Motim mata 9 e fere 31 no Lemos Brito - Coleção Digital de ...

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JORNAL DO RASRio de Janeiro — Quinta-feira, 14 dc juiUio dc 197!) Ano LXXX1X — N.<> 67

Tolos de Catlos Mesquita

Muitos presos foram levados para o Sousa Aguiar e o Hospital Penitenciário, onde estão em estado grave

Feriado só nãoaltera postosde gasolina, \

Dia de Corpus Christi, no Rio nãoabrem hoje repartições públicas, comércio,indústria e bancos; supermercados fechamao meio-dia, mas os postos de gasolina fun-cionam normalmente. Em Niterói, só nãofuncionarão as repartições públicas.

A procissão de Corpus Christi sai às16h da catedral Metropolitana, na Av.Chile; as ruas do Centro, por onde passará,até a Candelária, serão interditadas, emseqüência, a partir das lOh. O movimentona Rodoviária Novo Rio cresceu muito nofinal de ontem, e a previsão é para 300horários extras, hoje. No Riocentro, fun-ciona de 19h às 24h a festa junina daRiotur, inaugurada ontem. (Página 16)

EUA fazemadvertênciaa Somoza

Os Estados Unidos exortaram o Presi-dente Anastasio Somoza a "refletir cuida-dosa e profundamente" sobre a possibilida-de de o Poder na Nicarágua cair em mãosde extremistas, informou o Secretário deEstado Cyrus Vance, que propôs a realiza-ção de uma reunião de chanceleres na OEA,a fim de debater uma "solução

política".Enquanto os combates entre os guerri-

lheiros sandinistas e a Guarda Nacionalprosseguiam violentos em Manágua, Somo-za prometia resistir "até o fim", por nãotemer a morte. Em Brasilia, o ChancelerSaraiva Guerreiro disse que todos os bra-sileiros serão retirados da Nicarágua, "logoque for. possível a decolagem de umavião". (Página 12 e editorial na página 10)

Carter chega aViena para oacordo SALT-II

O Presidenta Jimmy Carter chega ho-je a Viena para assinar com o dirigentesoviético Leonid Brejnev, na segunda-fei-ra, um novo acordo de limitação de armasestratégicas (SALT-II), deixando o Con-gresso norte-americano dividido pelas cri-ticas ao tratado., censurado como umaconcessão à URSS pelo diretor da Co-missão de Energia e Recursos Naturais doSenado, Senador Henry Jackson.

As criticas de Jackson, que poderãodificultar a ratificação do acordo pelo Con-gresso norte-americano, levaram à cisão oPartido Democrata, de Carter. O Secreta-rio de Estado, Cyrus Vance, afirmou queo Senador Henry Jackson está "mal-orien-tado" e informou que o texto definitivodo tratado ficará pronto hoje. (Página 14)

Governo assinaprotocolo parfíiProjeto Ria

O Ministro Mário Andreazza, o Go-vernador Chagas Freitas e o Prefeito .IsraelKlabin assinam, amanhã, às llh, no Pa-lácio Guanabara, protocolo de intençõesque definirá a atuação dos poderes fede-ral, estadual e municipal no desenvolvi-mento e execução do Projeto Rio, que prevêo aterro de 23 km2 na orla da Baía deGuanabara.

Na área a ser urbanizada, a Cehab-RJ(Companhia Estadual de Habitação) cons-truirá habitações populares que abrigarãoparte dos moradores das seis favelas daMaré. Em uma semana, a UFRJ indicaráos nomes dos integrantes do grupo detrabalho que colaborará com o Ministériodo Interior e a Secretaria do Meio-Am-bienite na realização d0 projeto. (Pág. 19)

Produtor quen

pela PetrobrásO presidente da Cooperativa dos Pro-

du tores de Álcool e Açúcar do Rio, E valdoInojosa, negocia a entrega de toda a pro-dução de álcool à Petrobrás (que o repas-saria às distribuidoras privadas), em trocade contratos de fornecimento que, descon-tados em bancos, gerariam recursos para osfabricantes de álcool.

Em Brasília, o chefe da Assessoria Eco-nômica do Ministério da Fazenda, Mailson.Nóbrega, concorda com a idéia de os pro-dutores fazerem contratos de fornecimentode longo prazo com os distribuidores, paralevantar dinheiro. Mas, lembra também que,desde o Governo Geisel, a lei determinaque a distribuição do álcool não poderáser monopólio da Petrobrás. (Página 20)

Coração matam

KuznetsovLondres — O escritor e dissidente so-

viético Anatoli Kuznetsov, 49 anos, morreuontem nesta cidade de colapso cardíaco,o terceiro desde o final do ano passado. Fi-liado ao PC desde 1955, pediu asilo à In-glaterra em julho de 1969, durante viagemde pesquisas para um romance sobre Lê-nine.

Autor de romances muito vendidos emtodo o mundo, como Babi Yar (sobre o mas-sacre de judeus russos pelos nazistas, per-to de Kiev), Anatoli Kuznetsov disse quefugiu da União Soviética por causa da cen-sura sobre seu trabalho: "Eu não podiamais escrever, nem dormir, nem respirar."Ele lamentava que a única liberdade dosescritores fosse a de elogiar o sistema.

Motim mata 9e fere 31 noLemos Brito

Nove pessoas — dois guardas pe-nitenciários e sete presos — morreram,ontem, num motim no Instituto PenalLemos Brito, na Rua Frei Caneca. Arebelião, que deixou 31 pessoas feridas,muitas em estado grave, começou comuma tentativa de fuga de 30 presidia-rios. Eles tomaram um caminhão deentregas, com o qual tentaram arrom-bar dois portões.

Ao ser arremetido contra o portão,o veículo passou por cima do corpo deum dos guardas mortos. Dominada atentativa de fuga, cerca de 80 presos seamotinaram e chegaram a lutar, corpoa corpo, com policiais civis e militares,utilizando pedaços de pau. Muitos dospresos, mortos e feridos, tiveram afun-damento do crânio.

O diretor do Desipe, Promotor An-tônio Vicente da Costa Júnior, infor-mou que não houve uma rebelião, masapenas uma frustrada tentativa de fu-ga. Acrescentou que a maioria dosamotinados são da ilha Grande, trans-feridos por deficiências nas instalaçõesdo Instituto Penal Cândido Mendes.

A noite, o Governador ChagasFreitas reuniu-se por mais de duas ho-ras com o Secretário de Justiça, Eras-mo Martins Pedro, que esteve no pre-si dio durante o motim. Determinouque o Estado dê assistência às famíliasdos guardas mortos e custeie seu se-pultamento. Ordenou um levantamen-to de verba necessária para melhoraro sistema penitenciário. (Página 18)

Banco Central quermedidas rígidascontra a inflação

Ao revelar que os meios dc pagamentocresceram 6% até o final dc maio, contraprevisão de 2,6%, o presidente do BancoCentral, Carlos Brandão, disse que "a cx-pansão exagerada vai obrigar o BancoCentral a propor ao Governo medidas maisrígidas de controle da moeda e do credi-to", para cumprir as metas anuais de 30%e 39,7%, respectivamente.

O Ministro da Agricultura, DelfimNetto, admitiu que a decisão de financiartudo o que for plantado, comprar o quefor colhido e cobrir eventuais perdas desafras provocará expansão de 3 a 4% nosmeios de pagamento, "mas isso não sig-nifica tensão inflacionária". (Página 27)

Ciclo de forçada Revolução/acaba este mês

0 envio do projeto de anistiaao Congresso, ainda este mês, mar>cará o [im do ciclo dos atos dcloira da Revolução, afirmou opresidente nacional da Arena, jo.séSarney. Acredita que, embora nãohaja um cronograma formal paracompletar o processo dc abertura,o Presidente Figueiredo cumpriráa promessa de redemocratizar opaís em ano e meio.

O presidente da Comissãodc Justiça da Câmara, DeputadoDjalma Marinho, "cientificado deque a anistia lera duas rcslri-ções, na área do terrorismo eno delito de sangue", acha queo projeto chegará ao Congressoale o dia 23, e será a concretiza-ção do processo de abertura, quedeverá prever o fim da Lei Falcãoc as eleições diretas. (Página 7)

Telerj instala:telefone pagoãté dezembro

O Ministro áos Comunicações, HaroldoCorreia de Matos, anunciou a aplicação deCrÇ 370 milhões, a curto prazo, na rede te-lefôriicâ do Rio para que, até setembro, aTelerj leve um máximo de sete dias paraconsertar um telefone e instale, até clezem-bro, os 5 mil 200 aparelhos com carnes doplano de expansão já quitados.

Sobre São Paulo, o Ministro informouque o atendimento aos usuários da Telesppoderá agravar-se com as restrições de ln-vestimentos para a expansão das centrais,principalmente nos bairros periféricos.O Ministério pleiteia o retorno integraldo Fundo Nacional dc Telecomunicaçõespara resolver a situação. (Página 19)

Petrobrás acha' ÜQ

Sul de IlhéusA Petrobrás descobriu uma ocorrência

de petróleo e gás a 15 quilômetros da cos-ta da Bahia, ao Sul de Ilhéus, a uma pro-fundidade de 1 mil 700 metros e sob umalamina dágua de apenas 37 metros. Ostécnicos da empresa acham que o poçoprovavelmente será produtor. Chama-sel-BAS-37, está em teste de produção e emtrês dias sua vazão será conhecida.

Quanto á noticia da descoberta depetróleo na bacia de Santos pela Esso, aPetrobrás reafirmou que, até agora, só fo-ram encontrados indícios, como ocorre emquase todos os poços da plataforma con-tinental. No caso do poço da Bahia, tra-ta-se de ocorrência, estágio mais avança-do que o de simples indícios. (Página 22)

Shell aplaudepermanência daValesul no Rio

Os acionistas da Valesul estão plena-mente satisfeitos com a decisão que man-teve a empresa no Rio, pois só ocorrerãoatrasos nas diversas etapas de sua entra-da em atividade caso se concretizem osfatores previstos pelo Ministério das Minase Energia, de escassez de energia elétricana Região Sudeste entre 1981 e 1983.

O esclarecimento foi prestado pelo di-retor-presidente da Shell do Brasil, PeterLandsberg, após o Ministro César Cais teranunciado que o projeto permanecerá noRio. O Secretário de Indústria e do Comer-cio, Júlio Coutinho, anunciou que convoca-rá logo os industriais que atuarão junto àValesul, seja no apoio, seja na absorçãoda produção. (Página 25 e editorial)

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POLÍTICA e governo JORNÁliPO BRASIL g /Quinta-feira, 14/6/79 ü 1? Caderno

Coluna do Castello

Petrônio vaitirar a limpo

Brasília — No momento cm que o Mi-nistro da Justiça acompanha com satisja-ção a realização dc suas previsões de queo MDB se desintegraria com a anistia, emvias de S*r proposta ao Congresso, e com aabertura do quadro partidário, inscrita co-mo principio na Emenda Constitucional nV11, âeuerti estar acompanhando com apre-ensão a ameaça de rebelião da Arena con-tra a maneira pela qual, aparentementedentro düs diretrizes do Presidente da Re-pública, está conduzináo o processo de re-estruturação das forças políticas.

Ostensivamente, a dissolução áos Par-tiáos, a que recorrerá se a isso não se opu-ser corrente mais poderosa dentro do Go-verno, está sendo objetada pelo Vice-Presi-dente da Republica, Sr Aureliano Chaves,e pelo Governador da Bahia, Sr AntônioCarlos Magalhães, esse com a agravante deesclarecer á Escola Superior de Guerra queninguém está convencido de que marcha-mos para uma democracia plena. Outrosopositores ao programa do Senador Petrô-nio Portella já se submeteram ás suas dire-trizes e trabalham ainda que discrelam.cn-te para convencer a gregos e troianos deque a Arena será sacrificada, na expressãodo Senador José Sarney, presidente do Par-tido. E o Deputado Jorge Arbagc disse aosjornais ter ouvido do Presidente Figueiredonão ser favorável á extinção das atuais le-gendas, mas á criação de facilidaáes paraque nasçam novas legendas.

Segunda-feira, dia do seu despacho como Presidente João Baptista de Figueiredo, oMinistro da Justiça, que pretende na opor-tuniãaáe oferecer-lhe o anteprojeto da anis-tia (já houve no esquema inicial uma pe-quena alteração, traduzida na exclusão dobenefício aos condenados por assaltos a ban-cos ainda que com fins politicos), possivel-mente pedirá uma definição ou uma redefi-nicão do Presidente quanto á questão parti-daria. A declaração do Governador da Bahia,na seqüência ao inconformismo reiterado doVice-Presidente áa República, é um fato novoa exigir esclarecimento, dada a intima vm-culação ão Sr Antônio Carlos Magalhãescom o sistema que levou ao Poder o Ge7ieralFigueiredo. O Governador não deve estarfalando sozinho.

Com relação à ãesintegração do MDB,menos importante do que as referênciaspessoais do Sr Leonel Brizola aos Srs Ulis-ses Guimarães e Paulo Brossard, parece-nosser a reunião em si mesma réplica eviden-te da reunião realizada em São Bernardodo Campo com o objetivo (no momentofrustrado) ãe atrair para o MDB neo-autên-tico o apoio ãas novas lideranças sindicais.Como se sabe, os trabalhistas foram exclui-dos da reunião e os grandes eleitores doMDB, como os senadores por São Paulo, fo-ram deliberadamente deixados à margem. Aambos apontou-se o caminho âa âissolução,com a afirmação áa tenáència de formarum Partido Socialista, de definição iâeoló-gica bastante nítida, de modo a evitar o co-laboracionismo dos moderados e o messianis-mo áo Sr Leonel Brizola.

A resposta do ex-Governador do RioGrande áo Sul veio na reunião de Lisboa,precediâa por suas declarações nas quaiscritica o MDB e seu presiáente e protestasontra a situação em que se encontraria deter de usar o nome do Senador Brossardpara falar. Mais grave, contudo, como res-posta ao grupo de São Bernardo do Campo,foi o paralelo feito pelo Sr Brizola da açãode Getúlio Vargas em 1945 e da ação do atualGoverno, ambas com referência à anistia.Lembrou o ex-Governador que Vargas anis-tiara em 1945 para quebrar a aliança deudenistas com comunistas. E agora se esta-ria repetinão o fenômeno.

Endossa assim o Sr Leonel Brizola amais grave acusação do sistema ao MDB,Partido a que se tem recusado qualidadepara ser uma peça alternativa no exercíciodo Poder. A recusa fundamenta-se, como sesabe, na convicção dos militares áe que ainfilti-ação comunista no MDB é irremediâ-vel a ponto de tornar esse Partido irrecupe-rável para a convivência democrática. Essaa inspiração profunda da volta ao pluripar-tidarismo a fim de que se complete e se rea-Uze a distensão, iniciada pelo PresidenteGeisel, prosseguiâa pelo atual Presiâente,sob o juramento, âo qual âescrê o Governa-dor da Bahia, de que fará âo Brasil umaverdaüeira ãemocracia.

¦ ¦ ¦O Partião Trabalhista áo Sr Leonel Bri- I

zola, invocanâo antigas raízes populares, co- Imeça por repuâiar uma aliança com os co- |munistas, a qual, no início âa década de 60,se realizava mediante a formação âa FrenteParlamentar Nacionalista, integraâa pordeputados de origem diversa. O ex-Governa-dor do Rio Grande do Sul, afinado com osocialismo europeu, começa por repudiar aaliança que Helmut Schmidt e Mario Soa-res não fizeram numa linha política que sevai tornando normativa para a social-demo-cracia européia. A âesconfiança militar, coma âissolução do MDB, deverá recair sobreo Partido que lançou suas bases em São Ber-nardo do Campo e que teria sua liderançaremota na figura tensa e severa do ex-Go-vernador Miguel Arraes.

Carlos Castello Branco

Representante da OLP falaa universitários do Rio

Brasilia — O representante du OLPno Brasil, Sr Farld Sawan, afirmou on-tem que continuará pronunciando pa-lostras em universidades brasileiras, esua próxima conferência será no domin-go, na Universidade do Rio de Janeiro.Ele diz pretender responder "n todas asacusações que vèm sendo feitas contra ospalestinos" pelo "trio sionista brasilei-ro: Adolfo Bloch, Israel Klabin (Prefei-to do Rio de Janeiro) e o Rabino de SãoPaulo".

Salientou também que não irá fazersollcitarçào oficial ao Itamarati para queseja recebido pelo Chanceler Ramlro Sa-raiva Guerreiro. "Eu disse, publicamente,que desejaria me encontrar pessoalmen-te com o Ministro das Relações Exterio-res do Brasil, mas não disse que fariaqualquer pedido oficial".

Surpresa

Ao reafirmar que a sua posição noBrasil é de representante da Palestina ede Yasser Arafat, o Sr Farid Sawan afir-mou estar surpreso com "a forte propa-ganda sionista existente no Brasil", que,em sua opinião, é ainda maior do que

a propaganda feita na Europa. "Moreimuitos anos om paises europeus, mas cs-tou surpreso com a propaganda sionistabrasileira, que é tremenda".

Antes de sua ida ao Rio de Janeiro,o representante da OLP fará uma paios-tra em Anápolis, na .sexta-feira, aten-dendo convite que lhe íoi feito pela Ca-mara Municipal local. Disse também quojá está elaborando novas programaçõespara pronunciar palestras à respeito daquestão palestina, em várias cidades dopais. Ele também deverá ir à Goiânia,na próxima semana, já que a CâmaraMunicipal já comunicou á Liga dos Es-tados Árabes que está estudando a pos-slbilidade de um convite.

Ao responder às várias acusações vel-cu.ladas na imprensa de que os palestinossáo terroristas, o representante da OLP,Sr Farld Sawan, voltou a alertar as au-torldadcs brasileiras sobre a possibilida-de de haver um atentado no Brasil, embreve, por parte dos sionistas, a fim deimpedir a abertura do escritório da OLP."Eles vão tentar culpar os palestinos porestas ações terroristas", finalizou o re-presentante da OLP.

Habeas corpus será fórmulapara Irançar ação (pie TREmove contra Deputado gaúcho

Porto Alegre — O advogado Jorge Klieger dcMello informou onlem que Ingressará com habeascorpus no Tribunal Superior Eleitoral, visandotrancar o processo que o TRE quer realizar contrao Deputado Eligio Meneghetti (MDB) , apesar de aAssembléia Legislativa gaúcha já ter negado, cmabril, licença solicitada pelo TRE para processá-loA decisão do Tribunal Eleitoral, baseada cminiciativa do Juiz Eli Goraieb, poderá provocar umestremecimento nas relações com o Poder Legisla-tivo, mas o presidente da Assembléia, DeputadoCarlos Giacomazzi (MDB) prefere não comentar oassunto, enquanto não receber, oficialmente, oficiodo TRE, comunicando a decisão do Tribunal.

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IMUNIDADEEmbora sem querer, ain-

da, explicitar todos os fun-damonto do habeas corpusquo Impetrará no STE, oSr Jorge Kriegor dc Moloinformou quo será baseadona imunidade parlamentar,garantida, novamente, pelaEmenda Constitucional nú-mero 11. O Juiz Eli Goraieb,do TRE, ao decidir procos-sar o Deputado, entendeque as imunidades de Depu-tados estaduais não sãoválidas para as normas fe-derals.

A origem do processocontra o Deputado EligioMeneghetti é um incidenteentiíe o emedebista e o juizeleitoral Eugênio José deAlmeida Neto, com quemdiscutiu e trocaram agres-

soes durante a apuração devoto.s no Município de San-to Antônio da Patrulha, du-rante as eleições munici-pais de 197(i. O Deputadopretendia que continuassea apuração de votos, portemer que houvesse mani-pulação devido á falta desegurança de local, on-quanto o juiz pretendia in-terrompor a apuração, econtinuá-la no dia seguin-te. O Deputado responderáprocesso por desacato à au-toridade e perturbação daordem no pleito eleitoral.

O Deputado Eligio Mene-ghetti disse ontem que nãose preocupa com o proce.s-so, mas que a decisão doTRE fere um dos Poderes,o Legislativo, do qual fazparte.

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Arenista teme que ausênciado MDB esvazie a comissãoque vai estudar nova Carta

Brasília — O presidente da' Comissão de Cons-tituição e Justiça da Câmara, Deputado DjalmaMarinho, afirmou ontem que a comissão interpar-tidária, idealizada por ele e pelo presidente da Ca-mara, Deputado Flávio Marcilio, está ameaçada emseus propósitos, porque recebeu extra-oficialmentea notícia de que o MDB não deverá participar sobo argumento dc que a comissão esvaziará a lutaoposicionista pela convocação da Constituinte.

Também de maneira extra-oficial o DeputadoDjalma Marinho foi informado de que o Ministroda Justiça, Sr Petrônio Portella, por motivos aindanão devidamente esclarecidos, estaria contra o tra-balho da comissão. Durante este final de semanao Sr Djalma Marinho procurará o presidente doMDB, Deputado Ulysses Guimarães, e o MinistroPetrônio Portella, a fim de demovê-los de suas po-sicões.SOMENTE ARENA

De qualquer forma, sejaqual for o resultado dasconversas com o presidentedo MDB e com o Ministroda Justiça, o DeputadoDjalma Marinho está dis-posto a prosseguir no tra-

balho e formar a comissãosomente com arenistas, em-,bora não tenha sido essa apretensão desde o início.

Ele e o presidente da Ca-mara, querem que "os Par-tidos liberem os deputados,porque queremos uma obraduradoura".

Metalúrgicopreferepesei

llcolfo — Ao lembrar queas diferenças fundamentaisentre o trabalhismo verlfl-cado anteriormente no Bra-•sil e o Partido de'Trabalha-dores em articulação, "é queeles querem dar peixe aostrabalhadores, e nós quere-mos ensiná-los a pescar", oSr Luís Inácio da Silva, nLula. defendeu ontem a pre-sença de representantes dpclasses assalariadas em to-das as casas legislativas kiopais, "cuja maioria está aserviço do poder econõml-co".

O presidente do Sindi-cato do.s Metalúrgicos dnDiadema e Sáo Bernardo doCampo reagiu á tese de al-guns setores petebi.stas, se-gundo as quais é completa-mente inviável a formaçãode uma agremiação exclu-slvamente composta de opr-rárlos: "Náo

queremos issopropriamente, mas temosque reunir todos os as.sala-fiados, que representam cer-ca de 90'' da massa ativado pais, em um Partido quedefenda os seus direitos. Aiestão incluídos não só osoperários como até mesmoprofissionais liberais".

Emedebistacritica Maciel

O presidente do DiretórioRegional do MDB. Sr JarbasVasconcelos, classificou on-tem o Governador MarcoAntônio Maciel de bicão, porter recepcionado o lidermetalúrgico Luis Inácio daSilva, o Lula, no Aeroportodos Guararapes, "deixandocompletamente esquecido oSenador Teotônio Vilela, seuex-companheiro de legen-da".

A indignação do ex-Depu-tado íoi manifestada à noi-te, quando soube que o Se-cretário do Trabalho e AçãoSocial, Sr José Tinoco —designado para receber, pe-Ia manhã, o presidente doSindicato dos Metalúrgicosde Diadema e São Bernar-do do Campo — convocarauma entrevista coletivapara explicar os motivos darecepção."O Governo Marco Macielestará sempre disposto amanter entendimentos edialogar com as lideranças,a fim de que se possa cons-truir um sólido equilíbriosocial".

A declaração é do Secre-tário do Trabalho e AçãoSocial. Sr José Tinoco, aoexplicar sua presença noaeroporto, na chegada deLula.

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POLÍTICA E GOVERNO S«9»(.lff!M JORNAL DO BRASIL U Quirtin-felra, l«i.'6/79 I' CaHtsino

Coluna do Castello

Pet A *roíiio vaitirar a limpo

Brasília — No momento em que o Mi-nistro da Justiça acompanha com satisfa-ção a realização ãe suas previsões áe queo MDB se desintegraria com a anistia, emvias üe ser proposta ao Congresso, e com aabertura áo quadro partidário, inscrita co-mo principio na Emenda Constitucional n911, reverá estar acompanhando'com apre-cnsão a ameaça üe rebelião da Arena con-tra a maneira pela qual, aparentementedentro das diretrizes do Presidente da Re-pública, está conduzindo o processo áe re-estruturação das forças políticas.

Ostensivamente, a dissolução áos Par-tiáos, a que recorrerá se a isso não se opu-ser corrente mais poderosa dentro do Go-verno, está sendo objetada pelo Vice-Presi-dente da República, Sr Aureliano Chaves,e pelo Governador da Bahia, Sr AntônioCarlos Magalhães, esse com a agravante ãeesclarecer á Escola Superior de Guerra queninguém está convencido de que marcha-mos para uma democracia plena. Outrosopositores ao programa do Senador Petro-nio Portella fá se submeteram às suas dire-trizes e trabalham ainda que üiscretamen-te para convencer a gregos e troianos deque a Arena será sacrificada, na expressãodo Senador José Sarney, presidente do Par-tido. E o Deputado Jorge Arbage disse aosjornais ter ouvido'do Presidente Figueiredonão ser favorável à extinção das atuais le-gendas, mas à criação üe faciliüaães paraque nasçam novas legendas.

Segunda-feira, ãia ão seu despacho como Presidente João Baptista de Figueiredo, oMinistro da Justiça, que pretende na opor-Umidade oferecer-lhe o anteprojeto ãa anis-tia (já houve no esquema inicial uma pe-quena alteração, traduzida na exclusão üobenefício aos condenados por assaltos a ban-cos ainda que com fins politicos), possiveUmente pedirá uma definição ou uma redefi-nicão do Presidente quanto à questão parti-daria. A declaração do Governador üa Bahia,na seqüência ao'inconformismo reiterado áoVice-Presiãente da República, é um jato novoa exigir esclarecimento, dada a intima vm-culação do Sr Antônio Carlos Magalhãescom o sistema que levou ao Poder o GeneralFigueiredo. O Governador não deve estarfalando sozinho.

¦ ¦ aCom relação à desintegração do MDB,

menos importante do que as referênciaspessoais do Sr Leonel Brizola aos Srs Ulis-ses Guimarães e Paulo Brossard, parece-nosser a reunião em si mesma réplica eviden-te da reunião realizada em São Bernardodo Campo com o objetivo (no momentofrustrado) de atrair para o MDB neo-autên-tico o apoio das novas lideranças sindicais.Como se sabe, os trabalhistas foram exclui-dos da reunião e os grandes eleitores doMDB, como os senadores por São Paulo, fo-ram áeliberaâamente deixados à margem. Aambos apontou-se o caminho áa áissolução,com a afirmação ãa tendência de formarum Partido Socialista, de definição iâeoló-gica bastante nítida, de modo a evitar o co-laboracionismo dos moderados e o messiahis-mo do Sr Leonel Brizola.

A resposta áo ex-Governador do RioGrande do Sul veio na reunião de Lisboa,precedida por suas declarações nas quaiscritica o MDB e seu presidente e protestacontra a situação em que se encontraria deter de usar o nome ão Senador Brossardpara falar. Mais grave, contudo, como res-posta ao grupo de São Bernardo do Campo,foi o paralelo feito pelo Sr Brizola da açãode Getúlio Vargas em 1945 e ãa ação do atualGoverno, ambas com referência à anistia.Lembrou o ex-Governador que Vargas anis-tiara em 1945 para quebrar a aliança ãeudenistas com comunistas. E agora se esta-ria repetindo o fenômeno.

Endossa assim o Sr Leonel Brizola amais grave acusação ão sistema ao MDB,Partiáo a que se tem recusaâo qualidadepara ser uma peça alternativa no exercicioão Poder. A recusa fundamenta-se, como sesabe, na convicção dos militares de que ainfiltração comunista no MDB é irremediá-vel a ponto áe tornar esse Partido irrecupe-rável para a convivência democrática. Essaa inspiração profunda ãa volta ao pluripar-tiãarismo a fim áe que se complete e se rea-Uze a ãistensão, iniciaãa pelo PresidenteGeisel, prosseguida pelo atual Presidente,sob o juramento, do qual ãescrê o Governa-dor da Bahia, ãe que fará ão Brasil umaverüadeira democracia.

O Partido Trabalhista áo Sr Leonel Bri-zola, invocanão antigas raízes popiãares, co-meça por repuãiar uma aliança com os co-munistas, a qual, no início áa, üécaãa ãe 60,se realizava meâiante a formação da FrenteParlamentar Nacionalista, integrada pordeputados üe origem ãiversa. O ex-Governa-dor ão Rio Granãe ão Sul, afinaâo com osocialismo europeu, começa por repuãiar aaliança que Helmut Schmidt e Mario Soa-res não fizeram numa linha politica que- sevai tornanáo normativa para a social-áemo-cracia européia. A âesconfiança militar, coma áissolução do MDB, deverá recair sobreo Partido que lançou suas bases em São Ber-naráo áo Campo e que teria sua liderançaremota na figura tensa e severa do ex-Go-vernador Miguel Arraes.

Carlos Castello Branco

Representante da OLP falaa universitários do Rio

Brizola ameaça voltar este• • A

Brusilia — O representante da OLPno Brasil, Sr Farid Sawan, afirmou- on-tem que continuará pronunciando pa-Insiras cm universidades brasileiras, esua próxima conferência será no domin-go, na Universidade do Rio de Janeiro.Ele diz pretender responder "a todas asacusações que vêm sendo feitas contra o.spalestinos" pelo "trio sionista brasilei-ro: Adolfo Bloch, Israel Klabin (Prefei-to do Rio de Janeiro) e o Rabino de SãoPaulo".

Salientou também que não Irá fazersolicitação oficial ao Itamarati para queseja recebido pelo Chanceler Ramlro Sa-raiva Guerreiro. "Eu disse, publicamente,que desejaria me encontrar pessoalmen-te com o Ministro das Relações Exterio-res do Brasil, mas não disse que fariaqualquer pedido oficial".

Surpresa

Ao reafirmar que a sua posição noBrasil é de representante da Palestina ede Yass.r Arafat, o Sr Farid Sawan afir-mou estar surpreso com "a forte propa-ganda sionista existente no Brasil", que,em sua opinião, é ainda maior do que

a propaganda feita na Europa. "Moreimuitos anos em pauses europeus, mas es-tou surpreso com a propaganda sionistabrasileira, que é tremenda".

Antes de sua Ida ao Rio de Janeiro,o representante da OLP fará uma pale.s-tra em Anápolis, na sexta-feira, aten-clenclo convite que lhe foi feito pela Ca-mara Municipal local. Disse também quejá está elaborando novas programaçõespara pronunciar palestras a respeito daquestão palestina, em várias cidades dopaís. Ele também deverá Ir à Goiânia,na próxima semana, já que a CâmaraMunicipal já comunicou à Liga dos Es-tados Árabes que está estudando a pos-slbllldade de um convite.

Ao responder às várias acusações vel-culadas na imprensa de que os palestinossão terroristas, o representante da OLP,Sr Farid Sawan, voltou a alertar as au-toridados brasileiras sobre a possibillda-de de haver um atentado no Brasil, embreve, por parte dos sionistas, a fim deImpedir a abertura do escritório da OLP."Eles vão tentar culpar os palestinos porestas ações terroristas", finalizou o re-presentante da OLP.

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Lisboa — O ex-Governa-dor Leonel Brl_ola, às vé.s-peras do encontro dos tra-balhi.sta.s, declarou ao JOR-NAL DO BRASIL que se apiojeto di; anistia do Go-verno náo for enviado aoCongresso nesse scmes.re,voltará ac pais imediata-mente para assumir todasa.s conseqüências de seu re-torno, lamentando muitoporque deseiária voltar numclima de normalidade.

Na expectativa de umcomparccimcnto cie maisde 100 trabalhistas residin-do no Brasil ou exilados,para o encontro cie Lisboa,o ex-Governador gaúchoinforma que r. reunião ser-virá como instrumento deuma ampla troca de idéiassobre o programa c a açãoa serem desenvolvidos noBrasil visando ao ressurgi-mento do PTB.

A ENTREV.3TA

Não conseguindo escon-de sua aflição pelo retor-no, o Sr Leonel Brizola res-ponde à pergunta sobrequando pretende voltar:

Se o Governo brasi-leiro não enviar o projetoda anistia ainda neste se-mestre, estou decidido avqltar lmeidatamente, a.s-sumindo os riscos e as con-seqüências do meu gesto,não tendo esta minha voltanenhum sentido de provo-cação. Não tenho maiscondições materiais, nemespirituais para permane-cer no exilio. Antes das úl-timas eleições tomei a de-cisão de não voltar paraque não se dissesse no Bra-sil que eu estava preten-dendo uma provocação.Agora, decidi esperar peloanunciado projeto da anis-tia e pela soberana mani-festação do Congresso.Continuo não querendo queminha volta possa signifi-car uma provocação e mui-to menos qualquer tipo depressão sobre o Congresso.Mas a própria credibilida-de do Governo quanto àssuas intenções sobre aanistia, estará comprometi-da se o projeto não forenviado a Congresso aindaeste semestre. Então volta-rei.

Como o Senhor pretendeque seja a atuação do no-vo PTB?

Ela será enérgica mas

nunca radical, Aprendi queo povo brasileiro repudiaos radloallsmoa, Deseja eespera a negociação combase para a reorganizaçãoda vida politica e social doBrasil. O programa do PTBtara que ser o resultado deamplas discussões. Há ai-guns pontos, contudo, queimagino formar consensoentre os brasileiros dasclasses dirigentes, dos ope-rários, dos estudantes, detodos. A marginalidade deimensos segmentos da po-pulação terá que ser en-trentada como ponto dehonra nacional. Aceitamosa economia de mercado co-,mo motor do necessário de-senvolvimento brasileiromas enfatizando a necessi-dade de se incorporar a es-se mercado, a essa politicade mercado, os segmentosmajoritários da populaçãonacional. Aceitamos o capi-tal estrangeiro, porém, dis-ciplinado.

E' uma proposta ée so-cialismo brasileiro?

E' uma proposta dotrabalhismo brasileiro, quejá tem história. Substanciale substantivamente plura-lista. Democrática. Nãocreio que o povo brasileiroesteja solidário com umaidéia próxima do socialismoautoritário. Nossa propostanacional é pluralista e de-mocrática. Não queremosser os novos patrões dossindicatos. Não queremosque os sindicatos sejamuma correia de transmissãoa serviço do PTB. Queremosque seja uma fonte de inspi-ração para o nosso Partido.Não é preciso que se decidama ingressar no Partido. Nósé que estaremos ao lado de-les, mas sempre com a pro-posta pluralista. Não acre-ditamos na representaçãoclassista. Pela mesma razãonão queremos absorver ascomunidades de base daIgreja no Brasil. Elas terãoque ser apenas fonte de ins-piração para o Partido. Ademocracia, a ação politi-ca aberta, pluralista e po-pular, é que serão, enfim, oinstrumento adequado, anosso ver, para o desenvol-vimento nacional.

Esla é então sua ima-gem da social democraciapara o Brasil?

Mauro GithnurâmEnvUdo eipedol

Tenho o maior respoí-to pela soclnl-demoeracia,como é exercida hoje emmuitos países da EuropaOcidental. Acho, porém, quepura o estágio atual de de-senvolvimento do Brasil le-mos que pensar mais nademocracia social. Promo-ver um pacto social atravésdo qual fique definitiva-mente preservada a voca-ção pluralista do Brasil. Asocial-democracla, comoresposta ao capitalismo sei-vagem e aos regimes cen-tralizadores e fechadas aaEuropa Oriental, funciona,e funciona bem, nos paisesmais industrializados. NoBrasil, a resposta a essasduas alternativas, ambasantidemocráticas, terá queser um sólido pacto socialabrangente da totalidadeda população. A democra-cia social, como começo einstrumento de um sólidoregime de liberdade, não éapenas um jogo de palavrasporque a social-democracianão é concretamente omesmo que democracia so-ciai. A grande diferença es-tá em que os trabalhado-res do Terceiro Mundo, pa-ra chegarem às fábricasalemãs ou suecas, precisamde passaporte.

—- E o dinheiro alemão,existe?

Sei que se fala mali-ciosamente sobre isso noBrasil. Quero lembrar queaqueles que, como eu, con-viveram no Rio Grande doSul, com uma comunidadede mais de 1 milhão de ale-mães, sabem como é diíicilconseguir dinheiro dc ale-mio. Consegui, é verdade,formar um bom relaciona-mento com os socialistaseuropeus, inclusive na Ale-manha. Tenho sido alvo aegrande e como/edoras gen-tilezas, sobretudo por partedos socialistas portugueses,espanhóis, franceses e sue-cos. Hoje, inclusive, aqui emLisboa, estamos nós, traba-lhistas, sendo liomenagea-dos pela direçãc e pelosmembros do Partido Sócia-lista de Portugal, e realiza-mos esse nosso encontrograças à solidariedadefraterna dos amigos portu-gueses, à frente o Dr MarioSoares. Esses meus conta-tos, porém, se dão ao nivelde interesse brasileiro.

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JORNAl DO BRASIL D QuInM-foIra, 14/6/79 D 1» Cedem» POLÍTICA E GOVERNO - 3

Oposição convocaDiretório paradebater convenções

IlrasNta — O presidente do MDB.Deputado| Ulysscif Guimarães, reuniuOntem a Comissão Executiva Nacionaldo Partido), para confirmar que liuvcrãreunião do. Diretório nacional no dia 1!7.O Dlretórlo,vaLidebater a convocação dasConvençõos destinadas a renovar os Dl-retórlo milrtlclpals, regionais e nacional,

Outros* temas da pauta do Direto-rio nacional serão a reestruturação de

campanha de âmbito nacional contra aanunciada extinção dos Partidos e,também, contra a esperada prorroga-çfto do.s maiiijatos de prefeitos e verea-dores. Poderá lambem ser examinada aconvocação dc Convenção nacional, pu-ra tratar dos mesmos assuntos.

Apesar da.s criticas que vem rece-bondo, dentro e fora do Partido, oDeputado Ulysses Guimarães reafirmou

que prosseguira no seu sistemático com-bate ii extinção dos Partidos, "Não vouInterromper essa campanha, enquantoo Oovomo, através do Presidente daRepública, não der uma palavra nill-da, claro, a respeito do assunto".

— Eu JA disse e repito: o MDB nãovai morrer como carneiro. Vou berrarcomo bode,

Um jornalista comentou que dlrl-

gentes du Arena estão achando que eleestu se excedendo nas criticas ã cxtln-ção do.s Partidos e o presidente do MDIireagiu:

— Querem que seja resignado, «Roé isso? Só porque você é forte, tenhodc aceitar quo xingue minha mãe? Boeu deixar vocô xingar minha mãe, ama-nhã vocô vnl querer matar meu pai.

OMAIORQP^HOU^^fp™gBNHECEROSni ¦_l)ifliujr:Tçr',reffff,^J-'tn"J»*TW^ -t. _. ~~ '""'lllià£^^gí^^^Á^-'.>,>i t,Y/

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Futuro Governador apura mordomiasMDB cobra explicaçõessobre queda de Amorim

On-po Orand./Foln ,1. 'oii l„|, Alv«

A bancada do mdb noSenado, atendendo propostado Senador Itamar Franco(MDB-MG), vai requerer doGoverno explicações .sobreos motivos que o levaram ademitir o Sr Harry Amorimdo Governo do Mato Grossodo Sul. A questão será le-vantada quando da aprecia-ção do substituto do SrAmorim, que deverá ser oSr Marcelo Miranda, atualPrefeito de Campo Grande.

O lider da Arena, SenadorJarbas Passarinho (PA), jácomeçou a examinar qual ocomportamento a ser adota-do pela bancada arenista sehouver pedido de satisfaçõesdo MDB. O ideal para aArena é que não seja quês-tionada a demissão do SrAmorim, mas se o for, elaserá justificada como umadecorrência do desentendi-mento político com as lide-ranças estaduais.CORRUPÇÃO

Tendo votado a favor danomeação do Sr Amorim,que conhece desde a épocaem que era engenheiro doDepartamento Nacional deObras e Saneamento, do Mi-nistério do Interior, o Sena-dor Itamar Franco nãoacredita que ele seja culpa-do pelas irregularidades ad-ministrativas que têm sidod i v u 1 g a d as extra-oficial-mente. "De qualquer forma— observa — o Governoque indicou seu nome aoSenado não pode exonerá-losem justificar seu ato".

Na bancada oo MDB, aquestão de Mato Grosso doSul está sendo acompanha-da sob dois ângulos: 1.° ela demonstraria que o Go-verno está fazendo conces-soes aos Senadores para de-ter o controle das emendasconstitucionais, já que dis-põe de 41 Senadores contra26 do MDB; 2.° — o Gover-no teria agido, embora indi-retamente, na campanhapara afetar a imagem doSr Amorinvantes de demiti-lo.

A conclusão de vários Se-nadores oposicionistas é a

de que o Sr Amorim foi de-inltldo somente para garan-tir a margem de maioriaarenista no Senado. Se elefor, porém, corrupto, no quenão acredita o Senador Ita-mar Franco, o Governo teráde reconhecer seu erro epromover sua responsabill-dade.

O Senador Mendes Canaleencaminhou ontem umacarta a vários correligioná-rios seus expllcando-lhe quesua ação contra o Sr HarryAmorim e o apoio que estádispensando ao Sr MarceloMiranda não significa, emnenhuma hipótese, que este-ja disposto a entendimentoscom o Senador Pedro Pe-drossian (A r e n a-MS) , aquem. continua a fazer asmesmas restrições que antes.

Nesse documento, o Sena-dor Canale pondera que oSr Amorim "brincou" comos políticos e foi advertidosobre "a excessiva mordo-mia do seu Governo, do ab-surdo dos altos aluguéis, jáque uma casa chegou a seralugada por Cr$ 120 milmensais; da orgia dos car-ros oficiais e da irresponsa-bilidade e do descontrole ad-ministrativo, onde nem elesabia das nomeações que seefetivaram".

Garante, também, quesua luta contra o Sr Amo-rim inão era a favor de car-gos, tanto que .recusou umaproposta, feita através doSr Paulo Machado, ex-che-fe do Gabinete Civül do Go-verno de Mato Grosso doSul, para que fossem demi-.tidos alguns Secretários, ca-bendo a ele Indicar os subs-tiitutos.

O Senador Dlnante Mariz(Arena-RN), -íama ma-nobra rápida — abriu *encerrou .a sessão de-on-tem do Senado, por falta,de quorum — impediu queo Senador Itamar FrancoIMDB-MG» cobrasse do Go-verno Federal explicaçõessobre a demissão do SrHarry Amorim Costa.

Pelo Regimento do Sena-do, a sessão pode ser abertacom .a presença de três dos67 senadores.

Arenista acha que atecnocracia acabou

Com a queda do Gover-nador Harry Amorim, doMato Grosso do Sul, "a te-nocracia recebeu o primei-ro e significativo desgaste"disse, ontem, o DeputadoRubem Figueiró (Arena-MS), ao aplaudir o "atohistórico" do PresidenteJoão Baptista de Figueire-do.

A medida, a seu ver, "de-volveu a Mato Grosso doSul a paz e a tranquilida-de tão necessárias ao seuprocesso de desenvolvimen-

to econômico e de afirma-ção política". E acrescentouque "a união de todos ossul-matogrossenses será agarantia de que merecemosum Governo estadual nas-cido de nossas próprias ori-gens".

Ressalvou, contudo, que"os governantes não preci-sam necessariamente ser daprópria terra dos governa-dos, mas inelutavelmentedevem ter a mesma voca-cão dos que há tanto tempoali labutam".

.Machado assumiu e foi passar o /eTtódoem Fátima do Sul, seu reduto eleitoral

ín Deputado assume o'f aT¦> i ixoverno interinamente

Campo Grande — O Deputado Londres Macha-do, da Arena, assumiu, ontem, interinamente, o Go-verno de Mato Grosso do Sul, uma hora depois dopromulgar a Constituição do novo Estado. O cargo,dentro do ritual constitucional, foi declarado vagoem decorrência da exoneração do Sr Harry AmorimCosta.

Deu posse ao Governador interino, o vice-presi-dente da Assembléia de Mato Grosso do Sul, Depu-tado Jesus Gaeta, do MDB. As galerias do Legisla-tivo estavam lotadas. O Governador interino, depoisda posse, viajou para o Município de Fátima doSul, seu principal reduto eleitoral.

Com artigos ainda passíveis de interpretaçãona área do STF, como o que transforma em man-dato o cargo demissível ad-nutum de Governadordo Estado, Mato Grosso do Sul teve promulgada,ontem, pelo Deputado Londres Machado, a suaConstituição.

O ex-Governador Harry Amorim, que ainda seencontra em Campo Grande, não compareceu à so-lenidade, bem como os lideres politicos de expfes-são do Estado — Senadores Pedro Pedrossian, Sal-danha Derzy e Mendes Canale — que se unirampara derrubá-lo.

Além dos 18 deputados Constituintes, a soleni-dade de promulgação da Constituição foi assistidapelo presidente do Tribunal de Justiça, Desembar-gador Leão Netto do Carmo, e pelo Comandante da9a. Região Militar, General João Hélio Gomes Fer-nandes.

O Deputado emedebista Getúlio Gideão asse-gurou que logo depois da posse do Sr Marcelo Mi-randa no Governo de Mato Grosso do Sul solici-tara a constituição de CPI para apurar o destinodas verbas destinadas pelo Sr Harry Amorim Costaàs Prefeituras do interior.

Figueiredo indica aoSenado nome de Miranda

O Presidente da República envia amanhã men-sagem ao Senado Federal indicando o nome doatual Prefeito de Campo Grande, Sr Marcelo Miran-da, para exercer as funções de Governador do Es-tado do Mato Grosso do Sul, segundo informou, on-tem, o secretário de Imprensa do Palácio do Planai-to, Marco Antônio Kraemer.

A mensagem deveria ser encaminhada ontemmesmo, mas a viagem do Presidente João Baptistade Figueiredo a São Paulo acabou atrasando o pro-cedimento burocrático do Palácio do Planalto.

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Brasilia — O futuro Oo-vernador de Mato Grosso doSul, Sr Maroolo Miranda,reunido ontem com pariu-montares federais dc seuEstado, estabeleceu que <>desenvolvimento' agropecuá-rio será a prioridade de suaadministração e que um deseus primeiros atos será olevantamento das despesasrealizadas na gestão do SrHarry Amorim, a fim decorrigir os abusos de mor-doinias já comprovados.

A Indicação do Sr Marce-lo Miranda para substituir oSr Amorim deverá ser for-matizada amanhã e ser vo-tada pelo Senado na segun-da. ou terça-fclra próxima.Até que isto ocorra e eleseja recebido pelo Presidên-te da Itepúbliea não preten-de conceder, formalmente,entrevista à imprensa. Elejá vem, porém, mantendoreuniões de trabalho porqueacha que o Estado "já per-deu no minimo cinco me-ses".INFLUÊNCIA

Pessoalmente, o Sr Mar-ceio Miranda atribui suaprovável escolha para o Go-verno de Mato Grosso do

Sul ao resultado obtido pe-lo Senador Pedro Pedros-sian, nas últimas eleições.Muito ligado ao Senador Pe-drossian, acha o Sr MarceloMiranda que sua eleiçãopara Prefeito de CampoGrande, com votação supe-rior à soma dos três outroscandidatos, também podeinfluir da decisão presidên-ciai.

O Governador, pretendeadministrar com todas ascorrentes politicas, especial-mente as da Arena. Nãoatravés de uma participaçãoalicerçada na divisão decargos, mas em torno deproblemas. Como Prefeito deCampo Grande obteve, emdiversas ocasiões, o apoio doMDB para projetos essen-ciais à cidade, o que de-monstra, a seu ver, o níveldos politicos locais. Não sec o n sidera adversário dequalquer parlamentar fe-deral do Estado, mesmo por-que aprendeu com o Sr Pe-drossian a não fazer políti-ca através de revanchismo,O POVO

Administrativamente, se*>gundo conversou com osparlamentares federais, seempenhará em dar cumpri-mento no Estado à politicade prioridade do desenvolvi-mento agropecuário, estabe-lecitla pelo Presidente Fi-gueiredo. Mato Grosso doSul, para ele, oferece pers-pectivas superiores às doNorte do Paraná e bastauma aplicação racional eplanejada dos recursos paraque a resposta do Estadoseja imediata.

Vivendo há 12 anos emMato Grosso do Sul, o mi-neiro Marcelo Miranda estáconvencido de um dos errosfundamentais do Governodo Sr Harry Amorim: "Foinão ter sabido utilizar opessoal de alto nível exis-tente no Estado, levando-oa importar diversos diri-gentes", conforme observou,ontem, no encontro que te-ve com os Deputados LeiteSchmidt e Rubem Figueiró,ambos da Arena de MatoGrosso do Sul.

Em relação às despesasexageradas com mordomia esalários, o esquema admi-nistrativo discutido ontemcom esses deputados prevê,de imediato, levantamentodessas despesas realizadasna administração do SrHarry Amorim. O que forconsiderado excessivo serácortado. Pretende-se, tam-bém, suspender a admissãode servidores, pois as con-tratações já superaram, emmuito, as necessidades doEstado.

O Sr Marcelo Mirandaprometeu que vai seguiruma orientação destinada aunir todas as forças politi-cas arenistas do Estado emtorno de seu Governo.

O Sr Marcelo Miranda,que está hospedado no Ho-tel Aracoara e que deveráregressar hoje a CampoGrande, acha que o Sr Har-ry Amorim Costa foi exone-rado porque não procurouunir em torno de seu Go-verno. Pelo contrário, hos-tilizou as grandes lideran-ças da Arena, sendo fácilprever o seu fracasso, numprocesso de abertura poli-tica.

Ao se deter no exame docomportamento do Sr Har-ry Amorim, o Sr MarceloMiranda disse que ele se es-queceu de que, "sendo' umhomem de outras terras",estava mais obrigado, ain-da, a promover uma pacifi-cação política no listado pa-ra executar o seu projeto dedotar o Governo de uma es- .trutura administrativa mo-delar.

Em vez disso, afirma, oSr Harry Amorim Costahostilizou aquelas grandeslideranças politicas da Are-na e ainda procurou des-trui-las.

JORNAL DO BRASIL ? Qulnta-folra, 14/6/79 D 1' Caderno POLÍTICA e governo

Figueiredo promete menor tutela do EstadoSão Paula —• Sem fazer

rcferôncln a qualquer pais,o Presidente Jofto Baptistade Figueiredo, defendeuontem a autodeterminaçãodo.s povos e a não intcr-venção, em discurso feitona sessão de encerramentodo Fórum das Américas,p r o mo vi d o no ParqueAnhembi c na presença docerca de 2 mil empresários.

O Presidente prometeu a"consolidação de um siste-ma democrático de gestãodo Estado" e a "diminuiçãoda tutela do Poder Públicosobre a sociedade e a vidaeconômica". O PresidenteFigueiredo chegou aoAnhembi às lOh, negando-'se a fazer qualquer pro-nunciamento político.Quando lhe perguntaram arespeito da reformulaçãopartidária, o General Fi-gueiredo respondeu: "Vimassistir a um Fla-Flu e vo-cê me pergunta sobre oBonsucesso e o Atlético?"

COOPERAÇÃO

• No discurso que fêz, oPresidente da Repúblicagarantiu que a cooperaçãocontinental "é vista peloBrasil como condição ne-cessaria a assegurar o pro-gresso das nações e o bem-estar dos povos, em todosos niveis e entre bodos ossegmentos das sociedadesinteressadas. No plano ln-terno — acrescentou — aspoliticas adotadas pelo meuGoverno tem um só senti-do: o de assegurar a me-lhoria acentuada da quali-dade de vida dos brasilei-ros".

— Sob tal inspiração, ópossivel unir esforços «vontades e, realmente, pro-mover o crescimento darenda per capita; comba-ter a Inf lação; melhorar adistribuição da renda e dariqueza; procurar o equili-brio das contas externas;dar ênfase a agricultura;reforçar e consolidar osprogramas de desenvolvi-mento social; criar e exe-cutar uma nova politicaenergética, consentanea

com a realidade presente.O Presidente disse que

dois são os objetivos bá,.i-cos para atonder a seusobjetivos: "O primeiro é aconsolidação de um .sistemademocrático de gestão doEstado, expresso nas liber-dades cívicas, na maiorresponsabilidade dos ckla-dãos e na participação detodos na vida nacional; osegundo pressuposto, coro-lário do primeiro, é a dl-mlnulção da tutela do Po-der Público sobre a soclc-dade e a vida econômica.Com esse fim, meu Gov*r-no e.stá empenhado emsimplificar os mecanismo,de Incentivo ao setor pri-vado; desburocratizar ostramites a d m 1 nlstrativos;deixar maior amplitude aojogo das forças de merca-do; e limitar a intervençãodo Estado no domínio eco-nomico ao estritamentenecessário a corrigir as im-perfeições do mercado e aatender as exigências dasegurança nacional".

A CARTA

Com o documento finaldenominado Carla de SãoPaulo e a decisão de criar-se um conselho de integra-ção entre os países dasAméricas, encerrou-se oFórum das Américas, quedurante três dias reuniu,no Parque Anhembi. repre-sentantes da iniciativa pri-vada e órgãos oficiais dequase todos os paises docontinente.

O conselho, aprovado emplenário no final do en-contro, é composto de 16membros, representando osdiversos paises presentes aoFórum, encabeçado peloSecretário-Geral da Orga-nização dos Estados Ameri-canos, Sr Alejandro Orfila.Seu objetivo é colocar emprática em nivel regionalas decisões a que chegaramno Fórum, em que foramexaminados os principaisproblemas das Américas,especialmente aqueles quesão comuns aos diferentespaíses.

S,.ii Paulo/Foto <(• I,,-.. (.,!,,, .,.,-.ii

Presidente ganhaselas e sapatos

tica agrícola de seus ante-cessores. No Parque Anhem-bi, onde compareceu parapresidir à sessão de encer-ramento do Fórum dasAméricas, o Chefe do Go-verno discursou para cercade dois mil empresários edefendeu a política da au-todeterminação dos povose da não intervenção, alémde ter prometido consoli-dar o regime democrático.

O Presidente da Repúbli-ca íoi abordado duas vezespor repórteres: uma emFranca, quando respondeuque "só Deus sabe" quemserá o seu sucessor; a ou-bra no Anhembi, quandolhe foi perguntado sobre areforma partidária e osacontecimentos de MatoGrosso do Sul. Nas duasocasiões, o Presidente seesquivou e não quis fazerp r o n u nciamento político.No Anhembi, o Presidenteparticipou de coquetel, anis-turando-se a empresários,sem que houvesse intêrfe-rência dos agentes de se-gurança.

O Presidente João Bap-tista de Figueiredo, passoucerca de 10 horas ao ladodo Governador Paulo Sa-Um Maluf. A visita ao Es-tado começou por Franca,cidade que promove • maisuma feira de calçados. OPresidente ganhou duas se-las para montarias e ai-guns pares de sapatos.

De Franca, a comitivaveio paca a Capital, desem-baixando no Aeroporto deCongonhas. O Presidentealmoçou no Palácio dosBandeirantes com o Gover-nador Maluf, que lhe pro-meteu "apoio total e in-condicional", durante obrinde. O General Figueire-do conversou com repre-sentantes de federações detrabalhadores, convidou-osa irem à Granja do Tortu,porque lá "a conversa fica

• mais informal".À tarde, o Presidente foi

homenageado na Socieda-de Rural Brasileira com otitulo de sócio honorário.Recebeu um memorial rei-vindicatório de cafeiculto-res e ouviu criticas à poli-

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Informe JBAbertura

A congregação do Instituto de Fl-losojía c Ciências Sociais da UFRJaprovou ontem de manhã, a duraspenas mas por unanimidade, o enca-mínhamento à Reitoria de uma pro-posta, apresentada pelo Dcparlamen-to de Ciências Sociais.

Visa a reintegrar todos os profes-sores varridos das cadeiras pelos ven-tos da intolerância ideológica quelamberam a universidade nos últimos15 anos.

¦ ¦ ¦Estava presente à reunião o pro-

fessor Ercmildo Vianna, Cérbero doDepartamento e catedrático no assun-to.

Foi ele, afinal, quem atiçou os atosde exceção a freqüentarem a escola.

Graças a um peculiar sentido deoportunidade, o professor Ercmildoacaba de associar seu autógrafo tam-bem ao processo de remendo dos es-tragos que ajudou a fazer.

RetificaçãoOcorreu na Faculdade Hélio

Alonso, e não no Curso de Comunica-ção da PUC, como erradamente afir-mou esta coluna na edição do dia 12,a encomenda de um trabalho feitopara induzir a turma a acreditar queeditoriais do JORNAL DO BRASILcondicionam e deformam o noticiárioque ele publica.

O trabalho foi pedido, terça-feirada semana passada, aos alunos deFundamentos Científicos da Comuni-cação III da Hélio Alonso.

No currículo da PUC sequer exis-te essa disciplina.

JogoDo Ministro da Educação, Eduar-

do Portella:"Precisamos recuperar o jogo. Ojogo é o instrumento mais adequadopara que consigamos promover algu-mas frestas, algumas janelas nesseedifício sólido da tecnocracia."

Refere-se o Ministro ao desenvoi-vimento de programas lúdicos no en-sino pré-escolar, e não ao que todomundo está pensando.

Palpite infelizO Deputado Hugo Mardini, da

Arena gaúcha, vai propor ao Presi-dente Figueiredo que nomeie o Depu-tado Carlos Santos para Embaixadordo Brasil em algum pais da África.

Justifica a idéia lembrando que oDeputado é preto e que fazê-lo em-baixador "seria o reconhecimento aonegro brasileiro através de um de seusmaiores representantes no CongressoNacional".

A proposta é racista. Pois se écrime perseguir ou preterir alguémpor causa da cor da pele, é bobagempromover só por esse motivo.

Ao que se saiba, méritos indivi-duais postos à parte, o principal em-pecilho ao Sr Santos ser embaixadoré não fazer parte dos quadros do Ita-marati.

Pai a poucosDepois de resistir por muitos anosa editores que o assediavam no Go-verno para relançar o livro Planeja-mento Estratégico, que é a verdadeirachave de seu raciocínio politico, o Ge-neral Golbery do Couto e Silva con-sentiu em que ele fosse retirado dolimbo das obras esgotadas para umaedição não comercial.Resultou um volume pequeno, noformato da velha Brasiliana, capaaustera, sem orelha, nem prefácio,muito menos apresentações bajulató-rias.

É leitura para poucos. Começa as-sim:"Aquela estranha figura do fidal-

go manchego que, pelas terras adus-tas da Ibéria ensolarada, pervagaraem intermináveis andanças de cava-lana a proteger donzelas, a consertartortos e reparar agravos, longilíneo

como uma sarlssa grega e ardentecomo uma chama votlva -— tal o re-trataria sobre o tròpego Rocinantc, avadear penhascos, o pincel realista deDaumlcr — não subsistiria por certo,até hoje tão veraz c profunda emsua humanidade eterna, se apenas cn-carnasse, numa caricatura esquálidamas incisiva, as virtudes e os valoresde uma época de há muito ultrapas-sada c Já de todo esquecida nos ve-lhos códigos empocirados."

Por etapasO Governo não desistiu de im-

plantar o voto distrital.Resignou-se, apenas, a guardá-lo

para depois que o Congresso tiverengolido a prorrogação das eleiçõesmunicipais do ano que vem, a extin-ção dos Partidos e outros remédiosamargos.

JoãoO Baptista vai ser mesmo decapi-

tado no nome do Presidente da Re-pública.

Já existem no Palácio do Planai-to cartões impressos assim:"Heitor de Aquino Ferreira — Se-cretárlo Particular do PresidenteJoão Figueiredo".

Com esse nome simplificado, 10quilos a menos e muita ginástica, oGoverno começa desde agora a es-culpir a imagem do Chefe popularque será submetido a um banho deurna em 1982.

SubiuO Instituto de Pensões do Rio

de Janeiro anunciou, oficialmente, asuspensão de todos seus emprésti-mos.

Na verdade, o que houve foi umamudança de andar.

Os empréstimos, que antes eramconcedidos no térreo, agora o sãono 16° andar.

A vantagem da medida é que sóos apadrinhados sabem disto. E nãoprecisam fazer fila para obter o quequerem. Vão direto à fonte.

Isto não constitui novidade.Houve tempo, durante Governos

passados, em que o presidente doIPERJ concedia pessoalmente os em-préstimos, consultando somente seubel-prazer.

Turismo e bridgeDe passagem pelo Rio, para cui-

dar dos detalhes da compra da Bras-can, o industrial Jimmy Ortiz Patinoalmoçou ontem com o presidente daEmbràtur, Miguel Colassuono, noCaesar Park Hotel,

v Dois assuntos em pauta:« A possibilidade de investimentosno Brasil na área do turismo, já queo Intercontinental Hotel é do grupoBrascan.

• O próximo campeonato mundialde bridge a ser realizado em outu-bro, com apoio da Embràtur.

O Sr Ortiz Patino, que é sobri-nho do Sr Antenor Patino, é, tam-bém, presidente da Confederação In-ternacional de Bridge.

BalãoA artista plástica Teresa Coelho

César está anunciando o lançamen-to, no dia 23, de um balão junino de19 metros de altura, feito com 830folhas de papel e inteiramente de-corado com spray, guache, colagense tecidos.

Ele subirá em Jacarepaguá, dei-xando em terra uma réplica para servista por dentro. E seu trajeto vaiser acompanhado por uma comissãode segurança contra acidentes.

Mesmo assim, ela está prevenida:— Ouvi dizer que esse negócio de

balão dá um ano e meio de cadeia.Mas é muito menos perigoso do queessas usinas que andam por aí.

Lance-livre

^

O pedágio na Ponte Rio—Niteróiestá cobrindo o pagamento do em-préstimo interno para a obra (acabaem 1981), a construção do acesso Tri-bobó—Manilha (termina em 82) e oempréstimo externo (finda em 83). Apartir de 1984, ele será cobrado ape-nas para cobrir as despesas de ma-nutenção — o que, em preços de hoje,daria Cr$ 7.

Na quarta-feira, a Sra Dulce deFigueiredo assume a presidência dehonra do Programa Nacional de Vo-luntariado da LBA.Um consolo para a Telerj, que atéagora não conseguiu eliminar as re-

clamações sobre excessos de impul-sos cobrados nas contas telefônicas:na Inglaterra, do total de cartas re-cebidas pelo correio local, 18% são dereclamações de assinantes contra er-ros de medição no serviço de telefo-nes.

Os bancos estaduais de desenvoi-vimento vão reunir-se, a partir do dia20, no Rio, para estudar a integraçãode seus sistemas ao BNDE. Pretendemaumentar suas atividades como agen-tes repassadores de recursos.Lançado em São Paulo um novotipo de botão para roupas — self-bot-ton. Dispensa o uso da linha e é fixa-do ao tecido com uma simples pres-são do dedo.O ex-Deputado Paulo Carvalho,

cassado em 1969, foi colocado em dis-ponibilidade remunerada, com saláriocongelado, pelo Banco do Brasil. Ago-ra, entrou na Justiça do Trabalho(23a. Junta de Conciliação e Julga-mento), pedindo reintegração e paga-mento dos atrasados, com as devidasatualizações.

Dois lançamentos importantes:Revolução Cultural e Organização In-dustrial na China, de Charles Bette-lheim, pela Graal, O Grande Medo de1789, de Henri Lefreve, pela Campus.

O trem da Rede Ferroviária, entreo Rio e São Paulo, já está circulandocom carros equipados com poltronas-leitos, semelhantes às usadas pelosônibus.

O Procurador-Geral da Fazenda 'Nacional, Cid Heráclito de Queiroz,embarca sábado para Washington, achamado do Ministro Karlos Risch-bieter, para assinatura de oito con-tratos.

O Ministro do Planejamento, MárioHenrique Simonsen, preside dia 20 aprimeira reunião plenária do novoConselho Científico e Tecnológico. Aagenda do encontro tem um único as-sunto: discussão do Capítulo VI —Desenvolvimento Científico e Tecno-lógico — do 3? PND. No começo doatual Governo, o 3? PND era conside-rado natimorto.

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JORNAL DO BRASIL D Qulnttvfoin, 14/6/79 D •" Caderno POLÍTICA e governo

Sarney diz que atos de força terminam com a anistiaBrasilia — O presidente

da Arena, Senador JoséSarney imai, considera queo envio, ainda este mô.s, doprojeto de Ijnlstla ao Con-gresso, marcará o encerra-mento do ciclo de atos deforça da Revolução. "Em se-¦julda", adiantou, "teremostie tratar do problema refe-rente á reformulação parti-daria".

Como forma dc leglll-mar o processo de partici-pação de toclo.s o.s grupospoliticos no livre jogo dosPartidos, c evidente queneste desdobramento tere-mos de examinar os proble-mas remanescentes e quoainda são objeto de umaaspiração de plenitude de-inocrática, como .são as elei-ções diretas — afirmou odirigente arenista.

PRAZO DA DEMOCRACIA

Segundo o Sr José Sarney,"não há e nem poderia ha-ver um cronograma rigido elixo para completar o pro-cesso de abertura, porque seum projeto político tem queser baseado na liberdade dedecisão, não pode compor-ter para os preestabeleci-do.s, uma vez que a dina-mica do processo de aber-tura pode abreviar ou re-tardar as soluções".

Não se trata de crono-grama', mas de uma sequên-cia de medidas para restau-rar a ordem democrática.Uma seqüência na qual íi-purou, como ponto de relê-vo. a revogação do AI-5. OGeneral João Baptista deFigueiredo disse que espe-raiva em um ano e meio fa-zer deste país uma demo-eraciia. Este prazo significaque dentro dele todos o.sproblemas remanescentesda exceção devem estar su-perados. Não existe decisão

nem fórmula adotada sobreopino .será feita a reformapartidária. Há apenas aafirmação que encarna odesejo de todos, de que náopodemos, com a vigência dovoto proporcional, limitaru apenas dois Partidos oJogo politico do pais.

ULYSSES DIFICULTA

O presidente da Arena,reiterando que nada e.stádecidido quanto à extinçãodo.s Partidos, observou quea evolução dos íatos podeafastar definitivamente adissolução das atuais agre-miações e mencionou comoexemplo a resistência dopresidente do MDB, Depu-tado Ulysses Guimarães.

O esforço do Ulyssese.stá dificultando a refor-mulação partidária — com-pletou.

A uma indagação sobre aprevisão do lider da Arenano Senado, Sr Jarbas Passa-rinho (PAi, de que em 1982os Governadores poderãoser eleitos por voto diretocom vinculação à escolhados Prefeitos das Capitais, oSenador maranhense disseque esta é "uma idéia pes-soai" do Sr Jarbas Passari-nho. Entretanto, adiantou:

As eleições diretas pa-ra Governadores tornarãoas eleições para Prefeitosdas Capitais um problemaafluente.

Relativamente à destitui-ção do Governador de MatoGrosso do Sul, o Sr JoséSarney observou que 'os mo-tivos que levaram o Pre-sidente da República a to-mar esta decisão não ío-ram tornados públicos, demaneira que não podemosatribuir tenham os mesmossido inspirados unicamenteem politica partidária.

Presidente é quemilará palavra final

Caberá ao PresidenteJoão Baptista de Figueiredodar a pailavra íinal sobre oalcance e a abrangência daanistia política em estadospelo Ministro da Justiça. OPalácio do Planalto confir-mou ontem o envio da men-sagem presidencial ao Con-igresso Nacional até o finaldeste mês.

A partir da próxima se-gunda-feira, segundo expli-cou o Secretário de Im-iprensa, Sr Marco AntoruoKraemer, o Ministro P.ebrô-nio Portella estará ern. con-dições de atender ao cha-inado do Presidente da Re-pública e entregar-lhe o an-¦teprojeto da anistia.

A respeito de declaraçõesdo Deputado MagalhãesPinto (Arena-MG) de queestá havendo, dentro doConselho de Segurança Na-cional, pressões militarescontrárias ao projeto de

anistia, o porta-voz do Pia-¦nal to disse não ter conhe-•cimento do assunto."Em primeiro lugar", dis-se, "eu teria que confirmara existência de tais reaçõescontrárias ao projeto deanistia. Mas pessoalmenteeu não acredito, embora nãoesteja com isso dando umdesmentido íormal ao quedisse o Deputado", comen-tou o secretário de Imprsn-sa.

Segundo Marco AntônioKraemer, cabe ao Presidên-te João Baptlsta de Figuei-redo avaliar e decidir arespeito dos contornos daanistia. Fez questão de res-salivar que nem o antepro-jeto da anistia foi formal-mente entregue pelo Minis-tro da Justiça ao Presidên-te, ficando difícil maiorescomentários sobre um as-sunto ainda reservado.

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Deputado prevê duas restriçõesNntul — "Estou Cientificado de que

a anlHlIn teria duas restrições: na aroudo torrorlsmo v no delito de sangue",declarou o presidente dn Comissão deJustiça da Câmara, Doputado DjalnwiMarinho (Arena-RN). Mas adiantou queo projeto deverá .ser encaminhado aoCongresso até o próximo di:t 23. Na suaopinião, o processo de abertura politicasó será concretizado com a anistia, "aprimeira pedra dentro dessa edificação".

O Sr Djalma Marinho defendeu ain-da a erradicação da Lei Falcão e elei-ções diretas para Governador, "a eleiçãoque não seja polo processo e modelo atéentão acobertado pela Revolução". Ar-gumentando que o Nordeste c quem dáa maioria politica ao Partido do Gover-no sugeriu a criação de dois tipos de lei:"A lei da Bahia para cima devia seruma, da Bahia para Baixo, outra".

ColonosAo analisar os desníveis regionais

que existem no Brasil, pois "os nordes-Unos são os colonos do Brasil", o Depu-tado disse que não se importava com adivida externa, e sim "com o que o Bra-sil deve aos nordestinos". Neste sentido,garantiu que os politicos da região vãolançar mão da força de constituir maio-ria no Partido do Governo para reivin-dlcar.

— Se nós dessa região, a partir daBahia para cima, somos sempre o.s des-prezados, enquanto os outros são os querecebem as mercês, recebem os efeitos,

Arquivo

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Djalma Marinho

recebpm o.s benefícios do Poder, preci-samos criar uma consciência reivindica-tória, precisamos fazer com que as nos-sas forças todas se entreguem a essaobra de reclamar direito para o Nor-deste.

O Deputado anunciou que foi con-vocado pelo Presidente da Câmara,Deputado Flávio Marcillio lArena-CEi,,para, juntamente com uma comissão in-terparlidária, fazer um projeto de refor-ma da Constituição. "Já que o Presidên-te se predispõe a implantar o regimedemocrático, nós dizemos: é isso aqui,o nosso modelo é esse. Não quero dizerque a nossa obra seja intocável, mas se-rá uma contribuição para o processo".

Elegibilidade depende de emenda"A anistia por lei ordinária poderá

alcançar todos os objetivos, salvo a ele-gibilidade dos que tiveram os direitos po-líticos suspensos há menos de 10 anos",observou ontem o presidente da Ordemdos Advogados do Brasil, Sr EduardoSeabra Fagundes, que chamou a aten-ção para o Artigo 186 da Constituiçãofederal.

Este artigo estabelece que "a lhe-legibilidade para o exercício de qualquerfunção pública ou sindical, além dos ca-sos previstos nesta Constituição e emLei Complementar, vigorará enquanto ocidadão estiver com seus direitos politi-cos suspensos". A observação do presi-dente da OAB, em outras palavras, sig-nifica que a anistia por lei ordinária se-rá forçosamente parcial, se não for

acompanhada de uma reforma consti tu-cional.

O antigo Artigo 185 da Constitui-ção não estendia a ilegibilidade para omandato sindical, mas, em compensação,considerava a inelegibilidade perpétua. AEmenda Constitucional n° 11, limitou ainelegibilidade, que deixou de ser per-pétua. mas passou a alcançar os manda-tos sindicais.

Com uma anistia por lei ordinária,segundo o Sr Seabra Fagundes, "quemestá preso sai da cadeia, quem está ba-nido pode voltar sem responder proces-so, enfim, todos os objetivos poderãoser alcançados, mas quem ainda nãocumpriu o tempo de suspensão dos di-reitos políticos será inelegível".

Emedebista quer tirarpoder do Executivo

Com n.s assinaturas de vinte o três senadorese 143 deputados, o Senador Orestes Quércia (MDB-SP) apresentou ontem proposta de emenda cons-titucional que transfere do Presidente da Repú-blica para o Congresso Nacional o poder de con-ceder anistia e ao mesmo tempo determina a con-cessão do beneficio aos civis e militares punidospela Revolução.

Estabelece a emenda do Senador paulista queos anistiados "'serão readmitidos, nos mesmos car-gos ou equivalente, como assalariados, militares,servidores o funcionários públicos, também da.s au-tarquias c sociedades dc economia mista".

As portas da reconciliação

No Congresso, consdera-se que a Iniciativa doparlamentar paulista certamente será vencida pe-lo Governo, de quem se espera projeto no mesmosentido dentro no máximo de duas semanas, coma probabilidade de tramitação mais rápida em fun-ção da maioria governamental no Senado e naCâmara do.s Deputados.

Em sua justificação, o Senador Orestes Quer-cia observa que "a emenda devolve ao CongressoNacional poderes que nunca lhe deviam ter sidoretirados, pois este é o caminho que permitirá,através da autentica representação popular, abriras portas da reconciliação entre brasileiros c aten-der os instantes apelos da consciência nacional me-diante a concessão da anistia.

CNBB não participa/ de encontro no Rio

A CNBB não participará do III Encontro dcEntidades de Anistia, que começa sexta-feira noRio e para o qual foi convidada pelo Comitê Brasi-leiro e Movimento Feminino de Anistia, mas enviouum telegrama de solidariedade ao comitê, assinadopor seu secretário-geral, D Luciano Mendes de Al-meida.

O texto do telegrama é o seguinte: "CNBB so-lidaria com altos ideais da anistia, que tornam pre-sentes na sociedade o amor e perdão ensinados porJesus Cristo." Não houve uma explicação oficialpara a decisão de não participar adotada ontem.

Arenistaresguardaautonomia

Brasilia — O DeputadoHugo Mardini (Arena-RS)apresentou ontem projetode emenda constitucionalfluo limita a criação deáreas e municípios de segu-rança nacional à iniciativa<io Presidente da República,por decreto, ud rcjcrcnãumdo Congresso Nacional, e so-mente cm casos ae guerra,estado de sitio ou estado deemergência.

O projeto suprime itensdos Artigos 15, 18 e 89 daConstituição e dá nova re--dução ao inciso III do Arti-go 8!) e a todo o Artigo 90.Atualmente o Conselho deSegurança Nacional sim-plesménte indica as áreasque considera indispensávelà segurança nacional, e osmunicípios de interessedesta. A medida é aprovadapelo Presidente da Repú-blica mediante decreto-leiou projeto de lei e enca-mmhada ao Congresso.

O parlamentar arenistaargumenta que "o Congres-so tem decidido sem o in-dispensável conheci mentode causa, porque o Conse-lho de Segurança Nacionalnão fornece os elementosconstituldores de sou con-vencimento".

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8 - NACIONAL

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TCU exige contas de Fundo tio MEC

JORNAL PO BRASIL Q Quinta-feira, 14/6/79 D 1' Caderno

clíi.s entidades bencflclndnso que .so eneontrnm omls-808 na prostnçfio dc contase íi Indicação t*e entidadesque, apesar dc estarem narelação de omissas, conti-iiuiam recebendo recursosdo Fundo, bem como paraobter das faltosas a com-provação das importânciasrecebidas ou da sua devolu-ção.

Brasília — o Tribunal deContas da União, ntenclen-do proposição cio MinistroLuís Antônio Gallottl, de-terminou que o FXindo Na-cional de Desenvolvimentoda Educação, autarquia vln-¦culada ao MEC, comprove aapllcuç&o dc recursos no va-lor de Cr$ 834 milhões 34mil 540.

A diligencia servira para oTribunal conhecer a posição

Paraná debate ensino pré-escolarCuritiba — Para debater

as causas do alto índice de•repetência e de eva.são cs-colar, nos primeiros anos doiv grau, começa hoje nestaCapital o 1"? Encontro deEducadores do Pré-Escolardo Paraná. Promovido pe-Ia Associação Paranaense deEnsino e Pesquisa, seráinaugurado com palestrado professor Alfredo For-nandes.

Nova LSN liberta dois últimosprisioneiros políticos gaúchos

O Encontro funcionarácomo preparação do Sim-pósio Brasileiro do Pré-Escolar, a ser realizado emSão Paulo durante o mêsde julho. Parte do princi-pio de que, de 24 milhõesde crianças em idade pré-escolar, umas 936 mil ape-nas uns 4%) recebem ai-gun. tipo dc ensino ade-quado

Jequitiaí tributa saída dc areiaAssembléiaBelo Horizonte — A Ca-

mara Municipal de Jequitiaí,no Norte do Estado, insti-tulu imposto de 15% sobrea exportação de areia e no-meou fiscal arrecadador,com poderes de cobrança,que sai à base de Cr$ 350(cada caminhão com 7m3.A medida é Inconstitucional,segundo o Deputado Cice-ro Dumont (Arena), que a

denunciou naestadual.

Lembrou o parlamentarque a tributação sobre ml-nerais é de competência daUnião e disse que o ano "éum abuso de poder e aten-tado contra a economia po-pular". Os 157. são dividi-dos em partes iguais paraos menores abandonados,esportes locais e .a própriafiscalização.

Dupla indenizaçãoCuritiba — A Companhia

de Urbanização de Curitiba(Urbs) está arriscada a pa-gar, pela segunda vez, inde-nização de Cr$ 181 milhões332 mil 458 por uma áreadesapropriada na CidadeIndustrial, se o Sr HerbertChechet e outros venceremação na 4a. Vara da Fazen-da Pública provando que sãoos verdadeiros proprietáriosda área desapropriada, e

cobradanao a.s pessoas a quem aUrbs indenizou.

A Urbs, segundo seu as-sessor jurídico Manuel Mu-nhoz, pagou a desapropria-ção à familia Taborda Ri-bas e vai contestar a açãono dia 23, alegando que aquestão devia ter sido sus-citada no curso da desa-propriação. "A briga é entreos que se arrogam própria-tários", diz o advogado.

Projeto regula amostras grátisBrasília — Projeto de lei dosagem

que regulamenta a distri-buição de amostras grátisde medicamentos — "ver-dadeiro mercado paralelo",segundo o autor — foi apre-sentado, ontem, pelo Depu-tado Gerson Camata (Are-na-ES), entre outros argu-mentos porque são -distri-buídais, quase sempre, em

s1inferior a uma

dose efetivamente curativa."Algumas indústrias" —diz o Sr Camata — "che-gam a distribuir mais de40% de sua produção emamostras grátis. A médiaatual é de 10% da produ-ção, e isso é um fator deencarecimento do preço fi-nal do medicamento entre-gue ao consumidor".

Porto Alegre — Beneficiados pelanova Lei do Segurança Nacional, foramlibertados ontem os dois últimos presospolíticos do Rio Grande do Sul. Os Ir-mãos Antônio e José Losada, ao saírem,denunciaram torturas contra eles prati-cadas, durante 76 dias, no DOPS gaúcho,pelo delegado Pedro Seelig e pelos ins-petores Pires e Nilo Hervelha.

Antônio (ex-secretárlo e ex-presi-dente do Sindicato dos Trabalhadoresna Indústria e do Vestuário de PortoAlegre) e seu irmão José foram proces-sados como membros da VAR-Palmarese acusados de terem assaltado o BancoFrancês e Brasileiro. Os dois foram con-denados a 10 anos, mas sempre afirma-ram náo terem participado do assalto.

AlegriaAo receberem o alvará de soltura,

o.s irmãos Antônio e José Losada mos-traram-se muito alegres, mas afirmaramque "a alegria seria muito maior se fos-se concedida uma anistia ampla e irres-tri La e se não mais houvesse presos po-liticos no pais". Ambos pretendem en-trar na Justiça com ação lndenlzatóriacontra a União.

O superintendente dos Serviços Pe-nitenclários, Sr Altair Venzon, ao entre-gar a Antônio e José seus alvarás de sol-tura, perguntou se eles tinham algumaqueixa ou se precisavam de alguma aju-da. Antônio respondeu pelos dois: "Não,não temos qualquer queixa. Existem ou-trás pessoas nos presídios que necessi-tam de muito mais ajuda que nós".

Ainda no gabinete do superinten-ciente o.s irmãos disseram que a açãolndenizatória que pretendem impetrarnão apagará o que sofreram, "que foimuito". Afirmaram: "No DOPS sofremosespancamentos, choques elétricos, tortu-ras que não nos deixaram dormir noitese noites seguidas". José fez questão dedizer que os inspetores Pires e Hervelha"eram os mais sádicos".

Sem anistiaAntônio é cie opinião que anistia de-

ve vir com toda a amplitude, mas fezquestão de lembrar que "os torturadoresnão merecem anistia". Uma camionetado presídio foi levar os dois a suas casas.Antônio, antes de procurar emprego, pre-tende descansar por uma semana. Josévai procurar um médico, pois não se sen-te bem.

O advogado dos Irmãos Losada, SrLuís Goulart Filho, pretende ingressarcom ação de revisão criminal para obter

a absolvição dos dois. A condenação deambos foi feita pelo STM. Ao saber queo delegado Pedro Seellg havia sido ontemabsolvido no caso do seqüestro dos uru-gualos Lilian Celiberti e UniversindoDiaz, Antônio disse: "Isso já era espera-do; a absolvição corresponde à solidário-dade dc policiais por policiais".

Viúva chegaHoje, as 8h30m, chega ao Aeroporto

de Congonhas a viúva de Carlos Lamar-ca, D Maria Pavan Lamarca. Vem acom-panhada pela filha Cláudia, de 16 anos,procedentes de Havana, Cuba, onde vi-veram durante 10 anos. O advogado Idi-bai Piveta Irá ao aeroporto esperá-las. Ooutro filho de Lamarca, César, ficará emCuba, onde estuda o preparatório de En-genharia. D Maria, em Havana, traba-lhou como costureira e nunca teve envol-vimentos politicos.

A viúva de Lamarca e a filha estão_ob proteção da ONU e viajam com car-teiras de identidade. D Maria Pavan La-marca, nos últimos cinco anos, subme-teu-se a seis operações cirúrgicas nosrins. Seu estado de saúde é considerado"delicado".

LocalizaçãoPara localizar os proressores João

Cláudio da Silva, 27 anos, e José Garcia,27 anos, desaparecidos há 58 dias, quan-do deixaram Três Pontas, em Minas Ge-rais, com destino a Brasília, onde mora-vam, mas não chegaram, a Comissão Jus-tiça e Paz de São Paulo começou a tu-mar as providências cabíveis. É possívelque sejam mobilizadas todas as Comis-soes de Justiça e Paz de todo o pais paralocalizá-los.

Os professores passaram a SemanaSanta com seus parentes em Minas e dia26 de abril voltaram a Brasília no Passatvinho chapa DF AL-9638. Mas não che-garam à Capital. Um irmão do Sr JoséGarcia, Sr Sebastião Garcia, mobilizoua Polícia Rodoviária, mas não foi cons-.atado qualquer acidente na estrada.Aviões da FAB sobrevoaram a região, semnada encontrar de anormal. Os hospitaisnão registraram suas entradas.

O SNI e o Serviço de Informações doExército, acionados, não encontrarampistas. A Polícia Federal informou que osdois professores não têm qualquer envol-vimento politico, e que não os prenderiase os encontrasse. Telefonemas anônimos,porém, inquietaram os parentes, dizendoque eles teriam sido vistos sendo inter-pelados por dois policiais.

Presos políticosainda somam 51Rio dc Janeiro — São 17

os presos politicos: IncsEtiènne Romeu, Alex Polar!dc Alverga, Antônio Mattos,Carlos Alberto Sallcs, Cil-ney Viana Amorim, Hélio¦ da Silva, Joryc RaimundoJr„ Jorge Roberto Gonçal-ves Resende, Jorge SantosÜdria, Jesus Paredes Solto,José André Borges, ManoelHenrique Ferreira, NelsonRodrigues F.°, Paulo Hen-riiiuc Rocha Lins, PauloRobcrlo Jabur, Dcrly Cipria-no, Fernando Cristino.

São Paulo — Há 15presos poliiicos. São eles:Aldo Silva Arantes, AlonFon F., Altino RodriguesDantas Jr,. Antônio Pinhci-ro Sallcs, David GongoraJr., Diògenes Sobrosa deSouza, Gregório Mendonça,Haroldo Borges RodriguesLima, José Carlos Gianinni,Manuel Cyrillo de OliveiraNeto, Monir Tuhan Sab,Newton Cândido, NelsonChaves dos Sanlos e Fran-cisco Gomes da Silva.

Pernambuco — Os 13presos politicos são: Rholi-ne Sonde Cavalcanti e Car-los Alberto Soares Iprisãoperpétua), José CalixtratoCardoso F.°, Luciano Al-meida, José Emilson Ribci-ro, Alberto Vinícius Melo doNascimento, Arlindo Felipeda Silva, Francisco Ferreirade Lima, Samuel Firminode Oliveira, Valmir Costa,Edilson Freire Maciel, Sei-ma Bandeira Mendes e Ma-ria Aparecida dos Santos.

Bahia —- TheodomiroRomeiro dos Sanlos, conde-nado à morte em 1970, ePaulino Vieira. Aguardamlibertação.

Rio Grande do Norte —O único preso politico emNatal é Mauricio Anisio.

Ceará — São seis os pre-sos políticos em Fortaleza:Valdemar Rodrigues de Me-nezes, William de Montene-gro Medeiros, José Sales deOliveira, Fabiani Cunha,Mário Albuquerque e Auto-nio Espiriãão Nelo.

Juiz autoriza presa porsubversão a exercer sua i,profissão sem ter escolta ;,i r,RenÍL~, P Jute-Aüditov José Bolívar Régis,da 7a. CJM deferiu ontem pedido da presa políticaSelma Bandeira Mendes, permitindo que ela exerçasua profissão dc medica pediatra no Instituto deMedicina Infantil de Pernambuco, sem escolta po-icial, das 7h as 17h, dc segunda a sábado, coínoterapia ocupacional.

Selma, que se encontra internada no hosi_.t._lda Policia Militar de Pernambuco há dois mesesvem sofrendo sérios problemas de saúde e, segundouma equipe médica que a examinou, seu estado so-mente vai melhorar quando ela tiver uma ocupação,pois suas perturbações físicas são de fundo pslco-lógico.SITUAÇÃO

No despacho, o Juiz JoséBolívar Régis explica a si-tuação de Selma BandeiraMendes e cita as recomen-dações médicas quanto anecessidade dela ter umaocupação: "O Conselho Rc-glonal de Medicina de Per-nambuco oficiou a este Juizencarecendo a necessidadsde dar-se terapia ocupado-nal a Selma, após transou-tir observações dos médicosGuilherme Robalinho, LaisClébia Ribeiro Saraiva Leãoe José Carlos Souto, espe-cialistas que a assistiramdurante sua hospitaliza-ção".

Segundo o Juiz, o Institu-to de Medicina Infantil dePernambuco lhe mandouum oficio dizendo: "Infor-nio a Vossa Senhoria que oestágio concedido à Dra Sei-ma Bandeira Mendes seráfeito em regime de tempointegral com o seguinte ho-rário: das 7h às 11 h. e das13h às 17 hs. Aos sábados,das 7h às 10 hs. Informoainda que em se tratandode um estágio que tem co-notação terapêutica ocupa-cional e reciclagem de co-nhecèmentos básicos em pe-¦diatria, nossa instituição se¦dispõe Inclusive a fornecerrefeição ao meio-dia".

