os funcionáriosda Clínica São Bento serem indiciados pornegligência, já que deixaram que uma mu-lher entrasse no hospital sem apresentar do-cumento. pagar qualquer taxa de admissão esair sem ao menos ser examinada por ummédico. A provável seqüestradora deu en-trada na Clinica São Bento com o nomefalso de Márcia de Oliveira, não apresentoudocumentos e alegou que o marido estavaem Florianópolis e traria todos os documen-tos e o dinheiro assim que chegasse de via-gem. A recepcionista Maria Isabel AlmeidaBraças, que fez a admissão da falsa paciente,confirmou que recebeu um telefonema às 2hde uma médica chamada Maria de FátimaNunes avisando sobre a internação de umapaciente. No momento da internação, osfuncionários da clinica não checaram a fichada médica. Ontem, o delegado Walter deOliveira descobriu que não existe uma obste-tra com este nome registrada no ConselhoRegional de Medicina.

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Clínica é uma exceção a regra

O procedimento da recepcio-nista Maria Isabel Bouças. quenão pediu qualquer documentoá seqüestradora, quando esta seinternou na Casa de Saúde SãoBento, não é padrão nas clinicasparticulares do Rio. Todas elasexigem, no ato da internação dopaciente, a apresentação de do-cumentos e o depósito de umacaução, para particulares, ou aautorização do plano de saúde,quando se trata de conveniados.Na hora de dar alta. os procedi-mentos também são diferentesdo adotado na São Bento: exige-se autorização, por escrito, do

médico e as contas quitadas.Nas Clinica São Vicente, na

Gávea, e na Casa de Saúde SãoJosé. no Humaitá, duas entida-des particulares da Zona Sul queestão entre as mais procuradaspor parturientes do Rio. é preci-so um depósito de RS 3 mil eapresentação da carteira deidentidade e do CPF do pacien-te. Já no Hospital Rio Mar. naBarra da Tijuca (Zona Oeste),basta a carteira de identidade,além de um depósito de RS 4mil. em dinheiro ou cartão. Che-que. só se for visado.

O Day Hospital, no moderno

Centro Médico do BarraShop-ping. exige o preenchimento deuma ficha, apresentação de iden-tidade e CPF e depósito de RS 2mil. "Muitos

pacientes recla-mam do procedimento, mas eleexiste para evitar problemas co-mo este", disse uma das recep-cionistas. referindo-se ao seqües-tro de Rafael Zappa. No Hospi-tal Adventista Silvestre, em San-ta Teresa (Centro), tambémexige-se documentos. Caso sejauma urgência, o acompanhantedeve se responsabilizar. Se nãochegar com seu médico, o pa-ciente é examinado para ser in-ternado.

Investigação vai continuar"Final feliz. não. Meio feliz.

Final só quando acharmos a se-qüestradora". disse o delegadoVálter Alves de Oliveira, depoisde entregar o pequeno Rafael aopai Giulio Zappa. Assim, o dele-gado prometeu continuar a in-vestigação para encontrar os se-qüestradores do bebê dentro daCasa de Saúde São Bento, namadrugada de domingo. Apesarde ter cumprido parte de suamissão, a de encontrar o bebê. odelegado não descarta a possibi-lidade de indiciar os funciona-rios da casa de saúde por negli-gencia.

"É um absurdo uma mulherentrar numa clinica sem apre-sentar um documento", afirmouo policial. Ontem, os quatro fun-cionários da casa de saúde quetiveram contato com a falsa pa-ciente forneceram dados para aconfecção do retrato falado.Trata-se de uma mulher de apro-

Reprodução

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0;Suspeita tem cerca tic 50 anos

ximadamente 50 anos. cor par-da. cabelos e olhos castanhos e1.70 metro de altura. Para o de-legado, o principal objetivo é en-contrar a mulher do retrato fala-do. "O local onde a criança foiabandonada (Teresópolis) já éuma referência para a investiga-

çào". disse Válter.O delegado preferiu não fazer

qualquer especulação sobre omotivo do crime: "Pode ser umsimples caso de uma psicopata".Entretanto, ele acrescentou quemesmo sendo uma mente doen-tia, o crime foi muito bem plane-jado. Para o delegado, o traba-lho da imprensa foi fundamentalpara o encontro do bebê. "A

divulgação do fato comoveu aopinião pública, até mesmo forado Rio", disse.

Hoje. o delegado continuaraouvindo os funcionários da cli-nica na tentativa de encontrarnovos elementos para elucidar ocrime. Para o delegado, o pri-meiro erro dos funcionários dacasa de saúde foi ter deixadouma mulher entrar como se fos-se uma emergência e. mesmo as-sim. continuar circulando peloscorredores sem ser repreendidapor qualquer funcionário.

Paulo Nicojella

Ledir, que achou o hehê. pensou mie o choro fosse um miado

Caso leve três heróis

¦ Solidariedade

de desconhecidos

foi fundamental

O reencontro do bebê Ra-fael com seus pais só foi

possível graças á solidariedadede pessoas que ficaram sensibi-lizadas com o seqüestro do me-nino. O empenho do delegadoWalter Alves de Oliveira, a de-dicação da doméstica LedirConceição Rodrigues e a ini-ciativa do radialista AndréLuis de Oliveira foram funda-mentais para que o seqüestrotivesse um final feliz. Os trêsforam fundamentais para queRafael voltasse para os braçosdos pais depois de 35 horas empoder dos seqüestradores.

O instinto materno fez comque Ledir Conceição. 46 anos.levasse o pequeno Rafael parasua casa. no bairro das Painei-ras. em Teresópolis, depois deencontrá-lo. às lOh, dentro deuma bolsa deixada no Termi-nal Rodoviário da GranjaGuarani: Mãe de sete filhos egrávida do oitavo, a domésticapensou que havia um gato den-tro da bolsa, depois de ouvirum "miado". Ledir levou o be-bé para casa, e sua nora Cristi-na. que tem um filho de ummês. o amamentou. deu banhoe avisou ao bombeiro JoãoLuis. Pensei que fosse umamãe solteira que não quisessemais o neném". disse.

Outra pessoa que ajudou a

trazer Rafael de volta foi oradialista André Luis de Oli-veira. de 25 anos. "Na hora emque a gente recebeu o telefone-ma sobre o encontro do bebê.eu estava lendo as reportagenssobre o seqüestro] Ai. corri pa-ra localizar o bebê e telefoneipara o delegado", contou o re-pórter da Rádio Teresópolis.que marcou encontro com odelegado Walter Alves de Oli-veira. da 37J DP (Ilha do Go-vernador), no bairro do Sober-bo. na entrada de Teresópolis.

Desde a manhã de domin-go. o delegado estava empe-nhado no caso. despachandoofícios para a elaboração deretrato falado da mulher, de-poimentos dos funcionários daclinica que tiveram contatocom a seqüestradora e opera-çôes em vários lugares do Rio,até mesmo no Aeroporto In-ternacional do Rio. para impe-dir o possível embarque dacriança para o exterior.

Em agosto de 1993. o dele-gado. então titular da Divisãode Proteção à Criança e aoAdolescente, resolveu um casoparecido. A modelo israelenseSapirit Friedman embarcavacom um recém-nascido sem sa-ber que a criança não tinhaos documentos legais paraadoção. A quadrilha de tráficointernacional que havia vendi-do o bebê para a modelo foipresa no aeroporto quandoajudava a mulher a levar acriança.

Drama visto nas telas

Desta vez a vida imitou a arte.Assim como no filme Lm berçovazio (Empty Cradle. 1994), amulher que levou o bebê Rafaelna madrugada de domingo usouuma série de artifícios para conse-

guir sair da Casa de Saúde SãoBento com a criança dentro deuma cesta. No filme, estrelado

por Rate Jackson (a detetive Sa-brina do seriado As panteras), é aenfermeira de um hospital querouba um recém-nascido com aajuda do filho mais velho.

A enfermeira só consegue levaro bebê porque uma grávida chegasozinha ao hospital já em traba-lho de parto. Antes de o médicoexaminá-la. a enfermeira aplicauma poderosa droga na mulher,que nào consegue assistir ao nas-cimento da filha. Usa, então, umoutro feto para parecer que a mu-

lher dera á luz um bebê já morto.Depois de acordada, a mãe recebea noticia de que a criança nasceumorta, já que era viciada em dro-

gas.Inconformada com a história,

a mãe tenta incriminar o hospital

pelo desaparecimento da filha,

por ter certeza que ela está viva. Aenfermeira continua trabalhandono mesmo hospital e conta a to-das as amigas que deu à luz umamenina e fez o próprio parto emcasa. O bebê era um artificio quea enfermeira usava para prender onamorado, homem casado e comtrês filhas.

Como o ideal do amante era.ter um filho homem, a enfermeirafinge estar grávida novamente erouba uma segunda criança, destavez um menino.

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I 0 parqtie estava sena^rcparado para a festa sob protestos dos moradores, que conseguirani actio cautelar

Jardim Botânico suspende Feira da Criançá

¦ Diretor cede às pressões e cancela festa que reuniria 30 mil pessoas esta semana, mas poderia causar danos ao meio ambienter]Fotos de Michel Wtt>o.>

' Depois de muita polêmica, o dire-tor do Jardim Botânico, Sérgio Bru- ¦

i>i, decidiu cancelar a Feira da Crian-ça. Trinta mil pessoas eram esperadaspara o evento, que seria realizado noparque nesta quinta, sexta, sábado edomingo, em comemoração ao Diada Criança. Tanto a Sociedade deAmigos do Jardim Botânico quantoa Associação de Moradores do bair-rt> já haviam recorrido à Procurado-ria Geral do Estado e ao Instituto dePatrimônio Histórico e Artístico Na-cional pedindo a proibição da festa,porque consideravam que ela trariaprejuízos

"irreversíveis à fauna e florado parque". Ontem mesmo, a coor-denadora da Equipe de Proteção aoMeio Ambiente e ao PatrimônioCultural do Ministério Público, Pa-tricia Silveira Rosa, havia entradocom ação na Justiça Federal contra afeira.

"Percebemos que a organização

da feira, que visava à harmonia eintegração de crianças com o meio«mbiente. estava acontecendo semqualquer harmonia. Infelizmente, es-Se é o motivo de nossa decisão", disseSérgio Bruni. Segundo ele. porém, amedida nada teve a ver com as acu-saçòes de que a fauna e flora do localestariam ameaçadas. "Foi feita umaavaliação por engenheiros florestaisde nossa equipe. Todas as medidasambientais haviam sido tomadas eem hipótese alguma houve descuido.Não queremos promover discórdia",afirmou o diretor.

Com o evento, o Jardim Botânicoarrecadaria cerca de RS 35 mil daBilheteria. Parte do dinheiro seriausado na compra de um caminhão eoutra parte doada a instituições decaridade. O público estimado era de30 mil pessoas, ou seja, mais de 7 milpessoas por dia. em comparação aos6 mil que passítm por ali nos fins desemana.

Paisagista — Na segunda-feirada semana passada, no entanto, aAssociação de Moradores do bairro ea Sociedade de Amigos do JardimBotânico fizeram denúncias à Procu-radoria Geral de Justiça e ao Institu-to de Patrimônio Histórico e Artisti-co Nacional (Iphan). Dois dias de-

pois. o paisagista do lphan CarlosFernando Dclphin emitiu parecertécnico à promotora Patrícia SilveiraRosa. condenando o evento. Apósavaliar o documento, a promotoraentrou ontem com ação eautelar naJustiça Federal pedindo o cancela-mento da festa."È a vitória do bom senso e danatureza contra a desmedida ganân-cia mercantil", define o diretor daassociação de moradores do bairro,Luiz Guilherme Bacellar Chaves, queacusa o diretor do parque de não terrespeitado "regras básicas" para aimplantação do projeto. O diretor-e-xccutivo da Sociedade de Amigos doParque, João Sérgio Marinho Nunes,concorda. "Os danos seriam enor-mes. De/, crinças em casa já fazemestragos, imagine 30 mil", afirma.

"Como um parque nacional, ele éregido por uma legislação especifica eé tombado em nível federal. A admi-nistraçào do Jardim Botânico nuncapoderia ter resolvido realizar a feira

sem autorização pre-via do Iphan". expli-ca Luiz Guilherme."Só

precisaríamos deautorização se as mo-dificações atingissema parte física ou aárea verde do espaço,o que não è o caso",contra-ataca SérgioBruni.

O ecologjsta LuisCarlos Gurken, cola-borador cientifico daAssociação Brasileirade Defesa da Ecolo-gia, garante que oJardim Botânico nãosairia ileso depois dapresença de 30 milcrianças no local. "O

pisoteamento no gra-mado e o barulho se-riam extremamenteprejudiciais. Seriamuito difícil manter ocontrole de tantascrianças entusiasma-das. O som tambémafastaria a fauna,principalmente as

aves que estão em época de procria-çâo", alertou Gurken.

Uma verdadeira revoluçãoaconteceria com a Feira da Crian-ça. No playground e na área emvolta do lago das vitórias-régias —num total de 2,65 mil dos 1,37 mi-lhào de metros quadrados do par-que — 58 estandes de lojas de brin-quedos, papelarias etc, além dapraça de alimentação seriam mon-tados, transformando o parque emum verdadeiro shopping-center du-rante quatro dias. Ontem à tarde,mais de 90% dos estandes já ha-viam sido erguidos. "Para nós, oprejuízo — além da arrecadação dodinheiro — foi a tristeza de deixarmais de 1,5 mil crianças carentessem a festa. Elas ganhariam ingres-sos". diz Sérgio Bruni. A feira esta-va sendo organizada pela empresaTocla, que investiu cerca de RS 200mil. Agora, foi transferida para noJóquei Clube Brasileiro, nos dias24. 25 e 26.

esta prottpara sopreparacO parque estava sen ¦stos dos moradores, que conseguiram açtio eautelar

Acervo tem 300 mil espécies

ambiental do pais. Seu acervopaisagístico data de quatro sécu-los atrás e reúne hoje, numa áreade 1,37 milhão de metros quadra-dos, mais de 300 mil espécies daflora mundial. Este ano, recebeuum novo titulo. Depois de umaluta de mais de 10 anos, passoupara as mãos do Ministério doMeio Ambiente, como Institutode Pesquisa Jardim Botânico — oprimeiro instituto cientifico doBrasil. Até então era unidade doIbama (Instituto Brasileiro do

Meio Ambiente e dos RecursosNaturais Renováveis).

Sob a administração do Ibama,o Jardim Botânico tinha que con-tar com recursos provenientes daarrecadação da instituição, o quenem sempre possibilitava o repas-se do orçamento de RS 3,25 mi-lhões anuais. "Estamos a 90 diascom o pagamento de encargosatrasados. A previsão é de que 96seja fechado no vermelho, comuma divida de RS 300 mil", calcu-Ia o diretor do parque, SérgioBruni. Segundo ele, o orçamentodeste ano deve chegar no máximoa R$ 1,7 milhão. Para continuarem atividade, funcionários fazemvaquinhas para pagar as contas deágua, luz e telefone.

A partir do ano que vem. po-

rém, as coisas devem mudar. Vin-'culada ao Ministério do Meio'Ambiente, a arrecadação anual de;RS 280 mil — que antes era repas-.;sada ao Ibama — poderá serin-;vestida no próprio parque. Segün-!do Sérgio Bruni. outra vantagem éque o Jardim Botânico poderácontar com a verba fixa, já quenão dependerá mais de arrecada-ções.

"Dessa forma, também te-mos autonomia para conseguirgerar mais verbas". Um exemplo éo de parcerias recentes que Vemfezendo com a iniciativa privada."Atualmente, nosso orquidário émantido pelo joalheiro AntônioBernardo. Ainda contamos com a.verba de possíveis convênios comórgãos de pesquisa", conta Sér-

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24 JORNAL DO BRASIL CIDADE

TERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE 1'Çfefe-

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André Arruda

¦ CANCELAMENTO DE MULTAS ¦

UNHA VERMELHA UI ENVIE CÓPIAS DE SUAS

MULTAS MIA

IDEKfSraoUAl RUBENS TAARES

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A campanha do deputado Rubens Tavares já juntou 68 mil cópias de multa para o pedido de anistiQ,

Correndo atrás do prejuízo

¦ Campanha quer

anular multas da

Linha Vermelha

Anulação de todas as mui-

tas por excesso de veloci-dade emitidas de janeiro a outu-bro e aumento da velocidademáxima permitida. Se as previ-sôes do deputado estadual Ru-bens Tavares (sem partido) de-rem certo, esse será o resultadoda campanha que ele está lide-rando, desde o inicio do mês,contra o sistema de monitora-mento eletrônico da Linha Ver-melha. Desde janeiro, motoris-tas que dirigem acima de 80 km/h já foram multados 326 mil ve-zes por alguma das sete cámerasinstaladas pelo governo estadualem pontos estratégicos da via,um número considerado "exage-

rado e injusto" por ele.Segundo Rubens Tavares, o

limite de velocidade é baixo de-mais e difícil de ser cumprido, oque faz com que diversas usuá-rios da linha estejam acumulan-do despesas absurdas somentecom multas. "Recebi reclama-

ções de gente que teve que ven-der o carro e mesmo assim nãoconseguiu pagar todas as co-branças", diz ele.

Desde o final de setembro, odeputado briga pela aprovaçãode um projeto de lei na Assem-bléia Legislativa e pela instala-çào de uma ação popular noTribunal de Justiça contra o mo-nitoramento. O projeto de lei, denúmero 883/96, pede o aumentoda velocidade máxima permitidade 80 km/h para 100 km/h. E aação popular, que deverá ser en-caminhada á Justiça nesta quin-ta-feira, exigirá a anistia de to-das as multas emitidas entre ja-neiro e outubro. Para isso, elabaseia-se numa irregularidadecometida pelo governo no moni-toramento. "As càmeras só fo-ram aferidas pelo Instituto deMetrologia nove meses depoisde começarem a funcionar. Vouusar isso como argumento juri-dico para a aprovar a ação econseguir a anistia", diz o depu-tado.

Mídia — Já para o embasa-mento popular propriamente di-to da ação, Rubens Tavares estáusando o poder da comunica-

çâo. Ele já gastou mais de RS 20mil em anúncios nos jornais e nainstalação de três outdoors emlocais estratégicos da Linha Ver-melha de setembro para cá. Coma inscrição "Cancelamento demultas/ Linha Vermelha/ Enviecópias ao deputado Rubens Tá;vares", os outdoors, junto comos anúncios, já conseguiram an-gariar — segundo o deputado —68 mil cópias de multas. Todaselas serão anexadas à ação po-pular."Em sua maioria absoluta,esses motoristas são moradoresda Baixada Flumimense, de cias-se média baixa, que usam a viàdiariamente para trabalhar", dè-fende o deputado. Entre as car-tas enviadas ao seu gabinete, es-tão casos como a de Maria InêsBuech Batista, dona de um San-tana 83 avaliado em RS 3 mil. eque já acumulou RS 6.910 emmultas na Linha Vermelha."Mesmo

que vendesse o carro,já não conseguiria pagar tudo oque devo. Mas nem isso eu con-sigo, pois nenhum comprador seinteressa em pagar por um vei-culo pendurado de multas", diz.

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Lult Alvarenga

A cscollui do enredo de Renato Lage, para o carnaval 97. contou com festa na quadra da Mocidade~

Mocidade samba até o amanhecer

TERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE 1996 CIDADE JORNAL DO BRASIL

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£ai liminar que

impedia

ANA CLÁUDIA COSTAA alma do enredo De Corpo e

Alma na Avenida, elaborado pe-lo carnavalesco Renato Lage,tomou conta da quadra da VilaVintém, em Padre Miguel, ZonaOeste. Sambando até o dia ama-nhecer com a casa cheia, inte-grantes da Mocidade Indepen-dente de Padre Miguel escolhe-ram, na madrugada de segunda-feira, o samba de Joãozinho,Muca, Chico Cabeleira e J. Bri-to. O samba de Joãozinho saiumais uma vez vitorioso. O com-jpositor jà havia vencido no anopassado, levando a escola ao cam-peonato. Este ano, era sem dúvidao mais cotado entre a direção daescola e o preferido do carnava-lesco Renato Lage. "A letra esco-lhida vai dar para brincar. É só"ouvir e sair criando".

Animação na Vila Vintém foio que não faltou. Em vez das-tradicionais faixas de torcida, osintegrantes da Padre Miguel fo-

- ram para quadra com verdadei-ras alegorias. Papéis e balões co-loridos enfeitaram a alegria dossambistas.

O clima era de escola campeã:quadra lotada e camarote dapresidência repleto de artistas.Cada espaço era disputado pelosfoliões como se fosse o ensaiogeral às vésperas do carnaval.No camarote vip, a presença deIsalbel Filardis, Jonas Torres,Lui Mendes, Maria Rosa, Janaí-na Diniz e do decorador ÉderMeneguine. O presidente do Sal-gueiro, que escolheu o samba daMocidade na madrugada de do-mingo, também foi prestigiar aescola campeã.

Para o compositor Joãozi-nho, vencedor com dois anos deMocidade e duas vezes campeão, o samba deste ano inovou."Resolvi fazer uma melodia pa-ra cima, com mais cadência, quevai levantar a avenida. Agora èsó trabalhar com a bateria paraaconter".

Apesar do samba de Toco eNilton Mello ter levantado osintegrantes da escola com muitatorcida, os sambistas comemo-raram até as cinco e meia da

manhã de segunda-feira a letracampeã. Ao final, a tradicionalsaida da bateria, que segue emdireção a Vila Vintém, engarra-fou o trânsito comovendo tam-bém quem se dirigia ao trabalho.Renato Lage desenvolveu o en-redo De Corpo e Alma na Aveni-da porque, segundo ele, "o serhumano precisa conhecer o pró-prio corpo e o enredo vai ser umpasseio de criatividade por cadaórgão. A alma, de acordo comLage, vai ficar por conta dosintegrantes, que prometem em-polgar na Marquês de Sapucai.

A União da Ilha do Governa-dor também escolheu o sambana madrugada de segunda-feira.Mesmo sem a lotação máximada quadra, integrantes da tricô-lor consagraram o samba de Bu-jão, Carlinhos Fuzil e VanderleiNovidade. O enredo Cidade Ma-ravilhosa. o sonho de PereiraPassos, do carnavalesco Rober-to Szaniecki, vai contar na Mar-quês de Sapucai a trajetória dePereira Passos, que transformouo Rio em Cidade Maravilhosa.

demolição no Arpoador

¦ Decisão permite à prefeitura demolir o que ainda resta do

prédio dos Correios e Telégrafos entre Copacabana e Ipanema

prefeitura puseram abaixo quase prédio, além da realização de obrasMONA BITTENCOURTO juiz da 17* Vara Federal, Van-

derlei de Andrade Monteiro, revo-gou sexta-feira a liminar que conce-dera à Empresa Brasileira de Cor-reios e Telégrafos contra a demoli-ção do prédio da empresa na Praiado Arpoador, na Zona Sul. A deci-são judicial levou em consideraçãouma petição encaminhada pelaProcuradoria Geral do Município,no dia 2 de outubro, pedindo asuspensão da liminar sob a alega-ção de que o prédio, tombado peloPatrimônio Histórico, oferecia ris-co para a população.

Agora, a prefeitura, que come-çou a demolir o prédio no dia 22 desetembro, poderá derrubar o querestou. O prefeitinho do Arpoador,Milton Resende ficou radiante coma medida. "Agora vamos botarabaixo o resto. E tem que ser logo,antes que eles consigam outra limi-nar", disse Milton. O subprefeitoda Zona Sul, Ricardo Várzea, en-tretanto, afirmou que vai aguardaroficio da Procuradoria do Munici-pio, para continuar a demolição.

Na madrugada do dia 22 de se-tembro, duas retroescavadeiras da

todo o prédio, construído nos anos20 para sediar uma estação de co-municação da Marinha, no Arpoa-dor. A Policia Federal foi chamadae Ricardo Várzea, que comandavaa demolição, acabou preso. No diaseguinte, o diretor regional dosCorreios, Alexandre Carlos Pinhei-ro Fernandes, protestou contra adecisão da prefeitura e ingressoucom uma ação indenizatória no va-lorde RS 1,875 milhão.

No dia 25 de setembro, o juizVanderlei de Andrade Monteiroconcedeu uma liminar aos Correiossuspendendo a demolição. No dia 2de outubro, a Procuradoria do Mu-nicipio entrou com uma petição na17* Vara Federal solicitando que ojuiz revogasse a liminar, alegandoque o prédio oferecia risco à popu-lação. O juiz Vanderlei, então, con-cordou com o pedido e no fim datarde revogou a liminar.

Laudo — Em maio, a Comis-são de Vistoria da Secretaria Muni-cipal de Urbanismo emitiu um lau-do recomendando a imediata de-molição de algumas paredes inter-nas e da laje da cobertura do

de emergência. A prefeitura, entre-tanto, não seguiu o laudo e deter-minou a demolição total da casa.No dia seguinte à demolição, umdos engenheiros da Comissão de.Vistoria disse ao JORNAL DOBRASIL que a ação das escavadei-ras do Departamento Geral de ViasUrbanas não havia respeitado asdeterminações. "Como o imóvel etombado, só poderiam ser derruba-das as partes que ofereciam risco";disse na ocasião.

A demolição do prédio contrariauma lei decretada e sancionada porCésar Maia, em 1994, que criouárea de proteção ambiental e urba-na nos pontais do Arpoador e Co-pacabana. Pela lei, qualquer proje-to de construção, urbanização, am-pliação ou transformação de usodas edificações nestas áreas de pro-teção deve ser submetido aos ót>gãos responsáveis por sua tutela.No caso da agência, a decisão daprefeitura deveria ter sido submeti-da aos Correios. O diretor regionalda empresa não foi localizado on-tem.

Filho —22 9 96• J

Na cadência da discórdia

¦ Escolha de samba

^racha diretoria

da Vila Isabel

ABRIELA GOULART

ão há motivos para muitacomemoração. No ano de

^Seu cinqüentenário, a Vila Isabeltenta mudar a cadência de uma

3rise gerada pela escolha do.•jamba-enredo da escola para o

"H»rnaval 1997. O boato de que" lideres do tráfico no Morro dos^Macacos impuseram a vitória do:. samba de J.C. Couto para o en-'- redo Não deixe o samba morrer

deixando de fora da disputa-Ias composições de Marti nho da-.-Vila e de sua filha Martinália —

f ü negada pelo presidente da es-''_ípla, Olicio Alves dos Santos,;,r!nas pode deixar Martinho,•"^componente mais ilustre da Vila,

•Tora da avenida no desfile de 97."O Martinho disse que não

quer se envolver nisso. Comen-tou, inclusive, que se tiver umshow no dia do desfile da Vilanão vai perder dinheiro. Casocontrário, ele está pensando emassistir de um camarote, de lon-

• ge. Mas o coração pode batermais forte...", disse um amigo

. ,do compositor. Martinho, que..está descansando em seu sitio no

município de Duas Barras (Re-gião Serrana), prefere não co-mentar o assunto.

Lobby — Para administrara crise, o presidente da escola

inverte a ordem dos fatores. Se-gundo ele, não houve pressão dotráfico e sim um lobby que pre-tendia levar os sambas de Marti-nho da Vila e de Martinália paraa final e. com isso, levantar aescola, que passa por dificulda-

"des financeiras. "Essa história éuma injustiça, sem nexo ne-

nhum. A escola é dividida emAlto Vila (morro) e Baixo Vila(asfalto) mas não houve qual-quer pressão do Alto", explicouOlicio.

Segundo ele, "essa sandice"começou depois que os sambasde Martinho e Martinália foramcortados terça-feira passada.

"O

Martinho é um gênio e o artistamaior da escola, mas seu sambanão contemplava o que a Vilaqueria. Da parte alta do morro,só houve gosto nesta decisão, aimposição veio da parte baixa,do interesse de pessoas famo-sas", acusou o presidente. Oli-.cio. no entanto, lamenta a pro-vável ausência de Martinho nodesfile da escola: "Ê uma perdagrande, mas não posso obrigá-loa desfilar".

Na verdade o disse-me-disseem torno da escolha do sambaenredo da escola começou muitoantes de domingo, quando foirealizada a final. De acordo comum ex-diretor da escola, há cercade um mês, ainda na primeiraeliminatória, já se sabia que aescolha seria um jogo de cartasmarcadas comandado pelo tráfi-co do Morro dos Macacos,atualmente controlado por Hé-lio Pistola.

Imposição — "Começaram

a concorrer 20 sambas e, ao in-vês decaírem 14, descartaram 12na tentativa de impor o sambaencomendado pelo tráfico. Pelasapresesentações dava para per-ceber que o samba que venceu iaser eliminado logo, pois não le-vantou o pessoal. Já com o sam-ba do Martinho, todos ficaramanimados e, por ser dele, oscomponentes desfilam com maisorgulho. Além disso, foi muitoestranho o fato de J.C.Coutonão usar parcerias para compor

o samba", contou.Depois dessa primeira elimi-

natória, metada da diretoria daescola debandou. "As

pessoasnão queriam o nome envolvidocom o tráfico", acrescentou oex-diretor. Os sambas de Mati-nho e Martinália ainda seguiramaté a semifinal no dia 29 deagosto. "Na segunda eliminató-ria, quando foram cortados doisdos oito sambas restantes, o pre-sidente anunciou que os sambasdo Martinho e da Martinálianão iriam para a final de jeitonenhum, porque o chefe do trá-fico não queria. Para se justificarcôm a comissão de carnaval, elealegou estar coagido, sofrendoaté ameaças de morte", disse ou-tro componente da escola.

"Isso não existe. Sou mora-dor do Morro dos Macacos enunca sofri ameaça de ninguém.Nem sei se tem esse negócio detráfico lá", garantiu Olicio."Soube

que o Martinho ficouchateado, dizendo que nunca ti-nha ficado fora de uma final em20 anos. Não tenho nada contraele, mas seu samba não caiu nogosto da comunidade", acres-centou o presidente.

Segundo Olicio, os diretoresque deixaram a escola durante aturbulenta escolha do samba en-redo não têm identificação deverdade com a Vila. "Não fazemfalta financeira nenhuma", afir-mou. O discurso do presidente,no entanto, não condiz com seucomportamento apático durantea final da escolha do hino datradicional escola da Zona Nor-te, no domingo: às 3h52 eleanunciou, sem emoção, o sambavencedor. Até este momento,nos intervalos das apresenta-ções, ouvia-se a fita de Martinhoda Vila. O prédio dos Correios,demolido em 22 de setembro, jà funcionou como uma estação de rádio da Marinho

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26JORNAL DO BRASIL CIDADE

TERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE

Discotecário seqüestrado é encontrado morto

João Cerqueira

_ Bandidos obrigaram Márcio Torres a

saltar de um barranco de 100 metros

. O corpo do discotecário Már-cio Torres, de 35 anos — seques-trado e assassinado na últimaquarta-feira — foi encontrado on-tem por policiais da Divisão Anti-Seqüestro (DAS), na Estrada dasPaineiras, no Cosme Velho. Parachegar ao local onde estava o ca-dáver, a policia seguiu as indica-çòes dos próprios integrantes daquadrilha que seqüestrou Márcio.Três deles foram detidos ontem,depois que agentes da DAS pren-deram domingo á noite cm Salva-dor Vânia Linhares Costa. Após>er obrigado a retirar RS 19 milde suas contas bancárias. Márciofoi jogado de uma altura de 100metros, num barranco da Estradadas Paineiras.

Sócio do Restaurante Giusep-pe. no Centro. Márcio foi levadopela quadrilha por volta das I2hda última quarta-feira, nas provi-m idades da Rodoviária NovoRio. Em seu depoimento na DAS.Vânia confessou que marcara umencontro com Mareio na Rodo-viária, com o pretexto de entregara ele provas de que seu sócio norestaurante o estaria roubandoAo chegar no local do encontro, oempresário foi rendido e levadopara o carro do bando. No mo-mento do seqüestro. Vânia estavaacompanhada de dói* comparsas,Wellington Sacramento e José

Geraldino Barbosa Filho.Em poder da quadrilha, Már-

cio Torres foi obrigado a revelaraos bandidos os números de suascontas correntes. Enquanto Vâniapercorria as agências bancárias,uma delas na Rua da Assembléia,no Centro, o empresário ficou emum hotel no Centro, vigiado porWellington e José Sacramento.Somando os saques através decartões e de cheques assinadospor Márcio, a quadrilha roubouum total de RS 19 mil.

Na noite da mesma quarta-fei-ra em que foi seqüestrado. Márciofoi levado para a Estrada das Pai-neiras. De acordo com o depoi-mento de Vânia Linhares, o dis-cotecário foi obrigado a pular deuma encosta de 100 metros dealtura.."A vitima ainda estava vi-va quando foi jogada", disse odelegado Cláudio Vieira, encarre-gado das investigações.

Segundo Cláudio, o rastrea-mento dos cheques usados pelaquadrilha possibilitou a localiza-cão dos seqüestradores. Além deWellington e José Geraldino. omarido de Vânia. Valdilson Bor-ges Costa, também era integrantedo bando. Os três foram presosontem. Valdilson e Geraldino es-tavam em locais diferentes de Co-pacabana. enquanto Wellingtonfoi encontrado no Centro.

MÁRCIO TORRES

Um nome

que virou

grife no Rio

om 35 anos e casado, o dis-V_^ cotecário Márcio Torres eraconhecido como um profissionalq^ie sabia animar as festas que ap/odutora Tais Carvalho Dias or-ganizava. A última foi a do em-presáno Samuel Garson e de suamulher, Priscila, que aconteceu noijotel Intercontinental, em lu deoutubro — um dia antes de Már-cjo ser seqüestrado. Entre os luga-rss onde a dupla comandou festasconstam os endereços dos maisrèquintados salões do Rio, comoo' Gávea Golfe, o CopacabanaPalace. o Rio Palace, a Casa dasCanoas e o Jóquei Clube.

"Márcio fazia um trabalhomuito bom. Tanto que o nomedele virou quase uma grife. Quemqueria dar uma festa, pensava lo-go nele. Foi uma grande perda".

lamentou o também discotecárioMarcos Mamede. que trabalhoucom Márcio até 1985. A estréiadele no mercado aconteceu quan-do tinha 13 anos. Apoiado pelamãe. Ana Maria Viana, Márciocomeçou a organizar eventos nu-ma época em que ninguém faziaisso. Chegou a fazer quatro festasnum mesmo dia. "No meio, ele setransformou no discotecário maisconceituado e de maior expressãoda cidade", lembra Marcos.

Nos últimos tempos, porém.Márcio passou a assumir mais opapel de empresário: contratavadiscotecários de boates e clubesnoturnos e apenas supervisionavaalgumas festas. "Ele costumavacomprar muito material na minhaloja", disse Mário Bittencourt,dono da World Music. em Copa-cabana. especializada em artigosmusicais. Além do trabalho comodiscotecário. Márcio tinha umaimobiliária em parceria com o ir-mão, Marcelo, e era dono de umacorretora de seguros. Ele tambémera sócio do restaurante Giusep-pe. no Centro.

Crime da Candelária

tem mais envolvidos

CARLOSNOBRl. Dois policiais da PM. gpniven-

tes com a chacina da Candelária,foram simplesmente omitidos doprocesso contra os responsáveispelo assassinato de oito meninosde rua no Centro, em 23 de julhode 1993. A omissão foi reveladapelo depoimento de Valério Poli-do de Burros, frentista do auto-posto Maquine; no Aterro doflamengo (Zona Sul), onde o so-hrevivente Vágner dos Santos pe-diu socorro, após ser jogado docjirro usado pelos assassinos. Va-lerio depôs, na época, na Divisãode Defesa da Vida (DDV). da Po-licia Civil, e simplesmente não foiIpvado em consideração.

! É a segunda lacuna grave en-ijontrada no processo. No domin-go. o JORNAL DO BRASIL re-velou que três detetives — Frank-lin Miranda Monteiro, o Bradoc,Oilberto de Souza Nunes, o Xu-xa. e Quintino Pedro de MoraesSantos — teriam participado dachacina, segundo o sobreviventeWilliam Albuquerque, mas nãoforam indiciados pela DDV. Wil-Jiam está desaparecido há três4 nos.

' Ameaça — O frentista Valé-fio prestou depoimento no dia 24de agosto de 1993. ao então dire-tor da DDV, Wilson MachadoVelho, e revelou que dois P\1s —jiuma viatura da corporação cha-mada por ele para socorrer o ra-|)az — lhe aconselharam "tratar

bem" os assassinos e se negaram aSocorrer Vagner. com três tiros nocorpo. O frentista foi liberado pe-

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JORNAL DO RRA.MI

Exumação d<

Vigário traz

novas balas

Onze balas foram encontradas portos ontem durante a exumação dos conde 17 das'21 vitimas da chacina de VigíGeral, no Cemitério de Irajá. A descobl ,.pode provocar uma reviravolta na invesfg%[£ção do caso. As cápsulas serão analisadá nd*'Instituto de Criminalística Carlos Éboli;j(I€^CE) junto com 30 armas entregues pela PolT"cia Militar â Justiça. "Se o resultado desseexame for positivo, será uma prova irrefutú-,vel contra os acusados", afirmou o letistj|Nélson Massini. da Universidade Federal dftRio de Janeiro (UFRJ). que acompanhou a~perícia. Em agosto, durante a exumação dosoutros quatro corpos, os peritos encontra-ram em dois deles três balas. Porém, jjit$agora, nenhum exame comprovou que*'-of-tiros partiram das armas apresentadas pelapolicia. As 17 ossadas desenterradas ontemforam levadas para o Instituto Médico Legal(IML), para uma necrópsia mais detalhada.

Os peritos encontraram as 11 balas junto,ás sete ossadas. Para Nélson Massini.,-as.cápsulas não foram recolhidas logo após Rchacina por dois motivos. "Os

próprios lau-dos cadavéricos revelam que os aparelhos^raio X do IML estavam quebrados. Além-disso, acredito que a necrópsia deveria ter-sido mais cautelosa. Se estivesse no caso*',gastaria no minimo dois dias nesse traba-Iho". disse. O diretor do 1CCE. Mário Boivfatti, que periciou o local na época, conside-rou o fato "normal". "Peritos e legislas, são.humanos. Não estão imunes a falhas . aiir-mou.

