Nordestinos lançam Tancredo à Presidência

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©JORNAL DO BRASIL LTDA. 1984 Rio de Janeiro — Sexta-feira, 25 de maio de 1984 Ano XCIV — N° 47 Preço: Cr$ 400,00

Nordestinos lançam Tancredo à PresidênciaTEMPO

BOM a parcialmentenublado, com nevoei-ros pela manhã e tem-peratura estável, noRio e em Niterói. Fotodo satélite e tempono mundo, página 14.

CADERNO B

RÁDIO Cidade, líderde audiência em FM,comemora hoje seussete anos com um showno Maracanãzinho;Erasmo Carlos e Blitzsão duas das atrações.

NEGÓCIOSCARROS roubadosdevem chegar a100 mil este ano,só no Rio e SãoPaulo, segundo se-guradoras. (InformeEconômico, Página 15)SÍNDICO da Capemi,Carlos Alberto deCarli, denunciou que opresidente da holdingtentou subornar umgrupo de advogadospara que cancelassema falência. (Página 17)

POLÍTICAANDREAZZA aguar-da o retorno de Fi-gueiredo para rece-ber o apoio dos mi-nistros, alterar os ru-mos de sua campanhae aceitar o debatecom Maluf. (Página 2)MIGUEL Reale, juristaque colaborou na reda-ção da Emenda Figuei-'redo, disse que na pro-posta do Governo pre-valeceram as idéiasdo Governo. (Página 4)

INFORME JBTANCREDO Neves, Go-vernador de Minas, nãoterá qualquer encontrocom o Vice-PresidenteAureliano Chaves an-tes do regresso do Pre-sidente Figueiredo.——a——¦—

INTERNACIONAL

•vMv-RAUL Alfonsin disseque Argentina não de-cretará fim das hostili-dades nas Falklandsnem subscreverá trata-do de Não ProliferaçãoNuclear. (Página 12)

ESPORTESOLIMPÍADA de LosAngeles já bateu o re-corde de participan-tes. Apesar do boicò-te, 124 países confir-maram presença, in-clusive Romênia e lu-goslávia. (Página 20)

CIDADEMORADORES de Ipa-nema se unem contraum restaurante de lu-xo, para até 300 pes-soas, espremido numterreno no interior deum quarteirão. (Pág. 5)

NÁUTICAROTOR com que Cous-teau tenta substituirvelas existe há quasemeio século. Gaúchofabrica ignição eletrô-nica para motor depopa. (Classificados)

Os dirigentes do PMDB no Nordeste lançaram ontem, em Belo Hori-zonte, a candidatura do GovernadorTancredo Neves à Presidência da Re-pública, em eleições diretas, e defen-deram seu nome como candidato uni-co das oposições. Tancredo fez refe-rências a impedimentos legais mas,conforme disse o Secretário de Gover-no, Carlos Cotta, "não foge à luta".

Fluminense jogapelo empate nafinal de domingo

O Fluminense, com uma grande atua-ção de todo o time, derrotou o Vasco por 1 a0, gol de Romerito, no primeiro tempo, eagora só depende de um empate, domingo,para ser campeão da Copa Brasil. O Flumi-nense, muito bem estruturado na defesa emeio-campo, praticamente não deu espaçosao Vasco, que só chutou uma vez comperigo (Roberto, de falta).

Romerito foi o grande destaque dojogo: além do gol, participou das melho-res jogadas de ataque e ainda teve fole-go para correr o campo todo. O lateralRenato, que substituiu Branco, ganhou oduelo com Mauricinho. O público (63 milpessoas) foi muito pequeno. Para ser cam-peão domingo, o Vasco precisa vencer pordois gols de diferença. Se vencer por umgol, haverá jogo extra terça-feira. (Pág. 22)

Embraer vende50 Tucanos paraAmérica Latina

A Embraer fechou contrato de venda de50 Tucanos — avião de treinamento mili-tar — para países latino-americanos. Recen-temente, a empresa vendeu a Honduras oitodestes aviões para serem usados no combateà guerrilha, informam especialistas em arma-mentos. O dirigente de uma indústria bé-lica brasileira disse que os fabricantes nacio-nais podem vender armas para qualquer país,sem constrangimento. Um Tucano custa 1milhão 200 mil dólares, mas o comprador teráde pagar mais 150 mil dólares se quiser equi-pá-lo com armamentos opcionais. (Página 15)

Empresa fraudaDetran e emiteguias falsas

A empresa particular Serviço de Proces-samento de Multas (SPM) rouba informaçõesdos computadores do Serviço de Processamentode Dados do Estado do Rio de Janeiro —Proderj e emite guias de multas e certidões denada consta falsas. O diretor do Detran, Mar-ceio Reis, que só ontem foi posto a par da frau-de, comentou: "Trata-se de dois casos de po-lícia". Acrescentou: "Eu não autorizei isso por-que nosso contrato é exclusivo com o Proderj.Mas acho que tem alguém aqui que está autori-zando e outra pessoa no Proderj passando as fi-tas dos nossos arquivos para essa firma". (Pág. 7)

Passarinho dáapoio a projetodo jogo do bicho

Interessado na aprovação do projeto doDeputado Siqueira Campos (PDS-GO) quepropõe a legalização do jogo do bicho eoutros jogos de azar, o Ministro JarbasPassarinho, da Previdência Social, determi-nou à assessoria jurídica de seu Ministérioque realize estudos para ajudar a Comissãode Constituição e Justiça da Câmara naapreciação da matéria. Passarinho afirmouque não pode "deixar de ter interesse nalegalização do jogo do bicho, até por umaquestão de coerência", e disse que ele deveser legalizado tal como é praticado hoje,sendo contra a sua estatização. (Página 8)

Por influência do Vice-Presiden-te em exercício, Aureliano Chaves,o PMDB fez uma pequena alteraçãona sua atual estratégia de ação po-lítica e. dará maior estímulo a umasegunda tentativa de aprovar as elei-ções diretas, no Congresso, reduzin-do a ênfase na candidatura de Tan-credo, que seria lançada ontem, ofi-cialmente, em Brasília.

Aureliano recebeu no seu escrito-rio do Banco do Brasil o Governa-dor Franco Montoro e o presidentedo PMDB, Deputado Ulysses Gui-marães. Montoro acha que o PMDBdeve lançar logo um candidato e Ulys-ses afirma que, enquanto não for vo-tada a emenda do Governo, não se-rá conveniente para o Partido o lança-mento de candidato próprio.

O líder do PDS na Câmara, Depu-tado Nelson Marchezan, satisfei-to com o andamento da negociaçãoem torno da emenda do Gover-no, disse que, ha volta, o Presi-dente Figueiredo, "vai encontrar umquadro mais ou menos definido e te-rá condições para tomar uma deci-são". (Páginas 3 e 4, editorial Horade Mudar e Coisas da política)

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Aos 22 min do 1" tempo, Romerito chutou, Roberto defenZ^mas^

Ações de bancos caem na Avião incendeiaBolsa de Nova Iorque

As ações dos principais bancos americanos caíram na Bolsa de Valores de NovaIorque, depois de rumores de que o Manufac-turers Hanover — quarto maior banco dosEstados Unidos — estava tendo problemas deliquidez. O banco prontamente desmentiu osrumores, mas isso não impediu que a quedaatingisse outros títulos, principalmente os doChase Manhattan.

Ao afirmar que os EUA poderão prorro-gar por mais 30 dias um empréstimo deemergência de 300 milhões de dólares feitoem fins de abril à Argentina, o Subsecretá-rio do Tesouro americano, R. T. McNamar,

procurou tranqüilizar um mercado financeirojá abalado pela recente crise do Conti-nental Illinois, oitavo maior banco norte-ame-ricano.

Em Brasília, o Ministro da Fazenda,Emane Galvêas, disse que a proposta de 10anos de prazo com cinco de carência parapagar a dívida brasileira não é uma posiçãofechada do Governo, que busca "o maiorprazo e a menor taxa de juros possíveis". Parao presidente da Fenaban (Federação Nacionaldos Bancos), Roberto Bornhausen, "devemospagar apenas o que for possível". (Página 15)

Tóquio — Guilherme Romão/EBN

O Primeiro-Ministro Nakasonefaz um brinde à^rSàSSe^Stredo, que nao comentou temas da política brasileira (Página 4)

Frederico Rozário

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Funcionários e diretores da Ishibrás fazem ginástica Iodas asmanhas, antes de começarem o trabalho no estaleiro (Pág. 18)

petroleiro noGolfo Pérsico

Um caça-bòmbardeiro Phantom F-4atingiu e incendiou um petroleiro liberianono Golfo Pérsico, junto ao litoral da ArábiaSaudita, cuja aviação saiu em perseguiçãodo agressor, sem, contudo, alcançá-lo. Oataque ocorreu poucas horas depois de oIraque anunciar, sem confirmação de outrasfontes, que bombardeou dois navios noGolfo.

Em virtude do agravamento da crise noGolfo, agora com a multiplicação de ata-quês perto da Arábia Saudita, o Governo

. Reagan está tentando convencer o Congres-so a aprovar a venda de 1 mil 200 mísseisStinger (terra-ar) aos sauditas. O Stinger éum míssil com ogiva rastreadora e portátil,que é lançado do ombro do atirador.

Desde que começou a atual onda debombardeio a petroleiros no Golfo Pérsico,as exportações de óleo do Irã sofreram umaqueda superior a 50%, reduzindo a receitairaniana em aproximadamente 23 milhõesde dólares diários. O Japão não envia ne-nhum petroleiro ao terminal da ilha deKharg, no Golfo, desde fins de fevereiro.

Pela segunda vez em cinco dias, aviõesisraelenses bombardearam uma base guer-rilheira localizada na região Leste doLíbano, controlada pelos sírios. A base,da Frente Popular para a Libertação daPalestina-Comando Geral (FPLP-CG), ficaperto da localidade de Bar Elias, aoSul de Zahle, junto à estratégica rodo-via que liga Beirute a Damasco. (Página 13)

Câmara dos EUAaprova ajudaa El Salvador

A Câmara dos Estados Unidos rejeitouo pedido governamental de 21 milhões dedólares em ajuda extra para os rebeldes anti-sandinistas, mas aprovou a ajuda militaradicional de 61 milhões 700 mil dólares paraEl Salvador. Os dois projetos foram aprova-dos pelo Senado, que voltará a examiná-los.A aprovação da verba para El Salvador re-sultou de uma mudança de posição dos de-mocratas, depois da visita a Washingtondo Presidente salvadorenho Napoleón Dtiar-te e da condenação de cinco membros daGuarda Nacional pelo assassínio de quatroreligiosas americanas, em 1980. (Página 12)

EXPORTAÇÃOJEANS para a União Soviética serãofornecidos pela São Paulo Alpargatas.O contrato, de 300 mil dólares, prevê avenda de 40 mil calças. (Página 18)

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CLASSIFICADOS

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k emprogD, Mariana.

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2 ? 1° caderno D sexta-feira, 25/5/84 POLÍTICAJORNAL DO BRASIL

COLUNA DO CASTELLO

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Diretas-já, massem fantasmas

T\ IRETAS-JÁ, com a inovação do lança-; U mento prévio dc candidato único a fim dej exorcizar os fantasmas. Essa é, no fundamen-yrtal, a proposta do Governador Franco Monto-

ro, traduzida em documento ontem formal-mente entregue ao Vice-Presidente AurelianoChaves mas já publicado em São Paulo.

Essa proposta tem o apoio óbvio do SrUlysses Guimarães, mas tambem está referen-dada pelos governadores de Minas, Rio de

; Janeiro e Paraná, do Senador Afonso Camar-l go, além de outros não mencionados. Haverá

prévia articulação política, convocação deConvenção Nacional do PMDB para uma dataque será definida tão logo se conheça a data devotação da emenda do Governo. O PT já está"ciente e provavelmente a adotará. Faltamainda contactos com o grupo Pró-Diretas doPDS e o Grupo Pró-Partido.

O principal fantasma a exorcizar é natural-mente o Governador Leonel Brizola. Mas,também, o Sr Ulysses Guimarães merece aten-ção especial dos geradores de espantalhos. Ocandidato poderá ser o Governador TancredoNeves ou o Governador Montoro, embora esseúltimo'informe que prefere usar seus quatroanos em São Paulo para implantar seu plano degoverno.

Aparentemente a nova postura do PMDBexclui a candidatura do Sr Aureliano Chaves.Mas a exclui apenas como candidato de oposi-ção, pois, sendo ele o nome mais popular deque dispõe o PDS, provavelmente, com ou semo aplauso do Planalto, ele venceria a Conven-ção de um partido que teria nele sua únicaoportunidade de eleger o futuro presidente.Esse argumento induz o Sr Montoro a crer queos parlamentares do PDS favoráveis à eleiçãodireta também adotarão sua proposta, mesmoporque ninguém que votou em 25 de abril afavor da emenda Dante de Oliveira, deixariade fazê-lo numa repetição da votação.

Acredita o Governador de São Paulo que,exorcizados os fantasmas, as Forças Armadasassimilarão a eleição direta para este ano e

/•muitos deputados que se omitiram em abril."'comparecerão agora para votar a favor de uma

causa cuja popularidade é irrecusável. Citouele o caso de um deputado paulista que nãoconseguiu voltar à sua cidade depois que votoucontra a emenda da direta-já. O adendo deagora, candidato único pré-lançado, favorece-ria a votação e asseguraria a formação dos doisterços necessários à convocação do pleito po-pular para este ano.

O encontro de 55 minutos do Governadorde São Paulo com o Presidente em exercício

...serviu para uma troca geral de impressões, nocurso da qual o Sr Aureliano "Chaves

enalteceua lealdade do Presidente Figueiredo e a sinceri-dade da sua proposta de emenda constitucionalencaminhada ao Congresso. Ele acha que oPresidente quer promover o entendimento e aeleição direta, havendo apenas o embaraço dadata. O Sr Montoro disse que o PMDB exami-nará, na base dos princípios que enunciou, aemenda Figueiredo, podendo votar a favor dediversos de seus itens. Mas se recusou aantecipar qual a atitude do seu partido nahipótese de ser rejeitada a subemenda daeleição direta.

Esse fato terá de ser analisado na conven-çao, que decidirá a respeito, pois a votação da

.subemenda da direta pode ser posterior à:;aprovação do projeto global, como acontece-habitualmente no Congresso. Primeiro, vota-? se o substitutivo, depois os destaques. Esse..será um embaraço a ser removido pela Con-venção, pois politicamente não interessa aoPMDB -antecipar atitudes em relação a umasegunda derrota da sua tentativa de implantar

a eleição direta.O Governador de São Paulo impressio-

nou-se especialmente com o extraordináriomovimento que observou no gabinete do Vice-Presidente, no Banco do Brasil.

A vitalidade mineira"A candidatura do Governador Tancredo

Neves a Presidente da República está admitidamas não colocada",' disse o Sr José Aparecidode Oliveira, depois de acentuar a "extremavitalidade" atual da política mineira. O Secre-tário de Cultura não veio a Brasília em missãode articulação do Governador Tancredo Ne-ves, cuja candidatura é apenas uma hipótese,não tendo o Governador feito qualquer anteci-pação nessa matéria.

Isso não impediu que mais de duas deze-nas de deputados federais procurassem naCapital o secretário mineiro e examinassemcom ele alternativas da política nacional rela-cionadas com a posição das duas principaisfiguras da política do seu Estado — os SrsTancredo Neves e Aureliano Chaves. O Go-vernador de Minas mantém também intensaatividade, tendo recebido na véspera os presi-dentes do PMDB de Pernambuco, Bahia, RioGrande do Norte, Piauí, Maranhão, Alagoas eParaíba. Hoje ele almoçará com Lula e o líderAírton Soares, do PT. e, por iniciativa doDeputado Israel Dias Novais, receberá a ban-cada federal do PMDB de São Paulo.

Entendido como está com o GovernadorMontoro, na tese da direta-já, é possível queesteja examinando as hipóteses de decisão dapróxima Convenção Nacional do partido, entreas quais está a sua própria candidatura. Se forele o candidato da Oposição e o Sr Aureliano odo Governo, a sucessão teria seu ponto críticoem Minas Gerais e Brasília seria positivamenteuma página virada na história política.

CARLOS CASTELLO BRANCOit

Andreazza muda campanha e aceita debate na TVO Ministro Mário Andréa/- p.__m_-;_ ,iO Ministro Mário Andréa?,

za aguarda apenas o retorno doPresidente João Figueiredo aopaís, dia lu, para deflagrar aofensiva mais importante desua campanha à Presidência daRepública. Na primeira quin-zena de junho, informou um deseus principais assessores, elereceberá uma decisiva "ajuda"do Palácio do Planalto, definiráem pronunciamento nacionalnovos detalhes de sua platafor-ma de governo e aceitará odesafio do Deputado PauloMaluf para um debate públicoentre os presidenciáveis.

Andreazza pretendia inten-sificar atividades ainda estemês, mas a viagem do Presi-dente alterou seus planos: eleprefere não se pronunciar naausência de Figueiredo, cujoapoio é o principal trunfo desua candidatura, nem desejacorrer o risco de atritar-se como Vice-Presidente AurelianoChaves, que no exercício inte-rino do poder mais uma vezcorre em rota de colisão com otitular, de acordo com amigosdo Presidente.APOIO

O Ministro, garantem seusauxiliares, mantém a esperançade um futuro acordo com Au-reliano, na convenção, e, porvia das dúvidas, prepara-se pa-ra disputar com enérgica cor-dialidade, a partir do dia 10, osvotos mineiros comprometidoscom o Vice.

Ao retornar a Brasília, o

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Presidente deverá reunir-se se-paradamente com os ministrosmais influentes — inclusive Jar-bas Passarinho, até aqui consi-derado uma das reservas para ahipótese de surgimento de umquinto nome — a fim de lhescomunicar sua simpatia peloMinistro do Interior e induzi-los a se engajar, na medida daspossibilidades, em sua campa-nha. Este endosso discreto,que se desdobrará nos escalõessubalternos dos Ministérios,não representará veto a PauloMaluf, hoje uma candidaturacom trânsito no Gabinete pre-sidencial conforme os própriosandreazzistas. Associado àofensiva retórica de Andreaz-za, no entanto, poderá tergrande influência sobre os con-vencionais indecisos.

A primeira investida do Mi-nistro do Interior em Minasterá a duração de três dias —de 10 a 12 de junho — eincluirá contatos com cada con-vencional do PDS. Na ocasião,será dada atenção especial aoseleitores decididos a votar emAureliano Chaves, pois os an-dreazzistas têm como certa aretirada do Vice-Presidente dopáreo sucessório e admitemque, nesse caso, os aurelianis-tas apoiarão, na convenção pe-dessista, o candidato que seopuser a Paulo Maluf.

Recentemente a coordena-ção política de Andreazza am-pliou o diálogo com o SenadorMarco Maciel, por intermédiodo ex-Governador AntônioCarlos Magalhães. Dessas con-versas surgiu a impressão deque os Governadores RobertoMagalhães (Pernambuco) eLuis de Gonzaga Motta (Cea-rá) poderão concordar, após adesistência de Aureliano, emapoiar Andreazza na Conven-ção — sem que este eventualacordo, cujo objetivo seria ba-ter Maluf, se estenda até oColégio Eleitoral.

Governador quer que PDSdissidente vote em avulso

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Recife —O Governa-dor de Per-na mbuco,Roberto Ma-galhães, de-sembarcouno Aeroportodos Guarara- r\pes, vindo de/um encontrocom o Presi- ,dente em|exercício Au-reliano Cha- ,ves, com uma ¦ ™advertência na ponta da língua: a melhor saídapara o grupo dissidente do PDS — que eleprefere chamar de "ala liberal" — é apoiar noColégio Eleitoral um candidato avulso, e nãoum nome de outra legenda, caso a Convençãodo Partido não consagre um candidato comrespaldo popular.— Na minha maneira de ver, quem estivercontra o candidato avulso estará contrariandoos interesses imediatos do PDS — disse oGovernador, que fez rasgados elogios a Aure-hano Chaves ("um político com muito espíritopúblico, com muita consciência das responsa-bihdades da hora presente", como qualificou).Para Magalhães, os dissidentes do PDS sódevem partir para apoiar um nome oposicio-msta "se as possibilidades no Partido do Go-verno se esgotarem".

RessalvaO Governador pernambucano reiterou

não ter tomado, ainda, uma decisão final sobre

o nome que apoiará na sucessão presidencial:"Vou aguardar primeiro que o quadro sedefina" — afirmou. Fez questão de esclarecerque mantém o apoio ao presidenciável Marco'Maciel "como candidato, que é, de Pernambu-co", mas ressalvou: "Sem

prejuízo, evidente-mente, da independência que deve ter umGovernador para, num momento desses, par-ticipar de um amplo debate nacional buscandosoluções institucionais — e não soluções nomi-nais — para o país".

Assessores de Magalhães disseram queesta declaração do Governador não pode serinterpretada como uma evidência de que ele sedistanciará do Senador Marco Maciel. Um dosassessores explicou que Maciel está disposto arenunciar dentro de um mês à sua candidaturacaso o PDS ou grande parte dele admitamarchar com Aureliano. Para Magalhães, sáoestranhas as manchetes de jornais que hojefalam em o Vice-Presidente ter sido desautori-zado a encaminhar as negociações com vistas àsucessão: "O

que eu senti da conversa com eleé que se trata de um homem imbuído de fortesentimento de lealdade para com o PresidenteFigueiredo" — afirmou.

Sobre o relacionamento com a bancadafederal do PDS de Pernambuco, caso ela tendaa apoiar um candidato que não seja o doGovernador, Magalhães, depois de explicarque ainda náo tem uma decisão final, advertiu:— Na hora em que Pernambuco tiver dese posicionar de forma definitiva, eu exercereicom toda a plenitude a autoridade de Gover-nador e toda a liderança que essa posição me

/ confere para fazer com que o Estado marcheunido, se possível. Se não puder, aí veremos oque deve ser feito.

Suruagy também admite implosão

JOMAR MORAIS

Ministro duvida denova aliança do Vice

— Francamente não sei denenhum entendimento e nemacredito que venha a aconte-cer. O Presidente AurelianoChaves é um homem de parti-do e não acredito que ele façaacordos com a Oposição tendoem vista o Colégio Eleitoral.

O opinião é do Ministro epresidenciável Mário Andreaz-za, que chegou ontem ao Riopara inaugurar conjuntos, ha-bitacionais, inspecionar obras,assinar contratos de construçãocivil e manter contatos políticos"com todos os convencionaisdo PDS", segundo afirmou emRealengo, onde fez a entregasimbólica de 198 casas construí-das para cabos da guarnição daVila Militar e funcionários doMinistério do Exército.POLÍTICA

Andreazza esteve acompa-nhado pelo presidente doBNH, Nelson da Matta, e foirecebido pelos Generais Heral-do Tavares Alves, Comandan-te do I Exército, Diogo Figuei-redo, Comandante da Vila Mi-litar, e Athos Cezar BatistaPereira, Comandante da 1' Re-gião Militar.

Durante a cerimônia, quecontou com banda militar e aassistência de moradores e co-legiais, o presidenciável foi cer-cado por repórteres. Além dasconsiderações sobre o compor-tamento de Aureliano Chavesno exercício interino da Presi-dência da República — "Não.me cabe comentar seus atos,

cada um exerce sua função deacordo com seu estilo" — An-dreazza falou sobre a sucessãoe a candidatura do DeputadoPaulo Maluf.

— Em termos de eleição,esta é uma eleição partidária.O único consenso em que acre-dito^neste momento é o con-senso no Partido. Essa históriade que ele (Maluf) é o vitoriosona convenção é conversa, por-que da nossa parte achamosque vamos ganhar.

Andreazza acha "que aOposição deve ir ao Colégio, •náo obstante os comícios quetenha feito, pois como nós acei-tamos a decisão do CongressoNacional, eles também têm queaceitar".

Logo após chegar ao Rio, naparte da manhã, Andreazza foirecepcionado no hotel por 14deputados do PDS fluminense,além dos prefeitos HeródotoBento Melo (Nova Friburgo) eMiguel Abrãao (Nilópolis) eoutros convencionais. O ex-Governador da Bahia, AntônioCarlos Magalhães, também es-teve presente.

Do hotel ele foi para Rea-lengo e utilizou o restante datarde para se encontrar comconvencionais. O Ministro re-toma hoje as atividades políti-cas e seu programa oficial. Eleentregará 1 mil títulos de pro-priedade do "Projeto Rio", pe-ia manhã, e também visita afavela Marcílio Dias, para lan-çar o programa "João de Bar-ro", que urbanizará o local.

Recife — O Governador de Alagoas, Di-valdo Suruagy. que está cada vez mais próxi-mo de um acordo com os governadores Rober-to Magalhães (PE) e Luiz de Gonzaga Motta(CE) — já figura nas listas nordestinas deadeptos de uma candidatura dissidente doPDS — disse ontem, em Recife, que o PDSpoderá implodir no Colégio Eleitoral, fracio-nado em torno de dois nomes do próprioPartido, um deles com apoio da Oposição.

Suruagy disse, porém, que todos os mem-bros do PDS irão à Convenção e garantiu seuapoio à candidatura do Ministro Mário An-dreazza. Se o Ministro não vencer a Conven-ção, disse que tem dois caminhos a tomar:

apoiar quem ganhar ou engrossar o grupodissidente.Suruagy acha que ainda há possibilidadede o PDS se unir em torno de um candidato, seo Presidente João Figueiredo apresentar um

nome ao Partido: "O candidato do Presidentesairá vitorioso" na Convenção e no ColégioEleitoral, pois nesta hora ninguém ia quererdeixar de ser poder."

O Governador explicou que ainda náoconsidera o Deputado Paulo Maluf "um bicho-papão como está sendo pintado por aí". Paraele, Maluf não representaria um perigo para opaís caso fosse eleito e nem teria o fôlego quese diz ter para ganhar a Convenção e o ColégioEleitoral. -

Rocha apoia o nome da convençãoRecife — "Eu acatarei qualquer decisão da

Convenção do PDS, mesmo que seja o apoioao Deputado Paulo Maluf -disse ontem emRecife o Governador do Maranhão, Luís Ro-cha, para quem não há como fugir das candi-daturas atuais na sucessão presidencial. "Nin-guém conseguirá, em qualquer processo denegociação, fugir ao que está aí, a nâo seratravés de eleições diretas já" — afirmou.

Indagado sobre o fato de definir-se pelasdiretas e ao mesmo tempo apoiar a candidatu-ra Maluf afirmou: "Eu sou prático. Se aeleição é indireta tenho que trabalhar com ela.

E para se eleger pelas indiretas ninguémprecisa ter respaldo popular".

Para Luís Rocha, as candidaturas de An-dreazza e Maluf são as mais fortes do Partido("até mais fortes que o PDS") e os doispoderão se compor após a Convenção. Sobre aida dos governadores a Brasília para se encon-trar com o Ministro do Interior logo depois dahomenagem prestada ao Governador Tancre-do Neves na Sudene, ele explicou que osgovernadores tiveram o objetivo de assistir aolançamento do Projeto João de Barro e rea-cender a candidatura do Ministro, "que dava aimpressão de ter sucumbido após a votação daemenda Dante de Oliveira".

Amin prega a união do PartidoBrasília — "Em

princípio, eu acatarei oresultado da Convenção do PDS, qualquerque seja". O compromisso reticente foi assu-mido ontem pelo Governador de Santa Catari-na, Esperidião Amin, depois de audiência como Presidente interino Aureliano Chaves. Amindefendeu a unidade do PDS, insistindo que épreciso aprovar a emenda enviada ao Congres-so pelo Presidente João Figueiredo.

Existem — disse — três correntes no PDS,que são: os defensores do Deputado PauloMaluf, os deputados e senadores ligados aoGoverno que se confundem hoje com os queapoiam o Ministro Mário Andreazza e os quequerem mudanças. Os dois últimos devem secompor para aprovar, com as oposiçÕes, aemenda constitucional.

Nos cálculos do Governador, os três seg-mentos são equivalentes e o. embate finaldeverá ser entre Tancredo Neves, do PMDB

e o Deputado Paulo Maluf. O palco será oColégio Eleitoral. Mais tarde, em um restau-rante de Brasília, Amin afirmou que "quemvai trair náo conta" e informou que TancredoNeves é seu convidado para uma palestra naAssembléia Legislativa de Santa Catarina. Nodia 21 de abril passado, Esperidião Aminrecebeu de Tancredo a Medalha Tiradentes, amais alta condecoração mineira.— Não podemos apoiar um candidato dasoposiçÕes e sim lutar pela nossa unidade e porum candidato do PDS — advertiu o SenadorJorge Bornhausen, outra liderança expressivade Santa Catarina. Bornhausen também de-fendeu a participação do Presidente Figueire-do nos entendimentos. Nenhum dos dois decli-nou apoio a Aureliano. Afirmaram, porém,que 7têm identidade com o Vice-Presidente".

Leia editorial "Hora de Mudar"

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Malufistaacha blefenovo partido

Brasília — "Se o partido emorganização não se concretizar,o que é um sério risco, osparlamentares que nele se filia-rem estarão impedidos de secandidatar em novembro deI986", advertiu ontem o depu-tado malufista Armando Pi-nheiro (PDS-SP), que lançouuma nota intitulada "Novo

par-tido é blefe".Apontando todo o ritual exi-

gido pela legislação para a or-ganização de um partido políti-co, o Deputado paulista adiar,tou que, mesmo com o registroprovisório na Justiça Eleitoral,essa agremiação não teria per-sonalidade jurídica, "não

po-dendo funcionar nem gerarefeitos, e muito menos candi-datos". Lembrou, ainda, a exi-güidade de tempo para o regis-tro definitivo.CAMÍNHO

A primeira fase da constitui-ção de um partido, informou oDeputado, envolve a subscri-ção do manifesto contendo oestatuto, o programa, a comis-são provisória nacional e, sub-seqüentemente, as comissõesestaduais e municipais — o quelhe daria condições de requerero registro provisório. Depois,há uma segunda fase, que Ar-mando Pinheiro disse não exi-gir menos de um ano, para queo partido se organize em pelomenos nove Estados e, nestes,em pelo menos um quinto dosmunicípios.

Há, ainda, a exigência daformalização de inscrições deseus filiados, realização de con-venções em todos os Estados eMunicípios, com a discussão eaprovação dos estatutos e pro-gramas em cada uma delas,seguindo-se as eleições dos di-retórios e os registros na Justi-ça Eleitoral, explicou o Depu-tado.

Armando Pinheiro chamoua atenção para o fato de que alei só permite a um parlamen-tar deixar seu partido para inte-grar, como fundador, um novo."Mas

quem fizer isso", ressal-tou, "corre o risco de tornar-seinelegível, pois só permite asua candidatura pelo novo par-tido, salvo se já houver decorri-do um prazo de dois anos dadata da nova filiação".

Em pronunciamento na Câ-mara, o Deputado SiqueiraCampos (PDS-GO) afirmouque

"nenhuma força humanaexistente tem condições de im-pedir a ascensão do DeputadoPaulo Maluf à Presidência daRepública". Disse não temer"as fórmulas mágicas, a ondade boatos, as ameaças de im-plosão do Colégio Eleitoral,bem assim as preocupações so-bre impasse".

PDT reunirásocialistasem outubro

Dirigentes de partidos sócia-listas —entre eles, Felipe Gon-zales, Mário Soares e WillyBrandt — de vários países domundo deverão estar no Rio,na primeira semana de outu-bro, para participar de um se-minário sobre o socialismo bra-sileiro. O encontro será orgajii-zado pelo PDT, dias antes queseus principais integrantes,aliados a políticos de outrasagremiações, fundem um parti-do socialista no país. A legen-* da, política e doutrina do novopartido estarão sendo definidasem inúmeras reuniões que seiniciarão a partir do próximomês.

Esses planos foram revela-dos pelo Governador LeonelBrizola ao Deputado EstadualFrancisco Horta (PTB), sexta-feira, no* Palácio das Laranjei-ras, onde ambos estiveram reu-nidos por pouco mais de trêshoras. O parlamentar comuni-cou ao Governador as conclu-soes do estudo que vem fazen-¦ do sobre a viabilidade legal dacriação de novos partidos. Oestudo foi pedido pelo próprioBrizola. Horta disse que vaientregar seu relatório final nopróximo dia 31 e que tanto elequanto o Governador estão en-tusiasmados com as possibilida-des que . legislação oferece.COMUNISTAS

Segundo Francisco Horta, apartir do momento em que Bri-zola estiver de posse do do-cumento, estará detonado oprocesso de articulações políti-cas para a formação da novalegenda. O Governador— dis-se—confidenciou não querçr acompanhia de comunistas "oude radicais de direita no futuropartido, admitindo com prazera presença de políticos de cen-tro, inclusive os que hoje estãono PDS.

Brizola entende, segundoHorta, que seu futuro partidoterá base eleitoral na classemédia, mas que pretende obterpenetração no meio operário,sem, no entanto, procurar arre-gimentar militantes do Partidodos Trabalhadores.

JORNAL DO BRASIL POLÍTICA"!""_&"]%/TT^ Ti 1\T "" sexta-feira, 85/5/84fMDB do INordeste lança Tancredo nara a PresiBelo Horizonte —Os presidentes das bateram a conveniência dn r.iní.ir. h_ r. - ••-> -*_^_l >__r

|^_F1_4_X Cf. Cl, _JL X\_/k5_flComissões Executivas dos Diretórios Re- campanha, nelasS<JL ?!,™Jl „ £ Presidente do Diretório Regional ¦*¦ *Belo Horizonte — Os presidentes das

Comissões Executivas dos Diretórios Re-gionais do PMDB do Nordeste lançaramontem, nesta Capital, a candidatura doGovernador Tancredo Neves à Presiden-cia da Republica, em eleições diretas, edefenderam seu nome como candidatoúnico das oposições. Tancredo recebeucm palácio os dirigentes oposicionistas.

No encontro, Tancredo não afastou apossibilidade dc ser candidato, argumen-tando que existem alguns impedimentosconstitucionais, como a renúncia ao Go-verno de Minas. O Secretário de Gover-no, Carlos Cotia, lembrou os empecilhoscitados pelo Governador, no encontro,revelando, porém, que Tancredo "náofoge à luta".

RecepçãoReuniram-se ontem com o Governa-

dor Tancredo Neves os presidentes doPMDB do Alagoas, Deputado José Cos-ta; da Bahia, Deputado Marcelo Cordei-ro; de Pernambuco, ex-Senador MarcosFreire; do Rio Grande do Norte, Depu-tado Geraldo Melo; do Piauí", SenadorAlberto Silva; e o Deputado JacksonBarreto, representando o presidente doPMDB de Sergipe, Nelson Araújo. DoNordeste, só náo compareceram o presi-dente do PMDB da Paraíba, SenadorHumberto Lucena, e do Ceará, ex-Senador Mauro Benevides.

O presidente regional do PMDB deMinas, Deputado Joaquim de Melo Frei-re, acompanhou o grupo, que entregouao Governador a Declaração de Maceió,em que defendem a reformulação dasociedade brasileira, maior assistência aoNordeste, a convocação imediata de As-sembléia Nacional Constituinte e eleiçõesdiretas.

O encontro foi no Palácio das Man-gabeiras, onde chegaram às 12h. MarcosFreire chegou uma hora mais tarde. Du-rante quase três horas de conversa com oGovernador, com quem almoçaram, de-

bateram a conveniência do reinicio dacampanha pelas diretas, agora, levando onome do candidato às ruas.Campanha

„ Apís o encontro, os dirigentes dol MDB no Nordeste cm entrevista coleti-va, informaram que "o PMDB do Nor-deste reconhece a necessidade de o Parti-do voltar às ruas com um candidatoúnico, apoiado por todos os outros Parti-dos de Oposição", conforme disse o ex-Senador Marcos Freire, explicando quefalava em nome de seus companheiros.— O nome do Governador Tancre-do Neves é o que conseguiu reunir maiorapoio para ser candidato. E como aOposição já tem um pensamento, voltaràs ruas com candidato definido, o nomedo Governador Tancredo Neves é o quetem, inclusive, maior simpatia populardisse Marcos Freire.O presidente do Diretório Regionaldo PMDB da Bahia, Deputado MarceloCordeiro, disse que "o Governador Tan-credo Neves demonstrou ter enorme re-ceptividade para encontrar as saídas ca-

pazes de alterar a realidade atual dopaís". E acrescentou: "O Governadornos disse que tem dificuldades em sercandidato, por causa dos impedimentosda legislação eleitoral".

— Ele nos transmitiu a idéia de queseu nome é cogitado por vários setores epoderá vir a cumprir este papel, mas nãocomo iniciativa própria, mas como con-vergência natural para derrubada do queaí está. Ele não propõe seu nome, masnão poderá descartá-lo como solução —disse Cordeiro.

O deputado afirmou ainda que "oGovernador Tancredo Neves poderá searticular com o PMDB do Nordeste,porque o papel histórico que desempenhapode conduzi-lo à Presidência da Repú-blica em eleições diretas. Não cogitamos,no entanto, de lançá-lo candidato emeleições indiretas".

O presidente do Diretório Regionaldo PMDB do Rio Grande do Norte,Deputado Geraldo Melo, explicou que,ao lembrar o nome de Tancredo Neves,''estamos em busca de um nome dentro'do nosso Partido, o PMDB".

„ m,a™s Freire disse ^UeaConvençãodo PMDB, a ser convocada nos próximosdias, 'vai ser um desaguadouro de umprocesso de entendimento, de que parti-cipam não apenas a direção do Partido eos Governadores, como os presidentesregionais do PMDB".

Freire informou que hoje os dirigen-tes nordestinos viajarão para São Paulo,para um encontro com o GovernadorFranco Montoro, para a defesa do enten-dtmento, visando ao retorno das eleiçõesdiretas, além de expor seu ponto-de-vistafavorável à candidatura Tancredo Neves.

EnterroCom grande comparecimento de po-micos, parentes e amigos, foi sepultadoontem no Cemitério São João Batista noRio, o General-médico José de AlmeidaNeves, de 77 anos, irmão do GovernadorTancredo Neves. Tancredo chegou demanhã e foi recebido pelo GovernadorLeonel Brizola, que também compareceuaos funerais.

José de Almeida Neves estava inter-nado em uma clínica particular e morreuterça-feira à tarde em conseqüência deenfarte, deixando viúva Dona Maria doCarmo e um filho, Francisco Neves. JoséNeves era o irmão mais velho de umafamília de 11 filhos. O Governador Tan-'credo Neves retornou a Belo Horizonteapós as cerimônias fúnebres.

o 1° caderno ? 3

dênciaHorizonte — Euler Cássia

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rancredo wse&IrTuliT^ ordeste que aceita a dispula^)

Empresário apoia acordoBelo Horizonte — "Sé eles não fize-

rem uma composição, será dada a vezpara alguém que é repudiado pela socie-dade" — declarou ontem, em entrevista,o diretor-superintendente do Grupo Pãode Açúcar, Abílio Diniz, ao defender• uma união entre o Vice-Presidente Aure-liano Chaves e o Governador de Minas,Tancredo Neves, em termos de sucessão.Ele disse que o empresariado não aceita oDeputado Paulo Maluf, que "até hojenão apresentou um programa de Gover-no, nem para a imprensa".

— A cadeira é uma só. Eles tem quese compor e um dos dois será o Presiden-te — disse Diniz, que foi recebido nofinal da tarde pelo Governador mineiro.O empresário argumentou que já não hámais tempo para o surgimento de outrosnomes com aceitação popular e afirmouque uma composição entre Aureliano eTancredo "é uma imposição da sociedadebrasileira".

Abílio Diniz, que veio a Belo Hori-zonte para uma palestra com empresáriosna Fundação Dom Cabral, esquivou-sevárias vezes de fazer comentários sobre oDeputado Paulo Maluf, mas cedeu àinsistência dos repórteres, dizendo:

As pesquisas populares mostramclaramente que o Deputado Paulo Malufnão tem aceitação pela sociedade brasi-leira. Então, não pode ser Presidente danação.

Diniz garantiu que os empresáriosestão conscientes dos problemas nacio-nais, e defendeu uma melhor distribuiçãoda renda, a criação de mais empregos.

Eu espero — disse — que o novoPresidente da República seja capaz depromover essas esperanças, elaborar umprograma econômico de longo prazo,atacando as origens dos problemas, e nãotratando os problemas como se fossemconjunturais e transitórios.

(*) Da esquerda para a direita: CarlosCotta, Jackson Barreto, Geraldo Melo,Alberto Silva, Joaquim de Melo Freire,José Costa, Aluísio Alves, Tancredo

Neves e Marcelo Cordeiro.

Aureliano vailiberar amigos

Brasília — "O Dr Aureliano vailiberar seus companheiros até 30 de ju-nho, para que decidam participar donovo partido" — afirmou, ontem, oDeputado Herbert Levy (PDS-SP), aosair de uma conversa com o MinistroLeitão de Abreu, ao qual anunciou suadisposição de criar esse partido, "porqueninguém consegue mais conter o balão degás".

O deputado disse que a informaçáosobre a liberação, por Aureliano, dosseus seguidores, para apoiar o novo parti-do, lhe foi passada pelo ex-GovernadorNey Braga, coordenador da campanhaem prol da candidatura do Vice-Presidente, como, também, por outrosassessores do Presidente em exercício)segundo afirmou, à saída do encontrocom Leitão.

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PMDB expulsade novo JacobSão Paulo — Os 41 depu-

tados estaduais do PMDB, reu-nidos extraordinariamente, on-tem, decidiram, por unanimi-dade, excluir da bancada oDeputado Jacob Lopes. O par-lamentar é acusado de tentati-va de extorsão e foi, anterior-mente, expulso dos quadrosdos partidos pelo Diretório Re-gional, mas o Diretório Nacio-nal, em reuniáo realizada hádois dias, não referendou —por falta de maioria absoluta —a expulsão.

No final da reunião, a banca-da divulgou uma nota oficial,assinada pelo seu líder, Wag-ner Rossi, na qual explicou quea decisão de excluir Jacob Lo-pes de seus quadros foi tomadaporque o Diretório Nacionaldo PMDB, embora tendo vota-do majoritariamente, não con-firmou a decisão de expulsão,aprovada por unanimidade pe-lo Diretório Regional.

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4 ? Io caderno d sexta-feira, 25/5/84 POLÍTICAJORNAL DO BRASIL

Brasília — J. França

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Wi_ recebeu Gusmão (E) e Montara. Depois fechou com Ulysses o apoio a sua propost de alteração dalsTSffTfíW&fucessão JfíSSL*. Figueiredo

Aureliano leva Ulysses e Montoro a mudar estratégiaBrasília- Uma pequena correção de rumo A pequena correção de rumo, anotada por documentos contra o comnircrimr.nt,, ,n r„ií ^— mpnra ínfac» i ranA Hdi,,k. t„„..,.„*„ •_,„.. ~,ií.;„™- ií__i_. .... .' ....'™ um-uiirciiius comra o coi-iparcumento ao Cole- ^^Brasília — Uma pequena correção de rumo- menos ênfase à candidatura Tancredo Neves

e maior estímulo à segunda tentativa de apro-var as eleições diretas no Congresso — foiadotada pela direção do PMDB, por influênciado Presidente em exercício Aureliano Chaves,que ontem recebeu o Deputado Ulysses Gui-marães e o Governador Franco Montoro. Olançamento da candidatura Tancredo seria fei-to hoje na Câmara em discurso pelo DeputadoOsvaldo Lima Filho (PMDB-PE)."Uma candidatura única das oposições sódeverá ser lançada depois de esgotadas todas aschances de luta pelas eleições diretas", assegu-rou o presidente do PMDB, que conversouuma hora e 20 minutos com Aureliano, noGabinete da Vice-Presidência, no Banco doBrasil. "Nossa luta é por eleições diretas já. Sóo voto da população garantirá as mudanças queo país reclama", acrescentou Montoro, quediscordou de Ulysses:"Só o candidato único,que deverá ser lançado antes da votação daemenda das oposições, espantará os fantasmasdá sucessão".

A pequena correção de rumo, anotada porpolíticos aurellanistas, serviu para satisfazerAureliano e sua base parlamentar mineira. Oque se deve discutir, no momento — destacouum assessor do Vice-Presidente — não é pro-priamente a candidatura Tancredo Neves, masuma aliança para permitir o entendimento e,através dele, as mudanças reclamadas pelopovo.

A retomada da mobilização pelas diretasatraiu a ala esquerda do PMDB — onde cresceo manifesto pró-negociações encabeçado pelosDeputados Miguel Arraes, Alencar Furtado eFrancisco Pinto — e o PT. Ontem, Lula pediuaudiência a Aureliano e deverá ser recebidoterça-feira, no Palácio do Planalto. Hoje, opresidente do PT vai a Belo Horizonte, almo-çar com Tancredo.

Anteontem à noite, numa reunião de Mon-toro com a bancada paulista, Ulysses pediu queos parlamentares de São Paulo não assinassem

documentos contra o comparecimento ao Colegio Eleitoral.

Convenção"Este encontro com Aureliano resultou de

uma reciprocidade de interesse. Já houve outroencontro e ele se portou com a maior correção.Agora, na Presidência, está procurando ouvir,ter os elementos todos, para que se possa daruma solução a esta grave situação do país",explicou Ulysses, depois da conversa com oPresidente interino.

O presidente do PMDB admitiu que "seesta solução (diretas) não for obtida, qualqueroutra deverá passar pela convenção nacional doPMDB". Mas insistiu. "A convenção vai deci-dir. Ninguém tem poder, inclusive eu. Paradebater e discutir, sim, mas para decidir só aconvenção do Partido".

Ulysses insistiu que uma candidatura dasoposições só se viabilizará para a disputa nasurnas: "Aí sim, deve-se ter um candidatoúnico". Montoro quer o lançamento de umcandidato no máximo, até no dia 15 de junho.

Tóquio — Em perfeita sintonia com osilêncio e a tranqüilidade que lhe asseguram osaltos muros que protegem os belos jardins doPalácio Akasaka, um belo e típico cenáriojaponês em pleno Centro da cidade, o Presi-dente João Figueiredo acompanha, eqüidistan-te, como um imperador, as negociações que oVice-Presidente Aureliano Chaves desenvolvecom as oposições.

O silêncio sobre política interna é a palavrade ordem do Governo brasileiro no Japão. "OPresidente não fará comentários sobre assuntosde política interna. Ele vai continuar tratandodos temas referentes aos países que está visitan-do", previu o porta-voz da Presidência, CarlosÁtila, na noite de ontem (manhã no Brasil).

SilêncioNo isolamento natural propiciado pela sua-

ve residência imperial, o Presidente da Repú-;blica apenas mantém contatos com os Ministros^Rubem Ludwig, do Gabinete Militar, e Saraiva/Guerreiro, das Relações Exteriores. Nas recep-ções a que compareceu ontem — almoço ofere-

:cido pelo Primeiro-Ministro Nakasone e ban"quete, à noite, pelo Imperador Hiroíto — o; Presidente pouco conversou com ministros e•assessores, que não fazem parte do sü*IT de-convivência no Palácio Akasaka.: O Ministro da Agricultura, Nestor Jost,'que se hospeda no New Otani Hotel, disse que¦falou apenas uma vez com o Presidente, por¦ ocasião do almoço na residência oficial do'-Primeiro-Ministro do Japão. Já o Ministro do; Planejamento, Delfim Neto, ocupa-se mais em'tentar dobrar a resistência japonesa à liberação. de recursos para o Brasil do que em conversar; sobre assuntos de natureza interna.; O silêncio a que se impôs o Presidente"Figueiredo, no entanto, determina o surgimen-:to de opiniões e posições contraditórias entrefos principais assessores de seu Governo que o¦acompanham na visita à Ásia. Ninguém sabe'informar o que se passa na tranqüilidade do: Akasaka. O Presidente autorizou o Vice Aure-

Figueiredo se nega a comentar Viceliano Chaves a negociar com as oposições? OVice não tem o aval do Presidente? Para essasperguntas, não há respostas.

VersõesUm assessor com trânsito junto ao Pre-

sidente Figueiredo disse ao JORNAL DOBRASIL que não existiam mais dúvidas sobre aescolha do Deputado Paulo Maluf como candi-dato à Presidência da República pelo PDS,tentando desfazer, com isso, a idéia de que háreações de setores do Governo à candidaturado ex-Governador de São Paulo. Já um Minis-tro de Estado, habitualmente discreto ao tratarassuntos de natureza política, disse que há, noGoverno, muita gente interessada em derrubara candidatura Maluf, mas os caminhos paraesse objetivo são difíceis.

Esse mesmo Ministro não encontra explica-ções plausíveis para o fato de o Vice-PresidenteAureliano Chaves assumir o papel de atorprincipal da confusa e intrincada peça em quese transformou a sucessão presidencial. "Ele(Aureliano) portou-se discretamente por oca-sião da viagem do Presidente à Espanha eMarrocos. Agora, confesso que não entendonada do que está acontecendo", confidenciou.

ParoquialismoPara o porta-voz Carlos Átila, as indaga-

ções sobre sucessão presidencial e comporta-mento uniforme, ou não, do Governo "sãoirrelevantes", pelo menos no Japão. Ele enten-de que é "paroquialismo" tentar discutir quês-toes internas quando em viagens ao exterior.

Irritado, o porta-voz chegou a acusar osjornalistas de tentar "arrancar" uma declara-ção sua contra o Vice Aureliano Chaves. Se-gundo ele, o Presidente Figueiredo tem acom-panhado os entendimentos que estão sendomantidos no Brasil, através de contatos telefó-nicos. Mas não soube informar com quem oPresidente tem conversado.

No terceiro dia de permanência da comitivapresidencial em Tóquio, ainda não há uma

definição sobre o pacote de recursos negociadospelo Governo brasileiro com o Japão. Namanhã de hoje, o Ministro Saraiva Guerreiro,das Relações Exteriores, deverá assinar o açor-do de cooperação tecnológica com o Governojaponês.

As demais aspirações do Governo brasilei-ro — financiamentos da ordem de 150 milhõesde dólares para o Prodecer (Projeto de Desen-volvimento do Cerrado), 150 milhões de dõla-res para o Profir (Projeto de Irrigação Artifi-ciai) e uma linha de crédito de 200 milhões dedólares — ainda estão sendo negociadas peloMinistro do Planejamento, Delfim Neto. Asconclusões da viagem serão definidas em comu-nicado conjunto que será assinado na noite dehoje.

Ontem, o Presidente Figueiredo recebeu,em solenidade no Palácio Akasaka, as boas-vindas do Imperador Hiroíto. Figueiredo pas-sou em revista as tropas e acompanhou oImperador até sua residência, como determinao protocolo. Em seguida, a comitiva presiden-ciai foi recepcionada com um almoço oferecidopelo Primeiro-Ministro Yasuhiro Nakasone.

Em resposta ao discurso de saudação doPrimeiro-Ministro, o Presidente Figueiredodestacou a avaliação de seu Governo sobre acrise econômica mundial. "Não são contradito-rios os interesses do Sul e do Norte. Emverdade, não nos parece existir uma crise enlreos dois grupos de nações, mas uma crise dopróprio sistema econômico internacional."

Hoje, o Presidente participa de um almoçooferecido por organizações econômicas de Tó-quio, visita a Embaixada do Brasil, participa deum coquetel oferecido pela Liga ParlamentarBrasil-Japão e oferece um banquete ao Impera-dor Hiroíto e ao Primeiro-Ministro Nakasone,no Palácio Akasaka. Amanhã, Figueiredo des-pede-se oficialmente do Imperador Hiroíto,mas só deixa o Japão domingo, às 17h.

ARTHUR PEREIRA

Leia editorial "Fora de Foco'

A. Carlos diz que só Presidente decide"Reconheço que o Vice-Presidente Aure-

liano Chaves, no exercício da Presidência, podeconversar com quem quiser e de que partidofor. Mas os entendimentos políticos que nãorepresentem generalidades terão de ser realiza-dos sob a égide e dentro dos parâmetrostraçados pelo Presidente João Figueiredo."

A afirmação foi feita ontem, no Rio, peloex-Governador Antônio Carlos Magalhães a

propósito das audiências concedidas por Aure-liano com o objetivo de acelerar as negociaçõesentre o Governo e a Oposição. "Não pode serdiferente" — acrescentou — "pois o Vice sabeque esta é uma viagem em que o Presidentecontinua no pleno exercício de sua atividade,ao contrário do período em que esteve emCleveland" (em 83).

Para Antônio Carlos, "conversa em politi-ca é sempre útil". Entretanto, "confirmando aregra das exceções, às vezes pode criar umfosso que venha a tornar intransponíveis algunsobstáculos". Ele advertiu que todos são favorá-veis ao entendimento, mas "dentro da ética". Elembrou: "Aliás, este é um dos atributos atri-buídos ao Vice-Presidente."

Sobral faz ressalva a acordo mineiro"O Aureliano Chaves, até agora, foi um

homem ligado aos militares e, por isso, tenhoum certo receio desse acordo", disse ontem ojurista Sobral Pinto ao se referir à atuação doVice-Presidente e à possibilidade de um acordoentre ele e o Governador de Minas, TancredoNeves. Apesar de afirmar sentir "uma certainquietação" com relação aos resultados dosentendimentos para a sucessão presidencial,

admite a possibilidade de a mesma serconseguid;"favoravelmente".

. Depois de qualificar o Governador Tancre-do Neves como "um homem notável", SobralPinto disse achar a Emenda Figueiredo "umamanobra" que permitirá ao Governo, em 1988,negar ao povo "as eleições diretas, que serão oinício da solução, mas não a solução para oBrasil". Depois de dizer que vem acompanhan-

do "com certa preocupação" os entendimentospara a votação da Emenda Figueiredo, SobralPinto observou: "O Presidente Figueiredo náotem feito nada e náo sou um entusiasta doPresidente Figueiredo".

O jurista Sobral Pinto fez as declarações naCâmara Municipal, ontem, quando recebeu otítulo de Cidadão Benemérito da Cidade doRio de Janeiro, que contou com a presença deinúmeras autoridades.

Moderados assinam lista de radicaisBrasília — A "reafirmação da defesa in-

transigente das Diretas Já" e o apoio a umcandidato único das oposições são os doisprincipais pontos do documento preparado pe-los Deputados Miguel Arraes (PMDB-PE),Francisco Pinto (PMDB-BA) e Aldo Arantes(PMDB-GO), como ponto de união das banca-das federais do PMDB. O manifesto já contacom 48 assinaturas e recebeu, ontem à noite, asprimeiras de líderes moderados.

Um encontro de Francisco Pinto com Wál-ber Guimarães (PMDB-PR), um dos principaislideres moderados, assegurou a adesão doGrupo Unidade (tancredistas) ao documento.

Segundo Wálber, o Partido "une-se novamenteem torno das Diretas Já e do candidato únicodas oposições". As primeiras assinaturas dodocumento sáo de Arraes, Pinto e Dante deOliveira (PMDB-MT).

Os cinco pontos do documento — quedeverá ser apresentado, para aprovação, àbancada federal do PMDB, na terça-feira —sáo os seguintes: A) Reafirmação da defesaintransigente das Diretas Já; B) rejeição dequalquer negociação ou entendimento supra-partidário que resulte em abrir mão da bandei-ra das Diretas Já; C) apoio à tese do candidatoúnico das oposições para disputar as próximas

eleições diretas para Presidente; D) reafirmar aimportância e a necessidade do caminho damobilização popular como instrumento funda-mental para se conquistar as Diretas Já; e E)estrutura de um calendário nacional de mobili-zações de massa em defesa das Diretas Já.

Ontem à noite, o Deputado Francisco Pin-to apresentou o documento ao GovernadorFranco Montoro, que o elogiou. Ouando Pintocobrou-lhe uma definição rápida do calendáriode mobilizações populares, Montoro colocouuma ressalva: quer, primeiro, que o Partidoescolha seu candidato, para, depois, fixar ocalendário a ser cumprido por ele (o candi-dato).

ANUNCIE PELO TELEFONECLASSIFICADOS JB 284-3737

Líder afirma que diálogojá entrou na fase final

Brasília — Satisfeito com os mais recenteslances do processo de negociação em torno daaprovação da emenda do Governo, o líder doPDS na Câmara, Deputado Nelson Marche-zan, considerou ontem que

"quando o Presi-dente Joáo Figueiredo retornar do Oriente vaiencontrar um quadro mais ou menos definidoe então terá condições para tomar uma deci-são".

Marchezan disse que nesses últimos dias"a face oculta da negociação teve avançosbastante significativos, bem maiores do que oseu lado público".

Marchezan elogiou a intervenção do Presi-dente em exercício Aureliano Chaves: "Eletem estimulado o entendimento e se esforçadopara que a emenda do Governo seja aprovadao mais rápido possível", garantiu. Condenoucomo "intriga de alguns" a acusação de queAureliano estaria, intencionalmente, dandoum ritmo diferente às negociações, para mar-car as diferenças entre ele e o PresidenteFigueiredo."Aureliano Chaves quer ajudar a aprova-çáo da emenda Figueiredo e, como eu, enten-de que qualquer decisão passa, necessariamen-te, pelo Presidente", assegurou o líder.

O êxito das negociações entre o Governo eos partidos oposicionistas em torno da emendaFigueiredo depende do empenho pessoal doPresidente da República, e o diálogo passanecessariamente pelo nome do seu sucessor.

Foi a esta conclusão que chegaram Marchezane representantes do grupo Unidade, doPMDB, que segue a orientação do Governa-dor Tancredo Neves, num jantar ocorrido nanoite de quarta-feira, na residência do Depu-tado Heráciito Fortes (PI). Na próxima sema-na. será a vez do Grupo Pró-Partido, tambémdo PMDB, reunir-se com o líder do PDS.

O grupo, ao expor a tese de que o entendi-mento deve ser extensivo à sucessão do Presi-dente da República, apontou pelo menos doisnomes que preencheriam os requisitos decandidatos de consenso para um período detransição — os de Aureliano Chaves e Tancre-do Neves. O Deputado Milton Reis (PMDB-MG) chegou a sugerir também o próprio nomedo líder do PDS, Nelson Marchezan.

O que mais surpreendeu os deputados doUnidade, segundo dois dos presentes ao jan-tar, foi o fato de que Marchezan náo impôsnenhuma restrição à tese da Constituinte em86 e às colocações de que o entendimento devepassar pela definição de um nome de consenso(assumindo um caráter de frente antimalufistano Congresso). Tampouco recusou-se a discu-tir a tese das diretas, aceitando a proposta doUnidade de deixar fora do acordo este tema.Os tancredistas defendem que a eleição diretaem 1984 deve ser novamente votada em plena-rio, através de um destaque à emenda Figuei-redo, e este é um ponto que deve fazer partedo entendimento entre Governo e Oposições.

Jarbas admite subdividir ComissãoBrasília — O presidente da Comissão

Mista do Congresso que examina a emendaFigueiredo, Deputado Jarbas Vasconcelos(PMDB-PE), ouvirá as lideranças dos demaispartidos sobre a proposta do Deputado JoáoGilberto (PMDB-RS), para que a Comissãoseja dividida em cinco subcomissões, com afinalidade de facilitar o exame da proposta doGoverno.

Como a Comissão tem 22 membros, aproposta de João Gilberto estabelece que assubcomissões devem ter quatro membros cadauma, delas ficando excluídos o presidente e orelator, que a todas supervisionariam. Cadasubcomissão indicaria, um sub-relatore traba-lharia em regime intensivo, a partir de 30 demaio.

O trabalho das subcomissões será prelimi-nar, podendo o relator. Senador AderbalJurema (PDS-PE), acolher ou não suas con-clusões. As subcomissões seriam de assuntosinstitucionais; legislativos; estados e municí-pios; assuntos jurídicos e direitos humanos;ordem econômica e social.

TemasCaso as lideranças náo aceitem a subdivi-

sáo da Comissão Mista, João Gilberto pediráque sejam marcadas reuniões para que aemenda Figueiredo e suas subemendas sejamdiscutidas por temas, na mesma ordem dassubcomissões propostas. Na próxima quarta-feira, Jarbas Vasconcelos apresentará à Co-missão a resposta das lideranças.

Reale queriamandato decinco anos

Brasília — O jurista MiguelReale, um dos redatores daemenda Figueiredo, juntamen-te com o Ministro Chefe doGabinete Civil, Leitão deAbreu, e do ex-presidente doSupremo Tribunal Federal,Xavier de Albuquerque, revê-lou ontem que "nem sempre"houve consenso entre os mem-bros do grupo, "prevalecendo,sempre o ponto-de-vista doGoverno".

Em depoimento na Comis-são Mista do Congresso queexamina a emenda do Gover-no, Reale disse que, pessoal-mente, preferia o mandato pre-sidencial de cinco anos, nostermos da Constituição de1946, mas que o mandato dequatro anos, com reeleição, co-mo figura na proposta, foi afórmula que o grupo encontroupara aproximar a volta das elei-ções diretas.

Miguel Reale falou na Co-missão por indicação do PDS edefendeu a aprovação da pro-posta do Governo, advertindoque "se nào houver entendi-mento, teremos o impasse, avolta ao mandato presidencialde seis anos, o que eu acho queninguém quer".

A uma pergunta sobre a pos-sibilidade de reeleição do Pre-sidente Figueiredo, feita peloDeputado João Gilberto(PMDB-RS), Reale afirmouque a reeleição prevista naemenda do Governo "não seaplica- ao atual Presidente; re-fere-se apenas ao seu suces-sor". Acrescentou que pelaemenda podem ser reeleitos osatuais governadores, negou es-sa possibilidade aos prefeitos edisse que não serão alteradosos mandatos dos atuais verea-dores, em função da eieiçãodos prefeitos das capitais.

Guardeum lugar pra mimaí no seu canto.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOASEDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA INTERNACIONAL

N° 01/84 — C0DESEN — ÜFALCONCLUSÃO DA CONSTRUÇÃO DE 12 SALAS DE AULAS

TEÓRICAS — 0.S.T, — 01/011

AVISO1. A Universidade Federal de Alagoas, com sede à PraçaVisconde de Sinimbu, 206 — Centro — Maceió —

Alagoas, representada por sua Comissão de Licitação,-torna público, para conhecimento de quantos possam seinteressar, que fará realizar Concorrência Pública Inter-nacional para construção, CONCLUSÃO DE BLOCO DESALAS DE AULAS TEÓRICAS — O.S.T. 01/11 deconformidade com os contratos de empréstimo n°s111/IC-BR e 698/SF-BR firmados entre a RepúblicaFederativa do Brasil e o Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID) em 23.03.83, de acordo com ocontrato de financiamento celebrado entre a UniãoFederal e Caixa Econômica Federal em 13.10.83" e nostermos do Convênio n° 006 celebrado entre o Ministérioda Educação e Cultura/Centro de Desenvolvimento eApoio Técnico à Educação (CEDATE) e a UniversidadeFederal de Alagoas.

2. Os interessados poderão obter o Edital, mediante paga-mento de guia no valor de CrS 70.000,00 (setenta milcruzeiros) e demais documentos e informações naCODESEN — COORDENADORIA DE DESENVOLVI-MENTO DA UFAL, situado no Campus A. C. Simões,Km-14 — BR-101 —Tabuleiro do Martins, nos dias úteisdas 07 (sete) às 13 (treze) horas.

3. A Concorrência Internacional será de empreitada porpreço global.

4. As propostas serão recebidas no endereço acima men-cionado às 10 (dez) horas do dia 02 do mês de julho de1984.

5. A caução de manutenção da proposta é de CrS400.000,00 (quatrocentos mil cruzeiros).

6. O Capital Social integralizado mínimo exigido é de CrS35.000.000.00 (trinta e cinco milhões de cruzeiros).

Maceió (AL), 21 de maio de 1984.ENG" JOSÉ MIGUEL DE OLIVEIRAPresidente da Comissão de Licitação (P

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURAUNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOASEDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA INTERNACIONAL

N" 02/84 — CODESEN — UFALPREFEITURA UNIVERSITÁRIA — O.S.T 01/003

AVISO1. A Universidade Federal de Alagoas, com sede à Praça

Visconde de Sinimbu, 206 — Centro — Maceió —Alagoas, representada por sua Comissão de Licitação,torna público, para conhecimento de quantos possam seinteressar, que fará realizar Concorrência Pública Inter-nacional para construção CONCLUSÃO DO PRÉDIO DAADMINISTRAÇÃO CENTRAL— PREFEITURA UNIVER-SITARIA — O.S.T. 01/003 de conformidade com oscontratos de empréstimo n°s 111/10-BR e 698/SF-BRfirmados entre a República Federativa do Brasil e oBanco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em23.03.83 de acordo com o contrato de financiamentocelebrado entre a União Federal* e Caixa EconômicaFederal em 13.10.83 e nos termos do Convênio p/> 006celebrado entre o Ministério da Educação e CulturaCen-tro de Desenvolvimento e Apoio Técnico à Educação(CEDATE) e a Universidade Federal de Alagoas.

2. Os interessados poderão obter o Edital, mediante paga-mento de guia no valor de CrS 100.000,00 (cem milcruzeiros) e demais documentos e informações naCODESEN — COORDENADORIA DE DESENVOLVI-MENTO DA UFAL, situado no Campus A.C. '8.93' — Km- •14-BR-101 —Tabuleiro do Martins, nos dias úteis das 07 !(sete) às 13 (treze) horas.

3. A Concorrência Internacional será de empreitada porpreço global.

4. As propostas serão recebidas no endereço acima men-cionado às 10 (dez) horas do dia 09 do més de julho de1984.

5. A caução de manutenção da proposta e de CrS400.000,00 (quatrocentos mil cruzeiros).

6. O capital social integralizado mínimo exigido é de CrS30.000.000,00 (trinta milhões de cruzeiros/

Maceió (AL), 21 de maio de 198-tENG0 JOSÉ MIGUEL DE OLIVEIRAPresiclenle da Comissão de Licitação. (P

JORNAL DO BRASIL CIDADE

Moradores de Ipanema repelem Bairro pede e Detran dárestaurante em área interna mais vag™ a Copacabana

A Associação de Moradores e Amigos de Ipanema(AMAI) resolveu apoiar cerca de 300 famílias moradoras deoito edifícios das ruas Prudente de Morais, Aníbal de Mendonçae Garcia D'Ávila contra a instalação de um restaurante de luxopara 300 pessoas num terreno do quarteirão, espremido entre osprédios, e ligado à rua apenas por um corredor estreito, com 22metros de comprimento.

Os moradores^dizem que, se inaugurado, o restaurante vaicausar a desvalorização dos apartamentos, congestionamentosno trânsito — não há local de estacionamento; poluição sonora— os quartos dos edifícios dão para a área; poluição do ar com afumaça e o cheiro da cozinha coletiva. Dizem que o localtambém seria transformado num "corredor da morte" em casode incêndio, pela falta absoluta de condições de escoamento.

ReuniãoO problema começou em agosto passado, quando a casa

número 1458 da Rua Prudente de Morais, num terreno escondi-do entre os edifícios e habitada há mais de 50 anos por umafamília, foi desocupada, e reformas foram iniciadas. Nessaépoca, a obra foi embargada porque os síndicos dos edifícios denúmero 1440 e 1464 da mesma rua íòram à 4* Divisão de obrasda Prefeitura e constataram que não estava licenciada.

Pensou-se que o caso estava terminado, mas em abril, umacomissão de representantes dos empresários interessados emconstruir ali o restaurante procurou os moradores para dizer"que a casa iria valorizar a área". Enviou-se então um abaixo-assinado ao Secretário Municipal de Planejamento, protestandocontra a instalação do restaurante, e o Secretário Municipal deObras, Sérgio Braz, informou que só permitiria a obra se elafosse aprovada pela comunidade.

Ontem, no Colégio da Cidade, representantes dos mora-dores e da Associação de Moradores e Amigos de Ipanemafizeram uma reunião, na qual se esperava também a presença deum representante dos empresários. Mas ninguém falou emnome da empresa que pretende abrir o restaurante. Os morado-res, entre outras alegações, mostravam laudos da FundaçãoEstadual de Engenharia do Meio-Ambiente — FEEMA—e doCorpo de Bombeiros, alertando para as dificuldades de instala-ção da unidade comercial naquele ponto.

A FEEMA diz que a solução indicada para o controle daemissão de poluentes para atmosfera nestes casos é a utilizaçãode uma chaminé com terminal cinco metros acima dos prédiosvizinhos, num raio de 50 metros, e ressalta que a localização doterreno numa área rodeada de prédios altos dificultaria a suainstalação. Um dos prédios tem 12 andares, mais cobertura, oque obrigaria a chaminé a ter mais de 50 metros de altura. AFEEMA termina seu laudo não recomendando a instalação derestaurante no local.

Vidalda Trindade

FESTA NAZI0NALE ITALIANAIn occasione dei XXXVIII Anniversariodelia proclamazione delia RepubblicaItaliana il Console Generale d'ltalia invi-ta i connazionali alia Casa d'ltalia, Aveni-da Presidente Antônio Carlos n. 40,nelle sale dei Circolo Italiano, venerdi'1o giugno 1984 alie ore 18.

agnesita S.A

CGC-MF 19.791.268/0001-17

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO E DE INTERESSEPARA 0 DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE

JUROS DE NOTAS DE CRÉDITOSn«1___s^.^a 31-05|4, bem amo os referentes aos períodos anteriores nio reclamados_rr_; rar_f_fr_ _,proc0S,rnen,°- °? I™»'!*»"» ¦'«'erSo laier a entrega de suas!_ __Í_

C™ _?S- dlíeSun<la » wx'8-feira no horário de 9:00 às 11:30 e £ 14 OO àsio.ju noras, nos locais abaixo.

BELO HORIZONTE _ Avenida Afonso Pena, 928li?ne .____-va"5. Brl8. "ara F»« Li™. > 237 - 5° andar

~ _2i__,__ GRf -ív?;«ia Presidenta Franklin Roosovelt. 745~ Hte 50?2 609 Ma0alhSM

Na<1 *rfi -Centro Empresarial Iguatemi-BRUMADO — Vila de Catiboaba

Em 24 de maio de 1.984José Tarcicio Guimarães Guorra

Diretor de Relac.es cem o Marcado

HOJENA

ftV RECORD<§>

12:00 H — RECORD EM NOTÍCIAS 'ao

13:30 H

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16:30 H17:30 H18:00 H19:00 H

20:00 H

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21:00 H

23:00 H00:00 H

vivo" com Hélio Ansaldo eequipe"EM TEMPO" com Milost —programa femininoPROGRAMA "JÁ" com JoséAntônioCHIP'S "SURF NA PRAIA"SUPER ONDA com Ayres FilhoNOVA ONDA DA CIDADEVIDEOCUP com EladioSandovalO.VIGILANTE "AS CHANCESSAO CONTRAS"INFORME ECONÔMICO comNelson Piori

SESSÃO ESPECIAL"ALCATRAZ"ENCONTRO MARCADOAlém da imaginação "NósQuatro Morremos/TerceiroPlaneta Perto do Sol"

61 liÈilüA EMISSORA DO RIO

_,,......jip-,, :.,_.. /:-;;'::;::'.;:;.:>:;.::;.;::>:v:;:;.>;.:-:;:;-'--í::\-'':>

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im m hi mil .11 'l i hhhi ilHiHllli 'iililIliUillii.UU1 iM.U__L.Eyul .WM-JUi.-! .-¦'¦":.«A casa fica espremida entre edifícios

Leme não quer prédioentre dois edifícios

A Associação dos Moradores do Leme está preparandoabaixo-assinado contra a cons-trução de um hotel-residênciaem um terreno encravado entreo número 28 da Rua AntônioVieira e o número 2 da Aveni-da Copacabana. O projeto deconstrução já foi aprovado pelaSecretaria Municipal de Obras,O prédio terá 12 andares, qua-tro de garagem, e cinco aparta-mentos por andar.

Os moradores são contra oprojeto, diz a presidente daAmaleme, Vanda Cordeiro,porque ele prevê a construçãoem espaço interno, entre edifí-cios, com cerca de 1 mil 200moradores. O solo é rochoso, odesmonte poderá abalar a es-trutura de prédios próximos.Além disso, acrescenta, o des-monte vai causar barulho, e aconstrução impedirá a ventila-ção dos prédios já construídos.CRIANÇAS

Mas o problema principal,diz Vanda Cordeiro, é que obairro do Leme "não tem es-trutura que comporte mais es-pigões". O abastecimento deágua é precário, não há lugarpara estacionamento de mais

carros. Como a construção sedestina a hotel-residência, a le-gislação não obriga a que hajavaga de garagem para todos osapartamentos.

A futura construção prejúdi-cará também as crianças doprédio número dois da Aveni-da Copacabana, o Copaleme.A área de acesso ao Copaleme,que serve de pátio para criari-ças brincarem, será transfor-mada em entrada e saída decarros do hotel-residência. Aentrada de pedestres será pelonúmero 28 da Rua AntônioVieira (hoje, um portão quemais parece uma entrada degaragem do prédio número30).

Paulo Perissé, um morador,diz que há tentativas de cons-trução no terreno desde 1972:na época, o projeto era para aconstrução de um edifício-garagem, elaborado — diz ele— pelo atual Secretário Muni-cipal de Obras, engenheiroSérgio Braz. Paulo Perissé es-elarece que, naquela época, oengenheiro já advertira que oprojeto não Seria aprovadoporque o terreno não era pró-prio para esse tipo de cons-trução.

O problema da falta de estacionamentocm Copacabana — reclamação de moradorese comerciantes à campanha Ajude Esta Cida-de a Ser Maravilhosa Outra Vez — poderáser atenuado com medidas em estudo noDetran. Seu diretor, Marcelo Reis, informouque pretende ampliar o estacionamentocriando vagas ao longo da Avenida N. S. deCopacabana, a exemplo do que foi feito naRua Barata Ribeiro.

Na Rua Silva Castro — que tem oaspecto de uma pequena vila, entre as RuaSiqueira Campos e Figueiredo Magalhães —se queixaram do barulho e da sujeira provo-cados pela carga e descarga de caminhõesque abastacem o Supermercado Disco. Re-clamaram, também, de que é muito intenso otráfego de caminhões, à noite.

Faixas— Os apart-hotéis do bairro, pela legis-

lação, não são obrigados a ter vagas paracarros, mas os moradores possuem carro eisso também agrava o problema de estácio-namento — denunciou a arquiteta SelmaBenchimol, aos repórteres do JORNAL DOBRASIL, que permaneceram de plantão naagência de Classificados JB, no posto 4,durante a semana. A expansão de vagas nobairro está sendo estudada, tamém, pelourbanista Jaime Lerner, em conjunto com oDetran.

A professora Neusa Carvalho, moradorada Rua Hilário de Gouveia, advertiu que amaioria das faixas de segurança para traves-sia de pedestres, está totalmente apagada enecessjta de pintura,

O diretor do Detran, Marcelo Reis,explicou que está sendo aberta uma licitaçãopara pintar as faixas de trânsito. MarceloReis ressaltou que o Detran necessita demais recursos, já que o material a ser utiliza-

Medina pede que país ajude RioBrasília — Um apelo a todos os brasilei

ros, para que se unam numa campanha dededicação para fazer com que o Rio deJaneiro volte a ser uma Cidade Maravilhosa,foi feito, ontem, na Câmara, pelo DeputadoRubem Medina (PDS-RJ).

Ele congratulou-se com a campanhaAjude Esta Cidade a Ser Maravilhosa OutraVez, do JORNAL DO BRASIL, que comi-derou "uma campanha de amor ao Rio".Insistiu em que recuperar a cidade é umatarefa de todos os brasileiros, pois "o Rionão é exclusivamente dos cariocas; 6 urapatrimônio nacional."

sexta-feira, 25/5/84 n Io caderno D 5

Moradorespedem áreasdo metrô

As associações de morado-res dos bairros cortados pelaslinhas do metrô vão protestar,hoje pela manhã, em frente aoPalácio Guanabara,, contra oatraso na liberação dos terre-nos remanescentes das obrasdo metrô. Essa liberação estáprevista no decreto n° 5.627rdo então Governador Chagas-Freitas, que hoje completa doisf;anos sem ter sido cumpridor;Ontem, numa áspera discussão:com diretores da FAMERJ>j_associações, o Governado?.Leonel Brizola recusou-se>flímarcar uma audiência para ho*je, alegando estar ocupado;

Brizola, que havia convoca-do as associações para umavisita às áreas reivindicadas,ontem, cancelou a programa-ção para comparecer ao enter-ro do General José de Almeida,Neves, irmão do Governadormineiro, Tancredo Neves. Re-cusou-se, também, a marcaruma nova data, apesar dos ape-los das associações. "Que legi-timidade têm vocês para deter-minar o que deve ser feitonuma área pública? Legitimi-dade tenho eu que fui eleitopelo povo", afirmou o Gover-nador, segundo o presidente dáassociação de moradores dáPraça Saens Pena — Amoaprá— Mário de Oliveira.

— Ele admitiu que, antes deliberar as áreas, devem ser con-siderados outros interesses, co-mo as necessidades financeirasdas empresas. Isto é uma provairrefutável de que estão preten-dendo vender os terrenos —disse o presidente daAmoapra.

A assessoria de comunicaçãosocial do Palácio Guanabaraatribuiu o adiamento da visistaàs áreas remanescentes do me-trô"ao compromisso de ir aoenterro do irmão do Governa-,dor Tancredo Neves, ao atrasode Jó Resende, presidente daFamerj e ao grande número depessoas que tornaria a visitadifícil de ser realizada".

do no serviço — tinta especial — é caro,Lembrou, ainda, que a má qualidade doasfalto e o óleo derramado constantementedos veículos na pista contribuem para des-truir as faixas.

Neusa Carvalho reclamou também dainsuficiência de pontos de táxi no bairro,facilitando a irregularidade na parada dosmotoristas. "Eles

param em qualquer lugar eacabam tumultuando mais o trânsito".

SinaisOs moradores de Copacabana protesta-ram, ainda, contra o constante desrespeito

aos sinais luminosos, que é também conse-qüência da precariedade das/aixas de traves-sia de pedestres. A jovem Ângela Lacerda,moradora da Rua Figueiredo Magalhães,reclamou dos motoristas que desrespeitam osinal instalado naquela rua, próximo à entra-da do Túnel Velho, em frente a um super-mercado.

Marcelo Reis admitiu a irregularidade evai providenciar a mudança daquele sinalpara a esquina da Rua Ministro AlfredoValadão. A modificação está baseada numapelo da Associação de Moradores do BairroPeixoto.

Moradora há 35 anos no bairro, D.Agripina Herrera, de 73, reivindicou maiorpoliciamento de trânsito na esquina da RuaFigueiredo Magalhães com a Avenida NossaSenhora de Copacabana.

Outra reclamação comum foi a de des-sincronização dos sinais luminosos no bairro.O diretor do Detran, Marcelo Reis, frisouque é quase impossível os sinais estaremdessincronizados, pois o sistema de coorde-nação é feito por computadores. Disse, po-rém, que o sistema será vistoriado.

Para o parlamentar, o Rio vem sofrendo,nos últimos 23 anos, agressões sobre agres-soes, "que acabaram por tirar-lhe seu incom-parável espírito e roubaram do seu povo odireito ao sonho e à alegria de viver. O povosai para trabalhar e não sabe se volta, poisnão há segurança. Talvez o Rio não estejamorrendo, mas, dia a pós dia, perdendo avontade de viver, envelhece. Não sorrimais."

Medina atribuiu parte dos problemas doRio à transferência da Capital Federal c àfusão com o antigo Estado do Rio de Ja-neiro.

Venha conhecera naturezado meu canto.

Estamos falando do serviçoINTERBANK, uma rede de tefecomu-nicações eletrônicas para transaçõesbancárias, que interliga bancos domundo inteiro, através da EMBRATELe da organização S. W.I.F.T. (Societyfor Worldwide Interbank FinancialTelecommunication S.C.).

Pois, muita atenção:bancos brasileiros entraramnessa rede para enviar e receber todosos tipos de ordens bancárias, apri-morando ainda mais os serviços quevêm prestando ao nosso comercioexterior.

A IBM Brasil expressa aqui asatisfação de estar participando darede. llfcongratula-se com os bancosque estão utilizando a soluçãointegrada IBM de programas e equi-pamentos para conectar =§=11-%_-_=seus computadores ao ^=^ã ~=INTERBANK. IBM Brasil

Atenção,A partir de agnossos bancosentram emrede mundial,

cL

6 ? Io caderno o sexta-feira, 25/5/84 CIDADE JORNAL DO BRASIL

INFORME JBInsensatez

Tramita na Câmara de Vereadoresprojeto que cria, na orla da LagoaRodrigo de Freitas, o Parque Municipaldo Rio de Janeiro. Era exatamente oque nos faltava: como a cidade não temmais favelas, buracos, bandidos e la-drões de toda espécie, desemprego e oresto, impõe-se o quê? Um parquemunicipal.

É curioso como a idéia do lazer,emergindo das sociedades industrializa-das, veio encontrar campo tão fértiljustamente aqui no Rio, onde está qua-se tudo por fazer, ou melhor, onde oque estava feito vem sendo desfeito,piorado, amesquinhado, tão competen-temente, por uma enfiada de adminis-trações irresponsáveis.

¦ -¦ ¦O Rio tem, na Zona Sul, praias que

são, naturalmente, imensas áreas delazer. A'Lagoa, urbanizada recente-mente, teve os melhoramentos de quecarecia, e que são, de certo modo, umexcesso, se se pensar em outras áreasmenos favorecidas da cidade. Falar numParque Municipal na Lagoa, neste mo-mento, é uma insensatez.

Numa cidade com a construção civilparalisada, com milhares de desempre-gados, é tristemente irônico falar emlazer. Os meninos e meninas maltrapi-lhos que vendem limões e drops noscruzamentos da Lagoa não freqüenta-rão o Parque, porque têm que buscarseu sustento arriscando-se entre os car-ros. Quanto aos outros, é só ver o queacontece nos parquinhos construídosnas imediações da Lagoa: estão quasesempre vazios.

Em resumo: o Rio precisa é deáreas de fazer.

NovidadeEm dois anos de administração, o Prefei-

to de Duque de Caxias, Hydekel de Freitas,está mudando a fisionomia da cidade. Oorçamento, que em maio de 82 andava pelacasa dos CrS 2,5 bilhões, está em 1984 emCrS 20 bilhões — e a arrecadação devechegar aos Cr$ 23 bilhões, no fim do ano.

Alargando ruas', fazendo calçadas, abrin-do acessos, modernizando a administraçãodo município, onde vivem mais de 1 milhãode pessoas Hydekel de Freitas já conseguiudespertar na população uma espécie de orgu-lho, acabando com a velha imagem de cidadesem lei. Hydekel de Freitas é uma novidade,

•no marasmo geral, entusiasmado com seutrabalho:

E pode ver — diz ele — que a cidadeestá limpa. Eu acompanho pela estrada:quando aparece sujeira, é porque estamoschegando ao Rio.

Palavra de ordemO candidato é Tancredo.

A comunicação foi feita ontem peloGovernador Franco Montoro ao presidentedo PMDB, Deputado Ulysses Guimarães.Os dois almoçavam com jornalistas políticosde Brasília, depois do encontro que tiveram,separadamente, com o VicerPresidente Au-reliano Chaves, em seu gabinete do Bancodo Brasil.

Uma frase do Secretário dé Governo deMontoro, Roberto Gusmão, também pre-sente ao almoço pemedebista:

O que nós estamos tentando é umpacto de Moncloa com um candidato compe-titlvo.

Última formaPelo menos um dos ministros militares

manifestou-se claramente contra a idéia deprorrogar o mandato do Presidente Figueire-do — relançada na cena nacional há 15 diaspor iniciativa de políticos próximos do Pala-cio do Planalto.

No início da semana, o Ministro daAeronáutica, Brigadeiro Délio Jardim deMattos, saiu de seu low-profile e confiden-ciou a credenciados líderes do PDS que nãosó discorda da proposta de prorrogação co-mo continua achando que fora do consenso édifícil a salvação.

Sem dataNão haverá, conforme noticiou o JB, 0

encontro entre o Governador Tancredo Ne-ves e o Vice-Presidente Aureliano Chaves,em Brasília, enquanto o Presidente JoãoFigueiredo não retornar de sua viagem aoJapão e à China.

Hoje, às llh, Tancredo grava uma entre-

vista com o jornalista Roberto D'Ávila, daTV Manchete; às 12h30min almoça no Pala-cio das Mangabeiras com o

"Presidente do PT

e seu líder na Câmara, Luís Inácio da Silva eAirton Soares; e às 17h abre em Uberlândiaa IX Feira Nacional da Indústria de Uberlân-dia, na companhia do Ministro Camilo Pen-na, da Indústria e do Comércio.

No sábado, doutor Tancredo vai a Patosde Minas.Na final

Ao sair de um encontro de 30 minutoscom o Governador Tancredo Neves, ontem,no Palácio da Liberdade, em Belo Horizon-te, o empresário Abílio Diniz, do Grupo Pãode Açúcar, fez esta reflexão política:

Não há dúvida de que o Paulo Malufganha a indicação de candidato na Conven-ção do PDS. E então, será Tancredo contra,Maluf no Colégio Eleitoral.

Contra-informaçãoAssessores políticos do Ministro Mário

Andreazza estão convictos de que o balão dacandidatura do Deputado Paulo Maluf estásendo soprado, também, pela Oposição. Ar-gumento: no Colégio Eleitoral é mais fácilaglutinar forças, incluindo-se aí a dissidênciado PDS — contra Maluf do que contra oMinistro do Interior.

InevitávelO Deputado Elquisson Soares (PMDB-

BA) afastou, ontem, a possibilidade de vitó:ria de um candidato oposicionista no ColégioEleitoral, argumentando "que

por maior queseja a dissidência dò PDS, o Deputado PauloMaluf terá pelo menos 50 votos do PMDBpara se eleger Presidente da República".

Ao seu lado, o Deputado Sebastião Nery(PDT-RJ), esperançoso, ainda confiava nu-ma vitória oposicionista com Aureliano Cha-ves rompendo com o Governo e apoiando acandidatura Tancredo Neves. Mas ressalvou:

Se isso não ocorrer, o sucessor deFigueiredo será Maluf.

ProcessosO Governador Leonel Brizola, indagado

ontem sobre o processo do Banerj contra seusobrinho João Vicente Goulart, por causa deuma dívida de Cr$ 287 milhões'826 mil,confirmou que a ação será executada semqualquer contemplação. Mas, lembrandoque há outros processos em tramitação noBanerj, para execução judicial, avisou:

Vai aparecer muito figurão devendohá mais tempo e quantias bem superioresàquelas que o João Vicente deve.

Sem salvaçãoEmbora completamente desligado do

Governo Raul Alfonsín, o ex-Chanceler eEmbaixador da Argentina, Oscar Camilion,manteve ontem, em Brasília, uma série decontatos políticos, no Congresso Nacional eno ltamarati, aproveitando sua passagem deregresso a Buenos Aires depois de participarde um seminário sobre economia latino-americana com empresários em NovaIorque.

Sua principal preocupação, no momen-to, é a forma com que Argentina e Brasil irãoconciliar os seus períodos de ajustamentospolíticos internos com os problemas dasdívidas externas, ambos submetidos ao mo-delo do FMI.

Náo há salvação fora do sistemafinanceiro internacional já estabelecido, sal-vo se qualquer país quiser se condenar aoauto-isolamento* de algum modo semelhanteao da Nicarágua.

Pedindo muitoA caminho do gabinete do presidente do

PDS, Senador José Sarney, o líder do Gover-no na Câmara, Nelson Marchezan, parou nasala dos vice-líderes do PMDB para umaconversinha rápida. Enquanto dialogava,bem-humorado, com o líder Freitas Nobre, ovice-líder Valmor Giavarina atravessou comuma pergunta:

Como é, Marchezan, vocês já con-cordaram com a Constituinte?

E vocês já aceitaram trocá-la pelasdiretas já — Marchezan devolveu.

Constituinte em 86 e diretas já —rebateu Giavarina.

Sem perder o sorriso, Marchezan des-pediu-se:

Assim vocês estão querendo demais,tchê.

A pedido, bisO Vice-Presidente Aureliano Chaves

chamou o líder do Governo na Câmara,Deputado Nelson Marchezan, para mais umencontro matinal hoje. E o segundo nestacurta interinidade.

LANCE-LIVRE-Em reconhecimento aos serviços que pres-

tam ao Senai do Rio de Janeiro, os engenhei-ros Roberto Guimarães Boclin, diretor re-gional, e Joaquim Sérgio Oliveira, diretor da• Divisão de Treinamento Profissional, foramadmitidos como membros do National Re.-search Council, influente órgão da AcademiaNacional de Ciências dos EUA.

O procurador-geral da LBA, Carlos Antô-'nio Souza Dantas, foi nomeado pelo MinistroJarbas Passarinho para reforçar a equipe daSecretaria de Assistência Social do IMPAS,em Brasília.

O brasilianista Thomas Skidmore falarásegunda-feira, dia 28, às 10hl5rríin, sobreFatores Psicológicos que Influem nas Rela-ções Brasil-Estados Unidos. A conferênciaserá realizada na Fundação Centro do Servi-dor Público (Funcep) e contará com a parti-cipação do professor Carlos Alberto Serpa edo historiador José Carlos Aleixo.