O Sr José Bolívar Régistranscreve ainda o parecerda direção da Colônia Pe-nal do Bom Pastor, ondeSelma está cumprindo penade três anos e seis mesesde reclusão, dizendo que elaitem demonstrado bom cará-ter e personalidade normal,haja vista o ótimo compor-tamento carcerário".

Referindo-se ao superin-

tendente do Sistema Penl-tenciário, Major José Si-queira, o Juiz-Auditor dizque, em seu oficio quantoao problema de Selma, "elenão disse que sim nem quenào, mas muito pelo con-trário, deixando transpa-recer seu inconformismocom a politica de aberturado Governo federal.

Depois cie citar os rigorespenitenciários adotados poralguns paises em 1817, o SrJosé Bolívar Régis diz que,no Brasil, progressivamente,foi adotado um sistema deres..ocialização do crimino-so, baseando sua decisão empermitir o trabalho de Sei-ma no Artigo 76 da antigaLSN, recentemente revoga-da e que diz: "A pena pri-vativa de liberdade serácumprida em estabeleci-mento penal, militar ou ci-vil, sem rigor penitencia-rio a critério do Juiz, ten-do em vista a natureza docrime e pericuiosidade doagente".

O caso de Selma, jusitifi-ca o Juiz, "exige da parte,do Juiz executor da sen-tença um tratamento todoespecial, seja pelo precárioestado de saúde da encar-'cerada, seja pela sua con-dição de médica que se achaimpedida de exercer suanobre profissão há longotempo e isto não aproveita-rá a ninguém, pois que oEstaao irá devolver à na-ção, à sociedade, à comuni-dade, uma médica desatua-lizada, despreparada «, qui-çá, inapta para desempe-nhar a Medicina, daqui atrês anos e seis meses".

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JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 14/6/79 D l9 Caderno

Andreazza promete projetosobre Amazônia em 120 diaspara amplo debate nacional'¦ São Paulo — O Ministro do Interior, Sr Mário

Andreazza. assegurou, ontem, que o Governo en-viará ao. Congresso, dentro do prazo de 120 dias,projeto de lei propondo uma política de exploraçãoda Amazônia. Afirmou que "a idéia do Presidenteé dc que esse assunto seja debatido ao máximo, comtoda a nação participando da discussão".

O Ministro Andreazza admitiu a hipótese de oGoverno brasileiro desapropriar o Projeto Jari, emcaso da morte de seu proprietário, o milionário nor-te-americano Daniel Ludwig, e diante da possibili-dade desse investimento passar à posse do Governodos Estados Unidos.

NACIONAL - 9

Ex-Ministro do Interiorapela ao Congresso parapressionar pelo Nordeste

Brasília — "Cabe ao Congresso, agora em me-lhor fase democrática, exercer forte pressão sobre oGoverno no sentido de que sejam avaliados os ver-dadeiros obstáculos que têm impedido o desenvol-vimento do Nordeste e removê-los, para se evitar oaumento das disparidades regionais".

A afirmação é do ex-Ministro do Interior, Ge-neral Albuquerque Lima, em conferência no Sim-pósio sobre a Sudene que está sendo promovidopela Câmara dos Deputados. O General Albuquer-que Lima, ao defender a necessidade dessa pressão,lembrou que o conjunto Norte-Nordeste-Territóriosdispõe de 136 parlamentares.

AMAZÔNIA

O Sr Mário Andreazzaadiantou que o PcMo Amazõ-nia — projeto de ocupaçãoque se realiza cm áreas sele-cionadas da região — estásendo acelerado. "No que serefere à exploração florestal,o Governo já constituiu gru-po de trabalho para definiressa politica", justificou-seelé.

"E* propósito tanto doMinistério do Interior comodo da Agricultura buscaruma estrutura na regiãoamazônica que se baseie naspequena e média proprieda-des. Só este ano, estaremosdistribuindo 100 mil titulosde propriedade de terras naregião", afirmou.

RESERVA BIOLÓGICA

A Deputada Lúcia Vivei-ros (MDB-PA) apresentou,ontem, projeto de lei quecria a reserva biológica na-cional da Amazônia, englo-bando dois terços da área dafloresta amazônica, utiliza-veis apenas para pesquisascientificas devidamente au-torizadas.

A parlamentar acreditaque a preservação da flores-ta "possibilitará um desen-volvimento consentaneo comsua verdadeira finalidade,apoiado em atividades eco-nômicas que se harmonizemcom o meio-ambiente e va-lorizem os recursos naturaissem ameaçar o equilíbrioecológico".

Estudantestêm processoarquivado

. Brasília — Foi arquivadaontem, por ato do auditordesta Capital, Sr Célio Lo-toão, a ação penal movidaem 1968 contra os líderesestudantis da UNB, na qualacabaram condenados apenas de mais de 11 anosde reclusão, os universitá-fios José Antônio Prates,Lenine Bueno Monteiro,Paulo Speller e HonestinoGuimarães.' Prates, Lenine e Spellerconseguiram escapar ã pri-são e hoje vivem na Euro-pa. Honestino Guimarãesacabou preso e morto, se-gundo denúncias, pelos ór-igãos de segurança. A açãofoi arquivada porque o au-ditor, fazendo a redução

idas penas com a aplicaçãoda nova lei de segurançanacional, verificou que to-das etas estavam prescri-ias.

Pernambuco^apreende/chapa brancai

' Recife — O GovernadorMarco Maciel, para rmorali-zar o uso idos carros oficiais,ordenou ao Detran queapreenda, a partir de hoje,todos os veículos de chapabranca que estiverem cir-culando aos sábados, do-mingos e feriados, e os re-¦colha ao depósito.

, A ordem também atingeOs carros oficiais em qual-guer dia da semana, desde .que estejam em feiras livres,mercados, casas de diver-soes ou estádios desporti-Vos, ou qualquer outra ati-yidade que não seja o ser-viço público. O Governadordecretou ainda que os veí-culos não poderão ultra-passar os 60 km no perime-tro urbano e 80 km nas ro-tíovias.

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— Ao exortar, em confe-rência, ontem, na Associa-ção de Imprensa de Per-nambuco, as autoridadesbrasileiras a que façam umapausa nas intenções de ex-ploração da Amazônia, oecólogo Vasconcelos Sobri-nho, da Universidade Pe-deral Rural, denunciou osprocessos de ocupação daregião como "uma imensaorgia predatória de terraarrasada". O ecólogo per-nambucano defendeu, po-rém, uma exploração meio-nal da floresta amazônica,sugerindo, ' inclusive, aospaises da Bacia Amazônicaque se organizem "em umaOPEP da madeira".

Para o técnico, é válidoo aproveitamento do poten-ciai madeireiro da florestapara geração de divisas epagamento da divida exter-na nacional: "O orime nãoestaria" — afirmou — "embuscar pagar as nossas di-vidas explorando a flores-ta amazônica e sim na des-truição sistemática que es-tamos a proceder nela".

Em Belo Horizonte, o téc-nico Maurício Fernandes,assessor da Emater, tam-bém defendeu a explora-ção nacional dos recursosflorestais da Amazônia, com"a retirada da madeira deáreas .consecutivas, que seregenerarão logo que foremabandonadas, devido àgrande capacidade da fio-resta".

ESVAZIAMENTO

Ele atribuiu o esvazia-mcmto da Sudene a "deci-soes de cúpula" com asquais não concordou, justi-ficando assim 'a sua saidado Ministério do Interiordurante o Governo Costae Silva. Revelou, Lambem,que, desde o inicio daquelaadministração, começarama ser desviados recursos daSudene para obras gover-namentais, como no casoda Transamazônica.

AdvciUiu o ex-Ministroque ainda são muitas aspressões exercidas por gru-pos econômicos para impe-dir um maior desenvolvi-mento no Nordeste. "Assim"afirmou ele — "o Governofederai somente terá êxitona política de desenvolvi-mento da região nordesf-.i-na se conceder máxima au-tonomia ao Ministro do In-terior. Para ele, não se jus-tlfica que "o planejamentode uma região seja feitoem gabinetes fechados de¦cúpula , de Brasília, quenão conhecem o Nordeste".

COMPLEXOSINDUSTRIAIS

O Governador de Ala-goas, Sr Guilherme Palmei-ra, defendeu a consolidaçãodo desenvolvimento do Nor-deste através de complexosindustriais integrados, vi-sando a instalação de in-dústrias de base, que, porsua vez, darão condições decompetitividade ao setor

agrícola da região e outrasatividades.

Ao analisar o desempe-nho da Sudene, o Governa-dor Guilherme Palmeiraafirmou que a sorte do ór-gão está ligada intimamen-te aos destinos do Nordeste,de tal maneira que. "quantomais se esvaziar a Sudene,mais distante vai ficando oNordeste da consecução deseus objetivos no processodc desenvolvimento brasi-leiro".

"A partir de 64", conti-nuou o Governador, "a Su-dene começou a envelhecer,a perder a sua vitalidade, aesconder-se na parafernáliade uma burocracia".

À MARGEM

Em Recife, o superinten-dente da Sudene, Sr Vai-frido Samito, atribuiu osubdesenvolvimento do Nor-deste, após 20 anos de atua-ção do órgão, à falta de re-cursos adequados, acres-centando que "durante al-gumas fases, a região este-ve à margem do contextonacional".

Afirmou que os Conse-lhos de Desenvolvimento,atuando como centros dedecisão acima mesmo dostrês Poderes do Estado, nãotêm favorecido igualitária-mente as regiões. "As deci-soes tomadas por essesconselhos, na maioria dasvezes, prejuddcaim o desen-volvimento das regiões de-primidas economicamente",disse.

Macedo atribui recusa emaceitar convenção da OIT a

i padrões sindicais diversosSão Paulo — O Ministro do Trabalho, Sr Mu-

rilo Macedo, admitiu, ontem, que "o Brasil não as-sinou a Convenção 87 da Organização Internado-nal do Trabalho, referente à autonomia sindical,porque ela não tem uma adequação perfeita ao nos-so sistema, já que não se limita apenas à autonomiasindical, mas sim a uma autonomia diferenciada".

Explicou que essa convenção internacional serefere a sindicatos mais baseados em funções do queem classes, alegando que, "de uma certa forma, aConvenção 87 da OIT entra em conflito com a nossaConstituição". O Ministro colocou, como uma desuas grandes preocupações, a situação dos bóias-frias, adiantando que está sendo feito um estudoespecial sobre esses trabalhadores volantes.

Indústria de fiação, as maio-res criticas são .nos capi-bulos que tratam do traba-lho da mulher e do menor.

BANCÁRIOS

O anteprojeto de reformada Consolidação das leisdo Trabalho (CLT) será oponto principal de debatesno congresso que reúne cmSaJlvador, a partir de hoje,cerca de 200 dirigentes desindicatos e federações debancários de todo o pais.

O lider dos bancários daBahia, Sr Heraldo Paim,destacou, entre outros pon-tos de grande interesse aaclasse, >a liberdade de orga-nização sindical, a politicasalarial, o direito de greve,a estabilidade e o contratocoletivo de trabalho.

REPUDIO

— O Sindicato dos Banca-rios de Porto Alegre, juntocom outras entidades stnJi-cais que se 'classificam co-mo independentes, manifes-tara seu repúdio ao ante-projeto de reforma da CLTno encontro nacional daclasse. No lugar da refor-mulação da CLT, os banca-rios gaúchos vão propor aelaboração de um código detrabalho.

Também os metalúrgicosgaúchos, em obediência àsresoluções de seu últimocongresso, realizado em Po-ços de Caldas, consideramcomo única alternativa aelaboração de um código detrabalho, -a ser feito por ire-presentantes das diversascategorias de trabalhadores.Entre os. traballhadores na

Poluirão emSão Paulo éa mais alta

São Paulo — Os niveisniai.s elevados de poluiçãodo ar este ano foram re-gistrados ontem em SáoPaulo, no Centro e mais se-te regiões. A Companhiade Tecnologia de Sanea-mento Ambiental (Cetesbideclarou estado dc atenção,com várias recomendaçõesà população e às indústrias,nas áreas onde o dlóxido dcenxofre e partículas emsuspensão atingiram con-centração superior aos li ml-tes estabelecidos interna-cionalmente.

Siamesasmorrem naseparaçãoSão Paulo —¦ As gtoiMMalamesas, que nasceram <l'a2, em Ribeirão Preto, mor-reram ontem, em melo auma oporação em que osmédicos do Hospital dasClinicas tentavam separa-las. A cirurgia já duravamais de quatro horas e foiInterrompida com a mortedas criança?. A mais fracanão suportou a circulaçãoindependente, morrendo aose fazer a separação rioselementos vasculares. Ai*-mã, já quase completada adlvhão, teve duas paradascardíacas.

CÓDIGO DE TRABALHO

O diretor de Divulgaçãodo Sindicato dos Bancários,Sr Caneio Alves Vargas,acha que a reformulação daCLT, como foi feita, "de ci-ma para baixo, só interessaaos patrões, pois o trabalha-dor não foi consultado". Osbancários salientam que aCLT omite os direitos bási-cos dos trabalhadores comoliberdade e autonomia sin-dical e negociação diretacom os patrões.

O código de trabalho, quesubstituiria a OLT, será ela-borado a partir de sugestõesdos trabalhadores e a opçãode um código ao invés daCLT foi feita porque consi-deram que a Consolidaçãodas Leis do Trabalho nãopermite inovações, comoconvenções coletivas de tra-balho.

Para o Sindicato dos Ban-cários, o anteprojeto de re-forma da CLT "é tão vergo-nhoso que ninguém quer seresponsabilizar pelo seu en-vio ao Congresso é bemprovável que a reformula-ção não chegue a ser discu-tida no Congresso". O Sin-dicato dos Bancários piei-teia, ainda, a revogação docapítulo 5"? da CLT, que ro-gulamenta a organizaçãosindical, pois uma das rei-vindicações dos sindicatos éa autonomia sindical.

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JORNAL DO BRASILVlca-PrvtJdfnlo Eneeullvoi M. F. do Naiclmtntn BritaBi/llcn Willtf Fontoura

Ria di Janeira, 14 do |unho d» 1979Dlr»lorí 1'retldenlei Condem Pirnlr» Carntlro Olrslon ii.rn.nl d» Coita Campos" ¦ - * ¦ lywnl lalln

Tragédia HumanaApesar de ser jú de 2 mil o número

provável das vítimas do morticínio que vemdestruindo a Nicarágua, o déspota local comi-nua afirmando que a única solução para a cri-ee é militar. Ou seja, dispõe-se a matar mais,a matar enquanto ior preciso para que cessemos ataques ao que continua considerando suapropriedade. É inconcebível que nesta épocaem que, do Vaticano a Moscou, todos os qua-drantes políticos e ideológicos da humanidadeaceitara ao menos teoricamente, como dogma econquista da civilização, o princípio do respeitopelos direitos do homem, exista um dirigentepolítico que insista em manter-se no Poder pelachacina de seus compatriotas.

Não existe um só setor da vida ou da opi-nião nicaraguense que defenda o ditador. A pró-pria Igreja, pela voz do Arcebispo de Manágua,tem como "guerra

justa" o levante nacional.Mas 40 anos de opressão — tantos são aquelesem'que a dinastia dos Somoza pesa sobre a Ni-carágua — não conseguiram tirar o país da ex-trema pobreza em que jaz, nem foram sufi-cientes para convencer o atual soberano de quegovernar não é direito absoluto que se herda,mas dever que decorre de mandato livrementeconferido pela sociedade. Para Somoza, a Ni-carágua não passa de sua grande hacienda, que,como tal, ele defende a tiro dos bandos de mal-feitores todos comunistas que lhe disputam aposse e a gerência.

Perfilam-se, neste momento, diversas ten-tativas de pôr fim ao genocídio, E há sinais deque o ditador entrou em desespero, como foi ocaso do bombardeamento do jornal La Prensa,com o qual estultamente imaginou poder calara voz que mais constantemente clamava pela li-berdade. Do próprio lado das forças ainda fiéisao ditador surgem os primeiros sintomas de de-sagregação — um piloto que leva seu avião parafora do país para não mais colaborar em mas-sacres e uma guarnição urbana que iça em >scuquartel a bandeira dos revoltosos.

Em todo o caso, a desproporção dos efeti-vos da Guarda Nacional e das brigadas guerri-lheiras é ainda suficiente para prolongar o mor-ticínio por semanas, se não for por meses. Quelhe importam mais alguns milhares de mortos?

É inacreditável que na América Latina dosnossos dias sobrevivam ditaduras tão feudaiscomo a de Somoza, para quem a vida humananão tem outros valores a não ser os que preser-vara um longo poder unipessoal e unifamiliar.

Que o povo da Nicarágua saiba retirar, datrágica lição da ditadura, a oportunidade paraconstruir a democracia com os ideais de liber-dade. E que a lição da Nicarágua aproveite emtempo aos Governos de El Salvador, Hondurase Guatemala; porque a América Latina não po-de mais aceitar outra tragédia humana das mes-mas proporções. •

Sementes de RazãoA grande proteção da Amazônia lem sido

a crosta de desconhecimento que encobre suasmúltiplas potencialidades econômicas. Apesarda recente fase extrativa de manganês e de bau-xita, a vasta região amazônica ainda não foi téc-nica e cientificamente devassada para passar auma fase de imediato aproveitamento e promis-sores resultados. Suas riquezas continuam na ca-tegoria de mitos inspiradores de atitudes roman-ticas e' sentimentais.

Desde o projeto Radam, no entanto, esta-beleceu-se uma base de tratamento científicoque, por outro lado, despertou antigas preven-ções lastreadas no temor de que sua exploraçãoseja inevitavelmente predatória, além de qual-quer controle. A própria dimensão da Amazô-nia, propiciadora do aparecimento de mitos, nãose reduziu a uma visão numérica e organizadaque permita seu aproveitamento. Ainda há pou-cos anos foi localizado pelo levantamento aero-íotogramétrico da região um rio que não figu-rava nos mapas.

A comissão interministerial agora criadapara apresentar, em 120 dias, conclusões obje-tivas e um projeto de lei sobre política flores-tal, pode ser o passo que falta para lançar sobrea extensão amazônica um pouco de racionalida-de. Tanto mais que os estudos em nível buro-crático serão submetidos ao exame do Congressopara efeito de aprovação. Pela prevalência domito do eldorado ao longo do tempo, o debatetende a ganhar amplitude nacional incontor-nável.

Qualquer atitude que se laslreie na procurade consenso social é importante para a transfor-mação política e administrativa do Brasil. No ca-so da Amazônia, o comportamento de estudar eabrir o debate tem, ao lado do sentido político

novo, o alcance de projetar um esclarecimentoracional de seu exato contorno econômico. Asriquezas amazônicas precisam passar, finalmen-le, do plano mitológico para o do aproveitamen-to mediante o concurso da opinião pública es-clarecida pelo amplo debate.

A grande obrigação do Governo é ser eficazem impedir que a colonização da Amazônia ve-nha a ser predatória da natureza. E é precisoque os brasileiros conheçam intimamente a re-gião para que se evite a sobrevivência de mitose atitudes de sentimentalismo, de um lado, e tra-tamento tecnicista do lado oposto.

A própria transformação política já regis-trada no Brasil é uma garantia contra as ten-tações estatizanles a que se expõe a iniciativaem nível burocrático. O Congresso poderá, po-rém, retificar a tendência de enfeudar a Ama-zônia à área de intervenção do Estado, fixando-lhe a competência exclusivamente dentro daslinhas que a Constituição atribui à ação de Go-verno: pioneira ou suplementar da atividadeprivada.

Além de garantir o cumprimento das nor-mas emanadas do Congresso, compete ao PoderPúblico, principalmente, exercer o controle pa-ra evitar os excessos predatórios já assinaladosna fase de ocupação desordenada. A Amazôniadeve constituir-se, no entanto, em oportunidadepara o desenvolvimento da livre iniciativa.

Feito o balizamento das possibilidades e es-tabelecidas áreas específicas de aproveitamento,competirá ao Governo retirar-se para o nívelem que exerça a função fiscalizadora dentro daslinhas claramente fixadas. Tudo mais deveser competência e iniciativa da sociedade, his-toricamente sempre preterida nas grandes opor-tunidades nacionais.

Motivo para FicarO projeto da Valesul sujeita-se a atraso mas

fica no Rio. Foi o que decidiu o Ministro dasMinas e Energia, portador da decisão da União,a maior acionista da Vale do Rio Doce e, por-tanto, de sua subsidiária Valesul. Segundo asexplicações oficiais, preserva-se o interesse dosacionistas minoritários de continuarem no Riode Janeiro, e resguarda-se a preocupação do Mi-nistro de que a Valesul só entre em operaçãodepois que Itaipu estiver operando, para preca-ver-se contra uma eventual falta de energia naregião Centro-Sul, diante da hipótese estatísticade ocorrer uma seca impiedosa entre 1981 e 82.

Sabe-se perfeitamente que a Valesul não éum primor de projeto, do ponto-de-vista dos cri-térios estritamente econômicos. A bauxita oualumina virão da Amazônia e a energia — in-grediente vital de um empreendimento que pro-duz o alumínio — será transportada do rio Pa-raná. Trata-se, como se vê, de uma típica con-cepção burocrática, que atendeu a premissas ex-clusivamente políticas — e burocráticas.

A Valesul veio para o Rio de Janeiro ape-nas para ajudar a empurrar a sedimentação eco-nômica da fusão da cidade do Rio de Janeirocom o Estado do Rio. Não era prioritário, por-tanto, fazer uma avaliação precisa de quantocustaria instalar o projeto em outro sítio, ouem quanto tempo haveria o retorno do capitalinvestido. Era preciso sacramentar a fusão —este o objetivo número um da decisão. (O que,

de resto, pode ser avaliado, por exemplo, peladramática via crucis do Prefeito carioca paratentar salvar a maior vítima da fusão, a cidadedo Rio de Janeiro.)

É bem verdade que os acionistas da Vale-sul não podiam imaginar, com a desorganizaçãopolítica do Irã, a dificuldade de abastecer a re-gião Centro-Sul de energia de fonte térmica, an-tes do início das operações de Itaipu.

O falo concreto, porém, é que, neste mo-mento, depois de avalizado com a chancela dequalidade do lmanciamento do Banco Mundial,o projeto, se saísse do Rio para o Pará, paraaproveitar a energia de Tueuruí — que, de pas-sagem, também deverá atrasar-se em relação aosplanos que vigoravam até o ano passado — aca-baria mais caro do que ficando no Rio. Valeaqui o mesmo raciocínio empregado pelo Mi-nistro dos Transportes para retomar as obras daFerrovia do Aço: se fosse começar do zero, nãoconstruiria a Ferrovia; mas, levando-se em con-ta o que já está feito (e, no caso da Valesul,é fundamental a definição do seu pacote finan-ceiro), transferir o projeto seria pior que o so-neto.

Enfim, fica a Valesul no Rio. E com elao desconsolo de que esta cidade, tão opulentaum dia, precise tanto, agora, de um projeto deque o Governo federal, segundo todos os indí-cios. pretende livrar-se.

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Cartas

V.

Dominação e subordinaçãoHá certos aspectos da greve

dos professores da USP que preci-sariam ser conhecidos do públicoe que foram inteiramente ignora-dos pela imprensa. Na minha quali-dade de professor profissional e deex-professor da USP, portanto deconhecedor de alguns de seus pro-biemas internos, sentia verdadeirasnáuseas todas as manhãs quandoHa o noticiário dos jornais paulis-tas. Esta greve foi um absurdo, talcomo empreendida e, caso vitorio-sa, seu resultado somente poderiaser o de viciar ainda mais a estru-tura de dominação interna, corrup-ta e corruptora, reinante na USP.O núcleo do problema é o seguinte:entre os professores da USP há uma¦nítida relação de dominação e su-bordinação. Os dominantes são osprofessores estáveis e titulados querecebem régios salários e uma enor-me gama de mordomias culturais(remuneração em tempo integral

e turno completo, polpudas verbasde instituições que pretendem de-senvolver a pesquisa científica, boi-sas-de-estudos no exterior comafastamento remunerado, posiçõesde status que lhes permitem cons-qulstaj- prebendas e sinecuras naadministração pública, controle so-bre aparelhos culturais, etc). Nopólo oposto temos os auxiliares deensino que têm de suportar a cargabásica do traballho didático. Estesauxiliares de ensino são, em.geral,estudantes de pós-graduação, for-mal e culturalmente ainda não ca-pacitados para assumir a responsa-bilidade de ministrar cursos. Emsua condição de estudante de pós-graduação estão submetidos a umaautêntica relação de servidão emface de seus orientadores, que sáoexatamente os professores tituia-dos. Se eles realmente nâo assumi-rem a postuí a de um indivíduo des-tltuído de status e enfeudado a umbarão cultural, toda sua carreirauniversitária e sua atividade ouitu-ral estarão comprometidas.

A submissão é condição de suaexistência. Este auxiliar de ensinoé o bagrinho da cuitura, sempreameaçado pelo tubarão. Esta si-ouação nos permite ver no jovemque se inicia na atividade culturale na carreira universitária formar-se uma personalidade que tendepara o servilismo. O que acaba porprevalecer é a mediocridade e aignorância, porque são os universi-tários que desfrutam de uma altaposição de status que selecionamarbitrariamente os estudantes quepoderão seguir os cursos de pós-graduação e entre eles é que serecrutam os auxiliares de ensino.Nestas condições jamais cooptarãoum jovem oujo brilho possa vir alhes fazer sombra e realçar a me-diocridade do titulado.

Como resultado temos o objeti-vo da universidade invertido: a re-produção ampliada da mediocrida-de. A grande massa dos professoresda USP é precisamente compostadestes auxiliares de ensino. Sãopouquíssimos entre eles os que con-seguem ter uma remuneração umpouco melhor obtendo o regime deturno completo-ou tempo integral.Na minha experiência como profes-sor da USP pude verificar que, ha-vendo verbas disponíveis, a ollgar-quia dominante dos titulados, emvez de buscar melhorar as con-dições de trabalho dos bagrinhosem tempo parcial passando-os paratempo integral ou turno completo,prefere contratar novos auxiliaresde ensino em tempo parcial coma finalidade de aumentar o seu po-der, conquistar influência e refor-çar a estrutura de dominação.

De fato, se levarmos em conta

a remuneração de um auxiliar deensino em tempo parcial na USPe a quantidade do trabalho que lheé exigida, veremos um quadro dearrepiar os cabelos e a greve pode-ria parecer-nos justa. No entanto,devemos lembrar que, naquela gre-ve, o quadro que a Adusp apresen-tava ao público era inteiramentedistorcido porque nele apareciaapenas a condição de trabalho doauxiliar de ensino em tempo par-ciai e, entretanto, quem levaria agrande vantagem, ficando com aparte do leão, seriam os membrosda alta hierarquia do estamentouniversitário.

Falar-se em 70% de aumentopara os auxiliares de ensino em¦tempo parcial em termos absolutossignifica apenas uma cifra razoa-vel. Um professor desta categoriadeve estar ganhando por volta deCr$ 5 mil. E 70% significariammais Cr$ 3 mil 500; somados aosCr$ 2 mil fixos também reivindica-dos, representariam um aumentode mais de 100%, o que, pelo traba-lho dele exigido, pela responsabili-dade que lhe é atribuída e pelasituação humilhante a que estásubmetido, é um aumento perfeita-mente justo.

Não tenho certeza de quantoganha um professor titular emtempo integral com seis quinquê-nios. Deve ser uma cifra em tornode Or$ 50 a 60 mil. Digamos Cr$50 mil. 70% significariam um au-mento de Cr$ 35 mil; adicionando-se os Cr$ 2 mil fixos, teríamos Cr$37 mil de aumento. Como resultado,este professor passaria a receber'Cr$ 87 mil, fora todas as mordo-mias. E' escandaloso. E ainda maisescandalosa foi a forma demagógi-ca como os universitários lideradospeia Adusp apresentaram o proble-ma para o público, tomando comoponto de referência os auxiliaresde ensino e os funcionários da USP.(...) Luis Alfredo Galvão — SãoPaulo (SP).

Planejamento familiarNão podemos ignorar o ser hu-

mano e suas necessidades dentrode uma sociedade. O desenvolvi-mento econômico justifica-se namedida em que eleva a riqueza na.cional, servindo como instrumentopara a promoção do bem-estar so-ciai de um povo, conseguindo-lheum nivel de vida adequado. E' evi-dente que os planej adores econômi-cos e sociais estão intimamente li-gados ou, pelo menos, deveriam ca-minhar par a par. Porém, vemosque é necessário atingir certos ob-jetivos econômicos mesmo antes dese conseguirem resultados quanto aobem-estar social.

Considerando-se que certos ob-jetivos sociais específicos são tam-bém considerados cornio meios eco-nômicos para aumentar a pro-dução, será que dispomos de invés-tlmentos suficientes, de modo que,por esses meios econômicos, possa-mos atingir esses dois objetivos so-ciais específicos, de uma populaçãoque cresce a taxa de 2,7% ao ano?E a agricultura, ela está preparadapara produzir mais alimentos?Creio que são tarefas difíceis párao Governo. E todos nós devemoscolaborar, na medida em que seencontre uma melhor solução paraum planejamento familiar, noBrasil. Isto sem que se deixe deconsiderar a decisão do casal quan-to ao número de filhos desejados.O nascimento de uima vida humana(principalmente) deve ser encara-

do com muito respeito pelo casal.Ao casal compete toda a responsa-bilidade da orientação do filho. £-•'xar nascer por nascer não é justo.E' ser omisso em relação a esse fi-lho. Assim, de posse da informaçãoe educação, poderá o casal criar

uma mentalidade em que a prolepossa ser planejada e a paternidaderesponsabilizada, para se obter obem-estar social, em última análi-se.

Planejamento familiar, "uradireito de todos, um dever de cadaum", na medida em que evita: 1)que a criança venha a sofrer quan-do o casal ou um dos cônjuges náodesejava ter mais um filho; 2) queessa criança se transforme em ummarginal, causando problemas àsociedade; 3) que desequilibre aeconomia do pais, havendo uma de-fasagem na distribuição da renda,na criação de serviços de infra-es-trutura, de bens e serviços. E' claroque a taxa de crescimento demo-gráfico não deve ser anulada, masreduzida. Maria C. Negreiros Bar-bosa da Cunha — Rio de Janeiro.

Fisco e multasCom o Decreto-Lei 1 680, de ...29/03/79, ninguém está pagando emdia o IPI, o que poderá ser verifica-do se o Governo promover blitz nosEstados de São Paulo, Minas e Rio.-Preocupado com a queda da arre-cadação do IPI, um dos sustenta-

culos do Orçamento da União, de-núncio o que ocorre.Em conversa recente com ln-dustriais, fiquei sabendo que é me-lhor não recolher o tributo em dia,pois as penalidades passaram dé50% e 100% para 5%. Com a pala-vra os mandatários do país, paracolocar um basta no golpe baixo doscontribuintes inescrupulosos e do-tados de má fé. Reginaldo Nataria-ni — Rio de Janeiro.

InflaçãoNo dia 7 deste mês, esse jornalpublicou dados divulgados pelo Mi-nistro da Fazenda, relativos à in-fiação de maio. Comentando o bai-xo índice do custo de vida, disse ele

que houve uma queda de 1,1% nosserviços públicos, principalmentepela redução das tarifas da ener-gia elétrica, decidida no pacote an-tiinflacionário.

Tendo estado ausente na pri-meira quinzena de maio, fui agorainformado de que o pacote manda-va reduzir esse aumento, de 50%para 40%. Ora, ao que me consta, oaumento autorizado a partir de ja-neiro foi de 40% e não de 50%. Etanto isso é verdade que acabo deverificar pelas minhas contas deluz que o quilowatt, que até dezem-bro de 1978 era cobrado a Cr$ 1,04,passou, em janeiro, para Cr$ 1,489;em fevereiro, para Cr$ 1,482; emmarço, para Cr$ 1,493; em abril,para Cr$ 1489 e, em maio, paraCr$ 1,456, com os seguintes percen-tuais de aumento, respectivamente:42,596%, 42,500%, 43,557%, 43,173%e40%.

O imposto que, em dezembro,era de Cr$ 0,317 por quilowatt pas-sou de janeiro até maio, para Cr$0,438. Assim, enquanto o imposto por•quilowatt é sempre o mesmo:, opreço do quilowatt, por estranhoque pareça, varia de mês para mêse somente em maio obedeceu osaumentos de 40% que haviam sidoautorizados.

E não é de acreditar que oaumento autorizado tivesse sido de50%, pois a Light, embora cobrandoindevidamente acima dos 40%, ja-mais se aproximou dos 50%. Nãotendo havido redução de 10% doaumento, considerado como umdos principais fatores da queda doindice do custo de vida, este deveter sido, na realidade, maior doque os 2,3% anunciados. Mário daSilva Costa — Rio de Janeiro.

As curtas sorão selecionadas para publicaçãono todo ou em parte entre as que tiveremassinatura, nome comploto o legível •endereço que permita confirmação prévia.

I

JORNAt DO BRASIL LTDA., Av. Brasil, 500CEP-20940. Tel. Rede Interna: 264-4422 - End.Telegrificos. JORBRASIL. Telex números21 23690 e 21 23262.

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Salvador — Rua Conde Pereira Carneiro s/n9(Bairro de Pernambues). Tel.: 244-3133.

Recife — Rua Gonçalves Maia, 193 — BoaVista. Tel.: 222-1144.

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SERVIÇOS TELEGRÁFICOS

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SERVIÇOS ESPECIAIS

The New York Times, 1'Express, Times, V>Monde.

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INDAGUE-SE

de qualquerpessoa, com alguma no-gão de economia, qual omeio de transporte mais

barato e ela responderá, semhesitação: o transporte sobreágua. De fato. Assim é nos Es-tados Unidos, na França, naRússia e por esse mundo afora.Mas não no Brasil.

Disso tomei conhecimentohá quase 50 anos. No principiocios anos 30, meus sócios e euconstruímos um armazém comestrutura de concreto armadono porto de Angra dos Reis. Ocimento foi adquirido da fá-brica Mauá, localizada emGuaxindiba, entre Niterói eítaboraí. A fábrica dragara umcanal navegável, ligando-a aofundo da Baía de Guanabara.Para providenciar o transpor-te, solicitamos o auxílio de umdespachante. Dissemos-lhe queo_ cimento deveria vir em bate-lão até o costado de ura car-gueiro que escalasse em Angrados Reis, pois lá a descarga se-ria feita diretamente no localda obra. Passados alguns dias,voltou-nos o homem e demons-trou, para nosso maior espan-to, que era muito mais baratoo transporte por terra; carre-gamento do cimento em vagãoda Leopoldina (bitola métri-ca) que o traria contornandoa baía, até a estação de Tria-gem; ai seria feita a baldea-ção para vagão da Central doBrasil (bitola larga), no qualsubiria a serra do Mar e con-tinuaria até Barra Mansa; lá,nova baldeação para vagão daOeste de Minas (bitola métri-ca); nesse, desceria então aserra até Angra dos Reis.

Tenho absoluta certeza deque esse enorme desperdício deenergia para movimentação deuma carga entre dois portosde mar distantes 70 milhas umdo outro, fazendo, além de bai-deações, subida e descida deserra, percurso de uma distan-cia maior, não aconteceria emqualquer outro país. A falta deeficiência que encarece os nos-sos transportes sobre água, nãoé de hoje, portanto.

A navegação de cabotagemsofreu forte abalo quando fa-letíeram na gripe de 1918 osdois irmãos Lage, Antônio eJorge, que dirigiam com dedi-cação e competência a Compa-nhia de Navegação Costeira.

DesperdiçandQ petróleo-

OPINIÃO - 11

Manoel Azevedo LeãoTalvez se deva, entretanto, si-tuar o início da verdadeira dc-cadência da navegação de ca-botagem no Brasil no periodoentre 1952 e 1964, com a desas-trosa influência dos polegos,contra os quais não havia umconjunto de interessados sufi-cientemente ativo e forte. Alémdisso, depois da Segunda Guer-ra Mundial, a construção dasestradas de rodagem ligando oCentro ao Norte do pais e amelhoria das que do Centrodemandam ao Sul e a quaseabsoluta liberdade concedidaaos transportadores de carga,trouxeram-lhe uma concorrên-cia que não consegue vencer. Aesse problema não deu a Revo-lução maior atenção.

A pequena cabotagem, es-ta já desapareceu. De Ipane-ma, acompanhei diversas ve-zes, com a vista, os madeirei-ros, estranhos navios que tra-ziam pinho serrado de Para-naguá e portos vizinhos. O con-vés vinha tão carregado queda praia não se distinguia aponte de comando. Tinhajse aimpressão de ver montes demadeira deslocando-se sobre omar. Agora, toda a madeiravem em pesadas carretas, quese sucedem na Via Dutra. Osal produzido em Cabo Frio eraembarcado em dois pequenoscargueiros, o Leão e o Coral,que lá atracavam no cais daCosteira e faziam viagens re-gulares. Hoje também o lugardeles foi tomado pelos cami-nhões.

Esse desvio de carga davia_ marítima para os cami-nhões pesa seriamente naeconomia do país, pois na mo-vimentação de determinadatonelagem, o caminhão conso-me de 20 a 25 vezes mais óleodiesel que o navio. No Brasil,com enormes distancias a ven-cer e sobretudo na atual con-Juntura, isto assume aspectoda maior gravidade.

O eminente professor Eu-gênio Gudin tem focalizado oassunto em vigorosos e bemfundamentados artigos, masas autoridades responsáveispela política dos transportesnão tomam o menor conheci-mento. Dir-se-ia que julgamser a navegação, um meio detransporte ultrapassado com oadvento das rodovias pavimen-tadas, assim como foram as

tropas e os carros de bois,quando os trens começaram atrafegar.

Um rápido estudo no en-tanto revelaria o erro em queincorrem. Basta atentar paraa crescente tonelagem trans-portada da Costa Leste dos Es-tados Unidos para San Fran-cisco, através do Canal de Pa-namá; para a intensidade dotráfego de embarcações de to-dos os tipos, nos Grandes La-gos, no Mississipi, no Reno, noSena. Na Europa continental,canais e eclusas mantêm umaextensa rede de navegaçãofluvial, aproveitando até osrios menores. Entre nós, a in-capacidade chegou ao extre-mo de deixar que morresse anavegação a vela no Nordeste.

Os saveiros da Bahia, asbarcaças de Pernambuco, osbotes e iates do Rio Grande doNorte cruzavam o mar dascostas da Bahia às do Mara-nhão, movidos pelos ventos ali-seos, que sopram noite e diasem cessar. No Recife, nasépocas de safra, via-se, na en-seada formada pelo Capiberibeentre a ilha e o continente,uma enorme quantidade demastros. Eram embarcaçõesamarradas umas nas outras,na faina de descarga para osarmazéns do cais do Apoio. Derepente, desapareceram. Tal-vez uma falsa noção de "pro-gresso" tenha ofuscado o bomsenso.

O fim dessa navegaçãonão poderá ter sido motivadopor custos exagerados. As bar-ícaças, por exemplo, com ca-pacidade para algumas cente-nas de sacos de açúcar, eramtripuladas por três homensapenas e, como se sabe, o ven-to é grátis. Acabar com essetransporte que não consomeum litro de petróleo terá sidoobra de alguma exigência bu-rocrática desastrada. Acabarnão deve ter sido tão difícil.Reerguê-lo é que será quase

impossível. As tripulações seformavtam naquelas praias, depai pa.ra filho, e certamentedispersaram-se em busca deoutros tmeios de vida. Os cas-cos se (devem estar acabando,atacados pela podridão e pelogusano. Vários saveiros foramtrazidos! para o Sul e aqui ser-vem agpra como embarcaçõesde passeio, de lazer.

Quais serão os motivosque levam os interessados notransporte de uma carga a fu-girem da cabotagem, sobretu-do da grande cabotagem, parafazerem,? uso do caminhão?

Em; primeiro lugar seucusto é\ onerado pelos regula-mentos i vigentes. Não sei que. lei, decr?eto ou portaria fixa atripulaçjão das nossas embar-cações em mais do dobro doque é u-ealmente necessário.Um cargueiro, comprado emqualquer; país, mesmo numpaís socialista como a Iugoslà-via, aquii chegando, tem de en-trar emfobras, para, roubandoespaço úitil, aumentar substan-cialmente a parte destinada àtripulaçãto. O meu saudosoamigo Aidemar de Faria con-tou-me certa vez que a Estra-da de Ferro São Jerônimo, deque era diretor, adquiriu umrebocador, na Holanda, paratrabalhos* no porto do RioGrande. (Esse rebocador en-frentou o) Mar do Norte, atra-vessou occanal da Mancha, ogolfo de* Biscaia, o oceanoAtlântico,! com uma tripulaçãode cinco homens. Mas, ao che-gar ao Ri© Grande, teve de so-frer adaptações, pois a tripu-lação para; trabalhos em águasprotegidas.; fora compulsória-mente fixada em 12 homens.

De que tarefas tão pesadassão os tripulantes incumbidos?Há dezenas de anos já nãoexistem navios a vapor, comfornalhas alimentadas por car-vão. Estes, sim, exigiam dos fo-guistas trabalho duro, em am-biente de calor sufocante. Docarvão passou-se ao óleo com-bustível, e hoje as hélices sâoacionadas por motores a diesel,mais econômicos e de mais sim-pies manejo. |Não se pode admi-tir que os mtossos homens domar sejam mais fracos do que ode outras terras. Os barcos depesca de alto-mar estão sempresaindo da Guanabara, com 20ou 30 caíques empilhados noconvés e rumam, para paxcéis,

localizados desde o largo da cos-ta da Baía alé os da costa doRio Grande do Sul. Levam tan-tos pescadores quantos são oscaíques. A tripulação é o mini-mo estritamente necessário epermanece no mar durante se-manas. Por que os tripulantesde um cargueiro, que, ao longoda costa, nunca fica muitosdias sem entrar num porto,têm direito a uma vida incom-paravelmente mais folgada? Ébom recordar que nos transpor-tes em terra, a tarefa é árdua.Um só motorista conduz pesa-do caminhão do Rio Grande doSul ao Pará. Também um ma-quinista, e não mais do que um,operando quatro ou cinco loco-motivas diesel acopladas, trazum trem composto de 100 va-gões ou mais e uma lotação de10 mil toneladas de minério, doQuadrilátero Ferrífero, nasproximidades de Belo Horizon-te, até os portos de Tubarão,Rio de Janeiro e Sepetiba.

Os ordenados no mar nãose equiparam tampouco aosque são pagos em terra. A gran-de represa formada pela barra-gem de Furnas, no Sul de Mi-nas, cortou muitas estradas derodagem. Para conservá-las emtráfego, foram construídas pon-tes. Algumas, porém, tinhamum movimento tão diminutoque não se justificava a despe-sa com a construção de ponte.Foram, então, encomendadasbalsas, acionadas por motor adiesel, para levar de uma mar-gem a outra os raros veículosque aparecessem. Por causadessas balsas, teve a diretoriade Furnas de enfrentar umadura luta, pois queriam coloca-las sob o comando de um mes-tre, auxiliado por três mari-nheiros! O mestre teria um or-denado equivalente ao do ope-rador da usina de Furnas. Istoé, do técnico que tem sob suaresponsabilidade o complexoconjunto de grandes máquinasque fornece energia a indús-trias em São Paulo, Rio e BeloHorizonte.

Aos problemas diretamen-te relacionados à tripulação denossos navios, somam-se ós sur-gidos em terra. Para começar,os da estiva. São bem conheci-das as absurdas exigências des-sa organização. Por exemplo:fixar no dobro do necessário oscomponentes dos ternos (tur-mas) que devem trabalhar nos

diversos porões. Conseguem, as-sim, reduzir logo pela metade otempo de trabalho do cada ho-mem.

Vem a seguir a Capitaniade Portos que, sem medir possí-veis consequênejas, muitas ve-

ves desastradamente onerosas,tomam resoluções em esfera, arigor, da competência do Mi-nistério dos Transportes.

Mas pior talvez do que to-dos esses despautérios — tri-pulações, estiva, capitania deportos — são as infindáveis exi-gências burocráticas. O trans-porte de cabotagem no Brasilsoçobra no emaranhado irracio-nal da burocracia, subordinadocomo é a nada menos de seisMinistérios — Transportes, Ma-rinha, Saúde, Justiça, Fazendae Trabalho. Um navio saídodaqui não atraca no primeiroporto de escala, seja Santos ouVitória, sem receber antes avisita da saúde do porto, da ai-faridega e da polícia. As auto-ridades não afetam nem para oridículo da visita do médico dasaúde, quando ônibus e cami-nhões circulam livremente,embora possam ter antes dechegar a esses portos através-sado cidades onde grassa algu-ma epidemia.

A única esperança paraconsertar tanto descalabro étermos um dia um Presidenteque se convença da gravidadedo assunto e nomeie uma co-missão de homens capazes, ecom plenos poderes para exa-minar em detalhes o problema,propondo depois medidas quesejam postas em prática, doa aquem doer.

Para isso não será precisoconstruir palácios em Brasília,mas muita disposição e energiadiante de interesses contraria-dos. No dia em que o transportemarítimo deixar de ser oneradopor despesas injustificadas; desofrer demoras excessivas, comos navios permanecendo muitomais tempo nos portos do quenavegando; em que as cargasnão sofram danos e acabem-seos furtos, estamos certos de queeste meio de transporte passaráa ser utilizado de modo racio-nal, como em outras nações. Ehaverá uma baixa sensível noconsumo de óleo diesel emnosso país.

Manoel Aievodo loão * engenheiro ferroviário.>. 1

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Primeira pergunta a ser feita:o que esses Dodges estão fazendonum anúncio da Volkswagenwerk?

A resposta é simples: eles agorasão Volkswagenwerk.

E se você está concluindo que porisso eles vão sair de linha, temos umapalavra a dizer: não. Um grande eenfático não, que vai ocupar todo o

resto deste anúncio.Estamos ampliando as linhas

de montagem e os quadros técnicosda Chrysler Motors do Brasil.Estabelecemos um rígido controle dequalidade em cada fase da montagem,de acordo com os padrões da nossa,matriz alemã.

E o resultado disso já pode ser

comprovado.0 Dart, Charger, Le Baron e

. Magnum já se encontram nosRevendedores Chrysler, equipados,,opcionalmente, com a nova eeconômica transmissão automáticaLock-Up, inédita no país.

Você já pode também sentir asemoções do mais sofisticado e exclusivo.

opcional apresentado pelo 1Dodgè Magnum: o Sun-Roof iUm tetosolar de vidro espelhado e acjonamentoautomático. i

Tudo isso sem falar na transmissãoautomática que vai equipar oiPolara.Dentro de bem pouco tempo, ele seráo primeiro carramédio brasileiro*, teresse opcional. i i

E, o que é mais importante: todaessa evolução está ocorrendo sob nsupervisão e padrões de üma dasengenharias mais avançadas e exigentesdo mundo: a da Volkswagenwerk

novidades da linha Dodge.Sabe o que vai acontecer com esses

carros e caminhões?Um deles vai ganhar uma vaga na sua

garagem.

mais alguma coisa, dê um pulo hoje ?'wLIv^VWVvÉINÍ WcRK A,V7.mesmo num Revendedor Chrysler,para conhecer de perto todas as (§>

12 - INTERNACIONALJORNAL DO BRASIL n Quinta-feira, M/6/79 D 1' Caderno

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mPahlavi e Farah Diba dão passeios pela casa

Pahlavi lamenta o banho desangue no Irã e não se achaalvo fácil para os xiitas

Cuernavaca, México — Depois de um inciden-•te num restaurante em Cuernavaca com jornalistasmexicanos — houve tapas, empurrões e gritos —o Xá Reza Pahlavi decidiu dar a primeira entre-vista desde que fugiu de seu país há cinco meses."Meu coração está sangrando", declarou. "Tenteievitar um derramamento de sangue no Irã, masvejam o que está ocorrendo, um verdadeiro banhode sangue no país".Reza Pahlavi, indagado sobre a sentença demorte ditada contra ele pelas autoridades xiitasiranianas, afirmou que não teme ser vítima de umatentado. No entanto, não se propõe a ser alvo fá-cil de uma ação terrorista, "de gangsters", apesarde afirmar não ter medo de nada, por "crer naprovidência".

A ENTREVISTACamisa azul com borda-

dos brancos, estilo mexica-no guaiaberas), combi-nando com a calça, óculosescuros, Reza Pahlavi com-pareceu à entrevista acom-panhado de Farah Diba

. que, durante os 15 minutoscom os jornalistas, não dis-se uma palavra, olhandopreocupada para o maridoquando surgiam perguntassobre a atual situação noIrã.

Inclusive quando pergun-tado sobre Khomeiny e seu

Governo, o Xá salientouque se tratava de "questãodelicada" e se recusou aresponder. Se voltará aoIrã? "Pergunte a Deus" foia resposta.

A entrevista se realizouem meio a discretas medi-das de segurança na pisei-na da vila La Serena, umadas três casas que o ex-so-berano iraniano adquiriuna zona residencial de Pai-mira, em Cuernavaca, a100 km da Capital mexica-na.

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AVISOA Central de Medicamentos - CEME, chama a atenção do»

or™w™ ""? ° Edi,al de Uci,a5ã0 n'° 004/79' concorrêncian. 001/79, relacionado a aquisição de medicamentos e ma-lerla-prima.O Edital acha-se afixado no quadro de avisos da Seção deMatenal, 9° andar. Bloco "O", Quadra 2, do Setor de Autarquias

*. ¦ T o™'1'? ~ DF' " dise°siSã° d°* interessados, no, diasUM. de 8:30 às 11=30 heras e das 14:30 às 17:30 horas, . noEscntóno da Central de Medicamentos no Rio de janeiro, sito .

?2"o0 hÓ™. H ^ 2-° andaf' "°= dias 0,eis* d" «"O*»U.-.Q0 horas e das 14:00 às 18:00 horas.

A. .JI al!ierlU,o-,„da' propo5,as será Procedida nos dias 17 e 18

do Co "O" n "a '4'30Jhoras' ™ ^ 902- «It. - 9.» andar

sfUa - DF. SD,0r °e ^*'1™> Sul, em Bra-

Brasília - DF, 11 de junho de 1979RENIZIO MARÇELLINO DA SILVADivisão de Administração

(P

Somoza reitera sua disposição de resistiiNova loratte. — O Prcsldcn- nnrneiimnn uniinn n nnncn. «Nova Iorque — O Presidên

te Anastiwlo Somoza reconheceuquo "n altuçtto á clellcndn," naNicarágua, mas afastou a ht-pótese de renunciar c reafirmouque pretende resistir ató a úl-Uma hora, pois não teme "per-der a vida".

Depois de claslflcar a Fron-te Sandlnlsta de "grupo mar-xlsta-lentnlsta criado *>or Ha-vana", o General Somoza cen-aurou o Governo de Washingtonpor não ajudar a Nicarágua "emsua luta contra o comunismo",c observou: "Não precisamos dotropas norte-americanas, mas deboas relações com os EstadosUnidos".

Otimismo inabalávelEm entrevista ao programaBom-día, America, da rede detelevisão ABC, o Presidente nl-

carugueiise voltou a acusar oox-PresMento da Venezuela,Carlos Andréa Perez, o lider pa-namenho Ornar Torrijos e o Pre-sidente ,da Costa Rica, RodrigoCarazo, de prepararem umaconspiração contra seu regime.

Falando de sua fortalezaem Manágua — El Bunker —Somoza advertiu que a Opo.sl-ção não está suficientementebem organizada para derrubar oregime e advertiu: "As pesoasque têm a.s armas náo são con-troladasi pela Oposição modera-du, e sim pelos marxistas-loni-nistas (Je Havana".

Admitiu que "já não hámais alimentos no pais, porqueos transportes estão paralisa-dos", mas assegurou que suastropas reassumirão o controleda slüuação "c dentro de duassemartas esmagarão os subver-sivos".

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Washington pressionapor solução políticaiWashington — O Secretário

de Estado Cyrus Vance revelouque os Estados Unidos pediramao Presidente Anastasio Somo-za que "reflita cuidadosa e pro-fundamente", para evitar que oPoder na Nicarágua cala emmãos de extremistas, mas se re-cusou a dizer se haviam sugeri-do sua renúncia.

Disse que os Estados Unidosestão empenhados numa "solu-ção politica" para o conflito e,nesse sentido, propôs a convoca-ção de uma reunião da Organi-zação dos Estados Americanos(OEA) que debateria também aimposição de um cessar-fogo e ocorte no fornecimento de armastanto para a Guarda Naplonalde Somoza quanto para os san-dinistas.

Depois de reafirmar a "pro-

fundaípreocupação" do Governonorte-americano com a situaçãona Nlciarágua, Vance anunciou oenvio do diplomata WilliamBowdlea* ao México, para discutircom o 'Governo mexicano a si-tuação naquele país. Bowdlerparticipou há alguns meses deuma tentativa frustrada de me-dlação na Nicarágua.

Informou-se, em Washing-ton, ç/ue os Chanceleres dos pai-ses aimericanos vão se reunir,com turgência, para consideraras modidas cabíveis no conflitonicacsiguense. Os delegados àOEA/ultimam consultas nessesentiólo, depois do fracasso dagestão mediadora do Pacto An-dino 'junto a Somoza, através derepresentantes da Venezuela edo Equador.

Nos arredores de Leon, os sandinistas preparam as táticas do ataque a Manágua

Embaixador do Brasil aguarda avião

População saqueia aslojas entre os tiros

Manágua — Enquanto a po-pulação saqueava supermerca-dos, armazéns e lojas, forças daGuarda Nacional e guerrilhei-ros sandinistas mantinham, pe-lo quinto dia consecutivo, vio-lentos combates nas ruas deManágua.

Os guerrilheiros controlamprincipalmente bairros pobresda Capital, disparando contra ossoldados do Presidente Anasta-sio Somoza Debayle de trás dasbarricadas erguidas com o au-xilio da população, apesar debombardeados pela artilharia,blindados e aviação do Governo.

Bairros controlados /t

Os aviões atacaram ontemos bairros de Nicarao e 14 deSeptiembre,. controlados' pelossandinistas desde sábado. AGuarda Nacional derrubou bar-ricadas na área, mas elas foramrapidamente reerguidas. Há in-formações de que os guerrilhei-ros controlam o bairro de Cen-troamérica, no Sul da Capital, esão vistos também no de Repar-to Schick.

O comando da Frente San-dinista de Libertação Nacionalexortou ontem a população das"zonas libertadas" da Nicaráguano sentido de "criar novas formas de autoridade civil". Depoisde observar que será iniciada a

instalação de uma nova demo-craicia, o locutor da Rádio San-dino proclamou: "Morte ao so-mozismo, viva o Governo de re-construção nacional."

(Milhares de moradores dosbairros pobres saíram ontem desuajs casas e foram saqueandosistematicamente supermerca-dors e lojas que encontravampela frente, sem deixar de que-brar vidraças e instalações. Mui-

(tos não comiam há dias, ou porcausa da'greve geral, ou dos:' combates, ou simplesmente ¦ pormedo de deixar a relativa segu-

rança da casa.Depois dos saques, aumen-

,itou a onda humana que, erguen-|do bandeiras brancas, se dirigeípara fora da cidade, buscando«abrigo na periferia e em áreasírurais. A Cruz Vermelha calculaiique 20 mil dos 500 mil habitan-Jfces de Manágua já deixaram a^cidade.; A segunda leva de cidadãos•j norte-americanos — em número

l de 80 — deixou ontem a Nicara-| gua, em avião da Força Aérea! dos Estados Unidos, que deco-f lou do aeroporto da fazenda

l Montelimar, de propriedade de| Somoza, já que o acesso ao ae-] roporto da Capital estava inter-i rompido. A Embaixada da Espa-| nha anunciou que está prepa-rando a retirada de 300 cidadãos

espanhóis.

Manágua (do enviado espe-ciai) — Cerca de 40 cidadãosbrasileiros, mulheres na maio-ria, já contataram a Embaixadabrasileira em Manágua em bus-ca de auxilio e refúgio diantedos conflitos que se generalizamatravés do pais. O EmbaixadorQuintino Deseta informou portelefone que já tem 20 mulheresbrasileiras refugiadas tanto emsua residência quanto na chan-celaria vizinha, acrescentandoque as outras 40 o vêm chairian-do de várias partes da Capital elambem"do interior.

O Embaixador explicou quepretende levar essas pessoas aoaeroporto, para que sejam eva-cuacias para fora da Nicaráguapor um avião da Cruzeiro, jacontatada no Brasil, mas ele in-siste em esperar por garantiasda Cruz Vermelha para que pos-sa chegar ao aeroporto com se-gurança e, também, para queajude no transporte para a Em-

baixada dos que ainda estão emáreas sob conflito, como bairrospopulares de Manágua e a Ci-dade de Masaya.

Garantias

Enquanto falava com o re-porter ao telefone, o Embaixa-dor completou uma ligação parao Presidente Anastasio Somoza,que lhe ofereceu garantias paraa segurança dos brasileiros, masobservou depois que preferiacontar com a Cruz Vermelha,que por não ser parte do con-ilito, asseguraria maior tranqui-lidade. Segundo o Embaixador,um representante da Cruz Ver-melha lhe prometeu "luz verde"após verificar pessoalmente asituação. O acesso ao AeroportoLas Mercedes, nesta Capital,permanecia bloqueado ontempor forças da Guarda Nacional.

Para alimentar o grupo járefugiado na Embaixada, in-

cluindo algumas crianças, elepediu a um funcionário que ar-ranjasse uma vaca, a fim de ob-ter carne. Acabou obtendo doisbois gordos que, segundo ele,bastarão para alimentar o gru-po todo durante muito tempo.Já considerou, inclusive, a pos-sibilidade de plantar legumesno quintal da casa, observandoque "na Nicarágua, nunca se po-de saber quanto tempo duramessas coisas".

Deseta informou que a vizi-, nhança da Embaixada brasilei-

ra, na parte Sul da cidade, está"agitadíssima", com tiroteiosem toda parte e muitos nicara-guenses batendo â porta da re-presentação diplomática embusca de proteção."Não querem asilo político,não", observou o Embaixador."Estão ã procura de abrigo eproteção fisica mesmo".

O hotel que se tornou abrigoSílio Bóccanera

Enviado especial

Itamara^ __0 .saída de [brasileiros

organiza

Brasilia e São Paulo — O*Ministro das Relações: ExterioTres, Sr Saraiva Guerreiro, decia-.rou ontem que o Brasil retirará, jda Nicarágua todos os seus ci-fdadãos que ali residem assiní ;que for possível a decolagem d© •um avião, deixando nesse país ;'apenas o Embaixador e o se- lcretário da Embaixada. .;

O Itamarati informou ontem |que a Embaixada brasileira em IManágua continua encontrando '<•dificuldades para reunir na se- Ide da representação diplomática sos brasileiros que estão na Ni- tcarágua, e que já se sabe seremaproximadamente 50; as difi-culdades de locomoção e comu-

nicação locais impediram, atéagora, que a Embaixada entras-se em contato com todos.

O Sr Saraiva Guerreiro, aoexpressar sua esperança de quese possa conseguir uma transi-ção menos violenta na Nicara-gua, entre a situação atual e aque se formará depois, salientouque em momento algum o Bra-sil pensou em enviar contln-gentes militares à Nicaráguapara tentar a pacificação e es-clareceu que as vendas de ar-mas brasileiras a esse país fo-ram feitas através de operaçõescomerciais, envolvendo apenasarmas para esporte, sem inter-ferência do Governo.

D Luciano esperao fim ^lo regime

Brasília — O secretário-geradda Conferência Nacional dosBispos do Brasil (CNBB), D Lm-ciano Mendes de Almeida, cd-mentou ontem que nao tardarJ.auma solução para o conflito n i-caraguense, frisando não haviarcondições "de defender ou jus/á-ficar um Governo que redmztanto a liberdade dos cidadão/s".

D Luciano acrescentou qjue"no momento atual, a expecia-tiva continental é"de reduçãodas arbitrariedades no exercíciogovernamental, e de um reíjpe.ú-to cada vez maior aos direitosdos cidadãos de participaremda vida das nações, incluindo acorresponsabilidade em asEflimiros próprios deveres para oái>emcomum". 1 I1

Para a CNBB, a causa datransfqrmação do quadro poli-tico da América Latina, com agradual eliminação dos regimesarbitrários, é o acesso da po-pulação a níveis mais elevadosde compreensão da própria dig-nidade, com a conseqüente exi-gência de participação, com es-pírito cirítico e responsabilidade.

D Luciano frisou que aIgreja tem colaborado nestaeducação popular, insistindo naimportância da dimensão cristãda dignidade humana, ou seja,"que o homem deve chegar aum relacionamento fraternocapaz de perdão (anistia) e deserviço ao próximo".

Leia editorial "Tragédia Humana"

Manágua — Seis horas datarde ainda é dia claro em Ma-nágua. Faliam apenas 00 minu-tos para o inicio do toque de re-colher, mas poucos têm a ousa-dia de sair às ruas desprotegi-úas de uma Capital já semi-destruída por um terremoto eainda sendo despedaçada pelosatuais combates entre jorçus doGoverno e insurgentes coordena-dos peta Frente Sànáinista deLioenação Nacional.

A" nesta hora do crepúsculo,com o sol já quase encoberto pe-las colinas atrás do poluído iugoManágua, que os jornalistas es-trangeiros concentrados no Ho-tel Intercontinental — termina-do o horário em que podem sairàs ruas — sobem ao terraço donono e último andar, de onde setem um panorama de quase 3(jt)graus da Capital em guerra.

Abrigo de luxoCom sua arquitetura de gostoduvidoso, o Intercontinental tem

uma qualidade valiosa nos mo-mentos atuais: paredes yrossase estrutura jirme. A 100 metrosdo escritório presidencial, a 200da escola de treinamento de in-jantaria e d frente de uma coli-na onde moram oficiais daüuarda Nacional, o hotel ê alvoprevisto num ataque final ao re-duto do Presidente AnastasioSomoza Debayle, mas ate agorapermanece intacto.

Ha um més, o número dehóspedes era insignificante mas,na medida em que se agravava oconflito, foram chegando maisde V0 jornalistas estrangeiros,clientes mais habituais dos ser-,viços neste pais em crise conti-nua. FarnUia nicaraguenses aemaiores recursos tamoem busca-ram abrigo no hotel quando aluca wmou conta da Capital eseus jilhos pequenos correm pe-los uorreaores procurando ais-vraçuo, sem entenaer bem o quese passa do lado de fora e qua-se aanüo um ar festivo ao am-oienie.

Para completar a lista dehóspedes, aumenta a presençaincomoda de ministros, oficiaismilitares e outros partidários doPresidente Somoza, com, seusinevitáveis e bem armados guar-da-costas, que se movimentampelos corredores com pistolas nacintura e fuzis na mao, alimen-tando a paranóia dos que temema ocupação do prédio por guerri-lheiros sandinistas interessadosem agarrar todos os homens deSoinoza.

Estoques de comida acumu-lados antes da crise têm dura-ção prevista para um mês, ga-rantia mínima para atravessareste periodo em que não há co-mo adquirir suprimentos, levan-

do a população a saquear lojasfechadas. O bar do andar térreodo hotel vai esgotando aos pou-cos as caixas de cerveja guarda-das no porão, mas enquantohouver garrafas do rum nicara-guense Flor de Cana, pelo me-nos os jornalistas prometem nãoreclamar.

Mortíferos veteranosMas é no terraço que se vive

a situação patética, senão absur-aa, de poder contemplar o com-bate armado a poucos quilóme-iros de distancia. Ocasionalmen-te, ruídos mais intensos de tiroscnegam a surpree7ider o grujw,levanao os mais precaviaos auuscar abrigo. Mas, normaimen-ie, o cenário da luta e contem-piuao sem susio e com seguran-ça, peto menos are agora.

Nesta tarde, quatro rolos defumaça cinza-chumbo se des-prenaem a alguns quarteirões deatstaucia, inaicando os pontosae maior ação na tragédia ¦ ní-caraguense. Acima, céu claro, aForça Aérea desfila um pequenouessna monomotor, um vecera-no DC-3 e um mais modernofusn-Pull de duas caudas.

Sao aviões precários paraquem os compara a modernos ja-tos Mirage ou F-5, porém mor-tijeros para os moradores dosbairros populares que estão sen-do atingidos pelos disparos ae-reos contempláveis do terraço,como se o espetáculo no ar fosseuma festiva cerimônia da Sema-na da Asa. Só que o alvo sãohomens, mulheres e criançascujo crime é viver em áreas ondeos guerrilheiros sandinistas semovimentam.

Luta desigualApesar da intensa repressão,

os guerrilheiros vêm mantendoa luta no interior e na Capital.Ainda ontem, Somoza dizia peloradio que os sandinistas conti-nuavam ocupando Leon, Chi-nandega, Esteli e Matagalpa, noNorte do pais (cujo acesso estábloqueado a jornalistas), en-quanto os combates na Capitalprosseguem a olhos vistos, ain-da sem definição de quem estálevando a melhor.

Uma fotógrafa que passou anoite no Norte do pais, impedidade voltar a Manágua depois queescureceu, contou que a guarni-ção da Guarda Nacional da ci-dade de San Isidro, cercada pe-los guerrilheiros, içou a bandehra vermelha e negra da FrenteSànáinista de Libertação Nacio-nal no mastro do quartel, jun-tando-se aos sandinistas. SanIsidro fica entre Matagalpa eEsteli.

Em Manágua, contatos dire-tos com os sandinistas revelam,que estão utilizando principal-mente armas leves, pistolas so-breludo, e poucos rifles automü-ticos. Antes ãe serem derrotadosna frente Sul, há uma semana,demonstraram ter morteiros ealguns foguetes antitanque,mas na Capital essas armas nãoapareceram.

A Guarda Nacional, por suavez, está comparativamente bemequipada, com material bélicoacumulado através dos anos.Seus traáicionais fornecer, os Es-taáos Unidos, interrompeu asvendas desde o ano jmssudo, masuma nova linha de suprimentofoi obtida em Israel, na Coréiado Sul e na Argentina, con for-me se pode facilmente compro-var no campo de batalha.

Sinfonia do terrorEste repórter já pôde ver

caixas de munição Made in Ko-rea e pelo menos um lança-foguetes Fabricado en Argen ti-na, alem de incontáveis fuzisautomáticos israelenses Galil,que praticamente todo soldadouicaraguense carrega. Apesar dasdenuncias sandinistas, nenhumaarma ou equipamento bélico bra-sileiro, ou que pelo menos suge-risse esta origem, foi avistadoate o momento.

Do terraço do hotel, o iipode arma usada nos combatespode ser distinguido de acordocom os sons dos tiros provèníén-tes de diferentes direções. Tan-quês e carros blindaaos fazemdisparos esporádicos com "umsom meio-surdo. As balas da me-tralhadora de 50 milímetros pro-duzem um barulho compassado,mas em ritmo mais lento do queas ae fuzil auiomatico. Armasmais leves, geralmente em mãossandinistas, dão estalidos semregularidade.

O que se ouve aqui é umasinfonia de terror e destruiçãoa distancia, ecoando amplamen-te na cidade silenciada por 'de-creto, sem tráfego nem gente.Para incredulidade dos que xis-sistem à cena vespertina, os si-nos de uma igreja próxima ba-tem sete horas, sem encobriz osom da violência, servindo maiscomo advertência solene da Sn-sanidade que se desenrola tmvolta.

Começa a escurecer, sobran-do como iluminação da cenatrágica apenas o reflexo averme-lhado do Sol que acaba dc se gôr.E' o último ato do dia para qi^empode ter o conforto de observara guerra à distancia, mas a cor-tina não fecha para quem viveno palco de luta em que sttransformou a Nicarágua.

JORNAl DO BRASIl p Quinta-feira, 14/6/79 D 1? Caderno INTERNACIONAL - 13

Parlamento aprovaem Israel criaçãodas novas colônias

Enviados da Rodésia buscamnos EUA suspender sanções

*¦¦ Jerusalém —««(Parlamento

aprovou ontemgovernamcnti

A Kncssctlsraclen.se)a política

de colonl-zação dos territórios árabes-qcupaclo.s, no momento cmque as dls.scn..õcs entre osGovernos de Jerusalém eWashington sobre o a.ssun-to já começam a assumir adimensão de uma crise

_^atoerta.•„.Ontem, lofío após a deci-^jsfto da Knesset, o Gabinete;^jdo Premier Menahem Be--rgln divulgou comunicado

oficial, no qual declarouque Israel não quer que osEstados Unidos se associema qualquer acordo futurosobre a criação de um re-glme de autonomia para aspopulações palestinas daFaixa de Gaza e da Cisjor-dania ocupadas.

CRISE PROFUNDA

O comunicado destacouque o papel dos EstadosUnidos na.s negociações so-bre a "autonomia palesti-na** não deverá ultrapassaros estritos limites sobre o.problema, lixados em CampDavid.

Num do.s mais violentosdebates da história parla-mentar Israelense, a Knes-set rejeitou ontem uma mo-ção de censura epnlra oGovernador Begin, apresen-tada pela oposição traba-lhista em protesto contra arecente criação de uma co-tônia judaica, a de EilonMoreh, na Cisjordània ocu-pada.

Durante a discussão, oMinistro da Agricultura,General Ariel Sharon, de-pois de afirmar que as co-lónias judaicas nos territó-rios árabes ocupados são'.'.vitais à segurança de Is-rael", acusou a oposiçãotrabalhista de "anti-sionls-

...ta" e de operar como"umaquinta coluna" contra os

.interesses nacionais.. O Ministro da Agricultu-

ra recebeu apartes de di-versos parlamentares daOposição, que o acusaramde "debilidade mental" e"fascismo". Houve umgrande tumulto e algunsdeputados quase chegarama brigar.

INTRANCIGÊNCIA

O Governo israelense estáconvencido de que os Esta-dós Unidos estão se mos-'trando mais intransigentesdo que o próprio Egito nadefesa dos interesses na-cionais palestinos. Por is-so, os dirigentes israelensesestão decididos a reduzir aomínimo o .papel e as prer-¦rogativas norte-americanasnas discussões que se alter-narão em Alexandria (Egi-

¦ ••¦to) e Hertzlia (Israel) sobre• -a. autonomia palestina em

Gaza e na Cisjordània.¦ Depois da primeira reu-

- nião que acaba de ser rea--llzada em Alexandria — on-

de os verdadeiros choques

Mário ChimanovitchCorrespondem»

não ocorreram, como se es-perava, entre Israelenses eegípcios, ma.- entre Israe-lenses c norte-americanos— o Ministro do ExteriorMoshó Dayan exigiu "escla-rcclmcntos imediatos" aWashington a respeito do"status exalo" da delegaçãodos Estados Unidos que par-ticlpa das negociações tri-partltes.

"Se os norte-americanosresponderem que são tam-bém parte ativa no futuroacordo sobre a autonomiae não apenas, como julga-mos, parceiro nas negocia-ções, recomendarei ao meuGoverno que reavalie nossaatitude sobre os acordos deCamp David", declarouDayan, visivelmente Irrita-do com o que já se defineem Jerusalém como a "irem-te comum" formada pelasdelegações egípcia e norte-americana.

Na verdade, vários inte-grantes da delegação mi-nlsterial israelense que par-ticlpa das negociações so-bre a autonomia, principal-mente Dayan e o Ministroda Justiça, Shmuel Tamir,acreditam que os EstadosUnidos poderão se mostrar"mais extremisr.as" que oEgito na defesa dos direitospalestinos à autodetermi-nação ou na luta contra acolonização israelense dosterritórios árabes ocupados.

Segundo análise dos mel-os diplomáticos israelenses,a "atitude extremista" dosEstados Unidos pode serexplicada da seguinte ma-neira: o Egito está interes-sado, sobretudo, na i-ecupe-ração integral da Peninsu-Ia do Sinai e fará tudo pa-ra impedir que uma criseparalise as negociações so-bre a autonomia, uma vezque essa crise interromperiaabruptamente o processode normalização com Israel,suspendendo, conseqüente-mente, a retirada das tro-pas israelenses do Sinai.

Nesse caso, os EstadosUnidos deveriam atuar co-•mo peão, exercendo pres-soes sobre Israel a fim deobter, simultaneamente, aparticipação da Jordânianas negociações de paz queculminaram no tratadoegipcio-israelense e a me-lhoria de suas relações coma Arábia Saudita.

O Secretário de Estadonorte-americano CyrusVance afirmou ontem, ementrevista à rádio israelen-se, em Washington, que osEstados Unidos continuamachando que a criação decolônias judaicas nos ter-ritórios árabes ocupados "éparticularmente prejudicialao processo de paz noOriente Médio". Vance rei-terou que "as colônias sãoilegais" e que a posição doGoverno de Washington so-bre esse assunto "não mu-dará".

Israelenses mantêmcontato com Hussein

Jerusalém (do correspon-dente) — O Vice-Presidentedo Egito, Hosni Mubarak,declarou ontem que o ReiHussein da Jordânia conti-nua mantendo contatos se-crètos com Israel, tendq in-clúsive comunicado aos li-deres israelenses que ele pn-'deria

participar das nego--çiaçóes sobre a autonomia"palestina,

caso Jerusalém,concordasse em modificar a-i.ua política de colonizaçãodós territórios árabes ocu-pados.

Mubarak não quis entrarem detalhes na entrevistaconcedida em Washington,

_onde se encontra, à corres-

pondente da rádio oficial deIsrael, mas frisou que oscontatos secretos eram umfato "sabido e notório", esugeriu à correspondenteque telefonasse diretamenteao 'monarca em Amã para"confirmar toda a história."

O Rei Hussein, após re-conciliar-se com YasserArafat, líder da Organizaçãopara a Libertação da Pa-lestina, aderiu às decisõesda conferência de cúpulaárabe de Bagdá, que conde-nou o acordo de paz egip-cio-israelense e impôs pesa-das sanções políticas e eco-nômicas ao regime deAnwar El Sadat.

Salisbury, Washington —Um dia depois que o Senadonorte-americano aprovou asuspensão das sanções eco-nômicas iv Rodésia, o Gover-no de Salisbury enviou doisemissários aos Eslados Uni-dos — James Karnusiklrl eJonathan Masvosve — como.s objetivos de tentar Influirna suspensão das sançõeseconômicas e de prepararuma visita ao país do Pri-melro-Mlnlstro Abel Muzo-rewa.

Na terça-feira, por 52 vo-tos contra 41, o Senado de-cidlu suspender as sanções,depois que o Presidente Jim-my Carter rejeitou uma fór-mula conciliatória para so-luclonar a questão rodeslada,preferindo enfrentar a vota-ção direta. Agora, Carter de-ve vetar a decisão do Senadoe lutar para manter o vetona Câmara.A QUESTÃO

Mês passado, o Senadoaprovou por maioria umaresolução propondo a sus-pensão das sanções econômi-cas contra a Rodésia numprazo máximo de 10 diasapós a instalação do Gover-no de maioria negra em Sa-lisbury.

Carter, porém, rejeitou ar e s o lução, argumentandoque, apesar dos progressosna Rodésia, eles não eramsuficientes. Na terça-feira,inclusive, o Secretário deEstado Cyrus Vance prestoudepoimento nas Comissõesde Relações Externas do Se-nado e da Câmara, explican-do a manutenção do em-bargo.

Neste meio tempo, o Sena-dor Frank Church apresen-tou uma fórmula conciliató-ria a Carter, prevendo amanutenção do embargo porseis meses desde que o Pre-sidente concordasse em dei-xar a critério do Senado adecisão de suspender oumanter as sanções após esteperíodo. Carter rejeitou-a.

Acredita-se em Washing-ton que o Presidente con-sidera viável a manutenção,na Câmara dos Deputados,de seu veto, ante a escassadiferença de 11 votos noSenado na votação de ter-ça-feira.

NA RODÉSIA

O Governo rodeslano, noentanto, manifestou a es-perança de que a Câmara"rejeite igualmente a poli-tica de bancarrota pratica-da pelos Estados Unidos emrelação a Zimbabwe-Rodé-sia", tendo o Chanceler Da-vid Mukome se declaradomuito satisfeito com a de-cisão do Senado.

Ao mesmo tempo, porta-voz da Chancelaria infor-mou que dois membros doPartido de Muzorewa, Con-selho Nacional AfricanoUnido, foram enviados aWashington para tentarconseguir apoio para o re-nhecimento do Governo deSalisbury e o levantamento•das sanções, e sobretudopreparar uma visita de Pri-neiro-Ministro ao país.

O Bispo Abel MuzorewaIrá à Capital norte-ameri-cana a convite do SenadorJesse Helms. Segundo ai-gumas fontes, Vance teriamanifestado a Helms o de-sejo de se encontrar comMuzorewa em Washington.

Líder do Senadosubstitui VorsterCidade do Cabo —- O subs-

titutivo de John Vorster naPresidência da Repúblicasul-africana será o atualPresidente do Senado, Ma-rais Viljoen, 64 anos, doPartido Nacional, que temmaioria absoluta na Assem-bléia. A votação ocorrerá nopróximo dia 19.

Viljoen assumiu pro viso-riamente o cargo de Presi-ciente após a renúncia deVorster, no último dia 4. NoGoverno Vorster, ocupou aspastas do Trabalho, Interiore Correios.

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CASTELO - Posto do Touring ClubLAPA _ Automóvel Club-LEBLON -Detran SulSto. CRISTO - Detran Ernplacamento-CASCADURA - Automóvel ClubBONSUCESSO - Posto do Touring ClubRessalta, que é indispensável a apresentação dos seguintes documentos:TRU do exercício anterior QUITADA

CRV Certificado de propriedade do veiculo-CIC ou CGC atualizado

Comprovante de residência (conta de luz, gás, telefone etc.)Os telefones -243-5308 e 223-0208, estão à disposição dos interessados, EXCLUSIVA-

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Militar prevê maiorofensiva da guerrilha

Th» New York TlmeiJohn Burila

Salisbury — Há um mês, o Comandante danOperações Combinadas da Rodésia, General PeterWalls, tinha a esperança de que os guerrilheiros de-seriassem cm massa em resposta à proposta deanistia do Governo. Agora, informa que o pais cn-frcnla a pior ofensiva da guerra.

Segundo Walls, os acontecimentos politicos noexterior, incluindo a decisão do Presidente Carterde manter as sanções econômicas contra o novo Go-verno de Salisbury, efetivamente anularam o es-forço de persuadir os guerreiros, enlre os querri-lheiros, a aceitar a oferta de anistia.

Intensificarão da guerraE continua o General afirmando que tais de-

senvolvimentos, ao contrário, intensificaram os cs-forços da guerrilha, que deseja demonstrar sua for-ça às vésperas da conferência dos lideres do Com-monwealth cm Lusaka, em agosto, que terá a ques-tão Zimbabwe-Rodésia em pauta.

Peter Walls reconhece que a eliminação dos 13mil guerrilheiros rodesianos dentro e fora do pais"ultrapassa a capacidade" das forças góvernamen-tais de 25 mil homens. Porém, a vitoriei da FrentePatriótica, assegura, "ê igualmente impo\ssivel".

Quanto às alegações da Frente Patriótica deque controla grande parte da Rodésia, o Generalsalientou: "Desafio os lideres Robert Mugabe e Jos-hua N'Komo a identificar em um centímetro dopais que eles sejam capazes de manter se as for-ças governamentais decidirem negar esse centime-tro a eles".

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XareceuPà conferência-episcopal latmo-

americana em Puebla,. Mex.co.

ISRAEL, Estado do Oriente Próximo: 21.000

km1; 3.767.000 hab. Cap.: Jerusalém. Lm-

guns: hebraico c árabe._ Geografia. País resultante da partilha da

anüga Palestina (Jerusalém estava dividida

até 1967 entre Israel e a Jordânia), Israel

abn^e regiões le ctaa med.tenra.eo?„o N

e desérüco no S (NegueV)

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.;..;¦.;.:.. . de).* RAotista Oliveira oo,

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presidência:r

março de iy/J, £mandato

anunciar seu m ««teg ^ vcl no. res

^s as princ»P^a; trazer ao Pa»s a nor-n inò-

1978,assentou

írimeiro-ministro Menahem Beg.n assentoucom o presidente do Egito, Anwar el-Sadat,

mCamp Davis. E.U.A-, as bases para umacordo definitivo de paz. Em marco de 1979,

o presidente Carter foi ao Cairo e Jerusalém,

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14 - INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL Quinta-feira, 14/6/79 D '? Caderno

Terror basco explode bombano can leiro de obras dausina nuclear de Lemonis

Madri i Especial para oJBi — Apesar dn.s mreli-das de segurança que ln-cluiam um sofisticado sls-tema de alarme eletrônico,um comando de terroristasarmados de metralhadorasentrou ontem no canteirode obras da usina nuclearde Lemoniz, perto de Bll-bao, e colocou uma onir.baque explodiu minutos cie-pois, causando a morte deum operário, ferimentosem vários e um grande In-céndio. O comando fugiu

sem deixar a menor pista.O primeiro ataque terro-

rlsta a uma central nu-clear cm todo o mundo foiJustamente contra Lem o-nlz, ha um ano e melo, nocomeço das obras, n se al"gum lugar do território es-panhol fosse citado comoalvo provável de um ata-que terrorista, certamenteesta central perto de Bll-bao, a maior cidade basca,seria um dos primeiros dalista.

BANERJt*MCO » IITAM) K> 110 t>l M*IIM ¦ A.

CONVOCAÇÃOBANERJ - CRÉDITO IMOBILIÁRIO S.A. (ex-BANRIO,

ex-COPEG e ex-CODERJ)Desejando oferecer-lhes melhor atendimento,

convocamos os Senhores Mutuários da BANERJ —

CREDITO IMOBILIÁRIO S.A. (ex-BANRIO, ex-COPEGe ex-CODERJ), a comparecerem à Loja BANERJ -

Rua da Quitanda, n.° 47, Cenlro, Rio, obedecendo àescala alfabética e cronológica abaixo, a fim de

preencherem "Ficha de Atualização Cadastral" e efe-

tuarem a escolha da AGÊNCIA BANERJ de sua pre-ferência para receberem seus carnes de pagamentode prestações imobiliárias, informações de juros ecorreção pagos, para fins de declaração do Impostode Renda e demais contatos com esla empresa.

Mutuários c/ iniciais Data p/ comparecimentoDe A até 12 a 15.06.79De F até 18 a 22.06.79

De M até 25 a 28.06.79N.B. — Os mutuários que não atenderem à presen-

te Convocação até 30.06.79, continuarãorecebendo os seus carnes da Loja BANERJacima citada.

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TOMADA DE PREÇOSN.°. 008/79

- PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE VISTORIACOM MANUTENÇÃO DE EQUIPAMEN-TOS DE PREVENÇÃO E COMBATE AINCÊNDIO.

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A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - Filial doRio de Janeiro torna público que fará realizar li-citação para a contrafação de firma especializadaem prestação de serviços destinados a vistoriacom manutenção de equipamentos de prevençãoe combate a incêndio e prestação de assistência eassessoria técnicas a órgão da CEF/RJ.

Os interessados poderão obter o edital eoutros esclarecimentos até o dia 24 de junho de1979, na Avenida Rio Branco n.° 174 - 16.° an-dar — Comissão Permanente de Compras e Con-tratações - CPC-I, das 10:00 às 16:00 horas.

ip

URSS retémfamília dedissidente

Moscou —- As autoridadessoviéticas náo permitiramque a familia do líder ba-tista exilado Gcorgl Vinsembarcasse no terça-feirapara os Estados Unidos. Ainformação 6 da Embaixadanorte-americana em Mos-cou, que fez imcdlatamen-te uma queixa ao MLnlsté-rio do Exterior da UniãoSoviética.

Os familiares de Vins —sua mãe, mulher, cinco fi-lhos e uma sobrlnra — re-ceberam na terça-feira, daEmbaixada norte-amerlca-na, se*us vistos de entradanos EUA. Na semana pas-sada, receberam vistos desaida das autoridades sovié-tlcas, mas, no aeroporto,agentes alfandegários bar.raram os oito parentes deVins.

MOTIVO DESCONHECIDO

Não se sabe que motl-vo levou as autoridades deMoscou a impedirem oembarque da familia Vins,seria autorizada a sair dopais em virtude de umacordo de 'troca negociadoem Washington. Vins erao lider dos batistas sovióti-cos independentes, cum-priu cinco anos de prisão etrês de exílio na Sibéria,antes de ser libertado emtroca de dois espiões sovié-ticos presos nos EUA.

Um grupo de dissidentessoviéticos acusou ontem oGoverno .de Moscou de nãoser fiel aos acordos firma-dos e disse que o Kremlindeveria libertar os dissiden-tes presos num gesto de boavontade para com os Esta-dos Unidos antes da assi-natura do acordo SALT-2.

O Governo soviético in-formou ao dissidente AndréiSakharov que Iosif Mende-levich, um dos três deiMdosem conseqüência do se-que&tro de um avião em1970, cointinuará na prisãoporque não se arrependeude seu ato.

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Carter chega a Viena paia o acordo SALT

TRINDADE - DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL LTDA.ESCLARECIMENTO AO PÚBLICO

Em razão da ocorrneia de repetidas notícias veiculadas pela imprensa rela-tivas a diversas medidas judiciais em andamento na Comarca de Paraty, Es-tado do Rio de Janeiro, tendo por objeto questões possessorias referentes àPraia de Trindade, naquela Cidade e Estado, a Direção da Trindade Desenvol-vimenlo Territorial Ltda., com sede na Cidade e Estado de São Paulo, vem, depublico, reiterar e esclarecer o seguinte:1. O imóvel Trindade teve sua compra contratada por Trindade Desenvolvi-

mento Territorial Ltda. de seu legítimo proprietário, conforme escritura deve-da e compra devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveisda Comarca de Paraty, Estado do Rio de Janeiro.

2. Juntamente com a compra do imóvel esta empresa adquiriu, por sucessão,u.fciíos possessórios havidos, anteriormente, de famílias que ali residiam,bem como adquiriu, posteriormente, direitos possessórios até então nãoalienados. As compras de direitos possessórios ocorreram durante os anosde 1974 a 1977, havendo sido pago preços bastante superiores ao do mer-cado.

3. Esta empresa adquiriu, no período, mais de 100 posses e números superiora 75 peto dos alienantes se retirou das áreas que ocupavam, sem que qual-quer questão ocorresse. A todos esses a empresa prestou sua colaboração,assistindo-os para que se instalassem em suas novas residências.

4. Alguns daqueles que venderam suas posses, em condições idênticas às dosdemais, insistem, todavia, em permanecer na área sob a inverídica e arti-ficiosa alegação de não haverem cedido seus direitos sobre posses, ditasde lavoura, que, hoje, declaram deter, mas que, durante todos esses anosde demandas judiciais, jamais haviam afirmado possuir.Sem dúvida alguma, as posses reclamadas podem ser classificadas como ir-reais e produto de imaginação bastante ardilosa.

5. Precedida de uma vistoria judicial que levou quase 10 meses para que olaudo fosse elaborado. Trindade Desenvolvimento Territorial Ltda., propôsuma ação de reintegração de posse contra os esbulhadores, cuja liminar,diante da prova abundante apresentada, foi deferida pelo Exmo. Sr. Dr.Juiz de Direito da Comarca de Paraty.

6. As manifestações daqueles que insistem em não cumprir os contratos legal-mente celebrados com Trindade Desenvolvimento Territorial Ltda. e que serecusam a acatar a ordem judicial de desocupação da área tem suas raízesem interesses estranhos e com a eventual interveniência de terceiros que,aparentemente, pretenderiam tirar proveito da situação.

