M wm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca ...
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Diretor;ANSELMO DOMINGOS
Publicação semanalCircula às terças-feiras
ANO I I I — N.o 434 de Julho de 1950
REVISTA DO RADIOEDITORA LTDA.
Redação eAdministração:
Ar. Treze de Maio, WEdifício Darke - 18.° and.
R I O
Telefone: 52-2913
•Venda Avulsa:
Cr$ 3,00
Atrasado: Cr$ 4,00
•ASSINATURAS:
Semestral Cr$ 73,00
Anual CtS 150,00
As assinaturas começam M^- terminam em qualquer ip
irOs trabalhos assina-
dos são de responsabíli-dade de seus autores.
DISTRIBUIDORES:
Distrito Federal, Pas-choal Tramoutano. In-tt-rior do Brasil. Leonl-
das Lacerda
1ImÊmmmmm
NOSSA CAPALOURDINHA BITTENCOURT ê,
inconteslàvelmente, um nomenacional, com projeção em todoo Brasil, como cantora e inter-prete. Para atender a seus tas,que são numerosos, damos hoje /sua bela foto em nossa capa, <
no um projeto de lei mondando que em ápocas eleitorais as es-tações de rádio abram igualmente seus microfones a rodos os par»tidos, sob condições, é óbvio. Entretanto a Tupi, declarada política-mente a favor do Brigadeiro, está numa atitude digna, mesmo sema lei ainda em execução: aceita publicidade política de todos, in-clusive irradiou o discurso de Getúlio Vargas. Meio esquisito, o gestoda G-3, porém muito democrático.
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Há leitores (principalmente leitoras) que valem por um bom re-
pórter. Uma senhora, do Rio, nos manda dizer em sensacional pri-me ira mão, que a moça que se vai casar com Júlio Louzada é a(
professora Sílvia, filha do casal José Emílio Joaquim, residentes nc?iMeier. O importante é que até o nome da rua e número da casevieram na informação, o que não damos para evitar romarias certas
à casa da moça. Vamos procurar entrevistá-la por um dos nossosrepórteres. Gratos porém, antes de tudo, à leitora..
Não foi possível ainda dtívassar-se as cortinas da Mayrink, Melsabe-se que em seu gabinete principal já se sentou o sr. João Âf<berro. Quanto ao sr. Edmar Machado, baluarte mairinquiano há ion
gos anos, vai descansar um pouco das lides. Rádio porém é comecachaço, guardada a relatividade, e mais cedo ou mais tarde àteestará na ativa outra vex.
O sr. Rubem Berardo, diretor mór da Continental, está eufórico
e eufòricamente assistiu ao jogo Brasil x México ao nosso lado, en-
quanto mais em cima Gagliano Neto transmitia a partida. Tão sa-
tisfeito esta Rubem Berardo com a D-8 atuai, que pouco se preocupa
com ela. Vai apenas inaugurar a Emissora Metropolitana para apara»*
os golpes dos que acham que a Continental não pode funcionar do
Rio. Fora disso, o que èle faz é pensar em fazer cinema. Está en-
tusiasmadíssimo. E se lhe aparece um "Gagliano Neto cinematográfi-
co", idêntico ao outro do rádio, o que é difícil convenhamos, estaráfeito,
Celestino Silveira e João Melo, dois colegas brilhantes, acham
que o artista de rádio cantando para fins políticos está no seu papel,na sua defesa de subsistência, sem compromisso de opinião ou de vo-
to. O assunto ate que daria bela enquete, mai enquanto isso lem-
bremoi o recente caso de Cario Buti na Itália Cantou a serviço de
Mussolini q depois, com a queda do ditador, passou o pior fase de
sua brilhante carreira. Não houve jeito, cnfrào, de meter na cabeça
dos italianos, o ponto de vista que João jMelo e Celestino Silveira
agora defendem muito sinceramente...
ANSELMO DOMINGOS
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Até o Ano da Graça de 1932,O cargo de locutor de rádio eraconsiderado emprego modesto.Ninguém se orgulhava dele,aendo muito ambicionados oslugares de sambistas, cantoresde tangos, etc. Veio a revolu-ção paulista, e os "torcidas" dacausa bandeirante ligavam o ra-dio para a terra de AmadorBueno, a fim de ouvir as notí-cias. Uma voz destacava-se so-bremaneira, não somente nosnoticiários, mas também nosdiscursos inflamados e impetuo-sos. Eram gerais as indagações:— Quem será aquele camaradaque fala tão bem e que possuiuma voz tão agradável e con-vincente? E a voz criou tamu-nho cartaz, que até mesmo inú-meras pessoas partidárias doGoverno, ligavam o rádio paraS. Paulo, a fim de escutar o nc-ticiarista .Terminou a revolu-ção. Uma emissora carioca, aRádio Mayrink Veiga, que pres-tara especial atenção à tal voz,tratou de chamar o seu dono aoRio, e imediatamente contra-tou-o para locutor. Daí em dl-ante, o cargo em apreço passoua ser "chie", e hoje em dia tal-vez possamos afirmar que a po-sição social de locutor de rádioé das mais invejáveis. Masquem era o cidadão da voz bc-nita e dos discursos inflama-dos? Ora, leitor amigo! Vocênão é fã do César Ladeira? Poisfoi êle que nobilitou o cargo delocutor de rádio. Sim, foi êle
!
FOSSAS LEITORAS
Diree Sueli (Dircinha), é«ma assídua leitora de nossas'páginas, leitora desde os nos-Sos primeiros números. Re*í-
de no Rio.
SYLVIO MOREAUX
mesmo! Vamos dar a "César oqne de César".
Ainda no mesmo ano de 1932,trabalhava em um banco, naRua da Quitanda, um rapaz queali exercia juntamente com maiscem ou cento e cinqüenta ceie-gas, o cargo de dactüógrafo. To-dos os dias a mesma coisa: tá-tá-tá-tá na máquina de escrever,durante oito horas. Ordenadoabaixo de "mirim". À tarde, osdactilógrafos saiam do banco,nervosos, irritados, alguns atécom o moral abatido. O tal ra-paz andava pelas estações derádio, procurando "chance"...Um belo dia, surge um disco:"O teu cabelo não nega"... Su-cesso imediato. Adeus, banco daRua da Quitanda! Estava consa-grado o Castro Barbosa.
Na PRD-2, Rádio Cruzeiro doSul: A exemplo do Castro Bar-bosa, um rapaz escrevia à má-quina, e ganhava parece queCrS 250,00 por mês. Um belodia, faltou o locutor de deter-minado programa, e não havianenhum outro na emissora.Aflito, o Diretor Artístico apeloupara o rapaz, pedindo-lhe paraanunciar o programa. O jovem,meio receioso, dirigiu-se para omicrofone, e... perguntem aoRubens Amaral o nome daquelerapaz... (Este "retalho", encon-trado no "Baú Velho", é rela-tivamente novo, podendo datarde uns oito anos, se tanto).
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SOCIAIS .Realizou-se no dia vinte e
quatro de junho próximo pas-sado. em Belo Horizonte,, o en-lace matrimonial do sr. AdãoPinho, itustrador e desenhista,colaborador desta revista, com
a srta. Ami Tereza DemétrioCorrêa. Aos nubentes. os 7ios-sos votos de perene felicidade.
¦¦¦f Kevisia do Kíidio
Eladir Porto, a conhecida sam-bista que há muito está afãs-tada no rádio carioca, vem derealizar, há poucos dias, um"show" em São Cristóvão, nasfestividades de instalação de umnovo escritório eleitoral.
Atraindo uma grande assistên-cia, Eladir Porto veio compro-var o interesse do público pelorádio e a sua aliança coma po-lítica. O espetáculo transcorreunum ambiente de grande anima-ção e a estréia morena íoi am-pia e demoradamente aplaudida.
Além de Eladir Porto, compa-receram ao destile vários artts-tas de destaque, entre eles: LuiaAmericano, Chocolate, AugustoCalheiros, Dora Lopes, Quartetode Bronze, Zé Fechado e Alber-tina e os Boêmios da Mayrinií.
O espetáculo teve a presençade um grande número de poli-ticos destacados do Partido Tra-balhista Brasileiro além do dr.Lutero Vargas, patrono do es-critório inaugurado, na ocasiãoque, num rápido e brilhante im-proviso. saudou e agradeceu osartistas chefiados por Eladir Pôr-to, que se vê nas duas fotos aolado em companhia cie Dora Lo-pes e diante do numeroso pú-blico presente ao espetáculo.Com essa Inauguração foramatingidos 90 escritórios eleitoraispró Getúlio Vargas.
Na* fotos dois flagrantes dafesta. Em cima, Eladir Porto <•Dora Lopes fazem, para u ttQSSPfotógrafo, o V dà vitoria, arit*-vendo 0 triunfo de Getulio Var-gas... Na foto de baixo, quandoas duas festejadas cantores ani-mavam o "show".
^___________ ,_^ »»»#¦-» ¦!¦»»¦¦ ¦ HlOTt"*""-™"***'*****"1** **¦*
3 •»^i"^
Contratado pela Guanabara
Luiz de Carvalho, o popularlocutor do "Chã das Cinco",está radicado ria Rádio Gua-nabara onde acaba de firmarcontrato. Dono de um cartazinvejável e sabendo cativar asatenções de um sem númerodc radiouvintes, Luiz de Car-valho è uma das mais recen-tes aquisições da C-S, apare-cendo na foto ao lado, quanüorecebia os cumprimentos deboas vindas do diretor daGuanabara, sr. Joaquim An-tunes.
Revis_a do Kádio
?Samba de J. Piedade e OsvaldoMartins — Gravação de Dalva de
Oliveira
Tudo acabadoEntre nósJá não há mais nadaTudo acabado t.Entre nós lHoje de madrugadaVocê chorou, eu choreiVocê partiu, eu fiqueiSe você volta outra vezEu não sei.
IINosso apartamento agoraSô tem mais luzNosso apartamento agoraJá não me seduzTodo o egoismoVelo de nós doisDestruímos hojeO que podia ser depois.
Samha de Arnaldo Passos e Orlan-do Trindade — Gravação de Artur
Montenegro
Recebi a tua carta,Senti que estás fracassadaMas não sei dizer por que,Ao lembrar que foste ingrataE ao ver-te derrotadaSinto imenso prazer?Tu nunca foste minhaMas não vivias sozinhaQuerlas luxo e vaidade!Que te importava o meu prantcPara quem te amava tantoSó havia falsidade.
IIHoje vejo com ironiaCom prazer e alegriaO teu fim de perdiçãoLeviana é teu destinoSer levada ao desatino .Sem caminho e sem perdão t
TALVEZBlero de José Maria de Abreu
Gravação de Carlos Galhardo
TalvezQueira te esquecerPois tua lembrançaNão traz esperançaE só faz sofrer...TalvezQueira te olvidarPara que a saudadeDa felicidadeNão tenha lugar...
TalvezTudo em mim me dia,Custa-me bastanteEsquecer o instanteEm que fui feliz...
PorqueLembrar-se uma ilusãcFaz bemEmbora triste a recordação.
*
>IBÕNE\
Rumba de Ernesto Lecuona -vação de Bing f=wwby
Gra-
fíiboney, yo te quieroyo me muero por tu ameSiboney, en tu bocaIa miei puzo su dulzorVen aqui. que te quieroy que todo tesoro eres tu para miSiboney ai arrullo de tu palmrpienso en ti...
IISiboney de mi suehosi no oye Ia queja de ml vo?Siboney si no vienesme moriré de amor..Siboney de mi suehote espero con ânsiaen mi caneySiboney, si no vienesme moriré cie amoroye ei eco de mi canto de cristalno se pieda por entre ei rudo ma-
h*1 igual...
A DANÇA DA MOPA
Baião de Luiz Gonzaga e Zé Dantas— Gravação de Luiz Gonzaga
r
No Rio tá tudo mudadoNas noites de São JoãoEm vez de polca e rancheiraO povo só dançaE só pede baião.
II
No meio da ruaInda é balãoInda é fogueiraE' fogo de vistasMas dentro da pistO povo só dançaE só pede o baião.
IIIAi, ai, ai, ai, São JoãoAi, ai, ai, ai, São JoãoE' a dança cia modaPois em toda rodaSó pedem o baião.
ANTÔNIO
Samba de Ismael Silva — G™va.c5ade Alcides Gerara
O AntonicoVou lhe pedir um favorQue só depende de sua boa vontadeE" necessário uma viraçâo pro Nes-
[torQue esta mesmo dançando na cor-
[da bambaEle é aquele que na escola de sam-
[baToca cuica, toca surdo e tambo-
[rimFaça por êle como se fosse por
[mim.LI
Até moambaJá fizeram pro rapazPorque no sambaNinguém faz o que êle fazMas hei de vê-lo muito bem se
[Deus quiserE agradeço pelo que você fizer.
QUANDO VOCÊ FOI-SE EMBORA
Maracatu de Geraldo MedeirosGravação de Jamelão
tio terreiro de Pai JoaquimO batuque é assim
No "terreiro
de Pai JoaquimO batuque é assimi. ...» • •
?ai Joaquim veio de Luanda•To terreiro êle é quem mandfrb ô ô ô... Pai Joaquim0 ô ô ô... Pai Joaquir*
II
Pai Joaquim muito sofreuNo tempo da escravidãoMas hoje sente alegriaNo seu coraçãoNo terreiro êle é OrixaláE o batuque só termint»Quando êle mandar
_ a —
Toada de José Carlos Burle — Gra-vação dos Quitandinha Serenaders
Nâo sei onde você anda!Junto do céu ou do mar!Seja perto ou seja longeAinda hei de lhe encontrar
II
\ seca estava matandoguando aqui você chegouPoi o mesmo que chovesseD sertão ficou em flor.A terra, toda florida,Pelos riachos chorouMas foi choro de alegriaSó porque você chegou.
III
Guando você foi-se emboraUma "asa-branca" voouA terra puxou de um lenço.Dando adeus ao seu amorAdeus! Adeus! Minha vida!Adeus! Adeus! Até quando...Vou viver de uma saudade,A saudade me matando.
Para a renovação dos seusmóveis, torna-se indispensá-vel a aplioacão de óleo deperoba.
0 Una*?' Mnmm* \mmm* **—.-» L.™-J Lm**m4 L~— Li—' Lannnrf k.—.«a* Lm' WVXKJ M
Ue vista du Káilic.
,,-- «iiii in ""55ÍS55555 ***" ' ""— I " —¦—*"», U
^^Sslilliy -—» Por Abelardo Chacrinha Barbosa
Emilinha está radiante com osucesso de ''Paraíba'' e "Baião
de Dois". A encantadora estré-linha da Nacional pretende com-prar um automóvel com a "gai-
ta" proveniente da vendagemdestas duas músicas.
"Naná" a grande criação deRuy Rey, continua em falta emtodas as casas de discos. E' umapena...
irsuplemento da
música, de maiortodas as casas da
-Dança da Moda"
Do últimoR. C. A. aaceitação emcidade: é ade Luiz Gonzaga e Ze Dantas.
A fábrica de Vitorio Lotanacaba de lançar as últimas cria-ções de Linda Batista. Tomemnota: ''Baiana no Harlem" —samba de Denis Breàn — "MaIcndro em Paris'' — samba deDenis Brean e Blota J". ¦— "VaidP yeZ" — samba — Ari Barrosoe finalmente "O Brasil ha aeganhar" um bonito, samba, deAri Barroso para ser cantadopela torcida organizada para osjogos da Copa do Mundo. Todosos números estão bons. Acompa-nhamentos de Orquestra cbeDança. Agora vamos aguardar aspreferências dn público.
Dalva de Oliveira pediu auto-rização a Carlos Brandão paracantar o seu bonito samba —-Longe de ti".
•Oncssimo Gomes gravou na%i,ar" — Não te Iludas, samba
s Zeca do Pandeiro e EdgardNunes — e Desdita Cruel de Vi-tório Júnior e Wilson Ferreira,autores de Violão.
Alcides Gerardy já regra vou naOdeon o inesquecível samba deAri Barroso, Maria, que porcerto, terá grande sucesso devendagem. Parabéns ao Alcides...
A Orquestra do Carioca vaigravar na Odeon o Chorinho dePorfirio Costa:liCorta p'ra três".
ir"Nem sei porque". marcha-rancho de Carlos Brandão, quefoi gravada em Disco Particularpor Albertinho Fortuna, e apre-sentada com grande sucesso no"Cassino da Chacrinha", serágravada dentro em breve, por umdos artistas exclusivos da Odeon.Parabéns ao Carlos Brandão.
•Roberto Silva apresenta em
Disco "Star" — Coitado do An-tonio, de Haroldo Lobo e Miltonde Oliveira e "O baile começa àsNove". Roberto deverá gravarpara o Carnaval o samba de 7T. e A. B. — Alayde.
•A Ta mo 10 está
todos os Domingos22 horas "ParadaCasa Neno".
*Bola Sete e seu
tão gravando compara aChoro"músicas de estréia de Bola Setee o seu afinado conjunto regio-nal-
Mais uma... Sim mais umamúsica brasileira que foi incluídano repertório de Fernando Tor-res: "Perdão Senhor", samba deJ. Piedade, criação de Linda Ba-tista.
apresentandoa partir dasMusical da
conjunto es-exclusividade
•Star" 'Cosníinho noe "Meu Sonho" foram as
SUCESSOS DA SEMANADe acordo com "enquêtes" realizadas junto às fabricas
gravadoras e nas casas de discos da cidade, e ainda pelos pe-didos musicais atendidos, durante a semana, pelo "Cassino daChacrinha": .
TUDO ACABADO — Samba — Dalva de OliveiraPARAÍBA — Baião — Emilinha Borba
A DANÇA DA MODA — Baião — Luiz GonzagaO SANFONEIRO SO1 TOCAVA ISSO — Dircinha Ba-
tista.HIPÓCRITA — Bolero — Fernando Fei
O BAILE COMEÇOU AS NOVE ¦Silva
GAROTA DO CAFÉ' — Samba -JANGADEIRO — Samba — Zé e
CARIRI — Baião — Quatro AsesUM GESTO.. UMA FRASE
Galhardo
1 -
--
~-
7 —8 -
9 —10 -
Marcha — Roberto
Milfont¦ GilbertoZildae Um Coringa
Samba CarlosKJU.ÜIUI IÍU
ÍK *' = Revista do Rádio
RECOMENDAMOS PARA SU/DISCOTECA
O SANFONEIRO SO' TOCA-VA ISSO — Dircinha Ba-tista
ROSINHA VEM CA —Black-Out
SE QUERES SABER — Emi-linha Borba
FOGUEIRA — Ademilde Fon-seca
A DANÇA DA MODA — LuizGonzaga
QUEM SERÁ'? — NelsonGonçalves
FORASTEIRO — FranciscoAlves
CIGANOS NO BRASILMuraro.
ARRANCA-TÔCO -- GarotoPTNTASILGO APAIXONA-
QO -- Carioca e sua or-questra.
Muraro, o incrível apresentaem solo de Piano, com acompa-nhamento de grande orquestra ochoro de A. Landin — Flor doAbacate. '•
Os discos preferidos por Dir-cinha Batista, querida estrela:1a Tupy:
TUDO ACABADO — Dalva deOliveira.
CAMINHEMOS — FranciscoAlves.
NA BAIXA DO SAPATEIRO- Sílvio Caldas.
AQUARELA DO BRASIL —Francisco Alves.
NA PAZ DO SENHOR - Lu-^io Alves.
QUEM FOI... — Aracy deAlmeida. .
PAVIO DA VERDADE -~ Deo.DESPERTAR DA MONTA-
NHA — Sílvio Caldas.VASSOURINHA — Orquestra
Tabajara. „,^TTFALTA UM ZERO NO MEU
ORDENADO — Francisco Alves.
*
A "Orquestra Tabajara'' domaestro Severino Araujo. pro-mete grandes novidades para onês que vem.
•O Perlingeiro, grande anima-
tor da cidade continua apresen-tando com grande sucesso noRádio Club do Brasil, os programas da Dalva de Oliveira.
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|M ||m |W |M|BMlmrt^1H^^ K
ORENORádio-otor exclusivo da Mayrink Veiga
GOSTO U NÃO GOSTO :De teatroDe ser atorDe boas peçasDe papéis dramáticosDe lerDe praticar esporteDe praiaDe cinemaDe poesiaDe musicaDe
"ballet"
De minha famíliaDe bons amigosDe ser brasileiroDe viajar
* De ser honestoDe ser simplesDe fazer novas amizades
De conversar sobre arte
De todos os meus fãs
De ter saúdeDe fazer "pic-níc*
De ter tudo em ordem# De viver tranqüilo
— 8 —-•
De ver um teatro vasioDe criticas derrotistas9e falar mal dos outros
#•'? Oe falsos amigosDe contrariar alguémDe duvidar de alguémDe ser injustoDe ser mal recebidoDe ser enganadoDe ser esquecido
4) De ir sozinho ao cinemaDe calorDe aglomeraçõesDe falar muitoDe não ter dinheiroDe faltar aos meus compromissos
€. De ser sentimentalDe viver longe dos meusDe falta de higiene
De mentirasDe vingançasDe ingratidõesDe ser pessimistaDe vaidade
.$ De perder tempo
Revista do Rádit
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IMBI^iMdMy^ n i PiiWiWiWiil,,^,., i ' ' i u M-i^i-i. i > m*Ê*Ê**mm»+*».,
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AlDEE M.IRANDARádio-atriz exclusiva
'da Tamoio
RESPONDE•U GOSTO : EU NÃO GOSTO
Jo nosso criadorDa minha familiaDa minha TamoioDo meu Brasil
-*& Do meu larDa minha profissãoDos bons colegasDe pessoas amigaiDa pazDe rirDe cantarDe boas maneirasDas crianças
'# Dos meus fãsDas floresDe bons perfumes
C- De tirar retratosDe estimar e ser estimada
€» Do confortoDos dias de pagamento
•S De lerDa arte cinematográficaDe pessoas bondosasDas poesiasDe caminha
4S}
De perversidadesDe doençasDe traiçõesDe perdasDe guerrasDa invejaDe falsos colegasDe ingratidãoDe especulaçãoDa desilusãoDe chorarDe grosseriasDe esperarDa maledicenciaDo jogoDe liberdadesDe indiciplinaDe mentirasDa caristia da vidaDos consertos inacabáveis das ruasDas noites sem estrelasDe incompreensõesDe tristezaDe menospresarDa vida terminar um dia.;
Revista do Rádio — 9 mm
1
íDesde as inolvidáveis apresen-
tações de Berta Singermann, atébem pouco tempo ainda não nosfora dado o ensejo de apreciarum elemento de tanta vibraçãoe entusiasmo como a que nos foidemonstrada pelo declamadorhispano americano, José Gimeno.
