O problema do lixo organico da cidade de Sao Paulo
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O PROBLEMA DO LIXO ORGÂNICO
NA CIDADE DE SÃO PAULO
ENGENHARIA
POLO: Jaçanã
TURMA: 3º Feira – Noturno
MEDIADORA: Liliana Pietro Castillo
INTEGRANTES:
Allynne dos Santos Machado
Ivan Paulo Rodrigues Quadrado
Jesus Gomes Sampaio
Luis Ricardo Vieira
Marcelo Araujo Olivieri
William Haruo Toda
O PROBLEMA DO LIXO ORGÂNICO NA CIDADE DE SÃO PAULO
ENGENHARIA
POLO: Jaçanã
TURMA: 3º Feira – Noturno
MEDIADORA: Liliana Pietro Castillo
INTEGRANTES:
Allynne dos Santos Machado
Ivan Paulo Rodrigues Quadrado
Jesus Gomes Sampaio
Luis Ricardo Vieira
Marcelo Araujo Olivieri
William Haruo Toda
São Paulo, Agosto de 2014
Universidade Virtual do Estado de São Paulo Curso: Engenharia | Polo: CEU Jaçanã
RESUMO
Este trabalho analisa a situação atual dos resíduos presentes no lixo da cidade
de São Paulo.
Apresenta a situação atual especificamente dos resíduos orgânicos, as formas
de disposição e tratamento existentes. Descreve as políticas públicas de coleta,
seleção e destinação final e busca também, através de uma pesquisa, identificar o grau
de conhecimento, envolvimento e pré-disposição da comunidade em relação à
destinação do lixo orgânico.
Nesta abordagem foram levados em conta aspectos tecnológicos, econômicos e
ambientais, mas principalmente aspectos de envolvimento e conscientização da
comunidade.
A partir dos dados levantados, bem como da pesquisa junto à comunidade,
identificou-se o panorama atual, suas vicissitudes e deficiências e pontos de melhoria
na tratativa do lixo orgânico para o futuro.
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1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
Uma das características da nossa sociedade atual é o alto grau de consumo e
desperdício.
A consequência deste alto consumo é a grande geração de resíduos por habitante.
Numa cidade como São Paulo com uma grande concentração populacional, torna-
se cada vez mais difícil a destinação final destes resíduos. Faz-se cada vez mais
necessário a intensificação de programas de reciclagem, bem como a conscientização
da população para este fato.
Uma das grandes preocupações dentre a geração de resíduos é o lixo orgânico.
Além de ser o resíduo de maior proporção em nosso lixo, necessita um manejo
específico e mais cuidadoso qualquer outro resíduo do lixo gerado.
O lixo orgânico deve ser tratado como um problema de saúde pública e requer
uma atenção mais apurada dos órgãos públicos de vigilância sanitária. Além de
propiciar a proliferação de microrganismos, parasitas, insetos e animais que podem
nos causar diversas doenças, quando dispostos de forma errada podem contaminar
pessoas e o meio ambiente através da geração de gases como o metano, sulfeto e pela
geração do chorume.
Mesmo sendo tão nocivo à população e ao meio ambiente muitas vezes o lixo
orgânico não possui um descarte apropriado e nem um plano de reciclagem ou
reaproveitamento.
Devem-se buscar soluções apropriadas para eliminar ou pelo menos minimizar esta
situação.
A solução a ser aplicada ao problema do lixo orgânico seria o melhor tratamento e
aproveitamento de seu potencial que é desperdiçado.
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2. QUADRO TEÓRICO
Como forma de aprofundamento no tema, organizamos o trabalho em três eixos
de pesquisa: o cenário atual da coleta de resíduos orgânicos na cidade de São Paulo; as
tecnologias disponíveis para o descarte do lixo orgânico e os meios de classificação e
separação do lixo orgânico na cidade de São Paulo.
Com relação ao cenário, a cidade de São Paulo, segundo o Portal da Prefeitura,
gera em média 18 mil toneladas de lixo diariamente (lixo residencial, de saúde, restos
de feiras, podas de árvores, entulho etc.). Só de resíduos domiciliares são coletados
quase 10 mil toneladas por dia.
