O Brasil na CPLP: a cooperação técnica horizontal para (além d)o desenvolvimento

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Diego Barbosa da Silva O Brasil na CPLP: A cooperação técnica horizontal para (além d)o desenvolvimento Rio de Janeiro 2012

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Diego Barbosa da Silva

O Brasil na CPLP: A cooperação técnica horizontal para (além d)o

desenvolvimento

Rio de Janeiro2012

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Diego Barbosa da Silva

O Brasil na CPLP:A cooperação técnica horizontal para (além d)o

desenvolvimento

Monografia apresentada ao Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Relações Internacionais Contemporâneas.

Orientadora: Profª. Drª. Letícia de Abreu Pinheiro

Rio de Janeiro2012

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CATALOGAÇÃO NA FONTE PUC-Rio / BIBLIOTECA CENTRAL

BARBOSA DA SILVA, Diego O Brasil na CPLP: a cooperação técnica horizontal para (além d)o desenvolvimento / Diego Barbosa da Silva. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2011. 180 p.; 21 x 29.7 cm. Orientadora: Letícia de Abreu Pinheiro.

Monografia (Especialização) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Relações Internacionais.

Bibliografia: f 1. Cooperação técnica internacional – Monografias. 2.

Cooperação Sul-Sul. 3. CPLP. 4. Política Externa Brasileira. II Pinheiro, Letícia de Abreu. III. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Relações Internacionais. IV. Título.

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Diego Barbosa da Silva

O Brasil na CPLP:A cooperação técnica horizontal para (além d)o

desenvolvimento

Monografia apresentada ao Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Relações Internacionais Contemporâneas. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo assinada:

Aprovado em 25 de maio de 2012.

_____________________________________________Profª. Letícia de Abreu Pinheiro (Orientadora)Instituto de Relações Internacionais da PUC-RioDoutora em International Relations pelo London School of Economics and Political Science (1995)

.

Rio de Janeiro2012

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DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia a todos que sofrem/sofreram qualquer forma de exploração e muitas vezes a única forma de resistir é silenciar.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a minha família e amigos por todos os momentos de incentivo, de felicidade e por que não de tristeza.

Agradeço a professora Letícia Pinheiro por ter aceitado orientar esse projeto e pelos comentários precisos sobre o texto.

Agradeço à Sávia colega de curso e de vida nestes últimos 20 anos por toda a atenção e fraternidade.

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O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois

desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.Guimarães Rosa

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RESUMO

Durante o governo Lula (2003-2010) pudemos observar mudanças

significativas na política externa brasileira em torno do aprimoramento do

diálogo Sul-Sul e da diversificação de parceiros. Nesse contexto a

cooperação técnica entre o Brasil e países em desenvolvimento ampliou-

se consideravelmente, sobretudo com a América Latina, a África e o

Timor-Leste. Em outra pesquisa sobre as relações de poder em torno das

políticas linguísticas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

(CPLP) para a expansão do português, identificamos a produção de um

efeito de homogeneidade que visa silenciar a heterogeneidade no

discurso da organização. O objetivo deste trabalho é analisar os projetos

de cooperação técnica oferecida pelo Brasil aos países da CPLP nas

áreas de educação para verificar se esse efeito de homogeneidade

também se apresenta nessas políticas, favorecendo, assim, o português

brasileiro e uma visão brasileira de educação e consequentemente de

cultura. Após a análise de diversas fontes – entre textos oficiais brasileiros

e dos demais países, relatórios e trabalhos acadêmicos dos técnicos que

trabalharam nos projetos de cooperação, além de notícias vinculadas na

imprensa – podemos concluir que apesar do discurso da solidariedade, a

cooperação brasileira ainda está longe de ser uma construção entre as

duas ou mais partes envolvidas, privilegiando por fim, um sentido de

“transferência” de expertise.

Palavras-chave: Política externa brasileira; CPLP; Cooperação técnica;

Educação.

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ABSTRACT

During Lula's government (2003-2010) we observed significant

changes in Brazilian foreign policy around the enhancement of South-

South dialogue and diversification of partners. In this context the technical

cooperation between Brazil and developing countries has grown

considerably, particularly with Latin America, Africa and East Timor. In

another study on relations of power around the language policies of the

Community of Portuguese Language Countries (CPLP) for the expansion

of Portuguese, we identified the production of an effect of homogeneity

that aims to silence the heterogeneity in the discourse of the organization.

The objective of this study is to analyze the technical cooperation projects

offered by Brazil to the countries of the CPLP in education to see if this

effect of homogeneity is also presented in these policies, thus favoring,

Brazilian Portuguese and a Brazilian vision of education and consequently

culture. After analyzing a variety of sources - including official texts of

Brazilian and other countries, reports and academic studies of technical

cooperation projects worked on, and press reports - we can conclude that

despite the discourse of solidarity, the Brazilian cooperation is still far from

a construction between two or more parties, privileging a meaning of

"transfer" of expertise.

Keywords: Brazilian foreign policy, CPLP, Technical Cooperation,

Education.

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SUMÁRIO

Considerações Iniciais...........................................................................19

1. A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) ............21

1.1 A história das relações bilaterais Brasil-Portugal e a CPLP................21

1.2 A CPLP na agenda da política externa brasileira................................36

1.3 O Brasil e o efeito de homogeneidade no discurso da CPLP............41

2. A Cooperação Técnica entre Países em Desenvolvimento.............44

2.1 A cooperação técnica no Sistema Internacional de Cooperação.......44

2.2 O Brasil na cooperação técnica internacional.....................................51

3. A educação na cooperação técnica brasileira com a CPLP............77

3.1 Um panorama dos projetos de cooperação entre Brasil e CPLP na

educação...................................................................................................77

3.2 As especificidades da educação na cooperação internacional...........84

3.3 A cooperação técnica brasileira prestada na educação: o discurso oficial do governo e a prática no Timor-Leste...........................................87

Considerações finais............................................................................101

Bibliografia.............................................................................................103

Anexo I – A CID e seus segmentos e possíveis atividades de atuação....................................................................................................120

Anexo II – Acordos vigentes da Cooperação Técnica entre Países em Desenvolvimento - CGPD.......................................................................122

Anexo III – Período cronológico da assinatura de atos internacionais de cooperação técnica assinados entre o Brasil e países em desenvolvimento......................................................................................178

Anexo IV – Projetos de Cooperação Sul-Sul entre Brasil e países da CPLP na área da educação....................................................................181

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 Evolução orçamentária da ABC de 1995 a 2011................62

Gráfico 2 Evolução do número de embaixadas brasileiras no exterior por continentes (2002-2010)...............................................62

Gráfico 3 Exportação do Brasil para países desenvolvidos e países em desenvolvimento (bilhões de dólares)................................64

Gráfico 4 Importação do Brasil para países desenvolvidos e países em desenvolvimento (bilhões de dólares)................................64

Gráfico 5 Exportação do Brasil por região em 2010, círculo maior, durante o governo Lula e em 2002, círculo menor, durante o governo de FHC.................................................................65

Gráfico 6 Visitas presidenciais do Brasil ao exterior (1995-2010).....65

Gráfico 7 Viagens presidenciais de FHC (1995-2002) e Lula (2003-2010) em relação aos países desenvolvidos e em desenvolvimento, respectivamente....................................66

Gráfico 8 Evolução orçamentária da cooperação brasileira para o desenvolvimento de 2005 a 2009 (milhões de reais)..................................................................................68

Gráfico 9 Classificação da Cooperação Sul-Sul por segmento (2003-2010)..................................................................................69

Gráfico 10 Distribuição dos recursos aplicados pela CTPD por regiões (2005-20009).....................................................................72

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Ilustração 1 As modalidade de cooperação do SICD..............................47

Ilustração 2 O Sistema Internacional de Cooperação para o Desenvolvimento: atores e instrumentos.............................50

Ilustração 3 A organização da Cooperação Técnica Brasileira Recebida (1969)...................................................................................56

Ilustração 4 A organização da Cooperação Técnica Brasileira Prestada (1975)...................................................................................58

Ilustração 5 Organograma da Agência Brasileira de Cooperação (ABC)...................................................................................60

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LISTA DE MAPAS

Mapa 1 Países membros, observadores e candidatos a CPLP e aqueles que adotam o português como língua estrangeira..........................................................................36

Mapa 2 Países com embaixadas brasileiras residentes em 2010....................................................................................63

Mapa 3 A presença da CTPD brasileira no mundo..........................73

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Indicadores demográficos dos países de língua oficial portuguesa...........................................................................33

Quadro 2 Indicadores econômicos dos países de língua oficial portuguesa ..........................................................................34

Quadro 3 Atores do Sistema Internacional de Cooperação para o Desenvolvimento.................................................................45

Quadro 4 Características dos recursos e fundos do SICD..................46

Quadro 5 Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica por regiões 2005-2009 (R$ valores correntes).......................................72

Quadro 6 Valores doados para países em desenvolvimento por países da ODCE, Brasil e outros (milhões de dólares)...................73

Quadro 7 Áreas de atuação da cooperação técnica brasileira com cada país da CPLP.......................................................................82

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABC Agência Brasileira de Cooperação

ABL Academia Brasileira de Letras

ACL Academia de Ciências de Lisboa

AF Ajuda Financeira

AH Assistência Humanitária.

ALAC Associação Latino-Americana de Livre Comércio

AM Assistência Monetária

AMi Ajuda militar

AOD Ajuda Oficial para o Desenvolvimento (OCDE)

AULP Associação das Universidades de Língua Portuguesa

BID Banco Interamericano de Desenvolvimento

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

BRICs África do Sul, Brasil, Federação Russa, Índia e China

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior / MEC (Brasil)

CCBs Centros Culturais Brasileiros

CEBs Centros de Estudos Brasileiros

Celpe-Bras Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para

Estrangeiros (Brasil)

Cepal Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (ONU)

CID Cooperação Internacional para o Desenvolvimento

CIDA Canadian International Development Agency

CNAT Comissão Nacional de Assistência Técnica (brasil)

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (Brasil)

CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

COLIP Comissão da Língua Portuguesa do Ministério da Educação

do Brasil

CONTAP Conselho de Cooperação Técnica da Aliança para o

Progresso (Brasil)

CSN Companhia Siderúrgica Nacional (Brasil)

CTc Cooperação Tecnológica

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CTH Cooperação Técnica Horizontal

CTI Cooperação Técnica Internacional

CTV Cooperação Técnica Vertical

CTPD Cooperação Técnica para o Desenvolvimento

DAC Comitê de Assistência ao Desenvolvimento (OCDE)

DC Departamento Cultural do Itamaraty (Brasil)

DPLP Divisão de Promoção da Língua Portuguesa do Itamaraty

(Brasil)

EUA Estados Unidos da América

FAO Organização das Nações Unidas para Agricultura e

Alimentação

FHC Fernando Henrique Cardoso

FMI Fundo Monetário Nacional

FOIs Financiamento de Organizações Internacionais

G7+ Grupo dos Estados Mais Frágeis do Mundo

GATT Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio

GTZ Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit

IBAS África do Sul, Brasil e Índia

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IC Instituto Camões (Portugal)

ICALP Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (Portugal)

ICB Instituto Cultural Brasileiro

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

IILP Instituto Internacional da Língua Portuguesa da CPLP

IMA Instituto Machado de Assis do Ministério da Educação do

Brasil

IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Brasil)

JICA Japan International Cooperation Agency

LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação

MC&T Ministério da Ciência e Tecnologia

MEC Ministério da Educação do Brasil

MinC Ministério da Cultura do Brasil

Minustah Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti

MNE Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal

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MPLA Ministério do Planejamento (Brasil)

MRE Ministério das Relações Exteriores do Brasil / Itamaraty

OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento

Econômico

OCHA Escritório das Nações Unidas para Coordenação de

Assuntos Humanitários

OEA Organização dos Estados Americanos

OEI Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação,

Ciência e Cultura

OIT Organização Internacional do Trabalho

OMC Organização Mundial do Comércio

OMS Organização Mundial da Saúde

ONGs Organizações Não Governamentais

ONU Organização das Nações Unidas

OP Operações de Paz

PABA Plano de Buenos Aires

PALOPs Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

PC Preferências comerciais.

PEC-G Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (MEC /

Brasil)

PEC-PG Programa de Estudantes-Convênio de Pós-graduação (MEC

/ Brasil)

PEI Política Externa Independente (Brasil)

PIB Produto Interno Bruto

PLE Português Língua Estrangeira

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

SADC Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral

SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

SICD Sistema Internacional de Cooperação para o

Desenvolvimento

SUBIN Subsecretaria de Cooperação Econômica e Técnica

Internacional (Brasil)

SUDENE Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Brasil)

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UE União Europeia

UNASUL União de Nações Sul-Americanas

UNCTAD Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e

Desenvolvimento

UNDP Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Unesco Organização das Nações Unidas para a Educação, a

Ciência e a Cultura

UNFPA Fundo das Nações Unidas para População

UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância

UNIFEM Fundo das Nações Unidas para a Mulher

UNILAB Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-

Brasileira

UNMIMET Missão de Suporte das Nações Unidas em Timor-Leste

USAID United States Agency for International Development

URSS União das Repúblicas Socialistas Soviéticas / União

Soviética

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Considerações iniciais

Nestes últimos anos temos acompanhado um momento de grave crise

econômica que parece colocar à prova toda a ideia do eixo Estados Unidos-

Europa como centro sustentador do capitalismo mundial. Ao mesmo tempo em

que esses países mergulham na crise, observamos a ascensão de diversos países

em desenvolvimento e a formação de novas alianças como o BRICs (África do

Sul, Brasil, China, Índia e Rússia), o IBAS (África do Sul, Brasil e Índia) e o G-

20 comercial (África do Sul, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, China, Cuba,

Equador, Egito, Filipinas, Guatemala, Índia, Indonésia, México, Nigéria,

Paquistão, Paraguai, Peru, Tanzânia, Tailândia, Uruguai e Venezuela).

Esta pesquisa está justamente inserida nesse contexto de abertura e

afirmação de espaços para países em desenvolvimento como o Brasil, que já se

destacam como potências regionais e globais. Nesse processo de transição,

acelerado pela crise econômica, de um mundo unipolar para um mundo

multipolar, países como o Brasil lançam mão de instrumentos tradicionais e

alternativos para projetar poder como a modernização das forças armadas,

posições mais contundentes nos fora internacionais, retomada de reivindicações

antigas como a vaga de membro permanente no Conselho de Segurança da ONU,

a expansão da língua portuguesa, a diversificação de parceiros comerciais e a

ampliação da cooperação técnica prestada a países pobres e a formação de novos

fora multilaterais.

Nesta pesquisa buscamos, assim, melhor entender a cooperação técnica

oferecida pelo Brasil aos países mais pobres da Comunidade dos Países de Língua

Portuguesa (CPLP) na área da educação, para propor uma reflexão sobre a política

externa brasileira nesse novo contexto.

Nossa questão central de análise é saber se o efeito de homogeneidade,

observado no discurso da CPLP sobre a expansão do português (BARBOSA DA

SILVA, 2011) também pode ser observado nos projetos de cooperação técnica na

área da educação entre o Brasil e os países da CPLP. Esse efeito de

homogeneidade tentaria anular ou diminuir a importância da heterogeneidade no

interior da comunidade, favorecendo o surgimento de uma nova língua portuguesa

homogênea e consequentemente servindo de um instrumento para dar mais

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visibilidade à imagem do Brasil no mundo.

No primeiro capítulo, dedicado à CPLP e às relações Brasil-Portugal e

Brasil-África, apresentamos um panorama histórico seguido de informações sobre

a constituição, a estrutura e o funcionamento da Comunidade. Ao final desse

capítulo, discorremos sobre o efeito de homogeneidade analisado no discurso da

CPLP para a expansão da língua portuguesa.

O segundo capítulo é dedicado à cooperação técnica. Nele confrontamos o

conceito de cooperação técnica dentre todas as possíveis modalidades de

cooperação internacional e suas características. Nesse mesmo capítulo,

apresentamos um rápido panorama da história da cooperação técnica no Brasil e

expomos a situação atual de ampliação com países em desenvolvimento

principalmente com a África.

No terceiro e último capítulo mostramos o peso e a dimensão da educação

na cooperação técnica entre o Brasil e os países da CPLP, descrevendo alguns

projetos, ações e temáticas de atuação. Em seguida, analisamos o impacto desses

projetos tanto para os países da Comunidade quanto para o Brasil, levando em

consideração os acordos firmados, relatos de professores que participam dessas

iniciativas de cooperação, o discurso oficial do governo brasileiro, além de um

quadro teórico que engloba tanto as relações internacionais quanto a educação.

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Capítulo 1A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

(CPLP)

Neste capítulo inicial mostramos como a independência do Brasil, ainda que

pusesse um fim ao colonialismo português na América, permitiu uma série de

encontros e confrontos entre Portugal e sua ex-colônia até a formação da

Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Aproveitamos também para abordar a África e a CPLP enquanto temas da

política externa brasileira e explicar o efeito de homogeneidade observado no

discurso da Comunidade para a expansão do português, durante outra

oportunidade (BARBOSA DA SILVA, 2011). Esse efeito de homogeneidade é

justamente o ponto central para o desenvolvimento desta pesquisa já que é a partir

de sua existência que questionamos se ele também pode ser encontrado nos

projetos de cooperação entre o Brasil e os países da CPLP.

1.1 A história das relações bilaterais Brasil-Portugal e a CPLP

A independência do Brasil permitiu, pela primeira vez, que a língua

portuguesa fosse língua oficial de dois países distintos. Além disso, também pela

primeira vez, o Brasil passou a atuar no sistema internacional no mesmo estatuto

jurídico de Portugal, ainda que existissem diferenças econômicas e demográficas.

Contudo, além da língua, os países compartilhavam séculos de história em comum

e, por isso mesmo, diversos aspectos culturais. Foi, justamente, por isso que já em

1902, Sílvio Romero propôs a criação de uma Comunidade Luso-Brasileira, que

mantivesse de alguma forma unidos os países separados. Tal proposta encontrou

diversos defensores tanto em Portugal, como os intelectuais António de

Bettencourt Rodrigues (médico), João de Barros (escritor, pedagogo e político),

Henrique Lopes de Mendonça (escritor, historiador e militar), Sebastião de

Magalhães Lima (político e escritor) e Alberto de Oliveira (escritor) quanto no

Brasil, como José Joaquim Medeiros e Albuquerque (escritor), José Pereira da

Graça Aranha (escritor e diplomata), Domício da Gama (escritor e diplomata) e

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Gilberto Freyre (sociólogo e antropólogo) (LEAL, 2009, p. 6).

Durante as décadas seguintes, Portugal e Brasil mantiveram intensas suas

relações bilaterais, marcadas principalmente por aspectos culturais, com destaque

para os acordos ortográficos e os acordos sobre igualdade de direitos e deveres

entre portugueses e brasileiros, sobretudo para os portugueses que viviam no

Brasil já que, segundo o IBGE (2000), de 1901 a 1930 migraram para o Brasil

cerca de setecentos mil portugueses.

É no final do século XIX, com a difusão de impressos, que surge a

necessidade de estabelecer uma escrita oficial para o idioma, tanto em Portugal

quanto no Brasil. Contudo, isso só foi possível em Portugal em 1911 após a

proclamação da República em 1910 e no Brasil já com o primeiro acordo

ortográfico de 1931, ainda que a Academia Brasileira de Letras já tivesse

estabelecido normas desde 1907. Após a definição de uma ortografia única a nível

nacional, surgiu a ideia de ambos os lados de uma possível unificação das escritas

oficiais dos dois países. Entretanto, tal proposta de diversos literatos da época não

seria feita sem despertar e reviver conflitos relacionados ao passado colonial.

Assim, os dois primeiros acordos ortográficos (1931 e 1945) foram marcados por

acusações mútuas entre Portugal e Brasil. Os brasileiros não aceitaram as

mudanças que favoreceriam a Portugal e promoveriam maiores alterações na

escrita do brasileiro. Já no imaginário português prevalecia a ideia de que o Brasil

deveria se submeter à escrita de Portugal, como podemos constatar no decreto nº

35.228 de 8 de dezembro de 1945, que estabelece a nova ortografia em Portugal,

após acordo com o Brasil:

A entrada em vigor, no nosso País, da reforma ortográfica de 1911, que o Brasil não adoptou, trouxe como consequência diferenciações sensíveis no regime da escrita, com prejuízo da unidade intercontinental da língua portuguesa. A fim de obviar aos inconvenientes da situação criada, a Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras tomaram a iniciativa de um acordo ortográfico tendente a restabelecer, mediante transigências mútuas, a unidade dos dois sistemas (grifos nossos) (PORTUGAL, 1945).

Esse decreto português afirma que o acordo vinha “restabelecer a unidade

dos dois sistemas” e de certa forma responsabilizava o Brasil pelo “problema da

ortografia da língua portuguesa e pelos “inconvenientes” criados.

Nesse fragmento, podemos observar pela primeira vez nas legislações que

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regulam os acordos ortográficos o emprego do termo “defesa”, ao dizer que

negociavam “a Convenção para a unidade, ilustração e defesa”. Porém, não

menciona claramente de que, ou melhor, de quem a língua portuguesa deve ser

defendida. No entanto ao dizer “defesa do idioma comum”, pode-se deduzir que

se busca defender a língua daqueles que não desejam um idioma comum.

Considerando que, no início do decreto, o Brasil é responsabilizado pela não

adoção da reforma e pelo “problema” da ortografia, além do verbo preconizar,

mais adiante e já exposto aqui, ficam claras as marcas de que para os portugueses

é necessário um acordo para defender a língua portuguesa dos brasileiros, afinal o

acordo “permitiu completar a obra da unidade universal da língua portuguesa”

(PORTUGAL, 1945).

Tais desentendimentos só foram apaziguados no acordo ortográfico de 1971,

o primeiro cumprido por ambos sem adiamentos e sem grandes críticas ou

resistências por parte dos governos.

Esse acordo refletiu as relações diplomáticas luso-brasileiras durante 1964 a

1974. Ambos os países viviam ditaduras e o Brasil apoiava abertamente a posição

portuguesa nas guerras de independência das colônias lusas na África, no que

ficou conhecido como “alinhamento automático com Portugal em relação à

África” (LECHINI, 2008, p. 60).

Todavia, dois acontecimentos iriam modificar as relações entre Portugal e

Brasil, sob o aspecto cultural e linguístico: a Revolução dos Cravos (1974) e a

independência das colônias portuguesas na África (1974-1975). Além de

introduzir cinco novos atores no sistema internacional, com história e língua

comum, já que todos esses países adotaram o português como sua língua oficial,

elevando essas relações culturais ao multilateralismo, o trauma do fim do império

português promoveu diversas reflexões sobre o futuro de Portugal, em relação à

Europa e às ex-colônias.

Antônio Salazar, durante seu governo (1932-1968) soube utilizar o luso-

tropicalismo de Gilberto Freyre, além dos mitos fundacionais de Portugal para

reviver o nacionalismo e o imperialismo portugueses, como podemos ver em

Castelo (1999) e Freixo (2009). O luso-tropicalismo de Freyre baseava-se na ideia

de que a colonização portuguesa foi cordial e sem preconceitos raciais, ao

contrário dos demais países europeus. Para ele “o português (...) seria menos um

povo imperialmente europeu que uma gente já ligada pelo sangue, pela cultura e

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pela vida a povos mestiços e extra-europeus” (FREYRE, 1953, p. 25). Para

Freyre, o português criou um “modo próprio de estar no mundo”, como descreveu

Adriano Moreira (apud CASTELO, 1998), pois graças a sua história, ele tinha

ausência de orgulho racial, versatilidade, pragmatismo, caráter contemporizador e uma propensão à miscigenação que de certa forma originara-se no passado étnico e cultural português, de povo indefinido entre Europa e a África, e que se formou pela miscigenação de vários outros povos – celtas, romanos, visigodos, fenícios, judeus e árabes (FREIXO, 2009, p. 129).

Castelo (1998) alerta, no entanto, que a teoria de Freyre surgiu de uma

interpretação equivocada da realidade e foi manipulada politicamente pelo

salazarismo para reforçar a mitologia portuguesa não sendo, assim, concebida

com tal finalidade. Portanto, ela conclui:

o luso-tropicalismo, teoria “inventada” com base em pressupostos históricos e numa imagem essencialista da personalidade do povo português, além de ter servido interesses político-ideológicos conjunturais durante o Estado Novo, ajudou a perpetuar uma imagem mítica da identidade cultural portuguesa, concedendo-lhe a autoridade “científica” de que até aí não dispunha. A influência do luso-tropicalismo ter-se-á alargado, progressivamente, do campo cultural para o campo político, e deste para o das mentalidades (CASTELO, 1998, p. 14).

Ao redor dessa construção ideológica, Salazar desenvolveu a ideia de um

Portugal plurirracial, pluricontinental, uno, indivisível e progressista que abarcava

as colônias na África e Ásia. Soma-se a isso a crença em um terceiro império

português, dessa vez em África, depois dos outros dois: do Império da Pimenta,

dos condimentos, das benfeitorias na África e Índias e do Império do Brasil.

Salazar soube muito bem, como afirmou Freixo (2009, p. 83-84 e 174),

promover a mitologia portuguesa para justificar sua política colonial. Castelo

(1998, p. 132), inclusive, afirma:

Através do recurso a uma linguagem profusamente valorativa, por vezes anacrônica, quase sempre absoluta, e apoiado numa leitura subjacente e instrumental da história, o discurso oficial do Estado Novo glorifica certo passado do povo português (a fundação, a nacionalidade, os descobrimentos, a restauração), liga-o ao presente e eterniza-o. Na época da expansão, Portugal teria renunciado à tranquilidade vivida dentro de suas fronteiras e sofrido por amor da humanidade, espalhado o seu espírito cristão e civilizador.

Dentro dessa concepção, Freyre (1953, p. 141-142) atribuía à língua

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portuguesa um papel fundamental como expressão da cultura miscigenada tanto

no Brasil como na África e Ásia:

Uma língua de tal amplitude não pode deixar de ser expressão de vasta cultura transnacional. Não pode deixar de ser veículo da civilização que denomino luso-tropical, para a distinguir daquelas que são apenas projeções imperiais de Estados ou de nações europeias nos trópicos ou no Oriente. Para estas já não há futuro, nem perspectivas. O imperialismo europeu já não encontra nos trópicos, populações inermes dispostas e ser dominadas e exploradas por brancos que se supõem superiores a gentes de cor (...). O português, por ter sabido sempre ligar a estes valores os da Europa, ao sangue das mulheres de cor, seu sangue de brancos desde a Europa (...) criou culturas luso-tropicais. (...) Daí o amor com que a língua portuguesa é falada nos trópicos por pretos, pardos, amarelos, vermelhos, morenos que nessa língua exprimem seus sentimentos mais íntimos e não apenas suas ideias convencionais.

Entretanto, a partir dos anos 1960, as colônias africanas iniciaram guerras

pela conquista da independência, que nos 1970 já davam grandes sinais de

desgastes para Portugal.

Em 1974, o general António de Spínola (1910-1996), então ex-governador

militar da Guiné-Bissau e ministro de ultramar, publicou o livro Portugal e o

Futuro em que defendia a criação de uma comunidade de países que reunisse

Portugal às colônias na África e Ásia. Desse modo, Spínola (1974, p. 200, 201,

228 e 232) afirmou:

Para o efeito conviria desfazer, desde já, o equívoco decorrente da visualização que nos revela como País eminentemente europeu, quando afinal, constitucionalmente, a maioria dos cidadãos é africana e é na África que se situa a quase totalidade do território nacional. Tudo então ficaria claro, coerente e aceitável, pois seríamos finalmente iguais a nós próprios: um país pluricontinental, com estados na Europa, em África e na Ásia, cujo desenvolvimento e autonomia aceleraríamos, para com esses estados formarmos uma comunidade em que todos beneficiaríamos das posições e potencialidades do todo português (...). Haveremos de continuar em África. Sim! Mas não pela força das armas, nem pela sujeição dos africanos, nem pela sustentação dos mitos contra os quais o mundo se encarniça. Haveremos de continuar em África. Sim! Mas pela clara visão dos problemas no quadro de uma solução portuguesa (...). Defendemos, por isso, uma solução do problema nacional baseada numa ampla desconcentração e descentralização de poderes em clima de crescente regionalização de estruturas político-administrativas dos nossos Estados africanos, num quadro de raiz federativa.

Essa comunidade seria semelhante à que propôs a França antes da

independência de suas colônias, como forma de manter alguma influência mesmo

após a independência, e que só foi concretizada com a criação da Organização

Internacional da Francofonia em 1970. Porém, Spínola defendia uma comunidade

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centrada em aspectos políticos e econômicos, enquanto que o socialista Joaquim

Barradas de Carvalho (1982 [1974], p. 66-67) sugeria uma comunidade centrada

em aspectos culturais e civilizacionais, pensamento publicado em Rumo de

Portugal: a Europa ou o Atlântico ?:

Propomos, portanto, a criação de uma autêntica Comunidade Luso-Brasileira e, se possível, uma futura Comunidade Luso-Afro-Brasileira. Nela todas as partes se reencontrariam na mais genuína individualidade linguística e civilizacional. É esta a condição para que Portugal volte a ser ele próprio (...). Os regimes políticos, e até os sociais, passam. A Língua e a Civilização ficam.

Ambas as propostas fizeram parte de um debate ainda maior sobre o futuro

das colônias e de Portugal, no período pré e pós-revolucionário.

Após a Revolução dos Cravos em 25 de abril de 1974, liderada pelo

Movimento das Forças Armadas1, o general Spínola assumiu a presidência da

Junta de Salvação Nacional, à frente do governo provisório que administrou

Portugal até 1975. Ele insistiu na criação de uma comunidade a fim de manter um

liame político com as províncias ultramarinas, mas acabou não resistindo às

pressões para a independência das colônias.

Sobre Portugal, após o regime salazarista, numa disputa de ideias, Freixo

(2009) e Secco (2005) descreveram um país receoso num futuro de integração à

Comunidade Europeia, hoje União Europeia, em prol do abandono de um passado

de política voltada para o Atlântico. Sobre esse sentimento português, Sousa

Santos (1993, p. 48) disse: “em termos simbólicos, Portugal estava demasiado

longe da Europa para ser colonizador consequente e estava demasiado próximo de

suas colônias para ser plenamente europeu”.

Sem as colônias, os portugueses acreditaram que para pôr fim ao atraso

econômico do país, era necessário abandonar os séculos de política atlântica e se

aproximar da Europa. Somente com a entrada de Portugal na Comunidade

Europeia em 1986 e com a ascensão de Mário Soares e do Partido Socialista à

presidência da República no mesmo ano, que o país começou a consolidar uma

comunidade com suas ex-colônias. Para Freixo (2009, p.30), nesse contexto, uma

Comunidade Lusófona seria um “meio de Portugal aumentar sua negociação na

1 A Revolução dos Cravos foi liderada por militares de baixa patente em sua maioria, que ficaram conhecidos como capitães de abril. Entre eles estão: o capitão Salgueiro Maia (1944-1992) e o major Otelo Saraiva de Carvalho (1936-). Contudo, após o cerco do palácio do governo pelos capitães, António Spínola negociou a ida de Marcello Caetano para o Brasil, assumindo controle do país, numa atitude que garantiu o apoio dos demais militares (SECCO, 2004).

27

União Europeia e no Sistema Internacional”, ou seja, seria fundamental para

Portugal, exercer o seu tradicional papel de “estar na fronteira”. A política

europeia e a atlântica poderiam, assim, se tornar complementares para o

fortalecimento do país, sob bases que não seriam coloniais (SCOTT, 2010, p.167-

168), pelo menos oficialmente. Portugal poderia tirar vantagens de sua

semiperiferia.

A proposta ganhou impulso com o fim da Guerra Fria e com o acirramento

da globalização, em que os países teriam a necessidade de se unirem para se

fortalecerem, numa ordem mundial comandada hegemonicamente pelos Estados

Unidos.

Surgia em Portugal um intenso debate sobre as bases para a construção

dessa nova comunidade e o modo de reunir os países lusófonos, envolvendo

pensadores e literatos como Joaquim Barradas de Carvalho (1920-1980), Adriano

Moreira (1922-), mas principalmente Agostinho da Silva (1906-1994), Eduardo

Lourenço (1923-) e Alfredo Margarido (1928-). No entanto, esses três últimos

pensadores portugueses divergem sobre o verdadeiro papel e função de uma

comunidade lusófona.

Para Agostinho da Silva, Portugal deteria a missão de liderança na

construção do Portugal-ideia, afinal seria o povo eleito: “se no passado, Portugal

unificou o mar, sua tarefa futura será a unificação do mundo pelo espírito, pela

língua, constituindo-se a nação portuguesa como a pátria virtual de quantos a

falam” (VARELA, 1999, p. 88-89). E o Brasil seria peça fundamental, o centro

desse Quinto Império, a Ilha dos Amores (FREIXO, 2009, p. 146).

Nesse sentido, a lusofonia faria parte de um cenário ainda maior já que seria

a essência para a construção da fraternidade universal. Nota-se aqui a participação

do luso-tropicalismo freyreano na construção do pensamento agostiniano, pois

assim como o primeiro, o último defendeu a visão de uma colonização portuguesa

cordial e fraterna.

Eduardo Lourenço (1994, p. 21-22), por sua vez, afirma que os portugueses

apresentam uma “hiperidentidade” no plano imaginário, por causa do déficit de

identidade real, que não foi alterada com a Revolução dos Cravos:

O fim de um império de quinhentos anos, o regresso obrigatório ao nosso espaço europeu do século XV não deram lugar a nenhum reexame ou exame espetacular da nossa imagem, embora ela sofresse, mesmo sem eles, uma metamorfose

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inegável (...). A nova imagem de Portugal – refiro-me menos à que os outros têm de nós mesmos que àquela que nos acompanha na nossa ação e presença dentro de nós e no mundo – não altera em nada a estrutura da hiperidentidade que desde pelo menos o século XVI nos caracteriza. Perdemos um império, é um fato, mas perdemo-lo menos na realidade do que pode parecer, porque já antes o tínhamos, sobretudo, como imaginário.

Ele propõe, ressignificando o destino imperial português, uma identidade

real, baseada em uma “lusofonia polifônica, em que diferentes vozes deveriam ser

escutadas” e que esse seria um sonho português a ser sonhado (FREIXO, 2009,

p.163 e 171). Nele a lusofonia ganha um sentido multilíngue.

Já Alfredo Margarido enxerga em uma comunidade lusófona um “novo

mecanismo de dominação sobre os demais países de língua portuguesa, como se

ela fosse um patrimônio exclusivamente seu:

Basta considerar com atenção o percurso dos acordos ortográficos, para encontrar a mesma inquietação, a republicana de ontem ou até anteontem, a fascista e agora a democrática: assegurar o controle da língua, obrigar os demais locutores a aceitar as regras portuguesas. A língua nasceu em Portugal e pertence aos portugueses. Não se consegue aceitar o simples princípio de que a língua pertence àqueles que a falam (MARGARIDO, 2000, p.6-7).

Para ele, os portugueses perderam a dominação política e econômica sobre

as colônias, mas tentam manter sua dominação através da língua:

A criação da lusofonia, quer se trate da língua, quer do espaço, não pode separar-se de uma certa carga messiânica, que procura assegurar aos portugueses inquietos um futuro senão promissor, em todo o caso razões e desrazões para defender a lusofonia (...). Respeitando um velho movimento de submissão cultural, não puderam os portugueses furtar-se ao modelo tradicional, tendo criado, após 1974, a lusofonia (MARGARIDO, 2000, p. 12).

Dessa forma, a lusofonia para o escritor e poeta seria “como revitalização de

uma nostalgia do império, resultante do vazio ideológico decorrente do processo

de descolonização e da amputação do componente imperial da nação portuguesa”

(FREIXO, 2009, p.164), ligando sempre a recusa da pequenez geográfica: “A

ideia do ‘Império’ insistiu sempre em recusar a nossa pequenez geográfica (...).

Portugal passou a ser um país pequeno, mas dispondo de um agente específico, a

língua portuguesa, que lhe permite recuperar a sua ‘grandeza’” (MARGARIDO,

2000, p. 28).

O filósofo marxista Alfredo Margarido propõe, portanto, uma análise crítica

29

do passado, a partir da alteridade e uma reconstrução da memória portuguesa de

potência gloriosa e civilizadora à nação invasora, dominadora e exploradora.

Nessa nova memória, os “Outros” advindos desse processo histórico seriam iguais

e teriam os mesmos direitos sobre a língua que falam, que não é a mesma língua

portuguesa falada na Europa.

Nessa mesma direção Castelo (1998, p. 140) afirma: “Libertados da

componente colonialista que o Estado Novo lhe imprimiu, (os mitos/um modo

português de estar no mundo) servem agora para justificar a criação formal de

uma comunidade lusófona com propósitos culturais, econômicos e de cooperação

em matéria de política externa”.

Já numa perspectiva das relações internacionais Mônica Lessa e Hugo

Suppo (2007, 235-236) citando Marcel Merle em La Politique Étrangère,

consideram

a afirmação da identidade a primeira necessidade vital que toda coletividade política ressente “para melhor se distinguir de seus vizinhos e, sobretudo, de seus rivais” (1984, p. 150). Essa identidade é forjada por meio da língua, da cultura, da religião e da história. Frequentemente, a identidade nacional será invocada como justificativa ideológica ou simples camuflagem de uma política de potência”. Existe a ideia de que ela tem missão a cumprir além de suas fronteiras nacionais: o “destino manifesto”, para os Estados Unidos; o “messianismo revolucionário”, para a URSS; a “missão civilizadora”, para a França. Desse ponto de vista, a política interna determina a externa e provoca o choque entre numerosos messianismos existentes.

