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DIBETORM PAULO FILHO

Avenida Gomes Freire, 471

REDATOR-CHEFEANTÔNIO CALLADO

Correio da ManhãFundador — EDMUNDO BITTENCOURT

RIO DE JANEIRO, SÁBADO, 23 DE AGOSTO DE 1958

SUPERINTENDENTEJOSÉ V. PORTINHO

N. M064 — ANO IATHt

GERENTEALINIO DE SALLE1 f"\

SSÂR SUAS PROVAS N U IL L IEm §C fü mvA Rússia deve manter durante um ano a sus-pensão das suas experiências - Grã-Bretanharealiza uma experiência nuclear no Pacífi-co, anuncia cessação a partir de 31 de outu-

bro e propõe negociações à RússiaWASHINGTON, 22 — Numa dc-

claração publicada hoje à tarde, opresidente Eisenhower anunciouque os Estados Unidos, estão dis-postos, sob .certas condições, a rc-nimeiar unilateralmente ao prosse-guimento das suas experiências nu-cleares por um período de um anoa começar de 31 de outubro vin-douro.

Essas condições são as seguintes:1?) Tôdas as nações que até ago-

ra efetuaram experiências nuclea-res devem estar prontas, nessa da-ta, a abrir negociações para a con-clusão dc um acordo sôbre a ces-sação dessas experiências e sôbreo estabelecimento de um controle

internacional inspirando-se nasconclusões da Conferência dos Téc-nicos, de Genebra, sôbre a detec-ção das explosões atômicas;

2?) A Rússia deve manter a sus-pensão das suas próprias experi-ências nucleares, anunciada na úl-lima primavera, na falta do que osEstados Unidos ficariam livres dcvoltar atrás em sua decisão.

Os Estados Unidos não conside-ram que a sua decisão, que foi co-municada aos seus aliados assimcomo ao governo russo por inter-médio do embaixador norte-ameri-cano cm Moscou, Llewcllyn Thomp-son, c que foi objeto de um co-municado similar do governo bri-

Little Rock de novoInsiste o governador Faubus em manter a segre-

gação racial nas escolasLITTLE ROCK, Arkansas, 22 lar de Norfolk, Paul D. Schweit--Cerca de dois mil estudantes,1 zer( admitiu que quatro dos ne-todos da raça branca, inscreve-|gros cujos casos estã0 sendo re-ram-se, hoje, para o curso que vistos foram rejeitados por quês-começara a 2 de setembro, na U_0 de raça. Afirmou que a vio-Escola Secundária Central de LiUiència racial seria impossível detle Rock, onde ocorreram as mafs impedir no caso de dar-se ingres-sangrentas disputas da integração So a esses estudantes nas escolasracial, em 19o7. de brancosA citada escola, ao menos no -, .. .,.

,_ ,.-,_„t„ «__., W_ín__i_TjS a Enquanto isso, o iuiz HoffmanpSft-SS. SSftí q-_sa£ „_»is stta de um adiamento dado por umtribunal de apelações.

Virgil T. Blossom, superinten-ciente de Escolas, preveniu, on-tem, os negros, de que não lhesseria permitido inscrever-se parao próximo curso.

Por enquanto, a atenção púbü-ca sôbre o assunto concentra-seem Washington, onde TrurgoodMarshall, principal advogado daAssociação Nacional para o Pro-gresso da Gente de Côr, se dis-põe a pedir ao Tribunal Supremodos Estados Unidos que anule oadiamento do Tribunal de Apela-ções.

O governador de Arkansas. Or-vai E. Faubus, anunciou que, sese anular o âdiamento, convoca-rá uma sessão especial do Legis-lativo dêsse Estado, na próximasemana, "ou num futuro muitopróximo", para que este tome asmedidas que julgar convenientese mantenha a segregação racial.(U.P.I.).

APELO DO JUIZ HOFFMAN

NORFOLK, 22-0 juiz fede-ral Walter E. Hoffman declarou,hoje, que pedirá à Junta de Eciu-cação de Norfolk que reconsidereas solicitações de ingresso de ne-gros rejeitados ao procurarem ês-tes entrar em escolas de brancos.

Hofíman estuda as solicitaçõesde 53 dos 151 negros que foramrejeitados nessas escolas.

Numa audiência realizada on-tem, o presidente da Junta Esco-

TURISTAS RUSSOSEM NOVA IORQUENOVA IORQUE, 22. Os pri-

meiros turistas russos chegadosontem a esta cidade visitaram oCentral Park, a Universidade deColúmbia. Wall Street e percor-reram a Broadway e as ruas deChinatown. Declarou um dessesturistas: "Tínhamos ouvido fa-lar muito de Wall Street, por-que é o centro dos grandes ne-gócios norte-americanos. Julga-mos que Wall Street representaem nossa opinião o que oKremlin representa aos vossosolhos". (F.P.)

lánieo, constitua cm si uma medidade desarmamento. Todavia, julgamque abre a porta a conversaçõesmais construtivas para um acordointernacional sôbre o problema ge-ral do desarmamento ou do con-trôle dos armamentos.

Depois de ter saudado o êxitoque coroou os trabalhos da reuniãodos técnicos de Genebra sôbre adetecção das explosões nucleares,o presidente Eisenhower julga que"esse acordo sôbre os meios téc-nicos de inspeção e de controleabre caminho a progressos futurosno domínio vital do desarmamento".

A declaração prossegue: "Levan-do em conta as conclusões da Con-ferência de Genebra, os EstadosUnidos estão prontos para abrirrapidamente negociações com as ou-trás nações que efetuaram experi-ências de engenhos nucleares paraa conclusão dc um acordo sôbre asuspensão das experiências nuclea-res e o estabelecimento prático deum sistema internacional de cou-trôle, baseado no relatório dos téc-nicos de Genebra.

Se isso fôr aceito, cm principio,pelas outras nações que experi-mentam engenhos nucleares, osEstados Unidos, tendo em vista fa-cilitar as negociações detalhadasencaradas, estão prontos, a menosque a Rússia, dc sua parte, não rc-comece as experiências nucleares,a desistir de efetuar novas experi-ências com bombas "A" e "H" du-rante o período de um ano a co-meçar da dátfi da abertura dessasnegociações".

,,,.,, ,. im,, ¦ ¦ ¦ • Mais adiante, à declaração presi-truçoes a Junta de Educação. sera,denc,al prcci-a qlRl cssa ,}-,_ 'dev,

HAMMARSKJOLD SEGUIRÁ PARA A JORDÂNIA«w.c-srtçyíssti.r.*c_. &;_.*_.•£*• '-_w- 3fc' ííÎm^ -£«».^pr£**_*^t*á-:4* !•«$.*_&&

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NAÇÕES UNIDAS — O secretário-gcral da Liga Árabe, Mohammcd Hassounc (de pé)conferência com Mahamoud Fawzi, ministro das Relações Exteriores da RAU (ao cen-tro) c Ornar Loutfi, delegado permanente da RAU ante as Nações Unidas, momentosantes dc sc iniciar a reunião dc representantes do bloco árabe. — (Radiofoto UPI)

O secretário da ONU vai executaro plano dos países árabes aprovado

na Assembléia Geral dasNações Unidas

NAÇÕES UNIDAS, 22 — 0 se-cretário-geral das Nações Unidas,Dag Hammarskjold, anunciouhoje que partirá, segunda-feira,para a Jordânia, a fim de iniciara aplicação do plano de paz pan-árabe para o Oriente Médio, apro-vado ontem, à noite, por unani-midade, pela sessão dc emergên-cia da Assembléia Geral da ONU.

Hammarskjold disse, cm entre-vista à imprensa, que a resolu-ção é "uma das mais enérgicas"que a organização já aprovou."Na minha opinião" — disse —"o dia de ontem foi um dos gran-des dias desta organização, quêdemonstrou sua valiosa contri-buição à atual política e diplo-macia internaéionais. O quadroque temos hoje não se teria ápre-sentado sem os serviços desta or-ganização".

Acrescentou que, se os gover-nos interessados estivessem deacordo, partiria, segunda-feira,para Amã e passaria uma sema-na na Capital jordana. Pretendepassar o próximo fim de sema-na em Genebra, para assistir àabertura da II Conferência In-ternacional sôbre usos Pacíficos

a de que o temor à violência raciai nao é fundamento suficientepara recusar o ingresso aos ne-gros nas escolas. (U.P.I.).

ra ser marcada para 31 de outubroestando prontos, então, os negociadores norte-americanos a abrir as

(Continua na 13». pA_lna)

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Organização dos sindicatos argentinosf- Frondizi recusou-se a confirmar ou desmentir a informação publicada

por "La Razon" — Chefes militares teriam pedido ao presidente que

velasse a lei de associações profissionaisBUENOS AIUES. 22 — O presidente j nistros da Marinha, da Guerra e daHhava da opinião de que a lei sôbre aj revelado certos aspectos delicados das

onflr-1Aeronátlca teriam pedido a frondizi 'organização das associações profissio-a anulação da U»i a respeito da futu-jnais favorece o peronismo. Assinaloura organização das "associações pro-!o Jornal ter declarado Frondizi que o.i.sionals", a fim de evitar que essa? governo concordaria, porém, em redi-organizações "caíssem nas mãos doSjgir nova regulamentação da referidaperonistas' . Ainda de acordo com liei, "a £im de evitar os desvios denun-

Ln Hazon", Frondizi ter-sc-ia re- ciados por setores antiperonistas",vetar uma lei "legalmente Segundo o jornal "julgavam os obser-

Frondizi recusou-se onteminnr ou desmentir a notícia publicadapelo grande vespertino "La Razon",segundo a qual os três ministros mili-tares lhe haviam pedido que vetasse

recente lei aprovada pelo Parla-1 -y^jò

teria

u

NOVA IORQUE — Empurrado por rebocadores, o porta-aviões americano "Enterprise", que integrou a esquadra doPacífico durante a II Guerra Mundial, passa junto a pontede Brooklin, hoje, rumo aos estaleiros de Kcerny, em Nova

Jerscy, onde será desmontado. (Radiofoto UPI)

mento. a respeito da organização dos aprovada pelos representantes do po-jvadores que a opinião das forças arsindicatos na Argentina, sob o pre-jvo". o presidente teria afirmado madas. exposta ao presidente Frondizitexto de que essa lei "colocava prá- igualmente q"e o governo não parti-|pelos tr.s ministros militares.

tlcamente os sindicatos nas mãos dosperonistas".

Por outro lado, Frondizi protestoucontra toda a espécie de boatos quecirculam na Argentina desde algunsdias a propósito da situação política,acentuando». "Nada se passa, absolu-lamente, na Argentina. Os cidadãospodem divulgai quaisquer rumores.A única coisa verdadeira é que o go-vêrno está exclusivamente empenha-do na solução dos problemas e quecontinuará a abordar e resolver esses Iproblemas, energicamente". Frondizi'desmentiu a versão segundo a qualgoverno da Argentina teria feito "demarches" junto ao governo do Uru-guai para pòr Um termo aos rumoressobre a situação argentina, divulgadosdesde alguns dias por estações de rá

relações entre o governo e as forçasarmadas". Afirmou o jornal, con-cluindo, que, segundo os círculos poli-ticos, os três minis'ros teriam agidorepresentando oficiais de cada umadas três armas e dizendo ainda: "Igno»ra-se até êste momento se o resul»tado das "demarches" junto ao pre-sidente seria capaz de satisfazer oschefes militares mais nfluent.s.(F.P.).

da Energia Atômica. Terminadoisso, voltaria a Amã c, em se»guida, viajaria para o Cairo.Dessa Capital em diante — disse— seus planos eram "vagos, mascubrirão Beirute e, creio, tam-bém Bagdá".

Acrescentou que não tinha cer-teza sobre se visitaria a Ará-bia Saudita ou Israel. (U.P.I.)

REAÇÕES LATINO-AMERICANAS

NAÇÕES UNIDAS (Nova Ior-quc), 22 — No ambiente latino-americano das Nações Unidas, équalificado como "triunfo" datradicional politica latino-ameri-cana, baseada nos preceitos de"não intervenção" e na "livre de-terminação dos povos", o resul-tado prático da missão que embreve vai empreender ao OrienteMédio o secretário-êeral da ONU,sr. Dag Hammrskjold, com o fimde "facilitar" a pronta retiradadas tropas norte-americanas queestão no Líbano e das inglesas,que se encontram na Jordânia.

• Muitos dos delegados destaca-ram o labor de persuasão quenas inúmeras reuniões havidas àmargem da Assembléia GeralExtraordinária realizaram os de-legados latino-americanos, des-tacando, sobretudo o trabalho dosr. Rafael de La Colina, do Mé-xico, de César Sosa Rodriguez,da Venezuela, e do dr. José A,Corrêa, do Equador.

Esses delegados latino-america-nos encabeçaram a oposição la-tino-americana a qualquer me-noscabo do princípio de não in-tervenção, tendo em vista a per-manência das tropas anglo-ame-ricarias no Líbano e na Jordânia.A campanha dc oposição foi le-vada a cabo com ênfase, chegan-

ido até à histórica reunião em que(Continua na 13». página)

Proibida a visita do submarinoSkaté" ao porto de Copenhague

Ridicularizada a decisão do primeiro-ministro Hansen\e-\pelos Aliados e pela própria imprensa, dinamarquesa

COPENHAGUE, 22 — 0 pri-: A decisão de Hansen foi ririi-| Os governos ocidentais se mos-meiro-ministro H. C. Hansen dis- cúlarizadà pelos aliados deste paísjtraram surpresos pela medida, e o

risco que repre-n população da ci-

Não ingressará na R.A.ILa Arábia Saudita

Desmente o governo shudila as notícias procedentesdo Cairo — "_4 Arábia não firmou nenhum acordo que

a converta em satélite de uma nação estrangeira"

dio desse último país, acrescentando:|se, esta noite, quc a Dinamarca"A liberdade e a democracia imperam|nâo havia autorizado a visita do

_:S^^_«^Crda1-^-no atômico americano

O presidente recusou-se fi„almente;"Skatc" ™ Pòrto dc Copenhagues confirmar ou desmentir a noticia dojem virtude doJornal "La Razon" sôbre as "demar- sentava paraenes" do. ministros das três armas gajjpara obler a anulação da lei a res-j 'H;lnsen

fljsisei eir. uma confe-peito dos sindicatos. Havia afirmadoj i-ôncia com a imprensa, que éleêsse vespertino que, no transcurso da !,..-,„ consu|tara nem us Estadosreunião dedicada, segundo comunica-hjniijós, nem a Inglaterra sobredo da Casa Rosada, ao exame da di-:sua decisão baseada em advertén-vergència com o Chile, divergência: -j- Ja Comissão de Energia Alô-que acaba de ser solucionada, os mi- |mica Dinamarquesa. O submarino,

j que fêz a travessia sob o Pólo, òraI esperado aqui no dia 28 de agôs-to próximo depois de visitar os'portos de Oslo e Bergem na No

[ruega. Mas disse que se seu goI vêrno houvesse perguntado ao'i britânico "certamente teria sabido,que os submarinos' a propulsãoatômica não seriam autorizados,

:a visitar Londres nem área algu-ma populosa da Inglaterra''.

E continuou: "Se tivéssemos|í consultado outros países, creio|que poderia dizer, como resulta-ido, quc a Inglaterra foi visitadapor submarinos atômicos, mas

na OrganizaçãoAtlântico Norte

do Tratado do Ministério da Defesa norueguês(OTAN), assimldeu uma declaração afirmando

CAIRO, 22 — A Arábia Saudita des-menliu, hoje, que seu príncipe her-deiro c primeiro-ministro. Amlr Fai-sal, procurasse levar sua nação aoseio da República Árabe Unida, emsuas conversações com o presidenteAbdel Nasser, na semana passada.

O desmentido, quc se referia a no-Ifcias procedentes do Cairo, foi feito Ide uma nação estrangeira",pela Rádio Meca, a emissora oficial | Afirmou, além dissn, que "não exis

A Rádio Meca dlsse que a noticia ida zona ocidental da .Jordânia, coma entrada da Arábia Saudita a ajuda da Grã-Bretanha e dos Es-sóbfe

para a República Árabe Unida carecia'tados Unidos.de verdade c era "totalmente infun-l Uma informação publicada pelo |dada". j"Izvestia" e difundida pela Rádio

Acrescentou a emissora quc a na- \ Moscou diz quc os Estados Unidosção "não se encontra ligada por acõr-ja Grã-Bretanha realizarão uma ido algum que a converta em satélite : tervenção em Israel depois de sua re-

tiiada da Jordânia e do Líbano."Os anglo-americanos estão criando

LITERATURA(Nas páginas f», 10 e JI)

COLABORAÇÕES

Oüo Maria CarpeauxAffonso AvlIaJorge MalaCarvalho FilhoI.uiza Barreto LeiteAliccio TàtiPaulo Amoral.idi.i Bcsouchet

REPORTAGEM

SEÇÕES

Livros da SemanaLetras EstrangeirasLivros na .MesaQuadrantc dc PoesiaO Conto da SemanaVida LiteráriaO Que Vamos Ler

como em alguns setores da im-prensa e na própria população daDinamarca. Hansen havia dito,antes, que cancelou a visita de"Skale", a esta capital, depois desua recente viagem de explora-ção pelo Ártico, porque a Comis-são de Energia Atômica da Dina-marca advertiu que qualquer aci-

que "não haverá mudança'' noprograma de boas-vindas ao Ska-te que chegará, amanhã, a Ber-gen.

Hansen disse à UPI que não hárelação política "direta ou indi-retamente" com a medida. Acres-centou que nenhuma potência cs-trangeira teve nada a ver com aquestão "mas não posso passarírente nos equipamentos nucleares;por cima de uma advertência deda nave colocaria os dinamarque- nossos cientistas atômicos",ses ao pe.igo da radioatividade. I (U. P. I.)

COMEÇAMOS AFRICANOSA APOIARO ACORDODO CAFÉWASHINGTON, 22 (De JatiOS

Lengyel, do Correio da Manhã) —Em rápidas declarações sobre odesenvolvimento das negociaçõesrio Acordo do Café, 0 sr. PauloGuzzo, presidente do IBC e che-fe da delegação brasileira à Reu-nião do Grupo de Estudos, nestaCapital, afirmou que o projeto J»tem o apoio do segundo grupo deprodutores, Incluindo a Grã.-Breta-nha, França, Bélgica, Portugal oEtiópia.

Acrescentou quc o projeto já foisubmetido ao terceiro grupo afrl-cano, que sc pronunciará defini-tivamente no dia 28, demonstrandoem princípio tendência de apoiaro Acordo. Portanto, a reunião de28 será decisiva e, sc O seu texto

fôr aprovado, vigorará a partir dc1°. de outubro, isto é, precisamen-te na época dc colheita e comer-cialização do café, assegurando, as-sim, o equilíbrio da oferta c doconsumo.

O sr. Paulo Guzzo deveri re-tornar ao Rio nos primeiros diasda semana vindoura,

Intensas radiações no espaçoNão teriam realizado os russos progressos tão impor'tantes no setor da eletrônica, declara o cientista Karman

essa visita não chegou a Londresnem a áreas populosas". Afirmou

I ainda que "na Inglaterra há uma| preocupação semelhante em dei-ixar que um reator movível comojêsse se mova em uma área popu-, losa". Disse que "nenhum técnicoinglês se tornaria responsável ao

; permitir que o "Skate" visite Co-penhague". Salientou que os EUA

|não foram consultados porque "éI improvável que os americanos ti-ivessem posto tal informação à! nossa disposição",

que Faisal veio reafirmar o compro-mlsso da Arábia Saudita de fazersair os Estados Unidos da base aé-rea de Dhahran, quando expirar ocontrato agora vigente.

SÍÕBRÃF&TELS. 52-9051 - 42-24261

"l'a"e» Item acordos de nenhuma natureza ias condições para uma possível re-Fontes egípcias também caracteri-jentre o governo da Arábia Saudita I petição de sua intervenção armada"¦aram como "ridículas" as noticias de e os Estados Unidos. Nada há senão'— diz o jornal. (U.P.I.)

acordos concluídos sem segredo e ¦suas condições, que foram dadas l\ »'ÔMATA FRANCÊS FERIDOpublicidade, carecem de qualquer i BEIRUTE. 22 — O vice-cônsul daaceitação, explícita ou Implícita, de França em Beirute, sr. Jean Gas-bases militares e .rangelras". (U.P.I.) 'parld, foi ferido por uma bala no

|momento ein que regressava, em seuACUSAÇÃO RUSSA .automóvel, do aeródromo de Khalde,

nas proximidades desta Capital.LONDRES, 22 — 0 tornai "Izves- Transportado para o hospital, foi ope-

tia", órgão do governo russo, acusando com urgência. Os cirurgiões re-Israel dc conspirar para apodjrar-se sérvant o seu diagnóstico. Ocorreu o

|atentado no momento em que o au-tomóvel atravessava a floresta dosPinheiros, onde. no transcurso destesúltimos dias, surgiram grupos arma-dos repetidas vezes. A estrada emque ocorreu o atentado é utilizada re-gularmenle peíos comboios do Exér-cito americano quc se dirigem ao ae-ródromo de Beirute e à zona em queestá acantonada parte das tropas

|an_erii_tnas no centro da cidade. Poroutro lado, terroristas esmagaram, emautomóvel, ontem à noite, o agentecie policia que guardava a casa deRemis Vassine, genro do presidentedo Conselho. Sami Solh. O agentefoi recolhido a um hospital cm es-tado de coma. (F.P.)

I

í Pediu asilo o reitorda Universidade de Iena

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Escolheu o professor Joseph Haemel a liberdadeàs vésperas do quarto centenário da famosa

Universidade

BERLIM, 22 — O. professor Joseph Haemel. reitor daUniversidade de Iena, ria Alemanha Oriental, refugiou-sena Beiiim-Oeste dez dias antes das festas marcadas parao quarto centenário da famosa Universidade.

As autoridades comunistas da Alemanha Oriental lia-viam preparado êsse aniversário por uma grande ação depropaganda.

A noticia foi divulgada hoje pela imprensa da zonarussa sob o título: "Um

grave abuso de confiança". Os jor-nais publicaram a esse respeito um comunicado do secreta-riado do Ensino Superior, que acusa o reitor Haemel,. CO"nhecido dermatologista. de ter dado provas de "falta dedignidade" e de uma "atitude política instável".

, Em Berlim-Oeste, soube-se que o professor Haemelchegou ontem à noite, em companhia de sua esposa e qua-tro filhos, aos setores ocidentais da antiga Capital alemã,onde pediu asilo como refugiado. Estava acompanhado tam-bém por cinco outros médicos alemães do Leste. (F.P.)

CABO CANAVERAL, 22. Asirradiações atômicas encontradasno espaço pelos satélites artiíi-ciais americanos, sáo tão inten-sas que um homem, exposto àsmesmas sem proteção, morreriaeni puueas horas. Essa informa-ção foi dada pelo professor deFísica da Universidade do Iowa,George Ludwig, que projetou osinstrumentos do satélite "Ex-plorcr IV".

• Disse Ludwig que os contado-| res Geiger do satélite estão naiminência de enguiçar, devido àintensidade do "bombardeio"atômico. (U.P.I.)

SATÉLITE COM TR1PU-LAÇÃO HUMANA

NOVA IORQUE, 22. "Enquan-to os Estados Unidos realizam,progressivamente, seus trabalhos,no sentido do lançamento de umsatélite com tripulação humana,•3 possível que a Rússia sobre-puje etapas a fim de realizar taltentativa", declarou o dr. Theo-dore Von Karman, presidente doGrupo Consultivo de Pesquisa eDesenvolvimento Aeronáutico daOTAN, perante os membros do"Overseas Press Club".

,"É possível que os russos nãotenham obtido,, no setor da, ele-Irônica, progressos tão importan-tes quanto os dos Estados Uni-dos — acrescentou Von Karman."Eis por que' eles poderiamdesejar colocar, sôbre uma órbi-ta, um satélite a bordo do qualum homem' asseguraria ' o fun-cionamento dos instrumentos".

Von Karman considera quedois anos seriam necessários aosEstados Unidos, para executar olançamento de um satélite detripulação humana. Sabe-se co-mo construir o foguete, disse êle,mas os conhecimentos médicosque permitirão à tripulação hu-mana resistir às condições devôo ainda são insuficientes.

Von Karman partiu para aEuropa, onde participará da reu-

nião da Federação AstronáuticaInternacional, em Amsterdão, eem seguida, do "Congresso In-ternacional dos Cientistas da Ae-ronáutica e do Espaço", em Ma-dvi, bem como de uma confe-rència que reunirá cientistas daAlemanha Ocidental e o Conse-lho Científico do Chefe do Esta-do-Maior da Aviação MilitarAmericana. (F.P.)

OBJETO ESTRANHO

TRIESTE (Itália), 22. O Ob-servatório Astronômico de Tries-

te informa que desde sábado úl-timo, vem sendo assinalado tô-das as noites um objeto miste-rioso no céu, emitindo luz deintensidade igual a uma estrelade terceira grandeza. Desloca-sede noroeste para sueste, aparen-temente perdendo cada vez maisaltura; e sua passagem podeser observada a olho nu duran-te cerca de dois minutos.

Um porta-voz declarou quepode tratar-se de um satéliteartificial ou foguete na órbitaao redor da Terra. (U.P.I.)

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r 1 CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 dc Agosto dc 10..8 l.# Caderno

Lembranças de Machado de AssisO Departamento Municipal dei ferisse à bondade do glorioso cé-

_ultura tíe São Paulo fará lem- tico. Porque toda a sua vidaorar, em setembro próximo, oi sem ternuras e toda a filosofiaorimeiro cinqüentenário da mor-j triste de sua obra provam quele de Machado de Assis. Há umi a virtude, ou a tolice, de serprograma desde logo organiza- j bom era coisa em que éle nãodo. Apresentar-se-á uma pxposi-jacreditava, ainda que sem alarção biobibliográfica c realizar-se-ão três conferências no au-ditório da Biblioteca da grandemetrópole brasileira. Tive ahonra de ser convocado parauma dessas dissertações, e nãofaltarei. Então, procurar-se-á,numa síntese que dê o sentidoda vida e da obra do poeta-ro

dear a sua constante increduli-dade.

Há cinqüenta anos, estou cer-to de que. o criador de BrazCubas e dc Quincas Borba ain-da não era compreendido, nemaplaudido, nem querido, comodesconsoladamente reconhecia Bi-lac. Venciam-no no páreo do

mancista, chefe incontestado e'gosto e da compreensão populaincontestável de uma determina-! res Alencar e Macedo. Em ca-da época da Literatura Nacional,'da grupo de vinte ou trintaestudar a intuição e a visuali- pessoas que leram Iracema,zação dos tipos, que èlc criou, a1 a Morcninha, o Moço Louro,psicologia e a filosofia a quejuma teria lido Ressurrei-condicionou a urdidura e a uni-jção ou A mão e a luva.dade dos seus enredos, depois Helena é um romance harmóni-de longos e demorados processos) co, com uma fábula e um alcan-de investigação e observação dajce moral onde tudo são primo-sociedade burguesa que o cer-j res. O romancista tinha-o comocava. ,|o mais perfeito de sua safra nu-

O êxito da bela iniciativa já mérosa. Pois deve ter sido o me-está previamente assegurado. <¦ nos estimado ou lido de seus li — jQuem a tomou foi Francisco Pa- vros.

PRESSÃO DEMOGRÁFICA NO MUNDOCOLOCA EM PERIGO A AMAZÔNIA

Populações em crescimento voltam os olhos para os espaços vazios —Advertência do professor Arthur Reis ao deixar a direção do INPA —Bastariam as "terras molhadas" para justificar interesse pela Hiléia— Só uma zona abasteceria de arroz todo o país — Ocupação

militar não basta

0 TERÇO DO SENADONesta altura, a mês e pouco tio

pleito tie .? de outubro, já sc podeapreciar os candidatos ao precn-ciumento do terço do Senado queVai terminar o mandato.A men ver, a Bahia brilhou in-

dicando Otário Mangabeira, cujavitória está assegurada, Pena _que S. Paulo, possuidor de lautasfiguras ilustres, não tenha segui-do o exemplo da "boa terra"', cialá e nós aqui, jazendo recair sô-bre ttm paulista de qualidade suaspreferencias. Sim, porque pelos mo-

„. ... ,*,.,, . , .ôs, quem vem para o Monroe.co-A pressão demográfica no dos povos asiáticos, e citado pclo silciros, declara-nos o prof. Ar- \mo rchrrtritiniiif /_ / rmundo é altamente perigosa para :estudo dc Castro Barreto: "Não,thur Reis muito acreditar nas . .' ¦l""""1 "° grame i-.sla-a Amazônia, que aparece comoum daqueles grandes vazios geo-gráficos para os quais poderávoltar-se a cobiça ou simples-mente a necessidade de expan-são de povos que crescem assus-tadoramente." Eis o brado de ad-vertência do economista e hislo-riador Arthur César FerreiraReis que vem de exonerar-se da

do,

direção do Instituto Nacional dePesquisas da Amazônia. Para oex-presidente da Comissão, do1Plano de Valorização Econômicada Amazônia, sem dúvida o maior

ti, distinto escritor acadêmico, A verdade, entretanto, é quediretor do mencionado Departa-i hoje o poeta de A Missão demento. Está pondo a serviço da| Puma e de O Caçador de Esme-empresa todo o seu idealismo raldas não repetiria o desconsô-de homem de letras. Mais ain-jlo. Tudo mudou. Há uma men-da: toda a sua devoção às ma-italidade evoluída. Machado de conhecedor da historia dessa re-1nifestações da cultura no Bra-,Assis é lido e relido. Traduzem-,8la°. afeil° a°s seus múltiplos;sil, de modo geral, e em São! no em outras línguas. De sua!Problemas- ".a constitui um cha-Paulo, de maneira particular. vasta obra, as edições comple-i-nariz tanto mais quanto, sendo

Olavo Bilac assinalou, certa tas se sucedem. Não há suple-|desconhecida dos estudiosos bra-vez, creio que pouco depois dai mento literário de jornal que o ?.•*.--•._° . oferece enormes .possibimorte do velho ironista, que por| não recorde todas as semanas,ter sido êste escritor, de algu-|E' o artista do verso, o joalhei-ma sorte, superior à sua época ro da prosa, o psicólogo sutil ee ao seu meio, o país ainda não o filósofo amável e indulgente,o havia compreendido. Isso tal'-Io mestre dos mestres que res-vez acontecesse naquele tempo. |.surge no louvor, no retrato e naJoaquim Maria Machado de As- caricatura. Não é que o elogiem'Amazônia não só vale a pena,sis n5o escrevia para as massas, por elogiar, Não. Exaltam-no e como também torna-se, dia a

lidados, indistintamente, a brasi-leiros ou não, desde que recur-sos sejam ali bem aplicados. Comtodas as dúvidas e interrogaçõesque comporta, acha o sr. ArthurReis que a ocupação nacional da

dia, um imperativomoderno.

no mundo

ALARMA

Éle próprio, embora narrasse com engrandecem-no, estudando-o,simplicidade as coisas e as si-;investigando-o através de seustuações mais difíceis e comple- poemas, de seus contos, de seusxas, clássico da língua, era bas- romances e até de suas crônicastante cético e distante, nada e de seu teatro, Tudo isso cs-; _, . .afirmando e de tudo duvidando, miucado do direito para o avesso •***•, as apreensões do técnico naoindiferente, por índole, retraído, e deste para aquele, no jogo dos Paltem d° vazio. Em contato compor formação, a tudo que lhe contrastes e no imprevisto das nosfa reportagem, ele alude a re-trouxesse o gosto ou a marca dos soluções, a que já aludia Alei- ce?te est,u,<-.° do prof. Castro Bar-aplausos populares. A sua tole-:des Maya. ir?,to (publicado na Re.tsía Bra-ráncia melancólica — tão bem! Até paisagem se descobre ago-'s,leira tíe Estatística) do qualestudada por Alfredo Pujol — umajra nas cenas movimentadas dos Podem retirar-se estas sugesti-tal ou qual penumbra de misan-ilivros machadeanos. A Tijuca,vas citações: "O grande proble-

existindo mais Novos Mundos por'possibilidades desses cinco mi-i""' e '"" cearense pelcbtsla, gra-descobrir ou colonizar, não é pos-! lhões quadrados de nosso terri- iÇas tis suas ligações com Ademarsivel confiná-las (as populações) ]tório:

"Muitos têm de seus gabi-'_. Barros e. it solidariedade

cado palpites sôbrc a Amazônia,1,"'/') ' '*;/'sem conhecê-la de perto. Na ver- '"'""" "n "<"¦'"• eleição, a menosdade, cla tem sirio mais estuda* que o padre Calasans lhe dê umada por cientistas estrangeiros quenão raro se valem de suas via- igens e permanência prolongadas! . "," '"«""Hac-ao _.«/, lia tlotsali para fornecerem aos gover- \P>ClCMcntcs. Dizia-mc outro dianos dos paises a que pertencem; ;"'i senador gaúcho, que a dijcrcn-informes também de natureza I ça enlre os dois . como da áauanio científica. Diz-se muito que /,„,.„

• . Q { ¦so as "terras molhadas, conti- ... . '."¦*¦ uemo

guas aos rios amazônicos se pres- cranca, uma poderosa inteligência.tam ao cultivo de uma agricultura de subsistência, apenas. Mas

... ....„„„. dcnos seus limites geográficos Inetcs, nas grandes capitais, arris- \yVelc yarnnt dchitlul /'atuais, quando existem espaços f___ i._i_it.<: sA__n _ Ar__7__i_ • ** ptttuut », • mais

W$&* ' •_ lS___lundu.

No Rio Grande do Sul, há doi.

Rei do "jazz" vem ao BrasilIgor S.ravinsky escreveu para Woody Hermane sua orquestra um concerto especial — Che-

ga também o sexteto de Al Belleto

orador fluente, cultura esplendida.o outro, da coligação PTB-PRP.

_^ÍU_^^ excelente 'cidadão

pena a exploração racional dessasterras, que representam um mun-do vastíssimo, cheio de recursoscm potencial".

ESTADO E INICIATIVAPARTICULAR

O nosso entrevistado, cuja fi-sionomia lembra muito a de Gil-berto Freire, nãc concorda em

mas semaqueles predicados. Seria o pri-meiro integralista a entrar para aCâmara Alia.

Em Minas Gerais, se MiltonCampos vencer, o Senado estarádc parabéns, pois cm verdade Ira-Ia-se de um notável homem pú-blico, que ile político própriamen-

__» *'._«_. a_§ *'_Br _E_I _flffi___f_^-_F_i*

mTm!___ ______ ..B^^___________________H H' !**^PjBinB nflffmm * * .Át'._

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lSi*?^ _____________!*' ¦_*-#______! w___^__S *-"*Hf* _tl_____y*f_R' ___1P_______________S V ^Bi 1a'

Woody HermanIgor ficou entusiasmado

Prof. Artluir César FerreiraReis

Hrasil nni.r/óiiicn na mirainternacional

"Nãosenãoprivad

vazios enormes através do Mun- balho dc

uv i Ul í I .UL, MUI, -l.l-.WI _tl ...III . .

nada com a afirmação de que a '* '"'"• *"7 ""peão nacional dessariqueza amazônica é por demais\ palavra, não lem nada. Por issosuperficial, aparente ou plispersa.\mcsmo, se eu fosse eleitor »«. ///-contribuição que aquelas]/mnflf far-lhc •ta tranqüilamenteSó aterras poderiam dar para o pro-1blema da alimentação seria sufi-" Vo'0,ciente para provocar iniciativas; O Espírito Santo deverá elegerde longo alcance: \um bom embaixador, o Jefferson.áo só de natureza estatal,./, j ,. ,„',,.',

',,o também que iniciativas \'f,qn""'^"c f°i/ublíder doadas, em combinação e tra-\lòU m Câmara, onde se portou

compreensão.tropia, irreligiosidade e desambi-jpor exemplo, que êle ainda ra-ma que preocupa*;os-.espíritos,.es-,d . nntencialidade dê.taVnnnü Haia vista a Refinaria dc Ma-çáo, nada amando e nada dese- paz, vez por outra freqüentoujpeçiajmente dos demografos ees-l?°'-A P('*enciaiidacle destas popu- "aja vista ,. i.din.uia m

mutuaa

jando,"vivendo a sua vida inte-!nas'visitas à chácara do Cokra-tadistas, não somente no Ocidcn-j«nl"esl» f'"« 1,^m°«rá%a!""}ÍSJ fprUÍ°

Ía.nSCffi Fulí'rior de eterno refugiado no pen- ne, onde residia José dc Alen- t. e talvez ainda mais no Orien- |û,l'cul'u e.,t:l1 clLC( olas na0 cular- c de glanclc LXlt0' <"las 'samento e na descrença, tudo da- car amargurado e desiludido daite e no Extremo Oriente, é oi. om le-sPeitai o falo de queva-lhe o tédio das multidões* Ti- política, é apontada como deco- crescimento extraordinariamente ss esP-*Ços vazios tenham do-• ¦- 'nos, controladores ou proprietá-,

Outro exemplo positivopor um processo todo ce unna-içu, nem apropriado considerá-lo;oos, particularmente dos pai***»**-

l"ilM'K";""'¦"¦' 1,ll:' expressamem-IAmazonla:gismo artificial, o metesse na um paisagista. Nemfamília de Stendhal e Merimée.fêz disso questão.

va-ine O leuio uas inumu-*.-» a _uuu_, _ aijuniíiua cunio ueco-i*«*.*oa*i-««i*-uiu CAUBUiumariamcnie __ , , . . jnha pena da espécie e aborre- ração de algumas de suas des- i rápido da população dos países . ' .controladores ou proprietá- jcia o indivíduo. Já houve quem crições. Possível. Mas não é fá- economicamente subde.senvolvi-iVos' ,f e allKli! ,° mosrno Chan-por um processo todo de linha- cil, nem apropriado considerá-lo1 dos, particularmente dos países rran..ue expressamen-

êle jamais asiáticos" — conforme alerta o\lc,. .° Brasil com? País caPaz de|prof. Hersch Liebmann, referido alma.r essa pressão, mesmo a sua r

.__*..__ rflltn I .' "'í^rvn-i «. F.n__n_> . _. , 1 , 4 .. .. h

POSSIBILIDADES

Mas não exageraria quem melhor; O essencial é tê-lo presente nai naquele estudo: "A Superpopulali _______ UI ( , *. 1 .*_ An Citrift í. n.rtr_ A_ i_ <__._. _____>___.___>_. ___"__*_ _*!_ i_. ,¦o medisse pela bitola de Swift e memória das gerações que vãoição da terra e suas perspectivas."

Sterne. Porque, como observou! passando. Foi talvez, a maiorRuy Barbosa, na sua extraordi-j vocação literária que já apare-nária reabilitação do gênio e do, ceu no Brasil. Ninguém comocaráter do autor das Viagens dei êle levou mais a sério a Litera-Gulliver, em Swift o humor e a iro-; tura entre nós. E deixou unia "emanavam dessas vertentes obra de arte que é um patri-poderosas da meditação, _ cujos mônio de inteligência e de es-cimos a claridade da razão ilu-; pírito. Bem assim 0 temmina, enuviada, a espaços, pe- compreendido, nas comemoraçõesla melancolia das injustiças da*planejadas, o Departamento Mu-natureza". micipal de Cultura de São Pau-

A exemplo de Sterne, parece lo, com o qual todos nós nos de-que teve o dom de ser tímido; vemos congratular,e malicioso ao mesmo tempo,1

PORTA VOZ DA ÁSIA

Não menosbrado deque, sen

convincente

revelia: "Com o poder militar

"Nas cercanias de Belém, na.egião do Rio Guamá, a cultura jfl candidatura dc Jcjjcrson

bem desenvolvida do arroz se-ria suficiente para abastecer todo

fl contento dentro das suas alri-bttiçõcs, O seu concorrente, pele-_-i_.il, r fraquíssimo, mas lem co-ma suplente Antônio Sanches Gai-deano, aquele do uísque a viciodólar, qne está gastando milhões.Se fôr, portanto, tuna questão dcdinheiro, não duvido que perigue

para

que a China comunista está construindo cem a ajuda da União1 o Brasil desse produto".Soviética contra a possível ou hi- |potética disputa que pode vir en- AMEAÇA E PREVIDÊNCIAtre o Japão, apadrinhado pelose pi Estados Unidos, e a China, pela

minucioso e irreverente, dosadomolecularmente de reflexões,ora ingênuas, ora brejeiras, àsvezes piedoso, freqüentemente jirônico e satírico. Machado era

M. Paulo Filho

Atos oficiais"de carne e osso e não podia dei- representante do ministério¦».«« _.__ +n. _.nmn _ vn _ ílm ri PS- •-____.__xar de ter complexos. Um dês

tes era o de não acreditar embondade humana. Nisto se pa

_...__.*. . „ _,,,,,„. .,,,,, E concluiu o historiador e eco-e b.H. Chnndrasekhar, Rússia, o povo chinês pode exi- :nomista:do o próprio porta-voz|gjr a|gUm alivio para os seus! "A fome endêmica paira sôbre

transbordantes milhões, nos pai- o mundo o a Amazônia é o seuses escassamente povoados como grande celeiro em potencial. Cabea Austrália, o Canadá e o Brasil".'a nós a sua ocupação, não cm

termos militares ou de guarniçãoVALE A PENA de fronteiras, somente. O incre-

! mento populacional no mundo,Impressionado com essas revê-Ida ordem de 80 mil indivíduos

lações, que vieram ainda mais l por dia, ou seja de 29 milhõesrobustecer suas convicções <êlc!por ano, representa uma ameaçaestá escrevendo o último capi-j em processo de crescimento eon-tulo do livro "A Amazônia e altínuo e ininterrupto. ConquistarCobiça Internacional" sôbre a'a Amazônia definitivamente sig-necessidade urgente de umajnifica defendê-la desde já c des

DA SAÚDE

. O presidente da República assinourecia muito com o seu _.uiSidecrcto na pas(a da Saúde designan_Garcia, que eu nao me canso de;do Fe]ipe Nerv G„imarnes para re.admirar, em Yayá Garcia, no- presentar aquôie Ministério no Gru-vela primorosa vinda de um pe-jpo de Trabalho que foi constituídoriodo de transição do romantis-. p,*,ra promover a transferência de ór-mo para a fase amadurecida da g,-l0S federais para Brasília, em subs-observação, da documentação e ;tituiprio ao sr. Henrique de Novaisda meditação. Não foi sem ra-Filho,zão que Gilberto Amado anotou! agriculturaque Ruy Barbosa, sem nenhuma: _ 0 prcsklcll*c da RepClblica assl.necessidade, falando junto ao nou dccret0Si na pasta da Agricultu-caixão mortuano de Machado de U concedendo autorização para fun-Assis para lhe dizer o derradei-!cJonal.el_ como empròsas de minera-ro adeus da Academia, se re-'

DAj

NOVAS INSTAI/CAIXA ECON. ..

EM SANIA CRUZForam entregues, ontem, á popula-

ção de Santa Cruz, as novas Instala-çoes da Caixa Econômica Federal nes-te subúrbio carioca. Depois de teremfalado os srs. João Gomes de OU-veira, Josí Cesárlo de Mello c Cio-domlro Vairão, os dois primeiros atuale antigo gerente da agência e o úl-timo, em nome da comissão Instala-dora, o almirante Augusto do Ama-ral Peixoto, presidente da Caixa Eco-nòmica, congratulou-se coni os m*o-radores e as classes produtoras de Sta.Cruz pelo importante melhoramen-to, que vinha atender a uma velhaaspiração da progressista coletividadet agradeceu a presença de autorlda-des civis e militares, parlamentares,representantes dos bancos locais e de-positantes em geral, que prestigiavama Iniciativa da Caixa Econômica.

Bit»COMO ADHEMAR

ESTA SE VENDENDONOVAMENTE

Técnico de propagai-da mostra aos leitoresda revista PN como oprefeito de São Paulose lança novamente nomercado eleitoral.

Nas bancasCrÇ 15,00

ção. à Sociedade Imobiliária Paulis-la Lida., e à Sociedade Melhoramen-tos da Bacia. Amazônica Ltda., comsede em São Paulo, e ã SociedadeComercial Industrial Importadora eExportadora Lida. com sede em Mi-nas Gerais.

JUSTIÇAO ministro aprovou os pareceres

para o fim ds ser cassada a penna-nêncla no Brasil dos estrangeiros Mon-tech Missistrano. Rachel MatarazzoMissistrano, José Mailope Supol e Pe-dro Douglas Bell.

Os pedidos de aproveitamentofeitos por Zelita de Carvalho c VV1I-son Peçanha foram indeferidos pelotitular da pasta.Em face do parecer do chefe dePolicia, o ministro deu despacho ne-gativo no pedido de readmissSo for-mulado por José Cabral de Oliveira.Indeferiu, também Igual pedido feitopor Otávio Cândido Gonçalves.Não foi deferido o pedido de Do-micio Davlco, inspetor de alunos, paraser transferido de carreira.

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eterna vergonha dos capixabas.No Pará, concorrem o general-

de-Rxcrcilo Zacarias Assunção,natural tios pampas e o cx-cousti-liiinle Agostinho Monteiro, pa-racn.se. fundador da UDN localmas apresentado às umas peloPSP do general Barata, numgrsln- nobilitanle. Parece q)icAgostinho ganhará. Motivo dccongratulações com o Senado.

Quanto ao Maranhão, vemaquele que Vitorino Freire quiserc ele quer Eugênio de Barros, lio-mem duro.

O Ceará balança entre MenezesPimenlcl, velho professor, cidadão

assistência efetivas à Ide já assegurá-la para nossas nè- Iui.bado, c Olavo Oliveira, ademaocupação evasta região brasileira, por bra-!cessidades futuras".

Acertada fórmula para pagamentodos atrasados devidos aos marítimos

No Ministério do Trabalho teve lu-nha, do Ministério da Viação e Obrasgar no dia de ontem, três reuniões I Públicas e do Departamento Nacio-para solucionar o pagamento dos atra- nal do Trabalho, nada transpirandosados de qüinqüênios, repouso sema- sôbrc os assuntos examinados no aiunal remunerado e salário-família aosmarítimos do Lóide Brasileiro e daCosteira, o qual está na dependênciada liberação do Ministério da Fazen-da. uma vez qne o Congresso Nacio-

d'oo encontro.As 18 horas, o titular da pasta do

Trabalho voltou a retmirse em seugabinete, representantes dos Mlnistè-rios da Marinha, Viação. os diretore*.

nal concedeu os recursos necessários, do Lóide Brasileiro, Costeira, o coro-a Pise fim. no total de 5112 milhões jiiel Danilo Cunha, diretor do DOPS,de cruzeiros. |o almirante Silvio Mota, presidente

Representantes da Federação Nacio- da Comissão de Marinha Mercante, oI ti nl dos Marítimos expressaram a re- diretor-geral do DNT, sr. Ailyrio.I jeic.o à forma de pagamento em dez Iniciada essa reunião, chegaram coisI parcelas mensais, como propuseram as i outros representantes do Ministérioautoridades do Tesouro, tendo cm da Fazenda. Após hora-e-meia de

MRndioraEnriquecida, vale mais

vista a dificuldade de contar com nu-merário total. Apresentaram, entr-;-tanto, uma contraproposta do pagamento em três partes — agosto 30%;outubro 3"";;; e dezembro *I0%. O mi-nistro Fernando Nóbrega prometeuadvogar essa solução junto ao titularda pasta da Fazenda. Logo após, umaoutra delegação, esta da FederaçãoNacional dos Oficiais de Máquinas

exame, o ministro Fernando Nóbregamanteve um entendimeneto com o ml-nlstro Lucas Lopes, considerando asinformações dos funcionários do Te-souro dc não existir de pronto nume*rário para pagamentos a não ser par-ccladamenle e em dez prestações.Após essas demarches diretas com otitular da pasta da Fazenda, conse-Ruiu o ministro Fernando Nóbrega es-

comparecia, também, ao gabinete do!tabe|ecer um pagameento imediato natitular da pasta do Trabalho, para base de 100 milhões de cruzeiros ereiterar uma solução pronta e ime-diala no pagamento em questão.

A segunda reunião foi realizada fn-tre o ministro Fernando Nóbrega. re-presentanlcs do Ministério da Mari-

Enriquecimento de alimentos tradicionaispara melhorar suas qualidades nutritivas

Não devem ser mudadas, drasticamente, as dietas — Instalações, emRecife, do primeiro centro de enriquecimento de farinha de man-

dioca do Brasil"Num programa de melhoria das | Alimentação,

condições*' alimenta.es do povo, nãose deve. drasticamente, mudar seushábitos. Isso pode trazer sérias con-seqüências. O ideal, num trabalho dceducação e assistência alimentar cfazer com que consuma mais os ali-mentos ricos já integrantes da dietapopular, ou enriquecer os produtosconsumidos tradicionalmente com ou-tros, de alto teor nutritivos para dar-lhes melhores qualidades". Essas fo-ram declarações do dr. Walter Silva,presidente da Comissão Nacional de

UM SERVIÇO PARAAS DONAS DE CASA

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Abatidos ou assados na hora — Sanduíchesde frango — Farofa com miúdos e oyos —Tudo do melhor e na manteiga.

ENTREGAS A DOMICÍLIOUma organização especializada

A V E B R Á S

propósito da lignifl-cação do primeiro Centro dc Enrique-cimento dc Farinha de Mandioca doBrasil, que acaba de ser instalado emRecife, com a cooperação daquele ór-gão do Ministério da Saúde.

ENRIQUECENDO ALIMENTOTRADICIONAL

Rua Francisco Sá, 31-A — Copacabana.1143

A farinha de mandioca é alimentotradicional da maioria do povo brasi-leiro, mas de baixo teor nutritivo,prosseguiu o dr. Walter Silva.

Através de suas equipes técnicas,estudou a Comissão Nacional dc Ali-mentação uma forma de enriquece-ia, com farinha de soja, vitamina BIe B2, Niacina, Ferro e Cálcio. Assimaumentaremos consideravelmente seuteor nulritivo. B, levando-se em con-ta que grande parte da populaçãobrasileira tem na farinha de mandlo-ca Um de seus alimentos básicos, seuenriquecimento estará, automática-mente, melhorando o nível alimentardo povo.

ATUAÇÃO EM TODO O PAIS

Outro trecho:"Além do enriquecimento de fali-

nha de mandioca, continuou o pre-sidente da Comissão Nacional de Ali-mentação, estamos estudando o deoutros produtos, como o milho, otrigo e o arroz. O Centro de Enri-quecimento do Recife foi a orimeiraexperiência. Vamos atuar, em muitosoutros pontos do pais onde se pro-duz e se consome mandioca em largaescala. A Comissão Nacional de Ali-mentação está pronta a dar assistên-

até dia 20 de setembro mais 74 milhões, o que representa a percenta-gem pretendida como primeira parce-Ia pelos marítimos. Quanto an restan-le, o ministro Lucas Lopes ficou deesludar a forma de pagamento dasduas outras parcelas até fins de de*zembro,

Os diretores do Lóide Brasileiro eda Costeira, deverão encaminhar ain-ria hoje os expedientes necessários aoMinistério da Viação c Obras Públi-cas e o titular da pasta expedir ocompetente aviso — ministerial parao processamento e registro da veroa.

O ministro Fernando Nóbrega con-vocou. ainda, para segunda-feira umanova reunião com os representantesdos Ministérios da Marinha, Viarãoe Fazenda c demais autoridades,quando comunicará oficialmente aosrepiesonlantes sindicais dos marítimosa solução chegada nes.se sentido.

cia técnica e orientai¦**" i a quem qui-ser instalar centros semelhantes, in-clusive a particulares".

BARATEANDO O PREÇO DAFARINHA

Sôbre o sucesso das experiências do iCentro do Recife revelou o dr. Wal-ter Silva:

"Ao invés de aumentar o preço dafarinha de mandioca, scu enriqueci-mento contribuiu para baixá-lo,Atualmente, no Recife, o preço mé-dia da farinha 6 de 20 cruzeiros oquilo. A farinha de soja utilizada naproporção de 10% i_ara o seu enri-quecimento custa 7 cruzeiros o qui-lo e as vüaminas e sais minerais,por quilo, não vão além de 13 cen-tavos. Se tomar-se como preço ml-nimo da farinha de mandioca, 15 cru-zeiros por quilo, o processo de en-

FUNDADO 0 PEN CLUBEDO PARAGUAICooperação do PEN do Brasil

I O PEN Clube do Brasil recebeu deAssunção a comunicação da fundação,ali, do PEN Club dei Paraguay e asolicitação de que encaminhasse a no-ticia à Secretaria Internacional dosPEN Clubes em Londres. Há poucosmeses, por solicitação do Centro Bra-sileiro, escritores paraguaios domici-liados no Rio de Janeiro, inclusiveo antigo diplomata Justo Pastor Be-nitez, encomlnharam aos confradesde lá a sugestão de ser organizado onúcleo paraguaio. A idéia foi vitorio-«a, e, às vésperas da instalação so-Iene, foi eleita a primeira diretoria.sendo presidente o historiador JúlioCésar Chaves e cives-presldcntes o

n.s*/-í.Acho que a Paraíba reelegerá

Ruy Carneiro, a julgar pelas in-formações de lá provenientes.

A polônio Sales está garantido cmPernambuco. Sua situação andouinsegura: soube, porém, transigir,ter paciência, sofrer, e afinal ga-nliou a partida. Mais oito anos dcsenatorial Com a seu rosário porbaixo da camisa, rezando a todosos momentos, dispõe da proteçãoda Virgem Marta. Pode-se consi-derar adredcmenle vitorioso, semgastar loslão.

Já com o Miguel Couto, do Es-tado do Rio, a coisa c diferenteFêz tudo o que não devia ter fei-to para assegurar a eleição, mascreio que continuará vendo o Mon-roc apenas por um óculo. Deveráser eleito Raul Fernandes, paraglória da Velha Província.

No Distrito Federal, os condi-datos são Lulero Vargas, Alencas-Iro Guimarães, João Mangabeira,Afonso Arinos e Mozart Lago.Que sc pode dizer deles? Digo sóesta verdade: nenhum é carioca.

Ali Righl

A Embaixada Americana con-firmou à reportagem a próximachegada ao Rio de Janeiro cieWoody Hermar., o conhecido in-lerprete do "jazz", que realizaatualmente, com sua orquestra,"The Third Herd", uma excursãopela América Latina. Aqui seexibirá em várias cidades. Alémde Woody Herman e sua orques-tra, virão também o Sexteto AlBelleto, do qual fazem parte dgrande trombonista Gil 1 Harris,e o vocalista Jerri Winters*.

A excursão dê;ses a.*.tro's do"jazz", que é patrocinada peloPrograma Especial de Apresenta-ções Culturais do Presidente dosEstados Unidos, foi iniciada, nodia 1.° de agô-to, pelo Panamá,e terá a duração dc três me-ses. Serão visitadas 41 cidades naVenezuela, Colômbia, Equador,Peru, Chile, Bolívia, Paraguai,Uruguai, Argentina, Trinidad, Ja-maica, Costa, Nicarágua, Hondu-ras, El Salvador e Guatemala.

O sexteto de Al Belleto faz par-te da orquestra de Woody Hei-man, exibir.do-se também isola-damente. O conjunto é formadopor mais de vinte músicos, alémdo vocalista.

CARREIRA DE WOODYWoody Herman é um dos potr

cos intérpretes do "jazz" que re-ceberam homenagem pessoal deum mú.ico erudito. Após ouviruma gravação da orquestra deWoody, Igor Stravimkyy ficoutão entusiasmado que escreveuespecialmente para cla o "EbonyConcerto". Woodrow Charles Her-man, ou Woody Herman, como épopularmente conhecido, dedicase ao jazz desde 1929. Aos noveanos, cantava e tocava clarineta

cm atos de "vaudeville", pois scupai também era cantor. Aos 14ano.-*, Woody ingressou pela pri-meira vez numa orquestra; e doisanos depois*- começava sua carrei-

ira no "jazz". no conjunto de TomGerün, então um dos mais afa-'mados.

Em 1936, formava sua primeirabanda — "The Band that Playslhe Blues". O blue. porém, co-

Imeçou a cair de moda, e a or-questra modificou um pouco seu

| estilo, adotando o "swing" cm19-10. Posteriormente, com a guci-ra, o conjunto di'ssolveu-sc,

"THE HERDS"

Logo em seguida, Herman co-meçou a recrutar elementos pa-ra uma nova orquestra, formandoentão a "jazz-band", que ficoufamosa sob o nome de "The FirstHerd". que chegou a tocar noCarnegle Hall, cm 1946, quandoapresentou duas composições es-pecialmente escritas para ela porgrandes músicos: o "Ebony Con-certo", de Stravinsky, e a"Sum-mer Sequence". de Ralph Burn.Questõe? de saúde na família le-varam Woody Herman a dissol-ver "The First Herd", e a pas-sar quase todo o ano de 1947 nainatividade. No fim daquele ano,porém, reorganizou o conjunto,-gora sob o nome de "The SecondHerd", mantendo-o até 1949.

Em meados do ano seguinte, po-rém, começou a recrutar nova-mente elementos para formar aatual "The Third Herd", e aindaem 1950 fazia sua "rentrée" r.omundo do "jazz", com grandeêxito.

riqueclmento dará um barateamento j embaixador Sanchez Quell (acreditade CrÇ *13,õl) por cada saco dc 50 qui-los".

AUMENTO DO CONSUMO DE SOJA

"Há um lado. ainda, que deve serconsiderado. Aumentaremos com oenriquecimento da farinha dc man-dioca, o consumo dc soja, que inte-ressa profundamente ao pais, por-que suas indústrias estão se expan-dindo em São Paulo e no Rio Gran-de do Sul. O sucesso do nosso pro-grama baseia-se no fato dc estarmoscom o enriquecimento barato dc umalimento tradicional, melhorando ascondições de alimentação rio povo'

tío no Rio de Janeirol e FranciscoAntônio Montalto. Completam a dire-torla os escritores Adriano Burgos,Benigno Riquelme Garcia, Pcfla Vil-lamil e Oscar Ferreiro. Foram esco-lhidos conselheiros os esrltores CésarGaray, Juan Boggino, Juan VicenteRamirez, Carlos Centurion. RoqueGíiona, Arturo Alsina, Antônio Riamos,Benigno Cassaccia Bibollni, Vitor Ca-rugali, Vicente Lamas, Juan ManuelFrutos Pane, Enrique Marés, Hermó-genes Rojas Silva, Augusto Roa Bas-tos, José Luis Appleyard e José MariaSanjurjo.

O presidente do PEN Clube do Bra-sil enviou mensagem aos escritores

concluiu o presidente ria Comissão! paraguaios, a ser lida no ato público|Nacional de Alimentação. | de instalação.

POR QUE RIO DE JANEIRO?0 prof. Joaquim Ribeiro exa-minou o problema, no Insti-

luto da CidadeRealizou-se ontem na Escola Na-

cional de Belas-Artes mais umaconferência do curso que ali estápromovendo o Instituto Históricoe Geográfico da Cidade do Rio deJaneiro, focalizando o que se devesaber sôbre alguns aspectos da his-tóri.i e geografia desta me-trópole.

Coube ao prof. Joaquim Ribeiro,docente do Pedro II, membro daComissão Nacional de Folclore doIBECC e do Conselho de Defesado Folclore e autor de várias obras,falar sôbre o tema "O problemado topônimo Rio de Janeiro".

Falou o orador sôbre a origem dadenominação, atribuída aos pri-m eiras exploradores do litoral,mostrando nâo ser admissível quenavegadores experimentados e ca-pazes conto eram então os portu-guêses, tivessem se equivocado sô-bre o acidente geográfico que des-cobriram, confundindo a bala deGuanabara com um rio.

neferiu-se à opinião de JoãoRibeiro, de que os franceses cos-tumavam usar datas para nomearos acidentes geográficos, o que nãoera uso dos portugueses, ma.s aexplicação também não convencia.

Passou entáo a examinar o pro-blema face à semântica, mostran-do a evolução ou alteração dos vo-cábulos, no decorrer dos séculos.Na era das descobertas, rio oucorrente também se aplicavam aosalso elemento e eqüivaliam a bar-ra. Citou Camões em abono, mos-trando que essa clássico da línguaassim usara os vocábulos. Rio oubarra de Janeiro seria, pois, a so-lução do problema toponímico.

O orador foi muito aplaudidopelo seleto auditório presente àE. N. B. A. que acompanhou, in-teressado, a argumentação do con-ferencista.

FRANQUEADOAO PÚBLICO0 RESERVATÓRIODE MACACOSO prefeito determinou ao dire-

tor do Departamento de Águas queabra à visitação pública, de 13 às17 horas, até o dia 31 do corrente,o local do reservatório de Macacos,situado no fim da Rua PachecoLeão, fundas do Jardim Botânicoa fim de que os visitantes possamexaminar não só a qualidade comoa quantidade da água que, após ainauguração do túnel-canal En-genho Novo-Macacos, passou a serconsumida em toda a zona sul.

AUMENTO DE FERROVIÁRIOSDA LEOPOLDINARecebemos da Rede Ferroviária

a seguinte nota:"A propósito do noticiário dis-

tribuído à imprensa pelo Sindica-to dos Ferroviários da Leopoldina,a Rede Ferroviária Federal S. A.tem a esclarecer que houve equi-voco na nota distribuída. Na co-missão constituída para estudo damatéria, até o momento, somentese manifestou o representante doSindicato. O representante da em-presa não emitiu seu ponto devista, o que fará na oportunidadeprópria."

MANTEIGA AMERICANANOS POSTOS DA COFAP

O Departamento de Abasteci-mento da COFAP comunica:"A partir de hoje, sábado, serávendida ao público consumidor,nas feiras-livres, manteiga norte-americana em latas de 1 libra, aopreço de CrS 45,00. E a partir desegunda-feira próxima a mesmamercadoria será vendida, tam-bém. nos Postos Revendedoresda COFAP."

SINDICATO DOS LOJISTASAPELA: DECOREMSUAS VITRINASPor nosso intermédio, o Sindi-

cato dos Lojistas está formulan-do um apelo aos lojistas cario-cas no sentido de decoraremsuas vitrinas com temas ilalia-nos, por ocasião da visita ànossa Capital, do presidenteGiovanni Gronchi. Por outro la-do, lembra que a Câmara deComércio Italiana do Rio ricJaneiro oferecerá prêmios àstrês melhores vitrinas, bem co-mo aos seus organizadores.

Outras informações sôbre ocertame podem ser obtidas nasede do Sindicato, na Rua daQuitanda, 3, 10.° andar, ou di-retamente na Câmara de Co-mércio, na Praia do Flamengo,396, onde também estão sendodistribuídas fotografias dos doispresidentes, flâmulas, bandeirase cartazes coloridos da Itália.

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1.° Caderno CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 de Agosto de 1958 «1ALEGRIA VOLTA A IMPERAR

NA ESCOLA HOMEM DE MELLODepois de dois meses foi servida novamente a sopa de fubá — Um

cano de gás trazia descontentamento aos mestres e alunos

_&mk_—HnKw ^B-:_—¦ _—I >_____fiav>'-'- '^'^¦yí"&1___Ba_i "• 7-' ^3 ___HT''^ "-'¦

Comida gostosaCrianças querem mais

As crianças da Escola Barão d. DUCELINAHomem dc Mello pediram ontem j"mais um pouquinho" da meren-i "Dona Ducclina é a maior" —da escolar. A petizada não se con- Essa a exclamação do aluno Josétentou com a porção que lhe foi Carlos dc Oliveira (Io ano). "Elaservida, pois há mais de dois me- é quem faz a nossa comida, c nosses não comia a gostosa sopa de serve com lóda a sua dedicação"fubá. Quem nos dá a explicação Nossa reportagem apurou, po-é a própria diretora da Escola, D. íém que D. Dulcclina ainda nãoNoemia Cabral d Lacerda:

UMA SALA

A diretora da Escola Barão Ho-[mem de Mc-ilo, apesar dc todo seui esforço para dar às crianças omáximo de cuidado e carinho tem

|encontrado grandes dificuldades,jEntre elas encontra-se a deficién-cia das instalações daquela uni-

Idade escolar. Não há uma salai reservada para a merenda dos[alunos que está sendo servida naprópria cozinha, cm mesa estreita.

AÇÃO DO I. N, M.

Como nas outras escolas do89 Distrito Educacional, a EscolaBarão Homem de Mello tem re-cebido um estoque permanentede gêneros alimentícios para amerenda que vem sendo progres-sivamente melhorada, üllimamen-te os mantimentos distribuídostêm sido muito abundantes c va-riados (leite, arroz, feijão, bauni-lha, macarrão, soja, canjica, fubá.queijo, biscoito, melado, doce dcleite, aveia, etc), sendo as quan-tidades fornecidas proporcional-mente pelo número dc criançasde cada Escola.

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"HISTÓRIA DO CINEMA AMERICANO"

MAM DE NOVA IORQUE POSSU110 MILHÕESDE METROS DE FILMES IMPORTANTES

Já chegou a ter 20 milhões de metros, mas foram selecionando atéchegar ao estado atual — Fala ao Correio da Manhã o sr. RichardGriffith, conservador daquela cinemateca — "Encouraçado Po.e.vkim", o mais raro da coleção: única cópia completa em todo o mundo

Mesa estreitaBarriga larga

NOVA DIRETORIA DAFEDERAÇÃO DO COMÉRCIODO RIO DE JANEIRO

foi sequer nomeada para o cargo vâ^^J1^^. clcita da

"Os senhores estão vendo êste que ocupa. Só o faz mesmo, c já .™?««.>ao_do . Comsrcio Ataca--us sennores esiao vcncio este qu- yuupa. ou o ia./, uicauiu, e jd rij . , R. , . . - ------- .cano ainda a descoberto? Pois êle Ua se vão oito anos, por dedicação ™£:4°

^?;5?f;ÍSr^í"wiflf"é que traz o gás para nosso fogão, à garotada. . )^\Lrf ffiífe no blcl °!

nPsHf. iiinhnnnrím Pst-a-a ní>,.P,-l . ; 19o8/1959 tomara posse no dia;

Entrará em vigor amanhãa nova tabela de lotações

Desde junho porem estava necessitando conserto o que nos obriga-va a servir nutrical, pão e meladono lugar da merenda diária, paranão deixar nossas crianças semcomida. Era um esforço que mui-tas vezes não chegava a ser bemcompreendido.

Agora, felizmente tudo estánovamente normalizado".

ATÉ AS PROFESSORAS

Mas o apetite invadiu tambémo professorado, que resolveu tam-bem apanhar a sua porção e me-rendar com a petizada. num am-biente, onde Dona Noemia foi a"anfitriã".

25 do corrente, às 17 horas. A;solenidade realizar-se-á na sedesocial da entidade, na av.Franklin Roosevelt, 194 — 8.°'andar.

Diretoria: Alcebiades Anton

0 maior aumento será de seis cruzeiros, paraas linhas dos subúrbios — Não aumentaramos circulares da Zona Sul — Trinta por cento

o total do aumento

Está no Rio o sr. Richard Grif-fith, conservador da Cinematecado Museu c Arte Moderna de No-va Iorque. A convite da Divisão \Cultura] do Ministério das Rela-jções Exteriores e da Cinemateca;do MAM do Riu tle Janeiro, veioo sr. Griffith, acompanhado daesposa, assistir ao encerramento;do Festival a ''História do Cine-ma Americano" e visitar nossopais, devendo permanecer roBrasil por três ou quatro serna-1nas, estando programadas via-;gens, também, a outras capitais.

10.000.000 DE METROS DEFILMES

Em palestra com nossa repor-tagem aludiu o sr. Griffith a ai-gumas passagens interessantes dcsua vida à frente da Cinematecado Museu, cujo principal proble-ma, ao contrário do que em geralocorre, é diminuir o número defilmes guardados. "Estamos comaproximadamente 10.000.000 demetros de filmes. Mas já tivemos20.000.000" — explica! "Nossomaior trabalho, nos últimos tem-pos tem sido a escolha e a eli-minaçáo do material inferior,pois é impossível guardar tama-nho volume de películas'1.

Para que sc tenha uma idéia doque sejam 10 milhões de metrosde filmes, é bastante informarque um filme de duas horas de

*."•-- 7 ¦ '„JEB%Ba3J&a*-_: '.':¦'¦::'¦'¦• !a^»0 .

' -A^l" ^Sw^^^^"' ' ¦ "'j__îr WaS»-5 m_n_->-_9-_K--_--l_E__L '"' ¦¦&l-hSffi-y- -Safil-E

seguinte. Em 1940 recebemos daPathé uma coleção completa desuas "Actualités", desde 1912-

iMais tarde descobrimos que aempresa ficara com todos os di-rèlíòs reservados nan si, tendo-

jnos entregue os negativos apenaspara serem guardados. Tivemosqué devolver tôda a coleção.' — "Nossos depósitos de filmes

[ficam situados em Long Island,dada a complexidade dos disposi-tivos de prevenção contra incèn-dios. São mantidos a uma tempe-ratura constante e vistoriados comfreqüência para evitar danos".— "O Museu de Arte Modernade Nova Iorque é uma instituiçãototalmente particular. Não possuinenhuma ligação com o governo.

[Vive da contribuição de seus só-Idos".

SOBRE O FESTIVAL

Sôbrc o Festival de Cinema or-ganlzadò aqui no Rio, pelo Museude Arte Moderna, declarou o sr.Griffith estar surpreso com a boaorganização e o alto nível que foiimposto ao programa. "O maisdifícil numa empresa como essa— disse — é conseguir filmes em

iquantidade suficiente e de quali-dade capaz dc justificar o esfôr-ÇO".

E adiante:"Nós fazemos várias mostras re-trespectivas por ano. Pràticamon-te durante todo o ano promovemosciclos retroativos. Mas nunca fi-zemos nada abordando o cinema

iui:.-a:i relações, que a possuía há americano de uma forma tão com-picta. Acredito, mesmo, que em

Sr. Richard Grlttith"Nosso problema não i aumentara coleção dc filmes. Ao contrário,

estamos tentando reduzi-la"

parle alguma do mundo se fêz

Sr. Josc Carlos JunqueiraSchmidt-

AP05ENJAD0SDO IPASE TIVERAMPAGAMENTO ADIADO

Vão esperar mais dez dias —Falta de funcionários seria

a causaEsteve ontem cm nossa reda-

ção uma comissão de aposenta-dos do IPASE que veio protestarcontra a transferência do paga-mento de seus proventos, nor-malmente feito no segundo diaútil de cada mês para o décimosegundo. Isto causou transtornosna vida da maioria dos pensio- jnistas que não sabia dessa deter-minação do diretor da DespesaPública. Terão agora que aguar-dar mais dez dias para poderemreceber seus proventos. Salien-taram membros da comissão quea situação torna-se angustiante — "O homem só atingirá a coração foram pouco a poucopara aqueles pensionistas cujas Lua no dia cm que conseguir recuperando o ritmo normal atéremunerações da aposentadoria vencer as radiações ultra-pene- sua morte, que ocorreu sete diasconstitue o indispensável para a trantes do espaço, principalmcn- depois,manutenção. te a radiação cósmica e ainda

os raios dc ''roetgen" (ou raios

SERIA FALTA X) e os raios ultra-violetas. Asintensidades desses raios podem

Segundo informações que nos provocar a morte se não houverforam prestadas o motivo da mu- uma proteção suficiente contradança da data paia pagamento tais radiações" — informou àaos aposentados do IPASE foi reportagem do Correio da Ma.determinada por falta de fundo- nhã o prof. José Carlos Jun-nários para atender aos diversos queira Schmidt, chefe da divi- ....guichês. Os prejudicados disse- são dc Meteorologia Aplicada do diàçáo cósmica,' essas são muitoram, que há muito essa situação Serviço de Meteorologia do Mi-irregular vinha se manifestando, nistério da Agricultura.Dia e hora marcados abriam ai- j Outro trecho'guns guichês e outros permane-ciam fechados gerando em coqüéncia filas enormes nosestavam funcionando. Afirma-ram-nos que a maioria dos fun- P05?11™ representaria um peso

... ,, projeção tem cerca de dois cjui-ibnstanlp temno" — informou, A partir dc zero horas de ama- trafegam para Madureira c Vaz lômetros de extensão. Se só sé Oufros-noriíos-

gini (presidente); Victor d'Araú- nha' ° carioca vai pagar mais Lobo, percorrem cerca de trinta guardassem filmes de longa me-' _ Para que se tenha idéia dos coisa assim. Posso garantir quejo Martins (1° vice-presidente); ca10 Paura. "nclai fc 1°"Ç'°. A quilômetros, somente para uvtragem, teria o Museu de Novaímuitos problemas ciue uma cine-1 fizeram algo digno dos mais efuRodolpho Porto d'Áve (2.° vice-;noYa,tabc a> cjue ?stava s?nf ° Cii- Também sao, os que tem menor Iorque 5.000 filmes. Muitas fitas mateca encena basta relatar olsivos louvores"— concluiu,pesidente); Adriano Lamosa (sc- tuclada pelo Serviço de ônibus e número de passageiros durante o1 no entanto, principalmente as docretário); Geraldo E. Müller Barcas da Prefeitura, íoi conclui- dia. A majoração para esses vei-1 cinema primitivo nâo têm mais(tesoureiro). .da e entregue, ontem me?mo, ao;culos foi de 6 cruzeiros, ou seÍ3,!qUc duas centenas de metrosSuplentes: Vicente Oliva; Jo- diretor do Departamento de Con- cada passagem custará 13 cruzei-sé Cândido de Paula; Abraan cessões, para que seja publicada ros. INAVAIIÁVFTSamuel Bcnoliel; Antônio Fer- cm "Diário Oficial" hoJen™?ibeh0;

Aroldo B°nfim . ,A,média «as majorações foi de, NA ZONA SUL A quantidade c a qualidade dojjumans, trinta por cento c o maior au- material nm nnrin.- AanHaiá r\Conselho Fiscal: Eurico Mar- mento dc (i cruzeiros, nas linhas ••TamMm tia ínfarffo A* KnnalAîfi-v™;,]^" Slmpòí-

mundo, dá à sua cole-valor inestimável, imoos-

Suplentes' Frederico Pint,, 0S AUMENTOS [embora a taxa desses fosse mui-!_ível talvez de ser traduzido" emCedro; Waldemar Dias Rodri- t(? men-or ?uc os suburbanos- Al termos de dinheiro. "Outro íátolgues; Nicolau Berger i Falando ao Correio da Manhã,; elevação de preço foi de um e| interessante, c que dc certa for-

Representantes Junto à Con- ° sr' Fra»cisco Faria Júnior, di- dois cruzeiros, para os locais mais ma é um problema para nós, é afederação Nacional do Comércio: ; retor do S0B' declarou: "Os lo- perto e mais afastados." ! dificuldade que estamos tendoAlcebiades Antongini; Fernando taçoes que tiveram maior pereeo-' Eis alguns preços novos de lo-, cm colocar nossa filmoteca noPereira Braga: Manoel Athayde tagem de aumento foram os que taçoes; Ccntro-Lcblon, Centro- seguro" — prosseguiu o sr. Grif-de Carvalho; Vicente Oliva. fazem as linhas dos subúrbios, Ipanema, aumentaram de 5 para fith — "Nossos filmes, como to-

Suplentes; Robcrt Harry Se- Pois há muito tempo não tinham 7 cruzeiros; Centro-Copacabana da obra de arte, tém valor incal-lig; Dirceu da Silva Pereira; seus preços equiparados e ainda subiu para seis cruzeiros; Centro- culável. De sorte que sc lhes fi-Frederico Pinto Cedro; João porque são os que percorrem ,'Fijuca c Centro Grajaú, subiram xarmos algum valor ela se des-Francisco de Andrade. i maiores distâncias. Alguns, que Para 6 cruzeiros; Ccnlro-Mcycr, valoriza".

aumentaram para 7 cruzeiros.

