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©JORNAL DO BRASIL SA 1990

LotoUm apostador de Brasíliaacertou a quina do concur-so 730 e receberá o prêmiode CrS 25.623.053,74. As deze-nas sorteadas foram 27, 42,43,48 e 77. A quadra teve 495acertadores, que ganharãoCrS 51.763,75.LotecaDD r^czzijzq

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Arquivo

Manuel Puig£ 1932 f 1990

D Vitima decomplica-ções pós-ope-ratórias deuma cirurgiade vesícularealizadaquinta-feira,morreu noMéxico, onde

morava desde o ano passa-do, o escritor argentinoManuel Puig (foto). Seumais famoso romance, Obeijo da mulher aranha, estásendo transformado em es-petáculo musical em NovaIorque.D Mais de 200 mil pessoasse reuniram na PotsdamerPaltz, em Berlim, para as-sistir ao concerto The Wall90, encabeçado pelo autorda ópera-rock, Roger Wa-ters, ex-integrante do PinkFloyd, em benefício do Me-morial Fund for DisasterRelief.

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H,D A cenógrafa CláudiaMoraes (foto), de 26 anos,teve seu primeiro trabalho— para Uma estória de bor-boletas — indicado parao prêmio Shell. Ela saiudireto da faculdade deArquitetura paraum set de filma-gens, onde desço-briu a vocação. BRodoviário mortoO sindicalista José MauroFerreira, de Foz do Iguaçu(PR), foi morto a tiros apóspasseata de rodoviários, emgreve há uma semana. Tes-temunhas afirmaram queos tiros partiram de umacaminhonete pertencente aempresa de transporte co-letivo.

PrecauçãoA Ford fará triagem paraimpedir a entrada na fábri-ca dos "incitadores" do tu-multo e acredita que a pro-dução será retomada hoje.A mediação oferecida peloministro Magri foi recusa-da pela Ford e o sindicatodos metalúrgicos. (Pág. 5)

Rio de Janeiro — Segunda-feira, 23 de julho de 1990 AnoC--N°106 Preço para o Rio: Cr$ 30,00

CotaçõesBTN fiscal: Cr$ 51,5123.BTN: CrS 48,2057. Unif plenapara IPTU, ISS e Alvará:CrS 779,68; taxa de expedien-te plena: CrS 155,94. Unifdiária para IPTU, ISS e Al-vara: CrS 833,16; taxa de ex-pediente diária: CrS 166,63.Uferj: Cr$ 2.085. MVR: CrS785,68. Salário Mínimo: CrS4.904,76. Salário Mínimo deReferência: CrS 1.759,17 (40BTNs, março). VRF: 633,45.

Alcyr Cavalcanti

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de fim de semana para adul

Frio chega comressaca naspraias do Rio

O Inverno passou o domingo no Rio,provocando ressacas no mar da Zona Sule abaixando a temperatura até os 8o, noParque Nacional de Itatiaia. As ondas,

Égj altíssimas, jogavam areia no calçadão daspraias de Ipanema e Leblon, e acabaramse transformando num movimentado pro-grama de lazer para famílias que exibiamseus novos agasalhos. Poucos surfistas searriscaram a enfrentar o mar violento.O Serviço de Meteorologia diz que atemperatura deve ficar ainda mais baixanos próximos dias. (Cidade, pág. 5)

Tempo

A ressaca na Praia,

Vasco vence Flue pode empatarcom o Botafogo

Com a presença de apenas 12.380 pa-gantes no Maracanã, o Vasco derrotou oFluminense por 1 a 0, gol de Bismarckcobrando pênalti. Com o resultado, ficouem ótima situação para conquistar o Cam-peonato Estadual. No domingo, enfrenta oBotafogo e basta empatar no tempo normale na prorrogação para conseguir o título.Sem iniciativa, o Fluminense passou amaior parte do jogo se defendendo e prati-camente não exigiu que o goleiro Acáciofizesse defesas. Ausente da partida, porter voltado a sentir antiga contusão, Be-beto deve continuar desfalcando o Vasco.

? Pelos Jogos da Amizade, em Seat-tle, a seleção brasileira feminina devôlei perdeu para a União Soviéticapor 3 a 1 e decide a vaga hoje com osEstados Unidos. O basquete masculinoestréia contra a Espanha. (Esportes)

programa

Seu BolsoD A queda do índice de inflaçãoprevista para agosto faz da cader-neta de poupança, dos CDBs e dasletras de câmbio com taxas prefi-xadas as melhores alternativas deinvestimento desta semana.

Para aplicar bem seu dinheiro épreciso estar atento às previsões doíndice de inflação feitas pelo mer-cado financeiro. A maneira maisfácil de conhecer estas estimativasé acompanhar a variação do BTNnegociado na Bolsa Mercantil & deFuturos.

Tão importante quanto prote-ger o dinheiro da inflação é econo-mizar no orçamento doméstico.Especialistas recomendam pesqui-sar com atenção o$ preços dos ali-mentos e dos serviços essenciais.D Está cada dia mais caro fazerseguro de automóvel. A apóliceque oferece cobertura total custa10% do valor de mercado do car-ro. Apesar dos preços altos, o nú-mero de veículos segurados vemaumentando, em conseqüência damaior incidência de roubos.?; Alugar carro no Brasil custa,em média, o dobro do preço cobra-do nos Estados Unidos. Mas o lo-catário conta com algumas saídaspara diminuir o custo do serviço. Autilização do cartão de crédito nãosó prorroga o pagamento, comofacilita a locação. A maioria daslocadoras faz promoções especiaispara fim de semana, nas quais ocliente usa o carro por três dias epaga apenas dois. (Páginas 12 e 13)

No Rio e em Niterói, céuencoberto a nublado comchuvas esparsas no decor-rer do período. Temperatu-ra em ligeiro declínio. Má-xima e mínima de ontem:20,5° em Santa Cruz e 16,8°

—ii-L_ji-üir—in - em jacarepaguá. Mar agi-tado, com ressaca, rajadas ocasionais evisibilidade moderada. Foto do satélite,

tOS e crianças mapa e tempo no mundo, Cidade, pág. 2.

Sérgio Moraes

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II ¦ Autor do sol da vitória, Bismarck teve boa atuação, enquanto Renato, caído, decepcionou

Marcello mandaacabar com o

Santana pede aAleeni 45 mil

'rapa9 de novo cortes no RioAo ouvir um relato sobre nova reporta-

gem do JORNAL DO BRASIL mostrandoo esquema de corrupção que cerca a atua-ção dos camelôs que infestam as ruas dacidade, o prefeito Marcello Alencar, indig-nado, decidiu extinguir o Departamento deControle do Comércio Ambulante — o ra-pa. "È um caso de polícia", reagiu Marcello,referindo-se aos fiscais, que cobram propinados camelôs. Em maio, o prefeito haviadeterminado a suspensão das batidas dorapa, mas não foi obedecido. Segundo oClube dos Diretores Lojistas, o Rio temhoje 300 mil camelôs. [Cidade, página 1)

O secretário de Administração, JoãoSantana, propôs ao ministro da Saúde,Aleeni Guerra, a demissão de 45 milfuncionários do Inamps lotados no Rio.Dos 110 mil funcionários do Inamps, 60mil estão concentrados no Rio e Santanaacha que 15 mil seriam o suficiente paradar bom atendimento de saúde à popula-ção do estado. Para Santana, só o cortede pessoal impedirá que o Inamps feche oano com déficit. O custo dos salários deve-rá chegar a CrS 172 bilhões até dezembro,o que projeta um rombo de CrS 74,3 bi-lhões na folha de pagamentos. (Página 3)

Secretárioatesta suicídiode 'Chocolate'

Depois de examinar a minuta de laudocadaverico elaborada pela legista MariaTereza Monteiro Pereira, o secretário esta-dual de Justiça, João Marcelo de AraújoJr., disse que não há dúvidas sobre o suicí-dio de Alberto Salustiano Borges, o Choco-late, encontrado enforcado numa cela dopresídio Bangu 1. A legista, porém, pediuexames complementares (toxicológicos),sem os quais não se pode afastar a hipó-tese de homicídio. A família de Chocolateameaça processar o estado, responsávelpela integridade do preso, que era acusa-do de cinco seqüestres. (Cidade, pág. 5)

REVELE O RIO

Ô vencedor do concurso Revele o Rio foio médico Ary Bassous, com uma fotosobre o tema Carioquice. (Cidade, pág, 3)

MedicinaD Cientistas da Fiocruz isolaram25 amostras de vírus do tipo influen-za, predominante no atual surto degripe do Rio, que promete ser umdos mais fortes desde a epidemia de1968. Oinfluenza tem maior poderde alastramento e atinge mais pes-soas em menos tempo. Ambientesventilados, sol, frutas e legumes po-dem ajudar a evitar a doença. D Asobrevida de vítimas da fibrose císti-ca — mal hereditário que torna maisviscosas as secreções do corpo, obs-truindo canais e causando infecções,principalmente nos pulmões — au-mentou de dois para 26 anos, graçasa pesquisas do Instituto FernandesFigueira, no Rio. Acredita-se que adoença tenha matado o composi-tor Frederic Chopin. (Página 16)

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$2 q 1° caderno p segunda-feira, 23/7/90 Brasil JORNAL DO BRASIL

Coisas da PolíticaVolta ao mundoem poucos dias

As agências de viagem têm despachado

para o exterior nas últimas semanaspassageiros incomuns, nesta época do anoem que as rotas prediletas do turismodirigem-se ao reino encantado da Disney-world ou aos caminhos de neve de LasLenas. São executivos de empresas brasi-leiras, escolhidos a dedo em meio aos seuspoucos quadros que não estiveram dedi-cados à especialização no mercado fínan-ceiro, que correm o mundo em busca deinformações sobre as características daprodução de seus potenciais concorrentes

; no mercado nacional. A ordem do co-mando das empresas aos executivos é de

3ue só retornem ao país de posse de dados

etalhados sobre níveis de preços pratica-dos no exterior, os custos de produçãonos segmentos similares e as alternativas' de suprimento de matérias-primas de quedispõem.

Esses passageiros extemporâneos sãoapenas uma das pontas visíveis do proces-so de abertura da economia brasileira aomundo da competição e da produtivida-de. Flagrados no sono prolongado daproteção ao mercado interno por umaparafernália de regras burocráticas, osempresários brasileiros descobriram-seilhados num universo até então resguar-dado de sustos e desafios. Mas nem porisso imune à decadência. O que o governocolocou-lhes à frente com a nova políticacomercial e industrial é o espelho do enve-lhecimento de uma estrutura produtivaque passou ao largo da evolução tecnoló-gica e deixou de lado, como uma bagagemesquecida no canto do quarto, os interes-ses do consumidor. Bastou dar vida aofantasma da competição para que as em-presas brasileiras se vissem instadas aromper as amarras do vício que as atavamaos cartéis e ao seu jogo de cartas marca-das. E partissem para buscar referênciasdo desconhecido universo de seus prova-veis^concorrentes.

É verdade que, até agora, o governoapenas esboçou uma carta de intençõesem direção à modernização do parque', produtivo do país. Mesmo sabendo-se

. que, habitualmente avessos ao investi-' mento tecnológico, os diversos setores

, econômicos têm patrocinado uma inusita-da disputa pela inserção nos programasde capacitação tecnológica criados peloMinistério da Economia. Mas a reaçãoem i cadeia exibida pelos produtores deleite na semana passada, ao se verem li-vres de um tabelamento de preços quecomemorava 45 anos, é uma prova noto-ria de que o tecido do novo figurino podeesgarçar com facilidade e retomar as ve-lhas medidas do padrão cartelizado. Nãoadiantou, nesse caso, um acordo informale prévio que adiava para Io de agosto umprimeiro salto no preço do leite tipo Cpara CrS 36,00. Os pecuaristas trataramde elevá-lo, de imediato, para pelo menosCr$ 40,00, induzindo o governo a uma desuas periódicas demonstrações de forçano trato com os agentes econômicos.

No ritmo sôfrego que a área econômi-ca do governo Collor impôs à quebra dospadrões de proteção ao mercado brasilei-ro, percalços como esses serão recorren-tes. O governo está convencido de queluta contra o tempo. E não se pode dar aoluxo da paciência, com que os japoneses,por exemplo, prepararam suas empresaspara lançá-las à competição externa. Àmaneira oriental, o passo precedente àabertura das fronteiras'foi a montagemdo cenário da competição dentro dos pró-prios limites do mercado japonês. Só de-pois de terçadas as armas no seu mercadointerno foi que o Japão jogou-se ao exte-rior, seguro de que suas empresas estavampreparadas para defender-se de seus con-correntes com chances concretas de suces-so. No Brasil, trata-se de recuperar otempo perdido da década de 80, comochama atenção o secretário de Economiada equipe da ministra Zélia Cardoso deMello, João Maia. Daí se conduzir a bus-ca da competitividade nas frentes internae externa, ao mesmo tempo. "Mais cincoanos de demora seriam fatais para a ex-clusão do país do mundo econômico",avalia Maia.Cronograma do calote

A moratória de um ano da dívidaexterna brasileira toma mais corpo nopróximo mês de setembro. É quando ven-ce uma parcela de pelo menos USS 2bilhões de juros devidos aos bancos cre-dores privados. Por força do último açor-do assinado com a comunidade financeirainternacional, ainda no governo passado,os pagamentos do serviço da dívida foramconcentrados em prestações semestrais,sem prejuízo de parcelas de menor valorque vencem a cada mês. A data de venci-mento das parcelas semestrais sempremarca um momento de maior tensão narelação com os credores.

Beth Cataldo

Igreja começa a escolhercandidatos em todo o país

BRASÍLIA — O piauiense AugustoRocha, bispo da Diocese de Picos, no Suldo Piauí, presidente nacional da ComissãoPastoral da Terra (CPT), aproveitou avisita que fez a mais de 40 famílias detrabalhadores sem terra que invadiram asfazendas Marrecas e Lisboa, em São Joãodo Piauí, há mais de um ano, para dar umrecado explícito: "Este é mais um anoeleitoral. Votem em candidatos compro-metidos com a reforma agrária, em candi-datos honestos, que tenham durante avida respeitado o bem público e que nãodefendam interesses particulares, mas simo de toda a coletividade".

A atuação do bispo de Picos ilustramovimento comum nos períodos pré-elei-torais, quando os padres conhecidos co-mo progressistas começam a escolher seuscandidatos em todo o pais. Com a vozcalma e pausada, Dom Augusto Rochacomanda um dos mais aguerridos setoresda sociedade envolvidos na luta pela re-forma agrária no Brasil, a CPT, entidadeecumênica que reúne ainda militantes dasigrejas Metodista e Adventista, mas negaque esteia em campanha por qualquerpartido.

''Respeito e admiro a capacidadedos pequenos se organizarem e participa-rem da luta por melhores condições devida", afirma Dom Augusto. "Mas nãopodemos em hipótese alguma absolutizarum só partido".

No sul do Pará, na conflitada regiãodo Bico do Papagaio, padres como Ri-cardo Rezende, de Rio Maria, AristidesCamio e Francisco Gouriou, apoiam ocandidato das esquerdas ao governo, se-nador Almir Gabriel, do PSDB, empurra-do por uma coligação integrada ainda porPT, PCB, PDT e PC do B. Na capital,Belém, o arcebispo Dom Alberto Ramos ecabo eleitoral do empresário Said Xerfan.da coligação PTB-PRN-PFL-PDS, que eda guarda pessoal da berlinda de NossaSennora de Nazaré, a padroeira do esta-do.

No Acre, o bispo Dom Moacir Gre-chi, fundador da Comissão Pastoral daTerra, não esconde sua simpatia peloscanditatos lançados com o apoio do Con-selho Nacional de Seringueiros, seguido-res do ecologista assassinado Chico Men-des, ex-militante do Partido dosTrabalhadores. Os padres do ConselhoIndigenista Missionário (Cimi), lideradospelo bispo Erwin Krautler, de Altamira,•também fecham com candidaturas de es-querda nas eleições de 3 de outubro e noMato Grosso, emerge a figura do bispoespanhol Dom Pedro Casaldáliga. "Sea Igreja calar, as pedras falarão", costumarepetir dom Casaldáliga, numa frase jáimpressa em milhares de cartazes, espa-lhados por igrejas católicas de todo opaís.

Na área de influência da diocese co-mandada por Dom Augusto Rocha, ocandidato derrotado à Presidência peloPT, Luís Inácio Lula da Silva, venceu deFernando Collor em vários municípios ehá padres como o do município de DomExpedito Lopes que pregam cartazes daCUT ao lado do altar central da igreja."Pelo que eu sei, o único padre candidatoaqui no Piauí é da diocese de Bom Jesus.La, o padre Getúlio Alencar é candidato adeputado estadual pelo PFL", conta DomAugusto.

Potismo — Embora o papa JoãoPaulo II condene a participação de padrese bispos em política partidária, a Confe-rência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB) prefere liberar seus bispos, quetem livre arbítrio em suas dioceses e prela-zias para decidirem. "A Igreja não é doPT, como vocês jornalistas vivem escre-vendo", protesta Dom Paulo Ponte, vice-

Eresidente da CNBB, bispo de São Luís,

laranhão. "A Igreja não aconselha seusfiéis sobre candidaturas pois isso não faz

farte de sua missão", emenda Dom Paulo

onte, reconhecendo, porém, que um pa-dre católico é um cidadão, com os meusdireitos dos demais cidadãos brasileiros.

"É bom esclarecer que, para ser can-didato, um padre precisa renunciar à suaparóquia e somente concorrerá se obtiverautorização de seu bispo", afirma DomPaulo Ponte. "A Igreja não quer que ospadres se metam em política partidária,pois a Igreja tem que ser de todos ospartidos que respeitem o Evangelho",acrescentou. Considerado um bispo mo-derado, Dom Paulo Ponte prefere nãorevelar suas preferências partidárias, masisso não impede que lá mesmo no Mara-nhão, no município de Santa Rita, a 120

Íuilômetros de Sao Luis, o padre Osvaldo

ernandes trabalhe ativamente pelos can-didatos do PT à Assembléia Legislativa eà Câmara Federal.

Somente entre os cinco cardeais daIgreja Católica brasileira os chamadosmoderados são maioria. Dom EugênioSalles, do Rio de Janeiro; Dom LucasNeves, de Salvador, Primaz do Brasil, eDom Vicente Scherer, no Rio Grande doSul, preferem não divulgar sua prefrênciapolítica, embora não se recusem a falarsobre o tema. Os cardeais Aloysio Lors-cheiter, de Fortaleza, e Paulo EvaristoArns, de São Paulo, são conhecidos comoprogressistas, afinados com a Teologiada Libertação. Em São Paulo, o cândida-to do PT ao governo, deputado Plínio deArruda Sampaio, tem o apoio ostensivoda maioria das Comunidades Eclesiais deBase, embora entre os bispos sua influên-cia seja dividida com a do candidato Má-rio Covas, do PSDB.

____________ Sfio Paulo — Arlovaldo Santos

Collor busca eleição deamigos fiéis em Roraima

Ronaldo Brasiliense

BOA VISTA, RR — Após liberar seusministros e secretários para a campanha elei-toral, apoiando candidatos alinhados com ogoverno, o presidente Fernando Collor deumostras, na sexta-feira passada, de que querver no Congresso Nacional uma bancada deamigos fiéis. Foi o presidente quem convenceuo senador e usineiro alagoano João Lyra atentar reeleição não por Alagoas, onde suaschances seriam menores, mas pelo mais novoestado da Federação, Roraima, onde escassos20 mil votos poderão garantir eleição à Cama-ra Alta do Congresso Nacional.

Para mostrar seu apreço pelo senador, quedurante a campanha presidencial colocouaviões à disposição de Collor, o presidente fezcom que João Lyra viajasse de Boa Vista aBrasíha, para voltar a Roraima cm sua com-panhia, na visita da semana passada. Filiadoao PSC, Lyra apoia a candidatura do per-nambucano Romero Jucá, do PDS, ao gover-no de Roraima, embora seu partido tenhacandidato próprio, o engenheiro civil Berger-rac Vilela Batista.

"É natural que o presidente torça para aeleição de pessoas fiéis, mas vai se comportarcomo um magistrado nessas eleições", apostao governador de Roraima, Rubens Villar, no-meado por Collor. "Em Roraima, Collor teve82% dos votos no 2° turno das eleições presi-denciais e não há dúvida que seu nome é umreferencial de votos."

Pára-quodistao — Além de se empe-nhar pela eleição de João Lyra, Collor mani-festa interesse pela eleição do amazonenseJúlio Cabral, filho do ministro da Justiça,Bernardo Cabral, que apoia o candidato rivalde Romero Jucá, o deputado federal Ottomarde Sousa Pinto, do PTB, ex-governador biôni-co do então território de Roraima e que tam-bém apoia Collor. Aliás, a maioria dos cha-mados candidatos pàra-quedistas respalda ogoverno Collor.

São exemplos o deputado estadual paulistaMoisés Libtnik, o amazonense Thomé Mestri-nho, do PSDB, o carioca Jorge Abdalla e otambém paulista Jorge Yunes — todos candi-datos ao Senado —, afinados com o governofederal. O mais novo pâra-quedista roraimense éo ex-superintendente da Sudam, o paraense

Henry Kayath, exonerado do cargo sob suspei-ta de malversação de recursos públicos.

João Lyra, que é sogro do irmão do presi-dente, Pedro Collor de Mello, repele o rótulode pára-quedista, como estão sendo chamadosos políticos de outros estados que tentam seeleger por Roraima: "O eleitor vai discriminarentre quem pode e quem não pode fazer algu-ma coisa pelo estado, e não entre quem édaqui ou de fora", acredita.

"Não sou contra a presença de pâra-quedis-tas em Roraima", diz o governador. "Pesquisafeita pelo Ibope constatou que 63% dos habi-tantes de Roraima são de outros estados e amaioria dos atuais prefeitos também é de fora."Roraima, com 85 mil eleitores — o menorcolégio eleitoral do país—, tem uma populaçãoindígena estimada pela Funai em 35 mil índios,entre macuxis, wapixanas e ianomâmis. Destes,porém, apenas 9.500 são eleitores. Pode parecerpouco, mas em Roraima, se todos os índiosvotassem num único candidato, garantiriamsua eleição à Câmara Federal.

Para contrabalançar a influência do eleito-rado indígena, o PMDB lançou a candidaturaao Senado do presidente da União Sindical dosGarimpeiros da Amazônia Legal, José AlunoMachado, apontado como um dos grandes in-centivadores da invasão das áreas ianomâmispor milhares de garimpeiros. "José Aluno estáme apoiando", assegura Romero Jucá.

Todos Íntimos — Roraima vai elegerpela primeira vez três senadores. As pesquisasmostram que, até agora, os mais cotados sãoaliados de Collor: Marluce Pinto, do PTB(mulher de Ottomar Pinto), Mozarildo Cavai-cante, do PFL, Chagas Duarte, do PDT, eHélio Campos, do PMN, são os que têmmaiores chances. "Não acredito que o sena-dor João Lyra consiga se eleger", afirma Ot-tomar de Sousa Pinto.

"Todos os candidatos aqui em Roraimaquerem mostrar que são íntimos do presidenteCollor", exagera o governador Rubens Villar.João Lyra garante que sua amizade com Collore a eleição de um governador afinado com oPlanalto são tudo o que Roraima precisa parase tornar um estado economicamente aute-sus-tentável. Pelas contas do Palácio do Planalto,em Roraima serão eleitos, além do governador,pelo menos dois senadores e seis deputadosfederais alinhados com o governo federaL

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Tuminha: nome do pai é marca que tem de ser preservada

Sobrenome famoso vai à urnadindo espaço com candidatos a deputadoestadual de partidos como PRN, PSDB,PTB, PMDB e até PT.

"Sou independente e tenho compro-misso com meu discurso eleitoral", justifi-ca-se ele, incorporando a seu repertório decampanha conceitos como austeridade,moralização da atividade política e redu-ção dos salários dos 'parlamentares. Nocampo das particularidades de Tuminhapode-se incluir também sua idéia de nãomanifestar, por enquanto, apoio a nenhumdos candidatos ao governo de São Paulo."Por que eu tenho de apoiar alguém?",pergunta Robson Tuma, dando pouca im-portãncia ao fato de que seu partido, o PL,estar coligado ao PMDB do candidato aogoverno Luís Antônio Fleury Filho. "Pre-firo que os candidatos venham até mimpara trazerem seu apoio."

Em busca do eleitorado jovem, RobsonTuma pretende entrar na campanha desteano escorado também em seu trabalhocomo vereador. Ele se orgulha, por exem-pio, do fato de ter rejeitado o uso de carrooficial, da gráfica da Câmara e das cotasde xerox e telefone para os vereadores. Éde sua autoria um projeto de lei extinguin-do os serviços gráficos gratuitos oferecidospela Casa. "Se cada vereador pagasse doseu próprio bolso, o controle dos gastosseria melhor", defende.

Impulsivo em suas atitudes no plenárioe polemizando com freqüência — princi-palmente quando o assunto è o desempe-nho da administração da prefeita LuizaErundina — Tuminha recebeu um pirulitode presente da bancada do PT no dia doseu aniversário. "Ele tem sido um opositormuito duro do nosso governo, mas nemsempre fundamentado na razão e na matu-ridade", critica o ex-lider da prefeita naCâmara, Pedro Dallari, que chegou a serconvidado por Robson para compor umadobradinha na eleição. Dallari é candidatoa deputado estadual pelo PT.

Caçula do delegadoRomeu Tuma quer serfenômeno eleitoral

SÃO PAULO — Um dos sobrenomes

mais famosos da novíssima constela-ção de celebridades próximas do presiden-te Fernando Collor quer entrar no mundoda política federal com o título de fenôme-no eleitoral. Dono de uma campanha quesurpreende pela bem montada estrutura, overeador paulistano Robson Tuma (PL),21 anos, filho caçula do atual diretor-geraída Polícia Federal e superintendente daReceita federal, delegado Romeu Tuma,sonha em conquista: uma cadeira de depu-tado federal carregando uma montanha devotos suficiente para colocá-lo no elencoseleto dos campeões eleitorais. Mesmo re-jeitando a tese de que um possível sucessonas urnas do dia 3 de outubro será resulta-do direto do prestígio paterno, o maisjovem vereador da capital paulista rende-se a uma evidência."O sobrenome Tuma representa hojeuma marca e eu tenho a obrigação demantê-la preservada", sustenta ele. "É ine-gável que o nome tem peso grande em umadisputa eleitoral", concorda, por sua vez,o pai Romeu Tuma. Mas, além do sobre-nome, que lhe proporcionou em 1988 osegundo lugar na disputa para a CâmaraMunicipal, com 40.011 votos — uma faça-nha, para um jovem desconhecido — Tu-minha, como é conhecido, entra na eleiçãodeste ano ostentando algumas idéias ecomportamentos particulares. Com o slo-gan de campanha Austeridade tem nome, oestudante do 4o ano de advogacia RobsonTuma não vê, por exemplo, qualquer obs-táculo partidário para a montagem de do-bradinhas eleitorais com políticos de ou-trás legendas. Por isso mesmo, prometefigurar em santinhos de propaganda divi-

Belo Horizonte Waldemar Sabino -Üfi*Ti

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Salles e Guanaes explicam a evolução das agencias mineiras

Minas se firma como pólodo 'marketing' eleitoral

Flamínio Fantini

BELO HORIZONTE — Em política, Mi-nas Gerais é sinônimo de matreirice e conchavo,um jogo para velhas e astutas raposas, que aolongo de décadas atenderam por nomes comoJosé Maria Alkimin, Benedito Valadares, IsraelPinheiro ou Tancredo Neves, cujas artimanhasna disputa pelo poder ganharam notoriedadenacional. Paradoxalmente, o estado — que noseu vasto interior conserva as marcas da políticatradicional, do mandonismo e da compra des-carada de votos—está se transformando, nestavirada de década, em um dos pólos mais mo-dernos do pais em matéria de arsenal paracampanhas de candidatos a cargos eletivos.

Políticos de todo o fizeram de Belo Hori-zonte uma espécie de Meca do marketing eleito-ral, com vistas ao pleito deste ano para gover-nador, senador e deputados federal e estadual,em busca dos serviços de um pequeno grupo deempresas especializadas em pesquisas de opi-nião, propaganda de candidatos e produção deprogramas de televisão e rádio para o horárioeleitoral gratuito, que se inicia dentro de onzedias.

Somente uma desta empresas, o institutoVox Populi Pesquisa & Mercado, tem contratoscm 18 estados da federação e atende candidatospeso-pesados como Paulo Maluf, em São Pau-Io, Hélio Garcia, em Minas, Renan Calheiros,em Alagoas, Jaime Campos, era Mato Grossoou João Castelo, no Maranhão. Para isso, ins-talou escritórios em sete capitais, de onde ex-pande seus tentáculos para os outros estados.

Criado timidamente em 1984, o Vox Populialçou vôo nacional, ano passado, ao prestarserviços para a campanha do vitorioso Feman-do Collor de Mello, na corrida presidencial.Lado a lado com o Vox, no memso combatepró-Collor, estavam duas outras empresas tam-bem com sede na capital mineira: a agência depublicidade Setembro/Comunicação Mercado-lógica e a produtora Sistema Salesiano de Vídeo(SSV). Ambas colhem agora os louros do suces-so do ano anterior, com diversos contratosfirmados fora de Minas, além de outras deman-das em análise.

Sem ter participado da campanha de Collor,uma quarta firma, a Scnsus Mercado & Opi-

nião, também abocanhou seu quinhão e traba-,*lha para cinco candidatos a governador Mário,Covas, em São Paulo, Pimenta da Veiga, env.Minas, Pedro Pedrossian, no Rio Grande doSul, Gandi Jamil, e Jaime Campos, no Mato "

Grosso, este último, curiosamente junto com oVox Populi, rival em Belo Horizonte."As empresas mineiras que trabalharam pa-ra Collor são procuradas agora por terem de- ,monstrado capacidade de atuação nacional e se .firmado como referência frente à opinião públi-ca", diz o cientista político Marcos Coimbra, ,diretor executivo da Vox Populi, filho do chefedo gabinete civil do presidente, com quem con-vive desde adolescente. De fato, sua empresapassou a integrar o bloco dos grandes institutosdo país, citada lado a lado com o Ibope, oGallup e o Datafolha."Mesmo se Collor não tivesse ganho, essacapacidade de atuação nacional estaria de-monstrada para o mercado", diz Coimbra. E ;cita como exemplo, seu colega de jornada Almir jSalles, o publicitário dono da agência Setembro."Do alto do seu escritório na Savassi (região decomércio requintado na capital), o Almir ded-dia sobre a colocação de out-doors no RioGrande do Sul, a impressão de camisetas nointerior de São Paulo ou a afixação de cartazesem Manaus", compara Coimbra.

Esse know-how, conhecido dos políticos detodo o país, levou o Vox Populi e a Setembro aum namoro com o candidato peruano MarioVargas Llosa e ao pedido de assessoria porparte da ortodoxa Frente de Libertação deMoçambique, o partido único que governa commão-de-ferro o país africano de língua portu-'guesa, interessado "em estabelecer novas rela-ções com a sociedade civil", segundo Coimbra. ,

Especificamente quanto ao interesse des-pertado pela Setembro, o depoimento de umpublicitário estabelecido em São Paulo ajudaa entender as razões do fenômeno mineiro.Segundo Nizan Guanaes, ex-diretor de cria- •ção da W-GGK. e atual presidente da DM9 'Propaganda, as verbas publicitárias na área >privada em São Paulo, como na indústria 1automobilística, são muito vultuosas — e as •maiores e melhores agências não podem sé !dedicar com ênfase às campanhas políticas. ;"Em São Paulo, qu*ra faz marketing político^,são as piores agências .dizrvizan.

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JORNAL DO BRASIL-i';( Brasil segunda-feira, 23/7/90 d Io caderno q 3

Santana propõe demissão" José Varela — 19/3/1990________________

Mário Rosa

BRASÍLIA — O secretário da Admi-nistração, João Santana, propôs ao minis-tro da Saúde, Alceni Guerra, o corte de 45mil funcionários do Inamps no Rio deJaneiro. Na avaliação feita por Santana aAlceni, essa é a única maneira de evitarque o Inamps registre déficit de caixa esteano, o que prejudicaria o atendimento narede pública de saúde em todo o país. OInamps tem um quadro de 110 mil servi-dores e ainda paga os 70 mil transferidospara os estados e municipios pelo SistemaÚnico de Saúde (Suds). Desse total, 60 milestão concentrados no Rio.

Para Santana, um contingente de 15mil funcionários seria mais do que sufi-ciente para assegurar bons serviços à po-pulação do Estado do Rio. Ele ponderoua Alceni que a maior parte dos barnabéscariocas do Inamps forma uma legião deineficientes, porque teriam sido preteri-dos pelas prefeituras e pelo governo esta-dual com a implantação do Suds.

; Nas contas de Santana, até agora areforma administrativa mandou emboraapenas 2 mil funcionários do Inamps emtodo o país. A situação financeira doInamps deve atingir o ponto crítico nofinal do ano, em virtude da opção dogoverno de manter sob controle os gas-tos públicos. O Departamento de Orça-njento da União, subordinado à ministrada Economia, Zélia Cardoso de Mello,aprovou uma proposta de suplementa-ção orçamentária para o Inamps no va-lor de CrS 97,3 bilhões.

O problema é que somente as despe-sas com o pagamento de salários deverãoficar em CrS 172 bilhões até dezembro—o que projeta um rombo de CrS 74,3bilhões apenas se for considerado esseitem do orçamento. Um auxiliar diretodo ministro da Saúde sustenta que aúnica forma de o atendimento médiconão entrar em colapso este ano seria aárea econômica assumir os gastos com afolha salarial do setor de saúde, comoprevê a Constituição.

Na mesa do ministro Alceni Guerraencontram-se duas alternativas para tentarequacionar as contas do Inamps. A primei-ra" seria o cancelamento das transferênciasde recursos do Ministério da Saúde aosestados e municípios. A conseqüência prá-tica dessa iniciativa seria uma espécie decalote nos hospitais privados conveniadosdas redes estaduais e municipais, além deuma autêntica insolvência para as unidadeshospitalares que dependem de recursos daárea federal. Nesse caso, somente os 40

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de 45 mil do Inamps no RioMilitares vão ao STF

Porto Alegre — Mauro Mattos

melhores salários

Ministro João SantanaLeopoldo Silva--3/5/1990

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Ministro Alceni Guerra

hospitais do Inamps no país poderiam con-tinuar a prestar seus serviços.

A segunda alternativa cm exame porAlceni deve se materializar amanhã, atra-vés de uma exposição de motivos a serencaminhada ao presidente Fernando Col-lor, com as assinaturas da ministra daAção Social, Margarida Procópio, e doministro do Trabalho e Previdência Social,Antônio Rogério Magri, que dividem como ministro da Saúde o orçamento social dogoverno. Na exposição, os três ministrosvão ponderar que os limites impostos pelaministra Zélia Cardoso de Meílo são im-praticáveis e vão reiterar uma solicitaçãopara que a área da Saúde seja aquinhoadacom uma suplementação de CrS 354 bi-lhões no orçamento.

porBRASÍLIA — A divergência en-

tre o governo e militares por me-lhores soldos chegou à Justiça. Aprisão do capitão-de-fragata EdsonAlves Lopes no início da semanapassada e as constantes declaraçõesdo ministro da Aeronáutica, Sócra-tes Monteiro, negando a insatisfa-ção salarial nos quartéis, motiva-ram a Associação de Militares deReserva a recorrer ao Supremo Tri-bunal Federal (STF). Baseada noArtigo 37, inciso 12, e Artigo 39,parágrafo primeiro da Constitui-ção, a entidade impetrará mandadode segurança contra o governo pe-dindo o cumprimento da lei queprevê a equiparação salarial entreo Executivo, Legislativo e Judicia-rio.

O Artigo 37 garante aos cargosdo Poder Executivo os mesmosvencimentos dos outros dois pode-res. O Artigo 39 diz que a lei asse-gura aos servidores, para atribui-ções iguais ou semelhantes,isonomia de vencimentos. O presi-dente da associação, subtenenteRui Telles, diz que um general doExército ganha menos do que umfuncionário civil de nível superior:"O salário de um general com asgratificações está em Cr$ 160 mil eo de um NS 25 (nível superior) emCrS 169 mil".

Pelos seus cálculos, nos últimosquatro meses (a partir da posse donovo governo), a defagem salarialdos militares ficou em torno de130%. A tendência é piorar, segun-do ele, porque a proposta de revi-são orçamentária do governo paraesse ano não prevê aumento salarialpara servidores civis ou militares.

Transferência — Preso no iní-cio da semana passada por recla-mar da defasagem salarial dos mili-tares, o capitão-de-fragata Edson

Alves Lopes deve ser libertado ho-je. Além da prisão de seis dias noGrupamento de Fuzileiros Navais,ele foi punido com a tranferênciapara o Rio de Janeiro. A prisão foidecretada pelo ministro-chefe Jo-nas de Morais Netto, do Estado-Maior das Forças Armadas (Emfa),ao qual está cedido, em consequên-cia de uma conversa informal suacom o chefe de gabinete da Secre-taria Geral da Presidência, MiguelGustavo de Paiva.

Durante um evento social, noinício da semana, o capitão-de-fra-gata comentou com o chefe de ga-binete que o presidente FernandoCollor estava perdendo o prestígiojunto aos militares, devido aos bai-xas salários. A conversa chegou aochefe de Gabinete Militar, AgenorHomem da Silva, que resolveu sequeixar ao ministro do Emfa. De-pois de conversar com o Ministroda Marinha, almirante Mário Cé-sar Flores, órgão de origem do ofi-ciai, o ministro do Emfa resolveupunir o capitão.

José Varella —17/1/190.0

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? O governador do Rio Grande doSul, Synvat Guazclli, caiu do cavalo

ontem em sua fazenda, no município dePaimares do Sul (a 100 quilômetros dePorto Alegre), onde passava o domin-go. Guazclli sofreu luxação na bacia ehematoma na virilha, devido a um coi-ce da égua Gauchita. O governadorpermaneceu uma hora e meia no Hos-pitai de Pronto-Socorro (HPS), em PortoAlegre, onde chegou de helicóptero para

exames. Na saída para o Hospital Moi-nhos de Vento, o governador pediu queparassem a maça e perguntou aos repor-teres: "Vocês sabem se eu tenho algumafratura?" perguntou. Com a respostanegativa, contou quea égua se assustoucom o poncho que usava durante a ca-valgada e pisou em falso, derrubando-o.Ainda assustado, o animal lhe desferiu

um coice.

Bancário pede 288% deaumento e estabilidade

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ócrates Monteiro

BRASÍLIA — Os bancários querem288% de reposição salarial, 15% de pro-dutividade, aumento mensal e estabilida-de do emprego. Essa pauta de reivindica-ções foi aprovada ontem no 19°Encontro Nacional dos Bancários, queteve a participação de cerca de 500 dele-gados sindicais. Durante o final de julhoe todo o mês de agosto os lideres domovimento manterão entendimentoscom os bancos. Caso as negociações fra-cassem, um novo encontro nacionalacontecerá no dia Io de setembro, data-base da categoria, para marcar uma gre-ve geral dos bancários.

Os delegados reconheceram que difi-cilmente os bancos oficiais e privadosconcordarão com uma reposição salarialde 288%, um índice bem acima do que osbancários têm direito caso a reposiçãoseja calculada pelos critérios da Medida

Provisória 193. Pelas contas do Dieese, areposição para a categoria dos banca-rios, com base nas regras definidas pelogoverno, não ultrapassará os 77%. Oslideres da categoria admitem que terãopela frente uma negociação difícil.

Para chegar ao índice de 288%, oslíderes dos bancários consideraram a va-riação acumulada do IPC, medido peloIBGE, no período de março do ano passa-do a agosto deste ano, bem como a defa-sagem entre os 995,8% concedidos a títulode antecipação e a inflação ocorrida nos12 meses que antecedem a data-base, daordem de 4.153%, segundo as projeçõesdo Dieese. Os bancários querem, também,reajuste mensal de salários com base noíndice do Dieese e piso salarial de até CrS66 mil, além de participação de 5% noslucros semestrais dos bancos.

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4 q Io caderno a segunda-feira, 23/7/90 Brasil JORNAL DO BRASIL

Erundina reforma administraçãoe esbarra na resistência do PT

Murilo Menon — 28/12/B9

Paulo BuscatoSÃO PAULO — Eficiência, produti-

vidade, racionalização de custos e aurnen-tò de receitas. Estas palavras de ordemfazem parte do novo vocabulário da pre-feita paulistana, a petista Luiza Erundina.Empenhada na recomposição da imagemde sua gestão, estilhaçada ao longo de1989 por sucessivas trapalhadas adminis-trativas, Erundina incorporou esses man-damentos clássicos das cartilhas empresa-riais ao repertório recente de seu primeiroescalão. Mas, ao inaugurar a temporadade combate ao sucateamento das oitoempresas controladas pelo município,adotando o refrão da profissionalização eda capacitação gerencial, Erundina en-frenta duas dificuldades: a resistência de .funcionários a mudanças estruturais c adesconfiança de setores do PT de que essanovidade administrativa signifique oabandono de algumas bandeiras do parti-do. "Todos nós defendemos uma admi-nistração eficiente mas temos que garan-.tir que a marca da Prefeitura seja deprofunda identidade com os movimentospopulares", inquieta-se o vereador petistaHenrique Pacheco. "Só poderemos aten-der a população mais pobre se tivermosempresas eficientes e sem desperdícios",sustenta o economista Paulo Sandroni, •instalado há dois meses na chefia de gabi-nete da prefeita e pilotando um amplolevantamento sobre o desempenho dasoito estatais municipais. Preocupada como funcionamento de suas empresas, a pre-feita Luiza Erundina iniciou, nos últimosmeses, a substuição de seus dirigentes,muitos deles integrantes de correntes ra-dicais do PT, em busca de profissionaiscom perfis empresariais mais definidos.

De todas as empresas municipais, apaquidérmica e inchada Companhia Mu-

.nicipal de Transportes Coletivos'(CMTC), que hoje abriga cerca de 29.000.funcionários, é a que está empenhada em•transformações mais profundas, com adescentralização administrativa, enxuga-'mento da máquina burocrática e o fim de"antigas funções. Por isso, enfrenta resis-"tências. O objetivo da companhia é redu-

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Crundina: pela eficiência

úx em 20% os seus custos. Faz parte dosplanos também cortar 6.000 empregadosde sua folha de salários, gerando umaeconomia anual de CrS 80 milhões. Maspor enquanto, os executivos da empresaestão envolvidos na etapa mais dura detodo esse processo de mudanças — a desubstituir os 9.000 cobradores, que traba-lham na frota de 3.000 ônibus, por mo-dernissimas catracas eletrônicas. A Prefei-tura garante que não irá demitir ninguém.Os funcionários não acreditam e prome-tem resistir.

Modernização — "Em uma épo-ca de desemprego, trocar cobradores porcatracas não pode ser prioridade de uma•adminstração que se diz democrática epopular", ataca Edvaido Santiago, presi-dente do Sindicato dos Condutores deVeículos Rodoviários, filiado a CentralÚnica dos Trabalhadores, ligada ao PT.O sindicato, inclusive, ameaça uma greve

na companhia. "O fortalecimento de umaempresa pública passa por sua moderni-zação. Muitas vezes a esquerda teme quea descentralização nas decisões em umaestatal por medo de que ela se enfraqueçae possa ser refém dos que defendem aprivatização", analisa Trajano Kelmer deAndrade, há nove meses no cargo depresidente da CMTC.

Na Companhia de, Engenharia deTráfego (CET), que com seus 2.200 fun-cionános se encarrega do planejamento efiscalização do trânsito da cidade, fer-menta um ambicioso projeto de reorde-nação estrutural, bem ao gosto das novasidéias da Prefeitura Luiza Erundina.Além de se reequipar e pôr em dia suasfinanças, a companhia contratou três em-

Sresas especializadas na área de recursos

umanos para promover uma revisão decargos e salários, o desenvolvimento-deum programa de avaliação de desempe-nho dos seus funcionários e outro paraaprimorar o seu quadro técnico. Cadaempregado, por exemplo, será avaliadosemestralmente sobre seu desempenho."Nós estamos querendo alcançar produ-tividade, mas antes precisamos dizer oque esperamos do nosso pessoal. Por issofaremos tudo com calma", explica AiltonPires, superintendente do CET.

Seis meses após a tumultuada demis-são de seu presidente, o trotskista EdsonCardoni, a Empresa Municipal de Pro-cessamento de Dados (Prodam) luta parasair do vermelho por meio da adoção deprojetos de racionalização de custos. AAnhembi Centro de Feiras e Congressos,responsável pela coordenação de festejosoficiais de São Paulo, como o carnaval, epela locação do pavilhão do ParqueAnhembi para shows e seminários, dedi-ca-se atualmente, por exemplo, a um en-xugamento em seus cargos de direção e aselecionar contratos de locação de even-tos que consumam menos horas extras deseus 640 funcionários. "A experiência dosempresários só pode ajudar uma adminis-tração como a do PP', argumenta HélioMarchi, vice-presidente da Anhembi que,assim como o presidente, Júlio Albcrtoni,entrou há três meses no governo pelaporta da iniciativa privada.

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LIGHT - Sorviços de Eletricidade S.A. torna públicoque, nos termos das Normas Internas da Light e subsidia-riamente, no que couber, pelo Decreto-Lei rfi 2.300, de21/11/86, e suas alterações, receberá na Av. Marechal Fio-riano n- 168 - 2? andar - sala 210, Rio de Janeiro, no dia03 de setembro de 1990, às 10:00 horas, envelopes lacra-dos da Documentação de QUALIFICAÇÃO e PROPOSTApara o FORNECIMENTO integral de materiais e equipa-mentos para o Sistema de Ventilação Longitudinal Princi-pai. Sistema de Ventilação Secundário, Sistema de Ener-gla Elétrica, Sistema Informático de Controle e Supervisãoe Sistema de Coleta e Dosagem de CO' para serem insta-lados no TÚNEL SANTA BARBARA no Rio de Janeiro,incluindo projeto executivo de instalação, fabricação, su-pervlsão de montagem e materiais de instalação e intorll-gação necessários para que o fornecimento constitua, co-mò um todo, um sistema completo que atenda harmoni-camente o objetivo e as definições estipuladas no Edital.Para a QUALIFICAÇÃO TÉCNICA OS PROPONENTES de-verão apresentar:1 - Relação detalhada de fornecimento de jeto-ventilado-

res semelhantes aos do objeto desta concorrência on-de o PROPONENTE foi responsável pelo fornecimentointegral do Sistema de Ventilação.

2- Atestado de realização de projeto de Siotomn de Ven-tilnção de túnel rodoviário com dimensões equivalen-tos ao Túnel Santa Bárbara.

3-Resultado de ensaios de jato-ventlladores já forneci-dos com características semelhantes aos especificadospara o Túnel Santa Bárbara.

As empresas fornecedoras interessadas em participardesta licitação deverão ter, até e data-limite para a apre-sentação das propostas, capital social registrado e realiza-do equivalente a, no mínimo, 10% (dez por cento) do valordas respectivas propostas.O Edital de inteiro teor, contendo as especificações de ca-da material, bem como todas as informações comple-montares referentes à presente licitação, encontrar-se-á àdisposição dos interessados, a partir do dia 23/07/90, naAv. Marechal Floriano, 168 - Tesouraria - Térreo - Centro- Rio de Janeiro, no horário de 9:00 às 16:00 horas, até 5(cinco) dias úteis da data da apresentação e abertura dosenvelopes, podendo o mesmo ser adquirido mediante opagamento do preço, não reembolsável, de CrS 50.000,00(cinqüenta mil cruzeiros).DATA DACONVOCAÇAO: 03/09/90.

COMISSÃO DE LICITAÇÃO-CONVOCAÇÃO-MATERIAL

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Radicais perdem lugar no governoCargos que eram detrotskistas agorasão de empresários

A pregação atual da prefeitaLuiza Erundina por eficiên-

cia, produtividade e organizaçãoempresarial nas repartições públicasdo Município é resultado de umpenoso aprendizado do primeiro es-calão da administração petista.Eleita em 1988 com o apoio das alasmais radicais do PT, Erundinamontou seu secretariado e as presi-dências das empresas municipaiscom nomes que participaram desua campanha.

Alvejada ao longo do ano passa-do por seguidas criticas a seu de-sempenho no comando do governo,a prefeita descobriu aos poucos queé preciso mais do que visão políticapara comandar a cidade. Compe-tência administrativa se tornou pa-

lavra de ordem e, aos poucos, foifulminando antigos companheirosconsiderados ineptos.

Ainda em setembro do ano pas-sado, em uma das fases mais acirra-das da campanha presidencial, elademitiu por incompetência a entãosecretária dos Transportes, TerezaLajolo (ex-militante do extinto Par-tido Revolucionário Comunista).Com ela, saiu o presidente daCMTC. Assumiu o comando da se-cretaria o empresário AdhemarGiannini, numa espécie de sinaliza-ção do perfil de administrador queErundina queria ver no governo.Em janeiro deste ano, caiu EdsonCardoni (da tendência trotskista OTrabalho), então presidente da Pro-dam, a empresa de Processamemtode Dados do município. Na maisruidosa das trombadas de seus ad-ministradores com suas idéias,Erundina demitiu Cardoni quandodescobriu que a empresa havia pa-

trocinado com dinheiro público aviagem de um grupo de sem teto aBrasília. Cardoni se recusou a de-volver o dinheiro.

Há três meses, em outro atritono primeiro escalão, a prefeita selivrou de um antigo aliado de cam-panha, o presidente da deficitáriaAnhembi — Centro de Feiras eCongressos, Paulo Itacarmbi (dogrupo PT Vivo). Erundina escolheupara o posto o empresário JúlioAlbertoni. Há três semanas, Erun-dina dispensou o presidente daCompanhia Metropolitana de Ha-bitação de São Paulo (Cohab), Mi-guel Reis Afonso (da tendência Ver-tente Socialista), c colocou em seulugar o empresário Vanderlei Ro-drigues (ligado à Nova Esquerda).Há meses, Reis Afonso travavauma disputa política com a secreta-ria municipal da Habitação, Ermí-nia Maricato (Articulação).

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AVISO DE EDITAL N» SGCT.C-3123-00.tV90HABILITAÇÃO E CONCORRÊNCIA

OBRAS CIVIS E ELETROMECANICASPARA CONSTRUÇÃO DA LINHA DETRANSMISSÃO AÉREA EM 138 KV

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LIGHT - Serviços de Eletricidade S.A. torna públicoque, nos termos da6 Normas Internas da UGHT e, subsi-diariamente, no que couber, pelo Decreto-Lei n- 2.300, de21/11/86, e suas alterações, receberá na Av. PresidenteVargas, 642 - 183 andar - AUDITÓRIO - Centro - Rio deJaneiro, no dia 20 de agosto de 1990, às 10:00 horas, en-velopes lacrados da Documentação de HABILITAÇÃO e daPROPOSTA para execução das Obras Civis e Eletromecâ-nicas da LTAE em 138 KV SANTA CECÍUA-CENTENÁRIO,nos Municípios de Barra do Pira! e Vassouras - RJ.O Contrato será de Empreitada por Preço Global, sendo ocritério de julgamento o de técnica e preço, com prazomáximo de execução de 210 (duzentos e dez) dias corridos.ATESTADOS - Serão exigidos atestados comprobatórlosde execução de serviços similares realizados nos últimos 5(cinco) anos.A DOCUMENTAÇÃO DE HABIUTAÇÃO E CONCORRÊN-CIA encontra-se a disposição dos interessados, a partir dapublicação deste Aviso, na Av. Marechal Floriano, 168 -Entrada A4 - Sala M51 - Centro - Rio de Janeiro, até odia 13 de agosto de 1990, nos dias úteis no horário de9:00 â3 16:00 horas, podendo ser adquirida mediante pa-gamento não reembolsável de Cr$ 15.000,00 (quinze milcruzeiros).Não será admitido Consórcio.

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JORNAL DO BRASIL Brasil segunda-feira, 23/7/90 d Io caderno a 5

Ford reabre hoje mas veta entrada de manifestantesVolla Redonda, RJ — R.T. Fasanello

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Os boletins têm como alvo 22 mil trabalhadores

A batalha da informaçãoBoletins abrem novafrente na luta entreempresa e sindicato

Iuri Totti

VOLTA REDONDA,RJ - A

greve na Companhia Siderúr-gica Nacional (CSN), que entra hoje

.em seu 13° dia, está sendo disputadanuma terceira frente, além dos tribu-nais c do pátio principal da usina.Diariamente, os 22 mil trabalhado-res são atacados com panfletos daassessoria de imprensa da empresa edo Sindicato dos Metalúrgicos, quedão versões antagônicas sobre a pa-ralisação. E, como em toda guerra,os dois lados estão atentos para oque o adversário prepara.

O número 747 do Informativo ex-plica aos metalúrgicos da empresacom relação à greve. Desde o iníciodo movimento, os boletins estão sen-do redigidos pelo próprio presidenteda CSN, Roberto Lima Netto. Comlinguagem acessível aos operários,Lima Netto, por várias vezes, pediupara que eles encerrassem uma greveque considera política e pediu umpouco de sacrifício para salvar aCSN da insolvência financeira. Onúmero anterior admitiu que

"a dire-toria da empresa sabe que para osindicato a greve é política, mas parao empregado é mesmo falta de grana.Após argumentar que a empresa não

tem condições de atender as exigên-cias dos metalúrgicos, Lima Nettoencerrou o informativo 746 pedindo"que Deus nos ajude".

O 9 de Novembro, boletim do Sin-dicato dos Metalúrgicos de VcltaRedonda já no número 146, diz aostrabalhadores da CSN que a causada greve é o achatamento do achata-mento salarial. Lembra que o acordocoletivo assinado com a diretoriapassada não foi honrado e cobra opagamento da reposição de 26% re-ferente às perdas salariais do PlanoBrcsscr, determinado pela Justiça.Como faz o boletim da CSN, o dosindicato acusa o adversário de ser.intransigente e recusar o diálogo.

Na primeira edição de terça-feira,dia 17, o boletim sindical afirmavaque a diretoria da empresa não aceitanegociar porque pretende sucatear aCSN e denunciava como uma arma-dilha do presidente da empresa atentativa de jogar a responsabilidadedo abafamento do alto-forno 3 sobreos metalúrgicos.

Mas a disputa não fica apenas nopapel. Os dois lados também usam orádio como arma. A assessoria deimprensa da CSN repete no ar ostextos dos boletins redigidos por Li-ma Netto. O Sindicato dos Mctalúr-gicos, que já contava com o tradicio-nal programa de sábado, estreouontem o programa Bom dia, metalúr-gico, em uma emissora FM de VoltaRedonda.

Situação piorouem seis meses

BRASÍLIA — Na semana passada, oministro da Infra-Estrutura, Ozires Silva,respondeu a um repóter que o Governonão pensa cm fechar a usina de VoltaRedonda. Há um ano, porém, quando odesastre apenas se desenhava, pelo menosdois funcionários graduados do GovernoSarney chegaram a propor, "diante doquadro caótico da CSN e das projeçõespessimistas para o seu futuro próximo", oencerramento das atividades da CSN e "a

conseqüente liquidação ordinária".Essa proposta fez parte de uma nota

conjunta reservada, assinada em 26 demaio de 1989 por Iram Siqueira Lima eLuiz Antônio Gonçalves — secretário de

Controle das Empresas Estatais e secreta-rio do Tesouro Nacional.Acontece queGonçalves é hoje secretário-executivoadjunto do Ministério da Infra-Estrutura— envolvido portanto, mesmo que indi-retamente, com os problemas de VoltaRedonda. E a situação da CSN não mu-dou muito. Fechou o ano passado comum prejuízo de USS 416 milhões e nesteano, segundo um técnico do Ministério,o prejuízo no primeiro semestre deve tersido de USS 600 milhões.

Ronaldo Cézartentará acordo

O candidato do PSDB ao governo doRio, deputado Ronaldo Cézar Coelho,tentara negociar hoje em Volla Redondauma saída para o impasse entre os meta-lúrgicos em greve e a direção da Compa-nhia Siderúrgica Nacional (CSN). Ronal-do acusou o ministro do Trabalho,Antônio Rogério Magri, c o governadorMoreira Franco de omissão e responsabi-lizou a CUT pela radicalização do movi-mento."Vou a Volta Redonda fazer um ape-Io para evitar que a cidade se transformenum palco de confronto", disse. Ronaldoacha, diante da gravidade da situação naCSN, o ministro Rogério Magri deveriaassumir o papel de mediador. "Ele tinhade se mudar para Volta Redonda e só sairde lá depois que encontrasse uma soluçãopara a greve", afirmou.

Para o candidato do PSDB, a atitudede Moreira Franco mostra que o Rio nãotem um governador capaz de defender osinteresses do estado. Ele observou que aCSN contribui diretamente com 9% daarrecadação do ICMS (Imposto sobreCirculação de Mercadorias e Serviços).

SÃO PAULO — A direção da Autolatina, holding quecontrola a Volkswagen e a Ford no Brasil, garantiu ontem quesua fábrica em São Bernardo do Campo funcionará normal-mente hoje, três dias depois do quebra-quebra que destruiu 50carros e danificou dependências da empresa. Na portaria, serárealizada uma triagem para impedir a entrada dos 100 demiti-dos e de outros 10 suspensos no dia 22 de junho, todosidentificados como "incitadores" do tumulto de sexta-feira.

"Quase 100 dos 900 grevistas voltaram ao trabalho nasexta-feira, mas foram impedidos pela chamada operação ar-rastão. Acreditamos que seni a presença dos tumultuadores,haverá condições de retomada da produção", explicou o dire-tor de assuntos corporativos da Autolatina, Miguel Jorge. Asnegociações entre a Autolatina c o Sindicato dos Metalúrgicosde São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista, foramretomadas na noite de sábado, no Ibirapuera Park Hotel, emSão Paulo, mas não houve acordo. Miguel Jorge acredita que omaior avanço foi justamente a rapidez com que foram retoma-das as conversas.

Durante o fim de semana, foram contratadas empresas pararepararem os danos causados na última sexta-feira, qUãndocerca de 2.000 metalúrgicos incendiaram e depredaram 50carros, equipamentos e instalações da Ford. A violência ocor-reu porque a Ford se recusou a pagar o vale dos 6.000funcionários da linha de montagem, alegando que eles estão decomum acordo com a greve dos 900 empregados dos setores deferramentaria e manutenção, que dura 43 dias.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernar-do do Campo, Vicente Paulo da Silva, ao participar ontem dafesta da posse da nova diretoria do sindicato, no Pavilhão VeraCruz, em São Bernardo, disse que os trabalhadores da Fordnão receberam nenhuma orientação do sindicato para promo-

Magri se oferece paramediar negociações

O ministro do Trabalho e Pre-vidência Social, Antônio RogérioMagri, anunciou ontem que estádisposto a embarcar hoje para SãoPaulo, onde vai se oferecer paramediar as divergências entre a di-retoria da Autolatina e o Sindica-to dos Metalúrgicos de São Ber-nardo do Campo. Magriconsiderou "lamentável"

que aslideranças sindicais tenham "per-dido o controle" sobre os traba-lhadores e condenou o quebra-quebra de sexta-feira nafábrica da Ford, em São Bernardo.

O ministro frisou, no entanto, que condiciona a sua.participação nas negociações entre os diretores da Auto-latina e os sindicalistas da Ford a uma convocação poruma das duas partes.

"Estou me colocando à inteiradisposição do Sindicato de São Bernardo e da própriaempresa. Eu gostaria de ajudar a encontrar uma soluçãopara esse impasse. Mas também estou convencido de queos representantes do governo só devem atuar como me-diadores em casos como esse se houver interesse real dostrabalhadores ou dos dirigentes da empresa".

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DIVIDENDO INTERMEDIÁRIOComunicamos aos Senhores Acionistas que o Conselho de Admi-nistração da Cia., em reunião ordinária do dia 13.07.90 e dentrode sua competência estatutária, aprovou o pagamento de dividendointermediário (n° 114) no valor de Cr$ 35,00 (trinta e cinco cru-zeiros) por lote de 1.000 ações, sobre o montante atual, antes do"split", de 3.024.000.000 açfies do capital social, deduzidas asque se encontram em tesouraria, referente ao exercício de 1990.INICIO DO PAGAMENTO: 30 de julho de 1990INSTRUÇÕES GERAIS:1- O acionista nominativo receberá pelo correio o documento

demonstrativo do pagamento de dividendo, indicando ondeestará à sua disposição o valor do dividendo.O cálculo será feito sobre a posição acionária no dia 16.07.90,quando se iniciam as negociações "ex" de ações nominativasem Bolsas de Valores.

2- O acionista ao portador exercerá o seu direito mediante a apre-sentaçâo do cupom n9 10 (dez) de cada certificado de ações.

3- Os procuradores deverão apresentar documento legal de suahabilitação.

IMPOSTO DE RENDA:Na forma do disposto na Lei n? 7.713/88, arts. 35 e 36, não haveráretenção do imposto de renda na fonte, quando do pagamento dodividendo.LOCAL DE ATENDIMENTO:No prédio da Sede da Cia., i rua Paraíba, 329 • loja - Funcionários.Os acionistas de outras localidades deverão utilizar os serviços ha-bituais de Instituições do Mercado (Bolsas de Valores, Corretoras,Distribuidoras, etc).SERVIÇOS:Ficam suspensos os serviços de transferências e conversões deações nominativas no perfodo de 16.07.90 a 26.07.90.

Belo Horizonte, 19 de julho de 1990Silvio Diniz Ferreira - Diretor Presidente

Aguinaldo Diniz Filho, Antônio Alexandre Ferreira, FabianoSoares Nogueira e Jackson Maria Lopes Cancado — Diretores.

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verem o quebra-quebra. "Lamentámos o incidente, mas enten-demos os trabalhadores. O que aconteceu na Ford é umatendência, não é uma coisa isolada", afirmou Viccntinho, quenão quis dar detalhes da negociação de sábado.

Segundo Viccntinho, a Autolatina tem "grande interessez"em resolver esta situação c, possivelmente, as negociaçõescontinuarão hoje. Mas, na verdade, o impasse continua porquea empresa se recusa a readmitir o coordenador da comissão defábrica da Ford, João Ferreira passos, o Bagaço, e o diretor debase do sindicato, José Arcanjo de Araújo, duas importanteslideranças da região.

Lula — A oferta do ministro do Trabalho, AntônioRogério Magri, de intermediar as negociações entre a Autolati-na e o Sindicato dos Metalúrgicos foi despresada pelos doislados. "Magri é mais um representante dos patrões e não vairesolver nada", reagiu Vicentinho. "É um pouco tarde paraisto", argumentou Miguel Jorge. O deputado federal LuisInácio Lula da Silva, que participou ontem da festa da posse donovo sindicato, comemorada com 11 toneladas de carne ecerveja á vontade, disse que o sindicato dispensa a intermedia-ção de Magri e que

"c melhor ele nem tentar",Lula acusou a Ford de não ter "bom senso c maturidade",

porque, segundo ele, a empresa poderia evitar o quebra-quebrade sexta-feira. "A Ford lamentou os carros quebrados e não ostrabalhadores que estão sem salário. O incidente é lamentável,mas é pequeno diante do arrocho prometido pelo governoCollor", afirmou Lula. "No dia em que todos os trabalhadoresdo Brasil agirem do mesmo jeito, eles serão melhor tratados."Lula disse que o sindicato deve responsabilizar judicialmente aFord e o Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos pelotumulto.

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TV

-6, q 1° caderno ? segunda-feira, 23/7/90 Internacional:i*~\

JORNAL DO BRASH.

Informe JSPelo

menos três superemprcsá-rios de multinacionais, apavo-

rados com a onda de seqüestres,lj fizeramquestãodepassarpelo Bra-

sil nos últimos dias sem o tradicio-nal estardalhaço com o qual costu-mavam se fazer anunciar.

Os norte-americanos Bill Ma-ròhn e David Whitham, respectiva-mente vice-presidente executivo e

¦ chairman of the board da poderosa~\- Whirlpool — o maior fabricante do

mundo de geladeiras, freezers, má-4••; quinas de lavar etc... —, inaugura-

ram dia 13', em Rio Claro, Sao Pau-Io, a nova fábrica da Brastemp (uminvestimento de US$ 70 milhões), aconvite do presidente da Brasmo-tor, Miguel Etchenique, mas seusnomes foram omitidos de todos osinformes distribuídos à imprensa.

Foram a Joinvile, em Santa Ca-farina, passaram alguns dias numspa em Ilhéus, na Bahia, e fizeramum pedido especial: não queriampassar pelo Rio de Janeiro.

D.0 francês Jacques Defforcy,

presidente mundial do Carrefour,participou, há uma semana, dainauguração do primeiro hipermer-cado do Triângulo Mineiro, emUberlândia (investimento de USS18 milhões), mas não subiu no pa-Ianque, nem seu nome foi anuncia-do pelo apresentador da festa.

Visitou lojas no Rio e em SãoPaulo c foi à fazenda da empresa,na Amazônia, mas não foi citado

"j- pela imprensa.Guinada

A legisla Maria Jereza MonteiroFerreira, do Instituto Médico Legal doRio de Janeiro, da noite de sábadopara a manhã de domingo, conseguiudefinir a causa mortis de Chocolate —Alberto Salustiano Borges—, acusadode ter participado de vários seqüéstrosno Rio, que foi encontrado enforcadonuma cela do presídio Bangu 1.

No sábado, ela dizia que parachegar a uma conclusão dependeria doresultado dos exames complementaresque só virão no decorrer desta sema-na.

Ontem, afirmava que a causamortis havia sido "enforcamento sema participação de terceiros".Jeitinho

Alguns candidatos a candidato nalegenda do PDT-RJ que não consegui-ram entrar na lista do partido não sederam por derrotados.

Buscaram guarida no Partido Co-munitário Nacional (PCN) burlando alegislação eleitoral que exige pelo me-.nos seis meses de filiação partidária.

É o caso do ex-deputado estadualLuciano Monticeli e de João Passos.Mãe

O candidato ao governo do Riopelo PSDB, Ronaldo Cézar Coelho,ontem, em São João de Meriti, naBaixada Fluminense, conquistou umvoto por tabela.

O eleitor se aproximou do candi-dato vestido com a camisa do Flamen-go e fez questão de declarar seu voto:

— Eu vou votar no senhor porqueseu irmão (o ex-juiz de futebol Amai-do Cézar Coelho) se aposentou e eu jáxinguei muito a sua mãe.Carona

A cotação da apresentadora e ma-nequim Xuxa Meneghel está em altapara as próximas eleições proporcio-nais de Pernambuco.

Duas jovens tão loiras quanto aRainha dos Baixinhos que vão concor-rer a uma vaga na Assembléia Legisla-tiva do estado estão brigando no Tri-bunal Regional Eleitoral para seremregistradas com o nome de Xuxa nacédula eleitoral.

São elas: Fernanda Firmo de Li-ma (PDT) e Elciene Maria Gâlindo(PL).Censo

Pra quem acha que é muito gran-de o número de recenseadores — 166mil — determinado pelo IBGE parabater de porta em porta no censo de-mográfico que se inicia em setembro:

Na China, 7 milhões de recensea-dores vão trabalhar no Censo 90, oque vai dar uma média de 300 habi-tantes por recenseador.

Nos Estados Unidos, onde amaior parte da coleta é feita por cor-reio, este número ultrapassa 400 mil,uma média de 620 habitantes por re-censcador.

No Brasil, cada recenseador ficaráresponsável, em média, pela coleta dedados de 900 habitantes.Bolsa

A bolsa de empregos da Associa-ção Fluminense da Pequena e MédiaEmpresa, que funciona há 15 dias,cadastrou 411 candidatos, a maioriahomens, que procuram emprego háseis meses.

Os candidatos de nível superiorespecializados em administração deempresas e contabilidade representam19,7% do total.

Pretendem ganhar salários emtorno de Cr$ 20 mil.A vaca

O candidato do PDT ao governodo Rio, Leonel Brizola, se eleito, pre-tende investir na realidade agrária doRio.

Brizola tem dito que "a vaca é oprincipal instrumento de ocupação daterra".

DSegundo a ONU, é a agricultura.

Novo tomO PT, pelo menos em Mato Gros-

so do Sul, renunciou ao vermelho.Seu candidato ao governo, o pro-

motor público Manoel CamargoBronze, lançou o seguinte slogan:

Se collorir não deu certo, vamosbronzear.Vale-tudo

Os ladrões andam descobrindonovas formas de conseguir armas.

.Na madrugada de ontem, a 7*Vara Criminal do Fórum de Belo Ho-rizontem foi arrombada e desaparece-ram um revólver e alguns cartuchos,que eram peças de instrução de umprocesso.

Não demora muito, esse mesmorevólver pode estar instruindo outroprocesso criminal.Reforma

Dos 1.053 procuradores do qua-dro do lapas, 242 estavam lotados noRio de Janeiro.

Com o remanejamento feito noMinistério do Trabalho e da Previdên-cia Social, ficaram 132.

Dos 3.927 fiscais, 869 estavam noRio.

Restam 607.Megalô

A megalomania parece que tomouconta dos candidatos ao governo deMinas.

O ex-governador Hélio Garciacriou o Partido das Reformas Sociais(PRS) para se candidatar.

E o candidato do PMDB, RonanTito, batizou a coligação que o apoia(PMDB, PDS, PDC e PTR) de Parti-cipação, .Renovação e Trabalho.

As iniciais PRT estão sendo deco-dificadas como Partido do Ronan Tito.Sem plumas

O Império Serrano está preparan-do o que espera vir a ser uma novarevolução no Carnaval.

Vai contar a história, dos cami-nhoneiros com o enredo É por ai queeu vou.

Abandona plumas, paetês, miçan-gas e lantejoulas e entra na avenidavestido com peças de automóveis. Au-tênticas.

•Lance-Livre-O Ministério da Ação Social

vai lançarem agosto o ProgramaSocial de Emergência e Geraçãode Empregos, onde serão aplica-dos USS 400 milhões, de um em-prestimo do Banco Intcramerica-no, para a construção de rede deesgoto cm todo o país. O progra-ma criará cerca de 270 mil em-pregos.

O prêmio de criatividade da re-vista Meio c Mensagem, especia-li/ada em publicidade, foi dado àsempresas Apoio e Norton Publici-dade pelo merchandising Maggida novela Vale Tudo, na RedeGlobo. O case era um concurso dereceitas que tinha como fir-rnprincipal a personar,:-; Raquel(Regina Duarte).

O presidente da União Inter-nacional de Estradas de Ferro,Jean Boulcyv chega ao Rio dia 8de setembro para mostrar noCongresso Pan-Americano deEstradas de Ferro — que aconte-cera no Riocentrode 9 a 14 desetembro — o trem Magnetic

Lcvitation, que atinge a vcloci-dade de 515 km/h.

O escritor Antônio Torres estácom mais um livro traduzido parao inglês: Carta ao bispo, com tra-ducâo do norte-americano AllanEnglckirk e da brasileira MariaAngélica Guimarães Lopes, am-lio:, professores da Universidadeda Carolina do Sul.

O secretário estadual de De-senvolvimento Urbano do Rio,Haroldo de Matos Lemos, seguedia 6 para Nairóbi, Quênia, naÁfrica, onde vai participar, co-mo representante do Rio, da rcu-mão preparativa da 2' Confcrên-r".i Mcriiij d? Meio Ambienteque acontecerá no Brasil cm1992. Haroldo foi membro doPinuma — o programa das Na-ções Unidas para o Meio Am-biente — antes de trabalhar nogoverno Moreira Franco.

No Edifício Rio de Janeiro —que abriga poderosas empresas noCentro do Rio —, este ano, jáaconteceram cinco assaltos dentrodos elevadores.

O ator José de Abreu — o

Ulisses do seriado Canto das Se-relas, da TV Manchete — acabade aderir à campanha do candi-dato do PMDB aõ governo dePernambuco, Jarbas Vasconce-ios. Como morador da Ilha deFernando de Noronha — ondeficou depois da gravação do se-riado —, está empenhado em re-tomar o cinc-teatro da ilha cquer ser o cio de ligação do can-didato com artistas nacionais.

O candidato ao Senado peloPT-PSB do Rio, Milton Temer,fala hoje no Encontro com a Im-prensa, às I3h, na Rádio JOR-NAL DO BRASIL, sobre a so-cessão estadual.

A astróloga Martha Pires Fcr-reira dará na sexta-feira, dia 27,às 20h, palestra com o tema Adécada de 90 e as profundastransformações para o Ter- iroMilênio no Studioart, cm 1-antaTeresa. Informações pelo tel:265-9903.

Por que Maurinho Branco, ocarcereiro de Roberto Medina,ainda não está preso?

Gloria Alvarcz, com sucursais

Henrique RuffatoFranca

Salnt JeanPlod-do-PortSantiago do _-»---_

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Máqui foi da França à Espanha a pé, com muitas paradas

No caminho de SantiagoMineiro trilhade novo a rotamística espanhola

Carlos Cândido

BELO HORIZONTE — Depois de

uma caminhada de 760 quilômetros,durante 38 dias, o publicitário mineiroJosé de Oliveira Soares Filho, conhecidocomo Máqui, encostou sua mão direitanuma coluna da catedral de Santiago deCompostcla, no noroeste da Espanha. Eleestava de frente para a imagem do aposto-Io Tiago, esculpida em granito. Em segui-da, deu meia volta e tocou três vezes atesta cm outra imagem santa. Repetia,assim, o ritual cumprido há mais de milanos pelos peregrinos católicos e era oterceiro brasileiro a fazê-lo, desde que vi-rou best-seller e entrou na moda o livro Odiário de um mago, de autoria do místicoPaulo Coelho, relato de uma aventuraidêntica.

De volta a Belo Horizonte, semanapassada, Máqui, 29 anos, se desdobravaem contar a grupos de amigos sua expe-riência de romeiro internacional. A pere-grinaçâo a Santiago de Compostela, quepara os católicos e uma demonstração defé, pode ser um percurso místico, um pas-seio ecológico ou uma viagem turística. NaEuropa, vários guias sobre o caminho sãoeditados para ajudar peregrinos a trilha. Ameta c atingir o túmulo do apóstolo Tiago,cujos restos mortais foram enterrados nacidade — que leva seu nome — por doisdiscípulos, no começo da Era Cristã.

"A peregrinação é sempre uma aventu-ra que transforma a vida de quem a faz",diz ele. Faz parte da tradição de quempercorreu o caminho de Santiago divulga-Io e Máqui cumpre sua obrigação comprazer. Ele mesmo contou com a ajuda dePaulo Coelho para empreender a peregri-nação. O escritor propôs uma tarefa: paraprovar que estava apto a empreender aperegrinação, deveria realizar uma pesqui-sa sobre a igreja de São José, uma das

principais e a mais central de Belo Hori-zonte. "Foi difícil, pouca gente conhece ahistória da igreja, as crônicas estão escritascm holandês. Mas durante a pesquisa eudescobri que eram mais importantes asdecisões que eu tomava e a forma como eume comportava do que propriamente asinformações que conseguia", explica Má-qui.

A pesquisa foi feita cm novembro doano passado. Ao conclui-la, Máqui obteveo endosso de Paulo Coelho e a sugestão deempreender o Caminho de Santiago esteano. A peregrinação tem épocas adequa-das para ser feita e uma delas é o começodo verão europeu. Máqui decidiu começara viagem na segunda quinzena de maio,quando o clima na Espanha é ameno, semo rigor do frio ou o desconforto do calor.Dois meses depois, de volta a Belo Hori-zonte, o publicitário ascendeu à condiçãode discípulo de Paulo Coelho e está escre-vendo o seu próprio relato da viagem.

Diferente do livro de Paulo Coelho, ode Máqui será baseado num cuidadosodiário de 220 páginas, no qual registrouimpressões pessoais da viagem e os locaispor onde passou, com roteiro dos refúgios.Os refúgios, pousadas gratuitas mantidaspela Igreja Católica, ao longo do Caminhode Santiago, são fundamentais para o pe-regrino. A palavra peregrino, é bom que sediga, designa originalmente a pessoa quetrilha o Caminho de Santiago, da mesma

¦ fonna que romeiro designa o cristão que sedirige a Roma, embora ambos tenham segeneralizado e se refiram atualmente aqualquer tipo de pessoa cm viagem decaráter religiosa.

O Caminho de Santiago pode ser cum-prido a cavalo, de bicicleta ou a pé, comoo fez Máqui. São vários pontos de partida,o principal deles Saint Jean Pied-de-Port,cidade francesa próxima à divisa com aEspanha. Lá o peregrino encontra seu pri-meiro apoio para a viagem, uma mulhercatólica conhecida como Mme. Dcbrill.Ao final da viagem, o peregrino recebe aCcrtificaciòn de Paso e a Compostelana,que lhe dá o direito de jantar durante trêsdias no melhor restaurante de Santiago deCompostcla, o Reis Católicos.

A viagem é uma prova de féUma das maiores provas de fé dos ca-

tólicos, o Caminho de Santiago vem sendopercorrido por peregrinos.desde o séculoIX, quando uma chuva de estrelas teriaindicado ao cremita Pclayo o local ondefora enterrado o apóstolo Tiago. De açor-do com a literatura católica, quando osapóstolos se separaram, depois da mortede Cristo, Tiago cruzou o Mediterrâneo efoi pregar na Espanha. Mais tarde voltouá Palestina, onde foi decapitado. Recolhi-dos por dois discípulos, seus restos fo-ram transportados para a Espanha c láenterrados. O túmulo só foi descobertoséculos mais tarde, no lugar que ganhou onome de Santiago de Compostela.

Os peregrinos saiam de diversos pon-tos da Europa, principalmente das ei-

dades francesas Paris, Aries, Le Puy eVezelais, reunindo-se depois cm PonteLa Reina, na Espanha. Mais tarde, SaintJean Picd-de-Port tornou-se o ponto tradi-cional de partida. Até o final, são dezenasde paradas, onde os peregrinos encontramrefúgios para dormir, comer e tomar ba-nho, caminhando até 44 quilômetros numdia, como fez Máqui entre Vila Franca deMontes de Oca e Burgos, numa jornadacomeçada às 8h e só encerrada ás 22h.Ele costumava descansar 10 minutos dehora em hora e fazer uma parada maiorpor volta das 13h30 para almoçar. Às14h30 recomeçava a caminhada e termina-va o dia assistindo à misa das 20h30,tradicional nas cidades espanholas. (C.C.)

Polícia prende 836 econfisca drogas emfesta na Inglaterra

LONDRES — A polícia britânica acabou com a alegriade quase dois mil jovens que participavam de uma festa acidnum armazém perto de Leeds, nordeste da Inglaterra. Numadas maiores prisões em massa no pais desde os anos 60, 836pessoas foram detidas c cerca de USS 3.600 em drogas foramconfiscados. Os jovens reagiram à ação da polícia jogandopedras, ladrilhos e até móveis que estavam no armazém. Trêsdos 200 policiais envolvidos sofreram ferimentos leves, riumconfronto que durou quase duas horas até que os jovensdeixassem o local.

A polícia informou ter apreendido maconha, haxixe, anfe-tamina, LSD e ecstasys com alguns dos participantes da festa,que poderão ser processados por danos criminais e atentado àordem pública. As acid house — como são chamadas estasfestas, normalmente em armazéns abandonados ou lugaresabertos — viraram moda nos últimos anos, sendo muitasvezes associadas ao uso de drogas alucinógenas. Após umasérie de conflitos entre os jovens e a polícia, as acid houseforam proibidas na Grã-Bretanha e scas organizadores estãosujeitos a multas de 20 mil libras (USS 36.300) ou seis mesesde prisão.

A festa perto de Leeds começou na madrugada de ontem(hora local), com a chegada de cerca de mil jovens dediferentes pontos do norte da Inglaterra. As forças policiaiscolocaram barreiras nas estradas que conduziam ao arma-zcm, impedindo a aproximação de mais convidados. O alertasobre o local da acid house foi dado por um vigia do armazémao perceber que uma das portas havia sido arrombada e quepor ela entravam dezenas de jovens. Ao final, o armazémficou bastante danificado e a calma só retornou ao localdepois das 5 horas.

Comissão francesa dizque apoio ao Leste nãoisola América Latina

Luciana Villas-Bôas

Uma comissão de quatro FotodapiimarCávaiherdeputados da AssembléiaNacional da França chegouao Rio na sexta-feira, depoisde passar pela Argentina eParaguai, expressamente pa-ra dizer a brasileiros e latino-americanos que não se sintamos grandes excluídos da novaordem econômica internacio-nal. Comandada pelo depu-tado socialista Michel Vau-zelle, presidente da Comissãode Relações Exteriores daAssembléia, a delegação já seencontrou com o governadorMoreira Franco, estará hojeem São Paulo com Orestcs Vauzelle: recacQuércia e Lula e concluirá aviagem conversando com o presidente Fernando Collor tmBrasília."Certamente, nos próximos anos, a França vai se ocuparcom a ajuda à Europa do Leste e com o fortalecimen-to da construção européia, mas não deixará de aprofundarsuas relações com a América Latina", diz Vauzelle, 46 anos,um conhecedor da cultura brasileira, apaixonado pelo sambade Beth Carvalho e Alcione. "Para nós, não se trata só deresponder a nossos sentimentos de amor pela AméricaLatina, especialmente pelo Brasil, mas da necessidade france-sa de definir nossa identidade cultural de nação latina."

Segundo Vauzelle, existe na França grande preocupaçãocom as conseqüências que o plano econômico do presidenteCollor pode ter para o futuro do Brasil. "Não julgamos,apenas nos perguntamos como o povo brasileiro reagirá auma política de rigor econômico", diz. Vauzelle acha que àComunidade Econômica Européia interessa ter na AméricaLatina parceiros economicamente fortes, o que explicaria áposição mais flexível do governo francês — pelo menos cmcomparação com Estados Unidos e Inglaterra — diante dadivida externa latino-americana. "Precisamos da AmericaLatina no esquema internacional para.fazer face aos blocosanglo-saxão e japonês", acentua.

Com a segurança de quem representa uma forte economiaque ainda se dá ao luxo de crescer, desde 1988, 3,7%anualmente, Vauzelle atribui o boain econômico de seu país à"sábia administração" de François Mitterrand. "Ele achou ocaminho para uma sociedade de economia mista, dandoespaço ao dinamismo do mercado e à concorrência, mas semcair, porque somos um governo socialista, no liberalismoselvagem dos modelos propostos por Reagan e Thatcher". i

Vauzelle, no entanto, admite que o esforço econômicofrancês para não ficar atrás na competição com outraspotências tem levado o pais a "questionar suas estruturaseconômicas, o que pesa sobre a política social". Segundo ele,criou-se uma tensão constante, sofrida sobretudo pela popu-lação imigrante africana c seus descendentes, que recebe osmais baixos salários da França.

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JORNAL DO BRASIL

Rebeldes ameaçamcasa do presidenteDoe na Libéria

-¦ MONRÓVIA—0 presidente liberiano SamuelDoe era ontem um virtual prisioneiro em sua man-são. de oito andares à beira-mar, onde.cerca de 500soldados de sua tribo (krahn) se recusavam a deixa-Io sair da capital sem um salvo-conduto coletivo,enquanto outros soldados o exortavam a partir"para evitar um banho de sangue.

f" Lutando para manter o poder, que detém hámais de 10 anos, Doe aguardava o resultado devioientos combates entre suas forças e as do líder

•rebelde Charles Taylor, que lutavam a menos de. dois quilômetros da mansão. Segundo diplomatas,

Doe parece ter perdido a noção da realidade e estarconvencido de que a magia negra o salvará.

" Depois de dominar a ilha Bushrod, onde ficamo porto livre de Monróvia, depósitos de combusti-veis, armazéns e oficinas de reparo de navios, osrebeldes lutavam ferozmente contra tropas leais aDoe para capturar duas pontes que levam direta-mente ao centro da capital.

Doe se reuniu sábado com seus guarda-costasIçrahn, que lhe disseram que não o deixariam partir.Os soldados exigem um salvo-conduto para seuterritório no município de Grand Geden, o último

. reduto do presidente à exceção de alguns quilôme-. tros quadrados no centro de Monróvia.

• Gachuurl, Mongólia — Reuter

Internacional segunda-feira, 23/7/90 d Io caderno o'7 ..¦:¦.. . . .

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Parlamentaralemão-orientaí examina o mapa do país coma nova divisão'

Alemanha Oriental restaurafederação e cria 5 estados

D 05 mongôis foram ontem às umas paraeleger os Conselhos de Deputados, no

primeiro turno das primeiras eleições multi-parttidárías realizadas no país, em 69 anos degoverno comunista. Os seis partidos

'registra-

dos apresentaram 2.400 candidatos às 430cadeiras do Parlamento. Em alguns locais a

urna chegou a cavalo

BERLIM ORIENTAL — O Parlamento daAlemanha Oriental deu mais um passo rumo àunificação com a Alemanha Ocidental, ao reconsti-tuir os estados federados do país, suprimidos em1952 pelo regime comunista. Ao mesmo tempo, oscinco partidos que governam a RDA aceitaramtransferir para uma comissão parlamentar dosdois paises, com participação de ambos os gover-nos, a discussão.sobre a data da unificação, queameaçou rachar a coalizão oriental.

A transformação da Alemanha Oriental numafederação, igual à RFA, era exigida pelo artigo daConstituição Ocidental que prevê a incorpora-ção da RDA. Foram definidos cinco estados —Mecklenburg-Vorpommern (norte), Brandenburgo(centro), Saxônia-Anhalt (oeste), Thueringen (su-doeste) e Saxônia (sudeste)—a serem estabelecidosa partir das eleições locais programadas para 14 deoutubro. As capitais serão decididas pelas res-pectivas assembléias, mas Potsdam e Drcsdcn de-vem sediar os governos de Brandenburgo e Saxô-nia, respectivamente.

Cada estado terá assembléia e governos pró-prios, como poderes em questões de planificaçãourbanística, culturais, ecológicas, forças de segu-rança e preservação do patrimônio histórico, entreoutras. As maiores dificuldades para a reconstitui-ção dos estados foi sua estruturação e a defini-ção de suas fronteiras. Os limites fixados corres-pondem aproximadamente aos estabelecidos em1946 na área da Alemanha ocupada pela UniãoSoviética ao final da 2' Guerra Mundial, comexceção de alguns municípios que mudaram de

estado para evitar o desmembramento de circuns-crições criadas em 1952.