O presidente do 2o Tribunal do Júri, juizJosé Geraldo Antônio, acompanhou a exu-maçâo, que contou com a segurança de 50policiais civis e PMs do Batalhão de Cho*'que. Entre os parentes das vítimas quei.acompanharam a exumação estava Vera Lúycia Santos, que teve oito pessoas da familia"assassinadas: os pais. as quatro irmãs, uinirmão e uma cunhada. "Nao queria ter quepassar por isso, mas se é preciso, vou fazer oquê? Minha familia não merecia o que acon-jteceu. Não acredito mais na punição dosculpados, não acredito na Justiça", lamen-tou, chorando

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PROFESSOR

NELSON DE AZEVEDO BRANCa

AGRADECIMENTOS

tElza

S. Paulo de Azevedo Branco e família, profun-„

damente sensibilizados pelas manifestações de ca-^

rinho e solidariedade, expressos pela presença

amiga e através de inúmeros telegramas, agradecem a_

todos que compartilharam de tão grande dor. f

Ia policia depois de ser interroga-do e sequer participou de aro-nhecimentos de policiais suspci-tos.

IX* acordo com os sobreviveu-tes. no carro, um Chevettc amare-Io. estariam os soldados Maurícioda Conceição Filho, o Sexttijcirá13 (morto em 1994). Marcus Vini-cios Borges Emanuel (condenadoa K9 anos de prisão). Nélson dosSantos Cunha e Carlos Jorge Lia-fa Coelho, este último reconheci-do por Vágner como o homemque lhe deu um tiro no queixodentro do carro. Lie foi seqüestra-do junto com outros dois meno-res. que morreram.

Apelo — "Não me deixemorrer, chame a ambulância paramim", pediu Vágner. cambalean-do no posto. Valério ligou para otelefone 190 e apareceu um Opalacom dois policiais militares. Ape-sar do estado do rapaz, eles nãochamaram a ambulância. "Tem

um Chevette barbarizando peloCentro", comentou um dos solda-dos. "Se os caras aparecerem poiaqui. trate eles bem. se não vaisobrar para você", disse o segun-do policial, que tinha uma orelhadeformada.

Quinze minutos depois, chegouum novo carro da PM. com umsoldado e um policial à paisana,depois identificado como o tenen-te Marcelo Ferreira Cortes, indi-ciado no inquérito. Os policiaisconversaram com Vagner e cha-nuram uma ambulância, que le-vou o rapaz para o hospital.

MÁRCIO JOSÉ VIANNA TORRES

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A diretoria e os demais funcionários do Grupo Multiplan cumprem^

o doloroso dever de comunicar o falecimento de seu querido"|

amigo Márcio Torres, irmão do nosso diretor Marcelo Torres, e^j

convidam para o enterro que será realizado hoje, terça-feira, dia

08/10, às 10:00, no Cemitério São João Batista.

religiosos e fúnebres

Nas Lojas de Classificados

2as. às 6as. feiras, das 9:00 às 1 7:00 h.

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2as. às 6as. feiras, das 8:00 às 21:00 h.

Sábados e Feriados, das 8:00 às 14:00 h.

Domingos, das 9:00 às 20:00 h.

JORNAL DO BRASIL

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2' F.dição n TFRÇA-FF.IRA, K DF. OUTUBRO DF. 1990

Discotecário seqüestrado é encontrado morto

*' Joào Ceraueira —

¦ Bandidos obrigaram Márcio Torres a

saltar de um barranco de 100 metros

0 corpo do discotecário Mar-cio Torres, de 35 anos — seques-t&do e assassinado na últimaquarta-feira — foi encontrado on-tem por policiais da Divisão Anti-Seqüestro (DAS), na Estrada dasPaineiras, no Cosme Velho. Parachegar ao local onde estava o ca-dáver, a policia seguiu as indica-çòes dos próprios integrantes daquadrilha que seqüestrou Márcio.Três deles foram detidos ontem,depois que agentes da DAS pren-deram domingo à noite em Salva-dor Vânia Linhares Costa. Apósser obrigado a retirar RS 19. milde suas contas bancárias. Márciofoi jogado de uma altura de 100metros, num barranco da Estradadas Paineiras.

Sócio do Restaurante Giusep-pe. no Centro, Márcio foi levadopela quadrilha por volta das 12hda última quarta-feira, nas proxi-midades da Rodoviária NovoRio. Em seu depoimento na DAS,Vânia confessou que marcara umencontro com Mareio na Rodo-viária, com o pretexto de entregar;i ele provas de que seu sócio norestaurante o estaria roubando.Ao chegar no local do encontro, oempresário foi rendido e levadopara o carro do bando. No mo-ihento do seqüestro. Vânia estavaacompanhada de dois comparsas.\Vellington Sacramento e José

MÁRCIO TORRES

Um nome

que virou

grife no Rio

Com 35 anos e casado, o dis-

cotecário Márcio Torres eraconhecido como um profissionalque sabia animar as festas que aprodutora Tais Carvalho Dias or-^inizava. A última foi a do em-presário Samuel Garson c de suaiflulher, Priscila, que aconteceu noijotel Intercontinental, em I" deoutubro — um dia antes de Már-oto ser seqüestrado. Entre os luga-tÇs onde a dupla comandou festasqjnstam os endereços dos maisrequintados salões do Rio, comoor Gávea Golfe, o CopacabanaPalace. o Rio Palace, a Casa dasCanoas e o Jóquei Clube.

"Márcio fazia um trabalhomuito bom. Tanto que o nomedele virou quase uma grife. Quemqueria dar uma festa, pensava lo-go nele. Foi uma grande perda".

Geraldino Barbosa Filho.Em poder da quadrilha, Már-

cio Torres foi obrigado a revelaraos bandidos os números de suascontas correntes. Enquanto Vâniapercorria as agências bancárias,uma delas na Rua da Assembléia,no Centro, o empresário ficou emum hotel no Centro, vigiado porWellington e José Sacramento.Somando os saques através decartões e de cheques assinadospor Márcio, a quadrilha roubouum total de RS 19 mil.

Na noite da mesma quarta-fei-ra em que foi seqüestrado. Márciofoi levado para a Estrada das Pai-neiras. De acordo com o depoi-mento de Vânia Linhares, o dis-cotecário foi obrigado a pular deuma encosta de 100 metros dealtura._"A vitima ainda estava vi-va quando foi jogada", disse odelegado Cláudio Vieira, encarre-gado das investigações.

Segundo Cláudio, o rastrea-mento dos cheques usados pelaquadrilha possibilitou a localiza-çào dos seqüestradores. Além deWellington e José Geraldino. omarido de Vânia. Valdilson Bor-ges Costa, também era integrantedo bando. Os trés foram presosontem. Valdilson e Geraldino es-tavam em locais diferentes de Co-pacabana. enquanto Wellingtonfoi encontrado no Centro.

lamentou o também discotecárioMarcos Mamede. que trabalhoucom Márcio até 1985. A estréiadele no mercado aconteceu quan-do tinha 13 anos. Apoiado pelamãe. Ana Maria Viana. Márciocomeçou a organizar eventos nu-ma época em que ninguém faziaisso. Chegou a fazer quatro festasnum mesmo dia. "No meio. ele setransformou no discotecário maisconceituado e de maior expressãoda cidade", lembra Marcos.

Nos últimos tempos, porém.Márcio passou a assumir mais opapel de empresário: contratavadiscotecários de boates e clubesnoturnos e apenas supervisionavaalgumas festas. "Ele costumavacomprar muito material na minhaloja", disse Mário Bittencourt,dono da World Music. em Copa-cabana. especializada em artigosmusicais. Além do trabalho comodiscotecário. Márcio tinha umaimobiliária em parceria com o ir-mão. Marcelo, e era dono de umacorretora de seguros. Ele tambémera sócio do restaurante Giusep-pe, no Centro.

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Crime da Candelária

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CARLOSNOUKI- Dois policiais da PM. coniven-tes com a chacina da Candelaria.foram simplesmente omitidos doprocesso contra os responsáveisflelo assassinato de pito meninos<je rua no Centro, em 23 de julhode 1993. A omissão foi reveladapelo depoimento de Valério Poli-uo de Barros. frentista do auto-posto Maquine, no Aterro doFlamengo (Zona Sul), onde o so-brevivente Vágner dos Santos pe-i)iu siKorro. após ser jogado donarro usado pelos assassinos. Va-Çirio depôs, na época, na Divisão<5e Defesa da Vida (DDV), da Po-licia Civil, e simplesmente não foilevado em consideração.•: È a segunda lacuna grave en-íontrada no processo. No domin-co. o JORNAL DO BRASIL re-velou que três detetives — Frank-lin Miranda Monteiro, o Bradoc.Gilberto de Souza Nunes, o Xu-ia. e Quintino Pedro de MoraesSantos — teriam participado dachacina, segundo o sobrevivente' \Villiam Albuquerque, mas nãoforam indiciados pela DDV. Wil-liam está desaparecido há trêsanos.| Ameaça — O frentista Valé-rio prestou depoimento no dia 24lie agosto de 1993. ao então dire-)or da DDV. Wilson MachadoVelho, c revelou que dois PMs —numa viatura da corporação cha-mada por ele para socorrer o ra-paz — lhe aconselharam "tratar

bem" os assassinos e se negaram asocorrer Vágner. com trés tiros nocorpo. O frerjtista foi liberado pe-

Ás II bolos vncontrodoà ontem junto oos corpos de 17 utimusJo chacina serão levadas à perieia

Vigário traz |

novas balas

Onze balas foram encontradas portos ontem durante a exumação dos cor^de 17 das'21 vítimas da chacina de Vig^tGeral, no Cemitério de lrajá. A descob#pode provocar uma reviravolta na invest^çào do caso. As cápsulas serão analisadas jiç,Instituto de Criminalística Carlos Eboli (IC-CE) junto com 30 armas entregues pela PoH-(cia Militar â Justiça. "Se o resultado desseexame for positivo, será uma prova irrefiMg-vel contra os acusados", afirmou o lejisgNélson Massini, da Universidade FederalRio de Janeiro (UFRJ). que acompanhou aperícia. Em agosto, durante a exumação dosoutros quatro corpos, os peritos encontijfcram em dois deles três balas. Porém, 3'Çagora, nenhum exame comprovou que ostiros partiram das armas apresentadas pelapolicia. As 17 ossadas desenterradas ontémforam levadas para o Instituto Médico Legal.(IML), para uma necrópsia mais detalhada.;

Os peritos encontraram as 11 balas junta'ás sete ossadas. Para Nélson Massini.'as)cápsulas não foram recolhidas logo apossaichacina por dois motivos. "Os

próprios laiwdos cadavéricos revelam que os aparelhosraio X do IML estavam quebrados. Além-disso, acredito que a necrópsia deveria terisido mais cautelosa. Se estivesse no casougastaria no mínimo dois dias nesse traba->lho", disse. O diretor do 1CCE. Mário Bomfatti. que periciou o local na época, considtí-rou o fato "normal". "Peritos e legistas são'humanos. Não estão imunes a falhas . ahr-.mou. '

O presidente do 2° Tribunal do Júri, juiz1José Geraldo Antônio, acompanhou a eju-maçâo. que contou com a segurança de 501policiais civis e PMs do Batalhao de CliC^'que. Entre os parentes das vitimas qüe'acompanharam a exumação estava Vera Lú^cia Santos, que teve oito pessoas da famíliaassassinadas: os pais. as quatro irmãs. üfiVirmão e uma cunhada. "Não queria ter que'passar por isso, mas se é preciso, vou fazer o

quê? Minha família não merecia o que acdn'-iteceu. Não acredito mais na punição dosculpados, não acredito na Justiça", lamen-tou, chorando.

Ia policia depois de ser interroga-do e sequer participou de reco-nhecimentos de policiais suspei-tos.

De acordo com os sobreviven-tes. no carro, um Chevette amare-Io. estariam os soldados Maurícioda Conceição Filho, o Sexta-feira13 (morto em 1994). Marcus Vini-cios Borges Emanuel (condenadoa S9 anos de prisão), Nélson dosSantos Cunha e Carlos Jorge Lia-fa Coelho, este último reconheci-do por Vágner como o homemque lhe deu um tiro no queixodentro do carro. Ele foi seqüestra-do junto com outros dois meno-res. que morreram.

Apelo — "Não me deixemorrer, chame a ambulância paramim", pediu Vágner. cambalean-do no posto. Valério ligou para otelefone 190 e apareceu um Opalacom dois policiais militares. Ape-sar do estado do rapaz, eles nãochamaram a ambulância. "Tem

um Chevette barbarizando peloCentro", comentou um dos solda-dos. "Se os caras aparecerem potaqui. trate eles bem. se não vaisobrar para você", disse o segun-do policial, que tinha uma orelhadeformada.

Quinze minutos depois, chegouum novo carro da PM. com umsoldado e um policial á paisana,depois identificado como o tenen-te Marcelo Ferreira Cortes, indi-ciado no inquérito. Os policiaisconversaram com Vagner e cha-maram uma ambulância, que le-\ ou o rapaz para o hospital.

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AVISOS 1 PROFESSOR " j

NELSON DE AZEVEDO BRANCOFUNEBRES agradecimentos ..!

NasLojasde • £|za s. Paulo de Azevedo Branco e familia, profun-—,

Classificados T darnente sensibilizados pelas manifestacoes de ca-^

I 2as as 60s feiras. | pj nho e solidariedade, expressos pela presenca j

I das 9 00 as 17 oo amiga e atraves de inumeros telegramas, agradecem a

I anuncio todos que compartilharam de tao grande dor.

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das 8:00 as 19 00 ¦ *

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(FALECIMENTO)PdJ£rio° a

Carlos Arthur Nuzman, Anna Carolina. Anna Paolar 1

585-432®• 585-4540 XX Anna Gabriela, Antonio Claudio. Larissa, Helena de-,

1 2as.as6as feiras. V Brito e Cunha, Gustavo Adolfo Engelke, Jorge e

das800as 21 ootv Priscilla Gouveia Rocha. Karla e Carlos Eduardo comu^

Sabadose Fenados. nicam o falecimento de sua querida Patricia. O corpo

das8:00as 14 00 senc|0 ve|acjo na capela da Rua Barao de Iguatemi,

of 9 wTsToooh 306. O sepultamento sera no Cemit6rio Israelita de Vila

Rosali, hoje as 1 3 horas.

(Pede-se nao enviar flores) •

MARCIO JOSE VIANNA TORRES

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A diretoria e os demais funcion&rios do Grupo Multiplan cumprem-

o doloroso dever de comunicar o falecimento de seu querido

amigo M&rcio Torres, irmao do nosso diretor Marcelo Torres, e

convidam para o enterro que sera realizado hoje, terga-feira, dia

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08/10, as 10:00, no Cemiterio Sao Joao Batista. J

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TfefcÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE 1996 CIDADEJORNAL DO BRASIL

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André Arruda

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Polícia apreende

maconha e haxixe

• -Policiais da 23° Delegacia Poli-ciai (Méier) apreenderam, na ma-drtlçada de ontem, mais de umatonelada de maconha prensada nacaía do comerciante Jorge SoaresGeníesini. em Campo Grande(Zona Oeste). A droga estava di-vidida em 256 blocos, de cerca dequatro quilos cada. escondidosnum compartimènto secreto deutlídos quartos da casa. Numera-dós: os blocos seriam distribuídosentre as favelas do Jacarezinho(Zbrta Suburbana), do Lixào. emDuque de Caxias, e ainda por di-wrsos morros de Niterói. Juntocom a maconha, foi encontradona casa cerca de meio quilo dehaxixe.

vO delegado Vilmffr de Barros.titular da 23" DP. disse que Con-tosini estava sendo investigado hadnh, meses — desde a prisão deRutferinho. ex-lider do trafico noJailarezinho. Além de fazer a dis-tribuiçào da droga para as favelasd«"l.ixào e do Jacarc/.inho. Con-tetiini

"seria também um dos res-ponsáveis pela conexão entre o

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tráfico de favelas cariocas e pon-tos de venda de droga em Niterói."Temos razões para crer que oJacarezinho abastecia vários pon-tos em Niterói, por intermédio doContesini". disse o delegado.

A apreensão da tonelada demaconha ocorreu depois da pri-são de Jorge Contesini na Favelado Lixão. no inicio da madruga-da. Sem resisitir á prisão, Contesi-ni levou os policiais até sua casa.na Estrada do Cabuçu. Os blocosestavam num pequeno comparti-mento de seis metros quadrados,construído dentro de um armárioembutido, nos fundos do quartodo comerciante.

Também ontem, no inicio damanhã, policiais da Metropol deNiterói apreenderam 21 pedras dehaxixe na Favela do Ipiranga. Pa-ra comprovar a tese de que háuma ligação entre os tráficos dasduas cidades, a policia vai investi-gar se o haxixe encontrado emNiterói é o mesmo que estava jun-to com a tonelada de maconha.

-ARMANDO DE VASCONCELLOS HORTAMissa de 7° Dia

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Darcy. Laudelino e tuncionArios d,i PUBLICIDADE VERA CRUZ LTDA.,«enviam? óãmriiès <• uniqns r>,n i a Missa de 7" Dia do spu «stiinaao DhpIoi.a reali/at-se amanhã, dia 09 de outubro, As 11 00 horas, na Igieja SaoFrancisco de Paula localizada P" l «,r9r' d© Sfto I isco Centro RJ

ROGER ALAIN DURAND(MISSA DE 30° DIA)

J» A equipo |e AlAIN CARHÍIHflROS convida clientos oY nmigos p»i'ii .< rnissd <i colifbríidíi íinvinhA. dui 00/10. òs

I 1900h nii lájpijfi il.' N- Sm do Ros.ViB Rua Onl—' Hilx-iti. d.i í.nsl i 1 ii'1 1 i-mi-

FERNANDO J. SEGRETO

DE ALMEIDA PEREIRA

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MISSA DE 7» DIa

A família agradece as manifestações de pesar e convida para Missa de 7o Dia. a ser realizada HOJE. dia 08de outubro de 1996. às 19 horas, na Igreja SantaMònica • Rua José Linhares. 96 - Leblon.

*

DR. BENIN0 MAGNAVITAFalecimento

Os acionistas, a Diretoria e os funcionários do GRUPO PRIME,comunicam o falecimento do seu Fundador e AmigoDr. MAGNA, e convidam para seu sepultamento que serárealizado no Cemiténo São João Batista, hoje, às 11:00 horas,sendo seu corpo velado na capela 3.

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ARQUITICLíNIO PÉRICLES BRUMATI

FLÁVI0 DE ABREU BRUMATI

REGISTRO

ARMANDO DE

VASCONCELLOS HORTA

Rosilda Chacaxiro de Vasconcellos Horta. Wanda, Maria Co"T* lia. Dirceu. Elita o sobrinhos agradecem as manifestações do

f pesar, poi ocasião de falecimento de seu querido esposo.' irmão, cunhado e tio Armando, e convidam para a MISSA DE

7o DIA a realizar-se, no dia 09 do corrente, às 11 00 h Na Igreja de{ São Francisco de Paula (Largo de São Francisco)

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Realizado: no sábado, o almo-ço anual de confraternização dosintegrantes do Primeiro Grupo dcAviação dc Caça brasileiro, que lu-tou na Itália durante a SegundaGuerra Mundial. Sem falhar umano sequer, os heróis brasileirospromovem este almoço de confra-ternizaçào, que até pouco tempoera realizado na casa do brigadeiroNtro Moura, comandante do gru-po. Com a morte do líder, no dia 17de dezembro de 1994, o encontropassou a ser feito no Clube da Ac-ronáutica, sob coordenação do brí-gadeiro Rui Moreira Lima. Btcano. estiveram presentes 143 com i-dados, entre pilotos que participa-ram das missões de combate acreo.autoridades da Aeronáutica, repre-sentantes da Polônia. Bélgica. In-glaterra e França. O grupamentofoi criado por Gctúlio Vargas, em18 de dezembro de 1943. para en-frentar a ameaça nazista. O grito dcguerra Senta a Pua, simbolo d.igarra da unidade de caça. è revividocom emoção pelos veteranos que,no dia 6 de outubro de 1944. de-sembarcaram no porto de Livorno,na Itália. O almoço contou comalgumas presenças especiais. Com-pareceram o oficial-médico, tenenteAdolfo Rocha Furtado: o único pilo-to a realizar 100 missões aéreas.Alberto Martins Torres (os demaispilotos brasileiros alcançaram a ex-cepcional média de 80 missões cadaum); e o polonês Ladislao D/iecio-lowski. que recebeu do comandoamericano o titulo de Grande He-rói de Monte Casino. Como mem-bro das tropas da Polônia Livre,que atuava a partir da base na In-glaterra e arregimentou forças po-pulares para combater junto aosaliados na Segunda Guerra Mun-dial, Dzieciolowski lutou com hra-vura na Itália mas, com o fim doconflito, radicou-se no Brasil, ondevive até hoje. Desde o primeiro al-moço. realizado em outubro de1945. o prato que constitui a piecede resistam? foi batizado de "Pica-

dinho Jesus está chamando".Marbola. Espanha — AP

Arquiyo

1 Vi*.

Dlvulgadat a foto de Esteia deiCarmen. filha dos atores MelanieGriflith e Antonio Banderas. A me-nina nasceu no dia 24 dc setembro,em Marbela, na Espanha. O nomeEsteia foi uma escolha dos pais tioator e Carmen. uma decisão deBanderas. Melanie e Banderas cs-tão juntos há dois anos e oficializa-ram o casamento este ano.

Programada: para hoje ainauguração dá mostra de cerãmi-cas da japonesa Shoko Suzuki,abrindo a LGC Arte Hoje. no Cen-tro. a mais nova galeria do Rio. quetrabalhará exclusivamente com cs-culturas cm cerâmica, \idro e comfotografias! Última descendente deurna lamilia de samurais. Shokoprepara sozinha a mistura de argilaque levará ao forno a lenha. Aos 67anos. ela c considerada unia da-sgrandes conhccedoras da cerâmicabrasileira.

Recebeu: ontem, alta do Hos-pitai Albert Einstcin. em São Pau-Io. a cantora e compositora RitaLee. Ela foi submetida a uma ope-ração na sexta-feira para recuperara articulação mandibular direita,em cirurgia que durou cinco horas.A cantora fraturou o maxiliar na

quarta-feira passada, ao cair dclima escada no seu sino. em Cau-caia do Alto. região da Grande SãoPaulo, quando brincava com seucachorro.

Homenageado: cm São Pau-Io. com o prêmio A&D dc decora-ção 1996. o arquiteto José Octaciliode Sabma Ribeiro, por um projetoresidencial em 1'ortogalo. Angrados Reis. Ele concorreu com I 500candidatos, cujos trabalhos foramanalisados por um júri formado porarquitetos e decoradores de diver-sos paiseS e supervisionado pelaPricc W'aterhouse Auditores.

Chega: hoje ao Rio a cineastaVivian Ostrovsky. curadora daMostra de Cinema de Israel Isracli-dades. que será realizada de 15 a 27.no Centro Cultural Banco do Bra-sil. A cineasta vai supervisionar osúltimos preparativos para o eventoque reunirá a atual produção eine-malogra fica israelense. Os filmesabordam temas como drogas, femi-nisnto, homossexualidade, pobrezae política. Outros dois cineastas es-tarào na mostra: o israelense ShemiZarbin e David Perliov. brasileiroque mora em Israel e dirige a Esco-Ia de Cinema dc Israel e que trará odocumentário Diário.

Inaugurada: em Milão, uma exposição dos traba-lhos de Pablo Picasso (1881-1973). A mostra realizada^no Palazzo Marino, na Plaza de la Scala, tem comodestaque uma coleção completa de desenhos eróticos,,inéditos do genial espanhol (foto), to^os do início dadécada de 70. As obras estavam em poder de MauriceBresnu — o "fiel Nounours" como o chamava o artista—. que durante anos trabalhou na casa do pintor. Acoleção pertence agora à Fundação Stratton, que ce-deu os direitos ao editor Umberto Ailemandi para |publicar um livro com textos de Maya Picasso (filha de..Pablo Picasso). Roger Passeron, Gastou Dihei, Piore -Restany e Osvaldo Patani. "É emocionante poder apre- -ciar esses desenhos criados por meu pai. Ele estava'com 90 anos. na época, e conservava o amor pela vidae pelas mulheres", afirmou Maya. O presidente dauFundação Stratton. Beniamino Levi. disse que há mui-'tos documentos, postais, dedicatórias e fotografias que'comprovam o profundo vinculo de amizade que uniuPicasso e sua mulher, Jacqueline, a Maurice Bresnu.Durante anos ele guardou a coleção e. depois de sua'.'morte, sua mulher, que também se chama Jacqueline. -decidiu torná-la pública. Só um caderno que estará em 'exposição traz 30 desenhos realizados entre os dias 5 e24 de abril de 1970

Morreram: o locutor da Rádio JORNAL DO BRASIL/FM, Orlandode Souza, 68 anos. de edema pulmonar. Orlando começou sua carreira naextinta Rádio Cruzeiro do Sul. no inicio dos anos 50. transferindo-se, emseguida, para a Rádio Lldorado. Reconhecido como profissional sério ededicado! na década dc 60 ele foi convidado por Reinaldo Jardim paraintegrar o quadro de locutores da JB AM. Com a extinção da rádio, foitransferido para a equipe de locutores da JB FM, onde ficou no ar até aúltima sexta-feira. Na extinta JB/AM. Orlando de Souza se tornou "voz

padrão", dividindo o microfone com profissionais de renome nacional,como Alberto Khouri. Sérgio Chapelin. Eliakim Araújo. William Mendonçae Maravilha Rodrigues. Orlando gravou o programa A história dc 64. queganhou o Prêmio Ondas, em Barcelona, na Espanha. Klc emprestoutambém sua voz á série de programas Documentários da Rádio JORNAL

\ DO BRASIL comandada por Lourival Marques, com produção dc Júlio: Hungria e Célio Al/cr. Na madrugada de domingo. Orlando sofreu um: edema pulmonar, chegou a ser hospitalizado, mas não resistiu. Foi sepulta-

do na tarde do mesmo dia. no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo.: ¦ a escritora francesa Monique l.ange, 70 anos, de infarto. em casa. em

Paris. Autora de várias novelas, entre as quais Lcs poissmSS Les plahmes,: Les cabinvs dc buin, Monique escreveu a comemorada biografia da cantoraj fcdith Piaf. Histoirc dc PiitJ. lançada em 1988. Nascida cm Paris, ela erai casada com o escritor Juan Goytisolo. Colaborou em roteiros para o

cinema como em Canina Vrnini. de Roberto Rosselini. e La prisoimière. dej Henri-Georges Clouzot. Além das conhecidas novelas autobiográficas Une: petite Jillc sons lcs moustiquuires (1972) e Lcs cabines de hain, Monique: dedicou dois livros a seus pais: um, narrando o drama da morte de sua mãe: Une drolc dc wt\. 1966) e outro a de seu pai (Les cahiers dichirès, 1994).

Josô Roberto Serra¦ í&:r~

visitou: ontem, o JORNAL cônsul Gustavo Oteru e toi re-IX) BRASIL, o embaixador do cebido pelo presidente do Con-ÍPeru. Alejandro Gordillo (foto), selho Editorial, M. F. do Nasci-Ele estava acompanhado do mento Brito.

DANILO DE ALBUQUERQUE(FALECIMENTO)

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MARIA DA PENNA, MARCIA, GA-BRIELA e DANIEL par ticipom o faleci -

mento de seu esposo, pai, avô e sogro econvidam para o sepultamento HOJE, dia08/10/96, às 14:00 hs. saindo o féretro daCapela N" 1 da Real Grandeza para o Ce-mitério de São João Batista

DANILO HENRIQUESMISSA DE 7» DIA

tLuiza.

Alexandre. Madalena. Luciana. Gui-lherme convidam parentes e amigos para aMISSA DE 7o DIA. do seu saudoso DANILO,

a fealizar-se dia 09/10/96, Quarta-Feira, às08:15 Hs.. na Igreja Nossa Senhora do Parto.Rua Rodrigo Silva. 7 - Centro - RJ.

bro.

1 ANO DE SAUDADEA Familia tírumatí convida a todos aqueles queconviveram com nossos queridos e inesquecíveisBRUMATI e FLÀVIO para a Missa de 1 Ano emsua memóna. a ser realizada no dia 10 de outu-

5a feira, às 10 00 hs na Igreja da Irmandade da SantaCruz dos Militares, ã Rua 1 de Marco. n° 36. Centro

MÁRCIO JOSÉ VIANNA TORRES

t

Patrícia, Anna Maria, Tati, Tito, Marcela e Marcelo cumprem o

doloroso dever de comunicar aos amigos o falecimento de seu

muito querido marido, filho, e irmão, e convidam para o enterro

a ser realizado hoje, terça-feira, dia 08/10, às 10:00h, no

Cemitério São João Batista.

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JORNAL DO BRASIL

Esportes

FIT confirma vitória brasileira*Waldemar Sabino —19/9/96

¦ Entidade nega

punição solicitada"pelos austríacos

A Federação Internacional deTênis confirmou a vitória do Brasilsobre a Áustria, pelo placar de 4 a1, no confronto válido pelo Grupode Classificação da Copa Davis,realizado cm São Paulo. Essa deci-são frustrou os dirigentes austria-cos. que tentaram, de todas as for-mas, conseguir alguma espécie depunição para a Confederação Bra-sileira de Tênis, ao técnico PauloCleto e aos seus jogadores.

Os dirigentes se basearam nosincidentes ocorridos no jogo de du-pias. no dia 21 de setembro. A par-tida estava empatada em 2 sets a 2 eos brasileiros venciam o quinto set

por 4 a 1, quando Thomas Muster,descontente com o comportamentoda torcida e alegando ter sido ofen-dido por um torcedor, resolveuabandonar a quadra.

Ainda na noite do jogo, os aus-triacos, liderados por Muster, vol-taram para Viena, não disputandoas partidas de simples do dia se-guinte. A organização considerou aatitude dos austríacos como desis-tência voluntária e os brasileirosforam declarados vencedores doconfronto. No domingo, em respei-to ao público que comprou ingressopara ver os dois jogos do dia. ostenistas brasileiros fizeram dois jo-gos de exibição. Fernando Mclige-ni. quando jogava com GustavoKuerten. encenou um abandono dequadra — uma nitida referência àfuga de Muster e sua turma.

Durante a semana seguinte.Muster fez várias declarações infeli-zes á imprensa austríaca, classifi-cando o Brasil como "um

pais deanimais." Os dirigentes tentaramobter junto aos alemães algumapoio que pudesse ajudar na acusa-çâo de mau comportamento da tor-cida brasileira. Mas tiveram que seconformar quando perceberam quenão teriam provas suficientes paraque a Federação Internacional deTênis punisse o Brasil.

O comitê do torneio decidiumultar a equipe austríaca — por terabandonado a disputa — em USS59 mil e o tenista Thomas Musterem USS 8 mil pelos gestos ofensivosá torcida brasileira durante os jo-gos e por ter se negado a jogar orestante da partida de duplas

GP motos

¦ Prefeito diz querenova contrato

por mais 4 anos

prefeito César Maia desta-\J cou ontem a importância deo Rio continuar a sediar uma dasetapas do Mundial de motocjclis-mo. Ele disse já ter sido procura-do por Moacir Galo. um dos só-cios da Vadam Internacional —empresa organizadora da provano domingo —. para renovar o

segue no Rio

contrato de realização da corrida."Pediram para que o contratocom a prefeitura fosse renovadopor mais quatro anos. Nós temosinteresse e os organizadores fica-ram de apresentar os valores",afirmou.

César Maia acrescentou quenão tem informações sobre o riscode a cidade perder a prova em 97por falhas na organização — noti-cia que foi divulgada após o GPde domingo. "Li

que existe umproblema no Brasil, devido à falta

de provas de motociclisnío. Issodificulta a criação de uma platéiacativa", opinou.

Para o prefeito, eventuais mu-danças, como a data da prova,devem partir dos patrocinadores."Nós damos o apoio, mas o inte-íesse maior é deles. Para a prelei-tura é um evento relativamentebarato, que traz retorno pela di-vulgação da imagem da cidade naEuropa para onde a prova étransmitida", declarou.

KuerteneliminasuecoO brasileiro Gustavo

.Kuerten, 105° colocadono ranking mundial detênis, classificou-se ontempara a segunda fase doTorneio Aberto dePequim, ao derrotar osueco PatrickFredericksson por 5 7.7 (>(7/4) e 6/4. O torneiooferece USS 32S mil emprêmios, além de somar

.pontos para a Associação| de Tênis Profissional. No

Torneio de Barcelona, obrasileiro Fernando' Meligeni estreou ontem

j com vitória de 2 a I sobreo também sueco MagnusNorman. com parciais de*6/1,3/6 e 6/2.

Campeão mundial de judôdesembarca hoje no RioO judoca Sebastian Pereira, campeão mundial júnior nacategoria pcso-levcl desembarca às 6h de hoje noAeroporto Internacional do Rio. Na volta ao pais, depoisda inédita vitória na cidade do Porto, em Portugal, sábado.Sebastian traz mais do que a alegria pelo tituloconquistado. Ele chega com a certeza de que iniciou damelhor forma possível seu trabalho visando aos Jogos deSidnei. Depois. Sebastian concederá uma entrevista coletivaá imprensa, às lOh, na sede da Federação do Rio.

Jockey homenageia equipebrasileira de hipismoO Jockey Club Brasileiro vai homenagear, segunda-feira,os quatro cavaleiros que conquistaram a medalha debronze nos Jogos de Atlanta: Rodrigo Pessoa. AndréJohanppeter, Álvaro Miranda Neto c Luis Felipe Azevedo.Quatro páreos da programação vão receber seus nomes, cuma quinta prova terá o nome do treinador da equipe dehipismo, Nélson Pessoa. O cavalo Complicador, umcastanho do Stud Ajax 28. será inscrito na Copa ANPCareia, cm 1.400 metros. O pensionista de Luis Estcvesganhou prova comum na boa marca de Iml7s6/I0 ccertamente será um dos grandes nomes da prova.

Argentinospunidos pormaus-tratosOs integrantes da equipeargentina de hipismo que esteveno torneio de saltos de exibiçãoem Atlanta foram suspensos porseis meses Federação EqüestreInternacional, sob justificativade que treinavam seus cavalosobrigando-os a saltar obstáculoscom pregos e arame farpado naspartes mais altas.

Brasil enfrentacolombianosno basqueteA Seleção Brasileira de basquetebusca hoje contra a Colômbiamais uma vitória na fase final doSul-Americano juvenilmasculino, em Loja, noEquador.

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No líder, o

retorno de

Palhinha

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m I I D í l^riifr*''-^ —Palhinha, de novo em grande forma, comanda o time do C ruzeiro

[•ABIANO LANA - ffoBELO HORIZONTE — PrfitPW-

do na Seleção Brasileira de CatlflsAlberto Parreira na disputa -daCopa do Mundo de 94 e consitjo-rado um jogador decadente^São Paulo, Palhinha deu a vojHipor cima. Contratado pelo Cru-zeiro no inicio do ano, o atacífttjese transformou no grande idok>do time e principal jogados:,m>excelente campanha no Campço-nato Brasileiro. "-m

Responsável pelo setor de: cria-ção da equipe, a principal funçãode Palhinha no Cruzeiro é dei,wo atacante com a bola na cara çjogol. Só que — mais do qu& ppimestre nos passes e lançamentos— Palhinha tem se firmado coirvoo artilheiro do Cruzeiro —,)iimarcou oito. É respeitado pefoscolegas e considerado o cérebroda equipe, lider isolada do çanfc-peonato. com 27 pontos.

Revelado no América Mineirp.Palhinha voltou ao seu estadotal em janeiro. Numa transaçãode sucesso, o Cruzeiro trocou osjogadores Serginho e Beleti .pgrVítor, Gilmar, Ailton, DonizeMttPalhinha. Na época, o presidentedo clube, Zezé Perrelíal não gas-tou nada na negociação,montar o mesmo time ho^-^iiteria que desembolsar no mifrtft)f)RS 8 milhões", comemora

Palhinha é a estrela de um tuncextremamente regular, num clen-co em que os reservas não. tônnível técnico tão inferior ao dl>stitulares. A prova disso é que'riavitória de 2 a I contra o Grêmiono último domingo, no MineiHíe.o Cruzeiro terminou a parfíüasem oito titulares.

O técnico Levir Culpi elogioumuito o desempenho da eqíiipé,mas para o jogo de amanhã con-tra o Paraná, cm Curitiba, elc naopoderá contar com o zagueiro Cê-lio Lúcio, suspenso. Mas Gilmarvolta ao time, depois de cumBirsuspensão, e o mesmo p<^dÇáocorrer com Vítor, que está bemmelhor de uma contusão na pernadireita. O atacante Robertocho, sentindo dores na virilia 3-querda. pode ser outro desfalqueem Curitiba. »

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O ESPORTE NA TV

NOTICIÁRIOS12h00 Manchete Esportiva12h25 Globo Esporte12h30 30 Minutos — ISWI >fM»l12h40 Esporte Total - Band12h40 Camisa 9 —CUT19h00 30 Minutos — W*FUTIBOL10h30 Campeonato Brasileiro Vasco *Flamengo. VT — SportvIthOO Campeonato Holandês. VT —UPN kiteraatiOMl

I3h15 Campeonato Alemão Duisburg *Colônia. VT — UPN BraaM17h15 Campeonato Japonês kasttiwaReysol * Verdy KawasaKi, VT — UPNBrasil21h30 Campeonato Espanhol Sevilia *Atlético de Madri, VT — IlWt BrasilVARIKDADKS14h00 Sportv Especial Meetmg dc Sara-jevo — Sportv15h00 Basquete masculino CampeonatoPaulista. Pinheiros x Corinthians/Am-

way. VT — Sportv _ , .I5h15 Automobilismo Nascar — ISPN "BriiM Oi*19h30 Automobilismo Fórmula 3QOO;.*',etapa da Bélgica — Sportv ?1Qh45 Mundial de Surfe - tSPN BraaB' '20h30 Vôlei lominino Campeonatolista. Pinheiros x BCN, VT — Sportv22h30 Hipismo nacional — Sportv *23h 15 A Noite do Boxe — ISPN BraaB23h30 Automobilismo Trans-Am Racmj^ ^,etapa de Reno — Sportv ^ ^——————-

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Jair Pereira lenibrmtque o Botafogo tem a obrigatfo de derrotar o Criciuma para melhorar sua posi^ao

AP — 3/0/96

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OLDEMÁRIO TOUGUINHÓ

,4f£jRÇA-F:F.IRA. 8 DF. OUTUBRO OI ll>% ESP0RTES .'ORNAI, no BRASH. 79

Clássico ficapara o dia 23,no Morumbi0'çlãssico Palmeiras \Corinthians. adiado dedomingo por causa das fortesttluvas, será realizado no dia•23. no Morumbi, conforme-aterlo feito ontem pelostlubcs com a CBF, faltando^penas definir o horário. 0jogo Vasco x Cru/eiro.domingo, deve ser disputadono Ijstádio Mane Garrincha,eih Brasília, a partir das 17

.horas.