Dos resíduos domésticos, 5.000 toneladas diárias são resíduos orgânicos. “Estamos
falando em cerca de 50% dos resíduos que vão para os aterros e poderão ser desviados
de lá se a população se engajar. A compostagem em domicílio, além de ser uma ação
cidadã, é também uma ação de consciência ambiental”, segundo Silvano Silvério,
presidente da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana).
Quando depositados nos aterros sanitários, os resíduos orgânicos resultam em
problemas ambientais, como por exemplo, a formação de chorume tóxico, que pode
infiltrar-se no solo e contaminar a água subterrânea.
O Portal da Prefeitura de São Paulo esclarece que as diretrizes para a gestão de
resíduos na cidade estão organizadas no Plano de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos da Cidade de São Paulo (PGIRS), documento elaborado de maneira
participativa com entidades e cooperativas. Atendendo à Política Nacional de Resíduos
Sólidos, o plano lançado em abril deste ano estabelece metas e ações na área para os
próximos 20 anos.
Leite complementa em seu artigo:
A Prefeitura de São Paulo quer reduzir, nos próximos 20 anos, de 98,2%
para 20% o volume de lixo gerado pela capital paulista que é despejado
nos aterros sanitários. Para atingir a meta, a administração espera que até
2033 ao menos 30% dos paulistanos tratem dentro de casa os resíduos
orgânicos domiciliares, que correspondem a 51% das 20,1 mil toneladas de
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lixo coletado por dia na cidade. (Leite, Fabio. São Paulo quer reciclar e
compostar 80% do lixo. 02/04/2014).
A necessidade de intensificar as ações de educação ambiental mostra-se evidente
para declaração de Ab’Saber (1991), citado pelo Portal Cened, que considera que a
Educação Ambiental constitui “um processo que envolve um vigoroso esforço de
recuperação de realidades, nada simples”. Uma ação, entre missionária e utópica,
destinada a reformular comportamentos humanos e recriar valores perdidos ou jamais
alcançados.
O Portal Cened ainda reitera que imensas quantidades e lixo são produzidos
atualmente pela sociedade moderna, sendo desperdiçados milhões de toneladas de
materiais potencialmente valiosos; e que a conscientização destes problemas
ambientais através de uma campanha de linguagem simples com imagens, farão a
população desejar contribuir para a melhoria das condições do meio ambiente e da
qualidade de vida.
Por outro lado, há fortes críticas ao cenário atual. Figueiredo afirma que alguns
condomínios da cidade de São Paulo estão com dificuldade para manter a coleta
seletiva. “A ideia pegou, a quantidade de material reciclável separado do lixo orgânico
aumentou, mas a estrutura montada pela Prefeitura para sua retirada domiciliar e
triagem nas centrais ficou do mesmo tamanho”.
Gonçalves aponta que a boa vontade da população, porém, não é suficiente para
resolver um dos maiores problemas de metrópoles como São Paulo: o destino de seus
resíduos. Apenas 1% do lixo produzido diariamente na cidade passa pela coleta
seletiva da prefeitura. Quando comparado com os sistemas de coleta seletiva de
capitais como Curitiba e Porto Alegre, que existem há duas décadas e atendem 100%
da população, o atual programa paulistano, vigente desde 2003, é vergonhoso.
Gonçalves cita uma boa prática desenvolvida em Curitiba-PR:
Educação ambiental com foco na periferia: Além de morar em áreas onde os
caminhões de coleta seletiva não costumam chegar, a população de baixa
renda é a que mais carece de educação ambiental. Para reverter esse
quadro e acabarem com os pontos viciados de desova de lixo, os chamados
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morcegões, a prefeitura de Curitiba criou 88 pontos de Câmbio Verde.
Neles, 4 quilos de material reciclável podem ser trocados por 1 quilo de
alimento – normalmente plantados por pequenos produtores da região
metropolitana, que também têm seu trabalho estimulado pelo poder
público. Com isso, a coleta seletiva da cidade atinge o total de habitantes:
1,8 milhão. (Gonçalves, Daniel Nunes. Reciclagem em São Paulo é um lixo,
mas há soluções. 28/01/2011).
Jazzar alerta que os desafios colocados pelo "Plano de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos" (PGIRS) são enormes, pois dependem de muito planejamento,
infraestrutura e um trabalho de educação contundente. São Paulo, apesar de estar à
frente da maioria dos municípios brasileiros no que diz respeito a vários aspectos do
gerenciamento de resíduos sólidos, tem um desafio ainda maior pela frente, mediante
sua complexidade e extensão física.