O Governador de.Sergipe, João AlvesFilho, estará no Rio segunda-feira para umahomenagem especial: a que a Câmara Muni-cipal fará ao escritor sergipano LaudelinoFreire, que será agraciado post mortem coma Medalha Pedro Ernesto e o titulo de Cida-

dão Benemérito do Rio. Toda a comunidadesergipana na cidade foi mobilizada para oevento.

O israelense Henrique Shazan, governadordo Shaar Hagenev, deserto onde há várioskibutzim, visita hoje à tarde a SociedadeNacional de Agricultura, para conhecer oprojeto de Octavio Mello Alvarenga sobrehortas domésticas. Na ocasião, fará umapalestra sobre agricultura em Israel e suasrelações com o Brasil.

A revista Médico Moderno vai realizaramanhã, às 15h, uma mesa-redonda sobreToxicomanias, com a participação dos pro-fessores Ester Kosovsky, José Arthur Rios,Paulo Ladeira de Carvalho e WilsonChehabi.

Ainda não será hoje o esperado encontrooficial do Governador Tf __cred«, Neves com oVice-Presidente Aurélio "'-/es. Mas, ex-tra-oficialmente, todas ai _ que o presi-denciável vai a Minas confraterniza demora-damente com o Governador, longe da Im-prensa. O último tête-à-tête ocorreu no co-meço do mês, na casa do Deputado estadualVicente Calichio (PDS).

Motoristasvão ganhar230 vagas

As empresas de ônibus doGrande Rio se compromete-ram, formalmente, ontem, naDelegacia Regional do Traba-lho, a abrir 230 vagas de moto-ristas e trocadores, preenchen-do-as de imediato com os de-sempregados que se inscreve-ram no Sistema Nacional deEmprego (SINE). As vagasprometidas representam ape-nas um décimo das que eramreivindicadas pelo Sindicatodos Rodoviários e pela Secreta-ria Estadual de Trabalho, masforam suficientes para inter-romper a mobilização dos de-sempregados, que vinham rea-lizando manifestações nos últi-mos dias.

O acordo, considerado pelosdirigentes dos trabalhadorescomo "a

primeira vitória con-creta da categoria", foi concluí-do numa reunião que durouquatro horas e que contou coma presença do delegado Regio-nal do Ministério do Trabalho,Pedro Correia Neto, do Secre-tário Estadual de Trabalho eHabitação, Carlos Alberto deOliveira, do Secretário Esta-dual de Transportes, Jiulio Ca-raso, além de representantesde cinco sindicatos de empre-sas, de quatro sindicatos detrabalhadores e do grupo dedesempregados.CLIMA TENSO

A reunião começou às10h20min, no gabinete do dele-gado do Trabalho, enquantomais de 100 rodoviários desem-pregados se aglomeravam nomesmo andar do edifício. Oclima era bastante tenso, comoo das manifestações que elesrealizaram na cidade nos últi-mos dias. Alguns exigiam que areunião fosse na presença detodos.

A gritaria e o tumulto au-mentaram quando um funcio-nário da Delegacia começou adistribuir senhas, para que to-dos os desempregados preen-chessem fichas no banco deempregos do SINE. Um ououtro chegou a rasgar a senha,enquanto procurava insuflar oscompanheiros a uma nova ma-nifestação de rua. "Vamos

pa-ra o Palácio Guanabara. O Bri-zola prometeu, agora tem quecumprir. Nós elegemos ele",diziam, nervosamente.

Na dúvida, quase todos des-ceram ao SINE e fizeram aficha, como tinha sido determi-nado. "Já é a quinta ficha quefaço lá e não vai dar em nada",dizia, desiludida, Márcia Apa-recida Martins, trocadora há 19anos, desempregada há setemeses.

— Eles falam que a gentetem que ir para casa esperartelegrama. Das outras vezes eufui, mas agora NÁO saio daquienquanto não tiver uma respos-ta — completou Márcia, de 49anos.

Às 12hl0min, os rodoviáriosse mostravam impacientes etrocavam gritos com um fun-cionário do Ministério do Tra-balho, que reclamava da "ba-derna". A reunião foi inter-rompida e o presidente do Sin-dicato dos Rodoviários do Mu-nicípio do Rio de Janeiro, LuísMartins Souza, saiu para pedircalma. Ele se mostrou pessi-mista sobre o andamento dareunião, embora o Secretáriode Trabalho, Carlos Alberto deOliveira, tenha aparecido paraacalmar os desempregados di-zendo-se otimista: "Estamosavançando."

Tanto o dirigente sindicalquanto o secretário estadualdisseram que os empresáriosnão estavam aceitando a pro-posta que lhes fora apresenta-da, reivindicando a aberturaimediata de 2 mil 100 vagasnovas nas empresas de ônibusdo Grande Rio. Seriam 10 va-'gas novas em cada uma das 168empresas da região metropoli-tana e três ônibus a mais emhorários noturnos por em-presa.

. Pouco mais de quatro horasde reunião o delegado do Tra-balho, Pedro Correia Neto, e oSecretário Estadual, Carlos Al-berto dé Oliveira informaram:os empresários se compromete-ram a abrir, "no mínimo", 150vagas de motoristas e trocado-res no município do Rio deJaneiro, e 80 vagas nos demaismunicípios da região metropo-litana.

Hoje, às 16h, as empresas doRio levarão à Delegacia doTrabalho a relação das 150 va-gas distribuídas nas diferenteslinhas da cidade. Até terça-feira, as companhias dos muni-cípios vizinhos entregarão a lis-ta das 80 vagas distribuídas pe-Ias empresas da região.

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D Eugênio espera ajuda dos católicos para ampliar o seminário

Música jáselecionamais jovens

Vinte e dois jovens instru-raentistas de oito Estados fo-ram classificados ontem à tardepara as provas finais do II con-curso nacional de Jovens Intér-pretes da Música Brasileira,por um júri formado por com-positores, maestros e professo-res de renome.

Selecionados ente 40 semifi-nalistas, esses jovens vãodisputar, nas provas finais dehoje, amanhã e domingo, às20h, na Sala Cecília Meireles,CrS 3 milhões em prêmios e odireito de serem incluídos naRede Nacional da Música, quepromeve concertos em todo opaís. A promoção é do Institu-to Nacional de Música da Fu-narte com o patrocínio de Lu-brax e o apoio da Funarj.

O programa de hoje é oseguinte: trompetista Nailsonde Almeida Simões, de Per-nambuco; fagotistas RicardoRapoport e Aloysio Fagerlan-de, do Rio; violonista MayraMoraes de Oliveira Lima, deSão paulo; óboístas Elen MariaCurado Teles, de Goiás, eAdauto Vilarinho João, doRio; e clarinetistas EduardoMorelenbaum, do Rio, e Sér-gio Antônio Burgani, de SãoPaulo.

Dom Eugênio abençoa obrado novo edifício doSeminário Arquidiocesano

O canteiro de obras do novo prédio do SeminárioArquidiocesano de São José, no Rio Comprido, foi abençoa-'do, ontem, pelo Cardeal Eugênio Sales. A ampliação do

_seminário é necessária, segundo ele, porque "cresceram,extraordinariamente, as vocações sacerdotais". Para 1985 hámais de 150 candidatos. Atualmente, no seminário, estudam261 pessoas.

O prédio terá sete andares, na primeira fase, que estaráconcluída no início do próximo ano letivo, só serão construí-dos quatro. A obra, a cargo da João Fortes Engenharia,custará CrS 1 bilhão, quantia que a Igreja não tem. DomEugênio disse estar "tranqüilo,

porque a comunidade vaicolaborar". Para o novo prédio irão as faculdades de Filosofia,Direito Canônico e Teologia.

Vocações sacerdotaisAo abençoar as obras, Dom Eugênio Sales declarou-se.'

feliz, porque a ampliação do seminário, criado há 60 anos, é"um sinal de vitalidade da comunidade católica do Rio deJaneiro". No Seminário São José, no momento, há 136 ,seminaristas estudando Filosofia e Teologia, o que nuncaocorreu, "mesmo nas suas grandes fases", segundo o Cardeal..Atribuiu o aumento das vocações sacerdotais ao trabalhopastoral, principalmente o da Pastoral dos Jovens, e à visita doPapa João Paulo II ao Brasil.

O novo prédio permitirá a criação de mais 100 vagas, queserão distribuídas entre o seminário maior (de nível universitá-.rio, que tem 140 vagas, das quais quatro estão desocupadas) eo seminário menor (de 2o Grau), onde estudam 25 jovens.'Possibilitará também o atendimento de seminaristas de outrasdioceses do Brasil. Atualmente, há até um de Cabo Verde..Para as novas instalações serão transferidos a FaculdadeEclesiástica de Filosofia e o Instituto Superior de DireitoCanônico, ambos instalados, no prédio João Paulo II, e aFaculdade de Teologia, que funciona na PUC.

Nos quatro andares do novo prédio haverá auditório,biblioteca, salas de estudo, capela, refeitório, dormitório eseis salas de aula para as três faculdades.

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Richard Chamberlain e Barbara Carrera.22:15 - QUINCY - CORPO DE DELITO

Episódio de hoje: Questões de Vida ou Morte

23:15 - DERATE EM MANCHETEcom a presença do Presidente da Embratur .

MIGUEL COLASSUONODireção gerai: ARNALDO NISKIER

CANAL 6PARA 0 GRANDE RIO: UHF CANAL 20

REDE MANCHETE - TV DE 1.» CLASSE

imVou levarquem eu gosto paraum canto seguro.

fmÂk

Rio tem verbapara transporteBrasília — O Governo do

Rio de Janeiro vai investir, esteano, CrS 18 bilhões 184 mi-Ihões na melhoria da infra-estrutura viária e em obras eserviços de transportes urbanosno Rio e nas cidades que com-põem a sua região metropolita-na. A União participa com Cr$5 bilhões 938 milhões e o Esta-do com CrS 12 bilhões 245milhões.

Na programação de investi-mentos previstos no convênioassinado esta semana pelo Mi-nistro dos Transportes, Cloral-dino Severo, e pelo Governa-dor do Rio, Leonel Brizola,CrS 10 bühões 909 milhões se-rão aplicados no Metrô cariocae Cr$ 399 milhões na melhoriado transporte público.

Castelo mouriscorecebe visitas

A Fundação Oswaldo Cruzabrirá, hoje, pela primeira vez,à visitação pública, o castelomourisco que lhe serve de sedee que está completando 80anos. No alto de uma colina,em meio a uma área arborizadae a jardins de Burle Marx, ocastelo foi construído com ma-terial importado da Europa eainda exibe praticamente todosos seus requintes de decoração.

Todas as paredes são cober-tas com relevos de estuque, ospisos são de mosaicos coloridosfranceses e os visitantes pode-rão ainda conhecer a maiorbiblioteca de assuntos científi-cos e médicos da América Lati-na, além de um museu.

Pobres mantêmseus "orelhões"A Telerj está satisfeita com

o sucesso da campanha de ins-talação de orelhões comunitá-rios em áreas pobres da cidade.Já foram colocados 188 apare-lhos, que são mantidos pelascomunidades, em ótimo estadode conservação. O mesmo nãoacontece na Zona Sul, onde,dos 2 mil 163 orelhões instala-

.dos, 216 são mensalmente da-nificados, sendo que 17 semqualquer possibilidade de con-serto.

A boa conservação dos ore-lhões nas áreas carentes é atri-buído pela empresa à necessi-dade que a comunidade tem doaparelho, já que é o únicotelefone no local. Porém, nãosabe explicar os motivos dovandalismo praticado em ore-lhoes da Zona Sul.

"Taioba" voltaa Sta. Teresa

Três irmãos, que levavamlatas de lavagem para uma cria-ção de porcos no Morro dosPrazeres, em Santa Teresa, fo-ram os primeiros passageiros,ontem pela manhã, do bonde-bagageiro na linha Dois Ir-mãos. Nas seis viagens que feidurante o dia, o taioba — coma palavra "bagageiro"

pintadanas laterais e na frente do bon-de — atraiu a atenção dos mo-radores. O movimento foi fra-co, segundo a CTC, por

"faltade hábito da população".

Carlos Antônio Martins, de12 anos — que pelo menos umavez por semana desce até oCentro para pegar lavagemcom os irmãos Nilson, de 10anos, e Araílton, de 11 — gos-tou de andar no taioba:

Horário livrevai a Brizola

O prefeito Marcello Alencarmostrou-se indignado cora oprojeto de lei do DeputadoAmadeu Chacar (PMDB), de-terminando horário livre do co-mércio em todo o Estado. Oprefeito estava tendo sucessi-vas reuniões com sindicatos de 'comerciários e o Clube dos di-retores Lojistas para chegar aum acordo de horário livre nomunicípio do Rio. Agora cabeao Governador Leonel Brizolasancionar ou não a lei.

Para Marcello Alencar essaprojeto, sem ouvir as duas par-tes interessadas— empregadose empregadores — "é um re-trocesso de mais de 100 anos.Nunca admiti discutir esse pro-blema sem ouvir as duas partese estávamos conduzindo erabons termos os entendimentos,e ficamos prejudicados".

Praça pode virar"Pátio do Circo"O Vereador Sérgio Cabral

(PMDB-RJ) entregou ontemao Prefeito Marcelo Alencarum projeto prevendo que partedo terreno da Praça 11 sejareservado para armação de cir-cos, com o nome de Pátio doCirco Benjamin de Oliveira.Com o vereador estavam osproprietários do Circo Garcia,Antolim e Rolando Garcia, re-presentantes do Sindicato dosArtistas, alunos da Escola deCirco, todos pedindo ao Prefei-to — a quem entregaram úmabaixo-assinado —que aceite oprojeto do vereador.

O Prefeito prometeu estudara possibilidade de dividir a áreada Praça 11 — que já temprojeto pronto para instalaçãode 800 barracas de camelôs —entre o Centro Popular de Co-mércio e o circo.

JORNAL DO BRASIL CIDADE

Empsexta-feira, 85/5/84 ? 1° caderno ? 7

Três lojas da firma Serviço de Processa-mento de Multas (SPM), uma em Copacaba-na, outra em Marechal Hermes e uma perto daDivisão de Emplacamento do Detran, em SãoCristóvão, emitem guias de multas e certidõesde nada consta frias, rouba informações doscomputadores do Centro de Processamento deDados do Estado do Rio de Janeiro — Pro-derj. O diretor do Detran, Marcelo Reis, queontem soube da fraude pela reportagem doJORNAL DO BRASIL, disse tratar-se de"dois casos de polícia".' — Eu não autorizei isso, porque nossocontrato é exclusivo com a Proderj. Mas achoque tem alguém aqui que está autorizando, eoutra pessoa no Proderj passando as fitas dosnossos arquivos para essa firma.

•A empresa SPM, de Gilberto Batista eAntônio Ângelo, está registrada no CGC. Mêspassado, apresentou ao Detran uma propostade prestar "serviço computorizado sobre nadaconsta e multas para carros". Na época, mar-ceio Reis achou o serviço interessante e fome-ceu a Gilberto Batista guias de amostra paratestes. A proposta foi vetada pelo Departa-mento Jurídico do órgão, devido ao contratocom o Proderj. As guias de amostra "devemter sido usadas" para reproduzir certidõesfrias, diz o diretor do Detran.

Serviço novoOs sócios da SPM não desanimaram com o

veto do Detran. Com as amostras de guias demultas e certidões de nada consta, entregues aGilberto Batista, a SPM prosseguiu com seuempreendimento. Montou três lojas, muitobém equipadas, com terminais de compu-(adores, e começou a operar — "não se sabecomo" — com informações que só o Proderjtem acesso.

O serviço da SPM é rápido e eficiente. A,pessoa chega a uma de suas lojas — PraçaDemétrio Ribeiro 15 (Copacabana); EstradaIntendente Magalhães 952 (Marechal Hermes)e Rua Capitão Barrão 4 em São Cristóvão — eé atendida por funcionários que explicam oserviço: "Você

paga uma taxa de CrS 1 mil enós..informamos se seu carro tem multa ounão'V Se tiver multa, a SPM emite uma guia(igual à do Detran, mas falsa), o interessado/paga no banco mais próximo e volta parareceber o nada consta (também falso).

- "O processo dura menos de um minuto. Ousuário fornece o número da placa do carro,que é" inserido em um dos terminais de compu-tadòr da loja (em Copacabana há dois), e aresposta vem logo. O relações-públicas daSPM em Copacabana, Sérgio Freitas, mostra

resa rouba dados e emite guias falsas do Detran1<» 'v..rtM,..-. Aa Or,,.,........ ..™. J- r?„*...l_ 1_ • . - StóiSfe-W:: ::: : ;: Oi IStíSHÍn PnifTlhraum mapa do Estado na parede do escritório,

assinalado em vários pontos, e explica: "Porenquanto, temos só três postos, mas nossoobjetivo é espalhar postos por todo o Estado".Ele garante as informações da empresa: "Sãodados que colhemos na nossa central decomputadores, e que depois são confrontadoscom os dados do Detran".

EspionagemTodo o serviço da SPM estaria perfeita-

mente regular se ela apenas fornecesse infor-mações sobre multas de veículos e não emitisseguias forjadas, mediante cópias das guias origi-nais, impressas pela firma Moore. Mesmoassim, a SPM precisaria de uma autorização doDetran para ter acesso aos arquivos compu-tarizados no Proderj. De acordo com o dire-tor-geral do Detran, Marcelo Reis, há duaspossibilidades:

Ou esta firma está emitindo guias falsascom informações também falsas, sem base nasdo Proderj. Ou ela está conseguindo, atravésde alguém lá do Proderj, as fitas com nossosdados.

Marcelo Reis diz que se trata de caso depolícia. Informado da fraude, ontem à tarde,ele ligou para o presidente do Proderj, Amo-nio Sérgio Monteiro, e pediu explicações.Antônio Sérgio, surpreso, disse que não tinhaautorizado o serviço. No final da tarde, depoisde falar durante uma hora, por telefone, com opresidente do Proderj, Marcelo Reis, resolveufazer "um teste" e — assim como a reporta-gem do JB já tinha feito—utilizar o serviço daSPM, para checar a única dúvida que ainda lherestava:

Tenho que saber se toda a guia é falsa(papel e informação) ou se as informações sãodesviadas realmente dos terminais do Proderj.

Após o teste, já à noite, o diretor-geral doDetran divulgou esta nota oficial: "Tomeiconhecimento, através do JORNAL DOBRASIL, dos fatos ligados à firma SPM e deimediato determinei que um funcionário doDetran fosse à loja da SPM em Copacabana,para fazer um teste referente ao veículo RJ-MT 7418, tendo constatado que as vias denotificação estão plenamente atualizadas emrelação às emitidas pelo Detran para o mesmoveículo. De imediato, informei à presidênciado Proderj e estou enviando comunicação'sobre os fatos ao Secretário de Transportes,bem como determinei que seja apurado seestas informações estão sendo fornecidas peloDetran ou pelo Proderj".

Custódio Coimbra

GRACIELA MENDES

Entre feliz e excitada,- a opiniãopública baiana acaba de tomar co-nhecimento de que o GovernadorJoão Durval Carneiro deu um solenee.vigoroso basta a setores minoritá-

.. rios do partido oficial que teimavamem minimizar sua liderança política eautoridade de Chefe do Estado elei-to pelo voto popular.-'"; E já não era sem tempo.

Desde antes de sua posse einvariavelmente ao longo dos seus14 meses a frente do Governo, o Sr.João Durval Carneiro, invocando ossadios princípios morais que presi-dem sua formação, empenhou-seem prestigiar o seu antecessor, co-mo expressão ostensiva de sua gra-tidão por ter sido escolhido parasubstituir o saudoso Cleriston An-drade, como candidato ao Governodo Estado pelo PDS. E o fez demodo tão exuberante que o ex-governador, segundo se propala, játeria, na intimidade de amigos, ex-ternado o seu agradável espanto.

Caracteres profundamente dife-rentes, verdadeiros antipodas, odesfecho que vem de regenerar a"atmosfera

política do Estado era, atécerto ponto, previsível, porque inevi-tável, apesar do desmesurado esfor-

5 ço do Sr. João Durval em não passarrecibo as incursões afrontosas doseu antecessor.

Intelectualmente primário e per-manentemente inspirado em leitu-ras mal digeridas do seu modelo deconduta, o francês Joseph Fouche,o mais popular praticante da amorali-dade política, passou o ex-governador a tomar as manifesta-ções de genuína lealdade do Sr.João Durval como demonstração

.inequívoca de uma vassalagem fun-dada no temor, reverenciai e no me-do físico. E de nada adiantaram ossinais e as advertências enviados aoex-governador para que moderassesua conduta, pautando-a em sintoniacom o grau de civilização políticaexigido pelos novos tempos. Dentroe'fora da Bahiatem sido de chamar aatenção a desenvoltura com que oçx-governador se comporta, objeti-vando, sempre, colocar o governa-dor João Durval Carneiro como umtítere a serviço dos seus interessessubalternos. E tão longe chegou oex-governador nas lesões que temprovocado na imagem do GovernoJoão Durval que recente pesquisade opinião revelou gozar o Governobaiano de um índice de aceitaçãopopular incompatível com o nível desua indiscutível operosidade. E quenão bastava ao ex-governador, emsua mórbida sede de poder, o ter

BASTAinfluído significativamente na esco-lha do quadro de auxiliares do atualGoverno, não bastava o prestígio1sem precedentes que lhe conferiu ogovernador João Durval tendo-o, co-mo uma sombra, ao lado em quasetodas as ocasiões solenes; não bas-tou que o Governador João DurvalCarneiro, numa prova inquestionáveldo seu despojamento de vaidades ede ambições, atribuísse ao ex-governador a privilegiada condiçãode coordenador dos- convencionaisbaianos que escolherão o candidatogovernista a sucessão presidencial;não bastou que o governador JoãoDurval humilde, paciente e devota-damente interviesse obstando aconcretização do isolamento políticodo ex-governador proposta ou suge-rida pela maioria esmagadora dasbancadas governistas na Assem-bléia e na Câmara Federal, tudo issoe muito mais, nada bastou para queo ex-governador se mantivesse noslimites do comportamento educado,porque para ele só há uma religiãosoberana: a da detração, intriga ementira. E esse foi o recurso de quecom insistência crescente passou avaler-se o ex-governador, numa ten-tativa, hoje provada inútil, de mantero Sr. João Durval,prisioneiro de seumaquiavelismo de aídeia, ao mandarpublicar no jornal de baixa circulaçãoque edita ofensas e acusações con-tra familiares e auxiliares mais ínti-mos do Governador.

Num ponto, pelo menos, forço-so é reconhecê-lo, a vida do famige-rado ex-governador baiano é um mo-delo completo e acabado de coerên-cia: sua indesmentida e insuperávelvocação para trair. Traiu Edgar San-tos, Juracy Magalhães, Lomanto Ju-nior, Luis Viana Filho, Jutahy Maga-lhães, Mario Kertesz, e mais recen-temente Afrisio Vieira Lima, LuisSande, José Lourenço, para mencio-narmos os nomes mais evidentes.

A conspirata sob cuja proteçãoo ex vem sistematicamente apunha-lando pelas costas o atual Governa-dor é, assim, resultante de umavocação invencível porque congêni-ta. Não sendo portanto o ex-Governador responsável por essa¦t deformação nata, julgado não deveser punido, mas segregado no inte-resse da comunidade sobressaltada.

Não é de estranhar, pois, oentusiasmo com que a Bahia rece-beu as palavras do Governador JoãoDurval Carneiro, na última sexta-feira, durante a inauguração de umambulatório do IAPSEB. Oxalá seja oromper de uma promissora e reden-tora aurora.

Matéria transcrita do jornal Tribuna da Bahia do dia 21.05.84

Diante dos terminais tàSPM/ogerente Manoel Nascimento (D) e o op^SrTadeu

Sócio diz que Detran autorizou"SPM — Serviço de Processamento

de Multas — nada consta automático eemissão de guias de multas". Esta chama-da, impressa em cartões de propagandaque estão sendo distribuídos pela cidadee divulgada nos classificados de jornais,chamou a atenção da reportagem. Pen-,sando tratar-se de um novo posto deserviço do Detran, uma equipe foi envia-da à loja da SPM de Copacabana, inaugu-rada esta semana.

A loja da Praça Demétrio Ribeiro épequena mas muito bem instalada, comar-condicionado e dois terminais decomputadores. Um dos sócios da SPMrecebeu a reportagem, mas não se identi-ficou. Disse que o único autorizado afalar era Gilberto Batista, que só voltariaàs 17h. A repórter foi muito bem recebi-da pelo sócio de Gilberto, que mostroucomo funcionavam os serviços e garantiuque a firma "tem autorização do Detranpara dar as informações de multas dosveículos do Município, mesmo sendo par-ticular".

EficiênciaDe acordo com o sócio, identificado

mais tarde como Antônio Ângelo, a SPMatende mais a clientes de concessionáriase revendedoras de carros. E para ilustrar"a rapidez e eficiência dos serviços",

pediu o número da placa do carro darepórter para verificar nos computadoresse havia multa. Em menos de um minuto,a repórter ganhou o nada consta que, aosair da loja, foi confrontado com o nadaconsta ou certidão negativa de multas doDetran.

A primeira vista, os documentos pa-recém iguais: desenho, cores e tamanho.Observando-se mais detalhadamente,aparecem os erros da falsificação: o sim-bolo do Estado do Rio de Janeiro édiferente, o n° 70 relativo ao tributo émais grosso que o original, e a guia daSPM não vem com o picote da original,que aponta a firma impressora. Trata-se,realmente, de uma guia fria.

A reportagem foi ao gabinete dodiretor-geral do Detran, na Praça Tira-dentes, checar a autorização da firmaSPM e a validade das guias emitidas porela.

Foi recebida pelo diretor MarceloReis que dizia não estar a par do serviçoi"e muito menos ter autorizado este tipode coisa". Depois do primeiro susto,Marcelo se lembrou do rapaz que há ummês tinha batido à sua porta para apre-sentar proposta dos serviços agora feitospela SPM:

— Era um tal de Gil, Gilberto Batis-ta, isso mesmo, que chegou aqui reco-

Para armar toda a operação fraudu-lenta, a empresa precisou apenas teracesso às fitas de cadastro do Proderj,segundo os analistas Antônio MendesCamillo e Jorge Luís d'Ávilá, do Centrode Processamento de Dados doJORNAL DO BRASIL. Para isso, algumfuncionário da empresa do Estado, que'tenha acesso às fitas, levou-as para copiaras informações, ou simplesmente as co-piou no próprio Proderj, caso seja umoperador.

Os técnicos do JORNAL DOBRASIL explicaram que nos EUA, osgrandes computadores são ligados às li-nhas telefônicas públicas, às quais qual-

Analistas explicam a fraude

mendado por uma funcionária minha, eeu até achei interessante a idéia — disse.

Diálogo"Na mesma hora, o diretor Marcelo

Reis se lembrou do detalhe que determi-nou o veto da proposta da SPM: "Nossocontrato com o Proderj". Marcelo Reispegou o telefone e ligou para o presiden-te da Proderj, Antônio Sérgio Monteiro,na esperança de pelo menos ele ter auto-rizado ou firmado contrato com a SPMque justificasse as informações obtidaspelo computador da firma de Gilberto eAntônio. Seguiu-se este diálogo:

— Oi, Antônio Sérgio, você se lem-bra daquela história do Gil, que queriaautomatizar o sistema de nada-consta?Lembra? Você sabe que eu não aceiteiporque poderia quebrar o monopólio quevocês têm com a gente, não é? Mas vocêautorizou esse serviço? Não? Nem eu.Então, como ele está conseguindo asinformações de vocês? Não, mas pareceque elas não são falsas não. Então temgente aí com vocês que está vendendo asfitas de computadores. Temos que invés-tigar.

O telefonema terminou com um co-mentário do diretor do Detran: "Mascomo tem gente cafajeste pelo mundo!"

quer cidadão pode ter acesso e, como oestudante do filme, tentar seguidamenteaté descobrir o programa desejado, e teracesso direto ao computador que detémas informações. No Brasil, os compu-tadores são ligados a linhas privadas, e épraticamente impossível inserir informa-ções que eles não detenham.

Segundo os técnicos, o que provável-mente ocorreu no caso da SPM foi oseguinte: um funcionário do Proderj le-vou as fitas — que podem ser copiadasem, no máximo, dez minutos—è a partirdas informações de cadastro, fez-se umnovo programa para o computador dafirma. Por isso, as informações do

computador da SPM são as mesmas docomputador do Proderj. Não há risco, noentanto, de inserir informações no cadas-tro original, pois a memória do compu-tador do Proderj denunciaria, mais cedoou mais tarde, a fraude.

A firma pode lesar os usuários demuitas formas, de posse dessas informa-ções, mas a mais grave, segundo hipóte-ses dos técnicos consultados, seria a emis-são de guias para pagamentos de multasna rede bancária: a firma poderia lançarnessas guias um código de conta banca-¦ria, que reverteria a quantia paga paraeles, e não para os cofres públicos.

Sesi demite73 dos seusservidores

O Sesi (Serviço Social daIndústria) do Rio demitiu 73funcionários de serviços geraise vigilantes, sob a alegação deque precisa diminuir suas des-pesas para continuar mantendoos serviços médicos e de ali-mentação para os industriários.O IAPAS, segundo a entidade,não lhe vem repassando regu-larmente e nem corrigindo pe-los padrões estabelecidos deacordo com a inflação os recur-sos a que tem direito.

O presidente do Sindicatodos Empregados em EntidadesCulturais, Recreativas, de As-sistência Social, de Orientaçãoe Formação Profissional doMunicípio do Rio de Janeiro,Wilson de Souza Carvalho,contesta a versão. Explicouque o Sesi contratou, em regi- ,me de leasing, duas empresasde vigilância e alimentação eestá recomendando funciona-rios demitidos que procurememprego nelas. Receberão, po-rém, um salário menor.ASSEMBLÉIA

A verba orçamentária do Se-si é proveniente de contribui-ções das indústrias, arrecada-das pelo IAPAS, que as repas- .sa à entidade. Mas, há algumtempo a remessa tem sido irre- 'guiar. A Federação das Indús-trias do Rio de Janeiro, a quem <o Sesi está subordinado, já co-municou o problema às autori-.-dades. Enquanto não é solucio-;nado, para manter seus servi- •'ços, o Sesi alega que precisa :cortar seus custos, inclusive no ;setor de pessoal. -

Wilson de Souza Carvalho ¦disse que 40 funcionários já ¦tiveram suas demissões homo-"logadas e 33 receberam o aviso

"

prévio. Ganhavam, no máxi-.mo, salário de CrS 220 mil e Üestão na faixa etária de 40 a 50anos. O Sesi, segundo ele, narealidade, fez uma manobra'para substituir esse pessoal por.outros com salário menor. Suapreocupação é que a medida;atinja outros profissionais (no-.Rio, o Sesi tem cerca de 2 mil:funcionários), porque há amea-'ças veladas aos médicos ;

ANUNCIEPELOTELEFONE284-3737 rf>

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Tem lugarpra você aqui -?no nosso canto.

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mas estapalavra.

25 de Maio. Dia da Indústria.

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DEPARTAMENTO NACIONAL

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InstitutoEuvaldo Lodi

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8 a l° caderno d sexta-feira, 85/5/84 NACIONALAcordo favorece cortador de cana

JORNAL DO BRASIL

São Paulo —• 0 Sindicato dos Traba-lhadores Rurais de Jau — que representa10 mil cortadores de cana da região — eos dirigentes de cinco usinas elevaram,ontem, o preço da tonelada de cana paraCrS I mil 470, pouco abaixo dos CrS I mil500 reivindicados pelos bóias-frias. Como acordo, a ameaça de greve foi afastadada região. O Ministro do Trabalho consi-derou, em São Paulo, que a extensão do

acordo firmado pelo sindicato rural deJaboticabal e os usineiros da região deGuariba e outras regiões do Estado "temvalor, porque toda vez que o patrãoresolve pagar ao empregado uma deter-minada importância, isto está perfeito, éum contraio normal".

Murilo Macedo acusou que "agitado-res" estão infiltrados nos movimentos dos

bóias-frias, e deu um exemplo: "Ontemenviei meus rapazes para a região deRibeirão Preto e Sertãozinho, porquehavia movimentação de "elementos estra-nhos ao meio rural, elementos até deoutras categorias profissionais, quandopromoveram uma reunião no sábado, noestádio de Sertãozinho, com a intençãode deflagrar uma greve geral na região".

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"j$§Jp|^ Mnguém resiste a um Üassicarínho/^^^W^^t/msL/W^ No Dia dos Namorados, laça um Classicarinho. ^fôífW/AQvm /&yò 1) Basta você ir a uma a8ência dos Classificados Jornal do /^/^¥v»-©^Vy^YuL vynfáól. Brasil e fazer sua declaração de amor. Nós enviamos um u (>Jr^^:((vVv^vAwy -vX, telegrama à pessoa que você ama comunicando que lem [>>r<Yl\ Z-MA^^Wslaj-/; um Classicarinho para ela no Jornal do Brasil. r-i^Ç \YÍyrflZ\Kj

^3/V QZMZJ^yy Faça isso. Quem sabe você também vai ganhar o seu o> (L) rW^bcrru

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RGEnTES OflFEUCIDPIGE

As alegrias e os dramas que milhões deamericanos estão vivendo com os Agentes daFelicidade, agora também vão ser vividas pelo

público brasileiro. Eric Rush é o agente doImposto de Renda e Patrick, o agente da

loteria que tem como função encontrar pessoasque foram premiadas e não ficaram sabendo.Eles se vêem envolvidos com o cotidiano dosganhadores, antes deles receberem o dinheiro,durante a entrega do cheque, e acompanham

as transformações causadas pelo prêmioinesperado. Uma nova série de emoções

diretamente da TV americana paraa TV brasileira, no SBT.

A COMUNICAÇÃO DO BRASIL

TODA SEXTA AS 22:20 H. NO 11LOGO APÓS 0 ESQUADRÃO CLASSE A.

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Passarinho defendea legalização do

bicho" no SenadoBrasília — O Ministro Jarbas Passarinho, da Previdência

Social, reafirmou ontem, após depoimento no plenário doSenado, seu interesse na legalização do jogo do bicho. Eledeterminou ao assessor jurídico do Ministério, Galba Veloso,que realize estudos que auxiliem a Comissão de Constituição eJustiça da Câmara na apreciação de projeto do DeputadoSiqueira Campos (PDS-GO) nesse sentido.

Passarinho lembrou que o Presidente Figueiredo nãoquer que a iniciativa seja do Executivo, mas que se oCongresso aprovar a legalização deste e de outros jogos deazar, como propõe o projeto do Deputado Siqueira Campos(PDS-GO), recentemente desanexado da Lei de Contraven-ções Penais—que terá sua tramitação facilitada por isso—elenão o vetará.

Estatização"Eu não posso deixar de ter interesse na legalização do

jogo do bicho, até por uma questão de coerência, mas nós náoconhecíamos o projeto do Deputado. A destinação da verbaproveniente disto só pode ser discutida, no entanto, depois daaprovação da proposta — disse o Ministro.

Segundo informações de deputados que já pesquisaramas tendências do Congresso Nacional, 80% dos parlamentares• são favoráveis à legalização do jogo do bicho. Terça-feirapassada, o Deputado Siqueira Campos esteve com o MinistroPassarinho, que lhe pediu que entrasse em contato com GalbaVeloso. Passarinho revelou também que é favorável à legaliza-ção do jogo do bicho como é hoje e contra a estatização daatividade. Siqueira Campos, por sua vez, já manteve contatocom a Oposição e garantiu ter apoio da bancada oposicionistapara o seu projeto.

Antes do depoimento de Passarinho no plenário doSenado, em que falou sobre a crise da Previdência, atendendoo requerimento do Senador Aderbal Jurema (PDS-PE), oSenador Hélio Gueiros (PMDB-PA) levantou questão deordem, não acatada pelo presidente Moacyr Dalla, lembrandoque o Ministro só poderia fazer seu depoimento após a horado expediente, uma hora depois da hora marcada (14h30min).Passarinho já estava no plenário quando isso aconteceu,gerando mal-estar geral.

Mais tarde, em seu discurso, o Senador fez váriasacusações ao Ministro, entre elas a de,praticar uma "políticade terrorismo" no Ministério da Previdência, de ter aplicadofartamente o decreto-lei 477 como Ministro da Educação e deter dito, ao seu tempo no Ministério do Trabalho, que osalário mínimo era "remuneração condigna e suficiente" parao trabalhador.

Passarinho negou as acusações, e citou Shakespeare, emHamlet, para dizer que "seja tu puro como o gelo e castocomo a neve e ainda assim não escaparás da calúnia".

Escola Paulista deMedicina também adere àgreve das faculdades

Brasília — A Escola Paulista de Medicina, a única dentreas 27 instituições federais autárquicas de ensino superior queainda não havia aderido à greve dos professores universitários,paralisou ontem suas atividades. No nono dia de greve geral,de acordo com os resultados das assembléias realizadasontem, na maioria das escolas, a tendência é continuar aparalisação, pelo menos até o dia 31 de maio, quando ocomando de greve terá uma nova audiência com a Ministra daEducação, Esther Ferraz.

ü Comando Nacional de Greve entende que a audiênciacom a ministra na última quarta-feira trouxe respostas concre-tas às suas reivindicações, mas espera, segundo o presidenteda ANDES (Associação Nacional do Docentes de EnsinoSuperior), Luís Pinguelli Rosa, que o próximo encontro sejaproveitoso.

Reprovados"Os alunos que já estão ameaçados de perder o semestre

por conta desta protelação serão reprovados de verdade, poisnão vamos avacalhar o ensino e aprová-los sem que elestenham recebido aula", ameaçou Pinguelli, adiantando aindaque o Comando Nacional de Greve está disposto a ir até asúltimas conseqüências, mesmo que isso possa significar aperda do ano letivo para os alunos.

As principais reivindicações dos professores são umaumento suplementar de 64,8% retroativos a janeiro e verbaspara a universidade que, segundo' ele, "está caindo aospedaços". No último encontro, a ministra disse que estavaprovidenciando as verbas mas que o aumento diferenciado doque será concedido ao funcionalismo público não seria razoa-vel, pois isso seria injusto.

"Ora, eu acho que o funcionalismo todo precisa de ummaior aumento, mas ela é Ministra da Educação e tem quelutar especificamente pelo aumento dos professores", disse5S'

".e ela se P°sici°na assim vou sugerir que assuma oDASP , afirmou.Ontem à tarde, na tentativa de colaborar com a questãodos docentes, o Conselho dos Reitores entregou ao secretáriode Ensino Superior do MEC, Gladstone Rodrigues, um

projeto de decreto-lei estendendo aos professores a gratifica-çao de nível superior.

Aureliano faz críticaa descaso de governos

Brasília — O Presidente em exercício, Aureliano Cha-ves, qualificou ontem de uma violação à Constituição e crimede responsabilidade o fato de os Governos federal e estaduaisnão estarem cumprindo dispositivo constitucional, como lheinformou o Senador João Calmon (PDS-ES), que recomendaà União destinar 13% do seu orçamento à educação e aosEstados 25% das suas receitas.

A informação foi dada aos repórteres por João Calmon econfirmada por alguns dos 10 secretários estaduais de Educa-ção que foram recebidos no gabinete de Aureliano. Por isso,Calmon anunciou, à saída, que vai recorrer à OAB parapatrocinar junto ao Supremo Tribunal Federal uma açãocontra o Presidente da República e os Governadores estaduais(do PDS e da Oposição) por crime de responsabilidade.

Leia editorial "Romper o Cerco"

Caminhão derrama sodacáustica e obstruirodovia em S. Catarina

Florianópolis — Um derramamento de cerca de 3 milquilos de soda cáustica em escamas sobre as duas pistasobstruiu durante várias horas, ontem à tarde, a BR-101, nalocalidade de Pirabeiraba — 300km ao Norte da Capitalcatarinense. O vazamento se deu devido à colisão do cami-nhão que conduzia a carga com outro veículo.

O acidente ocorreu às 15h e somente no início da noite apista -ficou totalmente desobstruída. A remoção da soda foifeita por funcionários da indústria química Buschle e Lepper,de Joinville, proprietária da carga (280 sacas de 60kg). Osuperintendente da Fundação de Amparo à Tecnologia eMeio-Ambiente (FATMA), José Marques Vieira, afastou apossibilidade de o acidente vir a provocar intoxicação empessoas.

Outro acidente com produtos químicos ocorreu noMunicípio de Biguaçu — 22km de Florianópolis—quando umcaminhão, transportando pela BR-101 cerca de 45 mil litros debissulfito de sódio, perdeu parte da carga (aproximadamente10 mil litros) devido ao rompimento de uma amurada dacarroceria durante uma manobra mal feita.

Advogado adia pedidode reconsideração doembargo de João Vicente

Porto Alegre — Com o recebimento — somente ontem ànoite — da documentação comprobatória de que as dívidas doDeputado Joáo Vicente Goulart (PDT), filho do ex-PresidenteJoão Goulart, já foram quase todas saldadas (resta pagar apenasduas, nas quais serviu de avalista), o advogado Ovídio Baplistada Silva adiou para hoje o encaminhamento à juiza da Ia Varade Família c Sucessões, Maria Berenice Dias Freire, do pedidode reconsideração da decisão de embargo do filho de JoãoGoulart na administração dos bens da família, nomeando o ex-Ministro da Agricultura, Luiz Fernando Cirne Lima, para afunção.

O advogado alega que a hipoteca de propriedade — cercade 2 mil 500 ha divididos entre as Fazendas São Vicente eRancho Velho, ambas em São Borja — num empréstimo de CrS700 milhões junto à Carteira de Crédito Rural do Bradesco sóvencerá em agosto.Precipitado

Para os advogados de João Vicente — Ovídio Baptista daSilva, Jamil Aiquel e Edyr Inácio Variani — o recurso impetra-do por Noé Silveira,'que obteve na Justiça o reconhecimento dapaternidade de João Goulart, foi "precipitado,

pois sua parte naherança é uma, reserva que permanece íntegra". Salientaramque, mesmo que João Vicente Goulart comprometesse os bens,ou os vendesse, eles retornariam a Noé Silveira, que temgarantia judicial na partilha da herança.

O advogado Ovídio Baptista da Silva observou que pelomenos 2 mil dos 5 mil hectares da Fazenda Rancho Velho foramadquiridos por João Vicente após a morte do pai, não integran-do, portanto, os bens do inventário. Quanto às execuções dedívidas junto ao comércio e bancos em São Borja, o advogadoafirmou que apenas duas em torno de CrS 40 milhões não forampagas, uma vez que João Vicente serviu de avalista e ambas têmtítulos de hipotecas de bens dos credores.

A versão de que as dívidas somariam CrS 2 bilhões, para oadvogado, foi um "artifício" dos advogados de Noé Silveira,que contabilizaram três vezes a mesma hipoteca dada comogarantia do empréstimo de Cr$ 700 milhões no Bradesco. Nasua opinião, todo o niralista gaúcho enfrenta situação parecidacomo a do seu cliente. "Todos estão com hipotecas nas costas",disse. Inclusive citou que a juíza deveria argüir o ex-MinistroCirne Lima, ele também ruralista, sobre a precária situação dosprodutores do Estado.

Já o motorista de táxi Noé Silveira disse que João Vicentepretendeu vender a Fazenda do Rancho Velho por CrS 8bilhões, só não consumando o negócio por intervenção dele e deseus advogados Araken de Assis, Fernando Fonseca e Clovis deAssis.

O interventor Luiz Fernando Cirne Lima negou-se a falarcom a imprensa, mandando apenas um recado pela secretária deque nada tinha a declarar e que compete à Justiça e aosadvogados se manifestarem.

Telesp diz hoje quem fará listasA Telesp convocou oficialmente ontem as empresas OESP

Gráfica (empresa do jornal O Estado de S. Paulo), ABC-Listel eGTB para uma reunião hoje, às 14h, para divulgação doresultado do julgamento das propostas da licitação das listastelefônicas de assinantes, endereços e classificada da Capitalpaulista e Guarulhos. O telex enviado às empresas que partici-param da licitação, recebido por volta de 14h, estava assinadopelo vice-presidente da Telesp, Levy Kauffmann.

R. Magalhães ameaça romper acordoRecife — Após receber um relatório da Secretaria de

Planejamento do Estado afirmando que Pernambuco não temdata definida para ser beneficiado pelo Projeto Nordeste, oGovernador Roberto Magalhães ameaçou ontem romper osacordos que mantém com a Sudene sobre o projeto e proporque sua aprovação seja submetida ao Congresso Nacional. —

Assim não é possível — afirmou indignado o Governador naante-sala do Superintendente da Sudene e teve o pronto apoiodo Governador de Alagoas, Divaldo Suruagy, que também seconsidera prejudicado. Meia hora depois de entrar na sala doSuperintendente Walfrido Salmito, Magalhães retirou a ameaçaalegando que a Sudene lhe informara que havia um erro deinterpretação do secretário.

Pesqueiro naufraga no ParáBelém — O pesqueiro Miss Paula, com sete tripulantes,

naufragou na madrugada de ontem na costa do Pará, nasproximidades da Ilha de Maracá. O barco enfrentou um fortetemporal que partiu o casco, provocando um rombo por ondecomeçou a penetrar água. Na tentativa de impedir que o barcosubmergisse, os tripulantes começaram a jogar peixe na água.Isso atraiu centenas de tubarões, provocando pânico a bordo.Um helicóptero foi enviado ao local para resgatar os náufragos.Somente às 6h da manhã passaram pelo local dois outrospesqueiros, que tentaram salvar o barco naufragado, que foilevado para Macapá.

Porto de Recife, é liberadoRecife —¦ O Porto do Recife foi liberado para atracação às

15h de ontem, após ter passado quatro dias interditado, devidoao vazamento de uma mistura de combustíveis altamenteinflamável, somente identificada no final da tarde pela Compa-nhia Pernambucana de Controle da Poluição Ambiental e deAdministração de Recursos Hídricos (CPRH): "óleos e gra-xas". Até as 18h, no entanto, não se sabia as origens doacidente. Técnicos de cinco companhias distribuidoras de petró-leo — Esso, Atlantic, Petrobrás, Shell e Texaco — passaram odia investigando suas causas, com a ajuda da construtoraMendes Júnior, responsável pelas obras de ampliação que vêmsendo efetuadas no cais, e que serão retomadas amanhã.

Linhares expulsa as andorinhasVitória — A Prefeitura de Linhares — município situado a

140 quilômetros ao norte desta Capital — mandou cortar 19frondosas árvores na sedado município, para expulsar andori-nhas que, aos milhares, todas as tardes, pousavam nelas. Essaperseguição às andorinhas na Região Norte do Espírito Santo,'aonde elas chegaram há dois anos, atraídas pelas pragas que seprivilegiaram com o desequilíbrio ecológico da área, iniciou-se,no ano passado, no município de Conceição da Barra, onde oprefeito também cortou as árvores da principal praça para evitaiIas. Alheios aos benefícios que as andorinhas levaram para aregião, são os comerciantes quem persegue as andorinhas.

Gastrenterite não é esclarecidaSalvador — Em telex mandado ontem ao Instituto Nacio-

nal de Alimentação e Nutrição (INAN), o Secretário de Saúdeda Bahia, Nelson Barros, pediu complementação alimentarpara crianças pobres dos Municípios de Feira de Santana,Itaberaba e Monte Santo, para combater'a fome e a desnutri-ção. Disse que estas são as causas responsáveis pelo agravamen-to dos efeitos do surto de gastroenterite que já matou mais de100 crianças no Estado, nos últimos dias. Depois de duassemanas de investigações, ns equipes médicas mandadas aointerior da Bahia não conseguiram descobrir se o surto degastroenterite está sendo provocado por vírus ou bactérias.

Igreja rui e mata 1 no NordesteRecife — Duas horas após ter recebido cerca de 400

adultos e crianças, que faziam a novena do mês de Maria, aIgreja de Santana, localizada no município de Ribeirão, ruiu,matando uma pessoa e ferindo outra. O desabamento ocorreuna noite de quarta-feira e foi atribuído às fortes chuvas noEstado, que já provocaram 11 mortes nas últimos 72 horas. Otemplo, construído há quase 50 anos, ficou famoso em outubrode 1980, quando 100 fornecedores de cana, fortemente arma-dos, oinvadiram e ameaçaram acabar com uma missa concele-brada por 58 sacerdotes, em homenagem ao Padre italiano VitoMiracapillo, então ameaçado de ser expulso do País.

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JORNAL DO BRASILsexta-feira, 25/5/84 D Io caderno ? 9

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•^ UM SHOW DE BRASIL E AMÉR.CA DO SUL W4m

SUL, CENTRO, NORTE E NORDESTE DO BRASIL1) CIRCUITO DAS 3 FRONTEIRAS (Rodoviário -7 dias). Atraente viagem com visi-tas ao Paraguai e a Argentina, Itaipu e Ca-taratas do feuaçu. PARATY / UBATUBA /SAO PAULO / LONDRINA / MARINGÁ /CASCAVEL/FOZ DO IGUAÇU/CURITIBA.2) CAMINHO DO IGUAÇU (Rodo-aéreo • 5dias). Viagem através do rico e fértil Estadodo Paraná. Compras no Paraguai (PuertoStroessner) e Argentina (Puerto Iguazu). Vi-sitas à Hidrelétrica de Itaipu e às magnlfi-cas Cataratas do Iguaçu.3) CAMINHO DE FOZ ESPETACULAR (Ro-do-aéreo - 5 dias). A Inigualável beleza dasCataratas brasileiras e argentinas. Com-pras em Puerto Stroessner e em PuertoIguazu. Visitas à Hidrelétrica de Itaipu e aolitoral paranaense. Opcional a Campos doJordão.4) CAMINHO DE FOZ DO IGUAÇU E AS-SUNÇÃO (Rodo-aéreo - 6 dias). Passeios ecompras na Argentina (Puerto Iguazu) eAssunção. FOZ/CORONEL OVlDEO / EU-

.ZEBIO AYALA / LAGO IPACARAY / AS-SUNÇÂO.5) CIRCUrr'oDOPARAGUAI(Rodoviário-9dias). O Paraguai, a música, o folclore e acordialidade de sua gente. Oportunidadede excelentes compras. Ida e regresso pelorico Estado do Paraná. Possível regressodesde Foz do Iguaçu. Opcional a Camposdo Jordão.6) CIRCUITO BRASIL SUL E URUGUAI (Ro-dovlârlo - 14 dias). Todas as atrações doSul do Brasil e mais 2 pernoites em Monte-vídeo com visita a Puntadel Este.7) CIRCUITO SUL MARAVILHOSO*(Rodo-viário -11 dias). Magnífica excursão visi-lando praias, serras e capitais ondeas fio-res, o vinho e o folclore oferecem momen-tos inesquecíveis. COSTA VERDE / SAO

.PAULO / JOINVILLE / BLUMENAU / FLO-RIANÓPOLIS / TORRES / P. ALEGRE /GRAMADO/CANELA/CURITIBA.8) CAMINHO SERRAS DO SUL (Rodo-aéreo-8dlas).RIo/P. Alegre por avião. Visi-Ias em ônibus a Gramado, Canela, Caxiasdo Sul, Bento Gonçalves etc. Extensão aCampos do Jordão(opclonal).9) CAMINHO DO LITORAL SUL (Rodo-aéreo • 7 ou 9 dias). Magnífico tour em ôni-bus, pelas principais atrações turísticas dosul brasileiro, com regresso aéreo. Estadaopcional na Serra Gaúcha (Gramado e Ca-• nela). ,10) CIRCUITO INTERNACIONAL DAS MIS-SOES (Rodoviário - 13 dias). Magnífico ro-teiro pelo sul brasileiro, incluindo o belo ehistórico Território das Missões, viagens epernoites na Argentina e Paraguai, e retor-no via Foz do Iguaçu e Norte do Paraná.11) CAMINHO DE BRASÍLIA E PANTANAL(Rodo-aéreo ¦ 11 dias). Avião e ônibus, com-binados, num belo roteiro visitando as Ci-dades Históricas de Minas, Brasília e o fas-cinante Pantanal Matogrossense. Pas-seios e compras na Bolívia (Puerto Suarez).

12)CIRCUITO DO PANTANAL (Rodoviário -14 dias). Uma viagem em meio a flora do

exótico Pantanal. Compras no Paraguai,i Bolívia etc. SAO PAULO / CUIABÁ / CAM-

PO GRANDE / PONTA PORÃ / PEDROJUAN CABALLERO / PRESIDENTE PRU-DENTE.13)CAMINHO BARROCO E BRASfLIA (Ro-do-aêreo - 4 dias). Os contrastes daarquite-tura antiga e moderna, numa viagem de cul-tura e lazer. Belo Horizonte, Mariana, OuroPreto, Cordisburgo, Gruta de Maquine, TrêsMarias, Cristalina, Brasília etc.

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Ir * / f*BL_J 2 / IM14) CIRCUITO DE MINAS, BRASÍLIA, POU-SADA E ARAXA (Rodoviário -10 dias). Qua-tro excursões em uma só! Cidades Histórl-cas de Minas; Brasília, a obra do século;Pousada do Rio Quente; Complexo das Ter-mas de Araxá e Triângulo Mineiro. Opcionala Campos do Jordão.15)CAMINHODECALDASNOVASEARA-XA (Rodo-aéreo - 8 dias). Momentos de des-contração, lazer e beleza, nas Teimas daPousada do Rio Quente e no Complexo dasTermas de Araxá.16) CIRCUITO DAS ÁGUAS (Rodoviário - 8dias). O ar puro da montanha e os reconfor-tantes banhos nas mais famosasestânclashidrominerais do Brasil: São Lourenço, Ca-xambu, Lambari, Cambuquira, Araxa e Po-ços de Caldas.17) CIRCUITO DAS PRAIAS (Rodoviário - 5dias). Sensacional tour pela Costa do Sol eRegião dos Lagos, Incluindo os mais famo-sos balneários dos litorais capixaba e flu-1 minense.18) CIRCUITO DA BAHIA (Rodoviário • 11dias). O belíssimo litoral capixaba e todo oesplendor, o folclore e o encantamento dasensual e mística Bahia, reunidos nestebem temperado e espetacular tour, incluin-do Ilhéus, Valença e Ilha de Itaparlca.19) CIRCUITO DOSOLEMAR(Rodovlário-20 dias). Verdadeiro tour de Integração,percorrendo o litoral e o agreste nordesti-no. Visitas a Paulo Afonso. VITÓRIA /GUARAPARI / PORTO SEGURO / ILHÉUS ISALVADOR / MACEIÓ / GARANHUNS /JUAZEIRO / PETROLINA / RECIFE / NA-TAL / FORTALEZA / TERESINA / RIO S.FRANCISCO/FEIRADESANTANA.

20) CAMINHO DA BAHIA HISTÓRICA (Ro-' do-aéreo - 9 dias). De Porto Seguro a Salva-dor, com o inestimável tesouro de suasigrejas seculares e a magia de suas cren-ças e tradições, a maravilhosa seqüênciade belezas naturais e marcos históricos.21) CAMINHO DO NORDESTE TROPICAL(Rodo-aéreo - 15dlas). As mais deslumbran-tes praias tropicais, coloridas porextensoscoqueirais, Jangadas e saveiros, ao sur-'•preendente e pitoresco contraste das es-tâncias climáticas do nordeste.22) CAMINHO DO LITORAL NORDESTE(Rodo-aéreo -12 ou 16 dias). De Guarapari aRecife, através do litoral e interior, um ma-ravilhoso visual de um dos mais lindos pe-daços do Brasil. Visita a Paulo Afonso. Op-cional a_Natal o Fortaleza.23] CAMINHO DO NORDESTE E PAULOAFONSO (Rodo-aéreo - 13 dias). O litoral

. entre Fortaleza e Salvador abriga praiasmaravilhosas. Avião para Fortaleza e ônl-bus de Fortaleza a Salvador, via Natal, Re-clfe, Paulo Afonso, Garanhun3 Maceió eregresso Salvador/Rio.24) CAMINHO TRANSBRASILIANO -

, NORTE (Rodo-aéreo -19 dias). As capitaisnordestinas, as praias fascinantes e Pau-Io Afonso, Fortaleza, São Luiz, Belém sâo

_ magníficas atrações, culminando com oexostismo da Amazônia e as compras emManaus, ônibus e avião tornam este rotei-ro aprazível o cheio de atrações.25) RUMO SOL NORDESTE (Aéreo -12

,dias). Viagem conhecendo as principaiscapitais do nordeste, SALVADOR / MA-CEIO / RECIFE / FORTALEZA. Mela pen-são e tours "By Night'' incluídos. Opcio-nal à São Luiz.

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26) RUMO SOL NORTE (Aéreo • 11 dias).FORTALEZA das praias b jangadas, SÂOLUIZ dos casarões. BELÉM metrópole daAmazônia e a exótica MANAUS. Meia pen-sãoe tours "By Night".

27) RUMO SOL TOTAL (Aéreo • 16 dias). Amais completa excursão aérea ao norte enordeste. SALVADOR/MACEIÓ/RECIFE/FORTALEZA / SAO LUIZ / BELÉM / MA-NAUS. Meia pensão e tours "By Night".

URUGUAI, ARGENTINA E CHILE28) RUMO SOL BARILOCHE E BUENOSAIRES(Aéreo-9dias).AcapitalportenhaeBariloche, numa explosão de formas e co-res. Passeios ao Cerro Catedral, CircuitoChico e Lagos Andinos até a Ilha Victoria.(Operado porOPTAR).

29) RUMO SOL BUENOS AIRES (Aéreo •5 dias). Viagem em JUMBO 747. 4 noitesna maravilhosa metrópole portenha, co-nhecendo seus mais lindos recantos, ca-sas noturnas e importante centro comer-ciai. (Operado por OPTAR).

30) CIRCUITO DO CHILE (Rodoviário -31 dias). A mais atraente excursão terres-tre, por 5 países. Conheça todas as atra-ções do tour n.° 3_ e a aventura decruzar os Andes em ônibus (3.800 m). Por-tlllo, Santiago, Viõa dei Mar, Valparafso,Puerto Montl, Lagos Chilenos, Bariloche,Mar dei Plata. Volta via'. B. Aires, Montevi-deo, Punta dei Este e Sul do Brasil.

31) CAMINHO DA ARGENTINA E CHILE(Rodo-aéreo - 20 dias). Buenos Aires, comsuntuosos magazines e casas noturnas.Em ônibus conheceremos Rosário, Córdo-ba.Mendoza, a capital do vinho, as maravi-lhas da Cordilheira dos Andes (3.800 m).Santiago, Vida de Mar, Sul do Chile, LagosAndinos, Bariloche, Vale Encantado, Mardei Plata, com suas praias, cassinos etc.Buenos Aires/Rio por avião.

32) CIRCUITO INTERNACIONAL (Rodo-viário -17 dias). As Cataratas do Iguaçu eAssunção. O Norte argentino e suas clda-des. 4 noites em Buenos Aires, Montevi-deo, Punta dei Este, o litoral Sul do Brasiletc, são atratlvosque compõem este rotei-ro planejado para você.33) CAMINHO DA ARGENTINA E URU-GUAI (Rodo-aéreo 12 dias). Buenos Aires,a grandiosidade da vida noturna, e com-pras. Montevidéo, e suas lindas praias.Punta dei Este, P. Alegre, Torres, Floriano-polis, Camboriú, Vale do Itajai, Blumenau,Curitiba, S. Paulo e Rio.

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34) CAMINHO DEBUENOSAIRESEBARI-LOCHE (Rodo-aéreo - 18 dias). A vibranteBuenos Aires. Bariloche com sua indes-critlvel beleza, Bosques, Lagos eo belissi-mo Vale Encantado. Deserto da Patagô-nla, Bahia Blanca, Mar dei Plata, Uruguai,praiasdo Sul, Vale do Itajai etc.

35) CAMINHO DO PARAGUAI E ARGENTI-NA(Rodo-aéreo-10dias). Londrina, Marin-gá, cidade canção, Cataratas do Iguaçuconsiderada a 7.* maravilha do mundo. La-go Ipacaray, Assunção, Túnel sub-fluvial(3 km de extensão) sobo Rio Paraná, Rosa-rio, Buenos Aires, seus maravilhosos jar-dins e centroscomercials.

36) CAMINHO ANDINO (Rodo-aéreo -16 dias). A moderna Rodovia Castelo Bran-co, Londrina, o espetáculo das Cataratasdo Iguaçu, Lago Ipacaray, Assunção, San-ta Fé, Córdoba, Mendoza, Portlllo, Los Ca-racóles, Santiago e Viria dei Mar. BuenosAires com tempo livre para compras.

37) CAMINHO DA MARAVILHA DOS AN-DES (Rodo-aéreo 14 dias). Buenos Aires, avibrante metrópole platina. Mendoza, ca-pitai do vinho. A travessia terrestre da Cor-dilhelra dos Andes (3.800 m), Portlllo, aexuberante descida de Los Caracoles,Santiago, Vina dei. Mar e Valparaiso. Suldo Chile, destacando-se Puerto Montt. Ba-rlloche, e seupanoramaesfuziante.

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10 a 1° caderno ? sexta-feira, S 5/5/84

JORNAL DO BRASILFundado em 1891

M. F. DO NASCIMENTO BRITO, Diretor PresidenteBERNARD DA COSTA CAMPOS, Diretor WALTER FONTOURA, DiretorJ. A. DO NASCIMENTO BRITO, Vice-Presidente Executivo MAURO GUIMARÃES, Vice-Presidente

J. B. LEMOS, Editor

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Hora de MudarJÁ

se impôs no meio político e parlamentar anecessidade de reduzir a emenda constitucional do

Governo a um mínimo de pontos que guardemafinidade com a preocupação fundamental do mo-mento: a sucessão do General Figueiredo. Seria inútilqualquer esforço que se destinasse a desviar a atençãogeral da sociedade brasileira daquilo que para ela —para cada um de seus integrantes em qualquer escala— passou a ser a aspiração mais íntima e mais forte. Aobstinação com que os Partidos derivam da propostade reforma, como tema autônomo, para se concentra-rem nos aspectos estritamente políticos da criseinstitucional, é mero reflexo de um sentimento ino-cultável em toda a nação.

O Brasil quer mudar, eis tudo em poucas pala-vras. Os brasileiros, sem distinção de nível social oude situação econômica e profissional, estão psicologi-camente exaustos. Não é apenas porque todos — domais humilde empregado ao mais bem-sucedido dosempresários — se acham financeiramente exaustos ouem vias de exaurimento econômico. Desse ponto-de-vista, as variações de impacto da crise da economia seproduzem em níveis abaixo da linha de cansaço quenivela o povo e se espelha em suas representações.

Pergunte-se nas ruas, indague-se nos escritórios,ausculte-se a opinião dos intelectuais e dos homensmais rústicos. A resposta, no tocante ao fundamental,é uma só. É preciso mudar. Urgentemente, é impres-cindível que pelo menos haja alguns sinais de que oatual estado de coisas está sendo encaminhado parauma situação razoavelmente próxima de substituição.Há mais de 20 anos que o sistema de vocaçãoreformadora, inaugurado com o desmoronamento deum Governo sem rumo, oferece ao país o mesmoespetáculo frustrante porque montado com o mesmocenário pobre e com os mesmos homens.

Até certo ponto funcionou como fator mitiganteda mesmice o engenhoso expediente do rodízio dafigura principal. Daí para a frente, até o extremo dotédio a que o Brasil chegou neste fim de mandatoformalmente presidencial, não há como disfarçar amonotonia ante uma platéia que não pode, sequer,entregar-se ao bocejo e ao sono, porque está cansadamas ao mesmo tempo espicaçada em sua dignidade eameaçada de um prolongamento desastroso do pro-cesso de escamoteação daquele mínimo que ela pedeem correspondência com seus interesses imediatos.

Em tal atmosfera, era natural que a proposta dereforma encaminhada ao Congresso pelo Governo

produzisse o efeito principal, senão único, de estimu-lar as representações político-parlamentares a umconfronto de opiniões em torno do tema dominante.O Governo andou bem inspirado quando tomou ainiciativa de propor a reforma. Sem ela, desde queinevitável seria a derrota da Emenda Dante deOliveira, seria maior a decepção do povo que acorre-ra à rua para transformar a bandeira partidária dasdiretas-já em símbolo ou síntese de seus anseios maisfundos de mudança ante uma situação que, ao contra-rio, parece inflada por uma vontade subterrânea decontinuar.

Bem aconselhado quando propôs sua emendaalternativa, mantendo a expectativa da eleição diretapara logo mais, o Governo agirá com igual acerto sevier a reduzi-la aos temas correlatos da sucessão,deixando que suas lideranças no Congresso procedamà seleção dos itens que se mostrem capazes deestimular e não de travar o entendimento que começaa ser feito entre as diferentes correntes parlamentaresmas, paralelamente, se mostra entibiado pelo poten-ciai polêmico de certos aspectos da proposição.

Há duas coisas distintas, que o povo, por instin-to, não confunde. Uma é organizar o Poder, outraexercê-lo. Cada uma delas tem sua hora e seu lugar,até para que de cada uma se faça o melhor relativa-mente aos dois níveis do interesse nacional: o interes-se imediato e o interesse remoto ou permanente. Anação dá sinais muito vivos de que não quer confundiros dois momentos, porque percebe serem diferencia-dos os dois níveis. Trata-se agora de saber, com anitidez possível, quem vai exercer o Poder daqui apouco, quando soar a hora constitucional do oficial-general que o exerce na condição de militar, ao estilomilitar e com missão militar a cumprir. O que o povoquer saber é quem, depois desse ilustre ocupante, vaitomar a Presidência da República e como pretendeusá-la para aliviar a tensão causada pelo cansaçonacional.

Feito isto, abrir-se-á no próximo período fatal-mente a grande e mais alta questão de organizar oPoder, de reorganizar o Estado brasileiro pelo em-preendimento meditado da reforma de sua Constitui-ção. Nesse novo estágio, a atmosfera estará aliviadada carga elétrica que neste instante fulminaria qual-quer tentativa de mudança que não fosse a mudançado que já se tornou impossível tolerar. São duasmudanças a fazer, de maneira que uma não prejudi-que a outra. De outro modo não há muito a esperarsenão a frustração de ambas.

Fora de FocoO

discurso com que o Presidente João Figueiredosaudou o Primeiro-Ministro japonês, em sua

atual visita a Tóquio, teve como tema central odiálogo Norte-Sul. Essa escolha mostra como o Ita-marati, em seu afã terceiromundista, perdeu comple-tamente o senso de oportunidade.

O apelo que o Presidente João Figueiredo dirigiuà Assembléia Geral da ONU, no ano passado,realizou-se no momento acertado, a julgar pela reper-cussão que veio a alcançar. O chamamento no sentidode que o mundo desenvolvido se dispusesse a mani-festar a necessária compreensão diante das dificulda-des das nações pobres ou em desenvolvimento efeti-vou-se no foro próprio. Na ONU têm assento repre-sentantes de todos os povos, compreendendo grandese pequenos. Pela escolha do local e do momento, aproposta perdia o conteúdo de confronto que de certaforma lhe é inerente.

Entretanto, quando o Itamarati alardeia a mes-ma tese nas assembléias terceiromundistas, o fazdeliberadamente a título de profissão de fé anti-americana. Como se trata de receber aplausos ejustificar uma retórica que dá lugar sobretudo apasseios turísticos, sem maiores conseqüências, nãotem maior gravidade além de revelar a completadescoordenação com que o país atua em matéria depolítica externa.

Fazê-lo entretanto junto ao Japão, no curso deuma visita mais ou menos inócua de comitiva oficialem fim de governo, corresponde à mais completa faltade tato. O Japão é um parceiro fundamental doprojeto brasileiro de desenvolvimento. Muitos deseus filhos dele participam diretamente, prestando-nos valiosa contribuição desde os projetos de moder-nização da agricultura a indústrias sofisticadas. Osjaponeses não têm sequer se furtado a dar suacontribuição quando impomos aos seus investidores acondição de acionistas minoritários. Do ângulo dointeresse dominante, a ênfase teria que recair nabilateralidade do entendimento.

No que respeita à colaboração no âmbito dapolítica exterior, que de modo geral sempre figura noscomunicados resultantes dos encontros de represen-tantes de duas nações amigas, cumpria ao Itamaratiter sentido da nuança, partindo do reconhecimento da;condição de grande potência da nação visitada. E ápolítica japonesa, de modo deliberado ou não, tan-gencia justamente o confronto que se tornou na razãode ser do Itamarati. O Japão busca alianças sólidascom o mundo ocidental e simultaneamente com osvizinhos, a começar da China, mas também com oOriente Médio e com a América do Sul.

A viagem não tinha certamente razões maiores,mas também não havia motivos para empenhar-se emtransformá-la num fiasco.

Romper o CercoO

Governo federal adotou a única atitude possíveldiante da forma intempestiva como tem se

conduzido o professorado das universidades federaisorganizadas como autarquias, ao recusar a duplicida-de de benefícios que pleiteia. Os professores sãofuncionários públicos e como tais não podem preten-der uma situação de excepcionalidade. Persiste, écerto, disparidade de remuneração em relação aosque integram as universidades estruturadas comofundações. No presente exercício, o Parlamento jáaprovou uma lei aproximando as duas instituições noque respeita ao modo de compor os órgãos dirigentes.O passo seguinte deverá consistir na padronização doscargos da carreira docente, com níveis equivalentesde remuneração, que o Ministério da Educaçãocompromete-se a pleitear junto ao Legislativo.

Quando a lei proíbe o funcionalismo de fazergreve tem em vista a circunstância de que sua eclosãocria situações insanáveis. No caso das universidades,os professores estão levando à perda do semestreletivo. Deve o Governo fechar os olhos ao fato? Oucumpre aplicar a lei e puni-los?

É estarrecedora a situação de passividade damaioria, silenciosa das universidades federais. Nin-guém duvida que a sua remuneração salarial venhasendo aviltada diante do processo inflacionário. Masnão será nenhum absurdo afirmar-se que tambémdecorre do desprestígio a que tem sido levada acorporação perante a opinião pública. Desde a aber-tura, "o

professorado superior faz invariavelmenteuma greve anual. De sorte que o movimento presentenão deixa de soar como simples pretexto para reduzirsua periodicidade, tornando-a semestral.

O grevismo e a acelerada redução da qualidadede ensino nas universidades oficiais impõem que otema seja repensado com seriedade. As universidadesfederais têm hoje mais de 300 mil alunos e cerca de 45mil professores, custando uma fortuna aos cofrespúblicos. Justifica-se esse gigantismo, se os própriosbeneficiários, professores e alunos, não valorizam osacrifício que a Nação faz para mantê-los? Não seriamelhor reduzi-los a uns quantos centros em que oelemento norteador consistisse na busca da exce-lência?

As funções normais do ensino superior são hojerealizadas por estabelecimentos privados, muitos dosquais preservaram tamanhos adequados e formam amão-de-obra especializada requerida pelo país. Há,por outro lado, excesso de oferta de profissionais emrelação à demanda. Ao mesmo tempo, há muitosclaros que precisariam ser preenchidos, como oscursos humanísticos, a universidade regional e ospróprios centros de excelência em áreas determinadasdo saber. Como as universidades federais tornaram-seinviáveis e inadministráveis, parece ser chegado omomento de reformulá-las de todo. É preciso quebraro círculo vicioso do grevismo com uma propostaaudaciosa, capaz de interessar à maioria do mundoacadêmico. O ponto de partida seria o reconhecimen-to da virtual perda de função da universidade oficial,perdida que está no círculo de ferro da formaçãoprofissional, das greves despropositadas, da badernaestudantil e da crise de Autoridade. Quem se dispusera romper esse círculo, abrindo uma nova perspectivapara a formação de nossas elites, encontrará respaldona opinião.

— .ii. , ,_._, , ,._—

CARTASDefesa de Deputado

Em sua edição dc domingo, 20 docorrente mes, esse jornal, à página 2, sobo título Deputado acusa e é acusado, jpublica noticiário sobre a sessão realizada .pelo Congresso Nacional na tarde desexta-feira, dia 18.

Como nosso nome está citado noaludido texto e as informações prestadaspelo repórter que cobria a sessão nãocorrespondem, em absoluto, à verdadedos fatos, permito-me, no irrenunciáveldireito de defesa, a esclarecer: I) emmomento algum o deputado WalmorGiavarina falou sobre irregularidades quepudessem ter sido praticadas nas 'duasadministrações do ex-Governador NeyBraga, denúncias essas que nós teríamosouvido em silêncio: 2) o mesmo parla-mentar não pediu quaisquer outras expli-cações sobre as gestões daquele inatacá-vel homem público que tantos benefíciosprestou ao Paraná, como Prefeito deCuritiba, Deputado Federal, duas vezesGovernador, Senador e Ministro da Edu-cação. Oscar Alves, Deputado Federal —Brasília (DF).

Sinal demorado

(...) O Detran já há nove meses deposse de uma reivindicação de moradorese comerciantes do Catete, não se decideem mandar instalar o sinal solicitado paraa esquina da rua do Catete com rua PedroAmérico, palco de inúmeros acidentes eatropelamentos. O curioso é que o abai-xo-assinado, firmado por moradores ecomerciantes, foi encaminhado ao De-parlamento de Trânsito através de ofíciodo Delegado da Nona Delegacia Policial,também interessado na colocação do si-nal luminoso. O expediente referenciadofoi encaminhado ao Detran em 24 deagosto de 1983 e até a presente data nãofoi colocado o sinal como não há respostaao ofício supra mencionado. A expectati-va é grande quanto ao próximo evento:atropelamento ou colisão? GuilhermeChermont de Miranda — Rio de Janeiro.

Produtividade

Colégio comercial

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(...) O quadro funcional da categoriade agente administrativo (...), emboraparticipando dos procedimentos fiscais,nunca recebeu adicionais de produtivida-de concedidos aos seus colegas fiscais detributos federais e controladores da arre-cadação federal. Em decorrência disso,recorreu ao seu Departamento de Pessoalo pagamento desse benefício, no quejamais foi atendido. (...)

Os agentes administrativos da ReceitaFederal são de fato e de direito membrosnatos do TAT (Técnico de AtividadesTributárias), integrantes, portanto, deseus quadros, independente, é claro, dequalquer exigência. Graças a Deus, atéhoje, no Brasil nenhum... servidor, paraganhar adicionais de produtividade, foiobrigado a enfrentar qualquer tipo deprova seletiva. Portanto, não será oDASP o primeiro a cometer semelhanteaberração jurídica.

A mudança da sigla de AG. Adm.,para TAT, em nada trará vantagem aesses servidores, nem pecuniária e nemtampouco ascensional.

Essa gloriosa classe que representa agrande maioria dos funcionários da Re-ceita Federal espera a sua integraçãoautomática, como é de direito, nos qua-dros do recém-criado TAT, sem nenhu-ma exigência.

A revisão da IN. n» 145, de 04/06/83,se faz imperiosa para corrigir semelhanteabsurdo, como o de submeter a provaseletiva para continuar esses funcionáriosa fazer o mesmo serviço que há décadasvêm fazendo e, o pior, sem nenhumavantagem pecuniária. José Alfredo Euge-nio de Souza — Rio de Janeiro.

É de lamentar que colégios encober-tos sobre mantos de religião utilizem aeducação para atingir fins comerciais. Nodia 3/5/84 minha filha, Ana Isabel Bran-dão Maldonado, matriculada no CentroEducacional Nossa Senhora Aparecida,na Rua Faustino Lins n" 898, Anchieta,Rio de Janeiro, dirigido por irmãs decaridade, sofreu um acidente no play-ground do colégio, na hora do recreio,por volta das 15h e nem a professora,nem a direção do colégio procuraramchamar os responsáveis pela criança parasocorrê-la, já que lá náo havia ninguémcom bom senso para isso.

Somente por volta das 18h a criançachegou em casa levada pela senhora quedirige a condução particular, que nadatem a ver com o colégio, e que eu pudelevá-la a uma clínica particular ondelevou três pontos na cabeça correndotoda despesa por minha conta.

No dia 7/5 compareci ao colégio paracancelar a matricula e pedir a devoluçãoda taxa de material que havia pago e atéentão ninguém havia aparecido em minharesidência para saber o estado da criança.O colégio custa CrS 8 mil 500 por mês,para o jardim de infância, pago adiantadoaté q dia 10 de cada mês, com multa de10% para quem não cumprir a exigência,o que contraria ordens da própria Secre-taria Estadual de Educação. É cobradauma taxa de CrS 15 mil para materialalém de exigir vários uniformes da mes-ma criança.

Durante todo o ano há festas, ondetudo é pedido aos responsáveis que aindatêm que comprar mesas e ingressos paraas festas. As diretoras conhecidas comoIrmã Maria e Irmã Alzira tiveram acoragem de perguntar-me se eu estavacom o carne quitado, na hora de cancelara matrícula.

Infelizmente em nosso querido Brasilesses fatos ocorrem diariamente pois nãohá punição nem repressão pelos órgãoscompetentes e muitas irmãs Maria e Alzi-ra devem viver por aí faturando alto emnome de Deus. Selma Andrade Brandão— Rio de Janeiro.

Tecnocracia & direitoImpossibilitado de comparecer à au-

diência de uma cliente perante o Juízo deMangaratiba, em face de ter outra namesma data na T Vara Federal na cidadedo Rio de Janeiro, decidi enviar carta aoJuízo daquela Comarca, solicitando oadiamento da referida audiência.

Ao dirigir-me dia 21/5 à agência daEBCT em Vila Isabel, porém, fui infor-mado pela servidora de que a carta paraser enviada via Serca (entrega rápida)teria de ser aberta para ser verificado oconteúdo!... ;

Debalde forfam as minhas pondera-ções, até com a chefe da sobredita agên-cia da EBCT, esclarecendo que se tratavaapenas de uma petição em decorrência deuma intimação judicial, as quais, mesmoassim, negaram-se a remeter a missiva.

Vê-se, portanto, que as regras dostecnocratas continuam prevalecendo,embora in casu estabeleça o Código Civil(1) que a afirmação da parte goza dapresunção de veracidade, até prova emcontrário (cujo princípio foi recentemen-te reiterado por decreto presidencial,originário do Ministro da Desburocrati-zação), malgrado a Constituição Federal(2) garanta o sigilo da correspondência,e, máxime dispondo o Código de Proces-so Civil (3) que o processo corre emsegredo de Justiça. Até quando? Francis-co Flori Neto — Rio de Janeiro.

A vida e a paz

O suicídio do escritor Pedro Navamexeu com muita gente e o JB publicouaos 18/5/84, carta do senhor WanderleyCorreia de Melo que afirma haver con-versado com amigos bem-sucedidos navida, os quais informaram já haver pensa-do pelo menos uma vez em destruir seuspróprios corpos. Há os que consideram aautodestruição um ato de coragem, ou-tros, de covardia. Judas Iscariotes suici-dou-se mas Teotònio Vilela lutou até ofim. Qual dos dois exemplos melhordignifica o homem? O missivista fala cmnuvens negras sobre a nação brasileira.

alicerçado no sangue, no ódio, na corrup-ção, no jogo oficial e oficioso, na tortura,nas bombas terroristas acobertadas, nocarreirismo, no enriquecimento ilícito, namentira, na imoralidade expressa na por-nografia comercializada, nos motéis ondeas "amizades coloridas" (novo nome dáprostituição) vêm destruindo lares, noindividualismo, no egoísmo, na irrespon-sabilidade total, na morte do pobre àfome e sempre punido e na glorificaçãode ricos corruptos, traficantes, contra-ventores e sempre impunes?

Estamos ou não colhendo agora? Ti-vemos coragem para plantar, tenhamoscoragem agora para colher. As nossasmazelas são o resultado dos nossos errose pecados. Oue fraqueza é esta que sóaceita a bonança e foge apavorado àaproximação da tempestade? Que aceitaa juventude e foge apavorado à velhice?

Lembremo-nos de que não fomos nósque nos fizemos a nós próprios e por issonão cabe a declaração de um pobrecoitado amigo do Pedro Nava quandoafirmou que este "tinha a morte dentrode si e que tinha o direito de fazer o queifez".

Jesus veio ao mundo para nos dar vidae vida abundante. Os que O conhecemtêm dentro de si a vida e a paz que excedetodo entendimento. "Errais não conhe-cendo as Escrituras" diz o Oráculo deDeus (A Bíblia). "Ama o próximo comoa ti mesmo". (...) Pobre homem! Tantasabedoria humana e quanta ignorânciadas coisas de Deus. Não é por acaso queDeus diz: "porque a sabedoria destemundo é loucura diante de Deus; por-quanto está escrito: Ele apanha os sábiosna própria astúcia deles. O Senhor co-nhece os pensamentos dos sábios, quesão pensamentos vãos" (I Co 3.19-20).

Convém conhecer a Bíblia pois "cadaum responderá por seus atos diante deDeus" e "errais não conhecendo as Escri-turas". Jesus disse: "sem Mim nada po-deis fazer". Convém conhecê-LO! QueDeus tenha misericórdia de nós! JoãoEdson de Alencar — Rio de Janeiro.

<^=P

Porventura nunca ouvimos dizer quequem planta ventos colhe tempestades?Que colhemos o que plantamos? Porven-tura não plantamos um sistema social

Descoberta de NavaO memorialista Pedro Nava foi en-

contrado morto, ao lado de uma árvore,na Glória, cerca de duzentos metros desua casa. Recentemente descobri PedroNava e o incluí na pilha de livros queestou tentando ler, com a desordem desempre, alternando a leitura, na busca dedevorar, metabolizando, tanta coisa inte-ressante publicada, nestes dias.

O laudo da necrópsia indica suicídio.De Pedro Nava, 80 anos bem vividos,

diz-se que amava a vida. Em pregaçãoaos jovens declarou, certa vez, que oimportante era viver. A carreira médica— acrescentava com seu humor crítico einteligente —era uma espécie de camisa-de-força de gesso, que o seu exercentevestia por toda a vida profissional, repri-mindo a própria expressão do ser.

Dizia-se deslumbrado com a juventu-de atual, não submetida, segundo ele, àsseveras repressões que incidiram sobre asua geração.

Sempre entendi o suicídio como umato insano, pois só uma insuperável an-gústia daria ao homem coragem suficien-te para se aulo-exterminar.

No caso Nava, penso que tal nãoocorreu. Estava lúcido e tranqüilo, nodizer dos que com ele conviviam. Nãoteria sido um caso de suicídio consciente?Uma lúcida avaliação de que estava nahora de partir, uma espécie de recibo dequitação passado ao Lá de Cima?

Espero que sim. Com disse, só hápouco tempo resolvi ler Pedro Nava,atraída pelas; suas entrevistas, declara-ções em rádios, jornais e revistas. Náovou tentar entender o ato extremo domédico-escritor que parece náo ser igualaos demais suicídios. Tem que ser dife-rente! Re.jane Gropo — psicóloga clínica ediretora técnica da Sociedade Pestalozzide Cabo Frio (RJ).

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parle entre as quetiverem assinatura, nome completo e legi-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

CorreçãoO JORNAL DO BRASIL errou, na ediçãode ontem, na-página 2, na reportagemUlysses impede expulsão de Jacob Lopesdo PMDB. Onde se lê "Goldman acusou-o (Cardoso Alves) de ter sido o articula-dor, juntamente com os Deputados Os-waldo Lima Filho (PE) e João Agripino(PB)", leia-se: "Goldman acusou-o, jun-tamente com os Deputados Oswaldo LimaFilho (PE) c Joào Agripino (PB), de tersido o articulador".

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JORNAL DO BRASIL OPINIÃO sexta-feira, 25/5/84 ? Io oaderno a 11

A caminho da luz no rumo da disputa

Coisas da política

DEPOIScIcum período

em que as intransi-gencias pareciam superar aspossibilidades de conver-gência, o panorama políticobrasileiro caminha na dire-çáo da luz das definições.E, pelo menos, o queameaça emergir das notí-cias de Brasília e Belo Ho-rizonte ontem.

Em Belo Horizonte, os dirigentes do PMDB doNordeste lançaram a candidatura do Governador de MinasGerais, Tancredo Neves, pelo processo direto. Este é odesfecho natural de uma caminhada longa e com algunstropeços, mas iniciada de forma firme e com disposição.

O apoio dos dirigentes nordestinos ao agora "presi-

denciávcl" do PMDB não surgiu do acaso, mas de umprocesso de amadurecimento do Partido mais volumoso e,por isso mesmo, mais dividido da Oposição. Tal processoteve a ajuda de pelo menos um fato político ponderável natrincheira oposta: a reunião dos Governadores da Sudeneem fins de abril, em que Tancredo Neves foi consideradopor vários líderes pedessistas nordestinos o grande símbolodo diálogo e da conciliação nacional.

Quando o Governador de São Paulo, Franco Monto-ro, nomeou como seu secretário mais forte, uma espécie de

primeiro-ministro, o presidente do ex-PP no Estado, Rober-to Gusmão, ficou evidente que as resistências ao nome deTancredo, como o do consenso das oposições para asucessão de Figueiredo, começavam a ser solapadas funda-mentalmente. A homenagem pública dos Governadorespedessistas do Nordeste foi uma seqüência natural do quenos bastidores já se havia configurado: a possibilidadeconcreta de uma aliança política mineira, em que o Vice-Presidente da República, com poucas possibilidades devencer a convenção de seu partido, transferiria para ocandidato oposicionista os votos do grupo que acompanhasua liderança, os mesmos que fizeram a Emenda Dante deOliveira aproximar-se perigosamente da aprovação, a 25 deabril.

Evidentemente, este não é um processo fácil. Opróprio Tancredo já advertiu, lá em Minas, que ambos —ele mesmo e seu antecessor, Aureliano Chaves — sãohomens de estruturas partidárias e, portanto, não desfrutamdo privilégio da decisão solitária. Divergências antigas,temperadas no molho da democracia de 45 (UDN versusPSD), podem ainda estar presentes, mas as atitudes de um ede outro líder mineiro deixam clara a recíproca intenção deuma aproximação concreta que, mais dia menos dia, podeser fundida em aliança.

Ainda sentindo a tepidez das brasas da emoção cívicanacional da campanha pelas eleições diretas, o PMDB não

se dispõe a um pronunciamento público para valer, admitiu-do sua participação no processo sucessório, mesmo que cienão receba a legitimação do voto popular. O gesto deUlysses Guimarães, Presidente do Partido e principal obstá-culo a uma eventual candidatura indireta do Governadormineiro, ao recomendar que os parlamentares do partidonão assinem documentos e manifestações públicas contra oColégio Eleitoral, contudo, deixa pelo caminho claros sinaisde que a direção nacional do maior partido oposicionistaaceita a tese realista de que é possível disputar e ganhar aeleição indireta e tolice agarrar-se de forma irracional aoque muito pouco provavelmente virá a acontecer —diretas

já, neste ano da graça orwelliana de 1984.

Lançado ontem pelos nordestinos candidato à Presi-dência pelas diretas, fatalmente Tancredo sê-lo-á na disputaindireta do Colégio Eleitoral. Lá, espera o PMDB, pelomenos na visão consensual de sua atual direção, encontrarum PDS fraturado, incapaz de segurar o candidato quevencer a convenção de setembro — o Deputado PauloMaluf ou o Ministro Mário Andreazza. Evidentemente, oGovernador de Minas não se prestará a uma aventurapolítica de abandonar o Palácio da Liberdade se náo estivermuito bem definida a possibilidade de derrotar o Governono terreno minado do Colégio Eleitoral.

A decisão do PMDB, que ainda não foi tomada, masparece a mais provável, de participar do Colégio Eleitoral

com um candidato com possibilidade de vitória, lança umaluz sobre o caminho tortuoso da negociação política que oPlanalto quer fazer, mas não sabe bem como fazer. Eleito,por exemplo, Paulo Maluf candidato do PDS à Presidênciapela convenção do Partido (e esta hipótese deve seradmitida, também por ser das mais prováveis) passará a sero candidato do Governo à sucessão e terá na disputa com aOposição senão a legitimação do voto direto pelo menos alegitimidade dc um confronto político com possibilidadesreais de vitória para qualquer um dos dois lados.

Evidentemente tais fatos não surgirão à luz com tantaclareza e objetividade, mesmo porque, em política, valem asintenções e não as declarações. Se assim progredirem os •eventos — e nada há para que se possa crer em reviravoltasmais drásticas —, Tancredo Neves e Paulo Maluf ou MárioAndreazza disputarão a Presidência da República no Cole-gio Eleitoral. E, como bem define a sabedoria popularpessedista, chorará menos quem mais puder. As lágrimasdos derrotados, de qualquer forma, poderáo servir de alertapara os vitoriosos que, sejam quais forem, enfrentarão adureza incomum de uma crise de insatisfação política,agravada pela crônica insatisfação econômica do povobrasileiro.

JOSÉ NÊUMANNE PINTOSecretário da Redação do JORNAL DO BRASIL

O risco do marxismoAFIRMA

com muita razão o filósofo italiano BatistaMondin: "Não há dúvida que, seja política, seja

culturalmente, hoje o marxismo representa para o cristianis-mo um dos desafios mais graves e perigosos de todos ostempos..."

Por quê? Primeiro, porque é uma força cultural nomundo atual, empregada para o domínio das consciências ea conquista do poder. Mas um universo cultural contrário àfé cristã.