E' verdade que a arte de de-clamar foi sendo, pouco a pouco,posta de lado com o advento docinema que, nascido da técnicapuramente impressionista, alijouos arroubos interpretativos e asmanifestações exageradas. JoséGimeno é por isso uma grandeexpressão da arte de dizer pois,não se limitou a manter a téc-nica da antiga declamaeão. An-tes, evoluiu como o cinema e,quantos o ouviram, no amplo sa-lão da A. B. I. sentiram que aliestava a arte da moderna decla-xnação!
Além de conhecer a proprieda-ide dos gestos e ter uma voz detimbre agradavelmente aveluda-do, José Gimeno, sabe escolherum repertório, não faltando poisas qualidades de excelente per-cepção e psicologia das multidõesa quem cuida tão bem organizarum programa.
Atuando em varias capitais domundo, notadamente em BuenosAires, onde recebeu os mais ca-lorosos aplausos, José Gimenoincluiu no seu recital do Rio,poesias de Amado Nervo. Gar-cia Lorca, Andrés Eloy Bianco.Hermanos Quintero. Benites Car-rasco e outros poetas consagra-cios, sobressaindo-se a sua inter-pretação da poesia de Olavo Bi-lac, "In Extremis". a qual ar-rançou uma estrondosa manifés-
ÁL
m
/UM GRANDE
DECLAMADORARRANCANDO
APLAUSOSO
RECITA EM ESPANHOL
fcaçáo de agrado da culta platéiaonde se destacavam inúmerosmembros dos corpos diplomáticosno Brasil.
José Gimeno demonstrou, coma sua apresentação na ABI queé de fato um artista na arte dedizer, um artista moderno quesabe valorizar as palavras sematingir ao ridículo da gesticula-ção imprópria ou exagerada.
Sua apresentação na ABI va-leu por um presente á culta so-ciedade carioca. Estranhamosainda que José Gimeno não te-nha até agora sido convidado afazer parte do cast de uma dasnossas emissoras de vez que a suacapacidade de dizer é altamenteelogiável!
Está completamente esgotada a edição do "Álbum do Rádio*'.Por esse motivo estamos impossibilitados de atender aos pe-didos. Estamos devolvendo nos remetentes as respectivas im-porta ncias aue nos checaram, quando já o Álbum estava es-ffotado. Devemos entretanto, avisar aos prezados leitores, quejá está sendo confeccionado o novo "Álbum do Rádio", deste ano
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DUARTE FILHO, é um dos7iovos elementos do rádio ca-rioca, onde vem. atuando des-de novembro de 1949 naEmissora Continental. comospeaker esportivo, emprestan-do ainda o seu concurso, co-mo locutor comercia!. Estejovem que veio de VitóriaEspirito Santo, desde o iniciode sua carreira era tentadopelas emissoras metropolita-nas, entretanto, como se d>'~na jiria, "bairrista", preferiucontinuar a sua carreira vi-toriosa no rádio de sua terranatal, onde na Rádio EspiritoSamfo, era o homem dos seteinstrumentos: locutor espor-tivo, comercial. apresentavacom brilho todos os jornaisfalados da emissora oficial dogoverno capixaba c tinha
ainda a seu cargo, váriosprogramas de auditório. Foium dos pioneiros do inter-câmbio do rádio capixabacom o carioca, levando a ca-pitai cspiritossantense osjnaiores valores do nossobroadcasting e muitos carta-zes internacionais. Duarte Fi-lho, dirigia o programa "Boi-te do Club Vitória", um dosprogramas noturnos preferi-dos. Era sem favor algum, olocutor mais apreciado naterra de Domingos Martins.Vitória, tornou-se pequenapara o homem de rádio, queum belo dia, arrumou as ma-Ias e velo para a capital Fe-deral. Aqui chegando, sendolocutor esportivo, procurouuma estação especializada eestá foi a Continental, ondehoje é um dos brilhantes ele-mentos da Equipe de RádinEsportes Gagliano Netto, Es-tá satisfeito na PRD-8 e di-ficümente mudará de prefixo.Duarte Filho é solteiro e den-tro cm breve poderá se tornarum dos nrandes locutores donosso rádio.
Revista do Rádio
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H t ^ál lil lllll MÈaF^jiiJltiBlj BBS? BcraS m^fe^M Ky>*8»
Raul Longras, em companhia deamigos e companheiros, trocaimpressões com Vitor Cosia só-bre a organização do certame
mundial de futebol.
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PEIACOPA
Í
RADO MUND
DIO GUANABARAATIVIDADES DE RAUL LONGRAS
Raul Longras, é uma figurapitoresca do rádio que soube co-mo ninguém criar uma maneiraprópria e alegre de irradiar aspartidas de futebol.. A princípio,Longras foi aparecendo comolocutor de anúncios nos camposde futebol e depois, quando suí>giu a primeira oportunidade, Iaestava èle de microfone em pu-uno comandando as transmissões•esportivas da Transmissora,
Surgiu porém o seu cartaz naRádicT Ciub, quando criou umasérie de nomes para designarsuas irradiações. Sua famosaclassificação de "goiaba" para de-tinir a bola de couro fez sucessoe assim é que o vimos passarpela Tamoio, voltar ao RádioClube e se radicar, mais tarde, aGuanabara.
Na emissora da rua Treze deMaio, Longras se transformoudefinitivamente num torcedorbem humorado e arguto que as-siste o jogo com o microfone.Desde o Campeonato Brasileiro,Raul Longras vinha demonstran-do possuir um alto índice de ou-vintes e agora, em pleno certa-me mundial, a estimativa ultra-passos -*« muUo aaüi3o tudo qu°
se esperava de vez que ninguémsabe transformar como ele, umlance infeliz, numa atitude de*humorismo agradável e divertido.
Capacitados de tudo isso, csnovos diretores da Rádio Guanu-bara, ofereceram a Raul Longrasmeios e modos de organizar umaequipe esportiva capaz dc cobrircom eficiência todos os setores^portivos do Brasil e oferecer
assim, aos rádio-ouvintes, umserviço de informações dos maiscompletos e variados.
O início dos jogos do Campeo-]nato Mundial já demonstrou so^bejamente o valor desse novoserviço rádio-esport-ivo da Gua-nabara de vez que, o número deaparelhos ligados para aquelaestação ultrapassou em muito aque vinha sendo acusado nos in-quéritos de seu departamento deestatística,
Longras tem agora em sua1companhia, além do repórter AriVizeu, popular e destacado ele-mento da PRC-8, ainda OrlandoEspírito Santo, Sérgio Antunes, eDantas Ruas, homens experimen-lados que faraó o serviço decompleta cobertura da '-Taça Ju-les Rimet". \
Colaborando com o seu popu-lar espiquer, a Rádio Guanabarainaugurou um sistema de ire-,quência modulada dos mais com-pletos entregando á competênciade Geraldo Moreira. Adae/r Nu-nes, Eugênio Marteloti e ArturCosta a eficiência de seu funcio-.namento.
Graças a dedicação e espíritosempre "furão" que Raul lon-gras possui, a Rádio Guanabaraconseguiu também a melnor ca-bine do Estádio Municipal; justa-*mente a que fica localizada nocentro do campo oferecendo sem-pre uma visão perfeita do que sepassa no gramado do grande es-tádio brasileiro onde, atualmen-le, se defrontam os gigantes detreze países para a conquista docetro mundial dc futebol.
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O popular "Azeitona" traça comMauro Pinheiro, o plano de co-bertura esportiva da Guanabara,
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Revista Uo Rádior
11
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Paulo Gracindo: o animadordas "Seqüências" quer ser
vereador pelo partido deGetúlio,
As eleições estão aí... e, eoifisto, já se observa, naturalmenteintenso mo vimes «to em tonio d.candidaturas, eleitores, Partido.procurando gente de prestígio,etc. Como não poderia deixar deser, o rádio entra na história,oferecendo g-mitc dc cartaz, comtremendas possibilidades de ie-vai* às urnas um grande total dovotos. Aqui vamos mostrar quaisos valores do rádio que se candi-datarão a postos eletivos, reuniu-do, de fato, imensas probabilida-des de se faserem representantesdo povo nas diversas câmaras.
Ê ponto pacífico o fato de queo rádio pode eleger muita genteboa... e até ruim, se quiserem.Poderoso meio de divulgação, omicrofone serve para fazer o car-taz de muitos e muitos políticos.Existe até alguns aue pagampara se fazer presentes nas oh-das hértziánas. Ora, se o meto-do é democrático, por quê ospróprios radialistas não deveriamse candidatar aos postos e^ebi-vos? Em 1945 a gente do rádiofêz uma experiência. E, desse"test'\ saíram eleitos, no Pio,Sagramor de Sctivero e Ari Bar-roso. Em S*o Paulo, Emüin Car-los e Manoel de Nóbrega. Refõr-çados dessa confiança, os radia-listas de 1950 estão fnzendo suas*%latèfòrmás'* o vso ro^n^re^èràs eleições de outubro. Um dês-
f?2»»a
ses é Júlio Louzada, que, emboranão se tenha definido, confia —e com justiça! — na imensidãode ouvintes da sua "Ave Maria"das 18 horas... além das "Pau-sas". Seu Partido? Partido Tra-balhista Brasileiro, do qual Lou-zada é "fan" há muitos e muitosanos.
Aliás, a candidatura de Louza^da é o que se pode chamar deuma "barbada". A gente do mi-crofone sabe da força do "revê-rendo" junto a uma multidão deouvintes que têm seus títulos deeleitores. Êle também sabe dis-so... e só mudará de -idéia serealmente tiver ogeriza pelos as-sentos da "Gaiola de Ouro" oudo próprio Palácio Tiradentes.Louzada pode, mesmo, chegar asenador! Êle que se candidate,..o tempo dirá...
O heiniplégico Antônio Conse-lliciro sabe da força do seu "Ga-Jho de Urtiga", no rádio e najornal. Cronista moderno e inte-iigente, falando numa linguagemdo povo, Antônio Conselheirosoube fazer o seu público. Suas
i tiradas trocadilhísticas fazem rira uma infinidades de amantes dofutebol e seus problemas. Ora, oreumáüeo personagem radiofôui-
co achou de fazer a sua argu-mentação também na CâmaraMunicipal. E, assim, a identida-de do Antônio Conselheiro do ra-dio foi revelada: Castro Mene-zes. Com este seu verdadeiro no-me, Conselheiro está falando acseu público. Quer ocupar um lu-gar na "Gaiola de Ouro". Êleestá certo de qm fará um "goal"nesse sentido. Tanto assim quejá ingressou no PTB, figurando,ali, na lista dos candidatos queapoiam Getúlio e têm certeza devitória nas eleições que já estãcna porta.
Há cinco anos, César Ladeirase fez candidato a deputado peloPartido Republicano. Não conse-guiu ser eleito, por vários moti-vos, principalmente porque nãolhe sobrou tempo para preparara campanha política. Agora, noentanto, ao aue se diz, êle vol-tara às lides eleitorais, figurandona mesma agremiação partida-ria, pretendendo um lugar no re-cinto do ex-Departamento deImprensa e Propaganda. Se o lo-cutor número um será feliz des-
Sagramor de Scuvero, queainda não sabe se voltará ou
não à "Gaiola de Ouro".i
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ta vez é coisa de pitonisa. Masa verdade é que, não obstante adebilidade eleitoral do PR no Riode Janeiro, César poderá atingiro seu ideal... isto é, se as suasatividades na Rádio Nacional cna companhia de televisão quodirige o permitirem. A esta altu-ra, bem que ele pode mudar deopinião, embora uma legião In-contável de eleitores — princl-palmente de " eleitoras" —- reser- ,vem seus votos para o homem da"Crônica da Cidade".
Se o Partido Trabalhista Bra-sileiro aceitar, Taulo Gracindotambém se candidatará à Cã-mara Municipal. O homem das"Seqüências" também conhecesua popularidade e considera quena ida para o lugar até agora,ocupado pelo Ari Barroso não lhefará mal algum;., muito pelocontrário. For seu lado, o PTBconsidera que o rádiÒ-ator e ani-madòr da Tupi grangeiá de largoprestigio entre os ouvintes, o quesignifica dizer, garantia de maisum representou te na discutida"gaiola de ouro" Ao que se diz.o FG teria mesmo já organizadoa sua ''plataforma", conjugando-a com um plano atômico de publicidade radiofônico- jornalísticaque o conduziria, certamente, aofinal glorioso de suas pretensões.Mas o PTB, esta e que é a ver-dade. ainda está "assuntando"sobre a história . ..
Também sem confirmação c anotícia de que os dois diretores-gerais da Rádio Nacional. VitotCosta c José Caó, se candidata-rão aos futuros postos oferecidospelo povo. O primeiro, talvez pelo
PSD. E, o segundo, pelo PartidoSocial Trabalhista, de forte pres*tígio na politica atual. Mas estahipótese está no rol das possibl-lidades. E a candidatura de Vi-tor Costa talvez que não cheguea se concretizar. Não que o es-teio da PRE-B não possua mera*rimentos. pelo contrário. A ver-clade ó que o Vitor exerce, atuai-mente, cargos importantíssimos,nfora a direção da Nacional. PorIsto, resnonderá aos eleitores:"cadê tempo?'-. E José Caó? Soo correr dos dias poderá respon-der, sim, senhoi!...
E os radialistas queainda, cargos, eletivos?5i se candidatar? Aripelo menos, está quaseirressanâo no PTB, segundo in-formam os repórteres mais argu-tos da Câmara Municipal. O ar-dereso udenista estaria mesmodisposto a adotar a linha dos
Revista do Rádio
exerceu*VoltarãoBarroso,que in-
"queremistas". Forque, este cro-nlstá não sabe. Ê a Sagramor deSeu vero? Esta talvez náo a limou-te desejo de "assiiiar o ponto**no palácio da cinelândia. O rá-dio estaria exigindo mais do seutempo... e, entre uma e outracoisa, Sagramor preferiria afian-çar, com mais ênfase, ás ouvin-tes. que "o mundo não vale oseu lar"! Enfim, pode ser quetambém a história seja outra...quem vai à câmara durante ciiv-co anos, possivelmente, já s«considera com direito . á "esta-lulidade *!!!
Um que seria eleito, fora dedúvida, é o Urbano Loes. Donodo rádio dás 22 às 24 horas, porcausa do seu personagem intei-pretado na "conversa em fami-ha", êle se tem revelado um de-fensor incansável dos direitos dopovo. Mas um defensor natural,espontâneo, sem vislumbres mi-himos de demagogia. No entanto,para que não o eonfundam, Ur-bano já positivou que não é can-didato a qualquer categoria deeleição. Pretere a sua tribuna ra-diofônica, questão de tempera-mento. Seria, no entanto, um
Emilinha BÒrba: 'Favorita,da Marinha", diz que não é
da politica. Mas, serámesmo?.,.
AS ELEIÇÕES ESTÃO Aí. . . E O JÚL.O LOUZADA.O PAULO CRACSNDC, O ANTÔNIO CONSELHEIRO,O CÉSAR LADEIRA E MUITOS OUTROS CAMPEÕESDO MICROFONE VÃO DISPUTAR OS ASSENTOS DA"GAIOLA DE OURO" E DO PALaCSO T!RAO>ENTES— UMA "PAUSA... PARA ELEIÇÃO": O JORGE
VEIGA DiZ QUE NÃO MORA EM NITERÓI. . .Keportagem de BOKIXLI FILHO
belíssimo parlamentar, polo seuarrojo e independência. Pela suamaneira, enfim, de encarar arealidade brasileira,' atingindo ospontos nevrálgicos de nossos pro-blemas. É uma pena, sim, porqueUrbano seria eleito, honraria orádio e formaria, com esse outroradialista-deputado que é Emi-lio Carlos, uma dupla das molho-res. combativa e vitoriosa.
E, pra encerrar, um aviso aosnavegantes: não votem em JorgeVreiga. Apesar de tudo, êle não écandidato. Mister Yoingueiga an-da alarmado com a história cieque êle disputaria um assento nacasa do João Luiz de Carvalho.Nada disso, Jorc;e quer viver sos-segado, sem problemas úa carne,algumas am°aças õã pugilatoele. Quando lhe perguntaram a
verdade sobre o assunto, o rapíi3ficou branco, depois recuperou a.calma e disse, apenas:
-vereador, cu. heim, Rosa!?.*
Máquinas de EscreverCOMPRA E XENDE
GAeilEl RâHGELOficina aparelhada para eonser-tos, reformas e reconstruções acargo de mecânicos èspeciaUzildpsRUA SENHOR DOS PASSOS, i>5
2.« LOJA IF O N 1. S :
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MEMBROS DE UMA INSTITUIÇÃO QUE r-!ÃÔ PODE DESAPARECER- DR. SILVEIRA, UM PATRÃO DÂS ARÁBIAS — DONA XAXA, A
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Dizer que um grupo de aras-tas não pode realizar um bomprograma será o mesmo que atri-buir o insucesso de um quadrounicamente ao seu produtorquando se sabe que o escrito nãofora bem defendido por este ouaquele intérprete.
Com os elementos de que dis-põe, o "cast" de cômicos daTupi consegue realizar um dosmais aplaudidos trabalhos que éo de conservai* em nível alto osprogramas alegres da emissoraassociada. Não queremos dizerque apenas o trabalho desses ele-mentos é valoroso quando se sabemuito bem que a G-3 possui umaequipe de produtores das maisvigorosas, porém o que seria detão bons escritos se não tossetambém a eanacidade dos artis-tas que vivem os tipos admira-veis imaginados por um J. Ruy,um Alexandre de Sousa. HaroldoBarbosa ou Antônio Maria,
s Dona Xaxâ aplicando mais umgolpe contra o coração do tlr.
Silveira.
Germano, vivendo o tipo acaba-i úq do "chaleira", que tuclo em-< prega para lisongéar o chefe.í ; *-v*.Aí*«jVi\»\A.AA»»A'
14 Kevista cio iUuii''
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Na hora de ajudar o patrão avestir o paletó. Matinhos e Mariado Carmo disputam a honra de
servir o dr, Silveira.
Está no caso de hoje o Cordãodos Chaleiras, um quadro que setransformou na maior atração detodos os tempos e que encabeçaa série de quadros mais aplau-didos da Rádio Seqüência G-3.Tanto Paulo Gracindo quantotodos os ouvintes da Tupi. sa-bem muito bem que o horárioconfiado a J. Ruy é um dos maisouvidos e oportunos.
Pensando com raro equilíbrioe ferindo a fundo a questão dosaduladores, J. Ruy fez de seuquadro um monumento de mali-ciante ironia onde os tipos serevelam com os mais variados ediferentes pendores. Quer o dr.Silveira, vivido pelo Abel Pêracomo Maria do Carmo o DonaXaxá que ao lado de Matinhoso de Germano fazem fila parademonstrar o mais alto grau desubserviência ao patrão.
Entre as maiores provas deservilismo desses elementos, so-bresai ã figura de seu Liberato,o Hamilton Ferreira, um em-pregado oue, por se manter ho-nestamente em situação de com-pleto domínio das suas obriga-cões e dos seus direitos, sofretoda série de perseguições porparte do dr. Silveira, o chefe quegosta de ser engrossado.
Com esta sátira de profundosaber psicológico, J. Ruy atingecie pronto o problema que omundo inteiro conhece: O pro-?
Quando o dr, Silveira sente ca-ior, Matinhos abana o chefe .contra a opinião dc seu Iiberato
blema do chaleira, do indivíduosem méritos que procura vencerpela adulação freqüente e oaplauso constante, vendo apenasqualidades nos menores gestos oumais inoportunos pensamentosdaquele que é alvo do seu chalei-rismo.
Apresentando os menores pro-blemas do dr. Silveira e os mais
variados motivos de um perfeitoengrossamento contumaz e des-caradamente servil, o Cordão dosChaleiras, podemos dizer, emmuitos casos, é uma cópia decertos caracteres formados ape-nas pela maleabilidade da colunavertebral que, quase sempre, pre-fere o rastejamento dos répteisao verticalismo dos bípedesl
HaTaaTÉ ¦¦i-aiaiiirHn- —a» iiminii 11 **
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Fritz Barth, Scarambone e
]essey Crawford, seguerr.
o culto do grande instru-
mento — A Tupi e a Na-
cional mantém programasde órgão todas as
semanas
FALANDO DE
És h W
exciusivo dos
ASSOCIADAS
(por yítor leal)
Dois teclados exigem muito mais habilidade manual do queum simples piano...
Fflrz Barth é alemão mas estoradicado no Brasil ha muito tem-
po. De sua velha pátria apenasconserva o hábito de beber cer-
veja e, quando precisa , se ex.er-cita no idioma teuto. E' um cava-lheiro alto, cheio cie corpo, ver-
melho como todo alemão que se
presa edr. em música.
Sim, êle se formou peia Uni
versidade de Heidelberg e depois
de se dipliomar continuou estu-
dando o belo instrumento. Vindo
para o Brasil, Fritz Barth lecionou
música cm várias escolas e liceus
conseguindo prontamente um des-
taque nunca visto quer como pro-tessor, quer como recitalista poisrealizou inúmeras apresentaçõesom teatros e no Instituto Nacio-
ra! de Músico
- n —
*
Hoje Fritz Barth perterice, co-mo artista exclusivo, ao "cast" daRádio Tupi e assim como Soaram-boné na Nacional, ir//-i
^a^MmMJimÈÊMwitÊWiWmWtÊÊKÊÊÊÊWBÊÚÊÊtÊti •
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Revista do Rádio
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. ,,a página musical tem umalambem entra
o seu tempo no estudo de seu ins-trumento. Há pouco Fritz Baríhfez um curso de Canto Orfeônico crecebeu seu diploma de maestro.
E' pois um executante de cuítu-ra musical e, junto com o muitoque tem viajado estudando as mu-sicas de todas as partes do mundo,continua se aperfeiçoando e fa-zendo, tal como Jessey Crawford,das músicas mais clássicas, arran-jos dos mais simples e accessíveis.
Durante suas aulas ou suasapresentações ao microfone da Tu-pí ou nos ginásios., onde tem atua-do como professor, Fritz Barth,pelo seu espírito muito' simples ejovial, tem conseguido um semnúmero de amigos. Suas audiçõesna PRG-3 já lhe valeram muitosapiausos e também um certonúmero de convites para atuar emoutras estações.
Êle, porém, tem permanecidofiel à emissora da Avenida Vene-zueía onde seus programas sãoouvidos por um grande número defãs, notadamente dos Estados su*linos pois as irradiações são feitastambém em ondas curtas.