Jazzar complementa:
Seja você uma pessoa física ou jurídica, um pequeno ou um grande gerador
de resíduos sólidos, você hoje tem a responsabilidade sobre seu lixo gerado.
E os condomínios, compostos de pessoas físicas e/ou jurídicas, portanto,
têm a mesma responsabilidade. Mas que responsabilidade é esta? É a
responsabilidade se separar, armazenar e destinar os resíduos
adequadamente. (Jazzar, Adriana. Como as novas políticas de resíduos
chamam os condomínios à responsabilidade?).
Com relação às tecnologias disponíveis para o descarte do lixo orgânico, uma das
ações de destaque da Prefeitura é o Programa Composta SP que propõe a destinação
In situ do lixo orgânico doméstico.
Iniciativa da Secretaria de Serviços, por meio da Autoridade Municipal de Limpeza
Urbana (Amlurb) e das empresas concessionárias Loga e Ecourbis, o Composta SP foi
idealizado e é executado pela empresa Morada da Floresta, que vai selecionar dois mil
domicílios de diversos perfis para receber uma composteira doméstica e participar de
oficinas de compostagem e plantio. Além de fazer parte de uma comunidade online de
troca de conhecimento e experiências, os participantes irão ajudar a gerar informações
e aprendizados que serão utilizados para impulsionar e fomentar a elaboração de uma
política pública que estimule a prática da compostagem doméstica na cidade de São
Paulo. A campanha inicial encerrou-se com mais de 10 mil inscrições em 45 dias de
interessados em receber uma composteira doméstica.
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Cada composteira doméstica tem capacidade para reciclar de um a dois quilos de
resíduos orgânicos por dia e pode reduzir à metade o volume de resíduos gerados por
cada família. Ao todo, serão compostadas, diariamente, entre duas e quatro toneladas
de resíduos orgânicos domésticos, o que resultará na redução do volume destinado
aos aterros sanitários, além da diminuição dos custos da coleta e dos impactos
ambientais. O adubo orgânico produzido pelas composteiras pode ser utilizado tanto
em pequenos plantios domésticos e urbanos, quanto em árvores da cidade.
Segundo o prefeito, nesta fase inicial, as composteiras serão distribuídas em
caráter experimental, para avaliar os hábitos da população e formatar o melhor
modelo para ampliação da escala do projeto. "Nós estamos iniciando um projeto em
São Paulo para cuidar dos resíduos orgânicos, que pode ser aproveitado na forma de
adubo orgânico, para hortas comunitárias, nos parques e nas praças. A nossa meta é
diminuir em 20 anos 80% do resíduo que vai para aterro hoje e que ocupa espaço
precioso na cidade, que deveria estar sendo usado para parques ou CEUs” conclui
Haddad.
Em reportagem do Portal Jovem Pan, foi informado que a prefeitura pode incluir as
escolas municipais no projeto de compostagem devido à grande quantidade de
alimentos consumidos pelos alunos.
O Portal Catraca Livre noticiou que a Prefeitura de São Paulo pretende criar ainda
quatro centrais de compostagem até 2016. Uma feira livre de São Mateus, zona leste,
está servindo como testes para o projeto. Todo o lixo orgânico ali produzido deixou de
ser enviado para o aterro que fica na divisa com Guarulhos para compostagem no
próprio bairro. Os próprios feirantes têm colaborado, descartando os restos de frutas e
verduras nas caçambas que serão destinadas para compostagem, diminuindo o lixo
jogado no chão. Cerca de 40 agricultores da zona leste já estão aguardando o adubo da
feira livre de São Mateus, o que pode baratear a produção e o custo final dos
alimentos. O programa deve ser expandido a 900 feiras livres em toda a cidade. A
meta da gestão Haddad é aumentar de 2% para 10% a coleta de lixo reciclado na
capital paulista até 2016.
