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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Sábado, 6 de novembro de 1976 Ano LXXXVI — N.° 212

TEMPONublado, com pos-síveis pancadas es-

parsas no decorrerdo período. Tem-

peratura estável.Ventos de Sudoes-te, fracos a mode-rados, com rajadasocasionais. Máxi-ma: 30.5 (Jaca-repaguá). Mínima:18.6 (Alto da BoaVista). (Mapas e de-talhes no Cadernode Classificados)

PREÇOS, VENDA AVULSA:Estado do Rio d* Janeiro •Minas Gerais:Dias úteis Cr$ 3,00Domingos ..... Cr$ 4,00

SP, PR, SC, RS, MT, BA, SE,Al, RN, PB, PE, ES, DF • GO:Dias úteis .... Cr$ 5,00Domingos .... Cr$ 6,00

CE, MA, AM, PA, PI, AC •Territórios:

Tabatinga/AM

Dias úteisDomingosArgentinaPortugal .

Cr$Cr$P$

Esc.

5,007,00

512,00

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(São Paulo, capital)3 meses .... Cr$ 400,006 meses . . . . Cr$ 800,00

Postal, via terrestre, em todoterritório nacional, inclusi-

ve Rio:3 meses . . . . Cr$ 280,006 meses . . . . Cr$ 500,00

Postal, via aérea, em todo oterritório nacional:3 meses . . . . Cr$ 325,006 meses . . . . Cr$ 600,00

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ano ... . US» 829.00

América do Sul:3 meses ... US$ 150.006 meses . . . US$ 300.001 ano ... . US$ 600.00

Demais países:3 meses . . . US$ 304.006 meses . . . US$ 609.001 ano ... . US$1 218.00— Via marítima: América,Portugal • Espanha:3 meses ... US$ 41.006 meses . . . US$ 82.001 ano ... . US$ 164.00

Demaii palies:3 meses . . . US$ 58.006 meses ... US$ 116.001 ano ... . US$ 232.00

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Num barco no rio Amazonas, Chanceleres assinam acordos, Geisel e Bermudez conversam

PCÜSexalta Brasil e Peru firmamamericano poreleger Carter

Ao eleger Jimmy Carter Pre-sidente, o povo norte-americano"deu ao mundo uma prova derealismo em matéria de políticaexterna", declarou ontem FiodorKulakov„ ao falar em nome doPolitburo do PCUS por ocasião do59.° aniversário da Revolução So-viética.

O Presidente Nikolai Podgor-yny enviou mensagem de felicita-ções a Jimmy Carter, ressaltandoa necessidade da continuação dapolítica de apaziguamento. Parao Pravda, a escolha do candidatodemocrata "obedeceu ao desejo demudanças, expresso nas urnaspelo eleitor dos Estados Unidos".(Pág. 12 e editorial na pág. 10)

acordos deOs Presidentes Ernesto Gei-

sèl e Morales Bermudez assina-ram ontem a bordo do navio bra-sileiro Pedro Teixeira, no rioAmazonas, próximo a Tabatinga,6 convênios, 5 acordos e tro-cas de notas, com o objetivo de

, possibilitar maior intercâmbio co-mercial, cultural, político e eco-nômico entre o Brasil e Peru.

Os documentos, abrangemum sistema de cooperação mútuacom relação aos seguintes pon-tos: importação e exportação, co-mercialização, mineração, repres-são aos tóxicos, saúde, navegreãoe transporte fluvial.

Em seu discurso, durante oalmoço a bordo do Pedro Teixeirao Presidente Geisel destacou asposições coincidentes entre osdois países e ressaltou "o empe-

cooperaçãonho com que defendemos a ado-ção de uma nova e mais justaordem econômica internacional,em que o direito à prosperidadedos países em desenvolvimentonão seja cortado pela ação ouomissão dos países industrializa-dos. Os acordos' celebrados hojedão início a um processo equita-tivo de complementação econô-mica e criam instrumentos ade-quados para o incremento cons-tante e equilibrado do intercam-bio comercial brasileiro-peruano".

O Presidente Bermudez res-pondeu dizendo que "como VossaExcelência, espero que este en-contro represente um fato histó-rico que contribua eficazmentepara reforçar o ambiente de res-peito e amizade que sempre pre-sidiram nossas relações". (Pág.18)

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Favelados descem do morro e assaltam; quando estão no morro, atiram pedras nos edifícios

Negros vaocontinuar lutana Rodésia

Os representantes dos movimentosnacionalistas da Rodésia decidiram"continuar a luta armada até queZimbabwe esteja nas mãos dos ne-gros", diante da impossibilidade deacordo quanto à data da transferênciade Poder da minoria branca para a'maioria negra. A conferência de Ge-nebra fracassou.

Em . Salisbury, o Frimeiro-Mlnis-tro Ian Smith manifestou intenção denegociar com os "setores moderadosbrancos", mas qualificou os quatro li-deres que estiveram em Genebra de"inaceitáveis". Smith mostrou-se sa-tisfeito com as Incursões do Exércitorodesiano, para perseguir nacionalis-tas, em território de Moçambique edisse que elas continuarão. (Pág. 13)

Repressão naArgentina mata14 terroristas

As forças de segurança argen-tinas mataram ontem 14 pessoas emdiversos choques ocorridos durantebatidas em residências e revistas deveículos em postos de controle rodo-viário, em Rosário, La Plata e BuenosAires. Segundo comunicados oficiais,as vitimas eram terroristas de es-querda. /

Um líder dos empregados do co-mércio advertiu publicamente que ostrabalhadores não podem suportar acarga de sacrifícios imposta peloGoverno, por terem chegado a uma"situação-limite". Disse ainda que asempresas também devem dar suacontribuição ao pais. Trabalhadoresdos portos e da energia elétrica deBuenos Aires continuam em opera-ção tartaruga fazendo exigênciasde aumento de salários. (Página 13)

Ipanema sofrea vizinhançaido Cantagalo

Policiais dividem a população domorro do Cantagalo em dois grupos:80% são gente decente; o resto é pi-lantra. Apesar do policiamento naRua Barão da Torre, o morro doCantagalo — espécie de cotovelo for-mado pelos bairros de Copacabana,Ipanema e Lagoa — continua sendoincômodo para os moradores da re-dondeza, que reclamam de assaltos eapedrejamento de janelas.

Mulher que deixou a favela commedo,-pois teve seu ba/rraco • queima-do, acusa o bandido Cachimbo de serchefe de mais de 20 homens e pivetes,que estão roubando para ele. A poli-cia sobe o morro, mas não encontraos bandidos. No céu, uma pipa empi-nada dança ao vento: é o sinal deque a policia está chegando; é horade os bandidos fugirem. (Página 8)

MDB não faz restriçãoa Presidente militar

O Deputado Ulisses Guima-rães, presidente nacional do MDB,disse ontem que o Partido não fazrestrições à escolha de um militarpára a Presidência da República.Recordou que o primeiro dirigen-te da Oposição foi q General Os-car Passos, e afirmou que "os mi-litares podem e devem participarda vida pública, mas dentro da de-mocracia".

Segundo o Deputado, "o pre-ço do MDB é a normalidade de-mocrátíea, com um presidente que.pode ser civil ou militar, como foio Marechal Eurioo Gaspar Du-tra". Reconheceu que, no Gover-no Geisel, "houve distensão, masela tem de ser institucional"; so-bre as eleições norte-americanas,

Governo ampliao controle

disse que o MDB era favorável aoPartido Democrata.

O Deputado Ulisses Guima-rães, em campanha no Rio Gran-de do Sul, saiu ileso de um aci-dente de automóvel, ontem, quan-do ia a um comício na cidade deRio Pardo. O Dodge Dart em queviajava em companhia do Depu-tado Pedro Simon desceu um bar-ranço de 10 metros e capotou cin-co vezes.

Os quatro ocupantes do car-ro nada sofreram. Do local do aci-dente, na BR-290, o presidente doMDB, Ulisses Guimarães, seguiuimediatamente para Rio Pardo emoutro carro. Só a chuva alterou oprograma, pois transferiu o co-mício para local fechado. (Pág. 2)

Francelino negaracionamento

sobre púupanjça de gasolinaAs instituições financeiras

públicas elevaram substancial-mente, nos nove primeiros mesesdeste ano, sua participação naadministração da poupança vo-luntária do público. Em setem-bro, de um total de Cr$ 380 bi-lhões aplicados pelo público nosquatro principais instrumentosde capitação da poupança, cercade 57% tinham administraçãoestatal.

Em setembro o saldo dasaplicações em títulos públicos se

-situou em Cr$ 147 bilhões, em de-pósitos de poupança Cr$ 90 bi-lhões (70% em instituições esta-tais), em aceites cambiais Cr$ 74bilhões e em depósitos a prazoCr$ 69 bilhões. (Página 29)

O presidente nacional daArena, Deputado Francelino Pe-reira, desmentiu ontem as notí-cias de que até o fim do ano o Go-verno determinaria o raciona-mento da gasolina. Segundo ele,"o problema não consta da ágen-da do Presidente da República, nomomento."

O Senador Ita/mar Franco(MDB-MG) disse que, sé a deci-são for necessária, deveria ser to-mada de. imediato e não depoisdas eleições, por medo de suas re-percussões. Lembrou ainda o Se-nador que, há mais de um ano, oMDB defendeu medidas de con-tenção do consumo de gasolina eo Governo limitou-se a desmenti-dos, apesar do contínuo aumentodo preço do petróleo. (Página 5)

Custo de vida sobe só2.6% no mês de outubro

Segundo o Ministro da Fazen-da, Mário Henrique Simonsen, oíndice do custo de vida no Rio,em outubro, cresceu 2,609%, con-tra os 3,1 % registrados em setem-bro. Desta forma, o custo de vidaacumulado de janeiro a outubroatingiu 38,3%, enquanto oacumulado nos últimos 12 meseschegou a 44,6%.

A inflação, conforme o Minis-tro da Fazenda, deverá ficar en-tre 2,3 e 2,4%. O número defi-nitivo depende do cálculo das úl-timas casas decimais do índice dePreços por Atacado (IPA) de ou-tubro. Possivelmente na pijóximasegunda-feira será anunciado oíndice exato da inflação em ou-tubro.

• Nos meios empresariais de

Assaltos tirampaz do jantarna Lagoa

Evitar a queixa na polícia é umatática para não afugentar a clientela.Por isáb, poucas vezes os assaltos aosrestaurantes da Lagoa chegam ao co-nhecimento público. O jantar nemsempre é uma paz completa: apenasum dos sete restaurantes da área, se-gundo o gerente, nunca foi assaltado,o que é desmentido pelos vizinhos.

Plácido Moreira Rodrigues, dete-tive-inspetor da 14a. DP, reconheceque o local é pouco iluminado e de-serto, mas explica que a Delegaciapolicial não cabe providências maio-res. "A nossa função" — acrescentaainda — "é agir após o delito come-tido e não preveni-lo. Por isso nãofazemos policiamento ostensivo". OPosto Texaco não esconde os nú-meros: três assaltos. (Caãerno B).

São Paulo argumentava-se ontemque a manutenção dos índices depreços por atacado em 2,2% e dosíndices da construção civil em2,4% no mês de outubro invertea tendência altista que o primei-ro, especialmente, apresenta apartir de junho, e indica que 1977poderá registrar apenas uma de-saceleração da economia, sem operigo de uma recessão e desem-prego em massa.

Para os empresários, os da-dos divulgados pelo Ministro daFazenda indicam que a inflaçãose encontra sob controle, e que,mantida a mesma taxa de outu-bro para os preços por atacado,nos meses de novembro e dezem-bro, eles não deverão ultrapassar45% até o final do ano. (Pág. 22)

Papa defendeliberdadedb imprensa

O Papa Paulo VI defendeu o con-celto que assegura uma imprensa li-vre, em mensagem enviada aosdelegados à conferência-geral daUNESCO, que no momento discuteproposta da União Soviética no sen-tido de reforçar o controle do Estadosobre os meios de comunicação. Asnove delegações dos países da EuropaOcidental também repudiaram o pro-jeto.

Se a proposta for aprovada —advertiu o representante norte-ame-ricano à conferência, Clayton Kirpa-trick — "a organização negará suasfinalidades e tradição, pois se trans-formará em palco de conflitos ideo-lógicos". "A persistir nesse caminho— acrescentou o representante dosEUA — não terá vida longa". (Pág. 12)

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2 - POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASIL \J Sábado, 6/11/76 D 1* Caderno

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--Coluna do Castello—Como no crime, uma

nova descobertaBrasília — Exemplar, como manifesta-

ção de realismo político, o diálogo do líderJosé Bonifácio com os repórteres à saída deuma audiência, no Palácio do Planalto, como Presidente da República. Nessa conversa,,ele antecipou a censura que a Arena, emnota pública, faria ao Deputado Sinval Boa- iventura, cujo discurso o próprio líder consi-ãerara caso encerrado com a simples decla-ração do Deputado Jorge Vargas, seu substi-tuto, de condenação à indisciplina oratóriado seu conterrâneo. Perguntou-lhe o repor-ter por que a -mudança de atitude. Se ele an-tes considerava o caso encerrado, que mo-tivo levara o Partido a reabri-lo? A respostaé magnífica: "Porque houve o desdobramen-to do caso, as conversas evoluíram. E' comono crime. Você mata um sujeito, mas só umano depois se descobre quem matou".

No episódio Boaventura, não foi neces-sário um ano, bastaram alguns dias para queo Governo identificasse o autor intelectualdo crime de infidelidade partidária. Como oautor material da infração é primário, foipunido apenas com pena de advertência.Embora o Sr José Bonifácio tenha isentadoo Presidente da República de participaçãono episódio, parece evidente que foi no Pa-lúcio do Planalto que se apurou aquela au-toria intelectual e se tomou a decisão bas-tante benigna. Acreditamos mesmo que asdeclarações anteriores do líder e do Depu-tado Francelino Pereira, presidente da Arena,preconizando o fim do episódio, tenhamcontribuído para a magnanimidade do Che-fe do Governo que se limitou a determinaruma pena de- advertência, imediatamenteimposta pela Comissão Executiva Nacional,já que a bancada, na impossibilidade de reu-nir-se e por dar como esgotada sua interfe-rência, perdera a oportunidade de o fazer.

No caso, há pelo menos três aspectos adestacar: primeiro, o Presidente, como dehábito, esperou que a bancada ou o Partidoagisse por iniciativa própria. Isso não acon-teceu. O líder e o chefe do Partido deram odiscurso como inconveniente, mas irrele-vante do ponto-de-vista político; segundo, oPresidente, que dispõe de serviços própriosde informação, não o considerou do mesmoangulo e deve ter, como no crime, investi-gado a matéria e entendido que ela é de maisgravidade do que aparenta ser. O Sr SinvalBoaventura, agora advertido, sabe que o Go-verno reconstituiu os seus passos e identip-cou suas inspirações e suas alianças. W pos-sível que disso resultem meaiaas em outrasáreas, que aparentemente não se liguem aoepisódio; terceiro, mais uma vez o Presiden-te demonstrou que, no sistema e no Governo,quem manda é ele.

Esclarecido assim que ó Governo consi-derou o caso mais grave do que a bancaaa eo Partido e que, portanto, terá elementosque o conduzam a essa avaliação, resta sa-ber como se comportará o Sr Sinval Boaven-tura, à medida aa sua altivez, ou à medidada sua moaéstia e da sua humildade no re-conhecimento de erros ou heresias pratica-das. Esse é 6 primeiro caso político nacionalem que ele se mete e já houve indícios deque ele pretende, pelo menos, suspender suacampanna eleitoral em favor aos canaidatijSda Arena. Estará ele contuao advertido deque, no sistema, não há lugar para desafios,mie está no seu terceiro ou quarto mandatoe, se pouco atuou ostensivamente, muito viunos bastidores e no palco.

A LEI FALCÃO

A propósito, sem fazer uma ligação en-tre uma situação e outra, gostaríamos deacrescentar algumas palavras ao que temsido dito sobre o constrangimento que atri-òuem ao Ministro da Justiça pelo fato deter sido aposto o seu nome a lei que cerceoua propaganda eleitoral. Ora, o Sr ArmandoFalcão, sem que ponhamos em dúvida suasconvicções, é menos um homem de compro-missas, doutrinários do que de compromissospolíticos. Ele nao é um teorizador, nem umideólogo, mas um-pragmático, que costumadesempenhar com eficiência as missões quelhe são atribuiuas. Já no Governo do faleci-ao Prèsiaenté a.ubitschek, ele, também naqualidade de Ministro aa Justiça, teve aesofrer a atribuição de autoria da ordem queproibiu o acesso do Sr Carlos Laceraa à te-levisão, coisa para ele tanto mais incomodaquanto vinha de recente, intensa e vivaaliança com o alvo da restrição. Todos sa-bem, hoje, todavia, que ele, como Ministro,se limitou a determinar o cumprimento delima portaria da Comissão Técnica de Rádio,presiaiãa pelo General Mourão Filho, amigoe conterrâneo de Juscelino, a quem acuáiuna emergência com uma medida eficaz parasustar uma campanha de desfecho impre-visível.

¦ Ora.no caso da Lei Falcão, ninguém su-põe que o Ministro a tenha reaigido ou pro-posto. Nao é ele especialista em elaboraçãoae textos legislativos, nem a decisão de cer-cear a comunicação dos políticos com asmassas poderia nascer, dessa fonte. A fonteúnica seria a Presidência da República esuas assessorias. O Ministério da Justiça foio canal inevitável, o conduto pelo qual o pro-jeto do Governo chegaria ao Congresso, que,como se sabe, tentou resistir e amenizar oedito draconiano. O Ministro, fiel ao com-promisso pragmático que o pôs no Ministé-rio da Justiça, fez o seu papel e assumiu apaternidade do projeto. Se ele tivesse com-promissos mais doutrinários do que politi-cos faria como Milton Campos em 1965. Pe-diria demissão. Seu compromisso é, todavia,nítido, de fidelidade ao sistema e aos seusGovernos. A Lei, que não é dele, levará éter-namente o seu nome, como de resto àconte-ce com dezenas ou centenas de outras ba-tizadas com nomes de supostos autores.

Carlos Castello Branco

Comissão do MDB inocenta Ulisses não recusa candidatoMesa da Assembléia paulista militar em regime democrático

São Paulo — A Comissãode Alto Nivel indicada peloDiretório Regional do MDBpara estudar o relatório daComissão Especial de In-quérito, que apurou irregu-laridades na Assembléia Le-gislativa concluiu ontem oseu trabalho, inocentandotambém os membros daMesa, formada por dois de-putados do MDB e um daArena.

O relatório final, elabora-do pelos Deputados federaisAurélio Campos e Dias Me-neses, foi encaminhado aopresidente do Diretório Be-gional, Deputado José Ca-margo, que somente darádiivulgação das conclusõesdepois'de reunir a ComissãoExecutiva do Partido. "A

Comissão de Alto Nível foi' indicada pela Executiva esó ela poderá liberar o do-cumento para divulgação" *— declarou o Sr José Ca-margo.

O Deputado Aurélio Cam-pos informou que o traba-

Iho da Comissão foi o debuscar uma visão sobre aatuação de várias Mesas,para que fosse estabelecidauma comparação entre oque foi feito pela Mesaatual, composta na maioriapor deputados do MDB, eas anteriores, em que aArena dominava. "Dentro

desta perspectiva, quandose critica e se apontam ir-regularidades no pagamen-to de horas extraordinárias,verificamos, por exemplo,que existem funcionáriosgozando deste benefício hámais de 15 anos." A Co-missão de Alto Nivel examl-nou minuciosamente as In-vestigações da Comissão deInquérito e a exemplo da.Comissão de Justiça da As-sembléla isentou de culpaos membros da Mesa.

No relatório de 10 laudasencaminhado à Executivado MDB, foram anexadosdocumentos comprobatóriossobre as conclusões da Co-missão de Alto Nivel. "Um

detalhe pouco conhecido eque não vi noticiado em ne-nhum momento, quando seelevava à categoria de es-candalo nacional a verifi-cação d e irregularidadesapuradas, é que o Tribunalde Contas, no ano em curso,,realizou seis inspeções sobreas aplicações dos recursosorçamentários n a Assem-bléia, terminando por consi-derá-las corretas e isentasde quaisquer irregularida-des, segundo certidão tam-bém apensa ao relatório" —acrescentou o Sr AurélioCampos.

D i zendo-se "plenamente

recompensado", o DeputadoDias Menezes afirmou que"o Poder Legislativo, sob aadministração da Mesa eu-ja maioria é formada pordeputados do MDB, não éréu de qualquer ato de cor-rupção, e muito menos in-correu na prática de qual-quer ação culposa, que o pu-desse desacreditar peranteo povo."

Rio está crescendo. EIpanema.A Sérgio Dourado tam-bém.A cidade está mudandoseus telefones para me-lhorar as comunicaçõese servir melhor.A Sérgio Dourado tam-bém.Com o 287-7332 nós va-mos poder conversarmais à vontade para fa-zermos os excelentesnegócios que só as gran-des empresas podemoferecer.Se o assunto é imóvel,nós estamos à sua dis-posição das 8 horas damanhã às 10 da noite,todos os dias, inclusiveaos sábados, domingose feriados.

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CONFEDERAI. S/ADESTAQUE EM

BRASÍLIA

Porto Alegre — O presi-dente nacional do MDB,Deputado Ulisses Gui-marães, assegurou que seuPartido não tem qualquerreserva por um Presidentemilitar, porque os militares"podem e devem participarda vida pública, mas dentrode um regime democrático.O preço do MDB é a nor-malidade democrática comum Presidente que pode sercivil ou militar, como foiEurico Gaspar Dutra".

Depois de lembrar vultosmilitares da História repu-blioana e dizer que o pri-meiro presidente do MDBfoi o General Oscar Passos,que um dos líderes do Par-tido é o Almirante AmaralPeixoto, "e que Faria Lima,também militar, antes per-tenceu ao MDB", 0 Deputa-do reconhece que com oPresidente Geisel "houvedistensão, mas ela tem deser institucional. O direitode ser informado, porexemplo, pertence ao povoe não à decisão eventualdos que. detêm o Poder".RECEITA

Ao chegar ontem pelamanhã à Capital paracumprir um roteiro politi-co-eleitoral em quatro cida-' des, o presidente nacionalda Oposição afirmou na en-trevista coletiva que conce-deu no aeroporto, que o de-ver da Oposição é criticare fiscalizar. "Mas o princi-pai é ser uma alternativade Governo. O MDB é umPartido na Oposição, e nãoda Oposição. Quando oMDB quer ser Poder, estádentro do exercício legitimode qualquer Partido daOposição, em qualquer partedo mundo".

Em solenidade no audi-tório do Palácio Buriti e soba presidência do Governa-dor Elmo Farias, foram en-(tregues títulos de méritotributário às vinte maiioresempresas do Distrito Fede-ral, concedidos

' pelo GDF)

através da Secretaria de Fi-nanças.

No exercício de 197*5 e

pelo segundo ano conse-cutivo, ílespontou a Empre-sa Confederai S/A — Co-mércio e Indústria, como amaior contribuinte no reco-Ihimenro do Imposto SobreServiços de qualquer naíu-reza. Instalada na, CLS 201,Bloco "A", surgiu no comer-cio de Brasília há 16 anos.De lá até a fase atual, temexperimentado um desen-volvimento extraordinário.Das atividades da Confede-sal S/A — Comércio e In-•dústria, destacam-se o ser-viço de limpeza e conserva-

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"A boa receita para umGoverno ganhar a eleiçãoé governar bem, e o pressu-posto da eleição é a totalindependência do corpo le-gislativo. A democracia éuma técnica de devoluçãode poderes, com um retornoao povo desse poder, paraque ele decida pelo voto aquen entregá-lo. Registrocomo dado positivo que ao pinião pública brasileiracaminha em busca deeleições. Hoje se dialogacom a massa, que assimilavalores independente de ca-rlsmas individuais. A opi-nião pública sente que o vo-to convém aos seus interes-ses pessoais, familiares, pro-fissionais."

NOVOS PARTIDOS

Manifestando a concor-dancia do MDB pelo plurl-partidarismo, mas ressal.tando entender que novospartidos só poderão sercriados a partir da normali-dade constitucional, o De-putado Ulisses Guimarãesdisse que um partido politi-co "não pode ser umbric-à-brac que tem de tu-do. Tem de ter hierarquiae prioridades, ou se perde.O dever fundamental doMDB, onde concentra a'suamissão, é o de conseguir anormalidade do país. Então,seremos'um Partido, porquehoje nem MDB nem Arenasão Partidos políticos".

"No Brasil, há um gravedesconcerto, que é político.Enquanto a politica estivererrada, tudo mais estará er-rado, porque a ordem sociale econômica se contaminacom esse erro. E' preciso aonipotência do voto e do Ju-diciário, para equilibrar a

onipotência do Estado. Como voto, o eleitor arma o Go-verno para as decisões a se-rem tomadas". O Deputadoconsiderou que a vitória deJimmy Carter "passou a serum dado positivo para aopinião pública brasileira".

SIMPATIA

Ao caracterizar, entreoutros absurdos provocadospela Lei Falcão", que o povobrasileiro assistiu à campa-nha politica nos EstadosUnidos e agora vê "que lá,a Oposição vence, o eleitojá passa a falar como Presi.dente e a democracia sefortalece", o Deputado Ulis-sse Guimarães afirmou: —Como ponto-de-vista pessoalno meu Partido há umasimpatia pelo Partido De-mocrata, que é mais aberto,é o Partido dos trabalhado-res, dos pretos, enquanto oRepublicano é o Partido doestablishment.

"Nesse final, de uns 25dias para cá, o aquecimentode nossa campanha tem si-do muito grande. O chama,do momentum está sendonitidamente favorável a oMDB, estamos recebendo aadesão dos indecisos, emaior participação dos quejá se haviam decidido. En-tre outros fatores, acreditoque existe uma' acoplagemdo MDB com o trabalhador,a classe média brasileira etambém com os jovens".Admitiu que "as notóriasdificuldades do pais, a in-fiação que atinge índice pe-rigoso e se reflete especial-mente nos que vivem derenda fixa" também benefi-ciam o MDB nesta vésperade eleições.

ção, vigilância armada,transporte de valores, ser-viços técnico-profissionais,reforma e conservação deimóveis, conservação de

gramados e jardins, alémde lavagem cie tapetes avapor, pelos processos maismodernos, no próprio local.

Empregando hoje pertode 10.000 funcionários, ca-

pe à empresa através deintensivos programas edu-cativos, preparar e assistir

grande parte de seu contin-lgente de trabalhadores nafaixa da mão-de-obra não

qualificada!, constituindo-sedessa forma num potencialde significativa importânciasócio-econômica paira o paíse em especial para o Dis-trito Federal, cujo contin-

gente atinge a oasa de6.000 trabalhadores. Orgia-nização exclusivamente na-cional, mantém filiais emoutras cidades brasileiras.

Emedebistas capotam no SulPorto Alegre — O presi-

dente nacional do MDB,Deputado Ulisses Gui-marães, e o presidente re-gional' do Pai tido, DeputadoPedro Simon, escaparamilesos, ontem, de um aciden-te com o Dodge Dart emque viajavam para Rio Par-do. O carro derrapou numacurva, por causa da chuva

e do barro, desceu um bar-ranço de 10 metros, e capo-tou cinco vezes antes de pa-•rar. Nenhum dos ocupantesdo veículo saiu ferido.,

O acidente ocorreu naBR-290 (Rodovia Porto Ale-gre—Uruguaiana), em fren-te à fazenda do Prefeito deRio Pardo, Sr Nelson Nata-lio Rodenbusch (MDB). No

Campanha política na Françaimpede Presidente Giscardde visitar Brasil em 1977

Arlette ChabrolParis — O Presidente francês, Valéry Giscard

d'Estaihg, não virá ao Brasil em 1977. Quando oPresidente Ernesto Geisel convidou Giscard para vi-sitar oficialmente o Brasil, este aceitou de início,como é de praxe. Depois da viagem do Chefe do Es-tado brasileiro à França, em maio passado, era dese esperar uma visita do Chefe do Estado francês aoBrasil, em 1977.

Mas, no momento, parece que esta viagem nãoocorrerá no próximo ano. O Embaixador DelfimNetto, que procurou saber várias vezes sobre o as-sunto/não esconde mais que perdeu as esperanças.Portanto, esta visita, que deveria ser prestigiosa aoBrasil, seria uma espécie de coroação ao seu traba-Iho na França. E dizia-se freqüentemente que o "paido milagre econômico" só esperava esta oportuni-dade para se apresentar como candidato a Gover-nador de São Paulo.

DUAS RAZÕES

Como explicar esse relati-vo fracasso da diplomaciabrasileira diante da presi-dência francesa? Na verda-de, existem duas razões:uma puramente francesa, aoutra devido à situação bra-sileira. Do lado francês, éimportante lembrar que1977 será um ano multo im-portante na estratégia poli-tica do pais.

Não só as eleições municl-pais se realizarão na prima-vera, mas também a cam-panha para o Legislativo de1978 estará no auge nessaépoca (que já está marcadacom 18 meses de antecedên-cia) pois a competição é es-sencial. A maioria presiden.ciai está perdendo terrenoe deverá luta. com todas assuas forças para tentarmanter os postos-chaves doEstado.¦ Giscard não ficará atrásdesita batalha, como de-monstram suas recentes de-clarações. Ao contrário, estádecidido a se manter na 11-nha de frente, dai a neces-sidade de permanecer naFrança, ausentando-se o

menos possível em viagensao exterior.

Se em 1976 o Presidenteesteve várias vezes no exte-rior (África, Estados Uni-dos, Grã-Bretanha, Irã, Po-lônia), ele já declarou queem 1977 se dedicará exclusl-vãmente às provínciasfrancesas. Fora da França,a única viagem oficial mar-cada atualmente na agendapresidencial será em feve-reiro. Não se discute, pois,no momento, sua viagem aoBrasil.

A segunda razão estámais ligada à situação bra-sileira, embora esteja tam-bém relacionada com o pe-ríodo pré-eleitoral na Fran-ça. Na verdade, a imagemque se faz do Brasil tem sedeteriorado no correr dosúltimos meses. Em Paris,fala-se cada vez menos, naimprensa, dos progressoseconômicos desse "grandepais do futuro", e mais emais das ações do Esqua-drão da Morte, das seviciascontra membros do clero eda injustiça da censura, im-piedosa para a esquerda e"cega" para a direita.

mesmo veiculo viajava,além do motorista EdsonTadeu-Andrade Vasconcelos(funcionário da AssembléiaLegislativa gaúcha), o ex-Deputado Otávio Caruso daRocha, amigo do Sr UlissesGuimarães e proprietáriodo Dodge- Dart, e que tam-bém nada sofreram, nemmesmo escoriações.

Célio fazentrega deprêmios

Brasília — Ao entregar osprêmios aos vencedores doconcurso sobre a História'do Poder Legislativo, o Pre-sidente ida Câmara, Sr CélioBorja, disse que fez questãode comemorar o sesquicen>-tenário da instituição noBrasil sob o signo da inteli-gência e da cultura. "Alémdisso, no dia de hoje, 5 denovembro, comemoramos onascimento de Ruy Barbosae o Dia Nacional da Cultu-ra", afirmou.

Sessão daCâmara é amais curta

Brasília — A Cantara dosDeputados teve ontem asua sessão mais curta daatual legislatura. Durouapenas 28 minutos, em queusaram' da palavra os Da-putados José Alves (Are-na-AL), Israel Dias Novaes(MDB-SP), Homero Santos(Arena-MG), Siqueira Cam-pos (Arena-GO) e GamalielGalvão (MDB-PR), no: pe-querao expediente, e MiltonSteinbruch (MDB-RJ)t nohorário destinado às comu-nicações de lideranças.

A sessão foi aberta às13h 30m pelo Deputado Pi-nheiro Machado (Arpna-PI), ocupando a presiden-cia. A lista de presença acu-sava o comparecimentó de43 deputados, mas no

'pie-

nário, em nenhum momen-to, foram vistos mais; decinco. As 13h58m, o St Pi-nheiro Machado, com oclássico "nada mais haven-do a tratar", deu por encer-rada a sessão.

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Cohab perdepresidentaem Campinas

São Paulo — Contrariadacom os recentes conflitosentre a Arena e o MDB, queestavam "se utilizando dareatualização das fichas doscadastrados na Cohab-Cam-pinas para a campanha po-litica", sua presidenta, SraAna Maria Affonso Ferrei-ra, entregou ontem pelamanhã ao Prefeito LauroPéricles Gonçalves umacarta de demissão do cargoque ocupava há 40 dias. OPrefeito recusou o pedido.Ela é também presidentada Cohab-Bandeirante, en-tidade regional, há quase 10anos. Embora se diga "Are-na convicta, pois confio noGoverno", não admite quealguém "brinque com meutrabalho, pois sou uma téc-nica e nãó uma política",declarou.

Segundo a Sra Ana Fer-reira, o Prefeito Lauro Péri-cies não quis aceitar a suademissão e disse que ela'não devia ficar se envol-vendo com o que dizem ounão". A presidenta daCohab está confusa, e afir-mou que "se eu achar queo povo está acreditando emmim, e não nos politicos, euvolto à direção da Cohab- 'Campinasj se assim o Pre-feito o desejar".

TSE instruieleitorem trânsito

Brasília — Os funciona-rios da ECT não- aceitarãoque outras pessoas, que nãosejam os próprios interessa-dos, pessoalmente, justifi-quem, como eleitores emtransito, seu não compare-cimento as eleições do dia15. Instrução nesse sentidofoi dada pelo TSE ao res-ponder consulta do TRE deMinas.

O TRE mineiro perguntouse outras, pessoas, que nãoos próprios eleitores emtransito, ¦ poderiam justifi-car a ausência às urnas, nodia 15, apresentando o titu-Io. O TSE, em sessão reser-vada ontem à noite, resol- .veu que assim como votaré um ato exclusivamentepessoal, não votar tambémé uma atitude indelegável,e que, portanto, só mere^cerão justificativa os quecomparecerem às agênciasda ECT, pessoalmente.

Francelinonão vai maisa Maranhão

São Luis — "Não vou ao' Maranhão, onde a inabili-dade do Governador no tra-to com as lideranças', doPartido acentuou as diver-gências num nível nuncavisto". A declaração é dopresidente da Arena, Depu-tado Francelino Pereira, pa-ra quem o MDB não vai ga-nhar muito com essa di-visão, graças às sublegén-das. Explicou, ainda, quenão pretende com sua pre-sença dar um alvo ao divi-sionismo.

As declarações do SrFrancelino Pereira foramfeitas em Roraima, paraonde se deslocou, em apoioaos candidatos da Arena. OMaranhão é o único Estadoque o Sr Francelino Pereiranão visitou.

Deputado recusa explicaçãode carro oficial

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para usoRecife — O presidente do Diretório

Regional do MDB, Deputado Jarbas Vas-concelos, afirmou ontem ser "Lamentávelque o Governador Moura Cavalcanteconsidere normal a utilização de chapasbrancas assim como o uso de viaturasoficiais e gasolina pagos pelo erário napresente campanha eleitoral"..

O Sr Jarbas Vasconcelos condenouas declarações do Sr Moura Cavalcantede que usará carros oficiais até o tim dacampanha, "pois sendo assim ele se es-quece de que os tributos e taxas arrecada-dos r Io Governo estadual são pagos poremedebistas e areniàtas, e. não só pelosarenistas". ¦• •

Quadro desolador"Pernambuco é um Estado marcado

pela estagnação econômica e pelos des-mandos administrativos dos seus gover-

..nántes. Região do Nordeste, assolada pe-riodlcaniente pelos fenômenos das en-chemtes e das secas, vive com suas finan-,çás permanentemente exauridas. Aagroindústria atravessa a pior fase desua história, e ? nossa Região Metropoli-tana comporta o maior índice de desêm-prego e subemprego já visto aqui. Poisbem, é num quadro desolador como esseque o Governador do Estado consideranormal a utilização de viaturas e de ga-solina pagas pelo erário, roa campanhaeleitoral do Partido oficial".

DefesaO presidente do Diretório Regional

da Arena, Deputado Aderbal Jurema,justificou a utilização de viaturas oficiaisem comícios da Arena, pelo Governador

GeiselvisitaGoiás

Moura Cavalcanti, dizendo que a criticado Deputado Tarbas Vasconcelos "não es-tá à altura do cargo que ocupa, inclusiveporque a Oposição faz a mesma coisacom os carros da Assembléia Legislativa,que servem ao Senador Marcos Fieire".

O líder da Oposição em Pernambuco,Deputado Edgar Moury Fernandes, afir-mou que "a vontade ilimitada de agra-dar ao Chefe do Executivo faz com quea leviandade do presidente da Arena ve-nha a público mais uma vez, pois empleno exercício do meu terceiro mandatocomo parlamentar, não tenho usado emmomento algum, meu veículo de repre-sentação em campanha eleitoral, e queme serve somente por força do cargo deliderança que exerço".

DesmentidosO Sr Moury Fernandes disse que"nem Jarbas Vasconcelos, nem o Sena-

dor Marcos Freire já usaram o carro ofi-ciai, pois utilizam os próprios automóveisnas viagens em todo o Estado.

A despesa com combustível gasta pe-Io veiculo, assim como as suas recolhidasdiárias ao pátio interno da Assembléia,estão anotadas em boletim, que poderáser visto a qualquer momento, desmen-tlndo assim as'infundadas acusações".

O Sr Aderbal Jurema, segundo o li-der oposicionista, é "mestre na arte decortejar, e gostaria que ele dissesse nosjornais, o dia, local e hora em que viuaaoro oficial da liderança do MDB, fa-zèndo campanha, e muito. menostransportando o Senador Mancos Freire,que só o utilizou uma única vez em suavida, para assistir à recente posse do Co-mando do IV Exército em Recife".

Juiz de Caruaru suspendecomícios da Arena e do MDB

Recife — O Juiz Plácido de Souza, deCaruaru, determinou ontem a suspensãodos comícios de arrasto — pequenas ma-nifestações em diversos pontos da cida-de, com número cada vez maior de pes-soas, até o local da grande concentração— e as passeatas da Arena e do MDB,porque, segundo o juiz, somente assim apaz e a tranqüilidade poderão voltar àcidade.

O Sr Plácido de Souza manteve reu-niãp de quase três horas com o presiden-te do Tribunal Regional Eleitoral, quevai entrar em contato com o Comandan-te do IV Batalhão da Policia Militar, deCaruaru, para que seja feito um esque-ma de segurança e garantir a realizaçãodas eleições.

TensãoEm Caruaru, o clima de tensão é

muito grande, porque tanto a Arena,quanto o MDB têm apenas um candidatoà Prefeitura, há vários anos dirigida pelaOposição.. Os dois Partidos marcavampara o mesmo dia os comícios de arrastoe quando eleitores e candidatos adversa-rios se encontravam, geralmente saiambrigas.. _

j Em Jurema, no Sertão, > a situaçãocomeça a se agravar, e ontem o PrefeitoEpltácio Mendonça de Barros enviou me-morial ao TRE, dizendo que é impossível

Arinos propõedistensão comoa única saída

Brasília — O ex-Minlstro Afonso Ari-nos, falando ontem a um grupo de jor-nalbtas no gabinete do'Senador Maga-lhães Pinto, sustentou que não há outrasaída para o pais senão a continuidadedo processo de distensão, o que "implicao desaparecimento dos temores e dasqueixas relativamente ao Governo".

Respondendo a uma pergunta sobreque mudanças esperaria ou aconselhariapara depois de 15 de novembro, o SrAfonso Arinos preferiu, ainda, dar ênfa-se à distensão, dizendo: "A melhor mu-dança é não haver mudança, mas sim acontinuidade do processo que defendo,na linha já enunciada pelo Presidenteda República.

A distensãoO Sr Afonso Arinos define distensão

como "uma ação no sentido de que as M-berdades chis abranjam amplamente osdireitos humanos e a consciência, porparte do Governo, de que este processoserá executado sem resistências, a partirdas liberdades civis'para os direitos hu-manos. E não podemos senão reconhecerque a situação no país hoje está diferen-te de alguns anos antes. Já estamos con-seguindo alguma coisa. E estou certo deque a distensão se fará na medida emque o processo não encontre resistência.Ela envolverá, inclusive, a possibilidadede o Governo ganhar as eleições majorl-tárias, o que significará uma mudançano comportamento eleitoral do povo emrelação a ele".

Que acontecimentos poderiamajudar a distensão? A anistia seria umdeles? — indagou um jornalista.

Entendo que a anistia não podeser tratada em termos de previsão, masde conclusão verificada. Não se podepartir para ela, mas sim recebê-la comoconclusão de um processo. Agora, acredi-to que ela poderia prejudicar o processode distensão.

E uma revisão?Nada que seja desse tipo funcio-

nará — respondeu. O que deve haver éum coroamento. E' preciso que se encon-trem as condições sociais, políticas e eco-nômicas para que o processo chegue abom termo.

O Sr Afonso Arinos manifestou aconvicção de que as eleições de 15 de no-vembro serão um marco, mesmo porqueo Partido do Governo deverá ganhá-las.

chegar ao final da campanha eleitoral"sem derramamento de sangue''. O Pre-feito diz que o candidato da Arena-2contratou pistoleiros "que dão surras, ar-rombam casas, e arrancam cartazes,ameaçam de morte os candidatos daArena-1 através de alto-falantes, e pro-movem tiroteios nas portas dos correli-gionários. A população está amedronta-da porque a Polícia local não tem con-dições de manter a ordem".

Garantia• O Secretário de Segurança de Minas

Gerais, Coronel Venício Alves da Cunha,dizendo que sabe de tudo que se passano Município de Contagem tranqüilizoua população: "Sei que elementos arma-dos têm participado das passeatas, inva-dindo os carros e fazendo ameaças aoscandidatos, com o intuito de tumultuaro clima das campanhas. Quero deixarbem claro que a Polícia estará rigorosa-mente presente, armada e à paisana, eimpedirá qualquer passeata após 22hs".

A declaração foi dada depois quehomens armados ameaçaram a famíliae a vida do médico Plácido Llbanio Tel-les, candidato à Prefeitura pelo MDB, naporta de sua,casa, com a participação de

dois filhos do Sr Sebastião Camargos,candidato pela Arena-2.

Deputado defendereforma econômicae apoia Ministros

. .Recife — O presidente da Comissãode Relações Exteriores da Câmara, De-puitiado Joaquim Coutinho (Arena-PE),dissa ontem que apoia integralmente asopiniões dos Ministros Azeredo da Silvei-ra e Severo Gomes, e, como eles, defendemodificações no modelo econômico brasi-leiro para atender as novas exigênciasinternas e externas, "sob o risco de nau-fragiarmos."

A propósito do discurso do DeputadoSinval Boaventura (Arena-MG) — decondenação aos Ministros das RelaçõesExteriores e da Indústria e do Comercio,por posições conflitantes com as decisõesdo Presidente Geisel — o parlamentarpernambucano afirmou que discorda doDeputado mineiro: "Se isto realmenteacontecesse, os Ministros já teriam sidodemitidos."

DistorçõesDefinindo-se como da "linha Severo

Gomes", o Sr Joaquim Coutinho disseque "ninguém pode negar a necessidadede uma melhor distribuição de renda ede se corrigirem outras distorções queexigem reformulação no modelo brasi-leiro de desenvolvimento". As disparida-de inter-reglonais e o esvaziamento daSudene também foram citados como pro-blemas que necessitam de soluções ur-gentes."A Sudene perdeu recursos porqueem outras áreas estão fazendo reflores-tamento cem plantações de lima, o queé uma burla ao sistema de incentivos fis-cais. Infelizmente, os economistas aindaacham que os investimentos maciços de-vem ser feitos onde o retorno seja maisrápido, e, por conta disso, temos apenasdois grandes projetos no Nordeste: a Si-derúrgica de Itaqui, com o ferro da Serrados Carajás, no Maranhão, e o pólo pe-troquimico, na Bahia."

Disse também que as barreiras ai-f andegárias representam um entrave pa-ra o Nordeste, "uma vez que somos obrl-gados a adquirir produtos do Ceratro-Sulque, se nos fosse permitido comprá-losdo exterior, seriam bem menos onero-sos". Estas disparidades entre as áreasdesenvolvidas e as menos desenvolvidasprecisam ser corrigidas logo, afirmou oDeputado, ressaltando que "como nor-destino, não poderia deixar de concordarcom o Ministro Severo Gomes, quandoele diz que se faz necessária uma revisãono modelo econômico brasileiro."

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Brasília — O PresidenteGeisel estará terça-feira noEstado de Goiás em visitaàs cidades de Goiânia eAnápolis para cumprir apenúltima etapa de suacampanha nas eleições mu-nielpais do dia 15. Na Capi-tal goiana, o Presidenteinaugura o sistema' integra-do de transportes urbanose participa de uma concen-tração popular na Praça Ci-viça, onde deverá fazer no-vo pronunciamento.

'A tarde, em Anápolis, omaior reduto do MDB noEstado, o Presidente Geiselvisita o Distrito Agroindus-inaugura um hospitaltrial, participa do lança-mento da maquete dos ser-viços de infra-estrutura,e visita as dependências doSesc. Nas duas cidades, oPresidente d a Repúblicamanterá encontros reserva-dos com os líderes regionaisda Arena, para saber daspossibilidades do P a r 11 d onas eleições.

Quandt éfavorável àLei Falcão

São Paulo — O Ministrodas Comunicações, SrQuandt de Oliveira, disseontem, em Santo André,que o debate político pelatelevisão "é perfeitamentedispensável" e que, por isso,é um dos defensores incon-dicionais da Lei Falcão. In-formou, porém, que até ago-ra não teve a oportunidadede assistir a qualquer dosprogramas de propagandaeleitoral para o pleito dopróximo dia 15.

O Sr Quandt de Oliveirainformou, também, que oGoverno tenciona reduzirao máximo possível as difi-culdades que se antepõementre a população e os tele-fones particulares. Para ls-so, dentro de cinco ou seisanos, deverá abolir a co-branca da taxa de autofi-nanclamento e passar a co-brar dos usuários apenas ataxa de serviço para insta-lação dos aparelhos.

NOVOS TERMINAIS

O Ministro das Comunl-cações foi a Santo Andréinaugurar a segunda etapado plano de expansão daCompanhia Telefônica daBorda do Campo e entregar16 mil 100 terminais à po-pulação de sete municípiosda Grande São Paulo.

Eleitor noPiauí játem cardápio

Teresina — Arroz comfeijão, carne de criação (ca-brito ou galinha) e muitafarinha são a base do car-dápio escolhido pelo TREdo Piauí para alimentar,nas eleições do próximo dia15, os 300 mil eleitores doPiauí, residentes em muni-cípios da Zona Rural e be-neficlárlos da Lei EtelvlnoLins.

O Presidente do TRE doEstado, Desembargador ... . y.Aloisio Ribeiro Soares, "'_,...-»,dispõe apenas de Cr$ 2 mi-lhões 85 mil para as despe- -.•:_ ¦>sas com alimentação de ¦ -eleitores. Já decidiu, por is-so, em reunião com os juí- ...;. ,»zes das 49 Zonas Eleitorais ,.-»do Estado, que cada prato .,• ,anão poderá custar mais de ..... ,?Cr$ 10. As refeições serão *.; .;>preparadas por restauran- "-..¦' i.-jtes que disponham de espa. , >.aço e os eleitores, com direi- »to a alimentação, receberãosenha. -•>- yj*?

Arenista no c lhPará escapa : %de atentado

Belém — O candidato da • •"-'Arena à Prefeitura do Mu- 'nicipio de Conceição d oAraguaia, Sr Ulisses Lauro "Vieira, escapou de ser mor-to a tiros quando discursa-va no comício que promo-veu naquela cidade, graçasà rápida ação de um dosseus correligionários, quesegurou a mão do pistoleiroJoão Ornar Corrêa, desvian-do a trajetória da bala noexato momento do disparo.

João Ornar Corrêa, quematou um soldado da poli-cia militar, no ano passado,foi preso e autuado em fia-grante peio Delegado Ma-noel Felix da Silva, mas osmotivos que o levaram _praticar o atentado não fo-ram revelados. As notíciaschegadas a Belém dizemapenas que o pistoleiro es- '.".*tava armado com um revól-ver Taurus, calibre 38.

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JORNAL DO BRASIL D Sábado, 0/11/76 D 1? Caderno POLÍTICA E GOVERNO

Francelino afirma que Geisel não vai racionar gasolinaBrasília — "O problema

do racionamento da gasoli-na não consta da agenda doPresidente da República nomomento", disse ontem oD e putado Francelino Pe-reira, quando indagado so-bre as noticias de que atéo final do ano o Governoiria optar pela medida. Opresidente nacional da Are-na acrescentou que não _ háqualquer decisão, em nívelde Governo, sobre o racio-namento da gasolina.

O Senador Itamar Franco(MDB-MG) afirmou que, sea decisão for necessária, de-veria ser tomada de imedia-to, e não depois daseleições, por receios de suasrepercussões. Lembrou quehá mais de um ano o MDB,através do Senador RobertoSaturnino, defendeu medi-das de contenção do consu-mo de gasolina. E o Gover-no — continuou — limitou-ce a desmentidos, apesar docontinuo aumento do preçodo petróleo.DÉFICIT

Para o vice-lider do 'MDB,a crise econômico-f i-nanceira não será resolvidacom paliativos e muito me-nos com sucessivas decla-rações dos Ministros da Fa-zenda e do Planejamento,que, inclusive, são muitasvezes contraditórias. É ne-cessário, segundo ele, quetodos se conscientizem dagravidade da situação na-cional, dó crescente aumen-to do déficit da balança depagamentos, e que sejamadotadas medidas enérgi-cas, sem receio de maior oumenor popularidade.

Depois de afirmar que oGoverno começa a adotarprovidências já sugeridaspelo MDB, o Senador Ita-mar Franco diz que nãoentende porque o Governosomente adotará o raciona-mento a partir de janeiro,como se este mês tivessealgum dom cabalístico. Seo racionamento é realmen-' te uma providência aconse-lhável, o que lhe parece, de-ve ser adotado de imediato,pois já se perdeu muitotempo. E vamos hoje recor-rer a uma providência quevários países com economiamais sólida adotaram des-de que ficou caracterizadaa crise do petróleo, comti-nuou. iELEIÇÕES

Não considera válida atese de que o racionamentosó vigorará em janeiro, de-vido, às eleições e o receiode que esta providênciaprejudique á votação are-mista. O Governo, afirma,não iria prejudicar o paispara beneficiar a Arena e,"se há repercussão negati-va, nós do MDB não nos re-

.cusamos a apoiar a tese."O racionamento, porém,

mão pode, a seu ver, existircomo providência isolada. Éimprescindível que o Gover-no adote, paralelamente,medidas para melhorar otransporte urbano, a fim deque a população não sejaprejudicada. O racionamen-to, diz o Senador, não pode-rá vir a ser um fator queproporcione o cambio negroe lucros indevidos. Não en-tende o vice-lider do MDB,por exemplo, como o Gover-no pense no racionamentopara todos e não tenha, ain-da, reduzido o número deveículos de representaçãoindividual, já proposto, hátempo, pelo DASP."Hoje, calcula-se que exis-tam seis mil carros oficiaismo eixo Rio-Brasilia. Pode-riam ser reduzidos paramenos de 200, como propõeo DASP, o que representa-ria não apenas uma. econo-mia, mas seria de grandeefeito moral. Não acreditoque na área oficial se pensecomo o Governador de Per-mambuco, Sr Moura Cavai-cante, que os carros não sãooficiais porque a chapa éazul e branca ou que venhaa aparecer alguém dizendoque a chapa é fria, irregula-iridade que também precisaser corrigida".

ÁLCOOL"O racionamento, por si

•mesmo, não será o bastantepara enfrentarmos a criseeconômica. Por que, real-mente, não se intensifica oprograma do álcool, que po-demos produzir em quanti-dade e que implicará maiornúmero de empregos, comgrande economia ? Não en-tendo como estamos hojeimportando aço, se temoscondições até para expor-tá-lo, bastando apenas querealmente o Governo se dis-ponha a investir na pro-dução de maneira decisiva".

Ressalta, ainda, que faltaa disposição necessária. "O

que gastamos com a impor-tação de bens de capital ébem mais do que o petróleo,mas os incentivos paracriação de uma tecnologianacional são débeis diantedas necessidades do pais.Não existe, também, o ne-cessário controle da impor-tação de equipamentos,quando se deveria efetiva-mente assegurar toda aproteção ã produção nacio-nal".

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54. AgAlmirante Guiihem 4 arre esta chance.Humberto de Campos

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Ataulfo de Paiva

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Deitar e rolar no embalo de uma rede, na areia dapraia, na beira da piscina. Assim é o Leblon, o bairromais alegre do Rio.

San Martin

Delfim Moreira

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Informe JBNinguém resolve

4 cada dia há mais ônibus espe-ciais trafegando sem ar refrigerado.

A explicação é simples. Como osaparelhos que refrigeram os ônibussão importados, as empresas estão so-]rendo dificuldades para importar pe-ças de reposição do equipamento queenguiça pelo uso.

Trata-se, como se vê, de umacomplicada negociação entre as em-presas que precisam dar peças e oGoverno que precisa segurar as im-portações. * * *

Uma Coisa, porém, é irrefutável,o cidadão que pára no ponto, embar-ca na geringonça, sofre a asfixia e pa-ga a tarifa não tem rígorosarnentenada a ver com isso.

Esses ônibus entraram nas ruasdo Rio cobrando um preço por umserviço. Se o serviço enguiça, a tari-fa também deve enguiçar, pois não éjusto pagar pacientemente enquantoempresas e Governo discutem sabe-selá em que repartição a crise econômi-ca mundial. * * *

Não se trata de culpar um ououtro lado pelo desacerto. Traiu-se dedeixar claro, pelo menos uma'vez,navida, que o cidadão não deve pagarpelos problemas dos concessionários,assim como o contribuinte não temmotivo para subsidiar a falta de agi-lidade da burocracia.

Chance a aproveitarRealiza-se nas próximas sema-

nas, em Sea Island, pequena ilha daGeórgia onde Jimmy Carter foi re-pousar, a Atlantic Conference, semi-nárlo internacional de intelectuais eautoridades destinado a especular emtorno do futuro do mundo.

E' presidido pelo Senador AdiaiStevenson III e dele participa o SrZbigniew Brzezlnski, o candidato aKissinger do futuro Governo ameri-cano. * »

Nenhuma autoridade, brasileirarespondeu ao convite. Má idéia, por-que no último encontro, em Taormi-na, na Itália, o Sr Mário HenriqueSimonsen conseguiu excelentes resul-tados.

Pelo telefoneTodos os Integrantes da Exeoutl-

va Nacional da Arena foram cônsul-tados pelo Deputado Francelino Pe-reira a respeito da advertência ao SrSinval Boaventura.

Uns foram consultados pessoal-mente, outros, pelo telefone.* •

Nenhum discordou.

O nívelDiz o Artigo IV de um dos açor-

dos assinados ontem à margem do en-contro dos Presidentes Geisel e Mo-rales Bermudez:

O Governo da República Fe-deràtiva do Brasli autorizará a Mine-rios Peru Comercial, com a possívelbrevidade, a efetuar contratos para ainstalação e funcionamento de tele-

, tipos, e centrais telefônicas para a! realização normal de suas atividades.• *

De fato, conseguir linhas para te-letipps e centrais telefônicas, com bre-' vidade, não é coisa fácil.

Números certosA Itaipu Blnaclonal esclarece que

seu relatório não tem 500 páginas,mas 96.

E que não custou o preço de ai-guns tratores, mas cerca de Cr$ 400mil. J

A flor do LácioBilhete do professor Abgar Re-

nault ao Senador Magalhães Pinto:Meu caro. Sugiro-lhe que pro-

mova, por intermédio do Francelino,a correção daquele cartaz de propa-

m

ganda da Arena, que reza: "O Presi-dente Ernesto Geisel pede ao povopara votar na Arena".• »

Ora, como o verbo pedir sodeve ser" seguido de para quando sepode subentender depois dele a pa-lavra licença, a conclusão é esta: "OPresidente Geisel pede ao povo licen-ça para ele, Presidente Geisel, votarna Arena"...

Tenha paciência. Alugue aArena um gramático. Até um grama-tiqueiro como eu serve. E estou às or-dens. Seu maiusculamente, Abgar.

Em alta, por enquantoUm nome bem colocado na cons-

telação de assessores do Sr JimmyCarter para assuntos latino-america-nos: Sol Linowitz, o ex-presidente daXerox que foi Secretário-Adjunto du-rante o Governo Johnson.* * *

Está forte por democrata.Poderá continuar forte, ou não,

quando começar a fase dura de tra-balho com os georgianos que cercamo Presidente eleito dos Estados Uni-dos.

CronologiaNo dia 30 de outubro o General

João Batista Figueiredo completou se-te anos no Ministério, onde sentou-secomo Chefe do Gabinete Militar doPresidente Mediei e senta-se comochefe do SNI.

Baixo nívelOntem o presidente da Comissão

Executiva Regional do MDB paulista,Deputado José Camargo, condenou oGovernador Paulo Egidio Martins por-que ele vem atacando o escândaloocorrido na Assembléia Legislativa.

Para o Deputado, "o Governadornão tem direito de pedir explicaçãonenhuma. Acho que "ele deve dar ex-plicações é de sua malograda admi-nlstração". * * *

/ Ainda bem que o Deputado Ca-margo está num Partido afastado doPoder.

Prepotência semelhante há multotempo não era ouvida.

• *Não é apenas o Governador de

São Paulo que pode pedir explicações.Todo? podem. Aliás, puderam, porqueo episódio foi encerrado da pior ma-neira possível.

Se o Deputado Camargo acha quepode cometer frases semelhantes, de-veria imaginar quantas arroganciasdesse tipo já lhe poderiam ter sido ati-radas sobre a cabeça por um Gover-no que ele tanto ataca porque dispõedo AI-5.

Um casoNo acordo comercial assinado on-

tem pelos Presidentes do Peru e doBrasil, há a seguinte frase:

• — Minério Peru Comercial pode-rá. colocar quantidades maiores deprodutos no mercado brasileiro, uti- ;lizando os canais mais convenientes,de preferência os estatais, dentro dascondições comerciais usuais.

• «.Deixando-se de lado a estrutura

política e econômica da sociedade pe-ruana, é bizarra a redação.

Se as "condições comerciais" são"usuais" e se "os canais", os "mais

convenientes", não há o mais remotomotivo para haver preferência peloscaminhos estatais.•» * *

Não se trata do que o MinistroVelloso. chamaria um espaço vazio,mas de um caso de preferência clara,declarada e discutível.

Caso uma empresa privada visseum documento semelhante num con-trato de .concorrente também priva-da, poderia, sem sombra de dúvida,bater à porta de um tribunal paradenunciar caso de concorrência des-leal.

Lance-livre

II

Estão praticamente esgotados,principalmente nas Capitais, os tele-gramas-comprovantes isentando devotar os eleitores em transito. CustamCr$ 10. e foram distribuídos 6 milhõesem todo o país.

O General Syzeno Sarmento retor-na hoje da Europa. Esteve na Itáliaparticipando de um congresso sobreJustiça Militar.

Será inaugurada na segunda-feiraa Escola Ponte dos Jesuítas, Interdi-tada há oito anos. Do prédio antigonão restava nada, pois até o telhadofoi roubado. A escola, inclusive, háanos não figurava mais na. relação de

i escolas da Secretaria de Educação.Começou a atualização do Plano

Nacional de Papel e Celulose. Foi ela-borado no ano passado. A revisão aca-ba em 1977.

As manilhas de esgotos das casasda Pedra de Guaratiba, na Zona Ruraldo Rio, desembocam na areia dapraia, que não está interditada aobanho de mar.

A Toshiba, que já está funcionan-do em Contagem, Minas Gerais, vaiexpandir a indústria. Montará umanova unidade para produção detransformadores de alta potência.

O Observatório Nacional, que nopróximo ano estará completando 150anos de criação, ainda não conseguiua liberação para a compra, nos Esta-dos Unidos, de um telescópio que se-rá montado no Pico dos Dias, em Mi-nas Gerais. O telescópio será aprovei-tado por todos os países sul-america-nos com os quais o Brasil tem con-vênio para troca de informações nosetor.

A Squibb anunciou este mês o co-meço de fabricação no Brasil de nis-tatina. E' matéria-prima indispensá-vel à produção de antibióticos. Repre-sentará uma economia em divisas de1 milhão de dólares anuais.

O General Reinaldo Mello de Al-melda seguiu ontem para Teresópo-

lis, onde ficará 15 dias. Sua casa emBrasília — a que foi ocupada peloGeneral Bizarria Mamede — já estápronta. O atual Comandante do IExército vai para Brasília em dezem-bro.

Um total de mais de 14 milhões dedólares em caminhões pesados seráexportado, até o final deste ano, pa-ra Angola pela Scania Vabis.

Para combater as piranhas dosaçudes do Nordeste, principalmenteno Abóboras, em Pernambuco, ondeexistem tais peixes, o DNOCS vai co-meçar a lançar maciçamente, a plantaTimbó, originária da Amazônia, riosaçudes.

Descoberta uma jazida de europio,em Tapira, Minas Gerais. E* um pro-duto muito raro e indispensável à fa-bricação de cinescópios e lentes de ai-ta precisão. Vale, a tonelada, cercade 3 mil dólares no mercado inter-nacional. ;

Recorde na safra de milho esteano em todo o país. A estimativa é deuma safra de 20 milhões de toneladas.

A Boeing estaria interessada emfabricar no Brasil, em associação coma Embraer, o jato 737. Acontece quea Embraer não se interessa pela fa-bricação de jatos puros, principahnen-te os aparelhos de grande porte.

Lojistas vão pedir ao Ministro Má-rio Henrique Simonsen a dilatação doprazo de financiamento para venda;de aparelhos eletrodomésticos. Que-rem passar de 12 para 18 meses.

O Ministro Ney Braga abrirá o IIEncontro de Pesquisadores de MúsicaPopular Brasileira, que terá início nasegunda-feira. O Encontro será encer-rado dia 13.

Do Deputado José Bonifácio a duasestagiárias a faculdades de Jornalis-mo que desejavam saber como funcio-na o Fundo Partidário: "Eu não en-tendo disso. Procurem o Magalhãesou o Herbert Levy."

/7P> COLÉGIO ANDREWS)C\ ANO LETIVO DE 1977

Em virtude de obras de ampliação a se realizaremdurante as férias escolares nas instalações situadas naRua Visconde de Silva, comunicamos a organização dasséries para 1977:

Pré-Primário: turno da tarde, Rua Visconde de Silva1.° grau, da 1." à 6.* séries: turno da manhã e turno da tarde,

Rua Visconde de Silva1? grau, 7f e 8.* séries: turno da tarde, Praia de Botafogo2.° grau, 1f e 2f séries: turno da manhã, Praia de Botafogo2.° grau, 3f série: turno da manhã, Rua Visconde de Silva

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: Praia de Botafogo, n.° 308 (tel. 266-0022)Rua Visconde de Silva, n.° 161/169(tel. 266-1022)/»

Telefone para 264-6807 e faça umaassinatura do JORNAL DO BRASIL

Francelinonega escolhade líderes

Brasília — Ao desmentirrumores de que o DeputadoHerbert Levy já esteja es-colhido para substituir oSr José Bonifácio na lide-rança da Maioria na Cama-ra, o presidente da Arena,Sr Francelino Pereira, disseque "não há nenhuma de-cisão sobre indicação delíderes na Câmara e no Se-nado, decisão que caberá aoPresidente da República".

O dirigente arenista via-jará hoje pela manhã paraBelo Horizonte, seguindo ànoite — decisão tomadaontem — para Vitória daConquista, onde presidiráuma concentração ao ladodo Governador da Bahia.

Às 16h30m de segunda-feira, o Sr Francelino Pe-reira será recebido em au-dièncla pelo Presidente daRepública, quando teráoportunidade — segundorevelou — de oferecer in-formações complementaresao relatório reservado quejá entregou ao GeneralGeisel sobre a situação doPartido em todos os Esta-dos.

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Associadas àADEMI

Ação contraadvogado émantida

Porto Alegre — Com du-ração de apenas dois minu-tos foi realizada ontem aaudiência de conciliação daqueixa-crime por calúnia edifamação, movida peloProcurador-Geral da Repú-blica, Sr Henrique Fonsecade Araújo, contra o advo-gado gaúcho Serafim Ma-chado, não havendo acordoentre as partes.

Por ser de conciliação, aaudiência foi secreta, come-çando pontualmente às 10horas, com um rápido inter-rogatório do juiz da Ia. Va-ra Criminal, Sr Darci Dreon,que ouviu separadamente osSrs Henrique Fonseca deAraújo e Serafim Machado.A queixa-crime baseia-se nolivro Por que Acredito emLobisomem, de autoria doadvogado, que, ao relatar umprocesso de anulação de tes-tamento, fez acusações aoProcurador-Geral da Repú-blica, que era à época pro-motor na cidade de Ca-choeira do Sul.HOMEM DE PALAVRA

O Sr Henrique Fonseca deAraújo chegou às 9h50m aoprimeiro andar do Palácioda Justiça, onde se localizaa Ia. Vara Criminal, acom-panhado pelos seus.advoga-dos: a Procuradora da Re-pública no Estado, Sra Lui-za Cassales, Heitor Galante Romeu Ramos, este Dire-tor da Caixa Econômica Es-tadual. Após uma rápidaconversa com seus advoga-dos no saguão, o Procura-dor-Geral da República en-trou no cartório da Ia. Vara,dirigindo-se para a sala doJuiz Darci Dreon.

O Sr Serafim Machadochegou cinco minutos de-pois, acompanhado docunhado, Sr Farid Germa-no. Seu defensor na quel-xa-crime, por indicação daOAB gaúcha, será o Sr LuizLuisi — o mesmo que re-presenta o ex-GovernadorPerachi Barcelos, no, quei-xa-crime movida contra oDeputado gaúcho PorfírioPeixoto (MDB) que tramitaem grau de recurso no Su-premo Tribunal Federal.Vários advogados e amigosdo queixoso e do réu fica-ram frustrados por não po-derem assistir à audiência.Após a audiência, o Sr Se-rafim Machado informouter dito, em resposta a umapergunta do Juiz Darci Dre-on, ser impossível a conci-liação porque "confirmeiintegralmente o que escre-vi no livro, já que não souhomem de modificar o quedigo ou faço, e talvez acres-cèntasse alguma coisa".Não revelou, contudo aoJuiz e aos repórteres, quaisseriam as novas acusaçõescontra o Sr Henrique Fon-seca de Araújo.CRIME DE OMISSÃO

Informou, ainda, o advo-gado que já está pratica-mente esgotada a terceiraedição do seu livro Por QueAcredito em Lobisomem,num total de 10 mil exem-plares, ja estando no pre-Io a quarta edição commais cinco mil exemplares,a serem lançados, principal-mente, no Rio de Janeiro.Seu livro, que ocupa o 4o lu-gar na lista dos mais vendi-dos na XXII Feira do Livrode Porto Alegre, atualmen-te, em realização na Capi-tal gaúcha, faz váriasacusações contra o Sr Hen-rique Fonseca de Araújo.

A principal é a de ter-seomitido, quando Promotorem Cachoeira do Sul, de re-correr contra a decisão deum juiz, num processo deanulação de testamento. Es-te processo, que tramita há24 anos na Justiça, deveráter uma decisão final, emgrau de rescisória, no Su-premo Tribunal Federal, atéo fim deste ano.

SEM CENSURANo final da rápida audi-

ência o Sr Henrique Fonse-ca de Araújo disse que "co-mo era esperado, não houveconciliação, e à perguntado Juiz Darci Dreon, disseque" não havia a menor pos-sibllidade de conciliação, anão ser que o Sr SerafimMachado retificasse tudo oque escreveu no livro, p queele não fez".

Após afirmar que "nãocogitei, em momento algum,na possibilidade de censurarou solicitar a apreensão dolivro", o Sr Henrique Fon-seca de Araújo salientou"confiar plenamente na Jus-tlça".

O Juiz Darci Dreon deve-rá abrir vistas, nos próxi-mos dias, para um dos doispromotores da Ia. Vara, aser ainda designado, pos-sivelmente a Sr Paulo Olim-pio de Souza, já que seu co-lega entrará em férias, afim de dar parecer. Se forconsiderado que a queixa-crime prescreveu, o Pro-curador-Geral da Repúbli-ca terá, ainda, o recurso derequerer o enquadramentodo Sr Serafim Machado naLei de Imprensa.

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JORNAL DO BRASIL ? Sábado, 6/11/76 D 1- CadernoPOLÍTICA - 7

Arena explica que puniçãode Boaventura foi política

OU*-y:

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Bonifácio diz outravez que caso acabou

Deputado admite novos discursos

Brasília — Ainda que advertido pu-blicamente pela Direção Nacional daArena, o Deputado Sinval Boaventuranão sofreu pena disciplinar de advertên-cia, prevista nos estatutos. A medidaadotada "foi de caráter político", sob aalegação de que o parlamentar não fe-riu a ética, mas sim a linha politica doPartido governista.

Dirigentes arenistas, que deram aexplicação, observaram qua a nota daDireção Nacional não diz que houve de-cisão' de aplicar ao Sr Sinval Boaventu-ra a pena disciplinar de advertência,mas que cumpre "advertir" ao Deputadoque não são admissíveis formulações quefiram à disciplina e comprometam a uni-dade do Partido.

Sem processoPara aplicar formalmente a pena de

advertência, prevista no Artigo 77 dosestatutos, haveria todo um processo aser cumprido, que exigiria tempo, reu-niões, discussões, parecerès, com direitoa defesa e recurso.

Pelo Art. 21 dos estatutos, compe-te à Comissão Executiva Nacional "pro-

por ao Diretório Nacional a aplicação de .penas disciplinares" e, ao Diretório Na-cional, "aplicar medidas disciplinares aórgãos partidários e filiados do Parti-do, na forma da lei e do estatuto".

Pelo capítulo da disciplina partida-ria do estatuto da Arena, aplicam-se aosmembros do Partido medidas disciplina-res de advertência, suspensão, suspensãodo direito de votar e ser votado nas elei-ções partidárias, destituição de função emórgão partidário, expulsão. Aplicam-sea advertência e a suspensão ''às infra-ções primárias de falta ao dever de dis-ciplina".

A liderança da Arena, na semanapassada, logo após o discurso de críti-cas à politica econômica e externa doGoverno, disse que a liderança e o Par-tido discordavam dos conceitos externa-dos pelo parlamentar. Foi dito, também,que o representante mineiro havia fala-do sem dar prévio conhecimento do as-sunto à liderança e, portanto, tudo o quedisse era de sua inteira responsabiüida-de. Pelo regimento interno da Câmara,a inscrição para falar no grande expe-diente é de iniciativa pessoal, não dePartido, com assunto da livre escolha decada orador.

.Ei._f_ Sem comentário

l: No dia seguinte ao do discurso doSr Sinval Boaventura, os Srs FrancelinoPereira, José Bonifácio e Petrônio Por-tela fizeram questão de dizer aos jorna-listas que nada tinham a declarar, por-que a posição do Partido e da bancada,no caso, havia sido externada correta-mente pela manifestação do líder emexercício, Deputado Jorge Vargas.

Quarta-feira, na longa entrevista àimprensa, em seu gabiente, o Sr JoséBonifácio, indagado, limitou-se a decla-rar: "O assunto está encerrado com anota do Deputado Jorge Vargas, que re-presentou perfeitamente o ponto-de-vis-ta da liderança". Quinta-feira, por voltadas 16h, o presidente da Arena, Depu-tado Francelino Pereira, negou funda-mento às noticias que circulavam no

Congresso desde a véspera, de que o SrSinval Boaventura seria pelo menosadvertido.' Três horas mais tarde, depois de terconferenciado com o Ministro da Justi-ça, ao mesmo tempo em que, no Paláciodo Planalto, o líder José Bonifácio con-versava com o Presidente da República,o Partido divulgou a nota advertindo oDeputado mineiro.

Nada sabiaO Sr Sinval Boaventura, que desde o

dia 27 de outubro estava em campanhapelo interior de Minas, ao chegar a Bra-silia, na quarta-feira, nada sabia sobrea posição do Partido, já que havia lidoas declarações dos principais líderes edirigentes, considerando o caso supera-do. No dia seguinte, porém, foi chamadoao gabinete do Sr Francelino Pereira,ocasião em que começou a perceber queo quadro real não era o que os dirigentesprocuravam mostrar aos jornalistas. Oseu discurso havia criado problemas noGoverno.

O presidente da Arena disse a eleque se esforçou por que nenhuma puni-ção fosse aplicada, desde que o caso não

. se repetisse. O Sr Sinval Boaventura es-. tranhou. Na sua opinião, nada havia de-

clarado da tribuna que pudesse ter "fe-rido" ou "ofendido" o Presidente da Re-pública e o Governo. Rejeitou as insi-nuações de que havia agido como "por-ta-voz" de setores militares, ou que ti-vesse discutido antes com autoridades

, militares o teor do seu pronunciamento.

ReaçãoÁs .19h 10m, terminada a reunião do

Comando Nacional, presentes apenas osSrs Francelino Pereira, José Bonifácio, Jo-sé Lindoso e Prisco Viana, a.nota foi di-vulgada. Dez minutos depois, o presiden-te da Arena, pelo telefone, comunicou adecisão ao Sr Sinval Boaventura.

Sua primeira reação foi externadaainda pelo telefone, dizendo ao Sr Fran-celino Pereira que, diante do acontecido,não tinha mais condições políticas e pes-soais de continuar participando da cam-panha eleitoral arenista. O comício pro-gramado para amanhã, em Patos de Mi-nas, foi cancelado. "Com que cara vouenfrentar minha gente na praça públi-ca? O MDB ganhou um bom prato paraexplorar contra minha liderança em qua-se 70 municípios", comentou.

Além disso, o representante arenistaestá pensando em renunciar à presiden-cia da Comissão de Segurança. Nacionalda Câmara, para a qual foi eleito emmarço por indicação do Sr José Bonifá-cio. Iria examinar a questão com o líderda bancada. Ontem, pela manhã, o SrBoaventura viajou para Belo Horizonte,"a chamado", segundo se informou, coma intenção de regressar no final da tarde.

Antes de viajar, confirmou a algunsamigos que não pretende disputar suareeleição para a Câmara em 1978.

Dirigentes do Partido governista, ob-servaram que, mesmo sem o caráter for-mal de punição estatutária, a medida se-rá útil. "Servirá de exemplo para deses-timular outros companheiros que porventura também estivessem pensando emfazer criticas ao Governo, minando aunidade revolucionária e a coesão parti-daria", comentaram.

Brasília — O líder daMaioria na Câmara dos De-putados, Sr José Bonifácio,declarou que considera en-cerrado o problema criadopelo discurso do DeputadoSinval Boaventura com anota oficial anteontem emi-tida pela Direção Nacionalda Arena. "Agora, ninguémpode prever qual a reaçãodo Sinval". acrescentou.

O presidente da Arena, SrFrancelino Pçreira, disse,também, que considera oassunto encerrado com anota oficial da direção par-tidária. "Há determinadosmomentos que a direção de-ve e tem de tomar decisões.Foi uma decisão politica, aque tomamos, em relação aum correligionário que fezum discurso com caracteris-ticas específicas".

OPOSICIONISTA

O Deputado José Bonifá-cio declarou que subscreveintegralmente os termos danota da Arena de re-preensâó' ao Sr Sinval Boa-ventura, lembrando q u e

"ele pertence ao Partido,tem compromissos partida-rios e apoia o Governo, enão podia ter pronunciadoum discurso oposicionista,como o fez. Poderia até vira fazer o discurso, mas nãosem antes procurar o Presi-dente e os Ministros quecriticou tão duramente".

E se ele voltar a fazernovo discurso?

Nos estatutos do Parti-do, existem as penas cabi-veis.

O líder governista reafir-mou que "até onde eu sei"o caso provocado pelo dis-curso do Sr Sinval Boaven-tura foi encerrado com anota oficial da direção are-nista. Ponderou que, comolíder, não tem poderes paraimpor qualquer tipo de pu-nição ao parlamentar.

Nem a destituição dapresidência da Comissão deSegurança Nacional?

Nem isso. Acho quenem mesmo os membros daComissão têm poder paradestitui-lo.

Belo Horizonte — O presidente daComissão de Segurança Nacional da Ca-mara, Deputado Sinval Boaventura (Are-na-MG) que esteve ontem na Capital,em visita a um parente, admitiu que po-dera vir a fazer novos pronunciamentos,"se minha consciência mudar, desobri-gando-me de acatar a decisão partida-na":

Disse que, em virtude da advertênciada Arena, não mais participará de co-mícios em sua região eleitoral, "pois oepisódio está sendo largamente explora-do pelo MDB". Apesar disso, consideraque tem assegurada a vitória em 71 dos75 municípios onde faz política.

SubmissãoO Deputado chegou às llh30m a Be-

Io Horizonte para visitar um parente e,logo depois, esteve no Palácio dos Des-pachos, mantendo um demorado encon-tro com o Governador Aureliano Chaves,a quem explicou o episódio.

— Considero injusta a advertênciada Arena em virtude do meu pronuncia-mento dó dia 27, por entender que o Par-tido deveria analisar o meu discurso, an-tes de tomar qualquer decisão. Agora, mesubmeterei à censura da Arena. Se mi-nha consciência entretanto, mudar, vol-tarei a falar nos mesmos termos. Que-ro deixar claro que falo em meu nomepessoal e do povo. Apesar da exploraçãoque o MDB fez das críticas que sofri e

dos boatos que a imprensa divulgou, in-clusive sobre minha cassação, tenho as-segurada a vitória em 71 dos 75 municí-pios onde faço politica. Apenas não voumais participar de comícios, para evitaros insultos da Oposição e ter que ficarcalado. É que o Francelino Pereira pas-sou um fecho ecler em minha boca evou respeitar sua determinação.

Disse o Sr Sinval Boaventura que aArena analisou apenas partes isoladasde seu discurso, sem se deter no seu exa-me global. E reclamou que a análise de-veria ter sido feita na sua presença.

Fato novo— A advertência constitui fato novo

em minha carreira política e, de agoraem diante, vou submeter à censura daArena os meus pronunciamentos futuros.Sempre acatei as ordens partidárias. In-clusive com relação à formação da Me-sa Diretora da Câmara dos Deputados,para a qual recebemos a bula pronta. Éuma honra para mim ser presidente daComissão de Segurança da Câmara dosDeputados.

Declarou, ainda o Sr Sinval Boaven-tura que "o MDB está usando o episódiopara tirar proveito em minha região elei-toral, onde a campanha é feita com pe-dradas e ataques. Como não quero seragredido, sem revidar, prefiro retornar aBrasília, de onde aguardarei os resulta-dos das eleições".

NaPaíssandu(a melhor rua do _?lanieago)

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CLEIAN.

8 - CIDADE JORNAL DO BRASIL Q Sábado, 6/11/76 ? T? Caderno

f rances vem Moradores de Ipanema temem Estudantes tentamJuiz acha procedente açãoda Escolinha Bem-Me-Quer investirem ifechada pela Prefeitura hipermercado pivCÍCS ÜO 7720JTO GO CantügalO

Mulher diz que chefedo bando é "Cachimbo"

O Juiz Anaudim Freitas, da 3a. Vara de Fazen-da Pública, julgou procedente a ação ordinária mo-vida pela Escolinha Bem-Me-Quer para anular des-pacho do Prefeito Marcos Tamoyo, de 22 de maiode 1975, que cassou o alvará de localização da Clí-nica de Terapia da Palavra, que funciona à RuaLeôncio Corrêa, 237, no Leblon, atendendo crian-ças excepcionais.

O Município justificou a cassação alegando quea clínica funcionava em área estritamente residen-ciai e por isso infringia o Regulamento do .Zonea-mento. Na sentença, o juiz assinala que "a inter-pretação é puramente gramatical para não dizei"farisaica" já que a clínica está instalada em casaigual às demais sem letreiros, anúncios, horáriosde entrada ou saída e de recreio e o atendimento é'feito nas dependências internas.CASSAÇÃO

Ao ingressar na Justiça,a Escolinha alegou que oex-Governador ChagasFreitas, por decisão de 13de íevereiro de 1875, base-ando-se em parecer da Se-cretaria de Obras, autorizouo funcionamento da Clinicana Rua Leôncio Corrêa, 237.O contrato de locação doimóvel vai de 1' de janeirode 1975 até 31 de dezembrode 1977.

Explicou, ainda, que aClínica funciona em unida-de residencial igual àsdemais da. área, sem letrei-ros, ou anúncios, sem perio-dos de recreio ou lazer ouhorários de entrada e saída.Limita-se a receber os ex-cepcionais para as aulas emdependências internas semvista para o exterior. Em 22de maio de 1975, o Prefeito

Bonde causadesastre emSanta Teresa

Dezenas de passageirosdo bonde de prefixo 3 daCTC foram tomados de pa-nico, às 18 de ontem,quando o veículo descarri-iou na Rua Almirante Ale-xandrimo, em Santa Teresa,próximo ao prédio 1566, in-do colidir com o Volkswa-gen CB 3635, ali estaciona-do.

O motorista João Lucasdo Nascimento, que condu-zia o bonde, atribui o desas-tre a um defeito no aro deuma das rodas. Não houvevitimas e apenas o Volks-wagen teve o pára-lama es-querdo amassado., Fora isso,o tráfego foi interrompido,só se normalizando às 21h.

Marcos Tamoyo cassou o ai-vara de localização.

A medida obrigava á Cli-nica a pagar os aluguéis atéo final do contrato semcontudo poder utilizar oimóvel. Isto implicavadesembolso d e . aproxima-damente Cr$ 240 mil. O des-pàcho derivou de expedien-te encaminhado ao Gover-nador Faria Lima pelo Se-cretário de Obras, enge-nheiro Hugo de Matos, queo encaminhou ao Prefeito.

Na sentença, o juiz recor-da a grande repercussão dofechamento e a intervençãodo Presidente Geisel, quedeterminou ao Ministro daJustiça o exame dó caso.'Salienta que não compreen-de a intransigência dos vizi-nhos para com a clinica,que se dedica à recuperaçãoda linguagem.

Festa daPenha temClementina

Grupos folclóricos nortu-gueses se apresentarão, ho-je, às 20 horas, na Festa daPenha, que se encerraráamanhã, à meia-noite, comum show de Clementina deJesus, e de um grande gru-po de sambistas.

Antes do show deamanhã, haverá uma pro-cissão e a missa campal às18 horas, no pátio dos mila-gres, celebrada pelo Monse-nhor Luis Gregório. A pro-gramação artística da festa— a 248a. — é coordenadapor Albino Pinheiro, repre-sentando a Riotur.

Seis empresários france-ses, entre os quais RobertArlaud, presidente do Gru-po Arlaud (maior cadeia desuper e hipermercados daFrança) e Jean Mussy, dire-tor do Bureaux d'Études etde Gestion, que estão noRio desde quarta-feira, reu-niram-se com dirigentes na-cionais do ramo, no gabine-te do Secretário de Agricul-tura, José Resende Peres,debatendo possíveis investi-mentos e associações.

Os empresários francesespretendem não só construir,mas também elaborar pro-jetos e prestar assistênciatécnica a hipermercadosbrasileiros, no Rio e em ou-tros Estados, que aindaserão visitados pelo grupo.

Rei Momoé eleitoà tarde

Quatro candidatos dispu-tarão hoje às 15 horas, noPavilhão de São Cristóvão,o título de Rei Momo dopróximo carnaval. Ao júride nove pessoas, cs candi-datos tentarão provar quesão desembaraçados e sa-bem sambar.

O atual Rei Momo, EdsonSantana, com 107 quilos, écandidato à reeleição, játendo disputado o tituloquatro vezes. O vencedorganhará, além do título,Cr$20 mil, dos quais doisterços como verba de repre-sentação para o reinado.

Cedae acabaconserto emCopacabana

A Companhia Estadual deÁguas e Esgotos (Cedae) es-pera concluir hoje o reparode uma tubulação de águaque estourou ontem d emanhã na esquina da Ave-nida Nossa Senhora de Co-pacabana com a Rua SantaClara.

A obra interfere no tran-sito, porque o vazamento ea abertura da vala locali-

• zam-se a cerca de 1,5 m dopasseio, em frente à lojaBarbosa Freitas.

Apesar do policiamento naRua Barão da Torre, o morro doCantagalo — espécie de cotoveloformado pelos bairros de Copa-cabana, Ipanema e Lagoa —continua sendo um incômodopara os moradores dos edifíciosnas redondezas. Quando não sãocontra os assaltos, as queixasmais comuns referem-se à que-da de detritos e apedrejamentode janelas.

Quem mais reclama são osmoradores das Ruas Barão daTorre e Nascimento Silva, deonde muitas pessoas mudaram-se por não suportar mais osinconvenientes. Num ponto, en-tretanto, policiais e moradoresconcordam: há também gentedecente no morro.

As queixasO síndico do edifício Barão

de Gravata, na Barão da Torre,42, Sr Wilson Fernandes, diz queconhece muitas pessoas que ío-ram morar em outro lugar, "Êverdade que há assalto em tudoquanto é lugar do Rio. Mas aquié demais".'"E não é só assalto. Sãotambém os pivetes que fazemarruaças. ' Eles aparecem aosbandos. Mexem nos carros, to-mam os brinquedos de outrascrianças, invadem os edifíciosquando os porteiros se descui-dam.. Outra coisa ruim é o en-tulho' que os favelados acumu-Iam lá em cima e cai nos terra-ços dos edifícios quando chove.Pior ainda são as pedradas. Osmoradores cansam de- mudarvidraças".

Apesar de tudo, o sindico,que se aposentou ontem comofuncionário do Ministério daJustiça, ressalva a presença "demuita gente boa, humilde, quetrabalha aqui embaixo". .

O servente do edifício é o SrOsmar, de outro morro próximo— o Pavãozinho.

Dois gruposO morro do Cantagalo só

tem duas entradas: nas RuasTeixeira de Melo (em Ipanema)e Saint-Roman (Copacabana).Na primeira há policiamentoquase que permanente, o mesmonão ocorrendo na segunda, poronde se diz haver tráfico de en-torpecentes.

O soldado* Ramiro, do 2.° Ba-talhão da PM, que com mais doiscolegas vigiavam ontem a es-quina das Ruas Teixeira de Me-lo e Barão da Torre, divide apopulação do morro em dois gru-pos: "Mais de 80% são gente de-cente. O resto é pilantra".

No final da Rua Teixeirade Freitas, subida do morrodo Cantagalo, Miriam San-tana Hilário, 24 anos, nasci-da e criada na favela, de-nunciava o bandido Ca-chimbo, dono da única bocade fumo da área, como oresponsável por assassina-tos, atentados sexuais e dechefiar ladrões e trafican-¦tes.

Ao lado dos filhos Char-les, sete anos; Sheila, oito;Hélio, três; Kátia, quatro;e Lilian seis, ela contavaque um dia foi agarradapor Cachimbo e levada pa-ra um local deserto. Conse-guiu fugir e depois de avl-sar seu marido, Hélio Odori-co Hilário, que trabalha nu-ma casa de flores ao lado,foi dar queixa na 13a. DP.

Ao voltar, o bandido e seuscomparsas haviam incen-diado e derrubado seu bar-raco. ,

Ela diz que encontrou ascrianças chorando e assis-tindo os. bandidos armadosde machados destruírem oque restou de seu casebreincendiado. Perdeu roupa emóveis. Hoje, mora de favorna casa de habitação coleti-va, n<? 95 da Teixeira deFreitas, e desde esse dianunca mais pisou no morro.Ela diz que torce para aca-bar com "aquilo lá".

Miriam conta que Ca-chimbo age com mais uns20 homens e alguns meni-nos, a quem ensinou a rou-bar. Estes pivetes são osque descem o morro paraatacar as pessoas e roubar.

Pipa empinada avisaa chegada da polícia

A 13a. DP em Copacaba-na, jurisdição à qual per-tonce o morro de Cantaga-lo, informa que a quadrilhade Cachimbo vem agindona área, mas os policiais•acham que "dificilmentepodem fazer alguma coisa".Eles sobem o morro muitasvezes, mas quase nunca en-contram os bandidos quetêm informantes.

Da quadrilha de Cachim-bo, a polícia conhece ape-nas Zé do Bidê e Pedro deLara. Estes dois consegui-ram fugir de um cerco poli-

ciai há dias, depois que osagentes subiram o morropela Rua Teixeira de Frei-tas. Avisados, eles fugirampara a outra parte atravésda Rua Saint Roman..

Uma pipa empinada ouum assovlo prolongado sãoos sinais com que a meni-nada do morro avisa osbandidos da chegada da po-licia. Estes só têm tempo dedeixar seus esconderijos,ajeitar as armas e sair cor-rendo na direção contráriaà dos detetives.

Soldados se afastam.os ladrões assaltam

"Moço, os ladrões aqui fa-zem igual as piranhas norio. Quando os soldados seafastam por 10 minutos,eles descem armados de~paus e pedras, assaltam ho-mens,. mulheres e. criançase sobem correndo o morro.Não tem mais quem dê jeitonessa situação e a polícia,de jeito nenhum, vai lá emcima". O desabafo é de ummorador de uma habitaçãocoletiva na Rua Teixeira deFreitas.

No café e bar Anta, na

esquina da Teixeira de Frei-tas com Nascimento e Silva,um morador comentava quesó em um sábado, de 13 às18h, contou 21 assaltos. Eleconhece os assaltantes, pi-vetes e traficantes de ma-conha;' mas diz que não osdenuncia à policia porque"pode um dia acabar sendovítima".

Na esquina, três soldadosda PM tiram serviço 24 ho-ras. Estão ali há pouco maisde três anos e a presença —dizem — é para "espantaros bandidos".

evitar despejojunto ao Governador

Um memorial com 28 assinaturas seráenviado segunda-feira ao Governador FariaLima, solicitando que o Governo do Estado re-vogue o decreto que determina o despejo dosestudantes residentes na Casa do Estudante,na Praça Tiradentes, n.° 31.

Comunicado assinado pelo diretor-geral doDepartamento do Patrimônio Imobiliário doEstado, Almir Laversveiler de Moraes, informaque os 2.°, 3.° e 4.° pavimentes do prédio de-verão ser desocupados èm 30 dias e as chavesdos respectivos andares entregues ao DPI, naPraça Antenor Fagundes, 20.

Apreensão¦ Oriundos de vários Estados, sem parentes

no Rio de Janeiro, os 28 estudantes residentesda casa estão apreensivos pois não têm paraonde ir e carecem de meio para promoverema própria subsistência. O despacho assinadopelo Governador Faria Lima, decretando odespejo dos estudantes, teve como base o De-creto-Lei Complementar n.° 3, de 24 de outu-bro de 1969, referente ao ProcessoE-06/20 317/76. •

A Casa do Estudante funciona na PraçaTiradentes desde 1969, quando para esse pré-dios foram transferidos os estudantes que mo-ravam no estabelecimento do Castelo, fechadopelo então Governador Negrão de Lima. Oimóvel da.Praça Tiradentes, onde o térreo e1.° pavimento são ocupados por uma agênciada Empresa dos Correios e Telégrafos, per-tence ao Departamento Imobiliário do Es-tado.

Prefeito volta aossubúrbios para ainauguração de obras

Durante a visita que fará na próxima se-gunda-feira a Santa Cruz, Campo Grande eSantíssimo, o Prefeito Marcos Tamoyo inau-gurará a reconstrução do Posto de Saúde Ma-nuel Libanio, a ampliação da Escola ProfessorCastilho, a reforma da Escola dos Jesuítas, ocal6adão da Rua Coronel Agostinho e uma ga-leria de arte. Verá também o inicio da cons-trução de uma área de lazer em Paciência.

Inspecionará a construção de um calçadãoda Rua Andorra, no Ponto Chie, em PadreMiguel, e as obras de construção do novo via-duto sobre a linha férrea, em Santa Cruz. Oobjetivo do Prefeito é ver a execução do quefoi prometido na primeira visita àqueles locais.A partir das 15h30m, o Sr Marcos Tamoyoconcederá audiências públicas na Escola Mu-nlcipal Grécia, na Estrada Brás de Pina, 164.

O Prefeito assinou ontem decreto dandonomes oficiais a 26 ruas, uma praça e umaavenida, em Santa Cruz, localizadas nos lotea-mentos da Copeg e Jardim Sete de Abril. Ago-ra, os moradores destes locais poderão reque-rer o habite-se para regularizar seus imóveis.

No próximo dia 19, a Comissão Municipalde Energia realizará concorrência pública pa-ra a iluminação das Ruas Império, Dr Conti-nentino e Avenida Antares, em Santa Cruz. Naprimeira, a obra está orçada em Cr$ 535 mil994 e 28 centavos.

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CIDADE/ESTADOJORNAL DO BRASIL Sábr.do, 6/11//6 u '? Caderno

Interrogatório do Prefeitode São João de Meriti estámarcado para 23 de novembro

O escrivão da 2a. Vara Criminal, de São Joãode Meriti, marcou ontem, para o dia 23 o interro-gatório do ex-Prefeito Denoziro Afonso, afastado docargo por intervenção decretada pelo GovernadorFaria Lima e acusado, junto com o presidente daCâmara de Vereadores e mais duas pessoas de suaadministração, de crime de responsabilidade.

A denúncia da promotora pública, Maria Le-níe-ia Pires de Carvalho — aceita anteontem peloJuiz Orlando Caldellas Santos — informa que De-noziro Afonso, Waldir Pinto Coelho (ex-diretor deFinanças da Prefeitura), Antônio José Apostólico(ex-tesoureiro-geral) e o presidente da Câmara deVereadores da Cidade, Joerte Picanço Maia, incor-reram no crime de responsabilidade, apontando co-mo prova principal uma auditoria realizada na Te-souraria da Prefeitura, pelo Conselho de Contas dosMunicípios que pediu a intervenção ao Governador.ANTECEDENTES

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No dia 21 de outubro, porordem do Juiz, o delegadode São João de Meriti, Feri-cies Gonçalves, identificoucriminalmente os quatroacusados e pediu ao Institu-to Félix Pacheco os antece-dentes criminais dos réusdo processo 1622 que, on-tem, chegou à sua 212a. fo-lha e está com quase cincocentímetros de altura.

Os réus tiveram um prazode cinco dias — a contar dadata da citação judicial —para apresentarem sua de-fesa prévia, sem a qual oJuiz não poderia aceita adenúncia. A defesa préviaapresentada pelo advogadoJorge Fernando Loretti temapenas uma Unha: "P. quea absolvição dos denuncia-

Túneis terãomais luzes

dos se impõe como medidade irretorquivel Justiça".

Além dos advogados Jor-ge Fernando Loretti, fun-cionarão na defesa dos acu-sados mais três: os Srs Dyl-son de Oliveira, MárcioBrandão Ribeiro e ManoelAlberto Rebelo dos Santos.Na opinião dos funcionáriosda 2a. Vara Criminal, a de-fesa prévia apresentada"serve apenas para cumpriro rito processual; os advo-gados pretendem, com ela,dois objetivos: mostrar queestão dispostos a provar ainocência dos réus, não darqualquer chance para apromotora, guardando tudoque podem dizer em favordos réus para a segunda fa-se do processo, que será ini-ciada com o interrogatório".

Castelo éesburacado

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DER informa que vazamentona galeria Sul—Norte doRebouças está sob observação

O vazamento, cada vez maior, na galeria Sul-Norte do Túnel Rebouças permanece sob observa-ção de engenheiros, segundo informações do De-partamento de Estradas de Rodagem (DER). Ha ris-co para os carros porque a pista se torna escorrega-diaf A situação agrava devido à pequena curva nes-se trecho do vazamento. .

Os engenheiros alegam que "essa ocorrêncianão oferece qualquer perigo quanto a obra em si.Devido às fortes chuvas que caíram recentemente,houve infiltração nesse trecho da obra, nada maisnatural o vazamento. No momento estamos estu-dando a extensão dessa infiltração, pois só assimpoderemos partir para uma medida definitiva. Es-sas infiltrações são registradas em túneis de todoo inundo".

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Linha regular de "hovermarines"

para Governador começa 4a-feira•l : . _=„...„„ ,„t^, o ovrprnn ps- barco — é muito caro. "Os nossos

CONCLUSÃOO Serviço de Relações Pú-

blicas do DER informou queas obras do Túnel Rebouçasestão concluídas. As entra-das das quatro galerias per-manecerão assim como seencontram, isto é, sem aca-bamento. Quanto aos cava-1 e t e s nos acostamentos,"servem para impedir dosusuários a prática de irre-gularidades. Esses EKjesjgrjfmentos existem apeinaflpP"ra casos de emergência,

quando um carro enguiça,ou então para o desvio deveículos acidentados".

"Quanto às multas, quesão feioas por runcionáriosem carros com chapas par-ticulares, têm surtido gran-de efeito. A velocidade má-xima é de 70 km p/hora ea mínima é de 50 km. Aforaisso, há que se respeitaruma distancia mínima de30 metrpf?de um veículo pa-'"'¦¦&&& ou tro, quando em velo-cidade".

em janeiro por obrasA reforma de todo o siste-

ma de iluminação dos Tú-neis Alaor Prata (Túnel Ve-lho), Major Rubens Vaz(Toneleros) e João Ricardo(Central), começada no dia20 de outubro com atrasode dois meses, só ficarápronta dia 10 de janeiro dopróximo ano. E' o novo pra-zo estipulado pela Secreita-ria Municipal de Obras.

A concorrência foi reali-zada em julho; as obras ds-veriam ter começado nomês seguinte. Mas houveatraso na liberação da ver-ba — parte da arrecadaçãoda Taxa Rodoviária única(TRU) — e o cronogramanão pôde ser cumprido.

Em vários pontos do Cas-telo, no Centro, pedestres eveículos enfrentam os maisvariados tipos de buracos eobras, dificuldades que seprolongam para os lados doLargo da Carioca, com ometrô e a recuperação doTeatro Municipal.

A situação e particular-mente difícil na AvenidaAlmirante Barroso, que co-meça nas escavações d ometrô; tem um edifício emconstrução e um canteirode obras na esquina com aRio Branco; está com a cal-cada central entre a RuaDebret e a Avenida GraçaAranha ocupada pelasobras da Telerj.

Os três hovermarines que farãoa linha regular entre a Ilha do Go-vernador e a Praça 15 começam a.operar na quarta-feira próxima às6h. O tempo de viagem será de 15me a passagem custará entre Cr$ 12e Cr$ 15, preço a ser fixado peloConselho Interministerial de Pre-ços.

A Transtur — empresa pro-prietária dos barcos — esperatransportar 6 mil pessoas por dia,o que corresponde a 10% dos passa-geiros que deixam diariamente aIliha. Mas há um problema: porperto da estação, na Ribeira, nãopassam ônibus que servem aos bair-ros da Ilha d0 Governador. ATranstur espera motivar uma em-presa de ônibus a criar uma linhacircular que passe pelos bairros epela Ribeira.

Estacionamento grátisOntem, operários faziam os re-

toques finais na estação da Ribsir.'.— terminal dos hovermarines —colocavam pedra britada numa.área anexa, reservada a estaciona-mento, que será grátis para os queviajarem nos barcos. O piso seráasfaltado e serão plantadas váriasamendoeiras.

A pintura interna e externa es-tava ontem em fase final e o pisode borracha da estação foi lavado.A sala de espera ainda não tem ca-deiras, que serão instaladas atéquarta-feira. Há três anos que aTranstur prepara-se para operaresta linha e, se obtiver bons resul-tados, pretende criar a linha paraPaquetá, inicialmente nos fins desemana, com os aerobarcos que fa-zem a linha Rio—Niterói e ficamociosos aos sábados e domingos.

A Transtur fez levantamentobatimétrico e dragagem da área demanobras e do canal de acesso erestaurou a Ponte Doutor LuísPaixão, que estava em ruínas. Como material retirado do fundo domar foi feito um aterro de 30 milm2 onde serão construídos posto degasolina e playground, além do es-inteiro onde a empresa pretendeconstruir suas embarcações.

Transporte seletivo

O diretor da Transtur, Sr Leô-nidas Castelo, disse que os hover-niarines são transporte seletivo,porque caro, mas que não é possí-vel fazer preço mais baixo, pois ocusto inicial — Cr$ 5 milhões cada

barco — é muito caro. "Os nossosbarcos correspondem aos táxis,apesar da tarifa mais barata", afir-mou o Sr Castelo.

A Transtur espera começarcom as linhas para Paquetá até ofim do ano, mas falta o PrefeitoMarcos Tamoyo definir o lugar on-de poderá ser construído o ancora-douro. Mais tarde, segundo o SrCastelo, a empresa pretende esten-der suas linhas até a Barra da Ti-jucá, Copacabana, Botafogo e Ga-leão.

Máximo aproveitamentoA Secretaria de Transportes do

Estado informou ontem que o má-ximo aproveitamento das ligaçõeshidroviárias está em seus planos.A viabilidade econômica de todasas linhas no litoral fluminense estásendo estudada e o resultado serásubmetido ao Secretário Josef Ba-rat.

A Companhia Estadual de Na-vegação (Cenave), que está sendojuridicamente constituída, poderáfuturamente ficar com a concessãode algumas destas linhas e atémesmo concorrer com a Transturna ligação regular entre a Praça 15e a Ilha do Governador.

Hospital Salgado Filhorecebe verba e reabre emmarço totalmente reformado

O Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier,que está em reformas, vai receber, através de con-vênio assinado ontem, Cr$ 2 milhões 180 mil paraa compra de equipamentos de laboratório e do Cen-tro de Tratamento Intensivo. A reabertura do hos-pitai, inicialmente prevista para o final deste ano,iá foi marcada para 15 de março de 1977.

O convênio foi assinado pelo Presidente daFundação para o Desenvolvimento da Região Me-tropolitana — Fundrem — Sr Talma Sampaio, epelo Secretário de Saúde do Município do Rio deJaneiro, Dr Felipe Cardoso. A verba é provenientedo Fundo de Participação dos Municípios.

Em Duque de Caxias,CrS 996 mil serão gastos nareforma de dois postos mu-nicipais de saúde e seissubpostos. Em Nilópolis, umposto, um subposto e o Hos-pitai Municipal de Nilópolisreceberão Cr$2 milhões 315mil. Para Nova Iguaçu, aFundrem liberou Or$3 mi-lhões 904 mil para a cons-trução de quatro postos eum subposto; e para a re-forma de três postos alémde um centro de saúde. EmSão João de Meriti seráconstruído um posto e doisoutros serão reformadoscom Cr$l milhão 797 vaíll.

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MAIS VERBAS

A Fundrem liberou outrasverbas para reforma, ree-quipamento e recuperaçãode hospitais estaduais e¦municipais e de postos desaúde. O Hospital SouzaAguiar vai reequipar o ser-viço de radiologia comCrS 12 milhões 996 mil. De1976 a 1979, os Hospitais Ro-cha Faria, Carlos Chagas,Olivério Kraemer, São Se-bastião, Getúlio Vargas, noRio; Getúlio Vargas Filho,em Niterói, e o Hospital Psi-quíátrico de Jurujuba rece-berão um total de Cr$125milhões 464 mil.

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JORNAL DO BRASILVice-Presidente Executivo: M. F. do Nascimento Brito

Edltori Waiter Fontoura

Rio de Janeiro, 6 de novembro de 1976

Diretora-Presidenle: Condem Pereira Carneiro Diretor: Bernard d» Costa Campos

Diretor; Lywil Sallei

Vida NovaDado o fato de que nem Jimmy Carter nem

Gerald Ford conseguiram impressionar parti-cularmente o eleitorado norte-americano atra-vés da irradiação de um perfil político bem de-marcado, não estará longe da verdade a reaçãodos que, em todo o mundo, atribuíram a vitóriado candidato democrata a um autêntico desejode renovação que vinha marcando o "inconsci-

ente coletivo" dos estadunidenses desde os trau-mas provocados pela guerra do Vietnã e peloescândalo Watergate. Por meio das águas lus-trais das eleições, terminam oito anos de admi-nistração republicana; e essa alternância dePartidos parece assegurar, por uma propriedadequase mágica, o término de um sentimento deculpa. Os Estados Unidos despedem-se de umaépoca intensamente vivida de sua História; epara o bem ou para o mal, encontram-se emcondições de enfrentar o futuro com as mãosdesimpedidas.

O fenômeno não é apenas americano. Poruma dessas coincidências históricas que nuncasão tão fortuitas quanto possam parecer, o mun-do de hoje apresenta espaços abertos para a re-novação de homens e de idéias, quer na distan-te China de Mao, que agora é a China de Hua,quer em países que nos dizem respeito muitode perto, como Espanha e Portugal. Nesses exem-pios pode-se ver com nitidez que a melhor sorteestá reservada às nações que se dispõem a en-frentar o desafio dos novos tempos. Os EstadosUnidos beneficiam-se de uma extraordinária ex-periência política. Não é assim surpresa que comuma ligeira correção de rumo o povo norte-ame-ricano tenha a oportunidade nada comum deacertar as contas com o passado sem que a vidada Nação seja submetida a qualquer sobressalto— vendo-se, ao contrário, confirmada na fecun-didade do caminho que escolheu. Portugal e Es-panha, entretanto, vinham de uma longa vivên-cia totalitária, agravada, no caso da Espanha,por uma guerra fratricida que poderia ter enve-nenado indefinidamente a psique social daNação.

Nesses dois países, a coragem com que fo-ram enfrentados os tempos novos vem sendoamplamente recompensada, por elevado que sejao preço a ser pago.

O resultado de uma experiência desse tipo,entretanto, está ligado à qualidade da consciên-cia que uma nação possa ter de si mesma — eisso inclui o tipo de contato que ela consigaestabelecer com a sua juventude. Tempos novosnão dispensam a presença dos jovens — e deuma equipe de jovens está cercado o atual Pre-sidente eleito dos Estados Unidos, herdeiro deum espirito que penetrou ria política americanaatravés da figura mítica de John Kennedy.

O Brasil atravessa, a esse respeito, um mo-mento crítico da sua história moderna. A ju-ventude costuma ser dada a entusiasmos irre-fletidos. E antes de 1964, como depois do 31 demarço, houve quem se aproveitasse da sua ima-turidade para conduzi-la por caminhos cujoponto de chegada é o radicalismo ideológico. Emrelação a essas influências, como em relação aosdemais setores de uma sociedade em crise, agiua Revolução de uma maneira que se poderia de-nominar com propriedade de cirúrgica. Extin-guiram-se os focos de infecção, que deixaram derepresentai', no mínimo, uma influência de peso.

A distancia em que nos encontramos, en-tretanto, daqueles dias pesados de consequên-cias, o prolongamento de uma ação que se que-ria regeneradora passa a representar a induçãodo efeito contrário.

À juventude é indispensável a vida. Vida émovimento, diz um adágio alemão. E o confina-mento da parcela mais viva do metabolismo so-ciai brasileiro a uma quarentena onde essa par-cela tem a impressão não injustificada de estarà margem de qualquer participação no procés^so que resulta na definição dos objetivos nacio-nais significa a instituição de um clima malsãoonde os germes esterilizados em 64 mas aindaem suspensão no meio-ambiente, por um efeitoinevitável da "poluição ideológica" que caracte-riza a nossa época, encontram terreno propíciopara recobrar vitalidade.

Orçamentos AtrasadosA Rede Ferroviária Federal tem com várias

empresas de navegação uma dívida de 160 mi-lhões de cruzeiros, referentes a fretes não pagospelo transporte de material rodante importado.As empresas transportadoras vão obviamentelançar as dívidas da Rede na sua contabilidadee procurar financiamento para cobrir os custosadicionais.

Num regime em que o Governo atrasa seuspagamentos, seria justo que as empresas atra-sassem também o recolhimento de contribuições

devidas, alargando o círculo geral do "ninguém

paga, ninguém recebe"? Por certo este não é ocaminho indicado para a condução dos negóciose interesses nacionais.

Se o Governo pretende mascarar seu déficitde Caixa da União retardando desembolsos, e,de outro lado, eleva as taxas de juros encare-cendo ainda mais os custos das empresas, con-vém indagar quais os propósitos específicos comque desenvolve sua estratégia de política eco-nômica. E' o mínimo que se pode desejar.

Rio AmeaçadoFoi bom que a população do Grande Rio,

abastecida de água potável pelo sistema do Guan-du, ficasse sabendo que não corre risco de saúdeem conseqüência da poluição das águas do rioParaíba do Sul. O órgão competente da adminis-tração estadual examinou a água, verificou ascondições de tratamento e afastou qualquer hi-pótese de contaminação. Para a população, noentanto, não é o suficiente.

Existe de fato um problema grave no Valedo Paraíba. Os peixes quando começam a mor-rer indicam que a água perdeu há muito as suasqualidades básicas, transformando-se, na mis-tura com os dejetos industriais e domésticos,num outro líquido. Por onde passa, raros sãoos municípios nos quais funcionam Prefeiturascom consciência do problema do rio, usado mas,infelizmente, pouco estimado.

O Vale do Paraíba tem um aspecto progres-sista em função de seu parque industrial. Atra-vés de suas fábricas ganhou recursos e multipli-cou a oferta de empregos, garantindo o cresci-mento de cidades e, em alguns casos, criandoinclusive algumas junções urbanas, como ocorreem Volta Redonda—Barra Bansa, pólo side-rúrgico de importância continental.

É fácil e simples acusarem-se as fábricascomo ipoluidoras do rio, esquecendo-se a sua con-

tribuição para reduzir a poluição da pobreza. Di-fícil é encontrar a fórmula pela qual o PoderPúblico assuma parte do risco, já que, direta eindiretamente, também é beneficiário da rique-za que as indústrias produzem. Não basta ape-nas a denúncia de que alguns canos de centrosde produção industrial despejam produtos qui-micos capazes de comprometer as águas do rio.

O Poder Público, além de fiscalizar, deve en-contrai- o meio de colaborar na solução do pro-blema. Como por exemplo, o programa prioritá-rio de financiamento, a fundo perdido, para ainstalação dos equipamentos necessários à fil-tragem dos produtos químicos lançados no rioParaíba. Afinal, proibir sem contribuir para asolução pode, de imediato, devolver a pureza àságuas do rio, mas, em seguida, vai gerar desem-prego, pela paralisação de indústrias de impor-tancia regional e nacional.

A atuação em defesa do Paraíba não po-de, por outro lado, limitar-se à qualidade daágua. É preciso preservar os seus mananciais,que estão sendo minados pela atividade preda-tória. É preciso exigir desde já das Prefeiturasmaior cuidado com os recursos naturais, inclu-sive impedindo, por exemplo, construções resi-denciais em áreas que, antes de minguarem aságuas, pertenciam ao estuário do Paraíba.

Responsabilidade MédicaA Associação Médica do Rio de Janeiro cum-

priu seu dever exercitando um princípio da éti-ca profissional: denunciou às autoridades com-petentes remédios que, no julgamento de seusfiliados, constituem fontes de perigo à saúdepública. Não colocou no índex 77 produtos, an-tes levantou uma suspeição quanto à qualidadede determinados medicamentos.

O Ministério da Saúde — que se está equi-pando legalmente para agir com permanênciae rapidez em política sanitária — também cum-priu seu dever. Recebendo a lista a encaminhouà Secretaria Nacional de Saúde, onde os produ-tos vão ser analisados, as informações compa-radas e, dentro de critérios científicos, indica-dos os caminhos a serem seguidos, inclusive —se for o caso — a cassação da licença de produ-ção.

É salutar que os médicos deixem de serapenas receitadores de remédios e se preocupemtambém com a Medicina preventiva, começan-

do pelo que está à venda nas farmácias. É en-corajador saber-se que as autoridades médicasestão dispostas a exercer um controle rígido emdefesa da saúde pública. O importante é que ca-da setor assuma a sua parcela de responsabili-dade, do que poderá resultar maior respeito aoconsumidor de remédios.

A entidade dos médicos cariocas quando faza denúncia está prestando um relevante servi-ço público. A iniciativa autoriza a contestaçãoda denúncia, desde que também fundamenta-da em razões científicas. O que deve pairar aci-ma de discussão é o interesse da população, queprecisa confiar nos médicos e acreditar nos re-médios que eles prescrevem. O quadro de aban-dono à própria sorte, bem próximo da oficiali-zação da medicina de curiosidade, pode estarsendo mudado pela coragem dos médicos e obom senso dos organismos de fiscalização, fi-nalmente dispostos a atuar em favor da quali-dade de vida.

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CartasLivro e reembolso

Com referência ao artigo doJORNAL DO BRASIL Livro Proibi-do e a posterior explicação do pre-sidente da ECT (JB, 22/10/76), sobo titulo Sistema de Reembolso, pa-rece-me que o problema principalnão foi esclarecido. O presidenteda ECT declara que não está cer-ceando a leitura; que existe umataxa favorecida para o livro; queapenas fica proibido o encartecontendo mensagem publicitáriade outros livros.

Vamos aos fatos, pois me pa-rece que o JORNAL DO BRASILestava muito certo ao levantar oproblema.

1) Por que proibir o encartepublicitário de outros livros da edi-tora, como se faz em todos os livrosde todos os países? Se a meta éaumentar a leitura, por que proi-bir a publicidade num livro, de ou-tros da editora? E' razoável proibirnos livros o encarte de publicidadede cigarros, automóveis, ou qual-quer outro produto. Mas a publici-dade dos livros da editora devemerecer os mesmos incentivos queo próprio livro. E' claro que estásendo cerceada a leitura!

2) As editoras mantêm contl-nuamente um estoque de milhõesde livros que foram todos produzi-dos antes da proibição do encartee da definição de encarte pela ECT.O que farão os editores com esteenorme estoque de livros? Jogá-losfora? Pagar taxas ao ECT comomercadoria comum?

E' claro que além de estar cer-ceando a leitura, coloca as edito-ras num beco sem saída. Até 11-vrar-se deste estoque, vão passartrês ou cinco anos. Acredito, po-rém, que qualquer mandato de se-gurança de uma editora, ou umaprovidência (obrigatória) do Sln-dicato de Editores de Livros, derru-be esta absurda portaria. Seria me-lhor que o presidente da ECT ve-rifleasse a inoporUmidade da me-dlda e a cancelasse sumariamente,fazendo-se merecedora de aplau-sos de todos os brasileiros.

Em tempo: Refiro-me apenasàs dificuldades criadas às editoras,mas, evidentemente, autores e lei-tores é que serão os mais prejudi-cados, ainda que indiretamente.

Antônio Fernando dos SantosSouza — Rio (RJ).

Carros de corrida

O JB de 14/10/76 informou queas usinas que integram aCopersucar foram responsa-veis, no exercício encerradoem maio, por 44,5% de toda a pro-dução brasileira de açúcar, eviden-ciando assim seu peso na fixaçãodo preço final do produto ao con-sumidor, preço esse majorado hácerca de um mês. Como do jornalnão consta o balanço dessa coope-ratlva, fica-se sem saber o mon-tante exato por ela gasto com aequipe de Pórmula-1 dos Flttipal-di. Mesmo que a aventura automo-bilística da (o) Copersucar não serevestisse do fracasso de até ago-ra, é realmente inexplicável e mes-mo inaceitável que uma organiza-ção desse gênero, responsável pelaprodução de um alimento de ta-manha importância desvie umaparcela de seus recursos para umsetor inteiramente alheio às suasfinalidades, em detrimento das pes-quisas voltadas unicamente paraa produção açucareira ou de outrosalimentos.

Não é no entanto a iniciativaprivada a exclusiva nesse fascíniopelas altas velocidades: também oGoverno federal, por intermédio daCaixa Econômica Federal, se faz

presente patrocinando o pilotoAlex Dias Ribeiro nas pistas euro-pelas de Fórmulas 2 e 3 (em 1977Igualmente na Fórmula-1). Aquineste caso são jusblficadamentemaiores o espanto e a revolta peloque ocorre: com que finalidade ecom que argumentos um órgão depoupança do Governo, de objetivoeminentemente social e deposita-rio das economias de milhares deassalariados, se lança a despenderdinheiro em uma atividade que ab-solutamente nada tem a ver comsuas finalidades e de contribuiçãonula para a solução dos problemasque afligem o pais?!

Salta aos olhos que essa não éa velocidade, nem esse é o meio deque o Brasil precisa para a sua tãopropalada marcha prá frente.

Vasco Soares da Costa — Ni-terói (RJ).

Enfeites

Gostaria de me referir a umenfeite absurdo que qualquer pes-soa pode ver encimando os Túneisdo Pasmado e Major Vaz. Trata-sede imagens de Nossa Senhora.Dirão alguns católicos que chamaressas imagens de enfeites absurdosé uma blasfêmia. Enganam-se.Blasfêmia é tornar o sentimentointimo da fé em espetáculo público.

E mais: se a moda pega, den-tro de algum tempo todos os mor-ros e montanhas do Rio estarão re-cobertos de imagens. E como nopaís há liberdade religiosa, os ma-cumbelros, os espíritas etc. tam-bém devem ter o direito de exporseus santos, símbolos e balan-gandãs. Se eu fosse a chamada au-toridade competente mandava reli-rar aquelas nossas senhoras dali ecolocá-las numa Igreja, que é lugarde se adorar santo. A ignorânciaprecisa ser contida por quem de di-reito, mesmo quando recheada debondade e fé.