Conselho Fiscal: Eurico Mar- mento dc (i cruzeiros, nas linhas "Também os lotações da Zona riemátecácondes Monteiro; Lauro Lacroix dos subúrbios. jSuí c Norte foram aumentados —I tante do 'n

Lcivas; Joao Francisco dc An- [prosseguiu o sr. Faria Júnior -i-ão um va

80,° aniversário do Cav.Arthur Scatena

PRESIDENTE DO BANCO ÀRÍUR SCAÍENÂ S. A. ~

Homem morrerá na rota Terra-Luasem defesas contra a radiação

Chumbo será muito pesado para os foguetes — Lua à noite com 200graus abaixo de zero e de dia com centenas acima — Somente da-

qui a quinze ou yinte anos o homem poderá chegar à Lua

NÃO AUMENTARAM

Embora o aumento lenha sido

COMBUSTÍVEIS SERIAMAS RADIAÇÕES

O FILME MAIS RARO

A outros fatos fêz alusão o st.Griffith, que é um estudioso dc

, ¦ ..,-,. , cinema mundial, tendo in.lusiveconcedido a quase totalidade das ^.j ljvros pubilcados, Sua c0_linhar, do R.o de Janeiro, cerca, Iaboraçâo a cinemateca do Mu-dc 140 concessões, explicou-nos o seu 4e ]o dat emborasr. Faria Júnior que os trajetos aig_mas interrupções En-circulares da Zona Sul nao fo- trou para lá pela primeira veziam aumentados. Isso porque em 1938 tenclo trabalhado riu-essas linhas tem um aproveita-,.ante um an0 Voltòu cm ]g40ornoumento de cem por cento, isto é,;ficando ate 42;Em 1949 rcto movimento é continuo e dal pela terceira vez, permanecendouma porcentagem de lucro muiio até hoje_ .ÍNao

pr'ctendo S3lr ÜUsuperior ás outras linhas.

A BASE DO APROVEI-TAMENTO

CHUMBO AUMENTAPESO

Prosseguindo o sr. JunqueiraSchmidt disse que outro proble-. Quanto ao processo empregado

tra vez" — afirmouIndagamos qual a obra mais

rara em sua coleção."O Encouraçado Potenkim" —respondeu de pronto. "Somos os

ma que se apresenta para as viano'estudo da "nova

tabela"disse- T^r ^T' UT C°Pia C°m"

gens interplanetárias é p que se ^f ffretor d0?OB: »As ma o- g^TU^™' ^ "???? °S

E em seguida: ! aliSitaTos Zollfida e "vo?-

3*? ^ T^* <?"-^

pSUõ ^seguiram V- "Sabe-se que uma camada g àL^n. Este problema crá f° CÍ0 -lucrot ^proprietários c ,.0s russos nobs deram Llma par.adequada de chumbo absorve os reso]vido pclo aproveitamento aA° .movlme»to dos passageiros.Ite e Joseph Goebbels, o ministro¦'""""' """" "'"direto das próprias raãlaçõesi^fííTj/^f-.Jí^í1?.!.^SVe^¦^^/^.psrdei-Hltlér,--déurriqs/.õ.irestan.té^queralos X e portanto poderia pro

teger o ser humano. Entretanto, quanto às partículas de ra

¦' l do foeuétémais penetrantes que as dosraios X. O chumbo poderia pro-teger o ser humano delas, mas

existentes no espaço, em ener-gia aproveitável para propulsão

'"mane- __ A ,h protccào conheci. Jsso representaria uma espessu-¦JWS* da para essas radiações até ho- «enorme para o foguete.

°f. qU ie é o chumbo Mas a sua es Mas com as novas e surprecn-ifirma- -lc e ° cnumo°- 7v'as a sua es- j..,,. ar,,1i=i,,n„5 oipniifipnc- a

LUA — CAMADAFLETORA

RE-

dentes aquisições científicas, é"Para a ida e volta do fo

guete à Lua — frisou

pontos com lotação completa e haviam tomado dos russos. Levaiam ao seus destinos, tinham ümímos três anos insistindo com elesaproveitamento de 100 por cento para que nos desse êsse pedaçotendo um aumento menor que|quc faltava. Em 1938, finalmente,;aquelas que tem poucos passa-jGoebbels acedeu. Dessa forma íi-'geiros. As linhas que andam icamos com a única cópia com-sempre com lotação completa Pleta do nlmc> ûc é considerado!apanhando passageiros em todos l'm d?s. mais importantes do,mun-

_ _ _.. ri.y raives naln viiccn S Ar Cf oi h i_resta o os pontos, como ó n <-,-.« ,|,,- ,;,.

^.tg^^g^350 Sergd E'

,,,,- ¦ muito provável oue o homem Problema do controle da nave- culares da Zona Sul, não tiveramcionários encarregados do paga- mujv°„^"c;e

J?,?J?„i,° J°?u ,,y descubra uma outra substância gação através das radiações. Em aumento. Também, a quilome-mento estariam afastados porlicença ou férias, ou mesmo porqualquer outro motivo, obrigan-do dessa forma ao diretor daDespesa a tomar essa medida queveio prejudicar a todos os pen-sionistas do IPASE.

NOVA IGUAÇU é o maior pro-dutor de laranjas do país,tendo já exportado para oestrangeiro muito mais de 4milhões de caixas dessa fruta.5 bem montadas fábricas detecidos possui a cidade flumi-nense.

e necessário descobrir-se umaoutra substância para os foguetes interplanetários, o que cer'tamente será conseguido.

FORÇA DO IMPULSO

que coadune a sua proteção com ilação a esta dificuldade já se tragem, entrou no eòmputo do. o peso do foguete.

FOGUETE SE INCENDIARÁ

— "Além da necessária pro— Ja se pode entrever a pos- teção contra essas radiações -sibilidadc de alcançar-se o cs- acentuou — é necessárpaço — acrescentou - - sem homem empregue

CABELOS BRANCOS

JUVENTUDEL_l_UJl_iii

maiores dificuldades quanto a (na constituição do foguete)jmaiore,força de impulso necessário ao quc resistam _s altas temperatu- T,,A r„ , „ T „¦¦: „ „,foguete. Entretanto, quanto a ras. Essas substâncias serão dc LUA CHEIA E LUA NOVAproteção que o ser humano ore- um teor tal que protegerão tan-' „cisa para enfrentar as radiações, (0 0 homem como o próprio fo- Outro trecho:e necessário o meçmo estar de-l guete pois este, sem essas su- — " "ua nã° poderá ser ha-vidamente protegido, para que bstânòlas correria o risco de sc bifávcl pclo homem. As variaessas radiações não alterem o incendiar completamente. (Continua na ll», página)ritmo normal das descargas ele-

SSmStoqUÍ&tecoâSo:: CÂMARA DOS VEREADORES

fi PROCURA DO "COVARDE"u, uiuiuu no compuio cio k

fizeram progressos sensíveis,; plano. „0utro fjlme que tem uma his.visto como ha determinados| CONCORDARAM tória curiosa é "The Coward" (Ocomprimentos dc ondas de radar; iCovarde). Andamos à procura det^d^SdalSvè-rvi^ °-s'-' Fa- Júnior, ^.cópia desse filme durantedo-se da Lua como camada rè- S ûc

nao surgn-am pro-fletòra. Isto prova a possibili-.blfmas com os proprietários de'á"riôT"a_e

o dado dessas ondas saírem c vol- lotac°cs nem sindicatos. Esses!substancias'tarem à Terra sem sofrerem embora desejassem uma alta mais

mais dc 10 anos. Fomos encontra-la, por fim, com uma pessoa deli

Completa hoje 80 anos, oCav. Arthur Scatena, figuradas mais expressivas e ilus-tres do nosso mundo finan-ceiro, exemplo modelar dchomem de ação e trabalhoque dedica, desde a infância,todo seu esfôr<;0 no desen-volvimento de São Paulo.Arthur Scatena, nascido a23 de agosto de 1878, fazparte, realmente, daquelepunhado de primeiros ita-lianos que aportaram aoBrasil, emergindo, em pou-co tempo, num cenário ain-da agressivo e quase virgemde grandes empreendimen-tos, como um lider pioneirono comércio. Aos 12 anos deidade, quatro anos após suachegada ao Brasil, empre-gou-se em modesta casa co-mercial de Batatais, parapoucos anos depois, gradasao empenho com que se de-dicou ao trabalho, conseguirestabelecer-se por contaprópria. Já aos 19 anos.quando contraiu núpeiascom d. Augusta Testa Sca-tena, via seus negócios prós-perarem, fruto de sua visãoe de sua incansável capaci-dade de trabalho.

Poi em 1913 que teve idéiade criar, em seu cstabelsci-mento comercial de Bata-tais, uma secção bancáriadestinada a atender aos ser-viços de correspondênciabancária com vários estabe-lecimentos de crédito da Ca-pitai, dos quais resultou,pouco mais tarde, a funda-ção da Casa Bancária "Ar-tinir Scatena". Foi desdeentão que suas excepcionaisqualidades de pioneiro e definancista de alta visãomais se confirmaram, aoimprimir, no novo estabele-cimento de crédito, uma ori-entação das mais sábias, vol-tada exclusivamente para oapoio ao desenvolvimentode nossa agricultura, facul-

tando à lavoura os meiosnecessários para tanto. Em1943 a Casa Bancária foitransformada em Banco Ar-thur Scatena, expandindo-se rapidamente pontilhando,tanto na capital como nointerior do Estado, comnumerosas agências que dãobem a medida do crescimen-to que adquiriu o grandeestabelecimento. Foi talcrescimento que fèz com queo sr. Arthur Scatena cha-masse, para a direção doBanco seus filhos Osvaldo,Archimedes e Paulo Scate-na, continuando, entretanto,até hoje, a exercer o cargode presidente.

Comemorando tão signifi-cativa data, a família Sca-tena mandará rezar, em Ba-tatais, pelo bispo de Ribei-rão Preto, missa de ação degraças, à qual, sem dúvida,estarão presentes figuras deprojeção de nossos meiosindustriais, comerciais, ad-ministrativos e financeiros,dado o alto prestígio quegoza o aniversariante emtodos os meios de nosso Es-

tado. A cerimônia religiosacomparecerão, igualmente,para prestar carinhosa ho-menagem ao Chefe, o pes-soai da administração doBanco Arthur Scatena e osgerentes de todas as agên-cias. E para melhor marcara data do 80.° aniversáriodo presidente, será inaugu-rada no domingo a 80.»agencia do Banco ArthurScatena, em Duartina, maisum marco exemplar da no-tável expansão que vemconquistando o estabeleci-mento bancário nascido nointerior e dirigido pela fi-guia do> aniversariante dehoje,

(Transcrito de "A Gazeta"de S .Paulo de 21-8-958).

44470

distorsões ou absorções, acentuada, ficaram satisfeitos!com os nossos estudos e concor-;ciaram que agimos em favor doipúblico e cm favor deles. E mes-'mo os representantes das r.iti-ldades, junto à comissão cie au-mento, concordaram com o nossorelatório. i

V a - > S.aV.V,'

ÜSA-SÍ CO Hfl '.10

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ÓPTICA M00ERNAMTHUB Mmim &G0R,.Ütt

NÃO MORREU DO CO-RAÇÃO

Acrescentou o sr. Junqueira1 Schmidt que foi pelo motivo aci-i ma exposto que os russos colo-caram a cadelinha Laika (no'Sputnik II) com aparelhagem

i indispensável ao perfeito con-tròlc das batidas do coração. E

Refutacôes sobre nomeações no SESCReclassificação para o funcionalismo municipal — Gratificação ao ma-gislcrio primário — Licenças para construção <le edifícios — Homena-gens à memória dc Gclúiio Vargas —Orçamento da Prefeitura para 1959

!¦

RUA MEXJC0,98 C

O vereador Osmar Resende mestiças, música e escotismo. funcionar sem um pessoal téc-durante as diversas fase ^p1 respondeu ontem, da tribuna da Para tais instalações o SESC, nico-administrativo competente,lançamento e colocação dos Câmara Municipal, às acusações está dispendendo mais de 2 mi- Daí a necessidade das nomea-"sputniks" em suas órbitas ve- formuladas na véspera pelo sr. Ihões de cruzeiros. Evidente- ções, que o sr. Magalhães Jú-rificou-se que as batidas do co- Magalhães Júnior, segundo as mente ésse posto não poderia nior taxa dc corruptoras. O reração da cachorrinha aumenta-1 ?H?1S a. dlrçaw do SESC teriaram sensivelmente durante o ieito cêrca dc 40 nomeações pa-impulso dado ao "sputnik". ra .cargos cujas remuneraçõesUma vez colocado na sua órbi- Yal'iam entre CrS 6.000,00 eta, a cadela levantou-se, reagin- P^. 20.000,00, criando,, parado normalmente, e as batidas do: Justificar essas nomeações, um posto de assistência social em

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Santa Cruz.— Lamento inicialmente

ESPETÁCULO DE BAILADOEM BENEFÍCIO DEANIMAIS ABANDONADOSRealiza-se no Teatro João

ferido pessoal será constituído,por determinação do ilustre pre-sidente do SESC visando à maioreficiência dos serviços, de pro-fissionais (médicos, dentistas,advogados, etc.) c outras pes-soas residentes em Santa Cruz.

disse o sr. Osmar Resende —I Caetano, ás 21 horas dc segun-;que o brilhante colega Maga-; da-feira, 25, o espetáculo que õ ¦lhães Júnior esteja servindo de! Corpo de Baile do Teatro Mu-porta-voz para veicular informa- nicipa! organizei! em beneficio ações infundadas, baseadas na dos animais abandonados recopaixão mórbida dos políticos que lhidos pcla SUIPA.

RECLASSIFICAÇÃO DOFUNCIONALISMO

. MUNICIPALPor não ter-se reunido ontemComissão de Administração,

por falta dc "quorum", o sr.Frederico Trota não pÔd$ apre-

comigo disputam votos em San- Participarão désse espetáculo sentar naquela comissão um pro¦ ta Cruz. Efetivamente o enge- os primeiros bailarinos do Mu- Jcto dc lei de sua autoria, vasa-nheiro Milton Freitas dc Souza, nicipal, Josemary Brantes, Ar- cio em dispositivo da mensagempresidente do SESC Regional do tur Ferreira, Johnny Franklin c;n.° 5, com o objetivo de rocias-;

1 Distrito Federal, por sugestão Denis Gray, bem como alunos. sificar o funcionalismo da Muni-1; nossa, houve por bem determi- \ de Madame Eugênia Feodorova, i cipalidade, |I nar que naquela localidade fôs-'que é também a coreógrafa de Foi marcada nova reunião da:j se instalado um posto assisten- j vários bailados constantes cio i Comissão de Administração parai ciai que vai funcionar nos sa-; programa, e Clotilde Gomes comia próxima terça-feira, às 13 ho-^| lões da Paróquia de Santa Cruz, i o seu conjunto hispano-brasi-; ras> durante a qual o sr. Frede-íI que proporcionará, a partir do! leiro. rico Trota apresentará o seu!'próximo més, assistência social! Os bilhetes restantes estão à projeto,i completa à população, com ser- venda, hoje (sábado) até meio- í GRATIFICAÇÃO AOS| viços de pediatria, puericultura, dia, nas duas casas Hermanny, PROFESSORES; pi .-natal, pré-nupeiai, oftalmo-|à rua Gonçalves Dias 50 c Av. PRIMÁRIOS \| logia, otorrinolaringologia radio-1 Copacabana 602-A, c segunda-; Projeto de lei apresentado pe-í logia hipodetmia cursos dc corte; feira na bilheteria do João Cae-jlo sr. Mourão Filho determina}

e costura, culinária, a-les do-lUua,. {Coutimu. su u*. patina) j

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Estão reapareihando nossas ferrovias, Raul. Eu li no Observador!

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\-4 CtfMCHÇ BA MANHA, Sábado, 23 de Agosto de 1958 1.° Caderno

DO RIO GRANDE DO SULTelevisão no ensino médicoOrdenação de sacerdote cegoEncampação da CEERG

PORTO ALEGRE, (Oo correspon-dente) — A Faculdade de Medicinade Santa Maria realizará na segundaquinzena de setembro próximo mais umcurso de extensão universitária, sôbrecirurgia, a cargo de uma sumidadeinternacional: o professor Jorge Toia-na, vice-presidente do Colégio Inter-nacional de Cirurgiões, ex-reitor daUniversidade de Buenos Aires e íun-dador do Instituto de Cirurgia Tora-c!ca da capital argentina.

As demonstrações cirúrgicas pode-rio ser acompanhadas através de umaiiJo interna de televisão que permi-tlrá a projeção, em uma tela de ummetro e sessenta por um metro etrinta! do campo opera tório.

A sala de televisão, ligada à de ci-rurgia por microfone, permite não sóa explanação, por parte do cirurgião,dos atos que realiza, como tambémpossibilita * resposta de perguntas aêle feitas por parte dos médicos queassistem a intervenção, no anfiteatro.

PADRE CEGO

Na data (m que se comemorava o48° aniversário da criação da Diocesede Urugualana e o 3.° da sagraçãoepiscopal de seu atual bispo, domLuiz Felipe. Foi ordenado o primeiropadre cego das três Américas, o se-minarista Luciano Brod, de 33 anos deidade, que estudou para o sacerdóciograças a uma licença especial do PapaPio XII.

Dois exemplos anteriores de orde-nação de sacerdotes católicos cegos,no mundo Inteiro, só existiram naFrança, em 1929, e outro na AlemanhaOcidental, em 1948.

ENCAMPAÇÃO

O governador lido Meneghettl tele.grafou ao presidente Juscelino Kubitschek a respeito da encampação daCompanhia Energia Elétrica Rio-grandense."Pennlto-me solltar a atenção do V,Exa. para o problema da encampaçãodos serviços de eletricidade de PortoAlegre, Após o tombamento do acêr-vo da Companhia Energia Elétrica

VIAJOU PARA PERNAMBUCO0 MINISTRO MARIO PINOTTI

; Vai inaugurar, amanhã, a IIIReunião de Medicina

PreventivaCom o objetivo de inaugurar,

! amanhã, a III Reunião de Medi-' cina Preventiva, viajou ontem pa-Ira Pernambuco o ministro Mário; Pinotti.

Na cidade de Escada, o titularI da pasta da Saúde presidirá a' cerimônia deste conclave, que de-Jverá reunir sanitaristas de váriosEstados do Nordeste, num deba-'¦ te amplo sôbre a educação sani-tária, abordando teses especial-mente sôbre tuberculose, lepra,tifo, vacinações específicas, doen-Cas transmissíveis, etc.

GERADORES PARAOS MUNICÍPIOS PAULISTASSAO PAULO, 22 — Oitenta grupos

geradores já íoram adquiridos pelogoverno do Estado, para serem distri-buídos ¦ inúmeros municípios do in-terior,

Essas máquinas, que foram adqui-ridas na Alemanha, fornecerão 13.420VA, enquanto perdurar a construçãode usinas para a produção da energiaelétrica.

CORREIO DOS ESTADOSEntraram em greve por três dias os alunos da Escola de

Agronomia e Veterinária da Universidade do Rio Grande do Sul.A direção da escola foi entregue um memorial com as diversasreivindicações. O documento foi assinado pela totalidade de alu-nos presentes à escola.

O diretor, professor Gastão Dias de Castro, recebeu o memo-rinl e prometeu reunir a congregação de professores, o que íêzmais tarde. Entretanto, a congregação decidiu não aceitar o me-morial, em vista de certos tópicos, principalmente um que exigea demissão do professor Dias' de Castro.

À noite, os alunos resolveram entrar em greve de advertên-da, mantendo-se em assembléia permanente. (Asp.)

CEARA'

FACULDADE — A construção do novo prédio da Faculdadede Filosofia começará em dezembro próximo devendo estar con-cluida em 1960. O referido prédio será composto de quatro blo-cos, avaliados em 15 milhões de cruzeiros cada um. (Asp.)

MINAS GERAIS

COMÉRCIO — O Delegado de Ordem Econômica da Capital,reuniu repreesntantes do comércio da cidade, dirigindo-lhes apelono sentido de emprestar apoio à campanha de repressão aos abu-sos que se verificam, em vários setores do comércio de Belo Ho-rizonte.

Os comerciantes presentes afirmaram que a intervenção doEstado na economia privada era a única responsável pelos abusose excessos pratiéados. (Asp.)

PARAÍBA

AGAVE — Na localidade da Barreira, município de SantaRita, a fábrica de industrialização do agave aumentou sua produ-ção mensal para um milhão de quilos, esperando-se que aindaêste ano, com os novos equipamentos esperados, suba mais 20%a produção de cordas e demais artigos da fibra. (Asp.)

ISENÇÃO — O prefeito de Campina Grande assinou a lei queconcede isenção de impostos para as novas indústrias que se ins-talaram naquela cidade. (Asp.)

PARANÁ'

IMIGRANTES — Nova leva de imigrantes provenientes da Rús-sia e do Japão deve chegar breve ao Paraná. Todos êsses imi-grantes são lavradores e devem ser localizados na região rural donorte e oeste do Estado. (DDP)

PLANIFICAÇAO — O sr. Luc de Carbon, professor de Eco-nomia da Universidade de Nancy, na França, vai realizar umaplanificação econômica da região leste paranaense, considerando ainfluência da futura usina Capivara-Cachoeira, de 230 mil kw.(Asp.)

PERNAMBUCO

CONGRESSO — O "V Congresso Brasileiro de Anestesia", nes-ta Capital, no periodo de 9 a 15 de novembro, apresentara de-

DO ESTADO DO RIOHomologação terça-feiraSem liderançaImposto de Vendas e Consignações

Biograndense, cuja concessão expirourecentemente, o governo do Estado,através da Comissão Estadual de Energia Elétrica, pediu autorização aoConselho Nacional de Águas e Ener-gia Elétrica para encampar os servi-ços. O processo não teve, até agora,solução, o que vem sendo motivo depreocupação. O govÊrno do Rio Gran-de do Sul, que vem empregando seuvivo esforço, com apoio de V. Exa.e do Banco Nacional do Desenvolvi-mento Econômico, para expandir aprodução de eletricidade e levar seu»benefícios a maior número possívelde localidades, procura por essa forma cumprir sua parte nas metas dosetor da energia. Dirijo um veemente apílo ao se ualto patriotismo edecisão realizadora no sentido do ur-gente deferimento do pedido do RioGrande do Sul".

GREVE DE ADVERTÊNCIA

O Sindicato dos Conferentes de Carga e Descarga do Rio Grande do Suldeflagrou, em dia desta semana, umagreve de advertência aos armadores,que teve a duração de duas horas,no horário da manhã, em sinal deprotesto contra a demora, por partedos empregadores e autoridades competentes, em solucionar a questão deequiparação salarial.

PALA SOBRE POLÍTICA O ESCRITORÉRICO VERÍSSIMO

Falando à imprensa sôbre o cará-ter violento que vem ultimamente assumindo a campanha eleitoral no RioGrande do Sul, Érlco Veríssimo de-clarou:

"A campanha política que se desenvolve agora no Rio Grande do Sultem se caracterizado pela violência dasagressões de caráter pessoal, cnvol-vendo o comportamento privado doscandidatos e das pessoas que normalou eventualmente çom eles mantêmrelações. Acho êsses processos primi-tívos e desleais, principalmente quan-do a denúncia e a agressão se ba-selam em documentos falsos. Na mi-nha opinião, a fraude e a corrupçãodevem ser denunciadas sempre e nãoapenas em vésperas de eleições.

"Sou visceralmente contra o que sechama realismo político, A agressãode caráter pessoal nunca é constru-tiva. Uma das coisas mais detestáveisde nossa época é a mania que têmcertos órgãos da imprensa de se me-terem na vida privada dos cidadãos.O sensaclonalismo é sua nota tônica.| què exploram os cinemas locais, Marsicano Ribeiro, não aceitou) imposto fere dispositivo de leiNão lhes importa destruir reputações; reclamam contra a quantidade receber ao fim do contrato, os existente, desdeo tempo do go-

monstrações de técnica, efetuadas por mestres estrangeiros, espe-cialmente da Europa e dos Estados Unidos da América do Norte.(Asp.)

SAO PAULO

CENTRO — Foi inaugurado o Centro de Produção Industrialda Prefeitura, nas proximidades do forno incinerador de lixo dePinheiros. O Centro confeccionará tubos de concreto de todos osdiâmetros para serviços de galerias e captação de águas pluviais,bem assim guias de concreto, retas e curvas. (Asp.)

TAXIS — Os motoristas de praça da Capital iniciaram ummovimento visando aumentar o preço dos táxis.

Sabe-se que os choferes desejam um aumento de 10 para 15cruzeiros no preço da bandeiracü, além da majoração do preço porquilômetro percorrido. (Asp.)

J.RM.A escolha do suplente de se-1 neiro e para o segundo foi no-

nador não foi feita ontem, de- meado o sr. Jorge Aquinovendo os pessedistas reunir-senovamente, para êsse fim, na segunda-íeira.

Terça-feira, o PSD se reuni-rá em Convenção Estadual parahomologação dos candidatos e,caso o sr. Raul Fernandes nãoaceite sua candidatura, o sr.Amaral Peixoto será então lan-çado, com o nome de um ele-mento indicado pelo Movimentode Defesa da UDN.

SEM LIDERANÇA

O sr. Togo de Barros não In-dicou ainda substituto ao sr. Al-íredo Oliveira, que renunciou aliderança do governo em face desua situação de integrante dabancada da UDN. Segundo fon-tes chegadas ao governo o che-fe do Executivo pretende recon-duzir o representante de Petró-polis ao pôsto.

CONTRA O IMPOSTODE VENDAS

Em reunião realizada na Fe-deracáo das Associações Ruraisdo Estado, sob a presidência dosr. Francelino França, deputadoestadual e seu presidente, os ru-ricolas fluminenses discutiram ocaso da cobrança do imposto devendas e consignações às entida-des filiadas àquela Federação

CONFIANÇA

Despachando processo em que

DE Jl/IZ DE FORADerrame de carteiras de estudantes fal-sifiçadasA Mineira não assinará o contrato!Rodoviária provoca discussão na Câmara

Entendem os presidentes das;^lle a. concessionária vinha ofe-JUIZ DE FORA — (Do cor-! A Câmara Municipal, por inter- Associações Rurais que a deci-'íecfPa,° ?T fus «'entes, o Juiz

respondente) — As empresas ferència do vereador Sebastião', são do Fisco de cobrar-lhes taliAmõn!°. Weçer, daquela Cornar-

o sr. Luvercy Varanda Ambrósio pede exoneração do cargo dediretor do Departamento dasMunicipalidades, o governadordeclarou que o diretor continuamerecendo a sua confiança.

JUIZ NEGLIGENCIOUO presidente do Tribunal de

Justiça determinou arquivamen-to do processo oriundo da Comarca de Vassouras, sôbre emancipação dos distritos vassourenses de Paulo de Frontin e Sa-era Familia.

No mesmo despacho o desembargador César Salamonde la-mentou que houvesse o juiz Jo-vino Jordão negligenciado naexecução das medidas prepara-tórias do plebiscito, de modo aesgotar o prazo legal para queêle fosse realizado.

ARQUIVADO O PROCESSOApreciando processo em que aCompanhia Força e Luz Norte

Fluminense pretendia responsa-bilizar líderes da greve há tem-pos deflagrada, em Miracema,pelos consumidores de luz e fôr-ça, devido ao péssimo serviço

ou mesmo vidas. O que procuram éo barulho, o choque, o escândalo.

107 ANOS DE IDADE

Os trabalhos no Cartório Eleitoralde Caxias do Sul revelaram a existên-cia, ali, de um eleitor que JA ultra-passou o centenário. Trata-se do sr.

empregados da Mineira, quepassariam a empregados da Pre-feitura.

DISCUSSÃO NA CÂMARA

enorme de carteirinhas de estudantes que são apresentadas emsuas portarias. Feita uma minu-ciosa investigação, em poucosdias poram apreendidas inúme-ras carteirnhas falsas, expedidas Voltou a ser debatido na Câpor pessoas que ainda não fo- mara Municipal o "caso" da Ro-ram devidamente identificadas, idoviária. O prefeito municipal,

,A Polícia, já tomou conhecimen-, cansado de esperar pela verba

vêrno Macedo Soares, que isentou do referido imposto tôdas asentidades de classe que transa,cionassem apenas com seus associados.

EXONERADOS

O governador Togo de BarrosAníbal vaiin, natural de sáo Joãofto j0 assUnto, começando a in- oficial de dez milhões de cruzei- exonerou o chefe da Rádio Pa-dei Rei, em Minas Gerais,anos de idade.

com 107

CONTRA PORTARIA DA COFAP

,Os representantes dos estabelecimen-tos de ensino particular em todo oRio Grande do Sul, através de seusindicato, estão tentando a anulaçãoda portaria da COFAP que congelouas anuidades escolares no atual anoletivo.

Encontra-se em plena atividade, poroutro lado, uma . comissão formadapor conselheiros da COAP encarregadade estudar, os documentos apresenta-dos pelos colégios do Estado, no in-tulto de comprovar seu estado finan-celro dito deficitário, o que lhes per-mitiria um reàjustamento nas anui-dades escolares.

quirição dos portadores das carros, solicitou uma autorização trulha e o diretor da Casa deteiras falsificadas. O preço que para usar dois milhões de cru-1Detenção, srs. Vinícius Dispnóievinha sendo cobrado pelos falsi-ficadores era de Cr$ 120,00.

MINEIRA NAO ASSINARÁ

O contrato entre a Compa-nhia Mineira de Eletricidade ea Prefeitura de ;Juiz de Fora,recentemente aprovado pelaCâ-mara Municipal, está, no mo-mento, no Departamento deÁguas do Ministério da Agricultura, para receber aprovação doMinistério. Na mesma fonte,colhemos a notícia de que aconcessionária, não assinará ocontrato com as cláusulas apro-vadas pela Câmara Municipal.

zeiros da própria Prefeitura pa- Laly Melo. Para responder pera iniciar as obras até que saia lio primeiro órgão foi designadoa verba oficial. ío major Eudorico Oliveira Car-

ca, determinoumento

seu arquiva-

DE Mm ASSTF faz tempo quenteÁ saída de Raul D'EçaChapa feminina

W.AlBELO HORIZONTE, 22 (Sucursal) —

Em uma dezena de municípios ml-nelros reina a Inquietação com a de-cisão do Supremo Tribunal FederalJulgando inconstitucional a Emendan°. 3 que deferia à Assembléia Legls-lativa o poder revisor de deliberaçõesdas Câmaras Municipais quando dacassação de mandatos de prefeitos.

A decisão velo colocar os chefes deexecutivos municipais num perma-nente pânico, pois i sempre possívelatravés de processos de envolvlmen-to, de suborno e compressão obter-semaioria ocasional nas edllldades. Pe-lo resolvido no STF, os recursos te-rão de ser feitos ao Judiciário e nãomais à Assembléia, sem efeito sus-pensivo.

O primeiro reflexo da decisão atingeos municípios de Salinas, Cactanópo-lis, Campo Belo, Bue.no Brandão cujosprefeitos tiveram os mandatos cassa-dos. A Lei Constitucional determinaque os recursos de cassação de man-(latos quando se referem a matériafinanceira sejam dirigidos ao Trlbu-nai de Contas e quanto a aspectospolíticos, à Assembléia. O caso de Sa-li: • s é o que imediatamente preocupamaio. Naquele município foi cassadoo mandato do prefeito por questõesde administração financeira com re-curso para o Tribunal de Contas queainda não o decidiu. O prefeito Cãn-dido José Costa pertencia ao PSD erompeu com êste partido, dirigido pe-lo cel. Idaltno Ribeiro, ligando-se aoPR. Com a decisão do Supremo Trt-bunal seguiu para Salinas o depu-tado Chaves Ribeiro, em companhiado também deputado (federal) Cie-mente Medrado, levando certidão doacórdão do STF e disposto a ver em-possado o vice-prefelto. O sr. Can-dido Costa veio a Belo Horizonte con-sultnr as autoridades governamentaise avistou-se na tarde de ontem como desembargador Martins de Oliveira,secretario do Interior, voltando atratar do assunto hoje pela manhã.O prefeito Julga que a decisão do Su-premo não o atinge, pois, o recurso

RODOW nAN-AMERICANAWASF N, 22 — O Senado apro-

vou e ,i..'iou à Casa Branca para asanção presidencial, ontem, um pro-Jeto de lei que inclui a soma de 10milhões de dólares para a conclusãoda rodovia pan-americana.

Os fundos serão utilizados para apavimentação da referida estrada.(UPI)

DE SAO PAULOEscassez de chapas de ferroFinanciamento do caféTroca de portões

Condena a Constituição veficácia retroativa da lei

Razões que induziram o juiz da 3." Vara da Fa-zenda Pública a conceder liminar contra ato do

Conselho Administrativo da Caixa Econômica

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Já são conhecidos os motivosque levaram o juiz Jorge Saio-mão, em exercício na 3a. Varada Fazenda Pública, a concedera liminar do mandado de segu-rança, impetrado pelo juiz Wel-lington Moreira Pimentel, emexercício na 4a. Vara da Fazen-da Pública, contra o ConselhoAdministrativo da Caixa Econô-mica Federal que suspendeu atramitação de seu processo, paraaquisição de imóvel. Ao conce-der a referida liminar, o magis-trado declarou que aquele Con-selho não poderia estabelecer no-vas condições para a aquisiçãode imóvel, através da carteirahipotecária da Caixa. O impe-trante preenchera tôdas as exi-gências previstas e, em conse-qüência, não poderia ver-se pre-judicado, face à Circular (n°. 14,da presidência da República) quenão pode ter efeitos retroativos.

SÒMENTE PARA OSCASOS FUTUROS

Ao insurgir-se contra a sus-pensão do empréstimo ao magis-trado da 4a. Vara da FazendaPública, o juiz Jorge Salomãofrisou que a Circular só poderiaatingir a processos (de aquisiçãode imóvel) em fase preparatória,isto é, sem que já tivessem 6atis-feitas as exigências do ConselhoAdministrativo, acrescentandoque, de forma alguma, poderiaalcançar processos já iniciados,em via de conclusão. Se talacontecesse, haveria desrespeitoà irretroatividade da lei, que éprincípio constitucional. Disseainda, o magistrado que a Cir-cular, embora ato do Executivo éato material legislativo, pois deacordo com lição de Duguit, tra-ta-se de ato de conteúdo de lei,

SÒMENTE QUANTOÀ MARCHA

A sentença do juiz da 3a. Varada Fazenda Pública não teve ou-tro objetivo, senão o de fazercom que caminhe, pelos trâmitesnormais, o processo do magistra-do Welbngton Moreira Pimentel.Desta forma, se a Caixa Econô-mica (Conselho Administrativo) cado.

resolver indeferir, no final, aproposta pelo não atendimentointegral de uma das exigências,o processo para aquisição deimóvel ficará sem efeito.

RECEBERÃO EMDINHEIRO PAPEL

Supremo Tribunal Federal de-cidiu pela procedência da

ação rescisóriaBastos, Carvalho & Cia. e ou-

trás firmas do Rio Grande do Sulmoveram ação contra a União Fe-deral para obterem a restituiçãoda taxa de 2% ouro que haviampago. A ação foi julgada proce-dente, na primeira instância, paraser restituída a taxa ouro, feitaa conversão ao câmbio do dia. OTribunal Federal de Recursos, po-rém, reformou a sentença, emparte, para que as importânciasfossem restituídas em dinheiropapel, sem aquela conversão. Daíterem as firmas proposto ação res-clsória, que o Tribunal de Recur-sos repeliu. Recorreram, então,para o Supremo Tribunal, ondeobtiveram provimento unânime.

IMPÕE-SE A RESTITUIÇÃOFoi relator da matéria o minis-

tro Luís Gallotti que, em síntesedeclarou: "Não houve, pois, a pre-tendida revogação. Assim o pro-vimento do recurso se impõe paraque a restituição se faça de modoa receberem os recorrentes em pa-pel aquilo que em papel tiveramde desembolsar, quando efetuaramo pagamento da questionada taxaouro. Nesse sentido, aliás, voltouo revisor, ministro Alfredo Ber-nardes, embora também concluls-se pela improcedência da ação res-cisória, certamente por não ter fl-xado o que pretendiam os autores,visto tratar-se de processo multoacidentado, como salientou o mi-nistro Elmano Cruz. A decisão en-tretanto, se tomou no sentido dovoto do relator e dos que o acom-pamharam, como se vê da emendado acórdão recorrido. Assim, co

SAO PAULO (Sucursal) — O general Edmundo Macedo Soares e Silva,presidente da Cia. Siderúrgica Nacio-nai, esteve em visita à Federação dasIndústrias e participou de uma reu-nião com os presidentes dos sindica-tos do Grupo 14 — setor metalúrgico— no decorrer do qual íoi debatidoo problema da falta de chapa paraa indústria nacional. O presidente daC.S.N. íêz ampla exposição da atualsituação da Usina de Volta Hedonda,informando que a empresa que pre-side está disposta a colaborar para osuprimento do parque manufatureiro.Na ocasião, estudou-se a posslbllida-de de serem Importados carvão co-que, "snaps" e sucata, para transfor-mação posterior em chapas, soluçãoque seria mais vantajosa para o pais,pois evitaria a aquisição, no exterior,de artigos siderúrgicos já acabados,mais caros.

FINANCIAMENTO DO CAFÉ'

— O Sindicato dos Bancos do Es-tado de São Paulo realizou reuniãoem que íoi debatida a situação dosestabelecimentos bancários partícula-res no que respeita ao financiamentoá cafeicultura. A reunião foi sigilo-sa, mas após o seu término Informou-se que os bancos particulares terãodificuldades em financiar o oafé semque, por parte do governo federal,seja estabelecido prazo para paga-mento das cotas de retenção. Acen-tua-se que os bancos, embora inte-ressados no financiamento à caiei-cultura, ainda não encontraram, nasatuais circunstâncias, condições paraconcedê-lo. Várias sugestões foramexaminadas e os Interessados, junta-mente com representantes das cias-ses produtoras, voltarão a se reunirna próxima segunda-feira.

MINISTRO DA GUERRA

O general Teixeira Lott visitará,hoje, a cidade de Santos, a fim departicipar das comemorações _ que se-rão realizadas pela Refinaria Presi-dente Bernardes, de Cubatão, em ho-menagem ao Dia do Soldado. O mi-nistro da Guerra visitará, também, assedes das guarnições militares do mu-nlcipio praiano.

PLANO DE POLICIAMENTO

- O delegado Enzo Trlpoli, queresponde pela 6a. Divisão Policial, or-ganizou novo plano de policiamentoda cidade, quando serão utilizadasem maior número e percorrendo osbairros da periferia, viaturas da Rá-dio Patrulha. Os veículos farão o po-Hclamento da periferia, dla e noite,mantendo-se em permanente contato,pelo rádio, com a sede central daRádio Patrulha.

AUMENTO DE VENCIMENTOS

— O prefeito municipal enviou &nheço do recurso e lhe dou provi- câmara projeto de lei que revalori.mento para o fim de acima indi- os patjrões de vencimentos do pesnníln _. . .. ...

Errou a Alfândegaapreendendo o veículo

O Supremo Tribunal Federal afirmou que o casoé diverso dos invocados pelo Ministério

Público FederalAntônio Joaquim de Brito Pereira

teve seu automóvel apreendido pelaInspetoria da Alfândega de Santos.Inconformado, requereu mandado desegurança, alegando que comprara oautomóvel de Antônio Pereira Nunes,que obtivera o mu desembaraço naAlfândega, pagando os respectivos dl-reito». A segurança foi concedida emsentença que o Tribunal de Recursosconfirmou, por não ser possível, emtal caso, a apreensão sumária do vel-culo em poder de terceiro sem for-ma nem figura de Juiso. A Uniãointerpôs recurso extraordinário, deque o Supremo Tribunal Federal, emsua sessão de ontem, não tomou co-nhecimento. Foi relator <j» matéria omlnl6tro Luis Gallotti.

CASO DIVERSODisse, em seu voto. o ministro re-

lator: "O caso dos autos é diverso dosInvocados pelo Ministério Público Fe-deral. Na reclamação a que alude apetição de recurso, cuidava-se de se-gurança, Inicialmente concedida eque, cassada, náo poderia obviamentesubsistir, nem em favor do lmpetran-te, nem em favor de terceiros. Aqui,trata-se de automóvel desembaraçadopela própria Alfândega, sem qual-quer objeção, e sem necessidade, por-tanto, de apelo a via judicial. A de-cisão recorrida não diverge de qual-quer decisão desta Corte Suprema, etambém não s« mostra que haja vio-lado a letra da lei. Não conheço do

l recurso."

soai fixo da prefeitura, a partir del.o de novembro vindouro. Pelo pro-jeto, o padrão inicial é de 8.500 cru-zeiros e o final de 30 mil cruzeiros.O prefeito assinou, na mesma opor-tunidade, decreto elevando os venci-mentos e salários doslextranumerá-rios-mensalistas e diaristas a partirde 26 do corrente.

PREÇOS DOS PNEUS

O Sindicato das Empresas deTransportes Interestaduais de Cargasdirigiram telegrama ao presidente daRepública reclamando providênciascontra a elevação dos preços dospneus, considerando absurda a ma<joração, pois revela ser grande oatual estoque de pneus produzidos.Encarece o memorial a importânciado assunto, que influirá decidi'1, ...en-te na elevação do custo de vida. Poroutro lado, o Sindicato está aconse-lhando seus associados a não adqui-rir pneus de revendedores que ele-varam os preços do artigo.

TROCA DE PORTÕES

A Comissão Cristã do Cinqüen-tenArio da Imigração Japonesa ofere-ceu ao Departamento de Imigração eColonização do Estado portões novos

para substituírem aqueles existentesnas instalações da Rua Visconde deParnaiba. A.oferta tem o objetivode comemorar o dia em que os pri>meiros imigrantes japoneses chegados ao Brasil dali saíram, rumo àslavouras do Interior do Estado. Osportões serão colocados em cerlmfi-nia solene, amanhã, domingo, e aber-tos, também com solenidades, no diaseguinte, segunda-feira, 23, quandose comemorará o 50.» dia da data emque, há 50 anos passados, os Imi-grandes japoneses. deixaram a Hospe-daria de Imigrantes. Toda a comunidade nipônica no Brasil é, assim,convidada a fazer cinco minutos desilêncio, no dia 25, em homenagemã efeméride.

SAUDADE EM RUSSO

O pianista russo Pavel Serebria-kov, que ora se encontra nesta Ca-pitai, falando à imprensa, disse queno idioma russo também existe a pa-lavra "saudade". E explicou: "Existee temos três tipos ou intenstdadesde saudade. Temos, primeiramente, asaudade que chamamos de "taská" eque é a saudade pesada, desesperado-ra. A outra, aquela que nos deixa"jururu" — expressão usada em por-tuguês pelo pianista — é chamada"petchal" e a que eu estou sentidoagora é a "grust", isto é, uma saúda-de suave, gostosa mesmo". Pavel Se-rebrlakov participará, hoje, de umconcerto, no Teatro Municipal, acom-panhado pela Orquestra SinfônicaMunicipal.

CASAMENTO DE JAPONESES

Dados estatísticos divulgados pe-la imprensa local revelam que no anopassado,, os cartórios da Capital re-gistraram 333 casamentos de japonê-ses, sendo 209 com brasileiros, 123com japonesas e 1 com outra nacio-nalidade. No Interior, 716 casamen-tos foram realizados pelos cidadãosjaponeses com 487 brasileiras e 229japonesas. No que se refere às mu-lheres japonesas, verifica-se que, naCapital, em idêntico periodo, os ca-samentos íoram 182, dos quais 123com japoneses, 57 com brasileiros e2 com outras nacionalidades. No In-terior, para um total de 346 enlaces,229 japonesas escolheram maridos daprópria raça, 116 preferiram brasilei-ros e 1 casou com elemento de outranacionalidade.

LABORATÓRIO DO REATORNUCLEAR

— Em despacho ao titular da pas-ta da Fazenda, o sr. Jânio Quadrosrecomendou seja consignado, no or-çamento de 1959 da Universidade deSão Paulo, a verba de 20 milhões decruzeiros para as obras de constru-ção do edificio do Laboratório doReator Nuclear, na Cidade Universl-tária. "Asseguramos, dessa forma —salientou o governador — a constru-ção daquele edifício, do mais alto in-terêssé para a pesquisa em SãoPaulo".

contra a cassação do seu mandato foipara o TC e náo para a Assembléia.Em face disso dispõe-se a não entre»gar a Prefeitura. Tempo quente amea-ça conflito.

PRONUNCIAMENTOS

O ex-mlnlstro da Justiça, TancredoNeves, que íol o autor da Emenda n.3 í. Carta Magna de Minas agoraacolmada de inconstitucional pelo Su-premo, assim comentou a decisão:

"Sem quebra do respeito quesempre me mereceram as decisões doSupremo, permlto-me a ousadia deconsiderar das mais infelizes a quaconsagrou a lncon&tltudonalidade dosdispositivos da Constituição mineira,que submete A deliberação da Assem-bléla Legislativa com efeito suspen-slvo o recurso das decisões das Cã-muras Municipais em matéria de cas-sação de mandatos de prefeitos. Anosso ver, os incisos fulminados na-da têm de Inconstitucionais, pois que,a autonomia municipal náo é amplae absoluta mas sofre as restrições ta-postas pela Constituição do Pais epela do Estado."

OPINIÃO DE MILTON CAMPOS

O deputado Milton Campos assimcomentou a deliberação do Supremo:

"Duas observações podem serfeitas desde logo. A primeira é queas decisões resguardam a autonomiamunicipal que é um dos princípiosconstitucionais exarados pela Cons-tltulção Federal como superiores âcompetência de auto-organlzaçao dosEstado» membros. A segunda obser-vação 6 que entrou em funcionamentocom pleno êxito o sistema de dlscre-ta intervenção federal prevista pelaConstituição de 1946, com a ílnalida-de de ressalvar por processo rápido eeficiente os princípios fundamentaisdo regime. A matéria é, por sua na-tureza, controvertida, sobretudo, emrelação ao segundo dos julgamentosapreciados 0 qual interfere com acompetência dos Estados para decre-tarem a respectiva divisão admlnU-trativa."

CASASSANTA

O professor de Direito Constituclo-nai, Mário Casassanta, assim falou sô-bre a matéria:

"O íato dc se dar à Câmara Mu-nlclpal a competência para resolverpor maioria absoluta de votos 'a cas-sação do mandato enquadra-se dentrodo conceito de autonomia municipal.O recurso ao Tribunal de Contas ouà Assembléia Legislativa não dirm-nul, no meu entender, a competsn-cia da Câmara porque são órgãos es-taduals que naturalmente apreciarãoos fatos com mais objetividade. Emsuma: da Constituição Federal nâo seInfere que a Câmara Municipal te-nha o poder de resolver definitiva-mente o caso que, por sua natureza,demanda maior ponderação. A orga-nização de mais uma instância éprincipio substancial em todo o nos-so Direito. Não há motivo para sc fa-zer exceção no tocante às CâmarasMunicipais, insisto, em matéria detanta ponderação qual é a cassaçãode mandato de prefeitos. O que degrave decorre da decisão do SupremoTribunal é que as deliberações decassação de mandato tomadas qua-se sempre sob o Impulso de paixõespartidárias tão acirradas nos muni-clplos, não ficarão sujeitas a recur-sos que tenham efeito suspensivo. Is-to quer dizer que tomada a decisãode cassar-se um mandato eletivo portendências facciosas, ela entrará ime-diatamente em vigor e o prefeito «a-tara no mesmo instante destituído.Creio que isto é bastante para quase tenha a noção do quanto é graveo pronunciamento judiciário em foco."

MUSEUS

A divisão mineira do Dèpartamen-to do Patrimônio Histórico e Artlstl-co Nacional, sob a direção do prof.Silvio Vasconcelos, está organizandodois novos museus no Estado. Um, re-gional, em Caeté, no velho "Sobradodas Rosas", que foi inteiramente re-formado. O outro em Cabangu, lo-cal do Nascimento de Santos-Dumont,na velha palmira. A tarefa está en-tregue ao sr. Antônio Joaquim de Al-meida, diretor do Museu do Ouro, daSabará, o que vale dizer que foi pos-ta em boas mãos.

D'EÇA

Os mineiros lamentam as noticiasdo afastamento do sr. Raul D'Eçado cargo de adido cultural dos Esta-dos Unidos em Minas para ocuparoutras funções no Departamento deEstado. D'Eça nâo cuidou apenas deuma maior aproximação minelro-nor-te-amerleana, mas Integrou-se de talforma no cenário cultural do Estadaque a sua ação se desenvolvia em am-pios setores como estimulador de atl-vldades artísticas. A Biblioteca Tho-mas Jefferson tornou-se o centramais movimentado com as coníerên-cias e exposições que ali promovia.

CHAPA FEMININA

Cambuquira estêvo "ameaçada" deter prefeito, vice, vereadores e juizesde paz só do sexo feminino, tendosido escolhida como candidata a che-fe do Executivo a sra. Maria TeresaSlgnorelli Silva. Os homens ficaramcom medo do prestigio feminino e re-solveram fazer um acordo geral coma indicação do sr. Gabriel Flávlo Cer-neiro para prefeito com podêres paraescolha do vice-prefelto e vereadores.As mulheres, com o acordo, desisti-ram da disputa mas reivindicaramtrês lugares na chapa de vereadores.

$'r* 3A'*m.**f-iftaay-T.!»*//I

Carne em MinasGOVERNADOR APELAPARA PRESIDENTEBELO HORIZONTE, 22 — 0

Serviço de Imprensa do Palácioda Liberdade distribuiu à im-prensa uma nota, na qual de-clara:

O governador do Estado man-teve novos contatos com os re-presentantes dos marchantes edos meios produtores. Ficandocomprovado que eram necessá-rias providências administrativasde âmbito federal, no sentido deserem solucionadas certas quês-toes relacionadas com a aquisi-ção de gado, o chefe do Executi-vo dirigiu-se em carta, ao presi-dente da República, pedindo-lhepara receber uma comissão deindustriais da carne deste Estadoe ouvir a exposição que. iria ia-lzer sôbre o assunto. (Asp)

coatcafog»cia- oe aeeoaos

Anjos FkmuneifôeeortDMíA epraiw

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1.° Caderno CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 de Agosto de 1958

Vieram da Bahia parafazer assaltos no Rio

Denúncia de um dos ladrões levou a Políciaao esconderijo da "gang" — Várias residên-

dencias assaltadas pelos marginais

iü

Facas, punhais, "pés de cabraalavancas, chaves "michas", rá-dios, liqüidificadores jóias de va-riados tipos e valores e outrosobjetos, foi o material apreendidopelas autoridades da delegacia deRoubos e Falsificações, no apar-tamento n.° 3 da Rua Santo Ama-ro, 20, que servia de esconderijoa uma quadrilha de ladrões.DENUNCIOU OS COMPARSAS

O que levou a Polícia àqueleendereço foi a denúncia feita pe-lo marginal Raimundo da CostaLeal, vulgo "Baianinho" (21 anos,solteiro), que foi preso há diaspor agentes daquela especializada.Ao ser interrogado, "Baianinho",

PERDEU 0 TÍTULODE ELEITOREsteve em nossa redação q sr.

João Corrêa de Morais, auxiliarde estação, residente na Aveni-da dos Italianos, 41, em Turiaçu,que declarou ter perdido seu ti-tulo eleitoral e estar em dificul-dades para tirar outro, uma vezque o prazo para tal já está esgo-tado,

O sr. João Corrêa de Morais,que tem a carteira de identida-de n.° 8.389 e trabalha na E-tação Marítima da Estrada deFerro Central do Brasil, pede aquem encontrou seu titulo, o fa-vor de entregá-lo num dos ende-recos acima.

além de confessar a autoria dediversos furtos em casas residen-ciais, indicou o esconderijo dosseus cúmplices. Disse que haviasaldo com outros elementos doEstado da Bahia com a finalida-de de praticar assaltos e furtosnesta capital, e assim entre oú-trás, assaltaram as seguintes mo-radias: Est. Velha da Tijuca, n.os2.070 e 2.424; Rua Ramos daFonseca, 190; Rua Patrocínio, 352;Rua Elias da Silva, 169 e RuaArquias Cordeiro, 832.

BOA COLHEITANo endereço citado os policiaisalém de apreender todo aquele

material, prenderam: BarbaraMagalhães de Carvalho (33 anos,solteira, responsável pela resi-déncia) que há quinze dias deixou a Penitenciária Central, ondecumpriu pena por tráfico de ma-conha; Lourival Pereira do Nas-cimento, (18 anos, solteiro); Nou-rival Còutinho, vulgo "Coco In-ichado", com uma bagagem dedez furtos, um dos quais no va-lor de 70 mil cruzeiros em jóias;Mauro Ferreira de Aguiar, vulgo"Assanhado" (19 anos, solteiro),foragido da Penitenciária de BeloHorizonte; Carlos Andrade Jú-nior, José Silvério de Melo, Pau-lo Soares da Silva, José Pereirada Cruz e Nilton Carneiro da Sil-va, todos com 19 anos e solteiros.

A "colheita" foi boa, todavianão foram detidos todos os com-ponentes da "gang", esperandoa Policia prender os restantesquando interrogar os marginaisque prendeu.

"Sem cadáver não é possível condenar"Afirmam os juizes Sá Ribeiro e Monjardim Filho a propósito do desaparecimento do enge-nheiro japonês — Discorda o promotor Araújo Jorge — "O homem pode até estar vivo", diz

o advogado Raul Lins e Silva— "Não existindo o cadáver é possível o júri condenar

os acusados?".Essa a pergunta que a reportagem do "Correio da

Manhã" fêz ontem a dois juizes, um promotor e um advo-gado, a propósito do desaparecimento do engenheiro JiroHoshi, em cujo relatório o delegado de Polícia Marítima cAérea apresentou quatro suspeitos, por ter chegado à con-clusão de que Jiro foi mesmo assassinado e incineradona caldeira do navio petroleiro "Salt 57".

DIFICÍLIMO

O Juiz Anselmo de Sá Ribeiro, ti-tular da 25» Vara Criminal em rápidapalestra com a nossa reportagem,afirmou que "sem prova material édificílimo, at6 mesmo a formação deculpa, quanto mais a condenação",

NAO CONDENAREI...Igualmente para o Juiz José Mon-

jardim Filho, titular da 3» Vara Cri-minai, não se pode nem se deve con-denar alguém por pratico de homi-cldio, quando não há o corpo dc de-lito. *

Disse-nos o juiz Monjardim: — "Aprova certa e insofismável da exis-tência dc um crime de homicídio sóé patenteada, a meu ver, pelo apa-recimento do corpo de alguém queee atribuí haja sido vitimado poruma ação violenta".

Insistimos em que o Código de Pro-cesso Pena! diz em seu artigo 239 que"considera-se indicio a circunstânciareconhecida e provada que tendo re-lação com o fato, autorize por indução, a concluir-se a existência de ou-tra ou outras circunstâncias". f

Continuou efitáo o Juiz Monjardim— "Eu não pronunciaria ninguém

sem a prova da materialidade da infração. Também não condenaria nemcondenarei ninguém por mera sus'

peita ou presunçãocrime".

dc prática de

E' PERFEITAMENTE POSSÍVELCom base no artigo 167 do Código

Processo Penal, o promotor Raul deAraújo Jorge afirmou que é perfel-lamente possível condenar-se alguém,mesmo tendo desaparecido os ele-mentos materiais do crime (no casoo cadáver), pois que a prova teste-munhal poderá suprir a prova ma-terial,

Ü artigo 167 diz cm seu texto que, — "Quanto à pergunta em si. se é"não sendo possível o exame de corpo de delito por haverem desapare-cido os vestígios, a prova testemu-nhal poderá suprir a prova mate-rial".

— "Ademais, o juiz tem amplitudepara formar sua convicção e não éobrigado a aceitar o resultado da pe-rlcia direta ou indireta. Pode o ma-

possível condenar sem o aparecimen-lo do corpo, afirmo que é. E' claroque essa condenação dependerá doque contiver nos autos"..,

UM ADVOGADOOuvidos dois juizes, um promotor

vamos agora a palavra do advogadoRaul Lins e Silva, que logo de início

glstrado formar sua convicção livre- achou difícil, senão Impossível conmente, é claro que fundamentan-do-a".

E continuando: — "Não há regraspara que os julgadores possam che-gar a uma tal ou qual conclusão.Para que a prova possa ser feita nãoexistem regras e, assim, no caso, ojuiz ou Jurados podem aceitar o tes-temunho do maquinista Pedro (quefoi a última pessoa a ver Jiro en-trando na sala que dá para as cal-deiras e ainda um rumor, parecidocom luta) como também podem re-cusá-las.

denar alguém por suposiçõec ou indicios.

— "O crime só se comprova diari-te da sua materialidade e essa mate-rialidade só se objetiva com o res-pee.ivo exame. Sem prova de mortenão é possível atribuir uma aitoria aalguém, pois o japonês pode até es-tar vivo. Com exemplo, temos o ca-so de Minas Gerais, quando dois ir-mãos foram condenados por have-rem assassinado um Inimigo. E o"morto" vinte o tantos anos depoisapareceu, e vivo.

Os cariocas à frente dasestatísticas eliminais

Fluminenses e mineiros seguem os filhos do Dis-trito Federal — Dados estatísticos dos crimes

praticados em 1954

Amordaçada, amarrada e seviciada a domésticaNo Engenho de Dentro a ocorrência — Encontrada na manhã deontem, sob efeitos de anestesia de éter — Cinco indivíduos os auto-

Em diligências as autoridades do 23.° D. P.res

Hoje, no 2.° D.P.., os laudos da tragédiaA peça possibilitará o esclarecimento da morte misteriosa do casal"Elen"

e "Françoise" — Concluído o relatório do detetive da D.P.T.Com a chegada, hoje, ao 2." Dis-

trito Policial, dos laudos cadavéricoe pericial, fornecidos, respectivamen-te, pelos Institutos Médico Legal c deCriminalística, as autoridades da de-legacia de Copacabana poderão rei-niciar as diligências para desvendaro mistério que envolve a morte docasal Elizabeth P. Thalasslnos, tam-bém conhecida por "Elen" e PaulFrltz Kurt Kehler, o "Françoise". Is-to, porém, no caso de ficar positiva-do pelas peças técnico-cientlficas, quea grega e seu companheiro de pintu-ras foram assassinados pois, se os lau-dos concluírem pela hipótese de ho-micfdio seguido de suicídio, o casoestará encerrado.

AGUARDADOS COM INTERESSEConsderados como decisivos para a

completa elucidação da tragédia, ês-ses laudos vêm sendo esperados comgrande interesse pelas autoridades do2.° D.P., a cujo encargo estão as di-ligências, as quais, há dias estão prà-ticamente paralisadas. Assim, às úl-timas horas da manhã dc hoje, o de-legado Ivan Vazques e seus auxilia-res saberão o rumo que seguirão nasinvestigações ou se devem encerrarseus trabalhos em torno do caso.

UM SERVIÇO INCOMPLETOHá dias, adiantamos que enquanto

esperava pelos laudos, o delegado

Ainda envolto em mistérioo crime da Rua Ibituruna

O vendedor continua como principal suspeito —Outros indivíduos, freqüentadores do apartamentoe constantes do diário da vítima, estão sendo obje-

tos de investigaçãoOs laudos periciais referentes! gações os identificados

Vazques determinara que fOsse feitocompleto levantam?nto das vidaspregressas de "Elen", "Françoise" eDonald Percifal Farquhar, o quetambém era considerado de grandeimportância para o esclarecimento datragédia. Ontem, na delegacia de Copacabana, fomos informados que ês-se serviço ainda não foi terminado.

CONCLUÍDO O PRIMEIRORELATÓRIO

Apuramos, ainda, que o primeirorelatório sôbre a ocorrência já foiconcluído. Tratam-se das apreciaçõese conclusões do detetive Eliezer Pra-ta, da Divisão de Policia Técnica, asquais também já foram encaminha-da; ao delegado Silvio Terra, diretordaquela especializada. Desconhece-se,entretanto, o conteúdo do relatóriodaquele policial, que também é con-siderado importante.

NÃO FOI PRECISO

Apurou a reportagem, que na noitede ontem, era pensamento do peritoNilton Timbaúba, voltar ao apto. 1.222do "Rio Largo", local da cena san-grenta, em companhia de Donald, afim de que êste mostrasse a verda-deira posição em que encontrara os

serão corpos de "Elen" e "Françoise". Próximo à hora combinada, entretanto,o perito desistiu desse propósito, ale-gando não mais ser preciso a reali-zação desse ato.

Engenheiro diz lerdado o "golpe"

paranão passar fomeD. Maria da Conceição Monteiro

Viana (doméstica, casada, R. Ale-

homens, arrecadas no local docrime. No decorrer das investi-

aos exames que estão sendo pro-!submetidos a exames das plan-cedidos em torno do crime ocor- tas 'dos pés, a fim de ser fei-rido na Rua Ibituruna, 70, do ta a comparação com as impres-

qual foi vitima o ex-telegrafis- soes colhidas no apartamento,ta Lúcio Gutierrez de Souza isto porque o assassino sujou-seLeite, ainda não chegaram às!de sangue, deixando seu rastromãos do delegado substituto do ali.Í»L?_ÍS^lt2iPolician ,3mbtS?„.0l "Gene" ou "Boliviano", se-JKffiF V G0lzl° ,Fllhoi gundo anotações constantes docontinue como o prinicipal sus- diário, visitara Lúcio às 23 ho-Sio «__£U-S"_? ,° homicítdlo-'ras no dia 24 de maio do corren-cãn vnlt.H, n^e,le"? fí $"" te ano- Se&unão anotações na£?. ^^ffi&SS?

*fi de Ge' Página 232, tinha a intenção deSntmÕ inK

an° ' -bem C0m0 residir em companhia do ex-te-n» vf.JnJ n^T ?ül°a

nomes legrafista o que não conseguiuou vulgos constarm das anota- nela recusa dn mesmo Alémçoes do diário da vítima e ain- £

"ovo pe?sonagm'que üo^ixandrino- 314' apt0' 301) aPrescnt0U

da mais de 200 fotografias deverá ser a chave d? _____ ontem' quel5tas na Dele<?acia de Rou-homens nrr««M_M nS w__i ^-'e ™

tínha razões mm , má bos e Falsi£ica?ões contra José Gon'La L iSmffi S™ „! Pa"; cal ves Ferreira, de 43 anos, casado,»£„_«_?_, » l, ÁJ -na° ser morador na Rua Aruti. n. 100, ap. 101,?r« w,2n*S pretenf0' 0U"a quem julgando ser engenheiro (poistios elementos que costumavam :êleH asslm dissera)> contratou com ovisitar o apartamento do sexa-!mesmo serviços profissionais orçadosgenano, promovendo ali verda- em 2eo mil cruzeiros, dos quais já

pagara Cr$ 132.074,00, não sendo osserviços realizados,

As autoridades policiais entraramem diligências e constataram ser JoséGonçalves Ferreira construtor falido,atualmente processado pela 9* VaraCivil, com seu registro caçado peloConselho Regional de Engenharia eArquitetura da 5" Região.

Ouvido, declarou José Gonçalves sóAída Conceição Segura, por seu conhecer o ramo de construções e que--'- ' - assim tinha agido para não morrer

de fome.O íato foi dado como "crime con-

tra a organização do Trabalho", de-vendo o inquérito ser encaminhado àdelegacia distrital competente, poronde correrá.

Amarrada, amordaçada e in-consciente sob efeito de éter, foiencontrada, num terreno baldioda Rua Pernambuco, a servicalDarci de Oliveira, de 20 anos, quetrabalha como doméstica na casado funcionário municipal Bene-dito de Arruda Lima, moradornaquela artéria, n. 666, aparta-mento, 101. Levada para o Pôs-to de Assistência do Méier ali re-cebeu os primeiros socorros. Ofalo foi levado ao conhecimentodas autoridades do 23.° DistritoPolicial que compareceram aoposto médico a fim de interrogara vítima.

SEVICiADADada ao seu estado a domes-

tica só relatou o ocorrido muitotempo depois. Disse que cercadas 20,30 horas saiu de casa dosseus patrões e foi assistir um"show". Por volta de 23,30 horas,quando retornava a casa, e aopassar em frente ao terreno bai-dio, cinco elementos saltaram deum carro e a subjugaram. Pri-meiramente foi amordaçada eposteriormente amarrada e sevi-ciada.

mens. Antes lhe forçaram a as-•pirar éter, tornando-se inconsci-ente logo depois.

RECONHECERA SEUS AL-GOZES

Disse a vítima ao detetive AiNton que será capaz de reconhecerseus algozes mesmo por fotogra-

fia. Segundo cia suas fisionomiasnão lhe são estranhas, porquantotem a impressão de tê-los vistospelas imediações por diversas vè-zes. Ante essa afirmativa aquelepolicial determinou diligências afim dc qtie bares, casas de diver.soes e outros lugares fossem vas-culhados na caça aos bandidos

Recebemos do Serviço dc Esta-tística Demográfica, Moral e Po-litica, do Ministério da justiça, anova publicação referente a ''Cri-mes c Contravenções" ocorridosno Distrito Federal, no ano de1954. A apresentação do sr. Ru-bens Porto, diretor daquele Ser-viço, é oportuna quando pedesugestões e críticas que ajudema melhorar cada vez mais o com-péndio.

Dados interessantes são trazi-dos à luz, a base fria da estatís-tiva. Temos, por exemplo, que ocarioca com o seu aparente bom-humor, gênio íolgazão e displi-cência, está muito à frente dosdemais estaduanos na autoria doscrimes.

CARIOCAS E FLUMINENSES

Cariocas e fluminenses enca-bcçam a estatística cm todos osdelitos, seguidos dos mineiros.Vejamos: Em 1954 foram prati-

cados 8.327 delitos, tendo comoautores 3.011 cariocas; 1.570 fi-lhos da terra dc Araribóia e 936mineiros, Dos 79 homicídios ocor-ridos naquele ano, 23 íoram deautoria de naturais do DistritoFederal; 13 de fluminenses e 9mineiros.

Dos 8.327 delitos não tamaramparte nenhum filho dos territó-rios dc Rondônia e Amapá, nemde Fernando de Noronha.

Cariocas e fluminenses tambémlevam à palma o rótulo de bri-gões. A maior incidência de de-litos foi de lesões corporais le-ves. Dos 4.766 delitos dessa na-tureza, ocorridos em 1954, foramprotagonistas 1.760 cariocas, 696mineiros e 605 fluminenses.

E, finalmente, com menor in-cidência de delitos, tivemos 5abortos. Apenas um brasileiroaparece como indiciado, contra 4estrangeiros. E êsse brasileiro éJustamente natural do DistritoFederal.

"Ê ilegal acusaçãofalar após defesa"

CARRO MARCA CHEVROLETO carro que utilizaram os ban-

didos é da marca chevrolet decôr preta. O local onde a moçafoi submetida a sevicias, segundoalguns moradores das adjacênciasé um verdadeiro antro de vaga-bundos. Diariamente ali ocorrem

Mais de 60 marginais presosmuna "blitz" cio 11.° Distrito

Um homicida, dois assaltantes e um ladrão,os elementos mais visados pelas autoridades— O assassino queria confundir os policiais

mas foi desmascaradoArrazadora blitz foi efetuada na noi-1 DOIS ASSALTANTES

te de ontem pelas autoridades do| Geraldo. Martins, vulgo "Nariz Ra-11° Distrito Policial, na Rua Sena-jchado", (25 anos, solteiro, Morro dador Pompeu e adjacências, sendo efe- j Favela, barracão 242) c Sebastião Be-tuadas várias prisões de maus ele. Inédito, vulgo "Tião da Bola", quementos entre os quais dois perigosas)vinham sendo procurados pela Policia,assaltantes e um homicida. foram também apanhados na batida.

O trabalho foi supervisionado pelo .Confessaram eles uma série de as-delegado Henrique Melo' de Moraes,'saltos praticados em pontos dife-titular daquele distrito, chefiando as!Moreira (23 anos, solteiro, Morro deturmas o detetive Jofre. |Mangueira, barracão sem número), fi-

42 elementos passaram pela dele-|gurava entre os detidos. Na ocasiãogacia, além de 20 mulheres de vida de sua prisão portava uma pasta defácil. O indivíduo Odalio Lourenço couro, confessando para a Policia queAçucena (42 anos, solteiro, sem re- a havia furtado do interior de um au-

, .sidência certa) ao ser preso, procurou tomóvcl Chevrolet, estacionado naas piores badernas, sem que as confundir os policiais dizendo estar Avenida Presidente Vargas,autonaades da jurisdição, emes-|com prisão preventiva decretada En- ! Outros elementos que registam™°.?__ °, -Va' 1uanc"> so-; trètanto numa rápida investigação foi péssimos antecedentes criminais foram

O promotor da 26.a Vara Crimjnal requereu fossem ouvidas astestemunhas arroladas pela defe-sa do médico Norberto Taranto,acusado da autoria da morte dajovem aeromoça Liliam de Sá, an-tes de serem inquiridos os peri-tos que êle, promotor, arrolou nasua denúncia.

Por essa razão, o . advogadoRaul Lins e Silva deu entradaontem numa petição mostrandoao Juiz sumariante que a preten-ção do promotor é absolutamenteilegal:— "O promotor está querendoinverter todo o sistema proces-suai penal, pretendendo que a

acusação fale depois da defesa"— disse-nos o causídico.PRAZO ESGOTADO

Na mesma petição, o patrono domédico Taranto, renovou o ped;-do de liberdade de seu constituin-te, por estar esgotado o prazode 20 dias, que a lei determinapara o encerramento da instruçãopenal.

JUNTADAFoi juntado ontem ao processoda morte de Lílian, o relatório

(segundo) feito pelo policial Eu-gênio Zimbardi, bem como as re-vistas a que se referiu em seudepoimento e que incriminam omédico Antônio Dutra.

licitada, ponham cobro a tais abu-sos.

ENVIADA A CORPO DEDELITO

A servlçal depois de ser sub-metida a corpo de delito no Ins-tituto Médico Legal, foi nova-mente encaminhada a Seção deVigilância e Investigações Crimi-nais do 23.Q Distrito Policial. Ou-vida naquele setor pelo chefe, de-tetive Ailton, declarou que pas-sava fronteiro ao terreno, quandodois homens brancos e lourosagarraram-na. Logo depois umcarro preto, marca "chevrolet",encostou, saindo do seu interiortrês homens pretos. Nesta alturajá estava amordaçada com espa-radrapo, acabando por ser amar-rada e seviciada pelos cinco ho-

descoberto ter o mesmo praticado, há encaminhados a outras delegacias, por,tempos, um homicídio na jurisdição prática de delitos em suas jurisdi-1do 21° D.P. Içõcs. I

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CÁSSIO MURILOJÁ ESTÁ NO PRESÍDIOCassio Murilo Ferreira da Sil-va deixou o Pavilhão "Anchie-

ta", onde fora internado provi-sònamente, e foi removido parao Presídio, sendo recolhido a umaseção destinada a menores. Essaprovidência foi determinada pe-lo juiz de menores, sr. Rocha La-goa, depois de ler o longo rela-tório elaborado pelo comissáriode menores, sr. Almeida Reis, queprocedeu à investigação social emtorno da vida do assassino de Aí-da Curi. Nesse documento, o sr.Almeida Reis esclareceu que Cas-sio, a despeito de seus 16 anos,é elemento de mentalidade adul-ta e alta periculosidade e que,como tal, é perigosa sua presençaentre menores, devendo, portán-to, ficar isolado. Concordando como parecer favorável do curadorEudoro Magalhães, o sr. RochaLagoa determinou a imediata re-moção do delinqüente para o Pre-sídio.

deiras bacanais, estão sendo ob-jetos de investigações por par-te das autoridades policiais.