Dessa forma, a lusofonia pode representar a ressignificação da missão

portuguesa colonial, um messianismo, que pode ser comparado ao destino

manifesto dos Estados Unidos.

Contudo, aqueles que veem a lusofonia como algo positivo, parecem não

estar atentos a esses argumentos. Para eles, nesse novo conceito de lusofonia

estariam reunidas diferentes culturas e etnias a partir de algo compartilhado por

todos: a língua portuguesa. Mais que um aspecto comum, a lusofonia reivindicaria

um sentimento, uma memória constituída comumente a partir de uma história

colonial de expropriação, mas principalmente de formação de nações, de

nacionalismos e de identidades, semelhante ao que descreveu Renan (1997), ao

retratar, ao referir-se à nação.

A lusofonia aproximaria povos distantes, tornando-os irmãos pela história e

pela intimidade que é falar a mesma língua. Nesse sentido, Enilde Faulstich

30

(2001, p.118) descreve a lusofonia como aquilo que “(...) localiza em todos os

portos tocados pelos portugueses, nos quais a língua foi disseminada, como

espaço de lusofonia. Nesses, os sujeitos são identitários de uma cultura ibérica

que, em maior ou menor grau, formou a cidadania do Estado-nação”.

Todavia, apesar de ter-se desenvolvido um intenso debate em Portugal

sobre a criação de uma comunidade lusófona, foi um brasileiro que teve a

iniciativa do processo, orientado pelo presidente do Brasil Itamar Franco (1992-

1995). José Aparecido de Oliveira, ex-ministro da Cultura do Governo Sarney, ex-

governador do Distrito Federal e na época embaixador brasileiro em Lisboa,

percorreu os países de língua oficial portuguesa em um momento delicado.

Portugal queria ressignificar as ideias de Gilberto Freyre de que há um “modo

português de estar no mundo para justificar essa nova intenção de Portugal:

lusofonia” (FREIXO, 2009, p.24); o Brasil estava mais interessado em se integrar

ao Mercosul e os países africanos de língua oficial portuguesa (PALOPs) estavam

temerosos com tal proposta quinze anos após o fim das guerras de independência

(FEIJÓ SOBRINHO, 1997; SARAIVA, 2001). Tudo isso demonstra o quão

complexa é a situação em que foi/está inserida a CPLP.

Desse modo, sete anos depois da primeira reunião, em São Luís (MA), de

países lusófonos em torno da língua (1989), em que ficou acertada a criação do

Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP)2 e a assinatura do quarto

acordo ortográfico seguindo como exemplo a Organização Internacional da

Francofonia criada em 19703, os Chefes de Estado e Governo de Angola, Brasil,

2 Entre todas essas iniciativas, a principal delas, sem sombra de dúvidas é o Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), idealizado pelo então presidente brasileiro, José Sarney no encontro dos países lusofalantes em São Luís em 1989, sua existência foi prevista na Declaração Constitutiva de 1996, mas só foi autorizada a sua fundação em 1999 e, de fato, só passou a existir a partir de 2005. Sua sede é na cidade de Praia, em Cabo Verde. De acordo com o artigo 9° do Estatuto da CPLP, o IILP tem como “objetivos a planificação e execução de programas de promoção, defesa, enriquecimento e difusão da Língua Portuguesa como veículo de cultura, educação, informação e acesso ao conhecimento científico, tecnológico e de utilização em fora internacionais”. O instituto é chefiado por diretor executivo, eleito pelo Conselho de Ministros em sistema de rotatividade entre os membros que, segundo o estatuto, deve ser uma “alta personalidade dos Estados membros, preferencialmente com experiência em políticas de Língua Portuguesa”. O IILP é orientado ainda por um Conselho Científico, composto por representantes governamentais e/ou pelos coordenadores das comissões nacionais de cada um dos oito Estados membros. Essas comissões nacionais são formadas no âmbito de cada país e são compostas por instituições governamentais e privadas de setores ligados ao campo de atuação do IILP (artigos 5° ao 7° do Estatuto do IILP).3 Criada em 1970, após o processo de descolonização, a Organização Internacional da Francofonia (OIF) composta, atualmente, por 55 países membros, tinha como parâmetro a Commonwealth Britânica, fundada em 1931. A intenção da OIF, além da simples união de países com passados coloniais comuns é a promoção da língua francesa pelo mundo e mesmo uma defesa frente ao

31

Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe

reunidos no dia 17 de julho de 1996, em Lisboa, fundaram a Comunidade dos

Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Nessa reunião, os Chefes de Estado e de Governo dos sete países assinaram

a Declaração Constitutiva da CPLP, que deixava claro os objetivos da

organização em três pilares:

a) a concertação político-diplomática entre seus estados membros, nomeadamente para o reforço da sua presença no cenário internacional; b) a cooperação em todos os domínios, inclusive os da educação, saúde, ciência e tecnologia, defesa, agricultura, administração pública, comunicações, justiça, segurança pública, cultura, desporto e comunicação social; c) a materialização de projetos de promoção e difusão da língua portuguesa.

Como percebemos, a existência da comunidade parte do pressuposto da

existência de laços culturais comuns para a realização da cooperação entre os

membros, sobretudo dos dois mais desenvolvidos aos menos desenvolvidos para

que, por fim, possam alcançar maior projeção no sistema internacional.

Já de acordo com o Estatuto da Comunidade (art.1º e 6º), a CPLP é “o foro

multilateral privilegiado para o aprofundamento da amizade mútua, da

concertação político-diplomática e da cooperação entre seus membros” e tem

como princípios norteadores:

a) igualdade soberana dos Estados membros; b) não ingerência nos assuntos internos de cada Estado; c) respeito pela sua identidade nacional; d) reciprocidade de tratamento; e) primado da Paz, da Democracia, do Estado de Direito, dos Direitos Humanos e da Justiça Social; f) respeito pela sua integridade territorial; g) promoção do desenvolvimento e h) promoção da cooperação mutuamente vantajosa.

A organização tem duas categorias de participação: membros e

observadores. Apenas pode ser membro da organização, Estado-nação que tenha a

língua portuguesa como oficial. Já a categoria de observador divide-se entre

observador associado e observador consultivo. Podem ser candidatos a observador

associado Estados, organizações internacionais, universais ou regionais,

organismos intergovernamentais e entidades territoriais dotadas de órgãos de

administração autônomos que partilhem os respectivos princípios orientadores e

crescimento da importância política da língua inglesa.

32

objetivos da CPLP (art. 7º). Já a categoria de observador consultivo, criada em

2005, pode ser atribuída às organizações da sociedade civil interessadas nos

objetivos prosseguidos pela CPLP.

Entre os países observadores associados estão, com a data de admissão, até

o presente momento: Guiné Equatorial (2006), Maurício (2006) e Senegal (2008).

Abaixo, a lista dos atuais 46 observadores consultivos que, como podemos ver, é

bem diversa em relação ao seu campo de atuação (2010):

Academia Brasileira de Letras Fundação OrienteAssistência Médica Internacional - AMI Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZAssociação dos Comités Olímpicos de Língua Portuguesa

Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade

Associação dos Ex-Deputados da Assembleia da República Portuguesa

Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação

Associação das Universidades de Língua Portuguesa - AULP

Fundação Portugal-África

Centro de Conciliação e Mediação de Conflitos - Concórdia

Fundação Roberto Marinho

Círculo de Reflexão Lusófona Instituto Internacional de MacauComissão InterPaíses/Países de Língua Oficial Portuguesa-CIP/PLP Fundação Rotarianos São Paulo

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB

Comunidade Médica de Língua Portuguesa Instituto de Higiene e Medicina TropicalComunidade Sindical dos Países de Língua Portuguesa

Médicos do Mundo

Confederação da Publicidade dos Países de Língua Portuguesa

Organização Paramédicos de Catástrofe Internacional

Conselho Empresarial da CPLP Real Gabinete Português de LeituraFórum da Juventude da CPLP Saúde em PortuguêsFundação Agostinho Neto Sociedade de Geografia de Lisboa

Fundação Amílcar Cabral União das Misericórdias de PortugalFundação Bial União dos Advogados de Língua Portuguesa -

UALPFundação Calouste Gulbenkian Universidade Estadual de Campinas –

UNICAMPFundação Champalimaud Universidade Federal da Bahia – UFBAFundação Eduardo dos Santos – FESA Universidade Federal do Estado do Rio de

Janeiro – UNIRIOFundação Luso-Americana para o Desenvolvimento

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Fundação Luso-Brasileira para o Desenvolvimento do Mundo de Língua Portuguesa

Associação “Abraço” (Associação de Apoio a Pessoas com HIV/SIDA)

Fundação Mário Soares Associação “Mares Navegados”Fundação Novo Futuro Instituto Marquês de “Valle Flôr”

Sobre a sua estrutura, a CPLP, segundo o artigo 8º do seu estatuto, é

composta pelos seguintes órgãos de direção e executivos: a) a Conferência de

Chefes de Estado e de Governo; b) o Conselho de Ministros, que reúne os

chanceleres ou ministros das relações exteriores e negócios estrangeiros dos

Estados-membros; c) o Comitê de Concertação Permanente, composto por um

33

representante de cada Estado-membro para acompanhar os trabalhos da

organização; d) o Secretariado Executivo, eleito para mandato de dois anos,

mediante candidatura apresentada rotativamente pelos Estados-membros.

Além desses órgãos, a CPLP tem outros quatro: e) a Assembleia

Parlamentar, composta por representantes em igual peso do parlamento nacional

de cada Estado-membro; f) as Reuniões Ministeriais, constituídas pelos ministros

e secretários setoriais de cada membro como Educação, Saúde, Agricultura; h) a

Reunião dos Pontos Focais de Cooperação, composta por representantes dos

membros para tratar assunto específico de cooperação como o Combate à Aids e

g) o Instituto Internacional de Língua Portuguesa, idealizado em 1989 para

promover internacionalmente a língua portuguesa.

Por reunir países em torno do passado colonial, ou seja, ex-metrópole e ex-

colônias, a CPLP reúne Estados-membros com diferentes realidades sociais e

econômicas, como Moçambique e Guiné-Bissau, classificados pela ONU em 2008

entre os dez mais pobres do mundo, com baixa expectativa de vida, baixo Índice

de Desenvolvimento Humano (IDH) e altas taxas de analfabetismo, além de

países como o Brasil, sétima economia do mundo (Banco Mundial), mas de

grande desigualdade social, e ainda Portugal, com indicadores sociais elevados se

comparados à França, à Austrália e ao Japão. Abaixo, podemos ver alguns dos

principais indicadores sociais e econômicos dos países lusófonos, bem como as

disparidades, que, de certa medida, motivaram a criação da CPLP e a cooperação

entre seus membros.

Quadro 1: Indicadores demográficos dos países de língua oficial portuguesa

Países População (milhões) 2010

Crescimento da população 2007-2011

Analfabetismo2009

Expectativa de vida (anos) 2011

IDH2011

Angola 19,081 2,8% 30% 51,1 0,486

Brasil 194,946 0,9% 10% 73,5 0,718

Cabo Verde 0,495 0,9% 15% 74,2 0,568

Guiné-Bissau 1,515 2,1% 48% 48,1 0,353

Guiné Equatorial 0,7 2,8% 7% 51,1 0,537

Moçambique 23,390 2,3% 55% 50,2 0,322

Portugal 10,642 0,1% 5% 79,5 0,809

São Tomé e Príncipe 0,165 1,8% 11% 64,7 0,509

Timor-Leste 1,124 2,2% 49% 62,5 0,495

34

Fonte: Banco Mundial, 2010 e ONU.UNDP, 2011.

Quadro 2: Indicadores econômicos dos países de língua oficial portuguesa

Países PIB (em milhões de US$) 2010

Crescimento do PIB (média anual) 2008/2009/2010

Renda per capita (US$) 2010

Angola 84.390 13,3% 2,4% 2,3% 4.423

Brasil 2.087.889 5,2% -0,6% 7,5% 10.710

Cabo Verde 1.648 6,2% 3,6% 5,4% 3.323

Guiné-Bissau 878 3,2% 3,0% 3,5% 580

Guiné Equatorial 14.006 10,7% 5,3% 0,9% 19.998

Moçambique 9.586 6,8% 6,4% 7,2% 410

Portugal 228.872 0% -2,9% 1,4% 21.505

São Tomé e Príncipe 196 5,8% 4,0% 4,5% 1.190

Timor-Leste 701 13,2% 7,1% 7,4% 623Fonte: Banco Mundial, 2010.

Na época das negociações para a fundação da CPLP, Fernando Mourão

(1995, p. 165) citando Celso Amorim, disse que “o bom conhecimento linguístico

permitirá, ademais, o incremento do intercâmbio comercial e científico entre os

países lusofalantes. Esse é, a propósito, um dos objetivos fulcrais da formação da

Comunidade dos Países da Língua Portuguesa”. A língua portuguesa foi vista

como meio de união e aperfeiçoamento das relações internacionais entre os países

para assim melhor enfrentarem a globalização que se anunciava. Os países

lusófonos sabiam que o inglês estava assumindo um papel hegemônico e que o

melhor caminho para resistirem à onda globalizante era unirem-se em prol do

português. Afinal, o português para os africanos, falantes desse idioma, apesar de

ser língua colonizadora, já era visto como uma língua de afirmação de suas

culturas, pois os diferenciava das nações africanas ao redor, falantes de inglês e de

francês além, é claro, de ser elemento unificador e constituidor de uma

nacionalidade, de uma identidade, unindo diversas etnias em um Estado-nação,

forjado a partir do colonialismo.

A língua em comum seria o importante elemento responsável por aproximar

e unir países tão distantes, de culturas diferentes para cooperação também na área

econômica, mas principalmente na educacional e cultural. Mourão (1995, p. 163)

afirma ainda que “o uso do português em diferentes regiões do planeta surge como

um elemento unificador das posições de cada Estado lusofalante nas suas

35

inserções, não excludentes, em outros espaços regionais”. Ou seja, o Brasil seria

porta de entrada de Portugal e dos países africanos na América Latina, assim

como os africanos lusófonos seriam para o Brasil e Portugal na África e Portugal

porta de entrada para Brasil e os africanos na União Europeia. Ele completou

ainda que “a língua tem o papel de liame ao aproximar culturas, algumas de

natureza tridimensional, como é o caso da cultura brasileira, e ao dar

substantividade a espaços localizados em três continentes, para não falar de

presenças históricas” (MOURÃO, 1995, p.165).

A língua em comum, dessa maneira, seria responsável congregar num

sentimento de unidade, de proximidade e por que não dizer de fraternidade, os

países, que poderiam, ou melhor, teriam o dever de cooperarem por pertencerem a

uma mesma matriz lusa.

Nessa virada de milênio, a CPLP ganhou um novo membro: o Timor-Leste.

Esse país tinha proclamado sua independência em 1975, à época dos países

africanos, mas foi no mesmo ano invadido pela Indonésia, que proibiu e coibiu o

uso do português, que, por sua vez, acabou se tornando língua de resistência. Em

1999, a ONU elaborou um referendo, em que 75% dos timorenses decidiram pela

independência, dessa vez da Indonésia. Assim o Timor-Leste, após ocupação dos

capacetes azuis da ONU, aderiu à CPLP e à própria ONU em 2002 e fez do

português, ao lado do idioma nacional, o tetum, suas duas línguas oficiais4. A

CPLP ganhou, assim, uma porta de entrada às nações da Ásia, que ampliou a área

de atuação da comunidade, tanto sob o aspecto geopolítico, quanto sob o aspecto

da cooperação e desenvolvimento, já que o Timor-Leste precisaria construir um

Estado, cuja coordenação estaria a cargo da ONU, mas devido às semelhanças

entre os países lusófonos, contaria com o auxílio dos países da CPLP.

O mapa 1 mostra em verde os membros efetivos da CPLP; em vermelho os

membros associados; em azul alguns países que já demonstraram interesse em se

associar à CPLP, em amarelo estão destacados, os países onde o ensino de

Português Língua Estrangeira (PLE) é ou se planeja ser obrigatório; e em roxo, os

países, onde o ensino do PLE é obrigatório apenas nas regiões de fronteiras com

países lusófonos.

4 No Timor-Leste, o bahasa, língua da vizinha e antiga invasora Indonésia, e o inglês, língua global e da vizinha Austrália são utilizadas como língua de trabalho no país, isto é, ao lado do português e do tetum também tem um status político importante.

36

Mapa 1: Países membros, observadores e candidatos a CPLP e aqueles que adotam o português como língua estrangeira

BARBOSA DA SILVA, 2011 (Atualizado pelo autor).

1.2 A CPLP na agenda da política externa brasileira

Para avançarmos na análise dos projetos de cooperação técnica oferecidos

pelo Brasil aos países da CPLP, é necessário, antes, compreendermos a

participação da CPLP na agenda da política externa brasileira, que se inicia antes

mesmo da criação da organização, a partir das relações do Brasil com os países da

CPLP, sobretudo com os PALOPs. Como vimos, as relações bilaterais entre Brasil

e Portugal foram marcadas durante o período republicano por cento alinhamento

contínuo baseado nos laços culturais e linguísticos. Todavia, durante esse século,

podemos notar fases de maior proximidade como nos governos de Juscelino

Kubitschek, Jânio Quadros e Castelo Banco, quando novamente se pensou na

possibilidade de formação de uma comunidade luso-brasileira (MYAMOTO,

2009, p. 32), mas também de distanciamentos como no caso Delgado5; o problema

5 O caso Delgado “refere-se à concessão de asilo político ao general Humberto Delgado – candida-to derrotado às eleições presidenciais portuguesas em 1958 que havia contestado a lisura e a legiti-midade dos resultados do escrutínio. Em Janeiro de 1959, Humberto Delgado refugiou-se na em-baixada brasileira de Lisboa, sendo que o embaixador brasileiro à época, Álvaro Lins, solicitou a expedição de salvo-conduto por parte das autoridades portuguesas, para que o general pudesse via-jar para o Brasil em segurança. O governo português, por sua parte, argumentava não poder conce-der-lhe o salvo-conduto por não ser signatário de qualquer tratado sobre asilo político, sustentando, pois, que o general poderia se dirigir livremente ao aeroporto . No Brasil, estabeleceu-se um aces-so debate público, que dividiu partidários da esquerda (favoráveis ao asilo) e lusófilos (defensores

37

da entrada dos dentistas brasileiros em Portugal, (Cervo, 2000; Cervo &

Magalhães, 2000), os (des)acordos ortográficos e a questão da descolonização.

Esse último é fundamental para entendermos a formação da CPLP, enquanto base

para as relações multilaterais entre os países lusófonos.

Como inclusive já foi mencionado aqui, entre 1964 e 1974, o Brasil

manteve uma postura declarada de apoio a Portugal na luta contra a independência

das colônias africanas. O chefe da Divisão das Nações Unidas do Itamaraty entre

1965 e 1968, o embaixador brasileiro Ovídio de Andrade Melo (2009, p. 37),

sobre as votações do Brasil na Assembleia Geral da ONU a respeito da

descolonização afirma:

Continuavam ainda votando a favor de Portugal, naquela cadente questão, a África do Sul do apartheid e o Brasil, tão somente. A única companhia que, assim, acabamos tendo naquela votação anual era péssima (...). Alegávamos ´não poder votar contra Portugal por puro sentimentalismo, porque era nosso vovozinho, nosso ancestral´. Frente a essa desculpa canhestra, os africanos podiam, com toda razão, enfurecer-se e indagar: “E a África, com o imenso contingente de afrodescendentes que existe no Brasil, mais de metade da população total, não é também considerada pelos diplomatas brasileiros como vovozinha, uma simpática velhota ancestral?”.

Entretanto essa fase de alinhamento a Portugal, em relação à África, só se

modificou de fato pelo pragmatismo responsável do governo de Ernesto Geisel

(1974-1979) em que a política africana brasileira teve como marcos o

reconhecimento da independência da Guiné-Bissau em 18 de julho de 1974 e da

independência de Angola em 11 de novembro de 1975, o primeiro país a fazê-los.

Gladys Lechini (2008, p. 57) descreve assim descreve a situação:

Naquele momento, as elites brasileiras aspiravam a uma participação na emergente multipolaridade, com a idéia subjacente do Brasil como uma potência emergente. Aproximar-se dos países africanos foi uma questão de princípios e de interesses: o objetivo era promover a solidariedade entre os países do Sul e, ao mesmo tempo, aumentar a capacidade de influência do Brasil nos assuntos globais, a partir de uma diversificação de suas relações externas, tanto políticas como econômicas.

Vale ressaltar que nos anos que antecederam o pragmatismo responsável foi

da posição portuguesa). Depois de três meses de indefinições, o salvo-conduto não foi concedido, mas o governo português permitiu que o general fosse levado ao aeroporto por um carro da embai-xada brasileira e acompanhado por um funcionário diplomático. Em decorrência do desfecho do caso, o embaixador Álvaro Lins pediu demissão e rompeu relações (pessoais e profissionais) com o então presidente brasileiro Juscelino Kubitchek (Barbosa, 2008; Cervo e Magalhães, 2000)

38

cada vez maior a pressão dos países africanos sobre o Brasil em relação à

descolonização, como mostra Carvalho (2009, p. 49-50):

Os «crescentes interesses do Brasil na África e no mundo árabe» não permitiriam ao Itamaraty manter a solidariedade com Lisboa por muito mais tempo. Em Novembro de 1972, o Governo nigeriano foi explícito ao afirmar que as «relações especiais com Portugal » constituíam o «principal obstáculo» para a celebração de contratos entre a Nigerian National Oil Corporation e a Petrobras. No ano seguinte, os países da África Oriental apelaram aos seus parceiros árabes para que incluíssem o Brasil na lista dos estados que sofreriam sanções econômicas e embargo petrolífero por conta da sua posição ambígua em relação ao conflito em Angola e Moçambique. Em Dezembro de 1973, durante a XXVIII Assembleia Geral das Nações Unidas, o delegado da Etiópia declarou à missão brasileira que a Organização da Unidade Africana «decidira demonstrar ao Brasil que teria de começar a pagar um alto preço por não se dissociar, de vez e claramente, das posições portuguesas». Concomitantemente, após as eleições legislativas de 1973, o Governo de Marcelo Caetano interrompeu as «conversações» que mantinha com a Administração brasileira sobre uma eventual «solução» para a questão colonial. O sentimento em Brasília era de que o Executivo português «fechou a porta a qualquer solução negociada do problema ultramarino» e mostrava-se «indiferente» ao «desgaste» que o apoio a Portugal representava para a política externa brasileiras. Tornara-se claro para o Itamaraty que expirara o tempo de uma transição gradual e que Lisboa seguiria pela via militar. O Brasil não poderia sujeitar-se a retaliações internacionais em nome de uma causa que não era sua e que não lhe trazia qualquer benefício. Quando Ernesto Geisel chegou à Presidência da República, em princípios de 1974, a cooperação econômica e a expansão comercial com a África era mais auspiciosa do que a amizade com Portugal.

Daí em diante o Brasil iniciou uma nova política africana centrada,

sobretudo na cooperação como forma de mudar rapidamente a sua imagem

perante esse continente com maior número de países e membros da ONU.

Tal mudança de postura veio acompanhada do discurso culturalista no

Itamaraty “centrado na familiaridade e na história comum a ambos os lados do

Atlântico, como forma de seduzir os africanos” (LECHINI, 2008, p. 58).

A influência africana no Brasil é extremamente relevante do ponto de vista étnico, cultural e linguístico e a herança africana molda parte do corpus social brasileiro. No entanto, a existência de raízes comuns não garantia o conhecimento das realidades africanas da segunda metade do século XX, sobre as quais os diplomatas tinham poucas referências, exceto por alguns contatos na Organização das Nações Unidas (ONU).

Para Sombra Saraiva (1996, p. 303-304),

o discurso culturalista foi construído para consumo interno e externo e visou apresentar a política africana como uma consequência natural dos séculos de

39

contatos do Brasil com a África. O discurso construiu ilusões e engendrou ações que tornaram a política africana um capítulo especial e distinto das demais políticas externas regionais do Brasil (...).

E ele acrescenta ainda que

o discurso culturalista não foi uma invenção ad hoc. Ele ajudou o Brasil, em especial à sua política externa, a manter certa auto-percepção de país diferente na América do Sul e distinto culturalmente dos seus vizinhos. A África apresentava-se, portanto, como lugar para a recepção da presença brasileira. O discurso, é certo, teve sua eficácia. O que, naturalmente, não o impediu de receber críticas de africanos e brasileiros. As ilusões geradas foram enormes. A África não era tão africana quanto queriam os brasileiros, e os brasileiros africanizados não eram considerados brasileiros plenos.”

Foi justamente esse discurso culturalista que justificou a formação da CPLP

em 1996, já no governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC).

Contudo, foi justamente durante o governo de FHC que a política africana

brasileira sofreu outro revés. É certo que a década de 1990 foi marcada pelos

avanços do paradigma neoliberal e pelo “afropessimismo”, ideia de que a África

estaria fadada à miséria, à fome e às guerras, sem qualquer projeção positiva em

curto prazo (LECHINI, 2008, p. 63). A política externa brasileira para a África

teve menção apenas para alguns países de maneira tangencial e estratégica como

Nigéria, Angola e África do Sul. Sobre essa política, Lechini (2008, p. 63-64):

O foco centrou-se em poucos países e temas. Observou-se uma importância crescente da África do Sul – já democrática –, de Angola e da Nigéria. No âmbito multilateral, fomentou-se a cooperação com os países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês) sob o guarda-chuva do Mercosul, também com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e com a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZPCAS) participando das Operações de Manutenção da Paz na África. As viagens presidenciais e as visitas de alto nível revelam a direção das opções, assim como os convênios e acordos assinados com África do Sul, Namíbia, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Nigéria.

Tal política seletiva, como ficou conhecida, também estava restrita na falta

de recursos do governo brasileiro, como mostra o então chanceler, Luiz Felipe

Lampreia (1996):

Uma política africana de resultados nos planos político, econômico e de cooperação parte dos muitos elementos de identidade existentes entre o Brasil e a África e da contribuição cultural e étnica do continente africano em nossa formação

40

como nação soberana e independente – para não falar da riqueza material criada pelo trabalho africano. (...) Prestamos colaboração aos países africanos na medida das possibilidades – as que, francamente, são bem distintas das que prevaleceram na década de 70 e início dos anos 80, quando existiam condições objetivas para oferecer créditos subsidiados a vários países africanos. Hoje, as condições são outras no Brasil e na África.

O governo de FHC privilegiou assim, o Mercosul em detrimento da África,

num mundo cada vez mais globalizado e dividido em blocos regionais.

Foi apenas no governo Lula que a África retornou a pauta de prioridades da

política externa brasileira, logo abaixo da América do Sul e da América da Latina.

Além disso, a CPLP tornou-se a ponte para a relação com a África. Vizentini &

Pereira (sem data, p. 5) chega a afirmar que “poucos países foram priorizados no

Itamaraty (de Lula) como os integrantes da CPLP”. Lula abriu 48 novas

embaixadas, sendo 18 em território africano (MIYAMOTO, 2009, p. 39; BRASIL,

2010). Ademais, em seu governo, a cooperação técnica oferecida aos países da

África, principalmente aos da CPLP, cresceu 345%, só no período de 2005 a 2009

e ele tomou uma série de medidas para a promoção da língua portuguesa como a

entrada em vigor do acordo ortográfico de 1990 que era postergada por quase

vinte anos e a fundação da TV Brasil Internacional (2010) (IPEA, 2010, p. 57;

BARBOSA DA SILVA, 2011).

Ainda que durante o governo Lula (2003-2010) a CPLP tenha merecido

maior atenção que no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e em

certa medida “as opções feitas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso são,

bastante distintas das tomadas por seu sucessor, sobretudo no que diz respeito à

importância do papel desempenhado pelos países de menor projeção em termos de

poder global”, Miyamoto (2009, p. 32 e 38) pondera que

Na realidade, a proximidade brasileira com todos os países de língua portuguesa com frequência recebeu atenção, ainda que nem sempre estivesse na linha de frente da pauta do Itamaraty. No entanto, pode-se afirmar que a importância concedida pelo Brasil à CPLP é proporcional a que a mesma desfruta no cenário internacio-nal. Não é apenas em relação à CPLP como instituição, mas com todos os países que a compõem, a não ser em momentos específicos.

Para Miyamoto (2009, p 33) a CPLP pode dar impulso às pretensões brasi-

leiras, mas também “não pode negligenciar o papel que o país procura exercer

junto à comunidade, como aquele que tem maior projeção e capacidade internaci-

onais”. Para isso, basta observarmos a rápida expansão da língua portuguesa e a

41

criação de diversos instrumentos linguísticos nesta última década (BARBOSA DA

SILVA, 2011), depois que o Brasil decidiu romper com a ausência de políticas lin-

guísticas (FARACO, 2009). Desse modo, Miyamoto (2009, p. 33) conclui que:

a presença do Brasil na CPLP pode ser vista sob duas perspectivas: de um lado, no uso da mesma para projetar os interesses brasileiros no exterior, ou seja, uma ins-trumentalização feita pela política externa brasileira, visando maximizar o uso de todos os recursos possíveis existentes, inclusive para ocupar espaços maiores do que outros países junto às nações que fazem parte da comunidade; por outro lado, pode-se, igualmente inferir que, apesar do “pragmatismo” de sua política externa, o Brasil também pensa em termos de atuação conjunta da CPLP para atender interes-ses globais que não seriam possíveis de se obter individualmente (...).

Não nos restam dúvidas, assim, de que a CPLP para o Brasil é tanto um es-

paço como um instrumento de projeção de seu poder no mundo. No entanto, esse

espaço e esse instrumento só se concretizam a partir de um discurso de homoge-

neidade, isto é, a CPLP só existe a partir de laços culturais comuns entre seus

membros. Mas como tal discurso de homogeneidade favoreceria o Brasil?

1.3 O Brasil e o efeito de homogeneidade no discurso da CPLP

Em outra oportunidade (BARBOSA DA SILVA, 2011), utilizamos a análise

do discurso para compreender as relações de poder e as políticas linguísticas da

Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a expansão do

português. Desse modo, a partir dos estudos sobre ethos discursivo de

Maingueneau (2007) analisamos as declarações e resoluções da Conferência dos

Chefes de Estado e de Governo e do Conselho de Ministros da CPLP sobre a

expansão do português. Nas sequências discursivas analisadas, constatamos a

articulação de alianças (a língua portuguesa comum, a sociedade civil) e de

oposições (diversidade cultural dos países, a língua inglesa) na construção de uma

aparente homogeneidade linguística a fim de superar a heterogeneidade própria da

CPLP. As polêmicas seriam assim silenciadas e podemos notar um processo de

construção de um novo sentido de língua portuguesa, homogeneizante em

contraposição a outro já em curso de gramatização e heterogeneização das línguas

portuguesas nacionais. Identificamos, dessa maneira, a produção de um efeito de

homogeneidade que visa silenciar a heterogeneidade no discurso da organização.

Essa busca por uma língua mais homogênea para todos os países da CPLP

42

teria por objetivo ampliar a inserção da comunidade no Sistema Internacional e

teria como metas, de acordo com o Plano de Ação de Brasília (2010): I)

Estratégias de implantação da língua portuguesa nas organizações internacionais;

II) Estratégias de Promoção e Difusão do Ensino da Língua Portuguesa; III)

Estado de desenvolvimento do Acordo Ortográfico; IV) Difusão pública da língua

portuguesa; V) Importância da língua portuguesa nas diásporas e VI) Participação

da sociedade civil.

Essa língua homogênea, por sua vez, teria grandes influências do português

brasileiro e do Brasil como um todo, que pode ser confirmada por uma série de

medidas tal como o recente acordo ortográfico, que pela primeira vez modificou

mais a escrita europeia, que a brasileira6. Desse modo, percebemos que as

desavenças entre Portugal e Brasil estavam se dissipando, pois como afirma

Leonardo Lott, os portugueses têm mais a ganhar com a ampliação/ crescimento

do Brasil.

Mónica Zoppi-Fontana já tinha identificado um processo de

transnacionalização do espaço da língua portuguesa do Brasil em que

a partir de sua projeção imaginária sobre outras com as quais se encontra em relação de disputa pela dominação histórica de um espaço de enunciação transnacional, representando-se como cobertura simbólica e imaginária das relações estabelecidas entre os falantes das diversas línguas que integram esse espaço. Trata-se de uma língua nacional que transborda as fronteiras do Estado-Nação no qual foi historicamente constituída e como o qual mantém forte laço metonímico. (...) a língua brasileira na sua dimensão transnacional é significada como instrumento de penetração do Estado e Mercado brasileiros em territórios para além das suas fronteiras nacionais. Não se trata, portanto, de um língua sem Estado (franca, global, veicular ou sem fronteiras), mas da língua do Estado e da Nação brasileira que ultrapassa as fronteiras expandindo o seu espaço de enunciação. Uma língua transnacional, portanto, definida pelos fortes laços de identificação com a história e identidade nacionais, reformulados pelos discursos de “internacionalização” e “mercantilização” que deslocam o sentido da língua nacional (ZOPPI-FONTANA, 2009, p. 21-22).

Desse modo, esse discurso de homogeneidade tão defendido na CPLP –

ainda que nos últimos anos tenham surgido diversas declarações afirmando a 6 Uma série de outros acontecimentos, em parte consequências desse momento ajudam a compor esse cenário de projeção do Brasil: mobilização do Brasil no G-4, ao lado da Alemanha, Índia e Japão para reforma do Conselho de Segurança da ONU; criação do Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (IBAS) em 2003; criação da União das Nações Sul-americanas (Unasul) em 2008; atuação do Brasil da Conferência sobre o Clima; reforma no FMI com a ampliação da participação brasileira em 2010; Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014; Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016, além da criação de quarenta novas embaixadas brasileira no exterior durante o governo Lula e na ampliação dos parceiros comerciais do Brasil.

43

heterogeneidade da comunidade7, essa está circunscrita na homogeneidade – por

sua vez vem ganhando contornos cada vez mais brasileiros. A liderança da

comunidade começa a ser ocupada pelo Brasil por ser territorialmente,

demograficamente e economicamente o maior país da CPLP. E nesse processo, o

português brasileiro estaria ganhando espaço, enquanto o português europeu o

perde numa disputa tanto geopolítica quanto de mercado.

Assim, para sobreviver no ambiente linguístico globalizado e não ser

devorado pela língua inglesa, o português deve jogar as regras do jogo, ou seja, do

mercado. Essa língua homogeneizante é uma língua de mercado e sofre um

processo de capitalização linguística. De acordo com Zoppi-Fontana (2009, p. 37)

O processo de capitalização linguística se caracteriza por investir numa língua de valor de troca, tornando-a ao mesmo tempo em bem de consumo atual (mercadoria) e um investimento em mercado de futuros, isto é, cotando seu valor simbólico em termos econômicos. Desta maneira, as línguas, que sempre foram arma de dominação política nos processos de colonização, se tornam na contemporaneidade novo mecanismo de especulação financeira e, consequentemente, de dominação econômica para um mundo em que as línguas se tornaram mercadorias, o mais novo e rentável bem de capital cuja posse seria necessária para que o indivíduo contemporâneo possa se inscrever enquanto sujeito de Mercado no mundo globalizado. Em outras palavras, observamos um forte processo de mercantilização das línguas.

O sentido de língua portuguesa parece, assim, ser gradativamente alterado para me-

lhor auxiliar na projeção do Brasil como uma nova liderança do mundo global.

7 Na 8ª Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP em 22 de julho de 2010 em Luanda foi feita a Declaração sobre a Solidariedade na Diversidade no Espaço da CPLP. A declaração reconhece a diversidade cultural e o multilinguismo interno dos países de língua oficial portuguesa “como fatores de enriquecimento a serem protegidos e valorizados”. Essa declaração, assim, reconhece que há heterogeneidade, porém ela é circunscrita na homogeneidade da CPLP, isto é, no fato de que todos os países da Comunidade têm a língua portuguesa como oficial. Desse modo, apesar de todos os países da CPLP serem culturalmente heterogêneos, só podemos falar de uma heterogeneidade interna na comunidade, porque existe uma CPLP a partir de um critério de homogeneidade, que é a língua portuguesa, afinal o recorte da comunidade se dá através da língua. Logo, a heterogeneidade está num segundo plano. Se fosse o elemento que prevalecesse, não haveria CPLP, pois não haveria elemento em comum que unisse países tão distintos e longínquos geograficamente.

44

Capítulo 2A Cooperação Técnica entre Países em

Desenvolvimento

Este segundo capítulo é dedicado à cooperação técnica. Primeiramente

abordamos o conceito dentre a ideia ampla de cooperação internacional. Tentamos

esclarecer, assim, o complexo Sistema Internacional de Cooperação para o

Desenvolvimento com seus muitos atores, modalidades e características de

recursos e fundos. Após, voltamo-nos para o Brasil buscando entender

historicamente a sua participação no sistema, que vai desde a posição de receptor

de ajuda nos anos 1950 até os anos 1970 quando passa a ser também doador, já

numa nova perspectiva não mais de ajuda, mas sim de cooperação entre países em

desenvolvimento. Terminamos este capítulo apresentando diversos dados sobre o

crescimento da cooperação técnica brasileira ofertada nestes últimos anos,

principalmente durante o governo Lula (2003-2010) e sua importância estratégica

como instrumento de política externa.

2.1 A cooperação técnica no Sistema Internacional de Cooperação

A cooperação técnica como a conhecemos hoje foi desenvolvida a nível

global após a II Guerra Mundial (1939-1945), sobretudo como um meio para

reconstruir, através do Plano Marshall (1947-1951) os países europeus destruídos

pela guerra.

Inspirado nesse modelo, em 1949, o presidente Harry Truman (1945-

1953), lançou o Ponto IV, um programa de ajuda técnica destinado aos países do

Terceiro Mundo, sobretudo aos da América Latina, já no contexto da Guerra Fria.