Governo dá apoio à

Cidade da NataçãoA Cidade da Natação, projeto que pretende reunir a natados esportes aquáticos no municipio de Campinas (SP), estásaindo do papel. A pedido do presidente Fernando Henri-que Cardoso, o Ministério Extraordinário dos Esportesemitiu parecer aprovando sua execução. Na análise, oMinistério destaca não só os benefícios para os atletas, mastambém a importância da Cidade da Natação para a popu-lação local, que terá programas de iniciação ao desportopara crianças carentes. 0 parecer é mais ura passo para aconcretização do plano elaborado pela Confederação Brasi-leira de Desportos Aquáticos há mais de quatro anos.visando a evitar o êxodo das estrelas nacionais para oexterior e promover novos talentos.

Zagalo convoca paraamistoso om Torosina0 técnico Zagalo complementa ás lSh de hoje. nasede da CBF. a lista dos convocados da SeleçãoBrasileira para o amistoso do dia 16 contra aLituânia, cm Tcresina. Considerado o maiordestaque do Campeonato Brasileiro. Djalminhaganha sua primeira oportunidade. O Palmeirasdeve ceder ainda mais três jogadores, além deDjalminha — Cafu, Cléber c Flàvio Conceição—, formando a base da equipe. Em razão doscompromissos de Flamengo, Vasco e Cruzeirocm torneios sul-americanos na próxima semana,jogadores como Bebeto. Sávio. Edmundo.Pimcnlcl, Carlos Germano e Dida, por exemplo,não serão incluídos.

Zico registraRio de Janeirona FederaçãoZico está mais perto dorealizar uni antigo sonho. \Federação de Futebol do Riojá recebeu toda .idocumentação para a filiaçãodo Rio de Janeiro FutebolClube, equipe criada peloex-jogador do Flamengo. I:já no próximo ano. seu clubeestará disputando a TerceiraDivisãB do CampeonatoEstadual de todas ascategorias.

Grêmio fica semos paraguaiosO Grêmio não terá o lateral Arce eo zagueiro Rivurolii, cedidos áSeleção Paraguaia, para o jogo deamanhã contra o flamengo, noEstádio Olímpico. Mas o problemamais grave continua sendo a falta deUm centroavante, já que os dois quese alternavam na posição — Saulo eZé Afonso — estão lesionados e sovoltam ao time em 15 dias. O timegaúcho ocupa a IO1 colocação noBrasileiro e precisa vencer seus dois'próximos compromissos paramelhorar sua situação

Donlzetetem propostado MilanO atacante Donizete,campeão brasileiro cm 1995pelo Botafogo, recebeu umaexcelente proposta do Milan,e poderá deixar o Benfica. "A

vida de jogador de futebol ccurta, e se a oferta tambémfor boa para o clube, temosde chegar a um acordo",disse Donizete. de 27 anos,que está no time de Portugalha somente três meses.

Botafogo quer

decidir jogo

logo no início

¦ Túlio promete que marcará gol 100 em

Brasileiros amanhã contra o CriciúmaA partida com o Criciúma, ama-

nhã á noite, no Caio Martins, estásendo considerada por todos noBotafogo como a grande oportuni-

'dí»de para o time dar um salto natabela de classificação no Campeo-nato Brasileiro — ocupa, no mo-•mento, a 14a posição. Segundo otécnico Jair Pereira, vencer o penúl-timo colocado è uma obrigação pa-ra òs alvinegros, que precisam so-tflar pontos na luta pela vaga nasegunda fase. Por isso, o time vaipressionar desde o inicio.

' O empate (I a 1) com o Interna-ciórial, no Beira-Rio. no sábado,nàò foi considerado um mau resul-tãdo, por ter o Botafogo jogadofóftide casa. Mas Jair não gostoudo comportamento da equipe e jáaftunciou que vai alterá-la. De ini-cio, Mauricinho. Jéferson e WilsonGoiano, que cumpriram suspensão,têm presença assegurada. Existe,ainda, a possibilidade de Souza,praticamente recuperado de umalesão, voltar à equipe. A definiçãodó time será divulgada após o trei-rtamento de hoje, mas Jair fez ques-tão de salientar que qualquer quesejíi a formação, o torcedor veráuni- Botafogo buscando a vitória

desde o primeiro minuto.Sem conseguir marcar há duas

rodadas, Túlio, artilheiro (10 gols)isolado do campeonato, j& prome-teu que vai balançar a rede do Cri-ciúma, marcando, finalmente, o seu100° gol em jogos do Brasileiro."Desta

partida não vai passar", ga-rantiu o atacante.

Na última partida que disputouno Caio Martins, dia 29, Túliomarcou quatro vezes na goleada de5 a 0 sobre o Bragantino, últimocolocado. O atacante tem tradiçãode fazer gols no estádio, e desde jáprepara a sua festa. Se não marcarcontra o Criciúma, Túlio terá queaguardar a partida contra o Guara-ni. sábado, no Brinco de Ouro daPrincesa.

Criciúma — Wilson e Gérsonsão as novidades do time do Criciú-ma, amanhã, no Caio Martins. Elessubstituirão respectivamente os za-gueiros Clèsio e o apoiador Ivair,que estão suspensos.

Embora tenha empatado em ca-sa (0 a 0) com o Coritiba domingo,o técnico Sérgio Cosme gostou dodesempenho de sua equipe e acredi-ta que poderá surpreender o Bota-fogo, escapando das últimas posi-çòes e da ameaça de rebaixamento.

Gáudio quer

Flu calmo

contra Bahia

O empate (2 a 2) com o Atléti-co Mineiro quando o jogo estavapraticamente no fim será o temada conversa que o técnico CláudioDuarte terá hoje com os jogado-res do Fluminense. Duarte vai a-lertá-los sobre a importância daequipe conseguir e manter umavantagem.

Toda esta conversa de CláudioDuarte tem como principal moti-vo o fato de amanhã o Fluminen-se voltar a jogar nas Laranjeiras.Desta vez, o adversário será oBahia, que no domingo empatoucom o Santos em 1 a 1. Duarteacha que o Fluminense tem con-diçôes de obter uma vitória — astrês conquistadas até agora noCampeonato Brasileiro foram emseu campo —. mas é necessárioque o time mantenha a calma,principalmente quando estiver emvantagem.

Ao mesmo tempo em que estápreocupado em alertar os jogado-res sobre a importância de semanter a calma nos momentosdecisivos da partida, CláudioDuarte faz questão de ressaltar áimportância de Luis Henrique pai-ra a equipe. O atacante, que che)-gou no clube em 94 e foi saudadçcomo o novo ídolo, ficou mesesconvivendo com problemas dfccontusão e na partida de domingómostrou estar recuperado. j

A volta de Renato ainda nãófoi definida, mas o atacante estijcada vez mais otimista. Arriscaaté o palpite de que será possível oretorno em. no máximo, três ro-dadas. 1

Liga quer

mudar o

calendário já em 97a.viJ* *rMini*

Uma grande mudança no calen-dário do futebol brasileiro está paraacontecer. Ontem, em São Januá-

[rio, os presidentes dos quatro gran-I des elubes do Rio de Janeiro torna-< raifl. oficial a Liga de Futebol do>: Rio de Janeiro. Essa sociedade co-tmerciàl, que deverá ter Antônioj Ajusto Dunshee de Abranchesicomo presidente, vai tratar, entre{outros temas, da negociação dos• clubes com as TVs e organizar um,• calendário novo para os próximos'.anos. Participaram do encontro os

presidentes Carlos Augusto Monte-•negro, Gil Carneiro de Mendonça,i Kleber Leite e Antônio Soares Cal-íçada, além de outros representantes^dos clubes.í A primeira mudança no calen-i'dário deverá ocorrer já em janeiro,fcom a realização do Torneio Rio-

São Paulo — com dois grupos dequatro times, ocupando 14 datas.Isso levaria os clubes a acabar comas férias coletivas dos jogadores —cada atleta as gozaria em um mêsdistinto —, para que o Rio-SãoPaulo começasse no inicio de janei-ro.

"Além disso, o Ibope fará umapesquisa para saber que competi-çòes devemos disputar. Serão ouvi-dos torcedores, empresários, ho-mens de marketing e da midia. De-finido como será esse produto, ouesses produtos, que podem ser umou mais campeonatos, entregamosesse produto à Federação, que oorganizará. Se ela quiser, caso con-trárío, entregamos a organização áCBF", disse Dunshee, que esperater a pesquisa concluída antes dedezembro.

Uruguai enfrenta

ia Bolívia em casa

y N^ONTEVIDÉU — Uruguai e Bo-' livia1 abrem às 20h30 de hoje no?Estáciio Centenário, em Montevi-\déu, a quinta rodada das eliminató-;'rias sul-americanas para a Copa dotMundo de 98. O Uruguai precisa«vencer para não ficar distante dosl lideres. Hoje o time contará com a; volta do meia Enzo Francescoli, de

T, 35 anos, que havia abandonado a'Seleção após a conquista da Copa

América, em 95.í- Ontem houve grande movimen-l to em torno das bilheterias do Cen-, tenário. Todos querem incentivar a-Seleção Celeste, que vive situação•difícil nas eliminatórias. Na Bolí-

via.?a ausência mais sentida pelo< técnico espanhol Antonio Lopez é a

. do meia Marco El Diablo Etche-verry. que está suspenso. A equipe é

basicamentemesma que dbputou

a Copa de 94. nos EUA.Pela primeira vez na história, as

eliminatórias continentais são dis-putadas no sistema de todos contratodos, em turno e returno. Ao final,os quatro primeiros colocados ga-rantem vagas no Mundial. Foramdisputadas, até agora, quatro roda-das. A Colômbia lidera, com 10pontos; o Equador tem nove; a Ar-gentina, cinco, Bolívia. Paraguai eChile, quatro. Uruguai e Peru. três,e a Venezuela, um.

Uruguai: Siboldi. Sanguinctti.Herrera. Montero e Mendez; Ce-dres. Saralegui. Poyet e Francesco-li; Fonseca e Otero. Técnico: Hec-tor Nunez. Bolívia: Trucco. Castil-Io, Juan Pena. Sandy e Sanchez:Cristaldo. Baldivieso, Soría e Mel-gar: Castillo e Moreno. Técnico:Antonio Lopez.

pés (Io nigeriano Kanu

Pelé reúne

os clubesO ministro Pelé aceitou um pedi-

do dos grandes clubes e até o fim dasemana marca a reunião para sabero que pretendem. De saída, o Reiavisa que a regulamentação da Leido Passe sairá mesmo em 97.0 quepode acontecer é adiar de janeiropara agosto, quando os jogadoresde 26 anos ficam livres. Nos últi-mos dias, Pelé foi procurado pelospresidentes de vários clubes queapoiam a Lei do Passe. Para o mi-nistro dos Esportes, só agora é queos clubes decidiram se preocuparcom o passe livre, quando a lei é dotempo de Zico. Sobre a filha quepede o seu reconhecimento, e quefoi candidata a veradora em Santoscom o nome de Sandra Arantes doNascimento, ficando como suplen-te, o ministro diz o seguinte; "Não

tenho medo de reconhecê-la comofilha, mas o que me preocupa sãoos aproveitadores que estão ao seulado. Já a lançaram na política deum dia para o outro. O que podeacontecer com ela se eu afirmar queé minha filha? Infelizmente, muita

gente não enxerga isso. e fica falan-do bobagem", lamenta o ex-joga-dor.

Covardia no botão

Nogueirinha conta em sua colu-na que o genial pianista tricolorArthur Moreira Lima foi excelentejogador de futebol de botões. Nun-ca o vi jogar, mas assisti a algumasde suas exibições ao piano. Asmãos deslizam sobre os tecladosrom toda suavidade. Ora. mãos deartista como o Arthur. numa mesade futebol de botões, é covardia. Omeu amigo deve chutar de curva,fazer embaixada, dar bicicleta e atégol de letra. Não du\ido que seja.verdadeiramente, o Pelé do futebolde botões.

D,Artagnan vai

animar a festaNos jogos da Seleção de vò-

lei quem anima a equipe é opiston de D'Artagnan, contra-tado pelo Banco do Brasil paraessas ocasiões. Ontem, no Ban-co do Brasil da Praça da Ban-deira. havia uma fila de maisde 100 clientes que aguarda-ram por hora e meia para che-gar a um dos três caixas. Aosmais revoltados, um funciona-rio deu a seguinte explicação."Aqui no banco tem televisãoo dia todo. inclusive no salãoprincipal, e os chefes adoramver a TV Globo". Não serámais justo o Banco do Brasilchamar DWrtgnan para ani-mar a administração?

O Vasco garante. A torci-da deu votos para Eurico Mi-randa ser deputado federal.Roberto Dinamite, deputadoestadual e agora. Áureo Ame-no vereador. Isso é que é serfiel. Além de ser o mais bonitoestádio do mundo, ser o que opúblico sai com mais facilida-de. o Maracanã é também o

Ibope paraexplicar fuga

O presidente do Botafogo.Carlos Augusto Montenegro.deu um show nos debates so-bre pesquisa eleitoral. Mostrouque o seu Ibope sabe tudo so-bre eleições. Deu entrevistasantes, durante e depois da vo-tação. Como bom botafoguen-se. deve ser supersticioso. Nosjogos não abandona a camisapreta e branca, e. nas eleições,o terno escuro. Como Monte-negro sempre diz que não sabepor que a torcida do Botafogovem abandonando os estádios,chegou a hora de ele perguntarao Ibope a razão de a torcida irembora. Ou será que ele já sa-be e não quer dizer?

melhor gramado do pais. Bastaperguntar aos jogadores.

TaíTarel não se oferece,mas se houver necessidade, aqualquer momento, de bomgoleiro para a Seleção — emoíT—ele aceita voltar.

Edmundo não é animalnem bacalhau. Edmundo é ge-mal.

FAIR-PLAY

África no RecreioNão è por sorte que os africanos

melhoram o futebol a cada ano.Agora mesmo está começando umcurso para treinadores africanos naAcademia Brasileira de Futebol(Brazilian Football Academy). noRecreio dos Bandeirantes. O cursoé promovido pela Fifa, Confedera-çào Africana de Futebol e Adidas.Quem patrocina é a Associação deFutebol do Japão, através do seuComitê Organizador da Copa de2002. Participam treinadores deAngola. Camarões, Cabo Verde,Burundi, Benin. Burkina Faso.Congo. Djibouti. Gabão. Guiné.Guiné-Bissau. Guiné Equatorial,Madagascar. Mali. Mauritânia,Marrocos, Moçambique. Nigéria.República Centro-Africana, SãoTomé, Senegal, Togo, Zaire e Tuni-sia. O importante é que todos vol-tam para seus paises diplomadosem futebol brasileiro, do vestiárioao campo.

O varandão

da saudade

Recebo de um historiador de fu-tebol. o companheiro Roberto As-saf. uma Revista do Esporte de ju-nho de 67 que dá uma idéia sobre aquantidade de craques da época. Osmineiros exaltavam Tostão, queacabara de inaugurar um posto degasolina, e Dirceu Lopes. Zagaloassumia o Botafogo confiante nofutebol de Jairzinho. Rivelino já eracraque e dizia que quando não ti-nha dinheiro fazia um vale em Do-na Olanda. sua mãe. O presidenteLaudo Natel. do São Paulo, garan-tia a conclusão do Morumbi. Belinie Dias eram atrações do time. Noentanto, bom mesmo foi relembraro Santos de Orlando, Pepe. CarlosAlberto Torres, Rildo. Toninho.Edu. Abel. Joel. Lima. Zito, Dor-vai, Mengálvio. Coutinho, Gilmare. para encerrar, o Rei do Futebol.Que saudade.

Marcelo Theobald — 24M/96

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J£RÇA-FEIRA 8 DE OUTUBRO DE 1996 ? 2» Edição ESPORTES JORNAI. DO BRASIL

Botafogo quer

decúlir jogo

logo no início

¦ Túlio promete que marcará gol 100 em

Brasileiros amanhã contra o Criciúma

A partida com o Criciúma, ama-nhã á noite, no Caio Martins, estásendo considerada por todos noBotafogo como a grande oportuni-dade para o time dar um salto natabela de classificação no Campeo-nato Brasileiro — ocupa, no mo-mento, a 14" posição. Segundo otécnico Jair Pereira, vencer o penúl-nmo colocado é uma obrigação pa-rá os alvinegros, que precisam so-mar-pontos na luta pela vaga nasegunda fase. Por isso. o time vaipressionar desde o inicio.""•O empate (1 a 1) com o Interna-cíonal, no Beira-Rio, no sábado,nào foi considerado um mau resul-mdo, por ter o Botafogo jogadofora de casa. Mas Jair não gostou<tó comportamento da equipe e jáanunciou que vai alterá-la. De ini-cio, Mauricinho, Jéferson e Wilson•Goiano, que cumpriram suspensão,'teta presença assegurada. Existe,aftada, a possibilidade de Sou/.a,praticamente recuperado de umalesão, voltar à equipe. A definiçãodo time será divulgada após o trei-

•namento de hoje, mas Jair fez qucs-tão de salientar que qualquer queseja a formação, o torcedor veráum "Botafogo buscando a vitória

desde o primeiro minuto.Sem conseguir marcar há duas

rodadas, Túlio, artilheiro (10 gols)isolado do campeonato, já prome-teu que vai balançar a rede do Cri-ciúma, marcando, finalmente, o seu100° gol em jogos do Brasileiro."Desta

partida não vai passar", ga-rantiu o atacante.

Na última partida que disputouno Caio Martins, dia 29, Túliomarcou quatro vezes na goleada de5 a 0 sobre o Bragantino, últimocolocado. O atacante tem tradiçãode fazer gols no estádio, e desde jáprepara a sua festa. Se não marcarcontra o Criciúma, Túlio terá queaguardar a partida contra o Guara-ni, sábado, no Brinco de Ouro daPrincesa.

Criciúma — Wilson e Gérsonsão as novidades do time do Criciú-ma, amanhã, no Caio Martins. Elessubstituirão respectivamente os za-gueiros Clésio e o apoiador Ivair,que estão suspensos.

Embora tenha empatado em ca-sa (0 a 0) com o Coritiba domingo,o técnico Sérgio Cosme gostou dodesempenho de sua equipe e acredi-ta que poderá surpreender o Bota-fogo, escapando das últimas posi-ções e da ameaça de rebaixamento.

£tas>ico ficapura o dia 23,no MorumblO dássico Palmeiras xCofinthians. adiado dedomingo por causa das fortes

. chuvas, será realizado no dia. 23, no Morumbi. conforme, aypio feito ontem pelosclubes com a CBF. faltandoapenas definir o horário. Ojogo Vasco x Cruzeiro!domingo, deve ser disputadono Estádio Manè Garrincha,em Brasília, a partir das 17hioras.

Governo dá apoio à

Cidade da NataçãoA Cidade da Natação, projeto que pretende reunir a natados esportes aquáticos no município de Campinas (SP), estásaindo do papel. A pedido do presidente Fernando Henri-que Cardoso, o Ministério Extraordinário dos Esportesemitiu parecer aprovando sua execução. Na análise, oMinistério destaca não só os benefícios para os atletas, mastambém a importância da Cidade da Natação para a popu-laçào local, que terá programas de iniciação ao desportopara crianças carentes. O parecer e mais um passo para aconcretização do plano elaborado pela Confederação Brasi-jeira de Desportos Aquáticos há mais de quatro anos.visando a evitar o êxodo das estrelas nacionais para oexterior e promover novos talentos.

Zagalo convoca paraamistoso om TorosinaO técnico Zagalo complementa às ISh de hoje, nasede da CBF, a lista dos convocados da SeleçãoBrasileira para o amistoso do dia 16 contra aLituânia, em Teresina. Considerado o maiordestaque do Campeonato Brasileiro, Djalminhaganha sua primeira oportunidade. O Palmeirasdeve ceder ainda mais três jogadores, além deDjalminha — Calü. Clébcr c Flávio Conceição—. formando a base da equipe. Em razão doscompromissos de Flamengo. Vasco e Cruzeiroem torneios sul-americanos na próxima semana,jogadores como Bebeto. Sávio. Edmundo.Pimentel, Carlos Germano e Dida, por exemplo,não serão incluídos.

Zico registraRio de Janeirona FederaçãoZico está mais perto derealizar um antigo sonho AFederação de Futebol do Kmjá recebeu toda adocumentação para a liliacãodo Rio de Janeiro FutebolClube, equipe criada peloex-jogador do Flamengo Ijá no próximo ano. seu clubeestará disputando a TerceiraDivisão do CampeonatoEstadual de todas ascategorias.

Grêmio fica semos paraguaiosO Grêmio não terá o lateral Arce eo zagueiro Rivarola. cedidos aSeleção Paraguaia, para o jogo deamanhã contra o Flamengo, noF.stádio Olímpico Más o problemamais grave continua sendo a falta deum centroavante, já que os dois queSe alternavam na posição — Saulo eZé Afonso — estão lesionados e sovoltam ao time em 15 dias. O timegaúcho ocupa a I0J colocação noBrasileiro e precisa vencer seus doispróximos compromissos paramelhorar sua situação

Donizetetem propostado MilanO atacante Donizete,campeão brasileiro em 1995pelo Botafogo, recebeu umaexcelente proposta do Milan.e poderá deixar o Benfica. "A

sida de jogador de futebol écurta, e se a oferta tambémfor boa para o clube, temosde chegar a um acordo",disse Donizete, de 27 anos.que está no time de Portugalha somente três meses.

Vices do Flu

entregam

cargos

liga quer

mudar o

calendário já

em 97

Uma grande mudança no calen-dário do futebol brasileiro está paraacontecer. Ontem, em São Januá-

! rio. os presidentes dos quatro gran-{des elubes do Rio de Janeiro torna-j rajp. oficial a Liga de Futebol do; Rio de Janeiro. Essa sociedade co-; mercial. que deverá ter Antônio! Augusto Dunshee de Abranchesícomó presidente, vai tratar, entrej outros temas, da negociação dosj clubes com as TVs e organizar um; calendário novo para os próximos) aDQS. Participaram do encontro os

presidentes Carlos Augusto Monte-negro, Gil Carneiro de Mendonça,Kleber Leite e Antônio Soares Cal-

i çada, além de outros representantesidos clubes.i A primeira mudança no calen-ildário deverá ocorrer já em janeiro,?com a realização do Torneio Rio-

São Paulo — com dois grupos dequatro times, ocupando 14 datas.Isso levaria os clubes a acabar comas férias coletivas dos jogadores —cada atleta as gozaria cm um mêsdistinto —. para que o Rio-SãoPaulo começasse no inicio de janei-ro.

"Além disso, o Ibope fará umapesquisa para saber que competi-ções devemos disputar. Serão ouvi-dos torcedores, empresários, ho-mens de marketing e da mídia. De-Unido como será esse produto, ouesses produtos, que podem ser umou mais campeonatos, entregamosesse produto á Federação, que oorganizará. Se ela quiser, caso con-trário, entregamos a organização áCBF", disse Dunshee, que esperater a pesquisa concluída antes dedezembro.

Uruguai enfrenta

a Bolívia em casa

2 Montevidéu — Uruguai e Bo-ijliviá; abrem às 20H30 de hoje no!! Estádio Centenário, em Montevi-" dèu. a quinta rodada das eliminató-j rias sul-americanas para a Copa do«Mundo de 98. O Uruguai precisa

vencer para não ficar distante dosü lideres. Hoje o time contará com a; volta do meia Enzo Francescoli, de'}

35 anos. que havia abandonado aS Seleção após a conquista da Copa| América, em 95.~

Ontem houve grande movimen-jf to em torno das bilheterias do Cen-;< tenário. Todos querem incentivar a\ Seleção Celeste, que vive situação5 difícil nas eliminatórias. Na Boli-J viaja ausência mais sentida peloi técnico espanhol Antonio Lopez é a

do meia Marco El Diablo Etche-: verry. que está suspenso. A equipe é

* basicamente a mesma que disputou

a Copa de 94, nos EUA.Pela primeira vez na história, as

eliminatórias continentais são dis-putadas no sistema de todos contratodos, em turno e returno. Ao final,os quatro primeiros colocados ga-rantem vagas no Mundial. Foramdisputadas, até agora, quatro roda-das. A Colômbia lidera, com 10pontos; o Equador tem nove: a Ar-gentina. cinco. Bolívia, Paraguai eChile, quatro, Uruguai e Peru. três,e a Venezuela, um.

Uruguai: Siboldi, Sanguinetti.Herrera. Montero e Mendez; Ce-dres, Saralegui. Poyet e Francesco-li; Fonseca e Otero. Técnico: Hec-tor Nunez. Bolívia: Trucco. Castil-lo. Juan Pena. Sandy e Sanchez;Cristaldo. Baldivieso. Soria e Mel-gar: Castillo e Moreno. Técnico:Antonio Lopez.

Marcelo Theobald — 24/4/96

Em reunião que começou ásI9h30 de ontem e se estendeu até ofim da noite, todos os vice-presiden-tes do Fluminense puseram seuscargos á disposição do presidentedo clube, Gil Carneiro de Mendon-ça, que deve participar de nova reu-nião, hoje. e anunciar decisões paratentar tirar o tricolor da crise. Detodos os demissionários, porém,apenas o vice de futebol, Pedro Bhe-ring, fez o pedido em caráter irrevo-gável. Pedro abandonou o cargo naquarta-feira, durante a partida como Guarany do Paraguai que resul-tou na eliminação do Fluminenseda Taça Conmebol.

O empate (2 a 2) com o AtléticoMineiro, domingo, quando o jogoestava praticamente no fim, será olema da conversa que o técnicoGáudio Duarte terá hoje com osjogadores do Fluminense.

Toda esta conversa de CláudioDuarte tem como principal motivoo fato de amanhã o Fluminensevoltar a jogar nas Laranjeiras, ondeo clube não pderdeu nenhuma par-tida pelo atual campeonato Brasileiíro.Desta vez. o adversário será qBahia! que no domingo empatoucom o Santos em I a 1. Duarte achaque o fluminense tem condições deobter uma vitória — as três con-quistadas até agora no CampeonatoBrasileiro foram em seu campo —:mas é necessário que o time mante?nha a calmai principalmente quan.do estiver em vantagem.

A volta de Renato ainda não fo|definida, mas o atacante está cadavez mais otimista. Arrisca até o pai.pite de que será possível o retornóem. no máximo, três rodadas. !

OLDEMÁRIO TOUGUINHÓ

Pelé reúne

os clubesO ministro Pelé aceitou um pedi-

do dos grandes clubes e até o fim dasemana marca a reunião para sabero que pretendem. De saída, o Reiavisa que a regulamentação da Leido Passe sairá mesmo em 97.0 quepode acontecer é adiar de janeiropara agosto, quando os jogadoresde 26 anos ficam livres. Nos últi-mos dias, Pelé foi procurado pelospresidentes de vários clubes queapoiam a Lei do Passe. Para o mi-nistro dos Esportes, só agora é queos clubes decidiram se preocuparcom o passe livre, quando a lei é dotempo de Zico. Sobre a filha quepede o seu reconhecimento, e quefoi candidata a veradôra em Santoscom o nome de Sandra Arantes doNascimento, ficando como suplen-te, o ministro diz o seguinte: "Não

tenho medo de reconhecê-la comofilha, mas o que me preocupa sãoos aproveitadores que estão ao seulado. Já a lançaram na politica deum dia para o outro. O que podeacontecer com ela se eu afirmar queé minha filha? Infelizmente, muita

gente não enxerga isso. e fica falan-do bobagem", lamenta o ex-joga-dor.

Covardia no botão

Nogueirinha conta em sua colu-na que o genial pianista tricolorArthur Moreira Lima foi excelentejogador de futebol de botões. Nun-ca o vi jogar., mas assisti a algumasde suas exibições ao piano. Asmãos deslizam sobre os tecladoscom toda suavidade. Ora. mãos deartista como o Arthur. numa mesade futebol de botões, é covardia. Omeu amigo deve chutar de curva,fazer embaixada, dar bicicleta e atégol de letra. Não duvido que seja.verdadeiramente, o Pelé do futebolde botões.

D'Artagnan vai

animar a festaNos jogos da Seleção de vô-

lei quem anima a equipe é opiston de D'Artagnan, contra-tado pelo Banco do Brasil paraessas ocasiões. Ontem, no Ban-co do Brasil da Praça da Ban-deira. havia uma fila de maisde 100 clientes que aguarda-ram por hora e meia para che-gar a um dos três caixas. Aosmais revoltados, um funciona-rio deu a seguinte explicação."Aqui no banco tem televisãoo dia todo, inclusive no salãoprincipal, e os chefes adoramver a TV Globo". Não serámais justo o Banco do Brasilchamar D'Artgnan para ani-mar a administração?

Ibope paraexplicar fuga

O presidente do Botafogo.Carlos Augusto Montcnegro.deu um shovv nos debates so-bre pesquisa eleitoral. Mostrouque o seu Ibope sabe tudo so-bre eleições. Deu entrevistasantes, durante e depois da vo-laçào. Como bom botafoguen-se. deve ser supersticioso. Nosjogos não abandona a camisapreta e branca, e. nas eleições,o terno escuro. Como Monte-negro sempre diz que não sabepor que a torcida do Botafogovem abandonando os estádios,chegou a hora de ele perguntarao Ibope a razão de a torcida irembora. Ou será que ele já sa-be e não quer dizer?

FAIR-PLAY

Beto Ziae não respeita nem itradição. Para ele não vale oque está escrito.

O Vasco garante. A torcidadeu votos para Eurico Miran-da ser deputado federal. Ro-berto Dinamite, deputado es-ladual e agora. Áureo Amenovereador. Isso é que é ser fiel

Além de ser o mais bonitoestádio do mundo, ser o que o

público sai com mais facilidade,o Maracanã e também o melhorgramado do pais. Basta pergun-tar aos jogadores.Taffarel não se oferece, masse houver necessidade, a qual-quer momento, de bom goleiropara a Seleção — em ofi"— eleaceita voltar

Edmundo não é animal nembacalhau. Edmundo é genial.

África no Recreio

ao campo.

O varandão

da saudade

Recebo de um historiador de fu-tebol. o companheiro Roberto As-saf. uma Revista do Esporte de ju-nho de 67 que dá uma idéia sobre aquantidade de craques da época. Osmineiros exaltavam Tostão, queacabara de inaugurar um posto degasolina, e Dirceu Lopes. Zagaloassumia o Botafogo confiante nofutebol de Jairzinho. Rivelinojáeracraque e dizia que quando não ti-nha dinheiro fazia um vale cm Do-na Olanda. sua mãe. O presidenteLaudo Natel, do São Paulo, garan-tia a conclusão do Morumbi. Belinie Dias eram atrações do time. Noentanto, bom mesmo foi relembraro Santos de Orlando, Pepe. CarlosAlberto Torres, Rildo. Toninho.Edu. Abel. Joel, Lima. Zito. Dor-vai. Mengálvio. Coutinho. Gilmare. para encerrar, o Rei do Futebol.Que saudade.

Não é por sorte que os africanosmelhoram o futebol a cada ano.Agora mesmo está começando umcurso para treinadores africanos naAcademia Brasileira de Futebol(Brazilian Football Academy). noRecreio dos Bandeirantes. O cursoé promovido pela Fifa. Confedera-çào Africana de Futebol e Adidas.Quem patrocina é a Associação deFutebol do Japão, através do seuComitê Organizador da Copa de2002. Participam treinadores deAngola. Camarões, Cabo Verde.Burundi, Benin. Burkina Faso,Congo. Djibouti, Gabão. Guiné.Guiné-Bissau. Guiné Equatorial,Madagascar. Mali. Mauritânia,Marrocos, Moçambique. Nigéria.República Centro-Africana. SãoTomé. Senegal, Togo. Zaire e Tuni-sia. O importante é que todos vol-tam para seus países diplomadosem futebol brasileiro, do vestiário

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Caderno

Viagem

4a-feira

JBno seu

0 Flamengo ferve

Presidente Kleber Leite não aceita últimas derrotas, critica Bebeto e Sávio e diz que Joel Santana tem de resolver os problemasSamuel Martins

GILMAR FERREIRAAs duas goleadas de 4 a 1 impôs-

tas. respectivamente, por São Paulo'e Vasco cm apenas quatro dias es-tremeceram os alicerces do Flamen-go. 0 clube entrou em crise e omedo de que o time sofra uma novagoleada na partida de amanhã ànoite, para o Grêmio, em PortoAlegre, exigiu uma postura enérgi-ca da diretoria. Por isso. ontemmesmo foram feitas várias cobran-ças à comissão técnica e uma espe-ciai do presidente Kleber Leite aBebeto. um lider que. na opinião dadiretoria e da própria comissão tèc-nica. não tem justificado em campoo valor de sua contratação.

"0 pianista do Pavarotti tem

sua importância na ópera e nãopode desafinar. Mas è evidente quea estrela; è o Pavarotti. É dele aresponsabilidade e è por isso quelíê è o mais bem pago no grupo",tentou amenizar, em principio. nu:ma analogia improvisada. Depois,foi mais objetivo. "O tíebeto tem deassumir o espirito de liderança quese espera dele. Quem quiser jogarno Flamengo terti de entender queesse clube é diferente: as vezes, oque não é o caso do Bebeto, òpreciso jogar até no sacrifício. Ador é grande, mas a recompensafinanceira: é maior", alertou.

Depois de analisada a trajetóriado time na competição, diretoria ecomissão técnica chegaram à con-clusào de que o pifio desempenhoda dupla de good boys Sávio e Be-beto, os dois mais caros jogadoresdo elenco, vem sendo o maior pro-blcma. "O Sávio é o artilheiro daSeleção Brasileira desde após a Co-pa de 94 (fez IX gols em 36 parti-das) e o Bebeto foi o artilheiro daOlimpíada. Mas o Sávio não fez um

gol sequer no campeonato e o Fia-mengo é o único, entre os 14 pri-meiros colocados, que tem saldonegativo. O motivo, eu não sei, issoé problema do Joel. Ele è pago pararesolver esse tipo de coisa".

Joel explicou ontem que houveuma pequena melhora no desempe-nho do ataque com Bebeto jogandomais à frente e Sávio fazendo umrevezamento com Marques nomeio. Mas não o bastante para re-sol ver o problema do time. "Eles

não estão passando por um bommomento. Basta ver que nós mas-sacramos o Vasco no primeiro tem-po e não fizemos os gols. O Ed-mundo deu cinco chutes e fez três",comparou. Kleber foi mais fundo:"A diferença foi o Edmundo. Ele épago para decidir e decidiu. Aliás,se ele tivesse feito pelo Flamengo50% do que fez nessa partida, esta-ria aqui até hoje".

Triste, Bebeto não concordoucom as cobranças individuais e nemcom as criticas de que ele não temchamado para si a responsabilidadedo jogo.

"Não tenho resposta paraessa cobrança. Faço tudo para le-var o time à vitória e já tenho seisgols. O problema é que tem faltadosorte", defendeu-se, antes de fazerum exame de ressonância magnéti-ca no púbis, cujo resultado foi ab-solutamente normal.

"O Bebeto vem do futebol euro-peu, onde jogava em ótimos grama-dos, treinava menos e com jogos sónos finais de semana. Infelizmente,ele terá de conviver com as doresaté a musculatura se readaptar anova realidade. O aspecto emocio-nal também deve estar influencian-do negativamente", explicou o mé-dico José Luis Runco. Bebeto alega que íaz tudo pelo Flamengo, mas Kleher afirma que ele não assumiu a liderança da equipe

O temor de

nova goleadaPior do que ter de digerir duas

derrotas de 4 a 1 em poucos dias éter de dormir com o temor de umanova goleada. É isso o que passapela cabeça do técnico Joel Santa-na. O treinador, que já não tinha olateral-direito Paulo César e o ata-,cante Aloisio, suspensos, terá aindamais dois importantes desfalquespara a partida de amanhã á noite,contra o Grêmio, no Olímpico: Sá-,vio, com uma entorse no joelhoesquerdo, e Ronaldão, com pança-das na coxa e no tornozelo esquer-dos."Sinceramente, estou muitopreocupado com essa partida", en-tregou-se o técnico, que ainda nãosabe que time escalar, principal-mente porque os meias Marques elranildo deixaram a Gávea ontempela manhã sentindo dores na per-na. A principio, Joel deverá escalarJúnior Baiano e Fabiano na zaga,com Fábio Baiano na lateral-direi-ta. Na lateral esquerda, apesar deter a volta de Gilberto, que cum-priu suspensão, o técnico inclina-sepor manter o ex-júnior Atirson.

No treino de ontem pela manhãentre os reservas e os jogadores quenão atuaram no domingo, um de-sentendimento entre o goleiro Fá-bio Noronha e o zagueiro Aguinal-do acabou em briga. Depois de seofenderem mutuamente, Aguinaldoacabou acertando um soco em Fá-bio Noronha, o que acabou apres-sando o seu empréstimo para o Vi-tória. Pouco depois, foi a vez de olateral Róbson discutir com o cen-troavante Aloisio, após uma entra-da dura do atacante.