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¦ líllAS CONSEQÜÊNCIAS

DA VISITADE DULLES

tA revista PN desta se-

mana publica oportunasobservações em tornodas conversações manti-das no Brasil pelo secre-tário de Estado norte-americano.

Cr§ 15,00Nas bancas

"~S

advogado, ciente de que a Secretaria Geral de Finanças daPrefeitura do Distrito Federal es-tá retirando das apólices que seencontram à disposição do Tribu-nal de Justiça, os talões de jurosdo exercício de 1958, requereu aopresidente daquela Côrte, desem-bargador Romão Cortes Lacerda,a expedição de ofício advertindoao sr. Nelson Muffarej de quedeve respeitar os títulos dos quaisé mero depositário, entregando-os aos beneficiários, intactos, comos respectivos juros desde que fo-ram postos à disposição daqueleTribunal.

MATOU 0 FACÍNORAE FOI ABSOLVIDODeu entrada no Superior ial

Militar, em grau de apelaçíu., ,jro-cesso a que responde o sargento daAeronáutica Geraldo Augusto Dantasque, em novembro do ano passado,matou o facínora Pedro Alves, vulgo"Paraíba", o qual, depois de preso,tentou arrebatar a arma do referidosargento, sendo morto nessa ocasião.O acusado foi absolvido na Instânciainferior.

"Paraiba" e sua quadrilha foram osautores do célebre assalto ao Bancode Olaria, em plena luz do dia, sen-do igualmente autor do assalto aoJardim Guanabara. Os crimes come-tidos por êsse marginal foram desço-bertos pela Seção de Investigações eCapturas da Aeronáutica.

AGREDIDO A BALAPOR DESCONHECIDOApresentando ferimento no tórax,

produzido por bala, deu entrada noHospital Sousa Aguiar, às 17,30 hs.de ontem, o operário Raimundo Diasde Azevedo (18 anos, solt., R. Vis-conde de Niterói, 998). Declarou quequando se encontrava próximo i re-sidência, ouviu um disparo, sentindo-Se ferido. Depois dos primeiros cura-tivos o operário foi removido para oHospital pedro Ernesto onde ficou,in-ternado.

ii autoridades do 10°. D. P. regis-trarara e fato.

NA JUSTIÇA0 INQUÉRITOSÔBRE A MORTEDE "BARTINHO"O delegado do 21». Distrito Policial,

Ary Leão Silva, ontem, enviou à Cor-regedoria da Justiça, t fim de ser dis-tribuído a uma das Varas Criminais,os autos do Inquérito instaurado pa-ra apurar as causas do suicídio dodetento Bartholomeu da Silva, vulgo"Bartinho", ocorrido n0 xadrez da-quela delegacia, no dia 14 de Julhoúltimo .quando apareceu enforcado."Bartinho" era responsável por vá-rias mortes Inclusive a do investiga-dor José Augusto de Melo. Do inqué-rito ainda não consta o auto de exa-me cadavérico e o pericial do localdo fato.

ATROPELADOE MORTO0 CICLISTAJaime Bruno Sabino,

anos, solteiro, residenteConde de Leopoldina, n1

de 30à Rua

432,quando trafegava pela Rua Bela,em frente ao prédio de número667, na madrugada de ontem,montado em uma bicicleta, parafazer a entrega de pão da Pada-na Japonesa (Rua Bela 363), foicolhido por um caminhão da —C.C.P.L., de chapa não identi-ficada, sofrendo lesões graves,falecendo instantes depois.

O comissário Hermes Leite*, do16". Distrito Policial, está dili-genciando a íim de identificar ocaminhão causador do atropela-mento. O corpo de Jaime BrunoSabino, foi removido para o Ins-,;tuto Médico Legal.

ESFAQUEADO NO INTERIORDO MERCADO MUNICIPALAs 12 hs. dc ontem, o ajudante de

caminhão José de Sousa (19 anos,solt., Morro do Alemáo, barraco s.n.)depois de ligeira discussáo, por mo-tivos íúteis, com um homem que náoconhece, foi pelo mesmo agredido afaca. Sofreu um ferimento penerantena região lombar esquerda, sendo so-corrido no Hospital Sousa Aguiar.Depois de medicado o ajudante de ca-nrinhâo foi removido para o HospitalPedro Ernesto onde ficou internado.

As autoridades daquela Delegaciaestáo em diligências para identificare prender o agressor, que fugiu apóso atentado.

CORRENTE FRACANO JARDIMLARANJEIRAS "¦

De moradores no Jardim La-ranjeiras temos recebido váriasreclamações referentes a que-das de voltagem que, há cêreade 4 meses, ali se vêm veri-licando, agravando-se última-mente, principalmente entre as18,30 e 21 hs. Segundo os re-clamantes, não é mais possívelassistir TV e as geladeiras nãofuncionam. Ler nem se fala,pois as lâmpadas ficam, na-quele horário, mais parecendobrazas, absolutamente sem lu-minosidade.

Muitas reclamações foramfeitas para o Departamento deIluminação (Ministério da Via-ção), a quem compete fiscali-zar a Light. Mas, por incrívelque pareça, dali informaram aoreclamante que êste teria defazer um requerimento, seladoe com firma reconhecida, paraentão ver o que era possívelíazer...

Todo o bairro é atingido, eos moradores — segundo nosinformaram — já descobrirama razão da anormalidade: otransformador é fraco,

É só mudar, pois, o transfor-mador.

MATOU-SEPor motivos ignorados, ás 21,30 hs.

de ontem, na sua residência ,o ope-rário Joaquim Mauro de Andrade (66anos, viu., R. Carius, 261, em Cam-po Grande), pôs termo à vida lngerrindo tóxico.

O cadáver foi removido para o ne-croterio do Instituto Médico Legalcom gula das autoridades do 28. D.P.

Uma página quevendemáquinas!

lWt%Zj&. EggÊS &- __}WS^ ilpl _____\z^

JUIZ DE PLANTÃOA fim de conhecer dos pedidos de

habeas-corpus urgentes, estará deplantão na Justiça, amanhã, o juizAlcino Pinto Falcão, que será encon-trado das 12 às 16 horas, na AvenidaPresidente Wilson 164, 8" andar, sede

i da Agência Nacional,

V

Os produtores, os vendedores epradores de máquinas lêem aos domingos,invariavelmente, a seção "Máquinas emGeral" do CORREIO DA MANHÃ. *

Essa seção se tornou, por isso mesmo, ovendedor de absoluta eficiência que oidepartamentos de programação das agên-cias de publicidade mobilizam para amultiplicação dos negócios de seus clien-tes do ramo."Máquinas em geral" - o vendedor quelhe proporciona sempre bons negócios!

Correio da ManhãRIO DE JANEIRO — Av. Rio Branco, 185 («quina Almte. Barroio)

SÃO PAULO — Rua doi Gusmõoi, 556 (esquina Av. Rio Branco)

M-1174

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CORREIO DA MANHA, Sibadó, 23 de Agosto de 1958 1." Cutlemo

Câmara vazia0 Lçgislativo está cada vez vocação dos suplentes. Cad?. um namente do regime. Um hiato

mais ausente da vida politica do iria então lisa e limpamente cui- como éste: Congresso demissio-Pais. A falta de quorum na Cá- dar de seus interesses eleitorais, nário, Executivo dando as cartasmara para-deliberar sobre pro- sem prejudicar os

"interesses do às soltas.

jetos da maior importância c in- Pais. ¦ '. „ , . ,.

,¦ ladrão desse hiato pode serLamentavelmente não é o que' encontrado na falta de ressonân-

ocorre. E tal não ocorre por mo- cja no Parlamento para a estra-tivos ainda mais tristes — nin-guém pede licença para não per

dicio veemente da demissão doCongresso. O único poder hojeque atua na direção da vida pú-blica nacional é o Executivo. E

do Líbano, do correspondente do "New YorkTimes"...

No primeiro caso, trata-se de "O Estado deSào Paulo", que não publicara nada de odiosocontra a nação francesa. No segundo caso, tra-ta-se de um jornal da alta burguesia e da in-teligência norte-americana, incapaz de prejudi-cur os interesses dos Estados Unidos. Só podehaver — a conclusão é inevitável — algo a es-conder: na França ou no Libano.

Atestado de óbilo

fluéncias.

atua discricionàriamentc, não der subsídios e outras vantagensporque tenha esta intenção ini- qut decorrem do jogo de in-ciai, mas porque encontra o pai-co político vazio.

A -explicação para o estranhoepisódio está na abertura dacampanha eleitoral. Deputados esenadores correram às provínciase feudos, na ânsia da reeleição.Com bastante dose de t-ilcrânèiano nosso julgamento digamos queé razoável esta ida ao eleitora-do. Mas, como conciliá-la com aobrigatoriedade do funcionamen-to normal do Congresso?

A conciliação seria fácil sepulsasse, nos que se ausentam, aconsciência de que o mandato deque estão investidos não é pio-priedade particular, dc cada umdeles, mas uma pura e simplesdelegação dc poderes. São agen-tes da representação nacional, e

Nunca a vida esteve tanto pela hora damorte. Um simples atestado de óbito, coisatriste por exigência legal, custa agora cem cru-zeiros. Antigamente, custava Cr$ 18,50. O pie-ço não é arbitrário. Quem o fixa é o Regimentode Custas. Acontece, porém, que os cartórios

nha decisão do Tribunal Supe-rior Eleitoral derrogando um ar-figo da Carta Magna a fim deatender os cálculos eleitorais docunhado do vice-presidente da

O fato é que uma Câmara de República. Todo uni princípio I respectivos, de comum acordo, entendem' que326 deputados, agora nunca terá básico do direito constitucional ! êsse Regimento é rebarbativo, isto é, do tempo100 presentes. brasileiro foi ali posto abaixo I em <lue se amarrava cachorro com lingüiça,

• • ' '.'¦;-y: '.<}'¦¦'¦ sem que o Congresso manifestas-$ # »H se a menor repulsa, a mais ligei-

ra reação. A impressão é a de¦Aesperas de eleições deveriam que todo o Congresso só por isto

ser, por excelência, o momento transformou-se numa sucursalpartidária do sr. Brizzola.

naram com repartições públicas, confiantes nalisura das autoridades constituídas? Sabe-seque muitas dessas firmas, tradicionais na pra-ça, estão na iminência de fechar as portas, sempoder agüentar o impacto do tremendo déficitque a suspensão dos pagamentos certamentehá de provocar,

Umas das repartições, por exemplo, o DCT,deve 270 milhões, e havia decidido saldar, aospoucos, as contas atrasadas. Já agorp, issonão poderá ser feito, devido à medida acimacitada, que, ao primeiro exame, parece iicons-titucional.

Além de tal suspensão, temos a lembrarcjue também se acham suspensos os emprésti-mos, simples e hipotecários, de repartições fe-derais fe autarquias. São as obras do governo...

ECtWOMIA & FmA-VÇASCOMÉRCIO BRASIL E GRÉCIA

Coração

de maior vitalidade do regime.Eleições são provas — dos nove,para candidatos, e prova elimi-natória, para o regime.

No processo de realização deum pleito concorrem todos os fa-tòrcs capazes tle revelar a ma-turidade política de uni povo esua adequação justa ao estilo devicia democrática.

* * #

j Dos CrS 10,50 só mesmo subindo para os CrÇí 100,00 redondos. .-..,. , ''•'.

Mesmo depois de morto — registro do óbi-', to para sepultamento, enterro, etc ~*a.' expio-

| ração com os preços não cessa. O Regimento,que tem força de lei, nada vale. Ou-só vale,quando isso convém aos seus intérpretes. Oremédio, hoje em dia, é não morrer, como jádisse o senador Alencastro Guimarães ^ ,-.-,.

n ... Calote oficial ""'^:.'O regime assenta sóbre trér; v ....poderes: Executivo, Legislativo, Monumental calote está o governo As vés-...... .. . . peras de perpetrar contra o comércio, com aJudiciário. Uni dcm.te-se de decisâo de nào dar os recm.SOs para j^,^.-.eus deveres: troca-os pela caça ! contas que ficaram classificadas na rubricaao voto. O outro, num setor cs- I "Restos a pagar". O total estimado: nada. me-pecializado (Justiça Eleitoral), ; nos do que 10 bilhões!

Em geral, escolhemos péssima- não caça votos mas concede o i É muito dinheiro, não há dúvida. Mas quenão "donos" de uma cadeira na mente. Mas um mínimo de sen- direito de ir a esta caçada a quem j

culPa têm as casas comerciais'que transado-

Câmara ou no Senado. Eis por- so de responsabilidade deveria o não o tem. Impera, resoluto, de- i-j

que o que lhes caberia fazer, em País esperar dos escolhidos. Em "-impedido, o Executivo — e é

períodos de ausência prolongada, nenhum momento essa responsa- tudo. Não. Isto não é regimeseria formularem pedidos dé li- l.ilidade se afirmaria melhor que republicano: é consulado do po-cença para que a vaga criada pe- num periodo de renovação de der de fato. Não importa quelo não compareçimento desápa- mandatos, quando lhes caberia seja por pouco tempo — de ago-recesse com a automática con- evitar uni grave hiato no funcio- ra até 3 de outubro.

é natação ...Um vereador, que também é médico, de-

i olarou que os funcionários do Serviço de Sal-! yamento- apresentam alta incidência de doen-

ças do coração, propondo que sejam melhoramparados com Uma gratificação de 30%, con-cessão, de dois períodos de férias anuais e apo-sçntadoria com menor tempo dè serviço.

• Entretanto, é necessário esclarecer se ou-tros serventuários da Prefeitura não apresen-tam também incidência de doenças cíc coraçãoiguala dos colegas do Serviço de Salvamento,para a verificação de que realmente se tratade condição patológica peculiar, decorrente desua atividade- fisica óu, pelo contrário, de umfenômeno geral que acomete a qualquer outragente, viva ela dentro-dc água.ou fora dela.

Realmente, se ficar provado que somenteos funcionários do Serviço de Salvamento sãovitimados em maior grau pelas enfermidadescardíacas, então é-lhes extensivo o amparo le-gal. Do contrário, não'há motivo para isso.

Será pura 'demagogia, à cata de votos.

] ATENAS, 22-0 ministro do Co-jmírcio pediu « embaixada do Brasil

ria Grécia que comunique ao governobrasileiro as reservas gregas quantoà sincronização e ao desenvolvimen-to das relações comerciais entre osdois palses, anunciou hoje a Agênciade Atenas.

O governo helínico salientou a êssepropósito que os diferentes acordosassinados com o Brasil se mostrarampouco favoráveis a Grécia, que é me-nos bem travada do que oi outrospaises mediterrâneos no que coneer-ne à exportação dos seus produtos,

O ministro observou que â não apli-cação do acordo tornava difícil oprosseguimento das trocas comerciaisentre a Grécia e o Brasil, (F.P).

EXPECTATIVANO ESPÍRITO SANTOVITÓRIA, 22 — Momentos de expec-

tativa estão sendo vividos em todo oEstado, com a resolução do Centrodo Comércio do Café, mandando sus-tar todas as operações de compra evenda do café na praça dc Vitória,até que o IBC cumpra seus compro-

HOMENAGEMA LÚCIO MEIRAE ROBERTO CAMPOS

missos com o povo capixaba, »olu*cionando a questão dos cafés estoca»dos, regularizando a situaçio.

Reina grande descontentamento porparte do povo, que começa a mani-festar-ie contra o presidente da Ri*pública, que estaria deixando o Rs-plrlto Santo sufocado pelo Institutodo Café, não só por não cumpriraquele órgão os seus compromisso!com a lavoura capixaba, mas, tam*bém, porque o governo federal nega*se a pagar as diversas quotas deviduao Espirito santo, apesar das rema*rias do governador Lacerda Aguiar,ao Catete. (Asp.).

ALTA NA COTAÇÃODO CACAUNOVA IORQUE. 22 - A Bôlsâ do

Cacau cotou, hoje. o tipo Bahia m*perlor a 46.22 centavos de dólar a 11»bra-pêso com alta de 8 pontos. (U.p. i.j;

IMPERATIVOUma das vozes da Verdade no Congreso

que agora se despede, é o senador Lino de Ma-tos; certamente por isso não conseguiu suportara atmosfera que reina dentro do partido do sr.Ademar de Barros... Numa das últimas ses-soes da semana agora finda descreveu o sena-dor paulista os terríveis efeitos da crise do ca-fé sôbre as populações do interior do seu Es-tado.

Falou, primeiro, com palavras emocionadas,da situação difícil dos fazendeiros que não con-seguem obter os créditos indispensáveis.

Também falou da crise do comércio, intei-ramehle paralisado, nas pequenas cidades dointerior. .

Enfim, como porta-voz da verdade toda,não deixou de reíerir-se aos colonos, que enfren-tam uma alternativa calamitosa. Os fazendei-ros, que não sabem o que será deles no anovindouro, não se animam a renovar os contratoscom os colonos. Estes últimos poderiam ficar,trabalhando sem contrato; o que significa, tal-vez, trabalhar sem receber remuneração algu-ma. Ou então, se não querem expor-se a êsserisco, têm de sair das fazendas, para ver se en-centram em outro lugar trabalho c abrigo pa-ra suas famílias.

Em tempos de crise, quando chega a atin-gir a indústria, é difícil a situação do operáriourbano desempregado. O desemprego nas ci-dades é um dos piores flagelos que a humani-dade moderna conhece. Mas logo se vê que a.sorte do desempregado urbano é infinitamentemelhor do que a do seu companheiro rural deinfortúnio. Éste último não encontra os bisca-tes que sempre se oferecem na .cidade, nem écapaz de conservar a moradia. Sua alternativaé a descrita pelo senador Lino de Matos: tra-balhar sem espectativa de ser remunerado, oque significa, no fundo, escravidão; ou então,perder tudo. entregando-sc ao nomadismo.É êsse nomadismo que certos sociólogos nossos,bem pensantes, pretendem explicar por incü-nação racial. Mas, na verdade, o nomadismodas nossas populações rurais é a conseqüênciado seu desarraigamentp de mendigos na faceda terra, da qual nem o menor pedaço lhes per-tence. No entanto nossas estatísticas incluemesses nômades no número dos lavradores ouagricultores, como se fossem, também, fazen-deiros.

Em certo sentido, os estatísticos têm, aliás,razão. Pois é a própria agricultura nossa queparticipa daquele nomadismo. Expande-se, cri-ando desertos, assim como criaram desertos oshunos e os mongóis. Mesmo com respeito à bemdesenvolvida agricultura paulista, um sociólogobrasileiro pôde descrever o Roteiro do Café, amigração permanente das culturas e a .estepeque, atrás, de si, criam. Desta agricultura nãose pode esperar que alimente o povo brasileiro.

*** H* 9j<

O efeito é de atualidade urgente: os brasi-leiros não têm o que comer. Vivem precária-mente de alimentos importados, enquanto aextensiva agricultura de exportação espera bo-nificações e financiamentos. A reforma agra-ria não é um projeto para o futuro mais ou me-nos remoto. E' oîmperativo da hora, a questãode ser ou não ser do Brasil.

Tópicos & NotíciasCafé e batatas

Anuncia o sr. Flavio de Brito, presidenteda Cooperativa de Cotia, a provável necessida-de de importar batatas; acrescentou algumaspalavras sóbre outra necessidade, a de impor-tar menos c produzir mais.

Mas não será produzindo mais nem será im-portando menos, enquanto as culturas de expor-tação gozam de tais privilégios — bonificações,financiamentos, compras de saíra, etc. — quea cultura de alimentos para o uso interno setorna menos lucrativa, Ninguém pode exigirque um lavrador seja loucamente filantrópico,plantando batatas c expondo-se a todos os ris-cos de uma normal atividade econômica, en-quanto seu vizinho, plantando café ou cacau,goza de garantias governamentais. Essas ga-rantias têm efeito inexorável: exportamos cafépara importar batatas. E terão o efeito inexo-vável de que. um dia, não poderemos importarbatatas por deixarmos de exportar caíé.

Mas é um fato: providenciar a exporta-«5n dc

jcafé é a obrigação dos âdministradores

e políticos; providenciar o consumo de batatasserá a obrigação dos estadistas. Se não, morre-remos de fome, bonificados e financiados.

Segurança mútuaA idéia de eliminar a alternativa comunis-

ta nos dois terços da humanidade subdesen-volvida, através de combate ao pauperismo é

A luvnia deFaculdade de Ciências Eçonômicas da Universidade do Brasilacaba de prestar homenagemaos srs. ministro Lúcio Meira,titular da pasta da Viação epresidente do GEIA (Grupo Exe-cutivo da Indústria Automobi-lística), e Roberto de OliveiraCampos, presidente do BancoNacional do DesenvolvimentoEconômico e membro do GEIA,elegendo - os, respectivamente,patrono e paranírrío dos bacha-relaníos de 1958.

PAv-r, iz-r, •>.> a «-. • . Embyrcou às 12 horas de ho- A homenagem tributada aosSANTIAGO 22 _ A Comissão íá a participação, em regime mu!-. j, para Santiago do Chile, a fim srs. Lúcio Meira e Roberto deEconômica da America Latina, Itilateral de pagamentos, de certos rlé-òartlciniir ria reuniSn infnr- nu .«;,! r ,™, „„£. «««„«CEPAL distribuiu o seguinte co: países da América Latina, sobretu- ftfal dos chefes de SfaSmunicado: "De 20 a 22 de -novem-,do os exportadores de petróleo "ffla,f1SiSîá?riw9^.!S2Ki2

Jü jlis*ifica4a p,eI°imliím„L econômicos cie \anos países d« que os homenageados vem fa-

,.,.,,„ desenvolvi-Grupo de Trabalho dc Bancos Cen- medida por falta de convênios ade-'''iu" , Peí;na B(arbosa da Silva, mento econômico do Pais, no

REUNIÃO DE BANCOS...CENTRAIS NO RIO

Comunicado da CEPAL sôbre o conclave

REUNIÃO DE CHEFESDE DEPARTAMENTOSEC0NÔMC05

COTAÇÃO DO CAFÉEM NOVA IORQUENOVA IORQUE, 22-0 contrato

antigo do café "B" fichou, hoje, nomercado a termo, com alta de 13 pon*tas e baixa de 4,' venda de 93 contri-tos, e o novo com baixa de 4 e altade 27, venda de um contrato.

O contrato antigo do "M" fechoucom baixa de 21 a 34, venda de 61contratos, e o novo também com bai*xa de 21 a 34, sem vendas.

Nas operações dc entrega imediata,nfio houve alterações: o Santos 4 fe-

economistas da!chou a 45 1/2 centavos de dólar a 11*bra-pêso, os colombianos « 52 e es la*vados mexicanos a 50 centavos. (U.P. I.).

Dro dc 1958, será efetuado no Rio cujo comercio intra-regional é mui- ^SÇr««5iiy*í^fefiS*?"wS" ISKSde Janeiro a segunda reunião do to escasso, ou unilateral em certa Amei íca Latina o ministro Ed-, zendo em prol doGrupo de Trabalho dc Bancos Cen- medida por falta de convênios ade-"uU"clo,Peí;na Barbos? da Silva, mento econo:trais, criado em caráter permanen- quados em matéria de pagamentos. ch.efe "° Departamento Econo- t atual governote pelos governos membros da Co-1 Reeorda-se que a primeira re-j mico e Consular do Itamarti. \ nn.,rr

---,, — ,--missão Econômica da América La- união do Grupo de Trabalho de A reunião é convocada pela PONTE PRFS'DENTEtina, das Nações Unidas, a fim de,Bancos Centrais teve lugar em CEPAL (Comissão Econômica riimrA IMITIUIprocurar soluções para os proble- Montevidéu, no ano passado, e que; para a América Latina) e terá tuKllU UUIkA

! mas de pagamentos que entravam nela foram assentadas as bases paraa normalização e o desenvolvimen-! a coordenação das contas bilateraisantiga. Começou a surgir à medida em que as ito do comércio inter-latino-ameri- de compensação como primeiroregiões coloniais iam conquistando a liberdadepolitica. O presidente Eisenhower na mensagemdirigida ao Congresso norte-americano apresen-tando o programa de "Mutual Security" dizia:"Os países que recentemente conquistaram aliberdade política, estão mostrando que parasobreviverem precisam trilhar um novo cami-nho: o caminho de outra liberdade essencial,que se resume na libertação contra a pobrezae na esperança de uma vida melhor." Sem au-xílio para que possam elevar o miserável pa-drão em que vivem, esses povos são presas fá-ceis do bloco sino-soviético. Foi com essaspalavras, sentindo a realidade a que pode con-duzir a miséria, que Eisenhower sugeriu a cria-ção do "Fundo de Empréstimo para Desenvol-vimento Econômico", Os auxílios desse Fundo,porém, visavam preferencialmente os paisesafricanos e asiáticos que se situam na periferiado mundo' comunista.

E por que essa preferência, se comu-nísmo não reconhece pátria nem fronteiras? Aresposta está no próprio projeto de "MutualSecurity". A assistência econômica oferecidaaos países subdesenvolvidos pelo mundo sino-soviético, em 1956 e 1957 atingia 1,4 bilhão dedólares. Apenas onze países subdesenvolvidos

cano. I passo do programa de ação, queO governo e a Superintendência continuará se desenvolvendo na _ __

da Moeda e do Crédito do Brasil i próxima conferência do Rio de Ja- um» completa organização sanearia(SUMOC), a qual desempenha as neiro. (F.P.). 4324.funções de Banco Central, estão ofe-

', ____

recendo toda a espécie de facilidades, para a realização dessa conferèn-jcia. Para os preparativos técnicos;da reunião, a Secretaria Executivada CEPAL conta com a colaboraçãode prestigiosos consultores que jáse encontram nesta Capital: Gui-lherme Pcgúrier, diretor, no Biode Janeiro, do Departamento de

por finalidade debater a politica A ont sòbre m Paraguaicomercial no Continente. em âto Grosso> foJ m^ quando exercia a direção da Es-BANCO BOAVISTA S. A.

SUSPENSAS ÁS ATIVIDADESDO COMÉRCIO DE VITORIA

trada de Ferro Noroeste do Bra-sil, o general Lima Figueiredo,que lhe deu o nome do presi-dente Eurico Dutra, então che-fe do Poder Executivo.

Acontece, entretanto, que al-guns dos sucessivos diretores quea Estrada teve depois, pretende-ram mudar êsse nome. O atual,porém, engenheiro dr. Ubaldode Medeiros, que, além do mais,

; é mato-grossense, opôs-se termi-ií-,i™., ,i, p,„,mo„.„t ,,„ c„„m,n V1TÓR'A, 21-0 Centro do Col nistro da Fazenda, no sentido da nantemente, a que fosse feitaBalança de Pagamentos dc Superin- mércio de Vitória, suspendeu, ho- liberação da quota retida e rapidez ;°Fa indébita e injusta substitui-TvZJ i?r"t"?edAJ.d0.„C,SS^.Jc. suas atividades, encerrando toda no desembaraço,e Ernest Waters, chefe, em Paris poi parte do Çao.

..e qualquer operação no mercado I.B.C. do pagamento dos prêmios1 Vem, açora, essa denominaçãod, ffri2fflPH.^S^Jíff^tê,». cm sinal de Protesto con-!da exportaçãoÍL^!a5íic'2i.de,nrS.PAe»r,caoEí!0-itr" a Poü*'" econômica ultima- Icessaraento da

, bem como do pro-das liberações,

[mente adotada pelo governo Fc- [ Reclama, ainda o Centro de Co-essa segunda ¦ rpuniào do: deral, referente ao financiamento-mércio de Café capixaba, agora emBancos;do café e também com relação à|grevei a rever5j0 ao mercado, da finitivãmente a essa

"obra de ar"—"-'•¦'-'• ¦'- ' " '' — "•'•- te rja engenharia brasileira a

denominação de "Ponte Presi-dente Eurico Dutra".

nômica Européia (OCEA).Para

Grupo de Trabalho dosCentrais — formado de represen-1morosidade do I. B. C. na Hbe- jquota retida de 30% e o restabele-tantes da maioria dos países sul-|raçao dos cafés em condições de!cimento da tolerância e até o tipoamericanos — foram convidados os;&er exportado. tde café nesta Capital produzido,demais Bancos Centrais da Ame-! Esta atitude do Centro do Comer-1 que têm colocação certa no merrica Latina por figurar na agenda cio do Café, foi referendada, em cado' nacional e internacional,das discussões problemas sôbre os documento público, pelo governa-pagamentos entre países que tem dor do Estado, que resolveu hlpo-conta de compensação c os que tecar inteira solidariedade aos ca-não a tc-m. feicultores a reiterar apelos ao i

| O objetivo fiindamental da rc- Presidente da República e ao ml- VITÓRIA, 21 — Dada a grávidaunião é procurar-se ch?gar gra "

GOVERNADOR CONFE-RÉNCIA

dualmente a um sistema multilale-ral de pagamentos.

Entre os pontos a examinar me-se estariam beneficiando desse vultoso auxílioE o que é mais importante: auxílio oferecido | recém especial menção os seguintesem termos muito atraentes. Apenas se preten-dia mostrar aos países beneficiados que pelosistema da "livre empresa" não conseguiriama independência econômica. Em termos eco-nòmicos. portanto, se lhes apresentava a alter-nativa do enriquecimento: ou o estatismo ou aperpetuação da pobreza. Nas pontas desse dile-ma está lançada hoje a luta entre o capitalismoe o socialismo. Não é, pois, nova a. idéia de secombater o comunismo enquiquecendo os pai-ses subdesenvolvidos. '

PRODUÇÃO AGRÍCOLAEM BRASÍLIA

Técnico, vão planejá-laAtendendo uma solicitação da

0 genro e o sogroO governador do Rio Branco é genro do

deputado Felix Valois. Sendo êste candidato àreeleição, está claro que todos quantos na alu-dida região dependerem dos favores e do su-bòrno da administração local votarão em mas-sa no sogro do administrador.

O cargo é de confiança do presidente daRepública. A náo ser que o sr. JuscelinoKubitschek também queira reeleger o sr. Va-lois, é o caso de reafirmar coerência, dispensan-do o genro para que o sogro se eleja por simesmo, sem o auxilio dos cofres do Território.

jliberalização do comércio inter-latino-americano quando se relacionarcom medidas de competência dosBancos Centrais; bases para a con-cessão de créditos destinados a es- ,.,timular as exportações intra-regio- -Novacap, o Serviço de Economianais,.especialmente as de bens de Rural do Ministério da Agricul-consumo duradouros e bens de ca- tura enviará, r.o dia 27 do corren-pitai; e bases que se adotariam pate, uma comissão de técnicos com-

posta dos engenheiros agrônomosJúlio César Covelo, Okiro de Se-na Braga, Heitor Fróis da Cru?e Antônio Rodrigues Còutinho, afim de efetuar esiudos preliminares visando ao planejamento daprodução agrícola de Brasília.

O presidente do-Supremo, Tri-bunal: Federal ministro Orosim-

de do problema do"café "nesta'Ca-1

i30 N°r>a.to.< marcou sessão ex-(pitai, o governador do Estado, co-: traordinana de Tribunal Plenoimerciantes do produto e agricul- para a próxima segunda-feira,! tores, concederão, amanhã, às 10,30; dia 25, às 13 horas, para julga-| horas, uma entrevista à imprensa,! mento de habeas-corpus, em-Iquando o assunto será abordado bargos c demais causas emnos seus mínimos detalhes. (Asp.).| pauta.

Estranho privilégioO trânsito do Rio cada dia se torna mais

difícil. E isso por muitos motivos, entre osquais a falta de critério com que agem as au-toridades encarregadas de sua fiscalização. To-dos conhecem as dificuldades com que se cir-cuia nas imediações do Mangue, no qual ocorreurecentemente um acidente de subsolo, agravan-do os obstáculos ali presentes.

Há ali uma rua que poderia ser aprovei-tada para facilitar o trânsito. E' larga e bemcalçada. Mas a policia proíbe o trânsito deveículos, com a maior severidade e presença dasautoridades. Falta policia' em toda parte, maspara impedir o trânsito na Rua Carmo Netoos policiais abundam, para que nenhum veículoouse perturbar a tranqüilidade das que ali la-butam.

Numa cidade onde sc transita livrementeem frente ao palácio do Catete, sede do govér-no da República; em que nenhuma restriçãose opõe ao tráfego na Rua Pinheiro Machado,sede do governo da cidade; onde os Ministé-rios são igualmente acessíveis aos veículos, in-clusive o Palácio da Guerra, o Ministério daMarinha, o Ministério da Aeronáutica; onde ascasas do Congresso também não gozam do pri-vilégio de uma via pública para o exclusivouso dos representantes da nação, estranho pa-rece que a Rua Carmo Neto,, por deliberaçãoe presença da polícia, esteja restrita ao uso quedela fazem as hetairas — usemos o vocábulogrego —que ali exercem o seu comércio, assimexpresso também por impossibilidade de maisadequada linguagem.

ConclusãoOntem, foi a cassação da carteira profis-

sional de um jornalista francês, correspondentede jornal brasij^ro. Hoje se noticia a expulsão

unir ••**,,__ m...Ê,

BANCO DO COMÉRCIO S/A.O mais antigo desta praça.

47M

CARTAS A REDAÇÃO"Ániia O i-nmnmmictnt" pagamento dos servidores, ainda me

Apa C lüllipiOIIIIÒJÜi iveja obrigado a autoriíar esõas admis-Isôe.';, mas negar-me a Isto, para ficar

A propósito do nosso editorial sob mais simpático A, opinlio pública ia epígrafe acima recebemos do preíei-;aos Jornais — cuja orientação antito Sá Freire Alvim a seguinte carta:|émpreguista é acertada — seria uma"O editorial do Correio da ManhãI debilidade de minha pane, nma aticom o titulo "Água e Compromissos"declara que tstou na expectativa delevar a termo "centenas de nomeaçõesque vio gravar os recurtos da Prcfei

tude profundamente lesiva aos inte-rêsses da Prefeitura.

Antecipando-lhe meus agradecimen-.tos pela publicáç&o destes esclareci-tura'. A alirmativa e Inexata. Tanto mentos. apresento-lhe minhas aten-

quanto o foi meu antecessor, o em- ciosas saudações",baixador Negrio de Uma. sou eu con-trárío a aumentar as despesas de pes-aoal e náo aceitaria o espinhoso car-go de prefeito do Distrito Federal ape-nas para fazer nomeações, como pa-rece acreditar o editorlallsta.

Vou, realmente, dar andamento aosexpedientes de admissSo de 69 extra-numerários, mas por motivos bem di-versos do que aponta o autor do tó-pico em questío. Serão 50 auxiliaresde mecanografo, 16 eoníerentes cíc ti-tulos e 3 técnicos de orçamento, to-dos para a Secretaria de Finanças,"atendendo à imperiosa necessidadede melhorar o aparelho arrecadador,o que, conforme demonstra o sr. sc-cretário de Finanças, só é possível como reforço do pessoal". E' o que reza

DIRIGE-SE AOCHEFE DO GOVERNO0 PRESIDENTE DE PORTUGAL

O presidente Juscelino Kubits-chek recebeu do contra-almiranteAmérico Tomás presidente daRepública de Portugal, o seguin-te telegrama:

"Foi-me particularmente gratoreceber o telegrama que V. Exa.o meu despacho, no processo em que teve a amabilidade de enviar-meo referido seoretárlo-gefal, solicita

autorlzaçfw para admitir servidorescuja habilitação foi comprovada noDepartamento do Tesouro.

Evidenciando a urgência dessas ad-mltsões, diz o secretário de Finan-ças, no mencionado processo que "em1949 Unhamos 180 servidores de arre-cadação para uma receita tie Z bl-lhões e 500 milhõss de cruzeiros eêsse mesmo número para pagar cies-pesas de Igual volume; hoje para um»receita de 14 bilhões e despesa equi-valente, sem contar os resíduos pas-sivos que vém de exercícios anteriores,o pagamento de dividas em apólicese os Juros de titulos da Lei 820, trl-mestralmcnte, o que lhe dá um cará-ler diferente dos demais títulos daNacáo (náo existem apólices conv pa-çamentos de Juros trimestrais, a náoí*r estas da Prefeitura), contamos.apcnps, com 105 servidores, alguns dosquais em idade avançada, para tóclaessa extraordinária tarefa".

Como V. S". pode verificar, senhorredator, os números falam melhor doque quaisquer argumentos, e as 69admissões agora autorizadas repT*>sentam, apenas, o mínimo das neces-sidades da secretaria de Finanças.'para_que os recursos previstos na Lei89s riáo deixem de entrar por falta depessoal arrecadador, Impossibilitando-se, assim, a realizaçáo do Plano deObras. Longe de gravar os recursos daPrefeitura, como diz o editorial, taisadmissões proporcionarão, Justamen-te. o acréscimo da arrecadiçüo.

Lamento, sinceramente, que sendo.iíS avultados os nossos gastos com o ida nova Tabela

por ocasião de minha posse comopresidente da República. Retri-buo com viva emoção as signi-ficativas afirmações de amizadeentre os nossos países e reitero aminha inabalável confiança emque o futuro aumentará sempree sempre os imperecíveis senti-mentos de Portugal pelo Brasilna continuidade das nossas maisnobres e gratas tradições. Afetuoso cumprimento, (a) Contraalmirante Américo Tomeis, presidente de Portugal."

CONTINUAM A AUMENTARAS EXPORTAÇÕES DE CAFÉ

Continuam a apresentar índices 329.795 sacas de café de 60 qui-animadores as exportações de cafépara o exterior, durante o mês cor-rente. Até o dia 20 deste foramexportadas para os Estados Unidos

BANANA CONQUISTANOVOS MERCADOS

Exportações para 05 EstadosUnidos e aumento de vendas

para a EuropaMedidas especiais foram to-

madas éste ano pela CACEX nosentido de se emprender expor-tações de bananas para os És-tados Unidos e ampliar as suasvendas na Europa.

Tais providências e resoluçõesvisam, antes de mais nada, li-bertar o produto das oscilaçõesde preços decorrentes de umquase único mercado importa-dor, que é o platino. Cerca de98% das exportações de bananasbrasileiras são feitas para êssemercado, tendo caído de mais de200 toneladas, na década ante-rior à última guerra, para 100 e150 no qüinqüênio posterior. Jáem 1957 se verificou uma altano total de 218.000 toneladas eno valor de US$ 13.322.000, ouseja Cr$ 760.115.000,00.

Pelos seguintes dados do Ser-viço de Estatística da Produção,do Ministério da Agricultura,pode-se acompanhar o aumentoprogressivo da produção nacio*nal de banana nos últimos cincoanos: 1953 — 185 milhões de ca-chos; 1954 — 198 milhões; 195S— 204 milhões; 1956 — 224 mi-lhõts; 1957 (dados sujeitos'-,'['¦retificação) 23 milhões. \--'i

PREÇO DO ALGODÃO ||A Comissão de Financiamento

da Produção após vários estudos-decidiu fixar em Cr$ 215,00 *preço mínimo do algodão para *nova saíra, por arroba de 15 qui*los. Também foram fixados pre-ços para outros produtos agrico-las.

Os agricultores, sobretudo de.São Paulo, não se mostram favo*ráveis às bases fixadas por aquê*le órgão "ad referendum" doministro da Fazenda. Advogampara o algodão o preço de Cr$ ..230,00, conforme sustenta a FA-RESP.

Convenhamos que o preço doalgodão é bastante superior aofixado para a safra passada. Nárealidade, não se pode fixar pre-,ço excessivamente alto, a talponto que o governo venha aobrigar-se a comprar o produto,conforme aconteceu no passadocom o café. É' certo que devehaver uma base real de susten-tação. a fim de assegurar ao al-

los e 382.690 para outros destinos. I godão uma faixa de segurança deAs exportações, até a data indi- forma equilibrada e razoável. O.

de ser oficializada, tendo, nessesentido, o presidente JuscelinoKubitschek sancionado lei doCongresso Nacional que deu de-

SESiQ EXTRAORDINÁRIANO SUPREMO TRIBUNAL

PREÇOS MÍNIMOS DEALGODÃO E CEREAIS

cada, totalizaram, portanto, 712;485sacas, além de 53.670 embarcadaspor cabotagem, resultando o totalgeral de 766.155 sacas.

preço de venda deve subordinar-se as tendências do mercado, enunca superar os preços de ven-da.

SAO PAULO, 22 — Deverá serencaminhado na manhã de hojeao ministro da Fazenda o oficioem que a FARESP expõe as maisapropriadas bases para a fixaçãodos preços mínimos para o algo-dão e cererais. As reivindicaçõesexpostas pela FARESP no ofícioconfirmam as informações já di-vulgadas. A entidade pede o pre-ço mínimo de 230 cruzeiros parao algodão tipo regular; aceita afixação base de 215 cruzeiros su-gerida pela secretária da Agri-cultura. (Asp).

0 CONTADOR PRATICOU ATOS NOCIVOSAOS INTERESSES DA FAZENDA NACIONALProif,!',o de entrar na Divisão do Imposto de Renda e repar-

lições que lhe são subordinadas

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Correio da ManhãRedação, Admlmstraçlo « oficina»

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Cobradores autorizado»! FranciscoVieira de Souza. Joio Nunes, <Io»eCoelho da Silva, José Salvador Gl-

Não são raros os casos de pts-soas que, esquecidas de seus deve-res e responsabilidades morais, en-veredam por caminhos tortuosos,sem pejo de comprometerem aprópria classe a que pertencem,ha ânsia de auferirem vantagensfáceis, embora em detrimento dointeresse público.

Um dêsses fatos desabonadores elamentáveis acaba de ocorrer nacidade dc Pato Branco, no Paraná,onde um contador estranho ao ser-viço público, insinuava-se capaz de"acertar" irregularidades do impôs-to de renda, praticando atos pre-judiciais ao conceito do erário pú-blico.

AÇÃO ENÉRGICA DA D.I.R.Alertada pela denúncia que re-

cebera daquele Estado, a Divisãodo Imposto de Renda ordenou aabertura de inquérito administra,tivo, instaurando-se processo paraapurar falsas fiscalizações do tri-

buto na mencionada localidade.Tendo ficado cabalmente compro-vada a atitude inconveniente doaludido contador, inscrito sob n»61.487, no Conselho de Contabili-dade de Curitiba, e cujo nome éDaniel Schrutt, o diretor da D.I.R.,apoiado em dispositivos do Regi-mento da repartição decidiu proi-bir a sua entrada no recinto dlDivisão, bem como das DelegaciasRegionais e Secionais, uma vez quea sua conduta tornou-se suspeitaaos interesses da Fazenda Nacional.

PAGAMENTOS NO TESOUROPensionistas, segunda-feira, 25• Por ser sábado, náo serão rea-lizados pagamentos hoje no Te-souro Nacional. Segunda-feira, 25,terá início o pagamento dos pen-Sl6ílistas rrlativn an W rlia litil au«*BMBN'.'-J5l NAO SEKAO DE-sionistas, 1 ciam o ao d . tua l»U VOLVIDOS, MESMO QUANDO NAO

l PUBLICADOS.

TÉCNICOS MINEIROSREPRESENTAM 0 BRASILBELO HORIZONTE, 22 - Será

instalada em fins deste mês emMysore, na índia, a 10.a Reuniãoda Conferência Internacional deEconomistas Rurais. O conclaveprolongar-ise-á até meados de se-ternbro, reunindo delegações demais de 50 paises.

A reunião tratará de assuntosrelacionados com a sociologia, ad-ministração, economia, crédito eextensão rurais.

A delegação brasileira à reu-nião será composta de seis pes-soas, trés das quais dc Minas Ge

Trata-serais. Trata-se dos professores,»\7 M.VeV7ío,1e" ffinUSí My Dias Br.ndSo e Edson PotschGonçaive», Pedro Joié d» Bonza t Magalhães, catedraticos da Uni-

versidade Rural do Estado de Mi-nas Gerais, e do engenheiro agro-nomo José Paulo Ribeiro, espe-cialista da A??oc!açào de Crédi-to e Assistência Rural (ACAR).(Asp).

Hebaitião Lincolnlk ik tò

OS ORIGINAIS ENVIADOS PARAQUALQUER SECÇAO (INCLUSIVESUPLEMENTOS) NAO SERÃO DE-

MONTAGEM DECAMINHÕES JAPONESESNO BRASILTÓQUIO, 22. A sociedidt de

construção automobilística japo-nesa Toyota acaba de receberautorização do governo japonêspara realizar um projeto de lon-ga data: a instalação de umacadeia de montagem de camt-nhões em São Paulo, Brasil. Deacordo com êsse projeto, a ca-deia poderá montar mil veículosanualmente, desde o primeiroano, e mais de 4.000 a partir doterceiro ano.

Segundo os técnicos da socie-dade Toyota, que é a maiorconstrutora de automóveis noJapão, serão necessários 4 mi-lhões e 300 mil dólares para aconstrução dessa usina, inclusive1 milhão e 600 mil dólares parao equipamento, que será reme- ,.tido do Japão por via marítima.

Dentro em breve seguirão pa-ra o Brasil técnicos da sociedadeToyota, a íim de apressar aconstrução da usina.

Anteriormente o Ministériodas Finanças do Japão desapro-vara o projeto, considerando-omuito arriscado em face da con-corrência da firma norte-ameri-cana "Willys", que já tem asse-gurada uma sólida posição nomercado brasileiro. (F.P.)

p^' ^"¦^«^.pf-y^Trltr^ mwwwmmvmmmmwmwmwmmmmmmmMmm^

CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 de Agosto de 1958i 1.° Caderno

USIMINAS: novos caminhos para a evolução econômica do BrasilDO IDEALISMO DO INTENDENTE CÂMARA À REALIDADE DA EMPRESA DO VALE DO RIO DOCEA cooperação japonesa r— 500 mil toneladas de aço inicialmente — A USIMINAS possibilitará pela snalinha de produção a criação da indústria naval, e dos grandes reservatórios — Chapas frias de grande „, ,, „ ,,.,,, „, „,,,,,. ,„largura para a indústria automobilística — O discurso proferido pelo prof. Amaro Lanari Júnior no !° Ec0»ômi<r° 0ÍereceA «nnimen''¦ !„;.;. „i„„ „r , _. *, *¦ t" as garantias necessárias do seimicio das obras de construção das Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S. A.

pão, num valor aproximado de\85 milhões de dólares, será íinan-ciado por entidades japonesas ajuros de 6% e prazo de 15 anosincluindo um período de carên-cia correspondente aos prazos decada etapa prevista.

A aprovação já dada ao proje-to pelo Banco de Desenvolvimen-

Constituiu acontecimento de excepcional significação para«vila VOVOinicadeJlinas e do Brasil, o início das obras deconstrução da USIMINAS, realizada, sábado, na localidadeí de ha-S'níw! r R!0 D°C('>Mi !'«.«• Ao ato estiveram presentes asmais altas figuras dc. administração federal e mineira, bem

-.« ...,.,_._,., tjujvto, y.iuri IIUUUT DIÜS fOTlCyoshiro Ando, secretários do governo mineiro; Roberto Cam-pos, presidente do BNDE; Lidio Lunarái. presidente da CMc.presidcnte do Conselho Consultivo da USllJlNAS: general Ma-írír l°-a_CS' »c»er«í ^"í? da Veiga, comandante. Chagas Diniz,proJ.-Sa Lcssa, dr. Antônio de Almeida Neves, c outros.

J tin» n ...ii....... _J !_.__.'___.___. ___. 1 _..•_¦•_•Após a bênção das instalações por dom Helvécio, arceiatnnrín 5S?*,! Sí^Í cra7af°-(la estaca ^kial das obras,S°' tó»b5* M°_M. m enalteceu o sentidodaquela solenidade e abrasileirosnari JúnicFrancisco Bia_

maior aproximação entre nipònicos c.mr; r,;„;___.quc -° __.onte"mento propiciava; o dr. Amaro La-nan Jumor, cujo discurso vai publicado adiante: o dr. Joséu„-.ri- rr ,-i V.s' oovernadqr de Minas c finalmente o sr-Juscelino, Kubitsdud:, presidente da República cuja oração Ufoi por nos divulgada cm seus tópicos principais.

SURGIMENTO DE OUTRAS INDÚSTRIAS' lú^^-^^feá^"^?' ° governador Bias Fortes sa-W.v ZeJ UbIMINAS- nue era uma das maiores realizaçõesiVrn SSL ' r°Vl ^cooperafo.o do governo federal, possibi-JluirinPt.Jiia ¦U),ha ^Produção, a criação no Brasil da in-dústria naval, ainda praticamente inexistente; da indústria dcgrandes reservatórios para líquidos, que é uma exMntía denossa cwttcao manufatureira c, no que se refercàii cíústrkiautomobilística produzirá chapas frias de grande• lar aura r^-pazes por anto defender a demanda nesta^ZiiStmiSalientou também quc a USIMINAS é o ponto de partida

TORNA-SE REALIDADE ANTIGO IDEAL

';';:,' WÊÊÈÊÊÊ^ ÍÊÊ. ¦¦'''77'''-^7.' É^_^^^^^^^^ÊÉÉà_M

WsÊÈít ¦¦ '^ ______

y7-y'.'?mÈ$£'"'.''.':_.¦ .'''i*__'.' -¦¦ ;.-: Ma,Lf^ÊBy ^____i______MtíSt

garantias necessárias do seuaval para os créditos externos eda sua participação num mon-tante necessário de crédito inter-no.

Desta maneira, a estrutura fi-nanceira do empreendimento estásuficientemente sólida para tiuepossamos atacar com rapidez edecisão os problemas técnicos de

BRASIL DÁ EXEMPLO DE COOPERAÇÃOPAN-AMERICANA PARA COM 0 PARAGUAI

0 governo brasileiro está financiando a construção de importantereunião -— Ligação Assunção-Paranaguá em 40 horas

' 7: < :.7:..7--'-y\77^/^7 -7 :'-7-''^7 ¦ *-V:fyv _¦¦.¦;_.>...¦'' _¦-¦, .fV>^ •¦--. '¦¦;_¦'¦- <¦:«.¦<.,-.¦ ^7^7..&Mií& :f.K&-\.~.'3_ í/A:;í5'AVV'.íK--!'VV.1:-y ¦•;¦>,. .'i<-"¦'¦¦' . ::ã.?."7-

ASSUNÇÃO, agosto (de Luis Bra-vc, enviado especial) -- Exemplo decooperação pan-americana está sen-do mostrado ao mundo pelo Brasilem território paraguaio. O nossopaís está financiando a construção daimportante rodovia Assunção-PórtoPresidente Stroessner. Se considerar

projetamento, encomendas d"'mos que, com exceção das aerovias,equipamentos e construção d? o Paraguai tem por ímlcu via deUsina, comunicação com o exterior o Rio

Paraguai, podemos então calcular aimportância desta estrada para a

economia guarani. A rodovia pa-Já se encontram aqui em Ipa-|ráguaia se ligará à nossa br-35,

linga as turmas necessárias de|(Foz do iguaçu-Paranasuá) atravéslevantamento topográfico rigoro-lda ponte internacional, ora em cons-

TRABALHOS PRELIMINARES

FoiApós a solenidade de início das obras da Usiminas, o pre-sidente da República cumprimenta o presidente da Usi-minas, dr. Amaro Lanari Júnior, vendo-se ainda o embai-

xador do Japão, Yoshiro Ando

o seguinte o discurso do dr. Amaro Lanari Júnior. presidente de Usinas Siderúrgicas dc Minas Gerais S. A" '

JZÍl•air"Rs !um,an° <?ue «mi'» fêz correr pela primeira vezdn umTnninnu"13-0'

c°nfirma»-i o íerro-gusa no Brasil, num alto-l realizou viagens de reconheci .ÈíivSl«dência

de pontos;forno montado no arraial de mento e estudo pelo Estado de1ril «IS"!íf

e ° JaPao-; Morro do Pilar de Gaspar Soares ; Minas e manteve várias conver-íw«Pna0Bdeunir!moss,euses- Sua iniciativa teve efêmera' sações com personalidades brasi-S?»P,«?n, ônt.ag?m de uma duração e seus planos grandiosas i leiras, colhendo dados e informa-nas Gerai

slderurSlca cm Mi-j fracassaram ..porque, como Tgo-\ ções, convencendo-se, por fim,ira constatamos, os seus sonhos iem definitivo, da conveniência eEssa memorável decisão vinha de idealista estavam adiantados oportunidade do empreendimento

tornar realidade um anseio anti-|de 150 anos sobre a realidade: em vista.fLentaPrÔnVO^,iTline¦f0, um ideal I econômica deste Pais. "j De volta ao Japão, fêz elabo-tã&mSS <7á.muitas; geraÇ0.es> .A cerimonia, que hoje presen-: rar um esboço de projeto side-rm m,w r„

Vün-a,C'C de. enar ciamos, a inauguração das obras! rúrgtco e entabulou entendimen-,1 ? « ?1S V!*.™613.^* Um,a cflosal usina sidfflú''8Ífi!tos mais amplos nos círculos fi-íf,r»ía r,g _ - defln.ltlva sJ.dS-.no vale do Rio Doce, correspon-1 nanceiros e industriais ianonè-SncgH« n$''^«.'"««.«vança-ide a concretização dos ideais do ses, no sentido de suas púsiívèis*£.h à! lCa_

m?talurilca e. de: Intendente Câmara e, por isso.| participações no empreendimento.?nS?«trin?mSM fa° ,0S PaiseslSom tocla a Justiea e Propriedade i O sucesso dos contatos iniciaisindustrialmente desenvolvidos. [demos a esta usina o nome da-í com o Brasil levou então à sua

' Novas conversaçõeõs foram en-tão mantidas com o Grupo Brasi-leiro, discussões sobre os dados cdisposições do projeto e. final-mente, chegou-se a um acordosobre as proporções do empreen-dimento e sobre as providênciase responsabilidades que os doisgrupos deveriam então assumir arespeito.

Os pontos do acordo em causjpassaram a fazer parte de um"Convênio" assinado na Embai-xada do Japão, em 4 de junho dei

Por muito tempo êsse ideal íoialimentado mais pelos arroubosromânticos de um patriotismoufanista do que pela fria lógicadas realidades econômicas. Criou-se e cresceu em Minas uma pe- dos os Exchwege que debateramquena siderurgia, fraca e tími-íe porfiaram na solução do pro-da a princípio — em Esperança,! blema siderúrgico brasileiro.em Burnier, em Sabará, — sur-! A estaca inicial desta grandepreendentemente forte e atrevida Usina que V. Exa., sr P"e«iden-ÍSSÍsmtarde

~ e"? ôn!evade-

~ite Juscelino Kubitschek Irá" cra-|e de máquinas japonesas e entporém correspondendo sempre aslyar hoje nesta planície oe Ipa-i bolar as negociações sobre umareais possibilidades do meio, go-jtinga, tem a significação de um j possível associação nipo-brasilei-vernada pela iniciativa o pelo amistoso encontro entre o idea- ra na realização do empreendi-bom senso de verdadeiros homens jlismo romântico dos patriotas dal mento siderúrgico em Minas Ge-de empresa. (sonhada grandeza nacional e o rais.Reconheçamos, entretanto, que, realismo prático dos homens Como conseqüência do pro-acostumados a pesar as suas pos-! gresso assim desenvolvido nossibilidades efetivas. (entendimentos, após a volta daCreio que esta coincidência dèj Missão Brasileira esteve no Bra-

quele grande patriota. Hoje fin- pátria o Embaixador do Japão nodam aqui as azedas polêmicas Brasil, YOSHIRO ANDO, assen-que tao fundo separaram aquè- tando-se assim, decisões em prin-tes dois homens notáveis e, de-lcípio quanto ao interesse japo-pois deles, todos os Câmara e to- nês sobre o tema.

Em agosto de 1956 a Federaçãodas Entidades Econômicas do Ja-pão convidou um Grupo Técnicobrasileiro para observar as con-dições das indústrias siderúrgicas

1957, pelos presidentes dos doisgrupos,

Em conseqüência, o GrupoBrasileiro elaborou um relatório

por mais espetaculares que te-nham sido os êxitos técnicos eeconômicos da valente siderurgiamineira, restava sempre um sen-| ideais simboliza muito bem ojsil uma grande Missão Japonesa,

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circunstanciado, com base nos cstudos feitos em conjunto e noprojeto técnico Japonês, com bas-tante suficiência para permitir aogoverno brasileiro manifestar sò-bre o mesmo sua eventual apro-vação. Êsse trabalho foi aprova-do pelo sr. presidente da Repú-blica em 6 de novembro de 1957,oficializando-se os entendimentosaté então havidos e permitindoàs autoridades brasileiras empenhadas no projeto, tomar as me-didas finais para a realização daassembléia da nova USIMINAS.

CHAPAS PARA NOVASINDÚSTRIAS

Em suas linhas mestras, o pro-jeto é o de uma usina integrada,com capacidade inicial de 500.000toneladas por ano de lingotes deaço, a serem totalmente trans-formados em produtos planeis —como tal considerando chapasgrossas, chapas finas, laminadasa quente e a frio, inclusive cha-pas galvanizadas.

Essas chapas serão produzidasde acordo com as necessidades dofuturo mercado brasileiro, emgrande largura, conforme sobretudo a demanda específica dasindústrias de construção naval,de construção de tanques parareservatórios de líquidos, cons-trução mecânica e automobilísti-ca.

O trem de chapas grossas estáprevisto para 120 polegadas delargura, enquanto que o trem detiras a quente se prevê de 72 po-legadas e o de tiras a frio de 56polegadas.

A situação da usina neste localpróximo à ACESITA permitiráque as duas unidades se comple-mentem, não obstante manteremabsoluta independência jurídicae administrativa. Prevê-se a exe-cução do projeto em duas etapas;a primeira, a realizar-se em 1961,já permitirá a produção de cha-pas grossas e a segunda, em 1964,conpletará o programa de pro-dução.

ESQUEMA FINANCEIROO capital da empresa, já subs-

crito, é de 3.200 milhões de cru-zeiros, prevendo-se na segundaetapa, o seu aumento desde jácomprometido para 4 bilhões decruzeiros. O grupo japonês par-ticipa com 40% do capital e os60% da participação brasileira sedividem entre as seguintes enti-dades:Governo do Estadode Minas Gerais 800 milhõesBanco Nac. de De-senvolvimento Eco-nómico e tomadores

ACONTECIMENTO HISTÓRICO - O flagrante foi tomado no instante em que o pre-sidentje Juscelino Kubitschek cravava a estaca inicial das obras da USIMINAS. Abrem-sc, assim, novas perspectivas para a produção dc aça no país. A grande usina side-rúrgica contribuirá inicialmente com S00 mil toneladas anuais, podendo elevar sua pro-dução até dois milhões de toneladas, superando Volta Redonda, cuja capacidade má-xima é de um milhão c duzentas mil toneladas. Ao lado do chefe da Nação vêem-se ogovernador Bias Fortes, o ministro Lucas Lopes e o embaixador Yoshiro Ando, gran-des baluartes do empreendimento e o arcebispo de Mariana, d. Helvécio Gomes dcOliveira. Entre outras altas autoridades aparece o presidente da USIMINAS, dr. Amaro

Lanari Júnior,privados

rimento de írustação no homem,sentimento do governo de VossaIchefiada pelo sr. Kaname Suzu-Cia" Vale do Riocomum deste Estado, no sentido | Excelência, cujo patriotismo, cujaki e compreendendo cerca de 2o'S°CCde afirmar a sua insatisfação; imaginação e cujo dinamismo es-) especialistas, encarregada de £?ncos de Minasdiante de uma indústria que não! tão conseguindo tornar realidadei prosseguir nas negociações e de Cia< Aços EsPeciaisatihgia a escala de produção e a,aspirações profundas da almaIaprofundar a coleta de dados pa- itablra (Acesita)gama de produtos das grandes!nacional que até agora mais pa-jra a elaboração de um projeto Cl3, Siderurgicausinas siderúrgicas. jreciam fantasias economicamente! mais avançado. Nacional

Desde os tempos da colônia co-j absurdas. As negociações foram lavadasnhecemos esse dualismo - que Qs ENTENDIMENTOS do lado brasileiro, por um grupoopunha o sentimento intuitivo de Niro-BRASILEIROS ' dc trabalho do Conselho de De-um povo culturalmente adianta-; u cnASiiînub senvolvimento, expressamente

do a dura realidade de um país, A concretização do projeto si- designado para êsse fim.economicamente subdesenvolvido.! derúrgico da USIMINAS rèsul-l Em 24 de novembro de 1956í, barão de Exchwege, sconse- tou de longas e minuciosas dis- íoi assinada uma declaração pe-

720

360 "200 "

180í140 "

Total 2.400

Ihando a multiplicação de pequenas usinas siderúrgicas comoúnica solução possível num paisde enormes dimensões, sem

cussoes entre grupos brasileiros ejaponeses que representavam os

los grupos japonês c brasileirodefinindo vários pontos sobre o

meios de transporte adequados ej Em princípios tle 1956, um mo-com mercadqs.de consumo redu-j vimento espontâneo de opinião""" ' represen- em Minas Gerais, com o estímu-zidos e disseminados,tava um ponto de vista que aca-bou prevalecendo pelo seu sen-sato realismo.

possíveis investigadores interes-! Projeto que se iria elaborar, pro-sados. vidências a serem tomadas no

Brasil sobre o assunto e condi,ções de participação dos doisgrupos nacionais.

lo dos governos estadual e fede-ral, criou a companhia USINASSIDERÚRGICAS DE MINAS

500 MIL T. INICIALMENTECom a volta ao Japão da Mis-

IDEALISMO E REALISMO ¦ G,LRAI& s-A->. USIMINAS, com o, são SUZUKI com os" abundantesí objetivo delinido clc construir! dados colhidos no Brasil, foi en-'"¦.-;.¦ Kst;nlo um;! grande usina;tão estudado um projeto técnico

uma usina side-o Intendente; denrodutos siderúrgicos planos. I definitivo, parapiano lantasti-i Por outro lado, em abril dc rúrgica de 500 0industria side-i IQSfi a _?,_*__,¦__¦?_„ ,___. vn*_A_.A~J _•.__._?..__ ._

Por outro lado,Câmara com o seu r ,.„_.,:,,- ,-,„ „,„,,, lclU0 ,,,,, „,„.,, (1(. . , ,}] ( trmol-id-n .!,-•co de uma grande mdus na side-; 1956, a Federação das Entidades lingotes de aço por ano em sua2ffi2* ÍSS^-âd Econômicas do Japão enviou ao fas! Inicial, acanhado de es-

tudos e pesquisas econômicas efinanceiras. -

Êsse projeto, elaborado

reando seus produtos por um rio! Brasil o conhecido engenheiroDoce tornado navegável até a sua metalúrgico MASAO YUKAWAfoz, traduzia já nos primórdiosdo século XIX, os sonhos cxal-tados de uma genial intuição,sugerida pela grandiosidade do

peloque, representando o interêss „,„„¦¦¦„ ,.,.,,.Japonês na questão, buscou con- engenheiro MASAO YUKAWAtatos com o governo do Estado de;sob a assistência principal dosMinas Gerais em torno de um'engenheiros EITARO TCVMTva'cenário nacional e pela enormi- possível entendimento para cons-1 MA e KAMEKICHI WADA fnldade das riquezas minems aqui; trução de uma usina siderúrgicaIentão trazidoTU BrasKraímatonü Estad0- í de 1957, por uma segunda Missãoexistentes.

São passados hoje 153 anos da; Animado pelas autoridades lo-IjãpõnésaêaS^r" TEIZOdata em quc o Intendente Cama-;cais, o engenheiro YUKAWA HORIKOSHI.

A participação do Estado deMinas está vinculada a uma ta-xa específica criada por Lei es-pecial. Dado o esquema previstopara a integralização do capital,os recursos necessários permane-cem tranqüilamente dentro daspossibilidades financeiras das en-tidades participantes. A ACESI-TA embora solicitada pelos invés-timentos do seu plano de expan-são, foi devidamente autorizadaa uma subscrição que lhe garantonecessária posição de relevo en-tre os acionistas da USIMINAS

Do lado japonês, o capital ésubscrito por uma sociedade limitada sob o nome de NIPPONUSIMINAS a qual inclui as trêsmaiores empresas siderúrgicas doJapão e sob cuja responsabilida-de se realiza agora o detalha-mento técnico do projeto. Asequipes de especialistas necessá-rias à perfeita e eficiente opera-ção da Usina, deverão sempreque preciso, ser fornecidas poraquelas grandes organizações si-derúrgicas.

A integralização do capital pe-lo grupo japonês será feita emdinheiro, enquanto que o equi-pamento a ser importado do Ja-

so, já se fizeram as primeirassondagens de reconhecimento doterreno, já recebemos aqui asprimeiras máquinas de constru-ção, já providenciamos o equipa-mento das centrais de britagem ede concreto e o projetamento doabastecimento d'água ao carteirode trabalho.

Ainda êste més deverão seguirpara o Japão os componentesbrasileiros da Comissão de Com-pras que deverá selecionar csequipamentos, autorizar as enco-mendas e fiscalizar a fabriraçío.

Uma turma de jovens c-nge-nheiros brasileiros irá en. segui-da, afim de estagiar nas indús-trias japonesas e especializar-senos diversos setores da produção.

Simultaneamente, os projetosde construção já estão sendo executados de tal modo que, instala-do aqui o canteiro de obras, pos-samos imediatamente contrataras construções civis necessárias.

O volume total de concreto es-tá avaliado em 300.000 metroscúbicos, o de cimento em cercade milhões de sacos, o de ferroredondo em 10 mil toneladas.

ABASTECIMENTO ETRANSPORTE

O problema do abastecimentodestes e de outros materiais dr.construção está a exigir um pia-nejamento cuidadoso, não sòmen-te em virtude da enorme demanda que representa numa conjun-tura caracterizada pela simulta-neidade de vários outros grandesempreendimentos, como pelas di-ficuldades dos meios de transpor-te atualmente possíveis nesta re-gião.

Não se trata aqui de improvi-sar transporte para satisfazer asnecessidades apenas do períodode construção, mas de prepararrapidamente esta região para fa-zer face a um movimento de cèr-ca de dois milhões de toneladaspor ano, quando esta usina ini-ciar sua operação.

Ligações rodoviárias urgentis-simas são necessárias de Ipatingacom a BR-31, em Monlevade, ecom a Rio-Bahia, enquanto queo transporte ferroviário para Be-lo Horizonte precisa da imediataremoção das dificuldades repre-sentadas pelo zero tarifário cmNova-Era e pelo problema dotráfego mútuo entre a Vitória-Minas e a Central do Brasil.

O problema do abastecimentofuturo de carvão e de minério,aquele através do pôrto de Vi-tória e êste proveniente de Ita-bira, deve ser objeto, de umacordo com a Cia. Vale do RioDoce de maneira a garantir ta-rifas racionais e adequadas quejamais venham a tornar-se umaameaça à sobrevivência destagrande usina. Quanto ao pôrto deVitória, a necessidade do trans-bordo de enormes quantidades decarvão para a USIMINAS e mes-mo os problemas de descarga dospesadíssimos equipamentos dausina estão a exigir desde já umacoordenação efetiva dos váriosinteresses e responsabilidades emjogo.

tração sôbrc o Rio Paraná. Assim,em npenas 40 horas se poderá faze'.'a UgíiçSo por via terrestre de Assun-ção à Paranaguá, o que não sucedefazer o mesmo percurso, gasta maiscom o transporte fluvial que, paradc uma semana.

A CONSTRUÇÃOPara a construção dessa rodovia de

1S5 km, classificada como de primeiracategoria, foi organizada uma comis-são mista, presidida por um enge-nheiro brasileiro, nomeado pelo nos-so governo através do Itamarati ede outro, paraguaio. Essa comissãoobjetiva dar orientações técnicas,uma vez quc as obras são feitas porempreitadas. A sua sede é em As-sunção, no edificio do Ministério dasObras Públicas. Embora o governobrasileiro tenha concedido o em-préstlmo dc Cr$ 128.683.361,00, pa-ra a construção estimada em 182 mi-lhões de cruzeiros, npenas há nestacomissão, dois brasileiros; o presi-dente (cel. Euler) e o secretário. Orestante do pessoal é paraguaio.Mostra assim o Brasil a sua espon-taneidade e sinceridade em colabo-rar com uma nação irmã na soluçãode um grande problema guarani: viade escoamento terrestre.

A RODOVIAPartindo do km 132 da Rota II

(estrada nacional no Paraguai), nabifurcação da estrada Cel. Oviedo-Villarica, a rodovia Cel. Oviedo-Pór-to Pres. Stroessner tem uma exten-

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Através dessa estrada, Assunção se ligará ao pôrto livre(para o Paraguai) de Paranaguá

são de 195 km até as barrancas doRio Paraná, próximo à cidade bra-sileira de Foz do Iguaçu. Neste pon-to, a estrada se ligará à BR-35, atra-véj. da ponte internacional que oDNER está construindo. Esta ponte,que será terminada somente em 1960,terá o maior vão aberto.

DESENVOLVIMENTO REGIONALNão se pode ver a importância dessa

rodovia para o Paraguai apenas peloprisma de comunicação com o exte-rior. A estrada também representao progresso para muitas regiõesguaranis, principalmente para o Va-le dos Rios Acaray e Monday. Essaregião quase virgem, possui ótimasterras, semelhantes as do norte doParaná. Plantações experimentais decafé estão sendo feitas nesta regiãocom sucesso, o que demonstra ovslor do solo. Agora, com a rodoviaAssunção-Presidente Stroessner, ovale se desenvolverá ainda mais por-quc o governo paraguaio está for-

5mando núcleo;; coloniais nesta lona,com distribuição graciosa de áreas aquem se propõe a trabalhar na terra,

FLORESTAS FRONDOSAS \A rodovia, que deverá estar con,-'

cluida no primeiro trimestre de 195?,.atravessa dezenas de quilômetros eiiaflorestas fechadas, no Alto Paraná.A estrada alcança seu ponto máximo,cm altura no quilômetro 43, quandoatinge 185 metros acima do nívelde seu ponto de origem, em Oviedo,»nas serranias de Caacuazu, divisordas águas do Paraguai e Paraná.

ASFALTAMENTOMesmo não sendo, na época pre-'-

sente, econômica a pavimentação da.rodovia, pois o seu custo será detrês vezes o da abertura da es-1trada, o governo norte-americano já-,se propôs a financiar a pavimentação.As negociações ainda em demarches,fazem crer que o presidente Stroes*.ner aceitará êsse empréstimo.

MINISTÉRIO PÚBLICO VAI ASSESSORARSINDICÂNCIA CONÍRA CORRUPÇÃO ELEITORALConferenciaram o presidente do T.S.E., o procurador-geral da Re-pública e parlamentares da Comissão de Inquérito — Parecer do sr.Carlos Medeiros, sobre liberdade do Rádio e da TV, na segunda-fei-ra — Deputado de Santa Catarina denuncia DCT, enquanto outro,de Minas, acusa a FNM — Critério para envio de tropas federais —Presidente do T.R.E. esteve com representante udenista — Outras

notícias }

CONFIANÇA

Estamos perfeitamente tran-quilos quanto à solução de todosesses graves problemas, parale-los, criados pela grandiosidade doempreendimento em que estamosempenhados e dos quais dependeagora primordialmente o nossosucesso, pois que contamos coma ação decidida e pronta de V.Exa., Senhor Presidente, e com asábia compreensão do governa-dor Bias Fortes.

Em nome da diretoria da USI-MINAS desejo manifestar o agra-decimento de todos nós pela hon-rosa presença a esta solenidadede V. Exa., Sr. Presidente Jusce-lino Kubitschek, do preclaro go-vernador Bias Fortes, dos ilustresministros Lucas Lopes e LúcioMeira, do sr. Arcebispo D. Hei-vécio e de tôdas as altas autori-dades que aqui compareceram eque assim tão profundamente no?estimulam.

Que Deus nos ajude a levar abom termo esta obra gigantesca,para maior grandeza do Brasil,para melhor bem-estar de todosos brasileiros e para a honra dasduas grandes nações que aqui sejuntaram n'um exemplo singularde cooperação e entendimento.

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NOMEADO 0 PRESIDENTEDA COMESSÃO DOSALÁRIO MÍNIMO

Foi nomeado, ontem, o novo presidente da Comissão do SalúiioMínimo. E' o sr. Voldiki Moura,economista do Banco de CréditoCooperativo., Sua posse será den-tro de poucos dias. Sua nomeação,no entanto, nâo significa que osalário mínimo será revisto ime-diatamente. Segundo informou ês-se economista à reportagem, serãonecessários no mínimo quatro me-ses para o levantamento estatísti-co que servirá de base à revisãoem todo o país. E o SEPT aindanão começou a fazer as pesquisasespecificas, isto porque não possuirecursos financeiros.

Em vista disso, somente em ja-neiro, no mínimo ,terão as comis-soes regionais de salário mínimoos elemenots que lhes permitirãodiscutir o aumento do salário mi-nimo.

Um representante do MinistérioPúblico da União vai ser requisitadopela Comissão Parlamentar de In-quérito contra a Corrupção e asFraudes Eleitorais, passando a asses-sorar as investigações daquele órgãode sindicância e tendo como segundafunção colocar o procurador-geral daRepública -a par dos acontecimentosque forem sendo observados.