Depois de regressar óq Alemanhaonde se formou, conforme adian-íamos, Fritz permaneceu no Brasile até hoje não deixou a Américado Sul. Agora, porém, está alímen-tando projetos de viajar e pensafazer uma excursão por certos es-tados do Brasil, aproveitando um
período de férias na PRG-3,Terminando sua excursão, o or-
ganista realizará uma viagem atéos Estados Unidos, onde, além deum ligeiro estágio, pretende qó-
Revista '*n Bárlírt
passagem difícil e ai os pésm em ação
quirir um novo tipo de órgão eie*tricô, para suas apresentações, In-terrogado pelo repórter sobre apossibilidade de uma longa per-manência no estrangeiro, FritzBarth afirmou que o seu contratocom a Tupi não poderia esperarPorém, se conseguir uma dilata-ção do prazo de retorno então es-tenderá seu passeio até a Europapara rever a Alemanha e algunsparentes que ainda lá se encon-tram.
Executante de piano, Fritz.Barth, na sua aprazível residen-cia da Ilha do Governador, costu-ma reunir um sem número de ami-gos e artistas como êle para reu-niões musicais ou mesmo simples
bate-papos com muita cerveja,
muita anedota e, sobretudo, muito
projeto para o futuro, o futuro doi
música no Brasil e com ela, o fu-
turo dos pouquíssimos bons exe-
cutantes de órqão elétrico!»»
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Consta que a Rádio Nacional
(contratou Carmélia Alves e Jirr>
Irny Lester, que presentemente ir*
ttegrãm o "cast" do Rádio Mayrink
iVeiga. O conhecido casai de can-
íores deverá fazer a sua est réu-
na PRE-8 no mês do outubro vim-«douro.,
ir0 barítono italiano Gino Bec^
chi, que vem de realizar exitosôtemporada na Pauiicèia, deverei
fazer uma série de apresentaçôeoo microfone da Radio Tupi.
-&'
Devido à realização do Cam
beonato Mundial de Futebol nf
Rio, o "Programa Cesai de Alen
War", habitualmente irradiado aoi
Sábados pela Nacional, passou a
ter transmitido às sextas-feiras,das 13,30 às 17,30 horas.
Afirma-se que Saint Cíair Lo-
pe$ será candidato a vereador peloPartido Republicano.
icPor entre manifestações de ju-
fciloí de seus amigos e admirado-¦res, Celestino Silveira comemorou,no día 24 de junho próximo pas-;sada, o 17.° aniversário de exis-
tência de "Cine-Rádio-Jornal'', o
seu utilíssimo programa radiofôni-
Xo que, desde a sua primeira au-
ídição, vem cumprindo à risca o
roteiro traçado pelo seu criador.
[transmitir aos ouvintes as últimas
[notícias do mundo do teatro, do
jcinemà e do rádio, não somente/do Brasil, mas de todo o mundo.
tef Ha segundo quinzena do mês'transato, o lar de Carlos Pallut e^Alba Regina foi visitado pela ce-'gonha.
[• irf A Rádio Raquete Pinto vem
[irradiando os jogos d: Campeona*l*o Mundial de Futebol na paia
fvra de Júlio Queíwi.T*r" '¦'¦
í £m íace cio sucesst alcançada'com as suas audições no Radio
Mayrink Veiga, Ronaldo Lupa re-solveu adiar por mais aigurn tem*
po sua excursão ao norfe do pais.
Odete Amaral se encontra em
Sâo Paulo, onde deverá passai•três meses atuando n:: Radio Ame*rica .
*j|f
A Radio Jornal do ívrasü enn-.
«—• 1© "***
tratou o barítono cubono ManoloAlvorer Mera, que vem se a-presentando na PR*-4 às segundas
quartas e sextas-feiras, à$ 2'horas.
Encontra-se em çczo de licer
ça-prêmio o humorista Badú.
A Ródio Ministério da Educa*
ção contratou Antenor Borges, co-nhecido cronista esportivo, que jáestá apresentando edições noticiosas e comentários em portuguêtsobre a "Copa do Mundo".
teAssinou contrato com a Rádio
Guanabara a animadora e rádio
atriz Wahita Brasil.•
Anuncia-se que a Rádio Nacio-
ALFREDO
nal não reformará os contratos deCiro Monteiro e Odete Amaral,sendo provável o retorno dessesdois cantores à Rádio MayrinkVeiga.
Durante o mês de maio p. pas-sado, a Rádio Guanabara trans-mitiu 1700 notícias, num totalde 5ó 1 irradiações.
Erik Cerqueira voltou ao radiocarioca, ingressando na EmissoraContinental, onde vem emprestan-do o seu concurso ao deporta-mento de noticiário e reporta-
gens,te
Consta que os Trígêmeos Vo,
calistas realizarão uma têmpora-da nos Estados Unidos, estando,
para isso, em negociaçõesum conhecido empresário
ANGÉLICA
Encontra-se nesta capital desde princípios do mes passado orádio-tècnico argentino Alfredo Salvador Angélica, que trabalhouna Rádio El Mundo e nas Emissoras Splcndid dc Buenos Aires, eaue se encontra no Rio em viagem de observação e estudos apóssua permanência no Chile e no Paraguai, O sr. Alfredo SalvauoiAngélica que é um estudioso c observador arguto das coisas liga-das ao "broaâcasting", escreverá uma série de artigos sobre o ra-dio dos países que* tem visitado, notadamente o sem fio brasi-leiro, para a REVISTA DO RÁDIO.
¦M
__Mf U
Quem sofre $ê am*S< bronquite e coqueluche:
na 50 anos. vem V kiuuiuuivtEYNGATE dando alívio aos portalores de afecções bronquias. l*or-nula de um notável cientista in-;lês, exclusivamente feita de vege-tais resiriosoSj balsâmicos e sedatl-vos, são essas golas o maraviinosopreparado que alivia e proporcionaum bem-estar instantâneo aos na-uelados asmáticos, ou àqueles quesão portadores de bronquites croni-
cas ou v*emm-~ ^Kiuelucheasfimias. stofaêm t dores 'u>
ânsias,peito.
Qualquer que seja a origem desua tosse, seca ou catarral, o RE-MÉDIO REYNGATE realiza um tra-lamento com apenas um vidro deuso. REMÉDIO REYNGATE é a sauvação dos asmáticos. Nas farmáciasc drogarias locais. Distribuidor; —Araújo Freitas £ Cia. — Rio
1 j ffi.'TOrif^fesi*^ J&Qj/ffTMtfí Ap^P^k
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— Vendas à vista ou a credito, sem fia dor
A NOBREZA — RUA URUCUAIANA. 95
Revista do Rádio
Volta e meia BaciQ aparece]
tom mais uma... novidade! Ago-;ra porém é èle mesmo quem afir-j
ma o seu primeiro ato sério na
Vida: Vai entrar para o rol dor
homens comportados!Depois de uma temporada dasr
mais felizes ao microfone da Tu-4
dí do Rio, o conhecido hürnens-'5-|
hm)t- n inimitável, conforme os locutores costumam apresenta-lo"'medico
U»r*wfÒ c começou a trabalhar no radio do Interior paxiMto
U VAI CASANOVIDADES SOBRE O POPULAR CÔMICO
Wn flBBÍ aBm
a resolveu tentar o cinema e as-
sim é que uma série de celuloi
tíés foram rodados com o conhe-,
cido astro e agora, novamente es-}tá preparando outra fita alegre.*;Chama-se o novo filme, "Epopéia,
do Samba" e Badú já está con«j.tratado para rodar mais outro,cujo nome está vacilando entre*!"Em qualquer parte da Europa"*,ou "Aconteceu no Recife"'.
Depois de falar sobre o sei*trabalho cinematográfico, decla-roú-nos Badú que está de casa-<mento contratado com a senhoriaia Helena Monkey, pertencente a
íima das mais ricas e destacadaslámííias da nossa sociedade. A.•jenhorita Helena Monkey, que é
polonesa de nascimento, conheceu,Badú num programa do artista,
Tendo tomado umas férias pcrase dedicar ao cinema, Baaúvoltará ao microfone em Io. de
setembro. Enquanto isso, prepara-se para realizar uma temporadaartística em Portugal, o que de-
verá fazer ainda este ano.
IsmI ErinM MlHk ^*>H*HB^*|||||^*P*||f^*j||||fffJW
¦¦|H^\ j| DISCOS * RADIO-WROUS* AGULHAS |íJffffffj HI^K! - 0^B^ÊESm1^Mw\^^^ a^u ¦^KTaRKSCv .-.'.*.OL J*""""! ^^¦^¦^w^.^i^aaMMBI BHIP' 9—f ^B"l^*^^^Efrj[ l?BrltfgJ3I^BS^Í *l*a*r^*a*BW*"MWII*^*yB^V.. 4 . .*i i jji ¦». ff<- 1 "'
ftÍ*ajflÇ%.^ vWh^tifG 4' tl^^^TaHüKI ^íft^ uBP, UYtoJ
Kâí^^^Tla s DISCOS * ACCESSORJOS * TOCÜDÍSCOS 1
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Revista do Rádio— 19
1$1*! % tà Ay i» i oBI B 8 Ãíí<i kfffl
1) —- Em qua! destas emis-roras começou sua carreira orádio-ator D'Andréa Netto:Rádio Triângulo Mineiro, Rá-dio Clube Hertz, Rádio Baré deManaus, ou Atlântica de San-tos?
2) —> Sebastião Leporace,do Record de S. Paulo, tem ymirmão também radialista. Qualdestes é o nome desse locutore animador: João, Antônio, Vi-cenfc© ©u Pedro?
3) *j* Qual destes humorls-tas foi enfermeiro, professor ejogador de futebol, e hoje émédico: Barbosa Jr., SilvinoNeto, Brandão Filho ou Badú?
ir4) —» Antes de vir para o í
Tamoio como diretor artístico,Paulo Gramcnt era programa-dor da uma das emissoras se-guintes. Quaí delas: Tupi de S.Paulo, Bandeirantes, Exceisior,-Record, Pan-americana, Difu-som ou Rádio Sco Paulo? .
5) „_ Quaj destes compôs!-tores é o autor de "Lábios
quebeijei" um dos primeiros suces-sos de Orlando Silva: Ari Barro-so, J. Cascata, André Filho,Roberto Martins ou CristóvãoAlencar?
6) — Antes de ser radio-atriz, qual dessas profissões $exercia Heloísa Mafaida: cos-tureira, manicure, secretária depublicidade, ou dactiíografa?
7) ._ Há muitos anos aMayrink transmitia a "Semana
em Revista", com César Ladei-ra. Qual destes produtores era oautor desse programa: Genoli-no Amado, Haroido Barbosa,José Mauro, Paulo Roberto ouGra mu ri?
it8) •*— Dos cantores que cita-
mos, um deles é exímio violo-nisto: Cartas Ga'hardo, Giíber-to Alves, Ciro Monteiro, Or-lando Silva ou Francisco Alves?
Respostas na página 50
•é
Bob Syl-vester, umdos maisacredita -cios criti-cos musi*cais da.terra deTio Sam,!rião pou-pou elo-gios à vozde Mano-Jo AlvarezMera. Dejfato. a voz•ai esse te-nor que*ra nos* i s i t a1 qualquer
poisa d enotável
&
w 'wmmammtaiíiimmi
¦*** i^ÊÊimmmimmmmHtÊmtÊiÊmimm ;w-«B»«»^wr*«mMwsiga»^y.'»«i-«»^^ ¦ .'Mi»rj>at».raa—a—»——'
üüyiNilMANOLO ALVARE ;i\
ANTAKDO COM SUCESSO NA PRF-4ALGO SOBRE SUA VIDA
espetacular! pode-se dizer, é osucesso que Manolo Alvarez Me-ra, vem obtendo tôdcs as noites,na "boite" Casablanca. Esse jo-vem tenor, possuindo uma agrada-bilíssima voz, de alcance poderoso,canta os mais variados gêneros demúsica, emprestando a cada nú-mero oue apresenta uma interpre-tacâo impecável!
Esta é a primeira vez que Ma-nola Alvarez Mera, nos visita.Contratado petos Emissoras Asso-ciadas de São Paulo, onde fezuma brilhante temporada de dois
Por A. MORAES
meses e, aindG nesse Estado, atuouno Parque Balneário de Santos ena "bcite" Exceisior, Manolo, veiopara o Rio, onde se encontra, con-forme dissemos acima e fazendoqrande sucesso na Rádio Jornol daBrasil, através de suas audiçõesrealmente brilhantes.
Manolo tornou-se profissionalem 1943, estreando no TeatroNacional de Havana, em Cuba,começando, ossím, a sua carreiraartística como cantor de óperas eoperetos. Em 1947 seu nome erajá um cartaz por Isso a rum ou as
20 Hevista do Kádlo
Í;'\:.;:;;'l'"-:>1
#
Como to-do artistade famauniversal,M a n o l ocon li c c e
quase to-dos os re-cantos rioglobo. En-tre tanto,seg und oconf ess o u
'_ ao nossorepórter, opanoramadeslum -hrante doRio de Ja-neiro pro-piciou-lhea maioremoção desua vida
malas e rumou para os Estados
Unidos em busca de noves glórias.Depois de um ano de relativo su-
cesso foi contratado para tomar
parte no "Show" do "nighr club""Diamond Horseshoe" do famoso
Billy Rose intitulado "Violins over
Broadway" cuja permanência em
cartaz durou mais de um ano. Seuêxito, então, foi tão estrondoso
que Bob Sylvester, um dos maisabalizados críticos de Nova Iorque,não teve dúvidas em escrever no"Daily News": "Para nossos ouv!-dos, insensíveis pela influência do"jazz", a voz brilhante do tenorManolo Alvarez Mera, nos pareceum excelente material para o Me-tropolitan Hoüse". Cremos que es-sas declarações de uma pessoa tãoautorizaria como é Bob : Sylvester,feitas espontaneamente, dizembem do valor intríneco desse jo-vem artista.
Nascido em Havana, Cuba, nodia 7 de novembro de 1923, Ma-nolo, é, pois, úm jovem que, ape-sar de já ser considerado como umnotável artista em vários Daíses,
Revista do Kádio
tem ainda reservado, para a suacarreira artísticas, um futuro dosmais brilhantes e promissores.
Inquirido pela nossa reportagem.,sobre qual havia sido a maioremoção de sua vida, Manolo, deu-nos a seguinte resposta:
— "Vocês podem não acredi-
tar, mas, sinceramente, a maioremoção da minha vida vim senti-Ia aqui no Rio de Janeiro. Numdestes dias fui visitar o Corcova-do, a fim de ficar conhecendo omajestoso monumento do Cristo
Redentor, quando me encontrava,íá em cima, olhei distraidamentepara baixo e deparei com umpanorama deslumbrate, como ja-mais meus olhos viram, fiquei tãoemocionado com tanta beleza quenão me lembro ter tido emoçãomais forte em toda a minha vida.
Diante destas palavras, provaeloqüente do carinho que ManoloAlvarez Mera dedica ao nossoPaís, finalizamos esta rápida re-
portagem com o brilhante cantor.
VOCE ü íiUI íi i
Heber de Boscoli, antes de Jsua ascenção meteórica no lrádio, exercia o cargo de cen- <sor do extinto D1P. Proibia, ^
preferencialmente, as letras de Jcertos sambas que nao era nemisso nem outra coisa...
Rubens Amaral, muito pou-ca gente sabe, é do Amazonas,apesar daquela sua pronúnciatipicamente carioca.
A atual Rádio Vera Crui já \teve o nome de "Emissora Ca-
jutí". E, ali, entre outros,cantaram o Francisco Alves eo Orlando Silva!
Giussepe Ghiaronne, há 8
anos, não entendia de nove-Ias... seu trabalho radiofôni-co consistia numa crônica dia-ria para a Cruzeiro do Sul, a
quatrocentos cruzeiros... men-
sais!
& !
E por falar em Ghiaronne-foi ele, com o Amaral Gurgel,o organizador do primeiroelenco rádio-teatral da Sidne-,
Ross no Brasil. No "cast" fi-
guravam Amélia Stmone, Md-
dredes Santos, Álvaro Aguiar,Sérgio Erico, Afonso Soares,Borelli Filho, Silvia Regino e
poucos outros .
Luiz de Carvalho, que es-
treou na antiga Educadora,com um "ordenado" de 300
cruzeiros mensais, hoje perce-be, na Rádio Globo, perto de...
30 contos por trinta dias de
trabalho!!
Lourival Marques, o exce-
lente produtor da Mayrink, foi
um dos móis ativos colabora-dores do Padre Cícero, de Joa-
zeiro.
Nelio Pinheiro, hoje prínci-
pe dos nossos rádio-atores, fez
sua estréia no Rádio Nacional
como. . . narrador de progra-mas. Depois é que abriu os
olhos do Viror Costa. . . e se
fez intérprete incomparavel de
rãdio-teatro!
í
^TfWÍ SI
l j, |,,.i._»»«IIH.111riwiTwmiiiTjnt-»iT»niiTran-mr-ri -—-.-~^~—""•^¦«°«»**'»»» _.-.-.-*.v •••^v,^^^^^-í.^^'.•.^^v;*.^•;•%>*.^^^v;,^<•^^^^;.^^^^•^:•^:•^'•; ¦.•>X-XvXy*_'v'V''*'''—'¦*'••¦'¦ v' ¦'•'•' '¦ •' '••'¦•'• •'*•-*.- •"¦ ;•;'' >y»W.'
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ÍI nn*
ZÉ LÉZINHO E DONA EU-
ZINHA VIVIDOS FORCEI
JOÃO DIAS, O
Dona Euzinha e seu filho Zé Lézmíio, num nioaven-€o crítico: a "velha" pegou o "pirralho" fumandoI
„. O verdadeiro nome de Geriria-no muito pouca pcente sabe. Acre-dito que o próprio Germano nãogoste de dizer que se chama Joãoé isto porque, na sua vida deempregado no comércio, êle sem-pre mandava imnrimir cartõescom os seguintes diferes: J. Diasre, mesmo interrogado sobre o seuprimeiro nome, procurava des-conversar.
í Pois bem, o rádio ator Germa-no, ou melhor, o ator João Dias.começou no teatro de amadoresrcm N?terói e sempre revelou uma'grande oueda para o humorls-m Vindo trabalhar na CasaMatias. Germano íêz amizadecom Atila Nunes e como o atuallocutor da Guanabara era o cor-retor da conhecida casa comer-ciai, não demorou muito e Ger-tonano estava na Râd-o Educa-ciora. dessa vez como intérprete.| A razão do apelido reside tam-t>êm no fato da amizade entre;êle, Atila e o velho Matias quepossuía um amigo com o nomede Germano e com quem todosos comerciantes da Avenida Pas-
ATOR DE NITERÓI QUE
SU3IU PELA MÃO DE
ÁTILA NUNES
ms*.;>N<X\-«-;..vI Pintei é- / wv -;
XvV- • ''-¦_%¦>! vav.-v •'-*•'¦¦•l*.*i" '¦'!.'¦ •,-"¦'¦' ¦ •'¦-•'' '- ¦[ •'. '.- " -. " *lv
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ÍQuAtido se sofre da vista tudo
pode acontecer: Dona Euzinha,
quando está diante de uma por
tau uive momentos de intensa
«onfusâo, „ é,mmmmmmmi »5i_!Si__W_MMB_«»T_MI*_*MWI ¦ '*B&ll0BBÊÊlÊAaMWm0R&RR*™W*^^^^^^^^^^^^-»___HnM**M*i I
Revista do Eádiõ
sos brincavam. Iníclando-se norádio teatro, Germano a princí-pio só fazia tipos caipiras e decriança pois a Educadora nãocomportava um rádio-ator espe-cializado em humorismo traba-lhando apenas aos domingos .
Entretanto os programas deAtila Nunes serviram para apre-sentar muita gente boa e entreelas apareceram Amélia Simonè,Maria do Carmo e o João Dias.Com a passagem da Educadorapara a rede associada. Germano'teve que se desligar do seu em-prego comercial ficando apenascomo rádio-ator da Tamoio e.dentro em pouco, êle tambémse transferia para a Tupi ondepermanece até hoje como intc-grãnte do elenco de còrnediáu-tes da G-3.
Na emissora associada suascriações têm feito grande suces-so ressaltando-se as interpreta-ções da rua da Alegria, um pro-grama dc movimentação que aRádio Tupi apresenta todas as2as. feiras. Neste programa Ger-mano criou e vive dois tipos dis-tintos: O Zé Lézinho e Dona Eu-zinha, sua mãe.
Quer nas figuras do endiabra*âo menino, quer no tipo da ve-lha sua mãe, Germano faz asmais interessantes e intempesti-vas cenas e. por isso mesmo, oseu cartaz dia a dia se tornamais popular.
Além dos tipos da Rua da Ale-gria, Germano tem atuado sem-pre com destaque nos quadros daRádio Seqüência G-3 como Pilado Banheiro, Mestre Cuca e Cor-dão dos Chaleiras, vivendo osmais diversos e aplaudidos tipos.
Entrando no rádio pela mão deAtila Nunes .Germano, com asaída do conhecido "speaker"das-3 Associadas, afastou-se porcompleto de seu descobridor epadrinho, o responsável pelosseus êxitos de hoje como seriapela atuação nos tempos da ve-lha Educadora se a mesma nãoconvencesse a direção artísticada PRB-7. Figurando ao lado deMatinhos, Maria do Carmo, Ha-milton Ferreira, Otávio França,Paulo Gracindo e Abel Pêra.Germano está situado no primei-ro plano dos humoristas radiofõ-nicos brasileiros.
?¦¦:.'". —-~"r.~r?r~.T?;'.
¦.¦•'•¦:..^^^^T^¦^¦''¦'¦'¦'¦^*8S8*gMagglg5S^*<'^
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é 'IV ' "M¦ I'.' &J& '¦'*¦ $%&Ê!®Ê
O coração não envelhece e Dona Eiizinha dâ as maiores provas de queconhece muim bem o ditado, principalmente, diante dos rapazes üv. bomcoração, como o Mário Ernani.
Zé Lézinho, mrma demonstraçãoacrobáticá. Nâo se sabe se êleesta segurando o teto ou se piau-';
tando bananeira..,
$x&&x?-*t>4irt*ZT' I iaSJfKSa»iW»we«ass»l39«s^^
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Bevista do Rátüo 23 -
À MELHOR-.AR IÂ OÁ
SEMANA
s
Senhor DiretorDO RADIO.