A assistência técnica viria principalmente nas áreas da saúde, educação,

agricultura e administração (RIBEIRO, 2009).

Os Estados Unidos e a URSS souberam muito bem aproveitar esse

contexto e utilizar a cooperação técnica também como uma tentativa de contenção

da ideologia rival. Além disso, o mundo passava por um processo de

descolonização da África, Ásia e Oceania e por uma reivindicação cada vez maior

45

por parte desses novos países ao desenvolvimento. E a cooperação para o

desenvolvimento surgia como um ponto importante no diálogo Norte-Sul que já se

instaurava, num contraponto ao confronto Leste-Oeste.

A cooperação técnica, portanto, entre os países se iniciou no pós-guerra

baseada em princípios de reconstrução, nos países europeus e de

desenvolvimento, nos países pobres de outros continentes. Ainda hoje, o

desenvolvimento se apresenta como o tema central da cooperação, que por sua

vez se organiza atualmente em uma rede bastante complexa e em constante

transformação de atores, recursos e modalidades, formando o Sistema

Internacional de Cooperação para o Desenvolvimento (SICD).

O SICD, de acordo com Ayllón (2007, p. 38) teria como características: a)

seu caráter discricionário: é facultativo aos atores o oferecimento ou não da ajuda;

b) pluralidade: composto por diversos atores; c) especialização: os atores atuam

em setores especializados; d) descentralização: não existe uma autoridade central

ou hierárquica, daí a sua representação em forma de rede e e) seu caráter

histórico: ele está inserido no contexto histórico do pós-guerra mundial.

Se observarmos os atores do SICD, notaremos desde Estados nacionais,

organizações internacionais, organizações não governamentais (ONGs), bancos

regionais, instituições monetárias nas posições de doador, executor e beneficiário,

como mostra o quadro 3, abaixo, considerando atores públicos e privados. Assim,

a possibilidade de combinações é variada.

Quadro 3: Atores do Sistema Internacional de Cooperação para o

Desenvolvimento

Públicos Privados

Doadores Estados (ministérios, organismos administrativos)Entidades Sub-estatais (governos regionais)Instituições financeiras multilaterais (Banco Mundial)Instituições não financeiras multilaterais (ONU)Organizações de integração (UE)

FundaçõesONGsSindicatosUniversidadesEmpresasIndivíduos

Receptores Estados (ministérios, organismos administrativos)Administrações públicas locais ou regionaisOrganizações internacionais de cooperação de caráter regional

ONG´s AssociaçõesMovimentos sociaisComunidades locaisIndivíduos

Fonte: AYLLÓN, 2007, p. 37.

46

Quanto aos recursos, Ayllón (2007, p. 38) nos apresenta o seguinte quadro

em que podemos observar a sua natureza enquanto a origem, tipos de cooperação

e atores implicados, característica dos fundos, grau de concessionalidade e a natureza

da cooperação.

Quadro 4: Características dos recursos e fundos do SICD

Recursos e fundosOrigem Pública Administrações nacionais, regionais e locais de países

doadoresPrivada Recursos próprios de particulares, empresas e/ou

associações

Tipos de cooperação e atores implicados

Multilateral Agências, instituições ou organizações governamentais autônomas

Bilateral Administrações públicas e/ou organizações de desenvolvimento sem caráter oficial

Descentralizada Administrações públicas regionais e locais

Não-governamental Organizações não-governamentais de desenvolvimento (ONGD)

Empresarial Empresas que concedem assistência técnica e transferência de tecnologia

Características dos fundos

Reembolsável A cooperação deve ser devolvida

Não-reembolsável A cooperação se faz a fundo perdido

Grau de concessionalidade

Ajuda ligada Condiciona o receptor à compra exclusiva de bens e serviços do país doador

Ajuda não ligada Não condiciona o receptor à compra exclusiva de bens e serviços do país doador

Natureza da cooperação

Financeira Transferência efetiva dos fundos ao receptor

Não-financeira Transferência de conhecimentos, tecnologia, materiais, intercâmbios culturais, desportivos, etc.

Fonte: HEGOA. Instituto de Estudios sobre Desarrollo y Cooperación Internacional, Universidad del País Vasco. (2002). DICCIONÁROP DE ACCION HUMANITARIA Y COOPERACIÓN AL DESARROLLO.

Karlos Pérez de Armiño (director), Barcelona, Icaría Editorial; Agencia Española de Cooperación Internacional. Plan Director de la Cooperación Española 2001-2004. apud AYLLÓN, 2007, p. 38.

Já as modalidades refletem as divergências políticas, de pensamento e de

valores que estão presentes no conceito de cooperação. Para entendermos as

modalidades e a dimensão da cooperação, elaboramos a seguinte ilustração a fim

de tentar organizar a partir de diversos autores (AYLLÓN, 2006; 2007;

CAVALCANTE, 2008; LOPES, 2008; AYLLÓN & LEITE, 2010; IPEA, 2010;

ABC, 2011; OCDE, 2011) essa complexa rede. Tentamos, assim, não ignorar os

conflitos conceituais e de nomenclatura, buscando mostrar a rede de maneira bem

ampla, para assim, entendermos a cooperação técnica dentre todas as possíveis

47

modalidades de ajuda/cooperação internacionais.

Ilustração 1: As modalidades de cooperação do SICD

Legenda: AOD: Ajuda Oficial para o Desenvolvimento. CID: Cooperação Internacional para o Desenvolvimento. CTI: Cooperação Técnica Internacional. CTH: Cooperação Técnica Horizontal. CTV: Cooperação Técnica Vertical. AF: Ajuda Financeira. AH: Assistência Humanitária. OP: Operações de Paz. FOIs: Financiamento de Organizações Internacionais. AM: Assistência Monetária. CTc: Cooperação Tecnológica. AMi: Ajuda militar. PC: Preferências comerciais.

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de AYLLÓN, 2006; 2007; CAVALCANTE, 2008; LOPES, 2008; AYLLÓN & LEITE, 2010; IPEA, 2010; ABC, 2011; OCDE, 2011

A Ajuda Oficial para o Desenvolvimento (AOD) é como a OCDE8 trata os

fluxos econômicos de organizações internacionais e governos destinados a

instituições multilaterais e países em desenvolvimento a fim de promover o

desenvolvimento econômico e social. Três são os critérios para a concessão de

recursos que podem ser doados ou emprestados: a) serem concedidos pelo setor

público; b) terem como principal objetivo o desenvolvimento econômico e o bem-

estar e c) possuírem termos de financiamento diferenciados (o empréstimo deve

8 A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi criada em 1961, sucedendo a Organização para a Cooperação Econômica Europeia, criada em 1948. Criada por países desenvolvidos, seus objetivos são apoiar o desenvolvimento econômico e social de seus países e de outros no mundo. Os 34 membros da OCDE são com data de entrada na organização: Alemanha (1955), Austrália (1971), Áustria (1948), Bélgica (1948), Canadá (1961), Chile (2010), Coreia do Sul (1996), Dinamarca (1948), Eslováquia (2000), Eslovênia (2010), Espanha (1959), Estônia (2010), EUA (1961), Finlândia (1969), França (1948), Grécia (1948), Hungria (1996), Irlanda (1948), Islândia (1948), Israel (2010), Itália (1948), Japão (1964), Luxemburgo (1948), México (1994), Noruega (1948), Nova Zelândia (1973), Países Baixos (1948), Polônia (1996), Portugal (1948), Reino Unido (1948), República Tcheca (1995), Suécia (1948), Suíça (1948) e Turquia (1948). Alguns membros da OCDE formam o Comitê de Assistência ao Desenvolvimento (DAC). Esse grupo de 23 países, em destaque no quadro 6, tem como meta destinar cerca de 0,7% do seu PIB para a AOD, como foi decidido durante a ECO-92, no Rio de Janeiro.

48

ter uma taxa de doação de 25% para países em desenvolvimento e 50% para os

países menos adiantados9 (OCDE, 2011) . Na AOD pode ser incluída a

cooperação técnica, mas exclui-se a concessão de recursos com finalidade militar.

De acordo com Ayllón e Addison; Macrotas; McGillivray (apud

CAVALCANTE, 2008, p. 78),

além da AOD, o OCDE conta também com a Other Official Financing (OOF) e fluxos privados, cujo principal objetivo é o investimento direto estrangeiro (IDE). Em suas estatísticas, contabiliza ainda as doações das ONGs. O problema é que os países da África Subsaariana e do Pacífico são incapazes de atrair capital privado, dependendo fortemente da AOD; 90% dos fluxos externos para a região da África Subsaariana provêm da AOD, bem como 93% do Pacífico. A ajuda oficial ao desenvolvimento cresceu dos anos sessenta aos oitenta, sofrendo uma forte queda na década de noventa, após um pico de 58,3 bilhões de dólares em 1991, caiu para 43,2 bilhões de dólares em 1997. O movimento reverteu-se no ano de 2000. Em geral, embora a assistência bilateral conte com mais recursos, a multilateral tem-se mostrado mais estável.

Bruno Ayllón (2006, p. 9) utiliza o conceito de Cooperação Internacional

para o Desenvolvimento (CID) que, segundo ele, seria “um conjunto de

intervenções de caráter internacional orientado à troca de experiências e recursos

entre os países do Norte e do Sul para atingir metas comuns baseadas em critérios

de solidariedade, equidade, eficácia, interesse mútuo, sustentabilidade e

corresponsabilidade”. Luara Lopes (2008, p. 17) para abordar a cooperação,

também utiliza o conceito de CID que, segundo ela, se aproxima da definição da

AOD, e por isso mesmo exclui a ajuda humanitária e a ajuda militar.

Fazem parte da CID, a cooperação técnica e a ajuda financeira. A ajuda

financeira são recursos destinados à infraestrutura para o desenvolvimento

econômico e social. Esses recursos são os oferecidos tanto pelo BID quanto pelo

Banco Mundial. Nesse conceito também se encaixa o perdão da dívida de um país

com outro. A ajuda monetária difere da ajuda financeira, pois se refere à ajuda

fornecida, por exemplo, pelo FMI aos países em graves crises monetárias e por

isso mesmo não se enquadra na CID.

A cooperação técnica (CTI) é a cooperação entre os países com a

finalidade de promover o desenvolvimento econômico e social do receptor.

“Entretanto, a CTI exclui a ajuda financeira e diz respeito apenas às atividades de

capacitação técnica, ou seja, de transferência de conhecimentos de um Estado a 9 No final deste capítulo abordamos as diferenças da concepção de cooperação entre a OCDE e o Brasil, em que um dos pontos de divergência é justamente a concessionalidade.

49

outro, com vistas a superar determinados desafios ao desenvolvimento local”

(LOPES, 2008, p. 18).

A cooperação técnica, por sua vez, se divide em dois campos. Em um

campo está a cooperação mais tradicional, Norte-Sul que deu início à cooperação

nos anos 1940 e também chamada de vertical, oferecida pelos países

desenvolvidos aos países em desenvolvimento (CTV). No outro, a cooperação

Sul-Sul, entre países em desenvolvimento, em que se inserem os projetos

oferecidos pelo Brasil a outros países em desenvolvimento, também chamada de

horizontal (CTH)10.

Fizemos uma interseção entre esses dois conjuntos a fim de representar a

triangulação que é uma modalidade de cooperação envolvendo um país

desenvolvido e dois em desenvolvimento, nas funções de doador, executor e

beneficiário, respectivamente. Desse modo, sob o ponto de vista dos países

desenvolvidos, a triangulação seria uma forma de cooperação vertical, já sob a

ótica dos países em desenvolvimento seria horizontal.

Além da cooperação internacional para o desenvolvimento alguns países

consideram como formas de assistência/cooperação, que acabam esvaziando o

conceito de cooperação para o desenvolvimento. Essas outras formas são a ajuda

humanitária (AH), as operações de paz (OP), o financiamento a organizações

internacionais (FOIs), a ajuda militar (AMi), a cooperação tecnológica (CTc), os

acordos comerciais (AC), as bolsas de estudo a estrangeiros (BE) e a ajuda

monetária (AM).

A ajuda humanitária refere-se à ajuda alimentar, socorro, proteção de

direitos humanos, acompanhamento às vítimas, pressão política, denúncia,

preparação, prevenção e mitigação de desastres naturais, crises estruturais,

epidemias, conflitos armados, guerras e situações de emergência (AYLLÓN,

2006, p. 8). Já o financiamento de organizações internacionais e as operações de

paz entram nessa composição devido a um entendimento por parte do governo

brasileiro em considerá-los parte da cooperação internacional para o

desenvolvimento (IPEA, 2010), marcados no quadrado maior, ainda que não haja

10 Além dessa simples distinção em relação aos atores da cooperação técnica, tem-se outra mais complexa. A cooperação vertical também pode se referir à certa imposição do conhecimento técnico, muitas vezes sem trabalho conjunto com o receptor, ainda próximo do modelo assistencialista. A cooperação horizontal, ao contrário, seria vista como uma parceria, uma troca de conhecimento técnico. Assim, é possível falar em uma horizontalidade e em uma verticalidade no cooperação. Lopes (2008) e Rossi (2011) abordam esse aspecto.

50

consenso quanto às operações de paz.

O financiamento de organizações internacionais não apresenta um

conjunto definido, pois os recursos transmitidos a diversas organizações como a

ONU, o Banco Mundial e o Mercosul acabam diluídos, já que parte de seus

recursos são repassados a terceiros na qualidade de assistência humanitária,

financiamento das operações de paz, na ajuda financeira ou até mesmo através da

cooperação técnica.

Além dessas modalidades, o governo brasileiro considera a concessão de

bolsas de estudos para estrangeiros no Brasil também como uma forma de

cooperação internacional (IPEA, 2010; MRE 2011).

A ajuda militar, a cooperação científica e tecnológica, entre países com

uma finalidade específica como a construção da Estação Espacial Internacional, a

cooperação econômica e as preferências comerciais com a finalidade de

“eliminação total ou parcial das barreias comerciais às exportações” (AYLLÓN,

2006) e a ajuda monetária estão de fora do SICD, tanto na visão da OCDE como

na visão brasileira.

Após a apresentação dos atores, das características dos recursos e das

modalidades de cooperação, observamos a interação bastante complexa entre

esses elementos nessa representação do SICD.

Ilustração 2: O Sistema Internacional de Cooperação para o Desenvolvimento: atores e instrumentos

51

Fonte: AYLLÓN, 2009.

Depois de abordarmos e observarmos a amplitude do conceito de

cooperação, discutiremos a participação do Brasil na história da cooperação

técnica internacional.

2.2 O Brasil na cooperação técnica internacional

A cooperação técnica foi desenhada no Brasil durante o governo de

Getúlio Vargas (1930-1945), que soube muito bem como utilizar a política externa

para obter vantagens comerciais e de assistência técnica entre os Estados Unidos e

a Alemanha. Essa política ficou conhecida como “equidistância pragmática”, que

consistia em se aproveitar da situação geopolítica mundial e das disputas

ideológicas entre as duas maiores economias capitalistas a fim de atingir o

interesse nacional (MOURA, 1980). Desse modo, o Brasil mantinha dois pesos e

duas medidas em sua política externa: enquanto praticava o comércio compensado

com a Alemanha, praticava o livre comércio com os Estados Unidos. Se numa

semana Vargas discursava a favor do totalitarismo, dias depois defendia o

panamericanismo. Essa política favoreceu o Brasil, à medida que Vargas

conseguiu ampliar o comércio com a Alemanha e adquirir equipamentos militares

52

e com os Estados Unidos conseguiu a construção e reforma de aeroportos pela

Pan American Airways, em 1941 (Cervo, 2010). Mas sem dúvida, o maior

resultado dessa política foi a construção em Volta Redonda (RJ) da Companhia

Siderúrgica Nacional (CSN), através de financiamento e da assistência técnica

estadunidense, em troca de finalmente se posicionar geopoliticamente contra o

eixo e a favor dos aliados durante a II Guerra Mundial, como mostra Cervo (2010,

p. 259):

O Brasil, por causa do saliente nordestino, ocupa posição geográfica importante no sistema defensivo hemisférico. Getúlio Vargas sentiu o momento e procurou, como contrapartida da cooperação, obter vantagens concretas para o desenvolvimento econômico nacional, como recursos e tecnologia norte-americanos para a construção de uma usina siderúrgica situada em Volta Redonda. A par da siderúrgica, havia o desejo de reequipar as Forças Armadas.

Com a vitória dos aliados, o mundo se insere numa nova ordem, bipolar,

entre os Estados Unidos e a URSS. No Brasil, o Estado Novo chegou ao fim e

Eurico Dutra (1946-1951) assumiu a presidência, liderando uma política externa

de alinhamento automático aos Estados Unidos, já no contexto da Guerra Fria

(1945-1989).

A partir daí, a assistência técnica dos países desenvolvidos, principalmente

os Estados Unidos ao Brasil, tornou-se frequente, tanto que em 27 de outubro de

1950, o presidente Eurico Dutra, pelo decreto nº 28.799, criou a Comissão

Nacional de Assistência Técnica (CNAT). A CNAT estava subordinada ao

Ministério das Relações Exteriores (MRE) administrativa e politicamente já que

todos os membros seriam indicados pelo chanceler.

Embora entre suas competências estivesse a de “estudar as possibilidades de

contribuição brasileira para programas cooperativos, de assistência técnica a que

se refere este decreto, examinando para esse fim as facilidades disponíveis em

órgãos públicos federais, organizações estaduais, autarquias e sociedades privadas

de interesse público”, as principais funções da CNAT eram “fazer levantamento

das necessidades brasileiras, preparar plano e programa (...) estabelecer normas

para contratos de prestação de serviços de assistência técnica, superintender a

execução dos mesmos, estabelecer critérios para o intercâmbio de bolsistas e

técnicos (BRASIL, 1950, art. 2)”. Como se pode perceber, as competências

centrais eram estabelecer prioridades para receber a assistência técnica e gerir tais

53

programas. Logo, após a criação da CNAT, o Brasil assinou com os Estados

Unidos, o Acordo Básico de Cooperação Técnica em 19 de dezembro de 1950.

Tal política de assistência técnica estava alinhada ao paradigma

desenvolvimentista, associado à industrialização, em voga na política brasileira

desde o governo Vargas, em que o Brasil deveria se industrializar seja pela

substituição da importação de bens industrializados ou mesmo de alguma maneira

pela assistência técnica oferecida por países desenvolvidos.

Essa política de desenvolvimentismo associada à industrialização foi

mantida também durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961),

sobretudo com abertura do Brasil ao capital estrangeiro, na tentativa de atrair

investimentos. Foi também de JK, a ideia de criar a Operação Pan americana em

1958, que consistia na tentativa de atrair a atenção do governo americano para a

América Latina, após os incidentes de Lima e Caracas, quando o então vice-

presidente Richard Nixon (1953-1961) foi recebido por movimentos anti-

americanistas em visita a essas cidades.

Segundo o presidente Kubitschek, em carta endereçado ao presidente

americano Eisenhower (1953-1961), os Estados Unidos teriam muito a ganhar, no

contexto da Guerra Fria se investissem nos países americanos, como fizeram na

Europa com o Plano Marshall, diminuindo a miséria e impedindo o

surgimento/crescimento de movimentos comunistas (CERVO, 2010, p. 290).

Os resultados da OPA são questionáveis, como foram na época, inclusive

por Oswaldo Aranha, mas é atribuída a ela a fundação do Banco Interamericano

de Desenvolvimento (BID) em 1959, com o intuito de financiar projetos de

desenvolvimento nos países latino-americanos, bem como a influência sobre a

assinatura do Tratado de Montevidéu pelo Brasil, Argentina, Chile, México,

Paraguai, Peru e Uruguai em 28 de fevereiro de 1960 que criou a Associação

Latino-Americana de Livre Comércio (ALAC) e a Aliança para o Progresso

assinada entre Brasil e Estados Unidos, já na presidência de John Kennedy (1961-

1963).

A Aliança para o Progresso foi um programa de ajuda externa americana aos

países da América Latina criado em 1961 no contexto da Guerra Fria, após a

Revolução Cubana de 1959. O programa foi extinto em 1969, já na presidência de

Richard Nixon (1969-1974) e tinha como objetivos o desenvolvimento

econômico, político e social a partir de reformas estruturais. No mesmo ano de

54

assinatura do acordo, foi criada a United State Agency for International

Development (USAID), que assinaria, logo em seguida, acordos com o Ministério

da Educação para a implantação de reformas, dentro do acordo da Aliança para o

Progresso (MATOS, 2008).

A cooperação técnica recebida pelo Brasil foi crescente até os anos 1970 e

por isso mesmo demandou uma série de medidas brasileiras para a sua gestão.

Assim, em 30 de março de 1959 pelo decreto nº 45.660 é criado o Escritório

Técnico de Coordenação dos Projetos e Ajustes Administrativos do Ponto IV,

subordinado à Representação Brasileira do Ponto IV.

No mesmo ano, em 20 de novembro de 1959, a 14ª Assembleia Geral da

ONU, através da resolução 1.383, substituiu o termo “assistência técnica” por

“cooperação técnica” (LOPES, 2008, p. 19). Esse termo pressupõe “a existência

de partes (Estados) iguais/desiguais (mais desenvolvidos/menos desenvolvidos) e

representa uma relação de troca e interesses mútuos” (VALLER FILHO, 2007, p.

38).

Sob as pressões do chamado “terceiro mundo”, a ideia da assistência paternalista dos países do Norte, vinculada a objetivos políticos, ideológicos e econômicos dos doadores, cedeu espaço a uma concepção fundada no direito ao desenvolvimento, no dever de cooperação e nos interesses comuns (AYLLÓN & LEITE, 2010, p. 73) (tradução nossa).

Essa pressão do “terceiro mundo” vinha ganhando força após a Conferência

de Bandung11, em 1955, que reuniu 29 países na Indonésia, em que um dos

princípios estava “a promoção dos interesses mútuos e da cooperação coerentes

com o respeito à justiça e às obrigações internacionais” (VALLER FILHO, 2007,

p. 37).

Após o governo de JK, a política externa brasileira apresentou diversos

avanços, num período que ficou conhecido como Política Externa Independente

(PEI), durante os governos de Jânio Quadros (1961-1961) e João Goulart (1961-

1964). A PEI tinha como características: “na primeira fase, a busca pela

preservação da paz, aproveitando-se do poder de barganha decorrente da

possibilidade de o país optar por uma postura neutralista, e na segunda, a

11 Ainda nesse contexto, em 1961 foi criado em Belgrado, o Movimento dos Não-Alinhados (MNA), cuja pressão no âmbito das Nações Unidas foi responsável pela criação, em 1964, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e em 1965, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

55

dissociação da Guerra Fria como elemento definidor central e a ênfase na questão

do desenvolvimento” (PINHEIRO, 2004, p. 35), mas foi interrompida com o

golpe militar de 1964.

A política externa do início do regime militar foi marcada novamente por

uma aproximação com os Estados Unidos. Quanto à cooperação técnica, a CNAT

foi reestruturada pelo decreto nº 54.251 de 2 de setembro de 1964 e passou a ser

obrigatoriamente multiministerial, com representantes do Ministérios da

Agricultura, Trabalho e Previdência social, Minas e Energia, Saúde, Educação e

Cultura, além da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste

(SUDENE) e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), mas ainda sob a

presidência do MRE (BRASIL, 1964). E em 1965 é criado o Conselho de

Cooperação Técnica da Aliança para o Progresso (CONTAP) no âmbito do

Ministério Extraordinário do Planejamento para gerir acordos específicos com os

Estados Unidos.

A existência de três órgãos voltados para a cooperação técnica pode até ser

justificada pelo excesso de demanda, o que não impediu a disputa de

competências, que de fato ocorreu, fazendo com que o governo editasse um novo

decreto, nº 65.476 de 21 de outubro de 1969, extinguindo os três órgãos e criando

dois novos, após recomendação de um grupo de trabalho multiministerial,

instalado no ano anterior:

a) Subsecretaria de Cooperação Econômica e Técnica Internacional (SUBIN), ligada ao Ministério do Planejamento, que tinha como objetivos: “estabelecer a política interna de cooperação técnica e coordenar a sua execução, inclusive pela definição de prioridades e pela sua compatibilização com o plano global de governo” (BRASIL, 1969, art. 1).

b) Divisão de Cooperação Técnica do MRE (DCT), com as seguintes competências: “formulação da política externa de cooperação técnica, a negociação dos seus instrumentos básicos e o encaminhamento das solicitações aos organismos internacionais públicos e as agências de governos estrangeiros” (BRASIL, 1969, art. 1).

A ilustração abaixo representa as competências dos dois órgãos criados. Os

recursos chegavam ao país via intermédio do MRE, mas era o Ministério do

Planejamento (MPLA/SUBIN) e a SUDENE que faziam a seleção dos projetos a

serem financiados.

56

Ilustração 3: A organização da Cooperação Técnica Brasileira Recebida

Fonte: Elaborada pelo autor.

Ainda que fosse necessário reestruturar a gestão da cooperação técnica, a

fim de ampliar o desenvolvimento do país, não se pode ignorar o momento

político da época. Com esse decreto estava clara, após a edição do Ato

Institucional n° 5, em 1968, a política de enfraquecimento do MRE, orquestrada

pelos militares ao retirar do Itamaraty competências de coordenação política da

cooperação técnica para ser mero agente administrativo dos acordos, com a

desculpa de reunir as propostas da CTI com o programa de governo como afirma

Puente (2010, p. 102-103).

Os motivos da concentração da maior parte das funções de coordenação da

CTI na SUBIN foram atribuídos, à época, à necessidade de integrar a cooperação

técnica internacional aos esforços de planejamento global do Governo. Entendia-

se que a CT recebida era um dos meios de que dispunha

o Estado para avançar seus projetos de desenvolvimento interno, e, portanto, deveria estar integrada ao Planejamento. (PORTUGAL, 1985, p.16). O objetivo era reorientar e otimizar o uso dos reduzidos recursos disponíveis no país combinados aos que eram recebidos do exterior, sob a forma de cooperação técnica, de modo a causar um impacto mais efetivo no processo de desenvolvimento brasileiro. (CONDE, 1990, p. 68).

Os anos de 1970 na política externa brasileira são de profundas mudanças,

que se iniciam no governo Emílio Médici (1969-1974), mas se acentuam no

governo Ernesto Geisel (1974-1979). Esse período ficou conhecido como

Pragmatismo Responsável e foi marcado pela desvinculação do conflito Leste-

Oeste, da Guerra Fria, como principal vetor de definição de posições brasileiras e

57

pelo aumento do diálogo Norte-Sul, na busca de diminuir a dependência

tecnológica e econômica da periferia e aproveitar um contexto de crise como a

Crise do Petróleo de 1973 para exigir mudanças no GATT e na UNCTAD.

O paradigma do Estado desenvolvimentista manteve os princípios históricos da diplomacia brasileira, tais como a autodeterminação dos povos, a não intervenção em assuntos internos, a solução pacífica das controvérsias, a rejeição da conquista pela força, o respeito aos tratados, e agregou-lhes um moderno conceito de interdependência, a ser implementada pela cooperação internacional. Todos esses atributos somados eram suficientes para realçar o poder, definir-lhe um perfil operativo, com grande espectro de previsibilidade e aceitação, em decorrência também da estratégia não-confrontista adotada para seu exercício (CERVO & BUENO, 2010, p. 398).

Dessa maneira, o Brasil se aproximou da América Latina e dos Países

Africanos de Língua Oficial Portuguesa, e como vimos no capítulo anterior, o

Brasil foi o primeiro país a reconhecer as independências da Guiné-Bissau (1974)

e Angola (1975), mesmo que esses países tivessem governos aliados à URSS.

Sobre a Cooperação Técnica e sua relação com o Pragmatismo Responsável,

Puente (2010, p. 103) afirma:

No âmbito interno, assiste-se à progressiva convicção de que o Brasil deveria aproveitar a experiência adquirida com a cooperação técnica para fazer dela, além de um instrumento de desenvolvimento interno, também uma ferramenta de política exterior. Contribuía para isso a similaridade de condições socioeconômicas e culturais com países latino-americanos e africanos, bem como a maior facilidade de estabelecer parcerias em um marco essencialmente desprovido dos aspectos de dominação e dependência que costumam caracterizar a cooperação Norte-Sul.

Na mesma época na ONU, em 1972, a Assembleia Geral estabelecia “a

formação no âmbito do PNUD (Programa das Nações Unidas para ao

Desenvolvimento) de uma unidade especial para servir de grupo de trabalho para

o tema da Cooperação Técnica entre Países em Desenvolvimento” (LOPES, 2008,

p. 23). Essa iniciativa do PNUD teve como resultado a realização de uma

conferência na capital argentina que resultou no Plano de Ação de Buenos Aires

(PABA), assinado em 12 de setembro de 1978 por 138 países, considerado o

marco inicial da Cooperação Técnica entre os Países em Desenvolvimento

(UNDP, 2011).

O PABA propunha fomentar, promover e reforçar a capacidade de

cooperação internacional e comunicação entre os países em desenvolvimento a

58

fim de proporcionar maior acesso ao conhecimento, a experiências e à solução de

problemas relacionados ao desenvolvimento desses países (VALER FILHO, 2007,

p. 43-44).

Além disso, na metade da década de 1970, o Brasil foi classificado pela

OCDE como país de renda média, o que fez com que houvesse uma progressiva

redução dos recursos externos recebidos pelo Brasil e o fluxo se alterou

(AYLLÓN & LEITE, 2010, p. 74). O Brasil que até então só recebia ajuda, passou

também a oferecê-la:

Ilustração 4: A organização da Cooperação Técnica Brasileira Prestada

Fonte: Elaborada pelo autor.

O Brasil assinou assim, acordos de cooperação entre 1971 e 1975 com

Benim, Camarões, Côte d´Ivoire, Egito, Gabão, Gana, Quênia, Senegal, Togo e Zaire

(atual República Democrática do Congo), Colômbia, Guatemala, México, Peru,

Uruguai, Venezuela e Kuwait e entre 1976 a 1980 com Angola, Argélia, Cabo Verde,

Guiné-Bissau, Líbia, Moçambique, Nigéria, Honduras, Suriname e Iraque (BRASIL.

MRE, 2011).

O MRE passou a oferecer apoio técnico aos países da América Latina e

África e depois acionava a SUBIN. De início, a mesma infraestrutura da SUBIN

foi aproveitada para a oferta de ajuda, mas como Puente (2010, p. 104) afirma, se

mostra pouco eficaz, enquanto que o MRE reassume pouco a pouco a

coordenação política do fornecimento de Cooperação Técnica Internacional aos

países latinos e africanos.

59

O Brasil começava a desempenhar um duplo papel na CTI. Por um lado, buscava a transferência de tecnologia dos países avançados para aperfeiçoar seu desenvolvimento socioeconômico; por outro, procurava transferir capacidades tecnológicas para os países do Sul, com o objetivo, seguindo o exemplo dos países do Norte, de realizar interesses nacionais tais como a abertura de mercados, o estreitamento dos laços com a América Latina e África, o fortalecimento do poder de negociação do Terceiro Mundo em negociações globais e a afirmação internacional como potência emergente (Cervo, 1994; Valler Filho, 2007). (AYLLÓN & LEITE, 2010, p. 74) (tradução nossa).

Com a redemocratização do Brasil, ampliou-se a participação popular nas

decisões governamentais e no mesmo ano em 1985 foi formulado o I Plano

Nacional de Desenvolvimento da Nova República, que segundo Conde (apud

PUENTE, 2010, p. 105) afirma sobre as relações exteriores:

A cooperação técnica deverá ser incentivada, sobretudo naquelas áreas em que o aporte de participações bilaterais e multilaterais tenha particular significado para a consolidação e abertura de potencialidades no âmbito regional e sub-regional. Será dada especial ênfase à cooperação com países latino-americanos e africanos, tendo-se presente inclusive as afinidades geográficas, históricas e culturais. (apud CONDE, 1990, p. 74).

Esse novo contexto de democracia e de oferta de cooperação técnica

exigiram novamente a reformulação da estrutura brasileira de cooperação técnica

e em 25 de setembro de 1987 foi criada a Agência Brasileira de Cooperação

(ABC) pelo decreto nº 94.973, semelhante às agências de cooperação GTZ

(Alemanha), Jica (Japão) e Cida (Canadá). Ela tinha como competências “I –

coletar e gerar, para o Fundo Especial de Cooperação Técnica (FUNEC), recursos

líquidos ou em espécie no País ou no exterior; II – assumir obrigações de co-

financiamento; e III – fornecer apoio financeiro direto a programas e atividades de

cooperação” (BRASIL, 1987, art. 3) e inicialmente foi vinculada à Fundação

Alexandre de Gusmão, mas com autonomia financeira.

De início, a ABC enfrentou sérios problemas de infraestrutura e falta de

recursos humanos especializados, mas contou com o apoio do Programa das

Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que fornecia recursos humanos,

estrutura administrativa e técnica e ainda servia de intermediário do Brasil com os

demais países (PUENTE, 2010, p. 106-107). Assim, a ABC deu ênfase às

operação triangulares.

Nos anos de 1990, de acordo com Puente (2010, p. 109), ocorreu um

crescimento considerável da Cooperação Técnica Recebida Multilateral, mas com

60

uma alta contrapartida financeira do governo brasileiro, que é vista como fonte de

recursos para projetos nacionais. Esse crescimento, de certa forma, acaba

comprometendo a oferta de cooperação técnica brasileira, de tal modo que em 05

de abril de 2004, já no governo Lula, é editado o decreto nº 5.032 que reestrutura

a ABC e cria a Subsecretaria Geral de Cooperação e Comunidades Brasileiras no

Exterior (SGEC).

Atualmente, a ABC está subordinada à Subsecretaria-Geral de Cooperação,

Cultura e Promoção Comercial que, por sua vez, se subordina à Secretaria Geral

de Relações Exteriores e é composta por sete coordenações, conforme a ilustração

abaixo.

Ilustração 5: Organograma da Agência Brasileira de Cooperação (ABC)

Fonte: Elaborada pelo autor a partir do site da ABC,2011.

Das sete coordenações, uma é destinada à cooperação recebida bilateral com

países desenvolvidos, que em 2006, em ordem da proporção de recursos de cada

país, foi feita com Japão (50% dos recursos recebidos pelo Brasil), Alemanha

(18%), Itália (12%), Canadá (6%), Espanha (3%) Reino Unido (2%) e Estados

Unidos (1%). Os Países Baixos encerraram sua cooperação com o Brasil,

61

justamente nesse ano.

Outra coordenação (CGRM) é responsável pela cooperação técnica recebida

multilateral de uma série de organizações internacionais do sistema ONU e outras,

como o BID, a CEPAL, a FAO, a OEA, a OEI, a OMS, a Unesco e a Unicef.

Uma terceira coordenação, a (CGAP) desempenha o papel de

acompanhamento e planejamento dos projetos, sob aspectos administrativos e

orçamentários. As quatro coordenações restantes estão voltadas para a cooperação

com países em desenvolvimento. Uma delas, a CGPD é responsável pela

implementação das políticas que têm como diretrizes, desde 2004:

a) priorizar programas de cooperação técnica que favoreçam a intensificação das relações do Brasil com seus parceiros em desenvolvimento, principalmente com os países de interesse prioritário para a política exterior brasileira; b) apoiar projetos vinculados, sobretudo a programas e prioridades nacionais de desenvolvimento dos países recipiendários; c) canalizar os esforços de CGPD para projetos de maior repercussão e âmbito de influência, com efeito multiplicador mais intenso; d) privilegiar projetos com maior alcance de resultados; e) apoiar, sempre que possível, projetos com contrapartida nacional e/ou com participação efetiva de instituições parceiras; f) estabelecer parcerias preferencialmente com instituições genuinamente nacionais (MRE. ABC, 2010).

Nas prioridades dessa coordenação estão:

a) compromissos assumidos em viagens do Presidente da República e do Chanceler; b) países da América do Sul; c) Haiti; d) países da África, em especial os Palops, e Timor-Leste; e) demais países da América Latina e Caribe; f) apoio à CPLP; e g) incremento das iniciativas de cooperação triangular com países desenvolvidos (através de suas respectivas agências) e organismos internacionais (MRE. ABC, 2010).

Já as outras três agrupam e orientam as áreas temáticas da cooperação: a

primeira para agropecuária, energia, biocombustíveis e meio-ambiente (CGMA);

a segunda para tecnologia da informação, governança eletrônica, defesa civil,

urbanismo e transporte (CGTI) e a terceira para saúde, desenvolvimento social,

educação e formação profissional (CGDS).

Abaixo, podemos observar a evolução orçamentária da ABC, que passou de

300 mil reais em 1995 para 52 milhões de reais em 2010. Esse crescimento faz

parte da mudança da política externa brasileira destes últimos anos.

62

Gráfico 1: Evolução orçamentária da ABC de 1995 a 2010 e a previsão para 2011.

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados coletados em PUENTE (2010, p. 293); IPEA (2010, p.

34)

Como vimos no capítulo anterior, o governo Lula (2003-2010) passou a dar

prioridades às relações Sul-Sul. Como formas de mensurar isso, podemos utilizar

três fatores de comparação: a) o aumento do número de embaixadas brasileiras no

exterior, b) o crescimento do comércio brasileiro com os países em

desenvolvimento e também c) as viagens presidenciais ao exterior.

Nestes últimos anos, o governo brasileiro abriu 48 novas embaixadas no

exterior, passando de 95 em 2002 para 143 em 2010, além de 79 novos postos

consulares, passando de 288 em 2002 para 367 postos em 2010, em 120 países

(Balanço de Governo 2003-2010). A maioria das novas embaixadas estão

localizadas em países em desenvolvimento, sendo 18 na África, 13 na Ásia, 8 na

América (o Brasil agora tem embaixadas em todos os países do continente) e 9 na

Europa, como mostra o gráfico 2 e o mapa 2. Atualmente, 74,7% das embaixadas

brasileiras encontram-se em países em desenvolvimento, contra 67,4% em 2002.