Essa deliberação surgiu do encon-tro que, ontem pela manhã, reuniuos deputados Adauto Lúcio Cardoso(UDN-DF) e Guilhermino de OliveiraPSD-MG) com o ministro Rocha Lagoa,presidente do Tribunal Superior Elei-toral, e com o sr. Carlos Medeiros,procurador-geral da República, quan-do se debatiam detalhes sobre a formaharmônica quc una os esforços doJudiciário e do Legislativo no combate à corrupção, fraudes, violênciase outras irregularidades eleitorais. Omembro do Ministério Público deveráser imediatamente requisitado e, comoprimeira tarefa, lhe caberá loco-mover-se, âs expensas da Câmara,para Sergipe, onde percorrerá 21 mu-nicípios dos quais provêm as denún-cias de toda sorte de coação exer-cida pelo governo udenista daquelaunidade da Federação.

Nesse encontro, entre muitos outrostemas, foi debatido, entre os srs.Adauto Cardoso e Carlos Medeiros,a consulta que o parlamentar ude-nista levou ao TSE sobre a liberdadedo rádio e da televisão para os can-didatos oposicionistas, a qual, entre-gue ao procurador-geral para emitirparecer, até agora não fora liberada.Não obstante o prazo de oito diasquc a lei faculta ao sr. Carlos Me-deiros para a conclusão do seu Ira-balho jurídico, acha a oposição quc,representando êsse prazo 1/4 do quefalta para as eleições, o procurador-geral, em nome de um governo acusado de tolher a liberdade dos seusadversários, devia restringir a redu-zir, espontaneamente, a dilação que alei lhe confere. A falta de parecerestaria retardando o pronunciamentodo Tribunal Superior Eleitoral e, porconseguinte, impedindo uma respostaem tempo útil.

O sr. Carlos Medeiros, segundo In-formações colhidas pela nossa repor-tagem, assumiu o compromisso deaprontar para a próxima segunda-feira a apresentação do scu parecer.

NOVAS DENÚNCIASNa reunião matutina de ontem —

com a presença dos deputados citados-c mais a do sr. Ernesto Saboya (UDN-Ceará) — novas denúncias foram re-cebidas. A do deputado Elias Adaimeconsubstanciou-se no seguinte tele-grama:"Sncontrei, na agência do DCT deIndaial, Santa Catarina, dentro demalas-postais, boletins de campanhacontra a minha reeleição. Agora, íatoidêntico verifica-se na agência dcTimho. Não podendo concordar comtal expediente, visto como os refe-ridos boletins são colocados, nas ma-las, por servidores postais, solicitoprovidências inclusive rcspons^bili-zando, inicialmente, o diretor regio-nal do DCT."

Também o sr. Vasconcelios Costa(PSP-Minas). conforme já havíamosantecipado, formalizou denúncia con-tra a direção da Fábrica Nacional deMotores, em que afirma:

a) A concessão de quotas de dis-tribuição rie caminhões pela FábricaNacional de Motores, aos novos con-cessionários, vem obedecendo a cri-tério puramente eleitoral. Visa a fa-cilitar a determinados políticos aobtenção dc fundo para suas cam-panhas.

Para esta última denúncia, foi de-signado relator o deputado SérgioMagalhães (PTB-DF).

TRE DE MINASTambém ontem, pela manhã, ocor-

reu o encontro do sr. Adauto Car-doso com o desembargador Raimun-do Gonçalves da Silva, presidente doTribunal Regional Eleitoral de Mi-nas, girando a palestra sobre as irre-gularidades eleitorais na cidade mi-neira de Ubá, onde a UDN, o PTB,o PR e outros partidos acusam oPSD de coação - violência, que vi-

sam fraudar o alistamento naquele vêrno deste Estado, venho ratificarmunicípio. De acordo com os enten-dimentos mantidos entre o deputadoe o desembargador, será remetido àComissão de Inquérito o relatório entregue àquela corte judiciária regional pelo juiz Edésio Fernandes, deBelo Horizonte, que esteve em Ubá,credenciado pelo TRE de Minas, paraobservações devidas. O órgão sindlcante, de posse dêsse trabalho, coor-denará as providências que estive-rem ao seu alcance para amparar o*partidários não pessedistas daquelereduto eleitoral da Zona da Mata.

TROPAS FEDERAISDa conferência mantida ontem, re-

sultou o esclarecimento de que astropas federais só podem ser reque-ridas pelos juizes eleitorais (atravésos Tribunais Regionais) ou pelos par-tidos políticos, cabendo ao TSE de-cidir da conveniência dessas requi-sições.

O assunto foi ventilado cm virtudede uma sugestão do sr. Guilherminode Oliveira que, como relator do casosergipano, estaria inclinado a encon-trar na permanência das tropas fe-derais em municípios daquele Estadoo único modo de impedir as vio-lências dos situacionistas estaduaisque, dia a dia, mais vão agravandoa situação dos que divergem dos seuscandidatos.

QUER DEPORNa reunião de ontem, a Comissão

Parlamentar de Inquérito tomou co-nheclmento do seguinte cabogramasubscrito pelo deputado Virgílio Tá-vora (UDN-Ceará):"Qualidade deputado federal e can-didato coligação democrática ao go-

denúncias já apresentadas vossênclae subscritas representantes partido!políticos constituem referida coliga»ção, contra atividades facciosas aquidesenvolvidas pelo Departamento Na-"cional de Estradas de Rodagem eDepartamento Nacional de Obras Con-tra as Secas, solicitando vossas pro*vidências senUdo apuração graveiIrregularidades já constantes mencio-nadas denúncias e outras posterior»'mente apresentadas, notadamente af-subscritas pelo deputado Ernesto Sa-.,boya. Pondo-me inteira disposiçãovossêncla espero ser ouvido quandoIlustre Comissão aqui vier e fico cer-to me será permitido exibir outras,e mais irretorqulveis provas ati vida-des ilegais e tnalbaratamento dinhei-ros públicos estão praticando meu»;adversários. Atenciosas saudações."

A respeito da viagem que, no pró-,ximo dia 26, um Grupo de Trabalh»do órgão sindicante fará ao Ceará, oer. Janduhy Carneiro (PSD-Paraíbarconcordou em substituir, nessa via-,gem, ao sr. Guilhermino de Oliveira,que é o relator efetivo da matéria.Assim, pois, deverão seguir, além do'parlamentar paraibano, os srs. Aluí--sio Alves (UDN-R. G. do Norte) e-Ernesto Saboya (UDN-Ceará), encon-trando-se, em Fortaleza, com o sr.-Leite Neto (PSD-Sergipe), presidente'-da Comissão.

Também foi anotado, ontem, o te--legrama que a direção do DNOCSenviou à Comissão, pondo suas via-turas e aviões inteiramente à dispo-'sição do órgão sindicante, bem como-quaisquer facilidades de que careçam,os parlamentares.

exaustão do^

Modificação no processode exploração da terra

Criação do Banco Cooperativo da Produtivi-dade ¦— Debates no Conselho Coordenador doAbastecimento — Problema do Rio Grande

Sutentando que o atual sistema sos; pelo que se deixa de urodude exploração extrativa.e exten- zir, mercê dos métodos rotEs.siva da terra, na pecuária e na ."J. •agricultura, é antieconômico, oprofessor Saint Pastous, cátedra-tico da Faculdade de Medicina daUniversidade do Eio Grande doSul, debateu ontem com técnicosdo Conselho Coordenador doAbastecimento, o planejamentopara a obtenção de maior produ-tividade no seu Estado.RECUPERAR O QUE ESTAMOS

PERDENDOInicialmente, o professor Saint

Pastous falou sobre a produtivi-dade, afirmando que a mesmasignifica produção de alto rendi-mento, em qualidade e quaníiüa-de, a preços razoáveis e com lu-cros para justa remuneração aotrabalho e ao capital. Acentuouque o sistema atual de explora-ção da terra é antieconômico; peloque se perde, por falta de meiospara solucionar os fatores adver-

Estáveis ...(Conclusão da última página)

flito mundial, tomaram parteativa em operações de guerra ouem atividades de comboio e pa-trulhamento — face à lei do Con-gresso Nacional ontem sanciona-da pelo presidente da Repúbli-ca — serão considerados estáveis,independentemente do dispostono item II do art. 82 da lei n°.1711, de 28-10-52 (Estatuto dosFuncionários Públicos).

_As vantagens previstas acimasao para efeito da estabilidade noserviço público e não no car-go, aplicando-se, ainda, as dis-posições da referida lei tambémaos servidores de autarquias eentidades paraestatais.

e pela progressivasolo.

Referindo-se ao Rio Grande do:Sul, o professor Saint Pastous sa-Hentou que êsse Estado ainda in-siste no regime do pastoreio, es-tando fixado naquilo que her-dou dos antepassados. Permane-ce no sistema de manter os ani-mais em pastoreio, anos, séculos,a fio. Por isso, o primeiro passo'deve ser no sentido de recuperar1o que está perdendo: criar um">pasto bom para obter um gado-excelente.

SOLUÇÃO PARA O RIO ,'GRANDE

— No caso do Rio Grande doSul — disse — o caminho para aprodutividade é o cooperativismo.Meu Estado já se destaca nesseaspecto, com uma rede de 600.cooperativas. Por conseguinte, o!ponto de partida será a criação deum órgão de financiamento — oBanco Cooperativo da Produtivi-"dade, — com capitais de coope---.rativados e auxílio dos podêres,públicos nacionais e de institui-ções internacionais, empenhadosem elevar o nível de vida dospovos subdesenvolvidos. Êsse em-.-preendimento, tendo por base de,aplicação de crédito o setor daprodução agropastoril, sob con-dição de prévio planejamento e;de ulterior assistência e fiscali-zação técnicas, corresponderá ao.,magno problema da nossa época:maior produção alimentícia, para-enfrentar o ritmo acelerado de"crescimento da população mun-dial. O Banco Cooperativo daProdutividade será o órgão de*aglutinação de tôdas as classes"que se consagram à produção. T

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8 CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 dc Agosto do 1958 1.° Caderno

PREFEITURANOVO DIRETOR DO DEPARTAMENTO DA RENDA MERCANTIL

Pronto Socorro de Bangu — Aparelhos de Recreação InfantilO governador da cidade assinou dc-

creto nomeando o sr. HcrmannOhrir.ti.-m Outra Hamann, para o car.go em comissão de diretor do Depar-tamento da Renda Mercantil da Se-cretaria de Finanças, vago cm vir-tude da exoneração de Silvam* Ar-mando Delia Nina.

.:Os professores Haroldo Lisboa da

Cunha e Lourival Pinto Cordeiro dcSouza foram nomeados pelo prefeito,para exercerem mandatos de mem-bros do Conselho de Curadores daUniversidade do Rio de Janeiro.

* #Dq acordo com o decreto baixado, o

secretário de Educação irá represen.tar a PDF, na assinatura da cscri.tura pública de doação, que fêz aFundação da Casa Popular à Muni-cipalidade, de um terreno no Conjunto Residencial de Bcnflca, desti-nado a construção de uma escolaprimária naquela localidade.

.< *Através da Secretaria de Saúde e

Assistência, íoi aberta concorrénct,.pública para a conclusão dos servi-ços de construção do Pronto Socorrode Bangu, situado na rua CoronelTamarlndo. Essas obras, que estãoorçadas em cerca de 9 milhões decruzeiros, deverão estar concluídascm 12 meses, depois do registro docontrato pelo Tribunal de Contas.

12.2.812.31112.31012.32712.33412.340

12.30112.31212.32112.32812.33512.341

12.30412,31612.32212.32912.330

12.30312.31812.32612.33012.337

Dentro em breve serão Instaladosaparelhos de recreação infantil naspraças Paulo Portela, Aquidauna, El-ba,-Ministro Oliveira Botelho, das Es.mcraldas e Atenas; no largo da Pe-nha; c nos conjuntos residenciais deDel Castilho, da Penha, de Irajá, deGuadalupe, de Realengo e de TerraNova.

SI» **• A

Os auxiliáres acedêmlcos de medi-cina, recentemente nomeados, estãosendo convocados para uma reuniãoa se realizar na próxima têrça-íeira,dia 28, is 30 horas, no anfiteatro doHospital Moncorvo Filho, a fim detratarem das respectivas designações.

>,. jfi .,.

Os postos coletores munclpals arre-cadarain ontem a Importância deCrç 64.156.669,50.

*PROMOÇÕES E MELHORIA

DE SALÁRIOS

A fim de que possam ser processa-das as promoções por antigüidade emerecimento na carreira de datiló-grafo do quadro permanente, a dire-tora do Departamento do Pessoalcientifica aos servidores componen-tes da referida carreira, que terão oprazo de 10 dias para contestação dotempo de serviço apurado, de acordocom o edital publicado no DiárioMunicipal de ontem, dia 22. A refe-rida contestação deverá ser anresen-tada no Serviço de Informações, naAvenida Erasmo Braga 118, térreo.

Comunica ainda aos servidores ex-tranumerários das funções de datiló-grafo-auxiliar, desenhista-auxiliar econtra-mestre, da Secretaria de Agri-cultura, que para efeito de melhoriade salário, terão, também, o prazo de10 dias para contestação do tempo deserviço apurado, findo o qual o ex-pedlente será encaminhado ao pre-feito para os devidos fins.

Total do pagamento de hoje — Cr$2.064.664,00. J

PROPOSTAS EM EXIGÊNCIASNO M-42 — 5» ANDAR

Ultimo contra-chcquc — Matrículas-,

21.172 71.815 900.501

Compareça para esclarecimentos —Matrículas:

332 7.766 ,15.093 35.67635.880 44.940 59.552 61.54368.897 69.156 70.075 77.230

950.379

EXTRANUMERARIOS EFETIVADOSSO DER

De acordo com o disposto no artigo242 da lei n. 880 (Estatutos dos Fun.clonárlos da Prefeitura), o diretor doDepartamento de Estradas de Roda.gem assinou apostilas efetivando ser.vidores extranumerários abaixo rela.cionados, em virtude de contaremcinco anos de s.rvlço público. Manoel Tiago dos Santos, Almerlndo doRego Barros, Valentim Gomes daSilva, Manoel José da Gama, LeilaAbreu Esteves da Costa, Nero Alvesdc Oliveira, José Liberato Fazzion,Olavo Costa, Joaquim Ferreira, Joséde Almeida Júnior, Júlio Apolinário,Jonatham Alves Barbosa, Isals DiasVentura, Antônio Ellziárlo, JacintoMedeiros, José Pereira Chaves Filho,Geralcino de Oliveira Peres, OsvaldoBorges dos Santos, Severino Ramosdo Nascimento, Luiz Garraro, Anto-nio da Costa Pimenta], Pedro Figuei-redo, João de Oliveira e João José deFreitas Senna.

INSPEÇÃO DE SAÜDF. DE PIIOFES-SORES PARTICULARES

Compareçam no prazo de cincodias, ao Departamento de Saúde Es-colar, à Avenida Almirante Barroso,81, 12° andar, sala 1.226, de 12 às 15horas, munidos de carteira de identi-dade e cartão de protocolo os seguin-tes candidatos: Arací de Oliveira Bar-ros, Andira Alves dos Reis, AracíSampaio Gala, Belanisa Alves da Sil-va, Clarice Pedrenho Talarico, DanielHonório d'Assumpção, Elzira DutraSalgado, Eliano Bulhão Rocha, Ge-raldo I^lno, Hilda Godois de Carva-lho, Iva Cordeiro Chaves, JoaquimSérgio de Oliveira, Janiles da SilvaCarvalho, Jurema Gomes da Silva,Liane de Lima Gomes da Silva, LéaPreíra Sanna, Maria Luci Fernandesde Barros, Nercl Gomes Carqueljelro,Magdá Gonçalves de Sena, MarilenaPíbernat Santos, Mário de AraújoAlmeida Filho, Norma de CarvalhoGonçalves, Ondina Cairo de Carvalho, Osminda Varges, Raimundo Al-vim e Rubem Penedo Alves.

EMPRÉSTIMOS

No M. E. M. será efetuado hojesábado, das 8,15 fts 11 horas, o paga-mento das seguintes propostas de em-préstimos:

AVISO — Hoje dia 23, sen! encer-rado o pagamento de empréstimos ctambém serão pagas as propostasanunciadas e não procuradas durante6ste més. O Código 21 atingirá ao nú-mero 11.999, dc 1955. O Código 31atingirá ao n. 19.961, dc 14-8-1958. OCódigo 32 atingirá ao n, 12.341, dc14-8-1958, férias de agosto' e setembro.

ATOS DO PREFEITO

O prefeito assinou decretos: jubi-lando o professor de curso primárioFlora Rodrigues Campos; apospntan-do Frederico Augusto Xavier de Britoc Jayme Víriato Figueira de Saboya,

DESPACHOS DO PREFEITO

Na Secretaria de Agricultura) So-ciedade Importadora de Equipamentos Ltda. — Autorizo a prorrogaçãodo prazo.

Na Secretaria de Viação e ObrasLuiz Simões Lopes — Considerandoas condições topográficas dispenso aaplicação do artigo 48 do dec. 6.000;Maria Eugenia Hungria da Silva —Deferido; José de Lima Branco —Autorizo; Guiomar Cinell Brito e ou-trás, Antônio Gonçalves Conciero —Indeferido.

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

ATOS'DO SECRETARIO

Designando Antônio Duarte PereiraLima, Diva Borges Martins, JoséCorsino Filho, Maria Leila Mediei dcAndrade, Ncyde Santos dc Flguelre-do, Thereza Maria de Aragão e ZilahMediei de, Andrade para estagiarempelo prazo de seis meses no Serviçode Planejamento da Secretaria deAdministração; removendo ArnaldoDias Baptista para a Secretaria doInterior e Segurança; e Alcydio dcAndrade para a Secretaria de Educa-ção e Cultura.

DESPACHOS DO ASSISTENTE

Aurca Lino Tavares, Dcolinda Fer-raz de Rezende Chaves, Flávlo Gui-marães Barbosa, Georgina ZulmiraPalmeira Serpa, Lucllia Araújo. Wan-dysmet Lázaro da Silva — Arquive-se.

Departamento do Pessoal

DESPACHOS DO DIRETOR

Departamento de Saúde Escolar

ATO DO DIRETOR

Designação —para o CCOBR.

Maurício Allmnn

Departamento de Educação TécnicoProfissional

ATO DO DIRETOR

Resignação — Norma Cavalcanti doNascimento para responder pelo Serviço de secretária da escola de educação feminina Princesa Isabel.

DESPACHO

João Gonçalves de Abreu — Aprovoa escala.

SECRETARIA DE VIAÇÃO E OBRAS

ATO DO SECRETARIO

Designações — Antônio Ferreira dcNascimento para o Departamento doLimpeza Urbana: Enlldo Ferreira Nu-nes para o Departamento dc Parques;Francisco dos Santos, Anislo Alves deOliveira para o Departamento de Es-gotos Sanitários.

SECRETARIA DO INTERIORE SEGURANÇA

DESPACHOS DO SECRETARIO

A Casa de Nossa Senhora da PazDeferido: Carlos Augusto Paia-

guassú de Sá, Antônio Mar. .s, JoãoBaptista Orlando, João Mcirelll Filho,Jandira Stuinbo, José Baffa, TarcllioMaia, Francisco Bruno, ImacolataLama, Wilson Alves dos Reis, Arge-miro Cardoso, Concettina Eugenia De!Corno Mauro — Indeferido.

SECRETARIA DE SAÚDEE ASSISTÊNCIA

ATOS DO SECRETARIO

Designações e remoções — CarlosCardoso para responsável pelo Con-trôle de Renda; Octavio MarcoisosFerreira para o Pronto Socorro In-tanto Matcrnal dc Cascadura; JúlioPereira Dias e Maria Vieira para oDepartamento de Higiene; Antôniode Souza Guimarães para o 6o Grupode Assistência Hospitalar; AbilioBarreto Moreira para o Departamen-to de A:sistência Hospitalar; Monsue-to Máximo de Azevedo para servir nonúcleo 1.610; e Norival de Oliveirapara o 6° Grupo de H. Assistência.

Código 21 — De ordem do prefeito— Matrículas:

80 150 226 12.21317.019 19.505 23.243 24.65324.745 27.194 27.789 28.60831.837 38.095 36.379 36.46037.617 40.373 41.069 42.30149.023 52.683 53.691 56.68857.931 58.344 58.485 59.27863.933 67.662 69.510 70.46673.427 75.972 400.424

Código 21 — Comuns efetivos —Entradas __n 1955 — Pedidosi

11.994 11.996 11.999

Emergências — Matrículas:300 371 693 ' 1.061

1.261 1.907 4.038 4.0477.218 7.994 9.578 10.5.0

10.917 12.330 13.191 13.82315.107 16.791 17.373 17.60319.119 19.180 19.704 21.11821.132 22.007 22.760 22.77422.909 24.998 25.563 26.82128.005 28.114 28.671 29.10029.261 29.785 29.882 31.40032.364 34.690 35.227 35.74136.317 36.339 36.442 38.70340.305 43.864 44.642 45.54246.368 46.625 46.657 46.69946.744 47.081 48.304 48.35149.131 49.911 49.992 50.36650.472 50.631 50.770 51.01552.180 53.440 54.072 54.82455.597 56.178 56.474 56.55756.857 57.410 58.694 59.69261.399 61.879 61.994 62.75762.911 63.430 63.467 63.45764.981 64.962 65.070 67.16370.069 70.603 70.773 72.62173.315 73.585 73.715 74.43974.473 75.232 75.698 75.69977.090 78.615 83.077 83.81785.139 85.402 85.428 86.21489.346 96.462 101.569 400.072

5.0.013 930.082 950.-193 950.538952.431 952.434

Emergências — Férias Código 32- pedtdou

J1.908 12.288 12.280 12.29012.291 12.293 12.296 12.297

José Webre Lopes, Luiz de MoraesMario de Andrade, Luiza BedeschiMeira, Benedito Leitão Rodrigues, Jo-velina Stabille Moreira. Joaquim Silva. Oracidio José Soares. Maria daGlória Martins, Luiz Mendonça Rib"iro, Leonida de Almeida Silva, AnedyrPortugal Menezes, José Coelho — Rc-tificado o despacho; Germana de Oli-veira Nunes — Cancele-se: Luzia dcMiranda — Concedidos três meses delicença especial; Marllda HenriqueTeixeira, Ilka Zamlth Rosa, Maria Carolina Alves Pereira, Mabel Reginade Azambuja Ebert, Maria dc Lour-des Lopes MarUns, Alfredo Servulode Faria — Retificado o despacho.Theodorico Fernandes da Costa —Tornado sem efeito o despacho; LenlMachado Nunes, Maria Helena Martins da Cunha, Jurema de AlmeidaPorto, Laura Glmenes Gonjes, IsabelMartins Borlido, Ilka Therezinha Munhoz, Nilta da Costa Bastos. DilkaPescadinha, Noraide de Souza Mon-teiro, Elvira Couto Marcellino, MarlyFernandes Magalhães, Mlrka CHris-pim Mira, Uma Moraes — Assinadasa. apostilas: Otacílio Ferreira Soares.José Leandro de Moraes, BeneditaElza — Indeferido; Mirtes BonfimLeal, Geralda de Araújo — Abonadasas faltas; Beatriz Otoni Braga, SutyOsvaldina de Alencar de Brito. Pai-myra do Amaral Ferreira — Autorizoo afastamento; Silvina Duarte —Aprovo; Ilzon Martins Xavier, NelsonMiranda, Ubaldino Miranda da Silva— Arquive-se; Nilza Waldeck de Car-valho — Indeferido; Mario Pereira dcSouza — Aguarde a nomeação na or-dem de classificação; João Luiz Mar-quês — Indeferido; Arthur da MotaPereira — Assinada a apostila: Os-valdo Francisco Monsores — Cumpra,se: Fernando Nogueira Pinho — As-sinada a apostila; Adelaide -VallonaBorges, Osvaldo de Oliveira Mala,Henriqueta Stefanelli Jocge, Delmin-da da Rosa, Zenite Macedo dc Almei-da — Pague-se em termos; FranciscoJosé de Sá, Daniel da Silva, GeraldoCorrêa da Silva, José Benedito deSouza, Adalberto Coelho de Melo,Izaltino Dias do Nascimento, Fran-cisco Trindade, Manoel José de Araú-jo. João Pessoa Lacet Montenegro,Maria Soares Rangel, Seraphlm Nu-nes da Eufrasia, José Cândido, NelsonLino Cardoso, Lais dc Aguiar, Geral-do José Maria, Manoel de FrançaVieira, Adjalma Ferraz. Manoel Josédos Reis, Jorge Pereira de Almeida.Hipólito Pinheiro Cid, Natallclo Jus-tino Tellcs, Orlando Gomes de Abreu,Nelson dos Santos, Hélio DomingucsCancella, Antônio Leocádio dc Paula,Fernando Cezar da Silva, João No-gueira, Lúcia da Silva Lopes. Jor..eVictorino dos Santos, Salvador Pau-ra, Antônio de Oliveira, João dosSantos, Daniel Francisco da Luz, Al-varo Nogueira, Orlando Jorge da Sil-va, José Antônio de Oliveira, Ulyssesde Souza Ferreira, Cyrles Ferreira deAndrade, Antônio Damazio, Aurenivioda Silva, Jurandir da Conceição, JoãoBaptista Louzada, Cicero Vieira deLima. Hélio Quintella, Joslas MarquesSerenado, Zomcu da Silva Ramalho,Amaro Felicio da Silva, Marilda daSilveira Couto, Francisco de Moraes,Nilton Faya, José de Jesus Batista,Jorge da Costa Teixeira, Jorge DurãoGonçalves, Maria Magdalena da Costa, Wilson Francisco Nunes — Assinadas as apostilas.

DESPACHOS

Guilherme Pinto de Azevedo, Per-cilia Vianna. Margarida Rodrigues rtaSilva, Lobclia Varela da Silva, ElzaPedro Trotta — Licença cspeclr.laprovada; Gerson Vieira de SouzaLicença especial cancelada.

Departamento Municipal da Criançae do Adolescente

ATOS DO DIRETOR

Designação e remoções — Ernestina Mitsche Boacnin para encarregadodo núcleo n. 9.675; Enedlna LimaConceição, Nocmia Saraiva Costa eFirmino Vianna da Silva para o S°Distrito de Puericultura; e João Hen-rique Barbosa para o Pronto SocorroInfanto Maternal de Cascadura.

MONTEPIO DOS EMPREGADOSMUNICIPAIS

DESPACHOS DO DIRETOR

Mercedes Cumplido, Maria GuiomarArmand, Manoel Mendes de Albu-querque, Jorge Joaquim Muniz, Ar-tinir Pinto de Oliveira, Francisco Sim-plicio Vieira, Idallno Gonçalves tleAraújo — Deferido; Gilberto de Frei-tos e outros, Pedro Rodolpho de As-eis Ricciardi, Semiramis de SouzaMello Lopes, Geotecnica S/A, Instala-dora de Frio S/A — Pague-se; Er-nllda Carneiro da Rocha Fernandes,Therezinha Maria Romero Cabral —De acordo; Rachel Souto. Nair Fer-nandes de Mattos, Rubens de Araújo,Mamede José D'Avila — Atenda-se:Adelino da Costa Rebello — Indefe-rido, por falta de amparo legal, naforma dos pareceres. Se o requerentedesejar melhores esclarecimentos, po-dera obtê-los na Chefia da Carteirade Pensões e Auxílios (M-41),

CLUB MUNICIPALQuadro Social — Na primeira quln-

zena do corrente mês o volume desócios do Club Municipal aproximava-se da casa dos t'.zenove mil, tudo ai-dicando atingir, dentro em breve, aduas dezenas dc milhares. O númerotíe associados inscritos nos seguros devida, de cônjuges e contra acidentespessoais também tem aumentado con-slderàvelmente, numa demonstraçãode previdência dos servidores muni-cipais, procurando amparar os entesque lhes são queridos.

Bandeirantes — A Companhia dasBandeirantes do Club Municipal rea-liza hoje à tarde, em Haddock Lobo,mais uma de suas reuniões, aceitan-do, nesta oportunidade, para preen-chimento das poucas vagas existentes,inscrições gratuitas das meninas pa-rentes de associados. A Companhia seorienta segundo os métodos decreta-dos pela Federação das Bandeirantesdo Brasil, à qual é filiada.

Festa de Arte — Amanhã, às 19 ho-ras, na sede de Haddock Lobo, terálugar magnífica festa artística, diri-glda pelo professor Agostinho Ferrei-ra da Silva, da TV-Tupi e com a par-ticipação de seus alunos em númerosmusicais e de canto c bailados clás-sicos e regionais.

Departamento de Educação Fisica eDesportos — Tênis de Mesa — Deuentrada na quinta-feira p. p. na Fe-deração M. Tênis dc Mesa, o boletimde transferência do C. R. Vasco daGama para o Club Municipal, do ve-terano crack Baptista Boderonc. As-sim, no próximo ano, além dos irmãosSevero, o Club Municipal poderá con-tar com aquele ótimo raquetista.

FORA DAS POSSIBILIDADES DE ATENDIMENTOa aprovação do Plano de Reclassificação

Rejeição pelo Congresso ou veto do presidente da República — As emendas apresentadasna Câmara ultrapassaram o teto de aumento previsto pelo Executivo — Declarações do líder

da Maioria sobre o Plano de Reclassif icação do Funcionalismo FederalSe o Congresso aprovar o Plano de,severas medidas dc compressão delda seca no Nordeste há ocasiões cm ipara que encarem o problema à luz,

Reclasslficação do Funcionalismo Pu- dcsDesas qlle sensivelmente prejudl- que se verifica a existência cie obs- exclusivamente, do interesse público,blico tal como foi emendado na ca- . tv „„„„,-,„ _ _v_.iie«n Mmilh. à ni-nntn nrfnnlln rir- mpdirins

termos em que é colocado o proble-ma, não determinará qualquer aumento da atual despesa da União, so e altamente desnconselhávelcm conseqüência de providências sa- Faço um apelo ao nunca desmenneadoras que se acham declaradas | «do patriotismo dos Partidos politl-nos quadros e tabelas anexas ao pro-jeto". • *\,

Com efeito, no tocante ao primitivoprojeto, originário do Poder Executi-vo, não havia, em principio, aumen-to de despesa, já que os níveis fo-ram então fixados de acordo com osalário' Já percebido pelas categoriasenquadradas, de acordo com a Lein. 2.745, de 12-3-956. Apenas pornecessidade de sistematização foramfeitos ajustamentos inevitáveis, queacarretaram aumento de despesaanual da ordem de um bilhão e meiode cruzeiros, n ser compensado com n

cos com representação nu Câmara

mara, íste será Inevitavelmente ve-tado pelo presidente da República. Amensagem do Executivo previa uinteto máximo dc aumento de cerca desete bilhões de cruzeiros. Com asemendas demagógicas apresentadas naCâmara, notàdamentc pelos deputadoscariocas, a despesa atinge agora aqur.se dez bilhões de cruzeiros, impor-tância muito superior a que foi pre-vista pelo Executivo.

ENTREVISTA DO LIDER DA 'MAIORIA

Sóbre a votação do Plano dc Reclas-sificação do Funcionalismo PúblicoFederal, o líder da maioria, sr. Ar-mando Falcão, fêz ontem aos jorna-listas as seguintes declarações:

— "Considero do meu dever, comolider do Governo e também como re-presentante da Nação, esclarecer, nosseus termos exatos, o problema do"Plano dc Reclasslficação" de cargosdo Serviço Público Civil do PoderExecutivo, cujo mau encaminhamentopode acarretar sérias repercussões.

Sei muito bem que, assumindo estaatitude, arrisco-me a sofrer campa-nhas de incompreensão por parte decírculos menos ponderados.

Com firmeza e serenidade, porem, j «*«»#« dc car°°° va°°s iniciais"'

cumprirei o meu dever, certo de que ...M™m nlr „,, HAVcme'apoio nas inspirações da razão e| _ .^gJgO ^

™*vo do

ao nom-senso. deputado Elias Adaime introduziuQuero relembrar que. atendendo ao ¦

modificações que determinaram um ., . . ~nt.m.Ar- a9„ap i0_disposto no art. 25 da Lei „. 2.745, dc aumcnt0 dc despesa da dem d sels| sim e que ia, aprovado

^desde 1^

e meio bilhões de cruzeiros. Mas Ci»"- .-'...dc notar que nesse substitutivo nãoestava incluída a despesa com a atua-lização dos valores das Funções Gru-tiíicadas e do Cargos cm Comissão, nomontante proximadamente de melobilhão, o que elevaria a depesa parasete bilhões. Ademais, êsse substttu-tivo consignava disparidades e ano-malias da maior inconveniência paraa Administração, tendo apenas o me-rito de haver suprimido o efeito re-troativo no pagamento dos trlênlos.pleiteado por uma entidade de classe,com que se tornaria elevado o refe

que não exclui, aliás, a consideraçãodas reivindicações grupais legitimasc Justas.

O que não podemos ó ceder dianteselhâvcl votar medida de tal respon-ide exigências que sc colocam intei-sabilldade, como é o "Plano de Re-|ramente fora das possibilidades dcclassificação", sob o Impacto das pres- atendimento

caram no atual exercido a execução 'táculos à pronta adoção dc medidasde obras c empreendimentos do maior jde emergência, em conseqüência dasinteresse coletivo. Não podia o Go- dificuldades de ordem financeiravêmo concordar com quaisquer ini- Alem do mais, não se mostra aconciatlva que viessem agravar a situa-ção anteriormente criada e que é dedata recente.

6. Em cumprimento â minha expres- sõcn que inevitavelmente surgem ássa recomendação, informa o Depar-1 vésperas de uma eleição.lamento Administrativo do Serviço Ao invés de se corrigirem injustl-ruma solução precipitada do proble-óúbllco na justificação do projeto por i Ças e em lugar de se aperfeiçoar o; ma pode acarretar, legislará para aêle elaborado, que sua aprovação, nos sistema do serviço público civil bra-

slleiro, corre-se o risco, neste ins-tinte, de votar um diploma defeituo-

Tenho fé na Câmara c acredito queeln, esclarecida sóbre os males que

Nação e não pnra a demagogia.De nossa parte, o assunto continua-

SERVIDORES DA AGRICULTURANÃO PODEM PARTICIPARDA CAMPANHA ELEITORAL

Recomendando que chefes eservidores do Ministério da Agri-cultura não se envolvam, de ne-nhlim modo, nn campanha elei-toral, o sr. Wanderbilt Duartede Barros, diretor-geral do De-partamento Nacional da Produ-ção Vegetal, enviou o seguintetelegrama-circular ás Inspetoriasde Fomento e Defesa VejetalnosEstados e Territórios:

"De conformidade com a Cir-cular n.° 13, do Gabinete Civilda Presidência da República,recomendo por ordem expressado sr. ministro que tanto a che-fia como os demais servidoresdessa repartição não se envol-vam em nenhuma modalidadeda campanha eleitoral, bem eo-mo não utilizar veículos e meiosoficiais em proi de qualquercandidato às próximas eleições.A inobservância destas reco-

| mendações expõe os infratoresrá a ser estudado com a máxima aten- \ as punições atribuídas pela le«ção, cuidado e carinho, a fim de ser| gisiação vigente e devem ser CO-encontrada a solução justa c equánlme que se recomenda nesta erner-gélida",

municadas com a máxima ur-gência à autoridade que estiversubordinada".

HOUVE NÚMERO ONTEM NO SENADO

Aprovado o primeiro veto do aluai prefeito, bem assima indicação do novo embaixador na Indonésia

Crédito de trinta milhões para o Instituto Histórico — CanaAlgodão e outros assuntosde açúcar

Houve número afinal, ontem,no Senado, para as votações dasmatérias constantes de pauta. As-

12-3-956, o presidente da Repúblicaenviou à Câmara a Mensagem n 462-1956, datada dc 12-9-956, submetendoà deliberação do Congresso o "Plano

dc Reclassificação", o qual, segundoo disposto no art. 82 do respectivoprojeto, só entraria em vigor doisanos após a data da sua sanção.

A MENSAGEM

Está dito na Mensagem presidèn-ciai:

"3. O art. 82 do projeto ora apre-sentado dispõe que a classificação decargos do serviço civil da União e;rid0 substitutivo ao custo aproxlmndoos niveis dc vencimentos por èle e.tade quiiíor-c bilhões de cruzeiros!

dos cotoriicultores a elevação dês-sc preço mínimo entre Cr$ 230,00e Cr$ 250,000. Assim, . que esla-beleceu o Ministério da Fazendasomente agradará aos lavradores

projeto da Câmara dos Vereadores I da rica malvácea, se, também, fo-que dispõe sobre a concessão de rem liberados os subprodutos,gratificação adicional. Obteve 30 conforme sugestão da "fARESP'votos a íavor e apenas 2 contra.

Em seguida, foi aprovada tam-bém a indicação do nome do di-plomata Rubens Ferreira de Melopara embaixador na Indonésia,por 29 contra 3 votos.

Outra matéria aprovada refe-re-se à abertura do crédito espe

É de se esperar gue o sr. Presi-dente da República- aprove essaprovidência, baixando o respecti-vo decreto do preço mínimo e daliberação dos. subprodutos, istotudo na mesma data ou no mesmodecreto.

Essa decisão governamental de-ciai de 30 milhões dc cruzeiros, ve Ser" complementada com deterpara auxiliar a çonstniâo dj_lu-,minações íl0 Banco do Brasil para

SECRETARIA DE FINANÇAS

ATO DO SECRETARIO

Remoção — Pedro Francisco Borges Filho para o Departamento daRenda de Transmissão,

DESPACHOS

Mi" i Dias dos Reis, Álvaro VeigaAíf. ., Rachid Antônio, Alberto Lo-pe. -rirão — Autorizo em termos ainterdição dos estabelecimentos: Antonio dc Barros Carvalho — Canceloo despacho anterior c autorizo a re-missão de foro.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃOE CULTURA

ATOS DO SECRETARIO

Designações e remoções — CylêaRodrigues Soares para o Departamen-to de Educação Primária; Aríete Pe-reira Verglllo para o Instituto de Edu-cação; Helida Rodrigues para o De-partamento de Educação Primária;Ana Moreira Nobre para o Departa-mento de História e Doclmentação;Noemia Gonçalves Fortes, GulomaiSantis da Silva para o Departamentode Educação Primária; Dulce Barbosade Souza para o Departamento deEducação Técnico Profissional; PedroBorges de Freitas para a escola nor-mal Carmola Dutra; Natalina do Nas-cimento Jesus para o Departamen-to de História c Documentação; Cl-rene de Souza Coutinho para o De-partamento de Educação Técnico Pro-fissional; Danilo Andiogo para o Dc-partamento de Prédios e Aparelha-

tos Escolares; e Héstia Ribeiro12.297 Barroso para o Teatro Municipal.

CENTRO DOS OFICIAIS ADMINIS-TRATIVOS DA P. D. F.

Classificação dc cargos — Confor-me parecer do relator da ComissãoEspecial, que na Câmara Federal es-tuda o Plano de Classificação de Car-gos (Projeto de lei n| 1.836-A/56), hánecessidade de, antes do enquadramento, ser concedida uma atualiza-ção de vencimentos em bases aproxlmadns de 30 %, a todos os servido-res, por isso que os atuais saláriosnão mals permitem ao funcionalismoenfrentar a alta do custo de vida.Assim, e considerando que a mate-ria já se encontra em fase final paraser enviada ao Plenário daquela Casa,deverá igualmente o Legislativo Ca-rioca elaborar Idêntico projeto de lei,através de sua Comissão de Adminis-tração, eis que já existe Iniciativa doExecutivo nesse sentido (Mensagemn. 5/57).

Promoções —, O "Diário Municl-pai" de 19 do mês corrente, publicapela segunda vez a lista de antlguldade dos ocupantes da carreira deoficial administrativo do Quadro Extra. Destarte, é de se esperar parabreve a assinatura dos atos respectivos.

Correspondência — Encontra-se naSecretaria do Centro, cm face da devolucão pelo Correio, a correspondeucia dos seguintes associados: CiceroMendes, Cluvio Azambuja EstrellaLaurindo Martins Barbosa, ManoelPinto da Silva Leal, Moacyr Vallm deBrito, Newton Pinto Monteiro, Octa-vio Teixeira, Salomita de CarvalhoOliveira c Silas Japiassú Maia, Qual-quer esclarecimento, Inclusive comu-nicação do novo endereço, poderá serprestado pelo telefone 22-4605, das 14às 20 horas, diariamente, exceto aossábados.

belecidos somente entrarão em vigordois anos após a promulgação da lei.

Êsse prazo permitirá ao Governoplanejar cuidadosamente a Implanta-ção do plano de classificação de car-gos, evitando que surjam controvér-sias e litígios, perturbadores do climade harmonia que deve' existir entre oEstado e os seus servidores. Permiti-rá, também, que os órgãos componen-tes do sistema de pessoal do Governoda União sejam aparelhados parafxecutar convenientemente o novoregime legal a que ficará sujeito oserviço civil federal.

4. Empenhado cm não comprome-ter o bom êxito do programa de sa-neamento da União, que tenho postoem prática desde o Inicio de meu Go-vêrno. recomendei expressamente aoDepartamento Administrativo do Ser-viço Público que, na elaboração doplano de classificação, ora encaml-nhado ao Congresso, evitasse a ado-ção de medidas que pudessem ocasio-nar o aumento dás despesas públicas.A politica de desenvolvimento eco-nômico ora cm execução exige a com-pressão das despesas dc custeio ea ampliação da percentagem do Or-çamento da União destinada ao finan-ciamento de obras c serviços que ace-lerem o progresso do país, permitama expansão da produção nacionalatravés da eliminação dos pontos deestrangulamento e eleve substancial-mente o nível de vida da população.

5. "O aumento de vencimentos dosservidores civis que tive oportunida-de de sancionar no início do meuGoverno, como medida complementarao aumento de vencimentos dos Ser-vidores militares, concedido anterior-mente, criou para o Tesouro Nacionalum volumoso encargo difícil de su-portar na atual conjuntura: basta des-tacar que as despesas resultantes, noprimeiro semestre de 1956, são daordem de vinte e dois bilhões de cru-zeiros, quando, em todo o exercíciodc 1955, totalizaram elas vinte e umbilhões e quatrocentos mil cruzeiros.Para enfrentar um "déficit" orçarhen-

Finalmente, há a considerar a fôr-mula consubstanciada no parecer daComissão Mista, da qual é relator odeputado Lopo Coelho, cujo espiritopúblico é notório, mas que recebeuuni trabalho praticamente insusce-tível de modificações profundas, da-das as circunstâncias especiais em

tura sede do Instituto Histórico e i ]iar os financiamentos aos coGeográfico Brasileiro, cuja vo.a- . t ., _ _.._ .,_ ______._i_rção íoi encaminhada cm sentidofavorável pelo sr. Gilberto Man-nho, que antes havia requeridosua inclusão preferencial na or-dem do dia.

Com emendas, também mereceu, p]anli5 -

aprovação o.projelo que considera Notí(;ias dos atados Unidos in

Os cotonicultores estão desa-pontados com as ocorrências como produto da última colheita, quepor falta de amparo governamen-tal levou muito lavrador à ruína.

O desinteresse, no momento,entre os cotonicultores deve sercombatido com providências ur-gentes e honestas a íim de serpossível ao Brasil reforçar, comuma grande remessa externa, dealgodão, a nossa pauta de expor-tação. O Brasil precisa de divi-sas".

INFORMAÇÕES

O sr. Gilberto Marinho mandouà Mesa requerimento solicitando

informações ao Ministério datomeultores a Um de estimula- Educação, sóbre quais as dota-los a aumentarem a área de cul- ções constantes do Orçamento vi-tivo do algodão. (gente dêsse Ministério, discrimi-

Trata-se de medida que requer |nando-se órgão por órgão, incluí-urgência porque estamos na epo-jdas no Plano de Economia. Per-ca do preparo da terra e início do

formam ter sido grande ali a que-da de produção da malvácea e,

de magistério as funções de inspetor de ensino secundário.

,„v, „. .-. .imccnd0 Finalmente, teve aprovação o!também"dõs"outros nos'so"s"con-que teve de ser apreciado. projeto

que concede isenção de dl-LorrpnlM n. ria reiriãn dn . nalse .Como nessa formula foram atual.. . . J matcria, ^ propa-'W™ef;

°s ."ig^Çf.0*??&*!?zados os valores dos cargos em co-\oíinAa â companhia Nossa Se-;gg£

%$** ^Sgenquanto a área consumidora, Ja-

CANA DE AÇÚCAR pã°' p0r «#»>& a\lmentam as

argos em cn- ¦ H£mc]a

-^

missão e das funções gratificadas, bem ; ^ dc Fátima-do Brasilcomo introduzidas emendas que ele-vam os niveis de numerosas classes, adespesa prevista será da ordem de sc-te bilhões c setecentos milhões de cru-zeiros. Assinale-se ainda que nêstomontante não se consideram as despe-sas relativas à situação do pessoal daverba global, pago â conta das an-ligas Verbas 3 e 4 (CrS 1.400.000.000,00atualmente).

Estou acompanhando, de perto, amarcha da questão c, tendo em vistaos rumos que ela tomou, como é pú-blico e notório, solicitei do governo apalavra oficial.

O .presidente da República convo-cou, então, o ministro da Fazenda, oqual me declarou, em presença dochefe do Estado, que a atual conjun-tura financeira do Tesouro não com-porta, no momento, o impacto que aaprovação do Plano de Reclassificaçãofora dns condições em que foi cia-borado pelos órgãos da Administra-ção, fatalmente provocaria.

Acrescentou-me o ministro LucasLopes que somente na hipótese de vo-tar b Congresso, simultaneamente,medidas que aumentem as fontes da, ,receita seria possível arcar o Erário |ae

PloauÇaocom a vultosa majoração de despesamotivada pelo "Plano de Rec',_.sifl-cação".

O sr. Novaes Filho discorreu só-bre o preço obtido pela cana deaçúcar no Nordeste, mostrandoque existe profundo desequilíbrioentre a colação dessa maléria-pri-ma e o custo cada dia mais ele-vado de todas as utilidades.

suas necessidades de consumo,fatos êstes que aconselham o bomsenso governamental a dar mãoforte à nossa produção algodoei-ra.

Urge seja posta a dinâmica go-vernamental a serviço da lavouraporque se assim não fór, diíicil-

,., „ ,„. mente teremos algodão para ex-SSSteiáií^&íSffi P«*tar, sendo impossível tenha-do problema desde 1930 e fêz sen

tir a grave crise em que se deba-tem os fornecedores de cana, pe-dindo as vistas dos podêres com-pentes para o importante pro-blema que além do lado econô-mico apresenta o social.

Disse que novos centros de pro-dução do sul prejudicam o Nor-deste, onde se plarita cana por-que as condições ecológicas nãopermitem outra lavoura suceda-nea.

Pediu atençfo para a imposiçãopatriótica no Brasil, pais vasto ede climas diferentes, rt-Iativamen-te à defesa das tradicionais zonas

mos que importar a fim de seatender o consumo interno.

gunta também se êsse Plano foielaborado segundo um critériogeral, abrangendo todas as dota-ções consignadas (corte uniformepercentual) ou obedeceu a crité-nos múltiplos e variáveis, tendoem vista a situação peculiar decada setor atingido.

CÊCA NO PIAUÍ

O último a falar, durante longotempo, foi o sr. Mendonça Clark,a respeito da situação do Piauí edo desespero daquele Estado emface das conseqüências da secaque ali perdura. Assegurou queexistem cidades que ficaram coma sua população reduzida a umterço, devido a fuga em massa dosflagelados. Pediu mais uma vez oamparo imediato do Governo Fe-deral.

DEPARTAMENTODOS CORREIOS E TELÉGRAFOS

Na Diretoria Regional do DF o Sem. Telef.Oficial

O diretor-geral do DCT, cel. Simas do os cabos de ligação da estação de

INTERESSE PÚBLICO— "Ponderou-me, ainda, o titular

das Finanças que o'governo estâ em-penhado a fundo na execução deuma política de rigorosa economia,a ponto de negar 1-ecursos mesmo pa-ra a realização de certos empreendi

tário estimado em vinte e seis bi- mentos de utilidade pública irrecusá-Ihões de cruzeiros, decorrentes dos re- vel.feridos aumentos, vi-me obrigado a De fato, até no combate ao flagelo

Exportação de courosda 4.a para a 5.a categoria

Instruções ns. 159 e 160 da SUMOC -- Fixadaem Cr$ 130,00 a taxa de recolhimento deRenovação da Marinha Mercante -- Fiscaliza-ção dos empréstimos registrados na SUMOCpelo Banco do Brasil — Subsídio sobre o papelpara impressão de livros — Outras decisões

na reunião de ontem

CONVOCAÇÃO DOS AUXILIÁRESACADÊMICOS

O secretário de Saúde da Pre-feitura do Distrito Federal estáconvocando os auxiliáres acadê-micos recém-nomeados para umareunião têrça-íeira próxima, dia26 do corrente; às 20 horas, noanfiteatro do Instituto MoncorvoFilho, quando serão feitas as res-pectivas designações.

A SUMOC decidiu aprovar a trans-ferência da 3.a para a 4.» catego-ria de exportação dos couros crus,aplicando-se essa decisão aos embar-quês que se realizem a partir de suavigência, isto é. da data d sua publl-cação no "Diário oficial".

Resolveu, também, fixar em CrÇ ,.130,00 por dólar ou equivalente, à ba-sc de conversão, em cruzeiros, a vi-gorar no trimestre a iniciar-se em 26deste mês, para efeito de recolhimen-to da Taxa de Rcnovaçjio de MarinhaMercante, ficando assentado que, nofuturo, se levará em conta para talíim o dólar fiscal.

EMPRÉSTIMOSDeliberou ainda incumbir o Banco

do Brasil dc fiscalizar a aplicação dosempréstimos registrados na SUMOC,nos termos do art. 75, do Decreto n.°42.820, de 16/12/57.

O Conselho resolveu também liberaros processos de Bancos, protocoladosna SUMOC antes da expedição daInstrução n.° 154. desde.que não de-pendentes dc outras exigências, in-clusive as da Instrução n.° 135.

PAPELDecidiu, por fim, que o subsidio ins-

tituido pela lei n.° 3.244 somente seráconcedido sóbre o papel para impres-são de livros, vendido a partir de 1."de setembro de 1058, quando identi-ficável por linha dágua, com inter-valos de 8 centímetros.

15'_

São os seguintes os textos das Ins-truções ns. 159 e 160:

A Superintendência da Moeda e doCrédito, na forma da deliberação doConselho, em sessão hoje realizada,

resolveu — cm conformidade com osarts. 3.", alínea "h", c 6." do Deere-to-lei n." 7.293, dc 2/2/45, c tendo emvista o disposto no art. 9.", da Lei n.°2.145, de 29/12/53 — transferir da 3."para a 4.» categoria de exportação, deque trata a Instrução n.o 157, de ....10/6/53, os couros crus.

A presente Instrução entrará em vi-gor na data de sua plicação no "Dia-rio Oficial", aplicando-se às exporta-ções cujos embarques se realizem apartir de sua vigência.

160

A Superintendência da Moeda e doCredito, na forma da deliberação duConselho, em sessão hoje realizada,resolveu, em conformidade com o De-creto n.o 2.820, de 16/12/57, art. 94,S 2.°, baixar as seguintes normas, cmaditamento à Instrução n.» 149, de ...10/1/58:

l.o) o subsidio instituído pela Lei11." 3.244. de 14/8/57, art, 58, 5 1.", só-mente será concedido sóbre o pa-pel para impressão de livros, ven-dido a partir de i.» de setembro dc1958, quando identificável por linha_ rrrr\ir\A a r»rr.ir.rtdágua com . intervalos de 3 centí- INDEFcRIDO 0 PEDIDO

2.°) prevalecem, para os efeitos da Ut I.L1.ULAUinstrução n." 149, dc 10/1/08 as dispo- Tendo em vista que a Coletosições do Decreto-lei n.o 9.763, de ria Federal em que está lotado6/9/46, art. 2.«, e da Lei n.» 351, de 0 requerente é de 5a. classe e que27/8/48, art. 2.», que consideram livro a de Tapes, no Estado do Rioa publicação impressa de mais de 50 Grande dn Sul, para onde pre-páginas, encadernada, de cunho -iil-ltendo remoça.., á de 3S. classe,tural ou educacional, sem caráter de

ALGODÃOFoi depois à tribuna o sr. Lino

de Matos para tratar do algodão,formulando apelo ao Governo nosentido de que seja dado trata-mento especial ao problema,Acrescentou que na última reu-nião da Comissão de Financia-mento da Produção, foi fixado opreço mínime de 215 cruzeirospor arroba de-15 quilos de algo-dão em caroço a ser pago ao pro-dutor, acrescentando:"Em diversas oportunidadespleiteei, desta tribuna, em nome

Comissão...(Conclusão da última página)

que o governo argentino formu-Iara ao do Brasil. Por pequenamaioria foi rejeitado o requeri-mento da oposição e, após umpronunciamento do sr. PradoKelly (UDN-Rio de Janeiro),que se referia aos motivos de seatender a "um convite de corte-sia". invocado pelo sr. Hugo Na-poleão, íoi a matéria posta emvotação e aprovada.

DEPUTADOS PRESENTES

Votaram a proposição em aprê-ço os seguintes deputados: —srs. Nogueira da Gama, AntônioHorácio, Amaury Pedrosa, JoãoMenezes, José Joffilly, MartinsRodrigues, Hugo Napoleão, Cha-gas Freitas e Pereira Filho, damaioria. E, da UDN, os srs.Milton Campos, Prado Kelly,Carlos Lacerda e Pio Guerra.

ENCERRADA A DISCUSSÃO"SOBRE A LICENÇAAO PRESIDENTE'Foi encerrada em reunião noturna

extraordinária de ontem a discussãodo projeto de resolução que dispõesóbre o pedido de licença do presi-dento da República para se ausentardo pais, a fim dc atender o ronvitede visita à nação Argentina feito pelochefe do governo do país vizinho! Naoportunidade, falaram os srs. MárioMartins, Sérgio Magalnftes. CarlosLacerda e Xavier D'Araujo.

Ficou evidenciado, segundo decla-rações do lider da UDN, que a pro-posição só será apreciada pelo Plc-nário. se houver número regimentalpara votação.

Kelly, assinou portaria resolvendo: oServiço Telefônico Oficial volta asubordinar-se à Diretoria Regionaldo Distrito Federal, passando a fa-.er parte integrante dos Serviços dc

L.nhas e Instalações do Distrito Fe-deral.

2. Os serviços de Linhas e Insta-lações do Distrito Federal terão aorganização do esquema que acom-panha a presente portaria e que fl-ca pela mesma aprovado.

3. O Chefe dos Serviços de Linhase Instalações do Distrito Federal flcará, também, radicado à Diretoriade Telégrafos, da qual receberá ac-sistência e orientação permanentes

4. Salvo o serviço de manutençãoconservação e reconstrução, nenhu-ma alteração de traçado, substitui-ção de sistema, instalação nova. sejatclegráflca ou telefônica, poderá serconcretizada sem prévio conhecemento e aprovação da Diretoria deTelégrafos. ,

5. O chefe dos Serviços de Linhasc instalações do Distrito Federaiterá um ajudante, que será o Supe-rlntendentc do Serviço TelefônicoOficial, para incumbir-se cspccioi-mente dêsse Setor.

6. A manutenção e conservaçãodos cabos de comando-rádio, inclum-

Sarapul -à Estação Central Telegrá-fica, ficam entregues à respopsabili-dade de um segundo ajudante, qutdeverá contar com os auxílios ne-cessárlos, dos demais setores, «em-pre que isso lhes fôr solicitado

Designação — Designar José Frederico Hortenccs Silva, Tecnologista, em exercício na Diretoria de Telégrafos, para verificar as condiçôrem que se encontram os grupos eletrógenos das Instalações de tráfetradlotelegráflco, da região, entUberaba e Belo Horizonte, a fim dprovidenciar e propor as necessárias medidas il<! ordem técnicafuncional, no sentido de melhorar oirespectivos serviços.

Ao mencionado servidor concedodez diárias máximas, a serem pagasadiantadamente, na forma do trt.135 do regime estatutário.

Dfsi-ensa — Resolveu dispensar, apedido, da função gratificada (FG-5) de inspetor de Corretos e Telé-grafos; o auxiliar Administrativo —Abrahão David Benollel.

Homoloflação dc Atos — Nas DR(s) de Rondônia e Santa Maria —

Não há necessidade de homologa-ção, tendo em visla o aditamento n«10 do BD 124, de 31|5|9S7.

propaganda, divulgação ou publiclda-de de interesse comercial, ficando ex-pressamente excluídos dêsse conceito,portanto, os livros em branco ou sim-plesmente pautados e riscados, paraescrituração dc qualquer natureza.

indeferiu o ministro da Fazendao pedido de João Edson da CunhaBarbosa, que contraria disposi-çòes expressas no art. 39 do Re-gulamento baixado com o decre-to n°. 41.852, de 15 de julho de1957.

AVISO DA CENTRAL DO BRASILA fim de que a Light possa substituir uma fase do circuito de

132 mil volts, danificado pelas explosões de Deodoro, será. interrom-pida, domingo, entre 10 e 16 hs., a tração elétrica em algumas II-

nhas do pátio de Deodoro. Em conseqüência dessa Interrupção,e trecho Deodoro — Anchieta será servido, domingo, naquele ho-tário, por composições tracionadas por locomotivas "Diesel". Niohaverá, todavia, supressão de trens no trecho.

— Para remodelação da Rede Aérea, no pátio de FranclseoSá, todos os trens elétricos da Linha Auxiliar partirão domingo,entre 10 e 16 hs., da Estação de D. Pedro II, em horário normal.— Os trens da Rio D'Ouro. entretanto, partirão normalmente deFrancisco Sá. 49204

Inslifuío de Aposentadoriae Pensões dos Bancários

DEPARTAMENTO DE INVERSÕESDIVISÃO DE ENGENHARIA

Concorrência Pública N.° 11/58Chamo a atenção das firmas Interessadas para o Edital da

Concorrência Pública n.° 11-58 — cuja abertura se dará a 2 desetembro do corrente ano, ès 15 horas, — destinada 1 constru-ção total de um prédio de 5 pavlmentos, sito na Rua 9 de Março,na cidade de Joinville — Estado de Santa Catarina — publicadono "Diário Oficial" daquele Estado, no dia 12 do corrente, a pá-g!n. _ 5 e 6,

Os elementos referentes à Concorrência poderão ser forneci-dos às interessadas pela Delegacia Regional à Avenida HercflloLuz, 66 em Florianópolis, e pelo sr. Lauro Ossowskl, Agente disteInstituto, em Joinville — Banco do Comércio S. A.

Outras Informações serão prestadas pela Seção de Expedienteda Divisão de Engenharia á Avenida Nllo Peçanha, 31 — sala 804,nesta Capital.

ACCIO LUCIANO BORGESDIRETOR DO DEPARTAMENTO DE INVERSÕES

EM EXERCÍCIO4920S

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..t».«.t.< v -".v*5ií-ií5_sB^mn»p

JulüITO fe tem (Wto e ercrfto sfl-bre a retomada de posição de

Minas no consórcio nacional atravésda participação mais intensa dc seushomens na vida econômica, intelcc-lu.il ou política do pais. Sem a pre-tensão de aferir os valores com osquais concorremos hoje no proces-so de estratificação da cultura bra-sileira, pressuposto que resultariacomprometido pela visão unilateralc afetiva que leva inevitavelmenteau conceito faccioso ou bairristaqueremos acrescentar aqui que apresença mineira não se faz sentirapenas na periferia, isto é, não secircunscreve àqueles elementos decomposição por nós preparados paraintegrar, na sua expressão de sin-tese, o quadro da nacionalidade.Também na sedimentação de estru-tura, que se opera no intimo dascélulas regionais, sente-se a revlta-lizaçi.o do pensamento e da energiacriadora da província conjugados dtmodo objetivo nesta fase de ex-pansão que o país experimenta.Como reflexo da transição da econo-mia brasileira do colonialismo agrl-cola para a autonomia industrial, queem Minas ganha dia a dia maior in-cremento, oerre a natural ambiên-cia para ob estudos sociológicos e odebate de idéias. O organismo cultu-ral recebe, assim, o influxo de no-vos padrões sociais, usufruindo por-tanto condições mais propicias àamanifestações do espírito. Identifi-cado no trabalho revigorador da in-teliyêncla mineira, vamos encontraros Institutos de ensino superior vo!-tados para o campo da pesquisa eda extensão universitária. Colocadaà frente do movimento, a Universi-dade de Minas Gerais deixa-se pe-netrar pela renovação e passa aexercer poderosa Influência, coor-denando e incentivando inclativasde alcance imediato. Realizando osSeminários de Estudos Mineiros,certames que atingiram já a suaterceira etapa e aos quais dedica-mos comentários circunstanciados.

0 DEBATEDE

; IDÉIAS EM MINASAFFONSO ÁVILA

propós-se ela o levantamento denossa realidade contemporânea pro-cedendo ao exame das pecullarida-des e da atuação de Minas ao longode seu desenvolvimento. A Faculda-de de Ciências Econômicas, alémde sistematizar sa investigações den-tro de sua área dc Interesses, reu-niu em oportuna mesa-redonda pro-fessõres e técnicos, promovendo adscussão de problemas latentes dopais ligados ao tema "Mudança So-ciai « Desenvolvimento Econômico".Por seu turno, a Faculdade de Fi-losofia debateu em recente seminá-rio questões da lingüística moderna,abordando na ocasião aspectos destepalpitante assunto de nossa atuali-dade literária que é a língu.- reglo-nal.

O clima de ebulição cultural emque vivemos trouxe alterações aoshábitos e ao método de trabalho uoescritor mineiro, que aos poucos seredime de antigas idiossincrasias,tornando-se mais sensível aos en-contros Intelectuais c mais abertoà manifestação de seus princípios epontos de vista. A instalação daLivraria Itatiaia, favorecida por essemesmo ambiente, não apenas velocontemplar a província com a suadecantada casa editora, como dota-la de local apropriado àr reuniõesliterárias. AH são lançados oficial-

Crônica do TráfegoMOACYR FELIX

ÇHUVÂ miúda, a paisagem chorando além dos vidrose os carros, carros, carros, e mais carroscom suas capotas, seus holofotes, suas engrenagensretransitando a cantilena de milhares

de mãos,o olente trigo, o escravizado sumo, penínsulasdo sofrimento humano suportando a tardependurada e viva nos balcões, carne de outro dia,lúrido rumor de anjos ou de pombas

morrendo nos quintais,e em risos enlatados, e em passos tâo desertoscomo este olhar que eu tenho de peixe ou de exilado.

Sete horas, um prato de sopa, e minha filha.

Á corcova lunar dos grandes medosera quase o perfil de um verso

escuroa se buscar de luz,sob as douradas pontes do universo.Potros de espanto no entornado azul,o tempocrescia ao som dos carrilhões de urânioe mastigava a estrela fria, os frios resultadosde ouvir seus mortos ladrilhando as nuvenssóbreo derradeiro espelho dos regatos.

Sete horas, um prato de sopa, e minha filha.

Se a alma pelejara tanto em poder sera nossa história, um dia, se revelatambém com nitidez naquilo que nâo fomose persistiu, porém, cravado em nossa sombra:alma de mar, cigarra aberta ao sol das horascom o ventre seco a celebrar a vidaachada plenamente, e consumidana claridade firme dos verões...Por isso, ó filha minha, toma a sopa que eu te devoassim comprada com os ossos dp meu diae estende, Lina, a relva dos teus olhossóbre o minério asfalto destas horaspara que eu possa colher do chão um

verde pássaroe com tranqüilidade antiga transformá-lo em cantos.

mente os livros de autores mont*-nheses e foi á sombra dc suaj es-tantes que nasceu o projeto da As-sociação Mineira de Escritores. Maanão se pense que os homens dc le-trás, de uma contextura pslcológl-ca tao complexa seja qual fôr a ia-titude onde assistam, partilhem cn-entre nós da mesma e harmônicacongregação espiritual. Há gruposdefinidos e correntes de opinião In-concllláveis, situação que por sl sôbastaria para alimentar bom núcleode entusiasmo criador. Geralmcn-te esses agrupamentos se refugiame escudam em publicações, marca-das umao pelos conceitos abusivosde geração e outras por determina,das tendências estéticas ou estudosem setores especializados. Aliás, emnenhuma época tivemos em circula-ção tantas revistas quanto no mu-mento. A mais jovem equipe deintelectuais está representada e:n"Complemento", que Inclui poetas,contistas e críticos, todos élcs mo.ços talentosos e que exibem tam-bém a sua vocação nos suplementos,fazendo-se notar pelo espírito com-bativo e seriedade com que tradu-zem a inquletante vontade de cons-trulr. Alguns deles comparecem aomesmo tempo em Mural, órgão dosalunos da Faculdade dê Filosofiaque se dlntlngue pelo nível das co-laborações literárias. A cinestétlca,hoje um dos campos que dispõemem Minas de maior Índice de estu-diosos, conta com duas publicações:a "Revista de Cinema", consagrariapela constância e pela categoria' dossumários, e a "Revista de CulturaCinematográfica", de que saiu recen-temente o primeiro número. Atuwn-do igualmente dentro de esfera de.limitada, a "Revista Brasileira aeEstudos Políticos" não é bem o quese possa denominar órgão de culturaregional, pois suas páginas acolhemartigos dc especialistas estrangeirost constituem seu conselho diretorrepresentantes das Universidades doBrasil, de São Paulo, Bahia e Miiias.Apesar disso, não deixamos óeabrangê-la nesta enumeração, já queleva de nosso Estado a chancela grá*fica, além de obedecer A orienta-ção do ensaísta mineiro Orlando M.Carvalho e de nela colaborarem ou>tro escritores montanheses. Mas asíntese cultural da província talvezresida em "Kriterion", dado o seucaráter eclético, podendo vir tam-bém a ser encarnada pela futura"Revista de Minas", prometida pelaAssociação Mineira de Escritores.

Concluindo esta digressão inicialrôbre o que chamaríamos a recupe-ração do patrimônio espiritual deMinas através daquelas forças quese desenvolvem paralelamente amarcha histórica d. pais, desejamosfocalizar o aparecimento de "Ten-dência", que assume posição de von-guarda no quadro das revistas brasi.lelras de literatura. Seu programanão se subordina ao preconceito ge-racional, nem tampouco pretendemoo seus fundadores conferir-lhe co-loração regionalista. Já em seu nú-mero de apresentação surpreende-mos autores velho: e novos, minei-ros ou de outros Estados, asslnanrloa colaboração ou tendo sua obraanalisada. Se alguma slngulanda-de assinala "Tendência", serão, comose depreende de seu nome. os pos-tulados estéticos, a disciplina e acoerência observados nos círculos dacnsafstica, ficção ou poesia. O ob-jctlvo da publicação dirigida porFábio Lucas é estimular o estudoe o aproveitamento do elemento na-cionai, nas formas rurais e urbanas,com base para a criação de umaarte autônoma no Brasil. A revp-ta nâo se acha isolada neste propo-sito. porquanto reflete a própriaconjuntura brasileira com a suaacentuada consciência nacionalista.Por outro lado, ela retoma uma dasconstantes de nossa história literá-ria, a que o modernismo deu iu-tenticação sociológica e que prosse.gue enriquecida pelas conquistasexpresslonais de Guimarães Rosa c

JoSo Cabral de Melo Neto, Insere,ve-se nessa linha de inspiração te-lúrlca o matogrossenae José Lobo,que, não obstante ter sido somenteagora revelado por "Tendência",tem a auxiliá-lo a amadurecida vi-vencia no pantanal, a cujas reser-vas líricas de legenda e magia re-corre sem as hesitações que confim-diriam poeta mais jovens que íle.Os teóricos da nova revista cão Fá-bio Lucas e Rui Mourão, o primeirotrazendo a debate o "Conceito deLiteratura Nacional" em ensaio queainda se desdobrará nos próximosnúmeros, enquanto o novelista de"As Raízes" se clngc a "Três Pro.blemas da Ficção Nacional", yapl-tulo destacado de longo estudo sô-bre o romance e o conto no Brrsll.Fritz Teixeira de Salles, numa lú-ctda interpretação critica, scomna-nha a trajetória da poesia de JoãoCabral de Melo Neto, realçando »grandiosa mensagem do poeta de"Duas Águas". Como subsídios paraa constatação, no presente panora-¦ina da literatura brasileira, de po-cierosa corrente temática nacional,registram-se depoimentos da cr'*i-ca e da crônica especializadas, trans-critos de folhas literárias. E' assimestribada no rigor científico e pes-suida das melhores disposições deluts. que "Tendência" penetra raarena onde sc digladlam, ao calorda controvérsia, o vanguardismosempre construtivo e o comodismodependente e amorfo.

NUREMBERG, 195».

/"•CHEGAMOS a Nuremberg comV uma garoa Una e desagradável,muito dt acordo porem com a seve-lidade dn cidade. Nuremberg' dá asensação de uma dessas tias velhase ranzinzas, de cara amarrada, ves-tida dc preto, a, fisionomia carran-cuda. Mio se lhe nota um sorriso e amistura dc novos edifícios com osantigos nâo lhe chega a modificara paisagem. Ao contrário, dir-sc-iaque istes são pecados estéticos. Ss.tão deslocados naquela atmosferamedieval que a Guerra alterou.Mas seu espírito, sua tradição, per-maticeram intatos c repudiam osmodernas expressões arquitetônicascom que os homens tentaram jo-gar um pouco dc luz e claridadeom seu seio.

Há qualquer coisa dc asiático Jia-quela grande muralha que coniti-tul o centro da cidade. Lembra ua-gamente uma das cidades fortifica-das da índia, como Golconda ou oRed Fort em Delhi. O espírito me-dieval, a julgar pelas aparências, foio mesmo cm todos os recantos caterra. E a passagem do tráfego pe-las grandes portas tem qualquer íoi-sa de pitoresco c de indiscritivei,E' uma tioía moderna numa paisa-gem que ficou no tempo como umdocumento eterno de uma fasà daHistória.

As igrejas conservam a majestade

LEMBRANÇADE

NUREMBERGJORGE. MAIA

inífmidadora da Idade Média. HÁnelus aquela simplicidade que temo dom da reduzir o Homem às viasdevidas proporções. Nessas igrejasmedievais, a altura dos tetos, a ele-gância das colunas, são elemento.-,planejados com o objetivo de sub-linlíar a mesquinhez do str Humano.Diante dessa vastidAo de propor-ções e de perspectivas, Reis, Impera-dores, fidalgos ou plebeus se sen-tem reduzidos a uma expressão desimplicidade. Deus aparece, nflo voaltar, mas nessas paredes imensasque nos (ornam pigmeus. Politica

sábia, mais eficiente do que todosos sermões c advertências de padrese prelados. A lição de pedra ali /i-cott para sempre a indicar-nos ninutilidade de uaídades e ambições.Porque muitos séculos passaram,muitas gerações desapareceram, musas colunas ali cstfio, de pc, n sutten-tar aquelas abóbadas maravilhosas,verdadeiros prodígios arquitetou!-cos.

Suas fachadas contribuem para aseveridade da cidade, com os Santoscobertos da poeira dos séculos, ene-grecidos pela pólvora de muitas ba-

^^^^^^^^^^^^^^M^È^ám^U,Dalcídlo Jurandir, silencioso, co-

mo romancista, desde 1947, ano dapublicação de "Marajó", volta ago.ra, com "Três casas e um rio", aoconvívio do público, através de no-vo livro de tema marajoara, a quedeverão seguir-se outros, já no pie-lo, Que não tardem esses roman-ces de escritor de tanto mérito, se(tiverem o mesmo encanto deste"Três casas e um rio", modelo dosmelhores da literatura da Amazò-nla.

"Três casas e um rio" é obra quenos atrai por diversas de suas face-tas: apresenta-nos tipos humanoscaracterísticos da região em quegeograficamente se situa, inadtsp-távels a outros climas, romance dehabitantes das margens dos rios edos campos alagados, afeitos i con.vivência eom uma fauna impossível(mulheres que admitem em suas

casas jibóias enrascadas nas travesdo telhado), pés fincados nos tlju-cos, meio Índios, melo negros, meiobrancos, viventes de igarapés, tran-seuntes de caminhos encharcados ede areias gulosas; transmite-nosuma ambiêncla de realidade de mis-tura com um clima fundamentefantástico, de lendas de ta! modoentrelaçadas ao destino dos homensque sc fazem personagens atuantes;joga admirávelmente com toda umariqueza de vocábulos da linguagemlocal, Imprimindo á maneira llte-rária do livro um acentuado e pi-toresco colorido folclórico,

A este último propósito, conside-ramos dispensáveis as notas de péde página em que o autor explicaao público não familiarizado com ovocabulário especial do Extremo-Norte uma ou outra palavra queemprega; a fazê-ío de modo com*pleto, teria dc estender-se num nãoacabar de observações de tipo se-melhante, no transcurso das quatrocentenas de páginas do romance,recheadas de expressões regionais,de difícil entendimento para os lei-tores de outras zonas geográficas.A palavra varanda, por exemplo,vem justificada no correr do pró-prio texto: "... nome que se dá noExtremo-Norte ás salas de jantar"(o termo todavia, com este mesmosentido, aparece em outras zonas doBrasil, figurando, Inclusive, no "Diá-leto Caipira", de Amadeu Amaral).O sistema é condenável: não com-pete ao artista a explicação de seusprocessos dc composição; cumpreapenas aplicá-los bem, de maneiraa atingir os objetivos de expressãovisados pelo autor. Que adianta ex-

pllcar que caturra é um "pequenobesouro dos campos" ou que muçué uma "espécie de engula", urutatuma "ave noturna", pixuna um "fru.to silvestre", se outras várias pala.vras emprega o romancista, que nãosabemos o que significam? A pri-meira leitura, sem consulta a umglossário, que será manival, morurè,mallnando, xerimbabo, mururi, pipo,embud, popunha, biribá, bacobaco,pa-riúba, brincar dc juju, jttínho,piriial, isguetc, murumuru, apipina-ções, muxinga, jnundiar, entonada,

dêsse teu colégio", "caiu tão poucomas tão bastante, tão doendo cmseu coração", "c foi surpreendê-lo,tamanha uma hora da tarde"; ou afreqüência do processo de dupll-cação dos termos, com vistas a umaintensificação de seu sentido; "ban-cos lisos-hsos", "julgou-se bobo-bobo", "estou achando a minha fi-lha mole-mole", "os pais abençoa-ram muito-muito o filho quo par-lia", "quebrara a pucarlna nova-nova", "meu filho está frlo-frio","não tem coragem para nada-nada",

TRÊSCASAS

EM RIO

MIÉCIO TÁTI

cui, falüncia, sajica, zuruó, pripío-ca, mutamba, baladeira, bagana,curica, matinta pereira, mondongo,terroadal, meuá, gulto, eufra, pim-binha, tâo zinha, etc? Tudo isto,pelo menos para os cariocas, é pou-co mais que estrangeiro. Reconhe.cemos, não obstante, que DalcídloJurandir se utiliza desses termos,certamente comuns na linguagemlocal do Pará, com bastante habili-dade, sem sacrifício da compreen-são geral dos trechos cm que fi-guram.