V \^VWVAí«VVW
da REVISTA
Ao iniciar a leitura cie minhacarta, pensará V. Excia., que elalhe trará algum elogio réfererí-te a artistas de renome, oumesmo alguma critica, porque,julgo toda minha crítica cons-trutíva, a algum cios mais fa-mosos radialistas da atualidade.Não Sr. Diretor. Esta carta nãoversa sobro esses assuntos tãodivulgados no seu riquíssimohebdomadário. Trato nesta car-ta de um assunto talvez inéditoainda nesta Revista. Sendo eu,leitor assíduo da "Revista dôRádio", e tendo, (não obstantepouca) alguma prática no queconcerne a assuntos jornalisti-cos, venho observando que umapequena banca de jornal e revistasito à Rua Barão do Piraí n. ).em nome do Sr. Carmine Òiuffo,nesta Municipalidade, vem ines-crupulosamente. vendendo esta"Revista" acima do preço ssti-pulado pela mesma. Malgradosaber que pela lógica dos fatos éjusto que as bancas de jornaisc revistas tirem a sua percenta-gem nas vendas dos exemplaresde cada órgão, lógico também sereconhece que esses vendedorescomprando diretamente dessaredação, têm u mdesconto todoespecial para obter o lucro devi-do, a fim de que os dizeres es-tampados na capa deste semana-rio a que me refiro, tenhe, dode fato, credencial e valia. Seencontramos, logo que tomamosnas mãos a "Revista do Rádio",òs dizeres "Cr$ 3,00 EM TODO OBRASIL", por que motivo cr, pi-raierises amantes dessa "Re-vista", se quiserem lê-la. com-pram-na por três cruzeiros ecinqüenta centavos'?!... Nestecaso. Sr. Diretor, poderei dizerque Pirai não è Brasil, apesarde estar distante dessa Capitalcem quilômetros apenas!... Da-tada de tão pouco tempo a fim-dação dessa Revista, por incrívelque pareça, ela já tomou um lu-gar destacado no nosso quartode hora dedicado a leituras. Noentanto, vendida no "câmbionegro", sua circulação diminuiráem nossos meios, devida a. revcl-ta de que somos presa, acarre-tando com isso conseqüênciasdesagradáveis, tais como a pou-ca popularidade da mesma.
Ciente de que estou me bateu-do por uma causa justa, eamarelando a interferência im-prescindível de V. Excia. nosentido de exterminar esta fal-ta da parte dos revendedores,passo a apresentar-lhe os meusprotestos da mais grata estimae distinta consideração.
N. R.demoçnem
"UM PIRAINSE"
— Infelizmente nada po-lazer e. o que é pior,
temos para quem apelar'
Os ouvintes da programaçãodiária da Rádio Tamoio nau:-raímente conhecem a figura deAntônio Leite o rádio ator in-térprete de inúmeros papéis doteatro cego da PRB-7. E' êle ofamoso "Sultão Sheriar" do pro-grama "Mil e Uma Noites", queaquela emissora leva ao ar dià-íiamente às dezoito horas e qua-renta e cinco minutos.
Antônio Leite a algum tempoesteve afastado do microfone dc-
vicio a um desastre que sofreu naestrada Rio-São Paulo. Onde seucarro se chocou violentamentecom outro que vinha em senti-do contrário. Eni conseqüênciaAntônio Leite e Gildo Caldas,também rádio ator da Tamoio,saíram feridos. (Esta e a versãoque existe sobre o caso; mas An-tônio Leite, quando interrogadopor nossa reportagem sobre o as-sunto, manteve-se em silêncio.-.
Antônio cia Silva Leite, este e
.-r-frassT.;^^
0 GALÃ DA TAMOIO, CONTA SUÂ VIDA
SE NÃO FOSSE RÁDIO-ATOR PREFERIAirlá R m PRÁCA. . . ESTÁ BOM?
OUTROS DETALHES
24«m?%Kmmi&mm&8m*
Revista do Rãdip
'¦ '¦ ' .... ¦. , -> ^íKfíOSWf
__..._[.j.j.iii.Liuwmiw ii .m<«¦¦¦¦ 'mmmmmmmmmmmmmemmmm mmmm wp—i nimw ¦¦ i ¦¦ mmmim»iàémÊiamÊmÊÊmmmmmmmmmÊmÊmmmmmm^
Vm cacoete que muita gente íem: Não dar uma folga â gravata... nem ao espelho.Nesta página: — Uíí! Que calor... O homem acostumado na terra da garoa sofre mais
do que ninguém...
o seu nome todo, nasceu no dia10 de maio de 1924, na cidade deSão Paulo.
Segundo nos disse, passou umainfância e juventude bem agra-à&veis. Estudou no Instituto deCtêncías e Letras, onde era umdos mais distinguidos alunos, eanos passou a estudar na Facul-dade de Medicina de São Pau-Io. porém não chegou a formar-«se.
entrada para o rádio deu-1940, quando fêz uma pro-
Suase emva naPaulodes.
Rádiocom
Recorde deio Gabos Men-
ipapel como ra-
naSeu primeiro
d;o ater foi o de "Defiat"novela "Mulheres Famosas".
Deoois d° atuar nor algumtemoo na Rádio Reoord trans-feriu-se nara a Rádio São Pauloonde conseguiu atuar com cer-to destaque. T**f>n«fer u-so anosp^ó^ nara a RácHo Ph*atfnin.ia.F-nal mente em 1941 passsou aftf,^ .-r pnS "asscrHriíic-." niilistasp^^ín' Tuní e ¦RárUo Difusora.Bf4 iq*f\ ouando tT,aio nara o Rioj^p Taneiro nr>ve"evit',*'-c:e na PRB -7 onde se encontra atual-mente.
Na Pâdío Tamoio Antônio Lei-^p <-,i(4r;-j nc* r^f^^o ptor, é tom^^mredator de programas; produ-
zinclo "A grande Novela Ta-moio", 4íO Poeta do Teclado","Namorados Valeri" e "Tribu-nas do amor". Animador de au-ditórios, apresenta-se nessa mo-dalidade no programa "A Visitada Felicidade".
Além das suas atividades ra-diofònicas Antônio Leite dedica-se também ao cinema, pois atu-almente está fazendo parte dapelícula "Somos Dois". Fora dis-so, possui dois "scripts" cine-matográficos em estudos. "Odestino daquelas mãos", cujo en-reclo relata a história de um jo-vem que entra pela senda docrime, e outro sem título.
Palestrando corn o querido as-tro da Rádio Tamoio, pergunta-mos-lhe:
Como você passa o dia?Levanto-me geralmente às
oito horas da manhã. Tomo meubanho quente, anos o café e vouà praK aoanhar um o~uco desol e distrair-me ou então quan-do não vou à praia fico em ca^aescrevendo meus programas. Às11,30 alirípco visto-ísae e venhopara a Fád:o Tamoio. Aoui ficoouase semnre rté às 21 heras in-tèrpretando inúmeros e variadospa^é-s na programação destaemissora, Quando de,:xo a rádioou vou para casa descansar ouvou ao cinema.
—Quais os seus divertimentosprediletos?Possuo somente dois diverti-mentos, como já disse antes, irao cinema e à praia, sò.
Pretende dedicar-se sempreao rádio?
Até o presente momento nãopossuo outros planos, pois emminha vida dedicar-me-ei sem-pre ao rádio e ao cinema.
Qual a personagem que vocômais gosta de viver?
Apesar de aceitar o papelque me dão, fico mais satisfeitoquando interpreto o galã drama-tico.
Se você não trabalhase noráclio aue desejaria de ser?
Estou muito satisfeito coma carreira cjue abracei, mas casonão trabalhasse no ráclio dese-jaria ~er chofer de praça»Que acha do amor?
—Amor são quatro letras quevale o abecedário.
Ounl a sua opinião sobreseus fãs?
Aeho que todos os meus fãssão criaturas muito bondosas.
E aoui finalizamos nos*a an-trev'~fa com o rádio-ator da Pá-dio Tamoio. açora restabelecidado desastre rme sofreu e esto emótmias condições, iá tendo-seapresentado em interpretaçõesmagníficas
Revista do Rádio «» **H —.*"— *.»/ —¦
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DESDE O CONJUNTO MUSICAL SOVIÉTICO, ATÉ A PRIMEIRA TEN-TATIVA PARA A ORQUESTRA ARÍ BARROSO — A PRIMEIRA MARA
IOARA E A PENÚLTIMA CARLOS MACHADOTexto de CASPARY
| .'• ""'" '^A.A.A ."'"'^'^•¦'"'••' *' I 1 A; |
'•? -.-...' ... iiai.ii. la^^i M^Triirr irfiTTi*B*MBW" i^KlBraiV^flffflBHBflPíflflflBHBBnflHBBBflBftflflflBI ^^^^^^^^p^^»^™*»¦t *«^^BkBBBLfll^.^BMBBWfcfiOBHHBBflB!BV^ lflBflKIfl«flBBBflBflO^
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«BMiw/ienBWBWwaww» a
Volta e meia o ambiente mu-sícal é ag.tado com o apareci-mento cie uma grande púbíici-ciado em torno desse ou daqueleconjunto nusical e surgem logoas opiniões pessoais de um semnúmero cie pessoas que conhecemo regente., o pistonista. o pianoou o batera.
.Passados tos primeiros instan-
tes de agi.ação a Orquestra es-tréia e, cru honrosas exceções,('. quase s^npre um conjuntoigual aos Uitros. na maior partedas vezes alegrada de elementoscie outros or.juntos e que apare-cem com alarde para de sapa-recer no ntajs funéreo silêncio.
O Rio ttttt assistido a um semnúmero d.sses aparecimentos edesses ài.Aparecimentos lambem.Artistapaíses oumentos acomprovasuidores dgam aodâde de t
iys surgem noutrospoutros Estados, ele-
capacidade musicale às ve:;es até pos*-
um certo cartaz, clie-p e, ou tomam a ei-salto bonçmií . ¦ de
pronto grttlTos e troianos., ou ia-zem dircitinho o caminho do ce-mi té rio para onde convergemmúsicos, repertório e propaganda.
Talvez não passe tudo senão
de época. Em certa ocasião • oscàíiccás eram malucos por Típi-cas Argentinas e. depois dasapresentações da Orquestra deGánàro, outras vieram da Ar-gentina. trazendo músicos, repev-iório e cantores, mas muito poü-cas vezes lograram tanto êxito.A ultima Orquestra Típica Ar-gentina oue o Brasil teve ocasiãocie conhecer através do rádio, foia de Miguel Calo que se ápre-sentou nas ondas cia Tupi.
Antes dessa, porém, o Rio ti-vera a visita dos Lecuana CubanBoys. um conjunto cubano degrande popularidade na Américae qtie assim como o ConjutoPeruano de Musica Folclórica,durante o tempo de atuação emnosso rádio só colheram aplausos.
Após a terminação da guerra,quando ainda o Brasil não haviarompido as relações com a Rús-
ia, surgiu uma Orquestra So-viética rio rádio e esse conjunto,integrado por um número ele-vado ('n ba-aWlca^ r cio rancoresde músicas típicas daquele país,que, durante meses se exibi-ram aos ouvintes da PRG-3.
Antes, porém, ao ser contra-tado o pianista Lauro de Araújo,a emissora associada entregou-
lhe a- incumbência de organizarorna Orquestra que se denomina-ria Marajoara e ele o fez con-vocando um certo número demúsicos destacados.
Na Tamoio. com a saída deNapoleão Tavares que mantinhana B-7 um conjunto de bonsmúsicos, Fernando Lobo, entãodiretor artístico daquela emisso-rã, contratou um conjunto querecebeu o nome de Mamede e suaOrquestra. Apesar de contar coma colaboração de bons exectttan-tes e ser o seti regente um mú-sico de reconhecida competên-cia, dentro de pouco tempo Ma-mede e seus músicos deixavam aTamoio e da Orquestra não res-tava mais senão o nome e algu-mas fotografias.
Com raras exceções, os mú-sicos são sempre os mesmos in-t agrando novas orquestras e dl-rígidos por outros maestros. Eassim vão se passando os anose o rádio vai evoluindo enquantoos ouvintes se detém na admira-ção dos conjuntos que fica-ram definitivamente consagra-dos, quer pela competência deseus executantes, quer pela ha-bilidade e conhecimento de seusmaestros e orquestradors.
£i Na foi O í;r:;;u',Cpe-se a Orquestra
Leçuoüa Cuba riBoy's rodeando umacantora de plástica
atraente.
gr Logro a seguir o^iiihtctü sMarajoarájm; por sinal tinhatrês elementos rtaOrquestra raoajara
g. E aqui em punarê-se o conjuntoniiisi e a l soviéticoquando visitou oBrasil Cantores e
balalaikas
<£> Nas t o t o s debaixo, a primeira a,esquerda mostra AriBarroso ensaiando i
sua primeira or-questra
¦& Cio vis Mamedetez grande sucessona Toinoiô com stiáorquestra. Depois foi
paia sao Paulo•^ Finalmente uma.orquestra que este-ve na Tupi, vindade Cordoba, meio
argentina, meiohawaiana... j
^000™* ^r*+ w V 'l* v «
vá ^0*0^"^,
•^••wv*--^*-^^*'
í*",»**""""**
A Róaio Jornal do ».a3ii -remapresentando, todas as segundas,quartas e sextas-feiras, às vintehoras e trinta minutos, sob o altopatrocínio de Palermo & Irmão,essa popuíaríssima firma que, háranto tempo, vem brindando osrádio-ouvintes de todo Brasil,com programas magnificamenteselecionados, esse legítimo "ido-
!o de milhões" que é Cario Bu-
ti, cujos recitais se têm revesti-do do mais completo êxito! Nãosó devido a sua voz privilegiadae agradabiiissima, como também,pela beleza de seu vastíssimo re
;s^2xs:sS^**JS^•s,Hís*,F*i,
v«am IW"V"
1) — CarioButi foi con-siderado a voanacional dofascismo echegou a can-tar em Ad-dis A b e b apara os sol-dados que do-minaram a
Abissinla
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Contra a CASPAQUEDA DOS CÂ8EL0!
iIWhi.1
Nâo tern substituto!USE E NÃO MUDE'
tfiVIGQRÍ
2) — Muitoembora per-fcença a umaterra em quetodos os can-tores se trans-formam emartistas de ci-nema, CarioButi preferecontinuar co-
mo cantor
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¥0!Z Ca /AMENTE NO BRA-
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pertono, que se compõe oe ver-dodeiras jóias musicais.
O cantor da "voz dourada doItália", que, também, se vem fa-zendo ouvir todas as noites na"boite" Acapulco, é cie uma sim*patia incomum, que o torna mai5estimado, ainda, por todos aque-les que têm a ventura de vê-lapessoalmente.
Conhecedores de suas manei-ras gentis e do modo amigo comesempre recebe os profissionais dcimprensa, numa destas noites, fo-
f^u-.-is-^^wwwB^íre*»»'
I t0gHmmmmmmmmMmmm0mm*mÊmmÊmmwMWBwmwÊÊBKmBm
*— filtl Revista cVi Rádio
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DO - O CANTOR QUE É APRÓPRIA CANÇÃO NAPOLI-TANA - ESTÁ ATUANDO NA
RÁDIO JORNAL DO BRASIL
mos ao seu encontro,, a fim defazermos a presente reportagem.
Tivemos uma recepção bastanteacolhedora e, depois dos cumpri-mentos de praxe, dissemos a Car-Io Búti, que ali estávamos, como fito de que êle nos declarassealguma coisa para os leitores des-Ia revista. Sem pestanejar, emosrrando-se satisfeitíssimo coma nossa visita., Cario Buti deu-nosa entender que estava inteira-mente à nossa disposição, e apro-
| MMM*¦¦*»•*¦¦¦¦¦M*¦¦•¦M¦¦¦¦l¦**•*l¦¦,,¦*w*¦,,**¦¦*'-^ "¦¦«*"* ii hpiiiii.
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3 > — Estaj»óse foi feitaquando a Itá-
1 i a inteiraaplau dia ocantor q U ecombateu:ontra osabi>-sínios. Os ita-tianos t ê inadoração pelotenor famoso
4) — Após . aguerra e quan-dó através-sou a piorfase de suacarreira ten-do firmadoum compro-misso paraatuar pelaprimeira vezna América
do Sul
Revista do Rádio
veítamos par« fctèer a primeira
pergunta:—. Verdadeiramente, como se
chama?Cario Buti.
.— Em que cidade nasceu?
.— Florença, na Itália.
¦— Podemos saber, quando? No dia 14 de novembro de
1905.Além de cantar, o que
mais gosta de fazer?~— Caçar e pescar, são os
meus divertimentos prediletos.Gostaria de dizer alguma
coisa mais?—. Sim, que adoro sincera-
mente esta "Cidade Maravilho-sa", cujas belezas naturais me
fascinam, c o seu povo, bom e
hospitaleiro, como não há outre
em todo o mundo!
Alguém, veio lembrar a CarioButi, que estava na hora do pro-
grama. Assim, nos despedimosdesse querido cantor que é mair
pontual do que o próprio íeló-
gio, no comprimento de suas
obrigações
— 29 —
fi^^i^f^J^i^ii^^^^í^f,:
l Carmen Costa e o primeiro! presente que recebeu de seufc
¦ tnarido: um macaco de raça,.,J
¦»**» **• -*<iAW-*W«V^*W>ft*VVVW*-A*Vl<^^
Quem n5o se lembra dos pri-meiros tempos de Carmem Costano rádio carioca? Foi logo depoisde desfazer a sua dupla com Hen-ricâo que a cantora gravou Ca-min ito e os seus discos se eleva-ram a mais de um milhão! Todomundo queria ouvir a voz Demtimbrada e firme de Carmem Cos-to e, como resultado, ela cada vezmais se popularizou até cmpreen-der urna viagem ao Norte onde seexibiu com pleno êxito para as fôr-cas norteamericanas sediadas emPanarrllrlm.
Foi nês#> apresentação queCarmem Costa se fêz Mrs. HansKoeller porque conheceu o seuatual esposo, naquela época con-vocado pela aviação norte-amert-cana onde ocupava o posto de ca-pitaò. Hans gostou de Carmem eCarmem retribuiu a simpaia deHans, o resultado é que eles estãocasados até hoje e até hoje se re-cordam dos primeiros meses deguerra!
Com a deSmObilizaçâO, HanS ^mmmm^mmrassafamamimsms_ES«*8Knn»^,*ressiw^i»^^
1 Uaímem bosta vai voltar para ostsiaaosuniaos.A INTÉRPRETE DE CAM1NIT0 DEIXARÁ O RADi
NEW JERSÊY E DOÍS GAROTOS ESPERANDO
— UMA CASA EMSEU REGRESSO
.
Liom-CTjBwrrrrT-T-----ifflff»^ jsasuu 1 voltou aos Estados Unidos e levouCarmem para conhecer sua famí-lia .Sim, porque êle era viuvo etem dois filhos: Juies, 9 anos eWalter, de 17, um repagão queainda recentemente escreveu oopaí pedindo permissão para setornar boxeador profissional!
Conta-nos Carmem Costa que,em New Jersey viveu muito bem enos primeiros tempos conseguiu li-cença do marido para se exibirnos teatros, firmando um contratocom o Teatro Latino da rua, 125,
*
A boa dona de casa trata das
galinhas com o mesma cari-
nho com que vai a um pas-seio...
.¦^¦«"WwwWM^ * V*j«W*<hi
ia Revista do Rádio
mmmt-fiMmmmni*mimwiM*immtmimim(nM,i\iTn\rnrTr---\-™ i ' mmmmmmm «¦' ""¦«¦ """"" _j "."*".'wl""!"'|i"'V . ,...vv ::'::::;:::;':''"';';':'"'""'''."':':':''': ^^Ni^NiMéWí-iM .
*O homem feliz não tinha ca-misa mas, o marido da Car-
mem aí está vestido e sor-ridente.
Lexington. Sua temporada foi dasmais auspiciosas e ela só não per-maneceu mais tempo no teatroporque o marido resolveu afasta-Ia do palco dizendo que precisavadela em casa.
Agora estão todos morando noBrasil. Hans é engenheiro geólogoí resolveu trabalhar por conta
própria. Está, segundo ela diz,cansado de ser empregado pois játrabalhou na Venezuela e na Co-Icmbia como geólogo das Com-
panhias Petrolíferas; Texas e Shell.Deixou a Colômbia durante a re-voíüção e veio para o Ceará ondeCarmem Costa tem casa, cachor-ros, galinhas, arara, automóvel e ofilho de Hans, com nove anos deidade. O mais velho estuda nosEstados Unidos onde conseguiu ocampeonato de box amador parasua universidade,
Muito embora sua atuação nai—wm ww
¦ / / I ¦ B«ftJBf:-•*? '¦"-¦ :¦•¦¦¦»••;•:••.:¦¦•: ¦¦-,;¦¦¦-:¦'¦¦¦ m£:-- ¦ '¦' -¦¦•:,---¦' M^-"'-:-'.'--'- ¦¦ ¦ t'--W$&4M
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3 ^w ¦^ww.^.jim»!.... ¦¦¦-¦¦¦ ¦-^¦¦>rf^^wilPM.Wlf»,ir>l*"1'' '¦"-¦'¦"'»"¦¦ ,—¦..——
Tupf seja das mais promissoras.Carmem Costa vai deixar o rádioe nâo é sem uma pontinha de tris-teza que nos diz: — Hans precisaque eu vá aos Estados Unidos di-rigir a nossa casa. Minha sograestá envelhecendo e Jules estáprecisando estudar. Hans quer queêle estude nos Estados Unidos. ..
A conversa cbrange as coisas ecostumes da América e Carmemnos declara que foi muito bem tra-tada lá. Fala com um entusiasmosurpreendente da América e dosamericanos para depois afirmarque somente em Miami sofreu umvexame quando, em companhia doesposo, se dirigindo para um tremteve seus passos embargados porum funcionária que mostrou o car-ro destinado às pessoas de côr.
Afirma-nos, porém, que em qua-se três anos de residência nos Es-tados Unidos essa foi a primeira eúltima vez que alguém fêz refe-rência à sua côr. Relata-nos coisasboas da sua coza de New Jersey,onde as terras são tantas e tãovastas que, em certas épocas, atése pode caçar!
i,W»*V\^WWS,A/
Este automóvel custou apenasum conto e quinhentos. £' umAustin e tem prestado bons
serviços à família.
*
l?**vf«f,íl. fln Tí^^ío
>
efalhes sobre o locutor do siotic • r
(Texto de ROBERTO VIEIRA)Os leitores que gostam de sa-
ber das últimas notícias natural-mente conhecem a voz inconfun-dível de Décío Luiz, o famoso''noticiarista
do galo" da RádioTupi; o homem que está semprepreocupado a dar as últimas na-ciona is.