Os cinco estados alemães-orientais se unirão aos11 existentes na Alemanha Ocidental no momentocm que for efetivada a anexação do territóriooriental à RFA. A discussão sobre a data para aunificação definitiva quase rachou a coalizão go-vernista da RDA. Os social-democratas e liberaisquerem que ela seja um dia antes das eleições geraisprevistas para 2 de dezembro, enquanto os demo-cratas-cristãos do primeiro-ministro Lothar deMaizière, os comunistas e os pequenos partidos adefendem após as eleições, que seriam então reali-zadas de acordo com a legislação de cada país.

Ontem os vários partidos prepararam um textode compromisso, que segundo De Maizière transfe-re a discussão para uma comissão parlamen-tar dos dois países, encarregada de definir umprograma que estabeleça as bases da anexação edas eleições.

|—| O jornal Welt Am Sonntag, da Alemanha'—' Ocidental informou que o governo do Chileproibiu a entrada no pais do cx-dirigente comunistada Alemanha Oriental Erich Honcckcr, atendendoa um aviso da chancelaria de Bonn de que conside-raria o ato "um incidente particularmente nãoamistoso". Segundo o jornal, o Chile "esteve ini-cialmente preparado para dar asilo .a Honccker",acusado de abuso de confiança e infidclidade aoEstado alcmão-oriental. A filha de Honcckcr écasada com um chileno e vive no país.

Lênin embalsamado alimenta fantasmasURSS debate o quefazer com o corpodo'pai da pátria'

Carol WilliamsLos Angeles Times

MOSCOU — A atenção de Yélena Yers-

hova desviou-se nervosamente das 30crianças de um sanatório sob seus cuidados parao policial de olhar severo que ajudava a vigiar asilenciosa procissão de pessoas que todos os diasse forma ao longo dos Jardins de Alexandre epelas calçadas de pedras redondas da Praça Ver-melha, em visita ao corpo embalsamado de Via-dimir Ilyich Lênin, o fundador da União Sovièti-ca, morto em 1924."Deviam sepultá-lo", diz a enfermeira da pro-víncia de Istra num sussurro, para proteger seusjovens pacientes de um ponto de vista que osoutros peregrinos poderiam considerar sacrílego."Ele foi um homem normal", diz ela, acompa-nhando relutante a procissão ritual. "Não é nor-mal expor assim um cadáver, durante tantosanos."

Há apenas um ano, esse tipo de avaliação dofundador da URSS teria sido considerado umaheresia. Mas, atravessando uma crise ideológicade identidade num mundo que hoje reavalia opróprio comunismo, os soviéticos se vêem força-dos, pela primeira vez desde a revolução bolche-vista de 19trV&jeexaminar as teorias de Lênin,seu papel na história e até a pensar no que fazercom seus restos mortais.

Para alguns cidadãos soviéticos, a reavaliaçãoé um bem-vindo desdobramento das reformasque quebraram antigos tabus contra a honestareflexão sobre como a nação fundada por Lênintransformou-se num Estado em eterna crise. Maspara a grande maioria dos soviéticos, educadapara reverenciar Lênin em lugar do deus que eledesprezava como o ópio do povo, o rebaixamentode seu maior idolo na estima mundial é a últimaindignidade a ser tolerada por uma nação atoladanuma experiência política fracassada.

Imagens em bronze e mármore do pai dapária soviética foram destruídas a bombas naPolônia, enforcadas em efígie na Romênia, derru-badas na Hungria, desfiguradas na AlemanhaOriental e embrulhadas num pacote de papelãode slogans anticomunistas na Bulgária. Ataquesemocionais à sua presença figurativa nas naçõesrecém^democratizadas do Leste europeu são en-tendidos por alguns soviéticos como manifesta-ção do ódio reprimido das vítimas a um símbolodo sistema que as reprimiu.

Em sua terra natal, as onipresentes estátuas deLênin têm sido vitimas de vandalismo clandestinoe sua filosofia revolucionária atacada publica-mente. Mesmo nos salões do Conselho da Cidadedé Moscou, um busto gigantesco de Lênin, queadornou durante décadas as sessões políticas, foi,há poucos dias, virado de rosto para a parede..

Mas os crescente apelos dentro da URSS parareavaliar a herança de Lênin têm criado dúvidasnas massas dedicadas que vêem a mudança daidolatria oficial como uma difamação de seu

. herói mais intocável. Dificilmente as cidades so-viéticas não têm uma Praça Lênin ou uma impo-nente figura do fundador em seu centro. Sãoincontáveis as cidades, navios, campos de petró-leo e fazendas coletivas que ostentara seu nome.

Moscou — Arquivo

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mÈÊÊml-..ÃtmLW.¦"'¦.'..Todos os dias centenas de visitantes passam pelo mausoléu de Lênin

"Talvez ele tenha cometido erros, alguns tal-vez com sérias conseqüências para nós, e nemtodas as suas políticas foram apropriadas, mesmopara a época", observou o historiador Roy A.Medvedev em entrevista às vésperas do 28° Con-gresso do Partido Comunista, que discutiu noinício do mês o próprio futuro do leninismo."Mas ninguém pode mudar o fato de que foi ofundador da União Soviética. Esse fato não per-mitirá que se altere radicalmente seu papel nahistória."Medvedev acha que não há necessidade de umaredução em larga escala da estatura histórica deLênin, mas aplaude as recentes revelações daimprensa soviética sobre seus erros de julgamen-to, e até sobre a existência de uma amante, comouma humanização necessária dessa figura fre-qüentemente colocada acima das fraquezas mor-tais.

A queda de Lênin em desgraça no exterior foiprovocada pela difusão da revolução anticomu-nista que começou pacificamente na Polônia, naprimavera passada, e varreu a Romênia no fim de1989. Na URSS, sua memória foi seriamenteatingida na primavera passada, com a publicaçãopóstuma do romance de 1963 de Vassily Gross-man, Everything Flows, remontando o terror sta-linista até a fundação da URSS por Lênin. "Osbolchevistas não acreditavam no valor da liber-dade pessoal, liberdade de palavra ou de impren-sa", escreveu Grossman. "Como o próprio Lê-nin, eles consideravam essas liberdades...insignificantes."

Nos meses anteriores ao 28° Congresso doPCUS, a pesquisa e investigação dos primeiroserros do socialismo lançou respingos sobre osensinamentos de Lênin. O livro de um famosodramaturgo acusa Lênin pelo

"crime do século":o assassinato, em 1918, do destituído czar Nice-lau II e de sua família. Deputados do Parlamentoda República Russa exigiram uma investigaçãoda revolução liderada por Lênin. "Todo crimedeve ser investigado", declarou o deputado Vik-tor Mironov ao semanário Kommersant.

A acusação provocou protestos durante ascomemorações, em abril, do 120° aniversário donascimento de Lênin, ocasião em que houve pala-

vras de cautela até mesmo do presidente MikhailGorbachev. "Chegou a hora de pôr fim à absurdaidolatria de Lênin", disse Gorbachev. "Agorasabemos muito bem o objetivo disso. Mas conde-namos sinceramente a dessacralização de sua me-mória sob qualquer forma, neste pais ou noexterior."

Gorbachev referia-se à esperteza de Stálin,que transformou o falecido líder num objeto deadoração para colocar a doutrina do partido — eos atos do ditador — acima de qualquer censura.Foi por insistência de Stálin que os restos mortaisde Lênin foram embalsamados e expostos àsfuturas gerações — e o próprio Stálin colocadoao lado de Lênin, no mausoléu de mármorevermelho, até oito anos depois de sua morte,ocorrida em 1953.

A partir da recente controvérsia sobre o lugarde Lênin na história começou o debate sobre aconveniência de sepultar seu corpo e romper umatradição de 66 anos de preservar sua imagem ámaneira de um ícone."Por mais que odiemos uma pessoa, por maisque a amemos, não temos o direito de privá-la dasepultura", disse há poucos dias, numa entrevistaà TV, o diretor teatral Mark Zakharov. O parla-mentar Yuri Karyakin propôs que as autoridadesexaminem seriamente essa questão do sepulta-mento. Mas a sugestão provocou uma onda deemocionados protestos públicos, o que atesta aimportância que ainda exerce a figura desse líderna identidade nacional. O que, de resto, podetambém ser comprovado diariamente nas longasfilas que se formam em torno de seu grandemausoléu na Praça Vermelha.

|—| O Conselho Municipal de Tcrmopol, na— república soviética da Ucrânia, resolveu on-

tem desmontar e vender as estátuas de Lênin eMarx. A de Lcnin, colocada na praça central dacidade,, de 200 nul habitantes, será posta emlugar mais reservado e posteriormente vendida a"qualquer organização que se interesse'', confor-me informou o diário Vida Rural. Preço estipula-do: 300 mil rublos (USS 480 mil). Segundo oConselho Municipal, alguns pretendentes à com-pra jà se manifestaram.

Foto de interventora MariaAlsogaray choca argentinos

BUENOS AIRES — A interventora da re-cém-privatizada Empresa Nacional de Teleco-municações (Entel), Maria Julia Alsogaray, setransformou ontem em centro de críticas e co-mentários sarcásticos após a publicação nacapa de uma revista dominical de uma sugestivafoto èm que aparece semicoberta por um casacode. peles com os ombros e as pernas desnudos, edando a impressão de estar nua por baixo. Ape-sar de desmentido pelas duas partes, comenta-seem Buenos Aires que Maria Julia mantém umromance com o presidente Carlos Menem, quedesde 8 de maio está separado de sua mulher,Zulema Yoma.

A ex-deputada do Partido União de CentroDemocrático, que até agora cultivava uma ima-gem de circunspecção e seriedade, mostrou-sedescontraída e de uma franqueza surpreen-dente na entrevista concedida à revista Notíciasno conhecido centro de esquiação de Las Lefias,a 850 km no noroeste de Buenos Aires, ondepassa alguns dias de férias. Com um novopenteado, um sorriso provocante, e revelandoüm par de pernas bem torneadas, Maria Julia éa imagem da sedução.

"Se me descontraí, ê porque aprendi comCarlos Menem, por quem tenho um enormeafeto. Gosto muito dele, muitíssimo", disse aex-deputada à revista. "Nos completamos. So-mos como duas mulas, que se necessitam mu-tuamente."

Maria Julia negou que mantivesse um ro-mance com o presidente.

"Se Carlos e eu esti-vessemos tendo um caso, não o esconderíamos,mas isso está longe de acontecer. Gosto muitodele. Reconheço que é sedutor como líder,mas não me seduz como homem. Não faz meugênero", declarou.

De sua parte, Menem, procurado ontempelos repórteres na residência presidencial deOlivos, um subúrbio elegante de Buenos Aires,disse apenas que

"só uma amizade, nada mais"o ligava à interventora, que segundo notícias daimprensa será designada proximamente subse-cretária das empresas públicas, assim que aEntel for entregue às empresas estrangeiras que

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Maria Julia na capa da revista

ganharam a concorrência, a Companhia Telefo-nica da Espanha e a Bell, dos Estados Unidos;

Perguntada se não se arrependia de ter tira-do as fotos, que podiam prejudicá-la em suacarreira pública, Maria Julia respondeu: "Tira-ram umas fotos muito bonitas. Se forem expio-radas politicamente, isso é uma coisa lamenta-vel, mas nâo posso evitar.".

As fotos de Maria Julia despertaram críticasde vários setores políticos. O deputado radicalFederico Storani disse que com elas Maria Juliarevelara "a frivolidade, o egocentrismo e a vaj-dade que a caracterizam". A dirigente socialistaSilvia Díaz disse que Maria Julia se comportaracomo uma vedete, enquanto o deputado justi-cialista Carlos Álvarez dizia que a interventoraajudara o presidente a se liberalizar nos campospolítico e econômico, e ele a ajudara na "libera-

ção de seu corpo e de suas fantasias." <

Presente — Os operários de uma fábri-ca da África do Sul deram ontem de presente deaniversário ao líder do Congresso NacionalAfricano, Nelson Mandela, um luxuoso Mercê-des Benz vermelho. Para pagar o presente, elestrabalharam de graça durante meio dia para aempresa. Mandela disse que o vermelho docarro "lembra o sangue dos trabalhadores mor-tos na luta pela libertação" de seu pais.Reatamento — A China e a ArábiaSaudita restabeleceram ontem relações diplo-máticas a nível de embaixadores, interrompidashá mais de 50 anos. No comunicado, Pequimdiz apoiar a política da Arábia Saudita para apaz no Oriente Médio, enquanto Ryad reconhe-ce que a República Popular da China é a únicarepresentante do povo chinês. Em conseqüên-cia, Formosa suspendeu suas relações com aArábia Saudita.

Anti-semitismo — O PCUS admitiuque o anti-semitismo está crescendo no país epediu que as leis contra a propaganda racistasejam aplicadas para aliviar os temores dasjudeus. O Pravda publicou ontem artigo admi-tindo que a União Soviética vive um "problema

judaico" e revelando que 100 mil judeus soviéti-cos deixaram o país no ano passado, um êxodoque tende a crescer três vezes mais este ano. ,Ternura — Os italianos entre 30 e 40anos gostam mais da ternura e da intimidaderomântica do que propriamente do ato sexual.A conclusão é de uma pesquisa da revista Es-presso. Cerca de 77% dos entrevistados revela-ram que não têm mais tabus sexuais e 96% de-les admitiram ter fantasias e mesmo desejo d'pexperimentar uma relação homossexual. ;

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8* d Io caderno a segunda-feira, 23/7/90

JORNAL DO BRASILFundado em 1891

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M. F. DO NASCIMENTO BRITO — Dlrttor Pmldtnte

MARIA REGINA DO NASCIMENTO BRITO — Diretora

MARCOS SA CORRÊA — ÉaVwr

KLAVIO PINHEIRO — Kdllor /..,_,,,..

ROU. RIO POMPEU DE TOLEDO— bdilor Extcutlro

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.. , - A Pedra de ToqueA

austeridade fiscal é um compromisso de hon-ra do governo Collor, e é em torno dessa

premissa que se desenvolvem os planos no sentidode implantar no Brasil uma economia moderna,internacionalizada, aberta à competição interna-cipnal e liberta dos subsídios, incentivos e guarda-chuvas das reservas de mercado e proteções tarifa-rias do estado.

Os entendimentos que a equipe econômica, dogoverno desenvolve nos Estados Unidos e na Eu-ropa, no reatamento das negociações com o FMI,bancos e governos credores no âmbito do Clube deParis, encerram a nova atitude econômica brasilei-ra. O compromisso com a eliminação do déficitpúblico é hoje a pedra de toque das negociaçõesem torno da dívida externa. O Brasil pagará oserviço da dívida na razão direta "do superávit dasfinanças públicas, não mais com a geração decrescentes supérávits comerciais. Estes produziamdólares para servir aos credores, mas obrigavam oBanco Central e o Tesouro a imprimir cruzeirospara comprá-los aos exportadores, gerando maisdéficit público e inflação." Como se sabe, um país submetido a déficitspermanentes dificilmente pode ter estabilidadeeconômica. Os EUA são uma exceção, exatamenteporque continuam a emitir a moeda de referênciado mundo e a manter poder de veto nos principaisorganismos reguladores das finanças e do comer-cio mundial, como o FMI, o Banco Mundial e oGatt (Acordo Geral de Tarifas e Comércio). Peloestatuto do FMI, qualquer decisão só pode seraprovada com 85% dos votos do board; os EUAainda conservam os 17,5% dos votos definidos em1944, em Bretton Woods.

. Uma recontagem dos cacifes econômicos dosdez países mais ricos do mundo certamente muda-ria a correlação de forças, ampliando o poder devoto do Japão e da Alemanha unificada em rela-ção aos Estados Unidos. O mesmo se daria noBanco Mundial e no Gatt. Mas isso é questão paraser resolvida a médio prazo. Enquanto esse dia não

chega, não há como não seguir a ordem financeirainternacional e comercial vigente.

A ministra Zélia Cardoso de Mello fez bem em• procurar entendimentos com a Itália e a Inglaterrana questão dos subsídios agrícolas no âmbito doGatt, um dos temas da próxima reunião de comer-cio e serviços em Montevidéu. Importadores dealimentos, esses dois países discordam do conjuntoda CEE e se alinham com os EUA ria condenaçãoaos subsídios. Como grande exportador de alimeri-tos, especialmente pára a CEE, a discussão interes-sa muito ao Brasil.

Se a CEE mantiver elevados subsídios aosprodutores agrícolas (a França é grande concor-rente do Brasil e dos EUA no mercado internado-nal de frangos e a CEE o maior comprador defarelo de soja brasileiro), o Brasil terá de mantersubsídios à sua agricultura para não perder merca-do. Em compensação, o superávit fiscal poderá serameaçado.

São as novas conseqüências de um Brasil quese. internacionaliza e se submete às regras básicasda economia de mercado. Os produtores agrícolasbrasileiros precisam tomar conhecimento rápida-mente da nova realidade que os cerca. Já perderamos generosos subsídios no crédito rural e os incen-tivòs fiscais, como a quase absoluta isenção deimposto de renda, que passará a ser cobrado em1991.

A nova realidade exige absoluta liberdade depreços e a remoção dos guarda-chuvas do Estado,como os acordos internacionais do açúcar e docafé. Mas os produtores, que reclamam da perdada renda agrícola em relação aos produtos indus-triais consumidos na agricultura, precisam terconsciência de que, antes de aumentar os preçosliberados para descontar supostos prejuízos comtabelamentos prolongados, devem procurar rcdu-zir custos e melhorar a produtividade. Esta é aúnica saída para sobreviver numa atividade agorasubmetida à economia de mercado.

O Nariz da PolíciaA

indicação de um grupo especial de promoto-res para acompanhar os casos de seqüestro e

tráfico cie droga no Rio não é sem dúvida asolução milagrosa da atual situação da violência,irias já é um começo. Doravante, se tudo correrbem e se os promotores puderem agir em conso-nância com a polícia, malfeitores, seqüestradores emarginais, depois de cometerem seus delitos eserem presos, poderão efetivamente ser condena-dos, pois os juizes terão sobre a mesa os dossiêscom as provas.

Até agora muitos dos acusados, de alguns doscrimes mais torpes contra a sociedade, simples-mente são absolvidos por falta de provas e graçastambém à ação de advogados habilidosos. Hápouco tempo, numa entrevista ao JORNAL DOBRASIL, o criminalista Nilo Batista, que já foisecretário da Polícia Civil, chamou a atenção parao fato de que a investigação policial aqui ainda ébaseada na confissão ("E quando eu digo confis-São vocês sabem a que éu estou me referindo"...).Quando se permite o que o ex-secretário chamoude "jogo solto" e todo mundo sabe que o indiciadoestá sujeito a apanhar, a ser seviciado, pendurado,fica sempre a dúvida sobre a autenticidade daconfissão.

Tantos processos voltam à estaca zero porqueos acusados, como acaba de ocorrer com algunsseqüestradores notórios, na frente do juiz negamaquilo que confessaram na polícia, alegando cons-trangimento pela força. Isso acontece por falta deuma investigação séria, técnica, que reúna provasconvincentes, isto é, tudo aquilo que se poderiaobter se polícia e justiça traoalhassem de braçosdados, colaborando entre si contra o inimigo co-mum, que é o crime.

Como ressaltou um dos promotores especiaisagora nomeados, a polícia nunca terá sucesso en-quanto se mostrar incapaz de materializar as pro-vas. "Sem

provas, não se consegue condenação."A polícia continuará impotente no combate aocrime, e a Justiça continuará emoliente: tal situa-

ção só é ideal para os contraventores, os trafican-tes e os seqüestradores.

Um recente exemplo de como a Justiça funcio-na bem quando a policia lhe fornece as provas é ocaso da bilionária americana Leona Helmsley, a"rainha dos hotéis", com uma fortuna pessoalavaliada em cinco bilhões de dólares, condenada asete anos de prisão, por um tribunal de NovaIorque. Contra a "rainha dos hotéis", a políciafederal levantou 235 violações de leis federais eestaduais, principalmente lesões ao imposto derenda e fraudes.

Não se trata, num caSo como esse, de acharque o juiz foi severo, mandando para a cadeia umasenhora de quase setenta anos, mas até de concluiro contrário, isto é, que ele foi brando demaisdiante da montanha de provas, muito bem elabo-radas, que a polícia colocou em sua mesa. Há umdito nos Estados Unidos capaz de provocar invejaaos países onde a polícia age como barata tontaquando a criminalidade se agrava e só trabalhamesmo sob pressão da sociedade: when thefeds areafteryou, get out oftown (quando os federais estãoatrás de você, fuja da cidade).

Está aí uma polícia que impõe respeito, por-que se dá ao respeito, porque trabalha dentro dalei e Combate sem trégua o crime e porque é aprimeira a acreditar na lei. Dentro do seu raio deação estão os pés-de-chinelo e a mulher mais ricade Manhattan, indiferentemente. É só nesse senti-do que a Justiça é cega, e não cega à maneirabrasileira, por nada enxergar além do nariz dospoliciais e dos juizes.

Os caminhos da lei são às vezes difíceis detrilhar, mas não há como deixar de trilhá-los. Odesprezo à lei é uma das maiores calamidades quepodem abater-se sobre uma sociedade: é impossí-vel conviver ao mesmo tempo com a superpopula-ção das grandes cidades modernas e o clima frouxode far west das populações antigas. E o exemplodeve ser dado em primeiro lugar pela polícia e pelaJustiça, a quem cabe zelar pela segurança e pelaordem.

Corrigindo PosiçõesE

significativo que o chanceler soviético EduardShevardnadze estivesse ao lado do secretário

de estado James Baker quando este anunciou uniadrástica mudança na política norte-americana pa-ra o Extremo Oriente — a decisão de conversarcom o Vietnã e de impedir o retorno do KhmerYermelho ao poder no Camboja.

Esta mudança significa, com efeito, a últimaconseqüência do degelo entre Estados Unidos eUnião Soviética — e, para os Estados Unidos, umponto final nos ressentimentos provocados pelaguerra do Vietnã.

Enquanto a URSS era o poder rival, a geopo-htica empurrava a Casa Branca para um jogo deequilíbrios correspondente ao lado mais cruel darealpolitik. O Vietnã invadiu o Camboja em 1970para pôr fim ao regime genocida do Khmer Ver-melho. Não há dúvida que os cambojanos aprova-ram a mudança de comando. Mas o Vietnã eraaliado da URSS; o que fazia os EUA penderempara o lado da China — tradicional rival dosvietnamitas — e apoiarem a resistência do Khmeraos novos poderes.

Essa balança viciada perdurou até agora. OsEUA davam dinheiro para uma coalizão guerri-iheira que tinha base na Tailândia e que incluía oKhmer. Com isso, fustigavam os vietnamitas; mas

também maltratavam a sua própria consciêncianacional.

A história do Camboja ficou como o ladomais sombrio da guerra do Vietnã. Entre america-nos e vietnamitas havia, afinal, hostilidade direta.O Camboja era neutro e só foi invadido (e depoisbombardeado) por americanos e sul-vietnamitasporque não conseguia impedir que o Vietcongutilizasse o seu território como ponto de passa-gem.

O bombardeio do Camboja assumiu propor-ções de Segunda Guerra Mundial. E, depois disso,o Khmer Vermelho estabeleceu o seu projeto geno-cida — uma orgia de violência e terror que aIndochina ainda não conhecera, apesar de todos osseus sofrimentos.

A consciência americana há muito que repu-diava uma coisa e outra. Mas a geopolítica conti-nuava pesando ¦—- e também o passado recente: erapreciso castigar o Vietnã pelo que fizera ao orgu-lho nacional.

Já não é mais hora de orgulho; e a geopolítica,pela primeira vez em muitas décadas, cuida maisda guerra comercial do que de confrontações béli-cas. Os EUA podem, afinal, relaxar o cerco queimpunham ao Vietnã — e que, por uma cruelarmadilha, colocava do mesmo lado os norte-ame-ricanos e os asseclas de Pol Pot. Ê mais um fatohistórico; e mais uma boa notícia.

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CartasSalários

Dou abaixo um quadro que foicoletado dos diversos jornais cm quesão mostrados os percentuais que re-presentam a mão-de-obra em diversossetores.

Atividade Valor da Result.mão-de-obra aumento

de 100%salário

Mineração/cimento 6% 6%

Indústria 10% 10%

Bancos/'comércio 25% 25%

Funclonalls-mo público 65-85% 65-85%

gia para destacar o atraso em que nosencontramos. Esse empresário do se-tor de plásticos c que já se mostraponto a pegar uma garupa na novapolítica preconizada pelo governoCollor. foi figura de proa na gestãoSaturnino Braga, que deixou o Rio deJaneiro falido, com hospitais e escolas

Brlflldo

Na 3" coluna vemos o que repre-senta um aumento de 100% nos sala-rios para as diversas categorias. Excm-pio, para um operário de indústria, umaumento de 100% cm seu salário vaisignificar apenas um aumento de 9 a10% no custo do produto. E assim,temos os vários valores para cada umadas categorias, indo até 80% para ofuncionalismo público. Isso mostraporque o governo está segurando oaumento dos salários dos empregadosde qualquer empresa. Enquanto para aatividade privada o aumento de sala-rio não significa muito no custo daprodução, na atividade do governosignifica pracitamente dobrar os eus-tos da ineficiência. Por isso. o governonão deseja que os assalariados das cm-presas privadas tenham aumentos desalário, inclusive de acordo com osÍndices de inflação. Ele não pode pa-gar os absurdos que seriam esses au-mentos na folha do governo. FranciscoKlujsza — Rio de Janeiro.

GrevesE as greves estão ai, para atrapa-

lhar a vida de todos. Alternam-se, so-brepõem-se, justapõem-se. O país pa-rece que já não sabe viver sem elas.Mas não as suporta mais. De instru-mento democrático de. reivindicação,estão se tornando um pesadelo. Aforaos transtornos, estão acabando comalguns valores — idealismo e profis-sionalismo. Parece que ninguém maistrabalha movido por um ideal, ou pro-cura preservar o lado profissional deseu emprego. Culpa dos sindicatos tu-telados? Que mobilizam (ou imobili-zam) as classes, em nome de maioresvantagens e melhores remunerações,mas que muitas vezes são greves politi-cas? Culpa do governo, que não asevita, concedendo paridade, isonomiaampla e atualizando os salários auto-maticamente, em face da inflação?

É hora de uma tomada de cons-ciência dos setores responsáveis e dopovo em geral. O que não é maispossível é ver (...) as áreas de saúde,educação e transporte paralisadas, de-sencorajando os jovens e abandonan-do os doentes e trabalhadores à pró-pria sorte. Zeimar Dias Silva — Rio deJaneiro.

Governo paralelo(...) Se estivéssemos num regime

parlamentarista, poderia ser até facti-vel a idéia de governo paralelo dodeputado Luiz Inácio da Silva. Masem se tratando do regime presidência-lista, acho que o ex-candidato deveriaconsultar juristas que opinassem sobretais questões. Fazer oposição, mesmoacirradissima, não é a mesma coisaque um governo paralelo.

Ademais, até ministros já estãosendo cogitados. Creio que milhões debrasileiros, eleitores ou não do atualpresidente, gostariam de um pronun-ciamento daqueles que conhecem essesproblemas, os juristas que lidam comDireito Constitucional. Auricélio deMedeiros — Rio de Janeiro.

Política industrial ;Excelente a matéria na edição do

JORNAL DO BRASIL de domingo,15/7/90, "As dúvidas da nova política .industrial". Principalmente nas abor-dagens por uma nova dimensão para osistema educacional, pelo desenvolvi-mento da tecnologia, uma prioridadefundamental, a proteção contra odumping, ou ainda, em medidas caute-lares que impeçam o sucateamento doparque industrial já instalado.

No entanto, a matéria também te-ve uma surpresa desagradável, quandoinseriu no contexto um carreirista in-veterado, Alfredo Laufer, que fazcomparação entre os EUA e o Brasilnos investimentos na área de tecnolo-

fechados, às escuras, abandonado. Ê omesmo que presidiu a Riotur, ondetentou de forma ilegal vender própriosdo município, como o Pavilhão de SãoCristóvão, a Marina da Glória e até oAutódromo de Jacarepaguá. Só nãofechou negócios sem abrir licitações oupedir permissão ao poder Legislativomunicipal porque foi denunciado. Nainiciativa privada, sobre a questão tec-nológica. parece que nunca deu o ar desua graça. Só não foi omisso na con-quista de favores governamentaisquando implantou e progrediu comsua empresa na Fazenda Industrial deBotafogo. Fabiano Villanova Machado— Rio de Janeiro.

ImexívelA imprensa e os representantes da

chamada turma culta vêm insistindoem gracejar a respeito da palavra"imexível", empregada pelo ministroMagri. (...)

Consultando o Novo Dicionáriodo Aurélio, verificamos que são pou-cas as palavras, geralmente iniciadascom / e m, que fazem o seu antônimoacrescentando, apenas, a letra i no seuinicio. Assim: letrado-iletrado, lógico-ilógico, legítimo-ilegitimo, (...) mate-rial-imaterial (...).

Por que então o antônimo de me-xível não pode ser imexivel? GuilhermeBeviláqua Araújo — Rio de Janeiro.

Detran(...) Em maio de 1985. quando o"

Eng. Leonel Brizola terminava o seumandato de governador, fui ao Detranrenovar minha carteira de motorista.Fui prontamente atendido por funcio-nárias que xerografaram meus do-cumentos e emitiram Darj para o reco-Ihimento das custas no Banerj maispróximo. Voltando, fiz o exame devista e imediatamente recebi o novodocumento, preenchido e assinado.Todo o processo, incluindo a ida aoBanerj, não demorou mais do que 30minutos.

Cinco anos-depois — governoMoreira Franco — voltei ao Detranpara renovar a carteira. Não tiravammais xerox nem forneciam e preen-chiam o Darj. Tive que comprá-lo nu-ma papelaria, preenchê-lo, ir em outrolocal para tirar xerox, pagar no Banerje voltar ao Detran. Após o ainda rápi-do exame de vista, recebi a desconcer-tante noticia de que o trabalho dedatilografar a nova carteira iria demo-rar dois meses.

(...) A falta de sensibilidade dealguns governantes não os deixa verque a renovação de carteira de moto-rista é um ato de rotina na vida daclasse média, que se repete uma vez acada cinco anos, (...) e que a imutabili-dade dos procedimentos possibilita atodos uma avaliação prática da efi-ciência da máquina burocrática. Que opróximo governador se lembre disto.Roberto Saboya — Rio de Janeiro.

Brlgldo

de um container. A viagem da Françapara o Brasil, e o desembarque damudança no Rio de Janeiro acontece-ram com rapidez, sendo que a viacrucis era mesmo a tão banalizadaburocracia brasileira. (...) Fui infor-mada, na época, pelo despachante quecuidava de agilizar dentro das formali-dades legais a retirada da mudança doarmazérti n° 13 que, visivelmente, ocontainer havia sido violado, e osagentes da Alfândega pediram então omeu comparecimento, para que umavistoria fosse feita em minha presença.(...)

Para meu total estarrecimento, ocontainer havia sido saqueado e den-tro dele encontrei algumas peças deroupas, sendo que meus móveis, umbelo conjunto de cadeiras Louis XVI,haviam desaparecido, sobrando o pa-pel que as envolvia. Vários objetosmenores, de valor sentimental e finan-ceiro, também ali já não se encontra-vam.

Senti-me violentada como cidadã,sem ter a quem recorrer. (...) Volteipara casa, e após uma lista interminá-vel de documentos fornecidos à alfân-dega brasileira, que a cada momentofazia uma exigência maior para atestaro roubo, esperei meses para que opouco que havia sobrado pudesse serliberado. Nenhuma justificativa con-vincente me foi dada até hoje para esseepisódio. Simone Laffichê — Rio deJaneiro.

SelosO presidente da República decla-

rou em rede de televisão que o selopedágio estava extinto. A nação respi-rou aliviada. Acontece que o pessoaldo Ministério da Economia não gos-tou do anúncio e logo procurou mini-mizar o equívoco. E bom ressaltar to-davia que o selo rodoviário continuafirme, mais que isso, foi até aumenta-do, indexado, embora as estradas per-maneçam em estado deplorável. E oCongresso, que já havia sido cúmplicecom o governo no caso do seqüestrodas cadernetas de poupança, agoratambém resolve ficar do lado do Pia-nalto, e contra o povo. Júlio Camargo— Rio de Janeiro.

Luta desigual

PiratasDepois de morar alguns anos fora,

retornei ao Brasil para fixar residèn-cia. Todos os trâmites foram provi-denciados para que eu pudesse receberminha mudança no Rio de Janeiro.

Foram 12 anos colocados dentro

Na edição de 13/7/90 a seção Car-tas do JB publicou carta de uma cole-ga relatando o descalabro reinante nosetor de Fonoaudiologia da SMS, eque o Dr. Bruno Aloe não teve tempode fazer reverter, em março deste ano.A carta (...) não faz referência a trêsfatos. Primeiro, que o sr. secretário daSMS teria dito à missivista que o pro-cesso de alocação das fonoaudiólogasprosseguiria da forma como propuseraseu antecessor — mas tudo continuouna mesma. Depois, que, sobre o assun-to, o sr. secretário 'recebeu oficio daentidade manifestando sua preocupa-ção quanto à possibilidade de eterniza-ção das injustiças — e não deu outraaté agora. Finalmente, que o D.O./Rio, de 5/7/90, publicou portaria dosr. prefeito nomeando para a chefia dosetor uma colega que todas sabemoster-se beneficiado, desde 1988, de umaalocação muito esperta e que, segundoa evidência, vai ensaiar mil artifíciospara resguardar os privilégios de alo-cação de suas amiguinhas — eis queela já se arrumou outra vez, e agora,na Corte...

A luta é desigual, mas vai conti-nuar, porque temos o dever de exigirque a coisa pública seja gerida de for-ma honesta, equânime e transparente.Maria Helena da M. Dias da Silva —Rio de Janeiro.

CorreiosTomei conhecimento do resultado

da pesquisa que o JORNAL DO BRA-SIL havia feito em relação às caixas decoleta de correspondência dos Cor-reios, e resolvi experimentar. (...)Constatei que o sistema é perfeito, egostaria que tudo no Brasil funcionas-se como a ECT. Até mesmo a guia deCEPs vem melhorando a cada edição.A atual distribuição parece-me a ideal,pois acabou com um' passo na cônsul-ta: o dos estados. A titulo de colabora-ção, notei que falta o CEP da RuaFabricio Vamprè, em São Paulo. Umamigo informou-me que é 04014, epoderia ser incluído na próxima edi-ção. Ricardo R. Martins — Rio de Ja-nelro.

At cortai terão selecionada* para publico-ção no todo ou em parte entre ai queliver-m aHtnatura, nome completo e lecjí-vel e endereço quo permita confirmação

previa.

JORNAL DO BRASIL Opinião segunda-feira, 23/7/90 d Io caderno a 9

!,< -•']'¦; Calvário de João da Silva„ÂVa Nicole Dranoff Borger *

N-uma bela tarde de domingo, no final de

fevereiro, João da Silva, munido das melho-res intenções, resolveu preparar-se para prestarcontas ao seu sócio, o Leão.

Sabendo que o prazo para apresentar a declara-ção de rendimentos expiraria em 30 de abril, Joãoresolveu não deixar tudo para a última hora e,portanto, resolveu organizar, sua documentaçãocom antecedência.

Ao separar a papelada notou, no entanto, quenão havia recebido o manual de instruções nem osformulários. Também não havia recebido; o infor-me de rendimentos do emprego que, apesar deaposentado, era obrigado a manter para conseguirequilibrar seu orçamento doméstico. Portanto, li-mitou-se a colocar em uma pasta os poucos do-cuméritos que tinha em mãos, deixando a tarefapara outro dia.

Na semana seguinte, ao solicitar o informe derendimentos de seu empregador, foi informado deque ri prazo para que as empresas fornecessem taisdocumentos a seus empregados havia sido prorro-gadoj>ara 20 de marco.

Resignado, foi obrigado a esperar, tratando,nesse"meio tempo, de tentar obter os formulários.

Um mês depois, no dia 25.de março, ao ver suaspossibilidades de lazer minimizadas logo após obloqueio de suas finanças pelo Plano Collor, e, jáde posse de seu informe de rendimentos, sentou-senovamente à mesa de sua casa para começar apreparar sua declaração.

Seu entusiasmo foi logo desaparecendo quando,após duas horas de leitura do manual, percebeu quepouco" assimilara daquelas instruções de preenchi-menfó'. Daquilo que conseguira entender, ficouinconformado com a injustiça que havia sido co-metida contra seu filho que, por ter incorrido emdespesas médicas em meses que. estivera desempre-gado, não poderia agora beneficiar-se de qualquerabatimento relativo a essas despesas.

Outra surpresa desagradável ocorreu quandoconstatou que vendera seu automóvel em 1989 eque, apesar de ter percorrido duas. agências daReceita Federal e cinco papelarias para conseguiros formulários, ainda faltava o Demonstrativo deApuração de Ganhos de Capital, sem o qual nãopoderia calcular o eventual lucro na alienação docarro'/'

Isso sem contar que, para começar os cálculos,cie também precisaria obter outras onze cópias doúnico Roteiro de Apuração Mensal que apareciano manual (embora nem mesmo esse fato estivessetotalmente claro nas instruções).

Finalmente, a gota d'água, que ó tirou do. sério,foi quando verificou que seu informe de rendimen-tos devia estar errado, pois o valor que havia sidolançado na linha relativa ao mês de março erasubstancialmente inferior ao dos outros meses.

Remexeu todas as gavetas de sua casa atéencontrar o contracheque referente ao mês de mar-ço de 1989, onde verificou que nâo estava bêbado:a quantia que lhe fora paga era superior àquela,que agora constava no documento oficial da em-presa.

Regina Maria do Rego Monteirode Abreu*

—j :"Já não existe mais... Esta frase dilacera aslembranças como um punhal nessa cidadeonde os preconceitos da funcionalidadedemoliram paisagens de uma vida intei-ra.;;Eis um dos mais cruéis exercidos daopressão econômica sobre o sujeito: a es-poliacão das lembranças."

(Marilena Chaui/Ecléa Bosi)

Assim que a República foi proclamada em

1889, os ânimos dos militares positivistasexaltaram-se. O poder transparecia a seus olhoscomo um brinquedo novo e promissor. Mereciaser perenizado. Desejavam intensamente que omarco da República anunciasse uma nova era,prenjincio da eternidade. Onde os recém-procla-madps. chefes republicanos, metidos em reluzen-tes e> heróicas fardas, ofuscassem o brilho do reideposto. A partir do fatídico ano de 1889, seriameles a habitar o Olimpo, a desfrutar dos deuses edos imortais!

Senhores do presente, arrogavam-se o domi-nio do tempo, anunciando a decisão de mergu-lhar o passado no mais profundo esquecimento.A primeira medida foi então decretada — aexecução sumária do rei. Banidos do territórionacional, D. Pedro II c seus familiares foramenviados para o exílio.'Contudo,

a imagem do rei, que havia gover-nado os destinos da nação durante 40 anos,resistia'ao banimento de sua pessoa física.

Por toda a parte, consubstanciada em peque-nos objetos ou em grandes construções, lá estavaela, viva, a memória do rei...

Pára romper em definitivo com o passado, erapreciso algo mais do que banir o rei: era precisobanir a memória do rei!

A decisão suprema dos militares positivistasveio a galope: — Executar os objetos que faziamlembrar o rei!

Anunciou-se então um grande leilão, ondetodos os bens da família imperial — incluindo osbens do Estado imperial — fossem leiloados.

Na tribuna de 22 de agosto de 1890 umadvogado pedia, em nome da nação brasileira,que não se procedesse à "venda arbitrária e for-

Jorge de Oliveira Béja *

A'Justiça brasileira, por intermédio da sua

mais expressiva e alta voz, afirmou certaocasião que

"o soldado de polícia, semprefardado e armado das melhores armas queconsegue apanhar — regulamentares. ou não— é a encarnaçâo mais presente e respeitadada autoridade do Estado (STF, Recurso Ex-traordinário n° 80.839).

Nada mais verdadeiro. Conquantp doenunciado se pudesse abstrair uma interpreta-ção indutiva, mas equivocada, certamente, deque a Justiça permitisse ou tolerasse o uso dearmamento não regulamentar, pelo soldado depolícia ou pela policia em geral e no combate àcriminalidade, extrai-se dele, sobretudo, umaoportuna e adequada lição, atualíssima nosdias de hoje e a merecer e mais urgente reflexãodaqueles que comandam e respondem pelasegurança pública.

Parece que ficou sem eco a exortação doSupremo Tribunal Federal, porque já faz tem-

No dia seguinte, buscou o Depto. Pessoal daempresa e pleiteou novo informe de rendimentos.

Aproveitou também para solicitar os recibos dedespesas médicas que durante o ano entregara àempresa para serem deduzidos do imposto retidona fonte, e que agora, sob pena de multa de 20%,era obrigado a relacionar na página 3 da declara-ção.

No mesmo dia foi também aos bancos ondesuas poupanças haviam sido depositadas (e agorajaziam inertes, em cruzados novos) e solicitou ex-tratos e saldos, já que nada lhe havia sido encami-nhado por correio.

No dia 10 de abril ainda não havia recebidoquaisquer documentos, seja do seu empregador,seja dos bancos.

Pçla televisão ficou sabendo que o prazo deentrega devia ser prorrogado, mas, como a novadata não foi anunciada, João continuou sem saberse, de fato, houve ou nâo prorrogação.

No dia 18 de abril João conseguiu, finalmente,o Demonstrativo de Apuração do Ganho de Capi-tal, mas não o de Renda Variável que, segundo lheinformaram, ele também deveria preencher por tér,infelizmente; seguido os conselhds dó filho e terinvestido cm títulos representativos de ouro duran-te alguns poucos meses de 1989. Esperava, pelomenos, que o prejuízo servisse para alguma coisa!

Dois dias depois recebeu da empresa o novoinforme de rendimentos onde constatou que o quehavia mudado era o carimbo da empresa.

Voltou ao Depto. Pessoal e foi então informadode que cm 15/03/89 a Receita Federal havia baixa-do Instrução Normativa exigindo o critério de"caixa"

para o Imposto de Renda na fonte daspessoas físicas, e que, dessa, forma, como a empresapagava adiantamentos no dia 20 de cada mês e osaldo de salário só era quitado no dia 5 do mêssubseqüente, não havia nada de errado cm seuinforme de rendimentos, exceto mesmo pelo carim-bo.

Quanto aos recibos médicos, disseram-lhe que,por falta de espaço físico para armazenar documen-tos sem serventia dos cinco mil funcionários daenipresa, esta havia decidido jogar fora todos osrecibos apresentados pelos funcionários que nãoalcançassem o limite minimo de abatimento. Por-tonto, se quisesse reportar tais gastos, João teriaque solicitar segunda via dos recibos junto aospróprios médicos.

João saiu do Depto, Pessoal com dupla sensa-ção de derrota e imediatamente começou a imagj-nar se o, outro informe de rendimentos não estariaerrado também;

E dito e feito. Ao voltar para casa à noite, suas"piores suspeitas se confirmaram quando percebeuque o outro documento emitido pelo lapas e relati-vo aos seus inglórios proventos de aposentadorianão só haviam sido reportados pelo regime decompetência (meses a que se referiam, e não pelosmeses do efetivo pagamento), mas também esto-vam agrupados por trimestre, o que o obrigava aprocurar por todos os pequenos recibos mensaispara poder cumprir com o que lhe era exigido nanova lei fiscal.

Ao retomar os cálculos, João percebe aindaoutra injustiça do sistema, os valores de impostoretidos a maior pelas fontes pagadoras poderiamser usados como crédito nos meses subseqüentes,porém, sem qualquer correção monetária, ao passoque nos meses em que seu cálculo evidenciou saldoa pagar esse valor era imediatamente transformadoem BTN.

Confuso com todo o emaranhado da situaçãoque tinha vivenciado até então, João resolve voltara insistir junto aos bancos para conseguir os de-monstrativos de que precisava para completar ositens de sua declaração relativos aos juros e corre-ção monetária rendidos por suas poupanças duran-te o ano anterior.

Qual não foi sua surpresa, quando, uma sema-na mais tarde, recebeu as informações que tanto

aguardava, porém, todas contendo os valoresanuais e não mensais, como exigia a legislação.

Inconformado, resolveu buscar na própria Re-ceita Federal uma orientação sobre o procedimentoa seguir, pois, aparentemente, talvez ele tivesseentendido mal as novas regras, já que nada pareciacontribuir para que cias pudessem ser observadaspelos contribuintes.

Porém, antes não tivesse ido. Como humilhaçãofinal, após encostar a barriga em alguns balcõeserrados e depois de duas horas e meia de esperapara ser atendido, ouviu sua sentença proferidapelo funcionário: "Cabe ao contribuinte exigir desuas fontes pagadoras a documentação necessáriapara ó preenchimento correto de sua declaração."

Quanto ônus sobre os ombros de João Brasilei-ro da Silva!

De volto aos bancos, onde quase se atracoucom um dos gerentes para explicar pela sexta vez oque queria e porque queria, recebeu finalmenteuma promessa: dia quinze de maio ele receberia odemonstrativo de que precisava.

Ocorre que justo no final daquela semana, ouseja, três dias depois da data prometida encerrar-se-ia o prazo para pagamento do seu imposto, cmcruzados novos.

E foi assim que João da Silva, humilhado,derrotado e cansado pelas lutas que teve de travar,apresentou, ná semana passada, sua declaração derendimentos, relativa ao exercício de 1990, ano-ba-se 1989.

Por outro lado, as dificuldades que as autorida-des fiscais terão que enfrentar na averiguação doscálculos efetuados por aqueles que, este ano, estive-ram sujeitos ao regime de declarações de ajuste,devem ser a única vingança que sobra a João daSilva, contribuinte brasileiro.

* Diretora da Consultoria de Impostos de Coopers S Ly-brand

As pontes daprosperidade

Memória confiscadacada dos bens da Família Imperial". O advogado,Sr. Silva Costa, protestava enfaticamente contraa atitude do então chefe do Governo, Mal. Deo-doro da Fonseca, chamando a atenção para osabusos do poder executivo que se traduziam em"ato de violenta prepotência" contra a pessoa ebens do venerando chefe da família deposta".Seguiu-se um acalorado debate na imprensa que,não se mostrou suficiente para conter as decisõesimplacáveis dos militares positivistas.

O leilão terminou ocorrendo em 13 etapasdiferentes, com objetos que iam desde bibelots atépeças de mobiliário e um carro fúnebre. Rito depulverização dos emblemas de uma visão aristo-crática de mundo que se consubstanciava noesfumaçamento e na morte, rito de esquecimento.Especialmente dos bens associados ao próprioimperador D. Pedro II, como pinturas, fotogra-fias, retratos._

Poderiam ter optado pela conjugação do anti-go e do moderno, da tradição e da modernidade.Poderiam ter optado pela dialética do tempo,onde a descontinuidade mescla-se às continuida-des, e o presente é apenas uma dimensão dopassado e do futuro. Mas não! A nova lógicapositivista não admitia conjugações, idas e vin-das, passado e futuro, tradicional e moderno.Apenas o presente merecia a sacralizacão, apenaso presente... Para que a nação perdesse definitiva-mente o sentido da temporalidade, elegendo ape-nas eles — militares positivistas — como objetosde um culto eterno^ Porque só uma sociedade semmemória é capaz de imortalizar os sujeitos noilusionismo de um tempo cristalizado.

Só que... (eles não contavam!) o rei tinhaamigos (e quantos!). Amigos que participaram detodos os leilões e adquiriram os emblemas maissignificativos da memória do Império. Com ocorrer dos anos, os amigos do rei acionaram umlongo circuito de trocas simbólicas entre si, ritua-lizando as lembranças através das gerações.

Cuidaram dessa forma para que o fluxo dotempo não se dissolvesse face às execuções suma-rias dos militares positivistas.

Trinta e dois anos depois, o Presidente Epitá-cio Pessoa assinou um Decreto-Lei revogando obanimento da família imperial. Os militares posi-tivistas, comuns mortais que eram, já haviam

perecido. E, com eles, a idéia de uma nação sempassado. O Presidente Epitácio Pessoa restituia àRepública sua dimensão temporal. E mandavavir de Portugal os restos mortais de D. Pedro II ede D. Tercza Cristina para que simbolicamenteretomassem o seu lugar na história do Brasil.Significativamente, o mesmo Decreto-Lei insti-tuia a criação do Museu Histórico Nacional, umacasa de memória para o Brasil e para os brasilei-ros, onde deveriam ser preservados os emblemashistóricos da nação. Afinal, todas as nações mo-dernas tinham seus museus de história nacional— instituições paradigmáticas da nacionalidade.

Assim, criou-se uma instituição capaz de de-mocratizar a memória nacional. As peças emble-máticas da memória do Império deixaram final-mente de constituir bens privados parametamorfosearem-se em bens públicos, acessíveisa todos os cidadãos brasileiros. As roupas, osquadros, as louças, os móveis, os brinquedos,enfim, todos os objetos do rei, salvos do obscu-rantismo positivista, assumiram seu lugar de su-portes materiais da memória nacional, diante dosolhares curiosos da visitação pública.

De 1922 a 1990, muitos objetos foram recolhi-dos ao museu. Coleções inteiras foram doadaspor pessoas que acreditavam na preservação damemória nacional para futuras gerações. Mesmoem detrimento de possíveis ganhos imediatos, nalivre negociação destes bens numa economia demercado. Um dos exemplos mais significativos ca da viúva do "Ministro mais jovem da Repúbli-ca", Miguel Calmon du Pin e Almeida, que doouao Museu Histórico Nacional em 1936 uma Cole-ção de 700 objetos, entre os quais figuravamcerca de 100 jóias em ouro, prata, diamantes epedras preciosas. Lógica nada positivista por si-nal...

Hoje, sediado em um conjunto de edificaçõesque datam de 1762, numa área de 22.977m2 oMuseu Histórico Nacional conta com um total de210.686 peças em seu acervo. Além dos emblemasimperiais, estas peças constituem raridades queevocam os diversos segmentos da sociedade bra-sileira em diferentes períodos da história do Bra-sil. Responsáveis pela preservação, exibição epesquisa deste acervo havia exatamente 126 fun-cionários, o que perfazia a relação funcionário/

patrimônio de 1/1.672, e a relação funcionário/áreade l/182,35m2. Neste quadro de extrema carênciade pessoal, o Museu Histórico Nacional vinha semantendo à custa de auxílios de amigos da história,e principalmente de amigos do Brasil, como era ocaso do Governo Federal da Alemanha, que custo-diou obras importantes na instituição. As naçõesdemocráticas do Primeiro Mundo certamente sa-bem da importância da memória e da tradição paraum pais que se quer moderno e soberano...

Hoje, com as decisões implacáveis anunciadaspelo Poder Executivo que, em sua lógica positivistafixou um número cabalistico de 360.000 demissõesno setor público, o Museu Histórico Nacional correperigo. Perto da metade deste exíguo corpo defuncionários foi demitido ou encontra-se sob amea-ca de demissão ou disponibilidade. Todos ospesqui-sadores da instituição foram demitidos.

Nâo são apenas os emblemas imperiais queestão ameaçados de deterioração e abandono. Éparte significativa do conjunto da memória nacio-nal, e com ela os nossos referenciais de temporali-dade. Todos saímos perdendo. Inclusive os pró-prios representantes do Poder Executivo que emsua ânsia e voluptosidade pelo domínio do tempopresente perderam a dimensão da história. <

"Crise" na lingua chinesa significa tambémoportunidade. Os amigos do rei souberam, numaatitude de amadurecimento político, aproveitar aoportunidade, criando uma alternativa concreta dedesobediência civil aos "atos de violenta prepotèn-ria" do chefe do Governo Provisório da recém-i-naugurada República dos Estados Unidos do Bra-sil. ;

É hora de convocarmos os amigos deste paisque, embora eternamente do futuro, parece termuito a aprender com o passado.

Quem sabe, neste momento tão difícil possamosreunir nossas forças, e salvar do abandono e daprepotência tantos legados de tantas gerações?Quem sabe, nossos filhos não precisem mais repetira frase que dilacera as lembranças como um pu-nhal: "já não existe mais..."? Quem sabe? Quemsabe a evocação dos "amigos do rei" não nosdevolva algumas de nossas confiscadas esperançasnos destinos do Brasil?¦ ¦•¦¦¦ . ,. j

* Antropóloga, pesquisadora do Museu Histórico Nacional

A presença da leipo que o Estado se ausentou do quotidiano dapopulação, do dia-a-dia do cidadão, faltandocom eles na prestação do dever de guarda e desegurança, em todos os níveis, em todas ascamadas, em todos os lugares e a toda hora,sem trégua ou retardo.

A presença visível e ostensiva, dó policia-mento fardado e armado, assim como do poli-ciamento civil, em iguais condições, revezan-do-se 24 horas por dia, nas estradas, ruas epraças, enfim, em todos os locais públicos, semdistinção de classes sociais, pois hoje "já nãohá lugar seguro, como não há quem esteja asalvo" (Otto Lara Rezende, em "Ninguém

Sabe, Ninguém Viu"), é necessidade indiscuti-velmente das mais imperiosas, com vistas aprevenir, ou, no mínimo diminuir, considera-velmente, essas repetidas e constantes investi-das. hediondamente delituosas, contra a popu-lação, em todas as suas diversificações.

Essa é a queixa n° 1 de todos nós, ao menosdiante do insuportável a que chegaram oslimites da tolerância pública.

Os crimes de extorsão mediante seqüestrose multiplicam. As vítimas são arrancadas earrastadas dos lugares onde se encontram, comgrande aparato de violência e transportadaspara os seus cativeiros. Naturalmente que seusalgozes, com elas, transitam em alta velocidadepelos lugares mais movimentados da cidade,seja no percurso para o cárcere, seja deste paraa libertação, chegando à ousadia de dispara-rem suas armas, quando o congestionamentodo tráfego lhes é desfavorável, como relatou,recentemente, o alemão Rudolf Prinzo. E, ape-sar de tudo isso, a polícia nada sabe e nada viu,

porque estava ausente, quando deveria estarpresente, gerando daí uma indubitável respon-sabilidade civil estatal, que se manifesta sobtrês modalidades: a inexistência do serviço; omau funcionamento do serviço, ou o retarda-mento do serviço, na clássica lição de Duez.

"A presença constante ou ao menos fre-

quente da polícia em muitos lugares tem umefeito preventivo incontestável, porquanto criaum ambiente de insegurança para os meliantes.

Márcio Fortes*

Constituindo em si mesma uma ameaça contraas tentações criminosas, funciona como forçade dissuasão em relação aos delinqüentes empotencial", como nos ensina o experiente ecombativo comissário da polícia francesa, Fer-nand Chatala, na sua obra Policia, Mito eRealidade,que para ilustrar o que estava dizen-do contou: "Nada corria de anormal em Neu-châtel (Suíça), onde reinava paz permanente.Nessas condições, por que conservar ali o úni-co gendarme que jamais procedia a uma au-tuação ou a uma intervenção? Suprimiu-se,portanto, esse posto que se revelava inútil. A

partir daí, então, verificou-se que o botequimpassou a fechar mais tarde, sucedendo-se es-cândalos noturnos e infrações em número crês-cente. Unicamente com a sua presença, contri-buía o gendarme para assegurar o respeito àsleis, exercendo, assim, importante papel pre-ventivo.'"

* Advogado, especialista em responsabilidade civil

s recentes casos de seqüestros no Rio sãomanchete fácil. Na imprensa, na televisão

e nos discursos pré-eleitorais, muitos aproveito-ram esto oportunidade para ganhar espaços namídia com extrapolações economicistas, virícu-laudo, por exemplo, os seqüestros a um supôs-to cenário de decadência c estagnação da econo-mia fluminense. i

Nada mais falso. Como presidente do Ba- . ;nerj, recebo freqüentemente empresários e in- -r-jvestidores interessados cm instalar-se no Rio ou

'¦ j

ampliar seus negócios aqui. Sabemos, eu e eles,que 0 Rio está melhor do que os outros Estados. ... -,Segundo o IBGE, a taxa de crescimento indus- jtrial do Rio em 1989 foi a maior do País; e ataxa de desemprego foi a menor, com os índicesmais baixos dós últimos 10 anos. De 1986 a .,'1990 o desempenho da indústria do Estado do . ;Rio foi superior ao de São Paulo. No anopassado a produção industrial do Rio cresceu "¦"

,4,3%, a de São Paulo, 2%, e a de Minas, 0,7%. ,<iv.Na década de 80 a média nacional de crcscimcn-to da indústria foi 13% — e a do Estado do Rio18%. j

Isto é o Rio hoje. E o Rio será ainda maiordaqui para a frente, em decorrência da novapolitica industrial, que sintonizou o Brasil como mundo moderno, desencadeando o processode internacionalização da nossa economia. OBrasil vai precisar do Rio para integrar-se aomundo desenvolvido.

A nova politica industrial elimina subsídios eincentivos, cambiais ou creditícios — ingredien-tes com os quais se montaram os carros-chefe 'da indústria hoje estabelecida. Instaura-se agorao primado da eficiência e da competição, paraedificarmos enfim um capitalismo moderno. Eladesmantela os cartórios regionais e setoriaisinstalados há décadas. E o Rio também nisso saicom vantagem, porque sua economia não sebeneficiou desses vícios do passado — e por issonão sofrerá o impacto de sua extinção. O Riohoje não bloqueia, por exemplo, o ingresso, depequenas c médias empresas, em geral repelidaspelos sistemas cartelizados-.

A nova política industrial pretende desmon-tar a nossa economia autárquica — que era umadas mais fechadas do mundo —, abrindo omercado para as importações e as exportações.É a integração competitiva. Como um dos res-ponsáveis, em 1987, quando presidentes do BN-DES, pela criação desse conceito da integraçãocompetitiva — que agora foi assimilado peloGoverno Federal c transformado na pedra an-guiar do novo ciclo de crescimento —, possoafirmar que o Rio tem as melhores condiçõespara liderar o processo de adoção do modelo deeficiência e modernização.

A internacionalização da economia brasilei-ra passa obrigatoriamente pela vocação do nos-so Estado e do seu parque industrial. O Riò já *> iestá integrado ao exterior. Temos visibilidademundial; temos serviços de nível internacionalnas mais variadas áreas, como os financeiros, deseguros e de hotelaria. Temos condições parapossibilitar a articulação, sem dependência nem "'

submissão, entre os mercados interno e externo.Já nos estamos preparando para isso, com os -

projetos de criação, no Rio, do Centro Finan- i»ceiro Internacional.

Até as desvantagens do passado são hoje '

benéficas para nós. Não fizemos na década de60 "cidades industriais" quando era moda."'Esse modelo, que montava toda uma complc- -

xa infra-estrutura para atrair grandes em-preendimentos a locais distantes, está hoje su- --

perado. O Rio criou na prática, sem essemecanicismo, o seu distrito industrial natural— a Avenida Brasil. È uma avenida que come-ça cm um porto e praticamente se estende atéoutro, o de Sepctiba. No meio tem o principal ¦

aeroporto internacional do Pais; tem refina-rias; tem redes de energia, transportes e comu-nicações.

O Rio produz quase 90% de petróleo e do '

gás do Brasil; é responsável por 95% da indús-tria de construção naval; é o segundo maiorcentro financeiro; é um excelente corredor deexportações; tem o mercado de capitais, tem a »*• «maior Bolsa de Gêneros da América Latina. Etem a maior disponibilidade de infra-estruturado Pais: energia, aeroportos, quatro portos degrande calado. Tem o maior patrimônio do Paísem formação universitária, com seus centros depesquisa, universidades c instituições científicas;tem abundância de mão-de-obra qualificada.Tem múltiplas vocações: de centro comercial-fi- -nanceiro, de pólo tecnológico e de pólo turisti-co, entre outros.

E mais: das grandes cidades do mundo, oRio é a que tem melhores condições para pro-mover o controle e preservação ambiental. Por-que tem a maior floresta urbana do mundo, asduas baías que a cercam e os desaguadourosnaturais para esgotamento industrial, os quais itornam menos predatórias as instalações fabris >daqui. A implantação de novas indústrias noRio já obedece, no trato do ambiente, aos maisavançados padrões internacionais.

É por causa disso tudo que, apesar da crisenacional, o Rio não parou de atrair investimen- •tos produtivos. Mesmo sem apoio federal, onosso Estado entrou nos anos 90 com mais de .'''250 novos projetos industriais em vias de con- •cretização, entre eles os do Pólo de Bioteçnolo-gia e do Pólo Petroquímico, que representamUSS 10 bilhões em investimentos e milhares deempregos diretos.

Esta é a realidade. Quem diz que o Rio é sóassalto e seqüestro nâo conhece o Rio. E tãodesinformado quanto os que dizem que o cario- '";

ca ou é marginal ou é indolente. Aqui se traba-lha duro, criam-se empregos e riquezas. O Rioestá preparado para a economia de competição,porque não desfruta de cartórios e privilégios.Sua experiência e sua vitalidade estão à disposi-ção da nação. O Rio está pronto para, com adestruição dos bolsões nacionais de ineficiência,ajudar o Brasil a construir as pontes da prospe-ridade. ,'_

" Presidente do Banerj "•'-

—-10 . ? Io caderno g segunda-feira, 23/7/90 JORNAL DO BRASIL

Obituário Rio de Janeiro

V

Aristeu Cabnl da Rocha, 59anos, de parada cardíada, noHospital do Andaraí. Flumi-nense, aposentado, casado,não tinha filhos. Foi sepultadoontem no Cemitério de SãoFrancisco Xavier, no Caju.Antônio da Costa Pinto Júnior,92 anos, de embolia pulmonar.

^Paulista, médico, morava em..Botafogo e tinha quatro filhos.

Foi sepultado ontem no Cerni-, tério de São Francisco Xavier.' Maria Aparecida Basilio, 71anos, de acidente vascular ce-rebral, em Vila Isabel. Flumi-

„nense, aposentada, tinha trêsfilhos. Foi sepultada ontem no

i Cemitério de São Francisco. Xavier.

Helson Sousa Santos, 45 anos,de infarto agudo do miocár-dio, na Casa de Saúde Dr. Bel-lot. Foi sepultado ontem no

Cemitério de São FranciscoXavier.Maria da Conceição de Lima,81 anos; de infarto agudo domiocárdio, em casa, no Méier.Pernambucana, dona-de-casa,viúva, foi sepultada ontem noCemitério de São FranciscoXavier.Dirce da Costa Paiva, 74 anos,de choque séptico. Matogros-sense; funcionária públicaaposentada, solteira, moravaem Copacabana. Foi sepulta-da ontem no Cemitério de SãoJoão Batista, em Botafogo.Renato Lúcio de Castro, 40anos, de fratura de crânio comhemorragia intracraniana, noHospital Conde Modesto, emMaricá. Mineiro, engenheiromecânico, casado, tinha doisfilhos e morava na Tijuca. Foisepultado ontem no Cemitériode São Francisco Xavier.

Exteriori.M

i9 ilii

Joe Turner, 82 anos, de crise' cardíaca, em um hospital de

;Montreuil, na região parisien-se. Um dos grandes pianistasnorte-americanos de jazz,atuou ao lado de nomes con-

^•sagrados como Louis Arms-trong e Benny Carter. Resi-dente em Paris desde 1962,

• trabalhava há muitos anos nojazzclub El Calvados, noChamps Elisés, onde tocava ecantava até o alvorecer. Tur-ner venceu seu primeiro con-curso de piano aos 16 anos e

«foi contratado pela orquestra..do saxofonista Benny Carter

em 1928. Logo depois, passoua trabalhar com Louis Ams-trong: Em 35, substituiu um

dos gigantes do jazz, Art Ta-.'.tum, que estava doente, em

clubes noturnos do Harlem,

em Nova Iorque. Durante aSegunda Guerra Mundial, to-cou para soldados do Exerci-to, e logo depois integrou ogrupo de Rex Stcwart, antesde se radicar na Europa! Parti-cipou de muitos festivais dejazz na Suíça e na França, até' escolher Paris como endereçofixo. Turner era o último deuma série de grandes mestresdo piano-stride (atribuir espe-ciai importância à mão esquer-da), como James P. Johnson,Fats Waller, Art Tatum, WillieThe Lion Smith ou LuckeyRoberts. As principais grava-ções do Trio Joe Turner —que formou com o baixistaSlam Stewart e o baterista JoJones foram Stfiae by stride eSmashing Thirds.

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AMÉLIA PEREIRA DA SILVA(AMEUNHÀ)

(MISSA DE 7* DIA)

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Mário Pereira da Silva. • Sérgio e Inalva LúciaPereira da Silva e família, esposo, filho, nora.netos e bisnetos agradecem as manifestações depesar e convidam para a Missa de 7o Dia deAMELINHA. dia 23 (segunda-feira), às 18hs na

Igreja de Santa Margarida Maria na Lagoa.

5 .

JOAQUIM DA SILVA MOREIRA(Quiniinho)

t Sua família agradece as manifestações de cari-nho e pesar e convida para a Missa de 7o Dia,amanhã, 24/07, às 8:30 hs, na Igreja N.Sr»Conceição. Rua Conde de Bonfim. 987.

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LÜGIANO MOREL30° DIA

tSeus familiares convidam

para a Missa de 30° Dia,que será celebrada dia

24.07.90 as 11:00 horas naIgreja da Candelária, na Pra-

:| ça Pio X, Rio de Janeiro RJ.

Sindicalista de Foz do Iguaçué morto a tiros após passeata

CURITIBA — A policia de Foz do Iguaçu, a 700 quilôme-tros desta capital, está investigando a morte do sindicalista JoséMauro Ferreira, ocorrida sábado à tarde, depois de uma passea-ta de motoristas e cobradores de ônibus urbanos da cidade, emgreve há uma semana. José Mauro, que era coordenador daCipa — Comissão Interna de Prevenção de. Acidentes — doSindicato dos Rodoviários de Foz do Iguaçu, úm dos líderes dagreve, foi morto com dois tiros disparados de dentro de umacaminhonete identificada por seus companheiros como perten-cente à Viação Itaipu, a maior do transporte urbano na cidade,.que faz inclusive as linhas para Cuidad dei Este, no Paraguai, ePuerto Iguazu, na Argentina.

O corpo de José Mauro só chegou à sede do Sindicado dosRodoviários por volta das 6h de ontem, embora a morte tenhaocorrido às 14h30 de sábado, logo após a passeata de protestocontra a indefinição dos empresários de transporte em relação àsreivindicações da categoria. O velório só acabará às lOh de hoje,quando os grevistas tomarão o caixão e sairão às ruas centraisde Foz do Iguaçu em protesto que promete ser ainda maior. Osmotoristas e cobradores querem terminar a passeata de hojecom uma missa campal cm frente à Câmara Municipal.

A nova passeata pode acirrar ainda mais os ânimos entremotoristas e cobradores e empresários do transporte coletivo de

V

M MERY GARSON(MIZMARÁ 30° DIA)

A família agradece a solidarie-dade recebida e convida parentes e ami-gos para Mizmará em memória de suaquerida MERY, a realizar-se na Sinagogada União Israelita, na Rua Rodrigo Brito,37 — Botafogo — TERÇA-FEIRA, dia24/07 às 19:00 horas.

Foz do Iguaçu, em conflito desde que começou a greve, segunda-feira passada. Por conta do movimento, a Policia Federal jáprendeu, na sexta-feira, o presidente licenciado do sindicato, Diltovitorasse, que é candidato a deputado estadual pelo PT. Apasseata de sábado terminou justamente em frente ao prédio dadelegacia da PF na cidade, com a exigência de motoristas ecobradores de que Dilto fosse liberado. A Policia Federal nãoatendeu ao pedido e o sindicalista continua preso.

A subdivisão policial de Foz do Iguaçu (Policia Civil) estáapurando a responsabilidade na morte de José Mauro. A denún-cia do sindicato é objetiva: uma caminhonete da empresa ViaçãoItaipu aproximou-se do ônibus da empresa Transbalan, quetransportava manifestantes de volta a suas casas, no bairroJardim das Flores, próximo à divisa com a Argentina, quandodois homens, do seu interior, dispararam contra quatro manifes-tantes que haviam desembarcado, entre os quais estava JoséMauro. O sindicalista recebeu tiros na nuca e nas costelas emorreu na hora. Os demais não foram atingidos.

O Sindicato dos Rodoviários está responsabilizando direta-mente a empresa Viação Itaipu pela morte de José Mauro. Aempresa é vinculada a um grupo poderoso na cidade, proprietáriodo Hotel Cariman, da Gatt Turismo e da Empresa Gato Preto, deSSo Pado, O grupo ainda não se manifestou sobre a denúncia.

Salvador — Glldo Lima

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Nilson deixou o casa às pressas, na noite de sábado, após saber das prisões

Casa utilizada por ladrões doBC pertence a irmão de cantor

SALVADOR — Um irmão do cantor e compositor Eras-mo Carlos está seridõ procurado pela Policia Federal comointegrante da quadrilha que no dia 8 assaltou a caixa-forte doBanco Central, nesta capital, roubando CrS 1,15 bilhão. NilsonFerreira Júnior, o Nilsinho, é proprietário da casa utilizadapelos assaltantes, descoberta pela Policia Federal num eleganteloteamento na orla marítima.

Na casa, os policiais encontraram uma nota de CrS 5 mil —com série e numeração coincidentes com as que foram rouba-das —i várias tiras de papel do Banco Central, utilizadas paraformação dos maços de cédulas, uniformes atuais do Exército,dois velhos jipes, também do exército, da época da SegundaGuerra Mundial, e seis automóveis.

Os agentes da Polícia Federal chegaram à casa com base eminformações de Raimundo Nonato Martins, José Costa Nasci-mento e Carlos Otávio Galino, presos sábado, em Fortaleza,que confessaram participação no assalto. Os policiais, entre-tanto, não conseguiram encontrar Nilsinho, que desapareceucom a mulher e os três filhos.

Nilson é irmão, por parte de pai, do cantor e compositorErasmo Carlos, e morava há mais de 10 anos com a mulher e osfilhos na casa em que hospedou os assaltantes, na Rua Guará-ceama, em Plakafor, a poucos quilômetros da Praia de Itapuã,onde um dos carros utilizados no assalto foi abandonado.

Vizinhos que não quiseram se identificar não observaram

qualquer movimento suspeito na casa, segundo contaram, quepudessem relacionar com o assalto. Eles descreveram Nilsinhocomo um homem bom e amigo da vizinhança, e a reação detodos à notícia do seu envolvimento com os assaltantes foi desurpresa. A ampla casa está passando por reformas, que in-cluem a construção de uma piscina.

A última vez que Nilsinho foi visto pelos vizinhos foisábado à noite, logo após ser divulgada a notícia das prisõesefetuadas pela Policia Federal em Fortaleza. Ele deixou a casaapressadamente — várias lâmpadas ficaram acesas —, levandoa mulher e os filhos.

O pai de Nilsinho, Nilson Ferreira, foi proprietário de todaa área que deu origem ao loteamento e, até o início do ano,morava a 100 metros da casa do filho, na mesma rua. Masresolveu vender a casa e se tranferir para o Rio. Seu maiororgulho era falar aos vizinhos e amigos sobre o outro filho,Erasmo Carlos, que nunca foi visto na casa do pai ou doirmão.

Oficialmente, Nilsinho trabalhava com compra e venda decarros, principalmente antigos, que revendia a colecionadores.Isso, na opinião dos vizinhos, explicaria os dois jipes doExército encontrados na casa. Mas a Polícia Federal estáinvestigando seu envolvimento com roubo de carros. A empre-gada que trabalhava na casa já foi ouvida pela policia. Seudepoimento e seu nome estão sendo mantidos em sigilo.

Temperatura chega ai6o negativos e nevevolta a cair no Sul

PORTO ALEGRE — A neve voltou a cair forte no RioGrande do Sul, acompanhada de temperaturas negativasem nove municípios. Em Cambará do Sul, a nevasca cobriuos telhados na madrugada de ontem, enquanto o termôme-tro registrava 6,4 graus negativos. Também ocorreram tem-peráturas abaixo de zero em Bom Jesus, Lagoa Vermelha,Passo Fundo, Livramento, Encruzilhada do Sul, Uruguaia-na, Campo Bom e Irai.

Nas demais regiões do estado, a neve acumulada nostelhados, árvores e ruas desde sexta-feira foi substituída poruma geada forte, Apenas os municípios do Litoral Norteficaram livres da geada que, segundo previsões do 8o Djstritode Meteorologia, voltará a cair nos próximos dias. A neve, ageada forte e as baixas temperaturas que estão ocorrerjdo noRio Grande do Sul há quatro dias, de acordo com a meteoro-logista Elenir de Azevedo, são resultado do encontro de.tnassapolar com ar muito úmido, vindos da Argentina.

A massa polar causadora da neve que cobriu cerca de 25municípios gaúchos não deverá provocar o mesmo fenôme-no nos próximos dias. "Ela esta se deslocando em direçãoao Paraná e São Paulo", explicou a meteorologista. .Masficarão no estado, segundo as previsões do 8° Distrito, astemperaturas baixas e as geadas fortes. Apesar do frio,.o solapareceu ontem em quase todo o estado. > *a

Rio Capibaribe sobe ^dois metros e isola420 casas em Goiana

RECIFE — Apesar de o sol ter voltado a brilhar noGrande Recife, depois de três dias ininterruptos de chuvas,o nível das águas do rio Capibaribe, que corta o municípiode Goiana (a 59 quilômetros do Recife), voltou a subir,ontem, atingindo dois metros de altura, e deixando1420casas ilhadas e 1.500 desabrigados. O único meio de trans-porte, tanto pelos soldados do Corpo de Bombeiros, notrabalho de resgate, quanto pelas pessoas que tentavamdesesperadamente salvar seus objetos, foi a canoa. Até ofinal da tarde de ontem, porém, não houve mortes. "

"O pior foi que todo mundo estava desprevenido",-disse,

ontem, o prefeito de Goiana, Antônio Carlos de Sousa(PMDB), ao explicar que o transbordamento do rio, duranteo mês julho é um fato raro, só tendo ocorrido uma vez, em1975. "O nível dá água só costuma subir normalmente emjunho", acrescentou. Cento e cinqüenta pessoas da prefeitura,auxiliadas pelos 51 soldados da Polícia Militar, estão, desdeanteontem, fazendo o trabalho de resgate. Há 50 canoas, 15automóveis e seis caminhões conduzindo os desabrigadospara os três colégios do município. Ontem, foram distribuídos50 colchões, 50 cobertoress e 255 feiras básicas. ..,

A previsão dos técnicos da Codecipe é que o nível daágua só baixe amanhã. Ontem, a situação se agravou,embora tenha feito sol no Grande Recife, porque em Li-moeiro (a 74 quilômetros do Recife), onde nasce o rioCapibaribe Mirim, choveu durante a madrugada c pelamanhã. As chuvas decorrem, segundo o Instituto de Meteo-rologia, de uma nebulosidade vinda do Oceano Atlânticoaté o litoral nordestino. Hoje, a Codecipe acionará a Secre-taria de Trabalho e Ação Social, do estado, para conseguiraumentos para os desabrigados.

O Corpo de Bombeiros atendeu 80 chamados para cortede árvores e dois deslizamentos de barreiras, na ZonaJ^Jortcdo Recife, sem desabamentos. O número de desabrigadosno Recife é de 1.300. Da madrugada da sexta-feira até osábado morreram quatro pessoas, das quais três crianças,devido ao desabamento de barreiras.

? O nível das águas do rio Iguaçu e de seus afluen-tes já começou a baixar, mas as 650 pessoas desabri-

gadas por causa da enchente na Região Metropolitana deCuritiba ainda nâo voltaram para casa. A chuva, quedurou quatro dias, parou ontem e fez aumentar o frio nacidade. Segundo a Defesa Civil, muitas famílias de desa-brigados chegaram a ir até suas casas, mas decidiramvoltar aos alojamentos públicos porque o tempo ainda estánublado e elas temem que chova novamente. A situaçãodeve se normalizar hoje.

Desfile de carro de boi é atraçãoFestival no interiorde Minas mantém vivatradição quase extinta

Roselena Nicolau

1BERTIOGA, MG — Miúdo, com a segurança de um

homem adulto, o menino João Batista dos Reis temcara séria, pele queimada de sol e, apesar da pouca idade, jáamansou muito boi bravo. Neste fim de semana, sentiusatisfação e orgulho ao guiar, com absoluta naturalidade,um carro de boi de cinco juntas (dez bois) durante oFestival de Carros de Boi de Ibertioga, atraindo a atençãode milhares de pessoas. A cidade, no Sudeste de Minas,com população rural de 5 mil habitantes, trabalhadores quenão ganham mais que CrS 100 por todo um dia deesforço na roça, tenta celebrar, nos cinco dias em queacontece o festival, a relação do homem com a terra.

O festival foi criado para angariar fundos para a cons-trução do hospital da cidade. Realizado sempre na tercei-ra semana de julho, transformou-se numa festa que une apopulação rural com os cerca de três mil habitantes dacidade. José Domingos da Silva, o Zé Dunga, um carreiro (oque comanda a boiada) de 48 anos que não conhecenenhum lugar além dos povoados da região e mantém comos bois uma relação quase paternal, não admite ficar

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Mais de 20 carros de boi desfilaram

fora do festival. Conhecedor de seu oficio, atesta: "Carro deboi tem que cantar alto. Grosso ou fino, mas alto",ensina ele, referindo-se ao barulho estridente provocadopelo atrito no eixo dos carros.

Zé Dungá começou a candiar (tocar carro de boi) aos 12anos. "Como Deus manda", já começa a ensinar a três deseus filhos "o jeitinho de mexer com os bichos". Ele mesmonunca teve um animal. "Sempre trabalhei prós outros.Minha força nunca deu para comprar um boi. Se desse, erameu prazer." Chamando os bois pelo nome, o carreiro está

certo de que, quando trabalha, sempre está entre amigos."Já sentei na estrada, no meio da boiada e não me aconte-ceu nada. Os bois passam, cheiram e vão embora semchiar."

Apesar de durar cinco dias, com atrações variadas;"©ponto alto do festival é o desfile de carros de bois. Esteano foram mais de 20, alguns fabricados há mais de 100anos. Para a classificação, os juizes, fazendeiros da re-gião, atentam para a mansidão, uniformidade, aparência edesempenho da boiada. O prefeito José Francisco de Mi-randa (PMDB), idealizador do festival, afirma que a cidárJejá é famosa como lugar onde se encontra "boi bom". Paraele, o festival tem contribuído para que os fazendeirosaprimorem os bois, porque vencer o festival é motivo deorgulho.

O prefeito acredita que o festival mantém uma tradiçãoque está quase extinta, mesmo no interior. "A fabri-cação de carros de boi nâo é fácil", diz ele, que além.,defazendeiro è um colecionador. "Sempre que alguém quervender um carro me procura. Eu acabo comprando", dis6cele, que tem 10 carros em sua fazenda. A mística dos car-ros de boi atravessa gerações e emociona adultos e crianças.João Batista aprendeu a guiar com 7 anos e hoje, com 10, éum candieiro seguro e que não tem tempo para brincadei-ras. ,,

"Às vezes, eu penso em brincar de carrinho. Mas voubrincar com um cairinho tão pequenininho?", pergun-ta ele, responsável por um carro puxado com dez bois. Dechapéu novo, botas azul sete lègiias, camisa xadrez e calçajeans, tudo que João quer é desfilar com seus bois. "Eles

acostumam com a gente. E a gente acostuma com eles."—'

t.-...¦wyri

JASR LIMA NETTOMISSA DE 7» DIA

tPor

muita saudade e pela imensa falta que fazo seu sorriso, Maria Christina Monteiro deCastro e João Luiz Faria Netto. Sérgio e Si-mone Lima Netto. Paula e José Manuel, Lu-

cia. Patrícia, Sérgio, Lucinéia, os avós amorosos,os tios, todos e muitos primos, os queridos amigosda Lopes Filho, da Omega, do Montreal Bank, dasInstituições Financeiras Mesbla e do Mercado deCapitais, gente que conviveu com a sua constantealegria, convidam para a Missa de 7o Dia quemandam celebrar hoje, segunda-feira, dia 23 dejulho, às 19 horas, na IGREJA DA RESSURREI-ÇÃO, Rua Francisco Otaviano 99 — Copacabana,onde ele, com assiduidade, falava com Deus.

Recebemos seu anúrt-cio na Av. Brasil, 500.De domingo à 6' até20:00h, aos sábados eferiados 17:00h. Tels:5854350 — 585-4326 —

585-4356. Após esteshorários atendemosnos Tels: 585-4320 —

5854476 ou no horáriocomercial nas lojas de

CLASSIFICADOS

Para outras informações,consulte o seu

JORNAL DO BRASH

Seqüestradores nãoprocuram família demenino desde quinta

BRASÍLIA — Os seqüestradores do menino Renato DantasAguiar, de 3 anos, não fazem contato com a família desde a noitede quinta-feira. O menino foi seqüestrado na segunda-feira passa-da, em Luziânia (GO), a 80 quilômetros de Brasília. Sob fortetensão, a mãe, os tios e o avô de Renato aguardam noticias,enquanto providenciam o dinheiro para o resgate. Inicialmente,os seqüestradores haviam pedido USS 500 mil, mas o tio deRenato, José Carlos, declarou que a quantia estava fora darealidade e a família não tinha condições de obtê-la.

No último telefonema, às 23h de quinta-feira, um homemexigiu ao telefone que a imprensa se afastasse do caso. Osparentes, que já haviam insistido em que a polícia interrompesseas investigações a fim de negociar o resgate, obedeceram e desdeentão não dão informações sobre o andamento das negociações.A delegacia de Luziânia comandou uma devassa em vários motéisde Brasília, na noite do seqüestro, segunda-feira passada, acredi-tando que os seqüestradores teriam escolhido um deles paraesconder-se com o menino. A operação pretendia ter um efeito-bomba, baseada em pista sobre os carros usados no seqüestro —um Monza e um Marajó —, para mostrar à população que apolícia estava agindo, mas não teve sucesso.

Comerciante é preso -porque amigo doentemorre em seu carro

BELO HORIZONTE —O comerciante Leonel Michel,47 anos, levou um duplo susto na noite de sábado. Aovoltar de sua fazenda em Tupaciguara, no Triângulo Minei-ro, foi parado pela Policia. Militar e surpreendido condu-zindo um cadáver em sua caminhonete Ford DF-5660. Elesocorria o amigo Aristides Batista de Andrade, 56"inos,que passou mal com uma crise de diabete quando pescavana fazenda. Michel arrumou na carroceria da caminhoneteum lugar para o amigo deitar e não notou que ele sofreu umenfarte, morrendo no caminho. .~

A Polícia Militar, realizando a Operação Fronteira, devigilância nas divisas dos estados, parou o carro docomerciante e, depois de fiscalizar os documentos, verificoua caminhonete, encontrando o morto. Ainda assusta-do, Leonel Michel foi levado para a delegacia e tevê queficar detido até que o corpo fosse levado a um hospital,era Uberlândia, para necropsia.

Segundo o delegado de Tupaciguara, Nilson'"InácioPereira, o exame apontou como causa da morte infarlb domiocárdio. "Com isso ficou provado que tudo nãqjtóssoude um engano", afirmou. Ontem, o comerciantQíii »•berado e o corpo transportado para Campinas, em.SãoPaulo, onde Aristides Batista morava.

«*JK1

. JORNAL, DO BRASIL Economia segunda-feira, 23/7/90 d Io caderno d 11

Concorrência leva empresários ao 'banco da escola'Silo Paulo — Arlovaldo Santos

Artigo

%_P1*1

"A necessidade deracionalização do

_ihercado financeiro„-_>.': José Dutra Vieira Sobrinho*

aliando o governo as-

sumiu no dia 15 demarço, muitos esperavam a

.""adoção de medidas que cli--minassem algumas distor-

çòes existentes em nosso'• -mercado. Assim, no que serefere aos títulos de rendafixa, todos tínhamos cons-

• I ciência da necessidade de'<. -prazos mais longos para as'_

.aplicações e no estabeleci-mentd.de uma tributação que induzisse o aplicador nesse ¦sentido. Uma medida possível, neste caso, seria a adoção dedois procedimentos distintos: um para as operações de curtoprazo, realizadas em até 28 ou 30 dias, em que se tributaria orendimento total ou bruto; e outro para prazos superiores ao .primeiro, cm que seria tributado apenas o rendimento real.Evidentemente as alíquotas seriam decrescentes nos doiscasos, em função do tempo, para motivar as aplicações deprazos mais longos.

Mas, estamos no Brasil! E aqui já existia, há mais de 23.,., anos, um imposto conhecido por IOF (Imposto sobre Opera-,.< /sfe Financeiras), que incidia somente sobre as operações de.?,",empréstimos, financiamentos, seguros e câmbio. Foi então

que as autoridades monetárias e fiscais entenderam queo.'. V. problema de tributação das operações de curto prazo poderia

. ser resolvido facilmente através da utilização do IOF, o qualpoderia complementar, ou até mesmo substituir, o papelnormalmente desempenhado pelo Imposto de Renda. E

•como neste país muitos ainda entendem que "mudando o

nome das coisas é como se mudassem a natureza das coisas",o fato foi consumado, c com vantagens: o Tesouro Nacional

'""rjão precisaria abrir mão de parte da receita para os estados c"""municípios e a medida não estaria sujeita a eventuais contes-"'"facões

por parte do Congresso Nacional.Surgiu, assim, o Decreto n" 99.374, que representa mais

uma demonstração do improviso que tem caracterizado as. medidas no campo tributário e financeiro. Se do ponto de

•--vista de sofisticação matemática essa norma possa ser consi-derada como uma obra-prima, do ponto de vista prático é

" um desastre. Entendo que as operações de curto prazo' elevam ser desincentivadas via tributação. Não criüco afinalidade da medida e sim o critério utilizado, que, além de'complicado, contém alguns entendimentos implícitos que não

- encontram respaldo nos conceitos e critérios que constituem'._ a base teórica da matemática financeira;

Um dos problemas diz respeito à chamada taxa-over. EmJW„todos os países civilizados do mundo que se tem noticia,

existem apenas dois critérios de capitalização para o cálculo,^...dos juros: simples c composto. E cm ambos os casos a taxa

de referência é definida quase sempre para o período de um„.. .<ano, ou, eventualmente, de um mês. E essa taxa, convencio-

nada de taxa nominal, refere-se normalmente a um período... .de 360 dias corridos (taxa anual) e a 30 dias (mensal).