Harry Rosa — Rio (RJ).

Visita do Presidente

O aparato de véspera para queo Sr Presidente Ernesto Geisel esua comitiva tivessem uma boa im-pressão de Queimados, 2"? Distritode Nova Iguaçu, foi algo de espeta-cular. Nem as chuvas, tampouco opéssimo estado das ruas principais(cheias de lama) impediram que osgaris da Prefeitura tudo fizessempara que a cidade, aos olhos doilustre visitante, parecesse limpa.Nunca o povo viu tanto pollclamen-to nas ruas. Até a fachada da igre-ja que serviu de cenário ao palan-que montado na praça foi pintada.

Temos certeza absoluta de queo Sr Presidente e sua comitiva le-varam ótima impressão de nossacidade que, após as despedidas, fi-cou sem o policiamento e suas ruasvoltarão com o tempo a ficar nova-mente sujas e sem previsão paranovas limpezas.

José Carlos Fernandes — NovaIguaçu (RJ).

Falhas do Plano

No Plano de Classificação deCargos o meu caso é Idêntico aode muitos outros. Entrei para oserviço público através de provacompetitiva e, com promoções, rea-daptações, todas com base em leivigente à época, após 23 anos detrabalho, atingi o final da carreirade Oficial de Administração. Ado-tado o Plano, obrlgaram-me a pres-tar prova para Agente Administra-tivo, a mesma carreira com novadenominação. Não entendi, masprestei exame e fui aprovado, íe-lizmente, pois senão estaria alija-

do do Plano, o que seria uma fia-grante ilegalidade.

Logo após, como sou bacharelem Direito inscrito na Ordem dosAdvogados do Brasil, determinaramque optasse entre minha nova car-reira e a de Procurador, sob a con-dição de que, para concorrer à pro-va da carreira jurídica, teria querenunciar à de Agente Administra-tivo, e mais, caso não fosse apro-vado, seria novamente alijado doPlano e jogado num quadro suple-mentar, que é o cemitério do fun-cionário. Foi aí que concordei e in-gresse na Justiça para prestar aprova, sem abrir mão de meus di-reitos adquiridos em mais de 20anos de trabalho, sem contar mi-nha recente aprovação para Agen-te Administrativo. Concedido omandado de segurança, concorrià prova de Procurador e fui outravez julgado apto, ficando colocadodentro do número de vagas exis-tente. Agora, como muitos outros,estou dependendo da apelação in-terposta ao Tribunal Federal de Re-cursos, que espero confirme a de-cisão de primeira instância, corri-gindo assim uma das mais grltan-tes falhas do Plano.

F. Costa Leite — Campos (RJ).

Ameaça na obra

Depois de várias tentativas,surge agora nova construtora comuma obra no terreno ao lado doedifício 55 da Rua Smith Vasconce-los, no Cosme Velho. Seu ritmo detrabalho nos sugere algo contra alei. Seus homens trabalham desdemanhãzinha, inclusive sábado e do-mingo. Achamos que os responsa-veis querem dar, posteriormente, ofato como consumado, o que lhesdaria, no mínimo, direito a algumaação na Justiça, caso o municípionão lhes permita prosseguir com aobra.

É terrível e lamentável. E ob-servem que eles vão estragar a pai-sagem e nos deixar sem um ralo desol, pois o prédio vai cobrir inteira-mente o nosso, de apenas três an-dares, numa rua multo tranqüilae onde não existe nenhum moradormilionário. Com a palavra as auto-ridades da Prefeitura.

José Barbosa do Rosário — Rio(RJ).

Omissão

Enquanto se gastam Cr$ 50 ml-lhões para renovar a iluminação doAterro, obra que não consideroprioritária, omite-se tratar da in-fra-estrutura do bairro do JardimBotânico ou realizar outras obraspermanentes. Aconselho o Sr Pre-feito Marcos Tamoyo a passar, aqualquer hora, pelas Ruas JardimBotânico ou Marquês de São Vlcen-te para sentir de perto o problemado congestionamento, o qual aindase agravará quando ficarem pxon-tos os inúmeros edifícios em cons-trução naquele bairro, assim comona Gávea e São Conrado.

Quem se beneficia com a reno-vação da iluminação do Aterro eque problema urgente se resolvecom isso? A nossa querida cidadecontinua sofrendo por omissão porfalta de previsão e por dinheiromal gasto.

Ernesto G. Cohnitz — Rio(RJ).

As cartas dos leitores se-rão publicadas só quando trou-xerem assinatura, nome com-pleto e legível e endereço. To-dos esses dados serão devida-mente verificados.

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EleiçõesDom Eugênio de Araújo Sales

Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro

O exercício do direito devoto nos lembra a importânciadesse dever cívico.

O cidadão está indissolúvel-mente vinculado à nação a quepertence e à Pátria onde nas-ceu. As eleições, mesmo imper-feitas, são um degrau valiosopara a participação do povo nasdeliberações que interessam acomunidade. O cristão, mem-bro da Igreja, igualmente fazparte da cidade dos'homens enão deve se eximir ao cumpri-mento das obrigações daí decor-rentes. Ele vai além e se esme-ra em ser modelar também navida civil. Na fase eleitoral bus-ca, entre os candidatos, os me-lhores. E assim procede por im-perativo de consciência.

Como fermento jogado namassa, procura leveda-la. Eleexerce essa missão, outrossim,ao escolher os mais aptos aoserviço da coletividade entre osque se propõem a ocupar car-gos eletivos. Por. isso, o do-cumento emanado da CúriaMetropolitana se refere ao. bemcomum da sociedade e não ainteresses internos da Igreja. Ofato de ser católico, emboraponderável, não é argumentodecisivo. A orientação desta Ar-quidiocese diz peremptoriamen-te: "A Igreja não tem preferên-cias por um ou outro Partido.Não seleciona candidatos ofi-cialmente. A ela não interessaaproveitar-se da política parafazer proselitismo religioso".

A instituição fundada peloRedentor está acima dos Par-tidos em que os homens se di-videm. Esta posição nos levaa. várias considerações, emboraà margem do processo eleitoral,mas de certa forma a ele pro-fundamente vinculados.

O Cristo, no relato doEvangelista Mateus (22,21),deixa bem clara a autonomia doPoder civil e do Poder religio-so: "Dai a. César o que é de Cé-sar e a Deus o que é de Deus",íntimo, entretanto, é seu rela-cionamento, pois ambos se exer-cem a serviço da criatura hu-mana.

Seja qual for o Governo,bom ou mau, não exime o cris-tão do amor à Pátria e, sene-cessário, com o sacrifício daprópria vida. Os primeiros dis-cípulos foram fiéis ao exemplodo Redentor. Santo Agostinho,referindo-se à atitude diantede Juliano, o Apóstata, nos diz:"Os cristãos colocavam Deusacima do governante". Este de-terminava: "Organizai os es-quadrões para marchar contraessa nação inimiga". Todos elesobedeciam imediatamente. Sa-biam distinguir o Senhor éter-no do senhor temporal. E porisso mesmo, em vista do Senhoreterno, eles se submetiam a umtal senhor temporal" (Comen-tários sobre o Salmo 124,7).

Houve época em que o an-ticlericalismo se identificavacom a República francesa. Aluta se estabeleceu entre o re-gime vigente e a Igreja. Sobreo assunto lembra o Cardeal La-vigerie que a maioria daquelepaís estava alheia a essa dispu-ta: "Para ganhar essa massa",diz ele, "é necessário ir aos ex-tremos da prudência, contem-pprização, fazendo resplande-cer nosso sincero amor à paz eà concórdia". No fundo, umaminoria influente identificavao catolicismo com a realeza, efoi preciso o Papa Leão XÍII in-tervir, ensinando que tambémna República se pode viver cris-tamente.

Nos julgamentos sobre osPartidos e sistemas políticosdevemos nos interrogar se nos-sa opção está fundamentada nadoutrina e na fé que praticamosou se ela é fruto de uma con-cepção ideológica a que aderi-mos. Neste caso, todo panora-ma é observado sob um prismaque, mesmo verdadeiro, não de-ve ser apresentado como neces-sária decorrência da fé cristã.

Hoje, parece sem sentido oexemplo que acaba de ser re-cordado. Não o é, entretanto.A mesma diretriz leva em nos-sos dias a Santa Sé, condenan-do o marxismo, a buscar o dia-logo com alguns Governos, pos-

sibilitando aos milhões de ca-tólicos que vivem sob seu domí-nio um pouco de oxigênio im-portante à sua sobrevivência.

A vitalidade em algunsdesses países pode confundir osque desejam uma concentra-ção de esforços apenas na lutaanticomunista, em seu.' sentidopolítico. A Igreja condena a in-justiça e a opressão, mas ten-ta conviver nos ambientes mes-mo hostis. Mantém-se fiei aseus princípios básicos e ja-mais aceita o emprego do sen-timento religioso como instru-mento de grupos partidários, ouideológicos.

O Concilio Ecumênico Va-ticano II abriu novas perspec-tivas nesse terreno. Reconhe-ceu a independência dos valo-res terrestres: "Por autonomiadas realidades terrestres enten-demos que as coisas criadas eas próprias sociedades gozamde leis e valores próprios"(Gauâium et Spes, n<? 36).

O objetivo da Igreja con-siste "também em penetrar comespírito evangélico as realida-des temporais e aperfeiçoá-las"(Apostolicam Actuositatem, n°5). E isso é confiado ao leigo.A "Hierarquia eclesiástica com-pete ensinar e interpretar au-tenticamente os princípios daordem moral, que devem ser se-guidos nos assuntos temporais"(Apostolicam Actuositatem, n°24).

Autonomia, missão do lei-go, papel doutrinário do Magis-tério, resumem as linhas mes-trás desse relacionamento dotemporal com o eterno.

A Igreja é essencialmenteo fermento que converte as pes-soas. Através desse processoevangélico/influencia a comu-nidaae e transforma as estru-turas. Sob tal angulo, exerceseu papel profético e se afirmacomo consciência crítica. Sóassim ela é grande e forte. Suavitalidade vem de Cristo, erealmente se transforma num"autêntico

serviço em favor doshomens.

Telefone. para264-6807 e faça

uma assinatura doJORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro, 5 de novembro de 1976.

USINA DE ITAPUApresentação pelo Consórcio GEà Diretoria da Itaipu Binacionalem Porto Presidente Stroessner

Pelo Consórcio GE for-mado pelas seguintescompanhias:

GENERAL ELECTRIC DOBRASIL S/A (LÍDER)

CANADIAN GENERALELECTRIC COMPANY Ll-MITED

e DOMINION ENGI-NEERING WORKS LIMI-TED

intitulada: "PROJETO,FABRICAÇÃO E INSTA-LAÇÃO DE TURBINAS EGERADORES de 715 MWPARA ITAIPU".

A apresentação que durou cer-ca de duas horas e meia foiassistida pela Diretoria Brasileirae Paraguaia da Itaipu Binado,nal e alguns integrantes do Con-selho Administrativo da Entida-de. Também presente à audiên-cia estiveram, em grande nume-ro, técnicos e funcionários bra.sileiros e paraguaios daquelaentidade.

O Consórcio GE, divulgou os es-tudos realizados pelos seusmembros no decorrer dos últi-mos dois anos.

Os times de engenheiros èspe-ciatizados deste Consórcio de-talharam na ocasião os seguin.tes aspectos do projeto:

Pro|eto ' das715 MW.Projeto dos766 MVA.Escopo do

Turbinas de

Geradores de

FornecimentoBrasileiro e Canadense.Logística de Transporte dosPesados Componentes até ocanteiro da obra.

'•.>-K'- V:-,.::" • @.|"'l"^yifíf^ fiajffi

.MÍrinS»

Planos de fabricação na Fá-brica da GE-Brasil em Cam-pinas.

Programa de Expansão dasinstalações fabris da GEBrasileira.

Programas de Transferênciado Canadá para o Brasil detecnologia para o Projeto eFabricação de Turbinas e Ge-radorcs gigantes.

O Consórcio GE demonstrou naocasião que já desenvolveu anecessária tecnologia de projetoe fabricação de máquinas degrande porte como as que serãonecessárias para Itaipu, através

da experiência adquirida pelosseus 'membros no fornecimentode equipamentos similiares |áinstalados e operando nas Usi-nas de Churchill Falls, MicaDam no Canadá, Guri Dam naVenezuela, Grande Coulee nosEstados Unidos e Moxotó, Ca-choelra Dourada e Volta Grandeno Brasil.

Esta experiência é bem ilustra-da quando se menciona os nú-meros representativos da potên-cia total de máquinas iá entre-gues ou em fase de produçãopelos membros do ConsórcioGE:

' 30.000.000 de KW em turbi-

nas hidráulicase 50.000.000 de KVA em hi-

drogeradoresEstes números, por si só, de-monstram porque o ConsórcioGE é mundialmente reconheci-do como um dos líderes da in-dústrla de equipamentos parageração de energia hidroelétrica,o que certamente coloca o refe-rido Consórcio em posição deforte competidor para o forneci-mento das gigantes turbinas egeradores pfra o importanteProjeto Brasileiro-Paraguaio deItaipu.

i$r MPAS/INPSMinistério do Previdência e Assistência Socialinstituto Nacional do Previdência Social

EDITALA Superintendência Regional do INPS no Rio d* Janeiro, «travei

da Comissão Regional de Aperfeiçoamento Tecnico-Profissional —CRATEP, da Secretaria Regional de Assistência Médica, comunicaaos candidatos a estágio de residência na» Unidades tediadai noRio de Janeiro que os resultados classificatórios estarão afixados,de 8 a 12 de novembro, no 4.° andar, Bloco A, da Avenida Ve-nezuela, 134, no horário de 8 ás 16 horas'.

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^M:í' ¦ ^^:M pr, ^míl W****^ ^^^ ^*m%: m

Na jesiinha da Sabrináeu tive a certezade ter feito a. melhor escolha!

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UNIVERSIDADE FEDERALDO RIO DE JANEIRO

Escritório Técnico da Universidade

EDITAL DE TOMADA DE PREÇOSETU - 27/76

Faço público que se acha aberla, uma licitação, sob a modali-dade dt TOMADA DE PREÇOS, para a realização das obras deTERRAPLENAGEM, DRENAGEM, PAVIMENTAÇÃO E SERVIÇOS COM-PLEMENTARES, para as ruas 9 e 36, iunto da quadra do CENTRODE PESQUISAS DE RECURSOS MINERAIS — C.P.R.M., na ILHADA CIDADE UNIVERSITÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DORIO DE JANEIRO.

Oi interessados na presente licitação poderão obteç o Edital,Especificações, Cronogramas e desenhes, na COMISSÃO PERMA-NENTE DE JULGAMENTO DE LICITAÇÕES, de segunda a sexta-feira, de 9 ás 12 e de 13 às 17 horas.

Data da realização: 26 de NOVEMBRO de 1976, às 15 horas.

Em 5 de novembro de 1976.

(a) Eng.° WOLNEY FREDERICO DANTAS HUPSELPresidente da C.P.J.L. do E.T.U. (P

UNIVERSIDADE FEDERALDO RIO DE JANEIROÁREA DE PATRIMÔNIO E FINANÇAS

DIVISÃO DE MATERIAL

Faço público que a Divisão de Materialda Área de Patrimônio e Finanças da Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro fará reali-•zar às 15,00 horas do dia 22 de .novembro de1976, a TOMADA DE PREÇOS N.° 39/76, pa-ra aquisição de instrumental cirúrgico e hos-pitalar, para o Hospital Universtiário.

Os interessados poderão obter o Editalda presente licitação, de segunda à sexta-fei-ra, de 9 às 17 horas no 8.° andar do Prédioda Reitoria — Divisão de Material — sala n.°826.Divisão de Material, 05 de novembro de 1976

a.) Oriwaldo Pinto CoelhoDiretor Substituto

12 - INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL Q Sábado, 6/11/76 D 1? Caderno

Moscou espera melhores relações com WashingtonC|t „, , , ... J' '¦••''•./•¦"'¦'" Plaim/APHínunAII An iki>ti< niiiom rnaitl H AAl OVOAnâD 11lt<l1f!l. .......... .._.. -.:.¦:. ¦¦... -\r... .-.-. Bt:t&wn ui...» i...'-.:.i..,-;: .-.i.Wiaa-.t ¦ '

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Moscou — Ao abrir ontemos festejos do 59? aniversá-rio da Revolução comunista,a União Soviética manifes-tou a esperança de melho-res relações com os EstadosUnidos, cumprimentandoJimmy Carter pela vitórianas urnas, ao mesmo tem-po em que pediu à China,"em nome do internacioná-lismo proletário", o fim dasdivergências ideológicas e oestabelecimento de uma po-litica de boa vizinhança.

Coube ao Presidente Ni-kolai Podgorny a missão decumprimentar o democrataeleito, desejando na mensa-gem o prosseguimento damelhoria de relações entreMoscou e Washington. NoKremlin, o membro do Po-litburo, Fiodor Kulakov,disse que'os norte-america-nos "deram uma prova derealismo" ao eleger Carter.

DESEJOS DE MUDANÇAS

Diz o texto do telegramaenviado por Podgorny: —"Nesses últimos anos, gra-ças aos esforços de ambasas partes, operou-se umamudança para melhor emnossas relações diplomáti-cas. Desejamos que sob seuGoverno nossos p a ís e savancem esse caminho, pa-ra beneficio dos povos so-viético e norte-americano eda consolidação dá pas esegurança internacionais".

Depois de haver discreta-mente manifestado simpa-tias por Ford durante acampanha eleitoral, a im-prensa soviética criticou-oasperamente ontem, afir-mando que o candidato doPartido Republicano come-çou bem, mas acabou vaci-lando no final devido à"atitudes inconseqüentes".

Quanto a Jimmy Carter,sua eleição, segundo o Prav-da, obedeceu ao "desejo demudanças do povo norte-americano", embora reco-nbecendo que em matériade política externa tantoCarter, quanto Ford — "re-presentantes dê Partidosburgueses" — tinham umaP Ia taforma "controverti-dá".

O jornal do PCUS atacouseveramente Gerald Fordpor tomar posições "intran-«igentes e rígidas", no finalda campanha, "sob a influ-ência dos meios militaris-ias", ao substituir o termotiistensão pela expressãopaz pela força.

"Ford insistiu em seuponto forte, dizendo que emseu Governo nenhum norte-americano combateu além-fronteiras, mas, incoerentee inconseqüentemente, sub-meteu-se a pressões milita-res e elevou a níveis jamaisconhecidos os gastos de de-tesa de seu pais, suscitandodúvidas entre os própriosnorte-americanos sobrequais seriam os futuros pia-nos de sua política exter-na", acrescentou o jornal doPCUS. ...-.-. .....

Mas o Pravda prosseguiusustentando que "era difi-oil achar diferenças nosprogramas de política exte-rior dos dois candidatosburgueses, uma vez que ani-bos se pronunciaram a fa-vor do apaziguamento e demaior aproximação conosco,ao mesmo tempo em que f a-

ziam declarações inteira-mente opostas a essas te-ses".

O jornal dos sindicatossoviéticos, Trud, referiu-seà mudança na Casa Bran-ca, resumindo o pensamen-to de Jimmy Carter sobrerelações com o exterior, em-bora atendo-se aos comen-tários favoráveis à disten-são, à retirada de tropas daCoréia do Sul, Tailândia eFilipinas e à redução do ar-senal nuclear.

KREMLIN

Falando em nome do Po-litburo do Comitê Centraldo Partido comunista daUnião Soviética, o dirigen-te Fiodor Kulakov deu ên-fase ao que seu país esperado Governo Carter, desta-eando que "a obtenção deum novo' tratado sobre li-mitação de armas estraté-gioas (SALT) representaum objetivo da maior im-portancia para a Humanl-dade".

Acrescentou o Hder parti-dário que os recentes resul-tados eleitorais na Itália,República Federal da Ale-manha e Estados Unidos,"mostram inequivocamen-té que a maior parte daspopulações ocidentais é fa-vorável às tendências realis--tas em política externa".

Durante a cerimônia —comemorativa do 59? ani-versário da Revolução —Kulakov referiu-se à China,acentuando que o restabe-lecimento de boas relaçõese o fim das divergênciasideológicas entre o PCUS eo FC da China atenderá aosinteresses de ambos os pai-ses e ao principio do inter-nacionalismo proletário.

Kulakov isentou a UniãoSoviética de qualquer res-ponsabilidade pelo deterio-ramentp de relações comPequim, e seu discurso, con-' ciliatório, conseguiu umaproeza: pela primeira vezem cinco anos ò represen-tante chinês não se retirouda reunião, em sinal de pro-testo.

O Encarregado de Negóciosda China, Wang Chin-chlng, presente ao Paláciodos Congressos, no Krem-lin, ficou até o final da ee-rimônia, aparentemente sa-tisfeito. No ano passado —quando em nome do Polit-buro falou o dirigente ArvidPelshé — ele- deixou, ofen-dido, o Kremlin, no mo-mento em que o soviéticodirigiu acusações que consi-derou insultuosas ao Go-verno de Mao Tsé-tung.

Em Pequim, no entanto,ao banquete oferecido naEmbaixada soviética pelapassagem do aniversário daRevolução de 1917, não es-tiveram presentes os prinoi-pais chefes políticos.

A recepção, promovidapelo Embaixador VladunirTolstikov, só compareceramfuncionários do segundo es-calão dá hierarquia ¦ çhine-sâ, liderados pelo Vice-Mi-nlstro de Relações Exterio-res, Ho Ying, pelo Vice-Mi-nistro do Comércio Exterior,Chen Chleh, e pelo Subche-fe do Estado-Maior doExército de Libertação Po-pular, General Ho Cneng-wen.

Egito propõeJrenteárabe antes da posse

Cairo, Lisboa, Bucareste,Caracas — "Se Carter en-contrar uma frente árabesólida e unida", propôs on-tem o jornal seml-oficlalegípcio Al Ahram, "nãoprecisará voltar à velha po-

'litica norte-americana emfavor de Israel". Segundo oarticulista Ali Hamdl El-Gammal, este seria o pri-meiro teste para a solida-riedade árabe depois do su-cesso da recente coníerên-cia de cúpula do Cairo.

Em Lisboa, apesar deconsiderar insignifi-cante para a América Lati-na a eleição de Carter, oex-Ministro socialista chi-leno Anilceto Rodriguezconcordou que "podemos fi-car alegres, isto sim, porqueKissinger vai sair", indi-carido que considera certoo envolvimento do Secreta-rio de Estado na derrubadade Salvador Allende, em se-tembro de 1973.'

Já o Presidente venezué-lano Carlos Andres Perezmanifestou a esperança, naextensa mensagem de feli-citações que. enviou a Car-ter, que este realize umapolítica externa contra asditaduras e contra a "vlo-lação dos direitos huma-nos", ao contrário dos Go-vemos anteriores que acre-ditavam que "a única ma-neira de fazer amigos nes-te continente é favorecen-do regimes de força, quesomente servem de meioservll para a execução dasdiretivas emanadas dos in-teresses multinacionais"."O destino da AméricaLatina, não pode ser outro

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Carter agradece seus eleitores em frente ao depósito de amendoim

Equipe prepara transição

senão o da liberdade edademocracia", ressaltou Pe-rez, exortando Carter aaprovar um novo tratadocom o Panamá que "ponhafim a uma situação quecompromete seu grandepais com as práticas colo-nialistas".

Em Bucareste, a agenciaromena de noticias Ager-press revelou que o PreSi-dente Nicolae Ceausescu,no telegrama de "calorosasfelicitações" que enviou aCarter, mostrou-se confi-ante de que, nos próximosanos, a cooperação entre osEstados Unidos e a Romê-nia será incrementada"tanto a nível bilateral —inos setores político, eco-nômico, técnico-clentíflcoe cultural —. como no quese refere à solução justa dosproblemas do mundo con-temporaneo, à causa da paze à dlstensão internado-nal".

Comentando a eleição,um dos mais importantessemanários húngaros — oMagyarorszag — afirmaque "o desejo de mudança 'do povo .conduziu com umavelocidade impressionanteo ex-Governador da Geór-gia do Deep South à CasaBranca".

O semanário consideraque "a linha de Carter queleva o sinal de Brzezinski(seu assessor de políticaexterna) parece ser maisnegativa que a do Gover-no atual", mas reconheceque uma vez na Casa Bran-ca, Carter terá que reali-zar uma política "maisrealista e pragmática".

Los Angeles — A palavra mágica nocenário político americano durante ospróximos dois meses é transição: a trans-ferêncla de Poder da administração re-publlcana de Gerald Ford para a do re-cém-eleito democrata Jimmy Carter.Precavido, organizado e sobretudo con-fiante, Carter já tèm uma equipe traba-lhando neste processo desde agosto, sobo comando do advogado de Atlanta JackWatson.

Depois de estudar transições de Go-vernos nos Estados Unidos desde o fimda Segunda Guerra Mundial, Watsonchegou à conclusão de que seu trabalhomão tem precedentes. Nenhum outrocandidato à presidência fez um esforçocão organizado para planejar exatamen-ite Í5 que faria em detalhes se fosse eleito— disse Watson. ¦

Opções realistasSegundo o advogado, sócio de Char-

les Ki-rbo, que é provavelmente o confi-dente numero um de Carter, seu papelnão é o dê formular'diretrizes de Gover-no e sim de apresentar a Carter opçõesrealistas de acuo. Estamos decididos a fa-zer tudo o que pudermos para levar aoPiesictente eieito mioimaçoes precisas,bins conselhos e perspectivas de pessoasdilerentes, com. pontos-de-vista.diversossoore assuiuos cuwcos.

Apesar de manter uma equipe de 22eoordenuaores trabalhando desde agosto,Watson acinuie que mai poete tocar a su-' perlicie das áreas ma.s complicadas àespera do Governo Cai ter. Eie es vá con-vencido de que seu grande esforço seráconcentrado de agora até a posse, a 20de janeiro. O Presidente Ford ja oíerecupublicamente, sua ajuda nesta tarefa detiansiçao e seu chwie da Casa Civil, Ri-chard Oheney, Ja entrou em contato comYvaison.. -

Dois dias após sua consagração nasurnas, Cai ter ieceDeu ae Vvatson ummèíuõ'fànao descrevendo o que o grupode transição já tinha elaborado e o queainda estava a iiente. A pilha de mate-mu incluía asta paia nomeações piesi-deliciais, oiganizaçao do escritório presi-denciai e material de referencia sobretodo- os setores do Gabinete. Havia tam-bem três voiumes de brietings sobre poli-tica externa e segurança internacionalescritos por uma variedade de especiaiis-tas. Vvatson entregou também a Carteramostras do material que1 será fornecidoa cada novo membro do Gabinete.'A disposição, o novo Presidente temainda documentos de opção sobre nadamenos que 24 assuntos, de agricultura aeciucaçao infantil, passando por trans-portes e recursos naturais, além de estu-dos soore Io agencias governamentais,ciiiquanto Carter examina este material,a equipe de Watson dará os toques iinaisnuin grupo de documentos sobre reorga-n.zaçao' governamental, um dos princi-pais objetivos da nova administração.

O novo Presidente poderá estudarseu material enquanto tira férias na cos-ia da Geórgia para descansar de seus 22meses de intensa campanha que o proje-tou.de obscuro Governador de um Estado

sulisca ao cargo que talvez concentre• mais poder no mundo.

Dias antes de tomar posse, o próprioCarter já indicou que pretende passaralgum tempo no "escritório de tran-sição", já então transferido paraWashington de sua base atual em Atlan-ta. Assessores do novo Presidente dizemque o Congresso (de ampla maioria de-

Sílio Boccaneramocrata) pode esperar uma enxurradade atividades do novo Chefe Executivo,nos moldes dos 100 primeiros dias deFranklln Delano Roosevelt como seu nemdeal. "Ele vai pular rapidamente de umassunto a outro" — disse o advogadoKirbo do novo Presidente — "e quandoas pessoas pensarem que acabou, ele vaiaparecer com mais dois ou três proje-tos".

Pelo menos em duas áreas, Carterassumiu um compromisso de reformaimediata com o- eleitorado americano: le-gislação fisca! e burocracia- governamen-¦tal. 'As pessoas que viraram a noite emPlains, aguardando a confirmação de vi-tória de seu conterrâneo nas urnas atra-vés do pais, o novo Presidente eleito pro-meteiij"Nestes próximos dois meses farei omelhor que puder para me preparar pa-ra ser um Presidente de quem todos vo-cês se orgulhem. E acho que posso criaro tipo de liderança na Casa Branca queextraia a grandeza que existe em todosvocês".

Mas nem só com novas leis e refor-mas Carter poderá abrir mais o Governoao povo/ como prometeu durante a cam-panha. ;"Há coisas que um Presidente podefazer, através de

"ordens executivas, quenão economizarão bilhões de dólares,mas que dizem aos americanos que Car-ter está falando sério quando anunciaque vai fazer o Governo funcionar" —explicou Hamilton Jordan, diretor dacampanha de Carter e certamente umdos nomes para aparecer no sta)} daCasa Branca.

Novo estiloNo inicio da campanha, Carter falou

de mudar o estilo de. vida social na CasaBranca, ampliando a lista de convidadosàs funções presidenciais. Sua primeiraoportunidade de fazer isso ocorrerá nafesta da posse onde, segundo assessoresmais chegados, "haverá geme que nuncafoi convidada para este tipo de cerimõ-nia".

Outra área em que se esperam mu-danças é na própria equipe dentro daCasa Branca. Auxiliares de Carter pre-vêem um corte de 25% no número de as-sessores presidenciais, além de reduçãoconsiderável na ostentação de limuskiese outras mordomias.

"Acho que ele provavelmente vai' dl-minuir um pouco essa história de tirarférias em vários lugares" — disse Kirbo,acrescentando que Carter talvez aprovei-tasse os locais já disponíveis, emborapreferisse se retirar periodicamente paraa pequena Plains, no interior d* Geórgia— o que provavelmente será difícil, poiso vilarejo é modesto demais para contero aparato da Presidência. Nem mesmoum motel existe nesta cidade de 683 ha-bitantes e um só policial.

Segundo Kirbo, Carter manterá apromessa de realizar coletivas à impren-sa com freqüência, a fim de discutir comos repórteres os problemas de sua admi-nistração. Ontem mesmo, o novo Presi-dente disse que está planejando ter duascoletivas por mês.

Disse o principal redator de discur-sos do novo Presidente, Patrick Ander-son, que Carter acredita em sua capacl-dade de mobilizar >a opinião pública paraapoiar seus programas e vê-los aprova-dos pelo Congresso.

Gabinete homenageia FordWashington — Aplaudido de pé pe-

los membros do gabinete, ao entrar parapresidir sua primeira reunião após a der-rota para Jimmy Carter, o PresidenteGerald Ford declarou ontem que desejaque a transição de Governo se faça comtoda a tranqüilidade possível, mas anun-ciou que apresentará ao Congresso, antesde 20 de janeiro, sua própria proposta deorçamento federal, sem consultar o futu-ro Presidente.

Para substituir a Earl Butz, forçadoa se demitir há duas semanas como Se-cretário de Agricultura, por declaraçõesconsideradas racistas, Ford nomeouJohn Kncbel. de 40 anc-s. até agora Se-cretário-Adjunto, que deverá ocupar ocargo nestes últimos dois meses e meiode Governo republicano."Tremendamente desapontado, masnão abalado" pela derrota, segundo seus

assessores, Ford disse, ainda com á vozrouca do final da campanha, que queriaagradecer a todos "pelo trabalho quevêm realizando" e que esperava seguiraté 20 de janeiro "com a mesma filoso-fia, o mesmo programa e a mesma poli-tica", pois

"o pais não pode permitir queparemos"."Perdemos uma eleição muito dispu-tada", afirmou, "estou agradecidopelo apoio dos 48 ou 497». Mas, até 20 dejaneiro, temos um trabalho a fazer e va-mos fazê-lo bem". O Presidente viaja ho-je para Palm Springs, na Califórnia, pa-ra descansar e recuperar-se da campa-nha. "Não creio que vá trabalhartnuitolá", disse Ron Nessen, porta-voz da CasaBranca. "Pretende dedicar parte de seutempo a decidir o que vai fazer no futu-ro".

Itamarati agecom cautela

Brasília — O Itamarativem acompanhando "com,cautela" as primeiras decla-rações do Presidente eleitodos Estados Unidos, JimmyCanter, e de seu provávelassessor para Assuntos deSegurança Nacional, Zbig-niew Brzezinski — minuclo-samente analisadas ontempor assessores do Ministério— e considera essa préviado que "pode vir a ser aa política externa de Car-ter" útil pana preparar .ocompoirtamento d a diplo-macia brasileira em seu re-lacionamento com o próxi-mo Governo dos EstadosUnidos.

As novas coincidências noenfoque de política externaentre os dois países, segun-dia destacava ontem um im-portante assessor, ao subli-nhá-las no texto da entre?vista de Brzezinski ao LeQuotidien de Paris, foramsaudadas como tendênciaspositivas, embora, ressal-vasse ele, "não possamosprecipitar-nos nas con-clusões". Entre as principaiscoincidências, figura u mmaior relacionamento n osentido. Norte-Sul e um no-vo diálogo com Angola.

APOIO À DISTENSÃO

Apesar dos discretos co-mentários da Chancelariabrasileira, que para tantoinvocava o caráter não ofl-ciai dos pronunciamentosde um Governo não empos-sado, o professor WamirehChacon, da Universidade deBrasília, que regressouquinta-feira dos EstadosUnidos, onde manteve con-tato com assessores do novoPresidente americano, disseque eles são favoráveis "àdistensão política adotadano Brasil pelo PresidenteErnesto Geisel".

Chacon, que teve oportu-nidade* de conversar terça-feira com Importantes figu-ras do staff de Carter, con-siderou que a eleição docandidato democrata "terá

. influência na política brasi-leira, como de resto em to-dos os países do mundo quepretendam ingressar noClube das Democracias In-dustrlals". Esclareceu que,segundo Brzezinski, "fariamparte desse clube aquelesregimes onde- o desenvolvi-mento econômico coincidecom o desenvolvimento po-litico, istp é, em que há de-' senvolvimento econômicocom respeito aos direitoshumanos e civis.

"Os membros atuais doClube" — adiantou Chacon— "são os Estados Unidos,Canadá, os países do Mer-cado Comum Europeu, Is-rael, Japão, Austrália e No-va Zelândia". Explicou que,ainda segundo Brzezinski,esses países devem ter a li-derança política e moral domundo, idéia adotada porCarter em dois discursosem que, inclusive, analisoua situação política no Bra-sil.

O historiador José Honô-rio Rodrigues, por seu lado,acredita que "estamos ca-mínhando para o restabele-cimento da democracia noBrasil" — graças às mudan-ças internacionais verifica-das ultimamente, como avitória de Carter naseleições e a crise política naRodésia e na Africa do Sul.

Honórlo acha que consti-tul uma atitude errada jul-gar que o resultado daseleições nos Estados Unidosnão tem condições de deter-minar qualquer Influência

• sobre o Brasil: julga que,como a eleição de Carter foiu m acontecimento demo-crátlco, terá uma influênciamulto grande sobre as nos-sas Forças Armadas, que"tenderão a se empenharpor uma abertura democrá-tlca ainda maior, para umtrabalho mais intenso emfavor do aperfeiçoamentodas instituições civis". .

McCarthy denuncia"bipartidarismo"

Washington — Eu geneMcCarthy, cuja candidatu-ra independente à Presi-dència dos Estados Unidoschegou a ameaçar as possl-bilidades de eleição de Jim-my Carter, disse ontem quesua campanha marca o.inl-cio do enfraquecimento pro-gressivo do "monopólio poli-tico de republicanos e de-mocratas".

"O eleitor sabe agora quaum candidato de um tercei-ro Partido pode ter impactoe influência", acrescentouMcCarthy em entrevista âimprensa. Os organizadorescie sua campanha divulga-ram ontem um comunicadoem que dizem que o esforçode McCarthy tem o sentidode um rompimento compredomínio exercido pelosdois tradicionais Partidosno plano político nacional.

Medidas de ameaçaà imprensa podemliquidar a UNESCO

Nairóbi — Se a UNESCOaprovar uma declaração fa-vorável à limitação da li-berdade de imprensa nomundo, isso poderá signlfl-.car o seu fim, advertiu on-tem Clayton Klrpatrick,delegado norte-americano àConferência da organiza-ção e diretor do ChicagoTribune.

As nove delegações dospaíses do Mercado ComumEuropeu (MCE) e as dospaíses nórdicos condena-ram também a proposiçãoque, apoiada pelo bloco co-munista e vários países doTerceiro Mundo, defende atese de que os meios de co-municação de massa de-vem estar submetidos aocontrole do Estado, a fimde que seja impedida a"propaganda de guerra, doracismo e da segregação deminorias".

CONFLITOSIDEOLÓGICOS

Kirpatrick afirmou que aUNESCO, negando suas fi-nalidades e sua tradição,"está se transformando empalco de conflitos ideoló-gicos" e que, se continuarpor esse caminho, "certa-mente não terá vida longa".Disse que o projeto em de-bate reflete o ponto-de-vis-ta segundo o qual os meiosde informação são o braçopolítico do Estado. "O in-teresse do Estado, para osque assim pensam, temprioridade sobre os interes-ses do cidadão comum. Esseé, porém, um princípio quenão pode ser aceito pelospaises que proclamam, ai-guns dos quais apoiadosem preceitos constitucio-nais expressos, que a im-prensa e outros meios deInformação devem estarisentos da interferência es-tatal".

Muitos proprietários demeios de comunicação es-tão em Nairóbi para presti-giar os países que se opõemà resolução. O secretário-geral da UNESCO, Ahma-dou Mahtar M'Bow, do Se-negai, concordou com aidéia de adiar o debate emtorno do controvertido te-ma, a fim de evitar "con-frontos entre paises mem-bros da UNESCO". Em te-legrama enviado à Confe-

rência Geral, o Papa Pau-Io VI exaltou o conceito queassegura uma imprensa 11-vre.

PEQUIM APROVEITA

O representante da Chi-na Popular criticou tanto aproposta liderada pelos Es-tados Unidos como a de ins-plração soviética, afirman-do que ambos os paises "sópretendem vantagens parasi próprios", quando apre-sentam qualquer projeto deresolução. Sugeriu que adeclaração sobre a llberda-de de Imprensa - contivesseuma condenação formal ao"social-imperialismo", queé como os chineses denoml-nam a política do Kremlin."Devemos ter multo cuida-do" — acrescentou — "poisenquanto estamos menos-prezando o lobo na portada frente, o tigre pode en-trar pela porta dos fun-dos".

Para a delegação soviéti-ca, o Artigo 12, o maiscombatido, não pretende ocontrole estatal de todos osmeios de comunicação, massim apenas daqueles quesempre estiveram debaixode jurisdição do Estado. Ossoviéticos concordaram, afi-nal, que "possivelmente" odiscutido artigo não estáformulado com "a devidaexatidão".

A delegação brasileirapropôs submeter o proje-to à consideração do Gru-po de Negociação, recen-temente criado pela UNES-CO para examinar os ca-sos de difícil solução, oqual, com a ajuda de espe-cialistas dos 25 paises quedele participam, poderia"elucidar a questão e che-gar a uma fórmula de com-promisso".

A proposta brasileira,que contou com o apoio devários outros países, nãofoi, contudo, aprovada. Obloco ocidental deseja quequalquer Iniciativa que serefira ao problema da 11-berdade de Imprensa e deoutros meios de comunica-ção de massa tenha seuexame adiado para a pró-ma Conferência Geral, is-to é, para daqui a doisanos. E' o que provável-mente irá ocorrer.

Novos dirigentes chinesesquerem apressar aquisiçãode tecnologia estrangeira

Pequim — A China decidiu acelerar a políticade aquisição de tecnologia estrangeira — a que seopunha o grupo radical de Xangai — segundo con-firmou ontem p Ministro do Comércio Exterior, LiChiang, ao receber uma delegação de empresáriosfranceses.

Confirmando declarações anteriores de lídereschineses ligados ao comércio exterior, o Ministroadvertiu, contudo, que esta mudança de linha nãoserá brusca nem imediata e, dirigindo-se direta-mente aos franceses, lembrou-lhes que terão queenfrentar a concorrência do Japão, Alemanha Oci-dental e Estados Unidos. . . >

cesso contra os quatro ra-dlcais — Chiang Ching,Huns-wen e Yao Wen-yunHung-wen e Yao Wen-yun— não correspondem à rea-lidade política da China,onde não existe este costu-

PROCESSO

Li Chiang atribuiu oatraso de dois ou três anosna importação de tecnolo-gia ao "tempo perdido porculpa do hoje expurgadogrupo de Xangai, às cala-midades naturais e à mo-mentanea falta de divisassuficientes para a aquisi-ção".

Comentava-se ontem emPequim que as Informaçõesdivulgadas nos últimos diaspela imprensa do Ociden-te sobre um provável pro-

me.Aparentemente a infor-

mação sobre o processo foimal interpretada por mem-bros de uma delegação fln-landesa, que ontem admitiuque o processo contra osquatro não tem o mesmosentido que o Ocidente dáa esta palavra.

Expurgo de radicaisbeneficiará as artes

. C/l.'

Pequim — A eliminaçãoda influência dos radicaisna política chinesa teráconseqüências também naarte e literatura, que prova-velmente serão liberaliza-das, indica a primeira refe-rência oficial sobre o as-sunto publicada ontem comdestaque pelo Diário do Po-vo, de Pequim.

Num artigo em que pro-cura mostrar a "nefasta in-fluéncia" dos radicais — so-bretudo de Chiang Ching,viúva de Mao. que tinha aúltima palavra nestes seio-res — o jornal fala do fil-me Os Pioneiros, feito hámais de um ano, cuja pro-jeção foi sempre proibida,apesar do próprio Mao, an-

tes de morrer, ter admitidoque "alguns erros menores"não deveriam impedir suaexibição. •.., .

FLEXIBILIDADE

O artigo diz textualmen-te, ao falar pela primeiravez sobre o assunto, queMao tinha declarado que "ofilme não deveria ser objetode proibição simplesmenteporque não era perfeito".

No entanto — prossegue oDiário do Povo — o grupose obstinava cm proibir ofilme, opondo-se também àdiretriz de Mao: "Que 100flores floresçam, que mil cs-coias de pensamento se de-senvolvam".

- .JORNAL DO BRASIL D Sábado, 6/11/76 D 1? Caderno

^Conferência sobreLi ¦' J 7.

Rodésia é adiada^indefinidamente

INTERNACIONAL - 13

Arquive/1976

Genebra — A Conferên-, cia sobre a Rodésia foi-adiada por tempo lndeter-minado, sem chegar a ne-nhum acordo sobre a data'¦ da transferência do Poderdos brancos para os ne-gros, anunciou o chefe dareunião, delegado britânicoIvor Richard, enquanto osPresidentes dós cinco paisesfronteiriços da Rodésia de-cldlram examinar possiveisrepresálias militares contrao Governo do Primelro-Mi-nistro Ian Smith.

• Diante do perigo que cor-re o seu plano para o Sul

• da África, o Secretário deEstado n o r t e-americano

. Henry Kissinger ordenouque seu enviado, John Eln-hardt, acompanhe as deli-berações dos cinco manda-tários em Dar es Salaam(Tanzânia) este fim de se-mana. Contudo, após a der-rota de Gerald Ford, qual-quer iniciativa pessoal deKissinger em relação à cri-se rodeslana exige aprova-ção prévia do Presidenteeleito Jimmy Carter.

ENTREVISTA DE SMITH

Em Salisbury, aonde che-gou na quarta-feira proce-dente de Genebra, Smithafirmou à imprensa que

1 pretende negociar com os"setores moderados negros"em vista do fracasso dasconversações. Referindo-se

- aos líderes nacionalistasnegros que participaram daConferência, declarou: "Os

•quatro, no que me conceT-ne, são inaceitáveis, já que'insistem em discutir quês-toes não diretamente vin-culadas à estrutura do Go-

,. verno, conforme previsto no• plano".

-II

"Os piores" — prosseguiu "são os membros dagrande aliança, Joshua Nko- '

mo e Robert Mugabe". So-bre este último, líder da"¦ guerrilha, observou: "Temum ar'de terrorista, se ves-te como terrorista, mas de' terrorismo não entende ab-soiutamente nada".'

O Prlmeiro-Minlstro re-gozljou-se pelo "êxito total"das recentes incursões deseu Exército contra nacio-náüstas rodesianos baseadosem Moçambique e afirmouque estas operações terãoprosseguimento. O.bs.er-vou, porém, que isto nãoprejudicará seu entendi-mento com os "rodesianosmoderados e responsáveis".Entre estes incluiu o BispoAbel Muzorewa, chefe daala radical do Conselho Na-cional Africano, tambémpresente à Conferência deGenebra, que qualificou co-mo "o mais moderado e oque representa a maioriados negros rodesianos".

Ontem, também em Salls-bury, um correligionário deMuzorewa, o professor uni-

versitário Gordon Chavun-duka, disse que o ONAapoia as propostas de Smi-th de eleições Imediataspara um Goverho --de-tran-sição e transferência do Po-der dentro de dois anos.Afirmou também que estaposição foi comunicada aMuzorewa em Genebra, esustentou que "são exáge-radas" as declarações deJoshua Nkomo e RobertMugabe, de que controlamos exércitos de guerrilheiros.

Em sua entrevista coleti-va, Smith deixou claro queo sistema de Governo queconcebe sob o regime demaioria negra exclui o sis-tema eleitoral em que cadahomem tem direito a umvoto. "Aceito o mandato damaioria africano segundominha definição — disseele — já que sou tão africa-no quanto a maioria dosbrancos' que residem nestaparte do mundo. O dia emque chegarmos ao ponto dedeterminar o direito de umpovo a governar puramenteatravés da cor de sua pele,será um triste dia para aRodésia. Continuarei a meopor a isto".

A REUNIÃO DE ONTEM

"Está terminada. Nadaocorreu na realidade. Nossaposição mantém-se sem ai-terações", foi o comentáriodo chefe da delegação ro-desiana e Ministro de Ex-'terior Pieter Van der Bylao fim da sessão de ontem.

Joshua Nkomo, por suavez, acusou o Embaixadorbritânico Richard de ten-1tar. apaziguar o Governo deSmith, propondo a data de1.° de março de 1978 paraa transição do Poder. Asquatro delegações negras ebrancos rodesianos recusa-ram a proposta, os primei-ros considerando o prazomuito longo e os segundosachando-o muito curto. "AInglaterra está fora da rea-lidade ao dizer que o pro-cesso constitucional levarápelo menos 15 meses. O pra-zo é longo demais, pois es-tamos vivendo num caldei-rão fervente em que trêsmeses eqüivalem a trêsanos".

• Mugabe e Nkomo, queformaram a Frente Patric-tica, e ps dois líderes ne-gros rivais — o Bispo Muzo-rewa e o Pastor Ndabanin-gi Sithole,— não estão deacordo com as modalidadesda transferência, más todosconcordam em que a lutaarmada deve continuar atéque Zimbabwe esteja emmãos dos negros, com ousem cooperação branca.Neste sentido, Nkomo infor-mou qúe o Comandante mi-litar do CNA, Alfred NlkitaMangena, já voltou para aRodésia, a fim de "reorga-nizar os processos da guer-ra".

Militar reiteraintransigência

... Salisbury — O Comandan-te da Força Aérea rodesla-na, Marechal Mick McLa-

, rem afirmou que os oficiaisque servem sob suas ordens-não se desviarão do cami-nho que "visa manter estaparte da África do lado domundo livre e erradicar oterrorismo apoiado peloscomunistas".

Falando a um grupo de15 novos pilotos de combateem Salisbury, o Marechalasseverou: "Temos os aviões,as, armas e, principalmente,a dedicação do povo da Ro-désla para rechaçar tudo oque for lançado contra nós.Dedicaremos nossos esfor-ços para cumprir nossos ob-jétivos".

O Comandante da ForçaAérea afirmou que os poli-ticos só poderão levaradiante sua missão "se ossetores das forças de segu-rança exercerem seus pode-res para eliminar os terro-ristas, mantiverem a lei ea ordem e puderem protegera vida e a propriedade dosrodesianos brancos". Eleadvertiu também que "a enTtrega- Irrestrita às forças doterrorismo" (como parecedefinir os movimentos ne-gros de libertação) "levaria

inevitavelmente às guerrastribais na Rodésia e seriaum convite certo para a ex-ploração da situação peloscomunistas".

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Moçambique acusaportugueses

Johannesburgo — Mercê-nários portugueses disfarça-dos em uniformes moçambi-canos e comandados por .

. oficiais das forças rodésia-nas participaram do ataqueà Cidade de Mapai, no do-mingo passado, denunciou aRádio Maputo em transmis-são captada em Johannes-burgo.

Dezenove civis morreramno ataque, o mais violentoempreendido pelos rodésia-nos desde março, e que seestendeu ao longo da fron-telra oriental da Rodesla,numa extensão de 700 qui-lômetros. Em Mapai, naProvincia moçambicana deGaza, ficaram feridos doissoldados da Frelimo (Frentede Libertação de Moçambi-que) e 18 civis, inclusivecinco mulheres.NARRATIVAS

A presença de mercenã-rios portugueses entre os

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atacantes foi revelada porsobreviventes. As autorida-des de Maputo Umltaram-sea denunciar a invasão deMoçambique pelo Exércitorodesiano, e até agora aúnica reação material con-sistlu em um bombardeiosimbólico da Cidade fron-telrlça de Umtali, onde nãose verificaram vitimas.

Na transmissão da RádioMaputo, deram seus depol-mentos vários residentes emMapai, situada a 80 quüó-metros da fronteira rode-siana. Eles confirmaram queos invasores falavam por-tuguês e que alguns vestiamuniformes semelhantes aosusados pelo Exército portu-guês antes da independên-cia de Moçambique, en-quanto outros usavam tra-jes parecidos com os daFrelimo.

Caca a terroristas continua_

na Argentina com 14 mortes

Ambição de Fukuda é controlar o Partido antes do pleito de dezembro

Fukuda rompe comMiki e tentatomar seu lugar Callaghar

r.rmWrfls — Aness

Derrotanão abala

Buenos Aires — Mais 14 pessoasmorreram ontem em choques com as for-ças de segurança da Argentina, e, como

•em. todos os casos de violência políticaocorridos ultimamente no pais, as viti-mas foram qualificadas de "terroristas"nos comunicados oficiais. Os choques severificaram em Rosário, com nove mor-tos (em três incidentes), em Buenos Ai-

¦ res, com três, e em La Plata, com dois.Em Rosário, um carro que tentou ul-

trapassar um posto de controle militarfoi atingido pelos tiros disparados pelossoldados, que fizeram explodir uma car-ga de granadas transportada por seusquatro passageiros. Em outro incidente,tropas do Exército mataram três pes-soas durante uma batida numa residên-cia. Finalmente, duas outras pessoasmorreram num tiroteio' travado nos su-búrbios da cidade.

Caça ao ERPEm Avellaneda, subúrbio de Buenos

Aires, uma patrulha militar foi recebida

a tiros quando dava batida num edifício.O tiroteio durou três horas, e os solda-dos tiveram de pedir ajuda ao corpo debombeiros para iluminar a área.

Em La Plata, também numa batida,soldados do Exército mataram um casalque resistiu a tiros a uma ordem deprisão.

Enquanto isso, as forças de seguran-ça prosseguiam em La Plata uma opera-ção de busca ao grupo terrorista que hátrês dias .tomou um estúdio de uma es-tação de televisão e transmitiu uma pro-clamação subversiva. Segundo um comu-nlcado militar, o atentado foi uma açãodo Exército Revolucionário do Povo(ERP).

Em Paraná, durante uma batida, asautoridades encontraram um arsenal dàorganização terrorista Montoneros, emque havia pistolas, metralhadoras, espin-gardas e equipamento de rádio além dematerial destinado a falsificar documen.tos.

Ambiente sindical está tenso

Tóquio — O mais influente conservador doPartido Liberal Democrático (PLD) do Japão, Vi-ce-Primelro-Ministro Takeo Fukuda, rompeu defi-nitlvamente com as facções que apoiam o PremierTakeo Miki, minoritárias dentro do Partido, ao re-nunciar ontem a todos os cargos que ocupava no ¦Gabinete — inclusive de diretor-geral da Planlli-cação Econômica.

Fora do Governo, Fukuda pretende intensifi-car sua luta para ocupar o lugar de Miki e, ten-do em vista as eleições parlamentares do próximodia 5, viajará por todo o pais em campanha peloscandidatos do PLD favoráveis à sua linha. Espera,assim, enfraquecer ainda mais as bases políticasde Takeo Miki.

Olhos no PoderDividido em nove facções, cada uma mantendo

escritório, dirigentes e até pequenas publicaçõespróprias, o Partido Liberal Democrático se consti-tuiu em 1955 como resultado da fusão de todos osgrupos conservadores do Japão. Miki, líder de umaaia menor do PLD, só conseguiu chegar ao Poder— em'substituição ao então Primeiro-Ministro Ka-kuel Tanaka processado por corrupção — numa ha-bií manobra conciliatória para contornar a crise

¦ interna causada pela disposição tanto de Takeo Fu-kuda como de Masayoshi Ohira, lideres das duas

principais correntes do PLD, de chegarem ao maisaito cargo executivo do Japão.

Momentaneamente unidos, logo depois os doisapoiaram a eleição de Miki para presidente dohLd Mas quanao Miki decidiu levar a investiga-

São do escandaio Lockheed, que envolvia Tanaka e

outras importantes personalidades do PLD, ate o

Hnal para deixar a verdade às claras, Fukuda eOhira discordaram, ansiosos em por um ponto fi-nal na questão. Como Miki insistisse na apuraçãodas demmcias, acabaram retiranao seu apoio e

Jassaram a advogar, abertamente, a destituição do

atual Premier.Arriscado a perder sua imagem de honradez,

a mesma que o levou ao Poder como um senhorlimpo" no momento que o Governo precisava lavarsua face, Miki trouxe a discussão interna a publico,reiterando em diveísas oportunidades sua dispo-sição de permanecer no cargo de Primeiro-Mims-tro e investigar o escândalo.

O resultado dessa briga, no momento, e que aimagem de Miki melhorou e a do Partido -piorou.

Isso foi constatado em duas pesquisas de opiniãoefetuadas por dois grandes jornais. Da amostra-gem feita com 3° mü pessoas de ambos os sexos ediferentes faixas de idade, verificou-se que ape-nas 27% votaria no PLD, quando este índice ioide 41% em consulta feita um mes antes do pleitode 1972 e de 34% nas vésperas das eleições de 1969.

Cisão definitivaAs conseqüências da crise, que a principio as-

sustou Ohira e Fukuda, poderão levar o PLD à ei-são Sabe-se que Miki tem a idéia de formar novaentidade política, de caráter mais progressista,reunindo os componentes de sua facção á outrasforças de centro e centro-esquerda, como os budis-tas (Kqmeito), os democrata-socialistas e uma alado Partido Socialista. Essas três forças já estão iunidas numa organização suprapartidária,, o "gru-

po para pensar acerca de um novo Japão". A des-tituição de Takeo Miki da presidência do PLD,ou seu afastamento do Partido, não Implica ne-cessariamente na sua destituição do cargo de Pri-meiro-Ministro.

Fukuda e Ohira, na ofensiva contra Miki, reu-niram um poderoso grupo de deputados e sena-dores que se intitulou Conselho para a Unidade doPartido (Kyotokyo). Tendo nominalmente à fren-te Shigery Hori, o Kyotokyo entre outras coisas co-leta fundos para a campanha eleitoral à margemda direção partidária, a fim de que Takeo Miki"não possa manipulá-los de acordo com seus in-teresses políticos pessoais". Se o Partido realmentese cindir, antes das eleições do dia 5, poderá che-gar ao fim a hegemonia política dos conservado-res, que há mais de 20 anos comandam os desti-nos do Japão. Haverá também uma recomposiçãoe realinhamento das forças políticas japonesas.

Londres — Apesar d aderrota eleitoral sofrida pe-Io Partido Trabalhista emdois de seus antigos redu-tos, o^que reduz ainda maissua escassa maioria -no Par-lamento, o Primeiro-Mi-nistro britânico, James Cal-laghan, anunciou que nãopretende renunciar nemantecipar as eleições previs-tas para dentro de doisanos.

A líder do Partido Con-servador, Margareth That-cher, que agora se vê maisperto de tornar-se a primei-ra mulher a chefiar o Gabi-nete na Grã-Bretanha, co-mentou que "o desprezopopular ao Governo vemsendo esmagador" e, por is-so, os trabalhistas não po-dem continuar no' poder,devendo-se "convocar novaseleições o quanto antes".

DERROTA E RISCO

As preocupações traba-lhistas e as esperanças con-servadoras aumentaram aose conhecerem os resulta-?dos das e 1 e iç õ e s comple-mentares d e quinta-feira'em três até então redutostrabalhistas — Workington,Walsall e Newcastle — osconservadores vencendo nosdois primeiros. Por outro la_do, em breve haverá maisduas eleições complementa-res.

Com os resultados dequinta-feira, das 635 cadei-ras da Câmara dos Comuns,a facção governlsta contacom 316 e a oposicionistacom 315, cabendo as outrasquatro ao presidente da Ca-mara e seus assistentes, quenão votam ou se neutrali-zam mutuamente, dois vo-tando com os trabalhistas

. e dois com os conservado-res.

Na bancada situacionista,além de 312 deputados tra-balhistas, há mais dois es-querdistas da Irlanda doNorte e dois trabalhistas daEscócia, em divergência. Ocampo da oposição é forma-do por 278 conservadores, 13l.bêrais, 11 nacionalistas es-coceses, 10 unionistas da Ir-landa do Norte e três nacio-nalistas galeses.

O pronunciamento doseleitores em favor dos con-servadores reflete um des-contentamento com a evo-lução da economia brltanl-ca, que apresenta atual-mente um índice inflado-nário de 14,3%, um monu-mental déficit comercial,desemprego da ordem de5,8% e uma desvalorizaçãoda moeda que chegou a30% em 20 meses.

O Governo conseguiu queos sindicatos aceitassem es-tabelecer um controle vo-luntário sobre os salários,mas isso se vê seriamenteameaçado pelos efeitos dainflação.

Buenos Aires — O Sindicato dosEmpregados do Comércio considera queos trabalhadores argentinos já chega-ram a uma "situação limite" e, segundoum de seus lideres, "chegou a hora de .osempresários também contribuírem, rein-vestindo seus dividendos nos emprega-dos". Numa entrevista coletiva, o diri-gente Florencio Carranza ressaltou o pe-dido do Governo para que todo o povoajude na solução da crise, mas advertiuque "já se esgotaram as possibilidadesdos trabalhadores".

A insatisfação dos empregados docomércio se soma à agitação em,dois ou-tros setores, o portuário, onde 10 miltrabalhadores entraram em seu sétimodia de operàção-tartaruga, paralisan-do quase que totalmente o porto de Bue-nos Aires, e o da energia elétrica, cujopessoal voltou à greve de" braços cruza-dos nas empresas que abastecem a Ca-pitai e arredores.

O objetivo dos movimentos dessessindicatos é obter aumentos salariais e

protestar contra a decisão do Governode anular benefícios e privilégios con-cedidos pelos regimes anteriores. O sa-lário médio mensal eqüivale a 120 dó-lares (Cr$ 1 mil 440), mas a inflação,apesar de todos os esforços desenvolvi-dos pelas autoridades para reduzi-la,ainda é de 200%, e a tendência é au-mentar.

Os portuários, que se considerammuito prejudicados com a redução de 22para 15 os dias de trabalho garantido,decidiram executar suas tarefas deva-gar.

Não houve nenhuma reação oficialàs declarações de Carranza, cuja entre-vista à imprensa está sendo consideradaum desafio ao Governo que proibiu qual-quer atividade sindical desde a derruba-da do peronismo em março passado.Afirma-se que o problema dos saláriosvem sendo examinado pelo Gabinete doPresidente Jorge Rafael Videla, cujoplano econômico prevê o congelamentosalarial total pelo menos durante o anoem curso.

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u - JORNAL DO BRASÍC ? Sabacfo, 6/11/76 D 1* Caderno

UNIVERSIDADE FEDERALB DO RIO DE JANEIRO

; Escritório Técnico da UniversidadeEDITAL DE TOMADA DE PREÇOS

ETU - 35/76TRANSFERÊNCIA

Comunicamos que, por motivo de forçamaior, a data de realização da TOMADA DE PRE-

i ÇOS ETU 35/76, para o FORNECIMENTO de200m3 de CONCRETO PRONTO, destinados ao

¦GRUPO DE EXECUÇÃO da CEF do ESCRITÓRIOTÉCNICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIODÉ JANEIRO, para uso na ZONA INDUSTRIAL,fica transferida para o próximo dia 22 de NO-VEMBRO de 1976 às 15 horas.

Em 5 de novembro de 1976

(a) Eng.° Wolney Frederico Dantas HupselPresidente da C. P. J. L. do E. T. U.

.CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

LEILÃO jóias

Cautelas com juros pagosaté SETEMBRO de 1976

Dia: 08 de novembroCautelas do Serviço SÃO BENTO PenhoresHorário do Leilão: 13 horasHorário da Exposição: das 9,00 às 11,45 horas

SALÃO DE LEILÕESRua São Bento n.° 29/31

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MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO

Instituto Brasileiro do CaféRESOLUÇÃO N.° 1.000

ASSUNTO: Reajustamento do preços mínimos de registro, quolade contribuição e alteração de comissão de agente na expor-tação de café solúvel.

DATA DA ENTRADA EM VIGOR: 8 de novembro de 1976.REVOGAÇÃO: Resoluções n.°s 961/75 (art. 3.°), de 31/12/75,

996/76 de 5/10/76 e 999/76 de 15/10/76.DISTRIBUIÇÃO: Geral.

A Diretoria do Instituto Brasileiro do Café, ,'na conformidadedo que dispõe a Lei n.° 1 779, de 22 de dezembro de 1952,e tendo em vista deliberação do Conselho Monetário Nacional,

RESOLVE:

Art. 1.° — Acolher registros de "Declarações de Venda" relativasà exportação de café solúvel, a partir de 8 de novem-bro de 1976, inclusive, para embarques dessa dataaté 30 de abril de 1977, aos seguintes preços mínimospor libra-peso:

I - QUALIDADE "SPRAY-DRIED" SUS$ 4,00 (quatro dólares] ou o equivalente emoutras moedas;

II - QUALIDADE "FREEZE-DRIED" (Liofiliiado) '

US$ 6,00 (seis dólares) ou o equivalente emoutras moedas;

III - EM EMBALAGEM PARA O CONSUMIDOR FINALOs mesmos preços mínimos estabelecidos no pre-•ente artigo, acrescidos de US$ 1,00 (hum dólar)ou o equivalente em outras moedas.

Art. 2.° — Fixar em US$ 1,00 (hum dólar) por libra-peso, ou oeauivalente em outras moedas, a quota de contribui*ção sobre a exportação dé café solúvel (Spray-Dried

e Freeze-Dried), válida até comunicação em contrário,para as operações cujos registros venham a ser aco-Ihldos pelo Instituto Brasileiro do Café a partir de 8de novembro de 1976, inclusive, para embarques a

!!.-,. partir de 1." de janeiro! de 1977..Art. 3." — Admitir a remessa, pelos exportadores, em regime de

"conta gráfica", de comissões de agente de, no má-

ximo, 2% (dois por cento), qualquer que seja o ides-tino da exportação, desde que as vendas sejam decla-radas a preços mais elevados, de tal forma que adedução da comissão não implique reduzir 05 preçosmínimos de venda fixados.

Art. 4.°-— Manter inalteradas todas as demais disposições sobrea exportação de café solúvel que não colidirem comas da presente Resolução.

Rio de Janeiro (RJ), 5 de novembro do 1976.

(a) CAMILLO CALAZANS DE MAGALHÃESPresidente (p

O jornal dos esportes

âue vem dentro

o Jornal do Brasil.Toda segunda-feira, o Jornal do Brasil ganhao único suplemento dedicadoexclusivamente a esportes de toda aimprensa carioca. E ler e ficar por dentro.

JORNAL t>0 BRASIL, /

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CONCORRÊNCIA N.° 02/76

EDITALA Comissão de Licitação, da Federação das

Escolas Federais Isoladas do Estado do Rio de Ja-neiro, leva ao conhecimento dos interessados queàs 10:00 (dez) horas 'do dia 06 de dezembro de1976, receberá propostas para prestação de Serviçosde Guarda e Vigilângia e Conservação e Limpeza dosBens Móveis e Imóveis das diversas Unidades daFEFIERJ.

O Edital acha-se à'disposição dos interessados,no 4.° andar, sala 402, do prédio à Avenida Presi-dente Vargas, n.° 1 .733, nesta cidade.

(a) Antônio Bernardino CavalcantePresidente da Comissão de Licitação

(P

COPPE/UFRJCOORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE

PÓS-GRADUACÃO DE ENGENHARIAUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

MESTRADO EMENGENHARIA NUCLEAR

Para portadores de diploma de curso superior, de graduaçãoem Engenharia ou bacharel em Física ou Química.Inscrições até 12 de novembro, pessoalmente ou pelo correio, na

COPPE/UFRJ — Programa NuclearCentro de Tecnologia — Bloco G — salal 13Caixa Postal 1191 — Rio de Janeiro, RJTel.: 280-9322 - ramal 35

.Documentos necessários: Histórico Escolar, Curriculum Vitae e 1foto 3x4.Os candidatos selecionados receberão bolsas de estudo de

Cr$ 7.000,00, para um curso de preparação classificatório a serrealizado em janeiro e fevereiro, em regime de tempo integral.Os classificados iniciarão em março o curso de mestrado, combolsas de Cr$ 7.800,00 no 1.° ano e Cr$ 8.200,00 no 2." ano.

(P

BANCO CENTRAL DO BRASILDIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃODE RECURSOS MATERIAIS

COMUNICADO DEMAP N° 100

O Banco Central do Brasil comunica quefará realizar a Tomada de Preços DEAAAP n.°76/33, cujo Edital assim se resume:

Objeto: Construção, sob regime de empreitadapor preço global, de 1 (um) forno de in-cineração de papel moeda não triturado.

Documentação e Propostas: Serão recebidas nodia 23.11 .76 às 10:00 horas — AvenidaPresidente Vargas n.° 84 — 7.° andar, noRio de Janeiro (RJ).

Habilitação: As firmas interessadas poderãoinscrever-se no Cadastro de Fornecedoresdo Banco Central até o dia 17.11 .76.

Cópia do Edital e Informações: Diariamente, das14:00 às 17:00 horas, com o Sr. ChefeAdjunto do Departamento Regional doRio de Janeiro (RJ), no seguinte endereço:

— Avenida Presidente Vargas n.° 84 —9.° andar.

Rio de Janeiro (RJ), 27 de outubro de1976Comissão Permanente de Licitações

Çy ¦BANCO CENTRAL DO BRASIL

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO

COMUNICADO DIRAD N.° 05

O BANCO CENTRAL DO BRASIL comunica quefará realizar a Concorrência COMOB-76/1, cujoEdital, afixado no 5° andar do Edifício Vera Cruz— Setor Comercial Sul — Quadra 13, Lote n? 1,em Brasília (DF), e Avenida Presidente Vargas, 84,12? andar, sala 1.206, no Rio de Janeiro (RJ), assimse resume: '

Objeto — Execução das obras, serviços e ins-falações relativos à construção do edifício-sede doDepartamento RegionaKdo Banco Central do Brasilno Rio de Janeiro, no Lote n? 1 da Quadra 10-Bda Avenida Presidente Vargas, com 25 (vinte e cin-cb) pavimentos, 1 (um) mezanino e 1 (um) subsolo.

Documentação e Proposta — Serão recebidasno dia 13 de dezembro de 1976, às 15,00 (quinze)hora®, no 5? andar do Edifício Vera Cruz, SetorComercial Sul, Quadra 13, Lote n? 1, em Brasília(DF).

Abertura — A) do envelope "n? 1 — Documen-tação": às 15,00 (quinze) horas do dia 13 dê dê-zembro de 1976. B) do envelope "n.° 2 - Propôs-ta": Em local, dia e hora que serão anunciados peloComitê de Licitações.

Cópia do Edital e Documentação — A cópia doEdital e toda a documentação serão fornecidas pelaComissão de Obras, nos endereços em que se achaafixado o Edital, diariamente das 9,00 às 12,00 edas 14,00 às 17,00 horas, mediante pagamento deCr$ 6.500,00 (sefs mil e quinhentos cruzeiros), emcheque nominativo a favor do Banco Central doBrasil, onde, também, os interessados poderão obtertodas as informações necessárias.

Brasília (DF), 5 de novembro de 1976.

COMISSÃO DE OBRAS DO BANCO CENTRAL DOBRASIL

Secretário da SEM A admiteque sais de cromo mataramos peixes no Paraíba do Sul

Brasília — O Secretário-Especial do Meio-Am-biente, Sr Paulo Nogueira Neto, disse ontem que amortandade de peixes no rio Paraíba do Sul, ocor-rida no dia 1.°, deve ser atribuída ao envenenamen-to por. sais de cromo, bastante utilizados na lim-peza de indústrias ou, então, pelo excesso de ma-teria orgânica existente no leito do rio.

Acrescentou que, durante o processo .de decom-posição de material orgânico, grande quantidadede oxigênio é absorvida, provocando a morte dospeixes por asfixia, e admitiu que "a presença depesticidas nas águas também ppdé ser considera-da como uma das causas". Sobre a necessidade deser adotada rigorosa fiscalização sobre as indús-trias que poluem o Paraíba do Sul, o professor No-gueira Neto disse que "não há receita mágica paraevitar a poluição. ,FISCALIZAÇÃO

"Somente com fiscali-zações periódicas e adoçãode' uma política de pre-venção de acidentes, a FEE-MA poderá obter bons re-sultados no combate ã po-luição no Paraíba do Sul"— disse o secretário da SE-MA.

Como exemplo de aclden-tes. ele citou o que ocorreuhá anos, na Europa, no rioReno:"Um barril de pesticidacaiu no rio, matando milha-res de peixes, num percursode vários quilômetros. Essesacidentes também podemocorrer no rio Paraíba doSul. aumentando sua po-luição, que já é mediana, epre judicando o abasteci-mento de água à populaçãocarioca".FEEMA

A Fundação Estadual deEngenharia d o Meio-Am-biente (FEEMA), admitiu,ontem, que somente segun-da ou terça-feira disporá deelementos sobre a análise arespeito do material quimi-co lançado no rio Paraíbado Sul, entre Volta Redon-da é Barra do Pirai, quecausou mortandade de pei-xes.

A análise foi feita naFundação Instituto OsvaldoCruz e os técnicos daFEEMA acreditam que a de-mora é devida ao fato deque os peixes examinadosestavam deteriorados. Essasinformações são considera-das fundamentais, porque aanálise da água não identi-ficou o elemento poluente.REUNIÃO

O presidente da FEEMA,Sr Haroldo de Matos Le-mos, reuniu-se com o da"'undação Instituto OsvaldoCruz, Sr Vinícius Fonseca,e com alguns técnicos, maso assunto debatido não foirevelado.

Os dados divulgados pelaFEEMA sobre a análise daágua do rio Paraíba do Sulrevelaram índices de DBO(demanda y bioquímica d eoxigênio) de 7 miligramaspor litro e de Ph (acidez)de igual teor; a morte depeixes só ocorre quando oíndice é inferior a 4 mg/litro.

Os resultados' dessa análi-se serão comunicados aoPrefeito de Barra do Pirai,Sr Walter Mariotini, com asugestão de que pode libe-rar a pesca e o consumo depescado do rio.

Leia editorial "Rio Ameaçado'

MINISTÉRIO DA SAÚDE

INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCEREditais d» Concorrências ns. 1, 2, 3, 4 • 5 a seremrealizadas em 5 de dezembro de 1976 às 10 horas.

AVISOPelo presente estão convocadas as firmas inte-

ressadas no fornecimento de material permanente,equipamentos, gêneros de alimentação, execução deserviços de limpeza e de vigilância ao INOa.

As especificações se acham fixadas no Quadrode Avisos do Serviço de Material, sito à Praça CruzVermelha, 23 — 3.° andar, onde serão fornecidas asnormas para a habilitação preliminar.

Rio de Janeiro, 5 de novembro de 1976Adayr Eiras de Araújo

Diretor

CERTIDÃOProcesso n.° 83156/76

CERTIFICO que.TREU S/A MÁ-QUINAS E EQUIPAMENTOS ar-quivou nesta Junta sob o n.°22465 por despacho de 26 dooutubro de 1976, ata da reuniãoda diretoria realizada em 31.8.76,que abriu uma filial na Av. Bra*sil n.° 21000, com o capital deCr$ 1.000.000,00, do> que dou fé.JUNTA COMERCIAL DO ESTADODO RIO DE JANEIRO, em 26de outubro de 1976. Eu, CÉLIADA SILVA RANHADA escrevi, con-feri e assino (a) Célia da SilvaRanhada. Eu, ÁLVARO PEIXOTO,Secretário Geral da JUCERJA, asubscrevo e assino (a) ilegível.

Taxa de arquivamentoCr$ 102,00 (P

CERTIDÃOProcesso n:° 83157/76

CERTIFICO que TREU S/A MÁ-QUINAS E EQUIPAMENTOS «r-quivou nesta junta sob o n.°22463 por despacho de 26 deoutubro de 1976, ata da assem-bléia geral ordinária realizada em29.7.76, que aprovou as contasdo exercício findo em 31.3.76,reelegeu a Diretoria e o C. Fiscal,fixou-lhes os honorários, do quedou fé. JUNTA COMERCIAL DOESTADO DO RIO DE JANEIRO,em 26 de outubro de 1976. Eu,CÉLIA DA SILVA RANHADA es-crevi, conferi e assino (a) Céliada Silva Ranhada. Eu, ÁLVAROPEIXOTO, Secretário Geral daJACERJA, a subscrevo e assino(a) ilegível.

Taxa de arquivamento ,Cr$ 261,50 (P

Médico diz que ginásticacomum não é bastante paraevitar doenças cardíacas

Para ficar a salvo de doenças cardíacas, nãobasta praticar ginástica, judô, iõga ou fazer exer-cícios físicos que desenvolvem só os músculos —adverte o médico Maurício Rocha (diretor do Nú-cleo de Ciências do Desporto da UFRJ). No Semi-nário de Educação Física que vai dirigir nos dias10, 11 e 12 na ACM, ele mostrará que todo homemtem necessidade também de exercícios que favo-reçam sobretudo a circulação do sangue.

Depois de afirmar quedas doenças das coroná-rias causam mais mortes do que o próprio câncer,a ponto de terem se tornado "um verdadeiro flage-Io da humanidade, e não só dos velhos", o médicoobserva porém que "não é caso para -a gente, seapavorar, mas de tomar consciência do problemaporque as possibilidades de prevenção e recupera-ção são enormes".DOENÇA MODERNA

O seminário que a ACM(Associação Cristã de Mo-ços) vai promover terá co-mo objetivo o estudo dasd oenças cardiopuhnonarescom vistas à prevenção, so-bretudo em pessoas de meiaidade. Em sua condição deprincipal coordenador, o DrMaurício Rocha acha que"mesmo pessoas que se jul-gam em perfeito estado desaúde podem estar a cami-nho de uma cardiopatia".Acrescenta ele que não ésem razão que nos EstadosUnidos muitas empresas,quando contratam um exe-cutivo, escolhem logo osubstituto.

As doenças cardíacas nãoatacam só os mais velhos,esclarece o Dr Maurício."Entre os jovens ela é cadavez mais freqüente", diz ele.Em recente teste médicofeito entre 4 mil universitá-rios na Ilha do Fundão,dia-a-dia, mas que no ins-pertensão sem sintomas nodia-a-dia mas que no ins-tante da prova fez com quea pressão de alguns atingis-se até 27 por 11. E, segundoo médico, não é só a hiper-tensão que ameaça a saúdedo homem, em decorrênciada civilização moderna. Aobesidade e a diabete porexemplo, são também algu-mas das doenças hipocinétl-cas (resultantes da vida se-dentária e conforto ofereci-dos hoje em dia).

"Urge que o homem tomeprovidências para não serdestruído pela civilizaçãoque criou" — sentencia omédico.

Uma das medidas paraprevenir as cardiopatias es-tá na conscientização doproblema, através sobretu-do de campanhas popula-res, a exemplo do que aACM se propõe fazer aorealizar seu próximo semi-nário, o que por sua vez seintegra num programa In-ternacional.

Outra medida está n a

CERTIDÃOProcesso n.° 83158/76

CERTIFICO que TREU S/A MÁ-QUINAS E EQUIPAMENTOS ar-

quivou nesta Junta sob o n.°22464 por despacho de 26 deoutubro de 1976, ata da assem-bléia geral extraordinária reali-zada em 29.7.76, que aumentouo capital para Cr$ 20.000.000,00,alterou os estatutos, do que doufé. JUNTA COMERCIAL DO ES-TADO DO RIO DE JANEIRO, em26 de outubro de 1976. Eu, CE-LIA DA SILVA RANHADA escrevi,conferi e assino (a) Célia da SilvaRanhada. Eu, ÁLVARO PEIXOTO,Secretário Geral da JUCERJA, asubscrevo e assino (a) ilegível.

Taxa de arquivamento

Cr$ 261,50 (P

Ministério da SaúdeFUNDAÇÃO SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA

DIRETORIA REGIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE

AVISOCONCORRÊNCIA N.° RN-02/76

A Comissão Permanente de Licitação, da Diretoria Regional doRio Grande do Norte, da FSESP, comunica a quem interessar possa queestá aberta a Concorrência n.° RN-02/76 para a execução das obrasda Unidade Federal de Saúde, Compreendendo Edifício Técnico Admi-nistrativo, Pavilhão do Almoxarifado e Pavilhão da Garagem e Manu-tenção, na cidade de Natal, Estado do Rio Grande do Norte.

Poderão participar da presente Concorrência, firmas com o ca-

pitai social mínimo de Cr$ 2.000.000,00 (dois milhões de cruzeiros)integralizado até 30 (trinta) dias antes das sessões de recebimento das

propostas que serão realizadas da seguinte maneira: . '

Sessão de abertura do envelope n.° 1 - Documentação - às 9horas do dia 9 de dezembro de 1976.

Sessão de abertura do envelope n.° 2 - Propostas — às 14 horasdo dia 9 de dezembro de 1976.

A firma para participar deverá ter executado, nos últimos 2 (dois)anos, obra semelhante de valor igual ou superior a Cr$ 5.000.000,00(cinco milhões de cruzeiros).

Os interessados deverão dirigir-se à sede da Diretoria, na Aveni-da Hermes da Fonseca n.° 642, Bairro Tirol, em Natal, RN onde seencontram o Edital e os demais elementos da Concorrência, diária-mente das 13,30 horas às 15,30 horas, exceto aos sábados, domingoss feriados.

Natal, RN, 26 de novembro de 1976a.) Eng.° LUIZ MARTIUS HOLANDA BEZERRA

Presidente da Comissão

formação de grupos de tra-balho em nivel nacional quese encarreguem de fazer odiagnóstico e encontrar for-mas de prevenção e recupe-ração adequadas. O DrMaurício disse ontem queesta medida já começou aser posta em prática comuma experiência-piloto emLondrina, onde foram tes-tados 200 homens. Mas ameta, para ele, é o "pais to-do, de ponta a ponta, aomenos nos principais cen-tros populacionais".

Sem negar o mérito daACM, ele acha por isso quea Associação poderia am-pliar ainda mais seu Depar-tamento Médico, a exemplotambém do que fez o car-diologista Masani Mitusakiem Itapira (São Paulo) coma criação do Clube das Ge-rações, aberto a todas asidades e com a única finali.dade de oferecer melhoriade condições fisicas para osseus sócios.

Uma última medida paraa prevenção das moléstiascardiovasculares cabe à spessoas individualmente: avisita sistemática ao medi-co, a correção de hábitos devida nocivos à saúde comoo fumo e a ingestão em de-masia de doces e gordurassaturadas (de origem ani-mal). O Dr Maurício acon-selha que as pessoas pratl-quem, de maneira progres-siva, exercícios físicos queobriguem o coração a. pro-mover uma melhor oxige-nação do sangue: a marcha,o jogffing (trote), natação,ciclismo, remo e todos os es-portes que incluam a corri-da como futebol, basquetee andebol.

O médico recomenda ain-da que os interessados de-vem evitar a predominan-cia dos treinamentos anae-róbicos (que "atendem maisao músculo, ao agradáveldo que ao sistema cardio-pulmonar": ginástica clássi-ca, judô, capoeira, caratê,dança, i o g a, treinamentocom pesos").

Maçonariaune Brasile Paraguai

O Soberano Grão-Mestredo Grande Oriente do Bra-sil, Sr Osmane Vieira deRezende, e outras autorida-des maçônicas seguiram on-tem para Assunção a convi-te da Grande Loja do Para-guai, para a assinatura deum convênio entre os doismovimentos com vistas aofortalecimento e à união damaçonaria na América doSul.

O grupo será recebido emaudiência pelo Presidenteparaguaio, General AlfredoStroessner.

Catedralreceberelíquias

Relíquias d o Padroeiro;São Sebastião e do.PapaInocêncio XI, que elevou aantiga Prelazia do Rio deJaneiro à categoria de Dio--.cese, já estão no Rio. Serão'colocadas, pelo Cardeal Eu-gênio Sales, no altar da no-va Catedral, dia 16, duran-te a cerimônia de sua sa-gração, que marcará o iní-cio da semana de encerra-mento das comemoraçõesdo tricentenário da Dioce-.se carioca.

À cerimônia estarão pre-sentes os Cardeais EvaristoArns, de São Paulo, e Aloi-sio Lorscheider, de Fortale-za; o Núncio Apostólico,Dom Carmine Rocco; e oArcebispo de Montevidéu,Dom Carlos Partele. Cons-tara de missa, acompanha-da da Missa Solene, com- '

posta por Monsenhor Gui-lherme Schubert (dedicadaao Cardeal Jaime Câmara,que lançou a pedra funda-mental da Catedral), execu-tada pela Orquestra do Cor-po de Bombeiros e cantadapelos Corais da Universida-de Gama Filho. Excélslc-r eNossa Senhora da Gloria.

JORNAL DO BRASIL Q Sábado, 6/11/76 D 1? Caderno - .5

Rio tem arrecadação maior_>

mas ainda fará empréstimospara novos investimentos

A política fiscal e a melhoria da arrecadaçãomunicipal resultaram, até setembro deste ano, noincremento de 40 mil novos contribuintes do.Im-posto Predial Territorial Urbano (IPTU) e na ele-vação em 69% da arrecadação de diversas taxas,em relação a 1975, porém, não libertarão a cidadedos futuros empréstimos para novos investimentos.

No "balanço que fez ontem no setor fazendário

do município, o Secretário Municipal de Fazenda,Ronaldo Mesquita, considerou como "excelente odesempenho da maquina arrecadadora, o que revê-Ia também o carioca como bom pagador". Frisouque as operações de crédito, a serem feitas no totalde CrS 1 bilhão 780 milhões 183 mil, em 1977, des-tinam-se a Investimentos e não para cobrir pos-síveis déficits orçamentários.PREVISÕES

A arrecadação de tributose taxas, conforme mostrouo Secretário Municipal deFazenda, foi superada emsuas previsões para o cor-rente ano, o que revela oacerto da nova sistemáticafiscal e a fiscalização derua — "operação presença"— que se adotou para o Im-posto sobre Serviços (ISS).

Considerado o principaltributo municipal, o ISS te-rá sua previsão de Cr$ 800milhões para este ano supe-rada em Cr$ 115 milhõesaté dezembro. Até setembrotinham sido arrecadadosCr$ 690 milhões de 250 milautônomos de 40 mil ativi-dades econômicas (firmasque recolhem o ISS).

A arrecadação do ISSdeste ano significa 5 0 %mais do que se arrecadouno ano passado e 14,5% aci.ma do previsto. Mas, emtermos de crescimento real,se for tomada a inflaçãomédia de 40% ou 42% esteano, o Secretário de Pazen-da disse que o percentualserá em torno dos 5% ou7%.

O Sr Ronaldo Mesquitadisse que a Secretaria Mu-nicipal de Fazenda partiueste ano para a unificaçãodo cadasro do ISS com ocadastro de alvarás, que sãocerca de 120 mil. Em 1977,o Município do Rio de Ja-neiro deverá arrecadar deISS Cr$ 1 bilhão 260 mi-lhões, de acordo com o or-çamento aprovado.

O aumento este ano dareceita originária das diver-sas taxas (logradouro, expe-diente, iluminação, fiscali-zação de obras e outras) foisó de 69% em relação a 1965,segundo o Secretário Ronal-do Mesquita. Interferem naelevação do percentual acriação da taxa de ilumi-nação pública cobrada nascontas de consumo domici-liar e que geram Cr$ 35 mi-lhões de recursos e a taxade licença para localizaçãole estabelecimentos (alva-rá), que além de não ser co-brada desde 1975 foi atuali-zada. Tem. uma receita en-tre Cr$ 80 milhões a Cr$ 100milhões para este ano.

O valor da previsão darecita de taxas para 1976,de Or$ 356 milhões 800 mil,foi superada em 7,9% atésetembro, quando se arreca-dou Cr$ 385 milhões 22 mil.As taxas, em 1977, deverãorender ao município Cr$ 515milhões 700 mil. Quanto aoICM, a participação munici-pai em cotas-partes repre-sentam este ano recursos

de Cr$ 1 bilhão 155 milhões(previsto), mas que devemchegar a Cr$ 1 bilhão 295milhões. Em 1977, o valordeverá ser elevado para Cr$1 bilhão 823 milhões.

O Secretário mostrou queo crescimento real das co-tas-partes foi de 5% ou 6%se for levada em considera-ção o crescimento médio dainflação (42%). O recebidoeste ano representa 43,65%em relação a 1975 e 12%acima da previsão. Lembrouque estão sendo feitos etu-dos no Ministério da Fazem-da sobre novos critérios pa-ra distribuição dos 20% doICM destinados aos munici-pios, com a alteração dosatuais coeficientes que, pa-ra o Município do Rio emrelação ao arrecadado peloEstado representa 64,927%dos 20%.

Para o Sr Ronaldo Mes-quita será difícil ao Rio deJaneiro — considerado porele atípico em relação aosdemais 4 mil municípiosbrasileiros onde os encargoscom ensino e saúde são emparte atribuição estadual —sobreviver sem operaçõesde crédito.

As operações, conformedestacou são para investi-mentos em várias ativida-des, não significando medi-da para cobrir déficit orça-mentário. Dentro das prlo-rldades estabelecidas, o mu-nicípio destina sua receitapara pagar o funcionalismo(80 mil servidores), em pri-meiro lugar; depois, para aárea de educação e saúde.

O município está rigoro-samente em dia com os em-preiteiros segundo o Sr Ro-naldo Mesquita. Disse que,consideradas as operaçõesde crédito previstas em1977, da ordem de Or$ 1 bi-lhão 780 milhões 183 mil, areceita municipal cresceráem 48% em relação a desteano.

Lembrou que o municípiotem empréstimos a seremsaldados no prazo de até 18anos, feitos ao Banco doBrasil, Caixa Econômica eBNH, não representando asoperações qualquer tipo deintranqüilidade para a ad-ministração, que tem crono-grama de desembolso rigi-damenfoe controlado, deacordo com o crescimentoda receita.

Para fazer face às despe-sas, o município contarácom recursos transferidosda área federal e estadual,em 1977, que montam a Or$2 bilhões 151 milhões 300mil, contra Or$ 962 milhões258 mil, este ano, assim dis-tribuídos:

1976Cr$

1977Cri

Imposto sobre Combustíveii "~~ ~

e lubrificantes (federal) .... 35 milhoe» SOO mlTaxa Rodoviária Única (fed.) . 17 milhõe» 700 milFundo Participação dos Muni-

cíplo» (federal) 10 milhoes.800 milImposto único d» Energia Eli-

trica (federal) 10 milhõesImposto Único sobre Minerais •

(federal) .,.••• 4 milho*»Quota - par t» do ICM (esta- .du,!) 761 milhões 25B mil

Salário• Educação (estadual) ... 123 milhSe»

98 milhSe» 700 mil27 milhõe» 100 mil

18 milhõe» 500 mil

15 milhõe»9 milhõei

i bilhSo 820 milhõei»160 milhõe»

PARA ARRECADAR

O cadastro fiscal estásendo modernizado paraatender com maior rapideaàs alteraçõ-s (de endereço,metragem de terrenos e ou-trás) que atingem umamédia de 10 mil por mês.Dentro da nova sistemática,além da acoplagem dos da-dos do ISS ao cadastro dealvarás, a Secretaria temmantido enltrosamento como Departamento Geral deEdificações para uma pro-gramação conjunta voltada

Validade daModelo 19 éprorrogada

Brasília — O PresidenteErnesto Geisel sancionouontem a lei aprovada peloCongresso Nacional queprorroga até 1? de outubrode 1977 o prazo de validadeda Carteira de Identidadede Estrangeiros (Modelo19).

A impossibilidade de seproceder a troca de identl-dade por um novo docu-mento para estrangeiros íoljustificada pelo Ministro daJustiça, Armando Falcão,que alegou que "não obstan-te às sucessivas prorro-gações já concedidas, so-mente cerca de um terçodos seus portadores se habi-lltou à substituição deter-minada em lei".

para a área do ImpostoPredial Territorial Urbano,quando se conhece os acres-cimos de imóveis.

A Secretaria usa tambémo cadastramento da Com-panhia Municipal de Lim-peza Urbana para a identi-ficação de novos contribuin-tes do IPTU, que são 1 mi-lhão 100 mil no momento.Outra medida que dinami-zará a máquina arrecada-dora municipal é a criação,em 1977, da Unidade Fiscaldo Municiplo do Rio.

Hotelariaquer turistasem imposto

Durante a instalação on-tem, no Copacabana Palace,da Convenção Nacional deHotelaria, o presidente daRede de Hotéis Horsa, SrJosé Tjurs, sugeriu que sejacriada uma lei específica deincentivo ao turismo inter-no, com dedução do Impostode Renda em gastos com-provados nas viagens feitaspor brasileiros no Brasil.

A Convenção, presididapelo presidente da Asso-ciação Brasileira da Indús-tria Hoteleira, Sr EmílioLourenço de Souza, pleiteiaa criação de um Fundo deEmergência, com recursoscapazes de amparar as em-presas hoteleiras "em con-seqüência das restrições decrédito ocasionadas pelaconjuntura adversa queatravessa a economia na-cional".

O presidente da Horsadisse, em seu discurso, quemerecem o melhor aplausoas recentes medidas gover-namentais como o estabele-cimento de Vôos TurísticosDomésticos em novas basese o decreto que estabelecedescontos para mercadoriasadquiridas no Brasil pelosturistas. A redução doImposto de Renda — expli-cou o Sr José Tjurs — seriaexcelente complementaçãopara as medidas que o Go-verno tomou em favor doturismo nacional.

Rio fazmatrículado 1.° grau

A Secretaria Municipal deEducação matriculou, no Iograu, 29 mil 590 filhos deex-combatentes, artistas decirco, professores em exerci-cio e funcionários públicostransferidos, no primeirodia de inscrição, dedicadoàs prioridades legais. Do to-tal, 22 mil 974 — alguns commais de nove anos — nãosão alfabetizados; 3 mil 240são iniciados; e 3 mil 376apresentaram atentado deisenção.

Segunda-feira, a Secreta-ria divulgará o total dos quese matricularam no segundodia — crianças de sete anos— considerado o de maiormovimento. Hoje, encer-ram-se as Inscrições, commatrículas iniciais e trans-ferênclas para os cândida-tos da 2a. à 8a. séries do Iograu. A Secretária Teresi-nha Saraiva voltou a afir-mar que haverá vagas paratodas as crianças de sete a14 anos.

AS FILASSegundo a Secretária Mu-

nicipal de Educação "nãohá necessidade de as pes-soas fazerem filas na portados colégios, nem motivopara preocupações". Acres-centou que os que não con-seguirem vagas serão enca-minhados às escolas maispróximas de suas residên-cias ou, então, os pais po-derão requerer bolsas-de-estudo integrais, para que osfilhos estudem em colégiosparticulares por eles esco-lhidos.

A Secretaria destinouuma verba de Cr$14 mi-lhões 654 mil 250 para custe-ar 12 mil 525 bolsas deobrigatoriedade escolar, queserão concedidas aos exce-dentes da rede escolar ofi-ciai.

A Secretária TeresinhaSaraiva revelou que o CensoEscolar indicou os locais emque existem grandes densi-dades populacionais na f ai-xa de sete a 14 anos, ondeserão construídas escolas.Até março, ela vai inaugu-rar mais 26, com 28 mil 400vagas, em dois turnos, quejá estão sendo construídasem alguns desses locais.

Governador afirma em 4municípios que seu Governoatende a grandes e pequenos

São Fidélis — Ao encerrar visita de dois diasaos Municípios de Casimiro de Abreu, Conceição deMacabu, Trajano de Morais, Santa Maria Madale-na, São Sebastião do Alto e São Fidélis, o Governa-dor Faria Lima afirmou que seu Governo "procuraatender grandes e pequenos, dentro de um planeja-mento que pretende realizar as obras que o povodeseja e precisa"."As aplicações do Governo estadual são, emmédia, de cinco vezes o orçamento de cada mu-nicípio"'— disse o Governador — "e a preocupaçãocom a cidade do Rio de Janeiro é a mesma, pois en-frenta os mesmos problemas, com uma populaçãomuito maior do que as demais municipalidades".PEDIDOS

A visita do GovernadorFaria Lima começou quln-ta-feira, pela manhã, emCasemiro de Abreu, onde foirecebido com uma faixa, emfrente à Prefeitura, que oclassificiou como "A bandel-ra da Aliança RenovadoraNacional". Do Prefeito Wll-son de Barros Vieira, ouviuos primeiros pedidos: águapara Barra de São João epavimentação da EstradaSerra-Mar, ligando BomJardim a Rio das Ostras.

O presidente do SindicatoRural, Sr Fernando Paiva,pediu a abertura de estra-das vicinais para escoar aprodução, e a criação de es-colas rurais, com ensinovoltado para a agropecuá-ria, para ajudar a fixar ohomem à terra.

Ao representante da Colo-nia de Pesca de Barra deSão João, o Governador Fa-ria Lima disse que já estáem fase de execução umconvênio assinado entre oDepartamento de Coopera-tivismo, Secretaria de Agrl-cultura e Banco do Estado,para financiamento de ma-terial e equipamentos depesca.

Em Casemiro de Abreu, oGovernador Faria Limaainda manteve um reuniãoslgilosa com os membros doDiretório lâunicipal da Are-na e visitou o Posto de Saú-de Dr Manoel MarquesMonteiro, acompanhado desua comitiva, que chegou aser integrada por seis Se-cretários (Educação; Saú-de; Transportes; Obras; In-dústria; Comércio e Turis-mo; e Governo) e vários po-líticos.

CONCEIÇÃODE MACABU

O Prefeito do Município,Sr Délcio Pontes Pacheco,mostrou-se satisfeito porter sido atendido o pedidode ligação de Conceição deMacabu com a BR-101 edisse que nada mais tinha

a pedir. O presidente doSindicato dos Trabalhado-res Rurais, Sr Valdir Nunesdo Nascimento, quis, entre--tanto, ajuda do Governo es-tadual para construir a se-de da entidade e solicitouum ambulatório médico emelhores estradas rurais.

O Serviço Florestal pediumais carros, para.coibirabusos e desmatamentos, ao Secretário de Obras, Hugode Matos, anunciou novailuminação pública para obairro Balance e cinco ruasdo centro, orçada emCr$128 mil e com projetosconcluídos.

INAUGURAÇÕES

Em Trajano de Morais, oGovernador inaugurou onovo hospital do Funrura.e pediu que ele "entre logoem funcionamento", alémda sede da delegacia e osColégios Maria Marina Pin-to Silva e José Moraes Sou-za, para 800 alunos. A Se-cretaria de Educação anun-ciou que, no Município, jáforam recuperadas 23 esco-Ias, e outras sete serão'inauguradas.

Em São Sebastião do Al-to, não houve inauguraçõesou visita a obras, e o Gover-nador apenas conversoucom os dirigentes locais,quando afirmou que é difí-oil dizer' qual setor temprioridade para atendimen-to, já que nenhum proble-ma pode ser deixado de la-do, mas enfatizou a impor-tancia da educação, ondeestão sendo empregadosCr$ 5 milhões, só neste Mu-nicípio."Em termos administrati-vos, vários problemas jáestão sendo solucionados"afirmou o Governador Fa-ria Lima, "e sentimos o reco-nhecimento dos municípiose de seus moradores, porrealizarmos as obras queeles necessitam". A comuni-dade, disse, precisa "partici-par das realizações do Go-verno e dizer o que precisaser feito".

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Grajaú terá Tijuca pedeparque novo fim de postoem 60 dias que explodiu

Dentro de 60 dias estarãoplantadas, com ajuda deum grupo de moradores, 5mil mudas destinadas aoreflorestamento da Reservado Bico de Papagaio, noGrajaú. Mas, para a inau-guração ainda há um pro-blema; uma favela, cuja re-moção depende de disponi-billdade de casas da Cehab.

O Departamento de Re-cursos Renováveis da Secre-tarla de Agricultura, quetem Cr$81 mil para o pro-Jeto, pretende reforçar com45 homens a turma que es-tá trabalhando na Reservae os moradores do bairro,liderados pelo professorLuís Machado, da UERJ,

Moradores das Ruas BomPastor e Barão de Pirassl-nunga terão encontro se-gunda-feira com o adminis-trador regional da Tijucapara decidir a sorte do Pos-to de Gasolina Chaparral,semidestruido por explosãono dia 9 de julho, que feriu24 pessoas e danificou vá-rias casas.

. A determinação dos mo-radores de retirar o postoaumentou sexta-feira, de-pois de nova explosão, quaos deixou alarmados. Se-gundo o Sr Álvaro Gomes,proprietário do bar vizinhoao posto, a explosão ocorreupor volta das 10.

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SUBSIDIÁRIA DA ELETROBRÁS

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EDITAL DE CONVOCAÇÃODSCT 032/76

PRÉ-QUALIFICAÇÃO E LICITAÇÃOSIMULTÂNEAS PARA MONTAGENS

DE EQUIPAMENTOSELETR0MECÂNIC0S E SUBESTAÇÃO

ELEVADORA DE 500 KV DAUSINA DE PAULO AFONSO IVA COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO

— CHESF, pelo presente Edital, convoca firmas nacionais isola-das ou consorciadas, para participarem de licitação para mon-tagem de equipamentos eletromecânicos a subestação elevadorade 500 KV da usina de P.A. IV, situada no Rio São Francisco,em Paulo Afonso, Estado da Bahia.

A aceitação das propostas apresentadas para a presentelicitação estará condicionada à habilitação das firmas interes-sadas, em processo de Pré-Qualificação simultaneamente reali-zado, mas cem seu julgamento precedendo a abertura das

propostas propriamente ditas.

Além das exigências constantes da Documentação de Con-corrência, somente serão habilitadas as firmas montadoras na-cionais isoladas ou consórcio de no máximo de duas firmas,de reconhecida idoneidade financeira e elevada capacidadetécnica no ramo, que possuam, na data de apresentação da

proposta, capital social realizado e integralizado de no mínimode Cr$ 40.000.000,00 (quarenta milhões de cruzeiros), paraempresa isoladamente, e no caso de consórcios, no mínimode Cr$ 10.000.000,00 (dez milhões de cruzeiros) para umadas firmas, totalizando o capital social do consórcio, no mínimode Cr$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de cruzeiros).

Os documentos de Pré-Qualificação • Licitação, amitidos

pela CHESF, estarão à disposição dos interessados ao preçode Cr$ 5.000,00 (cinco mil cruzeiros), no endereço abaixoindicado, para onde também deverão ser encaminhadas, porescrito, eventuais solicitações de esclarecimentos sobre a con-

corrência:

COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO

DIRETORIA DE SUPRIMENTO

DEPARTAMENTO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES

DIVISÃO DE CONTRATAÇÕES

RUA BENFICA N.° 715 - MADALENA

RECIFE - PERNAMBUCO

A entrega dos documentos de Pré-Qualificação e das Pro-

postas, por parte das firmas interessadas, deverá ser feita no

endereço acima indicado no dia 03 d» ianeiro de

às 15:00 horas.1977, ate

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Viaduto do Gasômetro ficaiinterditado durante 1 mê*

O Detran informou ontem que arampa de descida do Viaduto do Gasô-metro para a Avenida Rio de Janeiro fi-cará interditada ao tráfego pelo períodode 29 dias, a partir de amanhã até 5 dedezembro, para que o DER possa refor-çá-lo.

O Detran proibirá também as obrasde execução nas vias públicas do Rio,próximas aos grandes centros comerciaisou de pistas de tráfego intenso, por 22dias consecutivos a partir de 15 de de-sembro até 6 de janeiro, para permitirfluldez do transito duiramte o período das

. festas natalinas.

GasômetroO esquema armado pelo Detram para

ia interdição do viaduto é o seguinte: otráfego procedente da Avenida FranciscoBicalho com destino à Avenida Rio deJaneiro e ao bairro do Caju deverá se-guir pela Avenida Francisco Bicalho.Rua Comandante Gama Pires, PraçaMarechal Hermes, Avemlda Cidade de Li-ma, Avenida Professor Reis, Avenida Ro-drlgues Alves, Avenida Rio d» Janeiro,

Rua Odilon Braga e Avenida Brasil pelapista lateçpl.

Os veiculos procedentes da AvenidaPranciSQoi Bicalho com destino à pista laJteral da Avenida Brasil deverão seguiÊpela Avenida Francisco Bicalho, Viadutodo Gasômetro, Avenida Brasil (plstijcentral sentido Centro-Norte), agulhaiexistente em frente à Rua Franco de Al-Jmeida e pista lateral tia Avenida Brasil, i

A assessoria do Detran esclareceuque, a pairtiir de hoje, o íegime de imãxjúnica nas Ruas Nascimento Silva e A14berto de Campos volta ao normal, para!proporcionar melhor (fluldez do Itráfego. .

Natal \A proibição da execução de obras em

vias públicas do Riio, pelo período de 2%dias, oferecerá ao transito melhores con»dições de escoamento e dará maior segu4rança ao transpotnte urbano.

O Detran informou que, além daproibição de obras no período das festasnatalinas, serão sustadas as obras emandamento, exceto as do metrô ou as decomprovada urgência.

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16 -JORNAL DO BRASIL ? Sábado, 6/11/76 D 1? Caderno

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JORNAL DO BRASIL rj Sábado, 6/11/76 D 1? Caderno - 17

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18 - POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASIL D Sábado, 6/11/76 ? 1« Çâderna

Geisel e Bermudez intensificam intercâmbio comercialTabatinga — O Presidente Geisel

desembarcou ontem no aeroporto deTabatinga às 8h50m (10h50m de Bra-sília) depois de um vôo direto de qua-tro horas. Meia hora depois, estavaa bordo do navio Pedro Teixeira, daMarinha brasileira, onde aguardou achegada da canhoneira Ucayli, quetrazia o Presidente Morales Bermu-dez, do Peru.

Num almoço que teve como únl-co incidente a falta de pratos e detoalhas, os dois Presidentes encerraramna tarde de ontem um encontro norio Amazonas, onde assinaram umasérie de convênios,' abrindo nova fa-se de entendimentos comerciais, po-liticos e econômicos entre os dois pai-6es. .

Espera

O Presidente Geisel, acompanha-do dos Ministros da Marinha, das Re-iações Exteriores « do Interior, che-gou ao navio patrulha Pedro Teixei-ra, que se encontrava ancorado nomelo do rio Amazonas, a borda dalancha Sônia Rosa, e ainda esperoupor cerca de meia hora até que acanhoneira Ucayli aparecesse no ho-rizonte conduzindo o Presidente Mo-rales Bermudez que vinha de Iquitos.Ao se avistarem, as duas embarcaçõesiniciaram uma salva alternada de 21tiros de canhão cada uma, chamadade salva e honra à terra.

Cerca das 11 horas, os dois bar-cos presidenciais encostaram um nooutro. Imediatamente, os dois Pre-sidentes passaram à praça de armasdo Ucayli, iniciando a reunião reser-vada, ao fim da qual o General Ber-mudez condecorou o General Geiselcom a Gran-Cruz com Brilhantes daOrdem El Sol do Peru.

No convés do navio peruano, osPresidentes assinaram uma declara-ção conjunta e os Ministros das Re-Iações Exteriores dos dois países fír-maram os atos de entendimentos. Emseguida, o Presidente Geisel retornouao navio brasileiro aguardando poralguns minutos a chegada do Presi-dente Bermudez, que entrou no PedroTeixeira juntamente com a sua co-mitiva ministerial e dirigiu-se dire-tamente à cabine do comandante pa-ra uma conversação reservada com oGeneral Geisel. Depois o Presidentebrasileiro condecorou o Presiden-te peruano com o Grande Co-lar da Ordem do Cruzeiro do Sul. Umcoquetel foi servido no convés do Pe-dro Teixeira aos dois Presidentes esuas comitivas, antes de almoçaremno navio brasileiro (no almoço pro-nunciaram-se discursos). Logo apóso almoço, os Presidentes se despedi-ram, já pelas 15 horas (local). O Pre-sidente Geisel, então, foi para o aero-porto de Tabatinga de onde voou pa-ra Brasília. No caminho, o GeneralGeisel inaugurou o novo porto fluvialde Tabatinga, o primeiro porto flu-tuante da Amazônia construído comtecnologia totalmente brasileira. Nes-te momento, o navio do PresidenteBermudez desaparecia por trás dasilhas do rio Amazonas, seguindo deregresso a Iquitos.

O esquema de segurança do ladobrasileiro na fronteira foi dos maisrígidos e nem mesmo a população deTabatinga teve acesso ao aeroportopara receber o Presidente. Elementosda segurança faziam voltar da estra-da, 100 metros antes da estação doaeroporto, todos os veículos e pessoasque se aproximavam, passando ape-nas aqueles devidamente credencia-dos. Por outro lado, na fronteira en-tre o Brasil e a Colômbia, soldados dosdois paises exerciam rigorosa fiscali-zação sobre veículos e pessoas. Estafronteira esteve interditada desdeàs 18 horas de quinta-feira até as seishoras da manhã de ontem.

Cerca de mil pessoas, a maioria,de estudantes fardados, portandobandeirinhas, saudavam o Presidentequando ele se aproximou do Quarteldo Comando de Fronteiras dos Soll-mões, onde recebeu as honras milita-res. Impedidas de. comparecer ao ae-roporto e também ao porto, onde oPresidente embarcou para o encontro,a população de Tabatinga acorreu emmassa às barrancas do rio Amazonasenfrentando a lama, o calor de mais de40 graus e os mosquitos para presen-ciar, a mais de mil metros de distan-cia o encontro dos barcos presiden-ciais.

DefiniçãoOs oficiais da Marinha e do Exér-

cito peruano, que se encontram emRamon Castilla, não criaram quais-quer obstáculos para a ida de jorna-listas até o seu território, e muitosvieram durante o dia tomar banho depiscina em Letícia. Um deles expressa-va a opinião de que o encontro entreos Presidentes Geisel e Bermudez po-dera trazer benefícios em termos depolítica interna peruana. Ressaltandoque falava em nome pessoal, o oficialafirmava que o Governo atual do seupaís, ao contrário do que ocorria naadministração Velasco Alvarado, aln-da não se definiu por uma linha poli-tica "É preciso que ele defina essa po-litica e que escolha o modelo; sócia-lista, democrático, de direita ou deesquerda, mas que se defina. Isto éimportante, como é importante tam-bém a situação econômica, sem o queGoverno algum poderá traçar e co-brir eficientemente os seus rumos".

A análise de alguns aspectos dapolítica internacional, principalmenteda eleição de Jimmy Carter para Pre-sidente dos Estados Unidos, poderátrazer novos rumos para a ação poli-tica peruana e brasileira, países quehá multo vivem politicamente namesma situação em que existem nosmapas: de costas um para o outro. OPeru, como Brasil, se preocupa com aposição nuclear, e um ponto de temorpode ser a Guiana Francesa, ondeexiste a base de Kouru, na qual aFrança não está impedida de fabri-car armas nucleares. Para os perua-nos, os dois países já têm muitas coi-sas em comum apesar dos seus dife-rentes tipos étnicos e de diferençasque vêm desde a colonização até aslínguas. Essas coisas em comum são

Rangel Cavalcantea política de fixação do mar de 200milhas, o uso pacífico da energia atô-mica e o desenvolvimento da RegiãoAmazônica, além dos interesses co-merciais que envolvem cobre, soja,petróleo, etc.

EquadorA reunião é vista pelos peruanos

como o fim definitivo das aspiraçõesdo Equador de conseguir a simpatiado Brasil para a reconquista de umaárea equivalente ao seu atual terri-tório, que hoje se encontra em poderdo Peru. Este território, na Amazôniafronteiriça com o Brasil, passou aosperuanos com o apoio brasileiro anosatrás, e o encontro Geisel-Bermudezé visto em Quito como a consolida-ção de uma posição que o Brasil con-tlnuará a reconhecer, ou seja, é doPeru a parte ,'amazônlca anexada.Esta região seria rica em petróleo,mas tem acesso multo difícil dadoà grande quantidade de imensospântanos ali existentes.

Por outro lado, segundo obser-vadores brasileiros não se justificamquaisquer apreensões da Colômbia,Equador, ou dé, outros paises diantedo encontro, que não representa oestabelecimento/de uma solução sim-plesmente bilateral de cooperação edesenvolvimento, mas o principio demaiores empeendimentos com todosos países da área, em moldes maisaperfeiçoados do que os que resulta-ram na ALALC e mesmo no PactoAndino. Há interesses brasileiros naColômbia (carvão), no Equador (umasaída para o Pacífico, através da 11-gação Rio - Amazonas - Rodovia dosAndes e ferrovia até o Porto de Es-meralda), ao mesmo tempo em que,com relação aò Chile e Venezuela,também existem vários interesses deordem política e econômica.

Como Brasil e Peru foram doispaises criticados pelos seus regimespolíticos pelo Presidente eleito dosEstados Unidos, é possível que os en-tendlmentos de ontem resultem naadoção, pelo Peru e pelo Brasil, deuma ação destinada a evitar que umexcessa do futura Governo america-no possa trazer benefícios maiorespara a Colômbia e Venezuela, emdetrimento dos dois.

SocorroApesar de todo o cuidado nos ce-

rlmonais, na hora do almoço nãohavia pratos suficientes no barco Pe-dro Teixeira para as comitivas pre-sidenciais. Os sistemas de seguran-ça funcionaram eficientemente econseguiram pratos na Colômbia,onde também foi preparado o menuoferecido pelo Presidente Geisel ao seucolega peruano. É que, nesta área dafronteira, a única cidade que real-mente tem alguma condição e dispõede recursos é Leticia, na Colômbia.Tabatinga, no Brasil é uma pequenavila sem hotéis e sem vida própria,enquanto Ramon Castilla nada maisé do que um acampamento militarperuano.

Brasil e Peru definem acordosEsse acordo prevê o que os dois

paises deverão comprar um do outro,tais não íerrosos, derivados de metais,O Brasil deverá adquirir do Peru une-tais não íerrosos, derivados de metais,produtos manufaturados, produtospesqueiros e da pesca, petróleo cru eadubos fosfatados. O Peru importarádo Brasil produtos agropecuários, mi-nerais, produtos industrializados, com-bustíveis e outros derivados do petró-leo e bens de capital.

Entre os produtos desejados peloBrasil, destacam-se: metais não ferro-sos — cobre, prata, chumbo, zinco, bis-muto, cádmio • telúrio; derivados demetais — oxloloruro de cobre, sulfatode cobre, zinco em ipó, oxido de zinco,hipoclorito de cálcio, cádmio em pelo-tas, blsmuto em atugas, soldadura deprata, metais de imprensa e chumboantimoniado; produtos manufatura-dos — válvulas, peças de automóveis,manufaturas de cobre e de prata e fi-bras acrílicas; produtos pesqueiros eda pesca — farinha de peixe, conser-vas de peixe, merluza congelada, sal-gada e seco-salgada e embarcações ca-maroneiras e outras, petróleo e adubos,

Os produtos que deverão ser ad-quiridos pelo Peru: agropecuários —pimenta, soja, óleo de soja, milho, car-nes e derivados, sisal e cera de car-naúba; minerais .— bauxita e aluml-na; industrializados — conjunto CKD(automóveis) e dormentes de madei-ra: combustíveis e bens de capital.

Comercialização

O convênio prevê a obtenção deum intercâmbio comercial crescentee mutuamente vantajoso para os doispaises, com duração de 1977-80. Esta-belece que os contratos comerciais en-tre as duas partes deverão levar emconta as condições de preços do mer-cado Internacional e se sujeitar àsdisposições legais de cada país. Deter-mina também que qualquer vanta-gem, favor ou isenção que seja conce-dida por uma parte contratante emrelação a uma terceira será imediatae incondicionalmente estendida à ou-tra parte constituinte. E especificaque a Comissão Mista Brasileiro-Peruana de Cooperação Econômica e

. Técrdca, constituída pelo convênio de29 de novembro de 1957, será respon-sável pela atualização, durante o ter-celro trimestre de cada ano, da lista

de produtos que interessem a cadauma das partes.

O acordo prevê a instalação efuncionamento de um escritório daMinero Peru Comercial em São Paulocom autorização para celebrar contra-tos de compra e venda de minerais;receber e cobrar faturas; outorgar po-deres; iniciar e contestar ações judi-ciais; e realizar todas as atribuiçõese prerrogativas próprias da atividadecomercial. Os dois paises se compro-meteram a conceder isenções tributa-veis um ao outro, nesse convênio espe-cifíco.

Repressão aos tóxicos

Esse acordo prevê o combate aotráfico de tóxicos que produzem de-pendência, principalmente na f rontei-ra dos dois países, que se comprome-tem a fornecer informações um ao ou-tro, assim como assistência técnico-cientifica. As duas partes designarãonas respectivas Embaixadas um fun-cionário na qualidade de adido espe-clalizado, com a finalidade de assegu-rar maior coordenação na repressão.O convênio estabelece que, pelo menosuma vez por ano, as duas partes de-verão se reunir para avaliar os resul-tados obtidos.

SaúdeO acondo prevê uma cooperação

técnica internacional que compreendea administração sanitária, a formaçãode pessoal e a pesquisa no campo dasaúde em ambientes tropicais, que sãosimilares nos dois países. O programade cooperação compreende os seguin-tes pontos: patologia tropical, ecologiatropical, recursos de instituições, for-mação de recursos humanos e pesqui-sa.

As duas partes se comprometema cooperar mutuamente nos pontos:assessoria técnica em administraçãosanitária, ensino e pesquisa; con-cessão de bolsas para a formação ouaperfeiçoamento de pessoal e inter-cambio de tecnologia; utilização demeios institucionais dos centros espe-cializados; realização de projetos es-pecíficos de cuidados sanitários, sa-neamento ambiental e produção de'agentes biológicos e outros; concessãode equipamentos, instrumentos, mate-riais, agentes biológicos e outros ele-mentos de trabalho; e intercâmbio ds

publicações cientif ico-técnico- admi-nistrativas.

Subcomissão para aAmazônia

O acordo prevê a criação de umasubcomissão mista brasileiro-peruanapara a Amazônia, integrada por re-presentantes dos dois Governos. Sãoatribuições da subcomissão: examinare coordenar a orientação geral que se-ja dada à cooperação entre os doispaises nas regiões amazônicas brasi-leira e peruana; elaborar programasque realcem a cooperação entre osdois países em suas regiões amazônl-cas; considerar propostas de acordosespecíficos em que se traduza essacooperação; estudar e recomendarmedidas para a ampliação da coope-ração nas regiões amazônicas brasi-leira e peruana e criar grupos técni-cos de trabalho que convenhaon aocumprimento de suas funções. Aaduas partes da subcomissão se reu-nirão periodicamente nas cidadesamazônicas de cada pais.

Navegação fluvialEsse acordo tem por finalidade

principal prover o rio Amazonas doameios de telecomunicações necessáriosà segurança e de apoio à navegaçãofluvial na região. O acordo terá suaaplicação iniciada com a implantaçãode estações costeiras em Iquitos (Pe-ru), Benjamim Constant (Brasil) e Te-fé (Brasil) e com a utilização das es-tações costeiras localizadas em Belém,Santarém e Manaus.

• Os equipamentos transmissores aserem utilizados nas estações costel-ras e nas estações de navios deverãoser homologados de comum acordopelas duas partes.

Transporte fluvialO acordo determina que o trans-

porte fluvial de mercadorias que re-sultem ido Intercâmbio tpmercial en-tre os dois países será obrigatória-mente efetuado em xiavbs ou embar-cações de bandeiras brísilelra e pe-ruana, Incluindo o de cajgas que rece-bam. benefício governamental emqualquer das duas Naçõei

Os transportes a granel de petró-leo e derivados terão suts caracteris-ticas estabelecidas nos iontratos queassinarão as empresas petroleiras daspartes contratantes, mantendo o prin-cipio de reciprocidade.