De qualquer forma, aos modismosvocabulares do autor, preferimosas construções especiais da fala Vi-va do povo, com que enriquece asua história, sempre expressivas cespontâneas: "queriam porque que-riam ver o menino morto", "lãosem bondades cia, que dava gosto","Delabençoe... Delabençoe...", "vera pororoca grande é contar umahistória mas senhora história", éleaté que levou queixa de mim, Treamina", "me mandazlnho um cheiro

"andava impossível, dona-dona dochalé", "mexeu-mexeu com a co-lher de pau", "arraia grande-gran-de".

Um dos achados de Mário de An.drade consistiu justamente em es-tllizar essa linguagem viva e den-gosa do povo,' chegando à verda-dêira criação dc toda uma "gra-matiquinha da língua portuguesa",que por sinal, dado o excesso decacoetes e seus Imensos artifícios,não vingou. Dalcidio Jurandir, emalgumas passagens de seu livro,lembra um pouco a maneira de con-tar e de fazer diálogos do autor deMacunaíma; "Como o rapaz pediu,a moça fêz. Deixe estar que haviaoutra moça, de apelido Miúda,acompanhando todinjio o namoro.Viu o jeito, já multo na vista, delesdançarem etc." Momentos dêsse sa-bor não sao raros cm "Três casasc um rio"- frases e soluções literá-rias que seriam facilmente subscri-tas pelo pontífice maior de nossoModernismo.

Dalcidio Jurandir é escritor bia-silelrissimo e moderno: num eUilovalorizado dc surpresas, conta oscasos de sua gente, aprofunda a psl-cologla dc seus personagens (al.guns délcs verdadeiramente cntlia-brados, como a garota Andreza, cs-pécie de malazartezinho de salas, 6o próprio menino y^lfiedo, figuracentral do romance — ambos, comotipos Infantis, estranhos e meioadultos, certamente por influênciada vida que são forçados a levar);entremeia em seu enredo princi-pai episódios preciosos do fábula-rio regional ou cenas dc notávelvalor folclórico (entre outras, umbol-bumbá e uma cena de fogueirade São Marcai). Uma leve intro-missão de problemas estranhos aolugar e ao tempo cm que se desdi-rola a trama ("bolclievismo" e "gre-ves" distantes), reduzida a rcíe-rências ocasionais, nem de levecompromete a autenticidade do qua-dro social e geográfico que o ro-niancista traçou: tão só, por ino-portuna, poderia dispensar-se. Oprincipal é que o menino Alfredolutará por libertar-se das miserá-veis contingências da vida do chalé,encharcado de rio e envolvido nomistério e encantamento da natu-reza inculta circunstante. A ten-dência a essa fuga (que reflete oproblema social do êxodo às regiõesdesfavorecidas do vasto Interioramazônico) c o drama de Marina-tambalo (fazenda em ruína), comoo de Lucíola (maternidade frustra-da), formam o âmago do livro —três heróis simbolizados nas TrêsCasas em que vivem Lucíola, Ed-mundo c Alfredo, todas elas domi-nadas por éste outro personagem,fabuloso c real. implacável e oni-presente, que é o Rio. Com funda-mento nesses temas centrais, Dal-cldio Jurandir escreveu um dos me-lhores romances da literatura ama-zônlca, e, pelo significado universaldos problemas humanos ai focaliza-dos, um grande livro da modernaliteratura brasileira. Ar-iTn

talhas. Nuremberg passou por vi-rias experiências do gênero, mas ne-nhuma a atingiu táo /lindamentecomo a última Guerra, que lhe rou-bou bairros inteiros, leuando con-sigo uma parte do scu encanto. Osque a conheceram antes de 1939 di-zem que era uma cidade das maispitorescas do sul da Alemanha.Hoje, o contraste entre o Passadoe o Presente c demasiado ulolcnto.Seus prédios modernos tem um tommarcado dc profanação. Sâo quaseinadmissíveis, mas nâo seria possi-vel fazer dc outra maneira. Entroo Moderno o o falso-Antigo, os ar-qtiitetos ¦ alemães da nova geraçãonão poderiam hesitar. Mas ficouchocante a ?nlsíura. Espécie de"coc/c-taíl" dc estilos a tirar-lhe ointeresse.

O problema da reconstrução foium dos mais, senão o mais impor-tante, com que se defrontou a Eu-ropa do após-guerra. As cidadesarrasadas deveriam ser recriadas esurgiu a questão do estilo. Os sau-dosistas. naturalmente, se baterampor velhas fórmulas, enquanto osespíritos práticos optaram pele. me-Ihnria das condições de vida. Paraestes, a Guerra foi uma soluçãopois as cidades antigas não pode-rtp?n ser renovadas senão graças aela. Na Europa, uma uetha casa ésempre um patrimônio nacional.Para derrubá-la é preciso enfrentara Imprensa, a opinião pública, o an-tiigonismo dos habitantes. A Guer.ra 7ião respeitou porém ésses ar-gumentos, botando abaixo o que lhepareceu conveniente. E permitiuum ressurgimento baseado no con-farto c bem-estar individuais.

Dai as expressões arrojadas de ar-quiíetura, os edifícios coloridos a sechocarem com as linhas severas doresto da cidade. Em Nuremberg,7iielhor do que em outro qualquerponto, observa-se o contraste, Oprogresso lhe surgiu sob a formade violência, mas as novas geraçõesnão se lastimam. As cldatíes-mu-seus podem ser muito interessantese atraentes para os turistas, masconstituem tormento para os habi-tantes. Entre uma porta dilapida-da c outra, cujo trinco funciona,não há comparação. E entre o poçono palio e uma torneira a jorrara água, vai um abismo. E a novaEuropa optou pela segunda fórmula.

Para nós, turistas cm busca docurioso, áo característico, essas ei-dades perderam o interesse. Passa-ram a scr iguais a todas as outras,sem uma expressão fisionômica in-dividualista. São cfdades-pádrõcscom seus blocos de apartamentos,quadrados, a sc cn/ileirarem cmruas também alargadas pela guerra.Ninguém sai de casa para vê-l'Js.Turisllcamente, é um mau negócioe os hoteleiros se queixam amarga-7iicnte. Recordam, com saudade, osbons tempos em que Nuremberg eas suas irmãs eram autênticos cen-tros de peregrinação de turistas ávi-dos por sua arquitetura severa esombria.

Ficou, contudo, a velha muralha,suas portas monumentais, tudograndioso como num "filme" de Ce-cil B. de Mille. O cenário é aindamelhor do que qualquer um produzi-do em Hollj/uiood. Porque cada re-canto evoca um momento Histórico,Ali trabalhou Albrccht Durer, emsuas igrejas, pregou Lutero. Nu-remberg foi das primeiras aderir dReforma. Gustavo-Adolfo a ocupoudurante a guerra de 30 anos. E nostempos modernos, orgulha-se a cida-dc dc ter partido dela a primeiraferrovia da Alemanha, em 1835. Eali uiveu — glória de Nuremberg —Pcíer Hcnlein, inuentor dessa coisahoje corriqueira que é o relógio debolso. E ainda sobraram umas ve-lhas tavernas misteriosas onde sepode tomar vinho leve e agraddvelda Frnnconia.

DA TRISTEZACARVALHO FILHO

§ÔBRE o face da noite que se levantasobre a lace da noite que esperasóbre a face da noite crescendoalém da incineração da tarde . .(horizonte de cristala se desfazer no mar)

— sóbre a face da noiteum rasto súbito de fogo:

1

sangue humano a escorrersóbre o vivo silêncio da tristeza,maior que a noite que começou.

ADONIAS FILHO: Modernos Hedonistas brasileiros. Rio de Janeiro.Ed, O Cruzeiro. 1958.

A romance brasileiro moderno já chegou a provocar o inte-v rêsse do mundo ]á fora. É motivo de satisfação. Mas tam-bétu convém pergunt.it o que é que os estrangeiros procurame encontram em nossas obras de ficção. As manifestações de

críticos franceses, ingleses, alemães, italianos respondem cia-ramente a essi pergunta: seria o romance de um mundo novo,

cheio d3 colorido exótico e de urgentes problemas sociais. Eessa resposta não é motive de satisfação. Pois os problemassociais são os mesmos no romance novo do Equador ou doJapão; e o colorido exótico não é sinal de autenticidade. Aelaboração de um critério de autenticidade é tarefa da nossacrítica.

No ensaio sobre "The Function of Criticism", T. S. Eliotlembrou, embora com restrições, "the peculiar importance ofthe criticism of practitioners", isto é, de críticos que praticama arte sôbrf a qual escrevem. Realmente, o "practitioner",conhecedor dos segredes de "métier", sabe melhor aprecia-lo nas obras dos seus competidores. Mas o romancista comocritico áe romancistas é uma raridade no Brasil. Daí o inte-rêsse e a "peculiar importance" do livro que o romancistaAdonias Filho acaba de publicar sobre modernos fiecionistasbrasileiros.

Sá.) 27 curtos artigos críticos, agradàvelmente despreten-sio'jos, que parecem à primeira vista, notas à margem da lei-tura de obras de Otávio de Faria, Cornélio Pena, José Lins doRego, Herberto Sales, Geraldo Ferraz, Ascendino Leite, Lú-cia Miguel Pereira, Josué Montello, Armindo Pereira, ErnaniSátiro, Graciliano.Ramos, Antônio Callado, Ricardo Ramos,Fernando Sabino, Lígia Fagundes Telles, Marques Rebelo,Osman Lins, etc, etc. — os melhores nomes e alguns outros.A conhecida combatividade do sr. Adonias Filho não é o tra-ço característico desse seu último livro. Antes revela um "ca-tholic taste" que lembra a frase de Benda: "A inteligência éa capacidade de compreender também aquilo que nos é anti-pático". Graças a essa sua inteligência e ao seu conhecimentodo "métier", o crítico Adonias Filho sabe apreciar com obje-tividade as correntes mais diversas da moderna ficção brasi-leira; e o mosaico de suas notas de leitura transforma-se empanorama e diagnose.

A moderna ficçái brasileira sofre das mesmas doenças doromance no mundo inteiro: por um lado, a superprodução, daqual participam tantos fornecedores de leitura ligeira; poroutro lado, o esgotamento Justamente dos temas preferidos.Certos sintomas inquietantes da produção novelística interna-cionai tornam-se especialmente evidentes no Brasil. Dentrods pnuco tempo saíram trêr livros de crítica cujos títulos jálhes definem o problema comum: "The Unheroic Hero in theNovéis of Stendhal, Bslzac and Flaubert" (Rutgers UniversityPress), de Raymond Giraud; "The Hero in Eclipse in Victo-rian Fiction" (Oxford University Press), de Mário Paz; e "TheVanishing Hero" (Atlantic-Brown), de Sean 0'jTaolain. Estudam

uma tendência que já começou a agir há um século e meio,chegando a dominar em nossos dias o gênero: a destruição do"herói", do personagem principal, e enfim a destruição de to-dos os contornos firmes da personalidade no romance, sejapela intensidade da análise psicológica, seja pelo preduminiodo ambiente social que assume o papel de "herói" dos roman-ces. No n-mance brasileiro, essa tendência também está pro-fundamenta enraizada- desde o romance psicológico de Ma-chido de Assis e desde o naturalismo, precursor direto do

neo -naturalismo nordestino Mas com o desaparecimento do"herói" no centro também ameaça desabar a estrutura nove-listica, cujo restabelecimento em moldes novos é a tarefa dofuturu.

romance brasileiro como de um "corpus", quase de uma en-ciclopédM 'da vida brasileira. Por que só agora ? A respostaexige um rodeio enorme.

O gènerj "romance" nem sempre gozou de honorabilida-de. Foi, duranío muito tempo, aquele gênero de livros comque homens razoáveis não gostavam de perder o tempo; e que,sob condição nenhuma, podiam ser colocados nas mãos demoças bem educadas. Até hoje, "romance" também significauma relação erótica "without benefit of clergy". É uma his-tórii longa e fascinante, 3 d? racionalização e purificação daimaginação criadora. Enfim, Don Quijote foi o último queperdeu a razão por taisa dos romances de cavalaria; e quan-do Lesagt escreveu o último dos romances picarescas, já foi

AUTENTICIDADE DOROMANCE BRASILEIRO

OTTO MARIA CARPEAUX

É claro que o sr. Adonias Filho conhece bem aquelesproblemas de estrutura; muitas vezes se refere a eles. Masnão admite a primazia da técnica. Sua atitude em face dosromances antes se parece com a de um F. R. Leavis. Exige,do romancista a "high scriousness" na crítica da vida. Nãosão tanto os problemas técnicos que o comovem, mas os pro-blemus morais

Está certo. Em tese, um romance sempre é uma pesquisade moralista. Mas o resultado dessa pesquisa tem de ser uma"obra", uma estrutura que resiste à aplicação de critérios es-téticos. Nem êstes últimos nem os critérios morais tém valorabsoluto. Antes se diria: o critério estético é o limite do cri-tério moral, e vice-versa. A critica do sr. Adonias Filho com-preendi! o romance como expressão estética dc uma crise mo-ral. As obras que satisfazem a essa dupla exigência são sa-tisfatòriamente numerosas na ficção brasileira moderna quese tornou dêsse modo uma potência literária no pais e — gra-ças à relativa facilidade de traduzir romances — poderá sê-lono estrangeiro. Mas nem sempre foi assim.

Desde Macedo e Alencar existem romances brasileiros,até brasileiríssimos. Mas só em nossos dias pode-se falar do

às vésperas de aparecer o romance erótico-sentimental, doAbbé PrévoFt e de Samu*! Richardson. Manon Lescaut e Cia-nssa ;á não são Dulcinóas sonhadas, mas mulheres de carne eosso. Só então, a palavra "romance" decaiu, em inglês, paraa acepção de relato fantástico. Substituiu-o a "novel" e —como disse Edmundo Gc-íse — "o realismo do romance inglêsdo sécuio XVII! produziu na Europa inteira os mesmos efei-tos de surpresa e entusiasme de um espelho dado de presen-te aos silvícolas".

O romanie brasileiro nasceu tarde demais para conheceras fases da cavalaria, do pícaro e do obsceno "conte de sofá".Começou a fase do sentimentalismo idealista, que só foi desa-lojado pelo realismo-naturalismo à maneira francesa e, depois,russa e norte-americana, que é desde então a tradição domi-nante; mas o "missing link" entre essas duas fases é.o roman-ce de introspecção psicológica, de Machado de Assis: a outratradlçãc, em cuja importância o sr. Adonias Filho tem o di-reito de insistir. Citar-se-ia Santo Agostinho; "In interiorihomine habitat ventas", mas não sem acrescentar: e fora dohomem, a "realitas' O equilíbrio entre a "veritas" e a "reali-tas" é ç problema do romance brasileiro.

Nada parece menos estritamente definido do que aquela

"veritas", ciue pode scr a de Machado de Assis ou a de ummoralista católico ou várias outras. Em face dessa dificulda-de convém saliontar que a "realitas" tampouco está exata-mente definida. De oue realidade se trata ? Num grande en-saio do volume "The Liberal Imagination", Lionel TrilHngprotestou contra uma definição arbitrária da. realidade quepretende limitá-la pelcr determinismos econômico-sociais. Arealidade, decerto é isto; mas também é mais do que isto.Qual é a realidade que o moderno romance brasileiro apre-senta ? Não se trata de limitá-la, empregando os recursos daantropologia, sociologia e geografia econômica. Trata'-se dedefini-la, empregando os recursos da crítica literária.

Para tanto, valho-me do estudo do crítico suíço Ferdi-nand Lion sôbte "O romance francês no século XIX" (Zuri-que, Oprecht, 1951). Admira-se do fato de que o romance deBalzac, Stenihal, Flaubert, Zola, descrevendo uma sociedadedesaparecidii, nã-j envelheceu. Afirma que, ao contrário, essesromances são hoje mais "vivos" do que no dia em que se pu-blicaram, graças a unia ralação privilegiada entre eles e osleitores modernos. O fimbifeíjte temático desses romances, aburguesia do século XIX, está muito em declínio, mas aindaexista; ainda podemos encontrar na rua um Nucingen, umGoriot, uma Bovary; ainda há muitos que sentem como elese vivem como êies; para ler ésses romances, não precisamosdesce para os íníeros áo um passado remoto. Mas tampoucoaquele mundo é o nosso; Já se fazem de outra maneira os ne-gócios e o amor. O romance francês do século XIX é meiomoderno, meio histórico. Graças a essa transformação pelotempo, os romances de Balzac perderam a duvidosa qualidadede folhetins sènsàçionaiistss que Sainte-Beuve acreditavaperceber neles quarco saíram pela primeira vez; são hojemais realistas do que íoram em 1830. É o romance de umasociedade em decomposição que ainda existe.

É essa semi-historicidade que possui o romance brasilei-ro moderno; é tssa qualidade que atrai a atenção do mundo,Não a deve, porém, ao tempo que corre. Deve-a ao estado dasociedade que é o seu tema: seja a sociedade semifeudal doNordeste, ainda existente, mas Já em franco declínio; seja asociadade burguesa c'o Su!, entrando em decadência antes deter atingido a maturidade econômica. Aquela semi-historici-dadu fornece, acredito, a única definição do romance brasi-leiro moderno na qual há igualmente lugar para o Ciclo daCana de Açúcar de José Lins do Rego e para a Tragédia Bur-guesa de Otávio de Faria, •

O romance brasileiro moderno não é, como parecem acre-ditar os leitores estrangeiros, o de um mundo novo em eclo-são, mas o de um mundo velho em decomposição. Satisfaz àdefinição de Lukács. "O romance é uma expressão de sem-abrigo transcendental, epopéia de um mundo que Deus aban-donou". Essa definição faz transparecer o problema moraldentro do problema social (ou vice-versa). Por isso, o roman-ce brasileiro moderno já se elevou, em raros momentos, comoem "Angústia", à altura da tragédia. É o critério de sua au-tenticidad^, como monumento da terra e da gente do Brasil.

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10 CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 de Agosto dc 1953 t.9 Cadernu»

| IMA estranha proposição foi apre-V sentada à apreciação do plena-¦tio da Câmara dos Vereadores, ássi-atada pelo vereador e acadêmicoMagalhães Júnior. Nesse documen-•to solicita o ilustre edil quc, ouvidoo plenário, seja mandado recolherao Museu Histórico Nacional um re-trato a óleo do Barão de Cotegipe,existente num desvão da Tesouraria,pois não hd nckhiima razão históricaponricráuci liara quc a Câmara dosVereadores do Distrito Federal pos-òim ent sua sede tini retrato a óleodo estadista do Império.

Continua, ainda, o festejado escri-tor, na sua justificativa, que nospareceu extremamente infeliz, sobre-tudo quando assevera que o retratodaquele político conseruador, res-¦ponsável pela deflagração da ques-tão mititnr, e adversário tenaz da«boliçúo da escravatura, melhor fi-caria cm outro local. Dupla ofensa,íi que perpetrou o eminente escritor.A estranheza, que nos assaltou amente, se deve ao fato de que foi.Magalhães Júnior quem escreveu is-to, ou seja, o ilustre escritor, quevem da brindar-nos com uni exce-lente trabalho sôbre o Proclamado!-da República. Outro que não êle,que se abalasse a conceitos tais. nãonos atingiria n sensibilidade histó-íica. Jã, há dias, o sr. MttflülhíiiiJúnior se aventurou por um terrenoperigoso, asseverando fatos que mui-to nos ofenderam, a nós ruistas,quando declarou não ter sido omaior dos brasileiros o primeiro emtodo o mundo a empreender a de-lesa de Drey/us. A verdade histó-rica, todavia, é muito outra, poisfoi, efetivamente Rui Barbosa, parahonra deste pais, tão carente dcglórias autênticas, o primeiro, noinundo todo, a exalçar a sua voz emdefesa daquele pobre homem, enxo-valhado, vilipendiado e degradado,morto em vida pela intolerância sec-tarista, que o mortificou, dele fa-

Cotegipe ea questão militarzíndo um mártir, que lembra o Cris-to nas garras dos saus algozes. Asprovas tèmo-las, 4 nos reservamospara publicá-las na segunda edição,já no prelo, do nosso modesto Ra-teiro de Rui. Por hoje analisemos océlebre capítulo da Questão Mtli-tar, por eev de absoluta atualidade,e que o eminente acadêmico diz ha-ver sido deflagrada por Wanderley...e passemos de raspão pela questãoservil. Com referência ã abolição,é certo que o famoso estadista doPartido Conservador não era umabolicionista intransigente. Questãode forma e não de fundo o separa-va dos propugnadores do nobre mo-vimento. file a queria por etapas.Talvez estivesse com a razão, con-forme os acontecimentos posterio-res o comprovaram', Porque efetiva-mente, somente um estadista a exi-gia incondicional,, e è^se foi o au-tor da idéia corporificada na lêidos nanciUiros e autor ria lei .05 ¦» ¦xagenários: Rui Barbosa.

A Questão Militar tem sido. In-felizmente, neste pais, uma cons-tante na nossa sistemática in-stitu- .cional, e. até hoje, ainda não encon-trou o seu termo. Ela é muito anü-ga, constituindo, assim, uma intier-dade histórica das mais graves pre-tender alguém atribuir ao lnslgnechefe do Gabinete de 20 de agostoa deflagração dela. Rigorosamenteraciocinando, ela vem do 7 de abril...mas, situemo-la realmente no tempojusto, em que surgiu, Êste foi nosidos de 1863, em virtude da quizi-lia que separou Caxias do Barão di

PAULO AMORA4 queda

"ESTRADA LARGA", UMAANTOLOGIA DF SUPLE-MENTO LITERÁRIO

EIS aqui uma idéia que podia ser

imitada com grande proveitono Brasil. O «Comércio do Porto",da cidade do Pôito, acaba de pu-bllcar nnm belo volume ilustradocom cerca de 600 páginas, uma an-tologla «los números especiais rela-tivos a um lustro do seu suple-mento literário, "Cultura e Arte".O volume foi organizado por Cos-ta Barreto, que anuncia para breveoutras antologias semelhantes re-lativas às artes plásticas, à mú-sica, ao teatro. Para o leitor tera Idéia da importância deste liviobasta, citar alguns nomes que assi-nam os trabalhos nele enfeixados:Adolfo Casais Monteiro, AntônioJosé Saraiva, Fernando Namora,Jacinto Prado Coelho, Joio GasparSimões, Joaquim Paços d'Arcos.Jorge de Sena, José Régio, OscarLopes, Vitorino Nemésio, AfonsoDuarte, Mário Beirão, Miguel Tor-ga, Teixeira de Pascoals (os quatroúltimos figurando com poesias). Apar desses nomes mais conheci-dos no Brasil, vários ensaístas dasgerações novas colaboram com es-tudos igualmente interessantes.Temos ai, pode-se dizer, quase umahistória da literatura portuguesa,tal a variedade das obras e dos

autores focalizados, indo de Ber-

nardim Ribeiro até os mais mo-

dernos romancistas e poetas. Em

doze ensaios, por exemplo, num

total de 150 páginas, é dado um

balanço no movimento simbolistacm Portugal; Teixeira de Pascoalse a sua escola poética, o Saudo-sismo, é objeto de idêntico exame.Fernando Pessoa e o Movimentodo Orfeu ocupam Igualmente omesmo espaço. Um retrospecto davida literária do Porto, entre 1834e 1904, chama-nos a atenção aolado dos admiráveis estudos sô-bre Almeida Garrett, Cesário Ver-de e a Ficção em prosa na Lite-ratura Portuguesa. O volume ter-mina com um inquérito a que res-pondem treze escritores. "EstradaLarga", Intitula-se essa antologia,iniciativa que, sem dúvida, fazhonra ao movimento cultural por-tugnês dos nossos dias. E a apre-sentação gráfica da Porto Editoramagnífica.

"HISTÓRIA DA LITERATURA MINEIRA"

DEPOIS da "Biografia Critica das Letras Mineiras", de Fausto Cunha

e Waltensir Dutra, temos agora a "História da Literatura Mineira",de Martins de Oliveira. Eduardo Frieiro já declarou que não acreditaem literaturas estaduais. Na realidade, é muito difícil estabelecer umconceito das mesmas. O que configura a existência de uma literaturaé a língua. Tanto assim que os escritores belgas e os suíços queescrevem em francês são incorporados à literatura francesa. No Brasilsó há uma língua e nenhum Estado, a nosso ver, possui característicaspróprias para constituir uma literatura à parte. Isso não impede, en-tretanto, que as histórias das literaturas estaduais, quando bem feita;,como é o caso da de Guilherrnino César, de Waltensir Dutra e FaustoCunha e agora esta, de Martins de Oliveira, constituam contribuiçõespreciosas para o conhecimento geral de nossas letras. Martins deOliveira foi figura de destaque no Movimento Modernista em Minas.Ao lado de Carlos Drummond de Andrade, fundou um periódico "A Re-vista", que, com as suas ousadia?, agitou o ambiente intelectual damontanha. Poeta, romancista, crítico, seu livro de hoje se beneficiade uma vasta experiência literária. No entanto, já que o autor moder-tamente pediu sugestões para uma 2.» edição, diremos que gostaríamosde vê-lo dedicar pelo menos algumas linhas a Artur Lobo, a quemsó citou o nome de passagem c tratar mais detalhadamente d» nove-lística de. Bernardo Guimarães, cujo caráter regional já foi bem acen-tuado por João Alphonsus. Um dos melhores capítulos do livro é oque estuda o movimento arcade em Minas. E Martins de Oliveiranão incide no erro em que ainda vem incorrendo tantos historiadores:o de assinalar a existência de uma Arcadia Utramarina no Brasil-Colônia. Ao'que tudo indica o equivoco teria resultado daquela de-dicatória de Cláudio Manuel da Costa, no 'Parnaso Obsequioso", aoConde Valadares, em que dizia pretender criar um núcleo da Arcadiaou Colônia Ultramarina, em Minas. O livro de Martins de Oliveirapresta, sem dúvida, um bom serviço às nosses letras. Ed. Itatiaia,de Belo Horizonte.

"PRESENÇAS"

kl A Biblioteca de Divulgação Cul-'^ tural (Série B) do InstitutoNacional do Livro, acaba de apa-recer o volume dc ensaios de OttoMaria Carpeaux, intitulado "Pre-senças". Se não nos enganamos,é êsse o quarto dos volumes, emque Carpeaux tem reunido ns en-saios que vem dispersando nos su-plementos e nas revistas literáriasdo Brasil, desde 1941, mais ou me-nos.

Como nos livros anteriores, "Cin-za do Purgatório", *Origens cFins", etc, nâo se podte falar aquiem especialização. Carpeaux mo-vimenta-se com conhecimento decausa e uma segurança extraor-(llnária nos setores mais diversos,abordando problemas e estudandofiguras de diferentes literaturas,em todas se seniindo perfeita-mente ã vontade, tal a dimensãoecumênica da sua vasta cultura.Mas nas suas análises e pesquisas,penetra por outroe terrenos tam-bém, como pela música c as artesplásticas, quando, escreve "Sóbreo sorriso de Gloconda" ou discuteas "Tentativas de interpretaçãomusical", de Focstcr, ambos os cs-tudos de resto ligados intimamente

à literatura. Quanta mobilizaçãode conhecimentos neste livro! Oestudioso toma-o e logo depois dasprimeiras pásinas não deixará desentir o efeito catalizador de tan-tas idéias, tantas sugestões, tan-tas vistas novas. Idéias das quais,às vezes podemos' divergir numou noutro ponto, sem que por Issonos despertem reações menos fe-ciindas. No constante propósito deinterpretar, no gosto de decora-por uma obra literária ou o pen-samento de um autor, como quemdesmonta um mecanismo. Car-peaux se vale dos recursos maisengenhosos, realizando, às vezes, oque em matemática chamaríamosde demonstrações por falsa posi-rão. O volume contém cerca decinqüenta ensaios e em todos oautor mantém o mesmo nivel, querquando nos fala de Camilo JoséCélia (quase ignorado no Brasil),quer quando trata de nm -encon-tro com a poesia política", querquando estabelece o problema••Pode um assassino escrever umbom poema?", êste último ensaio,aliás — e fizemos a citação aoacaso — encerrando uma referen.cia bem severa a Aldous Huxley.

"PÁGINAS AVULSAS"

pLfNIO Barijeto faleceu há pouco mais de um mês, quando mal haviasido eleito para a Academia Paulista de Letras e já estava quase

pronto nos prelos da Editora José Olímpio o seu livro "PáginasAvulsas", prefaciado pelo critico Antônio Cândido. O volume acabaagora de si;r entregue ao público. E é, pode-se dizer, a primeira obraliterária desse escritor que possui, no entanto, não pequena biblio-grafia nos! outros ramos culturais que abordou como a jurisprudência.Plínio Barreto foi, durante toda existência, jornalista profissional.Começou a trabalhar na imprensa com cerca de quatorze anos. Eassim cc<mo carreou para o .jornal os seus profundos conhecimentosjurídicos: nas excelentes "Crônicas Forenses", que durante muitos anosmantevey conseguindo grande número de leitores até entre os leigos,também em função do jornalismo fêz a vida lóda crítica lifeiária.

É possível que não desse multa importância a cita última atividade,pois nunca cogitou de reunir em livro pelo menos uma pequena se-leção dos seus rodapés, orçados cm centenas; e agora mesmo, algunsdêstei "artigos avulsos" não se encartam no setor da crítica mili-tante. S3o estudos de caráter um pouco diverso. Mas cm todos en-contramos o mesmo espirito vigilante, culto, bem informado e pro-curando bem informar o público, um critico daquele que nos ensinaa ler; na linhagem de Saint-Beuve. Seria um impressionista. Nuncafoi et decerto, nunca quis ser mais do que isto, Mas a palavra hojose tornou perigosa e c com receio que a escrevemos aqui, num mo-menío em que em torno dela se travam tantos debates. Convém, noentf-mto, destacar a opinião de Antônio Cândido. Acha êle que oproblema não reside no impressionismo. Quando se é inteligente «se t)em bom gosto pode-se fazer muito boa critica, não importanto sejaela impressionista. Tal o caso de Plínio Barreto. Não lhe faltavainteligência e bem gosto.

Uruguaiano, dando luçardo Gabinete Zacarias. O patriotnsmodos estadistas conservadores tudofêz para cohjurar a crise. ÂngeloMontz da Silva Ferraz, notável esta-dista gaúcho e ministro da Guerradêsse Gabinete, porém, não cedeu:JVõo siruo cow isse Homem, teriaêl« afirmado, ao ter conhecimentode que o- Pacificador fora nomeadoconiandantc-em-cheíe, diante do im-passe de Curupalti. O Conselho de Es-íatío, por outro lado, recomendou aoImperador a manutenção do ministrocontra o general. D. Pedro, entretan.to, usando das atribuições constitucio.nais, optoj pelo General, c o fêz bem.Zacarias, intransigente e inabordável,dando mão forte a seu ministro, co-ino .era justo, não soube cai»- numomento exato, para, mais tarde,ser demitido. O Barão de Caxias«tíndatintoü uiu«iúrmuia conciliado-ra, escrevendo carta a Paranaguá, «mqi.e, inclusive, abria mão da sua ár-dua missão em beneficio da cpncór-dia geral. Em vão. A oposição libs-ral, sobretudo a sua facção radical,não se conteve. José Bonifácio sur-ge em São Paulo como o centro, emtorno do qual se aglutinava a pa-tralha acadêmica exaltada contra orei. A queda de Zacarias foi o pri-meiro lance para a derrocada do re-gime. A 13 de agosto, a juventudeestudiosa oferece a José Bonifácioum banquete, onde falaram Rui,Nabuco, Martim Cabral e Castro Al-ves. A espada de Caxias, que nãopertencia aos partidos, e sim i Na-ção, era responsável involuntáriapelo golpe no nosso sistema msti-tucional. O Partido Liberal se desfa-zia em Partido Republicano. ltabo-rrat no governo termina vitoriosa-mente a guerra estrangeira. A 30 deabril, na Paulicéia, recebe Rui ossoldados quc, vitoriosos, regressamá pátria. Discursos incendiários en-tão se pronunciam. Ds 1868 a 1878os conservadores detêm o poder, euma era de prosperldades e paz te-ria feito esquecer todos êsse» anosde angústia, não fora a explosão deoutros litígios, que, mais de perto,diziam respeito à consciência t àeconomia dos cidadãos. Assim, sobRio Branco, se desencadeou a Ques-tão Religiosa. Nos governos seguin-tes, a primeira questão social sériaa apresentar-se ao pais foi o vio-ler.to inicio da terceira fase do abo-licioniimo. Uma latência não muitopronunciada havia hibernado, nu-rante êsse tempo, o ardor da elitemilitar insatisfeita, mais doutoresque profissionais, mai3 empolgadospela coisa pública que própriamen-te pelos seus . afazeres na caserna.De sorte que a longa e brilhantegestão de Paranhos, a mais lumi-nosa e profícua de todas, se esbo-roou ante outros fatos que ressur-girr.m d» novo. Ne.itas condições,após árdues e apaixonantes emba-tes, que caracterizaram a existênciado único gabinete verdadeiramenteabolicionista da Monarquia, que foio do Conselheiro Dantas, é Saraiuainvestido no governo, após a quedainopinada do Gabinete de 5 de ju-nho, derrotado pelos seus próprioscorreligionários... Promulga-se, en-tão, a lei Saraiua-Cotfgipc, no in-tuito evidente de acalmar o> âni-mos, e deter a borrasca, que surgiaturva nos horizontes. Todos a apro-varam. Até Nabuco. Rui, porém, nãoa aceitou, e, pela imprensa, jà queperdera a sua cadeira na Câmaraem holocausto à abolição, escreverevoltado: < houue parlamento quevetou tal indignidade.' Ora, nesse

ambiente é que Cotegipe toma asrédeas do poder.

João Maurício Wanderley. Barãode Cotegipe, foi uni dos mais finose sagazes estadistas do Sagutldo Im-périri. Hábil, extremamente cortês,cultivava, na tribuna, a sátira, queirritava os adversários. Iiiíeligên-iavivíssima, ns suas esparrelas ¦ torna-ram-se famosas e temíveis. .Oraclcrseguro, encantava o auditório., Vi-dente, foram proféticas as suas pre-dições. Dúctil, sabia, nas horas pro-pícias, transigir e, até, recuar, semdar a impressão de temor, oue r.ão

derá, *m sã consciência, afirmarque Cotegipe, tenha sido o provo-catJor deles. O primeira caso diz rcs-peito a fatos ocorridos no Piauí,onde. o Tte.-Coronel- Cunha Maiosíôra Inspecionar uma Companhia.O resultado dessa inspeção foi con»traria à honra pessoal do seu co-mandante, que parecia «star envol-vido eni extravio de fardamentos.A discussão havida entre o Coronelc o Capitão repercutiu na Câmara,onde o deputado Coelho dc Rcren-de tomou a defesa dêsse último.

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rOSTVMA-SE dizer quc a lí-teratura brasileira (ou por-

tugúèsa) jaz sob o pesado fardodo idioma. Sc Machado de Assistivesse escrito em francês! SeEuclides da Cunha escrevesseem inglês! Ao lado dessa fácilteoria que encobre as verdaâtl-ra3 causas da intranscenden-talidaile de nossa literata-ra, seria impossível desço-nhecer que as demais ma-infestações do pensamento ar-tistico nacional, continuem cir-cwnscrifas às nossas própriasfronteiras devido às mesmascausas, De fato. seríamos leva-dos a perguntar porque nossos¦músicos, nossos pintores, nossosarquitetos, nossos escultores (.fa-lando todos uma linguagem uni-versalmente conhedda) perma-Tiecem em discreta penumbra,surgindo apenas quando real-mente o fenômeno merece serapreciado lá fora. É mais do quecerto quc o Brasil, no vasto re-levo de sua cultura especial, nãoforjou elementos sôhrc os quaiso resto do mundo deva se do-brar. Continuamos querendo cn-toar o famoso hino dc que a"'Europa curvou-se ante o Bra-sil", mas sabemos que a curva-tura ê apenas uma cortezia bema maneira européia — sensatae justa-

O mundo da arte universal nâopode ser escrito num só dia, nemsequer cm poucos séculos. Naimensa cadeia dos velhos povos,Portugal apresente, valores dc-cisivos para a marcha da hu-manidade, c falando ou não umidioma de pouca divulgação, osgênios portugueses surgiram,brotaram, emergiram do caos,atingiram as mesmas esferas qucos gênios italianos, franceses ouespanhóis. A decadência de Por-tugal coincide com o nascimen-to da teoria de que o idioma im-pedia a divulgação de sua cul-tura. Atingido o século da • li-teratura naturalista, Eça. Cami-le, Qucntal e muitos outros ti-veram que constatar a verda-de: seu país morria coberto rieglória, metadq de erros, distan-te. longínquo, poeticamente lon-giaquò da realidade. Portugaldeixava atraz de si uma vastaesteira de luz que ia aos poucosse apagando, ao mesmo tempoque do outro lado do Atlânticoum Brasil fenômeno d. grandezageográfica e fenômeno de inex-pressividade literária, aparecia.Os gênios não podem atiarecercomo se pedissem desculpas denascer em países de línguas di-ficeis e ignoradas. É como sekoje constatássemos quc entreos bantus, falando baniu, nasceuum homem que pode ensinar apoesia da vida a toda a Huma-

BARÃO DB COTEGIPEconhecia. Perspicaz e agudo, deu a.IVabuco a impressão de ser o maisi?itcligente dos homens do seu tem-po. Pertencenco à grei consarvado-ra, era o seu chefe incontestável,l-.ft-.endo p;.ssado pelas muis.ir.ipor-t;mtes composições niiiiistíriais. En-viado extraordinário ao . Prata, vêcoroada de êxito a sua missão. Ml-nistro da Marinha no Gabinete Pa-raiiã, o da Conciliação, troca estapasta pela da Fazenda, sob Caxias;t 20 dc agosto de 1885. é nomeado1Presidente do Conselho, gerindo apasta dos Estrangeiros, devendo-sc-lhe à feliz iniciativa o ingresso rioBarão do Rio Branco na. carriére.Ora, em tais mães se achava, a naudo Estado, ao se desencadearem osepisódios Cunha Matos e Sena l\la-dureira, violento reinicio da indisci-plina. que contaminava o .organismodas fôrçaj armadas. Ninguém po-

Cunha Matos veio à imprensa, e in-sultou violentamente o parlamentar,não poupando, também, o próprioMinistro da Guerra, Alfredo Cha-ves. Oi avisos, que proibiam taiseventualidades! eram todos anteriorres à gestão Wanderley, e, por umacoincidência, provinham todos elesde ministros de governos liberais.Assim, um deles era assinado porCândido dc Oliucira, Ministro daGuerra do Gabinete Dantas; o outro,mais remoto ainda, era de autoria de.Sebciítião rio Riço Barros, datadode 185D. Declarava êsse aviso quese toma digno da severa censura,independente das penas da lei, lodoo militar que recorrer à imprensapc.ra vrovocar conflitos c desrespei*to aos seus superiores. Censurado,Cunha Matos não protestou; sub-meteu-se à rigidez regulamentar.Quando tudo parecia voltar á cal-

n.a, ais senão quando o Ccí. Ser-Madureira, comandante da Estdo Tiro do Rio Pardo, no Rio Griido do Sul, escreve violento artigque faz inserir no órgão republicanade Porto Alegre — A Federação —.contra os «sus superiores, a propo-alto da questão servil. Repreendidopolo aviso de 4 de setembro, não mconforme, e pede conselho de guer-ra... O mais grave, todavia, estavapor vir: Deodoro e Pcloías solida-rizam-ís com o companheiro declasse, e ajsinam ambos um mani-festo. que. teve profunda repercus-são nacional. Êste documento é dalavra de Rui, que o redigiu por so-licitação do seu chefe. ConselheiroSousa Dantas, adversário de Cote-gipe, não só no plano regional co-mo no geral.

Cotegipe estava no leme. Baixoua nuvem, rugiu a tormenta, darde-jam no firmam ínto faíscas ameaça-doras, temporal desfeito sôbre êlecaiu. Mas o navio, com algumasavarias naturais, conseguiu chegara porto seguro.

Pelotas fala ao Senado com im-pertinência, seguro da impunidade,como se poderá observar nos seguin--frtíi r~*o ftf Pfl»

'Pelotas — ...o oficial que é fe-rido eni sua honra militar tem odireito de desagravar-se...

Sr. Barros Barreto — Sim, se asleis o permitirem...

Pelotas — Eu não digo que asnossas leis o permitam; estou di--.cndo co nobre senador por per*narr.buco o .ue eu entendo o guedeve fazer um militar quando é fe-rido em sua honra...".

E ao venerando presidente doCciisêlho, que assistia a estas amea-ças, se dirige o General Câmara:

"Pelotas — O nobre presidente rioConselho sabe bem que foi uma Re-uolução que fêz abdicar o Sr. D..Pearo 1. Peco encarecidamente aonobre presidente do Conselho que¦reconsidere o seu ato, por amor dês-te país...".

Queria, ou melhor, exigia o velhocabo de guerra, Senador do Império,que Cotegipe anulasse o aviso quepunia o Coronel Sena Madureira!Cotegipe, com a eloqüência costu»meira, com austeridade e grande ai-tivez, retruca ao General Câmara.afinnando que o governo faria adevida justiça, observando, porém,as formalidade» legais, mas, ao mes-mo tempo, advertia que se não dei-xaria intimidar, terminando a suaoração: Eu poderia replicar ao no-bre Senador, t dizer-lhe que o go-vêrno esti no seu posto, e o nobreSenador não eslá no seu.

Estavf.m as coisas neste pé, quan-do intervém Saraiva e Siíweira Mar-fins, apaziguando-se os ânimos. Ogabinete ainda durou um ano, atequj, de uma feita, levanta-se a ma-rujadaí agora é a Marinha...), queprotesta contra á prisão, aliás porengano, de um oficial reformado! Aüidiscipllna chegava, assim, ao au-ge. As instiluiçõez é que estavampodres. O Ministério- caiu em S demarço de 1888, quando subiu JofioAlfredo.

Cotegipe assistia, agora, ao des.cn-rolar dos acontecimentos, e a suaacuidaúe o nfio enganou jamais. ARepública estava à vista. O obus,que lhe veio às mãos, não foi porêle fabricado, e nelas não estourou.Tinha que explodir nas mão.» deOuro Preto, que não era nenhummalabarista... E, até hoje, infeliz-mente, vive o obus a ameaçar asinstituições, prejudicando o nossoaperfeiçoamento democrático.

Estou, pois, em que muito se hon-raria a egrégia Câmara dos Vereado-res do Distrito Federal, se o retra-to a óleo do lnsigne estadista con-servador fosse retirado do desvão,em que se echa, e se colocasse emum lugar de destaque, nessa mesmaCâmara, pois Cotegipes não nascemno intervalo de um século.

UN IVERSALIDADELITERÁRIA

LÍDIA BESOUCHET

nidaãa. Os bunttis íêm- que es-perar um pouco, e nós também.

Quando o fenômeno da cria-ção se apresenta por linhas ines-plicáveis aparentemente, mas defundos decifráveis desde quc ob-servemos mais detalhadamentesues origens, creio não c.risttr.força capaz de deter sua expan-são. Não pode existir um gênioignorado, limitado pelas fron-teiras de uma cidade pequena,fechado nas fronteiras de umidioma desconhecido. O mundoestá percorrido em todas as di-reçôes c possui um ritmo conti-ii-do. regular. Os homens que cs-crerem na Suécia estão unidvsifídissolhv cimente aos demaisseres do Universo, tanto quantoos ingleses ou os russos. A lite-ratura dos esquhnaus è itteris*-tente, não porque os pobres na-cionais dos gelos falam esqui-mau, mas simplesmente por nâoterem literatura. Isio igualmentese pode aplicar à pintura, d mú-sica, etc.

Aprova mais evidente 0a in-coercivel marcha da produçãoartística através dè séculos, estána permanência d:, certos valo-rcs que outras raças, outros po-vos criaram. Istu -.ignifica queexiste a possibilidade de trans-por fronteiras, isto é, todas osfronteiras, sejam cias geográfi-cas. idiomáticas ou raciais. Nin-guém poderá abandonar sem es-panto aquela' casa etrusca quefica nas fraldas da cidade dcPcrugia, simplesmente porquepermanecem até hoje remotas cmisteriosas as origens da arteetrusca. Com êst".s seres pesa-dos. lavrados em pedra dura,com estes símbolos, com suascarrancas, máscaras, bicitos, ins-trumentos toscos, o "Louvre"encheu durante meses suas sa-Ias. A compreensão artísticaprevalecia por sôbre todas asdistâncias de séculos c dc mis-térios! Por que desconheceriamentão éslcs mesmos homens daatualidade uma arle ou uma li-teratura brasileha? Porque dei-xariam dormir sôbre suas mesasde cabeceira o "Brás Cubas"ou as reproduções dos "Apôs-tolos" do. Aletjadiníio, para nãofalar senão cm duas das maisdestacadas expressões artisticasda vida brasileira. Simplesmen-te porque, emboia o talento de.Machado de Assis se revelassepor um processo sociai que nosinteressa particularmente, sualiteratura vão possui ainda aque-Ias características especificasque fazem de uma produ-ção literária uma obra im-prescir.dível do conhecimentouniversal Os •'Apóstolos", sãoos "Apóstolos", na beleza da pe-ára-sabão, na grandiosidade do

cenário montanhoso, na plásticasolução encontrada por um ho-mem dc todas as formas invul-gar. mas exatamente são "Após-tolos" quc dezenas, centenas,milhares cie outras mãos ciiire-[aram e criaram co,it materiaistalue*; menos belos, mas igual-mente barrocos c sensíveis. Ofenômeno do Aleijadinlio quepor si só bastaria para explicara singularidade do nascimentodo talento, indica-nos quc esta-mos condicionados ainda a ou-trás imposições antes de poder-mos surgir, universalmente, co-mo gênios criadores.

E tanto me sinto certa dessateoria que. inualiria meus im-pulsos nacionalistas, e me j"a2adotar uma atitude mais discre-ta para analisar nossas própriasdeficiências, quc transponho oproblema para a Argentina, pa-ra o Chile, Para o Paraguai, pa-ra todas as Nações novas doContinente armadas todas elascom o belíssimo cabedal rio idio-ma espanhol e pergunto: ondeestão igualmente os valorestranscendentais dessas literatu-ras? Onde os poetas, o: músicos,os pintores que transpuseram asfronteiras c ingressaram, semforçar as portas dos dicionáriosoficiais, a fama universal? Porque acolheria o mundo de bra-ços abertos Garcia Lorca e dei-xaria um pouco i sombra umBorges? Não escrevem ambosnos mesmos tempos de verbo,nos mesmos jornais, nas mesmasrevistas, no mesmo idioma? Porque aceita o mundo de braçosabertos Dali. Picasso, Juan Gris.Miro e apenas demonstra rela-tira curiosidade por Petorutti,Spilinberg ou Luis Scoane. Nès-se aspecto a lição mexicana depersonalidade criadora revelouo lado oposto da questão: o uni-versai existe quando as condi-ções se apresentam maduras,verdadeiras. A linguagem quefalam os artistas de cada país éa única que eles podem falar epouco adianta u preocuparãograndiloqüente de sua aceitação..Aceita-se insensivelmente tudoquc é verdadeiramente grandio-so c transcendente e isto nãoporque seja grego, indú. ou bo-liviano, mas porque está revés-tido de qualidade intemporais.O homem não escolhe seu pais,nem seu idioma. Êle vive sub-metido à sua cultura, à seu pas-sado. É impossível ultrapassaretapas, devorar ,s séculos. Ocaldeamento se processa por ca-minhas às vezes misteriosos,mas acaba por surgir j que ahumanidade concebe como per-durável como quase eternida-de. A humildade do a.tista re-stdc ua crença de que êle é in-

térprete tn consciente dêsse pas-sado, dêsse residut. cuVural quea vida vai empurrando parafrente malgrado o idioma, mal-grado o paralelo sob onde êlesurja. Tanto é inconsciente acriarão artística que a Rússia,potência da atualidade, não pó-de ainda apresentar valores quepudessem cobrir o nome de Gor-W, de Dóatoiewsky, de Tolstoi.A Rússia está talvez cançada deser nova, e nós também parece-mos exaustos de americanidade,de juventude: quanto tempo fal-tara ainda para caldearmos nos-sos próprios gênios? Por en-quanto contentemo-nos cm seros gênios do futebol, o quealiás não ê pouco...

Letras Estrangeiras:'. :;LMAURIAC: BLOC-NOTES

CBANÇOIS Mauriac reuniu om

volume grande parte das ano-

tações, que, sob o titulo "Blo-;-

Notes", vem publicando, há algun»

anos, no mensário "La Table Ron-

de" e no semanário "L'Express".

t a obra mais jornalística — em',

forma e conteúdo — do autor de"Thérèse Desquelroux", e nela

desfilam vultos e comentários de

ordem política, literária, religiosa,

etc. Alguns nomes citados, de

acordo com um levantamento ge-ral feito por Jacques Laurent, di-retor de "Arts": SSo Boaventura,Santo Agostinho, São Francisco,Santa Joana liArc, São JoSo daCruz, São Marcos e São Mateus;Proust, Racine, Balzac, Bosíuet,Sartrc, Sagan, Butor, Alaln Robbe-Grillet, etc.

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Mauriac num caricaturade P. Jullian

O PRÊMIO NOBEL PARA GÁLLEGOSWlOTICIA-SE qué a Universidade Central da Venezuela apoiará i can-M didatura de Rômulo ("Dofia Barbara") Gallegos para o próximoPrêmio Nobel de Literatura.

Gallegos, justamente considerado como o maior romancista da Ve-nezucla — e decerto um dos maiores da América Latina — já foi,como se «abe, presidente da República do seu próprio pais.

PARA LER NAS FÉRIAS"ARTS", num dos seus nume-

ros mais recentes, apresentauma lista de 16 livros cuja lei-tura é aconselhada para uma tem-porada de férias. Ei-los: "Vac-an-ces à tout prix" (naturalmente!,de Pierre Danlnos; "Le Carrefourdes solltudes", de Chrlstian Mé-gret; "Le Lion", de Josepn Kes-sei;] "La Rcncontre", de HenriTroyat; "La Moiíson des Morte",de Hené Béhalne; "La Modifica-tlon" (Prix Renaudol), de Michel

UMA PEÇA DE EDGAR PÒE

Butcr; "Hue du Havre", de PaulGuimard; "Modcrato Cantabile",de Marguerite Duras; "Le DoeteurJivago" (trad. do russo), de Bo-ris Pasternak; "L'Envers et l'En-droit" (ensaios), de Albert Ca-mus; "Je ne suis pas Stllles", deMax Fritsch; "Ângelo", de JeanGlono; "Le Vent", de Ciaude Si-mon; "La Loi" (Prix Goncourt),de Roger Vallland; "Le Traltre",de André Gorz; "Les Embusca-des", de Roger Grenicr.

O francês Guy Suarés descobriu uma peça inédita de Edgar Poe tfê-la representar por sua pequena "troupe" no pátio do claustro

Saint-Séverin. Trata-se de um argumento baseado num "fait-dtvers"da vida americana de então. Poe tinha 25 anos (circa 1834) e as suas-pretensões, quanto ao estilo da peça, parece que foram acentuadamente"elisabeteanas". O texto foi (há pouco) revelado graças à boa von-tade — para com Suarés — de um colecionador de autografes e ma-nuscritos raros.

"Êste drama romântico atinge, por vezes, uma grandeza quaseshakcspereana", escreveu o crítico Robert Kem ("Le Monde"),'»propósito da sua representação em Paris. '¦>

ANOS FECUNDOSr\ dramaturgo Alfred Jarry, ojf compositor Erie Satle, o pln-tor Rousseau e o poeta Apollinai-re são evocados no livro "TheBanquet Vears" (Harcourt, Brace,Nova Iorque), de Rober Sliattucl*,que também rememora vários ou-tros representantes de uma "van-guarda" artístico-llterária fran-cesa'que começou a se manlfes-tar nos fins do século XIX e pro-longou-se até o pós-guerra nú-mero um.

ENTREVISTA COM ALLEN.GINSBERG

f\ poeta Allen ("The Howl")V Ginsberg, um dos jovens repre-sentantes da "Beat Generation"norte-americana, esteve recente-mente em Paris. Em companhiados seus compatriotas — e com-panheiros espirituais — WilliamLee e Gregory Corso, concedeuuma rápida entrevista a Marc Mé-risse (do semanário "Arts"):

P. — Como e quando trabalha?H. — Nâo é um trabalho o que

faço. Posso ficar meses ou anossem escrever. Esperamos a ins-piração, uma espécie de revela-ção divina. Não somos artistasda pena: somos místicos.

P. — Tem uma segunda pro-fissão?

ESTATÍSTICA SOVIÉTICA

APOLLINAIRE .- N3o.

Como vive então, de quê?De nada; continuamos o

R.P.R.

viver.P. — Quais são os seus autor

res franceses prediletos? :'|— R. Céline, é claro. Em sef

guida Apollinaire, que foi, nàFrança, o primeiro poeta real-mente revolucionário. E Jean Geinêt, que é um anjo... v.

«IM milhão e meio de livros novos, tal é o balanço de 12 meses!'de movimento editorial soviético (1937), segundo afirma a ••Gazeta,fLiterária" de Moscou. •

Ao todo, 58.800 titulos em 61 linguas faladas na U.R.S S e "a-línguas de países fronteiriçcs. Acentue-se, porém, que na União So-'vietica se considera "livro" quaquer impresso, mesmo de 4 pájrinas •que nao tenha caráter periódico. v<*uum,."CANÇÃO DE ROLANDO": DATA RETIFICADA«IA Chanson de Roland" (XI século, segundo Joseph Bedier) datairealmente do século IX - foi a revelação feita pelo critico es.'panhol Ramon Mcnendez Pidal, numa conferência (recente) em Bar -

H¦c if-

&?1*

eclona.

(9 LUIZ SANTA CRUZ fêz arevisão final da íntrodupío que es-creyeu para a seíeçdo de trechos,da obra dc Jorpe de Lima, a seiincluída na "Coleção Nossos Clás-sicos", da editora Agir, e que sairápor estes dias.

4» CEC7LM MEIRELES seritum dos próximos autores incluí-

¦ dos na "Biblioteca Luso-Brasilei-ra" (Affuilar), quc está sob a.

orientação de A ,'/dnio Coutinho e

João Gaspar Simões. O volume desua "Obra Poética" terá mais demil e trezentas páginas, c possivet-mente seguir-se-á aos "Romances

Completos", de Corncüo Pena, tiaordem de publicação.

. «» A LIVRARIA SAO JOSÉ

prepara uma terceira edição das"Poesias Completas", de Moacyrdc Almeida, reunindo toda a obrapoética do autor.

4» DJAC1R MENEZES terá embreve nas livrarias da cidade umnovo livro, "O Sentido Antropó-geno da História". A obra seráum lançamento da "OrganizaçãoSimões".

«fl» MARTA IV1ZA RAMOS EANGELA LEÃO publtcardo umensaio de crítica estilística. Serãoestudados alouns escritores .-.on-tempOTdneos. Informa-se ser o pri-meiro trabalha no gênero, em Mi*

nas Gerais,

)

CECÍLIA MEIRELESm SILVEIRA DE SOUZA, con-

lista caratinense, está escrevendoum livro dc contos e crônicas, ooqual deu o título de "O Vigia e a

Cidade", e. ser ilustrado por ítttffq.Mund Júnior. ' ¦ \[¦'_. |

..... r

m A EDITORA ITATIAIA, l-m,;fará por estes dias uma obta «d-»'bre milolosta. Título: ''MáolbgiiGeral (A Idade da Fábula)", ddautoria de Thomas Bulfinch. ,'' i

: limm JOSÉ ROBERTO TEIXEIRA,'

LEITE retitu as provas finais do'seu estudo sobre Eugênio BoudiniSerá um lançamento do Sertíiçàede Documentação áo Ministério da^Educaçffo. Nesta obre, o autor dej'"Jherònimus Bosch" passa em re-vista as telas daquele pintor fran**'cês que foram doadas ao. nosso*kmuseu pela Baronesa de São Im.*-voldo, tm 1&!6. ''.. , t J'':'"¦;: liv' 4% a

4-. .4- ff*M ASTROGILDO PEREIRA*

entregou ao editor Carlos Ribeiro,os originais dc uma obra sôbre1'Machado de Assis. O tiwo cons-ftituird umà contribuição da "So-1ciedade dos Amigos de Machado^de Assis", pelo transcurso do cin-'qüentenário do falecimento do teu.patrono, *$:

¦.,... ,.:. it

«» ANTÔNIO UOUAISS acabaide entregar para a "Colefão Nos-x'sos Clássicos", da Agir, um içii-j.go ensaio sôbre a ulda c a ¦ obra'de Manuel Inácio da Silva Alva*,rtnga, o poeta da Inconfidência,'que será um dos próximos autores,incluídos na coleção. >

Jíí. /st- *i .ti

_• -¦"•r^.-mm$r?T 7 ' ¦ ^*}^e^mmm^mm'mmmKmm rrr-wsisms^mmsm^w^wM mn:-.-^ immwmmwmimmwmm vsmmmmnmm fMÊHÊf&f&^ffl&M^M. jjmjmw viiiwr-w^-vi^mxff-

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L* Caderno¦í- í '

1. a. F. — nasceu na cidadedo Porto, em 1900. Estudou mú-sica e composição, th jornaltt-mo e foi cônsul de Portugal naNoruega. Publicou o pequeno vo-lume de versos "Lírios do Monte",seguido de "Longe", recebido comgrande êxito. Em IMI, o teu li-vro "Poesia" colocou-o entre osprincipal» poetas contemporâneosdt Portugal. Divulgou, «m 1950,"O Mundo dos Outroí», revê-lando-se um contista original, e deonde extraímos o conto "A FestaFlcou-me Barata". ¦¦!-'¦¦

A PES GOU-Ml&iá

pOK MAIS que puxe pela cabeça,

ainda,não consegui compreendercomo coube tanto tempo em .poucos•egundos, ..'.

Com «Jeito., rio intervalo que vai*desde esta pergunta laoônica "Li- .pis?1' a prontldío da resposta afir-mativa, tive a acuidade surpreerf-dente de descobrir que o meu in-terlocutor, dono da capellsta, se cha-mava Jerônimo, ostentava aquelacarranca de sobranceria solene emorrera-lhe há pouco um filho tu-berculoso por quem andava de lutono fato e nos olhos.

Há momentos assim: em que ctempo se dilata e. bruscamente, nã>tet por que misterioso toque dc-atmosfera, os atos mais .banais davida se tornam extraordinários.Comprar lápis, por exemplo, t ex-trao/dinário estar em cima dumabola que anda'á roda do .sol, e com.prar lápis ao sr. Jerônimo, ali, depé, atrás do baleio — alto, vasto efastiento.

Que marca prefere V. Exa.?Respondi qualquer coisa dúbia de

propósito para me esconder no ii-"lêncio de não haver resposta.

\ Na.loj.eea entrava outra freguesa:tima.senhora de mela idade, amar-gurada de profissão, boca sempreem molde de suspiro e olhos tíbios,onde até a inveja de viver soco-brara ji.

Lacrimejava;- — A minha sobrinha está muito

malzlnha... E com 19 anos, calculei•Tão nova e já tuberculosa como oMu filho..'. : ¦ • ¦

..' O sr, Jerônimo, a alinhar as cai-, xas dos lápis, abanou a cabeça agás-

tado ..da comparação que lhe ofen-dia não sei que estranho sentimen-to aristocrático de orgulho paterno:' — Como a de meu filho não, mi-' nha senhor». Há tuberçolose e tu-berculoses... E.a do meu, filho eragalopante. E que galopantc! O mé-dico, pelo menos, disse-me quenunca tinha visto outra assim. Quegalopante I

E x sua voz regougava no tumul-;to cavo de quem nos queria 6Uge-rir o tropear aflito dum bicho san-

-grento de escàmas negras a devo-,rar espaço, a devorar vida, a devo-rar alma, a apagar «lhos com • as

.patas..} .-• :•¦¦-Que galopante I

Depois, desenhou- com, as mãos ogesto redondo do vôo dos corvos'lõbre um campo de morticínio:..

Tive tão pouca sorte com osfilhos que nem calculai Nasceramtodos fraquinhos do peito e pormais bifes que lhes desse nuncaconseguiriam arribar, :Desde mtú--dos,'bifes e mais bifei.'.. E de lom-boi.-Cada ...bifalhada dc meter res-peito, "ó homem — dizia a minhamulher (coítadinha! uma autêntica

. mártir dos filhos!) — ó homem;

AFBARATA

¦f JOSÉ GOMES FERREIRA '

<M

(Seleçjo de MARINA AMARAL BRANDÃO)olha que a gente arrufna-se com A senhora de meia-idade gozou,tanta carne! Já viste a conta do então, a tristeza de exclamar:carniceiro?" "Deixá-loI Paga e não - Coitadinho! NSo faz idéia dobufes. Chega-lhes bifes! Não poupei desgosto que senti quando soube dana bifalhada!" Mas, qual! Todo? morte do seu filho. Infelizmenteins fracalhotes, uns peléns..

E numa conclusão cm que a me-üncolia da voz acentuava mais dèorça vaidosa o volume do corpanjii espesso: •

iiião | pude assistir ao enterro. AtéJhe queria pedir desculpa...

Como ela se delicia a fingir ter-nura! Não lhe revê restar outroprazer no mundo senão éste de sor-

quê.../Pari lhe cuidarem da uo\suponho eti. E regarem-lhe xs f!íes.'. .Mania de velhos I

A sua:_ voa tornóu-ie de súbltsingular: mistura sombria do ind,"ferença-.e

'pe.tuIAn.oia com um t.-

quezinlió.'sinistro de alegria comeioial dé' quem¦;!atira dinheiro Im¦¦¦•gináriq à çarade-dols imbecis:. ,— ,E\ ainda bem, porque r'

x ¦ • ...

— Nenhum saiu a miml'Scgulu-se um curte silêncio, per-

turbado apenas por aquele'raio dcsol que vinha da montra e através-sava a loja vestido de poeira.

ver as desgraças alheias com acaia pintada de alma, aos beijinhos,no pó-de-arroz lívido das senhorasviúvas pe ante pé nas visitas dosmortos, a cochichar nas visitas depêsames em todos os serões lúgu-bres, onde pode ser .ridículo á von a fos bem puxâdos... Assim , fesítade sem que ninguém lhe estranhe. íicou.me barataI

Ir-,S- '

Ê;

JOSÉ PAULO MOREIRA DA FONSECA

UM SONETO DE JORGE DE UMA",?í

peça escolhida ébnstitui o dé-';"'cimo «ítimo segmento «e AS

APARIÇÕES, uma das partes daINVFNÇAÒ DE ORFEII, lonctopovoado de Imagens que não chr-pi nos revelar o seu sígmtj-

cado com nitidez, mas que eVn-cam um sem-número de intuiçõesvagas, proto-ldéias, sentimentoique sio carne e sangue com apaisagem vesperal na qual sedesenvolvem os quatorze versos

PORQUE A NÉVOA DA TARDE ERA SUMIDA.DESEJEI NO MEU PEITO UM VERSO PURO.ROSA QUE FÔSSE COMO SUAVE IDA,APÍLO QUE CHAMASSE A QUEM PROCURO. ¦ '.

EIS NOS ARES A ROSA QUE CONVIDA,-"¦" '" '•-— A DE PÉTALA FUGAZ E TALO OBSCURO.'•¦ 'HA

QUALQUER COISA NELA EM BREVE VIDAMAS ESSA É 'A VIDA BREVE QUE CONJURO.

ÉSSE ENLÍVO FORTU1TO t UM DOCE CHOQUE,TRANSLUZ PERDIDOS OLHOS COM QUE A VIAO DESEJO DE TÊ-LA EM DOCE AMOR.

APROXIMA-TE, DEIXA QUE Ti TOQUE. E QUE TE ACARICIE, ó ESPOSA FRIA,

ROSA DA MORTE,-ROSA DO QUE FÔR.

II

A SIGNIFICAÇÃO DIRETA E INDIRETAEM POESIA

J A várias vezes falei dêss<«sdois gêneros de significação

que encontrarrios no verso. A pri-meira — direta — nos é dada pelosentido' evidente da palavra. Ela(significação direta) vai traçar namaioria dos caios, a estrutura fun-damental do poema, o fio peloqual b leitor necessariamente éconduzido, isso graças á pvóprianatureza da leitura.

A segunda,-r a indireta — de-correrá de um sem número tíeoutros valores Inerentes aos vocá-bulos ou ás frases: 1) sugestãooriunda das imagens, significada?pelas palavras, sejam elas visuais(hipótese mala freqüente), ou oi-/ativas, ou tácteis, ou sonoras,etc...; 2) — valores musicais exis-tentes na própria tessitura vocabu-lar que se apresentam numa amplagama — valores vòcállcós, còti-aonantais, rítmicos (decorrentes daacentuação, do jogo de longas ebreves, da repetição de sons, etc i

. Aqui te Impõe uma observação— essas significações Indiretas, viade regra, se pautam num fim-bre vago, domina x ambigüidade,a sensação indeterminada, aindaque marcados pelo caráter este-tico. Ocorre, porém, em váriasocasiões, um utlliss.mo comércio

entre as duas ordens de re-percussão da palavra em nós: a es-trutura das significações diretasirá influir na malha de caráterambíguo,,-outorgando, como con-seqüência; úrii sentido mais pre-ciso, mesclando o seu próprio sen-tido (direto) a disponibilidade dassugestões, sintese essa da qual.po-de resultar um» intensificação dp»dois componentes.

Creio que o processo pode serrotulado cem justeza como ilnvbtose- poética, pois nele sc organl-za vitalmente a conjugação deelementos heterogêneos, que re-sultam num terceiro dado dt certomodo diverso dos seus componen-tes. •••'.,. < .,

Um problema básico" do poetaserá, dessarte, concertar' os doisprocessos supra-aludidos, concertoque se situa no gênero harmoniaentre fundo e forma, obviamenteé condição de tal concerto, umacerta coincidência das duas ordens.

Finalizemos, como um exemplo,um soneto de Dante,-. cujos .ver-sos finais como som estão, admt-ràvelmente adequados ao lentidodireto da frase. Trata-se'do 80.NETO XV da' VITA NUOVA. üpoeta descreve sua amada. No dis-tico chave dir-nos-á que. vé noslábios di "gentllfslma". . ¦

•'UN SPIRITO SOAVE P1EN DAMORE,CHE VA DICENDO'A LANIMA: SOSPIRA.» '.:..T ..;(••um espirito suave cheio de amor ,' .;>.,' '•,que vai dizendo ã alma: luspira") '.....'. ¦ ¦¦;> ¦¦ :".¦-,

UM RONDO DE GEORG TRAKL %i:(

RETOMANDO uma forma tradicional de poesU, Georg Trakl eon:

seguiu malgrado as dlminutai dimensões de su» peça (cinco ver-íoi) dar-nos um amplo horizonte, o âmbito trágico, no qua te

move «ne grande lírico alemío contemporâneo de Rilke e de Stetan°A*raduçao

é de autoria de João Aecloli. qu i a inclui no volumePOEMAS ALEMÃES (São Paulo. 1954).

RONDO

FOI-SE O OURO DOS DIAS, .AS TARDES ESCURAS E AZULADAS:MORRERAM AS FLAUTAS DOLENTES DO PASTOR,AS TARDES AZULADAS E ESCURAI;FOI-SE O OURO DOS DIAS!

a velhice, porque as rugas até aju-dam a exprimir nelhor a dor, so-bretudo a que ninguém sente, mastodos gostam de ver estampada nasfaces dos outros. E o lápis? Esperemi Eu estou a comprar lápis!Preciso de formular uma opiniãocjualquer a respeito dos lápis:

Não tem, outros mais moles? ''O sr. Jerônimo, sem se dignar re-

parar em mim, tirou da prateleirauma nova caixa azul que pousou nnbalcão.

E, sempre» voltado para a freguc-sa, a pôr uma impossibilidade íísiOSentre aquela pobre mulher insignificante c o seu orgulho em que reivaiavam todas as desculpas:

Não'assistiu, .icm podia ter a.ssistido, minha senhora, porque oenterro não se realizou em Lisboa,mas nas Caldas, na terra dos avósdo pequeno. Coitados! Faziam tantogosto em que o neto se enterrasseao pé deles I Não sei bem para

CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 de Agosto de 19SS

Duira, o máximo, três dias.'' Três'dias? Meu Deusl Só três dias? "Fi-

quei aflito como pode Imaginar,Mas, depois de refletir maduramen-te no caso, tomef uma resolução.O melhor era pegar no pequeno tlevá-lo e mais depressa possívelpara as Caldas enquanto estivessevivo, par, depois evitar . trasiaTa!Ç"o. B assim fiz. A mãe ainda cho-ramlngou. Que era uma barbarida-Mi que «a isto, que era aquilo...Ma» q.ue percebem as mulheres denegócios? «mui ciaudlnal Quemmand» cá »m casa «ou eul" Meti-ana ordem com dois berros e lá par-

21« l i * 'uster-se "»s pernas, Tãodefinhadol Só tinha pele e, ossoConseguimos vesti-lo.á'custa de in-jeç8es_ de cinfor». para agüentar ocuidados, parando a cada momento,nao fôsse o dlabò tecê-las..-. Poífim, •de-.gravata, i roda do pescoço• • dançar num-fato iargulsslmo,'láo^rnstalamos numa carruagem debarba tfio grande, tão grande, queaté metia medo!... Quando chega-mes.áJ caldas, ai branco como len-oi-e quase que não respirava. O•vo assim que o viu, teve urri ba-iue:'fêz'.se muito .-SUdó epergun-oü-me ,em voz baixinha: "está

r : o sr.'-Jerônimo repetia; numaoí ciciante, como filtrada atravéi. a fluldez dos eristais dp sonho--st* morto?" ' ' '. - E estava? - interrogou,' an-íosa, «.senhora de meia-idade.Náo,, náo estava. Mandei logochamar um médico para me livrar¦ ?í .responsabilidades... Não esta-¦vx t Só üleceu no dia seguirtte,oltadlnho!

. Calou.se,,.¦Ehtrémentes tinham entrado naojeca várias pessoas, em comprasde nastros, fósforos, carrinhos delinhas, mais is{ó, mais «quilo, e to-dos pareciam, ouvi» aquela -história

com a n»tur«lid»de normal de ha-ver vida todos os dias. Só eu con-tinuava a achar tudo extraordíná-rio. . .•. . : ¦ ¦-. .,-..¦ ..-

- Quanto é?.£ T«nto. .-__"'.'\.;;Enquanto procurava nó bolso' o:inheiro para pagar o lápis, passou-com repentinamente pela cabeça estaidéia ést«pafurdi»; e ii er. desse

um lalto, « pés juntos, sobre q b»l-cão, deitasse as mãoj «o.gásganetedo ir.. Jerônimo, e .«, increpassenuma voz fria de bôea de ,c*d4ver:"quem julgas tu que eu sou, seumalandro? Um freguês .como os pu-tros, nãó? Um palerma' qualquerque quer lápis moles, hem? . Poisenganas-tel Sou um espigo, ouviste?Um. espião disfarçado.-É. vou. pes-pegar com » tua história reles nosjornais, com nomes e tudo, sobéste título: Sensacional: um malan-dro m»cabro que trasladou o ca-dáver do filho em vldal Perce-beste?"

Mas, em vez disto, sorri-lhe. Epara completar a desorientação,quando o ir. Jerônimo me entregouos lápis embrulhados (a festa fi-cou-me barata!) pareceu-me ver-lhenos olhos uma ternura qualquer delágrimas... uma névoa funda dedor... um brilho de comoção secre-ta... ou seria tudo ilusão dentrode mim?

Paguei e saí da capelisla.Cá fora, as ruas de sempre, o sol

ile sempre, as pedras dc sempre, ascasas de sempre, os homens de sem*pre, o espanto de sempre. Tudo nor-mal, tudo sonolentamente normal.