•• No Brasil inventamos um outro critério devidamente.'abençoado e oficializado pelas autoridades monetárias eV fiscais, que é a definição da taxa em função do número de

\,'"fljás úteis contidos no período, largamente utilizado em nosso' mercado financeiro. Esse critério inadequado, distorcido cdesnecessário, é um dos grandes responsáveis pelo desentedi-mento generalizado que se observa hoje em dia entre aplica-"__3_ès

e tomadores de recursos, entre jornalistas, gerentes e"técnicos especializados, e até mesmo entre professores de

• matemática financeira. Ele teve sua origem no ano de 1984,•»h quando foi inventada a ORTN fiscal, que resultou no atual»¦• <BTN fiscal. O entendimento implícito no cálculo desse inde--imitador diário é verdadeiramente revolucionário do ponto de

vista econômico: não existe inflação aos sábados, domingos eferiados. E assim, como corolário dessa verdade genuinamen-je brasileira, passamos a entender que a taxa mensal de juros,~'lias operações de curto prazo, deveria ser fixada com basenesse critério. Esta prática, contida no decreto que criou o

.. IOF, certamente dificultará a definição da taxa de juro a seroferecida para as aplicações com dois ou mais dias.

...w.i.Com relação à emissão de títulos públicos, já tivemosalgum avanço com a reedição das LTNs. Entretanto, é

generalizado o entendimento de que o Tesouro Nacionaldeva contar também com um título de prazo mais longo, quebem poderia ser o BTN, emitido com as mesmas caracteristi-

-cas da antiga OTN. Com essa emissão, poder-se-ia comple--mentar o trabalho de devolver ao mercado o fator risco,

j' "acelerando a substituição completa das LFTs, cuja extinçãose faz necessária há muito tempo. A LFT é um titulo que nãotem similar no mundo, que se acabou transformando no¦^- principal veiculo de susten-_¦— taçg0 e propagação fja q.lA iitilÍ7Cir*5r> randa financeira que existiu

, ílri^i0 , até o dia 13 de marco últi-mo BTN fiscal mo.

Outra providência que sefaz necessária, e que já vemsendo reclamada por diver-sos especialistas, é a adoçãode um único indexador paraatualizar monetariamente asoperações realizadas nomercado financeiro. Esse in-dexador bem que poderiaser o IRVF (índice de Rea-juste de Valores Fiscais),

mas sem o F. A palavra fiscal compondo o nome do índice é.absolutamente inadequada. Essa expressão é relativa a fisco,-que diz respeito à parte da administração pública encarrega-

da cobrança de ^npostos. E esse indexador que todos.estamos imaginando deverá ser utilizado basicamente para^atualizar as operações ativas e passivas realizadas pelasinstituições financeiras. Obviamente poderá também ser utili-zado para a atualização monetária de impostos ou da sua

-—base de incidência. Um nome mais adequado talvez fosseIRMF (índice de Reajuste do Mercado Financeiro).

Um problema mais delicado diz respeito ao BTN fiscal.Entendo que o governo deve pensar seriamente na suaextinção. A sinalização diária da inflação do mês,- feitaatravés desse indexador, tem sido extremamente negativapara a economia. E a sua utilização para determinar orendimento real das aplicações no overnight pode ser classifi-cada como um autêntico caso de ficção econômica. Com

. imia inflação baixa é possível reeducar os agentes no sentido~^'c$'que voltem a operar sem um indexador diário.- .«ITT1"" «"¦¦"¦'_ ." ¦iiii-.-ni-i--.. i. .I...-.-.I- ¦¦¦ ini» in ¦¦'¦""'José Dutra Vieira Sobrinho ô economista e professor de

I VTCíj Matemática Financeira

para asaplicações do

^overnight' éwma autênticaficção"econômicamas

_bs<-que-da

Milton florita eReinaldo Ramos

SÂO PAULO — Os empresa-rios e executivos brasileiros estãovoltando ao banco da e*scolá,atormentados por uma nova rea-lidade: absolutamente tudo o quefoi aprendido até agora não valemais no mundo dos negócios dehoje, o)i pelo menos diante daperspectiva de liberdade de pre-ços,. abertura das importações cfim da exagerada presença regu-ladora do Estado na economia."Eu diria que ninguém está pre-parado para enfrentar a nova si-tuação", reconhece Paulo Ferrei-ra, vice-presidente comercial daEmpresas Dow, uma das princi-pais companhias mundiais no se-tor de química e petroquímica."Eu trabalhei nove anosjio exte-rior para a Dow, em países comeconomia aberta. Quando volteie olhei cm volta, percebi o quantoo Brasil está baseado em mecá-nismos de proteção".

O exemplo mais claro destedespreparo do empresário riacio-na! em trabalhar dentro de umambiente verdadeiramente capi-talista (onde a maior lei é a cón-corrência e a necessidade que elacria de se buscar eficiência e com-petitividade) foi vivido pessoal-mente pelo diretor comercial da Monsantodo Brasil, Carlos Navarretc. Na semana pas--sada, ele recebeu telex de um fornecedorinformando que a partir daquela data ospreços estavam reajustados por um determi-nado percentual.

Navarretc não acatou o telex, simples-mente porque a economia brasileira não vivemais sob o tacão do Conselho Interministc-ria! de Preços (CIP).

"Chamei o fornecedorpara negociar o preço do produto c percebique não há experiência ou cultura de nego-ciação na economia brasileira", afirma Na-varrete. "O

pessoal estava acostumado ajo-gar qualquer indicador sobre o preço e não émais assim", condena Navarretc. "Só

que,agora, ninguém mais vai simplesmente mecomunicar um aumento. Vamos ter que nossentar e negociar. Não adianta mais vir comaquele papo de defasagem ou outra coisapara justificar aumentos".

Abuso — Esta prática chegou a beirar oabuso. As Empresas Dow se cansaram dereceber um telex comunicando reajuste depreço sem nem mesmo ter recebido a merca-doria adquirida de seu fornecedor. Eram te-lex notificando que o próximo caminhãochegaria com preço superior cm tantos porcento. "Quer dizer, eu comprava produtossem saber o seu preço. Ficava sabendo detudo pelo telex, o que era uma aberração",lembra Paulo Ferreira, que nos últimos tem-pos tem dedicado boa parte do seu tempotreinando a sua equipe de trabalho para osnovos tempos.

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Para Ferreira e Bleinat, falta preparo para conviver com abertura

O resultado desta inexperiência é, na maioriadas vezes, perda de mercado e prejuízo.

"Oempresário-nacional, não está acostumado aojogo de cintura próprio de uma economia aber-ta", constata o consultor Sérgio Bleinat, presi-dente da Bleinat & Associados. Até agora, oempresário tinha o seu preço de venda c aplicavaqualquer indexador existente no mercado (dólar,over, inflação etc), periodicamente, para manteras margens de lucro. "O empresário precisaaprender que o preço de um produto é unitário edepende do seu custo de produção, exclusiva-mente. Por isso, torna-se importante que eletenha sempre um serviço de mapeamento rápidodos custos", afirma Bleinat.

"Era comum os empresários justificaremum aumento por causa, por exemplo, da defa-sagem cambial", recorda Manoel HorácioFrancisco da Silva, presidente da Ficap, em-presa de fios e condutores elétricos do GrupoEricsson. "Não é taxa cambial coisa nenhuma,é ineficiência mesmo". Este despreparo provo-ca equívocos como o telex recebido pela Mon-santo, na semana passada. Um vicio de forçardecisões. "Mas na hora em que as fábricasdestas pessoas começarem a ficar vazias, sen-tindo a pressão competitiva, elas vão perceberque ficaram sozinhas numa ilha", afirma ele.

Esta situação, porém, está sendo enfrenta-da com prazer pelos empresários que gostamdo verbo empresariar. "Estamos mudando odisquete das nossas cabeças", ilustra PauloButtori, superintendente da Fupresa Hichtner.Ninguém se ilude que a adaptação aos novos.

tempos será difícil, mas os avanços são senti-dos. As empresas de um mesmo ciclo de pro-dução, por exemplo, estão procurando se or-ganizar de forma a reduzir os custos de umaforma estensiva, abrangendo desde o produtorda matéria-prima até que a mercadoria chegueao consumidor.

Maturidade— "Estamos negociandocom fornecedores para manter a cadeia produ-tiva viável, o que revela tim alto grau dematuridade entre os agentes econômicos",afirma Navarretc, da Monsanto. É, portanto,uma questão de sobrevivência nestes primeirosmeses de adaptação á entrada do Brasil na erada liberdade de mercado. Se estas negociaçõesentre as fornecedores e indústria transforma-dora fracassam, a alternativa seria buscar im-portações, o que inviabilizaria a cadeia.

Portanto, a economia se organiza para evi-tar o que aconteceu na Argentina, quando aliberdade de importação decretada pelo entãoministro da Economia José Martincz de Hozprovocou a falência da indústria local. "Etudo isso que está acontecendo só beneficiaráo consumidor, pois ele terá maiores probabili-dades de ser melhor atendido", afirma SérgioBleinat. Alguns grandes magazines, por exem-pio, estão organizando consórcios para com-prar determinados produtos, de modo a baixaro custo de administração e aumentar o poderde barganha na hora de negociar o preço. E ocaso das Casas Pernambucanas, Grupo Ven-dex, Mcsbla e Carrefour, entre outras.

Protecionismofavoreceu lucroe preços altos

Omodelo econômico brasileiro estava es-truturado cm protecionismo, controle de pre-ços e indexação total. Tudo isto favorecia aseguinte situação: o empresário se limitava apegar o dinheiro que sobrava todo dia nocaixa c os lucros para aplicar no overnight. Osetor de higiene e limpeza ilustra bem o queacontecia. No ano passado, as empresas dosetor aumentaram a produção física em 4,6%(total de 353 mil toneladas) na comparaçãocom o desempenho de 1988, mas o fatura-mento superou o período anterior cm 50,7%(representando USS 1,9 bilhão). De ondesaiu este crescimento? Evidentemente, nãofoi do aumento da produtividade.

O Sindicato da Indústria de Perfumariade São Paulo, onde se concentram a maioriadas empresas do setor, como a Gessy Lever,Phebo e Anakol (fabricante da Kolynos),justifica este crescimento no faturamentocom três argumentos: recomposição das mar-gens de lucro após períodos de congelamentode preços, elevados encargos financeiros noscustos dos insumos e nos preços de venda eelevação da carga tributária. Mas é inegávelque boa parte destes preços foram reajusta-dos por critérios discutíveis, sem levar cmconta o impacto real dos custos de produçãodestas fábricas.

Bom exemplo — Para escapar de si-tuações como esta, o consumidor conta compoucos recursos. Mas os exemplos começama surgir. A Prefeitura de Santos, cidade a 65km de São Paulo e que abriga o maior portoexportador do país, vai tentar criar um fó-rum de discussões onde o consumidor possadiscutir diretamente com a empresa que julgater-lhe lesado. Será o primeiro centro destetipo no Brasil, que também prestará os servi-ços tradicionais de esclarecimentos sobre rea-juste de aluguéis e mensalidades escolaresconforme as demais instituições semelhantesexistentes no país. ¦

O Centro de Informação, Defesa e Orien-tação do Consumidor incluirá ainda o fun-cionamento de uma Câmara de Conciliação.Neste fórum, será possível mover uma açãocontra qualquer empresa que tenha prejudi-cado alguém. Havei á advogados para aten-der as reivindicações da sociedade. Além dis-so, irá formar uma comissão permanentecomposta por representantes de toda a socie-dade para discutir os problemas enfrentadospelo consumidor e viabilizar ações para de-fender os seus interesses. (N.H e R.R.)

Em salas de aula, osexecutivos aprenderãoa ser mais eficientesSeo

empresário brasileiro não está preparado paraenfrentar um mercado aber toe livre, nem è preciso

dizer da qualidade dos produtos fabricados. Henriquede Almeida, presidente da Associação Brasileira deNormas Técnicas (ABNT), entidade privada que ana-lisa as características técnicas dos produtos fabricadosno país, por exemplo, afirma que as geladeiras brasilei-ras gastam mais energia que as do exterior e ninguémsabe se a espuma que está embalada em um extm'or deincêndio é realmente a substância química ideal paraapagar fogo.

Por esta razão, algumas empresas estão investindodinheiro para aumentar a qualidade, que, neste caso, foot no Brasil, o grupo vai gastar USS 5 milhões, algoinclui não só o produto final, mas também todas as inusitado quando se fala em empresa de consultoria. Na

relações que digam respeito ao dia-a-dia de uma em- área de consultoria, a Alexander Proúdfoot tem perce-presa. O Grupo Alexander Proúdfoot, multinacional bido uma demanda crescente entre os empresários parainglesa com 16 anos de Brasil, está se preparando para alcançar produtividade. E produtividade se estende pa-instalar no Brasil uma de suas empresas, a Phillip ra qualidade, dois ingredientes da modernidade e doCrosby, que será a única consultoria de qualidade dopaís. Esta consultoria tem de diferente o fato de cons-truir escolas com salas de aula freqüentadas por execu-tivos que aprendem como conseguir a qualidade dentroda empresa.

"Não se trata de atender bem apenas o consumi-dor", afirma o presidente da Alexander Proúdfoot doBrasil, José Fagundes. "A

qualidade deve ser um con-ceito extensivo a toda a organização, da telefonista aopresidente". Nos Estados Unidos (a Proúdfoot estáinstalada em 25 países de cinco continentes onde faturaanualmente US$ 500 milhões), a Phillip Crosby man-têm escolas de executivos em Chicago, Flórida e Dal-Ias, entre outros cidades.

É um negócio muito sério. Para este ramo da Proud-

conceito de economia global (mercado interligado en-tre os países). E a Proúdfoot também pretende trazerao Brasil um serviço especializado em consultoria derobótica, o Torol Process Solution.

"Esta realidade, na verdade, é entusiasmante. Tere-mos tempos difíceis de adaptação, é verdade, há todoum entulho de legislações antigas que precisa ser remo-vido, mas estou disposto a lutar para que o processoaberto não recue", registra o vice-presidente comercialdas Empresas Dow, Paulo Ferreira. "Em determinadomomento, a abertura de importações, por exemplo,

pode jogar contra minha empresa, mas no longo prazoestaremos construindo um Brasil moderno, pois meobriga a ser eficiente. O resultado disso é que o consu-midor será melhor atendido", completa. (N.H. eR.R.J

Saques cio FGTS já som metade da arrecadaçãoVânia Cristino

BRASÍLIA — Os saques do Fundo deGarantia por Tempo de Serviço (FGTS), moti-vados pelas demissões de trabalhadores, salta-ram de cerca de 20% do volume de contribui-ções arrecadadas pelo fundo no início do anopara mais de 50% a partir do mês de maio.Segundo dados da Caixa Econômica Federal, ossaques do FGTS no mês de janeiro deste anoalcançaram CrS 2,18 bilhões para uma árreca-dação bruta de CrS 10,51 bilhões, o que resultounuma arrecadação líquida de CrS 8,05 bilhões.Nos meses de maio e junho, entretanto, parauma arrecadação bruta da ordem de CrS 32bilhões, os saques no FGTS chegaram a CrS 16bilhões. Isso significa que metade de arrecada-ção líquida do fundo está indo hoje para opagamento das rescisões dos contratos de traba-lho.

As maiores sangrias no FGTS em função dedemissões de trabalhadores estão ocorrendo nosestados de São Paulo e Rio de Janeiro. O estadode São Paulo é responsável por cerca de 55%dos recursos arrecadados pelo fundo e por maisde 50% dos saques do FGTS. Em segundo lugarvem o Rio de Janeiro, que responde por cerca de10% dos recursos do FGTS e onde ocorrem13% do volume total de saques. Os técnicos

responsáveis pelo acompanhamento do FGTSacreditam que grande parte das demissões nosúltimos meses ocorreram nas empresas privadas.A perspectiva para os próximos meses é decrescimento continuado nos saques do fundo,devido ás demissões que vêm sendo realizadasno setor público.

•Em Brasília, por exemplo, os principais ban-cos que pagam o FGTS para os trabalhadores(Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal eBanco de Brasília) já detectaram aumento nonúmero de demitidos. Na capital federal, a filade demitidos que esperam sua vez no guichê,para obter autorização para movimentar o fun-do, é mesclada de ex-trabalhadores de empresaspúblicas e do setor privado.

Dificuldades — O escriturário José Ma-nucl da Silva, por exemplo, ao dar entrada nósaque do seu FGTS, diz que conta com odinheiro do fundo para se sustentar até conse-guir arrumar outro emprego. José Manuel tra-balhou na Paulo Octávio Imobiliária por cincoanos e ganhava CrS 20 mil por mês. A empresa,segundo Manuel, alegou dificuldades financei-ras.

A construção civil, afetada pela retraçãogeral na atividade econômica que se abateusobre o Distrito Federal nas últimas semanas,começa a enviar desempregados para a fila do

FGTS/1990/em Cr$ bilhões

Mês Arrecadação Saques por Arrecadaçãobruta rescisão liquida

Jan 10.51, 2,18 MS

Fev 11.42': 3.05 7,87

M*r 18,19 4.02 13.78

Abr 29.15 1í,84 15.19

Mal 32,77 17,53 15.03

Jurt 33,48 15,13 16,78

Fonte: Caixa Econômica Federal

FGTS. É o caso do pedreiro Franciso AdalbertoCosta. "Já estou acostumado a mudar de em-prego no meu setor", conta, só que desta vezcom uma nova preocupação: esta mais difícilconseguir outro emprego. Também à espera doseu FGTS, e sem querer se identificar, umaex-assistente administrativa da Empresa Brasi-leira de Correios e Telégrafos, com 13 anos deECT, está determinada a não procurar novoemprego. Com o dinheiro do FGTS ela pretende

arranjar alguma forma de ganhar a vida, traba-lhando em casa.

Além de refletir o crescimento do número dedesempregados — que segundo o Dieese (De-parlamento Intersindical de Estatística e Estu-dos Sócio-Econômicos) já atinge mais de ummilhão de pessoas só na Grande São Paulo —, oelevado volume de saques do FGTS comprome-te também a aplicação desses recursos em obrasde saneamento, desenvolvimento urbano e habi-tação popular. A escassez desse dinheiro, que éutilizado em grande parte pelos governos esta-duais e prefeituras, tende a agravar a redução daoferta de empregos em todas as regiões do país.

O emagrecimento compulsório do FGTSpoderá afetar também os investimentos habita-cionais do governo federal. No início do ano, oPlano de Contratações e Metas Físicas apresen-tado pela Caixa Econômica Federal ao Conse-lho Curador do FGTS previa a construção demais de 650 mil unidades habitacionais este anocom recursos do FGTS. Com o aumento desaques; o próprio Conselho Curador, que apro-va a aplicação e os programas de financiamentodo fundo, já não dispõe de indicativos segurossobre a disponibilidade dos recursos para ofinanciamento das 200 mil casas popularesanunciadas pelo presidente Fernando Collor.

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12 p P caderno ? segunda-feira, 23/7/90 Economia• \

JORNAL DO BRASIL

Uã\Envostimontos

Para aplicar melhor seu dinheiro,vale a pena acompanhar de perto omercado futuro de BTN da BM&F. to©UL Bolso Sônia Araripe

Roubos aumentam númerode automóveis segurados

Eduardo Alves

rim

Cario» Motta

t ..Fazer seguropara o automóvel¦^- quase uma ne-cessidade nestestempos de violên-cia nas cidades edesorganizaçãoíiò trânsito — es-tá ficando cada ^dia mais caro.Atualmente, umaapólice que ofere-çe cobertura total custa em média10% do valor de mercado do carro.Apesar dos preços altos, o númerode veículos segurados vem aumen-tando a cada dia, provavelmentedevido às estatísticas oficiais e in-formais de roubos. A Bradesco Se-guros, maior seguradora do país,tinha no ano passado 160 mil car-ros segurados. "De

janeiro a maiode 1990, chegamos! marca de 170mil e trabalhamos com a possibili-dade de estar com um volume de500 mil carros segurados até o finaldeste ano", afirma Carlos Frederi-co Motta, vice-presidente da Bra-desço Seguros.

O preço da apólice de seguros va-ria.de acordo com o risco. No Rio,uma das cidades mais violentas dopaís, as apólices custam mais caro doque em qualquer outro lugar dopaís.

"O seguro de um veículo sai emmédia 12% mais caro para quemmora no Rio doque para os mora-dores de São Pau-lô", afirma NilsonGarrido, do Sindi-cato dos Correto-res de Seguros doEstado do Rio.

Fusca — Se-gurido Garrido, oseguro de um car-f cr d a 1 i n h aYplkswagen, quen|o tem mecanis-mos que dificul-

tam a ação dos ladrões, custa bemmais caro que o de outras marcas."Pode custar até 50% mais que ode outro automóvel do mesmo va-lor", garante. Uma apólice de co-bertura total de um Fusca 85, ava-liado em CrS 400 mil, custa Cr$ 110mil. Este valor é quase o mesmopago pelo dono de um Kadett zero-quilômetro.

Desde o Plano Collor, os preçosdas apólices de seguro estão sendocalculados com base na variação doBTN fiscal. O segurado tem a op-.ção de pagar à vista ou em quatroprestações, também corrigidas poreste índice. Algumas corretoras es-tão aceitando parcelamento em setevezes, com correção baseada noBTN fiscal. A importância segura-da — valor máximo pago pela se-guradora em caso de perda total doveículo — também é estipulada emBTN fiscal.

"Mas é bom que o seguradoacompanhe a variação de preçosdos carros no mercado para ficargarantido. Se o preço estiver su-bindo mais que a inflação, procu-re o corretor e pague uma taxaextra para atualizar o valor de'avaliação do seu carro." Segundoos cálculos de Garrido, quem fezseguro há mais de seis meses devetomar a providência, pois nesteperíodo ps carros subiram maisque os índices de inflação.

O custo do seguro (Cr$)Marca valor do mito avilto wi4vww

Kadett GS ¦ 2.00O.0O0 '146.782,36 36.901,37

1990 +3 de 36 626,99

ChovotoSL/E 900.000 76.638,34 19.365,371990 +3 de 19.090,98

ParalIS 750.000 76.859.28 19.920,601985 +3 de 19.466,99

MonzaClassIc 900.000 76.142,36 19.741,361.8 19B5 +3 de 19.466,99

Fonto: Garrido SegurosOba_ Estes preços sSo médios — podem variar de uma seguradora paraoutra — e correspondem ao seguro total do casco do veiculo.

Consorciados unem-separa receber veículos

Cristina Palmeira

— Há poucos anos, quem tivesse o so-nho dourado de consumo de adquirir umcarro nem pensava duas vezes para en-trar num consórcio. Hoje, contudo, estesistema transformou-se numa verdadeiravlá-crúcis para vários sonhadores. O pre-sidente da Unacom (União Nacional dosConsorciados), Ramiro Gama, contaque muitos consumidores ainda não re-ceberam a mercadoria que já quitaramhá vários meses. "Muita gente procura aentidade quando está com este tipo deproblema", revela Ramiro...Um bom exemplo é o do coronel

Hugo Ribeiro, que entrou no consórciodfi automóveis Bespuro em março de1986. "Quitei minhas prestações no dia23 de fevereiro e até hoje não conseguireceber meu automóvel", dispara o con-sorciado. Mas ele não ficou parado echegou até a enviar um fac-simile para aAlemanha, sede da Volkswagem. "Guer-ra é guerra, tenho de lutar pelos meusdireitos." Este consorciado revelou que aempresa argumentou que o problema foicausado pela mudança da moeda. HugoRibeiro contou também que adquiriu umoutro carro em 1981. "Naquela épocanão houve nenhum problema."

¦ Explicação — No Brasil existemaproximadamente 100 mil consorciadosque ainda não receberam seus carros. Ogerente regional do consórcio Garavelo,VJbirajara Arruda, explica que este atra-so foi causado pelas fábricas de automó-veis. "A questão é que houve redução na

produção de carros e isto impossibilitoua entrega dos carros", admite Arruda.Quanto ao caso do coronel Ribeiro, eleinforma que existem várias pessoas namesma situação. "Nos meses de março eabril, os consórcios estavam com dinhei-ro preso e não podiam adquirir os car-ros. Somente em maio o governo liberouos cruzados destas entidades, que tenta-ram comprar novos automóveis, mas es-barraram na escassez de veículos no mer-cado", revela o gerente.

Mas essa situação pode melhorar.Arruda prevê que dentro de 30 ou 45 diasas entregas se restabelecerão e os consor-ciados poderão sair dirigindo seus queri-dos automóveis. Outra novidade que tal-vez reduza os entraves que azucrinam avida destas pessoas é revisão da legisla-ção que regula os consórcios no Brasil.

União — A Unacom foi criada logoapós o Plano Collor para proteger oconsorciado. Segundo Ramiro Gama, alei estipula que em cada grupo de consór-cio sejam efeitos até três representantes,encarregados de fiscalizar o andamentodo negócio e com permissão para checaras informações contábeis do consórcio."Só que as pessoas não sabem ou não seinteressam por essa atividade e nos pro-curam na hora do aperto ", conta Gama.Ele aconselha os consorciados a se pre-caverem: "Antes de investir o dinheironum consórcio é imprescindível procurarinformar sobre a idoneidade da empresa.A melhor maneira é ir à Receita Federalchecar as informações para não amargarproblemas posteriores."

Investimento» na«emana

19,43%

'ganho liquido" projeção pelo BTN fiscal

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Como prever a inflação futura :|Joyce Jane

SÃO PAULO — A grande dúvidados investidores na hora de fazer umaaplicação financeira é estimar qual de-verá ser a inflação do período do invés-timento, tentando ganhar dela e garàn-tindo ganhos reais. Com uma boaestimativa inflacionária é possível, porexemplo, comprar títulos prefixados eobter, juros adequados. Nessas horas, as

Íirevisões inflacionárias dos executivos

inanceiros podem ser uma boa ajuda.Existem mercados especializados em

previsão de inflação futura, que podemser acompanhados de perto pelos invés-tidores sem qualquer custo. É que essasprojeções, feitas pelos profissionais fí-nanceiros, são quase que diariamentepublicadas nos jornais. O mais indicadonesses casos é o mercado futuro deBTN, negociado na Bolsa Mercantil ede Futuros, que nada mais é do queuma aposta de qual será o índice decorreção do BTN no mês. Como eleeqüivale à inflação oficial, esse mercadoacaba funcionando como uma apostanas projeções futuras de inflação.

ApoBtas — Quem investe nessesmercados futuros são os especialistasdo sistema financeiro, que na maioriadas vezes tentam apostar no índice.Quem chega mais perto ganha a apostae leva os cruzeiros referentes ao prêmio.Quem perde, obviamente paga. Mas es-ses cálculos são corrigidos diariamentede acordo com informações que vãochegando a respeito da inflação, o quetorna as chances de erro maiores à me-dida que o prazo de vencimento doscontratos se distancia.

Para o diretor da Corretora Coper-com José Carlos Vaz Guimarães, o in-vestidor que quiser se basear pelos mer-cados futuros deve olhar sempre para ocontrato mais próximo. Na sua opi-nião, as apostas para prazos mais lon-gos são mero chute e so servem para osprofissionais de tentarem algum ganhofinanceiro. "O mercado futuro mostraque a inflação de agosto será de 11%. Épuro chute. Mas para este mês já se teminformações e da para fazer uma idéiade qual será o índice", diz ele.

Para se ter uma idéia de como fun-cionam, na quarta-feira passada, o mer-

cado futuro de BTN para julho espelha--va uma inflação de 12,81%, enquantopara agosto a aposta da variação doíndice era de 11,44%. O investidor, po?rém, que não está acostumado á termi-nologia do mercado, precisa ficar ateri»to: a inflação de julho é estimada noscontratos de agosto e a inflação deagosto está embutida nos contratos dosetembro. "~

Guimarães ensina que, para se teruma idéia mais perfeita do que estásendo pensado pelos executivos do mer-cado, é preciso olhar também para omercado futuro de câmbio, que especu:Ia sobre qual o reajuste será o reajustedo dólar comercial no mês. Na quarta.-feira, por exemplo, o câmbio .embutiauma variação de 14,97% para julho ede 14,51% para agosto. Como os errp

Eresários reclamam sempre que o câmj

io está defasado, a tendência desde 'dPlano Collor é que ele suba mais do quea inflação. Por isso, se o investidor con-!seguir fechar uma operação pela taxado câmbio é quase certo que estaráaplicando o dinheiro com ganhos acimada inflação. -— »

Fonte: Andlma

i—i O mercado de ações foi no-•—' vãmente o destaque da sema-na que passou. A Bolsa de Valo-res do Rio fechou com uma altaacumulada de 12,66% e o merca-do paulista subiu ainda mais,19,43%. Um dos principais moti-vos é a mudança na tributaçãoque começa a vigorar nesta guar-ta-feira em todas as aplicações noover, em CDBs ou em fundos emprazo menor do que 18 dias. Porconta disto, esta havendo umamigração de recursos das apli-cações de renda lixa para as boi-sas. Na semana passada, o overfechou com um ganho de 2;83%líquido, e a inflação, projetadapelo BTN fiscal, ficou em 2,49%.Os ativos de risco, como o ouro eo dólar, continuam sem mostrargás. O ouro, cotado pela BolsaMercantil & de Futuros, fechoucom uma ligeira alta de 1,30% e odólar no mercada paralelo foi olanterninha da semana passada:caiu 1,72%.

Aprenda a calcular suas aplicaçõesGilberto Menezes Cortes

Depois de anos de derrotas para ainflação ascendente, as cadernetas depoupança, os CDBs e as letras decâmbio com taxas prefixadas podemreservar uma agradável surpresa paraos investidores. As expectativas nomercado financeiro são de queda noindice de inflação de agosto em rela-ção a julho, e quem se antecipar àqueda, comprando CDBs ou aplican-do na poupança, pode vencê-la e aoutras aplicações de curtíssimo pra-zo, como o overnight em títulos publi-cos ou no ADM (papéis privados),taxados pesadamente com o IOF apartir de quarta-feira. É preciso en-tender de Matemática Financeira edispor de um mínimo de CrS 100 milpara aplicar. Quantias inferiores difi-cilmente recebem taxas atraentes emCDBs e letras de câmbio e, assimcomo acontece com os pequenos apli-cadores no overnight, acabam per-dendo para a inflação. Seu Bolso aju-

da você em termos de MatemáticaFinanceira.

Inflação — para julho, o merca-do estima um IPC entre 12% e12,6%. A inflação de junho peloINPC (1 a 30 de junho) ficou em11,64%. O IPC de julho (16 de junhoa 15 de julho) já encerrou a fase decoleta, e o IPC de agosto começou aser apurado dia 16 de julho e vai até15 de agosto. O importante, agora, éestimar a inflação de agosto e setem-bro (16 de agosto a 15 de setembro).Em função da metodologia do cálcu-Io — média sobre média — a inflaçãode julho pelo IPC mede a variaçãoefetiva dos preços em junho; a deagosto, a de julho, e a de setembro, ade agosto. O mercado financeiro esti-mava sexta-feira, pelo BTN futuro,inflação de 12,58% em julho e de11,17% em agosto.

Overnight e ADM — deixa-ram de ser aplicações atraentes com oIOF. Servem apenas para evitar queo dinheiro parado não renda nada. Se

você conseguir aplicar por 21 dias"úteis (fugindo ao IOF), basta umataxa bruta minima de 15% para ga-nhar da inflação de 11% (11,04%líquidos), ou 16% bruta (11,82% jjjjquida) para uma inflação de 11,5%,^

CDB — tudo depende da inflaçãoe do número de dias da aplicação. OsCDBs e as letras de cambio, comtaxas prefixadas expressas ao ano,são geralmente emitidos com 30 diasde prazo (de segunda a quarta-feira),mas os papéis emitidos quinta têm 32dias, e sexta, 31 dias. Para se ganharde uma inflação de 11% em agosto;não se pode aceitar hoje CDB de 30dias com menos de 260% ao ano;para 11,5% de inflação, 280%.

Poupança — vale depositar atesexta-feira, pois as contas serão corriagidas pela inflação de junho, estima-da entre 12% e 12,6%. Se a inflaçãode agosto for 11%, com os juros de0,5% ao mês, se ganhará 11,555%nos depósitos a partir de 30 de julho;com 11,5%, 12,0575%.

INDICADORES JB

Taxas de juroscobradas(média do mercado)

-

Crédito direto: 25% a 28'.'.ao mês e

19% a 22% ;; (automóvel»! I

1 Crédito pessoal: 28% a 32% :ao me» -

j Cheque especial: 25% a 30% :'; ao mo» ¦

I Passagem aérea: 4,5% (nacional) ;e 8% (Internacional)

- ,. ''¦¦V'^'.''""iT ^"-'. :¦'¦'..'¦ "¦ '

Credicard 29,88% fNacional 30,50% \ \

A.Express 25% I J

Bradesco 30% ao mes \ ;

»í Diners 26,88% '$£.

1 Fontai Adeclt; administradoras dos 1I cartões o Varia.

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jj Fev Mar Abr Mal Jun Jul

Cr$ 17,0968 29.5399 41,7340 41,7340 43.9793 48,2057 ;

Na6"foira Hojo Variação Acumulado!" Çr$ CrS semanal nomesI 51,2333 51,5123 2,49% 6,86%

Bolsas de valoresImposto de Renda

I"

IR na fonte (Junho)Base de cálculo (Cr$) Alíquota Parcela a deduzir (Cr$)Até 28.068 isentoDe 28.068,01 a 83.861,00 10% 2.506.80

Acima de 83.861,00 25%IR na fonte (Julho)

Base de cálculo (CrS) AMquota

15.040,95

Parcela a deduzir (CrS)Até 27.477,00 isentoDe 27.477,01 a 91.891,00 10% 2.747,70

Acima de 91.891,01 25% 16.486,35Deduções

a) CrS 1.759,00 (junho) ou Cr$ 1.928,00 (Julho) por dependente até o Ilimite de 5 dependentes

b) Cr$ 21.110,00 (junho) ou Cr$ 23.139,00 para aposentados, penslo- |nistas e transferidos para reserva remunerada a partir do mesque completar 65 anos de idade.

c) Pensão alimentícia paga devido a acordo ou sentença judicial.d) Parcela do gastos com saúde que exceda 5% da renda brutamensal. ______

Obsi A tabela de junho se aplica ao pagamento do mensalão e carne leio.

Pontai Secretaria de Receita Federal¦'

; - -1. .

, , .. ,

, .

¦¦¦¦¦,3

Fechamentona 6* feira

Variaçãosemanal

Acumuladono môs

BVRJ 11:423 12,66% 45,72%

BOVBSPA 27.358 19,43% 55,28%

Desempenho das ações na semana Maiores altas

Nome Preço Osc.%

Banco América do Sul PP 10,19 66,67~||

Montreal PP 24,24 54,85

Banespa PP 461,34 53,33

Paranapanema PP 1.334,22 38,46

Mendes Jr. PB

Maiores baixas

900,00 25,00

Nome Preço Osc.% j; Lam. Nac. Metais PP 250,00 -12,28 I

j Supergasbràs PP 45,85 -10,78 |¦ Clímax PB IjMO -10.00 1

Azevedo Travasso PP 950,01 -9,44-t'>Pérsico PP 24.60 - 9,23,.*

inflaçãoB___ jan fev mar abr maio Jun v

| IPC/IBOB 56,11 72,78 84,32 44,80 7,87 9,55 j« INPC/IBOE 68,19 73,99 82,18 14,67 7,31 11,64 ;

IPC/FIPB 74,53 70,16 79,11 20,19 8,53 11,70ICV/DIBB8E 74,30 77,23 79,68 22,29 11,23

:1 IQP/FOV 71,90 71,68 81,32 11,33 9,10 9,02

IQPM/FQV 61,46 81.29 83,95 23,35 5,93 9,94 ja Ofctn IPC e INPC calculados pelo IBGE; Fipe (índice de Preços ao Consumidor); Dleese j¦¦:

(índice do Custo de Vida) o IGP (Fundação Gotúllo Vargas). .

Aluguel

,{ Ma— Qti«M»H»watral San»—trai Anual- ;: Março 485,70 99S.8S g.761.34

*

¦'¦ At>rM 485,t3 1.038,70 3.697. IVMah> 281.07 727,50 3.438.46 í

:'¦? Junho 144,10 485,13 3.118.54 §¦Bjpjeaaanaaninn

Quadrimestral Samaatraf Anual ''

Março 485.71 995.85 2.7S1.34Abril 485.13 1.038.81 3.697.1~Maio 281.07 727.50 3.438.58Junho 157,23 516.61 3.291.89

II II. i- ¦*- ¦* iii | ¦

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585.4608585.4428 Informe

SINDICAL

JORNAL DO BRASIL Economia segunda-feira, 23/7/90 p Io caderno p 13-

Seu Bolso Economia domésticaEsticar o dinheiro no dia-a-dia não é tão

difícil. Paciência e pesquisa são opçõeseficientes.

A t rX* P

Como poupar em casa

Pesquisa ajudaa economizarno dia-a-dia

oupar apenas nos investimentos tradicionais não é a única saída

para quem quer chegar ao fim dofflês, ao menos com a sensação de quedeu para esticar o dinheiro. Há algu-mas táticas antigas mas que conti-fluam fazendo sucesso para quempretende praticar também economiadoméstica. A regra número um paratí& interessados neste tipo de investi-gijEnto é uma dose grande de pa-

ciência para pesquisar os melhorespreços."Quem não souber pesquisar comatenção vai acabar desembolsandomuito mais do que deveria", ensina oeconomista Felicíssimo Cardoso Net-to, especialista em economia domésti-ca da Fundação Getúlio Vargas. Seubolso mostra algumas dicas mais im-portantes para serem seguidas agora.A inflação pode não estar nas alturas,como acontecia até o início deste ano,mas ninguém pode se descuidar umsó momento. Com os salários per-dendo com folga do reajuste de mui-tos preços, o meíhor é realmentecriar hábitos que resultem em econo-mia.

Os três principais itens são comofazer as compras da forma correta; ocuidado na nora de fazer uma obraem casa; e ainda no momento deacertar um reajuste de um empregadodoméstico ou a contratação de umnovo serviço. "É cada vez mais difi-cil, hoje, saber o preço justo de cadaproduto ou serviço", se queixa adona de casa Raquel Meyonas Frei-tas, 49 anos, mãe de três filhos ado-lescentes. O empreiteiro Jocenir Ba-tista, 41 anos, está cheio de serviços,principalmente de reformas em resi-dências. Ele alerta entretanto que épreciso correr atrás para descobrironde se pode pagar menos pelos ma-teriais cie construção. (Sônia Ara-ripe)

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Compras — A melhor saída è real-mente concentrar as compras de uma sóvez para evitar gastos de combustível eperda de tempo andando quilômetros deum lado para outro da cidade. "É ilusãoquerer ir em todos os supermercados",adverte o economista Felicíssimo Cardo-so, recomendando as compras logo que osalário for recebido. Nesta época tam-bem devem ser pagas todas as contas deágua, luz e por aí em diante. "O quesobrar pode ser aplicado em boas promo-ções." Na semana passada, por exemplo,ele comprou mais de 10 caixas de sabãoem pó em promoção. "É a oportunida-üe", alerta.A dona de casa Raquel Freitas dá outradica importante: deixar de lado as verdu-ras e frutas que estão caríssimas, no pe-riodo de entresafra, por outras mais emconta. "O quilo do chuchu a CrS 50. Eunão pago", diz. Com três filhos adoles-centes, casada com um gerente do merca-dó financeiro, ela faz o que pode parachegar ao fim do mês esticando o dinhei-ro. "Faço as compras todas no Carre-four, mas quando vejo uma boa promo-ção em um supermercado perto de casa,corro para estocar", conta.

Reformas — Quem está pensan-do em fazer alguma reforma em casaagora deve tomar cuidado redobrado.Muita gente está tomando a mesmadecisão, e as lojas de material de cons-trução estão aproveitando para des-contar os tempos que venderam pou-co. "De uma loja para outra,economizei para o ciente cerca de CrS8 mil", conta o empreiteiro JocenirBatista, que tem trabalhado, sem pa-rar, em reformas. Ele lembra que pre-cisava comprar pedra do tipo São To-mé para uma das obras. De uma lojapara outra havia uma grande diferen-&• ,, .Alguns itens básicos, como cimento emassa corrida para pintura, não estãocom preços muito disparatados. Masquando chega a hora de comprar ma-teriais de acabamento, como ferragensou azulejos, quem não pesquisar podeacabar pagando muito mais. "umaboa dica é ir em lugares que tenhamvárias lojas especializadas em constru-ção", sugere Jocenir Batista. Outra su-gestão interessante: telefonar para ai-gumas lojas antes de sair de casa parater uma noção prévia de preços.

Serviços — O conserto de umamáquina de lavar por CrS 5 mil é caroou barato? Esta é uma dúvida que estádando muita dor de cabeça na maiorparte das pessoas.

"O melhor é pesqui-sar com varias firmas", ensina o econo-mista Felicíssimo Cardoso Netto, lem-brando que profissionais liberaisespecializados costumam cobrar menos.Mas há casos em que fica ainda maisdifícil saber exatamente qual o preçojusto por um serviço prestado. É o caso,por exemplo, do reajuste do salário deuma empregada doméstica ou da diaris-ta. "Vale a pena falar com as amigas,saber o que estão fazendo", sugere adona de casa Raquel Meyohas Freitas.Hoje em dia, com a livre negociação,você pode achar que pagando o índiceoficial da inflação já está dando muito.E depois verificar que está dando me-nos do que o vizinho. "Para quem jápresta o serviço há algum tempo é maisfácil. Há uma história. Mas como fazercom um pintor que está fazendo umserviço, pôr exemplo?", lembra o eco-nomista. Neste caso, o melhor é real-mente pesquisar no mercado, com osamigos.

Mutuário vencedisputa contrareajuste ilegal

Paula Guatimosim

O Plano de Equivalência Salarial pa-ra reajuste das prestações da casa pró-pria foi uma das melhores medidas ado-tadas pelo SFH. Entretanto, nos últimostrês meses, as distorções começaram aaparecer. Ás prestações vêm sendo rea-justadas em percentual superior ao au-mento dos salários, que permanecerampraticamente inalterados desde março.Dessa forma é impossível convencer acontadora Fernanda Monteiro Arouxaque sua prestação de junho, no valor deCrS 38.000, foi calculada pela CEF combase no seu salário bruto de CrS 40.000?

Apesar de não ter obtido reajustesalarial em maio, mês do dissídio doscomerciários, Fernanda enfrentou umaumento de 64,55% na prestação daque-le mês, que passou de CrS 11.113 paraCrS 18.287. Mas o susto maior foi norecebimento da lâmina de junho: a men-saudade pulou para CrS 38.609, ou seja,aumentou 111%. Para ter direito a revi-são, Fernanda precisa pagar a prestaçãoantes, o que para ela é impossível.

Foi assim que o engenheiro aposenta-do Gabriel Biasotto, morador da Gávea,conseguiu reduzir sua prestação de CrS31.000 para CrS 27.000. Assutado comos reajustes dos últimos três meses, pediurevisão na agência da CEF do Leblon,que enviou o processo a Brasília e cons-tatou os aumentos irregulares, reduziu ovalor da prestação. A CEF ainda prome-teu devolver o que o engenheiro pagou amais.

O advogado Josemar Coutinho resol-véu recorrer a todos os dispositivos legaise constitucionais para contestar o au-mento de 188% nas prestação de seuimóvel nos últimos três meses. Ele entroucom uma ação cautelar na Justiça Fede-ral e obteve liminar.

Um dos mutuários que procurou suaorientação foi Horst Karl Binder, umpequeno industrial de roupas do Rio,que de janeiro a julho deste ano viu suaprestação reajustada em 1.510%. Suamensalidade, que deveria ser corrigidapela equivalência salarial, passou de CrS1.097,10 em janeiro para CrS 17.663,41em julho.

O custo da locaçãoLoaadora Modelo Dlsria

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Loaíliüft/NdHon*! CnevflttH $1.âoici.. .UafitaSÍE-

2,900Ã,eoos:soo

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Alugar carro fica maisbarato no fim de semana

Mario RussoAlugar carro hoje já não é tarefa tão

trabalhosa como antes. Grande parte daburocracia do passado, que exigia opreenchimento de uma batclada de do-cumentos, ficou bastante reduzida com autilização dos cartões de crédito. Asmaiores locadoras do pais — com escri-tórios nos principais aeroportos e capi-tais—podem conseguir o carro desejadoem pouco tempo, em especial os modelosmais simples. Mas em alguns casos, areserva pode levar até uma semana eainda depender de confirmação.

As grandes locadoras operam comquase todos os cartões de crédito, queservem, na maioria dos casos, para des-contar o valor do depósito (depois devol-vido). Embora o aluguel possa ser feitopor 24 horas, a maioria das empresaspossui promoções especiais para fim desemana, quando o cliente usa o carro portrês dias e paga apenas dois. Também épraxe nesse mercado a cobrança de 5%de taxa (ISS) sobre o valor da diária, masno preço já está incluído o seguro contraincêndio e colisão.

Quilometragem — Uma das di-ferenças no valor da locação, além dasofisticação do modelo, é a da franquia,ou seja, se o aluguel inclui ou não achamada quilometragem livre. As tarifasmais baratas estabelecem uma determi-nada quilometragem a ser percorrida,após a qual é cobrada uma quantia por

quilômetro rodado. Para os carros maissimples (Chevette SL e Gol CL, porexemplo) o custo por quilômetro rodadovaria entre CrS 11 e CrS 25. ».-

O mesmo modelo pode ler uma diáriamais alta se o contrato estabelecer quilo-metragem livre, onde o quilômetro não écobrado. Em ambos os casos, contudo,'ô'carro é entregue com o tanque cheio edeve ser devolvido da mesma forma alocadora, ficando as despesas de consu:mo por conta do cliente.

No tocante aos custos (vide tabela),-adiária dos modelos mais baratos sai, emmédia, por CrS 3.000 (Gol c Chevette);podendo chegar até a CrS 14.000 (Monzàe Santana). Em comparação com o nié'r!-,cado de aluguel no exterior, são valoresaltos (entre USS 44 e USS 207 pelo cãm-,'bio oficial), considerando-se a qualidadedo veiculo nacional em comparação comos encontrados nos Estados Unidos e naEuropa, muito mais modernos e comacessórios como rádio, toca-fita, compu-tador de bordo, ar-condicionado, vidroselétricos, entre outros.

Americanos — Nos EUA, a dj§-ria de um modelo compacto da Chrysler-com quilometragem livre custa CrS 1.350(USS 20 fora taxas) e um de luxo, CrS2.430 (USS 36 mais taxas). Por uma se-mana, esses valores sobem, respectivà,-,mente, a CrS 5.333 (USS 79) e CrS 15.458(USS 269), segundo a tabela da agênciaDollar Rent a Car.

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INDICADORES JB*ftlMtí&SWÍ*íSí <•**'* *¦* '£ '^;.>J*WwMlf

CTBs e Letras de Câmbioi E__V9_n_a9"JNKp*MI_rVyW,^l^

ifMTaxa» de juro» Aomit Ao ano|f .Bruta 12,92% 330% I

| liquida* 12,64% 317% I

i' II -irrmimmtrimímmmMmaMmiwmmmmimmmmmmmmmvwminmmmwmmmmm, ~~ i

CadernetaI Acum.

Jan fev trai* «br mate Jun anoRemuneração (%) 56,89 73,64 85,24 0,505,906910,158 491,68

* Apenas para cadernetas com aniversário alé o dia 13.->; Pontw Abeclp

FwEKfio® de investimento. %(cinco melhores do mês)

Média no dia 10/07 Acumulado mâsMútuos ,de' Ações.

Rizzo -0,92¦s " • ;n .' i !'. «v

43,96Boston Sodrll 2,76 43,68Banqueiroz 2,07 41,24Citibank 2,26 41,06

i BanrlsulFabRenda Fixa"

1,53 40,56

"j Aymore 0,74 9,50 I

BoavistaCr$ 0,66 8,26 f": BCNBarcIays 095 8_24 [

i*| Bamerindus 0,61 7,77 j*; BNL Renda Fixa 0,57 7,68

| ccf CP Nominal 0J3TJ 13,04¦N Pontual Nominativo 0,60 8,08¦JjVir— I I I ¦ llll III — l| || .1 ..la-wn— ¦¦¦¦¦¦¦ II I. ;

^"j Banfort Nominativo 0,59 8,04 I";' Bamerindus Nominativo 0,57 8,01 j[I Credibanco-Crediplus 0,59 7,90 j

Overnighl (líquido)Fechamentona 6a feira

Variaçfiosemanal

Acumuladonomes

16,88% 2,83% 8,57%

' SaSáriemínStinoIffr^ilUaalnHsVlTffll

^ Janeiro 1.283,95 I

|;rèevorolro 2.004,37 |

i' Março 3.674,06 1¦¦ ;¦

| Abril 3.674,06 I

Mato 3.674,06 1'Junho 3.857,76

f*j }

| -Julho 4.904,76 1

Fiffiasiciametfto da casa própria - SFH (vaior do vrf em jumo: 633,45)

EmVRF BmCrt) Prestação ^^Pnao7m^^nSSif!unX^TnuMdffimo*

cm CR*» anoa exigido ao ano (%)500 316.725,00 1.854,90 25 10.136,09 1,3

«700 475.087,00 3.296,20 25 14.520,73 3£_

| 1.000 633.450,00 4.970,65 25 19.416,59 4^1.500 950.175,00 8.920,19 25 31.520,13 6,3

; 2.000 1.266.900,00 13.390,32 25 43.759,23 7,7 >.¦-' 2.500 1.583.625,00 18.026,06 25 56.155,96 8,5 ¦-

' 3.000 1.900.350,00 22.138,41 _23 66.084,81 8,9

a 3.500 2.217.075,00 27.413,72 21 78.324,90 9^¦i 4.000 2.533.800,00 32.621,79 20 93.205,11 9,7'¦¦ 4.500 2.850.525,00 37.565,79 20 107.330,84 10,15.000 3.167.250,00 42.713,12 20 122.037,49 10,5FonUnCEF

; VHFi Valor de Referência de Financiamento'-' ¦—¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦iii— -¦ ¦"¦ —- ¦'¦'" ¦" -'¦¦"" ¦¦-„¦¦-„,¦.,,,¦„¦„, li.. ._/

OuroFechamento Variação Acumulado

,; na 6* feira «emanai nome» ;?

| BM&F 976,50 -0,36% 1,30% 8§ Sino* 976,50 -0,36% 1^30%

I *

£2£S ob,ldo a,reves &* amostra i

Fechamento Variação Acumuladona 8* feira semanal nomes

; Paralelo , 85,50 -0,00% -1,72% .¦ Turismo 84^31 -0,34% -1,50%, |

l Comercial 68/11 2,80% 11,62%

Variação do preço dos imóveis - fevereiro a junho (%)Bairros 1 quarto Squartoa 3 quarto» 4quartos—^—-——-—-——————————^————————————————— rrGlória 47,2 47,1 -. .Cateto '

Flamengo ——— ^^ ^Laran|elrasBotafogo 42,3 44,4 44,9 44,5Urca

Copacabana 46,9 46,5 44,2 45.4Leme

Tijuca 43,4 45.8 45,5 43,1

Ipanema 44,5 46,4 45,8 44,0LeblonLagoa 48.4 45,1 45.5J.Botânico ^^^^^^Barra 44,2 45,6 43,3 44,2-S. ConradoIlha 41.2 41.4¦ ¦¦ .H.-I.I.I. ¦¦—mi.—- i iii-,ii ii— ¦-— ¦¦'¦ ¦' ¦¦'" "'C

Grajaú 44,7 42.2 41.4 - .Vila Isabel _

Fonte: Embrap

\—l A pesquisa do mercado imobi-'—' liário realizada pela Embrap(Empresa Brasileira de Avaliação Pa-trímooia!) entre os meses de fevereiroe junho revelou que o preço dos apar-tamentos tiveram neste período umavariação inferior a de todos os outrosindicadores econômicos. Os imóveisque mais subiram de preço foram osde sala e dois quartos na Lagoa eJardim Botânico — aumentaram48,7%, enquanto a variação médiaficou entre 43,8%. "A valorizaçãoocorrida no período aconteceu toda

entre 15 de fevereiro e 15 de março.Depois desta data, os preços ficaramestacionados. Em alguns casos, atémesmo baixaram", explica o presi-dente da Embrap, João Luiz FrancoNeto. Na pesquisa utilizou-se comobase os preços da ponta de vendaanunciados em jornais e oferecidosem corretoras. Não foram incluídos-os imóveis especiais (coberturas','apartamentos duplex ou de tamanhofora dos padrões) nem os lançamen--tos, casas e apartamentos na orla ma*rítima.

DicasImundos *-~ Uma. txja alternativa

¦è «ptar ate amarM,^ àntes doioíeioda nova tributação para as aplicaçõesdç renda fixa, em um íupsíe de carioprazo; Este <Éiri<ire> ráo ficará sujei-

stoàsrnudançiSsqiiecíHnHaíigorfterayig^r.^íâ possível movimentar oque foi depositado, sem â incid-âiciado 10F. Se for feito umuovodepósi-tov «ntrManio, será predso esperarpelo menosit diaspan|« iKberaçâo,sem deixar diftheirQ pam.o-.USO. V*.mm supor que amaiiM seja Mtò «rodepósito em um fundo de curto prazode Cr$ 100 mil. E qae no dia 6 deagosto^ quando;vier o salário» o in»vesttdordeposite novamenteBofuri-.dòceícade Cã l$mâ:mç$ 100mil iniciais est_râo livres a qualquermomento, mas o novo depósito, dsCrS ISHitiú, sòpoderà ssermovímetvtado, sem pagar IOF, depois de 18

d^que o dinheiro ficou no banco.em 24dea_»$to.Bâaesi— Os espçrMstas estlorecomendando a;«»íipra dt açoeí del>ancos, Há boas altemativas aíora,como Banespa, Banco do Brasil cBan.co /Vrrisrka do Sal Ha dofe motivos,'apontados

pata-esta valc»ri2açSo: os-.ttsuUados $io moit© boa» * m papas,esíavôci muito esquecidos üíthnaniíntepffltpseo^torsoá^nopritKipbcooi •as mudanças do !%uto Collor.

> Stlb^rÍçà^--^.-Bc^.«m|»n!sas-estão lançando nova* ações. Até o dia10 de agosto c Possível comprar açõesda JB. Duárte"por CrS 2,8u ô...lote demil è ainda dá Châjpieccr Àvicota por'C^;i;W6:lw.áe,a^;Áie).o'diji^'-'de agosto pode-se comprar; aç&» daTaurus por CrS 60,00 o lote de mil,com direito a dividendos integrais.

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Rio de .Janeiro

14 d Io caderno n segunda-feira, 23/7/90 Economia JORNAL DO BRASIL

AviaçãoPrivatização corajosa

Existe uma forte tendência em todo o mundo de

transferir empresas estatais para o setor priva-do. A economia de mercado, uma filosofia quedestruiu muros físicos e ideológicos, exige uma

agilidade empresarial que se choca com a lentaburocracia das entidades pertencentes a governos.

No setor de transportes aéreos, a privatizaçãoganhou maior evidência porque esse tipo de serviço

público vende rapidez para os usuários e por isso foiobrigado a tomar a dianteira em termos de liberali-zação de mercados e de competitividade.

Muito comumente, a privatização é vista comouma forma de retirar um ônus do Estado. Umaempresa deficitária, ao ser vendida, deixa de drenarrecursos do Tesouro local e permite que valores,antes empregados para cobrir buracos financeiros,sejam utilizados em obras de maior retorno social.

Esta vantagem é óbvia, mas não pode serencarada como única. O grande beneficio datransferência de uma estatal para o capital priva-do é adaptá-la às verdadeiras condições de livremercado. Sem apoios financeiros oficiais, a estru-tura empresarial tem que se tornar mais eficiente cmais competitiva. Isto quer dizer que a qualidadedo produto ou dos serviços prestados ao usuárioserá melhor e que, através da maior rentabilidade,os funcionários receberão melhores salários.

Mas, mesmo com um elenco de vantagens visí-veis, a privatização não pode ser encarada comouma panacéia que cura todos os males financeiros eelimina todos os vícios administrativos.

A passagem de uma empresa estatal para mãos

privadas deve ser acompanhada de cuidados. Atransferência deve ser feita por valores justos,deve haver uma garantia de certa estabilidade doemprego, e têm que existir perspectivas de que osadquirentes oferecem capacidade financeira e em-

presarial para desenvolver o negócio em questão.Para o comprador, por seu turno, é importante

que a negociação seja transparente e que as condi-

ções impostas na venda permitam viabilizar oempreendimento.

A aviação latino-americana está passando poruma fase marcada por diferentes processos de

privatização. A LAN-Chile tornou-se privada hámeses, a Aerolineas Argentinas passou por situa-

ção semelhante há poucos dias e, aproximada-mente, a Vasp deverá alcançar o mesmo status.

Alguns cuidados que devem envolver a privati-zação parecem ter sido esquecidos no caso daAerolineas. A empresa do país vizinho foi vendidaem parte para uma estatal estrangeira e noutra

parcela para uma concorrente local. Isto significa,de um lado, que um dos novos sócios não reúne aagilidade da empresa privada. O outro acionista,

por ser uma empresa de aviação concorrente,

poderá eliminar a competitividade nas linhas do-mestiças argentinas, reduzindo a qualidade deserviço ao usuário.

No Brasil, temos atualmente em ebulição a

privatização da Vasp. Embora o processo sejadiscutido desde 1956, somente agora surgiram avontade política e as qualidades administrativas

para concretizá-lo.A Vasp apresenta em seu conjunto alguns sé-

rios problemas estruturais. A empresa tem patri-mônio líquido negativo, devido aos prejuízosacumulados. Seu passivo exigível atinge a cerca deUSS 700 milhões, dos quais USS 270 milhõesdevidos ao Banco do Brasil. A faixa de mercadoda companhia, por outro lado, passou de 35%,em 1980, para cerca de 30% em 1989. Além disso,a transferência de propriedade criou receios entreuma minoria de funcionários.

O processo de privatização, apesar de enfren-tar naturais dificuldades, parece muito bem con-duzido. Dentro dos parâmetros criados, os fun-cionários poderão adquirir até 10% das ações a

preços especiais, além de terem 120 dias de estabi-lidade no emprego. As dívidas junto ao Banco doBrasil (que assustavam os interessados) foramalvo de uma negociação inicial que permite bomequacionamento. O restante do passivo tem pra-zos relativamente longos de vencimento e poderáser assimilável.

Mesmo se todo o passado da Vasp (já repre-sentado nos balanços) puder ser bem resolvido, ofuturo reserva mais uma incógnita. A empresatem uma frota de 21 Boeing 737-200, todos commais de 15 anos de uso (alguns com mais de 20anos), que necessitarão de reposição. Só este in-vestimento alcançará mais de USS 600 milhões.

Dentro desse quadro de incertezas observa-seque a administração da Vasp tem a preocupaçãode manter uma completa transparência na vendada empresa. Os métodos de subscrição de capital,a qualificação dos interessados e o leilão de açõesconfirmam essa afirmação. Só resta finalizar o

processo sob condições, que, somadas às inversõesdos compradores, tornem a empresa totalmenteviável e pronta para voltar a se desenvolver.

Aero News¦ O Incaer — Instituto Histórico-Cultural da Aero-náutica — vai realizar sua reunião mensal no dia 25próximo às 14 horas. Desta vez, será abordada aatuação da FAB na II Guerra Mundial no período atéo início do conflito e, durante a fase de patrulhamentodo litoral brasileiro.

que tem um faturamen-to anual de aproximada-mente USS 70 milhões, cs-tinia que os reparos daCFM-56 se transformarãonum de seus principaisserviços nos próximos 20anos.

A Celma — Cia. Ele-tro-Mecânica, de Petró-polis, entregou à Varig aprimeira turbina CTM-5í>reparada em suas oficinas,dando início ao atendi-mento permanente destetipo iurbofan. A Celma,

O valor relativo das turbinas tem subido em rela-ção ao preço final de aviões comerciais. As novasturbinas oferecem menor consumo e maior desempe-nho, mas seu custo passou nos últimos anos de 15% dopreço total de um birreator de 220 assentos para qua-se 25%.¦ A conhecida firma deleasing ILFC foi vendidahá poucos dias. A empre-sa, embora mantivesse boarentabilidade, atingiu umnivel de endividamento de

mais de 80% do ativo, ne-cessitando da adição denovos capitais. O grupocomprador é composto porempresas financeiras c deseguros dos EUA.

¦ A nova administração da Northwest Airlines man-teve contatos com credores da Eastern Airlines paraestudar a aquisição desta última.

Mário José Sampaio

Novela alerta paranecessidade de semodernizar o campo

Paula Guatimosim

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Usinas pernambucanas trocam <cana por camarão-da-Malásia_;

-L Recife — Natanael Guedes

Quando José Leôncio, personagem central da novela Panta-nal, da TV Manchete, leva seu filho Joventino para conhecer asoutras fazendas da família, acaba mostrando aos pecuaris-tas e agricultores brasileiros modernas técnicas de produção.Merchandising à parte, a novela Pantanal vem tentando lembraraos produtores rurais que a agropecuária precisa de investimen-tos e modernização.

Na semana passada, numa viagem com Joventino, Ze Leon-cio mostrou sua fazenda em Minas Gerais e a produção de leitetipo A. É que apesar de ter optado por morar na fazenda doPantanal, onde a natureza generosa favorece a criação extepsiyade gado de corte com baixo custo de produção, Zé Leoncioadquiriu fazendas em outros estados, onde desenvolve umaagropecuária moderna e tecnificada.

Na cena que mostrava a produção do leite A, todas as etapasda produção foram enfocadas: os cuidados com a limpeza dastetas das vacas, com o teste do primeiro jato de leite paraconferir a sanidade do animal e do produto, até a pasteurização eembalagem. E, mesmo na fazenda do Pantanal, existe a preocu-pação com o controle de doenças do gado e também com oacesso às informações de mercado, através da antena parabólicaque Zé Leôncio acaba de adquirir.

Para o autor de Pantanal, Benedito Rui Barbosa, a máximade Zé Leôncio é quando ele fala que

"merece a terra aquele que afaz produzir" — uma das maneiras do autor de ressaltar a fun-ção social da terra. A outra é mostrar o contraste entre ele e seuvizinho Tenório, um latifundiário que não se dispõe a vender umsó hectare de terra para investir na produção. Um dos mistériosda novela, que o autor revela, é o teor da carta enviada por ZéLeôncio ao presidente Collor: reivindicação de uma políticaagrícola e agrária e a melhoria da estrutura de armazenagem.

Experiência — Certo de que a pecuária de corte conviveem harmonia com a fauna e flora do Pantanal, BeneditoRui Barbosa diz que aprendeu muito com o pessoal da região. Eé a partir dessa experiência que insere nos capítulos os "toques"

aos fazendeiros. Como a necessidade de se controlar a febreaftosa, doença que deve ser combatida em gado de qualqueridade, c que pode ser transmitida aos animais silvestres. O autorantecipa que José Leôncio vai levar os filhos à Festa doPeão Boiadeiro, em Barretos (SP). Será que o presidente tambémvai?

A relação de Benedito com os temas rurais tem a ver com suaorigem. Nascido cm Gália, município próximo a Bauru, nointerior de São Paulo, sempre conviveu com o campo. Filho eneto de jornalistas, não podia escolher outra profissão. Maschegou a ser comerciante de café, no norte do Paraná. Ele diz queo gosto pelos temas da terra está no sangue. A novela "Parai-

so" foi uma das primeiras a abordar o tema rural e "Os Imigran-tes" também abordou o ciclo do café.

Mas no Pantanal sua preocupação é mostrar que o^simplórioZé Leôncio batalhou muito para chegar a "rei do gado". Alguém

já imaginou qual o valor patrimonial das fazendas de JoséLeôncio? Nem mesmo Benedito Rui Barbosa sabe fazer estecálculo. Mas o empresário Silvio Ferraz, proprietário da fazendaonde foram feitas as cenas do leite A, sabe: caso sua fazendafosse vendida, com "porteira fechada", ou seja, com tudo o quetem dentro, valeria USS 40 milhões.

Qualidade — Na verdade, a fazenda de Silvio Ferraz ficaem Gália. Com uma área de 2.000 alqueires, mantém 1.300cabeças de gado Holandês puro de origem (PO) e puro de origempor inseminação (POl). Cada uma das 700 vacas em produção dáuma média de 20 litros diários de leite. O total de 1.400 litrosdo leite Xando é engarrafado em embalagens plásticas e entregueno mesmo dia em residências, padarias e supermercados de SãoPaulo e cidades próximas, por CrS 54,00.

A diferença de preço entre o leite A e o leite C é de mais de100%. Mas quando se fala em qualidade, a diferença é bemmaior. Enquanto o Serviço de Inspeção Sanitária permite que oleite C tenha de 40.000 a 150.000 bactérias por miliiitro, o leite Anão pode ter mais de 500 bactérias por ml.

Só em equipamentos para a produção do leite A, SilvioFerraz investiu USS 4,5 milhões. A ordenha é mecânica, o leite éresfriado em tanques de aço inoxidável, pasteurizado, homoge-neizado e engarrafado na fazenda. Depois é novamente resfriado,transportado por caminhões frigoríficos até São Paulo, de onde édistribuído por uma frota de 38 veículos.

Vera Ogando

RECIFE — A tradicional monocultura da cana-de-açúcar, até hoje principal atividade econômica de Per-nambuco. começa a ser ameaçada pelo camarão-da-Ma-lásia. Três usinas de grande porte — 13 de Maio,Trapiche e União — se desfizeram de parte de seuscanaviais para implantar projetos de engorda eproces-samento do camarão-da-Malásia. A Usina União e In-dústria, por exemplo, dispõe de uma área de 11 hectares,com viveiros de engorda e tanques-berçários, e produz,mensalmente, duas toneladas. Mas esta produção seráampliada com o novo projeto, a ser implantado numaárea de 50 hectares, ao custo de USS 1 milhão.

"Decidimos investir na diversificação do camarãoporque essa atividade se adequa bem ao clima, exigepouca mão-de-obra e deixa 50% de lucro", diz o dire-tor-presidente da usina, Ilvo Meireles, que, para implan-tar o projeto inicial, investiu cerca de ÜSS 1 milhão comrecursos próprios. Como a União, a Usina 13 de Maioestá com um projeto para criação e engorda de camarãotambém numa área de 50 hectares. "Só não crescemosmais porque faltou financiamento até o ano passado",diz o engenheiro de pesca Odilon Araújo, técnico daCodevasf (Companhia para o Desenvolvimento do Valedo São Francisco), que dá assistência técnica aos proje-tos dos produtores da região. O técnico da Codevasfprevê que a área duplique no próximo ano por causa daabertura, no final de 1989, de duas linhas de créditoespeciais.

A linha de crédito especial do BNB, através doFundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste(FNB), dispõe de um volume de recursos da ordem deUSS 800 milhões para financiar uma área em torno de2.500 hectares. A taxa de juros cobrada aos produtores éde 8% ao ano mais correção monetária plena. A outralinha, do BNDES, financiará uma área de três milhectares e oferece dois tipos de repasses: o direto, com9% de juros mais correção monetária plena, a partir dedois milhões de BTNs, e 11% de juros, mais correçãoplena, para quem quiser um empréstimo abaixo de doismilhões de BTNs, através de um agente repassador. Ocusto médio por hectare implantado é da ordem de USS12 mil, para uma área de 10 hectares. Acima de 30, opreço atinge USS 25 mil.

Pioneiro — "O custo é alto, mas compensa", dizsatisfeito o presidente da Associação Pernambucana dosCriadores de Camarão de Água Doce (Aspeca), LuizOtávio Fernandes da Cunha, primeiro produtor per-nambucano a criar o camarão-da-Malásia, no municípiode João Alfredo, a 115 quilômetros do Recife. O empre-sário engordava boi e porco e plantava tomate em suapropriedade e decidiu investir na criação de camarãoconstruindo cinco hectares de tanques de engorda.

"No começo fiquei na dúvida, porque boi, porco etomate a gente vê crescer e pode medir os resultados,enquanto o camarão fica no fundo do viveiro e a gentesó enxerga na hora da colheita", lembra ele. O lucro foitanto que o fazendeiro conseguiu tirar o investimentoem dois anos. Hoje, ele fatura USS 80 mil por ano, comuma produção de 10 toneladas anuais, mas não se dápor satisfeito: está investindo 1,1 milhão de BTNs num

Erojeto que prevê a implantação de 30 hectares, em

imoeiro, a 74 quilômetros do Recife. Serão 60 viveiros,mais laboratórios e tanques-berçários. A nova fazendacustou CrS 5,4 milhões.

Pernambuco é pioneiro no pais na criação em cati-veiro de camarão de água doce. Responsável por 43%da produção nacional, o estado tem atualmente 130produtores, que ocupam uma área de 160 hectares. Atéagora o crustáceo tem sido quase uma exclusividade dasmesas dos restaurantes mais finos. Mas a partir deagosto os produtores pernambucanos fornecerão 2,4toneladas mensais ao Carrefour.

O supermercado vai comprar o camarão resfriadosob gelo, tipo fresco, para abastecer inicialmente suaslojas em Sao Paulo. "E a abertura para os grandesnegócios", comemora o presidente da Aspeca.

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O camarão-da-Malásia mede até 40 cm'•¦.'•

Alagoas exportará •? '•

pitu para EspanhaRECIFE — Dois anos depois de ter conquistado espaço na"

paisagem até então intocável dos canaviais da Usina Cururipe (a140 quilômetros de Maceió), o pitu havaiano criado em cati-'veiro pela Capiata Agricultura e Comércio, a maior produtora decamarão de água doce da América Latina, vai romper as froritei-"ras: será servido também na mesa espanhola. Abastecedora damercado nacional de norte a sul, a Capiata, que demandou,investimentos da ordem de USS 6 milhões, está fechando acordacom empresários da Espanha para iniciar as exportações, a partirde setembro, de camarão da Malásia supcrcongelado, que éres-friado a uma temperatura de 1.052 C.

— Estamos ainda mantendo contatos com empresários dosEstados Unidos e da Holanda — informou o sócio-gerente daCururipe, Ronaldo de Siqueira Lima, que mantém em sagre-do os nomes, como os grupos que representam, dos empresários*espanhóis que, nesta semana, chegam a Alagoas para conhecer asinstalações da Capiata e, possivelmente, assinar contrato. "Com'

as exportações, vamos alterar o escoamento da produção", disseRonaldo de Siqueira, revelando que, hoje, a produção mensal da;Capiata produz 20 toneladas, 70% absorvido pelo mercado daCentro—Sul e o restante no Norte—Nordeste. O projeto, inicia-!do há três anos, só foi concluído em janeiro último e a produçãoplena foi atingida no final de junho.

A área instalada para criação de camarão é de 55 hectares, 6agrupa 110 tanques de engorda (cada um com 110 hectares), 20tanques berçários (onde são desenvolvidas as larvas), seis ber-çários primários (com capacidade para três milhões de pós-lar-'vas). A área industrial, com capacidade para processar diária-,mente três toneladas de camarão, câmara frigorífica com,condições de armazenar 80 toneladas, e uma fábrica de raçãacom capacidade para produzir quatro toneladas por dia. "Temos,

condições de produzir até 32 toneladas por mês", diz Ronaldo deSiqueira. A segunda fase do projeto, que prevê a implantação demais 50 hectares, está projetada para ser iniciada no próximaano. "Estamos procurando uma fonte de financiamento", diz o]sócio-gerente, informando que os investimentos feitos até agoraforam com recursos próprios. ,

A Capiata é uma das oito empresas do grupo alagoano TercioWanderley, que é proprietário de 43 mil hectares de teria' ernAlagoas, boa parte das quais no município de Cururipe. A" ou-,sadia do grupo de usinciros em se desfazer de seus canaviaissurgiu em meados da década de 80, quando uma área de .cincahectares foi reservada para abrigar um projeto piloto de engordado camarão da Malásia. "Como a rentabilidade era alta — 50%do faturamento — decidimos fazer um grande projeto", di?Ronald de Siqueira. O lucro por hectare com o camarão é 52,5vezes maior que o obtido com a cana-de-açúcar. A Capiata temum faturamento mensal de USS 150 mil e emprega 210 pessoas.'A produtividade ê de 32 toneladas.por hectare em cada umadas duas safras anuais. (V. O.) '"„' .

Regulamentação poderá fazer doconsórcio de imóvel boa opção

Soraya de Alencar

BRASÍLIA —As portas fecha-das pelo SistemaFinanceiro da Ha-bitação para acompra da casaprópria estão sen-do abertas pelosistema de consór-cios, que começama significar, paramuitos brasileiros,a possibilidade deadquirirem imó-vel. Emboraatraente, essa op-ção ainda inspiracautela, já que es-ses consórcios es-tão funcionandoem fase experi-mental de dois ~ r^Üo Capuanoanos. Mesmo as-sim, o diretor adjunto da Receita Federal, RenatoBotaro, prevê, com base no bom desempenho queapresentam até o momento, que os consórcios deimóveis caminham para a regulamentação definitiva,o que ainda não aconteceu. , .

Botaro destaca que um dos problemas crônicosnos demais consórcios (a falta do bem para a entregaà pessoa contemplada) não deverá afetar quem desejacomprar imóveis. Isso porque, uma vez sorteado, opróprio consorciado escolhe o bem que quer adqui-rir, com a vantagem do imóvel poder ser localizadoem qualquer lugar do país. Para o presidente doConselho Regional dos Corretores de Imóveis de SãoPaulo, Roberto Capuano, essas empresas já desem-penham um papel importante para suprir a demandapor casa própria. Ele acredita que o, sistema vaicooperar para reduzir de forma signitiva o déficithabitacional do país, hoje estimado em 10 milhões demoradias, beneficiando principalmente a populaçãode média e baixa rendas.

Incentivo — Capuano diz que embora não re-presentem o caminho mais rápido para revolver oproblema da falta de imóveis, os consórcios vãooxigenar o mercado, incentivando o setor da constru-ção civil a fazer moradias mais baratas. As alternati-vas dos consorciados começam com a compra doimóvel novo ou usado, além de um terreno para aconstrução da casa, que é supervisionada pela admi-nistração do consórcio. Dentro desta alternativa, osistema se assemelha ao do SFH. , . ,

Na questão do prazo, entretanto, o consórcio ebem diferente. Enquanto este concede até 25 anospara o mutuário pagar o financiamento, o consórciooferece um prazo de 100 meses, ou seja, praticamenteum terço da espera no SFH,

Inflação corrigevalor da prestação

aualquer pessoa pode participar de um consor^

cio de imóveis, mas é preciso estar preparadoporque, a exemplo dos demais consórcios, as presta-ções são indexadas à inflação. As administradoraspodem escolher entre quatro índices, e podem reajus-

. tar as parcelas todos os meses. Mas mesmo assim éuma vantagem, destaca Ashley Aliende, diretor geraldo Consórcio Garavello, em Brasília.

Os grupos dos consórcios são formados por cate-gorias de imóveis que normalmente variam de A a Fe dão chance ao consorciado de comprar uma casaou apartamento do padrão mais simples até o maissofisticado. Fixada em BTN, a tabela da Garavello,'por exemplo, oferece créditos que vão de CrS385.600a CrS 12,3 milhões a preços de julho. Até agora aempresa já sorteou 96 imóveis e o cuiroso, segundoAshley, é que ninguém optou pela construção dacasa. Todos preferiram comprar o imóvel pronto.

-

Junto com a Cara vello outras 19 empresas já foram

autorizadas a abrir grupos de consórcios de imóveU

pela Receita Federal. O Consórcio Nasser, por exem*

pio, está começando a experiência pelos estados do Sul;mas isso não impede que um de seus participantescompre um imóvel em qualquer lugar do país.

Os consórcios de imóveis funcionam praticamentecomo os demais, entregando os bens através de sorteio

ou lance. Nesta última hipótese, entretanto, ele tem

ainda uma vantagem sobre os demais: a pessoa podedar o lance sem ter o dinheiro. Neste caso, se ela for

contemplada, o lance será deduzido do crédito. (S.A.)

m

I

MINISTÉRIO DA MARINHAARSENAL DE MARINHA DO RIO DE JANEIRO

CONCORRÊNCIA N» 1-0973/90OBJETO- Alienação do ex-Subrnarino "Ceará", Ex-Rebo-cador "Tridente" e Ex-NDCC "Garcia D'Avila".DATA/HORA/LOCAL (Recebimento das propostas comer-ciais e documentação) 16/08/90, às 09:00 horas, no 2" an-dar do Edifício 23, do Arsenal de Marinha do Rio de Ja-neiro. Ilha das Cobras. Cep 20091. Telex (021) 53216 -Centro - Rio de Janeiro. ——EDITAL/INFORMAÇÕES: As empresas interessadas po-darão obter os Editais de Licitação completos no local su-Dra referido, iunto às demais Informações necessárias.

CLÓVIS DE SOUZA UMA ,__RE-0920-OANS

Encarregado da Divisão de Compras

JORNAL DO BRASIL Ciência/Meio Ambiente segunda-feifa, 23/7/90 p Io caderno q ii

Circuito Integrado

Há muito, muito tempo, o Circuito recebeu

uma carta formidável do Benito Da-Rin —"uma carta simpática e engraçada, perfeito Fia-

grante da Vida Micreira, contando as Aventurasdo Autor pelo Mundo de Surpresas dos Micros.Benito é engenheiro, e, quando fez a faculdade, oscomputadores ainda eram conhecidos como cére-bros eletrônicos, animais complexos e ameaçado-res, pouco chegados a intimidades. Os anos forampassando. Um dia, ele começou a notar que osengenheiros mais novos saiam do forno falandoem bits e bytes, em bancos de dados, em planilhas

eletrônicas. Aparentemente, os animais já não eramiassim tão ameaçadores, e Benito resolveu domesti-

car um deles, um MSX, adquirido nos tempos cru-"^zados em que todos nós brincávamos de ricos.XÉicaram íntimos. Porém, como reza a sábia máxima^_dhcitânica,/ami7iaW(.v breeds contempt: logo o MSX^estava sendo substituído por um XT, que não che-'

gou a esquentar lugar e foi trocado por um AT. Fazi^üpto tempo que Benito escreveu para o Circuito,

aliás, que é bem possível que, a essa altura, o««próprio AT já tenha dado lugar a um 386. O fato é

que, com o AT, ele descobriu, definitivamente, aalegria dos micros. Passou a montar e a desmontara máquina, a rodar todos os softs que caíam emsuas mãos e a escrever pequenos programas, pri-meiro em Basic e em C, e depois em Assembler, queaprendeu sozinho.

¦ ¦W ->l|¦jiw O resultado dessas incursões pela programa-'¦^'trão veio junto com a carta, num amável disquete"'j'Vermelho: o Disketqt; Como todo bom micreiro,'^jènho

Da-Rin tem uma coleção gigantesca de dis-,..,que_es; como tem também mania de organização,vvdecidiu fazer um programa para etiquetá-los, inclu-'¦"sive, porque, até então, ainda não encontrara um

único programa de geração de etiquetas que o dei-;'k

'xasse inteiramente satisfeito — nem o célebre Disk:,yMahager, favorito de nove entre dez corsários. Um-jidos problemas básicos do Disk Manager, segundo../Benito, é a velhice: ele foi desenvolvido num perío-

i do remoto da antigüidade, em que se usavam as"-¦-primeiras versões dos DOS, e por isso não consegue'

penetrar em subdiretórios. Já o programa do Benito'."penetra em quantos subdiretórios encontrar, mas só. ité o quinto nível, porque, como mui corretamenteobservou, "o cara que botar mais de cinco níveis de

' 'subdiretórios num disquete não merece esse progra-' ína. Merece ser internado".IBI

¦T-H.

-'•• Bom. O programa do Benito é uma jóia! De• todos os programas do gênero que conheço, é o^""mais fácil de usar, está bem feito e bem pensado, eJU',fi)nciona muitíssimo bem: nessas duas últimas se-

? manas em que, por força do óbito do meu Seagate,'"voltei ao uso dos drives, testei-o à exaustão, já que o"•Súbito tira-e-põe de disquetes me deu uma imensa"irritação com as minhas etiquetas velhas de guerra,¦ riscadas e rabiscadas como são, em geral, as etique-

tas de todos nós. Grande parte dos meus disquetes...está, agora, de uma elegância quase insuportável: o

•Disketqt imprime etiquetas perfeitas, com titulo e"«spaço para observações, mais relação de todos os"diretórios e arquivos do disquete, e número áebytes*" "livres, que lê automaticamente. Fica lindo.si ¦ ¦ ¦ri," Pior do que esta elegância só o orgulho do..Circuito, qué teve, afinal, uma participação, por

insignificante que fosse, na inspiração do Disketqt.Benito escreve que, há uns meses, leu, aqui, umelogio a um programa do gênero (verdade: o Etiq-

J).ísc), junto Com um protesto veemente contra a suaproteção (idem: programa protegido é o fim!). Econtinua:

"Achei um absurdo alguém fazer um progra-ma assim fácil e, com as facilidades atuais de se

.«âferir um programa, ainda se dar ao trabalho deprotegê-lo. (Ainda não consigo parar de me mara-vilhar com a simplicidade com que os ignorantesencaram o universo ignorado. Mesmo quando essaignorância é a minha...) Afinal, bastava usar umasquatro ou cinco interrupções do DOS e concatená-Ias com meia dúzia de movs, lods e stosbs... Decidientão aprender por ai. Faria um programa dessescm duas ou três semanas, catalogava meus disque-tes e, de lambuja, lhe mandava uma cópia. Despro-tegida."

¦ ¦Neste mundinho regido pela reserva de merca-

do, cheio de cadeados e segredos, é uma felicidaderara encontrar gente que pense assim. Por issoreproduzo mais um trecho da carta do Benito:

"Não se preocupe com o disquete, não temvíius — que é, seguramente, minha única razão dedesencanto e revolta com o mundo dos micros.Desenvolver um vírus é fruto de uma mente tãodoente que me espanta como alguém capaz deengendrar uma coisa dessas foi se interessar poralgo tão agradável e abstrato como à arte deprogramar. De fato, esta coisa me revolta. O tipode atitude, e é engraçado como nunca vi ninguémfazer essa comparação, é exatamente o mesmo queo do adolescente imbecil que grafita a parede re-cém-pintada de uma casa humilde de subúrbio.Com um gesto estúpido, fútil e sem sentido, preju-dica e destrói o trabalho de alguém que nem conhe-ce."-•" ¦ ¦ ¦- Se vocês quiserem maiores informações sobreo Disketqt, um absoluto must na coleção de todobom micreiro, liguem para o Benito. Os telefonesdele são (021) 201-9816 e (021) 521-0619.

Cora Rónai

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Governo planeja a instalaçãode parques de caça no Brasil

Astronomia e Astronáutica.

Ricardo Miranda Filhoe Ronaldo Brasiliense

A. Dorglvan — 25/06/83

BRASÍLIA — As cabeças ecológicas do governo sepreparam para introduzir no pais um novo conceito napreservação da fauna brasileira: a criação de animais silvestrespara abate comercial. Animais antes considerados intocáveispela política ambientalista oficial, como os jacarés do Panta-nal, estão sendo criados em dezenas de críadouros comerciaisparticulares. Ao mesmo tempo, o Instituto Brasileiro de MeioAmbiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estuda acriação de parques de caça no pais.

"Não sou um caçador e não gosto de caça, mas temos queser pragmáticos quando o que nos interessa é a salvação deespécimes da fauna ameaçados de extinção", afirma o secreta-rio do Meio Ambiente da Presidência da República, JoséLutzenberger, que comprou uma briga contra ecologistas detodas as correntes e cores ideológicas. Lutzenberger apontapara exemplos bem sucedidos de pecuária natural em paisescomo África do Sul, Quênia e Tanzânia.

"Nunca defendi a matança insdiscriminada de animaiscomo jacarés e capivaras para serem utilizados como alimen-to", garante Lutzenberger. "Não sou a favor da criação dessesanimais em cativeiros, mas no seu próprio hábitat natural",assegurou.Funcionam atualmente no país 55 críadouros comerciaisprivados autorizados pelo Ibama, comercializando desde ja-carés e serpentes até capivaras e nútrias, os ratões-do-banha-do. "Porque um fazendeiro não pode fazer com animaissilvestres o que faz com vacas?", indaga o secretário. "Pode-mos aproveitar esses animais, incentivando sua criação eevitando seu extermínio", sugere. Lutzenberger gosta de citaro exemplo dos criadores de gado bovino que, mesmo sacrifi-cando animais para o consumo da população, mantêm seurebanho e conseguem quase sempre ampliá-lo.

Desde janeiro passado os críadouros de jacarés estãoautorizados por portaria do Ibama a funcionar na região doPantanal. Em outras áreas a criação foi considerada antieco-nômica. O Instituto limita o número de ovos de jacaréscoletados para serem incubados artificialmente e estabeleceum mínimo de filhotes que têm de ser devolvidos ao seu meioambiente. Os críadouros de serpentes produzem e exportamdesde o veneno, usado para a fabricação de medicamentoscardíacos e coagulantcs, até a pele do animal.

Mas a falta de fiscais provoca incidentes, como a morte hádois anos de jacarés transportados para uma fazenda nointerior de Minas Gerais. O caminhão que levou os animais nalonga viagem até o críadouro não oferecia condições deumidade.

Pecuária natural — "Os críadouros inibem a cacaclandestina, pois competem em melhores condições", avaliaJordan Waílauer, chefe da Divisão de Fauna e Flora Silvestredo Ibama. Um estudo do Instituto mostra que uma pie dejacaré criado em cativeiro tem um padrão de qualidade vintevezes melhor que a pele contrabandeada. "Não

podemosadmitir a retirada de espécimes em larga escala pois nãoteríamos como controlar eventuais abusos", admite CelsoSchenkel, diretor de Ecossistemas do Ibama.

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Capivaras já são criadas para abate

A pecuária natural defendida por Lutzenberger levou oIbama a iniciar estudos para a criação de parques de caca nopais, áreas reservadas que poderiam escoar recursos paraaparelhar a fiscalização sem oferecer riscos para a faunanativa. "É uma proposta ousada e polêmica", admite Celso,lembrando que um relatório sobre o assunto será elaboradodepois de ouvidos os especialistas do setor. Atualmente oIbama autoriza apenas a caca amadorística de aves em áreasreservadas do Rio Grande do Sul.

Lutzenberger conseguiu desagradar os ecologistas com suaproposta de criação de animais silvestres de forma extensivapara um futuro aproveitamento em abate. A capital federalvai sediar no próximo dia 29 um encontro de ecologistas, queprometem fazer muito barulho para protestar contra a pecuá-ria natural do governo.

"Essa proposta é uma loucura e não

vamos aceitar que animais sejam caçados legalmente para darlucro para o governo", afirma o ecologista Ari Pára-Raios,que coordena trezentas entidades ambientalistas em todo opais e edita o jornal verde Viva Alternativa, com 15 milexemplares. "Não admitimos matança de animais", criticaLuis Eduardo Alves de Carvalho, fundador da PatrulhaEcológica, que promete colocar sua frota para combater apolítica ambiental do governo. O grupo Ecologia da Mentepromete pregar contra a proposta nas constantes palestras quepromove em escolas públicas de Brasília. "A corrente preser-vacionista que avassala o país adota o critério da intocabilida-de da fauna, esquecendo-se que o homem é parte importanteda cadeia biológica e se utiliza da fauna para sua sobrevivên-cia", rebate Tânia Munhoz, presidente do Ibama. "Existementidades ambientalistas de posições bastante radicais que sãocontra qualquer tipo de uso de fauna, exceto a observação deaves", arremata o biólogo Manoel Borges de Castro, chefe doDepartamento de Vida Silvestre do Ibama.