Discurso de Geisel"Excelentíssimo Senhor Presidente da República

do Peru,General-de-Exéreito Don Francisco Morales

Bermudez Cerrutti.No curso das relações entre o Brasil e o Peru,

o encontro de seus Presidentes, que hoje se realiza,espero venha a representar um marco histórico. Di-go-o porque me dou bem conta das convergênciasque inspiram a política em que nos engajamos, demaior aproximação entre nossos dois países.

O Brasil e o Peru mantiveram sempre rela-ções cordiais e, em foros multílaterais, freqüente-mente sustentaram posições comuns na defesa áenormas e princípios, cuja observância consideramindispensável ao bom ordenamento áa vida entre asnações.

Forçoso é, porém, reconhecer que, ao substra-to de respeito e amizade que tem presidido nossasrelações, não houve oportunidade, como a que orase apresenta, de acrescentar, no plano bilateral,estruturas mais efetivas para o entendimento po-litico e a cooperação econômica, à altura ãe íios-sas potencialidades e tais como estão a exigir osinteresses recíprocos derivados do grau áe desen-volvimento alcançado por nossos paises e áa novaáinamica áe sua expressão internacional.

Tenho repetidamente declarado que meu Go-verno obedecendo a um pragmatismo responsávele consciente dos deveres áa Nação brasileira noterreno da solidariedade e cooperação internacio-nais, dá especial relevo ao relacionamento do Bra-sil com os países áo continente. Em que pese a açãx>multiforme áa diplomacia brasileira, no quadro desua política ecumênica e visando a minorar o im-pacto da crise econômica internacional sobre o pro-cesso áe desenvolvimento do Brasil, jamais perde-mos de vista a alta prioridade que atribuímos aoprogessivo estreitamento das relações com nossosvizinhos. Ao contrário, como já tive ocasião de afir-mar, o Governo brasileiro entende que os esforçosáe cooperação entre os paises latino-americanos sefazem ainda mais necessários, na medida em queos afeta a deterioração áas conáições da economiamundial e que providências comerciais protecio-nistas ou discriminatórias venham sendo adotadaspor nações industrializadas.

Ação Externa

No que diz respeito ao Brasil e ao Peru, acoincidência de posições que freqüentemente assi-nala a ação externa ãe nossos Governos ressalta,ãe modo particular, no empenho com que áefen-âemos a aâoção áe uma nova e mais justa ordemeconômica internacional, em que o direito à prós-periáaáe ãos países em ãesenvolvimento não sejacoartaáo pela ação ou omissão ãos paises ináustria-lizaãos.

Por outro laáo, a despeito ãos percalços quenaturalmente âecorrem áo estágio áe desenvolvi-mento ãos paises latino-americanos, é inegável ocrescente êxito ãos esforços soliáários que estesempreenáem na abertura áe caminhos para a con-secução áo mesmo e harmonioso objetivo, que é aprosperidade de todas as nações da região.

Creio, porém, indispensável que ao propósito áeincrementar a eficácia ãos foros regionais, áevacorresponãer igual impulso no sentiâo ão fortale-cimento e ampliação, entre as nações áo continen-te, áos processos prioritários de cooperação bilate-ral. Não tenho áúviãas áe que os vínculos criaãospor interesses econômicos, compartiãos em basesigualitárias e mutuamente vantajosas, constituemsólião penhor político para a manutenção ãe ver-âaãeira e fecunda amizade entre as nações. O Bra-sil e o Peru chegaram a importantes entenãimen-tos na área econômica. Os acoráos que foram ceie-braâos hoje áe manhã âão inicio a um processoequitativo ãe complementação econômica e criaminstrumentos adequados para o incremento cons-tante e equilibrado áo intercâmbio comercial brasi-leiro-peruano.

Senhor Presiâente,As circunstancias que cercam nosso encontro

inâuzem-me naturalmente a refletir sobre a fun-ção catalitica que está ãestinaãa à sub-região ama-zônica no curso ascenáente áo relacionamento en-tre nossos âois paises e, áe modo mais amplo ecompleto, na complexa dinâmica do processo de in-tegração latino-americana. Desde os tempos remo-tos da colonização, o rio Amazonas constituiu-se naúnica via áe comunicação entre o oceano Atlanti-co e o coração desta parte do continente. Por elesfluíram correntes de comércio com o além-mar eestabeleceu-se proveitoso intercâmbio entre ciâa-ães ribeirinhas.

No entanto, a âespelto do papel unlficaãor quea função orgânica áo rio áesempenhou, os paisesamazônicos não tomaram aináa consciência maisprofunda das grandes perspectivas, ai abertas, aum processo áe cooperação sub-regional. Na verda-de, os imensos espaços vazios e a aparente inos-pitalidade áa floresta atuaram como fatores ãe áis-tanciamento físico entre vizinhos, áe moão que oconceito territorial áe uniãaãe áa bacia amazôni-ca não chegou a cristalizar-se numa iáéia políticacomum.

Por outro laáo, não escapa ao realismo áe in-teresses estranhos, a riqueza inestimável áas reser-vas naturais áa Amazônia e, a pretexto áe preser-vá-la como pulmão ão munão, levantam-se, aináaque fluiãas e teóricas, infunâaâas inquietuães in-ternacionais. Graças, porém, aos esforços inãivi-ãuais ãe caáa país amazônico, os espaços vaziosvão senão paulatinamente ocupaãos e os respec-tivos territórios plenamente integrados na estrutu-ra socioeconômica áe cada Estado. Nesse contexto,deseja o Brasil ampliar sua colaboração amistosacom as Nações irmãs da sub-região amazônica eacredita que, ao fazê-lo, estará prestando mais umacontribuição ao processo ãe integração latino-ame-ricana e à prosperidade geral ão continente.

Senhor Presidente,E' com grande satisfação que o recebo em ter-

ritôrio brasileiro, a bordo do navio-patrulha flu-vial Pedro Teixeira. Desejo congratular-me comVossa Excelência pelo perfeito entendimento a quechegamos sobre relevantes aspectos das relaçõesentre o Brasil e o Peru, com a certeza áe que a es-treita cooperação que ora estabelecemos refletefielmente o espírito áe amizaáe entre os nossos po-vos. Peço a todos os presentes que comigo elevemsuas taças, num brinde pela saúde e felicidade pes-soais de Vossa Excelência e pela constante prospe-riãade, do Peru $ do nobrt povo peruano".

Discurso de Bermudez"Excelentíssimo Senhor Presidente da

República Federativa ão Brasil, Senhor Er-nesto Geisel: '*',,'.

Esta manhã, ãurante as conversaçõesmantiãas a boráo ãa canhoneira peruanaUcayali, fomos identificando os interessesque nos são comuns e comprovando, com su-mo agrado, igualmente, a vontade reciprocaãe nossos povos e Governos de incrementar oslaços de amizaãe existentes entre o Peru e oBrasil. Por isso, espero, com Vossa Excelência,que este encontro represente um jato histó-rico que contribua eficazmente para reforçaro ambiente ãe respeito e amizaãe que semprepresidiram nossas relações.

Efetivamente, hoje, como nunca, apre-senta-se a oportunidade para estreitar osvin-culos e a cooperação econômica, mediantefórmulas pragmáticas equitativas e mutua-mente vantajosas para os nossos paises

"e embenefício áa paz e do ãesenvolvimento áòsub-continente americano. ..;!...

Os convênios que assinamos, Senhor Pre-sidente, são fruto da comum e meditada de->terminação de fortalecer, de forma tangível,os laços que unem Peru e Brasil. Os órgãoèoperativos que criamos se encarregarão de le-var à prática o propósito que nos anima.

Concordo com Vossa Excelência em que agravitação regional ãe nossos países, que seenquadra em um contexto internacional 'cha-

maão a conciliar a interãepenãência dos po-vos com a sua irrenunciável soberania^áeveencontrar sua expressão bilateral através áeum diálogo fluido que continue inspirando-senos princípios que tanto o Peru quanto o Bra-sil contribuíram para criar. Refiro-me frpos-tulaãos tão fundamentais como o áaiguah-áade dos Estados, o da não intervenção,, o ãalivre determinação, o do fiel cumprimento'dos trataáos internacionais, o ãa renúncia aouso áa força e o áa solução pacífica das con->trovérsias.

Estes imperativos de nossa conduta in-ternacional adquiriram uma nova dimensãoe uma renovada vigência no marco pluralis-ta que vem presidindo a evolução das. rela-ções regionais e que permite aos países lati-no-americanos aproximar-se ãe formas áe —convivênca cada vez mais frutíferas e harmo-niosas. ".'"

A vontade política dos países da Ajnéri-ca Latina e os crescentes requisitos de sua in-ter-relação e sua autonomia regional atuali-zaram velhos iãeais ãe integração, qUS hojese manifestam através ãe formas adequadaspara a sua cristalização, suscetíveis,. „sem-pre, ãe crescer e enriquecer-se.

O Peru e o Brasil compartilham plena-mente esses propósitos e, em consonânciacom as suas respectivas necessidades, -parti-ciparam ão estabelecimento ãos mecanismosinstitucionais ináispensáveis à sua melhorrealização. ..,,*

Conscientes áos múltiplos desequilíbriosgeraãos por fatores históricos estranhos à es-sência áe nossa realidade latino-americana^nossos dois países estiveram prontos a pro*'mover as medidas mais eficazes, destinadasa superar os obstáculos impostos por tais fa»tores e a traçar novas formas institucionaiique nos aproximarão gradualmente da COffc»secução ão granáe iãeal áa integração latino»americana.

Nesse sentião, a criatividade e a pujançaãos esquemas sub-regionais áe integração sãoprova fidedigna de sua necessidade histórica,como pressupostos e como funáamenfos deum enfoque regional veráaãeiramentèválidoe operativo.

Os vitais assuntos que tratamos áe for-ma tão cordial quanto construtiva servirãode base para o aperfeiçoamento ãe nossas re-Iações dentro de um contexto de amizade efranqueza, que robustece a paz e a segurançanecessárias ao ãesenvolvimento integral áenossos povos e ãa América Latina.

O Peru e o Brasil possuem na Amazôniauma inestimável riqueza áe recursos naturais.Ao mesmo tempo, nossas regiões amazônicastêm características ambientais e traáicionaisque conãicionaram a forma áe vida ãe seushabitantes, crianão costumes e expressõesculturais próprios, e exigem o maior cuidadoao serem incorporados em nossas respectivassoeieãaães, a fim áe que não sejam afetaáosno que têm áe essencial.

O Peru e o Brasil assim o entenãeram eáeram prio7iãaáe ao ãesenvolvimento áesuas regiões amazônicas, encontranáo-nosagora deáicados à execução áe importantesprojetos nessas regiões, cujas realizaçõesabrem caminhos inéditos para as relaçõesentre os nossos dois países.

Senhor Presiâente: Não é por acaso queeste encontro fraterno entre Peru e Brasil serealiza na região fronteiriça amazônica. Ogrande rio que emoldura esta transcendenteocasião não apenas constitui o acesso dooceano Atlântico ao coração desta parte dacontinente — expressão feliz de Vossa"Exce-lência — como, também, a mais importanteartéria da interconexão natural ão oceanoPacífico com o Atlântico. Desãe as suas nas*centes nos altos contrafortes ãos Andes até aseu delta, suas águas levam a permanente eprofunda mensagem peruana de paz, ãe co-municação, de vocação integracionista latino-americana.

Esta reunião na fronteira amazônica é ademonstração ãe que nossos povos e, Gover-nos atingiram a mais ampla compreensão áarealidade ãe sua vizinhança e de seus impe-rativos de confraternização, tão naturaiscomo afetivos. Ê símbolo e compromisso ãenossa vontaãe comum ãe um áesenvolvimen?to cooráenaáo ãas nossas regiões amazônicas.Depenãe, agora, ãe nossa própria ação, áa.cooperação que ambas as partes aãotem, áoimpulso contínuo e cadenciado que nossoshomens injetem nos planos de desenvolvi-mento, a colheita dos frutos destas terras fe-cundas em benefício ãe nossos povos. > ">

Senhor Presidente, fico reconhecido pelagrata e generosa hospitalidade que Vossa Ex-celência me ofereceu.

Senhores, convido-os a brindar à felici-dade pessoal do Excelentíssimo Presidentedo Brasil, ao bem-estar crescente de sua Na-ção e à felicidade de seu nobre povo"."

19JORNAL DO BRASIL D Sábado, 6/11/76 D 1? Caderno

Tabatínga/AM

Declaração conjuntaO Presidente da República Fcderati-va do Brasil, Excelentíssimo Senhor

..Ernesto Geisel,e"~

,,, Qt>Presidente da República do Peru,- Senhor General-de-Divisão do Exér-

cito peruano, Francisco Morales-Ber-mudez Cerrutti,

-i.— Reuniram-se no dia 5 de novem-< "bro de 1976, nos Navios-Patrulha Flu--¦'.vial Ucayali e Pedro Teixeira, no rio

Amazonas, sobre a fronteira brasilei-rC-peruana.„l._ O encontro destinou-se a reafir-

.mar uma vez mais os tradicionais la-ços de amizade entre as nações brasi-'"^felra e peruana e os propósitos doBrasil e do Peru de intensificarem e"ampliarem

programas de cooperação. mutuamente proveitosos.

O Presidente do Brasil fez-se-"'acompanhar de Suas Excelências os

• ..-Senhores Antônio F. Azeredo da Sil-...-¦veira, Ministro de Estado das Rela-

. . -.ções Exteriores; Almirante-de-Esqua-dra Geraldo Azevedo Hennlng, Mlnis-tro de Estado da Marinha; DoutorMaurício Rangel Reis, Ministro de Es-tado do Interior; General-de-Divlsão

-"Hugo de Andrade Abreu, Ministro--. ehefe do Gabinete Militar da Presi-

. dência da República; Embaixador.'"Manuel Emílio Pereira Guilhon, Em-' 'Vbaixador

do Brasil no Peru; e Gene-' í-aí-de-Divisão Ernani Ayrosa da Sil-vaj Comandante Militar da Amazônia.

O Presidente do Peru fez-se acom-', p£nhar dos Excelentíssimos SenhoresFrimeiro-Ministro, Ministro da Guer-

. rá e Comandante-Geral do Exército,'._ ^General-de-Divisão do Exército pe-•;> -mano Guillermo Arbulú Galliani; Mi->.-nnistro da Aeronáutica e Comandante-

•.-. ^Geral da Força Aérea, Tenente-Gene-«r.-.ral da Força Aérea Peruana, Dante

Poggi Morán; Ministro da Marinha e';'."Comandante-Geral da Marinha, Vi-

:''- "ce-Almirante da Armada Peruana,''•'••" __fcge Parodl Galliani; Ministro das'-'' ^'Relações Exteriores, Embaixador José'"""dela Puente Radbill; Chefe da Casa

Militar do Senhor Presidente da Re-pública e Ministro de Estado em Mis-

.. são Especial, General-de-Dlvisão doExército peruano, Enrique Falconí Me-

.l_Jíà> Embaixador .do Peru no Brasil,Gõnzalo Fernández-Puyó.mv *s Por ocasião do encontro, os Mi-

nlstros das Relações Exteriores do.-"""Brasil e do Peru assinaram os seguin-

tes acordos:;i;>_.;. Convênio Comercial;

..,-,.§,. Convênio para fornecimento der-.r.tKprodutos a médio prazo;

• V Acordo para a Instalação e funcio-"¦'; hamento, em São Paulo, de um escri-tório da Minero Peru Comercial;

^j^rConye&ío de Assistência Recipro-íC-,ca para a repressão do tráfico ilícito

.........de drogas que produzem dependência;

das Nações Unidas, em especial os daigualdade soberana dos Estados, daintegridade territorial dos mesmos, dofiel cumprimento dos tratados, da re-núncia ao uso ou ameaça da força, danão intervenção nos assuntos inter-nos de outros Estados, do direito a au-todeterminação dos povos e da solu-cão pacifica das controvérsias. Em ob-servancia com esses princípios e comas responsabilidades deles decorren-tes, reconhecem o direito de todos osEstados de seguir, independentemen-te seus próprios caminhos políticos eeconômicos. Repelem, em consequen-cia, qualquer forma ou modalidade deimperialismo e colonialismo, por se-rem contrárias às posições que seusrespectivos países proclamam e sus-tentam, e reafirmam que a observan-cia desses princípios é condição paraa convivência pacífica e o desenvolvi-mento dos Estados no âmbito sub-_e-glonal, regional e mundial.

— II —

Reafirmam seu apoio à Organi-zação das Nações Unidas, como ins-trumento para a preservação da paze segurança internacionais, bem co-mo às tendências renovadoras desseforo de negociação mundial, comoinstituição básica para a concretiza-ção de áreas de convergência e co-operação nas relações internacionais.Ao proceder à avaliação do desenvol-vimento recente e das manifestaçõessignificativas da política Internado-nal, acordam em declarar que o pro-cesso de distensão e de cooperaçãoque vem ocorrendo entre as grandespotências deve considerar de formapreeminente o conjunto de países emdesenvolvimento e aos mesmos esten-der seus efeitos de maneira real e efe-tiva, pois os objetivos da paz e dasegurança mundiais, compartilhadose defendidos decididamente pelosGovernos do Brasil e do Peru, naopoderão ser alcançados enquantosubsistirem nesses países um pronun-ciado agravamento das condições efatores que determinam a miséria e oatraso, tornando possível o surgimen-to de novas formas de dominação edependência.

— IH —

• Acordo sanitário para o melo tro-picai;

¦¦¦**•**«** Acordo para constituição de uma

.^?r*___bcomissão mista brasileirot-peruana*". ]Skra a Amazônia;

^."iB&Àcòrdo para a utilização de esta-y.;>;...ções costeiras e de navios na região

,:;._. amazônica;;_&.wà

Convênio sobre transportes flu-, ^viais;'

_ Cí Troca de notas sobre a implemen-- -tação provisória do convênio sobre

transportes fluviais;

• Troca de notas para a constituição¦ ¦ de um grupo técnico misto destinado

¦ ,-..a-estudar o estabelecimento de umsistema de auxílio à navegação no rio

,.'Amazonas;%,,-y.. Troca de notas para a constituição"'' "_e'uma comissão bilateral encarrega-

da de estudar o uso reciproco das fre-¦" "~

quencias destinadas à radiodifusão-¦-•éftl onda média, o enlace telefônico

Manaus—Iquitos, assim como a coope-.' ração técnica em telecomunicações e

..._., serviços postais;

;••"-- Troca de notas prevendo o início^'"\ de-negociações sobre as possibilidades'

para ação conjunta de uma empresa"mineira especial, destinada a reall-

zar atividades no setor do cobre;

fsi -•••'¦'Troca de notas para a constituição¦.^.d.'ura grupo ad.hoc para estudar oíA- 'transito de pessoas e embarcações na... ..área fronteiriça braslleiro-peruana;

• Troca de notas para o início dasnegociações sobre o estabelecimento'yu 'dè um depósito franco para o Peru em

l!í;' território brasileiro..'..'t-,.-".. Na mesma ocasião os Chancele:

Jjps do Brasil e do Peru trocaram osinstrumentos de entrada em vigor dos

w.seguintes acordos:

1 I-; '• _ Convênio cultural, assinado em 14v. de julho de 1973;

•"convênio básico de cooperação'.'wcjentífica e técnica, assinado em 8 de

-outubro de 1975;

• Acordo para a conservação da lio-ia e da fauna dos territórios amazô-nicos do Brasil e do Peru, assinado em7 de novembro de 1975;

'•^•""Convênio de cooperação turística,"'assinado em 7 de novembro de 1975.

"" Ao término do encontro, em que'"""efetuaram conversações sobre aspec-

tós fundamentais da politica mundiale regional e examinaram, com parti-

",'„ cuiar atenção, os assuntos de interes-1 < --...se comum aos dois paises, os dois

•..^Chefes de Estado salientaram a at-'mpsfera fraterna e construtiva em que

decorreram seus entendimentos e, sobessa luz, decidiram assinar a seguin-te declaração conjunta:

'vm.d Reiteram sua firme adesão aos

¦princípios que regem as relações in-ternacionais, consagrados na Carta

Conscientes de que a situaçãoeconômica Internacional tende a au-mentar a distancia que separa os pai-ses em desenvolvimento dos paísesdesenvolvidos e de que é inaceitávelconceber a expansão da economiamundial exclusivamente com base noincremento da interrelação econômi-ca entre as potências industrializa-das, afirmam a necessidade de umaautêntica transformação qualitativana estrutura econômica internacionale manifestam a vontade comum deconjugar esforços para o estabeleci-mento de uma ordem econômica in-ternacional justa que, baseada naigualdade dos Estados, crie as condi-ções mais propícias ao exercício efe-tivo do direito de todos os paises aodesenvolvimento econômico e social.Nesse sentido, consideram indispen-sável para a gradual eliminação dodesnível entre os países em desenvol-vimento e os altamente industriali-zados, uma justa e equitativa refor-mulação das atuais estruturas do co-mérclo mundial e o pleno exercíciodo princípio da soberania permanen-te e inalienável dos Estados sobreseus recursos naturais, sem nenhumobstáculo externo.

-IV-

necessários para levar a efeito prontae adequada reestruturação do Siste-ma Interamericano. Reiteram, outros-sim, a intenção de fortalecer os meca-nismos operacionais de integração^cooperação econômica da AssociaçãoLatino-Americana de Livre Comércio.Nesse quadro, expressam seu plenoapoio ao Sistema Econômico Latino-Americano como instrumento flexívelpara complementar e fortalecer osprocessos de coordenação e coope-ração em curso e robustecer a capa-cidade de ação conjunta da região noâmbito internacional. Reconhecem, fi-nalmente, a importância e validadedos esquemas de integração sub-re-gionais: Tratado de Cartagena, Tra-tado da Bacia do Prata, Mercado Co-mum Centro-Americano e Comunida-de do Caribe.

— VI —

Comprovam com especial satisfa-ção que os cordiais vínculos existentesentre seu. paises, que tornaram pos-sivel a auspiciosa entrevista que osreúne, é o feliz resultado do mútuorespeito e do entendimento construti-vo alcançado na evolução de suas re-lações, e se comprazem em renovar adecidida vontade de seus Governos emIncrementar e aprofundar os laços deamizade e vizinhança que têm tradi-cionalmente unido o Brasil e o Peru.Verificam, outrossim, com viva com-placêncla que o desenvolvimento dasrelações entre o Brasil e o Peru setem caracterizado pelo comum propo-sito de manter harmonioso entendi-mento, como exemplo do tradicionalrespeito que ambos os países profes-sam pelos princípios que regem a con-vivência pacífica entre as nações. Nes-se espirito, coincidem em apoiar to-dos os esforços que assegurem a paze a amizade entre as nações do conti-nente

VII

Convencidos de que a importan-cia da vlnculação entre o Brasil e oPeru, derivada do fato de serem ri-beirinhos do rio Amazonas, exige for-mas de cooperação que correspondama esta condição especial e que tradu-zam o desejo comum de compartir asexperiências de seus Governos no queconcerne à promoção do desenvolvi-mento de seus respectivos territóriosamazônicos; e persuadidos de queuma melhor coordenação entre os doispaises em muito lhes facilitará ai-cancar seus objetivos comuns nesseâmbito, convém em conjugar esfor-ços com vistas a impulsionar o de-senvolvlmento desses territórios, bemcomo à conservação e utilização ra-cional de seus recursos naturais. Nes-se contexto, assinalam, com satisfa-ção, a criação da Subcomissão MistaBrasileiro-Peruana para a Amazôniae os resultados auspiciosos da reu-nião realizada recentemente em Iqui-tos sobre temas específicos de coope-ração na Amazônia.

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.^T?,'_J_^IWjllBMHi^gBg^^ ,<t***MÉÉ_^^^^|»w - iMéii • iij____n'*'. "•'_S_.lt* «* *••-*(

Rio está cresc .ndo. EIpanema.A Sérgio Dourado tam-bém.A cidade está mudandoseus telefones para me-lhorar as comunicaçõese servir melhor.A Sérgio Dourado tam-bém.Com o 287-7332 nós va-mos poder conversarmais à vontade para fa-zermos os excelentesnegócios que só as gran-des empresas podemoferecer.Se o assunto é imóvel,nós estamos â sua dis-

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SÉRGIODOURADOEMPRtENDIMíNIOS IMOBUIARIOS

Rua Prudente de Morais, 1008.IPANEMA

®!

Os Presidentes assinam os acordos a bordo do navio Pedro Teixeira

Movimento" rV

Ressaltam a Importância de quea Conferência das Nações Unidas so-bre Direito do Mar culmine com aadoção de um instrumento que pro-teja os direitos e interesses dos paísesem desenvolvimento sobre os recursosexistentes no âmbito marinho foradas zonas de jurisdição nacional, emparticular os dos países produtores eexportadores de minerais, os quais se-riam gravemente afetados em suaseconomias por atividades de extraçãodas riquezas dos fundos marinhossem um mecanismo de controle e decompensação, que assegure ainda aparticipação dos paises em desenvol-vimento nesse campo. Confirmam adecisão de seus Governos de defendera sua soberania e jurisdição sobre osmares adjacentes e suas costas, in-cluídos o solo e o subsolo marinho, ate200 milhas marítimas, bem como so-bre sua plataforma continental. Con-sequentemente, continuarão envidan-do todos os esforços para que o prln-cípio da soberania e jurisdição dosEstados costeiros sobre essa área sejaconsagrado na Conferência das Na-ções Unidas sobre o Direito do Mar,a fim de que fique assegurada a con-servação e o aproveitamento dos re-cursos marinhos, a preservação domeio marinho e a regularização dasatividades de investigação científicae de transferência de tecnologia, semprejuízo dos preceitos aplicáveis asliberdades das comunicações inter-nacionais, de conformidade com suasrespectivas legislações internas. Com-prometem-se, portanto, a conjugaresforços e estabelecer contatos entreseus Governos e entre estes e os deoutros Estados participantes da Con-ferência do Mar, a fim de que, aoiniciar-se o próximo período de ses-soes, se concretizem posições comunsque contribuam para o bom êxito dasnegociações.

VIII

Com relação à futura intercone-xão viária entre os dois países, desta-cam a coordenação e o intercâmbio deinformações que se vêm produzindono meio da Comissão Mista Brasileiro-Peruana de Cooperação Econômica eTécnica. A esse respeito, coincidemna conveniência de se aprofundaremos estudos técnicos e financeiros quesão exigidos pelas características pe-culiares da região referida, tendo emconta os meios e fatores econômicosde cada pais, a fim de materializar aunião interoceanica para benefício deambos.

IX

Coincidem, outrossim, na conve-niência de impulsionar ainda mais acooperação econômica e financeirareciproca em apoio dos respectivosprogramas de investimento, par-ticularmente dos destinados à prós-pecção, beneficlamento e aproveita-mento de seus recursos naturais, e, aodestacarem a tendência ao cresci-mento e diversificação do intercam-bio comercial entre os dois paises, as-sinalam a importância dos AcordosComerciais hoje assinados. No mesmosentido, recomendam à Comissão Mis-ta Brasileiro-Peruana de CooperaçãoEconômica e Técnica o estudo priorl-tário de todas as possibilidades aber-tas pelo Convênio Comercial, a exem-pio do Acordo ora celebrado para avenda ao Brasil de metais não ferro-sos peruanos e de produtos agrícolasbrasileiros ao Peru, bem como res-saltam a conveniência da abertura deagências do Banco do Brasil S.A. noPeru e do Banco de La Nación, do Pe-rui no Brasil.

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leva censuraa tribunal

Brasília — O jornal Movi-mento requereu ontem aoTribunal Federal de Recur-sos mandado de segurançacontra ato do diretor-geraldo Departamento de PolíciaFederal, Coronel M o a c 1 rCoelho, que proibiu a circu-lação de edição especialdo semanário sobre o Es-quadrão da Morte. Ontemmesmo, o mandado de se-gurança foi distribuído aoMinistro Márcio Ribeiro,para relatá-lo.

Movi mento argumentaque o ato policial não sejustifica porque as reporta-gens que seriam publicadasnada mais são do que con-densação do que já foi di-vulgado a respeito do livrodo Procurador Hélio Bicudosobre o Esquadrão da Mor-te. Diz o jornal que o atocontraria o Art. 153, Pará-grafo í?, da ConstituiçãoFedesal, por tratar diferen-temente os órgãos de im-prensa que se ocuparamdessa divulgação.PEÇA. PROIBIDA

Salvador — O' Grupo tea-trai Amador Amadeu, queteve a peça Gran Circo Rai-to de Sol proibida pela cen-sura minutos a_ites da es-tréia, dia 23 de outubro, dis-tribulu ontem nota conside-rando esgotadas todas aspossibilidades de liberaçãoda peça.

O texto da obra, ensaiadadurante seis meses, foi en-viado. com 45 dias de ante-cedência à Brasília paraapreciação da censura, quenão deu nenhuma respostaaté à noite de estréia.

ESCELSAESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.

subsidiária da ELETROBRÁS

AVISO AOS ACIONISTASDIVIDENDO E BONIFICAÇÃO

A Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. - ESCELSA avisgaos Senhores

Acionistas que estará pagando, a partir de 9 de novembro; o d.v.dendo l

no. 16, referente ao 1o. semestre de 1976, a razão de Cr$ 0,05 por ação, .

e entregando as cautelas relativas à bonificação de 20% autorizadanela Assembléia Geral Extraordinária realizada em 24.0S.7b.

O pagamento será efetuado nos seguintes locais, de acordo com o domicilioP

do Acionista, até o dia 23 de dezembro: Região da Grande Vitoria

Agência Central do BANESTES - Praça O.to de Setembro - Vitoria.

DeSddades do Estado: Agência do BANESTES da localidade.R.o de

Janeiro: Escritório da ESCELSA - Rua Sete de Setembro, no.£6 -s/2603.

Após 24 de dezembro o atendimento somente poderá ser efetuado no

Departamento de Recursos - Divisão de Ações, em Vitória.

Documentos necessários:

Pessoa Física: Pessoa Jurídica. ^

Cautelas anteriores. Cautelas anter.oresIdentidade Identidade do Soc.o ou Diretor^

CPF CGC Atas, Contratos Sociais, Procurações, etc.

Os dividendos não reclamados pelos Acionistas até 08.01.77,

serão depositados no Banco do Brasil, em conta vinculada,nos termos da legislação em vigor.

A Diretoria ¦

'¦¦____. V —

No âmbito regional, coincidemplenamente na necessidade de prosse-guir os esforços comuns para o aper-feiçoamento dos mecanismos de co-operação regional, de maneira quepossam operar com maior eficácia nofuturo, nos setores político, econômi-co, social e cultural, bem como na ra-cional aplicação de seus recursos téc-nicos, financeiros e humanos. Nessecontexto, reafirmam sua confiança nacontribuição da Organização dos Es-tados Americanos para a manutençãoda paz e para o desenvolvimento dospaises membros e reiteram sua firmedeterminação de realizar os esforços

Destacam, igualmente, a impor-tancia da cooperação técnica e cien-tifica como meio para aprofundar oconhecimento mútuo e promover acooperação econômica horizontal aniveis mais altos. Convém, portanto,na necessidade de dinamizar e ex-pandir a referida cooperação mútua eexpressam sua satisfação pela entra-da em vigor do Convênio Básico deCooperação Técnica e Científica,cujos instrumentos de ratificação fo-ram trocados nesta oportunidade.

Feito em dois exemplares, nosidiomas português e espanhol, ambosigualmente válidos e assinados a bor-do do navio da Armada PeruanaUcayali, fundeado no rio Amazonas(Solimões), na linha de fronteirabrasileiro-peruana, aos cinco dias domês de novembro de mil novecentose setenta e seis.

Minas pedechuvasà Sudene

Recife — O Governo deMinas pediu ontem à Sude-ne que a Fundação Meteo-rológica do Ceará, que sabeprovocar chuvas artificiais,auxilie as regiões do Nortedo Estado, onde não chovedesde outubro. As plan-tações estão ameaçadas e a•de feijão perdida se nãochover em 10 dias, disse ocoordenador do Programade Emergência em Minas,Carlos Alberto Salgado.

A situação também é afli-Uva em Irecê, Bahia, ondese plantou 10 mil sacas defeijão, mas não chove desde12 de outubro. O coordena-dor do Geacap, Manoel Al-ves de Souza, admite que asfrentes de trabalho em ati-vidade na região deverãoreceber de volta os flagela-dos que saíram espontânea-mente com a volta das chu-vas.

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20 - JORNAL DO BRASIL ? Sábado, 6/11/76 D 1° Caderno

Bloqueio do mar (7)

Rio e Santos nao têm saída por mar nem por terraJosé Gonçalves Fontes

S~\ VANDO o capixa-Ê ,1 ba D. B. Thon-I Ê son, 59 anos dey£ idade e 35 de na-

vegação, diretorcomercial da Netumar,foi eonviàaão pelo aãmi-nistraãor do porto ão Riode Janeiro para a cerimô-nia de inauguração doMuseu do Porto, sua pri-meira reação foi a de queo convite se tratasse deuma piada, mas assimmesmo arriscou a per-gunta:

Coronel Albuquer-que, onde o senhor pre-tende instalar o Museu?

Na antiga estaçãode passageiros de cabota-gem, Dr. Thonson, nãofalte. , ;

. Ainda acreditandonuma possível brincadei-ra, Thonson encerrou odiálogo:

Mas Coronel, eupensava que o museu doporto do Rio de Janeirofosse do armazém n.° 1 aoarmazém n.° 30.

Os armadores brasi-leiros qualificam o portodo Rio de Grande MuseuPortuário do país. Ele éantítese de porto moder-no: "não tem profundida-de, não tem bons equipa-mentos, não tem retropór-to, não tem acesso. Seuúnico cartel: é o segundoporto do Brasil, na ordemde importância".

Já o porto de Santos,que a literatura oficial in-dica como sendo o maiore melhor aparelhado daAmérica Latina, tambémtem suas peças de museu.O embarque açúcar a gra-nel- ainda é feito por pro-cessos que certamente dei-xaram orgulhosos os anti-gos armadores fenícios.Os sacos de 60 quilos sãorasgados a faca na bocadas escotilhas pelos esti-vadores, para que o pro-duto caia, por gravidade,nos porões.

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Rio é o grande museu portuárioCom os guindastes, na sua maioria, su-

perados pelo avanço tecnológico dos sistemasde operação de carga e descarga, os cais vir-tualmente entupidos e detritos e areia, osarmazéns cheios de goteiras, onde co-habi-tam em franca Intimidade "ratos racionais eirracionais" o porto do Rio de Janeiro, o se-gundo em ordem de importância do Brasil, narealidade é o maior museu portuário do pais.

Quase tudo nele "cheira a naftalina",ou melhor, à ferrugem, como os velhos guln-dastes fabricados em 1915. Os poucos equl-pamentos modernos que lá existem, diante doquadro geral de senilidade operacional do por-to, produzem os mesmos efeitos de alguns eli-xires afrodisiacos. Não é à toa que foram ape-lidados de Belo Antônio, "são bonitos mas nãofuncionam".

Filas? Isso não quer dizer nada. É pre-ferível esperar dois dias para atracar e 11-berar o navio em quatro dias, do que atracarlogo e levar 15 dias para descarregar. — Me-ton Soares Júnior, diretor da Companhia Na-vegação Marítima Netumar.

No porto do Rio, os navios levam mais doque o dobro do tempo normal para operar,As vezes chega-se ao absurdo de levar cinco'vezes mais. O porto está clinicamente mor-to. Sua vida operacional é apenas vegetati-va. Encurralado para o mar pela voracidadedo progresso urbano, ele não tem por onderespirar, ou se expandir.

A sua principal via de retro-terra, proje-tada para receber e entregar carga desemba-raçada, a Avenida Rodrigues Alves, trans-formou-se numa das principais vias urbanas.

A intensidade de tráfego ao longo dessaAvenida é tal que, durante certos períodosdo dia, se torna muito difícil entrar ou sairdo porto pelos portões da Gamboa, ou esta-cionar nas faixas externas de carregamentodos armazéns. Além disso, essa Avenida isolaos armazéns externos do porto, tornando dl-fícll sua utilização como armazenagem desegunda linha.

O congestionamento ao longo da Aveni-da Rodrigues Alves é agravado ainda pelomovimento de trens do cais da Gamboa, queatravessam o seu leito no mesmo nível.

Profundidade dos problemasNo Porto do Rio de Janeiro há mais de

20 anos nenhum armazém Interno ou externoé construído, o que significa que ele vem fun-cionando nas mesmas condições de 20 anosatrás, quando o volume de carga movimenta-da era Incomparavelmente menor.

A área defronte a cada armazém de tran-sito em todo o cais da Gamboa foi construídaem dois níveis, surgindo uma plataforma deaproximadamente 9,50m de largura. A cargaa ser transportada por empilhadelras tem queser colocada nesta plataforma por guindastessituados na beira do cais, uma vez que a dis-tancia do mar é demasiadamente grande parao alcance dos aparelhos de bordo dos naviosnormal».

As operações de movimentação ao longode dois trechos depende, em grande parte, dosguindastes de pórtico que são obrigados a umarotação de 180 graus para depositar a cargana plataforma que pode ficar ¦ rapidamentecongestionada.

As profundidades ao longo do cais variambastante, comprometidas que estão pelo asso-reamento permanente, não acompanhado doâindispensáveis serviços de dragagem.

Assim, somente em determinadas áreas,por sinal muito poucas, próximas aos arma-zéns n^s 1, 2 e 3, ou então no parque de mine-rios, a profundidade é maior e atende a na-vios de calado de 10 metros.

No entanto, numa área considerada nobrepelos armadores, junto aos armazéns n's 17e 18, cujo calado obrigatoriamente deveriaatingir 9,50m não podem atracar navios aci-ma de 7,5m por causa do assoreamento, queatinge o seu ponto mais crítico na altura doarmazém n"? 22. /

Isso só acontece porque o entulho retiradopelas dragagens feitas no local, lançado nailha da Pompeba, devido às correntes mari-nhas, retornam aos pontos primitivos. E, final-mente, os grandes cargueiros não podem atra-car na altura do armazém v9 3, devido à exis-tência de dois pontos de pedra, que precisamser derrooados.

Dos 150 guindastes da beira do cais,pelo menos 90 estão obsoletos, ou inoperan-tes. Se um navio atraca no local onde temum desses guindastes enguiçados, outro queestá funcionando muitas vezes não pode serlevado ao porão do navio, porque aquele queestá inoperante não pode ser movimentado.Esses episódios são rotineiros e não podemser atribuídos a um imprevisto de momento.

O senhor dá um passeio pelo porto evai ver que existem guindastes que até atra-palhaim a descarga, porque não funcionam e

estão lá ocupando uma faixa preciosa decais — D. B. Thonson, diretor comercial daNetumar.

Mais grave do que isso: os poucos guln-dastes de maior capacidade estão mal distri-buidos ao longo de toda a faixa portuária.Na verdade, no pier da Praça Mauá, quetem bom calado, oferecendo, por este motl-vo, melhores condições para a descarga devolumes pesados, os guindastes variam de 5a 9 toneladas, quando, no entender dos ar-madores, dois deles poderiam ter capacidadepara 20 toneladas.

Do Armazém n.° 5 ao Armazém n.° 8 fo-ram repetidos os mesmos equívocos técnicos.Ali foram colocados 20 guindastes de 2 a 6toneladas, quando seriam- necessários algunsde 10 e 15 toneladas. Paradoxalmente, na5a. Inspetoria, faixa do cais, onde navios quetrazem volumes pesados não podem atracarporque a profundidade não chega a oito me-tros, o porto dispõe de alguns guindastes de10 toneladas.

Diante disso, para a descarga de volumespesados os armadores são forçados a requi- 'tar o aluguel das cábreas flutuantes do por-to, cujas taxas exorbitantes, cobradas pelaCompanhia Docas do Rio de Janeiro, oneran-do, sobremodo, os custos das operações.

Uma hora da cábrea Castelo Branco —de 200 toneladas — está custando Cr$ 4 mil,mas o armador é obrigado a pagar taxa mi-nima de Cr$ 10 mil, utilizando ou não os seusserviços em tempo inferior a uma hora. A ta-rifa é acrescida de mais 100% nos domingose feriados. O salário da tripulação, curiosa-mente, é pago ã parte.

Mas o que é mais desastroso, do ponto-de-vista' operacional, segundo os armadores,é que essa cábrea só tem uma tripulação, es-tando impedida, portanto, de operar ininter-ruptamente durante as 24 horas de funciona-mento do porto, retardando a estadia dosnavios.

O bale dos naviosChega a parecer pitoresco o verdadeiro

bale aquático que os navios exercitam no por-to do Rio de Janeiro, em função da necessi-dade de inúmeras atracações e desatracações,em busca de facilidades operacionais.

Se o navio consegue uma faixa de caisprofundo, não dispõe do equipamento idealpara trabalhar com volumes pesados. Nessecaso, descarrega as cargas mais leves e se des-loca em seguida para o lugar onde já alivia-do no peso, pode beneficiar-se do calado me-nor e dos equipamentos de maior capacidade.¦Mas aí ocorre um terceiro problema: o arma-zém lota rapidamente e o cargueiro mais umavez tem que se movimentar para outro local,que ainda disponha de espaço para armaze-nagenv

Esses desloqfttnentc-s acarretam novas des-pesas com atracações, desatracações, aluguelde rebocadores e praticagem. Mas pior doque isso, segundo ps armadores, é o tempoque se perde, nunca inferior a três horas, quese vai refletir negativamente em toda a pro-gramação futura do navio em termos de via-gem redonda e de custos globais.

O porto do Rio não 'tem

empilhadeiras emnúmero suficiente, apropriadas para trans-portar volumes de até 10 toneladas no inte-rior dos porões, que possam deslocar as car-gas até que elas fiquem na boca das escoti-lhas. Desse modo, os volumes são simplesmen-te arrastados, se estiverem sobre-estivados,são criminosamente jogados, ocasionando as•inevitáveis avarias.

Seja como for, o porto do Rio de Janeiroparou no tempo e no eapaço, do que resultouo estado atual em que nenhuma medida acurto prazo pode ser tomada, para sanar emdefinitivo os inconvenientes que impedem amovimentação de cargas desejável, à alturado atual nivel de eficiência de operações dosnavios.

De qualquer forma, porto moderno exigepátios para contãiners. O porto do Rio de Ja-neiro, na opinião do diretor da Netumar, Me-ton Soares Júnior, tem um pátio de containerque "é uma autêntica piada".

De fato, os contãiners são armazenadosem pilhas de duas a quatro unidades, semqualquer método e Independente de separa-ção, ou identificação por companhias de na-vegação. Às vezes, um container que está porbaixo tem que ser retirado antes dos outrosporque o seu prazo de permanência no paisterminou.

Na falta de equipamento de bordo, os \isu-ários são forçados a requisitar as cábreas flu-tuantes Castelo Branco e Francisco Bicalho,que nem sempre estão disponíveis. A verdadeié que, a cada ano que passa, a movimentaçãoÜe container pelo porto do Rio aumenta ver-itlginosamente. A movimentação de 45 mil 284toneladas em 1973 praticamente dobrou emU975, chegando a 81 mil 928 toneladas.

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ii' ii iiiiiiiiinmiHin iinwwiiwww—nwffiTr1»!—wi—i—>' 'i. uiiti .Corta-se o saco a faca e o açúcar cai no porão do navio, no maior porto do Brasil

Santos folga porque não importa rr;

Guindastes superados, carga e descarga no porto do Rio se faz mesmo a mão

Bastante diversa da situação ae 1974,quando um congestionamento anormal quaseprovocou sua completa paralisação, o portode Santos apresenta hoje, de uma maneira ge-ral, certa folga. Infelizmente a folga se de-ve ao decréscimo do movimento de carga ede navios, motivado por restrições impostaspelo Governo às importações, em vez de o serpelas providências tomadas para o aumentode sua eficiência operacional.

Com a queda das Importações, o porto deSantos, tradicionalmente um porto de cargageral, está mudando sua personalidade ope-racional. Ele é hoje um grande porto gra-neleiro, sobretudo depois da implantação doseu Corredor de Exportação, especializado emcereais.

Os armadores advertem, no entanto, queas obras efetuadas e os equipamentos adqui-ridos não serão suficientes para conter osefeitos de um grande afluxo de mercadorias,se o porto não for provido de meios de recebi-mento ou de escoamento por rodovia ou fer-rovia, ainda multo precários.

Esse quadro é agravado pela própria lo-calização do Corredor de Exportação paracereais, na margem direita, considerada "bas-tante infeliz", pelo Diretor de Operações daMoore McCormack em Santos, Sr Jomes Ken-ny.

A alimentação de todo esse complexo au-tomatizado de embarque de graneis exige, nascircunstancias atuais, um fluxo contínuo e in-tenso de entrada e saída de vagões e cami-nhões que tumultuam toda a circulação degrande parte da área portuária, com reflexosnegativos também na movimentação de cargageral, tanto de importação como de exporta-ção.

Continua a técnica errada de trazer osgraneis em caminhões, quando a solução natu-ral e óbvia seria usar as galeras e os vagõesespeciais para esse objetivo. O transporte porrodovia, mais caro e menos eficiente, traz ou-tros problemas.

Reconhecidamente superada, a Via An-chieta não pode arcar sozinha com o numero-so tráfego de caminhões. Além disso, os ca-minhões congestionam o núcleo urbano deSantos, pois para atingirem o porto têm queatravessar as ruas centrais da cidade. As obrasde abertura da Avenida Portuária, que desa-fogaria a rede viária, desviando o tráfego dasruas centrais não vêm seguindo o ritmo exi-gido pelas atuais necessidades.

As duas ferrovias que seryem ao porto deSantos, a Santos—Jundlai e a Sorocabana, sãode bitolas diferentes, o que impede o aprovei-tamento total de suas possibilidades.

A Santos—Jundiaí penetra na área de Ala-tmoa ao Saboó e, para chegar as demais ins-talações portuárias, tem que passar pelasRuas Antônio Prado e Xavier da Silveira, in-terferindo no tráfego rodoviário. Já a Soro-cabana penetra na área portuária pelo Sul,atravessando toda a cidade, o que, realmente.ocasiona sérios problemas para o tráfego ur-bano, com perigo freqüente de acidentes eatropelamentos.

Não há dúvida de que os atrasos e para-das de caminhões e trens, provocados pelanecessidade de se atravessar o centro da ei-dade, dificultam a velocidade de escoamento,retendo os navios durante mais tempo noporto.

E como não poderia também deixar deacontecer, a excessiva circulação de vagões ecaminhões nos pontos de carregamento nãodeixa de trazer conseqüências mais desastro-sas. Uma galera descarrilou e danificou oequipamento mais sofisticado do Corredor deExportação, reduzindo à metade a capacidadede embarque, anteriormente de 3 mil tonela-das por hora, situação ainda não modificada.

Espera na atracaçãoDe qualquer forma, o porto de Santos aln-

da padece de alguns males crônicos, que com-prometem o seu metabolismo operacional. Defato, as filas de navios ao largo, à espera deatracação, são freqüentes e, em determinadasocasiões, assumem a gravidade de um passa-do confrangedor. Só que agora, os congestio-namentos ocorrem menos por insuficiência decais, de instalações, ou de greves mas pelaInfluência de fatores estritamente climáticos.

Uma simples pancada de chuva é o sufi-ciente para interromper as operações de car-ga e descarga de quase todas as mercadorias,principalmente os graneis que têm a sua qua-lidade afetada pela ação das águas.

Segundo o chefe de Tráfego do Porto deSantos, engenheiro Sérgio Matte, "não existeaté hoje, em porto algum do mundo, instala-ções fixas especiais que permitam o trabalhocom chuva". E nenhum porto do Brasil é tãocastigado pelas chuvas como o de Santos. Osregistros pluviométrlcos revelam que em San-tos chove em média 14 dias por mês.

De certo modo, a progressão das filas deuwiespera de atracação está em função do tem- aoiipo de duração das chuvas. Assim, em julhOf.uiaipassado, o navio italiano Alfredo Primo, per-.v '¦maneceu 17 dias retido à entrada da barra, ob$para receber 12 mil 600 toneladas em peíZeísircjrr!de soja, exportação realizada pela Cargil para;:,,. :¦a Holanda. •? Rilb

Não se pode, contudo, responsabilizar so- ,oíomente os céus pela espera dos navios por uniuqoqcais de atracação. No terminal de fertillzan-tes de Concelçãozlnha, por exemplo, só doisnavios podem operar de cada vez e se chegamseis, ou 10 no mesmo dia, quatro ou oito tè-rão que aguardar em filas.

Já na área do porto, conhecida por Ala-moa, pode ocorrer também que alguns na-vios, de custo diário que variam entre 10 mil» -a 15 mil dólares, aguardam até três dias por ¦'.uma vaga nos dois berços existentes paradescarregarem ácidos sulfúrlco e fosfórlco, ho-¦••je Importados em quantidades crescentes, por- ¦que entram na composição dos fertilizantes. -Isto porque construiu-se uma tubulação comresistência que não permite o bombeamento-daqueles graneis acima de 300 toneladas por'"'hora, enquanto os navios têm capacidade pa-""""ra 500 e até 1 mil toneladas horárias.

O porto de Santos é sem favor algum omelhor aparelhado não só do Brasil como da,".'"América Latina. De modo que chegar a pare-cer mais do que paradoxal, simplesmente ri-"'dículo, o processo primitivo de embarque deaçúcar a granel para o exterior. Em plenèiera da mecanização, os sacos de 60 quilos dé

' .

açúcar são içados pelos guindastes até o con£ ",','vés do navio, onde são rasgados a faca pelos'estivadores na boca das escotilhas, para quenl*o produto caia nos porões, encarecendo a-,n/operação, reduzindo o ritmo do embarque e.;M-prolongando a estadia dos navios no porto.

'„',',",

De fato, não se justifica que, sendo o Es^ortRtado de São Paulo responsável por 30% da ,,,produção de açúcar produzido no Brasil, o •-'iporto de Santos não tenha seguido, ainda, o-ii •¦exemplo do modesto porto do Recife, que jà">-dispõe de um sofisticado terminal, onde todoo embarque de açúcar é mecanizado, a custos """bem reduzidos.

¦>¦¦

Aranhas th'!-,!)K|

O maior problema do porto de Santos é, ¦¦¦há muito tempo, a utilização dos trechos de,,-,i,cais, projetados para movimentar graneis só-r.;lidos, especialmente cereais, trigo, sal e adu-.-bos. Boa parte desta carga é recebida ou eu? .,¦„'..tregue em vagões cujos comboios dificultam.;,^a operação no sentido transversal da carga,/, ",..geral e dos contãiners.

A operação de contãiners vem aumentan-"'-'¦¦do assustadoramente no porto de Santos. De>•••¦1G8 mil 486 toneladas em 1973, passou para271 mil 343 toneladas no ano passado e é pos-sivel que este ano ultrapasse a casa das 400mil toneladas. Mas apesar disso, não tem,como diz o diretor de operações da Moore-McCormarck em Santos, Sr James Kenny, "umterminal de container considerado profissio-nal, dedicado exclusivamente, desde o desenhoaté o equipamento especializado, à sua mo-'"vimentação. "" "•

Desse modo, os contãiners são descarre'-Lgados de forma improvisada em quase todos os.'trechos do cais, depositados em vários pátios',',',de carga pesada, numa operação que não perrmite rendimento adequado. A pavimentação" ,da área portuária, muito irregular, é inade-quada para suportar a sobrecarga de contai-'"',ners cheios, dificulta o uso dos equipamen-.."tos apropriados tais como os stradis-carriers'.'.

O parque de equipamentos do porto de •¦Santos não acompanhou o crescimento da mo-vimentação de contãiners. Os três guindastesda marca P & H — que dispõe de uma lançacom capacidade para 80 toneladas, com ai-cance suficiente para colocar e retirar cmi-tainer de qualquer medida e peso no interiordo navio — estão invariavelmente fora deoperação, por falta de peças sobressalentes.

E o que é mais grave. Dois outros guin-' "dastes de 140 toneladas que custaram cada uni' '¦'-500 mil dólares, importados em janeiro,'""-'ainda não foram montados por impedimen-l;'";tos burocráticos. É que foram adquiridos em "'j::nome da Companhia Docas de Santos, o que""hnão é mais permitido pelo Governo, depois' ••'da criação da Portobrás. u>> no

A movimentação dos contãiners nos pá-"tios do maior porto do Brasil é bastante pro'-' "'¦"'blemática. 'It'1'"'

— Santos tem agora um número razoável',dessas aranhas, guindastes móveis, que, nó 'entanto, se tornam insuficientes quando hágrande número de navios operando. Muitas. ,vezes as aranhas, que estão recebendo con-tainers de importação e entregando nos pá-tios, têm que parar para entregar dos pátiospara os navios os contãiners de exportação— James Kenny da Moore McCormack.

JOP^AL DO BRASIL ? Sábado, 6/11/76 D Caderno SAÜDE - 21

Ministro acha que lista da AMERJ não tem novidadeBrasília — O Ministro da

Saúde, Sr Almeida Macha-do, informou ontem que alista dos 77 medicamentosnão recomendados pelaAMERJ foi examinada pe-Ia Secretaria Nacional deSaíide e não contém ne-nhum fato novo nem acar-reta maiores problemas.

O Sr Almeida Machadovoltou a afirmar que o Mi-nistério não tomará nenhu-ma medida antes da entra-da em vigor da Lei de Vigi-lancia Sanitária. O Minis-tro disse ainda que "qual-quer associação tem direitode recomendar o que quisera seus sócios, desde que nãoinfrinja as leis vigentes".

A NOVA LEI

A Lèi de Vigilância Sani-tària ¦¦¦¦ de Drogas, Medica-mentos e Insumos Farma-cêuticos entrará em vigor

a 23 de dezembro. Contém88 artigos e 17 capítulos etransfere para o Ministérioda Saúde a competênciapara estabelecer critériossobre como devem ser redi-gidas'.as bulas e para regu-lar a propaganda e a publi-cidade de medicamentosnos meios de comunicação.

A áecretaria de Saúde doEstado de São Paulo vai es-perar, a orientação do Go-verno .federal para definirsua politica de controle demedicamentos consideradosperigosos, segundo lista pre-parada recentemente pelaFood.^and Drug Administra-tion. No momento, o quemaisupreooupa o SecretárioWalter Leser é a fiscaliza-ção eficiente dos medica-mentos que só podem servendidos sob prescrição mé-dica, e coibir a automedica-ção, "um problema típico dapopulação brasileira".

O Sr Walter Leser, pes-soalmente, entende que es-tá havendo "muito exage-ro" nas afirmações feitassobre certos medicamentos,como é o caso de váriosanalgésicos à base de dipi-rona. Segundo ele, "aindanão foram apresentados do-cumentos científicos quecomprovem o perigo dessasdrogas". Não quis, porém,entrar em detalhes sobre adecisão da AMERJ e sua as-sessoria de imprensa nãoacha que venha a fazê-lo.O Conselho Regional deMedicina de São Paulo de-verá preparar um parecersobre o assunto,

Dirigentes dos laborató-rios paulistas que tiveramprodutos incluídos na listade 77 medicamentos de usonão recomendável, prepara-da pela Associação Médicado Rio de Janeiro (AMERJ),reuniram-se ontem pelamanhã no Sindicato da In-dústria Farmacêutica doEstado de São Paulo paraanalisar o i problema. Naocasião, atribuíram ao pre-sidente do Sindicato, SrFausto Spina, competênciapara falar em nome de to-dos, "com vistas ao escla-recimento da opinião pú-blica e da classe médica".

Até a noite, porém, o SrFausto Spina limitou-se ainformar que qualquer pro-nunciamento do Sindicatosó será feito depois de re-ceber cópia autenticada dacomunicação da AMERJ.Segundo ele, o noticiário daimprensa sobre a decisãoda AMERJ "está muito con-fuso". "Uns jornais falamem condenação de produtosoutros de proibição e ou-tros ainda de retirada derecomendação para uso dedeterminados produtos.

Médico acusa AMERJde sensacionalismo

Brasília — "A, AssociaçãoMédica do Rio de Janeironão .representa os profis-sionais do Estado, é umasociedade marginalizada queestá jazendo sensaciona-lismo„com um suposto lis-tão de medicamentos con-denados por seus sócios,nada'mais do que um gru-po de médicos politicamen-te rrjptivados que sequeranalisaram serenamente ostermos da acusação que fi-zeram.11 " •

A crítica foi feita ontempelo médico Elsimar Couti-nho, da Bahia, que esta emBrasília, participando daIII Reunião Nacional daSociedade de ReproduçãoHumana.- Disse ele que aAMERJ "é uma sociedadecriadora de casos, conheci-da no meio médico por darmanchetes com fatos falsos,pelo fque foi consideradapelo 'Conselho Federal deMedicina como tendenciosae sensaclonalista".

SEM ¦¦ CRITÉRIO

O Sr Elsimar Coutinhoinformou que a AMERJ foiexpulsa há alguns anos daSociedade Brasileira deMedicina por exercício deatividades sectárias e sub-versivás e que os médicos-do Rio são representadospela Sociedade de Medicinae Cirurgia do Rio de Janei-ro. Na sua opinião, a listade medicamentos divulgadapela AMERJ ao invés deprestar serviços à popula-ção, como um suposto aler-ta, está fazendo um desser-viço, porque não baseia na-

.da em fatos concretos,criando apenas preocupa-ções.

""É preciso saber que todo

remédio exposto para vendana farmácia tem problemase efeitos colaterais; por issodefendo a prescrição única-mente por médicos, que têmcondições de avaliar os ma-les da doença e dos reme-dios, que muitas vezes sãoaltamente tóxicos, mais doque a doença", disse o DrCoutinho.

"Depois" — prosseguiu omédico — "como todas as

drogas são úteis, não pode-mos retirar algumas domercado sob o pretexto deque fazem mal, simples-mente." Como exemplo ei-tou as pessoas que são sub-metidas a transplan|tescardíacos e renais, e quesão obrigados a tomardrogas imuno-supressoras,que reduzem a capacidadede defesa do organismo,mas são a única alternati-va para evitar rejeição doórgão transplantado.

O Dr Elsimar' Coutinholembrou ainda que condenaa imitação . por parte doBrasil do que acontece noexterior, porque não hájustificativas lógicas paraadotar aqui as proibiçõesexistentes nos Estados Uni-dos, onde, segundo explicou,' apenas não admitem a as-sociação de substancias."O Anfertil, por exemplo,pílula anticoncepcional da-da como perigosa, encabeçaa lista das mais comercia-lizadas nos Estados Uni-dos, só que com o nome deOvral", explicou o médicoElsimar Coutinho. Disseainda que um dos medica-mentos citados pelaAMERJ, a Cloromicetina, éa opção única para o tra-tamente de tifo, apesar de,se utilizada indevidamente,produzir uma doença fatalna medula óssea.

O médico Arnaldo Ferra-ri, da Faculdade de Medi-cína de Porto Alegre, ga-rantiu que os membros daAMERJ "estão loucos" aodivulgar uma lista conten-do nomes de medicamen-tos dados como de usorestrito, sem basear aacusação em fatos concre-tos.

O médico Elsimar Couti-nho, 46 anos, nasceu noMunicípio de Pojuca, noRecôncavo Baiano. Boa par-te de sua vida profissionalfoi dedicada a pesquisas nocampo dos anticòncepcio-nais masculinos e femini-nos.

Na Maternidade Climériode Oliveira desenvolveutécnica para evitar a mens-truação e anunciou ter des-coberto a pílula anticoncep-cional masculina.

Cerne acha lista"dignaA Central de Medicamen-

tos iCerne), deverá levar emconsideração a lista divui-gada pela Associação Mé-dica ,.do Rio de JaneiroiAMERJ) por achá-la "dig-na e .seria", segundo revê-lou ontem um porta-voz doMinistério da Previdência eAssistência Social, ao adi-antar que os medicamentosda lista serão analisados"para saber se há convenl-ência>.!. continuar com-prando-os ou não".

A Central de Medicamen-tos distribui reme ios àbase de dipirona (advertln-do os médicos de que os

e seriamesmos podem causaragranulocitose), de cloran-fenicol e de tetraciclina. Omaior volume de dinheiroem compras de um medica-mento (Cr$ 79 milhões), foigasto este ano num antibió-tico que associa cloranfeni-col e tetraciclina.

No Ministério da Saúde,o Secretário de Saúde Pú-blica, Sr Luís Carlos Morei-ra de Souza, já tomou co-nhecimento da lista daAMERJ, mas — pelo menosaté a entrada em vigor danova lei sobre fiscalizaçãode medicamentos — nãoadotará qualquer medida.

Leia editorial ''Responsabilidade Médica'"

Consumidores íazem estoque"Me dá 30 envelopes de Novalgina".O pedido foi feito ontem, na Droga

Rápida do Méier (Rua 24 de Maio) e ocomprador (um homem de meia idade)disse ao balconista que comprava o re-médio, porque lera no jornal que a Noval-gina ia ser proibida.

Na Farmácia Terminal (Edifício Ga-ragem Menezes Cortes) um continuocomprou várias embalagens de Panto-micina (um dos 100 antibióticos à basede eritromicina existente no mercado),pois "o patrão ouviu falar que esse re-médio ia ser recolhido".

Na Drogaria Colombo (Rua Barão deIpanema), alguns fregueses pergunta-vam, antes de comprar um analgésico,"se tinha dipirona" e o recusavam emcaso de resposta afirmativa. Na Farmá-cia Terminal, o gerente negou qualquerqueda de venda nos produtos não reco-mendados e mostrou o local onde estãoamontoados as embalagens de Novalgi-na (gotas), bem ao alcance da mão ejustificou: "Vendemos 40 dessas caixi-nhas por dia".

A Drogaria Popular (Rua SenadorDantas) é um verdadeiro supermercadode remédios, com três caixas e uma filapermanente de consumidores com cesti-nhas cheias de remédios. Logo na entra-

da, numa gôndola, estão amontoados de-zenas de tipos de comprimidos, a maioriaanalgésicos e antigripais, que são com-prados como num supermercado comum:o cliente pega o comprimido, tenta de-cifrar suas indicações e acaba por le-vá-lo.

Um dos remédios vendidos na gôn-doía é o Entibios (Laborterápica Bristol),comercializado em embalagens de qua-tro comprimidos (CrS 2,50). Embora noverso da embalagem esteja escrito queo medicamento deve ser usado sob pres-crição médica e que a forma de usá-loestá especificada na bula, não há qual-quer bula acompanhando o produto pa--ra informar o consumidor.

No Compêndio Médico, edição de1976, o Entibios é descrito como uma as-sociação de neomicina (antibiótico) esulfa, além de outras substancias, desti-nado ao tratamento de infecções intesti-nais. Além de não recomendado pela re-lação da AMERJ (que inclui essas asso-ciações em sua lista), o medicamento écondenado nos EUA, onde essas compo-sições são.proibidas.

A bula do produto brasileiro adverteque "pessoas sensíveis às sulfas ou comglaucoma não devem tomar o produto",aviso que é subtraído ao consumidor.

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Campeão carioca.

O Passat 301 da Equipe Comvepe-Abolição-Gávea conduzido por César Mueller Vilela e Augusto Vasconcelos, conquistou o Campeonato Carioca de Rallye.

Campeão o Passat já era, mesmo antes daúltima prova.

Mas, campeão é campeão até o fim.O resultado aí está: vitória também no Rallyerealizado.em 23.10.76, que encerrou oCampeonato Carioca. Outra vez, nada deteveo Passat, o carro mais avançado, ágil, robustoe resistente do País.

O Passat competiu com carros de diversasmarcas, enfrentou o cronômetro e os maisduros percursos.

Num Rallye, o sucesso ou o fracasso podeestar num centésimo de minuto. É precisomostrar a mais perfeita regularidade mecânicapara vencer.

O Passat foi em frente sem medo dosburacos, das ultrapassagens nas rodovias, dassubidas fortes que exigiam altas rotações, das

curvas fechadas.Ele entrou na lama sem desvios, mostrou á

firmeza dos freios em momentos inesperados,nunca perdeu a estabilidade em terreno algum.

Agora que o campeonato terminou todoslembram os momentos de tensão e elogiam oconforto do Passat. A taça foi conquistadagraças ao motor, câmbio, embreagem,suspensão, freios. Pilotos e navegadores estãosatisfeitos, o Passat soube retribuir-lhes acoragem e a perícia. Você pode comparar odesempenho do Passat em todas as provas.

As conclusões sobre agilidade, robustez,• resistência, tire você mesmo.

Pense também no conforto, segurança e*economia. '

E veja como o campeão é tudo isso, numsó carro.

© A marca que conheceo nosso chão. v

V. Prova do Campeonato Carioca - 14-02-76(O Passat não disputou esta prova)

1,° lugar: Brasília n.° 312 - Equipe Autobom-Cota- S'Reiguá

2."lugar: Chevette- n.°306- Equipe Particular.3.° lugar: VW 1600 - n.° 316 - Equipe Toronado4.° lugar: Brasília - n.° 301 - Equipe Comvepe-

Aboliçâo-Gávea5.° lugar: Dodge 1800 - n.a 310 - Equipe taranjeiras6.° lugar: Chevette - n.° 321 - Equipe Gerauto7.°lugar:'VW 1600- n.°311 - Equipe Autobom-Cota- è

Reiguá JJ©'8.° lugar: VW 1600 - n.° 317 - Equipe Toronado9.° lugar: Brasília - n.° 313 - Equipe Comvepe-

Abolição-Gávea10o lugar: Brasília - ri.-0396 - Equipe Particular

'311

2? Prova do Campeonato CariocaRallye do Rio de Janeiro -13-03-761,° lugar: Passat.

2.° lugar: Passat •

3.° lugar: Passat -

4.° lugar: Passat -

n."

¦ Equipe Autobom-Cota-Reiguá

'313- Equipe Autobom-Cota-Reiguá

' 301 - Equipe Comvepe-Abolição-Gávea

1312 - Equipe Autobom-Cota-Reiguá

5° lugar: Chevette - n.° 321 - Equipe Gerauto6.° lugar: Passat - n.° 303 - Equipe Comvepe-

Aboliçào-Gávea7.° lugar: Dodge 1800 - n.° 307 - Equipe taranjeiras8.° lugar: Dodge 1800 - n.° 310 - Equipe taranjeiras .9°lugar: Brasília - n.°395- Equipe Friburgo

10." lugar: Passat - n.°302 - Equipe Comvepe-Abolição-Gávea

3? Prova do Campeonato CariocaRallye Comvepe-Abolição-Gávea - 03-04-76

1.° lugar: Passat - n.° 311 - Equipe Autobom-Cota-Reiguá

2." lugar: Brasília - n.° 315 - Equipe Friburgo3.° lugar: Passat - n.° 312 - Equipe Autobom-Cota-

Reiguá4.° lugar: Brasília - n.° 331 - Equipe Friburgo5.° lugar: Passat - n.° 313 - Equipe Autobom-Cota-

Reiguá6." lugar: Brasília - n.° 334 - Equipe Besouro7."lugar: Dodge 1800- n.°310- Equipe Laranjeiras

j 8.° lugar: Brasília - n.° 336 - Equipe Besouro9.° lugar: Chevette - n.° 321 - Equipe Gerauto

10.° lugar: Brasília - n.° 333 - Equipe Friburgo

4? Prova do Campeonato Carioca /Rallye Mobil - Nova Friburgo-15-05-76

1."lugar: Passat-n.°301-EquipeComvepe--'''í^; ! ¦Abolição-Gávea

2.° lugar: Passat - n.° 312 - Equipe Autobom-Cota-Reiguá • J - ¦

3.°lugar: Passat- n.°302 - Equipe Comvepe-Aboliçào-Gáveá

4.° lugar: Brasília L n.° 331 - Equipe Friburgo5.° lugar: Brasília - n.° 334 - Equipe Besouro6.° lugar: Chevette - n.° 321 - Equipe Gerauto7.° lugar: Brasília - n.° 336 - Equipe Besouro8 ° lugar: Passat n.° 311 - Equipe Autobom-Cota-

s Reiguá9.° lugar: Brasília - n.° 300 - Equipe Autocon

10." lugar; Brasília - n.° 333 - Equipe Friburgo

5? Prova do Campeonato CariocaRallye Autobom-Cota-Reiguá -10-07-76

1,° lugar:2° lugar:3." lugar:

4." lugar:5° lugar:6.° lugar;

7.° lugar:8.° lugar:9.° lugar:

Brasília - n.° 333 -Passat -n.° 305Passat- n.-° 312

Dodge 1800 - n.°Brasília - n.° 348 -Passat- n.° 301

Chevette - n.° 321Brasília - n.° 335 -Passat - n.° 302

10.° lugar: Dodge 1800-n.'

Equipe FriburgoEquipe FiorenzaEquipe Autobom-Cota-Reiguá

307 - Equipe LaranjeirasEquipe Friburgo

Equipe Comvepe-Aboliçào-Gávea

- Equipe GerautoEquipe Besouro

Equipe Comvepe-Aboliçào-Gávea

310 - Equipe Laranjeiras

6? Prova do Campeonato CariocaRallye Fiorenza-Shell-09-10-76

1."lugar: Passat-n.°301

2." lugar:3." lugar:

4." lugar:5." lugar:

6." lugar:7." lugar:

8." lugar:9." lugar:

Dodge 1800 -n.°Passat -n.° 311

Brasília - n.° 331 -Passat -n.° 303

Dodge 1800 - n.°Passat -n.° 313

Chevette - n.° 316Passat- n.° 312

10."lugar: Brasília-n.°315

Equipe Comvepe-Aboliçào-Gávea

307 - Equipe LaranjeirasEquipe Autobom-Cota-Reiguá

Equipe FriburgoEquipe Comvepe-

Abolição-Gávea310 - Equipe Laranjeiras

Equipe Autobom-Cota-Reiguá

1 - Equipe ParticularEquipe Autobom-Cota-Reiguá

Equipe Friburgo

7." Prova do Campeonato CariocaRallye Mobil Laranjeiras-23-10-76

° lugar: Passat - n.° 301 - Equipe Comvepe-Abolição-Gávea

° lugar: Passat - n.° 306 - Equipe Fiorenza ¦¦

3." lugar: Passat - n.° 303 - Equipe Comvepe-Abolição-Gávea

4." lugar: Passat - n.° 302 - Equipe Comvepe-Abolição-Gávea

5." lugar: Passat - n.° 311 - Equipe Autobom-Cota-Reiguá

6." lugar: Brasília - n.° 333 - Equipe Friburgo7." lugar: Passat- n.°312- Equipe Autobom-Cota-

Reiguá8°lugar: Brasília - n.°331 - Equipe Friburgo9." lugar: Brasília - n." 353 - Equipe Besouro

10." lugar: Passat - n.° 305 - Equipe Fiorenza

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22 - ECONOMIA JORNAl DO BRASIL Q Sábado, 6/11/76 D 1» Caderno

Usina de Itaparica terá 52,8% de equipamento imLibra Bank emprestaUS$ 150 milhões asiderúrgicas do Brasil

São Paulo — Um emprés-timo no valor de 150 ml-lhões de dólares (Cr$'2 bi-lhões 800 milhões ao cambioatual), foi conseguido emconjunto pela CompanhiaSiderúrgica Nacional, Cosi-pa e Üsiminas, atrav.esdo Libra Bank, no mercadofinanceiro londrino, segun-do informou ontem o repre-sentante para o Brasil des-ta instituição, Sr Jan Jarne,acrescentando que "issodemonstra a confiança queexiste em relação ao Brasilna Europa". ., .-*,

O Libra Bank está atln-gindo sua meta. deste ano,de realizar empréstimos no.valor de 600 milhões de dó-lares ao Brasil, num totalde 1 bilhão 400 milhões des-tinados à América Latina.O diretor geral do BancoItaú e que faz parte do LI-bra Bank, Sr José 'CarlosMoraes Abreu, disse ontem i

j que "os méritos do Brasil< estão sendo reconhecidos

no exterior, em geral, pois{ o fluxo de financiamentos

para o pais vem se man-I

- tendo em volume aprecia-! Yel"-

| FINANCIAMENTOi AS SIDERÚRGICAS

O Sr Jan Jarne explicouao JORNAL DO BRASILque "uma semana antes deentrar ò pedido de emprés-timo, em conjunto para aCosipa, CBN e üsiminasno mercado financeiro lon-drino, ocorreu o caso CSNe Banco Mundial, e isto semdúvida nos deixou preo-cupados quanto à receptivi-dade ao nosso pedido definanciamento".

í|j— Realizamos, então, .umtrabalho mais detalhado,vendendo a idéia do fínan-ciamento. Fizemos um placememorrndum, dando deta-lhadamente aspectos im-portantes do terceiro está-gio do Programa Siderúrgi-co Brasileiro.

— Era importante mos-irar que todo o desenvolvi-mento propiciado pelo Está-gio III do Programa Side-rúrglco Nacional, será total-mente revertido interna-

mente pelo país, substituln-do importações. Tínhamosque contar também com adesvantagem de que poucoantes, o Presidente ErnestoGeisel, havia conseguido aassinatura de uma série deprotocolos de intenções naFrança e Inglaterra e tam-bém financiamento.

COMPLEXIDADE

O representante do LibraBank para o Brasil, Sr JanJarne, explicou que "o em-préstimo de 150 milhões dedólares, é uma operação

complexa', envolvendo pra-zos de icinco a sete anos, emtrês moedas, além de taxasfixas e fidtuanites".

Na realidade os bancosgeralmente não aplicam in-vestimentós em siderúrgicas,pois este serviço não revef-te apenas em desenvolvi-mento interno, pois aumen-ta a sua capacidade expor-tadora e os torna concor-rentes no setor. Por isso, foinecessário um foliow-upbem estruturado, para ex-plicar as necessidades • doBrasa e os benefícios quetrará, internamente, a rea-liaação do Terceiro EstágioSiderúrgico Nacional.

Foi ressaltado, nessetrabalho prévio, também oefeito positivo que esseapoio financeiro traria parao balanço de pagamentosdo Brasil. Agora está tudoacertado e acredito que, nasemana que se inicia em 22de novembro, os contratossejam assinados em Lon-dres. Lembro que o emprés-timo representa um pacotesó, para três siderúrgicas,que são administradas pelaSiderbrás", afirmou.

Acrescentou o Sr Jan Jer-ne que as criticas feitas pe-Io próprio empresariadobrasileiro, a certos aspectosda atuação da Cosipa e daCSN "foram benéficas",porque "bem compreendi-das pelo meio financeiroeuropeu que viu nelas a se-riedade com que o progra-ma siderúrgico nacional édesenvolvido tanto pelo se-tor privado quanto pelo Go-verno".'

CRÉDITO AO BRASIL

O Sr Moraes Abreuraissetambém qu© "há apreensãodos países desenvolvidosante o constante déficit dobalanço de pagamentos dospaíses em desenvolvimento,inclusive o Brasil; tivemos,entretanto, a satisfação de¦ouvir a opinião do Sr Wii-liam Simon, Secretário doTesouro dos Estados Uni-dos. Reconhecendo que ai-gumas nações de caracteris-ticas diferentes uma dasoutras, como Taiwã, Brasile Coréia do Sul, vêm conse-guindo dramaticamente ele-var seus padrões de vida eexpandir suas bases econô-micas".

— Ouvi isto de WilllamSimon, reiterou o Sr Mo-raes Abreu, que regressouagora de uma viagem aoOriente, tendo também par-ticipado da reunião do Fun-do Monetário Internacional.Salientou que "os emprésti-mos alcançados no exteriorcontinuam em níveis altospelo Brasil, o que demons-tra o nosso bom crédito noexterior".

^^ffSERVIÇO NACIONAL DE

APRENDIZAGEM COMERCIALDepartamento Regional do SENAC no

Estado do Espírito Santo

EDITAL DE TOMADA DE PREÇOSO Serviço Nacional de Aprendizagem Comer-

ciai, Administração Regional do Espírito Santo,por delegação da Administração Nacional leva aoconhecimento dos interessados que no dia 25 denovembro de 1976 às 14:00 horas em sua sede àAvenida Princesa Isabel, 54 — 10.° andar — EdiffcioCaparão — Vitória — Espírito Santo, receberá pro-posta para a instalação de ELEVADORES nas depen-dências do Hotel Escola do SENAC situado na Ilhado Boi, Vitória, e cujo prazo de execução não deveráser superior a 400 (quatrocentos) dias corridos.

Os serviços serão parcialmente financiados comos recursos do Banco Interamericano de Desenvol-vimento a serem repassados pelo PREAAEN ao SENAC,nos termos do Convênio firmado entre a União eo SENAC referentes ao contrato de empréstimo 379/SF-BR do Banco Interamericano de Desenvolvimento:

As instruções serão fornecidas aos interessadosna sede da Entidade em Vitória, à Avenida PrincesaIsabel, 54 — 10.° andar, oii na Administração Nacio-nal do SENAC à Avenida General Justo, 275-B —4.° andar — sala 404 — Rio de Janeiro — Coorde-nação de Programas especiais, no horário de 12:00às 18:00 horas, de segunda a sexta-feira.

Pres.Jair Coser

da Comissão de Const. Hotel-Escola

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A plataforma acima, em estrutura metálica,foi construída para a Elf Aquitaine (que de-bate com a Petrobrás sua participação noscontratos de risco) e integra o sistema deprodução do campo de óleo e gás de Frigg,no Mar do Norte. As duas plataformas paraGaroupa e Badejo serão semelhantes a ela

Plataformas de produçãode Garoupa e Badejocustarão Cr$ 330 milhões

A Petrobrás vai contratar a construção, porCr$ 330 milhões 386 mil, de duas plataformas deestrutura de aço, para os sistemas definitivos deprodução dos campos dé Garoupa e Badejo. M firmavencedora da tomada de preços é o consórcio'íta-lo-brasileiro Micoperi SpA/ Montreal EngenhariaS/A e a assinatura do contrato só depende da apro-vação do Ministério das Minas e Energia.

Do total dos gastos, cerca de 90% — Cr$ 300milhões 227 mil — serão efetuados no Brasil, in-cluindo-se 80% do aço utilizado, que serão for- snecldos pelas siderúrgicas brasileiras. O projeto foielaborado pela Micoperi, cabendo "à Montreal àmontagem das estruturas, sob a supervisão da em-presa italiana. O prazo de entrega, a partir da as-sinatura do contrato, é de 25 meses.

MaioresAs duas plataformas serão as maiores fabrica-

das na América Latina e seu tamanho as colocano nível das utilizadas hoje no Mar do Norte. Ade Garoupa pesará 7 mil 700 toneladas, com 146metros de altura, dois decks com área de 2 mil 500rria cada e ficará em local com lamina dágua de124 metros, Um pouco menor, a de Badejo pesará4 mil 400 toneladas, com 131 metros de altura, doisdecks de 900 m2 e a lamina dágua é de 113 me-tros. As duas plataformas deverão perfurar 12 po-ços cada uma.

O custo da plataforma de Garoupa será Ci$203 milhões 42 mil (a parte em moeda brasileira)mais 1 milhão 790 mil dólares (Cr$ 21 milhões 175mil) em divisas estrangeiras. A de Badejo serámais barata, custando Cr$ 97 milhões 185 mil, mais910 mil dólares (Cr$ 10 milhões 765 mil) em moe-da estrangeira.

CNP adia os estudos* da gasolina única

Brasília — O presidente do Conselho Nacio-nal do Petróleo, General Oziel Almeida Costa, anun-ciou ontem o adiamento dos estudos que o órgãovem realizando no sentido de estabelecer um úni-co tipo de gasolina automotiva no país. A deci-são, segundo informou, não deverá ser tomada maiseste ano, em virtude de uma série de critérios téc-nicos e econômicos que devem ser determinadospara a imposição da gasolina padrão aos consu-midores.

O General Oziel Almeida Costa se recusou, noentanto, a fazer comentários sobre as medidas deracionamento. Mas admitiu que o controle do con-sumo de combustíveis não deve ser dirigido somen-te para as gasolinas automotivas e sim para outrostipos de derivados, especialmente óleos diesel ecombustível, que vêm apresentando um incrementomuito grande em termos de consumo.

Embora não quisesse enumerar os problemas eas dificuldades que estão impedindo o estabeleci-mento de uma gasolina padrão, o presidente doCNP disse que a adaptação das refinarias da Pe-trobrás teun se apresentado como o maior obstá-culo à imposição dessa medida. 'Modificar a es-'trutura de processamento das refinarias custa di-nheiro e dinheiro importado", observou.

— O pais não tem tanto dinheiro assim, paragastar num assunto que pode ser adiado — acres-centou. Na sua opinião, embora o consumo de ga-sollna azul seja pequeno em relação à gasolina co-mun, a unificação dessas gasolinas significará umaumento no preço do combustível que, no entanto,terá uma octanagem maior.

Com relação aos estudos para um novo aumen-to no preço da gasolina estarão concluídos em duassemanas, mas o percentual de majoração será de-terminado pela decisão governamental de adotaro racionamento no próximo ano, segundo mem-bros do Conselho Nacional do Petróleo.

A usina hidrelétrica de Itaparicaterá 52,8% de equipamentos importa-dos da Europa, em decorrência do fi-nanciamento oferecido pela França epor um consórcio europeu formadopor capitais alemães, italianos e tam-bém franceses.

A informação consta do protocolode aquisição de equipamentos para asusinas de Itaparica e de Tucurui, assi-nado pela Eletrobrás com a Asso-ciação Brasileira para o Desenvolvi-mento da Indústria de Base (ABDIB),Associação Brasileira da IndústriaEletroeletrônica (ABINEE) e o Sindi-cato da Indústria do Estado de SãoPaulo (SIESP). O documento, conside-rado sigiloso, contém ainda as assina-curas dos representantes da Eletro-norte e da Cia. Hidrelétrica do SãoFrancisco (Chesf).

A participação da indústria nacio-nal se fará através de acordos com osfabricantes estrangeiros participantese de concorrência. Para o primeiro ca-so, participaram as seguintes empre-sas:

— turbinas e geradores — Tucu-rui Balbina e Couto Magalhães (Ele-tronorte), Mecânica Pesada, IndustriaElétrica Brown Boveri e General Elec-trie S/A"; Itaparica (Chesf) — Volthdo Brasil, COEMSA e Siemens do Bra-sil.

—transformadores de AT e EAT— projetos de transmissão associadosa Tucurui (Eletronorte)-Indústria Elé-

trica Brown Boveri e ASEA ElétricaS/A; projetos de transmissão associa-dos a Itaparica (Chesf)-COEMSA,Asea Elétrica S/A e Indústria ElétricaBrown Boveri:

— reatores elétricos de EAT — Tu-curuí -Ind. El. Brown Boveri e ASEA;Itaparica — ASEA Elétrica e Ind. El.Brown BoverL

O estrangeiroAlém da participação complemen-

tar inicial, e das estruturas metálicase cabos condutores para linhas detransmissão associadas a Tucurui, ca-berá uma participação de 100% à in-dústria estrangeira para vários equi-pamentos, para todos os projetos emcausa, incluindo:

Compensadores síncronos, inclui-dos equipamentos de comando, contro-le, proteção: equipamentos e mate-riais para os sistemas de supervisão,controle, medição e proteção para usi-nas de subestações; equipamentos pa-ra comunicação por onda portadora(CARRIEB); equipamentos de alta eextratensão: — conjuntos blindadosisolados a SF.6; — disjuntores classes230 KV a 500 KV.

O item "II-B" do Protocolo dizque, na composição de parcela de im-portação referida neste documento,estarão incluídas todas as impor-tações requeridas para, o fornecimentocompleto dos equipamentos menciona-dos.

portado

O esquema de financiamentoO esquema de financiamento pre.

vê um total de 929 milhões de dólares(CrS 10 bilhões 990 milhões).

O consórcio francês participa comum equivalente a 490 milhões de dó-lares e o europeu (alemães, francesese italianos) com 370 milhões de dó-lares.

O quadro é o seguinte, em milhõesde dólares:

Consórcio Consórciofrincíi «uropeu

equipamentos importados 260 200empréstimos/financiamentos 230 170

1.» subtotal 490

refinanciamento da

entrada 69

2.° sub total 559

Total geral - (559 + 370=

370

370

929)

Sobre a parcela de 230 milhões dedólares tem-se a taxa do eurodólarpara 180 dias, mais um spread (taxade risco) de 1.7/8, mais um por centode comissão.

Os protocolos de Paris

O resumo da divisão entre indústria nacional • importação, segundo os protocolos para aquisição .deequipamentos para ai Usinas de Tucurui, Balbina, Couto Magalhães, Itaparica e âistemas de transmissão éo seguinte:

Participação (%) sobrecutts «surradoITEM DESCRIÇÃO Ind. National Importicã»

1.0 USINAS

1.1 Turbinas • geradores 44,9 59,11.2 Equipamentos mecânicos principais — Comportas, stop-logs, grades,

condutos, pontes e pórticos rolantes 100,0 —1.3 Aparelhagem de comando, controle, medição e proteção — 100,01.4 Equipamentos elétricos e mecânicos auxiliares, malha terra, cabos •

materiais diversos* 100,0 —

2.0 SUBESTAÇÕES DE TRANSMISSÃO

2.1 Transformadores • reatores 44,9 55,12.2 Equipamentos e aparelhagem alta tenso, comp. síncronos, equipamento

medição, proteção e controle 0,2 99,62.3 Equipamentos de serviços auxiliares, estruturas, cabos 100,0 —

3.0 UNHAS DE TRANSMISSÃO ,

3.1 Estruturas metálicas 70,0 30,03.2 Cabos condutores 60,0 40,03.3 Isoladores, ferragens, cabos pára-raio, contrapeso 100,0 —

OBSERVAÇÕES:

Itens 1.1, 1.3, 2.1, 2.2, 3.1 e 3.2 — Equipamentos e materiais a serem isentos do critério de itmileridadte.Indicação dos equipamentos e materiais incluídos nos itens 1.3 e 2.2 — Ver anexo l.A distribuição da participação da indústria nacional, como indicada» nesta tabela, permitirá atingir aorateio global de 40% e 52% de importação, respectivamente para contrato da Eletronorte e CHESF,«tendendo especificação dos respectivos protocolos de intenção assinados em Paris.No anexo II pode ser verificado a incidência percentual de importação sobre o valor global estimadopara todos os equipamentos e materiais dos projetos em consideração.

Transmissão será estrangeiraO rateio da lista básica de equipamentos, por item • sobre o total orçado, è o seguinte:

índice %NAC./IMP.

Item DESCRIÇÃO Item sobre P/ITEM (%) % do totaltotal orçado

Nac. Imp. I

1.0 Usinas - 55,3%1.1 Turbinas e geradores (TUC -±- BALB + CMG)1.1.1 Principais 25,9 44,9 55,1 14,21.1.2 Auxiliares 0,5 100,0 -1.2 Equipamentos mecânicos principais, serviços' auxiliares, cablagem, malha de terra, etc. .. 27,0 100,0 —1.3 Aparelhagem de supervisão, controle, medi*

São e proteção 1^9 100,0 1.9

SUBTOTAL 55,3 70,9 29,1 16,1

2.0 Sistema d* Transmissão — 44,72.1 Subestações (eiev., sec, abaixadoras) 26,2%2.1.1 Transformadores e reatores 10,5 44,9 55,1 5,72.1.2 Equipamentos e aparelhagem de alta tensão;

compensadores síncronos; aparelhagem demedição, proteção, controle; elementos semsimilar nacional 12,8 1,2 98,9 12,8

2.1.3 Equipamentos de serviços auxiliares, estru-turas, barramenlos, cablagem, malha de terra 2,9 100,0 —

2.2 Linhas d* Transmissão — 18,5% v.. „ .2.2.1 Estruturas 7,3 70,0 30,0 2,22.2.2 Isoladores 0,6 100,02.2.3 Ferragens '.8 100,0 - -2.2.4 Cabos condutores 8,3 60,0 40,0 3,32.2.5 Cabos pára-raios e contrapeso 0J> 100,0 ~ ¦

SUBTOTAL ~4477 46,4

53,6 24,0TOTAL GERAL 100,0 59,9 4jU _9_1___

Oito máquinas em Tucurui, LT's com dois circuitos Tucurui-V» do Conde mais um circuito Tucuruii-Marabé-lmperatriz; turbinas, geradores e Trafos Elevadores mais equipamentos s/similar nacional p/Baloinae Couto de Magalhães.

O valor global e o que será importado

A parcela de importação sobre o valor global dos equipamentos do projeto terá o seguinte comportamento:

ITEM DESCRIÇÃO ELETRONORTE%

CHESF%1.01.11.2

1.31.4

2.0

2.12.2

2.3

3.0

3.13.2

4.0

USINAS .

Turbinas e geradores .' 14.2Equipamentos mecânicos principais — comportas, stop-logs, grades, con-dutos, pontes e pórticos —Aparelhagem de comando, controle « proteção 1-9Equipamentos elétricos e mecânicos auxiliares, malha terra, cabos,materiais diversos —

SUBESTAÇÕES DE TRANSMISSÃO

Transformadores e reatores 5.7Equipamentos e aparelhagem alta tensão, comp. síncronos, equipamen-to medição, proteção e controle 12.8Equipamentos de serviços auxiliares, estruturas, cabos —

LINHAS DE TRANSMISSÃO

Estruturas 2.2Cabos condutores 3-3

T O T A *>•!

12.8

l!Ô

18.320.7

52.8

Empresário fnão vê perigi)de recessão s£

São Paulo — A manutenção dosíndices dos Preços por Atacado tIPÃ)ao nível de 2,2 e dos índices da còns-trução civil em 2,4 no mês de outubro,divulgados pelo Ministro Mário Henri-que Simonsen, invertem a tendênciaaltista que o primeiro, especialmente,apresenta a partir de junho, eindi-cam que 1977 poderá registrar afjenasuma desaceleração da economia';1 semo perigo de uma recessão e desempre-go em massa. - ¦.-.•'¦¦

Essa expectativa era registradaontem nos meios empresariais destaCapital, acreditando o presidente daFederação das Indústrias do Estadode São Paulo (FIESP), Sr Theobaldode Nigris, que jamais se repetirá a-cri-se econômica de 1964 e de 1966. "Masé muito difícil adivinhar", acrescenta-va. "'*»*

Controle inflacionáriòAnalisando os índices dos Ççeços

por Atacado da Fundação QetúlioVargas — 2,2% em junho, 4,3% em ju-lho, 4,7' em agosto e 3,5% em setem-bro — um outro empresário dizia; queos dados divulgados pelo Ministro Si-monsen indicam que a inflação se en-contra sob controle, e que, mantida amesma taxa de outubro para o*JPA,nos meses de novembro e dezembro,ela não deverá ultrapassar 45%.iate ofinal do ano. v,?."E' um dado altamente otimista,que vem melhorar o animo nos -meiosempresariais", disse ontem ao JOR-NAL DO BRASIL o presidente dcSin-dicato da Indústria Automobilística,Sr Mário Garnero, acrescentando! queseu setor sempre acreditou na possibi-lidade de o país atravessar, com menosdanos, as dificuldades internacionaiscausadas pela crise do petróleo. >•<:¦

Para o Sr Theobaldo de Nigris,confirmada a tendência de quedír nosíndices de preços para os próximosmeses, as autoridades monetárias po-derão diminuir o elenco de medidasde contenção inf lacionária, o que- con-correrá para uma normalização, aindano próximo ano, da situação econômi-ca do país.

Construção civil uiiNa área da construção civil tam-

bém se notava ontem um clima demais confiança com a redução dé"seusíndices de preços, pois eles eram osque registravam as maiores altâ's" dosúltimos meses, fato que gerava^üestasemana uma série de e&pecúlaçõéé so«bre novas medidas contencionistâè.

O presidente da Cetenco.*" SiEduardo Celestino Rodrigues (vice'presidente dá FIESP), considerou "uHfato muito promissor" os dados c$vul<gados pelo Ministro da Fazenda, pois.criaram um certo desafogo na", itreadas empresas construtoras. Ideritlcaopinião era partilhada pelo' diretor daConstrutora'Khedi, Sr Edmundo^Khe,di, que considerou a construção ^civilcomo um dos setores mais ateadospelos problemas conjunturais. -.,

A série de medidas que afef^rama construção civil, entre elas a proi-bicão das construtoras descon.tja.rempromissórias na rede bancária e.p fe-chamerito das carteiras hipotecárias,das Caixas Econômicas, estão pjipvo-cando sérios problemas as suassem-presas, "e uma noticia como e§sa ósempre recebida com certo otimismo",segundo o presidente do Sind.icatjq dásEmpresas de Compra, Venda e.iLo-cação de Imóveis, Sr Abdul Vaquil.

Economia russacrescerá menosdepois de 1980 í

Washington — A taxa de crísci-mento da União Soviética, que nos úl-timos anos foi de aproximadamente5%,anuais, deverá reduzir-se paraí 4%no próximo decênio, prevê relatórioontem distribuído pela Comissão Eco-nômica Mista do Congresso ndrte-americano. í

Segundo o relatório, a economiasoviética tem muitos aspectos positi-vos, pois "é o único país industrial!-zado que dispõe de uma verdadeiraauto-suficiència energética". Poríou-tro ladol possui uma forte especializa-ção na força de trabalho e um coilsu-mo em constante expansão. *

IDependência

O documento do Congresso: dosEstados Unidos adverte, contudo,«quea economia da União Soviética é cadavez mais dependente do restoí domundo. '

E afirma que "a elevada burotra.-tização do Estado soviético impeaeuma completa utilização das vanta-gens de sua participação no mercadomundial". '

Leilão do FMIO quinto leilão de ouro do Fundo

Monetário Internacional (FMI) * foimarcado ontem para o próximo dia 8de dezembro. Como das vezes ahte-riores, serão vendidas 780 mil onçasde ouro fino. As condições do leilãoserão anunciadas posteriormente?

II. I*

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1£IA A SCCâÕTntiOÜinAS £ £OUIPAfll£nT059 flA £DICÂODÉ 2P£IRA

JORNAi OU BRASlt D Sábado, 6/11/76 D l9 CadernoECONOMIA - 23

Mineração reivindica política definida"« *

Belo Horizonte — A principal con-clusão a que chegaram os empresários etécnicos reunidos no 29.° Congresso Na-cional de Geologia, encerrado ontem emBelo Horizonte, é a urgente necessida-

.rUé de definição de uma nova políticaMe mineração no pais.

Os participantes do Congresso rei-vindlcaram o estabelecimento de dire-trizes que assegurem ao capital privado

r.^e., maior segurança na atividade de expio-Tração mineral e reclamaram mais in-

centivos do Governo para o setor.

::-.:: Indefinição prejudicialaJflòa O empresariado privado do setor de'."«vpiineração íoi visivelmente o grupo mais¦si"."interessado em uma definição, a partiríii&áa, mesa-redonda sobre Desenvolvimen-,

'yvtó Mineral, na qual o empresário João

Àgripino, ex-Ministro das Minas e Ener-..,«>gia do Brasil, o primeiro da pasta, rei-.i-^Xtadicou o estabelecimento de diretrl-"úCt

3&5 1ue assegurem ao capital privado„^uma participação segura na exploração^"^çjvineral. Ele argumentou que a falta de„,v.orientação Impede que o empresário in-^,'jteressado no setor saiba "como atuar",,.f,,rpnde atuar, e com que garantias de

apoio governamental poderá contar".Para ele, a indefinição do Governo

faz com que surja o temor de que, atuan-do hoje numa área, amanhã determina-

<?-i-dã empresa seja impedida — por quais-•ií,a,.quer motivos que sejam — de continuar:'K tv-fazê-lo. Isto causa, em decorrência da- natural insegurança, uma retração dossapinvestidores, sempre,sem a certeza de-ío que continuarão a receber o necessário-us apoio financeiro.¦- Jáblí Observou que a atividade de pesqui-.«n sa mineral se caracteriza por sua natu-'.dídreza aleatória, onde há grandes riscoso íJJtle o investidor perder todo o capital

aplicado. A fase de pesquisas demanda„, gastos consideravelmente elevados e,

üowpara obter as informações necessárias-JtOie forma racional e eficaz, o empresário

• • 'rtem que compatibilizar uma série de fa-,.r.'>;,tores, todos demandando altos investi-•wnmentos, e, no fim, a jazida prospectada-!'"pode não ter características que viabili-•'•"zem a sua exploração econômica.?rprmr Sobre a definição de um modelo

para o setor de recursos minerais, o Srp.íWoão Agrlpino apontou como válida azrr alternativa de se adaptar critérios impor--¦.optados, como do Canadá e Austrália, quev apresentam características, em termos?f-Kde potencial de aplicação de recursos, ¦;•!"" semelhantes às nossas.£t. ¦"¦'>.¦

Tratamento desigualJá o presidente do Grupo Votoran-

tim, Sr Antônio Ermirio de Morais, de-.Jendeu — dentro da sistemática de eegpsenvolver um modelo de política do

..setor — a extensão dos direitos de ex-,j$oraçâo mineral às pequenas e médias

_*, empresas, em contraposição ao que po-,, ;„Áe ser considerado um "preconceito",.'„, SMJa. existência é demonstrada pelos

poucos, ou mesmo nulos, incentivos do,., Governo ao desenvolvimento da atlvlda-

de mineral nesse nivel.»..,: . O empresário, que representou em", mesa-redonda o pensamento de um seg-(, ;mento representativo da iniciativa pri-'.;., .vada, acha que o Governo dá enorme

;• incentivo à agricultura, mas se esquece;'/-tí.o setor mineral, e, segundo ele, este' - ..tratamento não é justo. Nos últimos 30' -;';anos, disse, no setor minero-metalúrgl-

. co, muito se tem falado « pouco se tem.----•feito. No entanto, ele deveria ser enca-rado como a agricultura, que tem condi-•'.'.-çóes especiais.*l6rn Nesse debate, ficou patente uma---—oposição de idéias entre o setor privado,-ál defendido pelo presidente da Votoran--«'-'tim, e o estatal, defendido pelos repre-•^••^eentantes da Companhia de Pesquisa d*-,f^Recursos Minerais (CPRM), Ministério

a -"da Fazenda, Banco Nacional do Desen-""Vòlvimento Econômico (BNDE), e De-mi? pàrtamento Nacional de Produção Ml--'^neral (DNPM).

60

;'.o

Novo código& Outro melo básico apontado para odesenvolvimento do setor mineral bra-

sileiro, através da definição de uma po-litica, foi executar-se alterações no Có-digo de Mineração — proposta feita,desta vez, com acordo de representantesdo setor privado e do estatal — seguin-do o raciocínio de que o Código- atual-mente vigente restringe essa ativida-de, por seus dispositivos superados. Hou-ve concordância em todos os aspectos —o que deixa patente a real necessidadede uma reformulação, já proposta peloDepartamento Nacional de Produção Mi-neral — Inclusive no que diz respeito àatuação do Governo no setor, presençaque, se não se verificasse, daria lugar àsatividades de empresas multinacionais.

As propostas levantadas, porém, fo-ram muitas — tornando inviável, se-gundo o Sr Evaristo Albuquerque, doDNPM, a sua Inclusão, na totalidade, nonovo Código. Mas sugeriu-se que, paraevitar a morosidade de uma aprovaçãode nova legislação no Congresso, o no-vo dispositivo fosse, simplesmente, umaportaria do Ministério das Minas e Ener-gia, solução aventada, também, pelopróprio Ministro Shigeaki Ueki.

Apesar de todas as sugestões de mo-diflcações em diversos setores da politl-ca de mineração, os conferencistas —tanto representantes privados como es-tatais — mostraram, também, os resul-tados já obtidos no pais, que, se nãochegam a satisfazer as necessidades,pelo menos apresentam boas perspectl-vas de solução.

Não ferrososs Este assunto dominou, principalmen-

te, as partes de conferências e simpósiosdo congresso, como a que colocou em dis-cussão os metais não ferrosos. Diz o geó-logo José Martins, que apresentou exten-so trabalho a respeito, que o relativoatraso desse setor deve-se à prioridadeconcedida à siderurgia, na década de 50,quando se iniciou o processo de implan-tação no pais da indústria automobilisti-ca, mercado potencialmente consumidorde aço e ferro.

Esses atrasos, disse o geólogo, foramde certa -forma compensados por reçen-tes medidas de incentivo, que criaramnovas expectativas de expansão na pro-dução de minerais como o alumínio, co-bre, chumbo, níquel e zinco.

As projeções de produção desses me-tais são, até um certo ponto, otimistas. Oalumínio, cuja produção no ano passa-do foi de 121 mil 400 toneladas, para umademanda de 243 mil 200 toneladas, teráem 1985, uma redução do percentual dedependência das importações. Com a ex-pansão e entrada em operação dos pro-jetos Albrás, Alcominas, Valesul e Voto-rantim, esse potencial cairá de mais de50% para aproximadamente 35%, comum considerável crescimento absoluto daprodução. Em 1985 haverá oferta de 600mil toneladas, produzidas no pais, con-tra uma demanda de 950 mil toneladas.

, A produção de cobre continuará de-pendente em mais de 50% das importa-ções, mas a apresentação de novos pro-jetos ao Conselho de DesenvolvimentoIndustrial do Ministério da Indústria edo Comércio para instalação de usinasde produção do metal a partir de mmé-rios importados — ja que o pais tem ca-réncia desse recurso naturai — poderáreduzir bastante os gastos. As esuniati-vas de oferta e demanda para 1985 sao,respectivamente, de 325 mil toneladas eeuu mil toneladas anuais.

Já o zinco, com o inicio de operaçãodas usinas da Companhia Paraiouna deMetais, em Juiz de Fora, e da mineraçãodo morro Agudo, em Paracatu, apresen-tara grande acréscimo na oferta, que noano passado esteve limitada, a 54 mil870 toneladas. A produção prevista para1985 será de 180 mil toneladas, para umconsumo de 260 mil toneladas.

A exploração de chumbo praticamen-te permitirá a auto-suficiêncla do paisnesse não ferroso, em 1985, com umaoferta de 243 mil .toneladas contra o con-sumo de 270 mil. Mas para o períodocompreendido entre 1981 e 1984, haveráexcedentes de produção, que serão absor-vldós em 1985.

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ano

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MEKS0LEngenharia

de Solos Ltda.IO li

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TCongratula-se com a Comissão

Organizadora do 29.° Congresso

Brasileiro de Geologia.

Escoamento é principalproblema dos fertilizantes

Belo Horizonte — O maior obs-tàculo para a execução de projetosde fertilizantes, na região do BrasilCentral, é a falta de escoamento pa-ra a produção, pois a malha ferrovia-ria existente ainda é bastante precú-ria, colocando em risco a própria via-bilidade de tais projetos.

Esta informação foi revelada portécnicos da Arafértil — Araxà Fertili-zantes S.A.. durante o 29? CongressoBrasileiro de Geologia. No caso daempresa, que deverá entrar em ope-ração em seis meses, foi definida anecessidade da construção de um ra-mal ferroviário de 10 quilômetros deextensão, mas a solução para o pro-blema ainda está pendente nas esfe-ras governamentais.

Custo maiorAssim, informa-se, a Arafértil

adotará provisoriamente a opção- dotransporte rodoviário, mais onerosapara o agricultor, a quem se destina-' rã o produto final Diz o engenheiroRobinson Ribeiro que já a partir âe1977 a empresa iniciará a produçãoem escala industrial de 600 mil tone-ladas/ano de concentrado fosfátlco,

permitindo uma economia de divisaspara o pais da ordem de 30 milhõesde dólares anuais.

De acordo com o gerente-geral doprojeto, engenheiro Marcelo Lobo, aunidade de beneficiamento de fosfatoda Arafértil foi projetada e construi-da com tecnologia inteirameiite na-cional. ¦ ¦

Trabalhos de pesquisas e çaracte-rização mineralógica desenvolvidospela Arafértil até o momento condu-ziram a uma avaliação da reserva to-tal de 400 milhões de toneladas deminério de fosfato com teor médio de15% de P205.

A reserva de 400 milhões de tone-ladas é cerca de quatro vezes supe-rior aos números até então conhecidospara a jazida do Barreiro de Araxà.A continua reavaliação das reservas eo planejamento da lavra vêm sendofeitos através de técnicas modernas,que incluem o-emprego de computaçãoeletrônica. Trabalhos de pesquisa sãofeitos pela empresa em áreas aindanão conhecidas dentro da concessãode lavras e já se estima' um poten-ciai ainda maior do que as reservashoje conhecidas.

v

informe e/peciol90010910

^H mm^2**mm^mmmmWÈ$xm^í^f^m* /iíF Jff**

*A ALTEC EXIBE EQUIPAMENTOS NACIONAIS

NA EXPOSIÇÃO DO 29.° CONGRESSOBRASILEIRO DE GEOLOGIA

Altuc Pesquisa Aplicada e Indústria Uda - (Divisão Geofísica)sediada no Rio do Janeiro, à Rua Fernandes Valder, 86, compareceu aExposição do 29° Congresso Brasileiro da Geologia expondo na mes-ma, equipamento para perfilagem gama-elótrica do solo, com projetoe fabricação inteiramente nacionais. .

Este equipamento foi o resultado de um esforço coniunto, daCPRM - Cia de Pesquisa d» Recursos Minerais, prestando apoio tec-nológico, da Financiadora' de Estudos e Pro|etos (Finep), que patroa-nou este desenvolvimento e da Altec como firma proielista e fabricante.

Na mesma mostra também foram expostos gsma-espectrômotrosde um e quatro canais (analógicos e digitais), bem como cintilome-tros digitais de precisão e portáteis, equipamentos estes desenvolvidosgraças ao incentivo -a apoio da Nuclebrás e também com o patrocl-nio da Fínep. . - j

A presença da Altec, com seus equipamentos na Exposição doCongresso, vem atestar o elevado grau de desenvolvimento tecno-lógico da indústria nacional, sendo a Altec um real exemplo do pro-grama de incentivo à indústria, traçado pelo Governo brasileiro.

BRADESCOASSOCIADO AOS GRUPOS SEGURADORES SUL AMÉRICA E ATLÂNTICA.BOAVISTA

BANCO BRASILEIRO DE DESCONTOS S.A.SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO - 499.365 ACIONISTAS

Cadastro Geral dos Contribuintes n.° 60.746.948

ATIVO

BALANCETE ENCERRADO EM 29 DE OUTUBRO DE 1976—— ... i

PASS|V0

MATRIZ E 786 DEPARTAMENTOS

DISPONÍVELCaixa e Depósitos no Banco do Brasil S.A.Títulos Federais de Curto Prazo

CrS

419.897.761,141.567.187.425,82

CrS

1.987.085.186,96

CtS

1.310.400.000,00NAO EXIGIVELCapitalAumento de Capital ~'~ ,„Reservas e Fundos 1.604.339.820,62

REALIZÁVEL • •Empréstimos 18.651.351.358,76Outros Créditos 489.440.610.034.92Valores e Bens 3.438.459.682,91 511.530.421.0(6,59

IMOBILIZADO 2.147.888.868.58 |

EXIGIVELDepósitos:A Vista e a Curto Prazo 17.927.973.738,85A Médio Prazo:A Prazo Fixo c/Correção Monetária ' 678.442.807,66

OUTRAS EXIGIBILIDADES

RESULTADO PENDENTE '

1.718.680.920,74 j OBRIGAÇÕES ESPECIAIS' RESULTADO PENDENTE

4.584.347.491,09CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Compromissos de Recompra ou CompraCompromissos de Revenda ou Venda -..,_Outras Contas 119.881,034.054,54

TOTAL. CrS 641.849.457.598,50

CONTAS DE COMPENSAÇÃOObrigações Assumidas por Rocompra ou

Compra Obrigações Assumidas por Revenda ou

Venda Outras ContasTOTAL C'S

CrS

2.914.739.620,62

18.606.416.546.51486.742.401.791,34

6.637.189.111,862.483.328.782,54

4.564.347.491,09119.881.034.054,54641.849.457.598,50

DEMONSTRATIVO DOS COMPROMISSOS DE RECOMPRA OU COMPRA DE TÍTULOS DE RENDA FIXA

RESOLUÇÃO 366 DO BANCO CENTRALACORDOS A PREÇO FIXO ¦ VALORES EM CRS 1.000,00

ESPÉCIE DE COMPROMISSOS I Até 15 dias I De 16 a 30 dias I De 31 a 60 dias I De 6Í a 90 dias | Mais de 90 dias Tolais

COM INSTITUIÇÕES NAO FINANCEIRAS,PESSOAS FÍSICAS E PESSOAS JURÍDICAS .. 359.000.

Obrigações Reaj. do Tesouro Nacional 270.543. 8/ .502. J _ _ _;_ 3,865.905.

Letras do Tesouro Nacional 8.771.223. 1.0S3.ZW. ii.««u.

COM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS _____ 346.020.Letras do Tesouro Nacional 338.077. <I«5b 097 _'_ — \2A\3.Obrigações Reaj. do Tesouro Nacional 146. 12.340, M<i''

TOTAIS 3.379.989. 1.191.056, | 13.302. | —•— ZZ 1—l;584-347"'

Osasco, 29 de outubro de 1976. Manoel Cabete - TC CRC SP n.° 36.611

BANCO BRADESCO DE INVESTIMENTO S.A.SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO - 236.281 ACIONISTAS

Cadastro Geral dos Contribuintes n,° 60.885.092/0001 _^

BALANCETE ENCERRADO EM 29 DE OUTUBRO DE 1976

ATIVOCrS

DISPONÍVEL .

REALIZÁVEL

' Financiamentos 5.274.749.167,11Tlt. e Vai. Mobiliários '. 536.583.953,46Outras Contas 2.568.058.066,78

IMOBILIZADO

RESULTADO PENDENTE

CONTAS DE COMPENSAÇÃOTOTAL CrS

CrS109.368.140,12

8.379.391.187,35

58.765.385,99

978.948.369,00

21.371.262.943,9630.897.735.916,42

PASSIVOCrS CrS

NAO EXIGIVELCapital

De Domiciliados no Pais 409.858.907,00De Domiciliados no Exterior 103.039.843,00

Aumento de Capital ~Reservas e Fundos 487.091.142,06

EXIGIVELDep. a P. Fixo c/ Cor. Monetária 3.827.417.877,55Letras de Câmbio c/ Cor. Monet 125.865.42Exigibilidade em Moeda Estrangeira . 1.275.881.923,16Outras Exlgibllldades 2.105.397.334,68

RESULTADO PENDENTECONTAS DE COMPENSAÇÃO 21.371.262.943,96

T0TAL CrS 30.897.735.916,42

999.989.892,06

7.208.823.000,811.317.660.079,53

São Paulo, 29 de outubro de 1976. José Ferreira de Camargo . TC CRC SP n.° 90.556

FINANCIADORA BRADESCO S.A.CRÉDITO. FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO - 53.049 ACIONISTASCadastro Geral dos Contribuintes n.° 60.495.108/0001-24 - "AGENTE FINANCEIRO DA C.E.F.

BALANCETE ENCERRADO EM 29 DE OUTUBRO DE 1976

ATIVOCrS

DISPONÍVEL .REALIZÁVEL

CrS21.458.498,89

Financiamentos S.108.696,232.49Financiamentos - Operações c/ Agen-

te Financeiro 124.74i.553.73'Valores e Bens 152.780.576.15Outros Créditos 117.636.465,90 5.503.658.830,32

IMOBILIZADO 66.164.934.84RESULTADO PENDENTE 1.007.445.843,94CONTAS DE COMPENSAÇÃO 9.105.541.506.97

TOTAL CrS 15.704.469.664.95

PASSIVOCrS

NAO EXIGIVELCapital Aumento de CapitaiReserva? e Fundos .

235.200.000.00¦17.040.000,00

320.067.770,70

EXIGIVELTítulos Cambiais 4.103.063.438.46Outras Contas 412.114.210,92

RESULTADO PENDENTE

CrS

602.307.770,70

•4.520.177.649,38

1.476 442.737,91

CONTAS DE COMPENSAÇÃO 9.105541.506,97

701 AL CrS 15.704.469.664.9S

Sào Paulo, 29 de outubro de 1976. José Ferreira de Camargo - TC CRC SP n.° 90.556

24 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL ? Sábado, 6/11 /76 D 1? Caderno

--?'.¦;Metamig defende um modelo desuporte à mineração em Minas

B»lo Horizonte — O Governo deMinas Gerais, procurando se ade-quar às diretrizes de política mine-ral do país, vem orientando a atua-ção da Metais Minas Gerais S.A. —

METAMIG — • de suas demais enti-dades do setor no sentido da formu*lação de um modelo de suporte àatividade extrativa mineral.

A declaração é do presidente daempresa, Sr Otávio Elíslo Alves deBrito. Segundo ele, a METAMIG, co-mo empresa de mineração do Esta-do, tem o papel bastante importan-te de executar a política mineral deMinas, isto é, atuar diretamente naatividade de pesquisa geológica •industrialização dos recursos mine-rais, atendendo às prioridades dodesenvolvimento estadual.

MINERAIS CARENTES

Em sua recente linha de atuação,a Metamig vem procurando conhecera geologia de Minas Gerais e desen-volver pesquisas de minerais caren-tes para os quais o Estado apresen-

18 vocação geológica. Há três anos '

a empresa concentra seus esforçosnum trabalho de geologia regional e

pesquisa de minereis não ferrosos,

principalmente zinco, chumbo e co-

bre, dentro de programas de pes-quisa que cobrem 80% da área do

Estado. Além disso, tem funcionadono planejamento do setor mineral do

Estado, procurando Identificar suas

potencialidades tendo em vista pro-

gramas integrados de desenvolvi-

mento regional.

O setor mineral, assinala Otávio

Ellslo, tem uma grande importância

para o desenvolvimento de Minas,

nã> só como produtor de matérias-

píimas exportáveis, como minério

dè ferro, como também fornecedor

de produtos Intermediários para a

indústria metalúrgica.

Minas Gerais é responsável por4Í% do valor bruto da .produção

minera! brasileira e continua sendo

o principal alvo em que se con-

centram os Investimentos em prós-

pecçao mineral no Brasil. Entretanto,

o setor mineral vem representandorelsiiv-imente pouco paia o desen-

vòlvimento estadual. O produtominorai tiruto de Minas, que se vem

expandindo a taxas bastante eleva-

das, devido ao crescimento da mi-

nera(,40 de minério de *erro, re-

presente apenas cerca de 6% do

PIB mineiro.

Ip.jr essa razão, tem sido preo-cúpação do Governo Aureliano Cha-

ves tentar transformar o máximo

possível seus recursos minerais no

próprio Estado, procurando agregar

maior valor ao produto gerado.Dentro desta linha surge a preo-

cupação com a expansão do pólosiderúrgico, das indústrias de nãoferrosos e de minerais não meta-licos, principalmente para a cons-trução civil.

E' preocupação também fazer estatransformação junto ás regiões demineração, para que estas venhamreceber diretamente maiores bene-fícios do desenvolvimento. Destemodo, a atividade extrativa passaa ser um fator importante de des-concentração industrial e de interio-rização Jo desenvolvimento.

PROJETOS

Em sua atuação no campo de

pesquisa de novas jazidas nine-rais, a Metamig vem concentrandoseus esforços principalmente emtrês grandes projetos, definidosnum horizonte de três anos e re-visto anualmente: Projeto Bambu!,Projeto Pegmatitos e Projeto Ultra-

básicas.

No Bambuí, a empresa desenvol-

vi o reconhecimento geológico do

Noroeste mineiro, procurando iden-

tificar áreas potenciais para mine-

ralizações de zinco, chumbo, cobre,

vanádio e outros minerais associa-

dos. O primeiro resultado deste

trabalho de pesquisa foi a identifi-

cação da jazida de sulfeto de zin-

co e chumbo de Morro Agudo, pró-xima a Paracatu, em Minas Gerais.

No Ultrabásicas, a Metamig exe-

cuta o reconhecimento e o cadastra-

mento dos principais maciços básicos

e ultrabásicos, principalmente aque-

les com potencialidades para ní-

quel, cromp, talco, cobalto, etc. No

Pegmatitos, que cobre, no Nordeste

do Estado e os vales dos rios Doce,

Mucuri e Jequitinhonha, a Metamig

vem fazendo o reconhecimento e o

cadastramento dos corpos pejgmatí-ticos, desenvolvendo técnicas de

prospecção e lavra integral, pro-curando identificar condições de

aproveitamento extrativo eindus-

trlal dos minerais de pegmatito, co-

mo o berilo, minerais de lltio, fel-

dspato, caulim, pedras coradas e

outros. Além desses, a empresa

iniciou recentemente um projeto de

hidrogeologia para avaliação do

potencial, de águas subterrâneas em

algumas regiões do Estado.

MORRO ACUDO

Uma empresa associada, a Mine-

ração Morro Agudo S.A., desenvol-

ve o Projeto Morro Agudo. Ela está

encarregada da sua implantação, de

acordo com as diretrizes definidas

pelo governo do Estado • aprova-

das pelo Conslder. O projeto prevêa implantação de um complexo in-

tegrado mina-beneficiamento-meta-lurgia em Morro Agudo, com invés-timentos de 90 milhões de dólarese criação de 850 empregos diretos.