Vale ressaltar também que o Brasil possui atualmente embaixadas

cumulativas com todos os países do mundo em que não tenha uma embaixada

residente. Isso ocorreu após o decreto de embaixadas cumulativas em países como

Samoa, Tuvalu, Ilhas Salomão, Palau, Fiji, Butão, Nauru, Mônaco, Ilhas Marshall,

República Centro-Africana, Kiribati e Micronésia, em 2010 (BRASIL, 2011).

Gráfico 2: Evolução do número de embaixadas brasileiras no exterior por continente (2002-2010)

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110

10

20

30

40

50

60

63

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do MRE, 2011.

Mapa 2: Países com embaixadas brasileiras residentes em 2010

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do MRE, 2011, sob mapa em branco desenhado por

Spesh531.

Sobre o comércio brasileiro, o gráfico X mostra que, além do crescimento

significativo das exportações nos últimos anos, o Brasil passou, em 2008, a

exportar mais para países em desenvolvimento do que para países desenvolvidos.

Já o gráfico X, mostra que nos últimos anos houve certo equilíbrio no número de

importações de países desenvolvidos e países em desenvolvimento.

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

5

10

15

20

25

30

35

40

ÁfricaÁmérica

ÁsiaEuropa

Oceania

64

Gráfico 3: Exportação do Brasil para países desenvolvidos e países em desenvolvimento (bilhões de dólares)

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dado coletados com a Secretaria de Comércio Exterior. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2011).

Gráfico 4: Importação do Brasil de países desenvolvidos e países em

desenvolvimento (bilhões de dólares)

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dado coletados com a Secretaria de Comércio Exterior. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior (2011).

O gráfico X, abaixo, mostra a ampliação dos parceiros comerciais do Brasil.

Se em 2002, os Estados Unidos e a União Europeia respondiam por metade de

tudo que o Brasil vendia, em 2010, responderam por apenas um terço, ao mesmo

tempo que a China se tornou o maior comprador de produtos brasileiros e a

África, o restante da Ásia, o Mercosul e o restante da América Latina também

tiveram um crescimento importante.

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

20

40

60

80

100

120

140

Países desenvolvidos

Países em desenvolvimento

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Países desenvolvidos

Países em desenvolvimento

65

Gráfico 5: Exportação do Brasil por região em 2010, círculo maior, durante o governo Lula e em 2002, círculo menor, durante o governo de FHC.

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dado coletados com a Secretaria de Comércio Exterior. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2011).

Como dissemos, outra forma importante para perceber a importância dos

países em desenvolvimento para a política externa brasileira são as visitas

presidenciais a esses países. O gráfico X, abaixo, apresenta a quantidade de visitas

e países visitados em desenvolvimento e desenvolvidos. No período de 1995 a

2002, podemos observar certo equilíbrio de visitas entre países desenvolvidos e

em desenvolvimento, com uma pequena vantagem para este último, devido às

visitas presidenciais, sobretudo à América do Sul. A partir de 2003, as visitas

presidenciais a países em desenvolvimento apresentam um grande salto e não

estão mais restritas, sobretudo à América do Sul, mas alcançam significativamente

a América Latina como um todo, a África e a Ásia.

Gráfico 6: Visitas presidenciais do Brasil ao exterior (1995-2010)

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

5

10

15

20

25

30Países desenvolvidos visitadosPaíses Países em desenvolvimento visitados

Visitas a países desenvolvidos

Visitas a países Países em desenvolvimento

União Europeia Estados UnidosAmérica Latina e Caribe (sem Mercosul)

Ásia (sem China)

Mercosul ChinaÁfrica Oriente Médio

Demais países europeus CEICanadá Oceania

66

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados coletados exaustivamente no site da Presidência da República, nas Resenhas de Política Externa do Brasil (MRE) e no Balanço de Governo (2003-2010) no site

do Ministério das Relações Exteriores

No gráfico X, também podemos acompanhar essa mudança. De 1995 a

2002, o presidente do Brasil dedicou 57,4% das visitas ao exterior a países em

desenvolvimento. De 2003 a 2010, esse número saltou para 68%.

Gráfico 7: Viagens presidenciais de FHC (1995-2002) e Lula (2003-2010) em relação aos países desenvolvidos e em desenvolvimento, respectivamente.

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados coletados exaustivamente no site da Presidência da República, nas Resenhas de Política Externa do Brasil (MRE) e no Balanço de Governo (2003-2010) no site

do Ministério das Relações Exteriores.

Nessa perspectiva, está inserido o crescimento, nestes últimos anos, da

oferta de cooperação técnica brasileira, que ao lado da diplomacia cultural torna-

se instrumento de política externa. Se por um lado para Fernando Machado (apud

BERNDT, 2009, p. 35) entre 1990 a 2002, “'não existe uma racionalidade

instrumental entre ações de CTPD e a prática diplomática em relação aos

objetivos que o Estado brasileiro tem para a América Latina'. A diplomacia

obteria, então, resultados “a posteriori” das ações de CTPD, ao invés de formular

uma estratégia para auferir maiores ganhos políticos e econômicos”. Por outro, na

década seguinte, a diplomacia cultural e a cooperação técnica para o

desenvolvimento são abordadas como instrumentos de ampliação do diálogo entre

as nações em desenvolvimento para proporcionar uma maior inserção política e

econômica do Brasil nas decisões globais ao lado dos países desenvolvidos.

Contudo, ainda que “a escolha do eixo Sul-Sul como prioritário da política

Países de-senvolv idos 42,6%

Países em desenvolv i-mento 57,4%

Países de-senvolv idos 32%

Países em desenvolv i-mento 68%

67

externa brasileira apresente a solidariedade como a principal motivação das

iniciativas”,

representantes do governo brasileiros expõem outros propósitos como a promoção do desenvolvimento econômico e da justiça social nos países mais pobres, relativos a questões políticas (a Cooperação Sul-Sul como meio para promover a multipolaridade, a democracia e a paz, a potencialização da capacidade de negociação do Brasil, da América do Sul e das demais regiões em desenvolvimento na arena multilateral) e econômicas (a Cooperação Sul-Sul como meio para expandir o comércio e a presença brasileira no mercado internacional (Amorim; Guimarães; Lula da Silva; MRE apud AYLLÓN & LEITE, 2010, p. 71).

Essa política vai ao encontro a outras como a fundação da União das Nações

Sul-americanas (Unasul), em 2008 e a busca de apoio para um antigo pleito: uma

vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.

No âmbito da diplomacia cultural, destacamos a criação em 21 de junho de

2003, pelo decreto nº 4.759, da Divisão de Promoção da Língua Portuguesa

(DPLP) no Departamento Cultural do Itamaraty, a ampliação do número de

leitorados e de centros culturais brasileiros, bem como a entrada em vigor do

Acordo Ortográfico de 1990 em 2009 e uma série de medidas em articulação com

outros ministérios como a criação da COLIP (Comissão para Definição da Política

de Ensino-Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa ou

simplesmente Comissão da Língua Portuguesa do Ministério da Educação) em

2004 e a TV Brasil Internacional em 2010 para a ampliação da presença da língua

portuguesa no mundo que tem entre outras metas torná-la língua oficial da ONU

(Plano de Ação de Brasília. CPLP, 2010).

Já no âmbito da cooperação técnica, a criação da Subsecretaria Geral de

Cooperação e Comunidades Brasileiras no Exterior (SGEC), pelo decreto nº 5.032

de 5 de abril de 2004 foi o primeiro passo para reestruturar a Cooperação Técnica

Internacional brasileira. Atualmente na Subsecretaria-Geral de Cooperação,

Cultura e Promoção Comercial estão a ABC, o Departamento Cultural e o

Departamento de Promoção Comercial e Investimento (MRE, 2011).

Durante os anos de 2003 e 2010, assistimos, assim, um crescimento da

oferta de cooperação técnica aos países em desenvolvimento. Nesse mesmo

período, como podemos observar no quadro do anexo III, foram assinados 39

acordos de cooperação técnica com 38 países. Destes, 27 países assinaram acordos

com o Brasil pela primeira vez como Botsuana, Burkina Fasso, Burundi, Etiópia,

68

Gâmbia, Guiné Equatorial, Libéria, Ruanda, Seicheles, Serra Leoa, Suazilândia,

Sudão, Suazilândia, Sudão, Tanzânia, Tunísia, Zâmbia, Zimbábue, Barbados,

Belize, Granada, Afeganistão, Cazaquistão, Índia, Indonésia, Jordânia, Rússia, Sri

Lanka, Vietnã e Nauru. No mesmo período, pode-se observar também um

aumento do número de projetos, de orçamento, bem como a ampliação da

extensão geográfica.

Vale ressaltar, que nesse mesmo período, ocorreu um significativo aumento

de todas as modalidades da cooperação brasileira para o desenvolvimento, tais

como a ajuda humanitária, a concessão de bolsas para estrangeiros estudarem em

universidades brasileiras, as contribuições para organização internacionais e a

cooperação financeira. O gráfico X, abaixo, mostra a evolução do orçamento do

Brasil para a CTPD de pouco mais de 35 milhões de reais em 2005 a quase 98

milhões de reais em 2009, além das outras modalidades de cooperação, de 2005 a

2009, a partir de um estudo feito pelo IPEA em 2010.

Nesses números, no entanto, só está incluída a cooperação oficial. A

cooperação interinstitucional, por exemplo, aquela entre universidades, não faz

parte desses dados, devido a sua descentralidade, que dificulta a obtenção de

dados consolidados.

Gráfico 8: Evolução orçamentária da cooperação brasileira para o desenvolvimento de 2005 a 2009 (milhões de reais).

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados coletados em IPEA (2010, p. 34).

Atualmente, a ABC gerencia projetos em diversas áreas, sendo que de 2003-

2010, eles estiveram distribuídos entre as seguintes áreas, como mostra o gráfico

2005 2006 2007 2008 20090

50

100

150

200

250

300

350CTPDAssistência humanitáriaBolsas de estudoContribuições a OIs

69

X: Agricultura (21,86%), Saúde (16,28%), Educação (12,12%), Meio ambiente

(7,43%), Segurança pública (6,28%) Administração pública (5,4%),

Desenvolvimento social (5,31%), entre outros. Apesar de não aparecer nesses

dados, a capacitação profissional atravessa todas essas áreas e ganha destaque na

Cooperação oferecida pelo Brasil aos outros países em desenvolvimento12.

Gráfico 9: Classificação da Cooperação Sul-Sul por segmento (2003-2010)

Fonte: Mensagem de Otávio Santos Briones recebida por <[email protected]> (MRE, 2011)

Na agricultura e na pecuária, o Brasil, sobretudo através da Empresa

Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), tem colaborado no combate a

pragas, na introdução de novas espécies resistentes e mais produtivas, manejo

integrado do solo, além de técnicas de plantio, cultivo, produção e beneficiamento

dos produtos agrícolas. A Embrapa, inclusive, abriu um escritório em Gana em

2006 e outro no Panamá em 2010.

A variedade de culturas agrícolas e países apoiados é grande, tais como a

mandioca e o caju no Haiti; alho e batata na Argentina; soja em Belize; café,

palmito e algodão na Bolívia; hortaliças na Costa Rica, Cabo Verde, Mali e

Senegal; caju e coco em El Salvador; frutas tropicais e cacau no Equador;

mandioca e pecuária na Guiana; frutas na Guatemala; manga em Honduras; caju

no Suriname e Tanzânia; uva e pera no Uruguai; mamona na Venezuela; mamão

12 Ayllón (2009) nos apresenta no quadro do anexo I os distintos segmentos da CID. Nele podemos observar a amplitude e abrangência da CID, bem como das atividades possíveis relacionadas a cada segmento.

Agricultura 21,86% Saúde 16,28%

Educação 12,12% Meio ambiente 7,43%Segurança pública 6,28% Administração pública 5,4%

Desenvolvimento social 5,31% Energia 3,35%

Desenvolvimento urbano 2,39 Trabalho 2,3%Indústria 1,95% Gestão 1,95%

Cultura 1,68% Ciência e tecnologia 1,68%Cominucação 1,24% Justiça 1,24%

Planejamento 1,15% Outros 5,93%

70

na República Dominicana; cacau e cana-de-açúcar no Congo; arroz na Guiné-

Bissau, Mali e Senegal; mandioca em Gana, Nigéria e Libéria; pecuária em

Botsuana, Burkina Fasso, Moçambique e Angola; milho e mandioca em São Tomé

e Príncipe; café no Timor-Leste; cacau e aquicultura em Camarões e algodão no

Uzbequistão (ABC, 2005; 2006; 2010; 2011).

Um projeto de destaque é o Cotton-4 destinado a desenvolver o setor

cotonícola de quatro países africanos: Benim, Burkina Fasso, Chade e Mali,

pautado “pelo critério da sustentabilidade, ou seja, (a proposta) deve ser elaborada

com base em variáveis econômicas, ambientais e de segurança alimentar” (ABC,

2011).

O desenvolvimento social e o combate à fome ganharam destaque na

política brasileira com a eleição de Lula, em 2003 e projetos como o Fome Zero, a

agricultura familiar, o Bolsa Família são exportados para África e América Latina,

no intuito de diminuir a fome e garantir a segurança alimentar. Esses projetos,

inclusive, envolvem a cooperação triangular com o Reino Unido e a FAO

(Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação).

Na saúde, as principais demandas dos outros países ao Brasil são das áreas

de malária, HIV/Aids, Sistema Único de Saúde, nutrição, bancos de leite humano,

vigilância ambiental em saúde, vigilância epidemiológica, geminação de hospitais,

farmacos e imunobiológicos, além da saúde mental, saúde indígena, gestão

participativa, bancos de sangue, cirurgias cardíacas e tratamento de queimaduras.

“O Ministério da Saúde tem sido solicitado a cooperar internacionalmente tanto

no âmbito Norte-Sul como no Sul-Sul, sendo que a maior parte desta cooperação é

horizontal, sendo prestada em maior escala a cooperação científica e tecnológica,

podendo ser dito que o Ministério costuma receber mais que prestar” (ABC, 2007,

p. 3).

As principais ações do Ministério da Saúde estão a cargo da Fundação

Oswaldo Cruz (Fiocruz), que tem investido, inclusive, seu próprio orçamento na

formação de pós-graduados em saúde pública. Ademais, o Programa Nacional de

Combate à Aids é exportado como modelo para países da América Latina e

África, na “capacitação em ações de prevenção, diagnóstico e assistência,

intercâmbio em sistemas de informação e apoio à busca de tratamento universal à

população afetada” (ABC, 2007).

Desde 1994, após uma reunião, no Rio de Janeiro, dos ministros da saúde

71

dos PALOPs, o Brasil coopera com a África na área da saúde, com destaques para

a ampliação do campo de atuação da cooperação para os países de línguas inglesa,

a partir de 1999, o apoio a constituição de escolas de saúde pública em Angola e

Moçambique. Em 2008, o Brasil inaugurou o escritório da Fiocruz-África, em

Moçambique com a instalação de uma fábrica de remédios para o combate a Aids,

em um investimento de 21 milhões de dólares, sendo que 10 milhões, através de

triangulação com a União Europeia.

A capacitação profissional é também um dos principais destinos de recursos

da CTPD brasileira. Atualmente, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

(Senai) participa da implementação de centros de formação e capacitação

profissional em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Paraguai e Timor-Leste, com

destaque para a formação de multiplicadores em áreas como marcenaria,

eletricidade, hidráulica, construção predial, carpintaria, costura, panificação,

mecânica e informática.

No meio ambiente, o Brasil atua no manejo da fauna terrestre, na reciclagem

de resíduos sólidos, no cultivo de seringueiras, no desenvolvimento sustentável e

na gestão de recursos hídricos, reflorestamento de encostas e matas ciliares.

Na educação, objeto desta pesquisa, os recursos estão centrados em países

da CPLP. A cooperação em educação abrange áreas como ensino, gestão e

políticas públicas em diferentes níveis como: a) alfabetização de jovens e adultos

inspirados no Programa Alfabetização Solidária em Cabo Verde, Moçambique,

São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, b) formação de professores de ensino

primário e secundário, inclusive através de convênios com a Fundação Roberto

Marinho para a utilização do Telecurso, c) reestruturação curricular de escolas

técnicas, d) apoio ao ensino superior para a criação da Universidade de Cabo

Verde, e) ampliação da língua portuguesa no Timor-Leste através do ensino e f)

aplicação do modelo do programa brasileiro Bolsa-Escola.

Como percebemos, a CTPD brasileira envolve uma multiplicidade de atores,

tanto públicos como a Embrapa, a Embratur, a Fiocruz, além de diversos

ministérios e privados como o Senai, Sebrae e ONG´s como a Viva Rio.

O quadro 5 e o gráfico 10 mostram a evolução dos recursos da CTPD

brasileira de 2005 a 2009 por regiões, em que podemos observar o destaque dado

para a América Latina, África Subsaariana e Oceania, onde para este fim estaria

localizado o Timor-Leste.

72

Quadro 5: Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica por regiões 2005-2009 (R$ valores correntes)

2005 2006 2007 2008 2009 Total

África Subsaariana

9.175.787,60 3.431.599,01 4.232.961,75 16.496.816,93 31.511.939,11 64.849.104,40

América Latina e Caribe

8.794.629,51 13.564.475,75 14.109.590,86 21.128.322,18 32.639.746,54 90.236.764,84

Oceania 283.052,03 2.089.396,84 2.325.232,81 1.020.903,04 5.591.341,79 11.309.926,51

América do Norte

463.512,90 680.400,34 143.756,38 271.262,63 642.031,66 2.200.963,91

Europa 343.911,99 541.726,74 407.445,88 558.225,84 1.048.016,79 2.899.327,24

Ásia 207.330,61 217.118,80 76.255,45 337.712,43 656.321,39 1.494.738,68

Norte da África e Oriente Médio

41.766,56 374.589,30 256.051,50 313.362,57 519.750,28 1.505.520,21

Organizações Internacionais

2.131.168,70 2.291.960,16 2.688.775,28 4.731.467,09 8.982.563,31 20.825.934,54

Outros / Não-especificados

6.314.550, 65 9.609.881,76 11.359.201,68 13.880.040,01 16.153.049,12 57.316.723,22

Total 27.755.710,55 32.801.148,70 35.599.271,59 58.738.112,72 97.744.759,99 252.639.003,55

Fonte: IPEA (2010, p. 57), a partir de levantamento da Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional 2005-2009.

Gráfico 10: Distribuição dos recursos aplicados pela CTPD por regiões (2005-2009)

América Latina e Caribe 35,7 %

África 25,6 %

Oceania (com Timor-Leste) 4,5 %

Europa 1,14 %

América do Norte 0,87%

Norte da África e Oriente Médio 0,6 %

Ásia (sem Timor-Leste) 0,6 %

Organizações Internacionais 8,34 %

Outros / Não-especificados 22,7%

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados coletados em IPEA (2010, p. 57).

Os países da CPLP apresentam um papel de destaque na oferta de

cooperação técnica brasileira. Entre os dez maiores beneficiários da cooperação

73

brasileira, estão todos os outros seis países em desenvolvimentos da CPLP

(Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Cabo Verde, Moçambique e

Angola), como pode ser observado no mapa 3, que demonstra os países que mais

receberam verbas de CTPD. De acordo com o IPEA (2010) de 2005 a 2009, esses

países da CPLP receberam 27% dos recursos da CTPD brasileira.

O Haiti é outro local de destaque para a CTPD brasileira e como no Timor-

Leste, o Brasil atua ao lado da ONU na reconstrução desses Estados. No Haiti, o

Brasil lidera desde 2004 a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no

Haiti (Minustah), atualmente com cerca de 8700 militares e 3500 policiais, sendo

2200 brasileiros (ONU. MINUSTAH, 2011). Desde o terremoto do início de 2010

que matou de 200 a 300 mil pessoas, o Brasil tem-se empenhado em ampliar a

cooperação técnica com Haiti (ABC, 2011).

Mapa 3: A presença da CTPD brasileira no mundoFonte: Elaborado pelo autor a partir de dados coletados no site do Ministério das Relações

Exteriores e em mensagem de Otávio Santos Briones recebida por <[email protected]> (MRE, 2011), sob mapa em branco desenhado por Spesh531.

Apesar da evolução crescente de recursos, a cooperação Sul-Sul brasileira

não se baseia em doações de recursos financeiros, mas sim na transferência de

conhecimentos técnicos e de soluções que contribuíram e contribuem para o

desenvolvimento brasileiro.

Ainda assim, se compararmos o Brasil aos países da DAC/OCDE e àqueles

que adotam os mesmos critérios da OCDE, teremos a seguinte lista de doadores

de CID/AOD ordenados de forma decrescente a partir do total de valores doados

74

de 2005 a 2009.

Quadro 6: Valores doados para países em desenvolvimento por países da OCDE, Brasil e outros (em milhões de dólares)

País 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 (estimativa)

Total de 2005 a 2009

Estados Unidos 18.814 22.090 30.304 24.723 22.252 26.842 28.469 30.154 132.590

Alemanha 9.153 9.157 12.168 12.406 13.146 13.981 12.397 12.723 64.098

França 10.320 10.793 12.512 12.793 10.670 10.908 12.920 12.916 59.816

Reino Unido 7.901 8.669 11.672 12.974 9.167 11.500 13.162 13.763 58.475

Japão 9.478 8.979 13.621 12.328 8.681 9.601 8.545 11.045 52.776

Países Baixos 5.558 5.310 6.305 6.539 6.738 6.993 6.676 6.351 33.253

Espanha 2.994 3.253 3.862 4.640 5.552 6.867 6.800 5.917 27.726

Itália 3.489 3.128 6.336 4.406 4.302 4.861 3.334 3.111 23.239

Suécia 3.185 3.259 4.059 4.644 4.540 4.732 5.085 4.527 22.635

Canadá 3.100 3.573 4.655 4.167 4.237 4.795 4.328 5.132 22.182

Noruega 3.526 3.429 3.833 3.708 4.201 4.006 4.650 4.582 20.398

Dinamarca 2.532 2.625 2.645 2.726 2.805 2.803 2.923 2.867 13.902

Austrália 1.946 1.975 2.106 2.572 2.798 2.954 2.912 3.849 13.342

Bélgica 2.635 1.852 2.426 2.366 2.094 2.386 2.670 3.000 11.942

Suíça 1.715 1.874 2.152 1.971 1.883 2.038 2.276 2.295 10.320

Áustria 708 851 1.939 1.797 1.947 1.714 1.174 1.199 8.571

Finlândia 769 845 1.118 1.008 1.055 1.166 1.323 1.335 7.005

Irlanda 695 748 864 1.175 1.242 1.328 1.083 895 5.692

Coreia do Sul 426 460 727 409 599 802 910 1.168 3.447

Turquia 67 339 601 714 602 780 707 967 3.404

Grécia 538 421 490 519 546 703 618 500 2.876

Portugal 463 1.327 473 479 506 620 528 648 2.606

Luxemburgo 305 331 344 362 416 415 435 399 1.972

Brasil 158 277 291 336 362 1.426 + 448

Emirados Árabes Unidos 197 181 141 219 429 88 834 1.711

Polônia 27 118 205 297 363 372 375 378 1.612

Nova Zelândia 230 249 297 298 312 248 333 353 1.488

República Tcheca 91 108 135 161 179 249 215 224 939

Hungria 21 70 100 149 103 107 117 113 576

Israel 112 84 95 90 111 138 124 141 558

Tailândia 74 67 178 40 359

Eslováquia 15 28 56 55 67 92 75 74 345

Eslovênia 35 44 54 68 71 63 272

Islândia 18 21 27 41 48 48 35 29 199

Os países em destaque, além do Brasil, são aqueles membros do Comitê de Assistência ao Desenvolvimento (DAC) da OCDE, que tem como meta doar 0,7% do seu PIB para a AOD.

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados da OCDE, 2011 e IPEA, 2010.

O Brasil, assim, apareceria à frente de países da OCDE, como a Polônia, a

Nova Zelândia e a República Tcheca se somarmos ao valor total dispendido pelo

Brasil para a CID de 2005 a 2009 de 1,426 bilhão de dólares (IPEA, 2010), os 448

75

milhões de dólares perdoados em dívidas com Brasil, de acordo com o Ministério

da Fazenda (apud ROSSI, 2011, p. 13), no mesmo período. Isso serviria apenas

para fins de comparação com os países da OCDE, já que o governo brasileiro, ao

contrário deles, não considera o perdão de dívidas como CID.

Diferentemente da concepção de AOD da OCDE, como vimos, a

cooperação brasileira para o desenvolvimento é mais abrangente ao incluir além

da cooperação técnica e da ajuda financeira, a ajuda humanitária, as operações de

paz, as bolsas de estudos para estrangeiros no Brasil através de programas como o

PEC-G (MEC) e o PEC-PG (MC&T e MEC), e os recursos destinados para uma

série de organizações internacionais e bancos regionais dos quais o Brasil é

membro (IPEA, 2010, p. 77). Mas também exclui alguns itens considerados pela

OCDE.

De acordo com Marcus Cintra, coordenador da pesquisa feita pelo IPEA

sobre a cooperação brasileira para o desenvolvimento (apud ROSSI, 2011, p. 13),

por sua vez, “não entram na conta do instituto brasileiro três vertentes de ajuda

consideradas pela AOD: perdão e renegociação da dívida, projetos de cooperação

realizados por universidades públicas (federais e estaduais) e empréstimos

concessionais (com taxas de juros diferenciadas e percentual de doação)”. Só para

termos uma ideia, os empréstimos concessionais fornecidos, por exemplo, pelo

BNDES e pela Caixa Econômica para o financiamento de obras de infraestrutura

em países da América Latina somaram 12,9 bilhões e da África 3,7 bilhões de

reais de 2003 a 2010 (Balanço de Governo 2003-2010, BRASIL, 2010).

Além da escolha dos critérios, a divergência entre as duas concepções de

cooperação torna-se maior, à medida que envolve diversas condições por parte da

OCDE, condições que não existem por parte do governo brasileiro.

Essas condições envolvem, a partir dos anos 1990, as agendas para o

desenvolvimento da ONU, englobando aspectos como “a liberalização e a reforma

econômica, a democracia e os direitos humanos, a gestão pública, a igualdade

entre os sexos, o meio ambiente, (..) a luta contra a pobreza (AYLLÓN, 2006, p.

13), aspectos, considerados universais, mas de origem europeia.

Entre essas condições estão, inclusive, a obrigação de aderir ao FMI e ao

Banco Mundial e se subordinar às demandas de ajuste estrutural e estabilização

financeira para receber a ajuda dos países da OCDE (AYLLÓN, 2006, p. 14; Hirst

& Antonini apud GONÇALVEZ, 2010; ROSSI, 2011, p. 14):

76

O modelo da OCDE é altamente criticado por tornar os países receptores altamente dependentes da ajuda e das políticas impostas pelos doadores. Moçambique (...) tem quase metade do seu orçamento de Estado custeado por um grupo de doadores tradicionais. Eles estabeleceram uma lista de metas políticas, sociais e econômicas que o país precisa cumprir para receber ajuda. Insatisfeitos com o decorrer das eleições de 2009, esses doadores entraram em greve no ano seguinte, provocando um caos nas contas públicas, inflação e aumento do custo de vida (ROSSI, 2011, p. 14).

Assim, nesse novo cenário, as motivações pós-coloniais e o interesse

estratégico por detrás da cooperação, estariam ficando de lado em prol de uma

“agenda para a cooperação”, com base nas metas das agências da ONU

(AYLLÓN, 2006, p. 14).

Neste capítulo, abordamos a evolução da cooperação técnica no Brasil, de

país receptor a país prestador. Vimos também o crescimento da cooperação

técnica brasileira prestada, tanto em volume de recursos quanto em número de

projetos, além da diversificação de parceiros e ampliação geográfica, de acordo

com as mudanças na política externa brasileira dos últimos anos.

Retomaremos, no próximo capítulo, o problema de nossa pesquisa, e

analisaremos a dimensão e objetivos da cooperação técnica brasileira na área da

educação em países da CPLP.

77

Capítulo 3

A educação na cooperação técnica brasileira com a CPLP

Para o desenvolvimento desta pesquisa, encontramos alguma dificuldade no

acesso a documentos a respeito dos projetos de cooperação técnica do Brasil com

os países em desenvolvimento. Tal dificuldade se deve à tradição de se manter

sigilo em alguns temas de política externa, mas também devido ao caráter

disperso dos projetos por vários ministérios, o que dificulta o controle e o próprio

levantamento dos dados. Atualmente, cada ministério conta com assessoria

internacional. Algumas vezes este cargo é até ocupado por um diplomata de

carreira. Desse modo, embora a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) ainda

concentre os contatos e convênios, o monitoramento, o acompanhamento e a

avaliação dos projetos ficam a cargo de cada ministério.

Na busca de dados sobre a cooperação técnica na área da educação,

reunimos dados de três fontes diferentes: a) dados quantitativos da ABC e do

Ministério da Educação; b) trabalhos acadêmicos contendo relatos de experiências

e impressões pessoais de pessoas, sobretudo professores que atuaram nesses

projetos e c) notícias e reportagens publicadas pela imprensa.

3.1 Um panorama dos projetos de cooperação entre Brasil e CPLP na educação

Através de dados do Ministério da Educação (MEC, 2010) conseguimos

formular um panorama dos projetos, que foi verificado junto aos dados da ABC

(2011). A cooperação técnica entre o Brasil e os países da CPLP na área da

educação engloba muitos projetos que podem ser agrupados nas seguintes áreas:

a) concessão de bolsas de estudo; b) estruturação da educação superior; c)

formação de professores; d) educação profissional; e) alfabetização de jovens e

adultos; f) educação especial; g) currículo e gestão; h) merenda escolar; i)

educação à distância; j) ensino de língua portuguesa; l) bolsa-escola; m) educação

em interface com outras áreas, saúde, esporte, meio-ambiente e ciência.

A concessão de bolsas de estudo para estrangeiros estudarem no Brasil é a

mais antiga forma de cooperação fornecida pelo Brasil a outros países. Seu início

78

ocorreu em 1917 com a vinda de estudantes latino-americanos. Atualmente essa

forma de cooperação está divida em dois programas principais: o PEC-G e o PEC-

PG. O Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) foi criado em

1964 e visa fornecer vagas, bolsas de estudo e passagens áreas a estudantes de

países em desenvolvimento para cursos de graduação. Já o Programa de

Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG) foi criado em 1981 e visa ao

mesmo propósito, só que para cursos de mestrado e doutorado. Enquanto que o

primeiro é mantido por um protocolo entre o MRE (Departamento Cultural) e o

MEC (Secretaria de Educação Superior), responsável por intermediar o contato

com as universidades públicas e privadas brasileiras, o segundo é mantido por um

protocolo entre o MRE (Departamento Cultural) e o MC&T (CAPES e o CNPq)

(MRE, 2011).

O impacto desses programas nas relações Brasil-África é considerável. Só

para termos uma ideia, de acordo com o próprio MRE (2011), desde 2003, o PEC-

G selecionou 4326 alunos de 20 países africanos. Desses destacam-se os dois

países com mais alunos selecionados, dois países de língua oficial portuguesa:

Cabo Verde com 2065 alunos e Guiné-Bissau com 940 alunos. Já o PEC-PG

selecionou desde 2003, 237 alunos de 14 países, sendo os dois primeiros, também

de língua oficial portuguesa: Cabo Verde com 81 alunos e Moçambique com 73

alunos.

No âmbito da cooperação para a estruturação da educação superior está o

apoio à Universidade de Cabo Verde no desenvolvimento dos cursos de

engenharia e ciências agrárias, no planejamento, gestão, regulação e avaliação do

ensino superior. Quanto à Universidade Amílcar Cabral (Guiné-Bissau), houve o

envio de doze professores visitantes e a promoção de projetos conjuntos,

intercâmbio de pesquisa e formação e qualificação de professores e pesquisadores.

A alfabetização de jovens e adultos é um dos projetos mais antigos.

Passando por diversas fases, inclui tanto a alfabetização quanto a capacitação de

alfabetizadores e a gestão de políticas para a alfabetização em Moçambique, Cabo

Verde, Guiné-Bissau, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe. Apenas em São Tomé e

Príncipe estima-se que o governo brasileiro tenha alfabetizado até então 13 mil

pessoas, isto representa 8,2% da população do arquipélago (MARTINS &

VLANOU, 2011, p. 30). Além disso, o governo brasileiro organizou, em conjunto

com a Unesco, três oficinas de alfabetização de jovens e adultos uma em 2006,

79

uma em 2008 e a última em 2009, com o objetivo de “debater as novas práticas ou

experiências bem sucedidas e levantar as necessidades/dificuldades de cada país,

de forma a apoiar a implementação de uma política para o alcance da

alfabetização e educação para todos os jovens e adultos assim como estabelecer

uma rede de cooperação na área” (MEC, 2010, p. 7) .

Na temática da merenda escolar, a cooperação visa elaborar um marco

nutricional da merenda escolar em Angola e da implantação de um Programa

Nacional das Cantinas Escolares ou de Alimentação Escolar de Cabo Verde, de

São Tomé e Príncipe, de Moçambique e do Timor-Leste. Tais iniciativas visam

estabelecer o melhor aproveitamento da capacidade nutricional de acordo com as

realidades locais e a produção de alimentos em convênio com o Fundo Nacional

de Desenvolvimento da Educação (MEC/Brasil). A importância da alimentação no

contexto da educação deve-se justamente na tentativa de reduzir a evasão escolar,

além de atuar na prevenção da desnutrição e de doenças crônicas como o diabetes.

Em relação à educação especial, o destaque é a implantação do programa

brasileiro “Escola de Todos” que visa à inclusão de alunos e à formação de

professores multiplicadores, numa parceria com a Unesco. Em Angola foram

capacitados “270 professores/multiplicadores em sistema braile e código

matemático unificado, orientação e mobilidade, atividades de vida diária, ensino

de língua portuguesa para surdos e em áreas como síndrome de down e

transtornos invasivos do desenvolvimento em todas as províncias do país” (ABC,

2010a). Em Cabo Verde foram formados 180 professores com a finalidade de

“ampliar a oferta de atendimento educacional a portadores de necessidades

especiais” (MEC, 2010, p. 3), aprimorados 22 centros de recursos audiovisuais e

enviados 160 kits com material em braile.

Quanto ao currículo e gestão, o apoio brasileiro está centrado na capacitação

de profissionais, através de convênio com o Instituto Nacional da Educação da

Guiné-Bissau e através da oferta do curso de especialização lato senso em

currículo para profissionais angolanos.

Sobre a educação profissional, o Brasil apoiou a estruturação de cursos de

nível técnico em administração e em contabilidade na Guiné-Bissau, de

agroindústria em Moçambique e no Timor-Leste, e de pedagogia e de turismo e

hotelaria em Cabo Verde com a capacitação neste último de 350 cabo-verdianos

nas áreas de cozinha, restaurante, bar, camareira, recreação e lazer (ABC, 2010a).

80

Ainda sobre a educação profissional, destacamos as iniciativas do Senai que

já tem centros de ensino técnico-profissionalizante em Angola, Cabo Verde,

Guiné-Bissau e Timor-Leste e ainda planeja implantá-los também em

Moçambique e São Tomé e Príncipe (ABC, 2010a).

A formação de professores é uma das maiores áreas de atuação da

cooperação brasileira na educação. Em Cabo Verde, o Brasil auxiliou na

capacitação de 120 professores de matemática e português, somente em 2009.

Para o ano seguinte havia a previsão de mais 80 professores cabo-verdianos e 20

guineenses. Enquanto isso em São Tomé e Príncipe, o Ministério da Educação

desenvolve “um modelo de formação em exercício adequado ao contexto

santomense, no qual o Brasil fornece suporte com material didático adaptado,

capacitação e apoio na elaboração de uma estratégia para a expansão do programa

nacional de formação de professores”. De acordo com o Ministério da Educação

local, São Tomé e Príncipe tem 683 professores, sendo que 56,8% não possuem

formação adequada, isto é pouco mais da metade. O governo brasileiro já

capacitou cerca de 100 professores santomenses. No Timor-Leste, a situação

educacional precária não é muito diferente dos países africanos. Lá, o Ministério

da Educação do Brasil já formou cerca de 180 professores, envolvendo mais de 60

escolas e três mil alunos. Ademais 32 livros foram adaptados com os

conhecimentos locais para o ensino médio e contextualizados para a realidade

timorense (ABC, 2010a). Alguns desses projetos brasileiros contam ainda com a

utilização do Telecurso da Fundação Roberto Marinho.

Na educação à distância, o Brasil atua na capacitação de gestores dessa

modalidade e no reforço da capacidade institucional do Instituto de Educação

Aberta e a Distância de Moçambique (IEDA). Existe ainda um programa de

cooperação entre a Universidade Aberta do Brasil - UAB, o Ministério da

Educação - MINED, a Universidade Pedagógica - UP, a Universidade Eduardo

Mondlane - UEM, de Moçambique que visa à formação de professores, para

atuação em escolas de nível básico e médio e de agentes do serviço público.

Quanto à cooperação em torno do ensino da língua portuguesa, ela se

desenvolve na Guiné-Bissau, mas principalmente no Timor-Leste. Ambos os

países têm como língua oficial o português, mas a maioria da população fala

outras línguas, como o crioulo guineense na Guiné-Bissau e o tetum no Timor-

Leste. A cooperação em torno do ensino da língua portuguesa é bastante ampla e

81

perpassa por outros projetos aqui já explicitados. O Ministério da Educação do

Brasil e a Capes atuam desde a formação de professores de língua portuguesa,

passando pela elaboração de um currículo escolar da disciplina para a educação

básica, até o envio de professores para o ensino de língua.