Lista de animalameaçado cresceu140% em 17 anosHá

17 anos o Brasil registrava 86 animais ameaça-dos de extinção. A caça predatória elevou hoje

este grupo de risco da fauna brasileira para 207 animais,desde a onça-pintada e o macaco mono-carvoeiro até opeixe-boi. Os animais foram relacionados por um grupode trabalho de 14 especialistas da Sociedade Brasileirade Zoologia, que prepara para publicação nos próximosmeses o livro vermelho das espécies em extinção.

Mesmo protegidos por uma portaria assinada há setemeses pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente eRecursos Naturais Renováveis (Ibama), que considera

crime inafiançável sua caça e comercialização, os ani-mais continuam sendo dizimados a cada dia. Muitosanimais em extinção também são exportados ilegalmen-te, apesar de o Brasil ser signatário da Convenção sobreComércio Internacional das Espécies da Flora e Faunaem Perigo de Extinção, Firmada há 15 anos em Was-hington, capital americana.'

Fazem parte dà lista de animais em extinção 40borboletas e 25aves, desde o cisne-de-pescoço-preto e ogavião-de-penacho até o beija-flor-de-bico-virado. Estádesaparecendo, por exemplo, o rato-do-mato-ferrugi-neo, encontrado pela primeira vez há um século e restri-to hoje a áreas do litoral do Rio de Janeiro. Tambémrestam poucos espécimes de animais há alguns anosabundantes na fauna brasileira, como a tartaruga-da-a-mazônia, o macaco-aranha, o lobo-guará, o tatu-canas-/ra, o tamanduá-bandeira, a baleia-franca, o cervo<lo-pantanal e o veado-campeiro. Da lista constam aindaanimais como a anta, o boto-tucuxi, ojaboti, oleão-ma-rinho, o tatu-bola e o macaco sagüi. (R.M.F./R.B.)

Honolulu — ap

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Eclipse solar — Os soviéticos de Leningrado, noMar Báltico, à Península de Chuckchi, testemunharam,ontem, um eclipse total do Sol. Astrônomos do mundointeiro, entre americanos, alemães, ingleses e brasileirospostaram-se em Byelomorsk para assistir ao fenômeno quedurou 96 segundos, nas primeiras horas da manhã. Mais aonorte, em Murmansk, o tempo estava nublado demais paraque se tivesse uma boa visão da sombra da Lua cobrindogradualmente o Sol. Na Europa, o melhor ponto para se

Sresenciar o eclipse foi a pequena cidade finlandesa de

oensuu, que atraiu seis mil visitantes, incluindo astrôno-mos amadores e profissionais. Foi o primeiro eclipse do Solna Finlândia desde 1945. O próximo está previsto para2126. Em outras regiões, como Honolulu, no Havai, foipossível assistir a um eclipse parcial (foto), com o Solsemi-encoberto no horizonte.Chimpanzé — Como se não bastasse a habilidadeaparente de compreender a linguagem humana, Kanzi, umchimpanzé de nove anos, parece ter começado a balbuciarpalavras em inglês, segundo seu criador, Duane Rumbaugh,professor da Universidade do Estado de Geórgia, nos Esta-dos Unidos. O chimpanzé entende 700 frases e mais de milvocábulos ingleses e é capaz de distinguir frases parecidasque indicam ordens contrárias, o que revela compreensãogramatical. 0 cientista vai fazer testes, com ajuda decomputadores, para comprovar se os sons que ele balbuciasão realmente palavras.Urso panda — A China renovou a chamada diplo-macia aos pandas em relação a Taiwan ontem, com ooferecimento de um casal à ilha apesar dos apelos deambientalistas para que se pare de enviar os animais amea-çados para zoológicos de todo o mundo. Um representanteda Associação para Conservação da Vida Selvagem, naChina, disse que os procedimentos chineses estão corretos.O casal de ursos, Lingling e Lele, nascido no zoológico dePequim, foi enviado como um presente a Taiwan. A Chinaofereceu pandas à ilha pela primeira vez cm 1982. cortejan-do o governo nacionalista, que lá se instalou depois dederrotado na revolução de 1949. Em setembro, dois pandasserão enviados a Cingapura, que está em vias de estabelecerrelações diplomáticas com a China,

Astrofísico acha queo espaço pode estarrepleto de bactérias

SIDNEI, Austrália — O espaço pode estar cheio debactérias. É o que pensa o astrofísico hindu GurcharanKalra. Ele analisou a luz que atravessa as nebulosas,imensas nuvens de gás e poeira que se estendem portrilhões de quilômetros ao longo da nossa galáxia,a Via Láctea. Segundo o astrofísico, a luz sofreu o mesmotipo de perturbação apresentada por luz emitida atra-vés de caldos de cultura da bactéria Escherichia coli(encontrada normalmente nos intestinos do homem) e deminúsculas algas marinhas chamada diatomáceas.

Num encontro da União Astronômica Internacionalrealizado semana passada, na Austrália, Gurcharan Kal-ra sugeriu que as regiões quentes e cheias de poeiracósmica de nossa galáxia podem servir de campos de crês-cimento para formas simples de vida. Seriam algas ebactérias adaptadas para a vida no espaço. A idéia não étotalmente nova. O conceituado cosmólogo e astrofísicoinglês Fred Hoyle também acredita que micróbios, comovírus e bactérias, poderiam emigrar através do espaço,impulsionados pela pressão da luz das estrelas.

Hoyle chegou a sugerir que algumas epidemias degripe poderiam ser causadas por vírus que viajariam nacauda dos cometas, borrifando a atmosfera de nossoplaneta a cada passagem desses astros. A maior objeção aessas teorias é o efeito mortífero que a radiação cósmicateria sobre células expostas ao ambiente cósmico. Hoyleacha que esses organismos espaciais poderiam hibernar nofrio intenso do espaço interestelar, gerando minúscu-los casulos que os protegeriam das radiações. Maa essahipótese nunca foi comprovada.

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ETs -Onde estão eles?A

velha idéia do físico italiano Enrico Fermi(1901-1954), de que os extraterrestres não exis-

tem cm virtude de não terem até hoje se apresentado,foi retomada pelo astrônomo norte-americano Mi-chcl H. Hart, do Centro Nacional de Pesquisas At-mosféricas de Bouldcr, Colorado, que iniciou, em1975, uma análise científica da ausência do extrater-restre.

Tal argumentação, conhecida no meio astronô-mico como paradoxo Fermi-Hart, se resume, na quês-tão "Onde estão eles?", atribuída ao físico italianoquando lhe perguntaram, em 1950, durante um ai-moço, o que pensava da hipótese da existência deseres inteligentes em outros planetas do Universo. Defato, a alegação de que não podemos, nas condiçõestecnológicas atuais, realizar viagens interestelares,não é um argumento suficiente para justificar a au-sência de interação entre a nossa civilização c asextraterrestres. Como alguns povos podem estar maisatrasados tecnologicamente, devem existir outrosbem mais avançados. O raciocínio é bastante simplespara justificar a existência de supercivilizações. Anossa é relativamente uma das mais jovens. Se consi-derarmos o nosso Universo como tendo surgido deuma Grande Explosão ocorrida há 20 bilhões deanos, idade atualmente aceita para o Universo, pode-mos supor que devem existir planetas com idade-de 3a 15 bilhões de anos. Pela análise das amostrastrazidas da superfície lunar c dos meteoritos, a Terradeve ter uma idade de 4,5 bilhões de anos, o quejustifica considerar o nosso planeta como jovem.Ora, a vida mais elementar, como, -por exemplo, osvermes, surgiu em nosso planeta há cerca de 1 bilhãode anos. Sc considerarmos o homem atual, o ser maisevoluído na escala da vida, como um organismoresultante do desenvolvimento daquele verme nesteperíodo, poderíamos imaginar que a espécie humananão é ponto culminante desta longa evolução. Assim,seria possivel defender a tese de que este processodevera continuar como uma conseqüência naturaldas leis que regem o Universo. Deste modo, nadamais lógico do que aceitar o possível surgimento deseres mais evoluídos biológica e intelectualmente nos

Íiróximos bilhões de anos. Por outro lado, convém

embrar que a ciência não atingiu, apesar do seunotável desenvolvimento nestas últimas décadas, oseu estágio final. Irá evoluir, provocando em conse-qüência o aparecimento de novas tecnologias, se bemcjue seja impossível imaginá-las na nossa atual etapade processo civilizatório. As próprias extrapolaçõesde ficção cientifica têm sido ultrapassadas pelas reali-zações da ciência e da tecnologia. Portanto, umavisão que pode parecer inicialmente otimista, é justi-ficável se fizermos uma rápida análise retrospectivada evolução do nosso desenvolvimento científico-tec-nológico nos últimos séculos. De fato, talvez fossetido como visionário qualquer indivíduo que, naIdade Média, defendesse a possibilidade da existênciados modernos métodos de comunicação, como, porexemplo, a televisão, sem falarmos das viagens espe-ciais c dos atuais microprocessadores. Esta nossavisão positiva tem também um lado negativo. Assim,por exemplo, se uma civilização deixa de evoluir e/ouse estagna, podemos estar certos de que a sua tendên-cia é desaparecer. Não será capaz de enfrentar osdesafios que irão surgir em virtude das alteraçõesclimáticas, epidemias e até cataclismos naturais eartificiais que se apresentarão no decorrer da viagemda nave Terra pelo espaço, daí a importância dedefender o meio ambiente. Essa preocupação é tantomaior se considerarmos que, através da sonda Voya-ger, sabemos que só existe um Pantanal Matogros-sense e uma Floresta Amazônica no sistema solar.Aliás, o próprio homem, ao desenvolver sua tecnolo-gia, está também desenvolvendo processos de auto-destruição capazes talvez de eliminar a humanidade,ou, pelo menos, produzir um grande atraso no pro-cesso evolutivo, impossíveis de serem superados.

Estamos num estágio de civilização muito rudi-mentar, que deve durar pouco tempo. Nossas chan-ces são muito poucas de estabelecer um contacto comos seres bem mais evoluídos que já desenvolveramtecnologia superior.

As dificuldades parecem enormes, entretanto con-vém recordar as palavras dos astrônomos GiuseppeCocconi e Phillip Morrison, do Ames Research Center:"A probabilidade de sucesso é difícil de estimar; mas,se não pesquisarmos, a chance será nula."

Como fazê-lo? Até agora, a nossa posição foiprincipalmente de escuta. Por que não deveremos ten-tar emitir uma mensagem? Algumas já foram remetidaspor intermédio das sondas Pioneer, Lageos e Voyager.Outra hipótese é de que supercivilizações possuemmeios de detectar as nossas emissões não-intencionaisde rádio, televisão etc.

No estado atual da nossa civilização, existem pou-cas chances de que uma comunicação com civilizaçõesextra-solares se façam por meio de uma pesquisa siste-mática; pois, como lembra Su-Shu-Huang, "o

pesqui-sador que estiver transmitindo sinais a outros mundosnão poderá anunciar nem sucessos nem fracassos duranteanos. Como vai, então, explicar o seu longo silêncio àsagências que financiam suas pesquisas?"

A solução será aumentar o poder dos radiotelescó-pios gigantes e mantê-los em permanente pesquisasobre as fontes de rádio do universo. As possibilidadesaumentarão, pois o contacto com as supercivilizaçõesserá, sem dúvida, um subproduto dos estudos docosmo.

Quem sabe se não estamos na situação de umíndio, na floresta amazônica, que desconhece todasas mensagens que cruzam a nossa atmosfera terres-tre, sem meio de recebê-las? Talvez a nossa civiliza-ção esteja na mesma situação dentro da galáxia,onde as mensagens cruzam os espaços interessantes,e o homem na Terra sem meios de interpretá-las.Quem sabe, nem meios de recebê-las ainda temos?

Ronaldo Rogério de Freitas Mourão

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%¦¦ MedicinaGripe neste inverno preocupa Fiocruz

Sérgio Adeodato

0 Rio de Janeiro poderá sofrer nesteinverno um dos mais fortes surtos de gripedesde a epidemia de 1968, quando foi neces-sário fazer uma campanha especial de vaci-nação. Cientistas do Departamento de Vi-rologia da Fundação Oswaldo Cruz(Fiocruz) já isolaram, em quatro semanas,25 amostras de vírus da gripe do tipo in-fluenza, que provoca um quadro clínicomais grave — principalmente febre maisalta — e tem maior poder de alastramento,atingindo mais pessoas em menos tempo.

Nos surtos de gripe e resfriádo atuamnormalmente várias espécies de vírus entreçs mais de 200 que provocam essa doença,mas o influenza do tipo H2N3 desta vez é opredominante, ao lado de outros que cau-sam principalmehte infecções respiratórias."Há alguns anos não aparece um tipo deinfluenza coxa penetração tão ampla", ad-verte a medica Jussara do Nascimento, che-fe do Departamento de Virologia da Fio-Cruz.

„_t Esse vírus foi o mesmo que predomi-nou no último inverno norte-americano, ematou 30% a mais de pessoas do que oprevisto pelas curvas de projeção dos.gráfi-cos elaborados pelo Centro de Controle deDoenças dos EUA (CDC) com base naincidência da doença e na mortalidade nosúltimos 10 anos. O CDC chegou a isolar400 vírus influenza por semana em janeiro.

No Rio, as amostras contaminadas desteinverno foram recolhidas em hospitais daZona Norte da cidade. "Mas o vírus deveestar circulando em toda a cidade", dizJussara do Nascimento. Em sua opinião, oRio pode ter uma epidemia de gripe durantetodo o ano, até durante o verão, devido aomovimento de turistas vindos do inverno depaíses do Hemisfério Norte.

Trabalhos de pesquisa como o que estásendo feito na Fiocruz são importantes paraa detecção precoce das variantes do vírus.Assim, se for o caso, as autoridades desaúde podem promover uma campanha devacinação para evitar pandemias como a de1918, que causou a morte de 20 milhões depessoas na Europa.

Jussara do Nascimento explica que o•influenza ataca indiscriminadamente crian-ças e adultos, mas é mais perigoso para osidosos, devido ao enfraquecimento dos pul-mões. A vacina já desenvolvida contra essetipo de gripe contém antígenos a três tiposde vírus e habitualmente só é aplicada empessoas de risco, como os portadores dedoenças cardíacas crônicas e pulmonares."As

pessoas não podem pensar que umsimples resfriádo significa contaminaçãopelo influenza", adverte o médico João Car-los Correia, presidente da Sociedade de

Pneumologia do Rio de Janeiro, ao lembrarque gripe é diferente de resfriádo.

O Laboratório de Virologia da Fio-cruz é centro de referência — uma espéciede laboratório-padrão — de influenza zk-denciado pela Organização Mundial deSaúde (OMS). Periodicamente, os cientistasbrasileiros enviam ao CDC, nos EstadosUnidos, dados sobre os vírus da gripe isola-dos no país, trabalho que também é feitopor outros 150 laboratórios de todo o mun-do. O objetivo é conhecer todos os vi-rus que estão circulando no planeta, capa-zes de causar gripe. Com essas informações,a OMS propõe ou não mudanças na com-

posição da vacina contra esse vírus, emfunção das espécies mais predominantesnos surtos. \

Nos surtos de gripe do inverno doano passado, no Rio, predominaram ovírus siscicial respiratório (RSV) e o adeno-vírus, mais brandos e que provocam qua-dros. de gripe mais graves em crianças. ORSV está presente — em maior ou menorquantidade — em todos os surtos de gripe,todos os anos, principalmente de abril ajulho, causando oronquite e pneumonia emcrianças.

Para tentar diminuir o problema, oscientistas da Fiocruz desenvolveram um tes-te para diagnóstico laboratorial através daobservação, ho microscópio, de células damucosa nasal e faringe misturadas a reagen-tes reveladores da presença do vírus. Comesse teste, antes importado, o diagnósticopode ser feito facilmente (o teste duracerca de seis horas) em laboratórios deoutros estados sem necessidade de se fazer oisolamento do virus (técnica que é compli-cada e demora muito mais).

O diagnóstico precoce é importanteprincipalmente nos estados do Sul, on-de o inverno é mais rigoroso e as pes-soas, aglomeradas em lugares fechados,

protegidos do frio, estão mais expostas àgripe.

"A detecção rápida do vírus ajuda aevitar a transmissão da doença nos ambula-tórios de hospitais freqüentados pelos doen-tes", explica Jussara do Nascimento. Se-gundo ela, para os doentes mais gravesinternados em hospitais já existe um trata-mento através do Ribavarin, uma dro-

ga administrada em forma de aerossol,que inibe a multiplicação do vírus RSV.Ainda não existe uma vacina para esse tipode vírus da gripe.

O outro agente causador das infecçõesrespiratórias típicas da gripe, o adenovírus,pode ocorrer durante todo o ano e tambéme capaz de matar crianças, principalmentebebês, ao causar pneumonia e até infecçõesgeneralizadas. Em geral, enquanto umacriança tem oito infecções respiratórias porano, o adulto apresenta três, em média.

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Entre os mais de 200 vírus quo causam gripo ou resfrtados, oinfluenza, em suas diversas formas, é mais potente, tem maiorpoder de alastramento o está predominando nos surtos degripe deste Inverno, ameaçando principalmente os bebês e osadultos mala Idosos.

Os cuidadosevitar

o contagioA/furnas

medidas podem ser tomadaspara reduzir o risco de contágio da

gripe, segundo o pneumologista José CarlosCorreia, presidente da Sociedade de Pneu-mologia do Rio de Janeiro. Permanecer cmambientes fechados na companhia de muitagente, por exemplo, pode aumentar a chan-ce do contágio. Uma das razões é a própriaquantidade: quanto mais gente presente,mais chance de haver alguém gripado. Ou-tra razão é a proximidade: se alguém gripa-do tosse sem proteger a boca, a saliva con-tendo o vírus, inevitavelmente lançada noato da tosse, pode chegar a outra pessoa,desencadeando o contágio.

Proteger-se do frio intenso — abaixo decinco graus centígrados — e evitar mudan-ças bruscas de temperatura também são

medidas preventivas O frio é nocivo à mu-cosa respiratória, pois provoca reações, co-mo a cotiza, que facilitam a infecção doaparelho respiratório. O álcool —- cujo con-sumo deprime o sistema imunolôpco quenos defende de virus e bactérias — deve serevitado, assim como o fumo, que diminui acapacidade respiratória. Manter-se bem ali-mentado é fundamental para garantir oequilíbrio do nosso sistemas de defesa imu-nológica. Frutas, verduras e legumes devemser incluídos diariamente na dieta.

Tomar comprimidos de vitamina C co-mo preventivo de gripes e resfriados ainda êuma medida controvertida. Correia, porexemplo, acha que sua eficácia não estácomprovada.

Mas tomar sol pode ajudar, diz o medi-co, por causa dos efeitos germicidas dosraios solares. Manter os ambientes bem ven-tilados, para evitar o ar viciado e a umidadeé uma boa medida de prevenção, além deevitar o contato prolongado com pessoas jáadoentadas. Finalmente, vacinas e algunsmedicamentos também podem ajudar naprewnção de uma gripe, desde que receita-dos por médicos.

Consultório

cx—Jaà

ÁrtrosesO que é a aitrose? É possível

prevenir? Qual é o tratamento?Quem responde é o reuma-

tologista Roberto Carneiro,professor de Reumatologia daUFRJ e do Instituto de Pós-Graduação Carlos Chagas:

A artrose é um processo de desgaste ou degenera-ção na articulações que têm cavidades — como colunavertebral, joelhos, mãos e quadris. De todos os tipos dereumatismo, a artrose é o mais freqüente. A dorlombar causada por artrose é a terceira causa de faltaao trabalho no país. É doença típica da velhice, inci-dindo na maioria das vezes em pessoas acima dos 50anos de idade. Oitenta por cento das pessoas assinto-máticas acima de 45 anos examinadas por raios Xapresentam indícios de artrose em algum ponto docorpo.

Algumas deformidades físicas contribuem para a-*artrose: pés planos, joelhos em cavaleiro ou em tesou-ra, desvios de coluna, obesidade (o peso excessivoforça o esqueleto) ou magreza extrema (carência demassa, muscular para a sustentação das articulações,que, assim, são exigidas demais).

Fatores ocupacionais também influem. É mais atin-gido quem trabalha em posições que forcam articula-ções, como datilógrafos e dentistas (artrose nas mãos ecoluna cervicai), estivadores e motoristas de veículospesados (artrose na coluna lombar). Lavadores de chão ereligiosos que ficam muito tempo ajoelhados, por exem-pio, podem vir a ter artrose de joelho.

O sintoma principal é uma dor articular que apresen-ta um ritmo especifico: em repouso, a articulação atingi-da não dói. Ao iniciar o movimento vem a dor, quediminui à medida que o movimento continua. Os sinaisexternos da doença são o aumento do volume e umligeiro esquentamento no local atingido. A articulaçãopassa também a produzir ruído — um rangido seme-lhante ao produzido pelo roçar de pedras. Mas é bomnotar que estalos espontâneos de articulações são nor-mais, não são sinais de artrose. Deve-se, no entanto,evitar provocar os estalos, para não forçar a articulação.

É possível prevenir ou adiar o aparecimento dasártroses tomando cuidados de postura — é importanteandar, sentar e deitar corretamente; praticar exercíciosfísicos adequados para cada articulação c idade eevitar vida sedentária. Estudos recentes sugerem que aalimentação baseada em carnes brancas, muitos legu-mes e verduras pode favorecer um bom metabolismoda cartilagem da cavidade articular. Excesso de açúcarpode provocar o acúmulo de gordura nas articulações;excesso de carne vermelha pode sobrecarregar o orga-nismo com proteínas demais.O tratamento deve ser feito com analgésicos, relaxan-tes musculares e antiinflamatórios — que combatem ainflamação que provoca o esquentamento do localatingido. Também podem ser usados os recursos fisio-terápicos, como a lermoterapia com qualquer fonte decalor (ondas curtas, raios infravermelhos e calor úmi-do) ou a crioterapia (gelo). Também pode ser aplicadaa cinésioterapia — terapia por movimentos específicospara cada articulação atingida.

Nos casos em que a doença já está avançada,pode-se recorrer à correção ortopédico-cirúrgica, comcoletes imobilizadores, joelheiras, bengalas e próteses— essas principalmente de joelho e quadril.

Terapia da fibrose cística tem avançosCom novas técnicas de diagnóstico, pesqui-

sas sobre formas mais adequadas de tratamento. e a assistência integral ao doente, uma equipe

médica multidisciplinar do Instituto FernandesFigueira tem conseguido aumentar de dois para26 anos (índice perto do obtido pelos norte-a-mericanos) a sobrevida média das pessoas que:sofrèm de fibrose cística — doença hereditáriaprovocada por um defeito genético que altera aviscosidade dos líquidos liberados pelas glându-Ias, tornando-os tão espessos a ponto de obs-truir canais e causar infecções, principalmente

_no pulmão e intestinos.A fibrose cística, também conhecida como

mucovicidose, atinge as glândulas dos brôn-quios que produzem mucos destinados a limparo aparelho respiratório: a secreção espessa de-mais obstrui as vias respiratórias, estimulandoprocessos infecciosos, pois são um meio propi-cio à multiplicação de bactérias. O acúmulo decicatrizes no pulmão provoca doenças pulmo-nares crônicas, progredindo até ocorrer umainsuficiência respiratória, que atinge também ocoração.

No aparelho digestivo, a doença faz o pân-creas produzir secreções muito pobres em enzi-mas que ajudam a absorção dos alimentos pelointestino, levando o organismo a produzir fezesanormais, muito volumosas. As enzimas maisafetadas são as que digerem as gorduras. Comisso, o organismo do paciente fica também mui-to pobre das vitaminas A; D e K, que dependemdas gorduras para serem absorvidas. No casodas crianças recém-nascidas, as fezes podembloquear o intestino, havendo necessidade deretirá-las através de cirurgia. No fígado, assecreções biliares anormais entopem os dutos,provocando a cirrose.

Em adultos, a fibrose cística compromete oaparelho genital, tornando 90% dos pacientesestéreis. Isso ocorredevido a alteraçõesmorfológicas doscanais e modifica-ções na acidez e vis-cosidade do esper-ma. A doençatambém faz comque as glândulas su-doríparas liberemsuor com um nívelmuito alto de cloro esódio (sal), proble-ma que é ainda maisgrave na época decalor, quando a pes-Sòa pode perdermuito sal e desidra-"fà'r-se.

•¦• Como 99% dosdoentes com fibrose-cística eliminam"suor

com excesso decloro e sódio, aequipe do InstitutoFernandes Figueiradesenvolveu um tes-te muito simples e

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diagnóstico precoce dessa doença. O teste dosuor, como e chamado, consiste na medição daconcentração dessas substâncias no suor que éliberado através da aplicação de uma substanciaestimulante na pele da criança, seguida de umacorrente elétrica. O IFF já fez 4.259 exames,confirmando a doença em 179 pacientes, algunsvindos de outros hospitais que diagnosticaramerroneamente o problema como alergia, asma etuberculose.

Poucos laboratórios nacionais fazem o exa-me e por isso não se sabe a incidência da doençano Brasil. Nos Estados Unidos, um em cada 2mil bebês apresenta o defeito genético e pssintomas — dificuldades respiratórias, barrigavolumosa e suor anormal, por exemplo. Sómetade dos pacientes chegam aos 20 anos deidade.

"Cinco por cento da população têm o gene

defeituoso, mas não desenvolvem a doença epor isso não podem ser diagnosticados", ressal-ta a pediatra Ludma Trotta Dallalana, chefe daequipe do IFF. Pais com essas característicastêm 25% de chance de ter um filho com fibrosecística. ,

"O tratamento não ataca as causas da doen-ça, só os sintomas, e é muito caro", explicaLudma. Os médicos combatem os problemaspulmonares removendo o muco dos pulmõescom nebulizadores, antibióticos e fisioterapiarespiratória. O doente também precisa de enzi-mas importadas que atuam diretamente no in-testino e custam 60 dólares o frasco, sendonecessários 20 comprimidos por dia (a enzimanacional, é parcialmente absorvida no estômagoantes de chegar ao intestino, exigindo 10 vezesmais comprimidos).

O Inamps importa o medicamento, mas elesó chega ao doente um ano depois do pedido.Para resolver problemas como esses, foi criada

a Associação Brasi-leira de Assistênciaà Mucovicidose,com sede no IFF.

Como a doençaenvolve problemasna convivência so-ciai, os profissio-nais também pres-tam assistênciapsicológica aosdoentes. "Uma es-pècie de mecanismode compensação fazcom que essas cri-ancas tenham óti-mo rendimento nosestudos", revela opediatra José Au-gusto Alves de Bri-to, pesquisador quedesenvolve uma te-se de mestrado so-bre o aspecto emo-cional das criançascom fibrose cistica,através da interpre-tação de desenhosfeitos por elas.

Chopin pode ter tido a doença

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O cientista australiano JohnG. OrShea acredita que o com-positor polonês Frederic Cho-pin (1810-1849) morreu de fi-brose cistica e nã i detuberculose como registraramseus biógrafos. Num artigo pu-blicado no The Medicai Journalof Austrália, 0'Shea alinhousuas razões.

Chopin sofreu de uma doen-ça respiratória crônica que du-rou 24 dos seus 39 anos. Embo-ra tivesse l,70m de altura,pesava menos de 45 quilos. Ti-nha pouca resistência a exerci-cios físicos e padecia de umatosse crônica, que era pior du-rante a manhã. Há registros —como um depoimento do com-positor Franz Liszt — de que ocompositor tinha a aparênciamagra e enfraquecida já na ado-lescência, uma característica dafibrose cistica. Conta-se que aos18 anos, após ter encantadouma platéia com improvisaçõesao piano, ficou tão exauridoque teve de ser carregado. Ca-racteristico de suas atuações erao fato de que nunca dava umforte quando a partitura pedia.O máximo que conseguia eraum mezzo forte.

Em seu artigo, o médico aus-traliano relaciona evidências deque Chopin sofria de insufíciên-cia pancreática, problema tam-bém associado à fibrose cística. Um estudocuidadoso de seus hábitos alimentares indicaque ele preferia uma dieta rica em carboidra-tos e evitava alimentos gordurosos (as vítimasda fibrose cística não produzem as enzimasnecessárias para a aborção intestinal de gor-duras). Sabe-se que o compositor polonês co-mia principalmente pão, peixe e frango. Abiografia de sua amante George Sand registraque, numa temporada em Palma de Maiorca,na Espanha, Chopin teve dificuldades paraencontrar os alimentos a que estava habitua-do e comeu carne de porco, o que lhe provo-cou violenta diarréia e dores abdominais in-tensas.

0'Shea acha que há boas razões parasupor que Chopin era estéril — mais umaconseqüência conhecida da fibrose cistica —pois, embora tenha tido muitas amantes, nãodeixou filhos. Outro sinal da doença —• áperda de sais do organismo — é indicado nelaprostração e o excesso de sudorese quando atemperatura sobe. A biografia de GeorgeSand conta que o compositor exigia a troca elavagem constante de suas roupas.

Mas para 0'Shea a mais convincente evi-dência de que o autor das Polonaises tinhafibrose cistica é o seu longo histórico de pro-

Reprodução

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Frederic Chopin: pulmões doentes

blemas pulmonares. Desde os 15 anos de ida-de ele sofria de uma tosse crônica e, aolongoda vida, teve diversas infecções respiratórias,especialmente durante os invernos. Sua cor-

. respondência mostra que ele vivia se preocu-pando com as condições do tempo. Em seusúltimos anos tinha freqüentes hemoptises (ex-pectoração de sangue), mas os médicos que oauscultaram jamais registraram a presença delesões pulmonares características da tubercu-lose.

Quando morreu, no dia 17 de outubrode 1849, em Paris, a autópsia revelou umaacentuada cardiomegalia (aumento do tama-nho do coração) e alterações nos pulmões quenão eram compatíveis com o diagnóstico detuberculose.

0'Shea acredita que também uma irmã deChopin, Emily, morta aos 14 anos, padecia defibrose cística. "Emily também tinha uma his-tória de infecções respiratórias freqüentes,grave perda de peso, hemoptises e pneumoniaterminal", escreveu o médico australiano. Eleacha que a morte de Chopin foi atribuída atuberculose porque esta era uma enfermidadecomum na época. Mais do que isso, noséculo 19 era considerada doença típica deartistas e intelectuais.

Assessoria ajuda quemprecisa ir ao exteriorpara tratamento médico

SÃO PAULO — Sem entender uma palavra de inglês,uma dona-de-casa pernambucana se viu em apuros quandofoi obrigada a viajar para os Estados Unidos, a fim de sesubmeter a um transplante de fêmur, no final do ano passado.Depois da cirurgia, ela sofreu um acidente vascular cerebralque lhe paralisou o rosto: deixou-a sem falar e com um risopermanente estampado nos lábios. O médico da CampbellClinic — uma dos mais conceituados hospitais em ortopediado mundo, em Memphis, Tenessee — não estranhou. Afinalera sempre daquela maneira que ela o recebia, por nãocompreender a maior parte daquilo que o profissional lhedizia. O problema só foi percebido pela filha da paciente, omédico foi alertado e o distúrbio sanado. É para evitarconstrangimentos deste tipo — comuns entre a maioria dosbrasileiros que vão para o exterior em busca de tratamentomédico — e que podem trazer complicações futuras que ocirurgião buco-maxilo-facial Pedro Stelian criou uma espéciede assessoria médica.

Stelian — um argentino de 46 anos, há 11 em São Paulo— está sozinho no Brasil. Nos Estados Unidos, no entanto,ele conta com o respaldo de médicos brasileiros que látrabalham. O cirurgião argentino não sabe precisar quantossão, mas calcula o número em uma centena: "Só de cumpri-mentar no corredor, apenas na Campbell Clinic eu conheçono mínimo dez". Um de seus principais aliados ê o primo desua mulher, o neurologista Moacir Schanapp, diretor da ThePain Clinic, especializada em dores persistentes, do BaptistMemorial Hospital, também em Memphis.

Um paciente brasileiro que viaja por intermédio de Stelianparte rumo ao exterior com uma infra-estrutura médica jámontada: desde a recepção no aeroporto, translados e hospe-dagem até o acompanhamento constante de um médicobilingüe. "Desta forma agilizamos muito o tratamento, aspessoas saem daqui com consultas e exames marcados",orgulha-se Stelian, lembrando que, muitas vezes, os brasilei-ros sozinhos perdem até um mês' para conseguir marcar umahora com médicos norte-americanos.

"A equipe médica está habilitada a conseguir reduções noscustos hospitalares e hoteleiros, integralmente repassados aopaciente", explica Stelian. O motivo é simples: nos EstadosUnidos, os honorários médicos são pagos pelos seguros so-ciais e se alguém os paga cash, naturalmente recebe umdesconto.

O cirurgião jura que os dividendos que ele e os médicosbrasileiros residentes nos Estados Unidos recebem pela asses-soria é pequeno: de 10% a 15% sobre o valor total dotratamento, que pode variar de USS 2.500 a USS 40.000."Nossos gastos são os telefonemas e a utilização do fax",afirma Stelian. A procura pela assessoria é inconstante: hámeses em que as consultas chegam a cinco e outros em que ocirurgião não precisa dar sequer um telefonema para òsEstados Unidos. .

O processo de assessoramento é simples. O paciente apre-senta a Stelian um relatório de seu médico, Stelian o envia aSchanapp, em Memphis, que encaminha o documento aespecialistas naquele assunto. De lá, vem outro relatório emque são analisadas as necessidades ou não da viagem. Se aresposta for negativa, o paciente não precisar partir, lhe écobrada, pela curta assessoria, o mesmo valor de uma cônsul-ta que é paga no consultório dentário de Stelian: CrS 4.500,00este mês. Aconteceu assim com um jovem paulista em junho.Sofrendo de uma hérnia de hiato, ele se viu vítima de umasérie de conselhos médicos que variava do "tem

que operarimediatamente" ao "você não tem nada". Foi então que,orapaz procurou a assessoria. A resposta dos médicos norte-a-mericanos foi que ele não deveria operar e se submeter aexames de controle apenas uma vez por ano.

Rio de Janeiro — Segunda-feira, 23 de julho de 1990

JORNAL DO BRASILNâo pode sor vendido separadamente :•

EsportesA vitória da opção pelo ataque

Público pequeno vê Vasco derrotar Fluminense e classificar-se para a decisão com o BotafogoAydano André Motta

Não teve escrita, nem magia, nem

emoção. Teve apenas um time me-lhor, determinado a ganhar, contra ou-tro nitidamente pior — e, ainda porcima, consciente disso em excesso. Comono futebol às vezes ainda existe justiça, oVasco, melhor, venceu por 1 a 0 — golde Bismarck, de pênalti, aos 22 minutosdo segundo tempo — ao Fluminense,pior. Agora, decide o Campeonato Esta-dual domingo que vem, contra o Botafo-go, com a vantagem do empate no tem-po normal e na prorrogação, segundo oconfuso e mutante regulamento boladopelos cartolas cariocas.

Nem n desfalque do astro Bebeto,suspenso pelo terceiro cartão amarelo,tirou do Vasco a força necessária paraganhar do Fluminense. Os tricoloressimplesmente recusaram-se a usar a úni-ca forma conhecida de se vencer um jogode futebol — atacar. Os vascaínos, comisso, dominaram os 90 minutos, perde-ram seguidas oportunidades, mas acaba-ram marcando seu gol. As pouco maisde 12 mil pessoas que, desafiando o frio,a chuva e a transmissão pela TV, foramao Maracanã viram partida órfã dequalquer emoção típica de um jogodecisivo

Logo no início deu para notar o queseria o começo da decisão do campeona-to interrompido há quase três meses.Vestido de preto, mangas compridas, oVasco, com cinco jogadores no meio-campo, tinha a bola nos pés a maiorparte do tempo, mas não conseguia che-gar ao gol tricolor. O festival de zaguei-ros do Fluminense só precisava marcarSorato, o sempre estático centroavantevascaíno. Titã, Boiadeiro, Bismarck eWilliam tocavam bola, tabelavam comos laterais Mazinho e Luis CarlosWinck, mas os beques adversários reba-tiam todas as tentativas.

O técnico do Vasco, Alcir Portella,porém, descobriu a pólvora — mandou

'<• v , VASCO

Acácio — * — Fez uma defesa. O Flumi-nense não atacou.Luís Carlos Winck — ** — Sem ter aquem marcar, apoiou o ataque o tem-po inteiro e fez boas jogadas.Célio — * — Sem problemas para marcarEdemilson, não errou pelo menos.Quinonez — * — Livrou-se de seus proble-mas — a bola — com facilidade, graças afalta de atacantes no adversário.Mazinho — ** — Mostrou a catego-ria de um participante do campeonatomais rico do mundo — o italiano. Errouapenas na hora de chutar a gol.Zé do Carmo — -k — Como no últimojogo (e, provavelmente, no próximo) umburocrata no sentido exato do termo.Boiadeiro — * — Começou bem, to-cando a bola e se deslocando por todoo campo, mas depois sumiu.Titã — *** — Um dos melhores emcampo. Deu aula de colocação e obje-tividade, estando sempre livre para re-ceber a bola.William — •*• — Habilidoso, crioua maioria das jogadas de ataque, comtécnica e rapidez. Muito bom.Bismarck — ** —'¦ Tentou o gol di-versas vezes, até de bicicleta. Acabou mar-cando num pênalti cobrado com categoria.Sorato — * — O de sempre. Passou ojogo sem pegar na bola, mas, se nãofosse a mão de Edgar, teria feito o golda vitória.

seus jogadores marcarem por pressão.Assim, a bola só chegava ao ataquetricolor em lançamentos longos e infrutí-feros para Edemilson e Rinaldo. A fra-queza ofensiva do Fluminense era tãogrande que Célio e Quinonez nãò tive-ram problemas na marcação. Com tãopouco trabalho, não havia chance deerrar. A melhor chance do primeiro tem-po aconteceu aos 31 minutos, quandoSorato passou por Válber e chutou natrave. Logo depois, Titã, um dos melho-res, deu a Bismarck que bateu para fora.O gol parecia ser questão de tempo.

E era. Ainda demorou um pouco, fa-zendo muita gente suspeitar de uma re-petição da escrita. Só veio aos 22 minu-tos do segundo tempo, quando RicardoPinto saiu mal do gol, Bismarck emen-dou de bicicleta e Sorato completou parao gol. Edgar, em cima da linha, cortoucom a mão, em pênalti que Bismarckbateu com categoria, no canto direito.

A partir daí, a história do jogo — edos times no campeonato inteiro — po-de ser resumida em Bismarck e Dacroce.Enquanto o vascaíno comandou olé econtinuou tentando o ataque com seuscompanheiros (chegou a perder gol feitoa quatro minutos do fim), o tricolor,inflexível cabeça-de-área, permaneceuplantado no seu lugar, marcando quempassava por perto e dando improdutivospasses para o lado. Dacroce é o paradig-ma do tipo de futebol adotado pelo Flu-minense, certamente o mais chato queexiste. E que já vai tarde.

1

VASCOAcácio, Lula Carlos Winck, Cóllo, Quinonez eMazinho; Zé do Carmo, Boiadeiro. Tlta o Wll-liam; Hlsmarrk o Sorato.

Técnico: Alcir Portella.

0

FLUMINENSERicardo Pinto, Marqulnhos, Válber, Torre»,Editar (Andrloll) o Luclano; Dacroce, Donlze-te, Renato e Rinaldo; Edemilson.

Técnico: Paulo Emílio.

Local: Maracanã Itiuda: CrS 3.805.200.00. Publi-eo: 12.380. Juiz: Pedro Carlos Bregalda. Cnrtõo»amarelos: Mazinho, Tlta e Torrea. Gol: Bis-marck, de pênalti, aos 22 minutos do segundotempo.

FLUMINENSE

Ricardo Pinto — * — Fez boas defesas,mas falhou no lance que originou o gol, aosair mal e socar a bola para cima.Marquinhos — • — Repetiu a falta dehabilidade dos outros jogos.Válber — * — Safou-se como pôde dosataques adversários — dando chutões paraonde estava virado. Quando tentou domi-nar, complicou-se.Torres — * — O libero tricolor fez opossível, mas acabou envolvido pelos ata-cantes vascaínos.Edgar — • — Assessorou Luciano, masainda assim teve problemas na marca-ção. Nas raras vezes que foi ao ataque,fracassou redondamente. Andrioli o substi-tuiu só para tocar a bola para os lados.Luciano — • — Ficou atrás, indo pou-cas vezes à frente. Muito ruim.Dacroce — • — Péssimo. Não saiu daintermediária tricolor nem quando seu ti-me estava perdendo.Donizcte — ** — Tentou, sozinho, criaralguns lances de ataque. Terminou envolvi-do pelos meias adversários.Renato — • — Deveria tentar a profis-são de mágico. Sabe sumir como nin-guém.Edemilson — * — Sozinho na frente,nâo podia mesmo conseguir nada. Mos-trou habilidade, mas foi bem marcado.Rinaldo — • — Outro que poderia nemter entrado em campo, que ninguém nota-ria sua falta.

Gustavo Miranda

Cotações: • ruim; *'razoável; ** bom; *** ótimo; **** excepcional

Ofensas magoam BismarckFoi realmente uma decisão diferente,

ontem á noite, no Maracanã. Estádio va-zio, futebol mai jogado c um inesperadoaborrecimento para o o jogador que deci-diu a partida. No vestiário dos vencedores,Bismarck só reclamava. Pouco falou sobreo pênalti, convertido com precisão, e arespeito de sua boa atuação. Preferiu lan-çar faipas contra os torcedores do seu pró-prio clube. Estava magoado com os gritosde mascarado e mercenário dados pelostorcedores no intervalo."Não sei o que fiz com eles. É umaperseguição gratuita", desabafou, enquan-to confortava-se com os velhos tapinhasnas costas que os jogadores vitoriosos cos-tumam receber da multidão de penetras,figuras comuns nos vestiários em dias decomemoração. Ontem, Bismarck não tinhamotivos para ser ofendido pelo público.Finalmente, jogou bem, participou ativa-mente da partida e deu sinais de quesua antiga apatia começa a desaparecer."As

pessoas precisam ter um pouco maisde paciência com quem trabalha e é hones-to", implorou o meio-campo, vice-artilhei-ro do Campeonato Estadual, com 11 gols.

Enquanto Bismarck pedia compreensãoaos torcedores, o técnico Alcir Portella nãoparava de sorrir. Não que ele tenha ficadomuito satisfeito com a atuação do Vasco.Ao contrário, o time esteve muito longe dopadrão pedido pelo treinador na semanapassada. Ganhou, mas não convenceu e,contra suas previsões, esteve longe de jogarbonito e dar espetáculo. "Concordo com ascríticas. Ficamos muito longe do ideal. OFluminense não deixou nossas jogadassaíssem limpas."

Como prêmio pela vitória, os joga-dores livraram-se de novo período de trei-namentos em Paraíba do Sul, cidade ondetreinou para o clássico com o Fluminense.O time se reapresenta em São Januáriohoje à tarde e, na quarta-feira, inicia con-centração permanente no Hotel BarraBeach, na Barra da Tijuca. Perto da fami-lia. Para que ninguém venha a reclamarde saudade ou tédio. "Todos

precisamficar bem descontraídos para a decisãocom o Botafogo", explicou o supervisorPaulo Angioni. (L.C.)

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Edemilson (D), sem ninguém para ajudá-lo, deu pouco trabalho e foi dominado facilmente por Célio

Paulo Nicolella5RPTTV

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Titã (no meio de Edemilson e Dacroce) foi um dós melhores do Vasco, mostrando técnica e vontade

Era uma decisão. Mas quem sabia?Repnlampntn confusa.frio e chuva esvaziamclássico tradicional

Lédio Carmona

Parecia tudo, menos decisão de Cam-

peonato Estadual entre dois times dopotencial de Vasco e Fluminense. O Mara-cana recebeu apenas 12 mil 380 torcedores eteve, sem qualquer exagero, a final maismelancólica e vazia de seus 40 anos de exis-tência. A incômoda presença da televisão, ofrio e a chuva fina que caiu sobre o Rio deJaneiro, além das intermináveis trapalhadasdos dirigentes brasileiros, espantaram o pú-blico do estádio e provocaram uma frustra-ção geral nos jogadores das duas equipes."Nunca imaginava jogar uma final com esse

clima", confessou Titã, acostumado a ver asarquibancadas e gerais lotadas.

Os minguados torcedores que resolveramdar crédito de confiança ao desgastado econfuso futebol brasileiro não eram difíceisde ser identificados. Metade deles perten-ciam às facções organizadas, que,fpor sinal,têm a estranha regalia, para alguns integran-tes, de não pagar ingressos. De resto, insis-tentes fanáticos, que, para sorte dos já Va-zios cofres dos clubes, ainda encontramentusiasmo para ir a campo. "É apenas umafase de transição. Esse vazio vai acabar. Équestão de tempo", acredita Eurico Miran-da, vice-presidente de futebol.

O sonho do dirigente vascaíno não devese tornar realidade tão cedo. A televisãodeve ser mantida nos planos dos clubes parao Campeonato Brasileiro e o próximo Esta-

dual. Os ingressos devem aumentar a qual-quer dia e os jogadores de talento que res-tam não devem resistir ás investidas finaisdo mercado europeu. Pior: o nível do futebolsó pode desabar ainda mais e criar novosquadros deprimentes, como o de ontem àtarde, no Maracanã. "Esperava encontrarpouca gente, mas nem tanto", questionavaBismarck.

Dessa vez, nem os vendedores de bandei-ras e camisas acreditaram. Apenas dois cir-culavam na parte externa do estádio, antesdo inicio da partida. As tradicionais filaspara compra de ingressos e o jogo-de-em-purra para passar pelas roletas não se repeti-ram. Nada lembrava uma decisão. "Será

quedomingo que vem vai ser a mesma coisa?",perguntava Sorato, preocupado com o quepossa acontecer, nesse mesmo Maracanã,domingo, na final entre Vasco e Botafogo.

2 0 Esportes O segunda-feira, 23/7/90 JORNAL DO BRASIL

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01;07 — 1x0 XV de Jaú —N

05.07 — 0x2 Brapantlno — F15.07 — 1x3 Corlntlan» — N21:07 — 1x1 Itu-no — 02_0>—2x1 Mogl-MIrlm—0

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XV DE JAÚ12.05 — 6x1 Juventua — O27.06 — 1x2 Bragantlno—C01.07 — 0x1 Santoa — N05.07 — 1x1 Corlntlans — C11.07 — 1x1 Botafogo —F15.07 —2x4 Ituano — C18.07 — 0x0 Mogl-MIrlm—F

COLUNA 1 (60%) COLUNA X (20%) COLUNA 2 (20%)

Santoa/SP x BraganUno/SPVila Bolmlro

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COLUNA 1 (40%) COLUNA X (30%) COLUNA 2 (30%)

Palmelroa/SP x América/SPParque Antártica

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COLUNA 1(50%) COLUNA X (30%) COLUNA 2 (20%)

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COLUNA 1 (20%) COLUNA X (30%) COLUNA 2 (50%)

Botafogo/SP x Mogl Mlrlm/SPRlbelrBo Preto

BOTAFOGO17,06—1x1 S.Paulo —C20.06— 1x0 Inter/Llmelra—F02J07— 1x0 Ituano — C05.07 — 1x0 Mogl-MIrlm — F11i07 — 1x1 XV de Jaú — C14.07 — 1x2 Bragantlno—F18!07 —Santoa — C22,07 — 0x1 Corlntlan»—F

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COLUNA 1 (40%) COLUNA X (30%) COLUNA 2 (30%)

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VOTUPORANOUBNSI06.05 — 2x3 Mlrasaol — F13.05—0x1 Olímpia —C20.05—0x1 Francana — F27.05—0x0 Sertâozlnho — F07.06 —2x1 Tanabl — C15.07 — 1x3 Taquarltlnga — F

FRANCANA06.05—2x3 Marllla—F13.05 — 0x0 Sertâozlnho — F20.05 — 1x0 Votuporanguonse -27.05 — 2x0 Taquarltlnga — C03.04 — 0x1 Olímpia — F15.07 — 1x0 Rio Preto — C

COLUNA 1 (20%) COLUNA X (30%) COLUNA 2 (50%)

m P. Desportos/SP x PerrovIárta/SPCanlndé

P. DESPORTOS17.06 — 2x1 Ituano — F27.06 — 1x1 XV de Piracicaba — (01.07 — 1x0 Ferroviária — F05JD7— 1x1 Guarani —C

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F-nrtoviAniA06.05 — 1x1 Botafogo — F12.05 — 2x0 Catanduvense — C27.05 — 0x1 Novorlzontlno — F01.07 — 0x1 P. Deaportoa — C05.07 — 0x2 América — F12.07 — 0x3 Palmeira»—C15.07 — 0x1 XV Piracicaba—F

COLUNA I (60%) COLUNA X (20%) COLUNA 2 (20%)

CaxIaa/RS x J uventude/RSCaxlaa do Sul

CAXIAS06.06 — 2x3 Eaportlvo — F11.08—0x1 Glória —C18 00 — 2x1 Novo Hamburgo—C22.06—3x1 Inter —F11.07 —2x1 Inter—C15 07—0x0 Juventude — N18.07—1x1 Grêmio —C22.07 —1x1 Grêmio—F

JUVENTUDB11.06 — 2x1 Novo Hamburgo—F18.06 — 0x0 Santa Cruz—F22.00 — 0x0 Grêmio—C28.06 — 1x0 Ipiranga — C11.07 —1x3 Grêmio —F16.07 — 0x0 Caxla» —N18.07 —0x0 Inter —F22.07 —1x3 Inter —C

COLUNA 1 (40%) COLUNA X (30%) COLUNA 2 (30%)

__ 8. Paulo/RS x Intor SM/RSRio Grande

S. PAULOQB.06 —1x1lnter(SM) —F17.08 — 1 x014 de Julho — CÍ3.06—OxOBagô —F01.07 — 1x2 Grêmlo(L) — C08.07 — 1x0 Brasll(P) —F15.07—4x1 8. Borja—C

INTXR08.06 — 1x1 S.Paulo — C17.06 —0x08. Borla — F,22.06 — 0x0 Gròmlo(L) — C01.07 — 1x1 Guaranl(B) — F08.07 — 1x014 de Julho — C16.07 —OxOBagô —F

COLUNA 1 (40%) COLUNA X (30%) COLUNA 2 (30%)

!; Portuguesa/RJ x S. Cristdvio/IUSorteio

f* Ilha do Governador

PORTUGUESA19.05—0x0 Araruama—C27.05—0x1 V. Redonda —F21.06 — 0x0 S. Cristão —C24.08—1x1 Unllo Nacional — F07.07 — 0x0 V. Redonda — C22.07 — 1x2 Olaria — F

S. CRISTÓVÃO19.05 — 1x0 Tomazlnho — C27.05— 1x0 Unláo Nacional—C21.08 — 0x0 Portugue»a—F24.08 — 0x0 V. Redonda — F07.07 — 1x0 Madureira — C22.07 — 0x1 Volla Redonda—F

COLUNA 1 (40%) COLUNA X (30%) COLUNA 2 (30%)

Madurelra/RJ x Bonaucesao/RJ(SORTEIO)

MAOUREIRA19.05 - 0x0 Bonsucosao - F27.05 - 2x0 Paduano - CQ3.06 - 1x1 Rio das Ostras - F10.06 - 2x0 Tamolo - F07.07 - 0x1 S. Cristóvão - F22.07 — 1x2 Paduano—C

OONSUCESSO19.05 - 0x0 Madureira - C27.05 - 2x0 Olaria - C03.06 - 0x0 Frlburguenso - F10.06 - 0x0 Mesquita - C07.07-0x0 Olaria-C22.07 - 0x0 Miguel Couto—C

COLUNA ! (40%) COLUNA X (30%) COLUNA 2 (30%)

m Itaba!ana/SE x Serglpo/SEItabalna

ItABAIANA25.04 - 0x0 Lagarto - F29.04 - 0x1 Sergipe - C06.05 - 0x2 Marulnense - C09.05 - 3x0 Estanclano - F20.05- 2x1 Amadense • C15.07 - 2x0 Guarani - C22.07 -0x0 Lagarto — F

SERGIPE06.05 - 0x0 Santa Cruz - C09.05 - 5x0 Gararu - F13.05 - 2x2 Marulnense - F22.06 - 0x0 Bahia - F27.06- 1x1 Bahia — C15.07 - 2x1 Santa Cruz - F22.07 - 1x0 Marulnense - C

COLUNA 1 (30%) COLUNA X (30%) COLUNA 2 (40%)

* * 'GRÊMIO22.06*— 0x0 Juventude — F27.06— 1x1 Joinville — F05.07 —3x1 Joinville—C08.07 — 4x1 Sul-Brasllelro — F11.07—3x1 Juventude — C15.07—1x0 Inter —F18.07—1x1 Caxias —F22.07 —1x1 Caxias —C

Grèmlo/RS x Inter/RSOlímpico

INTER18.06 — 5x1 Glória—F22.06—1x3 Caxias —C27.06 — 1x0 Criciúma — C04.07 — 0x2 Criciúma — F11.07 —1x2 Caxlaa —F15.07 —0x1 Grêmio —C18.07 — 0x0 Juventude — C22.07 — 3x1 Juventude — F

CQLUNA 1 (30%) COLUNA X (40%) COLUNA 2 (30%)

Zeca Fonseca

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ssico Inverno por meio corpo

Fast Feet vence 'handicap'a Cavalo irá correr clássico da semana do GP Brasil

Com oportunismo c categoria,Jorge Ricardo conduziu Fast Feet ávitória, ontem, na prova central doprograma no Hipódromo da Oávea,o Clássico Inverno (handicap), O fi-lho de Locris e Joy Oirl derrotouCoke h It, montado por Carlos La-vor, por diferença de meio corpo.Conduzido por Francisco PereiraFilho, Quaech foi o favorito dasapostas e cruzou o disco de chegadana terceira posição, sem, no entanto,ameaçar o resultado de Coke Is It.Em seguida cruzaram L'arco Bale-no, com Juvenal Machado da Silva,e Mutemu, com Edson da Silva Go-mes.

A prova foi disputada em 2.200metros, na pista de areia pesada, epremiou o proprietário do ganhadorcom CrS 200 mil. A vitória de FastFeet, treinado por Eduardo Cara-mori, credenciou o cavalo como umdos favoritos para vencer o ClássicoDelegações Turfisticas — prova deencerramento da semana do GrandePrêmio Brasil, no dia 6 de agosto.

Questionado se voltaria ao dorso deFast Feet na prova, Ricardo disseque desconhecia os planos dos pro-prietários, mas afirmou que teriaprazer em conduzi-lo novamente noclássico.

Depois de uma partida ruim ecruzar o disco na primeira passagemna última posição, Fast Feet recupe-rou-se na reta oposta, para, na altu-ra dos 1.300 metros finais, ocupar aterceira posição. O momento decisi-vo da prova veio quando os concor-rentes se aproximavam da reta dechegada.

Depois de tomar a ponta de Ju-venal Machado da Silva (L'ArcoBaleno), Carlos Lavor (Coke Is It)foi surpreendido com a presença dovencedor junto á cerca interna, semque pudesse reagir em tempo de dis-putar a vitória na carreira. Comtranqüilidade, Ricardo apenas man-teve o ritmo até os metros finais,quando permitiu a aproximação,mas, já sem nenhuma ameaça, doadversário."A

passagem por dentro veio no

momento certo, e logo aproveitei aoportunidade sem hesitar", disseRicardo após o páreo. EduardoCaramori, responsável pelo treina-mento de Fast Feet, de 5 anos, disseque temia o estado da raia, pesada,e desfavorável às características docavalo, atropelador.

"Parece que o estado da raianão influiu no aproveitanieto docavalo, que teve ótimo desempe-nho". Artur Araújo, treinador dofavorito do público nas apostas,Quaech, considerou satisfatórioterceiro lugar. "Ele foi o favoritoporque havia vencido sua corridaanterior na Gávea. Para a sua pri-meira participação nos 2.200 me-tros, o resultado não chega a seruma surpresa, embora acreditassebastante que Quaech reunia boaschances de vitória", disse. O trei-nador ressaltou que o estado daraia pode ter influenciado o rendi-mento do cavalo, e garantiu suapresença no clássico DelegaçõesTurfisticas.

Quensu. o maior rateio de vencedor/• Páreo: \° Governatore J.Ricardo2° liou J.M.Silva 3o Jugada E.S.Go-mes — Vencedor(2)2,9 D.Inexa-ta(12)2,0 Placês(2)l,6 e (1)1,4 D.Exa-ta(2-l)3,6 Triexata(2-1-4)11,2Tempo: lm37s2/5.2° Páreo: Io Dcese des Champs J.Ri-cardo 2o Vinn Heaven S.Santos 3°Foolish Girl J.M.Silva — Vence-dor(2)3,0 D.Inexata(23)28,8 Pia-cês(2)2,5 e (3)6,0 D.Exata(2-3)43,6Triexata(2-3-6)208,6 Tempo: lm09.3o Páreo: Io Klatsch LAAlves 2oEspevitadeira J.Ricardo 3o HollyhockJ.S.Gomes — Vencedor( 10)2,3 D.I-nexata(7-10)10,6 Placês(10)l,9 e(7)1,7 D.Exata(10-7)ll,4Triexa-ta(10-7-9)88,2 Tempo: lml7s2/5.4° Páreo: 1o Jolie BomestiqueLS.Santos 2o Gull A.Ramos 3o Per-haps Love M.Cardoso — Vence-dor(4)12,0 D.Inexata(14)24,l Pia-cês(4)5,0 e (1)5,3 D.Exata(4-l)59,7Triexata(4-l-6)54,8 Tempo: Im30s3/5.5° Páreo: \° Lord Rose J.Ricardo 2o

Hortelão J.Pinto 3o Averroes CLa-vor— Vencedor(7)l,2 D.Inexa-ta(57)2,3 Placês(7)l,2 e (5)2,4 D.Exa-ta(7-5)3,0 Triexata(7-5-l)16,0Tempo: 2mlls2/5.6° Páreo: Io Fast Feet J.Ricardo 2oCoke Is It C.Lavor 3o Quaech F.Pe-reira P — Vencedor(2)3,2 D.Inexa-ta(25)15,2 Placès(2)2,2 e (5)2,6 D.E-xata(2-5)29,2 Triexata(2-5-6)61,6Tempo: 2m23.7° Páreo: Io Dynamic Daniel J.M.Sil-va 2o Novo Sol C.Lavor 3o Dick Po-wer J.Ricardo— Vencedor(2) 1,0 D.I-nexata(23)9,0 Placês(2)l,0 e (3)1,2D.Exata(2-3)12,7Triexata(2-3-6)19,lTempo: lm09s3/5.V Páreo: Io Ulan Shariff L.A.Alves2o Bronzinado M.B.Santos 3o El Tu-pa M.Andrade — Vencedor(6)2,2D.Inexata(36)7,4 Placês(6)l,5 e (3)1,9D.Exata(6-3)16,9 Triexata(6-3-4)114,2 Tempo: lm08sl/5.5?0 Páreo: Io Quensu C.Lavor 2° Ga-nhador Nato J.Ricardo 3o Guajaná

D

J.M.Silva — Vencedor(7)29,2 D.Ine-xata(79)34,9 Placês(7)23,3 e (9)2,1D.Exata(7-9)74,l Triexata(7-9-4)95,0Tempo: lm09s3/5.

Com um excelente desempenhograças à facilidade de correr

em pista pesada, King Marine, filhode Depiction e Ultramarina, venceu,de ponta a ponta, o Clássico Hipò-dromo Paulistano, em 2.000 metros,e prova central do programa de on-tem no Hipódromo de Cidade Jar-dim, em São Paulo. A carreira dis-tribuiu CrS 1.155,00 milhão emprêmios, sendo CrS 700 mil para oproprietário do vencedor. Nos 100metros finais, Hollatochée, o segun-do colocado, chegou a esboçar umareação, mas sem conseguir impedir avitória do adversário. Daubigny foi oterceiro colocado enquanto, à frentede Ask Me Why, o quarto. O rateiode vencedor foi de CrS 2,60.

CânterNegociação — Embora as li-deranças do movimento deflagradono Jockey por melhores salários te-nha assegurado à diretoria do clubeque sua proposta não será aceita pelamaioria dos funcionários, os dirigen-tes do turfe carioca pretendem espe-rar a assembléia dos hípicos, marcadapara o final da tarde de amanhã, nasede do sindicato dos bancários, naAvenida Presidente Vargas, antes derever sua proposta. As lideranças dacategoria, que reivindicam reajuste de166,9%, consideraram insuficientesos Índices de reajuste oferecidos peloclube, quinta-feira, que beneficia-riam, principalmente, os que ganhamaté 2,5 salários (cerca de 77% do

pessoal) com 58% de aumento, emtrês parcelas.Movimento — O Jockey regis-trou, ao final do programa de ontemna Gávea, movimento geral de após-tas de CrS 22 milhões 620 mil 482. Nosábado, dia em que os funcionáriosaderiram em massa à greve de adver-tência convocada pelo sindicato hípi-co, o movimento alcançou pouco me-nos de CrS 16 milhões. Durante agreve, apenas dois guichês de recebi-mento de apostas foram abertos, am-bos na tribuna reservada aos sócios.Haras Santa Ana — Gôn-doía Real e Damazan realizaram tra-balho de preparação para atuar noGrande Prêmio Major Suckow. A

primeira, de 3 anos, assinalou 64s2/5'nos 1 mil metros. Damazan, de 6anos, trabalhou os 800 metros em54s2/5. Para Atílio Rocha, responsa-vel pelo treinamento das duas defen-soras do Haras Santa Ana do RioGrande, disse que ambas estão emboa forma e apontou Garden Classice lt's A Day como os principais ad-versários no quilômetro internado-nal.Similar — Em preparativos paradisputar o Grande Prêmio Brasil, dia5 de agosto, no Rio, Similar realizoutrabalho de 2.040 metros em 2m22.Treinado por Luciano Previatti, o ca-valo do Haras São José da Serra vol-ta a trabalhar no próximo domingo.

Hoje na Gávea1-p*~èa1Sh»Om—1.100 rmrtrc*

CrtMAOChOO - TOEXATA-DUPWWSXAT AH__»HMOI___-W»

Kante Eldef. S. Sank»Balada Bay. ES Rodrigues

3UGü:rtj.Jf--.a.(M

e- párao li tt hon-—1-00 n_Cri 70.000,00 -TOIOUTMXJPUV-UTA

PRhnoMiAO-iarr

4Gu-smalwa.aF.Slva..5Brtuacha.J.MÜIva6 Farta, M Almeida

2-pfc—_M> hora»-1 .SOO-atro»Cr4_tO0/»-TNmTA/DU-JHDUT_

m-wora-isT*Mr C*mpeador. J-Frelr» -.._. 1Y« Varan, M.Sirvi 2

3Bok!Cieio. MAxirado 34 Abe Urto. J.Madado *6 Drarmwn, ED.Rocha —-*.-«*-—« 5

f pano ki MM -1 -00 MMCrS «5.0«V>0 -TWSUTA-ÜÜFtA-cXATA

Mfc» DO OOMCUMO M T POHTO»MM0 -ORAI» -HTO—1 SM

1 Arbitro. VY.NurmSeu Mítico. E.S Gomes —7..,_..-,Duque Prince. M ASmU» --.-Mascante. A.C Fecha...»

6 Foi» Vrdory, M.SalM..„...„._„.Bolicho, NSo corra _....„—««,„Dom FWel. J.Maira -

t Trooeur. J.S.Gom» —___,Fellx Tha Cat, ORicardo

10 Matar Froo. J.F.Raia...4 [_~.»»«1 horaa — 8.100 —troa

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Ua Mustacr».Náoaxr»2Fara<a.M.Sirva

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Greek Dance, J M. Silva..,..toga a Tour, L A. Alvw —Ha Acho, M. PenaWLee Remk*. N. CipnanoDosei Negra. M. Almeida"HcJlandGirl.J. Ricardo

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La Ventania. E. D. Rocha.,Geblier. J. Freira

SPrioridaoe.G.FSIIva4Fahmay. M Andrade......

Inato. M. Pinto „__.__Don Voltalre, M. PenaSel..Don Tony, J. M. Silva

6 Nadinho. R RodriguesErhotogic. M. A Santoa.....Ipuacú. J. Freire... _.._." Finchenera. Kfto corre" tt'a Great J Garcia

B"pa-o-Aa«MOm-1.100 mtaCrS 54.00TÍOO—TTtiEXAT AíHJ PUV-CXATA

PR_K>SK)LAnC-1MO

5Sabttena-R. Freire.-,eDidel.E. O. Ferreira...

¦• pano Ia « horaa -1 -DO metaCrS4!.0OCv00-TraEXATA'DUP_VEXATA

PRtWOAPORt-ISTS1 Hoavens Land, J. Rtcardo..

11sk mi;-ji ¦-¦ íi.fT, a Costa......Lecanto. S. SantoaStr Marco, E. S. QomeeGood Machora, Jí Garcia...OrSbft J. MaltaLaertea, C. G Net»Elvio, M. Monteiro

6 Fldget Doet. R Marques9 Intercontinetal. a F Silva....

10 Eaportlvo. A Ramos11 Thrust J. Ricardo

12345e7SS

1011

Indicações

3 Knnsot. J.Pinto...4 Jucá Porto. EOFerrei...5Pertlnaz,N.CIprtaro6 A-Sino, J.FUcardo...- Elmano Sadino, M Almeida

«• pirão ta SIMOm —1-00 msk«,CrS SAOOOJM-TOBUT-TJUP-VCXATA

H__tOJAÍ!USII-107SlEtwall.JJteardo 1

Oi** Impulee, FPerelra F* 2Racimadro impulse, M Almeida 3

Ton Amour, J.PIt*> ^....i 46EIR.gotoLEsíev» 6

1o Páreo : Betiuscha ¦ La Guajira ¦ Fartura2o Páreo: Drammen ¦ Bold Cielo ¦ Ya Veran3o Páreo : Seu Milico ¦ Trotteur ¦ Felix The Cat4o Páreo : Azaino ¦ Pertlnaz ¦ Farafe5o Páreo : Quick Impulse ¦ Chapalo ¦ El Rigolo6o Páreo : Greek Dance ¦ Holland Girl ¦ Lee Remick7o Páreo : Prioridad ¦ Sabilena ¦ Dldel8o Páreo: Don Tony ¦ Ipuaçu ¦ Heaven's Land9o Páreo : Thrust ¦ Fidget Feet ¦ IskaringudunAcumulada: 2°5{Drammen), 8°4(Don Tony) e 9°11(Thrust)

Xadrez ILUSKASIMONSEN

Gelfand e IwanstchukOs campeões de ManilaOInterzonal

realizado nas Filipinas classificou 11GMs que, juntamente com os pré-selecionados

Timman, Speelman e Yussupov, seguirão para o Ciclode Candidatos, destinado a apontar o desafiante para oMundial de 1993. Este evento, de novo formato, foijogado por 64 enxadrístas selecionados no sistema suíçoa 13 rodadas, tendo um vibrante e característico desen-rolar, podendo ser analisado em três estágios distintos.

A 1" parte, compreendendo as 4 rodadas iniciais, foimarcado por natural indefinição, com "congestinamen-to" de pontuação previsível. O único que se destacounesta etapa foi Nikolic que venceu as 3 primeiras. Mes-mo assim durou pouco na liderança, tendo sido ultra-passado seguidamente por Sax e Iwanstchuk. Este últi-mo iniciou o torneio com uma derrota para Chandler,mas recuperou-se de forma inquestionável ao vencer 5partidas consecutivas (da 2" a 6' rodada).

Na fase intermediária do torneio — entre a 5* e9* rod — parecia mais um torneio soviético, tal onúmero de jogadores russos situados entre os 11 primei-ros lugares! Vimos, p. ex:, na 10* volta, Iwanstchuk,Gelfand, Gurewich com 7 pts, mais Dreer, Doimatov cYudasin com 6,5 — todos soviéticos. De outros países oveterano "ex" Korchnói, Sax, Damjanovic, Short eHubner, como representantes do Ocidente.

No último estágio — da 10* à 13* rodadas —surgiu uma surpresa fulminante na figura do indiano W.Anand, de apenas 20 anos! Ele derrota, com estranhafacilidade, o francês Lautier, Miles e Gurewich e garan-te, praticamente, sua vaga no Candidatos. Neste inter-valo os líderes, principalmente os soviéticos, preferiramestabilizar suas posições com rápidos empates. Umanotável exceção foi a vitória de Iwanstchuk sobre Halif-man, na 12" volta. Com os jogadores calculandoeprojetando índices de pontuação e desempates, a tensãoatingiu o clímax no início da 13* e última rodada, com oseguinte emparceiramento: Anand (8,0) x Iwanstchuk(8,5); Gelfand (8,0) x Ehlvest (7,5); Gurewich (7,5) xShort (7,5); Korchnói (7,5) x Doimatov (7,5); Dreev(7,5) x Yudasin (7,5); Sax (7,5) x Hubner (7,5); Halifman ¦

(7,0) x Schirov (7,0); Damjanovic (7,0) x Ljobojévic -

(7,0); Adams (7,0) x Nikolic (7,0); Georgiev (7,0) xHjartarson (7,0), nos 10 primeiros tabuleiros. Esses ain-da guardavam chances de alcançar vaga entre os 11 .lugares. Nos tabuleiros 1,4 e 6 não houve luta já -

que o empate assegurou a classificação para todos.No 5o a disputa terminou em "tablas", mas em intensadisputa após 58 lances, e com grande observação sobre oresultado do n° 3, onde Short obrigado a vencer, elimi-nou Gurevich. Na 2* mesa Gelfand —já garantido comseus 8,0 pts — enfrentou um oponente que só podiapensar na vitória. Mas com manobras originais elesuperou Ehlvest e assim alcançou Iwanstchuk no Ioposto! Nikolic venceu Adams e, beneficiado pelos empa-tes nos tabuleiros restantes, ficou com a derradeira ,vaga.

Vejamos as principais pontuações:1/2°)B. Gelfand e V. Iwanstchuk 9,0 pts; 3/4°)V.A-nand e N.Short (Ing) 8,5 pts; 5/11°) V. Korchnói(Suíça), S. Doimatov (URSS), A.Dreev (URSS), L.Yu-dasin (URSS), G.Sax (Hung), R.Hubner (Al) e P.Niko-lie (Iug) 8,0 pts; 12/20°)J. Ehlvest (URSS), M. Gurevich(URSS), A. Halifman (URSS), A.Shirov(URSS), B.Damjanovic(Iug), L.Ljubojévic(Iug), K. Georgiev(Bul),J.Hjartarson(Isl) e Y.Seirawan (USA) 7,5 pts.

Os representantes brasileiros, além de preocuparem-se com seus respectivos desempenhos, carregavam amissão de somarem o mínimo de 5,0 pts para manter asduas vagas nacionais no Zonal Sul-Americano, estágioprecedente ao Interzonal. Depois das sete primeiras •rodadas projetava-se um grande desastre: Herman con-seguira 2,5 pts — vitórias sobre Hmadi e Smyslov,empate com Zapata e derrotas para Georgiev, Arecibia,Peturson e Ftacnik. O GM paranaense, Jaime Sunyêexibia apenas 2,0 pts, oriundos de 4 empates — Hubner,Sokolov, Piasetesky e Juarez — com 3 derrotas (Dzin-dashvili, Illescas e Hjartarson. Na 2* metade da prova oMI paulista dobrou sua pontuação vencendo Racheis eempatando com Lobron, Juarez e Afif (mas caiu anteRongguang e Piasetesky). Já Sunyê recuperou-se signifi-cativamente, conquistando 3 triunfos: El Taher, Ptfir-son e Vaganian (atual campeão soviético!), além de 3empates com Smyslov, Portisch e Spraggett. Desta for-ma eles conseguiram cumprir a missão designada, con-servando as referidas vagas no Sul-Americano.

Sunyê pode considerar-se relativamente satisfeitocom seu resultado, já que estava situado em 48" nalista de rating do início do torneio e terminou em 35°lugar.

Na próxima semana publicaremos mais algumas par-tidas desse Interzonal.

Campeonato do Interior JU

A FEXERJ realizará, sob o comando do Vice-Presi-dente do Interior, Eng. Carlos Frederico Pacheco Fer-rão, o III Campeonato do Interior pelo sistema suíço a 8rodadas, nos dias 28 - 29 de julho e 04 - 05 de agosto,com rodadas as 10 hs e 15 hs.

O evento será sediado pelo Clube Foto Filatéli-co Numismático (Rua 19 n° 21) na Cidade de VoltaRedonda. Os que desejarem alojamento deverão dirigir-se à Rua 33 n° 105, na mesma cidade, levando roupa decama e banho.

Já estão sendo aceitas as inscrições dos jogado-res federados, do Interior, com taxa de Cr$ 200,00(duzentos cruzeiros) na sede da FEXERJ (Rua ÁlvaroAlvim 37 sala 116, fone 240.7735) ou no próprio localdos jogos. Maiores informações com o Dr. Ferrão(0243)42.7073.

Os participantes desse Campeonato deverão com-parecer munidos de peças e relógio.

A FEXERJ comunica que os melhores 20% dosenxadristas que disputarem a prova estarão automática-mente classificados para jogarem o Campeonato Esta-dual Absoluto.

C. Belliboni DEWAARHEID 1984MATE EM 2 LANCES

•¦MKflabcdafgh

Solução do n° 625: i)P4D (ameaça 2)P5D+ -PxP3)BxP++)

JORNAL DO BRASIL segunda-feira, 23/7/90 O Esportes O 3

Contusão deve deixar Bebeto fora de novo%J Gustavo Miranda

Quem pensa em reencontrar Bebetona decisão do Campeonato Estadual,domingo, no Maracanã, entre Vasco eBotafogo, pode desistir. Dificilmente ocentroavante estará em campo para en-frentar a defesa menos vazada do Cam-peonato Estadual. Contra o Fluminen-se, ele não jogou por estar suspensocom três cartões amarelos. Agora, oproblema não é novo — pelo contrário.No treino de sábado, ele voltou a sentirdores na coxa esquerda, a mesma emque sofreu estirámento muscular na se-leção brasileira, e diminuiu em 90%suas chances de voltar à equipe.

Os médicos do Vasco já não sabemmais o que fazer para acabar com assucessivas dores de Bebeto na coxa. Oproblema começou ainda em Teresópo-

lis, quando ele sofreu estirámento. Naânsia de voltar rápido aos treinamen-tos, antecipou o retorno e ganhou pro-blema permanente. No primeiro coleti-vo que realizou no regresso ao clube,sentiu a contusão e ficou mais 20 diasinativo. Voltou a semana passada e oproblema reapareceu. "A musculaturadele ainda não suporta certos exerci-cios. Vamos começar tudo de novo",disse o médico Alexandre Campello.

Bebeto não deve mesmo jogar contrao Botafogo. Ontem, na concentração,foi procurar Alexandre Campello e sequeixou do problema. Reclamava dedores no local e mancava da perna es-querda. Estava abatido e visivelmentedesanimado. "Vou fazer tudo para jo-gar. Seria duro ter uma nova decepção",

disse, ainda sofrendo com o descaso quepassou na seleção brasileira e com osseguidos problemas médicos que insis-tem em acompanhá-lo no Vasco.

O dia da definição para a escalaçãode Bebeto já foi marcado pelao depar-tamento médico: amanhã. Se ele nãotreinar, está oficialmente vetado. Umanotícia que, por mais paradoxal quepossa parecer, não é tão ruim para AlcirPortella. O treinador não sabe quemtirar se o jogador se recuperar. "Aindanem pensei nesse assunto", despistou,com ar aliviado pela nova contusão deseu maior, porém quase sempre ausen-te, craque.

Flu concorda que foi longe demaisPaulo Júlio Clement

Não houve contestação. O Fluminen-se reconheceu a superioridade adversáriae, quase que em unanimidade, admitiuque não poderia ir mais adiante no Cam-peonato Estadual. "O sonho acabou",resumiu o goleiro Ricardo Pinto. "Elessão melhores", descobriu o técnico PauloEmílio. "Fomos até onde dava", confir-mou o presidente Ângelo Chaves. Resig-nação à parte, o clube já pensa em refor-mulação para o Brasileiro e amadurece aidéia de negociar Marquinhp, Luciano eEdgar.

E claro que as prováveis transaçõesnão têm a ver com o resultado de ontem.Já estavam nas cogitações dos dirigentes.Luciano interessa ao Bahia e Marquinho

tem mercado no interior de São Paulo.Edgar é o que tem mais possibilidades deficar, por não ter recebido nenhuma pro-posta. De reforços, à exceção do eternosonho-il Baiano, lateral-direito do Bra-gantino, não se fala. Há fé em Macula eJulinho, ex-Bangu, em Denílson, ponta-direita que veio do América de TrêsRios, e no centroavante Jorginho, con-tratado ao Ibiraçu, do Espírito Santo.

Paulo Emílio, que torce por outrosreforços, reconheceu as falhas. Confes-sou-se surpreso com a disposição táticado Vasco, "que não marcou a saída debola e não nos deixou puxar contra-ata-quês". E afirmou que, pelas condiçõestécnicas das duas equipes, à maior chan-ce do Fluminense contra o Vasco seria

jogar logo após o segundo turno. "Elesestavam mal fisicamente e isso seria me-lhor para nós."

Para o time, faltou mais talento paracumprir o esquema traçado. "Não pren-demos a boia, demos campo e não sou--bemos ir à frente", disse Torres, quenegou a intenção de levar o jogo para aprorrogação.

"Talvez tivéssemos maischances ali, mas queriarrios a vitória nos90 minutos." Edemílson era mais crítico."Como vencer, se não chutamos? O es-quema me obrigava a voltar até a cabeçada nossa área." Ricardo Pinto concor-dou. "Saímos pouco para quem queriaser campeão." Broncas só mesmo contraa própria atuação e o esquema. Nem opênalti foi questionado.

"Toquei mesmocom a mão na bola," confirmou Edgar.

Espião assiste ao clássicoB Técnico do Botafogo preferia Flu mas vê erros no Vasco

Joel Martins foi ao Maracanã paraver o que teria que encarar. Pelo queviu, preferia que o Fluminense, ''que

pareceu desarticulado", tivesse se cias-sificado. Em nenhum momento, quês-tionou o resultado. "O Vasco foi sem-pre melhor, procurou o gol desde oinício." Para o técnico do Botafogo,porém, mesmo vencedor, o time de Al-cir Portella mostrou falhas. "Só nãoposso revelar quais, porque estaria dan-do armas ao adversário."

O que mais surpreendeu Joel foi aapatia do Fluminense. "Um time tecni-camente mais limitado deveria ter sedesdobrado numa decisão como essa. OFluminense não fez isso, nem quandosofreu o gol." Sem detalhar, Joel elo-giou a iniciativa do Vasco e sua corretaocupação do meio campo. "Na verda-de, eles não deixaram o adversário jo-gar."

Apesar de tantos elogios, Joel consi-derou que o Vasco venceu num lance

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Joel discordou do pênalti

irregular. Em sua opinião, Edgar tocoucom a mao na bola, mas sem intenção."Foi um lance casual. Defendo Edgar,que não tinha a intenção de cortar abola." Joel não quis falar mais sobre oque viu. Preferiu guardar segredo do quepoderá explorar no próximo domingo,

contra o Vasco. "Só posso adiantar umacoisa. O Vasco vai ter que correr muitomais se quiser vencer. Time meu disputaCom garra cada lance do jogo."

? A recuperação de Valdeir e CarlosAlberto Dias deixou o técnico Joel

Martins em condições de escalar a me-lhor formação do Botafogo para a deci-são do Campeonato Estadual, domingoque vem, contra o Vasco. Ele deveráoptar por disputar o jogo no meio-cam-po, setor em que seu adversário coneen-tra sua força. Joel deverá barrar Doni-zete e Washington, dois atacantes natos,para colocar Valdeir e Carlos AlbertoDias, jogadores de meio-campo. O trei-nador só não resolveu ainda se Bergentrará de inicio, ou Gustavo, ponta-es-querda autêntico, ficará na equipe paraexplorar os avanços de Luis CarlosWinck. A dúvida começará a sumir hoje,no treino em Marechal Hermes.

O troca-troca deu certoHorta consegue Bobó, Nelsinho e Adilson para o Fia

O gerente de futebol do Flamen-10, Francisco Horta, conseguiu fazer>eu primeiro troca-troca desde quevoltou a ser dirigente esportivo. Namadrugada de ontem, ainda cm San-tíago, onde o Flamengo ficou na lan-terna do Torneio da Amizade, eleacertou com o São Paulo a troca dolateral-esquerdo Leonardo e do pon-ta Alcindo, pelo ponta-de-lança Bo-bô, o lateral-esquerdo Nelsinho e ozagueiro Adilson. A negociação é porempréstimo até o próximo dia 31 dedezembro.

- "Conseguimos ressuscitar a magiada camisa 10 do Flamengo", festejouHorta, falando de Bobó, grande vitó-

ria rubro-negra na transação. "Foiuma mexida boa para o futebol brasi-leiro. São trocas cristalinas, com jo-gadores conhecidos e respeitados. E omais importante". Os contratados doFlamengo deverão estrear em amisto-so em Tóquio, com o Roma, mês quevem. Exceto Adilson, eles não podemjogar na Copa do Brasil, porque jáparticiparam do torneio pelo SãoPaulo.

Comprado há dois anos por USS1,2 milhão ao Bahia, Bobó teve boasatuações no início, mas chegou a irpara o banco recentemente. Ele chegaá Gávea cercado de expectativa. "Po-

Grêmio empata e adiaseu sonho de ser hexa

PORTO ALEGRE — A definiçãodo campeão gaúcho ficou para as pró-ximas duas rodadas, com o empate en-tre Grêmio e Caxias, por 1 x 1, ontem àtarde, no Olímpico. O time da capitalcontinua na liderança do quadrangulardecisivo, com sete pontos ganhos, doisà frente do intenorano, e, dependendoda combinação de resultados, pode serhexacampeão na próxima quarta-feira,uma rodada antes do Grenal final. EmCaxias do Sul, o Internacional venceu oJuventude de 3 a 1.

Tudo dependerá do jogo Caxias xInternacional, no Beira-Rio. Se o Grê-mio empatar com o Juventude, em Ca-xiasdo Sul, e o Caxias perder para oInter — ou empatar, no caso de vitóriagfemista —, o time treinado por Evaris-to de Macedo chega ao título.

Independente da matemática, os18.565 torcedores que foram ao Olímpi-có, numa tarde muito tna, viram umbelo jogo. No primeiro tempo, o Grê-mio foi muito bem articulado no meiocampo, com Cuca movimentando-semuito, o apoiador João Antônio ar-rriando com rapidez e objetividade eCiarei, na direita, fazendo boas jogadasde linha de fundo. O Caxias ate tentouir'ao ataque, mas toi empurrado paraseu próprio campo.

. No segundo tempo,o Grêmio já es-taya no desespero quando, num escan-teio cobrado por Paulo Egídio da ponta

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Cuca (E) foi bem marcadoesquerda, o zagueiro João Marcelo su-biu mais alto que toda a zaga adversa-ria e empatou de cabeça. Enquanto is-so, em Caxias do Sul, no EstádioAlfredo Jaconi, o Internacional obtinhasua primeira vitória no quadrangular,sobre o Juventude, por 3 x I. O desta-que do jogo foi o jovem centroavanteHilton, dos jumores, de apenas 16 anos.Ele fez sua estréia e marcou o primeiroeol. Os outros foram de Luis Fernandoê Chiquinho. Para o Juventude, descon-tou Dorotèo Silva, de pênalti.

Dacroce, que disputa o lance com

demos sonhar com melhores resulta-dos", certificou Horta, que, como otécnico Jair Pereira, procurava deses-peradamente um camisa 10 paracompletar o meio-campo. A partir deagora, o setor será formado por Ui-demar. Júnior e Bobó.

Jair Pereira ainda depende do De-nartamento Médico para definir o ti-me. Fernando e Zinho estão contun-didos e não se sabe se poderãoenfrentar o Bahia, quarta-feira, naFonte Nova, em Salvador. Alcindo eLeonardo são desfalques certos. Estãoliberados para se apresentar ao SãoPaulo, seu clube até o fim do ano.

Palmeiras faz1 aOe Telêganha duelo

SÃO PAULO — Telê Santana ven-ceu Leão no duelo dos técnicos, ontem àtarde, no Pacaembu. Seu time, o Pai-meirás, derrotou o do ex-goleiro, a Por-tuguesa, por 1 a 0, e assumiu a liderançaisolada da série preta da quarta fase doCampeonato Paulista, com nove pontosganhos, um à frente de Guarani e Novo-rizontino, que venceram, respectivamen-te, Ferroviária (2 a 1) e XV de Piracicaba(2 a 1).

Na série vermelha, o Bragantino, li-der, com 11 pontos, superou o MogiMirim (2 a 0). O Coríntians, que ga-nhou do Botafogo (1 a 0), sábado, estáem segundo, com 9 pontos. Também nosábado, o Santos, do mesmo grupo,derrotou o Ituano (2 a 1). Os jogos dofinal de semana completaram o pri-meiro turno. Quarta-feira, começará osegundo. Os campeões dos dois gruposdisputarão o titulo de 1990, em doisjogos.

No Pacaembu, Palmeiras e Portugue-sa foi cercado de grande expectativa,em razão de um duelo extra, entre Telêe Leão, que não se entendem desde aCopa de 1982, quando o então treinadorda seleção deixou de convocar o golei-ro. A Portuguesa jogou melhor, tevemais oportunidades, o juiz Ulisses Ta-vares não marcou um pênalti a seufavor, mas o Palmeiras foi o vencedor,com um gol de Betinho, aos 26m doprimeiro tempo. O público foi bom,levando-se em consideração o frio deonlem em São Paulo: 8 mil 348 pagan-tes, com renda de CrS 4.658 000.

sobreviver à reforma tricolor

LATERAISAl. Ȏ

Maradona visita os amigosMaradona está des-

de a madrugada de sá-bado no Brasil, com amulher Claudia, asduas filhas e uma babá.Ele desembarcou no ae-roporto de Cumbica,em Guarulhos, vindode Buenos Aires. DeGuarulhos, Maradonafoi com a família paraCampinas, ao encontrode Careca, seu amigo ecompanheiro de Napo-li. Ficou hospedado noapartamento de cober-tura do centroavante,no bairro mais eleganteda cidade.