O Sr Otávio Elísio aponta asrazões pelas quais o governo mi-neiro considera o projeto altamen-te prioritário: está situado na re-

gião geo-econômica de Brasília, es-

tá próximo ao pólo de fertilizan-tes do Triângulo Mineiro e na re-

gião do Pólocentro, e correspondea um investimento em região do

Estado carente de empreendimen-tos industriais de maior repercussão

para seu desenvolvimento.

O projeto proporcionará uma

economia anual de divisas de 45

milhões de dólares pela substitui-

ção de importações. E' prevista a

produção anual de 35 mil tonela*das de zinco, de 11 mil 300 tone-

ladas de chumbo, de '225 toneladasde cádmio, de 132 mil toneladasde ácido sulfúrico e 680 mil tone-

ladas de pó corretivo. O projetovem utilizando tecnologia e enge-

nharia essencialmente nacionais.

No momento, a Morro Agudo de-

senvolce a mina subterrânea, com

a abertura do poço e rampa de

acesso ao corpo de minério. O pro-

jeto já foi aprovado no Consider,

CDI, Cacex e Geimi e contou, na

fase de elaboração, com o apoio

financeiro da Flnep, através do

Banco do Desenvolvimento de Mi-

nas Gerais. E'. prevista a participa-ção da Fibase e da iniciativa pri-VBda no projeto, cuja produção se

iniciará no primeiro semestre de

1979.

A Metamig mantém um acervo

de informações sobre o setor mi-

neral do Estado, que vem sendo

trabalhado dentro de convênio com

o CEAG-MG na identificação de

programas operacionais que obje-

tlvem o desenvolvimento do setor,

especialmente no que se refere às

pequenas e médias empresas.

Além de participar de programasestaduais de desenvolvimento re-

gional, através de estudos setoriais

integrados aos programas de nível

global, a empresa vem se preo-cupando com a parte tecnológica,

desenvolvendo programas de pes-

quisas por intermédio de universi-

dades e centros tecnológicos, des-

taca.ndo-se a pesquisa tecnológica

de zinco e a de tecnologia de mag-

nésio. Também realiza programastreinamento de recursos huma-

nos a níveis técnico • administra-tivo.

PARTICIPAÇÃO DO ESTADO

De acordo com o presidente daempresa, para que se possa acele-

rar os trabalhos de apoio ao setormineral, é necessário que se pro-mova uma melhor participação dosEstados nos frutos da atividade

extrativa mineral. A partir de uma

justa contrapartida tributária, os Es-tados poderiam ampliar os seus in-vestimentos em infra-estrutura, ca-

pacitação de- mão-de-obra ou emtrabalhos de conhecimento geo-

científico de suas formações geo-lógicas, beneficiando, portanto, aos

empresários do setor.

Entende também <jue se torna

necessária a adoção de medidas

mais concretas para o aporte de

capital às. empresas privadas nacio-

nais de mineração, principalmenteas pequenas e médias. Contrapon*do-se aos mecanismos de financia-

mento, que nas condições em quese processam não se têm mostradosuficientes às necessidades das em-

presas de mineração, em virtude

das características de alto risco edo amplo prazo de retorno das in-

versões, novos mecanismos devem

ser acionados, tais como participa-

ção acionária (tipo Fibase), finan-

ciamentos subsidiados para o lança-

mento de ações no mercado (under-writing) ou mesmo financiamento,

também subsidiado, aos acionistasde empresa de mineração para queefetuem novas subscrições e inte-

gralizações de capital.

Poder-se-ia ainda estudar a adap-

tação de alguns outros incentivos

a níveis setoriais ou regionais

(FISET e FINOR), bem como a adap-

tação do Fundo 157 ou mesmo do

Programa de Capitalização da Em-

presa Privada Nacional — PROCAP/

BNDE.

As empresas de mineração de-

vem ainda ser induzidas a Imple-

mentar pesquisas técnicas econôml-

cas que tenham por objetivo criar

novos usos e aplicações Internacio-

nais para os produtos minerais quesao abundantes no país.

Para o Sr Otávio Elísio, espe-

ciai atenção deve ser dada à for-

mação e capacitação de mão-de-

obra em qualidade e quantidadecompatíveis com as exigências do

setor. O programa de treinamento

e os cursos de especialização paraengenheiros de minas, geólogos e

economistas mineral devem ser in-

centivados e difundidos no país.

Vê a Escola de Minas de Ouro Pre-

to como uma excelente alternativa

para cursos de curta duração pa-

ra engenheiros de minas e geó-

logos, em convênio com as empre-

sas. interessadas.

MAQUESONDASondas rotativas nacionais

aliviam mercado importadorBelo Horizonte — Os esforços de um

Imigrante Italiano que há cerca de 20 anosaportou ao Rio de Janeiro com toda a fa-mília, procedente da Umbrla para trabalhar-

em instalações elétricas, abrindo mais tardeuma serralheria em Bonsucesso • depois umaIndústria que hoje produz 20 sondas rotatl-vas por mês, colocaram a tecnologia a ser-viço da mineração e prospecção, modifi-

cando inteiramente todos os conceitos exis-tentes.

Federico Santoni deixou a Itália paraexperimentar as novas oportunidades que oBrasil oferecia na década de 50, trabelhan-do como assalariado em Instalações elétricase muitas vezes percorrendo a pé do JardimBotânico à Avenida Brasil. Com sua serra-lherla aberta em Bonsucesso • com a parti*cipação efetiva do filho, Giorgio Santoni,o primeiro operário da empresa, a indústriade fundo de quintal começou a dar os pri-meiros passos, recebendo contribuição de

outro filho, Bruno Santoni, que era funcio-nário da Tecnosolo, deixando a firma parase dedicar integralmente ao empreendimentofamiliar.

Em breve a firma foi se expandindo,sobretudo com a entrada de mais dois ir-mãos, Sérgio Santoni e Franco Santoni.-

O primeiro cliente da Maquesonda —

resultado dos penosos esforços do Imigrante

Federico Santoni — foi justamente a Tec-

nosolo, seguido depois por outros de gran-de expressão no setor. Já com a contribui*

ção decisiva de Bruno Santoni — conside-rado pelos 90 empregados da firma como

outro esteio fundamental — o crescimento

foi sendo obtido lentamente, deixando asvelhas instalações de Bonsucesso para o novo

prédio da Rua Francisco Siqueira em Inhaú-ma, construído praticamente pelo próprio pes-soai que entre a montagem de uma sonda .Mach-700 e os desafios diários sempre en-contrava tempo para encravar mais um ti-

joio ou o restante da laje.

A conquista do mercado paulista —

talvez o mais ambicioso plano de desenvol-vimento da Maquesonda — foi resultado de

quatro meses de trabalho com visitas cons-tantes a 108 firmas de sondagem geológica.Hoje São Paulo representa quase 70% dofaturamento da fábrica mas Bruno Santoniainda se lembra que o primeiro pedido —

seis calibradores — foi decisivamente o fa-tor principal para o estabelecimento do con-ceito industrial, fornecendo logo a seguir 27sondas rotativas para várias firmas empe-nhadas na construção d» Rodovia dos Imi-grantes.

As maiores vendas conseguidas pela Ma-quosonda foram feitas para empresas que,no princípio, tiveram dificuldades no ma-ne|o das sondas, demonstrando que a altaqualidade da assistência técnica jamais per-mitia que empresários sofressem prejuízos.

tiTRW&ESrivrf/if"* |^^•.-•..^¦-••••..••-•^-^.¦¦.«-¦•••-.-¦¦i:--^^^

l|||§|§pí^ ':¦'¦: yy ;i;

A* sondas rotativas estiveram expostas durante o XXIX Congresso Brasileiro d* Geologia

A assistência técnica da Maquesonda • considerada como das melhores do pais

O carro-chefe da Maquesonda — a Son-da Rotativa Modelo Mach-700 — é construí-do com aço perfilado com berço retrátil •acionada por motor Perkins de 52 HP comradiador de grande superfície. Sua potên-cia de motor é superior à de qualquer ou-tra que pretenda ter a mesma capacidade.O peso da Mach-700 é de 1 mil 362 quilos.

Já a sonda rotativa de fabricação Ma-

quesonda modelo Mach-1 200 com capaci-dade para 1 mil 250 metros, munida decabeçote giratório que permite trabalhar emtodos os sentidos, tem peso aproximado de

2 mil 900 quilos. A sonda rotativa da avan-

ço hidráulico, modelo Mach-850, com capa-

cidade normal e comprovada de 150 metros,

tem motor diesel Agrai '•

modelo 790 de

27 HP com 3 000 rpm em regime contínuo

refrigerado a ar.

O trabalho iniciado por Federico San-

toni e continuado por Giorgio .e Bruno, per-mitiu a criação de nova bomba de dois e

três pistões com ampla capacidade de asse-

gurar a circulação de água em qualquer ti*

po de perfuração, além de cabrestantes, to;-

res inclináveis, tripé motorizado e guinchos.Com a produção sistemática, as empresas

brasileiras de prospecção livraram-se da im-

portação onerosa de máquinas e equipamen-tos. Já a Maquesonda, participando do es-

forço governamental de intensificar as ex-

portações, continua na conquista do merca-

do latino-americano, fornecendo equipamen-tos de reconhecida eficiência em solo bra-sileiro.

CPRM acha que extração viveno limbo e precisa de definição

\informe e/pecíalgeologia

wkmmu ffii i iíMUã i i ~mffyTlkm^ v . -¦"¦-«.*M BMB xS&SÍaWJr' -p--j, ;•_ - -H

/

Insumos básicos nãomostram dependência

Quanto ao setor siderúrgico, o presidente daCompanhia de Pesquisas de Recursos Minerais(CPRM), Sr Ivã Barreto de Carvalho, considera que,no que tange aos aspectos econômicos que envol-vem os insumos básicos minerais, estes se mostrampraticamente auto-suficientes e sem dependênciaeconômica. As metalurgias apresentam uma depen-dência média que alcança cerca de 16%.

No que concerne aos fertilizantes, a dependên-cia econômica atinge cerca de 74%, destacando-se opotássio, com 100%, os fosfatados, com 50,4%, e osnitrogenados-, com 71%. Para os insumos da indús-tria química, a dependência é caracterizada exclu- .sivamente pelo carvão metalúrgico, alcançando in-dice de 74%. Na metalurgia do estanho, a depen-dência industrial situa-se em 26% e nos fertilizan-tes químicos alcança os fosfatos, com índices de63% e os nitrogenados com 74%.

— A conjunção de esforços empreendidos pelainiciativa privada e pelo Governo vem mostrandoque, além das possibilidades que se apresentam nofuturo, hoje já são obtidos alguns frutos: a produ-ção mineral do país tem crescido a uma média de38% ao ano no período de 1971 a 1976, mas que qua-tro vezes superior ao PIB, como também mais quetrês vezes superior à taxa de crescimento industrial.

Belo Horizonte — Para opresidente da Companhia dePesquisas de Recursos Mi-nerais — CPRM — Sr IvãBarreto de Carvalho, a "in-dústria extrativa mineralbrasileira, em que pesem osgrandes esforços já despen-didos, mantém-se num lim-bo econômico, do qual urgeemergir pelo sadio batismode uma politica firme, seconsciente, de decisões cor-retas, se amoldadas às ne-cessidades do pais, e de efei-tos multiplicadores se ins-pirada em nossa potenciali-dade.

Durante conferência so-bre Insumos Básicos Mine-rais: Uma Politica para oBrasil de Hoje e de Ama-nhã, pronunciada no con-gresso de Geologia, o Sr IvãBarreto assinalou que, paraque isso ocorra, é necessáriofazer um acurado cotejo doscondicionamentos internose externos, a fim de quefrútifiquem diretrizes queapontem soluções e jamais,se incorporem ao elenco deproblemas, já por demaisextensos, a reolamar provi-dências minimízantes".

PALHA DE CAPITAL

Segundo ele, o principalcondicionamento limitanteé a deficiência de capitaisà altura para atender a im-plantação de ambiciosos enecessários projetos nacio-nais para o aproveitamentodos recursos minerais do-mestiços, sobretudo aquelesvoltados para as principaisclasses que compõem o se-tor de indústrias e trans-formação do pais: siderur-gia, metalurgia, fertilizan.tes e indústria química

O crescimento globalda indústria, no pais, nes-ta última década, emboraapresentando índice da or-dem de 8,5% ao ano, depa-ra-se com uma baixa capta-ção de poupança para aprodução de matérias-pri-

,t mas, o que, aliado hs< diver-sidades dos riscos exerceinfluência decisiva no de-senvolvimento do Brasil,ainda carente de um perfilindustrial definido.

Isto eqüivale a dizerque a estrutura da produ-ção mineral doméstica re-flete, sobretudo, o compor-

tamento de uma Nação aih-da em inicio de prosperida-de industrial, com umacomposição dos grupos mi-nerais, onde predomina/aelevada participação do pe-..tróleo, seguida dos mineraismetálicos. " c,t!B

— Por sua vez, os recur--.-:sos humanos vinculados ao-desenvolvimento tecnológi-co, embora ainda gritante-mente deficitários em rela-ção às necessidades brasilei-ras, apresentam, mesmo as-sim, valiosos resultados, fru-tos da persistência de ai-guns técnicos nacionais quebatalham conscientementepara promover nossa inde-pendência econômica, uti-lizando-se da sinergia pio-porclonada pelos recursosminerais.

Em decorrência desse'quadro, tem-se que o setormineral continua incipientee sua participação na for-mação do Produto InternoBruto apenas atingiu, entre1969/76, uma percentagemÍnfima de cerca de 1,7%Por outro lado, como prin-cipál fator externo condi-cionante, está a exportaçãode minérios, alguns deles,'apesar da elevada elastici-dade de preço no mercadointernacional, sofrem limi-tação de demanda peloconstante desenvolvimento,nos países industrializados,"ou de substancias similaresou de novos processos quereduzem gradativamente,'òseu consumo, daí resultandoum desgaste crescente naimportância econômica dosmesmos. r,'|..

Afirmou o Sr Ivã Barretonão restar dúvida de que oBrasil pode ser considerado,em potencial, como um dosmaiores, celeiros mineraisdo mundo contemporâneo,tanto em substancias mine-rais quanto em potenciali-dades virtuais, dentro asquais se destacam os mine-rais metálicos de ferro e'manganês, os não ferrososcomo alumínio, estanho'Vmagnésio, os fertilizantes,como potássio e fosfatos.',,.

Nos insumos mineraispara a Indústria química,

, salientam-se o salgema, eo bromo, enquanto nos fér-rosos portifloam, o nlóbio. •,o tungstênio. ••»

"...Como já disse emoutro recinto, a fontede tantas riquezasainda não estáesgotada. Trata-se defazer jorrar dela novostesouros e sobretudotorná-la útil ao paísque a possui. Nãosão.somente o ouroe os diamantes osúnicos produtos dasminas do Brasil../7

As palavras do Prof. Henri Gorceix,encarregado pelo ImperadorD. Pedro II dá missão de fundar aEscola de Minas de Ouro Preto,fertilizaram e fizeram brotar frutos.Justamente das terras das MinasGerais, por exemplo, surgiu aexcepcional possibilidade de nossaauto-suficiência em concentradosfosfáticos, indispensável nodesenvolvimento de nossaagricultura.A Companhia de Pesquisa deRecursos Minerais — CPRM, quepossui em seus quadros váriasdezenas de técnicos formados pelaEscola de Minas de Ouro Preto, não

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desperdiçou essa possibilidadeempreendendo um esforço de

pesquisa mineral sem precedentesno Brasil, no depósito de fosfato

por ela descoberto no município dePatos de Minas-MG.Hoje o produto já vem sendo aplicadodiretamente na agricultura e, dentrode 36 meses, será possível aimplantação de um empreendimentoindustrial para a produção de 1milhão de toneladas/ano deconcentrado fosfático.Esse concentrado - PHOSNATjX-há de fertilizar tanto quanto aspalavras de Henri Gorceix e a melhorhomenagem à Escola de Minas deOuro Preto no ano de seu centenário.

O Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais-CPRM

anoVIt

JORNAL DO BRASIL fj Sábado, 6/11/76 D 1? Caderno ECONOMIA - 25

Licençasnão atrasam

DNPM critica uso de carvãoqs lavrm importado pela siderurgia

Belo Horizonte — Depoisde anunciar que o controledas áreas de mineração pas-sara a ser exercido atravésde-processo econômico, odiretor de Fomento do De-partamento Nacional deProdução Mineral, DNPM,Sr Evarísto Prado de Albu-querque, comentou que oproblema da mineração nãoéoo atraso na concessão dospedidos de lavra. Disse queapenas 20% deles chegamàíase de apresentação derelatórios.

"t> presidente do Grupo

Vòtorantim, Sr Antônio Er-nürio de Morais Pilho, quedurante o congresso defen-deu intransigentemente oapoio às pequenas e médiasempresas minerais, argu-mentando que ignorá-las émanter o país eternamentesubdesenvolvido, observouque o importante não é aestatística de alvarás libe-rados, mas aquilo que defato se transforma na rea-1-dade.

°— Por vezes, afirmou, osminérios são encontradosèm' zonas que não desfru-tam de incentivos fiscais.Não se pode pensar em re-gioès geográficas, neste ca-so',"E' preciso adotar umapolítica de incentivos maispragmática, que permitasií.a concessão a medidaque os minérios forem sendodescobertos, seja qual for asua localização.

CARTÉIS

Ó representante da Tri-service, Sr Francisco Moa-ei-''' Vasconcelos, observouque a interferência de car-téls" na curva do mercado éum' dos obstáculos ao de-selívolvimento do setor ml-neral. Observou, a propósl-to'f

'— O candidato à pesquisasa$e que o mineral está co-tado a preços favoráveis esejança ao trabalho, mas,ap concluir o projeto, des-cf(t>re que o preço se tornouantieconômico e, desse mo-do, fica sem qualquer pro-teção para seu investimen-to. Isso é um cutelo em ei-ma do empresário. As ve-zes acontece também quesua reserva tem tal magni-tude que se torna estraté-gica. É preciso resguardar oempresário com incentivosfiscais.

Belo Horizonte — O diretor-geral doDepartamento Nacional de Produção Mi-neral, Sr Acyr Ávila da Luz, advertiu osparticipantes do Congresso de Geologiasobre a utilização de carvão mineral im-portado pelas empresas siderúrgicas, de-vido às características dos equipamen-tos que usam, enquanto o país dispõe degrandes reservas carboniferas que nãonão aproveitadas Integralmente.

O Sr Acyr Ávila assinalou que osequipamentos existentes são projetadospara consumir o produto estrangeiro,que difere do nacional, não em termosde qualidade, mas de características decombustão ou potencial de coqueiíica-ção.

Potencial de carvão

Ele disse que novas jazidas — comum potencial enorme foram prospecta-das no Sul do país, em Santa Catarinae no Rio Grande do Sul, onde se desço-briu que as bacias carboniferas, além deestarem interligadas, avançam em dire-ção a plataforma continental. Isto, se-gundo ele, dá bem a Idéia do potencialde recursos carboníferos do pais, queacabam não sendo aproveitados inte-gralmente, em face da recusa dos equi-pamentos existentes em aceitar o carvãonacional em proporções maiores que30%.

Além destas constatações — expostasnos seminários e conferências — hou-ve também no congresso sessões de des-crição e qualificação de resultados obti-dos, para os quais se reservaram as ses-soes técnicas.

Em número muito elevado — 280 —estas esposlções tiveram um limite detempo de apenas 20 minutos para cadauma, que, se não foi suficiente para aformação de uma idéia precisa sobre co-mo se desenvolvem os trabalhos de prós-pecção e exploração de recursos no país,pelo menos forneceu uma boa noção dovolume de ocorrências descobertas.

Estas partes foram divididas nos se-tores de Geologia Econômica e PesquisaMineral, Geoquímica e Intemperismo,Geologia Aplicada, Geofísica, Hidrogeo-logia, Geologia Regional, Tectônica eGeocronologia, Estratigrafia e Sedimen-tologia, Mineralogia e Petrologla, Econo-mia Mineral e Geomatemática e Geo-morfologla e Quaternário.

Foram programadas também ex-cursões técnicas ao maciço alcalino deAraxá, para estudo de cargonatitos, nió-bio e fosfato, ao maciço alcalino de Po-ços de Caldas (rochas alcalinas, urânioe alumínio), a Patos de Minas (fosfato) ea Paracatu, onde serão feitos estudossobre as jazidas de zinco da região,atualmente em exploração pela Mine-ração do Morro Agudo, subsidiária daMetamig.

Empresas pedem novosbenefícios fiscaisà pesquisa mineral

Bahia tem mais minério de cobreBrasília — O diretor-geral do Depar-

tamento Nacional da Produção Mineral(DNPM), Sr Acyr Ávila da Luz, conf ir-mou ontem a descoberta de "ocorrênciassignificativas" de minério de cobre novale do Curacá, na Bahia, região ondea Caraíba Metals vai desenvolver umprojeto de mineração e metalurgia decobre.

Os dados preliminares das pesquisas,que já podem acrescer em um terço asreservas conhecidas de cobre da Carai-ba Metais, ou seja, 23 milhões de tone-ladas com teor médio de 1,44% de cobremetálico, foram encaminhados ao Ml-nistro Interino das Minas e Energia, pro-fessor Arnaldo Rodrigues Barbalho, quelevou pessoalmente ao conhecimento doPresidente da República.

Descoberta importanteO Sr Acyr Ávila da Luz considerou

de grande importância a descoberta des-sas ocorrências de cobre na Bahia, poisfoi constatada a presença desse mine-ral em profundidade abaixo de 500 me-tros. Antes dessas pesquisas o minério decobre só era encontrado em profundida-des de até 440 metros.

Para executar essas pesquisas, oDNPM elaborou um projeto de sonda-gens constituído de sete furos com pro-fundidade média de 800 metros. No pri-meiro furo, já concluído, os técnicos da

Companhia de Pesquisas de Recursos Mi-nerais, executora do projeto, constataramno intervalo de 630 a 660 metros a pre-sença de cobre com teores que varia-vam de 2% a 15%. Em vários outros in-tervalos foram encontrados teores de2% a 5%.

— A significação dessa descoberta— disse o diretor-geral do DNPM — es-tá nesses teores, pois atualmente o maiorteor de cobre encontrado no Brasil é de1,8% nas minas de Camaquã no RioGrande do Sul. Nas reservas da CaraíbaMetais o teor médio encontrado era de1,44%. Acrescentou que caberá agora àCaraíba Metais desdobrar as pesquisasdo DNPM e CPRM para delimitar, emtermos de tonelagem, as novas ocorrên-cias de cobre descobertas.

Alto teorInformou ainda o diretor-geral do

DNPM que na área de Pirulito, foramdescobertas mineralizações de cobre emprofundidades abaixo de 350 metros. Osteores de cobre metálico encontrado nes-se furo variavam de 0,5% a 2,35%. Emterceiro furo, ainda em execução, e quecompreende as regiões de Umbarana eParaúna, também na Bahia, já foramlocalizadas ocorrências de minério de co-bre com teores de 2% a 12,5%. Esse po-ço dista apenas um quilômetro de Ca-raíba.

Belo Horizonte — O em-presariado do setor mineraldo pais aproveitou o 29?Congresso Brasileiro deGeologia para reivindicarmais uma vez a aprovaçãode um dispositivo legal quepossibilite desconto de até30% no valor do Imposto deRenda para pessoas juridi-cas que reinvestirem ou fi-zerem aplicações em proje-tos de pesquisa mineral,desde que aprovados peloDNPM e considerados prio-ritários pelo Ministério dasMinas e Energia.

Atualmente, só as empre-sas já autorizadas a operarno setor mineral e que de-tenham alvarás de pesquisapodem fazer esse abatimen-to, o que impede a canali-zação de recursos novospara o setor via incentivosfiscais. O representante doMinistério da Fazenda namesa-redonda que debateuos incentivos à mineraçãoprometeu levar o assunto àconsideração do Governofederal. A reivindicação,

porém, já foi feita há maiscie um ano.DIFICULDADES

O Sr Rogério Nunes daCosta, assessor econômicoda Secretaria Geral do Mi-nistério da Fazenda, concor-dou na mesa-redonda quehá real necessidade de seenquadrar o setor mineralno processo de desenvolvi-mento industrial, como res-saltaram os empresários.

A defasagem do setor mi-neral em relação a outrossetores, como o industrial eo agrícola, foi ressaltada pe-los participantes do Con-gresso de Geologia, tendoum representante da Com-panhia de Pesquisas de Re-cursos Minerais observadoque o atraso é de pelo me-nos 20 anos.

Ao lado da dificuldade dese levantar recursos para osetor, foi apontada no Con-gresso a demora na libera-ção de um alvará de pesqui-sa pelo DNPM, que, a partirdo próximo ano, deverá con-ceder autorização no prazode 60 a 90 dias.

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Estanho caminhapara suficiência

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Belo Horizonte — O esta-nho, cuja produção aumen-tou 8,6% no ano passado, já

prevê a auto-suficiência. Suaexploração não é coerentecom a capacidade instalada,de aproximadamente 12 miltoneladas/ano, enquanto aprodução deverá aumentaraté atingir a capacidadeinstalada, para garantir ademanda prevista para 1985.

A previsão da produção'"de niquel para o ano que .vem é de 2 mil 380 tonela- rdas, pelas Companhias Mor-""ro do Níquel e Níquel dò:"Brasil. A demanda deverá ';ser de 7 mil 900 toneladas.'A produção será aumentada ;em 1978 para 4 mil 880 to-' :

i . * rneladas e no ano seguinte ,para 7 mil 380 toneladas,.-.._quando a demanda será de¦'•«12 mil 600 toneladas.

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GEOLOGIA,PROSPECÇOES EAEROFOTOGRAMETRIASEDE:Rua das Palmeiras, n.° 52Botafogo ZC 0220.000 Rio de Janeiro - RJEnd. Tel.: PROSPECFOTOTel.: 266-5022TELEX: 2123734

Parabéns aos colegas Sylvio BaetaNeves, Fernando A. Oliveira, RobertoN. Cardoso, Gilson Essenfelder, Lauro,Casaes, José Nilson Villaça, MarcosTadeu Vaz de Melo e demais membrosda Comissão Organizadora do 29.°Congresso da Sociedade Brasileira deGeologia. 0 evento esteve à altura dacapacidade e dedicação de vocês. \

GE0S0L - Geologia eSondagens Ltda.

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ARAFÉRTILA luta pela auto-suficiência nacional em fertilizantes

Belo Horizonte — O Chefe doDepartamento de Engenharia de

Minas da Araxá S/A — Fertilizan-tes e Produtos Químicos — Arafér-til — Eng9 Robinson Ribeiro, disseontem que a empresa — resultadode longos trabalhos de pesquisavisando o aproveitamento das re-servas de apatita — significa umdos grandes passos em direção áauto-suficiência nacional na produ-ção de fertilizantes fosfatados.

As reservas de apatita de Ara-xá são conhecidas como das maio-res do país e, segundo disse, nãoforam ainda economicamente apro-veitadas em escala compatível comsua potencialidade em virtude dasdificuldades tecnológicas encontra-das no beneficiamento do mine-rio. A oportunidade tecnológica doaproveitamento, continuou, surgiuquando experiências desenvolvidaspor técnicos brasileiros começarama dar resultados positivos, indican-do a viabilidade técnica da concen-tração da apatita contida no mine-rio de Araxá.

A EMPRESA

O Eng9 Robinson explicou quea oportunidade mercadológica deuma exploração em alta escala sur-giu em conseqüência do desenvol-vimento da agricultura nacional.Essa evolução, lisse, apoiada emdiretrizes gove-lamentais, provo-cou enorme cre^.i; .ento do con-sumo de fertilizantes que atual-mente, em grande oan-ela, é aten-dido pelas importações

O capital autorizado da Arã-fértil é atualmente de Cr* ?0 mi-lhões devendo ser aumentado, atéo final do ano, para Cr$ 300 mi-lhões. A empresa conta com a par-ticipação acionária do Grupo Indus-trial Itaú, Grupo Industrial Santistae Banco Nacional do Desenvolvi-mento Econômico — BNDE — atra-vés de sua subsidiária, a FIBASE.

Comprovada a viabilidade téc-nico-econômica do processo de con-centração, a Arafértil construiu, em1973, a usina experimental comcapacidade para produzir 10 miltoneladas anuais de concentradoapatítico. Foram aplicados na usi-

OBRAS DA USINA DE CONCENTRAÇÃO DE fOSFATO DA ARAFÉRTIL GALPÃO DE HOMOGENEIZAÇÃO DE FOSFATO DA ARAFÉRTIL

na cerca de 1 milhão 200 mil dó-lares.

Foram estabelecidos como ob-jetivos básicos na Usina Semi In-dustrial o aperfeiçoamento do pro-cesso dé concentração, com suces-sivas análises das características docomportamento do minério em suasdiferentes etapas de separação, ofornecimento de subsídios para aexecução dos serviços de engenha-ria referentes à unidade de bene-ficiamento e o treinamento do pes-soai técnico de operação e con-trole.

Atualmente a Arafértil dispõede "know-how"

para a industria-lização do minério de Araxá, apli-cável também a outros fosfatos,possibilitando à empresa, atravésde sua usina experimental, desen-volver processos de beneficiamen-to de material proveniente de ou-trás jazidas contribuindo para queo País alcance o desenvolvimentono setor.

O Eng9 Robinson Ribeiro dis-se, também, que o Plano Diretordo complexo industrial da Arafér-til prevê numa segunda fase, a im-plantação das unidades químicas,destinadas a solubilização do con-centrado apatítico. Até 1979, con-tinuou, o concentrado produzidopela unidade de beneficiamentoserá o produto final da Arafértil,destinado às indústrias de fertili-zantes já em operação no País,substituindo as matérias-primas im-

portadas. O complexo químico se-rá constituído por unidades de áci-do sulfúrico, ácido fosfórico, fos-fato de monoamonia, superfosfa-tos simples e triplo devendo entrarem operação em 1979. Como pro-dutos finais haverá o fosfato demonoamonia, os superfosfatos sim-pies e triplo. Como produtos inter-mediários, o ácido sulfúrico e oácido fosfórico.

A produção a preços compe-titivos de fertilizantes fosfatadospermitiu a implantação de umgrande complexo industrial, ondeestão sendo investidos 220 milhõesde dólares, ocupando área de 1mil 250 hectares. Desse total, 80milhões de dólares destinam-se àprimeira fase do empreendimento,ou seja a Unidade de Beneficia-mento.

Disse ainda o eng. RobinsonRibeiro que, embora em pleno crês-cimento, o consumo de fertilizan-tes em Minas, Goiás e Mato Grosso,ressente-se de maior oferta regio-nal a preços compatíveis com a rea-lidade econômica agrícola. AArafértil deverá suprir uma vastaregião compreendendo Minas,Goiás, Sul do Mato Grosso e gran-des áreas de São Paulo. É paraessa região, continuou o chefe doDepartamento de Engenharia deMinas, onde o Governo, através deprojetos como o Polocentro e oPrograma de Recuperação dos Cer-rados, vem atuando no sentido de

melhorar as condições da agricul-tura e proporcionando o pretendi-do aumento dos índices de produ-ção e produtividade, que a Arafértildestinará a maior parte de sua pro-dução.

TRANSPORTE

A implantação do complexoindustrial da Arafértil irá gerar umfluxo de transporte determinadopelas necessidades de suprimentoe distribuição. Em função da natu-reza do material e das caracterís-ticas gerais do problema, o meioadequado de transporte é o ferro-viário, sendo necessário paraatender a Arafértil a construção deramal de nove quilômetros. Asprimeiras providências nesse senti-do foram iniciadas pela empresahá três anos, estando no momentoo assunto pendente de definiçãona área governamental.

Já no setor rodoviário, a liga-ção do complexo com a BR/262numa extensão de 10 quilômetros,encontra-se com o projeto aprovadopelo DER/MG, que ainda não abriuconcorrência para execução por fal-ta de liberação de verba. Sem oacesso rodoviário e não dispondodo ramal ferroviário, a Arafértil se-rá obrigada, a partir do ano quevem, a escoar sua produção porcaminhões que se utilizarão dosacessos provisórios cruzando o Cen-tro da cidade de Araxá, demandan-

do a malha rodoviária existente.Serão transportadas 2 mil tonela-das diárias, movimentando 130caminhões de 15 toneladas, ou se-ja, um caminhão a cada 10 mi-nutos.

O Eng. Robinson Ribeiro dis-se também, em companhia do. Ge-rente Geral do Projeto, Eng. Mar-ceio Garcez Lobo, do Chefe do Sub-Departamento de Produção Mine-ral, Eng. Goodson B. Moura e doChefe do Escritório de Belo Hori-zonte, Sr Paulo Márcio Ferreira, queo projeto, antes mesmo de entrarem operação, está exercendo pro-funda influência sócio-econômicana região, em virtude dos vultososinvestimentos que se fazem na im-plantação de seu complexo indus-trial. Na fase de operação oferece-rá cerca de 1 mil 100 empregos di-retos, absorvendo a mão-de-obraqualificada e semi-qualificada exis-tentes na região. Os profissionaisde nível superior estão sendo con-tratados e enviados para estágiosde treinamento em empresas quepossuem instalações similares à doprojeto, no país e no exterior.

Em Araxá, a empresa irá ge-rar participação maior do munici-pio no rateio do ICM, além do re-colhimento do ISS. Já para o co-mércio, serão carreados os recursosoriundos dos salários pagos pelaempresa, com todos os benefíciosdecorrentes do aumento do meiocirculante. A implantação desse

complexo industrial integrado, de-vido ao seu efeito multiplicador,promoverá ainda a atração de no-vos empreendimentos para o mu-nicípio, representando um difereh-ciai positivo rio valor agregado daeconomia regional.

PROTEÇÃO AMBIENTAL

O Eng. Robinson Ribeiro dis-se, ainda, que desde o início deimplantação do complexo, aArafértil tem procurado conciliaras atividades de mineração com opotencial turístico da região. A de-terminação da empresa sobre oassunto é a de que as atividadesde mineração e turística devem coe-xistir e as soluções buscadas paraos problemas devem ser conjun-tas, ainda que dispendiosas. As so-luções propostas para a proteçãodo Barreiro foram apresentadas eaprovadas pela Hidrominas. Oconvênio firmado entre a Arafértile a Hidrominas possibilitou o reflo-restamento da área Norte de con-cessão, acompanhando a avenidado Contorno e nas proximidadesdo lago, atrás do Grande Hotel,plantando cerca de 8 mil mudas devárias espécies.

O plano da lavra prevê a pre-servação da extremidade Norte daConcessão com a abertura de cavao desenvolvimento das bancadassomente para o Sul, deixando-seum paredão natural que servirá deproteção visual para as atividade,de lavra.

O Coordenador do Simpósiode Fertilizantes do XXIX Congres-so Brasileiro de Geologia, Prof. Be-nedito Paulo Alves, aplaudiu asmedidas executadas pela Arafértilem relação à proteção ambiental,afirmando que a estância hidromi-neral de Araxá é das mais impor-tantes do mundo, representandopatrimônio que não pode ser da-nificado.

Disse ele que é justa a preo-cupação da Arafértil sobre a in-fluência que sua mineração poderáprovocar às águas da região, sa-lientando os esforços que estãosendo feitos para que isso nãoocorra, preservando as fontes epossibilitando que milhares de pes-soas recebam os benefícios desuas águas sulfurosas e radioativas. H

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26 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL g Sábado, 6/11/76 D 1? Caderno,,.

-Informe Econômico —Estatizacão

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da poupançaO Banco Central publicou esta semana

seu último relatório mensal, revelando que aparticipação do Estado cresceu sobre o totalda poupança financeira bruta nacional. Se-gundo os númenos do Banco, em dezembrodo ano passado o Governo controlava 40,3 %do total, considerando-se os títulos da âívi-da pública federal e os fundos ãe poupançacompulsória (PIS, FGTS e Pasep).

Pelos dados de junho deste ano, agoradivulgados, e tomando-se os fluxos acumula-dos no afio de acordo com o critério estatísti-co adotado pelo Departamento Econômicodo Banco, essa participação cresceu para42,29%. Há algumas dificuldades de análise,considerando-se que o relatório não esclare-ce qual o critério adotado para o lançamen-to dos Depósitos de Poupança nas estatis-ticas.

Contudo, considerando-se ainda a ele-vaãa participação de entidades financeirasestatais (Caixas Econômicas, por exemplo,que arrecadam cerca de 70% dos depósitosem cadernetas de poupança) os números se-riam bem mais favoráveis ao Estado, nocômputo geral. E' difícil indicar qualquerintencionalidade nesse processo, porque osfundos de poupança compulsória forammontados pelo Governo com o claro propó-sito de gerar recursos para investimento alongo prazo, e em boa medida por empresasprivadas.

O fenômeno da estatizacão da poupan-ça tem sido entretanto acompanhado porproblemas políticos nos países que envere-daram por esse caminho, e, além do mais,é discutível se o esquema utilizado entre nósparda aplicação dos recursos captados segueou não um modelo ideal.

Na medida em que se aumenta o endi-vidamento financeiro das empresas atravésãe empréstimos, e não do investimento naformação de capital próprio, as taxas de ju-ros e ó sistema de correção monetária come-çam a gerar distorções. Mesmo o regime desubsídios nesses investimentos representauma faca ãe dois gumes, porque desestimulaa política de formação ãe capital próprio eintroduz severas distorções no cálculo daefetiva proãutiviãade das empresas.

Serviços

Recentemente, o Ministério das Rela-ções Exteriores e a Finep — Financiadoraãe Estudos e Projetos — patrocinaram emBrasília um seminário sobre exportação deserviços, ãanâo-se atenção, claro, às áreas deengenharia, consultoria e projetos. Mas nãopoderia ter sido, entretanto, tão pouco tem-braão o setor de seguros, que ultimamentetem aumentado a sua participação na área.

No primeiro semestre deste ano, o mer-cado segurador brasileiro cresceu mais de200% no montante de seguros exportados,em comparação a igual períoâo do ano pas-sado. No seminário, o setor de seguros esta-va representado pelos mais agressivos gru-pos seguradores do país, como a AtlânticaBoa-Vista, Sul América, Grupo Comind e In-ternacional de Seguros.

Esteve também presente o Instituto deResseguros do Brasil (IRB), hoje o oitava domundo em volume de negócios transaciona-dos com o exterior. De acordo com analistaseconômicos, a existência de fortes e eficien-tes companhias de seguros numa economiaé fator preponderante para o desenvolvimen-to de todas as unidades do sistema.

Os analistas crêem que o seguro podeser entendido como uma forma de poupan-ça, porque sua contratação não correspon-de obrigatoriamente a uma despesa, masuma renúncia à possibilidaãe futura ãe con-sumo presente com o propósito de precaver-se contra as necessidades futuras. Além dafunção técnica que está voltaãa para a ges-tão ãe riscos, o seguro cumpre uma funçãoeconômica, que apresenta o aspecto deacúmulo ãe recursos para que ãe alguma for-ma sejam reaplicados no sistema sob formade investimento.

Essa reserva técnica tem por objetivoprincipal a garantia do segurado e ãa com-panhia. Nas indústrias ou nas empresas co-merciais, ela tem vários tipos de alocação:reposição de estoques, renovação ãe máqui-naSj etc. Nas sociedades seguradoras, no en-tanto, isso não ocorre, pois a atividade prin-cipal é administrar o seguro e assumir a res-ponsabiliáaáe do risco.

Os recursos excedentes são investidosem diversas opções do mercado imobiliárioou de títulos de renda, que constituem a e/e-tiva garantia operacional dos segurados.Essa presença dos seguradores no mercadoãe capitais foi definida pela Resolução 371ão Banco Central, que complementou a Re-solução 338/75.

De uma maneira geral, quase toâas asseguraãoras possuíam uma carteira própriaãe ações antes ãa Resolução 338, mas a obri-gatoriedaãe ãe um volume mínimo fez comque algumas tivessem que adquirir ações emBolsas de Valores.

E tendo em vista que os recursos patri-moniais das seguradoras podem ser aplica-dos em alternativas de médio e longo prazos,isso faz com que essas empresas sejam osmais importantes investidores institucionaisprivados existentes no mercado de capitais.Tudo isso demonstra a importante vitaliãa-de do setor na economia brasileira, para oque os seguradores chamam a atenção ãoGoverno. Justamente para uma área em queagora elas estão atuando satisfatoriamente:a de exportação ãe seus serviços.

A Andib e os empréstimos

Os salãos ãe recursos externos nosbancos ãe investimento em setembro cresce-ram 5,57o e não 6,6%, como se iioticiou nes-ta coluna. O crescimento de 6,6% refere-seapenas aos recursos obtidos ão Eximbank.Os refinanciamentos com recursos externos— sempre considerando-se setembro em re-lação a agosto — cresceram 3,1 %.

IBC aumenta preços econfisco cambial navenda de café solúvel

Calçadista diz que exportaçãoestá praticamente paralisada

O Instituto Brasileiro doCafé — IBC — aumentouontem o confisco cambial eo preço mínimo de registrona exportação de café so-lúvel, adotando a primeiraprovidência sugerida na se-mana passada pelo presi-dente do órgão, Sr CamilloCalazans, que via a neces-sidade de limitar a saída doproduto para o exterior

A segunda providência,que seriam medidas seme-lhantes na exportação aecafé verde, não foi adota-da, e não há data previsi-vel. Pela decisão de ontem,ficaram alteradas as con-dições para a venda exter-na do solúvel a partir desegunda-feira próxima.

O preço de registro parao solúvel tipo spray-dryfio elevado de 3,50 dólarespara 4,00 dólares por librapeso, e o do tipo freeze-

dry passou de 4,50 dólarespara 0 dólares por libra.Esses preços são válidos pa-ra embarque até 30 de abrilde 1976. Para o produtovendido em embalagempronta para consumo, o re-gistro fica aumentado em 1dólar por libra para ambosos tipos.

O confisco cambial pas-sou de 0,50 dólar para 1dólar para ambos os tipos,vigorando também a partirde segunda-feira, mas paraembarques a partir de ja-neiro. O IBC decidiu aindareduzir de 10% para no má-ximo 2% a comissão pagaaos agentes no exterior pa-ra a colocação do solúvel,determinando "que a dedu-ção da comissão não impli-que reduzir os preçosmínimos de vendas fixa-das".

Exportador de frangoforma associação epede mais incentivos

A elevação de 5% para157o do incentivo fis-cal relativo ao Impostosobre Produtos Industriali-zados (IPI) foi a principalreivindicação apresentadaontem pela recém-criadaAssociação Brasileira dosExportadores de Frangos,aos técnicos da Carteira deComércio Exterior do Ban-co do Brasil — Cacex.

A nova associação funcio-nará no Rio de Janeiro econgregará os exportadoresde frangos dos Estados deSão Paulo, Rio de Janeiro,

287-7332O Rio está crescendo. EIpanema.A Sérgio Dourado tam-bém.A cidade está mudandoseus telefones para me-lhorar as comunicaçõese servir melhor.A Sérgio Dourado tam-bém.Com o 287-7332 nós va-

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poder conversarmais á vontade para fa-zermos os excelentesnegócios que só as gran-des empresas podemoferecer.Se o assunto é imóvel,nós estamos à sua dis-posição das 8 horas damanhã às 10 da noite,todos os dias, inclusiveaos sábados, domingose feriados.

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Santa Catarina, Paraná eMinas Gerais, que vêemgrandes perspectivas nasexportações do alimento pa-ra o Oriente Médio, notada-mente para o Kuwait, Irã,Arábia Saudita, Iraque e Si-ria.

A diretoria da AssociaçãoBrasileira dos Exportadoresde Frangos, presidida peloSr Flávio Brandallse, foiapresentada ontem aos téc-nicos da Cacex, ocasião emque foi oficialmente consti-tuida.

Brasil vende 500 cabeçasde gado Nelore para ospecuaristas da Argentina

Importadores argentinos receberão na próxi-ma semana 500 cabeças de gado Nelore brasileiroe deverão importar nos próximos meses mais cercade 10 mil cabeças, informou ontem a AssociaçãoBrasileira de Criadores de Nelore. O Brasil só ex-portava este tipo de gado para o Paraguai.

O presidente da entidade, Sr José Mário Jun-queira, disse que os importadores argentinos che-garam à conclusão de que o melhor gado para sercriado no Norte do pais é o da raça Nelore. Duran-te 21 anos os produtores daquele pais fizeram ex-periência com a raça Brahma, da América do Nor-te.

ConferênciaOs trabalhos da 12a. Conferência Latino-Ame-

ricana de Ganaderos prosseguiram durante o diade ontem no Hotel Glória, no Rio, com palestrassobre sanidade dos rebanhos e reunião das Comis-soes de Pecuária de Corte e Leite. Domingo, os 800representantes de 17 países estarão em Uberabapara dar continuidade à reunião.

— Até o final de 76, o consumo de carne noBrasil deverá atingir a quase 21 quilos per capta,contra os 15,5 quilos de 1971, como resultado dapolítica de apoio que o Governo tem dado ao se-tor da pecuária — declarou o Ministro da Agricul-tura, Alysson Paulinelli, na sessão de Abertura daXII Assembléia da Confederação Interamericanade Ganaderos. (Local e São Paulo).

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o PETRÓLEO BRASILEIRO SA

EXPLORAÇÃO DE RESTAURANTETOMADA DE PREÇOS

A PETROBRÁS convida as firmas interessadas em partici-par da Tomada de Preços relativa à exploração do restaurantee das copas da Obra do Empreendimento da Refinaria de SãoJosé dos Campos — CREVAP, para, às 14:00 horas do dia 20 dedezembro de 1976, apresentarem proposta, de conformidadecom o Edital publicado no "Diário Oficial" da União n.° 208,de 01 de novembro de 1976, folhas 4368/4369, Seção I,Parte II.

As firmas interessadas deverão enviar à Obra do Empreen-dimervto da Refinaria de São José dos Campos — CREVAP, si-tuada no Km. 314 da Via Presidente Dutra, no Município deSão José dos Campos, Estado de São Paulo, representante por-tando credencial para inteirar-se do local e instalações a seremutilizadas e receber as Condições Gerais para Apresentaçãode Proposta. A credencial acima referida, qualquer que seja orepresentante que compareça, deverá ser expressa em forma decarta dirigida ao Chefe da Obra do Empreendimento da Refi-naria de São José dos Campos, em papel timbrado da Empresainteressada e com firma reconhecida.

São José dos Campos, 29 de outubro de 1976

Wilson Flórido FerreiraChefe da Obra do Empreendimento

da Refinaria de São José dos Campos

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRÁS

Os fabricantes de calça-dos queixaram-se, quinta-feira passada, na reuniãodo Comitê do Couro e dosCalçados convocada pelaCacex, em Brasília, que aelevação dos preços de in-sumos como cola e embala-gens está tirando a compe-titividade dos sapatos bra-sileiros no exterior, cujasvendas estariam pratica-mente paralisadas.

Os exportadores mostra-ram que o preço da colasubiu 200% neste ano, emrelação a igual período doano passado, e o preço dasembalagens teve um acres-cimo superior a 150%. Res-ponsabilizaram os custosadicionais trazidos pelaResolução 354, já que oscomponentes da cola sãoimportados, e disseram queas embalagens ficarammais caras depois de au-mentos de custos do papel.Também se queixaram dafalta de certos tipos de cou-ro, como anilina e flor in-tegral, cuja produção inter-na é, por si, insuficiente.

O Sindicato da Indústriado Calçado confirmou on-tem a reunião entre in-dustriais do setor e o Mi-nistro Mário Henrique Si-monsen, em Brasília, naúltima quinta-feira, masrecusou-se a divulgar ostermos do assunto tratado,liberando apenas parte doencontro.

Porta-voz do Sindicato,da Indústria do Calçado deSão Paulo admitiu que fo-ram discutidos na reunião aredução dos incentivos fis-cais aos calçados e o encon-tro de uma fórmula paracompensar a perda de com-petitividade que a reduçãodos incentivos representa-rá. Lembraram que os EUA

não reduziram as sobretá:ír':xas às importações de cát-'"çados. 3§fe

A elevação dos custosÜSelT,produção de calçados foiapontada por técnicos daCacex como o principal fa-tor de retração das expor-,,tações do produto, regfs-~trada desde inicio do se-gundo semestre de 1976.

Esses técnicos disseramque o preço de couro curti-do hoje já não contribui pa-ra aumentar a competitivi-dade do calçado brasileiro.Atualmente o calçadistaadquire couro nos mesmospreços vigentes no mercadoexterno, enquanto que atéhá alguns meses essa ma-téria-prima era mais bara-ta no mercado interno.

As exportações brasilèi'-ras de calçados, após apre-sentarem um bom desempe-nho no primeiro semestrede 1976, sofreram uma re-tração no terceiro trimés-'tre (de julho a setembro)deste ano, em relação aigual período de 1975. Oinício da tendência de re-tração das exportações de'calçados, o mês de julho,coincidiu com o mês em que

o Governo brasileiro redrr-"ziu os créditos-prêmios con-cedidos ao setor de 24% pa-ra 16%. Essa medida foi1adotada em cumprimentoaos acordos sobre incenti-vos fiscais às exportações-realizados pelo MinistroSimonsen e o Secretário ãòTesouro dos EUA, WillianvSimon. Por esse acordo, oGoverno brasileiro reduzi-rá os créditos-prêmios con-cedidos aos calçados para8% em janeiro de 1977, 4%em julho de 1977 e o elimi-nará totalmente em janei-"ro de 1978. (Brasília, SãoPaulo e local).

Programa paralisadopreocupa empresário

Recife — O empresárioGustavo Queiroz denunciou,ontem, que "o programa es-pecial de estimulo às expor-tações, autorizado no anopassado pelo Banco Central,encontra-se paralisado emPernambuco e cerca de 200empresas em todo o pais es-tão com seus projetos enga-vetados na Cacex, à esperade uma definição".

O programa prevê uma li-nha especial de financia-mento às indústrias expor-tadoras de determinados se-tores, "mas apesar de algu-mas fábricas terem apre-sentado seus projetos hámais de seis meses, o créditonão foi liberado, impedindoa concretização de novasexportações", disse o SrGustavo Queiroz.FALTA DE NEGÓCIOS

São Paulo — Os exporta-

dores de farelo de soja, mi-lho, amendoim e algodãonão estão adquirindo estesprodutos no mercado, prp- .vocando um excesso dsioferta e a ausência total' denegócios no pregão da bolsade cereais, informou ontem ,o diretor da entidade, Os-waldo Chiarella. fVKfSoson

A maior parte dos expor-tadores são empresas mui-tinacionais que compraram.,farelo a preços baixos no.inicio das safras, de soja,1milho e amendoim, princi-palmente, realizando esto-quês consideráveis. Essasreservas não se escoarampara o exterior, devido ,à

proibição das exportações e iaos preços baixos de sú'áâ"cotações no mercado inter-nacional. ¦•<•

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de duração plenaIDADE MÁXIMA: 50 anos (exceto para funcionários públicos em exer-

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1976 das 9,00 às 12,00 e das 14,00 às17,00 horas

LOCAL DE INSCRIÇÃO: Rua da Imprensa, 16PAGAMENTO DA INSCRIÇÃO: Cr$ 150,00 (cento e cinqüenta cru-

zeiros)PROVAS: Conhecime.ntos de Assuntos Educacionais

Análise de Problema EducacionalINSTRUÇÕES E NORMAS: no local de inscriçãoPlanejado e Executado pela FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS.

Senai construirá Centro de Formação Profissional

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O SENAI-DR.RJ construirá em Deodoro, em terreno de 26.000 rr>2, um novo Centro de For-mação Profissional, projeto da MARCH 3. Na foto, o ato da assinatura do contrato no valor deCr$ 14.424.250,00 firmado com a Senge — Serviços de Engenharia S/A., vendo-se da esquerda paraa direita o Dr. Marcos Gadelha, Diretor da construtora e os Drs. Saulo Diniz Swerts e Fernando AntônioSá Freire de Faria, respectivamente. Diretor Regional e Diretor da Divisão de Engenharia do SENAI.

JORNAl DO BRASIL __ Sábado, 6/11/76 D 1? Caderno

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ECONOMIA - 27

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"Dirigentes de instituições fi-nanCèiras independentes mostra-varh-se ontem animados com a ex-peçíativa de que a reversão no In-dicé"de Preços por Atacado influanó'.rendimento dos títulos de cor-reção livre, desfazendo a vantagemque estas têm há meses sobre os ti-tulos de correção prefixada.

Outra possível consequencia.deum declínio de taxas de inflação éa redução nas dificuldades de cap-tação de recursos e aumento de di-ficúldades de aplicação. As finan-ceiras independentes têm seus pro-blgmas localizados especialmentena ponta da captação de recursos.

Um grupo bancário com agên-cias bem localizadas e elevado nivelde iniobilizações está em nego-ciações. Possui banco comercial,banco de investimento, financeirae 'está ligado a outras empresas.Não. há risco para os investidoresou depositantes, porque será bemnegociado.

Os empresários da área imobi-liaria receberão o Ministro MarioHenrique Simonsen para homena-gear em um almoço no Jóquei Clu-be • quinta-feira próxima. A pro-moção é da Abadl — AssociaçãoBrasileira dos Administradores deImóveis. "

São Paulo — Os primeiros pro-jetós para financiamento do pro-grama que visa a eletrificação de100 mil propriedades nos próximosquatro anos começarão a ser entre-quês ao Badesp — Banco de Desen-volvimento do Estado de São Paulo— durante este mês. O programa,lançado pelo Governador PauloEgídio Martins, terá recursos deCríji 4 bilhões, provenientes do Ba-dêsp e da Caixa Econômica Esta-dúai.fi i

. O investimento será dado dire-tamente às concessionárias ou pro-dutores rurais, que terão encargosde 15% ao ano, durante 10 anos, in-clusive dos de carência, enquantoas -concessionárias terão encargosdéij'27%. O programa visa a elevardè513,3% para 40,53% a porcenta-gem de propriedades rurais eletrifi-cádas.

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• 'JCuiabá — Por volta das 11 ho-ras" de ontem, horário de MatoGtòsso, o Ministro Mario HenriqueSimonsen inaugurou a milésimaagência do Banco do Brasil, na ei-dàtte'de Barra do Bugres, à 170.qui-lômetros desta Capital, possuindo6Cr mil habitantes, com somente 5mil deles na área urbana.

• Na solenidade foram pronun-ciados três discursos, um pelo pró-pnio Ministro da Fazenda, outro pe-Io'presidente do Banco, Ângelo Cal-mon de Sá, e outro pelo Governa-ddr de Mato Grosso, José GarciaNetOj que foi o mais longo e o únicoa'dar um enfoque político à inau-güração.

i M cidade de Barra do Bugres,cuja _ riqueza está calcada nacriação de gado e na- produção dearroa, milho, café, feijão e mandio-ca, recebeu centenas d.e agriculto-res- e pecuaristas de toda região,realiaahdo tamanha festa que oMinistro Simonsen resolveu adiara i sua partida para Brasília poruma*hpra — das. 13 para as 14 —para* permanecer mais tempo nolocaK<

' Segundo o presidente do Bancodo Brasil "a realidade de um pais •¦continental reclama a existênciadeste singular estabelecimento, quereüner características de banco ru-ral — o maior do mundo — bancodê comércio exterior e banco de de-sehvblvimento regional; e, mais doque tudo, de instrumento básicopára a execução da política de de-senvolvimento econômico-social doGtoverno".

O jgistema bancário continuou re-gistv-ando elevado nivel de reservasontem, refletido vela grande ofertanos>negócios com cheques BB (uti-Uzados para cobrir as perdas dosbancos na compensação). As. taxasinidiaram em torno de 1,55% aomêtit e • chegaram a declinar até0,40%, sendo realizadas muitasoperações, já que muitos bancosprocuraram reduzir suas dividasjunto ao redesconto de liquidez doBanco Central. Os financiamentosde posição em l,TNs para segunda-feira, bastante equilibrados, oscila-ram entre 1,85% e 1,15% ao mês.O total de negócios com BB atin-giii Cr$ 1 . bilhão 416 milhões,

7 segundo a ANDIMA

Serviço Financeiro

CHEQUE BB E FINANCIAMENTOS 'OVER NIGHf80— 7"~"^ | ,-i• : — CKDWW CHEQUEM 1*>— — flNANCUIMÍO

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Banqueiro acha que queda nainflação leva a equilíbrio

A queda no crescimento da in- pressionarem fortemente as taxasSK£*®^ 5ela dlvuleaÇã0 dos financiamentos no mercado emS„;

exPan^ao ,$°: indlce de preços períodos de escassa liquidez. Alguns

f^ m). em outubro, foi papéis considerados de segundaTP^.«fa-?°r ban£lueiros' ontem> "ha, com um ano de prazo rendemcomo decisiva para a volta à nor- cerca de 50,40% ao ano e pela™malidade das operações no merca- culdade de colocação, estão sendov^HrtS-

SegUnd° €les' » ln" ^nciados em aplicações de o«er-vestidores ja começam a se interes- night (por um dia)sar pelas aplicações a longo prazo,prevendo a conseqüente redução Agora, as taxas de juros de-nas taxas de juros em todo o siste- verão declinar sensivelmente comma- a contenção da alta da inflação. OsA tendência é a maior aproxi- operadores do mercado abe*rto jámação entre os prazos de aplicação estào esPerando a manutenção dase captação do sistema bancário. taxas de desconto das Letras doCom a gradativa redução nas taxas Tes°uro Nacional no próximo leilãode juros, os tomadores de recursos de segunda-feira. Na outra semana,tendem a reduzir o prazo de seus Poderá haver considerável redução,empréstimos junto aos bancos; ao exPectativa que leva as instituiçõesmesmo tempo em que as insti- a ementarem suas posições nessestuições tentarão ampliar suas apli- títulos.

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Rendimento das letras de câmbio e CDBs",,,i",!ii0 ,. , """"" ~^rx:liquida bruta i;„„:,u ——

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Noroeste |g 3 W f-"1' 2,20 % a.m. 2.45~°r^r-

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íem, apesar do excelente nin,>i \„ Q- ° mdice mdlca maior re-liquidez gerado p7logrZdeZLne ÍB^ eXPm?Ü° ãa COrre^ãode aplicações dFòlÍentÍPn°^Zn mone*arJa n™ próximos meses, di-do dinheiro para o mandamento S

"5° °?.ref^sí« d° *«tor no-de posição a curtíssimo nrn^f. miMl d0S tltulos- As 0RTNí> comcliZu rapidamente 7e 190° ao f™

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Títulos de crédito

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MerCadO de LTN »±,' p?la,ANDIMA: A seguir, as taxas médiasínua,! á* desconto de todos os vencimentos:

,;„„,? merc,do. ab«"o,.de Utras do Tesouro Na- Venc. Compr. Venda Venc Comnn V.„J,cional apresentou-se lige.ramente movimentado 10/11 29,00 28,85 23/02 32 an v>ftK;Á',"!il',|>Kll,i,i-llí'|l«!dâ™M« ,7/" 33,15 32 99 02/03 32 7? 32Í0da mfraçao começa a provocar novo interesse pa- 19/11 33,30 3315 09/03 32 70 «'«íí,lS We,s de lmOO prazo, diante da conse- 24/11 33 40 33 24 16/03 32 65 i'?nquente ba.xa, nas taxas anuais de desconto. On- 01/12 33 53 33 38 8/03 32 60 w'52tem cj M#Vdo último leilão foram cotados 08/12 33 49 33 33 23/03 3255 39'íof«,S

'31,95% de desconto ao ano, respec- 15/12 33,45 33,30 30/03 32 50 32 1482 dT'e o"1

vencimen,<> "os prazos de 91 17/12 33,39 33 23 06/04 3243 32'27182 dias. Os operadores af.rmam que as maci- 22/12 33,38 33 22 13/04 32 35 m'Vnças aphçacoes. da clientela, principalmente as 29/12 33 33 33 17 20/04 3228 wâsextas-fe^as tem colaborado na manutenção do 05/01 33 29 33 27/04 32 20 32 0?bom nível,da liquidei. Os financiamentos de po- 12/01 33,27 33 12 29/04 32 10 viilÒ'Çn°,rfS35e9Und3"feirJ-'!S,,iVÍram,ran!'uilos,odo ,4''01 33,22 33 07 04/05 3195 3 'aíímP 1 W&L

°m "" Te- deJ"xas 'iloündo.se 19/01 . 33,18 33 02 13/05 3180 3163ST,, i ?w " "' d«i'"?n<lo posteriormente 26/01 33,10 32,94 24/06 3160 314351 Jí]?/° M m",

1° ís<**™M°- ° volumc °2"32 33,00 32 86 22 07 3110 30 93de operações com Letras do Tesouro Nacional 09/02 32,95 32,80 19 08 3065 fnÂaumentou consideravelmente alcançando a CrS 16/02 32 90 32 74 23>09 2995 297820 bilhões 358 milhões, segundo dados fome- 18/02 32 85 32,70 14/10 29 10 2893

Arroz gaúcho vai para URSS e CEEPorto Alegre — A União Soviéti

tica e paises do Mercado Comum Eu-ropeu são os compradores das 140 miltoneladas de arroz gaúcho, cujo con-trato de exportação foi fechado on-tem entre a direção da Interbrás e oInstituto Rio-Grandense do Arroz(IRGA). A Rússia absorverá 80 mil tenquanto as 60 mil t restantes foramadquiridas por uma multinacional cujo nome não foi revelado — que de-verá repassar quotas aos paises eu-ropeus e provavelmente também àAmérica Central.

A primeira partida de 20 mil to-neladas, para a Rússia, será embarca-da no próximo dia 12 pelo Porto deRio Grande, e embora os preços te-nham sido mantidos em sigilo, as 140mil t, se cotadas ao preço do mercadointernacional — 220 dólares/t —- deve-rão render aproximadamente, 30 mi-

Ihões 800 mil dólares (Cr$ 369 milhões600 mil). É de ressaltar, porém, queeste preço foi sempre consideradomuito baixo para os dirigentes do se-tor arrozeiro e também pela Interbrás,que exigiam em média 300 a 330 dó-lares/t, tendo em vista a qualidade doarroz gaúcho.

As 140 mil t (2 milhões 300 mil sa-cos) serão vendidas com 10% de que-brados, atendendo assim às exigênciasdos importadores.

Atualmente' o IRGA, dispõe de 110mil t no estoque regulador onde estãoincluidas 40 mil t que foram impor-tadas no ano passado do Uruguai eda Polônia. Parte dos estoques doIRGA i80milt) estão em fase de be-neficiamento, mas' também os esto-quês da Federação das Cooperativasde Arroz (Pearroz) — 30 mil t — se-rão incluídos na exportação pois com

o processamento do arroz, os volumessão reduzidos.

O presidente do IRGA, Sr Baltha-zár de Bem e Canto, informou quecom esta venda — a maior realizadapelo Rio Grande do Sul neste ano —70% da safra de 36 milhões de sacosestá com sua comercialização asse-gurada. Lembrou que com o retornodos recursos da exportação a autar-quia poderá adquirir uma nova quan-tidade de arroz — no mínimo 2 mi-Ihões 500 sacos (110 mil t) — dos pro-dutores, que no momento se encon-•tram sem possibilidades de colocaçãodo produto no mercado.

Este ano o IRGA exportou 21 mil500 t de arroz, sendo 21 mil para aPolônia e 50Ò t para a Alemanha Ori-ental, mas provavelmente uma novaexportação de I mil t para Portugalserá concretizada até dezembro.

Bolsa de Mercadorias do Rio

Asserj vê feijão àvenda após o dia 15

Os. supermercadosdo Grande Rio deverão co-locar à venda, após o pró-xinio dia 15, o feijão-pretomexicano ao preço de tabe-Ia de Cr$ 6,35 por quilo. Apartir da próxima semana,cada rede de supermercadosiniciará a retirada de suasrespectivas cotas do produ-to, dos depósitos da Compa-nhia Brasileira de Armaze-namento — Cibrazem.

A informação é de fonteda Associação dos Super-mercados do Rio de Janeiro,acrescentando que a descar-ga das 3 mil 998 toneladas e225 quilos do feijão-pretomexicano, iniciada 4a.-feirapassada, do cargueiro Ita-quicé, do Lóide Brasileiro,atracado no armazém 2, docais do porto, está previstaterminar até segunda-feirapróxima.

Após o feijão-preto serretirado da Cibrazem,' seráempacotado pelas organiza-ções varejistas. Esta é umaoperação um pouco demo-rada, devendo estar conclui-da no final da próxima se-mana, razão por que os su-permercados somente deve-rão iniciar a venda do pro-duto importado após o dia15.

A Ceasa Grande Rio ope-rou ontem com a cotação dabatata do tipo São Pauloextra, em alta. O produtoaumentou de Cr$ 250 paraCr$ 260 por saca de 60 qui-los (mais Cr? 10 por saca).A do tipo São Paulo primei-ra, baixou de Cr$ 170 paraCr§ 150 (menos Cr$ 20 porsaca). A extra subiu porcausa das chuvas nas re-giões produtoras.

Carne PaletaPernilCostelaChispeToucinho barriga

c/ costelaToucinho brancoToucinho barriga

def. c/ costelaToucinho barriga

def. s/ costela

20,0022,0012,509,00/ 9,50

12,00/ 12,5010,00

17,00

16,00CHARQUE (kg)Dianteiro 21,50P. Agulha 18,00Coxão, traseiro 24,00MANTEIGA ~-Minas GeraisLata 10 kg - Ia. 230,00

Lata 10 kg — comum 220,00Vigor (kg) 24,00CCPL (kg) 25.00 ¦FUBÁ DE MILHO (50 kg) __Extra 82,00Comum 80,00MILHO (60 kg) "Amarelo-HIbrido 87,00Amarelo-Mesclado 83,00AMENDOIM (SP)Com casca nominalSem casca 7,00

CARNE BOVINA (kg)TraseiroDianteiro

12,507,90

vados, as indústrias se queixam dafalttt de capital de giro, em funçãodas medidas governamentais que !e-varam ao aumento da taxa de redes-conto da nota promissória e aos cor-tes nas linhas de crédito de comer-cialização e industrialização.

Diante da decisão já anunciada pe-Io Ministério da Fazenda de não con-ceder novos reajustes de preço doóleo até fins de dezembro, as in-,dústrias estão negociando a possibili.dade de obter o aumento em ja-neiro. Segundo dados das própriasempresas esmagadoras, o setor «dqui-riu entre, 19 de abril • 25 de oulu-bro, cerca de 6 milhões 65 mil tone-ladas de soja em grão. A estimativade moagem ate 31 de março do aneque vem é de 6 mlltiões 900 mil to-r>e'.jdas, contra as 6 milhões 500 ifliltoneladas previstas anteriormente. Dototal a ser esmagado, cerca de 300mil toneladas eqüivalem à produçãoda safra 1976/1977 e se referem aoproduto colhido entre fevereiro emarço.

Belo HorizonteBalo Horliont» - Cotações mediai

dos principais produtos no mercadoatacadista desta Capital, segundo oServiço de Informações da Secretariade Agricultura, Epemig e Ceasa-MG:

Foram as seguintes as cotações dasmercadorias ontem na Bolsa de Gene*ros Alimentícios do Rio de Janeiro:

ARROZ

MilhoSoja

nominal195,00

a A Bolsa de Avícuhura do GrandeRio divulgou ontem as cotações deaves e ovos, com vigência até o dia12 do corrente, para a Região doGrande Rio, apresentando-se o mer-cado estável. O frango de corte aba-tido no atacado foi cotado a Cr$ 13,00por quilo, enquanto o. do tipo espe-ciai foi negociado á Cr$ 15,00 porquilo.

Cotação de Ovos no Atacado

Produ toe Merca d*

ARROZ (Saca de eOkg)

FirmeEstávelEstivei

FracoEstável

Fraco

Rio GrandeExtra Longo A tipo 2

(Blue belle)Longo/Extra Longo BI

tipo 2 (agulha)Longo B tipo 3

(404 e 406)Médio/curto

tipo 1, 2 e.3(japonês)

Santa CatarinaLongo/Extra longo BI

tipo 2 (agulhamacerado)

Estados CentraisLongo/Extra longo BI

tipo 2MaranhãoMédio/curto tipo 3

(iaponês) > 160,00BANHACaixa de 30 pacotes

de 1 kgCaixa 15 latas

a 2 kp

Cr$

215,00/220,00

210,00/215,00

205,00/210.00

205,00/210,00

210,00

nominal

BATATA (60 kg)São PauloExtraEspecialPrimeiraSegundaParanáCEBOLA (kg)

260,00230,00150,0080,00/ 90,00

190,00

PaulistaR. GrandePernambuco

4,50ausente- 3,80

Preço na granja Preço em(dúzia) caixa de

isopor (dúziaCrS Cr»

Extra 5,30 6,80Grande 4,90 6,40 .Médio 4,00 5,50Pequeno 3,00 4,50Industrial 2,00 3,50

FEIJÃO-PRETO (60 kg)R. G. SulPolidoParanáTipo BolinhaComumTriângulo ~ GoiásUberabinhaMineiro

nominalnominal

nominalnominal

FEIJÕES DI.VERSOS

330,00/335,00

nominal

. Branco miúdoBranco graúdoCavalo-claroChumbinhoEnxofre-jaloMulatinjioManteiga

nominal330,00/350,00

nominalnominalnominalnominalnominal

ÓLEOS VEGETAIS COMESTÍVEIS(Lata de 18 litros)Algodão nominalAmnndoim nominalSoia 187.Q0Caixa de 20 laias de 900 mlAlgodão nominalAmendoim nominal

FARINHA DE MANDIOCAExtrafinaExtraEspecialSão Paulo, Especial

185,00180,00175,00175,00

SALGADOS (kg)Carne CopaCarne Comum

17,00/ 18,0014,00/ 15,00

ÓLEO .

Brasília — As indústrias de esmaga-mento de soja eslão solicitando daAssessoria Econômica do Ministério daFazenda um novo aumento nos preçosdo óleo a partir de janeiro. Alémdisso, atraídas pelos altos preços do

, produto no mercado interno (superiorem 200 dólares por tonelada às cota-ções do mercado externo), oigumasempresas querem a permissão da Ca-cex para recompra dos contratos deexportação já firmados.

Outra reivindicação da indústria deesmagamento de soja é de que sejaprorrogado o prazo de pagamento dosEGF (Empréstimo do Governo Federal)contraídos dentro da política de pre-ços mínimos. Por decisão do Conse-Iho Monetário Nacional de maio desteano o prazo de quitação desse finan-cramento para a soja em grão e seusderivados termina no dia 31 de de-zembro.

Além da alegação de que estão ad-quirindo a matéria-prtma a preços ele-

Amarelão extraAmarelão

1/2 separaçãoAgulha do SulBica corridaCisneiroMaranhãoJaponêsBATATA (Saca de Mkg)Comum especial AusenteComum de Ia. Ausente

i Comum de 2a. AusenteLisa especial FirmeLisa de Ia. FirmeFARINHA DE MANDIOCA(Saca de SOkg)Fina e grossa FracoFEIJÃO (Saca de éOkg)Enxofre-ialo AusentePretq-comum AusenteRapé-opaquinho AusenteRoxo AusenteRaiado AusenteMILHO (Saca de 60kg)Amar./Amarellnho Estivei

CetacieCr$

Estável 245,00

225,00230,00190,00195,00210,00212,50

270,00180,00

185,00

90,00

RecifeRecife — O feijão rosinha, adquiri-

do no Paraná, para regularizar oabastecimento daqui, sofreu ontem umaumento nos seus preços apesar denão ter se registrado escassez doproduto. Mais 13 mil 200 quilos des-te feijão chegaram ontem, mas no vi-rejo contínua sendo comercializado •CrS 17,00 e até OS 13,50. Segundainformações de Costa Filho Comercie»de Cereais e Ceasa eram es seguinte»ontem as cotações dos principais pro-dutos agrícolas:

Compra VendaCrS CrS

Feiião rosinha 940,00 970,00Arroz 230,00 250,00Farinha de mandioca 150,00 170,00

(max.) (min.)Cebola (kg) 3,00 1,50' 3,80 3,30

Mercado externoChicago e Nova Iorque — Cotações futuras nas Bolsas de Mercadorias de Chicago e Nova Iorque, ontem:

MES ABER. MAX. MIN. FECH. VOL. DIAANTERIOR

TRIGO (CHICAGO) 136,1 tDEZ.MAR.MAI.JUl. 'SET.DEZ.

274285291294299308

1/21/21/2

275286291294299308

1/2

1/2

270280 1/2285 3/4287 1/2293 1/2303 1/4

271 1/2-282 1/4286 3/4 •288 1/2293 1/2303 1/4

-3/481 3/487

274284290292297307

3/4

1/41/21/2

MíS ABER. MAX. MIN. FECH. VOl. DIAANTERIOl

SET. I19.15B 119,15 118,30 118,40 115,15OEZ. 107,00 SO 107,90 106,80 107,00 103,90MAR. 101,20 40 101,40 43,20 64,00 62,90

COBRE (NY) - 11,32 T

MILHO (CHICAGO) - 127,15 TDEZ.MAR.MAI.JUL.SET.DEZ.

254 254 252 252 1/4-1/2262 1/2 263. 260 1/2 261-60 1/2268 1/4 268 3/4 266 266 1/2-3/4H2 272 1/2 269 1/2 270-69 1/2270 270 265 265262 1/2 262 1/2 258 258-59

253262267 3/4271 1/4268261

NOV. 59,10 950BA 59,00 59,00 59,20 5Í.30OEZ. 59,70 59,7 58,70 59,60 58,70JAN. 60,10 000 60,20 59,10 60,00 59,10MAR. 60,90 100 61,00 60,10 61,00 60,00MAI. 62,00 62,10 61,30 62,10 61,00JUL. 63,00 63,10 62,10 63,10 62,00SET. 63,90 380 64,00 63,20 64,00 62,70OEZ. 64,10 65,20 64,30 65,20 64,10

SOJA (CHICAGO) 136,1 TNOV.JAN.nlAR.MAI.JULAGO.SET.NOV.

667674680680675668635623

672678682 1/2681676669640624

659665670669665659632615 1/2 620

667-66672 - 75677-78 1/2676 - 77673667638 - 40

665671675675671666634620 1/2

NOTA: Trigo e so|> - Em centavoa de dilar por bushel (igual a 27,22quilos). Milho - Em centavos de dólai por bushel 1'gual a 25,46 quilo*). Fe-relo do soja - Em dólares por tonelada, óleo do soja, eafí, açúcar algodão,cacau o cobro - Em centavo» do dólar por libra-pau (igual a <5S gramas)

1/21/21/2

Metais

FARELO DE SOJA (CHICAGO) 100 TDEZ.JAN.MAR.MAI.JUL.AGO.SET.OUT.DEZ.

¦ 187,00189,00191,50191,50191,00183,50179 00174,00 i171,00

187,5018v,90192.50192,00191,50188,50180,00174,00171,50

184,50186,50188,50188,50197,50186,00179,00170,00169,00

186,00-580188,30-850190,70-100190,50190,00186,50 -700BA180,00171,00-170,00170,00-05

186,20188,40190,50190,20189,50

• 187,00179,10171,00170,50

ÓLEO DE SOJA (CHICAGO) - 27,18 T

s dos metais, ZINCOà vista 366,00 367,003 meses 382,00 383,00

791,50 792,50 PRATA826,00 826,50 à vista 267,30 267,80

3 mese. 277,70 277.904 945 4 950

? *"" ^ ^.5 112 5 115 OURO

á vista 126,875

945 4 950 NOTA: Cobre, estanho) chumbo e rln-112 5 115 . co em libras por tonelada.Prata — em pance por onçe

„„„ _ „„ Iroy (igual a 31,103 gramas).283,50 284,00 Ouro - em dólar» por296,00 296,25 onça.

DEZ.JAN.MAR.MAI.JULAGO.SET.OUT.

DEZ.

22,6022,6522,9022,9523,0523.0523,0022.0022,50

22,7522.8023,0323.0523,1023,0523,0022,2522,50

22,1522,2522,5022,5522,6022,5522,0521,8521.70

22,40 - 4522,55 - 6022,85 - 9022,85 - 9523,0022,7522,40 - 5022,2522.15

22,4522,5222,7222,7522,8222,6522,5022,3022,'25

CAFÉ (NY) - 250 sacas da 70 kgDEZ.MAR.MAI.JUL.SET.DEZ.

185,00174.35172,38/7225172.00/7208170.65/7080167.75

185,00174,35172,38172,08170,80167,75

181,00173,50171.70171.10170,00166,00

182,50/100174,356172,38172,08170,80167.75

178,65171,35169,38169,08167,80164,75

AÇÚCAR (NY) - 50 TJAN.MAR.MAI.JUl.SET.OUT.JAN.MAR.

s/cot.8,65/698,89/849,00/8,949,00/029,00s/cot.9.40/36

7,708.688,899,009,029,01

9.43

7,708,338.588,738,828,83

9,29

7.62/72BA8.35/378,64/58 >8,80/738,83/828,83/87

9,35/29

7,868,408,708.898,908.97

s/coí.9,39

ALGODÃO (NY) - 22.6S TOEZ.MAR.MAI.JUL.OUT.DEZ.MAR.

83,90 6583,80 7084,00 38081,2572,70 6567,6067,50 800BA

d.1,098?,' 58-,1581 7072,7067,70

82,3583,3083,5081,CO72,5067,55

82,6083,4583,5081.3072,6567,7067,50 8258A

656060

70

82,6683,5083,8081,3272,2567,5267,45

CACAU (NY) _ 13,5» TDEZ.MAR.MAI.JUL.

140,25134.25129,25124.70

25 140.25134,25129,25124,70

139,05132,80127,80123,50

139,90133.80128,75123,60

136,25130,25125,25120,70

Londres — Cotações dosem Londres, ontem:

COBREà vfsta3 meses

ESTANHO (Standard)à vista3 meses

ESTANHO (High grada)à vista3 meses

CHUMBOh vista3 meses

Ciiba e México fazemaçúcar em conjunto

México — México e Cuba investirão conjunta-mente 100 milhões de dólares na instalação de duasusinas de açúcar, anunciou à sua chegada a estaCapital o Ministro cubano da Indústria Açucarei-ra. Ficará uma usina em cada país.

Guido Garcia Gonzalez esclareceu que tal in-vestimento faz parte do Convênio de CooperaçãoTecnológica Açucareira existente entre os doispaises.

O Ministro cubano chegou a esta Capital parapreparar, com seus colegas do México, Panamá, Re-pública Dominicana e Peru, o futuro convênio in-ternacional, a celebrar-se em Londres.

Segundo o Sr Kenneth E. Trick, do Departa-mento de Agricultura dos Estados Unidos, infor-mou em depoimento no Congresso norte-americanoque existem atualmente 42 usinas em construçãoem todo o mundo: uma no México, Guatemala,Honduras, Bolívia, Colômbia, Alto Volta, Irã, Nigé-ria, Sudão, Tanzânia e Malásia. Duas em Salva-dor e Indonésia. Três na Venezuela e nas Filipinas.Cinco na índia. Seis no Brasil, e 10 na Tailândia.

BB____|

28 - ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOSJORNAL DO BRASIL D Sábado, 6/11/76 D 1? Catíerno

EMPRESAS

Os acionistas da Telecomunicaçõesde Minas Gerais S.A. — Telenlig —aprovaram ontem, em AGE, o aumen-to do capital de Cr$ 907 milhões paraCr$ 1 bilhão 17 milhões, através deincorporação de créditos junto à Te-lebrás, a pretendentes-assinantes, aacionistas de empresas a serem incor-poradas e do Fundo de Investimentosdo Nordeste.

Foi lançado pela Editora Lista Te-lefônica Nacional S.A. o Guia Bra- 'sil Telex, edição 76/77, da EmpresaBrasileira de Telecomunicações (Em-bratel) que apresenta o cadastro ofi-ciai das empresas possuidoras detelex. Além da distribuição nacional, oGuia será lançado, também, no exte-rior.

Na próxima semana, a FederaçãoNacional dos Clubes de Diretores Lo-jistas se reunirá, em Recife, para dis-cutir O Posicionamento dos ClubesLojistas do Brasil na Conjuntura Eco-nômica Nacional. Os resultados serãoencaminhados ao Presidente Geisel.

Encerra-se na segunda-feira oprazo para que os acionistas da SãoPaulo Alpargatas S.A. exerçam o di-reito de preferência à subscrição, naproporção de uma ação nova para ca-da grupo de cinco possuídas. O paga-mento deve ser feito em 10% no ato,e o restante até 15 de dezembro.

As duas maiores peças de aço jáproduzidas na América do Sul — oaro e o rotor de uma turbina Francis,a ser instalada na Usina Hidrelétricade Itumbiara — acabam de ser fundi-das pela Aços Villares, em São Cae-tano do Sul. Este é o primeiro de umlote de seis, encomendados à empre-sa pela Voith S.A. Máquinas e Eraí"-pamentos.

Com investimentos superiores aCrS 60 milhões, a Hoechst implantaráem Susano, São Paulo, mais três uni-dades: uma para a produção de cio-reto de sódio, outra para corantes or-ganicos e a terceira para a amplia-ção da produção de gás clorofluorme-tano. A primeira delas entra em fun-cionamento em 78, representando umaeconomia de divisas de 1 milhão dedólares (Cr$ 11 milhões 830 mil)anuais.

O 43° aniversário da VASP foi co-memorado com números recordes:sua frota de 22 Boeing-737 é a maiorda América Latina (e a terceira domundo), e o faturamento de 75 crês-ceu 63% sobre o ano anterior, alían-çando Cr$ 1 bilhão 120 milhões. Elaencerrou setembro com 3 milhões 456mil 280 km de vôo, numa rede de 44mil 660 km de linhas em todo o pais.

A Caixa Econômica Federal inau-gurou ontem sua 600a. agência, emPorciúncula, no Estado do Rio, visan-do a interiorização de sua atuação ea ampliação de seus serviços. Comogerente, o Sr Jorge da Silva Carvalho,vindo da filial de Curitiba.

Capemi compra seguradora

para enquadrar-se em LeiO presidente da Caixa de Pecúlio

dos Militares (Capemi), Coronel JaimeRolemberg de Lima, afirmou ontem quea aquisição do controle acionário daAliança Goiás Companhia de Seguros,pelo grupo, visa atender, principalmente,as perspectivas do projeto de lei que vairegular as entidades de previdência pri-vadas, integrando-as no Sistema Nacio-nal de Seguros Privados.

O Coronel Jaime Rolemberg de Limaacrescentou ainda que esta nova aquisi-ção coloca a Capemi em condições maisvantajosas para cumprir os dispositivose as diretrizes gerais da futura lei. A se-guradora Aliança ficará com sua ativi-dade paralisada até o final do ano, paraque sejam liquidados os sinistros a pagare feito o levantamento dos clientes daempresa.

FusãoPara o presidente da Capemi, a fu-

são das entidades de previdência priva-da no Sistema Nacional de Seguros Pri-vados pode criar dificuldades transito-rias, pois trata-se de aliar duas ativ.lda-des heterogêneas. A primeira, uma so-ciedade sem fins lucrativos e, a segunda,uma sociedade estritamente comercial.

— Entretanto, a situação é essa ejá existem, com a nossa participação,cinco montepios que adquiriram o con-trole acionário de empresas seguradoras.Os demais são:GBOEx, Aplub, Monteco-oper e Montepio da Família Militar(MFM)".

—Na qualidade — explica o CoronelRolemberg — os órgãos que controlamo setor_desejam que a visão da ativida-de seguradora, observada pelo público,seja de confiança. Esta colocação é umavisão de fora para dentro da atividadeseguradora e denuncia a falta de con-fiança no exato cumprimento dos com-

Eucatex projeta emUS$ 18 milhões asexportações em 77

Sr Jaime Rolemberg de Lima

promissos do segurado. É exatamentecontra isso que os órgãos governamen-tais lutam, buscando sanear completa-

.mente o mercado.

AderênciaCom relação às dificuldades econò-

micas atualmente existentes, o presiden-te da Capemi explica que, "quanto maisdifícil a situação socioeconômica, maisestará presente a preocupação com o fu-turo — o que desperta o espírito previ-denciário".

Atualmente, a Caixa de Pecúlio dosMilitares possui 1 milhão 500 mil associa-dos, tendo arrecadado, apenas no primei-ro semestre, CrS

'666 milhões, pagandoCrS 39 milhões 800 mil em benefícios.Segundo o Coronel Rolemberg, a médiamensal de novos associados é de 27 milem todo o Brasil.

As exportações da Euca-tex deverão atingir a 18milhões de dólares (Cr$ 212milhões 940 mil) durante opróximo ano, experimen-tando uma evolução de 50%sobre as do atual exerci-cio. A informação foi pres-tada, ontem, pelo presiden-te da empresa, Roberto Marluf, durante a reunião daAssociação Brasileira dosAnalistas do Mercado deCapitais (Abamec), seçãoRio.

Um pouco apreensivoquanto à freqüência dostransportes marítimos —que poderá, em parrte, de-terminar eventuais modifi-cações naquelas projeções— o empresário, em con-trapartida, registrou umaposição mais favorávelquanto ao futuro próximoda economia, ao frisar quedificilmente o Governo vaidesacelerar as atividades aníveis que possam dar ori-gem ao desemprego.

Fundada em 1951, a Eu-catex possui, atualmente,um patrimônio liquido con-tábil de Cr$ 193 milhões405 mil, dos quais Cr$ 80milhões 118 mil correspon-dem ao capital social. Emsua exposição, o empresa-rio Roberto Maluf enfati-zou a evolução — nos prin-cipais indicadores — que a

empresa vem experimen-tando nos últimos anos.

Assim, a sua capacidadeinstalada cresceu dê 25 to-neladas diárias, em 1954,para 600 toneladas, atual-mente — e -já se encontraem construção uma novaunidade de perfilados me-tálicos, em Barueri (SP). Asua produção básica é dechapas de fibra de madei-ra, de" baixa e alta densi-dades.

Praticamente auto-sufi-ciente em matéria-prima— consome 3 milhões 600mil metros cúbicos de ma-deiras a cada cinco anos,produzindo 3 milhões 400anil metros cúbicos (94%),no mesmo período — a Eu-catex obteve no primeirosemestre deste ano um fa-turamento de Cr$ 283 mi-lhões 700 mil, 20% dosquais correspondentes aexportações.

Nos primeiros seis mesesdo ano, o seu lucro liquidofoi de Cr$ 22 milhões 200mil, contra Cr$ 7 milhões500 mil em todo o ano pas-sado, período em que a em-presa teve elevadas despe-sas financeiras.

Estatais aumentamparticipação masIBV médio cai 1*1%

O mercado de ações da Bolsa ç\o Rioapresentou-se ontem em baixa é com,movimentação superior ao dia anterior.Os negócios totalizaram 27 milhões 826mil 975 títulos (mais 18,18%) no^valorde Cr$ 63 milhões 352 mil 71"(ma«13,07%), sendo CrS 51 milhões 45Pttü 51com ações de empresas governamentais(81,22%) e CrS 11 milhões 893 mil comações de empresas privadas (18,78%).

O IBV registrou, na média, de§yalo-rização de 1,1% (3 119,8) e, no^cha-mento, elevação de 0,6% (3 137,4)^0.3 in-dicadores de empresas governamejj|àis eprivadas situaram-se, respectivamente,em 3 447,8 (menos 1,1%) e 1 3774}^mais1,1%)- - «o

O IPBV acusou acréscimo de 0í3'% aose fixar em 163,7 pontos. Os indicadoresde empresas governamentais e privadassituaram-se, respectivamente, emw 164,3(mais 0,8%) e 151,3 (mais 0,3%).

Foram transacionadas à vista 22 mi-lhões 415 mil 662 ações no valor de Cr$49 milhões 556 mil 694, representando80,55% do total em títulos e 78,32% dototal em dinheiro. Os papéis mais- nego-ciados à vista foram: no volume em di-nheiro: B. Brasil PP Cr$ 16 milhões 485mil (33,27%), Petrobrás PP Cr$.JA mi-lhões 941 mil (30,15%), B. Brasil ON Cr$5 milhões 115 mil (10,32%), Belgo OPCrS 2 milhões 869 mil (5,79%) e Mannes-mann OP CrS 1 milhão 449 mil (2,92%).Na quantidade de títulos: Petrobrás PP7 milhões 329 mil 549 (32,70%), iBvnBra-sil PP 3 milhões 994 mil 50 (17,82,%), B.Brasil ON 1 milhão 439 mil 986 (6i42%),Belgo OP 1 milhão 54 mil 333 (4,7.1%).

Honda fabrica 1 500motos/mês em Manaus

LTB aguarda resposta do GovernoO diretor comercial da Editora de

Guias LTB, Sr Ferdinando Bastos deSouza, informou ontem que nos próxi-mos dias a empresa deverá receber aresposta dos Ministérios da Fazenda edas Comunicações ao seu pedido de aju-da para modernização financeira e ju-ridica dos contratos -comerciais quemantém com as companhias telefôni-cás.

No estudo apresentado ao Governo,a LTB expõe suas dificuldades finan-ceiras, provocadas pela desatualizaçãodos contratos comerciais com a Telespe a Telerj e com o aumento da infla-ção. O principal problema da empresaé a obtenção de capital de giro para amanutenção de suas atividades e das

de sua subsidiária AGGS — IndústriasGráficas.

Em AGE e AGO realizadas ontem,os acionistas da Editora de Guias LTBreconduziram o presidente da empre-sa, Sr Gilberto Huber, e aprovaram ascontas apresentadas no balanço do exer-cicio encerrado em 31 de março. Segun-do o Sr Ferdinando de Souza, o. estudoapresentado ao Governo não chegou aser discutido na assembléia. Os acionis-tas foram informados de que o compor-tamento das operações da Editora trans-corre normalmente, apesar da neces-sidade de ajuda governamental para oequilíbrio econômico-financeiro do Gru-pò, que inclui, além da LTB a AGGS,outras pequenas empresas de apoio.

A Moto Honda da Ama-zônia S.A. inaugurou on-tenV em Manaus a maisnova fábrica brasileira demotocicletas, com 25 milmetros quadrados de áreaconstruída e capacidade deprodução de 1 mil 500 uni-dades mensais, utilizando atecnologia da Honda Motordo Brasil, sua associada.

Segundo o presidente daempresa, Sr Osamu lida, "o

investimento realizado, daordem de Cr$ 60 milhões, ébastante significativo paraa região e gerou 350 em-pregos diretos", número quepoderá chegar a 750 com agradual expansão da fábri-ca.

As motocicletas produzi-das têm motores a quatrotempos e 125 cilindradas eserão distribuídas no mer-cado interno pela cadeia derevendedoras Honda espa-lhados por todo o pais. Ainauguração estiveram pre-sentes o vice-presidente daHonda Motor Co. LTD., SrKihashiro Kawashima, damatriz japonesa, Governa-dor e o Vice-Governador doAmazonas, Srs Henoch Reise João Bosco Ramos de Li-ma, os superintendentes daSudam e Suframa, Srs Hu-go de Almeida e AloisioCampeio, e representantesdos Ministérios do Interiore Indústria e do Comércio.

Os negócios realizados com est^s pa-péis, conforme percentuais acima,''repre-sentaram, respectivamente, 82,§5^> dovolume em dinheiro à vista (Cr$^'4j) mi-lhões 859 mil) e 67,41% da quantidadede títulos à vista (15 milhões fiiò mil914).

Das 21 ações componentes do IBV eIPBV, três subiram, 14 caíram, duaspermaneceram estáveis e duas nãõ^foramnegociadas (Brahma OP e PP C/D). Astrês altas foram: Mesbla PP (5,66%'), W.Martins OP (1,36%), Fertisul PP (0,99%).As cinco maiores baixas: Kelsorfs PP(10,81%), Rio-Grandense PP (3,39%),Mannesmann OP (2,11%), Belgd OP(1,77%) e Samitri OP (1,44%).

í

A termo foram negociadas" 5 milhões105 mil 486 ações no valor de Cr$ 13milhões 52 mil 784, representando 19,45%do total em títulos e 21,78% do total emdinheiro. Em relação às operações à vis-ta, os percentuais foram, respectivamen-te, 22,78 e 27,25%. I \

No IPBV, os setores apresentaram asseguintes oscilações no fechamento,: ali-mentos e bebidas 176,4 (menos 1,6%),bancos 224,6 (est.), comércio 257,7 limais1,5%), energia elétrica 238,2 (rnenos1,8%), metalurgia 161,5 (mais 0,4%,), re-finação e petróleo 201,9 (menos 0,3%),siderurgia 173,3 (mais 0,5%), e

'têxtil

129,6 (menos 1,5%).

Taxas 110 termoForam as seguintes, em média para as

operações realizadas, as taxas brutas (%)

observadas ontem no mercado a termo da

Bolsa do Rio:

30 dias 60 dias 90 dias

3,00 6,3 10,1

120 dias 1S0 dias 180 dias

13,5 17,0 22,0

índice nacionalíndices de Fechamento de ontem da Co-

nissão Nacional das Bolsas de Valores:

Valorização:Preços:

94,03107,66

(mais(menos

0,15%)0,48%)

Média SN5/11/76

62 346

5/10/76

72 360

4/11/7*

63 346

Novembro/75

69 099

29/10/76

66 126

Mercado a termo

Fundos fiscaisDeereto-Lei 157

Fundos deinvestimento Bolsa do Rio de Janeiro

Instituição Cola Valor amCr$ mil

Instituição Cota Valor «mCrS mil

Sul

Foram as seguintes, em resumo, por papéis e prazos de vencimentos, as operações .

zadas ontem na Bolsa do Rio:

títulos tipoNúmero 0.1. de

Prazo tiag. «soas Max. Min. MédiaVolumaam CrS

São Paulo AlpargatasBco. do BrasilBco. do BrasilBco. do BrasilBco. do BrasilBco. do BrasilBco. do BrasilBelgo MineiraBco. do NordesteCia. Sid. JVíannesmannPetrobrásPetrobrásPetrobrásPetrobrásPetrobrásPetrobrásSamitri —

Min. da Trind.Teleri (Ex-CTB)

OP 090ON 060PP 060PP 090PP 120PP 150PP 180OP 060PP 090OP 120ON 060PP 030PP 060pp 090PP 120PP 180

OPPN

090180

100 00025 000

240 000268 03020 000

100 000120 000190 C00110 000337 030100 000400 000100 coo

1 310 000190 OCO

1 190 000

90 000215 486

2,533,754,394,544,70'4,98

5,092,401,832,14

2,102,162,262,422,51

2,770,42

2,523,754,184,104,704,975,042,341,832,11

2,072,162,252,302,50

2,770.42

2,523,754,244,304,704,975,082,381,832,12

2,082,162,252,372,50

2,770,42

252 500,0093 750,00

1 041 600,00154 640,0094 000,00

497 400,00609 800,00452 320,00201 300,00717 670,00

834 000,00216 000,00954 300,00450 400,00

2 976 300,00

249 300,0090 504,12

Mercado fracionário (operações à vista)

Titulo, Tip./Dir.i,o, Quan.. Voluma Preso |

Titulo. Tipo/Dir.ito, Qu.nt. Voluma Pr.c.

Cr» médio '

AdemparAmérica doAplickAuxiliarAymoré

BahiaBaluarteBamerindusBanespaBanorteBanrioBaúBescBINCBMGBostonBozano SimonsenBradescoBrant RibeiroBCN

CáravelloCofimigComindCotibraCreditumCrefinanCrefisulCrescíncoCredibanco

Delapieve fDenasa

Econômico

FeniclaFibencoFinasaFiney

Godoy

HallesHaspa

Acesita - A. E.Itabira op 2 236

Casas .da Banha C.^ I.op c/div c/bon

Barbará op _ '

Bco, da Amazônia on 150Bco. do Bra=il on 36 932Bco. do Brasil ppBco. Estado

Bahia ppBco. Est. da

Gusnabara onBco. Est. da

Guanabara ppBelgo Mineira opBco. Est. de S.P. onBco. Est. de S.P. pnBco. Est. de S.P. PPBco. Itaú onBco. Itaú pnBco. do Nordeste onBco. do Nordeste ppBrahma op ex/divBrahma pp ex/divCia. Brás. de

Roupas opCentrais Eletric.

S. P. PPCernia - Cenl. Elct.

M.G. pp c/divComio - Ccnt. Elet.

M.G. pp ex/divSouza Cruz Ind.

Com. op^Cia. Sid. Nacional pn 943

Cia. Sid. Nacional pp 4 025Dafamec op 26 210

0,82

4 000706

34 487

9 999

664

88310 080

251125669

86175

3316758

1 2254 082

563

454

750

850

11 764

600,00 1.901779,12 2,52

99,00 0,66132 146,z6 3,56U5411./4 4,22

699,13 0,87

458.16 0,69

701.80 0,7921 894,39 2,17

264,75 1,05137,50 1,10856.32 1,2896,32 1.12

157,50 0,904 383,86 1,32

1 237,80 1,631 402.84 1,154 981.84 1,22

168,90 0,30

190,68 0.42

457,50 0.61

467.50 0,55

Docas de Santosop c/bon

Met. AbramoEberle pp

Ferro Bras.lciroFerro Brasileiro

op

27 383.11 2,33405,49 0.43

2 183.31 0.547 863.00 0.30

Ford do BrasilLight op'Lajas Americanas opCia. Sid.

Mannesmann opMesbla opMesbla PPNova America op

c/div bonSid. P-ains ppPetrobrás onPetrobrás pnPetrobrás ppPe?. Ipiranga op

€x,'divPe:. Ipiranga pp

ex/divRin Grandense pp

ex/div ex :ubSamitri — Min.

da Trind. opTeleri (ex-CTBl onTeleri (ex-CTBl pnUnibanco União

Bco. onUnioar — Un. Ind.

Petra. pn EndVale do Rio

Doce opWhiTe Ms-tins oo

300

499048

1 870

1325 9894 181

57131 288

444

36925

4 583295

19 337

70

283

181

160979979

527

460

34 8136 919

315,00

569,628 535,904 149,63

72,604 339,55

13 170,15

10 422.821 030,40

399.60

247,2316.25

7 332,37531.00

39 558.12

32120

257,53

1 464,25

6 017.8997.90

332.86

279.31

4 904.60

60 428.389 830,72

1,05

0,384.172,22

0,550,723,15

1.820.800.90

0,670,651,601.802,05

0.46

0,91

1.24

2790,100.34

0,53

2.311.42

Ind. Decred1InduscredtochpeItaú

Lar Brasileiro

M.M.MaglianoMfflsonnaveMantiqueiraMarcelo FerrazMarketMercantilAJierkinvestMina»Multinvest

NacionalNac. BrasileiroNovo Rio-Londres

Paulo WitlinuensProdutoraProvai

RealResidênciaSabbáSafraSofinalScuza BarrosSPMSuplicyTamoyoUmuaramaVistacrediV/alp-res

03-1104-1103-1103-1105-11

03-1103-1105-1103-1105-1105-1103-1103-1101-1103-1103-1104-1105-1118-1005-11

03-1103-1103-1127-1003-1104-1103-1103-1104-11

04-1105-11

05.11

25-1028-1004-1105-11

03-11

. 03-1103-11

04-1103-1105-1101-11

04-11

05-1103- II03-1103-1129-1020-1004-1103-1103-1103-11

05-1105-1105-11.

05-1103-1103-11

03-1104-1127-1003-1103-1105-1103-1101-1105-1105-1105-1103-11

2,232,330,730,521,34

5,151,153,181,610,721,480,912,641,302,581351,39

'

4,031,302,82

1,121,062,151,112,78

58,681,903,852,37

1,372,86

0,35

0,750,923,711,10

2,01

1 230,52

1,190,931,055,47

1,02

1,190,733,270,961,111.101,111,510,740,43

10 01157 654

1 51533 99017 669

31 364986 850150 296162 092

53 90461 656

686 37022 216

114 90746 11416 26051 392

139445

62 380

8 25856 599

182 7078 2184 392

26 40652 046

670 51148 048

6,700,800,81

1.335,741.06

2.401.620,792,280,615,130,991,741,190,841,161.24

5 44876 403

81 099

507 641203 379257 060

7 631

4 573

31 8817 882

14 547237 610

32 685945 073

76 066

914 0573 649

16 877146 09877 75977 25677 639

6 45212 571

5 892

304 4555 6669 797

5 937623 430742 406

462 5009 211

38932 959

673 4329844234114«7

4 10966 089

734 662

Decreto-Lei 1401Instituição Cota Valor em

CrS mil

Brasilvest 03/11 11,56 37 702Brazillan Inv. 03/11 11,59 108 872BCN-Barclays 03/11 8,98 i 796Finasa-Brasil 03/11 12,21 7 328Investbrazil 03/11 8,87 1 775Robrasco 03'11 11,59 142 740Slivest 04/11 10,50 2 545The Brazil Fund 04/11 0,40 46 318Brazüian Sei. 04/11 11,23

AdemparAliaAmérica do Su|AplikAplirecAntunes MacielAuxiliarAymoré

BBI BradescoBCNBMGBahiaBaluarteBamerindusBandeirantes BBCBanespaBanorteBanrioBescBostonBozano SimonsenBracinvestBrant RibeiroBrasil

Cabral MenezesCaravelloCtlybankCepetajoComindContinentalCotibraCredibancoCreditumCrefinanCrefisul (Cap.)Crefisul ;Gar.)CrescincoCond. Crescinco

Delapiev»DenasaDenasa Mim.

EconômicoEvolução Invest.

FNIFeníciaFibencoFinasaFiney

GarantiaGcdoy

- HallesHaspa

IncaInd, ApolloInduscredlochpeItaú

Lar BrasileiroLaureanoLuso Brasileiro

MMMaisonnaveMantiqueiraMercantilMcrkinvestMinasMontepioMultinvest

Nac. BrasileiroNacionalNovaçãoN. Rio—Londres

PaulistaPEBB .ProgressoProvaiP. Willemsens

Real

SabbáSafraSouza BarrosS. Paulo—MinasSuplicy

UnivestUmuarama

Walpires

03-1104-1104-1103-1104-1128-1003-1105-11

05-1105-1103-1103-1103-1105-1103-1103-U05-1103-1103-1103-1104-1118-1027-1003-11

03-1103-U05-1105.1103-1103-1127-1004-1103-1104-1104-1105-1104-1104-11

04-1105-1105-11

05-1103-11

03-1129-1028-1004-1105-11

05-1103-11

03-U03-U

04-1104-1103-U05-1103-U

04-1104-1105-11

05-1103-U03-U04-11031103-U28-1003-U

05-1105-1103-U05-11

03-U05-1103-U03-U05-11

0,031,681,760,940,591,450,5110,87

2,502,561,400,850,633,940,801,470,540,910,701,374,601,241,110,06

0,461,291,040,521,290,681,670,512,14

24,411,33

108,83 -2,241,61

2,821,304,79

0,950,46

1,240,670,612,552,14

2,070,72

0,980,23

0,640,561,250,471,44

1,221,614,13

0,981,320,440,980,971,240,972,52

0,941,220,320,27

1,070,890,551,001,91

0311 3,62

05-1003-U20-1003-U03-U

03-U05-11

2,011,345,270,914,20

1,490,34

22 50614 1195 409

9564 424

420606

18 665

59 61618 85511 112

630183 21733 013

8357 117

3942 9664 250660

51 9362 083

18813 125

147 49116 76439 966

91937 383

4 852142477

6 130616

11 09212 371

394 874134 866

40620 551

5 229

10 22545 993

8 046955 197

33 84446 570II 491

4 9481 768

114 846810

189 10*10 293

352 4564 373

139 311

22 153247266

623182

769 583806376

10 98156 672

446

4 8617 915

75 794785

1905 747

9921 344

762

68 488

81618 476

0719 7305 360

206 717I 702

273 187

TÍTULOSQuant. Abi.

COTAÇÕES (CrS)

Fch. Max, Min. Míd.

% S/ Ind. d*Mád. lucrai.

Dia Ani. am 75

0,860,250,300,651,300,30

0,753,554,130,850,901,000,750,822,221,261,251,001,001,001,361,660,510,631,191,270,61

1,900,880,302,740,470,640,550,80

0,320,990,831,120,031,03

0,27 0,28 0,28 0,27 0,28

Acesita op 90 000 0,86 0,88 0,88 0,85AGGS op 31000 0,25 0,25 0,25 0,25AGGS pp 61 000 0,30 0,30 0,31 0,30Aço Norte op 14000 0,65 0,65 0,65 0,65Araiu op 140OO 1,25 1,30 1,30 1,25ASA pe 1000 0,30 0,30 0,30 0,30

Bco da Amazônia on ., 72 912 0,75 0,75 0,75 0,75Bco. do Brasil on 1439 986 3,55 3,50 3,60 3,50Bco. do Brasil pp 3 994 050 4,20 4,15 4,21 4,09Bco. Estado Bahia pn 9 999 0,85 0,85 0,85 0,85Bco. Estado Bahia pp 5 OCO 0,90 0,90 0,90 0,90Bco. Econômico pn 44812 1,00 1,00 1,00 1,00Bco. Est. da Guanabara on .. 82 433 0,75 0,75 0,76 0,75Bco. Est. da Guanabara pp .. 5 000 0,82 0,82 0,82 0,82Belgo-Mineira op 1291996 2,26 2,27 2,27 2,18Bco. Est. de S. Paulo on .... • 7 462 1,26 1,26 1,26 1,26Bco. Itaú on 1700 1,25 1,25 1,25 1,25Bco. Itaú pn 78 600 1,00 1,00 1,00 1,00Bco. Nacional on ....'. T4 252 1,00 1,00 1,00 1,00Bco. Nacional pn 144 401 1,00 1,00 1,00 1,00Bco. do Nordeste on 21 OOO 1,36 1,30 1,36 1,30Bco. do Nordeste pp 116 000 1,66 1,66 1,66 1,65Bozano Simonsen op 10 000 0,51 0,51 0,51 0,51Bozano Simonsen pp 33 000 0,65 0,65 0,65 0,62Brahma op .'. V53 OCO 1,18 1,20 1,20 1,18Brahma pp 172500 1,25 1,32 1,32 1,25Brás. Energia Elétrica op 30000 0,61 0,61 0,61 0,61

Casas da Banha op 31000. 1,90 1,92 1,92 1,90Casas da Banha op 16 000 0,88 0,90 0,90 0,88Cia. Brás. de Roupas op • 1000 0,30 . 0,30 0,30 0,30CBV - Ind. Mecânica op ... 8 OOO 2,75 2,70 2,75 2,70Centrais Elétricas S. P. pp .. 300 000 0,47 0,47 0,47 0,47Cemig pp 11 000 0,64 0,64 0,64 0,64Cia. Sid/Nacional pp 229 834 0,59 0,55 0,59 0,55Cimento Paraíso op M 500 0,80 0,80 0,80 0,80

Datamec pp 47 000 0,32 0,31 -0,32 0,31Docas de Santos op 119 200 0,99 1,00 1,00 0,97Docas de Santos op 26 000 0,82 0,82 0,84 0,82Duratex op 10 000 1,12 1,12 1,12 1.12Duratex pp .' 267000 0,03 0,03 0,03 0,03Ouratex pp 1000 1,03 1.03 1,03 1,03

Editor» da Guias LTB op 40 000

Ferro Brasileiro PP 242000 2,32 2,40Fertisuf op 200O 0,90 0,90Fertisul pp 25000 1,00 1,04Ford do Brasil op 40000 0,65 0,62

Gomes A. Femandee o» 1000 1,60 1,60

Hércules pp 50000 0,87 0,87

Kolson'» op 45000 0,28 0,26KelsonVpp 291000 0,34 0,34

Ught op 2'000 0,78 0,76LoiarAmericanas op 1-87 000 3,28 3,30Loias Brasileiras op. 26 50O 1,18 1,15

Metalúrgica Gerdau pp 70 000 1,27 1,28Mannesmannop 779 000 1,90 1,85Mannesmann pp 8O00O 1,60 1,60Mesbla pp 150000 1,11 1,12Moinho Fluminense op 28000 1,83 1,77

Nova América op 61708 0,69 0,67Nova América op 9 00O 0,60 0,60

Paulista Fértil, op 73 985Paulista Fértil, pp 237 723Petrobrás on 768 060Petrobrás on 5 407Petrobrás pp 7 329 549Paulista Força Luz op 1306T5

Rio-Grandenie pp .« 55000

Souza Cruz op 375 000Sid.- Pains pp 10000OSamitri op 348 100Sano pp 2000Supergasbris op óOCOSifco do Brasil op 5 000Sondotécnica pp 7 000

Teleri oe- 86998Teleri on 67 969Teleri pn 1054 333Tibrás oe 1 '00Tibrás pe 50OOT. Janer pp 45 000

Unibanco on 25 257 0,53 0.70Unibanco pn 37 382 0,54 0,53Unipar pe 4 000 1,50 1,50

Vale do Rio Doce pp 483 339 2,30 2,37 2,37 2,26

White Martins op 47000 1,50 1,50 1,50 1,46

¦ 1,1154,17Est.

6,56Est.

1,39- 1,43

Est.

Est.¦ 1,32

• 1,77

Est.Est.Est.

3,820,601,921,56Est.

1,60¦ 6,115

- 0,52

0,74

1,59¦ 1,79

Est.

1,001,22Est.

80,37

1*7*2-98,49265^1120,00

100,00131,00122,92134,92138.46161J29144,23146,43100,00155,56108,70lOOiOO91>4

109,89133,33121,17127,50100,00116,671(14,41inq.9.1166,28187,2393,75

164,6798,4670,51

133,33

7Í,1I1102,06102,47

2,400,901,040,65

1,60

0,87

0,280,34

0,783,301,18

1,281,901,601,121,83

0,690,60

0,72 0,72 0,720,72 0,72 0,721,60 1,58 1,601,90 1,95 1,952,10 2,05 2,150,57 0,58 0,58

1,1* 1,18 1,18

2.39 2,38 2,400,75 0,75 0,752,75 2,72 2,801,67 1,67 1,670,60 .. 0,60 0,601.40 1,40 1,400,67 0,67 0,67

0,13 0,12 0,130,12 0,12 0,130,34 0,33 0,360,85 0,85 0,851,10 1,10 1,100,61 0,62 0.42

2,320,901,000,62

1,60

0,87

0,260,31

0,763,251,16

1,271,841,581,111,77

0,670,60

0,720,721,551,902,000,56

1,10

2,360,752,711,670,601,40Q.67

0,120,120,330,851,100,61

0,70 « 0,530,70 0,531,51 1,50

2,390,901,020,62

1,60

0,280,33

0,773,261,17

1,281,861.601,121,78

0,670,60

0,720,721,581,932,040,57

l.,14

2,370,752,741,670,601,400,67

0,120,120,340,851,100,62

0,560,561,51

2,321,49

3,70 29,47

3,02 21Í,5090,00

0,99 66,67206,67

192,77

Est. 63,65

3,45 50,9110,81 51,56

Est. 120,311,21 VI 5,60

185,71

104,922,lil 98,941,23 109,595,66 . 169,702,73 127,14

2,90 ,"• -Est. 146,34

Est. i -Est. .Est. 7'1,823,02 80,080,97 75,563,39 83,82

3,39 95,00

0,42 V36,21Est. 64,101,44 120,131.1-8 138,17Est. 230,77

1,52 55,83

•7,69Est.5,563,411,851,64

5,66Est.

- 0,431,36

80,0066,6782,93

188,89220,9983,78

147,37136,59215,71100,87

104,93

JORNAl DO BRASIL Q Sábado, 6/11/76 ? 1? Caderno ECONOMIA - 29

¦u>\

São Paulo acusa incentivos doICM pela queda da receita

>¦>;>> aí O Secretário de Fazenda de > São."^u Paulo, Sr Nelson Gomes Teixeira, em'.^^appio à tese defendida pelos seus colegas,,,/do Rio Grande do Sul e Minas Gerais,.^.^firmou ontem no Rio que a reformula-

usaé^S. do sistema de incentivos à expor-"'"jjação com base no ICM é o caminho.r,.t,$ajls rápido para evitar a crescente per-i^JÜa de arrecadação estadual, que vem se'

.áqçntuando nos últimos anos.1, Informou que o Estado de São Paulo

deverá sofrer este ano uma redução na• sua arrecadação da ordem de Cr$4 bl-lhões a Cr$5 bilhões, ou sejam, cerca de10% da receita tributária estadual, em¦ - -função do atual sistema de incentivos doICM. Defendeu a modificação no sistemade forma a que a União absorva o ônus

. a financeiro daí decorrente, no caso os Es-;.v>.vtados do Centro-Sul, da mesma forma*íí?sçom o que faz com ós do Norte e Nordes-i?,*3f,te?

Reformulação

$'iO êü Afirmou o Secretário Nelson GomescZ)«s95êÍ?eiia que a maioria dos Estados vemcb' c,pjgrdendo a potência na arrecadação em^ga.fuoção de. alguns fatores, citando os In- -».'íò (Centlvos à exportação via ICM, e os de-;•;<*#• ..sajustes nas tarifas dos principais servi--ímê :«os públicos, entre os custos reais e os|,iÁ> (preços cobrados. Para ele, uma das so-~"Xj 4úSões mais viáveis seria a transferência«iwíi.dfis créditos fiscais do ICM, no caso das• ^exportações, para o IPI.

i: aàiti Revelou que há cerca de cinco meses- 'aoa-jSecretários da Fazenda do Rio Gran-- 'i de' do Sul, Minas e ele próprio vêm se•"'-•reunindo, a pedido do Ministro Mário• Henrique Simonsen, com vistas a sugerirs.. medidas que possam minimizar a quedas"' da arrecadação. Informou que o Governo

^v"' federal já concorda com a tese de quecaberá à União a absorção dos créditosj^jfiscais do ICM, e o que deverá ser decldUXn-r .do ainda é a forma e os instrumentos

pelos quais isso será efetivado.

Os estudos e hipóteses formuladospelos Secretários de Fazenda serão ana-Usados na reunião do Conselho de Políti-ca Fazendária marcada para dezembropróximo. O Sr Nelson Gomes Teixeiraacredita que já em janeiro de 1977, a re-formulação no sistema de incentivos doICM esteja concretizada.

Investimentos

Afirmou que os investimentos públl-cos previstos no Orçamento de São Paulopara 1977 não sofrerão cortes, já que nasua elaboração e na estratégia da políti-ca de investimentos paulista foi levadaem consideração uma esperada queda doproduto interno, da ordem de 4% a 57o,e uma estimativa de expansão inflacio-nária em torno de 25% a 30% para todoo ano.;

O orçamento paulista para o próxl-mo ano, segundo o Secretário Nelson Go-mes Teixeira, prevê alocação de recursospara obras consideradas prioritárias peloGoverno estadual, no montante de Cr$65 bilhões, já levando em consideraçãoa desaceleração da economia, mesmo as-sim, registrando um incremento de cercade 15% nas despesas de capital em com-paração com 1976. •

Destacou entre os setores priorltá-rios: o saneamento básico, transporte ur-bano, segurança pública, saúde e edu-cação. Informou que do total dos investi-mentos governamentais (Cr$ 65 bilhões),Cr$ 24 bilhões serão realizados com re-celta tributária própria, e, Cr$ 4 bilhõesa CrS 5 bilhões mediante operações decrédito. Da receita orçamentária, cercade 36% serão utilizados para cobrir des-pesas correntes com pessoal e custeio,enquanto que 28% serão destinados a in-vestimentos (despesas de capital). Em1976, essa relação foi respectivamente de34% e 30%.

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(tam

-as

Polietileno em escassezn" O diretor da Pollolefinas S.A., Sr

Ernesto Webber, prevê para o início', de 77 problema semelhante ao vivido' pela empresa no primeiro semestrede 75, quando chegou a ter 14 mil to-neladas de polietileno de baixa den-

cn sldade em estoque e que só-foram" co-3 locadas no mercado depois do acl-j ,¦dente que paralisou a Petroquímicaloa União.

E o diretor da Union Caribe, J. S."' Teixeira, crê que este ano haverá umafalta de 35 mil toneladas do produto,

iã, e que em 77 haverá um novo gap a, ser coberto com importações que já

começam a ser realizadas. Para osdois empresários, o fornecimento depolietileno de baixa densidade só será

. , normalizado no pais em 1981, com aentrada em operação da Copesul.

* O Sr Ernesto Webber declarou quea Pollolefinas consumirá 206 mil to-

«ç» neladas de polietileno este ano, esti-J£Sftü|»*" mando a sua produção com a da

Union Caribe em 176 mil toneladas.Na sua opinião, a diferença será co-berta por estoques transferidos de 75para 76, mais importação. Finalizou.dizendo que até 1981, o mercado depolietileno deverá crescer de maneira

limitada, com a expansão da Pollole-finas e da Union Caribe, e a entradaem funcionamento da Politron, naBahia.

EscassezEm São Paulo, os fabricantes de

artefatos de borracha estão preo-cupados com a escassez de algumasmatérias-primas, como o óleo plastl-flcante, negro de fumo e borrachasintética, segundo o presidente doSindicato da Indústria do setor,- SrBarnabé Soares, acrescentando que aparalisação da unidade de produçãodo óleo da Refinaria Duque de Ca-xlas até dezembro levou a Fabor (sub-sídlária da Petrobrás) a importar oproduto.