O Bolsa-escola foi um programa desenvolvido no Brasil por alguns

governos municipais do Partido dos Trabalhadores e implantado a nível nacional

ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso. Consiste no pagamento de uma

bolsa aos pais por cada criança na matriculada e com frequência na escola. Tem

por finalidade evitar a evasão escolar, sobretudo aquela causada pela necessidade

do trabalho infantil a fim de complementar a renda familiar. Durante o governo

Lula, o Bolsa-escola e outras bolsas foram reunidas sob o nome de Bolsa-família.

O Ministério da Educação do Brasil vem auxiliando e acompanhando a

implantação do Bolsa-escola em Moçambique e São Tomé e Príncipe.

Por fim, o Brasil atua também em outras áreas relacionadas à educação em

interface com outros temas, como a educação preventiva que tem por objetivo

discutir a elaboração de um plano estratégico de prevenção à AIDS na educação

em São Tomé e Príncipe e na Guiné-Bissau em parceria com o Ministério da

Saúde (Brasil) e com a Unesco, a educação através do esporte na Guiné-Bissau

em parceria com o Ministério dos Esportes e em Angola, a educação ambiental e

em saúde, além da educação infantil, a utilização de novas tecnologias na escola e

a formação científica. Esse último também implantado em Moçambique.

Além desses, ainda podemos citar a criação da Universidade da Integração

Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e a expansão da Rede

Brasileira de Ensino no Exterior (RBEx) que, ainda que voltados para a promoção

da língua portuguesa no mundo, também fazem parte da área de educação.

A Unilab foi fundada em 2010 e recebeu os primeiros alunos no primeiro

semestre de 2011, em Redenção no estado do Ceará, a primeira cidade brasileira a

abolir a escravidão em 1883. A Unilab é uma proposta do governo Lula para

aumentar a integração do Brasil com os demais países lusófonos. A universidade,

a princípio contaria com 150 cargos docentes de todos os países da CPLP, 208

técnico-administrativos e metade de todo seu corpo discente, de cinco mil

estudantes, seria proveniente dos países lusófonos, principalmente dos PALOP e

do Timor-Leste e do território de Macau, enquanto que a outra metade seria de

brasileiros. A Unilab ofereceria, primeiramente, os cursos de Agronomia,

82

Enfermagem, Licenciatura Plena em Ciências da Natureza e Matemática,

Engenharia e Gestão. Além dos países lusófonos outros países já apresentaram

interesse em participar da iniciativa como a África do Sul, Burundi, Gana, Lesoto

e Madagascar (UNILAB).

Já a Rede Brasileira de Ensino no Exterior é composta por Centros Culturais

Brasileiros (CCBs, públicos, ligados a postos diplomáticos no exterior, por

Institutos Culturais Brasileiros (ICBs), privados, mas com o apoio do MRE e

leitorados em universidade estrangeiras. Eles visam principalmente ao ensino da

língua portuguesa e à divulgação da cultura brasileira. Durante os oito anos do

governo Lula (2003-2010), a quantidade de centros e institutos brasileiros no

exterior passou de 22 em 2003 para 28 em 2010 e a de leitorados de 31 em 2003

para 68 em 2011, distribuídos em 41 países. Nesse período o Brasil abriu um

leitorado, os primeiros brasileiros, na Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e

Príncipe, além de manter centros culturais em todos os países de língua oficial

portuguesa, com exceção da Guiné Equatorial e do Timor-Leste. A abertura de um

Centro em Díli está prevista para ocorrer nos próximos anos. Esses CCBs atendem

a cerca de 30 mil alunos, enquanto que os leitorados, três mil (MRE, 2011).

Tendo em vista a variedade de áreas em que a cooperação brasileira na

educação atua, elaboramos o seguinte quadro a fim de facilitar a visualização do

panorama acima.

Quadro 7: Áreas de atuação da cooperação técnica brasileira com cada país da CPLP

País (ano do primeiro acordo de cooperação técnica)

Áreas de atuação da cooperação brasileira na educação

Angola (1980) Concessão de bolsas de estudoCurrículo e gestãoEducação ambientalEducação especialEducação infantilEducação profissionalEducação relacionada às novas tecnologiasFormação científica

Cabo Verde (1977) Alfabetização de jovens e adultosConcessão de bolsas de estudoEducação especial

83

Educação profissionalEstruturação da educação superiorFormação de professoresFormação científica Merenda escolar

Guiné-Bissau (1978) Alfabetização de jovens e adultosConcessão de bolsas de estudoCurrículo e gestãoEducação à distânciaEducação e esporteEducação preventivaEducação profissionalEnsino da língua portuguesaEstruturação da educação superior

Guiné Equatorial (2005) Não há cooperação técnica na área da educaçãoMoçambique (1980) Alfabetização de jovens e adultos

Concessão de bolsas de estudoEducação à distânciaEducação profissionalFormação científica Implantação do Bolsa-escolaMerenda escolar

São Tomé e Príncipe (1984)

Alfabetização de jovens e adultosConcessão de bolsas de estudoEducação preventivaFormação de professoresImplantação do Bolsa-escolaMerenda escolar

Timor-Leste (2002) Alfabetização de jovens e adultosConcessão de bolsas de estudoEducação profissionalEnsino da língua portuguesaFormação de professoresMerenda escolar

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do MEC, 2011 e ABC, 2010a; 2011.

Após esse panorama fica mais fácil entender a dimensão e a importância da

educação para a cooperação técnica brasileira que no Timor-Leste é a principal

área, consumindo 22% de todo os recursos enviados (MRE, 2011). Mas ainda que

a educação não correspondesse a uma das principais áreas da cooperação técnica

brasileira, ela apresenta uma série de polêmicas específicas, que veremos a partir

de agora.

84

3.2 As especificidades da educação na cooperação internacional

Na obra Os Aparelhos Ideológicos do Estado, Althusser (1985) a partir dos

estudos de Marx identificou um conjunto de instrumentos do Estado, utilizados

pela burguesia para manter-se no poder. Esse conjunto poderia ser dividido em

dois tipos: os aparelhos repressores, como a polícia e os aparelhos ideológicos,

como a igreja, o sindicato, a família e a escola. Althusser mostra como a ideologia

se materializa em instrumentos e como age para mascarar as reais condições de

produção. A educação, materializada aqui, na escola, torna-se para o Estado um

meio de manipular a população e camuflar as desigualdades sociais:

Ora, é através da aprendizagem de alguns saberes práticos (savoir-faire) envolvidos na inculcação massiva da ideologia da classe dominante, que são em grande parte reproduzidas as relações de produção de uma formação social capitalista, isto é, as relações de explorados com exploradores e de exploradores com explorados. Os mecanismos que reproduzem este resultado vital para o regime capitalista são natu-ralmente envolvidos e dissimulados por uma ideologia da Escola universalmente reinante, visto que é uma das formas essenciais da ideologia burguesa dominante: uma ideologia que representa a Escola como um meio neutro... (ALTHUSSER, 1970, p. 66-67).

Não podemos desse modo, negar o papel da ideologia na educação, e

também sua influência no desenvolvimento da educação através da cooperação

bilateral seja quais forem os países cooperantes.

Daniel Gaio (2008) em pesquisa sobre a concepção de modernização na

política de cooperação técnica entre o MEC e a USAID, durante o regime militar

brasileiro, também destaca o papel ideológico dado à educação nesse caso

específico. Para ele a cooperação MEC/USAID favoreceu a ideologia

fordista/taylorista, baseada na teoria do capital humano, em que a educação é vista

como um valor econômico, um investimento que “agregaria valor à força de

trabalho”, possibilitando uma ascensão social do trabalhador (GAIO, 2008, p. 96).

Justamente, por isso durante o regime militar houve a predileção pelo ensino

técnico-profissionalizante para a formação de mão de obra minimamente

qualificada para possibilitar a modernização do país: “O aspecto mais

característico da posição empresarialista em relação à educação é a ênfase dada ao

treinamento para carreiras específicas em vez de ao desenvolvimento das forças

intelectuais gerais” (GAIO, 2008, p. 106).

85

Essas condições impostas pela USAID ao MEC estavam baseadas nas

teorias de Walt Rostow, então diretor do Conselho de Segurança Nacional dos

Estados Unidos, de que a passagem do subdesenvolvimento para o estágio de

desenvolvimento se daria “através de etapas pelos quais todos os países têm que

passar no seu rumo ao desenvolvimento” (GAIO, 2008, p. 99).

Gaio critica duramente as teorias de Rostow, por desconsiderar o processo

histórico de construção de cada país, com o intuito desmascarar uma intervenção

dos Estados Unidos nos países mais pobres:

Com esse caráter a-histórico, sua teoria desconsidera a existência das mediações e contradições da realidade econômica, política e cultural que supostamente pretende explicar, e dessa forma, tenta justificar a intervenção estadunidense na modernização das outras nações, inclusive como fator relevante à segurança nacional dos próprios Estados Unidos (GAIO, 2008, p. 105).

A visão de educação imposta pela USAID ao Brasil, durante o regime

militar tinha forte influência da ideologia capitalista liberal e a transformava em

uma mercadoria.

Para o cumprimento desse fim, a educação racionalizaria e unificaria a vida social e modernizaria a nação, gerando progresso dentro da ordem. A dimensão de classe da educação é anulada e oculta-se a reprodução das relações de classe através da mediação da estrutura ocupacional definida pela escolarização. E educação assume, assim, forte função mistificadora, ideológica (GAIO, 2008, p. 126).

Outra característica bastante específica da cooperação na educação está

relacionada à concepção tanto das ciências exatas quanto das ciências humanas.

Se observarmos a própria cooperação brasileira em áreas como agricultura ou

saúde, talvez seja mais fácil pensar ou aceitar a cooperação enquanto

“transferência”. Afinal, o que se propõe é justamente passar conhecimentos

científicos adquiridos para a fabricação de medicamentos ou o manejo do solo por

exemplo.

Essa “transferência” ocorre justamente por conta da especificidade das

ciências exatas. Assim, uma mesma reação química pode ser reproduzida num

laboratório brasileiro e também num laboratório africano, desde que seja seguido

o mesmo processo. Entretanto, não podemos pensar com essa mesma lógica a

cooperação em áreas das ciências humanas, em que o contexto é fundamental, já

que não há um padrão, um modelo correto a ser ensinado. Assim, não seria lógico

86

pensar a cooperação nas áreas das ciências humanas como “transferência”, mas

sim produção de conhecimento a partir de uma troca de experiências e diálogo.

Só para termos uma ideia, Michelle Morais (sem data, p. 7) , aponta uma

série de fatores essenciais para se pensar um projeto de alfabetização de jovens e

adultos em cooperação entre Brasil e países africanos, cujas respostas

influenciariam o resultado da ação:

(i) localização da população não-alfabetizada – se majoritariamente em áreas urbanas ou rurais; (ii) composição etária e por sexo desta mesma população; (iii) sua(s) língua(s) materna(s) – se a mesma língua proposta pelo programa de alfabetização ou não; (iv) a base gramatical e vocabular do idioma dos dois países, no caso de o idioma ser o mesmo. Obviamente outras questões mais complexas, mas não menos importantes, devem ser também observadas, tais como a motivação da população não alfabetizada para freqüentar programas de alfabetização e as relações de gênero prevalecentes na sociedade.

Outro ponto importante pode ser observado a partir de duas concepções de

educação: uma mais tradicional em que há a transmissão de conhecimento e uma

relação de poder entre professor-aluno e outra mais contemporânea de que há uma

troca de conhecimentos e uma relação de igualdade entre professor-aluno.

Michelle Morais, assim, aponta a possibilidade de influência desta

“verticalidade tradicional” da relação professor-aluno na horizontalidade da

cooperação brasileira:

Nesse contexto, tendem a emergir relações tradicionais de poder, como por exemplo, “professor -aluno”, em que se espera que uma parte ensine, enquanto a outra aprenda em conformidade. Contudo, essa cooperação será mais proveitosa e eficaz para ambas as partes se forem estabelecidas na prática relações de horizontalidade e aprendizado mútuo. Isso significa incluir entre os objetivos da cooperação ganhos de aprendizado tanto para o país destinatário quanto para o país remetente das lições resultantes da experiência de sucesso em questão (MORAIS, sem data, p. 6).

Por fim, a cooperação pode ser influenciada por aquilo que Bethania

Mariani (2007, p. 241) chamou de “ideologia do déficit”, isto é, a partir de uma

perspectiva etnocêntrica, a população, a cultura e a língua de países mais pobres

são vistas como atrasadas, deficientes, primitivas e subdesenvolvidas. De fato,

como Mariani mesmo mostra, isso está diretamente relacionado à colonização.

Mas ainda que formalmente não haja mais colonização, não podemos descartar a

possibilidade da ideologia do déficit influenciar uma atividade de cooperação.

87

Essas especificidades da educação na cooperação técnica nos permite

refletir sobre a relação entre doador e receptor, sob uma forte influência da teoria

marxista das relações internacionais. Para os marxistas, a cooperação

internacional é uma manifestação do imperialismo. “A ajuda reforçaria os padrões

de desigualdade e injustiça herdados do período colonial, impedindo as reformas

estruturais necessárias para a implementação de um novo modelo de

desenvolvimento para os países do Sul” (MACIEL, 2009, p. 227). Desse modo,

através da ajuda, os países do Norte poderiam se intrometer nas nações do Sul,

controlá-las e explorá-las, além de impor modelos de modernização e de

orientação liberal capitalista. A educação, portanto, seria um instrumento

ideológico.

Após abordarmos as teorias sobre o poder da educação na cooperação

técnica internacional, analisaremos como é a cooperação técnica brasileira

prestada na educação na prática, através do discurso oficial e também dos projetos

desempenhados.

3.3 A cooperação técnica brasileira prestada na educação: o discurso oficial do governo e a prática no Timor-Leste

Apesar de toda essa polêmica em torno da cooperação de modo geral e

especificamente em torno da cooperação na educação, o governo brasileiro insiste

no discurso da solidariedade para o desenvolvimento. Segundo o embaixador

Farani (ABC, 2010b, p.9), atual diretor da ABC:

a cooperação brasileira observa, assim, os princípios de respeito à soberania dos povos, a não intervenção nos assuntos internos dos países envolvidos, o atendimento às demandas formuladas pelos países, o não estabelecimento de condicionalidades, a desvinculação de interesses comerciais ou fins lucrativos e a meta de fortalecer as instituições e os recursos humanos por meio do desenvolvimento das capacidades.

Esse princípio vai ao encontro da teoria construtivista das relações

internacionais. Para os construtivistas “as estruturas fundamentais da política

internacional são basicamente sociais e não dependem das relações de poder”.

Essas estruturas sociais influenciam a percepção dos governantes na constituição

de valores e interesses. “Isso significa que os interesses nacionais dos países são

produtos das “construções” sobre o que seus respectivos estadistas percebem a

88

respeito do contexto internacional” (LALLANDE, sem data, p. 5)

O fator ético, assim, para os construtivistas tem um valor importante nas

relações internacionais. “Existe uma obrigação ética para corrigir as injustiças

internacionais que geram pobreza e distribuição sem igualdade e para essa

perspectiva, a cooperação técnica é capaz de incidir positivamente nessa situação”

(LALLANDE, sem data, p.6).

Entretanto se por um lado, os Estados são movidos por uma obrigação ética

em ajudar os mais pobres, nós nos perguntamos onde está a ética quando os países

mais ricos criam barreiras comerciais para os produtos agrícolas dos mais pobres,

contrariando regras liberais de comércio que as próprias nações mais ricas

criaram? Desse modo, parece-nos que essa ética não tem uma base moralmente

sólida e depois do 11/09, a cooperação Norte-Sul ganha uma nova e importante

função - diminuir a revolta das populações mais pobres contra as desigualdades

mundiais entre as nações mais ricas e as mais pobres.

Retornando a questão da cooperação, ainda que o governo adote o discurso

da solidariedade para o desenvolvimento, identificamos alguns pontos e trabalhos

que contradizem isso e que merecem aqui ser expostos.

Embora nosso objeto de estudo seja a cooperação entre Brasil e países da

CPLP, decidimos focar no Timor-Leste, que para nós merece maior atenção

porque o país se encontra num momento de reconstrução completa a partir da

cooperação internacional e mesmo serve de um grande laboratório para a ONU

para questões de peacebuilding e peacekeeping.

O Timor-Leste como sabemos foi uma colônia portuguesa no sudeste

asiático que proclamou sua independência em 1974. Logo em seguida, o país foi

invadido e anexado pela Indonésia, que permaneceu no país até 1999, quando a

ONU organizou um plebiscito vitorioso que culminou com a restauração da

independência. Desde então, diversas organizações internacionais e países

auxiliam os timorenses na (re)construção do seu país.

Kelly Silva (2008) nos apresenta um estudo a partir de um trabalho de

campo em antropologia, realizado na Reunião de Timor-Leste com os Parceiros

do Desenvolvimento (RTLPD)13, também chamada de Conferência dos Doadores,

13 “O sistema de doação a Timor-Leste, tal como se configurava entre 2002 e 2003, nasceu em 1999, quando o Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) lançou um apelo junto a governos e agências de desenvolvimento de todo o mundo para arrecadação de fundos para a reconstrução do país, o Consolidated Inter-Agency Appeal (CAP).

89

organizada pelo governo local e pelo Banco Mundial para a reconstrução do

Timor-Leste, em maio de 200314. Após observações, Silva (2008, p. 151) descreve

a reunião como “uma arena de disputas rituais por status político entre os

doadores” em que cada doador, um após outro parecem duelar para quem pode

ofertar mais ao Timor-Leste. Tal situação a faz comparar as ofertas com a dádiva,

conceito elaborado por Marcel Mauss (1974) para explicar a relação estabelecida

entre aquele que doa e aquele que recebe, instaurando assim a necessidade de

retribuir com gratidão: “a conferência dos doadores é um ritual de exibição

pública das dádivas ofertadas ao Timor-Leste, no qual se definem periodicamente

as relações de procedência de um doador sobre o outro” (SILVA, 2008, p. 152).

Embora, a reunião seja a “apoteose do investimento realizado” (SILVA,

2008, p. 156) a relação da dádiva também se observa desde a identificação pública

com adesivos dos bens doados por cada país, isto é, desde uma propaganda, até na

transformação dos próprios técnicos em dádiva.

Nessa disputa de doadores, cada um crê ter o melhor modelo para o Timor-

Leste. Seus técnicos, portanto, reproduzem no local “procedimentos

administrativos e hábitos de trabalho que são reconhecidos como típicos de sua

nacionalidade” (SILVA, 2008, p. 154).

Silva (2008, p. 163) observa, por exemplo, a disputa de dois modelos:

Os portugueses, particularmente, contrapunham-se aos anglófonos apresentando-se como mais abertos ao contato e à convivência com a diversidade, “de que seriam testemunhas, sobretudo, os brasileiros, produtos de uma miscigenação ímpar entre europeus, ameríndios e africanos, propiciada pela colonização lusitana na Améri-

Posteriormente, na conferência de doadores em Tóquio, criou-se o CFET (Consolidated Fund for East Timor) e o TFET (Trust Fund for East Timor) e definiu-se o destino de parte dos recursos prometidos. Atualmente, a DPGAE (Divisão do Plano e de Gestão da Assistência Externa) é a agência do governo responsável pela administração da cooperação técnica e humanitária internacional na estrutura do Estado timorense” (SILVA, 2008, p. 168). 14“São convidados para a RTLPD todos os parceiros do desenvolvimento que em algum momento, a partir de 1999, disponibilizaram recursos para a reconstrução do país. Dessa forma, têm assento na mesa principal do evento Estados-nações, agências multilaterais de desenvolvimento, bancos multilaterais de desenvolvimento etc. Na reunião de maio de 2003, participaram da conferência os seguintes doadores: Austrália, Brasil, China, União Europeia, França, Alemanha, Irlanda, Japão, Coréia [do Sul], Malásia, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Espanha, Tailândia, Reino Unido, Estados Unidos da América, Organização Mundial da Migração (IOM), Organização Mundial do Trabalho (OIT), Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projeto (UNOPS), Fundo das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), Fundo das Nações Unidas para População (UNFPA), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP), Missão de Suporte das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMISET), Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco de Desenvolvimento Asiático (ADB) e Banco Mundial (WB)” (SILVA, 2008, p. 168).

90

ca”, nos termos de alguns deles. Em função desta denominada tradição e também do fato de terem atuado durante mais de 400 anos como potência colonizadora de Timor-Leste, os portugueses estariam, segundo eles próprios, mais aptos a assumir o papel de mentores do processo de construção do Estado local.

Além disso, para ficar mais evidente a dádiva, cada país escolhe uma ou

algumas áreas de atuação, em que poderá se destacar e que muitas vezes está

relacionada a sua imagem: “vinculada a narrativas de formação nacional, a

especialização da dádiva de uma país expressa a imagem e os interesses que ele

busca projetar de si mesmo” (SILVA, 2008, p. 164). Como consequência temos o

apoio brasileiro na educação em que a LDB do Timor-Leste sofreu influência da

brasileira.

Mas além de querer se destacar perante a comunidade internacional, nessa

competição “cada doador interpreta a dádiva também como “um meio de se

saldarem dívidas históricas, veículo através do qual certos países procuram

recompor sua moral diante do mundo por ações ou omissões praticadas para com

Timor-Leste”. Não seria assim mera coincidência que os principais doadores de

Timor-Leste sejam a Austrália, o Japão, Portugal, a União Europeia e os Estados

Unidos. A Austrália e o Japão invadiram o país durante a II Guerra Mundial,

Portugal foi a potência europeia colonizadora enquanto que os Estados Unidos

apoiaram a anexação indonésia em 1974. Isso também pode ser observado com o

Brasil, quando o Presidente Lula (ÚLTIMO SEGUNDO, 2010) afirma que "é

impossível devolver nossa dívida histórica com a África. Somos devedores em

todos os sentidos, em nossa forma de ser, nossa cultura e nossa arte".

Em contra partida, “a maior contradádiva de Timor-Leste aos seus parceiros

seja a de se colocar como um espaço em que valores caros aos seus doadores —

de que os mitos ocidentais de boa sociedade são expressão: os ideais de igualdade,

liberdade e democracia — possam mais uma vez ser cultivados no processo de

construção de um novo Estado-nação (SILVA, 2008, p. 166). Por fim, a autora

conclui que: “a assistência internacional prestada potencializa ainda os doadores

em sua capacidade de exercer influência sobre a condução da política interna do

país” (SILVA, 2008, p. 165-166).

Se Silva faz uma análise antropológica da situação, mas que muito nos ajuda

a entender a cooperação brasileira, Marco Torronteguy faz uma análise do

discurso jurídico.

91

Torronteguy (2010) analisa a cooperação de maneira geral e enumera uma

série de contradições entre as quais: a predileção pela capacitação individual do

funcionalismo público “sem a necessária correspondência na sociedade civil, a

imposição de um diagnóstico dos problemas locais e a proposição de soluções

ignorando o ponto de visa da comunidade local, além de “distorcer as prioridades

que o Estado recebedor pode ter planejado em seu orçamento. Como se não

bastasse, os doadores também exigem a existência de “boas práticas políticas”,

como uma proteção dos direitos humanos para receber ajuda.

Ainda que o Brasil negue tais práticas sob o discurso da solidariedade,

Torronteguy, em análise dos atos internacionais de cooperação técnica assinados

entre o Brasil e os PALOPs na área da saúde, não demonstra isso.

Para Torrenteguy (2010, p. 63), nesses acordos “verifica-se o cuidado

diplomático com a nominal igualdade entre as partes contratantes, o que sugere

uma horizontalidade formal, muito embora o conteúdo das iniciativas deixe claro

que o Brasil ajuda mais do que coopera com essas nações”. Ademais observa que

em muitos atos não constam, a necessidade de apresentação de relatórios ou

qualquer avaliação e monitoramento dos projetos.

O mesmo discurso pode ser visto nos atos sobre a temática da educação, em

que comprovamos também um significativo comprometimento financeiro dos

países receptores, que ao contrário do que pode se pensar são responsáveis por

toda infraestrutura da cooperação como a providência de moradia, transporte e

demais condições de trabalho para os técnicos brasileiros.

Torronteguy (2010, p. 66) conclui assim que

É certo que há horizontalidade, pois não há pactuação de condicionalidades, tampouco o endividamento dos países africanos, diferentemente do que muitas vezes ocorre na cooperação Norte-Sul. Entretanto, o conteúdo das atividades projetadas pelos atos bilaterais indica uma via de mão única, pela qual o país africano fica em posição passiva na transferência.

A noção de transferência também escapa em discursos de muitos diplomatas

brasileiros. Irena Gala (sem data, p. 23-24), por exemplo, menciona transferência

quando afirma que “mediante a transferência de tecnologias adaptadas às

condições geográficas, climáticas, mas sobretudo sócio-econômicas desses

países”. Quanto aos técnicos brasileiros, segundo ela, eles

92

estão aprendendo, em português, como atuar no papel de agentes de desenvolvimento em outros contextos, exportando a tecnologia e a experiência desenvolvidas no Brasil. A cooperação com os países de língua portuguesa passa a servir, dessa forma, como experiência relevante para a internacionalização das instituições brasileira (GALA, sem data, p. 24).

Conclui-se, então, que os brasileiros não vão à África entrar em contato com

novas realidades e, quem sabe, aprender novas soluções para o Brasil, através de

uma troca de experiências, mas sim aprender a melhor forma de ensinar para

ampliar cada vez mais a sua oferta de cooperação e se destacar como um global

player.

Saulo Coelin (sem data, p. 31) é outro diplomata que também reconhece que

a participação do Brasil na CPLP, no que inclui a cooperação técnica com os

PALOPs, ocorre tanto pelo sentimento da solidariedade quanto pela “avaliação

político-estratégica do interesse nacional”. Ademais, novamente, fala das

“transferências de conhecimentos e experiências – esta é uma especialidade da

cooperação brasileira que procuramos sempre dar a conhecer aos países amigos”

(p. 32). A solidariedade se expressa na prática então pela transferência.

Refletindo sobre a ideia de transferência em contraposição à cooperação,

podemos pensar que a cooperação brasileira, ainda que seja horizontal no

discurso, se caracteriza pela seguinte maneira, tendo como exemplo o Timor-

Leste:

Enquanto que, pelo menos na área da educação, deveria ser uma troca de

experiências e conhecimentos, além da produção de novos no contato de ambos os

países.

93

Como vimos, o discurso oficial brasileiro sobre a cooperação técnica para o

desenvolvimento, ainda que gire em torno do princípio da solidariedade, apresenta

marcas de uma relação desigual entre os países, em torno da noção de

transferência. Analisando alguns relatos de professores que participaram

diretamente da cooperação brasileira, como técnicos responsáveis por alguns

projetos, também podemos retirar algumas observações importantes.

Aliete Bormann e Marília Silveira (2007), duas brasileiras que

compuseram a primeira Missão de Especialistas Brasileiros em Educação em

Timor-Leste com o objetivo de auxiliar os timorenses na construção da base da

educação nacional em 2003, encontraram resistência dos timorenses assim que

chegaram:

Os primeiros encontros foram tensos, sem envolvimento do grupo timorense com as propostas que eram apresentadas. Acreditamos que essa resistência justifica-se pelo fato de aqueles professores se sentirem, de certa forma, violados, acreditando talvez que não haveria o devido respeito ao trabalho que já vinham executando (BORMANN & SILVEIRA, 2007, p. 239-240).

Se por um lado, essa reação pode ser natural, por outro revela certo receio

dos timorenses em relação ao Brasil e à cooperação, afinal a posição que eles

ocupam neste processo acaba sendo a de aluno, isto é, a posição vertical

tradicional de ensino.

Isso fica mais claro no relato das brasileiras da discussão sobre a

obrigatoriedade do ensino religioso, defendida por muitos timorenses e não

apoiada pelos brasileiros: “Por mais que o grupo brasileiro defendesse a matrícula

facultativa nessas disciplinas, sem ônus para o Estado, permaneceu no texto a

obrigatoriedade, conforme o desejo dos leste-timorenses presentes” (BORMANN

& SILVEIRA, 2007, p. 237). No Brasil, o ensino religioso que foi obrigatório

durante décadas, acabou sendo colocado de lado, à medida que ocorrida a

laicização do Estado brasileiro, sob forte influência ocidental. Mas isso foi

resultado de um processo histórico. Sob um ponto de vista da alteridade, que

talvez tenha passado despercebido para os brasileiros, fica fácil compreender a

opinião dos timorenses. Mas como as duas autoras mesmo afirmam, a construção

do texto de lei para a educação timorense levou em conta princípios ocidentais,

que hoje se impõem como universais:

94

A construção da proposta do texto da Lei levou em conta, entre outros aspectos: o respeito pelos direitos humanos; a diversidade cultural e religiosa; a promoção da igualdade e do acesso à educação; a solidariedade social; a ética no serviço público; a legalidade; a proteção ambiental; a criatividade e a inovação. O resultado está alicerçado nos princípios da igualdade, da democratização, da descentralização e flexibilização, objetivando um sistema nacional de educação eficaz e moderno (BORMANN & SILVEIRA, 2007, p. 236).

Ainda assim, por mais que as brasileiras relatem que nas reuniões “apesar de

a palavra sempre ser dada à equipe brasileira, a decisão final era sempre

determinada pela maioria timorense, elas reconheçam ser impossível pensar um

currículo para o país, sem estar imerso na realidade ou conhecer o contexto local,

ou ainda que a “intenção foi a de que esboço culminasse em uma proposta

revestida da identidade, da vontade e do saber daqueles que participaram da sua

construção”, podemos observar algumas marcas polêmicas em torno da

cooperação na área da educação, como a verticalidade da relação professor-aluno,

a presença da ideologia, quando se referem à atividade em alguns momentos

como a “entrega de um produto” e a imposição de uma visão brasileira de

educação ” (BORMANN & SILVEIRA, 2007, p. 237-238). Essa última também

aparece neste fragmento: “em alguns momentos, houve discordância de opiniões

entre o grupo brasileiro e os técnicos portugueses. Cada uma das partes queria

defender a permanência de aspectos estruturais da educação semelhante a seus

países” (BORMANN & SILVEIRA, 2007, p. 237).

Antonio Pazeto (2006, p. 9) acrescenta que se

Não bastassem essas atitudes de negação da autonomia, ouviam-se propostas de não oferta de determinados conteúdos em cursos superiores de formação de profes-sores, justificadas pela suposta incapacidade que estudantes timorenses apresenta-vam em relação à aprendizagem de conteúdos com base no raciocínio filosófico ou lógico-matemático, decorrente do baixo nível cultural e escolar. Tais evidências contrariam a perspectiva de capacitação institucional e demonstram o grau de difi -culdade por que vem passando implantação do sistema educativo de Timor-Leste, em decorrência da ausência de referenciais e de condições para fazer frente a esses entraves. Essa situação parece explicar a pretensa supremacia da ciência do norte para resolver os problemas do sul.

Tanta polêmica, com a noção de dádiva e a intervenção nos assuntos

internos, em torno da cooperação parece ter também provocado reações no

95

governo de Timor-Leste que, em 2010, liderou a criação do G7+15, um grupo de

Estados afetados e fragilizados por conflitos. O G7+ surgiu reivindicando maior

diálogo na comunidade internacional a respeito da cooperação, uma vez que esses

países afirmavam que “não conseguiam ouvir suas vozes refletidas no trabalho

realizado neles e não conseguiam se ver nos guias de plano, nas estratégias e nas

notas políticas oferecidas” (GUETERRES. 2011, p. p.3-4). Nas palavras do Vice

Primeiro-ministro timorense, José Luís Guterres (2011, p. 4), o G7+ é “um fórum

novo e independente de regiões e países pós-conflito que se uniram para formar

uma voz colectiva para abordar a comunidade internacional”.

O campo de atuação do grupo se dá principalmente no âmbito das reuniões

do Fórum de Alto Nível sobre a Eficácia da Ajuda, organizado pela OCDE, feitas

a partir de 2003, em que a Declaração de Paris (2005) sobre a Eficácia da Ajuda

ao Desenvolvimento é o seu marco16.

Nessa linha crítica à forma de cooperação existente, em nome do G7+, o

Vice Primeiro-Ministro do Timor-Leste em debate no Conselho de Segurança da

ONU sobre a construção da paz em regiões de pós-conflito, no dia 21 de janeiro

de 2011, exorta a necessidade de reformas urgente em quatro pontos:

Em primeiro lugar, os parceiros internacionais devem ajudar-nos a construir as nos-sas instituições trabalhando com elas – isto inclui uma revisão completa da forma como é prestada assistência técnica aos nossos países (...).Em segundo lugar, não é possível construir-se uma nação com base nos princípios de outra. Não existe um modelo abrangente que possa resolver os desafios únicos que se deparam às nossas nações. Os agentes internacionais devem dar valor à im-portância do contexto histórico, cultura, diversidades regionais, complexidades lin-guísticas, diferenças sociais, dissonância política continuada e mentalidade nacio-nal. Todos estes são elementos vitais para a construção estatal em nações pós-con-flito.

15 O Grupo dos Estados Mais Frágeis do Mundo (G7+) foi criado em 2010 e atualmente conta com os seguintes membros: Afeganistão, Burundi, Chade, Côte d´Ivoire, Etiópia, Guiné, Guiné-Bissau, Haiti, Ilhas Salomão, Libéria, Nepal, Papua Nova-Guiné, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul, Timor-Leste e Togo. Atualmente a presidência é ocupada pelo Timor-Leste (G7+, 2011).16 A Declaração de Paris, cuja adesão do Brasil não está confirmada “sublinha a importância da apropriação dos programas pelos países receptores, do alinhamento da ajuda às prioridades locais de desenvolvimento, da utilização de sistemas locais sempre que possível e de maior transparência no planejamento, financiamento e implementação dos projetos para o sucesso dos mesmos” (BERNDT, 2009, p. 25). Assim, a declaração “aponta para a desvinculação da cooperação ao desenvolvimento de interesses estratégicos ou comerciais tornando o processo mais técnico. Essa tendência encontrará dificuldades de fortalecimento já que doadores tradicionais, como os EUA, fazem amplo e declarado vínculo da sua cooperação com interesses estratégicos. Além disso, novos cooperantes como a China também tem evidenciado esta ação vinculada” (KLUG, 2010, p. 55).

96

Em terceiro lugar, temos de estar absolutamente certos em relação à finalidade que estas instituições devem servir, e a partir daí ser incansáveis para concretizarmos essa finalidade (...).Em quarto lugar, é fundamental que haja um diálogo político sustentável entre Es-tados, entre os homens e mulheres que compõem as nossas comunidades e o Go-verno, de modo a fortalecer a democracia e a encorajar a autonomização, transfor-mando a construção estatal num esforço a nível nacional envolvendo todas as pes-soas.

Essa reivindicação não é apenas timorense e se observarmos com mais

atenção encontraremos semelhanças às críticas feitas à concepção de ajuda e

assistência técnica nos anos 1960. Se, ainda hoje, países em desenvolvimento

reivindicam uma construção conjunta, de aprendizado mútuo e que leve em

consideração a realidade, a cultura e a história locais é porque embora o nome não

seja mais “assistência técnica”, a cooperação ainda hoje está muito distante de ser

de fato uma cooperação.

Pazeto (2006, p. 8), membro da Missão Brasileira em Timor-Leste para a

Educação Superior em 2004, também chega à mesma conclusão:

A experiência tem demonstrado que as influências externas sobre Timor-Leste, se-jam elas de ordem cultural ou política, tanto oriundas dos países do ocidente quanto do mundo asiático, exercem absoluta preponderância sobre a ainda frágil estrutura humana, financeira e administrativa local. A falta de experiência e a dificuldade frente à tomada de decisão em relação à organização e gestão da educação superior, por parte dos que atuam nessa área, e a dependência do Ministério da Educação aos organismos patrocinadores de suporte representam os maiores desafios na defini-ção de estratégias de capacitação institucional em relação à educação superior.

Como vimos na teoria e na prática a cooperação técnica apresenta grandes

polêmicas que mesmo o discurso da solidariedade não consegue apagar.

Retornando ao nosso problema de pesquisa, podemos dizer que pelas fontes

analisadas, tais como relatos dos professores que atuaram na cooperação técnica

brasileira prestada e também pelo surgimento de reivindicações como aquelas do

G7+, que o efeito de homogeneidade da língua portuguesa também se apresenta

nos projetos de cooperação. Afinal, como vimos, não podemos negar a polêmica

que gira em torno da cooperação, que por sua vez reflete na prática cooperativa.

Se pensarmos no exemplo do Timor-Leste, podemos observar que na

construção do país houve pouco ou nenhum espaço para a construção de uma

língua portuguesa nacional, um português timorense, como houve no Brasil com

97

seus cinco processos de gramatização17. Afinal a construção de uma língua

nacional é um processo histórico e identitário. Desse modo, Brasil e Portugal

estão lá para ensinar português, porque é lógico pensar que se “no Timor-Leste

eles querem falar português, eles querem falar a nossa língua”.

Outro reflexo dessa falta de espaço é a divulgação recente, na imprensa, de

um movimento para a abolição do português como língua oficial do país,

duramente criticado por autoridades e intelectuais portugueses (FREITAS, 2011).

O que se cogitou fazer, na verdade, foi abolir o português do primeiro ciclo do

ensino básico. Defendida pela primeira-dama, Kirsty Sword Gusmão e pelo atual

primeiro-ministro Xanana Gusmão, a ideia encontra bases na própria Unesco e

também semelhanças com legislações de diversos países. As crianças timorenses

seriam assim alfabetizadas na sua língua materna e, só depois no segundo ciclo, o

português viraria língua de aprendizagem. Trata-se, portanto, de um movimento

também de valorização das línguas nacionais para ampliar o acesso à educação.