Os dois jogadoresevitaram a imprensa to-do o tempo, despistan-do qualquer paradeiro.Às 12h de ontem, um

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empregado de Carecainformou apenas quetodos no apartamentodormiam. A partir de13h, as informações fo-ram mais vagas e desen-contradas. Os dois te-riam viajado, após o

almoço, para MatoGrosso, para pescar.No final da tarde, sou-be-se que eles planeja-vam ir a Ubatuba, nolitoral paulista, mas te-riam mudado de pia-nos, devido ao mautempo.

Eles estão de fériasaté 2 de agosto, quandocomeça a preparação fi-sica para o inicio doCampeonato Italiano.Maradona, que se atra-sou na reapresentaçâoao Napoli ano passado,já anunciou que não seapresentará no dia mar-cado. Com previsão deficar mais uma semanano Brasil, já avisou quevisitará o apoiador Ale-mão, no Rio.

Decepção e perda de tempoO meio-campo Ivo, ex-jogador do

América, atualmente treinando a sele-ção de juniores da Arábia Saudita,teve ontem a sensação exata do que èperder tempo. Excursionando peloBrasil para "dar maior experiência" aseus jogadores, Ivo resolveu levá-losao Maracanã, para assistirem ao pri-

meiro jogo da decisão do CampeonatoEstadual do Rio. Diante da (má) exi-bicão dos dois times, além da decep-ção diante da atual situação do fute-boi brasileiro, a certeza de que, setivesse ficado no hotel, teria feito me-lhor negócio.

^^^ÚEãfSSTÜ"Fomos surpreendidos pelo esquema do adversário." (Renato do Flu-rninense, explicando a derrota pára o Vasco)."O Célio é um belo zagueiro. Que categoria!" (Zagalo, elogiando umdos integrantes do setor mais criticado do Vasco)."O Botafogo é um piano de cauda, sem alça, que eu tenho de carregarpor uma escada estreita em forma de caracol." (Emil Pinheiro,vice-presidente de futebol do Botafogo, sobre a situação financeirado clube)."Nio seria legal se o Muhammad Ali pudesse estalar os dedos e entrarem forma. Todo mundo saberia se era um campeão melhor que o Mikc

, Ttyson." (Mark Spitz. nadador norte-americano de 40 anos, que querdisputar os Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992).

Geovani nãoquer voltar

Fora dos planos do Bologna, Gco-vani esteve ontem à tarde no Maracanãpara assistir ao jogo entre Vasco cFluminense. Acompanhou o clássicoao lado do amigo Romário, mas, aocontrário do centroavante do PSV, nãose negou a dar entrevistas. Enquantovisitava o vestiário do Vasco e revia osantigos companheiros de clube, juravadesconhecer que seu atual time nãodemonstra interesse em mantê-lo paraa próxima temporada. De quebra, avi-sou não ter a menor vontade paravoltar ao futebol brasileiro e jogar noFlamengo, que ainda sonha com suacontratação. "O Bologna, pode atéquerer me vender, mas da Europa eunão penso em sair", repetiu.

Menotti — O treinador argenti-no César Luis Menotti será o novotreinador do Penarol, do Uruguai. Opresidente do clube, José Pedro Da-miani, está em Buenos Aires acertan-do as bases do contrato — não revê-ladas — do contrato de um ano. "Há

despesas e investimentos; para o Pe-narol a contratação de Menotti estáno segundo caso", afirmou Damiani.Milla — Luis Milla, jogador doBarcelona, que ia ser contratado peloReal Madrid por dois milhões de dó-lares, pode estar com um pé no Atlè-tico de Madrid. Segundo a imprensaespanhola, è o mais longo caso decontratação dos últimos tempos, poisvários times disputam o passe do jo-gador.

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Os artilheiros

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14 gols Gaúcho (Flamengo)11 goIsSorato e Bismarck (Vasco)9 gols Bebeto (Vasco)

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^4 O. Esportes O segunda-feira, 23/7/90 JORNAL DO BRASEL

Ricardo Teixeira nega ter convidado FalcãoC. Paulo Nlcolella —7/10/87

Ex-jogador não sabe de nadaO presidente da CBF, Ricardo Tei-"xéira, em entrevista à Rádio Tupi, negouque já tenha escolhido o novo técnico da"seleção brasileira, seja ele Falcão, Zagaloou Carlos Alberto Parreira. "Ao chegar

r''fsexta-feira de Miami, fui surpreendidos 5com o noticiário da imprensa. Até o^'momento, não mantive contato com nin-•^cguém, mesmo porque nossa intenção é,*>f primeiro, fazer uma profunda reformula-'Pção no futebol brasileiro."^

' Disse ainda que essa questão não é

urgente, pois, em primeiro lugar, estáuma reforma que incluirá a unificação do

*b futebol amador com o profissional. O'«-"'^remador da seleção seria também super-•"•^visor do time que disputará Mundial Jú-fi;fiiore Olimpíada.stíi;- O dirigente deixou subentendida uma7 crítica a Sebastião Lazaroni. "Precisamos

ovinos reciclar internamente. Veja bem, pa-7ría chegarmos só até a quarta partida do-i.oMundial, será que era necessário trazer

13 jogadores do exterior? Um time brasi-;, leiro não seria suficiente para tanto?

XbPbr outro lado, fomos campeões emcí)*-dÔ, 62 e 70 jogando nosso futebol. O^•Brasil não precisa copiara Europa." E,I-ripàra deixar claro a reformulação queiril pretende, disse que escolherá toda a7*5PQmissão técnica, "do treinador ao úl-' BiÊjiimú dos iriâssagisíôs"-;-Apssar-da -n&Lía gativa, os mais cotados para técnico^-Islo Carlos Alberto Parreira e Falcão.íiirnoras tes.vCl

àfit

Ricardo Teixeiracuzqueescólheraiõdòstos^membrosaacomissão iécnica da seleção^

Renato Dalto

PORTO ALEGRE — O ex-jogadorPaulo Roberto Falcão, 36 anos, man-têm posição de resguardo e surpresacom uma possível confirmação de seunome como novo técnico da seleçãobrasileira. É taxativo. "Não existe ab-solútamente nada. Não fui procuradopelo Ricardo Teixeira ou qualquer ou-tro dirigente da CBF depois que volteida Copa. De terça a sexta-feira destasemana, estive em São Paulo, onde te-nho escritório, resolvendo questões deminha grife" afirmou, na noite de sába-do, após uma partida de tênis com omédico Ledo Pinto, seu amigo, na rida-de de São Leopoldo, na Região Metro-politana da capital gaúcha."Quero primeiro que você me ponhaa par das informações a meu respeito",brincou, ao telefone, dizendo-se abis-mado com tanto estardalhaço. Duran-te todo o dia de sábado, o telefone desua casa e de seus amigos mais próxi-mos não parou de tocar. Eram, inva-riavelmente, repórteres atrás de expli-cações, detalhes, formação de umafutura comissão técnica. Falcão, porem,jogou água fria na fogueira, com uma

esquiva seca. "Não vou falar sobre hi-póteses", disse, recusando-se a comen-tar, por exemplo, a presença de CarlosAlberto Parreira (ou Zagalo, ou ÊnioAndrade) como diretor técnico da sele-ção.

Por gentileza — ou despiste — dequem sabe que terá os movimentos vi-giados nos próximos dias, até adiantouseu roteiro. "Segunda-feira

(hoje), devoviajar a São Paulo de novo, para cuidarde assuntos da minha grife. Mas seconseguir resolver daqui, fico em PortoAlegre, mesmo. Não tenho necessidadede dar balão, mas realmente a CBF nãome procurou." Lembrou, também, quea última vez que falou com o presidenteRicardo Teixeira foi na Itália, ainda du-rante a Copa. Segundo Falcão, umaconversa genérica sobre a seleção, semqualquer cogitação da possibilidade deconvidá-lo para treinador.

Falcão conta que já foi convidadopor vários clubes, nos últimos anos,para ser treinador — Guarani, de Cam-pinas, São Paulo (duas vezes), Pesca-ra, da Itália, e o Internacional, clubeem que se revelou. "Se os dirigentes daCBF não falarem comigo, não tenho oque dizer. Mas rwsso conversar sobre

ler outro assunto."

Copa ruim não impede êxodo de jogadoresAndrô Durão —10/10/86

f£jgFernando Barbosa

SÂO PAULO — A falta de nomesmais conhecidos não desaqueceu, comose poderia supor, o mercado da venda de

«ijogadores para o exterior. Um pequeno^balanço no noticiário esportivo das últi-

semanas é suficiente para compro-ar isso. Quase sempre agenciados por

empresários que acenam com a força dosdólares, jogadores de média ou pequena

j .. expressão partem em busca do sonho de| estabilidade financeira, longe do comba-| lido cenário esportivo brasileiro. O

exemplo mais recente é o centroavantef Roberto Carlos, do America, de São Joséf éido Rio Preto, vendido por USS 100 mil¦ "ao Nacional, da Ilha da Madeira (Portu-

gal).i -,x.:' Na lista de jogadores em vias de se-1 Ceiem negociados estão o ponta-esquerdaí '''Mauro, do Coríntians, com proposta do

Panatinaykos, da Grécia, o meia Raí e o' latcral-esqucrdo Nelsinho, do São Paulo,; com destino ainda indefinido, e muitos' outros. Há poucos meses, o futebol grego

também tentou levar Wilson Mano. Aos, 29 anos, com passagens por São Paulo,

5

|IiIíL-

i . i,7 anua, wui Ya.aaa,^i\ia y\n uuu i uuiu,

} Guarani e Portuguesa, sem despertar{ muita atenção, o centroavante Luis Mui-; ler, artilheiro do Bragantino, foi empres-\ tado ao Matsushita, do Japão, embar-» canelo ao lado do zagueiro uruguaio

krPario Pereira (ex-São Paulo, Flamengo e^Palmeiras) na nova onda do Oriente.

O mercado se mostra tão atraente,-que a cada dia surgem novos nomes no

time dos empresários que se aventuram_. jio setor. Caso do argentino Alberto Lu-I , friu, principal pivô da conturbada vendaI jjiíó meia Neto ao futebol italiano, que| ocupou boa parte do noticiário da última' semana. Como quase todos os persona-I \ gens na área, o novo personagem deixaI i em segredo seus trunfos e ligações. Ne-| S gociou Neto apresentando-se como re-i s presentante de Guillermo Coppola, em-

. presário de Maradona, na Itália. A' ' investigação da imprensa na Argentina' revela, porém, que Lufriu e seu sócioI Juan Carlos Cazaux só estão ampliando1 a faixa de atuação da Matchmaker, em-| presa de representação com sede em Bue-; nos Aires e São Paulo. Essa empresa está, bancando a compra de Neto, para depois

repassá-lo ao exterior.Validade contestada — Quan-" "dó negociou Neto no Parque São Jorge,

\ Lufriu dizia, enigmático, que tem emmira mais dois jogadores. Um é Raí. O

| empresário tem opção de venda do meia— assinada pelo ex-presidente do São

• Paulo, Juvenal Juvêncio, derrotado naseleições de abril último —, cuja validadepode ser facilmente contestada.

Um dos peso-pesados do setor é oempresário Juan Figer, que não gostamuito de falar a jornalistas sobre seusnegócios. Ele esteve por trás de muitastransferências de jogadores que acaba-

>~--ram na seleção brasileira, como Müller,Silas e Ricardo Rocha. Estima-se quetenha hoje os direitos sobre pelo menos

^•"íSO jogadores, a maioria desconhecidos.7b,P, zagueiro Marcelo, que chegou a ser^Convocado por Sebastião Lazaroni, na£ fase de preparação da seleção brasileira,lkç£ómdós representados por Figer, embo-'^ra seu passe ainda seja do Coríntians.íbfrT ^ Í°8a(^orcs procuram os empresa-

nos tentando se proteger. Mas isso não$5 impede alguns sustos, como o que acon-3{j tjeceu com o meia Neto, justificando suajjjj cautela quando fala da negociação atual.«prfl 1986, ainda no Guarani, foi avisado7.|>Clo presidente do clube, Leonel Mar-7'ims, que estava sendo negociado com o^''Belinzona, da Suíça, por USS 300 mil.'- • Viajou com o empresário Giuliodoro

Lamberto para a Europa e logo desço-J>rju: o que parecia um passaporte para ou.*sbnho da emancipação financeira era

^!GSpenas,um pesadelo.'eíj-j ° ne^0> na verdade, não estava/:'^jCerto. Neto deveria fazer um teste, que£.\.WO aconteceu. Abandonado pelo em-

c', jüresário no hotel, conseguiu apenas um_ (esfriado no frio suíço e a passagem de*'^Volta. Mas da desilusão tirou uma lição"^que quer aplicar agora: "Não se deve'"'-Viajar e nem contar com nada antes de

^7*=r ^o assinado." Para isso, pediu ago-'"^W a assessoria do advogado e jornalistaCT<sèrgio Jorge, de Campinas, o mesmo quecuida dos interesses do centroavante Ca-reca no Brasil.

SCí:

t* i5»^ ^7i í ,? Vr 7» • ^&B^9aHt?^>f *ÍM.jiti*f 4Í> Sàv ¦'¦¦'.?^BaW ¦-' "^ x t f Jiii

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i i 11 !~ i iii? n li1 ii Wli>BTi " T ttimiii muÈitr '"-'¦' '" ' *. ¦. ' '•'¦¦ >:-íàaWràF'* ÉV&-. ' ' s ^yssxísSssSs^ÊWj¦ WKSjSmmBSmlÊBSmf i.»- 1^^XV*»*iS*ÍSp8cPS. 3.ÍS.Í * :^gVr*l 111 rà-etJ «tltrrrâffi ^'- "¦ '"¦'¦< ' ¦ .¦¦.¦•; eaaPeRW'-y.^mj^BCg&^gWJ

IsbSwHL,A polêmica contratação àeNètofoi a de maior peso no reaquecido mercado de jogadores

A caminho, Luís Carlos e André CruzO fracasso da seleção brasileira na

Copa do Mundo abriu espaço para umanova categoria de jogadores no merca-do exterior. Os clubes europeus pare-cem dispostos a esquecer aqueles quefizeram vergonha com a camisa ama-rela na Itália e voltam suas atençõespara nomes de segunda linha no mer-cado nacional. Casos de Neto (Corin-tians), Careca (Cruzeiro), Cuca (Grê-mio) e, até o fim do ano, Luís CarlosWinck (Vasco) e André Cruz (Flamen-go). "Pode sair um negócio. Mas nãotem nada certo", disfarça o lateral-di-reito vascaíno.

Aos 27 anos, o gaúcho Luis Carlosencantou os dirigentes do Colônia, clubeda campeã mundial Alemanha Ociden-tal, com suas arrancadas e cruzamentosprecisos. O grande vigor fisico tambémpesou para entusiasmar ainda mais osalemães. O Vasco admite fazer negócio.

Seu passe está avaliado em USS 800 mil,mas, como sua mulher está grávida, ojogador deve esperar até o fim do anopara mudar de ares. "Só não concordocom o rótulo de jogador de segundalinha", protesta, certo de que, atualmen-te, jogar em seleção brasileira não é sufi-ciente pára garantir um bom contrato noexterior.

Se o goleiro italiano Walter Zengasoubesse, ficaria boquiaberto. Oferece-sena Europa o passe do zagueiro An-dré Cruz, que fez um belo gol de faltano amistoso Brasil x Itália, ano passa-do, em Bolonha, quando o consagradotitular da Azzurra ficou imóvel, vendoa bola entrar no seu ângulo direito. Oautor, 21 anos, vive agora o reverso damoeda. O Como, dono de seu passe,caiu para a série C e, por isso, tentarevender o brasileiro ao primeiro inte-ressado.

O negócio, porém, não sai e Andréfoi à luta. Conseguiu licença no Fia-mengo e, com o pai, Hélio Cruz, foi àEuropa se oferecer ao vivo. "Não querojogar no Chiasso", disse, referindo-seao pequeno clube suíço, que, no papel,comprou seu passe à Ponte Preta porUSS 900 mil (cerca de CrS 8 milhões). OComo, por não estar na série A italia-na, não pode contratar estrangeiros.

O contrato com o Flamengo venceuno último dia 30 e o clube não teminteresse na contratação definitiva. "Po-deriamos acertar novo empréstimo, massó quando ele voltar", informou o vice-presidente de finanças, Josef Berenzjs-tein. André deixou o Brasil falando emduas propostas, uma da França, outra daEspanha. Mas, por enquanto, não deunoticia sobre a possível concretização deseu sonho.

Geovani, história de um fracassoComprado por 10bilhões de liras,só vale 2 bilhões

Araújo NettoCorrespondente

X» OMA

Além de nãoter consegui-do ser o novoMaradona,nem o herdei-ro de Zico, ede só ter ape-nas um lugarcerto no ban-co dos reser-vas do time doBologna, noúltimo Cam-peonato lia-liano, Geovani Silva, 26 anos, brasilei-ro de Vitória, considerado o melhorbrasileiro dos Jogos Olímpicos deSeul, encontrou seu lugar na históriado imprevisível e difícil futebol italia-no: é o recordista de desvalorização.

Em um ano, Geovani foi o profis-sional que perdeu mais consistência e

Geovani

conteúdo do que as moedas de seupaís; todos os cruzados e cruzeirosjuntos. Comprado por 10 bilhões deliras (cerca de USS 8 milhões) peloBologna, neste momento, está sendooferecido por dois bilhões (cerca deUSS 1,5 milhão) — e até sexta-feiranão havia encontrado outro clube ita-liano, ou europeu, interessado no seupasse.

Para não humilhá-lo e depreciá-loainda mais, a nova solução encontra-da pelo Bologna, que o contratou portrês anos (até 1992) é a de cedê-lo porempréstimo de um ano ao primeiroclube europeu interessado. Única so-lução encontrada para satisfazer osinteresses das duas partes: de Geovani,que não admite voltar para o Vasco,ou para outro clube brasileiro, poisinsiste em continuar no futebol da Eu-ropa; e do Bologna, que já decidiuquem serão seus três estrangeiros napróxima temporada — o búlgaroIliev, o alemão" Waas e o grego Detari.

Das muitas histórias de insucessose inadaptações que se conhecem nofutebol italiano, a de Geovani é umadas mais extravagantes. Quando o Bo-logna o comprou, no fim do verão

europeu passado, críticos e imprensaesportiva italiana reconheceram, porunanimidade, que a do jogador brasi-leiro havia sido a aquisição do ano.Antecipou-se que Geovani tinha tudopara dar certo e conquistar a Itália empouco tempo.

Era jovem, tinha a mais requintadatécnica brasileira, tanto quanto umgrande criador e organizador de jogo.E se imporia ainda como goleador,principalmente na cobrança de faltasde bolas paradas. Como se tudo issonão bastasse, se destacava outro talen-to de Geovani: o fato de ser um luta-dor tinhoso e duro. Daqueles que sa-biam bater quando se fazianecessário.

As atenuantes invocadas pelo jo-gador para o seu fracasso no Bolognanão convenceram nem mesmo o presi-dente Luigi Corioni, que por algumtempo insistiu em manifestar e solici-tar compreensão para os problemasfísicos de um Geovani que desembar-cou na Itália ainda não completamen-te recuperado de uma grave contusão;com a personalidade de um homemintrovertido e tímido; e, finalmente,procedente do sol e das praias do Riopara uma cidade gelada, chuvosa ecinzenta como Bolonha.

O talento na mira da lenteO cinegrafista paulista Teófilo Pe-

reira está perto de dar novo sentido aoconhecido lema do Cinema Novo dosanos 60 — "Uma câmera na mão e umaidéia na cabeça". Contratado por qua-tro anos pela Federação Italiana deFutebol, ele começa a garimpar, a par-tir de agosto, com sua câmera, talen-tos brasileiros para o futebol da Itália.As metas são duas. A curto prazo, visadescobrir jogadores já formados masainda de projeção apenas regional. Comobjetivo mais prolongado, busca garotosde 16 a 20 anos, que possam abastecer,no futuro, a carência do milionário mer-cado da península, sensivelmente refor-çado depois dos investimentos feitos naestrutura para a Copa do Mundo."Os italianos não querem repetir er-ros como as contratações de Sócratese Renato Gaúcho, e também queremfugir dos intermediários (empresários),que encarecem muito o preço dos pas-ses", explicou o cinegrafista. Desse mo-do, eles também prestam assessoria aosclubes de menor poder de fogo. TeófiloPereira já é bem conhecido dos italianos,para quem começou a trabalhar durantea Copa América, fazendo filmes dos con-vocados de Lazaroni ainda não conheci-dos na Europa.

Durante a Copa, com credencial es-pecial e jaleco da policia italiana, eleajudou a controlar os hooligans, fil-mando as arquibancadas dos estádiospor onde passavam os torcedores in-gleses, irlandeses ou holandeses. Nadisputa do terceiro lugar entre Itália e

Inglaterra, flagrou, do alto de um heli-cóptero, o momento exato em que uminglês apunhalava um italiano, permi-tindo o rápido socorro da vítima e aprisão imediata do agressor. Por suaeficiência e fidelidade, ganhou o con-trato até a Copa de. 1994, para descobrirtalentos no Brasil.

Ele ganhará USS 2 mil por mês, maisajuda de custo para viagens. "Sou muitobem relacionado no futebol e tenho pes-soai que me avisará quando surgir umgaroto", conta Pereira, um ex-goleiro dadécada de 60, que sempre dividiu a pai-xão entre cinema e futebol. Em 1988,trabalhando para a Federação Paulista,ajudou a identificar as torcidas maisagressivas na época mais tensa da violên-cia nas arquibancadas.

Para chegar à Itália, o jogador sele-cionado passará primeiro pela avalia-ção de Pereira. Se ele achar que vale apena, fará um video e mandará aositalianos. Se o atleta for aprovado, rece-berá a visita de um representante daFederação, que dará as bases de contratoe indicara o clube para o qual será repas-sado. Outra experiência a ser implantadaem 1991 será a formação de um timeamador, com patrocínio da Fiat e técnicoa ser também recrutado no Brasil. Estedeverá ser da nova safra, sem os vícios daprofissão. Nesse time, os jogadores serãoformados dentro dos critérios europeusde preparação física e ganharão expe-riência até poderem ir para uma equipede 2* Divisão italiana. (F.B.).

Em Portugal, a incertezaNorma Couri

Os ases brasileiros dos

Sérgio Moraes —11/7/89

LISBOAgramados portugueses retornaram a seusclubes para viverem, até o fim deste mês,a mesma angústia do goleiro diante deum chute adversário, que pode partirtraiçoeiramente a qualquer momento, dequalquer lugar. Chegam derrotados pe-los resultados da Copa, enfrentam umpais decidido a formar portugueses paracompetir em 94 e estão na fila de espera:para serem todos varridos do país, ou emparte, de forma a que só sobrem osmelhores, dependendo das resoluções daComunidade Econômica Européia paraproteger, até 92, os jogadores de seuspaises membros com livre circulação ga-rantida."A derrota do Brasil prejudica nãoapenas novos contratos, mas até aquelesem negociação", garante o diretor defutebol do Sporting, Álvaro Braga."Caiu o prestígio do Brasil", afirma An-tonio Gama, secretário do campeão daTaça de Portugal do ano passado, oEstrela Amadora. O primeiro afirma quejogadores da equipe vedete de Camarõesestão sendo oferecidos todos os dias; osegundo, que são os concorrentes do les-te, como búlgaros e iugoslavos, que atro-pelarão definitivamente os brasileiros.

Mesmo quem não pinta tão feio odiabo, como Antônio Malva, diretor-ad-junto da Federação Portuguesa de Fute-boi ("O desempenho dos brasileiros foiem tudo superior ao dos argentinos, sófaltou sorte"),- acaba admitindo. "Até1993, teremos todo tipo de dificuldadesna contratação de estrangeiros, com li-mites impostos ou ainda a serem estuda-dos pela União Européia de Futebol(Uefa), e sem poder mais contar com oacordo que tornava português qualquerbrasileiro."

Segundos melhores — Comoem uma semana a assembléia da Federa-ção Portuguesa ainda pode reabilitar áprimeira divisão o clube Famalicão, re-baixado à segunda por acusações de su-borno, forçando a criação de um vigési-mo clube, e ainda introduzir uma novadivisão entre a primeira e a segunda, coraos segundos melhores, as expectativas decontratações, trocas, dispensas são mui-tas. Para esse clima de medo e incertezas,o colunista brasileiro Duda Guenes, dojornal esportivo A Bola, receita: "Te-nham calma. Até a próxima temporada,tudo ficará como dantes no quartel deAbrantes."

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m liSilas não se reapresentou

São mais de 400 os brasileiros que seespalham pelos times portugueses, nastrês divisões e nas regionais. Mas, consi-derando os 2 mil clubes, há possibilidadede esse número crescer até 800. E o quese viu antes desta temporada começar foiuma corrida desabalada aos cartórios,para casamentos arranjados de jogado-res brasileiros da segunda oii terceiradivisões. Tentativa de conseguir rápida-mente a naturalização, livrando-se da pe-cha de estrangeiro, antes de 1992.

Quem assinou contrato até este anotem ainda mais dois de sobrevivência.Porém, os contratos de Silas ou Luisi-,nho, com o Sporting, por exemplo, aca-bam no ano que vem e é natural que elesestejam inquietos. Até agora, Silas não seapresentou. E o técnico Marinho Perez,paulista como o jogador, acusa-o publi-camente de "irresponsável". Fala-se nasua substituição pelo argelino Madjer,do F.C. do Porto. Souza Cintra, o presi-dente do Sporting, parece que continuagostando de brasileiro, apesar desse pro-blema. O clube contratou, por USS 1milhão, o atacante Careca, do Cruzeiro,que chegou saudado como o "novo Eu-sèbio, o saudoso Pele português."

.IORNAL DO BRASIL segunda-feira, 23/7/90 O Esportes O f

Volei feminino decide vaga com os EUA

1 t . O time voltou soattio, eua —ap

fenninou a parti- princi^ataente com HGf *' ' ^

• ., |jjjp*^'. SCUSCtttldO

no Spokane Coli- venceii por 15/10 e ganhou mais 1x0^^ lJEg|$^LsWmm com as reformas de Gorbachev, c a

seum, o tecnico animo. ||^IK.: ¦HMMpHp^HHk ' II), JSMIlBF i ^i. ¦ .'» >''^X3 previsSo este ano de um deficit de.USSInaldo Mantle No terceiro e no quarto sets, o

^

B milh6es amea<^m o futuro dc^s Jogos

l?/n^,°r 3 3 *s^^^d^apreserUa- e ^°S^oicot^aos

os Istados linidos. Se veneer tera Brasil deu a impressao de que po- \ fi lx^ agora, em Seattle, s6 atraiu 1500 atletasassegurado a segunda vaga no jena veneer e levar a partida para f - 'll*?!!? lyPli de 50 palses. A Olimpiada de Seul, emGrupo B para as semifinals. A ou- 0 /fe-ftivflfcer. Chegou a estar ga- 'mOmSBSMmltm' % IWlTTrTT^ 1988, ja maicou o reencontro esporlivo,tra esta com a Uniao Sovietica, nhando uma parte do set Foi o

' '¦ ''IBHBBBBMft'-- '''"' |' apesar da ausSncia de Cuba, e os Jogos

qu^ganhara das arperi^aruis^^ ^ Suficjente

j>ara 9^e o tecnico Niko-

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l^to.'^o^i^ro^/l'^^do- 29 minutos. ^ ^ ^

** vendadosdireitosderetransmissa|para

jo^^eAbl^udo0 Jtipao, ria sexta-feira, 0 time^per- A organiza^o|do_tomeio^foi estimada

*As poucas palavras^do tecnico j°8°c^s^^ggQ^o^er^oTar'

a i ' •*¦*»'l"*' ff' ^ ^ > ^.^jjj^utii*

" convidados — a uma media de*USS 3

IpolinH^^fnra^Lffcien^s^Dara equipe B de Cuba por 3 a 1 (15/ USS^O milhoes e mais USS 35 mjflioesTSSmSXBSWSSm 12,6/15,15/8 e 15/7). Ivanova (D) correu lado a lado com Bogacheva mas no final venceu com facilidade para a promogao dos Jogos.

r^y * 9 e '(0, (J, '

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As sovieticas dominaram inteiramen- para abrir vantagem de dois minutos A colocagao de Lisa Kindelan cau- IMUBUMJte a maratona dos Jogos da Amizade de sobre Bogacheva. sou decepcao na populacao de Seattle. j^®|® "' '1990. O trio Zoya Ivanova, Irina Boga- Zoya e lnna correram juntas pelos Wncia de corredoras do nive! Fem,n,nocheva e Ramilya Barangulova formou primeiros 27 quilometros da marato- ^

a ^

dc 0 re ras Maratona•um pelotao particular, concluindo a pro- na. mas Bogacheva sentiu o forte calor da portuguesa Rosa Mota (campea ohm- - . z |vgnova (URSS) 2h34m3/sva auase cinco minutos a frente da quar- 1ue I"213 em 5631116 6 diminuiu o nt- pica) e da norueguesa Ingrid Knstiansen y.,. Bogacheva (urss) 2h36m24Sta colocada, a norte-americana Lisa Kin- rtonrMaratoSe^^uio0^ Sf ntteamSLrcSmaram^otsua^O-'viSriam23maretonasdisputa- Sn^no.'^SS uma atua?5° mais convincente de sua Mascullnodas, com um tempo de 2h34m37s, bem (jj0 ^os jggos da Amizade de 1986, conterranea. A sovietica Nadczhda Gu- Quatro aem timoneiroinferior a sua melhor marca para a dis- Bogacheva tambem conquistara o se- merova, vencedora da maratona em r rda 5m55s75tancia — 2h27m57s —, mas suficiente gundolugar. 1986, foi a nona colocada. 2«Hoianda 5m56s37

3* Inglatsrra 5m57s28

l*@\vis t@tn@ Lcvoy ftos 100 2° RDA ..........3......... emoasss

SEATTLE, EUA — O americano deste ano. Entao, vamos esperar os bons Depois dos 100 metros, hoje, Lewis 3«rfa emoassaCarl L^wis, a^m^or^estrek do^atletismo resultados", afirmou. participara do salto em distancia, na pro- i di id i100 metros rasos, tendo como principal ^ com Bmreu. "Temos uma rela- de salto, semana passada, em Barcelona, J. yuh Yaan»unP(URss) 7m03s50ModraTrack1 C?ubP Leroy^Buncu"^ 530 "nica- Treinamos juntos, somos trei- planeja disputa^mais urn apos os^ Jogos 3° Frans Qobbei (Hoi) 7m05s36

SaSraS«tdo?mSio1SiS)nd "m contra o outro. Sem diivida. ele sera rer os 200 metros varias vezes nesta tern- ^uRSSkm. 6mi7»s9Stewart e pelos tambem americanos Den- um dos melhores velocistas do mundo." porada. ?»4iia 6m2ia47nis Mitchell e Mark Witherspoon. Para Lewis, os Jogos da Amizade serao Outra airacao no programa dc hoje e a

Recordista mundial da prova, com melhores que o campeonato europeu de presen?a do recordista mundial Roger Feminino9s92, desde que a Federa«ao I'nteraacional atleusmo e que os meetings da Iaaf, mes- Kingdom nos 110 metros com barreiras. o » e m t i m o neMe

de Atletismo'(Iaa0 cassou a marca de 9s83 mo acontecendo ainda em inicio de tem- Embora seus maiorcs rivais. o tambem ^Romania 6m02s45do ™naHpn<a> Ben Johnson, suspenso dois porada. "Eu ja me sinto fisicamente cm americano Greg Foster e o ingles Glen 3. URSS 6mtM36oanos por uso de doping, Lewis acha que a grande forma, e por estar nos Estados Jackson, nao estejam competindo. a provadisputa de hoje sera mesmo entre ele e Unidos fica mais facil competir. Me pre- promete bom nivel pela present do ame- Mvatt8aBiock (Din) 7m48s72Burrdl. "N6s somos os melhores do mun- parei para esta competi^ao com antece- ricano Tonie Campbell e dos sovieticos 2» ingrid Hatschar <rfa) 7m53si4do ate agora. Esta e a melhor competi^ao dencia." Sergey Usov e Igor Kazanov. 3-oiaaMikhaiina(URSS) 7ms49w

A estreia do basquete Dia de surpresas na natagao feminina Quadro de medalhasQuasc um ano depois de participar da Na Olimpiada, o time ainda era treinado A renova^ao que os norte-america- livre, e a present de Manuella Siellmach, lSI/fvtv V nit ft ft 7 _ .

sua ultima competi?ao internacional — a porAriVidal. nos est3o tentando realizarem suas equi- considerada uma provavel substituta da i TtJlJ' ruiiu w ^ ^Copa America, disputada no Mexico —, Com a saida de Vidal, Helio Rubens pes de natafao, visandoos Jogos Olimpi- super-campea Kristin Otto, parecia ser su- SUDfl'dt' HlOfldi 2-urss 6 6 6 is

quando ficou com a medalha de bronze, a passou a treinar o time. Su^ primeiracom- S„°2W ? ficiente para manter a hegemonia, mas a MperW MUflUl ™lhaOc. 4 3 7 uselo^o brasileira mascuhna de basquete pelita0 f0i a Copa America, quando o ™f6r

l impetuosidade da jovem norte-amencana Mesmo admitindo extremo nervo- 4° Alemanha Or. 0 1 3 4!olt!a ?iuIr' "°iJog?? Brasil ficou em terceiro. Campeao paulista derrubou o favoritismo. _ ,, sismo, o surinames Anthony Nesty vol- I 5' Holanda 0 1 2 3^ ^zade, enfrenmndo a Espanha, as e brasileiro pela Ravelli-Franca, Herlio Ru- Entre os homens, o campeao olimpi- tou a derrotar o americano Matt Biondi, 6-Espanha 110217h (hora de Brasilia), com transmissao da bens, embora sempre tenha criticado o ^v i aaI f "°S co Matt Biondi, que sabadojavenceraos nos 100 metros borboleta, acabando com China 0112Rede Bandeirantes. Alem de Brasil e Es- estilo de jogo da equipe orientada por Ari 4x1 (Wm quatro estilos e l00m livre, res- 50m livre, conquistou sua segunda meda- qualquer duvida sobre sua vitoria nos B'Tchecoslovjquia 1 0 0 tpanha, 0 Grupo B tem Australia e Iugos- — voltada para 0 ataque —, ele manteve a 1 P5?0eSe- lha de ouro nos Jogos da Amizade com a ultimos Jogos Olimpicos, em Seul. Nesty, 9°Dinamarca 10 0 1lavia. Dois Umes se clpsificam a proxima equipe-base de seu antecessor Guerrinha, rUe,fmJ°,r°

° equipe do revezamento 4x100m. 23 anos, estudante da Universidade da io°Hungria 1001fase Na pnmeira edi?ao dos Jogos, em 86, G6rson> 0sCar, Marcel e Pipoca. ' pr0V3S Outros resultados - Masculi- ¦ Florida, deu uma impressionante arran- l'slia . 0 ' Q '

er™nOUCOm Nasmaosde Oscar estaoconcentradas A KSSmdanelas derrotas da "o: 800m: 1° Joerg Hoffman (RDA), cada nos ultimos 25 metros para comple- —aa medalha de bronze. as maiores esperangas do Brasil. A cami- estri S E^-SvStoente 7m54s73, 2" Sean Killion (EUA), tar a prova cm 53s42. Biondi marcou 1,].™ J J J ]A Espanha e um tradicional adversario nho dos 10 mil pontos, ele e a grande nerdeu 0 4x100m auatro estilos e Dor 8m00s85, 3° Glen Hoosman (Aus), 53s82 e 0 americano Brian Alderman, 15*mglaterra 0011do Brasil. A ultima vez que os dois times se atra?ao do time e certamente sera marca- Luipes acabou em seeundo luea'r no 8m01s32; 200m borboleta: l°MelvinSte- medalha de bronze, 54s14. 16„China 0011enfrentaram foi nos Jogos de Seul, ha dois do com muita atenpao pelos espanhois. A revezamento 4x200m—, foi abafada pe- wart (EUA), Im57s05(recorde norte-a- Em Seul, Biondi conquistou cinco anos. Os brasileiros perderam e a derrota participagao nos Jogos da Amizade serve }a satisfa^o de ver Summer Sanders dar r?art P'PPen8er (EUA), medalhas de ouro, mas amargou a der-tirou 0 direito de contmuar lutando pela como treinamento para o_ Campeonato um show na piscina. Hi quatro anos imn„', ,Have ,o ^art?n ^ rota para Nesty nos 100 metros borbo- f-"

" ~ ~ "conquista de uma medalha. No final da Mundial, que seri disputado em agosto, Janet n2o perdia nos quatro estilos, mas 2m00s07; 4x100m: 1 Estados Unidos jeta. A prova de ontem era uma revan- JOQOS d3 AlTliZSdGcompeti?ao, o Brasil ficou em quinto lu- na Argentina. a atuagao da jovem Summer foi impres- (Tom Jager, Jon Olson, Doug Gjertsen e che, e, por isso, 0 surinames estava tao migar, enquanto a Espanha terminou em Atualcampeao dos Jogos da Amizade, sionante. Sanders chegou a dar a impres- Matt Biondi), 3ml7s50, 2° UmaoSovie- tenso. "Entrei nesta prova mais ner- B13 TVoitavo. ... os £s[a(jos Unidos tambem iniciam hoje sao que quebraria 0 recorde mundial, 0 ''ca> 3ml9s06; 3° Alemanha Oriental, voso Jo que nunca. Esperando a larga- TV Bandeirantes

No primeiro Jogos da Amizade, a sele- sua participa?ao. O time enfrentara a sele- que gerou enorme expectativa no publico 3ml9s35. da, eu mal me mantinha de pe", con- i7h Basquete mascullno: Brasil xgao brasileira era treinada por Ari Vidal. gao de Porto Rico — a Rede Bandeirantes e gritos desesperados de seu tremador. Feminino: 100m: 1° Nicole Haislett fessou Nesty, cuja medalha de ouro em EspanhaFicou com a medalha de bronze e saiu de transmitira a partida, as 21 horas — na No final, no entanto, 0 tempo obtido (EUA), 55s97, 2° Manuella Siellmach Seul foi a primeira do Suriname na 20h30 BoietlmMoscou para a Espanha, onde participou abertura do Grupo A, que tem ainda Italia (4m39s22) foi apenas 0 melhor do ano (RDA), 56s25,3° Karin Brienesse (Hoi), historia dos Jogos. Biondi, que ja con- 21h Basquete mascullno: eua xdo Campeonato Mundial e terminqu em e Uniao Sovietica. A equipe de Porto Rico para a distancia. 56s29; Revezamento 4x200m: 1° Alema- quistara duas medalhas nos Jogos da ^lco '1° t0.mP°) . .quarto lugar. Foi 0 inicio de uma campa- esta desfalcada de algvms dos seus princi- Para compensar a derrota no reveza- nha Oriental (Kirsten Kielgass, Manuel- Amizade, se disse desapontado: "Nao ^inKS Naitapao: 1,500m (eminrnanha vitono?a, que culminou com a con- paisjogadores, como d ala Mario Morales mento 4x200m, surgiu Nicole. A Alema- la Stellmach, Dagmar Hage e Heike fiz um bom trabalho. A pressao e sem- p~V° In0' xquista da medalha de ouro nos Jogos e 0 armador Leon. Eles ficaram no pais nha Oriental hi 10 anos nao sofria derro- Friedrich), 8m05s21; 2° Estados Unidos, pre grande para se veneer no esporte 22h30 Natacfto e aUetlshioPan-Americanos de Indianapolis, em 87. disputando as fmais do campeonato local. tas em provas internacionais dos 100m 8m06s42,3° Uniao Sovietica, 8m25s22. americano."

Ivanisevic ganha o Aberto da Alemanha ssssCZ7 Washington—afp Canoagem em Ondas, que seria rea-

Stuttgart, Alemanha Ocidental bem de sua estatura (mede lm91) e, jo- ^SMBy HHH HMMMB MBBMB lizada na Barra da Tijuca, foi adia-— O iugoslaVo Goran Ivanisevic mos- gando na rede, descontrolou Perez-Rol- 'Ijk da, em data ainda para ser definida.trou ontem que sua pretens3o de termi- din a ponto de 0 argentino so ter ft __ . .nar 0 ano entre os dez melhores do mun- conseguido veneer cinco games nos dois Maratona A maratonado nao edescabida. Com um jogo forte Rio, que sera disputadavariado, ele derrotou 0 argentino Guil- Quando parecia que a vitoria de Iva- agosto, com largada na Barra da'e™° Pe,r6z-Roldi" P°r 6/? (2/7), 6/1, niSevic viria rapidamente, Guillermo Pe- J'juca e chegada na Quinta da Boa6/4e7/6(7/5 eganhouotorne.odeten.s rez.R0ldan, 21° no ranking, mostrou BM«MMifflBiBBIBBM^^ Vista, ja tem 1.800 participantesatd p far ?

' ° Pel°, c,rcuitouda uma espetacular recuperagao tanto mais confirmados, mas ainda aceita

jgpiMsensad°nal J3anf W ;ue ctejoga- rg^MWPH|||K3|M ^fa Q^TmT

^ ^

dequs$ 72 mil (pouco mais de CrS 6,4 contra 0 frances Henri Leconte. O 'pSWBa''. Acidente — A travessia entre 0milhoes). Em Washington, 0 americano argenuno chegou a ter dots set points a 1 ' porto de Riga, na Letonia, republi-Andre Agassi, niimero quatro do ran- ^

avor' 'na? 0 ^goslavo

recuperou-se .. ca <ja Uniao Sovietica, e a costa dalong, derrotou 0 tambem americano Jiin e fechou 0 «e Areafctr em 7/5. Ojogo teve I' Suecia

acabou mal para 24 vejeja-Grabb por 6/1,6/4 e ganhou 0 tomeio da a duragao de tres horas e um mmuto. dores sovieticos. Divididos em.doiscapital americana, tambem valido pelo Washington — O americano An- l|^|NHBra9BHHsBB8^^^^HBH8BF . aj^^HB9Hfl^BBSBK^fl catamaras, eles deixaram Riga dia 9ATP Tour. dre Agassi, cabega de chave numero um, de julho para participar de regatasIvanisevic, 24° do mundo, come?ou o ganhou 0 torneio de Washington ao ven- I nolagovern na Suecia ondeeramjogo de maneira arrasadora, chegando a cer ontem 0 tambem amcricano Jim iai|WflMIHIWBBBl^WB— esperados no'inicio da semana, masco ocar 5/3. O argentino, porem, conse- Grabb por 6/1, 6/4. Agassi nao teve pro- desaDareceram no meio do cami-DTraK.'sirsss? -Ts T;: 'r * smr

flM Ep*™iS5zbreaker, que acabou vencendo por 7/2. A forte e subidas a rede e ganhar a partida .1 Hi«enm aue loco denois de sairemderrota na pnmeira sene nao abalou o em 64 minutos. Agassi, com a vit6ria, d^i UnSo Sovietica os velciacloresmgoslavo. Sacando forte conseguiu 17 tornou-se 0 principal favorito para o . MUl eJfrentinm^umlSrtftomieSta/aces (pontos diretos de saquc) durante a Aberto do Canada, que come?a ter«a-fei- enfrentaram uma lorte tormenta/partida —, Ivanisevic aproveitou-se tam- ra, em Toronto AgaSSl nao teve dlflCUldadeS p&ra Veneer Cjrabb e COnqillStar O tomeio de Washington HSSH5S55555*S5HH5i

ATLETISMO

REMO

segunda-feira, 23/7/90 O Esportes O SJORNAL DO BRASIL

decide vasa com osV_^ gí Soaltlo, EUA — AP

comportamento. O time voltoumais determinado e o bloqueio,principalmente com Márcia Fu eAna Flávia, passou a funcionar.Em 21 minutos, a seleção brasileiravenceu por 15/10 e ganhou maisânimo.

No terceiro e no quarto sets, oBrasil mostrou uip bom bloqueio.Muitas das jogadas organizadas

Sor Ogienko para as atacantes

mirnova, Nikulina e Sidorenkoterminaram nas mãos de MárciaFu e Ana Flávia. Mesmo assim, aexperiência e a técnica das sovicti-cas levou o time a vitória por 15 a9, em 23 minutos. No quarto set, oBrasil deu a impressão de aue po-deria vencer e levar a partida parao tie-breaker. Chegou a estar ga-nhando uma parte do set. Foi osuficiente para que o técnico Niko-lai Karopl pedisse tempo e desseuma bronca na equipe. As soviéti-cas voltaram mais determinadas efecharam a partida em 15/11, com29 minutos.

Pelo Grupo A, o Peru voltou adecepcionar. Após a derrota parao Japão, na sexta-feira, o time per-deu para a China por 3 a 1 (!5/5,7/15,15/13 e 15/7), còm grande atua-

jção aa veterana Linpin. No outrojogo da chave, o Japão garantiusua classificação ao derrotar aequipe B de Cuba por 3 a 1 (15/12,6/15,15/8 e 15/7).Arlovaldo dos Santos — 27/5/89

Jogos perdem

seu sentidoO fim das tensões internacionais,

com as reformas de Gorbachev, e aprevisão este ano de um déficit dc.USS13 milhões ameaçam o futuro dos Jogosda Amizade, criados em 1986 pelo jnag-nata norte-americano da televisão a ca-bo, Ted Turner, para aproximar cí pai-ses do leste e oeste após os boicotes aosJogos Olímpicos.

A primeira edição dos Jogos daAmizade, em Moscou, com 3.500 atletasde 79 países, ainda teve apelo, por reunirsoviéticos e americanos pela primeiravez, desde 1976, mas a que se realizaagora, em Seattle, só atraiu 2.500 atletasde 50 países. A Olimpíada de Seul", em1988, já marcou o reencontro esportivo,apesar da ausência de Cuba, e os Jogosda Amizade não inquietam mais o iriovi-mento olímpico internacional.

Mais ameaçador para o futurp dacompetição são as cifras deficitárias, quea cercam. Ted Turner afirma ter perdidoUSS 30 milhões em 86, mesmo còm avenda dos direitos de retransmissão parao mundo inteiro, e a atual edição lhecustará um prejuízo de USS 13 milhões.A organização do torneio foi estimadacm USS 160 milhões, cabendo USS 90milhões para 1 urner Broadcasting.Sys-tem e USS 70 milhões para o comitêorganizador de Seattle. Para pgar osconvidados — a uma média ae USS 3mil por atleta — Turner desem&jlsouUSS 20 milhões e mais USS 35 nujjiõespara a promoção dos Jogos.

SEATTLE, ^EUA — Quando nttl íterminou a parti-da com a União J»Soviética, ontemno Spokane Coli-seum, o técnicoInaldo Manta eas jogadoras daseleção brasileira feminina de vôleinão estavam tristes. Apesar da der-rota por 3 a 1 (15/8,10/15,15/9 e15/11), em sua segunda apresenta-ção nos Jogos da Amizade, o timemostrou bom aproveitamento nopasse e teve ótimo desempenho nobloqueio. Hoje, a seleção enfrentaos Estados Unidos. Se vencer teráassegurado a segunda vaga noGrupo B para as semifinais. A ou-tra está,com a União Soviética,que já ganhara das americanas.

Atuais campeãs olímpicas è me-dalhas de ouro na primeira versãodos Jogos da Amizade, há quatroanos, em Moscou, as soviéticas en-traram na quadra como amplas fa-voritas. No primeiro set, elas do-minaram inteiramente. Alevantadora Ogienko variou muitobem as jogadas e o bloqueio brasi-leito estava confuso. À vitória por15/8, em 22 minutos, não chegou asurpreender.

As poucas palavras do técnicoInaldo Manta antes de começar osegundo set foram suficientes paraa seleção brasileira mudar-seu Ívanova (D)correulàdo a ladocom Bogacheva mas no final venceu com facilidade

Resultados

FemininoMaratona1* Z. Ivanova (URSS)2° I. Bogacheva (URSS) ....3* R. Barangulova (URSS)

2h34m37s2h36m24s2h37m40s

MasculinoQuatro sem timoneiro1* RDA2* Holanda3* Inglaterra

5m55s755m56s375m57s28

Quatro com timoneiro1° URSS2o RDA3* RFA

6m06s796m08s556m09s58

Individual1o Vaclav Chalupa (Tch)2* Yuri Yaansun (URSS)3° Frans Qobbel (Hol) ...

6m56s3í7m03s507m05s36

Double skltl1* URSS 2- Itália3» RFA

6m17s596m21s476m21s78

FemininoOito1* RDA2° Romênia3» URSS ....

timoneiro0mO2s136m02s46 6m04s60

Individual1* Mette Block (Dln)2* Ingrld Hatscher (RFA) .3* Olga Mlkhallna (URSS)

7m48s727m53s147m54s04

Quadro de medalhas

Ouro Prata Bronn Total11 11 2 24

6 6 6 184 3 7 14

1'EUA2- URSS3* Alemanha 0c.4o Alemanha Or.5' Holanda6* Espanha7° China8' Tchecoslovàquia9" Dinamarca

10* Hungria11* Itália12° Romênia13* Austrália14° Canadá15" Inglaterra16° China

Mesmo admitindo extremo nervo-sismo, o surinamês Anthony Nesty vol-tou a derrotar o americano Matt Biondi,nos 100 metros borboleta, acabando comqualquer dúvida sobre sua vitória nosúltimos Jogos Olímpicos, em Seul. Nesty,23 anos, estudante da Universidade daFlórida, deu uma impressionante arran-cada nos últimos 25 metros para comple-tar a prova em 53s42. Biondi marcou53s82 e o americano Brian Alderman,medalha de bronze, 54sI4.

Em Seul, Biondi conquistou cincomedalhas de ouro, mas amargou a der-rota para Nesty nos 100 metros borbo-leta. A prova de ontem era uma revan-che, e, por isso, o surinamês estava tãotenso. "Entrei nesta prova mais ner-voso do que nunca. Esperando a larga-da, eu mal me mantinha de pé", con-fessou Nesty, cuja medalha de ouro emSeul foi a primeira do Suriname nahistória dos Jogos. Biondi, que já con-quistara duas medalhas nos Jogos daAmizade, se disse desapontado: "Nãofiz um bom trabalho. A pressão é sem-prc grande para se vencer no esporteamericano."

Jogos da Amizade

na TVTV Bandeirantes17h Basquete masculino: Brasil xEspanha20h30 Boletim21h Basquete masculino: EUA xPorto Rico (1o tempo)21h55 Natação: 1.500m feminino22h10 Basquete masculino: EUA xPorto Rico (2o tempo)22h30 Natação e atletismo

Canoagem — Devido ao maragitado e os fortes ventos, a segun-da etapa do Circuito Carioca deCanoagem em Ondas, que seria rea-lizada na Barra da Tijuca, foi adia-da, em data ainda para ser definida.

Maratona — A maratona doRio, que será disputada dia 5 deagosto, com largada na Barra daTijuca e chegada na Quinta dá BoaVista, já tem 1.800 participantesconfirmados, mas ainda aceita ins-crições de pessoas com mais de 15anos, a Cr$ 1 mil.

Acidente — A travessia entre oporto de Riga, na Letônia, republi-ca da União Soviética, e a costa daSuécia acabou mal para 24 veleja-dores soviéticos. Divididos em doiscatamarãs, eles deixaram Riga dia 9de julho para participar de regatasno lago vera, na Suécia, onde eramesperados no início da semana, masdesapareceram no meio do cámi-nho. As autoridades náuticas suecasdisseram que, logo depois de sairemda União Soviética, os velejadpresenfrentaram uma forte tormento/

Washl ngton — AFPSTUTTGART, Alemanha Ocidental

— O iugoslavo Goran Ivanisevic mos-trou ontem que sua pretensão de termi-nar o ano entre os dez melhores do mun-do não é descabida. Com um jogo forte evariado, ele derrotou o argentino Guil-lermo Perez-Roldán por 6/7 (2/7), 6/1,6/4 e 7/6 (7/5) e ganhou o torneio de tênisde Stuttgart, válido pelo circuito daATP. Pelo título, o iugoslavo recebeuUSS 135 mil (cerca de CrS 12 milhões),enquanto Perez-Roldán teve um prêmiode USS 72 mil (pouco mais de CrS 6,4milhões). Em Washington, o americanoAndré Agassi, número quatro do ran-king, derrotou o também americano JimGrabb por 6/1,6/4 e ganhou o torneio dacapital americana, também válido peloATPTour.

Ivanisevic, 24° do mundo, começou ojogo de maneira arrasadora, chegando acolocar 5/3. O argentino, porém, conse-guiu recuperar-se e levar o set para o tiebreaker, que acabou vencendo por 7/2. Aderrota na primeira série não abalou oiugoslavo. Sacando forte — conseguiu 17aces (pontos diretos de saque) durante apartida —, Ivanisevic aproveitou-se tam-

bém de sua estatura (mede Im91) e, jo-gándo na rede, descontrolou Perez-Rol-dán a ponto de o argentino só terconseguido vencer cinco games nos doissets seguintes.

Quando parecia que a vitória de Iva-nisevic viria rapidamente, Guillermo Pe-rez-Roldán, 21° no ranking, mostrouuma espetacular recuperação, tanto maissensacional quando se sabe que ele joga-ra uma partida duríssima, no dia ante-rior, contra o francês Henri Leconte. Oargentino chegou a ter dois set points aseu favor, mas o iugoslavo recuperou-see fechou o tie breaker em 7/5.0 jogo tevea duração de três horas e um minuto.

Washington — O americano An-dre Agassi, cabeça de chave número um,ganhou o torneio de Washington ao ven-cer ontem o também americano JimGrabb por 6/1, 6/4. Agassi não teve pro-blemas para impôr seu jogo de serviçoforte e subidas à rede e ganhar a partidaem 64 minutos. Agassi, com a vitória,tornou-se o principal favorito para oAberto do Canadá, que começa terça-fei-ra.em Toronto Agassi na^ev^mcufdaae^par^encêrGrabbe conquistar o torneio deWashmgton

II

FemininoMaratona1* Z. Ivanova (URSS) 2h34m37s2° I. Bogacheva (URSS) 2h36m24s3° R. Barangulova (URSS) .... 2h37m40s

MascullnoQuatro sem timoneiro1° RDA 5m55s752* Holanda 5m56s373* Inglatsrra 5m57s28Quatro com timoneiro1° URSS 6m06s792° RDA 6m08s553* RFA 6m09s58Individual1" Vaclav Chalupa (Tch) 6m56s332° Yuri Yaansun (URSS) 7m03s503° Frans Oobbel (Hoi) 7m05s36Double skid1* URSS 6m17s592» Italia 6m21s473- RFA 6m21s78FemininoOlto sem timoneiro1* RDA 6m02s132° Romania 6m02s463* URSS 6m04s60

Individual1* Mette Block (Din) 7m48s722* Ingrid Hatscher (RFA) 7m53s143* Olga Mikhallna (URSS) 7m54s(M

Ouro Prata Bronx* Total1'EUA 11 11 2 242° URSS 6 6 6 183* Alemanha Oc. 4 3 7 144° Alemanha Or. 0 1 3 45' Holanda 0 12 36° Espanha 110 2T China 0 112B" TchecoslovJquia 10 0 19"Dinamarca 1.0 0 1

10" Hungria 10 0 111° Italia 0 1 0 112° RomSnia 0 1 0 113' Australia 0 0 1114° Canadi 0 0 1115" inglatorra 0 0 1116" China 0 0 11

Jogos da Amizade

sia TVTV Bandeirantes17h Basquete mascullno: Brasil xEspanha20h30 Boietlm21h Basquete masculino: EUA xPorto Rico (1° tempo)21h55NatapSo: 1.500m feminino22h10 Basquete masculino: EUA xPorto Rico (2° tempo)22h30 NatapSo e atletismo

6 O Esportes O segunda-feira, 23/7/90 JORNAL DO BRASIL

¦ ¦ ¦ Placar JBFUTEBOL

Campeonato Estadualdo Rio —2> divisão(Fase final, segunda rodada)Olaria 1 x 0 PortuguesaMadurelra 1x2 PaduanoVolta Redonda 1 x 0 Sflo CristóvãoMiguel Couto 0x0 Bonsucesso1» Paduano 4;2° Volta Redonda e Olaria 3;4° SSo Cristóvão e Bonsucesso 2;6o Portuguesa e MiguelCouto 1;8o Madurelra 0Copa do Brasil

(Terceira fase, 1o jogo)Atlético/MG 0x0 Goiás

Campeonato Paranaense

(Terceiro turno, última rodada)'Coritlba 1 x 1 Paraná

, Apucarana 1 x 2 Atlético.Operário 1x0 LondrinaCampo Mourâo 1 x 0 CascavelGrêmio Maringá 2x1 BateiPlatlnense 2x3 MatsubaraClassificaçãoGrupo Verde: 1o Coritlba 9; 2o Operárioo Matsubara 7; 4° Apucarana 6; 5° Cam-'": po Mourão S; 6° Batei 4

. Grupo Amarelo: 1o Atlético 12; 2° Para-ná 8; 3o Grêmio Maringá 7; 4o Londrina6; 4o,Cascavel 5; 6o Platlnense 0

Campeonato Catarinense' (Quadrangular final, penúltima rodada)

-.SábadoChapecoense 3x0 FerroviárioOntemCriciúma 1 x 0 JoinvilleClassificação:'1°

Criciúma 10;2° Joinville e Chapecoense 5;3° Ferroviário 3

;. * Criciúma blcampeãoCampeonato Maranhense(Segundo turno)" TupS3x1 Vitória

.'.; Tocantins 4 x 1 Boa Vontade; Pinheiro 0 x 0 Bacabal

Campeonato Piauiense, (Decisão do segundo turno, 1° jogo)"

Caiçara 1 x 0 Tiraddntes: Campeonato Sergipano

(Segunda fase, turno)

Sergipe 1x0 MaruinenseLagarto 0x0 ItabalanaAmadense 1 x 1 Santa CruzEstanciano 0x1 Confiança

Classificação: 1o Sergipe e Confiança 4;3° Itabalana 3; 4° Maruinense 2; 6° La-garto, Amadense e Santa Cruz 1; 8° Gua-ranl 0Campeonato Amazonense(Decisão do segundo turno)Nacional 1 x 0 Rio NegroCampeonato Sul-Matogrossen-

(Semifinais, 2o |ogo)Navir alense 1 x 0 OpflrárloCampeonato Francos(Primeira rodada)Olymplque 1 x 0 NiceBordeaux 0x0 LyonMônaco 2 x 1 ToulonSochaux 1 x 1 BrestPar la-Salnt Germaln 2 x 1 NancyToulouse 0 x 0 AuxerreNantes 0x0 CaenCannes 2 x 1 MontpelllerMetz2x2LilleSt. Etlenne 0x0 RennesCampeonato Uruguaio(Terceira etapa)Bolla Vista 1 x 0 RacingCentral Espaflol 1 x 0 Defensor Spor-tlngPenar oi 1x0 Huracan BuceoWanderers 0x0 RentlstasProgresso 0x0 CerroDanúbio 0x0 Rlver PlateNacional 0x0 LlverpolClassificação: 1" Bolla Vista e CentralEspaflol 6; 3" Danúbio e Llverpol 4

Campeonato Colombiano(Primeira rodada)America 5 x 1 MilionáriosSanta Fe 0 x 0 Deportlvo CallDeptvo. Pereira 1*aAtletíco Jr: ™—• rf "

Qulndio 1 x 0 Union MagdalenaSportlng 0x0 Cucuta DeportlvoDeportes Tollma 0 x 11ndépendlenteAtl. Nacional 0 x 1 Cristal CaldasClassificação: 1' America, Deptvo. Pereira,Qulndio e Independiente 2; 6° Atl. Nacional2Campeonato Chileno(Primeira fase, segunda rodada)Fernandez Vlal 3 x 0 Univ. ChileIqulque 3x2 Wanderers0'Higglns 2 x 1 Union EspanolaLa Serena 2x2 ConcepclonHuachlpato 2x1 CobreloaCobresal 1 x 0 PajestlnoClassificação: 1o Colo Colo e Católica5; 3° Fernandez, Huachlpato, Cobresal,Espanola e 0'Hlgglns 3

Campeonato Costarriquenho(Hexagonal decisivo de 1889,2* rodada)Saprlssa 2x2 UruguaiCartaginês 1x1 HeredlaAlajuela * 2 x 0 Llmon* Líder do hexagonal

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IATISMO

'Brekelé''Staroup' surpreende

em BhabelaSÂO PAULO — Com 11,80 pon-

tos, o veleiro. Brekelé, da Escola Naval,foi o primeiro colocado na Semana deVela de Ilhabela, classe Livre, encerra-da no sábado, após a disputa de quatroregatas, superando Alfa Instrumentos(segundo, com 13,32), Saga (terceiro,com 13,35), Staroup (quarto, com15,12) e Blaupunkt (quinto, com32,12), seus principais concorrentes. A17* edição da competição, realizada nolitoral norte de São Paulo, contou coma participação de 58 veleiros, e deu oprimeiro lugar para o Brekelé no tem-po corrigido.

36 Regata Aniversário do ICJG(late Clube Jardim Guanabara)Ranger 221o Francisco Eduardo Mendes, ICJG2o Paulo Monteiro Lima, ICRJ3° Gustavo Sampaio da Silva, ICJGLightning

,1o Silvio P. da Silva Jr., ICJG2° Marcelo Gilaberte, ICJGMicrotonner.1° Álvaro Carnone Bellne, ICJG2° Mário Bandeira, ICJGJ-24 j1o Ricardo Alvarez Sá, ICRJDay Sailer1o Maurício de A. Almeida, ICJGThaitl1o Emanuel Bonfim Barreto, ICJGOptimlstCategorias geral e juvenil

;1° Bruno Betley; 2o Rodrigo Campos;•3o Bruno Vlvaqua

Na última prova, disputada nó sá-bado, a vitória pertenceu ao veleiroStaroup, que, mesmo como fita azulem três das quatro regatas da Semanade Ilhabela, acabou em desvantagemno cronômetro em relação a outroscompetidores. O mesmo veleiro haviavencido as duas últimas edições dacompetição e buscava o tricampeona-to. Outro veleiro que estava cotadopara ganhar a competição, o Blau-punkt, ficou apenas em quinto lugar naclassificação geral, depois de ter obtidoo terceiro lugar na última prova.

Categoria estreante1o Ricardo Kossatz; 2o Gabriel LottMartins; 3° Pedro Pessoa MirandaCampeonato MundialAberto da Classe Europa(Livorno, Itália)Masculino1o Tomas Johanson (Fln) 14,42o Kim Christiensen (Din).. 21,73o Petr Karto (Fin) 2420° Hélio Curuca Hasselmann, RJ159° Nílton Rocha, RS; 207° EduardoFlorenclo, RJ; 267° Antônio Viveiros,RJ; 285° Âlex Lago, RJ; 351° BrunoBartijolo, RJ; 396° Gustavo Vlanna',RJFeminino1° Anemlek Beemster (Hol).... 1172° Marrle Cecile Lacoste (Fra)3° Mette Mumsh (Dln)139° Cláudia Swan, RJ; 330° Cintla Ma-toso Maia, RJ; 339° Andréa Paradeda,RJ

ação com a terceira conquista na Volta

CICLISMO

Na França, umafácil vitóriade Greg LeMond

PARIS — O americano Greg Le-Mond venceu, pela terceira vez (1986-89-90), a Volta Ciclística da França,"com certa facilidade", conforme con-fessou. LeMond completou a 77* Voltaem 90h43m20s, com 2ml6s de vanta-gem sobre o segundo colocado, o ita-Hano Cláudio Chiappucci, e 2m29s àfrente do holandês Eric Breukink, oterceiro. O vencedor da 21* e últimaetapa, disputada entre Bretigny-Sur-Orge e Paris (182,5Km), foi o belgaJohan Museeuw, com 4h53m52s.

LeMond, 29 anos, conquistou otricarripeonato sem vencer ao menosuma única etapa das 21 disputadas,conseguindo o titulo devido a cons-tãncia com que freqüentou os primei-ros lugares a cada etapa da Volta.Pela vitória, o americano receberácerca de USS 400 mil, os quais, jáanunciou, serão divididos com oscompanheiros de sua equipe Z.

As comparações entre as três vitóriasforam inevitáveis. "Este triunfo não temo mesmo sabor dos precedentes. O pri-meiro, como não poderia deixar de ser,foi maravilhoso. O do ano passado tevea indescritível emoção de ter sido ganhonos últimos segundos. Este, apesar dafacilidade com que o ganhei, quase mefez chorar", confessou o ciclista, cam-peão mundial de 1989.

Volta Ciclística Feminina da Itália

Etapa Moderia-Verona (94Km)

1° Elisabetta Fanton (Ita) 2h11m46s2° Katla Furlan (Ita) mesmo tempo

Classificação geral

1° Catherlne Marsal (Fra) 16h34m54s2° Maria Canins (Ita) a 48s3° Kathy Watt (Austra) a 2m47s

ALPINISMO

1* Campeonato Cariocade Escalada Esportiva(Pào de Açúcar, Rio de Janeiro)

Masculino

Dificuldade a vista1° Alexandre Portela; 2° Marcelo Ra-mos; 3° Mário Arnoud

Velocidade: 1° Mário Arnaud; 2° Mar-ceio Braga

Feminino

Dificuldade a vista1° Clnara Antunes Araújo ; 2° HelenaBallot

Velocidade: 1° Clnara Antunes Araújo;2° Helena Ballot '

Seletiva para oCampeonato Mundial(Cidade Universitária, São Paulo)

Primeira prova

Masculino: 1° Leandro MacedoFeminino: 1° Flávia Beretta

Mundial do Super-Médlos — FIB(Marlno, Itália)

'

O italiano Gianfranco Rosi manteve otitulo mundial dos super-mèdios, ver-são Federação Internacional de Boxe,ao vencer o americano Darrin VanHorn, por pontos.

José Roberto Serra

Portela foi um dos vencedores no alpinismo

Zona Africana(Em Casablanca, Marrocos)Marrocos 4x1 ZlmbabweZona Americana(Em Havana. Cuba)Cuba 3 x 1 ColômbiaZona Européia (Em Warsaw)Polônia 4 x 1 Noruega

Puma Classic(Gramado, Rio Grande do Sul)

Final simples

Pedro Rebollodo (Chi) 6/2 e 6/4 ChristianWelss (Alemanha)Final duplas (sábado)Ivan Kley (Bra)/Vicente Selves (Esp) 6/4 e7/5 Eduardo Bengoechea/Pablo Albano(Arg)Torneio do Newport(Estados Unidos)FinalArantxa Sanchez (Esp) 7/6 (7/2). 4/6 e 7/5 JoDurie (GBR)Federation Cup(Atlanta, EUA)Rodada da classificaçãoTaiwan 3x0 BahamasFilipinas 2 x 1 Trinldad TobagoMalta 3 x 0 Srl LankaTorneio da Finlândia(Tampere)Final simplesRenzo Furlan (Ita) 6/3 e 6/3 Fernando Luna(Esp)Final duplasJan Slamerink/Mark Koavermans (Hol) 6/1 o6/2 Toblas Svantesson/Massimo Clerro (Ita)

BEISEBOL

2° Campeonato MundialJuvenil(Monterrey, México)FinalJapão 8x2 Brasil

St. Andrews, Escócia — Reuter Foto Carlos Hungria

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iFaldo ganhou dois

GOLFE

Faldo ganha o2o título na

Grã BretanhaSAINT ANDREWS, Escócia — O

inglês Nick Faldo confirmou ontem ofavoritismo e conquistou seu segundotitulo do Aberto da Grã-Bretanha,com uma vantagem de cinco buracossobre Mark McNulty, de Zimbabwe, ePayne Stewart, dos EUA. No últimodia, Faldo mudou seu estilo, normal-mente agressivo, para manter a vanta-gem que obtivera sobre Stewart no diaanterior. Por isso, o melhor pàr do diaacabou sendo o de McNulty, que fez 65tacadas, sete abaixo do par.

"Eu calculei que se me mantivessepróximo ao escore de Stewart, estariabem. Por isso, procurei dar a tacadacerta no momento certo", contou Fal-do, que, com o resultado de ontem,tornou-se o primeiro jogador em oitoanos a ganhar dois torneios do GrandSlam num mesmo ano. Ele ganhou oAberto dos Estados Unidos em abril. Oúltimo homem a conseguir o feito foi oamericano Tom Watson, que venceu osmesmos torneios em 1982.Nick Faldoganhou o titulo com um total de 270tacadas, 18 abaixo do par, ficando Mc-Nulty com 275.

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BASQUETE

Troféu José Constanzo Neto(Jales, São Paulo)FinalPirelli 84 x 76 lp<_ Clube

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A largada é um dos momentos mais emocionantes

torneios do Grand Slam este ano

Colocação Final

1. Nlck Faldo (Ing.) 2702. Mark McNulty (Zlm.) .. 2753. Payne Stewart (EUA) . 2754. Jodle Mudd (EgA) 2765. lan.Woosman (Ing.) .... 276

tacadas

MOTONAUTICACampeonato Estadualdo Rio — 4* etapa(lata Clube Jardim Guanabara)Classe SDT1° Álvaro de Souza, ICJG2° Ricardo Saldanha, Jequlâ IC3° Rodrigo Mascarenhas, JICClasse SET1o Edson Mascarenhas, ICJG2° Caetano Saldanha, ICJG3° Luis Gustavo Cavalcante, ICJGClasse SNT1° Mlrco Bortolani, JIC2° Sebastião Zecâo. IC Brasileiro3° Rlchard Buschel, JICClasse SNTC

1° Elias Santos, ICJGClassificação por clubes1° ICJG 2063pontos2° Jequià IC 1.277 pontos

3° IC Brasileiro 300 pontos

111 Barramaster FluminenseFM Amador

(Barra da Tijuca, Rio de Janeiro)Opon: 1° Washington Luis Smurf;2° Ricardo Camuri; 3o Duda TedescoJúnior (até 18 anos): 1° Eduardo Ouça;2° Dada Fará; 3° Sérgio MarquetiMirim: 1° Ademllson dos Santos; 2° PlínioRibas; 3* Ricardo Guerra

TÊNIS

Copa DavisGrupo DoisZona Ásia/Oceania(Em Bangcoc, Tailândia)Tailândia 3x2 Hong Kong

PATINAÇÃO

Campeonato BrasileiroInterclubes(Clube Regatas Santista, SP)Escola masculina

1° Márcio Ribas, Portuguesa (SP)2" Paulo Barbosa, CR Santista (SP)3" Carlos Paiva, Sertãoztnho (SP)

Escola feminina

1o Alzira C. Borges. Palmeiras (SP)2° Úraula Annes, Dom Bosco (RS)3» Clelde Inês Cardoso, Fènix (SP)

Livre masculino

1* Carlos Paiva, Sertãozlnho (SP)2" Márcio Ribas, Portuguesa (SP)3° Marco Montezano, Vasco (SP)

Livre feminino

1° Slmone Santana, CR Santista (SP)2* Alzira Borges, Palmeiras (SP)3° Ana Elisa Campos. Palmeiras (SP)

Duplas nilstas

1° Luclano Coutlnho/Alzlra Borges, Palmei-ras (SP)2o Carlos Palva/Taluàrna Silva, Sertãozinho(SP)3o Ricardo Dlas/Clelde Cadalsso, Fenix (SP)Duplas de dança1a Marcelo Coelho/Nellse Tavares, Tanga-rás (RS)2° Carlos Paiva/Kátla Cristina, Sertãozlnho(SP)3° Márcio Ribas/Patrlcla Perinl, Portuguesa(SP)

Marcelo Gomes, com sucursais

JORNAL DO BRASIL

Husadel ganha no surfee é líder do 'ranking'

Carlos Stegemann

GAROPABA, SC — 0 catarinen-se David Husadel venceu ontem, naPraia da Silveira, o Mormall Loco-beach, quarta etapa do Cicuito da As-sociacão Brasileira de Surfe Profissio-nal (Abrasp) è passou a liderar oranking nacional. Husadel bateu aocarioca e atual campeão brasileiro, Pe-dro Mueller, num mar com ondas en-ire um e 1,5 metro de altura, vento sulforte e muito frio, apesar da volta doSol. A maré cheia diminuiu a forma-ção de ondas, mas que continuaramperfeitas como no sábado, e a maiorarma de Husadel foi saber aproveitaras ondas que escolheu. Husadel recc-beu CrS 276 mil, dobro do estipuladoincialmente, já que patrocinado prlsmesma empresa que bancou a etapa.- Na semifinal, Husadel enfrentou o'carioca

Marcus Brasa e o venceu comfacilidade, por 68 a 47,8 pontos, mos-tranmdi um surfe arrojado e rápido,com manobras para frente e aprovei-tando a seqüência das ondas. PedroMüeller teve uma bateria difícil con-tra o pernambucano Eraldo Gueiros,um dos destaques da etapa, e o venceupor apenas três décimos de diferençaria soma das notas — 67,8 a 67,5. Noconfronto final, os dois surfistas ti-nham em comum a experiêcia recentede terem disputado a etapa sul-africa-ria da Associação de Surfe Profissiona

(ASP), em Jessre's Bay, cuja formçaõde ondas é similar á praia da Silvei».

Com boas batidas de junção e cut

backs de backslde, Husadel aprovei-tou bem as ondas que escolheu e ven-ceu por 73,5 a 62,5 na soma das notas.Com 27 anos, natural do balneário deCamboriú e 16 anos de surfe, Husadeljustificou a vitória pela intimidadecom as ondas da paradisíaca praia daSilveira. "Sei

que aqui, quando a ma-ré enche, a seqüência de onfdas domi-nuiu e então não dá para ficar esco-lhendo muito. Fui nas grandes etenetei aproveitá-las ao máximo",conmtou. Além de feliz por estar ven-cendo um evento bancando pela Mor-maii, seu patrocinador, Husadel esta-va satsifeito também pore ter ganho,pelas primiera vez em sua cvrreira,uma etapa oficial da Abrasp. "Gas-nhar em Santa Catarina não faz muitadiferença para mim, embora saiba quepara a galera isso é importrante". Pe-dro Müllcr recebeu um prêmio de CrS92 mil e 860 pontos e ficou em quintolugar no ranking atual.

O resultado de ontem foi o seguin-te: 1.David Husadel (SC); 2.PedroMüller (RJ); XEraldo Gueiros (PE),Marcus Brasa (RJ), 5.Picuruta Sala-zar (SP), Cláudio Marroquim (PE),Renato Phebo (RJ), Joca Júnior(RN). Longboard: Í.Ricardo Toledo(SP); 2.Paulo Sester (SC); 3.RicardoBocão (RJ); 4.Rico de Souza (RJ)

Garopaba, SC — 011 vlo Lamas

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Husadel aproveitou o seu conhecimento das ondas

Surdo-mudo faz sucesso• Apesar de não ter competido entreos 16 melhores do circuito daAssocia-ção Brasileira de Surfe Profissional(Abrasp), o carioca Carlos RobertoL'Astorina Andrade chamou muitaatenção durante a quarta etapa docampeonato. Afinal, ele é o único sur-fista surdo-mudo do meio, disputandopela categoria longboard (pranchão),na equipe Cico, onde convive com ou-tro atleta de perfil pouco comum, opaulista Rias de Souza, negro e deorigem muito pobre.

, Contratado há uma semana peloproprietário da marca Cico, Rafael

Levy, o Mudinho enfrenta o preconcei-to de não ser o estereótipo do surfista— loiro, alto e bonito. "Sei

que estourompendo preconceitos, pois sou umjudeu que contratou um negro e umsurdo-mudo, ambos evangélicos", dizLevy.

Surdo-mudo de nascença, L'Astori-na tem um pouco da história do surfena sua vida. "Comecei a surfar de bar-riga numa prancha de madeiríte, noArpoador, há 33 anos", lembra ele,num depoimento por escrito. "Um anodedpois comecei a surfar de pé e moreioito anos cm Saquarema, maior pointdo surfe fluminense", completa ele.

EUA vencem no basquetee Brasil termina em 10°

¦ KUALA LUMPUR — Na disputapelo nono lugar do Campeonato Mun-dial feminino de basquete, a seleção bra-álcira perdeu ontem para a China por 95a 90 (50 a 47 no primeiro tempo). En-quanto as brasileiras tinham que se con-tentar com o 10° lugar, os Estados Uni-dos comemoravam a conquista dosegundo título consecutivo. O time der-rotou a Iugoslávia por 88 a 78 (41 a 31) eterminou a competição invicto.

Quando o jogo não valia muita coi-sa, a seleção brasileira venceu a Chinapor 100 a 97. Foi na quinta-feira e osdois times já estavam classificados paraas semifinais da repescagem. No jogo deontem, a situação era diferente. Por estarazão, a China teve outro desempenho.Apresentou uma defesa mais solida esoube trabalhar bem com as duas pivôs— Haixia (2,09m) e Dongmei (l,94m).

A boa movimentação da dupla, po-rém, não intimidou a seleção brasileira.Até poucos minutos do final da partida,a equipe conseguiu equilibrar o jogo.Isso graças as boas atuações de Horten-cia, novamente cestinha da partida com38 pontos, e Paula — fez sua melhorexibição e marcou 18 pontos. Pelo Brasiljogaram e marcaram: Hortência (36),Paula (18), Janete (20), Vânia Teixeira(6), Ana Paula (2), Ana Mota (2), Roseli(2) e Nádia (2). Na disputa pelo terceirolugar, a seleção de Cuba derrotou aTchecoslováquia por 83 a 61. Outrosresultados: pelo quinto lugar — UniãoSoviética 97 x 73 Austrália; pelo sétimo

Canadá 75 x 56 Bulgária; pelo 1 Io—Coréia do Sul 100 x 84 Japão; pelo 13°

Itália 76 x 57 Senegal; e pelo 15° —Zaire 88 x 46 Malásia.

Todos os Mundiais

1953 (Santiago) 2° Tchecoslováquia, 1o EUA 3» Brasil

2o Chile 1070 (Bogotá)3o França 1° URSS4» Brasil 2° Japão19S7 (Rio de Janeiro) 3o Tchecoslováquia

. 1o EUA 12° Brasil2° URSS 1979 (Seul)3o Tchecoslováquia 1o EUA

. 4» Brasil 2o Coréia do Sul

. 19S9 (Moscou) 3o Canadá, 1-URSS 9* Brasil. 2o Bulgária 1983 (São Paulo)• 3° Tchecoslováquia 1o URSS, (O Brasil não disputou) 2o EUA,1964 (Uma) 3° China1"URSS 6° Brasil

, 2° Tchecoslováquia 1986 (Moscou)3° Bulgária 1» EUA5° Brasil 2° URSS1967 (Praga) 3o Canadá

,1o URSS 11-Brasil•; 2° Coréia do Sul 1 ggo (Malásia)3° Tchecoslováquia 1° EUA

8° B"»«il 2° Iugoslávia1971 (Sfio Paulo) 3o Cuba1o URSS IO» Brasil

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segunaa-feira, 23/7/90 O Esportes Od7,

Acidente mata pilotono circuito de Tarumã

, Schwantz comemora a vitoria

PORTO ALEGRE — A quintaetapa do Campeonato Gaúcho deMarcas, realizada ontem à tarde,em Tarumã, foi interrompida deforma trágica na 66° sexta volta.O piloto Fredo Hennig, com oFiât Uno de número quatro, foiprojetado para fora do veículo nasaída da curva do laço, depois queo automóvel capotou por duasvezes batendo no acostamento, emorreu pouco depois.

"Ele perdeu a direção", disse o

vice-presidente do AutomóvelClube do Rio Grande do Sul(ACRS), Flodoardo Silva Neto.Segundo o dirigente, o piloto dei-xou de ser transportado para oHospital de Pronto Socorro(HPS), porque o acidente aconte-ceu "quando o helicóptero, para-do desde a manhã de domingo emTarumã, foi deslocado para aten-der o governador Synval Guazellique havia se acidentado no inte-rior do estado". Fredo, já desfale-cido, foi atendido pelos médicosda Unidade Móvel de TratamentoIntensivo (UTI), que o transpor-taram para o ambulatório, ondechegou sem vida.

Schwantz consegue belavitória no GPfrancês

O neurologista de plantão em;Tarumã diagnosticou lesão cervi-cal séria provocada

"provável-mente pelo capacete", disse SilvaNeto. Os dirigentes do ACRS,constataram ainda que o cinto de»segurança do Fiat se rompeu còmjo choque. "Resta dúvida sobre osmotivos pelos quais o cinto foirompido. Não sabemos se ele es-tava bem colocado ou não. A pe-rícia é que vai nos dizer", comple-tou. O presidente do AutomóvelClube, Marcelo Aiquel, pretendedivulgar hoje uma nota oficialcom esclarecimentos sobre o àci-dente que vitimou o piloto. r;

O acidente aconteceu dias de-pois de Aiquel apresentar o resul-tado das obras, iniciadas há doismeses, para aumentar a segurançana pista do autódromo e nas ãr-quibancadas. O projeto de remo-delação em Tarumã vai consumirCrS 10 milhões até o final do ano.Um dos objetivos da diretoriacdaACRS é o de construir uma nóívaopção de traçado na área localiza-da ao lado da curva do laço, ondeaconteceu o acidente.

Tarumã. RS— Loir

LE MANS, Franca — Mssmo lar-gando mal, caindo para a sétima posiçãona primeira volta, o norte-americanoKevin Schwantz, que fora pole-position,recuperou-se e venceu ontem o GP daFranca de motociclismo, categoria 500cc, em Le Mans. O brasileiro AlexandreBarros, com problemas no tanque decombustível, não terminou a prova. Otambém americano Wayne Ramey, quefoi terceiro, é o líder da competição.

Na 250 cc, a vitória foi do espanholCarlos Cardus, que largara em primeiro.O líder do campeonato é John Kocinski(EUA), com Cardus em segundo. Na 125cc, o vencedor foi o holandês HansSpaan, com o italiano Doriano Rombo-ni, que fora pole, em segundo. A lideran-ca é do alemão-ocidental Stefan Prein,seguido pelo italiano Loris Capirossi.

A sensacional recuperação de Sch-

wantz arrancou aplausos entusiasmadosdos franceses. Foi o ponto alto da prova,cujo resultado permitiu ao americano re-duzir a diferença para Rainey no cam-peonato.

Alexandre Barros teve problemas lo-go ao alinhar para a largada. "Quandofui para o grid, fiquei encharcado degasolina, que saia pelo respiro do tanque.Mas os mecânicos nada puderam fazer,porque a válvula que tampa o respirotinha problemas. Ainda tentei correr pa-ra chegar e marcar pontos, mas, na quin-ta volta, cai, porque a gasolina caiu nopneu dianteiro, que perdeu aderência.Foi pena, pois poderia fazer mais algunspontinhos e tentar ficar entre os 10 pri-meiros no campeonato." O brasileiroocupa a 13a colocação, com 38 pontos,dois atrás de seu companheiro de equipe,o americano Randy Mamola, o 12°.

Gonçalves

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Classificação do Mundial

1 Fiat capotou duas vezes e bateu no acostamentob

Serra vence na Stock Car \125 cc1. Hans Spaan, Holanda Honda.2. Doriano Romboni. Itália Honda.3.Stefan Prein, Al. Oc Honda.Média de Spaan250 cc1. Carlos Cardus, Espanha Honda.2. LucaCadalora, Itália Yamaha.3. Loris Reggiani, Itália Aprilia.Média de Cardus

40m15s397a 0s330

a18s168.138.115 km/h

41m09s803 a14s260 a19S453

.148,515 km/h500 cc1. Kevin Schwantz, EUA Suzuki.2. Wayne Gardner, Austrália Honda.3. Wayne Rainey, EUA Yamaha.Média de Schwantz

....48m05s213a2s420a3s333

. 154,770 km/h

SÂO PAULO — Com o tempo de3lml7s430 (média de 140,238 km/h). opiloto paulista Chico Serra venceu acorrida de apresentação da Copa Che-vrolet de Stock Car, cuja temporadaoficial será iniciada no dia 19 de agosto,em Interlagos. Ontem, deveriam sidorealizadas duas baterias, mas, em razãoda chuva, o diretor da prova, AntônioCarlos Regai, cancelou a segunda. Esteano, cada prova do campeonato teráduas baterias, com pontuações indepen-dentes. A outra novidade é que os pilo-tos serão obrigados a uma parada noboxe (pit stop), o que os levará a umabriga estratégica o tempo todo da prova.Na prova de ontem, com a largada no

estilo da Fórmula Indy, com os carroscm movimento. Ingo HoíTmann, o poleposition, saiu na frente, seguido por Ser-ra, Ângelo Giombelli c Paulo Gomes.Adalberto Jardim, que disputava á qüin-ta posição com Luis Pereira, rodou ocarro no fim da reta dos boxes, sendoobrigado a abandonar a prova, com asuspensão dianteira quebrada.

O cinco primeiros colocados ao finalda prova foram: Io, Chico Serra (MóveisPastorc/ Bruno Minclli); 2o, Ingo Hqff-mann (Linhos Teba/Perdigão); 3o, PauloGomes (HG/Siemens/Koga); 4", CarlosAlves (Banespa/Zito Pereira.Queops Tu-rismo); 5°, A. Jardim (Filadélfia/Molykô).vi

Vehkonenficaem primeirono motocross

MARACAY, Venezuela — O fin-landes Pekka Vchkonen, pilotando umaYamaha, venceu, ontem, a décima pri-meira etapa do Campeonato Mundialde Motocross, categoria 250cc. Quemteve mais motivos para sorrir após aprova, porém, foi o italiano AlessandraPuzar. Mesmo classificando-se na oita-va colocação, o italiano da Sukuzi pra-ticamente assegurou o título mundialdeste ano.

Puzar pode conquistar o campeona-to já na próxima etapa, que será realiza-da no dia 26 de agosto, na AlemanhaOcidental. Ele lidera o campeonato com322 pontos, contra 240 do holandêsJohn Van De Berk, da Suzuki, únicoainda com chances de roubar o seutítulo. A oitava posição na prova deontem foi o primeiro mau resultado dePuzar no Mundial. Até então, o italianofreqüentava apenas as primeiras coloca-ções, colecionardo várias vitórias, queculmiram com a conquista da liderançado Mundial na etapa anterior, disputa-da na semana passada, em Unavilla,Estados Unidos.

Na prova de ontem, realizada nomotódromo Andréa Ippolito, foi total odomínio do filandês Vehkonen. Comtranqüilidade, ele venceu as duas bate-rias, conquistou o primeiro lugar daetapa e garantiu mais 40 pontos, que ocolocam na terceira posição do Mun-dial, com 238 pontos, a apenas dois doholandês De Berk. A segunda coloca-ção ficou para o belga Marnico Ber-voetz, da Kawasaki, que assim somou30 pontos, mesmo número do holandês,terceiro lugar.