E o presidente da AssociaçãoPaulista de Empreiteiras de ObrasPúblicas, Sr Henrique Guedes, adver-tiu ontem que um corte substancialno plano de obras do Governo esta-dual dentro da política antiinflacloná-ria do pais, resultará no desapareci-mento da grande maioria das cercade 50 empresas de médio porte queoperam ho Estado.

Brasil vaiimportar ocobre da AL

Brasília — Com a assi-natura de dois documen-tos à margem do en-contro presidencial norio Solimões, o Governobrasileiro garantiu on-tem o cumprimento dasua promessa de que pe-Io menos 10% das im-portações anuais de co-bre serão supridas porfontes sul-americanas.

Ao Peru, nos termosde entendimentos inicia-dos exatamente há umano, caberá fornecerao Brasil até 35% da im-portação anual efeti-,va de cada tipo de co-bre (i n c.l u s i v e o blis-ter), na base de reservade mercado. Ao Chile,por outro lado, as com-pras irão progredir de 40mil toneladas métricasdeste ano para 50 mil em1977 até 60 mil em 1980.BOM CLIENTE

Atualmente o Brasilconsome entre 100 e 120mil toneladas anuais deconcentrados primáriosde cobre, eqüivalendo ,acerca'de 500 milhões dedólares — Cr5 6 bilhões.Ainda parte substancialdessas importações é fei-ta dos Estados Unidos oude intermediários euro-.peus para os produtoresafricanos do produto.

Nos termos do acordofirmado ontem pelosChanceleres Azeredo daSilveira e Pepe de La Pu-ente, o Peru fica autori-zado a instalar um escri-tório de sua empresa es-t a t a 1 mineradora, aMínero Peru, «m SãoPaulo, enquanto asnotas trocadas entre osdois Ministros prevêrainício de negociações ob-jetivas para a constitui-ção de uma empresabinacional que irá cui-dar especificamente dosnegócios de cobre.

Tanto com o Peru, emnovembro do ano pas-sado, como com o Chile,dois meses antes, asnegociações sobre com-pra e venda de cobre fo-ram encaminhadas poruma delegação brasileirachefiada pelo fiecretário-

. geral da Indústria e doComércio, Sr Paulo Viei-ra Bellotti.

O investimento comcertificado de garantia.Letras de Câmbio Novo Rio.

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Maioria da poupança vai paraos títulos geridos pelo Estado

POUPANÇA FINANCEIRA NACIONAL-10OX

2*72

ÍBHbIII

;~sri i~~"L"i *** i! «8.94;i-w- _J_L„.,._.J_ki_iiià_.

73 74 75 76¦ 'TIT. DlV. PÚB. FEDERAI

WEPOSITOS DE POUPANÇA1DLPÕSITOS-A PRAZO riXOt^ACERTES CAMBIAIS

fUNDOS DE POUPANÇA(FOT.1 COMPULSÓRIA

8 OUTROSJBAnilise Econômica

Os dados relativos aos prin-clpais instrumentos de captaçãode poupança voluntária no mer-cado indicam como principalconclusão um crescimento daparticipação de instituições ofi-ciais. Os títulos públicos e osdepósitos de poupança foram ospapéis que mais se expandiram;os aceites cambiais e depósitosa prazo tiveram menor cresci-mento.

A posição relativa a setem-bro/76 indicava que os títulospúblicos tinham um saldo, deCr$ 147 bilhões, os depósitos depoupança Or$ 90 bilhões, osaceites cambiais Cr$ 74 bilhõese os depósitos a prazo Cr$ 69bilhões. Dos depósitos de pou-pança, as caixas econômicas eo Banrio detêm cerca de 70%.

EvoluçãoO quadro adiante mostra a

evolução dessas posições nos no-ve primeiros meses deste ano(em Cr$ milhões): v

Dez./75ORTN 60 112LTN 37 400Dopósilot da Poupançai

Caixa Ec. Federal 28 473Caixa Ec. Estadual 11 285Soe. Créd. Imob. 12 234APEs 3 242

Aceite, cambiais 60 782Dopósitos a prazo 54 567

Set./7677 13069 900

45 25219 05521 052

5 493

74 60769 052

Inflação

Acordo tecnológicoterá negociação

Brasília — Terão inicio, no próximo dia16, as negociações entre Brasil e Japão paraa assinatura do acordo de cooperação tecno-lógica entre os dois países. Os japoneses-têmnecessidade de desenvolver tecnologia de pro-dutos renováveis, sendo possível que o acordotenha como pontos principais para o Japãoa tecnologia do álcool e de alimentos emgeral.

A missão japonesa vem chefiada pelo se-cretário de tecnologia, do Ministério da In-dústria e do Comércio do Japão, Sr MasaoKubota, e deverá permanecer no Brasil cercade sete dias. Manterá contatos com o Minis-tro da Indústria e do Comércio, Sr SeveroGomes, e com técnicos do Ministério das Re-Iações Exteriores.

Pode-se considerar comouma das causas desta evoluçãoo fato de que o- recrudescimen-to da inflação tornou mais atra-entes para o investidor os títu-los que remuneram com corre-ção monetária livre. Outra cau-sa que condicionou esta evolu-ção foi provavelmente o fato deter pairado sobre o meirçado ai-gama dose de Insegurança, In-duzindo o investidor a procurarcaminhos que tenham a garan-tia do Governo federal.

E' possível que com a re-versão do processo inflacionárioe a obtenção do clima de certatranqüilidade institucional n omercado possam ser modificadas

as tendências até então registra-das.

ReversãoO presidente da Federação

Nacional dos Bancos, prof. Teófi-Io de Azeredo Santos, declarouontem durante a homenagemque as entidades empresariaisprestaram ao Secretário de Fa-zenda de São Paulo Nelson Go-mes Teixeira, que o declínio doíndice de Preços por Atacado de-monstra o acerto da política an-tlinflacionária posta em práticapelo Ministro Mário Henrique SI-monsen e antecipa uma tenden-cia favorável para os próximosmeses. Acentuou que esta vitóriaconsolida a confiança dos em-presários na conduta da políticaeconômico-financelra.

A redução do ritmo inflacio-nário terá certamente reper-cussões positivas no mercado,condicionando uma redução nastaxas de juros e reduzindo atensão que afasta os investidoresdas instituições privadas, espe-cialmente das independentes.

Para o prof. Teófilo de Aze-redo Santos, a reversão da, in-fiação demonstra que suas cau-sas eram de demanda e que osremédios foram acertados. A seuver, contribuiu fortemente paraque os resultados viessem cedoo fato de que os empresáriossentiram que há um comando•unificado na política econôml-co-financeira.

O presidente da Federaçãodos Bancos acrescentou que anova tendência do processo in-flacionárlo poderá trazer tam-bém, como subproduto positivo,uma redistribuição mais adequa-da dos fluxos de poupança se-gundo as finalidades de suaaaplicações.

Acredita que possa ser con-cretizada nos últimos dias desteano, para vigência no próximo,uma reforma no regime tributa-rio dos títulos do mercado finan-ceiro e'de capitais, tendo em vis-ta corrigir algumas distorçõesatualmente existentes.

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Petrobrás PP detém21,33% dos negócios

São Paulo — A pressão de vendas dos títu-los PP de Petrobrás voltou a se intensificar nopregão de ontem da Bolsa de Valores e suastransações corresponderam a Cr$ 8 milhões 252mil 220, garantindo a liderança do papel na re-lação das mais negociadas. As vendas corres-ponderam a 21,33% do montante global, Ci$38 milhões 952 mil 397.

¦Para se ter uma idéia da participação da-queles títulos no pregão, o segundo papel maisnegociado, Banco do Brasil PP, teve suas ven-das em torno de Cr$ 2 milhões 900 mil, corres-pendentes a apenas 7,52% do montante global.O índice de fechamento registrou ontem umdecréscimo de 1 ponto, mantendo-se estável.

CotaçõesT''"l°' Abert. Min. Máx. Fech. Quant.Acesita opAsos Villares. opAços Villares ppaAçoa Villares ppbAGGS op .AGGS ppAlpargata» opAlpargatas ppAlpargatas ppAnd Clayton opAnd Clayton opAntarctica opAmo ppArtex ppbArthur Lange opAtma opAtiro ppAuxiliar SP pnBarb Greene opBardei Ia opBardella ppBelgo Mineira opBic Monark opBoz Simonsen ppBrad Invest onBrad Invest pnBradesco onBradesco pnBrahma ppBrasil onBrasil ppBrasimet opBrasimet ppCacique opCacique ppCasa Anglo opCa*a Anglo ppCBV Inds Mec ppCemig ppCESP pnCESP ppCim Cauê onCim Cauê ppCim Itaú onCim Itaú ppCitrobrasil ppCobrasms ppCom e Ind SP pnComind B Inv pnConcisa opCons Br Eng opCsns Br Eng pn •Consu! opCopas cpCopas pp

O F Vasconc ppDocas Santos, opDuratex opDuratex pnDuratex ppDuratex pp

Títulos Abert. Min. Máx. Fech. Quant.

0,86 0,66 0,86 0,88 84 0001,56 1,56 1,56 1,56 2 0002.24 2,24 2,24 2,25 II 0002,50 2,50 2,50 2,50 357 0000,24 0,24 0,24 0,24 22 0000,30 0,29 0,29 0,30 20 0002,35 2,25 2,31 2,35 401 0002,30 2,30 2,30 2,30 1 0002.25 2,25 2,26 2,30 542 0001,75 1,74 1,74 1,75 18 0001.26 1,26 1,26 1,26 173 0300,70 0,70 0,70 0,70 6 0001,70 1,70 1,70 1,70 175 0001,00 1,00 1,00 1,00 2 0000,38 0,38 ' 0,41 0,42 11 OOO0,85 0,85 0,85 0,85 1 Ouü0,85 0,85 0,85 0,85 1 0000,60 0,60 0,60 0,60 1 000'1,70- 1,70 1,70 1,70 24 0001,50 1,50 1,50 1,50 7 0002,18 2,18 2,18 2,18 4 OOO2,28 2,20 2,23 2,28 565 0000,69 0,69 0,69 0,69 42 0000,61 0,61 0,61 0,61 10 0001,00 1,00 1,00 1,00 23 0001,00 1,00 1,00 1,00 100 0001.15 1,15 1,15 1,15 3 0001,04 1,04 1,04 1,04 56 0001,28 1,28 1,29 1,30 336 0003,48 3,48 3,53 3,60 359 0004,20 4,10 4,15 4,25 701 0001,50 1,50 1,50 1,50 10 0001,40 1,40 1,40 1,40 9 0001.16 1,16 1,16 1,16 1 0001,52 1,52 1,52 1,52 30 0001,23 1,23 1,23 1,23 20 0001,20 1,17 1,19 1,20 110 0002,95 2,95 2,95 2,95 30 0000,60 0,60 0,60 0,60 20 0000,40 0,40 0,40 0,40 1 0000,47 0,46 0,46 0,47 224 0001,33 1,33 1,33 1,33 12 0001,75 1,75 1,75 1,75 45 0001,40 1,30 1,37 1,40 4 0000,92 0,92 0,92 0,92 13 0000,40 0,40 0,40 0,40 10 0002,60 2,60 2,60 2,60 194 0001,00 1,00 1,00 1,00 106 0001,00 1,00 1,00 1,00 7 0000,25 0,25 0,25 0,25 14 0000,55 0,55 0,55 0,55 5 0000,65 0,65 0,65 0,65 133 0002,40 2,40 2,40 2,40 50 0000,69 0,69 0,69 0,70 120 0000,70 0,70 0,70 0,70 130 0000,80 0,80 0,80 0,80 50 0001,00 1,00 1,00 1,00 60 0001,12 1,12 1,12 1,12 1 0001.03 1,03 1,03 1,03 4 0001,45 1,45 1,45 1,45 417 0001.04 1,04 1,04 1,04 11 000

Ecel ppEconômico pnEd Guias UB op'Eluma opEluma ppEnbasa opEnbaso ppEricsson opEst. 5. Paulo onEst. S. Paulo pp.Estrela ppFerro Brás opFerro Brás ppFerro Ligas ppFertiplan opFertiplan pp'Fertísul ppFin Bradesco onFin Bradesco pnFNV opFNV pp/aFrancês Brás onFund Tupy ppGuararapes opHeisno Fons opHeleno Fons ppIAP opInd Hering pp/aInd Hering pp/bInd Villsrej pp/bInd Villares pp/bInds Romi opItaubanco onItaubanco pnitausa onItausa pnJul Arroyo onLobras opMadeirit opMagnosita opMaiiah opManah pp.Winguls Indt opMerc S. Pauto onMerc S, Paulo pnMesbla opMesbla ppMetal Leve ppMetal Leve ppMoinho Sant opNacional pnNordon Met opNoroaste Est onNoroeste Est ppOlerol ppPaul F Luz op.PBK Emp ImoD ppPetrobrás onPetrobrás' ppPirelli opPirelli ppReal onReal pnReal ppReal Cia Inv onReal Cia Inv pnReal de Inv pnReal Part pn/aReal Part pn/bReal Part onRefr Paraná ppSabrico opSaraiva Livr ppServix Eng opSharp opSharp ppSid Açonorte opSid Açonorte pp/aSid Riogrand opSid Riogrand opSid Riogrand ppSid Riogrand ppSifco Brasil opSorana opSouza Cruz opTeka ppTelerj oeTelerj onTelerj peTelerj pnTelesp oeTelesp peTransparana opTransparana ppTur Bradesco onTur Bradesco pn

0,?4 0,241,00 1,000,26 0,260,95 0,950,98 0,980,30 0,300,30 0,300,41 0,401,30 1,301,40 1,331,45 1,454,23 4,232,30 2,251,27 1,270,36 0,360,41 0,400,90 0,901,00 1,001,00 1,003,65 3,653,35 3,351,05 1,051,60 1,601,75 1,700,32 0,320,32 0,321,15 1,151,00 1,000,90 0,902,35 2,352,20 2,204,40 4,401,25 1,251,00 1,00'1,82 1,821,52 ' 1,521,00 1,001,20 1,200,71 0,692,35 2,341,50 1,501,50 1,500,78 0,751,10 1,100,92 0,900,95 0,951,10 1,102,15 2,152,02 2,001,13 1,131,00 1,001,55 1,552,00 2,001,80 1,801,00 1,000,61 0,600,43 0,431,60 1,572,08 2,001,46 1,461,40 1,400,90 0,900,90 0,900,90 0,900,79 0,790,85 0,850,65 0,650,66 0,660,58 0,580,55 0,550,80 0,800,91 0,911,20 1,200,52 0,511,35 1,351,32 1,320,79 0,791,07 1,071,10 1,101,05 1,051,25 1,251,18 1,181,50 1,503,20 3,202,42 2,401,13 1,130,13 0,130,12 0,110,36 0,360,35 0,350,10 0,100,33 0,331,48 1,481,50 1,501,00 1,001,00 1,00

0,24 0,24 50 0001,00 1,00 51 0000,26 0,26 30 0000,95 0,95 80 0000,98 0,98 100 0000,30 0,30 8 0000,30 0,30 30 0000,40 0,42 118 0001,30 1,30 194 0001,35 1,40 1 518 0001,45 1,46 86 0004,23 4,23 10 0002.26 2,30 80 0001.27 1,27 150 0000,36 0,36 2 0000,40 0,41 26 0000,90 0,90 3 OOO1,00 1,00 20 0001,00 1,00 116 0003,65 3,65 2 0003.35 3,35 3 0001,05 1,05 16 0001,60 1,60 127 0001,74 1,75 267 0000,32 0,32 5 0000,32 0,32 5 0001,15 1,15 ia 0001,00 1,00 2 0000,90 0,90 2 0002.36 2,40 737 0002,20 2,20 26 0004,40 4,40 8 0001,25 1,25 323 0001,00 1,00 183 0001,82 1,82 1 0001,52 1,52 1 0001,00 1,00 1 0001,20 1,20 10 0000,69 0,71 7 0002,34 2,35 405 0001,50 1,50 12 0001,50 1,50 1 0000,78 0,79 77 0001,10 1,10 164 0000,91 0,92 23 0000,95 0,95 17 0001,10 1,10 i ooo2,15 2,15 35 0002,00 2,02 52 0001,13 1,13 -065 0001,00 1,00 4 0001,55 1,55 79 0032,00 2,00 23 0001,80 1,80 33 0001,00 1,00 1 0000,60 0,61 244 C000,43 0,43 100 0001,58 1,60 847 0002,02 2,12 4 067 0001,46 1,46 126 OOO1.40 1,40 21 0000,90 0,90 120 0000,90 0,90 81 0000,90 0,90 1 0000,79 0,79 6 0000,85 0,85 20 0000,65 0,65 110 0000,66 0,66 80 0000,58 0,58 9 0000,55 0,55 4 0000,80 0,81 10 0000,91 0,91 50 0001,20 1,20 20 0000,51 0,52 540 0001,35 1,35 6 0001,32 1,32 2 000' 0,79 0,80 82 0CC1.09 1,11 86 0001.10 1,10 5 0001,06 1,10 31 0001,25 1,25 15 0001.19 1,20 40 0001.50 1,50 5 0003.20 3,20 3 0002.41 2,42 29 0001,13 1,13 37 0000,13 0,13 23 0000,11 0,12 19 0000,36 0,36 135 OCO0,35 0,35 28 0000,10 0,10 10 0000,33 0,34 34 0001,48 1,48 6 0001.51 1,5] 77 0001,00 1,00 71 0001,00 1,00 94 000

Bolsa de Nova IorqueNova Iorque — Foi

Iorque, ontem:a seguinte a média Dow Jones na Bolsa de Nova

AÇÕES Abert. Máx. Min. Fech.

30 Indust.20 Transp.15 Serv. Public65. Ações.

959,77216,3298,42

304,97

962,93217,68

98,77306,14

940,24213,11

97,74299,76

943,07214,2398,00

300,81

PMÇOS FINAISPreços final» na Bolse de Nova Iorque, ontem:

Alrco Inc 29 1/4 Gulf & Western 17Alcan Alum 25 7/8 IBAA 267 3/8

Allled Chem 35 1/4 Int Harvester 28 7/8AIIU Chalmers 24 1/8 Int Paper 66 1/2Alcoa 53 3/4 Int Tel & Tel 30 1/2Am Airlines 12 1/2 . Johnson & Johnson 85 1/2Am CynsmicJ 26 7/8 Kaiser Alumin 32 5/8Am Tel & Tel 61 1/2 Kennecott Cop 27 3/8Anrf Inc 19 3/4 Liagett & Myers 34 1/2Atieconda 28 5/8 Litton Indust 13 1/8Asarco 80 Lockheed Alrc 1/4Atl Richfield 53 1/2 LTV Corp 11 1/8Awo Corp 14 1/4 Manufact Hanover 35 3/8Bendix Corp 40 1/4 Medonell Doug 54 5/8Becdix Corp 23 1/2 Merck 73 1/2Bethlehem Steel 37 3/8 Mobil Oil 57 7/8Boeing 43 ' 1/8 Monsanto Co 81 7/8Bohe Cascade 29 3/4 Nabisco 44 3/4Borg Warner 27 Nat Distillors 22 3/8Braniff 10 1/4 NCR Corp 33 7/8Brunswick 15 1/2 . N L Indust 19Bu'roughs Corp 89 1/4 Northwest Airlines 28Campbell Soup 34 Occidental Pet 18 • 1/2Canadian 17 Olin Corp 36 1/4Calerpillar Trac 56 1/8 Owens Illinois 52CBS 53 Pacific Gas & El 22 1/4,.„„,„ ,, ,,. Pan Am World Air 1/8C*,ane!e 45 3/4 Penn Centrai 52 7/8Ch«e Manhat Bk 27 5/8 Pepsjco |(|e 82 1/2Ch»ssie System 36 pf!zor chas 29 )/8Chrysler Corp 18 3/4 ph||io Morris 59 7/8C1,ic°rP 30 Phillips Pet 58 1/2C<™-C°t* 81 Po|aroid 36Co,3a'e Palm 26 Procter & Gamble 22 1/4Co'umbia Pict 7/8 op 25 3 '8Communications Satellite 29 1/8 Reyno|ds ,nd o2 7/8C*'5 Edison ,83 Reynolds Mer 35 1/2Continental Oil 36 1/8 Rockwd| ,nl| 28 ,/2Cor"ro1 Da,a 23 Vi Royal Dutch Pet 46 1/2

CPCniíntlCI"" 42 3/8 Safewav Slrs 7/B

Crc-wn Zellerbach 441 *°» Pa"?' '£

Dow Chemical 41 5/8 3"" ^°fbuck l'*Dr,,ser Ind ¦ 38 3h=" °'' ?4 7/8

Dupont 125 1/4 S'"*l' Ç° J7 3/"

Eíftern Air 1/2 Sm.thkel.ne Corp -80

Ea»tman Kodak 82 3/8 Sper,y Kin* <S SJS

El Paso Company 13 7/8 fd °' <¦•'• 35 3/4

Eamark 31 S,d 0l1 lndiana Si X/i

Exxon 49 7/8 ^'°nw J4 1/8Felrchild 43 1/4 S,udew 37 3/4Fir»stone 70 7/8 Telcdyne *Ford Motcr 58 1/8 Iennec0 '/2O» Dynam,cs 23 ^xaco, 26 „,Gtn E|eetr.c 52 3/A Texas Instruments 101 3/4

Textron 26 5/8Geri Foods 30 3/8 Tran, World A,:r ,2 5/8Gen Motors 71 7/8 Wr,t Cenl Fox 7/8GTE 29 "8 Union Carbide 59G«" Tir« 2i '/2 Uniroyal 8G*»y 0il ,87 3/4 United Brands 1/4Gl"dr:ch 23 7/8 US Industries 5/8Go,,dl'ear 23 US Steel 46 5/8Gn,c,!w 27 1/a West

Union Corp 18 1/2G< A'il «¦ P" "4 Westh Elect 16 1/4G"" 0il Woolworth 24

Taxas de câmbioA Gerência de Operações de Cambio do

Banco Central (Gecam) afixou, ontem, a cota-Ção da moeda americana. O dólar foi nego-ciado a Cr$ 11,760 para compra a Cr$ 11,830para venda. Nas operações com bancos suacotação foi de Cr$ 11,777 para repasse eCr$ 11,819 para cobertura. O sistema banca-rio no Brasil tem afixado as taxas das de-mais moedas no momento das operações. Astaxas médias tomam por base as cotações dbfechamento no mercado de Nova Iorque.

ArgentinaAustráriaÁustriaBélgicaInglaterra90 dias Fut.CanadáColômbiaDinamarcaFrançaHolandaHong-KongIsraelItáliaJapãoMéxicoNoruegaPortugalEspanhaSuéciaSuiçaVenezuelaAlemanha Oc

Ontem

0,0041501,23250,05900,0269251,62601,58351,02700,03000,16900,20100,39600,20800.12100,0011600,0033900,5000,189000,03300,01470,23550,40950,23320,4135

CrS

0,049114,58050,69800,3185

19,235618,732812,14940,35491.99932,37784,68472,46061,43140,01370,04015,91502,23590,39040,17392,78604,84442,75884,8917

4a .-feira

0,0041501,23250,05900,0270000,1963001,58341,02700,03000,17000,20100.39650,20850,12100,0011600,0034000,04100,189000,03300,01470,23550,41000,23320,4140

InterbancárioO mercado interbancário de cambio pa-

ra contratos prontos apresentou-se mais equí-librado ontem, registrando maior movimentode negócios, realizados nos níveis de taxasentre Cr$ 11,778 e Cr$ 11788 para tele-gramas e cheques. Já o bancário futuro es-teve com maior tendência compradora, ope-rando um volume reduzido de negócios. Astaxas situaram-se em Cr$ 11,830 mais ... .2,20% até 2,50% ao mês para contratos de30 a 180 dias de prazo.

EurodólarA taxa interbancária de cambio de lon-

dres, no mercado do eurodólar, fechou, on-tem, para- o período de seis meses em5 7/8%. Em dólares/ francos suicos e mar-cos foi o seguinte o seu comportamento:Dólares % %

mêj 5 1/8meses 1/4 5 3/8meses 3/3 5 1/2

6 meses 3/4 5 7/81 ano 6 1/16 6 3/16Francos suíços %

mês 1/4 1 1/2mos-s 2 1/4

meses 2 1/16 2 5/166 meses 1/4 2 1/21 aro 11/16 2 15/16

Marcos %mis 3/8 3 1/2

meses 1/16 4 3/16meses 3/16 4 5/16

6 meses 5/8 4 11/161 ano 1/16 5 3/16

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Incerteza faza Bolsa dosEVA cair mais

Nova Iorque, Londres, Bru-xelas e Frankfurt — A insegu-rança em relação à economiados Estados Unidos refletiu ne-gativamente na Bolsa de Valoresde Nova Iorque. Desta forma, oíndice industrial Dow Jones per-deu 17,37 pontos, ao se fixar, nofechamento, em 943,07 pontos.Foram negociadas um total de20 milhões 78 mil ações.

Já a Bolsa de Londres, apre-sentou-se estável, com os investi-dores mostrando-se bastante oti-mistas, díevido ao anúncio dasmedidas chamadas de sanea-mento da economia, após a der-rota do Partido Trabalhista emduas eleições parciais. O índicedo Financial Times registrouuma alta de 4,5 pontos, fechandoem 306,6 pontos.

Em Bruxelas, tanto a libraesterlina como o dólar norte-americano mostraram-se maisestáveis, o que acabou predomi-nando nos principais mercadosde divisas da Europa. A libra foicotada em 1,6280 dólares, contra1,6260 no dia anterior, enquantoo dólar registrava a cotação de37,76 francos, frente a 37,42 navéspera. Os operadores acredi-tam que as medidas de recortesdas atividades creditícias anun-ciadas pelo Governo ajudarama recuperação da moeda inglesa.

O Banco Central do Chilereajustou ontem, o valor do dó-lar em 6,09% para os próximos30 dias. O órgão estipulou que ovalor do dólar a partir do dia 4de dezembro próximo será de16,72 pesos, para atingir o rea-juste de 6,09%, ligeiramente in-ferior a 6,7% do índice inflacio-nário do mès passado.

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30 -JORNAL DO BRASIL Q Sábado, 6/11/76 D l9 Caderno,.,

FalecimentosRio de Janeiro

Irune Moraes Rego, 69, emsua residência, em Copacaba-ne. Carioca, deixa viúvo Aloí-sio Moraes Rego e a filha Ani-ta, além de quatro netos.

Maria da Lurdes Barroso, 44,no Hospital dos Servidores doEstado. Carioca, morava emSepeliba. Deixa viúvo CarlosBarros e os filhos Marlene,Marisa, Fátima, Cláudio, LuísCarlos e Roberto.

Virgínia da Costa Andrade,no Hospital da Ordem Tercei-ra da Penitência. Carioca, sol*teira, morava no Leblon.

Carolína Guimarães Peixoto,67, em sua residência, no En-genho de Dentro. Carioca, dei-xa viúvo Raul Peixoto e osfilhos Aírton, Vilma, Marli eHamilton.

Dalila Ferreira dos Santos,67, em sua residência, em SãoCristóvão. Carioca, solteira, eraenfermeira aposentada.

Antônio Augusto de Matos,71. na Casa de Saúde Portugal.Português de Seia, morava noCentro. Comerciário, era prove*dor da Confraria de Nossa Se-nhora da Lampadosa. Deixa viú-va Maria Adelaide Alves e a fi-lha Maria Antonia.

Dorotéa Severo Martins, 89,em sua residência, na Pinha.Mineira, era solteira.

Altamir Dias Vasconcelos, 69,no Hospital Sousa Aguiar. Ca-

-rioca, contador apowntado, mo-rava em Botafogo. Deixa viú-va Maria do Carmo Batista Vas-concelos.

Leontina Stela Walker Gomes,80, na Clínica Dr Mário Filizzo-Ia. Carioca, viúva de DelmlroAugusto Gomes, morava na fi-iuca.

Herminio Francisco Silveira,76, em sua residência, em Ma-dureira. Carioca, era ferrovia-rio aposentado, Desquitado,deixa a filha Beatriz.

Tiro de ar Palavrório rebuscado de um

EstadosHeitor Mendes Ribeiro, 75,

em sua residência, em PortoAlegre. Gaúcho da Capital, erafuncionário público aposenta-do. Deixa viúva Carmem AbbotRibeiro e o filho Paulo.

Henry Bara, 68, em sua re-sidência, em Porto Alegre, dsFranca, foi fundador e diretordo Lanifício Rio Riograndense,em Esteio. Deixa viúva MarleAntoinnette Bara e o filhoMarc.

v_AVISOS RELIGIOSOS

ADOLPHO LEVVIN(DESCOBERTA DA MATZEIVA)

fta — Caju.

Sua família convida os demais pa-rentes e amigos para a descobertada matzeiva, a ser realizada do-mingo, 7 de novembro, às 9 ho-ras, no Cemitério Comunal Israeli-

TENENTE-BRIGADEIRO

CLÓVIS MONTEIROTRAVASSOS(MISSA DE 7.° DIA)

+

0 Ministro da Aeronáutica convi-da os militares, parentes e amigosdo TENENTE-BRIGADEIRO CLO-

VIS MONTEIRO TRAVASSOS, para a Mis-sa de 7.° Dia que, em sufrágio de sua ai-ma, será celebrada dia 9, terça-feira, às11:30 horas, na Igreja da Candelária.

HÉLIO COSTA GALVÃO(MISSA DE 7? DIA)

+

Sua família agradece as manifestações depesar e conforto recebidas por ocasião doseu falecimento e convida para a missaque será celebrada às 10 horas do dia. 8,

2a.-feira, na Igreja São José — Av. Borges de Me-deiros n? 2.735 — Lagoa.

HENRIQUE SNAIDERMAN(DESCOBERTA DA MATZEIVA)Chaja e Arnaldo Snaiderman convidamparentes e^ amigos para a Descoberta daMatzeiva de seu esposo e pai, a serrealizada no próximo dia 7 de novem-bro, às 9h 45 minutos no Cemitério Is-raelita de Vila Rosali.

iHELENA GUIMARÃES

(MISSA DE 7? DIA)

+

A família de HELENA GUIMARÃES, sensl-bilizada, agradece as manifestações de pe-

. sar recebidas por ocasião do seu falecimen-to e convida para a Missa que manda ceie-

brar em intenção de sua boníssima alma, amanhã,domingo, dia 7, às 12 horas, na Igreja dos Maro-.itas (Rua Conde de Bonfim).

ip

comprimidofere garoto

São Paulo — Atingido noolho direito por um disparode espingarda de ar com-primido, Luiz Antônio dosSantos, de 11 anos, está in-ternado no Hospital dasClínicas "com mínimaschances de sobrevivência",pois o chumbinho se alojouno cérebro, informou aequipe médica. O garoto foi'ferido quando brincava comum amigo em sua casa,,naVila Brasilandia, quinta-fei-ra.

O 28' Distrito Policial re-gistrou a queixa e apreen-deu a espingarda; o autordo disparo está à disposiçãodo Juizado de Menores. Otitular do 28? DP vai man-dar relatório ao Secretáriode Segurança Pública suge.rindo a proibição de vendadessas espingardas em lojasde brinquedos. Médicos doHospital das Clinicas disse-ram que são comuns taisacidentes, mutilando princl-palmente menores de idade.

Fazendeiro édenunciadopor suborno

Cuiabá — Por tentar su-bornar o juiz da Comarcade Diamantino, Sr Crescen-tino Sisti, enviando-lhe uma. garrafa de uísque cheia denotas de 100 e 500 cruzeiros,a Promotoria Pública deCuiabá vai denunciar o lati-fundiário Satodgi Kuroya-nagi. Apesar do fato teracontecido no mês passado,somente agora foi denun-ciado pela Comissão Pasto-ral da Terra da Prelazia deDiamantino.

O objetivo do Sr Kuroya-nagi, afirma a Comissão, êimpedir o cumprimento demandado d e manutençãode posse que beneficiou 73posseiros da Fazenda União,no Distrito de Afonso, emArenópolis, depois que estesrecorreram em juizo contrao latifundiário, que se dizdono das terras. |

Cr$ 10 MIL

A denúncia, feita atravésde documento da Comissão,revela que o suborno de Cr$10 mil — o total em dinhel-ro que havia na garrafa —não é a primeira tentativado Sr Kuroyanagi "em usarexpedientes escusos paraenvolver autoridades esta-tuais".

Acrescenta ainda o docu-mento que uma denúnciafoi feita em setembro, aoCoronel Aloisio MadeiraÉvora, Secretário de Segu-rança Pública de MatoGrosso, contra o mesmo la-tifundiário, que teria doadouma área de mil alqueiresde terra ao Major Zuzi Al-ves da Silva, deiegado-geralda Polícia Civil do Estado,"para que o policial conse-guisse a expulsão dos pos-seiros" da Gleba União, oque foi desmentido pela Se.cretaria.

advogado quebra sisudez noSuperior Tribunal Militar

Brasília — A rebuscada linguagem do advoga-do José Deusdedith conseguiu quebrar ontem o arde profunda circunspecção das sessões do SuperiorTribunal Militar, ao defender Ootacílio Corrêa,apontado como cúmplice do Tenente do ExércitoDiogo Ferreira Lima, da 10a. Região Militar, ondefoi processado por apropriação indébita.

"Vale aqui sublinhar os enforros da lembran-ça com a exclamação nitente de Manzini: "O Pro-cesso Penal não foi feito para atormentar as pes-soas". Indubitavelmente, a apelação do indefeso emagníloquo Procurador Militar só teve o escopo desomar maiores vexames contra o recorrido porquenem se crê que o Dr João Alfredo da Silva (o Pro-curador Militar em Fortaleza), homem de alumbra-dos saberes, queira, lá em cima, no impertérrito pre-tório Márcio, andar na berra".

de Justiça, na sua aposturairrepreensível, foi correto eacendrado no seu decisório.É certo que o Ministério' Pú-blico tem o lambei largo noexercício do poder de de-nunciar. Mas nenhum labéuo levaria a pouso cinéreo sehouvesse acolitado o pro-n u n c iamento absolutóriodos nobres alvazires de pri-meira instância".

OPINIÕES

O Ministro Lima Torrescomentou: "Ê um caso beminteressante, triste, desa-gradável. Mas o advogadoda defesa revela-se um ex-celents filólogo". o MinistroOctávio, após ler em voz ai-ta outro trecho para ressal-tar a linguagem castiça,disse que o comportamentodo acusado "é amoral e ili-cito, poisele (no caso o Te-nente) usou de um ardil, jo-gando com toda sua familiapara retirar proveito".

O Tenente Diogo FerreiraLima, segundo a acusação,conseguiu por duas vezesreceber vantagens de trans-ferência sem, contudo, rea-lizar todas as despesas deque foi indenizado peloExército. Uma delas refe-ria-se à süa transferênciapara Porto Velho, onde suafamília, apesar das passa-gens e de indenização damudança, nunca chegou.Octacilio Corrêa é o gerenteda transportadora, creden-ciada junto à 10a. RM, queteria sido cúmplice do Te-nente.

Processados com base noCódigo Penal Militar, osdois foram absolvidos, maso Procurador Militar recor-reu ao STM, que resolveuontem a questão em sessãosecreta e não divulgou osresultados.

Segundo o advogado: "Oalcandor Conselho Especial

"A sentença apelada é deenche-mão e vegeta. Mere-ceu, por isso, o imbativelconfirmatório dessa corte.Explica-se sem repechos. Aempresa de Octacilio Cor-rea, depois da persecutio cri-minis em espécie, não dei-xou de prestar seus serviçosaos impávidos heiduques doExército Nacional. (...) Umvarão, com essas qualidadesde escol, alciônico e respei-tador, iria cometer um este-lionato que é cometimentopróprio dos zafimeiros e doscalafanjes do pior felpo?Seria capaz de lesar o acer-vo pecuniário da adminis-tração militar?

Para a defesa, a sentençada Justiça Militar absol-vendo em primeira instan-cia os acusados, em Fortale-za, "é um elóquio reveladorde equilíbrio aporegmáticono exame do fato e podeencerrar, quando muito, umsombrio colorido étnico, so-nante, apenas, nos cromosdo chamado direito penaldisciplinador".

Caso Macedo Soarestem julgamento adiado

Brasília — A falta dequorum impediu ontem oSTM de apreciar dois casosda pauta: o processo dos 11civis e sete militares acusa-dos de corrupção e peculatona Subsistência do IV Exér-cito, e a exceção de ir.com-petência com que os advo-gados Heleno Fragoso e Jo-sé Luis Clerot pretendemdeslocar o Almirante Mace.do Soares para a Justiça co-mum.

No primeiro caso, o STMprecisava de um quorum de15 Ministros; o julgamentoíol transferido para às 9hde 18 de novembro. No casoMacedo Soares, o quorumseria de sete Ministros mlli-tares, inclusive o Presiden-te, e dois Ministros civis; aquestão ficou para a sessãodo dia 17.

VELLOSO

O depoimento do Ministro

Reis Velloso, arrolado comotestemunha da defesa doAlmirante Macedo Soares,foi transferido do dia 18, noplenário do STM para o dia23, conforme pedido do Mi-nistro, que alegou necessi-tar de atender a outroscompromissos oficiais atéàquela data.

Ontem o Presidente doSTM, Brigadeiro Carlos Al-berto Sampaio Heut de Oli-veira, informou que o Gene-ral Reinaldo de Melo ALmei-da tomará posse no STM,como Ministro, em 17 de de.zembro. A sessão de despe-dida do Brigadeiro HonórioM a g alhães, recentementeaposentado, será no dia 17deste mês, às 16h.

Na . próxima semana oPresidente do STM ira aBagé inaugurar o novo pré-dio da Auditoria Militar noRio Grande do Sul.. Faráum pronunciamento.

LUCY MARTINS DE OLIVEIRA(MISSA DE 7.° DIA)

+

Geraldo Martins de Oliveira, Fernando Martins de Oliveira,senhora e filhos, Renato Martins de Oliveira, senhora e filhas,Sibele Martins de Oliveira, esposo e filhos, Sérgio Martins

de Oliveira e esposa, Roberto Martins de Oliveira, Eduardo Martinsde Oliveira, convidam parentes e amigos para a Missa de 7.° Dia emsufrágio da Alma de sua admirável, querida e inesquecível esposa,mãe, sogra e avó LUCY, a celebrar-se 3a.-feira, dia 9, às 10 horas,na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, à Rua Primeiro de Março.

SAL1M ASSI(FALECIMENTO)

JL A Diretoria do Banco Rural de Minas Gerais S. A. cumpre o do-loroso dever de comunicar o falecimento de seu Diretor Superin-

tendente, SALIM ASSI, ocorrido ontem, e convida seus amigos paraseu sepultamento hoje, às 09 horas, em Poço Fundo, Minas Gerais.' _

Policial éassassinadoem tocaia

Quatro homens mataramo agente da Polícia Judicia-ria Oswaldo Screrer, 50anos e lotado no Detran dePetrópolis, por volta demeia-noite de quinta-feira.Ficaram de tocaia perto dacasa dele, na Travessa Au-gusto Fragoso, 80, naquelacidade, e o alvejaram quan-do ia abrir a garagem paraguardar seu Volkswagen,placa RJ BD 3390.

Os assassinos fugiramnum Opala amarelo (a pia-ca não foi anotada) e a mu-lher do policial, Sílvia The-reza Screrer, e vizinhos olevaram para o Hospital dePetrópoiis, onde ele morreupouco depois. Oswaldo Scre-rer levou um tiro no ombrodireito e dois no lado es-querdo do peito. A Delega-cia local investiga.

Resgate fazalemão serencontrado

Munster, Alemanha Oci-dental — Hendrik Snoek,herdeiro de uma cadeia desupermercados e famoso gi-nete, foi. encontrado ontemde manhã, após a família terpago 5 milhões de marcos(Cr$ 24 milhões 400 mil) aosdois homens que o seques-traram na madrugada dequarta-feira. Estava presonum respiradouro de umaponte na RodoviaRenania—Westfália.

Os seqüestradores deixa-ram ao seu alcance comidae água, mas ele poderiamorrer se passasse maisuma noite lá, pois a tempe-ratura tem caido a quatrograus centígrados abaixo dezero, informou a polícia.Para chamar atenção, jo-gara pelas . grades pedaçosde papel higiênico, mensa-gens escritas em papéis ve-lhos e até sua jaqueta. Porfim, um trabalhador ouviuseus gritos e avisou à poli-cia.

SEQÜESTRO

Na madrugada de quar-t a- f e i r a, um telefonemamandou que a mãe de Hen-drik Snoek fosse à casa de-le. Lá encontrou a porta ar-rombada e um bilhete pe-dia para que procurasse umMercedes abandonado n acidade, pois haveria maisordens. Estavam sob umdos bancos: a vida do filhovalia 5 milhões de marcose a polícia não deveria seravisada.

A mulher informou à po-licia. e essa à imprensa; ocaso ficou em sigilo masnão se encontrou pistas quelevassem aos seqüestrado-res. Por fim, à lh de ontem(hora local), o Conde Brei-do Zurantzau, amigo da vi-'tima, entregou o resgatenum ponto da auto-çstráda.Os homens o mandaram irembora e fugiram num au-tomóvel.

Hendrik Snoek, que inte-grou a equipe de equitaçãoda Alemanha Ocidental nasOlimpíadas de Montreal, fi-cou cativo 65 horas. A poli-cia de Munster tenta deter-minar, agora, se há relaçãoentre o seqüestro e umaameaça anônima nesse sen-tido feita há dois anos con-tra a irmã dele, Marion. Eoferece 50 mil marcos(Cr$ 244 mil) poriima pistaque leve aos seqüestradores.

QUARTO CASOO seqüestro de Hendrik

Snoek é o quarto ocorridona Alemanha Ocidentalcom características seme-lhantes. Em 8 de outubro,o comerciante WolfgangGutberlet (também herdei-ro dé uma cadeia de super-mercados e de farmácias,no Estado de Hesse) foi se-questrado em Fulda, naque-le Estado.

Após uma semana e pagoo resgate de 2 milhões demarcos (Cr$9 milhões 760mil), o comerciante foi sol-to. Pouco depois, a policiaprendeu os três seqüestra-dores e recuperou o dlnhei-ro. Também nesse caso aimprensa nada publicou atéa libertação da vitima.

Em novembro de 1971, avitima foi Theodor Albre-cht, chefe de uma cadeia desupermercados. O seqüestroocorreu em Essen, o resgatealcançou 7 milhões de mar-cos (Cr$ 34 milhões 160 mil)e a libertação demorou 18dias. O caso seguinte, emnovembro de 1973, teve co-mo vítima Evelyn Jahn, fi-lha do proprietário da ca-deia de restaurantes Wie-nerwald, Fiedrich Jahn, quepagou 3 milhões de marcos(Cr$ 14 milhões 640 mil).

Também nesses casos osseqüestradores foram pre-sos e agora cumprem penas(máximo de 10 anos de re-clusão). A polícia só recupe-rou a metade do resgate deTheodor Albrecht, mas dopago por Friedrich Jahn sófaltaram 26 mil marcos(Cr$126mil 880).

Bispos paraenses criticamprisão de padre e mau tratoàs famílias de posseiros

Brasília — A prisão de um padre e de um se-1 'minarista e os maus-tratos impostos a mulheres"'^'1':'crianças de 50 posseiros detidos pela Polícia Militar""em Marabá, no Pará, foram denunciadas onten^fe',..,,quarta-feira, em Brasília, ao Chefe da Casa Civil da ¦-•¦'Presidência da República, General Golbery do Cau...--..to e Silva, e ao Coronel Sílvio Ferreira da Silva,-dO"-.Conselho de Segurança Nacional, por dois bispo_> ¦».daquela região. ¦• . _r .<

Dom Estevão Cardoso de Avelar, Bispo da Pi-- 'lazia de Conceição de Araguaia, e Dom Alano flfàP"' 'na Pena, da Prelazia de Marabá, não foram recebi-'dos pelo presidente do INCRA. Segundo eles, os ás-. ':sessores do Sr Lourenço Vieira da Silva alegaram^ .*não ser possível a audiência. A viagem a Brasília foi- trecomendada pelo Núncio Apostólico do Brasil, Dom.^ - i.Carmine Rocco.QUESTÃO SOCIAL

O Bispo de Marabá revê-lou que nas audiências como General Golbery do Coutoe Silva e o Coronel SilvioFerreira da Silva, ele e oBispo de Conceição de Ara-guaia deram ênfase "à gra-vidade dà situação social naregião Sul do Pará, que po-dera se tornar explosiva seo povo perder a confiançana eficiência dos órgãos fe-derais e estaduais responsa-veis pela politica fundia-ria".

Dom Alano disse que o re-cente conflito na área —quando morreram dois sol-dados da PM — ocorreuporque as autoridades fede-rais e estaduais fecharamas portas a qualquer so-lução negociada. A prisãodo padre e do seminarista,destacam os religiosos, foirealizada sem que ps dois' — até hoje em local não sa-bido — tivessem qualquerparticipação direta nosacontecimentos.

Segundo o Bispo de Ma-rabá, o General Golbery doCouto e Silva atribuiu aprisão do padre à existênciade munições e panfletossubversivos em sua pasta,acusação desmentida porDom Alano e Dom Estevão.

O Padre Florentino Ma-boni teria sido enviado aolocal do acidente para levaruma mensagem do Bispo àsfamílias dos posseiros pre-sos em Boa Vista. Lá, cons-ta/tou os màus-tratos impôs-tos às mulheres e crianças.Dirigiu-se ao Comandanted o destacamento policialvindo de Belém para de-nunciar os fatos. Foi presocom um seminarista de no.me Hilário. Amarrados, osdois foram encaminhadospara local desconhecido,conforme afirmam os Bis-pos.

Dom Estevão e Dom Ala-no disseram ter exposto aoGeneral Golbery do Coutoe Silva e ao Coronel SilvioFerreira da Silva o seguin-te:1. A recente chegada de

topógrafos a Boa Vista parauma demarcação de terrasem nome da Fundação Bra-sil Central chamou aatenção dos posseiros envol-vidos na disputa por umaárea de mais de 10 milhõesde hectares que pertenciaao Governo do Pará. Em1945, o então interventorMagalhães Barata doou es-tas terras à Fundação Bra-sil Central, entidade de In-teresse ainda indefinido eque nunca tomou posse dasmesmas, nem cuidou se-quer de legalizá-las, segun-do os Bispos.

Em 1959, a Fundação ven-deu parte das terras a umjaponês cujo nome não foirevelado. Em 1961, o Gover-nador Moura Carvalho anu-lou a doação que o Estadohavia feito à Fundação Bra-sil Central, iniciando-se aiuma luta judicial envolven-do a Fundação, o japonês eo Estado do Pará. Foi entãoque um grupo paulista, con-tando com a participaçãodo ex-Presidente Jânio. Qua-dros entre seus sócios, ad-quiriu terras no local.

Posteriormente, o Gover-no do Pará, baseado numdecreto do Sr Moura Carva-lho, começou a tttu.: asterras. Empresas paraensessentiram a necessidade deentrar com uma ação judl-ciai para fazer vingar o de-c r e t o de nulidade dadoação à Fundação BrasilCentral, ao mesmo tempoque entraram nas terras,por invasão natural, milha-res de posseiros que passa-ram a fazer suas casas e ro-ças na região.

a».* !2. Com a chegada dos to-

pógrafos, os posseiros màn-~daram uma representação.'" .à Federação dos Trabalha- *"dores na Agricultura de Be-lém, para pedir orientação,,,,',sendo encaminhados ao^',.Instituto de Terra do P$jfc"„(Iterpa), já que os repüé-.,^.sentantes do INCRA §jji3,/,,São Geraldo, próximo a B93..„.lVista, haviam d^eclarado $& lS),rem aquelas terras de coiÀ-hd,petência do Estado. A ItetT1 r,:.pa negou, porém, que aqjjft-. ?A\Ia área fosse de sua comp€_oi_.tência, mandando os posse}*.. • ijros de volta à Delegacia doINCRA de Belém. Esta. ,orientou os posseiros .___o-n<>sentido de que permaneces*.'-sem na área, "pois aquela»'"região não era titulada".' s_i..

3. Regressando às suas-'-1casas, e não vendo o efeitode suas solicitações, pois ¦ a'demarcação continuávamos-""!posseiros dirigiram-se áò"?0'Comando do 52<? Batalhão''-'?;de Infantaria do Exército/*^'em Marabá. Retornaram a ?!íiíBoa Vista e solicitaram à-s*''~ -'topógrafos que mostrassem !>o documento do INCRA áü- ';" •torizando-a demarcação. 3J.d

4. Diante da recusa dos.topógrafos em mostrar & 'autorização, dirigiram-seao"'-1'INCRA, em São Geraldo, «¦¦'•onde os dirigentes teriam1:-1*'.'¦afirmado que a demarcação^"''estava sendo autorizada pe*-ÍIi!"íIa Fundação Brasil Central, •'"'e que seria realizada "pc_'bem ou por mal". Foi a par-tir daí, afirmam os bispos,' ,que se deram os choques ;r..jcom a Policia Militar, resul-•'.'.,".tando mortos dois soldados, J^íum deles filho de uma lavaV ^o.deira local e muito estima-ja,_do. Foram detidos cerca de xuo..50 posseiros.

5. Sabedor dos conflitos, ....o Bispo de Conceição de,as.-'Araguaia enviou às ..famílias uü-,dos posseiros, em Boa Vista^, _.'o Padre Florentino Matoni^ij.-;)recém-chegado à Prelazia,*, útí .portanto, "um elemento ab-r, «uasolutamente neutro com.._;e.___. tlação ao problema das ter«„_..>->ras e suas consequências_í_aia-..Constatando maus-tratos .op.infligidos às famílias do«.b o.-,posseiros por soldados .d_3<_9-_ _PM, o sacerdote se, dirigira r, n ka Xambiacá, à procura da-utnr.Comandante do destaca-mento policial enviado .elo" 'Governo do Pará, ao local''- .áÍ!do conflito. Na noite ént' •*>."'que fez as denúncias sobre1 dGf'maus-tratos, foi preso jtini " a Ptamenite com o seminarista"que o acompanhava. "Chèâ31 '•garam a São Geraldo ama.-™31"rados e a partir daí não sfeU3'*'teve mais noticias de ain- 'I.0ÍÍ*bos", afirmaram os bispos. P :"a/í;

6. Dom Estevão e Doà BmjjAlano estiveram em Xambi-acá para falar com o 0_-HnR''mandante do destacamento, *"Major Bentes, e esclarece- "°.a situação do padre. "O ri-ferido senhor não quisrece- r<^%;-ber-nos", disse o Bispo Ala- llUno, mandando o seguinte,,!.,recado: "Sei qual é,,a. .í.''«missão dos senhores e nâo-•.... ..•tenho nada a tratar com. o*n,.<.._.senhores." ,,,., .„»,. j7. Diante desta recusaje,; .-hna impossibilidade de saberão.*-,mais notícias sobre o Padreur.'.!..Maboni, bem como dos 50. utr.hposseiros detidos, os dOÍ»bf.r.-.Jbispos se dirigiram ao Núnm.i.t......cio Apostólico do B r a s i 1, .Dom Carmine Rocco, quelhes conseguiu uma audiên- ,_;__..>•.cia com o chefe do Gabine-te Civil da Presidência daRepública. Após ouvi-los, 0General Golbery do Coutoe Silva encaminhou-os aochefe de Gabinete do Coh-;>" 'selho de Segurança Nacio-nal, Coronel Silvio Ferreira""''da Silva. Este fez anotaçõese informou ao padre qtie- 'aguardassem as providên-cias. -<---.-i

DJALMA DOS SANTOS VIANNA(MISSA DE 7." DIA)

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Maria de Lourdes Vianna. Hadagazio dosSantos Vianna; Edgard dos Santos Viannae senhora; Gabriel Vianna Filho, senhora,filhos, noras e netos; Hermina Vianna Ka-

nitz, filhos, noras e netos; Maria Augusta ParanhosBastos, filha e genro; Antônio da Rosa e Silva, se-nhora, filha, genro e netos, profundamente agrade-cidos pelas demonstrações de pesar recebidas porocasião do falecimento de seu querido esposo, irmão, -cunhado e tio DJALMA, convidam os demais paren- ntes e amigos para a missa de 7° dia que mandam ucelebrar, por intenção de sua boníssima alma, dia 8,2a. feira, às 11 horas, na Igreja N. S. da Conceição ¦e Boa Morte, à Rua do Rosário. A todos os que tom- 'parecerem a esse ato de fé cristã, antecipadamentese reconhecem profundamente agradecidos. (P 'jRr"'v

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JORNAL DO BRASIL [j Sábado, 6/11/76 D Io Caderno TURFE - 31

^CAISTER

São Paulo/Foto d« Jos» Carlos Brasil

O melhor cavalo emcampanha no país, FitzEmilius, filho de Honeyvil-le' em,Delatora, recordistabrasileiro em prêmios comCrS li jnilhão 516 mil, estápronlrovpara reaparecer de-pois de ausente das pistasdesde o Derby Carioca, ven.cido por ele no dia 6 de ju-nho. Fitz Emilius voltará acompetir no dia 28, no Hi-pódroriio da Gávea, no im-portante clássico—Frederies--Ludgren, com Cr$ 100 milde dotação. O seu jóquei se-rá Albdnzlo Barroso. Os res.ponsáveis pelo craque; afir-Btam que se ele for bem no¦eu reaparecimento, cor-rerá-'"também em dezem- ,bro, no clássico Governadordo Estado, em São Paulo.

Os '«rês cavalos uruguaiosinscritos no Bento Gonçal-ves, aprontaram de manei-ra satisfatória, com desta-que para o tordilho Max,que .fez 800 metros em 49s,condjwido pelo jóquei Wal-ter Baez, seu piloto na cor-rida-de; amanhã. Chasqueá-do passou os.800 metros em51s 2/5j e Ormolo, apenasgalopou forte, sem preo-cupagãp do tempo.

ouO t argentino Janus II

corre, b.oje no Hipódromo deLaurel.o Washington D. C.International Stars. A car-reira tem o seu horário pre-visto para as 18h.

Com relação às estatís-ticas,„de treinadores, é ne-cessário que se faça uma re-salva-,;,estão sendo compu-tadas'4)ara o treinador Fe-lipe Pereira Lavor, duas. vi-tóriaà de .pensionistas seusque aitüaram sob a respon-sabüldade de Henrique To-blas." "

O bridão J. Esteves, quecaiu ;na manhã de anteon-tem dfe um potro ainda iné-dito,' "do treinador RodolfoCosta,'-" dificilmente poderámontar neste fim de sema-na. -9a .

Dasi quatro, inscritas noGP Carlos Telles da BochaFaria rque aprontaram on-tenvMilizzia, o extremoazar da competição, surpre-endeu'.ao marcar 5Us2/5nos 800 metros, pista deareia -molhada, terminandocom inteira facilidade, con-tida por F. Esteves, em fi-nal de 12s 2/5. Tammany,montada por D Neto, era-vou 50s, terminando tocada.

Toljeiio realizou uma dasnielhgres partidas da ma-nhã ^e.. ontem: em 49s 2/5nos ôjjjjj. metros, alertado noíinal_£p'or Edson Ferreira,desta.çando-se assim nostreino^,para o terceiro pá-reo. |$jster Sun, no gover-no de^osé Machado, im-pressionou favoravelmenteao aprontar 50s 2/5 nos 800metros^, correndo bem.

Cofláüzida por M. Andra-de, substituindo a J. Este-ves, qüé não compareceuaos treinos por ter-se aci-dentado, Mapucuru im-pressidnou favoravelmenteao registrar 45s 1/5 nos 700metros^ terminando cominteira f, facilidade, no me-lhor apronto para o pri-meiro páreo. Nos treinospara a segunda prova, Pa-drém,~montado por M. An-drade chegou bem na mar-ca de "43s 3/5 nos 700 me-tros. Sobibor, com J. Quei-rós, assinalou 45s2/5, semfazer força.

Dirigido por J. Pinto, Pá-lamo Jreinou facilmente em52s. Camilus arrematou oti-mameju\e em 43s nos 700metros,, direção de A. Abreu.Ligo-Ligo, voltando curadode fratura nos dois sesa-móideps,, aprontou suave-mente^m , 53s. Eondeau,com G. Meneses, finalizoutocadq^em 44s2/5 nos 700metros.,,

Além- de Millizia e Tam-manufèstiveram na raia,duas outras concorrentes aoclássico^ Terentia, na dire-ção de G. Meneses, fez 51spara Cs 800 metros, finali-zandoncbm reservas, e In-duzida,"montada por J. Ma-chado, 'aprontou sem preo-cupaçãode tempo.

Endro não foi exigidoanotando 45s para os 700metros,., visivelmente con-trariado por J. Pinto. DrBalbino registrou 44s, nadireçãtTdé J. Mendes. Seri-nhaerrt, no bridão de G.Meneses, fez 43s2/5, sur-preendendo pela disposiçãofinal. Mister Sun, no bri-dão dtf J. Machado, foi odestaque nos aprontos pa-ra a 'Prova Especial: 50s2/5 nos 800 metros. PortoRico,' experimentando obridão ;de J. Pinto, arrema-tou tocado em 43s para os700 metros. Odyr, com G.Meneses, não foi exigidoem õlsjno treino de 800 me-tros. Xarrasca foi bem comseus 51^ para os 800 metros,arrematando com muitadisposlôão, no freio de J.Malta. JA favorita Sea Newarrematou tocada em 43s2/5 pajra os 700 metros.

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Distance tem omelhor apronto

para o DerbySão Paulo — O sexagé-

simo Grande Prêmio DerbyPaulista a ser disputadoamanhã, em Cidade Jar-dlm, na raia de areia, nadistancia de 2 mil 400 me-tros. com dotação die CrS

Fitz Emilius se prepara para reaparecer dia 28 no Hipódromo da Gávea

Os páreos de hoje à tarde

PRIMEIRO PAREÔ - AS 13H30M - 400 METROS - RECORDE - AREIA - URGE - l'24"4/5

1-1 Tamasha, J. Machado .. 56 59 (11) Induzida e Zadll 1300 GL 1'18"3 F. P. Lavor2 Réstia, J. Queiroz ... 56 6° (111 Pitaná e Fan Araby 1200 AM 1 '14" A. Paim F9

2-3 Baroness, F. Esteves . 56 69 ( 7) Tamarix e Cadur 1300 Al 1'23"3 C. Pereira4 Zornara, E. R. Ferreira . 56 79 ( 9) Sinecura e Higuera 1 200 AP 1'17"3 L. Ferreira

3-5 Extra-Extra, J. Malta . 56 39 ( 9) Sinecura e Higuera 1 200 AP 1'I7"3 J. L. Pedrosa" Eh Baiana, F. Pereira . 56 99 fll) Pifaná e Fan Araby 1200 AM 1*14" 1. L. Pedrosa

4-6 Fan Araby, J. F. Fraga 56 «29 (11) Pitaná e Anoasta 1200 AM 1'14" B. Figueiredo ," Sada, G. Oliveira .... 56 109. (11) Pitar)* e Fan Araby 1200 AM 1 '14" B. Figueiredo

SEGUNDO PAREÔ - AS 14 HORAS - 1 400 METROS - RECORDE - GRAMA - TZARINA V22"2/5

1-1 Stick Poker, G. Mendes 57 19 ( 8) Carassin e Summer Day 1500 GL 1'29" E. Freitas2 Iraiaú, E. Ferreira ... 56 19 ( 8) Rajuster e Invader 1300 AP 1'21"2 J. A. Limeira

2-3 Ximando, j. Pinto . 56 89 ( 9) Prince Dino e. Odás! 2 200 AL 2'23"4 E. P. Coutinho4 Ehapi, E. R. Ferreira . 57 19 (12) lelson e Burgomestre 1 300 AP 1'21"3 A. li. Barbosa

3-5 Clari, F. Esteves .... 56 49 ( 9) Billy Thé Kid e Tobello 1600 GL 1'35"1 W. Aliano6 Uacapu, A. Abreu ... 56 39 ( 5) Sweet Spy e Quidama i 1 000 NU TOO" A. V. Neves

4-7 Nitido, F. Pereira ... 55 69 ( 8) Tuiubrás e Bonne Idée I 1 000 NP 1'00"3 G. Feiió • •Raiusteur, A. Ferreira . 56 | 89 (10) Cash e Orlo I 1300 NP 1'19"4 W. P. LavorCaliban, C. Valgas . 57 I 59 ( 5) Sweet Spy e Quidama I 1 000 NU 1'00" J. Coutinho

TERCEIRO PAREÔ - AS 14H30M - 1 500 METROS - RECORDE - GRAMA - STICK POKER - 1'29"

1-1 Tucunaré, G. Meneses . 53 19 ( 8) Valley e Dary 1300 AP 1'21"1 EÍ Freitas•¦• Tilere, J. Machado ... 55 19(9) Jelly e Cristal lin 1 300 NP 1'21"1 E. Freitas

2-2 Havelok, A. Morales . 55 19 (11) Terence e Jelly ! 1 400 AU 1 '29" A. Nahld3 Curupalty. G. Alves . 56 49 ( 5) Van Eyck e lambic I 1 400 GL 1'33"3 A. Mora.es

3-4 lambic, G. A. Feiió . 56 29 ( 5) Van Eyck e Rei Mago 1 400 GL 1'33"3 G. Ulloa5 Khazar, J. Pinto ... 56 19 ( 7) Tiriac e Bahadur 1500 AP 1'37"2 R. Carrapllo

4-6 Demagogo, F. Esteves . 55 19 (10) Havelock e Poslmaster | I 400 GL 1'25"1 A. P. SilvaA Dream F. Pereira ... 55 | 69 ( 9) Abominável e Bordado I 1 200 AP 1'14"3 G. FeijóBororó, E'. Ferreira ... 56 I 89 (10) Ben Amado e Handicap | 1 500 GL 1'31"4 D. Cassas

QUARTO PAREÔ - AS 15 HORAS - 1 400 METROS - RECORDE -DUPLA EXATA

AREIA URGE - l'24"4/5

1-1 Padu, A. Ferreira ... 56 39 (10) Hitit» e Tio Brasa 1 100 NP 1'08"3 F. P. Lavor" Judoca, J. F. Fraga . 54 69 (10) Hitita e Tio Brasa 1 100 NP 1'0B"3 F. P. Lavor

2-2 Remanic, F. Pereira F9 . 57 89 (ll)1 Estratégico e Toturno 1 100 NP 1'08"1 L. AcunaNoiiri, G Meneses ... 57 79 ( 8) Don Gegê e Monongahela 1 000 NM 1'02" J. B. SilsaCordel. F. Esteves ... 55 99 (10) Rondeau e Boryl 1600 AP 1*41" : S. Morales

3-5 Deep, G. A. Feiió ... 56 39 (12) Mangeador e Boryl 1 600 NP 1'42"2 R. Morgado" Kris, L. Corrêa .... 11 56 49 ( 6) Padela e Jayama 1400 AP 1'27"4 R. Morgado6 Tribord, D. Guignonl . 57 19(9) Balidar e Carnegie Hall 1 300 AP 1'23"4 C. I. P. Nunes

4-7 Calamiur, G. Alves . 10 55 19 (10) Sobidor e Caji .1 1 400 AP 1'32"1 S. d'AmoreCallnka, R.' Marques . 54 19 ( .9) Susto e Porão de Ouro 1300 GL 1'19"2 J. C. LimaInsua, A. Souza .... 56 19(8) Beliére e Sel-Ball 1 300 NP 1'23"1 li C. Borioni

j_

QUINTO PAREÔ - AS 15H30M - 1 400 METROS - RECORDE - GRAMA - TZARINA - 1'22"2/S

1-1 Terracota, G. Meneses 56 29 ( 7) Tulip e Clima 1 400 AM 1'30"2 | E. Freitas" Too Nice, F. Esteves . 56 Estreante Estreante I E. Freitas2 8. Bruno, J. Machado . 12 56 69 ( 7) Xis Rose e Tulip 1 600 AP 1'42"3 | A. P. Silva

2-3 Car, J. F; . Fraga: . . 56 49 ( 7) Tulip e Terracota 1400 AM 1'30"2 j S. Morales" Clima, A. Morales ... 11 56 39 ( 7) Tulip e Terracota 1400 AM 1'30"2 S. Morales" Big Night, G. Alves . 10 56 69 ( 8) Tunisie e Abastança 1 400 AP 1'30"3 S. Morales

3-4 Abastança, E. R, Ferreira 56 29 ( 8) Tunisie e Troienne 1 400 AP 1'30"3 A..V. NevesAna Braza. F. Pereira . 56 49 ( 8) Tunisie e Abastança 1 400 AP 1'30"3 L. AcunaKsnhankakore, A. Abreu 56 39 ( 6) Tanis e Tulip 1 500 AP 1'37"2 W. Aliano

4-7 Anielle, J. Pinto ... 56 Estreante Estreante L. Coelho8 Ora Bolas, L. Maia ... 56 99 ( 9) Elk e Cadur 1 400 AP 1'31"3 N. Pires" Queen's Light C. Valgas 56 , 69 ( 6) Tanis e Tulip 1 500 AP 1'37"2 N. Pires

SEXTO PAREÔ - AS 16 HORAS - 1 600 METROS - RECORDE - GRAMA - INDAIAMUCCARNO - 1'33"4/S

1-1 Elder, J. Pinto . . .Acomayo, A. Ferreira .Üiaiô, F. Lemos . . .

2—4 Fyong, R. Marques . .'Von Cobã.t C. Alves , .Berloque, J. F. Fraga .Composition, J. Esteves

3-8 Quicio, F. Pereira . ." Debt, J. Escobar . . .9 Continuation, E. Alves .

10 Olivos, J. Queiroz . .4-11 Ubbíoso, F. Esteves . .

12 Ignoramus. A. Abreu ." Quinado, G. Meneses .13 Nantes, S. Bastos . . .

I56

14 565757

15 5712 56

5555

13 565556 |57 I

11 56 |56 !

10 56 |

29 (10) Csgire e Evion109 (10) Cagire e Elder12? (13) Ducan Grey e Ignoramus

4? ( 8) Strong Boy e CorolárioEstreanle

99 (10) Sky Rocket e Lamoniero19(9) Xerem e Indopitel49 (10) Cagire e Elder99 (10) Cagire e Elder79 (10) Cagire e Elder19 ( 8) Yonder e Xerem

Estreante39 ( 9) Dicio e Abakan79 ( 9) Sucre d'Orge e Evion69 ( 8) Sir Eduard e Quebro

1 6001 6001 6001 500

1 2001 3001 6001 6001 6001 300

1 6001 5001 300

GL 1'36"4GL 1'36"4AP 1*41"GL 1*31**1EstreanteAP 1'15"1AP 1*23" 1GLGLGLGU

1'36"41'36"41'36"4'18"4

EstreanteAP 1*41"GL 1'31"1AP 1*22"!

R. MorgadoF. P. LavorA. P. SilvaR. CarrapitoS. d'AmoreW. P. LavorJ. A. LimeiraG. FeiióG. FeiióJ. L. PedrosaL. AcunaW. G. OliveiraW. AlianoW. AlianoA. Vieira

SÉTIMO PAREÔ AS 14H30M - 1 400 METROS - RECORDE - ARBIA - URGE - l'24"4/540? ANIVERSÁRIO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE HOTÉIS

1-1 Valley, E. Ferreira .Jackal. J. PintoL. Richard, C. Valgas

2-4 Cristallin, F. EstevesDary, J. Malta . . .Terceto, J. Machado .

3-7 Ok. B. R. Ferreira .Ril, F. Pereira . . .Belzello, J. Queiroz .

4-10 Thasos, G. Meneses ." Taful, D. Neto ,, .11 Abaphar, J. Escobar

. 56 29 ( 8) Tucunaré e Dary. 56 39 (10) Divinópolis e Dumehal. 56 79 ( 9) Titere e eJlly.12 56 39 ( 9) Titere e Jellq

£6 39 ( 8) Tucumaré a Valley. 56 99 (10) Divinópolis e Dumehal.11 Í6 29 ( 8) Angel Drean e aXstec. 5o 99 (11) Juquito e Armênio.9 56 Estreante. 56 49 ( 8) HõTmonium e B. Streak

. 10 56 29 ( 6) Ben Trovato e Admirador. 56 Estreante

1 3001 000

1 MO1 3001 3001 0001 4001 500

1 6001 000

APNLNPNPAPNLAPGM

1'21"11'02"31'21"11 '21VI1*21**11'02"31*28**41*32**4

EstreanteGL 1*37"AP 1*02"Estreante

A. NahldS. d'AmoreA. VieiraJ. A. LimeiraJ. B. SilvaF. P. LavorC. PereiraR. CarrapitoR. CostaE. FreitasE. FreitasW. G. Oliveira

OITAVO PAREÔ - AS 17 HORAS - 1 400 METROS - RECORDE - AREIA - UROE - 1'24"4/S

1-1 Dicio, E. Ferreira .... 57 29 ( 8) Medaillon e Odási 1600 AP 1'39'*4 A. Nahid2 Campbell, F. Pereira . 57 19 ( 7) L. Break e Nauscópico 1 400 AL 1'37"3 N. P. Gomes

2-3 Ferractor, F. Esteves ... 54 59 (12) Ehapi e lelson 1 300 AP 1*21**3 W. G. Oliveira4 Corolário, E. Alves .. 54 89 (12) Ehapi e lelson 1 30O AP 1'21"3 W. P. Lavor

3-5 Sky Rocket, G. "Meneses 54 69 ( 9) Raiuster e Stick Poker I 1 300 AU 1'20"3 E. Freitas*' Swing. A. Abreu .... 54 39 ( 7) Clari e El Diem I 1 500 AP 1'34"3 E. Freitas4-6 Abakan, J. Pinto ... 54 29 ( 9) Dicio e Ignoramus i 1 600 .AP 1*41" R. Carraoilo

7 Querco, J, Queiroz ... 54 39 (10) Snow Don e Cuca I 1 600 GM 1'37"1 C. Morgado". Ducan Gray, J. Esteves . 54 59 (10) Sonw Don a Cura I 1 600 GM 1'37"1 C. Morgado

NONO PAREÔ - AS 17H30M 1 400 METROS - RECORDE - AREIA URGE V24"4/5

I1-1 Jelly, J. Escobar .... 56 29 ( 9) Titere e Cristallin I 300 NP 1'21"1 G. Feiio

Horsete, J. Machado ... 56 89 ( 9) Danone a Filajo 1 000 NM 1'02"3 A. ArauioKing Lear, F. Esteves . 56 89 ( 9) Caipora e Jolleti I 000 NL 1'0I"2 A. Miranda

2-4 Terence G. Meneses . 46 69 (11) Juquito e Armênio 1 500 GM 1'32"4 E. Freitas" T. Sawyear, F. Pereira . 56 I Estreante Estreante E. Freitas5 Óbvios, G. A. Feiió ... 11 56 109 (10) Divinópolis e Rumehal 1 000 NL 1'02"3 C. Pereira

3-6 Reide. A. Morales ... 56 49 (10) Cigallium e Embalador 1 300 NP 1*22" Z. D. GuedesRei Sadal. J. Pinto ... 13 56 I Estreante Estreante R. MorgadoAbacan, H. Cunha ... 56 6? ( 8) Harmonium e B. Streak 1600 GL 1'37" W. G. Oliveira

4-9 Xasteo, G. Alve« 56 39 ( 8) Angel Drean e Ok 1 400 AP 1'28"4 W. Aliano10 Bye Bye, F. Lemos ... 12 51 i Estreante Estreante R. Cout nho11 Quick, U. Meireles ... 10 56 109 (12) Handicap a Ok 1 400 AP 1'28"3 AP. Silva12 Folly, J. Queiroz .... 56 119 (13) Dia da Caça e Tiburon 1 500 GL 1'30"4 J. E. Souza

500 mil ao proprietário dovencedor, teve ontem cedo arealização dos últimosaprontos. Distance, por Mil-leniiirm em Imara, uma cri-ação da Fazenda e HarasCastelo, foi o melhor per-correndo os 1 mdl 200 me-tros em lml8s, sob a condu-ção de Eduardo le MenerPilho. Dom Quixote, Darial,Reslbie e Descoco tEimbémaprontaram; *

Dos 14 potros de trêsanos inscritos (Motabito foiretirado para Descoco cm--rer em seu lugar), quatroconcorrentes vêm sendo co-mentados com mais desta-que .pelo prado paulista,tanito pelos profissionais co-mo por afiocionados do tur-fe. São eles Agente, Mauser,Darial e End Stop. A seguir,os preferidos são Distance,Dom Quixote e a parelhaDescoco-Resible, do HarasJatobá. O entusiasmo crês-ceu mais ainda ontem emCidade Jardim e todosaguardam que faça tempobom amanhã, para não es-tragar a grande festa.

ÚLTIMOS PREPARATIVOS

As fortes chuvas que oai-ram na tarde de anteontem— e deixaram as raias deareia pesadas —¦ ontem nãochegaram a preocupar osprofissionais nos últimospreparativos' para o Derby

DÉCIMO PAREÔ - AS 18 HORAS - 1 300 METROS - RECORDE -DUPLA EXATA

AREIA - YARD - l'1B"3/5

1 — 1 Americano, C. Valga-s ,F. Aces. F. EstevesPublicano, J. Queiroz

2—4 Embrulhado, E. R. FernPlease, F. Pereira . .Xopotó, G. A. Feiió

3-5 Obisio, G. A. Feiió .Inidad. J. Machado .Gambrinus, G. Alves

4-10 Lisandrus, J. Mendes11 Zander, A. Ferreira .12 Estuante, A. Soares" Delicado, J. Escobar

11 53 3912 55 39

58 6955 19

58 5956 7957 5956 29

10 56 19585658

13 56

4959

10929

í 7) Orlo e Assombroso(1?) Assombroso e Delicado( 9) Zalfo e Brolly( 7) Art Blues e Timune( 5) Nano e Trigão( 7) tnidad e Cannobie(12} Assombroso e Delicado( 7) Quirinus e Bicho( 6) Oleol e Uncial(12) Assombroso e Delicado(10) Porto Alegre e Scaliger(111 )Union KajôTi a Poniino(12) Assombroso e Four Aces

1 300 NP 1 '21 "3 J. Coutinho1 300 NP 1*21" A. P. Silva1 600 NP 1'42"3 J. E. Souza1 200 NL 1'14"2 L. Ferreira1 600 NP 1*42"1 N. P. Gomes1 300 NP 1 '21" P. Morqado1 300 NP 1*21" G. Ulloa1 000 NM 1*02" D. Cassas1 600 AP 1'44"2 W. Aliano1 300 NP 1*21" ,* J. L. Pedrosa1 600 NP 1'42"1 O. M. Fernandes1 000 NP 1'02"1 W. P. lavor1 300 NP 1*21" W. P. Lavor

Paulista. E' que eis pistas,logo de manhã, já se apre-sentavam leves e não atra-palhavaim os trabalhos.

Como nos últimos dias, oprimeiro potro a treinar foi-Agentefcom-Roberto Pena-chio, que apenas galopou.Depois, apareceu o parana-ense Japão, que tambémnão chegou a aprontar. DonQuixote, a ser pilotado ama-nhã, pelo carioca FranciscoEsteves, aprontou com Edu-ardo le Mener Filho, fazen-do 1 mil 200 metros em lm19s. Este potro é da Fazendae Haras Castelo, sendo trel-nado por Carlos Cabral.Distance, do mesmo pro-prietário e treinador, e como mesmo jóquei de Don Qüi-xote, fez a mesma distanciaem lml8s.

Darial, uma das princi-\pais forças do Derby, filhode Zenabre em Tacira, foipilotado por J. Almeida efez os 1 mil 200 metros emIm24s5, suave. Resible eDescoco, parelha do HarasJatobá, correram a mesmadistancia, num apronto delm20s, suave também. Oprimeiro, filho de Sobres-salto em Enia, conduzidopor Sérgio Azocar, e o se-gundo, por Sobressalto e Al-garavia, pilotado por CAmestelly. Seru jóquei titu-lar, rporém, será AlbênzioBarroso.

CAMPO CONFIRMADO

O GP Derby Paulista queé a segunda prova da Tri-pliçe Coroa paulista de po-bros de três anos terá o se-iguinte campo, amanhã:

7.° PÁREO - 17H15M - CR$ 500 MIL2 MIL 400 METROS

AREIA -

1-1 Darial - J. Almeida 562-2 End Stop - L. C. Silva 563—3 Devilom — J. Fagundes 56

Zequim — E. Amorim 564—5 Mauser — J. Amestelly 56

Amigo do Rei — J. DaCosta 565—7 Agente — R. Penacchio 56

Aiaro — L. A. Pereira ...... i 566—9 Aumv — L. Cavalheiro 56

10 Japão — S. Barbosa 567-11 Distance — E. Le Mener Filho 56

Dom Quixote — F. Esteves 568-12 Descoco — A. Barroso 56

Resible — S. Azocar 56

V: ¦-:"•-,*/*-¦*'"' -". -' «SaE ¦'-?-' . .... :;'-':'"—'¦¦¦¦»--:. í^....-'

D. Quixote está pronto para a grande prova

].° páreo2.° páreo

3.° páreo

4.° páreo

5.° páreo

6.° páreo

7.° páreo

8.° páreo

9.° páreo

10.° páreo

INDICAÇÕES

Baroness — Zornara — Tamasha

Stick Poker — Ximando — Uacapu

Tucunaré — Khazar — Titere

Padu — Calamiur — Deep

Terracota — Anielle — Clima

Elder — Fyong — Quicio

Cristallin - Valley - OK

Ferractor — Dicio — Abakan

Reide — Terence — King Lear

Lisandrus — Embrulhado — Americano

Volta fechadaEscoriai

â S fortes chuvas que caíram sobre o/§ Hipóãromo âa Gávea na noite âe

/~\ quinta-feira e o esplênãiâo sol quemarcou o âia ãe ontem em toão o

Rio ãeixa-nos em âúviãa quanto ao estaâoem que se encontrará a pista âe gramaamanhã para a disputa âo Granâe PrêmioCarlos Telles âa Rocha Faria, áois quilôme-tros para potrancas ãe três anos, o GrandeÇriterium áo sexo frágil. Vamos, então, pro-curar ãar uma visão e um approach técnicotanto para a grama leve (ou macia) quantopara a grama pesaâa (ou úmiâa).

Hula Hoop, uma filha âe Sabinus emLong Beach, por Flamboyant âe Fresnay,criação e proprieâaâe âo Haras Santa Ma-ria âe Araras, é, até o 'momento, a melhorrepresentante âo naipe feminino em atua-ção no Hipóãromo ãa Gávea. É ganhaâoraâe um importante clássico (Francisco Vilel-Ia ãe Paula Machaâo, milha, Çriterium âePotrancas) e ãois simplesmente clássicos(Ministério da Agricultura e Luís Alves âeAlmeiâa), além âe ter siâo segunâa paraFucsia em outro simplesmente clássico, LuísFernanão áe Cirne Lima, 1 mil 500 metros,grama encharcaâa, para Fucsia. Em princi-pio, seu pedigree não informa naâa contra-rio às suas possibiliâades na âistancia âaprova. Seú pai correu bem até os três quilo-

.metros (foi terceiro para Kamel e AstroGrande no Brasil âe 1969) e a sua linha bai-xa (Phalaris em cima de Tedây), além áeser esplêndida, também não tem nenhumacontra-inãicação. Por tuão isto, âeve serconsiâeraãa a principal competidora nagranâe prova âe amanhã.

Sua mais séria adversária é inâiscutivel-mente Elisie, uma filha áe Vasco âa Gamaem Electric Girl, por King's Favourite, cria-ção do Haras Tibagi e proprieâaâe áe RogerGueáon, que foi exatamente a runner up âafilha âe Sabinus no já citaão e importanteclássico Francisco Vilella âe Paula Machaâo(colocação esta que já lhe âá nível clássico).Depois âesta apresentação, a âescenãente ãeBel Baraka voltou a correr em prova espe-ciai na âistancia de amanhã (mas em areiapesada e contra animais mais velhos) quan-âo secunãou o útil handicap-horse Rei Ne-gro. Não voltaremos a falar âe nossas âis-corãancias e apresentar nossos pontos-ãe-vis-ta sobre esta inscrição. Parece-nos que forammal compreenãiàas. O certo é que, em ter-mos imediatos, ela não âeve ter nenhumaconseqüência maior o que vem confirmarnossa impressão áe que Elisie talvez seja,a priori, a única concorrente ãe amanhã ca-paz de colocar em perigo a supremacia ãeHula Hoop. Quanto ao fator pista, se a pri-meira não âeve ter maiores problemas (o fa-to âela ter peráiáo para Fucsia em pista âegrama encharcaâa não está a nosso ver li-gaáo a este tipo áe problema), a potrancaâo Haras Tibagi, naquela mesma prova, nãomostrou muito boa elasticiãaâe. Logo, elapermanece como incógnita.

TODAS

as outras, como já havíamos di-to.no início da semana, ficam comohipóteses remotas e, a prevalecer oretrospecto e/ou nao surgir uma ines-

perada evolução em qualquer delas, deverãotentar colocar seus nomes no marcador.Acatada, Nordic em Guáponga, por Red Oc-tober, criação e propriedade de João Jabour,correu pela última vez no Çriterium de Po-trancas onde foi terceira, não muito afasta-da, de Hula Hoop e Elisie e pode fazer umaboa exibição. Appas, Honeyville em Appeal,por Merchant Venturer (peâigrée que deve,inclusive, agradecer o aumento de distàn-cia), criação do Haras Sideral e proprieda-de do Stud Camargo & Camargo, reaparecede longa ausência (o que não deve ser pro-blema pois Oraci Cardoso mostrou ser bomentraineur ao trazer Mais Que Nada, em seureaparecimento, em muito boa forma e elaperdeu o clássico Salgado Filho por outrosmotivos) e sua corrida na grama leve foibastante promissora, trazendo boa atrope-lada nos últimos 300 metros. Em compensa-ção, na grama encharcada do simplesmenteclássico Luís Fernando de Cirne Lima (suaúltima corrida), ela não demonstrou a mes-ma mobilidade (talvez em virtude de seu pe-queno físico). Induzida, por Chio ém Inhaú-ma, por Mât de Cocagne, fora sua constitui-ção franzina, mostrou, em suas duas vitó-rias, apreciável atropelada e expressivo pointâe vitesse, sobretudo na última quando, ape-sar de ter sido obrigada a fazer uma curvaquadrada e atropelar além do meio da raia,trouxe ótima ação que aumentava a cadametro que se aproximava do disco. Sua filia-ção também indica provável adaptação aosdois quilômetros. Millizia e Rua da Praia sãoduas inscrições que chamaríamos de ousa-das. Cadur está praticamente no mesmo ca-so de Induzida a quem secundou na vitóriaacima comentada, mas tem seguramente opeâigrée mais medíocre de todas as concor-rentes. A parelha do Haras São José e Expe-dictus é, igualmente, uma incógnita. Teren-tia, Fort Napoléon em Emmett, por Black-moor (irmã materna, consequentemente, docraque Orpheus) só correu uma vez, saindo-se vitoriosa. Mas o salto talvez seja grandedemais em termos imediatos (a filiação é fa-vorável também à distancia de amanhã).Tammany (Felicio em Java, por Fort Napo-léon), apesar do pedigree, não parece termuita stamina (as suas apresentações atéagora exprimem isto), além de ser muitonervosa. E a paulista En Passant (Zenabreem Micié, por Coaraze, magnífica linhagem),pode ser, afinal, a grande surpresa.

32 - ESPORTE JORNAL DO BRASIL Sábado, 6/11/76 D 1? Caderno

Rio não mandaráequipe ao Sul paratorneio de saltos

O Estado do Rio de Janel-ro ficará de fora do Cam-peonato Brasileiro Sêniorde Saltos de Obstáculos,programado para Porto Ale-g:e, de 11 a 14 de novem-bro, porque o campeão esta-dual, Avelino Arthur Jú-nior, e o vice-campeão, LuísMarcelo Pereira, não po-derão ir áò -lior Grande do~Sul. O terceiro colocado,Luís Felipe de Azevedo,também não pode represen-tar o Estado por não ter ca-valo de nível técnico à altu-ra da competição.

A decisão de não se ins-crever no torneio mais Im-portante dó Brasil para ca-valeiros sêniores foi tomadana noite de anteontem, de-pois de uma reunião demo-rada, em que o diretor téc-nico da Federação Eqüestredo Rio de Janeiro, HélioPessoa (ele mesmo um doscinco primeiros do Campeo-nato Estadual), defendeu anão participação dos cario-cas já que ps primeiros co-locados não poderiam ir.

Avelino Arthur J ú ni i o r,que conquistou o titulo deCampeão Estadual Sêniorpela segunda vez — a pri-meira foi em 1973 — mon-tando Cristóvão, disse quenão viajaria a Porto Alegreporque seu cavalo é muitonovo. Luis Marcelo Pereiraalegou motivos particularespara não viajar. Ele temque estar na Europa napróxima semana, .para re-

solver assuntos de trabalho,e não teria tempo de ir aPorto Alegre.

Restava Luís Felipe deAzevedo, que com o cavaloHoudine ficou em terceirolugar no Campeonato Esta-dual. Cavaleiro de excelentenível técnico, Luís Felipe,no entanto, não é o proprie--tário-de-T-/íoudJ7i«,-que-lh_foi emprestado por LuísMarcelo. O problema pare-cia resolvido com o emprés-timo de Houáine, mas LuísMarcelo exigiu que a Fede-ração- fizesse um seguro to-tal do animal, estimado emCrS 600 mil, quantia de quea entidade não dispõe. Issotudo fez com que a direto-ria técnica da Federaçãodesistisse de formar umaequipe para o CampeonatoBrasileiro.

A Sociedade Hípica Brasi-leira realiza (hoje às 14 ho-ras, três provas de saltos deobstáculos como parte desua programação esportiva:a primeira delas é para alu-ros de escolas de equltação;depois a 'de animais es-breantes; e a seguir a deSêniores B (adultos fracos)e cavalos em recuperação.

Em Zurique, o brasileiroNelson Pessoa Filho, comDirka, classificou-se em se-gundo lugar no Torneio Hí-pico de Montulier, ficandoa oito décimos de segundodo belga Eric Wauters, me-dalha de prata dos JogosOlímpicos de Montreal.

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João Saldanha

Prova da classe Tornadoé liderada na Argentinapor iatistas brasileiros

Buenos Aires — O brasi-leiro Alex Welter e seuproeiro Lars Bjorud coniti-nuam à frente do I Cam-peonato Sul-Americano daclasse Tornado, com seispontos perdidos. A compe-tição, realizada em águasdo Rio dia Prata, se encerrahoje e dificilmente Alex dei-xará de conquistar o ti.ulode campeão.

A outra tripulação doBrasil, formada por Alexan-dre LeVi e Ibaté Jost, ocu-pa o segundo lugar, com no-ve pontos perdidos. O' ar-gentino Sérgio Siniotri é oterceiro colocado, com 31,1pontos perdidos e não temmais chance de disputarnem mesmo o título de vi-ce-campeão.

A equipe brasileira ven-ceu as cinco regai as dispu-tadas, três delas por inter-médio de Alex Welter, comseu Mal Passado, e as duasrestantes tiveram Alexan-ire Levl. com o Macushla',em primeiro lugar.

A tripulação do Wa-Wa-Too m, de Fernando Nabu-co, informou à sala de rádiodo Iate Clube do Rio de Ja-neiro que montou a Plata-forma Penrod, da Petro-•brás, ontem, às 16 horas. Onavegador Darke de Mattosdisse ainda que o barco deSantos liderava a regata,última do Circuito Rio-Campeonato Brasileiro debarcos de .oceano.

O Saga, de Erltng Lorent-zcn, é comandado por Ro-berto Pellicano velejava emsegundo e montou a plata-forma por volta das 17 ho-eras. Na área onde veleja-'vam os líderes e justamenteos dois mais cotados paraa conquista do título decampeão geral e da classe I,do Clrcuitò-Rlo, o vento erade 19,5 noa, direção nordes-te;

O Peanut Brittle, de Lau-rltz Lachman, High Ten-sion, de Fernando Pimentel

Duarte, e o Eolo, de Leopol-do Antunes Maciel, prosse-guiam na dispua do títulona classe III. Caso não hajamudança no regime de ven-'-os, os líderes da regata de-verão cruzar a linha dechjgadá, na Ponta do Ar-poador, hoje de manhã.

CARIOCA E OPTIMIST

A Classe Carioca promoveesta tarde, na raia da Esco-Ia Naval, a quinta regata doCampeonato de Veleiros daClasse, que tem a liderançade Paulo Neiva, com o bar-co Nena III. campeão em,1974. O vencedor do Campe-onato, ano passado, Bernar-do Schachter, com Maringá.está bem colocado.

Os garotos que na sema-na passada terminaram oEstadual da Classe Optimistvão à raia novamente, des-ta vez em Ramos, no Tor-neio de Verão, promoção doIate Clube Carioca. HélioHasselmann, campeão es-tádual, John King e AcélioMoreira são nomes destaca-dos da regata.

Ainda em Ramos, o IateClube local realiza sua tra-dicional Regata Interclubes,com a participação de todasas classes reconhecidas pelaFederação. A primeira olas-se largará às 13 horas.

SNIPE

Recife — O vice-pre-sidente da AssociaçãoBrasileira de Snipe Gilber-to- Carvalho, apelou ontemao CND pedindo a manu-tenção de verba para en-vlar snlpistas ao Torneio deBlanes, em Barcelona,- ondeuma equipe de Pernambucorepresentará o Brasil.

Segundo Gilberto, no anopassado o Estado só pôdeenviar u m representanteporque o CND cortou adotação da -Federação Per-nambucana de Vela eMotor.

Koch-Tavares confirmaGrande Prêmio de Tênisem São Paulo no dia 16

São Paulo — A Koch-Tavares confirmou ontem arealização do Grande Prê-mio Itau de Tênis, entre 16e 22 do corrente, no Glná-sio do Ibirapuera, e quecontará com a participaçãode vários tenistas estrangei-ros. O torneio de qualifica-ção será na quadra cobertado Pacaembu (Estádio Pau-Io Machado de Carvalho),de 9 a 14.

Os preços dos ingressossão estes: arquibancadas Cr$20; numeradas Cr$ 50, nosdias 16, 17 e 18; arquiban-cadas Cr$ 30; numeradasCr$ 70, para os dias 19, 20,21 e 22. Thomas Koch, Ed-son Mandarino, Carlos Al-berto Kirmayr, Luis FelipeTavares e Júlio Góes, são ostenistas brasileiros já rela-cionados para o Grande

Prêmio, cujas chaves serãodivulgadas pelos organi-zadores na próxima sema-na.

INTERNACIONAL

O norte-americano Jim-my Connors, principal des-taque do Campeonato In-ternacional de Tênis de Co-

1 ô n i a, Alemanha Federal,estréia hoje enquanto ou-tros norte- americanos,Brian Gottfried, derrotouFrantisek Pala, da Tcheco-Eslováquia, por 6/3 e 7/6,para passar à semifinal. Asurpresa da rodada de on-tem foi a derrota de HaroldSolomon, dos EstadosUnidos, para Frew McMil-lan, da África do Sul por7/6 e 6/2.

O salto do campeão Avelino Arthur Jr, que Porto Alegre não verá

Avelino, o inimigo das viagensAlto, moreno, calado, Ave-

lino Arthur Pacheco Ma-chado Bastos Júnior, o usimplesmente Avelino Ar-thur Júnior, é reconhecidocomo excelente cavaleiro,mas inimigo de competiçõesfora do Rio. Este teria sidoo motivo pelo qual recusou'a convocação para a equipecarioca que iria a Porto Ale-gre disputar o CampeonatoBrasileiro Sênior. Ele nega:diz que não vai por outrosmotivos.

Avelino resistiu muito noano passado aos constantesconvites para viagens, mas

ace:'itou um, que o levou aBuenos Aires para uma im-portante competição. Du-rante à viagem, seu cavaloGuarabu morreu, e daí emdiante Avelino não partici-pou de nenhuma competi-ção fora do Rio. -

— Realmente não gostomiuito de sair do Rio. Quan-do era garoto, as viagensme atrapalhavam demaisos estudos e, como agora es-tudo e trabalho, o prejuízoseria muito maior.

No Campeonato Estadual,Avelino conquistou o tercei-

ro lugar na primeira prova,o. primeiro na segunda equinto na terceira e última.Depois da vitória na segun-da etapa, a preferência dopúblico que acompanhou acompetição se dividiu entrea segurança de Avelino e atécnica de Luís Felipe deAzevedo. Avelino foi o me-lhor, ficando com o títuloestadual nas decepcionandoos dirigentes dà FederaçãoEqüestre do Rio de Janeiro:mesmo campeão, o cava-leiro não iria a Porto Alegredisputar o titulo nacional.

Copersucar anuncia volta deEmerson e seu novo contrato

São Paulo — O escritórioda Fittipaldi Empreen-dimentos e a Copersucar,ambos com sede nesta capi-tal, informaram que Emer-son Fittipaldi chega ao Bra-sil hoje pela manhã e as-sina na segunda-feira, às 11horas, em entrevista cole-tiva, a renovação de seucontrato para a próximatemporada de Fórmula 1.Segundo o patrocinador daequipe brasileira, será umcontrato genérico; que ga-rante a continuidade da es-cuderia em 1977, com doiscarros e dois pilotos.

Em relação ao segundopiloto da equipe, a Coper-sucar não confirmou nemdesmentiu a contratação deIngo Hoffmann. O assessorda empresa, Ernani Donato,disse que uma definição a

esse respeito só poderá serdada na segunda-feira".

SITUAÇÃO INVERSA

Emerson chega hoje às 8horas, pelo vôo 755 da Va-rig, em Congonhas, acom-panhado da família (a mu-lher, Maria Helena, e os fi-lhos Juliana e Jayson). Opiloto desembarcará no paisnuma situação comple-tamente inversa à do anopassado.

Em 1975, chegou ao Brasilcomo vice-campeão mundialde pilotos, correndo pelaMcLaren. Este ano, só con-seguiu três pontos, pilotan-do o Fiittipaldi-FD/04. Emrelação à equipe, Emersonsó confirmou sua transfe-rência para a Copersucarna noite anterior à sua che-

gada, enquanto se conside-rava a sua permanência naMcLaren como certa. Hoje,tudo leva a crer que elepermanecerá mesmo naCopersucar, pois já declarouque está verbalmente empe-nhado com este patrocina-dor.

RALI LARGA HOJE -

Quase 60 duplas largamhoje, às 10 horas, para adisputa do I Rali de SãoPaulo, prova de encerra-mento dos campeonatosBrasileiros e Paulista damodalidade. Os campeões,por antecipação, nos doistorneios, são os gaúchosCarlos e Ernesto Farina,que correm com um Passaida equipe Gaúcha-Oar.

Alex ainda sem patrocínio na F-lAlex Dias Ribeiro — que

retornou na quinta-feira daInglaterra — confirmou on-tem, em entrevista coletiva,que assinou contrato com aMarch para disputar osCampeonatos Europeu d eFórmula-2 e Mundial de Pi-lotos, mesmo sem ter conse-guido ainda, um patrocina-dor para a Fórmula-1.

Na Fórmula-2, seus patro-cinadores continuam osmesmos deste ano: CaixaEconômica Federal e Ras-tro. Na Fórmula-1, tudo queo piloto informou é queexistem duas empresas bra-süelras e uma americanainteressadas em patroci-ná-lo. Mas deu a entenderque possivelmente a CaixaEconômica o patrocinarátambém na Fórmula-1. Mes-mo que não consiga nenhu-ma ajuda financeira paracorrer na categoria máxi-ma, o que é muito difícil,Alex garantiu que a sua po-

sição está certa na March,como segundo piloto.

A Fórmula-2, porém, èprioritária, pois a Marchpretende se empenhar bemmais do que este ano e ven-cer o Campeonato Europeu,' que há duas temporadasvem sendo dominado peloscarros franceses. SegundoAlex, "a March vai corrigiro principal defeito do carro,na suspensão traseira". Emrelação a motores, é quasecerto, que a firma alemãBMW continue fornecendoas unidades, mas tambémé possível a March usar osnovos Ferrari-V6. Na Fór-mula-1, Alex só não partici-para dos Grandes Prêmiosda África do Sul, Japão eHolanda, que são nos mes-mos dias de provas da Fór-mula-2.

Alex terminou em quintolugar no Europeu de Fór-mula-2 este ano e ainda nãosabe quem será o piloto nú-

mero um da equipe, seucompanheiro na Fórmula-1.Até alguns dias, a pre-sença de Hans Stuck eraquase certa, mas depois queRoger Penske resolveuabandonar a F-l e liberarJohn Watson, vencedor doGrande Prêmio da Áustria,a March passou a se inte-ressar por ele. A definiçãoacontecerá, segundo Alex,até o final da próxima se-mana. Alex iniciará os tês-tes com o March-771 (o 761melhorado), em meados dedezembro, no circuito fran-cês de Paul Ricard.

Na próxima semana, omais novo piloto brasileiroda Fórmula-1 dará um cur-so de Como Dirigir Econo-micamente, patrocinado pe-Ia Caixa Econômica Fede-ral, nos Autódromos de Ta-ruma (Porto Alegre), Brasi-lia e Goiânia. O curso pode-rá ser feito por qualquer in-teressado.

Prova feminina de floreteabre Brasileiro de Esgrima

Uma prova de florete, para mu-lheres, inicia hoje às 15 horas, na SalaD'Armas da Escola de Educação Físicado Exército, ao 43° Campeonato Bra-sileiro de Esgrima para adultos, queaté quarta-feira terá provas de flore-te, para homens; sabre e espada. Par-ticipam mais de 100 atiradores dasFederações do Rio, São Paulo, Paraná,Rio Grande do Sul e Bahia.

Arthur Cramer, pelo Rio, e Adria-no Escarda, primeiro do ranking daFederação Rio-Grandense, são doisdos melhores atiradores que dispu-tarão o Brasileiro. Cramer conquis-tou a medalha de ouro de espada, suaprincipal arma, no Sul-Americano do

Chile, e Escarola o titulo gaúcho desabre, ano passado.

Além de Cramer e Escarda, ospaulistas são favoritos e tentarãomanter o titulo conquistado ano pas-sado. Para isso, contam com o exce-lente atirador Francisco Buonafina eMárcia Silva, também ganhadora damedalha de ouro em Santiago.

A Federação Paranaense teráapenas Renato Castro, que se desta-cou pela sua disposição de atacarsempre, enquanto Paulo Roberto Ga-ma e Silva, José Varela e Carlos San-des são os melhores atiradores baia-nos, nas armas de florete e sabre.

Nada consta

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O

Osvaldo Branáão nãose mostrou muito entu-siasmaão com o que an-ãou venão por aí, nos

jogos do Campeonato Nacional,em matéria de craques para aSeleção. E terá ãe andar mui-to. Talvez pedindo a lanternaa Diógenes para procurar umhomem que sirva. Não vai sernada fácil. O Gérson Sabino pe-'diu uma lista de três grandespara uma publicação anual eteve de forçar a barra um bo-cadinho.

Bons jogadores temos mui-tos. Alguns poderão se trans-formar nos cobras de que Os-valdo Brandão precisa bastan-te. Não tanto para as elimina-tórias, mas para maiores pre-tensões. Entretanto, se Osval-ão Brandão estivesse precisan-do de botinudos e de jogadores

.desleais, com facilidade pode-ríamos mandar uma lista detrês ou quatro laudas, espaçoum, com o nome da turma.Basta ir ver um jogo desteCampeonato, que no time dacasa, não importa a casa, sem-pre podem ser vistos os rapa-zes da botina grossa e do fute-boi antiesportivo.

Esta fase final ou semifi-nal do Campeonato necessitade muito rigor. O precedenteaberto com o Estádio de SãoJanuário foi péssimo. Se lá ti-vemos noite ãe garrafadas, ago-ra andamos assistindo a autên-ticas festas juninas, com a di-ferença de que os foguetes erojões não são lançados paracima, quer dizer, para o alto,

porque para cima de árbitrose bandeiras é a coisa mais fá>cil ãe se assistir. E esses 7iã--mens têm tanto apego aos car-gos ou estão tão acostumaãosàs ofensas, agressões ou injun^ções que relevam tuão. E na^súmulas que vão para as auto- *ridaáes, está bem claro o nadaconsta. O ambiente de desforra ¦fica no ar e se a cobrança não 'for feita este ano, certos luga-'res, muito conhecidos, guar-:dam as ãiviãas no caderno"e"]baixam o sarrafo na volta.

Não se Ir ata somente de...conseguir jogadores para o ¦¦Brandão. A questão importan- -te é que os que sabem jogar c-que poderão se desenvolver maisaináa, estão impeáiáos ãe prakticar bom futebol. Üm drible,-ainda vá, na primeira vez. Mas .ousar dar dois dribles é tenta-tiva ãe suiclãio. Afinal ãe cori- •tas, o jogaáor driblador dev'éestar ãe olho na bola e no jó-go. Não está preocupado priuri..cipalmente com a botinaãa. _Mas depois de levar a primeira7,- -ou fica fora de jogo ou então,tenta o revide. Por que o Artir.go 39 do regulamento, o que in--terdita estádios e pune a covar-;~dia, não é posto em prática?Por que os árbitros aceitam abotinaãa? Será verdaáe o quedisse o psicólogo? A maioria ¦dos árbitros quer ser a vedete-"do jogo e compete com os miè-."lhor es jogadores. Talvez por ié-"so e não só por covarãia é que"deixam o sarrafo vencer a clas.-^.se e a categoria dos grandes,ljogadores. .-..

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Vasco e Flamengo vãodecidir o atletismona categoria sênior

O Torneio de Sêniores, última etapa do Cam-peonato Estadual de Atletismo, prossegue esta tarde— às 15 horas — no Estádio Célio de Barros, comequilíbrio de forças entre Vasco, Flamengo e Asso-ciação Atlética Gama Filho.

A maior atração é Rui da Silva, do Vasco, cor-rendo os 200 metros rasos, prova em que foi quintocolocado em Montreal. Outros nomes de destaque dajornada são Jolmerson de Carvalho, Delmo da Silva,Pedro Carlos Teixeira, Carlos Alberto Alves, SoraiaTeles, Cosme Nascimento.

O Torneio não vem despertando o interesse quese esperava — competem os melhores atletas da ei-dade — devido ao sistema de disputa que indica ocampeão da temporada pela soma de pontos obti-dos durante todas as programações da Federação.

Como a Associação Atlética Gama Filho am-pliou a diferença que a separa dos demais concor-rentes no masculino, os clubes hão se interessaramem valorizar a competição, em razão do pouco queiriam ganhar, a não ser o título isolado de se-niores.

Na parte feminina, o titulo ainda está indefi-nido e por isso Vasco e Flamengo estão seriamenteempenhados em contar pontos. O Vasco está naliderança com 41 pontos, mas o Flamengo, mesmocom nove pontos atrás é sério adversário.

PossibilidadesNas finais de hoje, os favoritos são: 400m bar-

reiras: Aroldo Evangelista, Flamengo, ligeiramenteameaçado por Jolmerson de Carvalho, do Flumi-nense. Arremesso martelo: Celso Joaquim Moraes,embora inscrito pelo Flamengo, não deverá compe-tir. O favorito nesse caso ainda é o veterano WalterRodrigues, Vasco. Salto Triplo: Gile de Souza, doBotafogo. 200m: Fácil para Rui da Silva, mesmoem má forma física. lOOm barreiras: três nomes sedestacam: Elisa Rosa Barros e Solange Chagas,Vasco e Soraia Vieira, Fluminense. 800m: Cosme eDamião Nascimento, Vasco, quase certos. 5 000m:Carlos Alberto Alves, do Vasco, não terá adversa-rio. Vence fácil. Arremesso disco: Nelson de SouzaFernandes, Flamengo, é o mais indicado para o pri-meiro lugar. Revezamento 4xl00m: (masculino) —equipe do Vasco.

Brasil está em primeiroem medalhas no Chile

Santiago — Como os observadores1 previam.Brasil e Argentina dominam amplamente os pri-meiros resultados do Sul-Americano de AtletismoInfanto-Juvenil, com vantagem para o primeiro,que conquistou três medalhas de ouro nas quatrofinais já realizadas. A Argentina lidera a parte fe-minina, com a vitória na prova de lançamento dodisco.

As finais tiveram os seguintes resultados: ar-remesso do dardo — homens: 1) Eduardo da Silva,Brasil, 54,10m; 2) Jesus Garmendia, Argentina,52,42m; e 3) César da Costa, Brasil, 51,86m; saltotriplo: 1) Luís Carlos Faveiro, Brasil, 14,02m; 2)Roberto Freitas, Brasil, 13,60m; e 3) Hector Equil-lon, Argentina, 13,54m; salto em altura — femini-no: Ana Oliveira, Brasil, l,60m; 2) July Araya, Chi-le, l,60m; e 3) Lucilene Lonardoni, Brasil, l,55m;arremesso do disco — feminino: 1) Ana Gambás-sini, Argentina, 37,52m; 2) Zulena Rivera, Argenti-na, 37,34m; e 3) Gloria Martinez, Chile, 34,58m.

O quadro de medalhas: 1) Brasil — 3 de ouro,uma de prata, duas de bronze; 2) Argentina (1-2-1)e 3) Chile (0-1-1).

Em Helsínqui, Finlândia, o treinador de LasseViren finalmente trouxe a público ontem a infor-mação de que o campeão olímpico de longas dis-tancias sofreu uma séria contusão no mês passa-do. Lasse Viren pisou num buraco, durante umacaçada de que participava no dia 17 passado, erompeu os ligamentos do tornozelo esquerdo. O téc-nico do campeão, Rolf Haikkola, disse ainda que nomomento não é possível prever por quanto tempoViren estará afastado de qualquer atividade atléticae até onde a ruptura dos ligamentos prejudicará acarreira do grande corredor finlandês.

JB-ShelI |tem caçasubmarina;

i

Começa hoje, ém Angra,dos Reis, o VI CampeonatoUniversitário de Caça- Sub-marina do Rio de Janeiro,como parte da programaçãodos HI Jogos JORNAL,DOBRASIL-SHELL. O campeo-nato; será disputado ; emduas etapas e contará coma participação da AÉVA,PUC, Bennett, UFRJ, GamaFilho e Sousa Marques,cada uma com direito a jins-crever entre dois e trêsmergulhadores.. t

Os participantes deverãose apresentar com rnitfor-mes completos, às 9h,i noIate Clube de Angra:dosReis, onde haverá a ceri-mônia de abertura, e às1 lOhterá inicio a primeiraetapa. No domingo, asegunda etapa começará nomesmo horário,. com finalprevisto para as I4h. A pre-miação será efetuada1 nomesmo dia, às 19h, juntocom a solenidade de encer-ramento. !

iEM PERNAMBUCO ;

Recife — As finais, deginástica olímpica [ dosJogos Estudantis JB-Shellserão realizados amanhã,no ginásio do Departanien-to de Educação Física,- emBoa Viagem, nesta cidade,reunindo 78 atletas dosdiversos educandários, doEstado. (

O desfile de aberturacomeça às 8h com a paçtici-pação dos altetas classtfi-cados na Capital e no inte-rlor. Os colégios com atletas1classificados terão hastea-das suas bandeiras durantetodo o dia na entrada doginásio. i

D jan ficf^no Flu atédezembro

O nadador Djan Madrugadisputará pelo Flumhienseo Cameponato da Ci$$çle doRio de Janeiro, na..últimasemana de dezembro/fican-do seu embarque, pára osEstados Unidos par4\',p dia4 de janeiro. O nadador —que conseguiu as duas- me-lhores colocações do: ¦Brasilnos Jogos Olimpic^s'' deMontreal (4o lugar nçspro-vas de 400 e 1500m, nado 11-vre) — pretende senprepa-rar para as OlhíípiadasUniversitárias Mundiais, asUniversíades, em Sofia. Bul-gária, no mês de agosto.

O principal motivo^e le-vou Djan a aceitar^a idapara os Estados Unidos éque lá poderá conciliar osestudos com o treinamentoespecializado d e natação.No Brasil, os nadadores en-frentam uma série de pro-blemas, desde o horário detreinamento até a.recusade abono de faltas, quandoviajam para competir.-.

32 - ESPORTE • 22 Clichê JORNAL DO BRASIL D Sábado, 6/11/76 D 1? Caderno

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i?/o não mandaráequipe ao Sul paratorneio de saltos

O Estado do Rio de Janei-ro ficará de fora do Cam-peonato Brasileiro Sêniorde Saltos de Obstáculos,programado para Porto Ale-gre, de 11 a 14 de novem-bro, porque o campeão esta-dual, Avelino Arthur Jú-nior, e o vice-campeão, LuísMarcelo Pereira, não po-derão ir ao Rio Grande doSul. O terceiro colocado,Luis Felipe de Azevedo,também não pode represen-tar o Estado por não ter ca-valo de nível técnico à altu-xa da competição.

A decisão de não se ins-crever no torneio mais im-portante do Brasil para ca-valeiros sêniores foi tomadana noite de anteontem, de-pois de uma reunião demo-rada, em que o diretor téc-nico da Federação Eqüestredo Rio de Janeiro, HélioPessoa (ele mesmo um doscinco primeiros do Campeo-nato Estadual), defendeu anão participação dos cario-cas já que os primeiros co-locados não poderiam ir.

Avelino Arthur J ú n> i o r,que conquistou o título deCampeão Estadual Sêniorpela segunda vez — a pri-meira foi em 1973 — mon-tando Cristóvão, disse quenão viajaria a Porto Alegreporque seu cavalo é muitonovo. Luís Marcelo Pereiraalegou motivos particularespara não viajar. Ele temque estar na Europa napróxima semana, para re-

solver assuntos de trabalho,e não teria tempo de ir aPorto Alegre.• Restava Luís Felipe deAzevedo, que com o cavaloHoudine ficou em terceirolugar no Campeonato Esta-dual. Cavaleiro de excelentenível técnico, Luís Felipe,no entanto, não é o proprie-tárlo de Houdine, que lhefoi emprestado por LuísMarcelo. O problema pare-cia resolvido com o emprés-timo de Houdine, mas LuísMarcelo exigiu que a Fede-ração fizesse um seguro to-tal do animal, estimado emCr$ 600 mil, quantia de quea entidade não dispõe. Issotudo fez com que a direto-ria técnica da Federaçãodesistisse de formar umaequipe para o CampeonatoBrasileiro.

A Sociedade Hípica Brasi-leira realiza hoje às 14 ho-ras, três provas de saltos deobstáculos como . parte desua programação esportiva:a primeira delas é para alu-nos de escolas de equitação;depois a de animais es-treantes; e a seguir a deSêniores B (adultos fracos)e cavalos em recuperação.

Em Zurique, o brasileiroNelson Pessoa Filho, comDirka, classificou-se em se-gundo lugar no Torneio Hí-pico de Montulier, ficandoa oito décimos de segundodo belga Eric Wauters, me-

.dalha de prata dos JogosOlímpicos de Montreal.

Prova da classe Tomadoé liderada na Argentinapor iatistas brasileiros

Buenos Aires — O brasi-leiro Alex Welter e seuproeiro Lars Bjorud comti-nuam à frente do I Cam-peonato Sul-Americano daclasse Tornado, com seispontos perdidos. A compe-tição, realizada em águas•do Rio dia Prata; se encerrahoje e dificilmente Alex dei-•*ará de conquistai- o títuloide campeão.

A outra tripulação doBrasil, formada por Alexan-dre Levi e Ibaté Jost, ocu-pa o segundo lugar, com no-ve pontas perdidos. O ar-•gentino Sérgio Siniotrl é oterceiro colocado, com 31,1pontos perdidos e não temmais chance de disputarnem mesmo o título de vi-ce-campeão.

A equipe brasileira ven-ceu as cinco regadas dispu-tadas, três delas por inter-imédio de Alex Welter, comseu Mal Passado, e as duasrestantes tiveram Alexan-ire Levi. com o Macushla,em primeiro lugar.

A tripulação do Wa-Wa-Too HI, de Fernando Nabu-co, informou à sala de rádiodo Iate Clube do Rio de Ja-neiro que montou a Plata-forma Penrod, da Petro-brás, ontem, às 16 horas. Onavegador Darke de Mattosdisse ainda que o barco deSantos liderava a regata,última, do Circuito Rio-Campeonato Brasileiro debarcos de oceano.

O Saga, de Erltng Lorent-zen, e comandado por Ro-berto Pellicano velejava emsegundo e montou a plata-forma por volta das 17 ho-.ras. Na área onde veleja-vam os líderes e- Justamenteos dois mais cotados paraa conquista do titulo decampeão geral e da classe I,do Clrcuito-Rio, o vento erade ,19,5 nós, direção nordes-te.

O Peanut Brittle, de Lau-ritz Lachman, High Ten-sion, de Fernando Pimentel

Duarte, e o Eolo, de Leopol-do Antunes Maciel, prosse-guiam na dispu. a do títulona classe III. Caso não hajamudança no regime de ven-'os, os lideres da regata de-verão cruzar a linha- dech-gada, na Ponta do Ar-puador, hoje de,manhã.

CARIOCA E OPTIMIST•A Classe Carioca promove

esta tarde, na raia da Esco-Ia Naval, a quinta regata doCampeonato de Velehos daClasse, que tem a liderançade Paulo Neiva, com'o bar-co Nena III, campeão em1974. O vencedor do Campe-onato, ano passado, Bernar-do Schachter, com Maringá,está bem colocado.

Os garotos que na sema-na passada terminaram oEstadual da.Classe Optimistvão à raia novamente, des-ta vez em Ramos, no Tor-neio de Verão, promoção doIate Clube Carioca. HélioHasseimann, campeão es-tadual, John King e AcélioMoreira são nomes destaca-dos da regata.

Ainda em Ramos, o IateClube local realiza sua tia-dicional Regata Interclubes,com a participação de todasas classes reconhecidas pelaFederação. A primeira cias-se largará às 13 horas.

SNIPE

Recife — O vice-pre-sidente da AssociaçãoBrasileira de Snipe, Gilber-to Carvalho, apelou ontemao CND pedindo a manu-tenção de -verba para en-viar snlpistas ao Torneio deBlanes, em Barcelona, ondeuma equipe de Pernambucorepresentará o Brasil.

Segundo Gilberto, no anopassado o Estado só pôdeenviar u m representanteporque o CND cortou adotação da Federação Per-nambucana de Vela eMotor.

Panatta vence romenolon Tiriac e conquistaSuper Copa de Tênis

São Paulo — O italianoAdriano Panatta conquis-tou ontem a Supercop»Center Ville de Tênis, aoderrotar o romeno lon Ti- •riac na partida final por 2a 1, com parciais de 6/1,4/6 e 6/4, em jogo acom-panhado com grande inte-resse nos instantes finaispelo público que compare-ceu à Hebraica e assistiu auma boa exibição do italia-no, tecnicamente bem su-perior.

Aproveitando com per-feição os rebotes e jogandomais em cima da rede, Pa-natta não teve dificuldadeem ganhar o primeiro set,Impondo seu ritmo a Ti-riac, que errou muitos sa-quês e teve seu serviço pre-Judicado. No segundo set, o

romeno melhorou, saindomais do fundo da quadrapara tentar rebotes fortese terminou vencendo, por6 a 4. No final, novamentePanatta mostrou maior ha-bilidade e não teve dificul-dade em vencer.

GRANDE PRÊMIO ITAÚ

A Koch-Tavares confir-mou ontem a realizaçãodo Grande Prêmio Itaúde Tênis, entre 16 e 22 docorrente, no Ginásio doIbirapuera, e que conta-rá com a participação devários tenistas estrangei-ros. O torneio de qualifica-ção será na quadra cobertado Pacaembu (Estádio Pau-lo Machado de Carvalho),de 9 a 14.

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João Saldanha

O salto do campeão Avelino Arthur Jr, que Parto Alegre não verá

Avelino, o inimigo das viagensAlto, moreno, calado, Ave-

lino Arthur Pacheco Ma-chado Bastos Júnior, o usimplesmente Avelino Àr-thür Júnior, é reconhecidocomo excelente cavaleiro,mas inimigo de competiçõesfora do Rio. Este teria sidoo motivo peio qual recusoua convocação para a equipecarioca que iria a Porto Ale-gre disputar o CampeonatoBrasileiro Sênior. Ele nega:diz que não vai por outrosmotivos.

Avelino resistiu muito noano passado aos constantesconvites para viagens, mas

aceitou um, que o levou aBuenos Aires para uma im-poi tante competição. Dú-ránte a viagem, seu cavaloGuarabu morreu, e dai emdiante Avelino não partici-pou de nenhuma competi-ção fora do Rio.

— Realmente não gostomuito de sair do Rio. Quan.do era garoto, as viagensme atrapalhavam demaisos estudos e, como agora es-tudo e trabalho, o prejuizoseria muito maior.

No Campeonato Estadual,Avelino conquistou o tercei-

ro lugar na primeira prova,o primeiro na segunda equinto'na terceira e última.Depois da vitória na segun-da etapa, a preferência dopúblico que acompanhou acompetição se dividiu entrea segurança de Avelino e atécnica de Luís Felipe deAzevedo. Avelino foi o me-lhor, ficando' com o títuloestadual nas decepcionandoos dirigentes da FederaçãoEqüestre do Rio de Janeiro:mesmo campeão, o cava-leiro não iria a Porto Alegredisputar o título nacional.