A adoção da língua colonizadora pela maioria dos países descolonizados

pós-1960 deveu-se ao fato de ela ser língua de unidade nacional e língua de

comunicação internacional.

Contudo, a situação de Timor-Leste é complexa, pois tem uma língua franca

local, o tetum, duas línguas colonizadoras: o indonésio e o português e a

restauração da sua independência se deu num momento em que o inglês é a única

língua global e principal língua de comunicação internacional. Daí a sua utilização

pela ONU durante a (re)construção.

Se o tetum ocupa a função de língua de unidade como ocorreu com o suaíle

na Tanzânia, e com o bangui na República Centro-Africana e o inglês ocupa a

17 Zoppi Fontana (2009) descreve um novo período do processo de gramatização do português brasileiro envolvendo a língua transnacional, que se inicia a partir dos anos 1990 com a globalização, a formação de blocos regionais, a ascensão do neoliberalismo e a expansão da internet. Esse processo é “marcado por uma série de acontecimentos linguísticos que sinalizam uma nova dimensão da língua brasileira, que passa a ser significada a partir de uma dupla determinação discursiva como língua nacional e como língua transnacional”. Os outros quatro são descritos por Guimarães (2004) sob o aspecto cronológico: “1. Da descoberta até o início do século XIX: caracteriza-se por não haver ainda estudos sobre a língua portuguesa feitos no Brasil. (...) 2. Do início da segunda metade do século XIX até fins dos anos 1930, caracteriza-se pela publicação das primeiras gramáticas no Brasil, pela fundação da Academia Brasileira e Letras e pelos primeiros estudos sobre a diferença do PE para o PB. 3. Do fim dos anos 1930 até a década de 1960: caracteriza-se pela criação dos primeiros cursos de Letras e vai até o ano em que a Linguística se torna disciplina obrigatória para os cursos de Letras em 1962. 4. Da metade da década de 1960 até hoje: caracteriza-se pela institucionalização da Linguística com a criação de cursos de graduação e pós-graduação no Brasil”.

98

função de língua de comunicação internacional, qual a função do português?18

A invasão do Timor-Leste pela Indonésia não permitiu que ocorresse no

país um processo de descolonização linguística19 como ocorreu com as demais ex-

colônias europeias. Pelo contrário, a ocupação indonésia iniciou um novo

processo de colonização linguística. Sem esse processo de descolonização

linguística, de construção de uma língua portuguesa timorense, o português

atualmente entra em conflito com o tetum como símbolo da identidade nacional.

Por sua vez, o ensino da língua portuguesa no Timor-Leste feito por

brasileiros e portugueses sem se preocupar com a realidade local e,

principalmente, sem ter os timorenses como planejadores dessas políticas, não

favorece o desenvolvimento desse processo de descolonização. Pelo contrário,

inicia-se um novo processo de colonização linguística.

Para Pazeto (2006, p. 8 e 10):

A raiz e as consequências desse quadro são os quase cinco séculos de colonização sem qualquer investimento humano e social. Não obstante a Independência restau-rada pelo Referendo Popular de 1999, muitos dos programas de suporte ao desen-volvimento da educação, correm o risco de manterem o processo de colonização, ao invés de reverterem essa situação. Evidências desse quadro são constatadas por meio da adoção de instrumentos legais, de organização curricular, do uso de lín-guas estrangeiras e de material didático sem competência e perspectivas de susten-tabilidade (...) A definição e implementação das políticas educacionais e, particular-mente, das condições para a organização e gestão da educação superior em Timor-Leste estão diretamente associadas às questões da redescoberta da identidade cultu-ral timorense. A desagregação da cultura regional, associada à sobreposição de cul-turas externas, provocou como consequência, perda das próprias referências e fra-gilização da identidade pessoal e institucional.

Segundo essa linha de raciocínio é possível entender o movimento de

valorização e reconhecimento do tetum como única língua oficial do país. Se

observarmos o censo de 2010 veremos que entre 2004 e 2010 o número de

alfabetizados em português cresceu, bem como o tetum e o inglês. A diferença é

que cerca de dez anos depois da reintrodução do ensino de português no

arquipélago, enquanto que 77,8% da população de 15 a 24 anos são alfabetizados

18 Tanto o suaíle na Tanzânia e o bangui na República Centro-Africana eram línguas francas, isto é, utilizadas como língua de comunicação entre povos de diversas etnias nesses países. Esse fato, acompanhado de uma intensa política linguística de corpus – de adaptação da língua – fizeram com que essas línguas pudessem ser oficializadas juntamente ao lado das línguas de comunicação internacional das antigas metrópoles europeias, respectivamente, Reino Unido e França.19 De acordo com Mariani (2004), descolonização linguística é um processo pelo qual uma língua passa em que se atribui uma nova memória e novos sentidos, a partir da independência de uma colônia.

99

em tetum, apenas 39,3% em português e 22,3% em inglês. A língua indonésia foi

a única que sofreu redução no mesmo período de 66,8% para 55,6% (TIMOR-

LESTE, 2010).

Podemos concluir, portanto, que o efeito de homogeneidade também está

presente nos projetos de cooperação na área da educação, ainda que não seja de

forma intencional como afirma o governo brasileiro.

Assim, mesmo que o discurso da solidariedade encaixe na PEB, marcada

pelos princípios da autonomia e da não intervenção ou mesmo pela imagem de

que o povo brasileiro é hospitaleiro e pacífico, não se podem negar as vantagens

que ela traz ao Brasil. Ainda que seja um dever ético ajudar, tal ajuda reforça a

imagem brasileira como liderança e voz do Sul. É por isso também que há o

discurso de que a CTPD brasileira se firma em contraposição à tradicional

cooperação Norte-Sul:

Como todos sabemos, o sistema tradicional de cooperação internacional que pautou as relações Norte-Sul na última metade do século XX esgotou a maior parte de seus paradigmas e, devido à sua rigidez filosófica, ideológica e mesmo operacional, não soube se atualizar de maneira a atender às novas realidades nacionais, regionais e globais. A decadência do modelo anterior, que se reflete de forma dramática na diminuição dos recursos alocados pelos doadores tradicionais, se, por um lado, não coincidiu com o surgimento de outro modelo, por outro provoca um debate estimulante sobre o futuro da cooperação internacional. (Nogueira apud LOPES, 2008, p. 102-103)

Esse discurso é essencial para ampliar a imagem do Brasil como um

interlocutor entre os países em desenvolvimento e os países desenvolvidos. O

Brasil está, assim, numa zona de transição, que o possibilita ser porta voz dos

países pobres:

A CTPD empreendida pelo Brasil parece querer escapar das armadilhas da cooperação Norte X Sul e faz um esforço em transformar o discurso da ajuda em um discurso de cooperação e parceria. Sem deixar de reconhecer a importância da cooperação recebida, o discurso brasileiro sobre CTPD parece incorporar a experiência de país recebedor para avançar em seu papel de prestador, “como se o país houvesse captado a CTI do Norte, processado sua assimilação e adaptação, e se dispusesse a repassá-la ao Sul (LOPES, 2008, p. 102).

Monica Hirst (2009, p. 220-221) vai além ao pensar os motivos para que os

países doadores do Sul não queiram ser confundidos com os do Norte. Para ela a

“conservação de sua identidade Sul é fundamental, seja para assegurar

100

legitimidade juntos aos países de ingressos baixos ou para evitar sua subordinação

a um conjunto de normativas impostas pelo Norte para o Norte em suas ações de

CI”.

Já para Maria Regina Soares de Lima (apud SARAIVA, 2007, p. 42) “países

como o Brasil adotam um comportamento internacional de natureza multifacetada

que buscam, ao mesmo tempo, beneficiar-se das possibilidades do sistema

internacional, remodelá-lo no papel de liderança visando beneficiar os países do

Sul e atuar no contexto regional com uma perspectiva de hegemonia”.

Esse discurso de distanciamento do modelo de cooperação Norte-Sul ganha

ainda mais força se comparado com a política de cooperação de outras potências

emergentes como a China e a Índia. Sobre as parcerias sino-africanas e indo-

africanas, Vizentini (2010, p. 20 e 25) comenta:

A atuação chinesa suscita reações bastante diversas na comunidade internacional. Os pontos positivos são o crescimento econômico por que os países africanos vêm passando e o investimento pesado em infraestrutura, sempre negligenciado pelos europeus. Por outro lado, a maior parte dos Estados tem um pesado déficit comer-cial com a China – o saldo total é positivo à África, mas isso porque países como Angola exportam muito mais do que a média –, e há críticas à qualidade de produ-tos chineses. Há quem argumente, ainda, que essa tentativa não passaria de uma es-pécie de neoimperialismo à chinesa, e que a concessão de empréstimos sem a exi-gência de garantias político-institucionais favoreceria ditaduras (...). Ainda que o Ocidente concentre suas críticas em relação à presença chinesa e omita relativa-mente a indiana, ambas possuem consequências comuns. Mesmo que a estratégia chinesa de penetração na África seja mais orientada e abrangente politicamente do que a indiana, que aparenta ser mais reativa (busca não ficar para trás), os efeitos econômicos diretos e os políticos indiretos são os mesmos, variando apenas a in-tensidade.

Por fim, não podemos deixar de lembrar que a solidariedade não significa

igualdade e pressupõe na maioria das vezes “sentimento de simpatia, ternura ou

piedade pelos pobres, pelos desprotegidos, pelos que sofrem, pelos injustiçados e

manifestação desse sentimento, com o intuito de confortar, consolar, oferecer

ajuda” (HOUAISS, 2001). Keohane (apud AYLLÓN, 2007, p. 41) mesmo afirma

que só há cooperação porque há desigualdade. E essa desigualdade também é

fruto de condições históricas e passa pela colonização da Europa sobre os demais

países do globo.

101

Considerações finais

A motivação desta pesquisa é a ampliação da cooperação técnica brasileira

nestes últimos anos e também o efeito de homogeneidade encontrado em nossa

dissertação de mestrado em linguística quando analisamos o discurso da CPLP

sobre a expansão do português. Esse efeito de homogeneidade em torno da língua

portuguesa favoreceria a formação de uma língua portuguesa única, em que o

português brasileiro parecia como forte candidato a fornecer as bases para essa

nova língua. Por fim, isso auxiliaria o Brasil na sua projeção mundial como

potência emergente. Por isso, investigamos se os projetos brasileiros de

cooperação técnica na educação com os outros países de língua oficial portuguesa

favoreceriam esse efeito de homogeneidade.

Encontramos muitas dificuldades no acesso aos dados sobre a cooperação

técnica brasileira por causa da tradição de se manter sigilo em alguns temas de

política externa, mas também ao caráter disperso dos projetos por vários

ministérios, o que dificulta o controle e o próprio levantamento dos dados. Ainda

assim pudemos, através de dados quantitativos e enumerativos da ABC e do

Ministério da Educação, acessar trabalhos acadêmicos contendo relatos de

experiências e impressões pessoais, sobretudo de professores que atuaram nesses

projetos e notícias e reportagens publicadas pela imprensa, tirar algumas

conclusões.

Percebemos, nesses corpora de análise, marcas de presença ideológica, tais

como a verticalidade tradicional da relação professor-aluno ou a imposição de

valores e visão estrangeiros sobre a educação. Vimos também como o conceito de

dádiva de Mauss (1974) pode ser aplicado na cooperação técnica fornecida a um

país e também a forte influência da ideia de transferência frente ao discurso

brasileiro de solidariedade.

Nessa falta de espaço para que os países como o Timor-Leste possam

intervir no processo de cooperação em seus próprios territórios e nessa falta de

alteridade dos países cooperantes em entender a realidade, a cultura e a história

locais, o efeito de homogeneidade se manifesta, não havendo espeço para a

heterogeneidade.

A cooperação não pode ser vista apenas como uma entrega de produto ou

mesmo como uma ajuda a um país em condições de necessidade, ela tem que ser

102

vista como um aprendizado mútuo para os dois países. Só assim, de fato, poderá

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120

Anexo IA CID e seus segmentos e possíveis atividades de atuação

Social Infraestruturas e serviços sociais

Educação De básica a universitária. Ações relacionadas com políticas educativas, pesquisa, formação de professores, formação profissional...

Saúde Geral e básica. Política sanitária, serviços médicos, pesquisa médica, nutrição básica, infraestrutura sanitária, educação sanitária, formação pessoal sanitária, atenção sanitária básica...

População e saúde reprodutiva

Programas e política sobre população, atenção a saúde reprodutiva, planejamento familiar, formação específica.

Abastecimento e saneamento de água

Política de recursos hídricos, fornecimento e potabilização, desenvolvimento de bacias hidrográficas, formação...

Outros Serviços sociais, política de habitação...

Econômica

Infraestruturas e serviços econômi

cos

Energia Geração e fornecimento. Política energética, produção energética, distribuição de gás, centrais térmicas, hidroelétricas, energia solar, pesquisa energética...

Transporte e armazenamento

Política de transporte, transporte por rodovia, ferrovia, marítimo, fluvial, aéreo, armazenamento...

Comunicações Política de comunicação, telecomunicações, radio, televisão, imprensa, tecnologia da informação e das comunicações...

Ciência e tecnologia Desenvolvimento científico e tecnológico, apoio a transferência de conhecimentos que reforçam o sistema científico, universalização do acesso à tecnologia...

Bancos e finanças Política financeira, instituições monetárias, ensino de serviços financeiros...

Emprego Política de emprego

Empresas Serviços e instituições de apoio à empresa, privatizações, fortalecimento dos processos de competência...

Setores produtiv

os

Extrativas Exploração e extração de recursos minerais e energéticos. Planificação e legislação mineira, geologia, carvão, petróleo, gás, minerais...

Agricultura Política agrária, terras cultiváveis, reforma agrária, segurança alimentar, pecuária, desenvolvimento agrário alternativo e sustentável, cooperativas agrícolas, agricultura familiar....

Silvicultura Política florestal, desenvolvimento florestal, pesquisa em silvicultura...

Pesca Política pesqueira, serviços pesqueiros, pesquisa pesqueira...

Construção Política de construção.

Indústria Política industrial, indústrias por setores...

Turismo Política turística...

Comércio Política e regulação do comércio exterior. Acordos comerciais regionais, negociações comerciais multilaterais...

Outra Multissetorial

Governo e sociedade civil

Planificação econômica de desenvolvimento, gestão pública, fortalecimento institucional e/ou da sociedade civil, modernização do Estado, governabilidade, direitos humanos (extensão de direitos de primeira, segunda, terceira geração) luta contra a impunidade, desmobilização, desativação de minas terrestres, processos de consolidação da paz para conflitos (ONU), capacitação estadística...

Cultura Cultura, entretenimento, patrimônio, bibliotecas, museus...

Meio ambiente Proteção do meio ambiente, políticas ambientais, biodiversidade, sanidade animal, pesquisa ambiental...

Gênero Programas e projetos que relacionam mulher e desenvolvimento, fomento e apoio à grupos e organizações de mulheres...

Outros Desenvolvimento rural e urbano, desenvolvimento alternativo não agrário, desenvolvimento comunal...

Ajuda humanitária e de

Ajuda humanitária Ajuda alimentar de emergência, ajudas de qualquer tipo perante catástrofes e a reconstrução de infraestruturas ou restabelecimento de serviços essenciais para facilitar a volta a condições de vida normal.

121

emergência

Prevenção de desastres

Apoio logístico a previsão de desastres que tenham sua origem em fenômenos sísmicos e climatológicos (furacões, ciclones, chuvas torrenciais...)...

Fonte: AYLLÓN, 2009.

122

Anexo II

Acordos vigentes da Cooperação Técnica entre Países em Desenvolvimento – CGPD em dezembro de 2011

ÁFRICA

ÁFRICA DO SUL

Acordo sobre Cooperação no Campo da Cultura, 26/11/1996.

Acordo de Cooperação Técnica, 01/03/2000.

Acordo no Campo da Cooperação Científica e Tecnológica, 08/11/2003.

Plano de ação entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da África do Sul sobre Cooperação Esportiva 2009 – 2011, 09/10/2009.

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da África do Sul sobre Cooperação na Área do Esporte, 09/10/2009.

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da África do Sul no Campo do Desenvolvimento Social, 24/08/2010.

ANGOLA

Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica. Luanda, 11/06/1980.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica. Brasília, 12/04/1983.

Protocolo Adicional ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular de Angola sobre Cooperação no Campo das Comunicações. Luanda, 20/10/1983.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica na área de Pesquisa Agrícola e Extensão Rural. Luanda, 28/01/1989.

Protocolo de Intenções na Área de Desenvolvimento Educacional, 10/09/1991.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica na Área de Formação Profissional, 28/04/1999.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica para o Fortalecimento Institucional do Ministério da Família e Promoção da Mulher, 04/09/2000.

Protocolo de Intenções para Cooperação Técnica no Domínio da Segurança e da Ordem Pública, 14/11/2000.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica

123

para Apoiar o Desenvolvimento do Programa Nacional "Escola para Todos", em sua fase Emergencial (2002-2015), 01/08/2002.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Angola sobre Cooperação Técnica e Procedimentos nas Áreas Sanitária e Fitossanitária, 04/06/03 (ainda não promulgado).

Programa de Trabalho em Matéria de Cooperação Científica e Tecnológica, 03/11/2003.

Memorando de Entendimento ao Amparo do Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica para apoiar o Desenvolvimento do Programa "Escola para Todos" em sua fase Emergencial (2004-2007), 03/11/2003.

Ajuste Complementar no Domínio do Desporto, 03/11/2003.

Protocolo de Cooperação Técnica para apoio ao Instituto de Formação da Administração Local (IFAL), 03/11/2003.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica para as Áreas do Trabalho, Emprego e Formação Profissional, 03/11/2003.

Segunda Emenda ao Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica na Área de Formação Profissional, firmado em 28/04/1999, 04/11/2003.

Programa Executivo de Cooperação Cultural para 2004 a 2006, 04/11/2003.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Econômica, Científica e Técnica entre o Brasil e Angola para Implementação do Projeto ``Inserção Social pela Prática Esportiva ``, 19/01/2005 (ainda não promulgado).

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Administração Pública, 03/05/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Econômica, Técnica e Científica para a Implementação do Projeto ``Capacitação para Elaboração de Proposta de Reforma Curricular ``, 18/10/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Econômica, Técnica e Científica para a Implementação do Projeto ``Escola para Todos ``, 18/10/2007.

Memorando de Entendimento para Incentivo à Formação Científica de Estudantes Angolanos, 18/10/2007.

Memorando de Entendimento para Cooperação com vistas ao Fortalecimento da Administração Pública de Angola, 09/11/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica entre o Brasil e Angola para Implementação do Projeto “Fortalecimento da Gestão do Patrimônio Cultural de Angola”, 17/07/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica entre o Brasil e Angola para Implementação do Projeto “Fortalecimento da Memória e da Produção Audiovisuais de Angola”, 17/07/2008.

Acordo de Cooperação entre a República Federativa do Brasil e a República de Angola no Domínio do Ensino Superior e Formação de Quadros, 23/06/2010.

124

Acordo de Cooperação entre a República Federativa do Brasil e a República de Angola no Domínio da Educação Não-Superior e Formação, 23/06/2010 (ainda não promulgado).

ARGÉLIAAcordo Básico de Cooperação Científica e Técnica. 28/04/77.

Acordo de Cooperação Científica, Tecnológica e Técnica. Brasília, 03/06/81.

Acordo de Coooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Argelina Democrática e Popular, 21/05/2009 (ainda não promulgado).

BENIN

Acordo de Cooperação Técnica. Cotonou, 07/11/1972.

Acordo de Cooperação Técnica entre o Brasil e o Benin, 11/08/2005.

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Benin na Área de Esporte, 10/02/2006.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Benim para Implementação do Projeto ``Bolsa Família - Fase Piloto ``, 13/03/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Benim para Implementação do Projeto ``Gestão de Patrimônio Material e Imaterial no Benim ``, 13/03/2009.

Protocolo de Intenções entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Benim para Cooperação Técnica na Área de Inclusão Social por meio da Prática Esportiva, 16/08/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da Republica Federativa do Brasil e o Governo da republica do Benin para a Implementação do Projeto “ Inserção Social Pela pratica Esportiva do Futebol”, 23/08/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da Republica Federativa do Brasil e o Governo da republica do Benin para a Implementação do Projeto-piloto “fortalecimento institucional do setor portuário do Benin”, 23/08/2011.

BOTSUANA

Acordo de Cooperação Técnica. Brasília, 26/07/2005.

Memorando de Entendimento sobre Esporte, 11/02/2006.

Acordo de Cooperação Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Botsuana, 11/06/2009.

Acordo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Botsuana, 11/06/2009.

125

Ajuste complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Botsuana para Implementação do Projeto ``Desenvolvimento do Cooperativismo e do Associativismo Rural em Botsuana ``, 24/03/2010.

Ajuste complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Botsuana para Implementação do Projeto ``Capacitação Técnica em Sistemas de Produção de Pecuária de Corte em Botsuana ``, 24/03/2010.

Ajuste complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Botsuana para Implementação do Projeto ``Inserção Social pela Prática Esportiva ``, 24/03/2010.

BURKINA FASSO

Acordo Básico de Cooperação Técnica. Brasília, 30/08/2005 (ainda não promulgado).

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área do Futebol, 15/10/2007.

Memorando de Entendimento para a Criação de uma Comissão Mista de Cooperação, 12/11/2009.

Acordo de Cooperação Cultural, 12/11/2009 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo de Burquina Faso para a Implementação do Projeto “Fortalecimento da Pecuária Leiteira na Burquina Faso”, 02/06/2010.

BURUNDI

Acordo de Cooperação Técnica, 25/08/2009 (ainda não promulgado).

CABO VERDE

Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica. Brasília, 28/04/1977.

Memorando de Entendimento na Área de Educação, 07/04/1998.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica e Científica na Área de Educação, 27/06/2002.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica para Apoiar a Implementação do Sistema Nacional de Formação Profissional e a Capacitação de Quadros, para a Área de Formação Profissional do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Cabo Verde, 31/07/2002.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Tecnologia Eletrônica, 29/07/2004.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica para Apoiar a Implementação do Projeto Fortalecimento e Capacitação Técnica de Recursos Humanos para o Sistema de Formação Profissional de Cabo Verde,

126

29/07/2004.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Brasil e Cabo Verde para Apoiar a Implementação da III Fase do Projeto Alfabetização Solidária em Cabo Verde, 14/01/2005.

Programa de Trabalho em Matéria de Educação Superior e Ciência entre o Brasil e Cabo Verde, 14/01/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto ``Escola de Todos ``, 15/03/2006.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto ``Apoio à Implementação da Universidade de Cabo Verde e ao Desenvolvimento do Ensino Superior ``, 15/03/2006.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cabo Verde para Implementação do Projeto “Escola de Todos – Fase II”, 12/03/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cabo Verde para Implementação do Projeto “Apoio ao Programa Nacional de Cantinas Escolares de Cabo Verde – Fase I – Fortalecimento do ICASE”, 12/03/2008.

Programa Executivo Relativo ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Brasil e o Cabo Verde para Implementação do Projeto ``Fortalecimento Institucional do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) ``, 27/06/2008.

Programa Executivo Relativo ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Brasil e Cabo Verde para Implementação do Projeto ``Fortalecimento e Capacitação Técnica de Recursos Humanos para o Sistema de Formação Profissional de Cabo Verde – FASE II ``, 27/06/2008.

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cabo Verde para o Incentivo à Formação Científica de Estudantes Caboverdianos, 14/04/2009.

Programa Executivo do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cabo Verde para a Implementação do Projeto ``Fortalecimento do Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde ``, 21/07/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cabo Verde para Implementação do Projeto “Reforço Institucional do Banco de Cabo Verde”, 23/02/2011 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cabo Verde para Implementação do Projeto “Apoio à Promoção do Artesanato Local e à Reciclagem de Lixo na Cidade da Praia – Cabo Verde”, 23/02/2011 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Cientifica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cabo Verde para a Implementação do Projeto “Reforço do Sistema das Áreas Protegidas

127

de Cabo Verde”, 02/08/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Cientifica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cabo Verde para a Implementação do Projeto “Fortalecimento da Capacidade Institucional da Agência de Aviação Civil de Cabo Verde”, 02/08/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Cientifica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cabo Verde para a Implementação do Projeto “Apoio ao Desenvolvimento Habitacional de Cabo Verde – Fase 2”, 02/08/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Cientifica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cabo Verde para a Implementação do Projeto “ Consolidação da ARFA como Agente Regulador dos Setores Farmacêutico e Alimentar em Cabo Verde – Fase 2”, 02/08/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Cientifica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cabo Verde para a Implementação do Projeto “Fortalecimento da Gestão do Patrimônio Material e Imaterial de Cabo Verde: Os Casos de Cidade Velha e Cimboa”, 02/08/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Cientifica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cabo Verde para a Implementação do Projeto “Reforço Institucional da Infraestrutura de Chaves Públicas de Cabo Verde (ICP-CV)”, 02/08/2011.

CAMARÕES

Acordo de Cooperação Técnica. Iaundé, 14/11/1972.

Memorando de Entendimento entre o Ministério da Educação da República Federativa do Brasil e o Ministério da Educação Nacional da República de Camarões, 12/05/2004.

Programa Executivo do Acordo Cultural firmado em Iaundê em 14 de Novembro de 1972, Relativo ao Ensino Superior, 11/04/2005.

Memorando de Entendimento entre o Ministério Das Relações Exteriores do Brasil e o Ministério das Relações Exteriores do Cameroun sobre Cooperação Esportiva, 09/02/2010.

Programa Executivo Relativo ao Acordo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Cameroun para os Anos 2010 a 2013, 04/08/2010.

CONGO

Acordo de Cooperação Cultural, Educacional, Científica e Técnica, 07/07/1982.

Acordo de Cooperação na Área dos Esportes, 15/03/2007.

Memorando de Entendimento no Domínio da Cultura e das Artes, 15/03/2007.

128

Programa Executivo do Acordo de Cooperação Econômica, Científica, Técnica e Cultural entre O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Congo (2009-2012), 13/11/2009.

CÔTE D´IVOIRE

Acordo de Cooperação Técnica e Científica. Abidjan, 27/10/1972.

CPLP

Acordo Geral de Cooperação no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa-CPLP. Praia, Cabo Verde, 17/17/1998.

EGITO

Acordo de Cooperação Técnica e Científica. Cairo, 31/01/1973.

Acordo de Cooperação Técnica e Científica entre o Brasil e o Egito. Cairo, 31/01/1973.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica e Científica entre a República Federativa do Brasil e a República Árabe do Egito sobre Cooperação em Pesquisa Aplicada à Agricultura e áreas afins. Cairo, 1991.

Programa Executivo ao Acordo Cultural, 09/05/2005.

Memorando de Entendimento entre a República Federativa do Brasil e a República Árabe do Egito para Promover Ações Conjuntas de Cooperação Técnica em Países da África, 29/07/2009.

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Árabe do Egito em Cooperação Esportiva, 27/12/2009.

ETIÓPIA

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Saúde, 08/03/2005.

GABÃO

Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica. 07/11/1974.

Acordo de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Gabonesa. Brasília, 14/10/1975.

Protocolo de Cooperação para a Promoção de Pequenas e Médias Empresas e Pequenas e Médias Indústrias, 17/09/2002.

GÂMBIA

Acordo Básico de Cooperação Técnica. Brasília, 09/08/05. (ainda não promulgado).

Acordo de Cooperação Esportiva entre o Ministério do Esporte da República

129

Federativa do Brasil e o Governo da República da Gâmbia, 09/08/2005.

GANA

Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica. Acra, 07/11/1974.

Acordo de Cooperação Esportiva, 10/07/2006.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da república de Gana para Implementação do Projeto ``Centro de Hemoterapia e Doença Falciforme de Kumasi ``, 09/02/2011.

GUINÉ BISSAU

Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica. Brasília, 18/05/1978.

Protocolo de Intenções para Formular e Implementar Programas de Cooperação na Área de Trabalho, 20/08/1993.

Protocolo de Intenções Visando Formular e Implementar Programas de Cooperação na Área do Trabalho com Ênfase às Questões de Formação e Desenvolvimento Profissional, 20/08/1993.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica na Área da Formação Profissional, para a Implementação do Projeto Centro de Formação Profissional e Promoção Social de Bissau, 31/07/2002.

Programa de Trabalho em Matéria de Educação Superior e Ciência no Âmbito do Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica, 09/02/2007.

Memorando de Entendimento para Cooperação com vistas ao Fortalecimento da Administração Pública na Guiné-Bissau, 09/11/2007.

Programa Executivo Relativo ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Brasil e a Guiné-Bissau para a Implementação do Projeto “Apoio à Reestruturação dos Cursos de Educação Profissional em Contabilidade e Administração do Centro de Formação Administrativa da Guiné-Bissau”, 12/09/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Guiné-Bissau para Implementação do Projeto “Centro de Formação das Forças de Segurança da Guiné-Bissau”, 07/12/2009.

GUINÉ EQUATORIAL

Acordo Básico de Cooperação Técnica. Brasília, 24/08/2005.

Memorando de Entendimento entre a República Federativa do Brasil e a República de Guiné Equatorial para Cooperação em Matéria de Saneamento Básico, 23/10/2009.

Memorando de Entendimento entre a República Federativa do Brasil e a República da Guiné Equatorial para a Cooperação em Matéria de Esportes, 23/10/2009.

130

Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Guiné Equatorial para Cooperação Educacional, 23/10/2009 (ainda não promulgado).

LESOTO

Acordo de Cooperação Técnica, 08/09/2010 (ainda não promulgado).

LIBÉRIA

Acordo Básico de Cooperação Técnica, 29/05/2009 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Libéria sobre Cooperação Esportiva, 07/04/2010.

Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Libéria sobre Cooperação Educacional, 07/04/2010 (ainda não promulgado).

LÍBIA

Memorando de Entendimento entre o Brasil a Líbia sobre Cooperação no Domínio da Educação Superior, 19/02/2009.

MALAUÍ

Acordo de Cooperação Técnica, 16/09/2009 (ainda não promulgado).

MALI

Acordo de Cooperação Cultural, Científica e Técnica. Brasília, 07/10/1981.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Cultural, Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Mali para a Implementação do Projeto “Fortalecimento da Rizicultura no Mali”, 22/10/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Cultural, Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Mali para a Implementação do Projeto “Fortalecimento da Assistência Técnica e Extensão Rural e Apoio ao Programa de Pesquisa ‘Frutas e Legumes’ do Instituto de Economia Rural-IER, 08/04/2010.

MARROCOS

Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Reino do Marrocos. Fez, 10/04/1984.Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Reino do Marrocos (SENAI-OFPPT). Brasília, 20/06/1994.

131

Acordo de Cooperação na Área do Turismo. Brasília, 26/11/2004 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Brasil e o Marrocos para a Implementação do Projeto Apoio ao Desenvolvimento Urbano do Marrocos, 25/06/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Brasil e o Marrocos para a Implementação do Projeto Parcerias nas Áreas Têxtil e do Vestuário entre a Escola Superior das Indústrias Têxtil e do Vestuário (ESITH/CASABLANCA) e o Centro de Tecnologia da Indústria (Química e Têxtil (CETIQT/RIO), 25/06/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Brasil e o Marrocos para a Implementação do Projeto Apoio ao Escritório da Formação Profissional e da Promoção do Trabalho (OFPPT) para a Implementação de Sete Centros de Formação Profissional a Deficientes Físicos., 25/06/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Brasil e o Marrocos para a Implementação do Projeto Apoio à Implementação de um Canteiro Escola Piloto na Área de Construção Civil, 25/06/2008.

MOÇAMBIQUE

Acordo para Implementação do Projeto "Implantação de um Centro de Formação Profissional para Escritórios e Administração" em Moçambique. Maputo, 10/04/1980.Acordo Geral de Cooperação. Brasília, 15/09/1981.Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica. Maputo, 01/06/1989.

Acordo de Cooperação Cultural, 01/06/1989.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área da Educação, 20/06/2001.

Memorando de Entendimento, na área de Cooperação Educacional, 20/06/2001.

Ajuste Complementar ao Acordo Geral de Cooperação na área de Educação para a Implementação do Programa ``Alfabetização Solidária em Moçambique ``, 20/06/2001.

Ajuste Complementar ao Acordo Geral de Cooperação na Área de Educação para a Implementação do Projeto "Bolsa-Escola", 20/06/2001 (não vigente).

Ajuste Complementar ao Acordo Geral de Cooperação para Apoiar o Desenvolvimento do Programa Piloto Nacional de Alfabetização de Moçambique, 05/11/2003.

Ajuste Complementar ao Acordo Geral de Cooperação na Área de Educação para Implementação do Projeto "Bolsa-Escola", 05/11/2003.

Programa de Trabalho em matéria de Cooperação Científica e Tecnológica, 05/11/2003.

Memorando de Entendimento na Área de Biocombustíveis. Brasília, 06/09/07

132

(ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Cultural para a Cooperação no Campo dos Esportes, 05/11/2003.

Acordo para a Instalação da Sede do Escritório Regional da Fiocruz para a África. Brasília, 04/09/08 (ainda não promulgado).

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Formação de Pessoal Especializado em Prisões, 31/08/2004.

Ajuste Complementar ao Acordo Geral de Cooperação para Implementação do Projeto ``Inserção Social pela Prática Esportiva ``, 03/11/2004.

Programa Executivo do Acordo Cultural para os Anos 2007-2010, 06/07/2007.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área da Educação à Distância, 06/09/2007.

Protocolo de Intenções para o Incentivo à Formação Científica de Estudantes Moçambicanos, 06/09/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo Geral de Cooperação entre o Brasil e Moçambique, para Implementação do Projeto “Inserção Social pela Prática Desportiva – Fase II”, 16/10/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Cultural entre o Brasil e Moçambique nas Áreas Audiovisual e Cinematográfica, 16/10/2008.

Programa Executivo do Acordo Geral de Cooperação entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Moçambique para o Projeto “Apoio ao Desenvolvimento Gerencial Estratégico do Governo de Moçambique”, 06/05/2009.

Programa Executivo do Acordo Geral de Cooperação entre a República Federativa do Brasil e a República de Moçambique e para o Projeto “Apoio à Implementação do Sistema Nacional de Arquivos de Estado”, 08/05/2009.

Programa Executivo ao Acordo Geral de Cooperação entre a República Federativa do Brasil e a República de Moçambique para o Projeto “Implantação de Centro de Formação Profissional Brasil-Moçambique”, 21/07/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Geral de Cooperação entre a República Federativa do Brasil e a República de Moçambique para a Implementação do Projeto “Suporte Técnico à Plataforma de Inovação Agropecuária de Moçambique”, 12/05/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Geral de Cooperação entre o Governo da República federativa do Brasil e o Governo da República de Moçambique para Implementação do Projeto “Apoio ao Desenvolvimento de um Programa Nacional de Alimentação Escolar de Moçambique”, 17/06/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Geral de Cooperação entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Moçambique para Implementação do Projeto “Capacitação Jurídica de Formadores e Magistrados”, 19/01/2011.

NAMÍBIA

133

Acordo Básico de Cooperação Técnica. Brasília, 07/03/1995.

Acordo de Cooperação Cultural e Educacional, 07/03/1995.

Memorando de Entendimento sobre Cooperação de Esporte, 07/11/2003 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento sobre Cooperação em Intercâmbio Técnico, Científico e Cultural entre Instituições de Patrimônio Histórico, 07/11/2003.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Educacional, 07/11/2003.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Namíbia para Implementação do Projeto “Gestão de Resíduos Sólidos na Namíbia”, 20/05/2011 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Namíbia para Implementação do Projeto “Apoio ao Desenvolvimento Urbano da Namíbia – Fase II”, 14/07/2011.

NIGÉRIA

Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica. Brasília, 10/01/1979.

Acordo de Cooperação Cultural e Educacional, 08/11/2000 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Coop. Econômica, Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Produção e Processamento de Frutas Tropicais e Hortaliças na Nigéria". Brasília, 06/09/2005 (ainda não promulgado).

Ajuste Compl. ao Acordo Básico de Coop. Econômica, Científica e Técnológica para a Implementação do Projeto "Produção e Processamento Agroindustrial de Mandioca na Nigéria". Brasília, 06/09/2005 (ainda não promulgado).

Acordo de Cooperação entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Nigéria sobre o Combate à Produção Ilícita, Consumo e Tráfico de Drogas e Substâncias Psicotrópicas e Lavagem de Dinheiro. Brasília, 06/09/2005 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Nigéria na Área de Biotecnologia, 29/07/2009.

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Nigéria sobre Cooperação Esportiva, 29/07/2009 (ainda não promulgado).

Memorando de entendimento entre o Brasil e a Nigéria sobre cooperação nas áreas de direitos culturais, combate à discriminação, promoção da igualdade racial e atividades conexas, 15/03/2010.

QUÊNIA

Acordo de Cooperação Técnica. Nairobi, 02/02/1973.

134

Acordo na Área da Cooperação Esportiva, 12/08/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Brasil e o Quênia para Implementação do Projeto “Fortalecimento Institucional do Serviço Florestal do Quênia, do Corpo de Bombeiros da Prefeitura Municipal de Nairobi e do Corpo de Bombeiros da Autoridade Aeroportuária do Quênia”, 15/08/2008.

Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Quênia na Área de Educação, 06/07/2010 (não promulgado).

RUANDA

Acordo de Cooperação Técnica, 26/09/2007 (ainda não promulgado).

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Acordo Geral de Cooperação entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática de São Tomé e Príncipe. Brasília, 26/06/1984.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Formação Profissional, 30/07/2001.