As outras posições da 11* etapa fo-ram estas: 4o Peter Dirkx (Bélgica/Hon-da); 5o MicÜele Fanton (Itália/Suzuki) e6o Peter Johansson (Suécia/Yamaha).Pelo Mundial, o quarto lugar é de Mi-chele Fanton, seguido do holandês Da-ve Strijboj, da Kawasaki.

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RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO- DIREITOS DO EMPREGADO -

Rio de Janeiro, 30 e 31 de julho c 12 e 2 de agosto de 18:15 às 20:45 h

"Direitos adquiridos pelo empregado devem ser perfeitamente calculados e equacionados porocasião de rescisão contratual. Normas, cálculos e prazos determinados de acordo com a le-

gislação poupam dinheiro e contratempos ao empregador".

PROFESSORCarlos Renato Hernandez Alvarez, 32, é advogado trabalhista com banca no Rio de Janeiro,professor atuante na ESAD, IOB e outras entidades. Já ministrou 37 cursos na área para

a ESAD, tendo obtido excelentes avaliações. Professor Carlos Renato responderásuas dúvidas, traga-as!

PROGRAMA DO CURSOI

1. Sumário2. Dispensa sem Justa Causa3. Dispensa com Justa Causa4. Despedida Indireta5. Culpa Recíproca6. Pedido de Demissão7. L mtrato a Prazo8. Extinção do Contrato9. Morte do Empregado

10. Término do Contrato a Prazo13. Aspectos Gerais

13.1 Aviso Prévio13.2 132 Salário

13.3 Férias13.4 FGTS13.5 Homologação13.6 Salário-Maternidade13.7 Indenização Adicional13.8 Salário-Famflia13.9 Não-Optantes do FGTS

14. Quadro de Incidências15. O que você deve saber sobre

a Lei n2 8036/90 (FGTS)16. Rescisão de Contrato de Trabalho -

Homologação - Normas17. Prazos Legais para Pagamento

de Verbas RescisóriasTAXA DE INSCRIÇÃO

Correspondente a 410 BTN's, já inclui completo material didático e certificados.Inscrições devem ser feitas com antecedência já que a turma é limitada.

RUA SÃO JOSÉ, 40-92 ANDAR- CEP 20O1D - KJ ' 11) M690 - TEL.: (021) 221-7080

_¦'3f&BJX.AL DO BRASIL2a Edição p. segunda-feira, 23/7/90 O Esportes O J?

Musadel ganha no surfee é líder do 'ranking'

Le Mans, França — AP

Carlos Stegemann

} GAROPABA, SC — O catarinen-

fi David Husadel venceu ontem, na

raia da Silveira, o Mormail Loco-hcach, quarta etapa do Cicuito da As-sociação Brasileira de Surfe Profissio-iial (Abrasp) e passou a liderar oranking nacional. Husadel bateu aoCarioca e atual campeão brasileiro, Pe-)ro Müeller, num mar com ondas en-

e um e 1,5 metro de altura, vento sulorte e muito frio, apesar da volta do

$01. A maré cheia diminuiu a forma-Ção de ondas, mas que continuaramperfeitas como no sábado, e a maiorarma de Husadel foi saber aproveitaras ondas que escolheu. Husadel rece-r)eu CrS 276 mil, dobro do estipuladoipcialmente, já que patrocinado prlsmesma empresa que bancou a etapa.

; Na semifinal, Husadel enfrentou ocarioca Marcus Brasa e o venceu comfacilidade, por 68 a 47,8 pontos, mos-tyanmdi um surfe arrojado e rápido,com manobras para frente e aprovei-

Sndo a seqüência das ondas. Pedro

lüeller teve uma bateria difícil con-^ra o pernambucano Eraldo Gueiros,r/m dos destaques da etapa, e o venceupor apenas três décimos de diferençana soma das notas—67,8 a 67,5. Noconfronto final, os dois surfistas ti-rjham em comum a experiêcia recenteçe terem disputado a etapa sul-africa-na da Associação de Surfe Profissiona

(ASP), em Jessre's Bay, cuja formçaõde ondas é similar à praia da Silveira.

Com boas batidas de junçSo e cutbacks de backstde, Husadel aprovei-tou bem as ondas que escolheu e vcn-ceu por 73,5 a 62,5 na soma das notas.Com 27 anos, natural do balneário deCamboriú e 16 anos de surfe, Husadeljustificou a. vitória pela intimidadecom as ondas da paradisíaca praia daSilveira. "Sei que aqui, quando a ma-ré enche, a seqüência de onfdas domi-nuiu e então não dá para ficar esco-lhendo muito. Fui nas grandes etenetei aproveitá-las ao máximo",conmtou. Além de feliz por estar vcn-cendo um evento bancando pela Mor-maii, seu patrocinador, Husadel esta-va satsifcito também pore ter ganho,pel.as primiera vez em sua cvrreira,uma etapa oficial da Abrasp. "Gas-nhar em Santa Catarina não faz muitadiferença para mim, embora saiba quepara & galera isso é importante". Pe-aro Müller recebeu um prêmio de CrS92 mil e 860 pontos e ficou em quintolugar no ranking atual.

O resultado de ontem foi o seguin-te: 1.David Husadel (SC); 2.PedroMüller (RJ); 3.Eraldo Gueiros (PE),Marcus Brasa (RJ), 5.Picuruta Sala-zar (SP), Cláudio Marroquim (PE),Renato Phcbo (RJ), Joca Júnior(RN). Longboarà. 1.Ricardo Toledo(SP); 2.Paulo Sester (SC); 3.RicardoBocão (RJ); 4.Rico de Souza (RJ)

Oaropaba, SC — Ollvlo Lamasi

Husadel aproveitou o seu conhecimento das ondas

Itália volta a vencerbrasileiros no vôlei

; RECIFE — O Brasil jogou melhorque na sexta-feira, em São Paulo, maspão impediu a segunda derrota conse-cativa para a seleção de vôlei masculi-no da Itália na série de quatro amisto-sos que as duas equipes realizam pelopais. Em duas horas e 25 minutos dejogo, os italianos mostram mais umavez sua superioridade e venceram por 3á 1, parciais.de 15/12, 12/15, 15/9 e15/11. O próximo jogo é amanhã, emBelém,i

O treinador Bebeto de Freitas co-meçou com Jorge Edson, Geovane,

Maurício, Antônio Carlos, Pampa eTande, mas o time voltou a mostrar osproblemas da primeira partida, comerros na recepção e no ataque. Assim,os italianos venceram o primeiro setpor 15/12, em 39 minutos. Com Janél-son e Pompeu na equipe, Bebeto me-lhorou o bloqueio e o segundo set ter-minou a favor dos brasileiros em 15/12,em 46 minutos. No set seguinte, porém,os erros reapareceram e a Itália venceupor 15/9, em apenas 20 minutos. Ositalianos tiveram mais problemas paravencer o quarto set, mas o fecharamem 40 minutos, com o placar de 15/11.

EUA vencem no basquetele Brasil termina em 10°i

KUALA LUMPUR — Na disputa

Selo nono lugar do Campeonato Mun-

ial feminino de basquete, a seleção bra-süeira perdeu ontem para a China por 95a 90 (50 a 47 no pnmeiro tempo). En-quanto as brasileiras tinham que se con-tentar com o 10° lugar, os Estados Uni-dos comemoravam a conquista dosegundo titulo consecutivo. O time der-rotou a Iugoslávia por 88 a 78 (41 a 31) eterminou a competição invicto.

i Quando o jogo não valia muita coi-sa, a seleção brasileira venceu a Chinapor 100 a 97. Foi na quinta-feira e osqois times já estavam classificados paraas semifinais da repescagem. No jogo deqntem, a situação era diferente. Por estarazão, a China teve outro desempenho.Apresentou uma defesa mais solida esoube trabalhar bem com as duas pivôsf- Haixia (2,09m) e Dongmei (l,94m).}

A boa movimentação da dupla, po-rêm, não intimidou a seleção brasileira.Até poucos minutos do final da partida,a equipe conseguiu equilibrar o jogo.Isso graças as boas atuações de Horten-cia, novamente cestinha da partida com38 pontos, e Paula — fez sua melhorexibição e marcou 18 pontos. Pelo Brasiljogaram e marcaram: Hortência (36),Paula (18), Janete (20), Vânia Teixeira(6), Ana Paula (2), Ana Mota (2), Roseli(2) e Nádia (2). Na disputa pelo terceirolugar, a seleção de Cuba derrotou aTchecoslováquia por 83 a 61. Outrosresultados: pelo quinto lugar — UniãoSoviética 97 x 73 Austrália; pelo sétimo

Canadá 75 x 56 Bulgária; pelo 1 Io—Coréia do Sul 100 x 84 Japão; pelo 13°

Itália 76 x 57 Senegal; e pelo 15° —Zaire 88x46 Malásia.

Todos os Mundiais

i 1953 (Santiago) 2° Tchecoslováquia} 1°EUA 3° Brasili 2° Chile 1975 (Bogotá)l 3o França 1o URSS• 4° Brasil 2° Japão' 1957 (Rio do Janolro) 3° Tchecoslováquia{ 1°EUA 12* Brasil

2o URSS 1979 (Seul)j 3o Tchecoslováquia 1o EUA! 4° Brasil 2° Coréia do Sul

1959 (Moscou) 3° Canadá| 1o URSS 9> Brasil< 2° Bulgária. 1983 (São Paulo); 3° Tchecoslováquia 1o URSSi (O Brasil não disputou) 2° EUA\ 1964 (Uma) 3° China

1o URSS 5a Brasil} 2° Tchecoslováquia 1986 (Moscou)j 3° Bulgária 1° EUAi 6» Brasil 2° URSS' 1967 (Praga) 3o CanadáS 1o URSS 11° Brasil

2° Coréia do Sul 1990 (Malásia)

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3o Tchecoslováquia 1o EUA> 8° Brasil 2° Iugoslávia! 1971 (São Paulo) 3° Cuba'.

1o URSS 10° Brasil

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Acidente mata pilotono circuito de Tarumã I

Com a bandeira wantz comemora a vitoria

PORTO ALEGRE — A quintaetapa do Campeonato Gaúcho deMarcas, realizada ontem à tarde,em Tarumã, foi interrompida deforma trágica na 66a sexta volta.O piloto Fredo Hennig, com oFiat Uno de número quatro, foiprojetado para fora do veículo nasaída da curva do laço, depois queo automóvel capotou por duasvezes batendo no acostamento, emorreu pouco depois.

"Ele perdeu a direção", disse o

vice-presidente do AutomóvelClube do Rio Grande do Sul(ACRS), Flodoardo Silva Neto.Segundo o dirigente, o piloto dei-xou de ser transportado para oHospital de Pronto Socorro(HPS), porque o acidente aconte-ceu "quando o helicóptero, para-do desde a manhã de domingo emTarumã, foi deslocado para aten-der o governador Synval Guazellique havia se acidentado no inte-rior do estado". Fredo, já desfale-cido, foi atendido pelos médicosda Unidade Móvel de TratamentoIntensivo (UTI), que o transpor-taram para o ambulatório, ondechegou sem vida.

Schwantz consegue belavitória no GP francês

jO neurologista de plantão etnf

Tarumã diagnosticou lesão cervi- {cal séria provocada

"provável-ímente pelo capacete", disse Silva jNeto. Os dirigentes do ACRSiconstataram ainda que o cinto dejsegurança do Fiat se rompeu com;o choque. "Resta dúvida sobre os)motivos pelos quais o cinto foijrompido. Não sabemos se ele es- >tava bem colocado ou não. A pe- \ricia é que vai nos dizer", comple-tou. O presidente do AutomóvelClube, Marcelo Aiquel, pretendedivulgar hoje uma nota oficial}com esclarecimentos sobre o aci- idente que vitimou o piloto.

O acidente aconteceu dias de-í

pois de Aiquel apresentar o resul-;tado das obras, iniciadas há dois |meses, para aumentar a segurança jna pista do autódromo e nas ar-,quibancadas. O projeto de remo- jdelação em Tarumã vai consumir;CrS 10 milhões até o final do ano. \Um dos objetivos da diretoria da;ACRS é o de construir uma nova-opção de traçado na área localiza-;da ao lado da curva do laço, ondeaconteceu o acidente.

Tarumã, RS — Lolr Gonçalves

LE MANS, Franca — Mesmo lar-gando mal, caindo para a sétima posiçãona primeira volta, o norte-americanoKcvin Schwantz, que fora pole-position,recuperou-se e venceu ontem o GP daFrança de motociclismo, categoria 500cc, em Le Mans. O brasileiro AlexandreBarros, com problemas no tanque decombustível, não terminou a prova. Otambém americano Wayne Rainey, quefoi terceiro, é o líder da competição.

Na 250 cc, a vitória foi do espanholCarlos Cardus, que largara em pnmeiro.O líder do campeonato é John Kocinski(EUA), com Cardus em segundo. Na 125cc, o vencedor foi o holandês HansSpaan, com o italiano Doriano Rombo-ni, que fora pole, em segundo. A lideran-ca é do alemão-ocidental Stefan Prein,seguido pelo italiano Loris Capirossi.

A sensacional recuperação de Sch-

wantz arrancou aplausos entusiasmadosdos franceses. Foi o ponto alto da prova,cujo resultado permitiu ao americano re-duzir a diferença para Rainey no cam-peonato.

Alexandre Barros teve problemas lo-go ao alinhar para a largada. "Quandofui para o grid, fiquei encharcado degasolina, que saia pelo respiro do tanque.Mas os mecânicos nada puderam fazer,porque a válvula que tampa o respirotinha problemas. Ainda tentei correr pa-ra chegar e marcar pontos, mas, na quin-ta volta, cai, porque a gasolina caiu nopneu dianteiro, que perdeu aderência.Foi pena, pois poderia fazer mais algunspontinhos e tentar ficar entre os 10 pri-meiros no campeonato." O brasileiroocupa a 13* colocação, com 38 pontos,dois atrás de seu companheiro de equipe,o americano Randy Mamola, o 12°.

Classificação do Mundial

rM'Fiat capotouduas vezes e bateu no acostamento

Serra vence na Stock Car125 cc1. Hans Spaan, Holanda Honda.2. Doriano Romboni, Itália Honda.3. Stefan Prein, Al. Oc Honda.Média de Spaan250 cc1. Carlos Cardus, Espanha Honda.2. LucaCadalora, Itália Yamaha.3. Lorls Reggiani, Itália Aprllia.Média de Cardus

40m15s397a0s330 a18s168

.138,115 km/h

41m09s803 a14s260 a19s453

.148,515 km/h

500 cc1. Kevin Schwantz, EUA Suzuki.2. Wayne Gardner, Austrália Honda.3. Wayne Rainey, EUA Yamaha.Média de Schwantz

....48m05s213a 2s420a3s333

. 154.770 km/h

SXO PAULO — Com o tempo de3!m!7s430 (média de 140,238 km/h), opiloto paulista Chico Serra venceu acorrida de apresentação da Copa Che-vrolet de Stock Car, cuja temporadaoficial será iniciada no dia 19 de agosto,em Interlagos. Ontem, deveriam sidorealizadas duas baterias, mas, em razãoda chuva, o diretor da prova, AntônioCarlos Regai, cancelou a segunda. Esteano, cada prova do campeonato teráduas baterias, com pontuações indepcn-dentes. A outra novidade è que os pilo-tos serão obrigados a uma parada noboxe [pit stop), o que os levará a umabriga estratégica o tempo todo da prova.Na prova de ontem, com a largada no

estilo da Fórmula Indy, com os carrosem movimento, Ingo Hoffmann, o poleposition, saiu na frente, seguido por Ser-ra, Ângelo Giombclli e Paulo Gomes.Adalberto Jardim, que disputava a quin-ta posição com Luis Pereira, rodou ocano no fim da reta dos boxes, sendoobrigado a abandonar a prova, com asuspensão dianteira quebrada.

O cinco primeiros colocados ao finalda prova foram: Io, Chico Sena (MóveisPastore/ Bruno Minelli); 2°, Ingo HoíT-mann (Linhos Teba/Pcrdigão); 3o, PauloGomes (HG/Siemens/Koga); 4o, CarlosAlves (Banespa/Zito Pereira/Queops Tu-rismo); 5°, A. Jardim (Filadélfia/Molyko).

Vehkonenficaem primeirono motocross

MARACAY, Venezuela — O fin-landes Pekka Vehkonen, pilotando umaYamaha, venceu, ontem, a décima pri-meira etapa do Campeonato Mundialde Motocross, categoria 250cc. Quemteve mais motivos para sorrir após aprova, porém, foi o italiano AlessandroPuzar. Mesmo classificando-se na oita-va colocação, o italiano da Sukuzi pra-ricamente assegurou o título mundialdeste ano.

Puzar pode conquistar o campeona-to já na próxima etapa, que será realiza-da no dia 26 de agosto, na AlemanhaOcidental. Ele lidera o campeonato com322 pontos, contra 240 do holandêsJohn Van De Berk, da Suzuki, únicoainda com chances de roubar o seutitulo. A oitava posição na prova deontem foi o primeiro mau resultado dePuzar no Mundial. Até então, o italianofreqüentava apenas as primeiras coloca-ções, colecionardo várias vitórias, queculmiram com a conquista da liderançado Mundial na etapa anterior, disputa-da na semana passada, era Unavilla,Estados Unidos.

Na prova de ontem, realizada nomotódromo Andréa Ippolito, foi total odomínio do filandês Vehkonen. Comtranqüilidade, ele venceu as duas bate-rias, conquistou o primeiro lugar daetapa e garantiu mais 40 pontos, que ocolocam na terceira posição do Mun-dial, com 238 pontos, a apenas dois doholandês De Berk. A segunda coloca-ção ficou para o belga Marnico Ber-voetz, da Kawasaki, que assim somou30 pontos, mesmo número do holandês,terceiro lugar.

As outras posições da 11* etapa fo-ram estas: 4o Peter Dirkx (Bélgica/Hon-da); 5o Michele Fanton (Itália/Suzuki) e6o Peter Johansson (Suécia/Yamaha).Pelo Mundial, o quarto lugar é de Mi-chele Fanton, seguido do holandês Da-ve Strijboj, da Kawasaki.

RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO- DIREITOS DO EMPREGADO -

Rio de Janeiro, 30 e 31 de julho e 1-' c 2 de agosto de 18:15 às 20:45 h

"Direitos adquiridos pelo empregado devem ser perfeitamente calculados e equacionados porocasião de rescisão contratual. Normas, cálculos e prazos determinados de acordo com a le-

gislação poupam dinheiro e contratempos ao empregador".

PROFKSSORCarlos Renato Hernandez Alvarez, 32, é advogado trabalhista com banca no Rio de Janeiro,professor atuante na ESAD, IOB e outras entidades. Já ministrou 37 cursos na área para

a ESAD, tendo obtido excelentes avaliações. Professor Carlos Renato responderásuas dúvidas, traga-as!

PROGRAMA I)Q CURSO1. Sumário2. Dispensa sem Justa Causa3. Dispensa com Justa Causa4. Despedida Indireta5. Culpa Recíproca6. Pedido de Demissão7. C Diitrato a Prazo8. Extinção do Contrato9. Morte do Empregado

10. Término do Contrato a Prazo13. Aspectos Gerais

13.1 Aviso Prévio13.2 132 Salário

13.3 Férias13.4 FGTS13.5 Homologação13.6 Salário-Maternidade13.7 Indenização Adicional13.8 Salário-Famflia13.9 Não-Optantes do FGTS

14. Quadro de Incidências15. O que você deve saber sobre

a Lei n2 8036/90 (FGTS)16. Rescisão de Contrato de Trabalho •

Homologação - Normas17. Prazos Legais para Pagamento

de Verbas Rescisórias

TAXA DF INSCRIÇÃOCorrespondente a 410 BTN's, já inclui completo material didático e certificados.

- Inscrições devem ser feitas com antecedência já que a turma é limitada.

KUA SÃO JOSÉ. 40 -95 ANDAR- CEP 2001Ü~,RJ (21) 38690 - TU1..;(02I) 221-708»;

I*' W&. i ^ '

^OusEdiR dd vitoriE e A1J r • 0m Toronto rio e foi a ca?a do primeiro lugar, que Fotos de Luiz Morier

Manoel Francisco Brito e]e conquistaria dcz voltas mais tardc j. Hfljcorrespondonte gra?as a um erro de Michael. 1

TORONTO — 0 Grande Premio de vo'ta .26, por conta de uma bati-

-—decidido pela ousadia daquele que foi -f M I tianno/lrtr A 1 TTnrnr If o. MlLHtlCl 11X1(1^111011 QUC tOQO 0 CITCllIto Iafinal seu vencedor, Al Unser Jr., estivessc sob a amarela — queproibea b 'r 14'--1 j ^ j 1

pelos erros de estrategia de um piloto ultrapassagem — e entrou nos boxesnao menos ousado, Michael Andretti, para reabastecer, entregando a lideran- f t*f "> Lj *

" t"fn18. w *"%t" ]que acabou chegando em segundo lu- ?a ao aciVersario. A partir dai, o vence- fef MlalKlafef¦,: r'; .¦ . |gar. Em ierceiro, depots de boa corrida ^ „g0 per(]eu mais o primeiro lugar ee um sensacional pega que durou cinco a corrida cometjou a near monotona. I . I .W 1voltas com Arye Luyendyk, veio Eddie Al Jr. ia na frente, seguido por Ma-

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"0 carro estava excelente. Absolu- volta 73, seu pai, que vinha em segundo J'->T^niitamente estavel", contou A1 Jr., que com quase 40 scgundos de vantagem,-njantes da prova assumiu um risco que bateu na mesma curva em que Emerson

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''Hj Al Unser Jr/Galles-Kraco—106 pts.(US$ 773.195)-0, 2) Michnel Andretti/Newman-Haas—104 pts.(US$ 654.104)

;'j '%) Bobby Rahal/Galles-Kraco —79 pts.(US$ 877.220) ' ¦

| ;.

» » 6) Arye Luyendyk/Dominos — 78 pts.(us$ 1.430.514) Negri (97), sem a suspensao polemica, ultrapassou Stefani (71), que se beneficiara da segunda largada~8v>on *>*\ - . .'i,

Vencedor desiste da F1 fli) 1? ^ pm TdPfirPTIQOIl^oj'\ jc Depois de passar quase tres semanas 0 piloto insistiu que na sua decisao m. vlf I I I aJk/lfllf IIO, ¦ %, 7 Uyill ®W vlJCtfclUCIo (Observando a Formula 1 fazer amea«a- nao houve nem innuencia de dinheiro e

gj Q^ jrdorasincursoes sobre dominios antes ex- nem tampouco da alta direcao da

aS®Ti®SK; in™S ¦ Negri vence mas Friedrich, que ficou de fora, permanece na lideranga''-'tcclestone para controlar a corrida de Indy apenas pelo meu amor pelas corri- __: .„:J|^„ j„ ^_____^____________¦'I!500 milhas no oval de Indianapolis, ou das", garantiu. "Eu considerci a ida para Gisele Porto ( ,. ,. e>°regua- _"^jcpntratar os dois mais jovens e promis- a F 1, por causa de meu objetivo de "'131™™

Inl"08 °U ClSSSif IC3<^30 CiS prOV3

9®®!^ cl^Rctl^ Ser 0 mai0r I1'1010 ClUe CU P°deria fr'

C Acontcceu de tudo, ontem, na etapa ™ 1 Osvaldo Negri Bra March/VW 51m36s391

ofcMichael Andretti — a CART (Cham- ,sto tnclui a passagem por vartas catego- canoca do Campeonato Brasileiro e Sul- Omstian, que forapoe teve o cambio 2 Jom ste(an|y Bra Reynard/vw 5im38s7i2.aMfyt'P j't10 Roal,g Teams) teve ontem nas. Mas a F 1 nunca foi rcalmente um Americano de Formula 3, no autodromo quebrado na sexta volta. Ultrapassado por J 3 A(l0nS0 Giaf(one Bra Reynard vw 52m06s099-13®? manva razocs suficientes para cele- projeto serio." Nelson Piquet, em Jacarepagiia. Choveu, Negri e Stefani, entrou nos boxes e tirou 4 Nestor Gurini Arg Reynard/vw 52m26s435•ixjVf?5.uma imPortai^e vitona nesta bnga. entanto oensou seriamente ventou, fez sol, houve duas largadas e ^uvas e capacete, enquanto seu Reynard/ 5. Djaima Fogapa Bra Reynard/Toyota 52m32s23imm ~ concornda entrevista colet.va, ® muitos protestos, antes da vitoria de Os- Alfa era erguido no cavalete. Como para a 6. Alencar Junior Bra Daiiara/Alfa 52m33s489.j.aoual estava presente o propno presi- x "»n!ilc«r Paid 11 cuiujm, a pumu r Mirrh/vw Fm <a« nova largada valeram as coocacoes da 7. Edgard Pereira Bra Reynard/Aifa 52m36s629.bente da entidade que organiza a Indy, ^e tcr marcado testes para agosto com a va do Negn com M* ™ s^- & 9

^ fl Ananjas justino Bra Reynard/Toyo,a 52m4is456.Jill Slkhan que nao conseguia escon- Wte(-jggj de lo-

SS^iaiSSeraS Muffato, que'sT apos uma fechada de Arg ^ynard/vw 52m45s02i^ndcr sua fel.c.dade, Al Unser Jr. anunc.ou cadoate £ pista de w,d Ohio onde da com 2, portm> Fausto Prado. largaram dos boxes, nos »; gl'!!SKl88".'!i £* 5^^nau'k-""--gSSSl?n"°A'n? pa? an5nr.0rPmn°

rnntr^n nara Dedir'conselhos ao brasileiro Du- continua com Leonel Friedrich, que nem ultimos lugares. Mas logo sairam da pro- 12 Vlta| Machado Bra Reynard/Alla 53m5is452a>vcm. Acabo de assinar um coiitrato P< « P Al nercuntou como era correu. No treino livre, pela manha, seu va, que teve mais 21 voltas, uma delas de 13. Roberto Galafassi Bra Reynard/Aifa a 1 voltaj^por.mais tres anos com a Galles-Kraco, J ' p ^ f Jiw nuc ,..., carro capotou na curva Sul c ele sofreu apresenta?iio. Christian teve o mesmo 14. Marcelo Bugiiotti Arg Berta/Renauit a 6 voltasminha atual equipe informou o piloto. o ambi,ente na Europa, dissc que a forte cada nas costas ^ em obser. problema, apos ganhar tres posigoes. Vai 15. Pedro Muffato Bra :....Reynard/AHa a 7 voltas

Ficarei com a CART por mais um mulher, Shelley, resistia a uma mudan?a > ? . . Inelaterra onde den- 16- Cezar Pegoraro Bra Reynard/vw a 9 voltasbom tempo e uma das razoes para isso para outro continente, e mencionou a . _ terminou com unvi hon de tro de du'is semanas disnuta mais uma 17- Faust0 Prado Bra March/vw a 12 voltas

—que eu adoro correr a 400 km por hora Williams e a Benetton como equ.pes que itA?SdSteSJfcdSaiS Smdo InclSd?F3 18'Christian F,tliPalidl Bra Reynard/Alia a 13 voltasfazendo curvas para a esquerda", disse, poderiam te-lo no ano que vem. hS? FV 19' Ale)andr0 Buns,er Chi Reynard/Renault a 17 voltasfazendo uma alusao as Drovas cm circui- xt •- 1 x c lo diretor da prova,_Mihaly_ Hid jsi. Eil Na pista, Stefani e Negn travavam boa 20. Eiio Seikei Bra Reynard/vw aiSvoitas

•£Woviis Na ocasiao- Porem' ele dlssc a Emcr" °P,0U Pela suspensao na setima volta, djsputa pela lidcranca O primeiro largou 21 Augusto Cosario Bra Rait/Aita a 21 voltasB

Anesar do anuncio a historia dos S°" qU£' F0vave'mente-0 Pi,0t° W T$ acidentK° en}re 0

fgentino Nestor na 'frent'.,

mas foi superado na 12* volta, M6dia de Osvaldo Negri: 157,930 km/hApesar ao anuncio, a nistoria aos Cano com mais chances de tr para a F 1 Gurini e 0 brasileiro Augusto Cesano. „„™ nn mninr rmim™in mntnr Hn n ^ ^ . e. „ .contatos entre Al Jr e a Formula l ficou era M jchael Andretti principaimcnte Os dois carros se chocaram no (im da 2°^^ MM Pr6x,ma prova: 19 de agosto, em Sao Paulomal expltcada. O piloto disse que apenas . ' V , v. ... reta e ficaram em oosiciio nerieosa se- °Vtro' ,na D0DaBenl ,eua; sefeura-io.algumas equipes daquela categoria mani- Porclue contava com 0 aP010 da familia e £mdo H?dasi No mesmo m^mfnto co- Ele era ,clarJmC"t,e mal? rapK|0 -que cu •

--fiifestaram interesse em te-lo no proximo os contatos do pai, Mario, campeao da F me?ou a chover fmo em jacarepagua e atest0,u S!efanl' Ele prefe"u admtmstraro ClaSSif icacaO ClaSSif icacaO do«>§nOi "Mas em nenhum momento fui pro- 1 em 1978. Michael, de fato, deixa cada ele detidiu dar nova largada. Mas, logo se?Jindo luear' que considerou fantasl1" d Rraci|eiro ^ul-Americanoy dirado diretamente por elas', contou, vez mais.claro que adoraria se bandear apos a interrupt, a chuva passou e co ' ,

p'di>"eirq QUI MmeriCdiiu9-fara iogo depo's confirmar qiie entre categoria controlada por Bernie ninguem trocou pneu. Quem tambem teve otimo desempenho 1. Lccnel Friedrich... 21 pontos 1 Leonel Friedrich 21 oontosSfesSsSM W HiSs £f Ecclestone. A Indy e otima, mas a For- r

A paralisaijao beneficiou o proprio foi Alencar Junior. Saiu em 18° na se^n- 2. JsvaWoNegri

18 pontos J SSoN^:: tiffirf^conversas com hrank vviiiiams, proprie- , . ^ Gunni e Chnstian Fittipaldi, que apa- da largada e terminou em sexto — ganhou 3. Affonso Giaffone... 13 pontos „ Affonso Gjaffone 17oontosrr'tahodaeqmpeonde hojecoircm R^cnr- , [^ ' ' .'L f. T rentemente abandonara. O argentino le- uma posifao apos a desclassificagao de j- Christian Fittipaldi 10 pontos 4! Guillermo Kissilinq 13 pontos£-do>'Patrese e Thierry Boutsen. "O con- Globe and Mail, um jornal local. E 0 vou o carro ao grid, onde teve 0 bico Pedro Paulo Diniz. 0 carro deste, Rey- 5' £ ,r0 Mu"at0 ® pontos 5 ChrjStjan Fittipaldi 10 pontos9 teudoidestas conversas vai permanecer verdade.ro campeonato mundia do au- trocado, e largou de novo, embora Hida- nard/Alfa, tinha 1,7kg menos que os 155 Djaima Fogaipa. ... 6 pon os ' Cezar Pegoraro 10 pontospnvado , desconversou. tomobilismo. Adoraria estar la. (M.F.B.) si reprovasse a permissao da manobra minimos cxigidos pelo regulamento. Tom Stefani 6 pontos

j- Chuva prejudicou Emerson O desabafo na vitoria Derrapada de Friedrich

^-f' ¦ A batida' de Emerson Fittipaldi, na diantein", lembrou. Dai em diante, 0 A vitoria de ontem. em Jacarepa- A suspensao da Daccar, feita na Ingla- A corrida nao prometia ser mesmo fias, que nada constatou, segundo suaew>!ta 73, nao foi nada grave, mas serviu Dii0to comecou a nerder nao so nosicoes gUa,r T& ife™

de.sabafo pa™ 0 terra- esja dentr,° do Praz0- mas fo1 boa para Leonel Friedrich, lider da F 3. mulher. Josiane. Friedrich chegou a cli-f.wmo 0 final mais adequado para uma Ls tambem seu controle 0 carro nas W u 2 1° . an°S,' N°S" modlficada na1ucle mesmo ano, com 0 No primeiro d.a de tre.nos, foi sexto. No nica reclamando dores nas costas masCorrida que, para 0 brasileiro, foi desas- ", 2

™ sa^r de freme A batil era f . -1^° Cal°•,a, b0vf t0rd° mun" 9ue as outras c^uiPes nao concordam. segundo, oitavo. apos radar na reta, coi- falando em voltar ao autodromo para

JCosa. De seu entendimento com a equipe Sum?fl2«5» 0 P!loto" NeSn refe™"se a Na proxima prova, dia 19 de agosto, em sa que, segundo ele propno. nunca aeon- correr. Na diivida, sua equipe comeCou a" ate 0 desempenho do carro, nada deu . . polemica causada pela suspensao tra- Sao Paulo, Negri acha justo que a Dac- tecera. Ontem de manha, no treino hvre trabalhar no carro. Mas os medicos veta-'"tt-rto para 0 brasileiro. No cometo da Fo1 na curva tres-"° carr0 saiu de seira que sua equipe, a Daccar/Umsa, car volte a usar a melhor suspensao. antes da prova, acabou acidcntado, de- fam # jd.ja e prescreveram repouso ab.mP%, Emerson ainda tinha a leve espe- frente- encostou a roda traseira direita adotou no intcio da temporada e nao Estamos agmdo certo e tcmos a cons- ncis de capotar na curva Sul. Seu carro solutQ E,e nfl0 js ncar mtctrnado c aVfflk de que conseguiria produzir pelo no mur0 e ai eu nao tive como segura" fo1 ,usada ,na Prova dc ontem dcvido a ciencia limpa". O piloto disse que, de- derrapou na agua espalhada na pista

tnenos uma performance apresentavel 1°". disse Emerson. "Bati de frente no protestos dos demais concorrentes vido 4 decisa0 de ultima hora da equi- pelo estouro da mangueira do radiador muintr l^e ^

aSainar dcOJif "0 carro estava relativamente bem muro de fora da curva". 0 piloto afir- Apesar de homologada pela F.sa, a & usar sus 5o amj no Rio. de Augusto Cesano. a suspensao que- responsab.lidadc, para que fosse libera,-srid'eomeco", disse ele. "A chuva nao mou que 0 PC-90 esta longe dos desem- suspensao - com que Negri venceu em . V . • brou e Friedrich foi parar na areia, de do. "Achamos melhor ficar no hotel, na

estava muito forte, a estabilidade era penhos que ele obteve no ano passado Brasilia, cm maio gerou problemas aiustando o carro cabe?a para baixo. companhia de nossos filhos", disse ela.razoavel, eu vinha em quarto e achava com 0 PC-18. "0 carro definitivamente Por.ser uma mod.ficagao do modelo nosaiusianao car 0. Mas ele tranqu.lizou a todos ao sa.rque dava para subir de posicao Afinal nao esta bem em circuitos mistos", afir- °neinal- 9 regulamento da Formula 3 Negri chegou a temer 0 pior quando sozinho do carro § anaar ate os boxes. 1X10,5 d0 acidenlL- a'g"ns nilotosem toda a minha carreira, eu sempre mou ele, que hoje parte para novos testes dlz <lue so Pode serf "sado, no campeo- a prova foi suspensa porque sua bate- De la, foi levado a Clinica Sao Bernardo, protestaram contra as cond.^oes de segu-andei bem em pista fechada". Masai, em em Mid-Ohio para tentar melhorar 0 nat0 equipamento fabneado ate 1988. na estava falhando. (G.P.) na Barra, para uma sessao de radiogra- ran?a no circuito. (G.P.)torno da decima volta, a chuva comecou carro para este tipo de pista.a cair mais forte e as esperancas do Emerson admite que falta ainda um? °'° correram pelo ralo junto com cntrosamento com sua equipe. "A gente wOUlE-glTOSigua. na0 eS[a Se entendendo como deveria", — ———

». Emerson comegou a se arrepender djz c[e_ afirmando, do alto de sua expe- Favoritos — Todos os 26 pilotos prensa do autodromo, a espera de com- nascido em Malmedy, perto de Spa. A ternacional de Formula 3000, pilotan-pfle.nao ter insistido mais com seu chefe nencia no automobilismo que isto e uma inscntos na prova de Formula 3 votaram prador. 0 dono, que nao se identificou, prova foi vencida pelo veterano venezue- do um Lola Mugen. Em segundo lugar,

SaStetotalmseuSo^Xffi coisa normaL "Mas Pr«i'samos resolver "os #fa1v,or;tos f?ra f Prova- jff apenas afixou 0 valor de sua mercado- lanoJohnny Cecotto. tambem com um Lola Mugen termi-

^ i„ lo ^ - j p ¦ .P. , „ „ - , ,. turn Fittipaldi teve 11 votos, o ganhador na: CrS 8,6 mil. nou 0 ingles Allan McNish. 0 brasilei-112 1,

Um agUaCeira NoS q . 'P, q - a da Cerl° Oswaldo Negri teve seis e 0 ainda lider „ _ . Marcas — A dupla formada pelo ro Marco Antonio Greco parou na ter-i ri i eh 11 vi miw nan

n0 Carr° ',0r CaU"a C 3 ®enlC aca na0 Preslartdo aten?ao do Campeonato Brasileiro e do Sul-A- Morte O piloto belga Guy Re- frances Jean-Louis Schlesser e o italiano ceira volta depois de se envolver em1 contou "0 Teddrficnii^mmJUena n0 que faz"' De fat0' a falta de aten?ao mericano, Leonel Fricdrich, dois. nard;de 27 anos' morreu ontem em con- Maura Baldi, com Mercedes, venceu a um acidente com o frances PhilippeI chuva parasse e nos acabassemos^ner1 ja atrapalhou o piloto em duas corridas. seqiiencia de um acidente sofrido nas 24 quinta etapa do Campeonato Mundial Gache, da equipe Leyton House. Greco'i dendo tempo refazendo o carro oaraa A primeira em Detroit, quando os QuefllO — As garotas-propaganda horas de Spa-Francorchamps, em seu de marcas, ontem, em Dijon. Em se- lamentou o acidente, acusando o fran-I pista'seca". mecanicos inverteram a insialagao da das empresas que patrocinam a Formula pais. Seu Toyota Corolla bateu no gundo, chegaram os alemaes-ocidentais ces dc te-lo cspremido em uma curva.1 O carro comecou a sair muito de suspensao. A segunda, aconteceu ha oito ^ sofreram muito. ontem, com a baixa guard-rail esquerdo, atravessou a pis- Jochen Mass e Michael Schumacher. O "lnfelizmente, ele nao agiu corretamen-i traseira e a perder a tragiio. Emerson dias, em Meadowlands, quando os para- temperatura no Rio De shortes cava- ta, chocou-se com o esquerdo e ainda campeonato tem tres lideres: Mass, te", disse Greco. A prova teve muitos

avisouaos boxes que queria regular a asa fusos que regulam a sua suspensao dian- dos e tnangas curtas. elas tiritavam de foi batido por dois outros carros, in- Schlesser e Baldi. abandonos e apenas sete carros chega-S^dianteira quando parasse para reabaste- teira foram mal apertados e acabaram se too na beira da pista cendiando-se. A Corrida ficou interrom- ram ao final da prova. A proxima prova

eft. 0 trabalho foi fcito, mas de forma soltando, deixando o carro incontrola- , pida por duas horas c a equipe ja- F 3000 — 0 italiano Gianni Morbi- da competigao e o GP de Hockenheim,exagcrada, "Ai tive que parar na volta vel. O problema foi corrigido durante a A venda — Um macacao vermelho ponesa decidiu retirar seus outros carros, delli venceu o Grande Premio dc Enna dia 28, na preliminar do GP da Alema-

»+seguinte para diminuir o tamanho da asa prova. (if.F.B.) passou o dia pendurado na sala de im- em solidariedade a familia do piloto, Pergusa, na Italia, pelo Campeonato In- nha de Formula 1.

rio e foi à caça do primeiro lugar, queele conquistaria dez voltas mais tardegraças a um erro de Michael.

Na volta 26, por conta de uma bati-da sem gravidade numa das curvas docircuito, os diretores da prova levanta-ram uma bandeira amarela no local.Michael imaginou que todo o cirçuitoestivesse sob a amarela — que proíbe aultrapassagem — e entrou nos boxespara reabastecer, entregando a lideran-ça ao adversário. A partir dai, o vence-dor não perdeu mais o primeiro lugar ea corrida começou a ficar monotona.

Al Jr. ia na frente, seguido por Má-rio e Michael. Logo depois vinham Lu-yendyk e Cheever, em excelente duelo.Sempre na curva três, eles se ultrapassa-ram mutuamente por três vezes e quaseprovocaram grave acidente, tal a garracom que se entregaram a disputa. Lu-yendyk saiu vencedor, mas Cheever,pouco antes do final da prova, acaboulhe dando o troco c ficando com oterceiro lugar.

O holandês ainda foi ultrapassadopor Danny Sullivan quase no final.Quanto ao segundo lugar de Michael,ele o conquistou por pura sorte. Navolta 73, seu pai, que vinha em segundocom quase 40 segundos de vantagem,bateu na mesma curva em que Émersonse acidentou e foi obrigado a abando-nar. A prova, por causa da chuva, foiencerrada na volta 93, dez antes de elachegar ao número total previsto. .

Fotos de Luiz MorlerManoel Francisco Brito

Correspondente

TORONTO — O Grande Prêmio deToronto foi marcado pelo aguaceiro,grande número de rodadas e batidas, e

—decidido pela ousadia daquele que foiafinal seu vencedor, Al Unser Jr., epelos erros de estratégia de um pilotonão menos ousado, Michael Andretti,que acabou chegando em segundo lu-,gar. Em íerceiro, depois de boa corridae um sensacional pega que durou cincovoltas com Arye Luyendyk, veio EddieCheever.

Al Jr., apesar da chuva e da posiçãoda largada, cm nenhum momento tirouo pé do acelerador, conseguindo médiashorárias de velocidade semelhantes asque normalmente seriam obtidas se apista estivesse seca. Sua velocidade eratão impressionante que, a certa alturada prova e mesmo com a profusão de

^bapdeiras amarelas levantadas durante[(j.oiseu curso por causa do acidente, ele•o-chegou a colocar quase 40 segundos deohVantagem sobre o segundo colocado,mfMario Andretti, na metade da prova."O carro estava excelente. Absolu-nntà.mente estável", contou Al Jr., que-njantes da prova assumiu um risco que a-«Equipe de Émerson preferiu deixar de

IÍkJo: ajustar o bólido para uma corrida^(Rebaixo de chuva intensa. "Era só ace-0 lerar que o carro respondia", contou o.Ôftptloto, que começou a galgar posições-ciibgo na largada, quando pulou de oita-li-vb para sétimo. Quinze voltas e 4 aci-¦""(tentes depois — todos derrapagens queinfim 0 abandono da prova pelos'.Opilotos envolvidos, Al Jr. já era o tercei--oto colocado.o o&Èle vinha a 8 segundos do líder,«Michael Andretti, e a cinco segundos™dp segundo colocado, Mario Andretti.0 Ijfti: quarto estava Bobby Rahal, segui-^/dode longe por Émerson Fittipaldi que,„tí£qm problemas no carro, era ameaçado. n pór Cheever, Luyendyk c Teo Fabi.'nDuas voltas depois, Al Jr. passou Ma-

A prova1) Al Unser Jr./Galles-Kraco — 21

pts.*2) Michael Andrettl/Newman-Haas

—16 pts.3) Eddie Cheever/Ganassi Raclng

—14 pts.4) Danny Sullivan/Penske-Marlboro

—12 pts.5) Arye Luyendyk/Domlnos — 10

l||fe/¦V í <V.' *'iv. ;

6) Mario Andretti/Newman-Haas —8 pts.* mais um ponto pelo maior número

de voltas na liderança

Pi campeonato

.i) Al Unser Jr/Galles-Kraco — 106 pts.(US$ 773.195)2) Michnel Andretti/Newman-Haas —104 pts.(US$ 654.104)3) Rick Mears/Penske-Pennzoil — 102 pts.(US$ 637.798)4) Émerson Fittipaldi/Penske-Marlboro — 88 pts.(US$ 963.174)5) Bobby Rahal/Galles-Kraco — 79 pts.(US$ 877.220)6) Arye Luyendyk/Dominos — 78 pts.(US$ 1.430.514)

' * i m ¦

Negri (97), sem a suspensão polêmica, ultrapassou Stefani (71), que se beneficiara da segunda largada

O piloto insistiu que na sua decisãonão houve nem influência de dinheiro enem tampouco da alta direção daCART. "A decisão de ficar foi tomadaentre eu e a Galles-Kraco. Continuo naIndy apenas pelo meu amor pelas corri-das", garantiu. "Eu considerei a ida paraa F 1, por causa de meu objetivo deser o maior piloto que eu poderia ser, eisto inclui a passagem por várias catego-rias. Mas a F 1 nunca foi realmente umprojeto sério."

Al Jr., no entanto, pensou seriamenteem se transferir para a Europa, a pontode ter marcado testes para agosto com aWilliams e, no mês passado, ter se deslo-çado até a pista de Mid-Ohio, ondeÉmerson fazia testes com seu Penske,para pedir conselhos ao brasileiro. Du-rante um jantar, Al perguntou como era

ambiente na Europa, disse que suamulher, Shelley, resistia a uma mudançapara outro continente, e mencionou aWilliams e a Benetton como equipes quepoderiam tê-lo no ano que vem.

Na ocasião, porém, ele disse a Émer-son que, provavelmente, o piloto ameri-cano com mais chances de ir para a F 1era Michael Andretti, principalmenteporque contava com o apoio da família eos contatos do pai, Mario, campeão da F

em 1978. Michael, de fato, deixa cadavez mais.claro que adoraria se bandearpara a categoria controlada por BernieEcclestone. "A Indy é ótima, mas a Fór-mula 1 é especial", disse ele ao TorontoGlobe and Mail, um jornal local. "Ê overdadeiro campeonato mundial do au-tomobilismo. Adoraria estar lá."(M.F.B.)

9 Negri vence mas Friedrich, que ficou de fora, permanece na liderança

pelos comissários. Segundo ele, o regula-mento diz que só quem está nos boxes ouna pista pode largar de novo.

Christian, que fora pole, teve o câmbioquebrado na sexta volta. Ultrapassado porNegri e Stefani, entrou nos boxes e tirouluvas e capacete, enquanto seu Reynard/Alfa era erguido no cavalete. Como para anova largada valeram as colocações davolta anterior, pôde voltar. Ele e PedroMuffato, que saíra após uma fechada deFausto Prado, largaram dos boxes, nosúltimos lugares. Mas logo saíram da pro-va, que teve mais 21 voltas, uma delas deapresentação. Christian teve o mesmoproblema, após ganhar três posições. Vaihoje à noite para a Inglaterra, onde, den-tro de duas semanas, disputa mais umaetapa do Inglês de F 3.

Na pista, Stefani c Negri travavam boadisputa pela liderança. O primeiro largouna frente, mas foi superado na 12* volta,graças ao maior rendimento do motor dooutro. "Seria bobagem tentar segurá-lo.Ele era claramente mais rápido que eu",atestou Stefani. Ele preferiu administrar osegundo lugar, que considerou "fantásti-co".

Quem também teve ótimo desempenhofoi Alencar Júnior. Saiu em 18° na segun-da largada e terminou em sexto — ganhouuma posição após a desclassificação dePedro Paulo Diniz. O carro deste, Rey-nard/Alfa, tinha l,7kg menos que os 155mínimos exigidos pelo regulamento.

Gisele Porto Classificação da provaAconteceu de tudo, ontem, na etapa

carioca do Campeonato Brasileiro e Sul-Americano de Fórmula 3, nó autódromoNelson Piquet, em Jacarepágiiá. Choveu,ventou, fez sol, houve duas largadas emuitos protestos, antes da vitória de Os-valdo Negri, com March/VW. Em se-gundo lugar ficou Tom Stefani e emterceiro, Affonso Giaffone. A liderançada competição, com 21 pontos, porém,continua com Leonel Friedrich, que nemcorreu. No treino livre, pela manhã, seucarro capotou na curva Sul c ele sofreuforte pancada nas costas. Está em obser-vação:

A prova terminou com uma hora deatraso, devido à interrupção decidida pe-lo diretor da prova, Mihaly Hidasi. Eleoptou pela suspensão na sétima volta,após acidente entre o argentino NestorGurini e o brasileiro Augusto Cesário.Os dois carros se chocaram no fim dareta e ficaram em posição perigosa, se-gundo Hidasi. No mesmo momento, co-meçou a chover fino em Jacarepaguá eele deéidiu dar nova largada. Mas, logoapós a interrupção, a chuva passou eninguém trocou pneu.

A paralisação beneficiou o próprioGurini e Christian Fittipaldi, que apa-rentemente abandonara. O argentino le-vou o carro ao grid, onde teve o bicotrocado, e largou de novo, embora Hida-si reprovasse a permissão da manobra

March/VWReynard/VW Reynard VW Reynard/VW Reynard/ToyotaDallara/AltaReynard/Alta Reynard/ToyotaReynard/VW Reynard/RenaultReynard/VW Reynard/Alta Reynard/Alta Berta/Renault....Reynard/Alta Reynard/VW March/VWReynard/Alta Reynard/RenaultReynard/VW

.Ralt/Alfa

51m36s391.51m38s71252m06s099,52m26s435

1 Osvaldo Negri Bra I2. Tom Stetani Bra I3. Attonso Glaftone Bra I4. Nestor Gurini Arg I5. Djalma Fogaça Bra I6. Alencar Júnior Bra7. Edgard Pereira Bra8. Ananias Justlno Bra9. Ricardo Rissati Arg

10. Guillermo Klssling Arg !11. Amir Nasr Bra12. Vital Machado Bra13. Roberto Galafassi Bra14. Marcelo Bugliotti Arg15. Pedro Mutfato Bra ;....16. Cezar Pegoraro Bra I17. Fausto Prado Bra18. Christian Fittipalidi Bra19. Alejandro Bunster Chi20. Elio Seikel Bra21 Augusto Cesário BraMédia de Osvaldo Negri: 157,930 km/hPróxima prova: 19 de agosto, em São Paulo

52m32s23152m33s48952m36s629,52m41s456,52m45s021,52m49s31252m54s44153m51s452

a 1 volta...a 6 voltas,..a 7 voltas..a 9 voltasa 12 voltasa 13 voltasa 17 voltasa 18 voltasa 21 voltas

Classificaçãodo Brasileiro

Classificação doSul-Americano

1. Leonel Friedrich ...2. Osvaldo Negri 3. Affonso Giaffone...4. Christian Fittipaldi5. Pedro Muffato

Djalma Fogaça. ...Tom Stefani

21 pontos18 pontos13 pontos10 pontos

6 pontos6 pontos6 pontos

21 pontos18 pontos17 pontos13 pontos10 pontos10 pontos

1. Leonel Friedrich....2. Osvaldo Negri3. Affonso Giaffone....4. Guillermo Kissiling5. Christian Fittipaldi.

Cezar Pegoraro

O desabafo na vitóriaChuva prejudicou Emerson Derrapada de Friedrich8«ti !JòbC¦itsn A batida' de Emerson Fittipaldi, naBlvçjlta 73, não foi nada grave, mas serviu' jÇqmo o final mais adequado para uma

£xòmda que, para o brasileiro, foi desas-. trása. De seu entendimento com a equipe" 'até o desempenho do carro, nada deu'"ctrto para o brasileiro. No começo damfiròva, Émerson ainda tinha a leve espe-^''rança de que conseguiria produzir pelo0 menos uma performance apresentável.

°.1 i." «o carro estava relativamente bem-sriô' começo", disse ele. "A chuva nãoestava muito forte, a estabilidade erarazoável, eu vinha em quarto e achavaque dava para subir de posição. Afinal,em toda a minha carreira, eu sempreandei bem em pista fechada". Mas aí, emtorno da décima volta, a chuva começoua cair mais forte e as esperanças do'piloto correram pelo ralo junto com aígua.

Emerson começou a se arrependerjjpyírnão ter insistido mais com seu chefe| de equipe, Teddy Mayer, para fazer um

(reajuste total no seu bólido para adaptá-

lo às condições de um aguaceiro. "Nós^ mexemos um pouco no carro por causa

da chuva, mas não como eu queria",| contou. "O Teddy ficou com medo que a| chuva parasse c nós acabássemos per-| detido tempo refazendo o carro para aâ pjsta' seca".| '.O carro começou a sair muito deS traseira e a perder a tração. Émerson

Eavisou aos boxes que queria regular a asa

dianteira quando parasse para reabaste-c£r. O trabalho foi feito, mas de formaexagerada, "Aí tive que parar na volta

f^eguinte para diminuir o tamanho da asa

A vitória de ontem, em Jacarepa-guá. serviu como um desabafo para opaulista Osvaldo Negri, 26 anos. "Nos-so trabalho calou a boca de todo mun-do",* bradou o piloto. Negri refèria-se àpolêmica causada pela suspensão tra-seira que sua equipe, a Daccar/Unisa,adotou no início da temporada e nãofoi usada na prova de ontem, devido aprotestos dos demais concorrentes.

Apesar de homologada pela Fisa, asuspensão - com que Negri venceu emBrasília, em maio — gerou problemaspor ser uma modificação do modelooriginal. O regulamento da Fórmula 3diz que só pode ser usado no campeo-nato equipamento fabricado até 1988.

A suspensão da Daccar, feita na Ingla-terra, está dentro do prazo, mas foimodificada naquele mesmo ano, com oque as outras equipes não concordam.Na próxima prova, dia 19 de agosto, emSão Paulo, Negri acha justo que a Dac-car volte a usar a melhor suspensão."Estamos agindo certo e temos a cons-ciência limpa". O piloto disse que, de-vido á decisão de última hora da equi-pe de usar a suspensão antiga no Rio.teve que passar todo o período de trei-nos ajustando o carro.

Negri chegou a temer o pior quandoa prova foi suspensa porque sua bate-ria estava falhando. (G.P.)

A corrida não prometia ser mesmoboa para Leonel Friedrich, líder da F 3.No primeiro dia de treinos, foi sexto. Nosegundo, oitavo, após rodar na reta, coi-sa que, segundo ele próprio, nunca acon-tecera. Ontem de manhã, no treino livreantes da prova, acabou acidentado, de-pois de capotar na curva Sul. Seu carroderrapou na água espalhada na pistapelo estouro da mangueira do radiadorde Augusto Cesário, a suspensão que-brou e Friedrich foi parar na areia, decabeça para baixo.

Mas ele tranqüilizou a todos ao sairsozinho do carro c andar até os boxes.De lá, foi levado à Clínica São Bernardo,na Barra, para uma sessão de radiogra-

fias, que nada constatou, segundo suamulher, Josiane. Friedrich chegou à clí-nica reclamando dores nas costas masfalando em voltar ao autódromo paracorrer. Na dúvida, sua equipe começou atrabalhar no carro. Mas os médicos veta-ram a idéia e prescreveram repouso ab-soluto. Ele não quis ficar internado e amulher teve que assinar um termo deresponsabilidade, para que fosse libera-do. "Achamos melhor ficar no hotel, nacompanhia de nossos filhos", disse ela.

Depois do acidente, alguns pilotosprotestaram contra as condições de segu-rança no circuito. (G.P.)

dianteira", lembrou. Dai em diante, opiloto começou a perder não só posições,mas também seu controle. O carro pas-sou também a sair de frente. A batida eraapenas uma questão de tempo.

Foi na curva três. "O carro saiu defrente, encostou a roda traseira direitano muro e ai eu não tive como segurá-lo", disse Émerson. "Bati de frente nomuro de fora da curva". O piloto afir-mou que o PC-90 está longe dos desem-penhos que ele obteve no ano passadocom o PC-18. "O carro definitivamentenão está bem em circuitos mistos", afir-mou ele, que hoje parte para novos testesem Mid-Ohio para tentar melhorar ocarro para este tipo de pista.

Émerson admite que falta ainda umentrosamento com sua equipe. "A gentenão está se entendendo como deveria",diz ele, afirmando, do alto de sua expe-riência no automobilismo, que isto é umacoisa normal. "Mas precisamos resolveresta questão, porque senão nada dá certoe a gente acaba não prestando atençãono que faz". De fato, a falta de atençãojá atrapalhou o piloto em duas corridas.

A primeira em Delroit, quando osmecânicos inverteram a instalação dasuspensão. A segunda, aconteceu há oitodias, em Meadowlands, quando os para-fusos que regulam a sua suspensão dian-teira foram mal apertados e acabaram sesoltando, deixando o carro incontrolá-vel. O problema foi corrigido durante aprova. (M.F.B.)

Favoritos — Todos os 26 pilotosinscritos na prova de Fórmula 3 votaramnos seus favoritos para a prova. Chris-tian Fittipaldi teve 11 votos, o ganhadorOswaldo Negri teve seis e o ainda liderdo Campeonato Brasileiro e do Sul-A-mericano, Leonel Friedrich, dois.

Que frio — As garotas-propagandadas empresas que patrocinam a Fórmula3 sofreram muito, ontem, com a baixatemperatura no Rio De shortes cava-dos e mangas curtas, elas tiritavam defrio na beira da pista

À venda — Um macacão vermelhopassou o dia pendurado na sala de im-

prensa do autódromo, á espera de com-prador. O dono, que não se identificou,apenas afixou o valor de sua mercado-ria: CrS 8,6 mil.

Morte — O piloto belga Guy Re-nard, de 27 anos, morreu ontem em con-seqüência de um acidente sofrido nas 24horas de Spa-Francorchamps, em seupais. Seu Toyota Corolla bateu noguard-rail esquerdo, atravessou a pis-ta, chocou-se com o esquerdo e aindafoi batido por dois outros carros, in-cendiando-se. A Corrida ficou interrom-pida por duas horas c a equipe ja-ponesa decidiu retirar seus outros carros,em solidariedade à família do piloto,

nascido em Malmedy, perto de Spa. Aprova foi vencida pelo veterano venezue-lano Johnny Cecotto.

Marcas — A dupla formada pelofrancês Jean-Louis Schlesser e o italianoMauro Baldi, com Mercedes, venceu aquinta etapa do Campeonato Mundialde marcas, ontem, em Dijon. Em se-gundo, chegaram os alemães-ocidentaisJochen Mass e Michael Schumacher. Ocampeonato tem três lideres: Mass,Schlesser e Baldi.

ternacional de Fórmula 3000, pilotan-do um Lola Mugen. Em segundo lugar,também com um Lola Mugen, termi-nou o inglês Allan McNish. O brasilei-ro Marco Antônio Greco parou na ter-ceira volta depois de se envolver emum acidente com o francês PhilippeGache, da equipe Leyton House. Grecolamentou o acidente, acusando o fran-cês de tê-lo espremido em uma curva."Infelizmente, ele não agiu corretamen-te", disse Greco. A prova teve muitosabandonos e apenas sete carros chega-ram ao final da prova. A próxima provada competição é o GP de Hockenheim,dia 28, na preliminar do GP da Alemã-nha de Fórmula 1.

F 3000 — O italiano Gianni Morbi-delli venceu o Grande Prêmio de EnnaPergusa, na Itália, pelo Campeonato In-

F

Rio de Janeiro — Segunda-feira, 23 de julho de 1990

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A SemanaIgrejaBispos de todo o Brasil come-çam hoje, no Centro de Estudose Formação do Sumaré, em San-ta Teresa, o curso O múnuspetri-no no final do milênio diante dosproblemas da Igreja, sob a dire-ção do prefeito da Sagrada Con-gregação para a Doutrina da Fé,cardeal Joseph Ratzinger. O cur-so se estende até sexta-feira edele participará também o presi-dente da CNBB (ConferênciaNacional dos Bispos do Brasil),dom Luciano Mendes de Almei-da.

FumaçaO presidente da Fundação Esta-dual de Engenharia do MeioAmbiente (Feema), FernandoAlmeida, anuncia hoje medidaspara reduzir os altos índices depoluição nos túneis da cidade,principalmente nos Dois Irmãos,Rebouças e Santa Bárbara. Aidéia básica é restringir o tráfegode caminhões e ônibus, sem pre-juízos para o itinerário das li-nhas.

CarcaçasA Comlurb inicia hoje a opera-ção carcaça usando um cami-nhão-guindaste para recolher ascarcaças de carros abandonadospelas ruas da cidade. A estimati-va da empresa é de que existam,somente nos bairros da ZonaSul, 100 veículos abandonados.

FériasA Fundação Parques e Jardinspromove de hoje até a próximasegunda-feira um festival de fé-rias no Parque do Flamengo,das 13h às 17h, com atividadesdirigidas por recreadores, paracrianças de 5 a 12 anos, passeioao Pão de Açúcar e lanche gra-tuito do McDonaWs.ApaeRepresentantes das 135 entida-des de assistência aos portadoresde deficiências físicas ou mentaisrealizarão sexta-feira passeatada Candelária à Cinelândia, emprotesto pelo atraso de três me-ses no repasse de verbas da Le-gião Brasileira de Assistência. Aassessoria da LBA promete paraesta semana a expedição das or-dens bancárias liberando recur-sos para os convênios vencidoscm maio. Para o programa deassistência aos excepcionais se-rão destinados CrS 92.429.44,72;o de creches receberá CrS51.919.035,88 e o programa dosidosos, CrS 27.668.821,12.

FórumA Associação dos Hospitais doEstado do Rio, a Associação dosPacientes Renais Crônicos e aEscola de Medicina Souza Mar-quês realizam o Io Fórum Re-gional sobre Doação e Trans-plante de Órgãos, quinta-feira,na Academia Brasileira de Ciên-cia, para discutir as recentes me-didas governamentais que afeta-ram o funcionamento doPrograma Imunogenético eTransplante de Órgãos (Pito),com a demissão de 53 médicos.

EcologiaProdutores e técnicos em apicul-tura (criação de abelhas), mi-nhocultura (minhocas), ranicul-tura (rãs), piscicultura (peixes),carninocultura (camarões) e jar-dinagem promovem o Io Encon-tro Agroecológico da Zona Oes-te, de quinta a domingo, noSocial Clube Pedra Branca, emSenador Camará, para estimularpequenos produtores furais adesenvolver atividades preser-vando o meio ambiente da je-gião.

CinemaA Prefeitura de Parati e a Turis-rio promovem nesta semana aMostra de Cinema de Parati exi-bindo longas-metragens rodadosna cidade, sempre às 21h, naCasa de Cultura de Parati. Osfilmes são Ele, o boto, de WalterLima Jr., Leila Diniz, de LuizCarlos Lacerda, A Bela Palotv.e-ra, de Ruy Guerra, e dois filmesinéditos de Nelson Pereira dosSantos: A Missa do Galo, basea-do em um conto de Machado deAssis, e Um Ladrão, inspiradonuma história de Graciliano Ra-mos.

túnel|—j O DER informa qoe o Túnel1—'Dois Irmãos fetha boje daGávea para São Conrsdo c naquarta-feira em sentido contrário.O Túnel Rebouças fechará ama-nha dõ Ria Coíp.wííÍo para a La-goa e na quinta-feira na direçãooposta. As interdições ocorremdas 23h as 5!i, para que sejamrealizados serviços de limpeza daspistas c de manutenção dos siste-mas elétrico e telefônico.

idadedo fclüciPrefeito anuncia o fim

Indignado com o achaque aos camelôs, Marcello acaba com fiscalização

O jogo agressivo da extorsãootos do Amériçç Vermelho

José Roberto-de Alencare Márcio Venciguerra

No dia 21 de maio, o cadernoCidade publicou a reportagem Carne-lôs pagam a 'fiscais',, mostrando oesquema de corrupção do Departa-mento de Controle do Comércio Am-bulante — o rapa. No dia seguinte, ojornal corrigiu a identificação da fotodo ganso — pessoa encarregada decoletar dinheiro dos camelôs para psfiscais. Ele alegou que não era fiscal,mas apenas um camelô. O JORNALDO BRASIL esperou o rapa baixar aguarda e, em junho, começou a invés-tigar de novo a fiscalização que oprefeito Marcello Alencar mandaradesativar e que continuava achacan-do com desenvoltura os ambulantes.Ao tomar conhecimento dos fatosapurados nesta nova investigação, oprefeito reagiu desalentado c indigna-do. E decidiu extiguir, de uma vez portodas, o rapa.

— Ê caso de polícia — disse Mar-cello na manhã da sexta-feira. — Emuma semana, dez dias, eu chamo apolícia, demito quase todo mundo,lacro o depósito da Praça da Bandei-ra e divulgo que o rapa não existemais, para evitar que o camelô conti-nue sustentando esses fiscais desones-tos. Chega de manter funcionáriosnum órgão que não funciona.

Não era novidade, para o prefeito,a existência da quadrilha de achaca-dores muito bem organizada dentroda administração. Sua mais recenteinvestida contra ela ocorreu em maio,quando mandou seu secretário daFazenda desativar o rapa, proibir asaída de seus carros e o trabalho dosfiscais, a não ser em missões especiaiscom o próprio secretário Edgar Gon-çalves da Rocha. Mas o tiro saiu pelaculatra. Ou o secretário ou o prefeitofoi desobedecido, pois o rapa conti-nua nas mas, informalmente, a todovapor. As saídas especiais só servempara mostrar que a-fiscalização nãoestá desativada, e que o camelô devecontinuar pagando se não quiser ter amercadoria apreendida.

Embora considere "a repressão aocamelô menos arriscada do que umconfronto com o rapa", Marcello dizque não conseguirá "acabar com aanarquia, a bagunça, a sujeira e oestrago" que os camelôs espalhampela cidade sem, antes, arrumar acasa:

— Como vou pôr ordem no co-mércio ambulante, com fiscais com-pletamente despreparados para afunção? Não sei o que vou usar nolugar deles. Não sei se vou instituiruniforme ou coletes como os da poli-cia. Não sei se repasso o trabalhopara os fiscais de Posturas, que têmpudor de entrar em área tão malvista. Só sei que vou acabar com isso.

"Isso" é toda uma conjuntura. Asituação é de crise — uma das pioresjá vividas pelo país. As calçadas, emconseqüência, são dos desemprega-dos — um exército estimado pelopresidente do Clube dos DiretoresLojistas, Sylvio Cunha, em 300 milcamelôs. E como o ano é de eleições,o comércio ambulante —• que além deobstruir as calçadas e sujar a cidade,não paga impostos e escoa produtosclandestinos dos próprios lojistas e deindustriais sonegadores, de contra-bandistas e de ladrões — vira umprato cheio para os políticos de opo-sição ao prefeito.

Para romper a corrente, MarcelloAlencar precisaria reassumir o con-trole da rua. A proibição pura e sim-pies do comércio ambulante nem lhepassa pela cabeça: expulsos da calça-da, alguns daqueles 300 mil desem-pregados ou desocupados de SylvioCunha talvez resolvam assaltar e, co-mo diz Marcello, não se acaba com aviolência a cacetadas:

— Se bastasse reprimir, não ha-veria violência no Rio. Ê precisoatacar as causas da violência, e amiséria é uma delas. Proibir o co-mércio ambulante, além prejudicarvelhos, deficientes e artesãos, ali-mentaria a violência urbana, poisaumentaria a miséria — diz o prefei-to. — Regulamentar a atividade, de-limitar seu espaço e, enfim, pôr or-dem na bagunça parece, portanto, aúnica saída para um prefeito compreocupações sociais. E isso é abso-lutamente impossível com a máqui-na disponível. Um esquema que, aoser desativado, revelou-se muitomais complexo, envolvente e pode-roso do que se imaginava.

Ó homem em cujo bolso a moça põe a nota no dia 18...

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"..no dia 3 de julho observa um de seus colegas pegar...

Quarta-feira, 20 de junho. Na esqui-na das ruas Uruguaiana com Sete deSetembro, no calçadão do Centro doRio, o homem negro monta sua bancade óculos escuros numa tosca mesinhade armar, ao lado do relógio digital,que marca 8h30. O mulato gordo, debigode e a capanga, que parece fazerparte do uniforme dos achacadores,,pára na frente dele, sem dizer nada. Edia do jogo Brasil e Escócia, um quase-feriado.

Hoje é como sábado — diz ocamelô. — Só pago CrS 100.

Sábado nada, rapaz — rebate ooutro. — É quarta. E é CrS 200.

O comércio fecha cedo, não temmovimento, igual dia de sábado.

Vai montando tuas coisas e agente acerta quando o chefe chegar. Equer saber de uma coisa? Eu nem vejoa cor do teu dinheiro. Tu é puxa-saco!Leva o chefe prum cafezinho e não falacom mais ninguém.

O relato de cenas e diálogos comoesse, presenciados pelos repórteres doJORNAL DO BRASIL cm junho e ju-lho, deixou o prefeito Marcello Alen-car realmente indignado com o rapa.As fotos, nem tanto. Afinal, elas sóforam batidas para que se tentasseidentificar alguns dos homens a quemos camelôs pagam, por dia, de CrS 100a CrS 200, conforme o tamanho e alocalização da banca, sem perguntar seo cobrador é fiscal ou ganso, X-9, avião,apelidos de quem coleta a mando deterceiros.

O prefeito pediu ao secretário daFazenda, Edgar Gonçalves da Rocha,que ajudasse na identificação. O secre-tário não pôde ajudar: só dispunha dalista dos nomes. O arquivo das fichasfuncionais, com fotos, se encontrava naPraça da Bandeira — que deveria estardesativada desde maio — e só "dentrode três meses" ele disporia de um fi-chário "realmente atualizado" dos fis-cais.

Por isso, o secretário limitou-se a"alertar" os repórteres para que pen-sassem bem no que estavam fazendo, ea chamar um assessor, o capitão Be-larmino Ignácio de Andrade, para veras fotos. Andrade reconheceu o mulatode bigodes, daquele diálogo, mas nãose lembrou do nome e nem sabe se "éum dos nossos". Mounir lssa Nehme —diretor do Departamento de Controledo Comércio Ambulante entre janeiroe agosto de 1989 — também não sabe onome mas reconhece, na foto, "um fis-cal".

Mounir, aliás, reconheceu nada me-nos do que sete fiscais nas fotos tira-das no Centro, em Copacabana, na Ti-jucá e cm Madureira, mais de um mêsdepois de o secretário Edgar ter ditoque desativara o rapa, cumprindo or-dem do prefeito. Tanto a desativaçãonão foi levada a sério que, ainda nestasexta-feira, um assessor do deputadoestadual c cx-secretário municipal daFazenda, Eduardo Chuay, ligou a pedi-do deste jornal para o chefe do cartó-rio do rapa, Joaquim Salustiano deBarros, e perguntou como iam asapreensões.

— Algumas, né? A gente está traba-lhando... — respondeu Saiu.

Nem era necessário o depoimento deSalustiano. Nestes dois meses foi pos-sível observar freqüentemente o acha-que a camelôs na esquina da AvenidaNossa Senhora de Copacabana com aRua Siqueira Campos. No dia 18 dejunho, por exemplo, às 16h, passarampela avenida três homens, devagar enada discretos, com a picape de cabinedupla, logotipo Rio e o número 08 na.lateral. Estacionaram na calçada re-baixada da Casas da Banha, na RuaSiqueira Campos, c começaram a cole-;ta, a pé. Quem os viu no carro não vai,é claro, pechinchar propina.

Eles só deixaram de passar pelasbarracas, com sua regularidade de me-'trô londrino, há duas semanas, quandose espalhou pela Secretaria da Fazen-da a informação de que o assunto era,»mais uma vez, objeto da reportagem.As fotos dos três esforçados arrecada-dores da propina de cada dia, conheci-dos entre os camelôs por Zé Carlos,'.Paulão e Jorge, foram tiradas na quar-ta-feira 18 de junho e na terça-feira 3de julho, sempre às 16h.

Mounir Nehme — o ex-diretor dorapa — di2 que Zé Carlos se chamaJosé Carlos da Silva. Na lista do secre-tário Edgar só há um José Carlos, masde sobrenome Cruz. Zé Carlos é o ho-mem negro mais forte, sem bigodes,cm cujo bolso a paneleira Rosana põeuma nota no dia 18. Nas fotos do dia 3,Zé Carlos apenas observa Paulão (o debigodes) recebendo dinheiro da vende-dora de bijuterias Mara (de mão noqueixo), Lúcia (de costas, cabelo cur-to, à esquerda), da banca de brinque-dos importados, c de uma outra mu-lher.

O homem de camisa listrada no can-to direito, conhecido por Jorge, é iden-tificado por Mounir Nehme como Jor-ge da Silva Maia — nome que tambémnão consta da lista do secretário Ed-gar. Carlos Alberto V. Silva, o Carli-nhos, responsável pelo livro de pontodos fiscais, confirma que os três são"da casa", mas acha "anti-ético" re-velar seus nomes.

Também no Centro da cidade osachaques eram.observados com fre-qüência — e Mounir reconheceu, entreos achacadores fotografados, outrosfiscais de seu tempo. Não se lembra donome, só do apelido de Azulão, "fiscal

aposentado" que os repórteres viramtrabalhando. Nilson Tunes Faria Lopes,presidente da Associação dos CamelôsDeficientes, ainda em formação, nãotem olhos para reconhecer ninguémem foto mas sabe muito bem quem é oAzulão: "Todo camelô do Centro o co-nhece".

Inara. vendedora de bijuterias naRua do Ouvidor, confirma que os foto-grafados são fiscais mas tem medo defornecer seus nomes. A presidente daCooperativa Artesanal do Estado doRio de Janeiro, Maria Luiza OliveiraSouza, não reconhece ninguém mas dáoutra explicação: "São meus amigos".E é essa aliança entre achacado e acha-cador que irrita o prefeito MarcelloAlencar: "Um depende do outro. Acorrupção envolve dois criminosos, cor-rompido e corruptor", diz ele.

dinheiro das vendedoras de bijuterias e de brinquedos

Calçadas estãotomadas pelocomércio de ruaA

crise econômica enche ascalçadas e esvazia as lojas.

Mas o Clube de Diretores Lojistasprecisaria, antes de ameaçar a Pre-feitura com um locaute, convencermuitos lojistas a não mais escoar,através das bancas dos camelôs, asmercadorias que recebem sem no-ta fiscal. "E mesmo o pedestre nãotem tanta razão para reclamar, en-quanto não parar de se abastecernas barracas", diz o prefeito Mar-cello Alencar.

Graças à freguesia esperta eaos fornecedores mais espertosainda — sonegadores da indústriae do comércio, contrabandistas eladrões — o comércio clandestinojá é tão grande nas calçadas que,nelas, não há mais lugar para oslicenciados por merecimento. Nil-son Tunes Faria Lopes, cego, alu-ga sua licença por CrS 500 ao diaembora diga que

"gostaria de vol-tara vender no meu ponto". Nãovolta por causa do rapa: "Como

não pagamos propinas, eles nosreprimem para dar o exemplo ".

Reprimem a ponto de impedirque a cega devidamente licencia-da, Dalcirene Xavier de Souza,que expõe fichas telefônicas, enve-

lopes, lixas de unha e esferogrúfi-cas numa tampa de caixa de cami-sa, perto do hidranie da Rua doOuvidor com Uruguaiana, use umtabuleiro maior ou anuncie numacartolina o preço de suas bugigan-gas.

Segundo o presidente da Asso-ciação dos Ambulantes da Ilha doGovernador, Alcides Pereira, asruas infestadas são uma "máquina

de votos". Ele lamenta o fracassodo cadastro de deficientes, arte-sãos e camelôs. "No começo doano, nós retiramos 450 barracasda Ilha. Foi só fechar o rapa paraos clandestinos voltarem". Pereiradefende a criação de uma taxa deocupação das ruas e ameaça: "Sc

pego alguém dando dinheiro para'fiscal, arranco da Ilha".

O dinheiro é muito. Uma sim-pies banquinha que vendia Protec-tor eletrônico (pequeno dedetíza-dor) na esquina das RuasUruguaiana com Sete de Sctem-bro pagava, no dia 5 de julho, CrS200 a um homem que o capitãoBelarmino Andrade, assessor dosecretário da Fazenda, identificacomo "ex-fiscal". Contrabando ébem mais caro. China, conhecidoproprietário de meia dúzia de ban-cas de importados na Uruguaiana,paga CrS 1.000 por cada. E temsuas razões: ele próprio entrouclandestinamente no país, comoos contrabandos que vende.

vm 2 q Cidade o segunda-feira, 23/7/90 JORNAL DO BRASIL

Tempo\ Inatltuto àii Ponqultai Espacial*

NA AMERICA DO SUL

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NAS CAPITAIS

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32.427.221.8

23.623.515.1

28.0 20.029.4 22.928.2 19.4

21.0

28.327.3

31323.325.019.523.426.2

7.513.312.0

20.621.6

20.912.75.08.2

11.217.6

3.45.72.4

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Semana começa com muito frioA frente fria estacionou entre Rio

e São Paulo. Permanece a condiçãode chuvas para hoje, só que a tempe-ratura deverá cair ainda mais. A altapolar estava ontem com 1.034 hecto-pascal, o que mostra um pequenoenfraquecimento na pressão. Porém,é muito cedo para se festejar. Comtoda esta pressão, o frio será intenso.Os fortes ventos, que estão sobre Cu-ritiba, podem trazer mais problemaspara a cidade. Na semana passa-da a região Sul foi atingida por forteschuvas, que deixou vários desabriga-dos. E agora o frio aflige os morado-res. Vários acidentes já ocorreramnas estradas e São Joaquim, em San-

ta Catarina, pode ficar isolada. Afoto do satélite Goes-7 mostra umamelhora em todo este frio, só quepara o Sul. O Sudeste ainda podeter seus termômetros em declínio,marcando graus negativos. A capitalpaulista está vivendo dias de glória.Famosa pela garoa e o frio, permane-ce com previsão de chuvas fracas egeadas na parte sul. O carioca é quenão está satisfeito, a mínima de on-tem foi 16,8°, em Jacarepaguá. Acon-tece que o frio ainda não chegoucompletamente e a frente está cami-nhando vagarosamente. Parece que osistema não quer vir. Sua vontade é

ficar parado na região Sul-Sudeste. Aalta polar, que empurra a frente, estásobre a Argentina e vai mantendo astemperaturas lá, para baixo. O solpoderá aparecer no Rio Grande doSul e em Santa Catarina, mas não noParaná.

Enquanto o tempo preocupa os •.cariocas, os nordestinos aproveitampara curtir uma praia. Recife já apre-senta melhoras e agora levará umtempo para se recuperar das forteschuvas que caíram. Acontece que osolo, estando muito castigado, nãooferece a vazão correta. Qualquerchuva que precipite, provoca enchen-

te. Na foto do satélite não há forma-ção de cumulunimbus, o que significaum estanque nas chuvas de Recife. Anatureza mais uma vez mostra umfato curioso. A alta pressão do Ocea-no Atlântico recuou, enfraqueceu epermitiu a entrada da frente fria e aalta polar cresceu, intensificou-se etentou empurrar o sistema para aregião Sudeste. Entretanto, não foiisso que aconteceu. A frente perma-nece parada, em um equilíbrio está-vel. São cqisas da mãe natureza, queo Homem nào consegue explicar masque, de certa forma, ajuda a provo-car, com Cantas mexidas no planeta.

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INVERNO NO RIONão há previsão de mudança

para a semana que começa. O 6oDistrito de Meteorologia prevêum dia de céu encoberto a nubla-do, com chuvas esparsas no de-correr do período. A tempera-tura entra em declínio, com amáxima próxima aos 20° e mini-ma de 16°. Os ventos soprarãodo quadrante sul de fracos a moderados com rajadasocasionais. A visibilidade estará moderada. A frentepermanece entre Rio e São Paulo.

O Serviço Meteorológico da Marinha acreditaque possa haver uma melhoria na parte da tarde. Aprevisão para a .costa é de tempo instável, comchuvas esparsas, passando a bom, e os ventos desudoeste a sul, com velocidade entre 15 e 20 nós. Omar estará agitado e há possibilidade de ressaca.As ondas estarão com l,5m a 2m, formadas emintervalos de 5 a 6 segundos. A visibilidade ficaráentre 4 e 10 quilômetros e a temperatura cairá maisum pouco. Algumas praias estarão próprias para obanho e será dia de festa para os pingüins.

Observatório Nacional

O SOUnascente 06hl Iminpoente I7h39min

Obtervalór*) Nacional

A LUAnascente 07h34minpoente !9hl0minmm

Nova Crasoanta21 a 29/7 30/7 a 06/8? ra

Chaia Minguante7 a 13/8 14 a 20/8

Diratoria de Hidrografia • Navegftçao

MARÉSpraamar

03h00minI5h49min

I09h58min2th56min

balxamar

1.2ml.2m

O.Om0.3m

NO MUNDO, ONTEM

Acompanhe também a previsio do tempo de Grace May Domingues na Rádio JORNAL DO BRASIL AM (940 KHZ) às 7,8 e 9 horas da manhã e' às 18hS0 de segunda a sábado.

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I22 1028 1434 22

GenebraHavanaLimaLisboaLondres

daronubladonubbdodaronublado

Los Angeles nubladoMadri daroMéxico claroMiami nublado

30 1233 24.18 1333 2024 1526 1940 2426 931 26

Monlevidco nubladoMoscou nubladoNoraDclhi claroNova Iorque nubladoPans claroRoma daroTóquio daroViena daroWashington nublado

13 420 1433 2531 2231 1533 1531 2429 2031 23

Serviço

ív#_^jf Consumidor' Comissão de Defesa do Consumidor

(Câmara Municipal do Rio de Janeiro): PraçaMarechal Floriano, s/ri", sala 201, Cinelândia.Tel.: 262-7638 (direto) e 292-4141 ramais 364 e365,del0hàsl6h.Secretaria Municipal de Saúde (DepartamenloGeral de Fiscalização Sanitária): Rua AfonsoCavalcanti, 455. 6° andar, Cidade Nova, Tel.:293-4595 (direto) e 273-6117 ramal 280, 24horas por dia.5i»iari: Avenida Franklin Roosevelt, 39, 2°andar. Centro. Tel.: 198 e 262-0198.Procon (Secretaria Estadual de Justiça): Ave-nida Erasmo Braga, 118, loja F, Centro. Tel.:224-0989. de lOh às I6h.SMTU (Superintendência Municipal deTransportes Urbanos): Rua Fonseca Teles.121, 13° andar. São Cristóvão. Tel.: 284-5588.de 9h às 17h.Feema (Rio): Disque Meio Ambiente, 204-0099 e 204-0999; poluição acidental. 295-6046;

rimDivisão de Qualidade de Vida, 234-8501; eDivisão de Vetores, 293-9035 e 293-9085.

Telefones úteisS^-el Policia, 190; Defesa Civil, 199; Corpode Bombeiros, 193: Água e esgotos, 195; Lu: eforça, 196; e Delegacia Especial de Atendimentoà Mulher. Avenida Presidente Vargas, 1.248,3oandar. Centro, tel.: 233-0008 (direto) e 233-1366, ramais 194,195 ei 37.

Chaveiros Atendimento no Grande Rio, 24 ho-

ras/dia: Trancaulo, tel. 391-0770. 391-1360.288-2099 e 268-5827; Chaveiro Império, lei.245-5860. 265-8444, 285-7443 e 284-3391; Cu-riocü, tel. 257-2221, 257-0999. 257-2569 e 256-0409; Chave do Meter, tel. 261-4461 e 594-9279; e Grande Rio, tel. 352-2866.

tamm

(____Reboque

I Atendimento no Grande Rio, 24 ho-ras/dia: Auto—Socorro Botelho, tel. 580-9079;

Auto—Socorro Gafanhoto, 273-5495; Auto—Socorro Fercar, tel. 208-1706 e 208-0828; cAuio-Socorro Santos, tel. 284-9094 e 264-9031.

Táxis """Tarifas comuns, 24 horas/dia: Free

Táxi, tel. 325-2122; e Tele Táxi, tel. 254-9834.

Farmácias ¦Flamengo: Farmácia Flamengo,

Praia do Flamengo, 224, tel. 285-1548 (atélh).teme; Farmácia do Leme, Avenida Prado Ju-nior, 237, tel. 275-3847 (dia e noite).Copacabana: Farmácia Piaui. Rua Barata Ri-beiro. 646. tel. 255-3209 (dia e noite).Lcblon: Farmácia Piaui. Avenida Ataulfo dePaiva, 1.283, tel. 274-7322 (dia e noite).Barra da Tijuca: Farmácia Piaui. Estrada daBarra. 1.636, bloco E, loja E, Ari Center, tel.399-8322 (dia c noite)Cascadura: Farmácia Max, Rua Sidònio Paes,19, tel. 269-6448 (dia e noite).

Realengo: Farmácia Capitólio, Rua MarechalSoares Andréa, 282, tel. 331-6900 (dia e noite).Bonsiicéssò: Farmácia Vitória. Praça das Na-ções. 160. tel. 260-6346 (até 23h).Meter. Farmácia Mackenzie, Rua Dias daCruz, 616, tel. 594-6930 (dia e noite).Jacarepaguá: Farmácia Carollo, Estrada deJacarepaguá, 7.912. tel. 392-1888 (dia e noite).Tijucft: Casa Granado, Rua Conde de Bonfim.300.,tel. 228-2880 e 228-3225 (dia e noite).Puvuna: Farmácia Nossa Senhora de Guada-lupe, Avenida Brasil, 23.390, tel. 350-9844 (até22H).Centro: Farmácia Pedro II, edifício da Centraldo'Brasil, tel. 233-3240 e 233-7395 (ate 23h).

^ EmergênciasJí Prontos—socorros cardíacos -i ¦ Lagoa,

Pjontocor, Rua Professor Saldanha, 26, tel.286-4142; 77/i/rü, Prontocor, Rua São Francis-co Xavier. 26. tel. 264-1712; Botafogo. Pró—Cardíaco, Rua Dona Mariana, 219, tel. 286-4242 c 246-6060; Barra da Tijuca. Cárdio Bar-

ra. Avenida Fernando Matos, 162, tel. 399-5522 e 399-8822.Urgências clinicas e orlopidicas • Laranjeiras,Clinica Ênio Serra, Rua Soares Cabral, 36, tel.265-6612.Urgências pediàlricas ¦ Botafogo, Urpe. Aveni-da Pasteur. 72. tel. 295-1195; Ipanema. Urgil.Rua Barão da Torre. 538. tel.287-6399.Olorrinolaringologia • Ipanema, Corti, RuaAnibal de Mendonça, 135. tel. 511-0995.OJialmotogia - Ipanema. Clinica de Olhos Ipa-nema. Rua Visconde de Pirajá, 414, sala 511,tel. 247-0892.Psiquiatria - Botafogo, Serviço de UrgênciaPsiquiátrica do Rio de Janeiro, Rua PaulinoFernandes, 78, tel. 542-0844; Maracanã. Clíni-ca Mariana, Ruá Professor Eurico Rabelo,131. tel. 264-3647.Prontos—socorros dentários - Copacabana,Clinica Dr. Barroso, Rua Santa Clara, 115,sala 408. tel. 235-7469; Tijuca. Centro Especia-lizado de Odontologia. Rua Conde de Bonfim.664, tel. 288-4797.¦ A publicação destas informações 6gratuita e feita a critério da redação. .