Copersucar anuncia volta deEmerson e seu novo contrato

São Paulo — O escritórioda Fittipaldi Empreen-dimentos e a Copersucar,ambos com sede nesta capi-tal, informaram que Bmer-son Fittipaldi chega ao Bra-sil hoje pela manhã e as-sina na segunda-feira, às 11horas, em entrevista cole-tiva, a renovação de seucontrato para a próximatemporada de Fórmula 1.Segundo o patrocinador daequipe brasileira, será umcontrato genérico, que ga-rante a continuidade da es-cuderia em 1977, com doiscarros e dois pilotos.

Em relação ao segundopiloto da equipe, a Coper-sucar não confirmou nemdesmentiu a contratação deIngo Hoffmamv O assessorda empresa, Ernani Donato,disse que uma definição a

esse respeito só poderá serdada na segunda-feira".

SITUAÇÃO INVERSA

Emerson chega hoje às 8horas, pelo vôo 755 da Va-rig, em Congonhas, acom-panhado da família (a mu-lher, Maria Helena, e os fi-lhos Juliana e Jayson). Opiloto desembarcará no paísnuma situação comple-tamente inversa à do ano

-passado.Em 1975, chegou ao Brasil

comb vice-.campeão mundialde pilotos, correndo pelaMcLaren. Este ano, só con-seguiu três pontos, pllotan-do o Fittipaldi-FD/04. Emrelação à equipe, Emersonsó confirmou sua transfe-rência para a Copersucarha noite anterior à sua che-

gada, enquanto se conside-rava.a sua permanência naMcLaren como certa. Hoje,tudo leva a crer que elepermanecerá mesmo naCopersucar, pois já declarouque está verbalmente empe-nhado com este patrocina-dor.

RALI LARGA HOJE

Quase 60 duplas largamhoje, às 10 horas, para adisputa do I Ralj de SãoPaulo, prova de encerra-mento dos campeonatosBrasileiros e Paulista damodalidade. Os campeões,por antecipação, nos doistorneios, são os gaúchosOarlos e' Ernesto Farina,que correm com um Passatda equipe Gaúcha-Oar.

Alex ainda sem patrocínio na F-lAlex Dias Ribeiro — que

retornou na quinta-feira daInglaterra — confirmou oivtem, em entrevista coletiva,que assinou contrato com aMarch para disputar osCampeonatos Europeu d eFórmula-2 e Mundial de Pi-lotos, mesmo sem ter conse-guido ainda, um patrocina-dor para a Fórmula-1.

Na Fórmula-2, seus patro-cinadores continuam osmesmos deste ano: CaixaEconômica Federal e Ras-tro. Na Fórmula-1, tudj queo piloto informou é ' queexistem duas empresas bra-s"elras e uma americanainteressadas em patroci-ná-lo. Mas deu a entenderque possivebnente a CaixaEconômica o patrocinarátambém na Fórmula-1. Mes-mo que não consiga nenhu-hoa ajuda financeira paracorrer na categoria máxi-ma, o que é muito difícil,Alex garantiu que a sua po-

sição está certa na March,como segundo piloto.

A Fórmula-2, porém, éorioritária, pois a Marchpretende se empenhar bemmais do que este ano e ven-cer o Campeonato Europeu,que há duas temporadasvem sendo dominado pelescarros franceses. SegundoAlex, "a March vai corrigiro principal defeito do carro,na suspensão traseira". Emrelação a motores, é quasecerto que a firma alemãBMW continue fornecendeas unidades, mas tambémé possível a March usar os

• novos Ferrari-V6. Na Fór-mula-1, Alex só não partici-para dos Grandes Prêmiosda África do Sul, Japão eHolanda, que são nos mes-mos dias de provas da Fór-mula-2.

Alex terminou em quinto'lugar no Europeu de Fór-mula-2 este ano e ainda nãosabe quem será o piloto nú-

mero um da equipe, seucompanheiro na Fórmula-1.Até alguns dias, a pre-sença de Hans Stuck eraquase certa, mas depois queRoger Penske resolveuabandonar a F-l e liberarJohn Watson, vencedor doGrande Prêmio da Áustria,a March passou a se inte-ressar por ele. A definiçãoacontecerá, segundo Alex,até o final da próxima se-mana. Alex iniciará os tes-tes com o March-771 (o 761melhorado), em meados dedezembro, no circuito fran-cês de Paul Ricard.

Na próxima semana, omais novo piloto brasileiroda Fórmula-1 dará um cur-so de Como Dirigir Econo-micamente, patrocinado pe-Ia Caixa Econômica Fede-ral, nos Autódromos de Ta-ruma (Porto Alegre), Brasi-lia e Goiânia. O curso pode-rá ser feito por qualquer in-teressado.

Prova feminina de floreteabre Brasileiro de Esgrima

Uma prova de florete, para mu-lheres, inicia hoje às 15 horas, na SalaD'Armas da Escola de Educação Físicado Exército, ao 43? Campeonato Bra-sileiro de Esgrima para adultos, queaté quarta-feira terá provas de flore-le, para homens; sabre e espada. Par-ticipam mais de 100 atiradores dasFederações do Rio, São Paulo, Paraná,Rio Grande do Sul e Bahia.

Arthur Cramer, pelo Rio, e Adria-no Escarda, primeiro do ranking daFederação Rio-Grandense, são doisdos melhores atiradores que dispu-tarão o Brasileiro. Cramer conquis-tou a medalha de ouro de espada, suaprincipal arma, no Sul-Americano cio

Chile, e Escarda 'o título gaúcho desabre, ano passado.

Além de Cramer e Escarda, ospaulistas são favoritos e tentarãomanter o título conquistado ano pas-sado. Para isso. contam com o exce-lente atirador Francisco Buonafina eMárcia Silva, também ganhadora damedalha de ouro em Santiago.

A Federação Paranaense teráapenas Renato Castro, que se desta-cou pela sua disposição de atacarsempre, enquanto Paulo Roberto Ga-ma e Silva, José Varela e Carlos San-des são os melhores atiradores baia-nos, nas armas de florete e sabre.

T^Nada consta

O

Osvaldo Brandão nãose mostrou muito entu-siasmado com o que an-dou vendo por aí, nos

jogos do Campeonato Nacional,em matéria áe craques para aSeleção. E terá de andar mui-to. Talvez pedindo a lanternaa Diógenes para procurar umhomem que sirva. Não vai sernada fácil. O Gérson Sabino pe-diu uma lista de três grandespara uma publicação anual eteve de forçar a barra um bo-cadinho.

Boiis jogadores temos mui-tos. Alguns poderão se trans-formar nos cobras ãe que Os-valão Brandão precisa bastan-te. Não tanto para as elimina-tárias, mas para maiores pre-tensões. Entretanto, se Osval-do Brandão estivesse precisan-ão de botinudos e de jogadoresdesleais, com facilidade pode-ríamos mandar uma lista ãetrês ou quatro laudas, espaçoum, com o nome da turma.Basta ir ver um jogo desteCampeonato, que no time dacasa, não importa a casa, sem-pre podem ser vj,stos os rapa-zes da botina grossa e do fute-boi antiesportivo.

Esta fase final ou semifi-nal do Campeonato necessitaãe muito rigor. O precedenteaberto com o Estádio ãe SãoJanuário foi péssimo. Se lá ti-vemos noite ãe garrafaãas, ago-ra andamos assistindo a autên-ticas festas juninas, com a di-ferença de que os foguetes e

, rojões não são lançados paracima, quer dizer, para o alto,

porque para cima áe árbitros-e bandeiras é a coisa mais fâ\*-cil ãe se assistir. E esses fio-mens têm tanto apego aos car-gos ou estão tão acostumado^às ofensas, agressões ou injun?%ções que relevam tudo. E nas asúmulas que vão para as auto- ~~ridades, está bem claro o nada\consta. O ambiente de desforra^fica no ar e se a cobrança não."for feita este ano, certos luga-,,n,res, muito conhecidos, guar-^dam as dívidas no caderno e-baixam o sarrafo na volta. -""

Não se trata somente dè1'conseguir jogadores para o""Branãão. A questão importan-te é que os que sabem jogar e\.'que poáerão se âesenvolver maisivaináa, estão impedidos ãe pra-,u>ticar bom futebol. Um drible;1"ainda vá, na primeira vez. Más1"--ousar dar dois âribles é tentd"'''tiva ãe suicídio. Afinal ãe corl-'!''tas, o jogaãor ãriblador dev%%estar ãe olho na bola e no famgo. Não está preocupaão prin-"cipalmente com a botinada.»'*Mas depois ãe levar a primeira,ou fica fora de jogo ou entãotenta o revide. Por que o Arti-1'go 39 ão regulamento, o que in£f',teráita estááios e pune a covar-iUildia, não é posto em prática?iuPor que os árbitros aceitam abotinaãa? Será verdade o que"»disse o psicólogo? A maioria''1'dos árbitros quer ser a vedete'''do jogo e compete com os mê-íhlhores jogadores. Talvez por zs-,'.'^so e não só por covaráia é que,,],:ãeixam o sarrafo vencer a clasn.,»se e a categoria ãos grandes <=•>jogadores.

Vasco e Flamengo vãodecidir o atletismona categoria sênior

O Torneio de Sêniores, última etapa do Cam-peonato Estadual de Atletismo, prossegue esta tarde— às 15 horas — no Estádio Célio de Barros, comequilíbrio de forças entre Vasco, Flamengo e Asso-ciação Atlética Gama Filho.

A maior atração é Rui da Silva, do Vasco, cor-"rendo os 200 metros rasos, prova em que foi quintocolocado em Montreal. Outros nomes de destaque dajornada são Jolmerson de Carvalho, Delmo da Silva,Pedro Carlos Teixeira, Carlos Alberto Alves, SoraiaTeles, Cosme Nascimento.

O Torneio não vem despertando o Interesse quese esperava — competem os melhores atletas da ei-dade — devido ao sistema de disputa que Indica ocampeão da temporada pela soma de pontos obti-dos durante todas as programações da Federação.

Como a Associação Atlética Gama Filho am-pliou a diferença que a separa dos demais concor-rentes no masculino, os clubes não se interessaramem valorizar a competição, em razão do pouco queiriam ganhar, a não ser o título isolado, de se-niores.

Na parte feminina, o titulo ainda está indeíi-nido e por isso Vasco e Flamengo estão seriamenteempenhados em contar pontos. O Vasco está naliderança com 41 pontos, mas o Flamengo, mesmocom nove pontos atrás é.sério adversário.

PossibilidadesNas finais de hoje, os favoritos são: 400m bar-

reiras: Aroldo Evangelista, Flamengo, ligeiramenteameaçado por Jolmerson de Carvalho, do Flumi-nense. Arreinesso martelo: Celso Joaquim Moraes,embora inscrito pelo Flamengo, não deverá compe-tir. O favorito rjesse caso ainda é o veterano WalterRodrigues, Vasco. Salto Triplo: Gile de Souza, doBotafogo. 200m: Fácil para Rui da Silva, mesmoem má forma física. lOOm barreiras: três nomes sedestacam: Elisa Rosa Barros e Solange Chagas,Vasco e Soraia Vieira, Fluminense. 800m: Cosme eDamião Nascimento, Vasco, quase certos. 5 000m:Carlos Alberto Alves, do Vasco, não terá adversa-rio. Vence fácil. Arremesso disco: Nelson de SouzaFernandes, Flamengo, é o mais indicado para o pri-meiro lugar. Revezamento 4xl00m: (masculino) —equipe do Vasco.

Brasil está em primeiroem medalhas no Chile

Santiago — Como os observadores previam,Brasil e Argentina dominam amplamente os pri-meiros resultados do Sul-Americano de AtletismoInfantó-Juyenil, com vantagem para o primeiro,que conquistou três medalhas de ouro nas quatrofinais já realizadas. A Argentina lidera a parte fe-minina, com a vitória na prova de lançamento dodisco.

As finais tiveram os seguintes resultados: ar-remesso do dardo — homens: 1) Eduardo da Silva,Brasil, 54,10m; 2) Jesus Garmendia, Argentina,52,42m; e 3) César da Costa, Brasil, 51,86m; saltotriplo: 1) Luis Carlos Faveiro, Brasil, 14,02m; 2)Roberto Freitas, Brasil, 13,60m; e 3) Hector Equil-lon, Argentina, 13,54m; salto em altura — femini-no: Ana Oliveira, Brasil, l,60m; 2) July Araya, Chi-le, l,60m; e 3) Lucilene Lonardoni, Brasil, l,55m;arremesso do disco — feminino: 1) Ana Gambás-sini, Argentina, 37,52m; 2) Zulena Rivera, Argenti-na, 37,34m; e 3) Gloria Martinez, Chile, 34,58m.

O quadro de medalhas: 1) Brasil — 3 de ouro,uma de prata, duas de bronze; 2) Argentina (1-2-1)e 3) Chile (0-1-1).

Em Helsinqui, Finlândia, o treinador de LasseViren finalmente trouxe a público ontem a infor-mação de que o campeão olimpico de longas dis-tancias sofreu uma séria contusão no mês passa-do. Lasse Viren pisou num buraco, durante umacaçada de que participava no dia 17 passado, erompeu os ligamentos do tornozelo esquerdo. O téc-nico do campeão, Rolf Haikkola, disse ainda que nomomento não é possível prever por quanto tempoViren estará afastado de qualquer atividade atléticae até onde a ruptura dos ligamentos prejudicará acarreira do grande corredor finlandês.

JB-Shell jtem caça |.submarina;

Começa hoje, em Angrados Reis, o VI CampeonatoUniversitário de Caça Sub-marina do Rio de Janeiro,como parte da programaçãodos III Jogos JORNAL ©OBRASIL-SHELL. O campeo-nato será disputado .emduas etapas e contará coma participação da AEVA,PUC, Bennett, UFRJ, GamaFilho e Sousa Marques,cada uma com direito a ins-crever entre dois e trêsmergulhadores.

Os participantes deverãose apresentar com unifor-.mes completos, às 9h,'noIate Clube de Angra 'dosReis, onde haverá a ceri-mônia de abertura, e às |l0hterá início a primeiraetapa. No domingo", asegunda etapa começará nomesmo horário, com finalprevisto para as 14h. A pre-miação será efetuada nomesmo dia, às 19h, juntocom a solenidade de ençer-ramento.EM PERNAMBUCO

iRecife — As ftoais1 de

ginástica olímpica áosJogos Estudantis JB-Shellserão realizados amanhã,no ginásio do Departamen-to de Educação Fisica,' emBoa Viagem, nesta cidade,reunindo 78 atletas dosdiversos educandários 'doEstado.

O desfile de aberturacomeça às 8h com a partici-pação dos altetas clasèlfi-cados na Capital e no inte-rior. Os colégios com atletasclassificados terão iiastea-das suas bandeiras durantetodo o dia na entraoa dogmásio.

Djan fica-no Flu até:dezembro*

O nadador Djan Madrugadisputará pelo Flumfnpnseo Cameponato da Cidade doRio de Janeiro, na últimasemana de dezembro,"ffcan-do seu embarque para osEstados Unidos pai-a..,o. dia4 de janeiro. O nadador —que conseguiu as duas "me-lhores colocações do Brasilnos Jogos Olímpicos d eMontreal d° lugar nas pro-vas de 400 e 1500m, nado li-vre) — pretende se prepa-rar para as OlimpíadasUniversitárias Mundiais, asUniveTSiades, em Sófià,^Bul-gária, no mês de agosto.

O principal motivo que le-vou Djan a aceitar á idapara os . Estados Unidos éque lá poderá conciliar osestudos com o treinamentoespecializado d e natação.No Brasil, os nadadores en-frentam uma série de pro-blemas, desde o horário detreinamento até a recusade abono de faltas, quandoviajam para competir, '

-JORNAL T)0 BRASIL Q Sábado, 6/11/76 D 1? Caderno ESPORTE - 33

Flu vai explorarataque velos com

de RivelinopassesÃ, marcação por pressão

adotada pelo Flamengo,dando combate no campodo-adversário, é um fatorque deixa o técnico MárioTravaglini certo de umabo$ apresentação do Flumi-nense. Isto porque sua-equipe poderá se aproveitarda,velocidade de Gil, Dovale Paulo César, através depasses longos de Rivelino.

No treino tático realizadoontem à tarde, a maiorpreocupação de Travaglinifoidar velocidade aos joga-doces nas trocas dp passes,.sem permitir mais de doistoques na bola. A equipemostrou realmente um fu-tebol objetivo e realizou bo-nitas jogadas.

PRECISÃO

Travaglini assistiu à par-tida Flamengo x Guarani edisse que a má exibição doFlamengo foi justamentepor recuar, a fim de garan-tiro resultado.

— Contra nós, isto nãovai> acontecer. O Flamengoserá uma equipe.bem dife-rente e não se retrancará.Aliás, é um dos poucos ti-mes brasileiros que não jo-ga'fechado e isto é bompara nós. que tambématuamos de maneira fran-

Quanto ao treino de on-tem à tarde, Travaglini des-tacou o empenho dos Joga-dores em cumprir suas de-terminações. Nos primeiros15 minutos, exigiu os doistoques, mas depois deixoua equipe à vontade e elacontinuou dentro da mesmaobjetividade, com todos osjogadores se deslocando.INSATISFAÇÃO

A equipe treinou comple-ta e não terá problemas pa-ra o jogo de amanhã: o la-teral Carlos Alberto Torrese Carlos Alberto Pintinhoapresentaram-se recupera-dos e participaram de todosos exercícios.

O ambiente no clube ébom e a única insatisfaçãodos jogadores relaciona-secom os comentários de queo presidente Francisco Hor-ta tem mantido contatocom o lateral Orlando, doAmérica, tentando confra-tá-lo. Os jogadores achamque o momento é de uniãoe de os dirigentes daremum voto de confiança àequipe. O superintendenteDomingo Bosco garante quetudo não passa de boato,mas ainda assim não con.vence a alguns jogadores.

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y_ liderança que não satisfazO Fluminense, é o líder do Gru-

po R, com quatro pontos ganhos,tendo vencido seus dois jogos. -Sn-

*'tretanto, a torcida não se mostra"""satisfeita pela maneira como a

equipe vém-se portando: desorga-'\ 7iização tática, falta de seriedade¦ rios jogos contra adversários mais

fracos, pouca imaginação e excessode toques são algumas das críticas.

«.u. O técnico Mário Travaglini tem"-consciência de que o time ainda es-

j~íá longe daquele que conquistou o!ÍAbicampeonato carioca. Reconhece¦¦¦xj que muitos erros precisam ser cor-a erigidos, mas considera o Fluminen-* lse em ascensão e acha que com a'seqüência

dos jogos todos os proble-... mas serão superados.

no Doval preocupadoDe um modo geral, os jogado-

","' res pensam de forma idêntica a' Travaglini e estão tranqüilos. Mas

* Doval acha que o time precisa me-lhorar logo:

— O Fluminense não consegueimpor o mesmo ritmo durante uma

partida. Começa bem e em seguidase acomoda. Depois atua com obje-,tividade por mais alguns minutos,

para decair em seguida. Este è oprincipal problema do Fluminense

falta um pouco mais de ex-

plosão. Os jogadores confiam exces-sivamente em suas qualidades téc-

,,nicas e acham que a qualquer mo-i mento podem conseguir o gol. Fisl-camente estamos bem.

Outro defeito do Fluminense,apontado por Doval, ê a pouca pe-

¦netração dos jogadores de meio' campo. Comparando com o do Fia-

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mengo, conclui que sua equipe levadesvantagem.

Enquanto o time do Flamen-

go vai à frente com poucos toques'

e os jogadores do meio campo ten-tam também as jogadas de gol,sempre em alta velocidade, o Flu-minense atua de maneira mais len-ta. Além disso, nós, do ataque, fica-mos muito isolados. Há um espaçomuito grande entre a defesa, omeio campo e o ataque, justamanteo que não acontece no Flamengo.Devido a isso, o Flamengo atacacom maior determinação e as equi-

pes mais fracas não suportam esta

pressão por muito tempo.

Para a partida de amanhã, aúnica preocupação de Doval é comos contrataques do Flamengo —

para ele, um time que chega a áreaadversária em apenas dois ou trêstoques.

Acho que a torcida temrazão em exigir mais. O Fluminen-Se deixa o adversário muito à von-tade e, por isso, encontramos muitadificuldade em certos jogos.

O técnico Mário Travagliniconsidera as criticas injustas, atécerto ponto. Na sua opinião, a equi-

pe não está bem, mas vem produ-zindo melhor, a cada partida. Paraele, o principal defeito do time éinsistir nas jogadas pelo meio, to-das as vezes que encontra um ad-v e rsârio preocupado . unicamenteem não tomar gol.

— O problema' não ê indivl-dual e, sim, coletivo. Nossos jogado-res se enervam quando encontramum time fechado. Sempre que isto

acontece, procuram penetrar pelomeio, onde justamente o setor ficamais congestionado. Estou tranqui-Io, porque sinto o time melhorar.Fomos criticados na partida contrao CRB, mas em vários momentosestivemos bem. Só não conseguimostrês pontos por fatalidade, poiscriamos oportunidades.

Paulo César compreende as cri-ticas ao time do Fluminense e asvaias áa torcida, embora considereque a equipe ainda não atingiu amesma fase do Campeonato Cario-ca. Mas acredita que o apresentadoaté agora é suficiente para figurarentre os dois primeiros do GrupoR.

— Somos vaiados porque so-mos melhores e niiiguém se confor-ma quando não conseguimos a vitó-ria por- diferença de dois gols. OFluminense realmente não se salbem contra adversários fracos. Tal-vez por falta de motivação. Mas te-nho certeza de que conseguiremosbons resultados nos jogos difíceisda chave e chegaremos à final.Para mim, o Atlético é um dos me-lhores times do grupo e teremos deenfrentá-lo em Belo Horizonte. Masnão haverá problema: o estádio èbom, oferece segurança e possui ex-celente gramado. Além disso, oAtlético não se fechará como as ou-trás equipes. Sua torcida o empur-rara para frente e teremos maisespaço para nos movimentar. OFluminense é um time objetivo,mas, como todos atuam retranca-dos contra nós, toma-se difícil ja-zer um lançamento e chegar à áreaadversária com poucos toqiips.

Fia abandona aretranca paradecidir no início

O Flamengo anunciapara o jogo de amanhã,contra o Fluminense, avolta ao esquema im-plantado pelo técnicoCláudio Coutinho assimque chegou ao clube: umtime ofensivo, marcandopor pressão no campo doadversário e, o /que émais importante, ten-tando fazer um ou doisgols logo de início paradecidir a partida/

Coutinho deikou claroque vai deixar de lado aretranca que Usou con-tra o Guarani.; Ele jus-tifica o esquema cautelo-só que adotou quinta-feira por causa do ambi-ente hostil qúe encon-trou em Campinas, daviolência do jogo e daprópria maneira deatuar do Guarani, umtime mais combativojustamente por não sertão técnico como o Flu-minense.

FLU MAIS FÁCIL

Na opinião de CláudioCoutinho, que em prin-cípio pode parecer estra-nha, o Fluminense é umadversário mais fácil doque Atlético Mineiro eGuarani. Mas ele expli-ca:

Atlético Mineiro èGuarani se assemelhamno estilo de jogo. Sãotimes muito combativosque jogam em ritmo ve-loz e, às vezes, empre-gam a violência. O Flu-minense, ao contrário, éuma equipe mais téc-nica. Por isso, joga e dei-xa jogar. E' um time detoque de bola, mais pare-cido com o Palmeiras.Apenas com uma dife-rença: tem jogadoresmais técnicos que o Pai-meiras.

Coutinho lembra que,mesmo contra o AtléticoMineiro, usou um esque-ma ofensivo e conseguiudecidir a partida no pri-meiro tempo, fazendo 2a 0. E' justamente o que

. tentará repetir amanhã:Contra o Atlético

jogamos no Maracanã,com o apoio da^orcida,que ajuda esse esquema.Lá em Campinas, tive-mos que nos resguardar.Agora, contra o Flu-minense, o time voltaráa ser ofensivo, jogandoda mesma forma comque conseguimos os me-

w Carvalhal desmente masAmérica pode venderOrlando segunda-feira

Botafogo viaja paraestrear amanhã contraPaissandu em Manaus

Apesar do desmentido dopresidente do América, Wil-son Carvalhal, a s nego-"*°~'cTãçoes

para a venda de Or-*"claiido ao Fluminense estãoífi! _..__ adiantadas. O jogador'jtffyi.teve um. encontro ontem

com o presidente Francisco

^'Horta, que lhe pediu que'"' entregasse a proposta de

'*"> 6r$ 1 milhão 200 mil a Wil-----. 'són Carvalhal. A concreti-¦_., vzação do negócio pode ser

segunda-feira, quando os di-' rígentes se encontrarão.

rÒ Vasco também está in-

'"-lie.essado em Orlando. O-íi presidente Agatirno Gomes•«.-^Jicpu de conversar com Car-,a)1>,f,vjftj1hal ontem, mas não con-'

seguiu! Se a transação forrealizada com o Vasco, exis-

¦'•' te "a

possibilidade de Dé serincluído. Há algum tempo,

,w £,%rvalhal demonstrou inte.,.; resse no atacante que no

momento afirma não ter• •'•"ambiente para continuar

& em São Januário.

:-x....__Ç.UNIÃO"'""Ò

diretor de futebol do• América, Hélio Gáudio, se

*0 _-üne hoje de manhã com:i:-'''os

jogadores, no Andaraí,

para esclarecer as modifi-cações que serão feitas no

Departamento de Futebol.O dirigente vai revelar con-clusões a que chegaram osmembros do Departamentode Futebol depois de umareunião, quinta-feira, com opresidente Wilson Carva-lhal.

O dirigente definirá a si-tuação de alguns jogadoresque estão apreensivos porcausa de uma possível listade dispensa, que é a princl-pai razão do ambiente detensão no clube. Para acal-mar a situação e melhoraro animo da equipe, que vaidisputar o Torneio Cen-tro-Oeste, o vice-presidentede futebol Álvaro Bragançaprometeu pagar na próximasemana os salários de se-tembro.

Lula I, em entendimentospara se transferir para oVolta Redonda, está comuma séria contusão. Ontemhouve coletivo, • que foidisputado com disposição.Um treino recreativo será aatividade de hoje. Amanhãserá o dia de folga. Ivo comuma distensão na virilha, éo problema para o amistosodo dia 14, em Manhumirim.

O Botafogo embarca hoje,às 9 h 15 m, para uma ex-cursão de 35 dias ao Nortedo país e o técnico PauloAmaral só tem uma dúvidapara escalar o time que jo-ga amanhã, com o Palssan-du de' Belém, em Manaus,pela primeira rodada de umtorneio quadrangular d oqual participam também oNacional e o Remo. A dele-gação, com 24 pessoas, tem18 jogadores, seis funcionp-rios do clube e nenhum di-rigente.

Já estão escalados: Ubira-Jara, Miranda, Osmar, Nil-son Andrade, China, Ca-bral, Carbonu, Cremilson,Manfrini e Nilson Dias. Otreinador disse que tem cln-co opções para substituirMário Cérgio — que .uebrouum osí.0 do pé direito — ecitou Mendonça, Marco Au-rélio, Rubens Nicola, Ricar-do e Mazinho. Além dessesjogadores viajarãj tambémZé Ci.rlos, Paulo César eFred.

OUTROS JOGOS

A viagem será pelo vôo200 da Varing, e a dele-gação se hospeda, em Ma-naus, no Tênis Hotel. Osfuncionários da delegaçãosão o administrador Airton

Brandão (chefe) um medi-co, massagista, roupeiro epreparador físico, além dePaulo Amaral. Com seis jo-gos garantidos — três emManaus e três om Belém —o Botafogo está acertandotambém .uma partida emSantarém e outra em PertoVelho, e só deve voltar nodia 10 de dezembro.

Marinho ficará no Riopara assistir sua mulher,Marijara, que espera um fi-lho para segunda-feira.Ademir já se íecuporou decontusão na perna direitamas ainda está com atrofiade dois centímetros, alémde ter medo de chutar, e-por isso deve viajar maistarde, quando achar que es-tá em boas condições.

PAGAMENTOANTECIPADO

Depois do treino recreati-vo de ontem de manhã emGeneral Severiano, toda adelegação teve uma reuniãona sede, quando ficaram es-tabelecidas as normas disci-plinares para a excursão.Em seguida os jogadores re-ceberam o pagamento deoutubro (antecipado do dia101,. Inclusive os que nãoviajarão.

lhores resultados nesteCampeonato Nacional.

OSNI SE CONTUNDE

A delegação do Fia-mengo chegou de Cam-pinas • ontem de manhã,¦trazendo três jogadores1 evemente contundidos— Tadeu, Luís Paulo eMerica — que entretan-to têm esca.lação garan-tida. O único, desfalqueno time será o 'lateral-direito Toninho, que le-you o terceiro cartãoamarelo e será substituí-do por Vanderléi. Emcompensação, Coutinhopoderá escalar Paulinhona ponta-direita. O timeestá escalado: Cantarele,Van derlei, Rondinelli,Jaime e Júnior; Merica,Tadeu e Luís Paulo;Paulinho, Luisinho eZico.

_\íáis do que o desfal-que de Toninho, o quepreocupa o técnico éuma nova contusão queOsni sofreu ontem, nojoelho direito, num lancesozinho do coletivo entrereservas e juvenis. A in-tenção de Coutinho erapromover a estréia doatacante no jogo dequarta-feira, contra oCRB, em Maceió.

— Queria ; que Osnijogasse pelo menos umtempo, estreando longeda torcida para ir se en-trosando com o resto dotime. Acho que ele seráuma peça importante noesquema. Pretendo apro-veitar Luisinho e Osnie m contra-ataques rá-pidos, recebendo os lan-çamentos de Zico e Ta-deu.

A decisão sobre a in-clusão de Osni na dele-gação será dadasegunda-feira. O Departamento Médico esclareceu que o jogador já es-tava completamente re-cuperado da distensãono músculo psoas, no ab-dômen, quando sofreu anova contusão. Osni es-tava treinando no timede juvenis e mostrandomais desenvoltura queno último coletivo. Pau-linho treinou entre os re-servas, garantindo a es-calação.

Os jogadores do Fia-mengo fazem um treinotático leve, esta tarde,na Gávea, antes d eseguirem para a concen-tração.

Vanderléi quer apagara imagem de reserva

Jogador que nem semprecontou com a simpatia datorcida, principalmente por-que nunca teve uma opor-tunidade de se firmar no ti-me, mais por culpa dos téc-nicos do que sua, Vanderléivolta amanhã à equipe doFlamengo, desta vez parasubstituir Toninho na late-ral-direita. Neste Campeo.nato Nacional, Vanderléi jájogou em todas as posiçõesda defesa, entrando sempreem meio aos jogos.¦ Vanderléi diz que está sa-tisfeito no Flamengo, masacha .que chegou a hora deacabar com a imagem deeterno reserva. Ele sequeixa de que mesmo jo-gando bem não é escaladona partida seguinte e porisso fica um pouco desani-mado.

Só peço justiça. Minhaposição é a lateral-esquerdae acho que tenho condiçõesde lutar em igualdade decondições com o titular.

Com 23 anos, há seis noFlamengo, Vanderléi come-çou porém na escolinha doBotafogo. Levado para oFlamengo em U71, pelo ex-massagista Mineiro, foicampeão carioca de 72, ain-da como amador.

Rodrigues Neto que-brou o braço na fase finaldo campeonato e o Zagalome lançou. Fomos cam-peões, ganhando do Flumi-nense de 2 a 1, na final.

Apesar do titulo, Vander-lei lembra que passou mausmomentos no Flamengo.

Fui tetracampeão coma Seleção que disputou oTorneio de Cannec, mas noFlamengo não conseguiame firmar. O time foi cam.peão carioca em 74, mas sójoguei algumas partidas.

Vanderléi lembra aindaque esteve para ser dispen-sado no inicio do ano passa-do mas, por interferênciado preparador físico JoséRoberto Francalacci, teve ocontrato renovado.

Nessa ocasião penseique seria titular, mas coma contratação de Toninho,o Júnior foi deslocado paraa lateral esquerda e acabeisobrando novamente.

Outra decepção na carrel-ra de Vanderléi foi o episó-dio da vinda de Júnior, queestava na Áfrioa com a Se-leção Olímpica e foi chama-do às pressas para jogara final da Taça Guanabaradeste ano com o Vasco.Vanderléi acha que estavabem, rnas não ficou nem nobanco de reservas naquelejogo.

Se não fosse o apoio daminha mulher, teria aban-donado o futebol para mededicar ao fotolito quemontei com meu irmão.

Vanderléi ganha atual-mente Cr$ 12 mil 500, masem seu contrato existe umacláusula que prevê um au-mento para Or$ 16 mil 500,se ganhar a posição.

Vou esperar até o anoque vem para ver se consi-go me firmar no clube. Casocontrário acho que será me-lhor me transferir.

Antes do Campeonato Na-cional, o presidente d oAmérica, Wilson Carvalhalmostrou interesse em con-tratar o lateral do Flamen-go, mas o negócio não séconcretizou porque o presi-dente Hélio Maurício pediuCr$800 mil pelo passe.

Se eles acham que meupreço é esse, deve ser por-que tenho algum valor.

Campo NeutroJosé Inácio Werneck

PELE

está com toda a razão quando dizque, se for contratado como olheiroprofissional pela CBD, exigirá vozativa na convocação dos jogadores ãe

nossa Seleção. O que eu não sei é se a CBDagirá bem contratando-o.

Pelo menos, a julgar pelos jogadoresque ele indicou para seu próprio clube, oCosmos.

O

Flamengo voltou a dar anteontem emCampinas sinais de uma timidez quedesmente todos os preceitos do trei-nador Cláudio" Coutinho — ou, pelo

menos, o que de público deles se sabe.Da mesma forma que poderia ter conse-

guido três pontos no último domingo contrao Atlético Mineiro, o Flamengo anteontemteve condições de vencer a partida, mas des-perdiçou-as por se jogar muito cedo na de-fesa. Assim, hoje se encontra com apenastrês pontos em dois jogos, o que não chegaa ser uma média alta e torna mais do quenunca de vital importância seu encontro deamanhã com o Fluminense.

Este chega ao jogo com a irregularidadeque o vem marcando. Diria mesmo que, sehá alguma constância no Fluminense, ela émais a das atuações fracas do que a dasboas. Querem alguns que, fiel em tudo aoestilo do presidente Horta, o Fluminense.se-ja mais de exibição do que de competição.

Mas, neste ponto, justiça seja feita: oFluminense falha ao seu presidente. Pois es-te traçou, digamos assim, a' estratégia. E oque é a estratégia? É o plano a longo prazo,è o projeto de toda uma campanha de mui-tas batalhas.

A estratégia do presidente Horta foi ado grande time. Comprou-o e trocou-o, ouao menos comprou e trocou jogadores con-sagrados, que julgaria capazes de formar umgrande time. Agora, a tática, que é a estra-tégia a varejo (ou, por outra, o plano espe-cífico para cada uma das batalhas daquelalonga campanha) deve ficar por conta dotécnico. E a verdade é que no Fluminenseaté hoje nenhum técnico — nem Paulo Emi-lio, nem Didi, nem Travaglini — conseguiudar uma feição tática àquele bando de era-quês.

A culpa será dos técnicos? Será da co-nhecida interferência do presidente no tra-balho dos mesmos? Não importa. O grandetime é o que joga como tal, e até hoje o Flu-minense não conseguiu fazê-lo.

O

técnico Osvaldo Brandão está certis-simo quando condena o jogo lateralpraticado no momento, com honro-sas exceções, no futebol brasileiro.

Mais do que ninguém, Brandão tem razõespara se alarmar, pois daqui a menos de trêsmeses estará dirigindo nossa Seleção nas elt-minatórias da Copa do Mundo.

Não é ãe hoje que Brandão vem aler*tando os times contra esse padrão superado,mas, pelo visto, como seus conselhos aindanão surtiram o menor efeito, começou a en-trar em uma fase mais desesperada.

POR

questão de minutos, desencontrei-' me ontem dos tenistas Sérgio Bezerrae Roberto Cooper, que vinham me fa-lar de um problema que, pelo menos

em linhas gerais, já era meu conhecido: aestagnação do esporte no Rio de Janeiro.

O tênis hoje joga mais nos tribunais doque nas quadras, com Federação e Confe-deração a servirem-se embargos e agravoscom a desenvoltura com que, nas quadras,Ilie Nastase serve aces. O resultado, entreoutros, é que anteontem à noite, dos seis jo-gos do Campeonato Estadual de PrimeiraClasse, não foi realizado um sequer.

Na próxima semana, na quarta-feira, ostenistas que querem mesmo jogar se reúnemno Country para estudarem medidas a to-mar. E assim vai em geral todo o esporteamador brasileiro, consumindo com dis-cussões e tolos obstáculos as melhores ener-gias dos que se dispõem a praticá-lo.-

S E a Federação Paulista está em litígiocom o senhor Emídio Marques deMesquita, se a Federação Paulistanão gosta do senhor Emídio Marques

de Mesquita, se a Federação Paulista achafeio o senhor Emídio Marques de Mesquitae julga que ele sofre de mau hálito, ou nãopassa mesmo ãe um caluniador vulgar, quea Federação Paulista resolva seus problemasdiretamente com o senhor Emídio Marquesde Mesquita ou até processe-o na JustiçaComum.

O que a Federação Paulista não pode èquerer impedir, em nível nacional, que o se-nhor Emídio Marques de Mesquita pratiquesua profissão. E é lamentável ver que, den-tro da própria CBD, levanta-se um homemcomo o senhor Mozart di Giorgio para com- ppactuar com causa tão inglória.

No momento em que se admitem pres-soes deste tipo, retira-se aos juizes toda acapacidade de afirmarem sua independeu-cia. Em vez de se vetar o senhor Emídio, quese vete o senhor Mozart, praticante ãe ve-lhos métodos e pensador de velhas idéias.

w

CBD punirá paulistas poririnhapressionarem bande

O Departamento Jurídicoda CBD estudará, na próxi-ma semana, a possibilidadede punir severamente os di-rigentes paulistas AméricoEgídio Pereira e Carlos Cas-tilho. Os dois são acusadosde pressionarem o bandeiri-nha Márcio Campos Salesantes da partida São Paulox Flamengo, disputada noMorumbi, ainda pela fasesemifinal do CampeonatoNacional.

Márcio Campos Sales es-creveu uma carta ao presi-dente da Cobraf. Aulio Na- ¦zareno, e este, simplesmen- "te, a encaminhou ao Depar-tamento de Futebol d aCBD. Na carta, Márcio dizque Américo Egídio e CarlosCastilho o procuraram, novestiário, tentando intimi-dá-lo com frases do tipo"tome cuidado com seu tra-balho" e "a Federação Pau-lista está muito interessadano que você vai marcar ho-je com essa bandeira".

Em São Paulo ao tomarconhecimento da escalaçãooficial do juiz Emídio Mar-quês de Mesquita para api-

tar o jogo Internacional xSanta Cruz, amanhã, emPor&o Alegre, a FederaçãoPaulista de Futebol forma-lizou o rompimento de reia-ções amigáveis com a CBD.A decisão, tomada após bre-ve reunião de que partici-param todos os diretores,foi divulgada através de no-ta à imprensa, ontem à tar-de.

O fato de cortar relaçõescom a CBD sem antes con-sultar os clubes poderá tra-zer futuros problemas à Fe-deração, apesar de o presi-dente Alfredo Metidierl ar-gumentar que a medida épuramente administrativa eque por isso a FPF indepen-de da concordância de seusfiliados.

Na sede da Federação, on-tem mesmo, os comentáriosnão eram dos mais otlmis-tas, com algumas vozes ad-mltlndo que qualquer pro-blema de arbitragem com osclubes paulistas no Com-peonato Nacional será tri-butado agora à Federação.Os grandes clubes de São

Paulo não se manifestaramoficialmente sobre a deci-são, embora alguns tenhamantecipado palavras deapoio, como no caso do Co-rlntians, cujo presidente,Vicente Mateus, tem-semostrado insatisfeito com onível de arbitragens do Na-cional.

O presidente da Federa-ção, Alfredo Metidieri, refe-riu-se ontem à existênciade forças muito fortes que,em sua opinião, impediramo presidente da CBD, Almi-rante Heleno Nunes, de.cumprir sua promessa denão escalar Emídio MarquesMesquita antes de o referi-do .luiz ser julgado pelo Tri-bunaldaFPF.

— Emídio ofendeu moral-mente o presidente da Fede-ração, não apenas a minhapessoa — disse Metidieri.Ele está afastado da FPF eo presifiente Heleno Nunesme garantiu pessoalmente,no Rio, que enquanto Emí-dio não fosse julgado peloTribunal da Federação, nãoseria escalado no Nacional.

ímÊSS^^^ÍL^m íti JÈÊÈÊÊÈÊÊffllllllil^Roberto chutou muito no treino: ainda sonha ser goleador do Nacional

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Vasco joga comBahia tentandopassar a líder

Três pontos ganhos emdois jogos deram ao Vasco,neste início da fase final doCampeonato Nacional, a vi-ce-liderança ao lado doFlamengo e do Atlético Mi-neiro, atrás apenas do Flu-mlnense: fazer três pontoscontra o Bahia hoje, às 17horas no Maracanã, repre-sentaria a liderança e seriaum passo importante paraa caminhada do Vasco norumo da classificação.

As equipes começarão apartida assim: Vasco —Mazaropi, Toninho, Abel,Gaúcho e Marco Antônio;Zé Mário, Zanata e LuisCarlos; Fumanchu, Robertoe Gaudino. Bahia — JoelMendes, Perivaldo,, Zé Au-gusto, Sapatão e Éomero;Baiaco e Alberto; JorgeCampos, Edu, Beijoca eDouglas. O juiz será o mi-neiro Maurílio José Santia-go.

TROCA-TROOA

Jogar mudando perma-nentemente de time tem si-do um dos maiores males doVasco em todo o Campeona-to Nacional. Basta dizer quehoje, com o torneio já emsua fase final, apenas pelasegunda vez o Vasco terá. amesma equipe por dois, jo-gos. seguidos. Da primeira,já faz tempo, foi na sequên-cia Goiânia e Misto, fasepreliminar, mas o Vasco naocasião tinha quatro reser-vas no time, o que já nãoacontece no momento,quando até mesmo Galdi-no e Gaúcho podem serconsiderados titulares. Gaú-cho vem se firmando comozagueiro de área e Galdino,com os atuais problemasentre Dé e o clube, já é pra-ticamente o titular.

Daí a esperança dos vas-caínes para hoje e a insis-tênciu do técnico PauloEmílio em chamar a aten-ção de alguns jogadores notreino de ontem para ai-gumas deficiências da equi-pe nos últimos jogos. A de-fesa treinou em separado,aprimorando-se no sentidode evitar indecisões na mar-cação e nas bolas altas so-bre a área (ò Náutico em-patou numa bola cruzadasobre a área e com isso o

Vasco deixou de ganharmais um ponto importan-te). Quanto ao ataque, otécnico chamou a atençãopara a necessidade de maisdeslocamentos. Acha Pau-Io Emilio que com Galdinoe Fumanchu jogando co-mo pontas abertos, Robertotem o seu trabalho multofacilitado, pois rende maisquando recebe a bola forada área e ajuda a construira jogada.

O fato de o Bahia preci-sar da vitória pode ser umponto positivo a favor doVasco, também, pois jogan-do duas vezes em casa oBahia só conseguiu até ago-ra um ponto. De qualquermaneira, Paulo Emílio aler-tou a defesa para que ti-vesse cuidados especiais namarcação sobretudo paracom as deslocações de Bei-joca, o artilheiro do time.VIRADA DE FUMANCHU

Luís Fumanhu esteve du-rante longo tempo afastadoda equipe do Vasco. Reco-nhece que estava numa fa-se muito ruim, mas tudocomeçou a virar depois queFumanchu quebrou um je-jum de 647 minutos doVasco sem fazer gol, mar-cando um contra o Goianano jogo que terminou 2 a2.

Desde que voltou, nessapartida, Fumanchu nãomais saiu do time. ParaPaulo Emílio, a importan-cia maior de Fumanchu es-tá na sua perfeita coloca-ção em campo — perfeitasob o ponto-de-vista da es-quematização tática. Jo-gando aberto, especialmen-te quando tem Galdino naoutra ponta, Fumanchuabre um espaço muitomaior no miolo do ataquepara a movimentação deRoberto e o avanço domeio-campo, que assimconstrói jogadas com o pon-ta-de-lança. O avanço deFumanchu também criaopções de jogada com oavanço de Toninho pela dl-reita, assim como fazemMarco Antônio e Galdinopela esquerda. Depois da-quele 2 a 2 como o Goia-nia, Fumanchu jogou con-tra o Americano (3 a 1),América mineiro (3 a 2),Misto (1 a 0). CRB (1 a0) e Náutico (1 a 1).

Fantoni acha que tudomuda com time completoOs dois resultados — con-

siderados ruins — do Bahiaem^suas primeiras apresen-tações na fase final doCampeonato Nacional sedeveram em parte às au-sências de quatro titulares,na opinião do técnico Fan-toni. Por isso, acha o trei-nador, com a volta dos qua-tro — Baiaco, Jorge Cam-pos, Beijoca e Romero —o Bahia será uma outraequipe esta tarde contra oVasco.

— Nem por sonhos pode-mos pensar em perder apartida, pois isso nos dei-xaria praticamente semchances de disputar asduas vagas da chave. Comqs titulares de volta, oBahia esta tarde vai serrealmente um time compe-titivo.

Baiaco fez um teste on-tem e o Departamento Mé-dico o liberou ainda emSalvador. Beijoca está re-cuperado da contusão que otirou dos dois jogos, Rome-aro, cujo problema tambémera joelho, como Beijoca,está praticamente bom.Jorge Campos só não jo-gou contra o Atlético, cum-prindo suspensão automáti-ca, mas estará de volta.

Quem está ameaçado denão jogar é Douglas, cujo

tornozelo continua dolorl-do. Mesmo assim acompa-nhou a delegação e estáno Rio: fará um teste como médico Moisés Schiper.Quanto a Jésum, que ficouna Bahia, continua sentln-do dores no joelho, mas oDepartamento Médico temesperança de que ele possavoltar ao time contra oGrêmio, quarta-feira.

O ACIDENTE

Pior do que a contusão,para Beijoca, artilheiro dotime, foi o fato de ter atro-pelado e matado dia 29,numa das ruas mais movi-mentadas de Salvador, aAvenida Oscar Pontes, ovendedor ambulante NelsonSousa Bastos,.30 anos, sol-teiro, o que se enquadracomo homicídio cuiposo. Ojogador já se apresentou àpolícia, com o advogadoCícero Dantas.

Na ocasião do acidente,Beijoca dirigia seu Opalaparticular placa AK-7976.Náo precisa prestar depoi-mento, pois delitos de tran-sito, mesmo com morte,obedecem à norma do pro-cesso sumário. Só será ou-vido na Justiça. Por issoestá liberado — e joga ho-je.

Campeonato NacionalFase Final

JOGO DE HOJE

Grupo R

Vasco da Gama x Bahia (Rio, 17h)

JOGOS DE AMANHÃGrupo Q

Internacional x Santa Cruz (Porto Alegre, 18h30m)Palmeiras x Coríntians (São Paulo, lóh)Ponte Preta x Coritiba (Campinas, lóh)Botafogo SP x Caxias (Ribeirão Preto, lóh)

Srupo R

Flamengo x Fluminense (Rio, 17h)Grêmio x Guarani (Porto Alegre, lóh)Atlético MG x CRB (Belo Horizonte, lóh)

Mais Campeonato Nacional na página 33

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro D Sábado, 6 de novembro de 1976

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O Santo Inquérí-to, sexta peça

I de Dias Gomes,escrita em

1964, logo após O Berçodo Herói — cuja en-cenação está proibida noBrasil há 11 anos — es-tréia segunda-feira noTeatro Teresa Raquel,sob a direção de PlávioRangel. Um elenco caro,liderado por Isabel Ri-beiro, ítalo Rossi, CarlosVereza e Cláudio Marzo,a introdução de um corode seis personagens,músicas de Edu Lobo,direção musical de DoriCaimi, reforma do tea-tro, cenário e figurinosde Tawfik, e uma pro-dução que já alcançouCr$ 400 mil fazem parteda nova versão daobra.

Distante 10, anos daprimeira montagem noTeatro Jovem, com EvaWilma no papel deBranca Dias, o textoatual tem algumascenas reescritas e ai-guns cortes sugeridos aoautor por Flávio Rangel.

— A leitura de O San-to Inquérito — diz Flá-vio — me sugeriu a in-clusão de musicas. Pro-pus ao Dias uma novaversão, e começamos atrabalhar no texto. As-sim nasceu o coro —comentando o desenvol-vimento da ação — nasmúsicas de -Edu Lobo eletras de Antônio Carlos

de Brito (Cacaso). Eunão queria e conseguievitar que a peça setransi ormasse nummusical. ' As mudançasse prenderam à neces-sidade de encaixar aparte musicada. Nãotivemos problemas deatualizar o texto, queem última análise éuma parábola, um can-to de fé à dignidade hu-mana.

Um texto escrito em1964 sobre tempos apa-rentemente distantes —a ação se passa por vol-ta de 1750 — ao ser en-cenado em 1976 nãoperde, necessariamente,a atualidade em relaçãoà época em que foi cria-do, ou em que se passaa ação. Na opinião,(nesse aspecto nada ori-ginal) de Dias Gomes,"os problemas do ho-mem são basicamenteos mesmos. Mudam,quando muito, os invó-lucros. Se tivesse de es-crever hoje a mesmahistória, não mudariauma vírgula".

Uma das epígrafes deO Santo Inquérito é as-sinada por B ie r t o 11Brecht: "Que tempo éeste, em que falar de ár-vores é quase um crime,pois importa em calarsobre tantos horrores'.Os horrores da presençado Santo Ofício no Bra-sil, por exemplo. BrancaDias, a historicamente

Emília Silveira

controvertida figuracentral, interessa a DiasGomes "enquanto per-sonagem e pretexto dereflexão sobre a nossarealidade". A precisãodos fatos, a discussão seBranca realmente an-dou pelas ruas da Paraí-ba, ele deixa para os his-toriadores e folcloristas.

— A mim, como dra-maturgo, o que interes-sa é que Branca existiu,foi perseguida e viroulenda. A verdade nisto-rica, no caso, é secunda-ria. O que importa é averdade humana e asilações que dela pos-samos tirar. Se isto nãoaconteceu exatamentecomo aqui vai contado,podia ter acontecido,pois sucedeu com outraspessoas, nas mesmascircunstancias, na mes-ma época e em outrasépocas. E continua . aacontecer.

Dias Gomes explicaque, apesar do seu temae desfecho, a peça nãoé uma tragédia.

— Discuto o direitode moldar a mente hu-mana exercido por umindivíduo, por uma ins-tituição ou um poderconstituído. Coloco emdúvida o direito depunir praticado emnome da coletividade,cujos interesses, muitasvezes, são contrários aessa punição. Denuncioo aviltamento da criatu-

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— —¦¦¦¦ ¦— .1-1.—.—-_—. —¦ ¦¦¦¦ -¦-,,—.„¦- .... II I

A história deO Santo Inquéritose passa em1750, foi escritaem 1964 e,agora reeseritapelo autor —Dias Gomes —ganha novaatualidade

ra humana encontradoem todos os períodos deopressão e repressão.

O Santo Inquérito —segundo seu autor — es-tá mais próximo daepopéia.

Lenda e história seentrelaçam no desenro-lar do texto, e servem àcriação dramática. Abroo debate muito mais doque conto a história deBranca Dias, judia bra-sileira queimada pelaInquisição. O que me in-teressa é o conjunto dep r o b lemas humanos,sociais e políticos que odrama suscita. Voltan-do à discussão da atua-lidade do texto, ele écontemporâneo porqueé verdadeiro. Porque fa-Ia da delação, da omis-são, do direito de punire do direito, inerente aoser humano, de defen-der a própria integri-dade.

Para Flávio Rangel,aceitar a direção impli-cou a recusa de váriosconvites. Entre eles, umdos mais tentadorespartiu de Teresa Ra-quel, para encenar Gataem Teto de Zinco Quen-

, te, de Tennessee Willi-ams. Se aceitasse, bate-ria o recorde da direçãode duas peças do mesmo• autor num só ano.

Aceitei o convite doDias Gomes por umcompromisso que as-sumi comigo mesmo.Sempre que possível,procuro dirigir textosnacionais. Além disso, éuma oportunidade ar-tesanal rara para um di-retor conjugar texto,música, cenografia,figurinos, iluminação,maquinaria, contra-regra, em favor de umamensagem de fé na dig-nidade do homem. Sem-pre fui grande admira-dor da dramaturgia deDias Gomes. Tenho umgrande diálogo com elee me sinto muito pró-ximo do seu trabalhodesde 1960, quando diri-gi a primeira montagemdo Pagador de Promes-sas.

Sempre preferimontar textos que ex-primem uma preocupa-ção com os problemasda sociedade. Em 1965,achei que estava na ho-ra de se falar de nossafalta de liberdade, masnenhuma das peças dis-poníveis que girava emtorno desse tema mesatisfazia. Chamei oMillor Fernandes e fize-mos Liberdade, Liber-dade, que hoje é umclássico. Hoje o teatrocom clara conotaçãosocial e política estáproibido. Com isso, a re-lação intelectual entrepalco e platéia foi empo-brecendo. A partir de1968, nos descobrimosde pés e mãos atados.

Apesar disso, Flávioacha que é possível dara volta por cima, comalgum sacrifício e fortedose de persistência.Não existem cincopeças no mundo, esteano, melhores que GotaDágua. O teatro brasi-leiro é criativo, inven-tivo, mas grande partedos bons textos para te-atro está na gaveta doscensores: toda a obra dePlínio Marcos, A In-

CADERNO

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vasão áos Bárbaros deConsuelo de Castro,Rasga Coração do Vian-ninha, que poderia or-gulhosamente ser as-sinada por Arthur Mil-ler. Chico Buarque,Paulo Pontes, Plínio,

; Consuelo, João das¦¦ Neves são grandes ex-pressões do nosso talen-to dramático, mas sabe-mos: o que nos é per-mitido ver desses auto-res representa uma par-cela ínfima do seu ta-lento.

Mas, como o ho-mem que fica cegodesenvolve os outrossentidos, para desesperoda repressão, o .intelec-tual brasileiro de talen-to acaba arranjando umjeito de dizer o que pre-cisa. Este ano tivemosespetáculos artesanal-mente muito bons, quenem sempre traduziamuma reflexão sobre anossa realidade, masnunca deixaram de sig-nificar um ato de resis-tência. Fazer teatro jáé resistir, em Pippinf emTennessee Williams, naRevista da Praça Tira-dentes, em Gota Dá-qua, em último Carro:Quando dirijo peçasconsideradas comerciais— o que não é minhaopinião — pela crítica,estou apenas sendo pro-fissional. O que não teiahipótese de acontecer é,entre as opções de diri-gir um texto nacional eum estrangeiro, optarpelo segundo.

Trabalhar

numanova versão deO Santo Inqué-rito, para Flá-

vio Rangel, foi um de-safio.

Muita gente vai re-sistir à inclusão demúsica no espetáculo.Muita gente não vaiaceitar as modificaçõesdo texto, mesmo assina-das pelo autor. Paramim, o importante é darao público a chance dever mais um bommomento do teatro. Vero Brasil em cena, apesardas capas vermelhas,dos tapetes pomposos •das túnicas dos homensda Inquisição.

A montagem do San-to Inquérito exigiu a re-forma — há muitosanos urgente — do Tea-tro Teresa Raquel. Nãohaverá; ainda, sistemade refrigeração, masFlávio Rangel garanteque um batalhão deventiladores contornará"satisfatoriamente" oproblema. Grande parteda verba da produçãofoi consumida em com-pra de madeira parapreparação técnica doteatro. Totalmente pin-tado, com passarelas detapete e cadeiras novasou reformadas, o teatroespera pela entrada emcena do Padre Bernar-do, de Augusto Couti-nho (o noivo), de SimãoDias (o pai), do visi-tador do Santo Ofício,do notário e do guardaque, no ano de 1750, as-sistiram ao sacrifício deBranca Dias, umajovem "que era femi-nina, queria ter filhos eque, de aparência comJoana D'Are, só tevemesmo o fim trágico".

PAGINA 2 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 6 de novembro de 1976

CartasMICHENER

"No suplemento Livro, página 4, do JBde 24/10, aparece uma apreciação sobre o li-vro Caravanas, de Michener, assinada porMarcos Santarrita. Nunca ouvira antes falardo comentarista — o que apenas atesta mi-nha ignorância — de modo que não sei o queo credencia.

Acompanho a obra de Michener há algumtempo, e, embora não tenha lido tudo que eleescreveu, creio ter uma panorâmica de seu tra-balho, desde o primeiro — Contos do PacíficoSul, que lhe valeu o Pulítzer — até o último

Centennial, que permaneceu cerca de umano na lista dos "mais vendidos" do NewYork Times.

Dizer que o livro pertence à "literatura dodivertimento", fora do alcance dos subdesen-volvid05ré~cnndenar alguns grandes escrito-res que sè colocariam no mesmo plano, e citoapenas como exemplo Joseph Conrad. Todaarte que não visa um pouco divertir, deleitar,agradar, não é arte; é ciência, filosofia, reli-gião, doutrinação. O "divertimento em Miche-ner é a poesia feita aventura — diz Malraux

e a pureza feita rebeldia, pois a rebeldianão é senão a resultante da pureza violenta-da".

Caravanas é muito mais um close do Af-ganistão, do que a poesia feita aventura, ou apureza virada rebeldia de EUen Jaspers. Láestá a geografia física, econômica, humana ecultural de um povo quase desconhecido doOcidente até a Segunda Guerra. Sua histó-ria, seus costumes, em mutação, e um modode vida em rápido caminho para a extinção.Esses são ingredientes que motivam "des gransaventuriers farfelu?", de Lord Jim a Law-rence da Arábia. A maioria das pessoas gostadeste tipo de viagem e aventura. E aprendedivertindo-se. Assim como se produz melhor,quando se trabalha divertindo-se.

Pode-se condenar em Michener a prolixi-dade nas descrições páracientíficas, ou a mal-disfarçada pieguice pró-judaica. Mas não sepode negar sua "magia narrativa", como,aliás, admite Santarrita.

Talvez pelo volume de seus livros, ean quegeralmente cada capitulo corresponde, em ex-tensão, a um livro, seus trabalhos ainda nãoencontraram editor no Brasil. Hawaii, Thedrif ters, Centennial só podem ser lidos no orl-glnal ou em traduções européias. No vernâ-culo, apareceram traduções de Tales of theSouth Pacific (1952) e Return to paradise(1956), este em versão de Brenno Silveira. Ou-tros livros menores foram traduzidos, algunsna esteira de grandes lançamentos cinemato-gráficos, mas não representam o melhor deMichener. Este Caravanas está longe de ser"o mais fraco dos livros de ficção de Miche-ner", como quer Santarrita. Em certos trechos,o livro lembra The ugly amerlcan, sucesso daliteratura política internacional da década de50. Além do mais, Michener é considerado omelhor escritor americano da atualidade. Umautor consciente de que "o objetivo do escn-tor é construir um universo". Como ele o faz.

Teodomiro Firmo — Rio de Janeiro (RJ)".

TROMBADINHAS

"O apelo do Conselho Nacional de Propa-ganda em favor do menor abandonado, feitopor uma agência paulista e do qual tomamosconhecimento no Caderno B de 25/10, vemmobilizar a opinião pública. O tema da cam-panha se prende à figura de dois playboys,milionários paulistas atualmente em evidên-cia nas colunas sociais, solicitando-lhes doa-rem bolsas de estudo aos menores abandona-dos.

Por ironlia ou coincidência, a campanhaexplora exatamente dois extremos de nossascamadas sociais: de um lado, a riqueza; deoutro, a miséria, como a nos mostrar que osexcessos são realmente prejudiciais. Não acre-ditamos, sinceramente, i que algumas bolsasdoadas por ricos venham alterar ou minimi-zar- o curso dos acontecimentos sociais enfo-cados, apesar do estímulo fiscal aos doadores.Sabemos, como muita gente sabe, qúe onde háexcessos há marginalização, ostensiva ou. não.

Em todo caso, vale a intenção da propa-ganda, de mostrar inclusive o perigo que nosronda, um alerta para o abandono de maisde 10 milhões de menores, segundo os dadosdo Governo, que. não tem medido esforços pa-ra atenuar o problema.

Não somos contra os ricos, pois são cria-turas humanas que, via de regra, nos mere-cem crédito. Mas a má distribuição da riquezaexiste. E ela é, sem dúvida, a grande culpadados desvios e problemas da civilização, noBrasil e em todo o mundo.

Se fôssemos dò.Conselho Nacional de Pro-paganda, apelaríamos para a força, da coope-ração, única solução" capaz de sacudir as di-ferentes classes sociais para uma saída hon-.rosa, sem aquela de beneficência ou carida-de, que só serve para fomentar ou aumentar avaidade dos "generosos doadores".

Tércio Guimarães — Rio de Janeiro (RJ)."

AS SUECAS"Gostaríamos de encontrar, no Rio de Ja-

nelro, pessoas que quisessem se corresponderpor cartas.. Meu nome é Ragnhild Larsson, 35anos è coleciono selos, postais, moedas, sou-venirs, revistas, etc. Gostaria de um corres-pondente de 15 a 50 anos, que enviasse fotos,O endereço é: Jãrnvãgsgatan 12, S-79400,Orsa, Sweden.

Minha irmã é Miss Britt Larsson, 18 anos,que também se interessa por selos; postais,moedas, música, discos, souveniers, etc. Eladeseja correspondentes de 15 a 25 anos, comfotos. Seu endereço: C/O Sys, Bot 2756 Mag-gas, S-79400, Orsa, Sweden.

Ragnhild Larsson — Orsa — (Suécia)".

Dl EM MINAS

"Li, com interesse, a resenha biográfica deDi Cavalcanti, elaborada por Maria LúciaRangel. Devo registrar, porém, a omissão daretrospectiva de sua obra, realizada no Museude Arte da Pampulha, BH, em novembro de1962, durante minha gestão como diretor doreferido museu.

J. J. Carneiro Mendonçate (MG)"

Belo Horizon-

A MESA como convém

• Al carta» dos leitorei serão publicadas só quandotrouxerem assinatura, noma completa • legível e endereço.Todos esses dados serio devidamente verificados.

LE CHALET SUISSER. Xavier da Silveira, 122 - Telefone 255-3320

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Apicius

Na Suíça, faça como os suíços. Nosrestaurantes suíços, faça ainda me-nos. Ou seja: aja com extrema cau-tela e se atenha às certezas. A Suiçaé pais neutro- e mercantil. As van-tagens que seus restaurantes nos ofe-recém, pelo menos cá, onde os clien-tes não prestam atenção no comer,nem os cozinheiros no cozinhar, évender-nos coisas que nossa faunanão nos oferece. Convém agir em seusconsulados, culinários com a frieza edesconfiança- que deve nortear nossasoperações bancárias. Insensato seriaacreditar nas promessas de maitre egarçons.. Como sereias que usassemsmokings, eles nos oferecem especia-lidades alienígenas feitas na hora. Nãoareia o' leitor. As únicas coisas quevalem a pena são as que vêm da Suí-ça.

Pelo menos é este o panorama noChalet Suiço. É um restaurante acon-chegado' e simpático, instalado emcasa que se eiicrava no fim da Xavierda Silveira. Lá já foi possível comer-se muito bem. Depois, passou por ne-gra fase: Hoje, conseguimos prazer ra-zoável, se nos ativermos às especiali-dades da casa. Verdade é que, de ini-cio, elas nos decepcionam. Falo deviande des Grisons. Talvez de lá ve-nha. Mas se veio, fez infeliz viagem.

Já o raclette é um prazer. Vemraclette de verdade e, mais que isso,

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saborosa. Tudo nos predispõe, portan-to, para os pratos que nos recomen-dam. Fugimos das carnes: por con-tingèncias da vida, nossos açougues afornecem quase sempre detestável.Refugiemo-nos nas aves. É vã a ten-tativa de nelas encontrar alguma ale-gria. Há um supreme de frango feitode maneira estranha. O frango vemgrelhado, como honesto galeto desos-sado de churrascaria. Sobre ele, der-rama-se o molho. Derrama-se só, poisnão penetra suas carnes. Contente-seo leitor com o prato singelo, raspe omolho ou, se preferir ilusões, coma omollio com arroz, desprezando o fran-

go. São duas opções, nenhuma muitoprazeirosa.

O canard à 1'orange bem que po-deria ser melhor. Poderia. Não é. Temlaranjas, é verdade, mas a ave é abso-lutamente insossa. Por mais boa von-tade que tenhamos e por mais cruelque seja nossa fome, difícil será con-versar com o pato até que ele acabe.

A fondue oriental, porém, que nãooferece maiores possibilidades de com-plicação, cumpre suas funções comdignidade. A carne é ruim, mas aculpa, como se sabe, não é da casa.Imersa em azeite e depois em molho,porém, cumpre o que promete e nossacia a fome.

Bestam os vinhos. Há deles boaescolha. Inclusive suíços, que não cos-iumam passar pelas adegas de nossosrestaurantes. Resta também o ambien-te agradável. Nele, se nos ativermosàs especialidades regionais — o que,afinal de contas, é o mínimo que nospode aconselhar o bom senso — pas-saremos agradável noite.

Abaria todot et dias para jantar. Acaitacheques a cartões d* credito,

COTAÇÕES:Cozinha: -frC ruim; -Çrjf regular; ifirk b°»>¦¥-¥Íck m"ito boa; ~k^-¥ick excelente.Ambiente: • simples; •• confortável; •••muito confortável; •••• luxo; ••••• grandeluxo.

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¦ IBS ElISll aÉ^l?Rua Voluntários da Pátria, 204

Tel.: 226-3092FINANCIAMENTO NOVO RIO ¦vxs

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Televisão

AOS FRACOS, ABATEMaria Helena Dutra

PARA

quem nãoé herói ouguerrilheiro do 'consumo e do

lazer, os sábados nasgrandes cidades só po-dem abater. Nas peque-nas, o esquema é mansoe sempre igual: clubes,passeios, cineminhas ebares. Nas grandes, co-mo o Rio, tudo é difícile sem paz. Na praia ma-tutina, é necessário ar-mar-se com muitos taça-pes de resignação paraenfrentar surfistas, ven-dedores de tudo e se con-tentar com apenas cincocentímetros de areia epouco mais do que issode água e onda. Nempensar em trocar esteprograma pela necessá-ria ida ao supermercadodevido ao perigo de fra--tarar o tornozelo embai-xo de múltiplos e amea-.çadores carrinhos ou terescoriações generaliza-das na disputa do iogür-te favorito. O almoço oujantar fora tem iguaisriscos, além de se espe-

T rar mais de uma horapara conseguir uma va-ga mesa, é preciso serhumilde; ante a brabosgarçons e maitres, co-mer sensaborias e utili-zar a cardeneta de pou-pança para pagá-la. Asfilas no cinema, dão vol-tas aos quarteirões e ládentro se senta no chão,teatro é mais caro quenos outros dias da sema-na e pleno de públicoque se interessa em apa-recer mais do que osatores. Boates e discote-.cas'tem engarrafamentode transito na porta.

A solução ideal paraestes pequenos, mas cha-tíssimos, problemas é lo-gicamente ficar em casa.

E como a população cari-oca só conta com 0,002de intelectuais, é fácilprever que a grande con-solação dos fracos nestedia e mesmo a televisão.Coitados, além de presosmal servidos com rarís-simas exceções. O dia dee n 1 o u q uecer começacedo com matinais, 10da manhã, e pífios dese-nhos, Corrida Maluca eUrso do Cabelo Duro, naGlobo. Para resquício datortura, a mesma es-tação reprisa logo apósAmaral Neto, o Repórtere seus dirigidos docu-mentários. Na parte datarde, a Tupi vem deAírton Perlingeiro Shoiucom fracos números

musicais e convidadosfazendo promoção d eseus mais recentes Ian-çamentos. Nenhuma in-formação para o público,apenas imposições d evendas. A uma da tarde,o primeiro oásis, a Come-dia Nacional na RedeGlobo apresentando fil-mes nacionais que, pelomenos, dizem algo sobreo nosso passado. AEducativa surge nestehorário com sua maioratração, evidentementefutebol. Que só é culturano Brasil. A TV Rio tam-bém começa nestemomento solene comdois impagáveis progra-mas conduzidos porHenrique Laufer e JoãoRoberto Kelly respec-tivamente, com muitamúsica ruim e penúriatotal de recursos. Podemser engraçaaos, mas emnada ajudam ao públicoa ter um sábado melhor.

Tarefa igual prós-seguem realizando o seri-acto Os Walton as quatroda tarde na Globo quetrata dos problemasmetafísicos de uma an-tisséptica família protes-tante americana e Sen-das do Saber que a Tupi.tem o despiante d eanunciar como cultural.Nele, o desanimador Car-los Henrique faz umdetestável torneio d einúteis e decoradas pílu-Ias de sabedoria entrehumildes colégios d osubúrbio. Se ainda hãose desligou a televisão,pode fazer agora, cincohoras, quanao a Gíoboexibe outro alienante se-riado A Família Robsone a Tupi entra com oprograma Mauro Mon-talvão, o último dos moi-canos a penetrar nomundo dos animadoresde auditório. A seme-lhança com o índio,acaba com a raça. »

A partir das seis danoite, começam os enla-tados do crioulo doido nocanal onze. Ruins e re-petidos a exaustão, atéa meia noite, em múlti-pias sessões que con-segue brilhantementezero vírgula muito poucacoisa no IBOPE. Na Glo-bo, chegam as novelas eA Escrava Isaura comtodo seu melodrama es-quematizado- nos cano-nes da Metro dos anos40. Para os sadistasapenas, resta o consolode ver nesta hora os ca-louros da TV Rio, des-tinados logicamente ao

ineditismo, serem jul-gados por Martinho Du-arte. As sete haja paci-ência para escutar CelyCampeio e seu EstúpidoCupido. A novela é bemmelhor que o falecidoAnjo Mau, antecessor nohorário, porque nãopadece das mesmas bes-teiras. Mas se ressentede mais humor.

Uma melhor brisa vemdos poucos minutos defutebol com João Salda-nha. Mas os jornais daTupi e Globo, logo após,reacendem os ventosmornos da irrelevancia.Continuados com asduas novelas seguintes,o arrastado Casarão naGlobo que parece aindaestar no primeiro capítu-Io. E o arremedo de serie-dade que é O Julgamen-to, na Tupi, ainda inter-pretada aó estilo melo-urama circense.

Um desanimado e mal-h u m o rado Chacrinhavem âs nove da noite naTupi, ficou apenas seuectoplasma e nenhumabrincadeira mais ou re-flexo da realidade brasi-leira. Nesta hora, aEducativa exibe Opus,geralmente com artistasde música erudita. A fal-ta de melhor tratamentode imagem comprometeas boas intenções, do pro-grama. A seguir, o me-lhor da noite na Educa-tiva, o Teatro Dois queexibe geralmente as pro-duções da TV Cultura deSão Paulo que podemnão ser brilhantes massão demonstrações vivasda inteligência e dos im-passes de nossos direto-res e intérpretes. O restoé cinema americano, aPrimeira Exibição, n aGlobo, às nove da noite,é composta de longa-metragens para a tele-visão quase sempre poli-ciais e vulgares. A Sessãode Gala, depois da meia-noite, é sempre mais in-teressante chegandomesmo a apresentar ex-celentes realizações cine-matográficas. A CorujaColorida, tudo na mes-ma emissora e esta já àsduas da manhã, mostramusicais em reprise. ATupi passa dois filmes,o primeiro à meia-noiteé razoável e o segundo,às duas da madrugada,é sempre uma produçãode mais de 40 anos deidade que só interessaaos estudiosos de cine-ma.

Enfim, o resultadomatemático de quase 19horas de contínua pro-gramação é incapaz dedistrair o público edemonstra muito poucorespeito à sua inteligên-cia. Só provoca o crês-cimento de integrantes àmaratona externa à catade qualquer coisa quefaça o tempo passarmenos burramente.

orno ¦ nu üsfâiiâif nQUEIJOS& VINHOS

LA CAVE AUX FROMAGES —- Não se precisa sair do Rio para se conhecer um

verdadeiro ''coin" francês e degustar quel|os e vinhos. A La Cave, em frente è praia do Leblon,satisfaz plenamente a nossa vontade. Os curiosos e iniciantes encontraram no connaisseur Pierre Blochum orientador gentil. Av. Delfim Moreira, 80. Tel.: 267-8198.

COZINHA ITALIANA

O PIRATA -~ Vamos às massasl Com sabor bem italiano. Ravioli alia Panna, Rigatoni alia

Matriciana, Penna alia Arribiala e Spaghelti "como o senhor pedir" são as especialidades preparadaspelo chef Miro. Música ao vivo, com Enrico, Jurandi e Salobinho. 'Rua Carlos Góis, 83. Tel.:267-5365.

PIZZANO "~" À mesa desta casa, as atrações ficam por conta da farta variedade de pizzas,

mais de 18 tipos, preparadas com massa própria, caseira e, fresquinha. Uma das receitas exclusivasdesta pizzaria é a Pizza Canadense, com muzzarela, molho e lombinho canadense. Verdadeira delícia.

Rua Dias Ferreira, 74-A. Tel.: 274-0448.

COZINHA BRASILEIRA COM SHOW

"Volta ao Brasil em 80

SAMBÃO & SINHÁ — Não se pode falar na boate (1.° andar) sem citar o restaurante

(térreo), que formam um complexo brasileiríssimo, onde .a categoria está sempre presente do ihowà cozinha. Experimente a Vitela ao Molho de Vinho e depois veja o ahowMinutos". R. Constant Ramos, 140. Tels.: 237-5368/256-1871.

COZINHA PORTUGUESA

ADEGA DE ÉVORA — Só aqueles que sabem apreciar um bom Filé de Badejo ao

Molho de Camarão, ouvindo guitarras e fados, num ambiente típico lusitano, escolhem, com certeza,a adega da cançonetista Maria da Graça. Tem, ainda, música nacional com Ivan El-Jaick. Rua SantaClara, 292. Tel.: 237-4210.

LISBOA A NOITE — A partir de segunda-feira, nova atração neste festejado restaurante

típico português: o fadista João Fernando, ao lado dos internacionais Maria Teresa Quintas, Paula

Ribas e Luis N'Gambi. Para degustar, recomendo lulas a Fragattiro, uma delícia só ali encontrada.Rua Francisco Otaviano, 21. Tel.: 267-6629.

COZINHA CHINESA

PEKIN -~ Passeando pela exótica culinária oriental, uma sugestão que não deve ser rejeitada i

o Frango Frito ao Molho de Ostras, prato exclusivo de Sunhsi Yuad, que exige um preparo mais

especial (24 hs. no tempero), mas é servido na hora, com brócolis. Rua Barata Ribeiro, 232-A.

Tel.: 236-2062.

ORIENTO & SHAO WANG— Sucesso definitivo nos meios gastronômicos brasileiros,

o Oriento incorporou à sua razão social o nome de Shao Wang, grande mestre da cozinha chinesa,

que prepara o delicioso Porco com Beche-de-mer, Carne e Legumes, além de outras 149 Iguarias

orientais. Rua Bolívar, 64. T«l.: 257-8765.

NEW MANDARIM — Uma su9esl»° °.ue deve constar na agenda de todos os gourmets

exigentes e sofisticados; quando se trata de cozinha chinesa: Bife ao Molho de Ostras, qu» i uma daiespecialidades da casa. Como entrada sugere-se os enrolados divinos assim chamados: Weng Tung

Frito. Rua Carlos Góis, 344. Tel.: 294-4947.

COM SHOW

OBAOBA — Sargentelli e sua Cia. Zlriguidum apresentam as "Mulatas que não Estão no

Mapa" (e, ainda, hé quem diga que Deus não é Brasileiro, hein?) em "Sem Telecoteco é Xaveco",

diariamente. Você pode comemorar o segundo ano do Obaoba saboreando o delicioso "Franguinho

Ipanemense". Av. Vise. de Pirajá, 499. Tels.: 227-1289/287-6899.

VIVARA — Relembrando os áureos tempos do Rádio brasileiro, o Vivará reúne, no palco

das celebridades, dois grandes ídolos: Ângela Maria e Cauby Peixoto, em "Revista do Rádio". Para

jantar, antes ou após o ihow, uma sugestão: Costelas de Porco ao Molho de Maçã. Rua Afranio de

Melo Franco, 296. Tels.: 267-2313/247-7877.rAÇA QO TANGO """ Diariamente apresenta dois shows por noite. Um de samba •

outro, mais nostálgico, de tangos e boleros, com José Fernandes e sua típica. Aos sábados, das 12

às 18 hs., acontece a Feijoada com Samba, que é a pedida para hoje. Rua Voluntários da Pátria, 24- Tels.: 226-5928/226-2904.

PARA OUVIR OU DANÇAR

LA CASSEROLE ~~ Este restaurante, do- Everest Rio Hotel, oferece gratas sugestões para

um jantar bem sucedido, como será o caso dos que pedirem, por exemplo, o 'Tomador Everest".

Música ambiente com Nllda Aparecida e Anselmo Mazzoni, respectivamente, ao piano • órgão. RuaPrudente de Moraes, 1117. Tel.: 287-8282.

OPEN — Na lista de iguarias preparadas pelo chefe da cozinha da casa, figura o delicioso

Frango Defumadd ao Curry com arroz passas, que pode ser a pedida para uma noite quente.Tem música ao vivo, com os conjuntos de Luis Carlos e Célio Bolona e cantores. Dance como antiga-

mente. Rua Maria Quitér-ia, 83. Tel.: 287-1273.

MÁRIO — Sofisticado restaurante de cozinha genuinamente francesa, com inclusões de comes-e-

bebes internacionais, onde pode-se pedir Truta Grelhada, com molho holandês. Após, o jantar sua

noite feliz pode continuar no 706, com música de Osmar Milito e conjunto. Av. Ataulfo de Paiva,

706. Tel.: 294-3622.

CONCORDE — Como se sabe, trata-se de um restaurante sofisticado, modernamente decorado,

onde se pode jantar a dois, en petlt comitê ou com um grupo grande, e pedir Pato assado com

milho verde e ameixa. Depois esticar no Special-Bar e dançar ao som de Rony Mesquita e seu

grupo. Rua Prudente de Moraes, 129. Tel.: 287-1354.

COZINHA INTERNACIONAL

EMPIRE HOTEL — Para quem almoça no Centro da Cidade, a recomendação recai sobre o

excelente restaurante do Empire, pelo alto gabarito de sua cozinha. Experimente o Bolo de Baca-

lhau, desfiado, com legumes, queijos em fatias, molho de camarão e arroz. Linda vista panorâmica.Rua da Glória, 46. Tel.: 221-3937.

PONTO DE ENCONTRO — Abre para almoço e jantar e serve cozinha internacional,

sob a orientação do competente gourmet Edgar Tinoco, que sugere, entre outras especialidades, o

Arroz de Polvo com Brócolis, feito na hora, e que vem à mesa einda molhado. Rua Barata Ribeiro,'

750-B. Tels.: 257-7927/255-9699.

COZINHA ALEMÃ

TABERNA ATLÂNTICA *— Não' se precisa ir muito longe para saborear pratos típica-

mente alemães. Sem entretanto querer exaltar o óbvio, sempre é bom lembrar o alto gabarito doserviço de cozinha e o excelente atendimento. No Comando Gerardo Morgado Senra. Uma pedida:Peixe à Moda. Av. Atlântica, 958. Tel.: 275-5547.

AS MELHORES CARNESRINCÃO RIO "~* Quem quiser almoçar com a família no fim-de-semana é só ir ao Rincão

Gaúcho. Amplas acomodações, ar condicionado e o chef tem sempre uma sugestão quente; comoFeijoada Carioca, aos sábados, e Cozido à Madrilena, aos domingos. A noite, show: A Grande Noite.Rua Marquês de Valença, 83. Tels.: 248-3663/264-6659.

Dicas para esta seção: 243-8294/243-3207/243-7092IP

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 6 de novembro de 1976 D PÁGINA 3 .

m

| Vítimado Rio

f£ • Os moradores das2 proximidades do Horto!' Florestal vêm. se!!*• queixando há'¦'¦¦ muito tempo da ausênciatotal

de policiamento'jjj! naquele bairro novo ejí elegante no sopé:L" do Corcovado.

iLt • Pois agora acabam de[

'¦' ter mais uma evidênciaU* de que suas

reclamações procedem.O Sr Celmar Padilha foi

.;:'v assaltado quando descia"g . do carro na porta11 de casa por um grupo de•¦j! marginais armadosj È de revólver queli,; levaram seu relógio,K carteira, documentos, etc.

;j'£ • Só esqueceram de|],: levar o automóvel.

Festa emetapas

O precoce jantar"âeréveillon, montado espe-cialmente para aparecernuma reportagem ãarevista Vogue, oferecidoontem por Maria Alicee José Hugo Ceüãôniodesenvolveu-se em trêsdistintas e movimenta-áas etapas.

Vm grupo âe convi-áaãos foi chamado navéspera, apenas para fo-tografias, outro grupofoi convocado para che-gar antes do início mar-cado para o jantar, ain-âa para fotos, aparecen-âo, então, depois, o gros-so da tropa, sem quais-quer outros compromis-sos senão os âe comer ebeber.

MANHÃINESQUECÍVEL

Os moradores do Jardim Botânico e adjacên-cias foram brindados ontem de manhã com uraengarrafamento régio. Desses que só um espíri-to de porco consumado ou um desmancha-pra-zeres ousaria colocar defeito. Irrepreensível.

A distinta platéia de motoristas, que comseus carros e ônibus ocupava a Rua Jardim Bo-tanico de um extremo a outro, comportou-se,por sua vez, à altura. Movendo-se a dois metrospor hora, acelerava voluptuosamente os veículos,deblaterava e enterrava as mãos nas buzinàs comímpeto e gosto.Até o sol, brilhando gloriosamente a umatemperatura de alto forno, prestava a sua ines-timável colaboração para o sucesso do empreen-dimento, desfazendo em caudalosos rios de suormesmo as mais corretas indumentárias.

Para quem teve o privilégio de participar daprodução, foi uma manhã inesquecível. Umagrandiosa e requintada demonstração do talen-to da administração pública em promover gran-des e concorridos espetáculos populares.

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1 M

i Morte em Parisã O grand monde de Paris estáhorrorizado com o suicídio doVisconde Audoin de Bardotrumcaixa-alta ãe 24 anos, personagemobrigatório das colunas sociaiseuropéias.

••• Ignora-se até agora o motivoque levou o jovem Audoin, rico,bonito e saudável, a trancar-senum quarto do Hotel Méridien,na Défense, longe do centro deParis, e ingerir uma dose letal debarbitúricos, morrendo sem dei-xar qualquer explicação sobre oseu gesto.

Audoin tinha muito amigos e,sobretudo, amigas, entre elas Ma-dame Sukarno e Soraya. Chegouaté, em certa ocasião, a ser per-sonagem desta coluna fotografa-do em Paris ao lado preeisamen-te de Soraya.

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A QUOTA DECADA UM

Ventos que sopram de Brasília dão comojá decidida a quota de combustível a ser au-torizada para cada carro em todo o país apartir do dia em que for instituído o racio-namento de gasolina.

O Conselho Nacional do Petróleo vaiautorizar um consumo de àté 30 litros se-manais para os automóveis particulares.Caminhões, ônibus e táxis estão tendo ain-da sua quota estudada.

• • •

RQDA-VIVAOs direitos para o Brasil do livro La Cuisine Min-

ceur, do chef Michel Guérard, o papa da nova,cozi-nha francesa, foram comprados pela Editora. Record.O lançamento está previsto para abril, provavelmen.-te com a presença no Eio do autor, para o que muitopoderia colaborar a Régine, que fatura o talento dochef em sua boate de Paris._ Hoje, no Bio, chegando de seu tour de um mês noexterior, Helena e Murilo Gondim.

Casam-se hoje, no Mosteiro de São Bento, IzabellaMaia e Evaldo Luque.

A Sra Celinha Azambuja está convidando paracoquetel no dia 12 em homenagem a Maneco Muller,que aniversaria.

Outra aniversariante, Nenette Weinschenk, festejao seu amanhã em Teresópolis na companhia de Clau-dine e Manuel José Homem de Mello.

Apesar de fixado pelo CIP em Cr$ 47 mil 254, combase nos cálculos da fábrica sobre o custo do carro(Cr$ 48 mil), o Fiat-147 poderia ser lançado a preçomais baixo, disputando a mesma faixa de mercadoda Brasília. A direção da empresa pretendia coloca-loa preço mais barato.

Eduardo Anahory está convidando os amigos pa-ra conhecer seus últimos trabalhos em desenho, comdireito a drinks, dia 11, em seu próprio estúdio.

O Museu áa Imagem e áo Som convida para olançamento, terça-feira, às 18 horas, do livro Bola deGude, ãe Leir Morais.

Heleninha dos Santos-Jacyntho oferece um cháno dia 17 em beneficio da Organização das Volun-târias.

o mundo do adolescente com ^^^_^^^^PaisarFilhosHl ^I8p

O MAR COMOPAISAGEM

A Sra Lia Mayrink Veiga es-colheu um elegante modelo longo,listrado de verde e branco, parareceber os convidados do movi-mentado cocktail que ofereceu naquinta-feira em seu apartamentoda praia do Leblon.

Dezenas e dezenas de amigosencheram de boa conversa e ani-mação a residência da anfitriã,que teve entre os inúmeros convi-dados Gina e César de MelloCunha, Kiki e João Carlos de Al-meida Braga, Giovanna e Rober-to Moriconi, Verinha e George Du-vernois, Julita e Raul Simonsen,Carmem Marques e José AlbertoGueiros, Chica e Eduardo Duvi-vier, as Sras Lilia Catão, Maria-zinha Guinle, Gilda Sarmanho,Joana Leitão, Gilda Saavedra, comGildinha, a filha, além de Hilde-gard Angel.

Presentes, também, o escultorMario Agostinelli, os Srs NelsonBatista, Rubem Argollo, Fritz• d'Orey, entre muitíssimos outrosmais, aos quais foram servidos, jábem tarde, um prato de peixe eum stroganoff de galinha.

O vinho julgadoVai acontecer em São Paulo no próxi-

mio dia 16 o I Concurso Nacional de Vi-*nhos, com a participação de 11 indústriasbrasileiras e mais de 50 marcas.

O júri de 15 connoiBeuirs será presidi-do pelo francês Louis Orizet, presidenteãa Ordem Mundial dos Gourmets De-gustadores, e funcionará apenas entre as8 horas da manhã e o meio-dia nas fun^ções de exame visual, olfativo e gustati-vo.

Aos melhores vinhos caberão meãa-lhas de ouro, prata e bronze concedidas)pela entidade presidida por M Orizet.

EM CIMA DA HORA• Por pouco periga a montagem, hoje, noTeatro João Caetano, da ópera A Escrava, deCarlos Gomes.

Há poucos dias, os organizadores do espe-táculo descobriram que as partituras e partesda orquestra estavam em tão mau estado deconservação que os músicos sequer conse-guiam ler as notas.

Foram convocados às pressas sete copistaspara refazer todo o material, o qual só ficoupronto ontem à tarde, quando a Orquestra doTeatro Municipal já havia ensaiado, sabe-selá como, sob a batuta do maestro Eleazar deCarvalho, todo o programa.

Zózimo Barrozo do Amaral

Vá de lambretada Bahiaà Ipanema.Lambreta é a deliciosa ostra baiana quese come aos sábados em Salvador, eagora também em Ipanema.

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PÁGINA 4 ? CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 6 de novembro de 1976

A DIFICULDADEDE JANTAREM PAZ NOSRESTAURANTESDA LAGOA

Adivinhe quem vemChristina Lyra O Foto» do 3. P. Guimarães

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RESTAURANTE LAGOA -

Av. Epitácio Pessoa, 1674.

Um assalto.1

CASTELO DA LAGOA(Restaurante) e CHIKO'SBAR -- Av. EpitácioPessoa, 1560.Segundo o dono, apenasum assalto. Segundo avizinhança, mais de seis.

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POSTO TEXACO

— Av. Epitácio

Pessoa, 1354.

B Três assaltos. '

GARDEN BAR ERESTAURANTE - Viscondede Pirajá, 631, esquinacom Jardim de Alá, a duasquadras da EpitácioPessoa. Vários assaltos(o dono não sabs precisarquantos).

vA:%slM_i_;*!*í_i..!a' iilffiiil ÜK -*'.._____?_»

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ISlipiilIlls ^Í^__^iÍ^Íi_^i_i_^ÍÍÍ__i____iÍÍ___li«^- , v . jif ' ' * v>jvay___

, __i,s«iaii_iiiiil^ii_l_$i_i®ilffiifl

RIVE GAÚCHE - Av.Epitácio Pessoa, 1480.Segundo a secretária, umassalto e segundo avizinhança, pelo menosdois.

S_^^l.'v.r_ ._',... '-.:.'¦ : ¦_¦/¦'.:'. _V . ; _

j.5íl!^*í^iM?£Í:^

CARLITÒS - Chopinho e

comidinhas — Av. Epitácio

Pessoa, 980. Cinco assaltos.

PffHJJSili

LAGOA CHARLlE'S

.| Rua Maria Quitaria, 136,HSÜi

esquina de Epitácio

Pessoa. Um assalto,?raí.íí.;.-:í_:! .__££!.: ,¥..^

" . íí_?i8_Ml_§SsSs

ANTONINO-Av. EpitáoioPessoa, 1244. Segundo ogerente, nenhum assalto.Segundo os vizinhos, pelomenos dois.

^¦.l-í-jM..^ .*

i||jHHPPrPliSiSiftlIllllli

Éfe;-:¦':.. ••.__.____

*•?*'•. *:

QUANDO

se folheia os volu-mosos registros de ocorrên-cias da 14.a DP, que inclui'a Av. Epitácio Pessoa, naLagoa, o que mais se en-contra são queixas de fur-

tos de automóveis, roubos em inte-riores de veículos, assaltos a mãoarmada em plena rua e até mesmoregistros de remoção de corpos parao IML. Raro, porém, é descobrir en-tre as milhares de páginas algumaqueixa de assalto a restaurantes ebares de clientela sofisticada. Al-guns deles, como o Restaurante eBar Garden, o Carlitos, o LagoaCharlie's e o Restaurante Lagoa ad-mitem terem sido assaltados algu-mas vezes, embora nem todos te-nham dado queixa à polícia. Mas ou-tros, especialmente os mais luxuosos,como Rive Gaúche, Castelo da La-goa, Chiko's Bar e Antoninos fazemquestão dé afastar qualquer possí-vel ligação com assaltos a seus es-tabelecimentos, com medo de afu-gentar a clientela, embora não f ai-tem testemunhas que afirmem ocontrário.

Na 14a. DP, o detetive-inspetorchefe da SVIG, Sr Plácido MoreiraRodrigues, diz que muitas vezesficam sabendo dos assaltos atravésde outras fontes, mas não podemagir porque os restaurantes nãoapresentam queixa.

— Já aconteceu algumas vezeslermos nos jornais ou mesmo saber-mos por pessoas conhecidas que umdeterminado estabelecimento foi as-saltado. Mesmo sem receber queixaou denúncia de terceiros, procura-mos investigar, indo diretamente aesses locais. Há pouco tempo ou-vimos dizer que o Castelo da Lagoatinha sido assaltado, mas lá eles ex-plicaram que o assalto havia ocorri-do na rua, em frente ao local, e queo restaurante nada tinha com isso.Ainda assim, aproveitamos para per-correr todos os outros estabele-cimentos da Av. Epitácio Pessoa, etodos negaram qualquer ocorrênciadesse tipo. Se eles não apresentamqueixa, não podemos tomar nenhu-ma atitude.

Embora o inspetor da 14a. DPreconheça que a Av. Epitácio Pessoaé um local pouco iluminado e rela-tivamente deserto, explica que não

cabe à Delegacia tomar qualquerprovidência nesse sentido.

A nossa função é agir após odelito cometido, e não preveni-lo.Por isso não fazemos policiamentoostensivo, embora tenhamos sempreum carro rondando a região. Masnão é uma coisa sistemática. Seacontece ajgum problema que desvieo nosso carro para outro local, as re-dondezas da delegacia ficam semronda. Acho que nem a Polícia Mili-tar tem um trabalho organizadodesse tipo. Isso seria o ideal, masainda não chegamos lá.

Um dos mais tradicionais e foi-clóricos restaurantes da Zona Sulfica na Av. EpitácicTTessoa, 1674,entre as Ruas Tabatinguera e VitorMaúrtua. É o Restaurante Lagoa,mais conhecido "como Bar Lagoa, fi-elmente freqüentado pela boêmiacarioca desde o início dos anos 50.O Sr Daniel Grillo, seu proprietáriodesde aquela época, conhece bastan-te os problemas do local e fala do as-salto que sofreu há alguns meses.

Era um domingo de chuva,entre nove e 10 horas da noite.Todos os fregueses estavam do ladode dentro, e não havia mesas na cal-cada. Aliás, os assaltos quase sempreacontecem em dias chuvosos, porquehá menos movimento nas ruas e osmarginais não chamam tanto aten-ção. Eu me lembro que o movimentoda casa era normal — umas 60 pes-soas. De repente, entraram seis ho-

¦ mens armados (pelo menos eu con-segui contar seis), além dos quedeviam estar lá fora, como olheiros.Enquanto dois deles se encarre-gavarh de abrir a caixa, onde haviamenos de Cr§ 2.000,00, os outrosquatro roubavam os fregueses, emdinheiro e jóias. Só um dos relógiosque eles levaram valia mais déCr$ 30.000,00.

Tudo aconteceu muito rápido,e não houve violência porque nin-guém tentou reagir.

— Eles avisaram que ninguémse levantasse das mesas para nãochamar atenção. Depois de cincominutos foram embora, levando ain-da o automóvel de um freguês, pro-vavelmente para os olheiros que es-tavam à pé. Logo depois fui à 14.aDP apresentar queixa, mas não adi-antou nada. Até hoje não descobri-ram coisas alguma, e a gente sabe

que vai ficar por isso mesmo. O as-salto foi em agosto e, se até agoranada ficou esclarecido, nunca maisserá.

O Sr Daniel acredita que nuncamais sofreu nenhuma tentativa deassalto porque reforçou a segu-rança do Bar Lagoa.

— Na época, eu tinha apenas1um guarda-noturno que, é claro, nãopode fazer nada diante de seis ho-mens armados. Depois do assaltopassei a ter três guardas por noite.Eles já conhecem o jeito dos assai-tantes, e se percebem qualquermovimentação estranha avisam aoguarda que fica do lado de dentro,e nós chamamos a polícia.'A questãoé que isso aumentou muito as des-pesas da casa. O salárx^. de cada umfica por volta de Cr$ 2 mil 500, fo-ra alimentação e gratificação no fimdo mê& Mas ainda é a melhor solu-ção. Ninguém se arrisca a contratarsegurança por conta própria, porquese acontece algum acidente a res-ponsabilidade é toda nossa. Então,funcionamos através das corpora-ções de guardas-noturnos, que as-sumem todos os encargos em casosde acidente, invalidez ou morte.

ATUALMENTE,

o Bar Lagoatoma todos os cuidados pos-síveis em relação à segu-rança, sempre na expeota-tiva de um assalto.Abrimos normalmente às

seis da tarde e fechamos às duas damadrugada. Mas hoje, por exem-pio, são seis e meia e os guardasnão chegaram. O dia está amea-çando chuva, e eu não vou abrir orestaurante sem eles. O local aquijá é deserto durante o dia, quantomais à noite. Há viaturas da radio-patrulha fazendo ronda, mas os as-saltantes são sempre profissionaisexperientes e conhecem as horasprováveis em que a polícia passa.Aproveitam os intervalos para agir,e como tudo é muito rápido, os ris-cos de serem apanhados em fia-grante são poucos.

Um ponto de ônibus em frenteao Bar Lagoa aumenta os riscos deassalto, diz o experiente Sr Daniel.

É péssima a existência de umponto de ônibus em frente ao restau-rante, porque facilita a ação dosolheiros. Eles fingem que esperamcondução, enquanto sentem o am-

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Carlitos, Chopinho ¦ Comidinhasy*.yyy<.-'yy\yy~my>y. m y-W!tVyyMíM¥iiyym<Mí>y?MyíMyy

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Anlonino Restauram»

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, Lagoa Charlie's, Bar • Restauram*

Um cliente ferido, além de algunsmilhares de cruzeiros roubados,

foi o saldo de dois assaltosno Carlitos. O Lagoa Charlie's ficou

apenas sem algumas garrafasde vinho o Antonino esteve

envolvido em dois assaltos misteriosos

biente, sem chamar atenção. E aqualquer sinal estranho, entram noprimeiro ônibus e desaparecem. Já'fiz várias reclamações na região-administrativa, mas não adiantou,"não tiram o ponto daqui.

Para o Sr. Daniel, acontecemmuito mais assaltos na Av. EpitácioPessoa do que se pensa. O problemaé que muitos preferem não tocar noassunto para não perder a freguesia.E esse süêncio, na opinião do donodo Bar Lagoa, contribui para que osassaltos continuem e se tomem cada_vez mais freqüentes.

— Quase toda semana aconteceum assalto aqui perto. Só o Casteloda Lagoa deve ter sido assaltadoumas seis vezes. Na última, - oguarda-noturno, foi baleado, e ficouinválido. No Rive Gaúche houve umassalto há poucos dias, além de ou-tro em maio passado. Mas os ídonostêm medo de espantar a clientela,desprestigiando o estabelecimentocom publicidade em torno do assun-to. Então, não apenas se recusam aadmitir os fatos, como não apresen-tam queixa na polícia. Eu não tenhoessa preocupação, porque nossa fre-guesia é antiga e fiel. É um pessoalmais boêmio, que está acostumadoa viver na noite. Essas pessoas nãotêm tanto medo, acho até que espe-ram um inevitável assalto, mais diamenos dià.

Outro restaurante que pareceter também uma clientela fixa e in-diferente ao bom nome dos lugaresque freqüenta é o Garden, na Vis-conde de Pirajá, 631, esquina con»Jardim de Alá, distante duas qua-dras da Av. Epitácio Pessoa. Seuproprietário, Sr Maximino Soares,conta o assalto que sofreram no dia24 de outubro passado,i — Era um domingo, por voltada meia-noite, e apenas um casal seencontrava jantando. Foi quandoentraram dois homens — um louroalto e forte, com tipo de estrangeiro,e outro mais baixo e moreno — ar.mados com dois 38, um curto e ou-tro longo. Éramos seis pessoas, alémdo casal de fregueses, mas nem pen-samos em reagir, pois _les pareciamdispostos a atirar. Mandaram que ocasal se levantasse e encostasse naporta do banheiro, e enquanto umdeles os ameaçava com o revólver, ooutro tirava os Cr$ 3 mil que haviana caixa.

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 6 de novembro de 19/6 D PÁGINA 5

ESSE

foi um dos poucos as-saltos mal sucedidos na La-goa. Mesmo assim tudoaconteceu por acaso, comoexplica o Sr Maximino.Os assaltantes não repara-

ram que ura dos garçons estava dolado de fora, na calçada. Quandoele notou uma movimentação es-tranha no interior, avisou a umempregado do Alpino que ia pas-sando, e este chamou a polícia. Poracaso um carro da 14.a estava porperto e chegou em menos de cincominutos. Foi exatamente quando osassaltantes iam saindo. Iam fugirnum táxi verde, placa TN-0971, queo louro disse ser de propriedade de-le. Foram apanhados em flagrante,c eu recuperei o dinheiro na hora.O casal largou o jantar no meio 'elol embora, a mulher estava assus-tedíssima. Mas ainda tivemos sor-

. Il, pois a casa estava vazia, nãoaconteceu nada de grave e aindateéuperei meu dinheiro. Há ^oucolernpo assaltaram um botequim'fcquí

perto e mataram um rapazgue tentou reagir.

Eu comprei o Garden há um•no e meio, e desde então só sofre-«nos este assalto. Mas antes sei queaconteceram vários outros, emboraeu não saiba exatamente quando,nem quantos. A verdade é que nãofiquei muito surpreso com o fato,porque acho quase inevitável queessas coisas ocorram de vez .emquando por aqui. A região é muitoescura e deserta, e o policiamentonão é lá grande coisa. Sofrer assai-tos já faz parte do negócio.

O Carlitos, Chopinho e Comidi-nhas, é um dos poucos restaurantesde maior categoria que admite já tersido assaltado duas vezes em umano e meio. Antes estiveram fecha-dos durante algum tempo, e o geren-te diz que anteriormente sofreramoutros três assaltos, embora ele nãose lembre exatamente quando ecomo. O Carlitos é um dos primeirosrestaurantes da Epitácio Pessoa, notrecho que começa no Jardim de Aláe vai até o Corte do Cantagalo. O SrJosé Linhares, o gerente, contacomo foram os dois assaltos mais re-centes.

O último foi no começo dejulho, e o penúltimo 22 dias antes.Aliás os assaltantes eram os mes-mos, nas duas vezes. Na primeira, le-varam Cr§ 9 mil da caixa e Cr$ 20mil dos clientes. Foi tudo muito rá-pido, e como ninguém tentou reagirnão aconteceu nada de grave. Masda isegunda vez foi diferente. Apare-

:ceram os mesmos quatro homens ar-limados, e um grupo de freguesesíxomeçou a se agitar, parece que ai-guém estava armado, e acabou sain-do um tiroteio. Um freguês ficou fe-¦ rido, mas acho que não foi nadamuito grave.

O Carlitos não tem segurançaparticular, o que torna mais fácil aação dos assaltantes. Depois do fatoconsumado, apresentar queixa à po-lícia raramente resolve alguma coi-sa.

— Nós demos queixa das duas

vezes. Na primeira, por causa do di-nheiro, e na segunda porque um cli-ente ficou ferido, embora eles tives-sem fugido sem levar nada. A poli-cia apareceu por aqui para mostrarumas fotos de suspeitos, mas não re-conhecemos ninguém, e ficou tudopor isso mesmo.

Na Rua Maria Quitéria, 136, es-quina com Epitácio Pessoa, existehá três anos o Lagoa Charlie's, depropriedade do Sr Osório. Segundoele, o restaurante sofreu apenas umpequeno assalto, logo que inaugu-rou.

Foi uma coisa pequena, nãoera trabalho de profissionais. Entra-ram alguns moleques, mas rouba-ram apenas garrafas de vinho e uís-que. Mas aqui ao lado, na Av. Epitá-cio Pessoa, 1 354, o posto de gasoli-na foi assaltado na semana passa-da. Levaram apenas Cr$ 800,00 dacaixa e Cr$ 100,00 em gasolina. Masagora vai ficar difícil assaltarempor aqui, porque esta praça é justa-mente o ponto dè parada da PM.De qualquer maneira, sempre man-,tive segurança interna a paisana.

De fato, o fusca da Polícia Mi-litar 54-0145 passa a noite estacio-nado na porta do Lagoa Charlie's,desde que mudou o esquema de po-liciamerito da PM. Os guardas ex-plicam como é feita a ronda.

O policiamento mudou, des-de a semana passada. Antes a gen-te ficava percorrendo toda a área,sem parar em lugar nenhum. Achoque assim era muito melhor. Agoratemos dois pontos fixos na Lagoa.Um aqui, e outro perto do Corte doCantagalo. Se, por um lado, issoevita assaltos nos locais próximosaos pontos, facilita nos lugares maisafastados. Os assaltantes são muitorápidos e sabem que é difícil a gentechegar a tempo de apanhá-los. Comesse novo esquema, nosso trabalhopassou a ser mais agir depois do fatoconsumado, do que tentar evitá-lo.

No Antonino, o gerente, SrJoão Batista, nega que tenham so-frido qualquer assalto, embora te-nha muitas reclamações a fazer dopoliciamento.

O lugar aqui é escuríssimo.Houve ainda uma época em que asluzes da rua estiveram queimadas,exatamente aqui em frente. Levaramsemanas pára consertar. Nunca per-cebi um policiamento sistemático naárea. Qualquer assaltante um poucomais escolado encontra aqui o lugarideal para assaltos. Não sei comonuma rua onde mora tanta gentefina, ninguém toma uma providên-cia para diminuir essas ameaças.

Um garagista que trabalha naRua Montenegro, 277, e passa todasas madrugadas a. pé pela EpitácioPessoa, conta que já assistiu a doisassaltos no Antonino.

Passo por aqui todos os diasàs quatro da manhã, diz o Sr Hora-cio Fernandez. Já vi umas duasvezes ladrões fugindo, correndo des-se restaurante Antonino.

. O Castelo da Lagoa e o Chiko'sBar ficam exatamente do lado umdo outro e são do mesmo dono.

"Seu" Chiko, o proprietário, diz queo último assalto aconteceu há trêsanos atrás no Castelo da Lagoa, poiso Chiko's Bar ainda não tinha sidoaberto. Sobre a história do guarda-noturno baleado, ele explica que nãopassou de uma confusão.

Na época eu trabalhava comguardas-noturnos. E durante um as-salto a um automóvel aqui em fren-te, um deles ficou ferido. Mas nãotem nada á ver com o meu estabele-cimento.

Mas o porteiro do edifício 1 624,próximo aó Castelo da Lagoa, se re-corda de vários assaltos.

Não trabalho à noite, masentro bem cedo pela manhã, e o por-teiro da noite sempre me contaquando acontecem esses assaltos.Eu lembro de pelo menos três, umdeles com tiroteio, que quase matouo guarda-noturno.

NA

verdade, nenhum deles secerca de tanto mistério,quanto o Rive Gaúche, auma quadra do Castelo daLagoa, na Av. Epitácio Pes-

soa, 1480. O proprietário,'Sr JoséMaria, se esconde numa sala e, pelasecretária, manda dizer que não es-tá. Mas, ao que tudo indica, esque-ceu-se de dizer a ela que os assaltoseram segredo de Estado. O fato éque Isaura começa a contar o quesabe.

Eu não posso falar nada so-bre os assaltos, porque na época ospatrões guardaram tudo no maiorsigilo. Nem deram queixa à polícia.Você compreende, a gente nuncasabe quem está com quem. Nossaclientela é de gente muito impor-tante. Tanto pode chegar o fulanocom dona fulana como o fulanocom dona beltrana. Se acontece umassalto e a gente chama a polícia,vem aquela história de testemu-nhas, o caso sai nos jornais, e osclientes ficam expostos a escanda-los. Só me lembro que o último as-salto foi em fins de maio, eram mui-tos homens, pareciam armados comum arsenal.

De repente, Isaura diz que vaiver se o patrão já chegou. Quandovoltou, parecia estar sofrendo deuma crise de amnésia.

O patrão mandou dizer quenunca houve assaltos por aqui.Tudo não passou de brincadeira. Eudisse essas coisas todas porque ouvifalar. Você sabe, quem conta; umconto aumenta um ponto.

Menos preocupados com a vidados clientes do que em protegê-los depossíveis escândalos, os proprietá-rios do Rive Gaúche insistem na ver-são de "uma brincadeira de mau-gosto". Mas além da secretária, háoutras pessoas que presenciaram osassaltos, como o porteiro do prédio1460, Sr. José da Silva.

Um dos assaltos foi quase demanhã, eu cheguei a ouvir um baru-lho de carros arranhando os pneus.Eram os ladrões fugindo. O outro as-salto parece que foi durante a noite.o outro porteiro me contou no diaseguinte.I

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Garden, Bar • Raitaurante

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Posto d» Gasolina

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O último assalto no Garden foi um dos poucosem que a polícia interveio a tempo.

O Restaurante Lagoa não teve tanta sorte:a caixa e os fregueses perderam

dinheiro e jóias. No posto Texaco, os assaltantesencheram o tanque do carro roubado e ainda

levaram tudo o que havia na caixa

CarlosDrummondde Andrade

A NOITEREPETIDA

MUITAS VEZES

(BOITEMPO - III)

Noite-montanha. Noite vazia. Noite indecisa.Confusa noite. Noite à procura, mesmo sem alvo.

O trem do Rio trouxe os jornais. Já foram lidos.Em nenhum deles a obra-prima doura teu nome.

Que vais fazer, magro estudante, se não estudas,nesta avenida de tempo longo, de tédio infuso?

Deusas passaram na tarde esquiva, inabordáveis.Os cabarés estão proibidos aos sem-dinheiro.

Tua cerveja resta no copo, amarga-morna.Minas inteira se banha em sono protocolar.

Nava deixou, leve no mármore, mais um desenho.É Wilde? É Príapo? Vem o garçom, apaga o traço.

Galinha cega, de João Alphonsus. Que vem fazer,onze da noite, letra miúda, enquanto Emílio,

ao nosso lado, singra tão longe, bóia tão nuvemem seus transmundos de indagativas constelações?

Luis Vaz perpassa, em vôo grave, no Bar do Ponto:soneto antigo, em novo timbre, de Abgar Renault.

Anatoliano, Milton assèsta os olhos míopes.Sua voz mansa busca alegrar teu desconforto.

Vem manquitando Alberto Campos. Sua ironiaesconde o lume do coração. Rápido Alberto,

Será o primeiro a nos deixar. Sabe da mortealguém da roda? Sabes da vida? E por acaso

queres saber? Em poço raso vais afundar-tepara que os outros fiquem cientes de tua ausência

e ao mesmo tempo tu te divirtas a contemplá-losator em férias. Perdão, te ofendo? Martins de Almeida,

crítico-infante, faz o diagnóstico: "Brasil errado".Brasil, qual nada. O errado é este, sentado à mesa,

fraco aprendiz de desespero. Melhor: ingênuo?Quantas caretas treinas no espelho para esconderes

a própria face? Nenhuma serve. O rosto autênticoé o menos próprio para gravar o natural. ,

Que é natural? Verso? Mudez? Sai do letargo.Cerram-se as portas, rangido-epílogo. Os outros vão-se,

com seus diplomas, brigar com a vida, domar a vida,

ganhar a vida. E teu cursinho físico-químico

não te vê nunca de livro aberto, de mão esperta,laboratôria. Não tomas tento? Como é, rapaz?

A noite avança. O último bonde passou chispandorumo à Floresta. Ou rumo aonde? Existe rumo?

Pedestre insone, vais caminhando. E nem reparasnesta estrelinha, pálida, suja. na água do Arrudas.

PÁGINA 6 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 6 de novembro de 1976

Filatelia

BOLSA DE TROCAS"Desejo trocar selos de qualquer tema e

país". „Márcio Motta Kleeman.ii — Rua Visconde

de Sta. Isabel, 206 ap. 803 — 20 000 — Rio deJaneiro — RJ- ....

"Troco selos europeus por brasileiros emí-tidos a partir de junho de 1975. Correspondên-cia em holandês, francês, alemão, inglês ouportuguês".

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"Desejo manter correspondência para tro-ca de selos do estrangeiro". .

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por outros de fauna e astronáutica".Gustavo de Almeida — Av. Lineu de Pau-

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RJ-"Selos comemorativos novos, troco por

outros antigos em bom estado".Acelian Paula de Souza — R. Ribeiro de

Almeida, 198 24900 — Maricá — RJ."Desejo vender selos estrangeiros em bom

estado"." ..Maçarelio dos Santos Araújo — Av. New-

. ton Guaraná, 888 — Penha 28100 — Campos—RJ' "Troco selos brasileiros e estrangeiros dequalquer tema".

Maria Teresa Ferreira Andreolx — R. San-ta Clara, 95 ap. 901 — Copacabana 20 000 —Rio de Janeiro — RJ.

A correspondência para «*»« »«5«» «•«• »« aliviada

para e JORNAL DO BRASIl - Caderno B - Maielia -

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Cam]Novas técnicas de imaginação nada criadoras.

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Na revista de domingo desta semana:

Política em tempo de Ford de Bigode:novas técnicas de imaginação nada- criadoras na campanhaeleitoral de 76. v'iií$

Para elas a vida é mais que uma festa:assim vê Zózimo Barroso do Amaral.São luis pede socorro:uma cidade tenta preservar suas tradições.Seis catástrofes sob encomenda:brevemente, a guerra metereológica entre as grandesPotências.

A Suécia procura um cineasta:como viver sem Bergman.

Os maestros sem orquestra esgrimando com batutas:depoimento de cinco maestros sobre as suas possibilidadesde trabalho.Sexo - um futuro cheio de perguntas':alguns especialistas responderam que caminhos futurespreviam para a pesquisa sexual.Luis Fernando Veríssimo escreve:Brasil via Satélite.

E ainda: bridge, xadrez, cruzadas, criptomania, logoboliche, entrecruzadas.

NATAL- IRLANDA

data: 11.11.76valores faciais: 1, 9 e 15pimpressão: fotogravura pollcrômicadimensões: 40 x 30mmtiragem: 10.000. .000 (7 e 9p)

2.000 000 (15p)tema: reprodução da pintura de Lorenzo

Mônaco (1370-1425) O Nascimen-to, da Pinacoteca do Vaticano.

• As solenidades oficiaisde lançamento da série deNatal pelos Correios doBrasil, realizadas no últi-mo dia 4, em Brasília (DF),comprenãeram, além daexposição dos originais dosdesenhos premiados dos se-los, carimbo e envelope, aentrega das passagens aosestudantes Andréa Lúcia,Elisabete, Roberto e JoséOnivaldo. A Joana Darc daSilva, de 14 anos, foi en-tregue uma caderneta depoupança.• A Administração Pos-tal mexicana promoveu olançamento em setembroúltimo de três peças co-memorativas da inaugura-ção da Exposição '"México

de Hoje e Amanhã", novalor de 80c; da entrega dasnovas instalações do Co-légio Militar, 50c, e do cen-tenário do Hospital Oftal-mológico da Luz, cada umacom tiragem de dois mi-Ihões de exemplares, im-,pressão policrômica, nasdimensões de 40 x 24mm.

• A Administração Postaldas Nações Unidas (UNPA)está promovendo um con-curso mundial para a esco-lha do mais belo selo emi-tido pela UNPA nos seus 25anos de funcionamento. Asindicações devem ser envia-

das até as 24 horas de30.11.76, em carta à:United Nations PostalAdministration"Most Beatiful United Na-tions Stamp"P. O. Box 5900New York, N. Y. 10017Estados Unidos da América• O concurso organizadopela UNPA selecionará 25cartas dentre os participan-tes que tenham escolhido oselo mais votado, distr.l-buindo entre os ganhadoresuma coleção completa de

todos os selos emitidos pelaONU; um álbum de seloscomemorativos da UNPA;uma coleção de selos ordi-nários da Organização e 22álbuns especiais, com os se-los emitidos em 1976. So-mente serão aceitas as par-ticipações que indiquem umsó selo. Maiores detalhespoderão ser obtidos no Cen-tro de Informações dasNações Unidas — R. CruzLima 19, Grupo 201 — Fo-nes 245-3000 e 245-1424 —Rio de Janeiro — RJ.

Os selos para coleção sempre têm valor,mesmo que apresentem pequenos defeitos.Obviamente, as peças defeituosas sofrem re-dução no seu preço de comercialização. Deacordo com os catálogos Yvert & Tellier(França) e RHM-Schiffer (Brasil), são con-siderados defeitos dos selos: adelgaçamentos,furos, cortes, desbotamentos, rasgos e dobrasque marquem a peça, além de qualquer outrofator que elimine ou provoque falha na im-pressão. As falhas de picote, dobras naturaise fiapos de madeira na estrutura do papel,não são considerados defeitos, o mesmo ocor-rendo com as descentragens do picote. Os se-los carimbados também têm valor filatélico,ainda que reduzido, exceto quanto à algumasemissões, como as da Revolução Constitucio-nalista de 1932 em que o carimbo soma ao se-Io a sua característica histórica de institucio-nalizador de uma franquia local, oficializadapelo movimento.

DOIS PALÁCIOS EM FLORENÇAPARA MOSTRAR A EUROPA

UM HISTÓRICO "MURAL S1QUEIROS"Paris — "Umacontecimento culturalde ressonânciaeuropéia", é como vemsendo definida agrande retrospectivadedicada a DavidAlfaro Siqueiros e aomwralismo, de que eleé um mestre e que teráinício no dia 10.Ocupando dois dosedifícios do CentroHistórico Florentino,os Palácios Vecchioe Orsanmichele,130 quadros, doisgrandes murais e duasreproduções de muraisconstituirão a mostraSiqueiros, realizadaem colaboração \entreo Governo mexicanoe o Conselho RegionalToscano (Siqueirosdescobriu Florençaem 1919).É a primeira

vez que se realiza naEuropa uma exposiçãointeiramente dedicadaa Siqueiros. Umconjunto de obras deexcepcional riqueza,segundo a definiçãodo professor Máriode Michelli, co-diretorda exposição, quea anunciou à imprensaparisieTise, emcompanhia deEnzo PezaU, o vice-presidente do ConselhoRegional Toscano.Entre as obrasapresentadas, vieramdo Atelier deCuernavaca e do CentroSiqueiros da Cidadedo México os doisgrandes muraisdidáticos executadospor Siqueiros em1945, sob o títuloNova Democracia.Luiz Arenal, colaborador

e cunhado de Siqueiros,reproduziu, emtamanho original,outros doisimportantes murais:Retrato da Burguesia(de 1939) eCuahtemoc contrao Mito (de 1944), oprimeiro medindo 95metros quadrados eo segundo 100 metrosquadrados. Essas obrasdarão a visão desejadasobre o muralismode Siqueiros."A região toscaria foipromotora de tamanhainiciativa por causados laços afetivoscom Florença e coma cultura italiana emgeral, que Siqueirossoube desenvolvera partir de "1919",explicaram Pezaiti

| e Michelli.