De fato, a linguagem marxista não só faz parte dalinguagem corrente como seu conteúdo é aceito acriticamen-te pela sociedade. O monótono jargão marxista com asidéias por ele veiculadas é respirado nos meios universitá-rios, intelectuais e operários, bem como em determinadasáreas pastorais. As categorias marxistas, com corretivos ounão, são utilizadas na história, na economia, na sociologia,na reflexão teológica e, por vezes, na prática pastoral. Aovocabulário marxista difuso corresponde uma intensa im-pregnação do pensamento marxista.

Mas, quando o modo dever, pensar e agir é inspiradona concepção materialista do homem, da sociedade e dahistória, para a qual o papel principal é atribuído à dimensãoeconômica, termina-se por negar ou minimizar o fatorespiritual e religioso na formação do homem, na construçãoda sociedade e na explicação da história. E se tornainadmissível a intervenção de Deus na história humana e aprópria dimensão espiritual da vida perde sua autonomia,porque é tida como inteiramente tributária da realidadeeconômica.

A ameaça maior do marxismo está na contaminação davisão e da prática cristãs por uma mentalidade materialista e

Ciro\\BBaWBB*_*> < /»' i _E__S- VhitSS-U-i K!^"V»!iv\<!m ^H __r//iil.^W%___^_^__.v:n'_'ikV«V-:lií_K«H-l_wB_M-^^^!

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ateia. Contaminação que se torna mais insidiosa por ser omarxismo uma forma secularizada da religião, do antigomessianismo judaico ou cristão, como observa De Lubac.

Na verdade, "a fé ateísta do marxismo", segundo aexpressão de Maritain, retoma num quadro de referênciamaterialista e ateu os dogmas essenciais do cristianismo,como a encarnação, o pecado original e a redenção.

A encarnação na visão marxista é a concepção matéria-lista da história, segundo a qual a sociedade, a religião, apolítica, a arte, a-consciência humana... se explicam pelasrelações de produção. A realidade econômica é o fatorfundamental, chave de compreensão de tudo.

O pecado original é a alienação econômica, cuja raizestá na posse individual dos bens de produção. O pecadonão estaria assim no coração do homem, mas primeiramentenas estruturas da sociedade.

A redenção é traduzida num projeto puramente hori-zontal: a libertação da opressão econômica da classe oprimi-da, o papel redentor cabendo ao proletariado. O homem setorna seu próprio salvador. O instrumento de libertação é aluta de classes, sacralizada, com uma finalidade escatológi-ca, porque anuncia um futuro sem opressão.

O marxismo atrai mais por sua mística pseudo-religiosaque pelos pretensos instrumentos científicos de análise e detransformação da sociedade propostos por ele. Sem estamística não seria capaz de mobilizar as massas e colocá-lasao serviço da revolução. Por isso, o teórico marxista,Lunatcharski, afirmou que a mística religiosa é um comple-mento necessário ao socialismo científico.

Daí que o marxismo é envolvente. Esta religião ateia,que deifica as potencialidades humanas, absorve o homem

todo. Escreve Mons. Elchinger: "Quando se vive no am-biente anticristão do marxismo, este penetra pouco a poucono espírito e na consciência do cristão: torna-se o que se vivee se termina por pensar como se age".

Quem quiser ser fiel ao Evangelho tem de necessária-mente recusar o pensamento marxista. Mesmo os elementosválidos que nele há estão inseridos num contexto inconciliá-vel com a fé cristã. Pois não se pode

"ignorar a importânciaenorme que revestem também em Marx os pressupostosfilosóficos e metafísicos..." (Mondin).

O marxismo é ainda sedutor para muitos porqueadvoga causas que são cristãs, como a defesa da dignidadeda pessoa e de seus direitos, a fraternidade e a justiça social,mas causas referidas a um sistema de coordenadas no qualnão há lugar para o transcendente e o sobrenatural.

Há semelhança de posições e linguagem, mas divergên-cia radical nas motivações, nos meios e no conteúdo dasidéias. Essas são razões por que o marxismo representa umdesafio mortal para a fé cristã e para a humanidade. Suavisão seduz primeiro as consciências. Depois, as envolve.Por fim, as domina. E passam elas a se mover numaperspectiva do homem, da sociedade e da história, baseadano primado absoluto das estruturas econômicas, cuja conse-qüência inevitável é uma visão materialista e ateia, radical-mente incompatível com a mensagem evangélica. Ignoraresse risco é um suicídio para a fé cristã e para a própriahumanidade.

DOM JOSÉ FREIRE FALCÃOArcebispo de Brasília, membro do Secretariado Romano para

a União dos Cristãos.

índices de desempregoaumentam preocupação — II

RAYMOND Barre, ex-Primeiro-Mi-

nistro da França, divergiu de JamesTobin, Prêmio Nobel de Economia, quefez parte do Conselho de AssessoresEconômicos do Presidente John F. Ken-nedy, dando maior ênfase ao desempregoestrutural, isto é, o desemprego devido amudanças na economia que tornam maisdifícil a absorção de trabalhadores jovense não qualificados. Mas os membros dopainel concordaram em que o alto índicede desemprego entre os jovens estáameaçando romper o tecido social naEuropa.

Tobin atribui a elevação mundial dodesemprego à morosidade do desenvolvi-mento desde o primeiro choque do petró-leo de 1973-74, acompanhado pelo queele chama a "depressão de 1979-83".

Ele vê paralelos perturbadores entre'o momento atual e a Grande Depressão,particularmente a tendência dos governose bancos centrais de evitarem "medidas

ativas para criar empregos, em favor de'políticas fiscais e financeiras austeras,destinadas a conquistar a confiança debanqueiros e financistas internacionais."

Essas políticas, diz ele, agravaram odesemprego e, afinal, não conseguiram

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equilibrar os orçamentos, proteger asparidades da moeda, ou impedir que osbancos se exponham "a cair como peçasde dominó".

Tobin classifica de "politicamente ar-riscadas" as prescrições austeras do Fun-do Monetário Internacional em muitospaíses amigos do Ocidente.

Democrata liberal, ele acha que so-mente o Governo conservador de Reagantem seguido políticas adequadamente ex-pansivas para combater o aumento do

desemprego. "Por pura casualidade", diz

ele "o Governo executou uma políticafiscal anti-recessão bem cronometrada,nos moldes clássicos keinesianos, com-plementar à mudança contracíclica dapolítica monetária de fins de 82", quandoo FED agiu para socorrer a economia deum agravamento do desemprego. MasTobin acha que, com a recuperação, oorçamento do Governo cresceu demais.

A conferência econômica de cúpulade dirigentes orientais a realizar-se emLondres, agora em junho, representa,como definiu Hormat, "mais uma opor-tunidade de abordar o problema empregoe a questão mais ampla da segurança emanutenção da recuperação econômica".

Mas o temor da inflação irá triunfarsobre a necessidade de um crescimentomais sólido para reduzir o desempregoe salvar a abalada economia mundial?As possibilidades são de que a austerida-de prevalecerá em Londres — na ausên-cia da percepção de um perigo claro eimediato.

LEONARD SILKThe New York Times

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JÁ NAS BANCAS.

12 D Io caderno ? sexta-feira, S5/5/84 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

Plantadores peruanosfazem greve de fomepor aumento da coca

Uma — Sessenta trabalhadores rurais, produtores de coca,invadiram a catedral de São Pedro, na cidade de Cuzco, a I mil165 quilômetros da capital, e se declararam em greve de fomepara pressionar o Governo do Presidente Fernando BelaundeTerry a aumentar o preço da coca de 7,3 dólares para 21,9dólares a arroba (11,5 quilos).

O movimento dos coealeros começou na terça-feira e contacom a adesão de 15 mil trabalhadores rurais. A coca por elesproduzida, sob controle governamental, é destinada à produçãode remédios e refrigerantes. Entre outras medidas de força, elesameaçam vender sua coca aos narcotraficantes.

23 pontosOs 15 mil trabalhadores rurais vieram do vale dc La

Convención, a 20(1 quilômetros a Noroeste de Cuzco. Numapetição de 23 pontos, pedem a derrubada de um decreto doGoverno que dispõe sobre a substituição gradativa do cultivo dacoca em La Convención por outros produtos, principalmentealimentícios.

Uma delegação indicada pelo Governo, encabeçada pelovice-presidente da Comissão de Orçamento do Congresso,Deputado Gilberto Muniz, dirigiu-se a Cuzco para conversarcom representantes dos trabalhadores rurais. O Ministro doInterior, Luís Percovich, disse que o Peru necessita de ummáximo de 12 mil hectares de cultivo de coca para atender suasnecessidades de consumo interno e exportação, mas que tematualmente mais de 60 mil hectares.

A Empresa Nacional da Coca (Enaco) informa que só 14mil toneladas de coca são mastigadas por uns 2 milhões dehabitantes do campo para atenuar afome e o cansaço, e 500toneladas são destinadas a uso industrial. As restantes 35 mil500 toneladas seriam utilizadas por traficantes de cocaíca.

Barbados virou basede narcotraficantes

Bridgetown, Barbados — Barbados, ilha turística doCaribe, transformou-se em base do tráfico de cocaína prove-niente da América do Sul, afirmou o chefe de polícia deBarbados, Charles Lunn, num informe à 5a Conferência Cen-tro-americana e do Caribe da Interpol.

Disse Lunn que os narcotraficantes sul-americanos queoperavam em Miami e nas Bahamas deslocaram suas operaçõespara Barbados em 1982. Desde então, o tráfico da cocaínacresceu significativamente em Barbados.

Pessoas em fériasBarbados é usada como ponto de transferência da cocaína

vinda da Bolívia, Colômbia e Peru. No ano passado, carrega-mentos ilícitos em vôos iniciados em Barbados foram intercep-tados em aeroportos da Inglaterra, Holanda, Bélgica, França,Suíça, Curaçao, Bonaire e Trinidad.

Lunn disse que os traficantes recrutam correios (transpor-tadores) entre pessoas em férias, empregados de companhiasaéreas e outros que visitam Barbados com freqüência, incluindoos próprios habitantes da ilha:

— Temos motivos para acreditar que pessoas desfrutandode certos privilégios por suas funções, estudantes, atletas edirigentes esportivos, foram usados pelo tráfico da droga dentroe fora de Barbados.

Os traficantes mantêm operações que incluem bancos eoutros negócios legítimos no Caribe. Hoje em dia é possível,segundo Lunn, comprar drogas em hotéis de Barbados, restau-rantes e praias. O Procurador-Geral de Barbados, Billie Miller,disse na Conferência que seu país tem a firme intenção de coibiratjvidades ilegais como depósitos de bancos de ultramar paralavar dinheiro ilícito.

Câmara dos EUA dá ajuda a El 4*™*"*° ™ulaSalvador mas não a

Washington — A Câmara dos EstadosUnidos rejeitou, por 241 a 177 votos, opedido governamental de 21 milhões dedólares em ajuda extra para os rebeldesanti-sandinistas, mas aprovou, por 267 a154 votos, uma ajuda militar adicional de61 milhões 700 mil dólares para El Salva-dor. As duas propostas haviam sido apro-vadas pelo Senado, de maioria republi-cana.

A aprovação da ajuda suplementarpara El Salvador representou uma viradana posição da Câmara, controlada pelosdemocratas. A visita de quatro dias aWashington do novo Presidente salvado-renho, Napoleón Duarte, e a condenaçãode cinco membros da Guarda NacionalSalvadorenha pelo assassínio, em dezem-bro de 1980, de quatro religiosas america-nas, foram decisivos para essa mudança.

EsquadrõesEm sua visita, que terminou quarta-

ERIC NURSEAP

Ferrovias param na FrançaParis — O serviço de ferrovias parou em quase toda a

França devido a uma greve de 48 horas decretada por quatrosindicatos. Os ferroviários querem que a redução do tempo detrabalho (a semana de trabalho diminuiu de 38 horas para 35horas) se traduza em dias suplementares de descanso, mas aCompanhia Ferroviária quer repartir a redução pelos dias dasemana. Dos 251 mil ferroviários franceses, 75% não trabalha-ram. Menos de um trem em cada quatro funcionou durante odia. Houve gigantescos engarrafamentos nas rotas de acesso aParis, mas o metrô opera normalmente.

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BANCO CENTRAL DO BRASIL

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃODEPARTAMENTO REGIONAL

DEBELEMCOMUNICADO DEBEL N? 84/02

O BANCO CENTRAL DO BRASIL comunicaque fará realizar a CONCORRÊNCIA DEBELN9 84/01, cujo EDITAL assim se resume:OBJETO: venda, isoladamente, dos imóveis a-

baixo indicados, no estado em que se encon-tram e de acordo com a documentação perti-nente em poder do Banco.1, Imóvel composto de 05 (cinco) lotes de ter-

ra, situado à margem direita do Rio Xingu,próximo a Serra dos Gradaus, no Distritode São Félix do Xingu, no Estado do Pará.Área: 22.686,2 ha.Avaliação: 29.113,6876 Obrigações Reajus-táveis do Tesouro Nacional - ORTN.

2. Chácara localizada na Estrada Torquato Ta-pajós, em Manaus, no Estado do AmazonasÁrea: 198.000,00 m2Avaliação: 8.469,9964 Obrigações Reajus-táveis do Tesouro Nacional — ORTN

DOCUMENTAÇÃO E PROPOSTAS: serão rece-bidas no dia 29.06.84, às 1000 horas, na Av.Presidente Vargas, 119, em Belém (PA).

CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: serão admi-tidas a participar da concorrência pessoas físi-cas ou jurídicas que satisfaçam ás exigênciasdo Edital.

CONDIÇÕES DE VENDA: os imóveis serão ven-didos a vista ou a prazo de até 5 (cinco) anos,observadas as seguintes condições:a) Entrada de, no mínimo, 30% (trinta por

cento) do valor atualizado da proposta;b) Saldo pagável no máximo em até 60 (ses-

senta) prestações mensais, iguais e sucessi-vas, acrescidas de juros de 6% (seis por cen-to) ao ano, pelo sistema de Tabela Price,com correção monetária do saldo devedor,trimestralmente.

JULGAMENTO DAS PROPOSTAS: será conside-rada vencedora a proposta de melhor preço aci-ma da avaliação do imóvel pretendido, para pa-gamento a vista, ou, caso não haja oferta paraaquisição a vista, a que apresentar melhor pre-ço acima da avaliação apurado segundo as con-dições mais vantajosas oferecidas quanto à en-trada e/ou ao prazo de pagamento do saldodevedor.

INFORMAÇÕES E CÓPIA DO EDITAL: de se-gunda a sexta-feira, das 10:00 às 1200 e das14:30 às 16:30 horas, no endereço acimamencionado.

Belém (PA), 25 de maio de 1984.COMISSÃO DE LICITAÇÕES

feira, Napoléon Duarte prometeu acabarcom os Esquadrões da Morte, de ultradi-reita, e destituir os militares ligados a eles.Duarte fez um apelo à Câmara pela apro-vação da ajuda extra, mas alguns demo-cratas da ala liberal se mantiveram irredu-tíveis.

— Duarte é de primeira classe, maspergunto-me se a estratégia que essesdólares vão apoiar é a política correta —disse David Obey, que votou contra aemenda.

No debate anterior às duas votações,o líder da Câmara, Thomas Tip 0'Neiii,chamou os rebeldes anti-sandinistas de"vagabundos, assassinos, violadores demulheres" e rejeitou também uma pro-posta conciliatória que previa a dotaçãode 2 milhões de dólares para a retirada doscontras e 4 milhões para o estabelecimen-to dos rebeldes e suas famílias em locaisnão-determinados.

Agora, os dois projetos que passaram

"contras"pela Câmara voltarão ao Senado, quedecidirá se vai insistir ou não na aprova-ção da ajuda para os contras nicaragüen-ses. Membros do Governo, como o Secre-tário de Estado George Shultz, insinua-ram que Reagan poderá vetar um pacoteque não contenha a ajuda para os anti-sandinistas.

A Câmara aprovou também uma reso-luçáo que proíbe r. intervenção de tropasna Nicarágua e em El Salvador, exceto nocaso de o Congresso declarar guerra ouaprovar o envio de soldados para protegera Embaixada ou retirar funcionai los ecidadãos americanos. A resolução não dizrespeito aos assessores militares que osEstados Unidos têm em El Salvador.

Em San Salvador, foi destituído deseu cargo no Exército o Coronel NicolasCarranza, considerado fundador dos Es-quadrões da Morte. Segundo a agênciaEfe, Carranza foi ontem de manhã para aAlemanha Ocidental.

Tribunal salvadorenho condenapoliciais por morte de freiras

San Salvador e Washington — Umtribunal civil salvadorenho condenou on-tem um sargento e quatro policiais daGuarda Nacional pelo assassínio, em de-zembro de 1980, de quatro religiosas ame-ricanas. Mas denúncias de parentes dasvítimas de que a investigação foi incom-pleta levaram o Departamento de Estadoa declarar que iria examinar a acusação deenvolvimento de altos funcionários salva-dorenhos no crime.

As freitas Ita Ford, Maura Clarke,Dorothy Kazel e a religiosa leiga JeanDonovan foram mortas em 2 de dezembroe seus corpos encontrados dois dias depoisnuma cova comum perto da cidade deZacatecoluca. Segundo a acusação, elasforam detidas pelos membros da GuardaNacional, sob suspeita de serem subversi-vas, no trajeto entre o aeroporto interna-cional e San Salvador. O atraso na investi-gação do crime foi usado pelos congressis-tas americanos, diversas vezes, como ale-gação para o bloqueio de ajuda a ElSalvador. No início deste ano, 19 milhõesde dólares destinados ao país foram retira-dos à espera do veredito.

CasanovaOs parentes das religiosas e grupos de

defesa dos direitos humanos divulgaramrelatórios em que o Coronel EugênioVides Casanova, atual Ministro da Defesasalvadorenho, aparece como encobridor

do crime. O Presidente Napoleón Duarte,em sua visita a Washington, disse queconfirmará Casanova — que em 1980 eradiretor da Guarda Nacional — no cargo.

Eu pessoalmente, investiguei —disse Duarte — e posso afirmar que nãohá provas de que altos oficiais participa-ram do crime.

As denúncias dos parentes das religio-sas não se referem à participação direta noassassínio, mas principalmente a seu enco-brimento durante tanto tempo. WilliamFord, irmão de Ita Ford, disse à rede detelevisão CBS que a condenação dos cincomembros da Guarda foi "uma

primeiraetapa".

Agora as famílias e o povo ameri-cano devem saber quem ordenou, quemdirigiu e quem ocultou os crimes.

Ford acrescentou que os parentes dasreligiosas foram submetidos a"pressõessutis" do Departamento de Estado ameri-cano para

"aceitar a tese de que os únicosresponsáveis pelos assassínios foram oscinco guardas nacionais".

Não estou certo sequer de que estapossibilidade (de encobrimento do crime)esteja confinada a El Salvador. Acho quepessoal nosso, da Embaixada em SanSalvador ou do Departamento de Estado,esteve envolvido no encobrimento — afir-mou Raymond Donovan, pai de JeanDonovan.

O porta-voz do Departamento de Es-

tado, John Hughes, informou que serádivulgado um relatório sobre o crime que,segundo congressistas, conclui que o Mi-nistro da Defesa Salvadorenho, EugênioVides Casanova, compactuou com o enco-brimento do assassínio. Hughes afirmouque essas acusações "mereceram conside-ração" e serão discutidas"com o Governosalvadorenho".

O julgamentoO julgamento dos cinco membros da

Guarda Nacional — os guardas CarlosJoaquim Contreras, Daniel Canales Ra-mirez, José Roberto Moreno Canjuras eFrancisco Orlando Recinos e o sargentoLuis Colindres Aleman —durou 19 horas,mas o júri de três homens e duas mulheresdeliberou em 50 minutos e condenou osréus por unanimidade.

A acusação dos cinco partiu da confis-são de Carlos Joaquim Contreras, emnovembro de 1982, que denunciou os seuscúmplices. Ontem Contreras disse a jor-nalistas que confessou o homicídio sobtortura.

Todos os outros réus também se disse-ram inocentes. Eles foram consideradosculpados de homicídio, roubo e destruiçãode bens materiais —por terem incendiadoo carro em que viajavam as freiras eroubado seus objetos pessoais — c pode-rão receber penas de até 30 anos decadeia.

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ESQUADRÃOCLASSE/V

Os Estados Unidos hoje vibram com asestranhas e fantásticas aventuras do

Esquadrão Classe A, um bando dedesclassificados geniais, humanos, corajosos eaté divertidos. Eles sabem que. não são heróis,mas vivem para seguir num mundo de caos e

transformá-lo num mundo melhor para todos.E estão certos que algum dia poderão voltar a

ser "pessoas normais". É isso o que vocêtambém vai poder ver na sua TV,

via SBT, uma nova série de emoções.

A COMUNICAÇÃO DO BRASIL

TODA SEXTA ÀS 21:20 H. N011

estado de guerranimifí

com a Grã-Bretanha :Buenos Aires — O Presidente da Argentina, Raul Alfori'"'-

sin, afirmou a políticos de esquerda com quem conversou ontem""que não decretará o fim das hostilidades com a Grã-Bretanhasobre as ilhas Falkland (Malvinas) e não pretende subscrever os"tratados de Tlatelolco e de Não Proliferação Nuclear.

A informação é do presidente da Frente de Izquierda—Popular, Jorge Abelardo Ramos, que esteve com o Presidentecomo parte do diálogo que o dirigente realiza com todas astendências políticas do país. Apesar de a guerra pelas Falklandster terminado em junho de 82, a Argentina até hoje nãodeclarou oficialmente o fim das hostilidades. •"•""¦

DiscriminaçãoO Tratado de Tlatelolco para desnuclearização da Américá': i'

Latina e Caribe foi assinado pela Argentina, mas náo ratificadopor Buenos Aires. O Tratado de Não Proliferação, patrocinado'"'pelas Superpotências, não tem a assinatura argentina, que'o'-""considera discriminatório por garantir os direitos das potências"

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nucleares e vedar o acesso dos demais países à tecnologianuclear militar.

O líder de esquerda Jorge Ramos disse que Alfonsín lhe-manifestou a intenção de continuar lutando pela posse dos três""arquipélagos, Falklands, Sandwich do Sul e Geórgia do Sul, por—meios diplomáticos. ",ilA

Comunicado oficial do Exército argentino informa a prisãode um número não divulgado de soldados e oficiais acusados dé nroubo e venda de armas, munição e explosivos na província de "

Buenos Aires e em Comodoro Rivadávia. Afirma que'['d'"']equipamento desviado foi vendido a guerrilheiros da AméricaCentral.

O Supremo Tribunal Militar decretou ontem a prisãodomiciliar do tenente Alfredo Astiz, após encerrar tomada dedepoimento sobre sua atuação na guerra das Falklands. Ele eracomandante da guarnição das ilhas Geórgia do Sul e se rendeuaos britânicos: a prisão indica que ele será acusado em CorteMarcial pela sua rendição sem resistência. Astiz é tambémacusado de violações aos direitos humanos durante o período-militar do Governo: ele foi responsabilizado por organizaçõesde defesa dos direitos humanos da morte, em 1977, de umadolescente sueco e de duas freiras francesas.

A reparaçãoO Senado aprovou ontem lei de "reparação histórica" 4i,\

Maria Esteia Martinez de Perón, Isabelita, a viúva de Juan..Perón derrubada em 1976 pelas Forças Armadas. Todos os atj?'^,,cometidos contra ela foram anulados e receberá indenização portodos os prejuízos que sofreu.

Isabelita se reuniu com Alfonsín segunda-feira e lhedeclarou"apoio incondicional", abrindo uma conciliação do.-Governo com a Oposição depois de cinco meses de ásperas •acusações mútuas.

Juiz militar indicia2 oficiais do Uruguaipela morte de médico

Montevidéu — Dois oficiais do Exército uruguaio, tenente-.:coronel Mário Oliveira e o major Caubarrere, foram indiciadospor um juiz militar, acusados da morte de um médico suposta-mente comunista, que teria sido torturado durante um interro-gatório realizado no mês passado no quartel do 9o Batalhão deInfantaria, na cidade de Rio Negro, a 300 quilômetros daCapital.

O juiz, coronel Carmelo Betancourt, viajou a Rio Negropara interrogar os acusados. O coronel Oliveira foi afastado docomando do Batalhão.

O médico Vladimir Roslik, de 42 anos, se formou naUniversidade Patrice Lumumba, de Moscou. No dia 15 de abrilfoi detido com outros cinco moradores de San Javier, pequenacolônia agrícola fundada há mais de 60 anos por um grupo deimigrantes russos. No dia 16, os militares entregaram o corpo deRoslik à sua família, dizendo que o médico tivera uma paradacardíaca durante um interrogatório.

Três dos outros detidos foram soltos na semana passada edois continuam detidos. A viúva de Roslik exigiu uma segundaautópsia, cujo resultado não foi revelado.

Os partidos políticos e organizações cívicas convocaram apopulação a fazer domingo, às 20 horas, um caceroiazo de 15.minutos, para reclamar eleições livres.

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Comissão do Senado „~dos EUA aprova verba*militar para 21 MX

Washington — A Comissão das Forças Armadas .'ío'.Senado americano aprovou verba de 299 bilhões de dólares parafins militares em 1985, incluindo a construção de 21 mísseis,nucleares intercontinentais MX. A Câmara aprovou semanapassada fundos para 15 MX e duas casas do Congresso terão quechegar a um acordo sobre o assunto. A Casa Branca queria 40MX.

As principais dotações aprovadas ontem são para 21mísseis MX (fabricados pela Martin Marietta Aerospace),',,^mísseis de médio alcance Pershing-2 (Martin Marietta), umsistema Trident formado por submarino e mísseis intercontinen-tais (Lockheed Missiles Space Company), 34 bombardeiros B-l(Rockwell International), 42 caças 15 (McDonnel F-Douglas)ç..150 caças F-16 (General Dynamics).

A Comissão vetou qualquer dotação para a fabricação de.armas químicas, alegando não haver apoio para o programa no1restante do Congresso. O orçamento também prevê a constru-ção de quatro submarinos, três cruzadores e a reativação docouraçado Missouri, que lutou na Segunda Guerra Mundial e naCoréia. ¦

— Esse orçamento dará aos Estados Unidos uma força,militar ligeiramente maior, criará oportunidades para moderni-zação substancial de arsenais convencionais e estratégicos ,eaumentará nossos esforços de pesquisa e desenvolvimento,.—afirmou o presidente da Comissão, John Tower (republicano*Texas). "-^

O orçamento irá agora ao plenário do Senado onde poderásofrer novas alterações. Quando for aprovado deverá haveruma negociação com a Câmara sobre os pontos de divergênciapara a aprovação do Congresso. A verba é para o ano fiscal de1985, que começa dia Io de outubro.

Pesquisa dá a Reaganvitória cômoda sobreseus rivais democratas

Washington — O Presidente Ronald Reagan ganharia dequalquer um dos candidatos democratas se as eleições presiden-ciais de 6 de novembro fossem realizadas agora, segundopesquisa feita há dois dias, conjuntamente, pelo jornal Wa-shington Post e a cadeia de televisão ABC e ontem divulgada.Reagan ganharia mais comodamente de Walter Mondale (51%contra 43%) do que de Gary Hart (49% contra 45%), masfolgadamente do reverendo negro Jesse Jackson (66% contra25%).

Atribuindo a popularidade de Reagan à sua maior capaci-dade de liderança, aos avanços econômicos alcançados e aoatual poderio dos Estados Unidos, os analistas revelaram aindaque a maioria dos entrevistados democratas se mostrou partida-ria de que uma mulher seja candidata à Vice-Presidência,

O resultado da pesquisa deixou consternados os democra-tas, que em quatro meses de intensa campanha não conseguiramdesgastar Reagan o suficiente para impedir que continue pormais quatro anos na Presidência e têm explorado as dificuldadesque o Presidente vem enfrentando para conseguir a confirmaçãode Edwin Meese, seu amigo pessoal, no cargo de Secretário daJustiça.

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12 n l° caderno ? sexta-feira, 25/5/84 ? 2° Clichê INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

Plantadores peruanosfazem greve de fomepor aumento da coca

Lima — Sessenta trabalhadores rurais, produtores tle cuca.invadiram a catedral ile Sáo Pedro, na cidade de Cu/.co. a I mil1(0 quilômetros da capital, e se declararam em greve tle fomepara pressionar o Governo do Presidente Fernando BelaundeTerry a aumentar o preço da coca de 7,3 dólares pura 21,9dólares a arroba 111.5 quilos).

O movimento dos cocaleros começou na terça-feira e contacom a adesão de 15 mil trabalhadores rurais, A coca por elesproduzida, sob controle governamental, c destinada ii produçãodc remédios e refrigerantes, Entre outras medidas tle torça, elesameaçam vender sua coca aos narcotraficantes,

23 pontosOs 15 mil trabalhadores rurais vieram do vale dc La

Converición. a 200 quilômetros a Noroeste de Cúzco, Numapetição de 23 pontos, pedem a derrubada tle um decreto doGoverno que dispõe sobre a substituição gradativa do cultivo dacoca em La Convención por outros produtos, principalmentealimentícios.

Uma delegação indicada pelo Governo, encabeçada pelovice-presidente da Comissão tle Orçamento do Congresso.Deputado Gilberto Muniz. dirigiu-se a Cuzco para conversaicom representantes dos trabalhadores rurais.

A Empresa Nacional da Coca (Enacoj informa que só 14mil toneladas de coca são mastigadas por uns 2 milhões dehabitantes do campo para atenuar afome e o cansaço, e 500toneladas são destinadas a uso industrial. As restantes 35 mil500 toneladas seriam utilizadas por traficantes de cocaína.

Barbados virou basede narcotraficantes

Bridgetown. Barbados — Barbados, ilha turística doCaribe, transformou-se em base do tráfico de cocaína prove-niente da América do Sul, afirmou o chefe de polícia deBarbados, Charles Lunn, num informe à 5a Conferência Cen-tro-americana e do Caribe da lnterpol.

Disse Lunn que os narcotraficantes sul-americanos queoperavam em Miami e nas Bahamas deslocaram suas operaçõespara Barbados em 1982. Desde então, o tráfico da cocaínacresceu significativamente em Barbados.

Barbados é usada como ponto de transferencia da cocaínavinda da Bolívia. Colômbia e Peru. No ano passado, carrega-mentos ilícitos em vôos iniciados em Barbados foram intercep-tados em aeroportos da Inglaterra, Holanda, Bélgica, França.Suíça. Curaçao, Bonaire e Trinidad.

Lunn disse que os traficantes recrutam correios (transpor-tadores) entre pessoas em férias, empregados de companhiasaéreas e outros que visitam Barbados com freqüência, incluindoos próprios habitantes da ilha:

— Temos motivos para acreditar que pessoas desfrutandode certos privilégios por suas funções, estudantes, atletas edirigentes esportivos, foram usados pelo tráfico da droga dentroc fora de Barbados.

ERIC NURSEAP

Câmara dos EUA dá ajuda a ElSalvador mas não a "contras

São Domingos rompe com FMISão Domingos — O Presidente dominicano Jorge Blanco

anunciou ontem à noite a suspensão das negociações daRepública Dominicana com o Fundo Monetário Internacional(FMI), provocando surpresa nos meios políticos e econômicosdo país. Há seis meses que a República Dominicana tenta arenovação de acordo de facilidade ampla subscrito em 1983,pelo qual o FMI concedeu um empréstimo de 459 milhões dedólares por três anos ao país. As medidas de austeridadeeconômica exigidas pelo Fundo e adotadas pelo PresidenteBlanco provocaram violentas revoltas populares no mês passa-do, causando a morte de mais de 50 pessoas.

Tribunal confirma ArditoCidade do Panamá — O Tribunal Eleitoral do Panamá

recusou oniem o recurso impetrado pelo derrotado candidatopresidencial Arnulfo Árias Madrid, que queria impugnar aproclamação da vitória de Nicolas Ardito Barletta na eleição de6 de maio. Os três magistrados do Tribunal foram unânimes emreconhecer que o recurso de Árias Madrid, que alegou quecerca de 200 mesas eleitorais onde ele teria ganho por mais de 4mil votos de diferença não foram apuradas, náo procedia.Ardito Barletta ganhou a eleição com apenas I mil 713 votos dcvantagem e, se Árias não apelar da decisão do TribunalEleitoral, receberá a credencial de Presidente do Panamá napróxima segunda-feira.

4_ L\l BANCO CENTRAL DO BRASIL

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃODEPARTAMENTO REGIONAL

DEBELEMCOMUNICADO DEBEL N? 84/02

O BANCO CENTRAL DO BRASIL comunicaque fará realizar a CONCORRÊNCIA DEBELNP 84/01, cujo EDITAL assim se resume:OBJETO: venda, isoladamente, dos imóveis a-

baixo indicados, no estado em que se encon-tram e de acordo com a documentação perti-nente em poder do Banco.1. Imóvel composto de 05 (cinco) lotes de ter-

ra, situado à margem direita do Rio Xingu,próximo a Serra dos Gradaus, no Distritode São Félix do Xingu, no Estado do Pará.Área: 22.686,2 ha.Avaliação: 29.113,6876 Obrigações Reajus-táveis do Tesouro Nacional - ORTN.

2, Chácara localizada na Estrada Torquato Ta-pajós, em Manaus, no Estado do AmazonasÁrea: 198.000,00 m2Avaliação: 8.469,9964 Obrigações Reajus-táveis do Tesouro Nacional - ORTN

DOCUMENTAÇÃO E PROPOSTAS: serão rece-bidas no dia 29.06.84, às 1000 horas, na Av.Presidente Vargas, 119, em Belém (PA).

CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: serão admi-tidas a participar da concorrência pessoas físi-cas ou jurídicas que satisfaçam às exigênciasdo Edital.

CONDIÇÕES DE VENDA: os imóveis serão ven-d idos a vista ou a prazo de até 5 (cinco) anos,observadas as seguintes condições:a) Entrada de, no mínimo, 30% (trinta por

cento) do valor atualizado da proposta;b) Saldo pagável no máximo em até 60 (ses-

senta) prestações mensais, iguais e sucessi-vas, acrescidas de juros de 6% (seis por cen-to) ao ano, pelo sistema de Tabela Price,com correção monetária do saldo devedor,trimestralmente.

JULGAMENTO DAS PROPOSTAS: será conside-rada vencedora a proposta de melhor preço aci-ma da avaliação do imóvel pretendido, para pa-gamento a vista, ou, caso não haja oferta paraaquisição a vista, a que apresentar melhor pre-ço acima da avaliação apurado segundo as con-dições mais vantajosas oferecidas quanto à en-trada e/ou ao prazo de pagamento do saldodevedor.

INFORMAÇÕES E CÓPIA DO EDITAL: de se-gunda a sexta-feira, das 10:00 às 1200 e das14:30 às 16:30 horas, no endereço acimamencionado.

Belém (PA), 25 de maio de 1984.COMISSÃO DE LICITAÇÕES

Washington — A Câmara dos EstadosUnidos rejeitou, por 241 a 177 votos, opedido governamental de 21 milhões dedólares em ajuda extra para os rebeldesanti-sandinistas, mas aprovou, por 267 a154 votos, uma ajuda militar adicional dc61 milhões 700 mil dólares para El Salva-dor. As duas propostas haviam sido apro-vadas pelo Senado, de maioria republi-cana.

A aprovação da ajuda suplementarpara El Salvador representou uma viradana posição da Câmara, controlada pelosdemocratas. A visita de quatro dias aWashington do novo Presidente salvado-renho. Napoleón Duarte, e a condenaçãode cinco membros da Guarda NacionalSalvadorenha pelo assassínio, em dezem-bro de 1980, de quatro religiosas america-nas, foram decisivos para essa mudança.

EsquadrõesEm sua visita, que terminou quarta-

feira, Napoléon Duarte prometeu acabarcom os Esquadrões da Morte, de ultradi-reita, e destituir os militares ligados a eles.Duarte fez um apelo á Câmara pela apro-vação da ajuda extra, mas alguns demo-cratas da ala liberal se mantiveram irredu-tíveis..

— Duarte é de primeira classe, maspergunto-me se a estratégia que essesdólares vão apoiar é a política correia —disse David Obcy, que votou contra aemenda.

No debate anterior às duas votações,o líder da Câmara. Thomas Tip 0'Neill,chamou os rebeldes anti-sandinistas de"vagabundos, assassinos, violadores dcmulheres" e rejeitou também uma pro-posta conciliatória que previa a dotaçãode 2 milhões de dólares para a retirada doscontras e 4 milhões para o estabelecimen-to dos rebeldes e suas famílias em locaisnáo-determinados.

Agora, os dois projetos que passaram

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pela Câmara voltarão, ao Senado, quedecidirá se vai insistir ou náo na aprova-ção da ajuda para os contras nicaragüen-ses. Membros do Governo, como o Secre-tário de Estado George Shultz, insinua-ram que Ríagan poderá vetar um pacoteque não contenha a ajuda para os anti-sandinistas.

A Câmara aprovou também uma reso-lução que proíbe a intervenção de tropasna Nicarágua e em El Salvador, exceto no'caso de o Congresso declarar guerra ouaprovar o envio de soldados para protegera Embaixada ou retirar funcionários ecidadãos americanos. A resolução não dizrespeito aos assessores militares que osEstados Unidos tèm em El Salvador.

Em San Salvador, foi destituído deseu cargo no Exército o Coronel NicolasCarranza, considerado fundador dos Es-quadrões da Morte. Segundo a agênciaEfe, Carranza foi ontem de manhã para aAlemanha Ocidental.

Tribunal salvadorenho condenapoliciais por morte de freiras

San Salvador e Washington — Umtribunal civil salvadorenho condenou on-tem um sargento e quatro policiais daGuarda Nacional pelo assassínio. em de-zembro de 1980. de quatro religiosas ame-ricanas. Mas denúncias de parentes dasvítimas de que a investigação foi incom-pleta levaram o Departamento de Estadoa declarar que iria examinar a acusação dcenvolvimento de altos funcionários salva-tlorenhos no crime.

As freitas lta Ford. Maura Clarke,Dorothy Kazel e a religiosa leiga JeanDonovan foram mortas cm 2 de dezembroe seus corpos encontrados dois dias depoisnuma cova comum perto da cidade dcZacatecoluca. Segundo a acusação, elasforam detidas pelos membros da GuardaNacional, sob suspeita de serem subversi-vas. no trajeto entre o aeroporto interna-cional e San Salvador. O atraso na investi-gaçào do crime foi usado pelos congressis-tas americanos, diversas vezes, como ale-gação para o bloqueio de ajuda a ElSalvador. No início deste ano. 19 milhõestle dólares destinados ao país foram retira-dos à espera tio veredito.

CasanovaOs parentes das religiosas e grupos de

defesa dos direitos humanos divulgaramrelatórios cm que o Coronel EugênioVides Casanova. atual Ministro da Defesasalvadorenho, aparece como encobridor

do crime. O Presidente Napoleón Duarte,em sua visita a Washington, disse queconfirmará Casanova — que em 1980 eradiretor da Guarda Nacional — no cargo.

Eu pessoalmente, investiguei —disse Duarte — e posso afirmar que nãohá provas de que altos oficiais participa-ram do crime.

As denúncias dos parentes das religio-sas náo se referem à participação direta noassassínio. mas principalmente a seu enco-brimento durante tanto tempo. WilliamFord, irmão de lta Ford. disse à rede detelevisão CBS que a condenação dos cincomembros da Guarda foi "uma

primeiraetapa".

Agora as famílias e o povo ameri-cano devem saber quem ordenou, quemdirigiu e quem ocultou os crimes.

Ford acrescentou que os parentes dasreligiosas foram submetidos a"pressõessutis" do Departamento de Estado ameri-cano para "aceitar a tese de que os únicosresponsáveis pelos assassínios foram oscinco guardas nacionais".

Não estou certo sequer de que estapossibilidade (de encobrimento do crime)esteja confinada a El Salvador. Acho quepessoal nosso, da Embaixada em SanSalvador ou do Departamento de Estado,esteve envolvido no encobrimento — afir-mou Raymond Donovan, pai de JeanDonovan.

O porta-voz do Departamento de Es-

tado, John Hughes, informou que serádivulgado um relatório sobre o crime que,segundo congressistas, conclui que o Mi-nistro da Defesa Salvadorenho, EugênioVides Casanova, compactuou com o enco-brimento do assassínio. Hughes afirmouque essas acusações "mereceram conside-ração" e serão discutidas"com o Governosalvadorenho".

O julgamentoO julgamento dos cinco membros da

Guarda Nacional — os guardas CarlosJoaquim Contreras, Daniel Canales Ra-mirez, José Roberto Moreno Canjuras eFrancisco Orlando Recinos e o sargentoLuis Colindres Aleman —durou 19 horas,mas o júri de três homens e duas mulheresdeliberou em 50 minutos e condenou osréus por unanimidade.

A acusação dos cinco partiu da confis-são de Carlos Joaquim Contreras, emnovembro de 1982, que denunciou os seuscúmplices. Ontem Contreras disse a jor-nalistas que confessou o homicídio sobtortura.

Todos os outros réus também se disse-ram inocentes. Eles foram consideradosculpados de homicídio, roubo e destruiçãode bens materiais — por terem incendiadoo carro em que viajavam as freiras eroubado seus objetos pessoais — e pode-ráo receber penas de até 30 anos decadeia.

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Os Estados Unidos hoje vibram com asestranhas e fantásticas aventuras do

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via SBT, uma nova série de emoções.

A COMUNICAÇÃO OO BRASIL

TODA SEXTA AS 21:20 H. NO 11

Alfonsín não anulaestado de guerracom a Grã-Bretanha

Buenos Aires — O Presidente da Argentina, Raul Alfon-sín. afirmou a políticos tle esquertla com quem conversou ontemque não decretará o fim das hostilidades com a Grã-Bretanhasobre as ilhas Falkland (Malvinas) e não pretende subscrever ostratados de Tlatelolco e de Não Proliferação Nuclear.

A informação é do presidente da Frente de IzquierdaPopular, Jorge Abelardo Ramos, que esteve com o Presidentecomo parte do diálogo que o dirigente realiza com todas astendências políticas do país. Apesar de a guerra pelas Falklands ¦ter terminado em junho de 82. a Argentina até hoje nãodeclarou oficialmente o fim das hostilidades.

DiscriminaçãoO Tratado dc Tlatelolco para desnuclearização da América

Latina e Caribe foi assinado pela Argentina, mas náo ratificadopor Buenos Aires. O Tratado de Náo Proliferação, patrocinadopelas Superpotências, não tem a assinatura argentina, que oconsidera discriminatório por garantir os direitos das potênciasnucleares e vedar o acesso dos demais países à tecnologianuclear militar.

O líder de esquerda Jorge Ramos disse que Alfonsín lhemanifestou a intenção de continuar lutando pela posse dos trêsarquipélagos. Falklands, Sandwich do Sul e Geórgia do Sul, pormeios diplomáticos.

Comunicado oficial do Exército argentino informa a prisãode um número não divulgado de soldados e oficiais acusados deroubo e venda de armas, munição e explosivos na província deBuenos Aires e em Comodoro Rivadávia. Afirma que oequipamento desviado foi vendido a guerrilheiros da AméricaCentral.

O Supremo Tribunal Militar decretou ontem a prisãodomiciliar do tenente Alfredo Astiz. após encerrar tomada tledepoimento sobre sua atuação na guerra das Falklands. Ele eracomandante da guarniçáo das ilhas Geórgia do Sul e se rendeuaos britânicos: a prisão indica que ele será acusado em CorteMarcial pela sua rendição sem resistência. Astiz é tambémacusado de violações aos direitos humanos durante o períodomilitar do Governo: ele foi responsabilizado por organizaçõesde defesa dos direitos humanos da morte, em I977, de umadolescente sueco e de duas freiras francesas.

A reparaçãoO Senado aprovou ontem lei de "reparação histórica" de

Maria Esteia Martinez de Pcrón, lsabelita, a viúva de JuanPerón derrubada em 1976 pelas Forças Armadas. Todos os atoscometidos contra ela foram anulados e receberá indenização portodos os prejuízos que sofreu.

lsabelita se reuniu com Alfonsín segunda-feira e lhedeclarou"apoio incondicional", abrindo uma conciliação doGoverno com a Oposição depois de cinco meses de ásperasacusações mútuas.

Juiz militar indicia2 oficiais do Uruguaipela morte de médico

Montevidéu — Dois oficiais do Exército uruguaio, tenente-coronel Mário Oliveira e o major Caubarrere, foram indiciadospor um juiz militar, acusados da morte de um médico suposta-mente comunista, que teria sido torturado durante um interro-gatório realizado no més passado no quartel do 9o Batalhão deInfantaria, na cidade de Rio Negro, a 300 quilômetros daCapital.

O juiz, coronel Carmelo Betancourt, viajou a Rio Negropara interrogar os acusados. O coronel Oliveira foi afastado docomando do Batalhão.

O médico Vladimir Roslik, de 42 anos, se formou naUniversidade Patrice Lumumba. de Moscou. No dia 15 de abrilfoi detido com outros cinco moradores de San Javier, pequenacolônia agrícola fundada há mais de 60 anos por um grupo deimigrantes russos. No dia 16, os militares entregaram o corpo deRoslik à sua família, dizendo que o médico tivera uma paradacardíaca durante um interrogatório.

"Cacerolazo"Os partidos políticos e organizações cívicas convocaram a

população a fazer domingo, às 20 horas, um cacerolazo de 15minutos para reclamar eleições livres. Hoje à noite, estáprogramada uma marcha no Centro de Montevidéu pedindoanistia para os presos políticos uruguaios, e centenas departidários do Partido Nacional (Blanco) vão se deslocar até acidade argentina de Concórdia para um encontro com oproscrito e exilado líder oposicionista Wilson Ferreira Alduna-te. Segundo dirigentes do Partido Nacional, Ferreira Aldunatcanunciará no encontro a dala de seu retorno definitivo aoUruguai após onze anos de exílio.

Comissão do Senadodos EUA aprova verbamilitar para 21 MX

Washington — A Comissão das Forças Armadas doSenado americano aprovou verba de 299 bilhões de dólares parafins militares em 1985, incluindo a construção de 21 mísseisnucleares intercontinentais MX. A Câmara aprovou semanapassada fundos para 15 MX e duas casas do Congresso terão quechegar a um acordo sobre o assunto. A Casa Branca queria 40MX.

As principais dotações aprovadas ontem são para 21mísseis MX (fabricados pela Martin Marietta Aerospace), 70mísseis de médio alcance Pershing-2 (Martin Marietta), umsistema Trident formado por submarino e mísseis intercontinen-tais (Lockheed Missiles Space Company), 34 bombardeiros B-l(Rockwell International), 42 caças 15 (McDonnel F-Douglas) e150 caças F-16 (General Dynamics).

A Comissão vetou qualquer dotação para a fabricação dearmas químicas, alegando não haver apoio para o programa norestante do Congresso. O orçamento também prevê a constru-ção de quatro submarinos, três cruzadores e a reativação docouraçado Missouri, que lutou na Segunda Guerra Mundial e naCoréia.

O orçamento irá agora ao plenário do Senado onde poderásofrer novas alterações. Quando for aprovado deverá haveruma negociação com a Câmara sobre os pontos de divergênciapara a aprovação do Congresso. A verba é para o ano fiscal de1985, que começa dia Io de outubro.

Pesquisa dá a Reaganvitória cômoda sobreseus rivais democratas

Washington — O Presidente Ronald Reagan ganharia dequalquer um dos candidatos democratas se as eleições presidên-ciais de 6 de novembro fossem realizadas agora, segundopesquisa feita há dois dias, conjuntamente, pelo jornal Wa-shington Post e a cadeia tle televisão ABC e ontem divulgada.Reagan ganharia mais comodamente de Walter Mondale (51%contra 43%) do que de Gary Hart (49% contra 45%), masfolgadamente do reverendo negro Jesse Jackson (66% contra25%).

Atribuindo a popularidade de Reagan à sua maior capaci-dade de liderança, aos avanços econômicos alcançados e aoatual poderio dos Estados Unidos, os analistas revelaram aindaque a maioria dos entrevistados democratas se mostrou partida-ria de que uma mulher seja candidata à Vice-Presidéncia.

O resultado da pesquisa deixou consternados os demócra-tas. que em quatro meses de imensa campanha náo conseguiramdesgastar Reagan o suficiente para impedir que continue pormais quatro anos na Presidência e têm explorado as dificuldadesque o Presidente vem enfrentando para conseguir a confirmaçãode Edvvin Meese, seu amigo pessoal, no cargo de Secretário daJustiça.

JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL sexta-feira, 25/5/84 ? Io caderno ? 13

Irã e Iraque bombardeiam mais três navios no GolfoManama, Bahrein — Poucas horas depois de Bagdá ter

anunciado que a aviação iraquiana tinha atingido ontem doisnavios no Golfo Pérsico, um caça-bombardeio Phantom F-4 do Irãbombardeou um petroleiro liberiano que estava em águas daArábia Saudita, cuja aviação saiu em caça do agressor, sem,contudo, conseguir alcançá-lo.

O petroleiro liberiano — Chemical Venture, de 29 miltoneladas — foi atingido por um míssil do avião iraniano quandoestava na região ocidental do golfo, aproximadamente 130 quilo-metros ao norte do litoral do Bahrein, bem perto de onde nasemana passada um petroleiro saudita foi atacado.

Incêndioiíi

-A explosão do míssil provocou um incêndio no petroleiroliberiano e a empresa holandesa de salvamento Smit Internacionalenviou para a área onde estava o Chemical Venture três rebocado-res, a rim de tentar apagar o incêndio e salvar o barco e suatripulação.

Os iranianos, que têm como aliados na guerra contra oIraque apenas a Síria, têm criticado freqüentemente a ArábiaSaudita de dar ajuda aos iraquianos. As autoridades de Teerãvoltaram a ameaçar ontem bloquear o estreito de Ormuz, que ligao Golfo Pérsico ao mar Arábico, acesso ao oceano Indico.

Porta-vozes iranianos há algum tempo vêm advertindo queseriam adotadas medidas de represália contra navios de aliados doIraque que navegue no golfo. Os ataques mais recentes, dentrodessa ameaça,'foram contra dois petroleiros do Kuwait e um daArábia Saudita.

,,. Seis horas antes do ataque iraniano ao petroleiro da Libéria,o Governo de Bagdá anunciara que a aviação iraquiana haviarealizado, "com êxito", uma operação contra dois grandes alvosnavais perto do terminal petroleiro iraniano na ilha de Kharg.Nenhuma outra fonte confirmou o ataque nem esclareceu a quepaís ou países pertencem os navios atingidos.

Reagan quer vender,7 armas aos sauditas"Washington, Londres e Madri — O Governo Reagan está

tentando convencer o Congresso a aprovar a venda de 1 mil 200mísseis Stinger (tena-ar) à Arábia Saudita, para aumentar suaspossibilidades de defesa contra ataques aéreos iranianos no GolfoPérsico.

A proposta para a venda dos mísseis, que deve ser apresenta:da em breve ao Congresso, surgiu depois do pedido feito pelo ReiFahd, da Arábia Saudita, que recebeu terça-feira em Ryad oSubsecretário de Estado para o Oriente Médio. Richard Murphy,para' conversar sobre a crise na região.

Moderno e eficiente-ri'0 Stinger é uma das mais modernas armas antiaéreas

americanas, um míssil terra-ar com ogiva rastreadora, portátil equ£ pode ser lançado do ombro do atirador.

O fornecimento de 1 mil 200 mísseis Stinger à ArábiaSaudita, além de dar mais poderio às defesas antiaéreas sauditas, éconsiderado pelo Governo Reagan como um oportuno gesto deapoio e de confiança por parte dos Estados Unidos.

Intervenção rápidaUm especialista do Instituto Internacional de Estudos Estra-

tégicos de Londres, Coronel Jonathan Alford, disse que osEstados Unidos podem intervir militarmente em apenas 24 horaspara assegurar a livre navegação de petroleiros através do estreitode Ormuz.

Segundo o Coronel, uma operação aeronaval com esseobjetivo seria ainda mais eficaz se pudesse contar com a participa-ção de navios e aviões franceses e ingleses sediados no OceanoÍndico.

Em seus comentários, o Coronel Alford declarou que seriamuito difícil o Irã cumprir a ameaça de fechar o estreito, porquepara isso teria de deslocar um contingente muito numeroso para aárea, o que tornaria bastante vulnerável sua situação no teatro deoperações junto à fronteira com o Iraque.

Negativa espanholaFontes oficiais espanholas negaram ontem que os Estados

Unidos tenham formulado um protesto ou uma acusação aoGoverno de Madri por supostos desvios de armas da Espanha parao Irã. A acusação foi publicada pelo jornal El País, dizendo que aEspanha violou o tratado de amizade com os Estados Unidos aorevender armas americanas ao Irã.

'"O Governo espanhol, contudo, esclareceu que o embaixadoramericano em Madri, Thomas Enders, limitou-se a manifestarpreocupação, no dia 27 de abril, com a possibilidade de desviopara o Irã de armamento fornecido à Espanha.

URSS acusa Reagan depreparar arma especialpara destruir Moscou

Bruxelas — A União Soviética acusou o Presidente dosEstados Unidos, Ronald Reagan, de desenvolver armas espaciaispara lançar um primeiro ataque nuclear contra Moscou depois dedestruir os satélites russos de alerta antecipado, deixando o paísindefeso.Kl" Artigo no jornal Pravda acusa Washington de fazer intensospreparativos para a guerra nuclear em terra e no espaço. Chamoucie" "irresponsável" a atitude do Presidente Reagan de nãoconversar sobre a desmilitarização do espaço, sob a alegação deque seria impossível verificar o cumprimento de um eventualacordo nesta área.

CeticismoO Pravda advertiu que, se as armas anti-satélites forem

desenvolvidas, aumentará consideravelmente o risco de guerra,porque até o colapso acidental de um sistema orbitai em temposde grande tensão poderia desencadear um conflito. Apelou àliderança americana para que negocie com o Kremlin a propostarussa de banir todo tipo de armamento do espaço, apresentada emagosto.

Em Bruxelas, relatório de um grupo de assessoramento da -OTAN coloca em dúvida o empenho dos Estados Unidos emrelação ao controle de armas.

• "O futuro do controle de armas não parece brilhante. Asalegações americanas de que os soviéticos trapaceiam em relação aacordos passados colocam em dúvida a utilidade e o desejo denegociar o desarmamento. O Governo Reagan poderá achardifícil continuar a negociar esse tema com a União Soviéticaenquanto afirma, ao mesmo tempo, que qualquer resultado nãoserá respeitado pela outra parte", afirma o relatório."•¦•"' O documento, preparado por uma comissão liderada pelocanadense Michael Forrestall para a assembléia de primavera daOTAN, que começa hoje em Luxemburgo, afirma que os euro-peus consideram acordos sobre desarmes vitais como uma formade compromisso político entre os dois blocos, uma visão que sechoca com o ceticismo demonstrado em Washington.

Em Viena, o Pacto de Varsóvia rejeitou proposta ocidentalpara um acordo nas conversações para Redução Mútua e Equili-brada de Forças (MFBR), que se arrastam há 10 anos em Viena.A justificativa foi o item de verificação, sempre um problema parao lado comunista, com a alegação de que a exigência de aliviar oscritérios de fornecimento de informações sobre tropas em troca demais inspeções locais era "absurda e irrealista"."*"}' O representante da República Democrática Alemã-(Alemanha Oriental), André Wieland, afirmou que

"a estagnaçãodás negociações, devido às dúvidas absurdas levantadas peloOcidente em relação às informações apresentadas pelo Pacto deVarsóvia sobre suas próprias Forças Armadas, continua a existir".

França deseja Espanha na CEE.... Estrasburgo — O Presidente da França, François Mitterrand,defendeu a entrada sem demora da Espanha na ComunidadeEconômica Européia (CEE), ao discursar ontem no ParlamentoEuropeu. Ele citou as datas de 30 de setembro para a conclusãodas negociações e a de Io de janeiro de 1986 para a adesãoespanhola à CEE. Mitterrand acha que a Espanha merece entrarna Comunidade, uma vez que voltou ao regime democrático. OPrimeiro-Ministro da Itália, Bettino Craxi, que chegou ontem aMadri, defendeu também a entrada da Espanha na CEE.

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Aviões de Israel atacambase palestina no Líbano

fi Principais refinarias

Damasco reafirma apoio a TeerãTeerã, Nações Unidas e Tóquio — Re-

gressou ontem a Damasco a comissão síria,liderada pelo Vice-Presidente Abdel HalimKhaddam, que esteve em Teerã para confir-mar o apoio de seu Governo ao Irã naguerra contra o Iraque, que já dura 45meses.

Ao final do encontro com o Presidenteiraniano, Ali Khamenei, o Vice-Presidentedo Iraque disse que o Governo de Bagdáconfirma sua"condenação ao modo peloqual o Iraque está conduzindo a guerra" eacrescentou que foram estudadas medidasconcretas para impedir que o conflito noGolfo Pérsico se internacionalize.

ConselhoO Vice-Premier e Chanceler do Kuwait.

Sabah Al-Ahmed Al-Sabah, entrevistou-secom o Secretário-Geral da ONU, JavierPérez de Cuéllar, para preparar a reuniãode hoje do Conselho de Segurança que vaiexaminar a crise no golfo.

Em Estrasburgo, o Parlamento Euro-

peu defendeu a imediata suspensão dosabastecimentos de armas dos países que ointegram para o Irã e o Iraque, atendendo apedido de sete países árabes.

As exportações de petróleo do Irã sofre-ram uma queda superior a 50% desde quecomeçou a atual onda de bombardeio apetroleiros no Golfo Pérsico, reduzindo areceita iraniana em aproximadamente 23milhões de dólares por dia.

Um porta-voz do Ministério das Rela-ções Exteriores do Japão afirmou que ne-nhum petroleiro do país foi enviado à zonade guerra junto à ilha de Kharg desde finsde fevereiro. As importações japonesas deóleo cru, procedentes do Irã, caíram de 400mil para 200 mil barris diários.

O sultanato de Omã ordenou que todosos petroleiros vazios saiam de suas águasterritoriais para evitar possíveis ataquesperto do estreito de Ormuz. Mais de 50petroleiros já deixaram as costas de Omã efundearam fora do golfo.

Americanos procuram túneisque coreanos teriam cavado

Seul — O comandante das tropas ameri-canas na Coréia do Sul, General RoberSennewald, disse ontem acreditar que osnorte-coreanos estejam cavando gigantes-cos túneis sob a zona desmilitarizada(DMZ), preparando uma eventual invasão.

O General autorizou 500 técnicos ame-ricanos e sul-coreanos a procurar os supôs-tos túneis ao longo dos 249 quilômetros defronteira. Sennewald, depois de servir doisanos na Coréia, está sendo transferido devolta para os Estados Unidos. Afirma-seque a Coréia do Norte teria cavado cerca de12 túneis sob os quatro quilômetros daDMZ, a 45 metros de profundidade.

O líder soviético Konstantin Chernenkoe o chefe do Governo da Coréia do Norte,Kim II Sung, lamentaram "a perigosa ten-dência militarista do Japão e a intenção dese concretizar um eixo militar Washington-TóquioSeul" disse a agência Tass.

O Governo japonês qualificou as acusa-ções de "mistificações descaradas". O Mi-nistro do Exterior, Shintaro Abe, se decla-rou "estupefato" com a notícia da formaçãodo suposto eixo e disse que entregará hojeuma nota de protesto ao Governo soviético.Manifestou a esperança de que, apesardisso, consiga firmar um tratado de paz coma União Soviética no próximo outono.

Tel Aviv e Beirute — Aviões israelensesatacaram ontem, pela segunda vez em cincodias, uma base guerrilheira localizada no Lestedo Líbano, região controlada pelas forças sírias.A base fica perto de Bar Elias, ao sul da cidadede Zahle, junto estratégica estrada Beirute—Damasco.

Em Beirute, a Rádio Voz do Líbano (doscristãos direitistas) anunciou que dois aviõesisraelenses bombardearam a base dos guerrilhei-ros palestinos, matando duas pessoas e ferindocinco. Segundo a emissora, a base pertencia àFrente Popular para a Libertação da Palestina-Comando Geral (FPLP-CG).

ArtilhariaNo domingo, aviões de Israel atacaram uma

base de guerrilheiros pró-Irã, perto da cidade deJanta, também no Leste do Líbano e só a cenade 5 quilômetros da fronteira da Síria. Foi oprimeiro bombardeio contra os guerrilheiros emum mês e meio.

No dia Io de abril, as forças israelensesatingiram posições palestinas na região de BarElias com fogo de artilharia de longo alcance,disparado da linha de frente que o Exercito deIsrael mantém ao Sul do Vale de Bckaa (Lestedo Líbano).

PassagensFranco-atiradores mataram uma mulher e

feriram um homem perto da linha verde quedivide os setores ocidental (muçulmano) e orien-tal (cristão) de Beirute, enquanto uma comissãode segurança se reunia para discutir os meios deabrir novas passagens entre as duas partes daCapital.

Da comissão de segurança participam repre-sentantes das facções político-religiosas em luta.No momento, só existe uma passagem aberta —

Comissão do Nobelintercede a favordo casal Sakharov

Oslo — Interferindo pela primeira vez emdefesa de um de seus premiados, a comissãonorueguesa que distribui o Prêmio Nobel da Pazenviou uma carta ao Presidente soviético Kons-tantin Chernenko pedindo a libertação do físicodissidente Andrei Sakharov e de sua mulher,Yelena Bonner, como uma "expressão de consi-deração humana".

Em sua carta, a comissão se disse "preocu-

pada e alarmada" com o que está acontecendocom o casal Sakharov, razão pela qual se sentiucompelida, nesta "situação especial", a solicitarao Presidente Chernenko que autorize sua saídada União soviética. Sakharov, Prêmio Nobel daPaz de 1975, vem fazendo greve de fome emGorki para pressionar as autoridades a deixarYelena se tratar no Ocidente.

Enviaram também à Academia de Ciênciasda União Soviética um pedido em favor do casalSakharov as Academias de Ciências do Institutode Paris, Real de Ciências da Suécia, Nacionalde Ciências dos Estados Unidos e a SociedadeReal da Grã-Bretanha. O Parlamento da Euro-pa pediu ao Presidente da França, FrançoisMitterrand, que adie sua programada visita àUnião Soviética, à espera de "garantias satisfa-tórias" sobre a sorte dos Sakharov.

a do Museu — entre os dois setores de Beirute.O Governo libanês pretende abrir mais duaspassagens, no Norte da linha verde, junto ao- - ¦porto, e ao Sul. A abertura das passagens éconsiderada vital para que o Aeroporto de -Beirute — fechado desde que os combates se"'"intensificaram, em fevereiro — volte a operar.

ConferênciasEm Israel, o jornal Haaretz informou que o....

Departamento de Estado americano está prepa-; *;

jrando uma conferência internacional em favor.da paz no Oriente Médio da qual a UniãoSoviética também poderia participar. A confe-rência, semelhante à realizada em Genebra em ,seguida à guerra árabe-israelense de 1973, seria. •<programada para depois da eleição presidencialnos Estados Unidos, a 6 de novembro. Dela •participariam todos os países árabes do OrienteMédio e representantes dos palestinos.

Segundo o Haaretz, o que caracteriza òu"novo plano é o abandono da idéia — propiciadapelos acordos de Camp David (1978), entreIsrael e Egito, com a mediação de Washington— de buscar a paz em etapas sucessivas, até,,,,completar uma solução total do problema dos. i.territórios árabes ocupados pelos israelenses(Cisjordânia, Faixa de Gaza e Colinas deGolan).

Por sua vez, Avi Pazner, porta-voz doPrimeiro-Ministro israelense, Yitzhak Shamir,afirmou que Israel e os Estados Unidos rejeita-ram a proposta das Nações Unidas de fazer umaconferência internacional de paz sobre o OrienteMédio. Pazner disse que a idéia de fazer aconferência entre as partes beligerantes e os',membros permanentes do Conselho de Seguran-,.,ça da ONU (Estados Unidos, União Soviética,Inglaterra, França e China) "nada tem a ver" ,com a questão. ,K„

Russa nega-se aespionar índia ese asila nos EUA

Los Angeles, EUA — Uma mulher russa de..35 anos deixou o marido e dois filhos na índia, _após ter-se recusado a trabalhar para a KGB ¦(polícia secreta soviética), e fugiu para os Esta-dos Unidos, onde pediu asilo político. A infor-mação é do chefe da organização Fora com os"Soviéticos, David Balsiger, segundo o qual amulher está morando em Los Angeles.

Autoridades do Departamento de Estado edo Serviço de Imigração dos EUA, em Washing-ton, não quiseram comentar o caso. Balsigerdisse que a mulher, Irina Majumder, casada comum engenheiro da índia, deixou a família nasemana passada e chegou quinta-feira a Nova -Iorque. Logo entrou em contato com uma"-'iugoslava, amiga de seu marido, em Los An-geles.

Em Copenhaguem, o Ministério do Exteriordinamarquês anunciou que foram expulsos doisdiplomatas soviéticos por espionagem industrial.Os dois diplomatas, que têm duas semanas paradeixar a Dinamarca, trabalhavam na seção co-mercial da Embaixada soviética em Copenha-guem. O Ministério não divulgou os nomes dosespiões.

MiVFO GROSSO:DE HECTAMato Grosso possui terras em

O Governo Júlio Campos estálançando um grande projeto para ampliar aindamais os horizontes de quem acredita e investeem nossa terra.

Inicialmente são 315 mil hectareslocalizados no Vale do Guariba, entre os riosAripuanã e Roosevelt.-A área total é de ummilhão de hectares de terras férteis, produtivas,que a Companhia de Desenvolvimento do Estadode Mato Grosso - Codemat, destinará àcolonização. Numa primeira fase, 97.925hectares, com 71 lotes para médios e grandesprodutores, visam propiciar a criação deempresas agropecuárias, agroflorestais eagroindustriais, consolidando uma economiaregional cuja venda já eslá em licitação. Outros161 mil, que formam o Núcleo Pioneiro FilintoMüller, serão destinados às famílias colonizadorasem lotes rurais e chácaras, com o objetivo deorganizar a comunidade e dar maioresoportunidades de trabalho e assistência.

O Núcleo Pioneiro Filinto Müller irábeneficiar diretamente 2.177 colonos, além depermitir a ocupação econômica responsável deuma área potencialmente produtiva do Estado.

Mantendo o equilíbrio natural eevitando a ocupação clandestina, o Governo

Júlio Campos vai garantir a torra a quemtrabalha por ela, para ter sempreum espaço reservado ao nosso futuro.A concorrência Pública para a

aquisição dos 71 lotes rurais autônomos já estáem andamento. O Edital completo sobre oassunto está à disposição de todos nos seguintesendereços:

EM CUIABÁ.

CODEMAT - Centro PolíticoAdministrativo — CPA - subsolo do gabinete dePlanejamento e Coordenação do Governo doEstado de Mato Grosso.

EM SAO PAULO:

Escritório de Representação de MatoGrosso — ERMAT — Rua Augusta, 2.516, 1 oAndar — Capital.

EM BRASÍLIA:Escritório de Representação de Mato

Grosso — Setor Comercial Sul - Edifício CONIC- 5.o Andar - Sala 501.

As propostas deverão ser entregues nodia 30 de Maio de 1984, até às 9.00 horas, naCODEMAT, em Cuiabá.

OCODEMATde Deservotvirnento

de Mato Grosso

CPAfones=3220010e 3219777

Cuiabá-MT.

Programa de Colonização • ÀrtfHianã/I-Oosevelt©

GROSSO4 anos de governoMATO ^mf^ GOVERNO1 f?yj&££íS£Eos 40 anos de progresso

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JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL 2o Clichê d sexta-feira, 25/5/84 o 1° caderno a 13

Irã e Iraque bombardeiam mais três navios no GolfoAviões de Israel atacambase palestina no Líbano

Manama, Bahrein — Poucas horas depois de Bagdá teranunciado que a aviação iraquiana tinha atingido ontem doisnavios no Golfo Pérsico, um caça-bombardeio Phantom F-4 do Irã• bombardeou um petroleiro liberiano que estava em águas daArábia Saudita, cuja aviação saiu em caça do agressor, sem,contudo, conseguir alcançá-lo.O petroleiro liberiano — Chemical Venture, de 29 miltoneladas — foi atingido por um míssil do avião iraniano quandoestava na região ocidental do golfo, aproximadamente 130 quilo-metros ao norte do litoral do Balireih, bem perto de onde nasemana passada um petroleiro saudita foi atacado.

IncêndioA explosão do míssil provocou um incêndio no petroleiroliberiano e a empresa holandesa de salvamento Smit Internacional

enviou para a área onde estava o Chemical Venture três rebocado-res, a fim de tentar apagar o incêndio e salvar o barco e sua-tripulação.Os iranianos, que têm como aliados na guerra contra oIraque apenas a Síria, têm criticado freqüentemente a ArábiaSaudita de dar ajuda aos iraquianos. As autoridades de Teerãvoltaram a ameaçar ontem bloquear o estreito de Ormuz, que ligao Golfo Pérsico ao mar Arábico, acesso ao oceano Índico.Porta-vozes iranianos há algum tempo vêm advertindo queseriam adotadas medidas de represália contra navios de aliados doIraque que navegue no golfo. Os ataques mais recentes, dentrodessa ameaça, foram contra dois petroleiros do Kuwait e um daArábia Saudita.Seis horas antes do ataque iraniano ao petroleiro da Libéria,o Governo de Bagdá anunciara que a aviação iraquiana havia'".realizado, "com êxito", uma operação contra dois grandes alvosnavais perto do terminal petroleiro iraniano na ilha de Kharg.Nenhuma outra fonte confirmou o ataque nem esclareceu a que' país ou países pertencem os navios atingidos.

Reagan quer venderarmas aos sauditas

Washington, Londres e Madri — O Governo Reagan está- tentando convencer o Congresso a aprovar a venda de 1 mil 200mísseis Stinger (terra-ar) à Arábia Saudita, para aumentar suaspossibilidades de defesa contra ataques aéreos iranianos no GolfoPérsico.

A proposta para a venda dos mísseis, que deve ser apresenta-"da em breve ao Congresso, surgiu depois do pedido feito pelo Rei'] Fahd, da Arábia Saudita, que recebeu terça-feira em Ryad oSubsecretário de Estado para o Oriente Médio, Richard Murphy,

para conversar sobre a crise na região.Moderno e eficiente

O Stinger é uma das mais modernas armas antiaéreasamericanas, um míssil terra-ar com ogiva rastreadora, portátil eque pode ser lançado do ombro do atirador.

O fornecimento de I mil 200 mísseis Stinger à ArábiaSaudita, além de dar mais poderio às defesas antiaéreas sauditas, éconsiderado pelo Governo Reagan como um oportuno gesto deapoio e de confiança por parte dos Estados Unidos.

Um especialista do Instituto Internacional de Estudos Estra-tegicos de Londres, Coronel Jonathan Alford, disse que osEstados Unidos podem intervir militarmente em apenas 24 horas... para assegurar a livre navegação de petroleiros através do estreito.,„de Ormuz.

.., Segundo o Coronel, uma operação aeronaval com esseobjetivo seria ainda mais eficaz se pudesse contar com a participa-.. ção de navios e aviões franceses e ingleses sediados no Oceanoj Indico.

Em seus comentários, o Coronel Alford declarou que seriamuito difícil o Irã cumprir a ameaça de fechar o estreito, porquepara isso teria de deslocar um contingente muito numeroso para aárea, o que tornaria bastante vulnerável sua situação no teatro deoperações junto à fronteira com o Iraque.Negativa espanhola

..Ü": . Fontes oficiais espanholas negaram ontem que os Estados. Unidos tenham formulado um protesto ou uma acusação ao

.: .Governo de Madri por supostos desvios de armas da Espanha parao Irã. A acusação foi publicada pelo jornal El País, dizendo que aEspanha violou o tratado de amizade com os Estados Unidos aorevender armas americanas ao Irã.O Governo espanhol, contudo, esclareceu que o embaixador- americano em Madri, Thomas Enders, limitou-se a manifestar

preocupação, no dia 27 de abril, com a possibilidade de desviopara o Irã de armamento fornecido à Espanha.

URSS acusa Reagan depreparar arma especialpara destruir Moscou

Bruxelas — A União Soviética acusou o Presidente dosEstados Unidos, Ronald Reagan, de desenvolver armas espaciaispara lançar um primeiro ataque nuclear contra Moscou depois dedestruir os satélites russos de alerta antecipado, deixando o paísindefeso.

Artigo no jornal Pravda acusa Washington de fazer intensospreparativos para a guerra nuclear em terra e no espaço. Chamou-' de "irresponsável" a atitude do Presidente Reagan de nãoconversar sobre a desmilitarização do espaço, sob a alegação deque seria impossível verificar o cumprimento de um eventualacordo nesta área.

CeticismoO Pravda advertiu que, se as armas anti-satélites foremdesenvolvidas, aumentará consideravelmente o risco de guerra,porque até o colapso acidental de um sistema orbital em tempos•: de grande tensão poderia desencadear um conflito. Apelou à-liderança americana para que negocie com o Kremlin a proposta: :; russa de banir todo tipo de armamento do espaço, apresentada em..'. agosto.Em Bruxelas, relatório de um grupo de assessoramento da.. OTAN coloca em dúvida o empenho dos Estados Unidos emrelação ao controle de armas."O futuro do controle de armas não parece brilhante. As

; alegações americanas de que os soviéticos trapaceiam em relação a.„', acordos passados colocam em dúvida a utilidade e o desejo de•negociar o desarmamento. O Governo Reagan poderá achar.,,...difícil continuar a negociar esse tema com a União Soviética, ...enquanto afirma, ao mesmo tempo, que qualquer resultado nãohtDi.será respeitado pela outra parte", afirma o relatório.

111 ír

Assembléia aprova reformado Governo Mitterrand noensino privado da França

Paris — O projeto do Presidente François Mitterrand de'reforma do ensino privado foi aprovado em primeira leitura pelaAssembléia francesa. Pouco antes, a majoritária bancada socialis-, ta e comunista que compõe a coalizão governamental barrou uma• moção de censura ao Governo apresentada pela oposição, que•conseguiu apenas 159 dos 246 votos necessários para obter amaioria simples da Assembléia.

O Ministro encarregado das relações com o Parlamento,.André Barere, saudou a aprovação do projeto dizendo que ele" mostra o quanto o Governo defende a liberdade de ensino na

França. O mais discutido ponto de reforma aprovada é o quefacilita a estudantes carentes o ingresso nas escolas privadas,r francesas, muitas delas de propriedade da Igreja Católica.:u Trens parados

O serviço de ferrovias parou em quase toda a França devido auma greve de 48 horas decretada por quatro sindicatos. Osferroviários querem que a redução do tempo de trabalho (asemana de trabalho diminuiu de 38 horas para 35 horas) se traduzaem dias suplementares de descanso, mas a Companhia Ferroviária.., quer repartir a redução pelos dias da semana. Dos 251 mil... ferroviários franceses, 75% não trabalharam. Menos de um tremem cada quatro funcionou durante o dia. Houve gigantescosengarrafamentos nas rotas de acesso a Paris, mas o metrô operanormalmente.

JNavios atacados por aviõesf do Iraque e do Irã este mês

Estreito dePI- . - - .. ;: .: ..".¦ MNavios de guerra í~"~I (Idos EUA mobilizados *\^^

Irã I Uno Golfo Pérsico __^—çfeill

ft -rf-J-TTwv^vJl^rrrw^^^ --****- MJniâo dos "-v^-

j§3. \mS$mw^ Sr-N_ /Arabc/

/^(^«fP-_HWP^J> . Q:|U"' ArábiaV^iy^r^1 Bahrain Saudita

\ Kuwait / &_-_=_. Barcos atingidos ontemIraaueV *____ Barcos atingidos anteriormente

Ys fi Principais refinarias

Damasco reafirma apoio a TeerãTeerã, Nações Unidas e Tóquio — Re-

gressou ontem a Damasco a comissão síria,liderada pelo Vice-Presidente Abdel HalimKhaddam, que esteve em Teerã para confir-mar o apoio de seu Governo ao Irã naguerra contra o Iraque, que já dura 45meses.

Ao final do encontro com o Presidenteiraniano, Ali Khamenei, o Vice-Presidentedo Iraque disse que o Governo de Bagdáconfirma sua"condenação ao modo peloqual o Iraque está conduzindo a guerra" eacrescentou que foram estudadas medidasconcretas para impedir que o conflito noGolfo Pérsico se internacionalize.

ConselhoO Vice-Premier e Chanceler do Kuwait,

Sabah Al-Ahmed Al-Sabah, entrevistou-secom o Secretário-Geral da ONU, JavierPérez de Cuéllar, para preparar a reuniãode hoje do Conselho de Segurança que vaiexaminar a crise no golfo.

Em Estrasburgo, o Parlamento Euro-

peu defendeu a imediata suspensão dosabastecimentos de armas dos países que ointegram para o Irã e o Iraque, atendendo apedido de sete países árabes.

As exportações de petróleo do Irã sofre-ram uma queda superior a 50% desde quecomeçou a atual onda de bombardeio apetroleiros no Golfo Pérsico, reduzindo areceita iraniana em aproximadamente 23milhões de dólares por dia.

Um porta-voz do Ministério das Rela-ções Exteriores do Japão afirmou que ne-nhum petroleiro do país foi enviado à zonade guerra junto à ilha de Kharg desde finsde fevereiro. As importações japonesas deóleo cru, procedentes do Irã, caíram de 400mil para 200 mil barris diários.

O sultanato de Omã ordenou que todosos petroleiros vazios saiam de suas águasterritoriais para evitar possíveis ataquesperto do estreito de Ormuz. Mais de 50petroleiros já deixaram as costas de Omã efundearam fora do golfo.

Americanos procuram túneisque coreanos teriam cavado

Seul — O comandante das tropas ameri-canas na Coréia do Sul, General RoberSennewald, disse ontem acreditar que osnorte-coreanos estejam cavando gigantes-cos túneis sob a zona desmilitarizada(DMZ), preparando uma eventual invasão.

O General autorizou 500 técnicos ame-ricanos e sul-coreanos a procurar os supôs-tos túneis ao longo dos 249 quilômetros defronteira. Sennewald, depois de servir doisanos na Coréia, está sendo transferido devolta para os Estados Unidos. Afirma-seque a Coréia do Norte teria cavado cerca de12 túneis sob os quatro quilômetros daDMZ, a 45 metros de profundidade.

O líder soviético Konstantin Chernenkoe o chefe do Governo da Coréia do Norte,Kim II Sung, lamentaram "a perigosa ten-dência militarista do Japão e a intenção dese concretizar um eixo militar Washington-TóquioSeul" disse a agência Tass.

O Governo japonês qualificou as acusa-ções de "mistificações descaradas". O Mi-nistro do Exterior, Shintaro Abe, se decla-rou "estupefato" com a notícia da formaçãodo suposto eixo e disse que entregará hojeuma nota de protesto ao Governo soviético.Manifestou a esperança de que, apesardisso, consiga firmar um tratado de paz coma União Soviética no próximo outono.

Tel Aviv e Beirute — Aviões israelensesatacaram ontem, pela segunda vez em cincodias, uma base guerrilheira localizada no Lestedo Líbano, região controlada pelas forças sírias.A base fica perto de Bar Elias, ao sul da cidadede Zahlc, junto estratégica estrada Beirute—Damasco.

Em Beirute, a Rádio Voz do Líbano (doscristãos direitistas) anunciou que dois aviõesisraelenses bombardearam a base dos guerrilhei-ros palestinos, matando duas pessoas e ferindocinco. Segundo a emissora, a base pertencia àFrente Popular para a Libertação da Palestina-Comando Geral (FPLP-CG).

ArtilhariaNo domingo, aviões de Israel atacaram uma

base de guerrilheiros pró-Irã, perto da cidade deJanta, também no Leste do Líbano e só a cercade 5 quilômetros da fronteira da Síria. Foi oprimeiro bombardeio contra os guerrilheiros emum mês e meio.

No dia Io de abril, as forças israelensesatingiram posições palestinas na região de BarElias com fogo de artilharia de longo alcance,disparado da linha de frente que o Exercito deIsrael mantém ao Sul do Vale de Bekaa (Lestedo Líbano).

PassagensFranco-atiradores mataram uma mulher e

feriram um homem perto da linha verde quedivide os setores ocidental (muçulmano) e orien-tal (cristão) de Beirute, enquanto uma comissãode segurança se reunia para discutir os meios deabrir novas passagens entre as duas partes daCapital.

Da comissão de segurança participam repre-sentantes das facções político-religiosas cm luta.No momento, só existe uma passagem aberta —

Comissão do Nobelintercede a favordo casal Sakharov

Oslo — Interferindo pela primeira vez emdefesa de um de seus premiados, a comissãonorueguesa que distribui o Prêmio Nobel da Pazenviou uma carta ao Presidente soviético Kons-tantin Chernenko pedindo a libertação do físicodissidente Andrei Sakharov e de sua mulher,Yelena Bonner, como uma "expressão de consi-deração humana".

Em sua carta, a comissão se disse "preocu-pada e alarmada" com o que está acontecendocom o casal Sakharov, razão pela qual se sentiucompelida, nesta "situação especial", a solicitarao Presidente Chernenko que autorize sua saídada União soviética. Sakharov, Prêmio Nobel daPaz de 1975, vem fazendo greve de fome emGorki para pressionar as autoridades a deixarYelena se tratar no Ocidente.

Enviaram também à Academia de Ciênciasda União Soviética um pedido em favor do casalSakharov as Academias de'Ciências do Institutode Paris, Real de Ciências da Suécia, Nacionalde Ciências dos Estados Unidos e a SociedadeReal da Grã-Bretanha. O Parlamento da Euro-pa pediu ao Presidente da França, FrançoisMitterrand, que adie sua programada visita àUnião Soviética, à espera de "garantias satisfa-tórias" sobre a sorte dos Sakharov.

a do Museu — entre os dois setores dc Beirute.O Governo libanês pretende abrir mais duaspassagens, no Norte da linha verde, junto aoporto, c ao Sul. A abertura das passagens éconsiderada vital para que o Aeroporto deBeirute — fechado desde que os combates seintensificaram, em fevereiro — volte a operar.

ConferênciasEm Israel, o jornal Haaretz informou que oDepartamento dc Estado americano está prepa-rando uma conferência internacional em favor

da paz no Oriente Médio da qual a UniãoSoviética também poderia participar. A confe-réncia, semelhante à realizada em Genebra cmseguida à guerra árabe-israelense de 1973, seriaprogramada para depois da eleição presidencialnos Estados Unidos, a 6 de novembro. Delaparticipariam todos os países árabes do OrienteMédio e representantes dos palestinos.Segundo o Haaretz, o que caracteriza onovo plano é o abandono da idéia — propiciadapelos acordos de Camp David (1978), entreIsrael e Egito, com a mediação de Washington— de buscar a paz em etapas sucessivas, atécompletar uma solução total do problema dosterritórios árabes ocupados pelos.israelenses(Cisjordânia, Faixa de Gaza e Colinas dcGolan).

Por sua vez, Avi Pazner, porta-voz doPrimeiro-Ministro israelense, Yitzhak Shamir,afirmou que Israel e os Estados Unidos rejeita-ram a proposta das Nações Unidas de fazer umaconferência internacional de paz sobre o OrienteMédio. Pazner disse que a idéia de fazer aconferência entre as partes beligerantes e osmembros permanentes do Conselho de Seguran-ça da ONU (Estados Unidos, União Soviética,Inglaterra, França e China) "nada tem a ver"com a questão.

Russa nega-se aespionar índia ese asila nos EUA

Los Angeles, EUA — Uma mulher russa de35 anos deixou o marido e dois filhos na índia,após ter-se recusado a trabalhar para a KGB(polícia secreta soviética), e fugiu para os Esta-dos Unidos, onde pediu asilo político. A infor-maçáo é do chefe da organização Fora com osSoviéticos, David Balsiger, segundo o qual amulher está morando em Los Angeles.

Autoridades do Departamento de Estado edo Serviço de Imigração dos EUA, em Washing-ton, não quiseram comentar o caso. Balsigerdisse que a mulher, Irina Majumder, casada comum engenheiro da índia, deixou a família nasemana passada e chegou quinta-feira a NovaIorque. Logo entrou em contato com umaiugoslava, amiga de seu marido, em Los An-geles.

Em Copenhaguem, o Ministério do Exteriordinamarquês anunciou que foram expulsos doisdiplomatas soviéticos por espionagem industrial.Os dois diplomatas, que têm duas semanas paradeixar a Dinamarca, trabalhavam na seção co-mercial da Embaixada soviética em Copenlia-guem. O Ministério não divulgou os nomes dosespiões.

NATO GROSSO:! MILDE HECTARES

MRAVOCEHÂÕI

Mato Grosso possui terras emabundância.

O Governo Júlio Campos estálançando um grande projeto para ampliar aindamais os horizontes de quem acredita e investeem nossa terra.

Inicialmente são 315 mil hectareslocalizados no Vale do Guariba, entre os riosAripuanã e Roosevelt. A área total é de ummilhão de hectares de terras férteis, produtivas,que a Companhia de Desenvolvimento do Estadode Mato Grosso - Codemat, destinará àcolonização. Numa primeira fase, 97.925hectares, com 71 lotes para médios e grandesprodutores, visam propiciar a criação deempresas agropecuárias, agroflorestais eagroindustriais, consolidando uma economiaregional cuja venda já está em licitação. Outros161 mil, que formam o Núcleo Pioneiro FilintoMuller, serão destinados

"às famílias colonizadoras

em lotes rurais e chácaras, com o objetivo deorganizar a comunidade e dar maioresoportunidades de trabalho e assistência.

O Núcleo Pioneiro Filinto Muller irábeneficiar diretamente 2.177 colonos, além depermitir a ocupação econômica responsável deuma área potencialmente produtiva do Estado.

Mantendo o equilíbrio natural eevitando a ocupação clandestina, o Governo

Júlio Campos vai garantir a terra a quemtrabalha por ela, para ter sempreum espaço reservado ao nosso futuro.A concorrência Pública para a

aquisição dos 71 lotes rurais autônomos já estáem andamento. O Edital completo sobre oassunto está à disposição de todos nos seguintesendereços:

rty—i

EM CUIABÁ:

CODEMAT - Centro PolíticoAdministrativo - CPA - subsolo do gabinete dePlanejamento e Coordenação do Governo doEstado de Mato Grosso.

EM SAO PAULO:Escritório de Representação de Mato

Grosso - ERMAT - Rua Augusta, 2.516, 1 oAndar - Capital.

EM BRASÍLIA:Escritório de Representação de Mato

mil Grosso - Setor Comercial Sul - Edifício CONIC- 5.o Andar - Sala 501.

As propostas deverão ser entregues nodia 30 de Maio de 1984, até às 9 00 horas naCODEMAT, em Cuiabá.

OCODEMATCompanhia de Desenvoívinentobo Estado de Mato Grosso

CPAfones 322 0010 e 3219777

Cuiabá-MT.

Pijama de Colonização • Arípuanã/Rwsedt^MATOjêWW^ governoGROSSO TI *JUUO CAMPOS

Progresso para Todos

4 anos de governo40 anos de progresso

14 a i° caderno D sexta-feira, 25/5/84

Falecimentos

Rio de JaneiroAntônio Moreira de Souza,

tP, 35, dc insuficiência cardíaca,. na Casa de Saúde São Sebas-

¦¦• ¦-.<. tião. Carioca, comerciante, ca-sado com Luzia Dinis de Sou-za, tinha dois filhos: Cláudio eRoberto. Morava em Bota-fogo.

Fernanda Vieira de Carva-lho, 41, de insuficiência cardía-ca, no Hospital do Andaraí.Carioca, casada com MaurícioPereira de Carvalho, tinha umfilho: Paulo. Morava noGrajaú.

Jurandir Barbosa dos San-tos, 46, de edema pulmonar, noHospital Souza Aguiar. Minei-ro, advogado, casado com Lu-ciana Mendes dos Santos, tinha* dois filhos: Flávio e Cristina.Morava no Centro.

Guilherme Ribeiro de Albu-querque, 52, de parada cardior-" respiratória, no Hospital daLagoa. Carioca, industrial, ca-sado com Maria AparecidaFernandes de Albuquerque, ti-nha dois filhos: Orlando e Lú-cia, uma neta. Morava em Co-pacabana.

Sílvio Correia de Macedo,"¦57, de infarto, no Prontocor.Pernambucano, advogado,J 'desquitado, tinha um filho:Marcelo, e dois netos. Morava'*' na Tijuca.

Olga Martins Gonçalves, 62,'A de câncer, no Hospital dos Ser-~* vidores do Estado. Carioca,'' funcionária pública aposenta-da, viúva de Gilberto Teixeira

, Gonçalves, tinha três filhos:'_. Teresa, Sérgio e Cláudia, sete" netos. Morava no Flamengo.Nádia Pinheiro de Almeida,"66, de derrame cerebral, no

Hospital Cardoso Fontes. Ca-A_ rioca, viúva de Almir Barros de

Almeida, tinha uma filha: Ma-"w ria Helena, e dois netos. Mora-" va em Jacarepaguá.* h Regina Bastos da Costa, 71,' de acidente vascular cerebral,

JJ, no Hospital Pedro Ernesto..: Carioca, casada com Demétrio

Pinto da Costa, tinha dois fi-lhos: Francisco e Carlos, qua-" tro netos. Morava na Tijuca.'i:- Manoel Coelho de Moura,'J' 81, de ataque cardíaco, em casa"" no Engenho Novo. Paulista,"Mv industrial aposentado, solteiro,morava em Laranjeiras.