7. Trindade Desenvolvimento Territorial Ltda., continuará agindo dentro damais estrita observância da Lei e das decisões judiciais, estando sempredisposta a prestar quaisquer informações e esclarecimentos a terceiros deboa fé, como até agora tem feito ao público, à imprensa e aos podereslegalmente constituídos.

8. A bem da verdade é de se indicar que no presente momento a questãoestá para ser examinada pela egrégia Ia. Câmara do Tribunal de Justiçado Estado do Rio de Janeiro que decidirá sobre Mandado de Segurançaimpetrado contra decisão do Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito de Paraty.

9. Confiante na Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Trindade Desenvolvi-mento Territorial Ltda. não cederá às pressões de interesses estranhos e,prosseguindo na defesa de seus direitos, aguardará que o julgamento doMandado de Segurança, impetrado contra a decisão do Exmo. Sr. Dr. Juiz deDireito da Comarca de Paraty, reconheça e defina, de modo insofismável,a legitimidade da posição da empresa, manifestada pelo ato do Poder Judi-ciário de Paraty.

São Paulo, 14 de junho de 1979.TRINDADE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL LTDA.

Vance defendeu energicamente o tratado dos ataques de Jackson

Os personagens em "marzipan"

Viena — Razões de segurança im-pedirão que os vienenses tenham a opor-tunidade de ver, ainda que de longe, oPresidente Jimmy Carter e o PresidenteLeonid Brejnev.

Se, cansados de ficar plantadosdiante do vídeo, que mostrará o encon-tro até nós menores detalhes, os aus-tríacos quiserem ampliar sua curiosida-de, só lhes restará percorrer as vitrinasda jamosa Confeitaria, Demel.

Em "marzipan"

Ali, verão, em tamanho natural, es-culpida em marzipan, uma recons-tituição do encontro dos dois grandes,cercados do Chanceler Kreisky e doPríncipe Metternich, que de 1814 a 1S15íoi anfitrião do Congresso de Viena.Essa obra de arte da pâtisserie vienen-se será depois encaminhada ao Museudo Marzipan.

A proteção do Presidente dos Esta-dos Unidos é a que mais parece pre-ocupar o Ministério do Interior austria-co: trata-se da primeira viagem deCarter ao exterior após a assinatura dosacordos de Camp David. Há satisfaçãoem Viena, pelo menos do lado dos ser-viços de segurança, pelo não apareci-mento público dos dois Presidentes. Anão ser uma noite na ópera, onde Car-ter, sua mulher e sua filha Amy assis-tirão, amanhã, ao Rapto do Serralho,de Mozart, o Presidente dos EstadosUnidos será praticamente invisível aosvienenses.

Anita RinãLe Monde

Em seus deslocamentos, Carter eBrejnev circularão em automóveis blin-dados e serão acompanhados por suasrespectivas proteções. As ruas mais pró-ximas das embaixadas soviética e norte-americana ficarão interditadas aos au-tomóveis. Desde alguns dias, pilotosnorte-americanos ensaiam no Aeroportode Viena-Schivechap a aterrissagem doaparelho que conduzirá o Presidente dosEstados Unidos à Áustria.

Satisfeitos evidentemente por colo-caiem o cartaz Lotado, certos hoteleiros,contudo, jazem, cara feia diante dessaafluência de funcionários, diplomatas ejornalistas, que vão expulsar durantevários dias a clientela costumeira de tu-ristas, sempre importante nessa épocado ano. O custo global do encontro estásendo avaliado em 25 milhões de schil-lings (CrS 4G milhões), dos quais 4 mi-lhões (Cr$ 7 milhões) ficarão por contada Austria e o restante a cargo das de-legações soviética e norte-americana.

Os habitantes da Capital austríacaacompanham com plácida curiosidadeessa efervescência. "Os tres dias do en-contro entre os dois grandes passam rá-pidos e afinal não deixarão de ser di-vertidos", comentou um velho senhorinstalado diante de uma mesa de cal-cada de um bar, saboreando seu café-zinho. "Em 1S15, o Congresso de Viena>díirou um ano" — acrescentou — "e100 mil pessoas se instalaram na cida-de. Sucediam-se os bailes e as faustosasrecepções. As pessoas de então sabiamcomo divertir-se. Outros tempos, outroscostumes".

A busca da estabilidade

Washington — Foram necessáriosdois anos para organizar o encontro en-tre Brejnev e Carter esta semana emViena. É bem provável que o tempo nãotenha -sido gasto em vão. Ambos os la-dos têm agora uma avaliação mais mo-desta de suas realizações e uma aprecia-ção mais realista de seus interesses co-muns e diferenças fundamentais.

Há dois anos, Carter e Brejnev dis-cordaram quanto à conveniência e oobjetivo de um encontro de cúpula. Noinicio do Governo Carter, Brejnev de-monstrou pressa de levar os problemassoviéticos e norte-americanos a umareunião de cúpula, mas, depois de algu-ma hesitação — e até mesmo de diver-gencias nos círculos oficiais de Washing-ton — Carter decidiu esperar. Assim sen-do, havia duas conceituações em tornode uma reunião de cúpula.

Uni mundo diferenteA primeira era a de que os lideres

das duas grandes potências deveriamatribuir prioridade máxima às relaçõesentre americanos e soviéticos, assinarrapidamente um segundo Acordo de Li-mitação de Armas Estratégicas (SALT-2)e repartir a presidência em uma con-ferência de paz para o Oriente Médio.Isso tudo foi antes de Carter selecionarsuas relações com os aliados europeus, oOriente Médio, China e Japão. Tal pro-cesso era o preferido por Moscou.

A segunda conceituação era a deque o processo de negociação deveria serinvertido: que a prioridade fundamentalpara Washington deveria ser não a suaagenda de problemas soviéticos, masuma agenda global. E também afirmavaque a reunião de cúpula deveria começarcom os aliados da OTAN, cuidar direta-mente do conflito do Oriente Médio, aoinvés de fazê-lo com a União Soviéticaem Genebra. Outra tarefa seria a reso-lução dos problemas econômicos do Ja-pão e o estabelecimento de relações di-plomáticas com a China. Este foi c pro-

James RestouThe New York Time»

cesso finalmente adotado por Washing-ton.

Carter e Brejnev discutirão, em Vie-na, um mundo diferente, não apenas oequilibrio de mísseis nucleares, uma ul-tradesenvolvida tecnologia de compu-tadores, mas também o choque de idéiase até mesmo de religião no Oriente Mé-dio e na Europa Oriental.

Numa pergunta irônica em relaçãoao Papa, quando se aproximava o fimda Segunda Guerra Mundial, Josef Sta-lin, quis saber de quantas divisões eledispunha. Agora, após a efusiva recep-ção de João Paulo II na Polônia, Brejnevsabe a resposta: "De muito poucas".

Na verdade, o encontro do Pontíficecom seu povo e sua influência no restoda Europa Oriental católica poderá valercomo a mais Importante reunião decúpula da década. E isso porque Moscounão deve temer a penetração do podermilitar do Ocidente, mas sim a penetra-ção da liberdade e da fé.

Relação sensataHá pouco, se tanto, para ser nego-

ciado por Carter e Brejnev em relaçãoao Tratado de Limitação de Armas Es-tratégicas. De fato, o comunicado finalde Viena já foi escrito, com muito pou-cas pretensões grandiloqüentes e espe-ranças excessivas. Mas ainda serão dis-cutidas algumas questões políticas e al-guns imponderáveis.

De modo especifico, isso significaavançar, a partir da ratificação doSALT-2, para uma fase mais delicada eperigosa, a de um SALT-3. Será neces-sário reconhecer que a normalização docomércio com a União Soviética, combase na cláusula da nação mais favore-cida, não pode ser separada das diretri-zes políticas e de emigração de Moscou.Finalmente, será imperioso cumprir asobrigações das duas maiores potênciasnucleares no sentido de conseguir umasituação mundial mais estável. '

Washington — O ProsLdente Jimmy Carter cnegahoje a Viena para assinar,na próxima sogunda-íoíra,um acordo do limitação doarmas nucleares estratégi-cas com a União Soviética(SALT-II), deixando, comu-do, uma retaguarda desco-berta pelo debate acirradocom lideranças no Congres-.so.

O acordo foi encrgliia-mente criticado pelo diretorda Comissão de Energia eRecursos Naturais do Sena-do, Henry Jackson, que oconsiderou como uma formade "concessão" aos sovléíl-cos, levando o Secretário deEstado Cyrus Vance a de-clarar, às vésperas da via-gem para Viena, que o can-gresílsta estava "mal-orien-tado" e "simplesmente er-rado".

Os ataques do SenadorJackson, democrata peloEstado de Washington, re-percutlram mais intensa-mente aqui, que as dúvidaslevantadas pelo lider da Mi-norla republicana, HowardBaker, pois Jackson leva ackáo ao próprio Partido UoPresidente. O Senador deWashington é também in-fluente na Comissão dasForças Armadas e co-autorde uma legislação restritivaàs relações com a URSS, namedida em que este pais cii-ficulte a imigração de mi-norias raciais.

Nos últimos meses, aURSS tem permitido'umaumento considerável nonúmero de judeus que emi-gram para outros paises,mas ainda assim a retóricado Senador Jackson conti-nuou voltada contra as 11-deranças soviéticas, sob aalegação de que depois deassinado o acordo para li-mitar as armas estratégicasnada garante que não have-rá um retorno às restrições.A Casa Branca, reagindoàs críticas do Senador, su-geriu que os soviéticos jáestáo bastante familiariza-dos com a retórica politicanorte-americana e que odesdobramento do debatepolitico interno não afetariaàs negociações de Viena.

De uma forma ou de ou-tra, a sensibilidade do Go-verno foi demonstrada pe-lo fato de que o Secretáriode Estado, Cyrus Vance,veio a público contestar oSenador Jackson, dizendoque os Estados Unidos con-tinuam aumentando seupoderio militar e que acha-va perfeitamente compati-veis os objetivos do contro-le de armas e do desarma-mento. No entanto, ele re-conheceu que enquanto ata-cava o acordo, o Senadorquestionava todo o proble-ma do controle de armas.

Noünio SplnolqCortmpondenl»

O Senador Jackson tttcomentários altamente cri-ticos sobre o SALT-2 duran-te um banquete da Coalizãopara a Maioria Democrática,no qual estiveram prc.seri-tes dois dissidentes sovié-ticos. Jackson, na rcallda-de, abriu suas baterias cri-ticos contra o SALT-2 tica-dc o Inicio do Governo Car-ter, quando questionouenergicamente o então no-meado diretor da Agênciade Co.strole de Àrtrias e De-sarmamento, Paul Warnke,durante suas audiências deconfirmação no Senado.Warnke abriu a esteira deum forte debate sobre aprópria teoria da retalia-ção a um primeiro ataquenuclear e à Inviabilidade deuma iniciativa desse tipopelos danos irreparáveisque poderiam .ser aplicadosao pais agressor.

Com base nesse principiológico ele quis demonstrara Irracionalidade do au-mento ilimitado nos arse-nais nucleares estratégicos.Warnke nâo conseguiu con-c 1 u i r as negociações doSALT-2 .sendo substituído nocargo por um general que oGoverno supostamente pro-curou como forma de apla-car parte da Oposição dalinha dura no Congresso,de que o Senador Jacksoné um dos expoentes.

Durante o banquete emsua homenagem, Jacksondisse que "alguns de nósacham que seria preferívelnão chegar a tratado n'e-nhum a conseguir assinaroutro pouco seguro", e queo tratado em negociação"não será aprovado — amenos que sofra emendas".Uma posição semelhante foidefendida no National PressClub na semana passada pe-lo líder da Minoria, Ho-ward Baker, durante umalmoço com membros daimprensa local e estran-geira- Baker é candidato àindicação de seu nome co-mo competidor do Presiden-te Carter nas próximaseletições para a Presidência,e em parte suas criticas fo-ram consideradas uma "íaiaeleitoral".

Mas Jackson, até agorafora do páreo, levantou dú-vidas sobre a capacidade daCasa Branca de fazer apro-var a série de entendimen-tos de cúpula com os sovié-ticos em Viena. Alguns re-jpórteres, ipor isso mesmo,levantaram questões sobrese Viena não terá sido su-'gerida pelos soviéticos pornão desejarem expor o pres-tigio do Presidente Brejneva um encontro pomposocom o Presidente Carter nosEstados Unidos, para depoisver o Congresso norte-ame-ricano colocar pedras no ca-minho do SALT-2.

Texto definitivolica pronto hoje

Washington e Moscou —O texto definitivo do trata-do SALT-2, que os EstadosUnidos e a União Soviéticaassinarão durante reuniãoque começa amanhã emViena, ficará pronto hoje,segundo informou o Secre-tário de Estado norte-ame-ricano Cyrus Vance, acres-centando que o texto doacordo só será divulgado napróxima segunda-feira, de-pois de assinado pelos Pre-sidentes Jimmy Carter eLeonid Brejnev.

Carter está preparandocom excepcional minúciaseu primeiro encontro comBrejnev e chegou ao extre-mo de estudar por meto-dos audiovisuais as atitu-des e mímicas do dirigentesoviético em seus debatese conversações. "A prepara-ção dessa reunião de cúpu-ia é muito superior à deprecedentes encontros so-viético-norte-a m e r i c a-nos", explicou um funcio-nário do Governo deWashington.

Além do estudo de cente-nas de páginas de do-cumentos e de dezenas dehoras de conversações comespecialistas sobre questõessoviéticas, seus própriosconselheiros e com o chefeda Agência Central de In-formações (CIAi, Carterentrevistou-se com váriosinterlocutores de Brejnev ecom personalidades daUnião Soviética, informou-se na Casa Branca.

O Presidente solicitoutambém informações e con-selhos ao Chanceler tChe-fe de Governo) da Alemã-nha Ocidental, HelmutSchmidt, ao ex-Primeiro-Ministro britânico, JamesCallaghan, ao Presidenteda França, Valery Giscardd'Estaing, e ao Ministro doExterior francês, Jean-François Poncet, que já seentrevistaram com Brej-nev.

Informou-se em Washing-ton que Konstantin Cher-nenko, possivel sucessor de

Brejnev na hierarquia so-viética, participará tam-bém da reunião de cúpulade Viena.

Além de Chernenko, queatua no Politburo, integramtambém a delegação sovié-tica o Ministro do Exterior,Andrei Gromyko, o Ministroda Defesa, Dmltrl Ustinov,e o Chefe do Estado-Maior,Nikolal Ogarkov.

A delegação dos EstadosUnidos será integrada peloSecretário de Estado, CyrusVance, o Secretário de De-fesa, Harold Brown, o Chefedo Estado-Maior Conjunto,General David Jones, e doassessor presidencial para,assuntos de segurança na-cional, Zbigniew Brzezinski.

Em Viena, 6 mil policiaiscuidarão da segurança dareunião de cúpula. O Mi,-nistério do Interior austria-co mobilizou os seus co-mandos de intervenção rá?pida Cobra e Escorpião*'*ordenou uma redobrada vi-gilancia à rede de esgotosde Viena, célebre no mundointeiro desde o filme O Ter-ceiro Homem tum dos per-sonagens, v vido por OrsòhWells, sofre uma intensaperseguição nos esgotos).PESSIMISMO

A maior parte dos norte-americanos acha que os Es-tados Unidos passaram p;t-ra um segundo lugar, atrásda União Soviética, no quese refere a corrida arma-mentista, segundo indicouuma pesquisa de opinião dl-'vulgada ontem pelo jornalThe Neio York Times.

Trinta e três por centbdos entrevistados conside-raram que a ratificação dotratado SALT-II implicaráum equilibrio entre os Es-tados Unidos e a União So-viética, mas 60% aflrmn-ram que o Governo deWashington ficará em po-sição de inferioridade, en-quanto apenas 7rr acredi-tam que os Estados Unidoscontinuarão a ocupar o pri-meiro lugar em termos dearmamentos.

JORNAt DO BRASIt ü) Quinta-feira, 14/6/79 D 1' Caderno NACIONAL - 1.5

TC nega verba para pescade Stroessner à conta deviagem técnico-cientifica

Florianópolis — O Tribunal dc Contas do Es-lado deu parecer contrário à liberação da verba dcCrS 48 mil 749,90, à conta dc custeio de viagenstccnico-cicntíficas (a metade da verba para o anointeiro), com que se iam pagar três dias de pesca-ria do Presidente do Paraguai, General Stroessner,c sua comitiva de 28 pessoas.

No Holliday Center, botei na praia das Cana-vieiras, a 30 km desta Capital, o Presidente e suacomitiva consumiram 1 mil 160 garrafas de bebidas,entre vinlio, uísque e vodea importados, além de re-íwgcrantes e água mineral. Comeram grande quan-lidade de camarão e CrS 26 mil somente de frutas,sobretudo melão no café da manhã.

Reis, amigo pessoal do Ge-neral Stroessner. A dona dohotel informou que a co-branca da estada ao Paláciofoi feita por ordem do chefede segurança do Presidenteparaguaio, Major Miir,inScliuller, .seguindo velho há-bito.

O processo está na Pio-curadoria da Fazenda Esr.a-dual, que proiura descobrir"onde a divida se encaixa",de modo a e"etuar o puga-mento ao Holliday Center,cujo proprlnt-i ia aguarda,"tranqüilo, po:.-- o dinheirovirá", diz ele

HABITO ANTIGO

A comitiva chegou a Pio-rianópolis dia 15 de março,procedente dc Brasilia, on-de assistiu á posse do Pro-sidente Figueiredo. Aqui,assistiu á posse do Governa-dor Jorge Bornhausen e lo-go em seguida dirigiu-se aoHolliday Center e se prepa-rou para a pesca, o grandehobby do Presidente do Pa-raguai.

O chefe do Cerimonial doPalácio do Governo Infor-mou que a visita não tinhacunho oficial, era iniciativado ex-Governador Kondcr

Delegado e inspetor sãoabsolvidos de participaçãono seqüestro de uruguaios

Porto Alegro. — Em decisão irrecorrível, deacordo com o Estatuto do Servidor Policial, o Con-sélho Superior de Polícia inocentou ontem, o de-legado Pedro Seelig e o inspetor Orandir PortassiLucas (Didi Pedalada) da acusação de "abuso depoder e invasão de domicilio" no caso do seqüestrodo casal de uruguaios e das duas crianças."'• O presidente do Conselho, superintendente po-

lícial Luís Carlos Carvalho da Rocha, informou,após uma reunião de mais de quatro horas, que odelegado Pedro Seelig foi inocentado por unanimi-dade (7 a 0) e Didi Pedalada por 4 a 3, mediantevoto de Minerva do presidente, após empate de3-a 3. A decisão é irrecorrível porque o recurso sócabe para os policiais que forem punidos.REUNIÃO

'Em seu voto, o relator dopVicesso administrai ivo,PVomotor Rui Rosado deAguiar Jr., propunha a pe-ná de 90 dias de suspensãopara o inspetor OrandirPortassi Lucas e considera-va"inocente o delegado Pe-dro Seelig, por falta deprovas.'Iniciada a votação, acom-ganharam o relator o con-

sultor do Estado, IvalinoBortolan e o advogado Re-nato Maciel de Sá Jr. Pelaabsolvição, manifestaram-se os delegados de políciaDomingos Fernandes deSouza, Aramis Antônio Gar-cez e o assessor-administra-tivo da Secretaria de Segu-rança Pública Ophir Dreg-ger. Diante do empate, opresidente absolveu os po-liciais.

Tenente reafirma suaacusação a policiais

Ao formalizar, na CPI doseqüestro, sua acusaçãocontra o diretor da Super-visão Central de Informa-ções, Tenente-Coroncl Atti-Ia Rohrsetzer como coorde-nador do seqüestro, o Te-nente reformado da Aero-náutica, Mário Ranciarorevelou o nome de mais no-ve policiais c informantesda policia, levando, em con-seqüência, a Comissão Par-lamentar de Inquérito aconvidar todos a depor dia20..

• Entre outras pessoas queo Tenente Ranciaro citoucomo envolvidos no seques-tro estão os sobrinhos dedois ex-Secretários de Se-gurança do Rio Grande doSul: Júlio Mariath (sobri-nho do General Jaime Ma-riath) e Vilson Moura Jar-dim (sobrinho do CoronelRubem Moura Jardim, Se-cretário de Segurança naépoca do seqüestro).

O Tenente Mário Rancia-ro disse que quem lhe revê-lou o envolvimnto do SrAttila Rohrsetzer bem comodo motorista Paulo Cardo-so, que teria transportadoos uruguaios até a írontei-ra num dos dois carrosusados na operação, foi"um afilhado do GeneralGeisel, de nome Renato Ca-saroski" além de "outraslontes de informação doCeriimar, da Policia Federale de elementos do Exerci-to".

Para esclarecimento totaldo seqüestro, quanto a suaautoria, o Sr Ranciaro ci-tou como melhor fonte oDepartamento de Trans-portes Viaturas e Abasteci-mento da Policia Civil, in-clusive sugerindo a requisi-ção dos livros onde constao serviço e a quilometragemde cada carro, com o nomeda autoridade responsávelpelo serviço.

Dirigentes hospitalares$è reúnem para debatercrise atribuída a INAMPS

Porto Alegre — Começam hoje, no Municípiode Canela, o 39 Encontro de Dirigentes Hospitala-rés eoW Congresso Nacional de Advogados Hos-pitalares, que debaterão a situação dos hospitais nopaís, em crise, segundo alegam,' sobretudo por cau-sa da dívida de mais de CrS 13 bilhões da Previ-dência..*„ O congresso dos advogados debaterá a respon-sàbilidade civil dos dirigentes hospitalares e dosmédicos em face da crise financeira, especialmen-te-nos casos de falência de um hospital. No do-mingo, dia do encerramento, será elaborada a Car-ta- de Canela, com sugestões ao Ministro da Previ-dência e ao presidente do INAMPS.

preços da diária". Os CrÇ280 para quartos de primei-ra, disse, são insuficientespara cobrir as despesas; opreço devia ser no mínimode CrS 500. Os preços dasUnidades de Serviço (US),acrescentou, são Ínfimos. Oproblema poderia ser solu-cionado com ajuda do Go-verno, que colocaria recur-sos à disposição do Ministé-rio da Previdência a fim desoldar suas dividas aos hos-p..ais, e propõe aumento demais 30%, além dos 40% jáconcedidos, para o valordas US.

AJUDA DO GOVERNO

O presidente da Associa-cão Brasileira de Hospitais,Si "Angel dei Arroyo, dissequè a "crise da rede hospi-tàTàr já se prolonga há mui-fo tempo" e está agravada,agora, com o atraso no pa-gamento das contas peloINAMPS. "A situação", dis-semeie, "é trágica, os hospi-tãís estão com dificuldadesfinanceiras para pagar seusfornecedores e mesmo paramanter um bom padrão deassistência."

Queixou-se dos "baixos

CNBB pedeprioridadepara ensino

Brasilia — O -secretário-geral da CNBB, D LucianoMendes de Almeida, defen-deu, ontem, cm seu primei-ro encontro com o Ministroda Educação, Sr EduardoPortella, a viabilidade deuma redistribuição maisjusta do ensino universitá-rio pago, a médio prazo, ca concessão imediata deprioridade à educação deprimeiro c segundo graus.

Para D Luciano, o idealseria a graduação do ensinopago por faixas salarial.3,-mas reconheceu que cs^amedida exige estudos maisprofundos. Acentuou, ontre-tanto, que a melhor pronv.-ção do ensino universitárioé a preparação de seus am-nos, dai a importância doapoio à educação fundi-mental.

Ele defendeu, também, arenovação das escolas mu-nicipais e estaduais, prin-cipalmente nas áreas peri-féricas dos grandes centros.

Jornalista faz denúnciaà Câmara de que censuraé feita sem base na lei

Brasília — Como a censura é feita pelos dispo-sitivos do Decreto 20 943, de 1946, revogada pelaLei 5 536, de 1968, ainda não regulamentada, essaatividade policial é ilegal, afirmou, ontem, no Sim-pósio sobre Censura promovido pela Camara dosDeputados o jornalista J. Pereira.

"A situação da censura, hoje, portanto, é esta:não funciona legalmente nos termos da legislaçãoatual — o Conselho Superior de Censura não foisequer formado — e aplica critérios arcaicos, supe-rados, calcados num decreto já revogado c, porlan-to, sem valor legal algum", disse o jornalista.JUIZES DE MENORES

O Sr J. Pereira sugeriu aeliminação completa de to-da a legislação sobre a cen-sura c o estabelecimentopuro e simples do sistemaclasslficatõrlo por idades,bem como a revogação doDecrètO-LeI 1077/70, queintroduziu a censura préviade livros, jornais e periódl-cos, sob o pretexto de defen-der a moral e os bons cos-tumes "mas, na realidade,para institucionalizar acensura politica", disse ele.

Propôs também a total re-formulação da Lei dc Im-prensa bem como a da Leide Segurança Nacional, cs-peclalmente por seu artigo50, que confere ao Ministroda Justiça c prerrogativa decensurar e apreender pu-blic ações.

O jornalista pediu aosparlamentares observaçãoespecial do projeto-d"-lrl105/74, que tramita no Can-gresso, e que, segundo cie.poderia vir a ser o futuroCódigo dos Menores.

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16 - CIDADE JORNAL DO BRASIL g Quinta-teira, 14/6//V [j 1» Caderno

Corpus Christi só não pára postos de gasolina no RioHoje, dia consagrado a

Corpus Christi, não f.inclo-nam no Rio n.s repartiçõesfederais, estaduais e muni-cipais, nem comercio, indús-tria e bancos; os supormer-eados fecham ao meio-dia,mas os postos de gasolinatrabalham normalmente. Oferiado nfio atinge Niterói,onde so fecham repartiçõespublicas.

O transito do Centro seráalterado para a procissão,que sai às lGh da catedralMetropol."ana, na Av. Chile,para chegar uma Hora de-pois à Candelária. A partirdo final da tarde do ontemaumentou muito a procurade passagens na RodoviáriaNovo Rio, mas hoje há 300carros extras. O pedágio nasestradas e na Ponte Rio—Niterói é normal.

ALTERAÇÕES

.fará a procissão, o De-tran interdita: a partir daslOh — Av. Presidente Var-gas (da Praça Pio X à RuaUruguaiana) e Rio Branco(entre Visconde de Inhaú-ma e Buenos Aires); 14h —Av. Chile, Senador Dantas(entre Av. Chile e Evaristoda Veiga i, Rio Branco (daBuenos Aires até Santa Lu-zia), Nilo Peçanha (entreRio Branco o México) e Eva-risto da Veiga; 15h — As-sembléia, Sete de Setembro(de 1.° de Março até Rio

Brnncoi e Páo Josó (entreRio Branco c Uruguaiana).

Nas estradas, Informou oDNER, é necessário cuidadonos trechos em obras, comoKm __--3 du subida da Rio—Petrópolis—Paralbuna; sub-trecho Blngem—Bonsucessoe Areai, Moura Brasil; Km444 da Belo Horizonte—Rio;Km 133 do trecho SantaCruz—Angra dos Reis emela-plsta entre Itaorna ePraia Brava.

A maLs antiga procissãoda Bahia é a de CorpusChristi de Salvador, feitapela primeira vez ewi. 1551;hoje ela percorrerá maisuma vez as ruas centrais. Ascomemorações começamcom concelebração euraris-tica presidida pelo Arcebis-po de Salvador e Primaz doBrasil, Avelar Brandão; de-pois da missa haverá con-centração religiosa no ter-rciro de Jesus: o Cardealfalará ao público e dará abênção do Santíssimo Sa-cramento.

Em Recife as repartiçõespúblicas têm ponto faculta-tivo e os bancos fecham. NaCapital e em Olinda há con-celebrações, segui ndo-seprocissão; na primeira, namatriz de Santo Antônio, apresidência da cerimônia édo Arcebispo de Olinda eRecife, D Hélder Câmara;na segunda, no mosteiro deSão Bento, é do Bispo-Au-xiliar José Lamartine.

Foto d» Allioitn Franca

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WmÊÊeWvY.. .:. âJÊBLmBeafàáÊÊ. il 'M)/íf ++*?mConvento, Frei Jordan, 74, gritava vivas ao Santo Antônio enquanto aspergia a multidão

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Santo Antônio faz afesta para os pobres

Dia de Santo Antõuio,milhares de devotos lota-ram desde o final tia ma-drugada de ontem as igre-jas do Convento do Largoda Carioca e a da Rua dosInválidos (Santo Antôniodos Pobres), onde foramdistribuídos pelo menos 100mil pãezlnhos e muito di-nheiro, quase sempre emmoedas.

Na Igreja de Santo Antô-nio dos Pobres, o repicar do.ssinas da alvorada festivaencontrou a correria dosdevotos que tinham pressaem Ir trabalhar e a dos pe-dlntes: como havia muitagente pobre, a maioria mu-lheres com filhos, e o tempoera pouco, a solução era jo-gar a.s moedas para o alto,num grande alvoroço.CENAS ANUAIS

Exemplo; por volta de6h30m, pára um táxi na es-quina de Inválidos com Se-nado, salta um homem de60 anos, três sacos de leitena mão. O carro ficou es-perando, os sacos estavamcheios de moedas. Cincominutos depois o carro foiembora com o senhor, dei-xando na rua o fim dagrande confusão pelo di-nheiro.

O mesmo aconteceu coma Sra Olivia dos Santos, 74anos, devota de acender ve-Ia na igreja toda sexta-fel-ra, e no dia do padroeirodistribuir moedas — há trêsanos ela busca uma graça"difícil de ser alcançada".O dia também serviu parapagar promessas, como a daSra Madalena da ConceiçãoVentura, 47 anos, casada háoito meses: levara a grinal-da, pois finalmente conse-gúira o marido com que so-nhara por 15 anos.

Mas no meio da festa ha-via algum desapontamento.A loja de artigos de umban-da, perto da igreja, ao meio-dia ainda não havia vendi-do nenhuma Imagem deSanto Antônio (havia pelomenos umas 10 em exibiçãona porta) e os vendedoresde bilhetes de loteria lamen-tavam a sorte: tinham re-servado várias dezenas 13 eo movimento era péssimo.Menos pior para o Sr AjaxManoel dos Santos, que iaindo embora quando umhomem ficou com o n.°11 913, bilhete Inteiro, e ex-plicou que era médico, ma-terialista, mas não desde-nhava a sorte.

Padre Miguel Soares, vi-gário da Igreja, cuida paraque as superstições não cros-çam, lembra aos fiéis queter em casa o pão bento nãobasta para garantir o ali-mento diário: "Ê preciso,antes, mostrar que o pão éapenas um slmbollsmo, eque para o conseguir efetl-vãmente é preciso multotrabalho e muita dedicação,porque de outro modo elenão é merecido."

Explica que há Igrejas deSanto Antônio na Pavuna,na Estrada do Quitungo eem Nova Iguaçu, mas queboa parte da população doCentro foi até lá ou ao con-vento. Talvez umas 35 milpessoas, talvez mais. esti-mou tenham Ido à Igreja,onde houve missa de meiaem meia hora até de noite,com um coral de oito vozes,e três violinos executandopeças sacras e populares.

CONVENTO

O quadro era o mesmo noConvento de Santo Antô-nio: muitos pobres no lar-go, distribuição de dinheiro,pagamento de promessas.Na igreja, sem os bancos,missas sucessivas. E FreiJordan, 73 anos, com umabroxa e um balde de águabenta, aspergia a multidão,que em coro respondia aosvivas ao Santo.

Logo na entrada do tem-pio, á esquerda, a figura deSanto Antônio num quadro:mão sobre a figura, os de-votos oravam; e pedidoseram escritos na moldura.Nas barracas montadas noadro, muita gente compran-do prendas com "as respos-tas de Santo Antônio", amaioria mulheres certa-mente acima dos 30 anos.Mas as vendedoras garan-tiam que o movimento nãoera dos mais fortes, pioraté que o do ano passado.

PROCISSÃO

Domingo, às lOh, o Car-deal Arcebispo Eugênio Sa-les celebrará missa na fes-ta Compromissal da Irmàn-dade do Santíssimo Sacra-mento Santo Antônio dosPobres e Nossa Senhora dosPrazeres. Às 16h começaráa procissão, que fará umaparada dentro do QuartelCentral do Corpo de Bom-beiros, no Campo de San-tana: sirenes saudarão oSanto, que por momentosassumirá o comando da cor-poração.

Riotur abre arraialjunino no Riocentro

Para que a Riotur pudessecomeçar às 19h de ontem afesta junina no Riocentro,cerca de 300 pessoas traba-lharam até o final da tar-de. O arraial foi montadoem 35 mil metros quadradose a festa começou com oacender da fogueira (enor-me) e o queimar de fogosde artifiaio. Hoje e ama-nhã a festa vai das 19h às24h; sábado começa às 17he domingo às 14h, terminar.-do sempre à meia-noite.

O Serviço de RelaçõesPúblicas do Riocentro espe-ra que 30 mil pessoas visi-tem o arraial em cada umdos nove dias de festa. Es-tão marcados shows comJackson do Pandeiro, Ade-

laide Chioso, Carmélia Al-ves e Dominguinhos, alémde danças típicas e o Festi-vai da Canção de São João,no palanque montado dian-te da Prefeitura. A igrejatem torre com 10 metros.

Para a primeira grandefesta popular no Riocentroforam convidadas as ban-das da Policia Militar, aRio e a do Colégio Casemi-ro de Abreu, que imita ados Fuzileiros Navais, alémde regionais e repentistas.Iluminado por 2 mil lampa-das coloridas, o arraial temainda a cadeia, estação detrens e teatro, além de de-zenas de barraquinhas paraa venda de comidas típicasjuninas.

Ônibus urbano tem aumento,mas cai no interior do,Estado o preço da passagem

Os preços dos ônibus no Rio serão aumentadosaté o próximo mês, em percentual a ser definido,para permitir aumento de salário para motoristas,trocadores e outros empregados. Como os rodovia-rios reivindicam em média 707o, para equiparaçãocom empregados das empresas interestaduais, o Go-verno está estudando forma de permitir o aumento.

Enquanto isso, no interior do Estado, como con-seqüência da extinção da taxa de pedágio já anun-ciada, o preço das passagens dos ônibus que trafe-gam pela Ponte Rio—Niterói e rodovias Rio—Pe-trópolis e Rio—Teresópolis será reduzido. A medi-da já está definida pelo DGTC da Secretaria Esta-dual de Transportes, faltando apenas o DNER di-zer como vai controlar os ônibus nas praças de pe-dágio.

balho, Secretário Municipalde Obras, e diretores doDGTC e DTC.

Na ooasião. o Sr Luis Car-los de Brito disse que o pro-blema do aumento dos sa-lários dos rodoviários estásendo acompanhado peloMinistério do Trabalho, eque o aumento das passa-gens terá que ser autoriza-do pelo CIP. Explicou, ain-da. que o repasse para opreço das passagens sempreocorre em junho, para co-brir o aumento salarial dosrodoviários.

AUMENTO

Na próxima semana, aSecretaria Municipal deObras e Serviços Públicosconcluirá e entregará aoDelegado Regional do Tra-baiho, Luis Carlos de Brito,o resultado de estudo sobreo reflexo do aumento pre-tendido pelos rodoviáriosno preço das passagens. Aprovidência foi decidida emreunião ontem, na Secre-taria Estadual de Transpor-tes, da qual participaram oDelegado Reg ional do Tra-

s.

JORNAL DO BRASIL ? Quinta-feira, 14/0/79 D l9 Caderno

Coderte (píer terreno dolapas na Av. Passos paraconstruir

CIDADE - 17

filo d. D.lllm Vial»

cio-garagemA Coderte mantém entendimentos com o Tapas

(Instituto de Administração Financeira da Previ-dência Social) para comprar um terreno de 4 mil280 m2 que o Instituto tem na Avenida Passos,onde construirá um terminal rodoviário com am-bulatório e 14 pavimentos destinados a garagem.

O novo terminal terá capacidade para 1 mil500 vagas e serviria para aliviar o Menezes Cortes,onde estacionam diariamente 6 mil 400 veículosnas suas 3 mil 430 vagas. Também contribuiriapara melhorar o transito no Centro, pois muitaslinhas de ônibus da Zona Norte teriam seus pon-tos finais alLCONCURSO

Não existe um projeto de-flnido e a idéia é fazer umconcurso com e. colabora-ção do Instituto dos Ar-quitetos do Brasil (IAB),para evitar um desenho se-melhante ao Menezes Còr-tes, considerado íelo e res-ponsável pelo corte da pers-pecttva que antigamenteexistia entre o convento deSanto Antônio, no Largo daCarioca, e a Praça 15.

Um projeto preliminarprevia que o térreo e os doisprimeiros andares seriamocupados pelo terminal ro-doviário urbano. Nos trêsseguintes ficariam o ambu-latório do lapas, com capa-cidade para 5 a 6 mil aten-dimentos por dia, que seriaalcançado por escadas ro-Jantes.

Acima do ambulatório, 13andares seriam ocupadospor garagens pertencentesá Coderte, cada andar comárea de 4 mil m2. Os últi-mos andares poderiam serutilizados como sede da su-perintendência do Institutono Rio, que tem seus de-partamentos espalhados emvários locais.

Segundo a Coderte, o no-vo terminal desafogariatambém o setor de ônibusdo Menezes Cortes, onde 34linhas, controladas por 13empresas, transportam emmédia 1 milhão 900 mil pas-sageiros por més.

METRÔ

A Companhia do Metro-politano também estuda a

possibilidade de construiredificios-garagem. Há pro-jetos para construção dedois, com 10 andares, nasáreas das futuras estaçõesde Botafogo e da PraçaSaens Pena, além de umoutro no terreno da antigagaragem da CTC no Largodo Machado.

Além disso, o Metrô estáconstruindo uma garagemsubterrânea de 990 metrosao longo da Rua Conde deBonfim, na Tijuca, entre oteto das galerias e a super-ficie. Ela terá seis acessosem ruas transversais e ca-pacidade para 880 carros,mas, como as vagas serãorotativas, poderão estácio-nar 2 mil 500 veículos dia-riamente. O edificio-gara-gem próximo à estação deBotafogo teria capacidadepara mil carros.

Deverá entrar brevementeem operação o terminal ex-clusivo para ônibus que oMetrô construiu, em área de25 mil m2, junto à estaçãoD Pedro II, com o objetivode integrar os três princi-pais transportes de massa— ônibus, metrô e trens su-burbanos. Esse terminal fi-ca numa área onde o movi-mento diário é de aproxi-madamente 200 mil pessoas.

Segundo pesquisas daCompanhia do Metropolita-no, para a elaboração doseu Plano Integrado deTransportes, a situação dosestacionamentos na cidadeé o seguinte:

loc"l Total d. veículos Estacionados omestacionados local proibido %

Centro 7 633 3 341 44B<"af"B0 9 988 7 620 76Copacabana 12 227 S 799 77Ipanema / Leblon 12 895 9 063 70Tiiuca 11 385 7 851 68Niterói 3 040 1 513 50

fiSPu^J^nL_j[ rUnU^ji \tt___\__\j______ /9_/r? r/a Constituição c=1innn n mm

O novo terminal abrigará linhas de ônibus paraa Zona Norte, desafogando o Menezes Cortes

Diretor do Detran vai aoI Exército, PM e ao SNI

O diretor-geral do Detran,Coronel Antônio João Men-des, classificou apenas comocortesia as visitas que fezao escritório do SNI e aoComando da PM, ontem, eao Comando do I Exército,terça-feira. Ao tomar posse,afirmou que recorreria àsautoridades militares e aoSNI para apurar denúnciasde irregularidades e corrup-ção e combatê-las.

O Coronel Antônio JoãoMendes informou que foiinstaurado inquérito admi-nistrativo para apurar de-núncias de irregularidadescometidas pelo ex-diretor deAdministração Jorge PratesPaul (de 1977 até sua exo-neração). Contra as irregu-laridades há ação popularmovida pelo advogado Car-los Batista Filho.

AÇÃO POPULAR

Por conta dela, o Juiz da5a. Vara da Fazenda Públi-ca, José Márcio de Ávila,pediu ao diretor-geral doDetran a relação de todasas obras em prédios ondefuncionem serviços do ór-gão, projetos de decoração,troca de mobiliário e con-corrências durante a gestãodo Sr Jorge Prates Paul, es-pecialmente as vencidas pe-Ia Architectura Execuções eEstética Ltda., acusada deter sido favorecida nas liei-tações. O juiz também pe-diu a relação dos chequesemitidos pelo ex-diretor.

Amanhã, continuou o Co-ronel Antônio João Mendes,termina o prazo para con-clusão do inquérito que apu-

ra denúncias de corrupçãopor ex-diretores, feitas emcarta atribuída a proprietà-rios de auto-escolas e divul-gada pela imprensa, masconsiderada apócrifa pelopresidente do Sindicato dasAuto-Escolas.

PARQUE DO FLAMENGO

Para encerrar a discussãosobre os retornos do Parquedo Flamengo, o Coronel An-tònio João Mendes definiu:só continuarão fechados odiante do Morro da Viúva eo na altura do Outeiro daGlória, pois os motoristas osusam indevidamente e pre-judicam o fluxo principal dotransito.

A questão dos retornos foilevantada com denúncia deque, como estavam fecha-dos, eram área quase priva-tiva das auto-escolas, paratreinamento de manobras.O diretor-geral do Detranafirmou que o critério paramanter os dois retornos blo-queados foi exclusivamentede transito.

OBRAS NAS RUAS

O Administrador Regionaldo Centro, Max Stain, afir-mou que as concessionáriasde obras públicas não cum-prem determinação do De-tran, de que os trabalhosnas ruas sejam feitos à noi-te, para não prejudicar otransito. Explicou que suafunção é comunicar a irre-gularidade, mas disse acre-ditar que nos próximos diasa desobediência tenha ces-sado.

..' ' £ À&jmY** ' ^^________%__tWÊ__t\\ __}''-' " tMílíMfSirm' Si tJM ÂwwSfíti ^S -JÊ**S_Sh_IL-tffi.**__£• ____j_BBW___l W§m>i_ ^_ii(_KBfl__^____rafe______^^___fflV*H '?

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O terreno doado pelo empresário José Carlos Orívio (segundo àesquerda) ao Arcebispo de Niterói, mede 10 mil metros quadrados

Empresáriodoa terrenoa Arcebispo

O Arcebispo de Niterói,Dom José Gonçalves daCosta, recebeu ontem dopresidente da Veplan-Resi-dência, Sr José Carlos deMello Ourivio, a certidãodo Cartório do 13"? Oficioque concede a doação daárea de 10 mil metros qua-diados do terreno onde es-tá a igreja de São Sebas-tião de Itaipu.

O empresário disse quesão "falsos, melirasos e va-zios de fundamentos" os ar-gu men tos de que o Projetoda Comunidade Planejadade Itaipu é predatório danatureza, clandestino e nãoaprovado pelas autoridades.Defendeu o projeto comobenéfico para a coletivida-de e comunitário.

CONSCIÊNCIAECOLÓGICA

Explicou o Sr José Car-los de Mello Ourivio que sea Veplan-Residência ''nãotivesse a intenção de bene-ficiar a comunidade, po-deria ter, puna e simples-mente, loteado os 7 mi-lhões de metros quadradosde sua propriedade — 4 a 5mil lotes — pois assim per-mitia o projeto aprovado em1945".

A empresa resolveuacrescentou o Sr JoséCarlos, "fazer algo bas-tante melhor, atual e den-tro de uma alta conscièn-cia ecológica: está requpe-rando a Lagoa de Itaipu,que, pelo fenômeno de asso-reamento, estava por se ex-tinguir".

Perante os convidados pa-ra a solenidade de entregada certidão, realizada noArcebispado de N i t er ó i,Campo de São Bento, o em-presario ressaltou que tam-bém na preservação domeio-ambiente, todos oscuidados foram tomados,"prova disto é que se man-tem uma horta florestalcom 180 mil mudas de ár-vores, para plantio na re-gião"."Homem, animal e vege-tação competem pelo mes-mo espaço. Em si mesmo,essa disputa se constitui ese evidencia num desastresocial comparável, em mag-nitude, às mudanças radi-cais de clima, topografia evegetação que dizimaraminúmeras espécies. Isto é oque os pretensos ecoiogistasprecisam entender. Quais assoluções que preconizam?Que remédios ministrar?Como controlar a explora-são demográfica?" Pergun-tou o Sr José Carlos_ criti-cando os que não apontamsoluções apoiadas em fatos.

Eie afirmou que os "pre-tensos ecoiogistas" não co-nhecem o Projeto da Co-munidade Planejada deItaipu, que reserva 53% daárea de propriedade da Ve-plan-R e s i d ê n c 1 a comoáreas verdes e de preser-vação permanente", masacusam a empresa de "pre-dadora, infelizmente".

AGRADECIMENTO

Ao agradecer a doação de10 mil metros quadrados, noterreno onde está localiza-da a igreja de Sâo Sebas-tião de Itaipu, o Arcebispode Niterói, Dom José Gon-çalves da Costa, disse que"se tivessem concedido 2mil metros quadrados, jános daríamos por felizes".

Os anjos de Deus, segun-do o Arcebispo, vão "regis-trar no Livro da Vida a fa-vor do Dr José Carlos Ou-rivío, presidente; Dr PauloO u r i vi o, vice-presidente,homens de empresa de ex-celente estirpe mineira, defé cristã, e de seus paresde diretoria da Veplan-Residência".

Assinalou que favorecer afé não é novidade para eles,pois junto ao Forte de Co-pacabana está a igreja ma-triz d a Ressurreição, quedoaram à Arquidiocese doRio. O Arcebispo de Nite-rói anunciou ainda que aempresa pretende ajudar nareconstrução da igreja deSão Sebastião.

Químicosfestejamseu dia

Uma série de soflenidadesmarcará a passagem do DiaNacional do Químico, se-gunda-ícira próxima, noauditório do Palácio (iaCultura, em promoção doConselho Federal de Qui-mica, a partir das 18h30m.

Haverá entrega do tifcuioQuímico do Ano, pelo Sindi-cato dos Profissionais deQuímica, palestra do dire-tor industrial da Petrobrás,Sr Orfila Lima dos Santos,sobre Engenharia Básica, eentrega do prêmio Cons-3-lheiro Jorge da Cunha, novalor de Cr$ 200 mll, aosautores das melhores mono-grafias sobre tecnologia na-cional.

Niskier cláprazos depagamentos

Dp 18 de julho rm dianteserão divulgadas as dataspara o pagamento do.s novospisos salariais dos professo-res, informou o Secretárioestadual de Educação, Ar-naido Niskier, ao núcleo daSEP i Sociedade Estadualdos Professores) cm CaboFrio, ontem. O prazo de 30dias para o estudo do pro-blema terminou dia 8.

O Secretário disse que na-da poderia divulgar sobreas gratificações, pois envol-vem despesas, e culpou asPrefeituras por dificulta-rem a questão dos conve-niados, embora a SEP ob-servasse que tais professo-res trabalham em escolasestaduais e muitos são con-cursados pelo Estado. O SrNiskier afirmou que o casodos inativos não era de suaalçada.

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18 - CIDADEJORNAL DO BRASIL

MotiU Qulnta-fera, 14/6/79 D I9 Caderno

Uma tentativo frustradade fuga de 30 presos, que setransformou em um motim,causou, na manhã dc on-tem, nove mortes — doisguardas c sete presos — noInstituto Penal Lemos Bii-to, na Rua Frei Caneca. Fl-• caram feridos, ainda, 31presidiários, muitos comafundamento no crânio, queestão em estado grave.

Esses números foram for-necldos pelo Desipe c náocoincidem com o.s reveladospor guardas, que estimaramem mais de 14 o número demortos e cm cerca de 100 fe-ridos. A tentativa de fugaocorreu às 9h40m, na í :b-slstcncla do Instituto penal,depois dc o.s presos teremassassinado dois guardas aestocadas, c o motim só foidominado às llh20m.CAMINHÃO

Os presos tentaram fugirem um caminhão de umagráfica, que foram entregarmaterial, com o qual pre-tendiam arrebentar um frá-gil portão de madeira quesepara o Lemos Brito darua. Contidos pelos guardas,deram inicio ao motim.

Os guardas não sabemcom precisão como começoua tentativa de fuga. Disse-ram que os presos que tra-balham na oficina mecani-ca, ao lado da Subsistência,estavam aparentemente cal-mos, até que, por volta das9h40m, atacaram os guar-das Basílio da Silva Santose José Sobrinho dos Santosa estocadas.

Basílio recebeu 17 estoca-das no peito e seu compa-¦nheiro tombou com diver-sas no coração. Os detentos,então, entraram no cami-nhão e tentaram arrancarUm portão de ferro daSubsistência, passando como veículo sobre o corpo deJosé Sobrinho dos Santos.

Os detentos entraram nocaminhão, de carroçaria fe-chada, e tentaram derrubar,com ele, um segundo portão,de ferro, o que não conse-guiram. O caminhão seriaseguido por dois carros — oCorcel rplaca QZ-6204 e oBrasilia PZ-8495 — lotadosde presos. Os guardas, po-rem, conseguiram dominaros presidiários, dois dosquais foram mortos: PauloRoberto Macedo, o índio,condenado a 12 anos de pri-são, e Emanuel Esaú da Sil-va, com a mesma pena.

im em presídio mata nove pessoas e fere 31

AMOTINADOS

; Dominada a tentativa defuga, os presos, a essa al-tura mais de 80, se amoti-param, atingindo a rebeliãotodas as alas, Dado o alar-nia, todo o policiamento dopresídio se concentrou nasáreas mais críticas, até quechegou o primeiro choqueda Policia Militar.

BRIGA

Quando os primeiros sol-dados do Batalhão de Po-licia de Choque chegaram àentrada do Instituto L*mosBrito, os reduzidos guardaspenitenciários e soldados daIa. Companhia do 1<? BPMque se encontravam de'guarda, já trocavam tiroscom internos entrincheira-dos atrás do portão de aces-so à oficina mecânica e jun-to ao caminhão.' Em campo aberto, os sol-dados do Batalhão de Po-licia de Choque começarama disparar contra a entra-Cia, da oficina mecânica,atirando ao mesmo tempobombas de gás lacrimogê-nio. Até então, os soldadospão entravam, porque nãosabiam como estava a situa-çao dentro do presidio enem se os presos tinham re-fens. Logo depois, chegaramreforços do mesmo bata-lhao; do I1? BPM; de todasas delegacias policiais pró-xlmas; um helicóptero; ho-mens do Serviço de Recur-sos Especiais, do DGIE, comrifles de longo alcance mu-nidos de alça de mira; euma guarnição do Corpo deBombeiros, num total dequase 200 homens.: Quando um grupo de ho-mens do Serviço Reservadodo 19 BPM, sob o comandodo Tenente Monteiro, re-solveu invadir a área oul?estavam os amotinados, eu-tros policiais militares e ci-,vis, além de guardas peni-tenciários, decidiram tam-bém, entrar e ocorreu uma.luta corpo a corpo. Policiaise presos, usando até peda-ços de paus, lutavam e devez em quando, eram dispa-rados tiros de revólver°s erajadas de metralhadoras.REFORÇOS

; Os presos se concentra-ram mais na Galeria D e,às lOh, Chegou um segundo'choque, que se dirigiu aoMorro de São Carlos. O he-licóptero da Secretaria de.Segurança Pública, com.quatro homens armados demetralhadora, sobrevoou ocomplexo penal da Rua Frei¦Caneca e, dele, os policiaisatiraram nos amotinados.

: Às 10h35m, chegou umterceiro choque da PM e to-dos os seus integrantes en-

liaram cuidadosamente nopresidio, enquanto, da rua,es escutavam o.s tiros de me-Irulhudoras e de fuzis, Asituação piorou em seguidao, minutos depois, chegou oquurlo choque, com solda-dos armados apenas de re-vólveres e em uniforme desaida. Eram dos serviçosburocráticos do Batalhão deChoque, convocados paraauxiliar a repressão.

Cinco minutos depois,chegou uma escada Magl-rua do Corpo de Bombeiros,empregada para que ossoldados desalojassem pre-sos que se escondiam nostelhados dos prédios dopresidio. Pouco depois, en-trou um grupo de soldadosportando fuzis lançadoresde bombas de gás, segui-dos de cinco homens doServiço de Atividades Es-pecials do DepartamentoGeral de Investigações Es-peciais. Na entrada, elescomentaram que tinhamordens de botar para que-brar.

Vestidos com coletes àprova de balas, eles cruza-ram o portão apressada-mente, conduzindo fuzis deprecisão, com telémetros, epistolas. Na mesma hora,saiu o guarda José Jungcrde Lima Graça, com asmãos cortadas por esto-quês.

SECRETARIO

Logo depois, chegava aoInstituto Penal LemosBrito o Secretário de Jus-tiça, Erasmo Martins Pe-dro, e o diretor do Desipe,Promotor Antônio Vicenleda Costa Júnior. Saltaramde dois carros oficiais ese negaram a dar informa-ções, alegando que "aindanão sabemos ao certo qualé a situação."

Às llh, o helicóptero dapolicia, com a sirena liga-da e com quatro atiradores,desceu no pátio da LemosBrito. Logo depois, subiacom o Secretário de Justi-ça, Erasmo Martins Pedro,o diretor do Desipe, Antô-nio Vicente da Costa Jú-nior, e o delegado ÉlsonCampeio, da 8.a DelegaciaPolicial, e sobrevoava asGalerias A e B. Do lado domorro de São Carlos, nosfundos da penitenciária, 50soldados da PM, bem arma-dos, aguardavam ordenspara invadir, pelos fundos,

estabelecimento.Minutos depois, saiu do

presídio a ambulância 046-01 do Hospital Sousa Aguiar,transportando oito detentosferidos gravemente. Segun-do um enfermeiro, quasetodos haviam sido feridoscom pauladas na cabeça.

FINAL

Às llh20m, o motim foidado como terminado, masmesmo assim, o policia-mento — calculado em cer-ca de 200 homens, entresoldados da PM, agentes daPolícia Civil e guardas pe-nitenciários —' foi manti-do.

O aviso do fim do mo-tim foi dado quando o he-licóptero desceu no pátio eum grupo de soldados àpaisana, atiradores de eli-te da PM, invadiu as Ga-lerias A e B, para onde ha-viam corrido os rebelados.

Com a situação domina-da, muitos feridos e váriosmortos, as celas foram es-vaziadas e os presos enca-minhados a três pátios.Todos os cubículos foramvasculhados, à procura dearmas. Na busca, o grupode homens sob o comandodo Tenente Monteiro en-controu dois punhais, umpé-de-cabra, um martelopequeno, uma chave defenda e oito estoques.

ARMAS

O Secretário de Justiça eo diretor do Desipe saíramdo instituto penal meia ho-ra depois e, no portão, o SrErasmo Martins Pedro dis-se que "temos a lamentar aperda de quatro vidas, mas,felizmente, a situação estásob controle". Acrescentouque há suspeitas de que osdetentos usaram armas defogo e que haverá sindican-cia para apurar os respon-saveis pela tentativa de fu-ga e como as armas entra-ram no presidio.

Ele e o diretor do Desipeforam para o Hospital Sou-sa Aguiar, enquanto os jor-nalistas só obtinham infor-mações em conversas comsoldados da PM e funcio-nários do presidio.

Pouco depois, o Secreta-rio de Justiça e o diretordo Desipe voltaram do Sou-sa Aguiar e permitiram queos jornalistas fossem até opátio externo do presidio,ver o caminhão usado natentativa de fuga. Atéaquele momento — 13h20m— a informação oficial eraa de que apenas cinco pes-soas haviam morridos: doisguardas e três detentos.

No final da noite, estavaconfirmada, oficialmente, a

morte do.s guardas penltcn-clárlos Basílio da Silva San-tos e de José Sobrinho dosSantos; e dos presos PauloRoberto Macedo, EmanuelEsaú da Silva, Alberto Joséda Silva, Clranó de CarioReboliças de Santana, Sór-gio Goulart da Silva e An-tônio Carlos Jordão (dentrodo presidio) e Alberto Go-mes da Silva, no HospitalSousa Aguiar.

FERIDOS

No Hospital Souza Aguiarforam atendidos os seguin-tes presidiários: Ednaldodos Santos; Damião Eze-qulel da Rocha; AdonelAzevedo Costa; Carlos Ro-berto Barbosa, com tiro nofrontal; Váltcr Wilson Al-ves de Araújo, com tiro norosto; Alberto Gomes daSilva, que morreu; Gumer-cindo Cortes Barroso, comtiro no frontal; Jacy Alvesdos Reis, com tiro na bar-riga; José Cândido dosSantos; Oscar dos Santos,com traumatismo do era-nio; José Carlos da CruzBonfim, o Limão, com trau-matismo do crânio; JairAndrade Jesus; EduardoPaulo da Silva, em estadograve; Paulo Escobar, emestado grave; EvanildoGraciano de Oliveira; Gil-son Borges; José Feitosados Santos; Otacílio Ca-bral; Henrique Biage; eWilson Graça Rocha, numtotal de 20.

Os guardas feridos foramGeni Jorge Ceep; José Jú-nior de Lima Graça; Alicilde Malagrissi; Juanari Fer-reira Mafra; Estaqui Cirinode Sousa; Arildo Bourghi-don Moraes, chefe da ofici-na mecânica; AmphilophioGuimarães e Joaquim Fer-reira de Sousa, chefe da se-gurança, todos os oito comferimentos provocados porestocadas. Outro guarda fe-rido a estoque, Paulino Ar-ruda da Luz, foi medicadono Hospital Penitenciário.

COMO FOI

Gilson Borges, um dos dn-¦tentos, condenado a 17 anos,estava com um ferimento norosto e contou como foi arepressão:

"Eu estava em meu cubi-culo e os guardas entraramatirando para matar. Umdeles ichegou ma portinhola¦da cela e disse que bandidotem de ser morto. Atirou emmim, mas a minha sorte éque virei a cara e o tiro pe-gou de raspão."

Nesse momento, guardaspenitenciários man daramque as ambuiancias saíssem¦logo do presidio e proibi-ram os presos de falar aosjornalistas. No chão do pá-tio central, ficaram os res-tos da batalha: centenas cecápsulas de balas calibre 45e 7.63 e pedaços de pau 3 decassetetes de madeira.

À NOITE

O motim foi dado comoterminado às llh20m, mas,pelo menos até o inicio danoite, o ambiente dentrodos muros e na Rua FreiCaneca era tenso, com po-liciais fiscalizando e paren-tes dos presos procurandonotícias.

Depois que a última am-bulancia transportando fe-ridos para o Souza Aguiardeixou o Instituto PenalLemos Brito, às 15h, come-çaram os trabalhos de pe-rícia e limpeza.

Os feridos sem gravidadeforam aparecendo e con-tando suas histórias aos re-pórteres. Só estava proibi-do o acesso de fotógrafosao Hospital Penitenciário.Os guardas penitenciáriosmais experientes contavamque essa foi a tentativa defuga mais violenta que jáviram e os presos concorda-vam com eles.

PAULADAS

À 16h, chegou um cami-nhão da PM, com soldadospara reforçar o policiamen-to. Até as 18h, a PM ocupa-va todas as dependênciasdo Instituto Penal LemosBrito. Meia hora depois, fo-ram removidos os corposdos guardas e dos detentos,estes com vários tiros e osrostos praticamente irreco-nheciveis, afundados porpauladas.

Havia muito sangue portodo o pátio e marcas debalas e pedaços de roupas.O rabecão da Secretaria deSegurança levou os corpospara o IML às 17h e, umpouco antes, os presos eguardas foram reunidos nopátio interno.

O aspecto era de fim deguerra. De um lado, noü-ciais com as fardas sujas desangue e rasgadas e comcurativos. Do outro, quasetodos os presos com sinaisUe violência: braços e prer-nas engessados, cabeçasenfaixadas e feridas nosrostos e nas costas.

*.JLAtquivo

us presos tentaram fugir ãe perto da oficina mecânica (1) e derrubar os dois portões (2 e 3)Foto de Carlot Mnjquita

Quase 200 policiais cercaram a penitenciária Lemos de Brito, inclusive pelo Morro âe São Carlos

Guardas reclamamdo baixo salário"Se eu fosse novo e tives-

se de escolher uma novaprofissão, nunca seria guar-da penitenciário" — disse,desiludido, Alicil de Mala-grissi, de 56 anos, 35 dosquais como guarda do Ins-tituto Penal Lemos Brito,com salário de Cr$ 5 mil.Ele foi o primeiro a lutarcontra os detentos, apesarde desarmado, e contou queteve sorte de sair, olhandopara os braços arranhadose o relógio quebrado, acen-tuou que "não vale a pena."

No presidio existem 60guardas penitenciários, res-ponsáveis pelo policiamentointerno — os muros e asguaritas são guarnecidospor PMs armados — que re-cebem um salário médio deCrS 4 mil 500. Eles traba-lham 24 horas seguidas, foi-gando 48, e afirmam quenão têm a mínima seguran-ca. Reclamam, ainda, dotratamento que recebem,"pior do que o dos deten-los."

O.s guardas penitenciáriostêm como função principalauxiliar a recuperação dodetento. Antes de serem po-liciais, eles são educadores.A explicação é de um asses-sor do Desipe.

Quase todos os guardas '

penitenciários são antigosna profissão e, além de nãoandarem armados, já nãotêm tanto vigor para "en-frentar um garoto dessesque quer fugir a qualquercusto", segundo o guardaMalagrissi. O salário inicial(Cr$ 4 mil 1111 realmentenão atrai e muitos preten-dentes não conseguem pas-sar do periodo de estágio,de 15 dias a um mês. Osmais novos — que têm maisdisposição para lutas cor-porais, em q,ue se envolvemeventualmente — são, qua-se sempre, os mais atingi-dos. Os dois que morreramontem eram novos na cor-poração.

Assim que a rebelião co-meçou, a Rua Frei Canecafoi fechada desde o Largodo Estácio até o final dosmuros do complexo penal.Logo acorreram curiosos eparentes de guardas e pri-sioneiros, ansiosos por noti-cias. A visita aos presos po-liticos, que é feita todaquarta-feira, foi suspensa,mas seus parentes, que nãosabiam da rebelião, insis-tiam em entrar.

A mulher do guarda Ba-silio dos Santos Silva, DEulina Nascimento, soubede sua morte pelo cunhadoJosé Gomes, também fun-cionário do presidio, e cor-reu para a Rua Frei Cane-ca, para tentar ver o mari-do. Não conseguiu e, cho-rando, perguntava como vaicriar os seis filhos, o maisvelho com 11 anos e o maisnovo com 10 meses.

A poucos metros dela, cin-co mulheres de detentos,nervosas, faziam perguntasa todos que saiam do pre-sidio, indagando pelos no-mes dos mortos.

Os feridos foram para o Sousa Aguiar, amontoados nas ambulâncias

Parentes de guardas e presos imploravam, nos portões, por notícias

Chagas dá verbas para presídios,O Governador Chagas Freita-s

riztu, ontem à noite, o Secretário de Jus-ti"a. Erasmo Martins Pedro, a assistiras famílias dos guardas que morreramno cumprimento do dever, custeando osfunerais, c mandou preparar a mensa-gem a Assembléia Legislativa, conceden-do pensão especial às mulheres e filhosdaqueles policiais.

O Governador determinou ao Secreta-rio de Justiça que tome todas as medi-das necessárias a fim "de evitar a der-roçada do sistema- penitenciário, ame-nizar esses epsódios que aconteteram ho-je e evitar que outros venham a ocor-rer". Ordenou um levantamento das ver-bas necessárias para que esse plano en-tre imediatamente cm ação.

Convocado ao Palácio Guanabara, oSecretário Erasmo Martins Pedro reu-niu-se, por mais de duas horas, com oGovernador Chagas Freitas.

"Fiz o relatório completo das ocor-rôncias de hoje. Entreguei ao Governa-dor um documento e ele vai analisar,denunciando o deplorável estado em quenós encontramos o sistema penitencia-rio" — disse ele.

Eis o relato feito pelo SecretárioErasmo Martins Pedro:"O problema nosso foi uma rebeliãocom tentativa de fuga, liderada por an-tigos elementos da Ilha Grande, que seencontravam alojados na PenitenciáriaLemos Brito. Cerca de 70 internos se re-belaram e atacaram alguns guardas naseção de mecânica e no departamentoonde se realizam trabalhos de confecções."Como existia um caminhão no lo-cal, recolhendo material preparado pelosinternos para firmas compradoras, elesaiacaram e tomaram a viatura, lentan-do sair através dos dois portões princi-pais da penitenciária. Foram intercepta-dos pelos guardas, houve choque entreeles, e morreram ali, dois guardas.'A direção da penitenciária chamouum choque da Policia Militar e foi es-tabelecido um sistema de controle doInstituto. O choque entrou e começou a

se chama de Operaçãoé, segurar aqueles mais

~« 'fciKcr-^) queR3scaldo. istoexaltados.""Como eles, nessa oportunidade con-seguissem tirar armas, talvez dos guar-das — não se sabe ainda ao certo —houve troca de tiros. Foram feridos 38dos quais 10 em estado grave. Morreramcinco presos e um guarda ficou grave-mente ferido, mas fuga não houve. Nãoconseguiram lograr o seu intento porquechegamos cedo, de helicóptero."

Nota oficialO Secretário de Justiça, Erasmo Mar-

tins Pedro, garantiu, no final da noite,que a calma voltou à população carce-rária. Informou que o Governo preten-de dar uma nota oficial sobre os episó-dios de ontem, que somente será divulga-da depois de se ter uma análise precisasobre o que realmente aconteceu.

'Porque não adianta apenas dizer oque eu estou dizendo. O que adianta csaber quais foram as causas e quais asprovidências a serem tomadas. Nós per-mitimos a entrada da imprensa, inclusi-ve para filmar os guardas mortos e fo-tografar o que é a violência, porque opreso virou, de repente, uma espécie derei de tudo. Esse clima vai para dentrodo estabelecimento penal e o preso co-meça a reivindicar. Ele passa a ser umhomem que reivindica. E' evidente quenós temos de tratar o preso com toda aconsideração, como pessoa humana: nãosubmetê-lo a vexames. Mas ele tem deser tratado como preso e eles não gos-tam disso" — dises o Secretário de Jus-tiça.

— Sr Secretário. Há uma denúncia,feita por detento que chegou ao hos-pilai Souza Aguiar, de que a P.Al metra-lhou presos desarmados?"A expressão é que não está correta.Eles atiraram na PM e mataram doisguardas. E a PM iria entrar lá com oqué? Com bombons? Tinha dc entrarcom armas, mesmo. Não havia outrojeito."

Hele presos jáfugiram da prisão

Um policial que trabfuha.im Instituto Penal LemosBrito dls.se. ontem, que "elesniio têm chance E' impôs-. .sivcl fugir daqui." Às esta-¦tistieas, entretanto, des-montem e.s.sa afirmação. Doano passado até agora, «tedetentos conseguiram fugir,usando diverso.-- expedien-tes, das prisões da Rua Frei'Caneca.

Normalmente, os Interno*;preferem fugir por trás do.spresidios Lemos Brito eMilton Dias Moreira, corren-do para o morro de SáoCarlos. A última fuga pela,Rua Frei Caneca ocorreu emnovembro do ano passado,quando Zamplerre Filho eVitor Hugo Cole usandocordas, desceram para a rua,após percorrerem os murosdas duas penitenciárias.

Em janeiro do ano pas-sado, Carlos Odilon Barbo--sa da Costa, condenado a10 anos, .saiu do InstitutoLemos Brito usando um al-.vara de soltura com assl-^natura falsificada do vice-presidente do Tribunal deJustiça, Desembargador PioBorges. Sua fuga provocou,muita discussão a respeito.,da pouca atenção dada aosalvarás da Justiça.

Edson de Cabral Morais eRaimundo Nonato PiresViana Filho fugiram do-Instituto Penal Milton DiasMoreira em 15 de outubrode 1978, após ferirem umguarda e seqüestrarem umcontador que passava emum Brasília, pela Rua 31dos Voluntários, atrás doconjunto penitenciário.

Em junho, dois detentos,de bom comportamento,Emanoel Rodrigues PaulinoFilho e Luís Sousa Júnior,escaparam rio ônibus depresos na porta do LemosBrito. Os dois integravam ocoral do presídio e volta-vam de uma gravação naTV Globo.

A fuga mais comentadado ano passado foi a deAristotelino José de Ollvei-ra, em 19 de dezembro, Elehavia denunciado maus-tratos ao Cardeal EugênioSales e, quando foi fazerexame de corpo de delito —dizia que estava quase pa-ralítico — largou as mule-tas e saiu correndo.

Diretor do Desipenão viu rebeliãoO diretor-geral do Desi-

pe, Promotor Antônio Vi-cente da Costa Júnior, dis-se que essa foi a segundatentativa de fuga no LemosBrito, este ano, reciusando-se terminantemente a afir-mar que houvera uma rebe-lião_ preferindo dizer quehouve, apenas, uma tenta-tiva de fuga frustrada. De-clarou que, depois de tudoserenado, será feito um le-vantamento e, possivelmen-te, alguns presos serão re-movidos para outros esta-belecimentos.

O diretor do Desipe disse,ainda, que a violência, ho-je, não existe só no siste-ma penitenciário, pois ela égeral e atormenta a todos.O crime violento está desa-fiando toda a comunidadee a solução para se tentarreduzir a violência nas pri-soes, já foi tomada: colocarhomens experientes nas di-reções dos estabelecimen-tos. Uma sindicância foiaberta pelo Desipe e, prova-velmente hoje, serão toma-dos depoimentos.

ILHA GRANDE

Mais -tarde, em seu gabi-nete, declarou que desco-nhecia o número exato deferidos, pois só tinha co-nhecimento de 19 internosno Hospital Sousa Aguiar ede 10 no Hospital Peniten-ciário. Quanto ao númerode mortos, Informou que sósabia de quatro, provenien-tes da Ilha Grande, e dedois guardas. Segundo ele,a maioria dos detentos en-volvidos no motim são pro-cedentes daquele presidio,Inclusive os cabeças.

O desgaste nas instala-ções do Instituto Penal Can-dido Mendes — onde seencontramos detentos con-siderados de alta periculosi-dade — fomos obrigados atransferi-los para outraspenitenciárias, que, atual-mente, se encontram super-lotadas e começam» a apre-sentar o mesmo problemada Ilha Grande: alojamea-tos em precário estado deconservação" — disse o di-retor do Desipe.

Ao ser indagado se os de-tentos amotinados seriamdevolvidos à Ilha Grande, oPromotor Antônio Vicenteda Costa Júnior declarouque não tomaria "decisõesemocionais empíricas".

JORNAL DO BRASIL D Qulnln-feir**, 14/6/79 D 1? Caderno - 19

Ministro manda instalar telefone quitado até dezembroFoto da Allxrlo Fr.ri(_

Colegiais lavam monumentode José Bonifácio no 216.°ano de seu nascimento

O 216.° aniversário de nascimento de José Bo-nifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Indepen-dência, íoi comemorado ontem no Largo de SãoFrancisco, com a lavagem do seu monumento por22 alunos do Colégio José Bonifácio, de Botafogo,antes da cerimônia cívica realizada perante 300 alu-nos de outros colégios.

Após discurso de'homenagem ao Patriarca, oDesembargador Cristovam Breiner, da Liga de De-fesa Nacional, comentou as greves de professoresconsiderando os alunos "as maiores vítimas". Fa-lou também que a anistia política é um ato de jus-tiça e que os brasileiros deveriam ser punidos noBrasil.OBREIRO

Em seu discurso o Desem-foargador qualificou Jo.^éBonifácio como o principal"obrelro da Independência,modelo de formação e depersonalidade, c u m pridordos deveres, de atuação pn-litica exemplar e brilhanteintegridade moral em qual-quer situação". Estiveram•presentes também destaca-mentos da Marinha e doExército, o presidente da _._•

ga de Defesa Nacional, Ge-neral Nahim Restum e aSra Sara Kublbschek, espo-sa do falecido ex-PresidenteJuscelino.

O Coronel Armando deBarros Sampaio, diretor-ge-ral de Ensino do Colégio Jo-se Bonifácio, levará ao Pre-feito Israel Klabin a sugas-tão de que a limpeza dosmonumentos seja feita poralunos das escolas, para as-sim homenagearem as per-sonalidades históricas.

Brasília — O Ministro das Comum-cações, Haroldo Corroía de Mato*, in-formou ontem que até dezembro serãoinstalados .. mil 200 tolefonofl de carnesJá quitados do plano de expansão, e quoo prazo máximo da Telerj para consertartelefones no Rio será de sete dias a par-tir de setembro, Para Isso, serão aplica-dos CrS 370 milhões na rede telefônica.

SrRundo o Ministro, 31,2% da redeexterna da Telcrj já funciona há maisde 20 anos e apenas 58,6 .ó têm menosde lü anos de uso: "Se analisarmos quea vida útil de um cabo telefônico é deapenas 20 anos, mais de 'iOr.n do.s cabosda rede telefônica do Rio de Janeiro pre-cisam ser substituídos com urgência."

Siiua-Tio crítica

As caixas subterrâneas, segundo oMinistro Haroldo Correia de Matos, es-tão em situação bastante critica e, numtotal de 12 mil caixas, 10% precisam derevisão total, o que significa a necessl-dade de troca de 1 mil 100 caixas.

Com a aplicação, a curto prazo, derecursos da ordem de CrS 370 milhões,o Ministro disse que até o final de de-zembro a Telerj poderá atender todos os5 mil 200 telefones à espera de ligação.

Além desses problemas, o Ministroda.s Comunicações afirmou que a Telerjenfrenta situações criticas, como a pres-surlzação de 200 cabos dc assinantes ea melhoria de suas instalações, que nftotem condições dc alojar todos os empre-gados.

São PauloSobre a Telesp, o Ministro das Co-

munloações Informou que o atenriimen-to aos usuários poderá se agravar comas restrições de Investimentos para a ex-pansáo das centrais, principalmente nosbairros periféricos.

Para resolver a questão, afirmou queo Ministério continua pleiteando o retor-no integral do Fundo Nacional de Tele-comunicações, que tem mais de 50% rc-passados a oulros setores, o que consti-tui um "desvirtuamento na aplicação derecursos do fundo".

Acrescentou que o sistema de infor-mações agrícolas está sendo estudadopor um grupo interministerial, com re-presentantes do.s Ministérios da Agricul-tura, Comunicações e Fazenda, e que seumaior objetivo é acabar com o monopó-lio da informação, que gera a especula-ção em qualquer área, seja econômica oupolitica.

Rio vai terCentro deOceanografia.

Em decreto assinado on-fem, o Prefeito Israel Kla-bin instituiu grupo de tra-balho para, num prazo dn180 d,as, elaborar em cleta-lhes um plano de criação deum Centro de Oceanografiano Rio de Janeiro. Subor-dinado ao gabinete do Pre-feito, o grupo será presidi-do pelo presidente da Com-luib, engoii heiro FernandoBotafogo Gonçalves.

O.s outros integrantes dogrupo sáo o arquiteto Ha-roldo dos Santos Guima-rães, o advogado Luis Fer-nando Brito Chaves, e obiólogo Evadro Rodriguesde Brito.

Alunos do Colégio José Bonifácio levarama estátua antes da cerimônia cívica

PRÊMIO BRAHMA DEADMINISTRAÇÃO/79

'No valor itefeCr$ 2O0;0OÕ;ÒÒInscrições'até

31/07/79; :? Informações: Companhia Cervejaria Brahma

Rua Marquês de Sapucaí n.° 200Dpto. de PropagandalMarketingRio de Janeiro — RJ ..:'...¦• TV

Cehab vai fazer habitaçõesa preços baixos parafavelados da área da Maré

Caberá à Companhia Estadual de Habitação(Cehab-RJ) a construção das habitações popularesque abrigarão os moradores das seis favelas da áreada Maré que será urbanizada pelo Projeto Rio. Co-mo não haverá despesa com a aquisição do terreno,a prestação média dessas moradias (pagamento em25 anos)" será inferior a CrS 400,00. Essa estimativaé extra-oficial, baseada nos planos normais daque-"ia companhia.

Na próxima semana a Cehab-RJ já terá defini-da a sua participação e responsabilidades no Proje-to Rio. Para isso, já entrou em contatos com oDNOS, para o detalhamento do projeto, e com aFundação Leão XIII, para encontrar uma forma departicipação no cadastramento e levantamento só-cio-econômico das famílias a serem abrangidas. Es-se trabalho poderá contar com. a ajuda de univer-sitários do Projeto Rondon.CONTATOS

Segundo o Presidente daCehab-RJ, Sr Heitor DiasVignoli, dos 88 mil atual-mente inscritos nos planosde aquisição da casa pró-,pria, em todo o Estado mui-tos já são da própria áreada favela da Maré I parquesUnião, Maré e Rubem Vaze, das favelas da Baixa doSapateiro, Timbau e pala-fita da Maré).

Para ele, a atuação da Ce-hab, no cadastramento dasfamílias, 'tem que ter a efe-tiva participação daquelascomunidades, através dasassociações de moradores,clubes e agremiações reli-

giosas. O contato prelimi-nar, já mantido com oDNOS, visou saber algunsdetalhes do Projeto Rio.Esses contatos continuarãopara que se defina a parti-cipação da Cehab-RJ noprojeto.

A iprestaçã.o dos atuaisplanos de aquisição da ca-sa própria da Cehab-RJ va-ria de Cr$ 100,00 a Cr$ 1mil 50, sendo esta -últimarelativa aos apartamentos.Quando não há a despesacom a aquisição do terreno,essa prestação ca. bastan-te; por isso, estima-se que,no caso dos beneficiados daárea da Maré, ela não che-gue aos Cr$ 400,00 mensais.

UFRJ cria grupo paraajudar no Projeto Rio

Dentro de uma semana aUFRJ, através do seu Vice-Reitor de Ensino para Gra-duados, Sérgio Neves Mon-teiro, estabelecerá quais ossetores da entidade que po-derão participar do Grupode Trabalho que vai cola-borar com o Ministério doInterior e a Secretaria Es-pecial do Meio Ambiente(SEMA) na concretizaçãodo Projeto Rio.

Essa colaboração poderácontar com a experiência

científica e universitária debotânicos, eeólogos, soció-logos, engenheiros e arqui-tetos, todos da própriaUFRJ. Segundo o Vice-Rei-tor Sérgio Neves Monteiro"o que se vai fazer é con-tribuir com idéias e solu-ções. Para isso, precisamosler antes um projeto con-creto do que será aqueleremanejamento urbano, pa-ra sobre ele apontarmos asalternativas".

^K)CENTRAIS ELÉTRICAS DE MINAS GERAIS.S.A.

CEMIGCONVITE A FORNECEDORES DE

EQUIPAMENTO ELÉTRICOPROJETO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

SUL-SUDESTEBANCO MUNDIAL - EMPRÉSTIMO 1538-BR

CONCORRÊNCIA N9 22.383-OT/PS-12

A CEMIG receberá, até às 14 horas do dia 17 de julho de1979, em envelopes lacrados, propostas para o fornecimentode Equipamento de Manobra tipo "Metal Enclosed", de 138KV, isolado em SF6, à Av. Prudente de Morais, 1.641 - 3°andar - 30.000 - Belo Horizonte.Neste mesmo endereço e horário será feita a abertura das pro-postas bem como serão lidos os valores básicos relevantes.

A respectiva Especificação para Compra poderá ser obtida, me-diante pagamento não reembolsável de Cr$ 4.500,00 (quatromil » quinhentos cruzeiros), nos seguintes escritórios daCEMIG:

Avenida Prudente de Morais. 1.641 - 49 andar30.000 - Belo Horizonte - MG

Avenida Rio Branco, 257 - 12? andar20.040 - Rio de Janeiro - RJ

Rua Libero Bad. ró, 377 - Sala 230101.009-São Pauio-SP

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EM VEZ DE EXIGIR,DIALOGAR.NÓS FIZEMOS ISSO

COM OSTRABALHADORES E DEU CERTO.

O resultado obtido mostrou que ocaminho era este.

O empresário sentou-se à mesa denegociações e manteve com os trabalhadores umaconversa franca, aberta, de igual para igual.

E foi assim que se chegou a um acordo.O bom senso prevaleceu: havia um

interesse comum. Tanto os trabalhadores comoos patrões sabiam que máquinas paradas não sãoum bom negócio para ninguém.

O trabalhador que dialogou é um homemesclarecido, consciente dos seus direitos. E queluta por eles.

Trabalhador e empresário conhecem assuas responsabilidades.

Nada mais natural que esta conversa tenhadado certo.

Continuamos decididos a participar nasolução dos problemas nacionais, procurandoajustar as realidades das empresas às realidadesdo país.

Ajuste. Identificação. Sintonia.Tenha o nome que tiver, é esta a nossa

forma de diálogo. Entender os problemas da naçãojá é uma maneira patriótica de ajudar a resolvê-los.

E para isto é mais que necessária a união detodos, do governo, dos trabalhadores e dainiciativa privada.

Entendemos que o País precisa exportar.Por isso, 412 mil veículos foram exportados

nos últimos 5 anos.Assim, mais de 5 bilhões de dólares foram

carreados para os cofres da nação.E o setor exportou 6 dólares para cada

dólar importado.Entendemos que o País precisa economizar

combustível.Por isso, aprimoramos nossos veiados,

reduzindo o consumo, desenvolvendo projetosque vão da adição de 20% de álcool à gasolina aomotor só a álcool. E não vamos parar aí.

Entendemos que a nação precisa de pazsocial, para poder resolver os problemas queenfrentamos na construção do futuro.

A quantia de 1 bilhão e 100 milhões decruzeiros foi aplicada, voluntariamente, em 1978,em assistência médico-hospitalar (extensiva aosdependentes), transporte, refeições e namanutenção de escolas profissionalizantes.

A indústria automobilística apoia as justasconquistas dos trabalhadores.

E acredita quedialogar é o caminho. ANFAVEA

Associação Nadònál tíòs Fabricantes ~de Veículos Automotores! .

20 - ECONOMIA JORNAt DO BRASIL Q Quinta-feira, 14/6/79 Q 1? Caderno

EDITALDispõe sobre a garantia de reembolso aos deposilanles de caderneta de pou-pança e portadores de loiras Imobiliárias de responsabilidade da FEDERAL SÃOPAULO S/A, CREDITO IMOBILIÁRIO.

O BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO, por intermédio da Carteira de Fun-dos e Garantias, comunica aos titulares de depósitos (caderneta de poupança)o portadoies de letras imobiliárias de responsabilidade da FEDERAL SÀO PAU-LO S/A. CREDITO IMOBILIÁRIO, Sociedade em intervenção, que, em cumpri-mento às garantias que o BNH oferece ás poupanças populares aplicadas noSistema Financeiro da Habitação, promoverá, de conformidade com este editale as normas em vigor, o reembolso dessas cadernetas de poupanças e letrasimobiliárias, inclusive juros e correção monetária.

Os locais onde serão distribuídos os formulários próprios à habilitação eefetuados os reembolsos serão divulgados através de edital a ser publicado nodia 04/07/79.

O início dos pagamentos ocorrerá no dia 09/07/79. Constituem-se impe-dimentos temporários para o resgate das letras imobiliárias e cadernetas depoupança os a seguir relacionados:

PESSOA FISICA

A — O acionista detentor de mais 10% (dez por cento) do capital social da So-ciedade em intervenção;

B - O acionista ou quotista com mais de 10% (dez por cento) do capital socialda empresa que, por sua vez, seja detentora de mais de 10% (dez porcenlo) do capital social da Sociedade em intervenção;

C - Aquele que, nos 5 (cinco) anos que antecederam a decretação da inter-venção, exerceu cargo na administração da Sociedade, ou integrou, namesma Conselho Deliberativo, Consultivo, Fiscal, ou órgão colegiado denatureza semelhante;

D — O diretor, componente da administração, ou acionista com mais de 10%

(dez por cento) do capital da empresa inadimplente de obrigação assu-mida com a Sociedade em intervenção;

E — O cônjuge de qualquer das pessoas aludidas nos itens A a D, anteriores.

PESSOA JURÍDICA

A - A empresa detentora de mais de 10% (dez por cento) do capital social daSociedade em intervenção;

B — A empresa, cujos sócios majoritários sejam detentores de mais de 10%(dez por cento) do capital social da Sociedade em intervenção;

C — A empresa, cujos sócios majoritários sejam, também, titulares de cargosda administração ou em qualquer órgão societário (Conselho Deliberati-vo, Consultivo, Fiscal ou semelhante) da Sociedade em intervenção;

D — A empresa que, na data da decretação da intervenção, estiver inadim-plente quanto à obrigação contraída com a Sociedade em intervenção.

As letras imobiliárias dadas em garantia de empréstimos externos quan-do constituída a caução antes do ato da decretação da intervenção da Socie-dade emitente e vinculados a contrato registrado no Banco Central do Brasil,deverão ser apresentadas diretamente ao BNH através da Carteira de Fundose Garantias para o devido exame.

Rio de Janeiro, 14 de junho de 1979

Carteira de Fundos e Garantias

Samuel NaschbitzGerente (P

4_ LV BANCO CENTRAL DO BRASIL

COMUNICADO DEDIP N. 695

OBRIGAÇÕES DO TESOURO NACIONAL - TIPO REAJUSTÁVEL.

EDITAL DE SUBSTITUIÇÃO

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, tendo em vista o disposto no artigo 2?da Lei Complemen-tar n?12, de 08.11,71, e Portaria n? 07, de 03.01.77, do Ex.m0 Sr. Ministro da Fazenda, tornapúblico que o Banco do Brasil S.A., por intermédio de suas agências, está autorizado a receberno per iodo de 18 a 27.06.79, no horário de expediente normal para o público, OBRIGAÇÕESDO TESOURO NACIONAL - TIPO REAJUSTÁVEL, das modalidades nominativa-endossável eao portador, de prazo de 2 e 5 anos, venciveis no mês de julho de 1979 ,

2. As pessoas físicas e jurídicas que desejem realizar a substituição poderio optar por receberos novos títulos,nas seguintes condições:

a) OPÇÃO POR OBRIGAÇÕES DE PRAZO DE RESGATE DE 2 ANOS -TAXA DE JUROS DE 6% a.a.— Valor de substituição: o valor nominal reajustado vigorante no mês d»

maio de 1979.Inicio da fluência dejuros e de prazo:Vencimento:

Modalidades:

contados a partir do mès de maio de 1979.

15.05.81.

ao portador e nominativa-endossável;b) OPÇÃO PQR OBRIGAÇÕES DE PRAZO DE RESGATE DE 5 ANOS •

TAXA DE "JUROS

DE 8% a.a.— Valor de substituição: o valor nominal reajustado vigorante no mês de

maio de 1979.Início da fluência dejuros e de prazo:Vencimento:Modalidades:

contados a partir do mês de maio de 1979,15.05.84.ao portador e nominativa-endossável.