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Além da compostagem de resíduos orgânicos domésticos ou públicos, foram
observadas alternativas tecnológicas e economicamente viáveis:
Segundo Henriques,
A busca por tecnologias alternativas para o aproveitamento dos resíduos
sólidos urbanos se mostra como uma ação de extrema importância devido
à falta de áreas para disposição final dos resíduos próximas aos grandes
centros urbanos - aonde esses resíduos são gerados - ao potencial de
aproveitamento energético apresentado pelo lixo urbano brasileiro e à
redução de emissões de gases do efeito estufa. Os motivos apresentados,
somados, levaram à busca por tecnologias que resolvam essas três
questões, de forma ambientalmente correta, com viabilidade técnica e
econômica. (HENRIQUES, RACHEL MARTINS. Geração de energia com
resíduos sólidos urbanos: Análise custo benefício. IVIG-COPPE/UFRJ.).
Existem hoje no mundo 1.483 usinas térmicas que queimam resíduos para produzir
energia. O Japão lidera o ranking com 800 oitocentas usinas, seguido do bloco europeu
(452), China (100), e Estados Unidos (86), afirma Trigueiro no Portal G1.
No Brasil, há apenas um protótipo com tecnologia 100% nacional operando no
campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Ilha do Fundão. É a Usina Verde.
A plena carga, uma usina como essa é capaz de produzir energia suficiente para
abastecer 15 mil residências.
Mais do que produzir energia, o grande benefício da Usina Verde é transformar lixo
em cinzas. Para cada tonelada de resíduo que entra no forno, saem 120 kg de material
carbonizado. É menos volume e menos peso. “Essas cinzas podem ser aproveitadas em
calçamento ou base asfáltica para pavimentação de cidades, ou pode ir para aterros,
ocupando 12% da área que seria ocupada normalmente com todos os resíduos sendo
destinados”, diz Mário Amato Neto, presidente da Usina Verde.
Em outra reportagem do Portal G1, Galvez informa que outra forma de produzir
energia a partir do lixo já começa a ganhar escala no Brasil. É o biogás. A parte
orgânica do lixo, que é aquela composta principalmente de restos de comida, podas de
árvore ou qualquer resíduo de origem animal ou vegetal, leva aproximadamente seis
meses para se decompor e virar gás metano, um gás de efeito estufa, de fácil
combustão.
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São Paulo foi a primeira cidade do Brasil a aproveitar o biogás como fonte de
energia. Vinte e quatro geradores de alta potência queimam todo o gás do lixo. As
máquinas transformam o biogás do aterro em energia elétrica suficiente para
abastecer 35 mil domicílios da cidade de São Paulo.
São dois aterros: juntos, o Bandeirantes e o São João respondem por mais de 2%
de toda a energia elétrica consumida na maior cidade do país. A queima do biogás
ainda gera receitas extras para o município. São os créditos de carbono.
Galvez comenta em sua publicação “Faltam alternativas para lixo orgânico” no
Diário do Grande ABC que segundo o professor de Gestão Ambiental da Universidade
Metodista de São Paulo, Carlos Henrique de Oliveira, há duas alternativas viáveis para
grandes centros urbanos: a compostagem, processo de decomposição do material
orgânico que resulta em adubo para plantas, e a biodigestão, que acelera essa mesma
decomposição e produz gás metano, utilizado para gerar energia. "É possível fazer
ambos em larga escala. A diferença é o tempo que leva para a matéria se decompor:
de 2 a 3 dias no caso do biodigestor e cerca de 60 dias para a compostagem."
Para Oliveira, é importante que o poder público pense na questão do lixo orgânico
além do reciclável, mas a conscientização também precisa partir da população. "Não
adianta nada ter destinação correta se o morador não colabora na separação do lixo."
Outras alternativas tecnológicas identificadas foram:
Gomes, com a apresentação de um equipamento redutor de resíduos orgânicos
que reduz de volume os resíduos em torno de 83% a 93% da carga inicial e tem um
ciclo de trabalho de 18 horas com capacidade para 100 kg de sobras de alimentos. O
equipamento encontra-se em uso no Hospital do Coração (HCor-São Paulo).
O Portal Bolsa de Mulher apresentou a reportagem “Por dia, 700 kg de lixo
orgânico de shopping de SP viram adubo” que descreve a técnica da compostagem
orgânica, que transforma os resíduos orgânicos da praça de alimentação do Shopping
Eldorado, em São Paulo, em adubo, nutre uma grande horta que fica no telhado. “É o
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único telhado verde feito com lixo, em todo o mundo”, afirma o engenheiro agrônomo
e responsável pelo projeto, Rui Signori, da empresa BioIdeias.