Apenas na esquina do costume,uma velha, feia, fei* de miséria,caratonha de cera com pêlos, pediaesmola para o filhe idiota, de olhosenormemente parados, aos guín*chos dentro dum carro de m»déir«:

— 6 meu rleo senhor: dê-me umaesmolinh» para o meu fllhinho queé toda a paixão da minha vida!Dê-me...

Fixei-a com o olhar cúmplice dequem sabe perfeitamente o que va-lem essas grandes paixões da vida.S dei-lhe dois tostões. (A festa fl-cou-me barat»!)

Tudo normal, tudo absurdamentenormal..

Só o pobre monstro, no carrinho,continuava a loltar lom inarticul»-dos, e « mirar e a remlrar «s mioi,no espanto de h»ver máoi.

11

maneira poupei muito dinheiro! Sjo sepultasse no Alto de S. João,sabe por quanto me sairia a brincadeira? Aí por uns 9 contos!...Quanto à trasladação nem falar nis-so é bom... Era coisa para 16 con-

Como? — balbuciou a senhor.,de meta-idade, sem entender, per-dida naquele labirinto de contos edê festas, da cambulhada com ocadáver dum filho.

Oh 1 foi tudo muito bem cal-culadol — explicou o sr. Jerônimocom voz brilhante de comércioinútil. — Foi tudo muito bem cal-culadol...

Sim, estes lápis ainda me pa-recem duros. Quero outros, ouvIs-te? Mostra-me outros. Mas, nada depressas, hem? Tira devagar as cal-^:as da prateleira. Ms'i devagar,<lnda. Dá-me tempo de ouvir a his-lória até o fim.

Quando vi o meu filho muitmal, chamei o médico de parte operguntei-lhe: "Então, doutor? Di-ga-me, de homem para homem:ainda tem esperança de o salvar?"O doutor olhou-me constristado econfessou-me: "Está por pouco.

1W?T ' 'lÊxMbi; mBDAS SECAS'1

Wml&%i:~-K -¦'¦ ¦'¦' '¦- r--\--.. ¦'.<-.,,¦¦. ¦rí.i,i..r ^.i.'.,., ...... v.V-j:t.a.jti»'MiiÍÀi

Mauro Mota estuda toda a configuração social do flagelo das estia-

gens no Nordeste — Das caravelas de Cabral aos "paus-de-arara"

f\ livro que Mauro Mota acaba de publicar, "Pai-U sâgens das Secas", é um Interessante estudo dcsociologia e geografia humana. Resultou clc dc uma"exposição feita no Instituto Joaquim Nabuco dePesquisas Sociais (Recife) perante os estagiários doCurso de Estado-Maior e Comando das Forçai Ar-madas, 1 qual foram acrescentadas posteriormentediversas notar, M»uro Mota é, como se sabe, diretordo referido Instituto, onde vem desenvolvendo fe-cunda ativid»de de que já coaatttul, sem dúvida,um testemunho o presente trabalho, obra dc ci?n-Hsta e de escritor ao meimo tempo. Vamos resu-mlr aqui alguns trechos, procurando dar uma li-gelra Idéia do mesmo ao leitor.

ARTE DE DIZERAS ESCOLAS DE

TEATRO

UA DESCOBERTA DO BRASILAOS "PAUS-DE-ARARA"

COMEÇA o autor, dizendo que os temas sugeridos

pelo comandante do Curso de Estado-Maior e Co-mando das Forçai Armadas, podiam rcsvmir-sc noseguinte: as condições da população nordestina, par-ticuUrmente a sertaneja em face das hostilidadesda natureza e das medidas para atenuais. Apesardas variantes dos enunciados, todos convergem parao mesmo campo: o da anormalidade do clima, em-bora em todo o seu conjunto de conseqüências nr-gativas e das formas de resistência diante delas

A sêc» no caso — considera Mauro Mota — n:acepção em que aqui é tomada — ultrapassa o áinbito da meteorologia, indicando problemas cconômi-cos e sociais com o seu cortejo de repercussões nncomunidade regional. Mostra êle, então, de comoêsie flagelo no Nordeste apresenta um encadeamentohistórico, tendo coincidido'mesmo uma das secas coma descoberta do Brasil. Alusões à fome nordestin;.conseqüente das secas já aparecem nas cartas dn>Jesuítas; lá está ela nos "Tratados da Terra e daGente do Brasil", do padre Fernão Cardim. Asslnvem de longe a dispersão das famílias da íeglfloassolada, pela calamidade; vem desses tempos rc-motos até . os nossos dias, em que encontra comoveículo o avião e os "paus-de-arara". Em 1952, soba pressão da penúria e do abandono, viam-se môçaíque ainda mantinham « aparência recuperável tro-carem oa farrapes pelos vestidos da "Sloper" ecuia de farinha pelos cardápios dos hotéis.

O banditismo — acentua Mauro Mota — ajus-ta-se a ésse tipo de devastação, como uma conse-qüência natural. Não devemos associá-lo puramentea instintos homicidas atávicos ou a causas circuns-tanciais "senão ás vindas das grandes dispersõeshumanas impostai pela queda dos pluviflmetros. Tra-ta-se de fenômeno antigo no complexo social nordes-tino com »s raízes implantadas na própria civili-,zação pastoril." E o autor se estende no estudo docangaço, cm três capítulos dos mais atraentes dolivro, entremeados de alguns detalhes, como esta his-tória, por exemplo, que se conta de Antônio Sil-vino. Uma mulher pedia-lhe piedade para o mari-do, mostrando-lhe os filhes que iam ficar na or-fandadí. O cangaceiro concordou em não matar ohomem, mas declarou-lhe peremptório: dar-lhe-iauma surra para êle nunca mais traí-lo. Quando viuo instrumento humilhante, a mulher Inverteu a sú-plíca: "— Capitão,' se vai mesmo dar a surra nómeu marido, é melhor matar. Mate, capitão." Entãoo homem interveio: "— Que é Isso, mulher? Dei.vêle dar a surra mesmo!"

0 CENÁRIO FAVORECE ADELINQÜÊNCIA

••r\ cenário favorece a delinqüência, pelo suborno ifanatismo — escreve Mauro Mota — quando há

par» os lavradores uma desgraça maior do que oimpedimento- de plantar: a de colher o que plan-taram". Dessa situação de desespero resulta Igual-mente a submissão aos patriarcas da calamidade,como o famoso padre Cícero Romio Batista, qurem Juazeiro construiu o seu mundo fanático. Itcsulta da mesma maneira o domínio dos charlatõesComo os médicos não querem Ir para o interior dNordeste enfrentar as condições precárias ae virda região, abrem-se as portas às atividades da falimedicina. E Mauro Mota cita exemplos de váriicurandeiros que gozaram de extraordinário prestigino sertão, possuindo sempre enorme clientela. Tor-nou-se famoso o "doutor" Félix, cujo consultórit.durou nada menoi de trinta anos e só se fechou.quando o "doutor", cansado de tantas receitas nestemundo, transferiu-se para o outro.

te náo fõssc dc um ou de outro, mas de todoi oiComo combater ésse flagelo cíclico, que acompa-

nha o nordestino desde a colônia? "Unificar oi pro-gramas de assistência, levá-los à realização, como

sc não fôsse dc um ou de outro, mas dc todos osgovernos" — responde Mauro Mota. Rcferlndo-ie ànatureza telúrica, mostra éle a semelhança emcerto ponto com a natureza humana. A terra tema sua vocação; os grupos botânicos, predileçõcs me-reredoras do respelío do homem, mesmo quando aohomem falta ânimo, ou equipamento para construiras paisagens. Constituindo a área do polígono dassecas um complexo de vegetação, não devemos to-má-la como unidade territorial. Nem tudo nessa re-glão dcsoladnra é orgânlcamcnte desolador. Mi mui-tas "Ilhas" férteis de altitude no mapa pollgonal.O "ranger terrível" das areias do sertão cede aIntervalos acomodaticlos. E c ali possível um re-gime alimentar baseado no milho, cm várias asso-ciações dc leite c derivados, na rapadura, na carnedc bode, na farinha dc mandioca e na batata.

Mas um dia vem afinal a chuva, c temos o arre-pio verde da terra, a reação sensual da natureza.U capitulo "Cheia Nordestina", é um daqueles emquc Mauro Mota mostra a sua sensibilidade de poetaatravés do sociólogo, do professor de geografia hu-mana. Destaquemos este trecho inicial: "A babugemnem parece vegetação repentina. A babugem é o

MAURO MOTArreplo verde da terra, o seu estremecimento Inicial,

.Irpols de meses compridos c até anos de aban-dono a esterilidade. Bastam algumas horas de chuvapara quc se erice a penugem na "pele" seca doicampos c na reentráncla dos lagedos c chegue «oterreiro das casas das fazendas, como uma esperançahorizontal que se alastra. O primeiro contato daágua desperta logo essa ríação sensual da naturezaque se julgava morta, mas que somente dormia sobo torpor da soalheira."

PEDRA BONITA E CALDEIRÃO

JO capitulo "As Migrações", Mauro Mota observa,'" no entanto, que não sc pode atribuir exclusiva-mente à estiagem o fenômeno migratório, no qualse sente também o impulso de fatores independentesda natureza severa. E reporta-se a um inquéritoainda atualissimo dc Sousa Barros, do qual se con-chil que a estiagem, geralmente considerada comocausa única, perde com enorme diferença para oconjunto de outras, removíveis com a adoção deuma política ruralista adequada ou simplesmente deuma politica ruralista. Pode-se assim diagnosticarno nordestino uma espécie de delírio ambulatório, jásentido pelo mais popular dos poetas populares daregião.

No capitulo "Pedra Bonita e Caldeirão", o autorestuda os principais núcleos de fanatismo regionaldo Nordeste. Em Pedra Bonita, uma lenda romã-nesca incendiou as Imaginações, dando motivo a epi-sódios arrepiadores. O ressurgimento dos tesourosdc uma mina encantada dependia de regar-se todoo campo vizinho.com sangue des velhos, dos moços,das crianças e dos animais. Foi então um massacrehorrível; Havia a convicção de que esses mortosressuscitariam sem diferença de raça (os mulatosou negros ficariam brancos), tornando-se mortaise entrando cada um na posse de honradas c de apre-ciável quota das riquezas libertadas. Seguem-se maisdois capítulos de grande interesse "O Corumbá" (emque vemos o tipo do retirante sob o "domínio dasnostalgias antecipadas, agravando-se cm cada passo,como se ein cada passo avançasse num caminho detraição) c 'Os Cantadores'' para finalizar o livro comum estudo sobre Recife (a "metrópole" de lotaçãoesgotada") c Paulo Afonso.

!fá cerca de dois anos, no pri-meiro Congresso Brasileiro

de Língua Falada no Teatro,realizado na Bahia, com a pre-sença de alguns dos maioresmestres de línguas neolatinas,tive oportunidade de apresentarum trabalho baseado no pontode vista de que, para nós pro-fessôres de teatro, é tarefa senâo impossível pelo menos tre-mendamente difícil, estabeleceium padrão erudito sonoro e au-dível entre os futuros atomque nos chegam, não só dos Estados, como da própria capita,do pais, falando das formas mauestranhas e articulando as palavras dos modos mais inconcebíveis entre gente alfabetizadaVárias vezes, em vários congressos, mesas redondas e conferências eu iá havia discutidio assunto, apresentando a idéiada criação de cursos de teatrtnas Escolas Normais e de Filosofia de todo c país orientado.1por professôrer especializadoscuja seleção seria feita atravésde concursos como ern todas a-escolas que se prezam. Sempr»aprovada como única soluça'para o analfabetismo verbal brasileiro no Congresst da Bahiaporém, embora também aprovado foi ela discutida em termo-inesperados cara mim Tend'seu relator, apesai de poetnpassado por alto a intenção d;jtese para criticar seus valoreformais de repente, na ânsia d<defender princípios qu< considero inadiáveis e que se perdianem redemoinhos de oojeções filológicas. provocadas pela minha ignorância dos termos exatos empregados pelos mestretóricos da língua, senti-me en'um mundo tão confuso quanto •da Torre de Babel Aqueles fabulosos mestres falavam un-idioma completamente oposto ameu, mas que me seduzia terrivelmente em tudo quanto significava .mistério, pois sempr*proclamei que o ideal para o ensino da prosódia é um entrosa;

J

mento entre a filologia e a fono'logia, mas até hoje só conhecium mestre w brasileiro que se

LUIZA BARRETO LEITE

houvesse dedicado a aplicar n,prática, através das escolas drteatro, seus profundos conhecimentos teóricos — o professaJosé Oiticica -- e êsse mesm'em sua longa vida de magistério, andou sempre criando problemas entre seus colegas filologos, sendo ultimamente bastante contestado pelos mais mvos.

Ora, se nem mesmo os filounos conseguem chegai a uioleno entendimento em relaçãà ciência de nossa língua, coro'poderia eu, leigo no assunto, fazer-me entender por êies? Niverdade houve. momentos enque me senti auase uma intrusa nesse congresso de eruditoonde uma das teses mais aplaudidas dissertava — em latim -sobre a obra de um autor cláhsico. Isto explica, até certo ponto, minha exaltação, quandimpossibilitada de encontrar ecpara os problemas reais, positivos e atuais que entravam <desenvolvimento de nossa art-dramática, exclamei em tom drepresentação — um pouco maialto do que mandam as conveniências: "Sinto-me como sestivesse na frente de um espelho, o que Rara mim é direitipara os senhores é esquerda. Enmirins lese procurei determineduas formas de expressão par-d palavra falada: a gramatiene a emocionai. Em minha opinião um dos fatores mais importantes no ritmo da expressaoral é a pontuação, que deve scobedecida pelo intérprete par^er encontrado o estilo do auto;Por isso procurei demonstraem meu trabalho, que quand1um ator. não sabe respirar, oisimplemente. náo sabe falarioma por habito interromper ioração pelo meio, colocando um'.-írgula entre o sujeito e o pr*licado o sentido, da frase es'•ompletamente perdido'.

Provavelmente nãc tenhodom de me fazer entender comclareza, pois íoi esta a causaprincipal de toda a confusão.Mas, na verdade, se eu fôsseempregar em minKas aulas es

termos que os filólogos empre-gam náo conseguiria ensinarcoisa alguma a03 meus alunos,pois êies também não me com-preenderiam. Meus alunos saemdas escolas secundárias sabendomenos ainda do que eu quandorecebi um diploma de curso su-oerior, pois eu, se não sabia es-orever, pelo menos sabia falarE essa ignorância positivamentenão é culpa nossa e sim dos pou-•os ensinamentos que recebemos, por isto estou sempre fa-/.endo apelos para que se atendamais ao problema da linguagemprática, pelo menos nas escolassecundarias, que até hoje conti-nuam surdas e mudas pois seu?)rofessôres esquecendo que é.través da forma oral de trans-nitir conhecimentos rudimen-ares ou profundos que a cultura

ibre caminho na • sensibilidadeias crianças e no espirito dosiovens, parecem só mostrar in-erêsse pelas formas gráficas d<íxprimir essa mesma culturaOs mestres não hdmitem que seia transgredida uma só das nor-nas rigidamente estabelecidas)ara a linguagem escrita — nornas essas que constituíram <oesadelo de minha geração com<uas constantes modificações -nas não se envergonham d<pronunciar — "oroblema'(uando são baianos: "Brasiriuando nasceram no interior à>

4. Paulo; "Brasiu" quando vêmlo Nordeste. "Pernambuco'luando de lá vieram ou "Poralegre" quando a língua nã'íjuda. Qualquer criança tenaus pontos diminuído:, na escoa primária quando ignora oijsquece os acentos gráficos qu>.leterminam as tônicas mas ne.thum intelectual se envergonhle jogar, com essa mesma acen.uação, de acordo com as influências recebidas direta ou indiretamente através da colonização estrangeira. Assim os paulistas at :m as palavras à mor1?italiana, "nquanto os gaúchos dffronteira as fecham à moda espanhola e os cariocas jamaisabandor-ram. sobretudo na lin-guagem erudita o "r" gutural

fOMO ie sabe, o poeta MuriloMendes acha-se há mais de

nm ano em Roma, contratado pel:.

Divislo Cultural ío Itamaratl.

Ocupa na Universidade da Capitaitaliana a cadeira de literaturabrasileira, criada hi dois anos, emvirtude de um acordo entre o-dois governos. A cadeira faz part.-do currículo universitário, jenú"s Brasil o único país da Américdo Sul representado naquela t'versldade.

Mutuo Mendes ministrou o ouem italiano, tendo apresentado, ii-cinqüenta lições que proferiu, umpanorama completo da nossa Üté<ratura, desde a época colonial at*à moderna. Um de seus aluno*doutorou-se em letras, defendeu-do uma bem documentada tesesobre Eurlidfs da Cunha, tendijbtdf. nota alta. Murilo Mendesfoi designado pela Universidadepar» Integrar as bancas examina-doras de literatura portuguesa,dancesa, espanhola e Italiana He-cão moderna).

O poeta tem colaborado tambémm diversas manifestações cultu-;,i« de. caráter brasileiro, tanto

francês. Ninguém pronuncia os"ss" e "rr'- finais — e finais —e quando alguém se decide a faiè-\o, as palavras soam arüfi-:iais e pedantes — porque sen-

Jo estas as consoantes mais pen-íjosas do alfabeto precisam se>-pronunciadas em suas justasmedidas. Todos sabem que gentedo Sul não usa ditongos, mas es-lou cansada de ouvir alguns denossos maiores atores tanto do\Torte como do Sul. do Nordestecomo do Centro, pronunciarem"dòs" em vez de dois, "pos emoez de pois e "mas" em vez denais. Da mesma forma existeima quantidade de gente que faz> contrário, dizendo "mais" em.•ez de mas e outras coisas pelo'stilo. Tudo isto na linguagem.•omum já é bastante confuso,nas no palco atinge as raias a<<absurdo quando atores dlalo->am, um suprimindo os diton'"os e outro colocando-os a tort-• direito; um pronunciando avogais abertas, outro fechandoas; um engulirido os "ss". outnsibilando-os como os paulistas <outro, ainda, chiando como o.-cariocas; um acentuando os "rrcomo locutor de rádio, outro en-#»ígando-se com êies, Por isto

MURILO MENDES

cm Roma como cm Milão, nrfde.pronunciou algumas conferências.Mu sua atividade sé exerce tam-liem fora do setor brasileiro, poikimportantes instituições culturais

não me canso de pedir que sc es-tabeleçam finalmente os termosde uma linguagem erudita, nãosó para quem vive de profissõesobviamente teatrais como paraquantos são obrigados a se cx-primir em público, como políti-cos, diplomatas, jornalistas, con-ferencistas. vendedores, advo-gados e, principalmente proles-sores, pois ninguém ignora oquanto qualquer matéria podesofrer a influência do professortornando-se mais ou menosatraente, de acordo com o inte-résse despertado por éste. Des-culpem se me atreve a afirmarque 90% dos estudantes chegamao curso superior verbalmenteanalfabetos por cuipa do deslei-xo ou da falta de conhecimentosespecializados de seus orienta-dores nos cursos primários c se-cundários. Isto complica terri-velmente a tarefa de quem en-sina teatro, pois como podere-nos corrigir em alguns mesesuna vastidão de erros acumula-Jos durante 15, 20 nu 30 anos?

Mais grave ainda porém, oJato de não haver no Brasil amenor unidade no ensino cia ar-te dramática, sobretudo no quesr./reíere a prosódia. Nossas es-

italianas o convidaram a realizar

palestras ou conferências de assun-to europeu, tendo o poeta falado

sobre Garcia Lorca, sôbrc Albert

Béguin c. no Museu de Arte Mo-tlema dc Roma, sobre o pintorMagnelli.

Murilo Mendes tornou-se uma fl-giira conhecida e, mais que esti-mada, querida, nos meios cultu-rais Italianos. Acha-se Intlmamcn-te ligado, ao ambiente artístico daCapital, amigo quc é dc escrito-res, professores, artistas plásticose músicos. Em sua casa podem en-contrar-sc romancistas como Al-berto Morávia ou Elsa Morante,poetas como o grande Ungarettl,artistas plásticos como Afro, Cor-porá, Vcdova ou Franchina, músl-cos como Pctrassi ou Roman Vlad.Faz parte do conselho diretor doTeatro Clube dc Roma e nmagrande editora italiana anunciapara breve o 'texto bilfngUe. dospoemas que escreveu quando es-teve na Slcília.

A imprensa italiana tem feito asreferências mais favorável» aopoeta c à missão que desempe-nha.

colas estão cheias de professo-res que impõem aos seus alunosos sotaques mais heterogêneos,as formas mais estranhas de ar-ticular e acentuar as frases, semque haja uma força superiorcapaz de impedir o pandemônio.

Grandes vedetas e pequenosdiretores, todos os que "ja ío-ram" ou "ainda não sao' algu-ma coisa em teatro, desejam, emfalta de algo melhor, adquiriruma posição como professores— e a maioria acaba conseguin-do sem fazer o menor esforçopara ajustar-se ao mínimo decondições indispensáveis para oexercício de tão penosa e dispu-tada profissão. Este mínimo se-ria éle próprio — o professor —aprender a falar corretamente,antes de lançar-se à tarefa detransmitir o que não sabe. Nin-guém se atreveria a ensinar"ballet" sem sentir-se capaz defazer demonstrações em tornodas cinco posições básicas, comoninguém ensinaria música semconhecer o valor das sete notasfundamentais: mas qualquerpessoa ensina teatro sem trios-trar-se sequer capaz de articularcorretamente as palavras maiscorgavins.

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CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 de Agosto de 1958

GUERRABRASIL E PORTUGAL NA MESMA LÍNGUA APRENDERAM A REZAR AS ETERNAS

VERDADES DA FÉ, DA PÁTRIA, DO HEROÍSMO E DA HONRA

Declara o chefe do Estado-Mtíior do Exército Português em mensa-gem ao seu colega brasileiro — Lott hoje em Cubatâo — Denys emMacaé — Novos aspirantes em Niterói — O presidente da Repúblicavisitará as obras do monumento aos mortos de Pistóia — Credenciaispara o desfile de Sete de Setembro — Matoso Maia avista-se com

Lott — Aniversário de Alencar Araripe

UNIFORME DO DIAVindo ao Brasil para participar das comemorações referentesã Batalha de "Aljubarrota", promovidas pelo Real Gabinete Portu-guês de Leitura, esteve ontem no Estado-Malor do Exército, em vi-sita ao respectivo chefe, general Zeno Estlllac Leal, o coronel Cam-pos Costa, do Exército Português. Essa visita teve por fim fazerentrega àquela autoridade, de uma mensagem do chefe do Estado-Maior do Exército de Portugal, general José Antônio Beleza Fer-raz. Êsse documento está assim redigido: "Brasil e Portugal sãofrutos de um mesmo valor de espírito I Os seus filhos combateramlado a lado, ao longo dos séculos e derramaram generosamente oseu sangue em defesa dos mesmos ideais, das mesmas tradições,do mesmo conceito cristão de dignidade humana. Na mesma lín-gua aprenderam a rezar as eternas verdades da fé, da -Pátria, doHeroísmo e da Honra e, depois, as ensinaram e praticaram. Numúnico amplexo, ombro a ombro, abarcaram e venceram maresdesconhecidos, rios caudalosos, sertões ardentes, selvas sombriase misteriosas. Irmãos, foram ambos obrelros da epopéia luzlada 1Talharam no mundo duas Pátrias grandiosas, perenemente uni-das em sua alma e em sua carne. E o mais que realizaram o sou-beram ainda dar aos homens de todos os povos, de todos os cre-dos, de todas as raças.

E' em lembrança dè todo êsse passado heróico e como penhorde identificação na nossa comum missão histórica, que eu Vos en-vio, em nome do Estado-Malor do Exército Português, o meu fra-terno abraço de português e de camarada de armas, e Vos peçoque o façais chegar a todos os oficiais do Estado-Malor do glorio-so Exército Brasileiro. Faço-o com gravidade e comoção I E o meuabraço é tão firme, tão leal e tão amigo como as muralhas amea-das dos velhos Castelos roqueiros que viram nascer a Históriadas duas Pátrias I"

0 MINISTRO DA GUERRAE SRA. LOTT HOJEEM CUBATAO

O ministro da Guerra recebeu, on-tem, a visita de cortesia do novo ml-nistro da Marinha, almirante MatosoMaia; em conferência, os srs. Cid

O ministro da Guerra, acompanha-[Sampaio e Rui Gomes de Almeida, oado da sra. Antonieta Lott, de oficiais generais Zeno Estillac Leal, Ináciode seu gabinete e do seu ajudante

DIA DO MINISTRO

de ordens, capitão Duvaly Verlan-geiro, viajará hoje, via aérea, paraCubatão, S. Paulo, onde vai visitare assistir as festividades comemora-tivas da "Semana de Caxias", queserão realizadas na Refinaria de Pc-tróleo Presidente Bernardes, comohomenagem especial ao Duque deCaxias, Patrono do Exército, Em suacompanhia viajarão também o pre-sidente da Petrobrás c a sra. cel. Ja-nary Nunes. O ministro HenriçueLott e comitiva esperam regressarainda hoje à tarde a esta Capital. Opresidente da Refinaria, cel. AdolfoHoca Diégucs, organizou um grandeprograma de festividndes.

ANIVERSÁRIOS DE OFICIAISTranscorre hoje, a data natalícia

dos seguintes oficiais: Coronéis: Al-cibiades do Amaral Braga, Aldhemarda Cruz Rangel, Ednardo D'AvilaMello, João Augusto Montarroysos.Tenentes-coronéis: Benedicto MacielMonteiro de Oliveira, Edgard Mello,Obino Lacerda Alvares. Majores: Ar-gemiro Pinheiro Teixeira, Hélio Tu-pinambá Caldas, José Thomaz, Ma-noel Paiva de Oliveira. Capitães: Al-do Lapagesse, Felipe Soares de Melo,José de Carvalho Melo, Lenine JoséAvi, Osvaldo Santos, Paulo FeijóBins, Paulo José da Silva, PedroJacinto de Mallet Joubin, Thales Ei-chler Cardoso, Washington FernandesMendes. Walmaly Moreira Bandeirade Mello. l.° tens.: Airton FranciscoCampos Tirado, Rodolpho HeggendroDonner, Vítor Hugo Maciel Alejarra.2,o ten. Joaouim Fernandes.

DENYS ASSISTIU COMPROMISSOÀ BANDEIRA EM MACAÉO general Odylio Denys, coman-

dante do í Exército, em companhiado general Alves Bastos, comandanteda Artilharia de Costa da la. R. M.,coronel Jardel Fabricio, cmt. doGrupamento Leste, ten.-eel. CarlosAlvares Noll, cmt. do 1.° Grupo deArtilharia de Costa Ferroviária, e deoficiais da A. C. da la. R. M., es-teve na manhã de ontem em Macaé,onde visitou a la.-10.° G. A. Cos.Motorizada, assistindo às solenidadesdio compromisso à Bandeira pelosrecrutas da Unidade. O general De-nys e sua comitiva tiveram oportu-nidade de nesta visita assistir àdemonstração da Banda Marcial daUnidade, exercícios de ordem unidae de vivacidade da tropa, colhendouma excelente impressão da la.-10.°G. A. Cos. M.

CREDENCIAIS PARAA IMPRENSA PARAA PARADA DESETE DE SETEMBRO

Joré Veríssimo, Ferreira Portugal eLadário Pereira Teles, coronel Lin-dolfo Ferraz Filho, do l.o G. O. 155;e o ten. cel. Rui Freire Ribeiro, doE. M. da Ia D. I.

RAUL DE ALBUQUERQUEHOMENAGEADO PELOS CHEFES,AMIGOS E CAMARADASPor motivo de sua data natalicia e

do primeiro ano de sua administraçãoà frente da direção geral do Patrimô-nio do Exército o coronel engenheiroRaul de Albuquerque, foi alvo, on-tem, à tarde, de expressiva homena

Para os dias 24 e 25 do corrente,Secretaria da Guerra marcou o

5.° uniforme.ADORAÇÃO NOTURNAE VIGÍLIA DE CAXIASO almirante José Espíndola, presi-

dente da UNC, convida os militaresda ativa e da reserva das Forças Armadas e Auxiliares para a vigília deCaxias no dia 24 e adoração ao SS.Sacramento lambem nos dias 23 e 25próximos, às 22 horas no Templo daAdoração Perpétua (rua Santana).Haverá Hora Santa nos dias 24 e 25às 21 horas, para a qual estão convi-dadas também as famílias.

FELICIO SACCHINA ORDEM DO MÉRITOMILITARO tenente-coronel médico dr, Fell

cio Sacchi. acaba de ser distinguidocom o seu Ingresso na Ordem do Mé-rito Militar. Ontem, o coronel medi-co dr. Generoso Ponce, reuniu cmseu gabinete, os oficiais da PolicllnicaCentral do Exército, para manifestaro júbilo de todos pelo elevado acon-tecimento pois o agraciado que é umgrande clinico, desfruta de prestigioe amizade no circulo médico do Exér-cito e em particular daquela Policli-nica. Finda a reunião o dr. FelicioSacchi, foi muito cumprimentado pelos presentes,"TURMA DE INFANTARIA

DE 1948" -Está prevista para as 20 horas do

próximo dia 20, terça-feira, na sededo Clube Militar, a realização deuma sessão entre os componentes da"Turma de Infantaria de 1948",ocasião em que serão assentados osdetalhes para os festejos do 1." decê-nio de oficialato

MARINHANOVO CMT. DO GRUPAMENTOREGIONAL EM URUGUAIANAO chefe do governo assinou decre-

tos nomeando o capitão dc corvetafuzileiro naval Domingos de 1<\tosCortez para exercer o cargo dc co-mandante do Gru,.,, iieniFuzileiros Navais, cm Urüttu1"1 vi eexonerando desse cargo o capitão defragata fuzileiro Aníbal de Burros

^"wííSÍHi^V^Jffi^l8^^ comandante que exerce asfS hV pín,íhH« £".«í.rKi2i f"n<;õ« d= assistente do comandante-te da Republica comparecera a seae * - •. . „ „ .. ?__,___, „„„,,;„ „;„,.„ri, rv,mi«sn h. p.i£trlom«ntn rios K6™' do C.F.N. devera seguir, ainda

0 PRESIDENTE DA REPÚBLICAVISITARÁ AS OBRASDO MONUMENTO AOS MORTOSDE PISTÓIA

VAI AO SUL 0GENERAL LEONIDASViajará hoje, para Porto Alegre o

general Leonidas Amaro, diretor-ge-ral de Intendência, cm visita a pes-soa enferma de sua família. Sua es

da Comissão de Repatriamento dosMortos do Cemitério de Pistola noaterro úa Glória, ocasião em que vl-sitará as obras do Monumento Naclo-nai aos Mortos da Segunda GuerraMundial. v"~

ASPIRANTES DE 1958,DO N.P.O. DA RESERVAO Núcleo de Preparação de Oficiais

da Reserva, anexo ao 3.° F. I. deS. Gonçalo, Niterói, realizará no pró-ximo dia 27 do corrente, às 9,30 ho-ras, no Estádio General Daltro Filho,a cerimônia de declaração de aspiran-tes de 1958, que contará com a pre-sença das altas autoridades civis emilitares desta cidade e da vizinhacapital fluminense. Será patrono daTurma de Aspirantes o marechal Cân-diado Mariano da Silva Rondon, ho-menageado de honra o coronel PauloFrancisco Torres e paranlnfo o l.°tenente Ronaldo Pimenta de Carva-lho.

GENERAL NA RESERVAFoi assinado decreto promovendo

ao posto de general de brigada comtransferência para a reserva no degeneral da divisão o coronel de ar-tilharla Agostinho Pereira Alves Fi-lho. .

0 "DIA DO SOLDADO"NA U.C.M.Pela União Católica dos Militares

será mandada rezar missa no altarde Caxias, no Convento de Santo An-tônio, dia 25 às 8,30 horas. Será ce-lebrante o cônego Muzzi.

MAJOR NA ACADEMIAFLUMINENSE DE HISTÓRIAE LETRASA Academia Fluminense de História

e Letras realizará no próximo dia 1."de setembro, às 20 horas, sessão so-Iene para a posse do novo acadêmicoMário Barreto França. A cerimôniaserá aberta pelo presidente acadê-mico Maurilio de Gouveia, seguindo-se a saudação cm nome do Cenáculo.pelo acadêmico Jorge Buarque Lira.discurso do novo acadêmico majorBarreto França e números de declamação C música a cargo dos professores Elza Lackschevitz, Gláucia SimasCampeio, Eunice Lima, Selene de

¦ __•¦____¦___, rt ítuti Liiu-i mn *j\r mmm *.»•¦ ........ — — — —gem da parte não so de seus oficiais. tada será curta, devendo regressare funcionários civis c militares, comodc seus amigos, chefes, colegas e ca-maradas, que compareceram ao seugabinete de trabalho para abraçá-lo.Saudou-o o coronel Pessoa em seunome e no dos presentes. O home-nageado após agradecer, foi cumpri-mentado e abraçado pelos presentes,vendo-se entre eles os generais Geliode Araújo Lima, diretor do DP.O.,Altair de Queiroz, diretor dc Fabrica-ção e Recuperação, e Armando DuboisFerreira, diretor de Obras e Fortífi-cações, os coronéis Francisco Amana-Jás de Carvalho. Rubens Rosado, Mi-abeau Pontes. Josephi Nunes Ribei-

ro, Euolides Pontes, Luna Pedrosa,Short Coimbra, Dello Barbosa Mendese Arilo Osório de Souza, por si e pelogeneral Aurélio de Lira Tavares, alémde muitos outros oficiais e jornalistas.

imediatamente a esta Capital

FÉRIAS DE FUNCIONÁRIAEntrará em gozo de férias regula-

mentares, a partir do próximo dia2G. a srta. Célia da Rocha, lotada naDivisão do Expediente do gabineteministe-ial.

ANIVERSÁRIO DO MINISTROALENCAR ARARIPETranscorre hoje, dia 23, o ani ver-

sário natalicio do general de Exér-cito Tristão dc Alencar Araripe, mi-nistro do Superior Tribunal Militar.Os seus amigos, colegas do Exércitoe do Superior Tribunal Militar vãoprestar-lhe carinhosa homenagem emsua residência.

no corrente mês, a fim de assumir essuas novas funções.

"FAROLEIRO NASCIMENTO"O ministro Matoso Maia em aviso

dc ontem resolveu dar a seguinte de-nominação ao navio balizador i-ujaconstrução foi concluida em maio doano passado: "Faroleiro Nascimento",

NO RIO 0 CMT. CROCIAProcedente de Florianópolis, che-

gou a esta Capital, o comandante Da-rio Crocia de Moraes, que recante-mente deixou as funções de chefe doEstado-Malor do Quinto Distrito Na-vai, sediado naquela Capital. Ontem.o comandante Dario apresentou-se, àsautoridades navais.

AVIAÇÃO

Va -.. j_X - mm^jSfiHEE*Am ' fKMtfBMHWff^-^r^^^^^^f^ M "*!T T"

Novo avião italiano: "Agusta AZ8L" desenhado pelo eng. Filipo Zappata para a com-panhia "Agusta" (italiana) que também constrói sob licença, helicóptero "Bell" (USA)iEssa nova aeronave, de construção metálica, tipo convencional, é equipada com qua-tro motores "Alvis Leonidas, 502" dc 540 cv; transporta 26 passageiros ou carrega 2.800kg. O vôo experimental foi no dia 8 próximo passado com plena carga. Velocidade de

cruzeiro 212 m.p.h.

REQUERIMENTOS DESPACHADOS PELO MINISTRODA AERONÁUTICA

DECRETOS ASSINADOSO chefe do governo assinou os se-

guintes decretos: exonerando os ca-pitães de fragata intendentes ÂngeloCouto e Francisco Ignácio Goulartdas funções de diretores dos Depó-sitos de Suprimento e Fardamento,respectivamente; transferindo para areserva remunerada, no posto de pri-meiro tenente o suboflcial José Pesta-na Guerreiro Filho; nomeando os ca-pitães de fragata intendentes AirtonTeles Ribeiro e Yan Demaria Boiteuxpara exercerem os cargos de direto-res dos depósitos de Suprimento eFardamento, respectivamente,

RETRIBUIÇÃO DE VISITASO ministro Matoso Maia retribuiu

as seguintes visitas: Superior Tribu-nai Militar, Senado Federal, Ministé-rio da Guerra, chefe do Estado-Maiordo Exército e Ministério da Viação.

ADORAÇÃO NOTURNAO presldencte da União Católica dos

Militares convida o pessoal da Mari-nha e Exmas. famílias para compa-recerem à Adoração Noturna do SS.Sacramento, às 21.30 horas do próxi

O ministro F. A. Corrêa de Melodespachou ontem os seguintes reque-rimentos:

Ângelo Paz Sobreira e Jeremias Vo-navi Feitosa, solicitando através daDiretoria de Aeronáutica Civil, fôsseautorizado o funcionamento de doisAeroclubes em Brasília, em entidadeJá criada em 18-9-57. "Autorizo";

maj. av. Vinícius José Kraemer Al-vares, cipitãea aviadores MartinhoCândido Musso dos Santos e RicardoCurvelo dc Mendonça, tenentes AlaórVieira d^ Castro e Murilo de Carva-lho, solicitando permissão para usaro "brevet" de Piloto Aviador Militar"Honoris Causa" que lhes foi confe-rido pelo comando de Aeronáuticada República do Paraguai. "Concedo";

suboflcial Manoel Luiz da CunhaMagalhães Filho, sargento Hermóge-nes da Silva Lima, solicitando permis-são para usar "brevet" de Mecânicode Avião "Honoris Causa", que lhesfoi conferido nelo comando d'- Aero-náutica da República do Paraguai."Concedo";

ten. José Lisboa Moreira Leal, soli-citando retificação do decreto que otransferiu para a inatividade. "Arqui-ve-se";

ten. José dc Farias Menezes, soli-citando reconsideração dc despachoexarado em petição anterior, cm qucsolicitava nova colocação na escala

hierárquica dentro do seu respectivoquadro. "Arquive-se";

sarg. Jomar Alves Almozara, soli-citando promoção à graduação desuboflcial. "Arquive-se";

sarg. Lino Ferrari solicitando pelasegunda vez promoção ao posto de2.» ten. "Indeferido";

José Oamyr D'Amaral. solicitandorelnclusão no serviço ativo da FôrçaAérea Brasileira. "Arquive-se";

Antônio de Araújo solicitando pa-gamento de divida quc menciona con-traída por um servidor da Aeronáu-tica. "Arqulve-se";

Izidro Rodrigues Mateus e GiovanlAccrbi, servidores civis, solicitandopagamento de vencimentos cquiva-lente "ao Inicial da função" que exer-cem. "Arquivc-se";

José Alberto da Silva Manuel Be-nedito da Sjlva, Caetano Vieira Silva,Manoel Cardoso da Silva c DeusdedithMarcelíno de Souza, solicitando read-missão. "Indeferido".

Oliveira, Marilia Sorcn, Hélio D. Ri- mo dia 25, na Matriz de Santana, embeiro, Ellczer Lima, com a participa-ção do Coral Excelcior e Trio Sales.

COOPERAÇÃO DA E.D.A.Ae COM 0 CEMCFAA Escola de Defesa de Artilharia

Antiaérea em estreita ligação com oCurso de Estado-Maior e comandodas Forças Armadas realizou, para oeseus alunos, no dia 10, uma demons-tração dos diferentes materiais anti-aéreos, do Centro de Operações AAAe, do Laboratório dc Eletrônica e dosRadares de Vigilância e Direção deTiro dos Canhões e Projeteis Dirigidos,como complementação da conferênciafeita pelo comandante da EscolaD.A.A. Ae. dia 18 e cooperação detrês instrutores, também da Es. D.A.Ae. aos trabalhos sobre emprego dcA.A.Ae, sistema de alarme e ProjeteisDirigidos, durante o período dc 18 a23 no C.E.M.C.F.A.

BOLETIM DA DIRETORIA DO PESSOAL DA ATIVA DO EXÉRCITO

A Secretaria da Guerra avisa quetodos os elementos ligados à Impren-sa falada ou escrita, inclusive ei-neroa e televisão, devem se creden-ciar com a devida antecedência parao desfile de setembro — Dia da Pá-tria.

NO COMANDO DA Es. LE.0 CEL. ENIO GARCIAO ministro Teixeira Lott nomeou

O coronel Enio Garcia para o coman-do da Escola de Instrução Especial!-zada, sediada no Realengo, e queaté então vinha sendo dirigida pelocoronel Ornar Emir Chaves.

A nomeação do cel. Enio, atual-mente na chefia do gabinete do ge-neral Segadas Viana, na COSEF, foimuito bem recebida pelos chefes mi-litares e demais amigos e camaradasdo ex-cmt. da 4a. Divisão de Ca-vaiaria, em Mato Groso, que nestaoportunidade tem cumprimentado oliovo cmt. da Es. I. E. A cerimôniade transmissão de comando deveráocorrer dentro de poucos dias, econtará com a presença de autorida-des militares e demais altos chefesdo Ensino do Exército

LISTA DE PREÇOS DOSAA.RR DOS ECSNo dia 28 do corrente mês. estará

afixada era diversos pontos e locaisliem visíveis, nos AA RR do ECS, alista de preços dc artigos reembolsa-veis, constando da mesma, no grupo"A" — os Artigos de Existência Obri-gatóría — e no grupo "B" — os ar-tigos de existência facultativa — alémde observações referentes às normasde fornecimento.

BOLETIM INFORMATIVODO S.G.E.Está sendo distribuído o seu n. 3.

do 1,0 trimestre de 1058, trazendo,como sempre, farto noticiário infor-mativo do Serviço Geográfico do Exér-cito, dirigido pelo general engenheiroAurellano Luiz Farias. Nas suas págl-nas se destacam vários trabalhos cs-péclalizados, vindo cm primeiro pia-no "Vultos do S.G.E.", numa home-nagem especial ao seu antigo diretorfalecido general Djalma Poli Coelho,cuja passagem por essa organizaçãodeixou traços marcantes de sua per-sonalídade e inteligência. A seguir,várias outras noticias, como sejamtrabalho» técnicos administrativos,noticias sobre um setor, atividadesculturais, seleções de efemérides doS.G.E., acontecimentos sociais, transmissões, livros e publicações, legislação e, finalmente, aspectos da realidade nacional, tudo numa apresentação simples c agradável para o leitor.Parabéns ao S.G.E. pelo seu excelente trabalho.

GABINETE

Q. G. DO EXÉRCITO — CAPITAL

FEDERAL, 22 DE AGOSTO DE 1958

Para conhecimentod esta Diretoriac devida execução, publico o se-guinte:

APRESENTAÇÃO DE OFICIAIS

ARTILHARIA

Cel. Dario Coelho, do D. G. P.,por ter vindo do III Ex., Porto Ale-gre, com transferência paar o D. G.P. e ter nesta data, desistido dorestante do trânsito e entrar em gozode 10 dias dc instalação; cel. DarioCoelho, do D. G. P-, por ter desis-tido do restante do trânsito e assu-mir as funções de chefe do Gabinetedo D. G. P.

INFANTARIA

Ten.-eel. Sklvlo Pinto da Luz, do20." R .1-, por terv indo a esta Ca-pitai cm gozo de dispensa do ser-viço; maj. Oswaldo de Souza, da22a. C. R.. por término de férias, eretornar a 21, às 7 horas para suarepartição.

ARTILHARIA

Cap. Nivaldo Pinheiro Pinto, do 1.°G. Can. Au. A. Aé., por ter sidoexonerado do C. P. O. R.-R. J-, tersido transferido para o l.o G. Can.Au. A. Aé. e seguir destino.

INTENDÊNCIA

Caps. Isaac Maurício Elarrat, doC. I. G., por ter vindo de Salvador,por haver sido transferido para oCampo de Instrução de Gericinó econtinuar em gozo de trânsito; Tel-mo dc Jesus Souza, do E. R. S.-3,por ter entrado em férias e gozá-lasnesta Capital.

TÉCNICOS

Cel. Elysio Carlos Dale Coutinho,da C. M. B. B., por ter sido desli-gado da Comissão de Repatriamentodos Mortos do Cemitério de Pistóia,assumido as funções de membro daComissão Mista Brail-Paraguai paraos estudos da Rodovia Concepcion-Ponta Porã e passar adido ao D. P.O.; maj. Valeriano Dias, do 3.o Ç.E. Const., por ter vindo de Natal aserviço da C. C. N., sem ônus parao M. G.

Q. A. A.

Cap. José Cardoso de Ataidc, da2a. C. R., por ter sido julgado aptopara o serviço do Ex. e por aindasentir-se doente, e requerer inspeçãodc saúde,

Q. O. A.

l.°s tens. Francisco de Oliveira Me-deiros, do Q. G.-D. B., por ter sidodesligado de adido ao E. G. C. F.e se apresentarp ronto para o ser-viço no Q. G.-D. B.. para onde íôratransferido; Álvaro Siqueira Vasco,do H. Gu.-Alegrete, por término de2 meses de licença especial c ter queseguir destino; 2.°s tens. Aimoré daSilva, da C. O. S. E. F., por ter

Ordinário; Colégio Militar de Sal-vador, o ten.-eel. da Arma de Arti-lharia, José Marcos Bczerar Cavai-cante, do Quartel-General da 6a. Re-gião Militar; Instituto Militar de Tec-nologia, o maj. "T" E. Eltr., Domin-gos de Castro Sá Reis Filho, da Di-retoria de Comunicações; e Fábricade Bonsucesso, o maj. "T" E. Quim.Vicente Galatro, da Fábrica da Es-tríla.

Classificação — Por necessidade doserviço — 3." Regimento de Infanta-ria. o tcn.-cel. da Arma de Infanta-ria, Otávio Gurgel do Amaral, sendoem conseqüência, transferido doQuadro Suplementar Geral para oQuadro Ordinário; 3.° Batalhão deCarros de Combate, o maj. da Armade Cavalaria, Noroswaldo Mário dosSantos, sendo, cm conseqüência,transferido do Quadro SuplementarGeral paar o Quadro Ordinário; —Geral para o Quadro Ordinário;Quartel-General da 10a. Região Mi-litar, o maj. da Arma de Infantaria,Esio Lima Verde, sendo em conse-quência, transferido do Quadro Su-plementar Privativo para o QuadroSuplementar Geral; Quartel-Generalda 6a. Região Militar, o ma), da Ar-ma de Infantaria, Alonso de OliveiraFilho; 13a. Circunscrição de Recruta-mento, o ten.-cel. da Arma de Infan-taria, Antônio Maurício Cyrino.

Classificação — Por interesse pró-prio — Diretoria do Serviço Militar,o tenente-coronel da Arma de Infan-taria, Oswaldo Miranda, sendo, emconseqüência, transferido do QuadroOrdinário para o Quadro Suplemen-tar Geral.

Classificação — Sem ônus para aFazenda Nacional — Parque Regionalde Motomecanização da 3a. RegiãoMilitar, o major da Arma de Arti-lharia, Gomercindo Castanheira Pe-reira. -j j jNomeação — Por necessidade doserviço — Instrutor do C. P. O. R.de Recife, para os anos escolares de1959 e 1960, o capitão intendente, Air-ton Corrêa Bezerra, devendo assumiras funções a partir de 1." de dezem-bro dc 1958.

PELO DEPARTAMENTO GERALDO PESSOAL

CAVALARIA

Nomeação — Por necessidade doserviço — Es. A. O., o cap. CezarMarques da Rocha, adido a esta D.P. A.

Q. A. A.

Transferência — Por necessidade doserviço — D. A. M., de ordem doministro, o cap. Diógenes de Mo-rais Selasco. da 17a. D. R.-2a. C. R

Q. O. A.

Transferência — Por necessidade doserviço — 17a. D. R.-2a. C. R., dcordem do ministro, o 2.° ten. VictorCláudio Martins, da D. P. A.; Ua.C. R., de ordem do ministro, o 1.*ten. Marcílio Vieirad a Sllva, da 20aD. R.-16a. C. R.; 4a. D. R.-18a. C.R., fle ordem do ministro, o 2.° ten..luracy Antunes, do Pq. Dep. MatEng.

Retificação de classificação — Pornecessidade do serviço — 6a. C. R.,de ordem do ministro, o 2.° ten. JoãoEvangelista de Carvalho, ficando, as-

MOVIMENTAÇÃO DE PRAÇASPELO D. G. P.

Retificação de classificação — Porterem saido com incorreção no Boi.Int. n.° 177, de 7 de agosto de 58,deste Departamento, retifico as cias-sificações dos sargentos abaixo: 2.'sarg. José Maria Coutinho dc OU-veira, do Pq. R. M. M.-7a„ parao Btl. Man. Pes. Armt.; 2.» sarg.Cid Bastos Mota, do Btl. Mnt. parao Arsenal da Urca.

De acordo com o Of. n.° 23 —D. P. A. — D2 S5, retifico do 3.»B. C. C. para o 2.° B. C. C, aclassificação do subten. WaldemarGiaccon, Q. M. 02 Cav. BI. Em con-seqüência, torno sem efeito a cias-sificação do subtenente acima publl-cada no Boi. Int. n.° 150, de 7 dejulho de 58, deste Departamento; dcacordo com o Of. n.° 23 — D. P. A.— D2 S5, retifico do 3.» B. C. C.L. para o 2.° B. C ,C. L., a cias-sificação do subten. Hugo Manclnl.Em conseqüência, torno sem efeitoa classificação do subtenente acimapublicada no Boi. Int. n.° 150, de7 de julhod e 58, deste Departamento.

Classificação — Classifico no Pq-e Dep. Mat. Com., na vaga da Q. M.11 — 068, o subten. Luiz Alfeu Mali-man, promovido em ressarcimento depreterição, a contar de 31 de janeirode 58, conforme D. O. de 25 de ju-nho de 1958.

EXCLUSÃO NO Q. I.

De acó<-do com o Of. n.° 238 — D2,da D. S. M., excluo do Q. I., osubten. Alberto Toledo, promovido àgraduação atual pelo Boi. Int. n."120, de 29 de maio de 58, deste De-partamento.

INCLUSÃO NO Q. I.

De acordo com o Of. n.o 238 — D2,da D. S. M., autorizo a inclusão noQ. I., de 1 3.° sarg. na vaga abertapela exclusão do subtenente Toledo.

sido transferido para a 14a. C. R. e «im,~ retificada a sua classiifcaçãnter entrado em trânsito, nesta data; na 25a. C. R., publicada no Boi. Int,José Florentino de Farias, da D. P. A. !n.o 75, de 1." de abril de 58, destapor ter sido transferido, por necessi-dade do serviço, para o 3.° B. C. C.

MOVIMENTAÇÃO

PELO MINISTRO DA GUERRA

Transferência — Por necesisdade doserviço — Diretoria de Finanças, oten.-eel. I. E., Manoel de AlmeidaBatista, do Estabelecimento Centralrie Subsistência: Quadro SuplementarGeral, o maj. da Arma de Cavalaria,Hermann Santiago Costa, do Quadro

UNIFORMES MILITARES

CASA MORAES ALVESA MAIS TRADICIONAL DO RAMO

EXÉRCITO — MARINHA — AERONÁUTICABANDEIRAS

Vendas à vista e a crédito.Rua Uruguaiana n. 1.74-A — 43-6653.

52133

Diretoria. O oficial em apreço, aindase encontra adido aol 0.° G. A. 75 T.

DISPENSA DO SERVIÇO

Concedo 4 dias, a contar de 18 deagosto de 58, para desconto em fé-rir,i, podendo gozá-la nesta Capital,ao 2.° ten. Cav. Alne Paixão, do 13.'R. O., de ordem do ministro; con-cedo 4 dias, de ordem do ministropara desconto em férias, relativas a1958, a partir de 18 de agosto de 58,ao maj. Inf. Oswaldo de Souza, da22a. C. R. (Caruaru).

FALECIMENTO

No dia 10 do corrente, às ???? ho-ras, no Hospital Presidente Vargas,o major de Inf. Radagázio RômuloSilveira.

BAIXA ao H.C.E.

No dia 8 de agosto de 58, o 2.° ten.José Monteiro Vilela, da A. M. A. N.

ADIÇÃO

Fica adido a esta Diretoria, en-quanto estiver em gozo de licençaespecial, o major Cav. Hermann San-tiago Costa

comemoração do centenário da obrafundada pelo Beato Pedro Juilão Ey-mard. A oração será feita por D.Heldcr Câmara, que presidirá a ceri-mónia.

TOMA POSSE HOJE/0 NOVO CONSULTORJURÍDICO DA MARINHATomará posse hoje. às 10 horas, pe-

rante o ministro da Marinha, o novoconsultor Jurídico daquela Secretariado Estado, sr. Francisco de PaivaCortes.

A U.C.M NASCOMEMORAÇÕES DO"DIA DO SOLDADO"

LONDRES, 22 — Está sendo esperadoaqui, hoje à noite, o brig. ReinaldoRibeiro de Carvalho Filho, chefe doEstado-Maior da Aeronáutica do Bra-sil. que foi convidado pelo governobritânico.

O militar brasileiro será recebidopelo embaixador Assis Chateaubriand,membros da embaixada e pessoal daReal Fôrça Aérea.

Durante sua visita à Inglaterra obrig. Reinaldo de Carvalho visitarábases aéreas c fábricas de aviões csegunda-feira, será o convidado dehonra de uma recepção que o minis-tro da Aeronáutica da Grã-Bretanhaoferece. (UPI)

SUBGERENTE DE TRÁFICODA "PAA"

Pela União Católica dos Militaresserá mandada rezar missa no Altarde Caxias, no Convento de Santo An-tônio, dia 25, às 8.30 horas, coriio par-te integrante do programa oficial dascomemorações do Dia do Soldado Ocelebrante será o cònego Muzzi. To-cará uma banda militar e estarão pre-sentes autoridades, o diretório daUnião Católica dos Militares presidi-do pelo almirante José Espíndola, bemcomo as representações de todas asunidades das forças armadas.

MOVIMENTAÇÃO DE NAVIOSChegou a este porto o "Tamanda-

ré" procedente de Sitio Forte; chegouo Vitória o "Vidal de Negrelros";chegou a este porto "Soares Dutra"procedente de Anhatomirim; o co-mandante da Flotilha do Amazonas,a bordo da corveta "Cananéia" eacompanhado da corveta "Cabedelo"chegou a Santarém procedente de Ma-naus.

APRESENTAÇÃOPor diversos motivos, apresentaram-

se ontem, à Diretoria do Pessoal cscomandantes Pedro Tedim Barreto,Flávio Quixadá Linhares, FernandoAchiles de Faria Melo, AugustoFleiuss Calvet e os teneentes Geraldode Abreu Nóbrega, Joaquim RamonJúnior, Ivan Alvarenga Saraiva Ba-tista e Wandcrlei Anacleto Costa.

i O sr. Richard J. Forhan foi de-signado subgerente de tráfico da Di-visão Latino-Amcricana da Pan-Anu;-rican", em Miami.

Durante seus oito anos de serviçona Companhia, desempenhou elevadasfunções tais como as de diretor re-gional da "PAA" na Europa Central,com base em Frankfurt, (Alemanha)c de diretor regional no Oriente Mé-dio, com sede em Beirut (Líbanp).Recentemente, chegou a Miami. pro-cedente do Afganistão, onde desem-penhava, desde 1957, o cargo de di-retor do comitê de ajuda técnica dacompanhia naquele pais, junto àAriana Afghan Airlines".

NO GABINETE DO MINISTROO ministro Corrêa de Melo recebeu

ontem, em audiência o brig. Benja-min Manoel Amarantc, presidente daCERNAI.

NO GABINETEForam recebidos ontem pelo mmis-

tro Matoso Maia o almirante Wa-shington Perry de Almeida, o coman-dante Lourival Francisco Ferez e otenente Bahia Penido.

NOMEAÇÃOFoi assinada portaria nomeando prá-

tico da Corporação de Prático do Ma-ranhão, o prático auxiliar José dc Ri-bamar da Silva Miranda.

Necessária uma políticade habitação rural uniforme

Experiências para minorar as precárias condi-ções de moradia no Nordeste — Curso emViçosa para esquematização do problema que

interessa 36 milhões de brasileirosEncerrou-se ontem à tarde na

sede da .Sociedade Nacional dcAgricultura a "Semana de Habi-tação Rural" promovida pelaABCAR (Associação Brasileirade Crédito e Assistência Rural)e o CINVA (Centro Interameri-cano de Viviendas Y Planeami-ento da OEA), em colaboraçãocom o Ministério da Agricultura.O objetivo principal da "Sema-na", que era o de reunir, emtorno do problema da habitaçãorural no Brasil, os técnicos e di-rigentes das entidades governa-mentais e particulares ligadasao assunto, íoi plenamente atin-gido, pelo que se pôde observardurante as palestras, reuniões econferências realizadas no audi-tório da Sociedade Nacional deAgricultura. Estes mesmos téc-nicos participarão agora de umCurso de Extensão em Habita-ção Rural, com a duração detrês meses e a partir de setem-bro, na cidade de Viçosa, sededa Universidade Rural de Mi-nas Gerais.O PROGRAMA DE ENCERRA-

MENTO

O programa de encerramentoda "Semana de Habitação Ru-ral" constou de três conferênciasa cargo da professora JosefinaAlbano e dos professores DanielUchoa, Cavalcanti e Luís CarlosMancini. Falando sobre a expe-riência realizada pela Fundaçãoda Casa Popular em cooperação

com o Banco do Nordeste e aAssociação Nordestina de Cré-dito e Assistência Rural, no sen-tido de minorar as precáriascondições de habitação naquelaregião do país, o professorUchôa Cavancaiti assinalou aimportância do trabalho doagrônomo e das supervisorasdomésticas nos estudos para de-finir o tipo de moradia ideal pa-ra o nordestino, enquanto o pro-fessor Luís Carlos Mancini res-saltou a necessidade de uma po-lítica de Habitação Rural unifor-me, mediante a união de esforçosde todos os organismos dedicadosao problema. Com relação a êsteparticular, tanto a "Semana"promovida pela ABCAR como oCurso que se vai realizar em Vi-cosa constituem uma inegávelcontribuição ao estudo e esque-matização do problema que in-teressa de perto a 36 milhões debrasileiros do meio rural.

BANANA PARA A ITÁLIASAO PAULO, 22 — Deverá chegar

ao porto de Santos no próximo dia 25,o váçor italiano "Castcl Navozo", afim de levar para a Itália novo car-regamento de banana num total de70.000 cachos. — (Asp)

CHEFE DO ESTADOMAIOR EM LONDRES

REEMBOLSÁVEL CENTRALDE INTENDÊNCIAO chefe do Reembolsável Central de

Intendência da Aeronáutica avisa aosseus consumidores que aquele órgãofuncionará na 2* feira, (dia 25), obe-decendo horário normal.

CLASSIFICAÇÃO, DISPENSAE DESIGNAÇÃO DE OFICIAISO ministro F. A. Corrêa de Melo

assinou as seguintes portarias:prorrogando por 30 dias a missão

atribuída ao 1." tcn. esp. cm Com.Werner Hans Dietzeld, conforme Por-taria n. 520/GM3, de 30 de maio de1958;

classificando, o tcn. cel. dr. ClóvisCardoso dc Moraes, na Diretoria deSaúde da Aeronáutica; ,

dispensando o capitão dc fragataJosé Uzéda de Oliveira, de instrutorda Escola de Comando e Estado-Maiorda Aeronáutica e das dc conferencis-la na Escola de Aperfeiçoamento deOficiais da Aeronáutica;

designando o cap. Alberto Lirio,ajudante de ordens eng. Antônio Gue-des Muniz;

designando o 1,9 ten. av. Murilo deCarvalho, ajudante de ordens do brigeng. Benjamin Manoel Amarantc;

transferindo para a Diretoria de Ro-tas Aéreas, o mal. av. Edson Rocha,do Quartel General da 1* Zona Aérea;

reformando "ex-oíficio". na graduação dc 3.° sarg. o cabo Luiz da SilvaPina Neto, promovendo-o ainda à gr?-duaçáo de 2.» sarg.;

reformando "ex-officio", na gradua-ção de 3." sarg, o cabo Manoel Del-miro Forreira, promovendo-o aindaà graduação dc 2.° sarg.

0 "DIA DO SOLDADO"NAUCMPela União Católica dos Militares

será mandada rezar missa no altarde Caxias, no Convento de Santo Antonio. dia 25. âs 8,30 hs., como parteintegrante do programa oficial dascomemorações do Dia do Soldado.

AVISO AOS AVIADORESA Diretoria de Rotas Aéreas

divulgou ontem à noite as se-'guintes informações:

Ca vi pin as — Viracopos —,(SP) — Pista 01/19 praticável;'

Porto Alegre — Soldado Filho-— (RS) — Pista 10/28 homo-logada para aeronaves L-1049H,''com 63.500 quilogramas, nas de-colagens, e 51.250 quilogramas,nos pousos; .

Recife (PE) — Pista 18/36praticável na extensão de 1.720quilociclos, sendo 1.570 metros,com largura de 60 metros, e os,últimos 150 metros, com largurade 45 metros; observar faixaamarela demarcando início da'pista 18;

Rio dc Janeiro — Santa Cruz(DF) — Área Mero Juatingaperigosa nos dias 25, das 14 às20; 26, 27 e 28, das 10 às 20; e.29 de agosto, das 10 às 15 horas.Z, devidç evoluções aéreas.

TEATRO DA "ASCAER"\ '

Segunda-feira dia 25, "Dia do Sol-dado", às 21 hs„ no Teatro PalácioNacionalista, no antigo Museu duCera, a inauguração oficial do Teatrodos Serviços Civis da Aeronáutica'"TECAER" com a estréia da peça "(f_.Escravocrata", de autoria de Artur,Azevedo e Urbano Duarte, sob a dt-'rcção Liete de Albuquerque.

O presidente Roberto Silva, pede atodos associados c convidados qucprocurem seus ingressos, com os di-retores, e na sede com o sr. Mozartno .(SGEAAer) sr. Drummohd, no(E.M.Aer.) ou Gonçalo, para fazeremreservas de mesas.

MUSEU-MAUSOLÉOEM RIBEIRÃO PRETORIBEIRÃO PRETO, 21 — De auto-

ria do vereador Marques Ferreira, aCâmara Municipal aprovou requeri-mento para ser formada uma comis-são destinada a trabalhar na «onstru-ção do Museu-Mausoléu cm homenagem a Alberto Santos-Dumont. •>;

O Museu-Mausoléu será eonstruicioexatamente no local onde AlbertoSantos-Dumont, na sua mocidi.de,plantou um pinheiro no atual dis-trito que leva o seu nome.. O Museu-Mausoléu recolherá importantes pe-ças sôbrc a vida e a obra do geni.ilpatrício e deverá ser também umperfeito repositório do progresso da'aviação desde o seu evento. (Asp.) ...

NORMAS REGULAMENTARES íDOS AERONAUTASO ministro da Aeronáutica desig-"

nou o ten.cel. médico dr. Waldemar'Lins Pilho e o Aessessor de DireitoAeronáutico José Carlos de Noronhapara representarem o Ministério daAeronáutica na Comissão nomeada'pelo ministro do Trabalho para ela-'borar normas regulamentares da eu-tegoria profissional dos aeronautas.

CONFERÊNCIA DA UNESCOPARIS, 22 — Atribui-se parti-

cular importância, nos círculosbem informados da UNESCO àrecente nomeação do sr. MaxwellRabb para presidente da delega-ção americana à próxima confe-rência geral daquela organiza-ção, a ser inaugurada em no-vembro próximo, no novo pala-cio da Praça Fontenoy.

Os referidos círculos desta-cam, com efeito, que o sr. Rabbera um dos secretários do Ga-binete do presidente Eisenho-wcr, e que essa nomeação de-monstra o interesse pessoal que

chefe de Estado americano ma-nifesta, atualmente, em relaçãoà UNESCO.

Em declaração feita à UNES-CO, em sua primeira visita aodr. Luther Evans, diretor-geralda organização, o sr. Rabb,outrossim, declarou: "O presi-dente deseja que a UNESCO se-ja plenamente utilizada. Em Wa-shington, dedica-se grande inte-rèsse às atividades dessa organi-zação, pois é ela uma fonte pre-ciosa, entre as nações, para o de-senvolvimento de uma boa con-córdia entre elas. Entretanto,ela não é sempre utilizada comodeveria."

Conclui-se, nos referidos cir-culos, que os Estados Unidosproporção, notadamente, aumen-tar o programa de assistênciatécnica da UNESCO, o que fazparte do setor mais genérico daassistência econômica aos paísesinsuficientemente desenvolvidos,atualmente na ordem do dia dasNações Unidas. (F.P.). :

ESTÁGIOS E BOLSASDE STUDO PARA PESQUISASSOBRE PETRÓLEO NA ITÁLIAO "Ente Nazionale Idrocarburi"

(E.N.I.) instituiu o ano passado, noseu centro administrativo, industrial,científico e residencial de San Dona-to Milanese (Milão) uma "Escola deEstudos Superiores sobre Idrocarbu-ros.

Para o próximo ano letivo, que dc-corerrá de outubro 1958 a junho 195ÍI,a Escola dispõe de 50 lugares de está-gios para jovens de idade inferior aos30 anos, formados numa das seguiu-tes especialidades: Engenharia, Qui-mica, Física, Ciências Geológicas, Eco-nomla. Ciências Estatísticas, Direito.

Os interessados deverão enviar semdemora um pedido à presidência daEscola (San Donato Milanese — Mila-no — Itália) declarando a idade, aUniversidade onde se formaram, o di-ploma obtido, o bom conhecimentolínguas italiana e inglesa, a Seção emque desejam ser inscritos.

Os interessados podem participar doconcurso para a atribuição de uma

i bolsa de £ 60.000 — por mês pela du-¦ ração do curso, (um ano).j Informações podem ser pedidas no

Instituto Italiano di Cultura (Praia aoIFlamengo, n," 386J201 — Tel.: 45-6920)I dc 9 ás 12 e de 15 às 19 horas.

JUSTIÇA MILITARMovimentação de processos na

1.a Auditoria de GuerraNa 1» Auditoria da 1» Região Mili-

tar, dirigida pelo Juiz Waldemar Tor-res dg Costa, íoi mandado arquivar oInquérito mandado instaurar paraapurar invasão e roubo havido nagranja do E.S.E.; o Conselho de Jus-tiça desclassificou os delitos de insu-bordinaçáo e violência para o art.154 do C.P.M. para condenar ValmirMenezes a 21 meses de prisão; foi re-vogada a prisão preventiva de AriConsule Hernandes, conforme rçque-reu o curador do réu; foi desclassifi-cado o crime para o de desrespeitoao superior o caso de Valdir ApoloniaMendonça, que foi condenado a cin-co meses de prisão: e, finalmente,foi arquivado o inquérito referente aosargento José da Silva Nunes, confor-me requereu o respectivo represen-tante do Ministério Público.

REVISÃO CRIMINAL

Requcrcu-a o sargento da reservaremunerada Álvaro Roprigues da Sil-va. que está preso na Fortaleza deSanta Cru;., condenado que íoi a umano de prisão, Procura êle provar a

PUBLICAÇÕESRecebemos as seguintes:Realidade Econômica, n. 8 cm cir-

culação; Boletim Cultural da GuinéPortuguesa, de Bissau, com o ensaio:"Usos e costumes jurídicos dos fulasda Guiné Portuguesa, por Arthur Augusto da Silva, n. 20 — 1958; A historyof Danish Llteraturc, de P. M. Mit-chell, divulgado pela Embaixada Realda Dinamarca; Boletim do Serviço deImprensa Inter, n, de 22 de agosto.

Pró-Pátria, órgão do Clube dos Oficiaio da Policia Militar e do Corpode Bombeiros do Distrito Federal, ndc setembro.

"O TICO-TICO" E AS NAÇÕES AMERICANAS — Entre as páginas educativas que oferece, em sua edição dcagosto, "O Tico-Tico", destaca-se apágina com que tem inicio uma novasérie escolar "Nações Americanas",realização oportuna e dc valor paraestudantes c professores. Bandeira,escudo dc armas, mapa geral, dadosatualizados sóbre população, produ-ções, etc. — tudo isso íaz da série"Nações Americanas" uma valiosa con.tribuição ao ensino. — Outras atrações: "O mundo às avessas" —conto — As marés — Reaumur — ODuque de Caxias — Casos de divlsibrlidade — A corça branca (conto) —O cimento armado — O elefante —História Sagrada — Lendas brasilei-ras (o guaraná) Estado do Maranhão(série Meu Brasil) — Humorlsmo —Cirandinha, suplemento para as me-ninas — c mais as seções costumeiras,Zé Macaca, cbiíiuinho, Vovô, ctc.

sua inocência, juntando novos do-cumentos. A medida foi autuada ná"Secretaria do Superior Tribunal Mi-litar.

VISITA DE CORTESIA DO MINISTRQ,DA MARINHA AO STM

O Superior Tribunal Militar rece-beu, ontem, à tarde, a visita do almi-rante Matoso Maia, que ali íoi agra-decer a presença de membros daquela^'alta Corte de Justiça, por ocasião dcsua posse no cargo de ministro da>Marinha, para o qual íoi há pouconomeado pelo governo. O ministroMatoso Maia foi recebido pelo presi-dente do Tribunal, ministro Otávio,de Medeiros, em companhia de todosos magistrados da Casa, estabeleccn-do-se, desde logo, cordial palestra,finda a qual o novo comandante-chefoda Armada se retirou, ocasião em queíoi acompanhado até o elevador doedificio, por todos os ministros daTribunal.

JULGAMENTO DO SOLDADO QUEATROPELOU E MATOU DUAS

PESSOAS

O Conselho Permanente de Justiça'da 3a auditoria de guerra, Julgará"hoje, o soldado Hélio Macedo da Sil-va, do 3.° R. I., em Niterói, denun-ciado por homicídio, por ter quandodirigia uma viatura militar, atropela-do três pessoas, das quais duaa vic-ram a falecer.

JULGAMENTO NA 2» AUDITORIA ,'

O Conselho Permanente de Justiça1da 2a auditoria de guerra, Julgará nodia 26 do corrente, o cabo José: Mi;guel Pereira denunciado por crime,de lesões corporais e o soldado Ral-mundo Nonato Veras, acusado do cri-me de desacato ao Buperlor. O Con-selho será presidido pelo major JorgeRodrigues Leite Pitanga.

No dia 29 do corrente, Julgará osubtenente José Ferreira -de Almeida,denunciado por crime de apropriaçãoindébita.

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INTERROGATÓRIO , ''v

Em prosseguimento ao sumário dcculpa no processo a que responde ns3a auditoria de guerra, por crime d<furto, serão interrogados no dia dramanhã, os soldados Edson Lopes.Mateus Ferreira c José Costa, todo:servindo na Escola Militar das Agu-lhas Negras.

ADIADO O JULGAMENTODOS OFICIAIS

Considerando a Justificativa apresen-tada pelo advogado Pinto de Lima, o:Conselho Especial de Justiça da 2a audi-toria de guerra, adiou o Julgamentodoe capitães Armando Coelho da Ro-cha, Horácio Pinto Martins e sargentoWaldirio Antônio dos Santos, todos daEscola Técnica do Exército, denuncia-dos por crime ás peculato. O referi-do Julgamento deveria realizar-se, on-tem, conforme estava marcado, po-rém motivo de fôrça maior provocouseu iáiammlo. _, _

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1.° Caderno CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 de Agosto dc 1958 13

REGISTRO SOCIALNATAL1CI0S

Fazem anos lioje: Jane QrnyBraga, Nndir Seródlo Cook, Alice i'e-reira Gonçalves, Olindlna Nunes Mon-teiro, Havia da Glória Barreto Prisco,Maria de Lourdes dc Souza, NltaKohamann, Zilda Pessanha, Rachel daMota Ribeiro, Abigail Ferreira. José-íina Silva Severo, Luis DbdsworthMart'i.s, José Pereira Llra, Nelson Pe-reira da Silva, Lauro Barroso Stuart,Nelson Rodrigues, Geraldo MendesBarros, Orlando Teixeira, Josc deSouza Rosas, Fredericç Lourenço Go-me*. Áureo Bernardes Carneiro, Pe-ricles 'Lucena Cosia, Francisco Perei-ra da Silva, João Luis de. Castro eSilva, Lars Janer, Joslo de Salles,Jorge Coelho Boucas, Adolpho M. Ca-nova, Antônio Rodrigues Tavares,Otávio Botlni Pires .Vaz, EletrônicoLeal Moreira, Jovial 'dos Snntos Leal,'João Heràclito SebastiSo Garcia, Jur-geu Friedrich Nictmann, Manuel AI-berto Cardoso Ferreira, Milton Fer-nandes, Paulo Marchese, Roberto dePaula Fonsema Soares, Silvio Augustode Carvalho, Rubens de Oliveira RI-beiro, Armando Bento Tavares deOliveira, Tales Vieira de Freitas, An-tonio Marques, Leopoldo dos SantosVaz, Thompson Lemos da Silva, Edson•Pinto Ribeiro de Carvalho, Hftlio Tu-pinambá Caldas, Atila Comunale, Al-varo Freitas, Chafic Chatack, NablAtex, Gabriel Aquel, Cláudio JoãoWlclewskl, Vicente Andrade, OctavioMedeiros, Altamiro dc Oliveira Mello,Américo Falcone, Carlos HumbertoFernandes, Alvaro de Sá Andrade,Antônio Carlos Gonçalves Gelin,Cláudio de Souza Manso, Eremy deMello, Guilherme Sperry Cezar, Lo-silde da Costa Cavalcante, Anniba)Horácio Ferreira Beviláqua, VicenteTramonte Garcia.