3. As Obrigações a serem substitu idas serão acolhidas pelo valor nominal reajustado vigoranteno mês de julho de 1979,acrescido, facultativamente, dos juros líquidos a que fizerem jus,4. Os juros náo utilizados na forma do item anterior serio pagos pelas agenciai do Banco doBrasil S.A. no mesmo dia da entrega das novas Obrigações.5. Para os fins previstos neste Comunicado, o Banco do Brasil S.A. somente acolherá oicertificados representativos da quantidade de Obrigações a serem efetivamente substituídas.6. Os possuidores de certificados representativos de Obrigações do Tesouro Nacional - TipoReaiustável, que náo desejarem substituir integralmente a quantidade de Obrigações expressasnos mesmos, deverão, antes de apresentá-los à substituiçâ*o, providenciar a normal subdivisãodesses certificados junto as agencias do Banco do Brasil S.A., de acordo com as instruções emvigor. Y7. A importância em cruzeiros inferior ao valor de uma Obrigação, decorrente do processo desubstituição, será devolvida pelo Banco do Brasil S.A. no mesmo dia da entrega dos novostítulos.8. A apresentação das Obrigações fora do prazo indicado no item 1 do presente Comunicadoimplicará perda da faculdade especificada no referido item.9. Os certificados representativos das novas Obrigações serão entregues pelas agências doBanco do 3rasil S.A. nos dias 02 e 03.07.79.

10. Nas capitais dos Estados a execução do processo de substituição ficará a cargo das respec-tivas Agências-Centro do Banco do Brasil S.A,

Rio de Janeiro, 31 de msio de 1979.

DEPARTAMENTO DA DÍVIDA PÚBLICAJosé Pais RangelChefe'

Rischbieter diz em Londresíjue Brasil quer capital derisco c não só empréstimos

Londres — O Ministro da Fazenda, KarlosRischbieter, disse ontem que a prioridade econômi-ca do Brasil no momento não são os empréstimos debanco.] estrangeiros, mas sim o investimento estran-gelro na indústria brasileira, ou seja, o capital derisco, principalmente para a expansão de pequenasc médias empresas, de forma a criar novas linhas dcexportação de bens de consumo e criar novas fontesde trabalho."As grandes empresas multinacionais já estãono Brasil. O que necessitamos agora é financiar in-vestimentos acoplados com boa tecnologia para aspequenas indústrias", disse Rischbieter, que se en-contra na Grã-Bretanha para participar de umaconferência monetária internacional. Prometeu ain-da que o Brasil não modificará o "modelo do terço"— um terço para os investidores estrangeiros, umoutro para os nacionais e o terceiro para o Estado —existente em sua legislação atual.

VISITAS"Creio que é importante

que os investidores estran-geiros saibam que obterãolucros a longo prazo e nãoantecipamos nenhuma mu-dança na lei", assinalou oMinistro, que, antes de par-tir hoje para Paris, faráuma visita de cortesia aoMinistro da.s Finanças, SirGeofírcy Home. Acrescen-tou que náo tem nada deespecial para conversarcom o novo ministro con-servador, a não ser "as re-lações anglo-brasileiras eos planos do Governo brasi-leiro para o futuro".

No sábado, Rischbieterparte de Paris para SãoFrancisco, a fim de assistir

à transmissão do cargo depresidente de um bancobrasileiro no exterior, masestará segunda-feira emWashington para visita dedois dias, durante a qualdiscutirá com o Secretáriodo Tesouro, Michael Blu-menthal, a tributação dealgumas exportações brasi-leiras dc bens de consumo.

O objetivo principal daida a Washington, entre-tanto, será a assinatura deempréstimos do Banco Mun-dial e do Banco Interame-ricano de Desenvolvimcn-to", que eram aguardadoshá muito tempo", segundoele. "Não posso dar deta-lhes agora, mas temos parafinanciar um projeto ener-gótico e dois agrícolas".

CONCURSO DE FISCALÚLTIMO DIA DE INSCRIÇÃO

- APOSTILAS DE TODAS AS MATÉRIASCURSO PAULO VI - Av. 13 Maio, 47 - S/206 - 2.° and.

— Subir 2 lances de escada

iHGORMIOfEMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS

Vinculada ao Ministério das Comunicações

DIRETORIA REGIONAL DO RIO DE JANEIROGERENCIA DE SERVIÇOS GERAIS

CONCORRÊNCIA N? 002/79A EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS ETELÊGRA-

FOS, DIRETORIA REGIONAL DO RIO DE JANEIRO, tornapúblico a quem interessar possa, que no dia 20 de julho de 1979, és10.-00 horas na Seção de Contratação e Controle de Serviços, locali-zada na Av. Presidente Vargas, 3077 — 7° andar— Rio de Janeiro,realizará a Concorrência n? 002/79 destinada aos Serviços de Trans-portes Rodoviários de Carga Convencional e Especial — LTIM-01 —RIO-RECIFE-RIO e LTN-019 - SAO PAULO-RECIFE-SAOPAULO.

Será exigido aos interessados, um Capital Social mínimo deCr$ 10.000.000,00 (Dez milhães de cruzeiros).

O Edital da presente Licitação, bem como as informaçSesnecessárias, estarão à disposição dos interessados, a partir do dia 19de junho de 1979 nos horários de 08:30 às 11:30 e de 13:30 ás17:30 horas.

PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

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\m CENTRAIS ELÉTRICAS DE MINAS GERAIS, S.A.

CEMIG

CONVITE A FORNECEDORES DEEQUIPAMENTO ELÉTRICO

PROJETO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIASUL-SUDESTE

BANCO MUNDIAL - EMPRÉSTIMO 1538-BRCONCORRÊNCIA N9 02.110-DT/EQ-001

A CEMIG receberá, até às 14 horas do dia 24 de julho de 1979,em envelopes lacrados, propostas para o fornecimento deTransformadores de Distribuição Aéreos, à Av. Prudente deMorais, 1.641 - 3o. andar - 30.000 - Belo Horizonte.Neste mesmo endereço e horário será feita a abertura das pro-postas bem como serão lidos os valores básicos relevantes.

A respectiva Especificação para Compra poderá ser obtida, me-diante pagamento não reembolsável de CrS 4.500,00 (quatromil e quinhentos cruzeiros), nos seguintes escritórios daCEMIG:

• Avenida Prudente de Morais, 1.641 - 4° andar30.000 - Belo Horizonte - MG

Avenida Rio Branco, 257 -12? andar20.040 - Rio de Janeiro - RJ

Rua Libero Badaró, 377 -sala 230101.009-São Paulo-SP

Coperflu quer ceder álcool àPetrobrás para ler dinheiro

O Sr EVttldo Inojosa, -presidente daCoperflu, u cooperativa dos produtoresde açúcar e álcool do Estado do Hlo,afirmou ontem que está negociando coma Petrobrás para que e.sta soja a únicareceptora do álcool produzido no pais,

O.s contratos pura fornecimonto deálcool, flmados por produtores e distri-buldores, poderão «er negociados Juntoá rede bancária, em troca de emprésti-mos, "não obrigatoriamente em finan-ciamento externo, mas certamente paracapital do niro".

InvestimentosSegundo o líder empresarial, "algu-

mas autoridades tem dito que o setoraçucareiro está tão endividado quo nãotem competência para participar do no-vo programa do álcool", o que ele con-testa com os seguintes números: a.s usi-nas têm investimento realizado do 20bilhões dc dólares, c o processamento dasafra corresponde a Investimento de 2bilhões de dólares. Como a divida do se-tor açucareiro está em torno de 1 bi-lhão de dólares, "verifica-se que o en-dlvldamento não tem a gravidade quese procura dar, e é muito mais umaquestão de adequação de prazo dc paga-mento do que qualquer outra coisa",assegura o Sr Inojosa.

Manuseio"Existem dificuldades de manuseio

do álcool, por parte das usinas e porparte de distribuidores, principalmenteno Nordeste, mais especificamente emAlagoas e Pernambuco, pois como a pro-dução é bem maior do que o consumo, se-rá transladada para o pólo alcoolquimi-co da Bahia (hoje pólo petroquímico) epara o Sul. O.s produtores propuseram aPetrobrás como única receptora — nãoconfundir com distribuidora — do álcoolpor ser medida de racionalização. Issodeverá ser feito tal como acontece coma gasolina, sem prejuízo do.s demais dis-tribuldores", acrescenta o Sr Inojosa.

Em sua opinião o álcool que sobrano Nordeste deverá ser transportado pa-ra a Bahia e os Estados do Sul pela Pro-nape — Frota Nacional de Petroleiros,da Petrobrás, por ser a melhor qualifi-cada para operar combustível líquido nopais.

"O problema de transporte do álcoolvai existir em todo o Norte/Nordeste doBrasil, e a Petrobrás é que tem condi-ções de transportar, descarregar e arma-zenar o produto, utilizando seus naviose terminais. Naturalmente dentro dasnormas do Conselho Nacional do Petró-leo", diz o presidente da Coperflu.

NegóciosSobre as negociações no mercado fl-

nenceiro, com base nos contratos paraentrega futura de álcool, o Sr EvaldoInojosa esclarece: "Existem negócios pa-ra empréstimos contra contratos de ál-

Arquivo

Evaldo Inojosacool que vão ser firmados com -a distri-buidora da Petrobrás e as demais dis-tribuidoras. Não obrigatoriamente finan-ciamento externo, mas certamente paracapital do giro. Ou seja, vai-se negociarna rede bancária com os contratos defornecimento".

Quanto ao plano de safra, do Inst]"-tuto do Açúcar e do Álcool, o usineirofluminense acha que atende ao.s interes-ses do.s produtores, "com exceção dopreço, que ainda não foi determinado".A idéia do IAA é boa — diz ele — poi.sdeixa uma reserva de cotas para ade-quar a produção final à cana existente.

Dívida"Algumas autoridades têm dito que

o setor açucareiro está tão endividadoque não tem competência para partici-par do novo programa do álcool. Sobreisso — acrescenta o Sr Inojosa — queroexaminar dois fatos:

O custo de instalação de uma tone-lada de açúcar, hoje da ordem de 2 mildólares, significa que o setor açucareirobrasileiro, que é capaz de produzir 10milhões de toneladas, tem investimentorealizado de 20 bilhões de dólares. E ad-mitindo-se que o investimento para pro-duzir um litro de álcool está em tornode meio dólar por litro de capacidadeinstalada/ano, a produção desta safra,de 4 bilhões de litros de álcool, corres-ponde a investimento de 2 bilhões de dó-lares. Se compararmos esses dados como endividamento do setor açucareiro, emtorno de 1 bilhão de dólares, verifica-mos que esse endividamento não tem agravidade que se procura dar", assina-ia o Sr Inojosa.

E conclui o líder empresarial: "Émuito mais uma questão de adequaçãode prazo de pagamento do que qualqueroutra coisa".

Fazenda é contra monopólioBrasília — O Ministro da Fazen-

da encara com "muita simpatia" asugestão de que contratos de longoprazo de fornecimento de álcool, pe-los produtores, venham a servir delastro para o financiamento de par-te dos 5 bilhões de dólares a seremaplicados no Proálcool, mas se opõeao monopólio da distribuição docombustível pela Petrobrás — revê-lou ontem seu chefe de assessoriaeconômica, Maílson Nóbrega.

Lembrou o Sr Nóbrega que umdecreto federal, ainda no GovernoGeisel, atribuiu a comercialização doálcool ao setor privado, depois deestudos que demonstraram a totalinconveniência de estatizá-la atra-vés do IAA (Instituto do Açúcar edo Álcool). Concorda, porém, com aidéia dos contratos de fornecimen-to, observando que um esquema des-se tipo contribuiria para superar acrise financeira no setor açucareiro,podendo até mesmo ser o caminhopara a solução do chamado casoAtalla.

Burocratização

De acordo com a sugestão deusineiros e cooperativas, a Petro-brás centralizaria o recebimento eredistribuição do álcool para as re-vendedoras privadas, e nessa condi-ção emitiria uma garantia de quecompraria de um produtor, por umperiodo longo — 12 ou 13 anos —uma determinada quantidade docombustível. Tendo em mãos essagarantia, o produtor levantaria nosistema bancário um empréstimoproporcional ao rendimento certoque terá anualmente (por exemplo,25% do valor global do contrato).

"A idéia é boa, inclusive sob oaspecto de que acostumaria o siste-ma bancário privado com operaçõesde financiamento de longo prazo, umcampo onde ele não tem tradição noBrasil" — observou o chefe da as-sessoria econômica do Ministério daFazenda. No entanto, não é necessá-rio "a solução fácil" do monopólioda distribuição do álcool para aemissão da garantia de recebimentodo produto, peça essencial para su-porte do financiamento.

O Ministério da Fazenda — ex-plica o Sr Nóbrega — ainda não tem

uma fórmula definitiva sobre comofuncionaria o esquema, sem o mo-nopólio sugerido pelos empresáriosde álcool, mas a garantia do recebi-mento poderia ser avalizada, por«xemplo, pelo CNP (Conselho Na-cional do Petróleo), ou outro órgãoestatal, sem a necessidade de queele entrasse diretamente na opera-ção de comercialização.

Entraves

O Sr Maílson Nóbrega observaque não faz sentido a retomada dadiscussão do tema da estatização,pela Petrobrás, da distribuição doálcool, pois um decreto de outubrodo ano passado já definiu o assim-to. "Anteriormente" — lembra o as-sessor da Fazenda —- "todas as des-tilarias, sejam anexas ou autôno-mas, faturavam o álcool diretamen-te para o IAA. O IAA, por seu turno,vendia aquele álcool por ordem doCNP, a uma distribuidora de gaso-lina. Então, o IAA exercia efetiva-mente o monopólio da compra doálcool".

"Isso" ¦— prossegue o Sr Nóbrega— "começou a gerar no IAA o cresci-mento de uma máquina brutal. Nósconcluímos que, quando o programado álcool estivesse a pleno vapor,iríamos precisar de um IAA superiorao dobro do que é hoje, só para ad-ministrar o álcool — com todas asmazelas daí decorrentes. Uma delas:o produtor só reeebia pelo álcool 45dias depois da entrega, devido à ca-deia de faturas pelo caminho".

Além disso, surgiram outros en-traves burocráticos pelo caminho —"funcionário púbileo não podia rece-ber álcool no feriado, não podia re-ceber à meia-noite, etc" — enquan-to o IAA ameaçava tomar-se um"grande empório comercial, sem terestrutura para isso". A solução, se-gundo ô Sr Maílson Nóbrega, foi de-volver ao IAA as suas funções nor-mativas, como são as do CNP. Pelodecreto de outubro, a destilaria fa-tura o álcool diretamente para a dis-tribuidora de gasolina.

"Isto já estádecidido. E a discussão recente emtorno do assunto já decidido" — con-cluiu o Sr Mailson Nóbrega — "sim-

plesmente me deixou perplexo".

JORNAL DO BRASIL ü Quinto-íelra, 14/6/79 O 1' Caderno - 21

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22 - ECONOMIA JORNAt DO BRASIL Q Qulnla-felra, 1-1/6/79 ? 1? Caderno

Cerqueira Leite sugereque o Brasil enriqueçaurânio com raios laser

Brasília — O coordenador dos Institutos daUnicamp (Universidade de Campinas), professorRogério César Cerqueira Leite, defendeu ontem aInclusão, no programa nuclear brasileiro, das pes-quisas que vêm sendo feitas no pais para enrique-cimento de urânio através de radiação eleCromag-nética com raios laser.

Falando perante a Comissão de Minas e Ener-gia da Camara dos Deputados, o cientista afirmouque o processo está alcançando bons resultados eque "é potencialmente superior ao processo jetnozzle, adquirido pela Nuclebrás na Alemanha". Aspesquisas com laser foram iniciadas pelo Grupo doLaser, da Unicamp, chefiado pelo professor SérgioPorto.

alguma coisa, porque aspesquisas tem sido mantl-das em reserva".

Em sua palestra, ele afir-mou também que o poten-ciai teórico do Brasil, ava-liado através da -integraçãodo produto entre densidadepluviométrica e altitude emtoda a superfície considera-da, é de aproximadamente800 milhões de quilowatts.

Petrobras acha óleo na Bahia emede vazão do poço em três dias

PASSO A FRENTE

Ele declarou também que,embora as pesquisas comenriquecimento de urâniocom ralos laser estejamsendo desenvolvidas em vá-rios paises, "os cientistasbrasileiros deram um passoà frente". Ele se recusou aprestar maiores esclareci-mentos, por "não saber atéque ponto poderia revelar

A Petrobras descobriu umaocorrência de petróleo e gás no 11-toral da Bahia, a 00 quilômetros aoSul de Ilhéus, a 270 quilômetros deSalvador e a 15 quilômetros dacosta. O poço — l-BAS-37 — estáentrando nos testes de produção edentro de aproximadamente trêsdias sua vazão será conhecida. Ostécnicos da empresa estão otlmls-tos e acreditam que o poço "prova-velmente será produtor".

Quanto às notícias de desço-berta de petróleo na bacia deSantos, pela Esso, na «emana pas-sada, a Petrobras reafirmou queaté agora foram encontrados ape-nas indícios, como ocorre em qua-se todos os poços da plataformacontinental. No caso do poço daBahia, trata-se Já de uma ocorrén-cia, um estágio mais avançado queo de simples indícios.

Fácil tirarO poço 1-Bahia Submarlno-37

(l-BAS-37) oferece boas condiçõesde retirada do petróleo. Ele fica aapenas 15 quilômetros da costa, em

lamina dágua (profundidade daágua) de somente 37 metros.

O petróleo foi encontrado auma profundidade dc 1 mil 700 me-tros. A partir dos testes de produ-ção, que indicarão a vazão do po-ço, a Petrobras vai programar opoço de extensão, para delimitar aárea de ocorrência do petróleo. Asonda que perfura o l-BAS-37 estáInstalada na plataforma auto-elevatória Petrobrás-3, uma plata-forma construída para as condi-ções de operação no Mar do Norte.

Se o poço l-BAS-37 se mostrarem condições de ser explorado co-merclalmente, ele será o segundopoço comercial da plataforma con-tlnental da Bahia. O primeiro é ocampo de Arraia, com vazão de 1mil barris/dia, que ainda não co-meçou a produzir. Trata-se de umreservatório pequeno que, com opreço atual do petróleo, não justi-fica a montagem de uma estruturade produção exclusivamente paraele. Assim, a Petrobras aguarda adescoberta de novas ocorrênciasnas proximidades do campo deArraia.

O poço l-BAS-37, mesmo quose confirmo como comercial, nãoservirá para viabilizar Arraia, por-que está multo distante dele: 230quilômetros ao Norte do campo.

Dos 44 poços perfurados naBahia um é comercial (Arraia),cinco são subcomercials — o.s po-ços l-BAS-20, l-BAS-40, l-BAS-0,1-BAS-3D e l-BAS-44. Os restantessão secos.

Macia do SanlosA Petrobras classificou de "in-

díclos fracos" os encontrados nopoço que a Esso está perfurandoem Santos, pois trata-se de rochade baixa porosldade, o que não éuma boa característica de reserva-tório de petróleo. A perfuração cs-tá hoje em torno dos 4 mil 200 me-tros e a zona de maior interesse _ponto da perfuração onde há maiorpossibilidade de encontrar petró-leo — começa a partir dos 4 mil500 metros. Essa marca será atingi-da dentro de 10 a 15 dias, se nãoocorrer nenhuma dificuldade e pu-der ser mantida a média de perfu-ração de 30 metros por dia.

Guerreiro acha que soluçãode Itaipu-Corpus poderá ,:sair no segundo semestre,.„ lã°Pau}° — O Ministro das Relações Exterio-íes, Sr Saraiva Guerreira, disse ontem que "as nc-gociaçoes entre a Argentina c o Brasil a respeitocie Itaipu-Corpus caminham dentro de uma atitu-dc de mutua cordialidade. É um tipo de negocia-çao complexa, que demandará algum tempo" Eletem esperança de que se encontre uma solução no'atígtindo semestre deste ano.

_ ''No momento não estamos negociando, porauenao faria sentido. Temos que fazer análises donosso lado e conversar com o Paraguai. E uma ne-gociação um pouco complicada, mas está sendo le-vada dentro de uma atitude de realidade e objeti-vidade por todos os interessados. É possivel que no-segundo semestre" — prosseguiu — "tenhamos en-contrado uma solução. Isso é possível e temos es-peranças de que venha a ocorrer".ALALC

O Ministro Saraiva Guer-reiro disse ainda "ser im-possivel a Governos, quevivem em economia de mer-cado, tomar qualquer me-elida de integração comer-ciai, sem contar com oapoio do empresariado"

— A ALALC funcionoubem no seu inicio. A situa-

ção emperrou a partir do"esgotamento das reduçõestarifárias por listas nacio-'nais. E' preciso prociurarSnovos mecanismos, novasvias, e para isso é impor-"tante, na América Latina,-;que se conte com o apoio :das classes empresariais",-concluiu o Ministro Saraiva \Guerreiro. -

SHARP Sharp S.A. Equipamentos Eletrônicos e Controladas SHAI'P

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO EM 31.03.79ATIVO

ATIVO CIRCULANTEBens NumeráriosDepósitos BancáriosTítulos Vinculados Mercado Aberto...Contas a Receber de Clientes

(-) Valores Descontados(-) Provisão p/Devedores Duvidosos.EstoquesBancos Conta VinculadaDevedores DiversosDepósitos e CauçõesDepósitos p/ImportaçãoImpostos a RecuperarTítulos e Valores Mobiliários ;Pagamentos Antecipados.

(Valores em milhares de CrS)

1.237.996516.78631.965'

5.646120.958

1.237

689.2451.631.405

115.65046.716

1.693105.992130.524

5.43950.529

PASSIVO

Total do Ativo Circulante 2.905.034

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZOContas a Receber de Clientes

(-) Provisão p/Devedores Duvidosos..Incentivos Fiscais a Aplicar...........Eletrobrás

Total do Ativo Realizável a Longo Prazo.

81.4582.444

ATIVO PERMANENTEInvestimentosAtivo Imobilizado....Ativo Diferido

Total do Ativo Permanente

79.01424.698

644104.356

32.716652.66479.891

765.271TOTAL DO ATIVO ... 3,774,661

PASSIVO CIRCULANTEInstituições FinanceirasFornecedoresContas a PagarEncargos EmpregatíciosDiretores e AcionistasImpostos a RecolherImposto de Renda e Incentivos Fiscais a RecolherProvisão p/13° SalárioDividendos a Pagar

Total do Passivo Circulante J.....

(Valores em milhares de CrS)

PASSIVO EXIGÍVEL Á LONGO PRAZOInstituições FinanceirasProvisão p/lmposto de Renda

Total do Passivo Exigível a Longo Prazo.

RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROSReceitas Diferidas

PATRIMÔNIO LIQUIDOCapitalReservas de CapitalReservas de LucrosLucros AcumuladosParticipação Minoritária em Controladas Consolidadas

Total do Patrimônio Líquido

516.600192.913111.175218.073

1.264.982598.69070.59433.2683.679

37.96628.733

7.66617.331

2.062.909

382.72545.616

428.341

.26.453

1.038.761218.197

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO

(Valores em milhares de CrS)

Prestação de Serviços

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES PATRIMONIAIS

1.256.958TOTAL DO PASSIVO 3,774,661

(Valores em milhares de CrS)

Patrimônio Líquido em 31.03.78Correção Monetária do Saldo InicialAumento de Capital com BonificaçãoAGE/AGO de 19.07.78Dividendos Distribuídos na AGE/AGO de 19.07.78.Resultado do PeríodoSaldo à Disposição da Assembléia Geral. °.Destinação Proposta a AGO:

Transferência para:Reserva LegalReserva Dividendos a DistribuirReserva de Lucros a RealizarReserva p/Aumento de Capital

Patrimônio Líquido em 31.03.79......

Capital

322.875

ReservaAumento de

Capital

192.815

Reserva Cor.Mon. Capital

192.913

193.725 (192.815)

516.600

516.600'

191.142

191.142

192.913

(191.142)

1.771

Reserva dsLucros

54.0995.734

(38.745)

21.088

10.21461.99217.881

111.175

LucrosAcumulados

76.88427.901

(910)

204^25.308.160

(10.214)(61.992)(17.881)

Total

646.673226.548

(38.745)204.285°

1.038.761

218.073 1.038.761

RENDA OPERACIONAL LÍQUIDAVenda de Mercadorias 3 ong qo*

131.8133.981.907

DOS SERVIÇOS PRESTADOS 1-469 708

2.512.199

804.606

577.999

12.764

LUCRO BRUTODESPESAS DE VENDASDESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVASDESPESAS TRIBUTÁRIASDESPESAS FINANCEIRAS (Reduzidas por CrS mil 8.804 deReceitas Financeiras)

DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕESLUCRO OPERACIONAL

CORREÇÃO MONETÁRIA LÍQUIDARENDAS NÃO OPERACIONAISDESPESAS NÃO OPERACIONAISLUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDAPROVISÃO P/IMPOSTO DE RENDALUCRO LÍQUIDO DO PERÍODOPARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA .-LUCRO LÍQUIDO CONSOLIDADO

683.279

38.448

395.103

121.095

3.307

628

276.687

66.193

210.494

6.209

204.285

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

ORIGENS DOS RECURSOS- Provenientes das Operações:

Lucro do PeríodoCorreção Monetária LíquidaDepreciações e AmortizaçõesVariação Cambial de Empréstimos a Longo Prazo.Participação Minoritária no Lucro

(Valores em milhares de CrS)

Aumento no Resultado de Exercícios Futuros.Aumento no Passivo a Longo PrazoDiminuição do Realizável a Longo PrazoTOTAL

APLICAÇÕES DOS RECURSOSAdições do Ativo Imobilizado.Aumento dos Investimentos..Aumento do Ativo DiferidoDividendos DistribuídosTOTAL

Aumento no Capital Circulante Líquido

MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA

Ativo Circulante...Passivo Circulante.

1

Início doExercício1.599.3051.196.834

402.471

Fim doExercício2.905.0342.062.909

842.125

204.285121.09538.44826.630

6.209396.667

12.250297.930

13.446720.293

172.4052.469

67.02038.745

280.639

439.654

Aumento1.305.729

866.075439.654

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS1. SUMÁRIO DOS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos e incluem ast^^^ssttSSsr,ind0 em 31 de Março de 1979-E,as consolidam as ~da sha" *•*• EKK»*££?.1- Sharp do Brasil S.A. Indústria de Equipamentos Eletrônicos, na quala controladora participa de68,9288%2" ?eK« a

CQn,r°,ad0ra par,icipa di~te °°m 69^% • indiretamente com mais

3- Sharp Transportes Ltda., na qual a controladora participa com 70%.4- Solhar Eletrônica S.A., na qual a controladora participa com 97,5%.5- SID - Sistemas de Informação Distribuída S.A., na qual a controladora participacom 83,985%.6- Sharp Processamento de Dados S/C Ltda., na qual a controladora participa com 99,999%.7- Jundi Arte da Amazônia S.A., na qual a controladora participa diretamente com 49,79% e indiretamente (uma participação total de 50,31 % e com 90% do capital votante.8- Sharp Corretora de Seguros Ltda., na qual a controladora participa com 70%.Na consolidação, todos os itens de transações inlercompanhias, signif icantes, foram eliminados.

empre asToue8 «SSS8 " preç° médl°

^aquisição ou de fabricação, após a eliminação dos lucros nas vendas entre asempresas e que permaneceram nos estoques na data do balanço; as vendas e compras, assim como as prestações de serviços entrp •«empresas, foram devidamente eliminadas na demonstração do resultado consolidado. Prestações

de serviços, entre as

2. ATIVO IMOBILIZADOEstá representado pelas contas e valores a seguir (enrCrS mil):

! com mais 0,52%, perfazendo

3. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS '

duVlicata?r^ercL°nStis!tã° SUJeit°S " enCarS°S financeir0s normais de meroado' destinad°s a reforço de capital de giro e estão garantidos por

4. CAPITALO capital social está representado por 516.600-000 ações, no valor nominal CrS 1,00 (hum cruzeiro) cada, divididas igualmente entre açõesordinárias e preferenciais. ' .•As ações preferenciais têm as seguintes vantagens:a) Prioridade no recebimento de dividendo anual minimo de 10% sobre o valor nominal, não cumulativo, com equiparação ao pago as ações -ordmáriassemprequeesteexcederos10%. M v

b) Prioridade no reembolso do capital.Conforme disposições estatutárias, é garantido aos acionistas, um dividendo obrigatório de pelo menos 25% do lucro líquido do exercícioajustado e calculado nos termos da lei de sociedades por ações. '

5. PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIAA participação minoritária está assim demonstrada:

Em CrS Mil

Terrenos e EdifíciosMóveis e UtensíliosMáquinas e Equipamentos..Instalações

Veículos

Marcas e PatentesObras om AndamentoImportação em Andamento.

TOTAL

Valor HistóricoCorrigido Depreciações Total

Monetariamente Acumulada Líquido

425.298 11.171 414.127

92.526 23.324 69.202

142.475 38.961 103.514

47.842 13.239 34.603

40.621 -21.271 19.350

8-8

11.747 11.747

113 -. 113

Capita' 197.405Reservas de Capital 18.750Reservas de Lucros .;...:.....'.'.'.'.' 2^042

218.197

No total da participação minoritária, acionistas domiciliados no exterior participam com CrS 151.387 mil.

PARECER DOS AUDITORESExaminamos o Balanço Patrimonial consolidado da Empresa SHARP S.A. EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS e Empresas Controladas, em 31 demarço de 1979, e as respectivas Demonstrações do Resultado do Exercício, Origens e Aplicações de Recursos e Mutações do Patrimônio Liquidocorrespondentes ao exercício findo naquela data. Nosso exame foi efetuado de acordo com as normas de Auditoria geralmente aceitas, e, conseqüen-temente, incluiu as provas nos registros contábeis e outros procedimentos de Auditoria que julgamos necessários nas circunstâncias.Em nossa opinião, as Demonstrações Financeiras acima referidas, lidas em conjunto com as Notas Explicativas, representam adequadamente, a posiçãopatrimonial e financeira da Empresa SHARP S.A. EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS* Empresas controladas, em 31 de marco de 1979, e o resultadode suas operações correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, aplicados comuniformidade em relação ao exercício anterior, com as mudanças introduzidas pela legislação em vigor

São Paulo, 27 de Abrilde 1979

760.630 107.966 652.664RODYO'S ¦ AUDITORES INDEPENDENTES S/C LTDA.

C.R.C. - S.P. 2.000HORÁCIO RODRIGUES - Diretor

Contador - C.R.C.S.P. - N° 21.594- CPF N° 010657858

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JORNAL DO BRASIl D Quinta-feira, 14/0/79 Q 1? Caderno ECONOMIA - 23

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SI-IARP

Sharp S.A. Equipamentos EletrônicosI

GEMEC/RCA N° 200.75/172 - C.G.C. 62.607.502/0001-32

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas,Em cumprimento ãs disposições logals e estatutárias, vimos submeter *. apreciação de V. Sas. o Balanço Patrimonial levantado em 31 de Marçode 1979, bem como as Demonstrações do Resultado, das MutaçSes Patrimoniais e das Origens e AplicuçOcs do Recursos Financeiros, para oexercício (indo na mesma data, acompanhados do parecer dos Auditores Independentes.

ATIVIDADES OPERACIONAISA SHARP apresenta, no encerramento deste exercicio social, um patrimônio liquido consolidado de CrS 1,257 milhões contra CrS 805 milhõesem 31 de Março do 1978, ropresentando um crescimento nominal do 56% e crescimento real do 22%, eliminando os efeitos inflacionários.As modificações nas práticas contábeis, determinadas pela nova Lei das Sociedades por Açõos, impedem a comparação direta dos resultadosdoste exorcicio, com os do ano anterior. Se, comparado, todavia, o lucro líquido deste oxorcício, de CrS 204 milhões que registrou os efeitos dainflação pela correção monetária do patrimônio liquido contábil e do ativo permanente, com o do ano anterior, do CrS 100 milhões, ajustado pelareserva para manutenção do capital de giro, .verificamos ter ocorrido um aumento superior a 100%.-Os resultados da Sharp no segundo semestre do exercicio, foram afetados pela acentuada desvalorização das taxas cambiais, eis que no pri-meiro semestre, houve uma desvalorização fixada em 11,5%, enquanto que, no segundo, registrou-se uma desvalorização acelarada da taxa dacâmbio da ordem de 22,5%, completando uma perda cambial global de 34%, no exercicio.Nâo obstante, a SHARP apresenta um lucro liquido equivalentes 40% do capital, no fim do período, após reconhecidos os efeitos inflacionários.No exercício findo verificaram-se novos avanços em termos de penetração de mercado nas diferentes linhas de produtos,-tendo-se alcançadoum faturamento da ordem de CrS 4.470 milhões contra CrS 2.290 milhões relativos ao exercicio anterior, o que corresponde a um aumento realda ordem de 36%. .O crescimento das vendas do televisores em cores, de todas as empresas do ramo, foi da ordem de 24% sobre o exercicio anterior, enquanto oaumento verificado nas vendas da SHARP'foi da ordem de 80%. O mercado brasileiro absorveu cerca de um milhão de aparelhos de TV emcores, de que participamos em mais de 20%.Observou-se, no exercício findo, substancial aumento no mercado interno para venda de conjuntos de som. A SHARP acompanhou esse crês-cimento, elevando sua produção e alcançando, já, a expressiva fatia de 10% desse mercado.No que tange a calculadoras, a liderança SHARP mantém-se inabalável, crescendo a cada ano, Com um faturamento da ordem de CrS 455 mi-Ihões, nossa participação no mercado atinge a cerca de 30%.

INVESTIMENTOSEm Janeiro de 1978, foi constituída a SID - Sistemas de Informação Distribuída S.A., para a produção de minicomputadores eletrônicos, Desseempreendimento, a SHARP participa, majoritariamerite, com cerca de 84% do seu capital.Até Março de 1979, a SID já havia investido cerca de CrS 90 milhões, em seu ativo permanente, montando em Curitiba, Estado do Paraná, ummoderno parque industrial para fabricação de produto adequado ás necessidades do mercado nacional, com previsão de retorno já no próximoexercício.

Após treinamento, no País e no exterior, de engenheiros industriais, analistas do suporte, programadores o engenheiros de manutenção foiiniciada a produção de 20 unidades mensais durante 1979, com previsão de aumento para 30 unidades mensais, em média já em 1980 'Outros investimentos foram levados a efeito, durante o exercício e que resultaram em aplicações da ordem de' CrS 152 milhões dentre o- nualspodemos destacar a conclusão do novo edifício-sede, da SHARP; o término das instalações da Juncli Arte da Amazônia S A • a construção doedifício da administração da Sharp do Brasil, em Manaus; e, ainda, a modernização e a ampliação das linhas de produção de componentes oaraa industria elotro-eletrônica. vn.(«.iiBiiH»|joia

PERSPECTIVAS.A eletrônica digital, onde a SHARP está atuando através da sua subsidiária, SID - Sistemas do Informação Distribuída S.A. desfruta du ummercado potencial de CrS 3 bilhões anuais, sem contar as exportações.Contando com a grande experiência da Logabax - primeiro nome da França em informática de gestão - na transferência de tecnologia a SID vemcumprindo rigorosamente o cronograma estipulado junto à Capre, com vistas a atingir, já em julho do corrente ano, a produção de computado-'ros em suas amplas e modernas instalações fabris. A SID programou a produção de 260 unidades no seu 1 ° ano, a qual já está sendo comercia-lizada por uma equipe de 120 profissionais, devidamente treinados pela SHARP. Na área de assistência técnica, contamos com 24 especialis-tas, alguns dos quais, treinados nos laboratórios da Logabax em Paris.Com o intuito de fortalecer a indústria eletrônica digital, em Abril de 1979 a SID teve o seu capital aumentado para CrS 100.000.000 00 ocasiãoem que contou com a participação do Banco Brasileiro de Descontos S.A., que subscreveu a parcela de CrS 30.000.000,00, no referido aumen-to, mantendo a SHARP, porém, o controle acionário daquela subsidiária, cujo capital, em decorrência ficou assim distribuído:

CrS 1.000

5t)^2™X •' 58.844BRADESCO. 30.000digibrás loiooo°u,,r°s •' 1.156

1 olal 100.000

No próximo exercício, a exemplo do que se verificou nos anteriores, a presença da SHARP no mercado da indústria eletro-elctrônica continua-rá em lugar de destaque, participando, em percentuais significativos, com produtos de reconhecida qualidade e alto padrão tecnológico.Conoratulamo-nos com V. Sas., pelo expressivo resultado alcançado, para o qual foi decisivo o empenho do nossos funcionários aos quaisagradecemos pela excelente colaboração.

São Paulo, 30 de Abril de 1979A ADMINISTRAÇÃO

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE MARÇO DE 1979ATIVO

ATIVO CIRCULANTEBens Numerários em CaixaDepósitos Bancários

•(Valores em milhares de CrS)1.92083.832

PASSIVO

Contas a Receber de Clientes(-) Valores Descontados(-) Provisão p/Devedores Duvidosos.

Estoques:Mercadorias p/RevendaMercadorias em Trânsito

1.198.726114.33630.404

395.543329.895

Devedores DiversosDepósitos e CauçõesDepósitos p/Importação..ICM a Recuperar .'..,' Pagamentos Antecipados.

Jotal do Ativo Circulante...

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZOContas a Receber de Clientes(-) Provisão p/Devedores Duvidosos.,.

Incentivos Fiscais, a AplicarTotal do Ativo Realizável a Longo Pra .o.

81.4582.443

ATIVO PERMANENTEInvestimentos

Partic. em Empresas Controladas .Outras Participações

Ativo ImobilizadoAtivo Diferido

Total do Ativo Permanente

629.6844.081

1.053.986

725.438

6.8721.5932.424

10.47714.578

1.901.120

79.015

20.75599.770

633.765'349.070

8.881991.716

TOTAL DO ATIVO 2.992.606

PASSIVO CIRCULANTEInstituições FinanceirasEmpresas ControladasFornecedoresEncargos Empregatlcios.......Impostos a RecolherContas a PagarDividendos a PagarProvisão p/13° SalárioProvisão p/Imposto de Renda.Incentivos Fiscais a Recolher..ICM a Recolher

Total dò Passivo Circulante

(Valores em milhares de CrS)537.148

783.48853.421'14.02115.83120.950204

5.141'19.2681.6889.308'

PASSIVO EXIGIVEL A LONGO PRAZOInstituições Financeiras.Empresas ControladasProvisão p/Imposto de Renda

Total do Passivo Exigivel a Longo Prazo.

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROSReceitas Diferidas

PATRIMÔNIO LfQUIDOCapitalReservas de Capital.'.Reservas de Lucros.......Lucros Acumulados

Total do Patrimônio Líquido,

1.460.468

30.580392.95143.393

466.924

26.453

516.600192.913111.175218.073

1.038.761

TOTAL DO PASSIVO '. 2.992.606

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

RENDA OPERACIONAL LIQUIDA (Valores em milhares de CrS)Vendas Brutas de Mercadorias 4 350 671(-) ICM nas Vendas -. ....!.!!!!! 589.354Vendas Líquidas de Mercadorias '..'..','. 3J7T3T7Prestação de Serviços 109 439

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS 3,88°'756E DOS SERVIÇOS PRESTADOS "> 554 137LUCRO BRUTO

TWETS

DESPESAS COM VENDAS ...........'.'.'.'. Remuneração e Benefícios Sociais '.'.'.'.'. 272 410Propaganda e Publicidade ....."'!!! 43Í899Outras Despesas 184 965Provisão p/Devedores Duvidosos .!!!!!!!!!!!! ' 14^571'

DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVASHonorários da DiretoriaRemuneração e Benefícios SociaisOutras DespesasImpostos e Taxas

DESPESAS FINANCEIRAS (reduzidas por CrS mil 8.804deReceitas Financeiras)DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕESRENDAS DE PARTICIPAÇÕESLUCRO OPERACIONALCORREÇÃO MONETÁRIA LÍQUIDARENDAS NÃO OPERACIONAISDESPESAS NÃO OPERACIONAISLUCRO DO PERÍODO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA..PROVISÃO P/IMPOSTO DE RENDALUCRO LÍQUIDO DO PERÍODOLUCRO POR AÇÃO

515.845

7.383204.686154.292

1.532. 367.893

, 228.454" I3.3á6'56.607

257.6383.5537.782

508261.359

57,074204.285

0,40

Patrimônio Liquido em 31.03.78Ajuste do Balanço de Abertura:-

- Variações de Investimentosem Empresas Controladas. ,..,

Correção Monetária do Saldo Inicial. ,..Aumento de Capital com BonificaçãoAGE/AGO de 19.07.78Dividendos Distribuídos na AGE/AGO de'19.07.78Resultado do PeríodoSaldo á Disposição da Assembléia Geral

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES PATRIMONIAIS

Capital

Reserva p/Aumento de

Capital

Reserva deCor. Mon.

Capital

(Valores em milhares de CrS)

322.875 192,815

193.725 (192.815)

Reservas deLucros

54.099

192.913 5.734

(38.745)

LucrosAcumulados

16.577

60.30727.901

Total

586.366

60.307226.548

516.600 192.913 21.088

Destinação proposta a AGO:

Transferências para:Reserva LegalReserva de Dividendos a Distribuir.Reserva de Lucros a RealizarReserva p/Aumento de Capital...

Patrimônio Líquido em 31.03.79. .•;,. 516.600191.142 (191.142)

10.21461.99217.881

(910)(38.745)

204.285 204.285308.160 1,038.761

(10.214)(61.992)(17.881)

191.142 1.771 111.175 218.073 1.038.761

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOSORIGENS DOS RECURSOS

- Provenientes das Operações:Lucro do PeríodoCorreção Monetária Líquida...;Depreciações e AmortizaçõesVariação Cambial de Empréstimos a.Longo Prazo.

(Valores em milhares de CrS)

Aumento do Exigivel a Longo PrazoAumento no Resultado de Exercícios Futuros'..Diminuição do Ativo Realizável a Longo Prazo.'TOTAL

APLICAÇÕES DOS RECURSOSAdições do Ativo Imobilizado.Aumento no Ativo Diferido...Aumento dos Investimentos..Dividendos DistribuídosTOTAL

Aumento (Redução) do Capital Circulante LíquidoMODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA DA COMPANHIA Início do Fim do

Exercicio ExercícioAtivo Circulante 966.991 1.901.120Passivo Circulante 760.556 1.460.468

206.435 440.652

204.2853.553-

13.3962.783

224.017243.543.

12.25016.688

496.498

47.6915.498

170.34738.745

262.281234.217

Aumento ou(Redução)

934.129699.912'234.217

DEMONSTRAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS EM SOCIEDADES CONTROLADAS(Valores em milhares de CrS)

Quantidadeações/cotas

399.166.801Sharp do Brasil S;A..Indústria deEquipamentos EletrônicosSharp Indústria de ComponentesEletrônicos,Ltda 69.730.000Solhar Eletrônica S.A .' ' 6.240.000SID - Sistemas de Informação Distribuída S.A....'. 41.992.612Sharp Transportes Ltda 2.100.000Sharp Processamento de Dados S/C Ltda '. 599.999Jundi Arte da Amazônia S.A .' 8.036.109Sharp Corretora de Seguros Ltda 70.000

Resultado doProporção de Exercício porParticipação Investimento Participação

68,9288

69,7397,5

83,98570,0

99,99949,7970,00

413.955

99.34812.09458.25220.120

5.10314.1406.672

629.684

36.556

13.214(1.222)

(262)3.5701.555

3.19656.607

Crédito emInvest. pordlv. receb.

1.146

EMPRESAS CONTROLADAS-Patrimônio Lucro

Líquido LíquidoCapital Ajustado Ajustado

2.1703.316

579.100

•100.0006.400

50.0003.000

60016.140

100

600.555

142.47512.40454.45728.7433.024

21.3099.532

46.030

4.2871.058

(1.024)4.6851.688567

4.376

CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO

PresidenteMATIAS MACHLINE

Vice-PresidenteJORGE ALBERTO MURATÓRIO

Conselheiros

ROBERTO COSTA DE ABREU SODRÉJOSÉ PAPA JÚNIOR

OSWALDO MIGUELE BALLARINPEDRO DE MOURA MAIA

DIRETORIADiretor Presidente

MATIAS MACHLINE

Diretor Vice-PresidenteJORGE ALBERTO MURATÓRIO

DiretoresAZIZ ADIB NAUFALIVO AIRES JÚNIOR

JOÃO B. MURATÓRIO FILHONEMER ISKANDAR SALIBA

YUICHI TSUKAMOTO

Contador CRCSP-40.250JOÃO SOLA FILHO

NOTAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS1 SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As pfaticas contábeis mais relevantes adotadas pela SHARP na elaboração das demonstraçõesfinanceiras anexas, foram:a) Apresentaçãodas Demonstrações Financeiras

A partir do exercício social iniciado em.1° de Abril de 1978, a SHARP passou a registrar assuas operações, de conformidade com os princípios contábeis estabelecidos pela Lei dasSociedades por Ações (Lei 6.404) e das disposiçõesdo Decreto-Lei 1598, tendo feito as ne-cessánas adaptações no inicio do exercício. Os novos critérios adotados, que tiveram reflexosna determinação dos resultados do exercício, compreendem, principalmente, a nova sistema-tea de reconhecimento dos efeitos da inflação sobre o ativo permanente e o patrimônio líquidocontábil, bem como o critério de avaliação dos investimentos efetuados em empresas coliga-das e controladas, com base no método de equivalânciapatrimonjal.

b) EstoquesEstão avaliados ao preço médio de aquisição,

.c) Ativo Imobilizado.Estão demonstrados eo custo corrigido monetariamente. As depreciações s3o calculadas pelométodo linear utilizando taxas usualmente permitidas pela legislação tributária em vigor.

d) Imposto de RendaA provisão para imposto de renda do ano foi calculada na base de 30% do lucro tributável.

2. ATIVO IMOBILIZADOEstá representado pelas contas e valores a seguir (em CrS 1.000):

Contas

Terrenos -.

EdifíciosMóveis e Utensílios ,Equipamentos de Laboratório.,InstalaçõesVeiculos

Totais

Valor HistóricoCorrigido Depreciação TotalMonet. Acumulada Líquido

69.179 69.179214.689 3.349 211.34060.768 15.824 44.9449.390 2.687 6.703

21.125 6.544 14.5814.320 1.997 2.323

379.471 30.401 349.070

3. INSTITUIÇÕES FINANCEIRASOs financiamentos estão sujeitos a encargos financeiros normais de mercado, destinados a refor-ço de capital de giro e estão garantidos por duplicatas mercantis.

4. EMPRESAS CONTROLADASRefere-se a fornecimento pela Sharp do Brasil S.A.

5. CAPITALO capital social está representado por 516.600.000 ações, no valor nominal de CrS 1,00 (humcruzeiro) cada, divididas igualmente entre ações ordinárias e preferenciais.As ações preferenciais têm as seguintes vantagens:a) Prioridade no recebimento de dividendo enual mínimo de 10% -sobre o valor nominal, não

cumulativo, com equiparação ao pago às ações ordinárias sempre que este exceder os 10%.

b) Prioridade no reembolso do capital.

Conforme disposições estatutárias, é garantido aos acionistas, um dividendo obrigatóriode pelo menos 25% do lucro líquido do exercício, ajustado e calculado nos termos da lei desociedades por ações.

PARECER DOS AUDITORES' nlmnnS° ü Ç0 Patrimonial'da EmP«*» SHARP S.A. EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS, levantado em 31 de março de 1979, e as respectivasnamiPbi It 1 m

Resultado do ^etc^'°. Origens e Aplicações de Recursos e Mutações do Patrimônio Liquido, correspondentes ao exercício findotrn. rnntóh•'

° exame ,01 e,etuado de acordo com as normas de Auditoria geralmente aceitas, o, consequentemente, incluiu as provas nos regis-»us coniaDeis e outros procedimentos de Auditoria que julgamos necessários nas circunstâncias.fcm nossa opinião, as Demonstrações Financeiras acima referidas, lidas em conjunto com as Notas Explicativas, representam adequadamente, a posiçãopatrimonial e financeira da Empresa SHARP S.A. EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS.em 31 de março de 1979, e o resultado de suas operações cor-

respondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, aplicados com uniformidade em relaçãoao exercício anterior, com exceção da Nota Explicativa n" 1.

RODYO'S - AUDITORES INDEPENDENTES S/C LTDA.C.R.C.S.P. N° 2.000

HORÁCIO RODRIGUES - DiretorSão Paulo, 27 de Abril de 1979 Contador CRCSP n° 21594 - CPF n° 010657858

24 - ECONOMIA

Informe Econômico

Quem é quem na mineraçãoO Ministro César Cais sempre ouviu di-zer que os mineradores privados não tinhamo menor interesse em realizar grandes in-vesthnentos e, por isso, para preencher osespaços vazios, era indispensável intensificaros investimentos estatais.Desconfiado desta tese, o Ministro re-solveu tomar uma deliberação preliminar:definir claramente onde as empresas esta-tais podem entrar. Para que os empresários

privados fiquem sabendo quais são as regrasdo jogo e tomem a decisão de entrar ou nãonum negócio, sem precisar temer a concor-rência evidentemente desequilibrada dos gi-gantes estatais.Assim, por exemplo, já está decidido quea Petrobrás só fará fertilizantes nitrogena-dos a partir dos gases de petróleo.Que a Vale do Rio Doce se concentra-rá em produzir minério de ferro e alumina

(a etapa entre a bauxita e o alumínio), pro-curando colocar-se como acionista minorità-rio nos outros empreendimentos de que ve-nha a participar.No campo dos fertilizantes fosfatados,

porém, o Ministro Cais quer apressar a con-clusão ãa Arafértil e a duplicação ãa Valep,da Vale. E o fosfato de Patos de Minas me-recerá estudo especial, para que seja priva-tizado. Quanto ao fosfato de Pernambuco eda Paraíba, a Petrofértil já tem instruçõespara só entrar na percentagem que melhoratender aos interesses dos investidores pri-vados.

O zoneamento do campo áe atividadesáas estatais na mineração brasileira aindanão está concluíáo. Mas, ficará claro, ãeuma vez por todas, quais são os espaços va-zios. Outros não surgirão.

Vento frio

Passou um vento frio na espinha de to-áo o mercado cafeeiro: a temperatura on-tem baixou com violência e hoje pode cairgeada. Mais branda que a de maio, porém.

Ectoplasma

A Eletrobrás editou 16 copiosos volumesinventariando os problemas do setor energé-tico e propondo soluções.

O Ministro César Cais não gostou do es-tudo e fez incluir uma carta áa empresa avi-sanáo que se tratava ãe levantamento feitopelos técnicos ãa Eletrobrás — e não pelaEletrobrás.

Num dos volumes ão documento "Projetos especiais para apoio ao planeja-mento" — no capítulo que trata da questãonuclear (e, como se sabe, as relações entre2 Eletrobrás e a Nuclebrás correm em altatensão), porém descobre-se que o trabalhonão poãe ser imputaâo sequer aos técnicos:"Em se tratando de hipóteses, não represen-tam a idéia áa Eletrobrás ou ãe seus técni-cos, cotejando, apenas, alternativas que per-mitem avaliar, através dos projetos especiais,os efeitos ãa programação ãe usinas gera-ioras."

Ou seja, são 16 volumes que nascerampor geração espontânea. Ou melhor, peloectoplasma da Eletrobrás.

Bom sinal l

«Se acontecer tuáo como estão prevendoos geólogos ãa Petrobrás, esta âescoberta deontem, na altura áe Ilhéus, significará que,pela primeira vez, haverá um poço comercialna plataforma ãa Bahia.

Outra fonte

Os russos já têm em operação uma fá-brica áe metanol usando a madeira comomatéria-prima.

É uma alternativa às tecnologias hojedisponíveis: uma alemã e as americanasDavi Poioergass e a Mobil (que está produ-zindo gasolina direto do metanol).

De um fã ão metanol como substitutoáos ãerivaãos áo petróleo, sobre os temoresquanto à sua alta periculosiáaáe:

E você já viu alguém tomar gasolina?Obra da Esso

Ouvido ontem na calçada da AvenidaChile, do lado ão BNH:

Depois áe 20 anos de trabalho, a Pe-trobrás descobriu o lençol Santista.

Sem choro

O Prefeito Israel Klabin reuniu-se on-tem com os empreiteiros de obras públicasda cidade e, depois de constatar que não háproblemas, anunciou que vai estabelecer umprograma áe obras, bem minucioso, para quepossam programar seus investimentos comsegurança.

Segunão o Secretário sem Pasta SamuelSztyglic, foi uma reunião diferente: "Não ihouve choro nem vela."

Falta deDC-10 afetacarga aérea

Wiiiston WilliamsTh» Ntw YoHc Tlmti

Nova Iorque — o caosque Irrompeu nos terminaisdc passageiros dos aeropor-tos após a proibição devôos com DC-10 está espa-lhando-se para as operaçõesde transporte dc carga, nor-malmente um mercado dedois bilhões de dólares. An-tes da proibição, os DC-10supriam cerca de 12% dacapacidade de transporte decarga aérea nos EstadosUnidos.

Até agora, a perda de talespaço tem provado ser mui-to menos séria na área decarga do que no transportede passageiros. A medidaque a proibição se prolonga,entretanto, os transportado-res poderão esperar um ser-viço cada vez mais lento. Ealgumas empresas, assim•como seus agentes de fretes,verão suas margens de lu-cro afundar devido à perdade rendas e altos custoscom serviços alternativos.AS ROTAS

"Náo se pode tirar tantosaviões do comércio mundialsem provocar alguns gran-de problemas", disse BarryHahson, vice-presidente deMarketing da Air ExpressInternational, um agente defretes de Connecticut quecompra espaço em vôos. Pa-cotes não entregues já es-tão começando a ser empi-lhados em Los Angeles, on-de a carga destinada ao Ha-vai e ao Pacífico Sul foramprejudicadas pela depen-dência excessiva nos DC-10.De qualquer forma, essassão as rotas mais afetadas.

Dentro dos Estados Uni-doa, o impacto da paralisa-çao dos DC-10 é maior nocorredor Nova Iorque—Chicago—Los Angeles doque nas rotas pequenas. Eieé a principal rota da cargaassim como a espinha dorsalda viagem transcontinentalde passageiros. Além disso,a afluência de grande nú-mero de passageiros aos de-¦mais aviões em funciona-mento está também preju-dicando >a carga: quantomaior o número de passa-geiros, menos espaço sobrapara a carga, devido aoacúmulo de bagagens.

Outras opções de freteaéreo são transportadorascomo Seabord World, FlylngTiger e Alrlift Internaüo-nal, que amenizam o impac-to da falta dos DC-10, por-que não utilizam este tipode aviões. (Do mesmo mo-do qut a Pan-American oua TWA).

John Ruhaak, vlce-presi-dente da United Airlines,disse que o desaparecimen-to de descontos mo volumede carga "poderia mandarum bom número de trans-portadores de volta aos ca-minhões".

J0RNAl D0 BRASH D Quinta-feira, 14/6/79 D 1' Cadorne

Comissão Européia quercongelar as importaçõesde óleo da CEE até 1990

Bruxelas — A Comissão Européia —• órgãoexecutivo da Comunidade Econômica Européia(CEE) — propôs ontem o congelamento das impor-tações petrolíferas anuais da Comunidade em seusniveis atuais de 470 milhões de t até 1000 e o au-mento do uso do carvão c da energia nuclear co-mo fontes energéticas. A proposta faz parte deum ambicioso pacote de sugestões que tornariaa CEE menos dependente de suas fontes energé-tlcas estrangeiras.

Em discurso ante a reunião anual dos minis-tros dos 24 paises membros da Organização paraa Cooperação e Desenvolvimento Econômico(OCDE), o Subsecretário de Estado norte-ameri-cano Warren Christopher advertiu que a crise doIrã "tornou ainda mais urgente a necessidade dereduzir nossa dependência do petróleo importado ede acelerar o desenvolvimento de fontes alternatl-vas de energia".

As propostasGuldo Brunner, Comissário de Energia da Co-missão Européia, previu que os paises da Comuni-

dade teriam que Investir 50 bilhões de dólaresanuais em economia energética, produção e desen-volvimento de novas fontes. "Náo há tempo a per-der", disse. "O que não se Investir agora não exis-tlrá em 1900". Segundo ele, cm 1990 os europeusdeveriam depender do carvão e das centrais nu-cleares para 75% de sua energia, o que significaque será necessário aumentar em 25% o consumode carvão. As propostas da Comissão Européia de-verão, porém, ser ainda aprovad/as pelos Ministrosde Energia dos nove paises da CEE, em Estrasbur-go, em fins deste mês.

Além do congelamento das importações de óleoe da ênfase ao carvão e ao átomo, a Comissão pro-põe a redução da taxa anual de crescimento douso de energia de 1% atual a menos de 0,70%.O Governo japoíiês decidiu, como medida deeconomia energética, propor às empresas a con-cessão de férias de verão a seus empregados e fe-chamento por alguns dias. Atualmente 70% dasempresas com mais de 30 empregados fecham al-guns dias no verão. Esta é apenas uma das me-didas a serem adotadas para reduzir em 5% oconsumo de energia.

Kuwait defende golpeduro nos consumidores

Nova Iorque — O Ministro do Petróleo doKuwait, Xeque, Ali Khalifa Al-Sabah, defendeuontem uma alta considerável de preços do petró-leo a fim de obrigar os paises industrializados apôr em prática medidas de economia de energiae desenvolver outras fontes diferentes do petróleo,provavelmente a ser decidida dia 26, em Genebra,pela OPEP.

Em entrevista a The New York Times, Al-Sa-bah disse que "quanto mais cedo assestarmos ogolpe, mais baixo será o preço final que se teráque pagar". O Ministro, que tem apenas 33 anos,acrescentou que "seria mais seguro para o mundose um choque fosse produzido em Genebra do quese adotar um compromisso de meio-termo sem aunificação dos preços".

Para ele, a "primeira prioridade" da OPEP de-veria ser estabilizar os preços do óleo "a um nívelmais alto" e pôr um fim às sobretaxas que a maio-ria dos paises tem imposto durante os últimosmeses.O Kuwait tem sido tradicionalmente uma pon-te entre os pombas e os falcões, da OPEP, notaJames Markham de The New York Times. Al-Sa-bah teria sido peça importante para a formula-

ção de um compromisso na reunião de Abu Dhabiem dezembro, quando se anunciou um aumentode 14,5% em estágios durante 1979. Hoje, porém,ele se arrepende do compromisso e acha que "ospaises industrializados teriam sido melhor servi-dos se tivéssemos concordado com o aumento de25%, chamado de extremista, na ocasião".

MATO GROSSO 0«AS]üí(J ^

l /"••'..., ¦- ,,} MINAS GERAIS \

Segundo os dados do IBC, a^md^rTc^^lavoura cafeeira em Minas, 27% em São ?aulo\ 20% noParaTá

IBC anuncia redução de caféexportável e o fim do leilão

O presidente do IBC,Octávio Rainho, afirmouontem que poderá "desati-var" o leilão de café na Boi-sa de Mercadorias de SãoPaulo e no Inicio de julho.Ele analisou os efeitos dageada e concluiu que as per-das na atual safra deixamo Brasil com apenas 12 mi-lhões 500 mil sacas exporta-veis, respeitado o consumointerno de 7 milhões de sa-cas, e com menos ainda pa-ra o ano que vem — 12 mi-lhões de sacas.

As medidas anunciadasontem pelo IBC à imprensa,às 15 horas, já eram conhe-cidas nos terminais de caféde Nova Iorque e Londres eprovocaram alta geral nospreços, que atingiram seuslimites para o dia, com a co-tação para entrega imedia-ta chegando a 1 dólar e 92centavos a libra-peso, ou se-ja, 253 dólares e 44 centavosa saca de 60 quilos, corres-pondendo a Cr$ 6 mil 500.IMPACTO

Além do preço externo,também o preço nacional docafé deve subir e com ele odo pó. Apreensivos, torrado-res do Nordeste foram ao

presidente do IBC solicitara prorrogação do acordo dcfornecimento subsidiado, eindustriais de outras regiõesdo pais estão insistindo nanecessidade de novo reajus-te.

Segundo o Sr OctávioRainho, já se pode preverquebra de 1 milhão 800 milsacas na safra cafeeira des-te ano, que baixa das 21milhões 300 mil sacas pre-vistas para 19 milhões 500mil. As projeções para apróxima safra, 1980/81, in-dicam que se não houvermudanças profundas no cli-ma, haverá quebra de 7/8milhões de sacas, frustran-do a expectativa de colheitade 26 milhões de sacas, quebaixaria para 19 milhões.Nesse quadro, Minas perde45% da safra, São Paulo27% e o Paraná 20%.

Quanto às medidas deapoio aos cafeicultores quesofreram com a geada, dis-se o presidente do IBC quesó falta o Banco do Brasilindicar o seu representanteno grupo de trabalho quefará o levantamento dasperdas e providências. Alémdo diretor do IBC, PaulaMotta, integram o grupo osfuncionários da autarquia

Srs Paulo Borges e José Ma-tiello, o representante doBanco Central, Sr José Tra-vassos, e o representante dosprodutores, Sr Oripes Go-mes.

Na opinião do Sr Rainho,o Governo deve alocar re-cursos às regiões produtorasatingidas suficiente paragarantir o produtor até oquarto ano após o plantio.Mas a tendência é o IBC sófinanciar o replantio paraaqueles produtores que to-maram financiamento deplantio, apoiando os demaisapenas no aproveitamentode cafeeiros produtivos. Opresidente do IBC lembroufrase do Ministro da Indús-tria e do Comércio, CamiloPenna, ao qualificar de "ir-realista" o pedido de eleva-ção do preço de garantia docafé para Cr$ 4 mil 500.

Confirmou o Sr OctávioRainho que os exportadoresnão precisarão mais deposi-tar 10 dólares por saca noato do registro de venda noIBC. e considerou a medidaum "reforço no capital degiro das empresas". O con-fisco cambial, em contra-partida, será atualizado au-tomaticamente, de modo aevitar as vendas frias.

Arábia quer plantar café no BrasilBrasilia — Os principaisassuntos que os Ministros da

Agricultura da Arábia Sau-dita, Abdul Rahman Sheik,e do Exterior do Brasil, Ra-miro Saraiva Guerreiro, de-bateram ontem foram aspossibilidades de se inicia-rem o cultivo de café e seestabelecerem projetos paraprocessamento de soja na-quele pais árabe.

Durante entrevista conce-dida ontem, o Ministro sau-dita revelou que uma mis-

são comercial brasileira, in-tegrada por autoridades erepresentantes do setor pri-vado, deverá visitar a Arà-bia em breve, com o objeti-vo de dar continuidade àsnegociações por ele inicia-das com o Ministro da Agri-cultura brasileiro, Sr Del-fim Neto.

O Ministro Abdul RahmanSheik revelou que sua visita

.não foi planejada com mui-ta antecedência, pois "foiconvidado pelo Governo bra-

sileiro quando já se encon-trava na Argentina, em vi-sita oficial", tratando denegociar transferência ar-gentina no setor pecuário.

Ressaltou haver interessedo seu pais em que o mun-do viva em paz, e por isso"não estamos interessadosem aplicar métodos quepossam causar grandes pre-juizos". Referia-se a boico-te de petróleo a quem apoiarIsrael.

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"VARIGfS. A.(VIAÇÃO AÉREA RIQ-GRANDENSE)Companhia Aberta-CGC N.° 92.772.821/0001-64

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PAGAMENTO DE DIVIDENDOComunicamos aos senhores acionistas que,a partir do dia 18 de junho de 1979, será ini-ciado o pagamento do dividendo referenteao exercício social de 1978, em consonânciacom deliberação da Assembléia Geral Ordi-nária realizada em 30 de abril de 1979. Assim,será pago um dividendo no valor de Cr$ 0,15(quinze centavos) por ação.

INSTRUÇÕES GERAIS:-Esse pagamento se-rá efetuado mediante apresentação dos res-pectivos títulos nos locais de atendimentoabaixo mencionados.

IMPOSTO SOBRE A RENDA:- De conformida-de com a legislação vigente, os acionistaspossuidores de ações nominativas poderãooptar pela retenção do imposto sobre a ren-.da (16,5%) exclusivamente na fonte até o dia02 de outubro de 1979; os acionistas possui-dores de ações sob a forma ao portador po-derão identificar-se e receber o dividendo in-tegral também até o dia 02 de outubro deiy/ y.

DOCUMENTOS:-Os acionistas possuidoresde ações nominativas, ou ao portador, quedesejarem identificar-se, deverão apresentardocumento de identidade e cartão de identi-ficação do contribuinte (CIC).LOCAIS E HORÁRIOS:-Os acionistas ouseus representantes credenciados serãoatendidos de segunda a sexta-feira nos hora-nos de 9 às 11:30 e de 13:30 às 16:30, nos se-guintes locais:

BELÉM (PA) — Av. Presidente Vargasn.° 768.BELO HORIZONTE (MG) - Av. Afonso Penan.° 867 — sala 507BRASÍLIA (DF) — Avenida W3-Sul — Quadra507 — Bloco C — Loja 3 CRSCURITIBA (PR) — Rua XV de Novembro n.°556 — 1.° andarFORTALEZA (CE) — Rua Major Facundon.° 874MANAUS (AM) — Rua Guilherme Moreiran.° 278/286PORTO ALEGRE (RS) - Rua 18 de Novem-bro n.° 800 — s/lojaRECIFE (PE) — Av. Guararapes n.° 120 —2.° andarRIO DE JANEIRO (RJ) - Av. Almte. Silvio deNoronha n.° 361 — térreoSALVADOR (BA) — Rua Miguel Calmonn.° 19 — 1? andarSANTARÉM (PA) — Rua Siqueira de Camposn.° 277SANTOS (SP) - Rua Quinze de Novembron.° 65-8.° andarSÃO LUÍS (MA) — Av. Pedro II n.° 268SÃO PAULO (SP) — Rua Senador Feijó, 143— 10.° andar

Porto Alegre, 08 de junho de 1979Harry Schuetz

Diretor Presidenteem exercício

BAR E WHISKYERIAMUSICA AO VIVO

VOZ: ENYPIANO: OSVALDO NUNES FILHO

De seo. a 6? (elra a partir de 12:00 hs.Av. Franklin Roosevelt, 23-B, Castelo Tel. 222-9774

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MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO

INSTITUTO DO AÇÚCARE DO ALC00L

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃOTOMADA DE PREÇOS N.° 08/79

AVISO DE EDITALFazemos saber às firmas fornecedoras de papeis, que a

Comissão Permanente de Licitações desle Departamento, no dia06/07/1979, às 15:00 horas, receberá, na Rua Primeiro de Março,n.° * — 5.° andar, com entrada pela Praça XV de Novembron.° 42, nesta cidade, propostas para fornecimento de papéis dtdiversos lipos.

As empresas devidamente registradas no Cadastro de FirmasFornecedoras do IAA poderão recolher o respectivo Edital, me-diante apresentação do Cartão de Registro datado de 1978 ou1979, no endereço acima indicado, nos dias úteis no horáriodas 11:00 às 17:00 horas.

R.'o de Janeiro, 13 de junho de 1979.

(a) MARINA DE ABREU E UMADirelora m

JORNAL DO BRASIL Qulnta-fplra, 14/6/79 D '' Caderno ECONOMIA - 25

Antes de anunciar que a Valesul fica no Rio, o Ministro Cais dissena UFRJ que os acionistas resolveriam o assunto por consenso

Valesul fica no Rio e Shellgarante apoio de acionistas

Albrás vaiter atraso

Belém — o atraso no cro-nograma das obras da hi-drelétrica de Tucuruí, comoconseqüência do corte d?Cr$ 8 milhões no orçamen-to da Eletronorte, vai im-plicar diretamente no adia-mento, também, do estabe-lecimento da indústria dealumínio da Albrás/Aluno.--te, em Barcarena, com gra-ves prejuízos econômicos csociai.s ao Pará, que con.i-nuará condenado á condi-ção de mero exportador dematéria-prima.

A opinião é do presidentedo Centro das Indústrias aoEstado do Pará, Sr IrápuãSales, que não concordacom as declarações do pre-sidente da Eletrobrás, Mau-•ricio Schulman, de que oatraso de Tucuruí nâo pireo-cupa porque, a partir de ja-neiro de 1981 Belém estarárecebendo energia do siste-¦ma da CHESP. Para IrapuãSale.s, essa energia resolve-rá apenas o problema doconsumo de Belém mas náoo da Albrás/Alunorte.

— Desconfio que por trásdisso há interesses de gru-pos econômicos — disse opresidente do Centro dasIndústrias do Pará — o quese constitui a face ocultado problema. Ora, se a hi-drelétrica de Tuciirui ioiprojetada com o objetivo deatender à Albrás/Alunorte e.sofre um atraso pela faltade recursos, isso implicarádiretamente também no¦atraso da implantação daindústria.

A decisão de manter a Valesul no Rio de Ja-neiro satisfaz plenamente aos acionistas do proje-to, já que .só ocorrerão atrasos nas diversas etapasde sua entrada em atividade, caso se concretizemos fatores previstos pelo Ministério de Minas eEnergia, de escassez de energia elétrica na regiãoSudeste á época (1981-1983).

O esclarecimento foi prestado pelo diretor-pre-sidente da Shell do Brasil, Sr Peter Landesberg —que mantém 35% do capital da Valesul — após oMinistro César Cais ter anunciado que o projetopermaneceria no Rio. O.s acionistas estiveram reu-nidos na manhã de terça-feira e ontem cedo opresidente da Valesul, Newton Fonseca, e o Minis-tro das Minas e Energia, tomaram a decisão.

PrevisãoA sugestão da relocação do projeto Valesul pa-

ra o Norte do país surgiu através de entrevista doMinistro César Cais, temendo uma crise energéti-ca na região Sudeste no período 1981/1983 — pra-zo que a Valesul entra em atividades e atinge suacapacidade máxima de produção, de 86 toneladas/ano.

O Ministro reafirmou ontem a possibilidade decrise, "pela superposição da ocorrência de um anode condições hidrológicas excepcionalmente secase a intensificação da presente tendência de am-pliação do uso da energia elétrica no setor indus-trial, em função das restrições e custos crescentesde outras fontes de energia".

Segundo o Ministério das Minas e Energia,houve o compromisso dos acionistas de que, casoocorram os fatores por ele indicados, "a empresadeverá acordar com as entidades e órgãos gover-namentais do setor energético, um programa deentrada gradativa em operação de suas instalações,na medida em que isso se tornar apropriado e ade-quadro para minorar uma possível crise energética".

Pela manhã, após conferência na UFRJ, o SrCésar Cais voltou a afirmar que "o Brasil manteráseus compromissos internacionais". Disse, ainda,que a orientação dada aos acionistas foi de quehouvesse um consenso, porque "não pode um únicoacionista resolver, mesmo que seja majoritário".

Reação

Co

SS

rreçaoO JORNAL DO BRASIL

errou ao publicar, na edi-ção de terça-feira, dia 12,sob o título Cais prometeboicote ao mercado spot dopetróleo, a informação deque o Ministro das Minas eEnergia, César Cais, haviaso comprometido com o Sc-cretário-adjunto do Tesou-ro para Assuntos Interna-cionais, Fred Bergsten, aparticipar, ao lado das na-ções industrializadas, de umboicote às compras de pe-tróleo no mercado spot,praticado em diversos pon-tos do mundo.

O Ministro César Cais, narealidade, apenas afirmouao funcionário norte-ame-ricano que o Brasil não cs-tá comprando e não com-prará óleo no mercado spot,não tendo firmado qualquercompromisso de participarde iim eventual boicoteàquele mercado promovidopelas nações industrializa-das.

"O Estado vai dar total apoio ao empreendi-mento. Vamos convocar logo para dialogar os em-presários que atuarão junto à Valesul, seja noapoio ou na absorção de sua produção, para quetragam suas necessidades. Vamos pedir que todosse instalem nas imediações, já que há disponibili-dade de terrenos. Foi dada a solução ideal", afir-mou o Secretário de Indústria e Comércio, JúlioCoutinho, ao tomar conhecimento da decisão.

Já para o Secretário de Fazenda, Heitor Schil-ler, os benefícios para o Estado do Rio e o munici-pio serão totais. A previsão é de que a Valesul gerecerca de Cr$ 200 milhões de ICM/ano. "Isso apenasde uma forma direta, mas acredito que seja maisdo dobro de forma indireta. Por exemplo, apenasa Ciferal consome grande quantidade de alumínioem São Paulo e ficamos somente com o valor adi-cionado do imposto. Com a presença da Valesul,ficaremos com o imposto total".

O Secretário lembrou ainda o efeito multipli-cador exercido por uma empresa deste porte e queo Estado dispõe de linhas de crédito suficientes pa-ra atender aos empresários que aproveitarão sualinha de produção.

A Valesul está com obras adiantadas em San-ta Cruz e, até agora, já foram consumidos aproxi-madamente 22 bilhões de dólares no projeto. O in-vestimento total é de 400 milhões de dólares, sen-do acionistas a Vale do Rio Doce (60%), A Shell(35%) e a Reynolds (5%). Os financiamentos sãodo Banco Mundial, com 98 milhões de dólares e doChase Manhattan Bank, com 90 milhões de dóla-res. A Vale estuda agora a ppssibilidade de passar20% de sua participação acionária a empresasprivadas.

Leia editorial "Motivo para Ficar"

CIA. BOZANO,SIMONSENCOMÉRCIO E INDUSTRIA

Sociedade de Capital AbertoDEMEC/RCA-200-77/005

C.G.C. -MF N.° 42.113.662/0001 - 18

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIACONVOCAÇÃO

Ficam convidados os Senhores Acionistas a se reunirem em Assem-bleia Geral Ordinária, na Av. Rio Branco n.° 138 - 3.° andar, no próximodia 29 de junho de 1979, em Primeira Convocação às 15,00 horas, a fimde deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:

a) Relatório da Diretoria e Demonstrações Financeiras do exercícioencerrado em 28 de fevereiro de 1979;

b) Fixação da remuneração dos administradores.A fim de participarem da Assembléia, os titulares de ações ao por-tador deverão depositar as respectivas cautelas com antecedência mínima

de 3 (três) dias na sede social da empresa.Rio de Janeiro, 12 de junho de 1979

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOJúlio Rafael de Aragão Bozano

Presidenteip

Japão empresta à Albrás26 milhões de dólaresTóquio — Brasil c Japão assinaram acordo

que dispõe .sobre a concessão de um enipréstliin;de até 2(1 milhões de dólares para iniciar o pro-jeto de construção da maior usina Integrada doalumínio da América do Sul, na foz dn rio Ama-zonas.

O contrato foi assinado pelo presidente daJapan Amazon Alumlnlu, Isao Kawaguchi, e pelopresidente da Albrás S. A. e Alunorte S. A., Editar-do Carvalho, e com aval do Governo bra.sllc;ro.A usina deverá Iniciar operação em 1003, produ-zindo 320 mil toneladas de alumínio o 800 mil to-nelacla.s de alumlna por ano.

«VYellow eake"' lera preço menorBrasília — O tipo do ml-

liérlo cio urânio que existeem Poços de Caldas o oprocesso desenvolvido portécnicos brasileiros paia suaconceivtraçáo, permitirão aNuclebrás produzir Yellowcalce ioxido de urânio comconcentração de (IO1;.) apreços bem abaixo dos pre-ços internacionais do pro-duto. "incluindo o lucro",disse ontem o diretor daNuclebrás, Sr John MllneAlbuquerque Forman. emconferência realizada naComissão de Minas e Ener-Bia da Câmara Federal.

Nâo quis, entretanto, re-

velar o valor pelo qual oconcentrado será produzi-do na usina de Poços deCaldas. Disso, apenas, quen preço Internacional doyellow cakc (V 308) é, nomomento, de 100 dólares oquilo,

O Sr John Forman acre-dita que a potencialidade doterritório nacional é muitoboa para a ocorrência d?minerais de urânio. Citouuma área de cabonifroprecambiano, que vai do RioGrande do Sul a Goiás, po-tencial me n te uranifc.a".Nessa área, apenas em Fi-gueira, PR, onde há vários

anos Já íol descoberto ura-nio associado ao carvão,aproiuudam-.se a.s pcsuuliwino memento,

Quanto á região de Itati-ra, no Ceará, considera' oSr John Forman que ela óaltamente Interessante opotencialmente possui mui-to mais urânio do que Já foicubado". As reservas medi-das e inferidos em Itatira,no momento, são de 12a miltonelnlas, e ocorrem don-tro de uma área de 1 mllpor (it)O metros, onde o mi-neral existe com alta con-cen tração.

GERENTE DO BNH VISITA OBRASFINANCIADAS PELA APEX

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Representantes do BNH num flagrante da visita.

O Dr. Zoven Boghossinn — Gerente Regional do BNH e Dr.lulz Augusto G. C. de Albuquerque — Supervisor Regional doSBPE, acompanhados do Sr. Wellman de Queiroz, Diretor Presi-dente da Apex e demais membros de sua Diretoria, visitaram,entre outras obras, o Empreendimento da Cooperativa Habitacionaldos Bancários do Rio de Janeiro, onde foram assistidos pelos repre-sentanles do INOOCOOP — Rio. Esta obra, destinada a classebancária carioca, é mais um projeto financiado pela Apex e queestá localizado na Estrada de Jacarepaguá n.° 7257, compostode 192 unidades habitacionais.

Continua, assim, a Caderneta de Poupança Apex, aluandoativamente no Programa de Cooperativas Habitacionais, colabo-rando com o Governo na solução do problema da casa própria.

ÍP

Presideno Hr]|do diaOrdem01.' -

02. -03. -

TRANS^%BRATRANSBRASIL S.A. LINHAS AÉREAS

COMPANHIA ABERTAC.G.C. 60.872.173/0001-21

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃOO Conselho de Administração c Controle d.i TRANSBRASIL S.A. UNHAS AÉREAS, por seume, convoca os Senhores Acionistas para a Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizadaigar-Sede da Empiesa, no Aeroporto Internacional de Brasilie, Distrito Federal, ás 14:00 horas

28 (vinle e oi-c) de iunho de 1979, para exame, discussão c deliberação sobre a seguintedo Dia:

Proposta do Conselho ae Administração e Controle para:a. - Aumento do Capital Social de Cr$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de cruzeiros), paraCiS 330.000.000,00 (trezentos a trinta milhões de cruzeiros), por bonificação em ações,

mediante a emissão de 30.000.000 (trinta milhões) de ações, sendo: 15.000.000 (quinzemilhões) de Ordinárias com direito a voto e 15.000.000 (quinze milhões) de Prefe-renciais sem direito a voto, todas ao valer nominal unitário de CrS 1,00 (hum cruzeiro),com o aproveitamento dos seguintes recursos: Cr$ 13.639.620,00 (Ireze milhões, seis-centos e trinla e nove mil e seiscenlos e vinte cruzeiros), correspondentes ao saldo delucres acumulados do exercício de 1978 e Cr$ 16.360.380,00 (dezesseis milhõestrezentos e sessenta mil e trezenios e oilenla cruzeiros) representando parle dos lucrosacumulado; no I,° quadrimestre do 1979.

b. — Aumento do Capital Social de Cr$ 33C.000.000,00 (trezentos e trinta milhões de cruzei-ros) para Cri 450.000.000,00 (quatrocentos e cincoenta milhões de cruzeiros), porsubscrição e emissão de 120.000.000 (cento e vinle milhões) de ações, sendo: 60.000.000(sessenta milhoesj de Ordinárias com direito a voto e 60.000.000 (sessenta milhões)de Preferenciais, sem direito a volo, a serem subscritas om paridade de condições pelosSenhores Acionistas, ao valor nominal unitário de Cr$ 1,00 (hum cruzeiro), mais um ,ágio de Cr$ 0,15 (quinze centavos) por acac, mediante intogralização em dinheironas seguintes condições: 30% (trinla por cento) do valor das ações, no ato da subscrição,-

até 30 09.^79°' CCn'0) *" 3'-°8-1979 ' » res,a"'« 40% (quarenta por cento)

Alterações Estatutárias conseqüentes.Outros assuntos de interesse social.

Brasília, II de junho de 1979.(a) OMAR FONTANA

Presidente do Conselho de Administração e Controle ,p

InstituiçõesFinanceiras Itaú

EXTRATOS DOS BALANCETES PATRIMONIAIS EM 31 DE MAIO DE 1979

Banco Itaú S.A.CIRCULANTE E REALIZÁVEL ADisponibilidades Operações de CréditoCréditos em Liquidação (—) Receitas a Apropriar ...(—) Provisão para Devedores

Duvidosos Relações Interbancárias e InterdCréditos Diversos Valores e Bens

PERMANENTEInvestimentos Imobilizado Diferido

TOTAL

ATIVO

CrSLONGO PRAZO

32.339.706.500,97193.673.837,82

(976.582.990,94)

(827.594.753.76)epartamentais ...

2.645.726.682,794.086.100.238.31

319.446.693.51

CrS

3.071,785.203,56

30.729.202.594,09182.428.452.609.99

18.440.283.533,241.397.696.891,36

7.051.273.614.61243.118.694.446,85

PASSIVO

CrSCIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZODepósitos à Visla 32.368.263.017.87Depósitos a Prazo 2.655.359.547,19(—(Despesas a Apropriar ... (496.437.305.99)Relações Interbancárias e Interdepartamentais ...Obrigações por EmpréstimosObrigações por RecebimentosOutras Obrigações

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital, Reservas e Contas de Resultado

34183

1143

CrS

527.185.259,07

710.922.187,87195.749.554,78053.457.104.49445.831.711,25

6.185.548.629,39

243.118.694.446.85TOTAL

Carta Patente 8.208 - C.G.C. 60.701.í3o - WalteTTlos Sanlos - T.C.C.R.C. SP 36.1

Banco Itaú de Investimento S.A.ATIVO

CrS CrSCIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZODisponibilidades 138.163.584Financiamentos e Repasses .. 24.289.147.757,39Créditos em Liquidação 205.357.428,13(—) Receitas a Apropriar (3.407.615.788Í59)(—) Provisão para Devedores

Duvidosos (367.557.380,35) 20.719.332.016Outros Créditos e Valores .. .• 7. 414.821.146

21.272.316.747;PERMANENTEInvestimentos 226.955.935,29Imobilizado 125.978.388,79Diferido 19.012.820,82 371.947.144.

T°TAL 21.644.263.892,

Carla Patente GEMEC - A - 1036/66 - C.G.C.

13

5846

17

9007

PASSIVO

CrS CiSCIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZODepósitos a Prazo 19.642.759.130.79(—) Despesas a Apropriar .... (3.298.992.786.68) 16.343.766.344,11Recursos para Financiamentos —

e Repasses 3.260.285.440.82(—) Despesas a Apropriar ... (37.455.803.04) 3.222.829.637,78Outros Recursos e Exigibilidades ..777777777777 613.028.318.49

20.179.624.300.38RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 14.699.462,88

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital, Reservas e Contas de Resultado 1.449.940.128.81

TOTAL 21.644.263.892.07

1.044 - Renato de Oliveira Camargo - T.C.C.R.C. SP 92.054

Cia. Itaú de Investimento, Crédito e FinanciamentoATIVO

CrSCIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZODisponibilidades Financiamentos, Retinanciamen-

tos e RepassesCréditos em Liquidação (—) Receitas a Apropriar ....(—) Provisão para Devedores

Duvidosos Outros Créditos e Valores ...

16.145.278.612.4576.157.121,30

(3.494.9,18.145,80)

(414.698.036.96)

PERMANENTEInvestimentosImobilizado ..

71.087.902.05147.905.161,16

CrS

38.533.263,36

12.311.819.550.99406.788.421.92

12.757.141.236,27

218.993.063,21

PASSIVO

CrSCIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZOTitulos Cambiais 13.679.156.200.00(—) Despesas a Apropriar (2.318.240.430.00)Recursos Governamentais para RepassesOutros Recursos e Exigibilidades

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital. Reservas e Contas de Resultado

11.36044

163.

11.568.

1.407

CrS

.915.770.00026.540,44478.836,89

421.147,33

713.152,15

T0TAL 12.976.134.299.48

Carla de Autorização «.<• 31 - C.G.C. 61.18S.3S9 - Hélio .lamas Garcia Filho - T.C.C.R.C. SP 80.808

12.976.134.299.48TOTAL

as

26 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL ? Qulnffl.folra, H/6/79 G '° Cader no

Ibrasa lemliminar

Banco Central intervémcontra Etti na Federal de S. Paulo

A Ibrnsa — subsidiária doBNDE — recebeu, ontem, li-minar do Juiz da 3a. VaraFederal do Rio dc Janeiro,garantindo a convocação ca realização da assembléia-geral extraordinária das In-dústrias Alimentícias Pao-letti. A medida fará valer ovoto das ações preferenciaisda subsidiária do BNDE quonão estavam sondo reco-nhecidas pelo presidente daassembléia anterior — efundador da Indústria — SrCarmelo Paoletti.

A ^medida cautelar roque-rida pela Ibrasa teve como•fundamento o fato de quecra possuidora de açõespreferenciais, da mesma eúnica classe existente nasociedade, portanto, com osmesmos direitos das possuí-das pelo Sr Carmelo Pao-letti. A Ibrasa sustentou suasolicitação com um parecerjurídico do Sr Alfredo La-my Filho, autor do projetoda Lei das Sociedades Anò-n ini as.

CONTROLE

A Ibrasa irá publicar oedital de convocação para aassembléia-geral extraordi-nária o oito dias após deve-rá realizá-la na sua própriasede, no Rio. O objetivoprincipal da subsidiária doBNDE é nomear três mem-bros do Conselho de Admi-nistração da empresa — daqual detém o controle acio-nário sem, no entanto,administrá-la — com oobjetivo de negociar o in-gresso do Grupo Fenicia.

As indústrias alimenti-cias Paoletti, depois de re-correr várias vezes a em-préstimos do BNDE e ficarInadimplente, acabou porobter um financiamento dccapital de risco pela Ibrasa,mas, igualmente, não cum-priu os seus compromissoscontratuais. Entre esses, umdos mais importantes erapromover a contratação denovos administradores paraa empresa. O pedido defalência com o prossegui-mento das atividades foiigualmente uma das medi-das cogitadas pela direçãodo Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico.

"Por proposta od BNH, oBanco Central autorizou, on-tem, a Intervenção na Federaldc Sáo Paulo Crédito Imoblllá-rio S/A. A iniciativa foi toma-da em razão da posição lrregu-lar que há vários anos a Fe-deral vinha tendo com o BNH.Apesar das tentativas dadaspara sua regularização, a .si-tuação atingiu o máximo ad-mlssivcl", disse o presidente doBNH, José Lopes de Oliveira, aoanunciar a intervenção, queatingiu também a distribuidora.

"Todas as medidas para res-guardar os interesses dos depo-sitantes já íoram acionadas,Inclusive a garantia aos titula-res das cadernetas de poupan-ça e letras Imobiliárias, e acorreção monetária relativa aotrimestre não será afetada, jáque os pagamentos serão feitospor agentes do BNH a seremdesignados, a partir do dia 9 dejulho. O interventor designadopelo BNH é José Ribamar Ri-beiro da Costa e o relator dacomissão de inquérito é LuizAlfredo da Costa Barcelos."Acrescentou o Sr Lycio de Fa-rias, diretor do BNH.

O saldo de depósitos emcadernetas de poupança na Fe-deral chega a Cr$ 200 milhões,enquanto as letras imobiliáriasde sua emissão têm valor se-melhante. Os depósitos em ca-dernetas até 1 mil UPCs (Cr$390 mil 110, a partir de Io dejulho) são totalmetne garanti-dos pelo BNH e os pagamentosdo.s depósitos acima desse va-lor serão feitos numa segundaetapa. As letras imobiliáriastêm garantia integral de seuvalor.

"Todas as empresas que es-tão com problemas com o BNHestão se ajustando à política daatual administração do BNH.Só levaremos ao extremo, comouma intervenção, quando se es-gotarem todos os recursos parasanear normalmente todo omercado financeiro. Nenhum

outro casn com empresas quetêm problemas com o BNH seassemelha ao da Federal, Estecaso c uma exceção", disse opresidente do BNH, José Lopesdc Oliveira.