Para acelerar o processo de transformação dos resíduos em adubo, duas enzimas
biopolímeras são utilizadas. O conceito foi criado no centro de estudos de tecnologia
da BioIdeias. “O processo normal demoraria cerca de 180 dias, o que seria inviável
para o shopping. Com a técnica de aceleração, leva no máximo 15”, explica Signori.
Foram identificadas ainda outras duas práticas de atividade de compostagem em
larga escala:
O Portal TV Globo, apresentou a prática da cidade de São José do Rio Preto-SP que
tem 400 toneladas de lixo coletadas todos os dias e possui uma central de triagem que
separa todo o lixo orgânico do lixo inorgânico. O lixo inorgânico é vendido para
empresas recicladoras e o lixo orgânico é depositado em um galpão para a
compostagem e produção de adubo, e depois é vendido para os produtores rurais da
região.
O processo de compostagem dura 90 dias e são empregados equipamentos que
reviram o lixo e auxiliam a sua decomposição. Segundo os técnicos responsáveis, o
processo seria otimizado caso o lixo fosse separado já nas residências, o que ainda não
ocorre.
São José do Rio Preto é uma das poucas cidades que cumpre a Política Nacional de
Resíduos Sólidos e é a única cidade com nota 10 em compostagem avaliada pela
Cetesb. Outras sete cidades também fazem a compostagem em larga escala no estado
de São Paulo.
Outra alternativa de grande escala, desta vez fora da gestão pública é da empresa
Tera Ambiental que recebe em Jundiaí-SP, segundo informação de seu site, resíduos
orgânicos para tratamento através do processo de compostagem termofílica. Com
uma área coberta de mais de 30.000 m², sua planta é licenciada no órgão ambiental
CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e no MAPA (Ministério da
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Agricultura, Pecuária e Abastecimento), atendendo a legislação e garantido segurança
e qualidade na operação.
Com relação à classificação e separação do lixo orgânico na cidade de São Paulo, foi
localizada a classificação geral de resíduos, disponibilizada no site da Ambiente Brasil:
A classificação do lixo quanto às características físicas:
Seco: papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros, madeiras,
guardanapos e tolhas de papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas,
parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças.
Molhado: restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos,
legumes, alimentos estragados, etc.
Quanto à composição química:
Orgânico: é composto por pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos,
cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos
estragados, ossos, aparas e podas de jardim.
Inorgânico: composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros,
borrachas, tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), tecidos, isopor,
lâmpadas, velas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças, etc.
Quanto à origem:
Domiciliar, Comercial, Serviços Públicos, Hospitalar, "Portos, Aeroportos,
Terminais Rodoviários e Ferroviários", Industrial, Radioativo, Agrícola e
Entulho.
Características físicas do lixo
Composição gravimétrica, Teor de umidade e Compressividade.
Na página 117 do documento PGIRS-2014 - Item VII-2 - Resíduos Sólidos Orgânicos,
consta: "A administração pública de São Paulo não faz atualmente o manejo
diferenciado dos resíduos orgânicos, salvo experiências públicas pontuais como a
coleta seletiva de resíduos orgânicos em feiras livres e posterior compostagem, ainda
incipiente...".
Com essa afirmação foi possível constatar que em São Paulo não há manejo
diferenciado do lixo orgânico, ou seja, não há identificação do resíduo, o que demanda
a criação e implementação de soluções ou alternativas eficazes nesse sentido.
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3. OBJETIVO
Diante do problema gerado pelo lixo orgânico, muito se tem discutido em diversas
esferas do governo e da sociedade, sobre qual a melhor destinação do lixo orgânico e
também como reduzi-lo. Desta forma, desenvolvemos esse trabalho com o objetivo de
pesquisar o problema gerado pelo lixo orgânico, conhecer o cenário e os atores
envolvidos, estudar e descobrir alternativas e possibilidades no tratamento destes
resíduos com a utilização da tecnologia, que possam estar sendo criadas ou que já
exista, e propor uma solução viável que possam ser aplicada na cidade de São Paulo
para eliminação destes resíduos orgânicos.
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4. METODOLOGIA
As ações e atividades que permitirão alcançar os objetivos mencionados são:
Pesquisar por meio de um questionário acerca do lixo orgânico e identificar
o conhecimento da população sobre o assunto, o envolvimento quanto à
separação e destinação desses rejeitos e a pré-disposição da comunidade
para colaborar e participar de tratativas a fim de reduzir a problemática do
lixo orgânico.