Faz anos hoje o general de Exêr-cito TristSo de Alencar Araripe, mi-nistro do Superior Tribunal Militar.Os seus amigos, colegas do SuperiorTribunal e da Justiça Militar vão lheprestar uma homenagem.

DATAS INTIMAS

Festejam hoje o aniversário de seusfilhos: Vera Lúcia, o casal sr. JoãoVasconcelos Moreira e sra. Adail Tei-xeira Moreira; AU, o casal sr. Au-gusto Goulart Fraga e sra. OlindlnaRoriz Fraga.

— Completa hoje, o seu 6° ániVers'â;rio a menina Rosa Máriai filha docasal João Coelho Pereira Netto - Sra,Juracl Coelho Pereira, que ofereceráàs amiguinhas da aniversariante umnmesa de doces em sua residência deVila Isabel. -®~CASAMENTOS

Léa de Carvalho Leal - Ismar Fer-reira Nunes — Realiza-se amanhã, as16 hs. na Igreja de N. S. da Glória,em Governador Portela, Estado doRio, o casamento da srta. Léa de Car-valho Leal, filha do casal sr. AdemarMartins Leal e da sra. Odette de Car-valho Leal, com o sr. Ismar Ferrei-ra Nunes, filho da viúva de IsmarHugo Nunes, sra. Emilia FerreiraNunes. Na residência dos pais da noi

pouso, a fim de sua recuperação seprocesse o mais breve possivel.-®-FALECIMENTOS

Ur. Raymundo Fraga de Castro —Recebeu a Associação Brasileira deImprensa, a noticia do falecimento,ocorrido .o dia 18, de seu antigo só-cio dr. Raymundo Fraga de Castro,que durante muitos anos trabalhou noextinto "O Pais", tendo colaboradoainda em outras órgãos da imprensacarioca. Sócio da ABI desde 1930, ti-nha o dr. Raymundo Fraga de Castroa matricula n. 349. A Casa do Jorna

NOTAS MÉDICASRELAÇÕES PÚBLICAS PARA MB-1 pela cailoira "RelaçSes

DIC03 — Para os médicos que fre- Hospital",quentam o Curjo dc Organização cAdministração Hospitalares, promovi-do pelo Departamento Nacional deSaúde do M.S., e com o fim dc Ilus-trar capítulo do programa dc estu-dos sôbrc "Relações Públicas c Hos-pitai", o Jornalista José Mário Vllhe-na Soares proferiu uma palestra sô-bri; a organização e funcionamento

Públicas e

do Departamento dc Relações Públicas da Rede Ferroviária Federal,de que é o chefe. Após mencionaras origens e fundamentos dessa rior-

lista fêz presente suas condolências â ma auxiliar dos modernos processos

'da vida atual de «tò«fe^^^

III REUNIÃO DE MEDICINA PRE-VENTIVA — Conclave que será rea-lizado entre 24 c '10 do corrente més,na cidade pernambucana de Escada,a III Reunião de Medicina Prevcntl-va, que se realiza anualmente na-quele Estado, tem como objetivo odebate sôbrc nomes dc educação sa-nitária necessários ao nosso povo.Longo programa será cumprido, reu-nindo várias autoridades em medicinapreventiva, abordando teses sôbrc tu-1ben-ulose, Ieu/a, tlfo, vacinações es-1

RÁDIO & TVALMEIDA CASTRO: DOIS ANOS

•—Faleceu ontem repentinamente,o sr. José Porfirio de Oliveira, an-tigo functonftrlo da Prefeitura do Dis-trito Federal e que há longo tempo

grandes" organlzaçôè; pública,' e 'prl-1 rft Presidida nelo dr.vadas como inovação técnica na exe-1ministro da Saúde ,cuç&o dos serviços, focalizou as atlvl

vinha servindo na Sala de Imprensa dades do departamento que superiiido gabinete do prefeito. O seu se-pultamento dar-ee-á hoje, às .9 ho-ras, saindo o féretro da capela deSanta Terezinha do Menino Jesus, napraça da República, para o Cemitériodo Caju.

tende em seus principais setores derelações públicas. O jornalista JoséMário Vilhena Soares foi apresenta

L. B. A.

Mário Plnottl,c presidente da

.7.» CURSO ANUAL DE BRONCO-Ein prossegui-do aos alunos do Curso de Organiza- ESOFAGOLOGIA -

tio o Administração Hospitalares pelo !nic*t(*. >>*"¦ Ca»» «e Saúde São Ml-médico Fernando Seldl responsável! S'"*». será,obcdecido o programa abai-

TERRA ASSASSINADA...xo: segunda, 23, ás 13 hs. — | Tumoreshrõnqulco.s (Dr. Flavio Aprlgllano);às 14 — Demonstração — Técnica da

"Completou dois anos de ati-vidades à frente dn direção-geral dn Televisão Tupi. o sr.José de Almeida Castro. Naoportunidade deste registro, re-alça-se.quão proíicuo têm sidoo seu trabalho na emissora aque empresta toda a força desua capacidade profissional, fru-to amadurecido nas lutas a qucsc entrega com desmedida de-dicação, talento e inteliycncla.Não se trata de um elogio cn-comandado, mas, o reconheci-mento de um trabalho plasmadona fibra tíe um profissional quetêm sabido merecer de quan-tos o conhecem o respeito dc-vido aos homens de bem. Ho-mem do interior, tendo vindoao mundo na terra onde a vida

é permanente fonte de inspira-ção, a doce e lendária Bahia,José de Almeida Castro desdecedo projetou-se no cenário ra-diofônico da "boa terra", conhe-cendo depois, outros meios, nosquais foi aumentando seu cabe-dal de conhecimentos. De BeloHorizonte, onde planejou e pósem funcionamento a TV Itaco-lomi, velo ter afinal ao Rio,aqui assumindo, em 1050, a di-n-çno-gcral da TV-Tupi. Omuito que aprendera, sobretudoquando esteve cursando univer-sidade nos Estados Unidos, ser-viu e têm servido para revelaro profissional zeloso de suasobrigações, honesto e criterioso,exemplo vivo de trabalho e deamor à causa de televisão noBrasil...

VIDA CATÓLICASÃO FILIPE BENÍCIO

NOMES & NOTÍCIAS.

Em 1233 nasceu em Florença,São Filipe Benicio, filho de cato-licos que piedosamente o educaram.

Muito caridoso, resolveu estudarmedicina para melhor atender aosnecessitados, indo assim para Paris,onde se formou. Também obteveali o doutoramento cm teologia.

Voltando à terra natal, ingressouna Ordem dos Servitas, sem de-clarar sua instrução, como irmãoleigo.

Mas dois dominicanos, quc comile conversaram certa vez, ficaramimpressionados com sua cultura,revelando o fato ao superior daOrdem.

Deliberou êste que recebesse éleas ordens sacras e, embota humil-demente não o desejasse, teve de

aceitar sua eleição para superiorgeral da Ordem dos Servitas. ,. ....Os cardeais, mais tarde, em VI-terbo, quiseram elegê-lo sucessorde Clemente IV. mas sabedor daintenção fugiu São Filipe Beniciopara as montanhas, iniciando nota-vel peregrinação.

Voltou dois anos depois, indo pre-gar em Forli, onde imperava a he-resia, sendo humilhado e supliciado.

Operou durante sua vida váriosmilagres; falecendo a 22 de agostode 1285."O Estado deveria garantir

absolutamente os valores queasseguram à família a ordem, adignidade humana, a saúde e afelicidade."

PIO XII

(Conclusão da última página)

reílorcstados; retirada e corte de le-nha obtida para fornecimento da NO-VACAP ou à sua ordem; lavra e gra-deação de toda a área a aer reflores-tada; combate ás formigas e cupins;plantio de um milhão de pés de eu-caliptos; cultivo e controle dns pia-gas durante dois anos.

PAGAMENTO

O pagamento pelos serviços prest'--dos, conforme o contrato* será feitoda seguinte maneira: após Instalaçõesdos alojamentos, depósitos, bombase sementeiras — 1.200.000,00; na re-picagem para o torrão, por pé de eu-calipto — 2 cruzeiros; no desmata-mento e 'destocamento,

por- serviçosmensais executados por hectare —4.500,00: na retirada, corte e trans-porte da lenha da área para os cor-redores, por serviços mensais exe-cutados por hectare — 2.000,00; nalavra e gradeação, pagos por serviçosmensais executados por hectare —2.500,00; no combate às formigas ecupins e na adubação, por serviços

mensais executados por hectare — j

3.000,00; no plantio da cova detint- |nar> scu t-atamento

Es 13 — Corpos extranhos das vias dades Católica e do Brasil, será entre-aéreas c digestivas (Dr. Flavio Aprl-gllano); às 30,30 — Enfiscma pulmn-

tiva, por serviços mensais executa-dos por pé de eucalipto — 0,70: nocultivo da área e controle d.-.s pragaspor pé de eucalipto — 1,78.

PRORROGAÇÃO

Kstabelece ainda o contrato que ospra.-cs de inicio e conclusão pode-

(Dr. EdmundoBlumli); quarta, 27, às 13 — Perfuração do esôfago — Medlastlnlte agu-da. Indicações da traqueotomta (Dr.Flavio Aprlgllano); 14 — Demonstra-ção prática; e 20,30 — Problema dasvarlzcs esofagianas (Dr. Augusto Pau-Uno Filho).

CONFERÊNCIA DO PROF. PAL-rão ser prorrogados a requerimento '----^manhá. sábado, 23.Ts

da emoreiteira ou por iniciativa da tn horas, a convite da Sociedade Bra-NOVACAP. O inicio, mercado para iSileira de Reumatologia, o prof. Má-dez dias após a assinatura do con- rio Paltrlnlerl, da Universidade detrato (29 de junho) até hoje não foi' Pisa, Itália, fará uma conferência no

Anfiteatro Paulo César, da Santa Ca-sa, sôbre "Lombalglas; hérnia de dis-co: problema médico-social". Haverá

contrato, a empreiteira depositou na uma demonstração de exame do

SANTOS DE HOJECláudio, Arquelan, Astério, Mi-

nervo, Elisiário, Donvina.O professor Tudo de Souza, ca- Canal 6 seguindo dia 30 para Jielo Ho- rÓHKJÃ D kl SANTANA REALIZA-

liroucosco.iia; às "!0,30 — Siipurações tedrátlco <*?¦ cadeira de radlocomiini-i rlzonte a fim dc participar da festa' r^ '

OS PRIMEIROS BATIZADOSpulmonaies — Técnica da broncosco- cação dos ;.'arsoj de Jornalismo dasde aniversário da Rádio Guarani. "

' PA» õiwrnr-m-t;

Pia (Dr. Luiz Guimarães); terça, 28,1 Faculdade, de Filosofia das Universi-, De ^ S^gggg mlloriza.vislado por seus próprios alunos, ao; "Pérolas de Llfboa", uma seleção de c/i0,,cie s-?; pio, ,XI1 ,a IfI'e;'1a ,domicrofone da Rádio Itoquette Ptrfto/música popular portuguesa. "Rodan- San. na esta celebrando desdj do-têrça-fclra, dia 2G, às 18,35 horas, noi do com Música". "Recital de Melo- mingo ultimo os primeiros batizaprograma "Ensaio". dias, programa de Jeová de Arruda

Câmara. "Brasil em Hl-Pl", músicaO cantor Venilton Santos será o brasileira em alta fidelidade. "Night

convidado especial de Marlene, na au- Club". "Concerto Eldorado",dlção de "Uma estréia ao meio dia",programa de Fernando Lobo. segunda- * A PRF-4 apresentar,'. a partirfeira através da Nacional. de hoje, dentro do programa "Concèr-

| to Dominical Copacabana", opereíus.,* Estarão dia 27 na Tupi, Pingul- completas, das mais conhecidas. Este

nho t Walter Broda' dois elementosiprograma é organizado por Ma-.iricioda Rádio Farroupilha do Kio Grandej Quádrlo,

executado.Para garantia da assinatura do

do Sul que estão no Rio dc Janeiro jcm gozo de férias. Pingulnho e Wal-; * Começará ho próximo dia l.o ater Broda atuarão também na A-9 e nova programação da Mayrink, mo-

Ivimcntando um elenco dc 11 produtores e quase 40 comediantes, sòmen

NOVACAP a caução inicial de104.800,00, correspondentes a um porcento do valor do contrato.

Amparada...(Conclusão da última paginai

Martins Rodrigues (PSD-Ceará),relator do subanexo na Comissão

va, eni Governador Portela, será ofe-|de Orçamento da Câmara, Ecen-recida recepção aos amigos e paren- tuou ciue essa quantia eqüivalea 8,72% da estimativa da receitatributária para 1959. No entan-to, possivelmente se chegará àcasa dos 10% "se adicionarmos— acrescenta o relatório — àque-le montante os quantitativos con-signados aos Ministérios da Agri-cultura e da Justiça para servi-

tes das famílias dos nubentes,-<S>-

NASCIMENTOS

Acha-se enriquecido o lar do casalIdalo Rodrigues dos Santos - MarleneMachado Santos, com o nascimento deuma menina que receberá, na piabatismal o nome de Zeide.

— Está enriquecido o lar do casalAfonso - Dora Figueiredo, com o nas-jeos educacionais, e se lhes juncimento, anteontem, da menina Ma- tarmos, igualmente, as dotaçõesi-iza Helena. quei

nos Ministérios militares,tém o mesmo objetivo."BATIZADOS

-®-

Vítor Hugo — Será levado à piabatismal na Igreja Nossa Senhora dasMercfs, no próximo domingo, o me-nino Vitor Hugo, filho dò sr. SalomãoDias Machado e da sra. Eunice Fá-ria Machado. Serão padrinhos o sr.João Martins Senna, ex-chefe da es-tação D. Pedro II e a sra. Nair Hen-riques Martins Senna.

EXPOSIÇÕES

Inaugura-se hoje, às 12 horas, soo- o patrocínio das Pioneiras Sociais, no

local onde estiveram expostos .hápouco, os utensílios de Carmen Mi-randa, na praça Paris, a exposição-feira de árvores frutíferas, plantasornamentais, aquários, etc., com cêr-ca de dois mil espécimes. A exposi-çáo contará também com o apoio daSecretaria de Agricultura da Prefei-tura do Distrito Federal e permane-cera aberta ao público até o fim doano.

HOMENAGENS

Pelo transcurso ontem do seu na-talfclo, foi homenageado por colegase amigos o sr. José Gomes Moreira,auxiliar de engenheiro do Serviço doPatrimônio da União, do Ministérioda Fazenda. -®-FESTAS

Hoje, no Olymplco Clube, das 23 às3 hs, na boate de Copacabana, noitec' nçante. Traje: passeio completo.Amanhã, também na boate, das 21 a.

1 h, dominguelra dançante;- traje:passeio completo. Segunda-feira, cominicio às 19,4*1 hs, sessão de cinemano ginásio.Festa da Debutante — O Clubede São Cristóvão realiza hoje, das 23Is" hs, na sede da rua Figueira tleMelo, a "Festa da Debutante San-cristovense". Traje: passeio com-pleto.Hoje, no Clube Ginástico Portu-guês; com Inicio às 20,30 hs, concertocom a banda do Corpo de FuzileirosNavais. Traje: passeio completo.

Na sede do Petronolitano F. C,hoje, com inicio às 22 hs, baile degala do l» B. C. em comemoraçãoao "Dia do Soldado".

A Casa do Estudante do Brasilrealiza hoje, das 20 às 24 hs, promo-vido pelo setor feminino, uma reuniãodançante. Traje: passeio ou esporte.Amanhã, no mesmo horário, outranoite dançante, promovida pelo setor masculino.

O Clube Municipal programoupara amanhã, com inicio às 19 hs, umespetáculo de arte, com números demúsica, canto e danças, na sede darua Haddock Lobo.

Amanhã, no Club dos Embalxa-dores, das 21 ft 1 h, na sedç da PraçaFloriano, 55, lo andar, festa dançante.Traje: passeio ou esporte.

ENFERMOS

Em conseqüência dc um distúrbiocárdiovascular foi internado, ontem,rio Hospital dos Servidores do Esta-do, o jornalista Firmino Peribanez,secretárlo-geral da United Press In-ternational e redator do Agência Na-cional. Seu estado embora inspirecuidados, não (• grave. Todavia, seusmédicos recomendaram absoluto re-

O sr. Martins Rodrigues, alias,nesta primeira fase de trabalho(12 a 21 do corrente mês) da-quele órgão técnico parlamentar,desenvolveu um trabalho damaior importância, relatandocinco subanexos relevantes, emquatro ! deles funcionando comorelator "ad-hoc", à falta dos efe-tivos.

ORIENTAÇÃO DAS DOTAÇÕES

Esclarecendo que o atual quan-titativo atribuído ao Ministérioda Educação e Cultura importanum aumento de Cr$ 945.902.116,00 ou 9,12% sôbre oorçamento vigente, elaborado em1957, salientou o relatório doparlamentar cearense:"Folgamos em reconhecer que asdotações atribuídas aos diferente»setores definem, uma orientação sa-lutar que se destaca pelos seguintesaspectos prlncinai*:: a) — a preocupação de alcançar, nas despesas coma manutenção e desenvolvimento daeducação pública, pelo menos a me-ta constitucional dos 10% sôbre arenda tributária, b) — a maior par-ticipaçâo da União nas tarefas doentino elemenUr, fortalecido comdotações mais amplas, que perml-tam a expansão da obra educacionalnesse particular e a correção dasfalhas que oferece no seu désenvolvimento quantitativo; c) — criaçãodo ensino primário complementar errqu o aluno receberá formação pro-ílssional, de acordo com as solici-tações da zona de produção em quevive; d) — expansão dos cursos deartesanato e do ensino industrial; e)— na área do ensino superior, quetende a perder a ênfase atual em fa-vor da expansão dos outros" graus,aumento da capacidade das escolasde engenharia existentes e instala-ç."o de institutos de pesouisas e de-senvolvimento, para, pela formaçãode tecnologistas, preparar o paispara a fase de desenvolvimento emque Ingressou definitivamente".

ENSINO SUPERIOR

Assim se distribuem os 10.366.057.360,00: Custeio, CrS ...368.726.250,00; Ensino Prknário, CrS1.646.880.900,00; Ensaio Médio. CrS2.344.132.010,00- Ensino Superior, CrS4.802.930.500,00; Serviços culturais,Crs 608 087.ROO,OC: Assistência So-ciai. CrS 595.300.000,00.

Relativamente ao ensino superior,registrou o relatório aprovado dosr. Martins Rodrigues:

"O índice de participação do en-sino superior nas despesas da União,como se vê baixou de 50,96 em 1956,para 46,33 em 1959 (Proposta). Masé certo que, em números absolu-tos, o seu crescimento continua vi-goroso".

ÍNDIOS...(Conclusão da última página)

produtos químicos, farmacêuticose biológicos adquiridos pela Divi-eüo de Organização Sanitária em1957.

MONOPÓLIO FUNERÁRIODeclarando que a Santa Cnsa de

Misericórdia detinha, pràticamen-te, o monopólio funerário nestaCapital, o sr. João Machado (PTB-DF) dlssertou sóbre o constanteaumento de preços dos enterros,assinalando que a situação atualestava a exigir do governo provi-dências imediatas, pois "o cariocanão podia sequer morrer, esta coi-sa elementar, inevitável, que tan-to preocupa a humanidade, por-que; ae morrer, não tem onde serenterrado. O; cemitérios estãocerrando suas portas".

MIGRAÇÕES E CRIMINA-LIDADE

Justificando projeto, que prome-teu apresentar oportunamente, cri-ando o Serviço Nacional de Identi-ficação^ o sr, Lincoln Feliciano(PSD-São Paulo) sustentou a ne-cessidade, por exigência de ordempública, de serem identificados to-dos quanto se deslocavam no inte-rior do país, para que se coibissemcertos efeitos das endo-mlgraçõcs'indiscriminadas, que vinham re-sultando, nos grandes centros, emaumento da criminalidade.

ASSALTO ÀS TERRAS DOSÍNDIOS

Por outro lado, o sr. Castro Pin-to (UDN-Mato Grosso), anuncian-do que havia sido proposta, contrao seu Estado, uma ação popular emdefesa das terras dos Índios "Ca-dluehos", salientou que a lei pro-mulgnda pela Assembléia Legisla-tiva mato-grossense constituía umverdadeiro assalto às terras da-queles silvícobs. O autor daquelaproposta era o presidente do Le-gisiatlvo estadual, que integravaas hostes pessedistas e era candi-dato ao Palácio Tiradentes. O go-vernador Ponce de Arruda veta-ra o projeto, mas a Assembléiarejeitara a decisão do Executivomato-grossense e promulgara a"lel indecorosa, verdadeiro, esbulhocontra os índios". Isto porque, amaioria dos deputados que inte-

jgram o Legislativo de seu Estado,era constituída pelos compradoresdas terras dos silvicolas. Algunsdeputados requereram em nome deoutras pessoas, inclusive de paren-tes ou aparentados, mas outroshouve que fizeram a negociata emseus próprios nomes. As terras es-tão localizadas na faixa de fron-telra. Concluindo, o sr. Castro Pin-to salientou que esta era umaoportunidade para o governadorPonce de Arruda dar provas deque vetara com espírito público acitada proposição, pois cabia aochefe do Executivo estadual, lnclu-slve por decisão do Supremo Tri-bunal Federal, o arbítrio sôbre aconcessão de terras devolutas. Bas-tava, portanto, para provar suasinceridade, negar os pedidos fei-tos pelos deputados e prepostos.

doente e exibição de filme sôbre téc-nica opcratórla.

MEDALHA CARDOSO FONTES AOPROC. JOSÉ SILVEIRA — A Socie-dade Brasileira de Tuberculose, emsessão solene que será oportuhamen-te realizada, conferirá a sua maiselevada láurea: a medalha de ouroCardoso Fontes, ao professor JoséSilveira, catedrático de Tislologla daUniversidade da Bihla e diretor téc-nlco do IBIT ora no Rio, onde seavistou com o dr, Levi Lafetá, novodiretor do Serviço Nacional de Tu-berculose. Como se sabe, o homena-geado, que presidirá o CongressoPan-Amerlcano de •Tuberculose fé*Jus à honraria com que o distinguiraa Sociedade Brasileira de Tuberculn-se, em atenção aos seus méritos pes-soais t aos relevantes serviços pres-tados ã luta contra a tuberculose nopais. * * *

CIRURGIA OFTALMOLÓGICA -Em prosseguimento á Semana de Es-tudo Intensivo de Cirurgia Oftalmc-lógica, que vem sendo promovida pe-la Sociedade Brasileira de Oftalmo-logia, terá lugar hoje, sábado, 23, de8 às 12 hs., a reunião no Serv. doprof, Ahreu Fialho, na Santa Casa,sendo confcrenclsta o dr. Paiva Gon-çalves Júnior, sóbre "Traumatologia Continental

"MOVIMENTOLITERÁRIO

Quinta-feira última, O progra-ma "Movimento Literário", apre-sentado pela Rádio Ministérioda Educação, começou a tratarde literatura latino-americana.Foram convidados adidos cultu-rais às diversas missões diplo-máticas a participar do pro-grama. E coube ao Equadorcompor a primeira transmissão.

O diplomata equatoriano MiguelA. Vasco falou aos ouvintes daPRA-2, sôbre a literatura doseu pais, e especialmente sóbrea poesia equatoriana. A seguir,foram apresentados poemas deautores destacades do Equadore, por último, ouviram-se pági-nas da música folclórica daqüêlè país. Na próxima quinta-feira, a Venezuela é que estarásendo focalizada.

te no setor humorístico. Serão apreEentac'05 além de musicais, reportagense todo um conjunto de atrações radlofônlcas — uma grande série decartazes cômicos, produzidos por MaxNunes, ílaroldo Barbosa, FranciscoAnísio, Paulo Leblon. Antônio Maria,Mário Tupinambá, Sérgio Porto, JRui, Roberto Silveiclftrd de Franco,que Já possuía cmmcc'lantes, terá a Mayrink. também,Nádla Maria, Hamilton Ferreira, Or-lando Drumon, 0'ávlo França. "Tutu-ca", Abel Pera, Barbosa Júnior, Ma-ria do Carmo, Leda Maria e Mário Tu-pinambá entre outros.

dos totalmente em língua nacional,Tem sido ecleorante o pe, (SS.J.)João Piasentur, diretor da Adora-ção Noturna do Santuário do Cora-ção Eucarlstico cie Jesus.

NUMEROSOS PEREGRINOS RE-CEBIDOS PELO PAPA

VATICANO, 21 — Durante a au-

ditncia geral que o Papa- concedeuontem no palácio de Castelgandol-fo. tomaram parte numerosos pere-grlnos vindos de diversos países daEuropa, África, América e princi-palmente do México, Brasil e Cuba.Notavam-se: antigas alunas das"Fi«

lhas rie Maria Auxiliadora" (Mexi-co), farmacêuticos cubanos, quaparticiparam da Conferência Inter-nacional da Saúde, um grupo deperegrinos da arquidiocese do Riode Janeiro, alunos do Colégio "SantaInês" de S. Paulo e antigos alunosdas escolas salc-i.ian.-i3,

O Santo Padre, após palavras deboas vindas e de exortação proferi-das em diversas línguas, deu à assis-tência a Benção Apostólica. (P.P')<

ARSKJOLD...(Continuação da 1.» página; ram em entendimento com as

dez nações árabes, e conseguiramque em vez de "tornar possível"se escrevesse "facilitar".

À primeira vista, parece ape-nas uma questão de semântica,

as dez nações árabes elaborarama resolução que por fim foi apro-vada unanimemente pela As-sembléia.

O "cavalo de batalha" da 'mas a explicação dessa insistênn i m-'- e hí- ma'orla c'as naÇ°es americanas cia de modificação de termino-AiW dos valoresjtinha sido, precisamente, o prin- log'a era baseada em que "tor-!seu elenco de co- cípio de não iníorvençâo. Em pú- nar possível" implica por si mes-.

reconhecimento doutrinário deque um governo pode solicitarapoio armado de uma grande po-tência, poderia ter graves reper-

* Diariamente, s. PRB-7 apresenta, cuss5es em algum momento his-"Seleções Musicais", iam |ravaçõcs .. . arnericarl0. *sses temores

blico, como de modo privado, ex- mo em "anterior impossibilidade"*pressaram o temor de que um ,e no reconhecimento de "direitos,

estabelecidos". A expressão "fa-.cilitar" não comporta essa im-plicação.

Nas discussões, houve diver-

escolhidas por Aírton Amorlm.

* Encontram-se em fase de conclu-são as obras que o Canal 6 realizaráno Alto do Sumaré, local escolhidopnra as suas novas instalações técnl-cas. AH, Já se acha erguida a torre-suporte e montado novo e moderno.- , ... ,.,-,,„,,„,transmissor. Aguarda-se agora a che-jno de Washington,«ada da antena, encomendada.

tórico americano. Esses temoressão de fácil compreensão, casoalgum governo americano se pu-desse ver ameaçado por uma re-volta interna, e invocasse "agres-são indireta", vindo a solicitar,por exemplo, a ajuda do govêr-

DOS PROGRAMAS DE HOJE

ceular",

Reuniu-se...(Conclusão da última página)

B.B.C.: 20,00 — Sumário das noti-cias; 20,05 — Sumário dos programas;20,06 — Interlúdio musical; 20,15 —Agropecuária; 20,30 — Semanário bri-tànico; 21,00 - Noticiário.

18,00 — Repórter Cario-ca, 10,15 — Boletim esportivo; 18,30

Repórter Continental; 10,10 - Che-ij^das e ratelos da sabatina; 19.25 —Na vanguarda do automobilismo; 20,00

Repórter Carioca; 20,05 — Sabati-na esportiva; 20,30 — Repórter Con-tinental; 21,00 — Repórter Carioca;21,30 — Repórter Continental; 22,15 —Boletim esportivo: 23,00 — Rádlo-es-portes; 24,00 — Boite dos mll e trinta.

Copacabana: 18.U0 — Escola Bíblicado-Ar; 18,15 — Suplemento variado:18,30 - Jóias musicais; 19,00 - .'-o-grpma Teuto-Brasilelro: 20,00 — Pa-rada sonora-, 20,30 — Música l'opu arBrasileira; 21,00 - GrandeBaile.

reunir-se na próxima segunda-feira, para tomar conhecimentoda resposta do ex-chanceler RaulFernandes e para escolher o seusuplente. No dia seguinte, o PSD,em convenção, homologará essascandidaturas, caso sejam- aceitas,hipótese em que o sr. Amaral-Peixoto irá disputar uma cadeira Eldorado: 18,00 - Tudo é novo: 18,30na r-imara FprWnl |— Show musical; 18,55 — Rádio uti-na câmara íeaeiai. Hdade: lO.oo - Escolha o seu iisco;

Quando reclamam a senatona, 19,25 _ piacard esportivo; 20,00 —os pessedistas alegam que essa!Mensagem musical- 20,05 — Viagempretensão é muito natural, por- m>"sicaI: 20'30 -7 Èste .é ? ^c"so:n„«, „ ™~r,A~ „k..„ ~,s„ L««n«a 20.35 — Momento musical; 20,55 —que o partido abre mao, sponte;ca-rlaz lurnlrlM0. 2m _ informati-sua, de uma eleição certa. ......

forma-, 22,30 — Intermezzo; 22,35 -Comentários musicais; 23,30 - No-turno de ritmos musicais; 00.00 — Va-riedades musicais: 1,00 - Continua-ção da programação da madrugada

Mayrlnk: 17,55 — Ave Maria; B.OO— Musical: 13,50 - Audição; 10,00 —Correspondente A-0; 10,05 — Esportespela sua PRA-9; 20,00 — Gravações;20,05 — Variedades; 20,30 — Grava-ções; 20,55 — Tudo pode acontecer;21,00 — Os anjos também choram (no-vela); 21,25 — Teatrinho; 21,30 — Fa-tos que a história guardou; 21,55 —A cidade; 22,00 — Mesa redonda;23,00 — Gravações; 24,00 — O mun-do em sua casa: 1,00 — Programaçãoespecial da madrugada.

Mauá:' 18,00 - Ave Maria; 10,03 -Acordes do coração; 18.30 — Banca-

.rios cm marcha, 10,00 - InformativoRádio Mauá; ,10,05 - A Mauá nos esportes.

20,00 - Sabatina Mauá; 20,05 - Atra-ções Mauá; 21,05 - Rádio baile; 21,30— A verdade ao Brasil; 21,35 - Rá-dio baile: 22,05 — Música para dan-çar; 22,30 — Rotativas Mauá; 23,00 -Música para dançar.

A CARTA DE AMARAL

Essa concepção da soberaniaabsoluta dos povos, confirmado ereafirmada -através de toda ahistória da América, foi levadode forma enfática à apreciaçãodo mundo pelos representanteslatino-americanos, e o seu laborproduziu rcsultack de todo fru-tífero.

No final das reuniões, quandose redigia a resolução árabe —a famosa resolução árabe para osproblemas árabes, que foi porfim aprovada unanimemente —a sua parte resolutiva continhaa frase: "Para tornar possível aretirada das tropas americanas ebritânicas que. estão no Líbano ena Jordânia".

"Os srs. de La Co-lina, Corrêa e Rodriguez entra-

gências no seio do grupo latino-americano, visto como se mani-festaram contrariamente de modoespecial o dr. Emilio Nunez Por-tuondo, de Cuba e Alfonso Arau-no, da Colômbia. O primeiro de-clarou ao grupo que não se opu-nha à intervenção nos assuntosinternos de um país, defendendoo direito de um governo pedirauxílio a uma potência aniiga..Por eu lado, o dr. Arauno tinhasido um dos patrocinadores daresolução norueguesa, que impli-,citamente reconhecia o direito le-gal dos desembarques realizadosno Líbano e na Jordânia, feitosa pedido rios respectivos go-vernos.

De qualquer modo, e em têr-mos gerais, os pontos de vista*manifestados na solução áraberepresentam a opinião majoritá-ria, um amplo triunfodos ideaisamericanistas e a coniirmação detudo quanto foi acordado nasreuniões de Montevidéu, do Riode Janeiro, de Bogotá e de Ca-raças. (F.P.)

ATOS RELIGIOSOS

Metropolitana: 18,30 — ProgramaSouza Andrade; 20,00 — ProgramaSouza Andrade; 21,00 — Rock andRoll Clube; 22,00 - Rádio baile; 24,00— Melodias da madrugada.

ISENÇÃO PARA PAPEL DEIMPRENSA

Apresentou o sr. Newton Carneiro (UDN-Paraná) projeto de leique isenta do pagamento de im-postos, taxas e sobretaxas a im-portação do papel destinado à im-pressão de livros, bem como a im-portação de mapas, livros, jornais,revistas e publicações, similares,e, também a importação de equi-pamentos, pecos e sobressalentesdestinados às empresas editorasde livros.

vo; 21,05 — Brinde musical; 21,10 —Acalanto; 21,30 — Brinde musical;21,35 — Tesouro musical; 22,00 - Con-certo Eldorado; 23,00 — Ritmos de

É o seguinte o texto da carta ^rXe^^t^g *»$$ *c38fflrtíSffiff »âenviada pelo embaixador Ama-,madrugada. lcI- »-° - <¦><»<»¦•»<'¦ -«.•>» - Ll>-rai Peixoto ao Diretório pessedis-1 ,ta flnmmenw Guanabara: 18,55 — Repórter; 10,00

»xrl •• 01 j •. j mco1— Seleções espi-ltuallstas; 20,00 -Niterói, 21 de agosto de 1958|UisIla eterna; 20,55 - Repórter; 21,00— Prezado amigo e correligioná- — Noite dançante,rio, Deputado Barcellos Feio —|Estando convocada para amanhã Globo: ía.oo - Ave Maria; 18,05 —uma rpnniãn Hn Tíli-ptórin Rpnin- Suplemento musical; 18,30 — O i/ascouma reunião uo uiietorio Kegio- em marcna 18i55 _ mtermezzo; 19.00nal de nosso Partido e tendo co- _ informativo; 19,05 - Esportes:nhecimento ser propósito dos 19,25 - Panorama turfisla; 20,00 -nossos correligionários oficiali- ° lugar da música; 20,05 - Vidas que„..,. „ :nji«„„;„ j« «,,.,. „„„.., „., sao exemplos; 20,15 — Comentário dozar a indicação,de meu nome pa- dia. 2020l _*No' flnal de sele dias;ra concorrer as próximas elei- 20,30 - informativo; 20,35 — Músicações, como candidato ao Senado para milhões; 21,00 — o pão norso deFederal - o que muito me hon-£?.»*¦¦ ü^lu-beSdUoPlrrdlsnco.SÍ'rana — apresso-me em comuni-- V 'car ao Partido que em decorrên-!Jorna, fl0 Brasll. 1800 _ Ave Marla.cia dos entendimentos havidos j 18,05 - Gotas musicais; 18,30 - Mu-com os elementos da dissidência sical; 19,00 - o Jornal do BrastHn-udenista, resultou a escolha do;£°™a.' }M*,~ Zl^lllJ0 Sse"• ii j ™ 1 • j nhor Henrique Magalhães; 20,00 —nome ilustre do i.muaixadoriSociais. 2o,os — Programa JóqueiRaul Fernandes, para, corn o nos-Clube; 20,30 — Audições; 21,00 -so apoio, disputar a cadeira, se-, Traller musical; 21,30 - Música dcmtnrlal lopereta; 21,55 — O Jornal do Brasilnaiuiidj. .... , informa; 22,05 — Música deliciosa;Como, desde o inicio daqueles i3p0o _ Noturno; 23,30 — Ritmosentendimentos houvesse eu admi-tido e até mesmo sugerido a in- Ministério da Educaçáo: 18,30 - cur-dicação do preclaro brasileiro, le-,so de orientação para professores do.titim-i PYnrpccín nnlítirn p int-a. ensino médio; 19,25 — O fato eco-guima expressão política einta-inômlco da se*mana. 2o,oo - Quarte-lectual de nossa Pátria, sinto-me t0 de cordas da Rádio Ministérioà vontade para conclamar os da Educação e cultura; 20,30 — His-nossos correligionários a que ^rias que a vida escreveu;; 21,001 —.„„;„„ ,•„+„„..„?„,«„?„ „ „nr.AiA~ Quatro séeu os de ópera; 23,00 — Jor-apoiem integralmente o cândida-

*«, 23,o5 _ Grande Festival pra-2.

to escolhido, tendo em vista osaltos interesses da política esta- Mundial: I8.20 — intermezzo; 18,30aup] :— A marcha dos esportes; 18,55 -

nXr.rr,^ A~ sT^Ueiv„,w Un.,1'Jornal* 20'00 _ Oferta musical; 20,05O nome do Embaixador Raul. carnpanha da Boa Vontade; 21.00Fernandes e um verdadeiro pa-|— jesus está chamando; 22,00 - Jor-trimônio da nacionalidade e nada nai da Boa vontade; 22,05 - LBV in-mais grato ao meu espírito dehomem público do que poderafirmar haver concorrido parasolução tão feliz quanto a queresultou na escolha de sua can-didatura, que me enaltece reco-mendar ao eleitorado fluminense.

Esperando compreendam os

NO MUNDO POLÍTICO

Nacional: 19,15 — No mundo da bola;

de Xopotó; 21,00 - A verdade acBrasil e aconteceu no Catete; 21,05

Calouros do ar; 22,00 - Repórter.22,05 — O garoto assobiador; 22,10 -Melodias do mundo: 22,35 — Desfiles.2,00 - 1.° boletim dc noticias.

Roqucttc: 18,05 — Interlúdio; 18,15Rádio-escola; 18,30 — Encontro

com os livros; 19,00 — Curso de Es-peranto; 20,00 — Noticiário; 20,05 -Nossa música nossa gente; 20,30 —Suplemento musical; 21,00 — óperada semana; 23,00 — Música universal.

Tupi: 18,00 — Ave Maria; 18,10 -Tribunal do coração-, 18,40 — Musical; 18,55 — O Cacique informa; 19,00

Boa noite para você; 19,05 — Mu-sical; 20,00 — SemanaScope; 22,00 —Grande Jornal Tupi; 23,00 — Semana-Scope.

Vera Cruz: 18,00 — Saudação Ange-lical; 18,10 — Crepúsculo; 19,00 — OLíbano no mundo; 20,00 — Atravésdos livros; 20,15 — Santa Cruz; 22,00

Sábado festivo.

Canal 6: 18,10 — Sua majestade rsfutebol; 19,40 — Placard esporüvo;20,00 — Repórter; 20,15 — Show estrê-las 20,45 — Em tempo de música; 21,05

Al Neto comentando; 21,25 — Con-versa puxa conversa; 21,55 — Examede consciência; 22,15 — Teatro decomedia.

Canal 13: 18,20 — Festival da can-ção italiana; 19,05 — Discos; 19,30 —Cartazes luminosos; 19,50 — Nosso in-formativo; 20,05 — Aqui mora o rit-mo; 20,30 — Ai vem dona Isaura; 21,05

Sport-Visão; 21,35 — Conselho .iasBarbadas; 21,50 — Atualidades fran-cesas; 22,10 — Repórter; 22,35 — Ci-nemax.

JOSEPHINA ALVESTEIXEIRA NETTO

(FALECIMENTO)Joaquina Alves Teixeira Dallro, participa aos parenles e

amigos, o falecimento de sua santa mãe e que o sepultamen-to terá lugar no Cemitério de São Francisco Xavier hoje, dia23, saindo o féretro às 16 horas de sua residência à RuaFonte da Saudade n.° 265 - aplo. 401. 49209

I*—w— ———¦

Haroldo Murrav Júnior

ESTADOS UNIDOS...


de todos os recursos regimentais enáo cederei um milímetro sequer.Sei quc também essa é a dlsposiçáode vários dc* meus companheiros.Vamos mesmo estabelecer uma vigíliaparlamentar."

Já o sr. Frota Aguiar declarou quese o governo quiser ver apvovadaqualquer medida, terá de ordenar ofuncionamento do "rolo compressor".

TROCA DO PSD PELO PSPO sr. Alcides Carneiro, presidente

do PSP paraibano, convidou o sr. JoséJoffily para ingressar naquele par-tido. O vlce-llder da maioria n5orespondeu afirmativamente. Mas ota-, Alcides Carneiro, que se encontraho Rio, está certo de que após aseleições, o sr. José Joffily, cujasdivergências com a direção estadualdo PSD são notórias, terminará noPSP.ASSASSiNIO DE PUS8EDISTA8

NA PARAÍBANoticias da Paraíba Informam ter e1-

do assassinado, ontem à noite, deemboscada, na fazenda Timbaúba, emCatolé do Rocha, naquele Estado, oagricultor Augusto Armond, membrodo Diretório local do PSD.

Acrescente-se que é o segundo pas-¦arilita este «do assassinado naquela

cidade. O primeiro foi o sr. Petrônlo nião de ontem do Tribunal Regional rioJl quem tocará a honra de sero Suplente do Embaixador Raul

(Continuação da Ia. pág.)

.conversações projetadas com dele-nossos companheiros as razoes de gações de outros países, que seriamminha renúncia, a todos pxpres-1 munidos de instruções precisas comso, por intermédio do valoroso!êsse objetivo,presidente em exercício do Par- A declaração continua: "No qua-tido, a certeza de que saberão in-'dro desse eventual acordo, os Es-dicar, com acerto, o correligioná- tados Unldos estariam dispostos,

Gonçalves, também do Diretório local, morto na Semana Santa, emplena rua.

Esperam-se graves acontecimentosno lugar, tendo para lá seguido, porordem do governador, o chefe dePolicia.

PLANO DF. CLASSIFICAÇÃONO PLENÁRIOOntem, numa sala da Câmara, fe-

ehada à chave, o sr. Lopo Coelho(PSD-DF), secundado por váriosassessores, precedia à redação finaldo que ficou aprovado, nos órgãostécnicos, como o Plano de Classifl-cação do Funcionalismo Público Ci-vil da Uniáo. Segundo apuramos,pretende o sr. Lopo Coelho, relatordo mesmo, apresentá-lo a plenário napróxima segunda-feira.

Como se sabe, o teto fixado (peloExecutivo) para o aumento de despesas era o de 7 bilhões de cruzeiros,o qual, no entanto, foi excedido. Deacordo com estimativas inseguras,pois só a redação final dará o re-sultado, calcula-se em cerca de 10

Eleitoral, pelo desembargador EurlcoPaixão, estavam inscritos, na data doencerramento do alistamento, 979.433eleitores no Distrito Federal.

É a seguinte a relação de alis-tados: 1.» Zona — 46.B56; 2.» Zona

34.523; 3.» Zona — 67.657: 4.»Zona — 70.793; 5.» Zona — 92.440;6.» Zona — 44.981; 7.«- Zona —89.874; 8.» Zona — 85.520; 9.* Zona

30.700: 10'' Zona — 36.184: 11.»Zona — 93.986; 12.» Zona — 93.303;13.» Zona — 58.642; 14.» Zona —37.460 e 15.» Zona — 90.514.

JÂNIO CONCITA LINOSAO PAULO, 22 — Falando ontem

á noite num programa dc televisão,o sr. Jânio Quadros recordou que hádias o senador Lino de Matos, fa-lando na Televisão auscultou os tele-espectadores sóbre a nova posiçãopartidária que devia assumir depoisde expor os motivos de sou rompi-mento cnm o sr. Ademar de Barros.

Disse o sr. Jânio Quadros ontem: | ü ,' \"Eu como telespectador, como cida-

Fernandes.Cordial abraço do (a) ERNANI

í)0 AMARAL PEIXOTO".QUER A SUPLÊNCIA

além disso, numa base de recipro-cidade, a encarar a prorrogação deano cm ano dessa suspensão tem-porária das experiências nucleares.Essa prorrogação seria subordina-da às duas constatações seguintes:1) Que o sistema de inspeção acei-to por todas as partes tenha sidoinstalado e funcione eficazmente;

Referindo-se à decisão do PSD 2) que sejam .realizados progres-què aprovou o sr. Raul Fernan-1 sos satisfatórios para a conclusão cdes como candidato a senador"aplicação de um acordo sobre me-pela dessistêiícia udenista do Es-F"*W t vi^Mfln,,,,,.,' ,••¦ i* ,: j j -n- ,,i„j« T-^Â-in1 armamentos, como os Lstados Uni- proposta . (r.r.).tado do Rio o deputado Tenório dtfg prognos*ticaram ná muito tem

vCavalcanti declarou que so dei-:„0>. rxará de apoiar o sr. Miguel Cou-,*' Finalmente, o presidente Eise-to se realmente for confirmada jnhower julga que um acordo in-a candidatura do seu antigo com- ternacional nesse domínio deverápanheiro de partido. "Mas era estabelecer a uma clara distinçãopreciso saber, em primeiro lugar i entre as experiências de armas nu-— disse — quem vai ser, o su- cleares e as explosões atômicas re-plente do sr. Raul Fernandes", alizadas para fins pacíficos.Acentuou o deputado que, na hi-1. Em forAte oflclal; declara-se a _-. - . . - ¦ fronteil.i

de a candidatura do sr esse respeito que a tese noi-tc-ame-!mforma(.;oes_ aa guaraa ironiein

(MISSA DE 1." ANIVERSÁRIO)Dr. Alberto W. Murray, senhora e filhos, Cleomar Gon-

çalves, senhora e filhos, Leon Oattegno, senhora e filhos,Nuno Busíorf da Silva, senhora e filhos, Dulce e RaquelSimonsen Murray. convidam seus parentes e amigos paraassistirem à missa que mandam celebrar em sufrágio daalma de seu inesquecível irmão, cunhado e tio, hoje, dia23 de agosto, sábado, às 11 horas, na Igreja N. S. Mãe dosHomens. Ç192_

u.iii.1. mii iswii i iiiin'iiiiinn—ri -azammtxmammmmmmaa^mnsmaÊÊÊmmmmmBr^]

Haroldo Murray Jimior(MISSA DE 1." ANIVERSÁRIO)

Os Diretores e Auxiliares de Murray, Simonsen S. A.

(Comércio e Indústria), convidam seus parentes e amigos

para assistirem à missa que mandam celebrar em sufrágioda alma de seu inesquecível colega e amigo, hoje, dia 23de agosto, sábado, às 11 horas, na Igreja N. S. Mãe dosHomens. 6190

pol-iam que explosões pacíficas des-sa ordem fossem, efetuadas napresença de observadores das Na-ções Unidas.

O comunicado presidencial con-clui: "Como os Estados Unidos sa-lientaram várias vezes, a suspen-são das experiências de engenhosatômicos e termonucleares nãoconstitui era si uma medida de desarmamento ou de limitação dosarmamentos. Um acordo concluídoa essa respeito não seria importan-te senão na medida que levasse aoutros acordos mais substanciaissôbre uma limitação e uma redu-ção das matérias fisseis destinadasa fins militares assim como sô-bre outros aspectos essenciais dodesarmamento.

Com essa esperança, é que os Es-tados Unidos fazem a presente

Haroldo Murray Júnior(MISSA DE 1.° ANIVERSÁRIO)

Wolfanga Rohr Murray e Haroldo Murray, Wolfanga.Paranhos Rohr, Olga Rohr, Carlos Rohr e Senhora (Ausen-.tes), Mario Rohr, Senhora e filho, convidam seus parentese amigos para assistirem à missa que mandam celebrarem sufrágio da alma de seu inesquecível esposo, pai,genro, sobrinho, cunhado e tio, hoje, dia 23 de agosto,sábado, às 11 horas, na Igreja N. S. Mãe dos Homens.

6189

TIROTEIONA HUNGRIAVIENA, 22. Ouviu-se um inten-

so tiroteio do outro lado da fron-teira com a Hungria, à noite, se-gundo informou a policia citando

bilhões o aumento de despesas que! dão ,. como eleitor concito o sena-acarretará o referido Plano, elabora-do pelas comissões técnicas.UM MILHÃO DE ELEITORES

CARIOCASSegundo informação dada, na rcu>

dor I.ino de Matos a que numa de-monstração de seu alto espírito pú-bllco apoie o sr. Carvalho Pinto.Na campanha do sr. Carvalho Pintohi um lugar digno para tle.** (Asp.)

... , • -. ricana continua a ser oue a huma- ça austríaca.Raul Fernandes sair vitoriosa na llidadc nào deye ser £.ustrada em- Acredita-se que os húngaros esconvenção do PSD, irá pleitear a bcnefíeio da aplicação da ènéígiasuplencia do líder dos rtissiden- nuciear a projetos tais como ates. Não concorda absolutamente construção de portos artificiais, deque o suplente seja dado pelojeanais, etc. No quadro de um fu-

tejam vigiando a fronteira, inten-samente, para evitar que outrosmagiares escapem para a Áustria.Os disparas continuaram durante

LUIZA FERREIRA(LI LIO

7.° DIADr Aristides Antônio Ferreira c senhora, Dr. Aristides Antônio Fer»

reira Junlor, senhora e filho, Nelson Guimarães Netto, senhora o filhos,Dr Benur Junqueira Ribeiro, senhora c filhos, Paulo Antônio FerreiraNeto Tte Nldc Geraldo do Couto Ramos Fico e senhora, Vva. Dr. Ma-noel' Ferreira e família, Vva, Oswaldo Antônio Ferreira e família agra-decem as manifestações de pessoas recebidas e convidam para as missasde 7 ° dia de sua inesquecível irmã, cunhada e tia, dia 25 de agosto,às 1130 horas, na Igreja de N. S. da Boa Morte (Rosário com Avenlda).

Ao venerando Padre tmAURORA GUTIERREZ ZANDER

AGRADECE uma graça.22334

P£JR. Ituro acordo, os Estados Unidos pro- quase doze minutos. (UPI).

PALESTRAS NA ESCOLADE SERVIÇO PUBLICOComo parte das atividades do Cur-

so de Técnico de Educação, os se-guintes professores realizarão confe-rendas às 17.30 horas no Auditórioda Escola de Serviço Público — Ave-nlda Marechal Câmara, n." 350 — 4.»andar: Dia 25]8;59 — Professor Lou-renço Filho — Educação para umasociedade em mudança; Dia 2718159 —Professora Irene Melo Carvalho —Experiências do Plano Morrison em

'.Nova Friburgo.

ODILON FENELON DE

PAULA ARÊAS .

(Missa de 7o. dia)A família de Odilon Fenelon de

Paula Arêas profundamente agrade-cida a todas as pessoas que a con."fortaram por ocasião da sua moles-tia e sepultamento, convida seus pa-reutet e amigos para roiasa em su-fráglo de sua alma a realizar-se dia26 As 0,30 hs., na Igreja do Santa RitaCássia.

Antecipadamente agradecem,37810

i-m*&>ií%j>-w isptwwwWw- mmmmm**wmmim >wi»ipiilW|í|i^P»PHipp|i|fpy( «gpWII'WlilWPPIIMiil|iWÍW»iljy^^

14 CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 de Agosto de 1958 1.° Caderno

Escritores e Livros"•m*'-***'»*.*' José Conde ><_^>_>»

LANÇADO ONTEM O LIVRO DE MARIA

•MXi ,._s..v_.v - tv*» ¦ ¦ vw..»Wlg_B8gWB™!gS^vx--.:¦¦:_¦¦ .; .- ¦¦¦:..-;v. ..:¦:- - Sx-x$&3$$í_»

VIDA Cl/LTl/RALOCTAVIO TARQUÍNIO DE SOUSA E EVARISTO

Lançado, ontem, ná LivrariaSão Jo.sc, o livro da escultorac embaixatrlz Maria Martins,"Ásia Maior — O Planeta Chi-na", ocasião cm que a autorateve oportunidade dc ãütogrk-far exemplares da obra paranm grande número dc leitores,amigos e admiradores. Foi, naverdade, uma das mais movi-montadas tardes das já tradicio-nais reuniões promovidas pelomercador de livros Carlos Hi-beiro. Acliavam-sc presentes es-critores, jornalistas, artistas piás-ticos, diplomatas, figuras repre-tentativas dos nossos meios so-ciais.

"Ásia Maior — o Planeta Chi-na" não c precisamente umaestréia, porquanto Maria Mnr-tins, cujas relações nos meiosliterários é também de âmbitointernacional, já havia publica-

do anteriormente nos EstadosInícios c na França alguns ou-tros trabalhos inclusive um vo-lume dc poemas dc sua autoriae por ela mesma ilustrado comgravuras. Também já exerceuo jornalismo.

Km "Ásia Maior — O PlanetaChina", Maria Martins descreve,com muita graça e inteligência,a viagem que fez à China, cm1956, quando teve oportunidadede entrar cm contato com asprincipais figuras daquela re-pública popular, com os meiosartísticos, o próprio povo, eassim por diante. Editado pclaCivilização Brasileira (ediçãoilustrada), esse volume vem al-lançando a maior receptividadeem nossos meios literários cdiante do próprio público, comodemonstrou, ontem, a tarde dcautógrafos da Livraria Sáo José.

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OUTROS DETALHES

Entre outras pessoas presentes ao lançamento do livro dc MariaMartins, o colunista anotou: Gilberto Amado, Waldemar Cavalcanti,Oswaldo Aranha, Luiz Carlos Prestes, Francisco Negrão de Lima,Carlos Martins Pereira de Souza, Antônio Callado, Énio Silveira,Jaime Abour da Câmara, Eneida, Edmundo Muniz, Josó VelascoPortinho, Cirilo Júnior, Edson Magalhães, Mauritônio Meira. Bar-bosa Melo, Antônio Olintho, João Neves da Fontoura, MoacirWerncck de Castro, Harry Stonc, Rosinha Serzedelo Machado,Franklin de Oliveira, Mário Cabral, Jayme Maurício, ^Murilo MeloFilho, Jaime Amado, Geir Campos, Hélio Pólvora, Quirino Cam-pofiorito,' Ruben Braga, R. Magalhães Júnior, João Conde, BeatrizCosta, Josó Honório Rodrigues, e Mde. Mineur.

O carioca ilustre que foi Eva-risto da Veiga, mereceu do cultohistoriador que é o sr, OctavioTarquinio de Sousa, um minucio-so estudo publicado cm 1930, emque retrata aquela época cdilican-te de nossa história.

Ministro aposentado rio Tribu-nal do Contas da União c antigotradutor do "Rubayat", dc OrnarKhayyan, publicou a seguir "Amentalidade da Constituinte", de1823, dai sc iniciando talvez êssecomctlmcnto que ora se concre-tiza com a "História dos Fundado-res do Império do Brasil",

O trabalho que realizou com ohomem influente da Regência, tãodesambicioso e íntegro como foiEvaristo, revela o gosto da pes-quisa histórica, a ûc há tantosanos vem se entregando o sr,Octavio Tarquinio de Sonsa.

Nascido nesta cidade a 7 de se-tembro de 1889, dedicou-se êle àvida pública c à historiografia,realizando obra mentórin, que lhograngeou a entrada cm várias ins-tituiçóes culturais.

Publicou, ainda. "A geração In-tclectual da Independência", "Ber-nardo Pereira dc Vasconcelos e seutempo", "História de dois golpesde Eslado", "Feijó", etc,

Tratando dos primeiros trabalhosdo escritor, disse Agripino Grieco:"Aliás, passando da poesia orientalà prosa brasileira, o nosso patri-cio desobrigou-se muito bem datarefa. Submetieu-se plenamenteao assunto c, cm obediência aosditames de Fustol dc Coulanges,veio sempre dc texto em punhopara convencer os que porventurarelutassem cm aceitar-lhe as afir-maçóes".

Do estudo que Octavio Tarqui-nio dedicou ao carioca Evaristo, Cbem expressivo o trecho seguinte:

"Aos 37 anos morreu Evaristo,Vida breve, vida curta. Dc ativi-dade política não chegou a com-plctar um decênio. No entanto,poucos nomes com maior reper-cu&são cm nossa história, maugrado um conjunto de circunsíán-cias pessoais que em principio dc-veriam dificultar-lhe o acesso àglória e à consagração.

Evaristo era um moço de origemmodesta, filho de um obscuromestre-eseola, feito depois merca-dor de livros. Náo saiu nunca doBrasil, não tinha diploma acadi-

mico, não esteve cm Coimbra oucm outra qualquer universidade.Caixclro de livraria a princípio,sócio, dono dc livraria, náo teveJamais pejo dc ofício, nem depoisque se tornou conhecido, lnfluen-te, respeitado, Arbitro de situa-ções políticas, oráculo dos govêr-nos. De volta da Câmara éle mes-mo, no balcão de sua loja, vendialivros, almanaques, folhinhas, Na-da de aristocrático ou de requin-tndo no seu hábito externo: eragordo, pesado, vestia-se sem ele-gáncia. O seu "chapéu redondo"foi alvo da chacota dos incroyablesda época o serviu como epitetodeprimente. Dc suas calças bran-cas sc fêz motivo de zombaria.

Pois êsse caixclro, sem ancestraisIlustres, êsse rapaz do comérciodo Rio de Janeiro, êsse livreir'contente com a sua profissão, con-seguiu, 3cm a ajuda dos podero-sos, sem as graças do governo,sem a irradiação de dons parti-culares de sedução, impôr-se rà-pldamcnte como uma das maisfortes o dominadoras personallda-des de seu tempo, num tempo emque no Brasil não faltavam ho-mens de valor, sobretudo no cam-po da atividade politica. Sem dei-xar o Rio, sem mencionar o pró-prio nome no Jornal em que es-crevla, sem íazer cabala ou 11-songear gente influente, fo! nlel-to deputado por Minas Gerais,contando apenas 28 anos e reeleitodepois duas vezes, dc uma delascom cadeira também pelo Rio deJaneiro. Moço, na fase dos entu-siasmos » arrebatamentos, assumiupara logo, com a naturalidade dasvocações irresistíveis, o papel deguia e de conselheiro, peculiar aidade mais avançada, próprio an-tes de quem sc apura e define notrato da vida, ao contato de longac quase sempre dolorosa experiên-cia. E isso sem improvisação, semimpostura, sem sombra de charla-tanismo.

Jornalista, político, deputado,formando c orientando a opiniãodo pais, conduzindo-lhe os desti-nos sem participar dos postos dedireção, o seu ascendente ora-cular só se explicará pela posse dequalidades realmente superiores.

Teve-as ' Evaristo, leve-as emgrau eminente".

N. C.

Esperanto) realiza-se hoje, às 17horas, no salão nobre dò CentroPaulista, â Praça Tiradentes, e cons-lituirá uma hora de arte, constandodo programa números do canto, dc-clamação e diálogos humorísticos noidioma internacional. Dirigirá os

ASSOCIAÇÕESINSTITUTO HISTÓRICO

De acordo com o artigo 54 dos Es-tatutos, o presidente perpetuo, em-baixador José Carlos de MacedoSoares, determinou a convocação da| trabalhos o prof. João Baptista dcassembléia geral para o próximo dia Mello e Souza, que acaba de assu-9 de setembro, terça-feira, às 14 ho-1 mlr a presidência do Clube'. Seráras, em sua íeae, «a Avenida Au- i franqueado o ingresso a todos quan-gusto Severo, 4 — I.i Caso não haja > ,0s se Interessem pcla campanhanúmero legal de sócios, a reunião: esperantista e queiram ouvir o Es-íar-sc-á em segunda convocação, às: peranto utilizado naquelas modali-lfi horas, do mesmo dia c no mesmo i dades,local.

Homem morrerá na . .(Continuação da 3a. pá_ina)

CONFERÊNCIASSÔBRE RESUMO E CONCLUSÃO

DA MORAL E DO DOGMA

Scrâ realizada amanhã, às 10 ho-i ras, no Templo da Humanidade, na| rua Benjamim Constant, 74 (Gló-, ria), uma conferência pública sô-l bre: "Resumo e cciiclusão da Mo-

Schmidt às profecias de Júlio \^]Íf'^S^^J&^ fVerne, tfzenjo;^^^ô sr. Augusto Beltrão Pernetta.

Concii]uso...(Conclusão da última página)

Campanha de Educação FlorestalFlorestais Estaduais. As inseri-ções poderão ser feitas a partirdo próximo dia 1 de setembro,na sede central da Campanha, naRua Jardim Botânico, 1.008, nes-'a capital, e nos Estados na sedeções dc temperaturas são Ire- vem sendo pouco a pouco reali

mendas. O herriem só poderá por- zadas. E uma de suas profecias .manècer na superfície lunar du- foi justamente a dc que o ho- antropologia cultural de iaa. inspetonas Florestais Regiorante um tempo mínimo c de- mem iria um dia viajar no cs-i CABO VERDE Ijuus. Naqueles Estados onde náovidamente protegido. Durante paço interplanetário e alcançaria1 . ,,..,_ _, __. „ naja Inspetorias, as inscrições de

i ., nhr,;,, - lommniim cnhn "¦, Tni A sí'lle de paiostras culturais queLua Cheia a tcmpeiat a sobe ,, Lua. « sendo aprontada no auditório

a centenas de graus centígrados 15 A 20 ANOS do Muscu NaKCJfinal (Quínla da Boae na Lua Nova desce a mais cie , vista) promovida por êsse órgão200 graus centígrados. — "lenho a impressão c qua-; terá prosseguimento na próximo,se a convicção — finalizou o! terça-feira, dia 26. às U horas, com

VIRARIA ESTRELA CA- sr. José Carlos Junqueira Sch-Luina conferência do sr. AlmerindoDENTE midt — que apesar das grandes! Lessa sôbre o tema "Antropologia

! dificuldades que se apresentam! cultural de Cabo Verde".Rcferindo-sc à volta do togue-'para uma viagem interplanetá-: CURSOS

te que chegasse à Lua, disse o rin, o homem vencerá esta ba-jsr. Junqueira Schmidt que é talha, provavelmente daqui a 15 psicologia da adolescência

ivitar a ^ -.íV^Lamara «os...

muito mais difícil que sua ida. ou 20 anos".Principalmente na parte que serefere à necessidade de se en-contrar um meio de evitar acombustão do foguetevessar a atmosfera cmlocidade. Isto resultaria cm; (Continuação da 3.» página)enorme resistência — o queacarretaria um grande aqueci-mento com a combustão do fo- que "o professor dc curso pri-guete, que viraria uma estrela mário, submetido ao regime decadente. [serviço cumulativo, isto é, lecio-,

FOGUETES^ COM PARA- ! nando três horas à sua própria: VÁRIASQUEDAS turma c hora e meia a uma ou-1

E psicoterapia

verão ser feitas nas sedes dos serviços articulados por AcordosFlarestais Estaduais. As inseri-ções serão encerradas no dia 20do mesmo mès.

Os candidatos deverão usarpseudônimos em seus trabalhos,apresentando no ato da inscrição'um envelope fechado com o pseu-dônimo escrito por fora. Dentro!do mesmo envelope terá o seunome civil por extenso e o ende-rèço respectivo, inclusive o nú-mero do telefone.

TRÊS TRABALHOS

O prof. Luiz Fraga realizará, apartir do dia 4 de setembro, todas asquintas-feiras, is 18,30 horas, no au-dllôrio do Ministério da Educação eiCultura, o Curso Psicologia de Ada- jlesccncla c Psicoterapia. O curso,! Todos OS cartazes, com 0 pseugratuito, constará de io aulas e da-|dônimo no verso, deverão ser!i-á direito a diploma de freqüência, apresentados a partir dp dia 21

de setembro até o dia 10 dc ou-,tubro de 1958. Os trabalhos se-rão julgados, nos Estados, por

Inscrições na rua Senador Dantas 76-- 4» andar, ou na Secretaria daABI, com sr. Jullo Moreira.

i tra turma sem professor terá di-— "A maneira de sc evitar a reito,;além de seus vencimentos,combustão e a conseqüente des- a uma gratificação, arbitradatruiçao do foguete e de sua tri- pelo prefeito, não devendo estapulaçao — acrescentou seria ser inferior a CrS 100,00 diá-provocar, pcla própria atmosfe-jr|ps>»_ra terrestre, um refriamentoÊste refriamento poderia

CICLO DE COMPOSITORES EPOETAS BRASILEIROS

provocado por uma descargacontrária no foguete, por intermédios de foguetes suplemcntares, ou então que se usassemcnorc comqueuma certa altitude.

Diz ainda o projeto que a graEC1'; tificação será calculada por diade serviço efetivamente presta-do, descontando-se os dias defolga ou falta do professor, eque no corrente ano será a mes-i

uma Comissão Regional, designada pela Comissão representativada Campanha. Serão seleciona-dos três dentre os melhores os

A Divisão do Artes do Departa- iquais serão submetidos ao julga-mento dc Educação da Associação mento C seleção final pela Co-Cristã Feminina apresentará, se- missão Nacional de Julgamento.gutida-feira, 25, às 21 horas, em sua!sede na v. Franklin Roosevelt, 84, 10", a poetisa Benedita dc Mello c!o compositor J Freire de Caitro, Exportadores

(Conclusão da ultima página)mes pára-quedas adaptados ma paga a partjr da dat;i em que->m a necessária resistência, cada professor iniciou o serviço; Bseriam usados a partir de curtluiãtivo,Aicando o prefeito -g"

"EXPLORER JV"

— "Pelas informações que scvem obtendo — disse — atravésdo ''Explorcr IV", verificou-seque a cerca de uns 2 mil kmexiste uma forte radiação deraios "rocntgcn", cujo teor emelectrônios o protônios está sen-do estudado. Verificou-se que asradiações quo contêm o prolóniosão muito mais intensas do queas que cpntém o eloctrônio.

JÚLIO VERNE PROFETA

Rcferiu-so o sr. Junqueira

mimmm .¦;¦:¦; V.'>.1

V. ESTÁ VENDENDOA OUEM PODE

COMPRAR!O prof. A. P. Carva-

lho, diretor do IPE'lmostra- aos leitores darevista l'N como os ven-dedores devem procurarquera decide a compranuma empresa,

anais

autorizado a abrir um créditoespecial até o montante de 8milhões de cruzeiros para aten-der aos encargos da lei que viera ser aprovada,

LICENÇAS PARACONSTRUÇÃO DE

EDIFÍCIOS

Outro projeto de lei apresen-tado pelo sr. Mourão Filhomanda que "nenhuma licençapara construção de edifícios, emque seja obrigatória a instalaçãotle elevadores, poderá ser defe-rida sem que no projeto deconstrução haja dependênciassanitárias e bebedouros", deven-do o prefeito designar uma co-missão para no prazo de GO diasapós a sanção da lei apresentaro regulamento da mesma.

HOMENAGENS A MEMÓRIADE GETÚLIO VARGAS

Por ser domingo o dia 24 deagosto, o Legislativo da cidade

I antecipou para ontem as homo-j nagens que naquela data deveria

: prestar à memória cio ex-presi-i dente Getúlio Vargas.

Quase toda a sessão foi dedi-| cada às homenagens da Câmara,j tendo falado representantes dc, todas as bancadas.

ITINERÁRIO DAS ARTES PLÁSTICAS

Ballet: nova ofensiva dos concretos\^^*'^_^»_tV*^VV^*«^^*^^.^S^^^*^'*^^N«ÂAAÂrtÂA/»</»^»*^Â^^

Após um* certa calma, antecipado pelo Salão de Art* e PoesiaConcreta • a efervescência que provocou, voltam os jovens "con-cretos" do Rio à uma nova experiência através do ballet. Uni-ram-se ao coreógrafo Gilberto Moita, recém-chegado de cursos dedança moderna nos Estados Unidos, e com elementos oriundos doballet clássico, saíram para o mundo sedutor do espetáculo. UmBallet Contemporâneo foi criado. Ao lado de coreografias ditasnco-clássicas, apresentou-se no Teatro Copacabana com produçõesditas "concretas" * Inspiradas no sclence íiction. Ao lado de Gll-berto Motta e seus bailarinos, da música rie Vivaldl, Gershwln, e

FESTIVAL "A HISTÓRIA DO CINEMAAMERICANO"

''H Cinema teca do Museu de Arle Modernado Rio de Janeiro

Prc-Estréias: 3.° ProgramaGLÓRIA FEITA DE SANGUE

(Palhs of Glory)produção de James B. Harrlsdireção de Stanley Kubrickcenário de S. Kubrick, Calder Willlangrum, Jim Thompsonbaseado na novela de Humphrey Cobbfotografia de George Krausemúsica de Gerald Friedelenco: Kirk Douglas, Ralph Meeker, Adolph Menjou, Geor-

ge Macready, Wayns Morris, Richard Andtrson, JosephTurkel, Timothy Carey, Peter Capell, Susanne Chris-tian, Emlle Mayer.

United Artists, 1958.dia 23 de agosto, às 24 horas no Cinema Roxy: ASSINAN-

TES de la. CATEGORIAdia 24 de agosto, às 18 horas no Cinema Leblon: ASSINAN-

TES DE 2a. CATEGORIA.CICLO RETROSPECTIVO: Programa extraordinário (III)O MUSICAL1. Ballet AN AMERICAN IN PARIS, dc SINFONIA DE PA-

RIS (An American in Paris), produzido por Arihur Freed,dirigido por Vincente Mlnnelll, Coreografia de Gene Kel-ly. Música e canções de George • Ira Gerswin. Com Ge-ne Kelly, Leslie Caron. Metro Goldwyn Mayer. Teehnl-color, 1951.

2. Ballet GIRL HUNT, de A RODA DA FORTUNA (TheBand Wagon), produzido por Arthur Freed, dirigido porVincente Mlnnelll. Coreografia de Mlehael Kidd. Musi-cas e canções de Howard Ditz e Arthur Schwartz. ComCyd Charisse, Fred Astaire, Metro Golwyn Mayer, Tech-nicolor, 1954

3. Completo: CANTANDO NA CHUVA (Slnging in the Raln),produzido por'Arthur Freed, dirigido por Gene Kelly «Stanley Donen. Coreografia de Gene Kelly e S. Donen.Música de Nacio Herb Brown, Conn Gene Kelly, DebbieReynolds, Donald 0'Connor, Cyd Charisse. Metro Gol-dwyn Mayer. Technlcolor, 1952.

4. Ballet ALL OF YOU, de MEIAS DE SEDA (Silk Sfockings),produzido por Arthur Freed, dirigido por Rouben Mamou-lian. Coreografia de Hermes Pan (todos os números emque aparece Fred Astaire), de Eugene Loring (os outros).Música e canções de Cole Porfer. Com Fred Astaire, CydCharisse. Metro Goldwyn Mayer. ClnemaSseope, 1954.

Hoje: sessões às 15 horas (séries A e C), às 18 horas (sériesB e C).

Amanhã: sessões às 15 horas (série D), às 18 horas (série E)e às 21 horas (séries F e C).

Hoie, dia 23 de agosto, às 15 horas, no AUDITÓRIO DA EM-BAIXADA AMERICANA: SUNRISE (Aurora), de F. W.Murnau, com George 0'Brien, Janet Gaynor, MargaretLlvlngstone. (Fox, 1927).

dos ritmos de Plerre Henry e Michel Phillipott, o talento literário deVtra Pedrosa, Luciano Martins e Reynaido Jardim, c o plástico deLlgia Pape.

Nesta altura da nota vamos nos dando conta de qu*, a rigor,nem devíamos nos ocupar do assunto, já que a simples presençada gravadora Ligla Pape, a única no grupo que atua na área doItinerário, não justifica a intromissão pela seara do crítico deballet desta folha. O pretexto seria que no local também está sen-do apresentada uma exposição de pinturas e gravuras de LfgiaClark, Aloisio Carvão e Lfgia Pape, e que todo o movimento dito"concretista" no Rio teve sempre amplo apoio desta coluna, desdea esplêndida mostra de Max Bill, há vários anos passados, até osteóricos recentes. Não vamos agora recuar de uma posição qu* In-curslonou, Inclusive, e com absoluta leviandade, pelo mundo da po*-sia. Há que dar, pois, o devido registro à Iniciativa atual dosjovens concretos, aplaudindo-os com o entusiasmo de sempre pormais esta tentativa, por mais êsse esforço no sentido de fa-zer vingar seus princípios estéticos. Ainda que nossa crençanos postulados concretistas como verdade última e decisiva —ou vanguarda melhor orientada — ande um tanto abalada —e parece que andamos em companhia ilustre — resta o aspectoextremamente Importante de serem eles, concretistas, os úni-cos que tentam sair do comodismo das regras consagradas paraabrir caminhos novos, com notável vitalidade, contribuição In-dlvidual e, sobretudo, inquietação artística autêntica e sadia. Oconcretlsmo no Brasil depois dos seus últimos avanços sofreuvários abalos e deserções — algumas esperadas pelo |uvenilentusiasmo da adesão inicial; outras bem mais graves e extre-mamente prejudiciais à moral da cruzada. E os que ficaram pa-recém equivocados na aplicação mais ampla e justificada dosseus postulados. Deixaram as áreas mais objetivas como das artesgráficas, do desenho industrial, etc. para restringirem-se à plntu-ra, escultura e gravura, (beáux-arts no sentido clássico), ignorandoa atitude do concreto-mór que é Max Bill. Daí um certo resfrla-mento na paixão nova, pelo ditatorial engulo reto, e suas tensões.E a experiência concretista resultou apenas em boa propagandapara a doutrina e disciplina para alguns dos seus adeptos. Mas,todos sabemos que as aspirações do concretlsmo são bem mais no-bres e amplas; muito mais que efervescência, exercício e dlscl-plina.

Essa atitude limitada parece estar sendo abandonada agorapelos concretos. O primeiro sinal seria êste Ballet Contemporâneo,com todas as suas simpáticas falhas, sua censurável porém com-preenstvel Improvisação. Esperemos que busquem outros setoresda atividade para "concretizar" (não i Intencional, desculpem)seus conceitos, além das "belas artes" e das páginas generosas dosjornais. Há um mundo de coisas por-aí à espera de ordenação,harmonia, ritmo e forma...