Sua voz cfara e inflexível ca-racterizando-se como um dos me-lhores locutores nacionais.
Décio Luiz, nasceu no dia 22de janeiro de 1928, no DistritoFederal. Passou uma boa infânciae juventude; brincando e* estu-dando.
Com nove anos, estava êle in-tornado no Colégio São Vicente dePaula, em Petropolis, cursando oterceiro ano primário e naqueleeducando rio estudo até o primeiroano ginasial. No Colégio Salezla-no Santa Rosa de Niterói, fêz osegundo e terceiro ano de ginásio.Estudou o quarto ano no Interna-to do Colégio Pedro II .Finalmen-te em dezembro de 1 945 termina-va o terceiro ano científico no fns-tituto La Faiette.
Desde pequeno que Décio so-nhava entrar para o rádio. Dotadode voz clara e inflexível no seu
curso ginasial foi êle o orador daturmcr.
Em fins de 1944 Décio Luiz foiapresentado ao René Cave diretorartístico da Rádio Ministério deEducação, que com êle, fêz umaprova. Saiu-se bem, mas como In-da tivesse apenas 17 anos, (menorportanto) não poderia ser contra*tado pela PRA-2 por que os artís-tas desta emissora são todos fim-cionários públicos. Então Cave re-comendou-o a Renato Murce quenaquela época era o diretor artís-tico da Rádio Club do Brasil e emmarço de 1945 estreava na PRA-3,
iaW
^ue^^lf^l C£«°
I?™*0" fe ™ticiâHos ^r^e Possui todas as qualidades necessárias aosque se dedtcam a es», gênero de "broadeast"; boa voz o inflexões seguras. Além disso, falainglês, espanhol e francês com bastante segurança
i ""Tr^?-^^—____ t __ ntmmmm i m mm m _____ m
:¦:>%'¦•¦.:• <& W/éSvm v ¦¦¦¦¦¦¦:¦.:¦:-, :¦$*$. '¦¦ SX % >í-
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#"* 33 *«*«!Invista do BfcRo
«ar**-r%*"***v--v*'VVV*'**^^****~~+—*rrr"-r—"—rr-;- -.'rr? ¦ vri "rrrt-.;*T7^-rr *~-.-*v o-»-*-••¦• ^-, -. ¦ - »<--'• V.1,£*-^*^,v***r^'T*-*r *.*. ~TvT-
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m^mmmmmt_\^g^ÊmmWm^^mWmW^ " WW *'" "¦' IMWMHBMtWW^MMWWL-Wí ' mwmmmmsmmmnwmmmwai %
>écio Luiz é, também, o cucar-egado da feitura dos informa-
:ivos> que a Tupi apresenta dehora em hora. Ei-lo preparando
um "noticiário do galo"
Onde ficou até setembro destemesmo ano. Quando deixou o Rá-dio Club do Brasil. Decio Luiz toltrabalhar para a "Coordenação deAssuntos Americanos" para gravaro programa
"O Que Vai Pelo
Mundo". Em dezembro de 1945,terminou o contrato com a "Co-
ordenação de Assuntos America-nos" algum tempo depois fêz umteste na Rádio Nacional, foi apro-vado e no dia dois de janeiro de1946 debutou na emissora da Pra-ça Mauá. Na PRE-8 correu quasetodos os horários tendo mesmoconseguido grande destaque, kmjunho de 1948 transferiu-se paraa Rádio Globo onde ficou até ja-neiro de 1949. No dia 15 de ja-neiro de 1949 estreava na RádioTupi onde atualmente se encontra
O interessante é que quandoDccio estreou na PRG-3 já foi coma finalidade de ser "noticiarista doGaio" que seria lançado dentro embreve. Na primeira vez que se de-frontou com o diretor da RádioTupi este lhe disse: "Não se com-prende por que nós, que possuímosa mcíor cadeia Jornalística daAmérica do Sul, nao tenhamos omelhor noticiário".
Hoje Décio passa as 24 horasdo dia sempre preocupado a sero "primeiro a dor as últimas", di-zendo aiê que dorme com um olhofechado e o outro aberto, para verse aparece alguma novidade.
Conversando com o simpáticolocutor perguntamos-lhe:
? Eis a pose mais recente do cor-* reto "speaker" da Tupi. Apesarde jovem, êle ocupa destacada
posição no "broadeasting"guanabaríno
?¦VJ^\»-VVl**a(*>a-%*"V-N"'**.'*^V''"V\*^^
—- Em que consiste o noticiárioda Rádio Tupi?
—- O nosso noticiário é feito abase das últimas nacionais com ostelegramas da Agência Meridionalque pertence aos "Diários Associa-dos". Só quando não há notíciaslocais dignas de menção ou entãouma notícia internacional de gran-de importância é que fugimos aonosso roteiro,
•— Quais os idiomas que vocêfala?
—- Tenho curso de Francês, Es-panhol e Inglês, mas posuo poucaprática, por não ter quase comquem conversar,
—- Pretende dedicar-se sempreao rádio?
~—, Sim pretendo, porque diasmelhores virão, pois no momentonão se dá o devido valor aos no-ticiaristas; todos querem um bomnoticiário mas ainda se luta coma falta de material,
Era hora de encerrarmos nossoentrevista por que Décio Luiz te-ria que ir ao estúdio transmitir asúltimas notícias pois
"Quando ogalo cantar Décio Luiz terá quainformar".
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• rnmnmWBmmmmmmBKMim»'**—*' ¦-"" ».aa»ii»iani ¦ *M»*:jtr^»»ii»-^»».«,M««,;aiJj-w^^ 8
Revista do Rádit — 33 -
iwmmsmwmmmmmmzmmmmmmmmm
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Rodncy Gomes- um bomrádio-ator apesar da suapouca idade. Já trabalhouno cinema c agora a pre-
senta-se pela Nacional
íCelma Elita, dança c can-ta músicas hispano amen-canas. Apresenta-se. aosdomingos na Tamolo no
"Cub do Guri"
BROTINHOSDO
RÁDIO
Elza Azevedo posam oelavoz e boa interpretação.Constitui um dos pintosaltos do •¦(. lub rio Guri''
da i'.-7
Sônia Arcove-rde cOüléçouno •'Programa do Guri",de Silveira Lima. Atual-mente está na Nacional
como rádio-atriz
3 miwlll n um im - -- ¦ ¦¦ .... _ I K»*»»>*»»*»»»»»»t_*»»«Ma»»»»>»>m»»_»__B_BM»«M»»lf»»»»»l ¦»¦¦ iiiimiii i umaiaw s imiiiii ? -«-, rn, ¦_.
^'mmjmmmum laii"" li,'\"m '¦¦ 1.1 «i - "j».!.» i. -uu .¦ mi ni m liiiím » » % xnamammammnm ¦¦iiinnii.ui...
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« 34 - Rfivlata do Rádíd
Jf^^^%xl S8^ P8** 9 Bm J I Im- "• •¦ ¦—¦^¦¦- ««^««w
Cicwveu RENE BITTENCOURT
POBRE DANTE!
Uma ouvinte de rádio, acariciando seu marido, notou-lhe muitafrieza e reclamou chorosa: Você é um ingrato muito grande...Antigamente era mais atencioso comigo... Você não me beija:omo dantes...
Ao ouvir essa última palavra, o marido, extremamente ciumento,empurrou a esposa, saiu pela porta a fora como um louco, foi aRádio Nacional e, meteu o braço no Dante Santoro! Ao ser inter-rogado, declarou que ainda vai proc*lua*- ¦** antros nnis tem certezaque sua esposa falou no plural../
'WEEK-END'1
Dois "cartazes" de Rádio dês-tes que inexplicavelmente subi-¦;am depressa, encontraram-se narua e.. -
Como é? Você está "dandoduro" demais... Por que não faz"week-end" pelo menos aos do-mingos?
Neca! Aos domingos prefiromacarronada. Nada de comidasestrangeiras!..,
O PROBLEMA DACONDUÇÃO
Positivamente, um dos gran-des problemas cariocas é a con-tíução. Estamos agora dependeu-do de duas conduções somente:Ônibus e lotação. Culpa de algu-mas emissoras...
Culpa de algumas emissoras,por quê?Ora porque. Veja só: A RA-dio Globo, parou o "Trem da A-legria"; A Maná recolheu o-Bonde da Folia" e, o " Transa-tlàntico da Folia" da Guanabaranem chegou a sair cio Cais.. , .
3UE FORA!m «?¦) ni ^ p j
-r
\ WaTl^l \ f.\ k^'****, f%^K )ès d ti
CANDIDATOS (?)Um candidato a vereador e ar*»
tista do nosso Rádio, foi visto do^mingo último acompanhandouma procissão.
N. R. — Ê, meu amigo. vá-s«agarrando com Deus porque, conos homens, você não arranja mai;nada...
QUE GRANDE REMÉDIO *
Vários cantores do nosso Rádiotocam violão. Silvio Caldas, Or-lando Silva, Francisco Alves. Ai'-gusto Calheiros e outros. Orlar-do Silva precisando comprar umdiapasão (Instrumento pequenopara afinar instrumentos musi-cais) perguntou à um compositor:Onde poderei encontrar a estahora, um diapasão?
Como Orlando estava rouco etinha falado baixinho, o "cole-ga" pensou um pouco, passou amão pelo queixo e explicou: Vápor aqui, vire à esquerda que vocêencontra uma drogaria. Lá deveter. Se não tiver, não procure nasfarmácias que é difícil.
N. R. — 3ue é que há. ''cole-ga"? Desde quando diapasão éremédio para rouquidão:?7?7VYVVVVVVV?V7WV7W7W7
A boa aparência é tudo.Embora velhos os seus mó- !veis, torne-os novos apliean- »do óleo de peroba.
DICIONÁRIO RADIOFÔ-NICO
ESTRANGEIRISMO — Em-prego de palavras ou frasesestrangeiras. Doença perigosaque, atualmente, ataca pro-gramadores de discos e em-presários artísticos.
BEIÇO — Cada uma riaspartes que formam o cantor-no da boca. Lábio. Em Rá-dio, ê o que algumas emisso-ras dão aos seus artistas, emvez de ordenado.
FENÔMENO — Aquilo quec raro e sitr.preendenie. EmRádio, é a emissora que nãoirradia pelo menos, dez nove-Ias por dia.
MATA-BORRÃO — Papelpassento que um liquido pas-sa facilmente. Papel para se-car escrita à tinia. Gargantade vários artistas de Rádio,que seca tinta em copos.
AMPLIAR — Tornar amplo.Estender. Aumentar. Verboaplicado, de vez cm quando,aos ordenados dos protegidosde Rádio.
FERRADURA — Peça ãeferro que se aplica nas pa-tas das cavalgaduras. Aviu-leto que os crentes julgamque alguns artistas ãe Rádiodeviam usar.
NAS SOCIAIS DO FLUMINENSEF C.
Você sabe que eu não su-porto o Ari Barroso? Tenho tantaraiva dele, que queria vê-to mor-to. . . e afogado!
—¦ Que você não goste do ho-mem, está certo, mas, desejar suamorte, é exagero de ódio... Eainda por cima, afogado? Por que?
Só para ver se no últimominuto de vida êle tinha coragemde dizer: "Sou Flamengo até de-
NA TINTURARIA
O GAROTO — Papai, este revol-ver não dá tiro! E*' o de espoletaque o senhor faz rádiò-teatfo.»¦,,
Devido a falta de empregadas, a família de Flor*manda para o tintureiro, até roupas brancas. Como osdas camisas do Floriano vinham muito mal passados,reclamar: Papai mandou dizer que, se o senhoi continuaros colarinhos mal passados, êle vem aqui lhe estourar..,Qual o número do colarinho de seu pai?Trinta e três.
Ora bolas! Então diga ao seu pai que pode vir.
Faissalirinhos
Jenise foia mandar
Revista do ,cádio S5
fiWVWVA^^VVVWVVVVVVVV«V^VWVVWVVV\^^
£^-^*<*uf*&»*^'%l»*!S^H*i>\0
Lynéa Braga
"Mariquinhaco minutosque vai ao11,50 horas,"associada
Maria de Lourdes, valor de g an-de cartaz na radiofonia amazo-mense, pertence ao "cast" daPRF-6, onde vem se apresen-tando com geral agrado cm
"broadcasts-» ouvidíssimos
Entre os produtores da equipeia Rádio Baré, destaca-se JaimeRebelo, que tem sota a sua respori-habilidade a seqüência humorística
e Maricota". São cin-de lmmorismo sadio,éter, diariamente, àsna onda da emissora
amazonense1'.*
Sílvia Lane pode ser apontadacomo uma das melhores vocalistasdo sem íio amazonense, Interpretaíoxes e sambas-canções com todanaturalidade e graça. E' um valorcaboclo de grandes possibilidadesque a "tuchaua do ar" possui.
Pala-se em Manaus que ElvíraPag6 realizará uma temporada naRadio Difusora dc Amazonas e na"boite" Verde e Branco.~k'
Neuza Inês, aos poucos, vaiconseguindo um lugar cie destaqueno sem fio planlclárlo. Está se Dr-mando cada vez mais, atuando comabsoluto sucesso nos principais pro-gramas da S-8.
ÍÜm garot-o que no momentoestá obtendo êxito sem precedeu-tes é Silvio Caldas. Seu nome vivena simpatia dos ouvintes, porque"o menino seresteiro" sabe iriterpre-tar com sentimento todas as can-çóes do seu vasto repertório.
TJm elemento que vem obtendo«sucesso no "broadcastlng" local, éCarmem Morais. Poi descoberta po?Luís Santos, outro á|, do sem fioamazonense, que pertence uo castnarelista. Carmem possui grande:;possibilidades, dependendo apenas#*« "chance".
~ 36
PÀftANÀVWWVSA/VWV
César Duarte
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IVaKXFmmiti&ÇHkmWkWB I
Manuel de Menezes apresentana Rádio Clube Paranaense, ãssegundas e quintas-feiras, às
horas, o programa "Reta-lhos d'alma"
e crônicasonde lê poemasde sua lavra
+ A ZYM-5, Rádio Guairacá, éuma das poucas emissoras, se nãoa única do país, que vem manten-do desde a sua fundação trans-missões, aos domingos pela manhã,diretamente de uma das igrejas deCuritiba. Esta grande apresentaçãoM-5 tem a direção de LourivalPortela Natel, e pode ser ouvida cmtodo o Brasil, na faixa de 1.560quiíocícios, a partir das 7 horasda manhã.
-fa Entre os programas sobre ei-nema, "Cinelandia em revista",que a Rádio Clube Peranaense vemapresentando às quintas-feiras, das9 às 9.30 horas* é, sem dúvida, umdos melhores no gênero, pois reu-ne tudo o que interessa ao ouvintesobre o assunto. Vêm, assim, Ma-no Bastos e Paulo de Avelar, con-quistando uma legião de sintont-zadores para o seu "broadeast".
-fc Todos os sábados, às 14 ho-ras, a ZYH-8, Rádio Marumbí, levaao éter o programa "Enquanto otempo passa", cujas audições con-tam com grande número de ouvin-tes. Êssé "broadeast" revelou doispromissores produtoresfio paranaense' SeilerCarlos Moro.
¦4*- Alnízlo Pinzeto,ZYM-5, é, também, umlocutores da radiofonia da terradoa pinheirais, pois todo o progra-ma cm que cie atua alcança logogrande aceitação entre os shvtoni-zadores. Presentemente, Aluizio têmdois Programas nos domingos nelamanhã: "Clube Mirim" e "ClubeJuvenil Duchen", Sendo dois
para o semBottcga e
diretor dados grandes
"broadcasts' de gênero semelhan-te. serin interessante que fossemapresentados em horários diferen-tes.
Ribeiro da SiH
W:.y >,--¦ W'^0< V<; ¦'¦ ;<>.'i&WzMKJ, -
. <.*; '«V- ''':''"
PALESTRA COM INALVA P.RE!
•— Qual o seu nome por extenscInalva Mendes Pires.Quando e onde nasceu?Nasci no dia 14 de janeiro a
1935. na cidade de Ipiaú, Estado daBahia.
Onde e quando iniciou a suacarreira artística?
Na Rádio Sociedade da Bahia,no dia 28 de junho de 1948.
Qual a sua opinião sobre o rá-dio baiano?
O nosso rádio c" como tartaru-ga: vai devagar, mas vai...
Quais os cantores do sem fionacional que você gosta de ouvir?
Vicente Celestino e DircinhaBatista.
E da Bahia?Valter LevPa e Margara Ney.Qual o locutor que você ad-
mira?Antônio Pimente!.Sobre o concurso da "Rainha
do Rádio Baiano", do qual você éa primeira colocada, que diz você?
A única coisa que tenho a di-zer é que nunca mais farei partede outro, aqui na Bahia.
Seu estado civil?Solteira.
Que faz fora do rádio?Estudo,Oue acha dos fãs?Elas, boazinhas; eles, maravi-
lhosos.
MOVIMENTO
O programa "Honra ao Mérito'*,da Nacional, será retransmitido poruma emissora baiana. — O novatoOrlando Gil. cognominado "A vozprateada que dá carinho às moçase alegria aos rapazes", está can-tando' na D-8. — Jurací Alcântaravem obtendo grande sucesso comas suas apresentações na RádioCultura. — Alfredo Gomes, corretolocutor da D-8 resolveu ficar mes-mo na "Boa Terra".
Revista do Rádio
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_*r jkj 4L- "n
Novela religiosa de ANSELMO DOM IN(TRANSMITIDA PELA RADIO TAMOIO)
(Continua na página seguinte)Diocleciano — Prendam-no! Deve
ser um. dos responsáveis !Alexandra — Talvea fosse mais
prudente convidá-lo a prestar algu-mas informações... afinal é um jo-vem que nos merece toda a consl-deração.
Diocleciano — Por tanto protelaras providências foi qne chegamos aesse estado! Um dia nos incendeiama casa, no outro nos assassinam atodos! (tom) Felix, expeça ordensrigorosas, a meu mando, para queseja aprisionado o tribuno Jorge,todos os seus amigos e mais as pes-süi»s suspeitas de conviverem com.êle! Quero mais: um edital com aminha decisão de derrubar tudoquanto significar propaganda dessadoutrina nefasta!
Felix — iradiante.i Exatamente,senhor! Permiti que eu ves apre-sente os meus votos de congratula-ções por tão importante decisão!
Diocleciano -— Sei que os cristãosespalharam pelas terras da cidade,unia infinidade de capelas, casas deoração e terrenos onde se aglóme-rum para conspirar contra o poderromano! Pois que seja tudo varrido!
Felix — Imediatamente, senhor!{triste) Pena ê, porém, que os car-ceres sejam tão pequenos... Osprisioneiros serão muitos!
Diocleciano ~~ Que se adapte ocirco. A arena, os lugares do pü-blico... e em último caso que se-jam postos os prisioneiros nas pró-prias jaulas dos animais!
Felix — Esplêndida idéia!Alexandra . ..Com as feras?! Jün-
tar os pobres homens com os leões?!Valéria —- Estou com. papai. Virá
a ser um belo espetáculo!Diocleciano — Vai, Felix Fabla-
no. Manda afixar imediatamente oeditai. E se os soldados que temosnão chegarem, que se requisitem eu-tros de outras cidades.
FÍM DO VIGÉSIMO SEGUNDOCAPITULO
-j/ç
VIGÉSIMO TERCEIROCAPÍTULO
CONTROLE — TRANSIÇÃO MUSÍ-CALCONTROLE-EFEITOS DO POVO.
Cláudio —- (entre os efeitos)Mais um edital do imperador con-taa a nossa pobre gente! Natural-mente, Jorge, ainda não sabe dis-so. Vou correr e avisá-lo. (afãs-tando-se) Pobres cristãos que têmcie sofrer a ira desses homens per-versos.
CONTROLE — ARPEJO COR-TANDO OS EFEITOS.
Jorge (indignado) Não es tra-
— Temos de renunciar
nho mais nada. Até aqui aindapensei que houvesse um pouco desensatos do nosso imperador, Ve-jo, porém, que ôle age coião umautômato, um manequim, um per-feito boneco nas mãos daqueles quese dizem seus conselheiros.
Cláudio — Por que? Não acre-ditas que o edital seja a vontadedo imperador?
Jorge — Não. Diocleciano é umhomem sem vontades.
Cláudio — Mas o edital é vio-lento. Manda derrubar as igrejas,os altares, e incendiar as reli-qtdas.
Jorge — (desanimado) Pouco meadiantará ir ao palácio fazer novosprotestos.
Cláudioa tudo...
Jorge — (resoluto) Não! Essascoisas só servem para incentivar.5c tudo fossem rosas, então nãohaveria vitórias, mas tão somenteacomodação.
Cláudio — O edital está pregadoe serã cumprido a partir de hoje.Os companheiros estão tontos. Al-guris pensam em fugir...
Jorge — Fugir, não! Jamais.Cláudio — Que fazer então? Es-
perar que os soldados invadam ascasas, e que venham nos prender?Por sinal que já consta ter havi-tio várias prisões.
Jorge -— Isso é um absurdo! Nãopoderão...
ESTÚDIO -~ PANCADAS NAPORTA VIOLENTAS.
Cláudio — Batem. Devo abrir?Jort esíra-
do prefeito Felix
I quem?Jorge.
— São pancadasVai abrir, Cláudio.
Cláudio •— Se forem soldados?Jorge — Manda-os entrar!ESTÚDIO —- PORTA QUE SE
ABRE. SOLDADOS ENTRANDO.Jorge -- Não invadam a casa.
Que desejam?Centurião — Sou. como vedes,
centurião da milícia imperial.Trago ordens...
Jorge —Fabia.no.
CenturiãoJorge —CenturiãoCláudio -Jorge —
dio. (.tom)trazes ordem doprender-me. Sabes que onão tem autoridade paralan tribuno,
Centurião — Venho com estamensagem. E' do augusto impe-rador ao prefeito, autorizando avossa prisão.
Cláudio ~- O imperador fêz isso?Teve coragem?
Jorge -- Deixa, Cláudio. (tom)Volta então e dize ao prefeito queme venha prender pessoalmente.
- Exatamente.ira prender a
O ' Tribuno
- Jorge?! Mas..Não te envolvas,Dízes, centurião,
prefeito
Clau-que
paraprefeitoprender
Dize-lh» mais: que não sou maistribuno; que traga tuna guarda re-forçada; que não precisa vir atéaqui; que vá encontrar-me napraça maior que estarei Ia depoisque rasgar o edital.