Pesquisar a viabilidade quanto ao emprego de tecnologia para a redução e
aproveitamento do lixo orgânico.
Levantar e analisar projetos já aplicados ou em fase de teste, que
incentivem o reaproveitamento de alimentos, bem como os que estimulam
a prática da compostagem doméstica, para assim verificar a adesão da
população e os resultados obtidos.
Inquirir quanto à identificação do resíduo orgânico na cidade de São Paulo.
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5. ANÁLISE DOS RESULTADOS
Para conhecer o tratamento dado ao lixo orgânico pelos moradores da cidade de
São Paulo, elaboramos uma pesquisa em 07/08/2014, onde os entrevistados foram
convidados a responder a quatro perguntas, de onde nós obtivemos os seguinte
resultados, conforme os gráficos abaixo:
Conforme o resultado tabulado verificou
que era lixo orgânico e apenas 4% não sabiam o que era lixo orgânico. Uma
porcentagem bastante expressiva, o que demonstra que a iden
orgânico é algo que quase a totalidade das pessoas pode realizar, caso haja uma
obrigatoriedade ou um incentivo, separação do lixo orgânico do inorgânico.
Verificou-se que há um empate técnico entre os entrevistados. Pois 52% não
separam e 48% separam o lixo orgânico. Contudo, esse percentual, não retrata
somente a intenção ou vontade da comunidade em separar o lixo orgânico. A questão
como coleta seletiva, ou uma estrutura apropriada para isso também deve ser
Você sabe o que é lixo orgânico?
Sabe o que é lixo orgânico
Você separa o lixo orgânico?
Separa o lixo orgânico
Universidade Virtual do Estado de São PauloCurso: Engenharia | Polo: CEU Jaçanã
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Para conhecer o tratamento dado ao lixo orgânico pelos moradores da cidade de
São Paulo, elaboramos uma pesquisa em 07/08/2014, onde os entrevistados foram
convidados a responder a quatro perguntas, de onde nós obtivemos os seguinte
resultados, conforme os gráficos abaixo:
Conforme o resultado tabulado verificou-se que 96% dos entrevistados sabiam o
que era lixo orgânico e apenas 4% não sabiam o que era lixo orgânico. Uma
porcentagem bastante expressiva, o que demonstra que a identificação do lixo
orgânico é algo que quase a totalidade das pessoas pode realizar, caso haja uma
obrigatoriedade ou um incentivo, separação do lixo orgânico do inorgânico.
se que há um empate técnico entre os entrevistados. Pois 52% não
m e 48% separam o lixo orgânico. Contudo, esse percentual, não retrata
somente a intenção ou vontade da comunidade em separar o lixo orgânico. A questão
como coleta seletiva, ou uma estrutura apropriada para isso também deve ser
Sabe o queé lixo
orgânico96%
4%
Você sabe o que é lixo orgânico?
Sabe o que é lixo orgânico Não sabe o que é lixo orgânico
48%52%
Você separa o lixo orgânico?
Separa o lixo orgânico Não separa o lixo orgânico
Universidade Virtual do Estado de São Paulo
Para conhecer o tratamento dado ao lixo orgânico pelos moradores da cidade de
São Paulo, elaboramos uma pesquisa em 07/08/2014, onde os entrevistados foram
convidados a responder a quatro perguntas, de onde nós obtivemos os seguintes
se que 96% dos entrevistados sabiam o
que era lixo orgânico e apenas 4% não sabiam o que era lixo orgânico. Uma
tificação do lixo
orgânico é algo que quase a totalidade das pessoas pode realizar, caso haja uma
se que há um empate técnico entre os entrevistados. Pois 52% não
m e 48% separam o lixo orgânico. Contudo, esse percentual, não retrata
somente a intenção ou vontade da comunidade em separar o lixo orgânico. A questão
como coleta seletiva, ou uma estrutura apropriada para isso também deve ser
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considerada, já que a simples separação do lixo é apenas uma das etapas, que
antecedem a coleta e a destinação dos resíduos orgânicos.