Rui Correia da Fonseca, 87,de anemia, em casa em SãoCristóvão. Mineiro, industria-

¦¦¦> rio aposentado, viúvo de Maria¦ José Lopes de Moura, tinha•"¦ sete filhos, netos e bisnetos.

„_, Estados"" Ovidio Geraldo Biondo, 25,""de arritmia cardíaca, em São

Paulo. Casado com Olinda deSilva e Paula Biondo, tinha a'""'filha:

Renata.Kazuo Gibo, 45, de choque

hipovolêmico, em São Paulo.Casado com Sumiko Gibo, ti-".nha filhos.

- Conceição Ballestero, 53, dechoque cardiogênico, em SãoPaulo. Solteira, filha de Auto-nio Ballestero e Maria de Lour-des Gonzalez, tinha irmãos,cunhados e sobrinhos.

3 IncêndioISem caminhão

dá susto'4 , São Paulo — O incêndio de**- um caminhão-tanque ontem à

tarde, em frente a um posto dcgasolina em Jabaquara (Zona• "Sul de São Paulo), provocouum susto em bombeiros e mo-

.;_.; radores, que temiam a expio-*áo de 18 mil litros de gasolina.

,„j^,Os bombeiros apagaram o fogo..em cinco minutos e constata-

, „.;ram que, apesar da palavra"inflamável" no tanque, o ca-inu minhão transportava óleo de.....algodão semi-refinado.

•r/.io o fogo começou quando o'W^escapamento do caminhão Sca-nia quebrou e atingiu a man-A\ gueira que liga os dois tanques.''¦ de diesel (200 litros cada), que"•""'se incendiaram. O motorista*» Edson Santana não conseguiu''

.apagar o fogo com extintores,i* nem com uma mangueira do..:¦- posto de gasolina. O fogo atin-•*' <¦> giu um Brasília, destruindo-o

totalmente, e chamuscou umChevette. Não houve feridos.

O óleo destinava-se a expor-.no^teÇão e deveria ser embarcado

em Santos, para onde se dirigia,''„'^ Edson Santana, com mais dois

^.colegas. O caminhão pertence„,' a seu pai, Paulo Santana, ca--í n mioneiro profissional. Quando,„lo fogo começou, segundo o

_ tenente Wellington, os bom-"'„"'. beiros pensaram em evacuar a' área —- residencial — mas per-ceberam que não havia necessi-dade, A cabina do caminhãofoi destruída, mas a carga nãofoi afetada.

ú

Diretor do INPS baleado Assaho amorre em casa de saúde

Constantino de Souza Magalhães, dire-tor de Seguros Sociais do INPS da ZonaOeste, que terça-feira sofreu um atentado atiros cm Santíssimo, morreu ontem pelamanhã, na Casa de Saúde Nossa Senhora doCarmo, em Campo Grande. Constantinodesde janeiro apurava cerca de 400 processosde aposentadorias fraudulentas de Bangu aItaguaí. A polícia ainda náo tem pistas dosassassinos.

Constantino levou três tiros de armas degrosso calibre, disparados por três ou quatrohomens que ocupavam um Volkswagen cia-ro. Apesar de o atentado ter ocorrido às19h20min em local de grande movimento, naAvenida Santa Cruz, ninguém anotou aplaca do carro em que viajavam os assassi-nos. Ele estava em companhia de sua secre-tária, Maria Eunice de Lucena Costa, que jáfoi ouvida na 34" DP, em Bangu. Para odelegado Elson Campeio, ela não contoutudo que sabe.

Ontem, o delegado manteve contatocom o diretor adjunto do INPS em Bangu,Luiz Izidoro da Silva, e com o chefe doServiço de Benefícios, José Pedro de BastosLima, que confirmaram o empenho de Cons-tantino em apurar as irregularidades. Segun-do José Pedro de Bastos Lima, Constantinocostumava comentar que para ele era uma"questão de honra" apontar os falsários. Nasua obstinação em esclarecer as fraudes,Constantino já havia detectado diversas qua-drilhas, entre Bangu e Itaguaí, fraudandoaposentadorias.

Possivelmente na segunda-feira, o dele-gado vai ouvir a filha de Constantino, Heloí-sa Maria Magalhães, que por diversas vezesatendeu telefonemas ameaçadores. Constan-

tino comentava com Heloísa fatos que conse-guia apurar, inclusive sobre um telefonemaem que ofereceram a ele uma grande quantiapara encerrar' as investigações.

No Hospital Rocha Faria, em CampoGrande, soube-se ontem que Constantino,embora gravemente ferido, chegou lúcido,tanto que estava preocupado com uma pastapreta que levava em seu carro com documen-tos que considerava importantíssimos. Nasala de curativos, ele deu aos policiais seunome e endereço, mas calou-se quando odetetive começou a fazer perguntas sobre oatentado. O policial quis saber se ele foravítima de assalto, vingança ou de algumabriga. Constantino não respondeu e encarouo detetive quando ele perguntou se eleconhecia as pessoas que tentaram matá-lo.

Para o delegado Elson Campeio, Cons-tantino identificou os autores do atentado,mas não quis falar no momento, possível-mente por falta de provas. Com certeza elenáo esperava que seu estado de saúde seagravasse. A pasta preta está em poder desua família e deverá ser aberta na 34a DP, napresença do Superintendente Regional doINPS, Luiz Alberto Machado.

O delegado Campeio conseguiu ontemnomes de pessoas que tiveram benefíciossuspensos devido a irregularidades nos pro-cessos. Todas serão chamadas para prestaresclarecimentos e terão que fornecer os no-mes das pessoas que facilitaram a aquisiçãode documentos. Os funcionários afastados,também devido a irregularidades, serão cha-mados. Segundo o delegado, conseguindoidentificar ao menos uma pessoa envolvidanas fraudes, será fácil chegar aos demaisintegrantes do grupo.

Sargento culpa Orivaldopor tiroteio e incêndio

Em depoimento de mais de duas horas,na 9a DP (Catete), o sargento Valdeci Ma-rins de Sousa, do 13° BPM, que participoudo cerco ao Edifício Terezinha Gladys, noFlamengo, desmentiu a terceira versão deOrivaldo Basílio da Silva. Segundo o poli-ciai, Orivaldo recebeu os PMs a tiros e foiresponsável pelo incêndio que culminou namorte das quatro moças.

O sargento contou que durante o tiroteiono 10° andar do prédio ouviu Orivaldo pedirsua bolsa — que teria grande quantia emdinheiro — e em seguida uma voz que elenão soube dizer de quem era responder: "Lávai a bolsa". Nesse momento viu passar porcima de sua cabeça um pano vermelho emdireção a ele. "Se era a bolsa ou apenas umpedaço de pano, não sei. Como também náosei se ele conseguiu pegá-la, porque nessemomento foi atingido por um tiro no braço",afirmou.

DepoimentoO depoimento do militar durou mais de

duas horas e foi assistido por um assessor doSecretário de Polícia Civil, Arnaldo Campa-na. A imprensa não teve acesso. O sargentoValdeci disse que chegou ao edifício da RuaSenador Vergueiro às 21hl0min na viatura520173, sob o comando do tenente EdsonFonseca, e que o objetivo era prender Ori-valdo Basílio.

— O andar foi evacuado e o tenentegritou para o apartamento 1006 perguntandose havia alguém lá. Quem respondeu foi obandido, dizendo "se tiver, vai morrer". Acaptura demorou porque nosso objetivo eraeliminar a capacidade de raciocínio do indiví-

duo. Foram feitos vários disparos, não paraatingi-lo, mas para que ele soubesse queestava cercado. E ele só dizia: "Eu voumorrer, vou tocar fogo em tudo e vou levarvários policiais comigo". Só revidamos aagressão sofrida — contou o sargento.

Segundo ele, tão logo Orivaldo Basílioameaçou tocar fogo no apartamento 1 012 otenente Edson Fonseca mandou que chamas-sem os bombeiros. E explicou: "Os bombei-ros não foram chamados para arrombamentoporque não havia o que arrombar. Elesforam chamados por prevenção, porque oindivíduo dizia que ia atear fogo".

— Recebi, então, ordens do tenente —continuou o sargento Valdeci — para passarpara o outro bloco e tentar penetrar noapartamento onde estava o rapaz. E doapartamento 1 013 vimos que ele havia feitouma pequena fogueira. Toda vez que elealimentava, o fogo fazíamos um disparo, masnão tínhamos condições de acertá-lo. De-pois, com um rodo, ele começou a empurrara fogueira para o corredor.

O militar garantiu que em "momentoalgum soube que as moças estavam no apar-tamento 1 006". Disse ter ouvido depois que"o capitão bombeiro tinha um bilhete dasmoças".

Para ontem estavam marcados os depoi-mentos do cabo Apolinário do Nascimento edos soldados Cláudio Sérgio de Almeida eValdir Gomes de Oliveira, mas apenas esteúltimo foi ouvido. Os outros deverão voltar ádelegacia na próxima semana. Hoje vãodepor, a partir das 14h, todos os bombeirosque estiveram no edifício no dia da tragédia.

restaurantefracassa

Vários policiais lotados naSecretaria de Polícia Civil ai-moçavam, às 15h de ontem, naPensão Olinda, na Rua do La-vradio, 26, distante 200 metrosda Secretaria, quando entra-ram três assaltantes armados.Os detetives, proprietários eempregados foram rendidos elevados para o banheiro.

Os três homens já tinhamroubado CrS 1 mil 400 e trêsrelógios, quando a arma de umdeles disparou e atingiu a nade-ga de Silvino de Sousa Mar-quês, cunhado dos proprietá-rios. Apavorados, eles saíramcorrendo em direção à RuaVisconde de Rio Branco —dois correram para a Praça daRepública e outro para a PraçaTiradentes.

O que correu em direção àPraça Tiradentes era persegui-do por várias pessoas, que gri-tavam "pega ladrão", e passouem frente ao quartel do 13°BPM. O soldado Renato deSouza Mendes, à paisana, cor-reu e se atracou com o ladrão,prendendo-o e desarmando-o.Levado para a 5a DelegaciaPolicial, o assaltante foi identi-ficado como George de Freitas,solteiro, 18 anos. Silvino deSouza Marques, o ferido, foilevado para o Hospital SouzaAguiar, onde foi medicado.

Políciainvestigaex-delegado

Porto Alegre — Por determi-nação da chefia da Polícia Ci-vil, o diretor do Departamentode Polícia Metropolitana, dele-gado Newton Muller Rodri-gues, realiza sindicância inter-na para apurar a possível parti-cipação do ex-titular da Dele-gacia de Tóxicos, José ValneiTeixeira, na quadrilha de trafi-cantes de cocaína. Teixeira, en-tre outras estranhas coincidên-cias, visitou, no Rio, o sítio docolombiano Ivan Restrepo, li-der do grupo, preso pelo DPF.

Duas vezes titular da Dele-gacia de Tóxicos, José ValneiTeixeira é parente de quatrodos envolvidos no tráfico de220 quilos de cocaína apreendi-dos nos últimos 30 dias, pelasPolícias Civil e Federal. O poli-ciai disse que só falará depoisde prestar depoimento na sin-dicância, o que começou a serfeito ontem.

José Valnei Teixeira écunhado de Clovis Monteiro(um dos chefes da quadrilha),do irmão de Clovis, Rubens, etio de Raimundo de Souza,envolvidos no tráfico e já pre-sos pela polícia. Também estápresa Cleuse, mulher de Cló-vis, que alega inocência. Umadas coincidências estranhas éque Teixeira viajou em agostodo ano passado para Miami,sem autorização superior e semestar em férias.

AVSSOS RELIGIOSOS

ANTÔNIO FERREIRA BASTOS(FALECIMENTO)

tA

Associação de Mantenedores Benefi-ciários da Petros — AMBEP comunicacom pesar o falecimento do seu Presiden-te ocorrido no dia 24 de maio no Pronto-

cor da Tijuca. O corpo foi transladado para SãoPaulo para cremação.

CONSTANTINO DE SOUZA MAGALHÃES

t(TINO)

FALECIMENTOSua família comunica seu falecimento e convida para osepultamento hoje, às 10 horas, no Cemitério de CampoGrande, saindo o féretro da Estrada do Mendanha, 2.046,onde será velado.

DR. SCEV0LA DE SEMEN0VITCHCENTENÁRIO DE NASCIMENTO

Jorge Scévola, Léa Dilma, Ivan Jorge e Leonardo convidamparentes e amigos para a Missa que farão celebrar aotranscorrer o Centenário do Nascimento de seu pai, sogro eavô, sábado, dia 26, às 9:30 horas, na Igreja de N. §. daGlória do Outeiro.

tMARINA ABBOTT

(FALECIDA EM SÀO PAULO)MISSA DE T DIA

Sua família convida para a Missa a realizar-se na Paróquia da Ressurreição à RuaFrancisco Otaviano 99 hoje às 18:00h.

tCONDESSA

JANINA R0ZWAD0WSKAEX-OFICIAL DA MARINHA POLONESA

E DA MARINHA REAL INGLESA.(MISSA DE 7° DIA)

Jerzy Alexandre Rozwadowski e família profunda-mente sensibilizados convidam para Missa de 7oDia, às 19:00hs, hoje na Igreja Católica dos Polone-ses, Rua Marquês de Abrantes 215. (P

$

CLAUDIA SIGELMANNDESCOBERTA DA MATZEIVA

Seus pais, irmãos, família e amigos con-vidam para a cerimônia da descobertada Matzeiva, no próximo dia 27 de maio,domingo, às 9:30 horas, no CemitérioIsraelita de Vila Rosaly (Antigo).

LION NASLAUSKI Z. L(NHOMCA)

DESCOBERTA DE MATZEIVAA As famílias Naslauski, Beloch e Aver-

\J y bach, comunicam que a DescobertaA A da Matzeiva do saudoso LION NAS-

V LAUSKI, será realizada no domingo,dia 27 de maio às 9:30 Hs. No

cemitério Comunal do Caju.

MARECHAL LOHMISSA DE 7o DIA

tO

Dr. William STOCKLER Pinto, o cel.Wilson G. GROSSMANN e respectivasFamílias convidam AMIGOS para, hoje, 25¦de maio, às 11:30 hs, na Igreja da S. Cruz

dos Militares, fazerem — em sua memória —uma prece pela sua dedicação ao Exército,submissão à Lei, respeito às Instituições e aosDireitos Humanos, pelo seu caráter impoluto,sua fé em Deus e o amor inexcedível à PÁTRIA.

TEMPOJORNAL DO BRASIL

Satélite GÓES — INPE (Cachoeira Paulista, SP) — I8h (24/05/84)

A frente fria estacionaria no Rio Grande do Sul é acompanhada de chuvas e trovoadasesparsas. A zona de alta pressão, que prevalece sobre a região Centro-Sul do país, continuamantendo condições de tempo estáveis, bloqueando a penetração de frentes frias.

No RioTempo claro n parcialmente nublado, nevoeiros pela ma-nhã. Temperatura: estável. Ventos: Norte, fracos. Máxima:32,6, em Bangu. Mínima: 17,2, no Alto da Boa Vista.Aj chuvas — Precipitação em milímetros nas últimas 24horas: 0.0: acumulada este mes: 33.4; normal mensal: 56.8;acumulada este ano: 238.8; normal anual: 1 075.8.O Sol — Nascerá às 6h23min e o ocaso será às 17hl6min.O Mar: No Rio de Janeiro — Preamar: 00h06min/1.0m e10h57min/0.9m. Baixa-mar: 05h55min/0.5m e!8hl9min/0.4m. Em Angra dos Reis — Preamar:06h0lmin/0.4m c I7h45min/0.2m. Baixa-mar:llh04min/0.9m e 23h32min/1.0rn. Em Cabo Frio — Prea-mar: 00h02min/l .0m e llh25min/1.0m. Babta-mar:05n33min/0.5m e 17h43min/0.3m.O Salvamar informa que o mar está calmo com águas a 23graus correndo de Leste para Sul.

A Lua

Nov» Crescente Cheia30/05 06/06 13/06

Minguenlealé 29/05

Nos EstadosAmazonas: ene. a nub. d chuvas ao N/NE do EstadoDemais reg. nub. temp. est. Máx. 29.5, min. 22.5; Acre:nub. temp. est. Máx. 30.4, min. 23.2; Roraima: ene. a nub.d chuvas isol. temp. est. máx. 30.4. min. 23.2; Pará: nub. aoeste. cnc. temp. estável. Máx. 29.0, min. 22.0; Amapá:ene. c/ chuvas ocs. temp. estável. Máx. 28.4, min. 23.2;PUul-Maratmáo: nub. d pnes. isol. ao Norte do Estado.Demais reg. nub. a pte. nub. temp. estável. Máx. 30.0, mfn.23.7; Ceari-Rlo Grande do Norte-Pernambuco: nub. a pte.nub. temp. estável. Máx. 30.2. min. 23.1; Paraíba-Atagoas-Sergipe: nub. d chuvas esparsas no litoral do Estado.

Demais reg. nub. a pte. nub. temp. estável. Máx. 2.1.4. min.23; Bahia: nub. d chuvas no litoral ate altura dc SV. Demaisreg. nub. a pte. nub. temp. estável. Máx. 26.5, min. 23t3;Mato Gt-omo: claro a pte. nub. ao Norte do est. demais reg.pte. nub. temp. estável. Máx. 32.8, mín. 20.0; Mato Grossodo Sul: nub. a pte. nub. temp. estável. Máx. 31.2, min. 18.7;Rondônia: nub. temp. estável; Distrito Federal: nub. a pte.nub. temp. estável. Máx. 26,2, min. 17.4; Goiás: pte. nub' aclaro ao Norte e Este. Demais reg. nub. temp. estável. Máx.31.0. min. 16.4; Espirito Santo: claro. Nevoeiros ao ama-nhecer. Temp. estável. Máx. 29.6. min. 21.7; Minas Gerais:claro. Nevoeiros ao amanhecer. Temp. estável. Máx. 28:2,mfn. 14.0; Sào Paulo: claro a pte. nub. c/ nevoeiros pelamanhã. Temp. estável. Máx. 26.7, min. 15.0; Paraná: claroa pte. nub. d nevoeiros pela manhã. Temp. estável. Máx.24.7, min. 10.8; Santa Catarina: pte. nub. a nub. dnevoeiros ao amanhecer. Temp. estável. Máx. 25.8, mín.21.5: Rio G. do Sul: pte. nub. a nub. d nevoeiros no Nortedo Vale do Uruguai, Missões Planalto, nub. c/ chuvasesparsas nas demais reg. possíveis trovoadas no Centro SulMáx. 21.7, mín. 20.5.

No MundoAmsterdã: 12, chuva; Atenas: 31, claro; Barbados: 31. claro;Beirute: 24, nublado; Berlim: 18, nublado; Bogotá: 18chuva; Bruxelas: 16, chuva; Buenos Aires: 16, chuva; Cairo:36, nublado; Caracas: 28, nublado; 'Chicago:

20, nublado;Copenhague: 17, nublado; Dubllm: 14, nublado; Frankfurt:19, chuva; Genebra: 14, nublado; Havana: 30, nublado;Hclsínqul: 16, nublado; Jerusalém: 29, claro; Johanneuburg:17, claro; Lima: 21, claro; Lisboa: 17, claro; Londres: 22,nublado; Los Angeles: 26, nublado; Madri; 14, chuva;Manila: 33, nublado; México: 26, claro; Miami: 27, nubla-do; Montevidéu: 19, chuva; Montreal: 18. chuva, Moscou:24, claro; Nassau: 30, nublado; Nova Deli: 45, claro; NovaIorque: 27, claro; Nfcósla: 34, claro; Oslo: 25, nublado;Paris: 17. nublado; Pequim: 28, claro; Roma: 19, nublado;San Francisco: 20, claro; San Juan: 30, nublado; Santiago-13, nublado; Estocolmo: 19. claro; Sidnei: 19, nublado; TelAviv: 28. claro; Tóquio: 20, nublado; Viena: 19. nublado;Varsóvia: 18, nublado.

"Banqueiros" do bichona Bahia se entendempara enfrentar polícia

Salvador — Em demorada reunião promovida em restau-rante da orla marítima desta capital, os banqueiros de jogo dobicho da Bahia aprovaram medidas que começaram a aplicardesde ontem, para enfrentar a repressão policial à contraven-ção, desencadeada nas últimas horas pelo Governo do Estado.Entre as decisões, inclui-se a de náo pagarem mais a fiança parasoltar cambistas presos, a partir de hoje, "de modo a enchertodas as prisões de Salvador".

Após a prisão de dezenas de cambistas e de um dos maispoderosos banqueiros do bicho no Estado, Agenor Pita Lima,de 74 anos, o Secretário de Segurança Pública, Coronel AntônioBião Luna, disse em entrevista, na manhã de ontem, que arepressão aos contraventores vai continuar. O Secretário admi-tiu que a melhor forma de enfrentar o problema "é a legalizaçãodo jogo do bicho".

A atual repressão ao jogo do bicho na Bahia foi pedida empronunciamento, esta semana, na Assembléia Legislativa, peloDeputado do PMDB, Murilo Leite. Ontem, outro deputadooposicionista, José Amando, afirmou que

"as águas estãorevoltas na política baiana", advertindo que o PMDB, "aolevantar agora a questão do bicho, está servindo de boi depiranha" para acobertar as brigas do PDS", numa referência arecentes atritos envolvendo o Governador João Durval c o ex-governador Antônio Carlos Magalhés.

Igreja dosPobres sofrenovo assalto

A Igreja de Santo Antôniodos Pobres sofreu ontem novoassalto — o terceiro nos últi-mos dias — e, desta vez, osladrões levaram um resplepdorde prata com a imagem deNossa Senhora das Dores euma coroa de Nossa Senhorados Prazeres, também de-pra-ta. Ambos foram esculpidos há150 anos, por artesãos portu-gueses.

O diretor da Irmandade deSanto Antônio dos Pobres,Manuel da Silva Verdial, disseque o que mais o aborrece ésaber que muitas imagens sa-eras, furtadas de igrejas brasi-leiras, estáo hoje "adornandoiates de milionários no exte-rior". Recentemente, ladrõeslevaram dois cálices e uma ima-gem, muito valiosa, de São Mi-guel.

PROFESSOR

JOSÉ CARLOS SOARES POTSCH iMISSA DE T DIA

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Diretor-Geral do Colégio Pedro II convida os CorposDocente, Discente e Administrativo para assistirem àMissa de 7o Dia pela alma de JOSÉ CARLOS SOARES

POTSCH, a qual será rezada no dia 25 de maio, às 10 horas é30 minutos, na Igreja da Candelária. (p

MARECHAL HENRIQUE DUFFLESTEIXEIRA LOTTMISSA DE SÉTIMO DIA

O Governo do Estado do Rio de Janeiro convida para aMissa de 7o Dia em homenagem à memória desteilustre brasileiro, às 11:30 horas de hoje, na Igreja daSanta Cruz dos Militares.

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ALBA FERREIRA PINTOMISSA DE 7° DIA

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Lygia e Orestes Silvestrini, Gilda eRubens Ururahy, Helena e RobertoUrurahy e netos convidam para aMissa de 7o Dia da sua ALBA a

realizar-se sábado, dia 26, às 11 horas, naIgreja da Colégio Sacré Coeur de Marie àRua Toneleros, 56.

ISAAC ARENZON(DESCOBERTA DE MATZEIVA)

y. A família convida parentes e amigos\f\j Para a cerimônia da Descoberta dav ¥ Matzeiva de seu inesquecível ISAAC,

a realizar-se no próximo domingo, dia27 de maio, às 10h, no Cemitério de

Vila Rosali (Novo). Haverá condução para osque desejarem, às 9h, na Chevra Kadisha (R.Barão de Iguatemi, 306).

*SA

TENENTE BRIGADEIROHENRIQUE DE CASTRO NEVES

(MISSA DE 7° DIA)

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família CASTRO NEVES sensibilizadaagradece a todos aqueles que se manifes-taram por ocasião do falecimento do seuquerido chefe e convida os parentes e

amigos para a missa de 7° dia que em sufrágiode sua alma será celebrada, segunda-feira, dia28, às 11:30 horas na Igreja da Santa Cruz dosMilitares à Rua 1o de Março — Centro (P

WALDELINA PINTO(7o DIA)

tLuiz

Carlos, Vera Maria, Olinda, José Luize Sérgio Luiz agradecem sensibilizados asmanifestações de pesar e convidam paraa Missa de 7° Dia a realizar-se no dia 26 de

maio, às 09h30min, na Igreja da Santa Cruz dosMilitares, Rua Primeiro de Março — Centro. Afamília solicita dispensa de pêsames

TORNAL BO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS sexta-feira, 85/5/84 D Io caderno D 15

Ações de bancos baixam na Bolsa de Nova Iorque¦iiMiiiim i_____m_____. Nova Iorque - Rumores que começaram na de ação conjunta por parte de países como o Brasil JLINFORME ECONÔMICO

tff^

Crise financeirapede nova fórmula

O sistema financeiro, internacional tem dadomostras nas últimas semanas de que o proble-ma da enorme dívida dos países em desenvolvimen-

to, em especial, não se encerra em fronteirasgeográficas, O difícil retorno do dinheiro, numaeconomia mundial regida por elevadas taxas dejuros, é regra e ameaça mesmo as mais sólidasinstituições; o Continental Illinois, por exemplo.

A fórmula encontrada para ajustar a economiaà crise de pagamentos, anunciada em 79/80 com asdificuldades da Polônia, não tem apresentado resul-tados práticos. O comércio mundial,retraído nos

últimos anos, não é sufi-ciente para zerar as con-tas e os países endivida-dos se veém na situaçãode exportar capital.

Países como o Bra-sil, e especialmente oBrasil, que tem feito es-forço redobrado paraaumentar a receita desua balança comercial emanter seus compromis-sos dentro da normali-dade requerida, não dis-

põem de reservas inesgotáveis e, tampouco, demeios para transformá-las em capital. Não se podemesperar supersafras a cada ano, para compensar aqueda dos termos de intercâmbio — mesmo porqueeste desenvolvimento também requer investimentospara a modernização tecnológica.

Mais seguro .As companhias seguradoras começaram a fornecer

aos clientes, como brinde, dispositivos de segurança paracarros, como travas eletrônicas, gravações .do número doschassis nos vidros, etc. Isto para tentar conter, pelo menosum pouco, o problema de roubo de carros. A federaçãodas seguradoras calcula que o número de roubos, este ano,será da ordem de 60 mil, em São Paulo, e 40 mil, no Rio.No ano passado, foram 70 mil no total.

Os roubos de carros, atualmente, representam paraalgumas seguradoras até 40% do total da carteira deautomóveis e as empresas do setor estão mesmo dispostasa oferecer descontos de tarifa para as marcas que saíremdas montadoras equipadas com dispositivos eficazes contraroubo. Insistem, porém, que a solução para o problemaestá numa fiscalização mais severa sobre as transferênciasde veículos.

Voando altoA Embraer fechou contratos para a venda de 20

aviões Brasília, para passageiros, por USS 100 milhões, opacote, que inclui ainda peças de reposição. Espera, agora,ainda para os próximos dias, novas vendas.

¦Inflação maior

Um dirigente financeiro bem relacionado lamentavaontem, mas dava por certo, que a inflação de maio será daordem de 9%.

No mercado, foram anotados alguns indícios quesugerem ultrapassadas as previsões iniciais de 8% decorreção monetária. Entre eles:O Banco Central vendeu, na última semana, ORTNs

com uma margem de ganho superior à esperada.A correção cambial, com o reajuste de ontem jáchegou a 7,2% e se ocorrer, como de costume, a desvalori-

zação de fim de mês, da ordem de 1,5%, atingirá 8,9% emmaio. Nos últimos meses, tem sido indicador seguro dacorreção monetária.

ProtecionismoO presidente do Banco Mundial (Bird), Alden Clau-

sen, pediu o fim do protecionismo contra os produtos dospaíses endividados e a revisão dos termos do Acordo Geralde Tarifas e Comércio (GATT). É assunto que interessa aoBrasil: o último levantamento da Associação dos Exporta-dores Brasileiros apontou 627 produtos que sofrem restri-ções, sejam sobretaxas compensatórias, controles anti-dumping ou imposição de cotas.

Algo erradoO Presidente da Firjan, Artur João Donato, infor-

mou que a ociosidade dos estaleiros do Rio de Janeiro é daordem de 60% e que os problemas podem ser agravados nopróximo més.

O BNDES, que controla atualmente o Fundo deMarinha Mercante, por sua vez, tem dado conta, nasúltimas semanas, de que existem CrS 118 bilhões disponí-veis para investir no setor, este ano. Sem contar o dinheiropara os contratos herdados da Sunaman.

Alguma coisa não está funcionando bem.

Prever o buracoO presidente da Federação Nacional dos Bancos

(Fenaban), Roberto Bornhausen, ao ser indagado ontem,durante a inauguração do Interbank, se esse Serviçopoderia ter auxiliado de alguma forma os bancos brasilei-ros com agências'no exterior, caso tivesse sido instaladoantes da crise de 1982, respondeu o seguinte:

— Não. Não teria auxiliado em nada. Apenas sabe-ríamos com maior rapidez o volume de nosso buraco nomercado financeiro de Nova Iorque.

. O Interbank, através de redes da Embratel e daentidade internacional Swift, permite maior intercâmbiode mensagens entre as agências dos bancos brasileiros eseus escritórios no exterior.

Prêmio SerproO Presidente do Serpro, José Dion de Mello Telles,

lança hoje, em Porto Alegre, o Prêmio Serpro de Informa-tica, instituído em comemoração aos 20 anos de criação daempresa. A cerimônia será realizada durante almoço, às12h30min no Plaza San Rafael. Serão premiados osmelhores trabalhos na categoria jornalismo e na categoriamonografia.

Na categoria jornalismo poderão concorrer os traba-lhos publicados no período de Ia a 31 de agosto próximo.Cada jornalista poderá participar com, no máximo, trêstrabalhos publicados em órgãos de comunicação brasilei-ros. Na categoria monografia concorrerão os trabalhospublicados ou não, realizados por técnicos ou estudantesuniversitários, nos campos de software e hardware, abran-gendo a comunidade de informática nacional e sua impor-tância, dimensionamento atual e futuro do setor.

Nova Iorque — Rumores que começaram naEuropa e em Nova Iorque provocaram ontem umaqueda geral das ações dos maiores bancos america-nos em Wall Street, atingindo principalmente oManufacturers Hanover, o quarto maior bancoamericano que t— segundo os rumores — estariatendo problemas para levantar dinheiro no merca-do. As ações do Manufacturers fecharam o dia comuma queda de 3,25% (chegaram a cair 3,375%),enquanto a Bolsa de Nova Iorque tornou a baixarontem 10,37 pontos, levando o índice Dow Jonespara 1 mil 103,43 — o mais baixo em um ano.

O Manufacturers negou, com veemência, queestivesse tendo problemas para captar recursos efontes bancárias de Nova Iorque atribuíram osboatos à ação de especuladores europeus. É asegunda vez, em duas semanas, que rumores dedificuldades afetam grandes bancos americanos. Nasemana passada, foi o Continental Illinois (8o bancodos EUA) que sofreu pesadas perdas após umasérie de rumores, obrigando outros bancos e oFederal Reserve (o banco central americano) amontar a maior operação de resgate da história dosEUA, garantindo o dinheiro dos depositantes einjetando 4,5 bilhões de dólares em linhas decrédito para evitar a quebra.

As declarações de GrinspunOs rumores sobre a situação do Manufacturers

começaram a circular no final da tarde de 4a-feira,justamente quando o.Continental Illinois começa adar sinais de recuperação das gigantescas retiradasque sofreu na semana passada, quando aplicadoreseuropeus e japoneses chegaram a sacar 8 bilhões dedólares em um só dia.

Os boatos sobre a situação do Manufacturers,segundo alguns analistas, podem ter ligação com opronunciamento do Ministro da Economia da Ar-gentina, Bernardo Grinspun, de que o país sópagará a parte

"justa" de sua dívida externa, isto é,27 dos 43 bilhões de dólares que deve, por conside-rar que o resto foi aplicado fora da Argentina e quenão aceitará um programa de austeridade do FMIque seja desfavorável aos argentinos.

O Manufacturers é o banco que tem maiorexposure (crédito pendente) na Argentina, com 1,3bilhão de dólares aplicados naquele país, sendo omaior credor isolado dos argentinos, seguido peloCiticorp (1,1 bilhão) e pelo Chase Manhatan (800milhões de dólares).

O mercado estava extremamente nervoso on-tem em Nova Iorque, mas, segundo um banqueiro,"os mercados sempre reagem exageradamente,principalmente quando há uma crise de confiança".O fato é que, apesar das declarações otimistas deque a pior fase da renegociação da dívida dos paísesdo Terceiro Mundo está passando, parece haveruma preocupação muito grande com a situação. Issoa partir das recentes altas das taxas de juros, daposição mais dura dos argentinos e de alguns sinais

de ação conjunta por parte de países como o Brasil,o México, a Colômbia e a Venezuela.

Falta de confiançaMas o que tem desencadeado a crise em

bancos como o Penn Square (que quebrou no anopassado), no Continental e, agora, no Manufactu-rers Hanover, são empréstimos feitos no setor deenergia dos Estados Unidos, que se revelaram nasaplicações. Segundo um banqueiro o Manufacturersnão teve ontem problemas para conseguir recursos,mas admite que o banco não está tão capitalizadoquanto seria desejável. Aleifi da queda do Manufac-turers, outras ações de grandes bancos desceramontem na Bolsa de Nova Iorque: o Chase Manhat-tan perdeu 1%; o Citicorp, 0,875%; o Bank ofAmerica, 0,25% e o Continental Illinois, 0,375%.

O próprio Manufacturers, através de um por-ta-voz, Michael 0'Neal, informou ontem que anegociação das ações do banco ontem foi atrasada,abrindo com uma posição 1,75% abaixo do fecha-mento de quarta-feira. Ele classificou os rumoressobre a saúde financeira do banco como"disparata-dos" e exemplificou afirmando que, entre essesrumores, estava o de que o Manufacturers estariavendendo suas posições em bônus do Governoinglês e em Glorim (moeda holandesa). "Nóssequer temos posição em Glorins", disse o porta-voz.

Segundo ele, o banco estava negociando nor-malmente seus certificados de depósito no mercado.Além disso, o Manufacturers é teoricamente menosvulnerável do que o Continental pois, pela lei deNova Iorque, pode abrir grande número de agên-cias e ter uma base mais firme em depósitos declientes. Mas, segundo Roger Altman, analistaeconômico da Shearson American Express, emborapareça não haver no momento uma crise de capitali-zação por parte do Manufacturers, os boatos e onervosismo da Bolsa refletem uma falta de confian-ça generalizada na estabilidade do sistema bancário,embora não veja no horizonte qualquer perspectivade fechamento de grandes bancos.

Apesar disso, ele admitiu que, no caso de terque haver novas operações de resgate de grandesbancos por parte do Federal Reserve, isso aumenta-ria o suprimento de dinheiro e poderia levar a umprocesso inflacionário. Alguns analistas do mercadoontem chegavam a admitir a possibilidade do Fedser obrigado a intervir se a situação de incertezacontinuar. O Fed não liquidaria instituições, maspoderia controlar de alguma forma o capital dessasinstituições.

Bank of AméricaBankers Trust CompanyChaseChemical BankCilibankContinenlal BankManufacturers HanoverThe Morgan Bank

Fpto Embraer

ioBi3l(í)l2.5 bilhões0,7 bilhões2.6 bilhões1,2 bilhão4,6 bilhões0,4 bilhões2,1 bilhões1,8 bilhão

FRITZ UT7ERI

Empréstimo*SS) to_ (USS)

80,3 bilhões23.3 bilhões55.4 bilhões32,7 bilhões89.2 bilhões30.3 bilhões44,9 bilhões33,0 bilhões

McNamar busca acalmar o mercadoWashington — O Subsecretário do Tesouro

dos Estados Unidos, Robert Tim McNamar, procu-rou ontem tranqüilizar os mercados financeiros, aoanunciar que os EUA poderiam prorrogar por mais30 dias sua oferta de um empréstimo de emergênciade 300 milhões de dólares à Argentina, caso o paísnão chegue a um acordo com o FMI antes do dia 31.

O empréstimo foi prometido para que a Ar-gentina reembolse o Brasil, México, Venezuela eColômbia, que contribuíram num pacote de 300milhões de dólares pára evitar que a Argentinafosse considerada inadimplente em fins de abril,precipitando uma situação que seria dramática parao sistema bancário internacional.

McNamar, inicialmente, provocara suspense,ao comentar — à saída de uma audiência numa

subcomissão do Congresso — que não podia"preveroutra prorrogação de 30 dias" no empréstimo,dando a impressão de que a Argentina receberia umultimato dos EUA. Sua declaração repercutiu edepois ele falou pessoalmente a vários jornalistas,explicando que não pretendera dar aquela im-pressão.

O Banco Central argentino revelou que o paísanalisa a possibilidade de pedir aos credores 11 anosde prazo para pagar o que deve, com quatro decarência. E o presidente do Banco Central doBrasil, Afonso Celso Pastore, deu entrevista a TheNew York Times, afirmando que o Brasil pagaráeste ano, sem muitos problemas, os juros de suadívida de 93 bilhões de dólares, mas reconhecendoque a situação é incerta para 1985.

Galvêas explica posição do BrasilBrasília — A idéia do Brasil de propor a

renegociação da dívida externa dos países latino-americanos com prazo de 10 anos e cinco decarência não é posição fechada do Governo brasilei-ro, a ser levada a Bogotá para a reunião doschanceleres da Argentina, México, Colômbia e doBrasil, nos dias 14 e 15 de junho. O esclarecimentofoi feito ontem pelo Ministro da Fazenda, EmaneGalvêas, através de sua assessoria de imprensa.

Na quarta-feira, uma alta fonte do Governo'havia condenado a intenção colombiana de propor,'na reunião, um prazo de 15 anos para o pagamento

da dívida dos quatro países latino-americanos. Eapresentou como contraproposta um prazo de 10anos, com cinco de carência.

Ontem, Galvêas afirmou que "Não é verdade,

não existe essa proposta" do governo brasileiro.Segundo explicou por escrito, "o

que o Brasi] quer éo maior prazo possível e a menor taxa de juros(spread) para o reescalonamento de sua dívida".

E garantiu que "isso vem sendo sistemática-mente colocado e defendido na mesa das negocia-ções, tanto com as instituições oficiais do Clube deParis, como com a comunidade de bancos interna-cionais.

Gilson Barreto

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Bornhausen cita várias formas de renegociar, mas não inclui juro fixo

Fenaban lembra capacidade de pagarO presidente da Federação Nacional dos Ban

cos (Fenaban), Roberto Bornhausen, disse ontemque o Brasil tem que adequar sua promessa depagamento da dívida externa à capacidade depagamento.— Podemos pagar a dívida e vamos pagar.Mas devemos pagar apenas o que for possível —afirmou ele.

Segundo Bornhausen, se não houver possibili-dades, já em 1985, de o país arcar com todo o.serviço da dívida externa, o Governo brasileirodeve procurar negociar com os governos e bancoscredores uma fórmula que permita o pagamento desomente uma parcela dos juros devidos.

Entre as fórmulas possíveis, citou a capitaliza-ção dos juros, o emprego de um seguro bancáriopara cobrir a diferença entre os juros que serãopagos e os que serão capitalizados, a utilização deum percentual fixo da receita comercial na cobertu-ra de parte do serviço da dívida, a renovaçãoautomática dos juros e novos empréstimos-jumbos.

O presidente da Fenaban têm consciência deque existem entraves na legislação bancária interna-cional, principalmente na americana, para a aceita-ção dessas fórmulas pelos bancos. Mas acredita quea união dos países latino-americanos devedores,que caracteriza como "um movimento político im-portante", poderá alterar em breve a legislação,beneficiando a negociação da dívida externa brasi-leira em setembro deste ano.

A única idéia que Bornhausen não aceita sãojuros fixos, porque "o Brasil está operando com omercado financeiro internacional, e a lei de merca-do são os juros flutuantes".

Sem crise no sistema internoO presidente da Fenaban não acredita que o

sistema financeiro brasileiro esteja entrando emuma crise. Segundo ele, a rentabilidade dos bancose das instituições do mercado aberto deve cair,agora em 84, e o nível de inadimplência dasempresas vem aumentando, mas é natural haverfases de grandes lucros e fases de queda na rentabi-lidade do sistema. Ele aprova a política de mercadoaberto que vem sendo realizada pelo Governo paraconter a expansão da base monetária.

Ao seu ver, há espaço suficiente no mercado,mesmo neste período de redução das operações e daprocura por crédito, para os conglomerados finan-ceiros e as empresas independentes. A competição,disse, faz parte do sistema econômico capitalista.

O presidente da Fenaban esteve ontem nainauguração do Serviço Internacional de Comunica-ção de Dados Bancários — Interbank — queatravés de redes da Embratel e da Society forWorldwide Interbank Financial Telecommunica-tions (Swift), uma entidade cooperativa internado-nal, vai agilizar a comunicação entre os bancosbrasileiros e suas agências e escritórios no exterior.

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O Tucano para Honduras teve pintura de camuflagem

Embraer vende 50 Tucanosa países latino-americanos

São Paulo — A Embraer está venden-do mais 50 Tucano — de treinamentomilitar — para países latino-americanos,além dos oito já negociados com Hondu-ras. Ao fazer o contrato com a Embraer,com cláusula de sigilo, o Governo deHonduras informou à empresa que osaviões serão destinados para treinamentomilitar, mas especialistas confirmaram quedeverão ser usados no combate à guerrilha.

O preço de cada Tucano é de 1 milhão200 mil dólares, além de mais 150 mildólares, aproximadamente, em armamen-tos opcionais, que o país comprador podeindicar. No caso de Honduras, os aviõesforam equipados com metralhadoras e fo-guetes, também produzidos no Brasil pelaAvibrás. Os fabricantes nacionais de arma-mentos estão liberados para negociar comqualquer país, sem constrangimento, revê-lou um dirigente da indústria bélica na-cional.

Bom negócio— O Tucano é um bom negócio para a

Embraer — costuma dizer o presidente daempresa, Coronel Osires Silva, que seencontra nos Estados Unidos. Ele esperaque esse avião ultrapasse em vendas nesteano o Bandeirante, que há mais de 10 anosé o seu principal produto de exportação. AEmbraer espera vender, até o fim de 1984,100 milhões de dólares.

As negociações com Honduras foraminiciadas em 1983, e encerradas no iníciodeste ano, mantendo-se sigilo, através decláusula contratual.

A Embraer já está preparando os pri-

meiros 10 Tucano que entregará, no iníciodo segundo semestre, ao Egito, parte dos155 aparelhos adquiridos por 200 milhõesde dólares.

Em seus catálogos, a Embraer informaque "a nova aeronave (Tucano) é tambémuma poderosa arma no combate antiguerri-lha, sendo dotada da capacidade de trans-portar uma tonelada de armamentos ebombas". O armamento é instalado emquatro pontos nas bordas das asas, poden-do ser colocados djsparadores de foguetesde 37 a 70 milímetros de calibre ou bombasde 115 ou 225 quilos de explosivos, bemcomo metralhadoras de calibre 7.62 ou12.7 milímetros.

Outra opção é a colocação de quatrofoguetes de calibre 127 milímetros. É possí-vel, também, colocar um tanque comple-mentar de combustível, o que amplia oalcance do Tucano para cerca de 3 mil 800quilômetros ou mais de sete horas de vôo.

As exportações de armas brasileiras,este ano, deverão chegar a mais de 600milhões de dólares, revelou ontem umdirigente do setor, observando que, so-mente a Embraer está exportando para aAmérica Central."Os países daquela re-gião não têm recursos para adquirir blinda-dos leves ou foguetes ou ainda o lançadormúltiplo de foguetes astros, da Avibrás",observou o dirigente.

A Engesa continua a exportar para aLíbia, tendo negócios em andamento, tam-bém, com a Argélia, Iraque e outros paísesárabes. Foram iniciadas, ainda, negocia-ções com a China, para onde foram envia-dos blindados leves.

Avião não sofre controleBrasília — "O Tucano é classificado

como avião de treinamento e, como tal,não está sujeito aos controles do planonacional de exportação de material deemprego militar". A declaração foi feitaontem pelo porta-voz interino do Itamara-ti, secretário Luiz Guilherme de Moraes, arespeito da venda de oito monomotores dotipo Tucano para a Força Aérea hondure-nha. Quatro deles seguiram para Hondurassemana passada.

Ao contrário do que seria normal nocaso de aparelhos de treinamento, osaviões Tucano hondurenhos receberampintura de camuflagem. Eles serão empre-gados em missões de ataque ao solo eficarão baseados no Sul do país, perto dafronteira com a Nicarágua. O Centro deRelações Públicas da Aeronáutica infor-mou que a Embraer, fabricante do avião,apesar de ser uma empresa ügada ao Minis-tério, dispõe de "total autonomia" paraseus negócios, desde que sejam aprovadospelo Itamarati. O Ministro Délio Jardim deMattos foi informado sobre a concretizaçãoda venda na primeira semana de maio.

Os Tucano, adquiridos por Hondurasserão sediados perto da fronteira com aNicarágua, possivelmente na base aérea deTocantin, onde, há dez anos, funciona oesquadrão antiguerrilha da força aéreahondurenha, equipado com jatos A-37, defabricação americana, um modelo larga-mente utilizado no Vietnã.

Há pelo menos três anos que Hondurasse empenha por renovar seu poderio aéreo.Uma oferta do Kfir israelense — um caçainspirado no modelo do Mirage III — aoGoverno de Tegucigalpa, foi vetada pelosEstados Unidos. O Kfir tem participaçãoamericana, e Washington desaprovou aidéia, alegando que a compra, provocariaum desequilíbrio militar na região.

Quando surgiram notícias de que aForça Aérea nicaragüense receberia umesquadrão de caças MIG-21 de Cuba, emfins de 82, o Governo hondurenho solicitoua Washington a compra de 12 caças F-5ETiger — que a FAB opera em três de seusesquadrões. Mas a negociação nunca foiconcretizada. Os americanos alegaram quenão têm provas nem da chegada dos Mig àNicarágua, nem das possibilidades de Hon-duras pagar os F-5E que compraria.

Gerdau afirma que saídaagora é poupança interna

Brasília — "Acreditamos que a pou

pança interna seja a única forma de o paíscrescer. O mercado de capitais é o caminhopara o fortalecimento da empresa privadanacional, através da sua capitalização, como lançamento de ações ao público", afir-mou o empresário Jorge Gerdau Johanpe-ter, durante o seminário — O Mercado deCapitais e a Retomada do Desenvolvimen-to —, promovido pela Comissão de Econo-mia da Câmara dos Deputados.

O presidente da Duratex e do Codimec(Comitê de Divulgação do Mercado deCapitais), Paulo Setúbal Neto, outro parti-cipante do seminário, aproveitou a oportu-nidade para lançar no Congresso Nacionala idéia do Programa de AposentadoriaIndividual do Trabalhador (PAIT). Umaespécie de caderneta de investimento nomercado de capitais, para a classe média,O objetivo do programa é capitalizar asempresas pelo aumento da poupança inter-na. Gerdau apoiou a proposta, assim comoo terceiro convidado do seminário, profes-sor Paulo Roberto Guedes, da PUC-Rio.

ParadoxoPara Gerdau Johannpeter, as Bolsas de

Valores estão perdendo sua função princi-pai, que é viabilizar a captação das empre-sas privadas para fortalecer o investimentointerno. "A implação é a grande responsa-

vel pela insegurança do mercado", poisestimula as aplicações a curto prazo emdetrimento das emissões primárias (ações,que capitalizam as empresas). "É um estra-nho paradoxo o que temos assistido",afirmou.

— O Brasil vem-se convertendo emum país de emprestadores de dinheiro.Precisamos de mais sócios e menos credo-res — disse ele. Em sua palestra, Gerdauesclareceu que nos últimos anos todos osprogramas de capitalização das empresas(PIS/Pasep, incentivos fiscais, faculdadepara transformar debêntures conversíveisem ações) foram extintos ou desvirtuadospara facilitar a captação de recursos peloGoverno e cobrir o déficit público. "OEstado cada vez mais absorve os recursos,o que resulta em aumento dos juros equeda dos investimentos produtivos".

Investimento produtivoA curto prazo, a solução para o proble-ma de capitalização das empresas — apon-

tou Paulo Setúbal Neto — é a emissão demaior volume de debêntures (títulos priva-dos). "A longo prazo, só acreditamos nodesenvolvimento através da poupança in-terna, não do endividamento externo",afirmou. Depois, apresentou o pait como"o instrumento para elevar a poupançainterna", pois "aplica no investimento pro-dutivo, não na agiotagem dos juros".

PIS/Pasep rendem 204,5%Brasília — Cerca de 44 milhões 500 mil

trabalhadores poderão sacar Cr$ 713 bi-Ihões, a partir de agosto, provenientes dosrendimentos do PIS e do Pasep, informouontem José Berardineli, representante doMinistério da Fazenda no conselho diretordo fundo e também chefe de gabinete doMinistro Emane Galvêas.

Na última quarta-feira, disse Berardi-neli, o conselho aprovou o exercício finan-ceiro de 1984/85 do PIS/Pasep, remuneran-do os fundos em 204,5%, de juros, corre-ção monetária e mais um adicional delucro. Este percentual foi calculado sobreCr$ 11 trilhões 500 bilhões, correspondenteao recolhimento no exercício 1983/84.

Todos os meses, as empresas privadas

recolhem 0,7% do seu faturamento e 5%do valor do Imposto de Renda devido aoPIS (Programa de Integração Social); en-quanto o setor público recolhe 2% doorçamento fiscal para o Pasep (Programade Assistência ao Servidor Público). Ofundo PIS-Pasep deve ter 50% de contri-buição do Governo e 50% do setor pri-vado.

A verba total do PIS/Pasep é adminis-trada pelo Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BNDES), queaplica os recursos em programas considera-dos prioritários por lei. O Governo remu-nera o fundo redistribuindo os dividendostodos os anos, de acordo com o tempo deserviço e o salário dos trabalhadores.

16, n i° caderno o sexta-feira, 35/5/84 NEGÓCIOS & FINANÇAS

Cotação do dólarpara venda chegaa Cr$ 1 mil 558

Brasília — O Banco Central fixou ontem os novosvalores para as operações com dólar, a partir de hoje,fixando a cotação da moeda norte-americana a Cr$ ímil 558 para venda e Cr$ 1 mil 550 para compra. Estefoi o 5o reajuste do mês, elevando a taxa cambial em7,23% em maio.

No ano, o cruzeiro já foi desvalorizado 29 vezesalcançando a taxa de 58^3%. Em 12 meses, esta taxa'situa-se em 221,981%. A variação em relação às taxasaté então em vigor foi de 1,564%.

Uma onda especulativa e a grande procura pelodólar no paralelo ao longo da semana fizeram com quechegasse a ser cotado a Cr$ 1 mil 780 para venda, noinício da tarde de ontem. No fechamento,'foi negocia-do a Cr$ 1 mil 750, o que representou uma alta de Cr$90 na semana (4,8%). Somente este mês a alta foi de15,9%, o que representa um dos melhores investimen-tos de maio. No início do mês, estava cotado a CrS 1mil 510.

Informe Banco Boavista:O Banco Boavista é o caminho mais rápido e seguro paW seus investimentos nas Bolsas do Rio e SãoPaulo.

Títulos

Cotoções (Cr»)Quant

(mil) Abert Fech Máx Min

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIROlap valoriza 53,75% e

Ferro Brasileiro, 47,35%Os preços médios das ações que compõem a

carteira do IBV subiram 2,1% no pregão de ontem,com o índice fíxando-se em 179,75 pontos. No fecha-mento, a alta foi de 2,7% e o IBV atingiu 186,29pontos. Foram negociados 2 bilhões 306 milhões deações e o movimento financeiro totalizor CrS 11bilhões 562 milhões, 36% menor do que o ''me dopregão anterior.

% •/ Ind deMeddo Lucrai

MMDIoen.No ano Títulos

Cotações (CrS)Ouont

(mil) Abert Fech Mòx Min

Entre as altas, as mais acentuadas m:lapFertilizantes PS (53,75%); Ferro B.asneiro PP(47,35%); Fertisul OPee (20%); Iochpe PP (18,44%)-Acesita PP (17,58%) e Cobrasfer PP (16,44%). Asmaiores baixas foram Fiset Turismo Cl (40,60%)-Docas de Santos OP (14,29%); Fábrica Bangu PP(9,84%); Vale do Rio Doce PP d (7,56%) e Mendes Jr.PA (6,84%).

CofeBrosiliaop 10Café Brasília pp 34,006Cote Brasília Nov. pp 2.832Cotog. Leop. Nov. pa 1.220Catoguases Leop. po 3.300CBV-Indi.Mec.pp 1,700Cemíg ppComigNov. ppCospppCopene paCorrêa Ribeiro ppCorrêa Ribeiro ppCredlmal ppDocos Santos op

32.3617.401

2021.818

21.93021.000

100

3,604,104,001,401,555,710,650,652,70

3,604,203,901,351,507,000,650,592,70

3,604,254,001,401,557,000,690,652,70

27,00 27,00 27,50 27,00 27,412,75 2,75 2,80 2,70 2,77

3,604,003,901,351,505,710,600,582,70

3,604,15-3,971,391,50-6,810,64

165,901,19 592,861,28 131,46

92,672,60 78,53

138,983,23 164,10

2,553,50

2,593,50

2,603,50

2,553,50

0,64 14,29 640,002,70 108,00

1,52 221,050,36 92,33

2,583,50

1,18 103,20162,79

Títulos

Cotoçoei (CrS)Ouont

(mil) Abert Fech Mòx Min

% t/ Ind d*Mêddo Ucrot

MédDiaont No ano

Acesito opAcesito ppAconorte asAconorte osAçosVilloresppAdubos Cro ppAgroceresppAnhoguoraopAparecida opAparecido pbB. Ama ironia on

41.795332.400

954.855

77.204500

1,100,956,203,003,458,90

51020,007.118 1,754.037 7,50

640 4,5025 3,00

1,201,156,203,003,608,90

1,201,166,203,003,708,90

1,070,956,203,003,458,90

1,15 8,491,07 17,586,20 —

20,00 20,00 20,00 20,001,75 1,79 1,75 1,757,50 7,50 6,904,50 4,50 4,213,00

B.BamerindusBrosllos II 18,00 18,00B.BrasilonB.Brosll ppB.Nocionalon

B Nacional pnB. Nordeste onB. Nordeste ppBamerínduslnvesl.osBanerj onBanerj ppBanespa onBanespoppBarbara opBelgo Mineira opBradesco oiBradesco psBfodescoFinandod.os 430BaadescoRnandod.ps 190

3,0018,00

3,0018,00

39,3873,2950,85

100,332,59 127,96

447,24EST 317,46

2,34 196,637,25-5,23 297,134,47-3,25 95,11

3,003,576,90

Editora Guias Ltda opElumappEngesa opEstrela ppFabrica Bangu ppFerbasa ppFerbasa ppFerro Brasileiro ppFertisul opFertisul poFertisul poFertisul pbFertisul pbFinorciFiset Pesca clFisetTurismociGrano loo psGrazziotin ppImbitubaopIochpe ppItapppJoôo Fortes opKalil SehbeppLani.icioSehbeppLark Maquinas ppLight os

i9.024

0,513,75

0,513,75

0,513,80

0,513,70

0,513,75

505 371,00 370,00 371,00 370,00 370,0111,80 11,801.10 1,10

12,50 13,504,90 4,805.11 5,954,00 4,20

10,00 10,004,50 4,50

10,304,501,920,280,60

15,101,504,00

10,004,302,100,280,60

15,101,504,001,60

11,801,10

13,505,006,794,30

10,104,50

11,801,10

12,694.82

3,0018,00

1.047 65,00 65,00 65,00 63,40 64,923.096 70,00 71,00 71,00 69,50 70,19

201 9,00 9,00 9,00 9,00 9,001.045 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00

17 32,00 32,00 32,00 32,00 32,0030 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00-20 24,00 24,00 24,00 24,00 24,0017 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96-

2.029 1,40 1,40 1,50 1,4012,01 12,01 12,01 12,01

1.286 20,00 21,00 21,00 20,001.188 13,00 14,00 14,00 13,00

EST 68,18128,57

1,65 144,650,63 136,19

EST 122,95EST 122,95

143,630,94 118,00

168,304,95 68,57

Mannesmann ppMendes Jr.paMesbla opMesbla ppMichelsttopp

9.309 46,00 45,99 46,00 40,00 41,21 -14,29 196,2449,51

-1,58 137,36-5,13 265,15

196,67-9,84 69,18

1,68 177,735,70 189,76

6,6* 47,35 282,204,20 20,00 267,52

10,01 6,15 227,504,50 12,50 263,16' "

5,55 226,05.5,12 247,70

2,02 8,02 310,770,28 — 121,740,60-40,60 193,55

15,10-0,07 201,331,50 EST 78,954,00-2,20 204,088,80 18,44 179,23

19,71 -1,01 657,002,50 EST 225,232,31 -0,43 114,931,13-4,24 161,43

EST 179,690,64 229,272,75 159,462,35 290,00

1,04- 314,29

2,100,280,60

15,111.504,00

,80

2.565 61,10 64,00 64,00 61,10 63,982.900 7,20 7,20 7,20 7,20 7,20

1,40-4,76 63,9312,01 — 224,4920,93 0,48 204,3913,09-0,91 339,12

22100

10.04553.51730.422

4.808967

1.0682.1522.2061.410

7436

3.500I.5O0

50086

2.815 20,00967 2,50

14.900 2,304.150 1,15

600 2,30860 4,70

LoiosAmerlconosos 2.254 29,00 30,00 30^00 2900 2985luxmapp 16.080 3,50 3,55 3,55 3,40 3^48Mannesmonnop 116.985 2,95 2,85 2,95 2,80 2 86

2.15 2,20 2,20 2,12 2,17 0,46- 3390633,00 29,20 33,00 29,20 30,78 6,84- 171 0030,00 30,00 30,00 30,00 30,00 EST 210 0812,40 12,40 12,40 12,40 12,40 3,20- 13s'm

,. t 8<" «." 8,11 8,11 8,11 - 77,76MoinhoFIuminenieop 90 38,00 38,00 38,00 38,00 38,00 0,34- 169,8718,70 17,80 18,45 2,56 66é!õ72,20 2,20 2,20 10,00 142,86

19,50 19,50 19,50 — 222,103,85 296,38

19,00 20,002,50 2,502,20 2,371,15 1,152,30 2,304,70 4,70

11,11,10

12,504,755.114,00

10,004,45

10,30 10,00 10,084,50 4,15 4,31

1,920,280,60

15,101,504,008,80

19,002,502,201.102,30 2,304,70 4,70

Vole Rio Doce opVale Rio Doce ppVale Rio Doce ppPetrobrás ppPetróleo Ipiranga ppPetroq. Comoçarl pnPettenati ppPlrelliopRef ri par ppRiogrondense p»SamitrlopSanta Olímpia opSanta Olímpia ppSanto Olímpia ppSergenopSid,Nacional pbSimescppSouzo Cruz opVale Rio Doa ppVole Rio Doce Prt opVale Rio Doce PrtppVarig ppVotecppWembley Rou pas ppWhiteMortinsopWhite Martins opWhiteMortinsopWhiteMortinsopZanini pp

17.936 32,00 31,50 35,00 31,50 32,45652 13,00 13,51 14,12 13,00 13,95

4.983 47,00 48,50 48,50 46,50 47,067.680 29,00 30,00 30,00 28,50 29,09

50 11,75 11,75 11,75 11,75 11,752.000 31,00 31,00 31,00 31,00 31,00

200 4,00 4,00 4,00 4,00 4,002.000 2,40 2,30 2,40 2,30

500 3,20 3,20 3,20 3,20

1,07 224,887.56 -2.57 155,063,67 92,141,73 195,83

194,248,11 228,57

2,35-2,49 159,863,20 213,33

11.430 4,30 4,30 4,30 4,10 4,10 10,81 22162780 50,00 55,00 56,00 50,00 53,48 6,92 168 55"""

8,90 8,90 8,90 8,90 8,90 — 181631001.4454.450

60019

500

12,50 12,80 12,80 12,401,02 1,00 1,02 1,00'2,00 2,20 2,20 1,953,45 3,45 3,45 3,452,60 2,60 2,60 2,60

300 102,00 105,00 110,00 102,00 107,3722.554 41,70 42,70 42,70 41,49 41,87

547 32,50 32,50 33,00 32,50 32,9110 46,00 46,00 46,00 46,00 46,00"" 4,29 4,30 4,30

1,105,600,72

305.000

500117

3.39079.03369.199

5.145

1,105,550,727,202,642,902.20

7,252,802,772,20

1,115,600,727,302,852,902,25

4,291,105,500,727,152,752,702,20

12,58 3,71 433,791.00 — 526,322,08-0,48 77,613,45 — 172,502,60-1,89 123,22

2,25 284,121,95 159,632,84 185,20

— 182,118,04 195,45

EST 87,400,36 176,83

4,301,115,570,727,202,812,812,21

0,5* 167,44EST 175,63

0,71- 176,733,27 84,67

Mercado futuro

1.558

Bradesco Inv osBradesco Inv psBrohmoopBrahmapp

315683

35.330

6,70 6,7015,00 15,0014,50 14,509,007,50

10,0510,00

9,007,50

10,50

6,70 6,7015,00 15,0014,50 14,509,00 9,007,50 7,50

10,50 10,05

6,7015,0014,509,007,50

10,48

3,43 282,97122,45

1,47 117,75123,97120,83121,29

-6,25 107,764,80 129,70

12,55 12,55 10,00 11,36 15,56 159,10

Montreal ppMuller ppOlvebra opOlvebra ppParanapanema pp 11.099Paulista Fco, Luz op 24PersicopsPetrpbrosonT.JanerppTecnosoíoppTelerj onTelerj pnUnipar pbUnipar pbUnipar Nov. pb

116.98524.643

52447

10090

6.753 17,60 18,5010 2,20 2,20

*.000 19,50 19,50200 27,00 27,00 27,00 27^00 27ÍoÕ

TítulosBANESPA PPPETROBRÁS PPPARANAPANEMA PPVAIE RIO DOCE PPVALE RIO DOCE PP

Venc.RJNRJNRJN

C RJNE RJN

Uri. MM. Quarrt.(mll)23,50 23,50 10030,50 30,50 50013,88 13,88 30047,00 46,43 15.50045,10 44,93 14.200

Opções de compra

8.4201.012

5311107096

17.12041.920

13,00 13,10 13,25 12,80 13,04 0,62210325,23 5,23 5,23 5,23 5,23 10,34 493,401,00 1,15 1,20 1,00 1,15 12,75 230 00

16,00 16,50 16,55 16,00 16,21 2,94-114,803,91 4,00 4,00 3,91 3,99 —101012,00 1,90 2,00 1,90 1,91 — 77,961,40 1,40 1,40 1,40 1,40 12,00 84 855,30 5,30 5,30 5,30 5,30 EST 70,57

21,50 20,50 21,50 20,00 20,53-2,98 420,707,30 7,15 7,30 7,00 7,11-4,95 444,38

19,80 20,13-1,18 135,19'

Se.Acesito PP CFCB. Brasil pp CFBB. Brasil pp CFHFerbasa ppee CFBMannesmann op CFL

1.505 20.00 19,80 20,80

Petrobrás ppPara na p. ppUnipar pbecUnipar pbecUnipar pboeVale Rio D. ppee CFAWhite M. opeee CFI

CFLCFHCFDCFFCFH

VefJunJunJunJunJunJunJunJun

JunJunJunJun

Preç Otdíxer (mil)1,00 421.800

60,0060,00

4,502,90

40,0012,0014,0018,007,00

700,10.80055.600

5.000200500100

3.50059.000

34,37 104.0002,30 65.700

Ult.0,25

14,002,450,850,300,401,705,604,001,109,100,65

»mlo VolumeMed. (CrS mil)0,19 81.246

13,57 9.5002.07 22.3950,82 46.2960,30 1.5000,40 801,70 8505,80 5803,82 13.4001.08 63.9549,12 948.8950,69 45.899

BOLSA DE VALORES DE SÂO PAULOSão Paulo — O mercado de ações da Bolsa de

Valores de São Paulo fechou, ontem, com o índiceBovespa registrando um novo recorde — 4.268 pontos— equivalente a uma alta de 0,4% em relação aopregão anterior, mas com uma redução de 21% novolume geral negociado que foi de Cr$ 21 bilhões 200milhões 300 mil. O índice médio subiu 1,5%.

Pelo terceiro pregão consecutivo, tanto os papéisde primeira linha como os de segunda linha colabora-ram para o desempenho do índice, com valorizações de2,3'e 1,7% nas médias de seus preços, respectivamente.Belgo Mineira od div (6,5%) foi a maior alta entre asações de primeira linha. Ferro Brasileiro pp (39,8%) eGrazziotin pp (20%), registraram as maiores altas entre'os títulos-de segunda linha, ficando as maiores baixaspata os papéis de Mendes Júnior ppa (16,9%) eCruzeiro do Sul pp (6,6%).

Titule Aber. Min. M*d. Máx. Fech. Osc. Quant.(mil)

Aber. Min. Méd. Mòx. Fech.

Títulos Aber. Min. Med. Máx. Fech. Osc. Ouont1.-.(mil)

Acesito opAceilp ppAços-Vill opAços Vill ppAdubos Cra ppAdubos Trevo opAduljos Trevo ppAgroceres ppAlporgctas onAlpargatas pnAnd Clayton opAnhanguera opAnta rei Nord pnAntarctica onAparecida opAparecido ppArno ppArtex ppArthur Longe opAuxiliar pnBamerind Seg pnBand C F Inv ppBandeirantes onBandeirantes ppBanespa onBonespa pnBanespa ppBonrisul pnaBardello ppBeiço Mineir opBeto ppbBiobras opBiobros ppaBoavista pnBorella pnBradesco onBradesco pnBradesco Inv onBradesco Inv pnBrahma ppBrasil onBrasil ppBrasimet opBrosmotor ppBuertner pnCacique ppCoemi opCaemi ppCof Brasília ppCof EJrasílio ppCam. Corrêa ppCamaçari pnCasa Anglo opCasa Anglo ppCaso Masson ppC6V Ind. Mec ppCemig ppCespppCevai pnCha peco Pr ppCio Hering ppCica ppCica ppCim Caue ppCim Itaú ppCobras ma ppCofap ppConcretex ppConfab ppConst. A. Lind ppConsl. Beter ppCônsul pbCopas onCopas pnCopene pnaCopone onCopene ppaCopene ppaCor Ribeiro ppCor Ribeiro ppCorbeiia pnCosigua pnCreosul pnCrefisul Inv ppaCruzeiro Sul ppD F Vasconc opD F Vasconc pnD F Vosconc pp_>% Imbituba opuoca. Santos opGuratex ppEconômico pnEletrom Weg opEletrom Weg ppElevad Sur ppEl»vad Sur pp

1.60 1,80 1,17 1,20 1,10 +4,7 10.3100,93 0,91 1,06 1,10 1,10 +18,2233.0652,40 2,40 2,47 2,50 2,50 +4,1 7.6103,50 3,50 3,65 3,75 3,60 +5,8153.9756,50 8,50 8,89 9,50 8,80 +6,0 14.5353,00 2,65 2,73 3,00 2,65 -11,6 11.1004,50 4,30 4,62 4,68 4,30 -4,4 3.130

20,00 19,00 19,06 20,00 19,00 -85,0 1.96570,80 69,00 69,98 70,80 69,00 -2,5 47027,10 27,00 27,06 27,10 27,00 -0,3 1 13042,00 42,00 43,91 45,00 45,00 +9,7 1.6991,80 1,70 1,76 1,80 1,75 -2,7 8.15040,00 40,00 41,33 42,00 40,00 — 60113000 12500 29,50 13000 13000 +4,0 3337.30 7,30 7,30 7,30 7,30 -1,3 1404,50 4,50 4,51 4,70 4,50 — 580

57,00 57,00 57,00 57,00 57,00 — 9045,00 45,00 45,00 45,00 45,00 +7,1 304,50 4,50 4,54 4,70 4,70 +4,4 14.0680,70 0,70 0,70 0,70 0,70 +1,4 9.718

20,20 20,20 20,20 20,20 20,20 +0,0 703,50 3,50 3,50 3,50 3,50 +25,0 32,10 2,10 2,15 2,20 2,20 +10,0 1.0001,21 1,21 1,38 1,40 1,40 +14,7 15.654

16,00 16,00 16,01 16,01 16,01 +0,0 15116,00 16,00 16,19 18,51 18,50 — 15520,00 20,00 20,78 21,00 20,60 +5.6 8 4931,00 1,00 1,00 1,00 1,00 — 2127,00 27,00 27,00 27,00 27,00 — 25261,00 61,00 64,92 65,00 65,00 +6,5 1.0001,50 1,50 1,50 1,50 1,50 —' 5002.31 2,31 2,56 2,60 2,60 +18,1 4.880.2.30 2,30 2,47 2,50 2,40 +4,3 39.910

12,00 12,00 12,00 12,00 12,00 — 32,95 2,80 2,64 3,00 2,90 — 32.7157,20 7,20 7,20 7,20 7,20 — 5526,80 6,70 6,71 6,90 6,80 — 20.4059,00 9,00 9,00 9,00 9,00 — 20.0618,00 7,50 7,59 8,00 7,50 -6,2 5.395

10,00 10,00 10,64 12,00 11,50 19,7 12.65262,00 61,00 42,49 63,30 61,00 -1,6 7070,00 69,00 69,92 71,00 70,00 — 3 14017,00 17,00 17,00 17,00 17,00 — ¦ 713,60 13,60 13,91 14.00 14,00 +2,9 7 2943,50 3,50 3,50 3,50 3,50 — 225

34000 32500 25,10 34000 32500 — 14940,00 39,00 39,69 40,00 39,99 +2 5 96735,00 35.00 35,00 35.00 35.00 — 2334,50 4,00 4,16 4,50 4,10 -4,6 47.1024,00 4,00 4,01 4,18 4,00 — 11 470

40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 — 23031,00 31,00 31,00 31,00 31,00 — 14744,00 44,00 .44,20 45,01 45,01 +2 2 25239,00 39,00 39,42 40,00 40,00 +5,2 8*1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 — 1.85031.00 31,00 31,00 31,00 31,00+19,2 1.1000,65 0,60 0,61 0,65 0,60 -7,6 6 8332,70 2,70 2,70 2,70 2,70 - 1.0005,10 5,00 5,06 5,20 5,10 +2,0 49 0293,30 3,30 3,30 3,30 3,30 -2,9 4002.50 2,40 2,50 2,55 2,50 -266.6015,00 5,00 5,00 5,00 5,00 — 7 5614,10 4,10 4,10 4,10 4,10 — 6183,40 3,40 3,50 3,60 3,50 — 7 47326,00 26,00 26,00 26,00 26,00 — 1 3503,80 3,80 3,81 3,85 3,85 +2,6 6.07025,50 25,50 26,02 27,00 27,00 +3 8 2 025'¦'5 '.'5 1.15 1,15 1,15 +4,5 700

11,30 11,30 12,00 12,40 12,10 +10,0 4 3100,98 0,98 0,98 0,98 0,98 +8,8 2 0001.20 1,20 1,21 1,25 1,20 - 26.26044,00 44,00 44,00 44,00 44,00 — 3 0008,50 8,50 8,68 8,80 8,50 -3,4 1.706

11,12 11,00 11,03 11,20 11,00 — 8.86025,50 25,50 25,51 25,51 25,51 +0 0 23931,00 31,00 31,00 31,00 31,00 +3,3 40227,00 27,00 27,62 28,00 27,50 +1,8 10.39027,00 27,00 27,00 27,00 27,00 — 1072.60 2,80 2,94 3,00 2,90 +3,5 23.6902,70 2,50 2,76 2,60 2,50 -5,6 19.7563,25' 3,10 3,17 3,30 3,10 -3,1 8.837

n.nn ,.'._. 3'7' 3'80 3'80 +« "<>5227,00 27,00 27,00 27.00 27,00 — 1017000 17000 70,00 17000 17000 — 202,60 2,40 2,61 3,00 2,80 -6.6 33.105

19000 18999 89,99 19000 18999 -0 5 6414102 14102 41,02 14102 14102 — 216000 18000 66,43 19998 19998 +17 6 62

4,20 4,10 4,46 5,00 5,00 +19^0 5.16740,00 40,00 45 92 46.00 46,00+15 0 3 0436,60 6,50 6,68 6,60 6,51 +0 1 119756,50 6,50 6,50 6,50 6 V) - 6 070

12,00 12,00 12,00 12,00 12,00 t 14 2 '382

18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 - 2> '

l 1303,00 3,00 3.00 3,00 3,00 — 2103,20 3,20 3,20 3,20 3,20 — 8 001

Eluma ppElumo ppEmbaubo Des pnEmbraco pnaEngesa ppaEngesa ppaEricsson opEst Bahia pnEst Bahia ppBi Goiás pnEstrelo opEstrela pp'Eucatex opEucatex ppFNVppaFarol onFarol pnFerbaso ppFerbasa ppFerbaso ppFerro Bros ppFerro ligas ppFerro Liga» ppFerro Liga* ppFertibase ppFertibras ppFertibros ppFertiplan opFerfiplan ppFertisul ppbFertisul ppbForjo Tourus ppFrancês Bras onFrigobros pnFund Tupy opFund Tupy ppGradiente onGradiente opGradiente ppGra no leo pnGrazziotin ppHercules ppHlndl opHotels Othon ppImcotul ppInd VilIareS' piInd Vllbres ppInv Amer Sul onInvesplon pnIochpe opIochpe ppIochpe ppItap ppItoubanco onItaubanco pnItausa. pnJ H Santos ppJoaquim Oliv pnKalil Sel.be ppKlabin oplonif Sehbe ppLark Maqs ppLojas Americ onLuxma ppMadeirit pnMadeirit pnaMadeirit pnMadeirit pnbMadeirit onMognesita opMognesito opMagnesita ppaMognesito ppaManah onManoh pnManasa onMa noto pnMangels Indi ppMannesmann opMannesmann ppMarcopolo ppMec Pesada opMec Pesada ppMendes Jr ppaMerc. 5. Paulo onMerc. S. Paulo pnMet Barbara opMet lo fonte pnMetisa ppMicheletto ppMoinho tapo pnMoinho Sant opMontreal opMontreal ppMuller ppMunck Eq Ind opNacional pnNord Brasil onNordon Met opNoroeste pnNoroeste ppOlvebra opOlvebra ppOrion ppParanapanema opParanapanema ppPaul F Luz opPerdigão onPérsico pnPel Ipiranga ppPetr S Paulo onPetrobrás onPetrobrás pnPetrobrás ppPettenoti ppPettenati ppPeve Prédios onPeve Prédios pnPir Brasilio ppoPirelli opPi rei li ppPrometol pp ¦Real onReal pnReal pn

Oic. Quant,(mil)

3,60 3,703,55 3,551,90 1,80

15000 1500035500 3500036000 3600011,00 11,001,00 1,001,00 1.00

0, 80 0,8011,00 11,0012,00 11,5012,00 12,0053,00 52,0053,00 52,007,90 7,909,00 9,00

12,50 12,5012,50 12,204,70 4,505,40 5,40

11.40 11,2010,50 10,5011,00 10,994.10 4,10

19,79 19,792,70 2,70

14,00 14,0014,00 14,0010,00 10,004,20 4,20

14,00 13,9924,00 24,0011,00 11,006,60 6,506,25 6,101.11 1,111,30 1,301,60 1,70

15,10 14,801,50 1,452,70 2,70

21,00 21,004,37 4,371.40 1,301,30 1,201,25 1,193.50 3,504,60 4,556,00 6,009,00 8,508,30 8,10

19,50 19,005,25 5,105,00 4,65

19,00 19,002,60 2,601,20 1,202,10 2,10

41,00 41,001,20 1,202,30 2,10

29,00 29,00• 3,50 3,35' 0,82 0,80

0,70 0,700,80 0,750,60 0,750,60 0,758,00 8,007.51 7,516,00 8,007,30 7,30

34,00 34,0033,10 33,101.41 1,401,60 1,605,06 5,042,95 2,782,25 2,24

18,50 17,002,00 2,00

.1,90 1,9032,00 27,006.10 6,105,50 5,50

14.00 14,002,70 2,702,60 2,609,50 8,009,00 9,00

24,50 24,5017,00 17,0017,50 17,001,65 1,802,00 2,009,00 9,00

38.01 38,0020,00 20,0013.00 13,0012,80 12,6019,67 19,6725,80 25,807,00 ¦ 7,00

16.01 16,0113,20 12,905,86 5,355,00 5,001,00 1,00

11,00 11,0068,00 68,0016.50 16,5025.51 25,5128,20 28,204,20 4,203,80 3,703.11 3,112,80 2,804,20 4,002,45 2,352,30 2,204,20 4,2016,00 18,0017.00 17,0015,00 15,00

3,81 3,993,55 3,551,64 1,90

50,00 1500057,46 37000

3,803,551.80

1500035000

1,301,80

15,001,802,70

21,004,37

1,251,253,504,906,008,508,1019,005,10

60,00 36000 3600011,31 11,50 11,50

1.001,000,80

11,0012,0012,0053,0053,00

7,909,50

13,0012,605,006,99

11,4010,5011,004,10

20,003,40

14,0014,0010,004,20

14,0024,0011,006,606,431,121,301,805,101,602,70

21,004,371,401,301,253,504,906,009,006.30

19,505,254,70

20,002,401,202,50

43,001,252,30

29,003,600,620,70'0,60

0,800,808,007,518,508,00

34,0034,50

1,501,807,003,002,25

18,502,001,90

32,006,105,50

14,002,702,759,509,00

27,0118,0017,50

1,852,009,00

3B.0I20,0013,0012,9019,8727,50

7,0014,0113,255,865,001,30

11,0068,0017,0025,5129,50

4,203,803,112,804,202 502,304,50

18,0017,1015,00

1,001,000,80

11,0011,7412,0052,1252,12

7,909,13

12,7612,564,785,72

11,3210,5011,004,10

19,943,16

14,0014,0010,004,20

14,0024,0011,0)6,534,251,121,301,79

14,961,572,70

21,004,371,341,241,243,504,714,006,798,25

19,255,105,00

19,812,401,202,23

41,241,212,28

29,003,480,600,700,790,740,756,007,518,347,95

34,0033,55

1,411,734,042,872,25

17,182,001,90

28,716,105,50

14,002,702,636,749,00

25,8917,7717,50

1,812,009,00

38,0020,0013,0012,8819,8726,42

7,0014,0113,035,435,001,19

11,0048,0014,7925,5126,944,203.803,112,804,002,422,294,40

16,0017,0315,00

-4,1

1,001,000,80

11,0011,5012,0052.0052,00

7,909,00

12,7012,404,704,99

11,2010,5010,994,10

20,00 +21,23,30 +22,2

14,00 -6,614,00 -12,510,00 +11,14.20+J16.6

14,00 +7,624,00 +4,011,00 +4,76.50 +16,06,151,12

+ 4,1 19.515— 607

7,340673142100

1.0*051

+ 25,0+ 1,4-2,4+ 4,5

602.15011

1.8121.81210.35028.738

+ 2,4 18.117+ 5,0 2.324+ 2,1 78.877-39,8 11.291

¦1,7 15.80610.400

1.000+ 0,044

1.0906.690

12050

2.10012051

2.5981.6301.500

+ 9,8 26.346330

+ 3,1 500+ 5,8 1.890-0,6 9.435

+ 20,0 12.30910.000

117,1 20

1,40 +14,7 10.25029.711

+ 4,1 53.150100

'J'6,5 70.595-20,0 500

-2,2-2,4-5,0-7,2

-*,0 15.05120,00 +5,2

2,40 —1,20 —2,50 +8,4

43,00 +10,21,20

3.2841.708

200110

2,1029,00•3,50

0,800,700,750,750,756,007,518,50

4.51116.4002.0006.9521.034

23.794-10,4 3.570

10+ 1,4154.376

313313

14.107-6,2 54.37221,0 10.007

-0,1 367

+ 6,11,00 +11,1

34,00 +3,0+ 4,5

3*9.3153.270

6003.208

0,7103.6554,7156.300

7,00 -40,0 7.6002,95 +1,7 48.503

— 3.910-8,1

34,501,401,60

2,2517,002,001,90

27,006,105,50

14,002,702,748,009,00

26,0016,0017,50

1,802,00

9,00 • -38,00 +15,120,0013,0012,9019,8727,50

7,0016,0112,955,355,00

3.100130

.3.4144.718

592.039

40030

4.4412.1391.9315.0071.300

6333.325

500269156

17

65710

+ 6,5 19.6311.730

+0,0 152-0,3110.779+ 2,8 1.215

852

T6.9

-3,5+ 5,3•15,7+ 5,8+ 6,1

+ 2,9-2,7

Real ppReal Cia Inv onReal Cio Inv pnReal Cons pnaReal Cons pnbReal Coni pneReal Cons pneReal Cons pnfReal Coni onReal de Inv onReal de Inv pnReal Part pnaReal Part pnbReal Part onRe. Ipiranga ppRef ri por ppRodoviária pnSadio Concor pnSadio Oeste pnbSadia Oeste pneSamítrl opSontaConston ppSantoConston ppSchlouer ppScopus pnSeara Indi onSeara Indi pnSemp opSharp opSharp ppSharp ppSid Aconorte pnaSid Aconorte onSid Gua ira pnSid Riogrand pnSto. Olímpio opSta Olímpia opSta. Olímpia ppSto Olímpia ppSudameris onSudameris pnSul Brasilei onSul Brasilei pnSuzano ppaTeko ppTelepar pnTelesp oeTelesp onTelesp peTelesp pnTex Renaux ppTibrai pnTrofo ppTransbrosil onTrans brasil (Transporá™Trol pnTrol pnUnibanco pnaUnibanco pnaUnibanco pnbUnibanco pnbUnibanco onUnibanco onUnibanco ppaUnibanco ppbUnjbanco Inv onUnipar pnbUnipar ppbUnipar ppbUsina Barra pnVale R. Doce opVale R. Doce opVole R Doce ppVole R Doce ppVorig onVarig ppVidr Smarina opVotec ppVulcobras ppWembley ppWhil Martins opWhlt Martins opZanini opZanini ppZivi pp

«ii ppano pn

18,0017,5017,2032,0032,0032,0032,0039,0034,0018,0018,6028,0028,0027,009,002,453,208,251,702,70

55,0027,000,732,003,403,102,90

17,005,004,403,716,972,901,744,006,000,60

12,500,901,401,202,000,80

64,003,00

10,007,507,50

10,5010,502,15

50.006,000,600,80

21,000,750,751,90t,511,701,501,8»1,453,003,00

80,0012,0021,0020,0110,0131,0031,0047,0041,00

1,004,20

29,701,206.605,302,802,852,502,203,00

18,0017,5017,2032,0032,0032,0032,0039,0033,0018,0018,6028,0028,0027,009,002,393,208,241,702,70

55,0027,00

0,712,003,303,002,90

17,005,004,303,706,902,901,754,008,000,60

12,200,861,401,202,000,80

44,002,85

10,007,507,50

10,5010,502,15

50,005,800,600,80

21,000,750,741.901,501,701,501,801,453,003,00

60,0012,0020,5020,0110,0131,0031,0047,0040,80

1,004,19

29,701,106,305,302,702,802,502,203,00

18,0117,5017,2432,0032,0032,0035,8239,0033,9316,0018,6528,0028,0027,009,002,403,208,281,702,96

55,0027,000,772,003,403,042,92

17,005,004,443,727,003,131,794,298,000,60

12,4*0,881,401,202,000,80

44,003,00

10,007,507,50

10,5010,502,15

50,005,9*0,400,81

21,000,750,751,901,511,701,501,801.483,003,00

80,0012,0020,5920,0120,3031,0031,8847,0341,03

1,004,20

29,701,146,455,302,802,842,502,233,00

18,8017,5018,0032,0032,0032,0036,0039,0034,0018,0018,6526,0026,0027,009,002,453,208,301,703,00

55,0027,000,802,003,403,103,00

17,005,004,403,807,004,001,904,408,000,60

12,500,901,401,202,000,80

64,003,05

10,007,417,50

10,5010,502,15

50,006,100,600,85

21,000,750,751,901,511,701,511,801,503,003,00

80,0012,0021,0020,012201

31,0033,5047,41¦42.01

1,004,25

29,701,206,605,312,802,652,502,253,00

+ 7,4+ 1,6+4,5

18,8017,5016,0032,0032,00 —32,00 —36,00 +12,539,00 —

2.030153

5.5981334

21.095

20161

1.4094.210

131100125

1.7036.367

500+ 2,4 24.522

— 5043,00 +15,3 18.562

55,00 +10,0 98327,00 . — 4.400

0,80 +9,5 93.9802,00 — 1.000

-2,9-0,3

33,0018,0018,6528,0026,0027,009,002,403,208,301,70

-2,9

+ 3,6+ 1,8+ 1,8

+ 8,4-2,0

3,303,002,90

17,00 +13,35,00 —

510750

10.89050

7374,40 +2,3 9.6113,75 +7,1 3.8237,00 +16,6 14.9413,30 +13,7 881,90 +11,7 20.9891 4,30 +13,1 18.3788,00 7800,40 5.000

12,50 +2,4 12.0140,88 -2,2100.3051.40 3.5501,20 -4,0 7102,00 4.1790,80 355

64,00 +1,5 117• 2,90 -3,3 4.75010,00 207,50 +3,8 147,50 +7,1 9

10,56 1310,50 +0,0 92,15 -4,5 2.715

50,00 2305,80 5.4450,40 4710,82 +2,5 22.175

21,00 +5,0 1.9200,75 3.2300,74 .1,3 4.0541,90 11,498,1.50 +3,4 75B'1,70 7.8231.51 +4,1 5201,80 7.0811,50 +3,4 6.3513,00 +,3 3.5043,00 -9,0 96180,00 -5,8 1312.00 520,50 -4,6 4.68220.01 +0,0 18822,01 35.00031.00 2.00033,50 +8,0 17.88047,41 +0,8 1.10341,00 7.0901.00 504,20 — 23.590

29.70 +0,6 151,10 -8,3 9006,30 -5,9 2.0125,30 +3,9 1.5002,80 +3,3 7.3222,80 1.5102,50 5.0002,24 +1,8 6.2603,00 +0,3 150

JORNAL DO BRASIL

+ 0,0+ 7,5

1,20 +20,0 59.15011,0068,0017,0025,5129,01

4,203,803,112,804,002,402,304,25

18,0017,1015,00

233' 4

+ 6,1 12+ 1,9 9+ 3,6 24.279

• 13,5 246

Opções de compra/São PauloSÍE ». _ -.„ S*'1* <*»"»• WD Abert. M6d Úh.OAC47 ACE pp C02 Jun 0,70 167.000 0,30 0,41 0 450AC22 ACE pp C02 Jun 1,40 110.000 0,04 0,06 0,08OCP7 CPN po Jun 26,00 3.000 4,44 4 44 444OPT9 P_TppC29 Jun 32,00 1.130.100 6,85 0>9 0^2OPM22 PMA pp C34 Jun 84,00 500 54,00 53 20 50 00OPM24 PMA pp C34 Jun 72,00 2.000 46,80 64,80 4'80OPM15 PMAppC49 Jun 8,00 8.900 5,20 5 33 5 40OPM4 PMAppC49 Jun 12,00 36.000 2,00 190 |'bIOPM9 PMAppC49 Ago 12,00 46*00 4,75 4,70 4,*5

^^¦¦¦¦¦¦¦MHB____H____HHHnHBMaB__HaBÍÍ___nBHHHM_H

Concordatár ias/São Paulo

1,3+7,2+3,7-4,7

4.4005

8027.0448.7*5

1— 13.175+ 1.1 15.739

403+ 0,5 1.120

422

THuloiAlma ppBrino Mimo ppCobrasfer ppGlasslite ppIAP onIAP pnSecurlt ppServix Eng apSolorrico opSolorrico ppTex G Colfol ppVigorelli op

l.PC02C20C042,503,303,702,002,2115,0019,801,401.45

Min4,801,000,652,503,433,852,202,6315,3420,281,451.52

M4d4,801,000,742,503,504.002,203,1014,0021,001,481.40

Móx4,801,000,902,503,504,002,203,1015,5020,00

Fech4.801,000,85100

14.00084.250

510400

1.87113.812

1,40 102.2201,45 70.580

Quant.(mil)590

2.950219.017

EMPRESAS

% •/ Ind deMeddo Lucrai

MedDloonl No ano

VASP foi a empresa queobteve a melhor média nositens pontualidade e regular.-dade nos vôos domésticos du-rante o mês de abril, alcan-çando, segundo a DAC —Departamento de Aviação Ci-vil, o índice de 90% em pon-tualidade e 93% em regulari-dade.