O atual presidente da Fe-deral é Eugênio de AndradeMacedo. A empresa há três anosvinha apresentando irrcgularl-dades, que chegaram ao máxl-mo nos últimos meses. Ano pas-sado, esteve para ser adquiridapelo Grupo Econômico, que do-slstiu do negócio, A intervençãoé feita para fazer um levanta-mento completo da empresa emquestão que permite então, asua recuperação, ou sua liqui-dação. A Intervenção tem pra-zo de 6 meses renováveis pormais um periodo de 6 meses pa-ra apresentar suas conclusões.

O Presidente do BNH acre-dita que a intervenção nãocausará transtornos no merca-do de cadernetas de poupança.Mas, ao contrário, "mostra queo Governo está preocupado emresguardar os legítimos Inte-resses do investidor". A nossagrande preocupação é a de exe-cutar uma politica habitacionalde interesse da sociedade bra-sileira. Tudo que for favorávelpara atingir este objetivo, sejapelo desenvolvimento dos re-cursos, seja pelo desenvolvi-mento das empresas, ou porprocessos de incorporações oumesmo intervenções, será feito".

"De cerca de 80 empresasque atuam no mercado de pou-pança, é mínimo o número da-quelas que descumprem as re-gras da legislação. O caso daFederal é único a exigir medi-da desta natureza. O BNH ofe-rece tantas garantias ao peque-no investidor, que ele não cor-re nenhum perigo. A essênciada medida tomada hoje peloBanco Central é a defesa doslegítimos titulares de investi-mentos na Federal" disse o SrLúcio de Faria, diretor da áreado sistema de agentes financei-ros.

CVM suspende emissão da ProvesaA CVM — Comissão de Va-

lores Mobiliários — acaba de sus-pender a distribuição de açõesde mais uma empresa: a mara-nhense Provesa — Produtos Ve-getais Pindairé S/A, que emitiuirregularmente 7,1 milhões deações, negociando-as no Rio.

Não registrada na CVMnem no Banco Central, a em-presa é reincidente: em 75 já

havia sido autuada pelo Ban-co Central por emitir 300 milações, também sem autorização,sendo multada pela União.

Segundo a CVM, as 7,1 mi-Ihões de ações foram colocadasno Rio pela ENE — EmpresaNacional de EmpreendimentosLtda, localizada à Rua Barão deIpanema.

"Bluè-chip" perde

para 2.a linhaem rentabilidade

As blue-chlps estão, cada vez mais,perdendo em lucratividade, cedendo lu-gar às ações menos tradicionais do se-gunda o terceira linhas — que, por suavez, remuneram melhor mas dependemdo Investidor Institucional para lhes darliquidez. Nos primeiros cinco meses des-te ano, as PP de Petrobrás deram prejui-zo de 11,8% o as dc Banco do Brasil va-lorlzaram-se apenas 0,9',;/, enquanto 1-1papéis menos expressivos proporciona-ram ganhos acima de 100',;, aos seus pos-suidores — para 20,8% de Inflação noperiodo.

Segundo levantamento realizado -pe-Ia Boisa do Rio, 19 das 120 açõe* aqui re-glstradas subiram entre 50',. e 100%, 00variaram de 1,0% a 48%, e 19 deram pro-juízo de até 18,5% — caso das PE deUnipar. A maior rentabilidade — cujocálculo inclui o.s direitos concedidos aosacionistas — coube á Ford Brasil (mais314%), seguida de Moinho Santista (...157,9%), Açonorte (140,2% i, Rio-gran-dense (145,9%) e Gerdau (138,1%).

Motivada, essencialmente, pela pro-sença maciça do investidor institucional— com baixos limites de aplicação empapéis estatais — a tendência do mer-cado vem-se revertendo no último ano.Como dizem os especialistas, as blue-chips de ontem já não atraem tanto:sem descontar a inflação de 20,8% doperiodo, a queda de Petrobrás chegou a

11,8% e Banco do Brasil apenas saiudo negativo, com 0,9% positivos.

Brahma e Souza Cruz, empresas pri-vadas que sempre foram incluídas nascarteiras conservadoras, mostraram per-jormance bastante modesta: valoriza-ram-se 18,1% e 10,4%, respectivamente.Vale, ao contrário, recuperou-se bem domau comportamento de todo o ano pas-sado subindo 78%.

Ford Brasil, a rentabilidade maisexpressiva do periodo, já no inicio doano anunciava os lucros de Cr$ 492,5 mi-Ihões do exercício encerrado em 31 dejaneiro, como decorrência da reversão deum saldo de CrS 804 milhões que iria be-neficiar diretamente seus acionistas. Oresultado está aí, com negociações maisfreqüentes na Bolsa de São Paulo. Suaalta média mensal chegou a 02,3%.

Seguindo a Ford, na relação das 10mais, vêm Moinho Santista OP (157,9%),Açonorte PP (140,2%), Riograndense PP(145,9%), Metalúrgica Gerdau PP (138,1%), Indústrias Villares PP 137,5%), Café Solúvel Brasília PP (..'..(133,8%), Hering PPA (134,2%), ArtexPP (121,5%), Mannesmann OP (112%),Varig PP (109,3%), Samitri OP (108,8%),Fundição Tupy PP (108,4%) e Belgo OP(103,5%). A valorização média mensal ai-cançou entre 34% e 20%.

Das 19 que deram prejuízo mesmoem termos nominais, lideram Unipar PE(—18,5%), Fertisul PP (—18%), SharpPP (—17,5%), Ref. Manguinhos PP (...—17,5%), Banco Auxiliar PP (—16,7%) eFerro Brasileiro PP (—15,4%).

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IBV

4500J N()Ano X4f í

•lOOO.T~~l I I—I I I—I—I—I—I—I1 J- A S O N D J ,P M A M

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5350-

5300-

5250- 111:00 11:30 .12:00 12:30 13:00

Fechamento: 5-3.99 __hroluç__o%:4-7,4Média: 5325

Bolsa do RioNúmeros do pregão

Papéis mais negociados a vista, cm dinheiro: Petrobrás PP

(25,67%), Duratex PP (10,1 Io.), B. Brasil PP (9,75%),Café Brasília PP (3,79%), e Nova América OP (3,59%).

Na quantidade de títuloi: Pelrobrás PP (25,68 .i), B. Brasil

PP (9,33%), Duratex PP (8,79%), Teleri ON (8,59%) _

Finor Cl (4,31%).Papéis governamentais (Cr$ mil): 58 038 (50,52%).

Papéis privados (Cr$ mil): 56 205 (49,48).

IBV: médio 5325 (mais 0,2%). Final: 5399 (mais 1,4%).

IPBV: 520 (mais 0,4%).

Média SN: ontem: 91 205, anteontem: 91 120, ha uma se-

mana: 92 917, há um mês: 91 669, há um ano: 96 325.

Oscilação: 12 subiram, três ficaram estáveis, 14 caíram, t

W. Martins OP não foi negociada no preçjao anterior.

Maiores Alfas: Mesbla PP (2,77%), Petrobrás ON (2,59%),Belgo OP (1,73%), Petrobrás PP (1,30%) e Mannes-

mann OP (0,96%).Maiores baixas: BNB PP (3,45%), Light OP (2,86%), Fcrti-

sul PP (2,%), B. Brasil ON (2%) e Mannesmann PP

(1,98%).

Volume negociado

À vista

A termo

Merc. futuro

Total

Mais alto cio ano (30/5)Mais baixo do ano (29/1)

Quantidade

58 897 704

6 201 000

12 540 000

75 638 704

159 024 472

29 983 421

Cr$

89 048 528,24

3 756 710,00

21 438 800,00

114 244 038,24

297 9B3 511,58

46 380 337,47

EMPRESAS

o Grupo Antártica fam-rou Cr$ !),*! bilhões no nnnpassado, com cresclm.intode .8,5*; .sobro 77. A pro-duçüu do cerveja aunien-tou 7';. Foram pagos cr$'i,8 bilhões de ICM e IPI —"que clio|>ou a 2,8','< do totalua arrecadação nacional.

o controle da Induselet— Indústria de Materialmétrico Charlerol, até aquiem mãos de acionistas liei-gas, passou Inteiramentepara a Westinghouse doBrasil. O grupo do empresasWestinghouse Eletric, <|tieopera aqui há ln anos, éformado por 11 companhiascom sele fábricas c, segun-du o presidente Ivan Souza,sua linha agora será acres-cida de transformadores deforça com uma tecnologiaque lidera em todo o mun-do.

Laerte Setúbal, presi-dente da Associação dos Ex-portadores, íala dia 19 naAtlantlca-Boavlsta i\c SàoPaulo sobre a.s Mudançasno Comportamento do Ex-portador Brasileiro.

Investimentos dc Cr$120 milhões serão feitos pc-Ia Usiminas no seu centrode pesquisas. A Finep fi-nancia :./'. do projeto.

Dia 28, o.s acionistas daTransbrasil vão decidir so-'bre o aumento cio capital deCrÇ 300 milhões para Cr$'3'.0 milhões por bonificaçãoem papel, e de Cr? 330 ml-Ihões para CrS 450 milhõesvia subscrição.

O ,'.'•' Encontro dc Advo-gados da li" Região do BNHdiscutiu as novas normasdo banco de habitação parafinanciamentos na comprade casa própria.

Subsidiária da Mataraz-zo, a Agro Industrial Amá-lia S/A passou a produzir200 mil t/dia de álcool ani-dro, ou 30 milhões anuais. Ausina tem capacidade deprodução de 1,5 milhão desacas de açúcar por safra,embora sua cota em 78 te-nha sido de 915 mil.

O.s estudantes dc Di-reito podem habilitar-se aum prêmio de CrS 50 mil, aser dado à melhor mono-grafia sobre uma nova es-trutura financeira para oBrasil. O concurso é promo-vido pela Associação Brasi-leira de Direito Financeiro.

Duratex e Iguaçu__. •*¦

São Paulo — Os negócioscom títulos de Duratex PP eIguaçu Café OP, respectiva-mente Cr$ 37,3 milhões eCr$ 21,2 milhões, corresponde-ram a cerca de 38% do totalapurado, ontem, no pregão da

Café detêm 38%Bolsa paulista, Cr$ 179,1 mi-Ihões. O fechamento foi 1,1%superior ao do dia anterior eVarig* PP e Petrobrás ON regis-traram as maiores altas, 4,5%e 4,3%, respectivamente.

Cotações da Bolsa de São PaidoAção Abert. Méd. Fech. Quant.

1 000

Acesita opAços Vill ppAaub Vianna ppAlpargatas opAlpargata* ppAmazônia onAi.fi Claylon opAntarctica opAparecida pp-aAparecida pp/bArno opArno ppArtex ppArthur Lange opAuxiliar pnBanespa onBanespa pnBanespa ppBardella opBardella ppBelgo Mineir opBetumarco opBic Monark opBrad Inveit onBrad Invest pnBradesco onBradesco pnBrahma ppBrasil onBrasil ppBrasífií opBrasiniet opbrasmotor opCacique ppCasa Anglo opCBV Inds Mec ppCemig ppCerv Poíar pp/aCesp ppCim Caue ppCim Itau ppCimetal ppCobrasma ppCoest Const ppCom e Ind SP pnCoind B Inv pnConfrio ppbConst A Lind ppConst Bcter ppCônsul pnbCopas ooD F Vasconc ppD F Vasconc ppDocas Santos opDona Isabel opDona Isabel opDona Isabel ppDona Isabel ppDuratex onDuratex ooDuraiex onDuratex ppEcel ppEconômico pnEletromnr opEl uma opEmili Romani ppaEstrela ppFNV opaFab C Renaux ppFab C Renaux ppFerro Bras ppFerro ligas ppFinancial onFrancês Itai onFrigobras ppFund Tupy opFund Tupy ppGuararapes opGuararapes opHeleno Fons ooHeleno Fons pplap opIbesa ppbIguaçu Café opIguaçu Café ppaIguaçu Café poblm Brooklyn onlm Brooklyn pnInd Herínq opInd Hering ppa

1,15 1,16 1,15 .161,4/ I,<I6 1,45 Jô.0,60 0,61) 0,60 au2,/ü 2,/U 2,6/ 66/2,_5 2,5/ _,_/ iíb0,82 0,_2 _,t>2 .1,43 1,4/ 1,48 1561,15 1,15 1,15 40,91 0,91 _,.U 7.0,90 0,90 0,V0 502,35 2,35 2,35 42,/0 2,70 2,/U 2 4942,30 2,30 2,30 5i,01,38 l,3B 1,38 2C/5 0,/5 0,/5 360,74 0,74 0,/4 210,/6 0,76 0,/6 440,78 0,78 0,/6 8803,35 3,20 3,20 6143,35 3,35 3,40 302l,/5 1,76 1,75 7511,05 1,05 .1,05 1 0440,/5 0,75 0,75 3001,62 1,62 1,62 761.62 1,62 1,62 361,69 1,69 1,69 1721,65 1,65 1,65 2501.63 1,63 1,63 1101,45 1,46 1,46 1131,61 1,66 1,65 1 4482,00 2,80 2,80 4400,80 0,79 0,/8 184.41 4,36 4,40 8036,00 6,00 6,01 602,15 2,15 2,15 1614,40 4,40 4,40 1000,58 0,58 0,58 51,95 1,95 1,95 580,72 0,71 0,71 1 0461,27 1,27 1,27 2133,60 3,76 3,80 4090,92 0,90 0,90 6021,35 1,33 1,32 1 0021,20 1,21 1,22 2201,04 1,04 1,04 902,20 2,20 2,20 410,98 0,97 0,98 4970,91 0,90 0,90 2940,53 0,50 0,50 2 7207,00 7,00 7,00 621,14 1,14 1,14 431,40 1,40 1,40 761,25 1,29 1,30 3301,80 1,80 1,80 5420,20 0,20 0,20 50,22 0,22 0,22 260,20 0,20 0,20 50,20 0,20 0,20 21,80 1,80 1,80 41,80 1,80 1,80 51,80 1,80 1,80 21,80 1,80 1,80 20 7750,65 0,65 0,65 2 0401,23 1,23 1,23 1683.30 3,30 3,30 3001.31 1,30 1,30 701,00 1,00 1,00 802,95 2,95 2,90 3692,80 2,80 2,80 5001,85 1,85 1,85 1001,80 1,80 1,80 6142,51 2,51 2,51 1751,57 1,57 1,57 1 3821,00 1,00 1,00 211,10 1,10 1,10 23,70 3,69 3,68 3001,20 1,20 1,20 9031.42 1,42 1,42 3002,80 2,80 2,60 1002,70 2,70 2,70 400,60 0,60 0.60 50,60 0,60 0,60 100,98 0,98 1,00 1 4652,65 2,65 2,65 1204,00 3,92 3,92 5 4246,40 6,40 6,40 1266,30 6,30 6,30 504,00 4,00 4,00 14,00 4,00 4,00 12,98 2,98 2,98 23,80 3,80 3,80 .9

Ação Abert. Méd. Fech. Quant.i ooo

Itap opItap ppItaubanco pnItausa pnItausa ppLacta opLight onLight opLight opLojas Americ opLojas Renner opLojas Renner pp/aLojas Renner pp/bLonaflex ppMadeirit pp/bManah opManah ppMangels Indi opMangels Indi ppMannesmann opMannesmann ppMags Pirat ppMendes Jr ppMerc S Paulo ppMetal Leve ppMinasmaqurna pnMoinho Flum opMoinho Sant opMontreal opNacional onNacional pnNakata ppNord Brasil ppPerdigão ppPetrobrás onPetrobrás pnPetrobrás ppPir Brasília pp/aPirelli opPirelli ppPia Monsanto opPia Monsanto ppReal onReal pnReal Cia Inv on

Cia Inv pnRealReal Cia Inv ppReal Cons pnbReal Cons aniReal Cons onReal de Inv onReal de Inv diiReal de Inv ppReal Part pnaReal Part pnbReal Part onSadia Avicol opSadia Concor ppSantista Pap onServix Eng opServix Eng opSharp p;iSid Açcorte pnaSid Açonorte onS-d Açonorte opSid Açonorte ppaSid Cofcrraz opSid Nacional ppbSolorrico ppSorana ooSouza Cruz opSta Olimpia opSta Olímpia ppTeka opTeleri onTelerj DnTelesp oeTelesp onTelesp iíeTelesp pnTrafo ppTransparaná ppUnibanco poVale R DoceValmel opVarig onVarig ppVarig ppVidrS Marina opVulcabrás ppZanini do

pp

1,801,801,312,852,852,900,600,680,632,102,702,702,701,852,702,052,C01,351,621,021,031,051,230,912,400,733,802,300,711,021,021,751,453,751,171,401,532,001,201,123,893,900,780,702,952,953,000,951,000,921,451,451,630,951,000,923,605,200,320,650,571,481,301,041,221,570,980,491,044,002,102,052,652,680,180,730,210,20.0,790,782,000,971,161,651,601,412,202,052,431,601,26

1,801,801,312,852,862,900,600,680,632,052,702,702,701,852,702,051,991,351,621,021,001,051,230,932,400,733,802,300,711,021,021,731,453,751,191,401,582,011,201,123,853,830,780,702,882,862,910,951,000,921,451,451,630,951,000,923,605,200,320,680,571,481,301,041,241,570,900,491,044,002,072,062,652,620,180,730,210,200,790,792,000,971,161,621,651,412,302,132,441,601,27

1,801,801,312,852,902,900,600,680,632,052,702,702,701,852,702,051,981,351,621,021,001,051,230,932,400,733,802,250,721,021,021,701,453,751,201,401,592,001,221,083,853,830,780,702,802,852,900,951,000,921,451,451,630,951,000,923,605,200,320,670,591,481,301,051,251,570,900,491,044,00.2,052,102,652,600,180,730,210,200,790,792,000,971,161,601,701,412,302,152,441,601,30

25200232321205061389300105

336

375126

87332

462904050

135673

300224336

54

4004045

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6 5473224659054

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265181618302

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1 15816245215

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1 80330025

70366109129

29115100496205

1 2471 071

8960

Cotações da Bolsa do RioTítulos

EM CRUZEIRO-Abert. Fech. Méd.

Acesita opAlpargatas «x/db ppAçonorte ppAratu opB. Brasil on

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Brahma ex/dCimento CauêBangu «x/dCBEE ex/dCemig ex/d

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Docai SantosDuratexEcisaElumaEternit

EternitBangu «x/dFerbasaFerro Bras.Fertisul

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1,152,551,560,651,48

1,621,750,811,050,70

0,801,311,021,021,15

1,491,501,651,641,58

1,651,270,900,610,60

2,053,600,530,150,21

op 1,80pp 1,80PP 0,85PP 1,55ma -4,55

opppppoppp

Fer. GuímarSes opFerro Ligas ex/bs ppFinor ciGerdau ppGrazziotin' pp

Docas Imbituba opBrasiljuta ppKalil Sehb» ppLight c/d opL. Americanas op

L. Brasileiras ppMannesmann opMannesmann ppCasa Masson ppMetal Leve ex/d pp

4,550,91,405,352,55

1,451,570,234,002,70

0,751,202,640,682,04

2,601,041,000,802,40

1,162,571,610,651,50

1,671,770,811,030,70

0,801,311,021,021,15

1,401,451,651,641,58

1,631,300,900,600,61

2,073,550,530,150,21

1,821,800,851,554,55

4,550,95

1,415,352,45

1,451,570,233,952,70

0,751,202,650,682,05

2,501,081,000,802,40

Mesbla 54 op 2,60 2,60Mesbla 54 pp 2,58 2,60Montreal pp 1,00 1,00Mundial pp 0,80 0,80Nova América op 1,60 1,60

Cim. Paraíso op 1,50 1,50Petrobrás on 1,15 1,20Petrobrás pn 1,41 1,42Pelrobrás pp 1,53 1,59Pirâmides ex/d ma 1,99 1,99

Marcopolo pp 2,30 2,30Pel. Ipiranga op 3,35 3,35Pet. Ipiranga pp 3,80 3,80Riograndense op 2,00 2,00Riograndense pp 2,90 2,90

Samitri op 1,33 1,35Sano c/d pp 1,30 1,30Sergen ex/d pp 1,30 1,30Supergasbras op 2,85 2,85Springer op 0,70 0,70

Springer pp 0,70 0,70Servix c/d op <-,68 0,70tecnosolo c/s op 1,85 1,85Teleri oe 0,20 0,20Teleri on 0,18 0,19

Telerj «x/d pn 0,77 0,77Tibras ea 5,25 5,25T. Janer pp 1,70 1,70Fund. Tupy pp 1,40 1,40Unipar c/d pe 4,45 4,55

Unipar ex/d pe 4,20 4,20Sta. Olimpia op 2,05 2,05Vale R. Doce pn 1,35 1,37Vale R. Doe. pp 1,65 1,65W. Marlin» ex/db op 2,00 2,05

Vir.méd.ant.

1,152,561,590,651,47

1,631,760,811,040,70

0,801,311,021,021,15

1,401,501,651,641,58

1,641,300,900,610,61

2,073,560,530,150,21

1,831,800,851,554,55

4,550,95

1,415,352,45

1,451,570,234,002,70

0,751,202,650,682,03

2,531,050,990,802,40

2,602,601,000,801,60

1,501,191,421,561,99

2,303,353,802,002,87

1,331,301,302,850,70

0,700,681,850,200,19

0,775,251,701,404,54

4,202,091,371,642,01

Est.0,782,58Est.

2,00

0,621,73

1,89

Est.Est.Est.Esl.Est.

3,45

Est.Est.1,25

0,612,36

1,671,67

¦ 0,481,11

1,10

Est.

¦ 1,09

5,564,73

2,00

Est.0,50

7,690,75

• 2,861,46

1,200,961,98

0,392,77

0,63

2,59

1,30

2,220,89Est.Est.

1,04

0,76Est.

1,73

2,78Est.

Est.5,56

1,280,196,25

0,61

Luc. Quant•m 79 (I 000)

Jan=100

141,98125,49244,62144,44103,52

101,88202,30101,25133,3397,22

125,00114,91110,87110,87123,66

125,00153,06143,48128,13114,49

1 0171011

3836

530

5 311380

51216

355143

17982

126249676247754

110.07 401106,56 685147,54 35127.08 106135,56 118

172,35110,47104,4497,1077,29

174,70

121,05238,10128,57

107,14

144,0280,9594,86

112,95194,44186,7966,6797,56

100,0096,30

111,11160,00141,59

17,1488,1591,6192,31

115,0093,0690,05

200,'00235,25

195,59

127,80152,17

145,83141,6782,22

125,00118,75

187,80100,00158,88142,8679,79

79,40

147,31170,838B.94

A índice perde 3 pontosna Bolsa de N. Iorque

Nova Iorque — A Bolsa de Valores de No-va Iorque perdeu ontem parte das altas davéspera, e o índice de valores industriais fe-chou a 842,16, com uma baixa de 3,12, nummercado muito ativo que negociou 40 milhõesde ações.

Bem orientado na abertura, com a gene-ralização da baixa da taxa de juros, iniciadaterça-feira, a tendência baixou, depois deuma onda de vendas de ações IBM. Um por-ta-voz da empresa disse que os clientes da fir-ma parecem mais interessados no aluguel, comopção de compra, do que na compra direta deseu produto. A cotação da IBM perdeu 2-5/8pontos e ficou em 75-3/8.

Cotações da Bolsa deValores de Nova Iorque

Nova Iorque — Foi a seguinte a média Dow Jones naBolsa de Valores de Nava Iorque ontem:

876949

411

109,52222,50126,19

87,50

126,21 675155,17 5 000113,33 400100,00 643

100

401

1821

214

100OOO450310100

25406310

51085

2491 120

217215

048200

5000

1719

2314 609

320

10056

17141

236501

201310

1304100

314 886

33162

21

698

50538

4436

39

Ações

30 Industriais20 Transportes15 Serviços Púb!.65 Ações

Abertura Máxima Mínima Fech.

846,59 850,31242,50 244,40105,31 106,50295,83 297,77

840,00 842,17240,11 241,72104,70 105,75293,47 294,94

Foram oi seguintes ot preços na Bolsa de Valores deNova Iorque, ontem, em dólares;

Airco IncAlcan AlumAllied ChemAN i& ChalmersAlcoaAm AirlinesAm CyanamidAm Tel & TelAmf IncAnacondaAsafcoAtl RichfieldAvco Corp

Bendix CorpBethlehem SteelBoeingBoise CascadeBord WarnerBranifBrunswickBourvoughs Corp

Campbell SoupCaterpillar TracCBSCelaneseChase Ma nha tChrysler CorpCiticorpCoca ColaColgate PalmColumbia PieiCom. SatelMteCons EdisonContinental OilControl DataCorning GlassCpc IntilCrown Zellerbach

Bk

Down ChemicalDresser IndDupont

Eastern AtrEastman KodakEl Passo CompanynEasmarkExxon

FairchildFord Motor

58 3/436 7/833 3/434 3/456II 3/B26 7/858 3/416 3/421 3/416 1/262 3/422

24 7/8224333 1/43013 1/813 5/871 1/4

33 1/455 1/446 1/243 3/830

1/82440 1/416 5/82145 7/824 1/437 1/438 1/45852 3/836 1/8

27 T/443

128 7/8

3/457 1/219 1/220

Int HarvesterIrt PaperIni Tel 8, Tel

38 3/44528 5/8

Johnson 4 Johnson 72 3/4

Kennecott Cop

Liggell & M.er»Litton IndustLockheed AircUV Corp

Manafact HanoverMerckMobil OilMonsanto Co

NabiscoNat Distillicr.NCR CorpN L InduslNortheast Airlines

Cccidental PetOlin CorpOwens Illinois

23 1/8

3942 1/421 1/8

3/8

53 1/866 3/875 7/847 5/8

22 7/821 5/867 5/82425 3/4

21 1/820 3/419 7/8

23 3/424

Pacific Gas 8, IPepsico IncPtizer ChásPhillip MorrisPhillips PetPolaroidProcter & Gambl» 28 7/

34 3/433 5/836 1/432 1/2

Gen DynamicsGen Eletric

Food_>Motors

GenGenGTEGen TireGetty OilGoodrickGoodíearGracewGT Atl 8,Gulf OilGulf 4 WeslernIBM

Pac

12 5/843 1/2

30 7/849 1/229 3/46027 5/824 1/444 5/817 1/817 1/827 1/8

3/426 58143 3/475 1/2

RCAReynolds IndReynolds MetRockwell IntlRoyal Dulch Pet

Safeway StrsScott PaperSears RoebuckSinger CoSmithkelin» CorpSperry RandSid Oil CalifStd Oil IndianaSlownStudew

TelcdyneTennecoTexacoTexas InstrumentiTektronTwent Cent Fox

Union CarbideUnited BrandsUS IndustriesUS Steel

West Union Corp«estb ElectWoolworth

24 7/856 1/835 1/439 3/468 5/8

36 1/416 7/819 7/813 3/843 1/846 1/848 5/865 1,84427

123426 3/49025 1/220 3/4

37 1/81/23-4

22 5'8

21 5/818 3/426

VO.

ISO.

130.

CAFÉJUL/N.I.

(centspor libra)

VO-,' „ ' _ * a: s' o ¦ n. T ' j i i*TiirrT~-rr!írT~rl-

U4j-_^l«IIIIIIIIIHJIIM**_MB_i___***g**__-^^

Os preços subiram perpendicularmente no mercadode Nova Iorque, ontem, após o anúncio de quebrade safra no Brasil. As cotações fecharam no limitede alta de 400 pontos, exceto julho próximo, isentode limite, que ganhou 543 pontos. As atividadesenglobaram 2 mü 200 lotes, ficando 78 na espera.Os preços indicativos fecharam em alta, a 1 dólar¦ 91 centavos por libra-peso

Mercado externoChicago a Nova Iorque — Cotações

futuras nas Bolsas de mercadorias deChicago e Nova Iorque, ontem:

Mês Fechamento

Mi> Fechamento Variaçãotobre diaanterior

VariaçãoSobre

DiaAnlerior

MILHO (Chicago)centi por bushel (25,46 ka.)

AÇÚCAR (NI)cents por libra (454 (ri.)

N? 11

JulhoSetembroOulubroJaneiroMarçoMaio

845832907945983007

846882908955984

1 007

JulhoSetembroDezembroMarçoMsioJulho

277284292331307311

273280286296301303

ÓLEO DE SOJA (CHICAGO)cents por libra (454 grs.)

ALGODÃO (NI)

cents por libra (454 grs.)

JulhoOutubroDezembroMarçoMaioJulho

67,1065,0064,3565,1066,0067,00

68,1266,3364,8065,5766,2567,50

JulhoAgostoSetembroOutubroDezembroJaneiraMerco

26,7126,9527,1527,1527,2527,2827,40

CACAU (NI)

cenls por libra (454 ç)

JulhoSe;embroDezembroMarçoMaio

145,55148,80152,35153,70154,80

149,55152,75155,80156,90157,70

SOJA (CHICAGO)centi por bushel (27,22 kg)

Julho 769Agosto 775Setembro 779Novembro 780Janeiro 79JMarço 804Maio 811

26,4926,7126,8826,9026,9326,95"'27,12

760765768 .767773 -

791798

TRIGO (CHICAGO)cents por bushel (27,22 kg)

CAFÉ' (NI)cants por libra (454 grs.)

JulhoSetembroDezembroMarçoMaioJulho

191,50193,15101,04190,35190,92190,50

JulhoSetembroDezembroMarçoMaio

METAIS:

422427438-148443

498411-122429428

— Cotações dos nictaiíomemt

COBRE (NI)

cants por libra (454 gri.) -

Junho 84,20 84,20Julho 84,25 84,45Agosto 84,70 84,70Setembro 84,70 84,90Dezembro 85,80 85,30Jineiro 85,80 85,80Marco 86,00 86,00Maio 66,00 66,00

FARELO DE SÕJÃTChicago)dólares por tonelada

Julho 206,50 203,70Agos'o 209,00 205,60Setembro 210,00 206.70Outubro 202,10 207,80De.embro 216,00 210,40Janeiro 216,00 211.50Março 2:8.50 214,30

888,00901,00

7 4257 115

Londr*em Londres,Cobre

à vista3 mesesEstanho (Standart)

à vista3 mesesEstanho (High grade)

à vista 7 4253 mese» 7 130Zinco

à vista 364,003 meses 375,00Prata

à visto 396,003 meses 407,507 meses 396,40Ouro

à vista 276,875

Nota: Cob'e, estanho, chumbo « rin-co — em libras por teneUdai.Prata — em pence por iroy(31.103 grs).Ouro — en. dólares por onça.

889,00 *~

901,50 ¦'.-.

7 430'""7 120

7 4307 150

365,00375,50

396.40407,80

JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 14/6/79 D 1» CadernoECONOMIA - 27

SERVIÇO FINANCEIRO

Brandão nega medidaspara enxugai* mercado

BC quer enrijecer moeda ecrédito no segundo semestre

Ilrnsilla — Embora tenhase negado a revelar as nu-dldns d.e contenção a s»-rem aprovadas pelo Conse-lho Monetário Nacional, opresidente do Banco Cen-¦trai, Carlos Brandão dss-cariou ontem a possiblllda-de dc elevação do compul-sório .bancário, elevação dastaxas de juros do rcdcsco-i-to de liquidez ou a maioremissão de Letras do Te-souro Nacional, para "c-n-xugar o mercado". Deixoutransparecer que provável-¦mente o Governo venha aencurtar o prazo de perma-nèncla -dos tributos federaisrecolhidos pelos bancos co-mierclals. Hoje, os recun-:osdo INPS, por exemplo, 11-cam 30 dias na caixa dosbancos.

O presidente do BancoCentral fez questão de res-saltar que não se trata deum novo pacote que o Gr-verno está preparando, masde "medidas de rotinas pa-ra ajustes da politica mo-netária". No entanto, náoquis revelar quando essasmedidas serão submetidas àapreciação do Conselho Mo-oietário Nacional.

No ano passado, os meiosde pagamento cresceram3,9%, acabando por ipre-isentar expansão de 42,3%até o final de dezembro.Por isso, a expansão de 6%até maio está assustando oBanco Central.

• No Rio, o.s negócios comcheques do Bnnco do Bra-sil voltaram a registrarforte pressão lomadora du-rante todo o período. Suastaxas oscilaram entre 42%e 36,60 aa, com volume denegócios somando Cr$ 3 bi-lhões 056 milhões, segundoa ANDIMA. Os operadoresexplicaram que a alta noscheques BB nesses últimosdias é resultado da coloca-ção de papéis pelo BancoCentral (para enxugar oexcesso de liquidez entãoreinante) e do acúmulo decompromissos do sistemabancário.

Além disso, os bancos pro-curaram se posicionar parasegunda-feira, quando ha-verá um grande volume derecolhimento, além da com-pensação dos saques efe-tuados durante o final desemana —feriado de "Cor-pus Chrlsti". Para os ope-radores, o comportamentodo BB, ainda não pressio-nou o excesso de caixaacumulado pelos bancos,depois de fecharem seusempréstimos para fazercaixa, de modo a poderemenfrentar os resgates deCDBs. Com resultado, os fi-nanciamentos de posiçãopor um dia oscilaram entre23,40% e 43,80% ao ano, emmercado bastante procura-do.

Cheque BB(% ao ano-os últimos80» fieisdia8)-

60_

40_

20_

4a5a6a2a3a0n;em

-raP \

. Over Night(taxas anuais em LTN

,„n oa últimos seis16°- dias)

.120.

80.

04lF~r—\—i—i—i—i4a5a6a2a3a0/irem

Mercado de LTNO mercado aberlo de Letras do Te-

*ouro Nacional apresentou um volumomais reduzido de negócios, dianle doencarecimento no custo do dinheiro pa-ra as operações de curto prazo, e dasensível queda no nivel de reservas dosistema bancário. Como resultado, omercado, embora comprador na -aber-tura, apresentou forte pressão vende-dora, principalmente para os papéismais longos. Os mais negociados fo-ram os com vencimento em novembrocotado» enlre 32,15% até 31,'0% oos com vencimento em dezembro ne-gociadoj na faixa de 31,18% até30,75% de desconto ao ano, respecti-vãmente. Com o feriado de "CorpusChristi" hoje, as instituições financei-ras procuravam concentrar suas opera-ções nos financiamentos para segunda-feira. Suas taxas oscilaram entre 23,40%e 43,80% ao ano, com a média dosnegócios a 28,80% ao ano. O volumede negócios com LTNs somou Cr$ 99bilhões 150 milhões, segundo a AN-DIMA. A seguir, as taxas médias anuaisde desconto de todos os vencimentos.

Vencimento Compra

20 /0é22/0627/0604/07

22,0025,3528,8032,35

Venda

19,7522,8526,5530,70

11/0718/0720/0725/0701/0808/OB15/0817/0822/0829/0805/0912/0919/0921/0926y0903/1010/1017/1019/1024/1031/1007/1114/1116/1121/1128/1105/1212/1214,-1218/0115/C214/0318/0416/05

32,7033,0333,3033,6033,9334,0534,0534,0934,1034,0033,9033,8033,6533,5833,4533,3033,1533,0032,9232,8032,60.32,4032,2032,0731,8831,6531,4231,2031,2031,0530,7530,4530,1029,75

31.0531,3832,0032,6533,0833,2533,3033,3933,5033,6033,5533,4533,3033,2333,1033,0032,8532,7032,6232,5032,3032,1532,0031,8331,6331,4031,1830,9530,7530,6030,3020,0029,6529,30

Títulos públicosO mercado secundário de títulos públicos e

privados de renda fixa apresentou-se praticamenteparado, ontem, para operações efetivas de comprae venda, com a maior parte das instituições finan-ceiras concentrando seus negócios nos financia-mentos de posição para segunda-feira, diante doferiado de Corpus Christi hoje. Os negócios queIniciaram-se em 27,24% ao ano, fixaram-se em41,76% ao ano, com a média dos negócios a 34,32%aa. As Obrigações Beajustáveis do Tesouro Nacional— valor nominal fixado em Cr$ 377,54 — não ti-veram seus preços cotados no mercado. O volumede negócios com ORTNs somou Cr§ 3 bilhões 956milhões, segundo a ANDIMA.

Bolsa

londte» - A Bolsa de Londres sofreuuma, sensível baixa ontem depois daa?rosentação, ontem na Camara dos Co-muns, no primeiro orçamento conser-vador, que provocou um verdadeiromastacre das ações governamentais qu»perderam até quatro libras, embora te*-nham conseguido reduzir suas perdaspara «penas duas libras no fechamento.Apesar da revogação das restrições

sobre os dividendos e da redução dòsimpostos diretos, os industriais ficaramdescontentes com o aumento dos im-postos ad valorem e com a perspectivade um aumento no cusio do crédito.

Taxas de câmbio

O dólar foi negociado ontem a Cr$25,615 para compra e CrS 25,655 paravenda. Nas operações com bancos suacotação foi de Cr$ 25,555 para repas-5e e Cr$ 25,635 para cobertura. Astaxas médias que se seguem tomampor base as cotações de fechamento nomercado de Nova Iorque.

Eurodólar

A taxa interbancária de cambio deLondres, no mercado do eurodólar, f*-chou ontem, para o período de seismeses em 10 5/8%. Em dólares, fran-cos suíços e marcos foi o seguinte oseu comportamento:

Dólarts % »/o

dias 10 1/2 9 1/2m« II 10 5/8meses 11 10 5/8meses 10 5/8meses ]0 5/8Franco» suíços

mês 1 13/iu , 1)/16meses 1 ]5/i6 , ,3/16meses 2 1/16 1 15/16meses 2 3/4 2 5/8ano 2 7/8

Alemanha OcidArgentinaAustráliaÁustriaBolíviaCancdáChileColômbiaDinamarcaEquadorFrançaGrã-BretanhaHong-KongHolandaIrlandaJapãoJordâniaKuwaitLíbanoMéxicoNoruegaPeru

Em US$0,52360,00081,10850,07100,04950,85350,02840,02350,18140,03720,22652,10600,19550,47741,96450,0045453,26373,59170,30440,04380,19220,004561

Em Cr$13,43300,0205

28,43861,92151,2699

21,89650,72860,60294,65380,95445,8109

54,02945,0156

12,2477504992

0,116681,164792,1451

7,80941,12374,93090,1170

Marcosmês

3 mesesmeses

6 meses1 «no

3/4 5/81/8 6

7/B5/8 1/2

7/8

Interbancário

O mercado interbancário de cambiopara contratos orontos aoresentou-seprocurado ontem, registrando um vo-lum? regular de negócios. As taxas pn-ra telegramas e cheques situaram-se en-tre CrS 25,635 e CrS 25,655. O ban-cario futuro esteve procurado, com vo-lume regular de negócios, realizados aCr$ 25,655 mais 3,5% até 3,28% aomês para contratos com prazos de 30até 180 dias, respectivamente.

Brasília — Ao revelarontem que os meios de pa-gamento cresceram 0% atéo (lnal dc maio, contra aprevisão de 2,0%, o presi-dente do Banco Central,Carlos Brandão, disse queessa expansão "exagerada"vai obrigar o Banco Centrala propor ao Governo medi-das mais rígidas de controleda moeda e do crédito, nosegundo semestre, paracumprir as metas de 30,7 '/r-e 30%, respectivamente, doano.

O presidente do BancoCentral explicou que essaexpansão de maio se revés-te de maior gravidade por-que no mês de junho "tra-dicionalmente os meios depagamento (dinheiro empoder do público e depósi-tos à vista nos bancos) ten-dem a crescer multo". Essecomportamento especial emjunho decorre, segundo dis-se, do fechamento dos ba-lanços semestrais por par-te das instituições finan-ceiras e das empresas.

O Sr Carlos Brandãoatribuiu a expansão exage-rada dos meios de paga-mento em maio ao fato deo Governo ter "freado" acaptação através de depósi-tos a praxo fixo, elevandode seis para 12 meses oprazo minimo para esse ti-•po de depósito. "Em funçãodisso, monetarizou-se mui-to os depósitos e a moeda

escriturai cresceu bastan-te", explicou.

Com a elevação do prazode captação dos depósitos aprazo fixo, os investidorespassaram a liquidar os ssuspapéis e a fazer depósitos àvista nas instituições ban-•cárias. "Em maio, houve umcrescimento desproporcionaldos depósitos à vista em re-lação aos outros meses doano", notou o Sr CarlosBrandão.

O presidente do BancoCentral negou que a contacambial tenha contribuídopara essa expansão, emboratenha dito que apenas araonetarização dos depósi-tos a prazo fixo não seja "aúnica responsável". Mas,não quis entrar em dt-ta-lhes sobre essa questão.

Depois de reafirmar quea meta para a expansão dosmeios de pagamento esteano "continua sendo de30%", o Sr Carlos Brandãoinão disse não acreditar quea situação atual da politicamonetária torne dificil oGoverno. obter essa meta."Se essa expansão exagera-da tivesse ocorrido em ou-tubro, eu diria que estavadificil, mas ainda estamos©m junho e temos tempopara promover os ajustesnecessários".

Ajuda agrícolagera expansãoBrasília — A decisão de

financiar tudo o que forplantado, comprar o que forcolhido e cobrir eventuaisperdas de safras vai provo-oar uma expansão de 3% a4% nos meios de pagamen-to, admitiu ontem o Minis-tro da Agricultura, DelfimNetto. "Mas, isso não signi-fica tensão inflacionária" —frisou — "pois irá neutrali-zar o impacto do Item ali-mentação na composição doíndice", que tem sido de10% nos últimos anos.

Delfim disse que acres-centar três ou quatro pon-tos ao limite fixado para ex-pansão dos meios de paga-mento (30%) não temmaior impacto na evoluçãodos índices de preços. Ob-servou, ainda, que o Con-selho Monetário Nacional,assim como fixou as metasdo Orçamento Monetário,tem poder para rever osnúmeros inicialmente fixa-dos, sem riscos de acirrar oprocesso inflacionárlo, "pois.hoje nem o Milton Fried-man (guru dos monetaris-tas) ai. ta acha que ex-pansão de 40% em meios depagamento leva a inflaçãode 40%".

Ao completa*/ três mesesde Governo, o Ministro daAgricultura diz estar tran-quilo de que o Brasil é umpais viável, onde proble-mas como inflação, petróleoe déficit no balanço de pa-gamentos são "passageiros econjunturais". Ele apontoua prioridade para a agui-cultura como o caminho dasalvação, afirmaendo que acada dia que passa "é maioro número de membros doGoverno, em todos os esca-lões, que já pensa assim".Sua expectativa é obter umaexpansão entre 5 e 6% naárea plantada para a sa- 'fra 79/80.

Frisou, contudo, que a re.denção d a agropecuáriabrasileira só pode ser feitacom elevação da produtivi-dade. Para isso, o Governoadotará medidas para asse-gurar esse progresso tecno-lógico.

Governo vai corrigirdistorções do "open"

São Paulo — Modificações serão Introduzidasno open market com o objetivo de superar "algu-mas distorções", segundo anunciou ontem nesta Ca-pitai, o Ministro do Planejamento, Sr Mário Hen-rlque Simonsen. A.s alterações ainda não têm pra-zo para serem efetivadas, segundo ele.

O Ministro reconheceu que a sistemática atualde funcionamento do mercado aberto apresenta ai-gumas distorções, as quais, entretanto, não o ln-validam como instrumento regulador no setor lt-nancelro. E' Intenção do Governo também "alongaros prazos da divida interna brasileira" e nesse sen-tido é que estão sendo estudadas as modificações noopen. O Ministro considerou que os prazos de ven-cimento das LTNs podem ser reestudados, entretan-to, o "alongamento" citado poderá ser feito com arenovação da dívida.

O Ministro comentou ainda que "o open basi-camente é um instrumento de combate à inflação.Não quer dizer que não possa haver distorções. Elasaliás diminuíram nos últimos dias. Mas quando hádistorções são necessárias algumas correções. O quese deve fazer então é empreender essas correçõese não ser contra o instrumento".

O Ministro Simonsen esteve ontem em São Pau-lo, acompanhando o Presidente da República noencerramento do Fórum das Américas, onde elefez um pronunciamento sobre a estratégica de com-bate à inflação. "O problema central de combateà inflação é menos uma questão de complexidadetécnica, do que de determinação política. No Bra-sil, essa determinação foi estabelecida como metaabsolutamente prioritária do atual Governo."

Orçamento da União de80 deverá crescer 35%

Brasilia — O Orçamento da União para o pró-ximo ano, já em elaboração no Ministério do Pia-nejamento, deverá ter a receita e a despesa do Te-souro, numa previsão inicial, fixadas ao redor deCr$ 580 bilhões, o que representará uma correçãode 35% sobre os niveis do Orçamento em vigor. OPoder Executivo tem prazo legal até 15 de agostopara encaminhar a proposta orçamentária ã sançãodo Congresso Nacional.

A receita e a despesa estabelecidas na lei or-çamentária para o atual exercício são de Cr$ 470bilhões 830 milhões, mas na aplicação dos 35% dereajuste serão descontados deste volume os CrS 40bilhões de recursos a serem esterilizados este anopor força do Decreto-Lei 1.678, de fevereiro último.A correção, portanto, se fará com base num mon-tante próximo a Cr§ 430 bilhões.

O Governo portanto permanecerá usando umorçamento austero como uma de suas armas nocombate à inflação.

Embora ainda não se saiba com precisão qualo percentual de correção a ser aplicado para asdespesas de custeio no Orçamento da União de 1980,é bastante provável que, dentro da orientação demanter contidos os gastos públicos, ele se mante-nha próximo do reajuste aplicado nos últimos qua-tro anos, que se situou numa média de 20% a 22%.Para 1979, por exemplo, as despesas com a manu-tenção da máquina administrativa foram reajus-tadas em 22%, comparativamente ao Orçamento de1978.

Fazenda ameaça tabelar outrosóleos se soja não aparecer logo

O Ministério da Fazendapassará a tabclnr todos osóleos comestíveis vendidosem supermercados se atésegunda-feira não se nor-mali/.ur a comercializaçãodo óleo de soja Informou

ontem a assessoria oconó-mica do Ministro da Fa-zendà, Sr Karlos Rischblo-ter. Há cerca de duas se-manas, o óleo de soja, queé tabelado, teve seus pre-ços mnjoratlos em 15' ó. Os

supermercados, no entnn-to. estão vendendo outrosóleos comestíveis, que naverdade são misturas em

quo a soja é mais usada doque os outros óleos armai-ciados, como o amendoimou o algodão, por exemplo.

Tnr>» " iV . BANCO CENTRAL DO BRASIL

COMUNICADO DEDIP N." 696OFERTA DE TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS

LETRAS DO TESOURO NACIONAL (LTN)

O BANCO CENTRAL

DO BRASIL, tendo em vista o disposto no artigo 2." da Lei Complemen-tar n. 12 de 08.11,71, e no parágrafo 1.", rio artigo 1." do Decreto-Lei n.° 1 079 de 2901 70torna publico que acolherá no próximo dia 18.06.79.no horário das 10:00 ás 11 30 horas'propostas de Instituições Financeiras para a compra dc LETRAS DO TESOURO NACIONAL ataxas competitivas, como segue: - '

LTN de 91 dias LTN de 182° d iasde prazo a vencer: de prazo a vencer:

Montante da emissão: CrS 4.500 milhõos CrS 7 000 milhõesData da emissão: 20.06.79 20 06 79Data do rosgale: '19.09.79 19,12.79

2. As Instituições Financeiras' deverão apresentar suas propostas ao DEPARTAMENTODA DIVIDA PUBLICA do BANCO CENTRAL DO BRASIL nas seguintes pragas:

— RIO DE JANEIRO (RJ)Departamento da Divida Pública — DEDIPPraça Pio X n.° 7-11." andar — tel. 244-2662

—SÃO PAULO (SP)Divisão Regional da Divida PúblicaAv. Paulista n.° 1.682-6.° andar — tel. 285-5202.

3. Os formulários a serem utilizados pelas Instituições Financeiras serão distribuídos nodia 15.06.79, no horário das 14:00 às 16:30 horas, nos locais mencionados no item anterior.

4. As propostas serão entregues em envelope fechado, mediante o preenchimento deformulário próprio para cada prazo (modelo do BANCO CENTRAL DO BRASIL — DEDIP), noqual serào especificados o montante da proposta (minimo de um milhão de cruzeiros) e arespectiva taxa de desconto sobre o valor nominal das LETRAS DO TESOURO NACIONAL,bem como o valor liquido por CrS 100,00, expresso com até 3 casas decimais, que prevaleJcera sempre para efeito de apuração.

5. As Instituições Financeiras deverão apresentar suas propostas para aquisição de LTNassinadas por dois diretores, ou por funcionários devidamente credenciados para esse fim,cujos nomes e cargos serão identificados mediante aposição de carimbos;

6. O BANCO CENTRAL DO BRASIL procederá à abertura das propostas às -11:30 horas,reservando-se o direito de, a seu critério, aceitar total ou parcialmente as propostas, oumesmo recusá-las.

7. .As propostas de compra de LETRAS DO TESOURO NACIONAL, apresentadas comincorreção no seu preenchimento, serão automaticamente excluídas da licitação.

8. O BANCO CENTRAL DO BRASIL no dia 18.06.79 informará por escrito, no horário das16:00 às 16:30 horas, diretamente às Instituições Financeiras o resultado ria oferta e pelaimprensa, no dia seguinte, apenas as taxas máxima, média e mínima aceitas.

9. As LETRAS DO TESOURO NACIONAL, objeto desta oferta, estão subordinadas àsnormas estabelecidas pelo Decreto-Lei n.° 1.338, de 23.07.74, com as alterações previstas noDecreto-Lei n.° 1.494, de 07.12.76.

10. A custódia dos títulos será processada contra pagamento no dia 20.06.79 até as 15:00horas, utilizando-se a mesma rotina já em vigor para a liquidação das LETRAS DO TESOURONACIONAL.

11. AslTN de que trata o presente Comunicado serão custodiadas no Banco Central doBrasil, sob a forma de registro contábil, de acordo com a Carta-Circular n.° 262, de'20.03.78.

Rio de Janeiro (RJ), 11 de junho de 1979.>DEPARTAMENTO DA DIVIDA PÚBLICAJosé Pais RangelCHEFE

1.117.400.000 títulosnegociados em oito leilões

O êxito alcançado pelos títulos do FINOR nos leilões realizados nas; Bolsas de Valores de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife

e Belo Horizonte demonstrou a grande confiança do empresariado nacionalno maior fundo de investimento do Brasil,

j;.j,.: Em apenas oito leilões foram negociados 1.117.400.000 títulosno valor de CrS 1.455.000.000,00.

.; Sr. Empresário consulte uma das 3.700 agências dos maiores e mais> *conceituados bancos do país. Eles integram a grande rede de

assistência ao investidor do FINOR. Decida FINOR - a opção.

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t- m.:.¦••¦-*?- '•'fj-:^.¦¦W:-mAM£,&^^SSÊmW^^^ ^^^^|™ffc*ig-i&™ !- •...v -'.r::.•S':°r;í-'7^.'J3-;-ri:..--.PKpia^iSpíí?.-:-Wc bb¦ ¦&^b.'¦fe _m.rsSsi^pivS^^MeKSa^-.-^f.^;;-? =.¦».* i•???.¦ >..-,- *...I• v ¦--_•.;-¦' "^.-i.^v;";;:--;- v^^^^^^-^^T^S^Ç-^Hp piOflBv €j^-w^l*l^«Í§ÍÍP^ --.-..

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2a - JORNAL DO BRASIL ? Quinla-íoira, 14/6/79 Q 1» Caderno

FalecimentosRio de Janeiro

At-RÍnia Alves de IM-nho, 70, na Cosa de Saú-de Santa Rita, Do lar.Natural do Rio cie Janel-ro. Casada com Albertl-no Orlando de Pinho. Fl-lha do Antônio BaptistaAlves e Mlquellna Alves.Morava na Praça daBandeira. Canoer.

Maria da Glória Mr-deiros, 78, na sua resi-ciência em Vila Isabel.Nascida em Portugal.Viúva de Silvlno AntônioCaravlto. Do lar. Deixaum filho. Insuficiênciacardlo-resplratórla,

Arnaldo Ferreira deMoura, 79, na Beneficên-cia Portuguesa. Motoris-ta de táxi, aposentado.Nascido em Portugal.Casado com Rosa Mar-tlns de Moura. Tinhadois filhos. Morava emSão Cristóvão. Efisemapulmonar.

Julieta de Brito Primo,61, no Hospital das Cli-nicas. Do lar. Natural doRio de Janeiro. Divorcia-da de Silvio Fraga PI-nheiro Primo. Tinha trêsfilhos. Morava no Leme.Septicemia.

Maria Barhosa Chavesde Oliveira, 71, na suaresidência em Botafogo.Do lar. Viúva do Adriano

Augusto Chaves cie 011-veira. Filha de José Ben-to Barbosa e de Francis-ca Ramos Nogueira. Na-tural do Rio de Janeiro.Tinha seis filhas. Para-da cardíaca.

Hildeth de Mattos Mo-reira Teixeira, 70, noHospital Estadual Mi-guri Couto. Do lar. Na-Mirai da Bahia. Viúva deIsrael Israelita Teixeira.Tinha sete filhos. Mora-va em Copacabana. Fl-lha de Antônio Gonçal-ves Moreira e de MariaAmálla de Mattos Morei-ra. Acidente vascular ce-rebral.

Lúcia Cunha GamaMalcher de Macedo, 77,na sua residência em Co-pacabana. Do lar. Natu-ral do Belém do Pará.Viúva de Emilio AugustoTavares de Macedo. Fi-lha de José Carneiro daGama Macedo e LatiraCunha da Gama Mace-do. Enfarte do miocár-dio.

Cândida Mendes Vici-ra, 85, na sua residênciaem Copacabana. Do lar.Nascida em Portugal.Viúva de José Sãs Viei-ra. Tinha dois filhos.Cirrose hepática.

EstadosMaria Francisca do

Carmo, 76, na sua resi-dência no Bairro do Pi-na, no Recife. Pernam-bucana, era viúva. Deixatrês filhos. Acidente vas-cular oerebral.

Gilson Guilherme daCunha, 34, radiotécnico,na sua residência noBairro da Mangueira, noRecife. Pernambucano,era solteiro. Parada car-diaca.

Cide Souza, 58, em suaresidência, na Vila Pa-ranoá, em Brasília. Na-tural de Campos, RJ, eramestne-de-obras. Tinhatrês filhos. Enfarte,

Francisca Viana deJesus, 63, no Hospital deBase de Brasília. Era na-tural de Minas Gerais.Solteira, tinha nove fi-lhos.

Dclusi Pereira Franca,39, no Hospital de Base

de Brasilia. Natural doMaranhão, era casadacom Edval Almeida deFranca. Tinha quatro fi-lhos.

Augusta Ferreira Li-ma, 70, no Hospital deBase de Brasília. Natu-ral do Ceará. Viúva deJoão Teixeira Lima, ti-nha dois filhos. Paradacardíaca.

Katharina Berthold,84, em Porto Alegre. Ale-mã, veio para o Brasilem 1913, e morava noBairro Bonfim. Viúvade Emílio Berthold, ti-nha três filhos. Derramecerebral.

Maria Pctry Raupp,89, na residência, emGravataí, RS. Gaúcha deMontenegro e viúva deJosé Antônio Raupp, ti-nha seis filhos, 16 netose 17 bisnetos. Esclerose.

AVISOS RELIGIOSOS

ALBERT HARRY PERHAM(ARY)

(FALECIMENTO)

+

A Família de ALBERT HARRY PERHAM co-munica o seu falecimento e convida pa-rentes e amigos para seu sepultamentohoie, dia 14, às 13 horas, saindo o féretro

da Capela Real Grandeza n? 6 para o CemitérioSão João Batista.

IP

AURIMAR ROCHA(MISSA DE T MÊS)

Viúva Vera Brito e família convidamparentes e amigos e a classe teatralpara a missa de um mês em intenção

da alma do ator AURIMAR ROCHA, a ser ce-lebrada hoje, às 12.30 h, na Igreja de NossaSenhora da Paz — Ipanema.. (P

+CHRIST0VÃ0 THIAGO DE BRITO

(FALECIMENTO)

+

Marina, Elyseu, Ney, Camilla, Lucy, José,netos e bisnetos convidam demais paren-tes e amigos para o sepultamento de seupai, sogro, avô e bisavô a realizar-se hoje,

às 11 horas, no Cemitério São Francisco Xavier —Caju (Capela "H").

DR. JOSÉ CURY NETTO(7.° DIA)

+

lnah Costa Rodrigues Cury Netto, Car-los Emmanuel Cury Netto, senhora,filha e netas, Murilo Costa Rodrigues

senhora e filhos, Agnaldo Pareto Perdigão, se-nhora e filhos, Carlos Eduardo de Azeredo Lo-pes, senhora e filhos agradecem as manifes-tações de pesar recebidas e convidam para amissa de 7.° dia de seu querido esposo, pai,sogro, avô e bisavô, no dia 16 de junho, sá-bado, às 18 horas na Igreja São Francisco dePaula na Praça Euvaldo Lodi na Barra da Ti-juca. (p

GRISELDA BANHOS FILGUEIRASGRIS

(MISSA DE 7.» DIA)

+

A família, sensibilizada, agradece as demonstraçõesde pesar recebidas por ocasião do falecimento de su«querida filha e irrr_> GRIS e convida para a Missa quemanda celebrar amanhã, sexta-feria, dia 15, às 19:00horas, na Igrcia da Ressurreição, na Rua Francisco

Olaviano n.° 99 — Copacabana. (P

ANTÔNIO QUIXADÂ ARAGÃO(FALECIMENTO)

+

Júlio Diniz de Andrade Pinheiro, Ma-ria Victória Pinheiro Aragão e MariaJosé Jucá Aragão cumprem o doloro-

so dever de comunicar, o falecimento de seuinesquecível sogro, pai e marido, ANTÔNIOQUIXADÁ ARAGÀO, ocorrido ontem nesta Ci-dade. Comunicam, ainda, a todos os parentese amigos que o féretro sairá dá Capela RealGrandeza n.° 5 do Cemitério de São João Ba-tista às dez horas de hoje, e agradecem a to-das as manifestações de pesar já recebidas. (P

ANTÔNIO QUIXADÁ ARAGÃO(FALECIMENTO)

+

Os diretores e funcionários de Cons-truir — Arquitetura e Engenharia Ltda.comunicam, contristados, o falecimen-

to do sogro de seu Diretor Júlio Diniz de An-drade Pinheiro, Sr. ANTÔNIO QUIXADÁ ARA-GÃO, e convidam a todos os amigos para oféretro que sairá às dez horas da manhã daCapela Real Grandeza n.° 5 do Cemitério SãoJoão Batista para a mesma Necrópole. (P

ANTÔNIO QUIXADÁ ARAGÃO(FALECIMENTO)

+

0 grupo DEPAC-COPAIGE, por seusDiretores e Funcionários, comunicamo falecimento do sogro de seu Presi-

dente do Conselho de Administração, Dr. JúlioDiniz de Andrade Pinheiro, e convidam a to-dos os seus amigos para o enterro, que sairáàs dez horas da manhã da Capela Real Gran-deza n.° 5 do Cemitério de São João Ba-tista. (P

CARLOS ALBERTO PAES LEMEVIANNA SÁ

(MISSA DE 7.° DIA)

+

Luiz Hygino Paes Leme Vianna Sá e Snra.,Carlos Alberto de Sá Freire Paes Leme Sá,Alexandre de Sá Freire Paes Leme Sá, eMaria Lucilia Hallier, convidam para a Mis-

sa de 7.° Dia de seu querido irmão, cunhado, tio esobrinho, que mandam celebrar no dia 15, sexta-feira, às 18,30 na Igreja de São José da Lagoa.

OLIVIA NETTO DAVID(FALECIMENTO)

+

José Jorge David e senhora, José JoaquimDavid cumprem o doloroso dever de comu-nicar o falecimento de sua querida mãe,sogra e esposa OLIVIA NETTO DAVID e con-

vidam os demais parentes e amigos para o seusepultamento hoje, às 9 horas, saindo o féretro daCapela Real Grandeza N.? "1"

para o Cemitério deSão João Batista.

ít»

General de Brigada

Newton Raulino de Oliveira(FALECIMENTO)

+

Sua família, consternada, cumpre o do-loroso dever de comunicar seu fale-cimento, ocorrido ontem, e convida

parentes e amigos para o seu sepultamentohoje, dia 14, às 12 horas, saindo o féretro daCapela Real Grandeza n.° "9"

para o Cerni-tério São João Batista.

Mulher viuassassinona Lagoa

Uma funcionária do Hos-pitai clu Lagoa, oujo Iclentl-dado é mantida om sigilopelo.s policiais da 15a, DP,viu a pessoa que matouMaria Marta Batista Dae-mon, domingo à noite, ml-nutos após tê-la seqüestra-do na Rua Visconde de Al-buquerque, no Leblon.

A funcionária, no dia dareconstituirão dos passosdo motOtUta de táxi Jorgeda Silva, que encontrou ocarro Brasília onde MariaMarta agonizava, contou àpolicia que viu o assassino,ao ter sua atenção desper-tada por grande quantida-de de fumaça que saía pelaparte da frente do carro.No mesmo momento emque olhou, um desconheci-do se afastava dele.

DEPOIMENTO

Ontem, na 15a. DP, naGávea, foi ouvido o moto-risfa de táxi Jorge da Sil-va, que achou o veículo nasproximidades do Hospitalda Lagoa. Ele repetiu nadelegacia o que anterior-mente já havia contado so-bre o fato. Até àa 22h, on-tem, repórteres permanece-ram na porta da delegacia,na esperança de que alifosse ser ouvida a funcio-nària do Hospital da La-goa. Ela, no entanto, teriaprestado depoimento emcasa.

Embora ninguém na de-legacia quisesse Informarsobre a mulher que viu oassassino de Maria Marta,soube-se que no dia do cri-me, a funcionária, que es-tava de plantão, da portado hospital teve sua aten-ção despertada para umagrande quantidade de fu-maça que saia do carro, aomesmo tempo em que umhomem, sem aparência demarginal, dele se afastava.

No dia em que a policiafez a reconstituição dospassos do motorista de táxiJorge da Silva, ela trans-mitiu essas informações aum policial da 15a. DP, semsaber que falava a um agen-te. O policial, como ha-via muita gente no local,não identificou a funciona-ria nesse dia; seguiu-a, eanotou o número da placade seu carro para mais tar-de localizá-la.

Através da Diretoria deEmplacamento do Detran,ela foi achada e ouvida emcasa. A policia, com basenas informações da teste-munha, vai tentar fazer umretrato falado do assassino.

PÓLVORA

Até ontem, nenhuma in-formação sobre vestígios depólvora na mão direita davitima, que deveria serenviada pelo Instituto Mé-dico Legal, havia chegado à15a. DP. O delegado Fábiode Oliveira, que preside ainvestigação sobre a morteda funcionária do Tribunalde Contas, levanta a hipó-tese de que Maria Martateria reagido ao assassino,tentando desviar o cano daarma de sua cabeça.

Como os vestígios namão direita poderiam indi-car reação de sua parte, apolicia resolveu pedir que oIML se pronunciasse a res-peito. A polícia não fez co-mentários sobre a solicita-ção, e nem sobre como te-ria conseguido a informa-ção de uma possível reaçãoda vítima.

Capitão PM esperapara processar a

AUGUSTO BOTELHO JUNQUEIRA ,(MISSA DE 7." DIA)

+

Vera Botelho Junqueira, Antônio Augusto B. Junqueira, sra. e filhos,Breno Augusto B. Junqueira, sra; filhos e genro, Carlos Augusto B.Junqueira e sra; Jorge Nelson de Oliveira Góes, sra. e filhas, MárioAugusto Fortini Pradez, sra. e filhos, agradecem as manifestações de

pesar recebidas por ocasião do falecimento do seu muito querido esposo, pai,sogro e avô e convidam para a missa de 7." dia que será celebrada amanhã,sexta-feira, dia 15, às 19,00 horas, na Igreja de N.S. da Paz, à Rua ViscondedeiPirajá, 351 — Ipanema.

EDUARDO SUSSEKIND(FALECIMENTO)

+

Seus filhos, netos e bisnetos, consternados comunicamo seu falecimento e convidam para o seu sepultamentohoje, dia 14, às 10,00 horas, saindo o féretro da Capela

Real Grandeza n.° 4 para o Cemitério São João Batista.

"Estou esperando a horacerta para processar todos",disse ontem o Capitão daPM Antônio Francisco dePaula Neto ao.s Jornalistasno gablneie de Relações Pú-bllcas da Polícia Militar,relerlndo-sc ao fato de que,depois que agrediu o comi.s-sário Roberto, "porque eleme desacatou no Maracanã,o.s delegados querem me en-volver em tudo o que ocor-re em fatos policiais".

Na hora da entrevista,uma pessoa em trajes civis,conhecida como Machado,entrou no gabinete dizendo:"Vocês querem fazer a mes-ma coisa que fizeram com oMedina". Quando ele afir-mou isso. a advogada doCapitão de Paula, JaneteReis, disse que uma coisanão tinha ligação com a ou-tra, mas o civil continuou:'O pessoal do JORNAL DOBRASIL recebeu grana detraficantes de entorpecen-tes para acabar com o co-mandante. Ele se referia aoTenente-Coronel OtávioFraga Medina, envolvido namorte de Gilvan Patte deSousa.

COMPLÔ

A entrevista do CapitãoAntônio Francisco de Pau-Ia Neto foi dada na presen-ça da advogada Janete Reis,do Major Ramo/ e em ai-guns momento estavampresentes o Major Brandinoe o civil de nome Machado."Toda a policia civil estácontra mim", afirmou o Ca-pi tão, "porque eles sempredesejaram trabalhar na se-gurança do Maracanã. Eusou o Capitão de Paula. To-dos me conhecem. Tudo éum complô contra mim. Oque mais me revolta é queninguém tem provas con-cretas contra mim".

Disse que, quando agre-diu o delegado, naquela épo-ca, "fui processado poragressão e fiquei preso du-rante algum tempo. Agora,eles têm que provar que eusou traficante de tóxicos eladrão de carros. Todas asacusações estão recaindosobre mim e, até hoje, a po-lícia civil não provou nadado que vem afirmando pe-los jornais".

Demonstrando tranquili-dade, o Capitão PM decla-rou que todas as acusaçõesque vem sofrendo são conse-quência de um complô dapolicia civil. "Toda a poli-cia civil cobiçava o meuposto quando trabalhava noMaracanã. Tenho bons re-lacionamentos e todos meconhecem. Meus pais estãosofrendo muito desde quecomeçou essa campanhacontra mim, que não temnenhum fundo de verdade",assinalou.

Afirmou, ainda, que "ospoliciais do DGIE interdita-ram aquela oficina (de car-rosi seis meses depois que ocaso já estava levantado pe-lo delegado Arnaldo Campa-na, que era da 10a. DP". Aadvogada do Capitão apro-veitou para explicar comoos agentes do DGIE interdi-taram a oficina.

a horapolícia

Segundo ela, momcilosantes de os policiais do De-partamento Geral de Invcs-ligações Especiais, chefiadospelo delegado Ronaldo Lo-pes Martins, chegarem áoficina, se encontrava iandvogadai no local c não 11-nha vislo nenhuma placa decarros ali. "E' um ponto bus-tante escuro e que deveriaser Investigado".

Disse que náo viu placanenhuma c depois saiu daoficina para "dar uma vol-ta. Quando cheguei nova-mente ao local, o.s policiaisdo DGIE tinham interdita-do a oficina porque, segun-do eles, haviam encontradoplacas de carros dentro deuma caixa. Pareceu-m» quetudo foi arranjado". O Ca-pitão de Paula confirmou a.sdeclarações de .sua advoga-da, dizendo que a.s "placasforam forjadas".

VINGANÇA

Sobre o inquérito que es-tá na Divisão de Roubos eFurtos, o Capitão de Paulae sua advogada dizem o se-guinte: "Na 12.* Vara Cri-minai não consta que o Ca-pitão esteja indiciado nes-se inquérito. Quem está é osoldado Antônio Bernardesdos Santos Filho e o Cami-lo Malicio. O nome do Ca-pitão está na capa do in-quérito juntamente com osoutros dois porque os poli-ciais da Divisão de Roubose Furtos o.s escreveramali".

"O DGIE não conseguiuapurar nada de concretocontra mim e isso vem cau-sando uma revolta nas de-legados que querem ver mi-nha caveira. Eu tenho cur-so superior e estou estu-dando novamente na UERJonde faço Educação Física,vou me formar no meiodeste ano. Quem são o.s de-legados que têm curso su-perior? Eles não podem serchamados de doutores",afirmou o Capitão AntônioFrancisco de Paula Neto. Eacrescentou:

"Tem delegados que rc-cebem grana de traficantesna Zona Sul. Eu sei demuitas histórias que breve-mente vou começar a con-tar. Vou me preparar e co-meçar a processar todo omundo que vem me preju-dicando durante todo essetempo. Chega. Estão estra-gando a minha vida e a demeus pais".

"Massacraram o Camilo.A policia disse na época queele e o Antônio Barnardesdos Santos Filho tinhamme acusado de ser chefe daquadrilha de ladrões decarros. Qualquer pessoa queapanhe muito, acaba con-fessando qualquer coisa. Foio que aconteceu com o Ca-milo. Ele ficou todo arre-bentado para dizer que euera o chefe. Minha advoga-da teve que conseguir umhabeas corpus, para livra-lo, já que os policiais da 10a.DP tinham-no levado pa-ra a Baixada Fluminense edois dias depois ele apare-ceu na Delegacia. Vocês de-

vem procurar o Camilo noPresidio da Água Sunta eele contará multas coisasque va» contra policiais cl-'vis."

O Capitão PM disse, ain-da, que "agora estão que-rendo me envolver com es-sa traficante de tóxicos. Aúnica ligação que eu tenhoe que eu trabalhei com omarido dela no 0." BPM, osoldado José Bello. Não a'conheço nem sei de suastrunsações. Se a Delegaciade entorpecentes diz que eutenho cinco quilos de cocai-na comigo, por que eles naovem me procurar? Vai meprender como? Eu não co-nheço esse tipo de ligações.O nome que o.s policiais cn-contraiam no caderno datraficante é de Antônio.Por que eles acham que soueu o traficante? Nada éverdade. Eles têm que pro-var tudo o que dizem".

Bastante preocupada, aadvogada do Capitão dePaula afirmou que estavacom medo de represálias de 'policiais do DGIE. "Eu mo-i'o .sozinha e tenho medo derepresálias. Mas achei mu:-to estranho aqueias placasaparecerem na o f i c i :i a.Por que anexaram o caso dePedro Veio ao proce.-so cieCamilo e Antônio Bernar-des? E es quiseram armaralguma com o Capitão dePaula e não conseguiram.nada", afirmou a Sra Jane-te Reis.

O Capitão de Paula, d:.-se. ainda, que "não dá para.entender nada que os po.i-

'ciais fizeram nesse processo.Colocaram outros casos —dando o exemplo do trafi-cante Pedro Veio — presopor policiais federais — noprocesso do Camilo e Uosoldado. Por que? Eles, cspoliciais civis, queriam ia-zer ligações comigo e o tra-ficante. Não conseguiramnada porque tudo nào pas-sou de intrigas e mentii-js',disse o Capitão de Pauia.

Sobre a traficante presana delegacia de entorpe-qentes, o Capitão declaroutambém que "não tem nadaescrito em seus depoimen-tos que me envolvam no ca-so. Ela disse que não meconhecia. Agora, se os po-lidais dizem extra-oficial-mente que eu estou ligadoa traficantes de tóxicos, vouacabar processando todos.Não interessa que a im-prensa escute esses policiaise eles acabem dizendo quea traficante falou em seusouvidos que eu estou envol-" 'vido. Quero provas. Ela náome acusou em nada, por- *que ela não me conhece".

O Major Brandino, quefoi substituído no cargopelo Major Ramos, de vezem quando entrava no gabi-.,.nete e prestava atenção àentrevista. Ele negou queestivesse ocorrendo umacrise com a policia civil."Existem coisas mais im-,'"'portantes que as duas po-licias, a comunidade. A co-;"munidade não pode sofrercom os maus militares e po-

"liciais civis".

Inquérito muda de nome no DGIECom base nas investiga-

ções iniciadas pela 10a. De-legacia Policial, onde o Ca-pitão da PM Antônio Fran-cisco de Paula Neto foi ci-tado em depoimentos deCamilo Malicio e do solda-do PM Antônio Bernardesdos Santos Filho como che-fe de uma quadrilha de la-drões de carros e de trafi-cantes de tóxicos, o inqué-rito foi avocado pela Secre-taria de Segurança e redis-tribuido ao DepartamentoGeral de Investigações Es-peciais.

Neste departamento, oinquérito recebeu a denoml-nação de "investigação es-pecial n.° 00992/010/78/DGIE", que teve como en-carregado das investigaçõeso delegado Ronaldo A. Lo-pes Martins, que concluiu assindicâncias dando o seguin-te parecer: "Há vestígios deatuações típicas previstasnos Artigos 288, 155 e 312,do Código Penal. Há indi-cios de autoria. Convém re-meter à Divisão de Roubose Furtos, do DepartamentoGeral de Policia Civil".

APREENSÃO

Ainda nas investigaçõesrealizadas pelo DGIE, osagentes daquele departa-mento apreenderam na ofi-

cina localizada na Estradados Sete Riachos, 134, emPaciência, e que dizem serde propriedade do Capitãode Paula, duas caixas de pa-pelão contendo envelopesbrancos com brasão da PM,um embrulho contendo di-versos pares de placas deveículos novos — já complaquetas e selos de chumbo— várias peças de carrosdesmontados e chassis re-marcados. Há fotografias detodo esse material apreendi-do no inquérito que tomouo número 551/78; na Justi-ça, o processo tem o nume-ro 32 970, e foi distribuídopara a 12a. Vara Criminal.

Com o pedido de comple-mentação das investigações,o processo retornou para aDivisão de Roubos e Furtos,onde deverá permanecer por30 dias, para que os deteti-ves cumpram as determina-ções da promotoria da 12a.Vara Criminal. Sobre os no-vos pedidos feitos pela pro-motorla, um deles mandaque a polícia expeça convi-tes para uma série de pes-soas arroladas cujos depoi-mentos não constam doprocesso.

O Capitão da PM AntônioFrancisco de Paula Netoprestou seu primeiro depoi-mento no DGIE no dia 18de março de 1978 e, apesar

de ter sido chamado nova-mente em agosto desse mes-mo ano para prestar novosesclarecimentos, o PM nãoapareceu. O fato foi justi-ficado na época pelo Co-mandante de Polícia deChoque da PM, CoronelWalmir Mazoni Ferraz, c,uemandou um memorando pa—-ra o DGIE informando queo militar estava doente enão sabia quando ele pode-ria ou não depor.ENTORPECENTES

Apesar de não quereremque seus nomes saiam di-vulgados no jornal, porquea artesã Maria Ivanisse Sil-va de Almeida — presa sá-bado passado por policiaisda 19a. DP, com 150 gramasde cocaína e vários revól-veres, em seu apartamentono Grajaú — em seu depoi-mento não falou o nome doCapitão da PM AntônioFrancisco de Paula Neto, ospoliciais da Entorpecentesdizem que realmente o mi-litar tem envolvimento coma traíicante.

O delegado CaetanoMayolino quando conversasobre o assunto fica bastan-te tranqüilo. "Não temosprovas ainda contra o Ca- ]pitão de Paula. A mulherem seu depoimento não ci-tou o nome dele.

RAUL BELMAR DA COSTA(7.» DIA)

+

Sua família convida parentes e amigos pa-ra a missa a ser realizada em intenção desua boa alma às 10,00 hs. do dia 15 dejunho na Igreja N. Sra. do Carmo — Agra-

decem a todos os que comparecerem a este ato defé cristã.

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JORNAL DO BRASIL ? QuInKi.foIrn, H/6/79 D 1' CadernoTURFE - 29

Programa roto do Joti Camila -'. Silvo

MIMilKO fAHO - Aí 14 MORAI _ 1 200 MUROS - RECORDE - IATAOAN - 1'12'3/S - (ARIIA)

1-10, Ml, J. Pinto ... 382 Nhanihí, R, Marquei . J6

2-3 Toe», R. Macedo , . , 574 . udlca, J. Ricardo ... 57

.1-3 Chanltllo f. Eitevco . 586 Bonoli, 5, Silvo .... J7

4-7 Btluia R, Silvo .... 578 To.vko, S. Biilo 36

79 ( 7) Tiiiullnho o Dauia39 I 7| Glvoeho » Pfinco Twlu19(7) Salialllo o Koiiak (CP)39 j 6 Anlhvllll o Snow Anuol

69 ( 7 Dully o AnooorI 89 ( 9) Dully a AnauerI 39 ( 81 Enolooio o LclnawonderI 49 ( 7) Donclno Feel a Dauta

J_

I 200 Nl 1'17"2I 300 NP )'22"3I 300 NP 1*23"I.20O NP 1'I7"2I0O0 NP 1'04"2

1 200 Nt l'17"2I 000 NM l'03"4I 300 AP 1'24"4

C RibeiroR. Marquei!¦ D. GuedoiB. SilvoH. PorotE. C ParoltoA. Araú|oP. Moro-ade.

SECUNDO PAREÔ - AS 14H30M - 1 100 METROS - RECORDE - OAIEOO

DUPIA EXATA

1'04"2/S (AREIA)

1-1 Doicarado, G. Alvei .7 Rubi Rulvo. J. Ricardo . .

2-r3 Jamutu, r. Ettevet . ,Alares, R. Carmo , , .Rucay, R. Fraito , . .

3-6 D. Fogoio, 0. f. GraçaFandovor, J. M. Silva .Azuiino, A. Abreu . .

4-9 K. Sutiã, M. G. Sanioi10 S Sky, G. F. Almoido" Ruífine), E. Freir» , .

3 3656 |

9 555455555355565557

29 (II) Humbird o Vapuacu59 ( 8) Lyceal o Humbird2, ( 7) Cortei o Don 109010

109 (10) Dockor o Zé Luiz79 (II) Humbird e Doicarado39 ( 8) lyceal o Humbird49 ( 8) Lyceal a Humbiid89 ( 8) Lyceal a Humbird19 j 9i Capoletto o Enmity

109 (II) D. da Planície a Quadralura39 (II) Kilo (CJ)

I 200 NL 1'14"4 3. MoraloaI 100 NM 1*09"! H. Toblaa1 000 NP 1'02"4 A. Aroú|oI 600 AP 1'43"2 N. P. GomeiI 200 NL I'M'*.| I. AmaralI 100 NM 1'09"1 B. Ribeiro1 100 NM 1*09"I W. G. OliveiraI 100 NM 1'09"1 S. T. CamaroI 000 NP, 1'03"3 Z. D. Guadot

1 000 GM 58" S. P. Gomei1 100 Nl 1'06"7 S. P. Gomei

TERCEIRO PAREÔ - AS 15 HORAS - 1 600 METROS - RECORDE - FARINEUIINICIO DO CONCURSO

l'37"2/5 (AREIA)

1-1 Carcauone J. Queiroz 56" Rei Bárbaro, F. Pereira F9 362-2 Farahoun, P. Cardoio . 56*' Mister Yala, S. Silva . 533-3 Colaborador, J. Ricardo 56

4 Bafroc, A. Ramos ... 564-5 Sir Rlehtrd, C. Valoai . 56

6 ©uedrllllon. A. Oliveira 55

29 ( B) Fambino e Fí.ahoum4? ( 8) Fambino « Carcassan©39 ( 8) Fambino a Carcassone

10, (13) Ace of Aces e Jajão59 { 8) Fambino e Carca.sone

149 (15) Arrabalcro e Carcas.one59 (13) Ace of Aces e Jajão

119 (13) Ace of Ace» a Jajâo

1600 NL 1'40**4 G L. Ferreiro,1600 NL 1'40"4 G L. Ferreiro

I 1 600 NL 1'40"4 A. Aroúio1 I 400 (AP 1'28"2 A. Ar»ú|o

1 600 NL 1'40"4 R. NahidI I .100 AL 1'2B"1 R. Tripodl

I 1 400 AP 1'28"2 A. Vieira| I 400 AP r28"2 iA. Moraleo

QUARTO PAREÔ - AS 15H30M - 1 100 METROS - RECORDE - GAIEGO - l'06"2/5 - (AREIA)

1-1 tsflioron, F. Pereira F9 562 Fernandón, P. Rocha F9 56

2-3 Continente, W. Cosia . 534 Gaius, J. Ricardo ... 56

3-5 F. Kreisler, F. Silva . 566 Ajuru J. Queiroz ... 56

4-7 Sabugosfi, D. Guignoni 568 Paraiero, C. Valgai ... 56" Harmo, J. F. Fraga ... 56

29 ( 9) Kiaso e Sarrazani109 110 Bolshvik a Doutless59 (II) Hof Light e El Giganle

109 (14) Jymbio a Fuscão69 ( 9) Kiaso a Escadron99 (13) Number One a Anga6

139 (13) Egilo e Trifle59 ( 7) Dine Bird e Carcassone

149 (14) Jymbio e Fuscão

12001 3001 2001 2001 2001 3001 100

1 1001 200

NLNPNlNLNLNPNLNUNL

ri4"41*23"H5"41'15"31'14"41'22"11'09"31*08"1'15"2

J. A. LimeiraJ. M. AregfioR. TrlpodiA. MoralesM. B. SilvoH, TobiasC. I. P. NuneiF. AbreuF. Abreu

QUINTO PAREÔ - AS 16 HORAS - l 100 METROS - RECORDE - GALEGO - l'06"2/5 (AREIA)

1-1 El Giganle, G. Alves . .<2 B. Hobby, J. Mendes . .2—3 Joeiro, A. Ramos . . .

4 J.-Jaurés, G. F. Almeida3-5 Sarrazani, J. R. Oliveira

6 Atrium, J. Ricardo . . .-4-7 Fanfarrón, J. M. Silva .Milagrcro, R. Silvo . . .Épiro, J. Garcia ....

9 56 I 29 (11) Hof light e Joeiro89 (10) Exemplo a Eliseu39 (II) Hof light e El Giganta89 ( 9) Hol Jourdan a Justinian

~ 39 ( 9) Kiaso a Escadron56 I 89 (II) Allora Dai a Jopro56 I 49 (11) Hof Light o El Gigante56 1119 (II) Barrabas (RS)56 I 99 ( 9) Kiaso a Escadron

1 2001 0001 2001 000I 2001000

1 2001 4001200

NLNLNLNLNLNLNLAlNL

1*15"41'02**31'15"41'02"31'14"41'03"21*I5"41'29"31*14"4

S. MoralesA. OrciuoliJ. A. LimeiraA. A. SilvoR. NahidB. SilvaJ. L. PedrosaF. Abreu

J. Borioni

SEXTO PAREÔ - AS 16H30M - 1000 METRO» - RECORDE - QUENOIR - 1'00" - (AREIA)DUPLA EXATA

1 — 1 Avalé D. 'Guignoni .

Avisparo, R. Freire . .Alquivir, F. Pereira F9

2—4 Hercúrio, F. Silva . . .Cabedal, U. Meireles .Zosimus, G. Morgado .

3-7 Enmity, J. M. Silva .Picton, A. Ferreira . .Ouro Fosco, E. Ferreira

10 Epiploon, R. Marques .4-11 Fabino, F. Esteves . .

12 Faljidicus, M. Vaz . .13 Worcester, J. Queiroz .14 Gracetim E. R. Ferreira

10 57575757

12 5757575457

13 565757

11 5614 57

29 (12)19 (13)

109 (11)I 39 (10)I 99 (11)

59 (10)29 (10)29 (II)89 (13)69 ( 8)

129 (12)19 ( 7)89 (12)69 (II)

1

Pupim'8, e AcioanoLeussel e BenvoloL. Chamas a C. du MidilBerlioz e EnmityIturbi e FabianoBronze e FabianoBerlioz e HercúrioAdarme e C. du MidilRubi Ruivo e Piu ForteAconchegante e lmperial(CP)iPuptnVs o AvaléFísico e Fandover jPupim'» e AvaléIturbi e Fabino

1 1001 200I 2001 200i ooo1 0001 2001 200I 1001 3001 1001 0001 0001 ooo

NMNLNLNlNPNUNlNMNUNLNLNPNMNP

1'08"41M6"41'I6"41'15"31'02"31*03"1'15"41'16"21*09**41'23"21'08"41 *04"41'08"41'02"3

W. G. OliveiraJ. BorioniR. CarrapitoM. B. SilvaW. MeirellesC. MorgadoJ. B. SilvaE. C. PereiroL. FerreiraR. MarquesH. TobiasH. PeresS. M. AlmeidaJ. Coutinho

SÉTIMO PÁREO - AS 17 HORAS - 1 300 METROS - RECORDE - YARD - l'18"3/5 (AREIA)

1-1 Banderin, F. Cario» . ." Éphori, D. F, Graça . . .2 Folly, J. F. Fraga . . .

2-3 Just Oul, E. R. Fereira ." Rei Mago, F. Esteves , .4 Baby Sing, R. Freire . .

1-5 Fanago, P. Cardoso . .Ben Trovato, J. M. Silva.Kingdon, A. Ramos . .

4-8 lambic, Excluido . . . .9 Dalomito, P. Vignolas .

10 King Blue, G. F. Almeida" Jobard D. Guignoni . .

13 565355

IO 5558

8 544 57

12 54

29 ( 9)49 ( 9)79( 9)59 (II)69 ( 9)39 ( 9)39 ( 9)49 (VI)59 ( 6)19 (11)19 (12)69 ( 9)89 ( 9)

Eclético • Baby SingEclético e BanderinEclético e BanderinFigurativo a PhaiçalTarquínio e LegachoEclético e BanderinTarquínio e Legacholambic e EmeríllonTinian e Gan ForwardEmeríllon e Mexicen BoyLob e Sang D'orLegalpo a RacemoTarquinio a Lagalpo

1 2001 200

1 2001 4001 1001 2001 1001 5001 3001 5001 400I 3001 100

NPNPNPGLNPNPNPAPNLAPAMNPNP

1'16"2ri6**21*16"21'25"31'08"11'I6"21'08"11'35"1l'21"l1'35"11*30"1*23"1*08"!

I

( W. G. Oliveir*' W. G. Oliveir»W. PenelasE. P. CoutinhoE. P. CoutinhoS. P. Gome»O. CardosoS. MoralesR. TripodiJ. Pedro F9O. M. FernandesC. I. P. NunesC. I. P. Nunes,

OITAVO PAREÔ - AS 17H30M - 1 200 METROS - RECORDE - IATAGAN - l'12"2/5 - (AREIA)

5858

11 5713 55

1-1 Titov, C. Morgado ... 57Don Eduardo, F. lemos 57Drácula, S. Bastos . .

2-4 Xarro, J. M. Silvo . .Air Duke, M. CarvalhoCravinho, R. Macedo .