^n^z=rrftacrt==)Ci& *a

Newport revive1 t

II?| J "MT,,.

© ;

Duke EUingtonNeste domingo, às 11 horas da noite, o programanoturno com a edição de Jazz e Blues, vai apresen-tar diretamente do Carnegie Hall o primeiro dos trêsconcertos do Festival de Newport em homenagem aDuke EUington.No repertório, clássicos como: Creole Love Call,Éast St. Louis Toodle-oo, The Mooche e Mood In-digg.

É, nos próximos domingos, dando continuidade aoFestival de Newport a Rádio apresentará:14/11 - A música de Duke EUington dos anos 3021 /i 1 _ A música de Duke EUington dos anos 4028/11 — Revisão da Obra de Duke Elíington

5/12 - Concerto com a participação de CountBasie, Sarah Vaughan, Dizzy Gillespie.

S.A. RÁDIO JORNAL DO BRASIL

lacs^gaee^gao^ *-&&

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 6 de novembro de 1976 D PÁGINA 7

IOGOMA1WA LUIZ CARLOS BRAVO

PROBLEMA N.° 520

G A I TRE CE * .NOA S

Encontradas 109 palavras: 29 de 4 letras;31 d» 5; 31 de 6; 14 de 7; 2 de 8;1 de 11; • 1 de 12.

INSTRUÇÕES

O objetivo deste iogo é formir o maior número possível de palavra»

de quatro letrat ou mais, usandr apenas as letras que aqui aparecem mis-

turadea a que formam uma palavra-chave (a palavra-chave < sempre apre-

tentada na edição do dia seguinte, em letras maiúsculas, juntamente com

es palavras encontrada» no problema anterior). A letra maior dever* apare-

cer .obrigatoriamente «m todas as palavras, em qualquer posição. Uma letra

não poderi aparecer em cada palavra maior número de veies do que e pa-

lavra-chave. O autor não usa dicionário e s6 apresenta palavras de uso cor-

rente, por isso o leitor multa» vezes encontrar* mais palavras do que as pub.-

cada» no dia seguinte. Não valem verbos, nome» próprios, plurais nem gíria.

PALAVRAS DO N.« 519:

aberto, abeto, ABSORVENTE, banto, base, basto, baate, benta, bento,

berne, besta, beta, bôer, boreste, borne, bota, bete, bravo, bretá, bretão,

breve, broa, brota, brote, ébane, nabo, nobre, obra, OBSERVANTE, orbe,

rabo, rebate, rebento, rebote, saber, sabonete, sabor, sabre, sabe, sebenta,

sebento, sebo, «oba, «obra, aebrante, sobre, tenebrosa, verba, verbena,

verbo, verbos».

HORÓSCOPO JEAN PERRIER

FINANÇAS AMOR SAÚDE PESSOAL

CARNEIRO - 21 de março a 20 de abrilDia benéfico. Iniciativas fe-llzes. Examine todos o»seus projetos. Você podeprocurar capitais ou umaboa associação.

Os astre» lhe reservam ho*ra» de felicidade. Ótimodie sentimental.

Seus nervos estão can-sados, saiba cuidar de-les.

Seu lato «era apreciadoa o (a) ajudar* na» »ua»iniciativa».

i

TOURO - 21 de abril a 20 de maio

\Sà|Êr ff^atr

Seja mais realista nos ne-gócias, procure as soluções,simples. No seu trabalho,não se deixe dominar porseus colegas.

Sua» qualidade» serão apre*ciadas. O clima sentimentalserá excelente. Não decep-cione «eu» amigo».

Nada deve ser assinala-do, pois sua saúde estáexcelente.

Aja com clareza e »«•lim você atrairá a esti*ma de todo».

GÊMEOS — 21 de maio a 20 de junhoGrande chance »• você ti-ver comércio de luxo. Ne*gócios benéficos pol» vocêsaberá encontrar a» pala-vras necessárias para ven-

Domine-se ou nada irá bem.So você não ceder um pou*co, vária» dificuldade» »ur*girão.

O ar puro e uma caml-nhada serão benéficospara sua saúde.

Examine bem todo» o»detalhe» da» coiia» an-te» de tomar uma daci*são.

CÂNCER - 21 de junho a 21 de julho^Dia profissional duvidoso:evite as discussões. Nãoassine documentos Impor-tantes. Estudos • exame»proveitosos.

Dia maléfico: dificuldade» •mal-entendido». Não pioreette clima provocando di»cussões.

Pode ser que você sesinta mal sem motivoaparente.

Sige sua intui-So e pro-cure se mostrar da me-lhor maneira possivel.

LEÃO - 22 de julho a 22 de agosto

m Dia benéfico para as espe*culações imobiliárias. Asso-ciações favorecidas. Eviteas discussões no plano pro-fissional.

Você ' terá relações senti,mentais muito harmoniosas.Além disso você poderá te-mar uma grande decisão ne

plano familiar.

Não insista, seu organis-mo não agüenta os ex-citantes.

Seja mais objetivo (a) e

procure enxergar o lado

positivo das coisas.

VIRGEM - 23 de agosto a 22 de setembroNegócios benéficos. No se-tor profissional saiba imporseus direitos. Excelente dia

para procurar um novo em*

prego.

Procure residir li aventu-ra» para rso prejudicar »»ular. Não crie problema», »a*rá muito melhor enim.

Saúde boa, mas vocêcorre o risco de torceres tornozelo».

Siga seu bom senso, atcoisa» melhorarão.

BALANÇA - 22 de setembro a 22 de outubroSeus projetos do ordem

profissional terão favoreci*do». Lucros inesperados.Estudos, escritos • solicita*ções favorecidos.

Situação agradável • inte*ressante: neva amizade quepoderá ter interessante pa*ra o teu futuro.

Grande impulslvidade,saiba se controlar e evi-tar todos os excessos.

Cuidado com um otlmis*mo exagerado.

ESCORPIÃO - 22 de outubro a 21 de novembro

Seja prudente. Um contra*to poderá ser cancelado.Evile fa/er empréstimos.

Você fará uma nova emi-zade a isto o (a) deixarámuito satisfeito (a), Alegriacom a» criança».

Saúde boa no seu con.lunto, mas não abusede bebidas fortes.

Você respeitará muitoseu» próximos. Evite serciumento (a).

SAGITÁRIO - 22 de novembro a 21 de dezembroNão perca de vista suas

possibilidades e não em-

preste dinheiro. Dia benéfl-co apenas para as transa*

ções imobiliárias.

Várias alegria» lhe «erêooferecida», provavelmentepor ume pessoa que vocêvê todo dia no leu traba*lho.

O calor poderá pertur-bar sua circulação san-guínea.

Não faça observaçõesdesagradáveis, seja ju».toa) com «eu» próxi-mos.

CAPRICÓRNIO — 22 de dezembro a 20 de janeiro

Não tome nenhuma decisão

porque você terá toda aor-te de dificuldades.

Dia sentimental calmo. Del*xe-se viver • não pense na»coisas panada», toe harmo*nia com tua família.

Evite os lugares fre-quenlados demais, e suasaúde melhorará.

Frente a um aconteci-mento inesperado, serámelhor seguir tua intui*ção.

AQUÁRIO - 21 de janeiro a 19 de fevereiro ... I tf — -2 ...

Se|a diplomata com seus su*

periores e não assuma com-

promlssos a longo termo.Melhor não assinar do-cumentos importantes.

Você receberá noticia» deuma peno» querida, o que• deixará muito »ati»feflepois será' inicio do uni no-vo amor.

'Algumas brigas poderãoprejudicar tua saúde.

Esteja seguro de vocêmesmo (e) a respeite o»outro».

PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de março

Não hesite em fazer os es-forços necessários para arealização de seu» projetos.

Você não nesceu . pa» •dispersão, portento . fiquefiel. Tenha mais considera*ção pare com »ua familile teu» filho».

Você estará em plenaforma física e ponderarealizar esforços suple-montares.

Evite uma discussão vie*lenta, pois você poderáofender teu» próximo».

CRUZADAS CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS: 1 — prática pelo mesmo agente, de novo

delito. Igual em natureza àquele pelo qual fora ante-

riormente condenado, por sentença que transitou em jul-

gado. 10 — perda da sensação de prazer nos atos quecostumam proporcioná-la. 11 — (abrev.) Evangelho de S.

Mateus (na Bíblia). 12 - a região de Esto (na Cosmologia

tibetana). 13 — prefixo usado em Química para indicar

compostos aromáticos. 14 — que tem os dedos direitos.

17 — forma arcaica da terceira pessoa do singular do

presente do indicativo do verbo »er. 18 - alardear conhe-

cimentos de lógica, discorrer logicamente. 19 — atrativo,

personalidade. 20 - antigo manjar feito com chocolate

e farinha de milho. 21 - pouco encorpado (diz-se de

vinhos), a parte menos espessa de alguns objetos. 24 —

fingimentos de aleivosia, traições. 27 — unidade de

permeabilidade porosa igual à permeabilidade de urríf>

meio, através, do qual o regime de fluxo de um fluido'

r ll li k I» I» p I» 'BB*"""!

r ' ¦ U*.5—W—* ¦~i~H

HÉBHE

eam um centlpoise de viscosidade sob gradiente de pres-são de uma atmojfara por centímetro quadrado, teria um

centímetro cúbico por segundo por centímetro quadradode secção transversal. 28 — espécie de saia solta, que^

consiste em um pedaço de pano que envolve a parte*inferior do corpo e á usada por ambos os sexos no ar-

quipélago malaio e nas ilhas do Pacífico.

VERTICAIS: 1 — abundância de ramos. 2 — estofo en.

corpado e consistente, usado entre a fazenda e o forro

de uma peça de vestuário. 3 - interjeição antiga de

apelo. 4 - que se refere à ideologia. 5 — capa ou

manto preto de mulher. 6 - esquadrinhado, explorado.

7 - sacramento da Eucaristia, ministrado aos enfermeiros

em sua residência, quando impossibilitados de sair de

casa (pi.). 8 - (are.) asa, ala. 9 - variedade de cor-de-

rosa, composta de branco, vermelho e azul. 13 - perda

total ou parcial, da articulação da palavra, por parati-

sação dos músculos do aparelho fonador. 15 - comise-

ração. 16 - pequena e copada árvore da família dos

caparldéceas, dt folhas coriáceas, ovado-ellpticas. 22 -

nome de dois rios da França meridional. 23 — pôr em

concórdia, conciliar. 25 - divindade anglo-sexã, talvez

o mesmo Freyr dos escandinavos. 26 — planta da fa-

mília da» solanáceas. Láxico» utilizados: Moral», Fernan-

do, Melhoramento», Aurélio, llri.l e Casenovaa.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — lagostomia, abotoeiras, minar, tupi, beg,

in, etolia, ara, lirado, hur, anicore, ai, mesa, touro, bam,

talha, etopo, olst. VERTICAIS - lambe-lambe, abietineas,

gongorismos, ota, sórdido, te, oiti, mru, iapiruaras, asina-

rio, laça, aorla, ah, eolo, uhl, to.

Correspondência, colaborações e remessa de livro» •

revistas para: Rua da» Palmeiras, 57 ap. 4 - Bota-

fogo - ZC-02.

CAÜLOS

*hj

PHABiUTS CHARLES M. SCHULZ

( ESTOU COM UrV\ MEU PA\ <«}UER ME NÃO POSSO EX\G1RV~——1 PROBLEMA,) BOTAR. MU MA ESCO- QUE ELE GASTE TAM*

/Tk SNOOPY 1 LA PARTICULAR MAS . TO DINHEIRO COMIGO!/fc&S>~^>r___^y TOOAS ELAS CUSTAM -—^-y _¦,

ífír'y\ ~** ?r ÊNTRÇ^--^ A 5 MIL /fTf&S

" ESCOt-A. DE OBEDIÉJVCIA ASES ?>."TRE\NA-MENTO COMPLETO.

2& DÓLARES-1

A.C* JOHNNY HART;-:

A RAGIONAU-ZACÃO DOS ft&SULTADOS DEAUSO QUE VOC&JANAA\S DEVERIA

TER FEITO'

IGiUE E' DES- (—^\SL, t A \

xs I fl8 ¦/. N - ¦y*; SZ ,

KID FAROFA JP TOAAK.RYAr|jOIZÊM QUE K(P FAROFA GSSTA' J^TaTT^cX / N*&S&l\ lí /^i^^tfo^S^^. ^ ;

TRAZENDO O XERIFE Y JM QUE \/ AlMDA- \lf V ^rcs PUMAFra /.-»•DE ff Cgg1J^? i TEMOS j \j V^^MéTWçE^/ *£ .

JjO MAO© DE JTD BRANT PARKER *J0HNNY HART

/^Z\/^ fltn». W^ FOI A PIOR. -ÜIS ¦/...co/v- Y...mas, ra _ £T n ocftSlAO PfiRA A W:"TINLJA IN- AFINAL, ^ETj i/S®.' |l POCAO PSfíDBfZ ã

[VISÍVEL* QUBQUE ^fíL W><:^ ¦&& O EFEITO.' WÊNk 'V hbm ? i você sa- k WM,. ^-v. ^éi&\%Sm: ipS^ ^^^mmm

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JULESFEIFFER

.....

A NEUROSECONTRA

A NEUROSERuy Castro

O FE/FFER£'ÜM£tart£/a//stamu/tofol/t/zado.

TRABALHOS

/L/M/A/S/STEA/TEFÜA/DOfol/t/co.

O FE/FFERFO/O RR/ME/RO<£ARTOA//STAA COMBATE/Z/l GOERRAPO 1//ETA/Ã. 1

«___ ____.

O FE/FFERFO/ £/MDOS M/l/ORESCR/T/COSDO <SOl/£RA/CDA//XOA/.

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CARADE SORTE,<D FE/FFER.

TERA/ASC/DOéZARTC/M/STAF&L/T/CO...

ELE E'OM CR/T/CljFEROZDASOC/EDADEAMER/CAA/A.

LA'Á/OS ESTADO!DA//DOS.

c?>tc//Z.aSZt

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1956

áe \joc6 NÃo se~r$PelTAP-,l;«0 HfPaea' pee06._o ME.Ü^teSPe ito PoB- Você-e se ev peepep oP-eéPeíTO (OU vo<«,uoo «XJeWlTePei)tAB.uo(Jê6Í.TA' AMAPBoTANPOminha cíiMiía,Wi.y.

V(XE NAO PODCsee A«IM._ /¦O AMOE NAD 6E6TA . fPAgANOlA '_cÃà

Amoe. e MR, eKÃouecegen.eUBeM»*-,e nao poSíoie.. - -

UÃ.o.KSAP£PT5 s,«TUMTOíPou-y.

HA# «3M. OM V00CONWS.ne (XWFIAWÇA--vote t-wee paeaFAZeE 06)06 «UlSíQ?,,-

SeEIAHOi MUITO - '

pewíe niissoJ>ou.y.

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£e VOíB TEH ME» t>= HS.50Í.TAE.6 POPSíUe NÃO„-OlJRA EM HIH . Í6 WOÇe >•

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1965

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1965

_V _C0 _ preciso /a-ser uma cara ãequem está namais cava de-

pressão. Basta dizer: "Estoume sentindo como um per-sonagem num cartum deFeiffer." Nos Estados Unidos,çsta é uma daquelas'frasesque já nascem feitas, masque ninguém tem vergonhade repetir. Para Jules Feiffer,que há 20 anos desenha noyillage yoice os personagensmais doentes e enfossados domundo, o fato de seu nometer virado frase feita nãochega a entusiasmá-lo. Ape-nas confirma que ele não ép único a pensar duas vezesjse vale a pena levantar-se ãacama toda manhã — e a vi-rar-se para o canto.j Para alguns, Feifferficou tão fora ãe moda quan-

to os problemas existenciaisdos anos 50, que o tornaramconhecido. Nada disso. En-quanto houver guerra, neu-rose, solidão e um tinteirocheio de nanquim, ele con-tinuará atual — e nenhumdesses itens anda em faltaultimamente. A prova é que,na semana passada, o Voicecomemorou os seus 20 anosde Feiffer com um suplemén-to de oito páginas, contendoalguns dos cartoons niais re-presentativos que ele criouneste período. E mais umavez os americanos se conven-ceram de que teria sido difl-cil enfrentar esses anos semFeiffer. "Ele é a injeçãosemanal que nos ajuda amanter a sanidade, o humore o senso de perspectiva",afirmou Ross Wetzsteon.

O mais engraçado é que,

quando Feiffer começou aoferecer seus trabalhos paravários jornais e revistas deNova Iorque, parecia estartentando vender o inven-dável — tanto que era sis-tematicamente recusado portodos os editores. Eles pare-ciam não saber o que fazercom aqueles personagensmartirizaãos e m situações"tão pouco cômicas ou dra-máticas. (Se você não sedecide entre rir ou chorar di-ante de um cartoon, é melhoroptar por ambos — más, naépoca, ninguém sabia dissoainda). Finalmente, o Voiceo aceitou e propôs-lhe pagar5 dólares por semana. Feifferrecusou o dinheiro, preferiu-do colaborar de graça a serum artista mal pago. Mesesdepois, quando descobriu queera a primeira coisa que os

leitores procuravam ao abriro jornal, ele próprio fez o pre-ço. E desde então, todos têm

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sido felizes (ou infelizes) pa-ra sempre.

Nesses 20 anos, a quali-dade do humor de Feiffertem sido de uma regulari-dade impressionante, aindamais porque o seu trabalhoparece se equilibrar sobre umfio muito tênue: é difícil dargargalhadas diante de seuscartuns, porque eles tratamde temas muito sérios; aomesmo tempo, é impossívelnão sorrir, e talvez pelo mes-mo motivo. "Feiffer capturouas ansiedades da classemédia urbana e liberal — osexo, a bomba, a duplicidadedos políticos e todas as neu-roses que florescem no divãodos analistas", escreveu Ro-bin Brantley. A outrc faça-nha de Feiffer éade que, pormais insignificantes que pa-reçam os seus personagens,

o leitor nunca se sentn supe-rior a eles. Como se sentirsuperior à sua imagem refle-tida no espelho?

Kenneth Tynan, queadora brincar com as pala-vras, ãisse há algum tempoque Feiffer era "o melhorcartunista escrevendo — ou'o melhor escritor desenhan-do, tanto faz" — mas ele nãose contentou com isso ecomeçou a escrever peças. Al-gumas delas deram samba,como Pequenos Assassinatos,que foi até transformada emfilme, e The White HouseMurder Case, que trata ãeuma guerra civil norte-americana., .travada no Bra-sil. E, enquanto esperava umcartum secar, escreveu o ro-teiro para um filme ótimo deMike Nichols, Ânsia deAmar

Na vida real, Feiffer temse empenhado nurAa série deatividades políticas. Ele foio primeiro cartnista a atacarviolentamente a participaçãoamericana na guerra do Viet-nã, defendeu' Lenny Brucequando este foi preso porobscenidade, visitou Cuba,demoliu Nixon semanalmen-te durante Watergate e par-ticipou ãa campanha detodos os últimos candidatosdo PaHido Democrata. Mas,nem a vitória desses últimoso impede de fazer ponta nolápis e partir para a mais so-Iene gozação, como fez comJohnson.

Aos 47 anos, Feiffer ãesi-sitiu de fazer análise, ao des-cobrir que se sente irremedi-avelmente "como um per-sonagem num cartoon deFeiffer".

N05SÕS AUM30SSUL-VJETNAMira.ESTÃO FAIENDO L4GRANDESPROGRESSOS SACUANDO O INI-/YII-O.JA F-DEMO-VER O DIA...

VAMOS A_A_AI? COM ,A fí_f__?Rfl. iVWS V/JMOSFAZER ISTO D£ TAL NFORMA QUE OS FILHOSOU IRMÃOS MÊNOffESCOS BRAVOS HOMENSQUE LUTARAM LA'...

-ik''iiEM QUE NENHUMAMERICANO ESTARÁ'ENVOLVIDO NESTA /GUERRA . E E PORISTO QUE EU LHESVISO ESTA NOITE.

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NÜNÍA MAIS TEKAODE LUTAR NOVIETNÃ OU EMQUALQUER OUTROPAIS NO FUTURO

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I1972

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1976

• •

PÁGINA 6 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 6 de novembro de 1976

Filatelia

BOLSA DE TROCAS"Desejo trocar selos de qualquer tema e

pais".Márcio Motta Kleemann — Rua Visconde

de Sta. Isabel, 206 ap. 803 — 20 000 — Rio deJaneiro — RJ."Troco selos europeus por brasileiros emi-tidos a partir de junho de 1975. Correspondên-cia em holandês, francês, alemão, inglês ouportuguês".

H. J. Goorhuis — St. Alenalaan 65/2 —1710 — Dilbeek — Belgie/Belgique.

"Desejo manter correspondência para tro-ca de selos do estrangeiro".

Aloísio Nogueira Machado — Rua BráulloCunha, 4 — Ano Bom 27 400 — Barra Mansa

RJ."Selos comemorativos do exterior, troco

por outros de fauna e astronáutica". iGustavo de Almeida — Av. Lineu de Pau-

Ia Machado, 826/504 — J. Botânico 20 000 —Rio de Janeiro — RJ.

"Troco selos comemorativos do Brasil edo exterior".

Renato Meneses da Costa — R. Adalbertode Castro, 418 — Flamengo 24 900 — Maricá

RJ."Selos comemorativos novos, troco por

outros antigos em bom estado".Acelian Paula de Souza — R. Ribeiro de

Almeida, 198 24900 — Maricá — RJ."Desejo vender selos estrangeiros em bom

estado".Maçarelio dos Santos Araújo — Av. New-

ton Guaraná, 888 — Penha 28100 — Campos —RJ. "Troco selos brasileiros e estrangeiros dequalquer tema".

Maria Teresa Ferreira Andreoli — R. San-ta Clara, 95 ap. 901 — Copacabana 20 000 —Rio de Janeiro — RJ.

A correspondência para «sta secas deva ser anviada

para o JORNAL DO BRASIL — Caderno B — filatelia —

Av. Brasil, SOO — í.° andar — 20.000 — Rio da JaneiroRJ.

LANÇAMENTOSrtTiviif ¦ w rvn riiri m t1» • • ¦"¦¦ »-» "•¦¦•¦¦¦•¦•'•'••ii iiiiiMiiiMin

i»»«««»««««»««3 L.---.........J [iinimiimi C- ..----------.

PLANTASPRO JUVENTUDE SUÍÇA

Data: 29.11.76Valores faciais: 20, 40, 40 e 80 et.sobretaxa: 10, 20, 20 e 40 et.impressão: rotogravura policrõmica

papel: branco fosforescentedimensões: 24 x 29mmdesenho: Vreni Wyss-Fischer (20-80)

Hans Schwarzenbach (40-40)

Folhas A e B de 50 selostema: Plantas Medicinais da Floresta

| SUOMÍ-FÍNLAND 0,80 ;L..............».«..««««««*

ARQUITETURAALVAR AALTO FINLÂNDIA

data: 04.11.76valor faotal: 0,80 mkimpressão: offset em seis corespapel couché, fosforescentedimensões: 29,1 x 40,8mmdesenho: Paavo Huovinentema: arquitetura — o perfil do acadêmi-

co Alvar Aalto e desenho do PalácioFinlândia, de Hélsinqui

tiragem: 4 000000

NOU.Al 0 u>7>;

NATAL- IRLANDA

IRE 9

data: 11.11.76valores faciais: 7, 9 e 15pimpressão: fotogravura policrõmicadimensões: 40 x 30mmtiragem: 1QOOQ.O0O (7 e 9p)

2.000000 (15p)tema: reprodução da pintura de Lorenzo

Mônaco (1370-1425) O Nascimen-to, da Pinacoteca do Vaticano.

A revista que vera dentro do Jornal do Brasil.

Campanha eleitoral 76:Novas técnicas de imaginação nada criadoras.

iiWV.:

LEI ;FALCÂOos candidatos

estão no ar|mj»r «fflH flaav' ' ' *B9B §B^ w&K3k j-ifci, j ¦ i .

Na revista de domingo desta semana:

Política em tempo de Pord de Bigode:novas técnicas de imaginação nada criadoras na campanhaeleitoral de 76.

Para elas a vida é mais que uma festa:assim vê Zózimo Barroso do Amaral.São luis pede socorro:uma cidade tenta preservar suas tradições.Seis catástrofes sob encomenda:brevemente, a guerra metereológica entre as grandesPotências.

A Suécia procura um cineasta:como viver sem Bergman.

Os maestros sem orquestra esgrimando com batutas:depoimento de cinco maestros sobre as suas possibilidadesde trabalho.Sexo - um futuro cheio de perguntas':alguns especialistas responderam que caminhos futurespreviam para a pesquisa sexual.Luis Fernando Veríssimo escreve:Brasil via Satélite.

E ainda: bridgc, xadrez, cruzadas, criptomania, logoboliche, entrecruzadas.

PICOTES & FILIGRANASa As solenidades oficiaisde lançamento da série deNatal pelos Correios doBrasil, realizadas no últi-mo dia 4, em Brasília (DF),comprenderam, além daexposição dos originais dosdesenhos premiados dos se-los, carimbo e envelope, aentrega das passagens aosestudantes Andréa Lúcia,Elisabete, Roberto e JoséOnivaldo. A Joana Darc daSilva, de 14 anos, foi en-tregue uma caderneta depoupança:a A Administração Pos-tal mexicana promoveu olançamento em setembroúltimo de três peças co-memorativas da inaugura-ção da Exposição "Méxicode Hoje e Amanhã", novalor de 80c; da entrega dasnovas instalações do Co-légio Militar, 50c, e do cen-tenário do Hospital Oftal-mológico da Luz, cada umacom tiragem de dois mi-lhões de exemplares, im-pressão policrõmica, nasdimensões de 40 x 24mm.

a A Administração Postaldas Nações Unidas (UNPA)está promovendo um con-curso mundial para a esco-lha do mais belo selo emi-tido pela UNPA nos seus 25anos de funcionamento. Asindicações devem ser envia-

das até às 24 horas de30.11.76, em carta à:United Nations PostalAdministra tion"Most Beatiful United Na-tions Stamp"P. O. Box 5900New York, N. Y. 10017Estados Unidos da Américaa O concurso organizadopela UNPA selecionará 25cartas dentre os participan-tes que tenham escolhido oselo mais votado, distri-buindo entre os ganhadoresuma coleção completa de

todos os selos emitidos pelaONU; um álbum de seloscomemorativos da UNPA;uma coleção de selos ordi-nários da Organização e 22álbuns especiais, com os se-los emitidos em 1976. So-mente serão aceitas as par-ticipações que indiquem umsó selo. Maiores detalhespoderão ser obtidos no Cen-tro de Informações dasNações Unidas — R. CruzLima 19, Grupo 201 — Fo-nes 245-3000 e 245-1424 —Rio de Janeiro — RJ.

Os selos para coleção sempre têm valor,mesmo que apresentem pequenos defeitos.Obviamente, as peças defeituosas sofrem re-dução no seu preço de comercialização. Deacordo com os catálogos Yvert & Tellier(França) e RHM-Schiffer (Brasil), são con-siderados defeitos dos selos: adelgaçamentos,furos, cortes, desbotamentos, rasgos e dobrasque marquem a peça, além de qualquer outrofator que elimine ou provoque falha na im-pressão. As falhas de picote, dobras naturaise fiapos de madeira na estrutura do papel,não são considerados defeitos, o mesmo ocor-rendo com as descentragens do picote. Os se-los carimbados também têm valor filatélico,ainda que reduzido, exceto quanto à algumasemissões, como as da Revolução Constitucio-nalista de 1932 em que o carimbo soma ao se-lo a sua característica histórica de institucio-nalizador de uma franquia local, oficializadapelo movimento.

DOIS PALÁCIOS EM FLORENÇA jPARA MOSTRAR A EUROPA ]

UM HISTÓRICO "MURAL SIQUEIROS"Paris — "Umacontecimento culturalãe ressonânciaeuropéia", é como vemsendo ãefiniãa agranâe retrospectivaãeãicaãa a DaviãAlfaro Siqueiros e aomuralismo, de que eleé um mestre e que teráinício no dia 10.Ocupando dois dosedifícios ão CentroHistórico Florentino,os Palácios Vecchioe Orsanmichele,130 quaãros, doisgrandes murais e duasreproãuções ãe muraisconstituirão a mostraSiqueiros, realizadaem colaboração entreo Governo mexicanoe o Conselho RegionalToscano (Siqueirosdescobriu Florençaem 1919).É a primeira

vez que se realiza naEuropa uma exposiçãointeiramente âeâicaãaa Siqueiros. Umconjunto de obras ãeexcepcional riqueza,segunão a âefiniçãoáo professor Máriode Michelli, co-diretorãa exposição, quea anunciou à imprensaparisiense, emcompanhia deEnzo Pezati, o vice-presiãente ão ConselhoRegional Toscano.Entre as obrasapresentaâas, vieramdo Atelier ãeCuernavaca e ão CentroSiqueiros âa Ciãaâeâo México os âoisgranães muraisdidáticos executaãospor Siqueiros em1945, sob o títuloNova Democracia.Luiz Arenal, colaboraáor

e cunhado ãe Siqueiros,reproâuziu, emtamanho original,outros âoisimportantes murais:Retrato da Burguesia(âe 1939) eCuahtemoc contrao Mito (de 1944), oprimeiro medindo 95metros quadrados eo segundo 100 metrosquaâraâos. Essas obrasdarão a visão áesejadasobre o muralismoãe Siqueiros."A região toscana foipromotora âe tamanhainiciativa por causados laços afetivoscom Florença e coma cultura italiana emgeral, que Siqueirossoube desenvolvera partir de "1919",explicaram Pezattie Michelli.

CS 9903 SOQ5 aofis 39

Newport revive

Duke EUingtonNeste domingo, às 11 horas da noite, o programanoturno com a edição de Jazz e Blues, vai apresen-tar diretamente do Carnegie Hall o primeiro dos trêsconcertos do Festival de Newport em homenagem aDuke EUington.No repertório, clássicos como: Creole Love Call,East St. Louis Toodle-oo, The Mooche e Mood In-digo.

É, nos próximos domingos, dando continuidade aoFestival de Newport a Rádio apresentará:14/11 - A música de Duke EUington dos anos 3021/11 — A música de Duke EUington dos anos 4028/11 — Revisão da Obra de Duke Elíington

5/12 — Concerto com a participação de CountBasie, Sarah Vaughan, Dizzy Gillespie.

SA. RÁDIO JORNAL DO BRASIL

õessoeegsaeeggoee 30«

IO€OMANIACADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 6 de novembro de 1976 D PÁGINA 7

LUIZ CARLOS BRAVO CAUJLOS

PROBLEMA N.° 520

G A I TRE F¦NOASEncontradas 109 palavras: 29 de 4 letras;31 de 5; 31 de 6; 14 de 7; 2 de 8;1 de 11; • 1 de 12.

INSTRUÇÕES

O objetivo deste jogo é formar o maior numere possível de palavrasde quatro letras ou mais, usandr apenas as letras que aqui aparecem mis-

furadas a que formam uma palavra-chave (a palavra-chave é sempre apre-

tentada na edição do dia seguinte, em letras maiúsculas, juntamente com

as palavras encontradas no problema anterior). A letra maior deverá apare-

cer .obrigatoriamente em todas as palavras, em qualquer posição. Uma letra

não poderá aparecer em cada palavra maior número de vezes do que a pa-

lavra-chave. O autor não usa dicionário a só apresenta palavras de uso cor-

rente, por isso o leitor multas vezes encontrará mais palavras do que as publi-

cadas no dia seguinte. Não valem verbos, nomes próprios, plurais nem gíria.

PALAVRAS DO N." 519:

aberto, abete, ABSORVENTE, banto, base, basto, beato, benta, benta,

barne, besta, bata, bôer, boreste, borne, bota, bete, bravo, bretã, bretão,

breve, broa, brota, brote, abano, nabo, nebre, obra, OBSERVANTE, orbe,

rabo, rebate, rebento, rebote, saber, sabonete, sabor, sabre, seba, sebenta,

sebento, sebo, soba, sobra, tobranta, sobra, tenebrosa, verba, verbena,

verbo, verbosa.

HORÓSCOPO JEAN PERRIER

FINANÇAS AMOR SAÚDE PESSOAL

CARNEIRO - 21 de março a 20 de abrilDia benéfico. Iniciativas fa-llzes. Examine todos osseus projetos. Você podeprocurar capitais ou umaboa associação.

Os astros lha reservam ho.rat de felicidade. Ótimodia sentimental.

Seus nervos estão can'sados, saiba cuidar de-les.

Seu tato será apreciadoe o (a) ajudará nas suasiniciativas.

TOURO - 21 de abril a 20 de maio

í>£S5)je!5i>

Seja mais realista nos ne*gócios, procure as soluções ¦simples. No seu trabalho,não se deixe dominar porseus colegas.

Suas qualidades serão apre-ciadas, O clima sentimentalserá excelente. Não decep-cione seus amigos.

Nada deve ser assinala-do, pois sua saúde estáexcelente.

Aja com clareza e as-sim você atrairá a esti»ma de todos.

GÊMEOS - 21 de maio a 20 de junhoGrande chance ae voei ti-ver comércio de luxo. Ne-gócios benéficos pois vocêsaberá encontrar as pala-vras necessárias para ven-cer.

Domine-se eu nada irá bem.Sa você não ceder um pou-co, várias dificuldade» sur-girão.

O ar puro e uma cami-nhada serão benéficospara sua saúde.

Examine bem todo» osdetalhes das coisas an-tes de tomar uma deci-são.

CÂNCER - 21 de junho a 21 de julho

/átfShDia profissional duvidoso:evite as discussões. Nãoassine documentos impor-tantes. Estudos e examesproveitosos.

Dia maléfico: dificuldade! •mal-entendidos. Não pioroesta clima provocando dis-cussõas.

Pode ser que você sesinta mal sem motivoaparente.

Siga sua intuição e pre-cure se mostrar da me-lhor maneira possível.

LEÃO - 22 de julho a 22 de agosto

w Dia benéfico para as espe-culações imobiliárias. Asso-ciações favorecidas. Eviteas discussões no plano pro-fissional.

Você ¦ terá relações senti-mentais muito harmoniosas.Além disso você poderá to-mar uma grande decisão noplano familiar.

Não insista, seu organis-mo não agüenta os ex-citantes.

Seja mais objetivo (a) •procure enxergar o ladopositivo das coisas.

VIRGEM - 23 de agosto a 22 de setembro

XÍ-J/

Negócios benéficos. No se*tor profissional saiba imporseus direitos. Excelente diapara procurar um novo em-prego.

Procure resistir àt avento-ras para não prejudicar saular. Não crie problemas, se-rá muito melhor assim.

Saúde boa, mas vocêcorre o risco da torceros tornozelos.

Siga seu bom senso, aacoisas melhorarão.

BALANÇA - 22 de setembro a 22 de outubro

fr4PníSeus projetos d* ordemprofissional serão favoreci-dos. Lucros inesperados.Estudos, escritos e solicita'ções favorecidos.

Situação agradável • inte-ressante: nova amizade quepoderá ser interessante pa-ra o teu futuro.

Grande impulslvidade,saiba se controlar e evi-tar todos os excessos.

Cuidado com um otimis-mo exagerado.

PHAMJTS CHARLES M. SCHULZ

ESTOU COM Uí\A \PROBLEMA,]

SMOOPy1

t/l • *^*.\l 2 =UJ - -\fk sa111/ * ,-„ ¦ l/i "cIVVlv.' \Jv —. •*—- c w

MEU PA\ QUER. ME&OTAR. MU MA ESCO-LA PARTICULAR MOSTODAS ELAS CUSTAMENTRS^i A 5 MIL

DO'LAR£Sl

NÃO POSSO EX\G1RQUE ELE GASTE TAN-TO DINHEIRO COMIGO!

" ESCOUA. Dt OBEDIÊN-CIA ASES ?'." TREINA-MENTO COMPLETO:

—^a&DtíLARSS-'.

A.C*t

JOHNNY HART-;

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[A RAGIONAlvI J*I 2ACÁO DOS P.6- -2

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"T A^° aue VOCÊ »rr%w ... %M)P Voama\s deveria) >

KID FAROFADIZEM QUÊ K(C? FAROFA ESTA'

TRAZENDO O XERIFEDE .

MOCTA-'

TOM K. RYAN-;

ESCORPIÃO — 22 de outubro a 21 de novembro

Seja prudente. Um contra-to poderá ser cancelado.Evite fazer empréstimos.

Você fará uma nova ami-zade e isto o (a) deixarámuito satisfeito (a). Alegriacom as crianças.

Saúde boa no seu con-lunto, mas não abusede bebidas fortes.

Você respeitará muitoseus próximos. Evite serciumento (a).

SAGITÁRIO - 22 de novembro a 21 de dezembroNão perca de vista suaspossibilidades e não em-preste dinheiro. Dia benéfi-co apenas para as transa-ções Imobiliárias.

Várias alegrias lhe sarãeoferecidas, provavelmentepor uma pessoa que vocêvê todo dia no teu traba-lhe.

O calor poderá pertur-bar sua circulação

"san-

guínea.

Não faça observaçõesdesagradáveis, seja jus-to a) com seus próxi-mos.

CAPRICÓRNIO — 22 de dezembro a 20 de janeiro

Não tome nenhuma decisão

porque você terá toda sor-ta de dificuldades.

Dia sentimental calmo. Dei.xe-s* viver a não pense naacoisas passadas. Boa harmo-nla com sua família.

Evite os lugares fre-quentados demais, e suasaúde melhorará.

Frente a um aconteci-mento inesperado, serámalhar seguir sua intui-ção.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 de fevereiroSeja diplomata com seus su-periores e não assuma com-promlssos a longo termo.Melhor não assinar do-cumentos importantes.

Você receberá notícias deuma pessoa querida, • qua• deixará muito satisfeitopois será início de um no*vo amor.

'Algumas brigas poderãoprejudicar sua saúde.

Esteja sagure de vocêmesmo (a) e respeite osoutros.

PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de março

ÊÈêk Não hesite em fazer os es-forços necessários para arealização de seus projetos.

Você não nasceu para adispersão, portanto fiquefiel. Tenha mais considera*ção para com tua famíliae teus filhos.

Você estará em plenaforma física e ponderarealizar esforços suple-mentares.

Evite uma discussão vio-lenta, pois você poderáofender teus próximos.

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V/OCê MATA,BU E.NTGRIZC)

ÀmAnJuip^l i.Hti..,.. .<zzá\>.....

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CRUZADAS CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS: 1 — prática pelo mesmo agente, de novodelito, igual em natureza àquele pelo qual fora ante-riormente condenado, por sentença que transitou em jul-gado. 10 — perda da sensação de prazer nos atos quecostumam proporcioná-la. 11 — (abrev.) Evangelho de S.Mateus (na Bíblia). 12 — a região de Este (na Cosmologiatibetana). 13 — prefixo usado em Química para indicar

compostos aromáticos. 14 — que tem os dedos direitos.17 — forma arcaica da terceira pessoa do singular do

presente do indicativo do verbo ser. 18 — alardear conhe-cimentos de lógica, discorrer logicamente. 19 — atrativo,

personalidade. 20 — antigo manjar feito com chocolatee farinha de milho. 21 — pouco encorpado (diz-se devinhos), a parte menos espessa de alguns objetos. 24 —

fingimentos de aleivosia, traições. 27 — unidade de

permeabilidade porosa igual à permeabilidade de iirrafe

meio, através do qual o regime de fluxo de um fluído"

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íi>m um centipoise de viscosidade sob gradiente d« pres-são de uma atmosfera por centímetro quadrado, seria umcentímetro cúbico por segundo por centímetro quadradode secção transversal. 28 — espécie de saia solta, queconsiste em um pedaço de pano que envolve a parteinferior do corpo e é usada por ambos os sexos no ar-

quipélago malaio e nas ilhas do Pacífico.

VERTICAIS: 1 — abundância de ramos. 2 — estofo en-corpado e consistente, usado entre a fazenda e o forrode uma peça de vestuário. 3 — interjeição antiga deapelo. 4 — que se refere à ideologia. 5 — capa oumanto preto de mulher. 6 — esquadrinhado, explorado.7 — sacramento da Eucaristia, ministrado aos enfermeirosem sua residência, quando impossibilitados de sair decasa (pi.). 8 — (are.) asa, ala. 9 — variedade de cor-de-rosa, composta de branco, vermelho e azul. 13 — perdatotal ou parcial, da articulação da palavra, por parali-tação dos músculos do aparelho fonador. 15 — comise-

ração. 16 — pequena t copada árvore da família doscaparidáceas, de folhas coriáceas, ovado-elípticas. 22 —

nome de dois rios da França meridional. 23 — pôr emconcórdia, conciliar. 25 — divindade anglo-saxa, talvezo mesmo Freyr dos escandinavos. 26 — planta da fa-milia dat solanáceas. léxicos utilizados: Morais, Fernan-do. Melhoramentos, Aurélio, Lírial • Casanovas.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — lagostomia, abotoeiras, minar, tupi, beg,ín, etolia, ara, lirado, hur, anicore, ai, mesa, touro, bam,talha, esopo, olst. VERTICAIS — lambe-lambe, abietineas,

gongorismos, ota, sórdido, te, oiti, mru, iapiruaras, asina-rio, laça, aorta, ah, eolo, uhl, to.

Correspondência, colaborações e remesai de livros eravistas para: Rua das Palmeiras, S7 ap. 4 — Bota-foge - ZC-02.

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N AO é preciso fa-zer uma cara dequem está namais cava de-

pressão. Basta dizer: "Estoume Sentindo como um per-sonagem< num cartum deFeiffer." Nos Estados Unidos,esta é uma daquelas' frasesque já nascem feitas, masque ninguém tem vergonhade repetir. Para Jules Feiffer,que há 20 anos desenha noVillage Voice os personagensmais doentes e enfossaãos domundo, o fato de seu nometer virado frase feita nãochega a entusiasmá-lo. Ape-nas confirma que ele não éo único a pensar duas vezesse vale a pena levantar-se dacama toda manhã — e a vi-rar-se para o canto.

Para alguns, Feifferficou tão fora de moda quan-

to os problemas existenciaisãos anos 50, que o tornaramconhecido. Nada disso. En-quanto houver guerra, neu-rose, solidão e um tinteirocheio de nanquim, ele con-tinuará atual — e nenhumdesses itens anda em faltaultimamente. A prova é que,na semana passada, o Voicecomemorou os seus 20 anosde Feiffer com um suplemen-to de oito páginas, contendoalguns dos cartoons niais re-presentativos que ele criouneste período. E mais umavez os americanos se conven-ceram de que teria sido difí-dl enfrentar esses anos semFeiffer. "Ele é a injeçãosemanal que nos ajuda amanter a sanidade, o humor. o senso de perspectiva",afirmou Ross Wetzsteon.

O mais engraçado é que,

quando Feiffer começou aoferecer seus trabalhos paravários jornais e revistas deNova Iorque, parecia estartentando vender o inven-dável — tanto que era sis-tematicamente recusado portodos os editores. Eles pare-ciam não saber o que fazercom aqueles personagensmartirizados e m situações _tão pouco cômicas ou dra-máticas. (Se você não sedecide entre rir ou chorar di-ante de um cartoon, é melhoroptar por ambos — más, naépoca, ninguém sabia dissoainda). Finalmente, o Voiceo aceitou e propôs-lhe pagar5 dólares por semana. Feifferrecusou o dinheiro, preferiu-do colaborar de graça a serum artista mal pago. Mesesdepois, quando descobriu queera a primeira coisa que os

leitores procuravam ao abriro jornal, ele próprio fez o pre-ço. E desde então, toãos têmf*vi ' _____fr "^__Sl3___9Í__B_

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sido felizes (ou infelizes) pa-ra sempre.Nesses 20 anos, a quali-dade do humor ãe Feiffer

tem sido de uma regulari-dade impressionante, aindamais porque o seu trabalhoparece se equilibrar sobre umfio muito tênue: é difícil dargargalhadas diante de seuscartuns, porque eles tratamde temas muito sérios; aomesmo tempo, é impossívelnão sorrir, e talvez pelo mes-mo motivo. "Feiffer capturouas ansiedades da classemédia urbana e liberal — osexo, a bomba, a duplicidadedos políticos e todas as neu-roses que florescem, no divãodos analistas", escreveu Ro-bin Brantley. A outre faça-nha ãe Feiffer éaãe que, pormais insignificantes que pa-reçam os seus personagens,

o leitor nunca se sent" supe-rior a eles. Como se sentirsuperior à sua imagem refle-tida no espelho?

Kenneth Tynan, queadora brincar com as pala-vras, disse há algum tempoque Feiffer era "o melhorcartunista escrevendo — ouo melhor escritor desenhan-do, tanto faz" — mas ele nãose contentou com isso ecomeçou a escrever peças. Al-gumas delas deram samba,como Pequenos Assassinatos,que foi até transformada emfilme, e The White HouseMurder Case, que trata deuma guerra civil norte-americana., .travada no Bra-sil. E, enquanto esperava umcartum secar, escreveu o ro-teiro para um filme ótimo deMike Nichols, Ânsia deAmar

Na vida real, Feiffer temse empenhado nunía série deatividades políticas. Ele foio primeiro cartnista a atacarviolentamente a participaçãoamericana na guerra do Viet-nã, defendeu Lenny Brucequando este foi preso porobscenidade, visitou Cuba,demoliu Nixon semanalmen-te durante Watergate e par-ticipou da campanha detodos os últimos candidatosdo Partido Democrata. Mas,nem a vitória desses últimoso impede de fazer ponta nolápis e partir para a mais so-Iene gozação, como fez comJohnson.

Aos 47 anos, Feiffer desi-sitiu de fazer análise, ao des-cobrir que se sente irremedi-avelmente "como um pef-sonagem num cartoon deFeiffer".

N05SÕ5 AmasSUL-V/_T/NArvlírae>ESTÃO FA2ENDOGRANDESPRO&f?ESS0S EACUANDO O INI-(Y!._0___7. F-DEMOSVER O DIA...

VAMOS AGA&Af? COMA GUEflfM. MS V/5M0SFAZER ISTO DE TAL NFORMA QU& OS FILHOSOU IRMÃOS W_.Ni.fi_SDOS BRAVOS HOmsNSSUE LUTARAM LA'...

<£> EM QUE NENHUMAMERICANO ESTARÁ'ENVOLVIDO NESTA /GUERRA. E É POR,ISTO QUE ÊU LHESÜI&0 ESTA HOITB...

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RIO DE JANEIRO, 6 E 7 DE NOVEMBRO DE 1976 .D N.° 36

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A estréia de As Peque-nas Histórias de Lorcaestava prevista para ho-je, às 21 horas, no Tea-

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f».rJ*vi-o \^fUA L«.

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' *» "!'X'".'-''.V espetáculo levaram o grupo Ventoforte a esperarfv','•.'.'•'' durante três dias por uma decisão da Censura.'• .'.•:*« •* Na tarde de ontem, o diretor no Krugli recebeu

a informação de que a peça poderia ser liberada,com cortes, para idade de 16 anos, ou então so-frer uma revisão da Censura e ter liberação in-tegral, para 18 anos. Mas isso somente na próxi-ma quarta-feira, quando finalmente, deverá es-trear.

VENTOFORTE TRAZ 0SOPRO POÉTICO DE LORCA

EM

homenagem a Feáerieo GarciaLorca nos 40 anos de seu assassi7iatopelas forças franquistas, o públicocarioca assistirá, dependendo da

liberação integral pela Censura, aum espetáculo que reúnepeças curtas ão poeta anãaluz,precedidas por uma montagem de algunsde seus poemas. Embora seja umconjunto de textos diversos,As Pequenas Histórias de Lorcanão têm nada ãe fragmentário enquantoespetáculo e são costuradas pelosapertados fios de um fazer teatralrigoroso. Ao mesmo tempo, sua unidade sr.acentua por serem todos os textosperpassados por um intenso sopro poéticoque, eivado das características trágicase populares que marcam a hispaniãaãe daobra lorquiana, encontra sua perfeitaressonância na proposta teatral doGrupo Ventoforte que, em um longo epaciente trabalho ligado à criatividadeinfantil, vem alargando as fronteirasda própria inventiva adulta e cada vezmais se afirmando poeticamente.A funda libertação interior queacompanha esse viver poético faz com queAs Pequenas Histórias de Lorcapareçam, à primeira vista, um espetáculopouco racional, embora fascinante.Não por desprezar a razão, mas porvalorizar a intuição, as sensações e asemoções ao ponto que os verdadeirosartistas conhecem bem, mas que em geralo nosso teatro prefere manter ãdistancia, p^lo que a poesia pode trazerde perturbador à ordenação racional.As Pequenas Histórias de Lorcatocam fundo, remexem coisas escondidasna infância, nos medos, nos sonhos,nas noites de cada um — e isso pode causa?certo mal-estar, paralelamente a seumágico fascínio c encantamento.Com tudo isso, o espetáculo consegue ser,ao mesmo tempo, profundamente fiel aoespanhol e ao universal. Nele não severá a Espanha da fiesta c dos geraniosem fachadas caiadas — mas se confirmaraque os cravos de sangue tambémbrilham nas facas e soletram a mortea galopar 7ias ancas negras da noiteapunhalada de luar. E nessa dor capaz derir e cantar amarga não há atrativospara turistas e visitantes de passagem:as ciganas são velhas e feias e repetemsempre a mesma canção. Uma cançãodolorida e seca como a de um cegoem feira nordestina ou a de um pássaroengaiolado'a quem furaram os olhos.Da Espanha ao Nordeste, ão homem aoboneco, do poeta ao pássaro.As Pequenas Histórias de Lorcafalam ãa mesma morte e da mesmagaiola. Contam o mesmo que a GrandeHistória. Só que não contam com fatosmas com imagens poéticas dispostasdramaticamente. Não chegam àconsciência pelo caminho áaargumentação, mas pelas veredas doinconsciente. Como faz a poesia.Como faz a criança. Como faz o homemprimitivo em seus rituais que a peçatantas vezes evoca, na solenidade de umaconstrução coletiva ou na simplicidadeâe um desnudamento conjunto.Com As Pequenas Histórias de Lorca.o Grupo Ventoforte traz no público cariocaum espetáculo sensível e inteligente,uma proposta instigante. Discutível,talvez. Pois que seja amplamentediscutida. Para isso, que seja vista csentida, antes de mais nada. Com olhos ecoração de poeta ou criança — porquem os tiver, ainda que só um pouco.

ANA MARIA MACHADO

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CinemaINGMAR BERGMAN, O CINEASTA SUECO, FILMA A FLAUTA MÁGICA,UMA DAS PAIXÕES DE SUA INFÂNCIA. A CRÍTICA ANALISA ESTA

PAIXÃO E OS SEUS RESULTADOS CINEMATOGRÁFICOS

UM FILME EM QUESTÃO:c^FLAUTA^AGIGf^

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'TJM^ÕOCMUSICAL(QUASE)^RASANTE

-fc-K Quando as luzes seacendem depois das quaseduas horas e meia de proje-ção de A Flauta Mágica, deIngmar Bergman, parece querealmente o motivo que maisinspirou o cineasta de Juven-tude, Eterno Tesouro a filmara ópera de Wolfang AmadeusMozart, foi uma doce lem-branca de sxia infância. Masconvenhamos que este seumergulho infantil foi levadoa sério demais e o que pode-ria ter-se tornado uma expe-riência fascinante em termosde espetáculo e de uma pes-quisa de linguagem cinema-tográfica (para a alegriaparticular de Levy-Strausscuja concepção de cinema de-senvolvida em antológicaentrevistas aos Cahiers duCinema, em 1963, estavamais para a ópera do que pa-ra a literatura), terminou porser um desigual e muitas ve-zes desinteressante vôo cine-

matográfico onde a necessáriae esperada féerie em poucosmomentos consegue ser detec-tada.

Desde a abertura, uma sé-rie de planos curtos, harmo-niosamente articulados, so-bre rostos de pessoas de dife-rentes raças e idades (mascom notória e insistente pre-ferência sobre crianças, prin-cipalmente uma menina es-candinava. rosto este que vol-tara a aparecer contrapon-tualmente ao longo do filmepara procurar clarificar asreações infantis de espanto,medo ou alegria diante do en-trecho da ópera), a tônicadeste trabalho bergmanianojá pode ser perfeitamentesentido. E no desenvolver desua mise-en-scène, o que eraindicado de inicio, consusbs-tancia-se completamente. Epor quê? Porque depois de ai-guns minutos de projeção,percebe-se que foi menos otexto musical mozartiano doque os dados (ir) relevantessobre o bem e o mal que sur-gem a toda hora em seu ele-mento episódico que mais in-teresse despertou no protes-tante e torturado cineasta es-canãinavo. Por esta razão, osmelhores e mais bem resolvi-dos jno7ne?itos do filme (ai-guns verdadeiramente belís-

simos) são os que têm comoprincipal ponto de referênciaa figura estranha e maléficada Rainfia da Noite. A suaimaginação voa e o espetáculoreina trazendo à baila, aomesmo tempo, os artifícioscom o que é construído. Asárias de Mozart passam aganhar uma força visual im-pressionante e con seguejnsignificar dados preciosos emtermos de escritora. Mas co-mo o mal quas,>. sempre émais fascinante e por istomesmo bem maü castrado, obem parece muito mais, e,quando isto acontece, a inspi-ração de Bergma n decola ina-pelavelmente pa~a o vôo ra-sante.

No cômputo geral, um filmeextremamente irregular comalgumas passagens extraorãi-nariamenie bonitas, a delica-ãeza austríaca da música ãeMozart e algumas idéias Ian-çaãasr mas pouco desenvolvi-das ou equivocaãamente apro-veitadas (os mecanismos tea-trais dos cenários mostradosestabelecendo o necessárioaspecto teatral da realização)e que se não fosse assinado pe-Io mito Bergman dificilmenteconseguiria a quase unanimeadmiração que provocou.

MARCOS RIBAS DE FARIA

TOUM'

UNIVERSALISMOINCONDICIONAL

-K-K* O peso filosófico e so-brenatural das áreas drama-ticas e dos coros rituais áe AFlauta Mágica já haviam ilu-minado um dos momentosprivilegiados da obra deBergman: era a cena ãe AHora do Lobo em-que os con-vidados de um jantar reuni-am-se numa sala iluminadaa velas para assistir a umarepresentação da ópera emversão de marionetes. Tami-no, não conseguindo entrar'em nenhum dos três templos(da Sabedoria, da Razão e daNatureza) onde espera encon-trar Zarastro e resgatar Pa-mina, vê-se perdido em tre-vas. E pergunta à noite quan-do seus olhos verão enfim aluz.

"Logo, logo, jovem, ou nun-ca mais", é a resposta vindanão se sabe de onde nas vo-zes de solene brandura de umcoro.

Apesar de abarrotada de ex-travagancias cênicas em seusmomentos ãe conto de fadas;apesar de muito caracteriza-damente ceder ao gosto ãaépoca quando se faz comédiamusical popular (todo o ro-mance Papageno-Papagena),A Flauta Mágica (ópera) nostoca, sobretudo, pelo que seconhece como os seus compo-nentes maçônicos. Talvez sim-plesmente, porque Mozart te-nha escrito para os momentosãe transportamento espiritualou amoroso de Tamino, Pa-

COM^OZACRTUM^NGMA^^ERGMA^POPUISARo

*-**** Ante A FlautaMágica realizada por IngmarBergman desaba mais umavez o muro de papelão que éa argumentação sobre a ina-cessibilidade da obra de artede primeira grandeza ao pú-blico de massa. Apenas fa-tores secundários podem im-pedir que o filme alcance,aqui, um grande êxito de pú-blico: a falta do hábito dever ópera; uma certa descon-fiança em relação a espeta-culos tidos como "de elite"; agrande quantidade de legen-das que acompanha o 'textosueco, praticamente 100%cantada. O alto investimentodo filme produzido pela tele-visão sueca se baseou na cer-teza do sucesso internacional.

O caráter popular de AFlauta» Mágica ficou bem mar-caão desde o nascedouro: umteatro suburbano ãe Viena,onde o ator-dramaturgo Schi-kaneder atraía multidões comespetáculos feéricos em queutilizava fartamente a maqui-naria de efeitos cenográficos.Se tivesse nascido um séculodepois, talvez Schikanedertambém lançasse mão ãe tru-quês do cinematógrafo, comoMéliès. Sem dúvida, além ãapaixão pela música e de ai-guns pontos ãe contato comseu gosto ãe autor ãe cinema,foi o lado lanterna mágicauma das flexas de Cupido quepartiram ãe Mozart/SchiJca-

mina, Zarastro, a sua músi-ca mais comoventemente re-ligiosa.

A Flauta Mágica, fil-me, é mais uma homenagemde Bergman ao teatro de ópe-ra do século XVIII de que, es-tritamente, à música de Mo-zart. Bergman alterna o quepoderia ser uma lição de com-petência

'aos promotores das

horríveis óperas filmadas (ce-nas ãe planos mais aproxi-mados) com a freqüente ad-vertência ãe que o que vemosé teatro. Uma das dimensõesmais fascinantes do filme éjustamente este processo derefração teatro-música-cine-ma; menos, no entanto, o ¦"teatro da vida" que funda-menta toda a riqueza ãe umRenoir (Le Carosse d'Or) ãoque uma vida ão teatro quenos transporta respeitosa-mente aos cânones cênicos doséculo XVIH (a ênfase namaquinaria exigida pelo li-breto ãe Schikaneder esten-ãendo-se, inclusive, à bandasonora).

Por tuão isso seria talvezdispensável a afir mação,através dos rostos de todas aslatitudes e raças que ilustrama abertura, da universalidadeincondicional de uma formade expressão e áe visão ãomunão (a ópera alemã sete-centista) bastante localizaãano tempo e no espaço social.Mas se nos colocarmos âian-te ãe A Flauta Mágica com oolhar infantil que o cineastaadotou e a que nos incita, ossenões certamente' desapare-cerão, ficanáo apenas umahomenagem quase sempresublime à melhor música quejá se escreveu.

CLÓVIS MARQUES

neder e fizeram da encenaçãoda Flauta uma das obsessõesãa vida ãe Bergman. Umapaixão tão forte que, pela pri-meira vez no cinema, ele abremão da condição ãe autor e sededica a encenar da maneiramais reverente (e eufórica)possível o espetáculo do pai-co:

Em Cenas de um Casamen-to, também realizado origina-riamente para a TV, Bergmanjá demonstrara como uma for-ma de comunicação popular(no caso, o arama serializadopara o vídeo) pode transmitircomplexas mutações psicoló-gicas e reflexões existenciais.Anos atrás, com Sorrisos deuma Noite de Verão (no Bra-sil, de Amor) ele fez enormeêxito de público transfiguran-ão em cinema certas influên-cias áo teatro (do mais graveaos vauáevilles). Em toãos es-ses sucessos ele cortou com aintercessão de seus cúmplicesmais importantes: os atores.Há quem, raciocinando porclichês, veja na exaltação doator um vício hollywooãiano.Ora, como em Renoir ouAntonioni, o ator é um mé-dium da força de Bergman.

Das 1001 coisas a dizer so-bre esse filme, destaco a arteáo ator. Na seleção áo elencoo cineasta e seus auxiliarestrabalham um mio inteiro,partinão de milhares de ros-tos e vozes, passado por testessemifinais (filmados) com 130,e, destes, retiranáo o aámirá-vel elenco em tela. Pela pri-meira vez os rostos, a expres-são corporal, a perícia do atorpesou tanto quanto a voz naencenação ãe uma ópera.

ELY AZEREDO

JORNAL DO BRASIL

Cinema

<L\CVIDAcLEmDANATLAOJTA

-K-K-K-K Antes ãe mais na-ãa, é uma surpresa para opublico acostumado com oestilo de encenação dos filmesde Bergman. Uma surpresapara quem se habituou a ou-vir confissões tão amargasquanto, por exemplo: "a exis-tência é só humilhação e dor,sem qualquer sentido" (O Sé-timo Selo). "Somos mortosinsepultos, apodrecendo de-baixo de um céu vazio e cruel(O Rosto). Alguém cuspiuem cima ãe mim e eu morriafogado na cusparaãa (Cenasde um Casamento) ou fnoinédito entre nós Face a Fa-ce, realizado depois de AFlauta Mágica): "Entre onascimento e a morte deve-mos 7ios ocupar com algomuito mais absorvente paraesquecer a vida".

Nesta encenação da óperade Mozart, em lugar ãe per-sonagens numa procura ãe-sesperaãa e amarga da ver-dade, da sabedoria e do co-nhecimento temos uma ale-gre e constante repetição deque a sabedoria é o amor, quea verdade só aparece para aspessoas capazes ãe amar, eque o amor é uma (ou a úni-ecO forma de conhecimento.

Já uma vez Bergman fize-ra referência a A Flauta Má-gica, num trecho ãe A Horado Lobo, quando o pintorJohan Borg é associado aoTamino diante ão templo dasabedoria, à espera da auro-ra que poderá chegar logo,

ou nunca. E agora, ao tomara ópera por inteiro, Bergmanparece interessado em fazeruma espécie de contracam-po de seus filmes anteriores,em mostrar a outra face damoeãa, montar um filme sócom os breves instantes defelicidaãe que cortam aqui eali suas conversas amargas.

Fazer um filme só com aalegre lembrança ãe Agnesno final ãe Gritos e Sussurros(o passeio no jarãim com asirmãs) com a alegria ãoBlock ãiante ão pote de lei-te em O Sétimo Selo, com aproteção carinhosa e mútuaãe Johann e Marianne noabraço final ãe Cenas de umCasamento. Fazer um filmeonãe, em resumo, fique bemexplicito que. embora algotão pesado quanto uma dorãe ãente na alma, a viáa temsempre um pequeno instanteãe feliciãaâe, que âá sentidoa todo resto. Para tantoBergman deixa ãe lado a en-cenação ãe estilo realista(um real ãe quanão em quan-ão invaãião por pssaãelos oualucinações fantásticas) porum tom alegórico, interna-cionalmente artificial, poruma encenação evidente.

O interesse de A FlautaMágica, no entanto, não fi-ca restrito às pessoas que co-nhecem os filmes anterioresde Bergman, nem às pessoasque se identificam com orealizador, por um motivoqualquer. Esta adaptação ãaópera de Mozart é principal-mente uma ãemonstraçãobem clara ãe que as possibi-lidaães ãe interferência en-tre o cinema, .a música e oteatro são muito mais amplasdo que até aqui se imaginou.E nós toãos só temos a ga-nhar quando alguém, comoBergman aqui, descobre aponte sensível para a ligação.

JOSÉ CARLOS AVELLAR

O MAU NEGÓCIO DA CHINA-K Poderíamos atribuir a culpa a uma infinidade decoisas. Mas fora ãe ãúvidas fomos escolhidos para se-de de uma espécie ãe campeonato munâial ãe estupi-dez cinematográfica. É forte o competidor destasemana: O Super Homem Chinês, produção deHong-Kong, dublaãa em inglês, jogaâa em pro-grama duplo no Rex (e daqui a pouco em cinemasde subúrbios, e em todas as cidades consideradascomo mercado pouco importante).

O apelo de todos estes filmes ãe luta chinesaé o mesmo. A platéia é conviãaãa a se iãentificarcom o herói, pobre, humilde, sozinho, mas capazde resolver qualquer problema sem a ajuda de nin-guém. A policia é inoperante, os políticos só sabemfalar, os ricos alheios ou corruptos, e os heróispobres ficam expostos à violência ãos bandidos.Por isto, O Super Homem Chinês resolve fazer jus-tiça com as próprias mãos (e pés), e a história se-gue de perto o exemplo de Desejo de Matar (DeathWLsh, filme americano de Michael Winner comCharles Bronson no papel principal).

O herói passa a percorrer locais perigosos (e acerta altura até se disfarça de mulher para enga-nar os ladrões) para matar os assaltantes, e quan-do Hong-Kong já está quase livre ãos bandidos apolicia começa a intervir, contra o 'perigo ãe quealguém faça justiça com as próprias mãos. Gros-seira a idéia, mais grosseira ainâa a.realização.Os filmes ãe luta chinesa já começam a sair ãemoda, e agora, pelo menos nos mercaãos mais im-portantes, são mau negócio, atiraãos aos programasduplos, aos espectadores ocasionais, e não a alguémque saia de casa para ver um filme. O herói quese impõe pela força fisica e pela disciplina ãe luta,não é tão atraente quanto a nova proposta ame-ricana, o herói que se impõe pela tecnologia, poruma arma sofisticaáa. Este, afinal, está mais pertoãa sociedade industrial, enquanto o chinês só fazbom negócio nestes lugares em que o cinema é umaempresa ãesorganizaàa. A maior âesorganização ãomunào.

J.C.A.

ESTRÉIASO FRUTO DE UMA PAIXÃO (My Swa-

et lady), de Daniel Haller, John Ba-

dham, Leon -Benson, Robert Day e

Joseph Sargent. Com Cliff de Young,

Elizabeth Cheshire, Bill Mumy e AAeg

Foster. Art-Copacabana (Av. Copaca-

bana, 759 — 235-4895), Art-Tiiuca

(Rua Conde de Bonfim, 406 — . . .

254-0195, Art-Méier (Rua S. Rabelo,

20 — 249-4544), Ar»-Madureira (Shop-

ping Center de Madureirà): 14h, 16h,

18h, 20h, 22h. Aos sábados, sessões

à meia-noite, no Arl-Copaeabana. (Li-vre). Drama de um chofer de táxi,músico nas horas vagas, para encon-

trar uma mulher que aceite ser mãe

de sua filha.

A FLAUTA MÁGICA (Trollflojfen, de

Ingmar Bergman. Com Josef Koestin-

gler e Irmã Urilla. Cinema-2 (Rua Raul

Pompéia, 102 — 247-8900). Cinema-3

(Rua Conde do Bonfim, 229), Lido-1

(Praia do Flamengo, 72 - 245-8904):

14h, 16h30m, 19h, 21h30m.' (Livre).Baseado na ópera de Mozart, com li-

breto de Schikaneder. Versão sueca.

As provas a que se submete Tami-

no para libertar e esposar a filha da

Rainha da Noite, numa exaltação do

poder da vontade e do amor-sabedo-ria.

MONTY PYTHON (Monty Python andthe Holy Grail), de Terry Jones e

Terry Gilliam. Com Graham Chapman,

John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle,

Terry Jones e Michael Palin. Cinema-1

(Av. Prado Júnior, 286 — 275-4546):

14h40m, 16h30m, 18h20m, 20hl0m,22h. (14 anos). Segundo filme do gru-po Monty Python, originário da TV*.Comédia maluca passando por cimada legenda dos Cavaleiros da TávolaRedonda. O Rei Artur e seus cava-letros (nenhum com cavalo) à procurado Cálice Sagrado. Prod. inglesa.-^C-K Escrita e interpretada pelo sex-teto Monty Python, esta comédia po-deria divertir mais nos momentos dereal inventiva e ser menos fria nas

ocasiões menos felizes, se dois ele-mentos do grupo, Gilliam e Jones,não insistissem em dirigir sem tarimbacinematográfica. Mas, sem dúvida, éuma das tentativas mais elaboradas

para reeditar o humor anárquico nalinha dos Irmãos Marx. (E.A.)

UM AVENTUREIRO NO HAVAÍ (TheCastaway Cowboy), de Vicent McEveety. Com James Garner, Vera' Mi-les, Robert Culp e Eric Shea. Império

(Praça Floriano, 19 — 224-7982), Co-

pacabana (Av. Copacabana, 801 —

255-0953), América (Rua Conde deBonfim, 334 — 248-4519): 14hl0m,16h, 17h50m, 19h40m, 21h30m. SãoLuii (Rua Machado de Assis, 74 —

225-7459): de 2a. a 6a., a partir das16h. Sábado e domingo, a partir das14hl0rr>. (Livre). Prod. americana

(Walt Disney) com situações de westernno Havaí de meados do século pas-sado.

ÁFRICA EXPRESS (África Express), de

Michele Lupo. Com Giuliano Gemma,

Ursula Andress e Jack Palance. Pala-

cio (Rua do Passeio, 38 — 222-0838),Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391— 287-4524): 14h05m, 16h, 17h55m,19h50m, 21h45m. (10 anos). Umaagente inglesa e um proprietário decaminhão, amigo dos índios, enfren-tam na África um contrabandista eex-espiãò nazista. Prod. italiana.

A MAQUINA DO SEXO (Convene farBene L'Amore), de Pasquale FestaCampanile. Com Luigi Proieti, Agos-tina Bellt, Eleanora Giorgi e Christiande Sica. Odeon (Pça. Mahatma Ghandi,2 — 222-1508), Rpxi (Av. Copacabana,945 — 236-6245), Leblon-1 (Av. Ata-ulfo de Paiva, 391 — 227-7805), Ti-

jucá (Rua Conde de Bonfim, 422 —

288-4999): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.Santa Alice (Rua Barão de Bom Re-tiro, 1 095 — 201-1299): de 2a. a6a., às 17h, 19h, 21 h. Sábado e do-mingo, a partir das 15h. Olaria, Ma-dureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca,54 — 390-2338):: 15h, 17h, 19h, 21h.

(18 anos). No ano de 1999, esgota-das as fontes tradicionais de energia,o desenvolvimento do mundo civili-zado fica na dependência de experi-

ências com uma nova fonte: o ato

sexual. Comédia italiana.

O SUPER-HOMEM CHINÊS (Hong-Kong Superman), de Ting. Sing Si. ComBruce Liang, Chiang Al Cha e SekTing. Programa complementar: Mon-te Cristo 75. Rex (Rua Álvaro Alvim,33 — 222-6327): 13h50m, 17hl0m,20h30m. (18 anos). Aventura chinesa

de Hong-Kong.

HORA E MEIA DERECREIO COM OS MONTY PYTHON-K-K -De repente, um animal-zinho bonito, de ar domésticosalta sobre os cavaleiros an-ãarites e mata alguns a âen-taãas. O grupo Monty Pythonnão se preocupa em transfor-mar o bicho, que volta à suafaina anterior ãe ciscar ochão à procura de comida. ORei Artur e seus homens ãaTávola Reãonãa. trotam a pé(não há um só cavalo em to-ão o filme), mas não dão obraço a torcer quanão.um ini-migo ironiza sua pedestre con-âição: afinal ãe contas, háum escuãeiro que os açompa-nha batendo dois cocos, imi-tando o ruído de cascos decavalos. Monty Python andthe Holy Graal tem uma lógi-ca própria — a ãe um humo-rismo que explora as frontei-ras ão absuráo. Se aceita es-ta lógica, o espectaáor temhora e meia ãe salutar re-creio. Se é àaqueles que nãogostam ão bigoãe gritante-mente falso ãe GrouehoMarx, então vale a pena evi-tar o segundo filme do sexte-to britânico — o primeiro achegar aqui.

O diálogo está imbuído ãamesma lógica. Por exemplo: oRei Artur pacientemente pe-ãe informações a um campo-nês que, em vez de responãer,hostiliza o monarca e se dizum explorado indivíduo da

clase trabalhaãora. Os Ca-valeiros-Que-Dizem-Ni bar-ram o caminho dos heróisda Távola Redonda. Sua ar-ma é gritar "Ni, Ni...", mo-nossilabos que não produzemnenhum dano à turma queanda à procura do Cálice Sa-grado. Na cena seguinte, embusca do oferenda exigida poresses adversários, os nobrescavaleiros quase matam ãocoração uma velhinha insis-tindo em gritar Ni. O trajetodo espectador, aqui como anteos filmes ãos Irmãos Marx, éabrir mão da vigilância dobom-senso cotidiano e admi-tir, por exemplo, a batida quea Scotlanã Yard dá 7iessasterras ão Rei Artur, à procu-ra dos responsáveis pelo as-sassi7iato de um historiadorãe paletó e gravata.

Eviáentemente o grupoMonty Python não vai tomaro lugar áos Irmãos Marx. Oprincipal obstáculo é a insis-tência ãe dois deles, Gilliame Jones, em dirigir os espe-

ttáculos. Uma das sabedorlas'ãos Marx foi aceitar ãireção

ãe cineastas tarimbados, em-bora não lhes dando excessl-va importância. Por isso ha-via em suas loucuras um equi-líbrio ausente de Monty Py-thon.

O grupo do Monty Python distante dos Irmãos Marx

UMAANEDOTA100%PREVISÍVEL-K Pasquale Festa Carn-panile teria ãaão suamelhor contribuição aogênero da comédia "se-xual" italiana — emmeio à sua prolíficae em granãe parteindiferente carreira —num filme chamaão nMerlo Maschio (1971),saudado na Europa co-mo um igual ãos Risi eComencini.

Este A Máquina doSexo, no entanto, é umalamentável aneãota mo-ralista esticada abusiva-mente para preencher aáuração ãe um longa-metragem. Em 1980(nem tão longe assim)esgotaram-se na Terratoáas as fontes ãe ener-gia; nas ruas, não se vê-em mais carros, mascharretes e riquixás;lâmpadas elétricas sãovendidas, como rarida-ãe em" antiquários. Êentão que um biofísicotem a brilhante iàéiaque só caberia mesmona cabeça de roteiristaspagos a metro para pro-áuzir quantidade, e nãoqualidade: a cópula dosseres humanos pode ser"beneficiuda", transfor-manáo-se em energiapara suprir a polis.

É fácil imaginar aqualidade das piaàasque ãecorrem ãe tão fe-nomenal ponto ãe par-tiãa. E Campanile nãose peja, inclusive, detratar o roteiro de umaredundância co7istra7i-geãora com uma miseen scène tão letárgicaque parece passar ái-plo7na ãe ge7iialidadepara qualquer dos nos-sos Vitor di Mello ou Pe-dro Carlos Rovai.

CM.

JORNAL DO BRASIL

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Cinema

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Giuliano Gemma,o eterno aventureiroespirituoso

A EMBALAGEMTOLERÁVELPARA UMPRODUTOINÓCUOif O ãiretor MicheleLupo (ãe África Ex-press) freque7ita menosas pági7ias ãe revistasãe ci7ie7na do que as doVariety, especialmenteaquela que o semanáriode Nova Iorque ocupade cima a baixo, perio-dica7iie7ite, C0711 umarelação ãe produçõesitalia7ias em curso.AU711 ão nome ão dire-tor, seguem-se ao titu-Io ão filme o 7i07iie ãaproãutora e áos três ouquatro i7itérpretes prin-cipais.

São as áicas 7iecessá-rias para o i7iiportadoramericano saber 7iiaisou menos com que vaiC07ilar no a7io segui7ite.E suficle7ites, por outrolado, para descobrir7noso que é África Expresssem precisar pagar en-trada: o filme 7ião adi-dona um milímetro deinventividade às 7nuitasaventuras já filmadasde brancos civilizadosentre 7iegros primitivos(e bem eomportaãi-nhos); nem toca ao me-nos ãe leve 71a tipifica-ção banalizante ãe suastrês alquebradas estre-Ias do cinema multina-cional. Ursula A7iãress,alé7n ãe U7ii rosto quepoáeria ser marcante sehabitaão por veráaáei-ros perso7iage7is, é maisuma vez a vamp da erado acrílico, aparecendoao herói co7iio freira, umfrisson erótico, conve-nhamos, 7iaãa 7iovo nastelas comerciais. JackPalance conjinna pre-guiçosa7nente o últimopasso de sua carreira: apassagc7n de vilão tru-culento a h07iiem capazde sorrir. E sorri 7nuito,justamente, das graci-nhas de Guilíano Ge?n-7iia, o eterno aventurei-ro espirituoso (leia-sepuro. scgmido o códigode hollywoodiana vigê7i-cia) da produção B ita-Ua7ia.

Há iu7iibém a espera-da 7>iacaca i7iteligente,que faz rir 7)iuito às cri-ancas, e a 7iiusiqui7ihajocosa que desde Manei-ni e o Passo do Elefanti-nho (Hatari) parece wnadendo compulsório àsaventuras na África.

CM.

REAPRESENTAÇÕESLIÇÃO DE AMOR (Brasileiro), deEduardo Escorei. Com Lilian Lem-mertz, Irene Ravache, Rogério Fróese Marcos Tequechel. Ricamar (Av.Copacabana, 360 - 237-9932), 14h,16h, 18h, 20h, 22h. (16 anos). Atéquarta.^C^Cirfl Filme singular no cinemabrasileiro de hoje. A direção, equili-brada e sensível, tem sou módulomais evidente na interpretação deLilian Lemmertz, ao mesmo tempo rea-lista, vigorosa em sua vida interior eextremamente delicada na exterlori-zaçao dos problemas da Frauleín quepretende juntar recursos pôra voltarà Alemanha, então (década de 20)em crise. (E.A.).CANTANDO NA CHUVA (Singin' in theRain), de Gene Kelly e Slanley Do-men. Com Gene Kelly, Donald0'Connor e Debbie Reynolds. Lido-2(Praia do Flamengo, 72 — 245-8904):14hl0m, 18h, 22h. (Livre). Produçãoamericana."K"K"!Ír*"K"K Uma das melhores (senão a melhor de todas) comédiasmusicais do cinema, com uma írresls-tível visão satírica dos percalços daindústria cinematográfica na transi-Ção entre o mudo e o falado. (E.A.).

O MÁGICO DE sOZ (The Wizard ofOz), de Victor Fleming. Com JudyGarland, Ray Bolger e Frank Morgan.Lido-2 (Praia do Flamengo, 72 —245-8904): 16h, 20h. (Livre).-)C-$C^r/-)C-K Perfeito alima onírico

e uri.a galeria de extraordinárias ca-racterízações. Filme do qualidade nun-ca mais alcançada em seu gênero.(E.A.).

PRINCESA BOÊMIA (Th« BohemianPrincess), de James W. Horne e Char-les Rogers. Com Stan Laure! (o Ma-

gro) e Oliver Hardy (o Gordo), Thel-ma Todd, Antônio Moreno e VariaHood. Coral (Praia de Botafogo, 316

—246-7218): 14h, 16h40m, 17h30m,19h, 20h40m, 22h20m. (Livre). Prod.americana em preto e branco.

ROMEU E JULIETA (Rome» and Ju-Üet), de Franco Zefirelli. Com OuviaHussey e Leonard Whiting. Scala

(Praia de Botafogo, 320 — 246-7218):13h30m, 17h, 19h30m, 22h. (14anos).•JC-^C Luxuosa e exuberante encena-

ção do texto de Shakespeare, bas-tante fiel aos fatos descritos na pe-ça mas nada fiel ao espírito da his-tória. (J.C.A.).

NEVADA SMITH (Nevada Smith), deHenry Hathaway. Com Sleve McQue-en, Karl Malden, Brian Keith, ArthurKennedy, Suzanne Pleshette, Raf Va-lone e Janet Margolin. Orly. (RuaAlcindo Guanabara, 21): lOhlOm,14h45m, 19h25m. (18 anos). Produ-

ção americana de 1956 lançada noBrasil há nove anos e com 10 mi-nutos a menos.-)C-)< John Mitchel Hayer escreveuum roteiro sugerido por um dos per-sonagens de Os Insaciáveis (The Car-

petbaggers), conseguindo vugir àapelação subliterária de Haroldo Rob-bins. Munição suficiente para Hatha-way realizar um western a que seassiste sem esforço. (E.A.).

ASSIM COMEÇOU TRINITY (AceHigh), de Giuseppe Colizzi. Com EliNallach, Terence Hill, Bud Spencer

0 RISO FÁCIL DOSÓBVIOS GORDOE MAGRO-K-K Me7ios por suas qualiáaáes (quase nenhU7iiaão ponto-áe-vista estritamente cinematográfico),os filmes de Laurel and Harãy, os famososGorão e Magro têm o interesse de ofereceruma mostra expressiva ãe dois cômicosabsoluta7iiente populares que com um mínimoe quase rotineiro arsenal de gags (no mais ãasvezes i7ispiradas nos recursos fáceis ãa comédiapastelão) conseguiam encantar e fazer rir a toãos.Lo7ige da genialidade ãe um Chaplin ou ãeU7n Keaton e mesmo menos inventivos ãoque um simples Charlie Chase, por exemplo, osâois cômicos ingleses conseguiam superar estaslimitações e, sobre o óbvio, fazer rir mais doque seus colegas mais importantes.E é com este espirito meio arqueológico meiodespretensioso que todos devem ver A PrincesaBoêmia, um filme tão rotineiro quantoãivertiáo. Um paraãoxo que só a magia ão ci7iemapode explicar

M. R. F.

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e Brock Peters. Orly (Rua AlcindoGuanabara, 21): 12h20m, 16h55m,21h35m. (18 anos).-)< Western na velha rotina italia-na do gênero, sem qualquer novi-dade na violência ou nas veleidadesde humor Trinity — mais uma bur-Ia da série — que embora esteiano título brasileiro, não garante ainserção do filme na famosa sériecômica que reuniu Spencer a Hill.(E.A.).

MONTE CRISTO 75 (The Count ofMonte Cristo), de David Greene. ComRichard Chamberlain, Louis Jourdafi,e Trevor Howard. Programa com-plementar: O Super-Homem . Chinês(ver em Estréias). Rex (Rua ÁlvaroAlvim, .33 — 222-6327): 13h50m,17hl0m, 20h30m. (18 anos.-+C"K Relativamente despretensiosocomo produção, tem a coragem deser melodramático, folhetinesco esentimental como o romance, embo-ra sem fazer justiça ao originai.(E.A.)

CANDELABRO ITALIANO (Roma Ad-venture), de Delmer Daves. Com TroyDonahue, Angie Dickinson, RossanoBrazzt e Suzanne Pleshette. Siudio-Tijuca (Rua Desembargador Isídro,

10): 15h, 17h, 19h, 21h. (14 anos).-^C O envolvimento dos cenários ede algumas canções italianas disfar-

ça um pouco o romantismo xaropo-so deste espetáculo de gosto turfsti-co, produzido mais ou menos nas pe*gadas do êxito comercial de A Fontedos Desejos. (E.A.)

TERREMOTO (Earthquake), de MartRobson. Com Charlton Heston, AvaGardner, George Kennedy, lorne Gre-ene e Geneviève Bujold. Rio (Rua Con-de de Bonfim, 302 - 254-3270): 14b30m, 17h, 19h30m, 22h. (16 anos).Produção americana. Até quarta.

)C Uma ruidosa demonstração dos

extremos a que pode chegar a divinaira quando um marido (Heston) resol-ve trocar a mulher velha (Ava) poruma amante jovem (Bujold) numa ei-

dade onde os ladrões de carros atro-

pelam criancinhas, a polícia briga en-tre si e os construtores só pensam emedifícios mais altos. (J.C.A.).

Stan Laurel e Oliver Harãy:uma dupla de humor ainda eficiente

AMANTES DESENFREADAS (Lovo Fe-

elings), de Richard Schulman. Com

Simon Brent e Paula Petterson. Ala»-ca. Av. Copacabana — Posto Seis:14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (18 anos).Até amanhã.

UMA JANELA PARA O CÉU (A Win-

dow to the Sky), de Larry Peerce.Com Marilyn Hassett, Beau Bridges,Belinda J. AAontgomery e_ Nan Mar-tin. Bruni-Grajaú (Rua José Vicente,56 - 268-9352): 14h, 16h, 18h, 20h,22h. (Livre). Drama sentimental basea-do na história real de uma esquiado-ra que ficou paralítica depois de umacidente e na sua luta para se rèln-tegrar ativamente na sociedade. Atéterça.

CONTINUAÇÕESTÁXI DRIVER / MOTORISTA DE TÁXI

(Taxi Driver), de Martin Scorsese. Com

Robert de Niro, Jodie Foster, Cybill

Shepherd, Albert Brooks e Peter Boy-le. Ópera (Praia de Botafogo, 340 —

246-7705), Bruni-Tiiuca (Rua Conde deBonfim, 379 — 268-2325), Tijuca-Pala-ce (Rua Conde de Bonfim, 214 — . . .228-4610), Paratodos (Rua ArquiasCordeiro, 350 — 281-3628), Astolr

(Rua Ministro Edgar Romero, 236):14h, lóh, 18h, 20h, 22h. Roma-Bruni

(Rua Visconde de Pirajá, 371 — . . .287-9994), Bruni-Cbpacabana (R. Bara-ta Ribeiro, 502 — 255-2908): a partirdas 12h. Pathé (Praça Floriano, 45 —

224-6720): de 2a. a 6a., às llh20m,13h30m, 15h40m, 17h50m, 20h, 22hlOm. Sábado e domingo a partir das13h30m. Aos sábados, sessões èmeia-noite, nos cinemas Roma-Bruní eBruni-Copacabana. (18 anos). GrandePrêmio do Festival de Cannes de 76."K"K-K Um homem solitário — che-

gou há pouco tempo da guerra e nãoconsegue dormir à noite — emprega-se como motorista de táxi no lur-no da madrugada para combater a

XICA DA SILVA (Brasileiro), de CacaDiegues. Com Zezé Motta, WalmorChagas, Altair Lima, Elke Maravilha «Stepan Nercessian. Caruso (Av. Copa-cabana, 1362, 227-3544): 15*il5m,17h30m, 19h45m, 22h. Plaza (Rua doPasseio, 38 — 222-1097): de 2a. asábado, às 10h30m, 12h45m, 15h, 17h15m, 19h30m, 21h45m. Domingo, apartir das 15h. (18 anos).•jdC-^C-^C Uma alegre e irreverente"história da maravilhosa doidice bra-sileira, da capacidade de estar sem-pre dando a volta por cima". (J.C.A.)

VIRIDIANA (Viridiana), de Luis Bu-nuel. Com Silvia Pinai e FranciscoRabal. Rio-Sul (Rua Marquês de SãoVicente, 52 — 274-4532): 14h, lóh,18h, 20h, 21h. (18 anos). Até quarta.Prod. espanhola em preto e branco.-fC-jC^-fC '

Um filme de humor cor-rosivo, sem dúvida, mas espontâneo,onde Bunel procura exprimir obses-soes de infância, eróticas e religio-sas. (J.C.A.)

DRIVE-INNASHVILLE (Nashville), de RobertAltman. Com David Arkin, Karen Bla-ck, Nàd Beatty, Geraldine Chaplin •Keith Carradine. lagoa Drive-ln (Av.Borges de Medeiros, 1 426 — • • • «274-7999): 20h, 22h30m. (14 anos).

OS LADRÕES (The Burglan), de Hen-ri Verneuil. Com Jean-Paul Belmon-do, Ornar Shariff, Dyan Cannon, Ro*bert Hossein, Renato Salvatori c NI-cole Calfan. Ilha Auto-Cino (Praia deSão Bento — Ilha do Governador);hoje, às 20h30m, 22h30m. (16 anos).Thriller. Um assalto, perfeito e o< pro-blemas que o sucedem.

O DESTINO DO POSEIDON (Th* Pe-seidon Adventure), de Ronad Neame.Com Gene Hackman, Ernest Bognlne 4Red Buttons. Ilha Auto-Cine (Praia deSão Bento — Ilha do Governador):amanhã, às 20h30m e' 22h30m. (14anos). Um naufrágio e o drama d«um punhado de personagens em bus-ca de salvação. Produção americana.Até terça.^ Um bom cenário (o salão de fes-tas do navio que vira de cabeça pft-ra baixo), mas uma história monóto-na e truques fracos todas as vezes em

que é necessário filmar o navio porinteiro. (J.C.A.)

MATINÊSBANZE NO OESTE — Carioca: Í3ÍC(Livre).FESTIVAL DE TOM E JERRY — Arr»nhã, às lOh, no Bruni-Grajaú. (livre).

SESSÃO COCA-COLA — Hoje e ama-nhã, às 18h30m, no Lagoa Driva-In:As Aventuras de Tom e Jarry. (Livre).Distribuição de revistas e refrigeran-tes.

SESSÃO INFANTIL — Hoje e amanhã,às 18h30m, no Ilha Auto-Cine: O Cir-co do Palhaço Joker. (Livre). Distri-buição de revistas e refrigerantes.

ínsônia. A história vai bem até a me-tade e depois se perde numa encena-

ção (cuidada, mas sem muito sentido)de violência. Mas a música de Ber-nard Herrmann (que morreu em de-zembro último, pouco depois de con-cluir esse trabalho) é tão bonita, eusada com tanta freqüência, que ofilme até pode ser visto de olhos fe-chados. (J.C.A.)NÓS QUE NOS AMÁVAMOS TANTO

(CEravamo Tanto Amati), de EttoreScola. Com Nino Manfredi, Vittorio

Gassman, Stefania Sandrelli, StefanoSatta Flores, Giovanna Ralli e AldoFabrizi. Condor Copacabana (Rua Fí-

gueiredo Magalhães, 286 — 255-2610):14h30m, 17h, 19h30m, 22h. CondorLargo do Machado (Largo do Macha-do, 29 — 245-7374): 14h, 16h30m,19h, 21h30m. (14 anos). O pós-guerrade três companheiros da Resistênciaitaliana, seus reencontros e desencon-tros. Um padioleiro volta a trabalhar

»5>v)HI>v)»£vH4 - JORNAL DO BRASIL

Cinemaem um hospital de Roma. Outro se

torna professor numa cidadezinha pro-vinciana. O terceiro se forma em ad-

vocacla, leva uma vida corrupta eavança nas mulheres alheias. Prod.Italiana.

•JjC-fC As desilusões do período1945/75 na vida italiana, em um re-trato muito esquemático, reminiscen-

?e de certos filmes da fase do néo-realismo cinematográifco, que Scolaaponta como a mais generosa desde ofim da guerra. O filme, repetitivo, se

«alva pela graça e emoção que o di-retor e os co-autores do roteiro (Age& Scarpelli põem nos personagens.(E.A.)

O VÔO DO DRAGÃO (The Way offho Dragon), de Bruce Lee. Com Bru-oe Lee, Churck Norris e Nora, Miao.Vitória (Rua Senador Dantas, 45 —

242-9020): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.Capri (Rua Voluntários da Pátria, 88

226-7101): de 2a. a 6a., a partirdas lóh. Sábado e domingo a partirdas 14h. Carioca (Rua Conde de Bon-fim, 338 — 228-8187): a partir daslóh. Imperator (Rua Dias da Cruz, 170

249-7982), 'Madureira-1 (Rua Dag-

mar da Fonseca, 54 — 390-2338), Ba-ronesa: 15h, 17h, 19h, 21 h. Rosário(Rua Leopoldina Rego, 52 —

230-1889): de 2a. a 6a., a partir das17fi. Sábado e dom. a partir das 15b.(16 anos). Aventura chinesa de Hong-Kong.¦^C Um show de patadas, pernadas,chutes, cabeçadas e outros golpesmenos votados em que o pobre dra-gão chinês fica reduzido ao ridículoe ao primarismo de um dragão (des-culpe-nos o tigre) de papel. (M.R.F.)MIDWAY (Battle of Midway), de JackSmight. Com Charlton Heston, Hen-ry Fonda, James Coburn, Glenn Forde Toshiro Mifune. Metro-Copacabana(Av. Copacabana, 749 — 237-9797),Metro-Tijuca (Rua Conde de Bonfim,366 — 248-8840), Pax (Rua Viscondede Pirajá, 351 — 287-1935): 12h,14h30m, 17h, 19h30m, 22h. Metro-Boavista (Rua do Passeio, 62 —222-6490): de 2a. a sábado, às llh,13h30m, lóh, 18h30m, 21 h. Domin-gos a partir das 13h30m. Aos sábadose vésperas de feriados sessões à meia-noite e meia no Metro-Copacabana,Metro-Tijuca e Pax. (14 anos). Umadas batalhas decisivas da SegundaGuerra Mundial, vencida pelas forças

GRANDE RIONITERÓI

ALAMEDA — Xica da Silva, com Ze-zé Morta. Hoje e amanhã, às 14h30m,16h45m, 19h, 21h30m, (18 anos). Atéterça-feira.

CENTER — A Máquina do Sexo, comLuigi Proieti. Hoje e amanhã, às 14h,16h, 18h, 20h, 22h. (18 anos). Atéamanhã.

ÉDEN — Hoje: O Super-Homem Chi-nês, com Bruce Lang. Às 14h, 15h40m, 17h20m, 19h, 20h40m, 22h20m.Amanhã Samoa. Às 14hl0m, lóh,17h50m, 19h40m, 21h30m. (18 anos).CENTRAL — Hoje: Xica da Silva, comZezé Morta. Às 15h, 17hl5m, 19h30m, 21h45m. Amanhã: Um Estranhono Ninho, com Jack Nicholson. Âs14h, 16h30m, 19h, 21h30m. (18 anos).

ICARAÍ — Africa Espress, com UrsulaAndress. Hoje e amanhã, às 14h05m,16h, 17h55m, 19h50m, 21h45m. (18anos).

NITERÓI — O Vôo do Dragão, comBruce Lee.. Hoje e amanhã, às 14h,16h, 18h, 20h, 22h. (18 anos).

CINEMA-1 — Os ídolos TambémAmam, com James Brolin. Hoje eamanhã, às 14h30m, 17h, 19h30m,22h. (18 anos). Até quarta-feira.

DUQUE DE CAXIASPAZ — O Vôo do Dragão, com Bru-

americanas depois que os japonesesperderam o jogo de fazer crer que aOperação Midway era um blefe e queseu novo xeque-mate seria em outro

ponto do Pacífico. Prod. americanacom o sistema de efeitos sonorosSensurround.¦fC Um "grandiloqüente desfile deefeitos especiais (bombardeios, expio-soes, incêndios, desastres aéreos) e de

velhas personalidades do cinema ame-ricano (Fonda, Mitchum, Heston, Ro-bertson). Mas de cinema mesmo, qua-se nada. (J.C.A.)

O IRMÃO MAIS ESPERTO DE SHER-LOCK HOLMES (The Adventure ofShelock Holmes Smarter Brother, deGene Wilder. Com Gene Wilder, MartyFeldman e Madeline Khan. Veneza

(Av. Pasteur, 184 — 226-5843): 14h20m, 16hl5m, 18hl0m, 20h05m, 22h.Comodoro (Rua Haddock Lobo, 145):14h05m, 16h, 17h55m, 19h50m, 21 h45m. (14 anos). Produção americana.Três intérpretes de O Jovem Fran-Itenstein, de Mel Brooks, sob direçãodo protagonista, novamente autor doroteiro original. Sigerson, obscuro ir-mão de Sherlock, que mantém umescritório com o letreiro S. Holmes,toma a dianteira em uma importan-te investigação. Comédia com elemen-tos de sátira, non sense e pastelão.

-K-K-K-K Mui,° boa estréia de GeneWilder como diretor, fazendo humorde primeira categoria com total lí-berdade (mas também com afeto) ao

reescrever — como para O JovemFrankenstein, de Mel Brooks — per-sonagens célebres e extremamente po-pulares. (E.A.)

NINA 1940 - CRÔNICA DE UMAMOR (le Petit Matin), de Jean-Ga-briel Albicocco. Com Catherine Jour-dan, Mathieu Carriere, Madeleine Ro-binson e Jean Vilar. Jóia (Av. Copa-

cabana, 680 - 237-4714): 13h30m,

15h40m, 17h50m, 20h, 22hl0m. (18anos). Adaptação do romance Le PetitMatin, de Christine de Rovoyre. Du-

rante a Segunda Guerra Mundial, naFrança ocupada, uma famiia dividida

por ódio e preconceitos ignora, en-

quanto possível, a dura realidade daopressão nazista. Prod. francesa.

tAc-^C O requinte da Imagem se so-brepõe ao tema desta história que se

passa na França durante a ocupaçãonazista. Longos e suaves movimentosde câmara e um colorido, à maneirada pintura impressionista, difuso e lu-minoso. No trabalho dos atores umaexuberância semelhante, gestos am-

pios, vozes fortes. Aparece mais oator que o personagem. (J.C.A.)

ce Lee. Programa complementar: FicoSó Mas Mato Todos. Hoje e amanhã,às 13h, 16hl5m, 19h30m. (18 anos).

PETRÓPOLISDOM PEDRO — Essa Mulher E' Mi-nha . . . E dos Amigos, com FranciscoMilani. Hoje e amanhã, às 15h30m,17h30m, 19h30m, 21h30m. (18 anos).

PETRÓPOLIS — Um Trem do Inferno,com Charles Bronson. Hoje e ama-nhã, às 13h30m, 15h30m, 17h30m,19h30m, 21h30m. (18 anos).

ART-PETRÓPOLIS — O Fruto de umaPaixão, com Cliff de Young. Hoje eamanhã, às 15h, 17h, 19h, 21h.(Livre.

TERESÕPOLISALVORADA — Hoje: Black Sanson,com Rocne Tarkington. Às 15h, 17h,19h, 21h. (18 anos). Amanhã: Soleda-de, com Rejane Medeiros. Às 15h,17h, 19h, 21 h, (18 anos).

CINE ARTE - A Vingança do Exor-

cisfa, com Joachim Fuchsberger. Ho-

je e amanhã, às 15h e 21 b. (18 anos).

VITÓRIA — Hoje: Charleston, com

Giuliano Gemma. As 15h, 20h, 22h.

(14 anos). Amanhã: O Homem queQueria Ser Rei, com Sean Connery. Às

14h, 16h, 18h, 20h, (10 anos).

EXTRAFATOR NETUNO (The Neprun» Fae-tor), de Daniel Petrie. Com Ben Gaz-zara, Yvette Mimieux, Walter Pidgeon,Ernest Borgnine e Chris Wiggins. Ho-

je e amanhã, às 14h, 16h, 18h, 20h,no Roma-Tijuca, Rua Mariz e Barros,354. (10 anos).

RETROSPECTIVA CINEMA DE ANIMA-

ÇÃO NO BRASIL (II) — Exibição deSinfonia Amazônica, de Anélio LatiniFilho. Hoje, às 16h30m e 18h30m, naCinemateca do MAM.

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE FRAN-KENSTEIN (Frankenstein: The True Sto-ry), de Jack Smight. Com James Ma-son, Leonard Whiting, David McÇal-lun, Jane Seymour, Nicola Pagett eMichael Serrazin. Hoje, à meia-noite,no Cinema-1. (18 anos). Terror em

produção inglesa da Universal. Novaversão do livro de Mary Shelley.-)C->C'A' Não a verdadeira históriado livro de Mary Shelley mas, semdúvida, a mais bela e a que mais seaproxima do romantismo original.

(E.A.)

VOLTANDO AOS BONS TEMPOS (Leithe Good Times Rol», de Sid Levin.Com Chuck Berry, Little Richard, BillHalley and His Comets e outros mú-sicos. Hoje, à meia-noite, no Studio-Paissandu. (Livre). Rememoração do

apogeu do rock and roll na décadade 50.-JC** Montagem paralela de nú-meros musicais e entrevistas da épo-ca do lançamento do rock and roll,e da apresentação feita recentemente

pelos mesmos músicos, entre elesBill Haley e Little Richard. (J.C.A.)CICLO ETNOGRÁFICO (I) — Exibiçãode Noel Nutels, de Marcos Altberg.Amanhã, às 20h, no Cineclube do Le-me, Rua General Ribeiro da Costa,164. Após a exibição, palestra com oantropólogo Carlos Araújo Moreira.

RETROSPECTIVA CINEMA DE ANIMA-ÇÃO NO BRASIL (III) — Exibição dePiconzé, de Yppe Nakashima. Ama-nhã, às 16h30m e 18h30m, na Cine-mate ca do MAM.

O CRIADO (The Servant), de JosephLosey. Com Dirk Bogarde, Sarah Mi-les e James Fox. Amanhã, às 20h30m,no Cineclube Glauber Rocha, Rua SãoFrancisco Xavier, 75, (18 anos).-7<-K*-K Um filme sobre os poli-dos códigos sociais que mantêm asdistancias entre os nobres e seus cria-dos. (J.C.A.)

O AMULETO DE OGUM (Brasileiro),de Nelson Pereira dos Santos. ComJofre Soares, Ney Sant'Anna, AnecyRocha e Maria Ribeiro. Hoje, às 18h.no Cineclube Leila Diniz, Rua Dr Mi-

guel Vieira Ferreira, 646 (Bonsucesso).(18 anos).

O Amuleto de Ogumé o programa ãe umnovo Cineclube que _homenageia Leila Diniz

-K-K-fc-K Uma das maisbem-sucedidas tentati-vas de incorporar os va-lores da cultura popularbrasileira ao cinema. -Aação se passa em Caxias,em torno de um ricobicheiro e um grupo debandidos cont ratadospor ele para matar osopositores

3. C. A.

A PRÓXIMA SEMANA"ALICE" VOLTA COM0 ÊXITO DE "TAXIDRIVER'

Na esteira do sucesso deTaxi Driver volta a Alice deScorsese — a que Não MoraMais Aqui (Alice Doesn't LiveHere Anymore), mas que, commuito senso de oportunidade,o Circuito-I hospedará (noLiáo-2) durante pelo menossete dias. Não convém trocaro certo pelo duvidoso: as es-tréias são magras e há ai-gumas continuações excelen-tes. Em resumo: Scorsese, anova grande surpresa ão ei-nema americano, domina ocartaz com Taxi (Cines õpe-ra, Roma-Bruni, Pathé, Bru-ni-Copacabana, Bruni-Tijuca,Tijuca-Palace, Paratodos, As-tor — IS anos), e com o re-torno de Alice (Lido-2 — 16anos), neste último contandocom o talento ãe Ellen Burs-tyn no papel ãe uma mulherãa classe média, que, aos 35anos, deciãe partir à procurade seu sonho de menina, istoé, ser cantora. A seu lado, oator-cantor Kris Kristoffer-son, Joãie Foster (que se re-velaria em Taxi no papel áaprostituta aâolescente), BillyGreen Bush, Diane Laãd eLelia Goldoni. Ellen Burstyn

ficou na memória do grandepúblico pelo papel da mãe dapossuída em O Exorcista. Ooutro grande nome da sema-na é Ingmar' Bergman, cujoA Flauta Mágica demonstraem definitivo que a ópera temum lugar no cinema — umespetáculo ãe extraordináriabeleza, algo que é preciso verpara crer. Segunda semana:Cinema-2, Cinema-3 e Lião-1,livre para menores.

Entre filmes há mais tem-po em cartaz há que destacar(25a. semana, programadopara o Madureira-2 e Central-Niterói) o excepcional Um Es-tranho no Ninho. E, em ter-mos de diversão, O IrmãoMais Esperto de SherlockHolmes (Veneza, Comoãoro —14 anos), ãestaca-se pela in-teligência do humor e peloexcelente elenco.

Passamos, com um calafriona espinha, às estréias anun-ciadas. Nada de realmenteanimador. Dois nomes de con-siderável público nos lança-mentos: Lando Buzzanca, su-portando cada dia com maiordificuldade sua fama de OSupermacho, reaparece vam-

Alice Não Mora Nais Aqui, uma boa alternativapara uma semann sem grandes atrações

pirizado em O Jovem Drácula(Dracula in Brianzá) — Pa-lácio, Leblon-2, Caruso e Ca-rioca, proibido até 18 anos;e Telly Savalas, desgastadopela superexposição na TV,sai áa pele de Kojak para ex-perimentar frutos proibiãoscom Um Golpe em Berlim(Inside Out) — São Luiz, Im-pério, Leblon-1, Roxy, Tijuca,Olaria, proibido até 14 anos.Savalas interpreta um ex-ma-jor do Exército americano,que participa ãe trama paradescoberta ãe uma fortuna emouro do Terceiro Reich, se-questranão um criminoso deguerra nazista. Dirigido porPeter Duffel, o elenco tam-bém inclui James Mason, Ro-bert Culp, Aldo Ray. O JovemDrácula põe Buzzanca no pa-pel de um industrial sicilia-no supersticioso, que voltavampirizado de uma viagem àRomênia, mas se mostra omais desastrado ãe todos osvampiros. Apesar do títulobrasileiro explorar o sucessoãe O Jovem Frankenstein, ãeMel Brooks, O Jovem Dráculatenãe mais para a chanchadaitaliana. Lúcio Fulci dirigiu.Também no elenco: SylvaKoscina, Valentina Cortese eRossano Brazzi."Catástrofe

na Selva, anun-ciado pela Paris Filmes comracionamento ãe informações,saiu ãe um livro ãe JackLonâon, tem direção do inglêsKen Annakin, e reúne noelenco o americano CharltcnHeston, a francesa MicheixMercier, a alemã MariaRoehm, os italianos GeorgeEastman, Rick Battaglia eoutros de nacionalidade obs-cura. A aventura estréia quin-ta-feira (Copacabana e Amé-rica). Lançado quinta-feiraúltima, sem informações, pelaCIC, ficará até quarta O Fru-to de uma Paixão (My SweetLady), do medíocre DanielHaller. A acreditar nas refe-rências é dos muitos papéiscarbonos de Love Story. NosCines Art-Palácio e. StudioPaissandu. Censura livre.

E.A.

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JORNAL DO BRASIL - 5

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Jorge Goulart, Nora fs'eí,Trio de Ouro, Jackson doPandeiro, Alberto Gino,Victor, Gauchito, "TheSix Marvelous ShowGirls", "The Fabulous 50Black and White NationalRio Dancers", Coral deDylson Fonseca, Figuri-nos: Arlindo Rodrigues."Coreografia: Leda luqui.Cenários: Fernando'Pamplona. Arranjos Mu-sicais: Ivan Paulo.

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A DANÇA TAMBÉMPRESENTE NESTESÁBADOAs apresentações dosgrupos ãe bale, enquantoprosseguem as obras doTeatro Municipal, seespalham por diversoslocais ãa ciãaãe, comoclubes e universidades.Para este sábado, porexemplo, os apreciadoresda dança poderão assistira dois espetáculos emsalas não exatamenteortodoxas. NaUniversidade Gama Filhose apresentará a Dansarteum grupo novo quetrabalha há apenas trêsmeses. Oriundo ão grupoSkema, ãe Esther Piragibe— atual coreógrafa ebailarina ão Dansarte —o novo grupo se associouao diretor Raul Marques,convidando outros 12bailarinos. O espetáculoãe hoje — às 18h comentrada franca — traz

ãuas coreografiaspremiadas no ConcursoNacional ãe Coreografias,além ãe uma inédita ãeArmando Nesi, baseadaem Villa-Lobos.A tendência geral ãogrupo é ãe mostrarcoreografiascontemporâneas,abanãonanão o clássicoe o convencional. Noprograma ãe hoje estãoFormas, de Villa-Lobos,com coreografia ãeArmanáo Nesi, Adagietto,áe Mahler (EstherPiragibe), Macbeth, ãeHans Werner Henze,Versus, ãe Prokofiev,Diabolique, de Kabelac,Medéia, de SamuelBarber. Segundo EstherPiragibe, "o Dansarte éum grupo novo que vemtrabalhando há trêsmeses somando

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experiências, já que todosos bailarinos já seapresentaram em muitosespetáculos sob aorientação de diversoscoreógrafos."Esta promoção ãaUniversidade Gama Filhose inscreve no painel degrupos áe dança que ainstituição está exibindotodos os sábados. Dofolclore ao clássico, dopopular aocontemporâneo, nasúltimas semanas opúblico que vai até aPieãaãe temoportunidade ãe assistira um panorama amploãa ãança tal como épraticada no Brasilatualmente. E já estáprogramada para o dia24 de novembro, noTeatro Municipal deNiterói, às 21h, outraapresentação ãa Dansarte.Também hoje, mas às20h30m, se realizará naHebraica — na Rua áasLaranjeiras, 346 — o VIFestival Nacional ãeDança Israeli reunindogrupos de vários Estadosque serão julgados porum júri especialmenteconvidado.

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Esteespetáculonão serátetevisado

Somente de 9 a 14 de novembrono MARACANÃZINHO„ ,. Ingressos à venda;De 3«a" •¦ 2038 TEATRO MUNICIPAL,Sábado: Í6.00 e 20.30 MERCADINHO AZULDominao 18.00 e 20.30' MARACANÃZINHO

Colaboração: Confederação Brasileira de Basquete

Vilamlca paia as Idéias.Assinar o Jornal do Brasil c tomar dtoSMBCatejJunto cooapõiãisiaicítiíÈtxTEL. 264-6807

6 - JORNAL DO BRASIL

Passeio

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Eádio

Sem finalidades comerciais,a feira da 7 raça Varnhagemé um habito compartilhadopor velhos amigos

AOS DOMINGOS,UMA PRAÇASÓ PARA OS PÁSSAROS

Quem quiser terminar o seufim de semana ouvindo o can-to dos pássaros não precisair a uma floresta. Todos osdomingos, na Praça Varnha-gem, no Maracanã, mais 'ãe100 pessoas se reúnem trazen-do seus pássaros, principal-mente curiós, para trocá-lospor

'outros pássaros ou dis-

putarem pequenos torneios.Ou simplesmente para exibi-los ou ap r es entá-los aosamigos, num habito que ai-guns repetem há 20 anos.

Mesmo para quem não é co-lecionador ou mesmo fanáticopor pássaros, uma ida à Pra-ça Varnhagem não deixa ãeser interessante. Afinal, quan-do fica cada vez mais rara apresença de pássaros soltospelas (poucas) árvores dasnossas ruas e avenidas, vê-los,ainda que engaiolados, podese constituir num exercício denostalgia para os adultos euma aula de soologia para ascrianças.

Penduradas nas árvores, so-bre o teto dos carros ou dasmesas de um bar, ficam asgaiolas. Enquanto isso, seusproprietários trocam infor-mações ou conversam sobrevários assuntos. "B- como sefosse uma família. Quando ai-gum adoece vamos visitá-lono hospital", conta o Sr JosuéMoraes. Mas todos estão preo-cupados com alguns vendedo-res que ameaçam transformaro local "em uma outra feirade Caxias". ,

Os que vão à Praça Var-nhagem não têm preocupa-

ções comerciais. Quem possuium curió troca por um bicu-do. "E se ficar com saudadedo animal pode até ir visitá-lona casa do novo dono". Al-guns, como o Sr José PereiraBorges, freqüentador do localhá cinco anos, vendem porencomenda gaiolas totalmen-te feitas à mão. Os preços va-riam de Cr$ 200 a Cr$'é00.

Os "passarinheiros" expli-cam seu problema: a praçaestá sendo invadida por pesrsoas '"estranhas" que trazempara vender pássaros que nãose acostumam em gaiolas,desvirtuando assim o sentidodo encontro dominical. Masestes vendedores já notaramque •não são bem aceitos eficam separados dos demais.

O Sr Noir Martins, oonhe-cido como Rompe Nuvem, ga-nhador dos dois primeirosprêmios do torneio realizadono mês passado, comemorousua vitória levando o jogadorMarinho, do Botafogo. A gaio-Ia do curió Beijinho, segundocolocado, é autografada peloscomponentes da Seleção Bra-sileira. Um curió pode custaraté Cr$ 20 mil. O Sr Noir re-cusou uma oferta de Cr$ 4 mil500 pelo Piratini, que con-seguiu o primeiro prêmio. Ele,como outros vindos de váriosbairros do Rio e de cidadescomo Macaé, Niterói e BarraMansa, prefere conservar osvaliosos pássaros para apre-sentá-los, aos domingos, napraça, ou para ouvir o seucanto todos os dias.

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Rádio JORNAL DO BRASIL - ZYD-66AAA-940 KHz OT-4875 KHz. Diariamente das 6h às 2h30m

HOJEI5h — Música Contemporânea. Programa: Allman Brothers. Produção de AlbertoCarlos de Carvalho. Apresentação de Orlando de Souza.23h — Noturno. Produção de Carlos Townsend. Apresentação de FernandoMansur.

AMANHÃ23h — Noturno. Jazz e Blues. Programa: a música de Duke Ellington dos anos20, diietamente do Festival de Newport: Cotton Club Stomp, Duke Steps Out,Hot Feet, Mood índigo, Harlem River Quiver, Jubille Stomp, Black Beauty, EastSt. Louis Toodle-oo, Creole Love Love Call, Doing the Voom-Voom, The Mooche.Rockin' In Rhythm. Produção de Célio Alzer. Apresentação de Fernando Mansur.JORNAL DO BRASIL Informa: 7h30m, 12h30m, 18h30m, 0h30m. Sáb. e dom.,8h30m, 12h30m, 18h30m, 0h30m. Apresentação de Eliakim Araújo, WilliamMendonça, Orlando de Souza e Fernando Mansur.

Informativos Intermediários: Flashes nos intervalos musicais e informativosde um minuto, de 2a. a 6a., às 6h30m, 9h30m, 10h30m, llh30m, 13h30m,14h30m, 16h30m, 17h30m, 20h30m, 21h30m, 22h30m, lh30m, 2h30m.

Propaganda eleitoral gratuita: sáb., das 14h15m às 14h48m e das 20h às 20h33m. Dom., das 14 às 14h33m e das 20h às 20h33m.

FM-STÉREO - 99.7 MHz

filDiariamente das 7h à Ih

HOJE20h33m — Os Prelúdios, Poema

Sinfônico n.° 3, de Liszt (Filarmônicade Berlim e Karaían — 17:00), Prelú-dios para Piano n.°s 1 a 6 — Vol. 1,de Debussy (Guida — 17:50), Concer-to em Lá Maior, para Clarinete e Or-questra, K 622, de Mozart (HeinzDanzer e Collegium Aureum — 28:20),Missa Brevis a Quatro Voxes, de Pa-

lestrina (Guest — 25:00), Sinfonia n.°10, em Ré Maior, de Haydn (Dorati —12:58), Concerto para Piano e Orques-tra, n.° 1, em Si Bemol Menor, Op.23, de Tchaikowsky (Lazar Berman —37:03), Quarteto n.° 3, em Si BemolMaior, D. 36, de Schubert (QuartetoMeios, de Stuttgart — 26:10), Pasto-ral, de Strawinsky (Clara Bonaldi aSylvaine Billier — 2:50).

AMANHÃ10h — 10 Danças (de Diana et En-

dimione, Roger et Bradamante e GUOrazi e Gli Curiazi), de Josef Starzer,Concerto n.° 20, em Ré Menor, K 466,de Mozart (Guida e Abbado — 32:10),

Suite Holberg, Op. 40, de Grieg (Zin-man — 20:08), Concierto Serenata, deJoaquim Rodrigo (Cafhertné Michel,harpa e Orquestra de Monte Cario —23:20), Serenata n."> 1, em Ré Maior,de Brahms (Sinfônica de Londres eKertesz — 46:00), Concerto n.° 4, dePaganini (Grumiaux — 28:00).

20h33m — Cenas de Bal.lt, Op. 52,de Giazunov (Rozhdestvensky —27:36), Scarbo, de Ravel (Enlremont

8:54), Cantata BWV 191 (Gloria inExcelsis Deo), de Bach (Rilling —16:35), Sinfonia Concertante em SiBemol Maior, de Haydn (CollegiumAureum — 21:35), Dança dos Gno-mos (2:58) e Estudo em Lá Menor(Paganini), de Liszt (Emanuel Ax —5:30), Andante e Rondo Ungarese. pa-r» Viola e Orquestra, de Weber (Zu-kerman — 0:46), Sinfonia n.° 5, deProkofieff (Bernstein 48:15), Concertoem Ré Menor, para Violino e Orques-tra, Op. 47, de Sibelius (MasukoUshioda e Seiji Ozawa — 32:00).

Propaganda eleitoral gratuita: sáb.,das 14hl5m às 14h48m e das 20h às20h33m. Dom., das 14h às 14h33me das 20h às 20h33m.

Informativo de um minuto — De 2a.a sáb., às 9h, 12h, 15h, 18h, 20h, 23he 24h, dom., às lOh, 13h, 15h, 18h,20h, 23h e 24h.

Correspondência para a RÁDIOJORNAL DO BRASIL: Av. Brasil, 500

7.» andar — Telefone 264-4422.

Para receber mensalmente o bole-tim da programação de Clássicos emFM, basta enviar UMA VEZ o seu no-me e endereço à RÁDIO JB/.M, Av.Brasil, 500. Oferecimento Rádio JB/Carion.

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De Nashville para o mundo da• country music,

a banda de Allman Brothers

DO SUL DOS ESTADOS UNIDOSCHEGA AALLMAN BROTHERS BAND

Nashville é o centro da música caipira ameri-cana, mas a Allman Brothers Band foi uma dasmelhores coisas produzidas no Sul dos Estados Uni-dos. Formada pelos irmãos Duanne — um guitar-rista excepcional que trabalhou com nomes comoWilson Pickett e Aretha Franklin até a insuperá-vel combinação com Eric Clapton no grupo Derek& The Dominós — e Greg Allman, nos teclados, vo-cais e guitarras acústicas, ambos nascidos em Nasli-ville.