Ajuste Complementar ao Acordo Geral de Cooperação na Área de Educação para a Implementação do Projeto "Bolsa Escola em São Tomé e Príncipe", 30/07/2001 (não vigente)

Ajuste Complementar ao Acordo Geral de Cooperação na Área de Educação para a Implementação do Projeto "Alfabetização Solidária em São Tomé e Princípe", 30/07/2001.

Acordo de Cooperação Esportiva, 02/11/2003.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Bolsa-Escola em São Tomé e Príncipe", 02/11/2003.

Emenda ao Ajuste Complementar ao Acordo Geral de Cooperação para Implementação na Área de Educação para a Implementação do Projeto "Alfabetização Solidária em São Tomé e Príncipe", 02/11/2003.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Educacional, 02/11/2003.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática de São Tomé e Príncipe para a Implementação do Projeto Ações de Prevenção e Controle do Vírus da Deficiência Imunológica Humana e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Hiv/Aids) em São Tomé e Príncipe, 18/08/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto “Implementação do Programa de Alimentação Escolar em São Tomé e Príncipe” , 26/03/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto ``Formação de Professores em Exercício em São Tomé e Príncipe``, 26/03/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para

135

Implementação do Projeto ``Apoio ao Desenvolvimento da Produção de Artesanato em São Tomé e Príncipe ``, 26/03/2007.

Programa Executivo ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Brasil e São Tomé e Príncipe para Implementação do Projeto “Alfabetização Solidária em São Tomé e Príncipe – Fase V”, 20/01/2009.

Programa Executivo ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Brasil e o São Tomé e Princípe para Implementação do Projeto “Centro de Formação Profissional Brasil – São Tomé e Príncipe”, 11/03/2009.

Programa Executivo ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Brasil e o São Tomé e Princípe, 04/03/2010.

Programa Executivo ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática de São Tomé e Princípe para Implementação do Projeto ``Fortalecimento Institucional da Gestão de Águas em São Tomé e Príncipe - Fase I ``, 04/03/2010.

Programa Executivo ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática de São Tomé e Princípe para Implementação do Projeto ``Implementação do Programa Nacional de Alimentação Escolar em São Tomé e Príncipe – Fase II”, 04/03/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática de São Tomé e Príncipe para Implementação do Projeto “ Capacitação Técnica para a Polícia de Investigação Criminal de São Tomé e Príncipe”, 07/04/2011 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática de São Tomé e Príncipe para Implementação do Projeto “IV Recenseamento da População e Habitação de São Tomé e Príncipe”, 01/08/2011.

SEICHELES

Acordo de Cooperação Educacional, 16/09/2008 (ainda não promulgado).

SENEGAL

Acordo Básico de Cooperação Técnica. Dacar, 21/11/1972

Cooperação Brasil-Senegal Programa de Ação para 1976. Brasília, 24/03/1976.

Protocolo de Intercâmbio Cultural para os anos 1994, 1995 e 1996, 01/07/1994.

Programa Executivo Cultural para o Período 2005-2008, 14/04/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Senegal para Implementação do Projeto ``Apoio ao Programa Nacional de Biocombustíveis no Senegal ``, 16/05/2007.

136

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Senegal para a Implementação do Projeto “Apoio ao Programa da Luta Contra a Drépanocytose no Senegal”, 11/08/2009.

Acordo entre a República Federativa do Brasil e o Governo da República do Senegal para a Cooperação Científica e Tecnológica, 21/05/2010.

SERRA LEOA

Acordo de Cooperação Técnica. Brasília, 07/05/2008 (ainda não promulgado).

Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Serra Leoa sobre Cooperação Cultural, 19/08/2009 (ainda não promulgado).

SUAZILÂNDIA

Acordo de Cooperação Técnica. Maputo, 25/01/2008 (ainda não promulgado).

SUDÃO

Acordo de Cooperação Técnica, 11/05/2005.

TANZÂNIA

Acordo Básico de Cooperação Técnica. Brasília, 15/05/2006.

Protocolo de Intenção sobre Cooperação técnica na área do esporte entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Unida da Tanzânia, 22/08/2008.

Acordo de Cooperação Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Unida da Tanzânia, 22/08/2008.

TOGO

Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Togolesa. Lomé, 03/01/1972.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Togolesa para Implementação do Projeto “Apoio Institucional ao ITRA”, 17/03/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Togolesa para Implementação do Projeto “Gestão de Patrimônio Material e Imaterial no Togo”, 17/03/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica e Científica entre O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Togolesa para a Implementação do Projeto ``Apoio à Formação Profissional e Tecnológica do Togo nas Áreas de Formação Pedagógica e Mecânica de Automóveis",

137

24/10/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Togolesa para a Implementação do Projeto “Apoio Institucional ao Ministério da Ação Social pela Luta contra a Exploração Sexual das Crianças e Adolescentes do Togo, 24/10/2009.

TUNÍSIA

Programa de Cooperação Cultural para o Período 2001 – 2004, 19/07/2001.

Acordo sobre Cooperação entre os Institutos Diplomáticos de Ambos os Países, 13/03/2002.

Acordo de Cooperação na Área de Educação Superior, Pesquisa e Tecnologia. Brasília, 16/01/2006 (ainda não promulgado).

Acordo de Cooperação na Área da Educação Superior, Pesquisa e Tecnologia entre o Brasil e a Tunísia, 16/01/2006.

Programa Executivo do Acordo de Cooperação Cultural entre o Brasil e a Tunísia (2006-2009), 17/01/2006.

UNIÃO AFRICANA

Acordo de Cooperação Técnica, 28/02/2007.

Ajuste Complementar do Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Comissão da União Africana para Implementação de Projetos na Área de Desenvolvimento Social, 01/07/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Comissão da União Africana para implementação de Projetos Inovadores de Cooperação Horizontal em Benefício do Desenvolvimento Sustentável na Cadeira de Algodão nos Países da África, 01/07/2009.

Ajuste Complementar do Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Comissão da União Africana para a Implementação de Projetos nas Áreas de Agricultura e Pecuária, 01/07/2009.

ZAIRE / REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO

Acordo de Cooperação Técnica e Científica. Brasília, 28/02/1973.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática do Congo para Implementação do Projeto “Formação de Recursos humanos do Setor Público de Comunicação da República Democrática do Congo”, 19/08/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática do Congo para Implementação do Projeto “Capacitação dos

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Especialistas da OCC no Campo da Normalização pela ABNT”, 19/08/2011.

ZÂMBIA

Acordo de Cooperação Técnica. Brasília, 14/03/2006.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Zâmbia para Implementação do Projeto “ Núcleo de Formação Profissional Brasil-Zâmbia”, 08/07/2010.

Memorando de Entendimento em Cooperação Esportiva entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Zâmbia, 08/07/2010.

Acordo de Cooperação Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Zâmbia, 08/07/2010 (ainda não promulgado).

Acordo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Zâmbia, 08/07/2010 (ainda não promulgado).

ZIMBÁBUE

Acordo de Cooperação Cultural, 16/09/1999 (ainda não promulgado).

Acordo de Cooperação Técnica. Rio de Janeiro, 10/09/2006.

AMÉRICA LATINA E CARIBE

ANTÍGUA E BARBUDA

Acordo de Cooperação Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo de Antígua e Barbuda, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

ARGENTINA

Acordo de Cooperação Técnica , 09/04/1996.

Protocolo Adicional ao Convênio de Intercâmbio Cultural, Relativo a Integração Educacional para a Formação de Recursos Humanos em Nível de Pós-Graduação, 09/04/1996.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica sobre Atividades de Cooperação entre o Estado do Rio Grande do Sul e a Secretaria de Ciências e Tecnologia da Presidência da Nação Argentina, 09/04/1996.

Protocolo Adicional ao Convênio de Cooperação Educativa no Campo do Ensino Superior, 15/06/2000.

Protocolo Adicional ao Convênio de Cooperação Educativa sobre Integração Educacional para a Formação de Recursos Humanos em Nível de Pós-Graduação, 15/06/2000.

Protocolo de Estabelecimento do Centro Brasileiro-Argentino de Nanotecnologia (CBAN) entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina,

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30/11/2005.

Protocolo entre o Ministério da Educação, da República Federativa do Brasil e o Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da República Argentina para a Promoção do Ensino do Português e Espanhol como Segundas Línguas, 30/11/2005.

Acordo de Cooperação Cultural Entre o Ministério da Cultura da República Federativa do Brasil e a Secretaria de Cultura da Presidência da Nação Argentina. (Programa de Trabalho Amazônia-Patagônia (PATAGÔNIA), 30/11/2005.

Convênio de Cooperação em Matéria de Esportes entre o Ministério do Esporte da República Federativa do Brasil e a Secretaria de Esporte da República Argentina., 30/11/2005.

Memorando de Entendimento entre o Brasil e a Argentina para o Desenvolvimento de Ações Conjuntas de Cooperação Técnica em prol do Haiti, 23/05/2006.

Protocolo entre o Ministério da Educação da República Federativa do Brasil e o Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da República Argentina para a Criação do Mecanismo Permanente Conjunto em Temas Educacionais, 19/07/2006.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto Fortalecimento a Inspeção do Trabalho Portuário e em Vias Aquáticas, 21/02/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto Desenvolvimento de Capacidades em Gestão de Áreas Protegidas, 21/02/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto Negociação Coletiva: Gestão e Sistematização de Informações, 21/02/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto Educação a Distância – Programa Livre, 21/02/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto Interoperabilidade do Governo Eletrônico, 21/02/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto Apoio Técnico à Implementação de um Banco de Leite Humano na Argentina, 21/02/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto Intercâmbio de Metodologias para Sistemas de Informação de Água Subterrânea, 21/02/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto Desenvolvimento de Capacidades na Área de Gestão de Recursos Hídricos, 21/02/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto Mapeamento Geológico e de Recursos Minerais em Áreas de Fronteira, 21/02/2008.

Memorando de Entendimento entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária

140

(ANVISA) e a Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (ANMAT), 18/11/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Argentina para a Implementação do Projeto ``Fortalecimento das Farmacopeias do Brasil e da Argentina e de seus Laboratórios Nacionais de Controle para a Criação de uma Farmacopeia Regional", 31/01/2011.

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Argentina para Cooperação em Planejamento Urbano e Habitação, 31/01/2011.

BARBADOS

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica no Setor de Saúde, 27/08/2002.

Acordo de Cooperação Educacional, 05/10/2004.

Acordo de Cooperação Técnica, 21/11/2004.

Acordo de Cooperação Cultural, 17/05/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo de Barbados para Implementação do Projeto ``Capacitação de Recursos Humanos em Todos os Aspectos da Produção de Açúcar em Barbados ``, 26/04/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo de Barbados para a Implementação do Projeto ``Capacitação de Recursos Humanos na Produção de Frutas e Hortaliças em Estufas e em Plantações Naturais ao Ar Livre em Barbados ``, 26/04/2010.

BELIZE

Acordo de Cooperação Técnica, 07/06/2005.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Técnicas de Produção e Uso de Etanol Combustível, 13/09/2005.

Ajuste Complementar Ao Acordo De Cooperação Técnica Entre O Governo Da República Federativa Do Brasil E O Governo De Belize Para Implementação Do Projeto “Apoio Técnico Para A Implantação Do Banco De Leite Humano Em Belize, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

Acordo De Cooperação Entre O Governo Da República Federativa Do Brasil E O Governo De Belize Na Área De Educação, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

Acordo De Cooperação Cultural Entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo De Belize, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

BOLÍVIA

Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica, 16/12/1996.

141

Acordo de Cooperação Educacional, 26/07/1999.

Acordo de Cooperação Cultural, 26/07/1999.

Memorando de Entendimento no Âmbito do Programa de Cooperação Técnica, 27/06/2001.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica para Implementação do Projeto ``Apoio à Administração do Trabalho: Estrutura e Gestão da Inspeção do Trabalho ``, 14/02/2007.

Memorando de Entendimento sobre Cooperação Educacional, 14/02/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica para Implementação do Projeto ``Apoio à Administração do Trabalho: Programas em Matéria de Políticas Públicas de Emprego e Economia Solidária - Fortalecimento das Instituições ``, 14/02/2007.

Acordo de Cooperação em Educação Superior, 17/12/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica para Implementação do Projeto ``Apoio ao Desenvolvimento do Programa de Alimentação Escolar Boliviano ``, 27/05/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica para Implementação do Projeto ``Fortalecimento da Oferta da Educação Escolar Indígena no Brasil e na Bolívia ``, 27/05/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica para Implementação do Projeto ``Intercâmbio de Experiências e Conhecimentos para a Gestão das Culturas ``, 27/05/2008.

Memorando de Entendimento Para a Constituição de Mecanismo de Coordenação e Cooperação Brasil-Bolívia, 12/03/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Estado Plurinacional da Bolívia para a Implementação do Projeto “Centro de Formação Profissional Brasil-Bolívia”, 22/08/2009 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento em Matéria de Pesquisa e Desenvolvimento de Processos para a Industrialização dos Recursos Evaporíticos do Salar de Uyuni entre o Ministério de Ciência e Tecnologia da República Federativa do Brasil e o Ministério de Mineração e Metalurgia do Estado Plurinacional da Bolívia, 22/08/2009.

Ajuste complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo do Brasil e o governo da Bolívia para a implementação do projeto “Fortalecimento do sistema de sementes do Instituto Nacional de Inovação Agropecuária e Florestal (INIAF), 25/09/2009.

Ajuste complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo do Brasil e o governo da Bolívia para a implementação do projeto “Fortalecimento em atenção integral e vigilância epidemiológica em DST/HIV/AIDS na Bolívia, 25/09/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Estado Plurinacional da Bolívia para a Implementação do Projeto “Fortalecimento

142

do Sistema de Recursos Genéticos do Instituto Nacional de Inovação Agropecuária e Florestal (INIAF)”, 25/03/2011 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Estado Plurinacional da Bolívia para a Implementação do Projeto “Apoio ao Instituto Nacional de Inovação Agropecuária e Florestal (INIAF) no Desenvolvimento de um Sistema de Assistência Técnica e Extensão Rural na Bolívia”, 25/03/2011 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Estado Plurinacional da Bolívia para a Implementação do Projeto “Capacitação de Funcionários do Instituto Nacional de Laboratórios de Saúde (INLASA) da Bolívia sobre o Processo de Produção de Velas de Andiroba”, 25/03/2011 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Estado Plurinacional da Bolívia para a Implementação do Projeto “ Apoio ao Estabelecimento de Instituição Nacional de Abastecimento Interno na Bolívia”, 25/03/2011 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Estado Plurinacional da Bolívia para Implementação do Projeto “Fortalecimento do Sistema de Informações Agropecuárias da Bolívia”, 25/03/2011 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Estado Plurinacional da Bolívia para a Implementação do Projeto “Construção de Estratégias Públicas para o Desenvolvimento Rural do Norte Amazônico da Bolívia com Foco na Promoção da Agricultura Familiar e do Extrativismo, 25/03/2011 (ainda não promulgado).

CHILE

Acordo Básico de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica, 26/07/1990.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica que Fixa as Bases de Coop. Téc. entre a Comp. Pesq. de Rec. Minerais (CPRM), do Brasil, e o Serv. de Geol. e Min. (SERNAGEOMIN), 16/10/1993.

Memorando de Entendimento em Matéria de Cooperação Desportiva, 25/03/1996.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica na Área do Trabalho, 15/09/1998.

Memorando de Entendimento entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e o Instituto de Investigações Agropecuárias do Chile, 23/08/2004.

Memorando de Entendimento na Área de Biocombustíveis, 26/04/2007.

Memorando de Entendimento sobre Cooperação Educacional, 26/04/2007.

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil

143

e o Governo da República do Chile para Cooperação Esportiva, 09/04/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre a República Federativa do Brasil e a República do Chile para a Implementação do Projeto “Acompanhamento Familiar e Ações Integradas para Famílias de Baixa Renda”, 17/08/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre a República Federativa do Brasil e a República do Chile para Implementação do Projeto “SEBRAE-SEROTEC: Bolsa de Negócios”, 17/08/2011.

Protocolo de Intenções entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Chile sobre Cooperação Técnica nas Áreas de Desenvolvimento de Pequenas e Médias Empresas, Defesa Civil e Habitação Antissísmica, 17/08/2010.

Protocolo de Intenções entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Chile para a Criação de Grupo de Trabalho de Cooperação em Matéria de Desenvolvimento Social, 17/08/2010.

COLÔMBIA

Acordo Básico de Cooperação Técnica, 13/12/1972.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica em Matéria de Geociências, 07/11/1997.

Memorando de Entendimento sobre o Ensino de Português e Espanhol na Região Fornteiriça, 27/06/2005.

Memorando de Entendimento sobre Cooperação Sindical, 14/12/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para a Implementação do Projeto Capacitação Integral de Técnicos Colombianos no Cultivo da Seringueira, 14/12/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para a Implementação do Projeto Planos de Energização Rural Vinculados ao Desenvolvimento Local, 14/12/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para a Implementação do Projeto Formulação do Programa Distrital de Reciclagem de Bogotá, D.C., 14/12/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo a República da Colômbia para Implementação do Projeto Intercâmbio de conhecimentos sobre Processamento da Madeira, 19/07/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Colômbia para Implementação do Projeto “Capacitação de Técnicos Colombianos nas Áreas de Monitoramento Hidrológico, de Qualidade de Água e de Automomatização das Redes Hidrológicas e Intercâmbio de Expreiências em Programas e Projetos Turísticos", 10/11/2009.

144

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Colômbia para Implementação do Projeto “Intercâmbio de Experiências em Programas e Projetos Turísticos”, 10/11/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Colômbia para Implementação do Projeto “Realização de Diagnóstico Turístico no Eixo Apaporis-Tabatinga”, 10/11/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Colômbia para Implementação do Projeto “Cooperação Técnica para o Incremento do Conhecimento sobre a Palma Azeiteira e a Mamona como Fontes de Biomassa para a Produção de Biodiesel, 10/11/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Colômbia para Implementação do Projeto “Plano de Energização Rural Vinculado ao Desenvolvimento Local – Segunda Fase”, 10/11/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Colômbia para Implementação do Projeto “Fortalecimento no Diagnóstico Molecular e Tipificação das Espécies de Leishmania, sua Georreferenciação e Análise Espacial, 10/11/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico d Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Colômbia para Implementação do Projeto “Implementação de um Programa de Aproveitamento do Material Reciclável para a Região de Letícia - Tabatinga, 10/11/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e a República da Colômbia para Implementação do Projeto “Centro de Formação Profissional Colombo – Brasileiro”, 01/09/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Colômbia para Implementação do Projeto “Cidades Intermédias e Sustentáveis no Brasil e na Colômbia: rumo à Definição de Estratégias Compartilhadas para o Desenvolvimento de um Habitat Social em Equilíbrio com o Território”, 26/10/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Colômbia para Implementação do Projeto “Intercâmbio De Conhecimentos sobre a Implementação de Tecnologias Limpas na Produção de Gado Colombiana – Fase II”, 26/10/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Colômbia para Implementação do Projeto “Apoio para a Formulação do Plano Nacional para a Prevenção e Erradicação da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes 2012-2018”, 26/10/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo

145

da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Colômbia para Implementação do Projeto “Fortalecimento Institucional para a Implementação de Políticas Públicas Destinadas à Garantia dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros”, 26/10/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Colômbia para Implementação do Projeto “Transferências de Conhecimentos Relativos aos Avanços no Cultivo, Beneficiamento e Transformação Produtiva do Sisal no Brasil”, 26/10/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Colômbia para Implementação do Projeto “Implementação de um Programa de Intercâmbio para o Fortalecimento de Projetos em Ecologia da Paisagem e Controle Biológico de Seringueiras (Hevea brasiliensis)”, 26/10/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Colômbia para Implementação do Projeto “Apoio Técnico para o Fortalecimento da Política de Segurança Alimentar e Nutricional da Colômbia”, 26/10/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Colômbia para Implementação do Projeto “Transferência de Metodologia dos Projetos Brasileiros ‘Protejo’ e ‘Mulheres da Paz’ e dos Projetos Colombianos ‘Mambrú No Va A La Guerra’ e ‘Modelo De Reintegración Comunitaria’”, 26/10/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Colômbia para Implementação do Projeto “Apoio ao Processo de Reestruturação do INVIMA com Vistas ao seu Fortalecimento Institucional”, 26/10/2011.

COSTA RICA

Acordo de Cooperação Técnica, 22/09/1997.

Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Costa Rica, de 22 de setembro de 1997, aprovado pelo Congresso Nacional em 10 de junho de 1999. (Decreto Legislativo nº 37).

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica na Área de Educação, 04/04/2000.

Ajuste Complementar ao Convênio de Intercâmbio Cultural para Áreas de Rádio e Televisão, 04/04/2000.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Técnicas de Produção e Uso de Etanol Combustível, 13/09/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo de Coop. Técnica para Implementação do Projeto "Apoio Técnico para o Desenvolvimento e Acompanhamento de Análise de Risco em Saúde, Ambiente e Segurança nas Instalações da RECOPE". São José, 30/01/2006. (ainda não promulgado).

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Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto "Capacitação e Treinamento sobre derrames de Hidrocarbonetos e outros Materiais Perigosos nas Instalações Petroleiras, Linhas de Oleodutos Terrestres e Aquáticos (Água Interior)". São José, 30/01/2006. (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto "Mercado Atacadista de Eletricidade". São José, 30/01/2006. (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto "Implantação do Controle Metrológico de Instrumentos de Medição Utilizados no Âmbito da Saúde e do Meio Ambiente". São José, 30/01/2006. (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto "Sistemas de Controle Distribuídos - U.E.N. Produção". São José, 30/01/2006. (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto "Aprimoramento de Técnicas de Produção de Hortaliças sob Ambientes Protegidos na Costa Rica". São José, 30/01/2006. (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto ``Implantação do Controle Metrológico de Instrumentos de Medição Utilizados no Âmbito da Saúde e do Meio Ambiente``, 30/01/2006.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Costa Rica para Implementação do Projeto Controle Metrológico de Instrumentos de Medição Utilizados na Área de Serviços Públicos, 30/07/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Costa Rica para Implementação do Projeto Fortalecimento Institucional das Assessorias Internacionais dos Ministérios da Saúde do Brasil e da Costa Rica, 30/07/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Costa Rica para Implementação do Projeto “Fortalecimento dos Processos de Operação, Manutenção e Controle de Estações de Tratamento de Águas Residuárias em Pequenas Coletividades Urbanas e Sistemas Lagunares”, 03/06/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Costa Rica para Implementação do Projeto “Dinamização e Transferência de Conhecimento para o Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Protegida na Costa Rica”, 04/04/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República da Costa Rica e o Governo da República Federativa do Brasil para Implementação do Projeto “Análise da Institucionalidade do Sistema Elétrico Brasileiro e sua Aplicabilidade no Novo Modelo do Mercado para o Sistema Elétrico da Costa Rica”, 04/04/2011.

CUBA

147

Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica, 18/03/1987.

Protocolo de Intenções em Matéria de Trabalho e Emprego, 19/09/2001.

Termo de Cooperação Técnica na Área de Micro e Pequena Empresa, 27/08/2003.

Memorando de Entendimento para a Promoção do Desenvolvimento Industrial, 26/09/2003.

Protocolo de Intenções para a Cooperação Internacional em Alfabetização de Jovens e Adultos, 26/09/2003.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Educacional na Área de Saúde, 26/03/2003.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação científica, Técnica eTecnológica para Implementação do Projeto Capacitação para a Aplicação de Geoestatística na Exploração Mineira de Cuba, 29/10/2004.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica para Implementação do Projeto de Aplicação de Modelos Econométricos, 27/06/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica para Implementação do Projeto ``Capacitação para o Uso de Tecnologia Sig na Análise e Edição de Cartografia geológica Digital em Cuba ``, 27/10/2006.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para Implementação do Projeto "Transferência de Metodologias para a Combinação de Resistência a Isolados de Begomovirus, Tospovirus e Nemátodos em Genótipos de Tomate com Qualidade Agronômica Desejável", 13/07/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Técnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para Implementação do Projeto "Diplomado em Banca Comercial - Fase IV", 13/07/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para Implementação do Projeto "Aplicação de Modelos Econométricos - Fase II", 13/07/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica para Implementação do Projeto ``Transferência de Técnicas Avançadas para Determinação de Metais Pesados em Solos, Fertilizantes, Compostos Orgânicos e Plantas Hortícolas de Cuba - Controle de Qualidade``, 13/07/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica para Implementação do Projeto Suporte Técnico e Extensão Institucional do Sistema de Informação de Águas Subterrâneas (SIAGAS) em Cuba, 15/01/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica para Implementação do Projeto ``Fortalecimento Institucional das Assessorias Internacionais do Ministério da Saúde do Brasil e do Ministério de Saúde Pública de Cuba``, 15/01/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica, Técnica e

148

Tecnológica para Implementação do Projeto ``Fortalecimento Institucional do Centro para o Controle Estatal de Qualidade dos Medicamentos e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária na Área de Vigilância Sanitária de Medicamentos``, 15/01/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para Implementação do Projeto ``Fortalecimento Institucional do Centro de Tecnologia e Qualidade do Ministério da Indústria Sidero-Mecânica de Cuba ``, 04/05/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para implementação do Projeto ``Modelo Conceitual de Estrutura do Banco de Dados Geológicos da República de Cuba ``, 04/05/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para implementação do Projeto ``Capacitação na Utilização de Derivados de Crédito como Instrumentos Finaceiros de Controle de Risco Creditício ``, 04/05/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para Implementação do Projeto “Limites Permissíveis de Metais Pesados na Agricultura Cubana – Transferência e Adequação da Experiência ee Elaboração da Legislação Brasileira”, 24/02/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para Implementação do Projeto “Transferência de Técnicas Avançadas para o Beneficiamento de Sementes e Avaliação de Substratos Orgânicos Utilizados na Produção de Mudas de Flores e Plantas Ornamentais de Cuba”, 12/08/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para Implementação do Projeto “Organização e Conservação de Provas, Amostras e Materiais Documentais Relacionados com as Investigações Geológicas para o Desenvolvimento de uma Litoteca em Cuba”, 12/08/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para Implementação do Projeto “Fortalecimento Institucional do Centro de Tecnologia e Qualidade do Ministério da Sideromecânica de Cuba – Fase II”, 12/08/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para Implementação do Projeto “Apoio à Declaração do Patrimônio Geológico e Mineiro da República de Cuba”, 12/08/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para Implementação do Projeto “Apoio ao Processo de Diversificação Integral Agrícola e Industrial do Setor Açucareiro Cubano – Caprinovinocultura”,

149

12/08/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para Implementação do Projeto “Diplomado em Banco Comercial – Fase VI”, 11/03/2011 (ainda não promulgado).

DOMINICA

Acordo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Comunidade de Dominica, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

Acordo de Cooperação Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Comunidade de Dominica, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

EL SALVADOR

Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica. Brasília, 20/05/1986.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para implementação do projeto "Apoio ao Programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS", assinado em 02/02/1999, com duração de 2 anos.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para implementação do projeto "Estruturação de Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais na Universidade de El Salvador", assinado em 12/05/1999, com duração de 3 anos.

Memorando de Entendimento sobre o Programa de Cooperação Técnica, 21/08/2002.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para a Implementação do Projeto Bolsa Escola em El Salvador, 21/08/2002.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica para Implementação do Projeto "Estruturação de Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais na Universidade de El Salvador", 21/08/2002.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Técnicas de Produção e Uso de Etanol Combustível, 13/09/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica para Implementação do Projeto ``Conservação da Arquitetura Tradicional de Centros e Conjuntos e Históricos e sua Paisagem Cultural ``, 09/06/2006.

Memorando de Entendimento para Cooperação em Desenvolvimento, Inovação e Tecnologia entre o Brasil e El Salvador, 29/05/2008.

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador sobre Cooperação Técnica na Área de

150

Desenvolvimento Social, 26/02/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Apoio ao Fortalecimento e Desenvolvimento do Sistema Nacional de Sangue e Hemoderivados de El Salvador”, 26/02/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Apoio ao Fortalecimento do Sistema de Segurança Presidencial de El Salvador”, 26/02/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Qualificação Técnica em Tecnologias Livres”, 02/07/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Apoio a Criação de Marcos Legais para a Implementação da Certificação Digital”, 02/07/2010.

Protocolo de Intenções entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador sobre Cooperação Técnica para Implementação do Centro de Formação Profissional Brasil – El Salvador, 09/08/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Apoio a Transferência de Metodologia Brasileira do Programa Talentos do Brasil para El Salvador”, 09/08/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Cooperação Técnica para a Implementação e Gestão do Sistema de Proteção Social em El Salvador”, 09/08/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Pintando a Liberdade”, 20/08/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Capacitação de Técnicos para a Implementação e Desenvolvimento de Ações de Defesa Civil (Prevenção, Preparação, Resposta e Reconstrução)”, 26/04/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Apoio à Criação de um Programa de Inserção Social para Crianças, Adolescentes e Jovens Vítimas de Violência Sexual", 26/04/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de

151

El Salvador para a Implementação do Projeto “Transferência de Metodologia do Programas Brasileiros “Projeto” e “Mulheres da Paz” para El Salvador”, 26/04/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Apoio Técnico para Criação do Instituto Nacional de Saúde de El Salvador”, 26/04/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Aperfeiçoamento Técnico-Profissional de Bombeiros em Prevenção e Investigação de Incêndios e Busca e Resgate de Vítimas”, 26/04/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Transferência de Metodologia do Programa Brasileiro “Projovem-Prisional” para El Salvador”, 26/04/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Transferência de Modelo de Gestão de Políticas Públicas para o Desenvolvimento Territorial”, 26/04/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Apoio à Implantação de Unidade Móvel para Capacitação Profissional em El Salvador", 26/04/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Apoio às Ações de Atenção à Saúde e Formação de Conselhos dos Povos Indígenas de El Salvador”, 26/04/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de El Salvador para a Implementação do Projeto “Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes", 26/04/2011.

EQUADOR

Acordo Básico de Cooperação Técnica, 09/02/1982.

Acordo de Cooperação Cultural e Educacional, 26/10/1989.

Ajuste Complementar sobre a Constituição de um Programa de Cooperação Técnica, 07/11/1990.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica de 9/2/82, na Área de Desenvolvimento Tecnológico, 08/10/1999.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, de 09/02/1982, sobre Cooperação no Campo de Tecnologias Limpas, 08/10/1999.

Ajuste no Campo da Ciência e Tecnologia Complementar ao Acordo Básico de

152

Cooperação Técnica, 01/10/2001.

Memorando de Entendimento sobre Políticas Sociais no Âmbito do Programa de Cooperção Técnica, 27/05/2003.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para a Implementação do Projeto ``Consolidação e Reprodução de Ações de Desenvolvimento Sustentável na Amazônia Equatoriana na Luta contra a Pobreza Rural ``, 29/11/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para a Implementação do Projeto ``Apoio à Implementação do Banco de Leite Humano Isidoro Ayora ``, 29/11/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para a Implementação do Projeto ``Capacitação Técnica em Manejo da Produção e Processamento Agroindustrial de Frutas Tropicais no Litoral Equatoriano ``, 29/11/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para a Implementação do Projeto ``Capacitação Técnica em Manejo Agronômico e Processamento para a Cultura do Cacau no Equador ``, 29/11/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para a Implementação do Projeto ``Fortalecimento do Sistema de Vigilância Epidemiológica no Equador ``, 29/11/2005.

Acordo de Cooperação Técnica na Área do Turismo. Brasília, 04/04/2007. (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento no Âmbito do Programa de Cooperação Técnica, 01/10/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Equador para Implementação do Projeto “Políticas Públicas de Assistência Social com Ênfase em Atenção às Famílias e Comunidades”, 18/02/2010 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Equador para Implementação do Projeto “Apoio Técnico para o Fortalecimento das Funções Regulatórias de Pré e Pós Comercialização de Medicamentos no Equador”, 18/02/2010 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Equador para Implementação do Projeto “Apoio Técnico para a Expansão e Consolidação da Rede de Bancos de Leite Humano no Equador”, 18/02/2010 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Equador para Implementação do Projeto “Apoio a Criação de um Sistema de Informação Nacional de Recursos Hídricos e Florestais”, 18/02/2010 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Equador para Implementação do Projeto “Capacitação em Metodologias e Instrumentos para

153

Avaliação de Programas Sociais Integrantes do Plano Nacional de Desenvolvimento Equatoriano”, 18/02/2011 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Equador para Implementação do Projeto “Fortalecimento do Sistema de Proteção de Direitos às Crianças e Adolescentes Contribuindo para a Erradicação do Trabalho Infantil”, 18/02/2011 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Equador para Implementação do Projeto “Apoio a Implementação da Televisão Digital Terrestre no Equador”, 14/07/2011.

GRANADA

Acordo de Cooperação Técnica. Saint George, 24/04/2006.

Acordo de Cooperação Cultural Entre O Governo Da República Federativa Do Brasil E O Governo De Granada, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

Acordo de Cooperação Educacional Entre O Governo Da República Federativa Do Brasil E O Governo De Granada, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

GUATEMALA

Acordo de Cooperação Técnica, de 09 de fevereiro de 1972, publicado no Diário Oficial, de 20 de março de 1972.

Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Brasil e a Guatemala, de 16 de junho de 1976. Promulgado pelo Decreto nº 77, de 11 de outubro de 1976, em 01 de fevereiro de 1979.

Memorando de Entendimento sobre o Programa de Cooperação Técnica, 22/08/2002.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto Bolsa Escola na Guatemala, 22/08/2002 (não vigente).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto Alfabetização Solidária na Guatemala., 22/08/2002 (ainda não promulgado).

Emenda ao Ajuste Comp. ao Acordo Básico de Cooperação Cinetífica e Técnica, Modificado por Adendum de Data 22/08/2002, para Implementação do Projeto Alfabetização Solidária na Guatemala, 12/09/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para a Implementação da Fase II do Projeto "Bolsa-Escola na Guatemala", 12/09/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Apoio Técnico para Implementação de Bancos de Leite Humano na Guatemala". Brasília, 04/04/2008 (ainda não promulgado).

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Energia. Brasília, 04/04/2008 (ainda não promulgado).

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Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Educação. Brasília, 04/04/2008 (ainda não promulgado).

Acordo de Cooperação Cultural entre o Brasil e a Guatemala. Brasília, 04/04/2008 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Formação de Técnicos em Alfabetização de Jovens e Adultos", 30/01/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Apoio à Execução do Programa Escolas Abertas na Guatemala", 30/01/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Capacitação em Sistemas de Produção de Frutas Temperadas para Guatemala". Brasília, 04/04/08 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Plano de Eletrificação Rural Vinculado ao Desenvolvimento Local", 30/01/2009 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Guatemala para a Implementação do Projeto “Cozinha Brasil-Guatemala”, 01/06/2009 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Guatemala para a Implementação do Projeto “Centro de Formação Profissional Brasil-Guatemala”, 01/06/2009.

GUIANA

Acordo Básico de Cooperação Técnica, 29/01/1982.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Técnicas de Produção e Uso do Etanol Combustível, 12/09/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto "Programa de Treinamento para Produtores em Técnicas de Produção para o Desenvolvimento da Indústria do Caju na Guiana", 12/09/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto "Transferência de Técnicas para o Estabelecimento da Produção da Soja nas Savanas Intermediárias da Guiana", 12/09/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Guiana para a implementação do Projeto “Mapeamento Geológico e da Geodiversidade da Fronteira Guiana-Brasil”, 14/09/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Guiana para a

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Implementação do Projeto “Manejo Integrado da Mosca da Fruta na Guiana”, 14/09/2009.

Programa Executivo Relativo ao Convênio Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Guiana para os anos 2009-2012, 14/09/2009.

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Cooperativa Guiana para Cooperação na Área de Educação Física e Esportes, 11/08/2011.

HAITI

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica e Científica para a Implementação do Projeto Desenvolvimento da Cultura da Mandioca no Haiti, 20/12/2004.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica para a Implementação do Projeto Transferência de Tecnologias em Sistema de Produção e Processamento de Caju para o Haiti, 20/12/2004.

Protocolo de Intenções entre o Brasil e o Haiti sobre Cooperação Técnica na Área de Técnicas de Produção e Uso de Etanol Combustível, 23/05/2006.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Brasil e o Haiti para Implementar o Projeto ``Inserção Social pela Prática Esportiva ``, 23/05/2006.

Acordo de Cooperação Técnica no Setor Educacional entre o Brasil e o Haiti, 28/05/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Haiti para Implementação do Projeto “Construção de Cisternas para Captação e Armazenamento de Água de Chuva no Haiti”, 25/02/2010.

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Haiti para a Reconstrução, o Fortalecimento e a Recomposição do Sistema de Educação Superior do Haiti, 25/02/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Haiti para Implementação do Projeto “Estudo para a Promoção de Ações de Fortalecimento da Agricultura Familiar e da Segurança Alimentar e Nutricional”, 25/02/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Haiti para Implementação do Projeto “Modernização e Fortalecimento do Centro-Piloto de Formação Profissional Brasil-Haiti”, 25/02/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Haiti para Implementação do “Projeto de Criação do Centro de Formação Profissional no Domínio do Comércio e dos Serviços (CFPCS)”, 26/04/2010.

156

HONDURAS

Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica. Brasilia, 11/06/1976.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Técnicas de Produção e Uso de Etanol Combustível, 13/09/2005 (ainda não promulgado).

JAMAICA

Acordo de Cooperação Técnica. Brasília, 28/08/1997.

Acordo sobre Cooperação Cultural e Educacional, 28/08/1997.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Técnicas para o Processamento de Frutas, 01/11/2005.