Centurião — (espantado) O edi-tal?! Ides rasgá-lo?!
Cláudio —- (receioso) Que vaislazer Jorge?
Jorge — Não fiques boquiabertoa olhar para mim, centurião. Vol-ta com os soldados que o prefeitodeve estar ansioso à tua espera.
Centurião — (indeciso) Sim.,,êle me espera... mas... mas pen-
voltarás conosco.— Não estou resistindo kApenas preciso de tempoà praça fazer em pedaçosque o imperador afixou.
sa queJorge
prisão,para iro edital
Vossa culpa será
bem Jorge.
Centurião -maior ainda...
Cláudio — PensaAcho preferível...
Jorge — Tu, Cláudio, procurasair quanto antes da cidade. Leva,contigo os teus. Previhe aos nos-sos amigos. Carrega as relíquiasque estiverem ao teu ' alcance.(tom) Que esperas, centurião?
Centurião ~- (para cs soldados)Vamos, vamos voltar. Depresa.ESTÚDIO — SOLDADOS SAINDO.Cláudio — (bem espantado) Vais
mesmo rasgar o edital, Jorge?Jorge — Imediatamente.
E as conseqüências?- Que me poderão fazer?Açoitar? Condenar?
Penso que seria me-íuglsses conosco.
Talvez fosse isso o que
CláudioJorge -
Prender?Cláudio
lhor aueJorge —
eles desejavam. Não lhes darei,porém, esse prazer. Faze o que tedisse, Cláudio, enquanto sigo paraa praça,
Cláudio O povo está apinha-do, comentando o edital.
Jorge —- Quanto mais testemu-nhas houver, melhor;
CONTROLE — ARPEJO PRO-LONGADO.
CONTROLE EFEITOS DEPOVO
Jorge — (invadindo) — Deixe-me passar... Com licença... comlicença...
Voz Feminina E'1 o tribunoJórg irá fazer?
- Diriííe-Sf ao edital.
deaue
líevisia do Rádio
oí QueHomem
Será qne ainda não o leu?Voz Femirvína — Desconfio
coisa mais séria. Parece-meirá protestar...
Homem —- (irônico) Os oficiaislá estão para receber as suas re-cl a ma ções;,.
Voz Feminina — Eu não dizia? IChi? Está indignado!
Homem — Parece que vai ras-gar o editai!
(Continua na página seguinte)
O 4 ——
iCútit, da tia anterior)*- Eu nâo dlzla?8Voas Feminina
E' isso mesmo IHomem — Og oficlaie protestamE
$rai haver tumulto!Voz Feminina — Eu sabia! (afãs*
tando) Eu sabia que Iria aconte-eer alguma coisa de grave!..*
CONTROLE «- EFEITO DE TU-MULTO.
ESTÚDIO — COLABORAR COMCONTROLE, OUVEM-SE VOZES
PE FELIX E JORGE.Felix — (entre os efeitos) Se-
gurem-no! Não o deixem rasgar.-Segurem-no! Força! Mal» guardasISoldados!' Jorge — (ao mesmo tempo) Ras-go esse e outros! Não tenho medonem qu© venha todo o exército
Vcmano. Pronto! BasgueiíCONTROLE — TRANSIÇÃO MU<*
gãíCÃL*Biocleciano «« Jamais sofri um»
•afronta tão grande! E maior é osmeu aborrecimento porque nâoprenderam o petulante!
Felix — Não foi possivel, senhor.Bem sabels quanto Jorge è covar-de o medroso» Rasgou o edital •jíugiu,
Dioeleciano — À frente de todos!pflciais, centuriões, soldados, o•povo, todos enfim assistiram ao(to o nâo houve alguém com co-jragem para prendê-lo! Nem tu
. jnesmo, Felix Fabiano!Felix — Ainda o tive preso nas
xnaos. senhor, üm descuido, po«têm. © êle íugiu,
\ Biocíeclano — Um homem quame tira o sono, que me perturbaos pensamentos, que me esfranga-lha os nervos! Um homem que eudesejaria ver longe de mim, longedaquí, para felicidade minha, domeu povo e do meu reino! E noentanto, parece mentira que êlecontinue foragido, dentro da nos-na cidade!
Jorge •— (afastado, sereno, alti-vo) Eis-me aqui, augusto impe-.radar,.
Os dois — (admirados) Jorge?tJorge —- Não vos quero dar maia
trabalho, senhor. Sou vosso pri-pioneiro.
Felix — (para fora) Soldados!Jorge — Não tenha receio, se-
nhor prefeito. Sou um prisioneirosnoimlsso.
Felix — Considere-se preso!Jorge — (aproximando-se) Eu
desejava, porem...Vj Diocleciano Afasta-te!
Felix — Nem mais um passo!Bloclecia.no Que entrem o»
toldados! Levem este homem para) cárcere!
(Continua no prójdta» número?
VI '' *(a à**mmmm\& 4^** li *» **' "% tL, m òk ^^ w^em^. (
\'4ttk BAYER| * ^ ^SSSSWâkirt sX ^?\\ E r ^7 —^^ ^^^^y <\ L¦ V %\\ Ô J mmm jfijfmmmmmmwmmmmWmmmmmr**^^—" """" «•*'¦-.MlS1*^ l> ftl ^-^S^^^a^ I <
2 t Ç*""^''é^íà ^^ S^F »*i<* «a*» fK*" <
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DEVOLVE A IMPOCOM O MESMOCOM QUE
•RTÂNCIA lfSORRiSO ^JB
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38 Revista uo lUdio
Novela d VÊSM Úr\ MUuOUu Uu ilU livro do mesmo nome(TRANSMITIDA PELA R&DIO NACIONAL)
(Cont. do número anterior)timidade única para arrancar maiaum pouco de dinheiro.
ÁLVARO — De dinheiro? Nâo, er.Otaviano! Eu.,,
OTAVIANO — Vamos 1 Deixe deacanhamento comigo, que eu nãoreparo! Quanto você quer?
ÁLVARO — Eu não quero nada,pr. Otaviano. Isto é, não quero dl-nheiro.
OTAVIANO — Então, pelo amorde Deus, o que é que você quer?
NARCISO — Diga de umapaz
vez.espi-Você esta perturbando a
ritual do sr. Otaviano!OTAVIANO — Vamos! Que quer?ÁLVARO — Eu quero o seu con-
sentimento para que Maria se casecomigo.
OTAVIANO — (natural) — Vocêquer o meu consentimento... (es-pauto à americana) — Hein?... Qmeu consentimento para...
NARCISO — Mas isto é incrível!...OTAVIANO — E' incrível! Eu nao
sei se ache graça ou se fique zan-gado!
NARCISO — Nós achamos graçaou ficamos zangados, sr. Otaviano?
OTAVIANO — O meu consenti-mento... para,., para... (arreoeá-ta em gargalhada).
NARCISO — Achamos graça.(p/Oe-Be a rir também).
JÚNIOR — Sim, achamos graça.(riem cs três).
ÁLVARO — Acham graça?.., MasIsso não é atitude quo você possamtomar' Falem comigo. Ouçam asminhas razões. O senhor, sr. Ota-viano, encarou com multo maisseriedade o problema da minha gra-vata do que o problema da suaíllha.
OTAVIANO — (contendo riso) —Com que então, meu caro senhor,vlestes honrar este humilde tugítriocem a vossa nobre e generosa oíer-ta... Devo. porém, manifestar aminha grande dor por ter já con-cedido a mão de minha filha a esteoutro mancebo que aqui está! (N*.ir-ciso e Júnior riem).
ÁLVARO — Sr. Otaviano, eu vimaqui mais para cumprir um dever,do que com a esperança de que osenhor concordasse. Mas ao me-nos, leve-me a sério. Leve-me a sé-rio agora, porque mais tarde, o st-,-nhor será obrigado a me levar asério.
NARCISO — Ele está ameaçandoo senhor, papal Otaviano.
JÚNIOR — Cale-se. Narciso. Del-xe a questão entre Álvaro e papal.
OTAVIANO — E o amigo é capazde me explicar porque motivo sereiobrigado a levá-lo a sério?.., Kx-plíque depressa, porque eu não odeixarei ficar aqui per multotempo.
ÁLVARO — Explicarei depressa.
sr. Otaviano, Eu e Maria no3 ama»mos. O senhor quer que ela se casecom Narciso porque considera issode utilidade para a fábrica. Poucolhe importam os sentimentos de suafilha.
OTAVIANO ~~ Você está indomuito longe, rapaz,
ÁLVARO — Irei multo mais long*?,sr. Otaviano! Direi que o senhornão tem o direito de entregar Ma-ria a um homem que só lhe Inspirarepugnância.
NARCISO — Isso é comigo! PapalOtaviano, ouviu o que êle disse dt»mim?
OTAVIANO — Eu acho que che»ga, Álvaro 1
ÁLVARO — Eu apelo para os seussentimentos de pai, sr. Otaviano 1 Osenhor é homem, e a fábrica de be«bidas é o seu mundo. Mas parrtMaria, ela nada significa, Para Ma-ria não é um previléglo, mas antesuma desgraça, ser filha de um gran-cie industrial. Ela é boa e simples.Quer viver uma vida boa e simples.Tudo o que eu peço ao senhor 6que a deixe viver a sua vida.
OTAVIANO —* Cem você, não émesmo?
ÁLVARO — Sim, comigo. Casadacomigo.
OTAVIANO — Formidável! Equando chegar o tempo de recebera herança de Maria Célia, você ÍI-cará milionário, simplesmente, atroco de um apelo ao meu coraçáode pai!
ÁLVARO — O senhor sabe quenâo e Isso! Pouco me interessa oseu dinheiro! Eu já o recusei maisde uma vez, em que êle me foi cie-recido!... E alinal, que tem o se-nhor contra mim?.,.
OTAVIANO — Nada. Você 6 Umbom rapaz. Mas casar com minhafilha... você?
ÁLVARO — a vida dela foi salvapor mim. Portanto, me pertence,Eu não a salvei para Narciso. Sal-veia-a para mim, porq|^ a amo. Epara ela própria, porque ela tem odireito de ser feliz!... porque, c-n-tão, não posso tê-la como esposa?
OTAVIANO — Não pode porquenao pode. Está acabado, Eu tenhooutros planos pura ela. E agorachega!
ÁLVARO — Eu sei porque nãoposso. Porque não tenho dinheiro.
OTAVIANO — Quer uma razãomelhor do que essa?
ÁLVARO — Náo, er, w«fcviaao«Essa razão me basta i
OTAVIANO — Pois entáo, nadamais temos que dizer. Rua comvocê!
NARCISO — Ouviu o que o papalOtaviano disse? Rua com você!
JÚNIOR -~ Que espera, Álvaro?ÁLVARO rj. Nada.,a Eu estará
enganado, Eu estava enganado arespeito do dinheiro,..
OTAVIANO — Nao há duvidaiVocê estava enganado a respeito d©tudo! (Ri)
NARCISO — De tudo! (Narciso,Júnior e Otaviano riem)
ÁLVARO — Eu estava enganado...Completamente enganado... num-,mundo onde reina o dinheiro» ôpreciso ter dinheiro *
para ser ai*guémCONTROLE — MUSICA TEMPES-TÜOSA ENTRE FORTE E DESCEIA BO.
OTAVIANO — Imagine! Ura va-gab.undo querendo casar-se cair»minha filha! (Ri)CONTROLE — SOBE E DESCE
NARCISO — Essa é a melhor datodas, papai Otaviano! Essa e amelhor de todas!CONTROLE — SOBE E DESCE
JÜNIOR — A fábrica inteira deveestar rindo! A cidade inteira rirá.quando souber... (Ri) — Imagl-nem... Álvaro e Maria Célia,., ALvaro, o vagabundo!
(Os três riem)CONTROLE — MUSICA SOBE BCORTA
MARIA — (chorando) — Eu sa-bia, Álvaro.,, Eu lhe disse que se-ria Inútil.
ÁLVARO — Não, Maria. Náo íoiinútil... Não foi inútil, porque Ciesriram de mim, mas você está cho-rando... Eles riram por me despre-zarem porque eu náo tenho dinh-ei-ro, mas você chora, porque me anu
MARIA — Sim. Álvaro... Euamo... Para piorar tudo... Porqueé inútil... Agora eu sei que é inú-til.. E é melhor você ir... Papaimancíou-o embora... Provavelmt.ivte êle vira falar comigo, e se en-contrar voeé na minha janela,será capaz de soltar os cachorros.
ÁLVARO — Maria, náo apaguea luz da sua janela. Mantenha-aacesa para mim, durante o tempoem que eu estiver nndando embusca do dinheiro.
(Continua na página seguinte)
ão é permitida a irradiação desta novela porqualquer emissera do país sem autorização da
radio nacional
Revista do Rádio 39 —
r (Confc. da l>ági«a anterior)
MAR1Í&-ÁLVARO
Venha cá,FELIZ —
Álvaro1 JáÁLVARO
Em busca de dinheiro?(chamando) — Feliz!
Eeli/5!(entrando) — Pronto,
vamos embora?— Não. Você vai ligo-
ne lazer um favor. En-quanto é cedo, corra à casa do ve-mo Giscomo Malaparte. Sabe quemé, não eabe?
FELIZ — Quem éMARIA — Álvaro,
com o Malaparte?ÁLVARO — Vá à
mo Malaparte e
eu dlss*que nóa
que nin-EuEu
pu-sem
qneque
casadiga
não sabe?quer você
amanhãlhe quevou paramecar a
FELIZtrato e.
estarei
de Glsco-lhe que,lá. Diga-
euco-
cedinho,prepare tudo, porqueassinar um contrato etrabalhar.»- Pra assinar um con-. Está bem, Álvaro. Mas
tíepols você deixa eu lhe contar oque foi que houve comigo, Safira« dona Oportunidade?..
ÁLVARO — Sim, masPor favor. Vá depressa,fique muito tarde.
FELIZ — (saindo) —Boa noite.
MARIA —- Álvaro, que é que vocêestá pensando em fazer? Vingar-sedc papai?... Malaparte è o seupior inimigo l
ÁLVARO — Eu não quero me
vá agora„antes que
Está bem.
vingar de ninguém. Masa você bem claro, Mariadois nos pertencíamos...guém haveria de nos separar.,não queria que fosse assim.¦-.queria que a nossa felicidadedesse passar pelo mundoofuscar, nem ofender a ninguém..Eu queria, para nós dois, um pe-dacinho discreto de terra, *om oseu bocado de sol e o seu bocadode luar. Mas agora nao; é possl-vel.. Para ter você, e precisoque eu tenha dinheiro... Eu te-rei dinheiro, Maria... Guste o qufcustar... Mate a quem matar, euterei todo o dinheiro de que pre-cisar...
MARIA — Álvaro! Que vai fa-zer'} Eu estou com remorsos!...Você vivia tão tranqüilo o feliz!..Eu apareci na «ua vida como umainfluência má, para transtornartudo, para lhe criar ódios e ambl-eóes que você desconhecia!... Por
quê você não me deixou morrer?
ÁLVARO ~~ Seria melhor pergun-tarmos porque não morremos jun-tos' Mas não morremos. Vive-mos*. E morrendo ou vivendo, esta-remos juntos. Tudo o que queroé que você me espere! Resista, lute
por todos os meios possíveis. »espere por mim! ; .
MARIA — Esperarei, Álvaro!Mas pense bem no que você vaifaàJrtr!
¦ oTAVIANÒ — (entrando) Pen-»se quanto quiser, mas não U mi-nha casa! Não diante da janela deminha filha!
MARIA — Papai! ¦OTAVIANÒ — Saia imeaiata-
mente, antes que eu mande soltaros cachorros!
FIM DO OITAVO CAPITULO
*
NONO CAPITULO
MARIA - De longe, jo
meu
quarto, eu não podia ouvir o qued_tam ao salão. M» ouvi u e«
galhaàas de papai, ^e JNa.ciso «
de Júnior. E quando A-ivaro rea
pareceu diante da miniha 3 anu».
compreendi que era *;£ «**££..vám rindo. Álvaro estava diíeren
te Havia em seu semblante »
energia dramática ^ uma «so-
lucão Havia um modo novo ao
o ha?'a vida. Todo êle era força,
f tremenda tôrçá museular com
que me salvara do rio e mais alii
da. A íôrça perigosa de uma^decisão inabalável, (saindo). Eu Pedia a êle que pensasse melhor,
quando papai apareceu.CONTROLE CORAA
'UO.OTAVIANÒ
NARRA-
qXerY Mas" não" em^Ua^
(Cont. no próximo número)
m *^0Jm i
Í%^mm^t^mmimmmamm'mmmmmimmmmma*''
1RUA DO NÚNCIO, I
FH.r.1: Rua Rwenas Aires. 151 — 1.° andar ¦
ni oi MATA!*-'. Seio e'fl *_» 91 Ti fw' m Vil iHD wf iE**-* J- ¦* \
\ ^lOÀLMERIA fig*^jt4ffi?tíBI!i-í^^ ISm? I jH__aa_HMMimmmmmmmmmmmÊimm^'
Mocos - VelhosCombalidos de ambos os sexos
OTÀS MEN DELI NAS««A FONTE DA
JUVENTUDEcorrigem prontarnev.te os distúrbios ner-versos, genitaâs au-mentando e revigo*raiulo a energia, res*ituindo a VITALI-
DADE PERDIDA. -Cotas MKNDKUNASc o remédio ideal desVelhos, Mocos * WLÓ-cas. abatidos, esgota-des f enfraquecidos, pela neurasie-nia, cacoetes e FRAQUEZA INTIMAem sua múltiplas formas. Sem con-tra-indieação. Distribuidores: AJ.au-
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Revista do Kádk
I 11 I À I \ r liI r* I Immw L, U Problema?
cn,àsdaíé.de
156 — ROBERTINHO — (DF) —Sentimental, sonhador, pacifico, re-servado, cândido, amoroso, paternal,Sua vida teve épocas importantesem 1941, 1917 e, agora, em 1950,Terá um período de evolução até1956, data em que se encontraracasado. Sofre do estômago, fígado,do coração e, talvez, uma deíiciên-cia da vista ou ouvido.
157 -~ CORAÇÃO MAGUADO -(Vitória — E. Santo) — Altruísta,fraterna, intuitiva, inconveueional,original, amor consciente, domésti-ca, maternal. Um pouco exeèutri*
teimosa e rebelde. Sensível, agevezes impulsivamente estimula-pelo sensualismo. Vítima da boaMuito prolifera, tem facilidade
vir a ter grande prole. 1942 e1949 foram axios importantes erasua vida. sendo que no último, emmarco, teve uma mudança funda-mental em sua vida social, inespe-rada. Não "na indicação de casa-mento, brevemente. Todavia, suavida terá uma modificação, paramelhor, eni 1954 e em 1951 terá urnperíodo mais favorável. Sua vidaserá bem melhor depois dos 27anos de idade, embora tenha queatravessar períodos espinhosos, comdificuldades momentâneas, alcança-rá, apesar das desilusões, boa posi-ção social e casará em 1955. Man-de-me a data completa do nasci-mento do seu namorado. Todavia,adianto-lhe que o mesmo tem ca-rater simulador, egoísta, perverso «sua vida será uma série internai-navel de Insucessos amorosos. Accnsulente não deverá manter ati-tudes negativas e sim olhar o tu-turo com certeza de que encontraráa meta que ambiciona, pois terá.no ano vindouro, horizontes claros
e receberá o auxílio que necessi-ta, no seu lar, paru vencer todasas atuais dificuldades. Evite vel-cindir nas faltas apontadas emsua carta tentando o remédio le-gal, se possível, embora não .nepareça satisfatório este caminhovisto as indicações negativas do seucandidato. Cuide do estômago e ór-gáos da digestão. Fortifique suavontade e eduque seu pensamento,
it158 — FLOR DOS CAMPOS -
(Maceió) — Mande-me a data donascimento do seu pretendam t-2. Só
ATENÇÃO HH*i« »•***-
J® preencham com exatidão as
informações solicitadas no\ coupou, escrevendo-as com cia-f reza;f r^ recortem o coupon. preen-
cham-no e reraeíam-nn, em j\ jnvelope fechado, para o ende- f| reço desta revista. ]| ^ O objetivo principal da con- \
sulta deverá ser explicadof >,m termos claros e com perio-
1os curtos era carta que deve--ã acompanhai o coupon..v», Todas as cartas serão aten-
dulas na devida ordem dechegada, pelo prof ã Kallender
l oor men da Nurnerologia e As*i trolo^-a. em c-utõs processos ha• seara suas respostas e conselhosIt»#fr^|,^»..t-t^i>..||..w..»^# *-• .,..». tf..».
pergun
•jb^MM.
RESPOSTAS DOSI* A *^W f
f. Prof. KALLENDER?assim poderei responder àstas que formulou.
159 — DÁLIA AZUL — (Guaxupé—Minas) — Apreciei muito suaatenciosa carta. Mande-me a datacompleta do nascimento do seucandidato. Tem grande preocupa-ção quanto a sua saúde. Informese tem uma deficiência na vista(qual?) ou no ouvido, isto parammha orientação. Àe demais per-guntas responderei depois. Embreve, sua vida estará bem melhornão devendo ter preocupações des*necessárias.
160 — QUERIDA (D. F.) — Ten»dència a sofrer do coração, ieíi-ciência de uma das vistas ou doouvido. Grande atividade mental.Outrossim, poderá sofrer dos nervos(energia nervosa), medula óssea oalém disso de estados neuroespáti-cos (espasmos, convulsões, epilepsia)choques nervosos, crises e psicosesgerais, bem como influir na loco-moção, por deficiências do sistemaendócrino. Deverá tentar a eletro-terapia, caso estas indicações este-jam exatas bem como outros meto-dos especiais que o seu médico po-dera indicar (hipnose). 1953, emdiante, marcará uma época maisfavorável, a saúde e ao seu destinoem geral e em 1963 terá uma situa-ção mais estável, inclusive poderáestar casada. Volte, querendo, poiscontinuarei ao seu dispor.