JORNAL DO BRASILESPORTES

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RICARDO GONZALOZNão é exagero dizer que a histó-

ria recente do Vasco terá como li-nhu divisória a chegada de Edmun-do. O atacante acordou ontem, porvolta das I Ih. em sua casa na Barrada Tijuca, consagrado como o su-eessór de Roberto Dinamite, o ca-misa 10 mais famoso de São Januá-rio — depois do show de domingo,no Maracanã, sobre o Flamengo.Edmundo bem que tentou mantersua linha pragmática mas, ontem,diante dos elogios rasgados doscompanheiros de Vasco, passou avestir o uniforme de idolo. "Sou

um iluminado. Não era bom naescola, tive muitas dificuldades eDeus me deu o dom de jogar bem ofutebol, o que me levou ao que souhoje. Não sei se poderei chegaraonde Roberto chegou. Mas substi-tui-lo como idolo acho que dá."

Edmundo entra em São Januá-rio e o clube pára. Pimentel fica emseu carro por dez minutos esperan-do o Bacalhau encerrar uma entre-vista. "Claro, ele è o nosso cora-çâo". comenta o lateral. Entra novestiário e é abraçado pelo massa-gista Santana. "Edmundo fez comque eu trabalhe nos jogos de fraquee casaca. Um jogador como ele me-rece essa reverência", diz Santana.Entra em campo para uma leve cor-ridinha. e é acompanhado por Ra-

nieli. que já havia corrido, só paraque Edmundo não fizesse o exerci-cio sozinho. "O Juventude (adver-sário do Vasco amanhã) é difícil.Mas não tenho medo, Edmundoestará do meu lado", reverenciaRanieli.

"Estar bem com quem me cerca,desde a família até esse grupo ma-ravilhoso de companheiros, é o queme dá estabilidade emocional, e po-de explicar o momento que vivo",disse Edmundo, à vontade com oassédio. Prova de que está dispostoa capitalizar o bom momento e tra-balhar seu lado de idolo, foi o fatode. mesmo com direito a folga, terido a São Januário. "Desde 94 quequase só aconteciam coisas ruinscomigo. Tenho trabalhado comenorme dedicação desde que volteiao Vasco. Só que treino ninguémvê. Por isso fiquei feliz em ter umaatuação daquelas no Maracanã.Acho que desde 92. quando golea-mos o Flamengo por 4 a 2. o Vasconão jogava tão bem esse clássico."

Edmundo aproveitou a fase paramandar um recado a Zagalo. quehoje convoca a Seleção Brasileira."Se o problema for o jogo do Vascocom o Emelec. pela Conmebol. namesma data. a diretoria já me libe-rou."

Evandro TeixeiraU

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Evandro Toixeifa

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Flamengo ferve

Presidente Kleber Leite não aceita últimas derrotas, critica Bebeto e Sávio e

GILMAR 11 KRP.1RAAs duas goleadas de 4 a 1 impôs-

tas. respectivamente, por São Paulo-e Vasco em apenas quatro dias es-trenieccram os alicerces do Flamen-go. 0 clube entrou em crise e omedo de que o time sofra uma novagoleada na partida de amanhã ànoite, para o Grêmio, em PortoAlegre, exigiu uma postura enérgi-ca da diretoria. Por isso. ontemmesmo íoram feitas varias cobran-ças à comissão técnica e uma espe-ciai do presidente Kleber Leite aBebeto. um líder que. na opinião dadiretoria e da própria comissão tèc-nica. não tem justificado em campoo valor de sua contratação.

"0 pianista do Pavarotti tem

sua importância na ópera e naopode desafinar. Mas è evidente quea estrela ò o Pavarotti. t dele aresponsabilidade e è por isso queele e o mais bem pago no grupo",tentou amenizar, em principio, nu-ma analogia improvisada. Depois,foi mais fbjetivo.

"O Bebeto tem deassumir o espirito de liderança quesc espera dele. Quem quiser jogarno Flamengo tem de entender queesse clube ò diferente: as vezes, o

que não e o caso do Bebeto, é

preciso jogar ate no sacrifício. Ador è grande, mas a recompensafinanceira è maior", alertou.

Depois de analisada a trajetóriado time na competição, diretoria ecomissão técnica chegaram a con-clusào de que o pifio desempenhoda dupla de good boys Savio e Be-beto. os dois mais caros jogadoresdo elenco, vem sendo o maior pro-blema. "O Sávio é o artilheiro daSeleção Brasileira desde após a Co-pa de 94 (fez IX gols em 36 parti-das) e o Bebeto foi o artilheiro daOlimpíada. Mas o Sávio não fez um

gol sequer no campeonato e o Fia-mengo è o único, entre os 14 pri-meiros colocados, que tem saldonegativo. O motivo, eu não sei. issoé problema do Joel. Ele é pago pararesolver esse tipo de coisa".

Joel explicou ontem que houveuma pequena melhora no desempe-nho do ataque com Bebeto jogandomais à frente e Sávio fazendo umrevezamento com Marques nomeio. Mas não o bastante para re-sol ver o problema do time. "Eles

não estão passando por um bommomento. Basta ver que nós mas-sacramos o Vasco no primeiro tem-po e não fizemos os gols. O Ed-mundo deu cinco chutes e fez três",comparou. Kleber foi mais fundo:"A diferença foi o Edmundo. Ele épago para decidir e decidiu. Aliás,se ele tivesse feito pelo Flamengo50% do que fez nessa partida, esta-ria aqui até hoje".

Triste. Bebeto não concordoucom as cobranças individuais e nemcom as criticas de que ele não temchamado para si a responsabilidadedo jogo.

"Não tenho resposta paraessa cobrança. Faço tudo para le-var o time á vitória e já tenho seisgols. O problema è que tem faltadosorte", defendeu-se, antes de fazerum exame de ressonância magnéti-ca no púbis, cujo resultado foi ab-solutamente normal.

"O Bebeto vem do futebol euro-peu. onde jogava em ótimos grama-dos. treinava menos c com jogos sónos finais de semana, infelizmente,ele terá de conviver com as doresaté a musculatura se readaptar anova realidade. O aspecto emocio-nal também deve estar influencian-do negativamente", explicou o mé-dico José Luís Runco.

diz que Joel Santana tem de resolver os problemasPmmmaI lli*»4íne

Sávio fará

Samuel MartinsBB*

Bebeto alega que faz tudo pelo Flamengo, mas Kleber afirma que ele não assumiu a liderança da equipe

artroscopiaPior do que ter de digerir dua»

derrotas consecutivas por 4 a 1 é tefde dormir com o temor de umanova goleada. É isso o que passapela cabeça do técnico Joel Santa-na. O treinador, que já não tinha olateral-direito Paulo César e o ata-cante Aloísio, suspensos, terá aindamais dois importantes desfalque?para a partida de amanhã â noite,contra o Grêmio, no Olímpico: Sá-vio, com uma entorse no joelhoesquerdo, fará uma artroscopiaamanhã e ficará fora por quatrosemanas, e Ronaldão, com entorseno tornozelo esquerdo.

"Sinceramente, estou muitopreocupado com essa partida", en-tregou-se o técnico, que ainda nãosabe que time escalar, principal-mente porque os meias Marques eIranildo deixaram a Gávea ontempela manhã sentindo dores na per-na. A principio, Joel deverá escalarJúnior Baiano e Fabiano na zaga,com Fábio Baiano na lateral-direi-ta. Na lateral esquerda, apesar deter a volta de Gilberto, que cum-priu suspensão, o técnico inclina-sepor manter o ex-júnior Atirson.

No treino de ontem pela manhãentre os reservas, um desentendi-mento entre o goleiro Fábio Noro-nha e o zagueiro Aguinaldo acabouem briga. Depois de se ofenderem.Aguinaldo acabou acertando umsoco em Fábio Noronha, o queacabou apressando seu empréstimopara o Vitória. Pouco depois, foi avez de o lateral Róbson discutircom o centroavante Aloisio. apósentrada dura do atacante.

RICARDO GONZAl IVNão é exagero dizer que a histó-

ria recente do Vasco terá como li-nha divisória a chegada de Edmun-do. O atacante acordou ontem, porvolta das I lh. em sua casa na Barrada Tijúéiff consagrado como o su-cessor de Roberto Dinamite, o ca-misa 10 mais famoso de São Januá-rio — depois do show de domingo,no Maracanã, sobre o Flamengo.Edmundo bem que tentou mantersua linha pragmática mas. ontem,diante dos elogios rasgados doscompanheiros de Vasco, passou avestir o uniforme de ídolo. "Sou

um iluminado. Não era bom naescola, tive muitas dificuldades eDeus me deu o dom de jogar bem ofutebol, o que me levou ao que souhoje. Não sei se poderei chegaraonde Roberto chegou. Mas substi-tui-lo como ídolo acho que dá."

Edmundo entra em São Januá-rio e o clube pára. Pimentel fica emseu carro por dez minutos esperan-do o Bacalhau encerrar uma entre-vista. "Claro, ele é o nosso cora-çâo". comenta o lateral. Entra novestiário e é abraçado pelo massa-

gista Santana. "Edmundo fez com

que eu trabalhe nos jogos de fraquee casaca. Um jogador como ele me-rece essa reverência", diz Santana.Entra em campo para uma leve cor-ridinha. e é acompanhado por Ra-

nieli. que já havia corrido, só paraque Edmundo não fizesse o exerci-cio sozinho. "O Juventude (adver-lírio do Vasco amanhã) è difícil.Mas não lenho medo. Edmundoestará do meu lado", reverenciaRanieli.

"Estar bem com quem me cerca,desde a familia até esse grupo ma-ravilhoso de companheiros, é o queme dá estabilidade emocional, e po-de explicar o momento que vivo",disse Edmundo, à vontade com oassédio. Prova de que está dispostoa capitalizar o bom momento c tra-balhar seu lado de idolo, foi o fatode, mesmo com direito a folga, terido a São Januário. "Desde 94 quequase só aconteciam coisas ruinscomigo. Tenho trabalhado comenorme dedicação desde que volteiao Vasco. Só que treino ninguémvê. Por isso fiquei feliz em ter umaatuação daquelas no Maracana.Acho que desde 92, quando golea-mos o Flamengo por 4 a 2. o Vasconão jogava tão bem esse clássico."

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JORNAL DO BRASILESPORTES

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JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro - Terça-feira, 8 de outubro de 1996

Informática

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Üque

o seu

filho quer no dia

das crianças?

Uma bola?

Bicicleta?

Pensando em dar

uma boneca para a

sobrinha? Cuidado

para não parecer um

parente da idade da

pedra. Pode ser que

o sonho do pimpolho

seja receber um

scanner novinho em

folha, para poder

trocar as fotos das

férias com os

amiguinhos que fez

pelo IRC lá na Nova

Zelândia. As crianças

cada vez mais

ganham intimidade

com os micros - às

vezes mais rápido e

fácil do que os pais-

e se apressam em

montar suas home

pages na Internet,

fazer os trabalhos de

casa usando o Word e

trocar brincadeiras

de bola por montar

fazendas virtuais em

CD-ROM.

Enquanto os

pequenos descobrem

em velocidade

surpreendente as

possibilidades dos

computadores,

chegam às lojas em

quantidade produtos

destinados aos

consumidores de

baixa estatura. De

programas a mouse

pads, o importante é

não perder o bonde

da história para não

ouvir do pirralho no

dia 12: "um

carrinho?

Argh! Eu queria um

wincliester de

1.2 GB!" O primeiro

presente já é o

desenho aí ao lado

feito pelo ilustrador

Daniel Azulay.

w. bJ1 \ •'¦ \

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jiít PROGRAMAS PREFERIDOS

'íPOR ONDE ELES ANDAM

Netscape Navigator ¦ Internet ExplorerEudora ¦ PublishermIRC ¦ IPhoneWord ¦ Jogos

FreeTel ¦CD-ROMs

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CIRCUITO INTEGRADO

Curso de Espanhol Guia do Mercosul

Um curso blsico de espanhol emCD-ROM. Esse é o produto que a Dis-tribuidora Curitiba está lançando nomercado, a um preço de R$ 85.0 cur-so Contado • Espanhol para Brasileirospermite que o aluno grave a própria vozdurante o aprendizado da língua, per-mitindo a comparação da pronúnciacom as gravações em CD-ROM. Osoftware foi elaborado na Espanha. Ou-tros cinco estágios (intermediário 1 e 2,avançado 1 e 2 e superior) serão comer-cializados posteriormente.

Industriais interessados no Mercosuljá contam com um catálogo on-linequentíssimo para fazer suas pesquisas:o Guia Industrial Mercosul A publl-cação tem como objetivo divulgar o se-tor industrial do bloco de países e esti-mular as empresas a fazerem negócioscom seus vizinhos. O catálogo tambémoferece a possibilidade de ai empresasdivulgarem gratuitamente os seus pro-dutos para o mundo todo. O endereçodo guia na Internet é: http:// www.bisxom.br/lnter/giiia.

ArrecadaçãoAs empresas do sistema Telebrás

vão inaugurar, em abril de 97, um sis-tema de faturamento e arrecadaçãobem mais sofisticado do que o atual.Trata-se do FATARR, que visa colocara Telebrás em boa posição para compe-tir no mercado, oferecendo máximaeficiência em todas as operações queenvolvem o Sistema. A firma responsa-vel pelo desenvolvimento do projeto

físico é a DBA Engenharia de Siste-mas, que irá implantar e implementaro sistema na Telesp, que servirá comoempresa piloto. O FATARR possui 14mil pontos de função e envolve pelomenos três famílias de sistemas, quepermitem encontrar contas, arrecadare cobrar, contabilizar, gerenciar autofi-nanciamento e cuidar da formataçãodas entradas.

Painel culturalDivulgar os acervos de museus e centros culturais. Este é o

objetivo da Ia Mostra Virtual Brasil-França de Multimídia Cul-tural, que será realizada entre os dias 10 e 12 de outubro no Mu-seu da República. 0 evento é promovido pelo Museu. Ministé-rio da Cultura, Instituto do htrimônio Histórico e Artístico Na-cional (IPHAN) e o Consulado Francês. Durante a programaçãoestão previstas atividades incluindo vídeos-conferência uma vi-sita ao Museu do Louvre via Internet, um Cyber Café e exibi-ção exclusiva dos CD-ROMi premiados na quinta edição doprêmio Mobius, realizado na França. No painel de conferênciasestarão sendo discutidos os desafios presentes e futuros para odesenvolvimento de tecnologia digitais e as possibilidades decooperação econômica entre Brasil e França. Entre os partki-pantes estão Pierrc Coutai, diretor de Audiovisual do Museu doLouvre e Jean-François Chougnet, da reunião de museus nacio-nais da França. E-mail: [email protected]

'Upgrade' profissional

A Engenharia brasileira está se preparando para umgrande salto tecnológico. A Fundação Vanzolini e a EscolaPolitécnica da USP, com apoio da Federação Brasileira dasAssociações de Engenheiros (Febrae), estão desenvolven-do o Projeto Engenheiro 2001. O objetivo do programa,baseado em educação à distância, é promover a atualiza-ção dos profissionais do setor.

Softex cariocaO Rio está batalhando para ser a

sede da da futura Fundação Softex2000, entidade não governamentalque vai comandar o programa na-cional para desenvolvimento e ex-portação de software brasileiro. Omovimento já conta com a partici-pação de algumas instituições comoa Sebrae, a Assespro e universida-des, além do apoio dos governos es-

tadual e municipal e da AssociaçãoComercial.

Criado há três anos, o Softex2000 é um programa subordinadoatualmente ao Ministério da Ciênciae Tecnologia, mas a partir de 1997,estará desvinculado do ministério.Os 18 núcleos regionais do Softexespalhados pelo Brasil disputam asede da nova fundação.

Proteção na rede

Quem anda apavorado com apossibilidade de trazer um víruspara o computador nas andançaspela Internet pode ficar maiscalmo. A Symantec está lançandouma solução para a rede que habi-lita os usuários a monitorar e me-Ihorar a condição do trabalho deseus PCs. A empresa desenvolveuo PCTuneUp. primeiro antivíruspara PC e solução de manutençãode discos rígidos especialmentedesenhada para ser distribuída via

Internet. O PCTuneUp. combina-ção do Norton AntiVirus e do Nor-ton Speed Disk, distribuirá funda-mentalmente proteção e manuten-ção preventiva para PCs a milhõesde usuários, através do acesso di-reto via Internet, pelo Tu-neUp.com (www. tuneup.com).O produto está disponível para to-dos os usuários de PC com acessoà Internet e é desenhado especial-mente para proporcionar down-load mínimo.

JORNAL DO BRASIL INFORM ATIC TERÇA-FEIRA,

8 DE OUTUBRO DE 1996

¦ Continuaçlo da Ia página

Saiba o que

seu filho

faz trancado no quarto

O que tanto faz em seus compu-tadores essa criançada que tem ta-manha familiaridade com o monitorquanto com a televisão? As respos-tas dadas por crianças de todo opaís que participam do Kidlink,projeto educacional mundial queusa a Internet, podem ajudar a en-tender melhor quem é essa menina-da.

Eduardo Marcondes Resende,11 anos. aluno do Colégio SantoAgostinho, no Rio de Janeiro, temem casa um Pentium 100 MHz e osmaiores aliados do computador pa-ra ele são os jogos e a Internet. Narede, a maior diversão é usar o Ki-dlink e o IRC, onde freqüenta umdos canais mais movimentados, otfbrasil. Para o Dia das Crianças.Eduardo sonha com o Simfarm emCD-ROM. "Gosto de brincar demontar fazendas", explica.

Mais ao Sul, em São Paulo, Fer-nando Thomaz Scarpi, 12 anos, alu-no do Colégio Agostiniano São Jo-sé. tem um IBM Aptiva no quartoonde faz seus trabalhos escolares.Internet, chats e jogos estão no topoda lista de Fernando, que tem suaprópria home page na rede. No pró-ximo dia 12. adoraria receber umscanner de presente do dia dascrianças. "Assim

posso passar parao computador todas as fotos quequiser", sonha.

286- Claudimir dos Santos Ma- Paulo Arthur Vieira. 14 anos. es-tos Júnior. 12 anos. aluno da Dr. tuda no Colégio Santo Antônio Ma-Alexandre Leal Costa, na Bahia, ria Zaccaria no Rio de Janeiro, eadora aprender sobre o mundo no decreta: "Hoje em dia quem nãocomputador e não é à-toa que o que sabe mexer em computador está fer-mais gosta de fazer na frente da má- rado." Entre as atividades preferidasquina é usar o Netscape. No Dia das de Paulo estão jogar e usar o IRC.Crianças gostaria de receber um Sonhos para o Dia das Crianças?486 DX 4. para aposentar o 286 que Um kit multimídia com CD-ROMusa. A colega da mesma escola, de velocidade quádrupla, placa deTailsa de Santana Santos. 13 anos, som de 32 bits com 91 títulos emnão tem computador cm casa. usa o CD-ROM. "Se não puder ser isso,equipamento apenas na escola, e serve um HD de 1.2 GB", confor-adora usá-lo para descobrir coisas ma-se. O menino também não anda"que a gente nem sabia que existia." muito satisfeito com as aulas de in-Neste dia das crianças, ela queria formática. "A única vantagem é queganhar um computador. o colégio tem scanner."

O aluno do Colégio Cruzeiro,Pedro Henrique dos Santos Teixei-ra, de 13 anos, pode ser chamadode power user. Tem dois computa-dores - um 486 DX2 66 MHz e úm486 DX 33 MHz. Gosta dos mi-cros para conhecer pessoas, fazeramigos e descobrir novos horizon-tes. O IRC e home pages são o má-ximo para Pedro que tem seus pia-nos para o Dia das Crianças. "Nes-

ses tempos de upgrade tudo se tor-na obsoleto facilmente, mas em to-do caso queria mais 16 MB de me-mória RAM, um Winchester de 1GB e talvez um chip Pentium",diz. Crítico, o rapaz mostra queentende do assunto. "Uso micro naescola, mas é muito chato, os te-mas abordados pelo colégio nãotêm a mínima importância. Darvalor à informática nunca é de-mais", diz.

Aulas- Já saindo da infância,Daniel Rodrigues da Silva Ribeiro,14 anos, estuda no Colégio GomesCardim, em São Paulo, e é outroque detona a informática que apren-de no colégio. " As aulas são muitoruins. Até eu sei mais que os profes-sores de informática na escola", diz.O pessoal da Microsoft devia regis-trar logo o nome do rapaz. "Gosto

de tudo que seja da Microsoft, mashá dois que eu adoro, o Publisher eo Internet Explorei"

Espaço para

a meninada trocar idéias

Há um cantinho na Internet cmque só entram crianças. O Kidlink.projeto internacional em que volun-tários trabalham para conectar crian-ças de todo o mundo, ajuda a familia-rizar crianças de todo o planeta comos micros. Marisa Lucena é coorde-nadora nacional do projeto no Brasile agora trabalha para democratizar oacesso da meninada ao projeto.

Pura conectar alunos de escolaspúblicas à rede, estão sendo criadasas Kidlink Houses. Já são três: naPUC-Rio, na Faculdade Carioca eoutra no Espaço e Ciência, em Per-nambuco. Nas casas, os alunos e fi-lhos de funcionários das instituiçõestêm à disposição computadores e po-dem. com auxílio de instrutores, seconectar à Internet e participar doprojeto educacional. O modelo Ki-dlink House foi criado no Brasil e es-tá sendo exportado para países como

Uruguai, México, Peru e Islândia.Pianos- Entre os projetos do Ki-

dlink. estão a troca de informaçõessobre as cidades em que as criançasmoram ou para as quais viajaram.Voluntários traduzem as mensagenspara vários idiomas, de forma quecrianças de todo o planeta possam secomunicar. As mensagens são mode-radas por educadores e apenas crian-ças podem escrever.

Qualquer criança pode participargratuitamente, para saber como, bas-ta acessar o endereço http://www.kidlink.org ou o novo endereço bra-sileiro da instituição http^/www.rdc.puc-rio.br/kids/index.htm. Apágina está promovendo um concur-so em parceria com a Compaq paraas crianças auxiliarem a confecçãoda home page."Cerca die 40% das escolas do Riousam computadores, dos modos mais

diversos, mas todas estão procurandose ligar à Internet. A rede motiva edesinibe os professores", acreditaMarisa.

O Kidlink foi criado na Noruega,por Odd de Presno. Nele. criançasparticipam de listas de discussão,em projetos pedagógicos criadospor educadores. Participam do Ki-dlink crianças de 10 até 15 anos. Foicriada em 1989. Informações podemser conseguidas também pelo e-mailinfo@ kidlink. org.

A analista Letícia Nogueira pes-quisou a relação das crianças com ainformática em duas escolas de Bota-fogo, para sua tese de mestrado emEducação, pela PUC. Todas já lida-vam com a máquina há mais de trêsanos e estavam na faixa dos seis aosdoze anos. "Principalmente na esco-la pública, o micro aparece como umobjeto mágico, o que já não acontece

na escola particular", diz a pesquisa-dora.

O grande desafio, segundo Letí-cia, é manter o interesse das criançasdepois que a máquina deixa de sernovidade. "Não é o computador porsi só que vai atrair as crianças. O quevai se fazer com o micro é a grandedúvida e o grande desafio."

A psicanalista Fátima Dias. 41anos e 16 de profissão, acha extre-mamente saudável o uso do compu-tador pelas crianças para os mais di-versos fins, mas faz um alerta. "O

excesso é totalmente prejucial. Écomo a televisão. Se a criança ficaro tempo inteiro grudada na tela istopode ser um sinal de que algumacoisa não vai bem. Cabe aos paisobservar o que vai mal no processoeducacional", adverte.

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Pode ser um mouse bem transa-do ou um computador multimídiacompleto. Procurando bem, é pos-sível encontrar um presente hightech dentro do orçamento. NaPronto Computer, a atração são osjoysticks: o Ergo Command custaR$ 18 e o Wing Man, R$ 65. OStarfighter, na Ciência Moderna,custa R$ 22.

A Microsoft lançou o BeautyKeyboard, um teclado colorido. NoByte Center, a frescurinlm sai porR$ 54. A Positivo Informática tam-bém lançou um teclado para usocom o Busy Billy, um CD-ROMcom vários jogos para crianças atéoito anos. Custa R$ 150 na TechLi-nea. O Soccer Sport, mouse emformato de bola, e o Car Mousesaem por R$ 46, na Pronto. O Tee-nie Mouse, com a bandeira ameri-cana. custa R$ 10. na Connect.

Para os estreantes, há microssob medida: na Léo, o Pentium100MHz, da HP, com 8MB deRAM, fax-modem de 14.400 bps.1.2GB de disco e CD-ROM 4xcusta R$ 2.999. O Presario daCompaq, um Pentium 133MHz.com 1.6GB de disco. 16MB deRAM, modem de 33.600bps, CD-ROM 8x, placa MPEG sai por R$3.399, à vista, na Textos & Ima-gens, ou em até 18 vezes, com ju-ros de 3,2% ao mês.

O Infoway, Pentium 133MHz.com 16MB de RAM. 1.2GB dedisco, modem de 28.800 bps, placaMPEG, CD-ROM 8x, com recep-ção de rádio e TV, custa RS 3.690 àvista ou em três vezes sem juros. OAptiva, da IBM, Pentium 133MHz.com 16MB de RAM, 1.6GB dedisco, modem de 28.800 bps, pia-cas MPEG e MWAVE sai por RS3.889, ou em até 12 parcelas, com47c ao mês de juros. O Pentium100MHz, da Unisys, com 16MBde RAM, 1.2GB de disco, modemde 14.400 bps e CD-ROM 4x custaRS 2.999 e o Pentium 133MHz, daAcer, com 16MB de RAM. I.2GBde disco, modem de 14.400bps eCD-ROM 8x. R$3.700.

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Produto Praça Bnand» iÍL,Mònica Dentuça R$44 Pronto Computer i~ #Astérix R$59 Pronto Computer0 Desafio de CésarNBA JAM R$73 Pronto ComputerOnde está Wally : R$64 : Pronto ComputerRei Leão (em inglês) R$73 TechlineaMPB para Crianças R$47 TechlineaSitio do Picapau Amarelo R$ 45 TechlineaWarcraftll R$87 Ciência ModernaCriar e Montar ; RS 45 j Cltncia ModemaPocahontas ¦ R$ 72 Cifincla Modema

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TERÇA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO DE 1996INFORMÁTICA

JORNAL DO BRASIL

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I SÉRGIO CHARLAB

Os Oráculos Digitais: Lycos (Ttatorial, parte

5)

As eleições já se foram e ninguém votou nele. E oslogan até que era bom: "Iflt 's Out Tliere, It's In Lycos"("Se existe, está no Lycos").

Mas o Lycos tinha tudo para ser candidato. Comomuitos políticos, o Lycos tem várias faces. Quemacompanha sua existência (foi um dos primeiros a apa-recer neste competitivo setor dos "oráculos digitais") jáviu pelo menos meia dúzia de tentativas de remodela-ção da página que está em http://www.lycos.com. Orao Lycos se assemelha ao Altavista; ora ao Yahoo!. E re-centemente mais parece uma feira livre (para não se

perder, consulte o mapa do Lycos em http:// www .iycos.com/sitemapJitml).

Não se deixe enganar. O Lycos, um serviço gratuitodesenvolvido na Carnegie Mellon University, e hojechamado de Lycos, Inc., uma companhia aberta comações negociadas em Bolsas de Valores (NASDAQ:LCOS), a despeito de padecer de falta de personalida-de, é bom e poderoso. (Se bem que o valor de suasações andava em US$ 12.25 embora tenha chegado aomáximo de 29.25 nas últimas 52 semanas.)

?Vamos ver o que há por lá:

Um mecanismo de busca (claro, ora pois!), quevasculha respeitáveis 51 milhões de URLs, o que o co-loca atrás apenas do HotBot e oferece arquivos de pá-ginas com texto, sons. software, gráficos c vídeo noWorld Wide Web. Não é pouco, e por isso mesmo é queo Lycos faz seu marketing afirmando que 41% de seususuários não usam nenhum outro mecanismo de busca.

Sites by Subject é um superíndice por assunto, àsemelhança do Yahoo! (que pretendo comentar numadas próximas colunas). Excelente para buscas a partirde um tópico.

Point Review é uma classificação do World WideWeb. via Point Communications, uma empresa que foiadquirida pelo Lycos. A Point Rcviews faz críticas e dánota às páginas e atividades no Web.

Top 5% Sites são as páginas classificadas e reco-mendadas para visita, por grandes temas. Excelente pa-ra quem não está em busca de informação específica,mas apenas disposto a encontrar páginas interessantessobre assuntos pré-escolhidos.Top News com um serviço de "últimas notícias"que, na verdade, é feito de referências às notícias de de-zenas de fontes variadas e de ótima qualidade dentro doWorld Wide Web, nas áreas Internacional, Esportes. In-ternet. Negócios, Tempo e Pessoas.

City gttiiie é um banco de dados de 7.500 Web si-tes a partir de 400 cidades norte-americanas que vocêescolhe clicando num mapa dos EUA. Tudo organiza-do. com histórico das cidades e ordenação das referên-

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cias (uma boa idéia para brasileiros-).* Peoplifmd pennite a busca de norte-americanos que

estejam listados cm catálogos telefônicos. Não encontreinenhum "charlab". mas achei mais de quatro dezenas de"charlap"

por lá. É como se você tivesse à mão. de uma sóvez, todos os catálogos telefônicos dos EUA. Você recebeo nome. endereço e telefone. Clicando no endereço, vocêpode localizá-lo num mapa de ruas! E pode procurar en-dereços comerciais que fiquem a uma distância determi-nada do endereço da pessoa. O Shlomo Charlap. porexemplo, mora na 110 Ridgc Ave; Passaic, NJ 07055-2419. c seu telefone é 201-473-6661. Vejo no mapa que arua dele fica próxima de um tal de Third Ward Park e tarn-bem dos cemitérios King Solomon. Menorah e Crest Ha-ven. Sei que o McDonaíds mais perto da casa dele fica acinco milhas, na 485 Broadway, já na cidade de Paterson,NJ, porque a cidade de Passaic - sei também fazendo mi-nhas pesquisas - não tem mais do que três pequenos res-tàurJntes de Fast Food (c eu nem me surpreenderia se umdeles fosse um fast-food de comida koshcr...).

RMl Maps permite a vocc localizar ruas em ma-pas a partir de domínios no World Wide Web. É bom pa-ra você saber de onde vem um e-mail. Só funciona pa-ra os EUA. mas eu fui capaz de obter um mapa do en-dereço da Association for Progressive Communications(que é a "ape" de "[email protected]").

Pictures & Soumls permite que você localize ar-quivos de som (wav. snd, ra. au) e imagem (gif. jpeg emov). Usei a palavra

"samba" e encontrei exemplos de

samba em músicas c imagens.* Software leva o visitante para uma página com hei-

pers e plugins para os browsers.

Fazer buscas no Lycos é simples. Escreva sua pala-vra-chave e escolha a opção de busca cm The Web.Soimds, Pictures c By Subject. Os resultados aparecemcom notas, na verdade, pontos de um ranking que pro-cura julgar a importância de cada página para sua buscaespecífica. O Lycos considera o conteúdo dos títulos euma seleção de 100 palavras c das 20 primeiras linhasda página para classificá-la.

Clicando nas palavras Custam Search, à direita deonde você preenche com palavras-chaves, a busca ga-ilha novas opções, onde o mais importante é a escolhada combinação de todas as palavras de busca {Match aliTerttis) ou de pelo menos uma (Match any Tcnns). Vocêpode ainda determinar o número de resultados da buscac seu detalhamento.

O Lycos tem contra si o fato de parar de funcionarem horas importantes, provavelmente exausto diante degrande quantidade de conexões.

A favor, apresentou muito menos resultados dianteda palavra-chave

"charlab", mas colocou em primeirolugar minha própria home-page. Contra: endereço anti-go, mostrando que a última adição ao banco de dadosfoi feita em julho.

JEis algumas das principais dicas para busca por pa-

lavra-chave no Lycos:O sinal de menos"-" serve como exclusão na bus-

ca. "Sérgio -Charlab" vai procurar todo Sérgio que nãoseja o Charlab.

Evite símbolos c números.Use um ponto após uma palavra-chave para que a

busca seja exata."Jornal." vai buscar somente a palavra

"jornal", e ig-norar "jornalista","jornaleiro", etc.

Use um sinal de cifrão para procurar uma palavrada qual você desconhece uma ou mais letras ou queampliar as possibilidades.

"BraSil" (para valer a grafiabrasileira com "s" e a estrangeira com "/." ou "brasilS"

para procurar também "brasileiro".?

Esta foi a quinta parte da série sobre os mecanismosde busca e indexadores da Internet. Sc você está gos-lando, avise aos seus amigos da Internet. Ainda vamosfalar de vários mecanismos - inclusive os brasileiros - esoftwares de busca. Eu acredito que dominar o uso dastécnicas de busca nestes "oráculos digitais" é a melhorestratégia para quem quiser sentir-se à vontade com aInternet.

Quem perdeu qualquer uma das partes anteriorespode pedir o texto digital enviando mensagem para es-te endereço especial: [email protected].

[email protected]://www.charlab.com.bf

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TERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE 1996

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Copiar custa cada vez menos

Copiadoras de

mesa já cabem

no orçamento *

ANDRÉA ROSA

s copjadoras portáteis estãose tornando figurinhas cada

mais fáceis no mercado.Criadas para ocupar pequenos es-paçoS e trabalhar como gente grau-de. elas custam pouco, são indica-das principalmente para profissio-liais liberais e não deixam a desejarno quesito qualidade. Mas comonem tudo que relu/ é ouro, todocuidado é pouco na hora da com-pra. Algumas máquinas baratinhaspodem necessitar de suprimentoscaríssimos.

A Xerox está com três modelosno mercado. 0 mais barato deles éo X-5305 (RS 830). Com designfuncional, esta copiadora se trans-forma em uma maleta, o que lacili-ta seu transporte. Pesa 7 quilos.

O modelo tem uma bandeja depapel com capacidade para 50 fo-lhas tamanho carta. Faz de uma anove cópias contínuas ou 20 segui-das. a uma velocidade de três có-pias por minuto. Tem garantia deseis meses.

Um pouco mais cara é a copia-dora portátil X-5222 (RS 990).também com garantia de seis me-ses. Atende ao universo de prolis-sionais que precisam tirar até 500cópias por mês?

A máquina pesa 10 quilos e pos-sui uma bandeja de alimentaçãoque comporta até 40 folhas de pa-pel carta, podendo operar tambémcom papel A4 e ofício, além de co-piar transparências, etiquetas e car-tões. Faz cinco cópias por minuto.

De carona - De acordo com ogerente de Mercado da Xerox. Lau-ro Monteiro, trata-se de um merca-do cm plena expansão. "As copia-doras estão pegando uma carona nomercado soho de informática e jásão um sucesso de vendas", diz.

. Prova disso é que a Xerox criou,no final do ano passado, uma dire-toria de canais alternativos, da qualMonteiro faz parte, que atende cs-pccificamcnte ao usuário domésti-co.

"Até o final do ano. nós estare-mos colocando mais dois modelosde copiadoras no mercado. Comoparte da estratégia de atingir a mas-sa. as copiadoras estão sendo co-mcrcializadas cm lojas de departa-mento de todo Brasil", comple-menta.

. O produto mais caro da Xerox éa copiadora pessoal X-5307 (RS2.425). Com dimensões reduzidas(48x41x23 cm) permite instalaçãoem pequenos espaços pelo própriousuário. Tem velocidade de oito có-pias por minuto, podendo gerar até

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/\ copiadora Minolta pode fazer ate113 cópias por minuto

A X-5307. maquina mais cara da Xerox, custa R$ 2.425

mil cópias por mês.Além da bandeja principal (100

folhas) possui também uma ali-mentação manual auxiliar hy puss.que permite a produção de cópiasavulsas em transparências, cartolf-na. etiquetas, papéis timbrados eperfurados e cartões.

A Gestetner trouxe dois modelosde copiadoras pequenas do Japão:Gestetner 2613 e Gestener 26l3z.A empresa dá um ano de garantiapara as máquinas c oferece tambémcontratos de assistência técnica to-tal e manutenção preventiva alémdo treinamento permanente doasuárío.

Suprimentos - "Há muitas co-piadoras pessoais no mercado queapresentam o custo inicial aparcn-temente baixo, mas têm um preçoexorbitante dos suprimentos _ oque vai fazer com que cm menos deum ano o cliente tenha pago quaseo dobro do valor da máquina. Ascopiadoras Gestetner possuem umbaixo custo por cópia, com supri-mentos (toner c revelador) de altorendimento a um preço em conta",explica o gerente de MarketingFausto Lucas.

A Gestetner 2613 (RS 3.200) faz13 cópias por minuto e possui uma

bandeja com capacidade para 250folhas. Já a Gestetner 2613z (RS3.900) funciona nas mesmas condi-ções além de reduzir c ampliar,com zoom dc 61% a 141%.

A Minolta também resolveu bri-gar por esta fatia do mercado c de-senvolveu uma máquina para pc-quenos espaços, a copiadora EP2130 (RS 3.900). Fácil de operar,ela faz até 13 cópias por minuto e ovolume mensal pode chegar a trêsmil cópias.

É uma copiadora monocromáti-ca com sistema de reciclagem demicro toner. Rcaproveita o resíduodc toner, minimizando as perdas.

SERVIÇO ^ r

Xerox do Brasil- Avenida Roclngues Alves. 261. 5° andar-CerniuTelefone: (021) 271-1275/1337.Gestetner do Brasil» Rua As-sunção, 119, Botafogo.Telefone: (021)537-8090.Minolta- Avenida São Gabriel.301. São PauIo-SP.Telefone: (011)3061-5300.

O MUNDO DAS MAÇÃS

Uma agenda chamada Mac

Nesses pouco mais de dois anos de colunassemanais aqui no JB, volta e meia acabo fazendoalgum comentário sobre as vantagens de se usarum programa de administração do dia*a*dia, oschamados PIMs (Personal Information Manage-ment). Ao contrário do que muita gente boa ima-gina, o uso de um assistente digital para não seperder em um cotidiano cada vez mais cheio decompromissos e (arefas por fazer nBo nos tornaescravos da máquina, comentário que volta emeia escuto com verdadeira surpresa.