3-7 Zolope, J. F. Fraga ... 57" Tenteré, J. Garcia ... 578 Bluex, E. Freire .... IO 58

4-9 Thunder, B. Alves ... 5710 Bortoli, R. Froire ... 5811 P. Twist, A. Ferreira . 12 56" Tuyucar O. Rodrigues 58

59 ( 8)19 ( 9)49 ( 9)19 (12)39 ( 7)79 ( 7)39 (10)69 ( 6)29 ( 8)69 ( 9)29 ( 7)39 ( 9)69 (7)

Pargo e AbacanMarmaião e Urlo (CP)Valésio e BluexDirty Harry e Baim BarBabinito ç BortoliC. Gallíum e Oscilante

Tamanduai a BalzelloRei Sadal e HeróiValésio a OscilanteSesmo e ScarsdaleBabinito e Air DukeFon e TimoneiroBabinito o -Bortoli

1 3001 2001 3001 000

1 1001 000I 2001 3001 3001 4001 1001 3001 100

NLNLNLNPNPNPNPAUNLAPNPNMNP

1*221'18*1*24'I'03*rir1'03'rie*1'25*1'24'1'30'1*11*1*25'HI*

C. MorgadoJ. QueiroíA. GarciaA. NahidR. NahidS. M. AlmeidaJ. Borioni

i J. BorioniI H. Tobia.j H. CunhaI W. G. Oliveira| M. Cane|o

R. MarquesINONO PAREÔ - ÀS 18 HORAS - I 300 METROS - RECORDE - YARD - 1'1B"3/S - (AREIA)

1—1 lolson, F. Esteves . .Scarlarti, C. Valgas .Chanfalho, R. Freire .

_—4 Donald, E. Freire . .Banlifa, O, Rodrigues .Ispain, A. Ramos . ,

3-7 Carcaiu, G. F. Almeida .8 Ergarino, J. Ricardo |" Pingenle, N. Santos ,

4-9 Reveur, J. F. Fraga . .10 Cropon, P. Vignolas .11 Prestissimo, L. Gonzalez" fcaro. C. Morgado . ¦

5613 57

5156

12 57

10 558 56

19 ( 9) Vic Garbo a Crepon39 ( 6} Ducan Cray e Carcaju6.(112) Chisum a Bombardeiro19 ( 7) Irajaú e Ergarino19 (10) Boriita e ll-Vá-Lá49 06) Duval e Marcri's Star29 6) Ducan Cray e Scarlalti49 ( 8) Cálamo e Marcri's Star29 (10) Marcri's Star o Debrum59 (10) Marcri'5 Star a Pringente59 ( 8) Cálamo c Mar,rl's Star19(9) Yonder e Marcri's Star59 ( 8) Ditélio e Diâmetro

1 2001 30O1 0001 3001 3001 3001 3001 2001 6001 6001 2001 6001 000

NLAPNPNUNPNMAPNPNLNLNPNPAM

ri6"1'23"31'02"31'23"11'24"21'22"1*23**31'I6"1*44" 11'44"11/16"1 '44"1'03"3

G. FeijóR. CarrapitoJ. BorioniJ. D. MoreiraP. labreE. C. PereiraP. MorgadoB. SilvaB. SilvaW. PiotoO. M. FernandesZ. D.- GuedesZ. D. Guedes

DÉCIMO PAREÔ AS 18H30M 1 000 METROS - RECORDE - QUENOIR - 1'00"DUPLA EXATA

(AREIA}

1 — 1 lAmicca, T. B. Pereira .Enologia, J, M. Silva .A Sangue Frio, D. Neto

2-4 Micheloca, A. Abreu ,Aniel, G. F. Almeida .Rien, S. Silva

3-7 Extra Extra, J. Garcia . .Amélia, J. R. Oliveira .Sunegra, R. Froire . . .

4-10 Rhodes Ville, D. Guignoni11 Dinasty, A. Ramos . , .12 Sadalgia, A. Garcia . .

12 558 57

) Josione e Michelocaj Ecinawonder e BatutaI AÜkar o Bethania

1 0001 000i ooo1 0001 0001 0001 0001 0001 1001 0001 2001 000

NP 1'03"4 S. R. CruzNM 1'03"4 S. MoralesNP 1'03"4 Exp. CoutinhoNP 1'03"4 O. CardosoNP 1'03"2 G. L. FerreiroAM 1*04" A. CorrêaNP 1'03"4 J. L. PedrosaNP 1'03"4 R. NahidNP 1'10"1 |. ImaralNP 1'03"2 C. I. P. NunesNP 1'16"1 E. C. PereiroNP 1'03"2 A. Garcia

29 ( 8:1? ( s:

11 55 99 (IO!55 39 (8 Josiona Amicca

IO 56 29 ( 8) Dadeira Rhodes Ville7 55 89 (12) Josione Snow Angol9 58 49 ( 8) Josiona Amicca

1 55 59 ( 8) Josione Amicca55 69 (11) AHanda Sada55 39 ( 8) Dadeira Aniel55 69 ( 8) Molody Royal e Sada57 I 69 ( 8) Dadeira Aniel

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Rei Bárbaro forma com Carcassone uma forte parelha hoje à tarde

Joeiro, mais aguerrido, temmuita chance de vencer hojeJoeiro reapareceu com

ótima atuação, terminandono terceiro posto. Agora,mais aguerrido, aparece emboas condições para correra quinta carreira da progra-mação de hoje à tarde noHipódromo da Gávea. Antô-nio Ramos será o piloto dotordilho, que tem treina-mento entregue a João AssisLimeira.

PAREÔ A PAREÔ

1.° Páreo: Colocada emturma muito fraca, Pudicaaparece em condições devencer essa carreira, bas-tando que se encontre emboa forma. Dancing Fleet,vindo de corrida decepcio-nante, pode-se recuperar evencer a prova. Teca e Ba-tuta são outras competido-ras que têm possibilidadesde figurar.PUDICA — DANCINGFLEET — TECA

2° Páreo: Descarado cor-reu bem em sua últimaapresentação e, agora, estáem condições de vencer,pois o páreo é praticamenteo mesmo. Don Fogoso, quevem de boa corrida, aparececomo seu maior rival. Aindacom possibilidades, SweetSky, que volta melhorado.DESCARADO — DONFOGOSO — SWEET SKY

3.° Páreo: Sempre atuan-do com destaque. Carcasso-ne aparece com chance po-sitiva de ganhar. Farahoun,corredor regular dentro da'turma, aparece como seu .maior rival. Ainda com pos-

sibilidades, aparecem Cola-borador e Sir Richard, estenum plano inferior.CARCASSONE —FARAHOUN —COLABORADOR

4.° Páreo: Não corre d<?..-de novembro Parejero, queestá em boas condições detreinamento e pGde ganliar,pois a carreira nao está for-te. Fritz Kreisier, que ds-cepcionou na üljtima, nãodeve ser abandonado. Esca-dron e Continente apare-cem com possibilidades devencer também.PAREJERO — FRITZKREISLER — ESCADRON

5.° Páreo: Correu bem aoreaparecer o tordilho Joei-ro, que, agora, mais agucr-rido, tem condições de ven-cer. El Gigante, que correubem nas últimas apresen-tações, aparece como omaior rival do nosso indi-cado. Sarrazani, trazendoalgumas atuações regulares.aparece como outro compe-tidor de destaque na carrei-ra.JOEIRO — EL GIGANTE —SARRAZANI

6.° Páreo: Zosimus nãocorre há dois meses e estaem condições de fazer umaboa atuação, apesar de sercorredor de difícil direção.Epiploon, mesmo com pro-blemas nos locomotores,aparece como seu maior ri-vai. Ainda com possibilida-des aparecem Avalé, Enmi-ty e Worcester.ZOZIMUS — EPIPLOON —AVALE

7? Páreo: Vindo de SãoPaulo, Fanage correu bemem sua primeira apresen-tação e, agora, tem condi-ções dc vencer novamente,pois a prova não está difi-cli. Just Out e Rei Mago,este com bom trabalho,aparecem como seus maio-res rivais. Chance aindapara Banderin.FANAGE — REI MAGO —BANDERIN

8"? Páreo: Perdeu corridade azar o alazão Bluex que,agora, tem condições de sero ganhador. Titov, de vol-ta em turma fraca, apare-ce como seu maior rival.Ainda com possibilidades,Air Duke, Xarro e Borto-li, este muito bem colocadona turma.BLUEX — TITOV —BORTOLI

9? Páreo: Vindo de duasvitórias firmes, Ielson apa-rece em condições de ga-nhar essa prova, que con-tinua dentro de saias pos-sibilidades técnicas. Carca-ju, sempre correndo bem,aparece como o maior ini-migo do nosso indicado.Chance positiva tambémpara Reveur e Banlifa.IELSON — CARRAJU —BANLIFA

IO' Páreo: Amicca vem dedois segundos lugares con-secutivos e aparece comboas condições de treina-mento, podendo ser a ga-nhadora. Extra Extra, vin-do de uma série de coloca-ções, aparece como suamaior rival. Ainda com pos-sibilidades, Enologia e Ml-cheloca.AMICCA — EXTRA EXTRA— ENOLOGIA.

CÂNTER

\focê acabade fazeruma assinatura doJORNAL DÔ BRASIL

Ontem, na parte da tar-de, mais uma vez a superin-tendência do Hipódromo daGávea franqueou a pista degrama para os animais queainda não conheciam essetipo de raia. Mais de 100animais das diversas cochei-ras galoparam suavementepelo tapete verde, semmaiores preocupações detempo.

Um que aproveitou aoportunidade foi o treina-dor Sílvio Morales. Ele levouTuyuipins para um galope desaúde. O potro está inscrito,domingo, no simplesmenteclássico Mário Azevedo Ri-beiro, principal carreira des-ta semana na Gávea. A po-tranca Tuyujames, que nãocorreu o simplesmente clás-sico Luiz Fernando de Cir-ne Lima, na semana passa-da, por ter disparado na ho-ra do alinhamento, tambémesteve na raia para um re-conhecimento.

Alcides Morales mandoupara São Paulo, Cidade Jar-dim, a potranca Bonfire,por Locris em Boa Vista, porUxi, para ser preparada pelotreinador Norival Navarro,visando às seletivas da Taçade Prata. O jóquei de Bon-fire nessa eliminatória, pos-sivelmente, será ReginaldoFreire, mas isto ainda de-pende de uma confirmaçãooficial.

Dimpoll, que correu osexto páreo da última corri--da noturna no Hipódromoda Gávea, retornou ontem

para Belo Horizonte, ondefoi descansar um pouco, jáque deixou a raia botandoum filete de sangue pelo na-riz.

Rainha Eva, por CryingTo Run em Miladi II, porCheir Boy, que vem de ga-nhar o simplesmente clássi-co Luiz Fernando Cirne Li-ma, voltará a correr no dia1.° de julho, no Grande Prê-mio Francisco Villela ftePaula Machado, Criteriumde Potrancas. Quãhto a Ra-cionada, o seu treinadorainda não definiu a sua pró-xima exibição, que poderáser também no mesmo Cri-terium.

Depois de alguma espe-ra, seguirá sábado para osEstados Unidos o bom mi-llieiro nacional Êxito, que,em Nova Iorque, prossegui-rá com sua campanha naspistas. Seu treinador seráGuillermo Larriera.

Ornarello, por Caldarelloem Orlane, do Stud BBC,que correu o Grande PrêmioCruzeiro do Sul conseguindoa quinta posição, ficará noHipódromo da Gávea, ondedeverá seguir .campanha. Oseu responsável no Hipódro-mo carioca é Antônio Pintoda Silva.

A principal carreira des-ta semana no Hipódromo deCidade Jardim, São Paulo, éo grande clássico GeneralCouto de Magalhães, na dis-tancia de 3 mil 218 metros,na pista de grama e com do-tação de Cr$ 250 mil. As

montarias oficiais são as se-guintes:1 — 1 Adamente, A. Barroso ... 572-2 Feu de Paille, L. lane. ... 573-3 Laço de Ouro, L. C. Silva . 624-4 Lord William, A. Bolíno ... 615-5 Mauser, L. Cavalheiro .... 626-6 Sunset, G. F. Almeida .... 617-7 Yasco, E. Le. Mener .... 578-8 Zaraíalan, E. Sampaio .... 61

Os treinadores Guiller-mo Ullca e Jorge Borionitiveram anotadas nas suasfolhas de assentamentos asdiversidades de atuaçõesdos animais Primavera eValésio, respectivamente.

Ainda em outra resolu-ção da Comissão de Corri-das, o cavalo Malandrinhofoi proibido de correr porum período de 60 dias e aégua Sáfia por 15 dias, am-bos por indocilidade no ali-nhamento.

A inédita Nartelia, de-fensora do Haras L.A.R.,que não chegou a correr naGávea por absoluta faltade páreos, seguirá aindaesta semana para CidadeJardim, onde será prepara-da para intervir nas seleti-vas da Taça de Prata.

O Jóquei Clube Brasi-leiro deverá utilizar esteano para os animais estran-geiros que vierem ao Gran-de Prêmio Brasil dois trans-portes aéreos, em vez de umcomo era praxe. Sendo as-sim, é bem possivel que onúmero de estrangeiros er-te ano seja o maior dos úl-timos tempos.

Volta fechadaEscoriai

a ~>ESAR do absoluto desinteresse que/l até agora reina na ala feminina

JX. da geração nacional nascida cm 1976cm atividade no Rio, a jaciiuna vi-

tória dc Rainha Eva (Crying To Run cm Mi-ladi, por Choir Boy), criação e propriedadedo Haras Santa Ana do Rio Grande, nos 1mil 500 metros do simplesmente clássicoLuiz Fernando Cirne Lima disputado sába-do último na Gávea em pista de grama en-charcada, merece, pelo menos, tima citação.

Mal ou bem, e continuamos na expec-tativa de um nome que realmente nos agra-de em termos futuros, esta descendente deNearco foi a única de nossas potrancas dedois anos a mostrar algo dc mais interessan-te e uma certa regularidade já que este é oseu segundo triunfo de natureza nobre, sen-do o anterior o simplesmente clássico LuizAlves de Almeida (1 mil 300 metros, areia).Sábado, ela venceu com grande facilidade,aproveitando sua velocidade inicial para as-sumir a vanguarda desde a largada. Mos-trando boa adaptação ao terreno encharca-do (por sinal, os aprumos de seus anterio-res não nos agradam particularmente), elagalopou durante todo o percurso sem jamaistomar conhecimento de suas fraquíssimasadversárias.

Earn (Esbirro em Jovita II, por Casti-go), criação do Haras Fronteira e propríeda-de da Agrícola Comercial Haras João Ja-bour S.A., ganhadora dos 1 mil 400 metrosão simplesmente clássico João Aãhemar ãeAlmeida Prado, não conseguiu tomar a pón-ta como naquela oportunidade e teve que secontentar com um inexpressivo segundo lu-gar. Das demais, nada a falar. Apenas a per-dedora Exacta (Exac em La Dica, por El-penor), criação e propriedade do Haras ItaKunhã, aparentemente decepcionou, poisdesta vez não apresentou nada ãe positivona reta. Talvez o tererno encharcado possaservir ãe explicação para isto. Em todo ca-so, em se tratando de perdedora, performan-ces. como esta não poâem, realmente, serconsideradas surpreendentes. O mal, possi-velmente, está ao nível áa inscrição.

m ¦;._¦

O

pai de Rainha Eva, Crying To Run,apesar de seu pedigree extremamen-te fashionable e clássico, pois se tra-ta de um Bold Ruler (Nasrullah-

Nearco-Pharos-Philaris), um dos grandesmantenedores da linhagem Phalaris em ter-mos clássicos nos Estados Unidos, na Oakswinner Sicarelle, uma Sicambre em RoyaleMaitresse, por Vatellor, foi corredor rigoro-samente inexpressivo nos Estados Unidos.Esta é a sua segunda fornada estreada naspistas e Rainha Eva é seu primeiro produtode natureza clássica.

Sua mãe, Miladi, uma uruguaia porChoir Boy (logo, Hyperion) em Mirela, porNuageux, nascida em 1957, venceu três cor-ridas no Cristal, inclusive o páreo JóqueiClube de Pelotas. Como reprodutora tem queser considerada de primeiríssimo nível jáque Rainha Eva é seu quarto produto clás-sico. Ela é mãe, igualmente, de Fenomenal(Torpedo), grandíssimo clássico Brasil,grande clássico General Couto de Maga-lhães, Gold Cup de Cidade Jardim, impor-tante clássico 16 de Julho, Brasil trial, sim-plesmente clássicos Presidente Arthur daCosta e Silva, Doutor Frontin e PresidenteVargas (duas vezes), Koré (Kamel), impor-tante clássico Francisco Vilella de Paula Ma-chado, Criterium de Potrancas carioca, eMacoré (Kamel), segunda no grande clássi-co Carlos Telles da Rocha Faria, a grossomodo, um Grande Criterium de potrancas.

A quarta avó da ganhadora do simples-mente clássico Luiz Fernando Cirne Lima,Bergamotte (Lemberg em Gay Laura, porBeppo), é irmã de Gay Crusader (Bayardo),tríplice coroado inglês (Two Thousand Gui-neas, Derby Stakes, St. Leger Stakes), AscotGold Cup e Champion Stakes, de Manilar-do (Bayardo), Coronation Cup, e de Musi-dora (Gainsborough), primeira avó de Anti-climax (Supremos), Preis der Diane. Galeo-tia (Galopin), sua sexta avó, venceu os OneThousan Guineas.

¦ ¦ ¦j campanha dos dois anos na Argen-

/l tina está chegando ao fim. E a/l disputa ão Gran Prêmio Cotejo ãe

Potrillos (ex-clásico Montevideo),prova de Grupo 2, domingo último, aparen-temente indicou um potro ãe muito bomnivel não só pelo excelente tempo alcança-do para os 1 mil 500 metros em Palermo(lm29s4/5) como pelo expressivo estilo comque foi construído. Seu nome, Pulines, um'"filho de Tiílmann em Pulidez, por Psilánime.Invicto, o descendente ãe Phalaris (atra-vés Phar o s-Nearco-Nasrullah-Tillmann)impressionou vivamente os experts argenti-nos que já vêem nele uma daquelas esperan-ças anuais que o élevage argentino costumaoferecer. Apesar de esmagados amplamente,seus dois escoltantes também, Antológico(Minera II em Antologia, por Sideral), umacriação do Haras Comalal, e Acertijo (ConBrio em Buenaventura, por Tirreno), áo Ha-ras Trinidad, vêm conseguindo agradar.

30 - ESPORTE JORNAL DO BRASIL Cl Quinta-feira, 14/6/79 Q 1» Caderno

Feio da Albarto *>•'<•!'• - 10/11/51 foto tli Romlilo Tliioliilil - *M/7/7t

José TeZes, do Flamengo, o mais completo do Brasil Silvina, do Botafogo, prata no Pan-Americano

Foto do Basílio Calaians - 19/11/72

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/lida dos Santos, do Botafogo, finalista olímpica

Atletismo nos clubes chega ao fimAo anunciar o fechamento do

seu departamento de atletismo, oVasco praticamente extinguiu a faseem que os grandes clubes de futeboldominavam esta modalidade esportivae produziam nomes respeitáveis, taiscomo José Teles da Conceição, Aídados Santos, Érica Lopes, Mário /MárcioCunha. Hoje, o atletismo carioca sedebate, nos clubes, com dificuldadesà primeira vista incontornáveis, ofe-recendo condições de total precarie-dade aos seus praticantes, sendo bempouco provável que de suas pistassurjam novos campeões. O fenômenoé explicado pelos dirigentes de formasimplificada: é uma atividade que sóabsorve dinheiro, sem oferecer retor-no. Daí o abandono. Abandono, porexemplo, em que vivem os atletas doBotafogo desde o dia em que o clubevendeu o campo de General Severia-no. De repente, todos se viram a trei-nar num palmo de terra que os trato-res custaram a comer. Atualmente, de-pois de se exercitarem numa praçajunto ao Canecão, tratam de manter aforma embaixo das arquibancadas doparque aquático do Mourisco. Pior sóno Fluminense, onde a pista de Ál-varo Chaves foi transformada em es-Tacionamento, podendo-se assistir ce-nas insólitas, como a de um atleta cor-rendo entre automóveis e motocicletas.'No flamengo, o desinteresse é totale a excelente equipe da década de 50,uma das melhores da América do Sul,sequer serve de exemplo para novasgerações, caindo no esquecimento eentrando para uma história que pou-cos irão ler. Um final melancólico quesó será evitado caso surja alguma so-lução de emergência - a ajuda oficial,por exemplo, ou uma mudança radi-cal na mentalidade dos dirigentesbrasileiros. Caso contrário, o caminhonatural será a universidade, última es-perança de um esporte que só mereceatenções às vésperas de olimpíadasou jogos pan-americanos.

Flu* uma pistade carros

Depois de viver uma fase brilhan-te nos anos 50, quando chegou a con-quistar.o titulo inédito de decacam-peão feminino, o Fluminense dos diasatuais se faz notar nas competiçõesapenas por algumas raras exceçõesproduto do esforço isolado deidealis-tas em meio a um desanimo genera-lizado. Um eíube, -em sVflut, que nãobusca novas e melhores condições pa-ra seus atletas.

A pista das Laranjeiras, que jáfoi uma das melhores do Rio, trans-formou-se em parque ds estaciona-mento para carros de sócios. Estes,aos poucos, foram tomando conta detudo, pois de inicio só podiam usar olocal nos fins de semana; depois, vi-rou rotina.

A atleta Soraia Vieira Teles, re-cordista sul-americana de 800 e 1 mil500 metros, c a principal vítima. Obri-gada a treinar todos os dias paramanter a boa forma, acaba esbarran-do em automóveis e motocicletas, que-brando o ritmo dos seus exercidos, e,consequentemente, piorando de esta-do.'

Os técnicos lutam para oferecerum mínimo de apoio aos raros candi-daios que se apresentam, mas sucuri-bem diante da má vontade dos diri-gentes, que após negarem um lanche(sanduíche e refrigerante), terminampor negar também o necessário auxi-lio financeiro para a compra de ma-terial. São raros os rapazes e moçasque voltam, restando ao clube man-ter o atletismo apenas em respeitoao seu passado.

Vasco, agoraé recreação

Depois de ameaçar por várias ve-zes encerrar as atividades da sua se-ção de atletismo, sob a alegação deque se trata de um esporte sem retor-no financeiro, o Vasco finalmenteconseguiu chegar ao ponto desejado:com um simples memorando, dispcn-sou dois técnicos, proibiu no}>os regis-tros na federação e passou a tratar a

modalidade não mais Como competi-çâo, mas como recreação para .seus só-cios.

Ao contrário do que afirma o pre-sidente Agar tino da Silva Gomes —"o Vasco não recebe ajuda paracustear as despesas com os esportesamadores" — Hélio Babo, presidenteda Confederação Brasileira ãe Atletis-mo, pensa de maneira diferente:

— Os clubes esquecem que têmuma série de isenções justamente pa-ra manterem o amadorismo. Se qual-quer dos clubes grandes da cidade fos-se obrigado a pagar impostos ter-ritorial e predial, ai sim ficariam semcondições de apoiar os demais espor-tes. Respeito-os, mas acredito que es-tão indo pelo caminho errado.

Com -uma verba irrisória, o atle-tismo do Vasco sobreviveu nestes úl-timos anos graças ao empenho de unspoucos dirigentes mais interessados epor iniciativa pessoal do técnico Vai-demar Montezano, que, com um sala-rio de Cr$ 5 mil, gastava mais comlanches e passagens para os atletas.Já o desinteresse de outros dirigentesfez com que várias vezes o clube dei-xasse de inscrever sua equipe em com-petições importantes.

Botafogo, embaixoda piscina

A venda da sede de General Se+veriano significou simplesmente o'fim vara o atletismo do Botafogo.Mesmo antes, apesar do surgimentode nomes como Hélio Coutinho, Ale-xandre Pereira Neto, Aída dos Santose Silvina das Graças Pereira, nuncafoi um privilegiado em termos mate-riais — os treinos eram realizados nocampo de futebol, por falta de pista.¦ Talvez por isso não tenha sidotão dificil adaptar-se a outros locais,apesar de certas soluções humilhan-les para os atletas, como os treinosnuma praça perto do. Canecão, ondehavia inclusive o risco de atropela-mento, já'que o movimento de tran-sito é intenso por ali.

Em seguida a promessas de umasuntuosa pista em Marechal Hermes,o remédio foi novamente improvisaroutro locul de treinamento: um ter-reno embaixo da piscina elevada do-Mourisco. Em tais circuntancias, não

Ulisses Lfiuriiulo¦ se pode esperar sequer uma respostarazoável em termos técnicos.

Atualmente é um clube de um sóatleta: Giles de Sousa, especialistaem salto à distancia e triplo. Comhorizontes reduzidos, o Botafogo aca-bou entrando no mesmo clima de de-sinteresse dos demais, com dirigentessem pressa de encontrar soluções pa-ra uma crise que, talvez, transcendaa uma culpa isolada do Botafogo,pois professores e técnicos de educa-ção física acreditam que tudo sedeve a um problema de mentalidade,capaz de não só causar a falência doatletismo, mas de vários outros es-portes.

Flamengo,só saudades

Nem o esforço do ex-presidenteFadei Fadei, que enfrentou e venceutoda sorte de dificuldades para cons-truir a pista da Gávea, serviu paraevitar a vertiginosa decadência doatletismo no Flamengo, hoje reduzidoà simples lembrança dos tempos emque brilhavam José Teles, Edgar Au-gusto, Érica Lopes, Sebastião Mendes.

Depois de fases em que a vitóriaera certa em qualquer competição, no-tadamente no segundo período da de-cada de 50, quando contava com umaequipe praticamente imbativel, o clu-be reúne agora meia-dúzia de atle-tas, assim mesmo contra a vontade deseus dirigentes.

Uma crise irreversível. Sem qual-quer afinidade com as coisas do atle-tismo, os dirigentes chegam a aconse-lhar que se restrinja a admissão denovos praticantes, pois nâo encontrama fórmula para manter uma atividadeque implica em gastos sem retorno.

Por falta de uma manutenção ade-quada, a pista de 400 metros da Gáveaestá necessitando de passar por umanova reforma, a terceira desde que foicomtruida. Só que os dirigentes re-lutam em fazer a obra. Os técnicosencontram-se descstimulados por naoterem como e com quem trabalhar. Sa-tários baixos e não raramente atra-sados são outros fatores contrários aoestabelecimento de um clima' de moti-vação c interesse, tão necessário aodesenvolvimento de uni esporte deavaliação.

^

João SaldanhaO Vasco <' o atletismo

f-\ UANDO apareceu na pauta a gues-i \ tão du Confederação Brasileira dcI t Futebol, en lidade especializada sóY2 em futebol, todos nós saudámos cju-

stvamenté. .Surgiu então uma segun-da questão: a extinção da CBD, eclética, porsi só talvez não bastasse. Seria necessárioque as filiadas também se especializassem.Lógico, a CBF não pratica esporte. Ela di-rige c orienta os esportes. Mas dc nadaadianta a modificação se suas bases não fi-serem o mesmo. E, descendo mais a pirami-áe áe nossa organização esportiva, se chegaao clube. Aí é que está a estagnação dos cs-portes e o caminho da falência ou insolvèn-

cia áe alguns.Lembro, há muito tempo, que de tarde

tinha um jogo importante do Botafogo, en-tão líáer invicto no Campeonato. Seria con-tra o Flamengo ou América, cm General Se-veriano. Mas, dc manhã, havia uma compe-tição ãe atletismo c o Botafogo só tinha doisatletas. O Zabalita, apelido do Zé Domingos,

e o Ventania, que quase nunca aparecia por-que era viciado em corrida de cavalo c tinhade ir às cocheiras para saber das barbudas.

O caso é que o Botafogo estava ainea-cado de perder a filiação na entidade se nãocompetisse em um certo número de provase os dois atletas não dariam conta. Apela-ram para o pessoal do futebol e fomos lá. Eucorri os SOO metros e tirei um bom terceiro.Mas a turma áo time de cima, Álvaro Gale-go, Martim Silveira, Carvalho Leite c Canalicorreram e ganharam no revezamento de4 x 100, um deles foi segundo nos 200 me-tros, outro terceiro nos 100 rasos e aindaoutro bom resultado que nem me lembro. Etodos de sapatos de tênis, porque ninguémsabia usar sapato de prego. Muito bem, va-quele tempo dava para não apenas o clube,mas inclusive, o atleta, ser eclético. Fossehoje e o time perderia o jogo c os atletas en-trariam em último, apanhando boné.

O fato é que os esportes se desenvolve-ram e no Brasil fomos mantendo a brgani-zação arcaica. Evidentemente não era maispossível o time de futebol fazer tudo. Ah!Martim, Carvalho Leite, Otacílio e Alemãotambém jogavam basquete. Sendo que Ota-cílio, zagueiro do lime, e Alemão tambémdisputavam no tênis. Mas os clubes nao semodificaram. Atrapalharam, o futebol c im-pediram o desenvolvimento dos demais es-portes.

Agora a coisa está andando, vias porum caminho não muito desejável. Vejam ocaso do Vasco. Acabou com o atletismo. OBotafogo, depois de ser tetracampeüo, tam-bém teve áe proceder assim e o Flamengojá nem está agv.entanáo mais. É que o atle-tismo não tem renãa e custa caro. Mas écoisa de Governo. Ou então ãas universiáa-des ou dos núcleos das Forças Armadas. Aídeverá estar a base.

Entretanto não há mal nenhum que oVasco mantenha sua pista e instalações,para que a garotada faça atletismo. Bastaque o clube não ãê nem sapato de tênis. Sóa pista. O CND, o Comitê Olímpico ou os co-légios das imediações é quem teriam de pa-gar os monitores, instrutores ou treinadores,bem como organizarem competições. Mas éclaro que o Vasco não agüenta'mais.

Acabaram-se os Mecenas nos esportes.Está tudo muito caro. Me parece altamentebenéfica a medida tomada pelo Vasco. Sebem aproveitada, será um grande fator dedesenvolvimento real no atletismo. O queexistia era um entrave.

US Open reúneos melhores domundo no

Nova Iorque — O U. S.Open — a segunda com-petição do Grand Slam degolfe — reúne, de hoje a

.domingo, no campo do In-íyerness Country Club, dacidade de Toledo, os maisdestacados golfi s t a s domundo. Entre eles, os nor-te-americanos Tom Watsone Jack Nicklaus, o espanholSeveriano B a 1 esteros, oaustraliano Greg Norman eo japonês Isao Aoki.

golfeO U.S. Opcn é disputado "

desde 1003 e teve como des-taques, no pa.ssado, Ben ;.H o g a n — vencedor dos. ...torneios de 1948, 1950, 1951.,..

e 1953 — e, nos últimos, ;anos, Jack Nicklaus — dç-ten tor dos titulos de 1962,,,1967 e 1972. Andy Nor th é-o defending-champion. TomWatson, o melhor golfistada atualidade, jamais ga-nhou a competição, esteano com uma dotação de. .cerca de CrS 10 milhões. . .-

No Rio• Yolanda Montenegro xHuguette Fraga e PoggieBurke x Gilda Amaral cias-siíicaram-se ontem, nocampo do Gávea, para osjogos semifinais da TaçaHermes Trophy de GolfeFeminino, a serem dispu-tadas no dia 27.

Yolanda venceu PhylissHallawell por 2 up; Hu-guette Fraga derrotou PatMoore por 1 up; PeggieBurke ganhou de CecíliaVasconcelos por 2/1; e Gil-da Amaral superou RuthLeware por 5/4, nas quar-tas-de-final.

Isabel Lopes, Cecília Gri-maud, Mira Reynolds, Lau-rie Henderson, JenniferKellock, Betty Memória eEva Eliel formam a repre-sentação carioca paradisputar, nas pró ximasquarta e quinta-feira, oTorneio Interestadual de

Golfe Feminino, no campo. -.do São Fernando, eíu São.Paulo, contra equipes deSão Paulo e Rio Grande doSul. As jogadoras viajamna segunda-feira.

No Itanhangá, neste sâ'-*"bado, está programada â'""disputa da rodada iniciar'do Torneio Interclubes 'Masculino, com jogadoresdo Gávea e Itanhangá. Ohorário de saida é o se-guirite: I0h30m — LuisHenrique Teixeira, Eduar-'do Cortes, Anthomy TalbòV"e Roberto Gaensly; 10h3Sm ¦"— Mário Gonzalez, RodrigoFiães. Jorge Ferraz e Gra- —ham Kellock; 10h46m a. -Vicente Galiez, Ismar Bra-"--sil, Douglas MacFarlane -•»¦•'•Lauro de Luca; 10li54m ai*»'Marcelo Stallone, Lee Smi-""th| Vitor Pinheiro e MarcosVenícius Aragão.

JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 14/6/79 Q 1» Caderno

Brasil x EUAencerra torneiode basquete

ESPORTE - 31Colo di Ronaldo Thoobuld

o Brasil encerra hoje aparticipação no Torneio In-ternaclonal dn Basquete doPio, enfrentando o.s EstadosUnidos á.s 221.30m, no Ma-racnnázlnho, e deixa aostécnicos Art Vidal o ValdirBocardo a certeza de que aequipo precisa melhorar,

principalmente na passa-gem da defesa para o ata-que, a fim de poder dispu-tar uma medalha nos JogosPan-Amcrlcanos de PortoRico. A preliminar começaàs 201_30m, reunindo Argen-tina e Porto Rico.

Vitória do BrasilJogando bem apenas na

prorrogação (o tempo regu-lamentar terminou empata-do em 96 a 96) o Brasil der-rotou a Seleção de PortoRico, por 116 a 107,

Na preliminar, a equipeda Argentina venceu a dosEstado.s Unidos por 115 a 92,garantindo praticamente otitulo de campeão do qua-drangular.

_=

Para o Brasil marcaram:Zé Geraldo (13), Carloqui-nha 17), Hélio Rubens (15),Marquinhos (16), Mareei(26i, Adilson (11) e Oscar(28i. Porto Rico — Torres(18), Michael (18), AngelCruz (21), Qulnones (5),Santiago (6), Morales (28),Otero (4) e Valderaz (7).

ROTEIRO

EsgriA paulista Andréa Gio-

vanni não integrará maisa equipe de esgrima do Bra-•sil nos Jogos Pan-America-nos. Ela foi .substituída porPaula Lazzarini, tambémpaulista, com base no rela-tórlo do técnico e do chefeda delegação que excur.slo-nou recentemente aos Esta-dos Unidos e Europa. HeitorSoares e Ubirajara Gomes

manão gostaram do desempe-nho de Andréa.

A Confederação aceitou orelatório e confirmou ontemque nas competições lndivl-duais femininas o Brasil se-rá representado por LúciaMaria Soares e Márcia daSilva, também participan-tes das provas por equipe,junto com Heloísa Brasil deMoraes, Carmen RosanaMasson e Paula.

TênisLondres ¦— Depois de uma

reunião em Paris, onde aComissão Diretora da Pe-deração Internacional deTênis (ITF) estudou um re-íatório feito sobre as melho-rias das condições raciaispara a disputa de torneiosna África do /Sul, ficou re-solvido que .será recomen-dado ao plenário da comis-são que a África do Sul con-tinue a não ser aceita emtorneios internacionais.

Em nota distribuída hoje,a comissão diz que "reco-nhece que a maioria dasrestrições que impediam oprogresso para um tênis sembases raciais na África doISul foi anulada, mas oíndice de progresso não éaceitável".

A comissão não acreditaque a Federação Sul-África-na deva ser expulsa da ITF,mas acha que, na situação

atual, seria errado que par-ticipasse de torneios comoa Taça Davis, a Federa-tion Cup ou qualquer outracompetição por equipes or-ganizada pela ITF ou porseus países membros.

Hugo Scott Filho, MarcosBraga e Ivan Kley, compo-nentes da equipe de tênismasculino que vai aos JogosPan-Americanos em PortoRico, começa sua últimafase de treinamento hoje,a partir das 5 h. numadisputa contra uma equipecarioca, no América, queinaugura suas quadras.

Os jogos marcados são:Roberto Carvalhaes x Hu-go Scott Filho, Jorge PauloLemánn x Marcos Braga eRicardo Corrêa x Ivan Kley.Carvalhaes vai jogar no lu-gar de Ricor Silveira, quealegou não estar em boascondições físicas.

Recorde, Dresden, Alemanha Ori-ental — A campeã olímpicaRuth Fuchs, da AlemanhaOriental, melhorou ontem orecorde mundial de lança-mento do dardo, registrando

VôIé• São Paulo — A Seleção

Brasileira de Vôlei Mas-cuJino, que terminou invic-ta a série de oito amistososdisputados até anteontemcom a Seleção da China,continua o treinamentopara os Jogos Pan-Ameri-

a marca de 69,52m, durantea disputa de um torneionesta cidad»2. A marca an-terior pertencia à norte-americana Kathy Smith,com 69,32m.

canos de Porto Rico fazen-do hoje, a partir das 21horas, no ginásio Polies-portivo do íbirapuera, aprimeira partida, de umtotal de cinco, contra a Se-leção da Itália.

GinásticaA equipe de ginástica

masculina que disputaráos Jogos Pan-Americanos,em Porto Rico, começará aser definitivamente esco-lhida a partir de hoje,quando haverá um testede verificação no ginásiodo CEFAN, a partir das15h30m, com exercícios dasséries obrigatórias.

_ Amanhã, os ginastas fa-rão treinos livres para que

os técnicos possam, fazeras correções finais nasatuações. No sábado, acompetição da FederaçãoEstadual também servirácomo teste, com a avalia-ção das séries livres. Nodomingo, a lista definitivaserá anunciada, após osúltimos treinos no ginásiodo CEFAN, a partir das14h30m.

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Pintinho não aceita a reserva e pede para sair

Pintinho perde posiçãode titular e pede aoFlu que venda seu passeLocal: Maracanã. Horário: 17 horas.Juiz: Gicse do Couto. Auxiliares: JúlioCésar Cosenz.t e Dürvàllríó Peres. Flu-minonse: Wendell, Edevaldo, Tadeu,Edinho e Carlinhos (Noronha), Carlos Ro-berto, Toinzinho c Mário, Fumanchu,Nunes e Zezé. Campo Grande: Roberto,Brasinha, Nené, Paulo Roberto e Ser-çiinho, Vilmário, Renato e Clécio, LuizCarlos, Caio e Valdo.

KartAproveitando o feriado,

os lcartistas decidira/mrealizar hoje os treinosextra-oficiais para a pri-meira etapa do Campeo-nato de Kart do Estado doRio de Janeiro, a ser rea-lizada domingo, no Auto-dromo do Rio.

Os treinos serão de 11' às

17 horas e, amanhã, de 8 às17 horas, com todas ascinco categorias treinandojuntas. Os treinos classifi-catórios estão programa-dos para sábado, de 10 às15h, e as provas para do-mingo, a partir de 10 ho-ras, com duas baterias emcada categoria.

Water-póloA equipe de water-pólo.

Infanto-juvenil do Tijuca,que acaba de vencer por17 a £ o Guanabara B, en-frenta hoje, na piscina dochibe, às 20h30m, o Fia-

mengo. Este derrotou oFluminense por 6 a 4, emjogo válido'pelo torneio dedupla eliminatória, parajogadores de 15 a 17 anosincompletos.

IatismoCom mais uma troca de

nomes — a quinta, nasduas últimas semanas —o iatismo parece ter conse-guido finalmente escolhero técnico da sua delega-ção para os Jogos Pan-Americanos. O novo esco-lhido é Pedro Paulo Peter-sen.

A decisão foi tomada emreunião do Comitê Olimpi-

co Brasileiro com dirigen-tes da Confederação Brasi-leira de Vela e Motor,quando o COB decidiu nãohaver tempo para incluirmais ninguém na delega-ção, pois as inscrições se-guiram para Porto Ricoontem. Assim, foi escolhi-do Petersen, que era re-serva da equipe.

O técnico Zé Duarte resol-veu afastar Pintinho e Clé-ber do time do Fluminenseno jogo contra o CampoGrande, hoje à tarde, i noMaracanã, em partida que adiretoria espera novo pre-juízo financeiro. A decisãodo treinador levou Pintinhoa procurar o vice-presidentede futebol, Paulo Ribeiro,para pedir que seu passe se-ja colocado à venda, porquenão aceita ficar na reserva.

A medida do técnico de-veu-se a uma tentativa dedar à equipe maior agressi-vidade com a entrada deToinzinho — o mesmo acon-tecendo com Cléber, que saipara Mário entrar — e ZéDuarte esperava contar comPintinho no banco. Maso jogador alegou uma con-tusão no dorso do pé direi-to e foi liberado, pois suairritação era visível.

TORCIDA PROTESTA

A primeira reação de Pin- ,tinho foi de revolta, afir-mando que se não conseguejogar no atual time do Flu-minense nâo jogará em ne-nhum outro. Como não é no-vo o desejo de se transferir,

os dirigentes estudam a hi-pótese de incluí-lo em algu-ma transação que envolvaum dos reforços pedidos porZé Duarte — provavelmentetentarão uma composiçãocom o Santos, para contra-tar Ailton Lira.

O presidente Silvio Vas-concelos e Paulo Ribeiroreúnem-se esta manhã paradebater sobre a atitude dePintinho e testúdar uma for-ma de fixar o preço de seupasse. Os dirigentes tambémdiscutirão os problemas deZé Duarte, que manifestousua insatisfação há poucotempo, e o próprio Vascon-celos afirmou que vai obser-var dS perto o time.

A posição de Zé Duarteem principio parece indefi-nida, já que os próximos re-sultados serão decisivos pa-ra sua permanência. Os tor-cedores, no entanto, estãoinsatisfeitos com seu traba-lho e ontem a pista de atle-tismo da Escola de Educa-ção Física do Exército ama-nheceu rabiscada com fra-ses de protesto: alguns maisapaixonados madrugarampara pedir a saída de Zé Du-arte, Vasconcelos e PauloRibeiro.'

— Diante do vestiário, opiso preto de borracha con-trastava com as frases es-critas sm giz colorido. Asmais sugestivas eram: "Pin-tinho nem no galinheiro daminha casa". "Paguem ostrês meses de salários deEdinho- e "Tadeu e Nunes écovardia".

Zisa pede aJoel e conseguevoltar ao limeB..|_lo„„ x Nlliril, locil: M_roc.it! Her.me.. Horlrloi lihlSrn. Juli: ArnaldoCésar Coelho.. Aunlllirei: Roberio Coe-lho e luii Carloi Di<i Draga Solafoqo.Borrachinha, Porivaldo, Millâo, René eChina, Rumo, Marcelo t> Renato SA,Cremílion, Di ¦ Zlja. Nllarili Irigar,Marinho, Paulo Céiar, Mica a Uborah»,Z<ce, R.cardr. a Ariur, Rogério, JoryeLun o Renato,

Zlza pediu ao técnico JoelMartins para jogar e íolpor Isso escalado para apartida contra o Niterói, es-ta tarde, em Marechal Her-mes. Com a sua entrada naponta esquerda, Renato Sávolta ao melo-campo, sain-do Mendonça, que ficará nobanco.

Será esta a única altera-ção na equipe do Botafogohoje contra o Niterói, jáque Gil, que também queriaJogar, não foi liberado pe-lo.s médicos. Cremllson con-tlriiuará no seu lugar.

A VONTADE DE ZIZA

Desde que velo de Minas,Ziza não conseguiu se 11-

vrar de unia .série do con-tusões. Dp Inicio foi uniapequena distensão na altu-ra du virilha, que o deixoutrôs partidas fora do time.Curado, estreou contra oFlamengo, mas logo ao.squatro minutos de jugo rc-ce>beu uma forte pancadano tornozelo e não conse-gülü Jogar mais que umtempo.

Até ontem, em tralamcn-to, Ziza não estava nos pia-nos de Joel Martins para oJogo desta tarde. Achava otécnico que ele, por estarparado há duas semanas,não teria condições deacompanhar o ritmo de jo-go do time. Ontem, no en-tanto, Ziza, depois de trei-nar muito bem, inclusivechutando fácil com os doispés, disse a Joel que dese-java jogar, fazendo mesmoum apelo para ser escalado.Joel Martins acabou concor-dando e Ziza será o ponta-esquerda na partida destatarde.

Vasco joga sem Roberiomas Paulinho melhora edefine escalação hojeLocal: São Januário. Horário: I6h.Juii: Luis Carloi Félix. Auxiliares: LuizAnlõnio Barbosa c Edir Pires Teixeira.Vasco: leão. Orlando, Abel, Geraldoe Marco Anlõno, Helinho, Dudu « Gui.na, Wilsinho, Paulinho (Carlos AlbertoGarcia) e Jáder. Portuguesa: Mauro,Sérgio Roberio, Sérgio Cosme, Edson eNicanor, Rui, José Antônio e Marqui-nhos, Carlos Antônio, Zé Roberto e Aí-berdan.

Com Roberto vetado des-de ontem para o jogo destatarde com a Portuguesa, oVasco depende ainda da re-visão médica matinal paraconfirmar a escalação dePaulinho, que melhorou dasdores na coxa esquerda como tratamento feito durantea noite, participou do trei-no recreativo, foi testadopelo preparador físico Djal-ma Cavalcanti e nada sen-tiu.

Os dirigentes e a comis-são técnica estão preocupa-dos não apenas com ascontusões, mas com as difi-culdades que o time poderáencontrar diante da Portu-guesa, que derrotou o Flu-minense, empatou com oBotafogo e tem a defesa me-nos vazada do Campeonato,com três gols. O Vasco de-fende a liderança, com 14pontos ganhos, ao lado doBotafogo, e a Portuguesa,com sete, está em 11.° lu-gar.

O técnico Carlos Fronerconfirmou, após o treino deontem, a escalação de Jáder

na ponta-esquerda e Pauli-nho no comando do ataque,no lugar de Roberto. SePaulinho também nãoatuar, Froner terá que im-provisar o meio-campo Car-los Alberto Garcia em seulugar, pois não tem outrocentroavante no elenco.Garcia voltou aos treinoshá duas semanas, após lon-go tempo afastado, por con-tusão.

O vice-presidente de fu-tebol da Portuguesa, JoséMorais, anunciou um pré-mio de CrS 5 mil a cada jo-gador pela vitória sobre oVasco. O técnico DanielPinto garantiu que a Portu-guesa vai vencer o Vascohoje e escalará dois pontas-de-lança, Alberdan e Zé Ro-berto. O jogo marca suavolta a São Januário, onde,no dia 15 de junho de 1975,'denunciou um acordo entredirigentes do Vasco e Ola-ria — do qual era técnico— para que o seu time ga-nhasse o jogo principal emtroca da derrota na partidade juvenis.

O presidente do Sportingde Lisboa, João Rocha, che-ga de Lisboa na manhã dehoje e vai assistir Vasco xPortuguesa, quando tratarácom os dirigentes do Vascodo empréstimo do ponteiro-esquerdo Lilfco, em troca daprorrogação do empréstimode Zandonaide ao clubeportuguês.

América pode terNe jar e Carvalhal

América x Bangu. Local: Andarai.Horário: 15hl5m. Juii: Rubens de Sou.za Carvalho.' Auxiliares: José MariaBrandão e Mario Leite Sanlos. Equipes-America - Jurandir, Uchoa, Russo, Eral-do e Álvaro, Merica, João Luis e Wil-son, Rubinho, Renato e Silvinho. Bangu- Luis Alberto, Ademir, Serjão, Fernan-do o Behzario, Edinho, Ademir Pereirae Jorge Nunes, Jansen, Luisão e LuisPauio.

O presidente Álvaro Bra-gança poderá indicar logo,e não no fim do mês, comopretendia, os nomes do novovice-presidente e do diretorde futebol do América. Elevem sendo pressionado pe-las criticas da torcida e pe-Ia má campanha do timeno Campeonato. Para o pri-meiro cargo seria convida-do Wilson Carvalhal e lidoNejar para diretor de fute-boi.

Há dentro do clube, po-rém, uma ala contrária aNejar, porque ele atual-mente assessora o presiden-te Heleno Nunes, na CBD,apesar de reconhecer seusméritos na formação do ti-me de 1974, terceiro emrenda no Campeonato e su-perado apenas por Flamen-go e Vasco.

Para o jogo de hoje aúnica novidade é a presen-ça de Corinto, de 22 anos,goleador no Espírito Santo,no banco de reservas, quesó será lançado em caso denecessidade. Um treino re-creativo encerrou ontem ospreparativos para o jogo. Oprêmio, em caso de vitória,foi fixado em Cr$ 2 mil. Ri-cardo, Valença, Toninho,Roberto Lopes e Corinto fi-carão no banco.

SÚMULA=====================

O gol de Paolo Rossi, aos25 minutos de jogo, deu aimpressão de que a SeleçãoItaliana — quarta colocadana última Copa do Mundo— teria uma vitória fácil.Mas o herói do amistosoacabou sendo o ponta-es-qaerda Susic, que fez trêsgols para a Seleção da lu-goslãvia e deu o passe parao quarto, marcado por Za-jec.

A vitória de 4 a 1 sobrea Itália, no amistoso de on-tem, em Zagreb, mostra quea Seleção Iugoslava volta aocupar uma posiçáo de im-portancia no cenário euro-peu.

Depois de 14 anos, a Se-leção da Áustria conseguiuvencer a da Inglaterra, numamistoso realizado ontem,no Estádio Prater, em Vie-na, que terminou com o re-suttado de 4 a 3. O primei-ro tempo foi de 3 a 1 paraa Áustria, mas no segundo

a Inglaterra • reagiu e che-gou a empatar de 3 a 3.• O Ajax, da Holanda, vol-^ta a campo hoje em BuenosAires, para enfrentar o Ve-lez Sarsfilld, depois de per-der de 3 a 2 para o RiverPlate, terça-feira, em suaestréia na Argentina. Parao River marcaram Carrasco,de pênalti, Comisso e De losSantos, enquanto Arnesen eTahamata, de pênalti, flze-ram os gols do Ajax. Luquee Ling foram expulsos pelojuiz Teodoro Nltti, da Ar-gentina.• Os times: River — Lan-daburu, Saporiti (Azzolinil,Pavoni, Rodriguez e Comei-les IH. López); J. J. López(Labruna), Lonardy e Car-rasco; De los Santos. Luquee Comisso (Sosal. Ajax —Jaber, Mjutstege, Wymberg(Zwamborn), Krol e Ever-se;' Schoewacker, Arnesen eLerby (Kalser); Ling, Bon-sink e Tahamata.

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Campo NeutroJosé Inácio Womock

-r^HECISO fazer uma (trave confissão:/___/ não catou impressionado com a

J atuação do Presidente João Baptistaãe Figueiredo. Com efeito, sua marca<lc .'.,6* quilômetros em 32 minutos trailuz-se

num. pálido resultado de 8,8 minutos por qui-lômetro e temo que S Exa josse miserável-mente batido se algum dia aceitasse um con-vite do Presidente norte-americano JimmyCarter para um. jog^ing pelos jardins daVasa Branca.

Se a revista Timo não mente, ou aomenos se seus repórteres têm um bom cro-nômetro, no dia da assinatura da pa?: entreEgito c Israel. Jimmy Carter correu seis qui-lòmetros ao redor da grande tenda onde serealizaria o banquete comemorativo exata-mente em meia hora, o que vem a dar a ve-locidade de um quilômetro cm cada cincominutos. O jeito seria tanto mais impressio-nante se levássemos em consideração que,naquela manhã, Carter acordara às4h, pararever a minuta do acordo e levar os recatei-trantes líderes a concessões de última hora.

Mas é bom termos um Presidente quese deixa fotografar de calções, a lazer gi-nástica. Temo-los tido tão diversos: austerosuns, dançarinos oulros, muitos barrigudos,alguns com caspa. Atleta, creio ser o primei-ro e me atrevo então a dar-lhe alguns conse-lhos, para melhorar sua imagem e sua dis-posição. Bem treinado, não tenho dúvidasde que nosso Presidente nos renderá precio-sos dividendos na luta contra a inflação.

Em primeiro lugar, Excelência, não sedeixe embair por quem lhe assegure que ocooper resume-se em uma enérgica caminha-da. Tais assessores são mais perigosos do queos donos de supermercados descumprindo oacordo sobre o congelamento de preços. Ocooper tem que ser uma corrida — umtrosteligeiro, se quiser — mas algo que respeiteaquela distinção fundamental entre andar(com os dois pés sempre no chão) e correr(que vem a ser uma série de saltos interrom-pidos).

A idade? Aos 61 anos o senhor é umjovem, Presiãente. Ainda domingo estaremosaqui no Rio disputando a meia-maratona eposso lhe assegurar que diversos corredoresterão uma idade superior à sua. Já nem que-ro citar o caso do Atletinha que, aos 67 anos,sempre me ganhou, em todas as distancias,e foi afinal disputar na Alemanha o Campeo-nato Mundial de Veteranos.

Nós também teremos uma Maratonacompleta. Vai ser em. julho, e, se o senhoraceitasse o convite para participar, o acon-tecimento teria repercussão internacional:não creio que nem Carter nem nenhum ou-tro mandatário jamais tenha praticado umafaçanha atlética ãe tamanha magnitude. Éverdade que Fidel Castro ainda procura jo-gar basquetebol, mas posso assegurar-lhe quesua forma no momento é das mais precá-rias, devido ao excesso de charutos após .asrefeições e às muitas horas em pé no mesmolugar, a discursar.

Para qualquer informação mais confi-dencial sobre seu método de treinamento,mande por favor cartas para a portaria des-te Jornal. Tenho o segredo da Maratona em10 lições mas se em todo o caso o senhornão puder concorrer, sugiro que nomeie seurepresentante legal e compulsório o senhorGiulite Coutinho, presidente do CND, coma obrigação de completar o percurso em me-nos de quatro horas, sob pena de afasta-mento do cargo.

Algo me diz que estamos a caminho deenfim nos tornarmos uma nação olímpica.

DE PRIMEIRA: _• estranha esta nossaSeleção Permanente. Seu técnico, CláudioCoutinho, quer convocar um jogador, Care-ca, mas recebe informações do Guarani deque ele está fora de forma. Se Coutinhofosse técnico full-time, ninguém mais do queele estaria em condições de avaliar as ver-dadeiras condições do jogador. Há ainda ou-tro ponto, importante dentro do conceito deSeleção Permanente: a forma atual de Edi-nho é superior à de Amaral e, se Oscar jápode retornar, a melhor escalação da zagacentral seria Oscar e Edinho. Seleção Per-manente é a escolha dos melhores no mo-mento.

Técnico da S. Ürsülareúne convocados

Com 10 atletas da San-ta Úrsula, entre elas.qua-tro pertencentes à SeleçãoBrasileira; três da UFRJ,duas da Suam, duas daGama Filho e duas daUERJ, saiu ontem a rela-ção das convocadas parajulho, em João Pessoa.

O técnico Otávio, daUSU, marcou a apresenta-ção para o dia 25, às 20horas, na' UniversidadeSanta Ürsula, ocasião emque serão marcados os

treinos e ele definirá a de-legação. Por enquanto, fo-ram selecionadas as se-guintes moças: Jaqueline,Isabel, Lenise, Mônica (to-das na Seleção Brasileira)e mais Virgínia, Lélia, An-dréa, Simone e ReginaOchoa, da USU; Denise eRejane, da UGF; Norma eRegina, da Suam, Heloísae Rosina, da UERJ; Tatia-na, Marília e Raquel, daUFRJ.

JORNAL DO BRASIL Q Qu Inta-foira, H/6/79 Q lç Caderno • po rnfí-hfl

Brasil x EUAencerra torneiode basquete

ESPORTE - 31Foto da It. ... Mo llitoli. Id

O Brasil encerra hoje aparticipação no Torneio In-ternacional de Basquete doRio, enfrentando os EstadosUnidos às 22h30m, no Ma-riicanãzlnho, e deixa ao.stécnicos Ari Vidal e ValdirBocardo a certeza do que aequipe precisa melhorar,

principalmente na passa-gem da defesa para o ata-que, a fim de poder dispu-tar uma medalha nos JogosPan-Americanos de PortoRico. A preliminar começaàs 20h30m, reunindo Argen-tina e Porto Rico.

Vitória do BrasilJogando bem apenas na

prorrogação (o tempo regu-lamentar terminou empata-do em 9G a 96) o Brasil der-rutou a Seleção de PortoRico, por 116 a 107.

Na preliminar, a equipeda Argentina venceu a dosEstados Unidos por 115 a 92,garantindo praticamente otitulo de campeão do qua-drangular.

Para o Brasil marcaram:Zé Geraldo (13), Carioqui-nha i71, Hélio Rubens (15),Marquinhos (16), Mareei(281, Adilson (11) e Oscar(28). Porto Rico — Torres(18), Michael (18), AngelCruz (21i, Quinones (5),Santiago (6), Morales (28),Otero (4) e Valderaz (7).

ROTEIRO

EsgrimaA paulista Andréa Gio-

vánni não integrará maisa equipe de esgrima do Bra-sil nos Jogos Pan-America-nós. Ela foi substituida porPaula Lazzarini, tambémpaulista, com base no rola-tório do técnico e do chefeda delegação que excursio-nou recentemente aos Esta-dos Unidos e Europa. HeitorSoares e Ubirajara Gomes

náo gostaram do desempe-nho de Andréa.

A Confederação aceitou orelatório e confirmou ontemque nas competições Indivi-duais femininas o Brasil se-rá representado por LúciaMaria Soares e Márcia daSilva, também participan-tes das provas por equipe,junto com Heloísa Brasil deMoraes, Carmen RosanaMasson e Paula.

TênisLondres — Depois de uma

reunião em Paris, onde aComissão Diretora da Fe-deração Internacional deTênis (ITF.i estudou um re-latório feito sobre as melho-rias das condições raciaispara a disputa de torneiosna África do Sul, ficou re-solvido que será recomen-dado ao plenário da comis-são que a África do Sul con-tinue a não ser aceita emtorneios internacionais.

Em nota distribuída hoje,a comissão diz que "reco-nhece que a maioria dasrestrições que impediam oprogresso para um tênis sembases raciais na África doSúl foi anulada, mas oíndice de progresso não éaceitável".

A comissão não acreditaque a Federação Sul-Africa-na deva ser expulsa da ITF,mas acha que, na situação

atual, seria errado que par-ticipasse de torneios comoa Taça Davis, a Federa-tion Cup ou qualquer outracompetição por equipes or-ganizada pela ITF ou porseus paises membros.

Hugo Scott Filho, MarcosBraga e Ivan Kley, compo-nentes da equipe de tênismasculino que vai aos JogosPan-Americanos em PortoRico, começa sua últimafase de treinamento hoje,a partir das 5 h. numadisputa contra uma equipecarioca, no América, queinaugura suas quadras.

Os jogos marcados são:Roberto Carvalhaes x Hu-go Scott Filho, Jorge Paulo

.Lemann x Marcos Braga eRicardo Corrêa x Ivan Kley.Carvalhaes vai jogar no lu-gar de Ricor Silveira, quealegou não estar em boascondições físicas.

RecordeDresden, Alemanha Ori-

ental — A campeã olímpicaRuth Fuchs, da AlemanhaOriental, melhorou ontem orecorde mundial de lança-mento do dardo, registrando

VôleSão Paulo . — A Seleção

Brasileira de Vôlei Mas-eulino, que terminou invic-ta a série de oito amistosos¦disputados até anteontemcom a Seleção da China,continua o treinamentopara os Jogos Pan-Ameri-

a marca de 69,52m, durantea disputa de um torneionesta cidade. A marca an-terior pertencia à norte-americana Katliy Smith,com 69,32m.

icanos de Porto Rico fazen-do hoje, a partir das 21horas, no ginásio Polies-portivo do Ibirapuera, aprimeira partida, de umtotal de cinco, contra a Se-leção da Itália.

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Pintinho nâo aceita a reserva e pede para sair

Ginásticaposição

A equipe de ginásticamasculina que disputaráos Jogos Pan-Americanos,em Porto Rico, começará aser definitivamente ?sco-lhida a partir de hoje,quando haverá um testede verificação no ginásiodo CEFAN, a partir das15h30m, com exercícios dasséries obrigatórias.__Amanhã, os ginastas fa-

rão-treinos livres para que

os técnicos possam fazeras correções finais nasatuações. No sábado, acompetição da Federação.Estadual também servirácomo teste, com a avalia-ção das séries livres. Nodomingo, a lista definitivaserá anunaiada, após osúltimos treinos no ginásiodo CEFAN, a partir das14h30m.

Pintinho perdede titular e pede aoFlu que venda seu passeLocal: Maracanã. Horário: 17 hores.Juiz: Giese do Couto. Auxiliares: JúlioCésar Cosenza e Durvalino Peres. Flu-,minense: Wendell, Edevaldo, fadeu,Edinho e Carlinhos (Noronha), Cèrlos Rc-berto, Toinzinho e Mário, Fumanchu,Nunes e Zezé. Campo Grande: Roberto,Brasi nha, Ncnô, Paulo Roberto e Ser-ginho, Vilmário, Renato e Clécio, LuizCarlos, Caio e Valdo.

KartAproveitando o feriado,

os ., kartistas decidiramrealizar hoje os treinosextra-oficiais para a pri-meira etapa do Campeo-nato de Kart do Estado doRio de Janeiro, a ser rea-lizada domingo, no Auto-dromo do Rio.

Os treinos serão de 11 às

17 horas e, amanhã, de 8 às17 horas, com todas ascinco categorias treinandojuntas. Os treinos,classifi-catórios estão programa-dos para sábado, de 10 às15h, e as provas para do-mingo, a partir de 10 ho-ras, com duas baterias emcada categoria.

r:. Water-póloA equipe de water-pólo

infanto-juvenil do Tijuca,que acaba de vencer por17 a 2 o Guanabara B, en-frenta hoje, na piscina doclube, às 20h30m, o Fia-

mengo. Este derrotou oFluminense por 6 a 4, emjogo válido pelo torneio dedupla eliminatória, parajogadores de 15 a 17 anosincompletos.

IatismoCom mais uma troca de

nomes — a quinta, nasduas últimas semanas —o iatismo parece ter conse-guido finalmente escolhero técnico da sua delega-ção para os Jogos Pan-Americanos. O novo esco-lhido é Pedro Paulo Peter-sen.

A decisão foi tomada emreunião do Comitê Olimpi-

co Brasileiro com dirigen-tes da Confederação Brasi-leira de Vela e Motor,quando o COB decidiu nãohaver tempo para incluirmais ninguém na delega-ção, pois as inscrições se-guiram para Porto Ricoontem. Assim, foi escolhi-do Petersen, que era re-serva da equipe.

O técnico Zé Duarte resol-veu afastar Pintinho e Clè-ber do time do Fluminenseno jogo contra o CampoGrande, hoje à tarde, noMaracanã, em partida que adiretoria espera novo pre-juízo financeiro. A decisãodo treinador levou Pintinhoa procurar o vice-presidentede futebol, Paulo Ribeiro,para pedir que seu passe se-ja colocado à venda, porquenão aceita ficar na reserva.

A medida do técnico de-veu-se a uma tentativa dedar à equipe maior agressi-vidade com a entrada deToinzinho — o mesmo acon-tecendo com Cléber, que saipara Mário entrar — e ZéDuarte esperava contar comPintinho no banco. Maso jogador alegou uma con-tusão no dorso do pé direi-to e foi liberado, pois suairritação era visível.

TORCIDA PROTESTA

A primeira reação de Pin-tinho foi de revolta, afir-mando que se não conseguejogar no atual time do Flu-minense não jogará em ne-nhum outro. Como não é no-vo o desejo de se transferir, J

os dirigentes estudam a hi-pótese de inclui-io em algu-ma transação que envolvaum dos reforços pedidos porZé Duarte — provavelmentetentarão uma composiçãocom o Santos, para contra-tar Aílton Lira.

O presidente Silvio Vas-concelos e Paulo Ribeiroreúnem-se esta manhã paradebater sobre a atitude dePintinho e estudar uma for-ma de fixar o preço de seupasse. Os dirigentes tambémdiscutirão os problemas deZé Duarte, que manifestousua insatisfação há poucotempo, e o próprio Vascon-celos afirmou que vai obser-var de perto o time.

A posição dç- Zé Duarteem princípio parece indefi-nida, já que os próximos re-sultados serão decisivos pa-ra sua permanência. Os tor-cedores, no entanto, estãoinsatisfeitos com seu traba-lho e ontem a pista dé atle-tismo da Escola de Educa-cão Física do Exército ama-nheceu rabiscada com fra-ses de protesto: alguns maisapaixonados madrugarampara pedir a saida de Zé Du-arte, Vasconcelos e PauloRibeiro.

— Diante do vestiário, opiso preto de borracha con-trastava com as frases es-critas em giz colorido. Asmais sugestivas eram: "Pin-tinho nem no galinheiro daminha casa". "Paguem ostrês meses de salários deEdinho" e "Tadeu e Nunes écovardia".

Ziza pede aJoel evoltar

consegueao time

Botafogo x Niterói. Local: M ri ich .1 Her.mes. Horário: I5h I! i. Juii: ArnaldoCéu r Coelho. Auxilia roi: Roberto Cue-lho e Luís Carlos Dias Draga. Botafogo:Borrachinha, Pciivaldo, MÜIão, Renê eChina, Ruuo, Marcelo a Renato Sá,Cremilion, Dé e Ziia. Niterói; Edgar,Marinho, Paulo Céiar, Mica e Uberaba,Zica, Ricardo e Arlur, Rogério, Jorg*luii e Renato.

Ziza pediu ao técnico JoelMartins para jogar e íoipor Isso escalado para apartida contra o Niterói, es-ta tarde, em Marechal Her-mes. Com a sua entrada naponta esquerda, Renato Sávolta ao meio-campo, sain-do Mendonça, que ficará nobanco.

Será esta a única altera-ção na equipe do Botafogohoje contra o Niterói, jáque Gil, que também queriajogar, não foi liberado pe-los médicos. Cremllson con-tinuará no seu lugar.

A VONTADE DE ZIZA

Desde que veio de Minas,Ziza não conseguiu se li-

vrar de uma série de con-tusòcs. De Inicio foi uma

p quena distensão na altu-ri. da virilha, que o deixoutrês partidas fora do time.Curado, estreou contra oFlamengo, mas logo aosquatro minutos de jogo re-cebeu uma forte pancadano tornozelo e não conse-gulu jogar mais que umtempo.

Até ontem, em tratamen-to, Ziza náo estava nos pia-nos de Joel Martins para ojogo desta tarde. Achava otécnico que ele, por estarparado há duas semanas,não teria condições deacompanhar o ritmo de jo-go do time. Ontem, no en-tanto, Ziza, depois de trei-nar muito bem, inclusivechutando fácil com os doispés, disse a Joel que dese-java jogar, fazendo mesmoum apelo para ser escalado.Joel Martins acabou concor-ciando e Ziza será o ponta-esquerda na partida destatarde.

Vasco joga sem Robertomas Paulinho melhora, edefine escalação hojeLocal: São Januário. Horário: lóh.Juiz: Luis Carloi Félix. Auxiliarei: LuizAntônio Barbosa o Edir Pires Teixeira.Vaico: Leão, Orlando, Abel, Geraldoe Marco Antôno, Helinho, Dudu e Gui-na, Wilsinho, Paulinho (Carlos AlbertoGarcia) e Jáder. Portuguesa: M.iuro,Sérgio Roberto, Sérgio Cosme, Edson eNicanor, Rui, José Antônio e Morquí-nhoí, Carlos Antônio, Zé Roberto e Al-berdan.

Com Roberto vetado des-de ontem para o jogo destatarde com a Portuguesa, oVasco depende ainda da re-visão médica matinal paraconfirmar a escalação dePaulinho, que melhorou dasdores na coxa esquerda como tratamento feito durantea noite, participou do trei-no recreativo, foi testadopelo preparador físico Djal-ma Cavalcanti e nada sen-tiu.

Os dirigentes e a comis-são técnica estão preocupa-dos não apenas com ascontusões, mas com as difi-culdades que o time poderáencontrar diante da Portu-guesa, que derrotou o Flu-minense, empatou com oBotafogo e tem a defesa me-nos vazada do Campeonato,com três gols. O Vasco de-fende a liderança, com 14pontos ganhos, ao lado doBotafogo, e a Portuguesa,com sete, está em -ll.» lu-gar.

O técnico Carlos Fronerconfirmou, após o treino deontem, a escalação de Jáder

na ponta-esquerda e Pauli-nho no comando do ataque,no lugar de Roberto. SePaulinho também nãoatuar, Froner terá que im-provisar o meio-campo Car-los Alberto Garcia em seulugar, pois não tem outrocentroavante no elenco.Garcia voltou aos treinoshá duas semanas, após lon-go tempo afastado, por con-tusão.

O vice-presidente de fu-tebol da Portuguesa, JoséMorais, anunciou um pré-mio de CrS 5 mil a cada jo-gador pela vitória sobre oVasco. O técnico DanielPinto garantiu que a Portu-guesa vai vencer o Vascohoje e escalará dois pontas-cle-lança, Alberdan e Zé Ro-berto. o jogo marca suavolta a São Januário, onde,no dia 15 de junho de 1975,denunciou um acordo entredirigentes do Vasco e Ola-ria — do qual çra técnico— para que o seu time ga-nhasse o jogo principal emtroca da derrota na partidade juvenis.

O presidente do Sportingde Lisboa, João Rocha, che-ga de Lisboa na manhã dehoje e vai assistir Vasco xPortuguesa, quando tratarácom os dirigentes do Vaseodo empréstimo do ponteiro-esquerdo Lito, em troca daprorrogação do empréstimode Zandonaide ao clubeportuguês.

América pode terNejar e Carvalhal

América — Jurado e Álvaro, .„„„ L„,son, Rubinho, Renalo e Silvinho. Bangu- Luis Alberto, Ademir, Scrião, Fernan.do e Belizario, Edinho, Ademir Pereirae Jorge Nunes, Jansen, Luisão e Luis

Há dentro do clube, po-rém, uma ala contrária aNejar, porque ele atual-mente assessora o presidên-

America x Bangu. local: Andarai.Horário: 5hl5m. Juiz: Rubens de Sou-za Carvalho. Auxiliarei: José MariaBrandão e Mario Leite Santos. Equipes- - ,..>....^,,A,„. ,„, _ '•—ndtr, Uchoa, Russo, Eral- te Hftpno ,Wm-j*S nn CUT,rterica, João Luis e Wi." *<*¦--* -Ul*i, na (.ÜIJ,,"'-- ' ' ' apesar de reconhecer seusméritos na formação do ti-me de 1974, terceiro emrenda no Campeonato e su-perado apenas por Flamen-go e Vasco.

Para o jogo de hoje aúnica novidade é a presen-ça de Corinto, de 22 anos,goleador no Espírito Santo,no banco de reservas, quesó será lançado em caso denecessidade. Um treino re-creativo encerrou ontem ospreparativos para o jogo. Oprêmio, em caso de vitória,foi fixado em Cr$ 2 mil. Ri-cardo, Valença, Toninho,Roberto Lopes e Corinto fi-carão no banco.

O presidente Álvaro Bra-gança poderá indicar logo,e não no fim do mês, comopretendia, os nomes do novovice-presidente e do diretorde futebol do América. Elevem sendo pressionado pe-las criticas da torcida e pe-Ia má campanha do timeno Campeonato. Para o pri-meiro cargo seria convida-do Wilson Carvalhal e lidoNejar para diretor de fute-boi.

SÚMULA

Campo NeutroJosó Inácio Worneck

PRECISO

fazer uma grave confissão:vão estou impressionado cum aatuação do Presidente João Baptistade Figueiredo. Com efeito, sua marca

de 3,6 quilômetros em ,'12 minutos truduz-scnum pálido resultado de 8,8 minutos por qui-lômetro e temo que S Exa fosse miserável-mente batido se algum dia aceitasse um con-vite do Presidente norte-americano JimmyCarter para um jogglng pelos jardins daVasa Branca.

Se a revista Time não mente, ou aomenos se seus repórteres têm um bom cro-nòmctro, no dia da assinatura da paz entreEgito e Israel, Jimmy Carter correu seis qui-lòmctros ao redor da grande tenda onde serealizaria o banquete'comemorativo exata-mente em meia hora, o que vem a dar a ve-locidade de um quilômetro em cada cincominutos. O feito seria tanto mais impressio-nante se levássemos em consideração que,naquela manhã, Cartcr acordara às 4h, pararever a minuta do acordo e levar os rècalci-trantes lideres a concessões de última hora.

Mas é bom termos um Presidente quese deixa fotografar de calções, a fazer gi-.nastica. Temo-los tido tão diversos: austerosuns, dançarinos outros, muitos barrigudosalguns com caspa. Atleta, creio ser o primei-ro e me atrevo então a dar-lhe alguns conse-lhos, para melhorar sua imagem e sua dis-posição. Bem treinado, não tenho dúvidasde que 7iosso Presidente nos renderá macio-sos dividendos na luta contra a inflação..Em primeiro lugar. Excelência, não se

deixe embair por quem lhe assegure que ocooper resume-se em uma enérgica caminha-da. Tais assessores são mais perigosos áo queos donos de supermercados descumprindo oacordo sobre o congelamento áe preços. Ocooper tem que ser uma corrida — um troteligeiro, se quiser — mas algo que respeiteaquela distinção fundamental entre andar(com os dois pés sempre no chão) e correr(que vem a ser uma série de saltos interrom-pidos).

A idade? Aos 61 anos o senhor é umjovem, Presidente. Ainda áomingo estaremos,aqui no Rio disputando a meia-maratona e.posso lhe assegurar que diversos corredoresterão nma idade superior à sua. Já nem qn/e-ro citar o caso do Atletinha que, aos 67 awos,sempre me ganhou, em todas as áistandlas,e foi afinal disputar na Alemanha o Campeo-nato Munáial de Veteranos. i

Nós também teremos uma Mamtonacompleta. Vai ser em julho, e, se o senhoraceitasse o convite para participar, o acon-tecimento teria repercussão internacional:não creio que nem Carter nem nenhum ou-tro mandatário jamais tenha praticado umafaçanha atlética de tamanha magnitude. Éverdade que Fidel Castro ainda procura jo-gar basquetebol, mas posso assegnirar-lhe quesua forma no momento é das mais precá-rias, devido ao excesso de charutos após asrefeições e às muitas horas em pé no mesmolugar, a discursar.

Para qualquer informação mais confi-dencial sobre seu método de treinamento,"¦ mande por favor cartas para a portaria des-te Jornal. Tenho o segredo da Maratona em10 lições mas se em todo o caso o senhornão puder concorrer, sugiro que nomeie seurepresentante legal e compulsório o senhorGiulite Coutinho, presidente do CND, coma obrigação de completar o percurso em me-nos de quatro horas, sob pena de afasta-mento do cargo.

Algo me diz que estamos a caminho deenfim nos tornarmos uma nação olímpica.

DE PRIMEIRA: é estranha esta nossaSeleção Permanente. Seu técnico, CláudioCoutinho, quer convocar um jogador, Care-ca, _ mas recebe informações do Guarani deque ele está fora de forma. Se Coutinhofosse técnico full-time, ninguém mais do queele estaria em condições de avaliar as ver-dadeiras condições do jogador. Há ainda ou-tro ponto, importante dentro do conceito deSeleção Permanente: a forma atual de Edi-nho é superior à de Amaral e, se Oscar jápode retornar, a melhor escalação da zagacentral seria Oscar e Edinho. Seleção Per-manente é a escolha dos melhores no mo-mento.

Santos se classificapara fase decisiva

O gol de Paolo Rossi, aos25 minutos de jogo, deu aimpressão de que a SeleçãoItaliana — quarta colocadana última Copa do Mundo— teria uma vitória fácil.Mas o herói do amistosoacabou sendo o ponta-es-querda Susic, que fez trêsgols para a Seleção da lu-gosldvia e deu o passe parao quarto, marcado por Za-jec.

A vitória de 4 a 1 sobrea Itália, no amistoso de on-tem, em Zagreb, mostra q'uea Seleção Iugoslava volta aocupar uma posição de im-portancia no cenário euro-peu.

Depois de li anos, a Sc-leção da Áustria conseguiuvencer a da Inglaterra, num

amistoso realizado ontemno Estãdio Prater, em Vic-na, que terminou com o re-sultado de 4 a 3. O primei-ro tempo foi de 3 a 1 paraa Áustria, mas no segundoa Inglaterra reagiu e che-gou a empatar de 3 a 3.• O Ajax, da Holanda, vol-ta a campo hoje em BuenosAires, para enfrentar o Ve-lez Sarsíilld, depois de per-der de 3 a 2 para o RiverPlate, terça-feira, em suaestréia na Argentina. Parao River marcaram Carrasco,de pênalti, Comisso e De losSantos, enquanto Arnesen eTahamata, de pênalti, fize-ram os gols do Ajax. Luquee Ling foram expulsos pelojuiz Teodoro Nitti, da Ar-gentina.

São Paulo — Com um golem cada tempo, a PontePreta derrotou o Juventus,no Pacaembu, por 2 a 1, re-sultado que acabou classifi-cando o Santos, como o se-gundo colocado do grupo F,para o quadrangular decisi-vo do Campeonato Paulista.

O juiz — que deixou demarcar um pênalti, a favor 'do Juventus — foi João Leo-poldo Ay:ta, e a renda so-mou CrS 280 mil 600, comum público de 8 mil 266 pa-gantes.

Dica abriu a contagemaos 22 minutos do primeirotempo, emendando um cru-zamento rasteiro de Afra-nio. Na fase complementar.Wilsinho, aos 25, aumentou

a contagem da Ponte comum chute de fora da áreaem que o goleiro Colonesifalhou. Aos 35 Arnaldo di-minuiu em favor do Juven-tus.

Com o resultado, Palmei-ras e Santos serão os repre-sentantes do Grupo "F" nassemifinais do campeonatopaulista.

As equipes jogaramassim: Ponta Preta — Car-los, Toninho. Oscar. Nenè eToninho Costa: Wandetiei,Dica (Wilsinho) e MarcoAurélio. Afranio. Oswaldo eJoão Paulr Juventus — Co-lonesi, Arnaldo, Cedenir,Deodoro e Paulinho: Neto,Luciano e Cezar (Tatá),Ataliba, Geraldo e Wilsinho.

Flamengo joga desfalcado de Carpeggiani e ToninhoBONSUCESSOAMERICANO

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local: Campo Grande, estádio (talorlfl Cima. Horário: I5h1_.ii.. Juiz: El-ioii Pessoa. Auxiliarei: Arthur Ribeirodo Araúio e Pein.ilcio Feria. Madurei-r»: Moacir; Paulinho, Celso, Sidnei oJorge lull; Carlinhos, luis Carloi, Ed-ton; Manfrini, Antônio Carlos e Ccs.r.Serrano: Cláudio; Evandro, Alem.lo,Eurico Sou.a _ Humberto; Almir, Mo-reno e Adaulo; Zé Diai, Dcmoidor eSidnei.

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Foto de Delfim Vlalra

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Oarpeggianl mais uma vez nãoterá condições de atuar pelo Pia-mengo hoje, em Volta Redonda. Oproblema é o de sempre: o joelhodireito. Curiosamente, seu veto nãoc cm razão de alguma pancada outorsáo, mas em conseqüência dequeimaduras dc 2*. grau causadaspor uma pomada. Toninho, quetreinou pela manhã, voltou a sen-tir a coxa direita, permanecendofora do time.

O médico Célio Cotecchia ex-plicou que Carpeggiani adormeceuenquanto se submetia à aplicaçãode uma pomada no joelho e aoacordar estava com o local ferido,com a pele totalmente queimada.'O apoiador esteve à tarde no clubesem condições para participar dcqualquer atividade fisica.

O risco

Coutinho acha que Andrade a o meio-campo

O técnico Cláudio Coutinhoacredita que Carpeggiani estará re-cuperado para o jogo de domingo,contra o Americano, em Campos!Mas, caso seja vetado pelo Depar-tamento Médico, estará automati-camente fora da Seleção BraSileiraque enfrentará o Ajax na próximaquinta-feira.

Por mais que as pessoas ligadasao futebol do Flamengo queiramaparentar naturalidade, todas asvezes que são obrigadas a falar so-bre os freqüentes problemas dejoelho apresentados por Carpeg-giani, percebe-se perfeitamenteuma grande preocupação. Aindamais, porque este assunto*é quasesempre desviado. O próprio Cou-tinho não esconde uma certa apre-ensão.

— Carpeggiani necessita de umtrabalho muscular à base de pesomuito grande. Ele joga, mas estáconstantemente em tratamento.Não pode se descuidar nunca —disse o técnico, para explicar por-que Carpeggiani fazia aplicaçõesde pomada no joelho, quando apa-rentemente não havia nada com oJogador.

Para as posições de Carpeggia-ni e Toninho, o técnico escalou An-drade e Ramirez.

— Não haverá problemas deordem tática, já que os substitutosestão perfeitamente adaptados.Ramirez tem sido muito criticado,

ma.s temos quo levar em con.sld*..*»-çao que vinha sendo escalado nolado esquerdo, onde náo estavaadaptado. Contra o Niterói, mos-Wou-se multo bem — disse Cou-tinho.

Coutinho receiaapito importuno

Os desfalques de Carpeggianie lon mho não são a única preo-cupaçuo do técnico Cláudio Couti-nho para o jogo do Flamengo estatarde contra o Volta Redonda. Elemostra também receio de um api-to que costuma trilar nas arqui-bancadas cio Estádio Raulino deOliveira quando a equipe visitanteestá no ataque.Como exemplo, o técnico citouum lance em que a defesa do Ela-mengo se complicou, na última vez

que os dois times se enfrentaramem Volta Redonda. Andrade eslavacom a posse da bola quando o api-to trilou na arquibancada. Pen-sando que o juiz havia paralisadoa partida, o jogador parou, sendoentão desarmado por Botelho, quecentrou para Coca cabecear. O golsó nâo aconteceu porque Toninhosalvou em cima da linha.

Muiiu atençãoO técnico Cláudio Coutinho vol-tara a lembrar aos jogadores sobrea possibilidade de o apito ser uti-lizado pela torcida local, recomen-dando-os a não parar de jeito ne-nhum.

— Falaremos inclusive com ojuiz para que tenha paciência ca-ao ele aponte algum impedimentoou qualquer outra penalidade enossos jogadores prosseguirem nolance. E' impossivel em estádios depequeno porte saber se o som doapito é do juiz ou não.

Houve ainda um outro lanceem que o Flamengo foi prejudica-do por um apito trilado na arqui-bancada. Só que nesta ocasião foinum estádio maior, o da Fonte No-va, na partida em que empatoucom o Vitória, nesta última excur-são pelo Nordeste. No.s minutos fi-nais, Toninho pegou a bola com amão ao ouvir o apito, e o juiz mar-cou uma falta contra o Flamengo a •um metro da grande área.

Coutinho sabe que é impossívelrevistar todos os torcedores na en-trada aos estádios, mas pedirá aojuiz para interromper a partidacaso o apito seja utilizado por ai-gum torcedor local.

— No último jogo, o juiz parouo jogo e, embora não se descobrissequem estava apitando na arqui-bancada, o problema não voltou aocorrer.

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caderno

*mmm JBJORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro ? Quintn-feirn, 14 de junho de 1979

A VOLTA DE MAIAPLISSETSKAIAPELA,MÃODE BÉJART

Suzana Bragatnvíodo •idkIoI.

kARIS — Uma estréia tu-multuada marcou a vol-ta de Maia Plissetskaiaao palco, no Palals duCongrés lotado. O espe-

táculo quase nào vai à cena porproblemas Internos, especialmenteJorge Donn, seu partenaire, que nàose sentia bem, o que fez com que aestrela soviética exigisse que fosseacrescentado ao programa seu baleAna Karenina, o que resultou emespetáculo longo demais e recebidofriamente pelo público, exceto nogrand finale de Leda, que foi ovacio-nado longamente.

Leda marcou a volta de Maiaapós quase um ano sem dançar,devido à enfermidade que começouna Argentina, agravou-se no Brasil eobrigou-a a se internar por três me-ses em hospital na União Soviética.O bale fez assim sua estréia mun-dial, com o Ballet Bolshoi, comple-tamente diferente do que vimos noRio e infinitamente melhor, coreo-grafia de Maurice Béjart, sobre mú-sicas tradicionais japonesas interca-ladas com A Morte do Cisne, deSaint-Saens.

Mas a estréia começou antes, noensaio geral, quando ela apareceuno palco leve e etérea. Mala é magra,tem o corpo de mocinha de 20 anos,rosto de mulher de 30 mas já com-pletou 56. Parece sentir o peso daidade apenas no movimento daspernas; seus braços lindíssimos es-

tào cobertos por malha quase invlsf-vel, o que faz pensar em disfarcepara a flacidez dos músculos. Auxi-liado por uma espécie de mucamaque nào a larga um segundo, experi-menta sapatilhas já com a roupa dobale, e parece não acertar com ne-nhuma. Como sempre recusa-se afalar em qualquer outro idioma quenão seja o russo, o que obriga Béjarte Jorge Donn a se utilizarem de umIntérprete.

Ela tem dificuldade em guardaros passos e comenta que em todasua vida aprendeu umas 10 coreo-

grafias, as quais dançou centenas devezes e qualquer coisa nova é difícilde assimilar. De toda forma, obede-ce os comandos gentilmente, repeteinúmeras vezes, sem dar demonstra-ções de cansaço tudo o que lhe ésolicitado, até lrritar-se violenta-mente com os fotógrafos, que a per-turbam com os clics Inevitáveis. Pe-de a Béjart que dispense os fotógra-fos, o que é Impossível porque oensaio foi abe»to à Imprensa, e Jor-nallstas de vários países disputamfreneticamente um lugar para baterboas fotos. Os profissionais sào acal-mados quando fica estabelecido queas fotos serão posadas após o en-saio. Jorge Donn também nào estábem: fatigado pela longa viagem doBallet du XXeme Slècle.rende pou-co no ensaio.

Na verdade o ensaio nào apresen-ta grandes novidades. Boas idéiassim, como sempre acontece com Bé-jart, mas como a coreografia foi feitaespecialmente para Maia, com aslimitações da idade, aproveitandoseus grandes momentos, parece umpouco vazia. O melhor é esperarpela estréia, porque as grandes es-trelas só se revelam mesmo diantedo público. Dito e feito: na estréia,após um espetáculo entediante demais de duas horas aparece outraMala em Leda. É um bale com mui-tas idéias inteligentes e uma boaatuação de Jorge Donn — a melhorque já assisti.

O que é Leda? Em síntese, umgrande presente de Béjart paraMaia e um leve prenuncio de fim decarreira muito bem terminado. Acoreografia joga sempre com a cabe-

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Maia e Jorge Donn durante os ensaios de Leda em Paris.Na estréia, Jorge fez a melhor de suas últimas

apresentações e Maia manteve a classe e a beleza desempre

ça um pouco dura de Maurice Bé-jart.

Segundo o cineasta FrançoisWeyrgans, o coreógrafo ama jogarcom os contrastes, como se a longaestada na Bélgica o tenha feito assl-milar a sobremesa preferida naquelepaís, Dame Blanche, chocolatequente com gelo.

Em Notre Faust ele mistura tan-gos e milongas, influenciado pelolado portenho de Jorge Donn, naMissa em Si de Bach consegue sedu-

zir o público, ele sabe que as coisasde seu universo são sempre compra-veis e em Leda ele mistura a mitolo-gia grega com a música japonesa.Atualmente todas as formas japone-sas lhe assombram e ele confessa —"quando vejo um álbum de fotogra-fias do Japão, penso que estou ven-do um álbum de minha família".Béjart se inspira nos filmes de Mizo-guchi (os quais adora), no Kwaidan,Ichikawa, e em todo o seu devaneioutiliza Jorge Donn como o persona-

gem de Cocteau, na Bela e a Fera,cheio de um erotismo feroz e Mala —Leda — começa pela alusáo à Mortedo Cisne, refletindo uma nostalgiapelo classlclsmo, que se desfaz noerotismo e o final fatal, como dequem acorda no Inferno depois desonhar no paraíso.