161 -- LOIRINHA - (DF) -— Mui-to doméstica, amável .esteta. Nãohá indicação de casamento breve-mente. Todavia, mande-me a datado nascimento do seij. candidato.
ir162 ~~ PENSATiVA (DF) — Cart-
dosa, devota, filántropa, humana,social. Imprime, ás vezes um senti-do duplo á sua vida, com certo in-dlferentismo ou timidez. Pas3iva,telepata, indutiva. Sofre de umamoléstia inflamatória, além de tertido possibilidades de vários aci-dentes entre abril e com ecos de 1u-nho. neste ano. Tem prostraçãonervosa e sofre de insônia. Smsaúde melhorará, a partir deste mês,devendo prever-se a cura completaantes do fim do ano. Embora nãohaja concordância absoluta entrevocê o seu noivo, é possível prognosticar-se uma união feliz, Você.entretanto, terá uma vida mais su-
t
3eita a constantes alternâncias, seu-do que u dele será mais fixa, maisdeterminada. Seu casamento deverárealizar-se até abril de 1954. Sobregime, procure dormir em horascertas pois o sono é vim poderosovitalizador de sua saúde,
163 — CARIOCA INDECISA (DF)— Deve haver engano nos dadosque me enviou. O ano de nasci-mento deve ser 1905 e não 1950.Todo o primeiro semestre deste anodeverá ter sido adverso, inclusivepara o seu estado de saúde. Teráuma melhora até novembro quandoterá uma fase mais dura, até mea-dos de dezembro. Precisará iorti-ficar a vontade, antes de mais na-da, dispondo-se a lutar com suaspróprias mãos e não esperar pelosoutros. Terá ainda este ano difi-culdades, obstruções, tristezas, pos-sibllítando, assim, a afetação doseu sistema nervoso que ê aliásfrágil. No sistema nervoso e namelancolia encontrará a causa,principal do seu mau estado desaúde, A garganta e o fígado sãoos órgãos mais afetados, podendovir a ter uma debilitação do apare-Iho respiratório (pulmões). A vidaao ar livre, sob o sol, em contatocom a natureza ser-ihc-á benéfica.Não há indicação de casamentopróximo. 1951 ser-lhe-á muito fa-vorável.
icUA ~~ GAROTA AFLITA (DF) —
Este segundo semestre ser-lhe-ámais favorável, melhorando umpouco mais sua posição social.Combata a inclinação á comedida-de, à indolência e não espere queos outros façam aquilo que vocêmesma deve fazer. Lute você mes-ma! Um pouco tímida, reservada,deve agir com mais objetividade.Sua vida, a partir deste ano e até1955, começará a modificar-se, de-vendo naquele ano ter evoluído a táa realização do matrimônio queespera. Não casará por amor, cm-bora empregue lealmente seus ver-dadeiros sentimentos» Terá boa po-siçfio social, mais tarde, e serámulto ajudada. Seu correspondeu-te é um bom homem, ativo, Intell-gente, bondoso, magnânimo, po-rém terá uma existência muitovariada e repleta de altos e oalxo-?.Mande-me a data completa do nas-cimento desse seu pretendente.
QUAL O SEU PROBLEMA? —
REVISTA DO RÁDIO —- Av. 13 de Meio, $3 — 18.° and. — RIO
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* vista do Rádio w
165 — MARINGÁ' — (Niterói) —Embora de caráter oondoso, simpá-tica, inteligente, ativa, dinâmica, éum pouco paciente e irritadiça.Impetuosa, lança-se em empreen-dimentos um pouco acima de suaspossibilidades naturais. Tem mes-mo tendência para realizar muitascoisas ao mesmo tempo. Impulsiva,deve modificar e controlar seus im-pulsos, detendo-se mais a miúdo noexame real dos latos que se suce-dem e tirando deles lições para odia seguinte. Gosta da disciplina,
;da ordem, do método, embora nãoos pratique. Deve continuar seusestudos e adquirir a melhor quaii-íicação que üie íôr possível, poissó assim triunfará. Terá uma mu-dança de vida cm 1953 e o ano de1954 será de grande importância emsua vida profissional futura. O ma-gistério, o jornalismo, a medicinasão profissões indicadas para você.Noutra escala, os ofícios de costu-reira, ílorista, chapcleira, trabalhosmanuais, artes aplicadas e outrasatividades onde íntervenha a este-tica, o' bom gosto em geral. Semnamorado é um homem dè témpe-ramento mutável, variável, incpns-
tante, versátil e pouco iiaectigno,Não indica concordância, e nem háprognóstico de cimentar essa ami-zade no futuro. Não tire conclu-soes precipitadas, escute os maisvelhos. Ele casará em 1955, mascom outra moça.
1GG — FLOR DE LIZ (Juiz deFora) — Este ano deve lhe ter sidofavorável, indicando progresso ge-ral na posição social e financeira,podendo haver uma mudança, in-eiusive de fortuna. No mês de ju-lho, até agosto, poderámudança que pretende,aliás, sofreu profundaem 1947 e de lá, atéevoluindo e atingirá oDificuldades e impedimentos, obs-truiram o seu casamento que es-
realizar aSua vida.
modificaçãoagora, vemseu ideai.
tava prometido para este ano, po-dendo, ainda, reatar a situaçãodesfeita. E' um pouco impulsiva,teimosa, exigente, convindo agircom mais calma e ponderação emtodos os seus atos. Teve um bomperíodo entre janeiro e fevereiroeste ano. Virá outrodata acima indicada,bem e realize os seusvicia terá uma época1956. Continuarei àsFlor de Liz.
MIRILAN AREALENSE —Infelizmente, detalhes da
do que me pede não possoatravés detsa seção. Há.
de que no ano vindouro,
melhor, naAproveite o
desejos. Suafavorável atésuas ordens.
167 —(DF) —naturezadar-lheindicaçãoem maio, resolverá o seu prooíemapois nessa época haverá importan-te mudança em sua vida.
ri.o mente Com UmMÍT,IIP1 lIlliiiMl
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FREDERICO tROTTAAntigo vereador pelo Partido
Autonomista (1935-1937). — Ex-governador dos Territórios deIguaçu c de Guaporê. — Presi-ciente dò instituto de Professo-res Públicos e Particulares — OUretor da revista — "O Ensino"8 R A SI LEIR OJ
A 3 do outubro vais exercer oteu sagrado direito de voto. Mas,lembra-to, brasileiro ! üe tua e$-colha dependerá a constituiçãoda câmara de nossa amada ter-ra ! Vota, pois, em ura' homeiuque sempre esteve e estará deteir lado: Vota era
FREDERICO TROTTAporque este conhece os teus pro.blemas e os da tua cidade ma-ravillioáa! '
..FREDERICO TROTTAnm homem do Povo lutando peioPovo.
Partido Social Trabalhista.
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SUAVIDADE A' PELEMACIEZ AOS CABELOS
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AriditoUno é incdicinal masi\ào tem cheiro de desüífc-tante; sen perfume é bstu-dubSlianii>x--
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fabricam ooino sabo-
rieteP A resposta é simples:nâo é possível incorporar anm sabonete as substanciase. plantas medicinais quecompõem o sabão liquidoAristolino. • Suas proprie-dades antisseticas e çurati-\ às daô suavidade e frescorá pele e fazem desaparecerespinhas, cravos e manchas.No banho, o -Vristolino de-fende sua saúde evitando asdoenças da pele. E o sabaOideal para lavar a cabeça:limpa, dá brilho e maciezaos cabelos, e remove acaspa.
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Kevlsta do jiaãio
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UNDE ÊXITOFESTA JUNINAnA A R RUA Ai Di lii
Mais uma vez se destacou Vi-.tor Costa com a sua operosi-
T^dade à frente dos destinos daA. B. R.. Aproveitando a rea-lização do Certame Mundial deFutebol, o dinâmico diretor daentidade dos radialistas ofere-ceu no "High Life", domingo.25 do corrente, uma festa ju-nina às delegações esportivasatualmente no Brasil, festaque, tendo inicio às 21 horas, seprolongou num ambiente decordialidade e simpatia até as2 horas da manha do outro dia,com a presença de grande nu-mero de artistas e fãs.
x.
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messa de um novo exemplar, serealmente ficar provado quehouve extravio. De qualquer for-ma o assinante nâo será preju-dicado. Não mande o dinheiroem porte simples, em carta co-mum. Peça um envelope espe-ciai na Agência Postal da sua lo-calidade (papel fino), ou mandeentão o dinheiro em Vale Postal,ou pode também mandar emcheque do Banco pagável no Rio.Logo após a chegada da impor-tância à nossa redação, você re-ceberá o respectivo recibo. Nãose esqueça, a nossa revista é se-manai. Os preços das assinatu-ras são: 6 meses, 75 cruzeiros.Um ano, 150 cruzeiros.
REVISTA DO RÁDIOAVENIDA 13 DE MAIO, 23 — 18.° ANDAR — RIO
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POSITORE!EM D!
(PORFIRIO COSTA)
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W.i»i.i,L.ii.iJM««WK.an»»aM»t^^
ONDE E QUANDO NAS-CEU? — Campina Grande, Pa-raíba, em 16 de fevereiro de1913. ,
QUAL A SUACOMPOSIÇÃO? —cia", choro.
SEUS AUTORESTOS NA MÚSICA
PRIMEIRA''Diploma-
PREDILE-POPULAR:
Ari Barroso e Dorival Cay-mi.
ENTRE OS AUTORES CLÃS-SICOS, QUAL PREFERE? —Todos.
QUAL O GÊNERO QUE PRE-FERE COMPOR? — Choros 6frevos.
POR QUE? — Musicalmen-te, sou brasileiríssimo.
CITE O MELHOR SAMBANACIONAL E O SEU AUTOR:
"Na Par do Senhor", deJosé Maria de Abreu e LuixPeixoto.
CITE A LETRA MAIS SU-GESTIVA ASSINADA POR AU-TOR NACIONAL: — "Terra
5eca", de Ari Barroso.Dê UMA RELAÇÃO DE
SUAS MÚSICAS DE MAIORSUCESSO: — São diversas.
PROCURA INSPIRAÇÃO OU
É NATURALMENTE INSPIRA-DO? — Sou naturalmente ins-
pirado.CONTE COMO FOI ESCRl-
TO O SEU MAIOR SUCESSO:Naturalmente. . .
QUAL O SEU DISCO DEMAIOR TIRAGEM? — Per-
guinte à Continental. . .
Revista do Rádio — 43 —
JOÃO DE DÊVS, o antigo0 popular ator que tantos su-cessos alcançou em nossoteatro cie revista, está no"Retiro" dos Artistas, em Ja-carepaguá, para desfrutar u?nperíodo de repouso.
SO' A 7 DE JULHO estrea-rá no Teatro João Caetano aCompanhia de EspetáculosMusicados Gilda Abreu-Vi-cente Celestino, que apresen-fcará "Olhos de Veludo", comWalter D'Ávila, Manoel Viei-ra, Durvalina Duarte e Ar-mando Nascimento,
195.393 PESSOAS já assls-Hram às representações da re-vista "Catuca por baixo", quetem como maior atração abailarina exótica Luz DelFuego.
TERMINARÁ DIA 15 a tem-porada de revistas que vemrealizando no Teatro Follles,gm Copacabana a CompanhiaViviam. Já se diz que aqueleteatro será transformado emCineac, pois que foram ende-reçadas a Juan Daniel trêspropostas nesse sentido.
VÁRIOS SÃO OS ELEMEN-TOS da classe teatral que semovimentam para ser e mcandidatos às próximas elei-ções e dentre eles podemoscitar Raymundo MagalhãesJunior, Paschoal Carlos Mag-no, Paulo Gracindo, GrandeOthelo, Luz Del Fuego, Af-fonso Segreto Sobrinho, LuizPeixoto, Paulo Orlando, Jay-me Costa e Ivan Villon,
OLGA BERNO. antigo ele-mento da Companhia de Es-petáculos Musicados do Tea-tro Recreio, vai cas-x-se como Dr. Geraldo Renha. O en-lace está marcado para o pro-ximo mês de outubro.
BIBI FERREIRA vai voltarpara a comédia logo que ter-mine a sua temporada emSão Paulo, no Teatro Santa-na, como já havia estabeleci-do quando foi para a revista.
-a ^ ».•*¦! ¦.1n»^ni^
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s De ENRIQUE
AE' que a conhecida estrelaresolveu trabalhar nos doisgêneros para atender ao seunumeroso público,
PEDRO DIAS, VIRGÍNIALANE, OSCARITO E GRAN-
e já iniciou a sua excursãopelo Estado do Rio. Em se-guida, a Companhia MárioSalaberry viajará para oNorte do Pais,
JAYME COSTA resolveu a-
5_H H_8kS_w • •___ií_f*^F' -, 'òStwB^^v^ * '•JraP™»' Bffi^y'*
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GILDA ABREU vai reaparecer ao lado de Vicente Celestino noTeatro João Caetano dando desempenho à peça "Olhos dc Vèlu-do". O original é de autoria da querida atriz e do teatrólogo Luiz
íglesias e será levado à cena no próximo dia 7 de julho.
3E OTHELO serão os cabe-?as do elenco de Walter Pm-o para a temporada que se-
rá iniciada em agosto, noTeatro Recreio, com um orv-ginal de Walter Pinto e Frei-re Junior.
MARIO SALABERRY re-jrganizou a sua Companhia
presentar ao público a peça"Onde dormiu meu marido"para substituir "Jeremias eas mulheres".
RODOLFO MAYER foi con-tratado para substituir Odi-lon Azevedo em "As árvoresmorrem de pé'', em face doafastamento deste último do
44— Revista do Kádic
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CAMPOS
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'i11 miI ii""»mSSmS i 'i i'¦¦ ¦ narinai¦ >»¦ ¦ a»j-^-¦•¦¦¦¦¦^ ¦ m » ¦ »¦»—j_."' '
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Teatro Regina. Odilon foichamado para interpretar* 'Chuva" em Buenos Aires,onde representará com Dul-cina de Morais em espanhol.A estréia de Odilon em Bue-nos Aires está marcada pa-ra o próximo dia 15.
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Ferrucio Burco, prepara-separa outras atrações para osnossos palcos e além de dire-tor de uma Empresa de Publi-cidade ficará como empresárioteatral.
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MARA RUBI A, que está comBibi Ferreira em São Paulo, seráuma das figuras da grande Com-panhia que Beatriz Costa vaiencabeçar para estreiar no dia1.° de agosto no novo teatro
Carlos Gomes
O TEATRO CARLOS GO-MES reabrirá as suas portasno próximo dia IP de agôs-
to, quando estreará ali aCompanhia encabeçada porBeatriz Costa e Cole Santa-na apresentada pelo jovemempresário Hélio Ribeiro nu-via peca que terá a direção emontagem do grande diretorChianca de Garcia. O novoCarlos Gomes terá cadeirasestofadas e ar refrigerado.
•PARA 15 DE AGOSTO esta
marcada a estréia da Compa- -nhia de Comédias de AlmaFlora em Lisboa. O elencoconta com o concurso de De-lorges Caminha, ítala Fer-reira, Rodolfo Arena, RuyViana, Darcy Cazarré, DéaSelva, Saiu de Carvalho, Pe-pa Ruiz, Arlindo Costa e ou-tros. De Lisboa a Companhiaseguirá para outras cidadesportuguesas, levando um óti~mo repertório.
•SILVA FILHO, que se en-
contra em São Paulo com aCompanhia que tem co?no es-trêla Bibi Ferreira, estuda apossibilidade de se tornar em-presário de um pequeno Bien-co de comédia.
ZAQUIA JORGE, a atriz queestava atuando no TeatroFollies, Já está totalmenterestabelecida da intervençãocirúrgica a que foi submeti-da. O reaparecimento daPrincesa das Atrizes se darádentro em breve na Compa-nhia do Teatro Recreio.
ALCANÇOU EXTRAORDI-NÁRIO SUCESSO a apresen-tação do (iShow-Revista AManhã" no Teatro Recreio.Todos os números, desempe-nhados por elementos que pe-Ia primeira vez pisavam numpalco, agradaram de formairrestrita. Dirige o magníficogrupo o jornalista Irênio Del-gado, nosso confrade de "AManhã".
FERNANDO ALVESCOSTA, que trouxe ao
DARio
Revista do Rádio
A- .<^>dÍÊM^:^^.
VIRGÍNIA LANE, será a pri-meira figura da Companhia Wàl-ter Pinto, que ocupará o Teatro
Recreio, em agosto
AIMÉE TOMA PROVIDÈN-CIAS preparando o seu elcn-co e escolhendo repertório pa-ra fazer o seu reaparecinien-to, nos primeiros dias de se-tembro, no Teatro Rival.
*
.PALITOS ESTA' INDICA-DO para trabalhar ao lado deBeatriz Costa, a partir do dio1.° de agosto, no Teatro Car-los Gomes. Nas rodas teatraisafirma-se que Palitos aceitaráa incumbência
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ANTOLOGIA
ANTÔNIO GONÇALVESAntônio Gonçalves, um dos
valores novos mais positivos dacinematografia brasileira, nas-ceu a 13 de junho de 1923, e:nPorto, Portugal. Chegando aoBrasil em 1939, iniciou sua car-reira no cinema em 1946. Comoassistente de som, fez: "O ho-mem que chutou a consciência"e "O Cavalo 13"; como assisten-te de câmara: "Esta é fina" e"Fogo na canjica"; como "cá-mera-man: "Prá lá de boa" e"Eu quero é movimento". E, fi-nalmente, como diretor de foto-grafia: "Serra da Aventura", fil-me ainda inédito para o público.Atualmente, roda "Cascalho", naBahia,
Respondendo ao nosso inqué-rito, Antônio Gonçalves depôs:
— "Não, minha opinião, quan-do os "velhos" abandonarem ocinema nacional, começará, en-tão a sua verdadeira marcha.Essa gente continua a replsar osseus velhos e improdutivos mé-todos, repetindo os mesmos ér-res, sem a menor noção doavanço da cinematografia nomundo moderno. Devem, pois,ceder o lugar aos novos quesurgem cheios de idéias e umacompreensão cinemátlca verda-deira. Por outro lado, uma me-dida que urge é a limpeza doambiente de certos elemen&osestrangeiros, o rebutalho da ul-tima guerra, que aqui aporta-ram no intuito da aventura, na-da fazendo de bom — pelo me-nos até agora. Os "golpistas"também devem ser eliminadossumariamente. Enquanto estesindivíduos perniciosos rondaremo cinema, êle não terá a con-fiança dos homens de capital.E. sem o capital, nada feito. Te-nho fé no cinema brasileiro,como homem de cinema quesou. Não custa nada que se cs-pere um pouco, incentivando csnovos realizadores; esperaremosnão desmerecer a confiança que' nos for tributada".
•jç "O homem da Torre Eiffel",película americana, rodada emParis, foi muito mal recebidapela crítica francesa. CharlesLaughton comanda um "cast"onde aparecem Franchot Ton^.,Burgess Meredith. Patrícia Roce Belita. A história é de Geor-ges Simenon.
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CHAPIIN E HO&iSELIN
46 —
As reações diante do novo sempre foram — e continuam, a ser,ainda hoje — as mais desconcertantes. Tudo aquilo que foge aopré-estabelecido, ao convenientemente aceito e formulado, tudo queatravessa as fronteiras do padronizado, incide no ódio ou no des-prezo dos formalistas. Isto vem sendo observado através dos séculos,em todos os campos da arte, quando não no terreno da política ouda ciência. Beethoven foi considerado maluco quando fêz executara sua divina "Nona Sinfonia"; o próprio Gide recusou ler o pri-meiro volume da "Procura do Tempo Perdido'' de Mareei Proust;ainda não passaram muitos anos que Paris vaiou Stranvinsky... E,agora, no cinema, depois da incompreensão de certa critica no quese refere a "Monsieur Verdoux", outra cegueira, desta vez agressi-va} contra "Paisá", de Roberto Rosselini, conseguiu formar coro emdiversas partes, particularmente no Brasil, país onde as coisas che-gam sempre por último. No caso do mais recente trabalho de Char-lie Chaplin, o grande artista "decepcionou" um determinado grupoporque atirou num velho baú os seus clvássicos sapatões dc "cloum\
a casaca inadequada, a bcngeUnha flexível como um florcte e o oi-qode grotesco. Este "sacrilégio" não ficou impune. Mãos foram er-auidos para os céus quando a cãmera mostrou um Chaplin renova-.do menos "dotou" e mais artista, na postura elegante de um he-lói-assassino, nascido das cinzas de uma "debacle" financeira deFranca Aquele não era o pobre e torturado vagabundo dos temposdo silencioso; não. Chaplin compreendera que o seu CarMos japercorrera o caminho todo de sua vida. Era mister deixa--to nopassado, nos filmes curtos onde os seus movimentos de «oallet eo sorriso tolo. mas encantador, representavam apenas uma fase dacarreira do artista Charlie Chaplin. Assim, a companhia do vaga-bundo Carlitos foi posta de lado. Não poderíamos desejar a limita-ção de um artista ão gênio dc Chaplin. E êle o compreendeu. Saiuda casaca surrada, dos sapatões, descansou a bengalinha flexível t*aparou o bigode grotesco. Nasceu Verdoux. algo mais sério, de umhumor mais trágico, mais profundo, mais moderno. E por ãws ho-
as o mundo viu, extasiado* Charles Chaplin como Verdmx.Area-cão foi muitas vezes, dolorosamente indigna da obra mais sena deCha.plin No caso de Roberto Rosselini, o fenômeno tomou maiormm, de vez que o realizador de "^'^"^'rJZiZZroa matar um. personagem universalmente aceito, mas foi de encontroa todo um montão de teorias, um sem número de formulas e tra-lados investindo contra todos os dogmas pacientemente reunidosnestes últimos cinqüenta anos Rosselini simplesmete negou a ajn-mativa de que existe uma estética do cinema. E "Paisa.- e o pan-flêto mais admirável para ilustrar a sua teoria que veio deixar in-sone os graves cavalheiros que procuram a todo custo dar explica-cão matemática às manifestações do espírito. "Paisa". a par com oseu extraordinário valor como o mais perfeito painel da hecatombe,veio trazer a contribuição de Rosselini a um renascimento do ci-nema sacudindo os pilares de um templo que ameaça se tornar de-c-rémto ante* de atingir a maturidade, aterrado aos dogmas e as re-.
Za* a cammo de um academicismo estéril e por todas as manei-raTcoiiâenáve firmando o conceito de cinema na forma e desunia-mmÊ^m reãUzí-lo a uma sucessão de cenas bem enquadradas,vdcovirfuossmode um diretor, de um iluminadvr OU de um ca-mèTa-man tentam sobrepujar-se num jogo de cabra-cegaque naoconduzTrà a parte alguma. Rosselini veta dizer gue ainda nao etempo de descansar Jóbre aquilo que o cinema conquistou em taomulos anos E fêz "Poisa" para demonstrar que existem outros ca-m7nho^ni ctnéma, retornando quase ao primitivismo, mas. cons-Sli à pròcíra de uma estética. ^^^Z-aV^àatl-alheias e que outros se limitam a copiar numa pobreza de mag.no.-ção verdadeiramente digna do século vinte...