Serviço Defesa do Patrimõ-nio da Corretora Adolpho Oii-veira & Associados realiza nopróximo dia 13, às 17h45min,no auditório da Bolsa de Va-lores do Rio, na Praça XV,20, Io andar, mais um seminá-rio sobre mercado de capitais.

Estacon Engenharia S/A,que está comemorando 15anos de fundação, elevou re-centemente seu capital que,de CrS 219 milhões em 1979,passou agora para Cr$ 10 bi-Ihões 200 milhões, enquantosua receita, no mesmo peno-do, cresceu de Cr$ 739 mi-Ihões para Cr$ 20 bilhões 300milhões.

Swissair, em março, obteve

um aumento de 5% na ofertade toneladas-quilômetro emcomparação com o ano ante-rior, enquanto o volume detráfego registrou um cresci-'mento

de 2% em relação aomesmo período. Embora o ín-dice referente ao transportede passageiros tenha caído de6%, o transporte de carga emala postal cresceu de 17% e10%, respectivamente.

Promed, indústria que pro-duzirá 100 unidades mensaisdo anticonceptivo DIU, oCopper T, modelo autorizadopelo Ministério da Saúde, jáestá em funcionamento. A no-va indústria vai exportar eproduzir para o mercado in-terno.

Simesc S/A. indústria meta-lúrgica de Joinvile (SC), estádivulgando o balancete do pri-meiro trimestre de 1984,quando obteve um resultadode CrS 153 milhões quando,em igual período do ano pas-sado, teve um prejuízo de CrS13 milhões.

ÍNDICE (24/05/84)

"^..r Feverelro: ÜM%; 6 meses; 69,9% (reajusta os saláriosem abril); 12 meses 176,07%; março; 9,65%; 6 meses- 701%(reajusta os salários em maio); 12 meses; 179,43%; abril- 10 39%-6 meses; 66,2% (reajusta os salários de junho); 12 meses: 18633%.'T^c"!"'! "?idenclal — Março: 136,22%; abril: 140,86%; maio:143,5%; junho: 149,06%. O aluguel comercial é reajustado pelacorreção monetária. ,

Salário Míni-o — CrS 97.176.Inflação (IGP) — Fevereiro: 12,3% (8.8921); no ano: 23 3%- 12

íios^l230'1%; março: W'0% (9-?77); no ano= 35,5%; 12 meses:228,9%; Abril: 8,9% (10.651,1); no ano. 47,7%: 12 mesU: 228 9%IPC (Índice de Preços ao Consumidor) — Fevereiro- 10,5%(7.104,3); no ano; 21,4%; 12 meses: 190,1%; março: 9 7%

(7,791,7); no ano: 33,2%; 12 meses: 191,5%; abril: 8,5% (8 454 1)-no ano: 44,5%; 12 meses: 192,1%. '?£ Í..T (,ndice do Cust0 de Construção) — Fevereiro: 21 7%K'V,.'A£' n° ano: 28'9%i 12 meses; 174,3%; março; 9,4%&.£*$. no ano: 41£%; 12 meses: (177,0%); abril: 4,4%(7.737,5); no ano: 47,1%; 12 meses: 177,7%.

Caderneta de Poupança (Rendimento mensal) — Fevereiro:10,349%; março: 12,86%; abril: 10,55%; maio: 9,44%.*i£°J^M^?1^~Março: 12'3%; noano: 32.7%; 12 meses:182,62%; abril: 10 0%; no ano: 45,94%; 12 meses: 185,21%; maio:nuiano^. 58,93%; 12 meses; 184,95%.89%;• ORTN — Fevereiro: CrS 8.282,49;10.235,07; maio : Cr$ 11.145,99.

março: 9.304,61; abril: CrSUPC — Io jul/30 set/83: CrS 4.554,05; 1° out/31 dez/ 83- CrS™arÇ'^i ySZ-WW, no trimestre: 27,95%; 12 meses: 139,23%;

£ «£83Í .Un/84: Cr$ 10-235'07i "° Mestre: 35,64%; nô ano73,55%; 12 meses: 185,21%.Correção Cambial — Fevereiro: 12,3%; no ano: 23 239- 12

nSmi,?Wí ™J°: 10'06%i no ano: 33-m- 12' °>ies:219,73%; abril: 8,839%; no ano: 47,633%; 12 meses: 218,39%-maio (acumulado); 7,226%; no ano: 58,333%; 2 meses: 221.981%Dólar — Compra: CrS 1.550; venda: CrS 1.558 (a partir de 25/05)Dólar paralelo — Compra: CrS 1.720; venda: CrS 1.750,Ouro — Bolsa de Mercadorias de São Paulo (fechamento): CrS20.700 (preço por grama, para lingotes de 250 gramas); NovaIorque: 378,5 dólares por onça troy (31,103 g).Overnight — Rendimento do dia: 0,417%; rendimento acumu-lado na semana: 1,677%; rendimento acumulado no mês: 7,502%.Médias SDP: No dia: 12,5%; semana anterior: 8,57%; mêsanterior: 11,62%.Prime rate — 12,5%; Libor: 12,6%.MVR (Maior Valor de Referência) — CrS 48.751,90UFERJ (Unidade Fiscal do Rio de Janeiro) — CrS 23.900

GOLDMINEouroe

Lingotes a partir de 50 gr.ooidmi^^i.1-^.. a,A Av. Rio Branco, 177/19.°and- Tel. (021) 224-1970

ÍGoldxainel

MERCADO ABERTO

Recolhimento de impostotira dinheiro do"open"

Desde ontem a liquidez (volume de dinheiro no mercadoaberto) diminuiu com a retirada de CrS 517 bilhões em impostosdas reservas çompulsóna e técnica dos bancos, e diminuirá mais aléo final do mes em pelo menos CrS 687,5 bilhões. Operadores domercado aberto disseram que o BC teve que financiar carteiras detítulos públicos de algumas instituições financeiras, ao contrário doque vinha fazendo até o início da semana. Com a desvalorização docruzeiro de ontem em 1,56%, operadores do mercado abertoacreditam que a inflação deste mês será maior do que 8 7% Se apróxima desvalorização, que deverá ocorrer no dia 30, for de i 5%a correção cambial em maio será de 8,9%. O que implica quécorreção monetária e inflação ficarão nos mesmos níveis, e taxa definanciamento do open em 9,9% no mês. Por este motivo, a taxa definanciamento por um dia deverá ser tabelada hoie.em 4,5% aomes. Ontem foi tabelada em 12,5% ao mês. Segundo a Andima ovolume de negócios com LTNs somou CrS 644,3, e com ORTNssomou CrS 11,4 trilhões.

MERCADORIASEXTERIOR

"— ¦ ¦¦ . i....—..t

Cotações futuras nas bolsas de Mercado---,nas de Chicogo, Nova Iorque e Londres^ Jontem:

Contrato» {|M4« Fechamento Oscilação Aberto* '

AÇÚCAR (NI) . j

J"l 5,80 +0,14 37.590 ;Sol 6,03 +0,07 3.76.,.-,Oul 6,30 +0,11 39.878.".Jan 6.B8 +0,06 478Mar 7,41 +0,07 12.123 '•Moi 7,66 +0,05 3.495 _r112 mil litros'contrato; cenls do US$/llbro '

peso : :.J

A.GODAO (NI)

Jul 84,54 -0,51 10.674Ago 81,20 -0,30 I -Oul 80,07 —0,59 3.299Dei 76,58 -0,72 14.178Mar 77,55 -0.75 1.678 "

Mal 78,15 -0,70 12350 mil libra conlrato; cenls de US$/llbrcpeso

CACAU (NI)

CAMBIO

____ Cr* Cr$"o**1" Compra Venda

Dólar 1526,0 1534.0Dólar australiano 1375,0 1402,0ubra 2096,3 2135^8Coroa dinamarquesa 151,99 154,79Coroa norueguesa -195,23 198,87Coroa Sueca 188,67 192,19Dólar canadense 1 ] 70,3 1191,6Escudo 10,835 11,102F|orim 494,91 504,34Franco belgo 27,381 27,957Franco francês 181,23 184,60Franco suíço 675,37 687,74Iene japonês 6,5725 6,6952Lira iroliana 0,90237 0,91917Mõrco 55B.97 570,47PoM"o 9,8950 10,087x»lirn 79,837 .. 81,440Peso chileno _

' __Peso Argentino _JSol peruanoPeso uruguaioBolívar venezuelano

Dólarespor divisas

0,90101,3795

Divisaspor dólares

1,10990,7249

0,1234 8,10500,7722 1,29500,0071 140,00

0,0179 55,720,1178 8,49000,4386 2,2800

0,004316 231,700,000588 1.702,00

0,3621 2,76150,006481 154,30

0,0111 90,180,0247 40,4560

0,000322 3.010,270,0183 54,640,0631 25,85

BOLSA DE NOVA IORQUE

A queda na Bolsa de Valores de Nova Iorque foi maisacentuada ontem. O índice Dow Jones atingiu o seu mais baixonível de mais de 12 meses atrás. Ontem baixou 10,68 pontos, tendofechado com 1.103 ,11 pontos. O título que mais baixou foi o doBanco Manufacturers Hanover, com queda de 3,4 dólares, tendofechado com cotação de 27,6 dólares. Foram negociados cerca de100 milhões de ações. j .• '

OURO — Aforte desvalorização do dólar em relação às princi-pais moedas européias provocou a alta do ouro negociado em Nova¦ Iorque. No Brasil ficou estável, e caiu um pouco a rentabilidade naoperação cash and carry (compra à vista e venda a futuro) paraagosto, que é de 13,05% ao mês.

Jul 2.676 +3 1.1.218Sei 2.691 +4 6.567Do- 2.535 +8 5.335Mor 2.490 +15 2.996Mai 2.480 + 10 525Jul 2.485 +10 12410 I métricas/contrato; US$/I mélrico

CAFÉ (NI)•Jul 150,80 -1,44" 5.037Sei 150,77 -1,64 3.580Dez 151,05 -1,14 1.450Mor 149,90 .1,48 915Mai 149,05 -0,95 260Jul 147,95 -1,18 11137,5 mil libras/contrato,- cents de US$/librapeso

COBRE (NI)

Moi 63,75 +0,50 .71 .Jun 63,85 +0,50 2 ¦¦Jul 64,50 +0,50 42.970S<" 65,85 +0,45 20.063 ¦«Dez 67,90 +0,40 12.707i .Jan 68,55 +0,35 257 '

25 mil libras/contrato,- cents de US$/libra"*peso ' —... TP.ÍIZa.

FARELO DE SOJA (Chicogo) . ;

Jul 201,80 '¦:

-2,00 .¦: 33.758Ago 203,80 -2,00 9.790Set 198,00 -1,00 6.564Out 188,00 +0,50 '•• 9.84*Dez 189,20 +1,00 13.064,Jan 190,50 +1,50 2.504100 l/controto; US$/t

MILHO (Chicogo)

Jul 353 1/4 -3/4 84.070*

Set 328 1/2 +3/4 22.545Dez 306 3/4 +3 1/4 41.592:Mar 315 3/4 +3 1/2 6.630Mal 320 +3 3/4 1.467Jul 322 +3 1/2 5645 mil bus hei/contrato; centes de US$/bu-shel

ÓLEO DE SOJA (Chicago)

Jul 38,85 +0,35 "31.420Ago 37,44 +0,24 9.411.Sol 35,30 -0,05 6.375.-IOul 32,22 -0,03 10.991.Dez 30,05 -0,17 8.836 "

Jan '

29,77 -0,03 2.618 '60 mil libras/contrato; cents US$/libra

SOJA (Chicogo) ™*

Jul 885 -2 1/2 60.254Ago 873 13.989

'

Set 794 1/4 +4 1/2 8.240 .Nov 744 1/4 +5 3/4 23.452 ¦Jan 754 +5 1/4 5.360 "Mor 765 1/4 +6 1/4 1.783 ¦5 mil bushel/contrato; cents de US$/Bushel

TRIGO (Chicogo)Jul 374 1/2 +6 3/4 27.463Set . 375 3/4 +7 II .670Dez 391 1/2 +7 12.212'Mar 402 +7 1/2 2.952Moi 405 +7 1/2 72Jul 388 3/4 +11/4 15 mil bushe l/contra to; cents de US$/bushel:

OUROTelefone Compro Venda

Cr$ • O*Goldmine 224-1970 19.900 20.900New Gold 242-0290 20.200 21.100Trode 242-0333 20.000 21.000Jahl 224-8497 20.000 21.000Autram 221-1846 20.000 20.700Ourobróz 791-4874 20.300 21 000Degusso 224-7757 19.950 21.000Auxiliar 20.200 21.200Comind 20.140 21.200Sofro 20.200 21.200Ourinvest 20.000 21.000

METAISCotações das Metais em Londres, ontem:Alumfnioavisto 940,5 941,5três meses 949,5 950,0

Chumboa vista 323 324três meses 324 325

Cobre (Cothodes)à,vis|o 1.033 1.034três meses 1.041 1.042

Estanho (S.andarf)* "isto 9.055 9.060trés meses 9.000 9.001

Estanho (Highgrade)ò visto 9 055 9.060trés meses 9.035 9.045

Níquelà visto 3,480 3 490trés meses 3.560 3 565

Prato..ó visto 653 655três meses ' 668 670

Zinco6 vista 765 770três meses 680 682

Noto; Alumínio, Cobre, Estanho, Níquel eZinco — em libras por Toneladas.Prata — em pense por troy (3.,103grs.)

MERCADORIASSÀO PAULOM«s»s M6». Min. Focr.

CAFÉ

Jul 150.000 143.400 143.400Set I8B.500 180.900 180.900Dez 246.000 236.400 236.400Mar __ 289.400Moi 344.900Jul . N/CCotação em Cr$/saca de 60 kg — Mercadofraco.

OUROJun 21.700 21.400 21.450Ago 28.700 27.800 28.000Out 36.600 35.700 35.750Oez 46.600 45.600 45.600Fev 56.850 55.800 55.900Abr 67.000 67.000 67.100Jun . 79.000 78.800 79.400Preços por uma groma. Unidade de neg6-cios: Lingotes de 250 gramas, por contrato.Mercado Colmo

BOI GORDO

JunAgoOutDezFevAbr :Jun

28.50043.80062.10065.30069.93078.50094.910

28.50043.40061.00064.50069.00077.80093.700

28.50043.70061.98065.30069.80078.10093.800

Cotoçâo em Cr$/15 kg. Mercado Firme,

SOJA

Jul 29.000 "

28.600 28.690Set 33.000 32.700 32 710Nov 39.000 39.000 39.000Í°" — 47.890Março, Maio o Julho nâo cotadoCotação om CrJ/60 kg — Mercado calmo

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JORNAL DO BRASIL

Lojistas vãodebater comérciodo Rio no Othon

Com a finalidade de analisar objeti-vãmente a atual situação do comérciocarioca e buscar as soluções para «osproblemas que a classe enfrenta, serárealizado nos próximos dias 28, 29 e 30,no Rio, Othon Palace Hotel, o Simpósio"Vamos discutir o Comércio do Rio",promovido pela Confederação Nacionaldos Diretores Lojistas e pelo JORNALDO BRASIL.

Além dos empresários do comércio edas autoridades municipais e estaduaisligadas ao setor, os comerciados tambémestáo sendo convidados. É a primeira vezna história de reuniões desse nível queisso acontece e o que se pretende é queeles apresentem suas sugestões, discutamcom seus empregadores os vários apectosdas dificuldades que enfrentam juntos eque repercutem no seu próprio mercadode trabalho, no nível de bem-estar queusufruem e no que podem oferecer aosconsumidores.

Palestras e debatesAs palestras serão feitas pelo diretor-

executivo da CNDL, editor da Revista doLojista e professor da Fundação GetúlioVargas, Adão de Souza, e pelo Gerentede Desenvolvimento Técnico do Centrode Desenvolvimento Lojista, o advogadoe professor da FGV João CarlosCustódio, que também conduzirão osdebates. Os aspectos a serem analisadossão gerais mas os exemplos e a amostra-gem serão retirados do comércio de Co-pacabana, que servirá como microcosmodos problemas de todo o setor.

As questões levantadas versarão des-de a administração das lojas, com aanálise crítica dos seus aspectos operacio-nais, àfavaliação dos recursos humanos,no que se refere a treinamento, motiva-çáo e (endimento profissional. Serão tra-tados, igualmente, os assuntos legais, dodireito trabalhista, tributário e comercial,com especial enfoque das leis municipaise estaduais que regem a atividade comer-ciai. u

Serão tratadas, ainda, questões comoo funcionamento do comércio aos domin-gos, a presença dos camelôs, as promo-ções comunitárias, a interferência do Es-tado na Economia, a ausência de umapolítica municipal para o Setor Terciário,o aproveitamento do potencial turísticoque, còmprovadamente, o Rio de Janeiropossui.

A.

O horário das reuniões será das 19:30às 23:00 horas e serão fornecidos certifi-cados a todos os participantes que pode-rão dirigir-se à CEDEL, na Rua do Acre,83 — 6o andar (telefone 283-2141) para ainscrição e demais esclarecimentos.

Assembléia liberahorário de lojas

A Assembléia Legislativa aprovouprojeto de lei do Deputado AmadeuChacar (PMDB) liberando o horário defuncionamento do comércio lojista noEstado do Rio de Janeiro. O projeto, queagora será levado à sanção do Governa-dor Leonel Brizola, proíbe, contudo, queo empregado trabalhe dois turnos namesma loja.

De acordo com o projeto, as lojasque quiserem funcionar nesse regime de-verão enviar à Delegacia Regional doTrabalho o registro dos empregados e oturno em que trabalham. Os comercian-tes terão ainda que afixar em suas lojastabela com os turnos, para informar àfiscalização.

Segundo o presidente do Clube deDiretores Lojistas, Sílvio Cunha, a liber-dade de funcionamento do comércio poraté 24 horas por dia, mantendo respeita-da a jornada de oito horas, vai melhorarsensivelmente o mercado de trabalho."Muita mão-de-obra ociosa será aprovei-tada. Vai beneficiar também estudantes,donas-de-casa e aposentados que quei-ram trabalhar por meio período", comen-tou Sílvio Cunha.

Stock engarrafauísque Vat 69no país em junho

São Paulo — A Stock do Brasilinvestiu 1 milhão 500 mil dólares para olançamento no mercado nacional, a partirde junho, do uísque Vat 69, que estásendo misturado e engarrafado pela pri-meira vez fora da Escócia, sob licença daempresa William Sanderson. A previsãoé vender até o final do ano 15 mil caixasde Vat 69 (com 12 unidades cada) echegar em 1986 a um volume anual de 50mil caixas, o que poderá proporcionar aoproduto à segunda colocação em vendas,após o Campari, que representa 40% dofaturamento da Stock.

A garrafa do uísque Vat 69 deverácustar ao consumidor Cr$ 32 mil, preço20% superior ao dos demais uísquesengarrafados no Brasil. Esse uísque —que existe há 101 anos — vende 1 milháode caixas/ano em 135 países. No Brasil,estima-se um consumo de 7 mil caixas/a-no desse uísque importado. Segundo opresidente da Stock do Brasil, PierreVinsorí; a empresa está lançando o Vat 69para entrar no mercado de engarrafadosno país e como forma de substituir ocontrabando.

Caso o produto chegue a 1986 comvendas anuais de 50 mil caixas, informouVinsom o Vat 69 absorverá 10% domercado de uísque estrangeiro no Brasil.O mercado de importado no país é de 550mil caixas/ano, das quais 100 mil caixasentram ilegalmente, observou o presiden-te da Stock — quarta empresa de bebidasem volume de faturamento no Brasil.

Em 1983, a Stock faturou CrS 18bilhões, o que representou uma queda de7% em relação ao ano anterior.

De Carli diz que contrato era de Cr$ 3 bilhões

Síndico da Capemirevela tentativa desuborno a advogados

O síndico da massa falida daAgropecuária Capemi, Depu-tado federal Carlos Alberto deCarli (PMDB-AM), apresen-tou ontem à imprensa, no Rio,cópia de um acordo assinadoem junho de 83 entre o Gene-ral Ademar Messias de Ara-gão, presidente da Celec-Empreendimentos (holding daCapemi) e um grupo de advo-gados, aos quais seriam pagosCr$ 3 bilhões, caso conseguis-sem cancelar, extinguir ou re-vogar a falência do holding.

Coincidentemente —afirmou De Carli — a partirdesta data o curador da massafalida da Capemi no Rio, pro-motor Hélio Gama, mudou ra-dicalmente o seu procedimen-to, que vinha sendo muito fír-me, e passou a me hostilizar.Antes eu julgava inexplicáveisos motivos pelos quais ele esta-va tentando anular a falência.Agora já temos um rumo, parareflexão.ACORDO

O contrato—de acordo como documento apresentado —foi assinado com os advogadosRoberto Mattoso Câmara Fi-lho, Oscar Batista, Almir daCosta Seixas, Vasco Arantes,com escritório na Rua SenadorDantas 41/502, e na cópia, suasassinaturas, assim como a doGeneral não aparecem. Ape-nas pode ser vista uma assina-tura, que seria do General Ara-gão, na procuração que ele, emnome da Celec, passa a um dosadvogados do grupo, RobertoMattoso Câmara Filho, procu-ração para acompanhar a falên-cia da holding.

É a cópia fiel do original.Pode, ficar descansados — ga-rantiu De Carli, que não quisdar detalhes de como obteve odocumento. Pelo acordo, osCr$ 3 bilhões seriam pagos 90dias após ser obtida a revoga-ção da falência e se a revogaçãoficasse sujeita a recurso, a re-muneração seria devida 90 diasapós o trânsito em julgado dadecisão final, "prorrogáveis

Bradesco investiuCr$ 1 bilhão paralançar seguro saúde

São Paulo — O Seguro Saú-de Bradesco será lançado estefim de semana, com um investi-mento inicial em publicidadede CrS 1 bilhão. Os objetivossão ter 200 mil segurados atédezembro de 84, conseguir25% do mercado de 1 milhão e500 mil a 2 milhões de pessoas,informou o vice-presidente doBradesco Seguros, Mario Pe-trelli.

Existem cinco opções do Se-guro Saúde Bradesco. Em to-das elas, as despesas hospitala-res são totalmente reembolsa-das em 10 dias, o que varia é olimite para pagamento dos ho-norários médicos. As despesasrealizadas no exterior tambémserão cobertas pelo plano.CENTRO DEINFORMAÇÃO

Um centro de informaçãoligada a computadores para oatendimento do Seguro SaúdeBradesco foi especialmentecriado: o SAS (Serviço de As-sistência à Saúde). Através de-le, o hospital ou o médico esco-lhido pelo segurado saberá, deimediato, por uma simples liga-ção telefônica, se o cliente érealmente segurado e pode ser

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NEGÓCIOS & FINANÇASAguinaldo Ramos ~

Perguntas aoBanerj estãosem resposta

Mais de 10 dias depois da reportagem doJORNAL DO BRASIL que levantou um con-junto de coincidências na concessão, pelo Ba-nerj, de um financiamento de mais de Cr$ 11bilhões para que o empresário Fuad Zachariasconstrua casas de veraneio em São Pedro d'Al-deia, não houve — de parte do banco ou doGovernador Leonel Brizola — resposta para asquestões apontadas até agora.

No dia em que foi publicada a reportagem(13 de maio), o Governador, embora dissessenão ter lido além do título, previu tratar-se decampanha contra o seu Governo. Prometeu, noentanto, determinar ampla apuração e prestarcontas de tudo à opinião pública. Há dois dias,em entrevista, Brizola disse que não puniráninguém, pois está seguro de que não houvequalquer irregularidade.

A reportagem do JORNAL DO BRASILnão arguiu a legalidade da concessão de créditoao empresário. A questão levantada está exata-mente no ponto em que o Governador admite adúvida ao declarar que"pode-se discutir a con-veniência e a prioridade". É esta a discussãoproposta sobre a administração dos recursos deum banco estatal. No rastro desse debate pre-tendia-se que fossem explicadas as seguintesquestões:

1) Por que o Banerj concedeu financiamen-to de mais de CrS 11 bilhões a Fuad Zacharias seo cadastro do próprio banco informava não ser oempresário confiável para novas operações, combase em experiências anteriores?

2) Por que financiar casas de veraneio,quando o mercado imobiliário indica forte retra-ção na Região dos Lagos fluminenses, relacio-nando entre outras dificuldades a queda nomovimento turístico, os constantes aumentosnos preços dos combustíveis e a proibição para ouso do FGTS na compra desse tipo de moradia?

3) Por que concentrar mais de CrS 11bilhões numa região apenas, sem nenhuma ven-da comprovada até o momento da concessão dofinanciamento?

4) Por que a Diretoria de Crédito Imobiliá-rio do Banerj, se desconhece, não tomou depoi-,mentos de agentes financeiros privados, cujamaioria garante que nem na área urbana do Riode Janeiro o mercado está ativo? Observe-seque na área urbana compra-se a casa de mora-dia, não a de veraneio.

5) Por que entregar mais de CrS 11 bilhões auma empresa cujo capital, somente no anopassado, foi aumentado 37 vezes e sobre a qual opróprio Banerj apurou estar em situação finan-ceira má e econômica apenas regular?

6) Por que um banco estatal realizou umaoperação para financiamento destinado a pes-soas de alta renda se, em um ano de administra-ção concedeu apenas um para baixa renda(Nova Iguaçu)?

7) Por que foi desconsiderada a resolução doBanco Central, segundo a qual não podem serrealizadas novas operações quando o tomador(no caso Fuad Zacharias) tiver dívidas vencidasem qualquer setor da instituição? Fuad Zacha-rias devia, além de uma operação 63 (USS 1milhão), uma nota promissória ao Banerj co-mercial.

8) Por que afirmar que o financiamento é deapenas Cr$ 3 bilhões 600 milhões se todos sabemque o total é mais de CrS 11 bilhões? Dizer queapenas depois de comprovada a construção deuma etapa será liberada a seguinte não chega aexplicar. O Governador bem sabe que o auditor-geral do banco, em relatório, informou sobre amalsucedida operação anterior do empresário,na qual ele obteve a liberação de etapas semcomprovar ter executado a anterior.

9) Por que fechar uma operação com umempresário que para conseguir USS 1 milhãoatravés da Resolução 63 forneceu como garantiauma loja avaliada em CrS 300 milhões acima doseu valor de mercado? Tanto isso é verdadeiroque o funcionário encarregado da avaliação foidemitido e há um detalhado relatório a respeitonos arquivos do Banerj.

10) Por que conceder um financiamentopara a construção das casas de veraneio em SãoPedro d'Aldeia sobre um terreno que pertenciaà Marinha (faixa de praia) e cujo aforamento foiconcedido somente no dia 21 de maio (segunda-feira passada)? O lugar onde seriam construídasas casas sequer pertencia a Fuad Zacharias.

11) Por que o presidente do Banerj, CarlosAugusto Rodrigues, disse em entrevista (sexta-feira passada) que o banco náo liberou qualquerparcela do financiamento a Fuad Zacharias se acontabilidade registra a saída de CrS 262 milhões570 mil, correspondentes à primeira parcela daprimeira etapa? No mesmo borderô que autori-za a saída do dinheiro há uma observação sobrea necessidade de o empresário pagar uma notapromissória de CrS 102 milhões 400 mil, nobanco comercial, o que caracteriza uma opera-ção casada, mecanismo — este sim — absoluta-mente ilegal.

Isto é quase tudo o que precisa ser respon-dido.

Petrobrás faz comCEG acordo sobreo gás de Campos

A Petrobrás também assegurou, através doprotocolo de intenções, o fornecimento de com-bustível para o Estado, prometendo a dilataçãodos prazos de pagamentos.

A Petrobrás e a Companhia Estadual doGás—CEG — selaram, finalmente, um acordopolítico, abrangendo não só a distribuição do gásnatural de Campos, como também outras quês-toes pendentes entre as áreas estadual e federal,de acordo com o secretário estadual de minas eenergia, José Maurício Linhares Barreto.

Através de um protocolo de intenções,aprovado anteontem pelo Governador LeonelBrizola e pela diretoria da Petrobrás, ficouacertado quc a Petrobrás fornecerá gás natural àProsint, através do gasoduto da CEG, pagandopor seu uso 8% do faturamento relativo a estaoperação. '

A Petrobrás, por seu lado, ofereceu garan-tias de que fornecerá 2 milhões de metroscúbicos diários de gás natural à CEG. Elafornece, atualmente, cerca de 600 mil metroscúbicos diários e irá ampliando o volume, emfunção do crescimento das necessidades daCEG.

— Não podíamos tratar com as indústriaslocalizadas no anel industrial sem ter a garantiade fornecimento da Petrobrás — explicou JoséMaurício, referindo-se às indústrias instaladasna região abrangida pelo trecho principal dogasoduto da CEG.

sexta-feira, 35/5/84 n i° caderno ü 17

VÔOSINTERNACIONAISRIO

mediante acordo entre as par-tes". Além disso os advogadosficaram autorizados também aemitir letra de câmbio contra aCelec-Empreendimentos Ltda,caso os honorários não fossempagos até 20 dias após a dataconvencionada para paga-mento.

O General Ademar AssisAragão jamais poderia assinaresse contrato em nome de umaempresa falida. Isto é passívelde cadeia — afirmou o depu-tado Carlos Alberto de Carli.MUDANÇA

O deputado assegura que,na mesma época em que oacordo foi assinado, o promo-tor Hélio Gama, curador damassa falida, começou a mudaro rumo de sua atuação, nocaso: "Passou a atuar contramim. Disse que o meu crédito,de CrS 1 bilhão, na falência daAgropecuária, era ilíquido, oque depois foi desmentido poruma perícia."

Depois tentou argumen-tar que o meu crédito tinhaproblemas por causa de cercade CrS 20 milhões, pois estariafaltando uma prestação de con-tas em relação a esta quantia.Levando-se em conta que euvendi uma'destilaria de álcoolpor um total de Cr$ 1 bilhão775 milhões, dos quais a Cape-mi me deve CrS 1 bilhão, che-gamos à conclusão de que oprocurador estava tentandoanular tudo por causa de cercade um centésimo desta quantia.

O promotor, ainda segundoDe Carli, tentou provar que eleretirou clandestinamente mo-tores e tratores do Tucuruí, E,na denúncia contra os diretoresda Agropecuária, fez erros tãogrosseiros que impediram oJuiz Gouveia Gama de aceita-Ia. "E agora, por fim, o promo-tor, que só pode atuar em pri-meirà instância, resolveu pro-mover-se e pediu à 1* CâmaraCível a reforma da sentençaque decretou, a falência da Ca-pemi."

atendido. Além de atrair novossegurados, a Bradesco Segurosjá está consultando os clientesdo plano de assistência interna-cional da Golden Cross, parasaber do interesse de mudarempara o plano saúde Bradesco.

O Seguro Saúde Bradescopermitirá que o assegurado, deposse de um cartão especial,seja atendido por hospitais oumédicos. "No futuro, ser'utili-zado um cartão magnetizado eo terminal de computador darátodas as informações ao hospi-tal ou ao médico", explicouPetrelli.

— O que fizemos foi acabarcom a burocracia, permitindorapidez no atendimento — dis-se o coordenador médico doPlano, Paulo Pontes.

O seguro Saúde Bradescoserá vendido em mais de 2 milpostos de atendimento em todoo território nacional, atravésdas agências, filiais, inspetoriase postos avançados do Banco.As despesas médico-hospitalares realizadas no exte-rior também serão cobertas pe-lo Plano. Fora do país, o segu-rado paga as contas médico-hospitalares e é reembolsadoquando retornar ao Brasil.

Informações JB — Fonte: Panrotas

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(Madri)Aerolineas Argentinas 221 Buenos Aires 19h20mln ' '„„„ (São Paulo)Aeroperu 620 Uma 19h15min ,—

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(Porto Alegre)Va"9 728 Amsterdã 21h45minViasa 943 Caracas 1h35min ;^—"'- _— (sébado)

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Aerolineas Argentinas 152 Buenos Aires 19h40minAerolineas Argentinas 326 Buenos Aires 21h40minAeroperu 623 Uma 17h35min

(São Paulo)Air France 096 Montevidéu 19h55minCruzeiro do Sul 931 Buenos Aires 14h40minCruzeiro do Sul 943 Buenos Aires 22h50minCruzeiro do Sul 935 Montevidéu ,» 20h55mln

(Porto Alegre/S. Paulo)Cruzeiro do Sul 919 Montevidéu 20h40minIbéria 990 Buenos Aires 16h50minLadeco 100 Santiago 15h40min >*

(Sâo Pauto) -" *Lufthansa 503 Santiago 22h25mlnLufthansa 506 Frankfurt 4h45min

Pan Am 441 Los Angeles 8h05min(Miami)Pan Am 201 Sâo Francisco 7h20min '(Nova Iorque)

Pan Am 202 Buenos Aires 20h45min „,Pluna 501 Montevidéu 14h10minPluna 301 Montevidéu 20h30minSwissair 144 Zurique 6h25min

(Genobra)Swissair 145 Buenos Aires 17h40min(Sâo Paulo)

TAP 373 Oporto 19h40min(Lisboa)Varig 903 Assunção 20h35min

Varig 911 Montevidéu 20h50min(Buenos Aires)

Varig 791 Johannesburg 20h40min(Cape Town) niVarig 917 ' Buenos Aires 20h50min

Varig 809 Caracas 7hVarig 705 Lisboa ign •Varig 763 Lisboa 6h55minVarig 741 Frankfurt 5h30min... (Paris) (sábado)Varig 733 Roma 7h15minVarig 717 Paris 9h25minVarig 811 Miami 6h15minVang 861 Nova Iorque 6h20minVa"9 925 Santiago 20h35min .<¦.

JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS E° Clichê o sexta-feira, 25/5/84 a i° caderno ? 17

Lojistas vãodebater comérciodo Rio no Othon

Com a finalidade de analisar objeti-vãmente a atual situação do comérciocarioca e buscar as soluções para osproblemas que a classe enfrenta, serárealizado nos próximos dias 28, 29 e 30,no Rio Othon Palace Hotel, o Simpósio"Vamos discutir o Comércio do Rio",promovido pela Confederação Nacionaldos Diretores Lojistas e pelo JORNALDO BRASIL.

Além dos empresários do comércio edas autoridades municipais e estaduaisligadas ao setor, os comerciários tambémestão sendo convidados. E a primeira vezna história de reuniões desse nível queisso acontece e o que se pretende é queeles apresentem suas sugestões, discutamcom seus empregadores os vários apectosdas dificuldades que enfrentam juntos eque repercutem no seu próprio mercadode trabalho, no nível de bem-estar queusufruem e no que podem oferecer aosconsumidores.

Palestras e debatesAs palestras serão feitas pelo diretor-

executivo da CNDL, editor da Revista doLojista e professor da Fundação GetúlioVargas, Adão de Souza, e pelo Gerentede Desenvolvimento Técnico do Centrode Desenvolvimento Lojista, o advogadoe professor da FGV João CarlosCustódio, que também conduzirão osdebates. Os aspectos a serem analisadossão gerais mas os exemplos e a amostra-gem serão retirados do comércio de Co-pacabana, que servirá como microcosmodos problemas de todo o setor.

As questões levantadas versarão des-de a administração das lojas, com aanálise crítica dos seus aspectos operado-nais, à avaliação dos recursos humanos,no que se refere a treinamento, motiva-ção e rendimento profissional. Serão tra-tados, igualmente, os assuntos legais, dodireito trabalhista, tributário e comercial,com especial enfoque das leis municipaise estaduais que regem a atividade comer-ciai.

Serão tratadas, ainda, questões comoo funcionamento do comércio aos domin-;gos, a presença dos camelôs, as promo-ções comunitárias, a interferência do Es-tado na Economia, a ausência de umapolítica municipal para o Setor Terciário,o aproveitamento do potencial turísticoque, comprovadamente, o Rio de Janeiropossui.

O horário das reuniões será das 19:30às 23:00 horas e serão fornecidos certifi-cados a todos os participantes que pode-rão dirigir-se à CEDEL, na Rua do Acre,83 — 6o andar (telefone 283-2141) para ainscrição e demais esclarecimentos.

Assembléia liberahorário de lojas

A Assembléia Legislativa aprovouprojeto de lei do Deputado AmadeuChacar (PMDB) liberando o horário defuncionamento do comércio lojista noEstado do Rio de Janeiro. O projeto, queagora será levado à sanção do Governa-dor Leonel Brizola, proíbe, contudo, queo empregado trabalhe dois turnos namesma loja.

De acordo com o projeto, as lojasque quiserem funcionar nesse regime de-verão enviar à Delegacia Regional doTrabalho o registro dos empregados e oturno em que trabalham. Os comercian-tes terão ainda que afixar em suas lojastabela com os turnos, para informar àfiscalização.

Segundo o presidente do Clube deDiretores Lojistas, Sílvio Cunha, a liber-dade de funcionamento do comércio poraté 24 horas por dia, mantendo respeita-da a jornada de oito horas, vai melhorarsensivelmente o mercado de trabalho."Muita mão-de-obra ociosa será aprovei-tada. Vai beneficiar também estudantes,donas-de-casa e aposentados que quei-ram trabalhar por meio período", comen-tou Sílvio Cunha.

Haspa e Letratêm seis mesessem demissão

Quando receberem, esta semana, ascontas dos depositantes da Haspa e daLetra, os agentes financeiros assinarãoum protocolo no qual se comprometem,com o BNH, a dar uma garantia deemprego por um período mínimo de seismeses, aos funcionários das empresas emfase de liquidação. No total, serão benefi-ciados 2 mil 489 funcionários das cincoempresas de crédito imobiliário cuja li-quidação foi decretada na segunda-feira.

Essa é a condição para as contasserem absorvidas e as entidades recebe-rem os créditos do BNH. Do valor totaldas contas, 10% serão liberados imedia-tamente e os 90% restantes sairão em 48prestações. Ontem, o presidente doBNH, Nelson da Matta, manteve contatodireto com os dirigentes das empresasque atuam nas regiões da Letra e daHaspa, oferecendo as contas dos deposi-tantes e explicando as condições.

Esse contato foi mantido, também,com o presidente do Banerj, Carlos Au-gusto Rodrigues que, em princípio, mani-Testou interesse no recebimento das con-tas. Rodrigues fará, no entanto, umaanálise para verificar a viabilidade deabsorver os funcionários das duas empre-sas nos quadros do Banerj. Caso entre nadistribuição, o Banerj será a entidade decrédito imobiliário do Rio a receber amaior cota, tendo em vista que é a maiorempresa do setor no Estado.

Aguinaldo Ramos

DTVM VENDE27.000 ORTNS.

CARTA PORTARIAJORNAL N° 090679/25

De Carli diz que contrato era de Cr$ 3 bilhões

Síndico da Capemirevela tentativa desuborno a advogados

O síndico da massa falida daAgropecuária Capemi, Depu-tado federal Carlos Alberto deCarli (PMDB-AM), apresen-tou ontem à imprensa, no Rio,cópia de um acordo assinadoem junho de 83 entre o Gene-rai Ademar Messias de Ara-gão, presidente da Celec-Empreendimentos (holding daCapemi) e um grupo de advo-gados, aos quais seriam pagosCr$ 3 bilhões, caso conseguis-sem cancelar, extinguir ou re-vogar a falência do holding.

— Coincidentemente —afirmou De Carli — a partirdesta data o curador da massafalida da Capemi no Rio, pro-motor Hélio Gama, mudou ra-dicalmente o seu procedimen-to, que vinha sendo muito fir-me, e passou a me hostilizar.Antes eu julgava inexplicáveisos motivos pelos quais ele esta-va tentando anular a. falência.Agora já temos um rumo, parareflexão.ACORDO

O contrato—de acordo como documento apresentado —foi assinado com os advogadosRoberto Mattoso Câmara Fi-lho, Oscar Batista, Almir daCosta Seixas, Vasco Arantes,com escritório na Rua SenadorDantas 41/502, e na cópia, suasassinaturas, assim como a doGeneral não aparecem. Ape-nas pode ser vista uma assina-tura, que seria do General Ara-gão, na procuração que ele, emnome da Celec, passa a um dosadvogados, do grupo, RobertoMattoso Câmara Filho, procu-ração para acompanhar a falên-cia da holding.

— É a cópia fiel do original.Pode, ficar descansados — ga-rantiu De Carli, que nâo quisdar detalhes de como obteve odocumento. Pelo acordo, osCr$ 3 bilhões seriam pagos 90dias após ser obtida a revoga-ção da falência e se a revogaçãoficasse sujeita a recurso, a re-muneração seria devida 90 diasapós o trânsito em julgado dadecisão final, "prorrogáveis

mediante acordo entre as par-tes". Além disso os advogadosficaram autorizados também aemitir letra de câmbio contra aCelec-Empreendimentos Ltda,caso os honorários não fossempagos até 20 dias após a dataconvencionada para paga-mento.

O General Ademar AssisAragão jamais poderia assinaresse contrato em nome de umaempresa falida. Isto é passívelde cadeia — afirmou o depu-tado Carlos Alberto de Carli.MUDANÇA

O deputado assegura que,na mesma época em que oacordo foi assinado, o promo-tor Hélio Gama, curador damassa falida, começou a mudaro ramo de sua atuação, nocaso: "Passou a atuar contramim. Disse que o meu crédito,de CrS 1 bilhão, na falência daAgropecuária, era ilíquido, oque depois foi desmentido poruma perícia."

Depois tentou argumen-tar que o meu crédito tinhaproblemas por causa de cercade Cr$ 20 milhões, pois estariafaltando uma prestação de con-tas em relação a esta quantia.Levando-se em conta que euvendi uma destilaria de álcoolpor um total de CrS 1 bilhão775 milhões, dos quais a Cape-mi me deve CrS 1 bilhão, che-gamos à conclusão de que oprocurador estava tentandoanular tudo por causa de cercade um centésimo desta quantia.

O promotor, ainda segundoDe Carli, tentou provar que eleretirou clandestinamente mo-tores e tratores do Tucuruí. E,na denúncia contra os diretoresda Agropecuária, fez erros tãogrosseiros que impediram oJuiz Gouveia Gama de aceita-Ia. "E agora, por fim, o promo-tor, que só pode atuar em pri-meira instância, resolveu pro-mover-se e pediu à Ia CâmaraCível a reforma da sentençaque decretou a falência da Ca-pemi."

Bradesco investiuCr$ 1 bilhão paralançar seguro saúde

São Paulo — O Seguro Saú-de Bradesco será lançado estefim de semana, com um investi-mento inicial em publicidadede Cr$ 1 bilhão. Os objetivossão ter 200 mil segurados atédezembro de 84, conseguir25% do mercado de 1 milhão e500 mil a 2 milhões de pessoas,informou o vice-presidente doBradesco Seguros, Mario Pe-trelli.

Existem cinco opções do Se-guro Saúde Bradesco. Em to-das elas, as despesas hospitala-res são totalmente reembolsa-das em 10 dias, o que varia é olimite para pagamento dos ho-norários médicos. As despesasrealizadas no exterior tambémserão cobertas pelo plano.

CENTRO DEINFORMAÇÃO

Um centro de informaçãoligada a computadores para oatendimento do Seguro SaúdeBradesco foi especialmentecriado: o SAS (Serviço de As-sistência à Saúde). Através de-le, o hospital ou o médico esco-lhido pelo segurado saberá, deimediato, por uma simples liga-ção telefônica, se o cliente é

realmente segurado e pode seratendido. Além de atrair novossegurados, a Bradesco Segurosjá está consultando os clientesdo plano de assistência interna-cional da Golden Cross, parasaber do interesse de mudarempara o plano saúde Bradesco.

Mário Petrelli explicou que"o grande lançamento", como

ele denominou, começará nosábado com um programa es-pecial na Rede de TelevisãoExecutiva, da Embratel, paramais de cinco mil pessoas queparticiparão diretamente na co-mercialização do novo seguro.

— É o maior lançamento deum produto já feito no Brasil.No domingo, será iniciada adivulgação do seguro saúde pa-ra o grande público através derádio, televisão, jornal e revis-ta. Vamos esclarecer à popula-ção o que é o nosso novoseguro saúde. Vamos utilizartoda a rede da Bradesco Segu-ros e do banco para corherciali-zar o novo produto. Até nascidades pioneiras estaremosvendendo o Seguro Saúde Bra-desço — salientou o »ice-presidente.

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Perguntas aoBanerj estãosem resposta

Mais de 10 dias depois da reportagem doJORNAL DO BRASIL que levantou um con-junto de coincidências na concessão, pelo Ba-nerj, de um financiamento de mais de CrS 11bilhões para que o empresário Fuad Zachariasconstrua casas de veraneio em São Pedro d'Al-deia, não houve — de parte do banco ou doGovernador Leonel Brizola — resposta para asquestões apontadas até agora.

No dia cm que foi publicada a reportagem(13 de maio), o Governador, embora dissessenão ter lido além do título, previu tratar-se decampanha contra o seu Governo. Prometeu, noentanto, determinar ampla apuração e prestarcontas de tudo à opinião pública,.Há dois dias,em entrevista, Brizola disse que não puniráninguém, pois está seguro de que não houvequalquer irregularidade.

A reportagem do JORNAL DO BRASILnão arguiu a legalidade da concessão de créditoao empresário. A questão levantada está exata-mente no ponto em que o Governador admite adúvida ao declarar que"pode-se discutir a con-veniência e a prioridade". É esta a discussãoproposta sobre a administração dos recursos deum banco estatal. No rastro desse debate pre-tendia-se que fossem explicadas as seguintesquestões:

1) Por que o Banerj concedeu financiamen-to de mais de CrS 11 bilhões a Fuad Zacharias seo cadastro do próprio banco informava não ser oempresário confiável para novas operações, combase em experiências anteriores?

2) Por que financiar casas de veraneio,quando o mercado imobiliário indica forte retra-ção na Região dos Lagos fluminenses, relacio-nando entre outras dificuldades a queda nomovimento turístico, os constantes aumentosnos preços dos combustíveis e a proibição para ouso do FGTS na compra desse tipo de moradia?

3) Por que concentrar mais de CrS 11bilhões numa região apenas, sem nenhuma ven-da comprovada até o momento da concessão dofinanciamento?

4) Por que a Diretoria de Crédito Imobiliá-rio do Banerj, se desconhece, não tomou depoi-mentos de agentes financeiros privados, cujamaioria garante que nem na área urbana do Riode Janeiro o mercado está ativo? Observe-seque na área urbana compra-se a casa de mora-dia, não a de veraneio.

5) Por que entregar mais de Cr$ 11 bilhões auma empresa cujo capital, somente no anopassado, foi aumentado 37 vezes e sobre a qual opróprio Banerj apurou estar em situação finan-ceira má e econômica apenas regular?

6) Por que um banco estatal realizou umaoperação para financiamento destinado a pes- .soas de alta renda se, em um ano de administra-ção concedeu apenas um para baixa renda(Nova Iguaçu)?

7) Por que foi desconsiderada a resolução doBanco Central, segundo a qual não podem serrealizadas novas operações quando o tomador(no caso Fuad Zacharias) tiver dívidas vencidasem qualquer setor da instituição? Fuad Zacha- "rias devia, além de uma operação 63 (USS 1milhão), uma nota promissória ao Banerj co-mercial.

8) Por que afirmar que o financiamento é deapenas CrS 3 bilhões 600 milhões se todos sabemque o total é mais de CrS 11 bilhões? Dizer queapenas depois de comprovada a construção deuma etapa será liberada a seguinte não chega aexplicar. O Governador bem sabe que o auditor-geral do banco, em relatório, informou sobre amalsucedida operação anterior do empresário,na qual ele obteve a liberação de etapas semcomprovar ter executado a anterior.

9) Por que fechar uma operação com umempresário que para conseguir USS 1 milhãoatravés da Resolução 63 forneceu como garantiauma loja avaliada em CrS 300 milhões acima doseu valor de mercado? Tanto isso é verdadeiroque o funcionário encarregado da avaliação foidemitido e há um detalhado relatório a respeitonos arquivos do Banerj.

10) Por que conceder um financiamentopara a construção das casas de veraneio em SãoPedro d'Aldeia sobre umterreno que pertenciaà Marinha (faixa de praia) e cujo aforamento foiconcedido somente no dia 21 de maio (segunda-feira passada)? O lugar onde seriam construídasas casas sequer pertencia a Fuad Zacharias.

11) Por que o presidente do Banerj, CarlosAugusto Rodrigues, disse em entrevista (sexta-feira passada) que o banco não liberou qualquer.parcela do financiamento a Fuad Zacharias se acontabilidade registra a saída de CrS 262 milhões570 mil, correspondentes à primeira parcela daprimeira etapa? No mesmo borderô que autori-

.za a saída do dinheiro há uma observação sobrea necessidade de o empresário pagar uma notapromissória de Cr$ 102 milhões 400 mil, nobanco comercial, o que caracteriza uma opera-ção casada, mecanismo — este sim — absoluta-mente ilegal.

Isto é quase tudo o que precisa ser respon-dido.

Petrobrás faz cqmCEG acordo sobreo gás de Campos

A Petrobrás também assegurou, através doprotocolo de intenções, o fornecimento de com-bustível para o Estado, prometendo a dilataçãodos prazos de pagamentos.

A Petrobrás e a Companhia Estadual doGás—CEG — selaram, finalmente, um acordopolítico, abrangendo não só a distribuição do gásnatural de Campos, como também outras quês-toes pendentes entre as áreas estadual e federal,de acordo com o secretário estadual de minas eenergia, José Maurício Linhares Barreto.

Através de um protocolo de intenções,aprovado anteontem pelo Governador LeonelBrizola e pela diretoria da Petrobrás, ficouacertado que a Petrobrás fornecerá gás natural àProsint, através do gasoduto da CEG, pagandopor seu uso 8% do faturamento relativo a estaoperação.

A Petrobrás, por seu lado, ofereceu garan-tias de que fornecerá 2 milhões de metroscúbicos diários de gás natural à CEG. Elafornece, atualmente, cerca de 600 mil metroscúbicos diários e irá ampliando o volume, emfunção do crescimento das necessidades daCEG.

— Não podíamos tratar com as indústriaslocalizadas no anel industrial sem ter a garantiade fornecimento dn Petrobrás — explicou JoséMaurício, referindo-se às indústrias instaladasna região abrangida pelo trecho principal dogasoduto dn CEG.

VÔOSINTERNACIONAISRIOPABTIDASCOMPANHIA

Aerollneas Argentinas

Aerolineas Argentinas

Aerollneas Argentinas

Aerolineas Argentinas

Aeroperu

Air France

Air FranceBritish Caledonlan

Cruzeiro do Sul

Cruzeiro do SulCruzeiro do SulCruzeiro do SulIbériaIbéria

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ÔÉSTINO (ESCALAS)

Montreal(Nova Iorque)Buenos Aires

Paris(Madri)Buenos Aires(Sâo Paulo)Lima(Sâo Paulo) ,Montevidéu(São Paulo)ParisLondres(Recile)Montevidéu(Porto Alegre)MontevidéuBuenos AiresBuenos AiresMadriBuenos Aires(S.Paulo/MontevIdôu)Santiago(Sâo Paulo)Santiago(S.Paulo/Montevidéu)Buenos Aires(Santiago)FrankfurtSão Francisco(Nova Iorque)Los Angeles(Miami)Buenos AiresMontevidéuMontevidéuMadriBuenos Aires(Sao Paulo)Zurique(Genebra)OportO 'Oporto(Redle/Usboa)SantiagoMiamiAssunçãoMiamiBogotáZurique(Milão)Buenos AiresNova IorqueGuayaqullRomaSantiago(Porto Alegre)AmsterdãCaracas

HORA

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CHEGADASCOMPANHIA

Aerolineas Argentinas

Aerolineas ArgentinasAerolineas ArgentinasAeroperu

Air FranceCruzeiro do Sul

* Cruzeiro do SulCruzeiro do Sul

Cruzeiro do SulIbériaLadeco

LufthansaLufthansa

Pan Am

Pan Am

Pan AmPlunaPlunaSwissair

Swissair

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PROCEDÊNCIA (ESCALAS)

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Los Angeles(Miami)São Francisco(Nova Iorque)Buenos AiresMontevidéuMontevidéuZurique(Genebra)Buenos Aires(São Paulo)Oporto(Lisboa) •Assunção iMontevidéu(Buenos Aires)Johannesburg(Car» Town)Buenos AiresCaracasLisboaLisboaFrankfurt(Paris)RomaParisMiamiNova IorqueSantiago

HORA

18h30min

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20h50min7h

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(sábado)7h15min9h25min6h15min6h20min

20h35min

Informações JB — Fonte: Panrolas

Swissair:Business Class,

ippellation contrôlée.Vinhos das melhores safras para acompanhar omenu que você escolher, poltronas especiais,e mais pessoal de bordo só para atendê-lo. Estessão apenas alguns dos confortáveis privilégiosdos passageiros da nova Swissair Business Class.Venha conhecer os outros.três vezes por semana. Brasil-Suíça direto.

swissair if/iwt/ÊJ

18 ? Io caderno d sexta-feira, S5/5/84 PORTOS E NAVIOS JORNAL DO BRASILFotos de Frederico Rozário

3f_

iodos os funcionários aa Ishikawajima fazem ginástica antes de iniciarem o trabalho. Ogurinão compafeTe^or^taTgrípado

I Rio de Janeiro ^^^fm*^^ Sio Paulo BTM Tel.: (021) 233-1075 PABX Tel • (0111283-5100 PABX H_JC Telex: (021) 23211AGML.BR AGENAVE Telex'(Ollf 30766 AÒML BR M^M Agência Marítima Ltda, wyp

I |v j i«^™«MW»W™S^^Mt^-_^^^BB[H ____________¦ ______!

NAVIOS PARANAGUÁ"LUNDOGE" 15/06"KARIPANDE" 30/06

. "JOAQUIM KAPANGO"

SANTOS20/0605/0710/07

RIO 0E JANEIRO25/0610/0718/07

RIO GRANDE

16/07

Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos E.P.Serviço Regular para: Lisboa - Leixões e Casablanca

.; Dakar e Cabo Verde (opc) (carga geral e containers)

RIO DE JANEIRO PARANAGUÁ SANTOS RIO GRANDE08/06 22/06

19/06 22/06 25/06

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Santo» - Tel.: (0132)35-5539 PABX - Telex (013) 1305 AGML-BRPorto Alegre - Tel.: (0512) 250888 PABX ¦ Telex: (051) 3300 AGML-BRRio Grande - Tel.: (0536) 210-35 PABX - Telex: (0532) 358 AGML-BRBelo Horizonte - Tel.: (031) 223-5199 PABX • Telex: (031) 2313Curitiba - Tel.: (041)-24-2255 PABX • Telex: (041) 6493 AGML-BR P

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Metalúrgico da Ishibrás fazginástica antes do trabalho

São 7h30min. Cerca de 4 mil trabalhadorespreparam-se para fazer ginástica, antes de sedirigir às máquinas e escritórios da Ishikawaji-ma do Brasil Estaleiros SA (Ishibrás), noCaju, ao lado da Ponte Rio-Niterói.

O serviço de alto-falante encerra a primei-ra edição do noticiário e passa a transmitirmúsica. O vice-presidente executivo, enge-nheiro Nobuo Oguri, desculpa-se com os cole-gas de diretoria por não participar da ginásti-ca, porque está muito gripado, e confirma areunião das 8 horas — o presidente da Ishi-brás, Embaixador Pio Corrêa, foi ao Japãoacompanhando o Presidente Figueiredo.

Zero defeitoO noticiário, a ginástica, os 35 grêmios

departamentais que praticam a eleição direta,o distintivo de ouro usado pelos empregadoscom mais de 10 anos de casa e um saláriomínimo de CrS 150 mil — tudo isso é parte deuma estratégia empresarial conhecida na Ishi-brás como "operação zero defeito".

— Sistemas'de administração da área ja-ponesa e norte-americana nem sempre seadaptam bem às condições do Brasil, mas,também nesse campo, somos precursores, pro-curando fazer a coisa naturalmente, sem ne-nhuma campanha, sem nenhum alarde. A nãoser no caso da operação zero defeito, aplicadahá 10 anos, com bastante sucesso — explica oengenheiro Nobuo Oguri, formado pela Esco-Ia Nacional de Engenharia.

Ele recebeu o repórter à porta do edifícioprincipal, ontem, às 7hl5min, e respondeu atodas as perguntas até dois minutos para as 8h,quando retirou-se para a reunião de diretoria.

Zero defeito, na verdade, é a busca daperfeição, que, em termos econômico, signifi-ca o melhor produto pelo menor preço. Agoramesmo, as "comissões de desenvolvimento"da empresa, a nível de chefia, examinampropostas no sentido de reduzir as contas deluz, água e xerox.

Ao lado de uma política de pessoal queinclui palestras ao ar livre sobre esporte, acargo de Sandro Moreyra, previdência, confia-da ao professor Rio Nogueira, e concerto,para o qual foi convidado o pianista JacquesKlein, adiado porque choveu e cancelado comsua morte, os 4 mil 300 empregados da Ishi-brás (no pique da construção naval, em 1979,chegaram a 7 mil 700) recebem adiantamentomensal de 40% do salário — o que facilita oabastecimento da casa num país de altas taxasde inflação. Tudo isso contribui para que, em25 anos de Brasil, a empresa não tenha sofridouma greve.

Recentemente empossado na presidênciada Ishibrás, o Embaixador Manoel Pio CorrêaJr. discursou na solenidade de lançamento aomar do navio Bicas, no dia 14 — primeiro deuma série de três encomendadas pela Petro-brás, deixando entrever que o estaleiro ganha-rá novo estilo. Em lugar de queixar-se da crisena construção naval, fez um agradecimento àsSunamam e acrescentou que

"são estes osúltimos navios aqui construídos com financia-mento direto da Superintendência Nacional daMarinha Mercante, que ora passa essa atribui-ção ao Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social".

E ao explicar que no dique seco onde foiconstruído o petroleiro, de 83 mil 300 tonela-das de porte bruto, começaria a se encher deágua tão logo a madrinha, D Jurema LoureiroLudwig, mulher do Ministro-Chefe do Gabi-nete Militar da Presidência da República,Rubem Ludwig, também presente, procedesseao batismo, o Embaixador Pio Corrêa sur-preendeu os convidados tratando a massa deaço e equipamentos como obra de arte:

— Dentro de poucos instantes, esta impo-nente massa de metal, que até hoje, para nósdeste estaleiro, foi simplesmente o "casco138", vai assumir, pelas palavras rituais de suagentil madrinha, uma identidade e uma perso-nalidade como o navio Bicas, futura unidadeda Frota Nacional de Petroleiros, ramo maríti-mo da prestigiosa Petrobrás. Nesse mesmoinstante, o Bicas sentirá pela primeira vezcontra seus flancos o contato das águas, oprimeiro frêmito da vida que será a sua noelemento marinho.

Em 1982, a Ishibrás apresentou receitabruta de Cr$ 82 bilhões 500 milhões, para aqual constribuíram exportações de 27 milhõesde dólares. A modernização de seu parqueindustrial — que amplia a automação no risco,corte e solda das chapas de aço, e usa andaimemóvel capaz de economizar 7 mil tábuas naconstrução de um navio — dá ao vice-presidente executivo, Nobuo Oguri, a certezade que este ano o faturamento poderá seelevar acompanhando a correção cambial.

A Ishikawajima do Brasil Estaleiros SAtem contratada com o armador norueguês WillWilhelmsen, associado à Docenave, a constru-ção de dois minero-petroleiros de 305 miltoneladas de porte bruto cada, no valor totalde 144 milhões de dólares — os dois maioresnavios já encomendados a um estaleiro daAmérica Latina.

ROMUALDO BARROS

Pleninco defende "royalty'a Estado produtor de óleo

O coordenador da Reunião Plenária daIndústria e Comércio do Rio de Janeiro-IIIPleninco, que se realiza hoje na sede do Senai,Amaury Temporal, informou que será criado,durante um almoço entre os 400 participantesda Pleninco, Governadores e representantesde Governadores de todos os Estados produ-tores de gás e petróleo, um lobby para ainstituição do pagamento pelo Governo dosroyalties, a que estes Estados têm direito pelaexploração de gás e petróleo.— A Pleninco, que tem como base ademocracia, defenderá mais uma vez, comentaAmaury Temporal — a descentralização doPoder, que começa com a descentralização dodinheiro, indispensável ao progresso. Esta épara nós a premissa fundamental da continui-dade do processo de abertura, a transformaçãode um poder centralizador para a participaçãocada vez maior da sociedade.

ConsensoTendo como base que

"o consenso não éunanimidade, mas sim o acolhimento pelasminorias das decisões das maiorias", AmauryTemporal explica que serão debatidas, nassete seções de estudos, 200 propostas deMunicípios e regiões de todo o Estado, quevão desde as preocupações macroeconômicasaté propostas que podem aparecer "menores",mas que refletem os problemas dos empresa-rios e comerciantes fluminenses.

Segundo Amaury Temporal depois dasreuniões setoriais as propostas serão levadas àseção plenária final e, aquelas aprovadas farãoparte do documento da III Pleninco. Nosúltimos anos das propostas levantadas pelasreuniões anteriores, 80% têm sido atendidas.

Pequenas empresasO presidente do Sindicato da Indústria

Mecânica e de Material Elétrico, AntônioCarrera, considerou "muito importante" ainclusão na pauta da III Pleninco a discussãosobre as pequenas e médias empresas. Carreradefende "isenção de impostos ampla, geral eirrestrita para as microempresas", que consi-dera "fundamentais

para geração de riquezanos países em desenvolvimento".

O empresário, que recebe hoje, na Plenin-co, a Medalha do Mérito Industrial concedidapela Federação das Indústrias do Rio deJaneiro (Firjan), defendeu também "o direitodos empresários de participarem das decisõesda política econômica do, país", outro temaque será tratado na III Pleninco.

— Nós, empresários, estamos cansados denos sentir apenas contribuintes do fisco. Que-remos poder transmitir o que sentimos, dizer oque achamos melhor para o Brasil. E este é umdireito não só dos empresários, mas de todos,os segmentos de sociedade — afirmou.

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Alpargatas exportará *;40 mil calças para a *-

URSS por US$ 300 müSão Paulo — O primeiro contrato de exportação de jeàns

para a União Soviética foi assinado ontem pela São PauloAlpargatas, através de sua divisão de exportação: serão vendidas40 mil calças por 300 mil dólares. Ao mesmo tempo enriqueassinava o contrato com a URSS, o diretor de Comércio Exteriorda empresa, Frey Johnson, anunciou que fechou um contrato devenda de jeans para os Estados Unidos, no valor de 25 milhões dedólares.

Com isto, a cota do Brasil de exportação de 3 milhqeç.jlejeans para os Estados Unidos estourou e chegou a 5 milhões'decalças — Frey Johnson salientou que esse contrato será curçpnrjoatravés de uma operação triangular: a São Paulo Alpargatas vaiexportar o tecido para um país fora do sistema de cotas, quefabricará as calças e as exportará para os Estados Unidos. "E afórmula que encontramos e dará certo, pois o país que fabricaráas calças não está dentro do sistema de cotas fixado1'peloDepartamento de Comércio americano", afirmou. '"•>"¦

A história T?Johnson, um especialista em comércio exterior, revelou queas negociações com a União Soviética tiveram início há 3 anos,

quando uma missão brasileira, chefiada pelo Ministro do Planeja-mento, Delfim Neto, esteve em Moscou. .. _•

Foi uma das negociações mais demoradas que já enfren-tamos, mas o objetivo foi atingido. Quando fomos à UniãoSoviética, levei a calça US Top, que é nossa marca, e prepareiuma com a sigla CCCP Top (que significa União Soviética emrusso). Os soviéticos exigiram uma série de condições para acompra do nosso jeans, inclusive o ajustamento de modelbsjsmedidas dos seus manequins.

O primeiro pedido de 40 mil calças é considerado expéri-mental e Johnson está certo de que haverá novas compras e-ejnmaiores quantidades. iiii

Os primeiros jeans para a União Soviética serão embarcadosem julho e o restante em agosto. ,,, ,Na exportação, o que vale é a paciência. Só com ela seconsegue chegar a mercados aparentemente inacessíveis —-afir-mou. — O soviético gosta muito de jeans. Um brasileiro foiabordado na Praça Vermelha por um ucraniano que desejavacomprar o jeans que tinha, por sinal, da nossa marca. Logo essecontrato significará a abertura de um mercado de 260 mühç$s.<jepessoas — explicou Frey Johnson. '""

São Paulo/Fernando Pereira

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Johnson anunciou nova venda deaos EUA

jeans

Conferência de Fretes ._>oferece à Fiat reduçãode US$ 2 por unidade ^

A Conferência de Fretes Brasil/Mediterrâneo/Brasil oferé-""ceu à Fiat "redução de dois dólares por unidade sobre o frete";atualmente pago", em correspondência datada do dia 25 é'encaminhada ap diretor de compras da indústria automobilística,C. Mazzara. E mais um lance na disputa de carga entre as-empresas conferenciadas e os armadores que não pertencem aessas associações de transporte marítimo, principalmente.os<que-operam navios do tipo roll-on-roll-off (porta-veículos) ,..Atualmente, o contrato para levar os veículos da Fiat àEuropa está com a Transroll Navegação SA, empresa armàdôíaindependente. A lista de associados da Conferência de Frêtès""Brasil/Mediterrâneo/Brasil é composta de duas brasileiras (Lloyde Paulista) e 11 estrangeiras (Calmédia, D'Orbigny, Genéfáfé"Mantime, Costa Armatori, Elma, Greek, Itália, Italnavi, Júgoli-'nija, Enterprises e Ybarra).- Os navios dessas conferenciàdosligam os portos brasileiros aos da Itália, Espanha, França,,Iugoslávia, Grécia, Líbia, Tunísia e Marrocos, entre os maiorespaíses. .„'""'

O presidente em exercício da Associação dos ArmadoresBrasileiros de Longo Curso, Comandante Luiz Joaquim CamposAlhanàti, vice-presidente comercial da Frota Oceânica BrasileiraSA, acha as conferências de frete um instrumento importantepara a expansão das exportações. Em sua opinião, o debate sobreo transporte marítimo deve ser colocado em altos termos, semperder de vista o interesse nacional e o desenvolvimento/dascompanhias privadas de navegação.

Atualmente companhias de navegação brasileiras participam,de oito Conferências de Frete e de alguns acordos intergoverna-mentais sobre transporte marítimo. Há casos, como no pootpara.a área far east, que corresponde a Hong-Kong, Filipinas, Tailân-dia, Cingapura, Malásia e Indonésia, em que a bandeira brasileira"chega a levar 56% da carga em navios do Lloyd e Frota Oceânica,apesar da participação de barcos japoneses, argentinos e holande-ses nesse tráfego — lembra o presidente da Associação,:dosArmadores Brasileiros de Longo Curso.

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JOttNAL DO BRASIL TURFE/ESPORTES sexta-feira, 25/5/84 ? Io caderno ? 19

VOLTA FECHADA

EM função das Taças, fomos obrigados a

interromper nossos comentários sobre omecting internacional paulista do fim de sema-¦ua^passado. Hoje, retomaremos o assunto e,

..apesar do pouco espaço, chegaremos sucinta-imonte ao fim de nossa análise (se é que, infeliz-mente, chegou a ser verdadeiramente isto).

Em nossa coluna anterior, terminamosdizendo da nitidez da vitória de uma potrancadas mais interessantes, Fantaisie (Felicio emIronia, por Coaraze), criação e propriedadedos Haras São José e Expedictus, vitória estaque consideramos a única de clareza técnicamaior, no páreo de mais expressiva regularida-

,"dp apesar dos fracassos de Anilité (St. Chad.iftijj, Menga, por Waldmeister), criação de Fa-„zenda Mondesir e propriedade do Haras Santa

Ana do Rio Grande, bonita de aspecto, mas decanter pesado (certamente sentindo a altitu-de), e Lagoon Nebula (Locris em Lady Tan,,^pj Red God), criação do Haras Sideral e.propriedade do Stud São Silvestre. Com Fan-taisie, este excelente Felicio (Shantung em'Fighting Eddie, por Guersant), infelizmente•morto no ano passado, produziu mais um"ganhador de Grupo I.

Apesar de subestimado, Breeder's Dream(Tudor Melody em La Duchesse, por PrinceBió), mesmo pouco usado e com problemas na,h,qra da cobertura, voltou a brilhar em umaprova de Grupo I. Depois de Duplex (emDulcine, por Coaraze), de longe seu maior

froduto, ganhador de quatro provas de Grupo

internacionais, da milha à milha e meia, e de"Grammont (era Brise Fer, por Inshalla), pri-

meiro no quilômetro carioca, agora, chegou a'vez de Green Dream (em Iguaria, por Nordic,grande avô materno), levantar o quilômetrointernacional paulista. Foi uma vitória, porém,surpreendente e necessitando de absoluta con-firmação. Relembrando o páreo, cremos que,

..normalmente, a égua Bela Sorte (GoldenSwann em Miss Paris, por Paddy's Light), doStud Green Park, com uma saída normal, nãoteria sido derrotada. Malgré tout, chegou emum terceiro muito próximo.

Finalmente, na milha internacional, Hue-«*»i (Heathen em Adivinanza, por Tapuia II),^criação do Haras Fronteira e propriedade do

Stud Tio Mariano, voltou a ser dirigido domesmo modo das vezes anteriores e, conse-quentemente, perder nos últimos metros. Des-ta vez, foi alcançado pelo também três anos,completamente inesperado, Evaristo (Rio Bra-vo II em Quinité, por Garboleto), criação doHaras Fenicia, lançado por fora pelo J. Garcia.Ele é da mesma família materna de Sabinus,Nermaus, Zorrilla e outros. Outro triunfo a serrefletido e merecedor de confirmação. Um quecorreu bem, diante dos severos prejuízos queteve desde a largada, foi Anorak (St. Chad emOscilação, por Waldmeister), da FazendaMondesir, que descontou muito no final, ter-minando em quarto, perto. Os favoritos Des-pacito e Odysseus nada fizeram. Na reta,desapareceram.

ESCORIAL

Prova Especial deamanhã tem comoforça Vichysoisse

Vickysoisse (Free Hand em Skyle), de criação epropriedade do Haras Santa Ana do Rio Grande é afavorita da melhor carreira de sábado à tarde no Hipódro-mo da Gávea, uma Prova Especial em 1 mil 400 metroscom a dotação de Cr$ 800 mil para o proprietário daganhadora. A pensionista de Alcides Morales reaparececqm.ótimos exercícios e vai enfrentar turma aparentemen-te fraca para o seu padrão normal de carreira.

« ¦•Exaltación (Kublai Khan em Tananarive), de criaçãodo: Haras São José e Expedictus e de propriedade doHaras Condado é a maior adversária da favorita, pois temgrande preferência pela pista de grama e ostenta boafòjjüji.jtécriica aos cuidados de W. O. Vargas.

..'.' . Na outra Prova Especial da programação,- o oitavopáreo da reunião, Porter, Ivory Axe e Blatinada defendemo favoritismo do apostador.

..... '.Eis o campo completo das 10 provas de sábado:Mim — Ai MhOO— 1.000— metros —Ci» 7BO.000.00 (AREIA) — (1° DUPLA-«ATA) Kg.

(PROVA ESPfCIAL DE LEILÃO)l«9T'.TIdfio, J.CCostlIbo 2 55i!(2.|Aidrubõl,J.M.SIIva 9 55

J—3 MarvolI.J.Freire 10 55"'4"Rbbey, J.Ricardo 3 55

*^rS.HIroihl,A.WachadoP> 8 556, Av»Ceior,J.E$teves 6 55"7

Parocombl.V.Padllho 5 55*—B Dadonl, J.Pinto 4 55

DomDijon.G.F.AImolda 7 55" PaquIbaquígrafo,R.Fralfe 1 55¥ PAREÔ - Ai 14,30 — 1.000 — mtrotCr» 300.000,00 (AREIA)— Kg.

!-"l"lnBr.g.tt»,J.Malta | 57J-nJi iTtnlsNot.M.Pessanha 6 56

...3..F»pth«rswrighl,W.Gon(alvM5 57*-"4"fciiza,E.Barboso 3 56

3::HGuapo,J.LMorins 4 584rT«.Qeto,LSIIvelra 2 58"

t taGorbosaJ.Wcardo 7 55rPÍRÍÓ—A» 15h.00— 1.400—moho.Cr» 400.000,00 (GRAMA) Kg.

WJ.,Zaibo, J.Pinto 3 582—2 Pelagrino, J.Ricardo 1 563—3 ViejoPancho, G.F. Almeida... 6 57

4 Trod«Wlnd, R.Freire 5 584—4 Ponoche, JL Morim 4 57

Brecha, E.Barbosa 2 574* PAREÔ — Ai 15H.30 — 1.400 — mettoeCr» 500.000,00 (GRAMA) — (2° DUPLA-EXATA) Kg.(INÍCIO DO CONCURSO DE 7 PONTOS)

1—1 Tiijio, J.Pinto 57- 2 Kitty Hawk, M.Ferrelro 57

3 Haquiné,J.Ricardo 572—4 Ultra Silver, J.Aurelio 57

'" 5 DfohauierJ.Frei» .....7 57« " Emptreo.V.Padllha 57

J—4 Borlantlni, J.B.Fonieca 11 57Volo, W.Goncalvei 12 57

' 8 TioTuHy, Jua. Garcia 574—9 Serparn.LBonçalvet 3 57

10 Tevial.J.L.Morini 10 5711 Capricórnic^A.MacliadoP*... 4 57

S* P>REO—A> 16H.00 — 1.300 — metro.Cr»500.000,00(GRAMA)— kg.

|J-1 JackFiti,Jua.Garcia 2 57I 2 Bou!'Mich,G.F.AImelda 7 53

2-r-3 Noutique, J.Ricardo 6 57' 4 Aboveup, J.C.Castilho 3 55

3—5 Key To Millenium,A.Mochadof" 8 57

6 GaryBoy.LSilveiro 1 574—7 Kevir, R.Silva 5 57

' 8 Big Bula. J.Aurelio ...3 55*» PAREÔ — As 16h30m — 1.400 —mettot Cr» 800.000,00 (GRAMA) - (PRO-VA ESPECIAL) Kg.

1—I Vlchyiollle,J.M.Silva 8 592 Ettolactita.J.B.Fonsaca 4 55

2—3 Exaltoción.J.RIcardo 10 54MokeGold,A.MachodoF°....9 54Flambada.E.Ferreira 5 51

3—6 Ebenita, G.F Almeida I 60Gambardina, J.Malta 11 54Lyra'sStar, J.Aurelio 2 52

4—9 Calalj.J.C.Castlllo 3 51Acqua Marina, J.Pinto. 7 57

10 Untvorie, Jua. Garcia 6 557» PAREÔ—A. 17h.00 — 1.400—metro.Ct$ 500.000,00 (GRAAAA) — (3° DUPLA-EXATA) Kg.

— 1 Koogan.J.Frelr» 1 57QuIncey.R.Frelre 13 57

Tibete, LEtteve» II 57— 4 Camumbuçu, J.Ricordo 12 57

5 NóCego,J.M.Silva 8 57BeBorbor,C.Volgal 7 57

— 6 Salteodw, J.Pinto 2 57laú.J.C.Caitlllo 10 57Sodler.J.bteve» 3 57

— 9 Yape|u Velho, E.Barbosa 5 5710 09oml,A.MachadoP 6 5711 Fhration.LSIlvelra 9 5711 Mokalu.V.Podllho 4 57

8* PAREÔ—A. 18h.30— 1.000—metro.Cr» 800.000,00 (AREIA) — (PROVA ESPE-CIAL) kg,

— 1 Blotinoda.J.PedroF" I 582 Apolomec.LMala 8 55

— 3 Ivory Axe, J.Aurelio 6 53Porter,E.FerreIra ....5 56

— 5 Buckhorn.G.G.AImelda 3 57Fox Trot, J.Pinto 2 54

4 — 7 Bartolomeu, M.Ferreiro B 558 Sorrocena,J.Freire 7 52¦ CalePino,A.MochodoF° 9 55

9* Páreo—Ai lBh.000—1.300—metro.Cr» 500.000,00 (AREIA) — (VARIANTE)

Kg.1—1 Bo Super, J.Pinto 2 57

2 UmaGloça, J.Aurelio 3 572—3 Quebalo, J.Garcia 6 57

4 Costlan,J.B.Fonseca 5 533—5 SllverRose,A.VachodoF° 7 57

Garona, J.Ricordo 1 574—7 Helen-Bela.J.Mollo 8 57" Key Slar, M.Ferreiro 4 57

10° P6reo— Ai 18h.30— 1.600 — metro.Cr$ 500.000,00 (AREIA) — (4° DUPLA-EXATA) VARIANTE ' Kg.

1—I Cismador, J.M.Silva 9 57. 2 Querush,A.MachodoF° 1 57

2—3 Elmir, J.Aurelio 6 57Solero, Jua.Garcia 10 57SelloReal.J.Freire 7 57

J—6 NicoG.W.Gonqalves 2 57Noturno, J.Pinto 8 57DaddyHero, M.Ferreiro 5 53

4—9 Touro, E.Freire 3 5710 TravMsío, M.Pessanha 11 5711 Ki leigo, J.Ricardo 4 57

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"-, **'-.'.*¦?¦ ¦ --¦'•^^.»^yy "sr.'~ *£? .No apronto. Fantasie mostrou ostentar uma excelente forma

Fantasie é destaqueno apronto para o GP

Fantasie (Felicio em Ironia), de criação epropriedade dos Haras São José e Expedictus,deixou excelente impressão em seu aprontopara atuar no Grande Prêmio Diana, atraçãomaior do programa de domingo na Gávea.Montada por Jorge Ricardo passou os 1 milmetros em lmin03s cravados largando comvelocidade e arrematando com muitas sobras.

Outro bom exercício foi o de Viga Mestra(Waldmeister em Jupicaí), de criação e pro-priedade do Haras Santa Ana do Rio Grande,inscrita na mesma carreira. Na direção deJuvenal Machado da Silva cobriu os 800 me-tros em 51s escassos finalizando pelo centro dapista com ação das melhores.

AntecipadosPara o terceiro páreo da corrida de domin-

go à tarde foi muito boa a partida de 700metros feita pelo potro Clever Joe, que sur-preendeu pela facilidade com que abordou os700 metros em 42s cravados, com a reta finalem 35s1., sempre controlado por A. Machado,que só fez correr a partir dos 200 metros finais.

Avelar, potro treinado por Alcides Mora-les, agradou em seu exercício de 700 metros namarca de 43s escassos com arremate de boaqualidade.

Aguarda, montada por A. Machado, foibem em seu apronto nos 700 metros no tempode 44s sem ser exigida em parte alguma dopercurso.

Fontanetta mostrou bons progressos e as-sinalou 44s nos 700 metros com muitas reser-vas na direção de Edson Ferreira.

Lady's Sliper treinou no boxe e largou commuita velocidade na direção de Jorge Ricardo.Está pronta para uma boa estréia.

Corsair, na direção de José Aurélio, agra-dou pela disposição de seu arremate no exerci-cio de 700 metros em 43s3.

Damamy, com G. F. Almeida, fez umpique de 360 metros em 22s escassos.

Big Hand, montado pelo aprendiz R.Vieira, deixou impressão das melhores noapronto de 600 metros em 37s, arrematandocom reservas.

Harbela largou com velocidade e chegouao disco com sobras em seu apronto de 600metros em 36s2 na direção de M. Ferreira.

Valve, com Jorge Ricardo, antecipou seuapronto e agradou ao marcar 36s2 nos 600metros com expressiva mobilidade.

Saca Tampa antecipou o apronto paraatuar no sexto páreo de segunda-feira. Monta-do por J. Pedro Filho passou os 700 metros em42s2, arrematando com disposição das melho-res junto à cerca interna.

AmanhãPara o primeiro páreo da corrida de ama-

nhã à tarde na Gávea três potros aprontaram

no boxe e mostraram boa velocidade: Tidão,Abbey e Hiroshi. O mais veloz é Tidão, mas osoutros dois largaram normalmente.

Asdrubal, com Juvenal Machado da Silva,não precisou ser exigido para descer a retafinal em 37s2 com ação muito boa e grandesreservas.

A parelha do treinador Almiro Paim Filhoaprontou suave e tanto Dom Dijon quantoPaquibaquígrafo marcaram 38s nos 600 me-tros.

Kitty Hawk mostrou progressos em seuapronto de 700 metros na marca de 43s comfinal de 12sl para os últimos 200 metros nadireção de M. Ferreira.

Ultra Silver aprontou com R. Antonio eagradou pela disposição com que assinalou43s3 nos 700 metros com 37s para a reta final.

Above Up aprontou suave na direção deJ.C. Castilho e fez 38s nos 600 metros sem serexigida por seu piloto.

Boul'Mich, pensionista de Altamir Vieira,aprontou no boxe e largou na direção ,deGonçalino Feijó de Almeida. Está em grandeforma e deve disputar o primeiro lugar na pistade grama onde corre muito. Só precisa largarjunto.

Kevir mostrou sua habitual velocidade ena direção de R. Silva fez 49s nos 800 metrosterminando com algumas reservas além docentro da pista.

Exaltación, com Jorge Ricardo, impressio-nou pela facilidade com que aprontou os 700metros na marca de 42s escassos.

Gambardina, com Jair Malta, fez 35s nos600 metros saindo com muita ligeireza e finali-zando ainda com boas sobras junto à cercainterna.

Lyra's Star, pensionista de Anísio Andret-ta, agradou muito em seu apronto de 700metros em 44s cravados, com José Auréliotranqüilo em seu dorso.

Quincey, pensionista de João. GuilhermeVieira, surpreendeu pela facilidade de seuarremate no apronto de 45s nos 700 metros nadireção de Reginaldo Freire.

Ivory Axe, com José Aurélio, foi muitobem no exercício de 600 metros em 37s,contido em todo o percurso, pois do contráriomelhoraria muita esta marca.

Cismador, sempre em boa forma, agradoumais uma vez em seu apronto de 800 metros notempo de 50s cravados, com Juvenal Machadoda Silva fazendo posição ao cruzar o espelho.

Elmir não precisou ser contrariado porJosé Aurélio para cobrir os 700 metros em 44scravados arrematando com muitas sobras.

Ki Leigo surpreendeu pela facilidade deseu arremate no apronto de 800 metros em49s2 na direção de Jorge Ricardo.

CANTER

PASCALINE (Earldom II em Ginger), de

criação e propriedade do Haras Pirajussa-ra, é uma égua de primeira linha, e suacampanha nas pistas de Cidade Jardim nãodeve ser menosprezada pelos turfistas cario-cas. A pensionista de P.Gusso Filho já derro-tou nada mais nada menos do que a craqueImmensity, ganhadora do GP Carlos Pelegrin-ni, e a sua campanha nas pistas é muitoregular, sempre chegando na luta pelo primei-ro posto. E considerada uma especialista naraia pesada, onde tem o cartaz de ser pratica-mente imbatível entre as éguas de sua geração.Trata-se de uma grande atração a sua presençano GP Diana de domingo ao lado da campeãcarioca Bretagne e da ganhadora do GP OSAFFantasie. Por tudo que já fizeram nas pistas,pode-se prever um belo espetáculo o confron-to entre as três.

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O líder da estatística de jóqueis Jorge Ricar-do ficou muito animado com o apronto

antecipado de Fantasie, de propriedade dos

Haras São José e Expedictus, que fez lmin03scom muita facilidade. O jovem campeão res-peita as presenças de Bretagne e Pascaline,segundo ele adversárias de grande categoria,mas espera vencer o GP Diana com a filha deFelicio.

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EL Keats chegou ontem ao Rio de Janeiro

depois de sua tentativa frustrada domingopassado em Cidade Jardim no Grande PrêmioRenato Junqueira Neto vencido por Hueco.Segundo o treinador Venâncio Nahid, a corri-da de seu pensionista não deve ser levada emconsideração, pois, além de largar mal, sofreuprejuízos no percurso pelo que não pôdecorresponder às expectativas.

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MORREU aos 98 anos donaTsaura Fer-

reira Coutinho, mãe dos treinadoresE.P.Coutinho, João Coutinho e ExpedidoCoutinho.

Gubbiano consegue umaboa vitória na noturna

ANUNCIE PELO TELEFONE

284-3737 CLASSIFICADOS JB

Os resultados da corrida de ontem à noiteno Hipódromo da Gávea foram os seguintes;Io páreo, Io Descaro (J. Ricardo) 2o Camerton(J. Pedro P) vencedor (3) 1,00. Dupla (34)1,20. Placês (3) 1,00 (6) 1,00 tempo, lmin02s.2° páreo, Io Make Luck (J. C. Castilho) 2oKentucky (L. Maia) vencedor (1) 2,70. Dupla(11) 7.00. Placês (1) 1,80 (3) 2,60. Dupla exatacombinação (01-03) Cr$ 39,00. 3o páreo, IoIambui (J. Ricardo) 2o Turvânia (J. Pinto)Vencedor (5) 1,60. Dupla (13) 3,10. Placês (5)1,10 (1) 1,30. Tempo, lmin25s2/5. 4o páreo, IoKampeão Ten (J. Ricardo) 2° Drakulino (E.Freire), vencedor (2) 2,10. Dupla (24) 9,80.Placês (2) 1,70 (6) 4,30. 5o páreo, Io Gavião daVila (J. B. Fonseca) 2o Monty (G. F. Almei-da), vencedor (9) 21,00. Dupla (23) 9,30.Placês (9) 8,50 (4) 3,80. Dupla exata (09-04)

CrS 125,30. Tempo, IminlOs. 6o páreo, IoDacarolina (M. Ferreira) 2o Hamazonis (J. L,Marins) vencedor (1) 7,20. Dupla (12) 6,00.Placês (1) 2,20 (3) 1,50. Tempo, IminlOs, 7*páreo, Io Gubbiano (J. Ricardo) 2o Notóario(J. M. Silva) Vencedor (1) 1,70 dupla (13)2,40. Placês (1) 1,10 (5) 1,20. Tempo,lmin21s4/5. 8° páreo, Io Jelka (J. Freire) 2oDulcyonder (J. M. Silva) vencedor (1) 1,30.Dupla (13) 2,30. Placês (1) 1,00 (5) 1,10.tempo, lmin02s. Não foi apresentada a com-petidora, Portefia, retirada pelo serviço deveterinária. 9o páreo, lu Dacricio (P. C. Perei-ra) 2o Jeroninomo (J. B. Fonseca) vencedor(8) 3,10. Dupla (34) 5,10. Placês (8) 3,00 (10)3,70. Dupla exata (08-10) Cr$ 15,40. Tempolminl6s3/5."

McEnroe fazponto aovencer Clerc

Dusseldorf, Alemanha (ki-dental — O norte-americanoJohn McEnroe, terceiro colo-cado no ranking do GrandPrix, obteve ontem sua trigési-ma quarta vitória consecutiva,ao superar o argentino JoséLuis Clerc por 6/3 e 6/3, colo-cando os Estados Unidos umponto mais à frente da Argenti-na (2 a 0) na Copa Mundial deTênis, por equipes.

Esta foi a primeira vez queMcEnroe conseguiu derrotarClerc em quadra de terra, pois,na duas vezes anteriores emque se enfrentaram pela CopaDavis, Clerc saiu vitorioso.

As partidas da Copa doMundo por equipes servem depreparação para McEnroe par-ticipar do Aberto da França,que começa na próxima sema-na e que o tenista espera con-quistar pela primeira vez emsua carreira.

Na outra partida de ontem,Andreas Maurer, da AlemanhaOcidental, derrotou José Hi-gueras, da Espanha, por 6/4 e6/4. A chuva impediu as outraspartidas.FEMININO

Em Perugia, a norte-americana Lisa Bonder elimi-nou a argentina Ivana Madruga— com parciais de 6/3 e 6/4 —das oitavas-de-final do TorneioFeminino da Itália. Outros re-sultados: Chris Evert (EUA)6/4 e 6/0 Sandra Cecchini (Itá-lia), Andréa Tenesvari (Hun-gria) 6/2 e 6/4 Sabrina Goles(Iugoslávia).

Raffaela Regei (Itália) 6/3 e6/1 René Uys (África do Sul),Carling Basset (Canadá) 6/3 e6/2 Laura Arraja (Peru), Yvon-ne Vermaak (África do Sul) 6/4e 7/5 Marcela Nesker (Holan-da), Manuela Maleeva (Bulgá-ria) 7/5 e 6/2 Susan Mascarin(EUA) e Virginia Ruzici (Ro-mênia) 6/2 e 6/0 Vicky Nelson(EUA).

Começa hojeo II Abertode Golfe

Válido para o ranking esta-dual e com 135 jogadores, co-meça a ser disputado hoje o IICampeonato Aberto da Cidadedo Rio de Janeiro, no campodo Itanhangá Golfe Clube. Acompetição reunirá alguns dosmelhores golfistas do pais, namodalidade stroke play e em 54buracos. Mário Gonzalez Fi-lho, campeão do ano passado,é um dos favoritos à conquistado título, já que o líder oranking, Jean Paul Van Til-burg, não participará do tor-neio.