Me lembro muito bem do tempo em que euanotava em pedacinhos de papel tudo aquilo queera importante: telefones, aniversários, reuniõese afins, e juro que não sinto a menor saudade da-queles confetes pulando por todos os lados daagenda. Em vez de hoje me sentir um escravo daagenda, descubro que consigo ter mais tempodisponível para tudo o que não representa com-promisso em minha vida. e isso é ótimo. A recei-ta? Unia agenda bem organizada dentro do Macque uso todos os dias.

É claro que essa maravilha toda de ter uma vi-da mais organizada e não se escravizar pelaagenda só funciona se você precisa usar um Macdiariamente. Se não é esse o seu caso. e seu Macpassa a maior parte do tempo dormindo o sonodos justos, esqueça a agenda eletrônica. Nessescasos, ela tem efeito inverso e pode significar ocaos em sua até então pacata rotina.

O maior trabalho cm se usar um P1M aparecejustamente quando o usamos pela primeira vez: co de transpor toda a sua agenda em papel para anova versão digital. Isso significa entrar com osdados dc cada contato dc sua lista de endereços,o que pode ser incrivelmente tedioso. Uma vezultrapassado esse obstáculo, a recompensa émaior do que se pode imaginar c ela vem com ouso constante do programa.

Isso posto, gostaria de fazer um ou outro co-mentário sobre a agenda que escolhi usar. Exis-tem várias opções no mercado c depois de expe-rimentar algumas delas acabei optando pelo Cia-ris Organizei: que uso desde o final de 94. Apouco mais de duas semanas venho utilizando aversão 2.0 do programa, que acrescenta algumas

características inteligentes ao já muitíssimobem-pensando Organizer 1.0.

Usando o PIM da Claris, administrar umaagenda normalmente cheia e por vezes confusafica muito fácil, porque o programa permite quevocê crie qualquer ligação ativa entre contatos ecompromissos, entre tarefas e notas, entre conta-tos e qualquer documento dentro do seu Mac. Asligações podem ser feitas através dc qualquercombinação e são muito poderosas. Dessa forma,tenho praticamente qualquer tipo de informaçãoao alcance de um ou dois clicks do mouse, o queé bem prático quando se quer relembrar aquelaconversa telefônica importante dc seis mesesatrás.

Na nova versão do Organizer, você não preci-sa nem mesmo deixar o programa aberto parapoder administrar o caos nosso de cada dia. Umaesperta Extcnsion chamada Instant Organizercoloca um ícone do Organizer na barra de menu.acessível do Finder ou de qualquer outro progra-ma. Por esse menu, podemos abrir a agenda (oupassar diretamente para ela, caso já esteja rodan-do), ver 110 próprio menu os compromissos e ta-refas do dia e ainda incluir novos contatos, com-promissos, tarefas ou notas sem ter que abrir oOrganizer. Mais prático, impossível.

Para quem quiser experimentar o Claris Or-ganizer. uma dica valiosa: utilize ao máximo apossibilidade de categorizar tudo o que você in-clui na agenda, sejam contatos, notas, tarefas oucompromissos. Cada categoria pode ter uma cordiferente e. depois de algum tempo de uso, vocêtem uma idéia visual de como o seu tempo estásendo distribuído, através do colorido de umadas três principais visualizações do programa:diária, semanal ou mensal. Não sinto mais faltada tirania dos pedacinhos de papel...

As cartas para O MUNDO DAS MAÇAS devemser endereçadas ao caderno Informática. JOR-NAL 00 BRASIL: Avenida Brasil, 500, 6° andar.São Cristóvão, Rio de Janeiro. CEP 20.949-900.Fax: (021) 580-3349.

Ricardo [email protected]

Pentium mais

veloz chega a

mercado soho

O mercado doméstico acaba de ga-nhar dois poderosos aliados: o Melo-dy MD 700EL e o Melody MD-7(X)MR. São computadores multimf-dia Pentium 200 MHZ. Além da velo-cidade do processador, os equipa-mentos da New Tech Updating ira-zcm como novidade um opcional ca-paz dc reproduzir títulos em vídeoCD c CD1. através dc software.

Pronto para permitir fácil acesso àInternet, o Melody MD-700 EL pos-sui o sistema Phòne Blaster que in-corpora funções de fax-modem14.400. central telefônica, secretáriaeletrônica, telefonia viva-voz e caixapostal. O Melody MD-700MR. semsistema Plione Blastcr. tem placafax-modem mais veloz, de 28.800bps.

Os dois computadores vêm comdrive dc CD-ROM de velocidade óc-tupla. acompanhado por 21 títulosmultimídia, têm placa dc som SoundBlastcr de 16 bits e caixas estéreoCreative CS 46. Vêm com a placaSVGA PCI Graphic Blastcr acelera-dora, que apresenta performanceduas vezes superior a de controlado-ras SVGAs convencionais. A novaplaca executa as funções normais deuma acelcradora e, além disso, reali-za descomprcssão MPEG, através desoftware, o que possibilita que oequipamento rcproduza vídeo CD eCD interativo.

Flávio Donairc. diretor Industrialda New Tech Updating. explica que anova tecnologia permite ao usuárioassistir em seu microcomputador fil-mes com a mesma qualidade obtidapelas convencionais placas MPEG.Outra vantagem ressaltada pelo dire-tor é o fato de a solução por softwareaumentar muito pouco o custo finaldo produto.

Os modelos incluem disco rígidode 1 GB. memória RAM de 16 MB,monitor de vídeo colorido de 14 pole-gadas com 0.28 dotch pitch, Windows95 instalado e mouse. O Melody MD-700 EL com sistema Phone Blaster.chega ao mercado por RS 3.606. Já oMelody MD-700 MR custa RS 3.768.Informações pelo (011) 3061.0123.

Divulgação

O note Extensa 600 CD chegará em breve ao mercado

Texas lança linha de

portáteis no Brasil1

LASZLO VARGAAgência JB

são paulo - A americana TexasInstruments, quinta maior fabri-cante de notebooks do mundo, es-tá querendo aumentar sua pequenaparticipação nesse mercado noBrasil. Hoje, a empresa detém so-mente 3% das vendas desses equi-pamentos, quando sua fatia na Ar-gentina c México é da ordem dc20%. É dentro da estratégia de ex-pandir sua participação nas ven-das de notebooks no país. que de-verão atingir 95 milhões dc unida-des cm 1996. contra os 75 milhõesdo ano passado, que o vice-presi-dente mundial de marketing dacompanhia, Steve Lair. apresentouna semana passada os três novosmodelos que serão vendidos noBrasil.

Os Extensa 600 CD. 660 CD e660 CDT serão vendidos respecti-vãmente por RS 4.790, RS 6.790 eRS 7.790. A versão mais simplestem processador Pentium de 120

Megahertz com CD-ROM de seisvelocidades. O mais sofisticadopossui um Pentium de 133 Mega-hertz. CD-ROM de oito velocidadese vídeo.

Nenhuma empresa de infonnáti-ca monta ou produz atualmente no-tcbooks no Brasil. Mas o grupoSemp Toshiba pretende iniciar a fa-bricação cm breve, enquanto a IBMsuspendeu a fabricação há poucassemanas e visa reiniciá-la posterior-mente. Um dos problemas com es-ses equipamentos é que eles exigemum investimento muito alto. e cadamodelo tem uma vida de cerca deseis meses, enquanto os PCs nasversões desktop sobrevivem doismeses mais.

A expectativa é que a venda denotebooks pode crescer no Brasildiante da redução das alíquotas deimportação de 32*3- para 21%. quebaixaram desde o dia Io de setem-bro. No mundo inteiro o mercadode notebooks é pequeno. Represen-ta apenas de 8% a 10^

TERÇA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO DE 1996INFORMÁTICA

JORNAL DO BRASIL

Reprodução

V V mm VERSAO 2.0 FOR WINDOWS

:alcula valores nutricionaisJERENCIA COMPRASREPARA E IMPRIME CARDÁPIOS

O Mr. Cnok diz quantas calorias há nas receitas

0 micro na mesa

Programas de

bebidinhas e

comidinhas

¦lazer aqueles deliciosos e¦¦exóticos drinques que en-I cantam os olhos e sobretu-do o paladar não é mais privilé-gio de profissional. Com a ajudado programa Mr.Barman. de-senvolvido pela Bowl Softwa-res, ficou fácil. São nada menosdo que 100 receitas de coquetéisilustradas com fotos.

Além dc ensinar a prepararas bebidas e indicar através demapas o país de origem, o pro-grama também calcula o teor al-coólico de cada dose. De que-bra, acompanha um dicionáriocom os termos mais usados.

Uma das grandes vantagensdo software é que, além deaprender novas receitas, vocêtambém pode gravar as suascriações no módulo Cadastro deCoquetéis. Mas se na realidadevocê estiver querendo dar umafesta, não se apavore. Tambémhá tecnologia para tanto. Bastaselecionar os drinques que vaioferecer, o número dc convida-dos e deixar o resto por conta doMr.Barman. Ele automatica-mente exibirá sua lista de com-pras.

Bar-E não é só nos eventosespeciais que ele dá uma forci-nha. No dia-a-dia o programatambém não esquece e controlaos ingredientes que não podemfaltar em seu bar. Se o estoqueestiver baixo e não houver tem-po para ir às compras, tudobem. O programa indica que ti-po de bebida é possível fazercom os ingredientes disponí-veis. O programa custa R$ 49.

O mesmo conceito do pro-grama para bebidas está no Mr.Cofík, para quem gosta mesmo é

. *de cozinhar. O Mr. Cook já vem

com mil receitas, que podem serconsultadas por palavras-chave.Se você está com vontade de co-mer camarão, mas não sabe bemcomo, basta digitar o nome docrustáceo para ver vários exem-pios. A receita pode ser obtidatambém por outras palavras-chaves como massa, pizza.

Logo ao abrir o programa, ousuário pode escolher entre ca-dastrar. consultar ou alterar a1-ceitas e fazer programação decompras. As receitas são classi-ficadas em carnes, massas, tor-tas. sopas, sobremesas, pizzas,salgadinhos e saladas. Suas pró-prias receitas podem ser incluí-das. Os textos podem ser grava-dos e trocados com pessoas quepossuam o programa.

Festa- Uma facilidade bematraente é para quando o cozi-nheiro for dar uma festa. Bastaselecionar as receitas que farãoparte do cardápio, definir o nú-mero de pessoas e o própriosoftware calcula a quantidadenecessária dc cada ingredientecontido em cada um dos pratos.Então, basta imprimir a lista écorre para o supermercado maispróximo.

Quem está de regime, fica sa-bendo quantas calorias, carboi-dratos, proteínas e gordura há emcada receita ou conjunto de pra-tos. O cálculo é feito com baseem tabelas do programa que cal-cuia os valores também para asreceitas incluídas pelo usuário.

O programa é de fácil insta-lação, mas um pouco demorada,e o software não oferece com-plicações. Criado para Win-dows, permite a busca quaseque só na base dos cliques demouse. O software tem algunsbugs (defeitos), como o nomeFox Pm que aparece ao alto dajanela logo que é ligado, masnada que comprometa o funcio-namento. O telefone da BowlSoftware é 011-259-9233.

T-H

Jnfopuc vai discutir o

futuro da informática

Até o dia 11. das I4h às 22h, aPUC estará realizando a 11 Feira eCongresso dc Informática e Tele-comunicação (Infopuc). O eventoé uma iniciativa do Diretório Aca-dêmico dos Tecnólogos em Pro-cessamento de Dados com apoioda Sociedade dos Usuários de In-formática e Telecomunicações-Sucesu/RJ, e tem como público-silvo estudantes, professores eusuários de informática.

Entre os temas em pauta, o quevai ócupar mais espaço é a Inter-hét. Vários especialistas no assun-to estarão discutindo o futuro dagrande rede no Brasil e no mundo.Cüftura e Sociedade, Arte e Edu-cação, Sistemas Operacionais e oFuturo da Informática e Computa-ção Gráfica serão os demais tópi-cos em debate.

A feira conta com uma área de44T metros quadrados, 48 standspara exposição e comercializaçãodos produtos. No estande do Pia-neta Virtual Informática estarão à

Todas as plataformas

em apenas um programa

Teste aprova 'Adobe

Acrobat' para editoração no papel e na rede

ABEL ALVES

Quem

navega pela Internet, jádeve ter encontrado em váriaspáginas arquivos com a exten-

são PDF. Mas que diabos é esse tal dearquivo PDF? Como faço para visua-lizá-lo? Qual a vantagem dc se usar.Na análise do Adobe Acmbat Pm queserá feita a seguir, todas estas dúvidase algumas mais poderão ser esclareci-das.

PDF vem de Portable DocumentFormat, um formato para documentosque permite incorporar, além do texto,gráficos (com suportes aos conhecidosformatos gif e jpeg) e até links para pá-ginas na Internet. Com as ferramentasdo Adobe Acmbat Pm é possível con-verter arquivos texto (muitas vezes noformato PostScript) para arquivosPDF, preservando a informação detexto (fontes, por exemplo) e gráficos,bem como pode-se adicionar links pa-ra outros documentos.

À grande vantagem do formatoPDF é que o documento criado podeser utilizado tanto para ser publicadoem papel como eletronicamente.Aliás, vários jornais estão interessa-dos em padronizar este tipo de for-mato, já que esta característica nãoeconomiza só tempo, mas tambémdinheiro e trabalho. O autor de umdocumento pode se concentrar total-mente no conteúdo e na aparênciasem ter que se preocupar como vai fi-car em papel ou na WWW Outra van-tagem dos arquivos PDF é que elessão bastante compactos, chegando a107c do tamanho de arquivos PotS-cripts equivalentes.

O Adobe Acrobat Pro é um paco-te que inclui os seguintes progra-mas: Adobe Acmbat Reader, AdobeAcrobat PDF Writer, Adobe AcrobatDistiller, Adobe Acmbat Catalog eo Adobe Acmbat Exchange. O Ado-be Acmbat Reader é um programa

gratuito (disponível para downloadem http://www.adobe.com) quepermite visualizar arquivos PDF.Este programa pode ser usado inde-pendentemente ou acoplado a umbrowser (Explorer ou Netscape)permitindo que se enxergue arqui-vos PDF na WWW. O Adobe Acro-bat Distiller e o PDF Writer são uti-lizados para gerar os arquivos PDF.O PDF Writer funciona basicamen-te como um driver de impressão quepermite a geração de arquivos PDFa partir de aplicativos como Word,Excel.

Basta criarmos os arquivos e man-darmos imprimir no PDF Writer queo arquivo PDF é criado. Já o AdobeAcmbat Distiller é utilizado quandose parte de um arquivo no formatoPostScript (PS) ou EncaspulatedPostScript (EPS) e deseja-se trans-formá-lo em PDF. O Adobe AcmbatCatalog serve para se criarem índices

para os documentos no formato PDFusando o mesmo formato dos arqui-vos PDF. Já o Adobe Acrobat Ex-change é a ferramenta mais poderosado pacote quando se fala em Internet.Ele permite que se criem links querelacionam um dado documento comoutro, e não preciso dizer como issoé importante quando estamos noWWW.

A versão testada (2.1) era para PC(existe também para outras platafor-mas) rodando Windows 3.1 ou supe-rior com no mínimo 4 MB de RAM eestava disponível em disquetes de 3,5polegadas. Existe uma versão 3.0 be-ta do Adobe Acmbat Reader paradownload no site da Microsoft. Po-rém é necessário que a pessoa se ca-dastre no programa SBN (Suite Bui-der Network) da Microsoft. O pro-grama é adequado para quem desejapublicar textos para qualquer tipo deplataforma.

Chave para

comprar sem medo na Internet

venda além de uma infinidade dejogos, periféricos como scaner,fax US Robotic para Mac e PC.controle de games Thrumaster,memórias e kits multimídia. Com-pras a partir de R$ 300 podem serdivididas em até quatro vezes semjuros ou financiadas em 18 vezes.

Os módulos de memóriaDIMM para Power Mac, com 8MB, estarão em promoção. RS189, já instaladas. Os computado-res Performa também, RS 1.999.

As palestras serão realizadasno auditório Rio Datacentro, ondeapós cada apresentação será reali-zado um amplo debate com a par-ticipação de todas as pessoas pre-sentes.

Entre os palestrantes jornalis-tas. representantes da Teleij. Uni-sys. JB Online. Cadê?, Museuvirtual de Arte Brasileira, entreoutros. A Puc fica na Marquês deSão Vicente, 225. Gávea. A entra-da é franca. Mais informações pe-Io 529-9287.

SILVIA GOMIDEf

O mercado milionário e incalculá-vel de compras na Internet tem na se-gurança seu principal ponto fraco.De olho nesse potencial, empresasde todo o mundo ficani imaginandosoluções que tornem menos arrisca-das as compras on-line. A assinaturadigital, uma marca pessoal geradaeletronicamente, é uma das soluçõesexistentes. Por enquanto, apenas em-presas americanas, canadenses e umasul africana possuem serviços de as-sinatura digital. Mas só até o dia 20de novembro, quando a carioca Cer-tiSign começa a oferecer seus servi-ços de certificação digital.

A empresa comercializará umcertificado que valerá como umamarca pessoal e intransferível, umaassinatura digital. O sistema precisaestar implantado tanto no site dequem vende quanto no de quem com-pra. Para garantir a segurança, inte-gridade e inviolabilidade dos dadosque trafegam na rede, a empresa apli-ca técnicas de criptografia (embara-lhamento dos dados) com algoritmosde criptografia simétrica (a mesmachave pública é usada para criptogra-far e descriptógrafar) e assimétrica(uma chave é secreta e outra chave épública).

O certificado, que custará RS 20 eterá duração de um ano. poderá serusado com os bmwsers mais popula-res do mercado, como Navigator eExplorer. A empresa vê como possí-veis aplicações do sistema de certifi-cação não só as compras por cartãode crédito, mas também home ban-king. Eletmnic Document Interchan¦ge (EDI), transmissão de dados sigi-losos por correio eletrônico e docu-mentação digital.

Entre as principais dificuldadesencontradas para comercializar umsistema como esse no Brasil está afalta de legislação específica, explicaEduardo Rosembcrg. diretor de Tec-nologia da CertiSign. Enquanto nãohouver leis que tratem do assunto.

quem desejar ter um certificado digi-tal de identidade da CertiSign vai lerum bom trabalho. A pessoa terá queapresentar cópias autenticadas de do-cumcntos e registrar tudo no Segun-do Ofício de Títulos e Documentosda Comarca do Rio de Janeiro. "Ho-

je estamos investindo muito na partejurídica. Todos esses cuidados comcartório acontecem porque falta umalegislação adequada à realidade hightech", diz.

A empresa fornece certificadospara pessoas físicas e jurídicas.'Tanto

quem compra como quemvende precisa ter certeza da identida-de do outro. Nós damos essa garan-tia", explica.

A empresa vem acumulando opi-niões dc juristas e magistrados paraobter parecercs antecipados, o quepode auxiliar a decisão de futurosproblemas que suijam.

Para montar o sistema de certifi-

cação, a CertiSign desenvolveu ouadaptou softwares de domínio públi-co. "Não

podemos pegar produtos deprateleira, porque nosso site serámuito visado por crackers. Compra-mos softwares e tiramos suas vulne-rabilidades". explica Eduardo. Cercade 20 pessoas trabalham no desen-volvimento do sistema, mas apenasduas têm a visão de como todo o tra-balho funciona, por questões de se-gurança.

As chaves de segurança usadasem programas como o Netscape Na-vigator ou Micmsoft Explorer têmsua complexidade indicada pelo nú-mero de bits que possuem. Nos Esta-dos Unidos, esses programas contamcom chaves de 128 bits. Já as versõespara exportação e as que são baixa-das pela rede contam apenas com 40bits. "É como comparar uma chavede armário com uma eletrônica", dizEduardo. O motivo para essa proibi-

ção, conta, é que a criptografia sem-pre esteve ligada à inteligência mili-tar e à espionagem, ao poder da in-formação. "Na Rússia não se podeusar criptografia, na França, é preci-so registrar no serviço secreto", diz.

Os Estados Unidos proíbem a ex-portação de produtos e algoritmos."Uma chave de 128 bits é considera-da hoje inquebrável", diz. O servidorda CertiSign trabalha hoje com cha-ves de 128 bits, diz Eduardo. A assi-natura comercializada pela empresaterá 512 bits quando usada combmwsers para exportação e podechegar a 1024 cm bmwsers prepara-dos para o mercado norte-americano.

Outras informações podem serencontradas no endereço da empresahttp://www.certisign.com.br. A em-presa trabalha há um ano no desen-volvimento do certificado digital.

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JB Online ajuda os alunos no vestibular 97

Quando a aula acaba, surgem mi-Ihõcs de dúvidas, o professor não es-tá mais à disposição c a prova de ves-tibular está cada vez mais próxima.Problemas como esses estão com osdias contados. A partir dc agora, ovestibulando que tiver dúvidas e nãoquiser esperar a hora do curso paratirá-las pode recorrer à Internet e rc-solver os problemas mais comple-xos. Numa iniciativa pioneira, o JBOnline c o Curso PH se uniram paralançar, nesta quinta-feira, uma homepage sobre vestibular.

O projeto dc vestibular é divididoem seis ambientes: sala de aula. as-sunto., dicas e macetes, ciberteste,hora h e relax. Se o aluno clicar nasala de aula, ele vai obter conheci-mentos sobre um assunto específicoligado ao vestibular. Serão aulasatualizadas semanalmente de todasas matérias que caiam no pmvão. Noambiente assunto, os vestibulandosreceberão indicações de onde seaprofundar no assunto da aula. Serãosugeridos alguns livros c outros en-dereços da Internet que contenhaminformações adicionais. Quem clicar

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O JB Online dará todas as informações sobre os exames

no dicas e macetes, terá uma série deinformações que facilitará o aprendi-zado.

Os outros três ambientes, são umaespécie de complementação dos pri-meiros. O ciberteste, por exemplo, éum teste semanal para averiguar sc amatéria foi aprendida ou não. Nestaseção serão oferecidas 10 assinaturasda revista Guia da Internet, por trêsmeses, para os 10 primeiros alunos

que acertarem as perguntas do teste.No ambiente na hora h, um professorde cada matéria dará dicas semanaissobre o que fazer para melhorar o de-sempenho durante a provas. As su-gestões variam desde a alimentaçãomais adequada antes da prova até oque vestir durante o exame. A últimaseção, chamada de relax. é para dis-trair o vestibulando. São jogos e pas-satempos para dar uma amenizada

em tantas horas de estudo. O equiva-lente a hora do recreio nas escolastradicionais.

De acordo com o diretor de cnsj-no do Curso PH, professor Rui AÍ-ves, as aulas e o esclarecimento dedúvidas via Internet eram revindicá-ções antiga dos alunos do curso -

que tem filiais na Barra. Tijuca. La-ranjeiras e Botafogo. "Isso é utilizara tecnologia a favor do conhecimen-to. O computador é usado para apri-morar o trabalho do professor e nãopara substituí-lo", explica Rui. Ape-sar do método utilizado ser do CursoPH, não é necessário que o vestibu-lando se torne aluno do curso paraacessar o serviço pela Internet. "Os

assuntos abordados nas aulas da In-temet serão os mesmos cm qualquervestibular do país, por isso as aulasinteressam a todos", observa Rui. Deacordo com o professor do curso,todas as matérias têm professoresespecíficos que podem auxiliar oaluno. A home page do projeto vesti-bular estará funcionando, a partirdesta quinta-feira no endereço http:wwwjh. com.br/ vesti buLbtmL

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O mercado brasileiro de computadores continuatecnologicamente atrasado?

Uma coisa é a base instalada, outras são as máquinasvendidas. O consumidor está buscando uma máquina

que tecnologicamente não vá ficar obsoleta tão cedo. Porexemplo, o modelo da ltautec que tem maior demanda é'o micro mais completo e mais caro da linha, equipadocom placa de TV. videofone. O padrao 133MHz é o quetem mais procura e a tendência até o tim do ano é que o133MHz seja o processadoi de entrada e o 166MHz o demaior procura. A base instalada do Brasil ainda é 486.sem dúvida, o que vai acontecer é que algumas máqui-nas serão substituídas, outras serão atualizadas. Os sott-wares disponíveis, como Windows 95, OS/2, Unix de-mandam um maior poder de processamento.

Com isso o Brasil vai superar a tendência dc com-

prar aqui máquinas que, às vezes, já estão fora de li-nha nos Estados Unidos?

Esse fenômeno de o Brasil comprar máquinas obsole-tas já acabou. O Brasil atingiu um nível de maturidade,há um ano e meio. Nos Estados Unidos, o que existe naslojas são sistemas baseados em Pentium de 200 MHz. OBrasil ainda não está na mesma velocidade, mas está ca-minhando rápido o bastante para eliminar esta dilerença.Em um ano, vai chegar a quase nada.

Como a Intel vê. hoje, o mercado brasileiro?O Brasil está numa região que a Intel considera de

grande potencial. Dentro da América Latina, o Brasil é omaior mercado e é onde nós estamos investindo mais rc-cursos, incorporando novos clientes.

A Intel tem um projeto com a HP de criar uma ge-ração de processadores que não é Risc nem Cise. O

que é o Mercedes?Para a Intel. Risc ou Cise é uma descrição que não tem

impacto sobre a necessidade do usuário. O usuário bus-ca o máximo de desempenho, ao menor custo possível.O que vai acontecer com a próxima geração de proces-sadores. que é o Mercedes, uma arquitetura de 64 bits. é

que ela vai reunir o melhor de dois mundos - a arquite-tiirá Intel, como ela é conhecida hoje. e a Precisiim Ar-

quitcctitir. tia HP. Quem vai se beneficiar é o consumi-dor. porque vai ter o máximo de desempenho a um eus-to reduzido. A Intel vai fabricar o chip. a HP está cola-borando no desenvolvimento, mas será um cliente como

qualquer outro e terá o mesmo tratamento dos demais.Quando o Mercedes estará pronto?Dentro do nosso planejamento, estará pronto em dois

anos.Em dois anos, o mercado de 64 bits será significai!-

vo?Não é que o mercado seja pequeno. O mercado por de-

sempenho está crescendo, porque existe claramente umaevolução, principalmente no segmento de negócios, paraas aplicações de workgmup. O Mercedes vai se posicio-nar. primeiramente, como um produto para o mercadocorporativo.

O consumidor que leva um Pentium para casa ho-

je, tem garantia de que terá uma longa vida útil?

mQuem assistiu atônito ao fim precoce de um 486DX4 100 MHz novinliô pode ficar tranqüilo destavez. A Intel garante vida longa ao Pentium. Satis-

feita com a evolução do chip, que na próxima ge-ração já incorpora a tecnologia MMX, a empresa

pretende manter a linlui de prpeessadores no mer-cado doméstico, lançar chips overdrives (paraatualização) das máquinas atuais e deixar para oPentium Pm o ambiente corporativo. "Pelas ca-racterísticas da própria arquitetura, o Pentium Pronão deve chegar ao consumidor SoHo. Para estesegmento vamos lançar um produto híbrido, quemantenha as características do Pentium e incorpo•re novas instruções", tranqüiliza o diretor de Mar-

keting da Intel para a América Latina. Luis Guisa-sola. Mas a escalada dos processadores não párapor aí. Em dois anos, a empresa pretende pôr narua o seu Mercedes, o chip desenvolvido em parce-ria com a HP, que vai concorrer no mercado de 64bits. O executivo detona o conceito do NetworkComputer. "O NC é uma volta ao passado e nin-

guém quer andar para trás." A líder de mercado,hoje com 857c, se nega a adotar os índices de me-dição de performance criados pelas concorrentesCyrix e AMD. Está mais preocupada em tirar dosombros a fama de culpada pelo preço dos compu-tadores. "O impacto dos chips no preço Jinal deum equipamento épequeno".

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A família de processadores Pentium tem uma série develocidades e estes produtos já têm dois anos de vida.Para eles. a Intel já anunciou os processadores overdri-\es. Para os novos, no momento certo, a Intel deve anun-ciar as atualizações.

A linha Pentium, então, não será descontinuada acurto prazo?

Ela não será descontinuada e estará incorporando, no-vas tecnologias. Nós já anunciamos a nova família, quevai incorporar a tecnologia MMX.

O que é esta tecnologia?A Intel desenvolveu uma série de instruções novas, 52

mais precisamente, que serão incorporadas ao processa-dor. permitindo uma melhor otimização do equipamen-to com softwares que tragam estas mesmas instruções.Os resultados serão: melhores gráficos, melhor som.melhor processamento de sinais.

Quando o usuário final migrará para o PentiumPro?

O Pentium Pro. por sua própria característica, não de-ve substituir o Pentium. Já existem estações de trabalho

poderosas baseadas em Pentium Pro. mas, vai existir um

produto intermediário. Ele vai incorporar a tecnologiaMMX e uma série de características do Pentium Pro.

Qual colaboração do chip no preço dos micros?O fabricante costuma dizer que o processador é o cul-

pado. Nós fizemos o seguinte exercício com um fabn-cante: supondo que nós fomecessemos o chip a custozero, qual seria o impacto no preço final do computa-dor? Seria muito baixo.

A Intel conseguiu descobrir o peso exato do proces-sador no custo do micro?

É muito pequeno. O micro tem vários elementos e umelemento muito custoso são os impostos. Isto. nem a ln-tel nem qualquer outro fabricante consegue eliminar. Er-rados ou não, eles existem. É um fator predominante e

por isso o computador no Brasil é mais caro que em to-do mundo. Mas se Você equalizar o valor dos computa-

dores, ou seja, retirar os impostos de um micro tabrica-do no Brasil e outro fabricado na Europa, o preço é equi-valente.

Como a Intel vê a disposição de vários fabricantesem produzir o Network Computer?

O computador NC, provavelmente, não vai acontecer.Inclusive, cada vez que se olha o conceito do NC ele separece ainda mais com o PC. Isto fica claro para quemacompanhou o que era o NC. quando o conceito foi di-vulgado há um ano, e o que é hoje. Ele não era nadamais que um console, e tudo estaria na rede. Hoje. ele játem memória, hard disk.

Há consumidores que não podem comprar um PC.Existem micros 4X6. até Pentium, por RS 800 e são

computadores, não são NCs. O NC já existe há muitotempo, a Sega já tem, e não funcionou porque a qualida-de é terrível, mal e mal se consegue ler o texto na tela,-porquê se usa uma TV. não um monitor. É extremamen-te complexo digitar alguma coisa, escrever uma carta,usando o joystick.

A Intel está desenvolvendo o Connected PC. E umaresposta ao NC?

O Connected PC é um PC hoje. com trabalho local,possibilidade de conexão remota e de fazer as duas coi-sas ao mesmo tempo.

O que ele traz de diferente em relação aos micro-computadores de hoje?

A utilização do PC de uma forma diferente, como, porexemplo, em aplicações conectadas. Imagine um CD-ROM da cidade do Rio de Janeiro. Você gostou e tomoua decisão de passar o fim de semana na cidade. Então,você cria um link na Internet e pega, na rede. não no CD,informações atualizadas sobre a cidade: temperatura,disponibilidade de hotéis, vôos. Você continua com o

processamento massivo na máquina e. quando há neces-sidade, vai buscar informações na rede.

O que a Internet mudou nos negócios da Intel?Sem dúvida, a Internet foi uma surpresa para todos, ln-

elusive os fabricantes que não acreditavam tiveram quemorder a língua. A Internet e a Intranet fazem parte daestratégia da Intel.

Como a Intel vê a concorrência de produtos AMDe Cyrix a preços mais baixos?

AMD e Cyrix não são novos no mercado, a nossa

preocupação é que o consumidor seja confundido pelosíndices de performance. É como comparar laranjascom bananas. O 585 é um 486, por mais que se diga ocontrário. Ele tem instruções de 16 bits. O fato de serlllOMHz não é o único determinante. Existem exem-

pios dentro da própria linha Intel. O Pentium Pro de180 MHz. com cache de 512. é muito mais rápido queum Pentium Pro de 200 MHz com cache de 216. Por is-so. a Intel compara produtos dentro da própria linha.Nós não vamos incorporar comparativos com a concor-rência e estes comparativos estão sendo usados paradeixar o consumidor mais confuso e levá-lo a tomar de-cisões erradas.

carlabaiense^ioponlink com.br

Mais ontrovistá com Luís Guisasola no JB Online 914200

atSOLUCIONÁTICA

Som da pior qualidade

Abel,Tudo bom? Estou precisando de uma dica.

Tenho um 486 DX2 66 MHz, 16 MB de me-niória RAM (Aptiva), Kit multimídia Disco-very 2x. O problema é que o som dos CDs co-muns está uma droga. O curioso é que o somdos CD-ROMs está normal. O que fazer? Al-

guma sugestão?Obrigada pela atenção, um abraçoRosana Stajford [email protected] Rosana!.O som produzido por CD de áudio nem ne-

cessitaria de uma placa de som para ser ouvido.Se você quiser pode ligar as suas caixas ampli-ficadas na saída existente na parte frontal dodrive de CD-ROM para escutar o áudio dosCDs convencionais. Se está existindo algum

problema, verifique se o cabo que liga o CD-ROM à placa de som (internamente) está bemencaixado. Mas, atenção! O cabo ao qual me re-firo é um pequeno com apenas 4 fios. Não é o

grande (cabo flat) que controla o drive. Um

grande abraço.

Cor fora da medidaCaro Abel,Possuo um 486 DX2 66 com 8MB, Sync-

Master3 0.28 e placa de vídeo de 1MB. O

problema é que não consigo alterar a resolu-

ção do vídeo para exibir 256 cores. Quandotento alterar o config do Windows e ponho anova resolução, ele trava o programa, entãotenho que voltar à definição VGA pelo confige só assim consigo rodar o Windows de novo.O que devo fazer? Tive um problema com oWindows e tive que reinstalá-lo, possuo o Co-rei 4.0 e não consigo mais abrí-lo, sempre

aparece a seguinte mensagem: Seção [Corel-Graphics] ou chave I)ir= não encontrada liowin.ini. Como posso alterar este arquivo e

qual deve ser a alteração?Um abraço,[email protected].

brPrezado Eugênio.Seu primeiro problema deve estar sendo cau-

sado pelo driver de vídeo que você está tentan-do utilizar. Verifique se o driver que você estáusando é adequado à sua placa e se a versão éa mais recente disponível. Quanto ao problemado Corel 4, a solução é simples: basta reinsta-lá-lo. Quando este software é instalado, eleacrescenta algumas linhas ao seus arquivoswin.ini e systein.ini. Quando vcce reinstalou oWindows você substituiu (mesmo sem querer)estes arquivos. Por isso a mensagem de erro es-tá aparecendo. Com a rcinstalação do Corel tu-do voltará a funcionar normalmente. Espero

que as dicas sirvam. Um abraço.

Casamento complicadoBom dia Abel ou Grande Guru,Gostaria de receber mais informações so-

bre a impressora Epson LX-300 e o Windows95. Estou um pouco preocupado pois, emsua matéria de 16/09/%, li que para este ca-samento funcionar eu teria que trocar a e-

prom e não vi nenhum endereço e nem refe-rência a empresas que o façam no Rio de Ja-neiro. Já estou desesperado com a perdadesta impressora que, apesar de matricial, érazoavelmente nova e quebrava muitas ár-vores aqui em casa.

Um amigo meu, proprietário de uma LQ-810 teve total sucesso apesar de ser uma im-

pressora mais antiga, o que me deixou mais

confuso ainda. Desde já muito agradecido,aguardo breve retorno. Um grande abraço emuito sucesso.

Eduardo Cézctr Fonseca - São Gonçalo -

edube @ esquadro, com.brFala Eduardo!Realmente, algumas impressoras Epson LX-

300 não funcionam corretamente com o Win-dows 95 sendo necessária a troca de uma e-

prom. Fui informado que as mais recentes não

possuem este problema. Para maiores esclareci-mentos, você pode entrar em contato com aS1SCO - Sistemas e Computadores S/A. que é arepresentante autorizada da Epson aqui no Rio.O endereço da S1SCO é Rua 19 de fevereiro,140 - Botafogo. E os telefones são 286-1644 e286-3196. Um grande abraço.

Falta de memóriaAbel!! Cê é minha salvação...Já tentei de tudo, menos apelar para você.

Tenho uma Placa VL486, que a Alfa-Digitalutilizou em alguns de seus micros. Na épocateciam loas de que a coisa era upgrade paraPentium Overdrive, o famoso P24T (paramim isso era nome da lancha que o Kenedyusou na II Guerra). Pois não acho o tal do

processador e muito menos módulos de me-mória de 30 vias que não tranquem no Checkde paridade. Tô quase desistindo... Já man-dei apelo para esquina-das-listas, no Infor-mática-jb, e neca até agora. Me diga com sin-ceridade: será que não é caso de junta • •••

Junta tudo e joga fora!Grande Abraço.Gustavo Uriartt - [email protected] Gustavo,Com certeza você não vai encontrar o Pen-

tium Overdrive em qualquer esquina. Lá nos

EUA c relativamente fácil de achar, mas aqui eusó vi vendendo na última Comdex cm Sao Pau-lo e, pelo preço, era mais vantagem vender a

placa-mãe e comprar uma nova. Talvez essa se-

ja a opção mais sensata no seu caso. Quanto àsmemórias, verifique se você está comprandomemórias com paridade. Nestas, normalmente,o número de chips presentes em cada módulo(SIMM) é ímpar. Se a memória não possui pa-ridade o teste fatalmente dá erro. Outro abraço.

TestandoAlô, Abel!Resolvi mandar estas sugestões:a) Publicar um caso já resolvido por você,

na forma de teste de múltipla escolha para oleitor (com resposta na outra semana). Creio

que isso tornaria ainda mais interessante aleitura de sua coluna.

b) Publicar de tempos cm temos um causode inteira responsabilidade do leitor. Afinal,todo mundo tem um causo pra contar... Estaé uma prática comum em revistas de eletrô-nica, nas seções de manutenção.

Que tal ?Joselito B. Maciel [email protected]

Excelentes sugestões Joselito. Aguarde as

próximas colunas, pois brevemente teremos no-v idades na Solucionática.