Das pessoas entrevistas que já fazem a separação do lixo, 82% do lixo são
destinados à coleta seletiva, e apenas 18% é destinado ao lixo comum. Assim,
verificamos que o lixo não é 100% reciclável, havendo um percentual de perda que
serão depositados em aterros sanitários. O que podemos identificar que os materiais
que são descartados no lixo comum, praticamente são os resíduos orgânicos, que na
verdade não são materiais recicláveis e desta forma são descartados com destino ao
lixo comum.
Um aspecto muito positivo foi à verificação de que todos os entrevistados estão
dispostos a contribuir de alguma maneira em reduzir o problema do lixo orgânico. O
Coleta seletiva
82%
Lixo comum18%
Você que faz a coleta seletiva, como você faz a destinação de cada tipo de lixo?
100%
Diante da crise do lixo na cidade de São Paulo (muito volume e pouco espaço), você estaria disposto a fazer algo que contribuísse para a
redução desse problema?
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que podemos entender que há uma preocupação da sociedade, além de muita
vontade em eliminar ou pelo menos diminuir o impacto causado pelo lixo na cidade.
Deixamos a última para os entrevistados, para que os mesmos pudessem dar a sua
sugestão em relação ao problema gerado pelo lixo orgânico. Um grupo pequeno
apontou que o problema poderia ser eliminado ou reduzido já na fabricação dos
produtos, ou seja, o fabricante do produto já deveria ter essa preocupação. Já um
grupo, que representou 9% disse que não sabia ou não tinha noção exata de como
sugerir uma solução.
Contudo, verificamos que 31% apontaram a coleta como uma saída eficiente para
solucionar o problema, outros 30% apontaram a conscientização e a ampla informação
como solução. Dentre o grupo de informação e conscientização, também foram
apontados questão de política pública e incentiva fiscais por partes do poder público. E
26% apontaram que a transformação do lixo orgânico em adubo como sendo a solução
mais viável e eficiente para o problema do lixo orgânico.
Produto/Origem4%
Coleta31%
Adubo26%
Informação/Conscientização
30%
Não sabe9%
Qual a sua sugestão para resolver o problema do lixo orgânico doméstico sabendo que o modelo atual é
insuficiente?
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi constatado que uma das características da sociedade brasileira em geral é o
baixo grau de comprometimento com a destinação dos seus resíduos orgânicos
domésticos; em especial nas regiões de menor renda.
Como consequência houve a saturação do sistema e hoje o poder público tem que
desenvolver novas políticas, inclusive responsabilizando os cidadãos pela destinação
dos seus resíduos.
Por outro lado, dentro do universo de respondentes da pesquisa ora desenvolvida,
nota-se uma evidente disposição da população em contribuir para a solução do
problema do lixo orgânico doméstico.
Pode-se concluir que os projetos desenvolvidos pela Prefeitura do Município de
São Paulo, ainda que estejam em fase experimental, tem o potencial de mobilizar
parte da população para ações positivas e que podem servir de modelo de atitude para
a disseminação de uma nova cultura com relação à gestão dos resíduos orgânicos
domésticos.
Resta saber se programas como o Composta SP, com as composteiras domésticas
ou a coleta de resíduos orgânicos das feiras livres serão implementados em larga
escala a médio prazo em nossa cidade, possibilitando um melhor aproveitamento dos
aterros sanitários e o aumento de sua vida útil.
Em paralelo, ações como as do HCor e do Shopping Eldorado, contribuem para um
cenário otimista com relação a ações da iniciativa privada a favor da redução do lixo
orgânico In situ.
Definitivamente, a solução para o problema do lixo orgânico não é uma só. A
ciência colabora através de pesquisas e estudos que nos revelam novas formas de
aproveitamento dos materiais, indicando novos processos de descarte, porém, a
resposta à conscientização precisa partir da sociedade, pois não adianta nada ter a
alternativa de destinação correta se o cidadão não colabora na separação do lixo.
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Precisamos de um processo de educação que garanta um compromisso com o
futuro. Envolvendo uma nova filosofia de vida. E, um novo ideário comportamental,
tanto em âmbito individual, quanto na escala coletiva.
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7. BIBLIOGRAFIA
CENED CURSOS, Educação Ambiental e coleta seletiva do lixo. 14/03/2008.
Disponível em <http://www.cenedcursos.com.br/educacao-ambiental-e-coleta-
seletiva-do-lixo.html> Acesso em 04 de agosto de 2014.
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