Com Leda, o coreógrafo reencon-tra sua obra artesanal que ele temnos pas-des-deux. O mau gosto daroupa de Jopge Donn - uma tanga decorrentes douradas - contrasta como bom gosto do costume de Maia -que passa de um tutu de cisne quequando arrancado do corpo setransforma em asas para Donn. Pos-teriormente, quando o bailarino ar-rança o resto de sua roupa, resta umcollant finíssimo e transparente pin-tado nos selos e no sexo.

Maia volta à cena novamente co-mo uma rainha. É óbvio que suacarreira náo durará eternamente,mas essa volta foi muito importantee até emocionante para quem pre-senciou o estado em que se encon-trava quando esteve no Brasil. Podemulto bem parar de dançar ama-nhã, porque se tecnicamente nãocorresponde mais ao que já foi, suapresença, sua força de atriz e princi-palmente aquele algo mais que defl-ne uma estrela aparece em plenoapogeu na feliz concepção de Leda.

O susto do ensaio geral acabouno seu primeiro movimento de bra-ços diante de um imenso espelhoque é o único elemento cênico nopalco. Deficiências aparecem sim,sobretudo nas pernas (pés e joelhos)mas isso não importa quando perce-bemos sua grandeza e o fato de queela ainda possui os mais belos bra-ços que uma bailarina possa ter.Jorge Donn corresponde bem, maisuma vez graças ao contraste que fazcom Maia; falam o mesmo idioma eos pesos são bem diferentes.

Ao término do espetáculo, todosmais tranqüilos, a comemoração,com um coquetel regado a champa-nha, para poucos convidados. Maianáo comparece, repousa no cama-rim de roupão e, quando abro aporta, pergunta de imediato arra-nhando um francês: "Como vai oBrasil? Rio? São Paulo? Quero vol-tar lá. Passe no hotel domingo às13h3Qm. Vamos conversar".

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. PAGINA 2 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 14 de junho de 1979

CartasSombras

Rir ou fazer rir 6 privilégio de ai-guns. Há alguns dias assistimos à pos-se do eminente Presidente da Repúbll-ca e todos os brasileiros ficamos eufóri-cos com o reafirmo de Sua Excelência.Bastou isso, entretanto, para que logoapós tenha sido publicado nos Jornaiso encontro de um "aparelho" — comu-nista, é claro — com todos os apetre-chos. Deduzo que seja fácil combatercom armas de todos os calibres umademocracia sem armas, que nos permi-ta criticar com ética qualquer abusofeito em nome da mesma. È um brln-quedo ultrapassado, esse.

A abertura mete medo. A sombrados esquerdistas se torna útil comotambém possibilita a muitos de nossospatrícios se sentirem ameaçados. Gre-ves náo traduzem entradas de corposestranhos (SNI, estopim curto, einls-soes de similares do AI-5, penas demorte, revisões etc). (...) A mãe nature-za foi sábia quando nos dotou de som-bras à esquerda e à direita, a fim depodermos estar em paz com todas asformas de Governo existentes e exi-gentes no mundo. Rosa Maria P. deGuimarães — Rio de Janeiro.

táculos desse nivel. João Mauricio T.da Costa, Rio de Janeiro.

Cinema

País MusicalO Rio volta a se alegrar com a volta

do Projeto Pixinguinha. Uma revistadiz que o Sr Cussy de Almeida, novodiretor do Instituto Nacional de Músi-ca, náo vê com bons olhos tal projeto.Só espero que a multidão que tem noPixinguinha a oportunidade de rece-ber cultura-prazer-diversão a preçosacessíveis, veja o Sr Cussy de Almeidaprocurando um oculista para passar aver direito o que é cultura para o povo.O Projeto Pixinguinha, que a Fu-narte nos legou, é sem dúvida o maisimportante acontecimento culturaldeste país, e mais uma vez nos dáprova disso, pois segundo estou saben-do agora traz aos palcos, após 12 anosde ausência, a voz de Zezé Gonzaga,uma das mais lindas do país em todosos tempos. Essa cantora maravilhosa,que se tornou a favorita dos maestroscom sua voz intimista, quando os gran-des nomes da música popular brasilei-ra eram os que possuíam os chamadosvozeirões, merece um grande retorno.Por isso, gostaria de convocar as pes-soas de sensibilidade, as que curtemrealmente os grandes talentos, paramarcar presença num dos aconteci-mentos mais importantes dos últimostempos na música popular brasileira: avolta da extraordinária Zezé Gonzaga.Ricardo Tarantino — Rio de Janeiro.

¦ ¦ ¦Senti que Elton Medeiros, na suaimportante e oportuna reedição de mú-sicas de Bomfiglio de Oliveira, se es-

queceu do Bomfiglio compositor demúsicas de carnaval (sambas e mar-chás) e do quanto esse autor ajudou acarreira do hoje vitorioso Carlos Ga-lhardo. O grande cantor teve em Caro-lina, marcha de Bomfiglio de Oliveira eHervê Cordovil, gravada na RCA Vic-tor para o carnaval de 1934, o seuprimeiro grande sucesso carnavalesco.Para o carnaval de 1935, Bomfigliolançou Mariana, em parceria com La-martine Babo, e É de Verdade, umsamba, em parceria com HeriveltoMartins, ambos em discos Columbia.Para o carnaval de 1936, na RCA, Car-los Galhardo gravou de Bomfiglio amarcha Madalena.

Três marchas e três nomes de mu-lher. Lamentável esquecimento? não?César Gravier Montevidéu (Uruguai).

Meteram a mâo no meu bolso. Leva-ram meus Cr$ 1 mil e os de muitosoutros. Comprei dois ingressos a Cr$500,00 para o show Glsmonti-McLaughlin, promovido pela deçco-nheclda Ruby Blue, que recebeu o di-nheiro e, em troca, ofereceu uma quall-dade de som impossível de se descre-ver. Sei que o Maracanãzinho náo élugar fácil para montar som. No entan-to, há três anos, assisti a um espetácu-lo do grupo Gênesis e a qualidade dosom foi ótima.

Era muito fácil notar o descontenta-mento dos bons músicos Glsmonti eMcLaughlin. Entre uma apresentaçãoe outra, apareceu o produtor (...) epediu desculpas pelo som, prometendoum show de graça, ao ar livre, quandoterminasse a temporada, em BuenosAires. O percussionista de McLaughlininformou que todo o equipamento ori-ginal havia sido roubado e que o showfoi feito com material emprestado.

O JORNAL DO BRASIL do dia 20de maio informou a razáo do adiamen-to do show: um dos caminhões com oequipamento náo havia chegado deBrasília. Onde já se viu? Mandar trazerequipamento de caminhão! A eficienteRuby Blue se esqueceu de que existe oinvento chamado avião, que além derápido é bem mais seguro. Talvez arenda do show (18 mil ingressos aopreço médio de Cr$ 300,00) náo susten-tasse o custo do transporte áereo.

Mas tudo isso é puro detalhe. O queimporta é que eu e 17 mil 998 pessoaspagamos por um espetáculo que nâorecebemos. Eduardo Domingues, Riode Janeiro.¦ ¦ ¦

Sobre o show de Norma Bengel —Norma é Terna — apresentado no Tea-tro da Lagoa, Maria Helena Dutra co-menta em sua coluna: "Não é engraça-do nem causa Indignação. É apenasum espetáculo que nunca deveria teracontecido, por nada acrescentar àplatéia nem à artista...". Acompanho otrabalho de Norma há alguns anos eratifico a minha impressão de que ela,como artista, é um tremendo blefe.Intitula-se intelectual, contestadora,defensora dos índios (plagiando JaneFonda), dos fracos e oprimidos (in-fluência de Charles Anjo 45), mas sem-pre que pode inventa uns espetáculosmedíocres, autobiográficos e narcisis-tas, para evocar seu "patrimônio artis-tico e, com isso, arranjar sua galinha dedomingo (...). Nelson de Oliveira Vian-na _ Rio de Janeiro.

¦ ¦ ¦Belíssimo e emocionante o Noturnoda RADIO JORNAL DO BRASIL dodia 29 de maio, com o especial deMarlene. Mais uma vez ficaram eviden-ciados os talentos da cantora e dosentrevistadores, Luiz Carlos Saroldi eNey Hamilton. Aliás, o Noturno, apre-sentado diariamente às 23 horas, é omelhor programa do rádio brasileiro.Esse programa possibilitou que Marle-ne fizesse um dos monólogos mais con-tundentes que já mostrou. (...) Rosán-

gela Maldonado Silva, Rio de Janeiro.

Marcado para uma quinta-feira, às21 horas, no Cineteatro Central de Juizde Fora, o show de Hermeto Pascoalera aguardado com intensa expectati-va pelo público universitário. No dia doshow, Hermeto chegou ao palco às 22horas, atraso perdoado pelo públicoávido de curtir seu som mágico. Logoapós os primeiros sons com sua flauta,Hermeto reclamou do som do cinema'O som é corrigido, há volta ao início.Nova reclamação do artista, nova cor-reção. Até que por fim o público enten-deu que aquilo náo fazia parte do pro-grama e começou uma tremenda ba-gunça.

Após vários reinícios, resolveu-seque o espetáculo seria transferido parao dia seguinte e ao ar livre, com o que opúb lico pagante não concordou, gene-ralizando-se a bagunça. O artista deci-diu então tocar sozinho e sem som.Realmente, náo deu para ver nem ou-vir nada. Fica aqui o protesto contra amá organização do espetáculo. Eu, pe-lo menos, senti-me lesado, por gastardinheiro em tremenda palhaçada. JoséCélio da Silva—Juiz de Fora (MG).

¦ ¦ ¦O desrespeito ao artista no Brasilchegou ao máximo admissível. Anun-dava-se o show do guitarrista JohnMcLaughlin para sábado, 19 de maio.Tendo comprado ingressos com ante-cedência, fomos ao MaracanãzinhoChegando lá, um alto-falante anuncia-va que "por motivos técnicos" o shownao poderia ser realizado, ficando parao dia seguinte. Guardamos os ingres-sos e voltamos no dia seguinte.Meia hora depois da hora marcada,como já é de praxe, começou a apre-sentação de Egberto Gismonti & Aca-

__?r de Dancas • A culpa não é doartista. A já tradicional acústica doMaracanãzinho, aliada à ampMcaçào,provocou catástrofe ofensiva à reputa-çáo desse músico extremamente con-ceituado, inclusive fora do Brasil.Heroicamente, chegamos ao inter-valo. Aparece o produtor do aconteci-mento e pede desculpas! Explica que oequipamento havia sido roubado nocaminho Brasília—Rio. Eles se apre-sentariam com equipamento emDrps-tado. Iniciativa heróica, no mínimo.Mas se esperava música, não heroísmo.A amplifleaçáo agredia a audiência,que revidava gritando e assoviando.Agressão responde-se com agressão.

E o resultado disso? CertamenteMcLaughlin nâo voltará ao Brasil sei-vagem que náo merece e náo terá espe-

Desejo exaltar aqui o lado humanís-simo daquela que considero a maiorintérprete brasileira — Marlene — re-gistrado no programa Noturno da RÁ-DIO JORNAL DO BRASIL (29 demaio).

Em depoimento brilhante e sofrido,Marlene demonstrou um desaponta-mento total com a humanidade dehoje. Hipersensível, lembrou um dita-do bíblico sempre atual — "é dandoque se recebe". E a visível mágoa tor-nou-se maior, ao acrescentar que oamor espontâneo e desinteressado en-tre os seres humanos é raridade nosdias de hoje. A força irradiada peloauditório da Rádio Nacional ao seuídolo, é inexistente em outros lugares.

Marlene é uma predestinada. O ga-barito de seu curriculum é inegável.Vitoriosa e premiada como atriz, can-tora, apresentadora, há mais de duasdécadas, poucos podem gabar-se de tera mesma popularidade e o mesmoprestígio. Desconheço que algumaatriz, representando, tenha sido aplau-dida pela equipe técnica que a acom-panhava, como ocorreu com Marlenerecentemente. Após concluir uma cenaaltamente dramática em A Volta doFilho Pródigo, Marlene foi aplaudidapelos cinegrafistas e iluminadores,contagiando todos os presentes comseu alto grau de profissionalismo. Náofosse ela a grande estrela que é.O fato a lamentar é que o brasileiro,em geral, náo dá valor às tradiçõesartísticas de nosso país. Os patrimó-nios, os monstros-sagrados, em nossaterra não têm as merecidas homena-gens em vida. Suas fotos só aparecerãoem capas de revistas após falecerem. Aprópria Marlene, sempre atual e atuan-te, não é capa de revista há mais de 10anos. Brasilidades? Não, falta de cultu-ra artística do brasileiro.

Registrado fica aqui o meu entusias-mo pelo brilhantismo, mais uma vezde Marlene no Noturno da RADIOJORNAL DO BRASIL.Ruy dos SantosAleixo — Rio de Janeiro¦ ¦ ¦

Quando tudo parecia perdido, en-trou no ar uma emissora que trouxeconsigo um belo destino: o de salvar amúsica popular brasileira, que vinhasendo esmagada pela indústria musi-cal americana. A Rádio Nacional FMme fez sentir que nem tudo estavaperdido, pois fazia questão de lançar omelhor. Agora, já nem sei mais o quepensar, pois a referida emissora, embo-ra continue fiel ao seu propósito, já nãofaz mais questáo do melhor da nossamúsica, tocando músicas para as quaisjá temos inúmeras emissoras, em on-das médias, de características única-mente comerciais. Willys Rocha Nasci-mento, Nova Iguaçu (RJ).

As cartas serão selecionadas para publicação notodo ou om parte entre as que tiverem assinatura,nome completo e legível e endereço que permitaconfirmação prévia.

O MUNDO DO CIRCONA GARGALHADA DEXAVIER DE OLIVEIRA

Pai e filho (O. Fregolente e Stepan Nercessian),artistas de circo, fogem para a cidade grande

Carlos Fonseca

¦jRODUTOR independente e de nívelmédio — uma temeridade no cine-ma brasileiro — Xavier de Oliveira,em quem a crítica reconheceu talen-to já no seu primeiro filme, Marcelo

Zona Sul, realizado há quase dez anos, vailançar segunda-feira seu quarto filme, Garga-lhada Final. Com dois personagens de um circodecadente, (O. Fregolente e Stepan Nercessian)que fogem para a cidade grande em busca dasalvação, o cineasta constrói mais uma fábulado comportamento humano, constante em suacarreira. Sobre o filme fala o diretor.

ii ¦ ¦

"A Gargalhada Final é o quarto longa-metragem que dirijo. Nele procuro abordar oimpasse do sonho. Impasse gerado por ummundo ao redor cada ves mais sem concessões,mas frio e calculado. E nessa argamassa eusituo o frágil sonho de dois artistas mambem-bes, fugidos de um circo de interior. O filmeacompanha portanto a trajetória desses doispersonagens, que, de brejo em brejo, de cidadeem cidade, levam em solidão a crença em suaarte rota no rumo de S. Paulo, onde eles acredi- '

tam poder viver condignamente. Retomo por-tanto a seiva de meus demais trabalhos (Marce-lo Zona Sul, André a Cara e a Coragem, OVampiro de Copacabana) onde eu confrontavao homem comum diante de suas impossibilida-des e de um mundo incontornável e que sedesmorona à frente por motivos indecifráveis, epara as quais ele não contribuiu ou sequer foiouvido, remoinho diante do qual ele sente-seimpotente em transformá-lo em seu benefício.Este balanço desencantado entre o homem eseu sonhos é a meu ver o apuro final do filme".

"A Gargalhada Final tem nesta medida amarca de meus outros filmes. E me valhoigualmente da comédia e situo o fio de históriaem paisagens inteiramente descontraídas, eevoco a alma infantil perdida pelo universoadulto. Permanentemente esses dois persona-gens circenses, na verdade pai e filho, assumemo tomficcionista da fábula e vivem por momen-tos a fulgurante aventura dos sonhos e do faz-de-conta. Por extensão o filme é basicamenteuma fantasia que conduz a um problema amploe concreto que é o da descaracterização cultu-ral do país, o atrofiamento da arte popular(circo, o folclore), por força da escalada da arteeletrônica e massificada da televisão."

"O filme corresponde em linhas gerais àvisão que tenho do cinema. E que tem me valido

desde o meu primeiro curta, Escravos de Job.Acredito na validade de uma arte despojada,de um simples fio condutor da história, daabordagem cotidiana, elementos esses que sir-vam de trampolim para um problema maisvasto c de profunda ressonância individual ousocial. Enfim, atingir o universal pelo enfoquesingelo todavia profundo da complexidade hu-mana. E nesse aspecto acredito na busca daforma imperceptível em favor de um conteúdo,da matéria dramática a ser registrada. A visãoinversa me parece a contrafação, a elüizaçáodo cinema, o formalismo fraudulento e místifl-cador."

"O filme é um apanhado (sinceramente queo sinto assim) de todas as minhas crenças quese foram e outras que se incorporaram ao modode eu ver cinema hoje. Apesar de não meafastar de meus pontos de partida, e nesseaspecto Gargalhada Final _ realmente o sacra-mento do que penso, temos por outro lado queatentar que a realidade cinematográfica trans-figurou-se enormemente nesses últimos anos.Um filme que fique três anos entre a concepçãode sua história e o lançamento comercial vaidesaguar numa vertigem de mercado _ difícil-mente tomará pé. Economicamente então nemse fala. Éfato que por um lado há o avanço dasociedade brasileira, do perfil político do paísetc, mas a transformação desatinada do espe-cífico mercado dc cinema é inteiramente outrae impõe dechivamente anomalias na nossacultura. E pode sufocar de uma vez por todas aespontaneidade da arte cinematográfica brasi-leira, sua diversidade temática, ao lado desas-sombrado em termos de proposta cultural ehumana, instalando em definitivo o império de

filmes de valores discutíveis, imediatistas, obe-dientes às tais leis frias de mercado. No filmeGargalhada Final eu coloco meu alarme pes-soai diante do encaminhamento de uma artecada vez mais servil ao consumismo. E pensarque se pode perfeitamente encontrar o ponto deequilíbrio entre o filme flagrantemente populare de valor humano"-

"Gargalhada Final é uma fabulação. O tra-tamento da história, o comportamento dos per-sonagens, a narrativa enfim, tudo nos conduz àsua apreciação não realista. O filme por vezesdesce à alma infantil que todos nós guardamose que por condicionamentos deixamos a vidadeprimir. Os personagens têm em si um despo-jamento, um sentido de liberdade, uma intera-ção com a natureza, e se ajudam na criação deuma realidade fantasiosa para ambos. A apari-ção de duas lindas lavadeiras perdidas nabeira do rio é uma visão sem dúvida onírica, oumesmo a realização do pedido que transpasse oarco-íris. Trombada, personagem central, náose contenta em apenas relembrar seu filhoMarreco, quando menino, ao se deparar comuma criança de certa semelhança, mas criatoda uma farsa em torno desse episódio, e atémais adiante com sua própria morte. Essarecriação da realidade é no entanto o traçotrágico do filme".

"Trombada e Marreco fogem, para São Pau-lo. Inconscientemente e eles sabem que a gran-de cidade será a fornalha de seus ideais. Mes-mo assim eles seguem, ficando perdido naestrada o boneco Aflito que com seu olharsugere o fim de um sonho. Os dois fatalmenteirão sucumbir na metrópole. Quando muitoTrombada será um ventríloquo ambulante nomeio da multidão. Marreco talvez um bóia-fria.E nada mais". ¦

Rock

Emerson, Lake & Palmer na encruzilhadaOctávio Brito.

DESDE

a sua estréia na ilha de Wight,em 1970, a grandiosidade parece sera meta do conjunto Emerson, Lake ePalmer. Abrindo os concertos comtiros de canhão, esfaqueando e chi-coteando um órgáo Hammond, Emerson e com-

panhia realmente causavam impacto na multi-dão. Mas isto não era tudo, pois o conjuntotambém apresentava uma nova modalidade derock: o rock sinfônico. Ressalve-se, porém,que.algumas composições de Bach e Bela Bar-tok reapareceram com novas assinaturas, comono The Theree Fates e The Barbarian...

Dentro deste sistema, ao promover o lança-mento do seu quinto disco (Brain Salad Surge-ry, & LP), o conjunto apresentou um show deefeito em massa: som quadrafônlco; 45 telas detelevisão gigantes espalhadas pelos teatros etransmitindo os pontos de maior interesse; 13teclados, entre eles um piano de cauda girató-rio e erguido no ar, bem como um sintetizadorpolifônico que andava, falava e explodia numanuvem de fumaça; uma bateria pesando quatrotoneladas, com tímpanos, sinos tubulares, doisgongos chineses, sinos de igreja e um palcorotativo; mais um pequeno exército de 80 pes-soas para operar e transportar toda esta apare-lhagem. Em resumo, grandiosidade era a pala-vra-chave e, para não se deixar superar peloscompanheiros, Greg Lake comprou um tapetepersa de 15 mil dólares e sobre ele passou atocar.

Sem dúvida o maior show de rock de todosos tempos, pelo menos em termos de produção.Mas o que fazer depois?A nova idéia consistiu em lançar um LPduplo com três lados mostrando os talentosindividuais dos membros do grupo e um ladocom o trabalho de conjunto. Levou quase trêsanos para concretizar-se.Nesse Ínterim, Keith Emerson, o tecladistada banda, decidiu escrever um concerto parapiano e orquestra. Como náo sabia nada doassunto, recorreu um professor particular deorquestração e composição.Carl Palmer, por sua vez, decidiu demons-trar que tinha capacidade para executar todosos instrumentos de percussão sinfônicos. E,neste curto prazo de dois anos e melo, aprendeutodos, sem exceção, desde a marimba aos tím-

panos (um prazo de estudo de 10 a 15 anos porinstrumento é normal nas orquestras contem-poráneas).

Em março de 1977, o grupo finalmentelançou o LP Works, vol. 1. No primeiro lado,tem-se o curioso prazer de escutar os deveres decasa de Emerson (reunidos sob o titulo PlanoConcerto N°l, executados pela Orquestra Filar-mônica de Londres. Há muita virtuosidademas Emerson não se projeta em termos deconteúdo musical.

No lado dedicado a Carl Palmer, ouve-seprimeiro uma peça de Prokofieff, Enemy God.Palmer não gostou do arranjo original e escre-veu o seu próprio. Ainda insatisfeito, decidiuacrescentar cordas a uma das Invenções a duasvozes de Bach, destruindo completamente oclima da peça.

Novamente para não ser superado, Lakereunir orquestra e coro em suas baladas, umtanto açucaradas. Pelo menos, estava fazendoalgo que conhecia.O lado dedicado ao grupo tinha, como piècede résistance, o arranjo de Emerson da peçaFanfare for the Common Man, de Aaron Co-

pland. O arranjo mereceu o seguinte comenta-rio do compositor:

to mudou—se para Nassau (Bahamas), a fim deescapar aos impostos ingleses. Seguiu-se umano de silêncio e depois veio o mais recentelançamento, Love Island, promovido pela gra-vadora Atlantic como "um novo LP... de voltaàs raízes". Na relaidade, nada tem de novo,salvo que as músicas registram menor duração(permitindo uso pelas rádios). As novas compo-sições nâo passam das mesmas frases, harmo-nias e ritmos presentes nos discos anteriores.

Vale lembrar que em 1974, Emerson decla-rara: "A única ambição que tenho, bem assimos outros membros da banda, é a de desenvol-ver, ao máximo possível, as emoções das pes-soas através da música, da produção e do amor.Tudo depende do talento e para mim isto étudo".

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Keith Emerson (E), Greg Lake e Carl Palmer: rumo perdido"Náo é minha música. O começo é um

pouco parecido, mas o resto... não sei".Desta vez, porém, nâo houve enganos quan-to ao compositor, visto que o Sr Copland aindaestá vivo!Na tournée de promoção, o show emprega-va uma orquestra de 65 integrantes sobre palcoespecialmente construído para suportar a novaaparelhagem de som e luz, que fora destinadaao uso em estádios de grande capacidade (oconjunto só aceitava apresentações em lugares

que comportassem 50 mil pessoas ou mais). Foium desastre e a tournée quase terminara emfalência. A banda completou a tournée semorquestra e antecipou o lançamento do discoWorks, vol.2.Works, vol. 2, lançado em novembro de1977, tinha sete músicas rejeitadas para lança-mento em Works, vol. 1 e cinco músicas previa-mente lançadas em compacto simples.Novo fracasso e Greg Lake viu-se obrigado

a vender sua mansão na Inglaterra. E o conjun-

Num concerto recente em Boston, ELP de-monstrou que suas ambições haviam mudado.Empregando todos os truques possíveis paraconseguir a atenção da platéia (incluindo ofamoso acréscimo de volume após cada músi-ca), o conjunto apresentou um concerto sono-lento e medíocre. Não faltaram bombas defumaça e as acrobacias de Emerson e seu órgão,mas a platéia, com uma média etária de 16 anosvibrava... Talvez nunca tenham ouvido falar doELP de Tarkus, Pictures at an Exhibition eBrain Salad Surgery. O conjunto só acordoudurante a parte final do concerto, ao executarBenny the Bouncer, Nutrocker e Are You Rea-dy Eddy? De fato, Emerson, Lake e Palmer sãoexcelentes músicos de rock e deveriam limitar-se a isso. Em 1970, apresentavam uma novaforma de rock. Hoje, entretanto, perderam orumo e só o futuro dirá aonde se destinam, ou sevoltarão a reencontrar os caminhos do talento eda popularidade.e

ARISAGataMaCADERNO B D JORNAL DO BRASIL O Rio «V Janeiro, qülhla-fetra, 14 de junho .le 1979 a PAííINA 3

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BOA PEDIDA - O RIO'S é um complexo turístico egastronômico formado por um restaurante de altacategoria, onde come-se em francês, cervejaria ex-terna extremamente confortável e bar. com músicade Pedrinho Mattar, ao piano, Macaé (sax) e canto-res. Fica no Parque do Flamengo, em frente aoMorro da Viúva. (285-3848).

UM MÊS DE SUCESSO — Os maiores nomes docancioneiro argentino estão reunidos no palco doCANECAO num show de rara beleza, tipicamenteportenho, onde música e dança comungam domesmo sucesso, com Hugo Del Carril liderandogrande elenco, que inclue Gloria Rivera. ArgentinoLedesma, Rosana Falasca entre outros. Vá lá!

COISA NOSSA - No SOLARIS, uma casa de IvonUiri e Ray Ximenes, em cena o musical "Brasil comS com Vera Regina, Luis César, SambacanasrVnor\Ís £¦ Passistas. diariamente, a partir das^.JOhs. Direção de Ernani Filho. O melhor restau-rante com show da Zona Sul. Veja e comprove RHumaitá, 110. Res.: 246-7858/286-9848.

fe^^^fl^^^etema "Rainha do

S?.fivi SARM,ÉL!A ALVES foi contratada, com ex-clusividade, pelo Rlncio-Rio, na Tijuca, para tempo-«mh&qUÍntf à Sábad0' a Partir das 2lKaXtambém será apresentado o "Forró do Chapéu

rlinS?-' i° Ba^leD as Nações" e a cam°°a afSCynthia Joseph. Res.: 264-6659

™°hW Dk° SÉCULO - Os mais importantes

r £sif0r,8h0uwblz mundlal foram relembrados portarde da Rocha no supermusical que preparou parato Nacional-Rio: "Século XX-Século de Ouro" Noelenco, comandado por Lyzia Demoro, Rosita Gonza-lez, Victor Cantero, Nora Ney, artistas de grandedestaque. Res.: 399-0100/ramal 33.

ÚLTIMA SEMANA - Nesta sexta e sábado, ocantante argentino Néstor Dileo estará fazendo suasduas ultimas apresentações no RINCÃO-Niteróitraia de Sao Francisco), no show"Uma noite emBuenos Aires Anexo, o Vip's Bar e a San FranciscoUíscotheque. Direção de Joaquim Ribeiro. Faça suareserva: 711-8181.

FINALIZANDO — O Everest Rio Hotel reformando completa-mente seu Salão de Conferência, que ganhou mais espaço enova aparelhagem de som. Osmar Frazão, com sua mulhercomemorando na Gaúcha das Laranjeiras a estréia de "LinhaAberta , seu novo programa pela R. Guanabara. Ao fundoGiacomo. ao órgão. O Sinha, resto do Ivon Curi, continua sendosinônimo da melhor cozinha regional brasileira. Comprovei

<ààj: ;

Ponto AltoUm dos pontos mais altos da tempo-

rada do Ballet Bolshoi em Paris, noPalais des Congres, foi a estréia mundlalanteontem da mais recente coreografiade Maurice Béjart — o balé Leda, criadosobre músicas tradicionais do Japão.A obra, com duração de cerca de 20minutos, junta no palco Mala Plisets-kala e o argentino Jorge Donn, queaparece no programa como "solista con-vidado" do Bolshoi.

•••O balé, recebido consagradoramen-te pela platéia, que se recusava a deixaros artistas se recolherem aos camarins,quase não vai à cena devido a uma criseentre Donn e Béjart.

Donn, oficialmente doente, se diziafurioso com o coreógrafo por motivosque não se conhecem, e se recusou aentrar no palco até o último minutoquando foi persuadido por sua parte-naire.

NOME DE PESOO chef Gaston Lenótre, o maisfamo-so traitteur, da França, assinou contra-to com o Rio Palace e dará ao restau-rante do hotel, de cuja direção ficaráencarregado, o mesmo nome de seu res-taurante em Paris, o Pré-Catalan, en-cravado no coração do Bois de Bou-logne.Lenôtre, conhecido não apenas pelaqualidade da cozinha que administramas pelo seu talento como doceiro, abri-rá aqui paralelamente ao restaurante,utilizando-se das instalações do hotel,uma empresa de organização de ban-

quetes.O chef Alan Senderens, seu concor-rente, além de amigo, perde, assim, obonde pois estava também interessadoem ficar com o restaurante do Rio Pa-lace.

MistérioBrasileiro

Curioso país o Brasil.As recentes geadas que di-zimaram as safras agrícolasfizeram subir os preços no va-rejo.

Os do atacado permanece-ram estáveis.

Empregoperigoso

Nenhuma das firmas de segurançaparticular dos Estados Unidos aceitou atarefa de passar a operar como guarda-costas do Xá Reza Pahlavi e da FamíliaImperial do Irã.

Apesar das ofertas multimilionárias,todas as empresas acharam o risco ex-cessivo.

EM TERRAOs três DC—10 da Varig que esta-vam pousados no exterior à espera deliberação para volta ao tráfego chega-ram ontem ao Rio. Um veio de Paris,outro de Zurique e um terceiro de NovaIorque.Juntam-se agora aos dois que esta-vam no Rio, também parados.

¦ ¦ ¦

Novo enfoqueCaíram 25% nos últimos cinco anosos índices de acidentes nas estradasbrasileiras, eir . .. pese o aumento dafrota circulante e da rede pavimentadaO número de mortos e feridos emacidentes rodoviários também caiu namesma proporção, mas a partir de 1977estabilizou-se, o que demonstra a neces-sidade de se mudar o enfoque nas cam-

panhas educativas e preventivas doDNER.As que vêm pela frente serão maisobjetivas - ou mais violentas.

Zózimo

Sob o sol de Roland Garros, Valerie-Anne (filha do Presidentee Sra Giscard d'Estaing) com o marido, mais a Princesa Carolinè

TROCA-TROCAComenta-se nos meios

publicitários que a Light es-taria trocando de agência depropaganda, passando a seratendida pela SGB.

Apesar de tratar-se deuma conta mais importantepelo prestígio do que pro-priamente pelo faturamen-to, a mudança é significa-tiva.

Moda totalO coiffeur Alexandre es-

tá organizando para meadosde junho do ano que vem,em Nova Iorque, o maior es-petáculo de moda já monta-do no mundo.

Serão 3 mil representan-tes da costura e da coiffurevindos de 40 países.O local escolhido para asede do espetáculo foi o Wal-dorf Astoria, que tem desdejá reservados para a ocasião1 mil apartamentos e todosos seus salões.

EM FAMÍLIAO Sr e Sra Vicente Galliez

abriram na terça-feira seu bonitoduplex na Praça Eugênio Jardimrecebendo para um grande coe-ktail-souper. O encontro de ami-gos, agradável e requintadíssimo,era para festejar o aniversário dafilha, Gilda Salles (presente comFrânzio), transcorrido no dia 10.

Os drinks foram servidos emcima, na varanda, toda enfeitadacom samambaias, e o jantar, em-baixo, com velas iluminando olustre da sala de jantar onde foiarmado o buffet, irrepreensível esaborosíssimo.

Entre os inúmeros presentes,que foram levar o seu abraço àaniversariante, estavam, porexemplo, os Srs e Sras Ivo Pitan-guy, Fernando Velloso, EduardoGuinle, José Carlos Galliez Pin-to, Ângelo Sertório, Paulo Geyer,Ridolfo Ridolfl, Octávio Guinle,Wilson Lemos de Morais, Ted Ba-din, José Paulo Moreira da Fon-seca, Cláudio Levi Carneiro, asiSras Mariazinha Guinle, BertaLeitchic, Maria Celina Lage, Ma-riny Troise, Lilia Salles, HelenaMello, o Embaixador Hugo Gou-thier, os Srs Henrique Guedes deMelo e Guy Neves da Rocha.

Tênis nas Olimpíadas' • Nào será surpresa se nas Olímpiadas de Los Angeles, em 1984, o tênisvoltar a ser incluído entre os esportesdisputados na competição.

Afastado dos Jogos Olímpicosdesde 1924 por decisão de seus diri-gentes internacionais, o tênis partiupara a conquista de caminhos pró-prios.

Agora que os conquistou, os diri-gentes da International Lawn TennisFederation estão encontrando forteoposição do Comitê Olímpico Inter-nacional para sua volta à competição.

* * *Alegam os próceres do tênis, um

dos integrantes da primeira versãomoderna dos Jogos Olímpicos, em

1896, que o interesse que o esportedesperta hoje justificaria por si sóqualquer modificação que se fizessenecessária na estrutura das Olim-piadas.

Apesar da muralha que se ergueucontrária à volta do tênis, uma cor-rente do Comitê Olímpico defende areintegração dos ex-dissidentes aosJogos Olímpicos.

O primeiro passo, entretanto, jáfoi dado — e leva a crer que maisnovidades viráo surgir brevemente: aInternational Lawn Tennis Federa-tion já conseguiu fazer sentar umrepresentante seu na mesa de reu-niões do conselho dirigente do Comi-tê Olímpico.

PELE DIDÁTICOO mesmo fenômeno que ocorreu

nos Estados Unidos há alguns anoscom a descoberta do futebol comoesporte popular, está acontecendoagora no Japão.

O interesse pelo futebol é tãogrande quanto o norte-americano e osrecursos não ficam muito atrás.

Pele, por exemplo, passou quaseum mês recentemente no Japão, fil-mando uma série de documentáriossobre a técnica do jogo, com aulassobre toque de bola, passes, etc. —filmes esses que serão exibidos para

platéias jovens em escolas e clubes,seguidos de palestras de técnicos ejogadores de todo o mundo.

Os filmes didáticos de Pele feitosno Japão, serão estreados, entretan-to, no Kuwait.

O técnico Admildo Chirol estáembarcando brevemente para oOriente Médio levando na bagagemalguns dos documentários para ilus-trar suas aulas.

RODA-VIVA

P/ffiS)OS

Esta seção é publicada às quartas e quintas: 243-0862

São Clemente, 385GRANDE LEILÃOINAUGURALInstalado em sede própria, o novo Paláciodos Leilões foi planejado para ser um grandecentro de arte a serviço da leiloaria, incluindoum auditório especial com 400 lugares.Neste leilão destacam-se pratas inglesas (Robert Garrard, Paul Storr), tapetespersas (Ghun, Sarouk, Kechan), quadros (Veronese, Matisse, Guignard),móveis de época (D. João V., D. José e franceses), porcelana (Cia. das-índias,Saxe, Sèvres), imagens barrocas, opalinas, etc.

Uma mesa escondida no fundo doCafé de Flore, em Paris, reunia no fimde tarde de terça-feira duas figurasconhecidas: a bailarina LaurinhaProença e Maurice Béjart.

A Sra Mariny Troise embarca nosábado de volta para Roma.

A Sra Celina do Amaral PeixotoMoreira Franco e suas colaboradorasdo programa Niterói Obras Sociaisestão convidando para um jantar-dançante dia 6 de julho, no Novotel,em benefício do projeto de crechespúblicas.

Arthur Moreira Lima dá um úni-co concerto dia 28 na Sala CecíliaMeireles. No programa, apenas com-positores russos.

Circulando em Paris a Embaixa-triz Glorinha Paranaguá. Depois, da-qui a uns dias, vem, entáo com Paulo,nosso representante no Kuwait, pas-sar uma temporada de férias no Rio.

Helô e Eduardo Guinle recebempara jantar dia 2 de julho em tornodo Embaixador e Sra Antônio deCastelo Branco.

Cecil Hime decola depois de ama-nhã rumo a Milão: business.

Várias mesas de brasileiros mo-vimentando a noite do La Coupole de

Paris: numa, por exemplo, lideradapor Evinha e Baby Monteiro de Car-valho, estavam também a ex-manequim Bettina, Arlette e RobertMitterrand, Vera e Jacques-LouisMercier. Em outra, Gisela e RicardoAmaral tinham entre seus convida-dos Miraise e Pierre Gainsbourg,Carmem Mayrink Veiga e RobertBergé. Ao fundo, Roman Polansky.

Gilda e Pierre Collin estão convi-dando para jantar en-petit-cometédia 26 em homenagem ao casal Ho-mero Leal de Meireles.

Na noite do Mário, à cata - infrutí-fera - de um prato com feijão, o craqueZico e Sra.

Odile Marinho embarcou ontempara 10 dias em Paris: vai assistir aocasamento, dia 16, de Maria Niarchose Alix Chevassus.

Tendo perdido a final de RolandGarros, o paraguaio Victor Pecci ga-nhou disparado na preferência dasgatinhas da noite parisiense. Na noitedo jogo, foi afogar as mágoas no ChezCastel cercado por pelo menos seisdelas.

O Corpo Consular acreditado noRio de Janeiro oferece um almoço dedespedidas ao Ministro André Gui-marães, dia 21, na Maison de France.

Zózimo Barrozo do Amaral

Exposição: 13 a 17 de junho - 15:00 às 22:00 hs.Leilões: 18 de junho a 4 de julho - 21:00 hs.

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, Palácio dos LeilõesRua São Clemente, 385Tels.: 266.6259-286.3246

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PAGINA 4 n CADERNO B n JORNAL DO BRASIL D R|„ ,|r Janeiro, quinta-feira, 14 de Junho He 1079

TVTl 1 Q1 P íl \mMWÊÊmmBÊaWaWmaWaaaM

CLÁSSICOSRonaldo Miranda

UMA

especlallstana linguagem transpa-rente que caracteriza os compositoresclássicos ou a volta do Classicismo, aaustríaca Ingrld Haebler exibiu suasamplas qualidades interpretatlvas

num belo recital planistlco, sexta-feira, na SalaCecilia Meireles.

Com seu toque claro e preciso, Ingrtd demons-tra esplendidamente o senso de proporçôo e ajusta medida necessária à boa expllcltaçâo dessestextos que, praticamente, vem abordando comexclusiva dedicação. Sua versão da Sonata K. 330,em Dó Maior, de Mozart, foi de uma perfeiçãoapolinea, unindo o bom gosto dos enunciados auma milimétrica dosagem agógico-dlnâmica. Jun-te-se a isso translúcida realização dos ornamentose o resultado é o que constatamos na apresenta-çào de sexta-feira: a atmosfera ideal para a exposi-ção do pensamento mozartlano.

Obras-primas do inicio do período romântico,os Quatro Improvisos Op. 90,de Schubert, foramtambém expressivamente executados pela solls-ta, naquele estágio ideal entre o indispensávelenvolvimento emocional e a contenção que asdimensões estilísticas do autor necessariamenteimpõem. A música de Schubert é, na sua essência,uma espécie de prolongamento do universo deMozart, constituindo-se Igualmente num fértil ma-nancial para o talento de Haebler. Abrindo oprograma, foi-nos ainda ofericida uma encantado-ra versão da Sonata Op. 17 n° 2, em Dó Menor, deJohann Christian Bach.

Comemorando a passsagem de lngrid Haeblerpelo Brasil, a Polygram acaba de lançar suagravação completa dos Concertos para Piano eOrquestra, de Mozart, álbum que — mesmo semconhecer ainda na íntegra — recomendamos des-de já aos apreciadores do compositor.

Nas Mutationes de Cláudio Santoro,o completo domínio técnicoda escrita contemporânea.

Nesses dias ativos da temporada carioca, amúsica dos nossos dias felizmente está sendotambém lembrada. Nem bem terminava o 2o Pa-norama da Música Brasileira Atual — levando, noconcerto de encerramento, um bom público àEscola de Música para ouvir a expressiva Drum-mondiana, de Guerra Peixe, e o excelente Canti-eum Naturale, de Edino Krieger — e já começava,na Escola de Artes Visuais, no Parque Laje, a sérieContrapontos 1979/ A Música do Século XX, feliziniciativa do Instituto Cultural Brasil—Alemanha.

Na noite de segunda-feira, com um bom recitaldo Quarteto de Cordas da Universidade de Brasi-lia, comemorou-se o 40° aniversário de fundaçãodo grupo Música Viva, movimento de importânciacapital no desenvolvimento da criação contempo-ránea no Brasil. Revivendo um pouco da históriado grupo e situando-o no panorama da músicabrasileira ao fim dos anos 30, o compositor emusicólogo José Maria Neves precedeu o recitalcom uma exposição detalhada, que foneceu àplatéia dados fundamentais para a exata com-preensão do real relevo que representou a partici-pação do movimento Música Viva no nosso pro-cesso de amadurecimento musical.

Começando inicialmente como uma associa-ção de concertos, o Música Viva logo se tornou umpolêmico (e produtivo) núcleo de composição,reunido à volta de Hans Joachim Koellreutter, seufundador e principal mantenedor. Faziam partede seus princípios um repensar contínuo sobre osproblemas estéticos da criação musical, a renova-ção técnica permanente e a tendência à expressãonacional, sem fazer do nacionalismo um objetivo "*supremo. Tais princípios — sem dúvida necessá-rios ao período de exacerbado idiomatismo queatravessava a música brasileira — foram bemexemplificados através da eclética amostragemdas obras dos compositores participantes do mo-vimento, em execução do competente Quarteto deCordas da UnB.

Revelando excelente domínio da técnica con-trapontística e fértil inspiração melódica, o Quar-teto n° 1, de Edino Krieger (obra de 1955), abriu oprograma numa interpretação apenas linear, que,pelas potencialidades dos executantes, poderiater rendido bem mais em relação à qualidade dosom e à coordenação rítmica. Melhor nos pareceua realização das vigorosas Mutationes VII, deCláudio Santoro, em que o compositor utiliza commestria os amplos recursos da escrita contempo-rânea, mantendo contínuo interesse. Com umelaboradíssimo tape, ao lado do quarteto de cor-das, a peça de Santoro monopoliza o ouvinte daprimeira à última nota, envolvendo-o com deslum-brante virtuosismo na manipulação dos elemen-tos tímbrico e rítmico. Composta em Paris, apartir de 1969, a série Mutationes inscreve-sedecididamente entre os grandes momentos daprodução do genial compositor amazonense.

Seguiram-se a Música 1947, de Koellreutter —cujos fragmentos dodecafônicos, armados entremuitas pausas, devem ter escandalizado a platéiada época — e o Quarteto n° 2, de Guerra Peixe,obra que sugere temas de conotação nordestinacom rasgos de vigor bartokiano. Proporcionouesta peça o melhor desempenho do Quarteto deBrasília, que traduziu convincentemente os seusquatro movimentos, com especial ênfase para astensões harmônicas do denso Andante.

Encerrando a apresentação, Três Peças paraDois Pianos e Percussão, de Eunice Katunda,8>ram executadas pela autora, Beatriz Balzl eFlávio Barros, oferecendo uma visão bastantepessoal de elementos rítmicos primitivos de ori-gem africana.

Surpreendido pela teleobjetiva do fotógrafo Paul Slade, o novo rosto da Imperatriz exilada: o olharperdido, traços marcados, sem maquilagem, Farah prepara-se para dar à filha Leila a aula diária de iraniano

s

A ANGUSTLA. E UMA Vick VancePARIS MATCH

EX-IMPERATRIZ NO EXA

Em algum ponto doMéxico — provavelmentenuma rica mansão deAcapulco, cercada deguarda-costas e soldadosarmados por todos os la-dos — o Xá Reza Pahlavie sua mulher Farah Dibacumprem, agora secreta-mente, mais uma etapade sua penosa jornada noexílio. Mark Morse, seuporta-voz, tem motivosde sobra para guardarem segredo o lugar em

que os dois se encon-tram. Até bem pouco,num luxuoso hotel dasBahamas. Transformadoem inexpugnável fortale-za, a família imperial doIrã vivia muito mais doque o exílio forçado pelamudança de Governo emseu país. Ali, em contras-te com a paisagem enso-larada de uma ilha cha-mada Paraíso, respira-vam todos a atmosferasombria criada pelo me-

do. Afinal, condenados àmorte pelo ayatollahKhomeiny, tinham suasvidas por um fio.

Se o Xá enfrentava,corajosamente, as amea-ças que vinham do outrolado do mundo, sua mu-lher já não aparentava aforça de tempos atrás.Em parte, pode estar aí omotivo da repentina tro-ca das Bahamas pelo Mé-xico. Vick Vance, único

repórter que conseguiupenetrar no refúgio da fa-mília imperial, quandotodos estavam juntos nailha, ficou impressionadocom a profunda tristezada Imperatriz, converti-da hoje numa mulher quenão esquece o passado(os amigos continuamsendo executados emTeerã) e teme o futuro(apesar da superprote-ção, a morte está semprepor perto).

Éff 1

%. Tf

Nestas fotos proibidas, feitas com teleobjetiva, sentinelas de binóculos emetralhadoras vigiam por trás do arame farpado. Dois guarda-costas, umamericano e um iraniano (tarja preta nos olhos, para evitar futurasrepresálias), precedem Farah e sua filha, mesmo quando saem apenas

alguns passos para o terraço diante do mar

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ARA a família Imperial do Irá, refugia-da há dois meses nas Bahamas, a ml-nüscula Ilha do Paraíso náo é o paraísodo férias despreocupadas que os prós-pectos prometem ás centenas de ini-lhares de turistas. O Xá, a Xabanu e

_—_-__». seus filhos viviam em reclusflo numamansão burguesa transformada em fortaleza.Farah Diba, que deu prova de extraordinária cora-gem durante os últimos dias do reinado, que suportouestolcamente a partida para o exílio, perdeu todo oé an No início de sua estada na ilha do Paraíso, foi àcidade, duas vezes pelo porto e uma de barco, para fazercompras na boutique do Clube Mediterrâneo. Queriacomprar roupas leves para as princeslnhas e para simesma. Felizmente, ninguém a reconheceu. Mas agorarenunciou a essas escapadas, menos pelos perigos quepode correr do que por uma espécie de desesperopassivo.

Arrasada pela explosão das províncias do Império,Informada a cada dia das tristes notícias sobre o destinoreservado a seus amigos, acabou por desmoronar Elamesma é uma das três únicas mulheres iranianas - comsua máe e sua cunhada - condenadas à morte peloayatollah Khomeiny. Emagreceu bastante e náo temmais gosto para nada. Obriga-se a sair, quando cai anoite, ate o terraço diante do mar, para dar aulas deiraniano a Leila, de nove anos, a mais jovem de seusninos. Mas não se preocupa em tomar banhos de mar oupassear. Ela, que tanto cuidava de sua elegância e seupenteado, renunciou a todo coquetlsmo.Os minimos passos da Imperatriz fora da mansãosão vigiados por guarda-costas americanos e iranianos epor policiais das Bahamas, armados até os dentes emetralhadoras. Camuflados por trás das árvores, elesapontam seus binóculos para todos os lados, todo otempo, para detectar qualquer movimento suspeito.Apesar das barreiras de arame farpado que cercam apropriedade, aparelhos eletrônicos de detecção Instala-dos nas árvores do jardim tropical são acionados à noite

para completar o sistema de proteção, em principioinfalível. E nesse universo fechado, quase sufocanteque vive a família imperial, sem nenhum direito àintimidade, como numa gaiola de vidro.

Ao contrário da mulher, o Xá recuperou seu equilí-brio. após a depressão que o arrasou no Egito e noMarrocos. Condenado à morte por contumácia, náopretende deixar-se abater nem moralmente nem —menos ainda — pelos carrascos do ayatollah. Tem aoseu redor um último círculo de fiéis, civis e militaresiranianos, que abandonaram tudo para segui-lo aoexílio. Muito descontraído e bronzeado, toma todo diaum banho de mar antes do almoço e joga uma partidade tênis com o filho mais velho, Reza, ou com seutreinador bahameano, antes do jantar. Mas é estreita-mente escoltado por um pequeno exército de gorilasque o acompanham até dentro dágua.

Eis o relato de Vlck Vance:

CADERNO R n JORNAL DO BRASIL D Rio dr Jartriro, quintn.f. ira, 14 (Ir- junho dn 1979 O PÁGINA

cc »

O Ocidente deve estarmuito contente com

o que aconteceu.E ainda não viram

nada. Isso éapenas o começo

REZA PAHLAVI

OU o único jornalista do mundo que conse-guiu penetrar na fortaleza proibida do Xá,na Paradise Island, Bahamas. Pude cons-tatar que os matadores do ayatollah ou da

IOLP que tentarem entrar ali receberãoJ uma acolhida muito especial. Na ilha, intei-ramente arborizada, cinco hotéis de luxo sórecebem clientes selecionados. No OceanBeach Hotel, instalou-se o estado-maior do Xá. Ocaminho de acesso a esse estabelecimento é repleto deobstáculos e controlado por um posto de polícia. Dianteda entrada do hotel, um pequeno sendeiro de pedraatravessa um imenso gramado de verde exuberante, atéa propriedade-fortaleza do Xá, única e última constru-

çao isolada no Nordeste da ilha, em meio a uma densafloresta tropical. É uma casa baixa, composta de trêsgrupos de construções cobertas de telhas. A proprieda-de dá para uma praia de areia branca.

Pahlavi alugou a casa a James Crosby, presidenteda Resort Internacional. Um serviço privado de segu-rança, o Intertel, garante a proteção da familia imperial,sob a direção de Bob Armeo e Mark Morse. O céu, o mar,'a terra são minuciosamente escrutados dia e noite. Erritodo o redor da propriedade, arame farpado, radares eos últimos gadgets a Ia James Bond, camuflados, comoo night watch (vigilância noturna) que se encontra emCabo Kennedy e em todas as bases militares america-nas. E um aparelho à base de infravermelho, quepermite detectar no escuro a menor presença humanaou animal.O night watch é instalado toda noite numa pequenabarraca de tijolos vermelhos. Nos quatro cantos dapropriedade, policiais ou militares das Bahamas arma-dos até os dentes, metralhadoras carregadas, velam aolado de vigias americanos ou iranianos munidos debinóculos e walkie-talkies. A polícia local efetua rondas

permanentes, a pé, com cães ou em motos de praia. Napraia, em meio aos raros banhistas, vi um policial negrodisfarçado em hippie, fingindo fazer Cooper, não longedo ancoradouro do Tropic Blrd, um barco que levaturistas a uma excursão em torno da ilha. Todo suspei-to, desconhecido ou paparazzi com suas teleobjetivassao rapidamente localizados e Identificados cuidadosa-mente.Os visitantes do Xá, mesmo os amigos mais íntimos,devem trazer permanentemente consigo, assim queentram no caminho de pedras, um crachá plastificado'Deve estar bem visível, se você não quer ser abatidocomo um coelho", avisam-nos amavelmente. Em con-trapartida, a resposta de Bob Armeo às solicitações dejornalistas do mundo inteiro que, há muitos mesesassediam sem resultado o Xá, é categórica e imutáve-l. O X_ e a Xabanu nâo recebem nenhum jornalistanenhum fotógrafo, nem concedem nenhuma entrevls-ta. Em respeito às leis de hospitalidade, eles nãoquerem criar dificuldades para seus anfitriões comdeclarações capazes de suscitar polêmicas e não podemno atual estágio dos acontecimentos, mudar grandecoisa do que se passa no Irã.

Assim, não foi uma entrevista no sentido estrito dapalavra o que eu tive com o Xá, quando me encontreicom ele no pátio de sua casa, mas antes uma conversadescontraída. Na verdade, eu o conheço há muito tem-po. Mal me viu, ele encaminhou-se para mim e me dissesuspirando: "O Ocidente deve estar muito contente'agora, com o que está acontecendo. E ainda náo viramnada. Isso é apenas o começo". Lembro-lhe que ele medisse corretamente, há mais de um ano, em seu Paláciode Niavará, em Teerã: "Acusam-me de ser impiedosocom meus inimigos e os detratores do regime. Você achaque eles dariam o menor presente a seus opositores setomassem o Poder?"O Xã balança a cabeça a essa lembrança e murmu-ra: "Que liberdade eles trouxeram consigo?" Depoisfalando do ayatollah exclama:"Ele é realmente louco Éum insulto ao Islã. Tudo que faz vai contra o Islã quediz defender: basta ler bem o Alcorão." Fala em tomcalmo, refletido. O soberano deprimido e completamen-te apanhado de surpresa pelos acontecimentos, que

encontrei em Teerá nas Ultimas horos de seu regime, ohomem doente e acabrunhado que revi no Marrocos,ressuscitou de repente ao sol das Balíamos. O condena-do â morte por contumácia náo se deixa vagar â derivaPôe ordem em seus papéis, medita, e talvez se arrisque afalar oficialmente dentro de dois meses.As vezes, seu filho mais velho, o Príncipe herdeiro

Reza, joga tênis em dupla com ele. Mas o parceiropreferido continua a ser seu treinador profissional bana-mlano, um negro. E ele próprio apanha suas bolas. Oresto do tempo, quando náo recebe parentes ou vlsltan-tes triados na entrada, tranca-se em seu quarto. Náoespera mais nada de ninguém. Para ele, ê o momentodos balanços e da reflexão. As notícias do Irã, ele ascolhe na imprensa anglo-saxônlca, que lê após o café damanha, tomado de manha cedo em companhia daImperatriz. Termina sua noite burguesamente, olhandoa televisão ou passando filmes, cercado pelos filhos. Suaestada nas Bahamas, diz-se, custar-lhe-á 50 mil dólarespor semana, em grande parte por causa das medidas desegurança e da manutenção desse pequeno exércitoprivado, de uns 40 homens, mais ou menos. Como Jádisse, a casa náo é imensa. É uma simples residência deférias, náo um palácio. Após a passagem pelo primeiroguarda-costa americano do portão principal, desembo-ca-se numa pequena praça circular, onde os carrospodem manobrar. Um outro guarda-costa equipado ficasentado sob o pórtico de entrada da casa, cercada dealtos muros como nas pequenas aldeias do Irá ou daÁfrica do Norte. Passada a porta, encontramo-nos nu-ma espécie de pátio coberto nos lados, com uma piscinaa céu aberto no centro.

À esquerda, empilham-se montes de malas trazidasde Teerã, à direita um sofá de vime, para os visitantesque ficam na antecâmara antes de serem recebidos porSuas Majestades. Num terraço adiante há uma churras-queira desativada, duas mesas cobertas com toalhas dealgodão rosa. Uma pequena mesa retangular é ladeadapor dois bancos longos de jardim; poltronas recobertasde couro sintético dlspõem-se ordenadamente em tornoda mesa redonda, posta para oito ou nove pratos: oHotel Ocean Beach fornece as refeições.

O serviço é supervisionado por um jovem maêtrenegro, o único na casa realmente vestido: terno negro,camisa branca, gravata-borboleta e luvas brancas. Àesquerda desse terraço, acha-se o escritório. É o lugarmais animado da casa, o ponto de reunião dos guarda-costas e do último círculo dos oficiais iranianos dacorte, todos em camisa olímpica e caleções de banho.Entre o pessoal do escritório, uma jovem e linda negrade jeans e elegante bata de tela framboesa que falaperfeitamente o iraniano, o inglês e o francês, a serviçoda Sra Diba, a mãe da Imperatriz, a quem seguiu noexílio. É também o recanto favorito das duas jovensprincesas, que tentam vencer o tédio e a ociosidade.

Lclln, de novo onos, caçula traqulnas, cabelos corta-do.s curtos, passa o dio no escritório, em compridovestido camponês de algodão verde e sandálias, ou emsaido-de-bonho roso, os pés descalços. E o rolo de sol nacoso. Brinca com o.s RuordacostaH. diverte o pcs.soollocal que a adora e a cobre de beijos, brinca de pegarcom o criada negro num espaço de três metros quadro-dos, apodera-se do espanador que a arrumodeiro tentopegor, ou entretém-se sozinha com um"frlsbee" numcanto do pátio Interno.

Farahnaz, que acabo de comemoror seus 18 anos ,em camisa olímpico laranja e short de Jeans, pés desoal-ços, um color de conchos locois no pescoço, os cobeloslongos arrepanhodos em trança nos costas, tornou-seumo moça encantadora, magra depois de ter sido gordo-ta e impor-se rigorosamente um regime severo paraobter boa Unha, e encantada por se constatar o resulta-do. Nesse dia, ela fez uma exceção no regime."Era dlo defesta hoje", exclamou."Comemos pratos Iranianos. Foidelicioso."

A evocação do Irá fez bater os corações de todosesses náufragos. Um dos oficiais Iranianos revelara nacozinha, telentos lnsuspeltados. Nesse universo fecha-do, onde todos vivem em promiscuidade, náo há proto-colos, as barreiras sociais desmoronaram, e vive-se emconjunto, em família. Todos estão alojados na mesmacasa, de qualquer modo, e a vida pende das noticias doIrá. Um dos oficiais comprou um calção apenas porquetraz dos lados uma faixa vermelha, branca e verde ascores da bandeira Iraniana. Outro, multo próximo'doXá, que o viu "trabalhar 10 horas por dia no palácio etarde da noite sem jamais repousar, a não ser na sexta-feira á tarde" disse-me estar pasmado com a Ingratidãoque ele recebe depois de tudo Isso. Dlsse-me tambémque Arniz Nlkkham acabava de ser executado porKhomeiny: "Era um militante comunista que, há 15anos, foi condenado à prisão perpétua por ter lideradoum complô fracassado para matar o Xá.No atentado, um soldado atirou à queima-roupa emSua Majestade. Seis meses depois, o Xá o agraciou epediu que lhe arranjassem trabalho. Ele tornou-se entãodiretor da televisão e mudou bastante sua opinião sobreo governante. Foi executado por Isso".

Os cinco ou seis caés, que os pequenos príncipes nãoquiseram abandonar em Teerã, desde o dinamarquêsBuenno ao fraldlqueiro Bobby, passando pelo CockerTutsu (um nome curdo), vagueiam também sem destinopela casa, como as crianças. Os príncipes Reza, de 18anos, e Ali Reza, de 13, refugiam-se no esporte. A todasas horas do dia, atravessam de camisa olímpica e calçãoo controle da entrada para tomar o caminho privadocamuflado, e também vigiado pelos guarda-costas ar-mados, que leva ao clube do Ocean Beach Hotel. Tudolhes é proibido. Não conhecem o jardim botânico, nem oaquário, num barco com o fundo de vidro, nem o

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No tems, o Xá apanha suas próprias bolas: os guarda-costas estão láapenas para velar por sua segurança. Na praia, eles conduzem maletasestranhas: como visitantes estrangeiros no país, não podem usar armasostensivamente. Não deixam o Xá nem quando ele dá um mergulho

Mercado do Palha, onde tudo ê tecido ft müo diante dovisitante, nem o espetáculo dos golfinhos ou das torto-nigos gigantes que fnzem o alegria de outras crianças eturistas da Ilha Paraíso. A parte uma llçflo de Inglêsdiária, dado por um professor local, noo sobem comoseguir normalmente seus estudos, nem o que lhesreserva o futuro. Por precaução, nno .se ouso sequerenviá-los o umo Instituição qualquer, no mundo. Espo-rando. cies sobrevivem, como todos nosso cosa hui-cloit,"Devomo8 manter a formo e o moral", disse-meReza, sem multa convicção. "Precisamos ter paclèn-cio", disse-me Farahnaz "e sobretudo não nos deixar-mos abater"."Devemos Ir em frente", respondeu-me sua mftecom resignação. Mas todos estáo Inquietos pelo Impera-triz Farah. Quase Invisível, ela vive praticamente en-clausurada. Perece, presa de um sofrimento que parececonsumi-lo suavemente, paralisada por todos essesacontecimentos sobre os quais náo tem nenhum contro-le. E o contragolpe de toda a admirável coragem de queela deu prova durante aqueles últimos meses de umaprovação Insustentável. Náo pratica mais esportes, náoolha sequer a televisão, náo deseja nada. É como sealguma mola se houvesse partido dentro dela.Preocupa-se até a angústia com o que acontecerá asuas amigas e às famílias delas, às quais nâo se podeacusar de nada, a náo ser de terem sido suas amigas."Nós nos preocupamos", ela me conflou,"com o destinode todos esses amigos exilados, que, apesar de suaInstrução, seu valor e suas relações, têm tido difleulda-des para encontrar trabalho e refazer suas vidas comseus filhos, pois o Irã náo é mais para eles que umaarmadilha mortal. Que desespero causa ver os dramasprovocados em todas essas famílias, que trabalharamque lutaram conosco, para ajudar o Irã a se transformarnuma grande nação. Pois só há corrupção em todaparte. E tudo Isso, nâo para que o país ficasse melhormas pior. Tínhamos 1 milhão de trabalhadores estran-geiros, e agora temos 4 milhões de desempregados Emvez de nos assediarem com seu ódio, eles fariam melhordedicando suas energias a reconstruir o país já quequiseram tomá-lo nas mãos".

E mais:"Todos esses homens no Poder viveram noestrangeiro os últimos 10 ou 15 anos. Ignoram e nãoquerem saber o que se realizou nesses anos. Condenamtodos que trabalharam conosco, sem nenhum créditopor seus sacrifícios, seu trabalho, seu patriotismo". Comaquela voz rouca, que parece sair do fundo de seu serquando falava do Irã, ela me disse."Não quero crer queisso possa continuar assim. Sempre houve na Históriado Irã alguém para salvar a situação". Já sentia saúda-des do pals."Nâo é possível deixar de pensar nele"confiou-me."Tudo o lembra: veja esse mar cor de esme-ralda que parece o nosso".

Contou-me a história do grande confeiteiro francêsque, em Persépolis, preparou um soberbo presente deaniversário, encimado por uma coroa."No transportetudo desmoronou. Ele ficou doente. Chorou. Todo o seutrabalho, toda a sua obra, em pedaços. É mais ou menoso que sinto hoje. Tudo que quisemos criar, realizar, todaa nossa obra em pedaços."

À minha frente, as costas curvadas, a imperatriz,habitualmente tão empertigada, dobrava-se sobre simesma no sofá de vime coberto de almofadas verdes, noHVing room burguês cujas janelas tinham vidros fu-mées à prova de bala e se abriam para o terraço, quedominava o mar, com uma minúscula escada de madei-ra descendo para a praia. Não maquilada nem pentea-da, uma fita nos cabelos louros grisalhos jogados paratrás, ela mostrava realmente uma expressão náo muitoboa, com os olhos tristes afundados pela fadiga, a pelepraticamente nos ossos.Parecia flutuar numa pantalona de tela e uma batamalva. Ao contrário do Xá, arriscara-se três vezes a ir àcidade, para fazer compras no Clube Mediterrâneo, poisnâo gosta da moda anglo-saxônica das lojas de NassauFumava sem parar, acendendo um cigarro após o outroObservei-lhe que, com sua mãe — que está nas Bahamas com ela — e a Princesa Ashraf (irmã gêmea do Xá)elas sao as três primeiras mulheres iranianas condenadas à morte. É pelo telefone que lhes chegam, geralmen-te, as notícias. Foi assim que membros de seu s.equitovieram num domingo de manhã do Ocean Beach anunciar-lhes a sentença."Disseram-nos primeiro que era toda a famíliacompleta. Depois, nâo, as crianças náo. Estamos umtanto endurecidos agora. E sobretudo, nos tornamosmuito fatalistas. Bem pensado tudo, descobrimo-nosmesmo a sorrir do que há de irracional em tudo isso Eupor exemplo, ainda compreendo. Eu fazia parte dosistema. Tanto pior! Mas minha mãe? Por que ela?Sempre passou seu tempo a rezar. Jamais se interessou

por política e sempre procurou fazer o bem. O cúmulo éeles pedirem aos governos estrangeiros que não pren-dam nem castiguem nossos assassinos, quase que osajudem!"Comuniquei-lhes o anúncio publicado num jornaliraniano, oferecendo uma peregrinação a Meca, comtodas as despesas pagas, ao assassino. Ela reagiu justa einstintivamente com a rapidez de quem devolve umabola de tênis:"Enviar a Meca... um assassino!" excla-mou, pasmada."É realmente uma aberração". Aborda-mos um pouco de todos os assuntos. Os passados?"Haviam-nos aconselhado: é preciso reagir violenta eimpiedosamente. Mil ou dois mil mortos, e dal? Não énada. Apesar disso, o rei não cessou de dar ordens aoscivis e militares para que jamais atirassem na multidão.E, no entanto, foi o que aconteceu". Hoveida? "O Xápropôs-lhe o posto de embaixador na Bélgica. Elerecusou. Depois, náo lhe propôs trazè-lo consigo quandopartiu. Mas Hoveida recusou-se a fugir quando asprisões foram abertas".

O Judeu fuzilado? "Jamais o vi. Nós o conhecíamosapenas de nome. Tinha boa reputação. Tinha vencidoNão fazia política". Ele me contou com certo orgulho:"Houve gestos heróicos. O Comandante da Força Aéreapediu que lhe desatassem as mãos para fazer sua preceantes de morrer. E então aproveitou-se para esbofetearo assassino. Cortaram-lhe a mão antes de executá-lo".As notícias e boatos mais fantasistas correm sobre afamília imperial no exílio. O último, tomado e ampliadopelos jornais de um país a outro, afirma que a Xabanuhavia abandonado a casa nas Bahamas e o Xá. Ela sediverte com outra informação segundo a qual seu filhoReza comprou um apartamento de 300 metros quadra-dos na Avenue Foch, para viver sozinho em Paris. "Todaessa campanha de rumores, como a tal fortuna de 3 ou 4bilhões aplicados por nós em todo o mundo, é insensa-ta", suspirou.

Eles previam uma nova mudança para breve, masainda nâo se tinham decidido sobre isso. Enquantoesperam, ele acha "o Governo das Bahamas muitocooperativo e gentil". Claro, a segurança constitui umaspecto para todo deslocamento no exílio. A África doSul é um lugar seguro? "Isso náo é possível, por motivospolíticos", ela responde."E depois, estaríamos muitolonge de tudo. O México? Talvez. Eles náo temem achantagem do petróleo do ayatollah. Eles o têm. OsEstados Unidos? Não, náo houve démarches oficiaispara nos dissuadir de ir para lá. Mas dá no mesmo.Sadat foi maravilhoso. Falo muitas vezes com a SraSadat pelo telefone. Nâo, nem a Rainha Fabíola nem aRainha Juliana me convidaram pessoalmente. Em com-pensaçào, recebemos uma enorme correspondênciainesperada, de pessoas anônimas, sobretudo dos Esta-dos Unidos, oferecendo-nos hospitalidade de acordocom seus meios. É muito emocionante, e isso me como-ve bastante. Os filhos? Eles perderam um ano escolar.Estáo como numa jaula. Náo podem sair, é muitoarriscado. Claro, tomamos todas as precauções. Masbasta o gesto de um louco ou iluminado..." Para toda afamília, há o mar e o tênis. Que mais?.

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PÁGINA 6 D CADERNO B O JORNAL DO BRASIL a R|„ de Janeiro, tpilntn.f-.ira, 14 d> junho de 1970

Estréias*****

CERIMÔNIA DE CASAMENTO (A Weeddlng),de Robert Altmon. Com Desl Arnaz Jr., CaroíBurnett, Geraldine Chaplin, Howord Duff,Mia Farrow, Vlttorio Gassman, Lilian Gish éLauren Hutton. Comodoro (Rua Haddock Lo-bo, 145 — 264-2025), Vonoza (Av. Pasteur,.184 — 22Ó-5843), Palácio (Rua do Passeio38 — 222-0838): I3h30m, lóhlOm,18h50m, 2lh30m (16 anos). Americano.Comédia satírica. A cerimônia de casamentode dois |ovens de famílias abastadas massem raízes, da qual participam os parentesdo noivo e os do noivo e alguns poucosamigos. Tanto na igreja como na recepção asátira está presenle, pretendendo desmistifi-car a cerimônia matrimonial a partir dovulnerável comportamento humano.

*•••CABEÇAS CORTADAS (brasileiro-espanhol),de Glauber Rocha. Com Francisco Rabal,Pierre Clementi, Marta Moy, Rosa Penna!Emma Cohen e tuis Ciges. Rio-Sul (RuaMarquês de São Vicente, 52 — 274-4332).Roma Bruni (Rua Visconde de Pirajá, 371 —287-9994), Bruni-Copacabana (Rua BarataRibeiro, 502 — 225-2908), Bruni-Tijuca (RuaConde de Bonfim, 379 — 268-2325)- l4hlóh, I8h, 20h, 22h (18 anos). Drama. Umditador tudo faz para continuar com o podernas mãos, mas o povo, liderado por umprofeta, irá transtornar seus planos de novasconquistas e destruí-lo.

**•EOUUS (Equus), de Sidney Lume!. Com Ri-chard Burton, Peter Firth, Colin Blackely,Joan Plowrihl, Harry Andrews e Eilleen At-kins. Caruso (Av. Copacabana, 1326 — 227-3544): 13hl5m, lóh, 18h45m, 21h30m(18anos). Dramo americano. A famosa peça dePeter Shaffer em versão cinematográfico.Um jovem de 16 anos, saudável e normal,tem o estranho hábito de furar olhos décavalos. Um médico psicanalista tento cura-lo através de um extenuante trabalho desen-volvido com a mente do rapaz.

*•*NOS EMBALOS DE IPANEMA (brasileiro), deAntônio Colmon. Com André de Biase, Ange-lina Muniz, Zaira Zambelli, Paulo Vilaça,Roberto Bonfim, Gracinda Freire, Selma Egreíe Yara Amaral. Odeon (Praça MahatmaGandhi, 2 — 222-1508), São tuiz (RuaMachado de Assis, 74 — 225-7679), Roxy(Av. Copacabana, 945 — 236-6245), Le-blon-1 (Av. Ataulfo de Pai.va, 391 — 287-4524), Opera-2 (Praia de Botafogo, 340 —246-7705), América (Rua Conde de Bonfim334 — 248-4518): 14h, 1 óh, 18h, 20h, 22h!Imperator (Rua Dias da Cruz, 170 249-7982), Vitória (Bangu), Palácio (CampoGrande), Cisne (Av. Geremário Dantas1.207-392-2860), Olaria: 15h, I7h, I9h,21 h. Madureira-1 (Rua Dagmar da Fonseca'54 — 390-2338): 13h30m, 15h30m'17h30m, 19h30m, 21h30m. (18 anos). Co-média social. Toquinho, um adolescente,vende seu corpo em troca de dinheiro parafreqüentar as praias e a vida noturna daZona Sul e praticar o surf, sonhando comuma viagem ao Havaí. Parle para a perdi-ção. Sâo importantes personagens em suavida a mãe, a namorada, uma garota mo-derninha com quem transa e um homosse-xual.

•ESSE RIO MUITO LOUCO (brasileiro), deDenoy de Oliveira, Geraldo Brocchi e LuizMiranda Corrêa. Com Renata Franzi, Rubensde Falco, íris Bruzzi, Hortência Tayer, CarlosKroeber e Aurimar Rocha.Metro-Boavlsta(Rua do Passeio,62 — 222 -6490), CondorCopacabana (Rua Figueiredo Maga-lhães,286 — 255-2610), Condor Largo doMachado (Largo do Machado, 29 — 245-7374): I4h, 15h40m,l7h20m 19h20h40m, 22h20m. Studio-Tijuca ( Rua De-sembargador Isidro, 10 — 268-6014)-14h40m, 16h20m, I8h, 19h40m, 21h20m(18 anos). Comédia dramática em três episó-dios. No primeira, Fátima de Todo Amor,uma jovem rica e bonita, embora bemcasoda, não se esquece de um antigo aman-te. O segundo, A Louca de Ipanema, tambémenfoca um casamento infeliz, o marido bê-bado e a mulher ninfomaníaca. No terceiro,Kiki Vai à Guerra, uma rica dondoca da'sociedade vive sozinha e deseja desfilacomo destaque de uma escola de sambacarnaval.

larno

**DUPLO ASSASSINATO (Doppio Delitto), deSteno. com Marcelo Mastroianni, Peter Ústi-nov, Úrsula Andress, Agostina Belli, Jean-Claude Brioly e Mario Scaccia. Plaza Rua do

SE NAO ME MATO, MORRO... (The end), deBurt Reynolds. Com Burt Reynolds e Joanne-Woodward, Dom de Louise, Sally Field, Stro-ther Martin e David Steinberg. Vitória (RuaSenador Dantas, 45 — 242-9020), Rian (Av.Atlântica, 2964 — 236-6114), Carioca (RuaConde de Bonfim,338 — 228-8178), SantaAlice (Rua Barão do Bom Retiro, 1 095 —201-1290), Madureira-2 (Rua Dagmar daFonseca, 54 — 390-2338): 14h30m,16h50m, 19hl0m, 21h30m (16 anos). Co-média americana. Um homem divorciado ecom uma filha recebe do seu médico anoticio de que tem poucos meses de vidadevido a uma insuficência do coração. Apartir desto notícia, ele perde a cabeça equer por todos os meios precipitar sua morteem situções de humor negro.

Continuações*****

O EXPRESSO DA MEIA-NOITE (Midnight Ex-press), de Alan Parker. Com Brad Davis,Randy Quaid, Bo Hopkins, John Hurt, PaulSmith e Míke Keilin. Jóia (Av. Copacabana,680 — 237-4714): 14h, 16h30m, 19h,21h30m. Rosário (Rua Leopoldina Rego, 52— 230-1889): 15h30m, 1 80h05m, 20h40m(18 anos). Versão do livro de Billy Hayes eWilliam Hoffer, que relato a experiênciaverídica do primeiro. O filme se passa quasetodo em dependências de uma prisão emIstambul, onde, preso por contrabando dehaxixe, o jovem americano Hayes sofreutorturas físicas e morais. Depois de condena-do a quatro anos foi submetido a novo earbitrário julgamento que deveria, por or-dens de cima, alterar a pena para prisãoperpétua. O affaire, em que o Governoditatorial da Turquia pretendeu usá-lo comoum exemplo, teve início em 1970 e chocou aopinião pública americana. Por motivos ób-vios, os cenários (com exceção das clássicasimagens turísticas de Istambul) foram minu-

! ciosamente reconstituídos na Ilha de Malta.Produção americana. Oscar para Melhor Tri-lha Sonora (Giorgio Moroder) e Melhor Rotei-ro Adaptado (Oliver Stone).————DOIS NA CAMA NUMA NOITE DE CHUVA(The End of the World in Our Usual Bed in oNight Full of Rain), de Lina Wertmuller. ComGiancarlo Gianini, Candice Bergen e AneByrne. Copacabana (Av. Copacabana, 801— 255-0953): 15h, 17h30m, 19h30m,21h45m. Tijuca-Palace (Rua Conde de Bon-fim, 214 — 228-1222): 18h, 20hl5m,22h30m (18 anos). Americano. Comédiadramática. Giancario Gianini, um jornalistaitaliano romântico e chauvinista, e CandiceBergen, uma fotógrafa americana de idéias¦feministas, estão em crise matrimonial.Questionamentos da espécie humana colo-cam macho e fêmea em questão.

•**•CRIA CUERVOS (Cria Cuervos), de CarlosSaura. Com Geraldine Chaplin, Ana Torrent,Conchita Perez, Maite Sanches Almendros!Mônica Randali. Cinema-2 (Rua Raul Pom-péia, 102 — 247-8900): 15h, 17hl5m,19h30m, 21h45m (10 anos). Ganhador deum dos dois Prêmios Especiais do júri doFestival de Cannes 1976. Em uma casa deMadri moram três meninas, filhas de ummilitar e órfãs de mãe. Ana, a filha de oitoanos, acredita que tem em suas mãos opoder sobre o destino dos que a rodeiam.Segundo Saura, tudo deve ser consideradocomo "um reflexo de Ana, 20 anos maistarde." Produção espanhola.

protagonista, vítima de acidente, é colhidopelo mensageiro do céu antes de sua hora.Após a cremação do corpo, o jeito é fazê-lovoltar à Terra em outro invólucro carnal. E elevolta no corpo de um magnata vítima daesposa, que tem um amante. Produção ame-ricana. Oscar para a Melhor Cenografia.

•••• 'O FRANCO-ATIRADOR (The Deer Hunter), deMichael Cimino. Com Robert de Niro, Chris-topher Walken, John Casale, John Savage,Chuck Aspegreen, George Dzundza e MeryíStreep. Scala (Praia de Botafogo, 320 —246-7218): I8h, 21h20m (18 anos). Ganha-dor de cinco Oscar referentes à programaçãode 78 nos Estados Unidos nas categorias:Filme, Diretor (o terceiro filme de Cimino),Atar Coadjuvante (Christopher Walken)!Montagem e Som. Também premiado pelacrfica de Nova Iorque. Cinco amigos, opera-rios de origem ucraniana radicados na Pen-silvânia, contrabalançam a monotonia dosdias de trabalho com caçadas nos fins desemana. Um se casa, outro fica noivo. Doscinco, três vão servir no Vietnam. Sofrem ostraumas da guerra e do aprisionamentopelos vietcongs: de volto à terra natal, omenos vulnerado pela experiência decidelocalizar os dois ex-combatentes para a pro-blemática retomada da vida normal. Produ-ção norte-americana.

ExtraCICLO DE CINEMA PORTUGUÊS - Exibiçãode A Promessa, de Antônio Macedo. ComGuido Maria, Sinde Filipe e João Mata. Hoje,às 18h, no Museu da Imagem e do Som!Praça Rui Barbosa, 1. Entrada Franca.

Cinema***** EXCELENTE ***• MUITO BOM *•* BOM ** REGULAR * RUIM

FIM DE FESTA (brasileiro), de Paulo Porto,com Paulo Porto, Denise Bandeira, MariaFernanda e Zaira Zombelli. Pathé (PraçaFloriano, 45, — 224-6720): de 2o a 6o às!2h, I4h, lóh, I8h, 20h, 22h. Sábado edomingo a partir das I4h. Art-Copacabana(Av. Copacabana, 759 — 235-4895), Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 406 — 288-6898), Art-Madureira (Shopping Center deMadureira), Studio-Paissandu (Rua SenadorVergueiro, 35 — 265-4653), Novo Pax (RuaVisconde de Pirajá, 351 — 287-1935), Para-todos (Ruo Arquias Cordeiro, 350 — 281-3628): I4h, lóh, 18h, 20h, 22h, (18 anos).Melodrama. Um casal, da melhor sociedadecarioca, entra em crise matrimonial, provoca-da muito especialmente pela futilidade damulher que só pensa em festas e roupa* Umdia o marido resolve partir para outra eencontra duas moças de espírito progressistae um barco, que os leva para uma aventuraque dá ao homem novas esperanças na vida.

Passeio, 78 — 222-1097) 2", 4°, 6o ) Oh,12hl0m, I4h30m, I6h50m, 19hl0m,21 h30m, 5°, sábado e domingo, a partir dasI4h30m. L«blon-2, Ay. Ataulfo de Paiva391 - 227-7805), Tijuco (Rua Conde déBonfim, 422 — 288-4999), Altor (Rua Minis-iro Edgar Romero, 236): I4h30m, 16h50m19hl0m, 2lh30m (18 anos). Policial Itália-no. Um agente de polícia (Marcelo Mas-troianni) presencia um príncipe do nobrezaitaliana morrer eletrocutado numo noite dechuva, A partir de então, intrigado com ofato, o agente investiga seu passado e acabapor descobrir muito coisa.

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O Evangelho Segundo SãoMateus, no Cineclube Orióne

*•••O CEU PODE ESPERAR (Heavsn Can Wait),de Warren Beatly e Buck Henry. Com WarrenBeatly, Julie Christie, James Mason, JackWarden, Charles Grodin e Dyan Cannon.Coral (Praia de Botafogo, 316 — 246-7218):14h, lóh, 18h, 20h (livre). Comédia fanlásti-ca. Nova versão de uma história de HarrySegai, que já deu origem a um célebremomento da comédia cinematográfica, QueEspere o Céu. de Alexander Hall, 41. O

•••••O EVANGELHO SEGUNDO SÃO MATEUS (IIVangelo Secondo Matteo), de Pier PaoloPasolini. Com Enrique Irazoqui e MargaritaCaruso. Hoje, às lóh e 20h, no CineclubeOrione, Rua Lopes Quintas, 274. (Livre). Empreto e branco. Uma encenação da históriade Cristo apoiada em planos dos rostos dosatores e que funciona como uma espécie dedocumentário das populações pobres daItália.

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Medeiros, 1 426 — 274-7999): 20h,22h30m (18 anos). Ex-integrante de umaorganização secreta do Governo americanose rebela quando seu filho, dotado de pode-res extra-sensorias, é montido sob o domíniodessa entidade, que utiliza tais poderes.Produção americana de suspeme e terror.

MATINÊS

Guerra doi Planetas — LagoaIn:18h30m (Livre), Alé sexlo.

Drive-

ELKE MARAVILHA E O HOMEM ATÔMICO -Lido-2: I3h30m, I5h, I6h30m (tivrej.

UMA AVENTURA NA FLORESTA ENCANTA-DA — Scala: MhlOm, I5h55m (Livre).

SESSÃO COCA-COLA - O. Trapalhões na

Grande RioJECA E SEU FILHO PRETO _ Tijuca-Palac.i13h, 14h40m, I6h20m (Livre). •••¦

NITERÓI

ALAMEDA — No» Embalos de Ipanema, comAndré de Biase. Às 15h, 17h, 19h e 21 h (18anos). Alé domingo.

Khan, o Chinês. Às 13n50m, 17h30m19h30m (18 anos). Alé domingo.

NOVA IGÜÃçiT

BRASIL — Nos Embalo» de Ipanema, ComAndré de Biase. Às 1 5h, 17h, 19h, 21 h (18anos). Até domingo.

CENTRAL — Um Marido Contagiante, comMilton Morais, às 14h, lóh, 18h, 20h, 22h(16 anos). Até domingo.

ÉDEN — Sexo e Caratê na Ilha das Mulhere»Selvagens. Às MhlOm, lóh, 17h50m,19h40m, 21h30m (14 anos). Até sábado.

VERDE — Um Marido Contagiante, com Mil-ton Morais. Programa complementar: KungFu contra o Leopardo Sangrento. Às l4h17h30m, 2lh(18onos). Afé domingo?*^

PAVILHÃO - Nos Embal^dT^ne^oT^m-André de Biase. As llh, I3h. 15h, 17h,'!9H"'21h (18 anos). Alé domingo.

SÃO JOÃO DE MERIlP

CENTER — Se Não Mo Mato...Morro, comburt Reynolds. Às 14h30m, 16h50m,19hl0m, 21h30m (16 anos). Alé domingo.

GLORIA — Um Marido Contagiante, comMilton Morais. Programa complomentar. Vi-va Django. As 14h, 17h30m, 21h (18 anos).Até domingo.

Francisco Rabal, o ditador de uma ropuhliqucta latina, cmCabeças Cortadas, filme de Glauber Rocba em co-produçãoespanhola

CINEMA-1 — Duplo Assassinato, com Mar-ceio Mastroianni. Às 14h30m, 16h50m,19hl0m, 21h30m (18 anos). Até domingo'

•HOMEM-ARANHA (Spiderman), de E.W.Swackhamer. Com Nicholos Hammond, LisaEibacher, Michael Pataki, David White,Thayer David e Ivor Francis. Baronesa (RuaCândido Benício, 1 747 — 390-5745): 15h,I7h, 19h, 21 h (Livre). Aventura de um heróide história em quadrinhos, Peter Parker, oHomem-Aranha, dotado de poderes sobre-humanos. Entra em ação contra Byron, vilãoque, por meio de hipnose, induz cidadãos deconduta exemplar a assaltar bancos. Produ-ção americana.

*****O ENIGMA DE KASPAR HAUSER (Jeder FurSich Und Goef), de Werner Herzog. ComBruno S., Brigitte Mira, Willy Semmelragge eJenny Van Lyck. Lido - 1 (Praia do Flamengo72 — 245-9804): 14h30m, 18hl5m, 22h (10anos). Sétimo longa-metragem de Herzogexibido agora na versão original. Baseadonum fato verídico que originou uma série delivros sobre o estranho personagem. O pontade partida é a história de Kaspar Hauser, queapareceu num domingo de maio de 1828 naGrande Praça de Nuremberg, imóvel, muitasujo, com uma caria na mão esquerda. Nãosabia falar, balbuciava com dificuldade ai-gumas palavras, não sabia caminharsabia ler nem escreverHerzog

ReapresentaçõesICARAI — No» Embalo» de Ipanema, comAndré de Biase. Às l4h, lóh, 18h, 20h, 22h(18 anos), Alé domingo.

SAO JOÃO — Nos Embalos de Ipanema, comAndré de Biase. Programa complementar: OSuper-Homem Chinês. Ás 13h30m, 16h45m,20h (18 anos). Até domingo.

NILÓPOLIS

**•O INFERNO DE DRÁCULA (Chi o Suu Bara),de Michio Yamamolo. Com Toshio Kurosawa,Kunnie Tanaka. Katsuhiko Sasaki e MoriKishida. Programa complementar: Kung Fu,o King Kong Chinês. Orly (Rua AlcindoGuanabara, 21): de 2° a 4o e 6o, às lOh,13h25m, 16h45m, 20hl0m. 5a, sábodo édomingo, a partir das 13h25m (18 anos).Vampiros à cata de sangue de virgens.Adaptação de uma história de Sheridan LeFanu. Produção japonesa.

NITERÓI — Nos Embalos de Ipanema, comAndré Biase. As 14h, 1 óh, 18h, 20h, 22h (18anos). Alé domingo.

NILÓPOLIS — Um Marido Contagiante, comMilton Morais. Programa complementar: ODragão conlra o tigre Chinês, às 14h17h30m, 21h (18 anos). Até domingo.

SAO GONÇALO

NEVES — Amor Bandido, com Cristina Ache.Programa complementar. O Dragão contra oTigre Chinês. Às 14h, 17h30m, 21 h (18anos). Até domingo.

SANTA ROSA — Nos Embalos de Ipanemacom André de Biase. Programa complemen-tar. O Dragão de Fogo: às 13h, 16h30m, 20h(18 anos). Atedomingo.

PETRÓPOLIS 7rr™"

naoe só comia pão.

o processo de educação e deadaptação de Kaspar à vida na cidade comoum meio de criticar a sociedade atual.