Grande abraço.

As cartas para O SOLUCIONÁTICA devem serendereçadas ao Caderno Informática. JORNALDO BRASIL: Avenida Brasil. 500, 6o andar, SãoCristóvão. Rio de Janeiro. CEP 20.949-900. Fax:(021) 580-3349.

Abel [email protected]

http://www.jb.coni.br/solucio.html

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A

Samuel Martins

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JORNAL DO BRASIL

Fcmumio Pamplona usou, no 'cenário mais grandioso que jâ criou, cores discretas, como o amarelo terra, para não ofuscar os cantores e figurinos

APOTEOSE DO CENÓGRAF

Pamplona volta à ópera após 20 anos, faz seu 4o cenário

de 'Aída'

e garante que o brasileiro não gosta só de cuíca

ANDRÉ LUIZ BARROSQuando morou cm Achenmüllcr. na Alemã-

nha. Fernando Pamplona viu com espanto ummotorista de táxi ouvindo deliciado uma fita deRichard Wagner. Na mesma Alemanha, um cam-ponês amigo seu. motorista de trator, abriu opiano e começou a martelar uma música de Cho-pin.

"Não toco Debussy. É delicado demais parameus dedos grossos", disse. Agora. FernandoPamplona gostaria de ver muitos motoristas detáxis ou de trator ouvindo a música do italianoGiuseppe Verdi. diante do monumental centenárioque ele criou para a encenação de Aida, na Praçada Apoteose, que será apresentada, com entradafranca, na sexta e no domingo — os convitesdevem ser retirados nas lojas Mr.ColTee e nassubprefeituras do Centro, Grande Méier, Ilha doGovernador e Leopoldina. Lagoa. Campo Gran-de. Vista Alegre. Tijuca e Barra da Tijuca. Ingres-sos para a área VIP (RS 10) podem ser compradospelo telefone 286-4805. "Ópera sempre foi espetá-culo popular. Só que tcheco nasce com violino namão. e brasileiro, com cuíca. Mas nada impedeque o povo goste da música mais elaborada", crê ocenógrafo de teatro, ópera e televisão, carnavales-co e especialista em arte popular e erudita.

Aos 70 anos. Pamplona não faz um cenário deópera hà cerca de 20 anos. De 1951 a 1962. foicenógrafo do Teatro Municipal do Rio. criandomuitas estruturas e aprendendo com as compa-

nhias estrangeiras que visitavam o Brasil. "Só deA idas. montei quatro. Fiz La Bolwnw, Íris. Moda-me Butterfly, Otlwlo. João e Maria e muitos outrosespetáculos, além de mais de 30 bales. Mas este é ocenário mais grandioso que já fiz", reconhecePamplona. As várias montagens no Municipal lhelegaram algo fundametal: a humildade. Certa vez,na manhã seguinte a um espetáculo de balé, ocritico de música clássica Eros Martins Gonçalvesdestilou: "A

primeira bailarina Fernando Pamplo-na sobrepujou as demais". Por dias, Pamplonapensou em desafiá-lo para uma briga. Mas, passa-da a raiva, reconheceu que o público olhava commais atenção para o imenso painel ao fundo dopalco do que para as bailarinas. "Nesta nova Aida,preferi pintar o cenário todo com uma cor discre-ta, o amarelo terra, para não ofuscar os cantores efigurinos", explica.

O resultado impressiona. Estátuas egípcias de14 metros de altura e 120 quilos, feitas de isopor etecidos, carros de ferro que desfilam pelo palco de60 metros de comprimento e 30 de largura, omaior que já se criou para uma ópera no Rio. "O

importante numa ópera dessas dimensões è que opúblico veja e ouça bem o que se passa no palco.Não me baseei numa pesquisa arqueológica, masapenas nas linhas gerais da arquitetura egípcia",explica Pamplona, que criou cada detalhe do ccná-rio já prevendo sua viabilidade técnica. "Fiquei

impressionado com a capacidade do Pamplona de

calcular quantidades e materiais já pensando narealização", elogia o idealizador e diretor do even-to, o barítono Nelson Portella. Foi ele quem con-vidou Pamplona, considerando-o o único capaz deerguer uma estrutura dessas dimensões.

Nos idos dos anos 70, Pamplona inventou mo-da em La Bohème ao criar um cenário inovador:numa cena de multidão, era como se a platéiaestivesse dentro de um café parisiense olhando ospassantes na rua. "Essa foi uma sugestão do PauloFortes", credita. Foi também com Paulo Fortesque Pamplona chegou a cantar e até dançar emoperetas e no teatro de revista, nos velhos temposem que era militante da União Nacional dos Estu-dantes (UNE).

"Foi minha época de formação.Mas dancei porque queria casar com uma bailari-na", explica. Na montagem de Othelo, Pamplonaaproximou-se de um jeito minimalista de fazercenário. Pôs apenas uma porta e poucos elementosno palco, e cobriu o que restava com bonitascortinas. "Sempre procurei usar poucos elementoscênicos para que interferissem o mínimo possívelno desenvolvimento do espetáculo", justifica.Tanto que o diretor de TV, Walter Clark, quandotrabalhava com Pamplona na extinta TV Rio,brincou dizendo que ele estava contratado parafazer não-cenários. "De fato, eu botava uma ca-deira, uma mesa e uma árvore atrás, o resto eravazio. Se a simplicidade é importante no teatro,imagina na televisão, que chega bem menor para oespectador", analisa. Mas Pamplona não reconhe-ce um estilo eenográfico próprio.

"O único estilo éa maior humildade possível", diz. E a humildadeque o leva a dizer: "Sempre fiz coisas tradicionais.O Santa Rosa è que chegou inovando a cenogra-

fia", diz homenageando o famoso cenógrafo da

primeira montagem de Vestido de noiva, de NelsonRodrigues, no Teatro Municipal, em 1943.

O carnavalesco Pamplona, que já foi responsa-vel por vários desfiles do Salgueiro, de 1960 até1978 ("Eu fazia aquilo como amador", diz), e deutrês enredos para o Império Serrano "sem sair dobotequim", é também um fazedor de teatros. Sãoseus projetos os teatros João Caetano, NelsonRodrigues, Villa-Lobos, Teatro dos Quatro e Tea-tro do Centro Cultural Banco do Brasil, entreoutros. Amigos carnavalescos foram chamadospara a empreitada de Aida. É o caso de MárioBoriello, que assina os figurinos. No teatro, Pam-

plona já fez de tudo um pouco. Desde os temposde Walter Pinto, Carlos Machado e Max Nunes,no teatro de revista e musicais, à participação emtrês peças com Oscarito, até estréias de NelsonRodrigues, como Os sete gatinhos e Mullwr sem

pecado. Fez a iluminação da primeira montagemde Orfeu da Conceição, pondo em prática o cená-rio projetado por Oscar Niemeyer. Agora, está

preparando os figurinos de Roque Santeiro, o mu-sical de Dias Gomes que terá direção de BibiFerreira. No elenco de cantores de Aida, estão osoprano italiano Maria Dragoni, no papel titulo, obúlgaro Kostadin Andreev, o russo Mikhail Ry-sov e os italianos Elisabetta Fiorillo e MichelePorcelli. Eles são acompanhados pela OrquestraSinfônica Brasileira, regida pela maestro RomanoGandolíi. "Os cantores estrangeiros aceitaram vir

pelo mesmo cachê que recebem na Europa. Nãohá por que ser diferente", diz Nelson Portella, quetem financiamento da secretaria municipal de Cul-tura do Rio.

Rio de Janeiro — Terça-teira. 8 de outubro de 1996

Artur Xexéo participa hoje do

ciclo Roda de Leitura, no CCBB

(Página 2)

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Não pode ser vendido separauarrieiita

Mostra de multimídia prova quemoderno já é matéria de museu

(Página 8)

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X International

Você vai ver no Rio Design Center alguns dos melhores trabalhos de

Rogério Steinberg. que foi um dos publicitários mais irreverentes do seu

tempo. São anúncios e campanhas desenvolvidas para clientes de diversos

segmentos que criaram polêmica e entraram para a história da publicidade.

A mostra faz parte do evento As Artes da Rapaziada, que vai contar com

muitas outras atrações. Como os estandes que vão mostrar quartos, salas

de estudos e outros ambientes montados por conceituados arquitetos e

decoradores, exclusivamente para o público jovem.

Não perca As Artes da Rapaziada.Até 13 de outubro no Rio Design Center.

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Arauivo — Marco» Vlann», 5/10/94

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ArturXexéo, quenão seconsidera"própria-

mente" unicronista, eJoão

.-Antônio (nojjaltoj lêem*

textos hojeno CCBB

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ANDRÉ LUIZ BARROS

Curta? leve e despretensiosa, acrônica pode ser descrita como o

gênero literário carioca por cxcelên-cia. Pois agora o berço da crônicahomenageia seus maiores cronistasem atividade. O ciclo de encontrosRoda de Leitura, no Centro Cultu-ral Banco do Brasil, está recebendoum time de primeira. Carlos Eduar-do Novaes e Luis Fernando Verissi-mo. por exemplo, ja estiveram ali.Agora, a lista se amplia com ZuenirVentura e Artur Xexèo. colunistasdo JORNAL DO BRASIL. TuttyVasquez. colunista de Veja Rio. e osescritores João Ubaldo Ribeiro,Affonso Romano de SanfAnna,João Antônio. Maria Lúcia Dahl eLourenço Diafèria.

Para honrar a invenção de bam-bas do fim do século passado ecomeço deste, como Machado deAssis e João do Rio, foram ouvidosontem no Teatro do CCBB a escri-tora e atriz Maria Lúcia Dahl. àsI6h. e o poeta AlTonso Romano deSant'Anna, às 18h30. Ambos, alémda atividade de escritores, mantéma verve de cronistas do cotidianocarioca.

Hoje, nos mesmos horários, e avez do escritor João Antônio, autorde Malagueta, perus e bacanaços ede outros livros de contos, alguns

dos quais inventariam o diu-a-diado subúrbio carioca. As ISh30. ocronista é Artur Xexéo, colunistado Caderno B. que escolheu doistextos publicados no JB. um sobrea fila de vips cariocas que pleitea-vam credenciais para entrar no ca-marote da Brahma. no Carnaval,uma fogueira das vaidades de fo-liões. "Não me considero própria-mente um cronista. O que faço nãoè literatura, mas quando escrevosobre um assunto determinado eposso desenvolver mais aspectos,isso pode se aproximar um poucodesse gênero", define Xexèo, quetem dado palestras em universida-des cariocas. "O contato diretocom o público è bom. Muita genteme pára no meio da rua. comentan-do os assuntos da coluna. Há elo-

gios, mas de vez em quando apare-cem umas criticas", comenta.

Dia 22. o escritor João UbaldoRibeiro, autor de Viva o povo brasi-leiro, abre os trabalhos, falando desua atividade de cronista domin-

guciro. Às I8h30 e a vez do jorna-lista Zuenir Ventura, colunista doCaderno B. Zuenir define dois tiposde cronistas no Rio, os solares e osnoturnos. "Cronistas solares sãomuitos dos mineiros ou capixabasacariocados, como Rubem Braga,Fernando Sabino, Paulo Mendes

Campos e Otto Lara Resende. Elbsdescreveram um Rio ameno.|aamendoèira. o homem banhando-se ao mar. os passarinhos, destti-cando pequenos fatos aparente-mente insignificantes do dia a diacomo se fossem os fundamentais1",diz. Os cronistas noturnos seriamfiguras como Antônio Maria e Nel-son Rodrigues. "O Maria falava fianoite carioca, dos bares e do jja-mour noturnos. Nelson era o ctt>nista do subúrbio, do lado sombrioda cidade", observa. Para Zuenjr.um mineiro acariocado ha muitotempo, esses cronistas revelaramaos próprios cariocas detalhes doRio que passavam despercebidqs."Uma das crônicas de maior sucos-so que fiz foi uma paródia de ujntexto do Rubem Braga. Acho qyeisso reflete a vontade do público defugir, por alguns momentos, de umnoticiário pesado, com fatos às ve-zes muito desagradáveis", diz Zuc-nir. ~

Quem enfrenta a platéia do Tua-tro I do CCBB no dia 29 è o crortls-ta Lourenço Diafèria e o morcfctzcolunista de Veja Rio Tutty Vas-

quez. que nunca se apresentou caraa cara com o público. Vasquez vailer trechos de sua autobiografia ifu-torizada. •

Projeto leva

histórias às

ruas de Copa

Quem gosta de um causo bemcontado embalado ao som de umalegitima rabeca não deve perderhoje a apresentação do grupoCantos e Histórias nas pracinhasde Copacabana—às I9h, na RuaAlmirante Gonçalves, e. às 2üh.na Dias da Rocha. A performancedo grupo faz parte do projeto Re-cupere sua rua que, oferecendo se-

gurança e cultura, pretende levarde volta às ruas os moradores dobairro. Na quinta-feira è a vez daCompanhia do Teatro Medieval,que apresenta trechos da peça Oclixir do amor, nos mesmos locaise horários.

A realização dos eventos está acargo do projeto SimplesmenteCopacabana. criado em dezembrode 1995 com o apoio da prefeiturae do Banco Real. além dos mora-dores do bairro. "A intenção éampliar a circulação de pessoasnas ruas para dinamizar o comér-cio e restaurar a imagem de Copa-cabana através de projetos cultu-rais". explica a coordenadora dos

eventos nas praças, Biza Vianua.Partindo deste principio, os lojís-tas do bairro aderiram ao Cofta-cabana Open MalL Que tenta se-guir a filosofia de um shopping acéu aberto, com o comércio fijn-cionando até as 22h.

No repertório do Cantos eHistórias, contos populares dofolclore latino-americano como ahistória do Chapelâo. persona-gem de origem guatemalteca queencanta as moças solteiras comoRosa Menina. A toada do Uirqpu-ru conta a história de um cabiíclofalador e uma mulher que se apai-xona por ele, ou do terror., doKibungu, uma criatura do i»te-rior da Bahia que devora criançase mulheres.

Segundo a coordenadoríTdogrupo. Daniela Chindler. toda$ashistórias sofreram adaptações» àcultura local. "Não adianta que-rer contar coisas que estão disQn-tes da realidade das pessoas, forisso nós estabelecemos sistemasde referência para manter o 3|te-resse do público", acrescentada-niela. Para atingir este objetixjj, amúsica também serve de atrativoao lado de histórias engraçífljas.

picantes e até de terror, que sãosempre contadas de uma fortnateatrali/ada

TERÇA-FEIRA. 8 DE OUTUBRO DE 1996

JORNAL DO BRASIL

Tiro-ao-alvo entre

paredes

de vidro

Instalação que discute a diáspora e a violência ê destaque em mostra da Bienal de Sao Paulo

CLAUDIA THEVENET

gem; aconselhamos que apenas ob-servem esta instalação através das

janelas laterais." A advertência éregra número um do Jogo do sofri•mento I da esperança, trabalho dadupla inglesa Ben Jakober e Yan-nick Vu. em exibição na mostraUniversalis. em cartaz na 23" BienalInternacional de São Paulo.

Na ala dedicada à Europa Oci-dental, os dois artistas montaramuma instalação que consiste emduas máquinas de tiro-ao-alvo ele-irônicas, carregadas cada uma com800 discos negros e laranja flúores-cente. Cada máquina foi posiciona-da dentro de espaços idênticos de6.50m de comprimento, 5m de lar-

gura e 3m de altura, separados porum corredor de 2m de largura com

' paredes de vidro inquebrável.

Em intervalos alternados de 23

Maquete (L)trabalho 'apresentadopelos ;ingleses BenJakobere :Yannick Vu.tiros nas >salinhas sãoouvidos pelopúblico, quepassa pelo •corredor '

segundos, os discos são arremessa-dos contra as paredes e se espatifamcontra os vidros. A impressão quese tem ao atravessar o corredortransparente é algo entre susto, sur-presa e sobressalto — como se, nu-ma fração de segundo, se fosse to-

mado e atingido como alvo. "Nos-

so trabalho ê um questionamentosobre a diáspora, sobre o através-sar. Trata da violência e, ao mesmo

tempo, da sensação de felicidade

que se tem ao sair do corredor",

explica Jakober.Com curadoria do italiano

Achille Bonito Oliva, ex-curador daBienal de Veneza, o espaço da mos-

tra Universalis dedicado à EuropaOcidental encontrou na diáspora a

base do tema da 23* Bienal Interna-cional de São Paulo: a desmateriali-zaçâo da arte. "A diáspora da arte écondição do artista hoje. Não comouma uma reprodução territorial,mas como uma transformação fan-

tástica, um movimento da memóriae da fantasia", explicou Oliva. "A

criação passa pela idéia de um terri-tório fantástico ideal, nào-materiál.Isso para mim è desmaterializa-

ção", concluiu o curador.

Cronistas falam do

cotidiano da cidade

Dia de Xexéo e João Antônio no ciclo

do mais carioca dos gêneros literários,

rrnTTn

TERÇA-FEIRA. X DE OUTUBRO DE 19968

JORNAL DO BRASIL

MARAVILHOSORomário resolveu matar as

saudades da água de coco e docreme de papaia no Porção de Ipanema, domingo pela manhã, eacabou exausto.

Mal deu a primera colherada, foi cercado por uma excursãode espanhóis enlouquecidos em busca de autógrafos; a churras-caria forneceu bonés do Flamengo para o craque assinar.

Os pedidos foram tantos, mas tantos, que o estoque esgotou.Romário respirou fundo, c assinou em bonés tricolores.

CinderelaA cantora lírica Katlcn Mac

Calla chegou ao Rio ontem deRoma no vôo da Varig para aapresentação de A ida e já noaeroporto ficou a pé.

Sua mala foi aberta e sumi-ram os dois pares de sapatoque trouxe para a temporadacarioca. ,

Quem salvou a patna? Omeio-soprano Elizabetta Fio-rillo, que emprestou um mode-lito para a colega.

PrestígioApesar de ter o figurino de

seu show assinado por Com-me des Garçons, já se tornouum hábito a cantora islande-sa Bjõrk vestir, pelo menosem um de seus shows, roupasde estilistas dos países ondese apresenta.

A esquimó, atração princi-pai do Free Jazz este fim desemana no Rio e em SãoPaulo, ainda não recebeu ne-nhum modelito da moda bra-sileira — corra, gente.

Grande forçaA mostra L'oeil d'un long

noz — uma viagem dentro dadiáspora chinesa —, do fotó-grafo Patrick Zachmann, queestá em exposição no Institu-to Cultural Villa Maurina, éa prova real da importânciada iniciativa privada para omundo das artes.

As 90 fotos foram trazidasda Bienal de Fotografia deCuritiba pela Aliança Fran-cesa c pelo Consulado daFrança, com o patrocínio doBanco Iritcratlântico c apoioda Prefeitura do Rio, da Grã-fica JB e do Bradesco Segu-

Balton_yalfi£ig

P v*%-/ / /m f' i f

Se Carla Marins pensa que ninguém ouviu esse coçiestá com-plc-ta-mcn-tc enganada — viu. Carla?

ros.Imperdível.

EncantadoO Banco Interamericano de

Desenvolvimento — o BID —se declarou lã confesso do pia-no de reforma do estado dogoverno Fernando Henrique; atal ponto que mandou traduzirpara o inglês c para o espanholtoda a estratégia federal, in-cluindo as propostas de priva-tização c de redução do funcio-nalismo.

Para dar maiores detalhesaos investidores americanos, oministro Bresser Pereira viajapara Madri sábado, a convitedo banco.

Começa hoje norestaurante russoDoubiansky. emIpanema, um festi-vai gastronômico defrutos do mar. Amaior atração será ocaviar negro, masatenção: de procc-dcnçia dinamarque-sa.

Maria Alice Mc-dina faz a palestraConsciência pela pos•lura corporal, ama-nhã, rio Rotary Clu-

be do Jardim Bota-nico.

Lucina Rennóinaugura hoje suaexposição indivi-dual, às nove da noi-te. na Villa Riso.

Leonardo Bofflança seu novo livroBrasa sob cinzas —estórias th anticoii-diano\ hoje, a partirdas seis da tarde, naLivraria do Museuda República, noPalácio do Catete.

Ângelo Ncroni

Olé, São Paulo

homenageia, dia 14,Ronaldo Cezar Coe-lho e um grupo deatletas olímpicos,lançando a campa-nha Rio 2004, norestaurante Grot-tammare, que foi es-colhido como subco-mite da Rio 2004,oba.? Depois de uma re-ciciagem espiritual,Ruddy, a maravilho-sa, está de volta emseu salão em Ipane-ma, oba.

Depois da inauguração daBienal de São Paulo, o grupoConfraria — que se reúne re-gularmente com o digno objeti-vo de comer e beber bem — foijantar no Fasano.

Presentes Leo Kryss e Bia,de Chanel verde combinandocom singelas esmeraldas, IvoRosset e sua linda Eleonora, delailleur rosa de Ungaro, exibin-do dois enormes corações debrilhantes nas orelhas e osolhos brilhando de paixão, Co-sette Alves de Armani preto ebranco, deslumbrante comosempre, e João Sayad; ReginaMarcondes Ferraz representouo Rio, e o toque político foidado pelo ministro Luis CarlosSantos, pelo senador Pedro Pi-va — aliás, ainda? Sim ou não?— c Gilberto Miranda.

O primeiro prato foi umapolenta branca com ovos po-chês, coberta com raríssimastrufas brancas frescas: eramtantas as trufas que um incautopoderia pensar que eram bata-

tas fritas — ah. São Paulo. Ovinho mais modesto era umChâteau Petrus 70, uma coisa.

No dia seguinte o mesmogrupo foi almoçar cm casa deIsaac e Sílvia Rosset. Muitosimplesinho o almoço: um lar-tare de atum e salmão camufla-dos por uma espessa camadade caviar e champagnc PerrierJouet — rosa, é claro; depois,um risoto de trufas brancastrazidas pelo anfitrião — ape-nas dois quilos — acompanha-do de um Romanéc Conti. ai,como a vida é linda. A queminteressar possa: não foramservidas trufas carameladas desobremesa.

Dia 12 partem todos paraNova Iorque, onde Leo Kryssrecebe o prêmio Homem doAno, mas ficou combinado: vaiser proibida a presença delas— as trufas — num raio de 100quilômetros.

Informação cultural: a pre-ciosidade custa em torno deUSS 4.000 o quilo.

CONSOLOMiro não levou,mas recebeu tantos

carinhos que já está animado para voltar aotrabalho no Congresso Nacional — hoje.

Domingo foi à praia com a família, to-mou chope e caipirinha e recebeu os cumpri-mentos de uma verdadeira multidão, quequeria abraçá-lo.

A chuva de parabéns pela derrota — pelotelefone — não tem sido menor. A maioriavem de colegas e jornalistas do Comitê deImprensa da Câmara, dizendo que torcerampara que o deputado continuasse sua atua-ção em Brasília.

Afinal. Miro foi eleito um dos dez maio-res parlamentares do país.

RIO 2004* Os empresários ingleses

que têm negócios no Rio de-cidiram entrar na luta paraajudar o Rio a vencer a dis-puta para ser sede da Olim-piada de 2004.

A primeira conversa seráamanhã, na Câmara de Co-mércio Britânica do Rio. coma presença de Ronaldo CezarCoelho — claro

Pelo RioDiretor regional do Scsi

no Rio, Eduardo GouvêaVieira vai trocar seu hábitopraticamente sagrado de pas-sar o fim de semana na serrapela praia — mas por umnobre motivo.

Estará coordenando omutirão de atendimento mè-dico e odontológico gratuitodo Posto 2 ao Posto 4, naPraia de Copacabana.

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JORNAL DO BRASILB

TERÇA-FEIRA. 8 DEOUTUURO DE 1996

f y iscos

Fotos de divulgapao

O dance cõncrêtonicò do SOS State e õjünk c o R&B do Incógnito (abaixo; e do lider do James Taylor Quartet: leque de opções

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•-vi^^w->' r

Palco de todos os

ritmos dançantes

CDs de convidados do Free

Jazz mostram que edição 96

registra abertura do gêneroTÁHIK DF. SOUZA

Dançar a vida, como pregou o coreógrafoMaurice Béjart. é o que o pop faz hoje com amúsica do planeta, a ponto de o Free Jazz teraberto as pistas à dance music desde sua ediçãopassada. Parte da culpa do não funcionamentoda idéia coube à amplidão do Metropolitan,corrigida este ano pela segmentação de palcosnos arredores do Museu de Arte Moderna(MAM), que inaugura o evento na sexta-feira.

Discos recem-lançados dos convidados desteano mostram que o arrasta-pé evoluiu do bate-estaca disco para um leque de opções bem maissortido que confronta adeptos do funk erhythm & blues como o Incognito (Remixed) eThe James Taylor Quartel (In tlw haiul ofinevi-tahlc) com o dance concretônico do SOS State(Don Solaris).

Até o haticum afro (matriz dos caribenhos)do malinense Salif Keita (Fol<ffl..Tlw past), es-calado no palco principal ao lado de IsaacHayes, pode ser encarado pelo lado dançante.Ele dribla a incompreensão da língua com tra-dução das letras para o inglês e francês noencarte, exceto o poema épico Mandjou. dedi-cado ao povo mandingo da África Ocidental."Somos a agulha que costura o tecido social/ ea música é nossa linha", define a dolente Nvan-

yama, num disco marcado pelo picote rítmicode faixas como Tekere, África, Sumim, Dakan-fec a orientalista Mandela.

Adepto do velho órgão Hammond, o inglêsJames Taylor viaja pelo rhythm & blues {Lavewill keep us together, Free yõur mind) de diver-sas tonalidades, adornando-o até com flauti-nhas pastorais e ainda reinventa o zeppelinmWlwle lotfa lave, usando o órgão no papelvocal. Remixed sacoléja alguns tops do Incogni-to, grupo de Jean-Paul Maunick nascido nasilhas Maurício, inclusive Barutnba. homenagemirreconhecível ao pianista brasileiro Luis Eça.

Em compensação, Jump to my love sugere aentrada de Palco de Gilberto Gil c a BandaBlack Rio assinaria alguns sopros scqiiencia-dos. O Incognito de vocais femininos à ChakaKhan sai do padrão funk para flertar com avanguarda na reiterativa Jacobs ladder e nosfeixes eletrônicos de Everyday.

Mas invenção mesmo é com o SOS State,inglês de Manchester que desova nas pistas umtechno pós-Kraftwerk. menos serial e commaior jogo de cintura. Do circular Bom! àsesferas nervosas de A:ura e o exaspero vocal deBàlboa, além da saxofonia ganchuda de Joyri-der, o SOS não deixa dúvidas. Há cérebros equadris por trás dos botões e programas damúsica eletrônica.

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ItlHUNiU Estojo da City of Birmingham Symphony OrchMtra

Jóias raras de uma

Ratlle, atual diretor e um dos regentes

orquestra

VICTOR GIUDICEAs cidades de primeiro mundo lutam por

suas orquestras sinfônicas. Os interessados noassunto já devem ter visto a foto de uma rua daFiladélfia, nos Estados Unidos, na época daGrande Depressão, com uma faixa onde se lêSove our orclwstra. Na rua, o povo ergue pane-Ias onde são depositados donativos.

Na Inglaterra, o fenômeno e idêntico. A Cityof Birmingham Symphony Orchestra foi funda-da em 1920. De lá para cá, grandes maestrospassaram por seu pódio. Entre eles o grande SirAdrian Boult. Toscanini, Barbirolle, Weingart-ner e muitos outros.

Em 1980. um percussionista de 25 anos.Simon Rattle. foi nomeado seu diretor e. apartir dai. ambos viveram um período de gló-rias. Em pouco tempo, Simon revelou-se ummestre da batuta, proporcionando à orquestrauma discografia sem precedentes.

Sensibilizada pelo fato, A EMI Classsics estálançando um estojo com dois CDs. em come-moraçâo às ligações da orquestra de Birming-ham com a gravadora.

Os discos apresentam uma excelente seleçãode gravações com alguns dos mais representati-vos maestros que dirigiram a orquestra. No

EM QUESTÃO

Consagração noshow de mesmice

Feijão com arroz

Dançante, alegree sem pretensões

primeiro CD. Lesli Hcward rege o Pequenoserão musical, de Mozart, e a Aleluia, do Exsul-tale juhilate. além de fragmentos do Messias, deHandel. e de uma curiosa interpretação da áriaUn hei di vedremo. de Puccini. que, em inglêsficou Afine day. O soprano. Dame Joan Ham-mond, é excelente.

Esse CD se completa com uma belíssimagravação da suite Rakastara. de Sibelius. Nosegundo disco, o maestro George Weldon fazuma brilhante abertura de Russlan c Ludmila. eapresenta raridades como o Prelúdio e a Ber-ceuse, de Jarnefell, que povoavam as rádioscariocas nos anos 40.

O maestro Louis Frémaux rege o Cântico deJean Racine, de Faurè. e, para completar aseleção, o próprio Sir Simon Rattle comanda oVocalise, de Rachmaninof, e uma rara transcri-çào para orquestra do Quarteto n° 2, deBrahms. com piano, na orquestração deSchoenberg.

Vale a pena acompanhar de forma curiosa eagradável a história de uma das maiores or-questras da Europa.

JAMARI FRANCAA apetitosa furacona do axé ata-

ca com sua voz metálica e seu rolocompressor percussivo em mais umdisco que a consagra como um no-me de destaque no festival de mes-mice da MPB (Música PopularBaiana). O sucesso A primeira vista,do onipresente Chico César, é umexemplo, com uma levada diferentedo baticum habitual. Em Nobre va-gabando, há uma guitarrinha jujucombinando coma batida baiana ecm Feijão de cordauma poderosa ba-tucada mais paraa África do quepara a Bahia. Deresto, baianadatotal e uma belissi-ma capa e traba-lho gráfico deGringo Cardia.

LULA BRANCO MARTINSA baiana Daniela Mercury demo-

rou um tempão para finalizar seunovo disco, mas valeu a pena. Saiusimplezinho. feijão com arroz comoadianta o título, mas bonitinho. Nafijixa de abertura. A'obre vagabundo.ela descobre e faz o Brasil descobrirMárcio Mello. A música que faz su-cesso na novela O rei do gado Iam-bém está ali. É .i primeira vista, deChico César — ninguém a agüenta

mais. Mas há ou-tros trunfos. Co-mo Feijão dc cor-da. de RamonCruz. a ótima re-gravação de Vocêabusou, de Antõ-nio Carlos e Joca-fi. Feijão com urro:não tem maiorespretensões, mas édançante e alegre.

gp,c — Sony. Já nas lojas Disponivol om CD, LP o K7 Preço módio RS 18

Âmbar(EMI)

¦ Em Âmbar. Maria Bethània na-mora a MPB emergente, abrindoespaço para Carlinhos Brown eChico César. Mas Caetano tambémse faz presente, numa inédita, assimcomo Chico Buarque. Vê-se entãouma Bethània dividida, o que. paraalguns, trata-se de um pecado.Mesmo errando aqui ou ali. Âmbarvale pelo risco. (L.B.M.)

Ilnplugflcd(SONY/COLUMBIA)

¦ A febre dos discos unplugged é ahora da verdade para muitas ban-das. Sem o disfarce da distorção, osom acústico entrega sem penaquem vive de enrolação. O Alice inChains escapa bem dessa, mostraní-do. em faixas como a hipnótica/1/igrJ chair ou a bela Nutslwll. umtrabalho elaborado, consistente eamadurecido. (M.Am.)

Suparaaxy awlngln' aoundi(GEFFEN MCA)

¦ O White Zombie gostou dc brin-car com sons eletrônicos. Neste dis-co o grupo radicalizou e convidouDJs e produtores para remixar al-gumas de suas canções. Uma expe-riêneia de resultado inusitado e in-teressante. O barulho ficou maiscomportado (às vezes anárquico),mas não insulta os neurônios dequem está dançando. (E.B.)

"J »' ; '

^ V/ »N r, ' - *r

ftM Pfêfe

b J n t< II á .!?

Euforia(WEA)

¦ Dos argentinos, o nome de FitoPaez é o que circula com mais de-senvoltura entre os brasileiros. Nãoé para menos: em Euforia. Fito

Ptngo d'*gua(VELAS)

¦ Pena Branca e Xavantinho. doSul de Minas, preservam a dignida-de da música interiorana — da suae de outras regiões —, tão aviltadapor sertanejos ditos modernos. Sãobons dc viola c canto. E de repertó-rio: vão dos mestres caipiras, comoJoão Pacifico e Raul Torres, aosurbanos afins, como Joubert deCarvalho e Chico Buarque. (M.A.)

confirma, com luxuosos arranjos,que é compositor com fôlego parasuperar fronteiras lingüísticas. Ca-da ver exquisito — a melhor — Elcltico de Ia tapa e Circo bcat garan-tem o interesse. (M.Am.)