Os primeiros 18 buracos se-rão disputados hoje, com saí-das a partir das 7 horas. Osjogadores serão divididos emcinco categorias — scratch, 0 a9 de handicap, 10 a 16,17 a 24e 25 a 36 — com premiaçãopara os três primeiros coloca-dos. Além de somar pontospara o ranking estadual, o tor-neio também valerá pelo ran-king juvenil da Cidade, encer-rarido-se no domingo com aterceira e última volta em 18buracos.FEMININO

Não houve nenhuma surpre-sa no resultado do Aberto Fe-minino encerrado ontem à tar-de, no Itanhangá. Isabel Lopesconfirmou o seu favoritismo nacategoria scratch, totalizando224 gross nos três dias de com-petição, seguida de Cecília Gri-maud, com 255 e Tutu Carva-lho, com 261. Na categoria 0 a24 de handicap, o título ficoucom Daniella Rudge, com 215net, superando Mita Kemp,com 220, e Isabel Rudge, com221. Finalmente, na terceira eúltima categoria, de 25 a 36 dehandicap, Rosa Mattos não te-ve dificuldade para vencer otorneio, com 137 golpes. Liz-beth Smith terminou em segun-do lugar com 146 e Ulla Beil-deck em terceiro com 149.

Arqueirismotem torneiono Cefan

O Torneio Comandante Má-rio Jucá de Castro reunirá nes-te fim de semana, no Cefan,alguns dos principais atletas dearco e flecha do Rio, represen-tados pelo Vasco, Clube Muni-cipal e o Country Tijuca, alémde atiradores convidados dasfederações do Pará, São Paulo,Minas Gerais e Paraná. A com-petição será disputada nas cate-gorias adulta e juvenil, a partirdas 8h30min, sábado e do-mingo.

Renato Emílio, único repre-sentante do arco e flecha brasi-leiro nos Jogos Olímpicos deLos Angeles, viajou para osEstados Unidos, onde dispu-tara um torneio Pré-Olínipicoaté o final do mês. Ele sóretornará ao Brasil na primeiraquinzena de julho para se inte-grar à delegação brasileira queviaja no dia 23 para Los An-geles.

Eleonora prometeduelo com Kathy naMaratona do dia 2

Uma disputa das mais empolgantes da V MaratonaBRADESCO/JORNAL DO BRASIL, no próximo dia 2de junho, é o duelo entre a carioca Eleonora Mendonça,primeira colocada entre as brasileiras na prova do anopassado, e a norte-americana Kathy Mollitor, radicada noBrasil há dois anos. Elas estão entre as favoritas masadmitem que será uma das disputas mais difíceis.

Ao desembarcar no Rio ontem, procedente dosEstados Unidos, onde realizou durante dois meses umintenso programa de treinamento, Eleonora garantiu estaratravessando no momento uma das melhores fases de suacarreira. Por sua vez, Kathy admitiu que não foi bem naseletiva americana (fez a Maratona em 2h46min57s) masacredita que possa brigar pelos primeiros lugares.

PreocupaçãoA principal preocupação de Eleonora — que detém

ainda o segundo melhor tempo em maratona na Américado Sul estabelecido em 78, em Nova Iorque (2h48min)—écom a temperatura no dia da prova. Ontem, ao desembar-car no Rio, ela admitiu que o seu desempenho poderá serprejudicado caso esta fique acima dos 30 graus.Eu nos Estados Unidos realizei a maior parte domeu treinamento com agasalhos justamente para procurarme adaptar. Gosto de correr aqui no Rio, mas se atemperatura estiver abaixo dos 20 graus será o ideal.

Em relação à sua forma atual, ela garante que estábem. Recentemente participou de duas provas de 10 milmetros (fez em 37 e 32 minutos) nos Estados Unidos evinha correndo uma média de 120 quilômetros por sema-na, sob a orientação do técnico Larry Bergman.

Eleonora prefere não fazer uma previsão em relaçãoao tempo com que pretende fazer a Maratona e nem se dizpreocupada com um duelo com Kathy Mollitor:

Eu vou me preocupar apenas com o meu desem-penho e se conseguir a vaga para a Maratona da Olimpíadaserá apenas fruto do resultado de meu treinamento.

Ela ontem acertou o seu patrocínio para a prova de 2de junho com a Pan American.

ContusãoPara Kathy Mollitor, o seu desempenho na seletiva

dos Estados Unidos para a Maratona Olímpica não foi dosmelhores. Ela obteve a 801 colocação com o tempo de2h46min57s. Mas está mais preocupada com uma dormuscular na perna direita que vem prejudicando seustreinamentos.

Este problema certamente não me vai impedir departicipar da V Maratona BRADESCO/JORNAL DOBRASIL, mas se eu me recuperar totalmente será o ideal.

Ela está otimista em relação à prova, no próximo dia2, e acha que pode melhorar os tempos obtidos nasMaratonas do JB em 82 (fez em 2h54minl4s) e no anopassado (fez em 2h52min). Só não garante que possabaixar o seu recorde neste tipo de competição (2h43min).

Sobre o seu treinamento, diz que estava fazendo umamédia de 30 quilômetros por dia. O fato de disputar duasmaratonas num espaço de 30 dias náo a preocupa:Estou preparada e acho que o nível desta Marato-na do JB vai ser dos melhores, uma vez que é classificatóriapara a Maratona Olímpica. Só não entendo por que oComitê Olímpico Brasileiro náo definiu um índice comantecedência, pois permitiria que o atleta se preparassepara consegui-lo.

Kathy também se preocupa com a temperatura e achaque, se no dia da prova o calor for muito forte, os temposobtidos pelos corredores náo serão dos melhores. Atual-mente é uma das atletas patrocinadas pelo Projeto CB.

Sobre a inclusão da Maratona nos Jogos Olímpicospara as mulheres, ela tem a mesma opinião de Eleonora:

Foi uma grande conquista e um reconhecimentoda participação das atletas neste tipo de competição, masfalta ainda incluir as provas de 5 e 10 mil metros naOlimpíada.

Arquivo/1-07-83

Eleonora se preparou nos EUA

COB proíbe propagandacomercial nas camisas

O diretor técnico do Comitê Olímpico Brasileiro,André Richer, advertiu ontem que os atletas brasileirosque pretendem representar o país em Los Angeles nãopodem usar propaganda comercial nas camisas durante aMaratona BRADESCO/JORNAL DO BRASIL, no pró-ximo dia 2 de junho, para não perderem a elegibilidadeolímpica.

André Richer esclareceu que os atletas de clubespodem ter na camisa o patrocinador do clube, mas nãopodem ter patrocínios individuais que implicam a perda daelegibilidade. Mas não são apenas os atletas de clube quepoderão ser selecionados para a Olimpíada. Os nãofiliados e os avulsos também terão seus resultados avalia-dos pelo COB.

— É preciso distinguir o atleta avulso do não filiadaUm atleta do Tietê, por exemplo, pode correr como avulsocaso o clube náo se tenha inscrito na prova. Já o nãofiliado, que não faz parte do sistema esportivo nacional,também pode representar o país — explicou Richer.

Segundo o dirigente, o COB tornou sem efeito asfaixas de resultado fixadas para a maratona (2hl5min35 a2hl7min57s para os homens e 2h40min30s a 2h44min27spara as mulheres), já que o percurso será utilizado pelaprimeira vez e também porque será necessário consideraras condições climáticas do dia. A inscrição da provatermina à meia-noite do dia 2 de junho.

80 a 1° caderno n sexta-feira, 85/5/84 ESPORTES JORNAL DO BRASIL

Los Angeles confirma presença de 124 paísesLos Angeles e Praga — .. ____^____. Luiz Morier ¦¦¦•¦¦Los Angeles e Praga —

A nove dias do encerra-mento das inscrições, osJogos Olímpicos de LosAngeles já têm asseguradoo recorde de participação,segundo revelou ontem opresidente do Comitê Or-ganizador, Peter Ueber-roth. Confirmaram pre-sença, de acordo com odirigente, 124 países, doisa mais que o antigo recor-de, que estava com os Jogos de Montreal, em1976. Em Moscou, com o boicote dos EUA,foram 86 países.

E entre os que asseguraram participação,mais um é do Pacto de Varsóvia, a Romênia,que confirmou ontem, em Praga, o envio de suadelegação. A decisão romena foi considerada amais importante da reunião que fizeram, nacapital tcheca, dirigentes de países socialistas eda qual participa o presidente do COI, JuanAntônio Samarancha, que fracassou na suamissão de tentar convencer, ali, os socialistas areverem sua decisão de boicotar a Olimpíada.

Seul ameaçadaAté o momento, 12 países já decidiram que

náo enviarão equipes a Los Angeles: Irã, URSS,Bulgária, Alemanha Ocidental, Tcheco-Eslováquia, Polônia, Hungria, Laos, Vietnã,Mougólia, Afeganistão e Cuba. O próximo aanunciar sua desistência seria a Coréia do Norte.

No entanto, para Samaranch a decisão daRomênia, que acompanha a posição da Iugoslá-via — dois únicos países do Pacto de Varsóvia aparticiparem da Olimpíada —é muito importan-tc, apesar da negativa definitiva dos demaissocialistas de desistirem do boicote.

Samaranch, que retornou ontem mesmo dePraga, disse numa entrevista em Gravenburh,Alemanha Ocidental, que no encontro com osdirigentes socialistas na capital tcheca a questãoda Olimpíada de 1988, em Seul, já ameaçada deboicote por parte da URSS, também foi anali-sada.

No comunicado distribuído após a reuniãoreservada de Praga, sem a presença de Sama-ranch, os dirigentes esportivos socialistas ex-pressaram sua preocupação com a escolha deSeul. Participaram da reunião dirigentes daURSS, Cuba, RDA, Tcheco-Eslováquia, Polo-nia, Hungria, Romênia, Bulgária, Momgólia,Coréia do Norte e Vietnã. Além de Samaranch,esteve também com os socialistas o presidenteda Associação dos Comitês Olímpicos Nacio-nais, Mário Vasquez Rana.

Ao anunciar a participação de 124 países emLos Angeles, o Comitê Organizador acrescen-tou que ainda não confirmaram presença ouboicote os comitês de Alto Volta, Angola,Burma, Chad, Coréia do Norte, Etiópia, Ga-bão, Jordânia, Lesoto, Líbia, Madagascar, Mali,Mauritânia, Moçambique, Zâmbia, Serra Leoa,Somália e lemen do Sul.

Jogos ParalelosNa mesma reunião de Praga, 10 países do

Bloco Socialista decidiram ontem que realizarãoseus próprios jogos olímpicos, para permitir queseus atletas não sejam prejudicados e demons-trem sua capacidade.

Depois da reunião, em entrevista à TVtcheca, o presidente do Comitê Olímpico dopaís, Antonin Himl, disse que os "Jogos Pós-Olímpicos" serão disputados em várias modali-dades e "tão abertos quanto o possível".

Nilo, Marcelo eMarquinhos jogamhoje no Flamengo

O Flamengo estréia hoje, às 21h30min, naquadra do Tijuca, contra a Seleção do México,sua nova equipe de basquete, que tem comodestaques o armador Nilo, o ala Marcelo Vido,o pivô Marquinhos, todos da Seleção Brasileira,e o ala Filloy, ex-jogador da Seleção Argentina.Além desta partida, haverá outra, entre MonteLíbano x República Dominicana, às 20h30min,abrindo o quadrangular internacional.

Com o torneio, o Flamengo inicia a campa-nha de promoção do seu time de basquete, que,depois de muito tempo, voltou a ter jogadoresque atuam na Seleção Brasileira. O quadrangu-lar terminará amanhã, quando se enfrentam osperdedores da primeira rodada, às 20h30min, eos vencedores, às 22h.

ArmaçãoCom este novo time, apenas o ala Almir,

titular do ano passado, continuará iniciando aspartidas nesta temporada. O Flamengo templanos de promover a próxima Taça Brasil e derealizar várias excursões ao exterior. Marqui-nhos, Nilo, Filloy e Marcelo Vido têm contratocom o clube até o fim de 85. Além de contar comuma excelente equipe titular, o Flamengo temagora também um ótimo banco, com Paulão(irmão de Marquinhos), Bigu e Carlão.

Pré-OlímpicoSão Paulo — Logo depois do jogo contra a

Seleção de Porto Rico — último do Pré-Olímpico masculino de basquete — os jogadoresda Seleção Brasileira foram dispensados e sóvoltarão a se apresentar no dia 10 de junho,quando iniciarão os treinamentos para os Jogosde Los Angeles.

Segundo Brito Cunha, na partida contra oCanadá, que o Brasil venceu por 99 a 93 eassegurou o primeiro lugar do Pré-Olímpico, otime mostrou que aprendeu a marcar. Ele lem-brou que em vários lances do jogo os canadensesnáo conseguiram finalizar suas jogadas, emrazão da boa marcação.

O Pré-Olímpico classificou Brasil, Uruguaic Canadá para os Jogos de Los Angeles. Em 76,no Pré-Olímpico disputado em Hamilton, oBrasil não conseguiu classificar-se e em 80, emPorto'Rico, a equipe também não se classificou,mas participou dos Jogos de Moscou em razãodo boicote da Argentina.

SOBRE RODAS

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Djan Madruga ajudou a equipe do Brasil a vencer o revezamento 4 x 200 metros livre

Brasil lidera na nataçãoO segundo dia de provas do Campeonato

Sul-Americano de Natação foi marcado pelafraca atuação dos nadadores brasileiros. Dasseis provas disputadas, o Brasil só conseguiuvencer o revezamento 4 x 200 metros livresmasculino, estabelecendo o recorde do torneio(7min39s3). Apesar disso, a equipe brasileiracontinua liderando o campeonato com 159pontos, seguida da Argentina, com 100, e doUruguai, 82.

Esta vantagem de 59 pontos assegura pra-ticamente o título sul-americano para o Brasil,nas duas categorias: masculino — Brasil 83pontos, Argentina 46 e Uruguai 44; e feminino— Brasil, 76, Argentina 54 e Uruguai 38. Otorneio prossegue hoje com a disputa de maisseis provas, a partir das 17h30min, no ParqueAquático Júlio De Lamare.

Otimismo— O importante é que eu não perdi o

recorde. As derrotas fazem parte do esporte eeu não vou perder a confiança. Ainda possoobter muitas vitórias neste Sul-Americano —afirmou a nadadora Patrícia Amorim, logoapós a sua surpreendente derrota nos 200metros livres, prova em que é recordista sul-americana.

Patrícia Amorim, que esperava melhorar asua marca continental, terminou em terceirolugar, sendo superada pela argentina VirgíniaSachero (2min08s02 — recorde do torneio) e

pela peruana Sandra Crousse. Patrícia fez umtempo de 2min08s75, muito acima do recorde(2min07s09). Hoje ela tentará bater o seurecorde sul-americano dos 400 metros livres.

Na segunda prova de ontem, o brasileiroCyro Delgado terminou em terceiro lugar nos100 metros borboleta (57s48), perdendo asduas primeiras colocações para o uruguaioCarlos Scanavino (56s78 — recorde do tor-neio) e para o argentino Luis Juncos (57s23).Na quarta prova, então, o Brasil não conse-guiu nem chegar entre os três primeiros nos100 metros peito, vencidos pela argentinaAlicia Boscato (Iminl3s36 — recorde do tor-neio), seguida da uniguai Rosa Maria Silva(Imin 17s30) e da venezuelana Mirian Sacco(Iminl7seg57).

l"Sem comentários"

— Vocês não preferem falar do Sul-Americano? A pergunta foi feita ontem pelonadador Roger Madruga, ao ser questionadosobre o seu corte da equipe brasileira que irá àOlimpíada, embora tenha sido pré-convocadohá dois meses. Roger, irmão de Djan Madru-ga, não quis analisar a decisão do COB,prometendo falar sobre o assunto no final dotorneio: "Por enquanto, sem comentários."

Madruga ficou em segundo lugar na provados 200 metros medley, sendo superado pelocolombiano Pablo Restrepo (2min09seg80).Sobre o seu tempo — 2minl0seg49 — eleachou razoável e prometeu melhorar o rendi-

mento nas próximas provas. Tanto RogerMadruga quanto Patrícia Amorim ainda têmremotas possibilidades de integrarem a delega-ção brasileira, já que a CBN enviará umrelatório com os resultados do Sul-Americanoao Comitê Olímpico Brasileiro.

Na penúltima prova — lOOm costas — abrasileira Mônica Costa Rezende terminou emsegundo lugar (Imin07seg80), atrás da vene-zuelana Sandra Revette (Imin07seg67). Mar-ceio Jucá, Djan Madruga, Cyro Delgado eJorge Fernandes venceram facilmente a provado revezamento 4 x 200 metros livre (7min-39seg03 — recorde do torneio), superando asequipes do Uruguai (7min59seg35) e do Peru(8min03segl3).

Recorde mundialEm Magdeburgo, Alemanha Oriental, o

alemão oriental Dirk Richter estabeleceu on-tem novo recorde mundial para a prova de 200metros nado de costas, durante o campeonatonacional de natação da Alemanha Oriental.

A competição valeria como seletiva para aformação da equipe nos Jogos Olímpicos deLos Angeles, e, na véspera, já tinham caídodois recordes mundiais batidos por Jean PeterBerndt e Kristin Otto. A marca obtida ontempor Dirk Richter (Imin59s80) superou a marcado soviético Serguei Sabolotnov, que era de2min00s39 e datava de 15 de fevereiro desteano.

Frederico Rozario, 15/5/1984

Baiano, Mauro, Marquinho e Cláudio, abatidos com o corte, criticaram os dirigentes

Corte frustra os remadoresBuck tentou de tudo para confortar os

remadores do quatro-sem, que, mesmo obten-do o índice exigido pelo COB em três oportu.nidades, acabou cortado dos Jogos de LosAngeles. Até mesmo os que foram convocadosestavam abatidos, assim como os demais rema-dores do Flamengo, que torciam para quefossem levadas as quatro guarnições.

Era um desânimo, misturado a desesperoe revolta. Ninguém conseguia entender a ra-zão do corte do quatro-sem, formado por ZéRaimundo, Mauro Weber, Marcos Arantes eCláudio Richard, que venceu o Sul-Americanocom a marca de 6minl3s, uma marca excepcio-nal e inédita na raia da Lagoa Rodrigo deFreitas.

Richer acusadoAs acusações eram as mais diversas. O

mais atingido foi o ex-remador André Richer,diretor-técnico do COB, responsável pelo cor-te. Ele alegou primeiro que haveria problemaspara o transporte de mais um barco, justificati-va considerada falha, porque a AlemanhaOcidental levaria barcos para alugar. Alémdisso, diziam, náo haveria problema em colo-car mais um caixote no avião.

André Richer disse ainda que o quatro-sem era inferior ao quatro-com, que marcou6min22s, alegação também rebatida, pois estamesma marca foi conseguida por uma guarni-ção há mais de IO anos, num barco de madeirae com timoneiro na ré (um barco ultrapas-sado).

Quando o presidente da ConfederaçãoBrasileira de Remo, Renato Borges da Fonse-ca, numa última tentativa, argumentou queseria uma excelente oportunidade para a guar-nição do quatro-sem ganhar experiência, poistodos os seus remadores têm 19 anos, Richerteria dito que

"Olimpíada não é para ganharexperiência".

Os remadores protestam, afirmando quejamais ganharão experiência e citam comoexemplo o cancelamento da Regata Interna-cional, marcada para o próximo domingo, àqual viriam barcos europeus.

O desesperoO maior trabalho de Buck na manhã de

ontem foi consolar os remadores do quatro-sem. Mas não conseguiu. O desespero dosatletas era tanto que chegaram a propor ao

treinador que fossem colocados num quatro-com e eliminassem com a guarnição vencedorado Sul-Americano.

Mauro Weber, o Garibaldo, um dos inte-grantes do quatro-sem, estava inteiramentetranstornado. Quando Buck lhe disse que,tendo ele apenas 19 anos, poderia disputaruma outra Olimpíada, contra-atacou:

A gente treinou como nunca. Fizemosum sacrifício imenso para conseguir o índice co atingimos três vezes. Quer dizer, então, quetenho de me consolar com a possibilidade dedisputar a próxima Olimpíada? Isto é umapalhaçada. Quem me garante que o COB vaiestipular um índice, a gente consegue nova-mente, e no momento de embarcar seus diri-gentes resolvem nos vetar?

E continuou:O curioso é que no Pan-Americano a

gente via pessoas uniformizadas que nadatinham com os jogos. Havia uma velhinha naVila e, quando perguntamos o que ela fazia,respondeu-nos que era sempre convidada por-que não perdia um pan-americano.

ANTÔNIO MARIA FILHO

Cada obstáculo o.iiiihnw«_?f

Emerson, agora, a £jmais de 300km/h S

SÓ faltava mais essa para Emerson Fittipaldi,.,.,.

Bicampeão mundial de Fórmula-1 — só nãoganhou pelo menos mais um título porque largou a •,McLaren pelo projeto visionário de ganhar com umcarro brasileiro — campeão de kart, enfim, de tudoquanto é categoria, agora se lança como um dos 33, _concorrentes da famosa e temerária 500 Milhas de

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Indianápolis. ",x2Emerson atravessou um período de òstracisi__

mo, durante o qual apelou até para o Kart e foi "

protagonista de uma verdadeira novela, cujo enre-do, muito confuso, era sua volta à Fórmula-1. Er.«durante os testes no Rio de Janeiro, com o Topoli-no, ou melhor, Spirit, que decididamente não foi ^construído para andar (Emerson só de olhar já sabia .disso) deu para sentir que sua volta não passava de .uma jogada publicitária ou, na melhor das hipóte-'"ses, um sonho.

As portas foram se fechando para o campeão.;::Segundo seus amigos mais íntimos, a grana está no _fim, desperdiçada na série interminável de Copersu-

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cars, Skols e Fittis 1, 2, 3, 4... *_«Mas campeão é sempre campeão, ainda mais'

quando tem talento, experiência e carisma. Assirh,'"os organizadores das provas de Fórmula Indy, que,à custa de um marketing avassalador e respaldadospor milhões de dólares, pretendem desbancar a F-l, Apassaram a fustigar os mitos desempregados paracorrerem ao lado de ídolos americanos como A. J.Foyt e Gordon Johncock. E Emerson é o caso mais ]recente.

Aos apelos na escalada para a fama e a fortunanão escapou nem mesmo o campeão mundial déFórmula-1 Mario Andretti, que em apenas uma",corrida de Fórmula Indy ganha mais dinheiro do queem uma temporada completa na F-l.

A visão dos organizadores é tal, que elesconvidaram Jim Clark e Graham Hill, gênios da F-l, .em .1965 e 1966, respectivamente, para correr elogicamente ganhar a prova. É claro, receberam osmelhores carros.

Agora é a vez de Emerson sentar num bolido,não o melhor, pois não está no auge da fama. Noentanto, classificou-se para largar, com média hora-ria de 334,995 km/h, enquanto o pole-position, TomSneva, marcou 349,908.

A corrida é uma verdadeira tourada. O circuitoé oval e praticamente ninguém freia, apenas alivia opé, o mínimo necessário. Os acidentes são fantásti-cos e o público, em média 250 mil pessoas, literal-mente urra quando um carro vai de encontro aoparedão, jogando pedaços de carenagens, suspen-soes, pneus e vez por outra pilotos e público paratodos os lados.

Curioso é que a corrida nada tem a ver com otalento, a perícia, a técnica de Emerson, um virtuo-se que nunca se caracterizou pelo ímpeto e aaudácia. Sempre ganhou na base da malícia e dacategoria.

Emerson não é o favorito. Suas chances de"ficar entre os primeiros dependem de quebras eacidentes. No entanto, louve-se sua coragem eversatilidade. Afinal, é inacreditável a diferençaentre pilotar um Fiat, no Brasileiro de Marcas —com boa vontade dá até para fumar e escutar rádio— e torear um March, onde piscar é perigoso eespirrar nem pensar.

Não deve ser fácil para um piloto como Emer-son largar na oitava fila (23° tempo) entre ChipGanassi e Josele Garza, depois de disputar posições,,com Jackie Stewart e Niki Lauda.

EDSON AFONSO

MICHELIN

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O PRIMEIRO AFABRICANTE :.'

DE PNEUS RADIAISDO MUNDO

PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO S.A.

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«O O Io oaderno ? sexta-feira, 25/5/84 a 2o Clichê ESPORTESJORNAL DO BRASILLos Angeles confirma presença de 124 paísesLos Angeles e Praga — JL >J |

A nove dias do i-nrf.rr.-t- Màf SHS85SÜT" " "M*"..',.?, -~".H"tw.Ti ¦Htiiiwnhhümiiiiiihii __ LUIZ MOlier -*-Los Angeles e Praga

A nove dias do encerramento das inscrições, osJogos Olímpicos de LosAngeles já tem asseguradoo recorde de participação,segundo revelou ontem opresidente do Comitê Or-ganizador, Peter Ueber-roth. Confirmaram pre-sença, de acordo com odirigente, 124 países, doisa mais que o antigo recor-de, que estava com os Jogos de Montreal, em1976. Em Moscou, com o boicote dos EUA,foram 86 países.

E entre os que asseguraram participação,mais um é do Pacto de Varsóvia, a Romênia,aue confirmou ontem, em Praga, o envio de suadelegação. A decisáo romena foi considerada amais importante da reunião que fizeram, nacapital tcheca, dirigentes de países socialistas eda qual participa o presidente do COl, JuanAntônio Samarancha, que fracassou na suamissão de tentar convencer, ali, os socialistas areverem sua decisão de boicotar a Olimpíada,

Seul ameaçadaAté o momento, 12 países já decidiram quenão enviarão equipes a Los Angeles: Irã, URSS,

Bulgária, Alemanha Ocidental, Tcheco-Eslováquia, Polônia, Hungria, Laos, Vietnã,Mougólia, Afeganistão e Cuba. O próximo aanunciar sua desistência seria a Coréia do Norte.

No entanto, para Samaranch a decisão daRomênia, que acompanha a posição da Iugoslá-via — dois únicos países do Pacto de Varsóvia aparticiparem da Olimpíada —é muito importan-te, apesar da negativa definitiva dos demaissocialistas de desistirem do boicote.

Samaranch, que retornou ontem mesmo dePraga, disse numa entrevista em Gravenburh,Alemanha Ocidental, que no encontro com osdirigentes socialistas na capital tcheca a questãoda Olimpíada de 1988, em Seul, já ameaçada deboicote por parte da URSS, também foi anali-sada.

No comunicado distribuído após a reuniãoreservada de Praga, sem a presença de Sama-ranch, os dirigentes esportivos socialistas ex-pressaram sua preocupação com a escolha deSeul. Participaram da reunião dirigentes daURSS, Cuba, RDA, Tcheco-Eslováquia, Polo-nia, Hungria, Romênia, Bulgária, Momgólia,Coréia do Norte e Vietnã. Além de Samaranch,esteve também com os socialistas o presidenteda Associação dos Comitês Olímpicos Nacio-nais, Mário Vasquez Rana.

Ao anunciar a participação de 124 países emLos Angeles, o Comitê Organizador acrescen-tou que ainda não confirmaram presença ouboicote os comitês de Alto Volta, Angola,Burma, Chad, Coréia do Norte, Etiópia, Ga-bao, Jordânia, Lesoto, Líbia, Madagascar, Mali,Mauritânia, Moçambique, Zâmbia, Serra Leoa,Somália e Iemen do Sul.

Jogos ParalelosNa mesma reunião de Praga, 10 países do

Bloco Socialista decidiram ontem que realizarãoseus próprios jogos olímpicos, para permitir queseus atletas não sejam prejudicados e demons-trem sua capacidade.

Depois da reunião, em entrevista à TVtcheca, o presidente do Comitê Olímpico dopaís, Antonin Himl, disse que os "Jogos Pós-Olímpicos" serão disputados em várias modali-dades e "tão abertos quanto o possível".

Nilo, Marcelo efuinhos jogam

hoje no FlamengoO Flamengo estréia hoje às 21h30min na

quadra do Tijuca, contra a Seleção do México, asua nova equipe de basquete, que tem comodestaques o armador Nilo, o ala Marcelo Vido eo pivô Marquinhos, todos da Seleção Brasileiraque se classificou para os Jogos de Los Angeles,e também o argentino Filloy, que já integrou aSeleção do seu país. Além desta partida, haveráoutra entre Monte Líbano e República Domini-cana, às 20 horas, abrindo o quadrangularinternacional.

Com este torneio, o Flamengo inicia acampanha de promoção do seu time de basquete— um dos melhores do Brasil —, que depois demuito tempo voltou a ter jogadores da SeleçãoBrasileira. O quadrangular terminará amanhã,com os perdedores da primeira rodada jogandoa preliminar, às 20h, e os vencedores disputandoa segunda partida, às 22h.

ArmaçãoNo atual time do Flamengo, Marquinhos,

Nilo, Marcelo Vido e Filloy são titulares absolu-tos. A quinta posição — ala — será disputadaentre Carlão e Almir ou então o técnico Pingofará um rodízio constante entre estes dois joga-dores. Ele ainda poderá utilizar Bigu, Paulão,Pedrinho e Mauro.

Além de promover este quadrangular, oFlamengo deverá disputar um amistoso contra oObras Sanitárias, da Argentina, consideradauma das melhores equipes do mundo, c promo-ver a Taça Brasil, a principal competição debasquete do Brasil.

Pré-OlímpicoEm São Paulo, graças aos sucessivos erros

cometidos a poucos segundos para o encerra-mento da partida, a Seleção Brasileira conseguiuuma dramática vitória sobre a equipe de PortoRico por 109 a 107, terminando invicta a suaparticipação no Pré-Olímpico masculino de bas-quete. O primeiro tempo, o Brasil perdeu de 60a 57.

Marquinhos foi o cestinha do jogo com 31pontos. Jogaram e marcaram ainda pelo Brasil:Nilo (4), Marquinhos (31), Adilson (4), Oscar(25), Israel (13), Gerson (6), Sílvio (5), Cario-quinha (99), Marcelo Vido (4), Paulinho (2) eCadum (4).

Marqi

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SOBRE RODAS

Djan Madruga ajudou a equipe do Brasil a vencer o revezamento 4 x 200 metros livre

Brasil lidera na nataçãoido dia de orovas do Camneonato nela tvn>»na QonHrü r\.„,.c„„ D-...-..:., c. ..__ **O segundo dia de provas do Campeonato

Sul-Americano de Natação foi marcado pelafraca atuação dos nadadores brasileiros. Dasseis provas disputadas, o Brasil só conseguiuvencer o revezamento 4 x 200 metros livresmasculino, estabelecendo o recorde do torneio(7min39s3). Apesar disso, a equipe brasileiracontinua liderando o campeonato com 159pontos, seguida da Argentina, com 100, e doUruguai, 82.

Esta vantagem de 59 pontos assegura pra-ticamente o título sul-americano para o Brasil,nas duas categorias: masculino — Brasil 83pontos, Argentina 46 e Uruguai 44; e feminino— Brasil, 76, Argentina 54 e Uruguai 38. Otorneio prossegue hoje com a disputa de maisseis provas, a partir das 17h30min, no ParqueAquático Júlio De Lamare.

Otimismo— O importante é que eu não perdi o

recorde. As derrotas fazem parte do esporte eeu não vou perder a confiança. Ainda possoobter muitas vitórias neste Sul-Americano —afirmou a nadadora Patrícia Amorim, logoapós a sua surpreendente derrota nos 200metros livres, prova em que é recordista sul-americana.

Patrícia Amorim, que esperava melhorar asua marca continental, terminou em terceirolugar, sendo superada pela argentina VirginiaSachero (2min08s02 — recorde do torneio) e

pela peruana Sandra Crousse. Patrícia fez umtempo de 2min08s75, muito acima do recorde(2min07s09). Hoje ela tentará bater o seurecorde sul-americano dos 400 metros livres.

Na segunda prova de ontem, o brasileiroCyro Delgado terminou em terceiro lugar nos100 metros borboleta (57s48), perdendo asduas primeiras colocações para o uruguaioCarlos Scanavino (56s78 — recorde do tor-neio) e para o argentino Luis Juncos (57s23).Na quarta prova, então, o Brasil não conse-guiu nem chegar entre os três primeiros nos100 metros peito/vencidos pela argentinaAlicia Boscato (Iminl3s36 — recorde do tor-neio), seguida da uruguai Rosa Maria Silva(lmin 17s30) e da venezuelana Mirian Sacco(Iminl7seg57).

"Sem comentários"— Vocês não preferem falar do Sul-

Americano? A pergunta foi feita ontem pelonadador Roger Madruga, ao ser questionadosobre o seu corte da equipe brasileira que irá àOlimpíada, embora tenha sido pré-convocadohá dois meses. Roger, irmão de Djan Madru-ga, não quis analisar a decisão do COB,prometendo falar sobre o assunto no final dotorneio: "Por enquanto, sem comentários."

Madruga ficou em segundo lugar na provados 200 metros medley, sendo superado pelocolombiano Pablo Restrepo (2min09seg80).Sobre o seu tempo — 2minl0seg49 — eleachou razoável e prometeu melhorar o rendi-

mento nas próximas provas. Tanto RogerMadruga quanto Patrícia Amorim ainda têmremotas possibilidades de integrarem a delega-ção brasileira, já que a CBN enviará umrelatório com os resultados do Sul-Americanoao Comitê Olímpico Brasileiro.

Na penúltima prova — lOOm costas — abrasileira Mônica Costa Rezende terminou emsegundo lugar (Imin07seg80), atrás da vene-zuelana Sandra Revette (Imin07seg67). Mar-ceio Jucá, Djan Madruga, Cyro Delgado eJorge Fernandes venceram facilmente a provado revezamento 4 x 200 metros livre (7min-39seg03 — recorde do torneio), superando asequipes do Uruguai (7min59seg35) e do Peru(8min03segl3).

Recorde mundialEm Magdeburgo, Alemanha Oriental, o

alemão oriental Dirk Richter estabeleceu on-tem novo recorde mundial para a prova de 200metros nado de costas, durante o campeonatonacional de natação da Alemanha Oriental.

A competição valeria como seletiva para aformação da equipe nos Jogos Olímpicos de" Los Angeles, e, na véspera, já tinham caídodois recordes mundiais batidos por Jean PeterBerndt e Kristin Otto. A marca obtida ontempor Dirk Richter (Imin59s80) superou a marcado soviético Serguei Sabolotnov, que era de2min00s39 e datava de 15 de fevereiro desteano.

Frederico Rozario, 15/5/1984

Bamno, Mauro, Marquinho e Cláudio, aboW^scomocorte, crn^a^^oTSgen^'

Corte frustra os remadoresBuck tentou de tudo para confortar os

remadores do quatro-sem, que, mesmo obten-do o índice exigido pelo COB em três oportu-nidades, acabou cortado dos Jogos de LosAngeles. Até mesmo os que foram convocadosestavam abatidos, assim como os demais rema-dores do Flamengo, que torciam para quefossem levadas as quatro guarnições.

Era um desânimo, misturado a desesperoe revolta. Ninguém conseguia entender a ra-zão do corte do quatro-sem, formado por ZéRaimundo, Mauro Weber, Marcos Arantes eCláudio Richard, que venceu o Sul-Americanocom a marca de 6minl3s, uma marca excepcio-nal e inédita na raia da Lagoa Rodrigo deFreitas.

Richer acusadoAs acusações eram as mais diversas. O

mais atingido foi o ex-remador André Richer,diretor-técnico do COB, responsável pelo cor-te. Ele alegou primeiro que haveria problemaspara o transporte de mais um barco, justificati-va considerada falha, porque a AlemanhaOcidental levaria barcos para alugar. Alémdisso, diziam, não haveria problema em colo-car mais um caixote no avião.

André Richer disse ainda que o quatro-sem era inferior ao quatro-com, que marcou6min22s, alegação também rebatida, pois estamesma marca foi conseguida por uma guarni-ção há mais de 10 anos, num barco de madeirae com timoneiro na ré (um barco ultrapas-sado).

Quando o presidente da ConfederaçãoBrasileira de Remo, Renato Borges da Fonse-ca, numa última tentativa, argumentou queseria uma excelente oportunidade para a guar-niçáo do quatro-sem ganhar experiência, poistodos os seus remadores têm 19 anos, Richerteria dito que

"Olimpíada não é para ganharexperiência".Os remadores protestam, afirmando que

jamais ganharão experiência e citam comoexemplo o cancelamento da Regata Interna-cional, marcada para o próximo domingo, àqual viriam barcos europeus.

O desesperoO maior trabalho de Buck na manhã de

ontem foi consolar os remadores do quatro-sem. Mas não conseguiu. O desespero dosatletas era tanto que chegaram a propor ao

treinador que fossem colocados num quatro-com e eliminassem com a guarnição vencedorado Sul-Americano.

Mauro Weber, o Garibaldo, um dos inte-grantes do quatro-sem, estava inteiramentetranstornado. Quando Buck lhe disse que,tendo ele apenas 19 anos, poderia disputaruma outra Olimpíada, contra-atacou:

A gente treinou como nunca. Fizemosum sacrifício imenso para conseguir o índice eo atingimos três vezes. Quer dizer, então, quetenho de me consolar com a possibilidade dedisputar a próxima Olimpíada? Isto é umapalhaçada. Quem me garante que o COB vaiestipular um índice, a gente consegue nova-mente, e no momento de embarcar seus diri-gentes resolvem nos vetar?

E continuou:O curioso é que no Pan-Americano a

gente via pessoas uniformizadas que nadatinham com os jogos. Havia uma velhinha naVila e, quando perguntamos o que ela fazia,respondeu-nos que era sempre convidada por-que não perdia um pan-americano.

Emerson, agora, amais de 300km/h 1

SÓ faltava mais essa para Emerson Fittipaldi '

Bicamneão mundial de Fórmula-1 — só não '

ganhou pelo menos mais um título porque largou aMcLaren pelo projeto visionário de ganhar com um ¦••¦carro brasileiro —campeão de kart, enfim, de tudoquanto é categoria, agora se lança como um dos 33 'concorrentes da famosa e temerária 500 Milhas deIndianápolis.

Emerson atravessou um período de ostracis-mo, durante o qual apelou até para o Kart e foiprotagonista de uma verdadeira novela, cujo enre-""do, muito confuso, era sua volta à Fórmula-1. E,durante os testes no Rio de Janeiro, com o Topoli-no, ou melhor, Spirit, que decididamente não foi ¦construído para andar (Emerson só de olhar já sabia

:disso) deu para sentir que sua volta não passava de.:uma jogada publicitária ou, na melhor das hipóte-":'-ses, um sonho.

As portas foram se fechando para o campeão, 'fiSegundo seus amigos mais íntimos, a grana está no¦¦-fim, desperdiçada na série interminável de Copersu- 'cars, Skols e Fittis 1, 2, 3, 4... ¦**

Mas campeão é sempre campeão, ainda mais -quando tem talento, experiência e carisma. Assim, %'os organizadores das provas de Fórmula Indy, que,à custa de um marketing avassalador e respaldados .por milhões de dólares, pretendem desbancar a F-l, -passaram a fustigar os mitos desempregados paracorrerem ao lado de ídolos americanos como A. J.T.Foyt e Gordon Johncock. E Emerson é o caso mais írecente.

Aos apelos na escalada para a fama e a fortuna "

não escapou nem mesmo o campeão mundial de "..

Fórmula-1 Mario Andretti, que em apenas uma -corrida de Fórmula Indy ganha mais dinheiro do queem uma temporada completa na F-l.

A visão dos organizadores é tal, que elesconvidaram Jim Clark e Graham Hill, gênios da F-l,em 1965 e 1966, respectivamente, para correr elogicamente ganhar a prova. É claro, receberam os - -melhores carros.

Agora é a vez de Emerson sentar num bólido,não o melhor, pois não está no auge da fama. No

"entanto, classificou-se para largar, com média hora- 2ria de 334,995 km/h, enquanto o pole-poSItion, Tom •>Sneva, marcou 349,908.

A corrida é uma verdadeira tourada. O circuitoé oval e praticamente ninguém freia, apenas alivia o ppé, o mínimo necessário. Os acidentes são fantásti- *cos e o público, em média 250 mil pessoas, literal- "mente urra quando um carro vai de encontro aoparedão, jogando pedaços de carenagens, suspen-soes, pneus e vez por outra pilotos e público paratodos os lados.

Curioso é que a corrida nada tem a ver com o :talento, a perícia, a técnica de Emerson, um virtuo-se que nunca se caracterizou pelo ímpeto e aaudácia. Sempre ganhou na base da malícia e dacategoria.

Emerson não é o favorito. Suas chances deficar entre os primeiros dependem de quebras eacidentes. No entanto, louve-se sua coragem eversatilidade. Afinal, é inacreditável a diferençaentre pilotar um Fiat, no Brasileiro de Marcas —com boa vontade dá até para fumar e escutar rádio— e torear um March, onde piscar é perigoso eespirrar nem pensar.

Não deve ser fácil para um piloto como Emer-son largar na oitava fila (23° tempo) entre ChipGanassi e Josele Garza, depois de disputar posiçõescom Jackie Stewart e Niki Lauda.

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JORNAL DO BRASIL ESPORTES sexta-feira, 35/5/84 D Io caderno n 21

BOLA DIVIDIDA

Dona Adélia, irmã de seu Antunes, se dizRonaldo Theobald

Hw(4 J» ixA ,'1s& j.' / ^JMíaÈmmiÉSbmàiSmmÊe

Márquinho e Geovani tranqüilos no hotel

; Vasco acorda bem tarde.Cperde o café da manhã

Roberto cortou o queixo enquanto fazia a barba e ficouusando algodão para estancar o sangue. Mário, cabelosii mplhados, desceu apenas para o almoço. Arturzinho ficou, longo tempo conversando com Roberto. Edu, sempre sorri-'1 dente, brincou muito com os jogadores como se também fosse': entrar em campo, deu várias entrevistas. A manhã dos', jogadores do Vasco, ontem, na concentração do Hotel Atlân-'. tictrSul, não foi nada diferente das vésperas dos outros ioeosr*èa*eõpa Brasil.

Foi uma manhã bem tranqüila. Tão calma que o barulhodasondas.da praia que fica em frente ao hotel era ouvido pelos^iM^ores. Por isto, apenas o técnico Edu e o goleiro RobertoJgpsta,acordaram antes das 11 horas. Edu dormiu bem e saiu

para fazer alguns pagamentos.Já o goleiro Roberto Costa, depois de perder o café da

JTHSnhã, foi até a cozinha conversar com o cozinheiro Davi —3 amigo dos jogadores — para saber qual era o cardápio.£,

— Bom, já que eu perdi o café da manhã, vou ver como„ está o almoço. Então, Davi o que comeremos hoje? —J perguntou o goleiro vascaíno.*. _ ° Prat0 e bife role e batatas coradas. Acho que oI ideal para dia de decisão. Um prato bem leve, para que osr jogadores não se sintam pesados — respondeu David.

Enquanto Roberto Costa supervisionava os trabalhos do»'¦ cozinheiro Davi, Pires chegou no saguão do hotel e começou abrincar com os jornalistas. Num diálogo pela Rádio Nacionalque teve com o apoiador Delei, do Fluminense, ele fez umaí previsão para a decisão.5 /'.— Acho que este título será decidido em duas partidas.~ Náó vai haver terceiro jogo. Pelas características dos times, eu., acho que não passa de domingo — comentou Pires.| — Concordo com você — afirmou Delei. Só espero queo jogo seja bem calmo. Acredito que chegaram às finais as¦\ duas equipes que fizeram as melhores campanhas.J Fira do papo, Pires ficou andando pelo hotel. Sempre'¦•. rindo e brincando, contou que não estava ansioso pela" chegada da partida. Muito pelo contrário..,: .1" Pires náo tem hábitos e nem superstições, já o uruguaio"""DSfliel Gonzalez, um dos mais experientes jogadores do time,,„ tem uma maneira especial de agir antes das partidas, repetidadesde que iniciou sua carreira.— Quando entro no ônibus, no estádio e, principalmen-,. te, no campo, só entro com o pé esquerdo. Faço exatamente

ao contrário de todo mundo. Entro em campo sempre com opé esquerdo. Até hoje, não tenho do que reclamar.—. . As llh30min, Edu voltou do banco. Conversou rápida-mente com o médico Válter Martins e subiu para o seu quarto.Deixou algumas coisas e na volta teve uma agradável surpresa.Através da Rádio Nacional, ele conversou com o seu irmãoZico. ,"Edu, estou torcendo por você. Tenho tomado conheci-mento de todos os detalhes envolvendo esta decisão e esperoque você se saia bem", disse Zico."E muito bom estar falando cora você, Zico. Espero quevocê se recupere rapidamente do problema muscular" —disseEdu. "Acho que a participação do Vasco nesta decisão é oresultado de todo o trabalho que vem sendo feito em SáoJanuário"...^ Assim que Edu acabou de conversar com Zico, os,#)gádores começaram a sair do restaurante do hotel.jèf? ^fearicinho, 20 anos, foi uma das vítmas das brincadeiras«os jogadores quando todos reviram a fita em que ele,*Art.jrzi,nho, Marquinhos, Mário, Pires, Geovani e Edu foram«comparados aos sete anões. Mauricinho recebeu o apelido deItengòSo.-- '

¦y-Z-:Z--:Zv:-ZZ'-Z-w

a ovelha negra da famüia porque sempre foi só Vasco, mesmo quando Zico era do Fia

Tia de Zico e Edu chegacedo para animar Vasco

Uma das primeiras torcedoras a che-gar no Maracanã foi Dona Adélia Coim-bra, portuguesa de Tonda, distrito deVizeu, 72 anos, integrante da TOV (Tor-cida Organizada Vascaína), que entrounas arquibancadas às 15 horas, para nãopagar o ingresso "que é muito caro."Dona Adélia é irmã do seu Antunes etia de Zico, goleador do Udinese.Eu gosto muito de futebol e doVasco. O meu irmão José, que é conheci-do como seu Antunes, sempre teve amania de fazer toda a família ser Flamen-go, mas comigo não conseguiu nada.Sempre fui vascaína, inclusive integranteda torcida organizada há quase 10 anos,logo depois que fiquei viúva. Acompa-nhar o Vasco é a minha diversão —explicou Dona Adélia, vestida de preto ebranco, com a camisa da TOV.

CarinhoOntem ela chegou cedo ao estádio.

Como é muito querida de César, chefe desua torcida, recebe dele um tratamentosempre carinhoso. Inclusive como morana Barra da Tijuca e não tem transporteapós o jogo, quase sempre dorme na casado César.

Eu moro com minha irmã Hermí-nia, a mais velha de nossa família, poisela tem 85 anos e o Antunes 82. Meufilho Sérgio também é Vasco, e me ajudamuito pagando aluguel e a minha alimen-tação. Sei que ele faz isto com sacrifício,

e não gosto de pedir mais coisas. A minhanora também me dá uns trocados quandoeu ajudo numas costuras. Por isso nãoposso gastar dinheiro em compra de in-gresso, e como passou para Cr$ 5 mil,piorou ainda mais.

No jogo passado, eu estava fazen-do um serviço de crochê e me sentei aquinas arquibancadas junto de minha torcidae adiantei todo o material. Agora, comonão tenho nada para fazer, o jeito é ficarsentada vendo os amigos arrumarem tudopara festejar a entrada da equipe emcampo, com bandeiras e papéis. Na horaque sentir fome, vou lá fora comprar umcachorro-quente ou peço para alguémmais novo ir até lá para não perder o meulugar.

Pelo Fia, nãoDona Adélia conversa com muito

entusiasmo. Tem algumas rugas, mas sediz bastante forte. Orgulha-se de servascaína e portuguesa. Diz que adora oEdu, e que sempre torceu por ele, inclusi-ve quando jogava no América.

Nunca torci pelo Zico nos jogosdo Flamengo contra o Vasco. Não seitorcer contra meu clube de coração. Sóago»;'; que ele está no Udinese é querezei muito para ele ser o artilheiro. Noentanto, o que me deixa muito feliz nomomento é ver o Edu dirigindo o meuVasco. Aliás, o que me fez gostar tantodo clube é o pavor que o Antunes tem do

clube. Quando éramos jovens, DonaAdélia chegou ao Brasil com 15 anos),ele voltava dos jogos do Flamengo contrao Vasco xingando o time adversário. Foiisto que me despertou para ter pena doclube e passar a adorá-lo, inclusive portradição portuguesa. Eu sempre fui consi-derado a ovelha-negra da família e, porcausa disso, nem presente recebia no meuaniversário — conta Dona Adélia.

— Graças a Deus sou uma mulherforte. Estou sempre lutando pela vida. Sóquero mesmo algum dinheirinho parapoder acompanhar o Vasco em suas via-gens junto com a torcida. Fui ao Sul, eestou agora com os lábios rachados dofrio. Felizmente os dois jogos decisivosserão no Maracanã. Aqui, arranjo umjeito de chegar bem cedo e não pagaringresso, porque o único salário querecebo é o de auxíljo à velhice desampa-rada, cerca de meio Salário mínimo, e istoé muito pouco. A sorte é que meu filho,mesmo com dificuldades, pois ainda pagaos colégios de seus filhos, me dá sempreum dinheirinho. O resto, a turma daTOV me protege muito, principalmenteo César e sua mulher. Os vascaínos sãomesmo muito unidos — concluiu DonaAdélia, tia de Zico e de Edu, técnico doVasco e da Seleção Brasileira, dé quemtanto se orgulha.

OLDEMARIO TOUGUINHÓ

^^^mmmmmmiiammiimmmmimimi^^mm^^^^ Agulnaldo Ramos

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ranço tira a camisa para dar a Renato, mas avisa que domingo vai querer de vo

Fluminense passa o tempocomo se não fosse decisão

*iÈ*''#-i*i ! PAULO CÉSAR VASCONCELOS

Os jogadores do Fluminense desper-taram ontem como se fosse um dia co-mum. Nem parecia que, algumas horasdepois, teriam a responsabilidade de ini-ciar a decisão da Copa Brasil diante deuma multidão e observados pela televisãopor torcedores de todo o país. Na concen-tração do Hotel Nacional, em São Conra-do, havia serenidade, descontração e atéum certo e justificado orgulho com asconsecutivas entrevistas que confirma-vam serem eles personagens principais deuma noite festiva.

A serenidade, a descontração e oorgulho refletiam um trabalho perfeita-mente executado. Todos se mostravamentusiasmados quando desciam dos quar-tos para o saguão do hotel e descobriam océu azul e sentiam a temperatura amena,Eram indícios de que a decisão começariaem campo seco, bem ao gosto deles,jogadores técnicos.

Sorte no jogoComo de hábito, o primeiro a açor-

dar foi o goleiro Paulo Vítor. Enquantotomava o café da manhã (sucos de fruta,mamão, melancia, abacate, ovos, presun-to, café, pão com manteiga é geléias), ogoleiro contou que o estado emocional dogrupo era o melhor possível e que chega-ra a esta conclusão ao constatar no jogode caixeta (carteado) que a parceria deDuílio, Aldo, Paulinho, Renato e Viçaestava inteiramente absorta nas cartas.

— Mas é sempre assim. No fim, euganho — comentou Paulo Vítor, acres-centando que desde que o grupo passou ase concentrar em Teresópolis ele vemganhando. .

Romerito é o jogador mais religiosodo grupo. Para ele, concentração é con-cèntraçáo, mesmo. Só costuma descerpara as refeições. Ontem, contudo, apa-receu descontraído, interessado em sa-ber, pelos jornais, da expectativa pelojogo.

íntimos dos funcionários do hotel(sempre se concentram lá), os jogadorescomeçaram a circular pelo saguão poucoantes do almoço, servido pontualmenteao meio-dia. O cardápio, único, constavade Medalhão à moda do Chefe (filé commolho de champignon, batatas sauté, ar-roz e salada mista), com entrada' decreme de aspargos e sobremesa livre. Erainevitável a adulação de torcedores, ain-da que raros pela manhã. Mas, humildese conscientes, os jogadores retribuíam ocarinho com atenção e paciência.

Após o almoço, a maioria subiu paradescansar até a hora do jantar (17 horas).Tato explicou que precisava telefonarpara o pai, em Curitiba. Quando o reser-va Renato saiu do restaurante, encontrouBranco, que viera do treino, no campo daMarinha, em companhia do júnior Jair,irmão de Jandir, para buscar ingressospara o jogo. Branco aconselhou Renato a

não se intimidar com a responsabilidade,mas avisou que domingo estará de volta.

— Rena'to, veste esta camisa commuito carinho. Mas não acostuma, não.No domingo você me devolve. Cuidadona marcação e atenção quando for aoapoio.

Maçã envenenadaA chegada do presidente Manoel

Schwartz e de seu vice, Antônio Gil,ainda pegou alguns jogadores dando en-trevistas no saguão. Ele revelou que écomum visitar o time na concentração, eque não crê na possibilidade de haver oterceiro jogo entre Fluminense e Vasco.Cumprimentou Branco, Paulo Vítor, estelogo após responder a um torcedor sobreo perigo dos "sete anões do Vasco": —Estamos preparando uma maçã para a

Branca de Neves.Por volta das 17 horas, todos se

dirigiram novamente ao restaurante parao jantar (frango grelhado, batatas cora-das, arroz e creme de aspargos) e emseguida ouviram com atenção à preleçãodo técnico Carlos Alberto Parreira, oúnico a destoar da unanimidade no reco-nhecimento de que a de ontem era umaconcentração de rotina: ao contrário dosjogos anteriores, Parreira também seconcentrou.

ENQUANTO se aguarda uma invasão maior

do Maracanã no jogo de domingo, vamosfalar um pouco do contrato de Sócrates com aFiorentina, sem dúvida, a melhor e maior transa-

„ ção jamais feita por um jogador brasileiro. So-mando tudo, Sócrates vai para a Itália ganhandoquase o dobro do que Zico e, entre os sul-americanos, seu salário só fica abaixo do deMaradona.

Em dinheiro, Sócrates receberá, por doisanos, 3 bilhões e meio de cruzeiros. Além dessasoma, que eu e você, leitor, só conhecemos denome, Sócrates terá direito a 18 passagens anuaisde primeira classe Roma—São Paulo, uma man-são para residir cóm a família, colégio para osfilhos e dois automóveis à sua disposição. Dinhei-ro e mordomias, como se vê, de causar inveja aum bem-aventurado diretor das nossas estatais oupára-estatais.

O correspondente do JB na Itália, AraújoNetto, manda nos contar que Sócrates acertou namosca ao escolher Florença como sua futuracidade. Bela, culta, elegante e sofisticada, berçoe escola dos maiores gênios do bem e do mal,como Dante Aliguieri, Leonardo da Vinci, Mi-chelangelo, Boccaccio, os Mediei — sem o Gar-rastazu evidentemente — Florença é consideradaa mais inteligente e diferente cidade italiana, tãointeligente que sua gente é tida pelo resto dositalianos como esnobe e maldita.

É para essa cidade que vai Sócrates. Lá elejá é admirado e respeitado como um diferente,conhecido como il taco de Dio (o calcanhar deDeus) e será recebido como um toscano nascidoem Belém do Pará. Seu clube, o Fiorentina, sóganhou o título duas vezes: em 55-56 e 68-69 e aeles estão ligados dois ilustres craques brasileiros:Minho e Amarildo. No fundo, no fundo—contaAraújo Netto — o Fiorentina, ao pagar essafortuna a Sócrates, está certo de que compratambém um talismã, um amuleto da sorte.

A Sócrates, Araújo Netto adverte, porém:procure ser o melhor ou se colocar entre osmelhores, porque o florentino não tem paciêncianem tolerância com o meio-termo, o falso bri-lhante.

Mas tanto quanto os exigentes torcedores deFlorença, Araújo Netto acredita no sucesso deSócrates, um jogador que pensa e age fiel à liçãomaior de seu antepassado e homônimo grego: "Averdadeira ventura é o conhecimento; conhecer avirtude é ser virtuoso."

É com essa filosofia que se fazem bilioná-rios. Pelo menos foi assim com o Doutor.

¦Historias: Espremido contra as grades doMaracanã repleto, um imenso crioulo sugeriu aoparceiro ao lado:

Amigos, vamos simular uma briga paraabrir um claro e a gente se ajeitar melhor.O outro respondeu:

Nada feito. Estou aqui com minha minae não pega bem.

Que mina coisa nenhuma! — o criouloengrossou. — Isto lá é mina! É um bagulho de sejogar fora, isto sim!

O pau comeu, abriu-se o claro e os doisapertando as mãos, comodamente se instalaram.

SANDRO MOREYRA

SÉRGIO DANTAS

Didi ainda insatisfeitoe magoado com dirigentespode dar lugar a Carbone

Carbone poderá ser o novo técnico do Botafogo. Didicontinua insatisfeito com a diretoria, que ainda não contratounenhum dos reforços pedidos por ele — um zagueiro, umapoiador e um centroavante —, e ficou ainda mais magoado como clube ao tomar conhecimento de que Luisinho Drumond poderámesmo se afastar. Segundo Didi, Luisinho tem boas idéias e estádisposto a ajudar o Botafogo.

A insatisfação do técnico com a diretoria começou há algumtempo. Desde que assumiu a direção técnica do Botafogo, emdezembro, Didi vem pedindo a contratação de jogadores paraestas posições. As promessas foram muitas, mas nenhuma foicumprida.

Agora, com os rumores sobre a saída de Luisinho Drumond,o técnico ficou completamente desesperançado e poderá voltar aofutebol peruano — os dirigentes já o convidaram para dirigir suaseleção — ou então à Arábia Saudita.

Hoje, o departamento de futebol do Botafogo terá umaconfirmação, através do empresário Samuel Ratinoff, que enviaráum telex à CBF, dos jogos no Peru, contra a Seleção Peruana, nosdias 13 de junho, e, em Quito, contra uma equipe local, no dia 15.

Os dirigentes do Botafogo continuam tentando encontraruma fórmula para que o ponta-direita Geraldo acerte a renovaçãodo seu contrato com o clube. O contrato terminou em janeiro eaté agora não houve possibilidade de acordo.

Fia retorna de Natal comqueixas da arbitragem eanuncia a volta de Titã

A volta de Titã ao ataque do Flamengo será a únicanovidade da equipe para o amistoso de domingo pela manhã, emCascavel, contra o Cascavel. A delegação do Flamengo retomouontem de Natal, onde empatou de 2 a 2 com a seleção local,revoltada com o Juiz Nildeden Antunes. O técnico CláudioGarcia criticou violentamente a arbitragem.— Ele estava querendo aparecer em cima do Flamengo —disse o técnico. — Foi preciso que eu entrasse era campo e oavisasse que era o Flamengo que estava jogando, para que eleapitasse seriamente.

Com a volta de Titã, Cláudio Garcia colocará Bebeto naponta-direita saindo Lúcio. No segundo tempo, é provável queMarcus Vinícius, contratado ao Atlético Mineiro, substituaEdmar.

Em Natal, Cláudio Garcia conversou com o preparadorfísico José Roberto Francalacci, que foi convidado pelo presiden-te George Helal para substituir o ex-supervisor Roberto Seabra,que pediu demissão do cargo no início da semana.

Biro-Biro acerta tudopara jogar no Verona

São Paulo — O cabeça-de-área Biro-Biro, do Coríntians,confirmou ontem que manteve entendimentos por telefone comdirigentes do Verona, da Itália, visando sua transferência para ofutebol italiano. Biro-Biro teria recebido uma proposta de 1milhão de dólares (CrS 1,6 bilhão) para jogar no Verona, segundocomentários no Parque São Jorge.O jogador não confirmou o valor da transação, mas disse

que entre ele e os italianos "está tudo certo", faltando apenas umacerto com o Coríntians. Biro-Biro admitiu que está disposto amudar de país imediatamente e acredita que não terá maioresdificuldades em se adaptar ao estilo de jogo dos italianos.

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FLU AGORA SÓ DEPENDE DO EMPATEO Fluminense venceu o Vasco por 1 a O,

ontem, no Maracanã, e agora precisa apenas doempate no jogo de domingo, na segunda partidada decisão. Mais bem armado e com maiordisposição de seus jogadores, o Fluminense pode-ria até ter vencido de mais, o que praticamentegarantiria o título de campeão da Copa Brasil.

Romerito, com uma grande atuação, marcouo gol, aproveitando um cruzamento de Assis. Amaior decepção ficou por conta da renda: apesardo aumento do preço dos ingressos, atingiuapenas Cr$ 326 milhões, com um público de 63mil.

DomínioO jogo começou nervoso e os dois times

gastaram os primeiros minutos tratando mais deestudar o adversário e de controlar os nervos. OFluminense, a partir dos 15 minutos, passou aexercer um amplo domínio no meio-campo e aexplorar as jogadas de contra-ataque pelas pon-tas: na direita, com Washington, e na esquerda,com Assis.£/' Aos 18 minutos, surgiu a primeira das quatrooportunidades de gol do Fluminense: Assis lan-çou Tato, que fez uma bela jogada na ponta ecruzou na medida para Assis, que concluiu mal,para fora. Aos 22 minutos, saiu o gol. Assisrecebeu na esquerda e centrou com força para aárea. Washington fez o coita-luz, Romerito chu-tou e Roberto Costa defendeu. Na sobra, Rome-rito tocou para a rede.

Com um eficaz bloqueio a partir de seu meio-campo, o Fluminense continuou melhor, enquan-p o Vasco tentava lançar-se ao ataque, mas se viaimpotente diante da marcação adversária. Aos 38minutos, Roberto Costa evitou gol certo, numcruzamento de Washington, e, aos 39, o centroa-•vante chegou atrasado quando a bola cruzou todaà área do Vasco.

Sem ameaçasA primeira impressão do segundo tempo era

a de que o Vasco tinha voltado com maior garra,com mais disposição para lutar pela vitória. Mas opanorama não se alterou muito em relação à;etapa inicial, Q.Fluminense apenas deu um poucomais de campo ao adversário para continuar aexplorar os contra-ataques.

Paulo Vítor só fez a primeira das duasdefesas no jogo aos 14 minutos, enquanto,Rober-

;,to teve que se empenhar a fundo para evitar que o¦Fluminense aumentasse sua vantagem, principal-"mente em conclusões de Assis, por duas vezes, e'em uma de Duílio. Para forçar o terceiro jogo, oVasco tem que vencer no domingo pela diferença"de 1 gol. Se vencer por dois ou mais, será o,campeão.

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Renato, que substituiu o lateral Branco, anula, pelo alto, nwis umuma tentativa de ataque de Mauricinho, que saiu no 2o tempo

JOÃO SALDANHA

VASCO O X 1 FLUMINENSEtocai: Maracanã.Renda: Cr$ 316 milhões 125 mil.

público: 63 mil 156 pagantes.Juiz: Luís Carlos Félix..Auxiliares: Wilson Carlos dos Santos e Pedro Bregalda.Cartão amarelo: Jandir.Vasco: Roberto Costa, Edevaldo, Ivá, Daniel Gonzalez e Aírton,Pires, Mário (Geovani) e Arturzinho; Mauricinho (Jussiê), Rober-to e Marquinho. /Técnico: Edu.Fluminense: Paulo Vítor, Aldo, Ricardo, Duílio e Renato; Jandir,Delei (René) e Assis; Romerito, Washington (Wilsinho) e Talo.Técnico: Carlos Alberto Parreira.Gol: No primeiro tempo, Romerito (22 minutos).

Mais Vasco x Fluminense na página 21

Fluminense mereceuX? M um jogo decisivo, um termo-M metro que não falha é o datorcida e auem mais vibrou foi opessoal do Fluminense, porque seutime esteve sempre mais ativo emais perto do gol, que acabouconseguindo aí pelos 23 minutos,numa jogada muito bem completa-da por esse cracaço Romerito.

: E bem verdade que os doistimes entraram era campo muitoprecavidos, notando-se pouca gen-te nos dois ataques. Raramente sevia uma jogada de ataque com maisde dois jogadores e o Vasco come-tendo o erro de plantar o Roberto,complicando a jogada de rotaçãode seu ataque, formado por ho-mens muito baixos.

E isso fazia com que os lateraisEdevaldo e Aírton apenas chegas-sem da intermediária e tentassem o

cruzamento para o Roberto, que émuito alto e atrai esse tipo dejogada. Mas Duílio e Ricardo tam-bém são muito altos e Roberto nãoteve chance de tentar a cabeçada.

Depois de fazer o gol, o Flumi-nense se encolheu um pouco mais ecomeçou a sair só na boa, emboraRomerito e Assis continuassem de-sequilibrando e ameaçando mais oRoberto Costa nos contra-ataques,muito perigosos, quase sempre.

A entrada do Jussiê no lugar doMauricinho no segundo tempo me-lhorou o Vasco que se mandoutodo, enquanto o Fluminense tro-cou dois de uma vez, numa mano-bra que me pareceu muito arrisca-da para um time que estava absolu-to em campo naquela altura.

Mas as alterações acabarammantendo o que se viu no início, o

Fluminense mais seguro e mais ob-jetivo e o Vasco tentando de qual-quer maneira, desordenado, tirar adiferença. O Fluminense continuoumelhor e mereceu.

Gostei muito do Fluminense,,que me pareceu mais seguro. Ébem verdade que o Geovani e oJussiê melhoraram muito o Vasco,mas o ataque vascaíno, côm Rober-to sempre muito isolado, não che-gou a ameaçar o Paulo Vítor, quesó fez uma defesa difícil, numapenalidade batida pelo Roberto.

O Romerito esteve notável e oAssis também desequilibrou. OVasco se limitou a tentar o gol comRoberto, que acabou não saindo,porque seus baixinhos não conse-guiram impor seu jogo de velocida-de. O Fluminense matou essa joga-.da e mereceu.

FLU AGORAMesmo jogando como um verdadeiro campeão ederrotando o Vasco por 1 a 0, o Fluminense perdeuuma excelente oportundade para comemorar o título

ontem mesmo, pois se sua superioridade fosse refletidaem gols — criou inúmeras oportunidades — entraria,com uma vantagem no jogo dc domingo muito difícil deser superada. O Fluminense agora joga pelo empate nodomingo.

Já o Vasco, uma decepção. Quem assistiu à suapartida cie sábado passado contra o Grêmio e veio aoestádio certo de que o time repetiria aquela atuação degarra e coragem, decepcionou-se por completo. Destavez, a equipe entrou em campo apática, com seusjogadores deixando-se marcar com facilidade e semameaçar em nenhum momento o adversário.

Futebol totalMuitos fatores contribuíram para o Fluminense

impor seu ritmo de jogo e domínio sobre o Vasco. Mas,sem dúvida, o que mais influiu foi a atuação deRomerito, um jogador que entrou em campo comespírito de campeão e contagiou todos os companhei-ros. Além disso, o Fluminense ocupou com inteligênciatodos os espaços do campo. Seus jogadores bloquea-vam a saída de bola do Vasco sem qualquer dificuldadee se deslocavam por todos os lados, dando sempre umaopção ao companheiro marcado.

Antes de conseguir o gol da vitória, o Fluminensejá criara uma excelente oportunidade num lance quecomeçou e terminou com Assis. Ele deu um longopasse para Tato, que da linha de fundo cruzou para aárea. Com uma velocidade espantosa, Assis chegou atempo de tentar a complementação da jogada, mas abola bateu mal no seu pé e saiu. Mas pouco depois veioo gol: Assis foi à linha de fundo, centrou e Romeritocompletou. Roberto Costa defendeu parcialmente e abola sobrou novamente para Romerito que deu umleve toque para a rede.

A festa, então, começou e outras chances foramcriadas. No segundo tempo o panorama da partida nãomudou, apesar das alterações tentadas por Edu. Aentrada de Jussiê e Geovani não deu o resultadodesejado, enquanto Wilsinho e Renê, que substituíramWashington e Delei, deram sangue novo no Flumi-nense.Sem saber como impedir os contra-ataques doadversário, o Vasco se entregou e, nos 10 minutosfinais, o ataque do Fluminense criou três chances reaisde gol: na primeira, Assis perdeu, na outra foi a vez deRenê, numa boa jogada de Wilsinho, e, na terceira,Tato centrou para Assis, que pulou antes da bola e acabeçada saiu fraca e sem direção.De qualquer maneira, o torcedor do Fluminense

saiu satisfeito com o 1 a 0. Sabia que a vitória poderiaser por uma diferença maior, mas, pelo que sentiuontem, dificilmente deixará de comemorar a conquistada Copa Brasil. Ao torcedor do Vasco resta a esperan-ça de que o time acorde, mostre mais espírito de lutaporque, caso contrário, o título já tem dono.

ATUAÇÕESVasco

Roberto Costa — Nota 7 — Se não chegou a fazer grandesdefesas foi pela má conclusão do ataque do Fluminense, pois abola esteve sempre rondando e ameaçando seu gol.Edevaldo — Nota 6 — Não conseguiu conter Tato e subiupoucas vezes para o ataque. Mas lutou muito.Ivà — Nota 6 — Inteiramente perdido, de nada adiantou seuespírito de luta para conter o ataque do Fluminense.Daniel Gonzalez —Nota 6—Confuso. Estava sempre indecisonos momentos de disputar os lances.Aírton — Nota 5 — Marcou mal e apoiou ainda pior. quemcaísse pelo seu setor levava sempre vantagem, como foi o casode Aldo, Assis e Waslúngton.Pires — Nota 4 — Uma atuação irreconhecível. Não sabia aquem marcar e como dar o primeiro combate. Seus passesforam quase sempre defeituosos.Mário — Nota 3 — Outro que decepcionou por completo.Parecia fora de sintonia e que entrara em campo com algumproblema físico, tal o seu fraco desempenho. Geovani — Nota6 — Pelo menos, lutou mais.Arturzinho — Nota 3 — Faltou-lhe lucidez nas deslocações eem nenhum momento conseguiu uma jogada com Roberto.Mauricinho — Nota 4 — Pouco conseguiu sobre o lateralRenato. Era sempre desarmado e quando o driblava perdiapara quem viesse na cobertura.Jussiê — Nota 5 — Um pouco melhor, mas sem chegar aameaçar.Roberto — Nota 6 — Inteiramente isolado, foi facilmentemarcado. De bom, apenas uma cobrança de falta.Marquinho — Nota 7 — Era o único que combatia no meio-de-campo e tentava alguma escapada para a linha de fundo.

FluminensePaulo Vitor — Nota 8. Uma excelente defesa numa faltacobrada por Roberto. No mais, limitou-se a assistir ao jogo e atorcer pelo Fluminense.Aldo — Nota 9. Atuação destacada. Aproveitou-se da apatiado ataque do Vasco e fez jogadas de ponta constantemente.Duilio — Nota 8. Com a única jogada do Vasco era ochuveirinho, passou quase o jogo inteiro preocupado apenasem rebater as bolas de cabeça e ganhou todas.Ricardo — Nota 9. Como tinha que cobrir o lateral-esquerdo,foi mais exigido. Mas mostrou categoria, destruindo os lancescom categoria e simplicidade.Renato — Nota 8. Se era a preocupação do torcedor doFluminense, deixou de ser logo no início da partida. Foi tãosuperior que o ponta Mauricinho acabou substituído porJussiê, que também pouco conseguiu.Jandir — Nota 9. Mostrou futebol técnico e de força.Absoluto à frente dos zagueiros, ainda investiu várias vezescom jogadas individuais muito boas.Assis — Nota 9. Mostrou a categoria e a inteligência desempre, mas faltou-lhe sorte nas conclusões.Romerito — Nota 10. Simplesmente, o dono do jogo. Fez detudo, até o gol.Delei — Nota 8. Foi importante no combate, mas no finalparecia cansado.Renê — Nota 8. Entrou no lugar de Delei e fez duas boasjogadas.Washington — Nota 7. Taticamente perfeito, inclusive namarcação. Mas na frente náo conseguiu nada. Wilsinho —Nota 7. Entrou no final e fez uma boa jogada.Tato — Nota 8. Muita luta e boas jogadas de linha de fundo.

DEPENDE DO EMPATEFrederico Rozario

VASCO 0 X 1 FLUMINENSELocal: Maracanã.Renda: CrS 316 milhões 125 mil.Público: 63 mil 156 pagantes.Juiz: Luís Carlos Félix.Auxiliares: Wilson Carlos dos Santos e Pedro Bregalda.Cartão amarelo: Jandir.Vasco: Roberto Costa, Edevaldo, Ivã, Daniel Gonzalez e Aírton;Pires, Mário (Geovani) e Arturzinho. Mauricinho (Jussiê), Rober-to e Marquinho.Técnico: Edu.Fluminense: Paulo Vítor, Aldo, Ricardo, Duilio e Renato; Jandir,Delei (Renê) e Assis; Romerito, Washington (Wilsinho) e Talo.Técnico: Carlos Alberto Parreira.Gol: No primeiro tempo, Romerito (22 minutos).

Mais Vasco x Fluminense na página 21

Paulo Vítor vibra com a vitória do Fluminense; ontem ele venceu o duelo com o artilheiro Roberto

Vasco admite que jogoumal mas promete reagir

A derrota até aue foi recebida com relativoconformismo. Toaos no vestiário do Vascoreconheceram que o time jogou mal, semvibração, e aceitou a marcação imposta peloFluminense. Havia, no entanto, uma esperan-Ça: a recuperação no domingo é encarada comotimismo. Todos acham que é impossível jogartão mal duas vezes seguidas. Edu classificou seutime de passivo, enquanto Roberto foi maiscruel: foi uma atuação "ridícula".

Tivemos uma atuação ridícula. Aceita-mos a marcação do Fluminense e não fomosaplicados como eles. Domingo vai ser umaoutra história. Temos que botar mais coração,mais fibra. Se jogarmos assim de novo, nãoadianta nem vir ao Estádio. Foi um resultadojusto.Edu também achou o resultado justo eafirmou:

Marcaram bem, com bloqueio eficiente,e foram criativos no ataque. Estivemos passi-vos. No domingo precisamos mostrar maisatividade, mais animação. Tenho que animar amoçada. Erramos muitos passes e tomos lentosdemais. O Fluminense é um time coeso eperigoso demais.

Os dirigentes reclamavam da cota baixa:esperavam mais de Cr$ 150 milhões, e a decep-ção foi total quando chegou o borderô comapenas Cr$ 97 milhões de cota. O presidenteA.ntônio Soares Calçada perguntou a OtávioPinto Guimarães:

Onde estão as 54 cadeiras especiais noborderô? Nos botaram num vestiário no qualnão estamos acostumados a ficar.

Romerito paga dívidacom coração e técnica

Se Romerito devia uma grandeatuação à torcida do Fluminense,pagou ontem jogando uma partidaimpecável. Aliando técnica a umgrande espírito de luta, o paraguaioFoi, sem dúvida, o grande nome dotime tricolor. Além de marcar omeio-campo adversário, mostrandouma garra impecável, ainda encon-trou forças para ir ao ataque e, aí,mostrar toda a sua habilidade, mar-cando o gol da vitória e proporcio-nando aos companheiros outrasoportunidades, como aconteceu aos3/ minutos do segundo tempo, quan-do Assis não conseguiu fazer o gol.Maior salário do time (ganha Cr$5 milhões mensais), Romerito che-gou a criar problema com sua contra-tação. Na época, o Fluminense eradirigido por Carbone, que passoumaus momentos, sem saber quemtirar para a entrada de Romerito.Afinal, ele fora contratado como agrande atração do time. O primeiroa ser afastado foi Washington. De-

Eois, com a chegada de Carlos Al-

erto Parreira, o problema foi solu-cionado. Parreira encontrou uma po-sição para Romerito e o jovem era-que paraguaio foi, pouco a pouco,encontrando seu verdadeiro futebol,passando a ser peça fundamental dotime.

Famoso, mas humilde, Romeritose integrou ao grupo, passando a serrespeitado e admirado pelos compa-nheiros. Como principal estrela dotime, não se incomodou de jogarcom a camisa número 7, mesmo semser ponta-direita. Perfeitamente en-trosado com os demais jogadores econsciente de que no time do Flumi-nense a solidariedade e o espírito deunião são fundamentais, ele é, hoje,sem dúvida alguma, um dos princi-pais nomes da equipe.

Romerito, 24 anos, apareceu pa-ra os brasileiros no Campeonato Sul-Americano de juniores, realizado noUruguai, em 1979. Com ele tambémapareceu um jovem argentino denome Diego Maradona, que logo setransformou num grande nome dofutebol mundial. Jogando num cen-tro futebolístico pequeno, Romeritoacabou indo para os Estados Unidos,onde jogou no Cosmos de NovaIorque. Mas, disposto a participar deum futebol mais competitivo, Rome-rito acabou aceitando a proposta dofluminense. Hoje, porém, tanto adiretoria do Fluminense quanto seustorcedores estão certos de que oclube fez um grande negócio aocontratar o jovem paraguaio.

Parreira só fàíttem outra vitória

Coragem, aplicação tática, gar-ra, coração foram as palavras queo- técnico do Fluminense, CariosAlberto Parreira, usou para definira excelente atuação de sua equipe.Agora, o Fluminense só precisaempatar depois de amanhã, outravez contra o Vasco, para conquis-tar o título de campeão. Mas Par-reira, logo depois do jogo, ga-rantiu:

Vamos jogar para vencer.Nosso time ganhou apenas o pri-meiro round e ainda não é o cam-peão. Mas vai ser, estou com mui-ta esperança disso. Acho que,mesmo com a vantagem que con-seguimos, o melhor é armar o timepara conseguir outra vitória. Nãovale a pena se jogar para o em-pate.

Parreira, segundo comentáriosno vestiário, confidenciou a amigoque, se os Emirados Árabes lhefizerem a proposta anunciada emZurique, acabará realmente tró-cando o Fluminense pelo futebolárabe. Mas até agora, yoltou agarantir, não houve contatos ofi-ciais.

Não tem nada e a hora éinoportuna para se conversar so-bre isso. Estou com a cabeça todaconcentrada na Copa Brasil e nãoestou a fim de falar em propostas.

Na vitória de ontem, Parreiravoltou a ressaltar a eficiência dobloqueio no meio-campo. Disse,inclusive, que o jogo vinha sendoequilibrado até o Fluminense mar-car o gol. Sobre as substituições,disse que trocou Washington porWilsinho para segurar o lateralAírton na marcação. Renê entrou

, no lugar de Delei porque este járeclamava de cansaço muscular.Branco treina hoje e volta ao timedomingo.

Delei quer amesma vontade

No vestiário não havia frustra-ção pela vitória de apenas 1 a 0.Delei, apesar de sua família servascaína, era um dos mais eufóri-cos. Para ele, foi muito melhorvencer de 1. a 0 do que de 2 a 0, porexemplo.

Se fosse de três, tudo bem.Mas como não foi possível, melhoreste resultado. É só a gente voltaraqui domingo com a mesma deter-minação. Depois dos 20 minutos,tomamos conta do jogo e seráassim outra vez. Estamos determi-nados a conquistar o título — disseentusiasmado.

Para Assis, o importante foi avitória. A decisão, segundo ele, foiapenas adiada para domingo. Elesó espera que o time não se aco-mode diante do resultado favo-rável.

Temos que jogar com omesmo empenho. Eu concordocom o Delei. Esse 1 a 0 pode atéter sido muito benéfico.

Romerito pensa igual. E nãoadmite que o time volte a campopreocupado em jogar pelo empate.

Quem joga pelo empate,perde. Por isso, temos de entrarem campo para vencer. E vai serum jogo tao difícil quanto este.Felizmente, estou recuperando oritmo de jogo e nessa partida jápude mostrar alguma coisa maispróxima do meu verdadeiro fu-tebol.

A cobertura do jogo é de AntônioMaria Filho, Carlos Alberto Rodri-gues, Márcio Tavares c Milton CostaCarvalho.

JOÃO SALDANHA

Fluminense mereceuEM

um jogo decisivo, um termômetro que nãofalha é o da torcida e quem mais vibrou foi o

pessoal do Fluminense, porque seu time estevesempre mais ativo e mais perto do gol, queacabou conseguindo aí pelos 23 minutos, numajogada muito bem completada por esse cracaçoRomerito.

E bem verdade que os dois times entraram emcampo muito precavidos, notando-se pouca gentenos dois ataques. Raramente se via uma jogadade ataque com mais de dois jogadores e o Vascocometendo o erro de plantar o Roberto, compli-cando a jogada de rotação de seu ataque, forma-do por homens muito baixos.E isso fazia com que os laterais Edevaldo e

Aírton apenas chegassem da intermediária etentassem o cruzamento para o Roberto, que é

muito alto e atrai esse tipo de jogada. Mas Duilioe Ricardo também são muito altos e Roberto nãoteve chance de tentar a cabeçada.Depois de fazer o gol, o Fluminense seencolheu um pouco mais e começou a sair só naboa, embora Romerito e Assis continuassem

desequilibrando e ameaçando mais o RobertoCosta nos contra-ataques, muito perigosos, quasesempre.

A entrada do Jussiê no lugar do Mauricinhono segundo tempo melhorou o Vasco que semandou todo, enquanto o Fluminense trocou doisde uma vez, numa manobra que me pareceumuito arriscada para um time que estava absolutoem campo naquela altura.

Mas as alterações acabaram mantendo o que

se viu no início, o Fluminense mais seguro e maisobjetivo e o Vasco tentando de qualquer manei-ra, desordenado, tirar a diferença. O Fluminensecontinuou melhor e mereceu.

Gostei muito do Fluminense, que me pareceumais seguro. É bem verdade qüe o Geovani e oJussiê melhoraram muito o Vasco, mas o ataquevascaíno, com Roberto sempre muito isolado,não chegou a ameaçar o Paulo Vítor, que só fezuma defesa difícil, numa penalidade batida peloRoberto. h

O Romerito esteve notável e o Assis tambémdesequilibrou. O Vasco se limitou a tentar o golcom Roberto, que acabou não saindo, porqueseus baixinhos não conseguiram impor seu jogode velocidade. O Fluminense matou essa jogada emereceu.

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro - - Sexta-feira, 25 de maio de 1984

DARCY RIBEIRO,O FABRICANTE DE

fotos de f t**2S Bozario

^^«ri| IV

WÊÊÊÈÈM i ^ ^PP__^P8P^^ mil projetos na cabeça, ele mantém HB ^Pllj_¦p||il®^ ' entusiasmo dos primeiros dias: "Nunca WM JBiÉ^^^^ se fez tanto pela cultura do Rio". B_ll_f___t_^|^l^

OVice-Governador

Darcy Ribeiro continua sonhando.Afirmando ser uma pessoa de coração quente paraaceitar desafios, o Secretário de Ciência e Cultura epresidente da Funarj — órgão que coordena toda a

movimentação cultural do Estado — em nenhum momento deuma longa entrevista — prometida há cinco meses — admitiu quea vida cultural carioca esteja em crise. Nem esfacelada. Pelocontrário, Darcy Ribeiro acredita que nunca se fez tanto.

Antes de assumir há 14 meses o poder, as várias reuniões emsua casa traçando a política cultural de sua gestão ganharam umapelido: Fábrica dc Sonhos. A fábrica ainda existe, afirma ele,mas os sonhos podem mudar. Sonhou por exemplo com obeyodromo, lembra. Mas construiu o sambódromo:

Foi o que não sonhei e a vida deu: a maior e mais belaobra.

Não há criatividade que resista, é verdade, quando 80% deuma verba (os Cr$ 7 bilhões da Funarj para 1984, por exemplo)vão para o pagamento do funcionalismo público. A capacidade deação diminui, diz Darcy, mas é preciso dar algum recurso parafazer esse funcionalismo trabalhar. É preciso fazer adaptações emontagens de novas óperas. A um custo hoje de Cr$ 250 milhões,são impensáveis, observa.

Mas ele continua animadíssimo. Tanto que entre os váriosnovos planos, festivais, museus, o que mais o entusiasma é umanova obra, a da Biblioteca Estadual: "A coisa mais importante naHistória da cultura do Rio nos últimos tempos".

Haverá uma concorrência pública para a escolha do projetoc urna comissão já foi formada por Oscar Niemeyer, Leonel Kaz eJanice de Monte-Mór. Serão quatro andares, com capacidadepara 5 mil jovens do Io e 2° graus, que, "como no Beaubourg",terão acesso a videocassetes, a aparelhagens onde poderão ouviro Noneto, de Villa-Lobos, exemplifica Darcy, e no primeiro andarobras de referências;

Terão acesso aos 10 mil livros mais importantes, cada umcom 10 ou 100 exemplares, para empréstimo, inclusive. Obras deJorge Amado, Fernando Sabino, Darcy Ribeiro. Uma bibliotecade massa para estudantes. Isso para liberar a Biblioteca Nacional— a mais importante da América Latina com 4 milhões devolumes — que não pode suportar o assédio de estudantesrasgando livros.

Um elevado custo para quem não tem recursos? Sim,responde Darcy, mas o Governador já assinou o decreto e oantropólogo não tem dúvidas: "Como é que pode um Estado sembiblioteca?" Mais até: o Estado recebeu o teatro na AvenidaVieira Souto, que a recém-falecida Laura Cesário Alvim cons-truiu:

Ela era a Leila Diniz dos anos 20. Grandes amores,grande coragem. Fazia roupas iguais aos personagens dos filmesque via e desfilava na Rua do Ouvidor. Esse ano ainda seráinaugurado como a primeira Casa da Cultura do Brasil.

E afinal, continua Darcy Ribeiro, só um administrador louconão constrói: "Construção dá emprego, faz a vida viver".

Nâo corre o risco de parecer uma Secretaria de Obras?Eu sou o construtor, o edificador da cultura.

DARCY

Ribeiro não deixa uma pergunta sem respos-ta. Só não quer falar sobre o passado, ou seja, sobreas constantes crises (que prefere chamar de "dificul-dades") pelas quais a Funarj passou: os pedidos de

demissão dos maestros John Neshling e Aylton Escobar dacoordenadoria de Música Erudita da Funarj, entre elas. Foramsaídas que resultaram em críticas agudas a Darcy (Escobar chegoua chamá-lo de "Hidra de Lerna" e a Tatiana Memória de"Catarina de Médicis"), mas o tom principal era a pressa emviabilizar certos projetos e principalmente ao caráter autoritário ecentralizador de Darcy: "Há na Funarj muito cacique, esperandoa ordem do morubixaba", disse Neshling.

Autoritário? Não, responde Darcy. Centralizador? Talvez.Mas se defende: quem trabalha com ele tem direito de ter suasidéias, mas tem de brigar: "Não

gosto de trabalhar molemente,mas com os nervos e o coração". E as tais "dificuldades" nunca seconfiguraram tão grandes:

Dizem que Antônio Pedro e Hugo Carvana me odeiam.Ou que Tatiana Memória queria comer o fígado de Carvana. Nãoé bem assim, t o Hugo saiu (pediu demissão recentemente davice-presidência da Funarj) porque vai fazer o grande papel desua vida no cinema. Ele conversou comigo. Com a idade dele, nãopodia largar essa oportunidade. A questão é que a crise econômi-ca gera muita tensão.

O que se sabe, na verdade, é que Hugo Carvana chegou apedir demissão várias vezes antes, sempre negadas por Darcy,que acaba concordando em dizer que tem uma posição imperati-va. Ressalva, porém, que foi a autoridade que mais conversouantes do carnaval com representantes das escolas de samba:

E numa reunião de 200 deíes com Brizola, nenhum disseao Governador que eu estava impondo alguma coisa. Mas eucobro muito.

E dá como exemplo os encontros — às quintas-feiras de•aanná — com os representantes de todas as áreas da cultura,chamados Culturinha (em contraposição ao Culturão, comochamam as reuniões do Conselho Estadual de Cultura) quandoreclama se alguém chega com um projeto: quer três.

Falando com a torrente de palavras que o caracteriza, DarcyRibeiro desfia — com o entusiasmo dos primeiros dias de

Governo — os novos planos. Já firmou convênio com a FundaçãoRoberto Marinho para a recuperação do telhado da FundiçãoProgresso que será o Museu de Artes Populares. A Fundição játem pronto o projeto interno assinado por Niemeyer.

De museus, aliás, é o que mais gosta de falar no momento.O do carnaval será inaugurado no ano que vem: sem materialiconográfico ou objetos, apenas uma sala branca, totalmenteescurecida quando os visitantes entram. Numa das paredes serãoentão projetados os filmes feitos por José Medeiros e EduardoEscorei durante o último .carnaval: "Será como se as pessoasestivessem dentro do desfile, ao lado da bateria". Um projetocaro, afirma, pois a aparelhagem técnica deve ser importada:"Esses custos são imprevisíveis".

O outro é o antigo Paço Imperial, na Praça 15, recuperadopelo Governo Federal — "A Ministra Esther Ferraz e MarcusVillaça, da Secretaria de Cultura, à frente" — que deverá ser oMuseu da Civilização Portuguesa:

Os japoneses orgulham-se de sua ancestralidade. Nósdevemos sentir o mesmo dos portugueses, que foram os primeirosa se organizar como a nação moderna que nos construiu umafaçanha grande. A criança deve sair do Museu duas horas depois,orgulhosa dos seus antepassados portugueses.