QuadrinhosGAHFIELD«h TENWO UM ENCONTRO COMA GATA DE MEUS SOHHOS,EUA te UN-/-«0-,/-rffc_fc JDA, ELAEíT JT^rijHK SPEMA\&Br

JIM DAVIS AS COBRAS VERÍSSIMO

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ANGELI O CONDOMÍNIO LAERTE

PEANUTS CHARLES M.SCHULZPARKER E HART

OTMORT_WaqÔbÍe DELf~"\ PBPOIS DE RECUSADO COMO T-" T--r>7.'3'R/O JA' £STA- I ALMOÇ.O, FUI dOGADO AOS I •3 VA COME0M\ PORCOS. I • '^ DO A VIRAR P-*Í HUMILHA ÇA~0. I IJ3,______Ji

SlrA, FE&SORA, SEI PORODE ESTOU NESTEÊÜRSO OE VERRO...

PORQUE NÃO FUI BEMMO CURSO RE&ULAR...

QUER DIZER.

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1 .F.VERiSSIMO E MIGUJUPAIVA1 , QUE- TAMBÉM1 NAO GOSTARAM.

CEBOLINHA MAURÍCIO DE SOUSA

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VOOISAS?^./ / RUIM, KID laA' NÃO "TOPA JOGAR 1 | /^cAS- >^ ^Ç^ÉÊÊÈl

-< '— -1 h? ( ACSUI ESTA' \ r——^3®^-- ¦>

( PERGUNTA QUAlA/ SLABíÁBtX. . ^-^F~~~-i2^N_^ *• PITA COM 1 \ A PENITÊNCIA j( SLAStAajZSA- t _^^<SXS> 3©V Vc»PECADOS-y WMIMiHt \ OUE ARICO?/

BELINDA DEAN YOUNG E STAN DRAKEDEU& DO CEÜ, 1

CHEFE! OQUE ACON-

TECEU?

GAf OE UftAA LU-TA POR UMAVAOA

I DE E9TACIONAMENTO

PODE DE&CRE-VER OHOMEM? at u QUE EU E&-^^TAVA FAZENDO

l t?UANOO A LUTA.COMEÇOU'.

rV> ÍHDE ESTACIONA-, R zSxweJSt'—^ --1j $W i

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HoróscopoÁRIES — 21 de março a 20 de abrilO ariano inicia uma fase de maior des-pertar para seu sentimento de forçapessoal e auto-lmportâncla, tornando-omais sensual, extrovertido, animado ecriativo. Fase de prazeres, paixões eliderança. Alegria de viver.

TOTJRO — 21 de abril a 20 de maioChegou a hora da decisão. Fatos exter-nos podem impedir o êxito imediato dassuas ambições de auto-realização masno momento querer é poder. Volte àssuas origens, reforce suas bases de se-gurança para saber bem o que vocêquer.GÊMEOS — 21 de maio a 20 dejunhoTempo ideal para acreditar em vocêmesmo e expandir seus horizontes men-tais e afetivos. Vida social agitada eestimulante enfatizando sua naturalcuriosidade em saber de tudo e farejarno acaso novos caminhos de aperfeiçoa-mento.

CÂNCER — 21 de junho a 21 dejulhoInicia-se uma fase de maior concretiza-ção dos seus desejos mais instintivos eurgentes, privilegiando sua relação comas finanças e tudo que sirva de sustenta-ção para a sua vida, reavivando seussentimentos de posse e conquista.

LEÃO — 22 de julho a 22 de agostoNovamente ele chegou com inspiração emuita energia positiva. Estamos falandodo Sol que ficará no seu signo atê 23 deagosto próximo tornando todos os leoni-nos do munto mais centrados e auto-ex-pressivos. Poder de realização.

VIRGEM — 23 de agosto a 22 desetembroSituações misteriosas que trazem maissacrifício do que avanços fazem partedeste momento de maior introspecção ereavaliação de tudo o que você viveunos últimos 12 meses. Saiba finalizaruma fase e começar outra.

LIBRA — 23 de setembro a 22 deoutubroFase rica de expansão das suas crençase fazendo você expandir seus horizontespessoais, intelectuais e espirituais, fa-vorecendo viagens, relacionamentos enovos estudos. Se você tiver que viajar,o momento é agora. Justiça.ESCORPIÃO — 23 de outubro a 21de novembroSensação de limitação para conseguirultrapassar barreiras e tensões que im-pedem você conseguir prontamentechegar aonde você quer. Mesmo assimo momento é altamente auspicioso paravocê mudar sua vida profissional. E pa-ra melhor.SAGITÁRIO — 22 de novembro a21 de dezembroPreocupações com a profissão e a ima-gem pública fazem você procurar novosexemplos e caminhos de melhorar suaforma de aparecer no mundo, se comu-nlcar, falar e definir realmente suasprioridades pessoais e materiais.CAPRICÓRNIO — 22 de dezembroa 20 de janeiroAntes de mais nada cuide com maiscarinho e competência da sua saúde,ressaltando os dentes, pele, ligaçõesósseas e os pulmões. Depois se adestrepara fazer transformações de base nasua identidade. O momento é bom paraisto.AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 defevereiroProblemas de relacionamento podem seavolumar a não ser que você se valorizemais e deixe de se sacrificar em vão,buscando um equilíbrio maior entre oque você dá e recebe dentro de qual-quer relacionamento. Instabilidade.FEIXES — 20 de fevereiro a 20 demarçoChegou a hora de você transportar suasfantasias para a realidade através dotrabalho, da meticulosldade e de maiordiscernimento para separar o joio dotrigo e mudar de hábitos que retardamsuas tentativas de auto-expressâo.

CARLOS MAGNO

JORNAL DO BRASIL

Paulo Casesegunda-feira, 23/7/90 o Cidade Q 3

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ÁtilaG.R.(2°lugar)

Maria José Lessa (4o lugar)

O médico Ary Nascimento Bassous é o grandevencedor do concurso de fotografias Revele o Rio. Elereceberá uma passagem de ida e volta a Madri, comestada paga, pela qualidade do conjunto de seu traba-lho. Ary teve fotos classificadas nas cinco etapas daconcurso, cujos temas foram: Enseada de Botafogo,Lagoa Rodrigo de Freitas, Centro Antigo do Rio, Afloresta, o mar, as ilhas do mar, o vento do mar... e ACarioquice.

Mas não foi fácil chegar ao resultado final. O júri,formado por mim e pelos fotógrafos Evandro Teixeira,do JORNAL DO BRASIL, e Walter Fir-mo, do Instituto Nacional de Fotografia,levou quase seis horas para escolher ascinco melhores fotos, entre as 30 selecio-nadas nas cinco etapas do concurso. Sãotrabalhos criativos, de excelente nível téc-nico, que superaram todas as nossas ex-pectativas. Fotos que comprovaram que ocarioca é um ser especial, porque vivenuma cidade muito especial.

A foto vencedora, publicada na pri-meira página do jornal, concorreu ao tema A Carioqui-ce. É um belo instantâneo e, ao mesmo tempo, umafoto pensada, síntese do espírito carioca, que mostra amaturidade do participante. Extraordinária, também,é a foto de Átila G.R, que ficou em segundo lugar eganhou como prêmio uma viagem para Fortaleza.Refere-se ao tema Centro antigo do Rio e, além deexpressar o contraste entre o novo e o velho, a princi-pai característica dessa área da cidade, capta tambémtodo um movimento. Foi feita na saída da EstaçãoUruguaiana do metrô.

Em terceiro lugar, foi escolhida a foto de MartaBicalho, selecionada na primeira fase do concurso, que

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REVELE O RIO

teve como tema A Enseada de Botafogo. É uma justa-posição de duas cenas: a real e a de cartão-postal.Marta conseguiu driblar, com muito estilo, o apelo e asedução da paisagem, para fugir do lugar comum. Afoto foi feita dentro de um automóvel, uma bela idéiaque resultou num trabalho muito interessante. O pré-mio é uma viagem para Natal.

Em quarto lugar, o júri escolheu outra foto queconcorreu ao tema Centro antigo do Rio. É de autoriade Maria José Lessa e registra dois tempos diferentes:a era dos sobrados e do. bonde e os tempos modernos,

do avião. É uma fotografia que contém,também, certa tensão. A concorrente te-rá como prêmio uma viagem para Reci-fe.

Em quinto lugar, foi escolhida a fotode Cíntia Pessoa. Ela registrou a praia —paisagem bem carioca —, dando volu-mes e dimensões diferentes a elementoscomo o barco, a areia c os banhistas.Cíntia Pessoa, que terá direito a umaviagem para Maceió, fez um interessante

jogo de luz e sombra, destacando o céu e a areia. Afoto de Cíntia refere-se ao tema A floresta, o mar, asilhas do mar, o vento do mar...

Todos os vencedores estão de parabéns. Pela qua-lidade dos trabalhos apresentados, terem fotos sele-cionadas entre 8 mil enviadas durante as cinco etapasjá foi um feito importante. Mas Ary Bassous, AtilaG.R., Marta Bicalho, Maria José Lessa e CíntiaPessoa tiveram suas fotos não só reconhecidas comopremiadas. Dos vencedores, o único que precisaráainda mostrar trabalho é Ary Bassous: terá de fazerum ensaio fotográfico sobre Madri para o JORNALDO BRASIL.

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Cíntia Pessoa (5o lugar)

José Roberto Serra

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<m*^Walter Firmo (E), Paulo Case e Evandro Teixeira levaram cerca de

seis horas para escolher as cinco melhores fotos, entre as 30selecionadas nas cinco etapas do concurso Revele o Rio

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4 o Cidade o segunda-feira, 23/7/90 JORNAL DO BRASIL

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(Rua Jornalista Orlando Dantas, 2, Bo-tafogo, telefone 551-0099), ou indivi-duais (telefone 257-2621).Culinária — A pro-

fessora Terezinha Maga-lhães Castro dá aulas deculinária básica, trivialfino e variado, e aula es-pecial para almoço dos pais, na RuaPinheiro Guimarães, 150/504, Botafo-go, telefone 226-4509.Educação — A Organização Brasilei-ra de Projetos Especiais (Obrape) pro-move, a partir de Io de agosto, curso deformação de professores e estudos adi-cionais no método montessoriano, emum ou dois anos. Informações na Sce-nario (Rua Marquês de São Vicente,355, Gávea, telefones 512-1356 e 274-6593).Informática — A Alta Assessorialança novos cursos de apoio em MS-DOS, Lotus 1-2-3 e Base Plus, paraatualizar e aprofundar conhecimentosnesses programas, em aulas com turmasreduzidas e horários flexíveis, na Ruada Alfândega, 25/403, Centro, telefone263-3765.

Ibama apreende em Caxias maisde mil aves e outros animais

Mais de mil aves foram apreen-didas ontem por fiscais do íbama(Instituto Brasileiro do Meio Am-biente e Recursos Naturais Reno-viveis) durante blitz realizada nafeira de Duque de Caxias (BaixadaFluminense). Além de tucanos, ga-viões, papagaios e centenas de ou-trás aves menores, havia tambémmicos e tartarugas, que não podemser comercializados por serem ani-mais silvestres da fauna brasileira.Depois da operação, 700 pássarosforam soltos na subida da Serra deMiguel Pereira. A maior parte dos300 restantes não faz parte da fau-na típica do Rio e todos serãolevados para o centro de resgate etriagem do Ibama, de onde volta-rão aos locais de origem. Três ho-mens foram presos por terem serecusado a entregar os animais quevendiam.

Segundo fiscais do Ibama, nafeira de Caxias são comercializadospor semana cerca de 3 mil animaissilvestres. Com a ajuda de dezagentes da Polícia Federal, os fis-cais começaram a percorrer a feiraàs 8h e duas horas depois já esta-vam fazendo as primeiras apreen-soes. Ao perceber a presença defiscais e policiais, muitos vende-dores esconderam suas gaiolas on-de puderam: dentro e debaixo decarros, ou em quintais de casas pró-ximas. Dezenas de gaiolas de ma-deira foram queimadas pelos fis-cais, depois de libertar as aves.

Muitas estavam com as asas cor-tadas para impedir que fugissem,ou com as pernas amarradas porcordas. Algumas não conseguiramvoar quando foram soltas e tiveramque ser colocadas novamente nasgaiolas que seriam levadas para ocentro de triagem. Durante aapreensão dos animais, os fiscaisconstataram atrocidades praticadaspelos vendedores clandestinos, co-mo droçar aves com calmantes pa-ra deixa-las sem ação. Todas asmaritacas apreendidas estavamdrogadas, um mico estrela teveo pelo descolorido com água oxige-nada para ser vendido como mico-leão dourado, numa imitação gro-tesca que, no entanto, engana mui-tas pessoas.

Durante a blitz, o biólogo Cláu-dio José Marques de Araújo, que sedisse ecologista e defensor dos ani-mais, acabou provocando um inci-dente que resultou na morte de umcanário. Ele pisou em cima de umagaiola coberta, de Arnaldo Pereira,e matou o passarinho. Acabou deti-do pelos policiais federais. Os fun-cionários do Ibama estão à procurade dois homens que lideram a caçae a venda de animais em Caxias. ALei 5.197, de Proteção à Fauna,prevê prisão de 2 a 5 anos paraquem comercializa animais silves-três da fauna nacional, e de um a 3anos para quem os mantém presosem casa.

Jofto Cerqueira

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Dezenas de maritacas apreendidas estavam drogadas com calmantes

Achado casal de mico-leãoTécnicos do

Ibama descobri-ram que o casalde mico-leão-dourado apreen-dido em um mi-ni-zoológicoclandestino deTeresópolis, naúltima sexta-fei-ra, tinha sidoroubado da re-serva de Poçodas Antas, nomunicípio de Sil-va Jardim, emnovembro doano passado. Os Mico-lcão-dourado em extinçãoanimais foramidentificados por seus números deinscrição, que estão tatuados naperna. O macho, número 1772,veio de um zoológico dos EstadosUnidos para a reserva, onde estásendo desenvolvido um projetopara evitar a extinção da espécie.

A fêmea, nume-ro 726, antes deir para Poço dasAntas estava noCentro de Pri-matologia, emMagé.

Como os ani-mais foram rou-bados, o donodo mini-zôo,Décio Pelajo,responderá a in-querito por re-ceptação e pormanter animaisem cativeiro, in-formou o dire-tor de operações

do Ibama, Curt Trennepohl. Pe-lajo disse ter ganho os animaisde presente. O caseiro do sítioinformou aos fiscais que muitasaves do zôo foram compradasna feira de Duque de Caxias, naBaixada Fluminense.

Seria discutecomo limparaçude em parque

O diretor de Operação e Conser-vação da Seria (Superintendência Es-tadual de Rios e Lagoas), Luís Ar-mando de Mattos, concluiu que oAçude da Solidão, no Parque Nacio-nal da Tijuca poderá ficar livre dolixo e outros detritos que sujam seuleito com a ajuda de uma retroesca-vadeira operando nas margens oucom a retirada da água para facilitaro trabalho dos garis. Hoje será esco-Ihida uma dessas formas e a limpezaserá iniciada dentro de um ou doisdias.

O secretario de Meio Ambiente,Carlos Henrique de Abreu Mendes,foi procurado por integrantes do mo-vimento Pró-Floresta, preocupadosem recuperar o açude, um dos maistradicionais pontos turísticos da Fio-resta da Tijuca. O Ibama, que admi-nistra o parque e alega falta de recur-sos para desassorear o açude,autorizou a operação e deverá serinformado sobre de queJTorma serárealizado o trabalho ele deverá seriniciado.

O diretor da superintendência,Luis Armando de Mattos, descartou autilização de equipamento de grandeporte, que poderia danificar a vegeta-ção ao redor do açude. Ele explicouque uma retroescavadeira poderá de-sassorear a área a uma distância de 3metros da margem e que uma dragaflutuante de 6 polegadas seria sufi-dente para limpar outros techos doaçude.

Luis Armando considera a outraforma, o esvaziamento do lago paraposterior limpeza, uma maneira maisrápida, mas teme que possa resultarem prejuízo ecológico. A decisão serádiscutida com os integrantes do movi-mento Pró-Floresta. Para o advogadoLuis Antônio Meliande, um dos coor-denadores do Pró-Floresta, o açudeestá cm "situação lastimável", comsua profundidade original de 2 metrosreduzida a 50 centímetros. Criado emmarço, o Pró-Floreta é integrado porpessoas e associações interessadas napreservação da Floresta da Tijuca, co-mo a Fundação Brasileira para Con-servação da Natureza e o Grupo deDefesa Ecológica.

Comlurb começaa rebocar hoje

carro abandonadoA Comlurb começa a recolher ho-

je as carcaças de carros abandonadasnas calçadas e ruas da cidade. A ope-ração terá inicio pela Zona Sul, ondese concentra o maior número de car-caças, que serão levadas para o depó-sito da empresa no Caju. O gerenteda Regional Sul, Fernando Mota, vaicomandar quatro homens que utiliza-rão um poli-guindaste, adquirido re-centemente. O trabalho é demorado epor isso no primeiro dia a equipe serestringirá aos bairros de Botafogo,Flamengo e Laranjeiras.

Segundo pesquisa da Comlurb, oscarros comumente abandonados sãoFuscas, Kombis, Brasilias e Fiats, emgeral deixados nos acessos a favelas epróximo a oficinas mecânicas. Às ve-zes, a placa permanece, possibilitan-do a identificação do proprietário,que é multado e intimado a retirar oveículo. Fernando Mota já encontrouaté um carro da Coca-Cola deixadona Rocinha.

Dupla Exposição •__-___-____-B__-___n

23/3/63 Sônia d'Almelda*~-^0C=_S3_3b;. _¦.'¦•¦'••..¦¦,•• ;'/¦/'...-¦

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É impossível sequer vislumbrar, ho-je, o que foi, um dia, a Praça Onze. Nosséculos 17 e 18, havia apenas um des-campado, usado para pastagem, conhe-cido como Rocio de São Salvador. Nasprimeiras décadas do século passado, jácom os contornos de uma praça, o localfoi rebatizado de Rocio Pequeno. Pos-teriormente, após uma série de obras deembelezamento, a partir de um desenho

Da velha Praça Onze só resta o nomedo paisagista francês Grandjean deMontigny, tornou-se o Rocio da CidadeNova.

O nome definitivo — uma celebraçãoda vitória do Almirante Barroso na Bata-lha do Riachuelo — foi dado em meadosdo século passado, quando já era umponto movimentado: havia em torno dapraça, nessa época, cerca de duas milcasas e um bom comércio. Chegava a vez

do samba. Com a libertação dos escra vos,grupos de negros escolheram o local paracantar e dançar a música que se tomariasímbolo da praça, nas casas das chama-das tias e foi ali que se realizou, em 1931,o primeiro concurso de escolas de samba.

Foi ali também que se fixaram os pri-meiros imigrantes judeus, que chegavamem levas cada vez maiores, a partir dadécada de 20, principalmente da União

Soviética e da Polônia. Havia sinagogas,clubes, bibliotecas e comida típica judai-cos. Um local de muita agitação, repletode bares, cervejarias e cafés, parada obri-gatóría do bonde e dos que vinham aoRio pela primeira vez.

Mas, nos anos 40, com a abertura daAvenida Presidente Vargas, tudo isso vi-rou lembrança. A obra reduziu os limitesda praça, preparando a cidade para a era

do automóvel. Essa mudança não passoudespercebida pelos que viam na praça umpouco da alma da cidade. Em 1942, Heri-velto Martins e Grande Otelo fizeram umsamba, meio lamento meio protesto, quea cidade ainda hoje canta: "Vão acabarcom a Praça Onze./ Não vai haver maisescola de samba, não vai./Chora o tam-borim/Chora o morro inteiro...'

Bruno Thys

JORNAL DO BRASIL segunda-feira, 23/7/90 o Cidade o 5-Alcyr Cavalcanti

O espetáculo das ondas o no calçadão da Praia do Leblon atraiu muita gente

Barra quer sugestõesAssociação temeque a urbanizaçãodesfigure a orla

O engenheiroSérgio Sar-

dinha, 38 anos, di-retor da Associa-ção dos Morado-res da Barra da Ti-jucá, está acompa-nhando de perto oconcurso da pre-feitura para reur-banizar a orla marítima e acredi-ta que possam surgir soluções paraalguns problemas do seu bairro, co-mo o desordenado comércio ambu-lante de alimentos e a sujeira quecomeça a tomar conta da areia. Sar-dinha percorreu a Praia da Barra comequipe do JORNAL DO BRASIL efez uma série de sugestões, como aconstrução de banheiros públicossubterrâneos no canteiro central daAvenida Sernambetiba, que não com-prometeriam a área de lazer em quese transformou esse espaço.

Sardinha está preocupado princi-pai men te com a possibilidade de sur-girem construções fixas na orla, compontos de venda transformados emquiosques ou postos de gasolina nocanteiro central. "Isso ê inadmissível,pois está fora do principio de que olitoral é dè uso público e não pode serprivatizado", diz. As barracas de ven-'da de comida e bebida, na opinião deSardinha, devem ser caracterizadaspela leveza e a possibilidade de remo-ção. "Elas devem ferir o menos possí-vel a visão da praia e do mar, ogrande cenário do Rio", diz o enge-nheiro. A distância entre uma barra-

ca e outra deve ser de pelo menos 100metros e cada uma deve ter luz e estarligada a encanamentos de água e cs-goto.

O diretor da Amabarra defende acolocação ài mesas e cadeiras emvolta dos trailers apenas na Barra daTijuca, desde que nâo sejam fixos enão ocupem mais de 80 metros qua-drados. Para ele, as barracas commesas e cadeiras substituem os bares,que quase não existem na orla daBarra, ao contrário de Copacabana,Ipanema e Leblon. "Os trailers sãouma tradicional opção de lazer para apopulação e acho que na falta debares deve ser mantida e melhorada",opina Sardinha. Nos trailers, não de-vem ser permitidos toldos ou telha-dos improvisados, afirma. "Começacom um toldo, depois vira um telha-do, passando em seguida para umalaje, um terraço e pronto, está cons-truído um verdadeiro restaurante. Eisso que temos que evitar", diz.

Para não comprometer a paisa-gem da praia, Sardinha sugere quesejam proibidas propagandas com le-tréiros luminosos e que os trailerssejam instalados abaixo do nivel daspistas de rolamento. Ele defende amanutenção da vegetação rasteira,que fixa a areia, evitando que cubraas ruas em dias de ventania, comoacontece com freqüência na Praia doLeblon. Na sua opinião, o plantio deepoméias deve ser estendido a todasas praias da Zona Sul.

Outro ponto importante para oqual o engenheiro chama atenção c anecessidade de o projeto a ser execu-tado na orla ter um Relatório deImpacto Ambiental (Rima) elabora-do por biólogos, botânicos e especia-listas em engenharia costeira. Isso ga-rante a defesa da fauna e da flora daregião.

Adriana Lorete

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Sérgio Sardinha quer banheiros públicos subterrâneos na praia

Carioca enfrentadomingo de frio eressaca na praia

O domingo cinzento mudou apaisagem carioca. A chuva, o frio ea ressaca nas praias de Ipanema eLeblon afastaram até os adeptos docooper. Só uns poucos surfistas searriscaram a enfrentar a temperatu-ra de 22 graus da água e o maragitado, comTortes ondas que joga-vam grande quantidade de areia nocalçadão da Avenida Delfim Mo-reira. O turista desavisado certa-mente não entenderia a placa daFeema na Praia do Leblon com aindicação própria para banho, refe-rindo-se à poluição e não aos riscospara o banho de mar. A maioriados trailers ficou fechada.

Nas areias da Praia de Copaca-bana só havia os atletas de fim desemana, jogando vôlei e futebol.No calçadão, adultos bem agasa-lhados passeavam pela orla, en-quanto crianças e adolescentes an-davam de bicicleta, patins ou skate."Indiferente ao frio, um vendedorambulante insistia em manter mon-tada sua barraquinha, tentandovender chapéu de palha, peteca ebronzeador.

Com o mau tempo o trabalhodos guarda-vidas ficou bem reduzi-do. Reduzido também estava o po-liciamento do 19° Batalhão da Poli-cia Militar, que deslocou soldadosde serviço em Copacabana para oMaracanã, para o jogo Vasco eFluminense.

Bomba caseiraexplode na mãode investigador

A explosão de uma bomba de fabrica-ção caseira arrancou, os dedos da mãodireita, decepou um da esquerda e quei-mou partes do corpo do detetive da Dele-gacia de Vigilâncias e Capturas (DVC-Po-ünter) Márcio Luis Moreira da Silva, 32anos, às 16h de ontem, quando ele mani-pulava o artefato na garagem do prédioem qüe mora, na Rua Muniz Barreto, 621,Botafogo (Zona Sul). O policial, que esta-va acompanhado pelo filho, de cinco anos,foi submetido a cirurgia no Hospital Mu-nicipal Miguel Couto, no Leblon, e estáfora de perigo.

A bomba, revestida com liga de epóxi,teria sido fabricada por Márcio Luís compólvora de cabeças-de-nego compradas deum camelô em Niterói, segundo um dospoliciais que esteve no prédio, Com aexplosão, que causou pânico entre mora-dores dos 27 apartamentos do edifício,resíduos de pólvora e da liga foram espa-lhados na entrada da garagem, onde umaparede ficou salpicada de sangue. O deteti-ve foi socorrido pelo irmão, Alexandre, epor moradores, que o conduziram aoHospital Municipal Rocha Maia, em.Bo-tafogo.

Legista atesta que 'Chocolate'teve morte por enforcamento

A minuta de laudo cadavérico ela-borada pela legista Maria Tereza Mon-teirô Pereira e divulgada pelo secretárioestadual de Justiça aponta enforcamen-to como a causa da morte de AlbertoSalustiano Borges, o Chocolate, em suacela no presídio Bangu 1. Mas a legistado IML pediu exames complementaresque só ficarão prontos em três dias eantes disso não é possível afastar a hi-pótese de homicídio. Para o secretárioJoão Marcelo de Araújo Júnior, porém,não há mais dúvidas de que o preso,acusado de seqüestras, suicidou-se.

Com o laudo da legista nas mãos,ele explicou que o corpo de Chocolatenão apresentava lesão interna ou exter-na que evidenciasse espancamento. Nãoocorreu traumatismo craniano ou fra-tura c no pescoço havia apenas um"sulco apergaminhado único", o quelevou o secretário a afirmar que o presonão pode ter sido enforcado manual-mente por alguém e depois pendurado,caso em que existiriam outras marcas.Nos punhos havia arranhões que o se-cretário acredita foram causados poralgemas que o preso teria usado nosúltimos três dias.

Mas o que. definitivamente o con-venceu do suicídio por enforcamento éque os pulmões estavam "escuros, dan-do saída a sangue espumoso", com "pe-téquias subpleurais". Segundo JoãoMarcelo, que usou um livro de mediei-na legal do professor Hélio Gomes parareforçar o que dizia, são sinais claros demorte por asfixia. Quanto ao coração, aminuta de laudo constata "petéquiassubpericárdicas", com "sangue fluido eescuro". Registra-se ainda que fígado,rins e baço estavam escurecidos.

A legista pediu exames histopatoló-gicos de fragmentos de pulmões, fígado,rins, coração e cérebro, exames tóxico-lógicos e de reação vital.

Depoimentos — O secretáriomostrou ainda um depoimento da legis-ta, feito após a necropsia, em que elaafirma que já podia antecipar que acausa da morte foi enforcamento. Diz ódepoimento: "Os exames complementa-res objetivam principalmente evitar fu-turas indagações de fundo político quepudessem levar à hipótese de que oenforcamento pudesse ter sido executa-do numa pessoa semi-drogada, princi-palmente porque o cadáver, de complei-ção forte, não apresentava qualquertipo de lesão que levasse à hipótese departicipação de terceiro no enforcamen-to."

Ela afirma ainda que "o resultadodos exames complementares somentepoderão influir na dinâmica e não nacausa da morte: enforcamento". Quan-to ao fato do hióide (pequeno osso dopescoço, acima da laringe) estar inteiro,Maria Tereza diz, conforme o depoi-mento, que "em sua longa carreira deperita legista já se deparou com inúme-ros enforcamentos, esganaduras e es-trangulamentos sem que houvesse fra-tura do osso hióide".

O secretário mostrou também de-poimentos de Aloísio Galvão e NiloCunha da Silva, presos com Chocolate etambém levados para Bangu 1, contan-do que ele disse no camburão, a cami-nho do presídio, que pretendia se matar"porquê não agüentava mais essa situa-ção". O secretário informou, ainda, so-bre os depoimentos dos outros novepresos da galeria onde estava Chocola-te: nenhum teria ouvido ou visto nadade estranho na noite em que ele mor-reu.

João Marcelo fez por fim uma de-' monstração, usando um pedaço de bar-bante, de como Chocolate teria amarra-do as próprias mãos às costas com umpedaço de pano branco. Ele não soubedizer de onde veio esse pano:

"Talvezdo lençol, ou de uma camisa, ou talvezjá estivesse na cela antes de Chocolatechegar". A informação do secretário dePolicia Civil, Heraldo Gomes, era deque a roupa do morto "estava certi-nha".

Na cela foram encontrados pedaçosde papel queimado, que os peritos reco-lheram para tentar descobrir do que setratava. O secretário de Justiça tambémnâo soube informar se havia fósforosou isqueiro na cela e se Chocolate fuma-va. Disse apenas que se lembra de tervisto um maço de cigarros Miiiister.Informado de que a família de Chocola-te pretende processar o estado, JoãoMarcelo disse que no caso "não cabeindenização, mas, se a família propuser, -a Justiça é que vai decidir".

Família processará estadoA família de Alberto Salustiano

Borges, o Chocolate, moverá ação inde-nizatória contra o Estado alegando quenão foram tomadas as devidas cautelaspara a segurança do preso. Envolvidoem cinco seqüestros, Chocolate foi en-contrado morto às 7h de sábado, enfor-cado com tiras de cobertor, em sua celano presídio Bangu 1, para onde haviasido transferido na tarde de sexta-feira.

A informação sobre o processo foidada no velório de Chocolate, ontem,no cemitério de Inhaúma, pela advoga-da Janete Melo, contratada pela famíliaquando ele foi preso dia 12 em con tro-yertida operação de policiais cariocasno Paraguai. Ela moverá a ação tãologo seja divulgado o laudo do InstitutoMédico-Legal.

Janete Melo acha que houve precipi-tação do secretário estadual de Justiça,João Marcelo de Araújo Júnior, ao di-zer no sábado que a aparência no casoera de suicídio. "A impressão que te-nho, como criminalista, é de que ele foiexecutado e depois pendurado na for-ca", disse a advogada.

O sepultamento foi às 1 lh, com umahora de atraso, no jazigo, da família,onde em 1980 foi enterrado um irmãode Chocolate, José Mauro, de 15 anos,que morreu afogado. Antes que saísse ocaixão, os parentes fecharam as portasda capela para o último adeus. Cerca de100 pessoas acompanharam o enterro,que custou CrS 89.590. Josefa,.mãe deChocolate, não falou com repórterespor recomendação dos parentes, masrepetia: "Meu filho foi assassinado".

Evandro Teixeira

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i—i A foto mostra uma das celas do presídio Bangu 1, durante a-™L-' construção. De acordo com a versão oficia}, Alberto Salustiano.^Borges, o Chocolate, teria amarrado a corda improvisada com um,^cobertor nas grades verticais do respiradouro, que fica no alto daparede de fundo da cela (as grades ainda não tinham sido colocadasquando a foto foi feita). Em seguida, ele teria subido na cama de ,concreto para alcançar o alto da divisória do banheiro, de onde pulou,

segundo essa versão, ficando pendurado sobre o vaso sanitário

Fratura não define o casoSÃO PAULO — A fratura do hióide

(pequeno osso acima da laringe) em sui-cidios por enforcamento não é obrigató-ria, mas quando não ocorre fala-se emsuicídio atípico, explica o chefe do De-partamento de Medicina Legal da Uni-versidade Estadual de Campinas (Uni-camp), Fortunato Antônio BadanPalhares. A ausência de fratura do hióidepode sinalizar que houve interferência dealguma parede ou outra barreira, impe-dindo a livre queda do corpo.

O médico esclareceu ainda que ê difi-cil tirar conclusões simples do fato denão ter havido repercussão em órgãosinternos do pescoço, como indicou exa-me preliminar do corpo de Chocolate. È

possível, porém, que a morte por sufoca-mento ocorra por inibição vagai, isto é,por compressão na altura das carótidas,que provocaria inibição dos centros res-piratórios. Nesse caso, podem não apa-recer lesões na estrutura do pescoço.

Quanto à integridade do abdome e dotórax de Chocolate, o professor afirmaque em casos de suicídio por enforca-mento as lesões mais significativas são nopescoço e, eventualmente, na cabeça,neste caso quando a pessoa se debatecontra uma parede, por exemplo. A pre-sença de petéquias subpleurais e subperi-cárdicas, segundo Palhares, é sinal deasfixia mecânica.

JB Nagodos d* ooosôo no lugar curto.

CONCURSO RIO ORLACom o concurso oceânicas do Rio.Rio Orla, a Prefeitura vai E garantir a preservaçãoescolher o melhor projeto da natureza, a criação deurbanístico para as praias modernos espaços de

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6 q Cidade o segunda-feira, 23/7/90 JORNAL DO BRASIL

Uma alternativa de atendimento médico gratuitoProjeto desenvolvido por escolas de Medicina do Rio pode melhorar setor de saúde pública

Sérgio Pugliese

Enquanto a saúde pública enfrentauma grave crise, com a demissão de pro-fissionais, falta de equipamentos e de re-cursos, os centros de treinamento e pes-quisas das faculdades de Mediana do Riooferecem serviços que desafiam a crençageral da má qualidade do atendimentomédico gratuito à população. Esses postossão sempre construídos em áreas pobres ealguns chegam a atender, com eficiência,comunidades de até 40 mil pessoas, comoé o caso da Unidade de Cuidados Básicosde Saúde (UCBS), na Vila do João, Ilhado Governador. Nessa unidade da Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ), os pacientes sempre elogiam otratamento, pois não enfrentam filas e sãoassistidos por universitários supervisiona-dos por professores.

Na opinião de Paulo Buss, diretor daEscola Nacional de Saúde Pública da Fio-cruz, o atendimento nesses postos é tãoeficiente que se todas as 12 faculdades deMediana do Rio construíssem seus cen-tros de treinamento próprios, aproxima-damente 500 mil pessoas carentes pode-riam receber assistência imediata. AFiocruz, por exemplo, tem o Centro deSaúde Escola, que atende em média 30 milmoradores da Favela de Manguinhos. Alisão desenvolvidos projetos repassados àssecretarias de Saúde, para serem utilizadosem seus* postos e hospitais.

A UCBS ê o típico exemplo de expe-riência bem sucedida na área médica.Criada em 1983, para funcionar comocentro de pesquisas dos estudantes daUFRJ e, paralelamente, atender aos 8'milmoradores da Vila do João, na Ilha doGovernador, a unidade vem conseguindocumprir, com sucesso, as duas exigências."Postos como esse deveriam ser multipli-cados", defende José Noronha, consultordo Projeto Vila do João e professor doInstituto de Medicina Social da Universi-dade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Eficiência — Localizado no cen-tro da vila — construída em 1982 paraabrigar parte dos moradores da Favelada Maré —, o posto de saúde vematraindo o interesse dos universitários eserá ampliado em breve devido ao au-mento do número de pacientes atendi-dos, que subiu de 8 mil para 40 mil. Oaumento é resultado do surgimento demais duas comunidades em áreas vizi-nhas: o Conjunto Esperança, com 8 milmoradores, e a Vila Pinheiros, com 20mil. O sucesso do projeto é tão grandeque o novo reitor da UFRJ, Nelson Ma-culan Filho, ao tomar posse, propôs aconstrução de outros postos.

O pediatra Grant Carvalho, que tra-balha na unidade desde a inauguração,disse que no início o posto funcionavaem duas pequenas casas e tinha apenas12 funcionários. "A

prioridade era váci-

nação, mas aos poucos o trabalho foi setornando mais complexo". Em 1986,com financiamento da Fundação Kel-log's, a UFRJ conseguiu concretizar seuprojeto de aumentar a equipe e construiruma sede. Mas na época muitos alunosse recusaram a trabalhar no posto comreceio das constantes guerras de quadri-lhas na vila.

A guerra entre traficantes, por sinal,afasta muitos estudantes desses projetos.Segundo José Noronha, a Uerj chegou alevar estudantes para um posto no Mor-ro do Borel, na Tijuca, mas os tiroteiosespantaram os universitários.Mas o Projeto Vila do João superou esseproblema e atualmente o posto tem 33funcionários — entre médicos, enfermei-ras, auxiliares de enfermagem, nutricio-nistas, assistentes sociais e psicólogas —e funciona de segunda a sexta-feira, de8h ás 18h. Para as 2.300 crianças da vila .e também para as mulheres foram orga-nizados projetos especiais. Os principaisitens são: imunização, acompanhamentodo crescimento e desenvolvimento, in-ceritivo ao aleitamento materno, controlede diarréias e de infecções respiratóriasagudas, pré-natal, planejamento familiare prevenção contra o câncer de útero.

Visita domiciliar — Hiperten-sos, diabéticos, alcoólatras e doentesmentais também são atendidos, desdeque a consulta seja marcada com antece-dencia. A Odontologia, porém, é a vedetedo posto. Alunas do 7° e 8o período degraduação e do Curso de Atendente deConsultório Dentário (ACD) recebem,diariamente, 36 crianças e gestantes (úni-cos beneficiados) numa ampla sala, ondeseis pacientes podem ser atendidos si-multaneamente. A responsável pelo se-tor, médica Vanessa Maria de Souza Sil-va, explicou que antes da consulta aspessoas passam pelo setor de prevenção,onde aprendem a técnica de escovar osdentes e como evitar cáries.

Os médicos realizam 120 atendimentospor dia e também fazem visitas domicilia-res aos pacientes que faltam as consultas eaos que exigem maiores cuidados. Segun-do o pediatra Grant Carvalho, a poluiçãoda região, causada principalmente pelaRefinaria de Manguinhos, é um dos prin-dpais problemas enfrentados pelos medi-cos. "O número de crianças com asma éadma do normal", informou.

O posto de saúde tem recepção, ar-quivo, secretaria, cozinha, banheiros,vestiário, farmácia, sala de curativos, devacinação, de reuniões, quatro consulto-rios, área de espera, depósito de reme-dios, setores de Odontologia e Ginecolo-gia. Com a reforma, as reuniões,palestras, debates e terapias de gruposerão realizadas no segundo andar, en-quanto os principais atendimentos fica-rão no primeiro andar. "O

posto estácrescendo. Isso é bom sinal para a comu-nidade e para os universitários", declara,contente, Grant Carvalho.

Fotos deRenan Cepeda

Além de consultas a crianças e gestantes, as alunas da Faculdade de Odontologia fazem atendimento preventivoBSBBRXJkAÀÜÊMUBmWSfWf "~>íF'ffMal

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Amara vai sempre ao posto

Célia e Amara jáconhecem todos

"Qualquer coisinha que sinto, corropro posto", conta Célia Souza da Sil-va, de 58 anos. Sua amiga Amara daSilva Pereira, de 50 anos, também ageda mesma forma. Pressão alta, dor decabeça, dor de dente, cansaço, sinusi-te, febre, resfriado. Frente a qualquersintoma estranho, as duas já sabem aquem procurar.

"Adoro a doutora Cé-lia. Mas a dona Regina também é óti-ma", compara Célia.

Mas as duas não fazem por menos eameaçam. "Elogiamos

porque o servi-ço é bom, mas no dia em que nãoformos bem atendidas vamos botar aboca no mundo", garante Amara. Cé-lia e Amara já chegaram a tal intimi-dade com os funcionários do posto, quemesmo não sentindo nada vão até olocal apenas para conversar.

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Elzimar acha o posto ótimo

Elzimar diz quese sente em casa

Elzimar Rodrigues dos Santos, de 32anos, sempre foi bem atendida no posto."Isto aqui é como se fosse minha casa",diz ela enquanto aguarda sua filha caçulareceber a segunda dose da vacina contrameningite. Elzimar já precisou levar seusoutros filhos — Eliane, de 8 anos, Wil-liam, 6, e Hugo Rafael, 2 — ao posto enunca voltou para casa sem que elesrecebessem tratamento.

Para Elzimar a grande vantagem doposto da Vila do João são os médicos."São todos novos, atenciosos e pacien-tes. Nunca estão de cara feia", afirma.Orgulhosa, faz questão de mostrar osdentes de seus filhos. "Cárie, lá em casanão tem. As dentistas do posto não dei-xam", conta sorrindo.

PesqRede aumentou de81 a 87 e baixounúmero de leitos

N" os últimos anos, tem aumen-tado, no Rio, o número de

hospitais, ambulatórios, clínicas epostos de saúde e diminuído o deleitos. Entre 1981 e 1987, foramconstruídas 225 unidades de saú-de, mas a oferta de leitos caiu de75.953 para 68.293 e o número deconsultas por habitante tambémse reduziu. A constatação é da

.sanitarista Sarah Escorei, da Es-cola Nacional de Saúde, da Fio-cruz. Ela faz uma pesquisa sobre apolítica de saúde no Estado.

Na pesquisa, a sanitaristacomprova que de nada adianta ainauguração de hospitais e ambu-latórios, se não houver um invés-timento paralelo e permanente nacontratação de médicos, enfer-meiros, auxiliares, técnicos, alémda construção de laboratórios eequipamentos com boa manuten-ção. Segundo Sarah Escorei, osdados computados permitem afir-mar que "o sistema de saúde noRio está em franca decadência".

Se foram construídos maishospitais, policlínicas, centros desaúde e postos de assistência mé-dica — públicos e privados — e,no mesmo período, a populaçãoaumentou em 16%, "deveria ha-ver também aumento de leitos,assim como maior produção deserviços. Mas aconteceu exata-mente o contrário", constata, es-pantada, a pesquisadora: "A po-pulação cresceu, mas tambémempobreceu, ficando menos sau-dável."

A desativação de leitos, em ra-zão principalmente da carência derecursos, tem como uma de suasprincipais causas a queda da par-ticipação do Rio nas verbas doInamps, na última década — afir-ma a sanitarista. Embora, em ter-mos nacionais, o repasse de recur-sos tenha aumentado, no Estado

uisa comprova a falência do sistema hospitalardo Rio houve uma queda de 17%— constata Sarah Escorei.

No período estudado, a popu-lação economicamente ativa doEstado cresceu sobretudo nas fai-xas de rendimento muito baixo,entre um e dois salários mínimos.Observou-se, no entanto, uma di-minuição da mortalidade infantil,o que é atribuído pela pesquisa-dora ao aumento do número dedomicílios ligados à rede geral deágua e esgotos. "O

que melhorou,contudo, não dá para compensaro que piorou. O sistema de saúdeestá mesmo em total decadência",diz ela.

As especialidades mais atingi-das com a desativação de leitos,entre 81 e 87, foram cirurgia, gi-neco-obstetrícia, clínica médica ecirúrgica, pediatria, dermatologiasanitária e tisio-pneumologia.Apenas no setor de cancerologiahouve aumento de leitos.

Incompetência — Sarah Es-corei atribui a decadência do sis-

tema de saúde no Rio "à incom-petência da política adotadatodos esses anos. Trata-se de pelomenos uma década de descaso efalta de investimento". Segundoeia, a promessa do ministro daSaúde, Alceni Guerra, de trans-formar o Estado no modelo deassistência médica no país não seconcretizará, caso não sejam fei-tos os investimentos necessários"e se não forem levadas em consi-deraçâo todas as carências do sis-tema"."A falta de infra-estrutura deatendimento leva à desativaçãodos leitos", diz a sanitarista. Naárea psiquiátrica — conta ela —,em razão da política de reduzir asinternações no setor público —hoje 72% dos doentes psiquiátri-cos estão nas mãos da iniciativaprivada —, foram desativados, naúltima década, 1.427 leitos."Esses leitos poderiam seraproveitados em outras especiali-dades, mas a falta de investimen-

tos não permitiu essa providência.Como o ministro pode falar emexcesso de médicos, se faltam lei-tos e profissionais de saúde parafazer funcionar toda a engrena-gem?", indaga ela.

Para reverter a situação, se-gundo a especialista, "é

precisoinjetar muito dinheiro na saúde,com rigoroso controle. Não háintegração, porque são inúmerosos órgãos que cuidam editam regras nessa área,sem chegar ao consenso.Dentro de um sistema úni-co, integrado e descentra-lizado, o importante seriadefinir realmente quemmanda, para que possahaver cobrança, em vez dediluir responsabilidades ecriar mecanismos inope-rantes", concluiu.

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Segunda-feira, 23 de julho de 1990

Berlim — AFP

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Roger Waters vibra com o show entre Cyndi Lauper (à esq.) e Ute Lemper

Show na Terra de NinguémRulh de Aquino

BERLIM

—Wynne Jarboetinha 11 anosquando o

Pink Floyd apresentouThe wall em Londrespela primeira vez. Dezanos depois, Wynne,lourinha de olhosazuis, jeans rasgado,americana de Los An-geles ("Sou de El-Ei"),era uma das 200.000pessoas que ocupavammilimetricamente aTerra de Ninguém emPotsdamer Platz, queaté recentemente se-parava Berlim Leste eOeste. O fato de RogerWaters ter mais do queo dobro de sua idadenão significa nada.Wynne também ama os Beatles e osRolling Stones. Mas o esforço quo elafez para assistir a The wall 90 nâo temnada a ver com rock'n'roll. Ela veioporque era Berlim. Wynne e seus ami-gos saíram sexta-feira de carro da Aús-tria — onde ela faz um curso de verão—, dirigiram 12 horas e, após ficaremum dia inteiro sentados na terra, co-mendo poeira e vento e bebendo suco erefrigerante, botaram novamente o péna estrada na madrugada de domin-go, logo após o concerto. Cansa só deouvir falar. Mas Wynne, no frescor deseus 21 anos, daria tudo para ter a sen-sação de estar contribuindo para a pazna Terra. E absorveu direto o espíritodo concerto: "Corning together (o lemanas bandeiras e camisetas). É por issoque estou aqui", disse.

The wall 90 foi muito mais ou muitomenos do que um concerto de rock —como aliás vêm sendo esses eventos emprol de uma causa. Para quem curte asmúsicas do álbum, o espetáculo emLondres, em 1980, foi bem mais interes-sante. O som, no Teatro do Earl'sCourt, tinha muito mais qualidade.Era possível ver o que se passava nopalco e a banda era a mesma do inícioao fim — não uma plêiade de músicosdiferentes com estilos diversos. Numapeça teatral como The wall, com atosque se complementam, o drama dascomposições se perde com a falta deunidade. Mas quem ali estava interes-sado realmente nisso? Roger Waters —ex-Pink Floyd—e Leonard Cheshire —o piloto de bombardeiro mais condeco-rado da Segunda Guerra — fizeramde The wall, com a ajuda de soldadossoviéticos e seus caminhões militares,um show bélico e grandioso, com pou-cas falhas técnicas. O que deu de mil noshow de Londres foi o uso visual do

A platéia multinacional presenteà Potsdamer Platz agita suas máscaras

Muro. As imagens projetadas estavamexcelentes, super bem definidas."Para mim, The wall representa li-berdade", comenta Wynne, junto auma das 11 torres de alto-falantes espa-lhadas pela área. Perto dela, o suíçoRico Geber, grisalho, 45 anos, não sedivertia menos. Ele também veio aBerlim só para o concerto. Só que veiode Berna de avião e estava instaladonum hotel. De camiseta, sozinho, bemà vontade, Geber seguia o Pink Floyd eagora segue Roger Waters onde querque seja o show. "Tenho todos os dis-cos, já fui a vários concertos deles,inclusive em Berlim, vi o filme váriasvezes. Gosto do caos de eventos comoesse". Uma geração no meio de Gebere Wynne, a alemã Christine Aykult, 28anos, pela primeira vez em Berlim, fo-tografava o show. "Gosto de The wallporque eles mostram que é preciso aca-bar com essas guerras malucas e comessa vida de trabalho oito horas pordia", comenta Christine, num inglêsprimitivo e metida num vestido de pa-no florido tipo anos 60.

O concerto começou com meia horade atraso, ás 22h, quando a multidãocomeçava a ficar impaciente, batendopalmas e erguendo os braços em ondas.A vaia ensurdecedora da noite foi re-servada ao prefeito de Berlim Ociden-tal, Walter Momper, que se limitou aum breve discurso. Leonard Cheshire,72 anos — herói de guerra, criador doMemorial Fund for Disaster Relief eidealizador do concerto — apitou, dan-do início ao show. Foguetes ilumina-ram o céu limpo de Berlim, os Hell'sAngels invadiram o palco imenso comsuas motos, carros cruzaram de um la-do para o outro e, sob a luz vermelha, oScorpions atacou In theflesh.

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Já no inicio, dava para sentir doisproblemas: o som não esteve em ne-nhum momento alto e potente o bas-tante e as telas — encravadas no Murode tijolos brancos de isopor sólido, umaidéia excelente — eram pequenas de-mais para o tamanho do público. Atépara quem estava perto era difícilacompanhar o show no palco: deu umavontade enorme de ter uma televisãodo lado. E logo no segundo número,The thin ice, com Ute Lemper e Wa-ters, o som falhou, despertando preocu-paçâo. Passou-se direto então para ogrande hit Another brick in the wall,com Cyndi Lauper de uniforme escolar.O professor, o boneco inflável comolhos faiscantes, foi aplaudido deliran-temente ao surgir por trás do muro, asmãos manejadas com maestria, os de-dos nervosos percorrendo The wall.

Em Mother, a irlandesa Sinead0'Connor & The Band não se fizeramouvir muito bem mas o ato seguinte,Goodbye blue sky, com a ótima JoniMitchell e um solo do flautista IrlandêsJames Galway, foi belissimo. Emptyspaces, com Waters e o canadense Br-yan Adams, estimulou a platéia a ace-liar com máscaras de papel que apare-cem na capa do disco — vendidas emmassa na entrada — e Young lust,com Adams, sacudiu a moçada. Waters— um sucesso entre as mulheres de 18 a50 anos, que davam gritinhos ao vê-lo —desempenhou os últimos três númerosda primeira parte, Don't leave me now,Another brick in the wall part 3 eGoodbye cruel world.

Com o muro fechado, Waters só apa-recendo na tela, começou a projeção deimagens de sofrimento: guerra, camposde concentração, execuções e fome. Énessa hora que o show ganha uma di-mensão insólita. Como é que os ale-mães se sentem vendo tudo aquilo emimagens colossais, bem ali na Potsda-mer Platz, num momento em que seupaís se reunifica e se torna, quem sabe,a grande potência do próximo século?"Há muitos problemas mas tenho cer-teza de que serão resolvidos", diz ajovem Christine Aykult, o olhar duvi-doso traindo a aparente confiança. "Háo prolema social, econômico, mas aspessoas vão conversar e solucionar tu-do", acrescenta'. No Muro branco, ainscrição "por vida perdida, uma vidasalva", em várias línguas. E logo de-pois a projeção de um anúncio da Bri-tish Airways, vaiado intensamente pe-Ia multidão.

A segunda parte do concerto assu-miu de vez seu aspecto bélico. Os no-mes dos mortos projetados no Muro, osmilitares com suas tochas, os comitê-rios e a ambulância, os desfiles de blin-dados, o bale macabro dos soldados se-gurando os símbolos dos marteloscruzados — associação à suástica —,Waters de uniforme de ditador, os ho-mens de preto, os refrões lembrando"heil Hitler". Em Run like hell, o por-co apareceu por trás do muro, encaran-do a multidão e mexendo a língua. EmWaiting for the worms, a imagem forteda marcha dos martelos. Mas o pontoalto da segunda parte foi The trial, coma orquestra e o professor ThomasDolby pendurado como um boneco nomuro e a voz claríssima da mãe Ma-rianne Faithfull. Tudo culminandocom a destruição do Muro e uma bate-ria de fogos de artificio — uma chuvade estrelas e pó que deixou todo mundoesfregando os olhos. E, sobre os escom-bros, Roger Waters, Joni Mitchell, TheBand, Sinead 0'Connor, Bryan Adams,Van Morrison e Paul Carrack no inevi-tável fim programado para eventos co-mo este. The tide is turning, a músicade encerramento, pregava a paz e per-guntava quem é mais forte, quem é omelhor: Leste ou Oeste?

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í' '.; Manuel Puigmorre no México

Escritor argentinoviajou triste com o Rio

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escritor argentino ManuelPuig morreu ontem pela ma-nhã em Cuernavaca, México,por complicações pos-opera-

tórias de uma intervenção cirúrgica navesicula. Muito conhecido por seu ro-mance O beijo da mulher aranha (1976)transformado em peça teatral, emum filme americano, dirigido por Hec-tor Babenco, que rendeu o Oscar de me-lhor ator para William Hurt, e em ummusical dirigido por Harold Prince, deO fantasma da ópera, cuja estréia pre-vista para novembro foi recentementeadiada — Puig será lembrado no Brasilpor bem mais que sua obra. Durantenove anos o escritorfoi carioca, moradore amante do Leblon,que trocou pelasmontanhas de Cuer-navaca, em outubrode 1989, devido à po-luiçâo da praia e àdeterioração da ei-dade.

Manuel Puig nas-ceu em 1932 em Ge-neral Villegas, Ar-gentina. De suacidade natal dissecerta vez que "setem a impressão quequem nasce e morrelá nunca terá vistonada." Talvez por is-to o escritor nuncatenha sossegado emqualquer lugar. Aos13 anos, foi fazer oginásio em BuenosAires. Aos 23, foi pa-ra Roma eBtudar ei-nema — trabalhoucomo assistente de diretores como Vit-torio de Sica, Reno Clémen.t e StanleyDonen. Passou por Londres como dublede professor de espanhol e lavador depratos. Foi comissário de bordo de vol-ta à Argentina. Carregou malas em No-va Iorque. Aos 30 anos, começou a es-crever. E bem. Seu primeiro romance,A traição de Rita Hayworth, de 1968,foi escolhido pelo jornal Le Monde omelhor livro publicado na França na-quele ano. Concorrendo com As confis-soes de Nat Turner, de William Styron,e Cem anos de solidão, de Gabriel Gar-cia Marquez.

O escritor viveu também no Méxicoe na Suécia. Mas no Brasil — na cidadedo Rio de Janeiro, no bairro do Leblon

Manuel Puig fez mais do que estabe-lecer residência, no início de 1980.Aqui, ele adaptou para o teatro seumais famoso romance, O beijo da mu-lher aranha. Também aqui começou aproduzir textos diretamente para opalco, como Quero... (1982), escrita pa-ra os mesmos Ivan de Albuquerque e

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Rubens Corrêa, que montaram O beijo.Mas a maior homenagem de ManuelPuig ao Brasil foi, sem dúvidas, p ro-mance Sangue de amor correspondido(1982), ambientado no Rio e escritoemportuguês.

Em 1983, o escritor se engajoujnum"projeto digno de sua carreira de, vjan-dante, a adaptação de O beijo itp 'piuilher aranha para o cinema, sobáflirerção do também argentino radicado noBrasil Hector Babenco. Inicialmenteconcebido para o cinema brasileiro, óprojeto acabou se tornando, em }985,um filme americano, produzido pór,Da-vid Weisman e com William Hurt, $aúl

Cristina Paranaguá — 07/05/81 Julia e a brasileiraSônia Braga no elen-co. Indicações paraos Oscars de melhorfilme, diretor e ro-teiro adaptado t>uma premiacãò.paraHurt como melhorator consagraraiVi oescritor em màisiumcampo, o cinemato-gráfico. Para carnes-mo David Weisrçan,ele criou um roteirooriginal, Tangojnu-sic. Adequado^jjyiraum autor que sempremostrou paixâo"T>orfilmes em sua obra eque no inicio da éar-reira redigiu oba;cu-ras produções paia atela.

Em 1989, ManuelPuig lançou miaisum romance Cai anoite tropical, "es-cri to e acontecido no

Rio mas com personagens argentinos",segundo sua própria definição. A cida-dania carioca do escritor rendeu aindaas peças Triste andorinha moeho(1985), Gardel, uma lembrança (1987) eMistério do buquê de rosas (1987),:istaúltima tendo ganho montagem lòudri-na por Anne Bancroft. Mas, no anjo de1989, a paixão de Manuel Puig pelo! Riojá havia sofrido fortes golpes. A polui-ção da amada praia do Leblon e â Vio-lência da cidade cansaram o escritor.Em outubro, consolidou a decisão demorar em Cuernavaca. "É um períodode transição", declarou Puig na época."Tinha necessidade de voltar ao Mexi-co, onde vivi nos anos 70 e deixei mui-tos amigos. Espero me organizar parapoder dividir meu tempo entre o Mexi-co e o Brasil." Para a tristeza de j&mi-gos e admiradores, Manuel Puig —, au-tor de Boquitas pintadas (1969), ^heBuenos Aires affair (1973), Púbis ánge-lical (1979) e Maldição eterna paraquem ler estas páginas (1981) — não vaimais voltar. .,-iV. -.

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Puig ficou famoso com Obeijo da mulher aranha

DEPOIMENTOS í iTlÓd

Ivan Albuquerque, ator, diretor eprodutor de O beijo da mulher aranha:" Quem me apresentou Puig foi Dina Sfat.Ela e o então marido Paulo José queriamtranspor o romance de Puig O beijo da mu-lher aranha para o teatro, mas acabaramdesistindo da empreitada no caminho e noschamou, a mim e a Rubens Corrêa, paracontinuar o projeto. Era uma pessoa de exce-cáo. Um grande artista que nunca foi com-preendido. As críticas que lhe fizeram sem-pre foram péssimas. Mas o público semprereagiu bem: O beijo ficou três anos em car-taz. Nâo sei porque escolheu o Brasil paramorar. Podia morar em qualquer lugar domundo."

Rubens Corrêa, ator de O beijo da mulheraranha:"Éramos muito amigos. A coisa cresceu mui-to quando trabalhamos juntos em O beijo.Foi uma das poucas vezes que pude trabalharcom o autor ao vivo, do meu lado. Certa vez,ele me chamou à sua casa para conversarsobre o espetáculo, porque achava que euestava tomando o personagem Molina muitoa sério. Me deu um uísque e botou um discode cabaré alemão na vitrola, tirou o sapato ecomeçou a fazer um personagem assim comose fosse uma corista de cinema mudo. Aíentendi que ele queria um Molina meio cari-

catura, meio patético. Quando foi embora,não se despediu de ninguém, nào.gostavade adeus." ...(0 -.

Maria Pádilha, atriz de Querer."Ele era uma pessoa muito apaixonada.Quando eu o conheci já era inteiramente1 suafâ. Já tinha lido Boquitas pintadasL'.e. Obeijo da mulher aranha e tinha adorado'.' Eleera muito simples: andava de calças de algo-dáo bem leve, parecendo pijama, sandáliasfranciscanas e tinha uma cara superlotem.Bem moreno e cabelos bem pretos. Êlèerainteligentíssimo mas totalmente simples ehumano."

Renée de Vielmond, atriz:"No seu último romance ele citava a janelada minha casa que dava para a dele. Todos assegundas, religiosamente, ele marcava comi-go sessões às nove em ponto na casa dele.para assistirmos a filmes antigos da GrètaGarbo. Ele era muito perspicaz e me davamuitas dicas de como criar meus persona-gens. Puig era muito apaixonado pelas''mü-lheres fatais, misteriosas, que carregavamuma história. A gente também se encontravamuito na praia. Puig era muito entrosadocom o bairro no Leblon. Ele era muitocuidadoso com a saúde, nadava e caminha-va." í^UU

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2 •©. CADERNO B o segunda-feira, 23/7/90 JORNAL DO BRASIL

estante do palcoi A Bienal do Livro, que acontece no

final de agosto no Parque Ibirapuera,©m Sao Paulo, ó o pretexto para que aseditoras lancem muitos tltuloB. Na áreateatral está previsto o quinto volume do¦íeatro completo de Bertolt Brecht pelaPaz e Terra. Paralelamente a esse lança-mento, a editora montou um espetáculobasedo na peça de Brecht O vôo sobre ooceano, dlreç&o de Gabriel Vilela, com¦Jiaura Cardoso e Rosi Campos no elenco.p espetáculo tem apresentação no pró-'prio recinto da Bienal, antecedido por re-citai com canções da dupla Brecht-KurtWeill.'.

{ Ainda na programação da Bienal, aCasa Maria Editorial lança Meus que-¦ridos fantasmas, biografia do ator Car-lps Eduardo Dolabella. Fora do âmbitoda mostra, a Editora Rocco anuncia paraojutübro Fernanda: O exercido da pai-aiZojFèscrita a quatromâos pela atriz Fer-nandà Montenegro e pela jornalista LúciaRitoy;E a Bertrand do Brasil planeja parasbtejrnbro a biografia de Stella Adler, umadas mentoras do Actors Studio, de Nova-Iorque.

Divulgação/ Antônio Augusto Fontes

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C/iíco canía as mulheres

A estrela internacional

Contracena

ífteíía i4dZer Zança biografia

m Receita de Vinícius, que foi apresenta-do no Centro Cultural Banco do Brasilvolta em outubro à Casa de Cultura LauraAMm. A montagem ocupa o teatro da Av.Vieira Souto depois da reforma que modi-ficará, inteiramente, a parte técnica dacasa de espetáculos de Ipanema.

O diretor italiano Franco (A megeradomada) Zefirelli retorna a um textoshakesperiano. Assina a direção do filmeHamlet, com Mel Gibson, Glen Close eHelena Bonham-Carter. A estréia estáprevista para o inicio do próximo ano.

A Bolsa Vitae de Artes, cujas inBcri-ções se encerram no dia 15 de agoBto, jádefiniu a comissão de seleção dos projetosna área do teatro: Bárbara Heliodora, IlkaMarinho Zanotto e Rui Fontana Lopez.

Morreu em Lisboa, aos 92 anos, a atrizportuguesa Amélia Rey Colaço que, aolado do marido Robles Monteiro, criouuma companhia que manteve por 60 anos.Amélia esteve algumas vezes no Brasil.

A estrela do lar, atualmente em tem-porada no Teatro Copacabana, se transfe-re em outubro para Sao Paulo, estreandono Teatro Sérgio Cardoso. A montagemdirigida por Mauro Rasi foi convidada aparticipar, em setembro de 1991, do Festi-vai Internacional de.Teatro da TunÍBia.

Naum Alves de Souza prepara espeta-oulo sobre as "músicas femininas" de Chi-co Buarque de Holanda. O próprio Chicose encarrega de escrever o roteiro e aestréia está prevista para o final de agosto,em São Paulo.

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Amélia Rey Colaço

m A comédia Vida, que vida, texto deGeraldo de Andrade e direção de LuisMendonça, com o grupo de teatro comuni-tário de Manguinhos, pode ser vista todosob sábados, às 18h, na Casa Comunitária doParque Carlos Chagas. A entrada é franca.

Será inaugurada hoje, na Câmara dosVereadores do Rio, Saguão José do Patro-cínio, a exposição A arte e o teatro deUbirajara Fidalgo. A mostra homena-geia ao falecido ator, autor e criador doTeatro Profissional do Negro.

Hoje, no Avatar (Rua General Dionislo,47) estréia Atos de loucura — a revanche,reunindo textos de Karl Valentim, JeanTardleu e Mário Benedetti, com direçãode Alexandre Vilena.

Encontro nacionalA ausência de uma política cultu-

ral do governo — a extinta FundaçãoNacional de Artes Cênicas (Funda-cen), que já demitiu e colocou emdisponibilidade 51 funcionários, tevetodos os seus programas cancelados— aponta para a procura de alterna-Uvas. Estão se realizando em Ca-choeiro do Campo, Minas, o 4o Semi-nário de Artes Cênicas e o EncontroNacional de Entidades de Artes Cêni-cas.

São 14 sindicatos de artes cênicasde todo o Brasil e oito associações deprodutores que debatem "as diretri-zes de uma política cultural compatí-vel com o desenvolvimento deste" fimde século".

Produção em casaOs elencos estão procurando en-

contrar formas paralelas para conse-guir levar seus espetáculos ao palco.A dupla de atores Raul Oroflno e Ma-ria Helena Kropf montou o espetàcu-Io de bolso Humores de amor, queestréia em agosto no Espaço Off, emSão Paulo. A situação dramática damontagem se estabelece a partir darelação psicanalltica, com os atoresassumindo o papel de clientes e opúblico de analista.

Para obter recursos para produziro espetáculo, os atores fizeram váriostry-outs, com apresentações em apar-tamentos. Esse público restrito via-bilizou a produção. Nesses tempos re-cessivos há que encontrar soluçõesinventivas. Na época da censura maisdura, a atriz Yara Amaral utilizou omesmo processo de guerrilha cultu-ral. Montava pequenos espetáculoscom textos sombrios (Sade, entre ou-tros) e os apresentava em apartamen-tos para um público reduzido de es-pectadores-cúmplices.

às teorias do concubinatoMirian Goldenberg desvendaepi livro a identidade da 'outra'

\ >Luciana Villas-Bôas

ERSONAGEM conhecidissi-ma da vida nas metrópoles, aoutra, aquela "que o mundodifama", a amante do ho-

mem casado, já foi cantada em prosa eveíso.. Advogados escreveram volu-mõ^s tratados sobre a concubina dopohjo de vista do direito da família.Mápi até o lançamento hoje à noi-tej.' âs 20h, na Casa de Cultura LauraAlvSm, do livro A outra: um estudoantropológico sobre a identidade daamante do homem casado (editoraReVàn), de Mirian Goldenberg, naoharoa cientista social que tivesse da-do;;àrela um tratamento teórico.';*As

ciências sociais sempre tive-rarri os partidos políticos, os movi-me.ri.ios sociais e outros grandes te-más! como objetos preferidos deinvestigação", diz Mirian, que escre-vevi'<:4'outra cqmo trabalho final paraa cadeira de Antropologia Urbana, doprofessor Gilberto Velho, no curso dedoutorado do Museu Nacional. "Damesma forma que a macumba, a ou-tra^ um personagem marginal da so-cie^ade, teve que esperar a valoriza-ção?do estudo das minorias".

Mirian foi movida a fazer a pesqui-sa depois de constatar que um grandenárfiero de conhecidas estava vivendoou tinha vivido a situaçfto de outra deurruhomem casado. "Acompanhei deperto a história de uma mulher quefez cm câncer ao descobrir que o ma-rido tinha outra havia 25 anos", con->ta;. -Resolveu então investigar quems&ojas mulheres que aceitam, às vezesaté] escolhem, um tipo de relacio-námento amoroso que, por exigirclandestinidade, pode ser altamentefràgmentador.

;Á pesquisa de Mirian — que fez am-pla^evisâo da bibliografia sobre casa-mento, família, sexualidade e femi-ni8#io — revela que existem outras eoutras. Apesar de enfocar um univer-só rjestrito — as oito mulheres entre-vistjadas para a monografia eram declasse média, Intelectualizadas, psi-còl-gizadas e de esquerda —, a antro-pólpga descobriu diferenças profun-dás^na forma de encarar a situação deoutra. E as diferenças têm a ver com aida|e das entrevistadas.

.. :'|Na sociedade brasileira tradicio-nálj a outra tinha um perfil mais níti-dò'\ confirma Gilberto Velho. "Nasültfjmas décadas, surgiu um tipo deoutf^a mais ativa, mais voluntarista.Antigamente, ela só era ativa na se-dqçao".

• $>e fato, as entrevistadas na faixado's;2tr anos encaram a situação deóút*Ài como passageira. Não pressio-náfti os amantes para que se separemdas^mulheres oficiais, têm medo dessaresponsabilidade e não apostam as fi-cha}} na relação. As mulheres na faixadQS}40 crêem viver uma situação tran-Sitária: esperam que os amantes seStípárem em breve das esposas para seCasar com elas — o que já aconteceu

Icôrà

algumas desde a conclusão dapesquisa. Na faixa dos 50, aceitam-sedefinitivamente como outras.

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A antropóloga Mirian Goldenberg quer "compreender

as relações familiares"

Para Mirian, a diferença de atitudenão é uma questão só de geração oumentalidade. Existiria uma razão de-mográfica. "Aos 65 anos, 80% dos ho-mens estão casados", diz. "As mulhe-res são apenas 30%. Na medida em queo brasileiro tende a buscar compa-nheiras mais jovens, para as mulherescom mais de 30, a situação de outra émuitas vezes inevitável",

Em comum entre essas mulheres,existe "a construção de uma identida-de altamente positiva". Para elas, orelacionamento que têm com osamantes é mais honesto e desinteres-sado do que o que eles vivem no casa-mento. "Os valores dessas relaçõesnão são diferentes de um casamentotradicional, mas, nos casos estuda-dos, não havia vínculo econômico en-tre homem e mulher", diz Mirian, queacha surpreendente ter encontradogrande preocupação com a fidelidade.Todas as entrevistadas acreditam queseus homens não mantêm mais rela-ções sexuais com as esposas.

Se a construção da identidade é po-sitiva, em contrapartida, a figura damulher de papel passado é megeriza-

da. Para a amante, ela é ou uma intè-resseira, prostituta às avessas, dis-posta a esfolar financeiramente omarido em troca do divórcio, ou umaboboca que não foi capaz de acom-panhar a evolução intelectual e pro-fissional do companheiro. "A outravive forte tensão e ambigüidade", dizMirian, "pois, até nessas camadas in-telectualizadas, anseia pelo casamen-to monogâmico, com o homem prove-dor, ao mesmo tempo em qúe querpreservar uma relação mais modernae igualitária",

Para sua tese de doutorado, MirianGoldenberg pretende continuar expio-rando o tema. Está agora realizandouma série de entrevistas com homenstraidores. De curioso, já descobriuque a visão que eles têm de suas mu-lheres oficiais não é tão negra quantoquerem crer e fazer crer suas aman-tes. Em seguida, ela conversará comas mulheres traídas. "É um trabalhoque pode ajudar a compreender as re-laçôes familiares no Brasil", diz Mi-rian, com a tranqüilidade de quem,aos 33 anos, não é a outra de nin-guém.

Morre o diretorParadjanovMOSCOU

— O cineasta soviéticoSerguel Ioslfovic Paradjanov,uma das figuras mais significa-

tivaa do cinema soviético, morreu sába-do, vitima de câncer, em Ierevan, Arme-nia, aoB 66 anos. Autor de filmes desucesso em todo o mundo, como Os cava-los de fogo (1965) e A lenda da cidadelade Rousram (1985), Paradjanov represen-tou a voz dissidente do cinema soviéticodurante o governo de Leonid Brejnev.Atitude que lhe custou uma condena-çao a seis anos de trabalhos forçadOB,pena que acabou reduzida a quatro anos.

Serguei Paradjanov — nascido emTbilisi, Geórgia, de pais armênios —foi junto a Tengulz Abouladzé e OtarIosseliani um dos principais represen-tantes no cinema das minorias éticas eculturais soviéticas, sobretudo da Ar-mênia e Geórgia. O cineasta, um amanteda música, estudou três anos no conser-vatório de Kiev, Ucrânia. Foi tambémestudante de Engenharia Ferroviária eacabou se formando em cinema no ano de1951 em Moscou. Desde então seus filmesse sobressaíram pelo cuidado dos enqua-dramentos, pelo tom visionário e o ritmofrenético. Realizou obras como Cvet gra-nata (A cor da granada, 1969) e O trova-dor Kerib (1988).

FestRio não serámais realizadoMAIS

uma baixa no calendáriocultural do Rio. Depois doFree Jazz é a vez do FestRio

pegar o chapéu. Já no ano passado ofestival foi realizado em Fortaleza mastudo indicava ser uma mudança tem-porária. Mas foi pior. Este ano o Fes-tRio, único festival competitivo de ei-nema classe A do Brasil, estádefinitivamente fora do calendário."Por total e absoluta falta de recursosno Rio", como afirmou seu diretor ge-ral, Ney Sroulevich. Em 'Fortaleza,apesar, Begundo Ney, de contar com aboa vontade do governador Tasso Je-reissati e da secretária de cultura Vio-leta Arraes, o estado estava de tal for-ma abalado por uma Beca que não seriajuBto desviar verba para um festival decinema.

Ney Sroulevich nao escondeu suafruBtraçáo com o cancelamento do fes-tival no Rio. Disse ter tentado sem su-cesso duas audiências com o prefeitoMarcello Alencar. Com relação ao go-vernador Moreira Franco declarou que"se ele já nfto tinha ajudado uma veznão haveria de ajudar desta." Quantoao governo federal, Sroulevioh obser-vou que o presidente Fernando Collornão conseguirá colocar o paiB no Pri-melro Mundo "enquanto não tratar acultura brasileira como a cultura é tra-tada no Primeiro Mundo." "A culturano pais está nas mãos de Ipojuca Pontesque é um personagem de Quarto Mundo,

pela sua falta deperspectiva e porsuas atitudesrancorosas", dis-se Ney Sroule-vich.

Por Isso, o or-ganizador já co-municou à Fede-ração Interna-cional das Asso-

ciações dos Pro-dutores de filmesque o FestRionão terá condi-ções de ser reali-zado este ano. Elealimenta, no en-tanto, a esperan- Ney Sroulevichça de poder realizar uma mostra náocompetitiva em novembro, no Rio, paranão deixar passar em brancas nuvens omês tradicional do festival.

Cadeira numerada lnos cinemasSAO

PAULO — Dentro de poucas se-manas cinemas da cidade de S3o 'Paulo seráo obrigados a manter.

25% de Bua lotação com cadeiras nume-radas, para as quais a venda de ingressosse fará antecipadamente — o que, paramuitos cinéfilos, reduzirá o eterno risco *

de chegar à bilheteria e saber que a lota-çáo está esgotada. Uma lei com esta;exigência foi assinada pela prefeita Lui- •za Erundina, do PT, e publicada quintapassada no Diário Oficial do Município.O projeto de lei, de autoria do vereador'Marcos Mendonça (PSDB), apresentadohá um ano na Câmara Municipal de SáoPaulo, foi votado em junho e aprovadopor unanimidade. Mas para que os cine-mas paulistanos efetivamente adotem ascadeiras numeradas a lei precisa ainda'ser regulamentada, o que deve aconte-cer dentro de um mês.

Segundo o autor do projeto, trata-sede um sistema que funciona em Lon-dres, em algumas cidades dos Estados,Unidos e em Buenos Aires. Mendonçadiz que teve a idéia de propor a lei aoreceber sugestões de várias pessoas que'reclamavam do fato comum de chegar aocinema e não conseguir a entrada, depoisde uma longa espera na fila. Ou mesmo,de posse doa bilhetes, serem obrigadas auma disputa feroz para obter um lugar."É uma disputa sem sentido num mo-,mento de lazer, que acaba virando umpesadelo", diz o vereador.

Mendonça náo vê nenhuma dificul-dade para os cinemas colocarem 25%de sua lotação com cadeiras numera-das para a venda antecipada. "Quandoeu apresentei o projeto, os exibidoreatinham algumas dúvidas com relaçãoa uma restrição feita pelo extinto Conci-ne (Conselho Nacional de Cinema) para avenda antecipada de ingressos, por causada dificuldade de fisoallzaçao", lembra overeador. "Mas, como esta é uma lei mu-nicipal, com efeito local. podemoB estu-dar um novo mecanismo de controle doaingressos", diz Mendonça, que acreacen-ta, otimista: "Acho que eata é umaquo3tâo burocrática de fácil solução".

A-T-E-N-Ç-A-OComunicamos quo a estréia programada para o dia

25 de julho (quartaíelra), do espetáculo "OUTRA VEZ* noTeatro ¥illa Lobos, foi iransferiâa para o diaFdeaoos-#n ülauiíln a arfiblsmsaa Mff»wlf»n«tua SSSí»ííí»» í* p» -»n PRODUÇÃO

Reyrtaldòloyo

JORNAL DO BRASIL

PAULINE MILEK

Nada como um diadepois do outroPAULINE

Luise Milek está sempre experimen-tando. Aob 29, ela vive de vender jóias, gasesindustriais, ônibus, moda e o que mais aparecer.

Ela é uma daB mais jovens publicitárias da agenoiaContemporânea e digere o mundo como um biodigea-tor, transformando as experiências dos mortais empalavras. Seja em campanhas publicitárias, seja empeças teatrais. Em especial para as crianças. Em 88,Pauline escreveu, co-prodúztu, dirigiu e compôs asletras das músicas da peça Lâmpada flutuante, sobre atravessia solitária do navegador Amyr Klink da Áfricapara a América. "Não sei porque os temas me remetemao mundo infantil. Talvez porque o adulto queira sem-pre reduzir, questionar e bloquear as coisas ", arriscaPauline. Nos últimos doiB anos, Pauline preparou suasegunda incursão ao teatro infantil com uma temáticaainda mais audaciosa que a primeira. Os buracos ne-groB e a física quântica, baseada no livro Uma brevehistória do tempo, do físico inglês Stephen Hawking,"um físico com a cabeça a mil e quase paralitico",conta a autora. "Tanto em Amyr quanto em StephenHawking, há a vontade da superação. Foi por isso queme interessei por suas histórias". Até o fim do ano,Pauline inaugura o teatro de bolso do Centro CulturalSônia von Brusky, em Sâo Paulo (que começa suasatividades no no próximo dia 10), com a peça Quaseplatônica. Uma peça surreal que trata da "história deum casal que teve uma relação intensa, para de seencontrar, e se fala somente por telefone".

Renan Cepeda

Om, segunda-feira, 23/7/90 o CADERNO B

nelesGente que ainda vai dar o que falar

Ricardo Serpa

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NICOLE KIDMAN

Estrelinhaem ascensãoA

estrelinha australiana Ni-cole Kidman ganhou a sor-te grande. Ela foi escolhi-

da por Tom Cruise paraparticipar do elenco de Dias deTrovão, o novo filme de Cruiseque causa sensação nos EstadosUnidos. E a partir dai tudo podeacontecer na sua carreira de es-treante. Em Dias de trovão, Ni-cole faz o papel de uma médica —a doutora Claire Lewicki — quese apaixona pelo piloto ColeTricklo, o protagonista do filmevivido por Tom Cruise. "Claire eCole compartilham de uma atra-çfto muito forte à medida em quevfto se conhecendo e se entenden-do", conta a jovem atriz. Ela fi-cou fascinada de ter recebido oconvite e de participar do filme,que já desponta como um prova-vel recordista de bilheteria. Diasde trovão conta a história de umpiloto corajoso e vencedor que sevê ameaçado de interromper acarreira por causa de um aciden-te. A idéia sohre o filme começoua germinar depois que o ator foiconvidado pelo amigo Rick Hen-

Divulgação— Stephen Vaughan

drick, proprietário de uma .equi-pe de stock car e se apaixonoupelo esporte ao dirigir na corridainternacional de Daytonai"Quando sai daquele carro eutava fascinado."

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WELLINGTON LEMAYMisticismo esensualidadeWELLINGTON

Lemay, 28 anos, náo éexatamente um estreante. Dançarino,com formação clássica e também artis-

ta plástico, ele mostrou a sua arte em perfor-mances por vários estados do Brasil. Começoupela terra natal, a Paraíba, se apresentou emRecife, Salvador até chegar ao Rio de Janeiro.Mas o seu trabalho ainda é desconhecido dogrande público. A temporada que teve iniciosemana passada, no núcleo metafísico Avatar,com previsão de durar sete-quintas feiras até ofim de agosto sempre às 22h30, ô mais uma chan-ce de se conhecer o trabalho de Lemay. Umbailarino que apoia o seu trabalho na mímica, nainterpretação, na dublagem, e que procura im-primir "conotações místicas e sensuais" em tu-do o que faz. "Sou esotérico até dizer chega.Mago perde", diz ele. Como dançarino, Lemayintegrou o bale da Fundação Balo Guaira, noParaná, ficou um ano no corpo de baile do Muni-cipal, pertenceu ao corpo de baile da TV Globo,ao Balo do Terceiro Mundo de Ciro Barcelos. Porfim foi para a Europa de onde voltou em 86,quando começou a fazer os seus trabalhos solo,estimulado por Fernando Bicudo. Estímulos co-mo estes levam Lemay a investir no seu traba-lho performático. Embora ele acredite que a suarealização financeira virá quando puder viver dasua arte "como artista plástico". Ele pinta des-de criança e manipula as técnicas mais variadas:tempera, óleo, nanquim, serigrafia, colagem,pastel, retratos. "Dançar ou pintar essa é a mi-nha missão nesse plano, aqui na terra. Sem issonão teria razão para viver", acredita.

CLÁUDIA MORAESDriblandoa criseA

crise não aperta a cenógrafa ClaudiaMoraes, 26 anos. Ao contrário. Équando ela fica mais criativa. A pro-

va disso é o sèu primeiro trabalho em cartazatualmente; Uma estória de borboletas, di-rígida por Gilberto Gawronski, indicado pa-ra receber o prêmio Shell deste ano, na suacategoria. A história se passa num sótãoonde ficam objetos em desuso guardadosentre paredes mofadas, cheias de infiltra-ção. Cláudia conseguiu os objetos pesqui-pando a casa dos amigos. As paredes são depano pintado com papel higiênico e serra-gem. A cenografia de Cláudia para o contode Caio Fernando Abreu tem chamado aatenção também pela forma como ocupa oespaço do Mercado São José das Artes. Umespaço que se alterna entre o comercial ecultural, e pedia uma cenografia que pudes-se Ber desmontada após cada apresentaçãodo espetáculo. "É cansativo, mas para eugosto. É como se a cada dia montasse um se.de filmagem'', diz Cláudia. Afinal a sua es-cola foi o cinema: há uns cinco anos quetrabalha como parte da equipe da diretorade arte Yurika Yamazaki em filmes dosTrapalhões e da Xuxa. Com a equipe, Cláu-dia já fez Lua de Cristal, Trapalhões naterra dos monstros e até um comercial fran-cês da campanha mundial da Citroen. Umaestória de borboletas é o seu primeiro traba-lho solo, desde que saiu da faculdade deArquitetura.

Renato VelascO. 5 * ;•

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Amazônia vaiaté a ItáliaL'Aquila recebe em agosto parteda arte nacional sobre a região

QUIDAÇAO"^ MODA

MASCULINAEva Spitz

Este

ano, ob italianos vão termais motivos para continuar fa-lando do Brasil. Passada à Copa,

durante uma semana, em agosto, de 23a 29, um Festival co-produzido peloBrasil e Itália na cidadezinha de L'A-quila, próxima a Roma, pretende fazerecoar O último grito da Amazônia. Ex-plica-se: o chamado pulmão do mundoserá o tema de uma das festas maistradicionais e antigas da Itália, a festada Perdonanza (indulgência concedidapelo papa aos que visitam lugares sa-grados) de L'Aquila, cidade da regiãode Abruzzo. Nesta festa, criada pelopapa San Pietro Celestino em 1295 eque dura há 693 anos, a porta santa daBasílica di Collemaggio se abre aospecadores para lhes oferecer perdão egarantia de entrada no paraíso. Inexe-qulvel aos matadores de Chico Men-des, mas certamente acessível aos nos-sos anjos, contratados para participarda festa: Caetano VeloBO, Chico Buar-que de Holanda e Gilberto Gil.

O último grito da Amazônia, nomedo festival, está sendo organizado peloNeon Studio (produtora brasileira), LoSpettacolo Associati (produtora de Ml-lão) e pelo superintendente da Per-donanza de L'Aquila, o professor Errl-co Centofanti. E conta com exibiçãode filmes em vídeo, dança, exposiçãode fotos e debates. A idéia de fazer algona Itália sobre a Amazônia surgia daartista plástica brasileira Claudia

Kllng, mas o seu desenvolvimento co-mo projeto teve a decidida participa-ção de Dudu Continentino, 41 anos,diretora da Neon, que já fez mais dedez incursões à Amazônia, como pro-dutora de vários filmes para a televi-são e rádio da BBC de Londres e para aTV americana.

Além de Caetano, Chico e Gll quevão fazer seus espetáculos nas escada-rias da catedral de San Bernardino, de1454, participarão do evento o balo Sta-gium, que vai levar suas ooreografiasPantanal e Quarup para serem dança-das ao ar livre pelos quarteirões deBsacidade medieval; o líder dos índiosKaiapós, o cultuado Paykam, o liderMacuxi dos macuxis de Roraima; an-tropólogoB brasileiros e fotógrafosprestigiados.

Os vídeos que vão ser exibidos sãotranscodificações de filmes 16mm quea Neon produziu para vários lugareB:para a BBC, sobre os sem-terra quemigram para Rondônia e sobre SerraPelada; para a Granada Television (In-glesa) sobre os índios Kayapós; para aPartridge Films, também da Inglater-ra, sobre fauna e flora das margens doRio Amazonas. E, por fim, um filmesobre a vida e a morte de Chico Men-des, produzido para os Estados Unidos.Haverá também Thiago de Mello, poe-ta amazonense, famoso pelo seu poemaEstatuto do homem, fazendo leiturasde seus textos. De quebra, a prefeiturade L'Aquila promete a sua orquestrasinfônica tocando Villa-Lobos.

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HOTaINTERNACIONALRIO

JORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIlH

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^RECOMENDArVO'COZINHEIRO. O LADRÃO, sua mu-tHERE O AMANTE (The cook. the thiet, hiswlíe and har lover), de Peter Greenaway. ComHiilnn • Mirren, Richard Bohrlnger, MichaelGombon e Alsn Howard. Art-Fashion Meti 1

(Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): 20h,22h. (18 anos). Continuação.Ladrão e sua mulher, submissa e maltratada,Iroquentam restaurante onde ela conhece outrohomem. Os dois tornam-se amantes, em (re-

quentes encontros no banheiro do restaurante.jnglsterro/Holanda/1989.

i ÊINEMA PARADISO (Cinema Paradiso). de/ Giuseppe Tornatore. Com Phlllppe Nolret, Jae-

quês Porrin, Solvatore Cascio e Mario Loonardl.Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 281 — 295-

'2889):* 15h, 17h10. 19h20, 21h30. Banal(Av. das Américas. 4.666 — 325-6487):19h30, 21h40. Tljuca-Palace 2 (Rua Conde deBonfim, 214 — 228-4610): 17h20, 19h30,2,1 h40„ (Livre). Continuação.À"'rhórte de um projeclonista de cinema, numvilarejo da Slcllla, Iraz velhas recordações a umtjertr sucedido cineasta. Oscar de melhor (limeestrangeiro. França/ltálla/1989..SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS(Deadpoets soclety), de Peter Weir. Com Ro-bjn Williams, Robert Sean Leonard, EthanHawke e Josh Charles. Opera-2 (Praia de Bo-taíogo. 340 — 552-4945): 14h30, 16h50.19h10, 21h30. Copacabana (Av. Copacabana,801 — 255-0953): 19h10, 21h30. (10 anos).Continuação.Numa escola conservadora, professor de litera-tura estimula o inconformismo dos alunos, mas

¦ essa nova postura cria inúmeros conflitos. Os-car de melhor roteiro original. EUA/1989.BAGDAD CAFÉ (Bagdad Café), de PercyAdlon. Com Marianne Sagebrecht, C.C.H.Pounder, Jack Palance e Christine Kaufmann.Jóia (Av. Copacabana, 680 — 255-7121):Í4h50, 16h30, 18h10. 19h50, 21h30. (Livre).