•*A QUEDA (brasileira), de Ruy Guerra eNelson Xavier. Com Nelson Xavier, IsabelRibeira, Limo Duarte, Hugo Carvana e MariaSílvio. Ricamar (Av. Copacabana, 360 —237-9932).- 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. Hoje,excepcionalmente, não haverá a última ses-são (18 anos). Retomada de três personagensde Os Fuzis, situados hoje, no Rio. Do antigogrupo de escolta de cinco soldados, Mário éencarregado de obra, José é mecânico solda-dor e Pedro continua militar. José morre numacidente de trabalho e Mário se vê novamen-te diante da morte inútil de um amigo e dosproblemas que ela acarreta. Premiado comoUrso de Prata no Festival de Berlim.

TAMOIO — Nos Embalos de Ipanema, comAndré de Biase. As 15h, 1 7h, 19h, 21 h (18anos). Até domingo.

DOM PEDRO - O Céu Pode Espera-,"comWarren Beatty. Às I 5h, 1 7h, 19h, 21 h (livre).Até domingo.

DUQUE DE CAXIASPETRÓPOLIS — Nos Embalos de Ipanema,com André de Biase. Às 15h, ] 7h, 19h, 21 h(18 anos). Alé domingo.

CAXIAS — Um Marido Contagiante, comMilton Morais. Programa complementar:Kung Fu contra o Dragão Amarelo. Às I4h,1 7h30m, (18 anos). Até domingo.

PAZ — Nos Embalos de Ipanema, com Andréde Biase. Programa complementar: Lee

TERESÓPOLIS

ALVORADA — 1900 - 1° Parte, com Robertde Niro. Hoje, às I7h, 19h30m, 22h. Ama-nhã, às 21h (18 anos). Matinê: Planeta dosMacacos, com Charllon Heston. Hoje e ama-nhã, às I5h (10 anos).

Curta-metragem

usa

, *••••AGUIRRE, A CÓLERA DOS DEUSES (AguirreDer Zorn Gottes), de Werner Herzog. ComKlaus Kinski, Ruy Guerra, Helena Rojo, Ceei-lia Rivera, Peter Heiling e Eduard Roland.Lido-1 (Praia do Flamengo, 72 — 245-9804)-16h35m, 20h20m (14 anos). Realização dodiretor (alemão ocidental) de O Enigma deKaspar Hauser. Aguirre, que integra o grupodo conquistador espanhol Pizarro na Améri-ca do Sul, à procura de Eldorado, tenta criaruma dinastia na selva amazônica.

**SÁBADO ALUCINANTE (brasileiro), de Cláu-dio Cunha. Com Sandra Bréa, Djenane Ma-chado, Sílvia Salgado, Simone Carvalho eMarcelo Picchi. Méier (Av. Amaro Cavalcanti105 — 229-1222): 15h, 17hl0m, 19hl0m,21 h 1 Om (16 anos). Os personagens se apre-sentam divididos por dois grandes grupos defreqüentadores de discotecas: as frenéticas eos travoltas. Entre uns e outros ocorre umavariedade de casos sentimentais e experièn-cias sexuais.

TRADIÇÃO NO SERRO DO FRIO — De Schu-bert Magalhães. Cinemas: Leblon-2, Astor eTijuca.

MAL INCURÁVELCinema: Carioca e

— De DeniseArt-Méier.

Bandeira.

SIMITERIO DO ADÃO E EVA — De CarlosAugusto Calil. Cinema: Cinema-3.

MANE GARRINCHA 1978 - De Fábio Barre-to. Cinema: Santa Alice e Madureira-1.

SELVAGEM — De Carlos Del Pino. CinenCopacabana e Tijuca-Palace.

FESTA NO PAÍS DAS GERAIS —Américo Ribeiro. Cinema: Vitória.

De. José.

ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DEGUARARAPES — De Sérgio Péo. Cinema:Scala.

CAFÉ UMAS — De Ney Costa SantosMarcos Moreira. Cinema: Center (Niterói -do dia 14 ao dia 21).

•**A FÚRIA (The Fury), de Brian de Palma. ComAmy Irving, Kirk Douglas, John Cassavetes eFiona Lewis. Lagoa Drive-ln (Av. Borges de

ALDEIA — De Sérgio Sanz. Cinema: Cinema-2.

FILME DE PERCUSSÃO -teiro. Cinema: Palácio.

NEIKE — De José Eduardo Alcazar. Cinema:Central (Niterói — dias II e 12).

De Fernando Mon- BRINCADEIRA DOS VELHOS TEMPOS — DeRubem Azevedo. Cinema: Baronesa.

ShowATAULFO JÚNIOR - Show do cantor e com-positor acompanhado do grupo Chapéu dePalha, formado por Valdir de Paula e Silva(violão de sete cordas, banjo e cavaquinho),Zé da Velho (trombone), Jô (flauta), Rubão(pistão), Jario Romão da Silvo ( violão de seiscordas), Joyme de Souza e Silva ( pandeiro),José Henrique Parada (bateria) e ValmarGama de Amorim (cavaquinho). Direção deSérgio Cabral.Sala Funarte, Rua Araújo PortoAlegre, 80. De 4o a sób, às 21 h. Ingressos aCr$ 50,00. Até dia 23.

sitor e violonista João Bosco, apresentandocomposições de parceria com Aldir Blanc ePaulo Emílio. Acompanhamento: Darcy dePaulo (teclado), Rafael (violão de sete cor-das), Nilson da Motta (baixo), Valtinho(bate-ria), Chacal (percussão). Cenários de MelloMenezes. Teatro Clara Nunes, Rua Ma^êsde S. Vicente, 52/3° (274-9696). De 4o. adom., às 21hl5m. Ingressos 4o. 5a. e dom. aCrS 120,00 e CrS 80,00 estudantes. Sexta, aCr$ 150,00 e Cr$ 80,00 estudantes e sáb aCr$ 150,00.

REVISTAS

SUPER GAY — Show de travestis com WaldirMaia, Angela Leclery, Úrsula, Dino Romano eoutros. Texto e direção de Eliseu Miranda.Teatro Carlos Gomes, Pça. Tiradentes (222-758VJ.-De 3°t a sáb., às 18h30m. Ingressos aCrS 50,00 (18 anos).

com trapezistas, domadores, 20 animais do'-'mesticados, jovens acrobatas e palhaços'. NaPraça 11: 4°eó°, às 21 h„ 5o. às I7he 21 h ,"sáb., às 15h, 17he 21 h., dom., às 10h,'l'5h,"1 7h, 21 h. Ingressos a CrS 60,00 arquibãhcá-das, a Cr$ 100,00 cadeira lateral, aCr$-150,00 cadeira central eCr$ 600,00 camàro-te (quatro lugares).

MICO DE CIRCO — Show do cantor, composi-tar e violonista Luís Melodia acompanhadode Ricardo Augusta (guitarra e violão), Piau(guitarra), Waldecyr (contrabaixo), índio(flauta), Lobão (bateria) e Luís Paulo (tecla-dos). Teatro Ipanema, Rua Prudente de Mo-rais, 824 (247-9794). De quarta a dom., às21 h30m. Ingressos de 4°. a 6o. e dom., a Cr$150,00 e Cr$ 100,00 estudantes, sáb., a Cr$150,00. Até domingo.

JOÃO NOGUEIRA - Show de lançamentodo LP Clube do Samba, com o cantor, compo-sitor e violonista acompanhado de Wilsondas Neves (bateria), Luizão (contrabaixo),Barros (violão), Manuel do Cavaco (cavaqui-nho), Juarez (sax e flauta) e Agenor (percus-são). Participação especial do sambista IvorLancelloti. Direção de Sérgio Rocha. SalaFunarte, Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 3o.a sáb., às I8h30m. Ingressos a Cr$ 30,00.Até sábado.

RESPONDE ESSA - Sátira musical com tex-tos de Oswaldo Montenegro (autor do rotei-ro), Renato Murce e Lauro Borges e músicasae Gordurinha, Demétrius, Mongol e Oswal-do Montenegro. Dir. de Oswaldo Montene-gro. Com Mongol. Teatro Opinião, Rua Si-queira Campos, 143 (235-2119). De 3o. adomingo, às 19h30m. Ingressos de Cr$70,00 e Cr$ 50,00 estudantes, sáb., e doma Cr$ 70,00. Até Io de Julho.

WELCOME BACK BEATLES — Exibições decenas inéditas dos shows e das gravações doconjunto The Beatles na década de 60, emespetáculo de multimodia projeção de 20 milimagens e 3 mil slides em três telões, emretroprojeção, associada a luzes estroboscó-picas, raio laser e som de diversos amplifica-dores. Teatro Teresa Raquel, Rua SiqueiraCampos, 143 (235-1113). De 3o. a dom., às20h e 22h. Ingressos a Cr$ 100,00 e CrS80,00 estudantes. Até domingo.

FRESCURAS — Show do cantor Peri Ribeiro,do travesti Valéria e do sambista Tião Maça-lé. Acompanhamento do conjunto do mães-tro Aécio Flávio. Texto de Lafayette Galvão.Direção de Augusto César Vanueci. TeatroAlasca, Av. Copacabana, 1 241 (247-9842).De 3o a 6o, às 21 h30m, sáb., às 20h30m e22h30m, dom.,às 18h30m e 20h30m. In-gressos de 3o. a 6o. e dom., a CrS 120,00 esáb., a CrS 150,00. Até domingo.

MIMOSAS, ATE CERTO PONTO — Show detravestis. Texto de Brigitte Blair. Com AnaLupes, Kiriaki, Marlene Casanova e partici-pação especial de Edson Farr. Teatro BrigitteBlair, Rua Miguel Lemos, 51 (236-6343). De3°. a 6°. às 21hl5m, sáb., às 20h15m e22hl5m, dom., às 19hl5m e 21hl5m. In-gressos de 3o a 5a, a CrS 100,00 e CrS50,00, estudantes, e de 6o a dom. a Cr$100,00 (18 anos).

CIRCO ~

CASA NOTURNA

GRAN BARTHOLO CIRCUS — Espetáculo

Ml BUENOS AIRES QUERIDO — Espetáculode música argentino com Hugo Del CarriíJ

'

Rosanna Falasca, Argentino Ledesma, GlóriaRivera, Guillermo Brando, Ruben Zarete,' ã'orquestra de Jorge Dragone, bailarinos", can-tores folclóricos e conjuntos vocais. Após qespetáculo, música ao vivo para dançai1 comorquestra típica. Canecão, Av. VenceslauBraz, 215 (286-9343 e 266-4149). 4o. e 5o.às 21 h30m, ó°. e sób., às 23h30m e doiTp.-àv.20h30m.Couvert artístico de Cr$ 300,00.

Música

QUARTETO EM CY EM 1000 MHZ - Show dogrupo vocal acompanhado por Luís Cláudio(violão, viola e guitarra), Franklin (flauta,bandolim e clarinete), Helvius Vilela (tecla-dos), Eneas Costa (bateria) e Fred Barbosa(baixo). Roteiro e direção de Túlio Feliciano.Teatro Vannucci, Rua Marquês de S Vicente52/3= (274-7246). De 4a., a dom., às21 h30m. Ingressos de 4°. a 6a. e dom., a Cr$150,00 e CrS 100.00 estudantes, sáb., a CrS150,00.

GAL TROPICAL — Show da cantora GalCosta acompanhada de Perna Fróes (teclado), Robertinho de Recife (guitarra), MoacirAlbuquerque (bai.-<o), Charles Chalegre (ba-teria), Sérgio Boré (percussão), Juarez Araújo(sopro) e Zezinho e Tangerina (ritmo). Dire-ção de Guilherme Araújo e dir. musical dePerna Fróes.Teatro dos Quatro, Rua Marquêsde São Vicente 52, 2° andar (274-9895). De3° a dom., às 21 h30m. Ingressos de 3a. a 5°.e dom., a Cr$ 150,00, 6°. e sáb., a CrS200,00. Até dia 30.

IX CONCURSO INTERNACIONAL DE CANTO— Provas semifinais amanhã, às 20h30m esábado, às 16h30m e 20h30m, com ingres-sos a Cr$ 80,00, Cr$ 50,00 e CrS 25,00.Provas finais dias 17, às 16h30m, 18 ei 9,às 21 h, com ingressos a CrS 100,00, Cr$80,00 e CrS 40,00. Sala Cecília MeirelesLgo. da Lapa, 47

masculino de 180 vozes, sob a regência domaestro Hermannjosef Rubben. Solista: Mou-.ra Moreira. Participação da Orquestra Sinfô-nica Brasileira. Teatro Municipal do Rio deJaneiro (263-1717). Hoje, às 21 h. Quinta da.Boa Vista (concerto ao ar livre). Dominemoslóh.

UNHA DE PASSE — Show do cantor, compo-

VIVA O GORDO E ABAIXO O REGIME -Show do humorista Jô Soares. Texto de JôSoares, Millôr Fernandes, Armando Costa eJosé Luis Archanjo. Cenário e iluminação deArlindo Rodrigues. Direção de Jô SoaresDireção musical de Edison Frederico. Teatroda Praia, Rua Francisco Sá, 88 (2Ó7-7749)Ç?.l°- a 6°- à* 21h30m, sáb., às 20h3Cm e22h30m, dom., às 18h e 21 h. Ingressos de4 a dom.,a Cr$ 200,00 e vesp. de dom. aCr$ 200,00 e Cr$ 100,00 estudantes.

TOSCA — Opera em três atos de Puccinicom libreto de L lica e G. Giacosa. ComOnanna Santunione, Nunzio Todisco, NelsonPortella, Wilson Carrara, José Roque e outras.Participação do coro e orquestra do TeatroMunicipal sob a regência do maestro Henri-que Morelenbaum. Régie da remontagem:Marga Niéc. Cenários e figurinos: Hugo deAna. Teatro Municipal (263-1717). Amanhãas21h. Ingressos a CrS 2 mil 700,00, frisas ecamarotes, CrS 450,00, poltronas e balcãonobre , CrS 350,00, balcão simples e CrS150,00, galeria. Domingo às 1 7h. Ingressos

a Cr$ 2 mil 100, Cr$ 350,00, Cr$ 200,00 éCr$ 100,00.

CORAL DA BAYER - Apresentação do coral

ARS ANTIQUA DE PARIS - Recital do duoformado por Joseph Sage (contratenor)ve-Raymond Cousté (guitarra e alaúde). Progra-ma dedicado oos trovadores e às canções .dacorte. Teatro Leopoldo Fróes, Rua ManoeNde-Abreu, 16, Niterói — Amanhã, às-2-lh.Ingressos a CrS 100,00 e Cr$ 50,00, estudan-•es. 'MÍRIAM RAMOS — Recital da pianista! -Naprimeira parte do programa, homenagem aVilla-Lobos, com a interpretação de

"Tréi

Cirandas (Terezinha de Jesus, O Cravo Bri-gou com a Rosa e Nesta Rua, Nesta Rua),Plantio do Cabloco, Impressões Seresteira»,Festa no Sertão e Dança do índio Branco. Nasegunda parte, 12 Estudos Op. 10, de Cho-pin. Salão Leopoldo Miguez da Escola d*Músico da UFRJ, Rua do Passeio, 98. Ama-nhã, as 17h. Entrada franca.

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL n Ri" ••« Janeiro, quinta-feira, 14 dn junho d> 1979 a PAGINA

Televisão***** fXCEUNTt **** MUITO BOM **•* BOM ** RfGULAR * RUIM

Os filmesde hoje

M;

ICHAEL Caine com-põe com multa segu-rança o chefe dosmercenários de O Úl-timo Refúgio, aven-

tura passada na Idade Médiacom uma atmosfera envolvente,graças sobretudo a uma exce-lente fotografia a cores. Um fil-me incomum em que FlorindaBulcão vive uma camponesa se-xy, Robert Mitchum compareceduas vezes na programação: co-mo um pistoleiro a soldo deditador mexicano em Terra Ma-ravilhosa, western correto deRobert Parrlsh, ao lado da insi-nuante atriz-cantora Julie Lon-don, e 12 anos mais tarde comoum pai às voltas com um filhoque não perdoa seu crime em AMancha do Passado, primeiraobra de um produtor egresso datelevisão.

Touro SelvagemTV Tupi _ 8h

(The Untamed Breed) — Produçãonorte-americana de 1948, dirigida porCharles Lamont. Elenco: SonnyTtífts, Barbara Britton, William Bi-shop, Edgar Buchanan, Selmer Jack-son, Donald Curtis. Colorido.** Um texano (Tufts) convence osfazendeiros do condado de Pecos aadquirir em bases cooperativas umtouro Brahma, a fim de melhorar araça do gado da região, mas a açào degrupos inescrupulosos gera um con-flito armado.

As Viagens de GúlliverTV Globo — 14h45m

Gulliver's Traveis) — Produção norte-americana de 1939, dirigida por DaveFleischer. Preto e branco.** Desenho animado baseado nasaventuras do personagem criado porJonathan Swift no reino de Lilliput.

A Noite dos TubarõesTV Studios — 21hl0m

(Night of the Sharks) — Produçãonorte-americana dirigida por RonaldGilbert Satlof. Elenco: Dennis Wea-ver, "J. D. Cannon, Lloyd Buchener.Colorido.

Superintendente da policia aus-traliana é envenenado durante umafesta num iate e seu corpo jogado nabaía de Sídnei, onde é devorado portubarões. A repercussão de sua mor-te leva a polícia de Nova Iorque aenviar o detetive McCloud (Weaver)para investigar o crime e descobriras razões e os culpados. Inédito.

Terra MaravilhosaTV Educativa — 22h55m

(The Wonderful Country) — Produ-ção norte-americana de 1959, dirigidapor Robert Parrlsh. Elenco: RobertMitchum, Julie London, Gary Merrill,Pedro Armendáriz, Albert Dekker,Jack Oakle. Colorido.

** A serviço de ditador mexicano,pistoleiro (Mitchum) é obrigado, porum acidente, a permanecer algumtempo em território americano, ondefaz amigos e inimigos. Aqueles, ln-clusive a mulher de um major (Lon-don), querem rete-lo na América, eestes procuram comprometé-lo juntoàs autoridades.

O Último RefúgioTV Tupi — 23h35m

(The Last Vallery) — Produção brita-nica de 1970, dirigida por James Cia-veil. Elenco: Ornar Sharif, FlorindaBolkan, Michael Caine. Colorido.

*** Em 1641, durante a guerrados 30 anos, um professor (Sharif)encontra refúgio num vale fértil etranqüilo, e assume a liderança desua defesa quando uma horda demercenários ameaça quebrar a paz.

Maldição Fatal ~—TV Globo — 23h30m

(The Spell) — Produção norte-americana de 1977, dirigida por LeePhillips. Elenco: Lee Grant, JamesOlson, Helen Hunt, Susan Myers,Barbara Bostock, Leila Goldoni, Ja-mes Greene, Jack Colvin. Colorido.

** Adolescente (Myers) causa pro-blemas em casa e aterroriza suascolegas de colégio com seus poderessobrenaturais, e sua mãe (Grant),única pessoa a quem respeita, tentadescobrir o que se passa com a íilha.Feito para a TV.

A Mancha do PassadoTV Bandeirantes — 24h

(Going Home) — Produção norte-americana de 1971, dirigida por Her-bert R. Leonard. Elenco: Robert Mit-chum, Jan-Michael Vincent, BrendaVaccaro, Sally Kirkland, Lou Albert,Jason Bernard, Josh Mostel, RichardGoode. Colorido.

** Com seis anos de idade, umgaroto (Bernard) presencia o assassi-nato de sua mãe (Kirkland) pelo pai(Mitchum), que é condenado a 13anos de prisão. Cumprida a pena, elesai e se junta à mulher (Vaccaro),mas o filho, agora um rapaz (Vicent),não consegue perdoá-lo. Estréia dodiretor.

Omar Sharif e FlorindaBolkan

em O Último Refúgio (canal6, 23h35m)

Canal 216h — Aula de loga.16h30m — Telecurso 2° Grau — Aula de

Inglês.16h45m — Nossa Terra, Nossa Gente —

História dos Estados. Hoie: Rio Grande doSul.

17hl5m — Aula de Ginástica.17h45m — Era Uma Vez — História para

crianças.18h —Sítio do Pica-Pau-Amarelo— Novela

infanto-juvenil baseada na obra de Mon-teiro Lobato. Hoje: Quem Quiser QueConte Outra.

18h30m — Arco-íris — Programa infantojuvenil apresentado por Vera Regina.Participação de gladys e seus bichinhos,teatro de bonecas, cortunista Daniel Azu-lay, filmes: Velhos Tempos, o Gordo e oMagro, Abott e Costello.

20hl0m — Veja e Aprenda — Documentárioda BBC.

20h40m — Bola Dois — Noticiário esportivo.20h45m — Telecurso 2o Grau (reprise).21h — Em Busca do Conhecimento. Hoje: A

Literatura Contemporânea.22h — Bola Dois — Noticiário esportivo22h05m — 1979 — Entrevista e comentários

sobre a atualidade.22h45m — Lições da Vida de Gilson Amado.22h55m — Cadernos de Cinema — Filme:

Terra Maravilhosa.

por Sônia Maria, Llgia Maria, MarcosHummel e Nelson Moita.

14h — Estúpido Cupldo — Reprise da novelado Mário Prata.

14h45m — Sassfio da Tarde — Filme: AiViagens de Gulllver.

16h45m — Sessão Aventura: Galaxy Trio17h — HB 79 — At Panterlnhat.17hl5m — Globlnho — Noticiário infantil,

apresentado por Paula Saldanha.17h25m — Sitio do Plca-Pau-Amarelo — Os

Olhos de Retrós. Novela infanto-|uvonilbaseada na obra de Monteiro Lobato,com Zilka Salaberry, Jacira Sampaio,Renny de Oliveira o outros.

18h05m — Cabocla — Novela de BeneditoRuy Barbosa baseada no obra de RibeiroCouto. Dir. de Herval Rossano. Com Gló-ria Pires, Fábio Jr„ Cláudio Corrêa eCastro, Kadu Moliterno, Milton Moraes,Aríete Sales.

18h55m — Jornal dat Sete — Noticiáriolocal apresentado por Marcos Hummel.

19h — Feijão Maravilha — Novela deBráulio Pedroso. Dir. de Paulo Ubiratan.Com Lucélia Santos, Eliana Macedo, Eli-sangela, Adelaide Chiozzo, Marco Noni-ni. Brandão Filho, Stepan Nercessian,Maria Cláudia, Grande Otelo.

19h50m — Jornal Nacional — Noticiárioapresentado por Cid Moreira e CarlosCampbell.

20hl5m — Pai Herói — Novela de JaneteClair. Dir. Gonzaga Blota. Com TonyRamos, Paulo Autran, Elizabeth Sovalla,Carlos Zara, Glória Menezes, LéliaAbra mo.

21 h — Chico City — Programo humorístico.22h — Malu Mulher — Ainda Nâo É Hora,

Seriado com Regina Duarte e Denis Car-valho.

23h — Jornal da Globo — Programa jorna-lístico apresentado por Sérgio Chapei in.23h30m — Festival de Sucessot — Filme:

Maldição Fatal.

Ultimo Refúgio.Ih35m — Pinga-Fogo — Programo de entre-

vistas. Hoje: Mlnlttro dos Trantportet,Ellteu Retende.

Canal 7

Canal 6

Canal 47h30m — Abertura.7h45m — Telecurso 2o Grau — Aula8h — TVE.8h30m — Telecurso 2o Grau — (reprise).8h45m — Sítio do Plca-Pau-Amarelo —

Quem Quiser que Conte Outra (reprise).9hl5m — Filmoteca Global.10h45m — Globinho — Noticiário infantil

(reprise).llh — O Mundo Animal — Documentário.Ilh30m — A Feiticeira — Seriado.12h — Globo Cor Especial — Desenhos: Ot

Flinstones e A Turma do Trapaleão.13h — Globo Esporte — Noticiário esportivo

apresentado por Léo Batista.13hl5m — Hoje — Noticiário apresentado

7h30m — Caminhos da Vida — Religioso.8h — Longa Metragem — Filme: Touro

Selvagem9h25m — Inglês com Fisk.9h40m — Mobral.lOh — Clube 700 — Programo religioso."h — Sessão Patota — Filme: Abbot e

Costello.1 lhlSm — Muito Prazer, Doutor — Odonto-

logia.1 lh30m — Panorama Pop — Musical apre-

sentado por Monsieur Lima.12h — Rede Fluminense de Notícias.12h20m — Jornal do Rio — Noticiário espor-

tivo.12h30m — Jornal do Rio — Noticiário.13h15m — Aqui e Agora — Noticiário.16hl5m — Sessão das Quatro — Filme:

Lassie.18h15m — Leo, o Leão.18h4Sm — Clube do Mickey — Seriado.19h30m — Os Pankekas — Humorístico.20h — Rede Tupi de Notícias — Noticiário.20h 1 Om — O Espantalho — Novela de Ivani

Ribeiro. Dir. de José Miziara. Com JardelFilho, Nathália Timberg, Rolando Bodrim,Teresa Amayo.

21 h — Gaivotat — Novela de Jorge Andra-de. Dir. de Antônio Abujamra. Com Ru-bens de Falco, Yoná Magalhães, IsabelRibeiro, Paulo Goulart.

21h40m — Rede Tupi de Noticias — Noti-ciário.

22h — Basquete Internacional —, Hoje:Brasil X Estados Unidos.

23h30m — Informe Financeiro — Noticiáriocom Nelson Priori.

23h35m — Cinema Mundial — Filme: O

10hl Sm — Educativo.10h45m — Salty — Seriado.UhlSrn — Reino Selvagem — Documen-tário.1 lh45m — Familia Dó-Ré-Mi Ano 2200 —Desenho.12hl5m — Desenhos.12h45m — Bandeirantes Esporte — Noticia-rio apresentado por Paulo Stein, GalvãoBueno, Márcio Guedes e Hamilton Bastos.13h — Primeira Edição — Noticiário opre-sentado por Branca Ribeiro, Roberto CorteReal, Nilton Fernando, Otávio Ceschi Jr.,Regina Aranha e Ana Davis.13h30m — Mary Tyler Moore — Seriado.14h — Programa Roberto Milost — Notícia-rio Social.14h05m — Programa Edna Savaget — Va-riedades.15h30m — Xênla e Você — Programafeminino.16h30m — Desonhot.17h — Pullman Jr. — Programa infantilapresentado por Luciana Savaget.17h30m — Speod Buggy — Seriado.18h — Novelinha — Teatro Infantil — OCavalinho Mágico.18h30m — Batman — Seriado.19h — Cara a Cara — Novela de VicenteSesso. Dir. de Jardel Melo. Com FernandaMontenegro, Luiz Gustavo, Irene Ravache,Débora Duarte, Fulvio Stefanini, Márcia deWindsor e outros.19h45m — Jornal Bandeirantes — Noticio-rio apresentado por Ferreira Martins, Gilber-to Amaral, Ronaldo Rosas, Joelmir Betting.2°h — Os Biônicos — Seriado: A MulherBiônica.21 h — Mais Mais — Musical apresentadopor Ney Costa.22h — Havaí 5.0 — Seriado.23h — Iraque Hoje — Vida e Surpretat deUm Pais Rico. Documentário. (3° parte).24h — Cinema na Madrugada — Filme: AMancha do Pattado.

Canal 1110h30m — Nossa Terra, Nossa Gente —

Documentário.llh — Jornal da Manhã — Noticiário com

Paulo Lopes, Zora lonara, Ademar Dutra,Nelson Rubens

11 h30m — Os Caretas.¦ 2h — Gaguinho e seus Amigot — Dese-

nhos.12h30m — O Segredo de ísis — Filme de

Aventuras.13h — Lassie — Seriado.13h30m — Frankenstein Jr. — Desenho.14h — Dom Pixote — Desenho.14h30m — Super-Pretidente — Desenho.15h — Aquaman — Desenho.15h30m — Pica-Pau — Desenho.lóh — A Turma do Pica-Pau — Desenho.16h30m — Maguila, o Gorila — Desenho.!7h — Ligeirinho e Seus Amigos — De-

senho.17h30m — O Gato Félix — Desenho.18h — Rei Arthur — Seriado.18h30m — Esquadrão Fantasma — Seriado.19h30m — Pica-Pau — Desenho.19h50m — O Recruta Zero — Desenho.20h 1 Om — Setsão Bangue-Bangue — Seria-

do: Cavalo do Ferro.21hl0m — Setsão das Nove — Filme: O

Homem da Lei: A Noite dot Tubarãet23hl0m — Jerico — Seriado.

A HORA DOS RUMINANTES — Adaptaçãodo romance de J. J. Veiga. Adapt. e dir. deVital-Cardoso. Mús. e dir. mus. de RonaldoFlorentino. Com Athenodoro Ribeiro, MariaGoretti, Miguel Arcanjo, Samuel Costa, VeraRocha e Vital Cardoso. Centro Cultural Cân-dido Mendes, R. Vise. de Pirajá, 315. (287-1935). De 4o a dom., às 21 h. Ingressos a Cr$100,00 e Cr$ 50,00.

MEU COMPANHEIRO QUERIDO - Texto deAlex Polari. Mús. e dir. mus. de RobertoNascimento. Dir. de Amir Haddad. ComStepan Nercessian, Roberto Nascimento eTrio Musical. Teatro da CEU, Av. Rui Barbosa7Ó2. De 4o a dom. às 21h30m, vesp. dom.,às 18h. Ingressos a CrS 120,00 e CrS 60,00.Seqüência de textos poéticos, parcialmentemusicada, constituindo um depoimento pes-soai sobre alguns momentos particularmentedolorosos da recente História do Brasil.

Teatro

OS BONS TEMPOS VOLTARAM - Comédiade Ricardo Meireles. Dir. de Júlio Wohlge-muth. Com Yara Vitória, Otoniel Serra, Daysede Lourenço, Rosamaria Moraes. Teatro Expe-rímental Cacilda Becker, Rua do Catete, 338ffi&W-

* 4° a s°b- às 21 h, e dom. às18h e 21 h. Ingressos a Cr$ 50,00 e Cr$ 30,00estudantes. Numa esdrúxula pensão onde onqnsepse reina soberano, personagens exó-ticos circulam e entram em conflito. Até diaI dei( julho.

INVESTIGAÇÃO NA CLASSE DOMINANTE —Versão livre de Está lá Fora um Inspetor, dePnestley, adaptado por Flávio Rangel. Dir. deFlóvio-Rangel. Com Leonardo Vilar, NatháliaTimberg, Jonas Bloch, Carlos Kroeber, WolfMaia, Tânia Loureiro, Idelar Baldessera. Tea-tro Metbla, Rua do Passeio, 42/56 (242-4880). De 3° a 6o às 21h15m, sáb., às 20h e22h30m e dom., às 18h e 21 h 15m. Ingressosde 3o a 6o e dom. a CrS 150,00 e Cr$ 80,00,estudantes, e sáb., a Cr$ 150,00. Sob pretex-to de esclarecer um suicídio, um detetivelevanta uma discussão sobre o código éticodo burguesia.

tem encravado no umbigo acaba conduzin-do-a à destruição. Até dia 1° de julho.O REI DE RAMOS — Musical de Dias Gomes(texto), Chico Buarque e Francis Hime (músi-ca). Dir. de Flávio Rangel. Com Paulo Gracin-do, Marília Barbosa, Carlos Kopa, JorgeCahia, Felipe Carone, Leina Krespi, RobertoAzevedo, Solange França e outros (além demúsicos e bailarinos). Teatro João CaetanoPraça Tiradentes (221-0305). De 4° a 6° às21hl5m, sáb., às 20h e 22h30m, dom.,' às18h e 21h, vesp. 5o, 18h30m. Ingressos 4o e5o, a Cr$ 100,00 e Cr$ 50,00 estudantes, 6a edom., Cr$ 150,00 platéia e 1° balcão Cr$120,00, 2o balcão Cr$ 60,00 estudantes no2° balcão, sáb., CrS 150,00, platéia e Iobalcão e Cr$ 120,00, 2o balcão. Vesp. 5a, CrS50,00. Dois magnatas do jogo do bicholutam pelo poder enquanto seus filhos vivemuma história de amor.

às 21h30m, sáb. às 20h30m e 22h, dom. às18h e 21h30m. Ingressos de 3o a 5o e vesp.dom. a CrS 150,00 e CrS 100,00, estudantes.6°, sáb. e segunda sessão de dom. a Cr$150,00. Incidente fortuito e embaraçoso dáinício a uma surpreendente ascensão socialde um casal.

Angela Leal, José Augusto Branco e OlneiCazarré. Teatro Carlot Gomet, P. Tiradentes(222-7581). De 3 a 6a às 21 h, sáb. às 20h edom. às 19h e 21 h. Ingressos de 3 a 6°, aCr$ 50,00 e sáb. e dom., a Cr$ 80,00. Umpasseio irreverente por várias etapas daHistória universal. Até sexta-feira.

TEATRO DE ABERTURA LÚDICA - Criaçãocoletiva do grupo TAL. Direção de José Carlosde Souza. Com Ediólio Mendonça, GilbertoPiquiri, Ive Penha, Ivon Pereira e outros.Direção musical de Osvaldo Rosário. Cata doEstudante Universitário, Av. Rui Barbosa, 76.De 6° a dom., às 21 h. Ingressos a Cr$ 50,00e CrS 30,00, estudantes.

PATO COM LARANJA — Comédia de Wií-liam Douglas Home. Dir. de Adolfo Celi. ComPaulo Autran, Marília Pêra, Dennis Carvalho,Karin Rodrigues, Rosita Tomás Lopes. TeatroVllla-Lobot, Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695). De 4° a 6a às 21 h 15m, sábado às 20he 22h30m e dom. às 18 h e 21hl5m, às 20he 22h30m. Ingressos de 4o a óa e dom. a CrS150,00, e CrS 80,00, estudantes, sáb. a Cr$150,00. A esposa que pretende abandonar omarido por um amante mais jovem arrepen-de-se no meio do caminho.

LOLA MORENO — Musical de Bráulio Pedro-so, John Neschling e Geraldo Carneiro. Dir.de Antônio Pedro. Com Lucélia Santos, NeyLatorraca, Grande Otelo, Elza Gomes, Oswal-do Louzada, Bettina Viany, Cláudio Mamber-ti, Júlio Miranda e outros. Teatro Ginástico,Av. Graça Aranha, 187 (221-4484). De 3o a6o às 21 h 15m, sáb. às 20h e 22h30m, dom.às 18h, 2lhl5m. Ingressos de 3o a 5a e dom.a Cr$ 150,00 e Cr$ 90,00, estudantes, e sába Cr$ 150,00 (16 anos). Nos bastidores dorádio dos anos 40, romance entre uma jovemcantora e um galã das radionovelas.

QUEM TEM MEDO DE VIRGÍNIA WOOLF? —Tfxlo_ de Edward Albee. Dir. de AntunesMRoJ^Com Raul Cortez, Lilian Lemmertz,Sylvía"oraga e Roberto Lopes. Teatro Maitonde France, Av. Pres. Antônio Carlos, 58 (252-3456). De 4o a 6a, às 21 h, sáb., às 19h30me22h30m, dom., às 18h e 21 h. Ingressos de 4oo-6o e dom., a CrS 150,00, a Cr$ 80,00 esáttótiôs a CrS 150,00. Num campus norte-americano, um professor e a sua mulher,diante'da perplexa presença de dois jovensvisitantes, entregam-se a um requintadojogo de destruição mútua, paradoxalmentemotivado por profundos sentimentos de ter-nura.

UM RUBI NO UMBIGO - Texto de FerreiraGullar. Dir. de Bibi Ferreira. Com RogérioFróes, Osmar Prado, Ana Lúcia Torre, Selmalopes Sérgio Fonta e outros. Teatro CataGrande, Av. Afrânio de Melo Franco 290(227-6475). De 3° a sáb.. às 21 h30m, domat 19h e 21 h30m. Ingressos de 3o a 5o a Cr$50,00, e de 6o o dom., a Cr$ 80,00. Únicaposse valiosa a última esperança do jovemfilho de uma família pobre, o rubi que ela

MURRO EM PONTA DE FACA — Texto deAugusto Boal. Dir. de Paulo José. Com OthonBastos, Yara Amaral, Martha Overbeck, Re-nata Borghi, Ada Chaseliov e Otávio Augus-to. Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara,17 (232-5817). De 4o a 6o e dom. às 21 h,sáb. às 20h e 22h30m, vesp. dom. às 18h.Ingressos de 4o a 6° e dom. a Cr$ 100,00 eCrS 50,00 sáb. a Cr$ 100,00. A vida dosexilados políticos brasileiros no exterior, exa-minados sob um ângulo ora divertido, orapatético, mas sempre com grande calor hu-mano e dignidade. Até dia 29 de julho.

AQUI E AGORA — Comédia de Mário Brasi-ni. Dir. de Cecil Thiré. Com Mário Brasini,André Villon e Tereza Amayo. Teatro GlóriaRua do Rússel, 632 (245-5527). De 3o a 6o às21hl5m, sáb. às 20h e 22h30m, dom. às18he21h!5m. Ingressos de 3° a 6o e dom aCr$ 150,00 e CrS 90,00, estudantes, sáb.preço único CrS 150,00. Conflitos existen-ciais de dois homens de meia-idade, comuma formação marcada por convenções epreconceitos.

CANTEIRO DE OBRA — Texto de PedroPorfírio. Dir. do autor e de José RobertoMendes. Com Isolda Cresta, Cecília Loyola,Jurandir Oliveira, Leonidas Aguiar, LinaFróes, Wladimir Sampaio. Teatro GlauceRocha, Av. Rio Branco, 179 (224-2356). De3o a 6o e dom. às 21 h, sáb. às 20h e 22h,vesp. 5o e dom. às 18h30m. Ingressos de 3o a5o a Cr$ 30,00, 6o a Cr$ 40,00 e sáb. e dom.a CrS 50,00. A rotina desesperada de umcanteiro de obra mostrando o regime desemi-escravidão em que vivem os operáriosda construção civil.

A FILA — Texto de Israel Horowitz. Direçãode Carlos Murtinho. Tradução e adaptaçãode Carlos Eduardo Novaes. Com RosamariaMurtinho, Adalberto Nunes, Fernando Pali-tot, Mario Jorge e Miguel Carrano. Teatro doSenac, Rua Pompeu Loureiro, 45 (256-2746 e256-2640). De 4 à 6a, às 21h30m, sáb., às20h e 22h, dom. às 18h e 21h. Ingressos 4o,5o e dom. a Cr$ 120,00 e Cr$ 80,00,estudantes. 6o a CrS 150,00 e CrS 80,00,estudantes e sáb. a Cr$ 150,00. Durante estasemana, professores terão 50% de desconto.Uma fila na qual cada um quer passar osoutros para trás fornece uma imagem alega-rica da exacerbada competitividade na so-ciedade contemporânea.

SÉCULO XXI — Criação coletiva do grupo Luzde Serviço. Mús. de David Tygel. Dir. deMaria Luiza Prates. Com o elenco Luz deServiço. Teatro Isa Prates, Rua FranciscoOtaviano, 131. Sáb. e dom. às 20h. Ingressosa CrS 60,00 e CrS 40,00 estudantes. Umgrupo de alunos, ao prepararem uma mon-tagem escolar de Hamlet, estabelece umparalelo entre as suas dúvidas e conflito e dopersonagem shakesperiano.

InfantilO PATINHO FEIO — Texto de Jair Pinheiro.Direção de Ricardo D'Amorim. Teatro deBolso, Av. Ataulfo de Paiva, 269 (287-0871).Hoje, às 17h. Ingressos a CrS50,00.

O ENTENDIDO —Comédia de Roberto Silvei-ra e Laurent Guzzardi. Direção de JulianRomeo, com o comediante Costlnha. TeatroSorrador, Rua Senador Dantas, 13 (232-8531). de 3o à 6o, às 21hl5m, sáb. às20h 15m e dom. 18h 15m e 21 h 15m. Ingres-sos de 3 à 5o a Cr$ 100,00, de 6o a dom. aCr$ 150,00 e vesp. de dom. a Cr$ 60,00.

OS TRES PORQUINHOS E O LOBO MAU —Texto e direção de Maurício Barros. TeatroTeresa Raquel, Rua Siqueira Campos, 143(235-1113). Hoje, as lóh. Ingressos a Cr$50,00.

EMÍLIA, A BONECA TRAPALHONA NO SÍTIODO PICA-PAU — Texto e direção de OswaldoFerra. Teatro Teresa Raquel, Rua SiqueiraCampos, 143 (235-1113). Hoje, às 17h.Ingressos a CrS 50,00.

A CALÇA — Comédia de Carl Sternheimadaptada e transubstanciada por Millôr Fer-nandes. Direção de Maurice Vaneau. ComOswaldo Loureiro, ítalo Rossi, Bete Mendes,Jacqueline Laurence, Ricardo Petraglia, Ivande Almeida. Teatro Princeta Itabel, Av.Princesa Isabel, 186 (275-3346). De 3o a 6o

O FADO E A SINA DE MATEUS E CATIRINA —Texto de Benjamin Santos. Direção de CecilThiré. Música e dir. musical de Beatriz Be-dran e Victor Larica. Com Tetê Medina,Eduardo Tornaghi, Elba Ramalho, Tônico Pe-reira, Ginaldo de Souza. Teatro Glaucio Gil,Praça Card. Arcoverde (237-7003). De 3° à6o, às 21h30m, sób. às 20h30m e 22h30m,dom. às 18h30m e 21h. Ingressos a Cr$120,00 e Cr$ 60,00, estudantes. Escrita nalinguagem dos poetas populares do Nordes-te, a peço reflete a vida e a cultura dohomem nordestino e as causas que o obri-gam a emigrar de sua terra (14 anos).

TEM UM PSICANALISTA NA NOSSA CAMA— Comédia de João Bittencourt, antes apre-sentada como Dobros, Três Vozes por Sdma-na. Dir. do autor. Com Suely Franco, FelipeWagner, Nelson Caruso. Teatro Copacaba-na, Av. Copacabana, 327 (257-1818). De 4oà 6o, e dom., às 21h30m, sáb. às 20h e22h30m, vesp. 5o às 17h, e dom. às 18h.Ingressos 4o, 5o e dom. a Cr$ 120,00 e Cr$70,00, 6o Cr$ 120,00, sábado a CrS 150,00 evesp. de 5o a Cr$ 70,00. Repercussões de umpsicanalista na rotina cotidiana de um casal(18 anos).

TREVOR — Comédia de John Bowen. Dlr. deJorge Roberto Borges. Com elenco de alunosde interpretação do Centro de Artet daFEFIERJ, Praia do Flamengo, 132. De 4 à 6°às 21 h30m, sáb., às 20h e 22h, dom., às 18he 21h. Entrada franca.

BUMBO, VIOLÃO, VIOLINO TAMBÉM — Mu-sical de Carlito Marchon. Direção Antônio deBonis. Com o grupo Vai da Valsa. TeatroOpinião, Rua Siqueira Campos, 143 (235-2119). Hoje, às 17h. Ingressos a Cr$50,00.

A HISTÓRIA É UMA HISTÓRIA — Texto deMillôr Fernandes. Dir. de Jô Soares. Com

PROMETEU ACORRENTADO — Tragédia deEsquilo. Dir. de Ivan de Albuquerque. ComRubens Correia, David Pinheiro, Xuxa Lopes,José de Freitas, Leila Ribeiro, Érico Vidal,Renato Coutinho. Teatro Ipanema. Rua Pru-dente de Morais, 824 (247-9794). 2a às21 h30m, de 6o a dom. às 18h30m. Ingressosa Cr$ 80,00 e Cr$ 60,00. O titã acorrentadoao monte Cáucaso, castigado pelos deusespor ter obrado em benefício da humanidade,esclarece com seu sofrimento algum grandesmistérios da condição humana.

MÃE DO MATO — Espetáculo de teatrodançacom esculturas móveis. Roteiro de HectorGrillo. Dir. de Mauro César (dança) e Ari deOliveira (música). Esculturas de Marcilio Bar-roço. Música de Heitor Nascimento, JamirSoares, Ari de Oliveira. Com Celso Baquil,Marco A. C, Grace Alves, Marcos Araújo eMauro César. Aliança Francesa da Tijuca,Rua Andrade Neves, 315 (268-5798). 6a ésáb. às 21 h e dom. às 20h. Ingressos a CrS80,00 e CrS 40,00 estudantes. Trabalhoexperimental de reinterpretação de quatrolendas indígenas.

ZÉ COLMEIA E A PANTERA-COR-DE-ROSA —Texto e direção de Roberto de Castro. Com ogrupo Carrossel. Teatro da Bolso, Av. Ataulfode Paiva, 269(287-0871) às lóh. Ingressosa Cr$50,00.

MONIKA E CEBOLINHA CONTRA O FORMI-GAO BIÔNICO — Apresentação do grupoCarrossel. Teatro Carlos Gomas, Pça Tiraden-tes, 21. Hoje, às 10h30m e lóh. Ingressos aCr$ 30,00.

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES — Como grupo Carrossel. Teatro Arcádia, Trav.Alberto Cocozza, 38, Nova Iguaçu. Hoje, às10h30m e lóh. Ingressos a Cr$40,00.

BERNARDO E BIANCA E A BRUXA ATÔMICA— Texto de Roberto Andrel. Direção deBrigitte Blair. Taatro Brigltta Blair, Rua Mi-guel Lemos, 51 (236-6343). Hoje, às lóh.Ingressos a CrS5Ò,00.

A CIGARRA E A FORMIGA — Texto de MarioParis. Direção de Marcelo Souza. Com ogrupo Tempero. Taatro da Aliança Francasado Meiar, Rua Jacinto, 7. Hoje, às lóh.

RádioJornal

do BrasilZYJ-453

AM-90 kHz — OT-4875 kHzDlarlarrwntt dai 6h òi JMOm

8h — INFORME ECONÔMICO -Produção de Alcides Mello e apre-sentaçâo de Ellaklm Araújo.8h30m — HOJE NO JORNAL DOBRASIL — Apresentação de Elia-kim Araújo.9h — ROTEIRO — Produção deAna Maria Machado.23h — NOTURNO - Lançamentosmusicais, destaques Internado-nais e entrevistas. Produção eapresentação de Luis Carlos Sa-roldi.

JORNAL DO BRASIL INFOR-MA - 7h30m, 12h30m, 18h30m,0h30m. Dom.: 8h30m, 12h30m,18h30m, 0h30m. Apresentação deEliakim Araújo, Zanoni Nunes eOrlando de Souza.

FM-EstéreoFM-ESTÉREO — 99.7 MHz

[mIj|||||||ZYD-460

Diariamente, dai 7h a lh

HOJE20 h — Transmissão Quadrafônica— SQ — Abertura da Ópera Belfa-gor, de Respighi (Lamberto Gar-delli — 11:20); Concerto para Vio-lão e Orquestra, de Villa-Lobos(John Willians, English Chamber eBarenboim — 18:51); A Criação, deHaydn (Donath, Tear, Van Dam,Coros e Orquestra Phillarmonia deLondres, sob a regência de RafaelFruhbeck de Burgos — 116:13);North Country Sketches, de De-lius (Charles Groves — 26:39).

AMANHÃ

20h — Abertura da Ópera AFlauta Mágica, de Mozart (Davis6:47); Sonata n° 23, em Lá MenorAppassionata — Op. 57, de Bee-thoven (Arrau — 26:30); Sinfonian° 8, em Ré Maior (1822), de Men-delssohn (Kurt Masur — 32:30);Sonata para Violoncelo e Piano,Op. 38, de Brahms (Hoelscher eDemus — 24:02); Suite Lírica, Op.54, de Grieg (Rozhdestvensky —15:12); Sonata em Fã Maior, paraHarpa e Flauta, de Krumpholz (LI-li Laskine e Rampal — 12:14); Con-certo em Si Bemol, Op. 4/1, deVivaldi (Carmel Kaine — 9:08); So-nata em Mi Menor, D.556, de Schu-bert (Kempf — 16:00); Suite ReiChristian II, de Sibelius (Orques-tra Húngara e Jussi Jalas — 25:46).

RádioCidade

FM-ESTEREO— 102.9 MHz

QHbOLBYSYSTEMDiariamente dai óh à» 2h

Os grandes sucessos da músicapopular dos anos 60/70 e os melho-res lançamentos em música nacio-nal e internacional. Editor musi-cal: Alberto Carlos de Carvalho.Cidade Disco Clube — O som dasdiscotecas cariocas. De 2* a 6" esáb. das 22h às 24h. Produção eapresentação de Ivan Romero.O Sucesso da Cidade — As músi-cas mais solicitadas da programa-ção da Rádio Cidade. De 2a a 6«,das 18h às 19h. Apresentação deRomilson Luiz.

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— afinal, o conforto cm modaEspadrilles

INÁSTICA na Barra — Inaugurada a pri-meira academia na Barra da Tijuca: é aVillage, de Andréa Cardim e Moise Valen-sin. As turmas mistas admitem um máxi-mo de 10 alunos, permitindo maior apro-veitamento da aula. Na nova academia, podem serfeitas não só sessões de ginástica rítmica e jazz, comoexercícios corretivos da postura e problemas decoluna em geral (Estrada Velha de Jacarepaguá 2176casa 144. Tel: 399-3115).

Camisas — Os preços das camisas sociais estãoaltos, e os modelos nem sempre agradam aos maisesportivos. Uma solução é voltar a usar as camisasda Casa da Armada, normalmente vestidas pelopessoal da Marinha. As cores são neutras: cinza-escuro (para os louros); caqui (na moda) ou azul (parasempre, para todos), e os preços variam de Cr$ 210 aCr$ 290. (R. Primeiro de Março, 143)Nova coleção — A confecção Maria Bonita parti-cipa o lançamento de sua coleção primavera-verão, a

partir do dia 21 de junho próximo (R. Montenegro149).Espadrilles — Para inverno e verão, as espadril-les de lona estão a bons preços e modelos clássicosem todas as lojas da Sapasso. Por Cr$ 390.Calças — A etiqueta Mackeen, conhecida pelaperfeição da modelagem justa no corpo, inclui emsua produção brasileira (além do jeans) o couro, emmodelos estreitos de cores fortes.Oferta de discos — Discos de música popularbrasileira, de Cr$ 90 a Cr$ 120, e clássicos ou jazz, porCr$ 130, na liquidação da loja Ars, que funciona das13h30m às 21h (R. Siqueira Campos, 143 loja 24).Porta-retratos — Para fotos de identidade, paragrupos de retratinhos, um estoque variado está naMony. Com lugar para três fotos, em acrílico colori-do, custam Cr$ 85; mais decorativos, com moldurasmetálicas, têm preços desde Cr$ 375 (Av. Ataulfo dePaiva, 566 loja 109).

O PRATO DO DIA-fé

PERUCOM CASTANHAS

E CONHAQUE

UM

peru (médio), duas cebolas, 100 g demanteiga, 300 g de toucinho, duas fatiasde presunto, sal, pimenta, uma pitada denoz-moscada, dois ovos, 300 g de azeito-nas verdes, dois copos de vinho, um cálicede conhaque, 300 g de castanhas. — Tire o caroço dasazeitonas e corte em pedaços. Triture o fígado, ocoração, a carne do pescoço e das asas do peru.Tempere com sal, pimenta e noz-moscada. Em uma

panela desmanche a manteiga, em fogo brando, eacrescente as cebolas cortadas, bem fínas. Acrescen-te a carne triturada, mexa, de vez em quando, edepois tire do fogo. Deixe esfriar e junte as azeitonas,os ovos batidos, o conhaque e recheie bem o peru.Leve ao fomo por duas horas e meia. Regue sempre,durante o cozimento, com o vinho. Cozinhe as casta-nhas e, no fim do cozimento, sirva o peru rodeado decastanhas e de azeitonas. (Ruth Maria).

VERÍSSIMO

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PEANUTS

(feoMl^ÜlPADg, MÃO

ei, seu técnico!se é que ja' es-CURECEU, POR QUEO cJOGO AINDA NÃO

TERMINOU?

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A.C.

NAO ESCURECEU,NADA...E QUE VO-CÊ ESTA' COM UMLENÇOL ENFIADO

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CHARLES M. SCHULTZ

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KID FAROFAOLÁ, DOÇURA 'VOCE GOSTA DECAVALOS SOFIST1CADOS, NÃOGOSTA ? /GOSTO-'

uma abelhasoletradora!

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POIS BEM, FECHEOS OLHOS QUETENHO UMA SUR-PRESA PRA VOCÊ1

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PRA MIM,LAGARTO ||"LAMBÃO?! !

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LOGOGRIFOJERÔNIMO FERREIPA

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Problemas n° 50

1. abastecida (7)2. bolsa (4)3. campo de cereais (5)4. devasso (6)5. dispor em séries (6)6. escolher por sorte (7)7. fado (5)8. grave (5)9. ministro (10)10. padre (9)

1 1. que saca (7)1 2. que sarou (6)1 3. que seca (7)14. recurso (5)15. respeitante a seita (8)1 6. sadista (6)1 7. sagrado (5)18. satisfazer (6)19. serrota (7)20. situado (4)

Palavra-chave: 12 letras

Soluções do problema n° 49: Palavra-chave: AMBIVALÊNCIAParciais: albinia; amena; aveal; animal; amència,- amável; acima- alma- alevim-aiva,- alínea; animica,- analema,- acilio; amébica; abadai acme° avaniaf

Consiste o tOGOGRIFOem encontrar-se deter-minado vocábulo,cujas consoantes já es-tão inscritas no quadroacima. Ao lodo, à di-reita, é dada uma .-ela-ção de 20 conceitos,devendo ser encontra-do um sinônimo paracada um, com o nume-ro de letras entre pa-rênteses, e Iodos come-çados pela letra inicialda palavra-chave. Asletras de todos os sino-nimos estão contidasno termo encoberto erespeitam-se as letrasrepetidas.

CRUZADASHorizontais —i— conjunto de dois oumais condutores elétricos separados entre sipor isoladores (é um sistema que, pela suoforma geométrica e por suas característicaselétricas, pode ter grandecapacitância); 10— que apavora; apavorante; 12 — éster ousal do ácido salicílico; 13 — de compreen-são difícil; pouco ameno,- 14 — palavratupi guarani que entra na composição demuitos termos brasileiros e significa pedra,metal,- 15 — uma das zonas georáficas emque se dividem PE e estados vizinhos, entrea praia e o agreste, caracteri-zada pelofertilidade do solo e pela exuberância egrande porte da vegetação; 16 — critiquecom malevolência; fira ou pique com ór-gãos especiais (diz-se de cobra, marimbon-do, aranha, etc); 18 — acon-tecimento que

CARLOS DA SILVA

decorre de um ser dotado de vontade, quepor ele se responsabiliza livre e consciente-mente,- 19 — àquele; 20 — átomo ougrupamento de átomos com excesso ou comfalta de carga elétrica negativa; 21 — umadas quatro sílabas que serviam aos gregospara o solfejo,- 22 — inseto himenóptero,da família dos meliponídeos, abelhaagressiva, de coloração que vai de preta aferrugínea, asas a-mareladas, mais escu-ras no ápice, cujo ninho, largo e, às vezes,muito comprido, feito em ocos de árvores!tem a entrada construída com resina escu-ra,- 24 — aquele que é dado a um hábitoou um vício; 25 —outra coisa mais; 26 —deixada de promover a posto ou empregosem justificativa legal ou moral; 28 —aquilo que reanima.

VERTICAIS — 1 — parapeito encouraçadofixo na estrutura do navio, e que serve deproteção a um canhão de pedestal e àguarnição deste; 2 — conjunto de elemen-tos materiais específico» de que se lançamão para mostrar poder, força, erudição; 3qualquer objeto que apresenta a formade uma haste não muito longa; biscoito ououtra preparação culinária com esse forma-to; 4 — avara, ambiciosa; 5 — dançapopular de roda, originária do AL, e acom-panhada de canto e percussão; pagode; 6palmeira silvestre, da família das pai-meiras; 7 — elemento de número atômico81, metálico, branco-azulado, muie; 8 —réptil sóurio, espécie de lagarto; 9 —girado, rodado; II — língua filosófica

universal; 16 —ato de moer; moedura,- 17relativo ao anel dos esporângios dosptendófitos (samambaia, avenca, etc), decertos vasos lenhosos; em que usa pôr anel;19 — dialeto da língua pareci,- indivíduodos aritis, nome que dão a si mesmos osíndios parecis; 22 — palavra litúrgica deaclamação, que indica anuência firme,concordância perfeita, com um artigo de fé;23 — retardamento do credor ou do deve-aor no cumprimento duma obrigação; 24altar,- 25 — leite recentemente mungi-do- 26 — ponto de perpendicular que tocaa linha ou superfície da qual foi tirada; 27a primeiro fonte psíquica impessoal dosmanifestações do instinto. Le-xicos: Melho-ramentos; Aurélio • Casem ovas

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SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — coleoptilo,- aruru; anel; liasa; di; azar,- guisa; vis; oura; evicta,- noa,romeu; pi; Íris; letra; tona; arais; asar|basse. VERTICAIS — calaverita; orizivoroslu; erar; ous; ta; indianitas; leis; 01; água,asimina: ur; anafase,- otu; césar,- pera; labris.

Correspondência e remessa de livros •revistas para: Rua das Palmeiras, 57 apto4 — Botafogo — CEP. 22.270.

HORÓSCOPOJEAN PERRIER

CARNEIRO — 21/3 a 20/4Finanças — Certamente seus problemas no setorfinanceiro terão brevemente uma solução. Masse*a prudente em todos os domínios durante umcerto tempo. Evite as assinaturas. Amor —• Vocêpoderá fazer novos conhecimentos no decorrer deuma recepção. As suas amizades lhe doráo mui-las alegrias. Espere para resolver os problemasfamiliares. Pessoal — Dia excelente para fazer asua correspondência. Saúde — A suo saúdedependerá de seu moral.

TOURO — 21/4 a 20/5Finanças — Cuidado com o domínio financeiro.Não jogue. Lute para que suas idéias sejamaceitas, mas seja muito diplomata. Não façasolicitações nem associações. Amor — No decorrerdeste dia evite provocar ciúmes. Se houver ummal-entendido, saiba dar o primeiro passo parauma reconciliação. Cuide de seus filhos. Pessoal— Aceite os convites, você poderá fazer umencontro interessante para o seu futuro. Saúde —Grande nervosismo.

GÊMEOS — 21/5 a 21/6Finanças — Dificuldades no plano profissional.Seja prudente quando tiver compromissos impor-tantes. Falta de sorte e iniciativas mal influencia-das. Amor — Uma visita irá lhe agradar, novorelação. No seu lar, tudo vai muito bem. Alguémirá ajudá-lo(a) nos seus projetos que se realizarão.Convide seus amigos(os). Pessoal — Você deveorganizar melhor suo vida. Saúde — Seus rinsserão seu ponto fraco.

CÂNCER — 22/6 a 22/7Finanças — Grande chance no plano profissional.Você pode fazer solicitações. Não faça mudançasimportantes. Apesar de seus esforços, os negóciosserão difíceis de realizar. Amor — Esqueça ospequenos defeitos das pessoas que o (a) amam.Seja calmo (a) no seu lar, não fale de problemasantigos. Pessoal — Sua generosidade será recom-pensada, não fale cio passado. Saúde — Cuidadocom o sol, possivel riesintoxicoçáo.

LEÃO — 23/7 a 22/8 ~Fincnças — Controle-se, se não quiser comprome-ter o bom andamento de certos projetos. Intrigasno setor profissional. O plano financeiro serátambém de primeira ordem. Amor — Saiba criarum clima propício oo desenvolvimento de suavida afetiva. Cuidado com novos encontros. Nãose deixe enganar pelas aparências. Pessoal — Noseu lar reinará um clima que ajudará a realizaçãode um projeto. Saúde — Dores articulares.

VIRGEM — 23/8 a 22/9Finanças — Excelentes perspectivas, investimen-tos favorecidos. Você pode tomar iniciativas im-portantes procurando seus amigos (as). Represen-tantes favorecidos. Amor — Felizmente, mal-entendidos dissipados. Organize um encontro. Sevocê tiver que tomar uma decisão, tome-a depoisde pensar muito. Gronde alegria no seu lar.""Pessoal — Aceite os acontecimentos felizes da'"-vida sem deixar de ser prudente. Saúde — Cuidede seus rins.

BALANÇA — 23/9 a 23/10Finanças — Representantes favorecidos. Sejamais audacioso (a) no seu trabaiho. Ponha emprática as suas idéias. Você terá lucros no setorfinanceiro. Aja. Amor — Você se sentirá seguro(a). Um projeto no setor sentimental irá reolizar-see você ficará muito contente. Pode resolver proble-mas familiares. Pessoal — Você deve fazertransformações no seu lar. Saúde — Cuidado comuma indisposição.

ESCORPIÃO — 24/10 a 21/11Finanças — Acordos e negociações bem influen-ciadas, solicitações favorecidas. Dia benéfico paraassinar contratos. Pode viajar. Amor — Deixe-selevar por seus impulsos e deixe falar seus senti-mentos. Saiba, todavia, que apenas os amoressérios serão favorecidos. Você deve falar com seusfilhos. Pessoal — Você deve ser perseverante comrelação às suas idéias. Saúde — Boa, pode fazer.grandes esforços.

SAGITÁRIO — 22/11 a 21/12Finanças — Bom clima no setor financeiro. Diabenélico para trotar de negócios. Contatos interes-santes. Você deve resolver projetos em suspenso 'há muito tempo. Viagens favorecidas. Amor —Alguém terá tendência em querer se intrometernos seus problemas amorosos. Cuidado com osconflitos e as brigas. Não force o destino. Pessoal"— Seja positivo quando lhe fizerem perguntas:""Saúde — Seu organismo precisa de vitaminas!"

CAPRICÓRNIO — 22/12 a 20/1Finanças — Projetos terão boa repercussão no seufuturo. Contatos e contratos interessantes. Organi-ze-se a fim de não perder tempo tratando decoisas secundárias. Amor — Ignore os períodos dedúvida, de incerteza. Muitos problemas serãoresolvidos por causa de uma carta. Harmonia emfamília. Pessoal — Pode fazer grandes transfor^.inações no seu lar. Saúde — Você não deve guiar,risco de acidente.

AQUÁRIO — 21/1 a 18/2Finanças — Tome iniciativas que podem trazer"uma mudança radical na sua vida. Espere antes"de iniciar um empreendimento. Secretáriosíasl"favorecidos(as). Não especule. Amor — Sua vida"particular irá desenvolver-se de modo importante.Tudo será agradável e você terá um excelente dia,cheio de alegria. Pessoal — Excelente intuição.Você deve tentar realizar suas idéias. Saúda —_.Boa, se souber evitar excessos.

PEIXES — 19/2 a 20/3 ~~~'

Finanças — Secretarios(as) favorecidos(as), assimcomo os representantes. Você pode fazer solicita-ções e ajudar quem precisar O domínio financei»"ro será neutro, evite especular Amor — Será' "muito difícil conservar sua calma diante dascalúnias. Reaja e não se deixe vencer, pois nadade grave deve ser temido. Saúde — Você devodistrair-se mais. Convide seus amigos(as). Cuida-do com sua alimentação.

CADERNO B a JORNAL DO BRASIL D Rj„ dn Janeiro, quinta-feira, 14 da junho ric 1979 D PAí.INA 9

_ff_J J_J 0J J-J MOTAUMA NEGRITUDE SEM FALSOS PUDORES

CUéa Gropillo

ZEZÉ

Mota, "multo cheia degraça", sestrosa e faceira,"como toda filha de Oxum",está nas lojas com um novoLP, Negritude, produzido pe-lo violonista João de Aquino e lança-

do pela Gravadora Warner. Se o discosuperar a vendagem do primeiro LP,Zezé estará entrando com força nomercado da música popular brasilei-ra, ocupando um lugar que ela acredi-ta poderá ser seu, sem favores:' — Acho-me uma cantora razoável,querendo muito me aperfeiçoar. Creioque isso só vai acontecer com umaconvivência constante com a música,diante da qual tenho uma atitudebastante pretensiosa: faz parte dosmeus planos vir a ser uma das melho-res intérpretes da música popularbrasileira. Isso é também uma manei-ra de não estacionar, de náo me aco-modar.

O primeiro disco de Zezé Motavendeu bem, considerando-se que erauma cantora nova. Trinta mil cópias,talvez um pouco mais. Uma boa mar-ca, se bem que especialistas conside-rem esse número bom para um pri-meiro disco, "mas nâo para o primei-ro disco de Zezé Mota", já famosacomo atriz de teatro e cinema. Quemnáo se lembra, por exemplo, da mag-níf-ca Xica da Silva que a projetoudefinitivamente?

— Xica da Silva foi muito impor-tante para mim porque me lançou deverdade. Depois de 10 anos de carrei-ra, já tendo feito A Rainha Diaba eForça de Xangô, eu era uma atrizdesconhecida. Depois de Xica, as coi-sas se precipitaram e começaram aacontecer. Mil entrevistas, e nelas eudizendo que gostaria muito de cantar.A Phonogram, a RCA e a Warner seinteressaram e eu acabei ficando naWarner. A música não era estranhapara mim. Comecei em teatro cantan-do e dançando, em Roda-Viva. Sem-pre trabalhei em musicais.

• No Brasil, Xica da Silva já passouhá _algum tempo, mas em BuenosAires ainda está em cartaz. E é de láque Zezé está voltando, entusiasma-da com a acolhida portenha:' — O show no Hotel Bauen foi umsucesso. Brasileiro está na moda emBuenos Aires. Picamos em cartaz, aomesmo tempo, eu, Caetano e Herme-to Paschoal. Todos com bastante pú-blico. Meu show foi num lugar meiochique, com ingressos caros, e nasruas o pessoal me cobrava: "Vá para oteatro tal. Cante em tal lugar. NoHotel Bauen eu não posso pagar".Por isso estou pensando em voltarnum esquema mais popular.

O jeitinho especial de Zezé, os tre-jeitos, a imagem vêm de muito antesdo sucesso:

: -*. Eu sempre fui meio diferente.Essa sofisticação náo foi inventada.Sou mesmo assim. Muito ligada emroupa. Gosto de mudar o corte docabelo. Sou de Oxum, daí essa coisatoda. Gosto de inventar uns modeli-nhos, mas não gosto de costurar. Mi-nha roupa mesmo eu compro por aí.Com a roupa de cena, o cuidado émaior. Todo o meu visual é transadopelo Carlinhos Pietro. O bico no cabe-lo, o batom preto, a roupa que devousar, o corte do cabelo, tudo é inven-ção dele.

Quem a vê no teatro ou no cinemapercebe sua versatilidade. Nela, músi-ca, dança e canto se misturam sem-pre num alegre swing, que tem muitode palco e muito de negro:

i — Meu trabalho é muito teatral.Transo com a música nível de perso-nagem. Não tenho falsos pudores, náoreprimo minha sensualidade. Coloco-me inteira no palco. Por isso RitaBahiana fez tanto sucesso. Sou mei-ga, romântica e sensual. Náo façodistinção de uma fase da carreirapara outra.

Quem a ouve falar pode imaginaruma mulher completamente liberada¦".-senhora de si. Mas Zezé ainda é, porincrível que pareça, uma moça tímidae algo encabulada. Tudo multo disfar-çado e talvez por Isso de um apeloirresistível. É bem verdade que seuúltimo show não recebeu o louvor dacritica. Os comentários afugentaramo público, trazendo prejuízos â canto-ra. Mas ela foi em frente. Veráo Vaga-bundo, o título queimado pelas obser-vações da crítica, foi trocado paraRecital 79, e Zezé abandonou o esque-ma de repertório completamente no-vo, passando a cantar também asmúsicas pedidas pelo público e jáconsagradas, como Trocando emMiúdos, Dores dc Amores e RitaBahiana.

— Fiz Isso por causa do público.Um repertório completamente inédi-to confunde a platéia, e agora eu seique ela gosta de cantar e ouvir ascoisas que são cantadas e ouvidas norádio.

Alta e esguia, fazendo um tipo in-confundível, Zezé traz dentro de simuito ainda da menina pobre que

lutou para se firmar. Esteve Internaem um colégio espírita, parou de estu-dar durante algum tempo porque afamilia resolvera fazer dela uma cos-tureira, e isso parecia fato consumadoaté que um dia acabou deflnlndo-se.Voltou ao colégio, estudou Contablli-dade, fez curso de teatro com MariaClara Machado e para se sustentartrabalhou cinco anos no LaboratórioMoura Brasil:

— Comecei no setor de embalageme terminei como supervisora do Su-prasumo. Fico achando que essa coi-sa toda que aconteceu foi predestina-ção. Quando eu vi, Já estava. Nasfestas de escola ficava sempre meexibindo, dançando, cantando. No gl-násio sempre a mesma coisa, ligadís-sima nos textos teatrais, sem a menoratenção nas aulas. No Ginásio JoáoXXIII, na Cruzada São Sebastião,ganhei a minha primeira bolsa-de-estudos para teatro. Um prêmio pelaminha dedicação ao grêmio da escola.

¦ O diretor Jader Brito, uma pessoaque eu adoro, me incentivou muito.Ele achava que eu deveria ser atriz eeu não levava a coisa muito a sério.

Mas fiquei empolgada com o curso deférias e estiquei mais um pouco operiodo. Terminei por passar um anocom a Maria Clara. Meu primeiro pa-pel foi numa peça dela mesma, MissBrasil. Na minha cabeça de meninapobre, o palco era algo Inatingível ede repente não foi tão difícil começar.Surgiram os convites, tudo se enca-mlnhava a favor do teatro e ao mes-mo tempo tinha aquela coisa de fami-lia pobre de fazer um curso paralelopara suprir as necessidades quando abarra pesasse.

Predestinação ou não, hoje ZezéMota enfrenta o palco sem medo, comalguma expectativa apenas quanto àreação do público, Uma Herança mu-slcal Herdada do pai, multa corageme profissionalismo herdados da mãe:— A gente aprende multo cada vezque está em cena. Quando tenho umshow em cartaz descubro várias ma-neiras de explorar uma música. Te-nho registros não aproveitados de to-do e uma extensão de voz que aindapode render multo. Vou me soltandoaos poucos, cada vez mais. É umcaminho natural.

UMA ARTE EM BOM CAMINHO

Zezé Mota sediz pretensiosa:

quer ser umadas melhores

intérpretes damúsica popularbrasileira. Para

chegar a esseobjetivo,

promete jamaisse acomodar

LUIZ SEVERIANO RIBEIRO Va

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ROGERTO BONFIM6RACINCIA FREIREScepon Sercesson

Mouro MendonçoToquinho ero Wl- ¦*!r'U-*A'W"^'-, Yora Amoralotto por Iode

e por iodos U*lima p,oõ_^o ^ pgK. CARLOS (O/AlBdn«)

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J.R. Tinhórão

Á certos momentos históri-cos de um pais em que,mais importante do que asqualidades pessoais, é otipo de opção que o artista

faz na hora do desempenho da suaatividade e da aplicação dos seuspossíveis talentos. No caso da canto-ra egressa do teatro Zezé Mota, seunovo disco intitulado Negritude (pro-duzido com a ajuda do violonistaJoão de Aquino, cujo trabalho vaicrescendo à medida que se afasta dasbobagens da bossa nova) tem a virtu-de inicial de confirmar que ela optoupela realidade brasileira.

Na verdade, podendo pelo tipo devoz e pela maneira algo exótica deafirmar a sua esfusiante personalida-de enveredar pelo caminho da sofisti-cação, o que a levaria inapelavelmen-te à música da moda, internacional,Zezé Mota decidiu, após o sucesso doseu primeiro disco, reafirmar a suaposição de voz brasileira a serviço dacriação da música nacional, o querevela no LP Negritude, mesmoquando escolhe músicas de autoresvisivelmente preocupados em mos-trar seu alto nível e sua modernida-de, como Tunai, autor da bossanova-da Trovoada, Rosinha de Valença ouIrinéia Maria e seu parceiro PauloCézar Feital do pretensioso e meioinfantil Negritude.

Assim, e passando por alto a pro-dução um pouco menor desses com-positores que, coitados, não conse-guem fazer melhor (apesar, às vezes,de suas boas intenções), o importanteé ouvir Zezé Mota na interpretação deobras de fino acabamento, como osamba Senhora Liberdade, de WilsonMoreira e Ney Lopes, ou em sons daantiga, mais impregnados de poesiaeterna como Manha Brasileira, dovelho Manacéia, e até em lugares co-muns feitos, no entanto, com tantasimpatia, como o samba choro Ai deMim, de John Neschling e GeraldoCarneiro. Aí é que está o melhor, nâoapenas do que se pode encontrar nocaminho de criação escolhido por Ze-zé Mota, mas o melhor dela mesma.

Zezé Mota precisa tomar cuidado,e solidariamente com ela seu compe-tente produtor João de Aquino, é emnão emprestar a sua voz a composito-res que, nada tendo pessoalmente adizer como criadores de música, ati-ram-se, às vezes de consciência umpouco leve demais, à apropriação dotalento do povo brasileiro sem a devi-da citação da fonte. É o caso, especifi-camente nesse seu LP Negritude, dafaixa intitulada Boca de Sapo, em

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Existe mais queum segredo numa.

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ROBERT ALTMAN1" m) AHORÁRIO

2,30-4,507.10 • 9,3 Ohi *-_Kifè!VITORIR RI RN

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jífT' Uma comédia dedicada a você."^e seus Rgrentes mas próximos'.f9~J

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_ SE NÃÚ ME MATO,© ^SBMa (theend)

DOM DelUISE • SALLY FIELO • STROTHER MARTIN • DAVID STEINBERGHoou-t. khLAWRENCE GORDON diiigioa ro< BURT REYNOLDS

que o autor da música deveria regis-trar, em complemento à indicação deautoria: "com aproveitamento de te-ma folclórico na parte coberta pelosversos: tu tá branco, Honorato, quenem cal /Murcho feito sapo, Honora-to, no quintal /Do teu riso, Honorato,nem sinal /Se o sapo dança, Honora-to, tu babau". E isso porque a músicade todo esse trecho é a de antigacantiga do folclore nordestino, jáaproveitada, aliás, em inícios da dé-cada de 30 por Hekel Tavares, na suasérie de historinhas infantis gravadasem disco de 78 rotações, com o títuloO Sapo Dourado. Exatamente na pri-meira parte dessa suíte infantil, comoHekel a denominou, a mesma músicahoje assinada por João Bosco entrava

após a voz que contava: "Um sapodourado habitava o fundo de um riopantanoso, cuja superfície era cober-ta de flores. Nas noites de lua, o sapoacocorava-se numa grande pedra dorio e chorava tristemente a sua sina.Lamentava-se assim (piano e canto):"sapo cururu /da beira do rio /quandosapo canta /ó maninha /cururu temfrio"..."

É isso aí. No mais, parabéns denovo a Zezé Mota pelo caminho esco-lhido, pela personalidade das suasinterpretações e votos para que Joáode Aquino também continue a com-preender que não apenas negritude,mas povo é incompatível com bossanova.

OVAMOS ao TEATRO«-» MIS DE SUCBSO

TEM UM PSICANALISTA_EM_N0SSA CAMA"

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De volta o filme que ganhouo Urso de Prata em BerlimNELSON XAVIER

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¦direç3o'';;..:*\vv..^.-*'-*-^:T.':-^.^;'^^trJBRÜVGUERRA e NELSONXAVIER 1"?

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li. * CINEMA EA MAIOR DIVERSÃO

NOVA

IORQUE - Nascernum país subdesenvolvl'do o colonizado cultural-mente tem as suas vanta-gen». Qtiantlo se rhega a

unia cidade como Nova Iorque donn-parece o drama tio "o

que nónramon fazer hoje <) imito" que tantoafago as pessoas noi fins de semanacariocas. Aqui as opções são tantasque na sexta-feira ao nos reunirmospara traçar n programação, a por-fiunta ora:"0 quo é quo nós nãovamos fazer hojo à noite?"

tiom, acho quo podemos doi-xar a Nuroyov do lado o sairmospara vor a Angela Lanshury noVRIS, dopols o Milt Jackson noCarncgie, depois a Liv Ullman noMajostic, depois a orquestra doGlenn Miller, depois damos umapassadinha no Lono Star para olharo show do Courilry Music, tomamosqualquer coisa no Wallis o vamosjantar no l.avandau, no ChinaC.hallot, no Village, no...

Vocô deve estar pousando quoa noite do N. Iorque dura sois mesescomo a do Pólo, náo? Vamos deixara metade para amanhã.

Mas é que amanhã eu já tinhaprogramado ver o Al Pncina naCari, a Filarmônica dc N.I., a Balédo Stúttgart, o musical do Fats Wal-ler, Estado de Sítio, Oh Calcutta, ofestival de Mel Rronks o depois jan-tar na Gahroche, no Annapurna, noTavoos...

Eu prefiro ver o Johnny Ma-this no Westchester.

Johnny Mathis? Você ficoumaluca? Vem a .\'ova Iorque paraver o Johnny Mathis?

Ele não é americano?— Mas já foi 500 vezes ao Brasil.Tada mundo manja. Nem na Brasilse vê mais o Johnny Mathis. Se vocêestava afim de vê-lo devia ter ficadoparada na parta do Cano.cãa e nãovir para Nova Iorque. Vamos ver oAl Pacino. Al Pacino é quente. Estáao vivo num teatro na '14. Vamos?

Nesse caso eu prefiro ver a LivUllman. Está num teatro em frenteao do Al (as pessoas ficam logoíntimas).

E qual é a poça dela?Eu sei lá. Que mania a sua de

ficar preocupado com a peça. Euquero ver os artistas, o que elesestão fazendo não me interessa

Por que não transferimos issopara outro dia e vamos ver o MiltJackson que só se apresenta hoje noCarnegie?

0 Milt Jackson eu não quero.Você o conhece?Claro. Adoro jazz. Ele é um

das maiores músicos de jazz queconheço. Mas no Brasil pouca genteo conhece. Se eu voltar dizendo queassisti a um concerto do Milt Jack-son ninguém vai me dar a menor

atenção. Sendo assim sou a favor dovermos a Nuroyov.

Você gosta ilo halo?Detesto. Mas isso nâo tem

importância. Quando ou contar noBrasil que vi Nuroyov pulando naminha frente, ao vivo, as pessoasvão me deixar falar pelo menos dezminutas.

Programa demais lambem em-banana . Cada um estava querendoir a sote, oito lugares diferentes aomesmo lempo o não havia como sechegar a um acordo. A discussão foicrescendo, acalorada, o só terminoumosmo quando a dona da casaanunciou quo já eram duas da ma-dragada.

Que tal so deixarmos tudopara amanhã o agora irmosdormir?

No sábado decidimos ver LivUlman em 1 Remember Mama umespetáculo antigo com músicas doRichard Radgers (velho parceiro deHammorstein) na Majostic Thoutro,Compramos as ingressos por tolo/h-ne através do cartão de crédito(aqui cam um telefono e um cartãode crédito vocô pode até comprar aCasa Branca). Custaram lll dóla-res, cada.Por osso preço imagineique fosse assistir à peça da rolo daLiv Ulman. Ao entrarmos, porém,constatei que a localização das pol-tronas correspondia mais ou menosa assistir um joga no Maracanãsentada na marquisr. Bati na ombrode um funcionário da teatro e per-guntei:

A que horas vão distribuir ostelescópios?

Sim, porque era impossívelver o espetáculo a olhos o ouvidosnus. Não acreditava no que estavavendo: deve ter algum macete qual-quer inventado pelos americanosque vai surgir quando começar apeça. Acostumado cam Liv Ulmansussurrando nos filmes do seu ex-marido, o Ingmar, calculei que suavoz já chegaria com dificuldade àdécima ji Ia, que diria onde estava-mos empoleiradas, no alto do Enipi-re State. As cortinas se abriram, aorquestra atacou e. não havia mace-tes: tive que forçar a vista para veros atores pe.quenininhos no palco.Isso os adultos, parque afilha maismaça de Mama (Liv). uma meninamirrada de seis anos, para mimestava falando dos bastidores.Quanto a Liv, porém, foi uma sur-presa. Fiquei impressionado com asua voz:

Que atriz incrível essa LivUllman hein? Disse, cutucando meueditor brasileiro — nunca pensei quetivesse essa voz.

E não tem: quem está falandoé o marido dela.

A peça, vista assim à distância,parece um torrão de açúcar. Ingê-

Carlos Eduardo Novaes

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nutl, boba. ultrapassada, so fossomontada em qualquer toatro infantiltio Rio soria vaiada pelas crianças.Assisti a espetáculo com grande dosede sacrifício o só n âo saí no meioporque precisava descer IH lances<le escada que enfrentei para alcan-çar meu posta do observação, Anfinal, entretanto, veio a rocampen-sa: meu editor disse-mo que iríamosver Liv nos camarins pura entregar-lhe um exemplar do seu livra, MU-TAÇÕES lançado par elo no Brasil.Qualquer cidadão classe média,subdesenvolvida, diante da possibili-ilude do falar com Liv Ullman tro-meria de emoção. Eu, continuei naminha: fiz um ar blnsé, pedi licençaao editor, fui até o banheira e...desmaiei. Era Demais. Ficar frentea frente com Liv Ullman, uma daspaixões da minha vida, era demais.Enquanto me levantava apoiado navaso sanitária, a cabeça rodava:paxá, imaginem, chegar na Rio epoder bater no peita dizendo "oufalei com a Liv l llman". AJoitei-meo voltei, achando que deveria mecomportar cam naturalidade, indi-.ferença, até, como se Liv fosse ape-nas uma norueguesa nascida naJapão, divorciada de um sueco, fa-zpndo uma peça nas EstadosUni ri os.

Vamos, vamos — gritou oeditor, impaciente — depressa senãoela vai embora.

Que vá — respondia dimi-nuindo o passo — Pra fazer umapeça dessas seria melhor que nemtivesse vindo.

Então eu vou na frente —disse ele apressadinho —' você meespera na corredor.

E melhor assim. Estou muitoirritado e sau capaz de acabar di-zendo poucas e boas para ela — deiuma corridinha — eu vau cam você.Você está muito nervoso, pode ga-guejar... você sabe gaguejar eminglês?

E você náo está nervoso?Eu? Nem um pouco — respon-

di. me escondendo atras de umacoluna para poder roer a unha dapé — Nervoso por quê? Quem è LivUllman na vida? Náo é nada semseu ex-marido. Se você me dissesseque estava nervoso porque vai ver aex-mulher do Ingmar eu ainda arei-taria...

Poxa, esqueci minha caneta.Empresta a sua? Tenho que pedirum autógrafo a ela.

Vai dar dessa? Eu vou até sairde perto. Fico impressionado comovocê é um cara subdesenvolvido. Jálancei oito livros, todos Best-Sellerse você nunca me pediu um auto-grafo.

Pelo aparato de segurança,qualquer um imaginaria que dentro

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dn camarim estava a Rainha daInglaterra: um policial à paisana nasubida da escada para a camarim,um velhinho do chapéu e mau hu-mor entro a escada o o camarim oum policial fardado, um crioulo dodais metros de altura quo mais puro-cia um general de Uganda, à portado camarim identificando as pes-soas. Entramos na fila. A situaçãolembrava uma repartição pública: opolicial chamava pelo nome o aspossuas entravam, enquanto as ou-trás continuavam aguardando avez. Éramos os últimos da fila. Euestava num nervosismo só campará-vol 1) minha primeira noite numarasa de tolerância. Imaginava-modiante dela, sorrindo, olhundo-a nofundo do olho, ouvindo-a dizer-:"Karl, como vocô demorou. Espereitanto tempo por você..."

Chegou a nossa vez. 0 policialnos convocou com as mãos para queavançássemos o entrássemos. Nomomento do passar pela porta, sópassou o editor: o policial me bar-rou. Fez um sinal como se dissesse-:"Você espora aqui fora". Senti-mocomo Hiroshima depois da bomba.Minha primeira reação como bombrasileiro Joi perguntar ao crioulose ele sabia com quem estava fidan-do. Depois desisti, achando que eleiria dizer que sabia, iria mo pedirum livro autografado e eu não esta-va para muito papo. Não com ele.Pensei em suborná-lo com o da cer-veja. Pensei om implorar para daruma alhadinha pelo buraco da fe-chadura, mas que diabo, não seicomo é fechadura em inglês. Jáestava disposto a sentar no chão echorar, quando o editar abriu aporta e me mandou entrar, rápido.Dei um salto por cima dn policial, oeditor mo pegou pelo braço e molevou até a outra porta por cindesaía Liv Ullman. Ainda tive tempode ver — juro — o seu calcanharesquerdo. Um calcanhar muitobranco, limpo, dentro de um sapatade verniz preto. Vi muito rápida-mente, mas pude sentir algo demuito forte, muito especial na ex-pressão daquele calcanhar. Maistarde, jantando com uns amigos,contei-lhes minha experiência o.constatei um ar de indi.sfarçavelinveja em todos elos. Realmente foiuma experiência fascinante. Nuncamais vau esquecer-me daquele cal-cunhar norueguês.

E quanto ao autógrafo, vocêconseguiu?

Claro — respondi com arsuperior. Bem, não consegui o delamas quase: peguei o do guarda.Veja. Já imaginou quando eu che-gar ao Brasil e disser que conseguium autógrafo do guarda do cama-rim da Liv Ullman, han?

Bocas estreitas nas calças, a cinturaacentuada pelo corte feminino, essas são asimagens da moda Vanderbüt para asfreqüentadoras das discotecas. As camisas deceda em cores brilhantes, são usadas soltas oupor dentro do cós

A bela manequim, com cabelosesyoaçantes pelo vento de estúdio, asjóias artesanais, tudo cria um estiloque renova o velho jeans, lançadocomo uma idéia para bem vestir o diainteiro

OS

ombros largos, as escam-pas miúdas, as saias aber-tas e as calças franzidas es-tão em moda. Qualquerconsumidora de modismos

acaba caindo no fascínio da novidade,achando impossível resistir ao rosa,roxo, shocking, se todas as vitrinas eamigas só usam e mostram essas cores.É um fascínio engraçado, que tem umlado in, porque estimula o crescimentodas indústrias de moda, a criatividadedos estilistas e o mercado de bouti-quês, costureiras, etc. E um lado out,que é a eterna insegurança sobre amaneira de vestir corretamente, e odesperdício de dinheiro investido empedaços de pano, que saem de voga emuma semana.

Atualmente, temos a semana do leg-ging, depois do training, depois doretro, chegamos ao militar, voltamosao preto-total. Quem fica sobrando,como um grande clássico esportivo damoda? O jeans, naturalmente. Em vá-rias versões, em todos os níveis depreços, as calças de brim azul-marinhocontinuam fundamentais em todos osguardas-roupas. Vez por outra, surgemnotícias de que um fulano de tal (St.Laurent, Dior, Cardin, Courrèges) estálançando seus jeans assinados. Agora éGloria Vanderbilt, americana freqüen-tadora das colunas sociais, quem mos-tra seus modelos bem cortados, nalinha feminina. Como toda americana,alia a novidade ao lado objetivo, ofere-cendo uma coleção de camisas e túni-cas de crepe-da-china, sedas e algodõeslixados que combinam com as calçasde pernas estreitas e cinturas finas. Asgrandes vantagens: o tecido, sempre100% natural, e o preço, baixo, porquea produção vem de Hong-Kong, atra-vés do contrato com a firma Murjani.Neste detalhe, entra a verdadeira forçado estilo Vanderbilt: a Murjani é umamultinacional que conseguiu vender 25milhões de dólares da etiqueta em1978, promete subir para 40 milhões em1979 e daqui a três anos venderá 100milhões de dólares dos jeans e camisas.Assim, com tamanha estrutura comer-ciai e industrial apoiando, não há mo-da que náo pegue.