JURI¥

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Feijão com arrozÂmbarAlice in Chains...Supersexy swingin'..Pingo dáguaÉuioria

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Legião Urbana:9° lugar

CD's/Os mais vendidos

1*) O rei do gado nacional Vário» (1/10)2") Futebol clube ao vivo Só Pra Contrariar (2/3)3*) Vlra-lata Internacional. Vários (8/7)4o) O samba Poconè Skank (3/13)5*) Tá delicia, lá gostoso Martlnho da Vila (6/49)6°) 9 luas Paralamas do Sucesso (4/3)7°) Raça Negra Vol. 7. Raça Negra (5/21)8°) A lesta do boi-bumbú Carrapicho (0/0)9") A tempestade legião Urbana (0/0)

10°) Zezé dl Camargo e Luciano Zezè di Camargo eLuciano (9/3)Fonte: Nopen¦ O primeiro número entre parênteses indica a posiçãodo CD na semana passada, o segundo, hâ quantas sema-nas está na lista, mesmo nâo seguidamente

*' . ^L--fr «- * . •" —

N

RÁDIOS/As mais tocadas

Arnaldo: cotado no

»JBPM1») Onde estará o meu amor.2*) When I lall In love.3*) Poder.4") Change the world..S') Toda seita-leira..-6') Woman7*) isso.8*) Caramel9*) An/o de Sérgio Mendes e Siroone

10") II always comes as surprise ..Pet Sbop Boys

Maria BethàniaNatalie Cole e Nat King Cole

Arnaldo AntunesEric Clapton

Belô VeiosoNeneh Cherry

... Chico CésarSuzanne Vega

1") Garota nacional -Skank2*) A Via Láctea Legião Urbana3*) Tora tora —- Ra,mufxJos4*) Perry Mason Ozzy Osbourne5") Wonderwall. O"»6*) Dig dig dig Ptanet Hemp7°) Sm ile Peârl Jarn8») Until It sleeps. Metallica9") Lourmba bombril. - Paralamas do Sucesso

10*) Malandragem dá um tempo. Barào Vermelho

IMPJM I

TERÇA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO DE 1996B

JORNAL DO BRASIL

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COTAÇÕES! • ruim * regular*? bom ?** ótimo »*»?•«¦»»*¦ Os horários dos filmes e os endereços doscinemas estão no PERTO DE VOCÊ

ESTREIASEGREDOS E MENTIRAS - Sacrats md Hm do

Mike Legh Com Bienda Blethyn. MarianjeJean Baplisie e Timolhy Spall

Drama Hortense. jovem negra, decideprocurar sua verdadeira mãe. após a morte desua máe adotiva Apesar da longa separação,surge uma relação de amor entre as duasInglaterra/ França/1996 Consura 16 anosCircuito: Estação Cinema 1 14h, 16h30.19h. 21h30 Estação Icarai 15h40. 18h20.21 h Art Fashion Moll 2. Art Bartashoppmg 116h, 18h40. 21 h20

DOCES POOERES — de Lúcia Murat Com Marisa Orth. Antônio Fagundes e Otávio Augusto

Drama Durante o período eleitoral, umalornalisla assume a chefia da sucursal deBrasília da principal rede de TV do pais Vá-nos repórtetos da emissora estão deixando aTV em busca dos salários milionários dascampanhas dos políticos Brasil/1995 Cen-sura 12 anos **Circuito: Estação Botafogo 1 16h2018h10 20h. 21 h50

TEMPO DE MATAR • A tira» to kM - de JonlSchumacher Com Sandra Bullock. Samuelt Jackson e Matthew McConaughev

Drama Operário de fábrica no Mississippi. decide vingar se com as próprias mãos dedois brancos racistas que maltrataram suafilha d»? dez anos EUA/1996 Censura 14anosCircuito: Ro*y 1 Sai» L//'«' 1 Rio Ott Pnce1. Barra 3 Leblon I 16h 18h40 21h20Odeun 13h|.1.5h40 18h20.21h ViaPuque3. Ti/uca ? Noite Shopping 2 15h30 18h10

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REAÇÃO EM CADEIA - Chain rocUon de Andrew Davis Com Keanu Reeves. MorganFreeman e Ríichel Weisz

Ação Eddie e a cientista Lily estão prestes a descobrir um substituto para o petróleo,quando seu laboratório é sabotado e eles sãoenvolvidos numa trama de assassinatos e ps-pionagens. EUA/1996 Censura 12 anos??Circuito: Roxy 2 15h40. 1 7h40. 19lvl021h40 Rio Sul 1 14h. 16h 1Bh. 20h. 22hBarra 5 16h. 18h. 20h, 22h Palácio I13h30. 15h30. 17h30. 19h30 21H30 Vi,iPaique 6. Ilha Plma 2 15h16. 1 7h15. 19h15.21h15 Ti/uca 1. Madureira Shopping 115h30. 17h30, 19h30. 21h30 Nova Amélica2 16h30, 18h30. 20h30 Niterói. Top CÍneSanta Cruz 15h. 17h. 19h. 21 h

INESQUECÍVEL• UnforgtttaMt - de JohnDahl Com Ray Liotta. Linda Fiorentino ePeter Coyote(• Drama Médico vive enorme pesadeloquando a mulher é friamente assassinadaEUA/1996 Censura 12 anos **Circuito: Roxy 3. Rio Ott Pnce 2. Via Paique 1. Baua 4 15h. 17h10. 19h20 21h30Nova América 4 15h40. 18h. 20h20 Madurena Shopping 3 16h40. 18h50. 21 h ArtPi.ua 1 14h3Ó 16h40. 18h50. 21h

LADO A LADO COM 0 AMOR - If Lucy M deEne Schaeffer Com Sarah Jessica PaikerEne Schaeffer e Elle Macpherson

Comédia romântica Lucy e Joe. dois solitários. fazem um pacto se não encontraremo amor antes de completar 30 anos eles sejogam de uma ponte Mas o destino acabamudando seus planos EUA/1995 Censura12 anos *Circuito: Star Copacabana 14h40. 16h30.18h20. 20h10. 22h tíruni Ti/uca 15h16h50. 18h40. 20h30 An Casashoppmg '15h40. 1 7h30 19h20. 21h10 An Baitas¦hoppmg 2 15h. 17h. 19h. 21 h

CONTINUAÇÃOHLBA NOUMDA • SMki« bnuty - de B-rnardo Bertolucci Com Liv Tyler. JeremyIrons e Stefania Sandrelli• Drama Após o suicídio da mãe. Lucy de19 anos. viaia para a Itália a fim de reencon

trar os amigos da família, mas sua inocênciadesperta uma onda d« sensualidade Itália/lnglaterra/França/1996 Censura 16 anosCircuito: Estação Botafogo 3 15h2017h30. 19h40 21 h50 CmeAilc UFF16h50 19h. 21h10 Art Fashion Mal/ 114h50. 17h05. 19h30. 21h50

TIETA DO AGRESTE - de Carlos Diegues ComSônia Braga. Marilia Péra e Chico Anysio

Romance Antonieta. a Tieta. volta a Santana do Agreste 26 anos depois de ter sidoexpulsa de casa pelo pai. o pastor de cabrasZé Esteves Brasil/1996 Censura 14 anosCircuito: Estação Museu da Republica20h30 Estação Paço 13h

OS IRMÃOS MCMULLEN • Th* brothtr* McMuRwi— de Edward Burns Com Shari Albert. Ma-xime Bahns e Catharine Boltz

Comédia Os irmãos Jack. Patnck e Barry.por ocasião da morte do pai. voltam á casaonde passaram a infância EUA/1995 Censura 14 anosCircuito: Novo Jóia 15h. 17h. 19h. 21 h

FENÔMENO • Hwnomnon — de Jon Turtel-taub Com John Travolta. Kyra Sedgwick eRobert Duvall

Drama No dia de sou aniversário. GeorgeMalley. um homem comum, vô uma luz nocéu que vai lhe trazer poderes paranormais etransformar sua vida para sempre EUA/1396Censura livre ititCircuito: Copacabana. São Luiz 2. Rio Sul2 Baua 2. Lebion 2 14h30. 16h50. 19h10.21h30 Palácio 2 13h30. 15h50. 18h10,20h30 Via Parque 4. Carioca 16h20. 18h40.21 h Nova América 3 15h15. 17h45. 20h15Niterói Shopping 2 14h20. 16h30, 18h40.20h50

UM CASO DE AMOR • Th* mm of ut — de KevinDowling e Geoff Burton Com Jack Thompson. Russel Crowe e Deborah Kennedy

Comédia Harry Mitchel é um pai quebusca a felicidade do filho, encorajando orapaz a encontrar seu par ideal, não importando que este se|«i gay Austráha/1994Censura 14 anosCircuito: Art Bartashoppmg 5 15h501 7h50. 19h50. 21h50

0M0N0E EA PILHA DO CARRASCO - de Walter Lima Jr Com Murilo Benicio. Karina Ba

run. Patrícia Pillar e Paul DillonRomance Nos arredores de um mosteiro

•alemão ern 1701. um jovem franciscano seconfronta com os limites dos desejos humanos e da le EUA/Brasil-1994 Censura 14anosCircuito: Cme Gaved 14h30. 16h10.18h20 20h 21 h50

0 PROFESSOR AL0PRADO - Th* mltty pretonorde Tom Shadvac Com Eddie Muiphy.

Jada Pinkett e James Coburn> Comédia Sherman Klump è um professoruniversitário inseguro pesando 180 quilos,mas de um dia para o outro, se transformanum Casanova irresistível EUA/1996 Censura livreCircuito: Condor Copacabana. Largo doMachado I 14h30. 16h20. 18h10. 20h.21h50 Metro Boavista 13h30. 15h20.17h10. 19h. 20h50 Rio Sul 3 13h50.15h40, 17h30, '9h20. 21h10 Via Paique 2.Star Campo Grande 2 15h30. 17h20.19h10.21 h América. Madureira Shopping 4. NorteShopping 1. Ilha Pla/a 1. Icarai 16h, 17h50.19h40, 21 h30 Baua 1 16h20. 18h10. 20h.21h50 Nova América 1 16h45. 18h45.20h45 Madureira 1 15h50. 17h40. 19h30,21 h20

A ROCHA - Th» roefc — de Michael Bay CorWSean Connery. Nicolas Cage e Ed HarrisAção Grupo de militantes insatisfeitoscom o tratamento do governo americano to-ma conta da desativada prisão de Alcatraz eaponta mísseis para a cidade de São Francisco Um agente do FBI e urn presidiário sejuntam para desarmar esse plano EU A/1995Censura Manos **Circuito: Largo do Machado 2 14h. 16h30.1 9h 21 h30 Rio Sul 4 13h50. 16h20,18h50. 21 h20

INDEPENDENCC DAV • Wipwidwc» dty ~ deRoland Emmerich Com Will Smith. Bill Pullman e Margaret Colin

Ficção cientifica 0 verão americano éobstruído pela passagem de gigantescas naves alienígenas Os visitantes bombardeiamas principais metrópoles do planeta e umaequipe parte para o contra-ataque EUA/1995 Censura livre **Circuito: Niterói Shopping I 15h20.

17h50 20h20 Via Paiquc 5 MaduieiiaShopping 2 15h30. 18h10. 20h50

QUEIMA DE ARQUIVO • EriMf de CharlesRussell Com Arnold Schwarieneggur, Vanessa Williams e James Caan

Ação John Kruger trabalha no serviço cieproteção a testemunhas e faz qualquer coisapara manto Ias em segurança EUA/1996Censura 14 anos ??Circuito: An Casashoppmg 3 17h 19h21 h Art Madureira 2 15h. 1 7h. 19h. 21 h

STRIPTEASE • — de Andrew Berg-man Com Demi Moore. Burt Reynolds eArmand Assante¦ Comédia Uma ex funcionária do FBI.Enn Grant, aceita um emprego de strippernuma boate, para que possa recuperar a eustódia da filha Mas ela acaba se envolvendonuma trama criminosa ao conhecer um senador EUA/1996 Censura 14 anosCircuito: Art Copacabana. 15h30. 17h40.19h50. 22h Star Ipanema 13h30. 15h40.17h50. 20h. 22h10 Estação Paissandu15h10. 17h20. 19h30. 21h40 Pathé 12h20.14h30. 16h40, 18h50. 21 h Paratodos. StarCampo Grande 7. Windsor. Star São GonçaIo 15h. 17h. 19h. 21 h Art Tijuca 14h30.16h50. 19h10. 21h30 Art Norteshoppmg 115h. 17h10. 19h20. 21h30 Art Fashion Mail3 15h. 17h20. 19h40. 22h Art Barrashop¦pmg 3 15h1 5. 17h30. 19h45. 22h Art Fas-hion Mall 4 16h20. 18h40 21 h An Casas¦hoppmg 2 17h10. 19h20 21 h30 ArtMadureira I 14h30. 16h40. 18h50 21 h ArtBartashoppmg 4 14h45. 17h 19h15. 21 h30Art Meier 16h40. 18h50. 21 h Art Norteshoppmg 2. Art Pla/a 2 1 4h30. 16h40,18h50. 21 h Art Bartashoppmg 4 14h45.17h, 19hl5. 21 h30

REAPRESENTAÇAOLENI RimMSTAHL A DEUSA IMPERFEITA - Th*wondwtllt, hwrlW» Rft of Uni RMtnilahl deRay Muller

Documentário História da cineasta oficialde Hitler Alemanha/Bélgica/Inglaterra/1993 Censura 10 anos ????Circuito: Estação Museu da Republica17h10

CELULÓIDE SKMT0 ¦ CMMd doMt deRob Epstein e Jeffrey Friedman

Documentário Filme que revela o olharde Hollywood para a homossexualidade atra-ves de trechos de mais de cem clássicosEUA/1995 Censura 1 2 anos ***Circuito: Estação Paço 15h30

TRAINSPOTTIMQ - SEM LIMITES de DannyBoyle Com Ewan McGregor. Ewen Bremmere Jonny Lee Miller

Drama A história de um grupo de amigosviciados em heroina Inglaterra/1996 Censura 18 anosCircuito: Estação Paço 17h20

MISTÉRIOS E PECADOS - U eonfndonal - deRobert Lepage. Com Lothaire Bluteau, Pa-*-trick Goyetto e Jean-Louis Millette

Suspense Depois de três anos na ChinaPiere volta a Quebec para o funeral do paiFrança/1995 Censura 14 anos ??Circuito: Estação Museu da República15h20

QUANTANAMERA • Guantmanwra — de TomásCutiérrez Alea e Juan Carlos Tabia. ComCarlos Cruz. Mirtha Ibbara e Salvador Wood

Drama Em Cuba. durante uma crise decombustível, burocratas tentam resolver oproblema de iránsito de defuntos Espanha/Cuba/1995 Censura livre ?*Circuito: Cineclube Lauta Alvint 17h 19h.*21 h Estação Botafogo 2 14h40. 16h30.18h20.20b10.22h Estação Paço 19h

ÍNTIMO E PESSOAL-Updow and pcrionil deJon Avnet Com Robert Redford. MichellePfeiffer e Stockard Channing

Romance Jornalista prepara moça do intenor para virar estrela Surge entre eles umromance nada convencional, ambientado nosbastidores da noticia EUA/1996 Censura12 anos *Circuito Cme Teatro Dma Sfat 14h. 16h18h 20h

MOSTRAKINDER KINO - MOSTRA CINEMA ALEMÍ0

Hoje. ás 16h30 O fantasma dá escola, deRolf Losansky Complemento O sapo As18h30 A palhaça Augustme. de Juraj HerzComplemento 0 rato e o elefanteCircuito: Centro Cultural Banco do Brasil

SHOPPINGS

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:* *«» »1Sala 6 (340 lugares) Reação em cadeia15h15. 17h15. 19h15 21h15

ART BARRASH0PPIN0 (Av das Américas4 666/Li N 431 9009) Saln 1 1221lugares) Segredos e mentiras 16h. 18h4021 h20 Sala 2 (204 lugares! Lado a ladocom o amor 15h. 17h. 19h, 21 h Saln 3(357 lugares) Striptease 15h15 17h30,19h4b 22h Saln 4 (252 lugares) Stnptease 14h45 17h 19h1b. 21h30 Sala 5(186 lugares) Um caso de amor 15h50

7h50. 19h50. 21h50ART CASASHOPPINQ (Av Auton Sena.

150 325 074CI Sala 1 (222 lugares)lado a lado com o amor 15h40 17h3019h20 21 h 10 Saio 2 (667 lugares)Striptease 17h10, 19h20. 21h30 Sala 3(470 lugares) Queima de arquivo 17h19h. 21 h

ART FASHION MAU - (Estrada da Cave.i899 322 1258) Sala 1 (164 lugares)Bele/a roubada 14h50 17h05. 19h30.21h50 Sala 2 (356 lugares) Segredos ementiras 16h. 18h40, 21h20 Sala 3 (325lugares) Striptease 15h 17h?0 19h40.22h Sala 4 (192 lugares) Striptease16h20 18h40. 21h

ART N0RTESH0PPIN0 (Av Suburbana,5 332/piso G 595 8337) Sala 1 (240lugares) Striptease 15h 17h10, 19h2021 h30 Sala 2 (240 lugares) Striptease14h30. 16h40 18h50 21h

BARM ~ (Av das Américas. 4 666 - 3256487) S(la 1 (270 lugares) O prolessoialoprado 16h20. 18h10. 20h. 21 h60 Sola2 (296 lugares) Fenômeno 14h30. 16h5019h10. 21h30 Sala 3 (138 lugares) Tainpo de matar 16h 18h40. 21t»20 Sala 4(130 lugares) Inesquecível 15h. 17h1019h20 21h30 Sala 5 (152 lunares) Reacão em cadeia 16h. 18h. 20h 22h

CINE GÁVEA - (Rua Marquês de São Vicento, 52 274-4532 - 450 lugares) Omonge e a filha do carrasco 14h30. 16h1018h20 20h 21 h50

ILHA PLAZA (Av Maestro Paulo e Silva.400/158 462 3413) Sala 1 (255 lugares) O professor aloprado 16h. 17h5019h40. 21h30 Saln 2 (255 lugares) Reaçao em cadeia 15h15 17h15. 1 9h 11>21 h15

MADUREIRA SHOPPING (Estrada du Poitela 222/Lj 301 488 1441) Sala 1(159 lugares) Reação em cadeia 15h301 7h30 19h30. 21h30 Sala 2 (161 lugares) Independence day 15h30. 18h10.20h50 Sala 3 (191 lugares) Inesquecível16h40. 18h50. 21h Sala 4 (191 lugares)O professor aloprado 16h. 17h50. 19h40.21 h30

NORTE SHOPPING - (Av Suburbana. 5 474- 592 9430) Sala 1 (240 lugares) Oprofessor aloprado 16h. 17h50. 19h4021h30 Saio 2 (240 lugares) Tempo dematar 15h30. 18h10. 20h50

NOVA AMÉRICA (Av Automóvel Clube126) Sala 1 (261 lugares) O professoraloprado 16h45 18h45 20h45 Sala 2(240 lugares) Reação em cadeia 16h30.18h30. 201)30 Sala 3 (260 lugarn) Fenómeno 15h15. 17h45. 20h15 Sala 4li85 lugares) Inesquecível 15h40. 18h.20h20 Sala 5 (261 lugares) Tempo dematar 17h15. 20h

RlOOfMMCI — (Rua General Sevenano.97/L) 154 — 295 7990) Sal» 1 (205lugares) Tempo de matar 16h 18h4021h20 Sala 2 (163 lugares) Inesquecível15h. 17h 10 19h20. 21h30 I

RIO SUL - (Rua Lauro Muller 116/Lj 401542 1098) Sala 1 (160 lugares) Rea

çáo em cadeia 14h. 16h 18h 20h 22hSala 2 (209 lugares) Fenômeno 14h3016h50 19hl0. 21 h30 Sala 3 (151 lugares) O professor aloprado 13h60. 15h40.17h30 19h20 21 h10 Sala 4 (156 lugares) A rocha 13h50. 16h20. 18h50.21 h20

VIA PARQUE - (Av Ayrton Senna 3 000 -385 0264) Sala 1 (290 lugares) Inesquecivel 15h. 17h10. 19h20. 21h30 Sala2 t340 lugares) O professor aloprado15h30. 17h20 19h10. 21h Sala 3 (340lugares) Tempo de matar 15h30 18h10.20h50 Sala 4 (340 lugares) Fenômeno16h20 18h40. 21h Sala 5 (340 lugares)Independence dsv 15h30. 18h10. 20h50

"QUAL 0 PIOR DOS

DEMÔNIOS:

A CORRUPÇÃO OU

A INCOPEIMTÊIMCIA"?

COPACABANAART COPACAMNA (Av NS Copacaba

na. 759 - 236 4895 836 lugares)Stnptease 15h30 17h40 19h50 22h

CONDOR COPACAMNA (Rua FigueiredoMagalhães. 286 255 2610 1 043 lugares) O professor aloprado 14M30.16h20, 18hl0. 20h. 21h50

COPACABANA (Av N S Copacabana801 — 235 3336 - 712 lugares) Fenú-meno 14h30 16h50. 19h10. 21h30

ESTAÇÃO CINEMA 1 (Av Prado Júnior281 541 2189 403 lugares) Segie-dos e mentiras 14h. 16h30. 19h, 21h30

NOVO JÓIA- (Av N S Copacabana. 68095 lugares) Oi irmãos McMulIen 15h,17h 19h 21 h

R0XV (Av N S Copacabana. 945236 6245) Sala 1 1400 lugares) Tempode matar 16h 18h40. 21h20 Sala 2 (400lugares) Reação em cadeia 15h40. 17h40.19h40 21h40 Sala 3 (300 lugares) Inesquecivel 15h 1 7h10. 19h20. 21 h30

STAMOPACAIANA • (Rua Barata Ribeiro.502/C 256 45H8 411 lugares) Ladoa lado com o amor 14h40 16h30 18h20.20h10. 22h

IPANEMA LEBLONCINECLUBE LAURA ALVIM (Av V loira

Souto 176 267 1647 77 lugares)Guantanamera 1 7h. 19h, 21 h

LSBLON — (Av Ataulfo de Paiva. 391239 5048) Sala 1 (714 lugares) Tempode matar 16h. 18h40. 21h20 Sala 2 (300lugares) Fenômeno 14h30. 16h5019hl0 21 h30

STAR IPANEMA (Rua Visconde de Pira|/i.371 521 4690 412 lugares) Stnptease 13h30 15h40. 17h50. 20h 22h10

BOTAFOGOESTAÇÃO SOTAFOOO — (Rua Voluntários da

Patna 88 286 6843) Sala 1 (280 lugares) Doces poderes 16h20 18h10. 20h.21h50 Sala 2 (40 lugares) Guantanamera 14h40. 16h30 18h20. 20h10 22h Sa-In 3 (60 lugares) Bele/a roubada 15h2017h30. 19h40. 21h50

CATETE FLAMENGOESTAÇÃO MUSEU DA REPÚtUCA (Rua doCatete. 153 557 5477 89 lugares)Mistérios e pecados 15h20 Leni Rielenstahl a deusa imperfeita 17h10 Tieta doAgreste 20h30

ESTAÇiO PAISSANDU - (Rua Senador Vergueiro. 35 — 265 4653 - 450 lugares)Stnptease 15h10. 17h20 19h30 21h40

URGO 00 MACHADO - (Largo do Machado. 29 205 6842) Sala 1 (835 lugares) O professor aloprado 14h30 16h2018ti 10. 20h. 21 h50 Srla 2 (419 lugares)A rocha 14h. 16h30. 19h. 21h30

SA0 UNZ - (Rua do Catete 307 - 2852296) Sala 1 (455 lugares) Tempo dematar 16h 18h40. 21h20 Sala 2 (499lugares) Fenômeno 14h30. 16h5019h10 21h30

CENTROCENTRO CULTURAL SANCO DO MASIL -

(Rua 1o de Março. 66 216 0237 99lugares) Ver Mostra

ESTAÇiO PAÇO - (Praça 15 de Novembro48 — 64 lugares) Trtla do Agreste 13hCelulóide secreto 15h30 Trarnspotting ¦Sem limites 17h20 Guantanamera 19h

METRO BOAVISTA - (Rua do Passeio 62240 1291 — 952 lugare») O piolessoialoprado 13h30. 15h20. 17h10. 19h.20h50

PALACK) — (Rua do Passeio. 40 2406541) Sala 1 (1 001 lugares) Reação imcadeia 13h30 15h30 17h30 19h3021 h30 Sala 2 (304 lugares) Fenômeno13h30 1 5h50. IBhIO. 20h30

PATHÉ (Praça Floriano 45 ?20 3135671 lugares) Stnptease 12h20 14h30

16h40. 18hS0 21 h

TIJUCAAMÉRICA - (Rua Conde de Bonfim 334

264 4246 956 lugares) O professoraloprado 16h 1 7h50, 19M40 21h30

ART TIJUCA (Rua Conde do Bor|Jm 406254 9578 1 475 lugares) Sttipteasi

14h30 16h50 19h10. 21h30MUNI TIJUCA (Rua Conde de Bonfim

370 ?t>4 8975 459 lugares) Lado .»lado com o amoi 15h. 16h50. 18h4020h30

CARtOCA (Rua Conde de Bonfim. 33B228 81 78 1 119 lugares) Fenômeno16h2u 18h40 21 h

TIJUCA (R ua Conde de Bonfim 422264 5246) Saio 1 (430 lugares) Reaçioem cadeia 15h30 17h30 191)30 21h30Saln 2 (391 lugares) Tempo de matai15h30 18h10 20h50

MEIER

(Praça Mahatma Gandhi. 2220-3835 951 lugares) Tempo de matar 13h.15h40.18h20.21h

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Drama Três historias r.urt.is abordando .itragédia o diama Rodngueano e a comédia

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ART MtlIR (Rua Silva Ralielo 20595 5544 84b lugares) Striptease16t»40 18h50 21 h

CINI-TIATRO OINA SFAT (Rua ManoelVitorino 553 599 7237 244 lugares)Intimo e pessoal 14h. 161* 18h. 20h

PARATOOOS (Rua Argutas Cordeiro. 350281 3628 — 830 lugares) Stnptease

15h. 1 7h. 19h. 21 h

MAPUREIRA/JAGARE PA •GUAART MADUREIRA (Shopping Center de

Madureira 390 1H27) Saln 1 (1025lugares) Striptease 14M30 16ti40 1Bh5021 h Sala 2 (288 lugares) Oueima de aiquivo 15h 1 7h 19h 21h

MADUWD9U (Rua Dagmar da Fonseca 54450 1338) Sola 1 (586 lugares) O

professor aloprado 15h50 1 7h40 19h3021h20 Sala 2 (739 lugares) Tempo drmatai 15h. 1 7h40 2UH20

CAMPO GRANDESTAR CAMPO GRANDE (Rua Campo Gran

de 8B0 413 4452) Sala 1 (320 lugares) Stnptease 15h.17h.19h 21h Sola 2(320 lugares) O professor alopiado15h30. 1 7h20. 19h10 21 h

T0P CINE SANTA CRUZ - (Rua Felino Cardoso. 72 205 7194 1 76 lugare»)Reação em cadeia 15h, 1 7h 19h. 21 h

NITERÓIUT PtAZA (Rua XV de Novembro 8

718 6769) Sala 1 (260 lugares) Inesquecivel 14h30. 16h40 18h50. 21h Saln2 (270 lugares) Stnptease 14h30 16h4018h50. 21 h

CtNBAETEUPF (Rua Miguel de Frias 9620 8080 - 528 lugaíU) Betei»roubada16h50 19h 21h10

CCNTKM (Rua Coronel Moreira César. 265711 6909 31b lugares) Tempo de

matar 15h. 17h40. 20h20KSTAÇÀO ICARAi (Rua Coronel Moreiracesat. 211/153 — 610 3132 — 171 lugares) Segredos e mentiras 15h40. 18h2021 h

HjABAI — (Praia de Icarai. 161 — 71 7 0120852 lugares) O professor aloprado 16h

17h50 19h40. 21h30NITERÓI - (Rua Visconde do Rio Branco375 - 719 9322 — 1 398 lugares) Reaçàoemcadeia 15h. 17h 19h.21h

WINDSOR (Rua Coronel Moreira Cèsai26 717 6289 501 lugares) Stnptease 15h 17h. 19h. 21h

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0 QUE TERÁ ACONTECIDO A BETTC DAVIS TT»»*tn e dueçâo de Sérgio Muni/ Com Rosàma Leonel Rogério Leichtweis e outros Tea ¦tro de Arena Rua Sigueira Campos, 143/sobreloja Copacabana (235-5348) 3J e 4as21 li RS 10 u RS 5 (estudantes)

Comedia Inspirado no cinema americanodas décadas de 40 e 50

CABARET IA BOOP Direção de Jorge Fornando Com Domina Mendes AlexandreDantas e Flavio Bauragui Teatro Cafe Pequeno Avenida Ataulfo de Paiva, 269 Leblon (294 IU'j8i 3* e 4' its 21 h RS 15Duração 1h

Musical Inspirado no personagem BettvBoop

ROMEU E ISOLDA Criação coletiva Dnoç.íoefe Daniel Her/ e Susanna Kruger Com a Ciade le.itrci Atoies da Laura Teatro GlaucioGill. Praça Cardeal Arcoverde s- n¦•. Copacabana (237.7003) 3-e4- às21h RS 12

Comédia romântica Homens e mulheressi* enconuam desencontram na busca cegada outra metade

ANTONIO DIAS Galeria Paulo FernandesRua do Rosário. 38 Centro (253 8582) Ot)jetos 2* a sâb . das 12h ás 18h Grátis Até 2de novembro Ho/e. as 19h

A mostra reúno 100 peças de vidro artesanai, com formas fAlicas

VISÕa DA EMlUA: 0 OLHAR DE SETE ILUSTRA-DORES BRASILEIROS Centro Cultural Banco do Brasil Foyer Rua Primeiro de Março66 Centro (216 0237) Coletiva 34 a domdas10hás22h Grátis Até 4 de janeiro Ho/e.as 19h• A mostra reúne 14 originais de sete ilustradores brasileiros

SH0K0 SUZUKI LGC Arte Ho/e. Rua doRosário, 38. Centro Cerâmicas 2' a sab das12hás18h Grátis Até 2 do novembro Ho/e.as 19h¦ A mostra reúne cerâmicas da artista

IMAGENS DE TERRAS DISTANTES/PAULO MAT.TAR Galeria de Fotografia da Funarte. RuaAraújo Porto Alegre. 80 Contro Fotografias2* a 6\ das 10h ás ISh Grátis Ate 1 denovembro Ho/e. as I8h

00 BARRO A0 BRONZE Galeria de Arte Sesc.Rua Baráo de Mesguita. 539 Tijuca Coletiva 34 a 6\ das 1 3h as 21 h Sáh e dom das10h ás 17h Grátis Até 30 de outubro Ho/ea partir das J3h

A mostra reúne trabalhos de on/e artistasCARLOS ARAÚJO — Galeria Votre Rio DesignCenter. Av Ataulfo de Paiva. 270 Leblon(259 9147) 2' a 6*. das 10h íis 22h Sabdas 10h ás 18h Grátis Ate 19 de outubroHo/e. a partir das lOh

MUSICA

ESTREIAMARCUSLYRIO Hipódrornn Up Praça San

tos Dumont. 108 Gávea (274 9/20) 2* e3*. as 22h Couvert e consumaçdo a RS 10

ü compositor lança o disco solo Porquetl fui

CONVERSA DE COROAS Sala FunnrtelSidney Miller. Rua Araújo Porto Alegre, 80(297 61 16) 3'.16' Jsl8h30 RS 10

O grupo estará incluindo neste showalgumas musicas do próximo CD como Armando encrenca, a vaca foi pro bre/o. entreoutras

SAMUEL UMA Teatro' Sesi Ayemda GraçaAranha. 1. Centro (533 3495) 3* as 19h30RS 10Show do sanofomsta

MARIA LUIZA E RITA DE CASSU MisturaFma, Av Borges de Medeiros. 3207. Lagoa(537 2844) Caparidade 180 lugares 3- as22h Couvert e consumaçAo a RS 10

Show de MPB¦0UALE NO EXPRESSO 0IL - Teatro Ipanema

Rua Prudente de Moraes. 824. Ipanema(247 9794) 3*e4\ás21h R» 10

O grupo vocal interpreta sucessos de Gilberto Gil

CONTINUAÇAOPARADISO PIANO BAR Rua Mana Angélica

29 Jardim Bo'án»co (537 2724) 2* a sáb apartir ilas 22h Couvert a R* 30

Show da cantora italiana Mafalda Mmno**i Participação especial do pianista Pednnho Amui

CLÁSSICOCANTO 00 MUMOO - Teatro 2 do Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de MarCo 60 Centro (216 0223) 3-, as 12h30 e18h30 RS 6

Estados Unidos Com Carol McDav«t (sopiano). Laura Ronai (flauta). Marcelo Fag»»rlande (cravo), entre outros Obtas de Franc»sHopkmsons Aaron Copland e GeorgeGershwin

CLÁSSICO NAS KMUAS lgie,a Nossa Senhora de Bonsucesso. Largo da MisericórdiaCentro 3*. ás 18h30 Entrada franca

Com Wilbert Ha/el/et a Jacques Ogg(flauta barroca • cravo)

TMO AQUAWUt — Espaço Cultural FinepPraia do Flamengo. 200'pik>tit. Flamengo(276 0717) 3". as 18h30 Gfàlit'

Apresentação de FlAvio Augusto (piano)Ricardo Amado (violino) e Ricardo Santoro(violoncelo)

MÚSICA NO ISAM Teatro do Ibam. Largo doIbam. 1 Humaita (537-7595) 3*. ás 21 hGrátis

Com Elisa Fukuda (violino) e GiuhanoMontini (piano) No programa, obras deHaendel ProVofieff f Strauss

PINTURA

11h30 ás 18h Sáb . das 14h as 18h GrátisAt»! 30 de outubro

A mostra reúne 90 fotos em preto e branco. 40 fotos em cor e dois textos do artista

CENAS PARISIENSES/FERNANDO RABELOColher de Pau Rua Farme de Amoedo. 39Ipanema (267 3018) Fotografias Dianamente, das 9h ás 19h Grátis Até 27 deoutubro

DO TROPICAL INQLÍS AO SLUE JEANS - A MIS-TÓRIA DO SAARA - Espaço Cuitur.il dos Correios. Rua Visconde de Itaborai. 20. Contro(503 8222) Fotogiiili.T. 3" a dom , das 11 hás 20h Giátis Ate 27 de outubro

ÚLTIMOS DIASOALViO 0B — Arte. Av Atl.lntica. 4240/

Ssl 129. Copacabana (267 3747) Pinturas2* a 6*. das lOh ás 19h Grátis Até 10 deoutubro

NAS ASAS DA IMAOINAÇÀO/SOUNOE M0TTAMarli Faro Galeria de Arte Rua Aníbal de

Mendonça. 221 Ipanema (259 9417) Pmturas 2* a 5* das 1 2h ás 21 h 6*. das 1 2h ás19h SAb das 1 2h ,!s 17h Gr.ltis Ate 11 deoutubro

MAPA-MUCXI/NUCKI SK0WR0NSKI — FormaRua Farme de Amoedo. 82 A Ipanema Pinturas 2' a 6\ das 9h ás 19h Sáb das 9h30ás 13h Grátis Até 11 de outubro

C0NCESSA COiAÇOl TAPEÇARIA ATRAVÉS DOSTlMMt — Shopping Cassino Atlântico AvAtlântica 4 240. Copacabana Tapeçaria 2'a 6*. das 9h ás 2lh Sâb. das 9h as 20hGrátis Ato 12 de outubro ANlMAGIA Centro Cultural Banco do Brasil Rua Primeiro dr*Março 66. Centro (216 0237» Diversos 3*a dom. das lOh ás 22h Grátis Até 13 deoutubro• Panorama da história da imagem animadadesde seus pnmõrdios ás técnicas recentes

AS ARTES DA RAPAZIADA Rio Design Center Av Ataulfo de Paiva. 270. Leblon (2747893) Diversos 2* a sab das 10h as 22hDom das 11 h ás 19h Grátis Ate 13 deoutubro

A mostra reúne uma exposição de ambientes. quadrinhos o outros

PLOTS DE LUMIÉREfLORIS MACHADO Museuda Republica Rua do Catete 153 CateteFotografias Diariamente das 10h as 19MGrátis Ate 1 3 de outubro

EXPOSIÇÃO

ABERTURAQUtSSAMi/PMNCtKO CARVALHO — Museudo Folclore/Sala do Artista Popular. Rua doCatete. 179. Catete (245 0441) Objetos 2*a 6*. das 10h te 18h SAb a dom. das 1 Sh as18h Grátis Ate 10 de novembro Ho/e as16h30

Imagens de uma regiáo tomada pela monocuttura da cana desde o tèc 17: Qutsvam*

DESENHOEHÔ VIANA Museu Nacional de Belas Artes

Av Rio Branco. 199 Centro (240 0068)Desenhos e gravuras 3' a sáb. das 10h ás18h Oom d,is14hAs18h Rs 2 (domingo,grátis) Até 27 de outubro

ESCULTURAARTE SUL-AMERICANA Mu seu Nacional deBr/ai Artes Av Rio Bianco. 199 Centro(240 0068) Escultura, gravuras o desenhos3 ' a 6' das 10h ás 1 Rh Sab e dom das 14hás 1tíh R* 1 (domingo grátis) Ate 17 deoutubru

ERNESTO NETO • Paço Imperial Prac.i 15 jpNovembro. 48. Centio (533 6613) Escultuias 3 ' a dom . das 12h as 18h30 Grátis Ate3 de novembro

FOTOGRAFIA

INSTALAÇÃOMEMÓRIA LÍQUIDA/CARLA GUAQLIARDI G«teria Iheu. Av Copacabana. 690/2" andarCopacabana (255 3332) Instalação 24 a 6".das 11 h ás 20h Grátis Ate 25 de outubro

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FUTEBOL • CARNAVAL • QAFIIIRA ALBA CA-VALCANT1 Museu Internacional de ArteNaif do Brasil Rua Cosme Velho 561 Cosme Velho (205 8612) Pinturas naifs 3* a 6-*das lOh ás 18h Sáb e dom . das 12h ás 18bRS 5 e RS 2 50 (cnancas e estudantes) Até20 de outubro

ARTISTAS IMPERIAIS Museu Nacional deBelas Artes Av Rio Branco. 199 Centro(240 0068) Pinturas e esculturas 3' a sábdas lOh ás 18h Dom . das 14h ás 18h RS 1(domingo, grátis) Ate 20 de outubro

VSMROmUN — Cândido Mendes Rua Joana Angélica. 63. Ipanema (267 7141 r 106)Pinturas 2' a 6*. das 15h ás 21 h Sab das16hás20h Grátis Até 23 de outubro

A WADE DA PMSE»ÇA/J0A0 BATISTA M.Espaço Cultural dos Correios Rua Viscondede Itaborai. 20 Centro (503 8222) Pinturas3* a dom . das 11 h as 20h Grátis Ate 27 deoutubro

JMMLANOO ZALUAR Galeria de A,te UFFRua Miguel de Frias 9. Icarai N>terói Pinturas 2* a 6\ das 10h ás 20h Sáb e dom . das16hás20h Grátis Ate 27 de outubro

MANIMA POPPE -- Espaço Cultural dos Coiretos Rua Visconde de Itaborai. 20. Centro(503 8222) Pinturas 3" a dom dasllhás20h Grátis Até 27 de outubro

HSIOS MMmO E HOJE MENMAR0T — MuseuNacional de Belas Artes. Av Rio Branco199. Centro (240 0068) Pinturas e escultuias 3« •8». das lOh ás 18h Sáb edom das14hás18h RS 1 (domingo grátis) At* 27de outubro

ATEUS* OS ARTISTAíJUARSZ MACHADOMuseu Nacional de Betas Artes Av RioBranco 199 Centio (240 00681 Pmtuias3* a 6*. das lOh ás 18h Sáb e dom das 14hás 18h RS 1 (domingo grátis) Ate 27 deoutubro

EXTRADSSHM CONTEMPORÂNEO/RICARDO CAMPOS V

Espaço Aberto UFF, Rua Miguel de Frias.9, Icarai, Niterói Designs 2a 64 das lOh ás **418h Grátis Até 27 de outubro

ALBERT NlOUr Esp aço Cultural dos Correios, Rua Visconde de Itaborai. 20. Centro(503 8222) Colagens 3' a dom . das 11 h ás20h Grátis Até 27 de outubro

A mostra reúne trabalhos do artista utili -.•ando a geometria como tema

0RAPHIC DESIGN - 10 ANOSJEOEU LAUSGrande Galeria Cândido Mendes Rua da As •sembléia. 10/Subsolo. Centro (531 2000r 236) Design gráficos 24 a 6*. das 11h ás19h Grátis Até 1 de novembro

A mostra reúne trabalhos do artista entrecartazes, logotipos e capas de disco

RUI 01 OLIVEIRA 20 ANOS Dl ILUSTRAÇÕESMuseu Nacional de Belas Artes. Av RioBranco 199 Centro (240 0068) Ilustratoes 34 a sab das 10h ás 18h Dom das14h as 1 Bh RS 1 (domingo, grátis) Ate 10de novembro

A mostra e uma retrospectiva das obrasdo ilustrador

0 CÉU IMAOINÁRIO Galeria do PlanetárioAv Padre Leonel Franca 240 Gávea (2740046) Diveisos Diariamente, das 8h ás20h3ü Grat<s Ate 8 de dezembro

A MODA OS TOOO MUNDO Shopping Center -iPaço do Ouvidor. Rua do Ouvidor. 161. Centro (232 1304) Diversos 2'á 6* das 9h ás ^21 h Sab d.is 9h as 18h Grátis Ate 28 de ÜSdezembro

São 28 painéis que apresentam um pano *ráma dos trajes dos habitantes de alguns »países

COLETIVA

UHZ Ttmm — Paço Impena: Praça 15 deNovembro. 48 Centro (533 6613) Pinturas3* a dom das 12h ás 18h30 Grátis Até 3 denovembto

NtUO OmOCAl 0NUP0 FRENTE E METAIS-0UEHAS — Joe! Edelstem Arte Contempor*nea. Rua Jangadeiros 14 B Ipanema (2672549) Pinturas 2* a 6*. das 11h ás 20bSáb. da» 11 h ás 16h Giátis Até 14 denovembro

uma vuasa dentro da oUspora chinesa/PATRMK ZACHÜANN - Instituto Cultural V./¦Ia Maurma. Rua General D»oms»o 53 Botalogo (286 9666) Fotografias 2' a 6* das

PROJETO CORREDOR CULTURAL Rio OllPnce Rua General Sevenano. 97 BotafogoColetiva 2" asáli. das lOh ál22h Dom d.is12hás21h Grátis Até 15 de outubro

A mostra reúne trabalhos quatro artistasMEMÓRIAS EM MINIATURA Museu da Republica Aneto do Saláo Ministerial Rua do NCatete 153 Catete Coletiva 3' a 6" das12h as 17h Sáb e dom das 14h as 18h VGrátis Ate 27 de outubro \

A mostra reúne 26 peças de 19 artistas >ESCULTURAS NO PAÇO Paço Imperial. Placa •15 de Novembro 48 Centro (533 6613)Coletiva de esculturas 3' a dom das 12h as .*18h30 Qtâtis Ate 3 de novembto