P E' R I C L E S LEAL
Kevista <*o Ráílk
CINEMA
1<
o* "Quarteto" é um filme quesegue a tradição de "Carnet deBaile", "Fiesh and Fantasy" e'•Seis Destinos". Baseia-se estefilme de J. Arthur Rank emquatro contos de W. SomersetMaughan, nos quais intercedemquarenta atores de renome d£Inglaterra. •^ Uma película da escola semi-documentária: "Porto de NovaYork", da Eagle-Lion. No "cast",Scott Brady. Richard Rober, K.T. Stevens e outros, versando otema em torno da repressão aomercado clandestino de narcó-ticos.
^ Maurlce Chavalier. o famoso"chansonier", estará de volta àstelas brasileiras em k'Le Rol". <*'filme é dirigido por Sauvajon.
jt Jean Mar ais é o "Ruy Blasda versão cinematográfica dafamosa peça de Victor Hugo, queserá exibida entre nós pela Art-Fi!
-^ "Dia de Ftesta" (Jour defête) é uma comédia divertidís-sima, dir'3Ída por Jacques Tati.A crítica francesa elogia incon-dicionalmente o filme de Tati.
•+ O elenco de "Os Malditos"reúne Mareei Dalio, FlorenceMarly e Henrl Vidal (o atualmarido de Michéle Morgan).
+ A terceira versão da famosanovela de James Cain: "Obses-são", dirigida por Luchino Vis-conti, com Clara Calamai e Mas-sino Girotti nos protagonistas.As anteriores foram: "O DestineBate à Porta" (americana, queconserva o título original >, comLana Turner e John Garfield edirigida por Pierre Ghenal) com"Paixão Criminosa" (francesa)Corinne Lu:haire e FernandGravey.
*£ Joan Greenwood, aquela de-liciosa estrelinha inglesa, é acompanheira de John Milles em"O Homem de Outubro".ms.
k^x-JSb BB. ¦'':-:*:-.'*->n*i*x*Xv»-'
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Rex Harrison em "Homem euiFuga" (Escape), dirigido porJoseph L Mankiewicz. (Fqxj
-^ "Entre Dois Fogos" (RawDeal), policial de ação, reúneDennis 0'Keefe, Claire Trevor eMarsha Hunt.
*fc Augusto Genlna, o célebrerealizador de "O EsquadrãoBranco", tem dois filmes inseri-tos na programação da Art-Films: "Alcazar", com FosccGiachetti e "Céu Sobre o Pàn-tano".
*•£ Honoré de Balzac, visto poiMario Soldati: "Eugênia Gran-det". A protagonista é AUdaValii.i Vamos ver em que dáisto.
•^ O americano Louis Haywartíe a italiana Mariella Lotti estre-Iam "Os Piratas de Capri", fil-me rodado na Itália.
-^ Mais uma refilmagem de te-ma histórico: "Os últimos diasde Pompéia", dirigido pelo hojedecadente Mareei L/Herbier.Desta vez, os heróis são vividospor Georges Marchai. MlchelintPresle e Adriana Bcuetti.
^ A história de um grupo dehomens e mulheres perdidos navastidão dos Alpes Suíços: "Jor-nada Interrompida". O tema pa-rece bom. O filme... veremosdepois, Phyllis Calvert e JamesDonald são as estrelas.
*if Jack Buetel. o Billy the Kidde "O Prescrito", volta ao car-taz em -Half Breed". com Ro-bert Ryan, um dos melhoresatores de Hollywood.
\ Susan Hayward e Dana An-drews sao os protagonistas de"Meu verdadeiro amor", filmedirigido por Mark Robson
(RKO
Revista do Radio
Mário dos Santos (Rio) — Faráobter a foto de Eulina Barbosa es-creva-lhe, endereçando
"para a Rá-dio Cruzeiro do Sul, Avenida Gra-ça Aranha, 57. Quanto à idade ciareferida rádio-atriz, não podemc*--informá-lo
Bertha Olga Bose Lima (Rio)3ua sugestão será estur******».
Arthemio de Lello (Piracicaba) —Seu problema de palavras cruzadasserá aproveitado.
Wilma Brandão (Rincão) — Já ex-plicamos urna vez que não tomesprevenção contra Orlando Silva nemcontra nome algum do nosso rádio.Aliás, o próprio Orlando mantém asmelhores relações com esta revista.Vamos fazer nova reportagem comêle, brevemente. Quanto à letra de"Quando dois destinos divergem ',
vamos providenciar.
Vitória Santos e outras (Rio) —Vamos evitar polêmicas! Marlene eEmilinha são dois bons valores donosso rádio. São muito amigas,também! Por que discutir as fãs•$bre elas ?
Waldir A. Ferreira (Rio Bonito)O amigo está equivocado. Todas ascartas endereçadas ao "Correio doaFãs" são respondidas por ordem dechegada. Teremos o máximo prazersm contá-lo entre os nossos assi-dantes.
Dorací Noronha (Estado do Rio)— Você tem jeito para fazer pro-blemas de palavras cruzadas. Oque nos mandou, porém, não podeser aproveitado.
Nilda Gonçalves (Rio) — riscre-ça. para a Atlântica, cujo endereçoé o seguinte: Rua Visconde doRio Branco, 51.
Costa Júnior (Indiana) — Diri-ja-se ao sr. Leõnidas Lacerda, dis-tribuidor desta revista,
Leila (Rio) — Aguarde a publi-cação da foto de Ribeiro Fortesua capa.
Fãs da Orquestra Tabajara (?)• Seus pedidos serão atendidos.
Rita Maria da Costa (Volta Re-donda) — A noiva de Manuel Bar-celos não é artista de rádio. Nãodistribuímos fotos de artistas.
Cioneide Vilas Boas (Poreca-tú) — Mande a importância rela-tiva ao período da assinatura, emvale postal ou envelope especialdo correio, endereçada à direçãoda REVISTA DO RÁDIO.
teMaria Cristina de Oliveira (Ca-
taguazes) — Qualquer correspon-dencia para Néllo Pinheiro, poderáser remetida para o seguinte en-deréço: Rádio Nacional — PraçaMauá, 7 — Rio.
teFa dos valores novos (Rio) —
Como tem. visto, os novatos donosso sem fio têm merecido anossa atenção.
*Esperançosa (Rio) — Aguarde a
entrevista com Osvaldo Robin.ir
Clélia Regina (Pompéia) — Né-lio Pinheiro é noivo. A data doseu casamento ainda não estámarcada. O outro rádio-ator a quese refere tem 16 anos de idade.
Gelva Mendes (Rio) — Aguardea entrevista com Francisco Car-ios.
irMorena Linda (Rio) — O lo-
cutor a que se refere é o DécioLuiz.
-*-*& **^
Fã de Osvaldo Robin (Rio) —A entrevista solicitada sairá bre-vemente.
Ligia Duarte (Arcoverde) —Aguarde a publicação das letrasem -'Vamos Cantar?".
Laura Caniné (Teresópolis) —Até o momento, não recebemos aimportância mencionada em suacarta.
Lenira Firpo (Curitiba) ~- J.Silvestre é exclusivo da Rádio Tu-pi, cujo endereço é o seguinte:Avenida Venezuela, 43, Rio.
Francisco Santos (Cardoso Mo-reira) — Não usamos o Serviço deReembolso Postal. Para obter olivro "Terezlnha de Jesus" reme-ta-nos a importância de 25 cru-zeiros em vale postal ou envelo-pe especial do correio, acompa-nhada do seu nome e endereçocompleto.
NÚMEROS ATRASADOSCom exceção dos números 1. 2, 3, 5, 6, 7, 8, e 25, que se
acham esgotados, todos os demais números atrasados da KE-VISTA DO RADIO, podem ser adquiridos na Redação, à Av.13 de Maio, 23, 18." andar, ao preço de CrS 4,00 o exemplar.
Onézia Teixeira de Azevedo (Rio)Júlio Louzada é noivo e deverá
o*sar-se ainda este ano. Nilo Sér-gio envia fotos.
Ruth Luzia Castro (Nilópolis) -Se aparecer algum exemplar do
número 5, a leitora será avisada."JL.
Elza Maria Rodiigues (Itabirito)Dirija-se ã direção da Rádio
Nacional.*
Lise Cunha (?) — Seu problemade palavras cruzadas será aprovei-tado.
Nelson Sanchez (Rio Grande) -**O cantor a que se refere não seencontra mais no Rio.
teIza Porto (Palma) -— Aguarde a
publicação do seu problema de pa-lavras cruzadas.
Marly Figueiredo (Rio) — Suacarta está bem escrita, mas nãoserá publicada por tratar-se deassunto que náo interessa à maio-ria dos nossos leitores.
Fã de Gilberto Alves (Quirirlm)Seu pedido será atendido,
•Almerinda Matos Pereira (Nativl-
dade) — As letras solicitadas seráopublicadas brevemente.
M. J. Santos- (Rio) — Em vis-ta da seção ter sido cortada, seuproblema náo poderá ser aoro-veitado.
irIracema da Silva Pinto (Niterói)
Seus pedidos seráo atendidos.
Roberto Gomes Pichinine (Rio)Seu problema de palavras cru-
zadas será aproveitado.
Elza Ribeiro Guimarães (Nite-r01^ _ o problema de palavrascruzadas que nos enviou estábom, mas não poderá ser aprovei-tado por ter sido desenhado a tiu-ta comum, o que nao dá clichê.
*Solange ' Probst (Itajaí) — Em
nosso quadro de assinantes nãofigura nenhum com o seu nome...
*Nilda R. G. (?) — A letra da
"Amar" já foi publicada. Aguar-de a publicação da outra.
MUe. Borges (Rio) -- Seus pe-didos serão atendidos, na medidacio possivel.
Fã de Roberto Faissal (Rio) —Para obter a fotografia, escreva aorádio-ator mencionado, endereçan-do para Rádio Nacional — PraçaMauá, 7.
N. R. (Uberlândia)ator mencionado em
noivo, sim.
— O rádio-sua carta ó
$**v*v-»-<«>
48 Revista do R&ílio
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\ R. Caiuby Júniors (São Paulo*)— Ò locutor dos programas desti-nados ao Brasil da Rádio Canadá,é Geraldo Trindade, ex-"speafcer"da Rádio Roquette Pinto.
Lair Terezinha (Petropolis) —Manuel Monteiro canta na RádioVera Cruz e Albênzio Perrone naRádio Clube do Brasil, para ondedeverão ser endereçados os pedidosde fotografia. "Baião de dois" Jáfoi publicada. Aguarde a saída daoutra.
irMarlene Vasconcelos (Juiz de
Fora) — O endereço da RádioCanadá, onde se encontra CahuéFilho, é o seguinte: Rua Creseent1236 — Montreal — Canadá.
Maria Tereza (Rio) — Seu pedi-do foi atendido, há tempo.
Benedito Alvarenga (Diauvantl-na) — Segundo fomos Informados,êle recebeu a sua missiva.
*
Léa Maria de Souza (Rio. —JúhQ Louzada envia fotografia.Bob Nelson não vai abandonar orádio. •
lvani Américo de Souza (Sacra-mento) — Manuel Barcelos nãogosta que se divulgue o nome desua noiva. Ruy Rey envia lotos.
Marilú (Santa Catarina) — Naosão irmãos. Aguarde a entrevista,
•José Castilho Filho (Recife) •—
Nada podemos fazer sobre o as-sunto da sua carta. Dirija-se aum dos nossos empresários
•Wilma Mezzótero (Araraquara) —
Seu problema de palavras cruza-das está bem feito, mas, não pode-ra ser aproveitado por ter vindodesenhado a tinta de escrever.
Raquel dos Santos (Rio) — Suacarta foi encaminhada ao anima-dor da Nacional.
Cordeiro Júnior (Itatiaia) — Osproblemas que nos remeteu estãoDem interessantes, mas não pode-r&o ser aproveitados dado o cortedaquela seção,
*Fã de Alcides Gerardi (Rio)
As perguntas de sua missiva foramrespondidas na entrevista que pu-blicamos com o criador de "An-tônico", no número 39 desta t«-vista. Não leu?
mmi0 PRIMEIRO OLHÉ PARA O BUSTO
mm Nr ^m
^ÊwlàismSe a plástica do seu busto não asatisfaz, é tão simples corrigi-loEm seis ou oito semanas de uso daPASTA RUSSA, você reconquistaráa sua forma impecável, constituindoa sua maior atração e encanto.Quando pequenos, atrofiados e flà-cidos. fácil é desenvolvê-los com aPASTA RUSSA Quando faltar fir-meza, a PASTA RUSSA restabelecea linha justa da plástica feminina,fortificando os tecidos e ativando acirculação local. Distribuidores:Araujo Freitas & Cia. Não encon-trando no local, enviem CrS 35.00para Caixa Postal 1 724 - Km —
Que remeteremos.
, Revista do Rádio
Sandra Rossi (Rio) — A Xotoque nos solicitou será publicadabrevemente.
irMarina B. (Rio) — Realmente,
foi aquilo que aconteceu.
José da Cruz (Rio) -~ Dirija-seà SBACEM ou à UBC, onde pode-vá tratar do assunto da sua carta.
•Aldenir M. da Costa (Rio Bonito)
— Logo assim que tirar nova fo-tograíia, Anselmo Domingos aten-dera ao seu pedido.
*A. C. M. (Ribeirão) — Aguarde
a entrevista com Augusto Ca-lheiros. Temos publicado notassobre o rádio pernambucano. Nãotem lido?
•Mariazinha (Rio) — Orlando Sil-
va está cantando na Rádio Ban-deirantes, de São Paulo.
Rita Rodrigues (Rio) — ProcureBerliet Júnior, na Rádio RoquetePinto, a fim de obter os esclare-cimentos que deseja.
•Fãs de Emilinha (Rio) — Dlri-
Jam-se â direção da Rádio Naoio-nal.
Armanda Rodrigues e outras(Rio) — Sua carta não será pubU-cada, pois daria origem a polêmi-cas desnecessárias.
Altair Alves Corrêa (Rio) —Para obter a íoto de Carmélia Al-ves escreva-lhe, endereçando paraa Rádio Mayrlnk Veiga.
•Severino Leite da Costa (Recife)
Seus pedidos serão atendidos,•
Rui Palvo Magno Benfica (Sal-vador) — Dado o corte da seção,nâo poderemos aproveitar o seutrabalho.
Cláudio Armollini (Amparo) —Nâo usamos o Serviço de Reem-bolso Postal. Caso desejar algumnúmero atrasado, remeta-nos aimportância correspondente, emvale postal ou envelope especialdo correio, acompanhada do seunome e endereço completo.
*Tirzah Hasham (Sáo Paulo) —
Seus pedidos estão sendo atendi-dos.
•Luizeth Rossellini (Rio) —
Aguarde a publicação da foto doSeverino Araújo.
*Sonhadora de Bonsucesso <Rio*j
(Hio) — Heleninha Costa está noi-va do Ismael, sim. Para obter a*fotos de Nélio Pinheiro, Isis deOliveira e Reinaldo Costa escreva-'lhes, endereçando para a RádioNacional.
*Nadir Rosário (Rio) — Aguarde
entrevistas com Simone Morais oLígia Sarmento. Brevemente, Cel-so Guimarães será papai nova-mente.
Maria do Carmo (Campos do Jor-d ao) — A íoto de César de Aleu-car saiu na capa do número 26.Aguarde outra.
Marilena Silva (Vitória) — Seuspedidos serão atendidos.
CORREIO DOS FÃSREVISTA DO EADIO
Avenida 13 de Maio, 23 — 18.° andar, Rio
DESEJO SABER O SEGUINTE:
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ENDEREÇO:
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Colaboração de J. P. Santos
HORIZONTAIS:
1 — Bené Nunes; 3 — Semelhan*ça; 5 — Sobrenome de locutor daFRE-8; 8 — Sobrenome da "Favo-rita da Marinha" (sem a ult.); 10
Sobrenome do locutor e narra-dor da Nacional; 12 — Andar; 13—~ Medida itinerária chinesa; 14
Símbolo do lantanio; 15 — Ama-seca; 16 — Nome de letra; 18 —Norival Henríques; 20 — Sobreno-me de compositor popular; 26 —Contração; 27 — Eurico Silva.
VERTICAIS!
1 — Benedito Lacerda; 2 — Rádioator da Nacional (sem a ult.); 3 ~Componente do "Trio de Osso"(inv.); 4 — Iniciais de íomosotrombonista; 6 — Rainha do Rá-dio; 7 —- Solista de gaita da E-8(sem a ult.); 8 — Asociação Brasi-leira de Imprensa (sem a l.a); 9 —Cantor das Multidões; 11 — Pre-posição que indica lugar; 16 — So-brenome de componente do "Triode Osso"; 17 — Otária de Abraão;19 — Cantora das "Associadas"paulistas; 23 — Iniciais do "Sam-ba em pessoa"; 25 — Osvaldo San-tiago.
i*m*m*m**m,''***<>*wr++"m •**<•***•**>**>*
AOS COLABORADORESAs colaborações de "Pala-
vras Cruzadas", devem vira tinta nanquim. Aos que gos-tam de fazer problemas depalavras cruzadas solicita mosque incluam o máximo de pa-lavras para que tornem osproblemas mais interessantes,relegando-sc a um segundoplano a ilustração, ou seja odesenho, cuja finalidade, nocaso, é secundária. Os quemandarem problemas devemremeter as soluções em se-parado.
Soíuçâo do número passado:HORIZONTAIS:
1 — úberes; 5 — Dá; 7 — Uê; 8Éter; 10 — Ogúm; 12 — SS; 13
--- Êle; 14 -— Edema; 15 — Anã; 17O; 18 — Incúria; 22 — Tata; 23Ias; 23-A — Cá; 24 — Amos; 25ML; 26 — Cea; 28 — Noel; 30 —
Par; 31 — Ivitaráe; 33 — Boy; 34Aass.
VERTICAIS:
1 — Um; 2 -4 — Sé; 5 —
TSE; 10 —Deu; 19 —-
21 — Aspa; 22Leví; 27"***: 32 -
- Eugênia; 3 — Réu;Desmaia; 6 — Ar; 9Olá; 11 —- Me; 14-ACama; 20 — Riscará;
— Tamoio; 25-A —¦Eras; 29
Ta.Li; 30
RESPOSTAS DE VEJASE ACERTA
1 —-Rádio Clube Hertz, de Fran-ca; 2 -— Vicente; 3 — Badú: 4 —6 — Secretária de publicidade; 7 —Difusora S. Paulo; 5 — Cascata;aramurí; 8 — Francisco Alves.
A RADIO CANADA APRESENTAUM NOVO PROGRAMA
MUSICAL PARA 0 BRASILMONTREAL, Canadá (Junho) —
Todos os domingos à noite, a RádioCanadá transmite aos seus ouvintesno Brasil um programa musical deuma hora intitulado "Panorama mu-sical canadense" e interpretado porartistas canadenses. A finalidadedeste programa é divulgar e incenti-var o talento canadense, e oferecergrande variedade de musicas: de se-leções sinfônicas e líricas a cançõespopulares.
O programa é ouvido no Brasil das21 às 22 horas (hora do Rio de Ja-neiro), através das estações CKRA,25,51 metros, 11,76 megaclclos, eCKCX, 19.75 metros, 15,10 megact-cios.
Este programa é transmitido decosta a costa no Canadá, através dacadela de emissoras da Rádio Cana-dá e é anunciado simultaneamenteem inglês, francês e português. Oprograma para o Brasil é produzi-do por T. Cáhué Filho, da SeçãoBrasileira do Serviço Internacionalda Rádio Canadá, ex-componente aoquadro artístico da Rádio Nacionaldo Rio de Janeiro c anunciado porGeraldo Trindade, «x-locutor da Rá-dio Roquete Pinto, tambem do Rioda» Janeiro.
A orquestra sinfônica de 35 ins-trumentos estará sob a regência dojovem talentoso maestro comjposi-tor canadense, Neil Chutem.
REPORTAGENS:
Aparecem os candidatosCordão dos Chaleiras ..órgão instrumento
difícil Manolo Alvarez Mera ..
GermanoAntônio LeiteOrquestras que desapa-
receiam Cario Buti »...Carmem Costa .„•Décio Luiz ...» ••»-
CRÔNICAS;
Fatos em Foco ........Bau Velho
SEÇÕES:
Vamos Cantar?Chacrinha Musical .Radiolândia Feira de Amostras .
Qual o seu problemaVeja se acerta Você Sabia? .......Revista de Teatro .Revista de CinemaCorreio dos lãs ....Palavras Cruzadas .
a a.(T
12 e 1314 e 15
16 e 17
20 e 2122 e 2324 e 25
26 e 41
28 e 2930 e 3132 e 33
3
4
e7
3535
41 e 422u
..2144 e 4546 e 4748 e 49
56
NOVELAS!
São Jorge Glorioso ....Canção do Vagabundo .
VARIAS
3739
Nossas leitoras ...José Gimeno ....Nomes da D-8 ....Guanabara .......Badu vai casar-se .Carta da semanaOs brotinhos do rádio ..Rádio nos Estados Compositores em desfileRádio no Canadá
e 38e 4u
4
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lü
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MUITO BREVE
O novo e sensacional
ÁLBUM DO RÁDIODESTE ANO
AGUARDEM».
50 Revista do Rádio
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A TORCIDA BRASILLDRAGÃO DO,
DOORGANIZADA PELO
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Esta fotografia foi o primeiro passo para a formação da TORCIDA ORGANIZADA BRASI-
LEIRA PARA A COPA DO MUNDO! Nela, aparece o famoso chefe da torcida do Flamengo, Jaime
de Carvalho, ao lado do Dr. Lisandro Amaral, sócio do O DRAGÃO DOS TECIDOS, Miguel Gustavo,
da Rádio Globo, José Duba, da Rádio Tamoio, e alguns dos inúmeros funcionários da 'única loja que
faz frente à Light". A torcida brasileira será organizada por Jaime dc Carvalho, sob o patrocínio
do O DRAGÃO DOS TECIDOS. Uma grande banda dc música animará os torcedores. O DRAGÃO
DOS TECIDOS dará condução de graça, que partirá todos os domingos da AV." MARECHAL FLO-
RIANO, 197, para o Estádio Municipal. As camisas dos torcedores serão VERDE e AMARELA. Para
você fazer parte da torcida organizada, basta comprar uma dessas camisas no DRAGÃO DOS TECI-
DOS e acompanhar Jaime de Carvalho, no dia do jogo ! Compre sua camisa — verde ou amarela
— e torça com Jaime de Carvalho, pela vitória do Brasil ....
Sc você ficar cm casa, torça, também, com RAUL LONGRAS, pela— Rádio Guanabara !