¦Sqptjpuação.Alomâ hospeda-se num motel, em pleno deser-to americano, e sua presença muda a vida detodos os habitantes do local. Alemanha/1988.

BESTRÉIASHENRIQUE V (Henry V), de Kenneth Branagh.Com Kenneth Branagh, Brian Blessed, lan Holm ee«>i[.Sço[ield. Veneza (Av. Pasteur, 184 — 295-8349): de 2a a 6*, às 16h30.19h, 21 h30. Sábado edomingo, a partir das 14h. Tljuca-Palace 1 (RuaCcVdè de Bonfim. 214 — 228-4610): de 2" a 6',áííõri. H8h30. 21 h. Sábado e domingo, a partirdas 13h30. (Livro).Rivalidades e intrigas levam (amllia de nobres auma sangrenta luta pelo poder. Baseado em Sha-k&pearè. Oscar de melhor (igurino. Inglaterra/1990.DICK TRACY (Dick Tracy), de Warren Beatty.Com Warren Beatty, Al Pacino, Glenne Headly eMadonna. Participações especiais de James Caane Dustin Hoffman. Complemento: Roger na mon-ttn.ha russa, desenho animado. Odeon (Praça Ma-hatma Gandhi, 2 — 220-3835). Barra-2 (Av. dasAméricas, 4.666 — 325-6487), América (RuaCondo do Bonfim, 334 — 264-4246): 13h30.15h30.17h30,19h30, 21 h30. São Luiz 2 (Rua doCatete, 307 — 285-2296), Ópera-1 (Praia de Bo-tafogo, 340 — 652-4945), Roxy (Av. Copacaba-na, 945 — 236-6245), Rio-Sul (Rua Marquês deSáo Vicente. 62 — 274-4532): 14h, 16h, 18h,20h. 22h. São Luiz 1 (Rua do Catete, 307 —285-2296): 19h30, 21h30.laôton-2 (Av. AtaulfodtfiPirvã, 391 — 239-5048): 14h. 16h, 18h, 20h.22h. Sábado, sessão á meia-noite. Madureira-1(Rua Dagmarda Fonseca. 54 — 450-1338), MorreShopping 2 (Av. Suburbana, 5.474 — 692-9430):13h. 15h, 17h, 19h.21h. (Livre).A luta do detetive Dick Tracy para acabar com aquadrilha do gangster Al Blg Boy Caprice. Adapta-çáo da história em quadrinhos de Chester Gould.EUA/1990.BRIGADA HERÓICA (The lighthorsemen), deSirnori Wincer. Com Jon Blake, Peter Phelps. TonyBonner e Bill Kerr. Studlo-Copacabana (Rua RaulPOmpéia, 102 — 247-8900): 18h. 20h, 22h. Stu-diO'Catete (Rua do Catete. 228 — 205-7194):15h.17h, 19h, 21 h. (10 anos).História da lendária brigada de cavaleiros ouslra-lionos em luta na Palestina. Baseado em (atosreais. Austrália/1987MISTERY fRAIN (Mistery train), de Jim Jar-musch. Com Youki Kudoh, Masatoshi Nagase, Ni-colona Braschi e Joe.Strummer. Estação Paissan-du (Rua Senador Vergueiro. 35 — 265-4653):15h, 17h10,19h20,21h30. (10 anos).

Três histórias que se desenrolam num mesmo die,na cidade de Memphis. no Tennessee. EUA/1988.

^CONTINUAÇÕESDE VOLTA PARA O FUTURO — PARTE III(Back to the future pan III). do Robort Zemeckis.Com Michael J. Fox. Christopher Lloyd, MaryStêenburgen e Thomas F. Wilson. Metro BoevistaJRua do Passeio. 62 — 240-1291), Leblon-1 (Av.Ataulfo de Paiva, 391 — 239-6048). Barra-3 (Av.Ias Américas. 4.666 — 325-6487), Carioca (RuaConde de Bonfim, 338 — 228-8178), Maduteira-2(Rua Dagmarda Fonseca, 54 — 450-1338). (VorteShopping 1 (Av. Suburbana, 5.474 — 592-9430):I3h30.15h30.17h30,19h30, 21h30. CondorCo-paçabana (Rua Figueiredo Magalhães, 286 —255-2610). Largo do Machado 1 (Largo do Ma-;hado, 29 — 205-6842): 14h. 16h. 18h, 20h, 22h.(Livre).Em suas alucinantes viagens através do passado odo (uturo. a máquina do tempo vai. desta vez. até oVelho Oeste. EUA/1990.

DOIS TIRAS INFERNAIS (Downtown). de Ri-crlBrrJ Bênjamin. Com Anthony Edwards. ForestWhitíiker. Penelope Ann Miller e Joe Pantoliano.Art-Casashopping I (Av Alvorada, Via 11. 2.160— 325,-0746): 15h30, 17h20, 19h10, 21 h. Pala-ciS-1 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541): 13h40.15h30, 17h20.19h10, 21 h. TiJuca-2 (Rua Conde

Divulgação

DICA. DO JÓIA

0 bom somque vemda igrejaA

oportunidade é rara.Dois cravlstaa de res-peito — a brasileira Ro-sana Lancelotte, 39

anos, e o holandês Jacques Og£,41 anos, — tocam juntos esta noi-te, às 20h30, um rico repertórioextraído do melhor da musica doséculo 18, no local apropriado: aigreja barroca do Outeiro da Gló-ria. A entrada é gratuita, apenasos ingressos devem ser retiradosno Banco Holandês Unido, o pro-motor do evento. Embora a igrejatenha capacidade para 150 pes-soas sentadas, ela pode acolherumas 400 em pé. Mas há tambéma chance de usufruir o concerto,do lado de fora, nos pátios exter-nos, graças a um sistema de am-plificaçáo do som. É o que garan-te o produtor do projeto,Hermano Shigueru Tarumã.

Embora o repertório para doiscravos seja riquíssimo, mesmopouco apresentado no Brasil, oscravistas Rosana Lancelotte eJacques Ogg preferiram misturarJohann Sebastian Bach (Concer-to em Dò maior, BWV 1061) eWilhelm Frledrich Bach {Concer-to em Fá maior), dois composito-res clássicos com repertório paracravos, ao pouco difundido Ar-mand-Louis Couperin. Redesco-berto recentemente, esta é a se-gunda vez que a Simphonie declavencins em Ré maior de Cou-perin é tocada no Brasil por ini-

ciativa da mesma Rosana Lance-lotte. Foi composta em 1765,durante o período em que o cravovivia o seu grande apogeu "comoo rei dos instrumentos" enquan-to o piano dava os primeiros pas-SOB.

Integra finalmente o repertó-rio barroco desta noite uma ouriosa transcrição de um quartetode cordas para cravos, escrita porLuigi Boooherini — Quartetto IVem Lá maior — e cuja partiturafoi descoberta há dez anos pelocravista Jacques Ogg na Holan-da, um dos maiores centros demúsica barroca do mundo. Foi láquè, há 30 anos, surgiu um vigo-roso movimento de redescobertada música antiga. "Na fase dobarroco era multo comum se fa-zer transcrições de quartetosmesmo de Mozart, Haydn, paracravos, já que nâo existiam vitro-Ias", ensina Ogg, professor doConservatório Real de Haia e quese apresenta pela décima vez noBrasil.

A apresentação desta noite éparte de um projeto maior, ban-cado pelo Banco Holandês Uni-dos, avaliado em USS 1 milhão.Envolve oito concertos nas prin-cipais cidades brasileiras e noveapresentações do Grupo Garganta Profunda, dentro do projetoBossa Nova, produzido por Tarama e Marcelo Sá Corrêa. O con-junto vocal vai cantar-contar de

forma náo cronológica a históriada Bossa Nova, na perspectiva de"um clássico da cultura brasilei-ra". O projeto todo é uma reedi-çfto ampliada dos Concertos BHUiniciados ano passado. Diz Her-mano Tarumã: "Este ano, o ban-co resolveu prestigiar outras ei-dades e náo restringir, comoocorreu no ano passado, as aore-sentaçóes ao eixo Rio e São Pau-lo

de Bonfim. 422 — 264-6246): 19h40, 21h30. (10anos).Dois tiras — um durão e o outro careta — traba-lham juntos numa área barra-pesada da Filadélfia esáo obrigados a conviver com suas diferenças.EUA/1989.N AO MEXA COM A MINHA FILHA (Keep yourhands off my daughter). de Stan Dragoti. ComTony Danza, Catherine Hicks, Wallace Shawn eDick ONuill. Star-lpanema (Ruo Visconde de Pi-rajá. 371 — 621-4690). Star-Copacabana (RuaBarata Ribeiro, 502/C), Art-Fashion Mall3 (Estra-da da Gávea. 899 — 322-1258): 14h. 16h, 18h.20h. 22h. Art-Casashopping 2 (Av. Alvorada, Via11 2.150 — 325-0746). Art-Medureira 2 (Shop-plng Center de Madureira — 390-1827). Bruni- TI-jucá (Rua Conde do Bonfim, 370 — 254-8976):15h, 17h, 19h, 21 h. (Livre).Comédia. Adolescente desajeitada torna-se umalinda garota para desespero do pai, que quer pro-tegê-la da perseguição dos rapazes. EUA/1989.JUSTIÇA CEGA (Internai affairs), de Mike Fig-gis. Com Richard Gere. Andy Garcia, Nancy Travise Laurie Metcalf. Tijuca-1 (Rua Conde de Bonfim,422 — 264-6246): 13h30, 15h30. 17h30, 19h30.21h30. Lldo-1 (Praia do Flamengo. 72 — 285-0642): 17h30, 19h30, 21h30. Art-Copacabana(Av. Copacabana, 759 — 235-4895): 20h20,22h20. Art-Casashopping 3 (Av. Alvorada, Via 11.2.150 — 325-0746). Art-Madureira 1 (ShoppingCenter de Madureira — 390-1827): 21 h. Largo doMachado 2 (Largo do Machado. 29 — 205-6842):19h30,21h30. (14 anos).Investigação de rotina torna-se uma obsessão pessoai entre dois policiais — um cumpridor da lei eoutro completamente amoral. EUA/1989.UMA ESCOLA ATRAPALHADA (Brasileiro), deAntônio Rangel. Com Angélica. Supla. Grupo Polegar, Cristina Prochaska, Ewerton de Catro • OsTrapalhões. Art-Fashion Malt 1 (Estrada da Gávea.899 — 322-1258): 14h20. 16h10, 18h. Palácio-2(Rua do Passeio. 40 — 240-6641): 13h40.16h30.17h20. 19h10. 21 h. Sábado nâo haverá a últimasessão. Copacabana (Av. Copacabana, 801 —255-0953): 13h40, 15h30, 17h20. São Luiz 1(Rua do Catete, 307 — 285-2296). Barra-1 (Av.das Américas. 4.666 — 325-6487), Trjuca-2 (RuaConde de Bonfim, 422 — 264-6246): 14h, 16h50.17h40. Madureira-3 (Rua João Vicente. 16 —693-2146), Olaria (Rua Uranos, 1.474 — 230-2666): 2: 3* e 6-, ás 16h30 17h20.19h10, 21 h.

4*. 5*. sábado e domingo, a partir das 13h40.Art-Méler (Rua Silva Rabelo, 20 — 249-4544):15h30,17h20,19h10,21 h. Pelado (Campo Gran-de): 15h. 16h45.18h30. 20h15. (Livre).Amizade e conflitos entre um grupo de adolescen-tes de um colégio tradicional, ameaçado de demo-liçáo. Produção de 1990.LUA DE CRISTAL (Brasileiro), de Tizuka Yama-saki. Com Xuxa, Sérgio Mallandro, Rubens Corrêa,Júlia Lemmertz e Marilu Bueno. Art-Copacabana(Av. Copacabana, 769 — 235-4895), Art-FashionMall 2 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258):13h40, 16h20. 17h, 18h40. Campo Grande (RuaCampo Grande. 880 — 394-4452): 14h. 17H20,20h4O. Largo do Machado 2 (Largo do Machado,29 — 205-6842): 14h, 16h40. 17h20. Art-TIjuca(Rua Conde de Bonfim, 406 — 254-9578), Art-Madureira 1 (Shopping Center de Madureira —390-1827), Art-Casashopping 3 (Av. Alvoroda.Via 11, 2.150 — 325-0746): 14h. 16h40. 17h20.19h. Pathé (Cinelándia — 220-3135): de 2' a 6',ás 12h. 13h40. 15h20. 17h. 18h40. 20h20. 22h.Sábado e domingo, a partir das 13h40. Paratodos(Rua Arquias Cordeiro. 350 — 281-3628): 14h40.16h20. 18h. 19h40. 21h20. Ramos (Rua Leopol-dina Rego. 62 — 230-1889): 4*. 5a. sábado edomingo, ás 14h. 1Sh40. 17h20, 19h. 20h40. 2a.3a e 6*. a partir das 15h40. (Livre).Garota do interior vem para a cidade grande com osonho de tornar-se cantora, mas sofre muito atéencontrar seu príncipe encantado. Produção de1990.MUITO MAIS QUE UM CRIME (Music box).de Costa-Gavras. Com Jessica Lange. ArminMueller-Stahl, Frederic Forrest e Donald Moffot.Art-Fashion Mall 2 (Estrada da Gávea. 899 —322-1268): 20h20, 22h20. Ricamar (Av. Copeca-bana. 360 — 237-9932): 14h40. 17h. 19h20.21 h40. (Manos).Operário aposentado, de origem húngara, é acusa-do de crimes de guerra e sua filha advogada prepa-ra a defesa, mas tem dificuldades para provar suaInocência. EUA/1989.SUSIE E OS BAKER BOYS (The fabulous BakerBoys). de Steve Kloves. Com Jeff Bridges. Michel-le Pfeiffer, Beau Bridges e Ellie Raab. Art-FashionMall 4 (Estrada da Gávea. 899 — 322-1258): de2a a 6a. ás 16h. 18h, 20h. 22h. Sábado e domingo,a partir das 14h. (Livre).Dois irmáos, pianistas de bar, contratam uma belamulher como cantora, que muda o rumo de suascarreiras e de suas vidas. EUA/1989.

BREAPRESENTA ÇÕESDIFÍCIL DE MATAR (Hard to kill). de BruceMelmuth. Com Steven Seagal. Kelly LoBrock. BillSadler o Fredorick Collin. Lagoa Drive-ln (Av.Borges de Medeiros. 1.426 — 274-7999): 20h30.22h30. Até domingo. (14.inos)Depois de ficar sete anos em coma. detetive decidevingar-se dos criminosos que tentaram matá-lo.EUA/1989.A FLAUTA MÁGICA (Die zauberfloete). de Ing-mar Bergman. Com Josef Kostingler e Irmã Ursula.Estação 3 (Rua Voluntários da Pátria. 88 — 286-6149): 18h. 21 h. Até amanhã. (Livre).O cavaleiro Tamino enfrenta vários perigos parasalvar Pamina das mãos do poderoso Saraslro.Adaplaçáo da ópera de Mozart. Suécia/1975.UM TOQUE DE INFIDELIDADE (Cousins). deJoel Schumacher. Com Isabella Rossellini, TodDanson. Sean Young e Norma Aleandro. Estação 1(Rua Voluntários da Pátria. 88 — 286-6149):17h30,19h30. 21h30. 3a feira nâo haverá a últimasessáo. Alé domingo. (10 anos).Primo e prima começam romance, depois que omarido dela tem um caso com a mulher dele. '

Refilmagem do filme francês Primo.prima. EUA/1989.

HIGHLANDER — O GUERREIRO IMORTAL(Hlghlander), do Russell Mulcahy. Com Christo-phor Lamber!, Sean Connery. Roxane Hart eClancy Brown. Art-Tijuce (Rua Conde do Bonfim.406 —254-9578): 21 h. (14anos).História de um guerreiro de 400 anos. que começanas planícies da Escócia e vem até os dias de hojeem Nova Iorque, lnglatena/1986.

ALÉM DA ETERNIDADE (Always). de StovenSpielberg. Com Richard Dreyfuss. Holly Hunler,John Goodman e Audrey Hepburn. Lido-2 (Praiado Flamengo. 72 — 285-0642): 15h. 17h10,19h20.21 h30. (Livre).Aviador morre num acidente e. ao chegar ao céu,tem a chance de voltar à terra para continuar aolado da mulher, embora nâo possa ser visto nemouvido. EUA/1989.

A CASA DO ESPANTO II (House II). de EthanWiley Com Arve Gross, Jonathan Stark. RoyatDano e Bill Maher Campo Grande (Rua CampoGrande, 880 — 394-4452): 15h40, 19h. (10anos).

Jacques Ogg eRosana Lanzelotte

estarão hoje noOuteiro da Glória

abrindo a novasérie de concertos

promovidos peloBanco Holandês

Unido

W00C

ALEXANDRE NEVSKI (Alexender Nevsky). deSergoi Eisanstein. Com Nicolai Tcherkassov o Ale-xander Abrikossov. Estação 2 (Rua Voluntários daPátria. 88 — 286-6149): do 5' a 2a. ás 19h. 21 h.3a o 4a, ás 19h. Até quarta.Em 1942. o príncipe Nevski enfrenta as incursõesdos mongóis e se alia ao povo contra os quedesejavam um pacto. URSS/1937BERNARDO E BIANCA (The rescuers). desenhoanimado do Wolfgong Roilhorman. John Louns-li.'iv o Art Stevens Produção de Walt Disney.Studio-Copacabana (Rua Raul Pompéia, 102 —247-8900). Tijuca-Palace 2 (Rua Conde de Bon-fim, 214 — 228-4610), Lido-1 (Praia do Flamen-go, 72 — 285-0642): 14h, 16h40. (Livre).Dois ratinhos tentam salvar pequena ôrlã seques-trada por uma megera, que pretende apoderar-sedo maior diamante do mundo. EUA/1977.

OS PIORES HOMENS DO OESTE fTfta mea-nest man in the west). do Samuel Fuller e CharlesS. Dubin. Com Charles Bronson, Lee Marvin. LeeJ. Cobb e James Drury. Cine Hora (Av. Rio Bran-co. 156/326): 11 h. 13h. 15h. 17h. 19h Alé sexta.(14 anos).

BMOSTRASFESTIVAL DO HORROR (I) — Hoje: Terror naópera (Terror et the Opera), de Oario Argonto.Com Cristina Marsillach, lan Charleson o UrbanoBorberini. Cândido Mendes (Rua Joana Angélica.63 — 267-7295): 16h, 18h, 20h, 22h. (16 anos).

Terror. Crimes monstruosos apavoram os artistasque montam a ópera Macbeth, confirmando a mal-dlção que paira sobre o texto de Shakespoare.EUA/ltália/1988.OS PREFERIDOS DE EISENSTEIN (VIII) —Hoje: A rua (Die suasse), de Karl Gruno. ComEugen Klopfer e Lucie Hollich. Cinemateca doMAM (Av. Beire-Mar, s/n°): 16h30.

Obra pouco conhecida do expressionismo alemão.Alemanha/1923.OS PREFERIDOS DE EISENSTEIN (IX) - Ho-je: 0 tim de São Petersburgo (Konietz Sankt-Pe-tersburga). de Vsevold I. Pudovkin. Com A. Tchis-tiakov. Vera Baranovskaia e I. Tchuvelev,Cinemateca do ' MAM (Av. Beira-Mar, s/n0)'18h30.Uma exaltação dos acontecimentos que culmina-ram com a revolução de outubro. URSS/1927

ROSITA QONZALEZ E MILT1NHO — Show doscantores. Do 2a a 6a, ás 1 Bh30. Teatro João Ceara-no. Praça Tiradentes, s/n° (221 -0306). Ingressos a.Cr* 260.00. Até dia 3 de agosto.

GIOVANNI BIZZOTTO — Show do guitarrista.De 2a a 4a, ás 21 h30. Aliança Ftancese de Copa-cabana. Rua Duvlvior, 43 (541 -9497). Ingressos aCr» 300,00. Até dia 1 ° do egosto.

BHUMORARY TOLEDO/COM A CORDA TODA —Show do humorista. Texto e direção do Ary Tolo-do. De 2a a 4a, âs 21 h. Teatro João Caetano, PraçaTiradentes, s/n" (221-0305). Ingressos a Cr»260.00.

mBARESBOTANIC — Torpedos Românticos, esquetescom Arlldo Figueiredo, Duaia Assumpção. Gusta-vo Ottoni e Luciene Simões. Texto e direção deCláudia Viilli. 2aB e 3as. ás 21h30. Couvert a200,00. Botanic, Rua Pacheco Leão, 70 (274-0742). Até amanhã.JAZZMANIA/PROJETO CASA DO MÚSICO— Show da cantora Leila Pinheiro e os músicosRoberto Menescal e Nivaldo Ornellas. acompa-nhado de banda. Hoje. âs 23h. Couvert a Cr»600.00. Av. Rainha Elizabeth. 769 (227-2447).MISTURA UP — Show com Marinho Boffá ebanda. Hoje. âs 22h. Couvert a Cr» 500,00 econsumação a Cr* 300,00. Mistura Up. Rua GarciaD-Avilíi. 15 (267-6596). Até dia 30 de julho.PEOPLE — Show do grupo Terra Molhada, commúsicas dos Beatles. Hoje, a partir de 22h30.Couvert e 400,00. Couvert a Cr» 400.00. Av. Bar-tolomeu Mltre, 370 (294-0547).

CONCERTOS BHU — Recital dos cravistas Jae-quês Ogg e Rosana Lanzelotte. No programe.Bach, Armand-Louis Couperin e Luigi Boccherini.Hoje. ás 20h30. no Outeiro da Glória. Entradafranca, mediante ingressos 8 serem retirados noBanco Holandês Unido, na Rua do Ouvidor. 107.

JORNAL DÒ BRASILSB AM 940 KHz ESTÉREO

JBI — Jornal do Brasil Informa — As 7h30.12h30. 181)30 o 23h30. Sáb.. dom. e feriados, âs8h30.12h30.18h30 e 23h30.Reportar JB — Informativo âs horas certas.JB Noticias — Informativo âs meias horas.1* Página — Das 7h ás 9h30.Comentaristas: Sônia Carneiro, Carlos AlbertoSarodenberg, Beatriz Bissio. Carlos Castilho, JoãoMáximo. Ernesto Alonso Ortiz.Prestação da Serviço* — Repórter Aéreo JB/Unidas condições do aeroporto, previsões do tem-poe dicas culturais.Correspondentes: Paris. Londres. Colônia eWashington.Panorama Econômico: As 8h30.Encontro com a Imprensa — Das 13h âs 14hcom Marcos Gomes.Cartazes do Rio — As 16h.Arte-Final Variedades: Das 22h âs 23h30. Va-riedades.Lotação Esgotada: Das 23h60 ás 0h30.Noturno: De 0h30 á 1 h56.

MFM ESTÉREO 99,7 MHz20 horas - Reprodução digital (CDs e DATs):Suite da Opera-bale O Galo de Ouro. de Rimsky-Korsakorf (Fil. Rotterdam, Zinman - DDD - 25:19):Danças Húngaras n°s. 11 a 21. de Brahms (DuoKontarsky - AAD - 24:34): Cantata Der Herr istmein getreuer Hirt BWV 112. de Bach (Niolsen,Baldin. Heldwoin. Rilling - ADD - 14:00): Chorosn° 8. de Villa-Lobos (Fil. Hong Kong. Schermer-horn - DDD - 18:10): Concerto n» 21. em Dómaior, para piano e orquestra, K 467, de Mozart(Brendel. Marriner - DDD - 26:21): Concerto emré menor, para violino e orquestra, de Schumann(Kantorow. Fil. Holanda. Knvine - DDD - 30:15):Sinfonia n° 7. op. 131. do Prokolieff (ON Franca.Roslropovilch - DDD - 33:23); Sonata para violinoe piano, de Debussy (Maguire. Brown - ADD -13 28): Le Bourgeois Gentilhomme. op. 60. deRichard Strauss (ON Canadá. Mata - DDD -36:10).Jô Soares Jam Session — As 18h

M CIDADE —102,9 MHzVitamina C — As 6h.Saudade Cidade — As 14h.HotMIx —As17h30.Sucesso da Cidade — As 18h.Cidade Diet —As22h.Cidade Dá de Dez — As 2hCurto Circuito — Uma surpresa a qualquer mo-mento

M FM 105 — 105,1 MHzDesperta Rio — As 5h.Bom Dia Alegria — As 9h.Vale A Pena Ouvir de Novo — As 12h.Boa Tarde Amizade — As 13h.Musical Com O Melhor des Novelas — As16h.Segredos de Amor — As 18h.Amor sem Fim — As 20h.105 Na Madrugada — As 24h.

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BtãHBl DIE, Wülffl

MSHOPPINGSART-CASASHOPPING 1 — Dois tiras infernais:16h'30.17h20,19h10.21 h. (10 anos). Curta: San-:a do maracatu, de Fernando Spencer.

ART-CASASHOPPING 2 — Não mexa com aminha filha: 1Eh, 17h, 19h, 21 h. (Livre) Curta:Salada das dez bailarinas do cassino, de JoãoCarlos Velho.ART-CASASHOPPING 3 — Lua de cristal: 14h.16h40,17h20.19h. (Livre). Justiça cega: 21 h. (14anos). Curta: Bajado. um artista de Olinda, do SaniLafon de Pádua.

ART-FASHION MALL 1 — Uma escola ttrapalhatia: 14h20,16h10.18h. (Livre). O cozinheiro, oladrão, sua mulher e o amante: 20h, 22h. (18anos), .Curta: A última canção do beco, de JoãoGados Velho.Árfr-FASHION MALL 2 — Lua de cristal.13h40, 16h20. 17h. 18h40. (Livre). Multo maisqvfrjiim crime: 20h20. 22h20. (14 anos) Curta:Bééo sem número, de Octávio Bezerra.

0"J .'.ART-FASHION MALL 3 — rVJo mexa com aminha filha: 14h, 16h. 18h. 20h. 22h. (Livre)Çujja^Datfo de Deus. de Cristiano Requlâo.ART-FASHION MALL 4 — Suste e os BakerBóys: do 2a a 6a, âs 16h, 18h. 20h. 22h. Sábado edOrrnrtgò. a partir das 14h. (Livre) Curta: Abismodeespumas, de Ronaldo Germsn.rfARRA-1 — Uma escola atrapalhada: 14h,HáHfeÔ; 17h40. (Livre) Cinema Paradiso: 19h30.2U)40. (Livre) Curta: MAM SOS. de Walter Car-

BA8RA-2 — O/c* Tracy 13h30. 15h30. 17h30.19H30, 21h30 (Livre) Curta: Balada para TenórioJr., cio Rogério Lima

BÀRRA-3 — De volta para o futuro — Parte III-13f»30ri6h30, 17h30, 19h30, 21h30. (Livro)Curta: Minuano, de Luiz Keller o Tânia Quaresma.NORTE SHOPPING 1 — De volta para o futuro¦—Parte III 13h30. 15h30. 17h30. 19h30. 21h30.(Jíyre) Curta- Li. de Carmem Pereira Gomes.

NOlRTE SHOPPING 2 - Dick Tracy 13h, 16h,

17h. 19h, 21 h. (Livre). Curta: Santa do maracatu.de Fernando SpencerRIO-SUL — Dick Tracy- 14h, 16h. 18h. 20h, 22h.(Livre) Curta: Histórias da Rocinha, de José Ma-ri a na

B COPACABANAART-COPACABANA — Lua de cristal: 13h40,15h20,17h, 18h40. (Livre) Justiça cega: 20h20,22h20. (14 anos) Curta: Carnaval, de FranciscoLiberato de Matos.CINEMA-1 — Cinema Paradiso: 16h, 17h10.19h20, 211:30. (Livre). Curta: João Redondo, deEmmanoel Cavalcanti.CONDOR COPACABANA — De volta para ofuturo Parte III- 14h. 16h. 18h, 20h. 22h. (Li-vre)COPACABANA — Uma escola atrapalhada:13h40. 15h30, 17h2Q. (Livre) Sociedade dospoetas mortos: 19h10, 21h30. (10 anos) Curta:Perto de Clarice, de João Carlos Parreiras Horta.JÓIA — Bagdad Café: 14h50. 16h30. 18h10.19h50, 21 h30. (Livre) Curta: Fia X Flu. ã sombradas chuteiras Imortais, de Alexondre NiemeyerRICAMAR — Muito mais que um crime: 14h40.17h. 19h20. 21h40. (14 anos) Curta: 1924 —Bendita revolução, de Sérgio Sanderson.ROXY — Dick Tracr 14h. 16h. 18h, 20h. 22h.(Livre) Curta: O carrasco da floresta, de VitorLuttosa.STAR-COPACABANA — Náo mexa com a ml-nha filha- 14h. 16h, 18h, 20h, 22h. (Livre) Curta:Eclipse, de Antônio Moreno.STUDIO-COPACABANA — Bernardo e Branca-14h. 16h40. (Livro) Brigada heróica- 18h, 20h.22h. (10 anos) Curta: Cone Sul, de Emo Staube

BIPANEMA E LEBLONCÂNDIDO MENDES — Ver a programação emMostrasLAGOA DRIVE-IN — Difícil de matar 20h30,22h30. (14anos)LEBLON-1 — De volta para o futuro — Parte III13h30, 15h30, 17h30. 19h30. 21h30 (Livre)

Curta: Calazans Neto, mestre da vida e das artes.de Agnaldo Siri Azevedo.LEBLON.2 — Dick Tracy 14h. 16h, 18h. 20h.22h. Sábado, sessão â meia-noile. (Livre) Curta:MAM SOS. da Walter Carvalho.STAR-IPANEMA — Náo mexa com a minhafilha: 14h, 16h. 18h. 20h. 22h. (Livre). Curta:Visão do Céu, Gruta dos Trás Podaras. do MarceloFerreira Mega.

BBOTAFOGOBOTAFOGO — Cama cativa do prazer da 2a a 6a.ás 14h, 16hS0,19h35. Sábado e domingo, âs 15h.17h50,19h15. (18 anos) Curta: Sprayjet, do AnaMaria Magalhães.ESTAÇÃO 1 — Um toque da infldelidade: 17h30,19h30, 21 h30. 3a feira não haverá a última sessão.(10 anos)ESTAÇÃO 2—Alexandre Nevski: de 5a a 2a, âs19h, 21 h. 3ae4\ âs19h.ESTAÇÃO 3 — A flauta mágica: 18h, 21 h. (LI-vre)ÔPERA-1 —Dick Tracy 14h. 16h, 18h. 20h. 22h.(Livre) Curta: Patativa do Assará, um poeta dopovo. de Jefferson de Albuquerque JrÔPERA-2 — Sociedade dos poetas mortos:14h30.16h60.19h10. 21h30. (10anos) Curta: Ocarrasco da floresta, de Vitor LuBtosa.VENEZA — Henrique V- de 2a a 6a. âs 16h30.19h. 21h30. Sábado a domingo, a partir das 14h.(Livre)

B CATETE E FLAMENGOESTAÇÃO PAISSAN DU — Mistery train: 15h.17h10.19h20. 21h30. (10 anos)LARGO DO MACHADO 1 — De volta para ofuturo — Parta III- 14h. 16h. 18h. 20h. 22h (Li-vre)LARGO DO MACHADO 2 —Lua de cristal-14h,16h40. 17h20 (Livro) Justiça cega: 19h30.21h30. (14 anos)UDO-1 — Bernardo e Bianca: 14h. 15h40. (Li-vre) Justiça cega: 17h30, 19h30. 21h30. (14anos) Curta: Carlos Chagas, o passado presente,de Paulo Villara.LI DO-2 — Alam da eternidade: 16h, 17h10.19h20. 21h30. (Livre) Curta: Joio Redondo, deEmmanoel Cavalcanti

SAO LUIZ 1 — Uma escola atrapalhada: 14h.1Eh50.17h40. (Livre). Dick Tracy. 19h30. 21h30.(Livre). Curta: Músicos camponeses, de Jeffersonde Albuquerque Jr.SAO LUIZ 2 — O/c* Tracy 14h. 16h. 18h. 20h.22h. (Livre) Cuna: Amerike, de Octávio Bezerra.STUDIO-CATETE — Brigada heróica: 15h. 17h,19b, 21 h. (10 anos). Curta: Fia X Flu. á sombra daschuteires imortais, de Alexandre Niemeyer

B CENTROCINE HORA — Oi piores homens do oeste: 11 h,13h, 16h, 17h, 19h. (14onos).CINEMATECA DO MAM — Ver a programaçãoem Mostras.METRO BOAVISTA — De volta para o futuro —Parte III- 13h30, 15h30, 17h30, 19h30. 21h30.(Livre)ODEON — Dick Tracy 13h30. 15h30. 17h30.19h30, 21h30. (Livre) Curta: Eclipse, de AntônioMoreno.P AL AC IO-1 —Dois tiras internais: 13h40. 16h30.17h20. 19h10. 21h. (10 anos). Curta: Perto deClarice, de João Carlos Parreiras Horta.PALACIO-2 — Uma escola atrapalhada: 13h40,15h30. 17h20. 19h10. 21 h Sábado nâo haverá aúltima sessão (Livre) Curta: Spray jet. de AnaMaria Magalhães.PATHÊ — Lua de cristal, de 2a a 6a. âs 12h.13h40.15h20.17h. 18h40, 20h20. 22h. Sábado edomingo, a partir das 13h40 (Livre)REX — A moça do véu preto: do 2a a 6a. às 13h.15h40. 18h25. 20h. Sábado o domingo, ás 15h,17h40. 19h20. (18 anos) Curta- Carrossel, deAntônio Carlos Textor/VITÓRIA — Máquina do sexo- de 2a a 6a, às13h30. 15h. 16h30. 18h. 19h30. 21 h Sábado edomingo, a partir das 15h (Livre). Curta: A Roci-nha tem histórias, de Eunice Gutman

B TIJUCAAMÉRICA -Dick Tracy 13h30. 15h30. 17h30,19h30, 21h30 (Livre) Cuna Memória das Minas,de Luiz Keller e Tânia QuaresmaART-TIJUCA — Lua de cristal- 14h. 15h40.17h20, 19h. (Livre)' Highlander — O guerreiroimortal- 21 h. (14 anos) Curta- Assatteram a gra-mática, de Ana Maria Magalhães

BRUNI-TIJUCA — Náo mexa com a minha filha:16h, 17h, 19h, 21h. (Livre). Curta: Roberto Rodri-gues, de Antônio Carlos Amâncto.CARIOCA — De volta para o futuro — Parte III:13h30. 15h30, 17h30. 19h30. 21h30. (Livre).Curta: Memórias de um cine-jornal, de Carla deNiemeyer.TIJUCA-1 lustiçacega: 13h30.15h30.17h30.19h30. 21h30. (14 anos) Curta: As cobras, deOiiu Guerra.TIJUCA-2 — Uma escola atrapalhada: 14h.15h50.17h40. (Livro). Dois tiras infernais: 19h40.21h30. (10 anos) Curta: João Redondo, de Em-manoel Cavalcanti.TIJUCA-PALACE 1 —Henrique V: de 2a a 6a. ás16h. 18h30, 21 h. Sábado e domingo, a partir das13h30. (Livre)TIJUCA-PALACE 2 — Bernardo e Bianca: 14h.15h40. (Livre) Cinema Paradiso: 17h20. 19h30,21 h40. (Livro)

B MÉIERART-MÊIER — Uma escola atrapalhada: 15h30.17h20,19h10. 21 h. (Livre)BRUNI-MÉIER — Gorai sensuais: 15h. 16h30.18h. 19h30. 21 h. (18 anos) Curta: Trajetória dofrevo, de Fernando SpencerPARATODOS — Lua de crislah 14h40, 16h20,18h. 19h40, 21h20 (Livre)

B RAMOS E OLARIARAMOS — Lua de cristal: 4a, 5a, sábado e do-mmgo, ás 14h. 16h40,17h20.19h. 20h40. 2a. 3a o6a. a partir das 15h40. (Livre).OLARIA — Uma escola atrapalhada: 2*. 3a e 6a,às 16h30. 17h20. 19h10. 21 h. 4a, 5a. sábado adomingo, a partir das 13h40. (Livre)

BMADUREIRAE ~JACAREPAGUÁ

ART-MADUREIRA 1 — Lua de cristal- 14h.15h40.17h20,19h. (Lrvre) Justiça cega: 21 h. (14anos) Curta: Capiba, ontem, hoje. sempre, deFernando SpencerART-MADUREIRA 2 — A/ío mexa com a minhafilha: 16h, 17n. 19h. 21 h. (Livre) Curta: Meunome é..., de David Quintana.MADUREIRA-1 — Dick Tracy 13h. 15h, 17h,19h. 21 h. (Livre) Curta: Eclipse, de Antônio Mo-tono

MADUREIRA.2 — De volta para o futuro —Parte III: 13h30. 15h30, 17h30, 19h30. 21h30.(Livre). Curta: Histórias da Rocinha, de José Ma-riane.MADUREIRA-3 — Uma escola atrepalhada: 2a.3a e 6a. às 15h30. 17h20. 19h10, 21 h. 4a, 6a,sábado e domingo, a partir das 13h40 (Livre).

B CAMPO GRANDECAMPO GRANDE — Lua de cristal. 14h. 17h20.20h40. (Livre). A casa do espanto II: 15h40. 19h.(10 anos).PALÁCIO — Uma escola atrapalhada: 16h.16h45. 18h30. 20h15. (Livre).

INITERÓIARTE-UFF — Hoje: Golpe de tiras: 14h60. 17h.19h10. 21h. (14 anos)CENTER — Dick Tracy 13h30. 15h30. 17h30.19h30, 21h30. (Livre). Curta: Patativa do Assará,um poeta do povo, de Jefferson de AlbuquerqueJrCENTRAL — Uma escola atrapalhada: 14h.15h50. 17h40. 19h30. 21h20. (Livre).CINEMA-1 — Não mexa com a minha filha: 1 Bh,17h, 19h. 21 h. (Livre) Curta: Madame Certo, deNelson Nadotti.ICARAf — De volta para o futuro — Parte III:13H30. 15h30. 17h30. 19h30. 21h30. (Livre).Curta: Memórias de um cine-jornal. de Carla deNiemeyerNITERÓI — Dick Tracy 13h30. 15h30. 17h30,19h30, 21h30. (Livre) Curta: Músicos campone-ses. de Jeffeton de Albuquerque JrNITERÚI SHOPPING 1 — Battnan e Robin. adupla dinâmica: 15h. 17h. 19h, 21 h. (Livre) Curta:Amerika. de Octávio Sazona.NITERÓI SHOPPING 2 — Lua de cristal. 14h.16h40.17h20.19h. 20h40. (Livre)WINDSOR — Lua de cristal. 14h. 15h40. 17h20.19h.20h40. (Livre).

1SÃO GONÇALOSTAR SAO GONÇALO — Lua de cristal: 14h.15h40, 17h20. 19h. 20h40. (Livre)TAMOIO — Uma escola atrapalhada: 14h. 15h40.17h20,19h. 21 h. (Livre) Curta: Parahyba. do Ju-reni Machado Bittencourt

JORNAL DO BKASEl, ROTEIRO segunda-feira, 23/7/90 o CADERNO B p «L

*t*Bmamaamsm

Iniciação de CoppolaDivulgação

Rogério Durst

,—^ARA quem está acostu-| j""^ mado oom o cinema ado-Wr^ leBcente que se faz noo Eb-

JaL tados Unidos desde aúltima década, fica difícil imagi-nar que os diretores americanos jáforam adultos. A nova geração decineastas americanos vive em pe-rene puberdade. Mas Prancis FordCoppola,' um dos papas deste olu-be, Já era bem grandinho há 24anos. Em 1966, o então jovem dire-tor realizou Agora você é um ho-mem (You're a big boy now), que aGlobo exibe esta noite em versãooriginal com legendas. Visto hoje,este seu primeiro filme adulto atéque é bem ingênuo. Mas muitomais maduro do que quase tudoque se vê num cinema perto devocê.

Agora você è um homem é umrito de passagem cinematográfico.O basbaque Bernard Chanticler(Peter Kastner) tem 19 anoB e vivedominado pelos pais (Rip Torn eGeraldine Page). Perdido numopressivo mundo pop, ele precisarealizar heróica tarefa para se tor-nar adulto. Viver um complicadoromance com Barbara Darling(Elizabeth Hartman), estranha equilometrada atriz de teatro alter-nativo. Adequadamente, com estefilme Coppola se formou na facul-dade de cinema e se consagrou co-mo diretor.

Entáo com 27 anos, PrancisFord Coppola já havia realizadocurtas eróticos e um longa-metra-gem de terror produzido por RogerCorman, Dementia 13. Mas Agoravocê è um homem — concebido eexecutado ao mesmo tempo comoprodução comercial da Warner Se-

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Karen Black e Peter Kastner em Agora, você é umhomem, atração de hoje na Globo com legendas

ven Arts e tese de graduação — éseu primeiro filme de verdade. Oroteiro e direção de Coppola aindamostram alguma ingenuidade. Ofilme é bastante influenciado peloestilo psicodélico que imperavaem LondreB na época. Mas Coppolamostra identidade, e muita, crian-do um filme bizarro, veloz e clima-

tico. O bom elenco, a fotografiade Andy Laszlo e o diretor/rotei-rista brincam de quase surrelismo.Tornando um fascinante pesadeloa obsessão amorosa de Chanticler/Kastner, que, aliás, conquista a so-lidariedade de todo homem que játeve um dia seus 19 anos. E saiudeles.

U OS FJmVTESDUPLA EXPLOSIVA

TV Globo — 15hl5Comédia (Altrlmenti cl arrablamo) de

Marcello Fondato. Com Terence Hlll.Bud Spencer, John Sharp e Donald Plea-senoe. Produção Italiana de 73. Cor(lOOm).Dois pilotos de carro encrenqueirÒB(Hill e Spencer) se unem depois deempatarem numa corrida e dividi-rem o prêmio: um buggy. Recémsaldos do velho Oeste — Meu nomeainda é Trinity é de 1971 —, TerenceHill e Bud Spencer nâo pareoetnmuito à vontade em bluBões de nái-lom e carros envenenados. Mas dis-tribuem bordoadas do mesmo jeito.OS TRÊS DESAFIOS DE TARZAN

TV Coroovado — 21h30Aventura (Tarzan's three chalenges)

de Robert Day. Com Jock Mahoney,Woody Strode, Rloky Der e Tsuruko Ko-bayashi. Produç&o americana de 63. Cor(92m).Tarzan (Mahoney) vai ao Oriente,

proteger um jovem líder espiritualda ganância de um poderoso chefemilitar (Strode). Segunda aventurade Jock Mahoney como Tarzan —curiosamente ele foi o vilão do últi-mo filme com Qordon Scott, Tar-zan, o magnífico. Um filme até as-sistivel se a Corcovado nao reprisas-se tanto. ,

COAXANDO DELTATV Globo —21h35

¦ Violência (Delta force) de MenahenGolan. Com Chuck Norris, Lee Marvln,Martin Balsam, Robert Forster. LalnleKazan e Hanna Schygulla. Produçãoamericana de 86. Cor (129m).Dois oficiais (Norris e Marvin) lide-ram um grupo de soldados com amissão de resgatarem passageirosde um avião seqüestrado. Lee Mar-vin — quem diria? — acabou emIsrael, ajudando o bronco ChuckNorris a resgatar os reféns de umgrupo de terroristas. Elenco sur-preendente e excesso de violência

inofensiva tornam incomum umaaventura rotineira.

AGORA VOCÊ Ê UM HOMEMTV Globo —Oh

Comédia (You're a blg boy now) deFrancls Ford Coppola. Com Peter Kast-ner, Elizabeth Hartman, Geraldine Pa-ge, Julle Harrls e Rlp Torn. Produçãoamericana de 66. Cor (96m).Jovem tímido (Kastner) e oprimidopela máe (Page) se torna adulto re-pentinamente ao se apaixonar poruma liberadíssima atriz de teatro(Hartman). Legendado.

CORREGEDOR, O INFERNO20 ANOS DEPOIS

TVS — 0h40Guerra (Fortresa of the dead) de Ferde

Groffe Jr. Com John Hackett, Eddle In-fante e Ana Corlta. Produção americanade 65. P&B (73m).Ex-combatente (Hackett) volta aolocal onde lutou vinte anos antes erelembra o horror e os traumas daguerra.

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6*. das 10h às 22h. Sábados, das 10h ás 18h. Atédia 2.ANTÔNIO PETICOV — Posters e esculturas.Barrashopping, Av. das Américas, 4.666. De 2' asábado, das 10h às 22h. Até dia 4.BORDALO PINHEIRO — Caricaturas. Casa deRui Barbosa. Rua Sáo Clemente, 134. De 2* a 6',das 10li às 17h. Sábados, das 12h ás 17h. Até dia4.PAULO HUMBERTO LUDOVICO DE ALMEI-DA — Pinturas. Pequena Galeria, Rua da Assem-bléla, 10. De 2a a 6a. das 11 h às 19h. Até dia 10.HOMENAGEM A EISENSTEIN — Mostra com34 desenhos do cineasta. Museu de Arte Moderna,Av. Beira-Mar. s/n°. De 3* a domingo, das 11 h ás18h.Atédia22.PINTURA SOBRE PAPEL — Exposição com 44obras de 12 artistas alemàes. Museu Nacional de

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— Educativo9h RA-TIM-BUM — Infantil9h30 AS AVENTURAS DO TIO MANE-

CO — Seriado. Episódio: S.O.S. Vilada Agonia (8* parte)

9h45 DOCUMENTÁRIO DIRIGIDO10h15 STADIUM — Esportivo10hB5 GENTE DO ESPORTE — Flashes

com personalidades do mundo espor-tlvo

11h I LOVE YOU — Aula de inglês comMárcia Krengiel

11h30 NOSSO MUNDO. PAISAGENS EGENTES — Documentário. Hoje: Ostrilhos sagrados de Alá

12h REDE BRASIL — TARDE — Notl-ciário

12h30 RA-TIM-BUM13h AS AVENTURAS DO TIO MANE-

CO

Telefone da emissora: 292-0012 SUPERCANAJL13h1614h14h3015h15h30

16h

19h

20h20h30

21H2B

21h30

22h15

22h30

REVISTINHA —InfantilRECUPERAÇÃO PARALELADOCUMENTÁRIO DIRIGIDOILOVE YOUVIVER — Debates. Apresentação deHallnB Grynberg. Hoje: Clinica organi-lecionaiSEM CENSURA — Debate de as-sumos em evidência. Apresentação deElizabeth CamarãoPALCOS DA VIDA — Musical. Hoje:Flora AlmeidaTEMPO DE ESPORTE — EsportivoDOCUMENTÁRIO ESPECIAL —Planeta vida: 360° S. Vicente a Grana-dinas/A região do SarreJORNAL VISUAL— Noticiário dodi-cado aos surdos-mudosREDE BRASIL— NOITE - Noticiárionacional e internacionalDINHEIRO VIVO — InformativoeconômicoCOMPACTO ESPECIAL — Históriados 40 anos da TV no Brasil

Belas Artes, Av. Rio Branco. 199. Oe 3» a 6", das12h ás 18h. Sábados e domingos, das 15h ás 10h.Até dia 2 de setembro.LlVIO ABRAMO — Xilogravuras. Museu Nado-nal de Belas Artes, Av. Rio Branco. 199. De 3a a6*. das 12h ás 18h. Sábados e domingos, das 1 &hás 18h. Até dia 8 de setembro.EDUARDO ALBINI — Pinturas. Centro CulturalCândido Mendes. Rua Joana Angélica. 63. De 2' a6*. das 16h ás 21 h. Sábados, das 16h ás 20h.Inauguração, hoje, ás 21 h. Até dia 6.LEONIDES VILLAÇA — Pinturas. Olicina de ArteMaria Teresa Vieira. Rua da Carioca, 8B. De 2a a6', das 10h ás 21 h. Sábados, das 10h ás 18h.Inauguração, hoje. ás 18h. At6 dia 3.MODA NA ESPM — Fotos de moda de váriosfotógrafos Escola Superior de Propaganda a Mar-keting. Rua Teófilo Otoni, 44. De 2a a 6*. das 9h ás22h. Inauguração, hoje. Até sexta.A ARTE E O TEATRO DE UBIRAJARA FIDAL-GO — Fotos e depoimentos. Câmara dos Vereado-res do Rio de Janeiro, Clnelándia. Hoje, das 10h ás21 h.

Ml CANAL 4 —TV Globo6h30 TELECURSO 2° GRAU — Educatl-

VO7h BOM Dl A BR ASIL — Noticiário7h30 BOM DIA RIO — Noticiário8h XOU DA XUXA — Infantil. Apresen-

tação de Xuxa13h GLOBO ESPORTE — Esportivo lo-

13h10 JORNAL HOJE — Noticiário, agendecultural a entrevistas

13h3B VALE A PENA VER DE NOVO —Reprise da novela Sassaricando, deSilvio de Abreu

14h35 FESTIVAL 26 ANOS — Reprise deArmação ilimitada. Episódio: A bruxa

15h15 FESTIVAL DE FÉRIAS — Filme: Du-pia explosiva

17h LOUCADEMIA DE POLICIA — Se-i riado. Episódio: Por quem os sinos do

casamento dobram17H30 SESSÃO AVENTURA — Seriado: A

volta da fíin Tln Tln. Episódio: O gol-pe

Telefona da, emissora: 529-2857

18h GENTE FINA — Novela de Luiz Car-los Fusco e Marilu Saldanha. ComHugo Carvana, Nívea Maria, SandraBarsotti, Othon Bastos e Paulo Gou-lati

18h50 MICO PRETO — Novela de MsrcllioMoraes, Leonor Bassères e EuclydesMarinho. Com Luiz Gustavo, JoséWilker, Louise Cardoso e Tato Gabus

19h45 RJ TV — Noticiário local20h JORNAL NACIONAL — Noticiário

nacional e internacional20h35 RAINHA DA SUCATA — Novela do

Silvio de Abreu. Com Regina Duarte,Tony Ramos, Daniel Filho, Glória Me-nezes e Antônio Fagundes

21h35 TELA QUENTE —. Filme: ComandoDelta

23h30 JORNAL DA GLOBO — Noticiário.Comentários de Paulo Henrique Amo-rim e Paulo Francis

Oh CINECLUBE — Filme: Agora você áum homem

tH CANAL 6 — TV Manchete7h15 PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA7h30 BRASÍLIA —Jornalístico 20h308h COMETA ALEGRIA — Infantil.

Apresentação de Cinthya, Patrick e 21h30Gorgoláo. De 15 em 15 min., flashesdo MANCHETE ECONOMIA — in-formativo econômico

12h MANCHETE ESPORTIVA — 1» 22h30TEMPO - Noticiário esportivo

12h30 JORNAL DA MANCHETE — EDI-ÇAO DA TARDE — Noticiário

13h ILHA DA FANTASIA — Seriado14h XERIFE LOBO —Seriado 23h3015h DESENHO16h CLUBE DA CRIANÇA — Infantil. 0h30

Apresentação de Angélica18h55 MANCHETE ESPORTIVA — 2°

TEMPO lh3019h10 RIO EM MANCHETE — Noticiário

local 1 h3519h30 KANANGA DO JAPÃO — Reprise

Telefone da emissora: 286-0033

da novela de Wilson Aguiar F°JORNAL DA MANCHETE — 1»EDIÇÃO — NoticiárioPANTANAL — Novela de BeneditoRuy Barbosa. Com Cláudio Marzo,Cristiana Oliveira, Marcos Winter, Na-thália Timberg e Paulo GorgulhoO CANTO DAS SEREIAS — Minis-série de Paulo César Coutinho, emoito capítulos. Com José de Abreu.Ingra Liberato, Giuseppe Oristaneo eNani Venáncio. (6° capitulo)ACREDITE SE QUISER — Show davariedadesDEBATE EM MANCHETE — Entre-vistas. Apresentação de Arnaldo Nis-kiere Murilo Melo F°MOMENTO ECONÔMICO — In-formativo econômicoJORNAL DA MANCHETE — 2"EDIÇÃO — Noticiário

1 CANAL 7— TV Bandeirantes Telefone da emissora: 542-2132

6h25 CADA DIA — Religioso6h30 A HORA DA GRAÇA —Religioso7h55 BOA VONTADE —Religioso8h DIA A DIA —Jornalístico9h46 COZINHA MARAVILHOSA DA

OFÉLIA — Culinária com OféliaAnunciato

10h15 OS IMIGRANTES — Reprise da no-vela de Benedito Ruy Barbosa

11 h CASAL 8012h ACONTECE —Noticiário12h30 ESPORTE TOTAL — Esportivo13h30 TODAY14h FLASH15h TV CRIANÇA — Infantil. Apresenta-

çáo de Relp Relp Esquadrão do Futu-

17h JOGOS DA AMIZADE — Basquetemasculino. Jogo: Brasil X Espanha

19h JORNAL DO RIO — Noticiário local19h20 AGROJORNAL— Informativo sobre

o campo19h30 JORNAL BANDEIRANTES — Noti-

ciário20h30 JOGOS DA AMIZADE— Boletim21 h JOGOS DA AMIZADE — Basquete

masculino: USA X Porto Rico e vôleifeminino: Brasil X USA

1h JORNAL DA NOITE — Jornalismocomentado. Apresentação de DorisGiesse e Rafael Moreno

1h10 JOGOS DA AMIZADE—Natação3h BOA VONTADE —Religioso

kWCANAL 9—TV Corcovado7h50 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

— Educativo8h15 POSSO CRER NO AMANHA —

Religioso8h30 DESPERTAR DA FÉ — Religioso9h VINDE A CRISTO — Religioso9h30 IGREJA DA GRAÇA —Religioso10h RENASCER — Religioso10h15 CENTRO DE CONVENÇÕES

EVANGÉLICAS — Religioso11h NOÉ MARTINS E VOCÊ PARTICI-

PANDO — Religioso11 h30 O CÉU NAO TE ESQUECEU — Re-

ligioso11h45 PROJETO VIDA NOVA — Religio-

so11h!50 ENTRE AMIGOS —Religioso12h05 VIVA COM SAÚDE — InformativoI2h15 MEDIUNIDADE — Religioso12h30 EM TEMPO — Entrevistas. Apresen-

tação de Roberto Milost13h SOM NA CAIXA — Musical. Apre-

sentação de Ademir Lemos e OsmarCintra

14h SESSÃO DESENHO16h O MUNDO Ê PEQUENO — Seriado

Telefone da emissora: 580-1536

16h30 AVENTURA AOS QUAfRO VEN-TOS — Seriado

17h SIONEY DOMINGUES PONTOSDO RIO — Variedades

18h FÉRIAS NO ACAMPAMENTO —Seriado

18h30 VIBRAÇÃO SURF — Música e es-portes. Apresentação de Cláudia Te-nório. Hoje: performance da Teco Pa-daraU e matéria sobra frae surf naAustrália

19h JORNAL DA RECORD —Noticiário20h INFORME ECONÔMICO — Noti-

cias do mercado financeiro20h15 R.R. SOARES E A FÉ — Religioso20h30 PROGRAMA SIDNEY DOMIN-

GUES — Entrevistas e debates21h30 SEGUNDA ESPECIAL— Filme: Os

três desafios de Tarzan23h30 MENSAGEIRO DE OGUM — Reli-

gioso. Apresentação de Josemar deOgum

0h30 ÚLTIMA PALAVRA — Religioso.Apresentação do pastor Miguel Ange-Io

0h35 IGREJA DA GRAÇA —Religioso

MCANAL 11 — TVS7h EDUCATIVO7h30 PICA PAU — Oesenho8h BOZO — Infantil. Apresentação do

palhaço Bozo10h30 DÔ. RÉ, Ml, FA. SOL. LA. SI —

Infantil. Apresentação de Mariane12h55 CHAVES — Seriado infantil131)30 BATMAN — Seriado141) DUCKTALES — Seriado14h30 SHOW MARAVILHA — infantil.

Apresentação de Mara17h30 CHAVES18h A FORÇA DO AMOR — Reprise da

novela18h30 MEUS FILHOS. MINHA VIDA —

Reprise da novela de Crayton Sarsy eHenrique Lobo

MCANAL 18— TV Rio7h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

— Educativo7h30 VINDE A CRISTO —Religioso8h JUERP — Atualidades8h15 REENCONTRO —Religioso8h35 VIVA A VIDA —Infantil8h50 OPINIÃO9h CLIPS — Musical10h CLIPTV — Música jovem ao vivo11h PERDIDOS NO ESPAÇO — Seria-

do12h OS MELHORES CLIPS

Telefone da emissora: 293-0012

12h30 REPÓRTER RIO —Noticiário13h RIO URGENTE — Entrevistas, deba-

tes e variedades18h REPÓRTER SEM MEDO — Noti-

ciário policial18h30 REPÓRTER RIO19h CLIPTV—Música jovem ao vivo19h30 O FUGITIVO — Seriado20h30 KUNG FU — Seriado22h OS MELHORES CLIPS23h R EPÔRTER RIO — Noticiário23h30 CLIPS

y^nBBBElEBBÍ

MEXTRAMUNDO DOS DESAFIOS — Gincana de jogos:batalha naval, jogo da velha, cama de gato, entreoutros. De 2a a sáb., das 11h às 20h. Norteshop-ping. Av. Suburbana. 5.474 — Dei Castilho. Atédia 28 de julho.

FÉRIAS NO FASHION MALL — Atividades deartes plásticas, sob a orientação de Marta Niklaus.

\4BBBBt3ETA BAO A QU (UM LANCE DE DADOS) —Texto e direção de Enrique Diaz. Com AlexandreAkerman. André Barros. Anna Cotrim e outros.Espaço Cultural Sérgio Porto, Rua Humaitá, 163(266-0896). 2a e 3as. ás 21h30. Ingressos a CrS300.00. Duração. 1 h20.O homem com seus recalques, seu lado risível opatético.A COMÉDIA DOS AMANTES — Texto de LuizArthur Nunes. Direção do Nara Keiserman. ComMoisés Aichenblat, Nara Keiserman e Nedira Cam-

1ESPNUUF48Js-W-ífek

8h307h

7h30

8h309h

12h

GINÁSTICA — Treinamento básicoAEROBICA — Corpos em movimen-'tO ^-.-f-MODELAGEM FlSICA COM,CORY EVERSONGINÁSTICA —Treinamento básico.'./ JBASEBALL ESPN — Jogo: Bosloh-k jKansasCity J"**íl

14h16h

17h18h

AUSTIN ; .,\yJ12h30 GINÁSTICA , Ã i13h AEROBICA sl*fíj13h30 MODELAGEM FlSICA COM'

CORY EVERSON ~>á»ífrj;RODEIO --.t-Jir jAUTOMOBILISMO — IHRA Drng |Racing , ',,

g kCICLISMO SENSACIONAL . .í^ tESPORTES INFANTIS ....*.,q I;

18h30 REPORTAGENS ESPORTIVAS19h RESUMO HÍPICO <¦ '-*H'

19h30 JORNAL DO ESPORTE "WÇ* \)20h ESQUI ESPETACULAR ""H,0.""-!!20h30 SEMANA ILUSTRADA DE MOTO- ¦

RES ,L u *J.

21 h VÔLEI DE PRAIA MASCULINO'.;PROFISSIONAL ,.-.,t<^j-

22h TURNÊ MUNDIAL DE ESQUIAQUÁTICO "^"O-í:

23h SURFE ESPETACULAR — Hpjri£.j:nagem a Eddie Aikau

23h30 SURFER MAGAZINE t.."fi'24h BOLETIM DE BASEBALL .' fÓfc!};0h30 O LADO ALEGRE DOS ESPOFS-

TES ¦ »*í>KYi". foi. I'rwí;ísart

Telefone da emissora: 580-0313

19h23 TJ RIO — Noticiário local19h38 ECONOMIA POPULAR/PERGUN-

TE AO TAMER — Informativo eco-nômico

19h45 SBT ESPORTE — Esportivo20h TJ BRASIL — Noticiário20h30 A PROCURA DE AMORES PER-

DIDOS — Seriado. Episódio: Silênciomortal

21h30 SILVIA POPPOVIC — Variedades.Apresentação de Silvia Poppovic

23h30 JO SOARES ONZE E MEIA — En-trevistas. Apresentação de Jô Soares

0h30 TJ BRASIL — Noticiário. Reprise0h40 CINEMA COMO NO CINEMA —

Filme: Corregedor, o inferno 20 anosdepois

Hoje. ás 15h. Palco Central do Sáo Conrado Fas-hion Mall. Estrada da Gávea. 899. Entrada franca.PARQUE PLAYTOY — PLAZA SHOPPING —Parque de diversões. De 2a a sáb., das 10h ás 22h:dom., das 12h ás 22h. Ingressos a CrS 70.00(preço médio por brinquedo). Plaza Shopping.Rua XV de Novembro. 8. Até dia 30 de outubro.PARQUE PLAYTOY — TUUCA — Parque dediversões. Diariamente, das 10h ás 22h. Tijuea OHShopping, Av. Maracanã, 987. Ingressos a CrS70,00 (preço médio por brinauedol

pos e outros. Café-Teatro Casa Grande. Av. Afrá-nio de Mello Franco, 290 (239-4045). 2as e 3as.às 21 h30 Ingressos a CrS 400.00. Duração: 1 h10.O espetáculo começa rigorosamente no horário.Cenas de diferentes comédias abordando situa-ções vividas por casais.

A SERPENTE — Texto de Nelson Rodrigues.Direção de Waldez Ludwig. Com Elisa Lucinda,Márcia Torres, Miwa Yanagizawa e outros. Teatrodo Posto Seis. Rua Francisco Sá. 51 (287-7496).2as e 3as. às 21 h30. ingressos a CrS 300.00 e CrS200,00 (estudantes e classe). Dureção: lli O w-petáculo começa rigorosamente no horário)Mulher oferece o marido para desvirginar sua irmã.

1RAISHF47h30 TELEGIORNALE8h AQUILE —Teatro9h30 POP INTERNAZIONALE10h30 GUERRA Dl SPIE —Teatro11li45 RAGAZZI Dl VIA PANISPERNA

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tfúV..ÍÕOJ

Teatro13h PROIBITO BALLARE131)30 MODA 1990Mh ITALIAN POP MUSIC14h30 CINEMA — Filme: Aida16h POP INTERNAZIONALE17h SOLO —Teatro18h15 ITÁLIA 90 — Melhores momentos dS.

Copa18h30 LE MILLE BOLLE BLU — Rélfó^y

pectiva dos 40 anos do Festival dç.San.'Remo r„r; zai'

19h CINEMA — Filme: a programar,,..; '.fo-.20h30 TELEGIORNALE —Noticiário^

^,21 h CINEMA — Reprise do filme das.lShi22h30 TELEGIORNALE '?flt

UTVMSHF27h DOYOUREMEMBER?8h LANÇAMENTOS TVM9h ROCK HOUR

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-,.-.ít>A'-10h CLIPS NACIONAIS E INTERNA-

CIONAIS12h BLACK TENDENCY13h POLYGRAM ESPECIAL

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14h SUPER CLIP18h BLACKTENDENCY19h CLIPS NACIONAIS E INTERNA-

CIONAIS '.-1 ÍÇÍ-20h POLYGRAM ESPECIAL21 ESPECIAIS22h ROCK HOUR23h LANÇAMENTOS TVM24h DOYOUREMEMBER?1h NIGHTBEAT

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MCNNSHF56h30 EARLY BIRD NEWS — NoticiáriQrnõ7h DAYBREAK —Noticiário > ;•*£!'7h30 BUSINESS MORNING «:.»tí8h DAYBREAK &&8h30 BUSINESS DAY — Boletim fina^

celro * • -v>uw_9h DAYBREAK \ ';*£'

10h DAYWATCH — Noticiário -,'.,>['

11h WORLD DAY ,.-.-,'jkfí"12h DAYWATCH '-\-^.13h NEWSHOUR — Noticiário1-lh SONYA LIVE IN LA15h NEWSDAY —Noticiário OV 3'p-16h THE INTERNATIONAL HOUR^

Noticiário internacional17h NEWSDAY — Noticârio f,^'18h NEWSWATCH — Noticârio o''!.^4'',18h30 SHOWBIZ TODAY19h HEADLINE NEWS — Noticârio.

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19h30 TELEMUNDO NOT1CIERO — Ndrti-ciário em espanhol *'.

20h MONEYLINE — Economia e neg^tvcios :.\„':kit,

20h30 CROSSFIRE— Debate econômico*'J).

21 h PRIMENEWS —Noticiário ^•¦«p^

22h HEADLINE NEWS Ti*£r<22h30 TELEMUNDO NOTICIERO ^ _. -,

23h CNN EVENING NEWS — NÓticíá[?r|Oh MONEYLINE — Economia e negóv'

cios '" ;/;tV0h30 CNN SPORTSTONIGHT—Espof?

1h NEWSNIGHT —Noticiário

2h SHOWBIZ TODAY — Agenda deshows

2h30 NEWSNIGHT UPDATE — Noticia-fio j r*f

3h30 SPORTS LATENIGHT — Esporttvro' -

4h NEWS OVERNIGHT — NoticiâdoQ^

(O Super Canal funciona por assinaturas. f|»Js*'ondas UHF e SHF. Contatos pelo telefone//.205-8612) '"-*?'.

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VÍDEOS NO MAQNETOSCÚPIO — ExibibtO'da Angola, de Roberto Berliner. Rio Hoje. realizada',no MAM em 1989 e Cabines. de Sandra Kogut.O»^4* a 2a. ás 21 h e 1h. no Magnetoscópio. RuSiSiqueira Campos. 143/sala 30 (235-6348). ,*$,dia 30. . p n/fVÍDEOS NO MAGNETOSCÓPIO — Exibição^de Performance: the living art. de Richard Dwyatf^Ralph Vittuccio. De 4* a 2a. às 19h e 23h."_n5o',Magnetoscópio. Rua Siqueira Campos. 1437á'á1a?30(236-6348). Ultimo dia. ' •?»*«»,OPERAS EM VlDEO III — Exibição de FrancasW_da Rimini. de Riccardo Zandonai. com RenátaCScott e Plácido Domingo. Hoje. às 15h o 18h?#!,'no Auditório Murilo Miranda. Av. Rio, íli.ir.ri>.179/8° andar. Entrada franca. -¦ t- Jj"iV"VlDEOS NO ADUANA — Exibição de FiSni.Sinatra in Japan 85. Hoje. ás 18h, no ÂdüàVa,'Vídeo. Rua da Alfândega. 43. ,', plg,_A FIBRA DO PAPEL — Vídeo sobre gravurásam_papel. De 2a a 6a. em sessões continuas. das'lZ(t •às 16h, no SESC de Niterói. Rua Padre Anchiote."56. Até dia 31. '. >'3ÍLUZ. CAMERA... CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA— Exibição de filmes da agência MPM. Hpje^à^.'21 h. no Cândido Mendes. Rua Joana Ang^fiç&T63. Entrada franca. ' "^i- -

' i ^í\l\.D A programação publicada no Roteiro está sujei; "ta a alterações da última hora. £ aconselhava)'confirmar horários e programas por telefone., -, >r(

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DISCO

Brilho inventivot>á brasilidade instrumental de Rüdo Hora e Romero Lubambo

Reprodução

João Máximo

Mi UIT0S sito os oa-rhinhos que levamà brasilidade. Oa-

i minhos que podemaer percorridos tanto na compa-j_hia de Martlnho da Vila comona de Egberto Olsmontl ou Her-meto Pascoal. É por acreditarfirmemente nlsBo que Rlldo Horatom produzido ou tocado em dis-dós ião diversos como os que tra-Lara do mais puro Bamba cariocae os que reúnem a mais elaboradamúsica instrumental. Neste últi-mo caso está Autonomia, que ele

Jgravou para o selo Visom dividin-ido';o papel principal com RomerojLubambo.

E antes que alguém pergunteíquérri é Romero Lubamdo, o pró-Iprio Rildo responde: "Um guitar-rista sensacional, com um fra-soado único. Na minha opinião, o

{maiorimprovisador do Brasil, in-[dependente de estilo ou instru-imerito." Romero vive hoje nosHBtados Unidos, onde toca e gra-|va com gente do calibre de HerbieMnnn, Dizzie Oillespie, Faquito;d'Rlvora e outros cobras do jazz.Mas nem por isso, garante Rildo,[perdeu a essência brasileira que¦sua "guitarra, elétrica ou acústi-!cá, sempre teve. Quem o ouvir,ípòr exemplo, em Folhas secas, de.'Nelson Cavaquinho, ou Da cor do'pecado, de Bororó, duaB das fai-•xás do disco, vai perceber logo oque Rildo quer dizer com essên-cia.

Foi o próprio Rildo quem con-vldou Romero para fazer o disco.Um simples telefonema e o gui-tarrista já estava desembarcandono Galeão. Tudo foi resolvido emdois encontros, um para a esco-lha do repertório e outro para adefinição das cifras que serviramde guia aos músicos: Rildo (har-monica), Romero (guitarras elé-tricáe acústica), Fernando Mar-tihs (piano), Luizâo (baixo),Paulinho Braga (bateria), AlceuMala (cavaquinho), Ovídio (tam-borlm) e Zero (tamborim), os trêsúltimos presentes em apenas

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O encontro da gaita de Rildo com o violão de Lubambo foi muito felizuma faixa cada. No mais, llberda-de total.

"Conheci Romero no bar Vlrodo Ipiranga," conta Rildo. "Pau-Io Russo nos apresentou. Ele jáhavia tocado com muita gente,Mauro Senise, Márcio Montarro-yoB, tudo meio na base da canja.Assim que o ouvi, fiquei impres-sionado. Logo depois estávamosfazendo um show de gaita e gui-tarra na Sala Funarte. Até que oNilson Matta o levou para os Es-tados Unidos. Hoje, Romero sófica esperando o telefone tocar. Atoda hora liga um músico dapesada convldando-o para grava-rem juntos."

«K©

l^*i__L-a_ie Elias plays Jobim*

Impressionistamventário debalanço e bossa

Murilo Menon —10/01/89

¦**>: Tárik de Souza

M lançamento pratica-mente simultâneo com ooriginal americano, Elia-

jH£Elias plays Jobim (EMI/0-dçjori)," o novo disco da pianistaÇiã,ülista radicada em Nova York,sai no Brasil em três fornadassucessivas. Inicialmente em fitacròmo, no próximo dia 30; a se-guir em CD, em meados de agos-tjò, e finalmente em LP, no fim domês. A ordem inversa explioa-se:a gravação foi uma encomendainicial em CD da Toshiba/EMI, doJapão, "mas ficou tâo boa quea -Blue Note resolveu lançar nosEUA", anota Francisco Rodri-gúes, da EMI/Odeon brasileira.Üá; o disco já estreou em 12° lu-gar, na semana passada, na seletaparadinha dos Top jazz álbunsda revista Billboard. Qualquerq"ue seja a via, quanto menos rui-dós alienígenas, melhor será aViagem. Coadjuvada ("minha vo-oáçâo ó liderar os conjuntos")por Eddie Gomez (baixo), JackDèJohnette (bateria) e Naná Vas-dôricellos (percussão), Ellane, 30aüós, exacerba a influência doJkzznuma releitura impressio-tústa da obra jobiniana.^'Gravado no estúdio Power

Êitation em dezembro do ano pas-sado, numa co-produçào da pia-nista com o marido, o trumpetis-tia.Randy Brecker, Eliane Eliasplays Jobim teve a consultoriado próprio Tom, que deve ter in-fluido também na tltulagem dasmúsicas. Algumas aparecem comos nomes com que sâo conhecidasnbs EUA, como Waters of march(Águas de março), Chilãren's ga-mes (Chovendo na roseira), Onenote samba (Samba de uma notasóy e Don't ever go away (Porcausa de você, parceria com Do-lòres Duran, exibida em duas ver-

ÍlÊ^-_i«___il_____ ¦**¦'- '

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Eliane EliassOes, uma delas cantada por Elia-ne com um intimismo de Maysa).Já a notória Desafinado não éalistada por seu nome local Offkey, e o Retrato em branco e pre-to sai como Ztngaro, o titulo ini-ciai, antes da letra detonadora deChico Buarque (ainda assim in-cluido na parceria na ficha técni-ca).

Com sua digitação acústicadelicada mas dominadora, Elianeexibe o arsenal de recursos deuma profissional dedicada, ai-guém que estudou o jazz piano áfundo. Ela contou à revista espe-cializada Down Beat em feverei-ro como transcrevia e (re)tocavaos solos de Art Tatum, Bud Po-well, Oscar Peterson e sua maiorinfluência, Bill Evans, "paraanalisar a concepção de cadaum". O resultado dessa fainatranspira swing & lirismo por to-dos os poros no cardápio de PlansJobim, condimentado pela auste-ra bateria (um solo ebuliente emChildren's games) de DèJohnettee o baixo navegante de Eddie Go-mez. O trio básico é capaz detransformar Dindi numa longatapeçaria de climas; reescreverDesafinado à luz da dissonânciamais extrema e fundir num bati-cum afrobrasileiro, com a pulsa-ção de Naná Vasconcellos, a du-pia liquidez de Águas de março eÁgua de beber. Das ternas Sabiáe Angela ao travesso Passarim,Eliane faz de Plays Jobim uminventário de muito balanço ebossa. C.q.d. Cofa-â-.***

Autonomia, segundo Rildo, é otitulo do disco por dois motivos:primeiro, pelo belo samba de Car-tola incluído no repertório ("ECartola foi dos artistas mais sen-síveis que conheci..."); segundo,porque a palavra, de certo modo,define o sentido de liberdade queprevaleceu durante todo o proje-to. Além das três músicas citadasacima, o disco tem ainda Sampa(Caetano Veloso), Beijo Partido(Toninho Horta), Ligia (Tom Jo-bim), De frente pro crime (JoãoBosco e Aldlr Blanc), De conver-sa em conversa (Lúcio Alves eHaroldo Barbosa), Calango vas-caino (Martlnho da Vila) e Visgo

? 'Cornucopia'

Stanley Jordâne seus problemasde personalidade

Arthur Dapieve

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te viu, quem te vê,Stanley Jordan. 1983.Um moleque de 23 anos

toca em troca de trocados nascalçadas da Rua 48, em Nova Ior-que, guitarra Travis Bean ligadanum amplificador Mouse escan-galhado. 1990. Um trintão digitasofisticada Casio FG380, que soatanto como guitarra quanto ór-gão, peloB milhares de dólarestrazidos pelos primeiros lugaresda parada de top contemporaryjazz álbuns, seja lá o que issosignifique, da revista Billboard.Muitas coisas aconteceram na vi-da deste californiano de Paio Al-to nos últimos sete anos. A últi-ma delas chama-se Cornucopia,nome do LP que a EMI/Blue Noteestá lançando aqui.

Jordan saiu da Universidadede Princeton em 81, formado emmúsica e vendendo (pouco) seuprimeiro LP, o independenteTouch sensitíve. Somente quatroanos depois, quando lançou Aía-gic touch pela Blue Note, foi sau-dado como o novo gênio da gui-tarra. Sua revolução: tocar comas mãos soltas sobre o instru-mento; percutir as cordas contraos trastes, em vez de dedilhar oupalhetar; e afinar em quartas,o que multiplica os acordes possi-veis. Jordan começou a tocar pia-no clássico aos 6 anos o só o tro-cou pela guitarra sob o fascíniode Hendrix. Mas nunca se confor-mou com a relativa limitaçãodas seis cordas face às 88 teclas.

Assim, Jordan sozinho valepor dois ou três guitarristas. Elese manteve literalmente solo atóseu terceiro LP, o ótimo Stan-dards volume 1 (86), mas a partirdo trabalho seguinte, o fraco FI-ying home (88), começou a se mis-

de jaca (Rlldo Hora e Sérgio Ca-bral).

Não só pelo repertório, massobretudo pelo desempenho dosdois astros do show — um RildoInventivo, mas evitando dese-nhos melódicos que se afastemmuito dos temas originais, e umRomero que brilha tanto nos lm-provlsos como nas harmonias pa-ra ob solos de gaita — o diBoo ódos melhores que a música lns-trumental brasileira produziu re-cenfemente. Sem xenofobias for-mais) mas também sem soar ajazz de Berklee.

Cotação: • • •

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turar, descambando perigosa-mente para o fusion. EsteCornucopia apresenta, ao menosem parte, sintomas de recupera-ção. Gravado ao vivo, o lado 1 ébastante interessante. Traz duasfaixas (Impressions e Autumnleaves) com a guitarra sustenta-da pelo trio piano-baixo-bateriade Kenny Kirkland, CharnettMoffett e Jeff Watts, uma boIo(Willow weep for me) e outra(Still got the blues) com a mesmaformação, mas Bernard Wrlght,Y08SÍ Fine e J.T. Lewis.

Nesse lado, Jordan explora ostemas com boas idéias e seu habi-tual pontilhismo, privilegiando aclareza e não a rapidez. Sua téo-nica injeta vigor mesmo numstandard demodê de tão visitado,como Autumn leaves. Já no lado2, gravado em estúdio, ele cismade enveredar pela eletrônica jun-to com Wright, Fine, Robert Zan-tay (sintetizadores), MichaelFlythe & Kenwood Dennard (ba-teria). O resultado é desastroso.Pobres Marvin Gaye e Al Cleve-land, que tiveram sua Whafsgoin' on esfriada pela tecnologia.Always know ó música estru-mental da pior qualidade. E Aste-roids parece uma longa vinhetade rock progressivo. O que aliviaesse lado é o longo solo Cornuco-pia, cuja short version tem 13minutos de lirismo, tristeza elongos intervalos. Stanley Jor-dan precisa optar urgentementepor uma de suas personalidades.

Cotação: * *

Coleção sem LPsdestaca festivaisMais oito coletâneas na praça

Avozinha

afinada deEvlnha espalhando pe-Io .MaracanâzinhoCantiga por Luciana,

Milton Nascimento conquistan-do o BraBil com Travessia, aBeth Carvalho de antes de des-cobrir o samba juntando-se aosGolden Boys em Andança, Pau-Unho da Viola fazendo do seuSinal fechado uma espécie dehino do desencontro, Taiguarainterpretando a Modinha queSérgio Bittencourt assinou sozl-nho, Gonzaguinha colocando seuTrem nos trilhos da canção estu-dantil, Toni Tornado ameaçan-do a turma da primeira fila comsua coreografia para BR-3.Acontecia de tudo nos festivais.Na época (segunda metade dosanos 60) os torneios musicaisque se disputavam por toda par-te, o da Record, o Internado-nal da Canção, o Universitário, aBienal do Samba, agitavam aMPB. E, entre uma vaia e outra,revelavam talentos. Chico, Cae-tano, Milton, Gll, Egberto, Edu,todos estouraram em festivais.Isso para só falar de compo-sltores.

Alguns registros daquelasemulações sonoras estão sendorelançados pela EMI-Odeon —somente em CD e cassete — den-tro da coleção Uma hora de mú-sica. No fundo, é mais uma cole-tânea das muitas que asgravadoras fazem para driblar acrise que as impede de produzirnovos discos. Como custa carolevar cantores, músicos, arran-jadores e técnicos para os estú-dios (e dinheiro, que é bom, oplano comeu), elas apelam paraos seus arquivos. Os oito CDs oucassetes da coleção, cada umcom 120 minutos de música, sãode todos de coisas tiradas dobaú: dois volumes de música ro-mântica brasileira, outro de

música romântica internacio-nal; um de orquestras tipoFranck Pourcel, outro de bossanova; um de canções francesas eitalianas, outro de choro. O dosfestivais compreende 18 faixas,15 delas pelos intérpretes origi-nais. Ou seja, aqueles que tive-ram coragem de subir ao palco eenfrentar colegas de profissão,torcidas enfurecidas e juradosaparvalhados.

Os festivais, hoje, são renega-dos pela maioria dos grandes no-mes que deles participaram.Eram, de fato, instituições rene-gáveis. Por seu caráter competi-tivo, por seu comercialismo epelas mutretas que corriam pordebaixo do pano. Mas, curiosa-mente, no meio de tantas maze-Ias, acabaram ajudando a músi-ca popular a ser ouvida,comentada, discutida, naquelasombria metade de década emque essa mesma música viviasob a ameaça de pressões e cen-suras. Aliás, a clássica Cami-nhando, de Geraldo Vandré, nãoestá representada na antologia.

Mas estão todas as citadasacima e mais Casa no campo(com Zé Rodrix), Universo doteu corpo e Helena, Helena (am-bas com Taiguara), Juliana (An-tônio Adolfo & a Brazuca), Maisuma boca (Fátima Guedes), De-sacato (Cláudia), Sei lá, Man-gueira (Elza Soares), Feira Mo-derna (Som Imaginário), Casano campo (Zé Rodrix), Clareana(Joyce), Saveiros (com Dori enão com Nana), Sabiá (com Cia-ra Nunes e não com Cynara eCybele) e Desacato (com Cláu-dia e não Antônio Carlos & Jo-cafi). Como acontecia nos pró-prios festivais, há de tudo nacoletânea. De obras-primas acanções que, passado o momen-to, todo mundo esqueceu. (JoáoMáximo)

Arquivo —25/10/67

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Milton Nascimento conquistou o Brasil com Travessia

¦ Até pouco tempo atrás, aspessoas se estapeavam por umacópia importada da trilha-sono-ra de Bagdad Café, o cult moviedo alemão Percy Adlon. Feliz-mente agora a PolyGram brasi-leira serena os ânimos lançan-do-a em LP. Assim, tornam-seacessíveis a um público maiorfaixas que encantaram as pol-tronas, como Calling you (emduas versões, uma com JevettaSteele e outra com Bob Telson)e Brenda, Brenda (com JearlynSteele-Battle, Marianne Sage-brecht e Tommy Joe White). Is-èo no lado A. Porque no ladoB, sobre o fundo instrumentaldas mesmas faixas, é o próprioAdlon que narra, à moda de umconto de fadas, a deliciosa esto-

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ria dos encontros e desencontrosentre a branca alemã Jasmin(Sagebrecht) e a negra norte-a-mericana (CCH Pounder). Belaidéia.

FAIXA QUENTEDISCOS/ Os mais vendidos RÁDIOS/ As mais tocadas

-1°) Pantanal .'. Vários (1/6)• *) The álbum Jive Bunny & The Mastermlxea (5/18)•'r3°) Beto Barbosa Beto Barbosa (2/26)

v*5) Bainha da sucata nacional Vários (7'5): 5o) As quatro estações Legião Urbana (3. „)

u 6°) Lambada Kaoma (0/15)¦ rJ°) Sleeping tuifh ihevast Elton John (0/12)¦JM l do not want what! haven't got Sinead 0'Connor (4/3)j. ;í°) Benção, bossa nova Lella Pinheiro (0/0),¦,,10°) Lambaíería Sucata Vários (0/0)

..Fonte: Nopem. O primeiro número entre parêntesesl Indica a posição do disco na lista da semana passada.7O segundo, há quantas BemanaB o disco está na lista;"40Bmais vendidos, mesmo nâo seguidamente. Sai-Híám:'_.am6aftía 2 (vários), Furacão 2000 (vários),í Gente fina nacional (várioB) e Trem da Alegria (Trem,'t-tftti Alegria). Voltaram: Lambada (Kaoma) e Sleeping^ wlth the past (Elton John). Entraram: Benção, bossa,.fiova (Leila Pinheiro) e Lambateria Sucata (vários).

¦ Rádio Cidade1°) Meninos e meninas Legião Urbana2°) Pais e filhos Legião Urbana3o) Advicefor the young ai heart Teara For FearsV) Vogue.... Madonna5o) Falling slowly Suka&)Opulso Titãs7») Running Information Society8o) Listen to your heart Sônia9°) Move this Technotronio

10°) / do;i'f want anybody else Black Box

¦ 89 FM/São Paulo

1°) Brasü Nâo Religião2o) Meninos e meninas Legião Urbana3o) Butterfly on a wheel The Misslon4°) O pulso Tltáa

¦ FM 1051°) Quatro semanas de amor Luan & Vanessa2o) Coração pirata Roupa Nova3°) Quem è você.....' Sandra de Sá4o) No mundo dos sonhos.. Robertlnho de Recife, Juma &

Jove5f)Vidaiouca Wando6o) Ouvindo estrelas ;...Joanna7°) Pagina Pirada Chitâozlnho&Xororó8o) Nós dois Rosana9°) Gostoso desejo Antônio Leal

10») Fazendo paixão Bonito dl Paula

5°) iíoi-n to be my baby Bon Jovl6°) Forgüiien uears Mldnlght 0117") Belos e malditos Capital Inicial8>) .anie'sijo( a gun Aerosmith9°) Sweetest thing TJ2

10») Sweet child o'míne Guns N.

OUTRAS PARADAS

Ç«aÍ9«««i • ruim * regular *• bom *** ôtlmo ***• excepcional'¦ '

¦ EUA/ LPs1°) Please Hammer don't huWem ....M.C.

Hammer2°) Pm oreatWess Madonna3°) Step cs step.. New Klds On The Block4») Wüson Phillips Wilson Phillips5°) Preííj; tcoman Trilha-sonora

¦ Inglaterra/ LPs1°) Theessenüal Pavarotti Luciano

Pavarotti2°) Sleeping with the past Elton John3°) Hot rocks IXi-im.... Rolllng Stones4°) Step by step.. New Klds On The Block5°) Summer dreams Beach Boys

B EUA/ LPs de jazz1°) Standard time uoU.Wynton Marsalis2°) Parallel realities.... Jack DèJohnette30) Time on my nanás _ John Scofleld4») Stolen moments ..Lee Ritenour5°) ylpasianado -_... Stan Gete

¦ Austrália/ LPs1°) Pretty woman Trilha-sonora2°) Cuti both tmys Gloria Estefan3») Harry's Café de Víheels Peter

Blakeley4°) Beyond salvation The Angela6°) StÜl got the blues Gary Moore

Fonte: revista Billboard

K*i.