A mostra teune obras de 34 artistas *MMEHSAO DO DESEHH0 Paço Impeiitl.('raça 15 de Nu^embio 48 Centio (533 ;«6613) Coletiva 3' a dom dat12H As>,18h30 Giátis Até 3 de novembro

A mostra reúne obras de oito artistas por •tugueses contemporâneos

MBAHAS COLAGENS CARIOCAS Rio SulShonpmg Center Rua Lauio Mullei. 116 3'piso Botafogo Coletiva 2é a sáb. das 10has 22h Giátis Ate 3 de novembio

A mostia leune tiabaihos de colagens dedez artistast PAISAGEM BRASILEIRA NA COLEÇiO DE OIL-BERTO CHATEAUBRIANO Museu de ArteModerna MAM Av Intante D Heniigue85 A:e»ro do Flamengo (210 2188) Coletiva 3" a sah . das lOh às 18h Dom . das 14hJs18h RS 2 Evposicáo peimanente

A mostra reúne 60 obras de 35 artistasUTE CONTEMPORÂNEA NA C0iaç*0 JOiOSATTAMMI Museu d* Arte Contemporâneade Niterói. Muante da Pia,a de Boa Viagems n N.teioi (620 2400) Pinturas, esculturas e objetos 3* a sáb. das 13h ás 21 hDom das 13h ás 19h Giáti» t«pcmcãopermanente

DE T0R0ESILHAS AO MERCOSUl; UMA EXPÔS»-ÇÃ0 0A HISTÓRIA DIPLOMÁTICA BRASILEIRA

Vfí/seu Hrstóf.co e D>piomatxo do Palacroltam*rst\ Av Marechal Bonano. 196. Cenno (253 7691) Fotoqrafias 2* a 6". das 9hás17h Etpovção permanente

Os 500 anos da diplomacia brasileiraatravés de 122 fotografias

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MANHÃ/TARDE

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9— Iprcja ila (irat,a C'M13 — O iJcspcrlar da I cIhhl4 Programa Ecumcnico(hhiO)4 — lckcurv> MOIHoluMoruliAinlc <f>h 15)4 - Tck\ur>o 2U0U 2*prau IMiMIl7 IXino Rural (f>h V))2 l.uxuvào ilo HinoNacional (f*h^í2 PaLixra Vi\a2 — Cuím>ProfiNMonali/antc (6h4M4 TckxurM» 2tKlC> Iprau (6h4*-)11 — Palavra Viva (6h5S)

2 — Tckxurvi r<t00 — 2*prau(Th)4 - Dia Rio(7h)ê Tdcmanhâ|7h)7 ( kLiüc I diK.as.io Th)11 • Scvsào Dncnho comVov6M<raMa|7hl2 Tdccurvv 2000 I"grau(7h!5>2 — Arquivo Tscola (7h?0|4 — Bmn Dia Brasil <Th?0l• - Igrqa da Grava noLar(?h30)2 — Planlâoda langua(Ti«l

7 Cozinha M.iravilhoviJj Olclu (tuh nu6 S.til«>r Mo*>n Scnc(lühlS2 hantiio iLi I in^ua(l«h2M2 CasldoRa Tim-Rum(tohVii

(irupo ImapnnIlUhJO)11 () Jovem Robinlltxxliinhvii

Amaur> Jr «I0W5»

Desenhando (I lh>4 Angdica (llhl11 N1cgaman(l lh)2 - Pianiáo da Línguall Ih20>2 Kok VMKuvIlIlOSI2 f rarxrs cm Ação(IlhJUI§ Shuralo(] lh.«0)11 Sirccl F ightcr(IIH30)2 Jonul Visual (Ilh55)i heras do C arnaval(I lh5M7 Vamos F alar comDcus(llh55)

— T\' r.woUivhi7 Dia IXi Variedades(Shl9 - Falando Vida (Sh)11 — Bom Dia & CiaInfantil (Khl4 — TV' Colosso (ShJO)$ — Escoü Bíblica di Fc(Rh»)13 — Noie e Anote (Hh30)

"l — É dc Minhi (%l9 — Home Shoppmg (9h)9 —SaikH Moonl9hI5)9 — Samurai WamocsCÍW5I

Sitio do Pica PauAnurrtii(IOh)9 — B«?m Dwi Vida11 r.flTtíhi Adnm < IHh)

— Rede Brasil — Tarde<I3i>4 — Os Trapalhões (I2h>9 Manchete Hsportiva(I2h)7 - Jornal Acontece (12h)9— Bem Forte (I2h)11 — Vovoeeu (I2h)9^-(*âmcra4í(l2hl5>4 Globo Fsportc (12hJ0)9 Fdiçâo da Tarde(I2h?0|9 — O Melhor do Furacão3W0(t%30)7 Lsporte Total (12h40|13 Forno. Fogão eCu(I2M5)4— RJ TS'(i:h50)

— Sho* de Ciências(IJhl11 — Aqui Agora (l?h)4 • Jornal Hqje(l?hl5)9 Dc Bem Com a VidaU3hl5t2 — Arquivo Gev>«Tjfia(I.*h30l7 — kKí on Lane (13h30l9 — C amisa 9 < 13h)0)13 — Record cm Noücusrvhj(c()'hvi|4 Vrlcn Shrm (l

6 Hon shopping Show »(IJW5)9 TeleSli»re(nh4M2 Rede NiMKias (I Jh55)

1 4h2 Vestibulando (I4h)7 Anos lncnvas(14hí9 A co/inha doUncelotti (Uhl11 Cinema em Casal'ilmc I nt nthurn curto4 Meu Hctn. Meu Mal(I4HIS)7 Pro SfK>rt V\>lle> baliCup Aovivr thVI)9 Mulher ;4nWi)13 Supre VicK (I4h30)9 (iente lmpi»rtantc(I4M5I2 — Plantão da ünpua(IJh50)2- Rede Noticus(l4h$5)

Desenhando (ISh)2 Castelo Rà-Tim-Bum(ISh30)• Papa Tudoll5M5)2 RnkNo(Masll5hf5)

1 6h2— Sem Censura Debate(IMll4 - Sessão da TardeFilme Oi lrapalk\ i naSerra PckjJai\bt\\5)9 — Corrida Maluca (I6hl11 — O novo Batman(IMil13 —O Agente G Infantil(IMit9 Super HununSamurai (lhhl5l7 — Supermarket (!6hX)>• Cirupo Inugrm(l(W?l11 — Pernalonfa(lthW)

1 7ti7 — Programa SiKuPopposK(l7h)9— ArgosdaLa Scnc(ITti)11 — Chappin(l7h)• - Super HununSamurai(l7hl$)11 — OutalITMOl13 - OMuodo JeBcakman(|7h30l4 — Malharão (I7M5)$ — Sailor Moon (17h45í9— l90Lntcr««(l7h50)2 Rede V**xis (17h*5l

FILMES Renato Lemos

A culinária é

tema de série

Os amantes da boa comida estão convidadospara um autêntico banquete. Um tanto exóticoàs vezes, mas que não deixa de dar água naboca. World On a Plaíe, uma serie de dezprogramas com meia hora de guraçào cada,que o canal GNT (NET/Globosat) exibe hoje,às 20h30. com rcàprcsentaçào às quartas-feiras,às 8h. 15H30e 2h.

Guiado ao labor de uma divertida viagemao redor do mundo, o telespectador vai sedeliciar com um variado cardápio dc curiosida-des sobre a origem da culinária. Se somosaquilo que comemos, a série vasculha os quatrocantos do planeta para decifrar os mais estra-nhos paladares e o significado cultural de cadaalimento para seu povo. li mostra, por exem-pio. que um cachorro bem preparado é iguariana Coréia, enquanto os hindus são proibidos

TV POR ASSINATURAArquivo

pela sua religião de comer carne de vaca.Nesta viagem pelo mundo da gastronomia,

as paradas começam no inicio dos tempos,quando a luta pela sobrevivência era diária e aalimentação dependia da sorte, e che :.a até asofisticação dos seletos grupos de glutòes. pas-sando pelos gouriiwts parisienses.

Da paciência de se produzir o pão — aprimeira invenção culinária — ate a praticidadedos cachorros-quentes e fast joods de hoje, asérie destaca ainda como a comida tem molda-do o mundo, chegando a ser responsável pelaascensão e queda de impérios.

Sob esta visão culinária, o telespectador vaificar sabendo que Napoleão só perdeu a Bata-lha de Waterloo porque não descobriu a tempoos enlatados. Além disso, a pimenta, um sim-pies condimento, se tornou o estopim de guer-ras no continente asiático.

World On ti Pinte revela também como oaçúcar influencia a vida sexual de uma duquesaparisiense. No menu da série está toda a in-iluéncia que a comida tem exercido sobre ospovos nos últimos dois mil anos.

UM ROBÔ EM CURTOCIRCUITO SBT O 14h

(Short circuil 2) dcKcnncth Johnson.Com Ficher SteVens,Michacl MeKean oCynthia Ciibb. EUA,ll)8H. Duração: I hSO.Comédia. Fabricantede brinquedos é con-tratado para produ-/ir lote de robôs paragrande loja mas aca-ba perdendo o con-trole sobre suas cria-turas. O que levaalguém a produzir acontinuação de algoque não deu certo? *

OS TRAPALHÕES NA SERRAPELADA

Globo O 16h15De J.B.Tanko. ComRenato Aragão. DcdéSantana. Mussum. Za-earias e Louise Cardo-so. EUA. 1983. Dura-

cão: lh50.Comédia. Fascinadospelo ouro de SerraPelada, Trapalhões sejuntam a fazendeirodisposto a reaversuas terras, ocupadaspor garimpeiro ma-fioso. Tanko era o di-retor que melhor seentendia com o quar-teto comandado porRenato Aragão. Aquiele tem uma históriaralinha em que omaior trunfo é o ccná-no de Serra Pelada. EDidi ainda conseguefazer aquele humoravacalhado cm algunsmomentos. ?

KARATÊ: DESAFIO MORTALBandeirantes O 22h30

(Caribvan vacation) dcLarry Ludman. ComRon Willians e DorianD. Field. EUA,Itália.1994. Duração: Ih20.Aventura. Durante via-

gem ao Caribe, peritoem artes marciais semete cm campeona-to. *

INTERCINE'Globo O 23h10

PRISÀO OE MULHERES

(Against thelr Will)deKaren Arthur. Com"Judith Light. StancyKcache Tonya Pinkins.EUA. 1994. *

0 AMOR É PARA SEMPRE

(To dance wilh lhewhite dog)de GlennJordan. Com HumcC r o n y n e J e s s i c ãTandy. EUA. 1993. *

A FERA DO ROCK

(Grcal balls of (ire!) deJim Mc Bride. Coni'D e n n i s Q u a i d eWinona Ryder. EUA.1989. * *

CNT exibe segunda parte do festival de som pesado do Philips Monsters of Rock

Festança

para fãs

do metal

Terça-feira é dia de rock na CNT. E dosmais pesados, ainda que o horário seja o das23h. A emissora leva ao ar hoje a segunda partedo Philips Monsters of Rock, festival realizadoem agosto no Pacãembu. em São Paulo, e noMetropolitan, no Rio.

O Philips Monsters of Rock é a versãobrasileira do famoso festival de Donnington,que acontece na Inglaterra há 16 anos. Estaterceira edição nacional do festival traça umpanorama do rock pesado mundial. A trans-missão da CNT reúne os compactos das melho-res apresentações realizadas no Pacaembu. Al-guns dos mais expressivos representantes doIwavy metal se revezaram numa maratona demais de dez horas de som. Das novas tendèn-cias que fundem o metal ao rap. ao estiloclássico de algumas bandas, praticamente todasas vertentes do gênero estiveram representadas.Do espanhol Héroes dei Silencio a medalhõescomo o Iron Maiden. os lãs do rock pauleirativeram um vasto cardápio à disposição.

O compacto de uma hora de duração que aCNT apresenta nesta terça traz o ponto fito dofestival, com as apresentações das bandas Rai-mundos e Motorhead. Representantes dc gera-çòes distintas do rock pesado, os dois grupostêm em comum apenas o vigor de seu som e os

Uma biografia sob suspeita

Poucos serão os mitos cinemato-gráficos tão grandes quanto Ma-rilyn Monroe. Loura. sexy. quaseingênua e dc uma atribulada vidapessoal que daria um filme. Comodeu esse Marilyn c eu, sua biografiavista a partir de seu segundo mari-do, Bob Slatzer. Não dá para fazerqualquer tipo dc com-paração com o origi-nal. mas o filme dirigi-do por John Pettersonpode funcionar direiti-nho para os lãs maisávidos por detalhes davida da estrela.

Uma vida que juntou gente docalibre de Robert e John K.en-riedy, Yves Montand. o craque dobeisebol Joe Di Maggio e o dramaturgo Arthur Miller. Isso par?ficar apenas no quesito romanceFofocas hollywoodianas e dramapesado numa vida que pode ser

resumida tanto numatela de cinema quan-to num calendário deborracheiro. E quesempre dá a impres-são de que algumacoisa não foi ditaainda.

MARILYN E EUGlobo O Ih40

(Marilyn and Mc) dcJohn Petterson. ComSusan Griffiths, JcsseDabson e Terry Moo-re. EUA. 1991. Dura-cão: 2h.

altíssimos decibéis. Uma das revelações recen-tes do rock nacional, o quarteto brasilienseRaimundos realiza uma apresentação energéti-cal mesclando riffs dc guitarra a ritmos nordes-tinos. Depois dos shows consagradores doHollywood Rock e do lançamento de seu se-j'""1" disco. Lâvô tit novo, o Raimundos faz opúblico delirar com liits como O pão da minluiprima e Quero ver o oco.

Uma das atrações mais esperadas do festi-vai. o Motorhead prova que é possível produzirum som empolgante mesmo depois de mais deduas décadas na estrada. A banda, liderada por

Lemmy Kilminster, não deixou por menos, de-tonando clássicos como Aca of spaijes, queforam recebidos com entusiasmo pela platéia,formada por adolescentes cm sua grande maio-ria. Os veteranos do Motorhead não seguiramo exemplo de outros grupos, que, com o tempo,acabaram virando uma caricatura dc si mes-mos. Por isso. a reação do público ao fim doshow não poderia ser outra: vibração intensapara saudar os decanos do lieavy metal.

Na próxima terça-feira, dando prossegui-mento á atração, a CNT apresenta os shows doSkid Row e do Iron Maiden.

A atriz SusanGriffithsprotagonizaMarilyn c cu,filme que a Globoapresenta no fimde noite

Divulgação

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TÉRÇA-FE1RA. 8 DE OUTUBRO DE 1996B

JORNAL DO BRASIL7

Oívulgaçào

Boa vontade

! Nunca se deve ter boa vontade,j dizem as pessoas experientes. Ou

dão errado e irritam as gentes. Sem: falar no grau variado de tristezas: que resultam de um caso e do ou-; tro. Pois o sucesso é sempre cobra-

do. E ainda mais o insucesso incle-mente.

i Já quem tem má vontade, nuncaerra. Se nada faz, ninguém reclama.

| Era o que se esperava do egoista.Mas se faz uma coisa — uma coisi-

; nha, por minima que seja — há umi espanto tão grande, que todos lou-I vam a grandeza escondida da alma: que achavam repelente.! Coisa mais ou menos parecida: aconselhava Talleyrand aos jovens.: "Desconfiem — dizia — do primei-i ro impulso. Em geral é bom." Terá

ido para o inferno o Principe-bispo.; Mas morreu em um palácio, bemi constante.j Lembrei-me de tantas tristes ver*: dades almoçando outro dia no| Cliez Roger (Estrada União e In-

tlústria 14. W), Itaipava) cm com-i panhia de Mme H. A casa è dirigi-I da por um simpático e jovem casalj — ele belga, ela brasileira. Ele cozi-j niia, ela serve. E capricham. Mas o

.resultado é variável.De inicio, pedi um loasi com

cluimpignons de Paris e molho Bé-: \haine: Excelente. Alegres, espera-

mos a seqüência. Veio murcha. Ga-nhou Mme H. um bacalhau frescocom molho de caviar e batata cozi-da. Scquinho o bacalhau, boba a

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batata. Pedi um mel de frango com imolho de laranja e batatas com •aspargos. Maçuda a ave. ;

De sobremesa. Mme H. pediu iuma mousse de chocolate amargo, ;que estava um primor. Escolhi uma :crêpc polonaise com passas, amên- ;doas, avelãs e açúcar mascavo, iUma beleza. As sobremesas, jun- jtando-se ao primeiro prato, dizem ida excelência do clicf. E, como a jespecialidade da casa são as arpes. :teremos sempre a esperança de um jagradável almoço ou jantar, (ás :sextas, sábados e domingos — sen- jdo que. nestes, só servem almoço). ;

Grave problema, no entanto, è jque. ao lado, instalaram um boli ;

che. Coisa que, depois idas 11 da noite, envene- •na as orelhas e as men- iles. E além do mais. o •tal do boliche, cortou itodas as árvores do ter- ;reno. Ah, essas regiões iprogressistas! !

Mas sempre resta a jesperança que um raio jcaia no boliche, o que :favorece o silêncio. !Quanto á cozinha, se não ;está a contento, já tem icoisas de ótima qualida- :de. Acho que è só umaquestão de tempo.

O Chico Scicnce & Nação Zumbi ('acima; e o Pato Fu lançam seus novos CDs quinta-feira

Rock de peso

no Circo

GIOVANNA HALLACKDe um lado, a bateria eletrõni-

ca com sotaque mineiro. De ou-tro. o peso dos tambores do Reci-te e as guitarras viajantes. E o quepromete o encontro entre Pato Fue Chico Science & Nação Zumbi,agendado para quinta-feira, noCirco Voador, onde os dois gru-pos finalmente lançam seus dis-cos. Destaques no cenário roquei-ro dos anos 90. ambas as bandassó deram uma amostra dos novostrabalhos no Hollywood Rockdeste ano.

O Pato l 'u apresenta o terceiro

álbum. Tem nuis acabou, e mostramúsicas novas, como Pinga, Cere¦hlo e Tclum (o intlo já jui. No

repertório, uma versão para Porque te ias. música da trilha sonorado filme Cria menos. "Já tocáva-mos esta música em todos osshows. por isso havia a cobrançapara que a gravássemos. É a únicaregravação no disco. Uma coisaque me incomodava muito é que.como fazíamos muitas versões,muita gente achava que a bandaera incapaz de compor suas pró-prias músicas", diz Fernanda Ta-kai, a vocalista e violonista doPato Fu.

Desde o inicio do ano o grupoconta com a adesão do bateristaXande. elevado de participaçãoespecial a integrante. Além do no-vo disco, eles mostrarão as músi-

cas dos outros dois álbuns. "São

os nossos pseuilo-hits". brinca obaixista Ricardo Koats. "Nestedisco, conseguimos misturar o ex-perimentalismo do primeiro como peso do segundo", explica.

O Chico Science & a NaçãoZumbi, grupo de mangue-heat doRecife, vem de uma turné pelaEuropa, onde tocaram com osParalamas do Sucesso. Eles fazemo primeiro show de AfrocibercIeliMque só foi apresentando no Rio naPraça da Apoteose. Além das mú-sicas do disco de estréia, como Dalama ao caos e A cidade, os num-gue-boys detonam as novas Man-gueiown c sua versão para o Ma-racalu atômico.

I HOROSCOPO Max Klim

Aries • 21/3 a 20/4Açfindo de torma mo-derada, você arietmo.tqra condições de le-var avante planos passados Evite que isso oleve a atitudes negativas Bom quadro para oiflnor. casa que registra presença torto Sensi-bilidade

TOURO* 21/4 a20/5Você. hoie, estará de-senvolvendo um lortesenso critico que iráaletar o |ulgamento dos próprios atos Satisla-çáo em relação ao amor. enquanto surge umquadro que mostra preocupações com assun-tos de família

TJGÊMEOS* 21/5 a 20/6Quadro de lorte dispo-sição favorável em re-laçào aos assuntosmateriais e financeiros da rotina O momentoastrológico sugere apenas que você dediqueum pouco mais de atenção e cuidados às pes-soas Intimas

CÂNCER* 21/6 a 20/7,60a disposição para otrabalho será a tómcade uma terça-leira be-nêfica Suas reações se larão bem mais equili-bradas se você buscar o diálogo No amorconsolidam-se influências que dizem de mu-danças

1SLLa

LEÃO • 21/7 a 20/8Disposição equilibra-da. voltada para osseus sentimentos evontade, serã o ponto alto de uma boa terça-teira Quadro benêlico quanto a família e seusinteresses Novidades que podem mudar con-ceitos no amor

VIRGEM* 21/8 a 20/9Dia de forte influênciade pessoas relaciona-das a sua rotina, nosentido de lhe dar mais vantagem e maiorcompensação Isso pode lhe servir de motiva*ção para enfrontar dificuldades quo afetamsou comportamento

LIBRA* 21/9 a 20/10Boa presença no traba- | /f*)lho Satisfação forte Ifquo o conduzirá de lor- ¦"ma benéfica ao relacionamento com colegas eassociados. Curiosidade muito aguçada em as-suntos que digam respeito a sua rotina Motiva-çôes novas para o amor e a familia

ESCORPIÃO* 21/10 a 20/11Regência que mostraa proximidade de mu-danças até o final do dia Vantagens materiais e lucros podom seresporados Indicações de problemas em lami-lia e em quadro que devo ser analisado comcautela e sensatez

3E2

SAGITÁRIO * 21/11 a 20/12

r- WFavorecido no perio- "Vifldo., você terá boachance de concretiza-Cão de planos e da realização de antigas aspi-rações materiais Compensações afetivas queirão lazê-lo concentrar atenções e pensamen-loü no sue luturo mais imediato

1^3

CAPRICÓRNIO* 21/1? a 20/1Agindo agora de for- ^"7ma mais equilibradafirme, você viveuma boa terça-feira. um dia positivo Não sedescuide dos interesses e acontecimentos defamília e no traio amoroso pois isso poderálhe causar preocupações luturas

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AQUÁRIO* 21/1 a 20/2Hoje. você tem m-tluências benéficasque fazem aflorar aspossibilidades de novos ganhos e bom tratocom dinheiro Isso lhe dá condições de assu*mir de lorma duradoura, compromissos afeti-vos Quadro do romantismo

PEIXES* 21/2 a 20/3Influências que dizemdo realizações mate-riais duradouras As-sociações estão favorecidas e devem sorapreciadas Positividade acentuada que al-cança o seu realcionamento afetivo o o tratocom pessoas idosas

I QUADRINHOS

GATÃO DE MEIA-IDADE MIGUEL PAIVA

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HORIZONTAIS — I — pequeno instrumento detorro, semelhante a uma ferradura, no centro doqual há uma lingueta. o que se loca a extremidadelivro da Jíngüeta. instrumento de percussão, deorigem africana com o qual se acompanha a capoo«ra o que é um arco de madeira retesado porum lio do arame com uma cabaça prosa ao doncda oxtremidade interior (pl I; 8 — prato típico dacozinha afro baiana leito com tei|Ao-tradinho co-zido e servido em salada com carne-seca cozida edesfiada temperados com cebola e. rodelas tinaspimenta-do-reino. choiro-verde. tomate e pimen-tào picados 9 — grande deus solar do panteãosemitico anterior a toda geração divina. inimiJO'de Boi epai de Mot 11 — raciocínio cuia premissae alternativa, de sorte que qualquer dos seustermos conduz â mesma conseqüência, situaçãoembaraçosa com duas saídas difíceis ou penosas.13 — gênero de formigas a que pertence a sauva14 _ meio-quadratim no sistema anglo-america-no 15 — filha do Santo quo o ò há mais do seteanos. que |a passou há muoto tempo pelo estágiodo lauò isto 0. de noviça (termo no Melhoramon-tos) 16 — pano do lá. com o pêlo ropuxado paralora o frisado lormando uma espocie de carapi-nha, 18 — tare ) gaio alegre alacre 19 — formalarvana dos polipos hidroldes, 21 — termo detratamento quo se usa na China, antoposto ao nomede pessoas intimas ou interiores. 23 — reunião departes que formam um todo. 24 — prato típico dacozinha baiana, cuia consistência é dada por verdu-ras. como lingua-de*vaca. taioba, mostarda, ou ou-tras. preparadas com camarão seco. azeite-de-den-dè pimenta etc . o as quais se pode acrescontatcamarão seco ou peixe. 26 — iguaria feita de milhoe azoite-de-dendê. a qual. as vezes, se acrescentatei|áo tradinho torrado (pl). 28 — patrão, senhor. 3C— mantra representativo da constituição tríplice dccosmo 32 — cada uma das fortes escoras quenalguns casos, se colocam obliquamonte ao cascodo um navio, na carreira de construção ou de repa-ros. a fim de não deixâ-lo tombar, corda geralmentede couro tecido, que so prende à cabeça do boipassando uma volta pela orelha, do lado externo,quando a |unta do bois está puxando o arado ou acarreta. 32 — parte do navio onde se amuram asvelasVtlITtCAtt — 1 — botão provisório que se faz notirador do uma talha, no colhedor de uma onxárcia.em um brandal ou em qualquer cabo de laborar, alim de que o tirador. colhedor. brandal ou cabo nãocorra no gome em que labora. 2 — teQumentoexterno do grão de põlen. o qual apresenta quasesempre variadissimas ornamentações, e cujo estu-do tem apreciável Importância taxionômica: 3 —lugar geométrico plano de um ponto fixo a umacurva móvel que rola. sem deslizar sobre umacurva fixa. boato falso. 4 — posto pivô do mundo,lincado no centro do terreiro de candomblé e quosimboliza a ponte ou escada entre o côu e a terra. 5— produto da massa pela velocidade do um corpoproduto vectorial do vecor posição do ponto deaplicação de uma força pelo vector força, qualquermedia aritmética de uma potência dos afastamentosdos elementos de um conjunto em relação a umelemento escolhido como origem. 6 — movimentoolensivo-defensivo. na capoeira. 7 — banco ou as-sento adornado nas igreias; 10 — entre os antigos,monstro fabuloso que. segundo a crendice popularaparecia sob lorma feminina para chupar o sanguedas crianças e praticar outros malefícios (pl) 12 —homem feio. medonho. 13 — sinal de revisão tipo-gráfica, para indicar onde se devem colocar asentrelinhas; 17 — acentuação do tempo forte dedeterminados compassos (geralmente o primeiro eo ultimo) compreendidos dentro de um desenhotemático, um ritmo ou uma frase musical, 20operador vectorial que. multiplicado por uma lunçãoescalar, forma o gradiente da lunção. e pof umavectorial. o rotacional. 22 — porlirina que contemferro e. unida á globina. constitui a hemoglobina, eque entra, também na constituição de vários pig-mentos respiratórios e de muitas células, tanto animais quanto vegetais. 25 — nevoeiro espesso. 27astro que é centro de sistema planetário: 28 — aura29 — emblema solar; 31 — dente molar

SOIUÇÔCS DO NÚMERO ANTIKtOftHORIZONTAIS — sortilegio. epístola rape. seiraacato noel; fissura, ab. id; ere. ilu; mac. aratimdaim dasi. beirada, mn. asmo. arpoaVERTICAIS — serafim, opacidades ripas, tsetse; itlos. elena gaio ovalbumina realismo ourama, rer<ta, caim adar. iro. ba. da

Cw i ««ponòèwola para Nua daa Pahnah aa, 57ap. 4 - Botafogo - CEP 22.270070

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TERÇA-FEIR/I 8 DE OUTUBRO DE 1996

g JORNAL DO BRASIL

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Nossa realidade

política supera

todas as ficções

Logo após tomar posse na prefeitura. Ademarzinho esqueceu

todas as promessas de campanha. Pelos próximos meses nada

seria mais importante que a realização de um sonho anterior a

corrida eleitoral. Aquilo foi mais desejado, até. do que o cargo de

prefeito. A casa de campo. Seu sucessor tinha lhe criado inúmeras

dificuldades, chegou mesmo a decretar que a área onde a casa

seria construída era espaço de reserva ecológica. Ele teimou,

arnumentou. pediu e nada. Apelou, até mesmo, para a lei. A

autoridade postou-se irredutível. Diante do impasse, adiou o

projeto. Adiou. Não lhe pareceu justo abrir mão de um desejo tão

simples, coisa que não ia incomodar ninguém, sentiu-se vitima de

abuso de autoridade e matutou alguns meses uma saída. Concluiu

que o melhor seria estar numa posição cm que não teria que pedirou dar satisfação de qualquer ato seu a ninguém. Era onde estava

agora. Nunca teve ambições políticas, aquilo que não passava de

um saco de gatos. Gostava de conforto, vida boa. belas roupas c

dinheiro. Enamorou-se do dinheiro ai pelos anos setenta, quandoamealhou notável fortuna especulando em bolsas de valores e

com a inflação. Enamorou-se. claro e também, das facilidades

que a riqueza proporciona. Navegava na riqueza como um patoem águas calmas. Mas. quando contrafcito. se comportava como

uma criança que não recebe a imediata recompensa pelo sorrisoou boa ação. Parecia-lhe incompreensivel a circunstância de.tendo alcançado isso, não ter aquilo. Era empreendedor, uma

pessoa inquieta, a seu modo moderna, cheia de idéias e, com otempo, se deu de presente um sentido de cidadania bastante

peculiar. Não admitia, por exemplo, comprometer as suas finan-

ças particulares com certas obrigações junto ao fisco. Justificava,sensato, com o argumento de que um pais onde se é obrigado a

pagar algo como 53 impostos — diretos e indiretos —. a resísten-cia ao assalto ao bolso do potencial contribuinte, era. mesmo, umdever cívico. Em meio à crise pelo desejo abortado — sua casa nocampo — foi sua postura diante da injustiça da política fiscal o

que lhe apontou uma saida. Depois de meditar sobre a questão,não teve dúvidas de que tal dever seria mais facilmente cumpridona comodidade de um cargo público. Decidiu que sua casa decampo se chamaria prefeituri-nlui. Candidatou-se

Durante a campanha. Ade-marzinho desdobrou-se em

projetos, promessas. Queria ga-nhar e ia ganhar. Aprendeu,sem muito esforço, quais eramas aspirações c necessidades damaioria e. objetivo, se compro-meteu em atendê-las. Fez comotodos, é claro. Mas. a certezade que não iria cumprir absolu-lamente nenhuma das promes-sas. lhe permitia ser inteira-mente irresponsável. Neste sen-lido. acreditava-se em tudo. di-ferente dos demais. Disse sins enãos a torto e a direito, desde

que lorta ou direta a afirmaçãoou negação lhe garantissem vo-tos. O importante neste períodoera não decepcionar nenhumcoligaWò e. quando uma decla-ração qualquer desagradavaum dos dois. ele afirmava odito por não dito com a maiorsem-cerimônia, ostentando uma pureza eucaristica de princípios.Convenhamos, de um ponto de vista isento, em padrões nacio-nais. era um especialista. Seu projeto polilico apoiou-se no tripéEducação. Respaldo e Programa. Educação, afirmava exibindoum diploma de bacharel, era um bem de família e ninguém lhe

podia negar a finura de comportamento no trato com os adver-sários. as damas e os necessitados: respaldo tinha, fundado nasligações ria área federal, sempre alegadas e jamais comprovada-mente contestadas; enfim, programa, ora o programa! Este ia-seajustando ao sabor das conveniências e ele o batizou de Progra-ma em Progresso, sempre aberto a novas contribuições e desço-

bertas. Foi eleito. Na prefeitura sentiu-se livre da obrigação de

agradar a gregos e baianos e começou a cuidar de si." Para financiar seus projetos pessoais, embarcou na onda das

privatizações e desapropriações. Vendeu duas praças públicas e,

para fins de reforma agrária, desapropriou vastas áreas cm redor

do terreno de sua casa de campo a construir. Com o dinheiro das

vendas e no espaço desapropriado ergueu seu complexo de lazer

campestre. Seguiu pelos quatro anos de mandato armando todas

as falcatruas e maracutaias de praxe e está às vésperas de fazer

seu sucessor, num segundo turno disputadíssimo.Estava filmando em Portugal e contei esta saga aos amigos,

enquanto esperávamos mais um íake. Os dias de filmagem são

longas e intermináveis esperas. Diz-se até que se atores e técnicosfossem pagos em cinema por minuto esperado c metro andado a

indústria cinematográfica seria inviável. Então, esperando e

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andando, se conversa. Ninguém acreditou em minha historia.Ficção, decretaram em unanimidade. Coisa de cinema, acrescen-tou um. coisa que só acontece na tela, esse terreno de impossi-veis. concluiu. Os estrangeiros não entendem nosso brazilian wayoflife. Afinal, este é o país em que se pretendeu a extinção da leida gravidade, como saida para evitar dsemoronamentos e redu-/ir acidentes, quedas e afins. Aqui a arte nao imita a vida. F. o diaa dia que se apropria das engenhosas invenções dos artistas maisdelirantes, das criações dos cérebros mais enlouquecidos c realizatodas. MISSÃO IMPOSSÍVEL aqui, jamais sai de cartaz.Memarzinho é muitos, com mandatos sem thc end.

Reproduces

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Reproduções

PROGRAMAÇÃOter uma programação intensa nos

quatro dias. Na sexta-feira, a fran-cesa Ghislaine Azémard. organiza-dora do prêmio Mõbius de multi-mida. o mais importante da Euro-pa. estará apresentando os vence-dores do último concurso, juntocom os concorrentes brasileiros —

Sarlori e Tartarugas marinhas doBrasil. Criado por três pesquisado-res da Universidade Federai de Mi-nas Gerais, Sartori documenta otrabalho de criação de máscaras dafamilia Sartori: já o CD sobre tar-tarugas. da Multitrend. explica aação de preservação do Projeto Ta-mar. A produtora Luzia Alves foi àEuropa para o Mõbius e garanteque a concepção e a criatividade da

produção brasileira não fazem feioquando comparadas às produçõeseuropéias. "A diferença é que naEuropa os CDs têm orçamento deaté USS 1 milhão, enquanto o nos-so custou RS 58 mil", explica. Opróprio museu também criou umConcurso de websites para a Inter-net, com um computador, impres-sora e software como prêmios. Es-tudantes de várias escolas criaramsete sites, sobre personalidades co-mo Carlos Gomes. Euclides da Cu-nha e Garrincha.

Embora o CD-Rom seja a estre-la do evento, sua funcionalidadeestará sendo questionada nos deba-tes que acontecerão depois de ama-nhâ. O diretor de vídeo e cinema

Artur Ornar, um dos participantesda mesa sobre Potencialidades erestrições das midias digitais se dizdesapontado com as novas tecnolo-gias:

"Elas estão sendo usadas co-mo representação de conhecimen-tos já dados. Isso me frustra umpouco. Vejo um potencial grandepara a arte, mas por enquanto nin-guém foi capaz de dar este salto",avalia ele. "O CD é uma transição.No futuro, com a melhora das co-municações. acho que todos irãoacessar programas de multimídiana Internet", prevê Luzia. O certo,garante Anelise. ê que

"a seduçãodo olhar moderno envolve a tecno-logia. E a arte não pode prescindirdela".

Quinta-feiralOh — Mesa-redonda sobre o temaPotencialidades c restrições das no-vas midias digitais, com Pierre Cou-ral, do Museu do Louvre, e a secre-tária municipal de Educação Reginade Assis, entre outros.I4h — Mesa-redonda Produção edistribuição — Mercado global Xmercado local, com Ghislane Aze-mar, coordenadora do prêmio Mó-bius. e Yves Degen. coordenador demarketing da Sony Music. entre ou-tros.17h — Lançamento do CD-Rom doMuseu da República.Sexta

10h — Abertura do hall de exposi-çôesIII, _ Apresentação do ProjetoPortinari. com João Cândido Porti-nari|2h — Videoconferência: visitaguiada ao Museu do LouvreI4h às 18h — Exibição dos CD-Roms vencedores do Prêmio Mõ-bius 96 e dosconcorrentes brasilei-rosI9h — Premiação do concurso dewebsitesSábadoI0h — Laboratório de informática:exibição de jogos e softwares paracrianças

Tendo CDs-Roms como

estrelas, feira multimídia

no Museu da República

discute o tema até sábado

IMlAROGAUr^Marinhas do Brasil WrV^ ^

Brazilian nnrine

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CD-Rom sobre tartarugas marinhas( E concorrente nacional do prêmio Mobu/s, e CD-Rom sobre o Rio. a venda no museu

cultura sob efeito da era digital

ANABI:.LA PAIVA

Pouco

a pouco, omoderno está vi-rando coisa de mu-seu. É o que revelaa inauguração,amanhã, no Museuda República, dalJ Mostra Brasil-França de Multi-mídia Cultural,mistura de ciclo de

conferências, feira, concurso e exi-bições que gira em torno de umúnico tema: as possibilidades aber-tas pelo computador para o consu-midor de cultura (leia programam»ubui.xo). Trata-se de assunto que adiretora Anelise Pacheco, que pre-para tese de doutorado sobre pen-samento digital, garante ser funda-mental para a sobrevivência dosmuseus. "Hoje. se for uma coisaque não mexe, não loca música,não solta cheiro, esquece", garanteela, lembrando que, no Museu doHomem, cm Paris, salas reprodu-zindo ambientes do deserto ou dospólos ficavam vazias, enquantocrianças se agrupavam excitadas nasala cheia de computadores.

Para o público, o destaque damostra, em cartaz até sábado, pro-mete ser uma feira de CDs-Roms.onde cerca de 40 títulos serão exibi-dos e comercializados a preço redu-zido. Entre eles. um sobre OuroPreto e o Museu de Arte da Pam-pulha, em Belo Horizonte, da pro-dutora Ciclope, e o CD Rio deJaneiro, trazendo 900 fotos e umacrônica histórica da cidade, realiza-do pela Leizer Multimida. O pró-prio museu estará lançando o seuCD-Rom, que conta desde a histó-ria do Catete até a carta-testamentode Getúlio Vargas, recheando demodinhas e discursos gravados asinformações sobre a história da Re-pública e o acervo do Palácio. "Re-

solvemos fazer o CD depois que,por duas vezes, nosso computadorpifou e quase perdemos nossos ar-quivos". conta Anelise.

Quem tem interesse em se apro-fundar nas novas tecnologias vai