O terceiro museu é o da Alfândega, perto da Candelária,obra de Grandjean de Montigny, que veio com a MissãoFrancesa. Quando o Ministro da Cultura, Jack Lang, esteve aqui,Darcy conversou com ele sobre esse projeto. A França deveráajudar, pois afinal, observa o outropólogo ao contrário de suahistória em Guadalupe, Caiena, Martinica, ou na Argélia, osfranceses podem se orgulhar de sua passagem pelo Brasil. EDarcy viaja na história:

Calvino articulou os huguenotes perseguidos na França ena Suíça e vieram em naus para o Rio, cidade que fundaram.Estiveram presentes na Inconfidência Mineira. Trouxeram aMissão Francesa. Fundaram o Maranhão. Jack Lang trará paranós uma grande exposição iconográfica — como os franceses'viram o Brasil antes da fotografia. Será exposta no Beaubourg, ouno Grand Palais. O Rio será uma cidade com três museus dessesno seu menu.

E os outros, que já existem e em condições precárias? Todoo esforço está sendo feito, afirma Darcy. Inauguraram a SalaGlauber Rocha, recuperando o cinema do MIS, com a ajuda de

empresas particulares. E o Antônio Parreiras está sendo restau-rado.

Quanto ao Teatro Municipal, ele se diz esperançoso, acha aprogramação até o final do ano muito boa, mas não quer falar:"Dalal

(a diretora recém-empossada) vai dar as surpresas",sempre com recursos particulares para viabilizar os projetosE a Sala Cecília Meireles?

Tem uma programação muito boa.Darcy só discorda da programação do Seis e Meia, quedeverá mudar quando o novo vice-presidente da Funarj for

empossado. Prefere falar da Fazenda de Columbandê, que serárestaurada ("E o prédio mais bonito do Brasil"), de uma escolaem São Gonçalo que precisa ser restaurada. Para tal, Darcyencomendou a tarefa a Carlos Scliar que vai pintá-la por dentro epor fora:

Será um objeto plástico. Em vez de reformar com amesma feiúra ou com gosto, vamos fazer uma coisa que não existeno mundo. E está dentro da tradição brasileira, cada quarto numacor.

USANDO

uma expressão mineira — a gente podefazer um "trem" assim — Darcy assinala que aRevista do Brasil, "que Monteiro Lobato dignificouquando esteve na sua direção", já está no segundo

número: "E o nosso cartão de visitas cultural". Dia 24 de junho,continua, haverá uma grande festa junina na Apoteose e emoutubro e novembro, o Festival Mundial da Música Negra(Etiópia, Nigéria, Jamaica, Cuba, Estados Unidos, Angola eMoçambique participando sob a direção de Gilberto Gil eMartinho da Vila). Em dezembro, pegando a passagem do ano, oFestival Mundial da Juventude, em Grumari:

Se numa fazenda do interior de São Paulo foram 60 milpara um festival, para a praia mais linda do mundo irão 200 mil.Esse festival seria feito ano passado mas foi adiado pois amaior parte da verba foi carreada para a Passarela do Samba.Com a Biblioteca Estadual como obra "prioritária" não corre orisco de também ser adiado o festival este ano, além de outrosprojetos?

Pois é, foi transferido. Mas tudo pode acontecer numpaís que tem o Delfim. É uma espécie de catástrofe que podeacontecer neste país e eu não posso fazer nada. Mas veja, aPassarela do Samba já teve metade de seu custo pago. A outrametade o será no próximo carnaval. Depois passará a dar renda oque antes era o eterno custo do monta e desmonta. Isto écompetência administrativa.

Para deslanchar os projetos, as empresas privadas serãoprocuradas e sorrindo Darcy diz que vai fazer uma "provocação":

Vou visitar o Magalhães Pinto e dizer que ele deve asmanhãs e noites lindas que o Rio lhe proporcionou. E para ficareterno, como eu, deve ajudar a cidade. Não será barato, mas dotamanho de sua generosidade.

A sua eternidade já existe, afirma Darcy, por duas coisas.Uma levará décadas: a condição de fundador da Universidade deBrasília; a outra, alguns séculos, que é a publicação da Arte dosíndios Cadiueu: "São os 500 desenhos mais bonitos do mundo eserão reeditados no ano 3000".

Sorridente, confirmando que a fábrica de sonhos aindaexiste ("Eu e o Brizola somos incorrigíveis"), Darcy conclui: "Oimportante no Estado é a cultura, o resto é bobagem".

MARA CABALLERO

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2 D CADERNO B a sexta-feira, 25/5/84

JOSE CARLOS OLIVEIRAJORNAL DO BRASIL

CXNEMA/"Scarface'

0 VELHONAVA (2)

BuBI Fe -J 'J jfl

LE era um exemplo para osvelhos.

Foi esse o comentário deSérgio Lacerda ao tomar co-

nhecimentoda morte de Pedro Nava, nascircunstâncias conhecidas._ Lacerda está qualificado para dizer isto.

E o homem da Nova Fronteira; é quem editaos livros de Nava, conhecendo — por neces-sidade — as faces diversas do público que vaibuscar nas livrarias as memórias desse es-critor.

Pedro Nava tinha esse público de fisio-nomia precisa — os velhos — a qual sedestacava na variedade de perfis, geralmenteindistintos, que perfazem a multidão dosleitores desse escritor que se encostou numaárvore, numa noite qualquer, e escreveu comuma bala de revólver o ponto final no fluxode suas recordações tornadas arte, e no fluxode sua própria existência.

O jovem, na Cidade, se mira nos seusiguais que são ídolos. A moça de 20 anosadmira Glória Pires. O homem de 30 anossabe que foi pobre, difícil, raquítica, valoro-sa, a primeira juventude de Zico. A mulherde 40 anos orienta sua própria conduta pelamagnífica, metamórfica conduta de ReginaDuarte na vida e na arte. O homem de 40anos sabe que Roberto Carlos, num diaterrível, foi um menino a quem, bruscamen-te, faltava uma perna.

O homem dc 70 anos diz: "Na minhaidade, Pedro Nava — o nfédico, começou aser Pedro Nava — o ilustre, infatigávelescritor."

A vida cbmeça aos 70. Não propriamen-te a vida, mas sim a existência, E se começaàos 70, não quer dizer que doravante ohomem de 70 vá gozar os prazeres de que seprivou até aqui. Não quer dizer que ele váapossar-se, por merecimento, de um crepús-eulo feito de ócio e dignidade. Não: ele

começa agora e só agora a trabalhar, traba-lhar, trabalhar, em prodigiosa atividade ma-nual e mental que se traduzirá em livrosgrossos, livros cheios de palavras, pujantesde vida verdadeira. Pedro Nava não aconse-lha isso aos homens de 70. Pedro Nava fazisso. O produto do seu trabalho, em seguida,alimentará, divertirá, comoverá, espantarátoda a gente que se procura nos livros — orapaz de 20 anos, o homem de 30, a mulherde 40. Que belo espetáculo—e que exemploprecioso!

A vida útil! A partir dos 20 anos, isso é omáximo que qualquer pessoa modesta pede,e o mínimo que ela exige para si. Não sepode recusar esse direito a ninguém. NestaCidade injusta com a maioria de seus filhos,sejam eles nascituros, adultos ou idosos, eiso que Pedro Nava ensinou aos homens de 70anos: ainda somos úteis nessa nossa idade,ainda seremos úteis nos anos vindouros; senos empurram para a inutilidade, não 6porque sejamos inválidos, mas tão-somenteem razão da injustiça nas relações da Cidadeconosco... Por conseguinte, será preciso for-çar a Cidade a deixar de tratar seus filhos,nascituros e idosos, dessa maneira injusta...

Aos oitenta anos, numa noite de sábadoigual às outras, encostado numa árvore,Pedro Nava escreveu com silêncio e solidãodentro do estampido de um tiro derevólver, o ponto final na sua trajetória aquineste mundo das realidades concretas. Sér-gio Lacerda, o editor, imediatamente pensounos velhos que se miram em Pedro Nava,que têm em Pedro Nava um exemplo aseguir, a prova de que a existência pode edeve começar aos 70. Neste sentido, o sulcí-dio de Pedro Nava teria sido pouco didático.

Mas não era o professor da longevidadefrutuosa quem estava encostado na árvorenaquela noite. Era o escritor Pedro Nava. Oescritor tem seus motivos, e são motivospeculiares ao fato de ser escritor. O escritornão custa nada repetir — sempre foi,sempre será um ser dividido.

Do Pedro Nava homem, do autor delivros admiráveis a partir dos 70 anos, jásabemos tudo. Podemos, agora, dar umaolhada respeitosa no escritor Pedro Nava;podemos discernir os seus motivos.

lS/ "Brinca, Trinca e Vavá'

BONECOS SEMDESTINO

SSISTIR à Brinca, Trinca e Vavá,montagem para bonecos em tempo-rada na Sala Monteiro Lobato, fun-ciona como uma espécie de triste

registro de como o Grupo Carreta de hoje estádistante daquele que movimentava a temporadade teatro infantil carioca há alguns anos. Funcio-na igualmente como uma espécie de aviso deque a estratégia de ocupação da sala deve serrepensada. Sobretudo em função da realizaçãode oficinas de bonecos e, o mais importante, deoficinas de criação teatral. Porque o simples fatode se utilizar bonecos bem executados e de sedispor de boa técnica de manipulação, como é ocaso dessas antigas integrantes do Grupo Carre-ta, não é o suficiente para se produzir um bomespetáculo teatral. Ou os manipuladores procu-ram desenvolver o seu trabalho como intérpre-tes, coisa que se mostrou urgente na sua breve econstrangidíssima aparição diante do público,ou passam a trabalhar de modo mais conscientecom as técnicas de improvisação, ou aprimorama própria dramaturgia. Essas as necessidadesmais prementes diante do texto mal-amarradode Brinca, Trinca e Vavá, diante da obsessão em"fazer caricaturas vocais" para os bonecos,diante do aparecimento frente ao público deduas manipuladoras que aparentemente nãosabiam por que saíram de trás do pano preto. Aimpressão que se tem é de que os profissionaisde teatro de bonecos talvez tenham perdido otom. Talvez a trilha que veio a dar num CobraNorato tenha ficado perdida em alguma dasmuitas veredas dos anos 70.

Quando se assiste aos três episódios doespetáculo da Sala Monteiro Lobato é inevitávela sensação de já-visto. Em parte a estruturaçãosolta, com episódios diferenciados e interligadosapenas pelas personagens de duas vizinhas fofo-queiras, em Brinca, Trinca e Vavá, lembra

muito a organização de Conto entre Contos,espetáculo criado por outros integrantes doGrupo Carreta no Teatro de Bolso AurimarRocha há cerca de dois anos. Em parte cenasmuito mal resolvidas, como a de um estereotipa-do "Programa de Calouros", lembram dezenasde peças, quadros de programas humorísticos, enao acrescentam nada a este velho estereótipodo apresentador autoritário.

Já os dois outros quadros que compõem oespetáculo poderiam ter recebido um tratamen-to melhor, tanto do ponto-de-vista do texto,quanto da encenação. A história da princesaprisioneira do dragão, por exemplo, é malaproveitada. Utiliza-se mal a tensão inevitávelque a figura do dragão seria de molde a provo-car. O modo como o carro do Corpo de Bombei-ros a salva também é muito rápido, sem que aplatéia sequer chegue a se interessar por essaoperação de salvamento. Meio como se o grupose interessasse em delinear as histórias, mas nãosoubesse bem como lhes dar continuidade ou emfinalizá-las. Outra decepção é a história dos trêspalhaços cujos nomes servem de título ao espe-táculo. A rigor é o melhor dos três episódios.Sobretudo pelo nonsense, pela desvairada buscaempreendida pelos três bonecos de suas cabeçasdesaparecidas. Mas as falas se repetem demais eas cabeças voltam convenientemente ao lugardevido. Porque o espetáculo não parece se dar lámuito bem nem com os episódios mais lógico-discursivos como o da princesa, nem com ononsense circense da história final. E, fundomusical à parte, chorinhos à parte, a saída daSala Monteiro Lobato é bastante melancólicamesmo com comemorações tricolores por toda aparte. ,

FLORA SUSSEKIND

ám.§.essao especial

HOJE: 21:00hÜLSJ&TRAZ

com TELLY SAVALASMICHAEL BECKART CARNEYALEX KARRAS

ttÉÉcanal 9A EMISSORA DO RIO

Divulgação

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CATARSE EMRITMO DE

LENCIAcação

ÉCULOS atrás, o teatro grego criouum mecanismo que, através da inten-sidade e violência das obras apresen-tadas, produzia forte efeito de purifi-nos sentimentos do público. A isso

Aristóteles chamou de catarse. Os anos sepassaram e hoje o cinema também é capaz deconseguir o mesmo efeito catártico, servindocomo uma espécie de descarga emocional doespectador. Extremamente violento, Scarface,de Brian De Palma, é o mais recente exemplode filme-catártico a entrar em cartaz nas telas.cariocas.

Refilmagem modernizada de Scarface —A Vergonha de Uma Nação, melodrama clássi-co do cinema americano de 1932 e que celebri-zou o diretor Howard Hawks, Scarface teminício em maio de 1980, quando Fidel Castroabriu o porto de Mariel, em Cuba, de ondeemigraram voluntariamente em torno de 125mil cubanos para Miami, na Flórida. Em buscade trabalho em outro país, parte dos emigran-tes era de pessoas honestas, desejosas dereencontrar seus parentes. Uma boa parcelados cubanos, porém, era constituída da raléque lotava as prisões de Havana — e queCastro aproveitou para "enviar de presente"aos Estados Unidos. Ladrões, assassinos, mer-cenários, estes emigrantes estavam dispostos atudo para se imporem no novo país. Entre elesestava Tony Montana (Al Pacino), tambémconhecido como Scarface pela enorme cicatrizque cortava sua face esquerda.

Tony e seu amigo Manny Ray (StevenBauer) logo se envolvem com a pior e maisperigosa estirpe de criminosos traficando dro-gas para Miami através de fornecedores boli-vianos. Uma incontrolável vontade de "crescere tornar-se independente" toma conta do am-bicioso cubano que acaba se apaixonando pelabela e viciada Elvira (Michelle Pfeiffer), esposade um dos mais poderosos chefões do crime naFlórida. A ascensão de Tony é assustadora-mente rápida. Intrépido a tudo e todos que ocercam, ele enfrenta com empáfia a sordidezde seus rivais, por vezes matando-os, por vezessimplesmente os ignorando. Uma batalha, noentanto, todo o dinheiro e poder de Scarface

não é capaz de vencer — a com a sua própriaorigem, a sua família: sua mãe recusa e esnobao dinheiro que oferece, consciente da péssimareputação do filho; a irmã Gina (Mary Eliza-beth Mastrantonio), apesar dos conselhos deTony, de recatada jovem transforma-se emprostituta de luxo.

Fiel seguidor de Hitchcock, de quem nãoesconde buscar inspiração para seus trabalhos,De Palma dirigiu dois grandes thrillers desuspense e ação, Vestida Para Matar e Um Tirona Noite, nos quais a violência é mostrada demodo quase sempre pouco sutil. Em Scarface,De Palma revela-se ainda mais explícito, exi-bindo seqüências fortíssimas e fazendo comaue, o espectador sem sangue frio seja obriga-do a cobrir os olhos para evitar que veja osbanhos de sangue e tiros que pontuam anarrativa — tudo digno do mais autêntico filmede guerra. Assim, comparativamente, o trata-mento e o tom do Scarface da década de 80assemelha-se bastante aos da versão original,apresentando a brutalidade do crime organiza-do nos Estados Unidos sem eufemismos e comum máximo de realismo.

O meio século de diferença entre as duasobras trouxe à tona outras coincidências. Tidocomo "o mais americano de todos os cineas-tas", Howard Hawks, com a colaboração doroteirista Ben Heacht, inspirou-se na figura dogangster Al Capone (que realmente tinha umacicatriz no rosto) para realizar o filme que maislhe deu dores-de-cabeça — e, obviamente,notoriedade. O tema das rivalidades entre asquadrilhas do crime e do contrabando debebidas não era novo, mas filmar a vida de AlCapone, como a própria censura norte-americana alertara ao diretor, representava umato de coragem e ousadia.

Hawks exibia o gangster — rebatizado deTony Camonte — protagonizando impiedososassassinatos (apoiado, muitas vezes, em episó-dios reais, como o massacre de São Valentim)e, paralelamente, suas boas intenções comrelação à família. Submetido à apreciação dacensura, Scarface — A Vergonha de Uma

Al Pacino eMichele Pfeiffernuma cena donovo Scarface. Em1932, o famosogangster eraitaliano em vez dejcubano, dando aPaul Munioportunidade deviver um dos mais

—"Trrm. msm, ji marcantes papéistw*«jaKft_aKBwwi|de sua carreira

Nação foi totalmente mutilado. Os censoresexigiam que fossem suprimidas as cenas nasquais Tony mostrava-se preocupado com suairmã, oferecendo-lhe dinheiro para que elaabandonasse a vida mundana que levava —"algo incompatível com a personalidade de umbandido" (o filme, para maior irritação dacensura, ainda insinuava uma relação incestuo-sa entre os irmãos). Apesar das proibições, oprodutor Howard Hughes recorreu aos tribu-:nais e, depois de muita campanha, acabouganhando a questão.

Ao menos no Brasil, a nova versão deScarface foi obrigada a reviver os mesmosproblemas encarados por Hawks. Sem educa-çao e violento, o gangster de De Palma temcomo forte característica a sinceridade de seusatos — um personagem que, em certos mo-mentos, e graças ao excelente desempenho deAl Pacino, conseque despertar a afeição dopúblico, talvez pela ingênua pretensão detransformar sua "indústria" num "bem

para asociedade". Tal como a versão original, Scarfa-ce também sugere uma relação suspeita entreTony e sua irmã. Tudo isso, contudo, nãochegou a perturbar a censura brasileira, quepreferiu deter-se diante das cenas de consumode tóxicos. Resultado: De Palma perdeu áparada e seu filme só foi liberado com novecortes (um minuto e quinze segundos de fita),todas cenas nas quais Elvira aparece se drogan-do com cocaína.

DEDICADO

à dupla Hawks-Hecht,e ao contrário do filme de 1932, quepedia formalmente nos seus títulosde apresentação "providências do

governo americano para acabar com a sangren-ta guerra entre as quadrilhas que se massacra-vam sem tréguas em Chicago e Nova Iorque",Scarface pretende apenas desnudar uma dasorigens cio crime organizado que continuairrefreavelmente a se autodestruir: "É umfilme suave e bem comportado quando compa-rado à verdadeira realidade deste mundo",lamenta De Palma.

RICARDO LARGMAN

RELIGIÃO^

RÉQUIEMPORUMA CASATERIA

eu admitido, naquele tempo,que ela pudesse vir abaixo? Poisdizem que veio. Não quis olharquando passei ao lado. Tinha medo

de vê-la, apesar de derrubada, espécie de almado outro mundo. Seria mais fácil admitir amorte de meu pai... Minha mãe já não eraapenas um retrato na parede, uma trançaamarrada à fita na gaveta da cômoda, umcoração de madrepérola com uma letra de

, ouro, que prometiam ser meu, por termos amesma inicial?

Meu pai. Naquela época me parece', hoje,às vezes um pouco distante, às vezes muitoperto. Levava-nos ao entardecer num dos Cru-zeiros erguidos entre pedras, entre as quais seenfiavam as imagens quebradas e pequenasmoedas que a zeladora recolhia. Quando nãoeram retiradas por um vendedor ambulante,que ali deixava escrupulosamente a respectivaquantidade de broas e biscoitos. Mas meu paivoltava também de caçadas, muito depois dojantar, e preparava ele próprio um mexido,que me parece até hoje o melhor prato domundo. Era mais fácil admitir que pudessemorrer. Não entrava ele naqueles matos onde

haviam apanhado o tigre-real-de-bengala (porque de bengala?) que a gente via no circo?

Mas a casa, não. A casa era uma coisa.Náo era de carne e sangue, e não havia céupara as casas nem se podiam enterrá-las. Paraque morreriam as casas? Terremotos? Se ouvi-ra falar deles, sabia que era em outros lugares,muito além das montanhas que compunhammeu horizonte, palavra que eu, tido por inteli-gente, náo soube um dia o que significava, euma prima que estava no Grupo sabia... Der-rubar a casa para fazer outra? Isto, se meocorresse, pareceria uma tolice: não haviatanto lugar em outros lugares? E depois, seriapossível derrubar paredes tão altas? De que erafeita a minha casa? Jamais me faria então essapergunta. Porque me parecia feita de eternida-de, como todas. Só a casa de João e Maria erade doces, para atrair as crianças. As outras,tínhamos a impressão de que nasciam feitas, deque haviam começado com o próprio mundo.Lembro-me de que observei, um dia, umaparte diferente: eram uns acréscimos de tijolo enão de taipa, que o reboco caído revelava.

Os portais e peitoris das janelas lembra-vam ainda, sob a tinta vermelha, as árvores quehaviam sido. Os tetos, quase todos de esteirascaídas, caminhávamos sobre eles, refletidos noespelho que levávamos na mão, numa viagemfascinante, de quarto em quarto. E o chão? Detábuas largas, desiguais, era lavado aos sába-dos pelo preto Ovidio, que dizia, mesmoquando nao estava bêbado, que minha tia eramelhor do que Nossa Senhora Aparecida. Videpois, com surpresa, o seu nome usurpadopor um poeta que nem ao menos escrevia nalíngua da gente As Poesias Infantis, comoOlavo Bilac. Ou as do caderno de minha irmá.(Outras moças também tinham cadernos. Mas

escreviam, logo após o título, os seus própriosnomes, e não o dos autores. Não eram elas quecopiavam?)Do porão da sala de jantar, baixo, inabi-

tável e sem entrada, subia pelas gretas umcheiro de umidade e mistério. Vinha um ho-mem, despregava duas tábuas, e tinha a cora-gem de descer lá dentro da caverna, para ficarentregando as coisas: umas esperadas, comdono certo; outras que ninguém sabia oulembrava onde estivessem: moedas roladas dasnossas mãos e que em vão procurávamos; ebotões, lápis, tesourinhas; e até mesmo umtesouro de verdade, o anel com pedra, quejustificava a vinda do carpinteiro.

Nossa casa devia ter uns áreas de fidalga,pois tínhamos piano, livros, alguns quadros,vários vasos de porcelana, coisas mais raras emoutras. Mas seu único luxo, que tinha a vanta-gem de ser externo e interno, eram os vidrosdas janelas, projetando no chão losangos colo-ridos, de vermelhos, verdes e amarelos que sófui encontrar depois em Rouault, Renoir, VanGogh, Cézanne, Degas...

Mas minha casa não cabe numa crônica.Nem pude falar do quintal que terminava noque supúnhamos um verdadeiro rio, nem dasinumeráveis árvores do terreno em declive,que do outro lado era a rua; o mundo, separa-do por um muro.

Mais tarde, quando já a tínhamos traídopor outras cidades e outras casas, os turcos,que compravam tudo, compraram-na também.E eu tinha a impressão de um castelo de nobresnas mãos de plebeus e burgueses. Agora,dizem que existe outra no lugar Mas hão éeterna como a nossa. Pertence ao mundoadulto e real, frágil mundo de aparências.

DOM MARCOS BARBOSA

JORNAL DO BRASILsexta-feira, 85/5/84 ? CADERNO B ? 3

áo duplaVai ser mais importante do que se

imagina o encontro a ser anunciadobrevemente dos Presidentes do Brasil eArgentina.

Não apenas o Presidente Figueiredoirá a Buenos Aires para a primeira etapadas conversações, como o PresidenteAlfonsín viajará logo em seguida a Bra-sília para a segunda rodada das negocia-ções.

As dalas já estão sendo discutidaspelos canais diplomáticos dos doispaíses.

PROBLEMA• A frase é do jornalista Carlos Castel-lo Branco:

— O que atrapalha a vida políticabrasileira são as cartomantes.

Encontromilionário

Os estúdios da CBS em Nova Iorqueserviram de décor para um encontro milion.1-rio do show-business internacional.

Michael Jackson e Mick Jagger dividiramontem um microfone para gravar a músicaState nfShock que integrará o novo disco doconjunto The Jacksons.

A música será lançada em compacto antesdo LP, provavelmente em julho e já nosprimeiros lugares do hit parade.

¦ ¦ B

APELIDODepois da premiaçáo de Memórias do

Cárcere, que sequer participava da mostraoficial do Festival de Cannes, c da decisão dojúri de deixar passar — apesar dos elogiosfartos da crítica e do fortíssimo lobby — embrancas nuvens o concorrente oficial brasilei-ro, Quilombo, o filme de Caca Diegues jáganhou um apelido.

Quitombo.

Férias em casaEm companhia da Condessa Ma-

rina Cicogna, desembarcou ontemde manhã no Rio a atriz FlorindaBtjlcão, que interrompeu a bem-sucedida temporada cie sua peçaMetti una Será a Cena, em cartazem Roma, para um mês de feriasem sua casa de Fortaleza.

Antes de voltar à Itália para areabertura da temporada, FlorindaBulcão passa pelos Estados Unidospara acertar os detalhes de umfilme.

Tanto a nova temporada da peçaem Roma quanto o filme deverãoestar concluídos antes de fevereiro,quando Ia Bolkan voltará ao Riopara o carnaval.

¦ KM

Aposta

MESMO MODELO« O presidente da Bolsa de Valores do Rio viajaráà Suíça na segunda-feira.

Em vez de depositar, Ênio Rodrigues vai trazerpara o Rio o mecanismo da bolsa de moedas e ouroque funciona em Zurique.

Em julho deverá entrar em atividade a BolsaBrasileira de Futuro, que operará com ouro emoedas fortes.

• Antes que alguém se anime, é bom que seesclareça: o mercado de ouro aqui não terá contasnumeradas como lá.

Rubens Monteiro

¦ B ¦í<Doublé"

O hem-bolado anúncio da Corretora Na-cional que está sendo veiculado pelo rádionão é de autoria de nenhuma agência depublicidade.

Leva a assinatura de nm dos sócios daempresa, o Sr Marcelo Barbosa, autor, aliás,de toda a peça, a partir do texlo, em que serevela, assim, doublé dc empresário ecriador.

« O pianista Arthur Moreira Lima estána Bulgária, gravando um disco demúsicas brasileiras para distribuição noLeste europeu, motivo único pelo qualnão estará presente à decisão do cam-peonato, depois de amanhã no Mara-cana.

O artista havia apostado com Toqui-nho, corintiano roxo, que quem ganhas-se a Taça Brasil obrigaria o outro acumprir pena séria — no caso, Toqui-nho seria obrigado a raspar os bigodes eMoreira Lima a cortar os longos ca-belos.

Como o Coríntians já está fora dopáreo, o pianista tem passado horaspendurado no telefone internacional àcata de Toquinho: quer combinar data,local e hora para a poda dos bigodes doamigo, de preferência em lugar públicoc com platéia tricolor.

fl B B

Primeiro passoVai começar pela Baixada Fluminense

a execução do ambicioso plano do arqui-teto Sérgio Bernardes de valorização daterra em função do mercado de tra-balho.

Bernardes aceitou o convite do Prefei-to de Nova Iguaçu, Paulo Leone, e édesde ontem o Secretário de Planeja-mento do Município, com plenos pode-res para tocar para a frente seu projeto.

RODA-VIVACasam-se amanhã, às 19 horas, na Igreja de Sáo

Judas Tadeu, Márcia Chamoun Ferreira e Luis JoséMartins.

O Dr. Ivo Pitanguy foi o entrevistado da últimasexta-feira do programa 60 Minutes, da ABC-TV, quetem uma audiência calculada em 60 milhões dcespectadores.

Tetela e Josc Papa Júnior estão hospedando emSão Paulo o Embaixador da Espanha e Sra MiguelAldòsóro.

Maurício Arraes está convidando para sua exposi-ção de aquarelas dia 29 na Galeria Estampa.

O jornalista José Alberto Gueiros, produtor-gerale coordenador do Encontro Marcado, deixou o pro-grama. Numa boa.

O Embaixador Antônio Fantinato Neto toma possehoje como membro do Pen Clube.O Senador e Sra Jorge Bomhausen são hóspedes

no fim de semana no Rio da Sra Consuelo Pereira dcAlmeida.

Miguel Proença inicia na segunda-feira por Belémsua mais extensa tournée nacional, que se estenderáaté setembro. No repertório, compositores brasileiros,entre eles Radamés Gnatalli, Nepomuceno e FrutuosoViana.

O Embaixador Alfredo Valladão estará festejandoseu aniversário dia 5 em Montevidéu.

O empresário Manuel Águcda embarca hoje paraParis. Na agenda, o torneio de Roland Garros ebusiness.

Ivone e Harry Giglioli homenageiam dia 12 comum jantar o Embaixador e Sra Mario Mello Matos,novo representante diplomático brasileiro em As-sunção.

A noite do Rio ganha dia 31 um novo espaçomusical: a discoteca Mamute, com capacidade para 1mil 500 pessoas, na Tijuca.

Será dia 16 de junho em Genève o casamento deBarbara Basadonna e Cláudio Chagas Freitas.

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Teresinha e Hildegardo deNoronha em recente e elegante

acontecimento social

Tempos bicudosA situação econômica do Brasil e do brasileiro em

particular está tão difícil que já há quem estejaassaltando filas do INAMPS.Anteontem foi a vez da fila do posto de DelCastilho.

Único culpadoComo costuma acontecer volta e meia no país, acorda de novo estourou do lado mais fraco ¦— destavez no episódio da conta pendurada numa churras-cana do Rio pelo Cacique-Deputado Mario Junina.A culpa não foi de Junina que não pagou, nem dodono do estabelecimento que aceitou a nota assina-da, nem do Palácio Guanabara que se recusou a

pagar a dívida e muito menos do PDT do Rio queficou de estudar o assunto e não mais se manifestou.Desabou tudo na cabeça do garçom, que, segun-do um release assinado pelo proprietário da churras-caria em questão, errou no endereço da cobrança,errou ao aceitar a nota pendurada e errou ao fazerdo episódio, envolvendo o nome do "nobre Depu-tado Mario Juruna", um affair nacional.

Segundo atradição -

Não será surpresa se. rompendo umaantiga tradição diplomática, os Gover-nos do Japão e China declinarem doconvite formal que será feito pelo Presi-dente Figueiredo no comunicado con-junto para que os dirigentes máximosdos dois países visitem o Brasil.

Náo se trata dc qualquer animosida-de contra Figueiredo ou o Brasil, masapenas dc uma conduta adotada pelosdois países de só deslocarem suas cúpu-las de Governo para visitas a grandespotências.

Como ainda não é o caso do Brasil,devem acabar vir, representando a altacúpula chinesa e japonesa os Ministrosou Vicc-Ministros das Relações Exte-riores dos dois países.

B ¦ ¦

SUSPENSEA partir deste fim de semana e até o dia 31

a cúpula itamaratiana estará reunida emBrasília entre quatro paredes para preparar oquadro de acesso da carrière.

Há surpresas no ar, inclusive em relação aalguns nomes que já estão sendo festejadospor antecipação.

As promoções devem ser anunciadas ofi-cialmente em julho.

¦ BB

Carta brancaFederico Fellini rendeu-se, finalmen-

te, à força dos dólares e aceitou dirigirum comercial pela primeira vez na vida.

Vai assinar, com carta branca, umanúncio para o cinema e a TV doCampari.

B B B

Diárias sem limite-Deve ser anunciada nos próximos dias

a liberação dos preços das diárias doshotéis de 1, 2 e 3 estrelas.

A decisão está sendo tomada peloConselho Interministerial de Preços eestá aguardando apenas o retorno aoBrasil do Secretário Especial de Abaste-cimento e Preços, Milton Dallari, paraser publicada no Diário Oficial.

Os hotéis de 4 e 5 estrelas, de acordocom a classificação da Embratur, jáoperam com preços livres há mais dedois anos.

FRED SUTERRedator-Substituto

IMAGENS CRUAS DO POETA DELABORADO durante a derrocadafutebolística do Brasil na Espanhaem 82, este substancioso encontrode culturas traz a marca ousada do

realizador Raimundo Fagner. Aqui, ele tanto éo destemido guitarrista que apoia o andaluzPaço de Lúcia, um dos maiores do instrumentono mundo, quanto o parceiro do enorme poetaRafael Alberti em temas de louvor ao pintorPablo Picasso. Ou ainda, na sua principal espe-cialidade, o cantor que terça vozes com Mercê-des Sosa. Na verdade, é o virtual elo de ligaçãoentre o pop de Lincoln Olivetti (muito bemcomportado em Mujer Llorando) ou o saxofo-nista John Hellywell, do grupo inglês Super-tramp, e o poema pietórico e carnal de RafaelAlberti. Um disco que arredonda as imagenscruas do poeta de voz rústica? Ou uma transfigu-ração sonora de versos que adensam o caldo,geralmente ralo, da música de mercado?

Esta Homenagem a Picasso, bem timbrada,serve aos dois senhores com dignidade e alegria.Está a léguas do documento enfadonho, "porémnecessário", sem cair no oposto da superprodu-

'-¦'¦¦¦ ¦ '""""" ¦ . ;.,.,. ,!.. .. ¦ .¦:-v.i>.o.l:-.°_..::!..l™:.V'.! .;..¦; .-;:¦¦¦.,.'¦ ¦ ¦¦"~".™T-_-".J.__í. >. -. I;.1

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VOZ RÚSTICAção descartável. Mesmo a presença obcecada deFagner (também na percussão de Los Ojos dePicasso) abstém-se de ultrapassar a linha fatídicado bom senso: cabe ao aliciante poeta, umdeclamador com equipado senso rítmico, o cen-tro do palco. E, pairando sobre todos (corafartos espaços em reproduções no encarte), afigura multiforme de Picasso. Alguém assimapresentado por Alberti, na tradução de Ferrei-ra Gullar: "Picasso é um homem com um desejoincontido de ter dois narizes. E apresentar-se nodia que menos se espere, às portas do céu ou doinferno executando com eles uma grande to-cata".

Uma homenagem singular aPicasso une o nordestino Fagnerao poeta espanhol Rafael Alberti

Homenagem a Picasso Com RaimundoFagner, Rafael Alberti, Paço de Lúcia e Mercê-des Sosa (CBS). Projeto: Alberti e Fagner.Poemas do livro Lo que Cante Y Dije de Picasso,de Alberti. Direção musical e arranjos de Fag-ner. Gravado nos estúdios Eurosonic (Madri)Levei (Rio), Take One (Buenos Aires), entre 82e 83.

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LUVb EBI3A01 IfWjfl Graças a Deushpje ' e 6a. feir,E dia de ir ao : ••¦ jfrr?£

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grande lesta queenche os olhos do público."(Zózimo- JORNAL DO BRASIL)"Golden Rio está dando as cartas."(Carlos Swann-0 GLOBO)"OShowdoScala(„.)

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CINEMAgmTHrrggHoje, dentro da mostra 25

Anos de Geração Paissandu,será exibido o filme Duas ouTrês Coisas que Sei Dela,

Jcan-Luc Godard.

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ESTRÉIASSCARFACE (Scarface), de Brian de Palma. Com AlPacino, Steven Bauer, Michello Pfeiffer, Mary ElizabethMostranlonio, Roberto Loggia e Miriam Colon. Leblon-1lAv. Ataulfo do Paiva. 29 — 245-737*11, Banra-3 (Av. dasAméricas, 4666 — 325-6487), Carioca {Rua Conde deBonlim, 338 — 228-1781: 14h30min, 17h40min,20h50min. Metro-Boavista (Rua do Passeio, 62 — 240-1341), Baronesa (Rua Cândido Benicio, 1747 — 390-5745): 14h. 17hl0min, 20h20min. Condor-Copacabana (Rua Figueiredo Magalhães, 286 — 255-2610), Largo do Machado-1 (Lgo. do Machado. 29 —245-7374), Art-Méior (Rua Silva Rabelo, 20 — 249-4544): 14h20mm, 17h30min, 20h40min. (18 anos).

Em 1980, o ambicioso cubano Tony Montaria,conhecido como Scarface, por causa ds uma enor-mo clcatriz no rosto, desembarca em Miami. Vendona América uma terra da novas oportunidades, Tonyfaz amizade com Manny Ray a os dois sa juntam aum grupo de cubanos, traficantes de drogas. Empouco tempo Tony se torna o rei do crime organiza-do na Flórida. Produção americana.

EMBALOS A DOIS (Two of a Klnd), de John Herzfeld.Com John Travolta, Olivia Newton-John, Oliver Reed,Beatrice Straight, Scatman Crothers e Castulo Guerra,Sio Luiz-2 (Rua do Catete, 307 — 285-22961, Barra-1(Av. das Américas, 4666 — 325-6487), Copacabana(Av. Copacabana, 801 — 255-0953). Madureira-1 (RuaDagmar da Fonseca, 54 — 390-2338). Tijuca (RuaConde de Bonfim, 422 — 268-0790), Lablon-2 (Av.Ataullo de Paiva, 391 — 239-50481: 14h10min; 16h.17h50min, 19h40min, 21h30min. Palácio-. (Rua doPasseio. 38 — 240-6541): 13h40min, 15h30min,17h20minm 19h10min, 21h. (Livrei.

A história de amor entre um inventor fracassado0 envolvido com credores, e de uma caixa de bancocom pretensões a se tornar uma atriz. Produçãoamericana,

JUSTIÇA SELVAGEM (The Evll That Man Do), de J. L.Thompson. Com Charles Bronson, Teresa Saldana,Joseph Maher. Ramond St. Jacques e Jose Ferrar. Rio-Sul (Rua Marquês de S. Vicente, 52 — 274-4532), AriSào Con.ado-2 (Estrada da Gávea, 8991, Art-Copacabana (Av. Copacabana, 759): 14h40min,16h30min, 18h20min, 20h10min, 22h. Art-Madurelr»(Shopping Center de Madureira — 390-1827). Alt-Tl|uca (Rua Conde de Bonlim. 406 — 288-6898): 14h,15h10min, 17h40min, 19h30min. 21h20min. PatM(Praça Floriano, 45 — 220-3135): 12h, 14h, 16h, 18h,20h. 22h. Paretodos (Rua Arquias Cordeiro, 350 — 281-3628): I5h. 17h, 19h. 21h. (18 anos).

O matador profissional Holland volta a agirquando um de seus amigos, um jornalista latino-americano é torturado ató a morte pelo sádico Dr.

. Clement que vive num pais da América Central,protegido por guarda-costas. Produção americana.

EXHIBmON N» 1 (Exhibitlon). de Jean-François Davy.Com Claudine Beccarie. Ópera-1 (Praia de Botafogo,340 — 266-2545). Ti|uea Palace-1 (Rua Conde deBonfim. 214 — 228-4610): 14h. 15h40min. 17h20min,19h, 20h40min, 22h20min. Orh/ (Rua Alcindo Guanabara. 21): de 2a a 6a às 10h, 11h30min, 13h, 14h30min,16h, 17h30min, 19h, 20h30min, 22h; sáb. e dom., ès13h, 14h30min, 16h, 17h30min, 19h, 20h30min. 22h.(18 anos).

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SEXO MODERNO (Modern Sax), de Anthonn Spwnel-ly. Com Annete Haven, John Leslie e Leslie Bovee.Scala (Praia de Botalogo, 320): 14h10min. 16h.17h50min, 19h40min, 21h30min. (18 anosl.

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CONTINUAÇÕES ~~~

FANNY E ALEXANDRE (Fanny a Alaxander). deIngmar Bergman. Com Penilla Allwin e Bertil Guve.Studio Gaumont Copacabana (Rua Raul Pompéia. 102— 247-8900I. 14h, 17h30min e 21h (16 anosl.

O filme conta a história dos membros de umafamília, Ekdhal, de uma cidade sueca, no começo doséculo. Os Ekdhal e sua troupe de atores movimen-tam o teatro da cidade e fazem parte de umasociedade próspera e sem escândalos. Produçãosueca. Vencedor de quatro Oscar: Melhor filmeestrangeiro, melhor fotografia, melhor direção dearte e melhor figurino.

JANGO (brasileiro), de Silvio Tendler. Palécio-2 IRua do,Passeio, 38 — 240-6541): 13h30min. 15h30min,17h30min, 19h30min. 21h30min. Ópera-2 (Praia deBotafogo. 340 — 266-2545): 15h30min. 17h30min,1"9h30min. 21h30min. (Livre).

Trajetória política do ex-Presidente Joào Gou-lart, desde a sua eleição, em 1947, para deputadofederal, pelo Rio Grande do Sul, até sua morte, noexílio, em 1976 (documentário).

O DESPERTAR DE RITA (Educating Rita), de LewisGilbert. Com Michael Caine, Julie Waltors, MichaelWilliams, Maureen Lipman, Jeananne Crowley e Mal-colm Douglas. Brunl-lpanema (Rua Visconde de Pirajá,371 — 521-2746), Brunl-Ti|uca (Rua Conde do Bonfim,370 — 268-23251. Bristol (Av. Min. Edgard Romero. 460— 391-4822): 14h30min, 16h40min, IBh50min, 21h|14anos).

Rita, cabeleireira a dona-de-casa, matricula-senum curso de literatura numa universidade, parafugir de sua monétona vida e conseguir um nível deeducação melhor. Mas, sempre fica desconcertadadiante do professor Bryant, um homem desiludidoque esconde garrafas de uísque atros dos livros desua biblioteca. Comódia americana.

O REENCONTRO (Th» Blg Chlll). de Lawrence KasdanCom Tom Boronger. Glenn Close, Jeff Goldblum. Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502 — 256-4822):14h, 16h, 18h, 20h 0'22h. (18 anos).

A história de um grupo de ex-companhelros decolégio que toma rumos diferentes com o correr dosanos e que de antlconformistas e idealistas queeram, na juventude, tornaram-se, egora, em suamaioria, partidários do sistema.

LAÇOS DE TERNURA (Terms of Endearment). daJames L. Brooks. Com Shirley MacLaine, Debra Wingere Jack Nicholson. Tijuca Palace-2 (Rua Conde deBonfim, 214 — 228-4610): 14h, 16h30min, 19h,21h30min. (14 anosl.

O filme trata do complexo, honesto a alegrerelacionamento entre mãe e filha durante trinta anosde vida. Vencedor do cinco Oscar: melhor atriz,melhor ator coadjuvante, melhor roteiro, melhordiretor e melhor filme.

YENTL (Yentl), de Barbra Streisand. Com Barbra Strei-sand. Mandy Patinkin, Amy Irving e Allan Corduner.VoneialAv. Pasteur, 184 — 295-8349): 14h, 16h30min,19h. 21h30min. Comodoro (Rua Haddock Lobo, 145 —264-2025): de 2" a 6a. às 16h, 18h30min. 21h; sáb. edom. às 13h30min, 16h, 18h30min, 21h. (10 anos). Atédomingo. Meia entrada para todas as sessões.

Yentl é uma jovem avançada para sua época.Curiosa sobre tudo que se passa no mundo einconformada com as convenções sociais. Yentldisfarça-se da rapaz para completar seus estudos naUniversidade e dai surgem complicações sérias emsua vida. Oscar de melhor trilha sonora.

OS DEMÔNIOS (Th» Devils). de Ken Russell. ComVanessa Redgrave, Oliver Reed, Dudley Sutton, MaxAdrían, Gemma Jones e Murray Melvin. Sào Luis-1(Rua do Catete, 307 — 285-2296), Roxy (Av. Copacaba-na, 945 — 236-6245): 15h, 17h10min, 19h20min,21h30min. Odeon (Pça. Mahatma Gandhi, 2 — 220-3835): 14h, 16h10min, 18h20min. 20h30min. América(Rua Conde de Bonfim, 334 — 264-4246), Imperator(Rua Dias da Cruz, 170 — 249-7982): 14h30min;16h40min, 18h50min, 21h. (18 anos).

França. Século XVII. Na cidade de Loudun,Joana dos Anjos é a madre superiora do Conventodas Irmãs Ursulinas, que, denuncia, o padre Gran-dier porque tem uma verdadeira obsessão sexualpor ele. Sua frustração faz com que ela o acuse defeitiçaria, provocando vários atos de exorcismo noconvento. Produção americana.

PARA VIVER UM GRANDE AMOR (Brasileiro), deMiguel Farias Jr. Com Djavan. Patrícia Pillar, NelsonXavier, Glória Menezes. Paulo Goulart, Zezó Motta,Luthero Luiz. Elba Ramalho e Maria Alves. Olaria (RuaUranos, 1 474 — 230-2666), Madurelra-2 (Rua Dagmarda Fonseca, 54 — 390-2338): 15h, 17h, 19h, 21h. (16anos). Último dia no Leblon-1.

Inspirado no musical Pobre Menina Rica, deCarlos Lyra e Vinícius da Moraes. A história sedesenrola no Rio de Janeiro, onde as injustiçassociais estão acabando, numa visão romântica detransformação social, representada pela história deamor entre Marina a o cantor-poeta Vinícius.

OS MISERÁVEIS (Les Mlserables). de Robert Hossein.Com Lino Ventura. Michel Bouquet, Evelyne Bouix,Cristiane Jean e Jean Carmet. Udo-1 (Praia do Flamen-go, 72): 14h. 17h20min. 20h40min. (10 anos).

Baseado no livro de Victor Hugo. Condenadopor ter roubado um páo há vinte anos atrás, JeanValjean, ao sair da penitenciária, assalta um bispoque lha havia dado pousada. Preso pela policia etrazido à casa do bispo, Valjean é perdoado e postoem liberdade. Comovido pelo ato de clemência, eletenta reconstruir sua vida. Produçào francesa.

O HOMEM OUE VIU O AMANHA (The Man Who SawTomorrowl, de Robert Guenette. Com Philip L. Clark,Bob Ruggiero, Roy Admonds, Ray Chubb, Ray Laska,Richard Buller e Jason Nesmith. Apresentador/ narra-dor: Orson Welles. Clnema-1 (Av. Prado Júnior. 281):14h10min, 16h. 17h50min, 19h40min, 21h30min. (14anos).

O filme trata da vida de Nostradamus, um dosmais famosos videntes, mostrando como foi suainfância, seus estudos com o avô, que era medico, ede suas mais importantes profecias. Produção ame-ri ca na.

CLIENTE MORTO NAO PAGA (Dead Men Don't wearPlaW), de Carl Reiner. Com Steve Martin, Rachel Ward,Carl Reiner, Reni Santoni, George Gyanes e FrankMcCarthy. Largo do Mechado-2 (Largo do Machado,29 — 245-73741: 14h30min, 16h20min. 18hl0min. 20h,21h50min. Art Sáo Conrado-1 (Estrada da Gávea, 899):14h20min. 16h10min, 18h, 19h50min. 21h40min. (Li-vre).

Rigby Reardon é um típico detetive particular,na década de 40, sonhador e sempre esperando ter"aquele caso" em suas mãos e ficar famoso. Rigby échamado por Juliet Forrest, uma bela herdeira, parainvestigar a morte de seu pai, um notável cientista eindustrial, que sofrerá um acidente de carro. Produ-ção americana.

CAÜGULA 2 — A HISTÓRIA QUE NAO FOI CONTA-DA (Callgula 2 — The Untold Storyl. de David Hills.Com David Cain Haughton, Joan McCoy, Laura Gemsere Didi Franks. Rex (Rua Álvaro Alvim, 33 — 240-8285):2a a 6a ès 12h, 15h40mih. 19h20min; sáb. e dom. às

1_h30min, 15h35mm, 19h15min. Filme complementar:Os Dese|os de uma Colegial d» 18 Anos, (18 anos).

Filme pornô.

JUVENTUDE EM BUSCA DE SEXO (Brasileiro), deJuan Bajon. Com Shirley Bonny. Zilda Mayo, MarcosD'Alves, Josó Lucas, Pauto Prado e Felipe Levy, Vitória(Rua Senador Danlas, 45 — 220-17831: de 2" a 6" às13h30min, 15h10min, 16h50min, 1Bh30min, 20h10min;sáb. o dom. às IGhlOmin 16h50min, 18h30min,20h10min. Ramos (Rua Leopoldina Rogo. 52 — 240-8285): 16h, 17h40min. 19h20min, 21h. (18 anosl.

Filme pornô,

AS NINFETAS DO SEXO SELVAGEM (Brasileiro), deWilson Silva e Hizat Surman. Com Alan Fontaine, OásisMiniti, Kristina Keller, Tatiana Dantas a Teka LanzaAstor (Rua Min. Edgar Romero, 236 — 390-2036): 16h,17h40min, 19h20min, 21h. 118 anos).

Duas meninas, de B a 9 anos, perdem os pais eficam abandonadas numa ilha ò sua própria sorte etentam sobreviver,

REAPRESENTAÇÕESSARGENTO GETÚUO (Brasileiro), de Hermano Penna,Com Lima Duarte, Orlando Vieira, Inez Maciel, FernandoBezerra, Flavio Porto, Antônio Leite e figurantes daCidade de Poço Redondo. Studio Gaumont Catete(Rua do Catete, 307 — 205-7194): 16h, 17h40min,19h20min. 118 anos).

Fins da década de 40. Sargento Getúllo leva umpreso inimigo do seu chefe, de Paulo Afonso aAracaju, A viagem segue ató o momento em queemissários vindos da Capital informam a Getúlioquo ocorre reviravolta no panorama político, Sementender as mudanças, obstinado na lealdade aochefe, não aceita as contra-ordens, e passa a serperseguido.

25 ANOS DE GERAÇÁO PAISSANDU — Exibiçáo deDuas ou Três Coisas Que Sei Dela (Deux ou Trol»Choses Qu» Je Sais d'Elle), de Jean-Luc Godard. ComMarina Vlady, Anny Duperey, Roger Montsoret e JeanNarboni. Paissandu (Rua Senador Vergueiro. 35 — 265-4653); hoje às 14h, 16h, 18h. 20h, 22h. (18 anos).

Um dia na vida de uma mulher qua mora em umdos grandes conjuntos residenciais parisienses.Seus passeios, suas compras, seus encontros, omarido a os filhos.

25 ANOS DE GERAÇÁO PAISSANDU — Exibiçáo de ODemônio das Onze Horas (Piarrot le Fou), de Jean-Luc Godard. Com Jean-Paul Belmondo e Anna Karina.Paissandu (Rua Senador Vergueiro. 35 — 265-4653):Amanha às 14h, 16h. 18h, 20h, 22h. 08 anos).

A vida livre, anárquica, fora-da-lei de Pierrot,personagem de Godard Inspirado no romance deLionel White.

25 ANOS DE GERAÇÁO PAISSANDU — Exibiçáo deAlphaville (Alphavilla. une Étrang» Aventure deLemy Caution), de Jean-Luc Godard. Com Eddie Cons-tantine e Anna Karina. Paissandu (Rua Senador Verdei-ro, 35 — 265-46531: domingo às 14h. 16h. 1Bh. 20h,22h. (18 anos).

Filme francas em preto e branco, mesclandosátira política e ficção cientifica.

OS COMPANHEIROS (I Compagnl). de Mario Monicel-li. Com Marcelo M_r.troiar.ni e Annie Girardot, Coper-Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 86): 14h45min.17h. 19h15min, 21h30min. (14 anos).

História de um líder anarquista do fim do séculopassado empenhado em organizar os operários deum vilarejo para exigirem melhores condições detrabalho.

O EXORCISTA (The Exorcjst). de William Friedkin.com Ellen Bursryn. Max von Sydow. Lee J. Cobb. JasonMiller e Linda Blair. Lido-2 (Praia do Flamengo. 72):14h30min. 16h50min. 19h10min, 21h30min. Barra-2(Av. das Américas, 4666 — 325-6487): 5" e 6", às14h30min. 16h50min, 19h10min, 21h30min; sáb. edom., às 16h50min. 19h!0min, 21h30min. (18 anos).

A menina Regan, filha de uma atriz de cinema, épossuída pelo demônio, que volta à terra, se instalano sótão da casa e finalmente toma o corpo damenina. Para exorcizá-lo o padre Karras traz umestudioso e pesquisador de demonologia, o padreMerrin. Produção americana, baseada no livro deWilliam Peter Blatty.

UM LOBISOMEM AMERICANO EM LONDRES (AnAmerican WerewoH in London), de John Landis. ComDavid Naughton, Jenny Aguttar, Griffin Dunne e JohnWoodvine. Cindido Mandes (Rua Joana Angélica, 63— 267-7098I: 14h. 16h, 18h, 20h, 22h. (18 anos).

Dois estudantes americanos em férias na Ingla-terra são vitimas de um estranho agressor: ummorre estraçalhado a o outro transforme-se emlobisomem. Produção americana.

HtTLER, UMA CARREIRA. UMA CARREIRA? (rlWer —A Career), de Christian Herrendoerfer e Joachim C.Pest. Rlcamar (Av. Copacabana, 360 — 237-9932): 15h.17h15min. 19h30min. 21h15min. Copar-Tiiuca (RuaConde de Bonlim, 615 — 571-2349): de 2" a 6" às14h30rnin, 16h45min. 19h. 21h15min; sáb. e dom. às16h45min. 19h, 21h15mm. (14 anos).

Documentário com montagem de fragmentosde jornais alemães, italianos, franceses, americanos ,e ingleses, fragmentos do filme O Triunfo da Vonta-de sobre o Congresso Nazista em 1934 e de materialsobre o livro biográfico de Hitler analisando como oditador construiu sua Imagem através do cinema.

A GRANDE ESCAPADA (Don't Look Now... We'reBelng Short At), de Gerard Oury. Com Bourvil, Louis deFunes, Terry Thomas e Andréa Parisy. Coral (Praia deBotafogo, 316): 14h, 16h, 18h. 20h, 22ft. (Livrei. Atéquarta.

Comédia ambientada na França ocupada pelosnazistas.

PAPILLON (Papillon). de Franklin J. Schafner. ComSteve McQueen e Dustin Hoflman, Jóia (Av. Copacaba-na, 680): 14h. 16h30min, 19h, 21h30min. (18 anos).

As tentativas de fuga de um prisioneiro da ilhaIwl-iíüíia QjiaalHOJEHORÁRIOS DIVERSOS\mm n» fone: _64.4_46 «

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KEN RUSSELLOs Demônios

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do Diabo, baseado no relato de Henri Charriore, ex-prisioneiro da Ilha.

TARADAS NO CIO (Brasileiro), de Roberto Mauro. ComSimone Magalhães, Cristine Keller, Elisíane, Mário Po-traglia e Miguel Cerrano. Brunl-Méler (Av. Amaro Cavai-cante. 105 — 691-746): 14h30min, 16h10mm,17h50min, 19h30min, 21h10min. (18 anos).

Filme pornô.

TENTAÇÃO NUA, de José Costa Cordeiro. Com EgldioEccio. Isabel Sarli e Armando Bo. Studio Ilha IRuaSargento João Lopes, 826): 15h, 16h30min, 18h,19h30min, 21h. (18 anos).

Filme pornô.

MOÇAS SEM... VEU (Les Sllles Sensvolle), produçãofrancesa, Com Nalhalie Pussart e Pierre Danlon. Filmecomplementar: Karate Jovem Destemida. Iris (Rua daCarioca, 49): 10h, 14h, IBh, 22h. (18 anosl.

Filme pornô.

MATINÊPOPEYE — Dosenho animado. Coral (Praia de Botafogo, 316): amanhe e domingo às 14h e 15h30min. (Livre)

HOMEM ARANHA: O DESAFIO DO DRAGÃO —Filme com Nicholas Hammond. Ilha Auto-Cina (Praiade Sao Bento. Ilha do Governador —393-32111: amanhãe domingo às 18h30min. (Livre)

AS AVENTURAS DA TURMA DA MONICA — Dese-nho animado. Jacàrepaguá Auto Cine-2 (Rua CândidoBenicio, 2973 — 392-6186): amanhã a domingo às18h30min. (Livre).

A CINDERELA E O PRÍNCIPE — Desenho animado.Barra-2 (Av. das Américas. 4666): amanhã e domingoàs 13h50min. 15h10min. Coper-Ttjuce (Rua Conde deBonlim, 615): amanha e domingo às 14h50min. (Livre).

CAVALINHO MÁGICO — Desenho animado. LagoaDrive-ln (Av. Borges de Medeiros. 1426): amanhã adomingo às 18h30min. (Livre).

DRIVE-INO PORTEIRO DA NOITE (The Night Porter). de LilianaCavani. Com Dirk Bogard. Cherlotte Rampling, PhilippeLeroy, Gabriele Ferzetti e Giuseppe Addobbati. LagoaDrive-ln (Av. Borges de Medeiros, 1426 — 274-7999):20h, 22h30min. (18 anos). Até domingo.

Um ex-oficial nazista trabalha como porteiro deum hotel em Viena, onde se reúnem as ex-altaspatentes do Exército alemão. No hotel hospeda-seuma judia, ex-amante do porteiro, prisioneira docampo de concentração. As recordações do passadoacabam arrastando os dois a praticas sado-masoquistas.

TROVÃO AZUL (Blue Thunder), de John BadhamCom Roy Scheider. Warren Oates, Candy Clark, DanielStern e Malcom McDowell. Jacàrepaguá Auto Clne-1(Rua Cândido Benicio, 2973 — 392-6186): 20h, 22h. (16anosl. Até terça.

Um policial emocionalmente instável, pressio-nado pelas lembranças do Vietnam, luta contra asforças do Governo que transformaram um helicópte-ro numa arma poderosa. O helicóptero, chamadoTrovão Azul, • planejado para policiamento dacidade, á seqüestrado pelo policial. Produção ameri-cana.

JUSTIÇA SELVAGEM (Ver ficha técnica no roteiro).Ilha Auto-CIne (Praia de São Bento — Ilha do Governa-dor — 393-3211). (18 anos). Até terça.

A8 AMANTES DE HELEN (Brasileiro), de Mauri daQueiroz. Com Kristina Keller e Aríete Moreira.Jacàrepaguá Auto Cine 2 (Rua Cândido Benicio, 2973— 392.186): 20h, 22h, (18 anos). Até terça.

Filme pornô.

EXTRASUM HOMEM SEM IMPORTÂNCIA (Brasileiro), de Al-berto Salva. Com Oduvaldo Viana Filho, Glauce Rocha,Rafael Carvalho. Llcia Magna, D'Artgnan Melo, DilaCorte Real e Célio de Barros. Hoje, à meia-noite, noRlcamar (Av. Copacabana. 360). (18 anos).

As dificuldades de um personagem de escassasqualificações para emprego e que enfrenta a solidãoe a falta do solidariedade humana da grande cidade.Em preto e branco.

STROSZEK (Strosxek), de Werner Her.og. Com BrunoS., Eva Mattes, Clemens Scheilz, Wilhelm von Hom-burg. Pitt Bedewitz e Burkhard Driest. Amanhã, à meia-noite, no Rlcamar, Av. Copacabana. 360. (16 anosl.

Stroszek passou a vida em asllos a instituiçõespenais até que resolve ir para os Estados Unidos,mas acaba não se acostumando com a sociedade deconsumo a voltando para trás das gradas. Produçãoalemã ocidental.

O GRITO (II Grldo). de Michelangelo Antonioni. ComAlida Valli, Steve Cochren e Dorian Gray. Hoje e amanha,à meia-noite, no Cândido Mendes (Rua Joana Angélica,63) (Livre).

Obra-prima .anterior à trilogia (sobra a aliena-ção) constituída por A Aventure, A Norte e O Eclipse.

MACUNAlMA (brasileiro), de Joaquim Pedro de Andra-de. Com Grande Otelo, Paulo José, Dina Slat, JardelFilho, Milton Gonçalves, Rodolfo Arena e Joana Fomm.Domingo asl9h.no Clneclube Jean Renolr de AliançaFrancesa do Méler. Rua Jacinto. 7 (16 anos). Após aexibição haverá debate.

Versão livre da obra de Mário de Andrade,mesclando um humor surrealista com recursos dschanchada adaptada com muita felicidade.

CABEÇAS CORTADAS (brasileiro-espanhol), de Glau-ber Rocha. Com Francisco Rabal. Pierre Clementi, MartaMay, Rosa Penna, Emmo Cohen e Luis Ciges. Amanhããs 19h, no Clneclube Macunalma. Rua Araújo PortoAlegre. 71/9" 118 anos).

Drama. Um ditador tudo faz para continuar como Poder nas máos, mas o povo, liderado por umprofeta, irá transformar seus planos de novas con-quistas e destrui-lo.

ROMA, CIDADE ABERTA (Roma, Cftta Aperta), deRoberto Rosselini. Com Ana Magnani e Aldo Fabrizi.Amanhã às 21h, no Clneclube Macunalma, Rua AraújoPorto Alegre, 71/9* (16 anos).

Produçào Italiana de 1945, a partir de roteiro deSérgio Amidei e Federico Fellini.

A MÁSCARA DE TOTÓ (IV) — Exibição de Guardes eLadrões (Guardie e Ladri). de Steno e Monicelli. ComTotó. Aldo Fabrizi, Ave Ninchi e Rossana Podestà.Versáo italiana, sem legendas. Hoje às 18h30min, naCinemateca do MAM. Av. Beira-Mar. s/n°.

ARQUITETURA DE TERRA — Mostra complementar àexposição Arquitetura de Terra, exibição de Pilar, deHugo Kusnet; Sio Luis. de Adhemar Gonzaga; Ralaçãoda Visita..., de Eduardo Escorei; Chio de Casa. deCarlos Brandão e A Era do Cera no Veie da Paraiba. deJ. Silva. De 3* a 6a às 16h30min, na Cinemateca doMAM, Av. Beira-Mar. s/n°.

FRANÇA EM FOCO — Exibição do Le Tour de Parispar daux Enfants, curta-metragem sobre o Passeio do2 garotos aos principais pontos de Paris. Ho|e, às 18h,na Aliança Francesa de Copacabana, RuaDuvivier. 43.

CURTAS — Exibição de curtas-motragens: Em Tempoda Nava. de Fernando Sabino; Vida da Màe é AssimMesmo?, de Eunice Gutman; Só no Carnaval, doEunice Gutman. Domingo, às 20h, no Clneclube SantaTeresa, Largo do Curvelo.

VÍDEOMICHAEL JACKSON — THE MAKING OF THRILLER— Video com músicas do cantor _ o musical Thrlllar.Sala da Video do Cândido Mendes (Rua Joana Angéli-ca, 631: de 3a a 6a. às 16h. 18h.20h.22h; sàb.edom.,apartir das 14h. Ató domingo.

DAVID BOWIE — Vídeo do show Sarious Moonllght,realizado em 83 no Canadá. Sala Manual Bandeira,Rua Pereira da Silva. 102, Icaral, Niterói. De 5a a dom. às21h. Até domingo.

VlDEOS — Vídeos com Donna Summer (A Hot Sum-mer Nlght); Elton John (At Central PartO; Jamos Taylor(In Concert); Police (Around the World); The Who eBelh Balanço (do filme de Tizuka Yamazaki). Noite»Cerioces, Av. Pasteur, 520. Hoje e amanhã em sessõescontinuas das 22h ès 4h da manha.

BEATLES — THE HRST AMERICAN TOUR — Vídeoda primeira apresentação dos Beatles na América. SalaManuel Bandeira, Rua Pereira da Silva, 102. Icaral.Niterói. Amanhã e domingo às 17h.

THE AMERICAN DANCE MACHINE - Video com umacoletânea de grandes sucessos da Broadway. SalaManuel Bandeira, Rua Pereira da Silva, -102, Icarai.Niterói. Amanhã e domingo às 19h.

GRANDE RIONITERÓICINEMA-1 — Justiça Selvagem, com Charles Bron-son. As 14h40min, 16h30min, 18h20min. 20h10min,22h, (18 anosl. Alé domingo.

CENTER — Embalos a Dois, com John Travolta. As14h10min. 16h, 17h_0min, 19h40min, 21h30min. (Li-vre). Até domingo.

ICARAÍ — Os Demônios, com Vanessa Redgrave. As15h,-17h10min, 19h20min. 21h30mm. (18 anos). Atédomingo.

CENTRAL — Scarface. com Al Pacino. As 14h,17h10mm. 20h20min. (18 anos). Até domingo.

NITERÓI — Trabalhando por Amor. As 14h20min.16h, 17h40min, 19h20min. 21h. (l8anos). Atédomingo.

WINDSOR (717-6289) — O Despertar de Rite. comMichael Kaine. As 14h30mm, 16h40min, 17h50min,21h. Ató domingo.

TAMOIO (S. Gonçalo) — Águia na Cabeça, com NunoLeal Maia. De 2a a 6a as 17h. 19h, 21h. sáb, e dom., as15h, 17h, 19h, 21h. (18 anosl. Até domingo.

ARTES PLÁSTICASCARMEN PEIXINHO — Pinturas. Cultura Inglesa. RuaJardim Botânico, 667. Inauguração hoje. ès 18h. De 2a a6a das 9h ès 18h. Até o dia 8 de junho.

n MOSTRA INTERNACIONAL DE PINTURA SOBREPORCELANA — Mostra de 200 trabalhos em porcelana.Rio Palaee Hotel. Av. Atlântica. 4240. De hoje atédomingo das 10h às 22h.

GRANDE LEILÃO DE MAIO — Pinturas de NicolaPalizzi, Djanira, Di Cavalcanti. H. Cavalleiro. Castagnetoe outros. Salto Nobre do Caeear Parle Hotel, Av. VieiraSouto. 460. Exposição amanhã e domingo, das lOh ès24h; leilão de 2a a 5*. ès 21 h.

NATAÇÃO — PRIMEIRA EXPOSIÇÃO DE FOTOS NOBRASIL — Fotografias sobre natação. Parque AquáticoJúlio de Lamare. Maracanã, Portão 13. Hoje e amanhã,das 9h ao meio-dia e das 16h ãs 20h; domingo sté as22h.

PORTINAR1 DESENHISTA, 2 — 33 desenhos de Porti-nari. Galeria Ralph Camargo. Av. Atlântica, 4 240/112.De 2a a 6a das lOh ès 20h; séb., das 14h ès 18h. Até odia 15 de junho.

ANTÔNIO BANDEIRA — Pinturas. Galeria Bonino,Rua Barata Ribeiro, 678. De 2a a sáb., das 10h às 12h édas 16h às 22h, Até o dia 2 de junho.

HOMENAGEM DO HUMOR A J. CARLOS - Sarigra-fias de J. Carlos. Lan. Ziraldo, Paulo Caruso, Alvarus. eoutros. Rio Daeign Center. Av. Ataullo de Paiva, 270/3°De 2a a 6a. das 10h ès 22h, Sáb. das lOh às 18h. Atéamanha.

ROBERTO BURLE MARX — Pinturas, painéis, tapetes,plantas, projeção de 140 slides sobre projetos paisogls-ticos e um VT feito no sitio de Burle Marx. ConjuntoUniversitário Cândido Mendes. Praça XV, 101. De 2a a6a, das 10h ès 19h. Até o dia 3 de junho.

EDUARDO SUED — Pinturas. Thomas Cohn, RuaBarôo da Torre, 185. De2aa6adas14hès21h; sáb.das16h ès 20h. Até amanhã.

FELICIA FAJNGOLD — Desenhos e pinturas. O Aleph.Av. Epitácio Pessoa, 770. De 3a a dom. das 20h ès 2h damanhã. Até o dia 16 de junho.

ÂNGELO DE AQUINO — Pinturas. MP2 Arte. RuaVisconde de Pirajá. 167. De 2a a 4a das 10h ès 13he das15h às 21h; sáb. das 10h às 13h e das 17h ès 20h. Até odia 16 de junho.

COLETIVA — Obras de Marlene de Paula S. Elmor, EricCollette e José Roberto Barbosa. Galeria Charting, Av.Copacabana. 4240/217. De 2a a 6a das 17h às 22h; séb.das 17h ès 20h. Até amanhã.

ULSTER — Fotografias de William Alfred Green. SolarGrandjean de Montlgny. Rua Marquês de São Vicente.225. De 2a a 6a, das 9h às 21h. Sèb., das 9h ès 13h. Até 9de junho.

PETRÓPOLISDOM PEDRO — Moças Som... Véu, com NathaliePussart. Às 14h20min. 16h, 17h40min. 19h20min.21h. (18 anos). Até amanha. Domingo: Pôe Deveger.com Deni Cavalcanti, às 15h, 16h30min, 18h,19h30min, 21h. (18 anos).

PETRÓPOLIS — Os Demônios, com Vanessa Redgra-ve. As 14h30mm, 16h40min. 18h50min. 21h, (18anos). Até domingo.

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FRANZ WEISSMANN — Esculturas. Galeria PauloKlabin, Rua Marquês de S. Vicente, 52/204. De 2a a 6a,das 14h às 21h; séb., das 10h ès 13h. Último dia.

LUIZ SIMÕES E ANTÔNIO VALENTIM — Pinturas.Biblioteca Regional de Copacabana. Av. Copacabana,7028/4°. De 2a a 6a das 8h ès 20h. Até o dia 15 de junho.

FOLCLORE DO RK) GRANDE DO NORTE — Museude Folclore, Rua do Catete, 179. De 3a a 6a, das 11 h ès18h e sáb. e dom., das 15h às 18h. Alé dia 1 ° de julho.

MÍRIAM OBINO — Aramado. Galeria do InstitutoBrasil Estados Unidos. Av. Copacabana. 690/1". Semindicação de horário. Até o dia 14 de junho.

LUZES — Fotografias de Maurício Bittencourt. AliançaFrancesa do Meier. Rua Jacinto, 7 De 2a a 6a das 9h às21 h; sáb. das 9h ès 20h; dom, das 12h às 20h.

ODETE MARIA RIBEIRO — Pinturas iate Clube do Riode Janeiro, Av. Pasteur. 333. Diariamente das lOh às22h. Até o dis 7 de junho.

A.raurrETURA DE TERRA — Mostra de lotografias,pinturas, desenhos e maquetes. Museu de Arte Mo-dama. Av. Infante D. Henrique. 75. De 3a a dom, das12h das IBh. Até dia 3 de junho.

JACEK KAWIECKI — Pinturas. Galeria Shelly. RuaVoluntários da Pátria, 367. 2a, 3a. 5a e 6a das 12h às 19h;4a das 15h ès 22h; sáb. das 9h ès 13h. Até o dia 10 dejunho.

JORGE DUARTE — Pinturas. Galeria Cesar Ache. RuaVise. de Pirajé. 282. De 2a a 6a das 10h às 21 h; sáb. das10h ès 14h. Último dia.

CARVALHINHO — SO ANOS DE VIDA ARTÍSTICA —Exposição comemorativa dos 50 anos de carreira artlsti-ca do ator. Sala Memória Alotslo Magalheea. Av. RioBranco. 179. De 2a a 6a, das 10h ès 21h30min.

NAGVR — Pinturas. Escola Ary Qulntelle. Rua Enge-nheiro Moreira Lima, 54, Pça. do Carmo. De 2a a 6a, das12h às 16h. Até amanhã.

RICARDO CINAUJ — Desenhos. Museu de ArteModerna, Av. Infante Dom Henrique, 85. De 3* a dom.das 12h às 18h. Até o dia 24 de junho.

SILVIO IANKELEVICH E MARIA LYDIA — Pinturas.Galeria do IAB. Rua Conde de Irajá, 122. De 2a a 6a das12h às 21h. Até o dia 1° de junho.

MODERNO LIVRO ITALIANO DE ARTE - Mostra de143 livros de arte de artistas e artesãos italianos, desdeo Renascimento até a arte contemporânea. BibliotecaNacional. Av. Rio Branco, 219. De 2a a 6a, das10h30minàs2th; sáb., das 12hás 18h. Até o dia 31 demaio.

COLETIVA — Gravuras em metal de Sônia Harumi Ota,Regina Lúcia S. Flores. Geisa de Moraes, Maria Kikoler e

outros Biblioteca Regional da Glória, Rua da Glória,214/2°. De 2a a 6a das 8h ès 18h. Até o dia 31 de maio.

COLETIVA — Obras de José Guerra, Franco de Renzis.Max Forti, Marilia Krana e Clara Arthaud. A.M.C.. RuaMarquês de S. Vicente, 52/235. De 2a a 6a das 10h às21h; sáb. das lOh às 13. Até o dia 15 de junho.

ALMEIDA GOMES — Pinturas. Lobby do Hotel Nado-nal. Av. Niemeyer. 769. Diariamente das 10h ès 22h.Até o dia 31 de maio.

RICARDO MAURÍCIO E WOLGRAND — Desenhos,gravuras e pinturas. Galaria de Arte Anchleta. Rua SáoClemente, 226. De 2a a 6a. das 14h às 19h. Último dia.

VERA GOULART — Desenhos Gráficos. Sele CecíliaMeirelles, Largo da Lapa. 47. Diariamente, das lOh ès18h. Até dia 27 de maio.

TRISTAO DE ATHAYDE — Fotografias. Museu Hstó-rico do Estado do Rio de Janeiro, Rua PresidentePedreira, 78 — Ingá (Niterói). De 3a a 6a, das 11 h às 17h;sáb. e dom., das 13h às 17h.

PALATNIK, AMÉUA TOLEDO E CASAS — Esculturase relevos. Aktuell Objetos de Arte Ltda.. Av. Atlântica.4 240 — Loja 223. De 2a a 6a, das 12h às 20h. Sáb., das14h às 18h.

MOSTRA DE FOTOS — Fotos históricas documentan-do o cinqüentenário do primeiro vóo regular transoceàni-co do mundo. Sáo Conrado Feshlon Mall. Estrada daGávea, 899. Diariamente das 10hàs22h. Até o dia 31 damaio.

POESIAS MUSICADAS — Exposição de partituras dapoesias de Gonçalves Dias, de compositores do séculoXIX e do artista contemporâneo Mário Ficarelli. Saciode Música e Arquivo Sonor de Biblioteca NacionalRua da Imprensa, 16/3a — Palácio da Cultura. De 2a a 6*das lOh ès 18h. Até o dia 30 de junho.

A CULTURA NEGRA E O MOVIMENTO ABOUCIO-NISTA — Quadros, esculturas, fotografias, aquarelas edocumentos sobre os escravos e o movimento abolido-nista. Museu Histórico Nacional. Praça Marechal An-cora. s/n°. De 3a a 6a das 9h ès 18h; sab. e dom. das 14hès 18h. Até o dia 10 de junho.

AGOSTINEUJ — Esculturas. Museu-AudHório H.Stern, Rua Visconde de Pirajá, 490/3°. De 2a a 6a daslOh às 19h.

UEUX INSOUTES — Pinturas de Maguelone Boulay.Aliança Frencesa de Ipanema, Rua Visconde de Pirajá,82/129. Sem indicaçào de horário. Até o dia 29 de maio.

Dl CAVALCANTI, DJANIRA, SIGAUD — PinturasVilla Bernini Objetos de Arte. Av. Copacabana. I 417— Loja 214. Diariamente, das 14hàs21h. Sáb.das 15hàs 19h. Até amanhã.

UBI BAVA — Pinturas. Museu Nacional de BelsaArtes. Av. Rio Branco. 199. Sem indicação de horário dafuncionamento.

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HOJE: TÉCNICO EDU (VASCO)RUDDY (CABELEIREIRO)GERALDO DE BIASI(SECRETÁRIO DE IN-DÚSTRIA E COMÉRCIO)

apresentaçãoDANUZA LEÃO

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A EMISSORA DO RIO

DANÇADOMINGO DO CORPO — aula de Irevo com Maria de Recile e dançacontemporânea com Helena Ashe. Domingo, às 16h. no Circo Voador, Lapa.Ingressos a CrS 100.

AQUI Ô — Espetáculo de dança e teatro com roteiro e direção de Nino Giovanetti,Com o grupo Andanças. Taatro do Liceu. Rua Frederico Silva. 86. De 4a a sáb. às21h; dom, às 17h e 20h. Ingressos a CrS 3 mil e CrS 1 mil 500, profissionais dedança sindicalizados e a matinê de dom. Até domingo.

MUSICAO PEQUENO LIMPADOR DE CHAMINÉS - Ópera de Benjamin Brilten. Libreto

.de Enc Crozier. Regente: Marcos Leite. Reglsseur: Caique BotkBy. Cenógralo:Luiz Carlos Silva. Diretora do Coro: Elza Lalcshevitz. Com o Coro Infantil do TeatroMunicipal. Angela Barros. Ivanesca Duarte, Teimo Cortes e Francisco Neri TeatroMunicipal 1262-63221. Hoje. às 18h30min; Dia 27, às 10h30min e 17h. Ingressosa CrS 3 mil, platéia, balcão nobre. Irisa e camarote; a CrS 1 mil 500 e CrS 500galeria

CONCERTOS OE BOTAFOGO — Recital de Lilian Barreto (piano) e Paulo Boslsio(violino). Programa: Sonata em U Maior Op 13 para Violino e Plano, de Fauré;Pó£»Ve, de Chausson e Sonata, de Debussy. Hoje, as 12h30min, no auditório dóCentro Empresarial Rio, Praia de Botalogo, 228. Os convites serão distribuídosno Banco Francês e Brasileiro.

2° CONCURSO NACIONAL JOVENS INTÉRPRETES DA MÚSICA BRASILEIRA— Semifinais: Finais de 6a a dom. das 20h às 24h. Sala Cecília Meireles, Lgo. daLapa. 47. Entrada tranca.

Vil PANORAMA DA MÚSICA BRASILEIRA ATUAL — Hoje, às 18h, no SaltoLeopoldo Miguez, concerto da Orquestra Sinfônica da Escola de Música, sob aregência de Roberto Ricardo Duarte. Solistas: Márcia Brandão (soprano), LúciaDittert (meio-soprano). No programa, peças de Murillo Santos. Cirlei de Hollanda,Ronaldo Miranda. Lucas Raposo e outros. Rua do Passeio, 98.

ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA — Concerto sob a regência do maestroDavid Machado. Solistas: Erick Lehninger (violino) e Márcio Malard (violoncelo).Programa: Parlslna Poema Sinfônico, de Miguez; Concerto Duplo ParaViolino, Violoncelo e Orquestra de Brahms Sinfonia Fantástica, de Berboz.Sábado, às I6h30min, no Teatro Municipal. Pça. Mal Floriano (262-63221Ingressos a CrS 7 mil. poltrona e balcào nobre; a CrS 7 mil 500. balcão simples; aCrS 3 mil, galeria; a C . 2 mil. estudantes e a CrS 35 mil, frisa e camarote

CORAL DA FEUC — Apresentação sob a regência do m__s.ro Mario Pinheiro Noprograma, poças folclóricas e clássicas Sábado, âs 21h. no Teatro ArthurAzevedo. Rua Vítor Alves, 454, Campo Grande. Entrada franca.

JORNAL DO BRASIL DIVIRTA-SE sexta-feira, g5/5/84 D CADERNO B n 5'

TELEVISÃO

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No Globo de Ouro,participação de RobertoCarlos, Ritchie, Fagner,

Djavan, Marina e outros.(Canal 4)

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OS FILMES DEHOJE NA TV

AVENTURA

SANGRENTA (TVGlobo, 14h45min) faz uma boadobradinha com Ao Rufar dos

Tambores (TV Globo, 01h30min) para osapreciadores de westerns heróicos. Oprimeiro reconstitui a expedição oficialque mapeou todo o Oeste americano. Osegundo, um melodrama pouco expressi-vo de John Ford e o primeiro filme acores do diretor, é uma narrativa épicados conflitos entre pioneiros colonizado-res do Oeste, contra os índios e osingleses do vale do Mohawk. Circo dosHorrores (TV Bandeirantes, 23h30min) éterror tecnicamente bem feito, mas reple-to de monstros reais, ou seja, aberraçõeshumanas contratadas para esta produçãoque exagera no sadismo. Mortadella (TVGlobo, 23h32min) traz uma Sophia Lo-ren explosiva, dirigida pelo irreverenteMario Monicelli. Aqui estão presentessituações vividas pelos italianos residen-tes nos Estados Unidos. Um filme inte-ressante que ganha mais força quandoexibido em som original, como hoje.

AVENTURA SANGRENTATV Globo — 14h45min

(Th"T*F«r Horlions) — Produção americana de1955, dirigida por Rudolph Mate. Elenco: Fred

MANHÃ6:30 ( 4) TELECURSO 2° GRAU6:45 ( 4) TELECURSO 1o GRAU6:58 < 4) MOMENTO OÜMPICO7:00 ( 4) BOM-DIA, BRASIL

( 7) QUALIFICAÇÃO PROFIS-SIONAL

(11) GINÁSTICA7:15 ( 7) TELECLASSIFICADOS7:30 ( 4) BOM-DIA, RIO

( 7) PRIMEIRA EDIÇÃO(11) O VIRA-LATA

8:00 ( 4) SÍTIO DO PICA-PAU-AMARELO— A Reinaçâo do Esperto ComaEsperto

( 7) TV CRIANÇA(11) BOZO NA SESSÃO DESENHO

8:30 ( 4) BALÃO MÁGICO

IvIacMurray, Charlton Heston, Donna Reed,Barbara Hale, William Demarest, Alan Reed.Colorido.

Por ordem do Presidente Jefferson, doisexploradores, Meriwether Lewls (MacMur-ray) • William Clark (Heston), Iniciam mis-sáo para mapear território virgem a Noroes-te, do rio Mlsslssipl. Partindo de St. Louis,eles chegam a Astória, no Oregon, muitosmeses mais tarde, depois de enfrentar Inú-meros perigos.

CIRCO DOS HORRORESTV Bandeirantes — 23h30min

(Clrcus of Horror*) — Produção britânica de1959, dirigida por Sidney Hayers. Elenco: An-ton Diffring, Erika Remberg, Donald Pleasen-ce, Yvonne Monlaur, Kenneth Griffith, ConradPhillips. Jack Gwyllim. Colorido (91 min).

Cirurgláo plástico (Diffring) dirige umcirco cujos integrantes sâo criminosos fora-gidos da polícia com novos rostos para nfioserem reconhecidos. Em troca da liberdade,têm de manter cega obediência ou serãoimpiedosamente eliminados.

MORTADELLATV Globo — 23h32min

(La Mortadella)— Produção Italo-francesa de1971, dirigida por Mario Monicelli. Elenco:Sophia Loren. William Devane, Luigi Proietti eDanny De Vito. Colorido (91 minutos).

Madalena (Loren), operária de uma fá-brlca de salames na Itália, embarca paraNova Iorque para encontrar o noivo Michele(Proietti), dono de um restaurante. Comopresente, ela leva uma enorme mortadela,que causa desconfiança na alfândega. Ma-dalena se recusa a abandonar o presente ecria confusão. Um repórter oportunista (De-vane) resolve explorar o caso e um políticoftalo-americano (De Vito) pensa em utiliza-Io nas eleições. Inédito na TV. Exibido comsom original e legendas em português.

AO RUFAR DOS TAMBORESTV Globo — 01h30min

(Drum* Along the Mohawk) — Produçãoamericana de 1939, dirigida por John Ford.Elenco: Henry Fonda. Claudette Colbert, EdnaMay Oliver. John Carradine, Jessie Ralph.Dorris Bowdon. Colorido (103 min).

Durante um movimento de rebelião novale do Mohawk contra a dominação brite-nica, um casal (Fonda-Colbert) tem susfazenda Incendiada e vê-se envolvido naluta pela independência.

ROBERTO MACHADO JR.

9:00 ( 2) GINÁSTICA( 9) IGREJA DA GRAÇA

9:30 ( 2) QUALIFICAÇÃO PROFIS-SIONAL

( 9) TELESCOLA9:45 ( 2) PATATI-PATATÁ

10:00 ( 2) JORNAL DO PORQUÊ( 7) ELA( 9) DANIEL BOONE

10:15 ( 2) DANIEL AZULAY10:35 ( 2) AS AVENTURAS DO TIO MA-

NECO11:00 ( 2) OS MAIS BELOS DESENHOS

( 4) TV MULHER( 9) SE MEU BUG FALASSE

11:30 ( 2) TEMPO DE ATUAUZAÇÁO11:55 ( 7) BOA VONTADE

TARDE12:00 ( 2) TELECURSO 1o GRAU

( 4) SHOW DOS SHOWS( 6) RUMO A OUMPlADA( 7) ESPORTE TOTAL( 9) RECORD EM NOTÍCIAS

12:05 ( 6) PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA12:15 ( 2) TELECURSO 2o GRAU

( 7) AMOR12:30 ( 2) TVE NOTÍCIAS

( 4) GLOBO ESPORTE(11) O PICA-PAU

12:45 ( 4) RJ TV( 7) TELECLASSIFICADOS

12:50 (11) BOCA DE FORNO13:00 ( 2) DOCUMENTÁRIOS

( 4) HOJE( 6) CIRCO ALEGRE( 7) TV CRIANÇA( 9) A MODA DA CASA(11) AMOR CIGANO

13:15 ( 9) COZINHANDO COM ARTE13:30 ( 2) NOSSA TERRA NOSSA GENTE

( 4) VALE A PENA VER DE NOVO —Água Viva

( 9) EM TEMPO14:00 ( 2) PATATI PATATÁ

( 9) JÁ

(11)14:15 ( 2)14:30 ( 2)

(11)14:45 ( 4)

15:00 ( 6)( 9)(11)

15:30 ( 2)( 9)

16:00 ( 2)( 9)

16:30 ( 2)

( 9)16:45 ( 2)

( 4)

17:00 ( 2)( 6)

17:20 ( 2)

( 4)17:30 ( 9)17:40 ( 2)

17:50 ( 4)

RAZÃO DE VIVERDICASFAIXA DE SERVIÇOANJO MALDITOSESSÃO DA TARDE — Aventura,SangrentaMANCHETE SHOPPING SHOWCANDY CANDYPROGRAMA DA TARDEGINÁSTICASUPER ROBIN HOODSlTIO DO PICA-PAU-AMARELOHERO HIGHQUALIFICAÇÃO PROFISSIO-NALCHIP"SJORNAL DO PORQUÊSÍTIO DO PICA-PAU-AMARELO— A Reinaçâo do Esperto ComeEspertoDANIEL AZULAYCLUBE DA CRIANÇAPUM PUM E A JANELA DAFANTASIACASO VERDADE — ZoéSUPERONDAAS AVENTURAS DO TIO MA-NECOAMOR COM AMOR SE PAGA

NOITE18:00 ( 2) BAZAR TEM TUDO

( 9) NOVA ONDA DA CIDADE( 7) FIM DE TARDE(11) CHISPITA

18:30 ( 2) ATENÇÃO PROFESSOR( 9) NOVA ONDA

18:45 ( 4) TRANSAS E CARETAS19:00 ( 2) QUALIFICAÇÃO PROFISSIO-

NAL( 6) FM TV( 7) MOMENTO DO ESPORTE( 9) VfDEO-CLIP(11) VIDA ROUBADA

19:10 ( 7) BRASIL OÜMPICO19:15 ( 2) TELECURSO 2° GRAU

( 7) JORNAL DO RIO19:30 ( 2) TELECURSO 1° GRAU

( 6) MANCHETE PANORAMA( 7) JORNAL BANDEIRANTES

19:45 ( 2) ESPORTE HOJE( 4) RJ TV(11) CHISPITA

19:50 ( 6) RUMO A OLIMPÍADA19:55 ( 4) JORNAL NACIONAL

( 6) MANCHETE ESPORTIVA20:00 ( 2) MUNDO INDOMADO

( 7) BRASIL URGENTE( 9) O VIGILANTE

20:15 ( 6) JORNAL DA MANCHETE20:25 ( 4) MOMENTO OLÍMPICO20:27 ( 4) PARTIDO ALTO20:30 ( 2) DOCUMENTÁRIOS

(11) VIDA ROUBADA20:57 ( 9) INFORME ECONÔMICO21:00 ( 2) DEBATES CULTURAIS

(9) SESSÃO ESPECIAL — Alcatraz— Primeira parte

21:15 ( 6) A SAGA DO COLORADO( 7) HEBE

21:20 ( 4) SEXTA SUPER —Globo de Ouro(11) ESQUADRÃO CLASSE A

22:00 ( 2) 1984 - EDIÇÃO NACIONAL22:15 ( 4) SÉRIES BRASILEIRAS - Meu

Destino É Pecar( 6) QUINCY — CORPO DE DELITO

22:20 (11) AGENTES DA FEUCIDADE23:00 ( 2) FESTA BAILE

( 4) JORNAL DA GLOBO23:15 ( 6) DEBATE EM MANCHETE

( 7) JORNAL DA NOITE23:20 ( 4) RJ TV23:25 ( 7) DINHEIRO23:30 ( 4) MOMENTO OÜMPICO

( 7) CINE MISTÉRIO — Circo dosHorrores

(11) NOTICENTRO'23:32 ( 4) CINECLUBE — Mortadella00:00 ( 2) CONVERSA DE FIM DE NOITE

( 9) ALÉM DA IMAGINAÇÃO(11) FILME — A programar

00:15 ( 6) RUMO A OLIMPÍADA00:20 ( 6) JORNAL DA MANCHETE — 2a

EDIÇÃO01:30 ( 4) CORUJA COLORIDA-Ao Rufar

dos TamboresA programação e os horários são da responsabilidade das emissoras

ANUNCIE PELO TELEFONE

284-3737CLASSIFICADOS JB

SHOWCIDADE ANO 8ETE — Show da banda Blltz. e doscantores e compositores Erasmo Carlos, Marina. BeloGuedes e Lulú Sanlos. Maracanãzinho. Hoje. os 21 h.Ingressos s CrS 2 mil, arquibancada, a Cr$ 3 mil, cadeirade pista e CrS 4 mil, cadeira especial. Venda nasagências de Classificados do JORNAL DO BRASIL.