Memorando de Entendimento na Área de Açúcar e de Etanol., 16/05/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da Jamaica e o Governo da República Federativa do Brasil para Implementação do Projeto “Programa de Capacitação de Técnicos da Jamaica em Produção e Processamento de Frutas Tropicais”, 26/04/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Jamaica para Implementação do Projeto “Capacitação de Recursos Humanos para Desenvolvimento das Cadeias Agropecuárias da Jamaica - com Ênfase na Cadeia da Mandioca”, 26/04/2010.

MÉXICO

Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica, de 24 de julho de 1974. Promulgado pelo Decreto nº 75.888, de 20 de junho de 1975, em 24 de junho de 1975.

Ajuste Complementar sobre Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos, de 27 de abril de 1999.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos em Matéria de Censos e Pesquisas Estatísticas, de 27 de abril de 1999.

Acordo Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica, 24/07/2002.

Programa Executivo de Cooperação Cultural 2007-2010 29/11/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Apoio ao Desenvolvimento de Sistemas de Informações sobre Água”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Apoio ao Processo de Implementação de Bancos de Leite Humano no México”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre

157

o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Fortalecimento Institucional do INEGI na Área de Estatística”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Fortalecimento Institucional do INEGI na Área de Geografia”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Intercâmbio de Experiências e Conhecimentos entre Brasil e México sobre Práticas Integrativas e Complementares e Competência Intercultural na Oferta de Serviços de Saúde” (cooperação prestada), 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Capacitação de Técnicos Mexicanos no Tema de Sanidade Vegetal”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Capacitação Técnica em Transferência de Tecnologias e Agronegócios: Casos de Biofertilizantes e Sementes”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Capacitação em Formação Profissional nas Áreas de Turismo, Hospitalidade, Saúde e Informática”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Apoio ao Desenvolvimento de Serviços Tecnológicos e de Atividades Educativas do CONALEP”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Apoio ao Fortalecimento da Educação Técnica e Profissional do México nas Áreas de Aeronáutica, Energias Renováveis, Telecomunicações e Educação à Distância”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Prospecção e Seleção de Genótipos de Jatropha curcas com Potencial de Uso Industrial”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Capacitação em Prognóstico Climático e de Colheitas com Base no Uso de Modelos para a Tomada de Decisões em Política Agrícola”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre

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o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Consolidação de Sistema de Avaliação e Certificação de Competências Laborais para a Formação Profissional Técnica”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Transferência de Experiências do CONALEP ao SENAI em Sistemas de Avaliação e Certificação de Competências Laborais e de Gestão da Qualidade”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Fortalecimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na Área de Estatística”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Fortalecimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na Área de Geografia”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Fortalecimento da Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada a Desastres e População Exposta”, 11/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexicanos para Implementação do Projeto “Intercâmbio de Experiências e Conhecimentos entre Brasil e México sobre Práticas Integrativas, Complementares e de Competência Intercultural na Oferta de Serviços de Saúde”, 11/08/2009.

NICARÁGUA

Acordo Básico de Cooperação Técnica, Manágua, 01/04/1987.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto "Programa de Modernização do Setor Dendroenergético da Nicarágua", 21/11/2000 .

Protocolo de Intenções sobre Coop. Técnica na Área de Técnicas de Produção de Etanol Combustível. Guatemala, 13/09/2005 (ainda não promulgado).

Acordo Básico de Cooperação Técnica. Manágua, 02/02/2006.

Memorando de Entendimento sobre Cooperação Educacional Brasil-Nicarágua, 17/10/2006.

Programa de Trabalho em Matéria de Educação, 08/08/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Nicarágua para Implementação do Projeto “Capacitação na Cadeia Produtiva da Mandioca na Nicarágua”, 22/10/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo

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da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Nicarágua para Implementação do Projeto “Apoio Institucional ao Programa de Viviendas de Interés Social", 22/10/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Nicarágua para Implementação do Projeto “Plano de Energização Rural para o Desenvolvimento”, 22/10/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Nicarágua para Implementação do Projeto “Suporte Técnico para a Melhoria dos Processos de Carbonização Vegetal na Nicarágua”, 14/07/2011.

OEA

Acordo de Cooperação Técnica. Brasília, 23/05/2006 (ainda não promulgado).

PANAMÁ

Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica. Cidade do Panamá, 09/04/1981.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área da Educação, 21/08/2001 (não vigente).

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Técnicas de Produção e Uso de Etanol Combustível, 13/09/2005.

Acordo de Cooperação na Área do Turismo. Brasília, 25/05/2007 (ainda não promulgado).

Programa Executivo do Convênio Cultural, 25/07/2007.

PARAGUAI

Acordo Básico de Cooperação Técnica. Assunção, 27/10/1987 .

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica sobre Cooperação em Matéria da Qualidade de Águas, 26/08/1991.

Protocolo de Cooperação Técnica na Área de Indústria, Comércio e Turismo, 24/11/1998.

Memorando de Entendimento na Área de Formação Profissional, 24/11/1998.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica na Área de Formação e Capacitação Profissional, 15/02/2002.

Protocolo de Intenções para a Implantação do Programa Bolsa-Escola no Perímetro de Atuação da Itaipu Binacional, 16/08/2003.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica na Área de Formação e Capacitação Profissional, 22/10/2004.

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Acordo de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável e a Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Apa, 11/09/2006 (ainda não promulgado).

Programa Executivo Cultural do Acordo Básico de Cooperação Educacional, Científica e Cultural para o período 2007-2009, 02/03/2007.

Protocolo de Intenções entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai sobre Cooperação Técnica em Políticas para Diversidade Cultural, 21/05/2007.

Protocolo de Intenções entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai sobre Cooperação Técnica em Políticas e Programas Nacionais de Cultura, 21/05/2007.

Memorando de Entendimento para o Estabelecimento de Plano de Ação para o Desenvolvimento dos Biocombustíveis no Paraguai, 21/05/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai para Implementação do Projeto ``Fortalecimento da Educação Técnica e Profissional do Paraguai ``, 21/05/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai para Implementação do Projeto ``Intercâmbio de Experiências e Conhecimentos sobre Educação Escolar Indígena ``, 21/05/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o GovernoRepública Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai para Implementação do Projeto ``Intercâmbio de Conhecimentos sobre Sistemas de Conservação Integrada e Patrimônio Cultural ``, 21/05/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai para Implementação do Projeto ``Capacitação em Museologia ``, 21/05/2007.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para a Implementação do Projeto “Capacitação em Análise Sócio-Demográfica, Distribuição Espacial da População e Meio Ambiente e Saúde Reprodutiva no Paraguai”, 15/10/2008.

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai sobre Cooperação em Matéria de Comunicação Pública, 27/10/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai para Implementação do Projeto “Centro de Formação Profissional Brasil – Paraguai em Hernanderias - Fase IV Ampliação e Expansão", 03/11/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai para a Implementação do Projeto “Técnicas de Diversificação das Atividades Agropecuárias para a Agricultura Familiar no Paraguai”, 03/05/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai para a Implementação do Projeto “Fortalecimento Institucional da Assessoria Jurídica da Presidência da República do Paraguai”, 28/06/2011.

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Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai para a Implementação do Projeto “Fortalecimento da Transparência e Desenvolvimento de Capacidades dos Governos Locais do Paraguai”, 28/06/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai para a Implementação do Projeto “Apoio à Elaboração e à Implementação do Programa Nacional para o Desenvolvimento da Cadeia Produtiva Leiteira no Paraguai”, 28/06/2011.

PERU

Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica. Brasília, 08/10/1975.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica sobre a Cooperação no Campo da Matemática, 21/07/1999.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru na área de Agricultura, assinado em 22/07/1999, com duração de 2 anos, prorrogável por igual período.

Memorando de Entendimento de Cooperação Técnica na Área de Serviços Postais para Micro e Pequenas Empresas, 09/12/2004.

Memorando de Entendimento Brasil-Peru para o Desenvolvimento da Cooperação Técnica na Àrea de Competência dos Ministérios do Trabalho, 05/05/2006.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto ``Fortalecimento Institucional das Assessorias Internacionais dos Ministérios da Saúde do Brasil e do Peru ``, 31/05/2006.

Memorando de Entendimento na Área de Capacitação em Gerenciamento de Riscos Químicos: Prevenção da Exposição de Metais Pesados e Solventes, 31/05/2006.

Acordo-Quadro sobre Coop. nos Usos Pacíficos do Espaço Exterior Brasília, 09/11/06 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Recuperação Ambiental da Região Huaypatuhe" Brasília, 09/11/06 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar para Implementação do Projeto "Implementação e Adequação das Normas Técnicas da Estratégia Sanitária Nacional de Combate á DST/HIV/AIDS" Brasília, 09/11/06 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Proejto "Fortalecimaneto da Capacidade de Resposta dos Servições de Saúde Frente a uma Pandemia de Influenza" Brasília, 09/11/06 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Fortalecimento da Regulamentação e Fiscalização em Saúde Pública no Processo de Descentralização dos Ministérios da Saúde do Brasil e do Peru" Brasília, 09/11/06 (ainda não promulgado).

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Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto ``Gestão Descentralizada dos Programas Sociais``, , 09/11/06.

Memorando de Entendimento sobre Cooperação Educacional, 09/11/2006.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto ``Fortalecimento Institucional do Programa Nacional de Apoio direto aos mais Pobres``, 09/11/2006

Memorando de Entendimento sobre Cooperação em Biotecnologia Técnica, 09/11/2006

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o governo da República do Peru para a Cooperação no consórcio Internacional para o Seqüenciamento do Genoma da Batata. Brasília, 09/11/2006 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento sobre a Cooperação Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru. Brasília, 09/11/2006 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para a Implementação do Projeto "Inspeção do Trabalho". Lima, 17/05/2008 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Apoio à Modernização da Administação Pública do Peru". Lima, 17/05/2008 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementara ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Promoção de Cultivos Alternativos para a Produção de Biocombustíveis - Fase II". Lima, 17/05/2008 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Intercâmbio de Experiências em Mineração e Assessoria Técnica na Formulação de Termos de Referência para a Recuperação Ambiental nas Áreas Impactadas pela Mineração Artesanal na Região Amazônica". Lima, 17/05/2008 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Transferência de Tecnologia para Manejo Sustentável de Bosques Amazônicos e Recuperação de Áreas Degradadas". Lima, 17/05/2008 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Transferência da Experiência Brasileira do Regime Dispensado às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte para Subsidiar Políticas no Peru". Lima, 17/05/2008 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Fortalecimento do Processo de Implementação da Vigilância Sanitária Internacional em Portos, Aeroportos e Fronteiras do Peru". Lima, 17/05/2008 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Programa de Assistência Técnica em

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Desenvolvimento Urbano para Assentamentos Amazônicos". Lima, 17/05/2008 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Prevenção,Combate e Erradicação do Trabalho Forçado e Eliminação das Piores Formas de Trabalho Infantil". Lima, 17/05/2008 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto "Mapeamento Geológico e de Recursos Minerais em Áreas de Fronteiras". Lima, 17/05/2008 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto “Fortalecimento das Capacidades dos Sistemas de Saúde do Brasil e do Peru”. Rio Branco, 28/04/2009 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica epara Implementação do Projeto “Fortalecimento da Qualidade Educacional nas Áreas Prioritárias da Formação Técnico-Profissional Peruana”. Rio Branco, 28/04/2009 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru para Implementação do Projeto “Fortalecimento de Capacidades para o Melhoramento da Produção Aquícola em Madre de Dios”, 14/08/2009 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru para Intercâmbio de Experiências e Tecnologias para Melhorar a Qualidade do Processo de Transformação da Castanha (Bertholletia excelsa) na Região Fronteiriça Brasil-Peru”, 14/08/2009 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru para Implementação do Projeto “Intercambio de Experiências e Tecnologias para Incremento da Produtividade e Gestão Empresarial dos Produtores de Café na Região do VRAE – Peru”, 11/12/2009 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru para Implementação do Projeto “Intercambio de Experiências e Tecnologias para o Incremento da Produtividade e a Gestão Empresarial de Associações de Produtores de Cacau (Theobroma Cacao) na Região do VRAE – Peru”, 11/12/2009 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru para Implementação do Projeto “Fortalecimento de Capacidades para o Desenvolvimento do Plano Nacional de Eletrificação Rural”, 11/12/2009 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru para Implementação do “Projeto Piloto de Escola Pública Brasileiro-Peruana”, 11/12/2009 (ainda não promulgado).

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Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru para Implementação do Projeto “Apoio à Implementação de Bancos de Leite Humano no Peru”, 11/12/2009 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru para Implementação do Projeto “Transferência da Metodologia do Projeto Rondon às Instituições de Ensino Superior do Peru em Comunidades Fronteiriças dos Dois Países”, 16/06/2010 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru para Implementação do Projeto “Fortalecimento de Capacidades para Melhorar a Produção Aquícola no Baixo Yavarí”, 16/06/2010 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e a República do Peru para Implementação do Projeto “Fortalecimento Institucional para a Gestão Integrada dos Recursos Hídricos Peru – Brasil, 16/06/2010 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e a República do Peru para Implementação do Projeto “Centro de Tecnologias Ambientais”, 16/06/2010 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru para a Implementação do Projeto “Fortalecimento Da Gestão de Monitoramento e Avaliação no Ministério da Mulher e Desenvolvimento Social do Peru”, 31/10/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru para a Implementação do Projeto “Capacitação Técnica para Repressão do Crime Organizado no Peru”, 31/10/2011.

REPÚBLICA DOMINICANA

Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica. São Domingos, 08/02/1985.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Dominicana para implementação do projeto "Educação Urbana para o Centro Histórico-Comercial da cidade de Santiago de los Caballeros", assinado em 07/04/1999, com duração de 1 ano.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Dominicana para implementação do projeto "Recuperação de Habitações em Bairros Populares de Santiago", assinado em 07/04/1999, com duração de 1 ano.

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Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, Científica e tecnológica para Implementação do Projeto Manejo da Bacia do Rio Yanque do Norte: Parques Florestias, Ecoturismo, Educação Ambiental e Investigação Hidrológica. São Domingos, 11/11/2002 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento sobre o Programa de Cooperação Técnica, 17/11/2003.

Acordo de Cooperação Esportiva, 17/11/2003.

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área de Técnicas de Produção e Uso de Etanol Combustível, 13/09/2005 (ainda não promulgado).

Acordo Básico de Cooperação Técnica. São Domingos, 06/02/2006.

Protocolo de Intenção sobre Cooperação Técnica na Área do Cultivo da Mamona para Prdução de Biodisel. Brasília, 20/07/2007 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Dominicana sobre Cooperação Técnica em Benefício da República do Haiti na Área de Defesa Civil, 26/04/2010.

SANTA LÚCIA

Acordo Básico de Cooperação Técnica, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

Acordo de Cooperação Educacional, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

Acordo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo de Santa Lúcia, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

SÃO CRISTÓVÃO E NÉVIS

Acordo de Cooperação Educacional, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

Acordo De Cooperação Cultural Entre O Governo Da República Federativa Do Brasil E O Governo Da Federação De São Cristóvão E Névis, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

SÃO VICENTE E GRANADINAS

Acordo de Cooperação Técnica, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

Acordo de Cooperação Educacional, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

Acordo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo de São Vicente e Granadinas, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

SURINAME

Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica. Brasília, 22/06/1976.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Suriname para a Implementação do Projeto “Capacitação Técnica para Repressão

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ao Crime Organizado”, 10/09/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Suriname para a Implementação do Projeto “Prevenção da Transmissão Vertical da Sífilis e do HIV”, 10/09/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Suriname para a Implementação do Projeto “Manejo Integrado Da Mosca Da Fruta No Suriname”, 10/09/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Suriname para a Implementação do Projeto “Apoio para o Desenvolvimento do Programa de Alimentação Escolar do Suriname”, 10/09/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Suriname para a Implementação do Projeto “Modernização do Programa de Reparos Automotivos da Fundação para Mobilização do Trabalho e Desenvolvimento (SAO)”, 10/09/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Suriname para a Implementação do Projeto “Fortalecimento Metodológico do Censo Escolar no Suriname”, 10/09/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Suriname para a Implementação do Projeto “Apoio ao Desenvolvimento da produção de Biocombústiveis no Suriname”, 10/09/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Suriname para a Implementação do Projeto “Uso, Armazenamento e Distribuição de Materiais de DST/HIV/AIDS”, 10/09/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Suriname para a Implementação do Projeto “Apoio ao Desenvolvimento do Cultivo e Produção da Mandioca no Suriname”, 10/09/2009.

Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Suriname na Área de Educação, 26/04/2010 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da Republica Federativa do Brasil e o Governo da Republica do Suriname para a Implementação do Projeto “Fortalecimento Institucional do Banco Central do Suriname”, 18/08/2011.

TRINIDAD E TOBAGO

Acordo de Cooperação Técnica. Brasília, 25/07/2008.

167

URUGUAI

Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica. Rivera, 12/06/1975.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica nos Campos de Metrologia Científica e Legal e da Informação Tecnológica, 27/08/1996.

Acordo de Cooperação Cultural, 16/10/1996 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica na Área de Trabalho., 30/07/1997.

Memorando de Entendimento sobre o Programa de Cooperação Técnica, 21/08/2002.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica e Técnica sobre Atividades de Cooperação entre a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul e o Escritório de Planejamento e Orçamento da Presidência da República Oriental do Uruguai. Montevidéu, 24/06/2003 (ainda não promulgado).

Acordo sobre Cooperação Policial em Matéria de Investigação, Prevenção e Controle de Fatos Delituosos. Rio Branco, 14/04/2004 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação para Implementação do Projeto ``Capacitação e Transferência de Metodologia para o Zoneamento do Cultivo da Videira no Uruguai e Caracterização Enológica dos Vinhos Regionais , 01/04/2005.

Acordo para a Criação de Escolas e/ou Institutos Binacionais Fronteiriços Profissionais e/ou Técnicos e para o Credenciamento de Cursos Técnicos Binacionais Fronteiriços, 01/04/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação para Implementação do Projeto ``Aportes de Conhecimento sobre os Fatores que Incidem na Necrose de Gemas da Flor da Pera no Uruguai, 01/04/2005.

Acordo, por troca de Notas, para o Estabelecimento de uma Comissão Binacional de Cooperação Técnica, 01/04/2005.

Acordo de Cooperação em Matéria de Comunicação. Brasília, 01/04/05 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica Implementação do Projeto ``Capacitação em Laboratório de Ensaios Físico-Mecânicos``, 22/11/2006.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica para Implementação do Projeto ``Capacitação em Educação Ambiental e Produção Colaborativa de Material Didático para a Conservação da Biodiversidade na Bacia Hidrogáfica da Lagoa Mirim``, 22/11/2006.

Memorando de Entendimento para a Promoção do Projeto “Exportação por Envios Postais para Pequenas e Micro Empresas” entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Oriental do Uruguai, 04/07/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo para Permissão de Residência, Estudo e

168

Trabalho a Nacionais Fronteiriços Brasileiros e Uruguaios, para Prestação de Serviço de Saúde, 28/11/2008 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Brasil e o Uruguai para Implementação do Projeto “Capacitação em Português como Língua Estrangeira Instrumental para Agentes do Governo Uruguaio – Polícia Rodoviária”, 10/03/2009.

Memorando de Entendimento para a Cooperação Científica, Tecnológica, Acadêmica, e de Inovação entre a República Federativa do Brasil e a República Oriental do Uruguai, 30/07/2010.

Memorando de Entendimento entre o Ministério da Pesca e Aquicultura da República Federativa do Brasil e o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca da República Oriental do Uruguai, 30/07/2010.

Memorando de Entendimento entre o Ministério da Pesca e Aquicultura da República Federativa do Brasil e o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca da República Oriental do Uruguai, 30/07/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Oriental do Uruguai para Implementação do Projeto “Consolidação da capacidade Institucional do Ministério de Saúde do Uruguai e Ampliação do Diálogo Regulatório entre as Autoridades Sanitárias de Brasil e Uruguai", 30/05/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Oriental do Uruguai para Implementação do Projeto “Apoio Ao Fortalecimento do Sistema Nacional Integrado de Saúde do Uruguai com Ênfase em Localidades com Menos de Cinco Mil Habitantes”, 30/05/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Oriental do Uruguai para Implementação do Projeto “Apoio Técnico para Implantação da Televisão Digital no Uruguai”, 30/05/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Oriental do Uruguai para Implementação do Projeto “Diagnóstico das Potencialidades de Desenvolvimento Regional na Área de Restauro do Patrimônio Edificado", 30/05/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Oriental do Uruguai para Implementação do Projeto “Capacitação em Português como Língua Estrangeira Instrumental para Agentes do Governo Uruguaio – Polícia Migratória”, 30/05/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Oriental do Uruguai para Implementação do Projeto “Transferência de Metodologia do Programa Protejo para o Ministério do Interior do Uruguai”, 30/05/2011.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Oriental

169

do Uruguai para Implementação do Projeto “Capacitação e Formação Técnico/Jurídicas e Administrativas Proporcionadas pela Defensoria Pública da União", 30/05/2011.

VENEZUELA

Convênio Básico de Cooperação Técnica, Sta. Helena do Uairén, 20/02/1973.

Acordo, por Troca de Notas, para o Estabelecimento de um Grupo de Trabalho de Cooperação Técnica Bilateral, ao Convênio Básico de Cooperação Técnica de 20 de fevereiro de 1973, 20/06/1990.

Ajuste Complementar ao Convênio Básico de Cooperação Técnica para Cooperação em Matéria de Planejamento, 04/07/1995.

Acordo de Cooperação em Matéria de Comunicação. Caracas, 14/02/05 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento no Campo da Cooperação Científica e Tecnológica. Caracas, 14/02/2005 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento para Cooperação na Área da Indústria do Biodiesel entre o Ministério de Minas e Energia do Brasil e o Ministério de Energia e Petróleo da Venezuela, 14/02/2005 (ainda não promulgado).

Programa de Trabalho em Matéria de Cooperação Industrial, 13/12/2007.

Memorando de Entendimento em Matéria de Segurança e Soberania Alimentares. Recife, 16/03/2008

Memorando de Entendimento no Marco do Convênio Básico de Cooperação Técnica em Matéria Siderúrgica. Caracas, 27/06/2008 (ainda não promulgado).

Acordo-Quadro de Cooperação em Ciência e Tecnologia Espacial. Caracas, 27/06/2008 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento para a Implementação de um Programa de Agricultura Familiar. Manaus, 30/09/2008 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento para a Implementação de um Programa de Produção de Soja. Manaus, 30/09/2008 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Bolivariana da Venezuela em Matéria de Moradia e Habitação, 26/05/2009 (ainda não promulgado).

Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Bolivariana da Venezuela sobre Cooperação Esportiva, 27/10/2009.

Ajuste Complementar ao Convênio Básico de Cooperação entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Bolivariana da Venezuela para a implementação do projeto “Apoio ao Plano de Desenvolvimento Sustentável para favelas de Caracas, 28/04/2010.

Carta de Intenções entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Bolivariana da Venezuela para o Desenvolvimento de Orquestras Infantis e Juvenis na República Federativa do Brasil, 28/04/2010.

170

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Bolivariana da Venezuela para a Criação de Quatro Centros Técnicos Produtivos Florentinos nos Estados Bolívar, Delta Amacuro, Anzoátegui e Monagas, na Venezuela, 06/08/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Bolivariana da Venezuela para Implementação do Projeto “Cooperação Técnica entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e o Instituto Nacional de Estatística da Venezuela”, 06/08/2010.

ÁSIA E LESTE EUROPEU

AFEGANISTÃO

Acordo Básico de Cooperação Técnica, 01/08/2006.

ARÁBIA SAUDITA

Acordo Básico de Cooperação Científica e Técnica, 13/08/1981.

Acordo Geral de Cooperação entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Reino da Arábia Saudita, 16/05/2009.

ARMÊNIA

Acordo de Cooperação Cultural, 07/05/2002 (ainda não promulgado).

CAMBOJA

Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Reino do Camboja no Campo da Educação, 02/05/2011.

CATAR

Acordo de Cooperação Esportiva entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Estado de Catar, representado pelo Comitê Olímpico do Catar, 15/05/2010.

Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Estado de Catar sobre Cooperação Cultural, 15/05/2010 (ainda não promulgado).

CAZAQUISTÃO

Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica em Agricultura e Pecuária, 27/09/2007.

CHINA

171

Memorando de Entendimento sobre Intercâmbio e Cooperação em Educação, 25/02/1993.

Prot. de Coop. no Âmbito do Ensino Superior entre a Fun. Coord. de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES do MEC e o Dep. de As. Ext. DAE da Comissão Estatal de Educação CEE da China, Complementar ao Acordo de Coop. Cult. e Educ. de 01/11/85, 19/01/1994.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica e ao Acordo de Cooperação Econômica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China na área de Intercâmbio de Especialistas de Cooperação Técnica. 13/12/95. ABC/EEEE.

Memorando de Entendimento sobre Cooperação nas Áreas de Rádio e Televisão, 13/12/1995.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica nas Áreas da Metrologia e da Qualidade Industrial, 29/10/1997.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China na área de Metrologia e Qualidade Industrial. INMETRO/CSBTS.

Programa Executivo Cultural do Acordo de Cooperação Cultural e Educacional para os anos de 2001 a 2004, 12/11/2001.

Memorando de Entendimeno sobre Cooperação Industrial entre o MDIC do Brasil e a SDPC da China, 02/12/2002.

Acordo de Cooperação Esportiva, 24/05/2004.

Memorando de Entendimento em Cooperação Industrial, 12/11/2004 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento em Cooperação Industrial, 30/09/2005 (ainda não promulgado).

Programa-Executivo do Acordo de Cooperação Cultural e Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China para os anos de 2006 a 2008, 23/03/2006.

Programa Executivo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China para os Anos de 2010-2012, 16/04/2010.

GEÓRGIA

Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Geórgia, 26/08/2011 (ainda não promulgado).

FILIPINAS

Memorando de Entendimento sobre Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República das Filipinas, 23/08/2011 (ainda não promulgado).

172

ÍNDIA

Acordo de Cooperação na Área do Turismo. Nova Deli, 25/01/2004 (ainda não promulgado).

Programa de Intercâmbio de Cooperação entre o Brasil e a Índia no Campo da Educação, 01/02/2006.

Programa Executivo Cultural entre o Brasil e a Índia para os Anos 2006-2007, 02/02/2006 (não vigente).

Acordo em Cooperação Científica e Tecnológica. Brasília, 12/09/2006 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Índia com Vistas à Implementação das Semanas de Cultura Brasileira na Índia e das Semanas de Cultura Indiana no Brasil, 12/09/2006.

Memorando de Entendimento sobre Cooperação em Esportes e Assuntos de Juventude, 18/02/2008.

INDONÉSIA

Memorando de Entendimento entre o Brasil e a Indonésia sobre Cooperação Educacional, 12/07/2008.

IRÃ

Memorando de Entendimento entre o Ministério da Ciência e Tecnologia da República Federativa do Brasil e a Vice-presidência de Ciência e Tecnologia da República Islâmica do Irã para Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação, 23/11/2009.

Memorando de Entendimento para Cooperação Bilateral entre o Ministério de Minas e Energia da República Federativa do Brasil e o Ministério da Energia da República Islâmica do Irã, 23/11/2009.

Programa Executivo do Acordo Cultural entre a República Federativa do Brasil e a República Islâmica do Irã para os anos 2009-2012, 23/11/2009.

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Islâmica do Irã para Cooperação em Geologia, Mineração e Industrias de Transformação Mineral, 16/05/2010.

IRAQUE

Acordo de Cooperação Econômica e Técnica, 11/05/1977

ISRAEL

Acordo Básico de Cooperação Técnica, 12/03/1962.

Acordo sobre Cooperação no Campo da Agropecuária. Brasília, 04/09/2007 (ainda não promulgado).

173

Acordo-Quadro de Cooperação no Campo Educacional. Rio de Janeiro, 06/08/2008 (ainda não promulgado).

KUWAIT

Acordo de Cooperação, 25/03/1975.

Acordo de Cooperação Cultural, 23/02/2005 (não promulgado).

Acordo de Cooperação Técnica, 22/07/2010 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Estado do Kuaite sobre Cooperação Esportiva, 22/07/2010.

JORDÂNIA

Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica. Brasília, 23/10/2008 (ainda não promulgado).

Acordo na Área da Educação. Brasília, 23/10/2008 (ainda não promulgado).

Acordo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Reino Hachemita da Jordânia, 23/10/2008 (ainda não promulgado).

LÍBANO

Acordo de Cooperação Cultural e Educacional, 04/02/1997.

Acordo de Cooperação Técnica, 04/12/2003.

Programa Executivo de Cooperação Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Líbano para o Período de 2006 a 2009, 27/02/2006.

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Libanesa sobre Cooperação na Área de Esporte, 22/04/2010.

MALÁSIA

Acordo sobre Cooperação Científica e Tecnológica, 29/01/1996 (ainda não promulgado).

NEPAL

Acordo de Cooperação Técnica, 03/08/2011 (ainda não promulgado).

PALESTINA

Negócios Estrangeiros da Autoridade Nacional Palestina sobre Cooperação Técnica, 22/11/2009.

Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do

174

Brasil e a Organização para a Libertação da Palestina, em Nome da Autoridade Nacional Palestina, 17/03/2010 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento sobre Cooperação na Área do Esporte entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Organização para a Libertação da Palestina, em Nome da Autoridade Nacional Palestina, 17/03/2010.

Acordo Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Organização para a Libertação da Palestina, em Nome da Autoridade Nacional Palestina, 17/03/2010 (ainda não promulgado).

Acordo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Organização para a Libertação da Palestina, em Nome da Autoridade Nacional Palestina, 17/03/2010 (ainda não promulgado).

PAQUISTÃO

Acordo de Cooperação no Combate à Produção, Consumo e Tráfico Ilícito de Drogas e Substâncias Psicotrópicas. Brasília, 29/11/2004 (ainda não promulgado).

Memorando de Entendimento sobre Cooperação Técnica na Área de Segurança Alimentar e Nutricional, 29/11/2004.

RÚSSIA

Programa de Intercâmbio nas Áreas de Cultura, Educação e Desportes para o Período de 1993/1995, 22/10/1993 (não vigente).

Acordo de Cooperação Cultural e Educacional, 21/11/1997.

Acordo de Cooperação na Área da Cultura Física e Esporte, 22/11/2004.

Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica (em negociação).

SÍRIA

Acordo de Cooperação Cultural e Educacional, 25/02/1997.

Acordo de Cooperação Esportiva, 03/12/2005.

Acordo de Cooperação Técnica, 30/06/2010 (ainda não promulgado).

SRI LANKA

Acordo Básico de Cooperação Técnica. Brasília, 16/09/2008 (ainda não promulgado).

TAILÂNDIA

Acordo de Cooperação Técnica e Científica, 12/09/1984.

Acordo de Cooperação Esportiva, 16/06/2004.

175

TIMOR-LESTE

Memorando de Entendimento, na Área de Cooperação Educacional, 24/08/2001.

Acordo Básico de Cooperação Técnica, 20/05/2002 (promulgado em 19/01/2005).

Acordo de Cooperação Educacional, 20/05/2002.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto "Formação de Professores em Exercício na Escola Primária de Timor-Leste - PROFORMAÇÃO", 02/05/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto ``Apoio ao Fortalecimento do Setor da Justiça em Timor-Leste , 28/07/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto "Apoio ao Fortalecimento das Escolas Agrotécnicas de Timor-Leste", 28/11/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto "Apoio à Produção de Café Orgânico em Timor-Leste", 28/11/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática de Timor-Leste para Implementação do Projeto ``Desenvolvimento Empresarial, Formação Profissional e Promoção Social em Timor-Leste - Segunda Fase ``, 02/12/2005.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática de Timor-Leste, para Implementação do Projeto ``Capacitação de Técnicos da Televisão de Timor-Leste, 24/07/2006.

Emenda, por troca de Notas, ao Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica para a Implementação do Projeto ``Apoio ao Fortalecimento do Setor da Justiça em Timor-Leste ``, 29/08/2006.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Educacional para Implementação do Programa ``Qualificação de Docentes e Ensino da Língua Portuguesa em Timor-Leste``, 28/02/2007.

Memorando de Entendimento sobre Cooperação Cultural, 29/01/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Educacional entre o Brasil e o Timor-Leste para Implementação do Programa “Qualificação de Docentes e Ensino da Língua Portuguesa em Timor-Leste”, 11/06/2008.

Protocolo de Intenções entre o Brasil e Timor-Leste sobre Cooperação Técnica na Área do Trabalho, Emprego e Geração de Renda, 11/07/2008.

Protocolo de Intenções entre o Brasil e Timor-Leste sobre Cooperação Técnica na Área de Esportes, 11/07/2008.

Protocolo de Intenções entre o Brasil e Timor-Leste sobre Cooperação Técnica na Área de Arquivos, 11/07/2008.

Emenda, por troca de Notas, ao Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Brasil e Timor-Leste para Implementação do “Apoio

176

ao Fortalecimento do Setor da Justiça em Timor-Leste”, 11/07/2008.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Brasil e o Timor-Leste para Implementação do Projeto “Formação de Professores em Exercício na Escola Primária do Timor-Leste – Segunda Etapa”, 09/01/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo da República Democrática de Timor-Leste Para Implementação do Projeto “Apoio À Implementação de Sistema Nacional de Arquivos de Timor-Leste, 28/08/2009.

Ajuste Complementar Ao Acordo Básico De Cooperação Técnica Entre O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo da República democrática de Timor-Leste Para Implementação do Projeto “Programa de Formação Em Gestão de Microempreendimentos e Auto-Emprego”, 28/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática de Timor-Leste para Implementação do Projeto ``Criação do observatório do Mercado de Trabalho Nacional de Timor-Leste ``, 28/08/2009.

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática de Timor-Leste para Implementação do Projeto ``Fortalecimento do Serviço Nacional de Inteligência de Timor-Leste ``, 10/06/2010.

Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática de Timor-Leste para Implementação do Programa ``Qualificação de Docentes e Ensino da Língua Portuguesa em Timor-Leste ``, 02/03/2011

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática de Timor-Leste para Implementação do Projeto “Casa Brasil – Timor-Leste - Apoio à Inclusão Social de Jovens”, 03/03/2011 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática de Timor-Leste para Implementação do Projeto “Capacitação Técnica da Polícia Nacional de Timor-Leste”, 03/03/2011 (ainda não promulgado).

Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática de Timor-Leste para Implementação do Programa de Fortalecimento do Setor da Justiça de Timor-Leste, 03/03/2011 (ainda não promulgado).

TURQUIA

Acordo de Cooperação Comercial, Econômica e Industrial, 10/04/1995.

Acordo de Cooperação Cultural e Educacional, 10/04/1995.

UZBEQUISTÃO

177

Acordo de Cooperação Técnica, 28/05, 2009.

Acordo de Cooperação na Área de Esporte entre o Ministério do Esporte do Brasil e o Ministério dos Assuntos Culturais e Esportivos da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Uzbequistão Acordo de Cooperação na Área de Esporte entre o Ministério do Esporte do Brasil e o Ministério dos Assuntos Culturais e Esportivos da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Uzbequistão, 28/05/2009.

Acordo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Uzbequistão, 28/05/2009.

VIETNÃ

Acordo de Cooperação Cultural, 24/10/2003.

Memorando de Entendimento sobre Cooperação Esportiva entre o Ministério do Esporte da República Federativa do Brasil e o Ministério da Cultura, Esportes e Turismo da República Socialista do Vietnã, 10/07/2008.

Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica. Hanói, 10/07/2008 (ainda não promulgado).

OCEANIA

NAURU

Acordo Básico de Cooperação Técnica. Nova York, 11/05/2006 (ainda não promulgado).

Fonte: <http://www.abc.gov.br/ct/ctAVCGPD.asp> Acesso em: 29 mai. 2011.

178

Anexo III

Período cronológico da assinatura de atos internacionais de cooperação técnica assinados entre o Brasil e países

em desenvolvimento

País 1961-1965

1966-1970

1971-1975

1976-1980

1981-1985

1986-1990

1991-1995

1996-2000

2001-2005

2006-2010

2011- Em nego.

África do Sul

Angola

Argélia

Benin

Botsuana

Burkina Fasso

Burundi

Cabo Verde

Camarões

Congo

Comores

Côte d´Ivoire

CPLP

Egito

Etiópia

Gabão

Gâmbia

Gana

Guiné-Bissau

Guiné Equatorial

Libéria

Líbia

Mali

Marrocos

Moçambique

Namíbia

Nigéria

Quênia

Ruanda

São Tomé e Príncipe

Seicheles

Senegal

Serra Leoa

179

Suazilândia

Sudão

Tanzânia

Togo

Tunísia

Zaire

Zâmbia

Zimbábue

Antígua e Barbuda

Argentina

Barbados

Belize

Bolívia

Chile

Colômbia

Costa Rica

Cuba

El Salvador

Equador

Granada

Guatemala

Guiana

Haiti

Honduras

Jamaica

México

Nicarágua

Panamá

Paraguai

Peru

República Dominicana

Suriname

Trinidad e Tobago

Uruguai

Venezuela

Afeganistão

Arábia Saudita

Bangladesh

Cazaquistão

China

Coréia do Sul

180

Emirados Árabes Unidos

Iêmem

Índia

Indonésia

Iraque

Israel

Jordânia

Kuwait

Líbano

Malásia

Omã

Nepal

Palestina

Paquistão

Rússia

Síria

Sri Lanka

Tailândia

Timor-Leste

Turquia

Vietnã

Fiji

Ilhas Salomão

Nauru

Papua Nova Guiné

Samoa

Vanuatu

Fórum das Ilhas do Pacífico

Armênia

Geórgia