A banda iniciou sua carreira* na cidade de Ma-con, em 1969, e o sucesso chegou três anos depoiscom concorridas apresentações ao vivo. Isso foi re-gistraão num álbum duplo intitulado The AllmanBrothers Band At The Fillmore East, gravado emmarço de 1971.

Três músicas extraídas deste disco abrem oconcerto de hoje do programa 60 Minutos de Mú-sica Contemporânea, que a RADIO JORNAL DOBRASIL apresenta às três da tarde: StatesboroBlues, Done Somebody Wrong e Hot Lanta. Alémdos irmãos Allman, o grupo contava com Dick Betts(guitarra), J. J. Johanson e Butch Trucks (bateria)e Berry Oakley (baixo), que teve morte idêntica aãe Duanne num acidente de moto, exatamente umano depois.

A segunda parte do concerto traz uma das úl-timas apresentações da banda. Foi realizada emLondres este ano e não editada em disco comercial-mente.

ALBERTO CARLOS DE CARVALHO

PENETRE NASELVA SONORA DEDUKE ELLINGTON

Vinte anos depois de ter re-cebido uma das maiores acla-mações de sua carreira, DukeEllington voltou a empolgaro público no Festival de New-port. Desta vez, o grandeDuke (1899-1974) não estevepresente para ouvir os aplau-sos. Mas sua música foi muitobem representada na ho-menagem que lhe prestaraminstrumentistas de primeiraqualidade — alguns deles for-mados na escola do mestre —e por seu velho companheiro,o trumpetista Cootie Wiili-ams. Sob o titulo de EllingtonSaga, toda sua obra foi revis-ta em quatro concertos, queacabaram se transformandono ponto alto do Newport 76.E' a primeira dessas apreesn-tações que vai ser niostradaamanhã, às 11 da noite, noJazz e Blues, pela RADIOJORNAL DO BRASIL, focali-zando o Duke da década áe20.

Os anos 20 correspondem, naobra de Ellington, ao períodoconhecido como jungle (sei-va). Foi nessa época que a or-questra firmou sua populari-dade, trabalhando no CottonClub, no Harlem — por sinal,o programa de amanhã abrejustamente com o CottonClub Stomp. Os números maisrepresentativos dessa fase,que serão ouvidos no Jazz eBlues, foram gravados ori-ginalmente em 1927/28: EastSt. Louis Toodle-oo, CreoleLove Call e, The Mo o-che, todos aqui com a partici-pação de Cootie Williams, quesó se juntaria a Ellington em1929, substituindo um ãos ex-poentes do jungle style, otrumpetista Bubber Miley.

CELIO ALZER '

JORNAL DO BRASIL - 7

yjgj^vT

TeatroTRADICIONALMENTE OS ESPETÁCULOS DE SÁBADO TÊM PREÇO ÚNICO,QUASE SEMPRE O MAIS ALTO DA SEMANA. MAS DESDE ALGUM TEMPO, OSEMPRESÁRIOS DECIDIRAM DAR OPORTUNIDADE AOS ESTUDANTES DEASSISTIREM AOS ESPETÁCULOS, TAMBÉM AOS SÁBADOS, A PREÇOSESPECIAIS ENTRE OS ESPETÁCULOS EM CARTAZ, ESTES MANTÊM HOJE PREÇOSPARA ESTUDANTES: AS PEQUENAS HISTÓRIAS DE GARCIA LORCA, LÉTÍ, ÃMARGEM DA VIDA, A MULHER INTEGRAL (NA l.a SESSÃO) O RENDEZ-VOUS,EQUUS (NA 1 .a SESSÃO) E A EXCEÇÃO E A REGRA.

AS PEQUENAS HISTÓRIAS DE GARCIALORCA — Seis minipeças de GarciaLorca. Dir., cen. e fig. de llko Krugli.Mús. e canções de Belo Coimbra, Cai-

que Botkay, Ho Krugli, Garcia Lorca.Dir. mus. de David Tygel. Com BetoCoimbra, Eduardo Machado, Ho Kru*

gli, Regina Costa, Sílvia Aderno, V*l-quíria Alves, Xuxa Lopes e outros.Teatro Experimental Cacilda Bccker,Rua do Cateto, 338 (265-9933). De 3a.a dom. às 21hl5m, sáb. às 20h e 22h30m, vesp. dom. às 18h. Ingressos oCr$ 20,00 e Cr$ 15,00, estudantes.A estréia, previsto para hoie, emconseqüência de problemas com aCensuro foi adiada para quarta-feira.L'ÉTE — Comédia poética do RomoinWeingarten. Dir. de Etienne Le Meur.Com Ana Lúcia Bruce, Richard Roux,Frnnçois-Michel Baradal e Carlos Ncs-si. Aliança Francesa da Tijuca, Rua An-drade Neves, 315 (268-5798). De 6a.a dom., às 21 h. Ingressos a Cr$ 20,00e Cr$ 10,00, estudantes. A difícil tra-Jetóría de duas crianças rumo h idade¦dulta, em companhia de dois misto-riosos gatos. Em francês. Até dia 21.

DOSE DUPLA — Comédia policial dede Robert Thomas. Dir. de Leo Ju-si. Com Patrícia Buono, Suely Franco,Rubens de Falco, André Vilon,Paulo Pinheiro. Teatro Santa Rosa,Rua Vsc. cie Pirajá, 22 (247-86-11).De 3o. o 6a. e dom. às 2lh30m, sáb.às 20h30m e 22h30m, vesp. dom. às18h. Ingressos de 3a. a 5a., a Cr$40,00 e Crt 20,00, estudantes. 6o. edom., a Crí 50,00 e Cr$ 20,00, estu-dantes, e sáb. a Cr$ 50,00. Um ba-rão arruinado, o seu sósio c a suamulher explorada, numa competiçãode armadilhas k lapeoções. (16 anos).

QUARTETO — Comédia dromáticado Antônio Bivar, Dir. de Ziembin-ski.Com Zlembinskt, Louise Cardoso, Mar-Iene e Roberro Pirilo. Teatro Ipanema,R. Prudente de Morais, 824 (247-9794).De 3a. a 6a. e dom., às 21h30m, sáb.às 20h e às 22li30m, vesp. dom., 18h.Ingressos du 3a. a 6a. e dom., a Cr$40,00 e OS 30,00, estudantes, sáb.a preço único de CrSCr$ 50,00. Nn periferia da intelectuá-lia carioca, o impossível amor de umastrólogos sexagenário o de unia jo-vem do 22 anos.

VIVALDINO, CRIADO DE DOIS PA-TRÕES — Comédia do Goldoni, adap-toda por Millor Fernandes. Dir. deJosé Rerato. Com Grande Otelo,ítala Mancli, Luis de Lima, Ari Fon-touro, Lauro Góes, Antônio Ganira-rolli, Maria Cristina Nunes, Sérgio deOliv#íra, Josefine. Teatro Casa-Gran-He, Av. Afranio de Melo Franco, 290(227-6475). De 3a. a 6o. e dom., às21h30m, sáb., às 20h e 22h30m, vesp.

A Associação Pró-Teaíroda Tijucu está promo-vendo a I Mostra de Tea-tro Jovem com a apre-sentação de. ManuelBandeira Paz 90 Anospelo grupo Serrote. AMostra prosseguirá nopróximo sábado com OCasamento Suspeitoso,com o Grupo Teatral daEscola França. Sempreàs 20 horas, c com in-gressos a CrS 5,00, os es-petáculos serão exibidosno auditório da EscolaBarão de Itacurussá,Rua Andrade Neves, 481,na Tijuca.

de dom., às 18h45m. Ingressos 3a. e4a., a CrS 30,00 e CrS 15,00, estu-dantes, 5a., 6a. e dom., a Cr$ 60,00e CrS 30,00, estudantes, sáb., a G$60,00 (preço único). Personagem deinesgotável vitalidade cômica, Vivai-dlno (originalmente Arlequim) passaa vida armando quiproquós e crian-do confusões.

DOCE PÁSSARO DA JUVENTUDE —

Drama de Tennessee Williams. Dir. deCarlos Kroeber. Cen. e fig. do Cláu-dio Segóvia. Com Tônia Carrero, NunoLeal Maio, Carlos Kroeber, Leina Kres-

pi, Reinaldo Gonzaga, Betty Erthal eoutros. Teatro Adolfo Bloch, R. doRussel, 804 (285-1 465). De 3a. a 6a., às21hl5m, sáb., às 20h e 22h30m, dom.às 18h e 2lh. Vesp. 5a. às 17h. In-gressos de 3a. a 6a. e dom., a Cr$70,00 e CrS 40,00, sáb., preço úni-co de Cr$ 70,00 e vesp. de 5a. aCrS 50,00. Uma grande atriz de Hol-lywood e um rapaz mais jovem doque ela sofrem juntos as angústias doperda da juventude.

Á MARGEM DA VIDA — Droma.deTennessee Williams. Dir. de Flávio Ran«gel. Cenário de Túlio Costa. Com Bca-triz Segall, Ariclé Perez, Edwin Luis)e Fernando de Almeida. Teatro Gláu-<ío Gill, Praça Cardeal Arcoverde (237-7003). De 4a. a 6a. o domingq4s 21h30m. Sáb., às 20h e 22h30m.Vesp. de 5a., às 17h e de dom,,ãs I8b. Ingressos de 4a. a 6a. e dom.• Cr$ 40,00 e CrS 20,00 (estudantes).Sábado, a Cr$ 50,00 e Cr$ 25,00, es-tudnntes c vesp. de 5a., preço únicocie Cr$ 30,00. A comovente históriacr* moça aleijada que se refugia domundo cultivando uma coleção de bi-clilnhos de vidro.

A MULHER INTEGRAL — Comédiade Carlos Eduardo Novaes. Dir. deWalter Avancmi. Com Yonâ Maga-Ih5es, Aríete Sales, Regina Viana,José Augusto Branco e Rui Rezende.Teatro Mesbla, Rua do Passeio, 42/56(242-4880). De 3a. a 6a. e dom., às2!hlSm, sáb., às 20h e 22li30m. Vesp.de 5a., às 17h e dom., às I8h. In-

grossos de 3a., 5a e dom., a Cr$50,00 e CrS 30,00 (estudantes), 6a. edom. a CrS 50,00 e CrS 40,00 (estu-dantes), e (2a. sessão) a Cr$ 60,00,vesp. de 5a. a CrS 30,00. (18 anos).Os diversos matizes do feminismo ca-rioco vistos através de um angulo hu-morístico.

A LONGA NOITE DE CRISTAL —

Comédia dromática de OduvaidoViana Filho. Dir. de Gracindo Ju-ntor. Com Osvaldo Loureiro, DenisCarvalho, Maria Cláudia, HelenaWernnck, Pedro Paulo Rangel, He-lena Velasco, Sônia de Paula eoutros. Cenários de José Anchieta.Teatro Glória. Rua do Russel, 632(245-5527). De 3a. a 5a., às 21hl5m,6o., às 22h, sáb. às 20h e 22h30m.,dom., às 18h e 21M5m. Ingressos 3a.,5a., 6a., e dom., a Cr$ 60,00 e Cr$30,00, estudantes 4a. a Cr$ 30,00 eCr$ 15,00, estudontes, sáb., a Cr$60,00. (18 anos). Ascensão e queda deum grande locutor, tendo o ambientede uma emissora de televisão comopano de fundo.

O RENDEZ-VOUS - Comédia deRobert Thomas. Dir. de Antônio Pe-dro. Com Evo Todor, Luís Arman-do Queirós, Lutero Luís, RobertoAzevedo, Zezé Mota, Renato Pedro-sa, Mário Roberto. Teatro Maisonde France, Av. Pres. Antônio Car-los, 58 (252-3456). De 4a. « óa..

e dom., às 21h30m, sáb., às 20h e22h30m, vesp. 5a., às 17h e dom.,às 18 horas. Ingressos a Cr$ 50,00e Cr$ 30,00 estudantes. (18 anos).Seis pequenas histórias reunidas nocenário comum do Hotel Boa Tran-sa, no centro do Rio.

GOTA DÁGUA — Texto de PauloPontes e Chico Buarque, com músi-cos de Chico Buorque. Dir. de GianniRatto. Com Bibi Ferreira, Francisco Mi-lani, Lafoyete Galvão, Luiz Linhares,Cidinha Milan, Carlos Leite, Sônia Oi-ticica, Isolda Cresta, Norma Sueli eoutros. Teatro Carlos Gomes, Pça. Tira-dentes, 19 (222-7581). De 3a. a domin-go, às 21 h, vesperal domingo, às 17h.Ingressos a CrS 60,00 e CrS 30,00,estudantes (da letra A a O), a Cr$40,00 e CrS 20,00, estudantes (da le-tra P a X), a Cr$ 60,00, camarote porpessoa, a CrS 30,00, balcão nobre, aCrS 15,00, balcão simples. Aos sã-bados não há redução para estudan-tes. Preços especiais para sindicatos.e associações de classe. (18 anos). Oenredo de Medéia, de Eurípedes, li-vremente transposto para o Brasil dohoje. Recomendação Especial da As-soeSúção Carioca de Críticos Teatrais.

TRANSE NO 18 — Comédia de Geno

Stone e Ron Cooney. Dir. de CecilThiré. Com Milton Morais, LucéliaSantos e Camilo Bevilacqua. Teatrode Bolso, Av. Ataulfo de Poivo, 269.

(287-0871). De 3a. a 6a. e dom. às21h30m. Sáb. às 22 horas. Vespe-ra! dom. às 18h30m. Ingressos de3o. a 5o. a Crí 60,00 e Cr$ 30,00,estudante, de 6o. a dom. a Cr$ 60,00

e vesp. de dom. a-Cr$ 40,00. (18anos). Num sata-e-quarto londrino,uma adolescente híppi* e um quaren-tão careta enconTam terreno para um

convívio harmonioso.

EQUUS — Drama do Peter Shoffer.Dir. de Celso Nunes. Com RogérioFróes, Ricordo Blat, Antônio Patino,Betina Viany, Monoh Delocy, Ana Lú-cia Torre, Marcus Toledo, Bibi Viany,Davi Pinheiro e outros. Teatro doBNH, Av. Chile, 230 (224-9015). De3o. a 6a. c dom., às 21h, sáb., às19h e 22h, vesp. dom., às 18h. .In-

gressos o Cri 60,00 e Cr$ 30,00, es-tudantes. Si bado, na segundo sos-sõo, CrS 60,00 (18 anos). Ingressostambém à venda no Mercadinho Azul.Um psiquiatra desvenda, perplexo, osconflitos emc:ionais de um pacientede 17 anos, culpado de um ato apo-rentemeníf gratuito de violência.

TUDO NO ESCURO — Comédia dePeter Shaffer. Direção de Jô Soares.Com Jô Soares, Jaime Bar;elos, Eli-zangelo, Henriqueta Brieba, Tony

Ferreira, Antônio Carlos, Cláudio Fon-

tes o participação especial Je TerezaAustregésÜo. Cenários de Federico Pa-dilha. Teatro Princesa Isabel, AvenidaPrince-a Isabel, 186 (275-3346). De3o. a 6a. e dom., às 21h30m, sáb.,às 20h30m e 22h30m, vesp. dom., às18h. Ingressos 3a-, 4o. e vesp. dedom., a CrS 60,00 e CrS 30,00, 5a.,6a., sáb. e dom. preço único, Cr$60,00. (16 anos). Ai complexas conse-quências de uma pane de luz.

A EXCEÇÃO E A REGRA — De Ber-told Brecht. Dir. de Paulo Luiz de Frei-tas. Apresentação do grupo Campus,com Bebeto Tornaghi, Berê Gomes,Caique Ferreira, Doris Kelson, Hen-rique Cukierman, Rose Esquenazi eoutros. Escola de Artes Visuais, Par-que Lage, Rua Jardim Botânico, 414.Sábados e domingos, às 21h. Ingres-sos a Cr$ 20,00 e Cr$ 10,00, estudan-

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Ana Lúcia Bruce e Richard Rouxem L'Été,espetáculo em francês

FAÇA A SUA ESCOLHAENTRE OSNOVOS ESPETÁCULOS

Além ãe Pequenas Histórias de Garcia Lorca,que é comentado na capa desta edição, mais doisespetáculos entram em cartaz neste fim ãe semana.

Sobre a poética parábola de 1'Été, de RomainWeingarten, que estréia hoje na Aliança Francesada Tijuca, numa realização (em francês) ãe EtienneLe Meur para o Teatro da Aliança Francesa, a cri-tica Colette Weil afirma: "E' indispensável que oespectador entre no jogo. Se ficarmos do lado ãefora, o universo ãa peça parecerá simplesmenteinsólito, no sentido ãe estranho. Mas se nos inte-grarmos no esquema, este se revelará tão coerenteque ficaremos na expectativa dos acontecimentos,indo de surpresa em surpresa."

Um experimentado ator argentino, Carlos Nes-si, fará a sua estréia carioca em L'Été, ao lado ãeAna Lúcia Bruce, Richard Roux e François-MichelBaraãat. Ronaldo Miranda compôs a música áapeca.

A ação de Uma Propriedade TradicionalmenteFamiliar, que estréia amanhã no Porão-Opinião,passa-se numa luxuosa casa ãe praia numa ilhapróxima a Angra dos Reis. O autor e diretor Gilber-to Augusto resume os acontecimentos: "A chegada,do filho mais moço provoca o desencaãeamento deconflitos entre todos os membros ãe uma famíliaãa alta burguesia. Tudo se passa no âecurso de'umsábado de carnaval com o clã reunido para os fe-riados. Os conflitos fundam-se e se projetam nadisputa áa propriedade da ilha, pertencente à fa-milia há mais ãe 100 anos." E Luísa Barreto Leite,que encabeça o elenco, comenta: "Nossa peça é umacomédia de costumes, isso de forma evidente, e éuma peça didática, nas entrelinhas. E' precisoouvir as entrelinhas âo texto de Gilberto Augusto,ouvir os silêncios do nosso espetáculo, sentir e pres-sentir as expressões corporais das personagens. E'uma peça que não pode ser lida, tem de ser vista."

tes. Até dia 28. Uma visão ingênua,mas forte, do universo brechtiano.(M.LJ

DANAÇÃO. DAS FÊMEAS — Comédiade Leslie Stevens. Tradução de HedyMala. Dir. de Dercy Gonçalves. ComDercy Gonçalves, Edson Guimarães,Ribeiro Fortes, Lidia Vani e outros.Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanaba-ra, 17 (232-5817). De quarta a do-mingo, às 21hl5m, vesperal dequinta, às 17h. Ingressos de 4a. a6a. e domingo a Cr$ 50,00 e Cr$25,00. Sábado a Cr$ 50,00. Vespe-ral de quinta a Cr$ 20,00. (18 anos).O humor convencional de Dercy Gon-

Çalves n,um espetáculo que serve ape-nas ao hislrionismo da atriz. (M.L.)

O ÚLTIMO CARRO — Antitragédia deJoão das Neves. Dir. do autor. Com

YAN MICHALSKI

Uva Nino, Ivan Condido, Osvaldo Nel-va, Ivan de Almeida, João das Neves,Margot Baird, Sebastião Lemos, Viní-cius Salvatori, Paschoal Villaboim "e

outros. Teatro Opinião. Rua SiqueiraCampos, 143 (235-2119). De 3a. a 6a.e dom., às 21h30m, sáb., às 20h30me 22h30m, vesp. dom., às 18h. Ingres-sos 3a. e 5a. a Cr» 40,00 e CrS20,00 (estudantes), 4a. a CrS 30,00 eCr$ 15,00 (estudantes), 6a. e dom. aCrS 50,00 e CrS 30,00 (estudantes) esáb. a CrS 50,00 (preço único). (18anos). As cotidianas e anônimas tra-gédias dos1 usuários dos trens subur-banos cariocas. Recomendação Espe-ciai da Associação Carioca de CríticosTeatrais

8 - JORNAL DO BRASIL

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Teatro

O DONZELO — Comédia de Costinhae Emanoel Rodrigues. Com AntônioDuarte, Mario Ernesto, Costinha, Fer-nando' Cabral e Iara Silva-. Teatro Ser-rador. Rua Senador Dantas, 13 ... .

(232-8531). De 3a. a 6a., às 21hl5m,sáb. às 20hl5m e 22h30m e dom., às18hl5m e 21hl5m. Ingressos a Cr$

40,00. 18 anos). A inconsistência dacomicidade de Costinha em uma mon-tagem descuidada e se graça. (M.L.)

CINDERELA DO PETRÓLEO — Come-dia de João Bethencourt. Dir. do au-tor. Com Norma Blum, Felipe Wag-ner, Milton Carneiro, Berta Loran, AriLeite, Janine Carneiro, Ivan Sena, CésarMontenegro. Teatro Ginástico, Av.Graça Aranha, 187 (221-4484). De3a. a 6a., às 2!hl5m, sáb., às 20he 22h30m, dom., 21 h vesp. 4a., às17h e dom., às 18h. Ingressos de 3a.a 6a., e dom. a Cr$ 50,00 e Çr$ 30,00estudantes, sáb., a Cr$ 60,00 vesp.4a. Cr$ 20,00. (18 anos). A Françaresolve sua crise de petróleo atravésdo sacrifício — não muito doloroso— de uma das suas jovens cidadãs.

OS SETE GATINHOS — Tragicomé-dia de Nelson Rodrigues. Dir. de LuísErnesto Imbassahy. Com Maria Gísle*ne, José Eudes, Fernando Lopes, Crís-tina Moreira, Caluccha Câmara, MargaBenatti, Mary Porto, Vaniza Pinto, JoãoAntônio, Zerrícardo, Teresinha. Teatrodo Conservatório, Praia do Flamengo,132/19 6a. e 2a., às 21h30m, sáb. edom., às 19h30m e 21h30m. Até se-gunda-feirn. Entrada franca. Um con-tfnuo da Câmara e as suas cinco fi-lhas: anjos ou demônios?

OS FILHOS DE KENNEDY — Dramade Robert Patrick. Trad. Millor Fernan-des. Dir. de Sérgio Brito. Com SusanaVieira, José Wilker, Vanda Lacerda,Otávio Augusto, Maria Henela Páder,. i o n e I Linhares. Teatro Senac, RuaPompeu Loureiro, 45 (256-2746). De3a. a 6a., às 21h30m, sábado às 20he 22h30m, domingo às 18h e 21 h. In-

gressos de 3a. a 5a. e domingo a Cr$60,00 e Cr$ 30,00, estudantes, sextae sábado o Cr$ 60,00. (18 anos). Cin-co representantes típicos da jovem _geração do ano 60 fazem desfilar,num bar nova-orquino, as desilusões

que a evolução da sociedade norte-americana lhes tem trazido.

SACOS E CANUDOS — Texto .DediresDenros. Direção José Carlos do Sou-za. Criação coletiva do grupo TAL,com Jane Thome, Ive Penha, EdielioMendonça, Marcilio Barroco, PauloRenato. Hoje, òs 18h, na ABI, RuaAraújo Porto Alegre, 71/9? Ingressosa Cr$ 15,00.

GRETA GARBO, QUEM DIRIA, TERMI-NOU NO 1RAJA' — Comédia drama-tica de Fernando Melo. Dir. de LeoJusl. Com Nestor Montemar, MarceloPicchi e Sandra Barsotti. Teatro daPraia, Rua Francisco Sá, 88 (267-7749).De 3a. a 6o. e dom., às 21h45m. Sáb.às 20h e 22h30m, vesp. dom., às18h. Ingressos de 3a. 6n. e dom. a Cr$50,00 e CrS 30,00, estudantes. Sáb.,a Cr$ 50,00. Alegrias e dramas deum homossexual envelhecido e de umrapaz de interior que descobre a ei-dade grande.

UMA PROPRIEDADE TRADICIONAL-MENTE FAMILIAR — Texto e dir. deGilberto Augusto. Com Luísa Barre-to Leite, Ana Zelma, Gisieide Ataná-sio, Ricardo Schnetzer, Catalína , Bo-naki, Rosane Pinheiro. Porão-Opinião,Rua Siqueira Campos, 143 (235-2119).De 5a. a dom., às 21h30m. Numailha perto de Angra dos Reis, umafamília da alta burguesia disputa a

posse da propriedade. Estréia ama-nhã.

O SERTÃO DO BOI SANTO - Textode Paulo Dantas. Adaptação Maria Lui-za Coimbra e Aristides Barroso Carri-lho. Com o grupo Absurdo. Casa doEstudante Universitáro, Av. Rui Bar-bosa, 762. De 6a. a dom., às 20h. Atédia 14.

OS GATINHOS POUCO PROVOCADORES

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O teatro ãe Nelson Rodrigues, passado o impac-to de exegeses moralizantes, se revela como tal:brilhante em seus diálogos, capaz de sustentar umclima doentio, mas inexoravelmente degastaão pelotempo. Em Os Sete Gatinhos — que está sendoapresentado pelos alunos ãa FEFIERJ — esse climajá mostra evidentes sinais de enfraquecimento edesgaste. A trama desta peça, escrita em meados ãadécada de 50, corresponde às obsessões mais pro-fU7idas de Nelson, desãe a impossibilidade da purezaà exacerbação que ultrapassa o nível ão obssessivo etão caro à experiência existencial do autor. Os per-sonagens são apenas fantoches dessas obsessões,com pouca consistência social. São ainda incapa-zes ãe ampliar o contexto em que vivem e o painelque gera as suas excentricidades.

E' indiscutível, Nelson Rodrigues sabe contaruma história. A sua capacidade de apreender a Un-guagem carioca e reproduzi-la no palco poucas ve-zes foi atingida por qualquer outro autor. O tom,deliberaãamente melodramático de sua trama, seajusta à sensibilidade folhetinesca das platéias bra-sileiras. Mas a todas essas qualidaáes se interpõeuma pergunta: não teria o teatro de Nelson Rodri-gues já cumprido a sua trajetória?

O interesse do diretor-aluno Luiz Ernesto Im-bassahy por Sete Gatinhos, texto escolhido para asua prova pública de conclusão do curso na Escolaáe Teatro, está explicado em seu espetáculo. Im-bassahy adotou, resolutamente, uma linha doentia,7ia qual a iluminação e os efeitos corporais exage-rados dão o tom. Os atores, também alunos, mos-tram que a inexperiência não é um empecilho àconstrução ãe personagens. Muitas vezes, como nes-te caso, a identidade com o tema supera^ algumaslimitações técnicas. Para quem não conheceuOs Sete Gatinhos é recomendável uma ida ao tea-tro ãa Praia do Flamengo. Para os que já o conhe-cem, talvez seja curioso ver como um jovem diretorpenetra no mundo rodriguiano, ainda que estemundo esteja, com o passar do tempo, menos in-teressante e provocador.

Nelson Rodrigues:um autor em revisão MACKSEN LUIZ

A PRÓXIMA SEMANA

RELIGIÃO, GUERRAE CASAMENTODISCUTIDOS NO TEATRO

O Santo Inquérito, um dosmais belostextos de Dias Go-mes, volta ao palco, cerca de10 anos após a sua criação di-rígida por Ziembinski noentão Teatro Jovem. Basean-ão-se na figura histórica ãaBranca Dias, nascida na Pa-raíba em 1734 e presumível-mente morta na fogueira em1761, condenada pelo SantoOfício, Dias Gomes criou umemocionante equivalente bra-sileiro de Joana D'Arc, e aomesmo tempo uma convincen-te fábula sobre firmeza ãeprincípios em tempos difíceis."Para mim, o que conta é oconjunto de problemas huma-nos, sociais e políticos que odrama suscita, diz o autor. Apeça ganha atualidade quan-do toca nos problemas da de-lação, da omissão, ão direitoãe punir e do direito de todacriatura humana de defendera própria integridade." O es-petáculo, que estréia segundafeira no Teatro Teresa Ra-quel, tem direção de FlávioRangel, cenografia e figurinosde Tawfic, música especial-mente composta por Edu Lo-bo e dirigida por Dori Caym-mi, e interpretação de IsabelRibeiro, ítalo Rossi, CláudioMarzo, Carlos Vereza, JorgeChaia e Valdir Maia.

Uma das obras-primas ãeBertolt Brecht, Mãe Coragem,poderá ser vista a partir dequarta-feira, dia 10, no Museu

ãe Arte Moderna, numa pro-dução do Grupo Pweblo, queparte assim para o seu vôomais alio, depois ãe algumastemporadas de formação ex-perimental no Porão-Opinião.Escrita em 1939, esta crônicaãa Guerra ãos Trinta Anos éprotagonizada por um ãosmais fascinantes personagensbrechiianos, a velha Courage,que com a sua pobre carroçaacompanha os exércitos debatalha em batalha, pagandoum pesado tributo à cruelãa-de dos conflitos armados. Pa-ra desempenhar o papel-titu-Io volta ao teatro a magníficaatriz Margarida Rey, há vá-rios anos afastada ãa ativida-de. Os outros intérpretes sãoGilson Moura, Elaine Silveira,João Vlamir, Edgar Bandeira,Fernando Palitot, Marco Ubi-ratan, Jair Arruda e MariaTeresa Amaral, esta tambémresponsável pela. direção doespetáculo, que tem espaçocênico concebido por Lapi emúsica de Edgar Bandeira.• Todo mundo costumaacreditar que as peças de Sil-veira Sampaio, que renova-ram substancialmente a co-média urbana carioca, nãopodem funcionar sem a pre-sença do seu saudoso autor noelenco. Jaime Barcelos fez, hádois anos, uma experiênciaem São Paulo, montando DaNecessidade de Ser Poligamo,com um resultado, que lhe pa-

receu satisfatório. Vai, agora,repetir a dose, desta vez comA Garçonniére do Meu Mari-do, história, de um casal querenova a graça da sua vidaconjugai através ãe clandesti-nos encontros realizados nagarçonniére áo titulo. LuísDelfino (no papel criado peloautor), Renata Fronzi, Jack-son ãe Souza, Haroldo de OU-veira, Glória Campos e LíciaMagna estão no elenco do es-petáculo que estréia quarta-feira no Teatro ãa Lagoa.• Também a partir ae quar-ta-feira volta ao cartaz Tri-vial Simples de Nelson Xa-vier, com direção de Rui Guer-ra, cenário de Marcos Flaks-man e interpretação de Cami-Ia Amado e Paulo César Pe-reto. Agora transplantado pá-ra o TNC, o espetáculo seráapresentado a preços popula-res, no horário das lSh 30m

consagrado pelo sucesso dasvesperaisíãe música popularno João Caetano.

B-sa Terra Tem Dono, ãeAfonso Félix ãe Souza, daráprosseguimento, segwivda-fei-ra, às leituras de peças sele-cionadas no último concursoáe dramaturgia do SNT. Diri-gida por Luis de Lima, a lei-tura terá lugar no Teatro Ex-perimental Cacilâa Becker eserá seguida de debate.

Deus Lhe Pague, ãe Jora-cy Camargo, na adaptaçãomusical de Millor Fernandes,Edu Lobo e Vinícius de Mo-rais, estreará no Canecão naquinta-feira. A data definiu-va desse lançamento inúme-ras vezes aãiaãa está oficial-mente confirmada para o ãia11, até possível decisão emcontrário.

Y.M.

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Cláudio Marzo em O Santo Inquérito, estréiade segunda-feira no Teresa Raquel

JORNAL DO BRASIL

Show

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4s frenéticas ão Dancin' Dayse seus dois últimos dias de glória

DISCOTECAS. DOS GRITOSDO "ROCK" AOSSUSSURROS DADISCO-MUSIC

No pri7icipio deste ano,surgiram no Rio as primeirasdiscotecas, contrariando asboates e os clubes fechados.Na época, algumas casas tro-cavam seus letreiros, e hojeIodas fazem questão de se en-titular discothèques. Comomuitos outros, mais este ?»o-dismo i7iiportado 7ião foi bemtraduzido. A informaliàadeque as caracteriza na Euro-pa e 7ios Estaãos Uniáos sóexiste aqui áepois que o pro-vável dançarÍ7io C07isegue ul-trapassar os proble7nas deuma reserva e dura7n S07)ien-te até a hora em que chegamas contas, sempre 7iiuito altas.

Assim, as reservas parauma noite ãe sábado tê7n queser feitas com duas semanasde anteccdê7icia. Um refrige-rante ou uma garrafa ãeágua 77ii7ieral pode7ii custarCrS 30, e um sanduíche dequeijo, Cr$ 25.

Quem cOTiseguir compraro bilhete i7idividual na porta,poderá ficar bebenào C07ntratiquilidadc no bar, mas jáé áificil hoje entrar desacom-panhado 7ium desses lugares.Houve rnuitos problemas e afama dos locais esteve seria-7tiente abalada.

Mas as pistas estão sem-pre cheias. O S0771, alto e 7iun-ca brasileiro, descobre 7ião

7nais os gritos aluci7iantes dorock, mas os sussurros entreeróticos e comerciais das ca?i-toras americanas e i7iglesas.É a disco-music, feita paradançar, o maior sucesso 7nusi-cal áos Estados U7iidos 710 7710-mento. O gê7iero enriquece osgrupos que ca7ita7n wn nume-ro caàa vez maior ãe adapta-ções ãe a7itigas canções, até7nesmo natalinas, ou que ace-leram o rit7iio ãe co7icertoscélebres ãe compositores eru-áitos. E7itrecortaáa por S07isestranhos, sire7ias e áiscosatiraâos à platéia, a músicafaz a festa e é completaãapor slides coloridos, video-ta-pes importados ou bolhas desabão.

E711 todas, as fitas rolamnos gravadores até à e7itra-da dos discotecários, semprejove7is e atentos aos movi-me7itos frenéticos dos casais71a pista. O movi77ie7ito, ago-ra, não tem condições ãe con-Ü7iuar com a 7iiesma forçaque começou.

A Da7ici7i' Days, no shop-ping center ãa Gávea, fecha-rá as suas portas ama7ihã.Até agora, no entanto, éa 7nais típica Arquibanca-das pista ãe danças comilumi7iação de palco e umaroleta na porta fazema originalidade da casa, que

atingiu, em sua curta exis-tência — três meses — a fai-xa mais jovem do público ãanoite. Lá, as caáeiras nãosão estofaãas, não há coposãe viàro nem servem jantar.E' o único lugar onde o estu-ãante tem áesconto: Cr$ 30.Para aâultos, o preço ê ãeCrS 50.

A New York City, inaugu-raâa e7n maio, é a mais fa-mosa. E também a mais ca-,ra. Com uma consumaçãomínima ãe Cr$ 100 por pes-soa, torna-se quase impossi-vel conseguir uma reserva pa-ra o sábaão seguinte. Restaser amigo ão gerente e chegaraté lá, como fazer os que vêmãe fora para conhecer ogranáe sucesso ão momentono Rio. As reservas são man-tiàas até às 11 horas, áuashoras áepois ãa abertura. Ateàs três da madrugada, è pos-sível ver muita gente aindana entrada, esperanão, masas portas ãe ferro já foramarriaáas e não cabe mais nin-guém. Mas o público não temapreciado as novas músicasescolhidas pelos disc-jockeysrecém-chegados de Nova Ior-que.

Outros endereços, e seuspreços:

Papillon Disco (no Hotell7itercontinental).

Abre às nove da noite, to-áos os áias. Não serve jantar,só sanduíches e pizzas. Não ênecessário fazer reservas pa-ra os dias de semana. Para osábado, sempre lotaáo, as re-servas estão abertas desde odomingo anterior, a partir ãeoito horas ãa noite. Este é oàia em que se cobra co7isu-mação mi7iima, de Cr$ 70 porpessoa.

Charly Max (Rua GeneralSan Martin, esquina de RuaJosé Li7ihares). A decoraçãolembra as boates psicoãélicasáos anos 60, com a inevitávelbola ãe espelhos penduradaão teto. A consumação mini-ma 7ios fins ãe semana é ãeCr$ SO por pessoa, e não é ne-cessário fazer reservas.

VEscargot (Rua Teixeirade Melo, 22). Abre às oito ho-ras para jantar. Até às 11 danoite, a música é calma, comfitas gravadas. A partir áestahora, o disc-jockey só usa ãis-cos até às seis ãa manhã. Pa-ra sábado, a conswnação mi-ni7na é de Cr$ 80 por pessoa,e podem ser fHtas av reservasa partir ãe quinta-feira. Nãoé permitido a entrada áesa-co7iipanhada.

TEATROTEM QUE ACONTECER — Show docantor e compositor Sérgio Sampaio.Hoje e amanhã, às 21 h, no Teatro Ar-mando Gonzaga, Rua Cordeiro deFarias, s/n°. Mal Hermes.

GRUPO FOLCLÓRICO BRASIL - Espe-táculo folclórico coordenado pelomaestro Aécio Alexandrino. MuseuHistórico da Cidade, Estrada de San-

ta Marinha, s/n. Amanhã, às llh.Entrada franca.BARCO DE CRISTAL — Show da du-pia cearense Rodger e Teti. SalaCorpo/Som do Museu do Arte Mo-dorna, Av. Beira-Mar. Hoje e ama-nhã, às 21h30m. Ingressos a Cr$40,00, Cr$ 25,00, estudantes e Cr$

20,00, sócios do Museu.RESISTINDO — Show do Quartetoem Cy acompanhado por Luís Cláu-dio (violão e guitarra), Laércio deFreitas (piano), Zequínha (bateria)e Luisão (baixo). Teatro Fonte daSaudade, Av. Epitácio Pessoa, 4866(255-3893). De 4a. a sáb. às 21 h50m, dom. às 21 h. Ingressos a CrS50,00 e Cr$ 30,00 estudantes, sáb. aCr$ 50,00.

CIRCO ~

CIRCO VOSTOK — Espetáculo comnúmeros variados de equilibrismo emalabarismo, além de animais ames-trados, palhaços e mágicos. Av. Pres.Vargas, esquina de Rua de Santana,3a., 4a. e 6a., às 21 h, 5a., às 15h30me 21h. Sáb. às 15h30m, 18h e21 h. Dom. às lOh, 15h30m, 18he 21 h. Ingressos: geral, a Cr$ 13,00, arquibancada a Cr$ 25,00 e CrS 15,00 (crianças), ca-deira lateral a Cr$ 35,00 e CrS 20,00(crianças), cadeira central a Cr$ 40,00e camarote (para quatro pessoas) aCr$ 200,00.

CIRCO ÁGUIAS HUMANAS — Espeta-culo com trapezistas, animais ames-trados e números variados. Av. Ge-remário Dantas, esquina da Rua Cel.Thedin, Tanque, Jacarepaguá(224-2396). 5a., às 17h e 20h30m, 6a.às 20h30m, sáb, às 17h30m e 20h30m, dom, à» 15h, 17h30m e 20h30m.Ingressos: geral a CrS 10,00, arqui-bancada a CrS 20,00 e Cr$ 15,00(crianças), cadeira lateral a Cr$ 30,00e Cr$ 20,00 (crianças), cadeira centraia Cr$ 40,00 e Cr$ 25,00 (crianças),camarote (quatro lugares) a Cr$200,00.

CASAS NOTURNASREVISTA DO RADIO - Musical deLafayette Galvão. Dir. Augusto Cé-sar Vanuccí. Com Angela Mana, Cau-by Peixoto e a Orquestra Ali Star, di-rígida pelo maestro Carioca. Apresen-tação de Silvlno Neto. Vivará, RuaAfranio de Melo Franco, 290

(247-7877 e 267-2313). De 3a. a 5a. edom. às 22h30m e 6a. e sáb. às 23h30m. Ingressos a Cr$ 100,00, semconsumação mínima. Até dia 14.

f.LTA ROTATIVIDADE — Show deCarlos Machado. Texto de Max Nu-nes e Haroldo Barbosa. Direção deAgildo Ribeiro. Com Agudo Ribeiro,Rogéria, Solange Radíslovich e AryFontoura, acompanhados do conjun-to Brazorra. Sucata, (Av. Borges de

Medeiros, 1 426 (274-7999 e .274-7748). De 3a. a 5a. e dom. às23h30m, 6a. e sáb., 24h. Couvort deCr$ 100,00 e consumação de Cr$50,00.

RITMOS DO BRASIL Z Espetáculo"dirigido por Caribe da Rocha. Cena-rios Fernando Pamplona. CoreografiaLada Yuqui. Com Jorge Goulart, NoraNey, Jackson do Pandeiro, Trio deOuro e The Fabulous Fifty Black andWhite National" Rio Dancers. Show-room do Hotel Nacional-Rio, Av. Nie-meyer (399-1000). De 3a. a 5a. edom., às 22h a 6a. e sáb., às 21h30me 0h30m. Couvert de Cr$ 120,00, con-sumação de Cr$ 30,00.

SAMBÃO Í SINHÃ — No-térreo, res-taurante de cozinha brasileira fundo-nando de 3a. a dom., das 19h às 3h,com a participação dos Cantores Ne-gros e o piano de Lucas. No 1.° andaro show Volta ao Biasil em 80 Minu-tos, de 3a. a dom., às 24h. Com IvonCuri, Judy Miller e Canarinho. Abertoa partir das 22h. com música paradançar. .Couvert de Cr$ 110,00, semconsumação mínima. Rua ConstanteRamos, 140 (237-5368 e 256-1871).NEW BRASA SAMBA áHOW-2 — De2a. a sáb., às 22h, com a participa-ção de Gasolina, a cantora Maria deFátima, passistas e ritmistas. Aos do-mingos, às 22h, apresentação dos can-tores Sidney Magal e Sapoti da Man-gueira. Las Brasas, Rua Humaitá, 110(246-7858 e 246-9991).A GRANDE NOITE - Musical coma cantora mexicana Milagros Lanti,os cantores Cy Manifold, Clovis Igle-sias, Carlos Maia e as bailarinas MadoEcher e Sandra Mateca. Direção musí-cal Eduardo Lages. Criação de ExpeditoFaggioni. Rincão Gaúcho, Rua Marquêsde Valença, 83 (264-6659 e 264-3545).De 3a. a 5a. e dom., às 23h30m, 6a.às 23h e sáb. às 22h30m. Couvertde 3a. a 5a. e dom., a Cr$ 40,00, 6a.e sáb. a CrS 60,00.SEM TELECOTECO É XAVECO — Showcom Osvaldo Sargentellí e os canto-res Mara Rubia, Moacir, Ismael, Irace-ma, o violonista Nanai e as Mulatasque não Estão no Mapa. Oba Oba, R.Vise. de Pirajá, 499 (287-6899 e227-1289). De 3a. a 5a. e dom. às 23h30m, óa. e sáb. às 23h e Ih. Couvertde Cr$ 120,00.

FRANCISCO CARLOS — Show de 2a.a sábado, às 24h, acompanhado de Ri-bamar ao piano. Música ao vivo paradançar a partir das 22h. Boate Fossa,Rua Ronald de Carvalho, 55(235-7727). Couvert de CrS 80,00, semconsumação mínima.

SARAVA' — Show e música ao vivopara dançar de 2a. a sáb. a partir das21 h com o grupo Cravo e Canela,formado por Téo (percussão). Reinai-do (teclado), Da Fé (contrabaixo),Rocha (guitarra e violão) e as canto-ras Fabíola, Terezinha e Vera Lúcia ea orquestra de Nestor Schiavone. Rio-Sheraton Hotel, Av. Niemeyer, 121(274-1122). Couvert de Cr$ 50,00.

LISBOA A NOITE — De 2a. a sáb.a partir das 22h30m, apresentação

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RODGER E TETI MOSTRAM NO MAM A MÚSICA DO PESSOAL DO CEARANem rock, tiem pop,

nem folclore, 7iossa mú-sica não se enquadra emsiglas. Ta77ibé7ii 7ião quer di-zer que seja necessariamente"do Ceará": quando compo-mos, faze7/ios questão de 7ião7ios pre7ider a regras. Nestahora. ao menos, é bo?n ter li-bcrdaàe.

Apesar ãe 7nais conheci-dos «mio "o pessoal do Cea-rá", Rodger e Teti, que apre-se7ita7/i o show Barco de Cris-tal, hoje e a7/ianhã 710 Museude Arte Moderna, às 21h307n,faze7n questão de ir logo es-clarece7ião que, "antes ãemais 7iada, faze7nos 7núsica,do baião ao blue".

Nossa formação áeu-se

quando a bossa nova morria,qua7ido o tropicalismo surgiu.Nossas co7nposições têm essasorige7is, sem desprezar ossa7>iba-canções ãa década de50 e, pri7icipalmente, 7nuitoLuiz Go7izaga, que ouvíamosnos irradiadores (auto-falan-tes públicos) e nos bailes deFortaleza.

— Viemos ao Rio porqueé aqui que as coisas aco7ite-cem. Eã7iarão, Fag7ier e Bel-chior, que também são ãenossa terra, já abriram o ca-minho; chegou nossa vez.

Roãger é U7n morenobaixo, 32 a7ios, nascido emFortaleza. O seu riso si7nplese um papo quase i7igê7iuo es-condem inn mestre em Fisi-

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Y--; w.iV. -«kv.;-*: *?.::;.

"Somos afinados, nãocurtimos berros per sons"

ca: foi professor da USP eatualmente é professor ãaUnivèrsiáaãe Feáeral ão Cea-rá e sua tese, ãefenãiãa emBrasília, tem o titulo ãe Os-cilações Coletivas de um Gásde Elétron 710 Interior de umOrbitron.

Teti, sua mulher, nasceu emQuixaãá. E' professora tam-bém e o casal já gravou doisdiscos: Pessoal do Ceará ("naveráaáe, o disco se chamavaMeu Corpo, Minha Embala-gem, Tudo Gasto na Viagem),da Continental, e Chão Sa-grado, ãa RCA. O terceiro LPãeverá surgir ão show ãoMAM.

— E' U7n espetáculo infor-mal, ca7itaremos trabalhos

novos ãe um pessoal aindaàesconhecião aqui, como Cio-do e Climério, ão Piauí, Faus-to, Barão, Augusto e Deáê,nossos conterrâneos. Canta-mos em áupla por uma quês-tão ãe oportuniâaãe, masnossas carreiras são separa-das.

— Por que Barco de Cris-tal?

— Porque é o nome ãa mú-sica que abre o show: "Eu vichegar ão alto mar/ Um bar-co ãe cristal/ Trazenão umaba7ideira, a estrela matinal/A negra noite clareou/ Na luzde teu olhar/ E nós vamossair e vamos encontrar/ Gen-te pela rua/ Um riso só/ Can-ta7iáo a alegria.

»- 10 — JORNAL DO BRASIL

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Show

PARA ESTA NOITE,FACA A SUA ESCOLHA

Em termos de atrações extras, pouca quanti-dade é oferecida esta semana. A mais interessantedeve ser a apresentação, hoje e amanhã, no Museude Arte Moderna, de Rodger Rogério (o nome émeio rebarbativo) e Teti, ex-integrantes do grupodenominado Pessoal do Ceará, que não conseguiuem conjunto repetir o feito dos baianos. A duplatalvez alcance o esperado sucesso através do seunovo show, Barco de Cristal. Para quem apreciafolclore, que, bem encenado, é muito interessante,haverá uma exibição amanhã, às llh, no MuseuHistórico do Parque da Cidade, na Gávea, do Grupofolclórico Brasil, coordenado pelo maestro AécioAlexandrino. Ciranda e maracatu de Pernambuco,coco de Alagoas e candomblé da Bahia estão noprograma. . '

Dentro dos espetáculos de carreira mais longa,cada dia em menor quantidade nos palcos do Rio,sobram as indicações costumeiras. Resistindo, como Quarteto em Cy, permanece como a melhor pe-diãa para quem quer ser bem informado e curtiruma das formas mais legítimas da música popularbrasileira. Nas casas noturnas, onde os preços co-brados pelo couvert artístico e a consumação exigemmaiores reservas monetárias e muitas cautelas, ape-nas dois espetáculos merecem indicações sem for-tes restrições. O primeiro é Revista do Rádio noVivará que tem seu elenco muito folclórico, AngelaMaria e Caubi Peixoto, tratado com exemplar âigni-dade profissional. E Alta Rotatividade, na Sucata,há mais de três meses em cartaz com casas cheias,justifica seu sucesso pelo cáustico humor da duplaMax Nunes e Haroldo Barbosa interpretado com adevida malícia por Agildo Ribeiro, Rogéria e AryFontoura.

MARIA HELENA DUTRA

dos cantores Paulo Ribas e LuizM'Gambi e os fadistas Maria TeresaQuintas e Antônio Campos. Rua Fran-cisco Otaviano, -21 — (267-6629).

NEW YORK CITY DISCOTHEQUE —

Diariamente, a partir das 21 h, música

para dançar com o sistema de ar vi-deo-disco. Rua Vise. de Pirajá, 22

(287-3579 e 287-0302). Consumaçãode 2a. a 5a. e dom., a Cr$ 50,00 e6a., sáb. e véspera de feriado a Cr$80,00.

DANCIN' DAYS — Diariamente a par-tir das 22h, música' para dançar eshow das Frenéticas Roquetes. Shop-

ping Cepter da Gávea, R. Marquês deSão Vicente, 52 — 2.° andar. Ingres-sos de 2a. a 5a. e dom. a Cr$ 50,00e Cr$ 30,00, estudantes. Sexta e sáb.Preço único, Cr$ 50,00. Até amanhã.

HELENA DE LIMA — Show de 5a. a

sábado, a partir das 22h30m, coma cantora acompanhada de seu con-

junto. De 3a. a dom. a partir das21 h, música para dançar com o con-

iunto Renovason. Tijucana, Rua Mar-

quês de Valença, 71 (228-8870). Cou-vert de Cr$ 25,00.

SAUDADES DO BRASIL EM PORTU-GAL — Show de nostalgia e carna-vai com Ivan ei Jack e Maria daGraça. Acompanhamento de guitar-ras portuguesas, piano, órgão e ba-teria. Música ao vivo para dançar.Adega de Évora, Rua Santa Clara,292 (237-4210). De 2a. a sábado, a

partir das 22h. Couvert de Cr$ 40,00.

BIERKLAUSE — Show diariamente às22h, com o conjunto de Araripê e oscantores Neg e Wander Silva. Partici-

pação dos cantores Everardo e Mar-cel Link. Aberto a partir das 19h, commúsica para dançar. Rua Ronald de

Carvalho, 55 (Praça do Lido — . . .235-7727). Couvert Cr$ 40,00.CASA DO TANGO — De dom. a5a. às 22h. Samba e Carnaval, como cantor Sidney Silva, passistas eritmistas. As 24h. Tangos e Boleros,com Perez Moreno. As 6as. e sáb.,ainda um terceiro show à lh30m,com José Fernandes, Célio Reis, PepeMoreno e Luís César. Aos sábs. a

partir das 14h, apresentação das Mu-latas de Ouro em show de passistase ritmistas. Rua Voluntários da Pá-tria, 24 (226-2904). Couvert de Cr$ 30sem consumação mínima.

BARESMIKONOS — No segundo andar,diariamente, a partir das 22h, mú-sica ao vivo para dançar com oconjunto formado por Jüarez (saxo-fone), Zé Mário (piano), Fernando(baixo), Tião (bateria) e a cantora Va-léria. No primeiro andar, discoteca.Avenida Bartolomeu Mitre, 366 ....(294-2298). Consumação de Cr$100,00.

LE CASSEROLE — Aberto diariamen-te a partir das 20h, com pista dedança e os conjuntos do organistaAnselmo Mazzoni e a pianistaNilda Aparecida. Serviço de restau-rante. No Everest Hotel, Rua 'Pruden-

te de Morais, 1 117 (287-8282). Cou-vert de Cr$ 35,00.

OPEN — Aberto diariamente a par-tir das 20h e com música ao vivopara dançar (21 h), com os conjuntosde Luis Carlos e Célio Balona, alémde serviço de restaurante. Rua MariaQuitéria, 83 (287-1273). Sem consu-mação mínima.

EDSON FREDERICO — Apresentaçãodo pianista acompanhado de Ricardodo Canto (contrabaixo), de 2a. adom., a partir das 23h. Bar Restau-rante Anfonino, Av. Epitácio Pessoa,1 244 (267-6791).CHARLY MAX — Todas as quintas-feiras, a partir das 21 h, apresentaçãodo conjunto Jazzida, formado por: Way-ne Madalena (trompete e flugel horn),Bill Horn (flauta), Roberto de Araújo(guitarra), George Clark (baixo elélri-co) e Ricardo e Zé Henrique (bateria).Av. Gal. San Martin, 512. Ingressos aCr$ 30,00 e consumação a Cr$ 40,00.

706 — Aberto diariamente a partirdas 19h. Às 22h,.música ao vivo como conjunto de Eduardo. Às 23h30m, oconjunto de Fernando e às 0h30m abanda de Osmar Muito. Av. Ataulfode Paiva, 706 (274-4097). Couvert deCr$ 60,00.

CHICO'S BAR — Funciona diariamen-te das 18h às 15h. Ãs 20h, a pianistaCisa Izaia e a partir das 22h apresen-tação do pianista Luizinho Eça. Av.Epitácio Pessoa, 1 560 (267-0113). Semcouvert e consumação mínima.

PUB-2 — Aberto diariamente a partirdas 22h com música ao vivo (Sambade partido alto) a cargo do conjuntoTumba Samba. Rua Tonelero, 236. Semcouvert e consumação mínima.

Discos

A PRÓXIMA SEMANAEM MEIO À VAZANTE,TRÊS MIM TEMPORADASDE QUALIDADEInexplicavelmente, a temporada de showscontinua em ritmo de vazante. Há muitopouca coisa programada para asemana que entra: apenas trêsminitemporadas, felizmente de bom nivel.Na série Seis e Meia do TeatroJoão Caetano, de segunda-feira, estarãose apresentando Jackson do Pandeiro(que há cerca de um mês superlotouo Teatro Gláucio Gil em dois espetáculos)e Alceu Valença. No MAM, de quarta adomingo, o cearense Fagner, em showde lançamento de um novo LP queleva simplesmente seu nome —Raimundo Fagner. Para a Sala CecíliaMeireles ficou reservada a atraçãointernacional, já bastante conhecidados cariocas: Astor Piazzola, que, desta vezem companhia do brasileiro Eãu Lobo,se exibirá no próximo fim de semanae provavelmente na segunda-feira, dia 15.

M.V.

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Fagner lança disco em sihow no MAM

DEPOIS DA LONGAESPERA,STEVIE WONDERLANÇA UM LP

Muitos até já o tinhamesquecido e só conse-guiam se lembrar de ai-gumas canções comoMy Cherrie Amour eFor Once In My Life.Mas os apreciadores damelhor música popularque andam fazendo naAmérica do Norte esta-vam agitados e na maiorexpectativa. Foi umalonga espera. Afinal, hámais de dois anos queStevie Wonder não Ian-

cava um novo disco. Até pouco tempo se você per-guntasse pelo seu último LP, encontraria o FuliüLingnesse First Finale (1974), o disco que acabourenãenão-lhe cinco prêmios Gramy: álbum do ano;produtor do ano; melhor vocalista pop; melhorperformance vocal masculina (Boogie On RegaeWoman) e melhor canção de r&b (Living For TheCity). O disco era muito bom e colocou StevieWonder, definitivamente, entre os melhores criado-res de música surgidos até hoje.

E se aquele disco conseguiu viver dois anos, esteálbum duplo, Songs In The Key Oi Life (Motown/Top Tape T13-340), poderia ficar como novidadenas prateleiras das lojas, pelo menos, o dobro dotempo. São 21 músicas distribuídas em dois LPs eum compacto duplo, acompanhadas por todas asletras num livro encartado.

O álbum é muito bonito e traz um pouco detudo o que George Harrison, John Lennon e ele jáfizeram. Em números combinando estilos de dife-rentes períodos de sua carreira, Stevie mostra osdesentendimentos, desencontros absurdos e o ódioque ainda dominam as pessoas, ''apesar de já ter-mos passado centenas de vidas juntos aqui na Ter-ra". Ao mesmo tempo, mostra-se bem otimista emrelação ao futuro, alegre em inúmeras canções deamor, pregando a destruição das barreiras étnicase homenageando músicos pioneiros, como Duke El-lington.

Songs In The Key Of Life foi produzido e ar-ranjado pelo próprio Stevie, que também compôstodas as músicas e, na maioria das vezes, executoutodos os instrumentos.

ALBERTO CARLOS DE CARVALHO

ARALUME EOS SONS CÉLTICOSDO ARMORIALQuintetoArmorial

ARALUME

A qualidade dos seusmúsicos e a autenticida-

I de dos instrumentosj utilizados, tornam o

J Quinteto Armorial um'"-.. dos mais agradáveis

^grupos instrumentaisbrasileiros. Os instru-mentos são executadospor Edilson Eulálio(violão, ganzá e matra-ca); Fernando Barbosa(marimbou nordestino etambor); Egildo do Nas-

nivr_lr_ ... _l cimento (flauta e pra-~tõs); Antônio de Almeida (violino e caixa) e Anto-

nio José Madureira (viola sertaneja, tambor e za-bumba). Antônio José, na contracapa deste disco,escreveu que o objetivo inicial do Quinteto era es-tudar a música brasileira, em particular a do Nor-deste, por ser a região do Brasil que menor Influên-cia externa recebeu. Sem contar com a dos povosárabes, que foi muito forte. Assim, o Quinteto "for-neceria novos dados para uma composição organl-zada que rompesse as barreiras entre música eru-dita e música popular, mais próxima da nossa rea-lidade cultural". Mas ouvindo este novo LP do Quin-teto, muito bom por sinal, eu não consigo visuali-zar o Nordeste. Vejo apenas os verdes campos daIrlanda, as frias colinas da Escócia e com todos osseus sons célticos.

QUINTETO ARMORIAL — ARALUME — (Dis-cos Marcus Pereira MPL 9345).

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JORNAL DO BRASIL - 11

Artes PlásticasOURO PRETO 360° — Políptico com10 pinturas de Corio. Scliar. Museude Arte Moderna, Av. Beira-Mar. De3a. a oV. cUc 12ii às 19b; sáb., das12 às 22b ii dom., das 14b às 19b.Até dia 30.

MÃRLENE RORI - Gravuras. GaleriaQuadrante, Rua Gal, Venanclo Flores.125. De 2a. a sáb., das 14h às 22h.Até dia 20.

AMALFI — Pinturas. Galeria Varan-da. Rua Xavier da Silveira, 59. De2a. a sáb., das 9h às 19h. Até dia 20.

CARRANCAS DO S. FRANCISCO -Mostra de 12 das mais representa-tivas esculturas de Francisco Guarani,pertencentes ao colecionador PauloJosé Pardal. Museu de Artes • Tra-dições Popularos, Rua Presidente Pe-dreira, 78, Palácio do Ingá, Niterói.De 3a. a dom., das llh às 17b. Atédia 5 de dezembro.

Botafogo. Diariamente, das lóh às22h. Último dia.IBERE CAMARGO - Pinturas. GaleriaBoníno, Rua Barata Ribeiro, 578. De2a. a sáb., das lOh às 12h e das16h às 22h. Até dia 13.

PAUL DUFF - Pinturas, late Clube doRio de Janeiro, Av. Pasteur, s/n.°.Diariamente, das 15h às 20h. Atédia 15.

IISCA AYDE — Pinturas.. Blu BayArte, Rua Prudente de Morais, 1286.De 2a. a 6a., das 9b às 21 h. e sáb.,das 9b às 13b e das 16h às 21b.Até dia 20.

ROBERTO DE ALMEIDA - Pinturas.Samarte, Av. Copacabana, 500. De2a. a 6a., das lOh às 22h e sáb.,dat lOh às 19h. Até dia 30.

MIRIAN DANOWSKI — Trabalhos comxerox. Escola de Artes Visuais, ParqueLag-e, Rua Jardim Botânico, 414. De2a. a 6a., das Bb às 22h e sáb. edom., das 18h às 22h. Até dia 14.

SfLVAHA Tapeçarias. Canttnfto daArte, Hotel Everesr, Rua Prudentede Morais, 1.117. Diariamente, das10h às 22h. Até dia 15.'

ACERVO DO MUSEU DE ARTE MO-DERNA — Mostra de 100 peças entrepinturas e esculturas de artistas bra-sileiros e estrangeiros. Av. Beira-Mar.De 3a. a 6a., das 12h às I9h, sáb.,das 12h às 22h e dom., das 14b às19h. Até dia 5 de dezembro.

DIMITRI ISMAILOVITCH - Pinturas.Espaço-Dança, Rua Álvaro Ramos, 408,

REYNALOO FONSECA - Desenhos.Galeria de Arte Ipanema, Rua Aníbal'de Mendonça, 27. 2a., das 14h às23h, de 3a. a 6a., das llh às 23b,sáb., das lOh às 13b e das 16h às21h, dom., das 16h às 21h.

BIBIANA CALDERON - Pinturas.Galeria Irlandini, Rua Teixeira deMelo, 31. De 2a. a 6a., das 14h às23h e sáb., das 14h às 19h.

GASTÃO MANOEL HENRIQUE — De-senhos e esculturas. Petite Galerie,Rua Barão da Torre, 220. De 2a. a6a., das 15h às 22h e sáb., das 18hàh 21 h. Até dia 12.

ACERVO — Obras de Manoel San-tiago, Sigaud e outros. Galeria Mo-net. Rua Cinco de Julho, 344t loia105, Icaraí, Niterói. De 3a. a 6a. das15b às 22h e sáb. e dom., das 18hàs 22h. '

BENEDITO LUIZI - Pinturas. RobertoAlves Atelicr, Av. Princesa Isabel,186. De 3a. a dom., das 15h às 22h.Até amanhã.

MARIA CECÍLIA MOTTA GUEIROS -

Pintura sobre espelho. Maison desArts, Rua Voluntários da Pátria, 455.De 2a. a 6a., das 14b ás 22h e sáb.e dom., das 16h às 21h. Até dia 10.

EDNA IBEL — Pinturas. Museu Nacio-nal de Belas-Artes, Av. Rio Branco,199. De 3a. a 6a., das 12h30m às18h30m e sáb. e dom., das 15h às18h.

ACERVO — Obras de Do CarmoFortes, Diana Napolitano, Jair Mendes,Paulo Saavedra, Rubens Gerchman,Guima e Victorína Sagboni. GaleriaStudius, Rua das Laranjeiras, 498. De2a. a sáb., das 16h às 21h. Até dia20.

WALTERCIO CALDAS JR. - Obielose desenhos. Museu de Arte Moderna,Av. Beira-Mar. de 3a. a 6a., das 12hàs 19h, sáb. das 12h às 22h e dom.,das 14h às 19h. Até dia 14.

DJANIRA — Retrospectiva com cercade 200 obras, entre pintura, desenhoe gravura. Museu Nacional de Belas-Artes. Avenida Rio Branco, 199. De3a. a 6a., das 12h30m às 18h30me sáb. e dom., das 15h às 18h.

CARLOS ESCUDERO - Pinturas. Gale-ria Rembrandt, Rua Hilário de Gouveia,

57. De 2a. a (Sa.. das 13h às 22h esab., das 9 h às 18h. Inauguraçãohoje.

HAMILTON CORDEIRO — Pinturas edesenhos. Sala de' Divulgação Culturalda Clínica de Revitalização e Estética,Rua Xavier da Silveira, 45 — 4.° an-

dar. De 2a. a sáb.. das lOh às 20h.

Inauguração hoje, às 18h30m.

FORMA: SUA COR E SEU r"ÍTMO —

Trabalho de Dofiy Valadier, Carmem

Lúcia da Cunha Araripe e ChristineHervé. Exposição hoje e amanhã, dasllh às 18h.

EXPOSIÇÕES

PROFITOPOLIS — Painéis, montagens

fotográficas e textos sobre a situa-

ção lastimável das grandes cidades domundo e a necessidade de modificareste estado de coisas. Organizada peloMuseu Estadual de Arte Aplicada deMunique e os Institutos Goethe doBrasil. IBAM, Rua Vise. Silva, 157. De2a. a 6a.. das 14h às 19h. sáb., das15h às 19h. Até dia 10.

CARMEM MIRANDA - Mostra de 1596

peças de uso pessoal e troféus da ar-lista. Museu Carmem Miranda, Parquedo Flamengo, em frente à Av. Rui Bar-bosa, 560. De 3a. a dom. cias llhàs 17h.

PANORAMA DO QUADRINHO BRASI-LEIRO-76 — Mostra de 200 originaisde 50 artistas. Museu de Arte Moder-na, Av. Beira-Mar. De 3a. a 6a., das12h às 19h, sáb., das 12h às 22h edom., das 14h às 19h. Até dia 21.

A PRÓXIMA SEMANA

VALE IR AOS MUSEUS(EA SÃO PAULO, SE PUDER)

Não que os museus e asgalerias cariocas nada de sig-nificativo tenham o oferecerneste fim de semana. Até pelocontrário. Aí está a retrospec-tiva de Djanira, no Museu Na-cional de Belas-Artes, pro-vando como um artista podeimpor domínio formal à suaespontaneidade de expressãosem a sufocar e valendo comoum dos raros momentos dealta qualidade num ano poraqui mais para a penúria doque para a fartura. Ai estátambém o MAM, repleto sa-Ia a sala, entregando ao visi-tante a sua, talvez, maioramostragem con junta doacervo até hoje — pinturas eesculturas de quase 120 ar-tistas brasileiros e estrangei-ros. E não só isto: ali Scliarexpõe um de seus recentestrabalhos de fôlego — o pano-rama cm 360° de Ouro Preto,fruto do esforço que tem fei-to pela preservação das ca-racterísticas históricas da ci-dade — e o jovem WaltércioCaldas Júnior realiza outrade suas individuais com de-senhos e objetos, onde menosdo que ver é preciso pensar.

Ai estão, finalmente, as nos-sas galerias, com algumasapresentações de realce, comoas de Iberê Camargo (Boni-no), Gastão Manoel Henrique(Petite) e Reynaldo Fonseca(Ipanema). Um panoramalonge, portanto, de ser vazio.

Mas, ainda assim, paraquem possa, vale um pulo defim de semana a São Paulo.As coisas parecem andarmais efervecentes por lá, nosúltimos tempos. Já não digoem termos de atuação das ga-lerias, pois com a aparentevolta à vitaliãaáe no mercadode arte têm surgido por en-quanto menos novidades po-sitivas do que um rosário debest sellers, produzidos se-gundo fórmulas sem possibili-dade de insucesso comercial.Refiro-me sobretudo ao queestão mostrando agora os mu-seus paulistanos. Além da re-trospectiva do escultor VictorBrecheret, que prossegue noMuseu Lasar Segall, doiseventos dão interesse e saborà visita: a Bienal Nacional, noIbirapuera — com a sua ele-fantiase e ãesestruturaçãotípicas, mas também com sur-

MARINO MARINI /Touro / bronze / 1951

col. Museu ãe ArteModerna do Rio de Janeiro

presas entre os jovens, umbom levantamento da novafotografia no Brasil e a re-trospectiva do gravador e de-senhista Lívio Abramo, mes-mo que meio deslocada no es-pírito geral da exposição — e aI Trienal da Tapeçaria Brasi-leira, no Museu de Arte Mo-derna, com o prolongamentodas pesquisas de Douchez, Ni-cola, Bia Vasconcelos, IracyNitsche e os sintomas de ousa-ãiat novas em Inge Roesler,Arlinda Volpato, Alice Corra-cedo, Liciê Hunsche, YeãdoiTize e Berenice Rodrigues.

ROBERTO' PONTUAL

AINDA A PENÚRIA, MASHÁ EXPERIÊNCIA E FOTOGRAFIA

Quatro novas exposições é tudo o que a insis-tente penúria do cardápio carioca em 1976 tem aoferecer esta semana — nenhuma delas, aliás, ãeimportância excepcional. Mas duas merecem maioratenção. A primeira, a partir de quarta-feira, noMuseu Nacional áe Belas-Artes, reúne quase 200trabalhos de um dos mais reconhecidos fotógrafosingleses da atualidaãe — Ian Berry. Patrocinaãapelo Conselho Britânico âo Rio, a mostra vem áeapresentações em outros países e se concentra nafixação de flagrantes ão bairro londrino White-chapei, outrora habitado por uma maioria absolutade judeus e desde a II Guerra Mundial abrigandotambém numerosos emigrados árabes, indianos, pa-quistaneses e africanos. Ian Berry procura sempredar um lugar ao ser humano em cada recanto depaisagem que a sua fotografia registra.

A segjinda das mostras em destaque é a deEssila Burello Paraíso, com inauguração na quinta-feira, na Escola de Artes Visuais (Parque Lage).Trata-se ãe uma proposta experimental, a que aartista deu o título ãe Obra Aberta / Obra de Arte,partinão ão espaço ceãião pela Escola e ãa reporta-gem História da Arte — Sim ou Não, publicaáa emdezembro de 1975 no JORNAL DO BRASIL. Essilanasceu na Itália, em 1941, mas vive desde os cincoanos ãe iãaâe no Brasil. Foi aluna ãe Anna BellaGeiger, Vera Terra e Alberto Ribas, e suas apari-ções públicas começaram na verdade neste ano de1976.

Completando o ralo conjunto da semana, há aindividual do gravador José da Paixão Silva, na Di-vulgação e Pesquisa, com a série Calendário Afro-Brasileiro, que vem desenvolvendo desàe 1973 emdiferentes técnicas da gravura em metal; a aber-tura da mostra será na quinta-feira. No dia se-guinte, na Galeria Santa Teresa, passam a exporcinco pintores residentes naquele bairro: VâniaReis e Silva, Elza O. S., Rinaldi, Celeste Bravo eIláa ãos Passos — pela relação, predominando afiguração ãe tenáência ingenuista.

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Na exposição Ouro Preto 360°, a paisagem áacidade é vista (e reproduzida) com olhos cheios deamor por Carlos Scliar, um artista que há doisanos não expõe no Rio, e que em janeiro tornou-seo primeiro pintor brasileiro com uma obra noacervo ãa National Art Gallery ãe Washington.O painel, Ouro Preto 360° é um polfptico — doissemicirculos (com 10 quadros cada) denominadosAntônio Dias e Pilar, nomes dos dois lados ãe OuroPreto. É a quarta exposição do painel ãe Scliar,"uma idéia antiga que só agora consegui realizar"— e que vem gerando discussões sobre a preser-vagão áo nosso patrimônio artístico nas cidadesonde foi exposto. Agora, está no Rio, mais precisa-mente no Museu áe Arte Moderna

12 - JORNAL DO BRASIL

MúsicaSÉRIE MÚSICA NOVA - III - Red-tal do Quarteto da Universidade deBrasília. Solista: o soprano Sônia

Born. Programa: 2.° Quarteto Op. 86,de Ernest Widmer (em primeira audi-ção), Trois Chants Sacrés para Sopra-no. Violino, Viola e Violoncelo, deHenri Pousseur (em primeira audição),Katemare (Cantata em texto Tupi), pa-ra Soprano, Viola e Percussão, de J.Lins (em primeira audição), Dos SeteDias, de Stod.ha*usen, Três CançõesTristes para Quarteto de Cordas eSoprano, de Janary Oliveira (em pri-meira audição), Intermítêncías paraQuarteto de Cordas e Fita Magnética,de Cláudio Santoro (em primeira audi-ção). Hoje, às 21 h, na Sala CecíliaMeireles. Ingressos a CrS 30,00, pia-teia, Cr$ 20,00, platéia superior e Cr$15,00, estudantes. Promoção do JOR-NAL DO BRASIL.

BANDA SINFÔNICA DA POLÍCIA Ml-LITAR — Concerto sob a regênciade Augusto Carlos Paulo da Silva eHenrique Moura. Participação especialdo Coro da 7a. Igreja Batista de Cam-po Grande. No programa, peças deEdward Elgar, Rossini, Sibelius, Verdi,Saint Saen e outros. Hoie, às 20h, naIgreja Batista, Rua Ferreira Borges, 54,Campo Grande. Entrada franca.

O ESCRAVO — Ópera (em forma deconcerto) de Carlos Gomes, com li-breto de Rodolfo Panavicini. Participa-

ção do Coro e Orquestra Sinfônica doTeatro Municipal, sob a regência domaestro Eleazar de Carvalho." Maestrodo coro: Zuinglio Faustiní. Com Fer-nando Teixeira e Valdir de Paula (ba-rítonos), Graciema Felix, Niza CastroTank (sopranos), Assis Pacheco (tenor),Zuinglio Faustini (baixo). Hoie, às 21he amanhã, às 18h, no Teatro JoãoCaetano, Pça. Tiradentes. Ingressos aCr$ 30,00, CrS 20,00 e Cr$ 10,00.

ORQUESTRA SINFÔNICA NACIONAL— 17.° concerto da temporada, sob aregência do maestro Alceo Bocchino.Solista: Jacques Klein (piano). Progra-ma: Fosca (Abertura), de Carlos Go-mes. Concerto em Dó Maior, paraPiano e Orquestra K 503, de Mozarte Concerto n.° 1 para Piano e Or-

questra Op. 23, de Tchaikowsky.Amanhã, às 21 h, na Sala Cecília Mei-reles. Entrada franca.

DUO VIOLONÍSTICO — Recital deSérgio e Odair Assad. Programa: DuasDanças, de Dowland, Allemande, deHaendel, Sonata, de Scarlatti, LendaSertaneja e Lundu, de Mignone e pe-ças de Ravel, Tedesco, Albeniz e Jac-

ques Ibert. Amanhã, às 16h30m, noauditório do Hospital Adventista Sil-vestre. Ladeira dos Guararapes, 263.Ingressos a Cr$ 15,00. Transportegratuito saindo às 16hl5m da esta-

ção de trens do Corcovado, CosmeVelho.

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Eleazar de Carvalho e a óperaO Escravo: hoje e amanhã no J. Caetano

QUARTETO, ÓPERA E DOIS VIOLÕES:TRÊS PROGRAMAS DE ALTO 1SÍVEL

A apresentação, do Quartetode Corãas ãa Universidade ãeBrasilia, na Série Música.Nova ãa Sala, hoje à noite, aestréia da ópera O Escravo ãeCarlos Gomes, em forma deoratório, também hoje à noi-te, mas no Teatro João Cae-tano, e os violões ãe Sérgio eOãair Assaá, amanhã à tardeno Auditório do Hospital Aâ-ventista Silvestre, são trêsprogramas variaâos — e-todos ãe excelente nível artis-tico — à disposição dos aficci-onaãos da música neste fimãe semana.

O Quarteto ãe Corãas ãaUniversidade âé Brasília é ho-je um ãos melhores conjuntosãe câmara áas Américas parao repertório contemporâneo— e esse reconhecimento nãoé só ãa crítica e ão públicobrasileiros (suas apresen-tações na I Bienal ãe MúsicaBrasileira Contemporânea ãaSala, no ano passaão, e emvárias outras ocasiões, têmsido memoráveis), mas tam-bém dos países das Américase da Europa que o conjuntovisitou, sempre em missãooficial do Governo. Em suaapresentação ãe hoje, contamais uma vez com a partici-

pação ãa cantora Sônia Bom,conhecida também pelas qua-liãaáes excepcionais de intér-prete do repertório moderno.

A ópera O Escravo, de Car-los Gomes, dá prosseguimentoà temporada Lírica da Fun-terj com ãuas recitas em for-ma de oratório, no TeatroJoão Caetano: hoje à noite eamanhã às 18h. Eleazar ãeCarvalho, que já a âquiriumuitos espetáculos memora-Deis também no gênero lírico,rege o coro, a Orquestra ãoTeatro e o excelente elencosolista.

A Série Pro-Música Silves-tre retoma o seu horário játraãicional ãos ãomnigos àtaráe*com os violões ãe Sérgioe Odair Assad — dois talentosmusicais de primeira gran-áeza, formados na'mesma es-cola instrumental de MoninaTávora, de onãe saíram os Ir-mãos Abreu. No pequeno au-ãitório ão Hospital Silvestre,curtir as sonoriãaães precio-sas ãesses dois moços e de seurepertório substancioso e va-riado é um programa ãomi-nical que se recomenda porsi mesmo.

EDINO KRIEGER

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O Duo Assad, na Série Pró-Musica Silvestre:um bom programa para domingo à tarde

DESCUBRA AMANHÃUMA SALA DE CONCERTOSJVNTO À NATUREZA

Há uma sala de concertos sui generis na ei-âade que amanhã à tarde estará apresentando osviolões ãe Sérgio e Oãair Assaã: Para se chegar lá,o caminho é bonito: casas — áaquelas que o Riojá quase não tem — e verãe, muito veráe. Sejapara quem venha de Santa Teresa, seja para quemsuba pelo Cosme Velho, via Ladeira ãos Guarara-pes. De certa forma, o caminho prepara e anunciao que se irá encontrar: tranqüilidade e boa música,em plena montanha, na Floresta da Tijuca.

Tudo começou quando o pianista MiguelProença veio dar ãois recitais aqui, em ãezembroãe 1974. A audição despertou tamanho interesse queresolvemos organizar uma série ãe concertos regu-larmente, convidando sempre nomes de prestígio:Maria Lúcia Goãoy, Cristina Ortiz, Alâo Balãin.Iniciamos com uma programação mensal e já es-tamos com ãois concertos por mês. Funáamos umcoral e estamos conseguinão uma integração exce-lente com a comuniáaáe que nos cerca.

Quem fala é Sônia Streithorst, amazonense ãesuaves olhos veráes, assistente social áo HospitalSilvestre. Na capela ão hospital, uma construçãomoáerna que fica logo à entrada do grupo ãe eãi-fícios que constitui a entiãaãe, um coral ãe enfer-meiras, méáicos, laboratoristas e cozinheiros (numtotal ãe 32 pessoas) ensaia nas noites ãe sexta enas tardes de sábado. Lá também o pianista Mi-guel Proença organiza a programação artística daentidade e, enfim, é lá que ocorrem todas as ativi-ãaães ãa Série Pró-Música Silvestre: a capelatambém funciona como o auáitório. A frente áa or-ganização aãministrativa áa série está Sônia:

Nossos concertos são informais e o públicoheterogêneo. Há ãesãe os habitues da Sala CecíliaMeireles aos pacientes em recuperação, que com-parecem de pijamas e roupões e que confessam àsvezes estar assistindo o seu primeiro concerto ca-merístico. Mas nosso objetivo é este mesmo, ães-pertar e intensificar o interesse pela música eru-ãita. Fornecemos conãução gratuita (a partir ãaEstação ãe Bonáinhos áo Corcovaáo) e, sempre quepossível, a entraãa é franca. Outra finaliáaãe ãenossas ativiãaães é a integração ão hospital comsua comuniâaãe, além ãe promover a integraçãoentre os próprios funcionários áa casa. Porque nãose deve encarar o hospital como um lugar aonãesó se vai em caso ãe ãoença. A capela é ampla,abriga confortavelmente 200 pessoas.

Apesar ãe muitos participantes do coro nãoconhecerem música profundamente, a maioria estáhabituaãa a fazê-lo. Cantar para o culto aãven-tista é como respirar. Mesmo assim, estamos embusca ãe um regente e pretendemos ampliar nossorepertório, por enquanto ainda muito limitado amúsica religiosa.

D Oãete seu Jucundino, Nivaldo, Joel, Valâe-cir ninguém pretende ser músico, cantam porque"gostam". José Valáison, médico anestesista, é umdos poucos que sabe tocar instrumentos: já estu-dou piano, saxofone, clarineta, flauta e oboé. Orestante, cóntenta-se mesmo a cantar. •

Já estão programaâos para futuras apresenta-ções no Silvestre, o Quarteto ãe Cordas ãa UFRJe áo coral venceáor áo V Concurso ãe Corais ão JB,setor infantil.

A PRÓXIMASEMANAIMAGENSDO FUTURONOSSONS DAMÚSICA NOVA

A Série Música Nova áa SalaCecília Meireles, promoçãoconjunta ãa Funterj, Funartee ão JB, iniciaãa quinta-feirae que hoje oferece o seu ter-ceiro concerto, prosseguirá atéa sexta-feira áa próxima se-mana, com mais três concertose uma conferência. O progra-ma ãe segunda-feira reúneprimeiras auàições ãe JosephOtt, Jorge Antunes e MurüloSantos, além ãe obras ãeAaron Coplaná, Luciano Berio,Alban Berg e Marlos Nobre,para instrumentos solistas econjuntos instrumentais.Quarta-feira, haverá primei-ras auàições ãe obras ãe Es-ther Scliar (cuja presençacomo compositora ãe granâetalento se torna agora maisfreqüente nos programas ãeconcerto), ãe Peter RacineFricker, Maurice Ohana,Chou-Wen-chung e José Si-queira, além ãe obras ãe Fu-kushima e ãa Sonata paraDois Piano e Percussão deBartók. Quinta à noite, ocompositor americano RonPellegrinp fala ãe sua músicaeletr o acústica e ãesuas experimentações comproceãimentos multimeáia eauáiovisuais, no pe-queno auáitório GuiomarNovaes, e sexta à noite elepróprio e a pianista Joci ãeOliveira apresentam obrassuas e de John Cage, utilizan-áo o volumoso e sofisticadoequipamento que acompanhao compositor e que inclui sin-tetizaáores Syntni, Aks. Arp.2600, Buclila Electric MusicBox, Raio Laser, equipamen-tos ãe filme e víáeo.

Outras boas opções áa se-mana são o recital de HeitorAlimonda no auáitório doIBAM, segunda à noite, os deTsunemishe Nagamine (oboé)e Carlos Rato (flauta), quar-ta e sexta, na Casa de RuiBarbosa, e o Festival LorenzoFernandez, com Ruth Staerkee a Orquestra de Câmara áoCBM, quinta à noite no Con-servatório Brasileiro de Mú-sica.

E. K.

JORNAL DO BRASIL - 13

Televisão

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CANAL 2

Sfewe McQueen e Faye Dunaioay,enn Crown, o Magnífico (hoje, no 6, às 23h)

OS FILMES DE HOJEOS INÉDITOSDE HOJE NÃO MERECEMCONSIDERAÇÃO; É NOS'RETORNOS DEÉ COM ESSEQUE EU VOU, CROWNO MAGNÍFICO,PASSAGEM PARAMARSELHA E BONITACOMO NUNCAQUE O TELESPECTADORPODERÁ ENCONTRARALGUM ATRATIVO

E COM ESSE QUE EU VOUTV Globo - 13h05m

Produção brasileira de 194B, dirigi-da por José Carlos Burle. No elenco:Oscaríto, Catalano, Marion, GrandeOtelo, Heloisa Helena, Alberto Rus-chel, AAadame Lou, Jorge Murad, So-Unge França, Mara Rúbia. Preto ebranco.

Oscarito é um mendigo e tambémo presidente de um banco. O acaso— obviamente — fax com que osdois se encontrem, provocando asconfusões tolas desta chanchada quetambém tem Grande Otelo (comolamparina, companheiro do mendigo)e Catalano (como um auxiliar do dire-tor do banco) fazendo graça. Nos nú-meros musicais: Emilinha Borba e RuyRey, os Quitandinha Serenaders, lvonCuri, Alvarenga o Ranchinho, Garo-tos da lua, Ciro Monteiro e luís Bon*fi, entra outros, além de Luiz Goma*ga com Asa Branca.

de covardia que retorna à cidadezinhanatal ameçada por uma praga de ga-fanhotos e é mal recebido pelo pai(Johnson). Acúmulo de chavões foi oque os comentaristas americanos en*contraram neste drama moralista.

CROWN, O MAGNÍFICOTV Tupi - 23h

A LOCUSTATV Globo - 21hl5m

(locusts). Produção americana de1974, realizada diretamente para aTV por Richard T. Heffron. No elervco: Ron Howard, Ben Johnson, Kathe-rine Helmond, Lisa Gerritsen, BelindaBalaski, Rance Howard, Robert Cruse,Mihcacl Zavadski, William Spoerstra.Colorido.

Howard é um piloto da Marinhadurante a II Guerra Mundial acusado

(The Thomas Crown Affair). Produçãoamericana, originariamente em Pana-vision, de 1968, dirigida por NormanJewlson. No elenco.- Steve McQueen,Faye Dunaway, Paul Burke, Jack Wes-lon, Japliet Kotto, Todd Martin, SamMelville, Addison Owell. Colorido.

McQueen é Crown, um industrialenlediado que resolve transformar-seem ladrão (ofício que ele consideramoralmente semelhante ao de ban-queiro, mas bem mais eletrizantc).Planeja e executa por telefone o as-salto a um banco que lhe dá umafortuna. Dunaway é a sedutora agen-te de uma companhia de seguros quesubstitui Burke, o malogrado deteri-ve contratado inicialmente para as in-vestigações. Aventura criminal sofis-ricadíssima e divertida. As estravagan*cias visuais (gratuitas) não funcionambem na imagem reduzida da trans-missão e os efeitos da teta múltiplasão parcialmente eliminados nas pro-porções da TV (o original era maispara retangular). Ainda assim, preva-lece a curtição de uma brincadeirabem animada.

STILETTOTV Globo — 23h30m

vida aos marionetes tidos como per-sonagens.

PASSAGEM PARA MARSELHATV Tupi — Ih

(Passage fo Marseille). Produção ame-ricana de 1944, dirigida por MichaelCurtiz. No elenco: Michele Morgan,Humphrey Bogart, Claude Rains, Phi-lip Dorn, Sydney Greenstreet, PeterLorre, George Tobias, Helmut Danti-ne, John Loder, Edi.ardo Cíannelli,Vladimir Sokolof, Victor Francen. Pre-to e branco.

Prisioneiros da Ilha do Diabo fo*gem para so iuntar aos franceses naResistência, durante :< II Guerra Mun-díal. Aventura melodramática que pro*cura, sem êxito, seguir a trilha deCasablanca. A equipe é quase a mes*ma (a francesa Michele substituindoa sueca Ingríd). Acontece que o aca*so _ que transformou o outro filmenum triunfo não se repetiu aqui. Dequalquer maneira, um bom prato pa*ra os saudosistas: o aparato da Warnerna época e um elenco de grandesatores.

BONITA COMO NUNCATV Globo — lh30m

(Stiletto). Produção americana de 1969,dirigida por Bernard L. Kolwalski. Noelenco: Alex Cord, Britt Ekland, Pa-frick 0'Noal, Joseph Wiseman, Bar-bara McNair, John Dehner, Títos Van-dis, Eduardo Ciannelli, Roy Scheider,Faf Thomas. Colorido.

Cord, o dono do estilete que dánome ao filme, escapa de um atenta-do na Sicilia graças a um chefe ma-fioso de Nova Iorque (Wiseman) aquem se liga. Violência requintada apartir de clichês surrados da Máfia,em produção tecnicamente bem ad-ministrada, o que não basta para dar

(You Were Never Lovelier). Produçãoamericana di; 1942, dirigida por Wil-liam A. Selter. No elenco: Fred Astai.re, Rita Hayworth, Adolphe Meniou,Leslie Brookü, Adele Mara, XavierCugat, Isobel Elson, Gus Schilling,Barbara Brown, Douglas Levitt, LarryParks. Preto e branco.

Astatre é um embarcado queaporta em região latino-americana ese apaixona por Rita, filha de ummagnata (Meniou). Foi o segundo —

e melhor — trabalho de Astaire tendoRita como parceira (o anterior: AoCompasso do Amor, também já tele*transmitido). O tom é de comédiasentimental, temperada — obviamen*te — com números musicais (cançõesde Jerome Kern e Johnny Mercer).

RONAXD F. MONTEIRO

13h05m — Antologia Poética Brasileira.Colorido.

13hl5m — Futebol Compacto. Os me-lhores momentos dos jogos Flumi-

nense x Grêmio e Flamengo x Atlé*tico. Colorido.

14h20m — João da Silva. Novela di-dática.

16h05m — Espírito TVE. Retrospectivada programação da TVE da últimasemana. Colorido.

17hl0m — Cena Aberta. Depoimentosde personalidades do teatro brasilei-ro. Hoje Grande Otelo. Colorido.

18hl0m — Compacto dos MelhoresMomentos da Programação Cultural.Colorido.

19hl0m — Stadium I. Programa sobreo esporte amador.

20hl5m — 1976. Depoimentos sobreos principais assuntos do mundoatual. Preto e branco.

21h20m — Opus. Programa sobre mú-sica erudita e folclore. Colorido.

22h35m — Teatro 2. Hoje: O Vale doDiabo, de John Willingfon Singer.Direção de Antunes Filho. Com Li-Man Lemertz e Nuno Leal Maia.

24h — Futebol — Jogo: Vasco x Bahia.VT. Colorido.

• TRE — Propaganda eleitoral de cin-co minutos nos seguintes horários:13h, 13hl0m, 14hl5m, lóh, 17h05m,20hl0m, 21hl5m, 22h30m.

CANAL 4

9h45m — Padrão a Cores.10h — Desenho: Corrida Maluca e o

Urso do Cabelo Duro. Colorido.llh — Amaral Neto, o Repórter. Re-

prlse.12h05m — Hoje Sábado. Noticiário

com Lígia Maria e Paula Saldanha.Colorido.

T3h05m — Comédia Nacional. Filme:É Com Esse Que Eu Vou. Perto ebranco.

15h30m — Cruzadas Billy Graham.16h05m — Os Waltons. Seriado. Ept-

sódio: A Maratona. Colorido.17hOSm — A Família Robinson. Seria.

do com Martin Miller e CameronMitchell. Episódio: O Ciclone. Colo-rido.

18hl5m — A Escrava Isaura. Noveiabaseada no romance de BernardoGuimarães. Adaptação de GilbertoBraga. Direção de Herval Rosseno.Com Lucélia Santos, Gilberto Marti-nho. Beatriz Lira e oufros. Colorido.

19h — Tom e Jerry. Desenho de Hannae Barbera. Colorido.

I9hl5m — Estúpido Cupido. Novelade Mario Prata. Direção de RégisCardoso. Com Ney Latorraca, MariaDelia Costa, Leonardo Villar, MauroMendonça.

20h05m — Jornal Nacional. Noticiáriocom Cid Moreira e Sérgio Chapelin.Colorido.

20h20m — O Casarão. Novela de Lau-ro Cezar Muniz. Direção de DanielFilho. Com Oswaldo Loureiro, PauloGracindo e Míriam Pires. Colorido.

21hl5m — Primeira Exibição. Filme Alocusta. Colorido.

23h30m — Sessão de Gala. Filme:'Stiletto. Colorido.

1h30m — Longa-Metragem. Filme: Bo-nila como Nunca. Preto e branco.

• TRE — Propaganda eleitoral de cin-co minutos nos seguintes horários:13h. 14h. lóh. 17h. 17h50m, 20h, 21 h,22h. 22h25m, 22h35m. 22h55m.

CANAL 6

llh — TVE — Circuito Nacional.Uh45m — Reencontro, Programa

ecumênico. Colorido.12h — Grand Prix. Programa automo-

bilístico apresentado por FernandoCalmon.

12h30m — Aerton Perlingeiro Show.Programa de variedades apresenta-do por Aérton Perlingeiro. Colorido.

16h30m — Maya. Filme. Colorido.Í7h30m — Programa Mauro Montai-

vio .Variedades. Colorido.

18h50m — Os Apóstolos de Judas.Novela com Jonas Melo, Laura Car-doso, Berta Zemmel, Kate Hansene Mareia Maria. Colorido.

19h35m — O Esporte com João Sal-danha. Colorido.

19h38m — O Grande Jornal. Noticia-rio com íris Leltieri, Ferreira Martinse Fausto Rocha.

20h — O Julgamento. Novela com EvaWilma, Henrique Martins, CleydeYáconis, Cláudio Correia e Castro,Carlos Zara e Tony Ramos. Colorido.

20h50m — Buzina do Chacrinha. Co-lorido.

23h — Sessão Proibida: Crown, oMagnífico. Colorido.

Ih —¦ Longa-Metragem. Passagem paraMarselha. Preto e branco.

• TRE — Propaganda eteitoral dividi-da em 12 períodos cte cinco minutosdurante a programação, de 13 às 18he de 20 às 22h30m.

CANAL 11

lBh — As Crianças e o Modormo. Se-riado com Brian Keith e SebastianCabot. Episódio: Tudo Mundo pre-cisa de Amor. Quatro sessões. Colo-rido.

20h — Império do Oeste. Seriado comRichard Egan e Ryan 0'Neal. Episó-dio: Dança do Fogo. 3a. sessão. Co-lorido.

21 h — Heróis Anônimos. Seriado comLang Jeffries e Jim Davis. Episódio:Escolha da Violência. Três sessões.Colorido.

22h35m — Além da Imaginação. Seria-do com Dick York. Episódio: OGrande Desejo. Três sessões. Colo-rido.

CANAL 13

12h45m — Abertura.12hS0m — Igreja E' Notícia. VT —

Programa Ecumênico. Colorido.13h — Panorama Italiano. Documen-

tário. Colorido.13h30m — Sábado em Revista. Progra-

ma de variedades. Apresentação deHenrique Laufer. Colorido.

15h — Relatório Científico. Filme. Co-lorido.

15h30m — Rio Dá Samba. Apresenta-ção de João Roberto Kelly. Partici-pação de compositores das escolasde samba. Colorido.

18h — Longa-metragem.19h — Martinho Duarte em TV. Pro-

grama de variedade. Colorido.20h30m — Cinerama 13. Longa-Metra-

gem.22h30m — Cinema de Milhões. Colo-

rido.

Esta semana termina. a peculiar e inédita pro-

paganãa eleitoral brasi-leira através ão ráãio eda televisão. Calcularseus áa7ios 7ia involuçãode um processo Jiistóri-co vai ãemorar mais. Pa-ra agora, resta contem-plar com pena as imó-veis fotos ão MDB e osslides novos ãa Arena.Fora áisso, tuáo contí-nua igual e sistemática-mente penumbroso. Nodiscutido e suspeito 8 ou800, da Rede Globo, noã07ningo, Cloãovil fezsua promoção ãe mu-ãa7iça ãe seãe, está sain-ão ãe São Paulo paramorar no Rio, respon-ãenão sobre Dona Beja.E uma jove7n, entre ta7i-tos assuntos no munão,escolheu Elvis Presleycomo tema. Logo depoisentra o Fantástico ho-menageanão ãuas figu-ras que merece7n o mai-or respeito: Pier PaoloPasolíni e Torquato Ne-to. Preces sei ío feitaspara que o trata7ne7itoresulte aâequaào.

M.H.D.

14 - JORNAL DO BRASIL

TelevisãoOS FILMES DE AMANHÃPERDIDOS NA TORMENTAPODERÁ AGRADAR AOSMAIS VELHOS. OS DOISESPETÁCULOSRESTANTES NÃOADMITEM INDICAÇÃO

ACUSADO E CONDENADOTV Tupi — 22h

(Indict and Convict). Produção america-na de 1972. realizada diretamente paraa TV por Boris Sagal. No elenco:George Grizzard, Reni Santoni, Susan

Howard, Ed Flanders, Eli Wallach, Wil-liam Shatner, AAyrna Loy, Harry Guar-dino, Ruta Lee. Colorido.

Grizzard é um assistente de pro-mote ria suspeito da morte de sua mu-

lher e do amante, embora provandoestar a 150 milhas do local na horado assassinato. Drama desenrolado nas

barras do tribunal, recebido discreta-

mente pelos comentaristas americanos.Não foi visto pelo colunista em sua

exibição anterior.

GRITO DE PÂNICOTV Globo — 22h05m

{Cry Panic). Produção americana de

1974, realizada diretamente para a TV

por James Goldstone. No elenco: JohnForsythe, Earl Holliman, Arme Francis,Claudia McNeil, Ralph Meeker, Eddie

Firestone, Jason Wingreen, Gene Tyl-burn, Norman Alden, Harry Basch. Co-

lorido.

Dirigindo seu carro numa estradarumo a San Francisco, Forsythe atro-

pela e mata um estranho, o corpo de-

saparece e todas -as tentativas dele

em esclarecer o incidente na cidade-"zinha

próxima se frustram, transfor-mando sua vida num pesadelo. As pos-síveis ambigüidades levantadas pelo

PROGRAMAÇÃOCANAL 2

11h40m — Palavras de Vida. ComD Eugênio Sales. Colorido.

12h — João da Silva. Novela didá- ,tica. Preto e branco.

I3h20m — Futebol Compacto. Osmelhores momentos dos jogos Fio-minense x CRB e Vasco x Bahia.Colorido.

14h3Sm — TV-E — Pesquisa. Hoje:Automobilismo.

15h40m — Dossiê. A pesquisa de

grandes temas. Colorido.

16h4Sm — ' luzes e Câmaras. Anto-logia do cinema brasileiro. Colo-rido.

17h50m — Cinemateca. Seleção decurta-metragens, com entrevistas edepoimentos dos realizadores. Apre-sentação de Camila Amado. Hoje:Filme: Escola de Cinema. Colorido.

18h55m — Stadium-2. Programa so-bre esporte amador. Colorido.

20h — Os mágicos. Reportagens com

personalidades da vida artística.Hoje: Jackson do Pandeiro, BrunoGiorgi, Paulo Fortes. Colorido.

21h0Sm — Futebol Total. Mesa-re-donda com a participação de JoséInácio Werneck, Luís Orlando, Sér-gio Noronha, Achiles Chirol e Ge-raldo Borges. Colorido.

22h10m — VT do jogo Flamengo xFluminense. Colorido.

• TRE Propaganda eleitoral de cín-

co minutos nos seguintes horários:

13hl5m, 14h30m, 15h35m, lóh

40m, 17h45m, 19h50m, 21 h, 22h

05m.

CANAL 4

8h30m — Santa Missa em Seu lar.

lOh — Concertos para a Juventude.Ilh — Scooby Doo. Desenho. Colo-

rido.12h — Os Flinstones. Colorido.13h05m — Domingo Gente. Entrevis-

tas e reportagens. Colorido.14h05m — Esporte Espetacular. Co-

lorido.15h30m — Disneylandia 76. Filme.

Colorido.16h30m — Moacir TV. Os grandes

sucessos das novelas. Apresentaçãode Moacir Franco. Colorido.

18h — Globo de Ouro. Hit-Parademusical. Colorido.

19h — 8 ou 800. Programa de per-guntas e respostas. Apresentaçãode Paulo Gracindo. Colorido.

20h05m — Fantástico. Programa devariedades. Colorido.

22hOSm — Premiere 76. Filme: Gritode Pânico. Colorido.

24h — Festival de Sucessos. Filme:Perdidos ne Tormenta. Preto ebranco.

• TRE — Propaganda eleitoralde c i n. c o minutos nos seguinteshorários: 13h, 14h, 15h, 15h20m, lóh20m, 17h50m, 20h, 21 h, 22h, 22h30m,22h45m, 22h55m.

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Montgomery Clift, Ivan Jandl e Wendell Corey emPerdidos na Tormenta (canal 4, 24h)

assunto — alucinacões ou conspiração— são postas fora por uma realizaçãobitolada, inteiramente submissa aos pa-drões impostos aos filmes feitos paraa TV.

PERDIDOS NA TORMENTATV Globo — 24h

(The Seareh). Co-produção americano-sufça de 1948, dirigida por Fred Zin-nemann. No elenco: Montgomery Clift,Ivan Jandl, Aline Mac-Mahon, JarmilaNovotna, Wendell Corey. Preto •branco.

Clift é um soldado americano queajuda órfãos de guerra europeus noimediato pós-guerra. Melodrama ba-se a do em argumento de R. Schweiier,fartamente elogiado pela critica ameri-cana da época. O tempo incumbiu-sede destruir seus supostos méritos, em*bora ainda possa ser visto como umespetáculo satisfatório pelo públicomenos exigente. Foi o filme de estréiado falecido Clift (1920-1966), um dosmais famosos galãs americanos dos 50.

R.F.M.

CANAL 6

8h30m — A Voz do Pastor. Com DEugênio Salles.

8h4Sm — TVE — Circuito NacionallOh — Portugal sem Passaporte. Co

lorido.11 h — Extensão. Apresentação de

Álvaro Valle e Américo Camargo.Colorido.

Hh30m — Programa Silvio SantosVariedades. Colorido.

20h — Domingo Alegre. Programahumorístico com Costinha, Golias eConsuelo Leandro. Colorido.

21h40m — Jornal de Domingo. No-ticiário. Colorido.

22h — Cinerama 76. Filme: Acusadoe Condenado. Colorido.

24h — Futebol — VT. Narração deCarlos Lima. Comentários de Mil-ton Colen e reportagens de IvanMendes. Colorido.TRE — Propaganda eleitoral di-

vidida em 12 períodos de cinco mi-nutos durante a programação, entre13h e 18h e 20h e 22h30m.

CANAL 11

llh30m — Programa Sílvio Santos(em cadeia com o Canal 6). Colo-rido.

20h — A Vida na Corda Bamba —

Seriado com Mike Connors. Epísó-dio: Estréia Malograda. Quatro se-

Ções. -*22h — Futebol — VT do jogo Fia-

mengo x Fluminense. Narração deJosé Resende e comentários deHamilton Bastos.

CANAL 13

12hS5m — Universo em Desencanto.Apresentação de João RobertoKelly. Colorido.

13h — A Bronca é da Torcida. De-bates com os chefes das torcidas.Apresentação de Eldio Macedo.Colorido.

13h30m — Matinê 13. Ia. sessão. Co-lorido.

15h — Domingo E' Dia de Folga. Ne-ticiário esportivo. Colorido.

15hl0m — Matinê 13. 2a. sessão. Co-lorido.

16M0m — Domingo E' Dia de Folga.Noticiário esportivo. Colorido.

16h20m — Cine Rio. Longa-metragem.17h20m — Domingo E' Dia de Folga.

Noticiário esportivo. Colorido.17h30m — Discoteca Cocota. Musical

jovem com tapes internacionais.Colorido.

18h — Show de Turismo. Apresenta-

ção de Paulo Monte. Colorido.19h — Cimarron. Seriado com Stuarl

Whitman. Colorido.21 h — Fim de Noite. Longa-metra-

gem.23h — Prorrogação. Programa espor-

tivo. Noticiário e debates. Colorido.

A PRÓXIMA SEMANA

NÃO HÃ DESTAQUESPARA OS INÉDITOS

Susan Clark, Katharine Ross e Robert Reãforãem Willie Boy (sábado, canal 6, 23h)

A Globo tem dadoazar com as dublaãoras dosfilmes que apresenta.Há mais ou menos dois anos,um telefilme'reprisaão há meses)intitulado Firehouse, emlugar de ser batizado noBrasil comoCorpo de Bombeiros,transformou-se em Casa deFogo. Acidente isolaâo,áe acordo. Mas na próximasemana acumulam-se trêsabsurdos. O primeiro delescom a velha e divertiáacomédia ãe GeorgeStevens, Original Pecado/The More and the Merrier,rebatizaãa como Original doPecado: o que queráizer esta frase? Os outrosãois são bem mais absurdos.O telefilme inéãitoIn Tandem, que usa o titulopara indicar innadupla de motoristas áecaminhão, recebeu a traduçãode Bicicleta para Dois;o termo inglês poderiasignificar isto, masno caso concreto nãosignifica (seguramente onome foi ãaáo semque o filme fosse visto pelotraãutor). Pior,porém, é o que acontece comoutro teleinédito,Soul Soldier: ganhouvocábulo igualmenteinéãito. Intitula-seO Soldado Almado. Semcomentários.Como ocorreu na últimasemana, a programaçãoestá fraca. Nãohá inéditos a destacar,feitos para o cinema ou paraa TV. Comandam oscartazes as reprises deOs Maridos, inteligentecomédia dramática ãe JohnCassavetes (quinta) eWill:e Boy (sábado), críticasocial no Oeste- segundoAbraham Polonski. Oprimeiro na Globo,o outro na Tupi, equilibrandoas forças (a Rio continuaprogramando reprisescansadas sem anunciá-las).São poucas as outrasindicações: O Pequeno César(sábado na Tupi), velhíssimoclássico do gangsterismoproduzido em 1931, comEãward G. Robinson;Flechas de Fogo (terça naGlobo), western pró-indio deDelmer Daves, comJames Steioart; A Canção.de Bsrnadette (domingo, naGlobo) em versãomelodramaticamentecuiáadosa de Henry King —1943 — com Jennifer Jones;a comédia de GeorgeStevens citada acima(sábado), a de VincenteMinnelli Teu Nome E'

Mulher/Desinging Woman —1957 — com Gregory Pecke Lauren Bacall. E nada mais.

R. F. M.

VIOLÊNCIAE TEATRONAIMPONDERÁVELPROGRAMAÇÃO

O sempre elogiávelCena Aberta da Televi-são Eãucativa, às 21h desegunda-feira, o impor-tante depoimento ãaatriz Célia Biar que, ãoTeatro Brasileiro ãe Co-méãia à televisão, ãeveter muito o que contar.Para os curtidores ecuriosos dos imponderá-veis, às 22h40m do mes-mo dia a Televisão Rio,que juramos continuara existir, apresenta Co-média Especial, únicoteleteatro ao vivo ãa te-levisão brasileira. Estácompletando seu décimoprograma, façanha quefoi comemorada pelosseus integrantes com en-tusiasmados releasesenviados à imprensa.

Na quarta-feira, 21h,a Rede Globo inicia atransmissão de mais umcampeão ãe auáiência.Destino inevitável daviolenta e fascista sérieS. W. A. T., na qual ossocos, pontapés e tirossubstituem justiça e di-reitos humanos. SteveForrest, Robert Urich,Rod Perry, Mark Sherae James Coleman co-mandam este deprimen-te baile. No dia seguinte,quinta-feira, graças aDeus, a humilde TV-Rioapresenta às 21h3üm SuaMajestade, o Forró, on-de muitos fortes dançame cantam músicas tipi-cas em cenários espa-ventosos Um refrescoregional nesta pesadaAldeia Global.

Na sexta-feira, a Re-de Globo exibe às 21h asegunda parte áe seuBrasil Espacial que fo-caliza Pixinguinha. BetliCarvalho, Abel Ferreira,Aãemilde Fonseca, Co-pinha, Elizeth Cardoso,Radamés Gnatalli eWaláir Azevedo devemgarantir pelo menos.emocionantes númerosmusicais.

jvíIídT

JORNAL DO BRASIL 15

hb mitaemat«

Aonde Levar as CriançasALÉM DA ESTRÉIA DE TIL E DE UM FIASCO, RECOMENDAM-SE EM TEATROTRÊS EXCELENTES CONTINUAÇÕES: O PATINHO FEIO, EU CHOVO, TU CHOVES,ELE CHOVE E A LENDA DO VALE DA LUA. SÓ AMANHÃ, AZUI. OUENCARNADO? EM CINEMA, PREFIRA O GORDO E O MAGRO OU O MÁGICODE OZ. OU VEJA A PROGRAMAÇÃO CINEMATOGRÁFICA COMPLETANA PÁGINA DE CINEMA.

NA MAGIA DA FLAUTAOS VELHOSMITOS SEMPRE NOVOS

A Flauta Mágica não é para qualquer criança.Demora duas horas e meia e é uma ópera filmadacom rigoroso respeito à teatralidade original. Por is-su. há pouca ação. c a rápida compreensão das le-genãas é fundamental. O filme só âeve ser recomen-daâo para crianças que leiam bem, tenham boascondições de concentração e alguma informação so-bre música. Mas vale a pena conversar com as crian-ças sobre isso e levá-las âepois ao filme. E' belíssimo,feérico e desenvolve uma história destinada ao pú-blico infantil. Tem dragão, tem príncipe que precisa.salvar princesa, tem provas pelas quais o herói temque passar, tem fadas, tem objetos mágicos, tem per-sonagens humorísticos. E tem os velhos mitos em todaa sua força, sem diluições ou roupagens maniqueis-tas: mãe boa/mãe má na mesma pessoa, pai bom/pai mau também, sem âefinição imutável, dbrigan-âo a que o julgamento se faça pelas ações e nãopor um saber herdado e uma opinião automática.Mostra que amar é confiar e que o importante nãoéoque as pessoas parecem, mus o que elas são.Lição que talvez já parecesse meio antiga no tempode Mozart tuas que, alé hoje. continua sendo muitorenovadora.

TIL — Texto Jonathan Levy. Dir. Ma-ría Luíza Prates. Com o Grupo Tape:(Teatro Amador Pernalonga). Sáb. edom. 17h. Teatro Isa Prates, Rua Fran-cisco Otaviano, 131. Ingressos a Cr$20,00.

UM FIASCO — Apresentada pelos Ir-mãos Flagelo: Sura Berditchewsky, Ma-ria Clara Mourthé, Milton Dobbin eJosé Lavigno. Sáb. 9h30m. Pça. Afon-ao Pena, Tijuca. Entrada franca.

EU CHOVO, TU CHOVES, ELE CHOVE— Texto e dir. Silvia Qrtliof. Com oGrupo Casa do Ensaio. Montagem di-vertida a da qualidade trazendo àcena uma poética afirmação de liber-dade. (A.M.M.). Sáb. e dom. lóh.Teatro Cacilda Bcckar, Rua do Catcte,338 (265-9933). Ingressos a Cr$ 15,00e Cr$ 10,00, crianças.

FAÇA DO COELHO REI - Texto Pe-dro Porfírio. Dir. Luiz Mendonça. ComTcreza Caldüs, William Gonzales. Pro-dução profissional • muito bem cui-dada a partir da um texto pedagogi-camente discutível. (A.M.M.). Sáb. 15be 17b e dom. 10b30m e I5h.Aliança Francesa da Tijuca, Rua An-drade Neves, 315. (268-5798). Ingres-sos a Crí 20,00.

ANA MARIA MACHADO

retomando o folclore e os velhos Na-tais. (A.M.M.). Dom. lóh. Teatro Quin-tal. Rua Gal. Rondon, 15, S. Fran-cisco, Niterói

C PATINHO FEIO - Texto e dir. Ma-ria Clara Machado. Música John Nesh-llng. Com Sura e Fernando Berdítech-wski. Reflexão poética de grando bele-ra sobre a rejeição e a força de reagircontra ela para achar a própria iden*tidade. (A.M.M.). Sáb. e dom. 17b30m.Teatro Tablado, Rua Lineu de PaulaMachado, 795 (22Ó-4555). Ingressos aCr$ 20,00.

PALHAÇADAS — Texto e dir. JoãoSiqueira. Com o grupo Carreta. In.Icligente • despretensiosa montagemde boa qualidade para adolescentes• crianças mais velhas. (A.M.M.). Sáb.e dom. 15h30m. Teatro Glaucio Gill,Pça. Cardeal Arcoverde. (237-7003).Ingressos a Cr$ 15,00.

SEU SOL, DONA LUA - Texto Mar-cos Sá. Dir. Renato Coutinho, músi-ca Eduardo Souto Neto. Com LígiaDiniz, Lauro Del Corona e RenatoCoutinho. Sáb. 17h e dom. lóh. Toa-tro da Galeria, Rua Senador Verguei*ro, 93 (225-8843). Ingressos a Cr$20,00.

AZUL OU ENCARNADO? - Pastorilcío Maria Arminda Aguiar. Dir. Ma-ria de Lurdes Martini, música Bealri2Bedran. Prod. Grupo Quintal. Lindís-sima versão teatral de um pastoril

A LENDA DO VALE DA LUA - Tex-to João das Neves, dir. Manoel Ko-bcíchuk. Com o grupo Carreta. Beloespetáculo de linguagem bem brasi-leira, a partir das raízes populares dobumba-meu-boi. (A.M.M.). Sáb. e dom.lóh. Museu de Art» Moderna, Av.Beira-Mar (231-1871). Ingressos a Cr$20,00.

A VERDADEIRA HISTÓRIA DAGATA BORRALHEIRA — TextoMaria Clara Machado, dir. Wolf Maia.Com Angela Leal, Lucélia Santos. Umtexto divertido gera um espetáculoqua vai do goxador ao ínconsequen-ta », mais para o adulto que paraa criança, brinca de brincar com aIV. (A.M.M.). Sáb. e dom. 15h30m.Teatro Casa Grande, Av. Afranio deMelo Franco, 290 (227-Ó475). Ingres-sos a Cr$ 25,00.

A MENINA QUE SONHAVA — Textoc dir. Simone Hoffman. Com LuciGondá, Lia Sol, Fernando César. Sim-pática brincadeira teatral que tentaa participação da criança com umtema do quotidiano. (A.M.M.). Sáb edom. lóh. Teatro Opinião, Rua Siquei-ra Campos, 143 (235-2119). Ingressosa CrS 15,00.

O PRÍNCIPE PASTOR — Adaptaçãode um conto pelo Grupo Carreta.Sáb. o dom. 10h30m. Teatro de Ma-ríonetes e Fantoches do Parque doFlamongo, na altura da Rua Paissandu.Entrada franca.

JOAOZINHO E MARIA CONTRA OPIRATA DA PERNA DE: PAU — Tex-to e dir. Eliztíu Miranda. Com ogrupo Arco da Velha. Dom. 17h. Co-légio Franco Brasileiro, Rua das La-ranieiras, 13 (225-0025)! Ingressos aCr$ 15,00.

FESTIVAL DE PALHAÇOS - Dir. DiluMelo. Com Dit j Melo, Roberto Argo-Io e Luci Costa. Sáb, e dom. lóh.• O CORUJINHA — Texto HamiltonTostes. Com Se-'gÍo Francisco e Ame-rica Maria. Sáo. e dom. 17 h. •O COELHO PITOMBA — Com RobertoArgolo e Clauciiomar CarvalhaI. Dom.18h. Teatro Brgite Blair, Rua MiguelLemos, 51 (236-6343). Ingressos a Cr$15,00.

A CARECA DA RAINHA CARECA —

Texto Sérgio Roberto. Dir. Rober-to de Brito. Sáb e dom. lóh, TeatroArcádia. Trav, Alberto Cocozza, 38,

Nova Iguaçu. Ingressos a Cr$ 15,00 eCr$ 10,00, crianças.

PERERICES DO SACI — Texto M. Ce-na. Dir. Marcondes Mesquita. Com ogrupo Asfalto Ponto de Partida. Sáb.o dom. 16h30m.'Escola de Artes Vi-suais, Parque Lage, Rua Jardim Bo-tanico, 414. Ingressos a Cr$ 15,00.

ZARTAN, O REI DAS SELVAS? -

Texto e dir. Ilclemar Nunes. ComNelson Perez, Adelia Malheiros. Sáb.e dom. lóh. Instituto de Educação,Rua Mariz e Barros, 234. Ingressos aCr$ 15,00.

ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS— Texto e dir. Jair Pinheiro. ComOlegário de Holanda, Lea Patrô. Sáb.o dom. 17h. • DONA RAPOSA, OMACACO TA' CERTO — Texto c dir.Jair Pinheiro. Sáb. e dom. lóh. Teatrode Bolso, Av. Ataulfo de faiva, 269

(287-0871). Ingressos a -Cr$ 25,00.

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Estréia hoje, no Teatro Isa Prates,a peça Til, com o grupode teatro amador Pernalonga

OS TRÊS PORQU1NHOS E GASPARZI-NHO, O FANTASMINHA LEGAL -Prod. Roberto de Castro. Com o gru-po Carrossel. Sáb. 15h. • A GATABORRALHEIRA - Sáb. lóh. • BRAN-CA DE NEVE E OS SETE ANÕES -Dom. 15h. • A ONÇA E O BODE —Dom. lóh. Teatro da Praia, Rua Fran-cisco Sá, 88 (227-6014). Ingressos aCr$ 15,00. Meia hora antes do espe-

táculo, recreação infantil com titioHeraldo.

MARGARIDA, A BRUXINHA QUE VI-ROU FADA — Texto e dir. A. Faria,com o Grupo Gatig. Sáb. e dom. lóh30m. Teatro da Amizade. Rua Retirodos Artistas, 571, Pechincha, Jacaré-paguá. Ingressos a Cr$ 12,00 e Cr$8,00, crianças.

CRIANÇA TAMBÉM FLORESCEQUANDO CUIDA DE SUA PLANTA

Um passeio gostoso âe sefazer com as crianças, com ascondições ideais de unir o útilao agradável, é ume. visita achácaras e hortos, à esses quevenâem mtidas ãe flantas. Agarotada adora ver de pertoas sementeiras, andar pelasombra dos ripadas desço-brindo folhagens novas einesperadas, se esconder pelomeio das palmeiras enquantoa imaginação é um mágicomeio de transporte para dis-tantes amazônias feitas sobmedida. Como convém a to-do contato com a natureza, oencontro deve ser o mais livrepossível, sem a corrida contrao relógio e sem obrigações pre-determinadas, deixando queas tentações do momento sefaçam sentir na eventual es-colha ãe uma planta paracomprar. Então, pesar as con-âições de insolação e aãequa-ção no espaço doméstico sãotambém uma experiência en-riqueceãora para a criançaque passará depois, em casa,

a cuidar ãe sua planta. O pró-prio lado comercial da tran-sação pode ensinar muito: háalguns domingos, na primei-ra chácara em frente ao Ita-nhangá, a portuguesa infor-mou a um menino que um péãe amor-perfeito custava dezcruzeiros. Depois de escolhi-dos cinco deles, ela cobrou 75pelo lote. Além do treino dasoperações matemáticas, ficou

a lição de não &e deixar ex-piorar e a satisfação de rea-gir contra quem ê capaz âetentar enganar criança. Osamores-perfeitos acabaramsenão comprados em Jacaré-paguá, num horto menos pre-tensioso e menos sujeito àsespeculações do verãe.

A.MJVI.

éKSmW&^ÊSS

£Ã«.'c?l^ "ATROS E DEMAIS CASAS DE ESPETÁCULOS. SAO DE SUA RESPONSABILIDADE,