TURlBIO 8ANT08 E PAULO MOURA — Show doviolonitita e do saxofonista, além de baile, com aparticipação da cantora Ana. Mestre Gargalhada, Zé davelha, Joel do Nascimento e Alceu do Cavaquinho. Hojee sábado, às 22h, no Orço Voador, Lapa. Ingressos aCtS 4 mil.

DOMINGUEIRA VOADORA — Baile com a OrquestraTabajara. Domingo, às 21h30min, no Circo Voador.Lapa. Ingressos a CrS 2 mil 500.

MULHERES JÁ — Show do música e humor comAmàndio, Alby Ramos, Marta Moran e Sylvia Avelis.Taatra do Saac da Tlluca, Rua Barão de Mesquita, 539.De 5* a séb., às 21h e dom., às 20h. Ingressos a CrS 5mil. CrS 3 mil, estudantes e CrS 2 mil 500. associados.CLUBE DO SAMBA — Programação: 6", baile com aorquestra do maestro Nelsinho; sáb., o violonista ecompositor Baden Powell. Sempre, às 23h. Estrada daBarra da Tijuca. 65. Ingressos a CrS 5 mil e CrS 3 milestudantes.

BRYLHO — Show do conjunlo de rock. Norte» Cario-oat, Av. Pasteur, 520. Hoje e amanhe, a 1 h da manhã. Acasa abre às 22h, com música de disco. Ingressos a CrS4 mil, homem e CrS 3 mil 500, mulher.

DESPERTA SOM — Apresentação de Wilson Meireles(bateria) e o grupo Anyma. Hoje, às 19h, no TeatroVllla-Lobos, Av. Princesa Isabel, 440. Ingressos a CrS 2mil 500.

YES, VIVA BRAGUINHA — Show de Miucha e Bragui-nha e participação do conjunlo Coisas Nossas. UnDeux, Trol», Av. Bartolomeu Mitre, 123 1239-0196) Dedom, a 5a às 23h30min. Couvert a Crí 8 mil.

A DANÇA DOS SIGNOS — Musical de OswaldoMontenegro. Com Oswaldo Monlenegro. Mongol, JoséAlexandre e oulros. Teatro Vanucci. Rua Marquôs deS. Vicente. 52 1274-7246). De 4« a dom., às 21h30minIngressos 4» e 5a, a CrS 4 mil; de 6» a dom., a CrS 5 mil.

UM GORDOIDAO NO PAlS DA INFLAÇÃO - Texto deJô Soares e Armando Costa. Show do humorista JôSoares. Teatro Cana Grande. Av. Afrânio de MeloFranco. 290 1239-4046 e 259-69481. De 4a a 6", às21h30min; séb., às 20h e 22h; dom., às 21h. Ingressosa CrS 5 mil.

SAUDADE — Apresentação do violonista Baden Powellacompanhado de Allredo Bessa Ipercussâol, OlvidioIpercussâo), Hélio Schiavo Ibateria) e Ernesto Icontrabai-xol. Golden Room do Copacabana Palace. Av. Copa-cabana, 527 (285-8490). De 5" a sáb.. às 22h; vesp.dom., às 18h. Ingressos 5a e dom. CrS 10 mil e CrS 6mil, estudantes; 6a o sâb. a CrS 10 mil e vesp. dom,, aCrS 6 mil. Até domingo.

CARLOS LYRA — 2S ANOS DE BOSSA NOVA —Show do cantor, composilor e violonista Carlos Lyra.Teatro doa Quatro, Rua Marquês de S. Vicente 521274-9895). De 4a a séb., às 21h30mm; dom, às 21h.Ingressos 4". 5a e dom a CrS 4 mil e CrS 3 milestudantes; 6a e sáb,, a CrS 5 mil e CrS 3 mil]estudantes.

LANA BITTENCOURT—Show da cantora acompanha-da de conjunto. Teatro Alasai. Av. Copacabana, 1241(247-9842). De 3a a dom., às 21 h30min. Ingressos a CrS2 mil 500.

CAFÉ CONCERTO DESPERTAR — Apresentação deClaudia Jimenez, o grupo Tá na Hora, a cantora Faffy e abanda Anyma. Hoje e sábado, às 23h30min, no foyar doTeatro Vllla-Loboa, Av. Princesa Isabel. 440. Ingressosa CrS 4 mil.

SAMBA DE FATO — Hoje e sábado, às 22h, a VelhaGuarda da Portela e dom., às 20h. Monarco da Portela;além do conjunlo da casa. Rua Assunçào, 490. (246-30861. Ingressos a CrS 2 mil, homem e CrS 1 mil,mulher.

í" FESTIVAL DA CANÇÃO FRANCESA — Apresenta-çao doa Analistas *, show do vlotonltta a compoeftorJoão Boaco. Séb., as 20h, no Salto Gévsa do HotelIntercontinental, Av. Litorânea, 122. Ingresso* a CrS 3mil.

SEIS E MEIA NA ABI — Show do cantor CarlosGalhardo. Hoje, às 18h30min, na Rua Araújo PortoAlegre. 71. Ingressos a CrS 700.

8ARAU8 NA CIDADE NOVA - Depoimento e epre-sentaçâo do conjunto Época de Ouro. Hoje, às18h30min, no Arquivo Geral da Cidade, Rua AmorosoLima, 15. Ingressos o CrS 500.

GERALDO FAGUNDES — Show do cantor e composi-tor acompanhado de conjunto. Hoje. às 21 h. no TeatroArthur Azevedo. Rua Vítor Alves, 454, Campo Grande.Ingressos a CrS 1 mil.

LUA NO VARAL — Show de Luiz Edson e o grupo Nóse Todo Mundo. Teatro do Sasc d* S, João de Mariti.Rua Tenente Manoel Alvarenga Ribeiro, 66. Sáb. edom., às 18h. Ingressos a CrS 700.

GOLDEN RIO — Show musical com a cantora Watusi eo ator Grande Otelo à frente de um elenco de bailarinos.Direção de Maurício Sherman. Coreografia Juan CarioBerardi. Orquestra do maestro Guido de Moraes. Av.Alrànio de Melo Franco, 296 (239-4448). De 2* a 5* edom, às 23h; 6a sáb. e véspera de feriado, às 24h.Couvert a CrS 20 mil; 6a, sáb. e véspera de leriado a CrS25 mil.

tVON DE CORPO INTEIRO — Show do humorista acantor Ivon Curi, Samblio a Sinha, Av. ConstanteRamos. 140 (237-5368I. De 3a a dom . às 23h. A casaabre às 20h30min, com música ao vivo para dançar.Couvert de 3a a 5a e dom. a CrS 8 mil e CrS 5 mil.estudantes; 6a e sáb, a CrS 10 mil.

ALOONE ALMAS E CORAÇÕES - Show da cantoraacompanhada da banda Sol. Asa Branca. Av. Mem deSá, 17 (252-0966), de 3a a dom., ès 23h. Couvert de 3a a5a e dom, a CrS 6 mil; 6* e sáb. a Cr$ 8 mil.

UM CERTO GERALDO PEREIRA - Show em home-nagem ao compositor com Pedrinho Rodrigues e Bebeiacompanhados de conjunto. Sala Sidney Miller RuaAraújo Porto Alegre. 80. De 3a a sáb.. às 18h30minIngressos a CrS 2 mil. Até dia 2 de junho.

GRUPO PARANGA — Apresentação do grupo demúsica regional paulista. Sala Sidney Miller. RuaAraújo Porto Alegre. 80. De 3a a sáb„ às 21h. Ingressosa CrS 1 mil 500. Até domingo.

RADtO ATIVIDADE — Show da banda Blitz. CanecaoAv. Venceslau Braz, 215 (295-3044). 4a e 5a às2lh30min; 6". às 22h; sáb., às 18he 22h; dom., às 18h.Ingressos a CrS 6 mil, arquibancada, a CrS 7 mil, mesalateral, e CrS 8 mil, mesa central. Até dia 3 de junho.QUASE LINDO — Show do grupo paulista Premeditan-do o Breque. Teatro Ipanema. Rua Prudente de Morais824 (247-9794I. De 4a a dom., às 21 h30min. Ingressos aCrS 2 mil 500. (4a e 5a) e CrS 3 mil 500 (de 6a a dom.). Atédia 3 de junho.

Rogério Ipandeirol e Ivan (reco-rnco). Couvert a CrS Imil 500. Rua Barào da Torre, 665.

CAMINHOS — Show do cantor e composilor VicenleLopes acompanhado de Mingo (porcussào) e llton(guitarra). Hoje e sábado, às 22h. no Bar do Violeiro.Rua Daut Peres, 92. Barra.

MONARCO — Apresentação do composilor da Portela.Hoje e sábado, às 22h, no Aconchego, Rua Cde. deBonlim, 967. Couvert a CrS 2 mil.

METAL LEVE — Apresentaçéo de Caudilho (guilarra) eRicardo (baixo). Vôos Quem Sab*. Av. Rui Barbosa,132, S. Francisco, Niterói. 6a e sáb., às 2lh30min; dom.,às 20h30min. Ingressos a CrS 700.

PURPURINA — Apresentação do grupo formado porNelsinho Laranjeiras (baixo), Marvann (vocal), PauloMuylaert Iguilarra) e Sobral (bateria); dom., o grupo TheFuntos. Rua Vise. de Caravelas, 176 (286-5080). 6a esáb.. às 22h; dom., às 21h.

ANDRÉ MINGAS — Apresentação do canlor angolanoacompanhado de Marcelo Salazar (percussão). Hoje esábado, às 21h30min, no Arco da Valha, sob o últimodos arcos da Lapa. Ingressos a CrS 5 mil.

O VIRO DA IPIRANGA - Aberto a partir das 18hProgramação; 2a. concerto de choro com o regionalChoro Sô. Dirceu Leite e o acordeonisla Orlando Silvei-ra. 3a e 4a, às 22h, o grupo Americanto; de 3a a sáb. às23h, Jan com Nilson Mata Ibaixo), Romero Lubambo(guitarra) e Wanderlei Pereira (bateria); de 5» a sáb, à0h30m, teatro e humor com Tim Reskala. De 5a a sáb.às 22h30m,além de jazz apresentação de Hélio Celso(teclado); dom, às 19h, Jan das Cinco com MauroSenise (sax), Nilton Rodrigues (trompete) Couvert dedom. a 4a a CrS 2 mil 500, 5a a sáb,, a CrS 3 mil RuaIpiranga, 54 (225-47621.

EQUINOX — Diariamente a partir das 17h, com opianista Soli no Klr das Cinco. Diariamente, às 22h, opianista Sérgio Scollo e o baixista Ricardo Santos. De 4aa sáb., às 22h, a cantora Áurea Martins. Dom., às21h30min, o pianista Soli, Rua Prudente de Morais, 7291267-2895). Sem couvert. sem consumação.

PEOPLE — Programação: De 2a a sáb., às 19h30min.piano-bar com Athie Bell. 2a, às 22h30minro pianistaLuiz Eça convida o quinteto Villa-Lobos. 3a, às22h30min, o Grupo Friends. De 4a a dom., às 22h30min.a cantora Leila Pinheiro. De 4a e 2a, à 0h30min. a pianistae cantora Ana Mazzotti. Av, Bartolomeu Mitre. 370 (294-0547). Couvert a CrS 5 mil (de dom a 5al; CrS 7 mil (6a esáb); CrS 4 mil (bar).

BOTANIC — Programação; de 5a a sáb, às 22h,aprosentaçáo de Melôo (violão) e Selma Reis (cantora).Rua Pacheco LeSo, 70-A (2947448) Couvert 5a o 6" aCi$ 2 mil o séb. a CrS 3 mil.

CHIKO'8 BAR — Piano*bar com música ao vivo a partirdas 21h. com Edson Frederico, Ricardo Canto, Celeste,Aécio Flávio e Clarisse. 2a e 3a o violonista Nonalo Lurt.Aberto diariamente a partir das tflh, rom música de Ma.Sem couvert. sem consumaçào mínima. Av. EpitacioPessoa, 1,560 (2670113 e 287-3514).

SAINT MORTTZ — Anexo a Casa da Suiça. Abertodiariamente, a partir das 18h. Da 2a a sáb, às 21h. opianista Ribamar. As 3*3, o acordeonista Gigi. Semcouvert. sem consumaçào. Rua Cândido Mendes 157(252-5182).

MÁRCIO MOTARROYOS — Show de lançamento doLP do trompetista, de 5a a dom., âs 22h. Mistura Fina,Rua Garcia D'Avila, 15. (259-9394). Couvert a CrS 4 mil(5a) e CrS CrS 5 mil 16a e sáb.).

PARK'S — Diariamente, a partir das 19h, apresentaçõesdo conjunto formado por Manoel Gusmào (contrabaixol,Deli Alves (cantoral e Fernando Costa (piano). De dom. a5a, ès 23h. Walter Montezuma. Estrada da Gávea, 700(322-2809).

THE T1NKER — Programaçào: 3a e 4a. às 22h, HelenJahren (oboé) e Miguel Rosselini Ipiano), de 5a a sáb, às22h30min, jazz com Marcos Ariel (piano). Elcio Cáfaro(bateria). Joáo Baptista (baixo) e Victor Biglione (guitarra)Couvert 3a o 4a a CrS 4 mil 500; 5a a CrS 3 mil 500; 6a asáb a CrS 4 mil. Rua Almte Guilhem, 350 (294-6494).

DINA SKER — Programação: 3a, a cantora e pianistaDina Sker; 4a, Betinho (cantor e violonistal; 5a, chorinhocom Mane do Cavaco; 6a. samba com o grupo Sereno;sáb, o pianista e cantor Fernando Pereira. Rua Dia»Ferreira, 571 (274-6146). Sempre, às 22h. Couvert a CrS2 mil.

JOGO FETrO — Espetáculo escrito por SebastiãoValentim. Com Cole. Anilza Leoni. Clivis Gierkeins, VâniaPenteado e outros. Cassino Rio. Pça. Mal. Floriano, emcima do bar Amarelinho. De 2a a 5a. és 22h30min; 6a esáb às 24h. Couvert de 2a a 5a, a CrS 5 mil; 6a e sáb., aCrS 6 mil.

OUVIA HIME — Show da cantora e participação do atorBreno Moroni, do trio do Horse's Neck e do pianistaJosé Lourenço. Hotel Rio Palace, Av. Atlântica, 4240.De 4a a sáb, às 22h. Até sábado.

RADIO

REVISTAMIMOSAS ATÉ CERTO PONTO — Show de travestiscom Camily, Monique Lamarque, Alex Mattos, PauleteGoday e outros. Teatro Brigrtte Blair. Rua MiguelLemos, 51 1521-2955). De4» a sáb., às 21h30min; dom.às 18h30min e 21h30min. Ingressos a CrS 3 mil; sáb. aCrS 4 mil,

CIRCOCIRCO GARCIA — Atrações em três pistas dilerentes:palhaços, mágicos, malabaristas e animais amestrados.Av. Henrique Valadares, Cruz Vermelha. 3a. 4a e 6a, às21h; 5a, às 15h e 21h; sáb. às 15h, 18h e 21h; dom. às10h, 14h30min. 17h e 19h30min. Ingressos: arquiban-cada a CrS 2 mil 500 (adultos) e CrS 1 mil 500 (criançasl;cadeira de pista a CrS 5 mil e cadeira central a CrS 3 mil500.

PARA OUVIR ~~~~BARES E RESTAURANTESCABEÇA FEtTA — Sábado, às 22h, chorinho comRicardo (violão). Hilton (percussão). Luiz Carlos (tan-tan),

RADIO JORNALDO BRASIL

AM 940 KHzProgramação: Noticiário continuo, com assun-tos do Rio de Janeiro e do interior, nacionais einternacionais, a partir das 6h30m.Repórter JB, primeiros 6 minutos de cada hora.Comentários de política e economia aos seteminutos de cada hora, com Ricardo Bueno ePery Cotta.Bloco Noticioso aos 15 minutos de cada hora.Noticiário da CEF aos 30 minutos de cada hora.Bloco Noticioso aos 45 minutos de cada hora.Campo e Mercado às 7h50m.Informações Marítimas • Portuárias às8hl5m. com Pinto AmandoMarketing e Publicidade às 9h10m, com Már-cio ErlichNoturno às 23h, com Luís Carlos SaroldiEntrevista Especial às 13h05m.JBI — Jornal do Brasil Informa às 7h30m,12h30m, 18h3Qm e 0h30m.PROGRAMAÇÃO ESPORTIVA:7h10min — UM A ZERO — com Paulo Duarte8h30min — NA ZONA DO AGRIÃO — comen-tário de JOÃO SALDANHA11h05min — MOMENTO ESPORTIVO JB —com José Cabral

12h03min — O EDITORIAL DO CABRAL —com José Cabral17h05min — MARCHA O ESPORTE — com-Victorino Vieira17h25min — JOGO ABERTO — comentário deVictorino Vieira21h05min — EM CAMPO — com Paulo CézarTènius22h35min — FIM DE JOGO — com Luiz-FernandoJornadas esportivas — quartas, quintas, sába-dos e domingos (De acordo com a tabela daCopa Brasil)

FM ESTÉREO99,7 MHz

HOJE20h — Reproduções a ralo laser: Sinfonia n° 101,

em Ré maior, de Haydn (Karajan — 30:531; Sonata emlé menor, para oboé a continuo, de Telemann (Holli-ger — 7:58); Rapsódia Espanhola, de Ravel (Mata —15:05); Tocata a Fuga em ré menor, de Bach IChor-zempa — 11 30). Leituras convencionais: Confrtami-nl, de Michel-Richard de Lalande IHopkins — 23:351;Sinfonia n° 4, am SI bemol maior, op. 80, deBeethoven (Marriner — 33:38); Fantasia am Dó maiorop. 17. de Schumann (Arrau — 34:20), Sinfonia n° 3,em Dó maior, ds William Boyce (Menuhin — 4,55).

TEATROI FESTIVAL OE TEATRO AMADOR CARIOCA —Programaçào: 6". às 20h. Acauã, com o grupo FacçãoEstrambotica; sáb. às 16h, A Bruxlnha Ou* Era Boa,oom o grupo Olha Nós Al e ès 20h, Quem Sou Eu7.com o grupo Tropa Tudo; dom. às 16h. A Revolta doaUrubus, com o grupo Camilo e às 20h, Sa a Alma NaoE Pequena, com o grupo Dança Teatro. Teatro doInstituto ds Educação. Rua Mariz e Barros. 273.Ingressos a CrS 1 mil (espetáculo de adulto) e CrS 700.(infantis).

A SfMBtÓTKA MISTURA NA MISCELANIA DE UMASALADA MISTA — Criação coletiva do grupo Tanacara.Direção de Mário César Mendes. Hoje. às 19h, no Lgo.da Carioca; sáb. às 19h. na Pça Sasns Pena. e dom, às16h. na Pça Gal. Osório. Entrada franca.

NUMA E A NINFA — Texto de Lima Barreto. Adaptaçãoe direçôo de Anamaria Nunes. Com o grupo Mostrai queMostrais. Teatro Arthur Azevedo. Rua Vitor Alves.454. Campo Grande. Dom, às 21 h. Ingressos a CrS 1 mil• CrS 500. Debate após a sessào.

LADAINHA PARA UM PÉ DESCALÇO - Texto deLúcio Gentil. Direção de Ray Lima. Com César deFilippo. Fernando de Oliveira, Nelson Costa e outros.Teatro do Departamento da Alunos da UERJ Rua S.Francisco Xavier. 524. Hoje, às 19h30min. Entradafranca. (14 anos)

A CHORUS UNE — Musical "inspirado na obra literáriade James Kirkwood e Nicholas Dante". Tradução deMillôr Fernandes. Coreografia original de Michael Ben-nett. Remontagem de Ricardo Bandeira. Direção musi-cal de Murilo Alvarenga. Com Accacio Gonçalves, MariaCláudia Raia, Márcia Albuquerque e Thales Pan Chacone outros. Teatro Tara** Raquel, Rua Siqueira Campos,143 (235-1113). 5», às 17h e.21h30min; 6", 22h; sáb.,20h e 22h30min; dom. 18h30min. Ingressos a CrS 7 mil'500, platéia; a CrS 6 mil. balcão nobre; a CrS 5 mil,balcão simples.

TELARANÀ8 — Texto de Eduardo Pavtovsky. Direçãode Axel Ripoll Hamer. Com Beti Rabetti, ExpeditoBarreira, José Humberto. Luiz Carlos Nifto e SérgioMaia. Teatro Cindido Mandas. Rua Joana Angélica. 63(227-9882). De 4' a 6a. às 21h30min; sáb, às 20h e 22h;dom. às 19h e 21h30min. Ingressos de 4" a 6* e dom. aCrS 5 mil e CrS 3 mil, estudantes; sáb a CrS 5 mil.

FREUD NO DISTANTE PA(8 DA ALMA — Texto deHenry Denker. Dir. Flávio Rangel. Com Edwin Luisi.Ariclê Perez, Adriano Reis. Mario Isabel de Lisandra,Vanda Lacerda, Jorge Chaia, Chico Solano. Déa Peça-nha, Cláudia Duarte e Joáo Camargo. Teatro ClaraNunes, Rua Marquôs de Sâo Vicente, 52 — 3o (274-9696I. De 4» a 6a, 21 h; sábados, às 20h e 22h30min;domingos, às 18h e 21h; 5". vesperal às 17h. Ingressos4". 5" e dom. a CrS 6 mil e CrS 4 mil, estudantes; 6" esáb. a CrS 6 mil, vesp. 5" a CrS 4 mil,

A PAIXÃO DE OSCAR WILDE — Texto de Murilo DiasCésar. Com Cláudio Gonzaga, Angela Valerio e DjenaneMachado. Teatro d* Bolso Aurimar Rocha, Av Ataulfode Paiva, 269. (239-1498). De 3a a 6". às 21h30min;sábados às 20h e às 22h, domingos às 19h e às 21 h.Ingressos, diariamente, a CrS 4 mil e CrS 2.500,00(estudantesl. Censura: 16 anos.

O ÚLTIMO TANGO... EM HUAHUATENANGO —Criação coletiva do San Francisco Mime Troupe. Direçãode Márcio Augusto. Com Adalberto Nunes. AugustoPereira da Rocha, Breno Bonin, Camilo Beviláqua eoutros. Orço Planetário, ao lado do Planetário daGávea. De 4" a dom. às 21h30min; ingressos a CrS 3mil. CrS 2 mil. estudantes e CrS 1 mil, estudantessecundaristas. Dom, entrada franca para professores.¦OA-NOiTE, MAE-t- Texto de Marsha Norman, tradu-çâo de Millór Fernandes. Dir. de Ademar Guerra. ComAracy Balabanian e Nlcette Bruno. Teatro Glória Ruado Russel, n° 632 (245-5533). De 4" a 6a, às 21h15m;sáb., às 20h15min e 22h15min; dom., às 18h e 21h.Ingressos à CrS 5 mil (platéia inferior) e CrS 4 mil (platéiasuperior).

CÂNDIDO O MUSICAL — Obra de Voltaire adaptadapor Paulo Afonso de Lima. Direção de Jorge Fernando.Com Ricardo Blat, Cláudio Tovar, Monica Torres, ClaudiaJimenez. Paoletti e outros. Teatro da Lagoa Av.Borges de Medeiros, 1426 (274-7999). De 4a a dom, às21 h30min. Ingressos de 4a a 6a e dom, a CrS 4 mil e sáb.a CrS 5 mil. Até domingo.

NKOLAU — Texto e direçáo de Braulio Pedroso. ComCarlos Augusto Strazzer. Nina de Pádua, Suzana Faini,ítalo Rossi. Duse Naccarati e Guida Viana. Teatro NelsonRodrigues (ex-BNH). Av. Chile, 230 (212-5695). De 4a a6a, às21h; sábado às 20he 22h, domingo, às 18h e 21h.Ingressos de 4a a 6a e domingo. CrS 5 mil e CrS 2 mil500, estudantes; sábado, preço único a CrS 5 mil.

PARENTES ENTRE PARÊNTESES — Comédia deFlávio de Souza dirigida pelo autor. Com Iara Jamra. AnaMaria Souza, Carlos Moreno, Stela Freitas, Pedro Cardo-so. Mira Haar e Carlos Capeletti. Teatro da Arena RuaSiqueira Campos, 143 (235-5348). As 5as. às 17h e 21h,6af às 21 h sábados às 20h e 22h, domingos às 18h e21h. Ingressos a CrS 5 mil CrS 4 /nil (estudantes).

BESAME MUCHO —Texto de Mário Prata. Direção deAderbal Júnior. Com Jonas Bloch. Denise Bandeira.Louise Cardoso. Henri Pagnoncelli, Luiz Otávio e CleliaGuerreiro. Teatro Malson ds Franca. Av. AntônioCarlos. 58 (2204779). De 4a a 6a às 21h, sáb. às 20h e22h30min e dom. às IBh e 21h. Ingressos (estudantes)

4a, 5a e domingo, CrS 5 mil e CrS 4 mil; 6a e sábado. CrS6 mil (preço únícol. Até dia 3 de junho.E O VENTO NAO LEVOU... - De Robert DavidMadonald, tradução de Luiz Fernando Toffanelli. Dir.Roberto Vignati. Com Maria Fernanda. Yara Amaral eFernando Gillich. Coreografia de Juliana Carneiro daCunha. Teatro Copacabana Palace, Av Copacabana291 (257-0881). De 3a a 6a.. às 21h15min; sábados às20h e às 22h30min. Domingos às 18h e 21h15min.Ingressos de 3a e 5*.. CrS 5 mil e CrS 3 mil; 6a.. CrS 6 mile CrS 4 mil; sábado (preço únicol de CrS 6 mil edomingo, CrS 6 mil e CrS 4 mil. Até domingo.

FOI BOM, MEU BEM? — Texto de Alberto de Abreu.Direção de Wolf Maia. Com Alexandre Marques, ChicoTenreiro, Cininha de Paula, Cristina Pereira e OsmarPrado. Teatro do Planetário. Av. Pe. Leonel France240 (274-O096I. De 4a a 6a, às 21 h; sáb.. às 22h30min;dom., às 18h30min e 21h30min. Ingressos 4a, 5a a CrS 1mil 500; dom., o CrS 4 mil e CrS 3 mil, estudantes; 6a esáb.. a CrS 4 mil. Até domingo.

BREJHNEV JANTA SEU ALFAIATE - Comédia deJoáo Bethencourt. Direçáo de José Renato. Com DirceMigliaccio. Felipe Wagner. Rogério Cardoso, CláudioCorrêa e Castro e Arthur Costa Filho. Teatro da PraiaRua Francisco Sá. 88 (287-7794). De 4a a 6a, às21h15min; sáb. às 20h e 22h30min; dom, às 18h e21h15min; vesp 5a, às 17h. Ingressos 4a. 5a e dom, aCrS 5 mil e CrS 3 mil, estudantes; 6a e sáb, a CrS 6 mil, evesp 5a. a CrS 3 mil.

VICTOR OU AS CRIANÇAS NO PODER — Texto deRoger Vitrac. Direção de Cláudio Torres Gonzaga. Com ogrupo Marxmellow Internacional Troupe. Aliança Fran-oesa da T1|uca, Rua Andrade Neves, 315 (268-57981. De5a a sáb., às 21 h; dom., às 20h. Ingressos a CrS 4 mil eCrS 2 mil 500, estudantes.

CIRANDA DA FANTASIA — Espetáculo em teatro desombra com texto e direção de Roselane Pessoa deAlbuquerque. Com o grupo Tempo Zero: Carla Dias.Cintia Albuquerque e Regina de Castro e RoselanePessoa de Albuquerque. Sala Monteiro Lobato, anexoeo Teatro Villa Lobos, Av. Princesa Isabel. 440. (275-'6695) 6a e sáb. às 21h30min; dom. às 20h. Ingressos aCrS 1 mil 500. Até dia 10 de junho.TEM PRA GENTE 8E INVENTE - Performance criedae dirigida por Hamilton Vaz Pereira. Com Lena Brito,Patricia Pillar, Vicente Barcellos e Hamilton Vaz Pereira.Teatro Vllla-Lobos. Av. Princesa Isabel, 440. De 5a adom., às 21h30min. Ingressos a CrS 3 mil.

... SE A ALMA NÂO É PEQUENA — Texto de GustavoBernardo. Direçáo de Sérgio Miranda. Com Lena Amigo.Kity Figueiredo. Vera Regina Seyssel e outros. EscolaSenador Correia. Pça. S. Salvador. 6a e sáb., às 21 h.Ingressos a CrS 2 mil. Até dia 3 de junho.

O BUUMM DA EVOLUÇÃO — Proposta de JoséAntônio Mendonça. Direçáo do Nosso Grupo. ComTelma Moreno, Zé Antônio, Wilson Esteves e outros.Teatro Cedida Backer. Rua do Catete, 338. De 5a adom., às 21h. Ingressos a CrS 2 mil.

UBU-REI — Texto de Allred Jarry. Tradução de FerreiraGullar. Direção de Ricardo Kosovski. Com ArmandoSagüi, Augusto Pessoa. Ana Beatriz Nogueira e outros.Teatro Tablado. Av. Lineu de Paula Machado, 795 (294-7847). Sáb., às 21h30min, e dom., às 19h. Ingressos sCrS 2 mil. Até dia 3 de junho.

LABIRINTO DAS ÁGUAS — Criação coletiva do grupoPanela de Pressão. Direção de Sidney Cruz. ComiMarcos Andrade, Moisés Coste, Antônio Branco eoutros. Teatro Armando Gonzaga, Av. Cordeiro deFarias, 5111, Mal. Hermes. Sáb. e dom., às 21h.Ingressos a CrS 1 mil 500. Até domingo.

LEO E BIA — Musical de Oswaldo Montenegro quetambém Bssina a direção. Com Oswaldo Montenegro.Isabela Garcia, Mongol, José Alexandre. Madalena Sal-les. Deto Montenegro e grande elenco Teatro Vanucci,Rua Marquês de Sâo Vicente, 52 (239-8595). De 4a adomingo, às 19h30min. Ingressos de 4a e 5a a CrS 4 mil;de 6a a dom., a CrS 5 mil.

A TOCHA NA AMÉRICA — Revista de Gugu Olimecha.Direçáo de Luiz Mendonça. Música de Maurício Tapajóse Aldir Blanc. Com Olney Cazarré, Uva Nifio, GuguOlimecha e outros. Teatro Rival. Rua Álvaro Alvim 33(240-11351. De 3a a 6a. às 21h15min; sáb. às 20h e22h30min; dom. às 18h e 21h15min. Ingressos a CrS 3mil e CrS 2 mil, estudantes; sáb. a CrS 4 mil.O BANQUETE — Texto de Mário de Andrade. Direçáo eadaptação de Camilla Amado. Direçáo musical de AyltonEscorar Com Otávio Augusto. Stepan Nercessian,Jacqueline Laurence. Martin Francisco e Camilla Ama-do. Teatro da Cidade. Av. Epitacio Pessoa, 1664. De 4aa 6a, às 21h30min, sáb.. às 20h e 22h30min; dom., às19h e 21h30min. Ingressos a CrS 5 mil, CrS 2 mil 500.estudantes e CrS 2 mil alunos da Faculdade da Cidade.

RECORDAÇÕES DO FUTURO — Criaçáo coletiva do

grupo Manhas e Manias e Chacal Direçáo de ZéLavigne. Com Andréa Beltrão, Cláudio Baltar. DéboraBloch. Márcio Trigo e Mário Dias Costa. Teatro GleucioGil, Pça. Cardeal Arcoverde, s/n° (237-70031. De 4' adom., às 21h30min. Ingressos a CrS 4 mil e CrS 2 mil600, estudantes.

DOCES LEMBRANÇAS — Texto de Carlos Aquino.Direçáo de Paulo Afonso de Lima. Com Agnes Fontoura,José Carlos Sanches, Suzana Queiroz e Denise Izeck-sohn Teatro Sensc, Rua Pompeu Loureiro, 45. De 4a s6a. às 21 h15min; sáb, às 20h e 22h30min; dom, às 19he 21h. Ingressos a CrS 5 mil e CrS 3 mil, estudantes •CrS 2 mil, funcionárias públicas. Até domingo.

UMA CAMA PARA TRES — Comédia de ClaudeMagnier. Tradução e adaptação de Juca de Oliveira.Direção de José Renato. Com Eva Wilma, Fúlvio Stelani-ni e Carlos Zara Teatro Princesa Isabel, Av. PrincesaIsabel, 440 (275-3346). De 4a a 6a, às 21h30min; sáb, às20h e 22h30min; dom, às 20h. Ingressos 4a, 5a e dom. aCrS 6 mil e CrS 4 mil, estudantes, 6a e sáb., a CrS 6 mil.(18 anosl. Até dia 3 de junho.

08 MENINOS DA RUA PAULO — Texto de FerencMoinar. Tradução de Paulo Ronai. Adaptação de CláudioBotelho. Direção de Luis de Lima. Com André Barros,Luis Filipe de Lima, Marcos Tsiware e outros. TeatroVanucci. Rua Marquôs de S. Vicente, 52. 1274-72461.De 2» a 6a. às 17h. Ingressos a CrS 4 mil e CrS 3 mil.estudante.

ARTIGO UM SETE UM — Texto de Fernando Palitòt.Direção de Haroldo de Oliveira. Com Jussara Calrnon,Fernando Palitot e Haroldo de Oliveira. Teatro ImperialPraia de Botafogo. 524 (295-0896). De 5a a dom. às2lh15min. Ingressos a CrS 4 mil e CrS 2 mil 500,estudantes.

O AMANTE DE MEU MARIDO - Texto e direçáo de R.Rocha. Com Carvalhinho. Oiivia Pareschi, Zelia Zamyr eSebastião Coutinho. Teatro Glauca Rocha. Av RioBranco, 179(224-23561.De3aa6a.às21h; sáb,às20he22h: dom, às 18h e 21 h. Ingressos de 3a a 6a e dom tCrS 4 mil e CrS 2 mil 500, estudantes; sáb a CrS 5 mil.

INFANTILPINÓQUIO — Texlo de C. Collodi. Direçáo de EduardoTolentino Jr. Com o grupo TAPA. Teatro dos Quatro,Rua Marquôs de S. Vicente, 52 (274-9895); 5a e 6a, às15h; sáb. e dom., às 17h. Ingressos a CrS 3 mil.'

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A EMISSORA DO RIO

6 D CADERNO B n sexta-feira, 85/5/84

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ACHADOS/,IESA RODRIGUES

JORNAL DO BRASIL

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Vale a pena pesquisar algunsendereços que parecem fora docircuito normal dos consumidores.Algumas ruas, porque têm ofertas eoportunidades de compras poratacado, como as da Alfândega,Buenos Aires, Senhor dos Passos, noCentro da cidade, e atualmente como metrô facilitando o acesso. Outrasparagens ficam relegadas aoscompristas do bairro, e tendem a setransformar em meras cópiasreduzidas dos grandes shoppings eruas comerciais famosas. Poucos sãoos endereços que tentam criaralgumas diferenças, que investem nanovidade, para atrair pessoas deoutros bairros. Uma exceção é agaleria que fica na esquina das ruasVoluntários da Pátria e CapitãoSalomão, em Botafogo, no andartérreo do edifício que é um centromédico: lá ficam lojinhas como aProvence, que tem temperos e ervasde todos os tipos mesmo franceses eorientais; é possível encotrar umanovidade em brinquedo, como aboneca de pano que tem trêscarinhas. Veja algumas amostras decompras deste ponto botafoguense,em pesquisa feita por Rita Moraes

fotos: Eduardo Alonso

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MUITOS adereços para o quarto

do bebê: cestinhas, abnofadas,colchas matelasseé, estão na PanosQuentes, que faz tudo de tecido.Como a casinha que guarda lençosde papel, toda de retalhoscstampadinhos de algodão, por CrS17 mil

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B _-4>fliÉ_ ""^^P 'IPHH B^9 TVT ^ ^'a '^''.'a' muitas opções em sapatos e meias esportivas, com jeitão

t ^M^^^l gf '°mkWJ^T -&9*£mÈí!v™*m B_Bl_ jovem e preços econômicos. Ah sapntilhas de lona, com elástico na gáspea/ *iy» Wr mg J ^^^^^^^^^_____B_1U_Í« •'listam CrS 19 mil 500. E a sapatilha de borracha, cm várias cores, por CrS

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VESTIDOS estampados,

que têm estilo parasair a qualquer hora dodia e esticar para umjantar, custam CrS 80 milna Charles Gracê, quetem também as pulseirasfeitas com rabo deelefante (dizem que dãosorte), a partir de CrS 32mil

UMA bonequinha que vale por

três, porque tem três cabeçasdiferentes: uma pretinha, outra demenina e a terceira, de vovó. Einvenção da loja Balão Mágico, ecusta CrS 14 mil. Existe também aversão da história do ChapeuzinhoVermelho? em que uma cabeça é damenina, outra da vovó fazendo tricôe a terceira, do lobo, vestido devovó.

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Apele de bichos

selvagens está sendopoupada, porque asimitações feitas emcouros comuns esintéticos são tãoperfeitas (ou até mais,porque não têm o»defeitos das pelesnaturais) quecompensam apreocupação ecológica.Além de sapatos ebolsas, são feitostambém acessórios paraa casa, como os baldesde gelo (por CrS 31 mil500) e as porta-garrafas(por CrS 12 mil 500), àvenda na Ton sur Ton

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BRINQUEDOSeducativos,teatrinhos defantoches estão naArtes e Artimanhas.Cada fantoche custaCrS 3 mil 20, e acaixa-palco, demadeira clara, comcortininha, CrS 7 mil900. Para educar osmovimentos das mãosinfantis, é divertidoo quadro deencaixes, com oônibus escolar dejanelas retiráveis.Custa CrS 7 mil 200

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TODAS as miudezas que encantam

as crianças — lápis estrangeiros,cartelas de adesivos, borrachinhasperfumadas estão na Lerfa Mú. Acaixinha cilíndrica com lápis de corcusta CrS 3 mil 200

Turíbio S anto s O VIOLÃO PRIVILEGIADO QUEATRAI TODOS OS PÚBLICOS

ACOSTUMADO

a tocar nas salasmais tradicionais do mundo, emtournées que o afastam do públicocarioca algumas vezes por ano, o

violonista clássico turíbio Santos enfrentaamanhã, domingo e terça-feira uma pequenamaratona musical, dividida entre dois espaçosculturalmente aceitos pela boa música masopostos em termos de ocupação,

No Circo Voador, amanhã e domingo às22 horas, para um público jovem, tocaráBach, Barnos, Villa-Lobos e Saenz. Em se-guida, acompanhado da Raphael Rabello(violão de sete cordas) e Alceu do cavaqui-nho, mostrará composições de João Pernam-buco, Dilermando Reis e Chiquinha Gonza-ga, voltando a Bach e Villa-LoDos na terceiraparte, quando, juntamente com Paulo Moura,tocará um Prelúdio. O espetáculo terminacomo em todas as noites de fim de semana doCirco, com uma grande festa, dessa vez co-mandada por Paulo e seu conjunto, da qualparticipará Turíbio, voltando ao palco com oseu violão, para uma última apresentação, aolado de Paulo Moura. Numa brincadeira mu-sical de extremo cuidado profissional, umamarca registrada dos dois instrumentistas,apresentarão a música Atraente, de ChiquinhaGonzaga.

Na terça-feira, no tradicional Teatro Mu-nicipal, às 21 horas, Turíbio fará o recital deabertura da temporada. Acompanhado pelaOrquestra do Municipal, tocará, além de uma

. peça clássica de Vivaldi, originariamente es-crita para bandolim, o popular e conhecidoConcerto de Aranjuez, cujo segundo movi-mento, o canta jongo, representa um desafiovocal ouvido nas saetas, procissões da semana

; Santa espanhola, na peça transposto paraviolão, sem nada perder de sua pureza ori-ginal.

Com esses dois espetáculos onde o clássi-co e o popular se misturam em doses equili-bradas e o choro tem uma participação espe-

ciai, Turíbio pretende desmitificar a atuaçãodo músico erudito, mostrando ser possíveltocar qualquer tipo de música, em qualquercasa de espetáculo, desde que haja condiçõestécnicas.

Não acho que os instrumentistas de-vam ficar restritos aos templos consagrados àcultura clássica, como não vejo por que oMunicipal não pode ser programado paraespetáculos com Tom Jobim, Nana Caymmiou Baden Powell. São os nossos similaresnacionais para Sarah Vaughan, Ella Fitzge-rald é outros que são recebidos de braçosabertos e sempre com sucesso. Ao Circo náopoderíamos levar a orquestra sinfônica portotal falta de espaço, mas grupos e solistas,sim. Basta dar um tratamento técnico adequa-do e o som chegará a todos os ouvidos.

Freqüentador de shows e exposições noCirco Voador, Turíbio não precisou de muitotempo para aceitar o convite:

Curto o Circo. Acho que é um espaçocultural espontâneo, o primeiro que faz suces-so comercial, sem subvenções oficiais diretas.Não é mais um restaurante com shows nemum local acadêmico. Pode ser usado de milmaneiras diferentes. Essa informalidade doCirco me atrai bastante.

Para Turíbio, tocar num lugar ou nooutro, rejeitar esse palco ou aquele está maisligado ao fator espaço do que ao cultural. Nocaso da Sala Cecília Meireles, por exemplo,usada tanto para música popular quanto paraa erudita, as platéias se renovam: o público,perdendo o medo pela casa, passa a sentirmaior intimidade com as programações, ade-rindo até por curiosidade às peças mais elabo-radas depois de formar um hábito de freqüên-cia em espetáculos de Egberto Gismonti,César Camargo Mariano, Elomar, WagnerTiso:

— Atraindo um novo público as casasenriquecem a freqüência. Tocando no Circotenho a intenção evidente de tocar para uma

platéia jovem, como não tenho visto nas salasde concerto nos últimos tempos. Esses jovensse situam numa faixa entre 14 e 22 anos e areação deles a uma boa música é sempreexcelente. '

Um espetáculo em local informal paraum público eclético não é propriamente umanovidade para Turíbio Santos. Ano passado,no centenário de nascimento de João remam-buco, comemorado no popular Clube do Sam-ba, Turíbio tocou chorinho, é claro, mas oponto culminante foram sem dúvida Saraban-da e Prelúdio, de Bach, para uma platéiamisturada e muito respeitosa:

— Essa freqüência cruzada é que provo-ca o enriquecimento — explica Turíbio.Preparando-se para os espetáculos com o

mesmo cuidado que sempre toma em cadaapresentação, Turíbio espera encontrar noCirco Voador, desde o roqueiro até o senhorde idade colecionador de discos, porque esse éo perfil da platéia que consome o violão:

— Ao mesmo tempo que o violão repre-senta o que há de mais tradicional dentro damúsica, com seus antecedentes no barrocoalaúde, é também um dos mais modernosporque só se definiu como forma no início do

Arquivo

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Turíbio gosta de tocar em qualquer espaço, para qualquer platéia:"a freqüência cruzada provoca o enriquecimento"

século XX e imediatamente se adaptou àeletrônica com a guitarra ou o violão elétrico.

Dos autores contemporâneos, o cubanoLeo Brouwer e o brasileiro Marlos Nobre dãouma especial atenção ao violão, compondopeças que agradam à platéia de roqueiros,sem esquecer os que curtem Villa-Lobos:

Os roqueiros vão pelo instrumento.Vão porque curtem a execução, mas tambémpelo repertório. Eles não têm barreirasculturais, e muito menos preconceitos. Essatroca permanente de público, essa criação denovas platéias é muito importante, em qual-quer lugar que se toque.

Em 20 anos de carreira, Turíbio teveexperiências as mais diversas:

Na França já toquei em praças públi-cas, tendo como palco um caminhão, numpatrocínio da France Musique. Em Juazeirodei um concerto no teatro da cidade que nãopassava de uma escola adaptada. Mas emmatéria de público eclético, nada melhor queuma catedral no Norte, onde o espetáculo eradentro da própria igreja, logo após a missa das18 horas. Mal o padre saía, eu entrava corren-do com o violão, para evitar a debandada dosfiéis.

Para Turíbio o lugar realmente não im-porta. Tocou em anfiteatros ao ar livre naGrécia e no Marrocos, em estabulo desativa-do no interior da França e em todos sentiu-sebem, cercado do carinho do público:O violão é um instrumento intimista.O público precisa ver as mãos, o rosto, aexpressão do solista. O som deve chegar semesforço aos seus ouvidos. Se o local não temacústica perfeita, usa-se amplificadores. Osom não é tão perfeito assim, mas se a gentefor atrás da pureza absoluta nào se ouvirámais música no planeta. Se o que é oferecidoao público tem qualidade, está tudo bem equalquer espaço se revela apropriado.

. CILÉA GROPILLO

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 25/5/84 ? CADERNO B ? 7

PEANÜTS CHARLES M.SCHULZQUERO TRAÇARUM CORAÇÃO NUMCARTÃO DO OlAPOS NAMORADOS,M.AS MÃO SEI CD-MO FAZER.

FÁCIL! TRACEUM _ElO

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ASCOBRAS VERÍSSIMO horóscopo

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AS MELE UMA NOITES PAULO CARUSO

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MISSFEACH ' MELLLAZARUS DR-BAIXADA V^^-^^TT^_S_^"—7 LUSCAR

/ DIGA LÁ, ARTUR, 1 / NO SEU CASO, TRES, \aa*yt^t^'-'' ) i/A/CAI Afe DIRp-fO D£ V t //HA SEI. PRE DOIS

' J / MÁRCIA.' O SEU, O DE ^Z^^'1' ' /7\ / ^ ..ÍTWuwíd/. / X^

ARTUR LADOS DE UMA /' OUTRA PESSOA... E O /TT: T^vTTlJ-'' / /'_-\ / WhGWN&lV^, Oüi5Kfe. «' S> - >í^/ ., /EXPLICA AS VC^!!70^£Z^ \SEU NOVAMENTE^/ / .>.... ^g|l

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z' escure, _o esrot/ \ 1/ a_o ESPEffO N 1^ '"wvee° ^F^7m^\^^^l!^9*^Êm\ I f ^ 9aittT\ O ^H_UI

CEBOLINHA MAURÍCIO DE SOUSAA.C JOHNNY HART ( I ,;.*.?.«*- - I /ANO ^ovo, v.oa \ I I I_-„

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NOTICIAS. , F|A QüE SÁ TEMOa TTCIPE DA MARCHA s~T^ v-—_^v-r_r-|/ .]/ PERNAS! \PELAS D1RETAS/_J *v^V '7zrU«S'

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MAX KLIM

Aries — 21 do 3 a 20 do 4Beneficiado hoje pelo trânsito da Lua que o favore-ce nos trabalhos com máquinas o ferramentas, oarietino poderá desenvolver positivamente suarotina de trabalho. Sâo boas as indicações deregência geral para suas finanças e negócios,especialmente os próprios. Indicações de fatosnovos de bom significado, em termos íntimos.Saúde instável.

TOUHO — 21 do 4 a 20 do 5Dia de indicadores positivos para o trabalho efinanças do taurino. Em sua rotina profissionalvocê receberá influência muito significativa * deresultados práticos importantes. Sexta-feira que'reflete o quadro geral da semana em 'ermosafetivos. Seu dia será muito irregular, com bor,_ emaus momentos. Saúde sem alteração.

GÊMEOS — 21 do 5 a 20 do 6Persistem firmes e positivas as influências sobre arotina do geminiano. Dia de estabilidade material ede vantagens financeiras. Cuidado, à tarde, comguardados e valores. Indicações de boa disposiçãopor parte de amigos mais íntimos. Realizaçãoafetiva. Momento de harmonia no amor. Saúde emfase neutra.

CÂNCER — 21 do 6 a 21 do 7Hoje o canceriano terá, ao contrário dos demaisdias desta sua semana, boa disposição para assun-tos de trabalho e dos seus negócios próprios.Apesar de sua insegurança tudo tenderá a sair-lhea contento, Faça por onde mostrar-se mais próxi-mo de parentes idosos. Favorecimento no amor.Alegria e realização. Saúde instável.

LEÀO — 22 do 7 a 22 do 8Tranqüilidade para a condução de sua rotina profis-sional. Indicadores bem fortes de favorecimentono trato com engenharia e construções. Finançasem dia neutro. Momento aconselhável para ativi-,dades místicas e religiosas. Carência de maioratenção a necessidade de pessoa muito íntima.Boa disposição para o amor. Saúde irregular.

VIRGEM — 23 do 8 a 22 do 9Vivendo um dia de bom posicionamento em seumapa astrológico, ovirginiano terá pela frente bonsmomentos em seu trabalho onde colegas, associa-dos ou superiores estarão bem propensos a aten-dimento a suas solicitações. Em seus assuntossentimentais o dia poderá guardar alguma boasurpresa. Saúde carente de cuidados.

LIBRA — 23 do 9 a 22 do 10Superando o quadro de indecisão e insegurançaque moldou seus últimos dias, o libriano terá pelafrente um instante de permanente afirmação deseu caráter. Equilíbrio nas decisões ligadas a seusinteresses pessoais. Vivência em familia e noamor moldada em quadro muito favorável. Realiza-ção. Saúde melhorando.

ESCORPIÃO — 23 do 10 a 21 do 11Beneficiado pelo excelente trânsito astrológico;nesta semana, o escorpiano terá uma sexta-feirade tranqüilidade para seus negócios e finanças.Isso lhe dá boas condições para afirmar suapersonalidade junto a amigos e parentes maispróximos. Em seus assuntos amorosos, evite ^interferências estranhas. Saúde boa.

SAGITÁRIO — 22 do 11 a 21 do 12Ainda são bem fortes as indicações que o favore-cem na formação de sociedades de caráter mer-cantil ou lucrativo. Finanças em momento que lheexige maior cuidado. Vantagens nos compromis-sos firmados com pessoas estranhas. Dia dedisposições estáveis quanto aos seus sentimen-tos. Realização no amor. Saúde equilibrada.

CAPRICÓRNIO — 22 do 12 a 20 do 1Novas oportunidades serão oferecidas ao capricor-niano nesta sexta-feira de bons indicadores. Finan-ceiramente o seu dia será cheio de surpresas,quase todas de caráter muito favorável. Tratosentimental moldado em excelente posicionamen-to de Vênus. Alegria e romantismo. São aindamuito boas as previsões para sua saúde.

AQUÁRIO — 21 do 1 a 19 do 2Dia de muita.sorte para o aquariano, beneficiadopor posicionamento forte de Mercúrio e Saturnoem sua casa que rege a fortuna e o futuro.Presença amiga que o influenciará de forma decisi-va na tomada correta de uma decisão muitoimportante. Procure superar os problemas derelacionamento em família. Amor em dia neutro.Saúde regular.

FEKES — 20 do 2 a 20 do 3Superando os problemas financeiros que o inquie-taram nos últimos dias, o pisciano terá um diamoldado bem a sua vontade. Realização no traba-lho com o atendimento a suas solicitações edesejos. Comportamento sonhador e romântico.Você terá boa oportunidade para novos compro-missos sentimentais. Saúde boa.

LOGOORIFO JERÔNIMO FERREIRA

PROBLEMAN° 1629

N N T

LM C R

1. alugar (5)2. amolentar (6)3. animal fabuloso (7)

4. criar leite (6)5. diapasão (6)6. dividir em lotes (6)7. espartano (7)8. extremo (6)9. hematita parda (8)

10. jogo de azar (7)11. jurídico (6)12. linho bravo (7)13. menlira (6)14. olicial romano (6)15. posto à entrada (7)16. relativo a linhas (6)17. relativo ao leite (6)18. ruído (7|19. secular (5)20. servir de lacaio a (7)PALAVRA CHAVE:15 letras

Consiste o LOGOGRIFO em encontrar-se determinadovocábulo, cujas consoante* já estão inscritas noquadro acima. Ao lado, à direita, é dada uma relação devinte conceitos, devendo ser encontrado um sinônimopara cada um, com o número de letras entre parente-ses, todos começados pela letra inicial da palavra-chave. As letras de todos os sinônimos estão contidasno termo encoberto, respeitando-se as letras rope-tidas.

'Soluçam do problema n° 1628: Palavra-chave:MONOGÁSTRICOParciais: monir; mostra; macio; maroto; mágico,manitó; magno; mastro; montar; mitra; marnoto;misto: marisco; mirto; maior; motor; morto; motório;mosto; manto.

CRUZADAS CARLOS DA SILVA XADREZ ILUSKA SIMONSEN

HORIZONTAIS — 1 — corrida pedes-tre de grande percurso; 8 — chefe deantiga divisão territorial civil e eclesiás-tica no império bizantino; governadorde Constantinopla, no império grego;10 — dais idéia imperfeita de; relem-brais; 12 — qualificativo de pessoaastuta, manhosa, e que não se deixalevar com facilidade; 13 — peixe dafamília dos Espáridas, da ordem dosAcantópteros; 14 — parle da armadurapara proteção das coxas; 16 — quecontêm aço; 20 — grande número de«rastes inúteis e sem valor; 21 —instrumento musical de cordas, usadona Europa na Idade Média; nome ára-be do alaúde; 22 — barretinho verme-lho com que os bispos e outros digna-tários eclesiásticos cobrem a tonsura,assim chamado por ser retirado so-mente dia.ite do Santíssimo S»:ra-mento; pequeno barrete, usado prhci-palmente por pessoas calvas; 24 —movimentos vibratórios imprimidosaos corpos elásticos, comunicados emseguida aos fluidos que os rodeiam etransmitidos finalmente até o ouvido;26 — que in.pede ou reduz a passa-gem dá lu*; 27 camada externa dacrosta lerrestté, formada principalmen-te por rachar o 'niticíis ricas em silícioe alumínio, eleinfiiitos de cujos simbo-los se derivou o nome; 28 ¦— apariçõesque ocorrem nas macumbas.

VERTICAIS — 1 — dança de origemafricana, em que se executam passose sapateados, ao som de violas, flau-tas, cuícas, chocalhos, pandeiros etc,e com acompanhamento de canto, emtoada seca (pi.); dança carnavalesca dePernambuco, que simboliza antiga co-roaçáo de reis negros, acompanhadade instrumentos de percussão (pi.); 2— estar inquieto; agitar muito; 3 —pertencente ou relativo ao tema daspalavras; pertencente ou relativo aostemas musicais; 4 — denominaçãodada a um monstro caracterizado pororelhas unidas sobre'a cabeça e atro-fiamento dos maxilares; 5 — denomi-nação dada pelos maleses ao inferno;

— estar faminto; sentir muita fome;— distância que se toma na terra

entre dois pontos longínquos e com aqual se formam os triângulos determi-nantes à distância dos astros; númeroinvariável que exprime a relação exis-tente entre as diversas unidades su-cessivas de um sistema de numera-çáo; 9 — tipo de bolsa comprida eestreita, tecida em malhas, com fio dealgodão, a qual os viajantes pendem àcintura, por cima ou sob a roupa, outrazem a tiracolo (serve para guardardinheiro); 11 — reproduzidos na imagi-naçáo ou no espírito uma imagemqualquer, recordados; chamados para

fora do lugar onde estão, fazendo apa-recer através de exorcismos, esconju-ros ou evocações; 15 — brisa, aragem,viração; 17 — esclarecedor de umenigme» de algo obscuro; 18 — instru-mento radioelétrico usado para assina-lar, pelo principio das ondas hertzianasultracurtas. ofe objetos afastados e fa-

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zer a determinação exata de sua locali-.zação; 19 — certo peixe fluvial de riobrasileiro, espécie de lambari (pi.); 23— grito dos caçadores açulando oscães e dos vaqueiros para tanger ogado; 25 — também não; coisa nenhu-ma. Léxicos: Mor; Melhoramentos •Casa novas.

SOLUÇÕES DONÚMERO

ANTERIORHORIZONTAIS -catimbó; mo; avena; raio; cameral;as; ineficaz; mora-to; ofo; iva; agar;degola; caliga; ao;'no d; oonim; trem;solau.VERTICAIS — cacimba; avano; te-meridade; inefá-vel; maritagio; or-Ia; mia; oosporio;aco; zoga; fa; ala-no; cor; ama; nt; il.

Correspondênciapara: Rua das Pai-meiras, 57, ap. 4 -Botafogo — CEP22 270.

NOVIDADE TEÓRICAQuase todos os enxadristas, espe-

cialmente aqueles engajados comregularidade em competições ofi-ciais, têm prioridade intrínseca emestar informado das últimas novida-des, no fértil campo da pesquisateórica nas aberturas.

Publicações especializadas, taiscomo o Informador Iugoslavo e mui-tas revistas, costumam escolher asmais importantes e destacadas novi-dades teóricas (TN) do período. Aexcelente preparação do GM soviéti-co A. Beliavsky, no recente Torneiode Wijk aan Zee/1984, o candidato aum dos primeiros lugares na escolhada melhor "TN" do ano, por suapartida com o GM inglês AntonyMilles, comentada a seguirlA. MILES x A. BEUAVSKY (Gambi-to da Dama)DP4BD -P3R, 2IC3BD -P4D, 3)P4D -C3BR, 4)C3B -B2R, 5)B4B -0-0,6)P3R -P4B, 7)PDxP -BxP, 8)D2B -C3B, 9)P3TD -D4T, 10)T 1D -B2R(este sistema: 5)B4B do GD sofreuprofunda investigação na época docampeonato mundial de 1978, quan-do Korchnoi o ensaiou nas 9". 21" e23a partidas de seu malch contraKarpov, em Baguio. Nestas ocasiõesele prosseguia com: 111C2D -P4R,12)B5C -P5D, 13)C3C -D1D, 141B2Re mantinha iniciativa após14)...P3TR, 1b)BxC-BxB, 16)0-0 -B3R, 17)C5B+ =. Um ano mais tar-

de E. Geller ensaiou 14). .P4TDI,15)0-0 -P5T, 161C1B -B3R= + e aspretas começaram a ganhar pontos ea exigir das brancas uma nova refuta-ção.) 11IT2D7I (e ela surgiu comeste lance de Portisch, que foi utiliza-do, com sucesso, frente a Balasovem Toluca/1982: 11JT2D -T1D,12)PxP -CxP, 13)CxC -PxC, 14)B3D -P3TR, 15)0-0 -B3B, 16.R1D -B5C-17)D3C! -T2D, 181P3T -B3R?!,19)D5C -DxD, 20)BxC±. Logo de-pois Karpov resgatou o jogo daspretas respondendo: 18)...BxC,19lPxB -P5D, com igualdade anteBrowne, em Tilburg/82. E agora se-gue-se mais um aprimoramento...)11IC5RI (um atraente gambito, rou-bando a iniciativa revelada no encon-tro Bareiev -Goldine, URSS/83)12)CxC -PxC, 13)DxP (antevendo,como na citada partida de 83, que se13)...P4B!?, 14)D2B -P4R, 15)B5C -BxB, 16)CxB -P3TR, 17)C3B -P5R,181C4D -CxC, 19)PxC -P5B, 20)DxP!.as brancas têm igualdade com20)...B5C!?. 2DD5D +-DxD. 22)PxD.Mas...) 13....T1D! (a novidade do"laboratório" de Beliavsky) 14)D2B(se 14)B3D?? -P4B; também nãoserve 14)B2R -P4RI, 151B3C .15)BxP??-TxT ganha)P4B, 16JD2B -P5R,17IC4D -CxC, 18)PxC -B4C decide)P4R, 15)B3C

P5RII (notável complemento do lan-ce 13). ,T1D. O duplo sa .licio de

peão, sobre a mesma casa, produzforte impressão) 16)DxP -B4BR,17)D4B -TxT, 18)CxT -T1D (planoenérgico!) 19)P4R -BBC (mais devas-tante ainda que 19)...BxPR, poisameaça 201...B4C) 20)P5B -C5CI,21IP3B -P4CR, 22)PxC (se 22)DxB -C7B + . 231R2B -BxP-t-, 24)R2R -DxC++) D8T + , 23)R2R-PxD,24)BxP -B3R, 25)B5R -D8B, 26)B3B-B4C (0 -1)

O balanço geral mostra que1DT2D.I retarda ainda mais o de-senvolvi . ento do branco, e esteatraso é capitalizado pelo adversárionum ataque frontal sobre o rei nocentro, através de 111..C5R,1 2)...T I D e principalmente151...P5RÜ

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dio Cidade/A GRANDE FESTA DOS SETE ANOSH A Rádio Cidade está em fes-ta. Festa que comemora os seussete anos com um grande showhoje, no Maracanãzinho, a par-tir das 21 h, com as participaçõesmuito especiais da Blitz, Mari-na, Beto Guedes, Lulu Santos eErasmo Carlos. Desde a suacriação, a Rádio alcançou rapi-damente a primeira colocaçãoentre as FMs, posição que man-tém até hoje, criando e ditandoo sucesso musical.

Apresentado pela Turma daCidade — o time de locutoresformado por Jaguar, Mansur,Sandoval, Paulo Martins, JoséCarlos, Mário Lúcio, Luciano ePaulo Roberto — o espetáculo,com ingressos a Cr$ 2 mil (ar-quibancada) Cr$ 3 mil (cadeirade pista e platéia) e Cr$ 4 mil(especial), contará ainda commuitos efeitos especiais, comofumaça e gelo

"seco. O cenário— um grande rádio — tambémdeve provocar impacto -e nomeio da festa a platéia serábrindada com uma surpresa liga-da ao cantor Michael Jackson.

Previsto inicialmente para aPraça da Apoteose, o mesmolocal do bonito espetáculo deMilton Nascimento, foi desloca-do para o Maracanãnzinho devi-do aos problemas de datas, já'que, tradicionalmente, a festada Rádio Cidade acontece nofinal do mês de maio. Com trêshoras de show, a festa mostraráos novos trabalhos de Lulu San-tos — tocando pela primeira vezsem banda — Marina e seuFulgás estourando nas paradas,Erasmo Carlos também com dis-co novo e a Rádio-Atividade daBlitz, que lota o Canecão, numespetáculo que promete muitasemoções para os ouvintes daCidade.

DESDE

a sua inauguração nodia Io de maio de 1977, aRádio Cidade se mantém co-mo líder absoluta entre as

emissoras FMs, encontrando-se atualmen-te com 20,9 pontos no Ibope e uma médiade 1 milhão 427 mil 097 ouvintes no Rio deJaneiro. Depois de se consolidar no Rio(no quinto dia de sua existência a Cidadejá detinha a primeira colocação), o som darádio foi ampliado para outros Estados,com a abertura de emissoras em SãoPaulo, Porto Alegre, Salvador, Belo Hori-zonte e as afiliadas de Goiânia e Recife.

Lançadora de sucessos, ditando a mo-

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Outra prova do sucesso da RádioCidade são os prêmios que vem recebendo

desde a sua criação: no seu segundo ano,recebeu o Destaque 78 da AssociaçãoBrasileira de Marketing e em 1982 recebeuo título de Veículo do Ano (pela primeiravez uma rádio foi a escolhida), dado pelaAssociação Brasileira de Propaganda porter"inovado a linguagem das rádios FMs".

Linguagem que também se traduz emlançamentos (até mesmo internacional)exclusivos como o gantor Ed Grant, quefoi durante um més (em 83) exclusividadeda Cidade. Os últimos discos de Super-tramp, Michael Jackson e Pink Floyd fo-ram lançamentos mundiais da Rádio Cida-de. Ainda dentro do plano das novidades,

a emissora foi também a primeira a gravar,ao vivo, o desfile das escolas de samba,outro sucesso para rádio. Rádio que tam-bém entrou no ramo dos discos lançando,em selo próprio, o Sucesso da Cidade, em1980, que ficou entre os cincos mais ven-didos.

Além dos sucessos, a estação tambémcria suas próprias composições, assinadaspelos locutores, em datas festivas comoseu aniversário e nas comemorações deNatal e Ano Novo, tudo dentro do estiloinformal que consagrou a Cidade. Estiloque se reflete bastante nas transmissões,no bate-papo entre ouvintes e locutores,

que também dão notícias e fazem entrevis-tas com os principais artistas dá músicapopular.

A Rádio Cidade tem Nelson Baptistacomo seu Superintendente—Sistema RÁ-DIO JORNAL DO BRASIL/CIDADE —Clever Pereira como coordenador geral,Carlos Townsend como responsável pelosprojetos especiais e Alberto Carlos deCarvalho como editor musical. O prêmiode Veículo do Ano ganho em 82 só veiopremiar o trabalho desta rádio, conformeassinalava Nelson Baptista: "Pela

primeiravez, desde a instituição do prêmio em1979, uma rádio foi eleita veículo do ano.

É sinal de novo status da rádio, consagraou constata a sua importância", crescentede ano para ano, como veículo publici-tário.

Há três anos, a Rádio Cidade fica 24horas no ar, acompanhando o ouvintenoite e dia, com seu variado leque delocutores e programação, atendendo atodos os gostos, numa festa contínua.Festa que continuará hoje à noite com oshow do Maracanãzinho. Mas, atenção: osingressos ainda disponíveis estarão à ven-da somente no próprio Maracanãzinhodurante todo o dia.

ANNA LETYCIA

NOVAS TÉCNICAS PARA O MESMO PRAZER DE GRAVARGESTOS

suaves apesar dol,70m, dedos longos aindacom resquícios de tinta empu-'nhando um cigarro após o

outro, aparência cansada de quem já en-frentou muitas lutas, a artista plásticaAnna Letycia está pronta para mais umaexposição. Desta vez, dia 28, na GaleriaGB, no Shopping Cassino Atlântico, ondemostrará 15 trabalhos. Gravuras recentescom técnicas absolutamente diversas dasque usava antes, mostrando seu processode renovação: "Acabar com certos concei-tos e preconceitos, sair das medidas, abrircaminhos porque, afinal de contas, souuma artista plástica, não uma gravadoraou pintora."

No apartamento espaçoso de umatranqüila ladeira da Urca, rodeada depincéis, caracóis, figuras de barro e livrosdos mais variados assuntos, essa artistaque não gosta de ter obras suas nas pare-des da casa ("não gosto de ficar mecontemplando") acha que só agora, aos 54anos, conseguiu certa soltura, certo des-compromisso com a arte: "Para mim, aliberdade do artista realizado pode sercomparada à liberdade que um louco temcom seu inconsciente solto de amarras."

Prêmios, obras adquiridas por impor-tantes acervos, exposições individuais ecoletivas dentro e fora do Brasil e oreconhecimento unânime da crítica náoabalaram a simplicidade natural de quempode orgulhar-se por ser a responsável poruma nova geração de gravadores, comoDora Basílio e Paulo Laport, que conside-ram Anna uma profissional tecnicamenteperfeita e um ser humano idealista, em-preendedor, que construiu uma carreiravoltada para o mundo e não para simesma. E é Paulo Laport, que largourendoso emprego numa companhia petro-lífera para se dedicar à arte, que lhe teminteira devoção: "Quando tomei corageme larguei o emprego náo sabia a quemrecorrer. Não tinha dinheiro e precisavade ajuda. Procurei Anna, minha professo-ra no MAM em 68. Bati na porta esperan-do receber um náo mas recebi tudo. Apoioe até material emprestado. Aqui todomundo teoriza muito, ela não. Continuahumilde como sempre foi".

Formigas, naturezas-mortas, plantas,cavalos, pássaros, tatus, caracóis, búzios ecubos são algumas das formas que fizeramparte das obras da menina nascida emTeresópolis num mês de primavera, estu-dante do Colégio São Paulo ("nada rígido,era uma bagunça, eu sempre trocando oslivros pelos desenhos de paisagens dacidade"), atualmente responsável pelaOficina de Gravura do Museu Histórico doEstado do Rio de Janeiro, no Ingá, Nite-rói. O trabalho lhe valeu o Troféu Estáciode Sá em 1978, concedido pelo Governodo Estado do Rio de Janeiro às personali-dades que mais contribuíram para o desen-volvimento cultural:

Tenho vontade de colocar alguémme substituindo. É um trabalho gratifican-te mas uma batalha constante de verbaspela Funarte para contratar professores emonitores. Atualmente temos cerca de 30alunos trabalhando num excelente ateliêcom 400 metros quadrados, divididos emtrês salas de trabalho. Faço questão quetodos encontrem seu caminho e nuncatentem me imitar.

Enquanto acaricia a cadela Pivete,presente da atriz Camila Amado, e vaiabrindo gavetas à procura de gravuras epinturas antigas, Anna Letycia Quadroscomenta que jamais poderia fazer umaretrospectiva: "Joguei fora ou perdi meta-de da minha coleção, coisa que não façocom as obras de amigos e alunos". Foi ador das perdas (" a morte de minha irmã,de meu pai e dos amigos que pouco apouco vão indo embora") que lhe desper-tou a consciência de que um dia tudo podeir para o lixo.

RELEMBRA

com carinho ainfância de menina pobre emTeresópolis, onde ao lado dopai, funcionário público, e da

mãe, dona de casa, teve uma vida "quasede moleque", que lhe deixou lembrançasmuito boas. Mais tarde a mudança para acasa da tia Maria Luiza, na Rua 5 deJulho, em Copacabana, hoje transformadaem espigão. Fases importantes, cada umaà sua maneira, que povoam a lembrançadessa mulher que tem a lhe emoldurar osolhos castanhos, singelos óculos redondosde aros dourados. Desliza o corpo deombros estreitos e quadris fartos atravésda sala para atender ao telefone, fala deseu horror pela velhice ("deve ser horrívelviver até os 80 anos, ainda mais agora comas coisas mudando a tal velocidade"), ecomenta seu trabalho como presidente daSociedade de Amigos do Museu de Ima-gens do Inconsciente e os cenários que fazpara teatro:

Atualmente estou trabalhando pa-ra uma nova peça da Maria Clara Macha-do, o Dragão Verde. É nos cenários quecoloco toda a cor impossível de ser coloca-da nas gravuras.

O Cavalinho Azul, A Bnixinha que eraBoa, O Diamante de Grão-Mogol sáo algu-mas das inúmeras peças de Maria ClaraMachado para as quais Anna elaboroucenários e figurinos. E é a própria MariaClara que comenta ser impossível definirAnna:

Somos quase irmãs e o trabalhodela é tão importante que um cenário seu éuma glória para mim. Uma pessoa incrí-vel, de excelente caráter, meio solitária,meio quieta, mas com quem você podecontar para a vida toda.

Sim, meio solitária, concorda Anna.Agora sem a alegria e a inquietação quefizeram dela uma das cem personalidadesdo Rio de Janeiro, eleita pela revista Isto É

por causa da sua fama de boa de papo e decopo: "Realmente eu bebia muito, tomavaporres homericos. Hoje não sou mais boade copo. Só de papo." Solidão que aumen-tou com a morte do melhor amigo, AloísioMagalhães, e com as duas prisões pelasquais passou:— Entraram na minha casa às 6 horasda manhã. Eram três homens com metra-lhadoras. Foi a primeira vez. Mais tarde,para limpar minha barra, fui ser júri do IISalão do Exército e acabei sendo presa.Depois de tudo passado, me deram umamedalha de participação. Veja aqui, guar-do até hoje.

Prisões estas que repercutiram tantoem sua vida que, indicada para várioscargos de chefia pelo amigo Aloísio Maga-lhães, então Secretário de Cultura teve seunome vetado pelo SNI. Teve ainda odissabor de ser denunciada pelo presidenteda Beija-Flor, Aniz Abraão David, por tersido cassada pelo AI-5, quando seu nomefoi levantado para jurada das escolas de

samba. O fato está na página 255 do livrode Haroldo Costa, Salgueiro: Academia deSamba.

Aluna de nomes como Bustamante Sá,André Lhote, Friedlande, Ivan Serpa, Os-waldo Goeldi (xilogravura) e Iberê Ca-margo (gravura em metal), conhecida pordefender com unhas e dentes sua classe("sempre fui muito metida a defender aclasse, mas agora quero mesmo que ela sedefenda sozinha"), Anna Letycia acha quea gravura não é valorizada como devia:

— Todos os meus amigos que fazempintura estão bem e eu continuo dandoaula. Então, se é pintura o que o pessoalquer, passarei a pintar novamente.

Não escondendo sua decepção, Annaexplica que o brasileiro prefere pagar umafortuna por una tela do que quantia menorpor uma gravura, por dois motivos: agravura é em papel e múltipla.

Consciente e orgulhosa por ter ajuda-do a nascer uma nova geração de gravado-res, resultado de trabalho de seis anos no

MAM e sete no Museu do Ingá, considera-da ótima professora de gravura ("masestou pensando em não ensinar mais"),Anna pensa em voltar a morar em Teresó-polis: Isto depois de levar esta exposiçãopara Brasília e para a Colômbia, onde fuiconvidada para dar um curso de duassemanas no Museu de Arte Moderna deCali.

Disposta novamente a voltar à pintu-ra, já que se considera incapaz de realizarmetade de seu potencial por falta decondições financeiras ("coisa que com apintura vou ter condição de fazer"), viven-do uma fase reclusa, de muito trabalhoamenizado pelos livros de Aníbal Macha-do, Jorge de Lima, Guimarães Rosa eDrummond, Anna Letycia explica que asituação nas artes plásticas está cada vezpior: Um papel Hanmuller, de gravura,está custando CrS 5 mil a folha. A tintaimportada está a um preço exorbitante e é

Gilson Barreto

uma festa quando os amigos trazem algu-mas de presente. Agora estão criando umacomissão para ir a Brasília, mas não estounela. Fui na década de 70 falar com oMinistro Golbery junto com outros cole-gas, mas de nada adiantou. Espero queagora tenham melhor sorte.

Fala sobre o projeto Funarte/Finept,dc incentivo à fabricação de material deboa qualidade no Brasil e confessa certasatisfação ao analisar Anna Letycia Qua-dros agora:

— Há 20 anos eu era uma pessoabuscando caminhos, afirmação, apoio.Hoje estou melhor comigo mesmo, medivirto, gosto do que faço. Já não sou maistão missionária. Transformo meu trabalhoem prazer. Algo lúdico como Calder soubetransformar toda sua obra.

ELIZABETH ORSINI

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Gravar, criar cenários teatrais, dar aulas —cotidiano de Anna Letycia, que a partir dapróxima semana mostrará 15 trabalhos no Rio

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4 D CLASSIFICADOS D JORNAL DO BRASIL D sexta-feira, 25-5-84 TURISMO, EMB. E ESP.

NáuticaRotor que Cousteau experimentajá existe há quase meio séculoOuso

de energia eólica (a vento)em sistemas alternativos de

propulsão de barcos não é novidade.Há poucos meses, o oceanógrafo fran-cês Jacques Cousteau se viu em apu-ros quando, em pleno oceano Atlânti-co, seu catamaram Moinho de Ventoperdeu durante uma tempestade ocilindro que movia o barco. Há quasemeio século, porém, o navio alemãoBaden-Badcn completou com sucessouma travessia da Europa aos EstadosUnidos, utilizando dois cilindros nolugar de velas.

O sucesso dessa experiência levoua Marinha de Guerra Alemã a patro-cinar a construção de um navio demaior porte, o Bárbara, baseado nomesmo princípio. Esquecido com otempo — os críticos diziam que suaúnica vantagem era a economia decombustível — os cilindros voltam àtona, nesses dias de vacas magras.Além de seu uso na propulsão, ovento pode servir à náutica no fome-cimento de energia para outros fins,Mas isto ainda não passou do campode especulações, pois só agora aspesquisas começam a se aprofundar.

NA mesma época em que o

Moinho de Vento virou man-chete, o professor de eletrônica Apol-lon Fanzeres escreveu uma carta aCousteau estranhando o alarde a res-peito do "revolucionário barco" e suasemelhança com o Bárbara. "Me lem-bro como se fosse hoje. Num do-cumentário de cinema da minha ju-ventude, um sujeito de chapéu depalha atirava um lenço para mostrarcomo funcionavam os cilindros gran-des do barco." Sua carta, diz ele, atéhoje não foi respondida.

Valendo-se menos de sua memó-ria e mais de seu arquivo, o engenhei-ro mecânico Berndt Bokelmann expli-'ca

que a teoria de funcionamentodesses cilindros foi desenvolvida noséculo passado, em 1853, pelo profes-sor Magnus de Berlim. Ele ficou intri-gado com a força das correntes queatuavam sobre um projétil em movi-mento giratório, quando este sofria aação do vento.

Este fenômeno, o "efeito Mag-nus", serviu para que um outro ale-máo, o engenheiro Anton Flettner,construísse os primeiros rotores (cilin-dros), nos anos 20, conhecidos desdeentão como "rotores Flettner" — se-gundo artigo do engenheiro VicenteSacchetti, na revista Portos e Navios,de novembro de 1978. "Um dos pou-cos artigos em português sobre oassunto", comenta Bokelmann.

A revista Popular Science, de ja-neiro passado, estampa em sua capauma outra "rotonave", a traineiraTracker, de 42 pés e 17 toneladas.Com um rotor de 24 pés de altura por42 polegadas de diâmetro, ela chegoua uma velocidade de sete nós, sob umvento de 16,1 nós. A economia decombustível foi de 44%.

Bokelmann explica que os rotoresFlettner servem como complementodo motor principal. No caso do Ba-den-Baden — com cerca de 50 m decomprimento 12 m de boca e peso de625 toneladas — sua velocidade máxi-ma chegava a 11 nós, com um motorprincipal de 200 HP. Sem a forçaauxiliar dos cilindros (movidos porum motor de 45 HP), o rendimentodo navio não passaria de sete nós."Uma diferença razoável", diz o en-genheiro.

Quem vê os rotores pela primeiravez pode pensar que eles tenham umsério problema de estabilidade. Feitosde aço, eles ocupam, segundo a Por-'tos e Navios, um oitavo da área dé umconjunto de velas que produzem forçaequivalente e, numa tempestade, umarotonave tem maior estabilidade e émais fácil de manobrar. "E o Baden-Baden só afundou quando voltou a serum veleiro", frisa Bokelmann.

Sobre a construção desse rotores,Bokelmann não tem um cálculo preci-so sobre o seu custo, "que não deveser alto, pois eles são de uma elabora-ção muito simples. Acredito que nadaprecise ser importado".

y0È&ÊÊÈtMm&ÊíÊm\.

O rotor da Tracker,com seus 24 pés de

altura e 42polegadas de

diâmetro, prejudicaa estética mas não

cfiega a afetarseriamente a

estabilidade dobarco, que desloca

suas 17 toneladas a7 nós com uma

economia decombustível de 44%,

segundo a revistaPopular Science

l\ experiência pioneira do engenheiro alemão** Anton Flettner, que em 1924 converteu onavio Buckau para uma rotonave, só foi possívelgraças ao chamado "efeito Magnus" — fenôme-no estudado pelo professor berlinense do mesmonome.

O professor Magnus ficou intrigado ao notarque um projétil com movimento giratório, aosofrer a ação de um vento lateral, tinha suatrajetória desviada, numa direção perpendicularà origem do vento. O que de fato ocorre é umdesequilíbrio de pressão em torno do cilindro,causado pelo efeito conjunto de seu movimentogiratório com a força do vento — de um lado,

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Desvio das balas levou ao "Magnus"estas forças se somam, aumentando a pressão(sobrepressão); do outro, acontece o inverso e apressão diminui (depressão).

Esse desequilíbrio cria, por sua vez, umempuxo que vai do lado da sobrepressão para oda depressão, numa direção perpendicular aovento. Fenômeno semelhante acontece com asasas de um avião, o que as torna capazes desustentar o aparelho. No caso de um barco, o quese cria não é um efeito de sustentação, mas sim depropulsão.

FLETTNER baseou o funcionamento de seus

rotores no "efeito Magnus". Para aumen-tar ou diminuir a velocidade da rotonave bastavavariar de intensidade a rotação dos cilindros.Para que o navio mudasse de rumo os cilindrostinham que variar seu sentido de rotação. Assim,o Buckau podia ir tanto para os lados como daruma ré.

A eficiência do sistema ficou comprovada naviagem, como conta o professor Sacchetti em seu

artigo, pois em ocasiões de bom vento incidente, omotor principal do Baden-Baden, nome poste-rior do Buckau, podia ser totalmente desligado.Além disso, a antiga área vélica do navio ocupavauma área dez vezes maior que a dos dois cilin-dros. O Bárbara foi construído com três cilin-dros, na esteira do sucesso do Baden-Baden, masa depressão econômica e a abundância de com-bustível foram fatais para os cilindros. Agora elesameaçam renascer.

CARTER ANDERSON

Capitania nãocria mistérios"D OR comodismo ou falta de tempo, a* maioria das pessoas procura um despa-chante na hora de regularizar a situação de seubarco. Geralmente os iates clubes e as marinastêm seus próprios funcionários para atender aosusuários, mas é simples, rápido e barato tratarda transferência ou registro de embarcaçõesdiretamente na Capitania dos Portos, que temum posto de atendimento na Rua Primeiro deMarço, 118/2" andar, que funciona das 8 às 17horas.

A época de maior movimento vai de outu-bro a fevereiro, e as inspeções sâo gratuitas paraembarcações abaixo de 20 toneladas de arquea-ção bruta (TAB — volume do seu interiorexpresso em metros cúbicos, ou sua capacidadepara transportar carga ou passageiro). Quandoa categoria estiver acima de 20 TAB seránecessária uma vistoria, a seco e flutuando, queobedece a uma tabela de preços dependendo dotamanho.

A Divisão de Material da Marinha Mercanteda Capitania, que cuida do registro, inseri-

ção e transferência das embarcações, possuiuma lista de exigências a serem cumpridas parainspeções e vistorias, feitas a seco de quatro emquatro anos, e flutuando de dois em dois paraembarcações de esporte e recreio acima de 20TAB. As até 5 TAB, que nâo sejam de alto-mare não executem atividades comerciais, necessi-tam apenas de inspeção. Geralmente, em doisou três dias, em caso de não haver exigências, adocumentação estará pronta, porque as visto-rias são feitas pela manhã, e o serviço burocrátí-co à tarde.

Os documentos exigidos pela Capitaniapara regularização sâo os seguintes para embar-cações recém-construídas: taxa de expediente(requerimento, CrS 500); preenchimento domodelo CP-5 (Cr$ 20); modelos CP-1 e DPC-3023 (CrS 350 cada e que serão plastificadospara ficar no barco); nada consta da PolíciaNaval (obtido na hora); nome escolhido para aembarcação (a fim de verificar se existe outra'com o mesmo nome); xerox da carteira deidentidade e CIC do proprietário; licença de•construção da embarcação, conseguida pelopróprio estaleiro ou construtor junto à Capita-nia; nota fiscal do casco; e nota fiscal ou recibodo motor.

EM caso de transferência, será necessária a

taxa de expediente; recibo de compra evenda da embarcação, com assinaturas de duastestemunhas, números de identidade e CIC;xerox da identidade e CIC do comprador e dovendedor, com firma reconhecida; documentosoriginais do barco; nada consta; e modelos CP-1''e DPC-3023 em branco. _

De acordo com a Capitania dos Portos, há30 mil embarcaços registradas no Estado do Riode Janeiro, sendo a maioria com especificaçãoabaixo de 20 TAB, com maior número a motor.Na categoria de esporte e recreio, acima de 20TAB, há apenas 66, com 58 saveiros ou grandesiates para alto-mar e oito para interior de porto,sendo 52 movidas a motor e 14 a vela.

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Os clientes das três maiores lojas de náuticado Rio de Janeiro levariam o Jornal do Brasil.

A pergunta, evidentemente, não constadesta pesquisa, realizada nessas lojas.Mas poderia constar, tendo emvista os resultadosobtidos.

Para osclientes dessaslojas, pessoas beminformadas e quetim poder decompra, o JB é ojornal preferido comoleitura diária ouocasional. E também noque se refere areportagens e anúnciosde artigos náuticos.

Conclusão: queminclui entre seus hábitoso lazer no mar, namaioria dos casos incluitambém a leitura doJornal do Brasil.

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CASA ? MATERIAL DE CONSTRUÇÃOsexta-feira, 25-5-84 D JORNAL DO BRASIL D CLASSIFICADOS

Toda a correspondência para Videomania deverá ser enviada para a Editaria de^jetos

Especiais do JORNAL DO BRASIL, Avenida Brasil, SOO, 5» andar, sala553 — CEP 20940 — São Cristóvão, RJ.

Gaúcho faz ignição eletrônicaPORTO

ALEGRE —Tudo começou com umvelho motor de popa Johnson 1983 —, usado

na lancha em que dava passeios pelo rio Guaíbacom a família. O motor pifou e o engenheiroeletrônico Edgar Bahler, após consertá-lo depois delonga pesquisa, transformou sua paixão por moto-res em atividades lucrativa. Depois ele criou umaempresa, a Cetemac, que agora começa a ampliarsua atividade na fabricação de igniçóes eletrônicas,através de encomendas por telefone e pelo reembol-so postal e mala direta com todos os clubes náuticosdo país.

Ex-funcionário da Varig, especialista em rada-res, Edgar Bahler exerce pessoalmente na empresaum rígido controle de qualidade e pratica preçoscompetitivos para torná-los respeitados no merca-do. Dentro de dois meses a Cetemac lançará, parateste, uma ignição com "poder de fogo" 20%maior, para motos CB 400.

A Cetemac (Centro Técnico de Manutenção deAparelhos Científicos Ltda) fabrica igniçóes

eletrônicas (power peck ou caáa preta) desde 1982,para motores de popa Johnson, Envirude, Yamaha55 AE, Volvo Penta VP 450, 600 e 700, além deoutras marcas. Segundo Bahler, a Cetemac querocupar não só o mercado de reposição, mas tambémtransformar-se a média prazo em fornecedora demontadoras de motores.

Também responsável, na América Latina, fn-dia e África, pela manuteção e montagem deequipamentos eletro-ótico-mecânicos produzidospela Carl Zeiss, empresa da Alemanha Oriental,.Bahler lembra que começou suas pesquisas sobreigniçóes eletrônicas em 1979, quando pifou o velhomotor de popa Johnson 83 da sua lancha.

OS passeios com a família pelo estuário do rio

Guaíba foram suspensos. Mas, a partir daí,ele começou a pesquisar a melhor maneira de abrira "caixa

preta" sem danificar os componentes.Foram oito meses de pesquisas. Depois de descobrirtodos os segredos da "caixa

preta", Bahler passou aconsertar e melhorar o "poder de fogo" de igniçóesdos barcos de seus amigos.

Fotos de Luiz Achutti

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Edgar Bahler — diretor técnico da Cetemac, testando uma dasfabricadas pela pequena empresa.

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Além de igniçóes eletrônicas para motores depopa, a Cetemac produz, também para o setornáutico, retificadores (para carregar baterias),reguladores de voltagem (clipers), bobinas decarga (estatores) e igniçóes especiais para com-petições, no sistema Ignotron.

DGAR Bahler dá ênfase à qualidade dosseus produtos,"todos testados fortemente,

superdimensionados na sua capacidade com ma-terial de primeira qualidade e com seis meses degarantia. Este é o único caminho para tornar oproduto nacional respeitado no mercado".

Um ignição para um motor de 4 a 55 H.P.tem um preço médio de CrS 250 mil, enquanto amesma peça, contrabandeada, não sai por me?nos de Cr$ 650 mil. Bahler desaconselha aprática do contrabando pelos apreciadores doesporte náutico, porque além de pagar muitomais caro pela peça, o comprador não sabe secontinuará sendo fabricada no exterior nem seserá, exatamente, aquela que a pessoa necessita.

Ele garante, por outro lado, não pretendercompetir com as igniçóes eletrônicas importa-das, mas sim repor as necessidades do mercadointerno "com

preços mais reduzidos e qualidadecomprovada". A Cetemac produz, também,peças que já saíram da linha nos Estados Unidose Europa, pois as montadoras não produzemnada após 10 anos de lançamento de um motor.A empresa-gaúcha também aceita dar umaignição nova em troca da velha, além de umaquantia em dinheiro, o que barateia bastante oproduto para o consumidor.

MUITAS vezes o freguês quer a sua ignição

original de volta, diz Bahler, "então, nósfazemos todos os reparos e, ainda, concedemosseis meses de garantia para a peça retificada.Nós começamos produzindo para aqueles quetêm um velho motor de popa, fabricado em 74por exemplo, parado, por falta de ignição. Estapeça, mesmo que o proprietário procure naEuropa ou Estados Unidos, dificilmente seráencontrada. Quando consegue, o preço é altíssi-mo, além do risco do contrabando. E sem aignição, o motor está morto".

A Cetemac não tem representação atravésdos grandes maganizes, pois "não desejamosque as peças alcancem preços elevados artificial-mente". Mas a empresa aceita encomendas pelotelefone (0512-360911) ou pelo reembolso postal(Rua Barão do Amazonas, 801, CEP 90000,Porto Alegre, RS) da Varig ou Correios ouescrevendo diretamente.

A firma gaúcha fabrica, para reposição,igniçóes para as linhas: Johnson, Evinrude,linha Ignomatic para motores ano 1971 a 78 para2, 3,4,6 cilindros; Johnson/Evinrude a partir de1979 para motores de 2, 3, 4 e 6 cilindros;Prestolite tipo Tobogan para Johnson/Evinrudepara motores de 4 cilindros e Motorola para 3 e4 cilindros; Yamaha, CD 155 para motores de 2cilindros e Volvo Penta VP 450,600 e 700 para 3,e 4 cilindros.

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