AQUISIÇÃO-PRÈMIO "ESCOLA NACIONALDE BELAS ARTES"

Condições exigidas dos candidatosContinuam abertas na Secreta-

ria da Escola Nacional de BelasArtes,' até 29 de setembro, as ins-crições à Aquisição-prêmío EscolaNacional "de Belas Artes para pin-tura, escultura, gravura cm todasas modalidades e desenho em suasdiferentes técnicas, no valor deCr$ 50.000,00.

As condições de inscrição são asseguintes: 1» — o candidato dc-verá provar que realizou na Es-cola Nacional de Belas Artes, co-mo aluno de qualquer condição,a sua formação artística; 2o —deverá provar que a obra inscritafigurou, mediante julgamento ouisenção de júri, cm um salão ofi-ciai, nesta Capital, nos Estados ouno estrangeiro, nos 5-anos anle-

riores ao concurso; 3o — a obra es-colhida deverá satisfazer às exi-gências feitas pelo júri, quanto à .sua disposição, para que seja efe-tuado o pagamento da Aquisição-prêmio; 4o — o trabalho adquiridoterá que ser o próprio original e,em se tratando de gravura de im-pressão, terá que ser fornecida achapa ou suporte; 5" — o candi-dato, ao se inscrever, aceita nãosó estas condições, como o regu-lamento da Aquisição-prêmio, pe-lo que renuncia a qualquer espé-cie de reclamação quanto às de-cisões da Congregação e do júripor ela eleito, e 6° a aceitação dasinscrições ficará dependendo deaprovação pelo Conselho Departa-mental da Escola Nacional de Be-ias Artes.

ROSSELLINI, O MUSEU E O FESTIVAL DE CINEMAA curiosidade em torno de

Roberto Rosselllni vai desde ogrande e discutido cineasta de"Roma, cidade aberta" e ou-tros filmes de êxito até o co-nhecedor categorizado de pin-tura, passando pelo seu imen-so renome — talvez o maispopular — como terrível con-quistador de senhoras belas,talentosas, cultas e notórias.Entre o cineasta e o intelec-tual não se pode deixar sig-nificativamente de optar, logode inicio, pelo galã. À primei-ra vista a gente examina oIngrid Bergman, o que viuAna Magnani, o que viu abela oriental, o que terão nis-to tantas senhoras. E, since-ramente Rossellini é uma es-perança para os menos con-templados pela natureza c umtremendo atestado de inefi-ciência da boa pinta.

Satisfeita essa humana èquase despeitada análise ini-ciai, busca-se nas palavras dogrande diretor o vestígio degênio, e quando nada diz, fa-zemos as tais "perguntas in-teligentes," à espera de algofabuloso, genial. Quem contouisso com raro brilho e a ha-bitual impiedade foi o Hcnri-que Pongetti. Mas o grandecronista não disse também serperfeitamente natural essaatitude diante de homenscomo Huxley e Rossellini ouPicasso, quem disser que aoconhecer uma personalidadeque admira nela não es-pera vestígios dc inteligência,cultura ou perspicácia, porcerto não estará sendo muitoverdadeiro. Claro que cabedominar êsse impulso e dei-xar o "deus" em paz, mas acuriosidade inicial é mesmodissecá-lo. Infelizmente, po-

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H aV»f GHHal ¦li m 1!_____híM ___!§*" ••' mÊWBÊm m¦ oV ¦ PW__«_ffi__i B

Flagrantes da visita dc Rossellini. Acima com Djanirac Di Cavalcanti e embaixo com as sras, Beatriz Ber-redo Carneiro c Damiza VVainer. Di Cavalcanti viu aexposição c gostou muito. Escreveu, lírico, no livro dedepoimentos: "ESTE ANJO SEMPRE MAIS ANJO

QUE SE CHAMA DJANIRA"rém, Rossellini não quis dizer Rossellini desapareceu diantenada de excepcional, mas fêz das pinturas e esculturas doperguntas mais ou menos dc- patrimônio do Museu, sobre-sinteressadas, perguntas cor- tudo diante das telas muitodiais, ao Ruy Pereira. brasileiras de Djanira. Con-Entretanto, o ar permanen- versou bastante com a pinto-te de educadíssimo tédio de ra, trocou idéias com Di Ca-

valcanti, que estava presente,e demorou-se muito mais náexposição de pintura que nade cinematografia. Quadropor quadro percorreu o ci-neasta fazendo observaçõesinteligentes, não escondeu oseu agrado. — Olhava paraDjanira com cordial interesse,parecendo haver descoberto,enfim, algo digno de atenção.Ao despedir-se da pintura einstado pelo colunista a escre-ver o seu depoimento recusou-se amàvelmente. Insistimoslembrando seus conhecimen-tos de pintura — Sim é ver-dade, me interesso muito porpintura c acredito conheceralguns pintores europeus. Nãoquero, porém, escrever qual-quer banalidade jormal sôbreesta exposição. Ou a gente dizlogo sério com substrfricta ounão se diz nada.

E amàvelmente pede des-culpas a Djanira que o con-templa, satisfeita, afirmando-lhe a sua grande admiração.

Roberto Rossellini percorreudetidamente todas as depen-déncias do Museu em compa-nhia de um grupo de pessoasque o levaram até lá, o pin-tor Di Cavalcanti como a sra,Beatriz Carneiro, sra. Denu-za Wainer, srta. Rosa MariaLcrsa e o sr. Sérgio de Fi-gueiredo. Foi festivamente re-cebido pelo pessoal da casa.

Sôbre o Festival do CinemaAmericano, sim. Rossellini foientusiasmado, tendo em vista,sobretudo, o próximo festivaldo cinema italiano, do cinemafrancês e britânico.

PALESTRAS DO PROF. GERALDPIC NA ESCOLA DO SERVIÇO

'PUBLICO |

V ;,Ve ontem rm visita a0 diretor fe5/0 dc U-m '?rCÇ0 *ac> . umral do D. A,S.P., o prof. Gerald ÍS0 temJ30- nao slrva Para dcses-

PI'.- c senhora.' timular a exportação, como tam-O prof. Gerald Pie permanecera !bém' desencorajar o produtor,

cm nossa capital durante seis mecom conseqüente depreciação do,ses, devendo'reáhznr üma série L produto. A providência, dc outra!05 """s dlv';r30:< *cl"™' Espcr:l~scconferências e palestras na nov» parte, tem a finalidade de tran-Escola do Serviço públiuo. subordi- qüilizar a rede bancária nas ope-da" D AS pUrS°S

d° Admluistrasfic,|rações de financiamento aos pro-

Emissário de De Gaulle...(Conclusão da última página)

quinot, abrindo, dessa forma, as porlas a um amplo entendimento sôbre

inclusive, provável acordo sôbre umempréstimo à Petrobrás.

NAO FALA À IMPRENSA

O ministro Louis Jacquinot, que

dutores dc café do país, pois es-esperanto Itara seguro dc que no final da

\co\hciin não_ haverá dificuldadeI c„cgou em companhia de sua esposaA «ssao semanal do Brazllia Riu- na liquidação dos mencionadosL dos srs. Hu_ues vinnei e Jean Pon-bo Esperanto (Clube Brasileiro de|íinanciamcnlos. sollé. diretor-técnico c conselheiro——— Ido seu gabinete político, respectiva-

mente, vem-se esquivando de falarsob a alegação de que, até segunda-feira, a sua visita ao Brasil tem ca-ráter particular.

Informa-se, todavia, que êle manterá, até lá, importantes contactoscom representantes do governo brasileiro, estudando os problemas dopais.

VISITA OFICIAL

A partir de segunda-feira, come-cará a sua missão oficial junto às au-toridades brasileiras, oportunidadeem que receberá as manifestaçõesprotocolares. O ministro Louis Jac-quinot, na terça-feira, almoçará como presidente .Juscelino Kubitschek,no Palácio das Laranjeiras, e, em se-guida. fará a entrega, na sede da cm

Nas b'Cr$ 15,00

ORÇAMENTO DAPREFEITURA

PARA 1959

WÊÊlt jHRH^m^pflnfl ^4Jffi__ji__k ammWWm-mmmm^WBÊkmW _^Wff^1 BMerafr^Hafl '.£_•£________

?\ íf_y*, ____fl_llíÍí tÊsS» __m_f^l*L ^* »¦ •: ^^ Y?j8j|. K^«Wt'.lm

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flEonBa^HBamaià ^È&ffitW? -í^èMbê iIBm8B5ctítHw t '¦.

m\^Ê^Bm mWmmmwrW^ » ¦•JH ___!lr '•» iflf Bffif^^y^

Advogado, exercendo junto ao Fôr-ro dc Paris.

Entrou para a lida política cm 1030como chefe dc Gabinete de Masmot,então ministro da Guerra. Eleitodeputado cm 1032 pela Departamentodo Meuse, foi constantemente ree-leito até a presente data.

Durante a última guerra, o senhorLouis Jacquinot participou das duasAssembléias consultivas provisóriasde Argel e de Paris, bem como dasduas Assembléias nacionais consli-tuintes.

Pertence ao grupo dos "Indepen-dants et Paysans d'Action Sociale",onde ocupa o cargo de presidente daComissão dos Territórios de Além-Mar. É, outrossim, presidente doConselho Geral do Departamento doMeuse.

O sr. Jacquinot entrou para o Gabinete Ministerial de Paul Raynaudcm maio d. 1040, como subsecretá-rio de Estado para o Interior e reu-niu-so cm Londres, ao general DeGaulle, que o nomeou, em 1043, Co-missário para a Marinha no Comitêfrancês de Libertação em Argel.

Após a Libertação da França, o se-nhor Jacquinot permaneceu ministroda Marinha durante o governo dogeneral De Gaulle, tendo pertencidoá seguir à vários ministérios suces-sivamente, sendo ministro de Estado

LUPION É HOMEM...

Mais uma vez, por falta de"quorum", que inclusive deter-minou o levantamento da sessãoàs 16 horas, não pôde ser sub-metido a plenário1 o projeto deorçamento da Prefeitura para

baixada de França, das comendas da , , „Legião de Honra aos srs. Valentim encarrçgado dos Negócios MuçulmaEouças, Bcrnardcs Filho, HerculanoBorges da Fonseca e Alfredo PereiraMonteiro.

Está prevista uma visita a Brasíliadurante a sua permanência no pais,acompanhado pelas autoridades brasileiras.

í!*i«WlP_'.*Í!" _A,"

NOVA DIRETORIA DO SINDICATO DE JORNALIS-TAS PROFISSIONAIS — Tomou posse ontem à tarde, cmsua sede, a nova diretoria do Sindicato dos Jornalistas Pro-fissionais do Rio dc Janeiro. O flagrante acima foi co-Ihida no momento em que o nosso colega dc imprensaAfranio Vieira lia o termo tle posse, tendo à sua esquerda IcourWe.ç_iateau (Meuse).

1959, cuja primeira dfscüssâol •'. Jornalista Luiz Guimarães, reconduzido à presidéucia do ',SíKtóíi^«íw5SS:

está encenada. ' Sindicato. 'oficial da Resistência.

DADOS BIOGRÁFICOS

O sr. Louis Jacquinot, nasceu em16 de setembro de 1898 em Gondrc-

nos; ministro da Argélia; ministro'dos Antigos Combatentes e Vítimasde Guerra; ministro da França dealém-Mar.

Membro da Delegação Francesa àXI sessão da Assembléia Geral daONU, realizada em Nova York em1957.

Presidente do Conselho de Admi-nistração do Ofício do Niger.

Desde o 1» de junho de 1958, o se-nhor Jacquinot é ministro de Estadodo gabinete do general de Gaullejunto aos srs. Guy Mollet e PieíiePflimlin, respectivamente secretário-geral do SFIO e presidente do MRP.


programas de rádios, das faixas,dos anúncios luminosos, etc. numainversão que sc calcula em dezenasde mllhSes de cruzeiros. "Uma ver-dadeira orgia dc propaganda", fri-sou,

INTERVENÇÃO DO PODERECONÔMICO

"No meu Estado se assiste —frisou — a uma das mais imptessio-nantes intervenções 60 poder eco-nômico no pleito eleitoral Isso«Hás, pode ser compreendido pokique os candidatos petebistas — comraras exceções — são homens dcgrandes emprêss». dc vlutosos cabe-dais c dc cobiçados negócios".

AGIOTAGEM POLÍTICA

Outro elemento do Paraná queacusou do mesmo modo o PTB, foio sr. Portugal Tavares, dirigentedo PR, e que nSo integra qualqueilegenda partidária. Declarou êleinicialmente quf. o seu Estado, ho-Je em dia, é uma verdadeira CoréiaO PTB estabeleceu, ali, a mais re-provável agiotagem politica, incluln-do na sua chapa o sr. Jânio Qua-,va Pinto e outros, c recorrida a União

ATÉ PLÍNIO"No Paraná — acentuou — nSo

há rebionalísmo extremado maaexiste uma tradição que precisa serrespeitada, o que não acontece pre«sentemente. Êste exemplo despertouaté. no sr. Plínio Salgado a vaidade-de querer ser representante para-naense no Congresso. Não tenhodúvidas de que o povo reagirá nasurnas contra esta prática nefasta",

PROCESSOS EM JULGAMENTONO CONSELHODE TERRAS DA UNIÃONa próxima sessão do Conselho de

Terras da União, a se realizar no dia25 do corrente, na sala 1304, (13.* an-dar) do Ministério da Fazenda, esta-rão em pauta para julgamento os se.guintes processos: Relator conselhei»ro João Nicolau Mader Gonçalves:ns. 177.341/57, em que á recorrentea Cia. de Carris. Luz e Força do Hiode Janeiro c recorrido o Serviço do.Patrimônio da União; 262.196/57, dointeresse de João Martins de SouzaPereira; e 349.962/57, em que são re-corrente Godofredo Saturnino da Sil-

dros para captf.r votos, Além disso.o poder do dinheiro paradòxalmen-te nasceu dentro do PTB. Partidopopular, apresenta-se com cândida-tos capitalistas.

Federal; Relator conselheiro AdemarBarbosa de Almeida Portugal: n° ..334.292/56. do interesse de FlorianoMartins Ribeiro, herdeiros de João daSilva e Martinho Coelho de Souza.

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1.° Caderno CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 de Agosto dc IflSR

..*.*'.: MUSICAFOLCLORE E CRIAÇÃO MUSICAL

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Há um aspecto da evolução cria- dizer exclusiva, nas formas e natemática folclóricas — fase, narealidade, que já sc encontra su-perada.

A Insistência folclórica, noplano da criação artística, rfive-ia, hoje, um primarismo inad-missível. Um dos problemas cul-

dora da música brasileira — odas suas relações com o íolclo-rc — que sugere problemas cul-turais de importância rclcvan-te, E' que já havíamos ultra-passado os limites do que se po-po chamar de "insistência folcló-rica", e atingindo, êom algumasobras de maior cotegoria' artísti-

! ca, a fase em que a obra de mú-sica .independe da literalidadedos •¦;ícmeCos formais tura secaracterizar nacionalmente. Operíodo em que a composiçãomusical não se cingq a modelosformais populares, nem à obriga-toriedade de temas folclóricos,para que sintamos, na sua at-mosfera, a fisionomia brasileira.Depois, entretanto, de, um VillaLobos, em cu'a obra, haja ou nãoinfluxo, folclórico direto, se sur-preende uma ambiência nacio-nal —i outros compositores, maisrecentes,. retrocedem, retroagem,retornam a um nacionalismo, os-tensivo, que muitas vezes con-siste em orquestrar temas folcló-ricos, ou de caráter folclórico,quer dentro da estrutura rítmicade danças populares, quer se-gundo aquela espécie de fatal'-dade ancestral da nossa música,vinda_ já do precursor BrasílioItiberê, e que confere às obrasdaqueles compositores mais re-centes uma. significação rapsó-dica iniludível.• O cunho rapsódico se disfarçacm muitas obras nacionais degrande tomo: essas dispõem, nãoraro, aliás, de magníficas qua-lidades, que até certo ponto asabsolvem do defeito da írouxi-dão da estrutura.formal, E nãoé por aí apenas que pecam cer-tos compositores, surgidos, rela-tivamente, há pouco tempo —embora a seiva criadora muitomenos intensa dc sue dispõem jáse traduza em debilidade orgâ-nica da obra, a despeito de quais-quer outros títulos, que essa obraostente, de colorido e pitoresco.Mas pecam, antes, por um errofundamental de orientação, pelopreconceito de querer compor mú-sica brasileira com base, a bem

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_mm&gKB$Mfi_______\Professor Renato Almeida, um dosInspiradores da "Campanha dc Ue-

fesa do Folclore Brasileiro"

turais que essa involução musi-cal traz implícita é o do con-flito entro o folclore e a obra dearte. A criação artística, proces-so subjetivo, que vem de dentropara fora, se abastarda, sempreque pretende fazer de elemen-tos caracterizadores, como o foi-clore, a matéria-prima da obra— embora na legítima obra mu-sical brasileira repercuta o foi-clore através de metamorfoses etransfigurações. Mas, por outrolado, se nos cumpre repelir êssesempréstimos diretos, que fazemo artista abdicar suas faculdadesrealmente criadoras, nos assistea obrigação de estudar, com o

máximo desvelo, as nossas ma-nifestações folclóricas. Só estassuscitam o clima nacional qucpermite a existência lógica e im-peraliva da música brasileira. Éum dos motivos que, dentro dolema deste artigo, movem am-pio louvor à Campanha de De-fesa do Folclore Brasileiro, ins-tituída pelo governo, e onlem,Dia do Folclore, solenementeinstalada no gabinete do ministroda Educação, sob presidência dosr. Clóvis Salgado, com a parti-cipação dos srs. Mozart Araújo,Renato Almeida, Joaquim Ribei-ro, Edson Carneiro e Manoel

Dieguez Júnior.Enquanto se denunciam os

falsos rumos do compositores,que se prendem, em suas obras,a exterioridades folclóricas, de-ve-se também assinalar o malque adviria de um.*1 progressivadesnacionalização da cultura.Quando as manifestações musi-cais, sob a forma de espetáculose concertos, se desenvolvem, nasprincipais cidades do país, e osinfluxos da cultura européia, námedida do desenvolvimento davida musical, se tornam maisabsorventes, maior se torna anecessidade de exaltar, no âmbi-to da música, para só aludir aêsse setor, às atividades dos nos-sos folcloristas. Mas os dois as-pectos confluem em um terceiroainda, e superiormente, de or-dem cultural: como formar asnovas gerações de compositores?

Nâo se sabe para quem apelar.Todas as considerações semelhan-tes terminam em refrão: a Es-cola Nacional de Música...

Em matéria de composição, de-vemos emergir, de fato, do pri-marismo folclórico. Mas, semperder de vista a importânciado folclore, fazê-lo reagir commentalidades de músicos quedisponham de uma formação es-colar, não só sòlidamente alicer-cada, mas, também, arejada eampla, e aos quais repugne con-fundir matéria folclórica e subs-tància de criação artística.

EURICO NOGUEIRA FRANÇA

TEATRO"Gigi" vai a S. PauloÚLTIMAS SEMANAS, NO RIO, DA COMÉDIA

DE COLETTEPróxima temporada <la Companhia Sérgio Car-

doso-Nídia Líeia, 110 Copacabana

HOJE, FESTIVAL"VILLA LOBOS"

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Maestro Vllla Lobos'

O maestro Villa Lobos rege, ho-je, a orquestra sinfônica Brasilei-ra, cm seu anunciado Festival. Oconcerto, fixado para as 16,30 ho-ras, no Municipal, compreende asobras seguintes:

Prelúdio das ••Bachianas" n.° 4,Sinfonia n." 11 (cm primeira au-dição no Riol, poema sinfônico"Erosão", e "Choros" n." 6.

Regendo êsse concerto, vem VillaLobos ' prestigiar a "série nacio-nal" da 09B. Os sócios da OSB

lltlft

podem obter seus ingressos, gra-tuitamente, na sede da entidade eos demais interessados, no 11."andar do Ministério da Educação.

BAILADOS EM BENEFÍCIODA "SUIPA"

No Teatro João Caetano, segundarfeira, às 21 hs., realiza-se atraente es-petácuio de bailados, com figuras docorpo de baile do Teatro Municipal,em benefício da "Suipa" (SociedadeUniào Internacional Protetora dosAnimais I. O programa está assim or-ganizado:

Primeira parte — 1) Sonata ao Luarpor Maria Luiza e Emílio Martins,

Coreografia de Eugenia Feodorowa; 2)Dança Armênia — música de Kacha-turian. Coreografia dc Valnoncn, porRenato Magalhães; 3) Polka — músl-ca de Shostakovitch. Coreografia deIgor Schezoíí, por Cecília Wainstocke Arthur Ferreira; 4) Estudo de Seria-bin — coreografia de Denis Gray, porAlberto Ribeiro; 5) Momento Musicalmúsica de Schubert. Coreografiade Chabuklanin, por Marta Dias daCruz, Aida Acioli e Geraldo Cavalcán-ti: 6) Pássaro Azul — música de Tchai-kowsky. Coreografia de Pctipa, porAríete Saraiva e Armando Nesl; 7)Dança da Fita — música de Gliére.Coreografia delgor Schezoff, por De-

reografia de Valnoncn, por Helena Lo-bato c Renato Magalhães; 7) Don Qui-xote — musica de,Mlnkus. Coreogra-fia de Petipa, por Joscmary Brantesc Johnny Franklin; 8) Passo Duble— música dc Júlio Suarcz. Coreogra-fia de Clotilde Gomes, por ClotlldeGomes, Janctte D'Avila, Vânia GomesCarvalho, Leny Pereira, Analla Frias,Ana Maria Pessoa e Jurandy Willd,

Pianista acompanhador — Otto Jor-dan.

AMANHÃ, COMSÔNIA MARIA STRUTT

No Teatro Municipal, amanhã,às 10 horas, Villa Lobos rege aOSB, em concerto para a juven-tude, com o concurso da pianistaadolescente Sônia Maria Strutt,uma das vencedoras em concursorecente para a escolha de solistasjuvenis da Orquestra. Com exce-ção da Sinfonia n.° 11, as obrasprogramadas são as mesmas doconcerto de hoje/e mais o Momoprecoce, na interpretação pianis-tica de Sônia Maria.

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JAYME COSTA EM"O COMÍCIO"

Opinião dc SérgioCardoso

"O Comício", dc Abílio Pereirade Almeida, será apresentado porJaymc Costa a 3 de setembro pró-ximo, no Carlos Gomes. A respel-to da attiaçáo de Jaymc Costa,outro grande ator, Sérgio Cardo-so, opinou da seguinte maneira:"Seu Antônio S. Baghetta é pin-tado com as cores vivas que o a»-tor lhe emprestou, movimentando-sc na plenitude do seu cinismonuma ciranda de tipos rom que agente a toda hora está esbarran-do pelas ruas da cidade.

Nesta autenticidade talvez sc cs-conda, aliás, o segredo do sucessode toda obra de Abílio Pereira deAlmeida. Ora circunspecto na pre-sença da Comissão da "COECA",ora patético no encontro com seuadversário Gouvarlnho, ora eufórl-co diante das madames que lhetrazem com sua solidariedade tan-tas recordações, carinhoso com I).Chiqiiinhn, insinuante com seu fi-nanclador, faunesco quando sai Fl-

fi c resignado quando entra NIcota,divcrtlndo-se com o cronista so-ciai e acovardando-sc com o ata-que dc Everardo, dominado pelainteligência de Nlnlnho mas sa-bendo tomar suas próprias deci-sões, fazendo o maior estardalha-ço possível de todos êsses senti-mentos o "Comediante Totó" sópoderia ser interpretado por Jay-me Costa".

Uma cena de "Glgl" transportada para tela; no momento emque a garota veste o primeiro vestido de baile. Aí vemos LeslleCaron, Louis Jordan e Isabel Jeans, nos papéis criados no palco,no Brasil, por Suzana Freyre, Paulo Goulart e Sarah Nobre. Com-pletaramse os entendimentos entre os "Artistas Unidos" e SérgioCardoso: "Glgl" vai dar um passeio em S. Paulo. Será dada noTeatro Bela Vista, vindo Sérgio Cardoso, Nídia Lícla e sua com*panhia para o Copacabana onde darão "A Raposa e as Uvas" su*cesso internacional de Guilherme Flgueredo, e "Chá e Simpatia",que foi a peça mais premiada em S. Paulo no ano passado."Glgl" acaba de ser filmada a cores em Hollywood, e R. Maga-Ihâes Júnior convidado pela Metro Goldywn Mayer para fazer asupervisão dos títulos da película. A adaptação, no filme, é algodiferente da peça que, no palco, tem sido o maior êxito de bilhe-teria de 1958, no Rio, na Interpretação de Suzana Freyre e Hen-riete Morineau, no Copacabana. Inclui um personagem que nãoha na peça, um tio, Interpretado por Maurlce Chevalier, e su*prime outros.

O SERVIÇO NACIONAL DE TEATRO EO PRÓXIMO I CONGRESSO DE TEATRO

AMADOR, EM NATALOs preparativos relacionados com o ciíeIo Congresso Brasileiro de Teatro Ama-

dor, programado para Natal, de 10 a2(1 de outubro vindouro, sob a ori-entaçúo do prof. Meira Pires, já vãobem adiantados, segundo comunica-ção sua enviada ao prof. Julianelli,diretor da Divisão de Educação Extra-Escolar.

A previsão dos patrocinadores docertamente é de que deverão ir âcapital do Rio Grande do Norte, porocasião do mesmo, eêrca de vintegrupos teatrais amadores, dentre osquais alguns que se exibiram em Re

COM A DESCOBERTADO PETRÓLEOCOMEÇOU0 "MAR DE LAMA"

Genival Rabelo contaaos leitores de PN a his-tória da luta dos pionci-ros para descobrir pe-tróleo e apresenta do-cumentação da sabota-gem sistemática feitapelo governo.Nas bancasCr$ 15,00

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Edmundo Carijó

nis Gray; 8) Por Soleares (baile fia-mengo) — música cie Monreal. Coreo-grafia de Clotllde Gomes, por ClotildeGomes, Jurandy WIllcl, Leny Perei-ra, Janctte D'Avila, Ana Maria Pessoae Vânia Carvalho.

2a. parte — Brejeiro — música deErnesto Nazareth. Coreografia de Ma-rila Grcmo, por Onelde Craveiro eEdmundo Carijó; 2) Rapsódia deBrnhms. Coreografia de Mauro Fonse-ca, por Zenl Lacorda, Mauro Fonseca eEmílio Martins; 3) ponteios de miguitarra — música de S. Arrleta, S.Codoner. Coreografia de Lconor Mi-ralia, por Clotilde Gomes; 4) Varia-ção de KItri _ música de Drigo. Co-reografia de A. Gorski, por IrlnaTshestnakova; 5) Variação — músicade Tchaikowsky. Coreografia de Pe-tipa. por Vanda Garcia; 6) Valsa doEspaço — música do Moszcowsky. Co-

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HENRIETTE MORINEAU, SARA NOBRE E SUZANAFREYRE, cm cena de "Gigi", o espetáculo do Copacabanaque vem batendo Iodos os recordes dc sucessos de "Os Ar-

tistas Unidos", desde o dia .'!0 de abril.

Para que o plano dc trabalhopossa ser exibido em perfeita ordemos organizadores do Congresso Jácuidaram de uma parte turística,quc contará com o apoio da Munlci-palidade de Natal, devendo haver ai-moços e pratos regionais e visitas apjntos pitorescos daquela capitalcomo o Forte dos Reis Magos (dotempo da colonizaçfto), a praia doMelo, o povoado de Redinha, o Tirol,a praia de Ponta Negra.CONDECORAÇÕES PELO SERVIÇO

NACIONAL DE TEATRONa solenidade de instalação do 1,"

Congre.sso Brasileiro de Teatro Ama-dor, haverá uma parte especial, pro-movida pelo Serviço Nacional de Tea-tro, que condecorará várias personali-dades do nosso melo cultural, com asmedalhas alusivas ao centenário deBernard Shaw e ao cinqüentenáriode Ibsen. Esta iniciativa é uma non-rarla especial que o Ministério daEducação e Cultura prestará ao RioGrande do Norte. Ao ato inauguraldo certame deverá estar presente oministro da Educação e Cultura, prof.Clóvis Salgado.

TEATRO MODERNODE ARTE

Estreará segunda-feirapróxima

Mais um elenco de jovens atorestrabalhará às segundas-feiras. O queiniciará suas atividades, depois deamanhã no Teatro s. Jorge, denomi-na-se "Teatro Moderno de Arte" enos dará, num mesmo programa, duaspeças em Um ato: "Onde a Cruz estámarcada", de Eugene 0'Neill e "Ami-gos de viagem", de Nocl Coward.Esse grupo é liderado por CarlosAquino e Ester Melllnger. CarlosAquino conta somente 21 anos, tendonascido cm Síergipe. Veio para o Riohá 3 anos, tendo representado naspeças: "Lampião" de Rachel de Quei-roz c "A cidade assassinada", de An-tônio Callado. Escreveu "Cena Mu-da" c no "Jornal do Cinema". Fêzcinema, tendo trabalhado como atornos filmes "Rio, Zona Norte", "UmPirata do Outro Mundo" e "Juven-tude sem amanhã", ainda inédito;apareceu em alguns programas de te-levisão, e trabalhou aqui no Rio tam-bém na peça de Augusto Boal "MariaConga", que não chegou a ser leva-da para a critica.

Autor teatral, tem quatro peças es-critas, sendo que uma delas "Os re-beldes" faz parte do repertório futu-ro do "Teatro Moderno de Arte"."Os rebeldes", já levada em Salvador,trata de um assunto muito atual, da

"O PROCESSODE JESUS", EM SANTOS

A convite da Sociedade de Culturade santos, a Fundação Brasileira deTeatro apresentará em Santos napróxima segunda-feira, dia 25*— "OProcesso de Jesus" que caminha pa-ra o seu 3.° més de representaçõesno Teatro Dulcina. na interpretaçãode Dulcina, Conduta Morais c odi-lon Azevedo. Os artistas que consti-tuem o "cast" de "O processo deJesus", em número de 30 elementos,seguirão para Santos, segunda-feirapela manhã e voltarão para o Rio naterça-feira, sendo transferido paraêsse dia o descanso semanal.

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Gracinda Freyre e Waldir Maianum dos números mais engraça-dos de "Se quer, diz logo", no

Jardcl

Juventude delinqüente, sem ideal csem finalidade na vida.Ester Mellinger tem somente vinte

anos. Seu sonho sempre foi o teatro.Sua família se opôs. Finalmente con-sentiu, contanto que primeiro estu-dasse.

Além de fazer o curso Cientificoatualmente, Ester Mellinger tem ocurso de ballet do Teatro Municipal,estudou piano com Magdalena Ta-gliaferro, estudou canto e violão.Por fim, fêz um curso na AcademiaBrasileira de Teatro, vindo a estrearno profissionalismo logo após na peçade Aurimar Rocha "Os elegantes".Fêz depois as seguintes peças; "Aprimadona", de José Maria Monteiro,"A compadecida", de Ariano Suassu-na, "Marido de minha mulher", deHenrique Fernandes e "Maria Con-ga", de Augusto Boal.

Durante dois anos trabalhou em ai-guns programas de televisão.

Estréia no Cinema no filme "Ju-ventude sem amanhã", recentemen-te concluído.

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CIJVEMAFestival: 'GLÓRIA FEITA DE SANGUE"

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•»*? Hoje é dia de Glória Feita de Sangue, na série de "avant-pre-micres" promovida pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro comoultima etapa do Festival "A História do Cinema Americano". A meia-noite, no Roxy, será lançado (para os assinantes da 1». categoria) ofilme de Stanley Kubrlck, que tem Kirk Douglas no papel principalAmanhã, de dez horas em diante, o público também poderá vê-lo, nóLeblon. Os outros assinantes do Festival têm reservada, para isso, asessão de 18 horas do mesmo cinema.

Glória Feita dc sangue (Paths of Glory) é a segunda realizaçãode Stanley Kubnck. O Jovem diretor, após algumas experiências ama-dcnisticas. mas uma delas, pelo menos, já rcveladora de talento (Killer'sKiss: A Morte Passou por Perto - a única que conhecemos), íoi con-tratado por Hollywood, tendo feito logo um ensaio excelente: TheKlIIln** (O Grande Golpe), com Sterling Hayden, Marie Windsor, ElishaCook Jr. Com Glória Feita dc Sangue, Kubrick ascende à produção A,mas sem usar cores ou "scopes", E fêz um filme que tem, entre outrasqualidades, a de despertar a discussão sobre o seu tema, que diz res-peito à rigidez, tantas vezes criminosa, do regulamento militar. Porisso, e porque o exército é o francês durante a guerra dç 14-18, ofilme está com a exibigão proibida na França. No elenco, ao lado deKirk Douglas, encontram-se Ralph Mecker, Adolphc Menjou, GeorgoMacrcady, Waync Morris, Tlmothy Carcy, Richard Anderson, JosepliTurkcl c Emile Meyer. A história saiu da novela de Humphrey Cobbcm adaptação de Kubrick, Calder Willingham c Jim Thompson. E Ja-mes B. Barris, companheiro do diretor nas aventuras anteriores, ficouencarregado da produção, sendo o filme distribuido pela United Artists.

Nada com a propaganda ¦ 1•O A exibição, no Palácio, dc A Casa das Amarguras foi precedida, soba forma dc complementos, dc dois "shorts" de propaganda: um lou-vando as qualidades dc uma pastilha, outro apresentando um vírca-dor em luta contra a juventude Iransviada. A projeção dessas duaspubllcidadcs cabe exclusivamente ao cxlbidor. Nada tem a ver comelas o Museu de Arte Moderna do Rio dc Janeiro, dc cujo Festival deCinema Americano A Casa das Amarguras faz parte.

Gonzaga no Seminário ,Hoje, às 20 horas, no auditório rio Ministério da Educação, 1

o Seminário de Cinema conta com a palestra dc Ademar Gonzaga, ;o veterano critico e estudioso de cinema — um dos pioneiros, tam- ibem, do cinema nacional — que falará sobre os problemas e a his« ¦tória dessa arte no Brasil. A palestra de Ademar Gonzaga será se- Iguida de projeções e debates.

Outra vez "Aurora"

Hoje, às 15 horas, no auditório da Embaixada Americana,repetição, para os assinantes do Festival, dc Sunrisc (Aurora), umadas obras imortais do cinema, realizada cm 1027 por F. W. Murnau, \com Janet Gaynor, George 0'Brien e Margaret Livingstonc. '

PLACARDOU VAI OU RACHA (Hollywood or Bust). Vjltlma (16.») comédia de

Dean Martin & Jerry Lewis, a segunda dirigida por FrankTashlln — que foi mais feliz na outra ("Artistas e Modelos") eque, depois de coisas mais respeitáveis ("Sabes o que Quero","Em Busca de Um Homem"), trocou Jayne por Jerry, que êlejá orientou em mais dois filmes. Dean, vigarista, e Jerry fãde Anita Ekbcrg, juntam-se ao ganhar o mesmo carro (metadepara cada) numa rifa — c vão andando. A meta c Hollywood.Mas no caminho muita coisa acontece, até Mr. Bascom (o ca-chorro de Jerry) dirige o carro, a velhinha a quem êles dãocarona aponta-lhes de repente um revólver e toda a agriculturanos Estados Unidos é feita por garotas bonitas e de "short" que,de cima dos tratores, acenam para a dupla que passa. Forque ouniverso desvairado de Tashlln pode scr também um paraíso.Outras piadas, especialmente a do fâ de várias nacionalidadesfeito antes dos letreiros por Lewis, sáo também tashlinlneana-mente legítimas. Ainda a destacar: o uso de Anita como enfeitedos títulos do filme, quc ninguém lê por isso. Entretanto, umTashlln mais vivo e mais terrível já foi visto cm outras íltas.(Paramount, VistaVIslon & Technicolor).

A ARVORE DA VIDA (Raintree County). Elizabeth Taylor, "beile" deNova Orleans cm visita a Indiana, retira Montgomcry Cliftdos braços de Eva Marie Saint, para um casamento perturba-do, principalmente, pela Guerra Civil e pela neurose cada diamais grave da mulher. Ficção e História se confundem nanarrativa, excessivamente longa, que Edward Dmytryk diri-giu e que saiu de um "best-seller" de Ross Lockridge Jr, As vê-zcs, nem a beleza elizabethana consegue impedir que a monoto-nla fique demasiadamente densa. E os melhores atores forampassados para trás; Nigel Patrick, Lee Marvin, Agnes Moorehead.(MGM, CInemaScope & Technicolor).

A MULHER MAIS BELA DO MUNDO (La Dona Piu Bella dei Mondo).Gina Lollobrlgida revive Llna Cavalieri — a mais bela de umaépoca no papel da mais bela de outra, isto o que o filme (evl-dentemente italiano) faz questão dc dizer. Em verdade. Llnafoi tão bonita nas duas primeiras décadas do século quantoGina hoje. De beleza, aliás, nunca sentirá falta o cinema lta-liano. Mas dai ao bom filme a distância é grande. E nâo é vencidaaqui. Primeiro houve um erro dc importação: existem, emHollywood, pelo menos 10o diretores mais competentes (e maisjovens) do que Roert Z. Leonard, o escolhido, não obstante,para pôr na tela toda aquela beleza. Outro americano que atra-palha a fita é Robert Aida. Ainda assim é Vittorio Gasmanno pior no elenco. (Art-Films. Technicolor).

RASTOS DO ESPAÇO (The Monolith Monsters). Mais uma fita de"science-fiction" — mais uma idéia interessante jogada pelajanela. Um metcorito desconhecido cai nos Estados Unidos,oriundo do espaço, talvez dc outro sistema solar. O certo éque sc torna uma ameaça para os seres humanos — e quasechega a desenvolver-se a tese da possibilidade de raciocínio nosminerais, mais ou menos no caminho cm que "The Thing»(O Monstro do Ártico) deu a capacidade de pensar aos vegetaisde outro planeta. Infelizmente, a direção (John Sherwood) éfrouxa, incorreta, c o "script" está sobrecarregado de elementostécnicos (químicos e geológicos) — enquanto os intérpretes,inclusive Grant Williams ("The Incrcdible Shrinking Man»), te-guem pelos lugares-comuns que lhe cforam determinados, nãoesboçando sequer uma reação, (U-I),

BOATES

.AIIPÊGE — Tel. 57-4624 - "ValdirCalmou e scu conjunto".AU BON GOURMET — Tel. 37-7557

"Elisete Cardoso".RACARAT — "Mariza e Jean Pier-re".CANGACEIRO — "Tito Mandi".

• CLUBE 36 — Tel. 37-4790 — "Quar--teto de Moacir Peixoto".

BEGUIN — (Fechado).CANOAS — "Música c Dança".CASABLANCA — Tel. 26-7345 -(Fechado).CIROS - Tel. 37-1131 - "Músicae Dança".CLUB 36 — "Sylvio Caldas".DR1NK — "Exibição dc passistas".FRED'S — Tel. 57-9789 - "LilianBriggs".' GOLDEN-ROON — "Julie Wilson".LA BOHEME — "Lúcio Alves".MA GR1FFE — Tcl. 57-5611 - "Do-ra Lopes e Bola Sete".KEY-BOÍTE - "Fafá Lemos".

. MAXIM'S — Tel. 37-9641 - "Dan-.ças e música com Ari Mesquita aopiano".MEIA-NOITE — (Copacabana Pala-ce) — Tel. 57-1818 — "Música dcCópia, Moacir Silva".NÍGHT AND DAY -u Tcl. 42-7114 -"Rio I Love vou",NOVO MUNVO — "Jantarei Musi-cado* '•*•SACrM'*; - Tel. 37-6208 - "Muri-linho dc Almeida".TUDO AZUL — "Américo ao Pia-no".

TEATROSTEATRO DE BOLSO — Tcl. 27-3122

"Marido magro e mulher chata'.COPACABANA — Tel. 57-1818 -"Gigi" (dc Colettc).CARLOS GOMES - Tel. 22-7581 -"Bom mesmo é mulher".DULCÍNA - Tcl. 32-5817 - "Pro-cesso de Jesus".JARDEL - Tcl. 27-8712 - "Se querdiz logo"..10.40 CAETANO — Tcl. 43-4276 -"JÈ tudo Jujú Frufrú".LEME — Tei. 37-6412 — "Uma mu-lher cm três atos",

MESBLA — Tel. 22-7622 - Calúnia".MAfSON DE FRANCE - "QuartosSeparados".MUNICIPAL — Tcl. 22-2885 —RÍVAL - Tel. 22-2721 — "Dona Vio-lante Miranda".RECREIO - Tcl. 22-8764 — "Temjerico na praça".REPÚBLICA —SERRADOR — Tel. 42-6442 — "Tim-bira".SÃO JORGE — "Tire a MáscaraDoutor".TEATRO DA PRAÇA — Tcl. 37-1484

"O Chapéu de Palha da Itália".TIJUCA - Tcl. 28-1039 - (Fecha-dol.ZAQUIA JORGE — (Madurcira) —"A Copa é Nossa" — (de HumbertoCunha). Somente às 2as.-fciras —às 21 hs. — "O Marido de MinhaMulher".

PARQUES DIVERSÕESPRAÇA DO CONGRESSO - "TestaNacional dos Estudantes".QUINTA DA BOA VISTA — Par-que Shangai".

Cinelândia

CINEMASCAPITÓLIO — Tfl. 22-6768 —"Jorr.íV — "DcseiVos" — "Curic-sidades".IMPÉRIO — Tel. 22-93-18 — "RastosDo Espaço" — com Grant WilMams

Lolfl Albright — Les Trema.vnc —Pliil Harvey. — (Produção anicrica-na). /METRO - Tel. 22-6490 — "A Arvo-rc Da Vida" com Montgomcry CliltElizabetli Taylor — Eva MarieSaint — Nigel Patrick — I.ee Mar-vin. — Colorido. — (Produção ame-ricana).ODEON — Tel. 22-1508 - "Saltei-dores De Estrada" — com Gene Ray-mond — .Jeanne Cooper. — (Produ-ção americana).PALÁCIO — Tel. 22-0833 — "Os Deu-ses Vencidos" — com Marlon Bran-do —i Montgomcry Clift — DeanMartin — Hope Lange — Barbara

Rusli — May Britt. — (Produçãoamericana).PATllè — Tcl. 22-8795 — "A SereiaDo Mar Vermelho" — com SophiaLorcn — Steve Barclay — Alessan-dro Ferscn — Umberto Melnati. —Colorido. — (Produção italiana)PLAZA — Tel. 22-1097 - "O PãoQue O Diabo Amassou" — com Jai-me Costa — Liana Duval — Elisa-beth Henreid — ítalo Rossi, — (Pro-dução nacional).VITÓRIA — Tcl. 42-9020 — "Estra-nho Encontro" — com Mário Sérgio

Andréa Bayard — Lola Brah —Sérgio Hingst. — (Produção nacio-nal).RIVOLI — (Cinelândia) — "Ou VaiOu Racha" — com Anita Ekbcrg —Dean Martin — Jerry Lewis — PatCrówley, — Colorido. — (Produçãoamericana).REX — Tcl. 22-6327 — "Casei-meCom Um Xavanlc" — com PaganoSobrinho — Maria Vidal — Lola Brah

Lucly Figuciró. — (Produção na-cional).

CENTROCINEAC TRIANON'— Tcl. 42-6024

"Jornais" — "Desenhos" — "Curió-sidades" — "Comédias" — "Atua-lidades".COLONIAL — Tel. 42-3512 —"O Pão Que O Diabo Amassou",FLORIANO — Tel. 43-9074 — "Sal-teadores De Estrada".IDEAL — Tel. 42-1218 — "EstranhoEncontro".ÍRIS — Tel. 42-0Í63 — "A Bela E OsLadrões".MEM DE SÁ — Tcl. 42-2232 — "Ca-sei-me Com Um Xavante"MARROCOS — Tel. 22-7979 — "UmEstranho Na Escadaria".POPULAR — Tcl. 43-1854 _ "Pcri-gos Nas Sombras".PRESIDENTE - Tcl. 42-7128 -"A Sereia Do Mar Vermelho" — comSophia Lorcn — Steve Barclay —Alcssandro Ferscn _ Umberto Mel-nati. — Colorido. — (Produção ita-liana).RIO BRANCO _ Tcl. 43-1639 -"Ou Vai Ou Racha".

SAO JOSÉ — Tcl."Ou Vai Ou Racha",

Bairros — SubúrbiosABOLIÇÃO — (Lg. da Abolição)"Estranho Encontro".AMÉRICA - Tel. 48-4519 —"Estranho Encontro".ALPHA — Tel. 29-8215 — "O Prin-cipe E A Parisiense".ART-PALÁCIO — Tel. 57-2795 —"A Mais Bela Mulher Do Mundo" —com Gina Lollobrlgida — VittorioGassman — Robert Aida — AnneVernon — Mario Del Mônaco. — Co-lorido. — (Produção italiana).ANCHIETA —ASTÓRIA — Tel. 47-0466 —"O Pão Que O Diabo Amassou".AVENIDA — Tcl. 48-16G7 — "Estra-nho Encontro".AZTECA — Tel. 45-6813 —"Ou Vai Ou Racha" — com AnitaEkbcrg — Dean Martin — Jerry Le-wis — Pat Crowley. — Colorido. —(Produção americana).AGUA SANTA — (Eng. de Dentro)— "A Mulher Do Rio".ALASKA — (Copacabana) —"Salleadorcs De Estrada".ALVORADA - Tel. 27-2936 - (Fechado para obras).BANDEIRANT/CS — Tel. 29-3262 -"Suplício De Uma Alma",BARONEZA - Tel. J, P. A. 623 —BliLMAR — (Engenho de Dentro)' —"Casei-me Com Um Xavante".BONSUCESSO — (Bonsucesso) —"Estranho Knconlro".BRAZ DE PINA — Tel, 30-3489 —"Estranho Encontro".BOTAFOGO — Tel. 26-2250 — "Ca-sei-me Com Um Xavante".CARIOCA — Tel. 28-3681 —"Como Malar Um Tio Rico".CACHAMBI — Tcl. 49-9101 — "ADonzela De Ouro".CAIÇARAS — "20 Milhões De LéguasA Marte".CAIRO - (São Jo5o de Merity) -CAMPO GRANDE — Tcl. C. G. R.828 — "Tarzan E A Expedição Per-riida".CARMOLY — (Vila da Penha) —"Paixão De Toureiro",

42-0593 - CARUSO COPACABANA — Tel27-5150 — "Ou Vai Ou Racha" — comAnita Ekbcrg — Dean Martin — Jer-ry Lewis — Pat Crowley. — Colori-do. — (Produção americana).CENTRAL — Tel. 30-3652 — "O Nol-vo Da Girafa".COLISEU — Tel. 29-8753 —"Como Matar Um Tio Rico".COPACABANA — Tel. 57-5134 —"Estranho Encontro".COIMBRA — (R. de Albuquerque) —"Sherlock De Araquc",DANÜBIO - Tel. 37-1980 —ENGENHO DE DENTRO — Tcl. ..29-4136 — "O Pão Que O Diabo Amas-sou".ESKYE-TIJUCA — Tel. 28-5513 —"Ou Vai Ou Racha".ESKYE-MEIER — Tel. 29-6704 —"O Espadachim Misterioso".ESTACIO DE SÁ — Tei. 32-2.923 —*"Audazes Do Circo".FLORESTA — Tel. 26-6257 — "O Fel-jão É Nosso".FLUMINENSE — Tel. 29-140-1 —"Fraulein".GLÓRIA — (São João de Merity) —"O Egípcio".GUARACI — (Rocha Miranda) —"O Homem Dos Olhos Frios".GUANABARA — Tel. 26-9339 —"Salteadores De Estrada".HADDOCK LOBO — Tel. 48-9610 —IPANEMA — Tel. 47-3806 — "Estra-nho Encontro".IRAJA — Tcl. 29-8330 — "Na FúriaDe Uma Sentença".IMPERATOR — (Méier) — "Os Deu-ses Vencidos" — com Marlon Brando

Montgomcry Clift — Dean MartinHope Lange — Barbara Rush —

May Britt. — (Produção america-na),LEBLON — Tel. 27-7805 —"Como Matar Um Tio Rico".LEOPOLDINA — (Penha) — "Ho-mens Sem Lei".MADRID _ Tel. 48-1184 — "Os Deu-ses Vencidos" — com Marlon BrandoMontgomcry Clift — Dean MartinHope Lange — Barbara Rush —May Britt. — (Produção amerlca-na).MARACANÃ — Tcl. 48-1918 —"Salteadores De Estrada".

MADUREIRA — Tel. 29-8733 — "Es-tranho Encontro".MARIAN/i — Tel. 28-1357 — "RoseMarie".MARAJÁ — Tel. 28-7354 — "EscolaDe Vigarista".MARAJÓ — Tel. B. P. A. 686 —"Orgulho E Paixão".MODERNO — (Bangu) — Tel. 842 —"Sinistra Emboscada".MELLO — Tel. 30-3077 — "Sparta-co".METRO COPACABANA — Tel"A Arvore Da Vida" — com Mont-gomery Clift — Elizabeth Taylor —Eva Marie Saint — Nigel Patrick —Lee Marvin. — Colorido. — (Produ-ção americana).METRO TIJUCA — Tel. 48-9970 —"A Arvore Da Vida" — com Mont-gomery Clift — Elizabeth Taylor —Eva Marie Saint — Nigel Patrick —Lee Marvin. — Colorido. — (Produ-ção americana).MAUÁ — Tel. 30-5656 — "A SereiaDo Mar Vermelho" — com SophiaLoren — Steve Barclay — Alessan-dro Fcrsen — Umberto Melnati. —Colorido. — (Produção italiana).MASCOTE — Tel. 29-0411 —"O Pão Que O Diabo Amassou".MEYER _ Tel. 29-1222"Ou Vai Ou Racha".MONTE CASTELO — Tel. 29-8250 —"Homens Sem Lei".MIRAMAR — (Leblon) — "Os Deu-ses Vencidos".MOÇA BONITA — (Padre Miguel) —"Salteadores De Estrada".NACIONAL - Tel. 26-6072 -"Ou Vai Ou Racha".NATAL — Tel. 48-1480 — "Rastos DoEspaço".NOVO HORIZONTE -ORIENTE — Tel. 30-1131 — "Aven-tura De Don Juan".OLINDA — Tcl. 48-1032 —"O Pão Que O Diabo Amassou".PARA TODOS — Tel. 29-5191 —"A Sereia Do Mar Vermelho".PAX — Tcl. 27-6621 — "O Belo Se-xo" — com June Allyson — JoanCollins. — Colorido. — (Produçãoamericana).PILAR — "Huk, Legião De Terrorls-tas".

VEJA NA 15.° PÁGINA DO 2.° CAD. HORÁRIO DAS PRÓXIMAS ESTRÉIAS

POLITEAMA — Tel. 25-1143 — "Es-tranho Encontro".PALÁCIO H1GIENÓPOLIS — "ALenda Do Beijo",PALÁCIO SANTA CRUZ — "Encru-zilhada Do Destino".Em Paz".PALÁCIO VITÓRIA — Tel. 48-1971 —"Bandoleiros De Durango".PARAÍSO — Tel. 30-1060 — "A MaisBela Mulher Do Mundo".PENHA — Tel. 30-1121 — "A MaisBela Mulher Do Mundo".PÍRAJA - Tel. 47-2668 — "HomensSem Lei".RAMOS — Tel. 30-1094 — "O PãoQue O Diabo Amassou".REGÊNCIA — (Cascadura) —"Ou Vai Ou Racha".REAL — Tel. 29-3467 —REALENGO - Tel. Bangu 472RIAN — Tel. 47-1144 — "Como Ma-tar Um Tio Rico".RIVIERA — (Copacabana) —"A Sereia Do Mar Vermelho" — comSophia Loren — Steve Barclay —Alessandro Ferscn — Umberto Mel-nati. — Colorido. — (Produção ita-liana).ROULIEN — Tel. 49-1693 — "O PãoQue O Diabo Amassou".ROYAL — (Copacabana) —"Ou Vai Ou Racha".ROSÁRIO — Tel. 30-1889 — "DoisDestinos Se Encon'ram".RYDAN — Tel. 48-1693 — "O Sabi-chão".ROXY — Tel. 27-8245 _ "Os DeusesVencidos" — com Marlon Erando —Montgomery Clift — Dean Martin —Hope Langc — Barbara Rush — MaySANTA ALICE — Tel. 38-9993 —"Como Matar Um Tio Rico".SANTA CECÍLIA — Tel. 30-1823 —"A Mais Bela Mulher Do Mundo".SANTA HELENA — Tcl. 30-2666 —"O Pão Que O Diabo Amassou". „ . .SANTO AFONSO — (Tijuca) — Petrópolis"Paixonite Aguda".SÃO JORGE — Tel. 29-0894 —(Maria das Graças) — "Rio ZonaNorte".SAO GERALDO — Tel. 30-9282 -SÃO LUIZ — Tel. 25-7479 —"Como Matar Um Tio Pico" — comCharles Coburn — Nigel Patrick —Wcndy Hiller — Katie Johnson. —(Produção inglesa).SÃO JORGE — Tel. 29-0894 — (Ma-ria das Graças) —

SÃO PAULO — (Higlenõpolts) —"A Mais Bela Mulher Do Mundo".TIJUCA — Tel. 48-4518 — "Casei-moCom Um Xavante".Britt. — (Produção americana).Gloria Talbott — Don Haggerty —Phyllis Coates. — Colorido. — (Pro-dução americana).VILA ISABEL — Tel. 38-1810 — "Ca-sei-me Com Um Xavante",VAZ LOBO — Tel. 29-9198 — "S. O,S, Noronha".

GovernadorITAMAR ~ "Sherlock De Araque".JARDIM — "Rastos Do Espaço".

NiteróiCASSINO — Tel. 4555 — "A Mais Be-la Mulher Do Mundo".CENTRAL — Tel, 3807 —"Como Matar Um Tio Rico".ÉDEN — Tel. 6285 — «Os DeusesVencidos".GRILL CASSINO — Tel. 4555 —"O Homem Dos Olhos Frios".íCARAt — Tel. 3346 — "Os DeusesVencidos".IMPERIAL — Tel. 3120 _ "Na RotaDo Inferno".ODEON-NITERÓI -. Tcl, 2-2707 —"Rastos Do Espaço".RÍO BRANCO - Tel. 2-0334 —SÃO BENTO — Tel. 2-4529 —SÃO JORGE — Tel. 2931 —"O Homem Dos Olhos Frios",f*axi;*5

CAXIAS — "As Escravas Dc Carta-go".PAZ-CAXIAS — "Estranho Encon-tro".POPULAR — "Sangue Ardente".

ART-PAL/iCJO _ «Diabo Do Dcser-to"CAPITÓLIO — "Casei-me Com UmXavantf ".D. PEDRO — Tel. 3400 — "Saltea-dores De Estrada".ESPERANTO — 'Tel. 37B7 —PETRÓPOLIS — "A Donzela De Ou-ro".T RIOS *REX — "Cidade Amedrontada". _Í\

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DIRETpRtf. PAULO FILHO

Avenida Gome? Freire, 471

Correio da Manhã SUPERINTENDENTEJOSÍ V. PORTINHO

N. 20.064 — ANO LVHIHEDATOR-CHEFE

ANTONIO CALLADORIO DE JANEIRO, SÁBADO, 23 DE AGOSTO DE 11)58 GERENTE

ALINIO DE SALLES

EMISSÁRIO DE DE GAULLE VEIO PROCURAR OBÍER APOIODO BRASIL A POSIÇÃO DA FRANÇA NO CASO DA ARGÉLIADepende dos entendimentos as propostas de aju da técnica à América Latina —- Jacquinot "não

traz na pasta nada além das mensagens de De G aulle" — Teria o objetivo de contrabalançar avinda de Gronchi ¦— Rec oncfuista do prestígio francês

ÍNDIOS ESPOLIADOS

O emissário do general De Gaulle,ministro Louis .lacquinot, veio expli-car a atual política do governo deFrança e, em última análise, pro-curar obter o apoio das repúblicaslatino-americanas para os debates sô-bre a Argélia, que se travarão na As-sembléia Geral da ONU.

Dependendo, porém, do encaminha-mento das conversações, o ministroJacquinot apresentará propostas deajuda técnica e de troca de informa-ções sobre a questão atômica porparte da França, estreitando assim assuas relações com o Brasil e os pai-ses latino-americanos.

O ministro Louis Jacquinot chegouao Rio dc Janeiro, na manhãde ontem, mas somente a partir desegunda-feira começará a sua missãooficial junto às autoridades brasilei-

i ras c, em seguida, partirá para o(Uruguai, Paraguai e Argentina.

MENSAGEM DE DE GAULLE

Nada se sabe ainda sobre o con-teúdo das mensagens do general DeGaulle ao presidente Juscelino Kubi-tschck e aos chefes dc governo dasoutras nações. Acredita-se, porém,que seja uma manifestação de sim-patia e de solidariedade, propondo oestreitamento das relações entre aFrança e a América Latina.

O governo da França enviou outrosrepresentantes a diversos países como mesmo objetivo político e di-plomático. Os ex-premiers Guy Mol-let e Pierre pflimflim estiveram, res-peclivamente, na Inglaterra e no Ori-ente Médio, cumprindo a mesma

Lupion é homem para tudomas o PTB não fica atrás

Condenando a ação do governador paranaense,o sr. Newton Carneiro investe também con-tra o PTB -- Está fazendo verdadeira orgia de

propaganda - Influência do poder econômicoDizendo que somente através das ALGUNS ELEMENTOS

"dunas do Correio da Mniiliã foi|que tomou conhecimento das de-i Salientou o' deputadonúncias do deputado Heitor Filho; Carneiro, que o sr. Moyses uipionsobre violências praticadas pelj po-! é homem para i rdenar violência»licia do sr. Moyses Lupion contra; desse tipo. "Mas fazia justiça à Poelementos do PTB paranaense,

missão que traz o ministro Louis Jac-quinot à América Latina.

AGENDA

Fontes francesas informaram à re-portagem do Correio da Manhã queo ministro Louis Jacquinot "não traznada na pasta além das mensagensde De Gaulle", ou seja, que não íêzagenda para as conversações com asautoridades dos países latino-ameri-canos que deverá visitar. ,

Admite-se, porém, que éle tratesóbre a possibilidade da incrementa-ção dos investimentos franceses noBrasil. Círculos diplomáticos, por ou-tro lado, julgam que a sua viagemtenha, também, como objetivo re-moto, o de contrabalançar a progra-mada visita do presidente GiovanniGronchi, a 4 dc setembro.

Como se sabe, a França, antes quea Itália, desejaria servir como inter-mediaria entre a América Latina e aOTAN, fortalecendo, aslm, a sua po-lítica internacional, sobretudo dianteda crise do Oriente Médio, em queela se sente prejudicada, não só pe- O general De Gaulle, "premier" da França, aparece entreP °? s.rs- Pielre Pflimlim (à esquerda) e Louis Jacquinot

(a direita, onde aponta a seta). A política atual da Fran-ça tem visado reconquistar o seu prestígio internacional

e a sua posição política e diplomática no seio das grandes

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mJ ím w»\ m\m±-mW mw^B—WlmÀÊ mhíP^\flaB Bâ^*^w3wm m%'^mm ¦

OPOSIÇÃO E 0 PRONUNCIAMENTODO SR. LUCAS LOPES SOBRE 0 CAFÉ

Publicação do inquérito parlamentar do uísque a meio dólar — Con-tra o Plano de Classificação - Irregularidades na compra de medi-comentos pela Divisão de Organização Sanitária — Monopólio fune-rário e fechamento de cemitérios — Influências das endomigraçõesno aumento da criminalidade — Deputados estaduais de Mato Gros-*

so e os índios "Cadiuehos"

los soviéticos. . masnorte-americanos

também,

QUESTÃO ARGELINA

Aproveitando-se, por outro ladodas diferenças entre-a América Lati- nações. Prende-se a êsse objetivo a visita do ministro

deputado Newton Carneiro declarouque o episódio não podia ser novi-dade para ninguém, sobretudo paraquem se lembra dos tristes aconte-ctmentos do sucoeste do Paraná.

Mas ao mesmo tempo negou au-toridade ao PTB daquele Estado"para criticar o comportamento po-litico dos outros partidos, quando éprecisamente a ação do PTB que "«I êsse" partido éatual campanha está estarrecendo a:opinião pública paranaense. No má-ximoi o sr, Lupion poderá utilizaralguns belcguins" j

licia do Paraná que, atrasada noaseus vencimentos, omitida e desi-gualmcnte tratada, não teria porqu»fazer o jogo rio governador, sòmen-te pelo prazer ài cometer estrepo-Ikis."

ORGIA DE PROPAGANDA

Estendendo suas criticas ao PTB Idisse o sr. Newton Carneiro qut'

na e os Estados Unidos, a França po-deria obter o apoio diplomático e po-Utico do Brasil e das repúblicas vi-zinhas nos debates sobre a Argéliafornecendo, em troca, auxílios técni-cos e financeiros às indústrias na-

Newton Icionals. Reconquistaria, assim, a suaposição e o seu prestígio no mundo.

A França espera que as repúblicaslatino-americanas votem, na Assembléeia Geral, em favor da tese de quea guerra da Argélia é uma questãointerna daquele pais e que, portan-to, não deve ser discutida pelas Na-ções Unidas. O Brasil, no caso daTunísia, votou contra essa posiçãosustentada pela França.

Louis Jacquinot ao Brasil e aos outros países da AméricaLatina

EXPECTATIVA

A política cafeeira do govèmofoi objeto, novamente, de debatesna sessão de ontem da Câmara,quando o deputado Newton Car-neiro (UDN-Paraná), analisandopronunciamento do ministro daFazenda, em nome da oposição,acentuou que cie sintetizava asadvertências que a oposição vinhafazendo desde 1946 , "época em queenveredara o Executivo por essaestrada perigosa que o sr. José Ma-ria Alkmim resolveu escolher pa-ra má orientação dos negócios fa-zendários do Brasil".

Referindo-se ao problema docafé, afirmou que, colhendo o seuEstado, atualmente, a maior safrados últimas anos, ela não deveriaexceder oito milhões de sacas. Masnão existia sequer preço nominalnas máquinas e os produtores es-tavam sendo sacrificados no cál-culo de quebra oficializado peloIBC, que atingia de 15 a 20 porcento do produto real. E aduziu:"Entre a boa Intenção e a açãoreal do ministro Lucas Lopes háum grande abismo, que desejamosver transposto, ou pelo menos,construída a ponte em que se Irátranspô-lo."

Interferiu, a esta altura, o sr.Tristão da Cunha (PR-Minas) pa-ra contestar a afirmação do ti-tular da Fazenda, de que o Brasiltinha que exportar ou perecer.

"OPERAÇÃO

COPACABANA"Terá início na

terça-feiraEstamos seguramente informa-

dos de que na terça-feira, dia 26,às 5 horas da manhã, terá inícioa "Operação Copacabana". Vá-rias providências estão sendo to-madas para garantir a sua exe-cução, inclusive na Divisão de Po-licia Política e Social, oue, con-forme noticiamos, foi encarregadapelo chefe de Polícia de mantera segurança do público, bem co-mo dos motoristas de lotações emserviço.

TERRA ASSASSINADA 'Se destruirmos a Natureza, a Natureza nos destruirá" (Aldous Huxley ao "Correio da Manhã")

ESPECTRO DO DESERTO RONDA BRASÍLIAReservas de lenha (proveniente do desmatame nto) só para seis meses — Contrato para plan-tio de dois milhões de pés de eucaliptos dispensa concorrência — Curiosa coincidência de

termos — Firma que não possui sequer sede definitiva --Ninguém sabe nada de nada

espaços nospaganda,

dono de todos os reina certa expectativa,lorr.ais para fazer pro-; a França não enviou

Nos círculos do govémo brasileiro| BRASÍLIA — (De Fuad Ata-:visa a atender as necessidadesuma vez que;]a> enviado especial do Correio j mais imediatas no fornecimento

agenda das|(ja Manhã) — Brasília nasce sobjde ienha para combustível. Con-signo do deserto. A fisionomiaassim ermo de todos os.conversações do ministro Louis Jac

(Conclui na 14.» página) (Conclui na 14.» página)

COMISSÃO DE JUSTIÇA, POR UNANIMIDADE:

PRESIDENTE DA. REPÚBLICA PODE VIAJARA UDN requereu providências que foram rejeitadas e acabou con-cordando com o pedido de JK — Fixado o prazo de 10 dias de ausên-

cia — Deputados presentesA Comissão de Constituição e

Justiça, não tendo obtido "quo-rum", pela manhã, para votar opedido de licença solicitado pelopresidente da República para se; .isentar do país, voltou a reu-nir-se-na tarde de onlem, à custade um trabalhoso "quorum", pa-ra decidir favoravelmente à pre-tensão presidencial, por unâni-midade de votos.

Em votação a matéria, o sr.Carlos Lacerda pediu "vista" damesma, que lhe foi negada pelopresidente em exercício, sr. No-gueira da Gama (PTB-Minas),

15 MILHÕES PARA0 PAVILHÃO DOBRASIL EM BRUXELAS

dadas as restrições impostas peloRegimento Interno para propo-sições daquela natureza.

O líder da UDN, ao defendero seu pedido de "vista", estra-nhou que a Mensagem do Exe-cutivo, através da qual se piei-tcava a licença para a viagem,não mencionava nem o númerode dias julgado conveniente pelopresidente para a sua excursãoà Argentina, nem indicava o ob-jeüvo da mesma, muito emborao relator João Menezes (PSD-Pará), aceitando sugestão da Co-missão de Relações Exteriores,tivesse fixado em dez dias, no seuparecer, a duração da viagem,concedendo um prazo mais largoque seria aproveitado pelo sr.Juscelino Kubitschek da formaque lhe conviesse. O sr. Amau-

ri Pedrosa (PSD-Pernambuco)agradeceu ao líder da UDN o seu"interesse" pela permanência nopaís do presidente da República,ao que lhe respondeu o sr. Car-los Lacerda que o que êle não de-sejava era uma "permanênciamuito prolongada do outro..."(Referia-se ao. sr. João Gou-lart).

Quase ao fim dos trabalhos, olíder da UDN formulou requeri-mento escrito, pedindo que aComissão de Relações Exterioresda Câmara informasse qual o ob-jetivo daquela viagem presiden-ciai, tendo esclarecido o sr. Hu-go Napoleão (PSD-Piauí) que amesma não tinha outro carátersenão o de atender a um convite

(Conclui na 8.* página)

o signo do deserto. Aparticular da região, (cerrados desolo pobre e vegetação escassa)está ameaçada de se transformarmuito em breve num imensoplanalto descalvado. Segundo in-formações colhidas junto a téc-nicos de companhias particulares,as reservas de matas, cuja ma-deira é utilizada nos fornos daolaria ali existente e também naserraria, não dão nem para seismeses mais de consumo. A ma-deira proveniente do desmata-mento (em fase final) para asobras do lago, atenderá as neces-sidades locais tão somente pormais uns dois meses. Por outrolado,' é bem remoto o aproveitamento do potencial hidrelétricodo, Paranoá, cuja barragem, acargo de firma americana, de-senvolve-se em ritmo bastantelento. Este é o panorama que seapresenta em Brasília. A inexis-tência absoluta de um plano re-íerente ao assunto complica oproblema, apesar dos esforços dosr. Israel Pinheiro em plantardois milhões de pés de eucalip-tos, sob dispensa de concorren-cia, numa transação tida comodas mais vantajosas (para as em-preiteiras) principalmente parauma das firmas contratantes, quenem sequer possui sede defini-tiva.

A finalidade de plantar euca-

tudo, uma cidade que está sendocuicíadosa?Vie?iíe planejada nãopoderá nem deverá ficar à mer-

nenhum planejamentotização do problema.

Praticamente, o desmatamento paraas obras do lago está concluído. Osr. Paulo Wettstein, encarregado dosserviços, assim se expressa ente o

^__ 1'^ , t Sn

ou esquema- maneira mais econômica possivel,Poderia utilizar uma draga, mas es-sa possibilidade tornaria o projetomuito mais custoso, dal que preferi-mos Jicar com esse processo rudi-mentar,"

PLANTIO DE EUCALIPTOS

Obras da barragemRitmo bastante lento

cê de combustível tão precárioquanto obsoleto. O refloresta-mento ou mesmo ílorestamentoque aí deveria objetivar finali-dades mais relevantes, parece que

O presidente da República assinou, ontem, uma mensagem,propondo ao Congresso a aber-tura de .crédito de 15 milhões decruzeiros para o Pavilhão doBrasil na .Exposição de Bruxo-las, que não dispunha cie recur-,sos financeiros.

Essa informação foi prestadaao Correio da Manhã pelo mi-nistro. Fernando Nóbrega, titu-lar da pasta do Trabalho, aquem o assunto fora enviado po-;lo sr. Lucas Lopes, ministro da;Fazenda.

Segundo se informava, o Pa-vilháo . do Brasil em Bruxelas!estava ameaçado de" fechar.

MENSAGEM

tNO MUNDO POLÍTICO

Feira Internacional de BruxelasJK cancelou a viagem à ParaíbaDificuldades à vista para o governo

liptos em Brasília evidentemente envereda por caminhos completa-mente obscuros e improdutivos.Quando se fala no Brasil em re-florestar, a primeira idéiaque ocorre é utilizar o eucalipto.Enquanto isso, vamos desfiguran-do nossa fisionomia vegetal, coma introdução de espécies exóti-cas, sem atentar que possuímosnumerosas essências, mais econõ-micas e que com técnica apro-priada, poderiam dar resultadosmuito melhores.

O ministro Fernando Nóbregadisse que levou ao presidente da JK CANCELOU A viagemRepública, no seu despacho de| À PARA?BAontem,- a mensagem dos 15 mi-lhões de cruzeiros e que este Q»»»'1" ontem concedia entrevistanrontamenfp n n<:<;innu ; à imprensa (que publicamos noutropiomamcnto a assinou local),/o deputado Armando FalcãoO sr. Lucas Lopes, ministro, respondeu a várias perguntas para-da razenda, ]a havia desmenti- j leias. Declarou, por exemplo, que odo a notícia de que O Brasil fe-j presidente da República não mais lrôcharia seu pavilhão na Exposi-' a Campina. Grande, na Paraíba, paração Internacional dc Bruxelas e1 '"""Burar o novo serviço de águas,que o processo referente às pro- Vdesistência da viagem, para èle,vidências finnnroir-K n»r T anví 'il0 esta subordmada aos comentáriosyiatncias linanceiuis para aUXl- da imprensa nos últimos dias. O pre-lio ao .Pavilhão fora encaminha- sidente havia sido convidado por umdo ao ministro do Trabalho. grupo de pessoas daquela cidade, não

Tão logo o processo chegou ao havendo no convite qualquer intuitoMinistério do Trabalho, o titu-011 foP05'10 político. O lider não re-lar daquela pasta tomou ime-: ^""¦f"-™'

cs TverdadeiroS motivos

diatamenle a iniciativa ria >™n ê os qu,?,s ° sl Jus"l>no Kubitschekuidiamtme, a iniciativa üa men- deixou de viajar. O sr. Kubitscbeksagem para abertura do credito.1 como ae sabe, havia cancelado todas

O presidenteda República assinou ontem exposição de mo-tivos ao Congresso solicitando autorização para abrir o créditoespecial de quinze milhões de cruzeiros para o governo aplicarno pavilhão do Brasil na Feira Internacional dc Bruxelas.

O ministro Fernando Nóbrega tratou do assunto ontem como presidente da República no dispacho habitual das quintas-feiras.

i Anteriormente, o governo havia resolvido fechar o pavilhãobrasileiro por dificuldades financeiras. Agora, entretanto, depoisde algumas reuniões entre os ministros da Fazenda, do Trabalhoe representantes das classes produtoras, o assunto foi resolvidode maneira diversa.

- Retornando ao assuntode MÁQUINAS DE COSTURA!Gostaríamos de um pronunciamento da CACEX

a respeito, informando qual o real preço de má-quinas de costura (CABEÇOTES) - Se é o de 45ou 16 dólares.

I a) JOSÉ EURICO DELA PASCHOA SANSONE^^————— . 50097

as suas viagens ao interior até outu-bro. Menos pafa Brasília, é lógicol

Disse ainda o sr. Falcão que a Ca-pitai da República será transleridaem abril de 1960 para Brasília. Opresidente não pretende alterar oplano. O gevérno não declarou quco custo de vida havia baixado. Tudonão passou de má interpretação daspalavras do presidente. O que êleafirmara foi que medidas adotadaspor seu governo haviam diminuído acadência do aumento do custo devida, que passou de 27 por cento noano dc 1Ü57 para 7 por cento no de-correr deste ano. O líder disse estarem condições de convocar 164 depu-tados para aprovação do. decreto lc-gislativo que concede autorização aopresidente da República para visitara Argentina em outubro. Acentuou,por fim, que o governo não pensaem demitir da Chefia dc Polícia, ogeneral Amaury Kruel.

DIFICULDADES AO GOVERNO

Os deputados Chagas Freitas, MárioMartins e Frota Aguiar estão ar-ticulando movimento para enfrentaras disposições do lider da maioria denegar aprovação ao Plano de Reclas-sificaçâo dos Funcionários Públicos.Estão aliciando companheiros de to-dos os partidos a fim de estabele-cer uma frente parlamentar paralutar contra a maioria. O próprio srChagas Freitas, que faz parte da'maioria, afirmou que não existemquaisquer compromissos dos parüdospara rejeitar o Plano, "O que existe— frisou — é o compromisso formaldo governo para dar aos funcionárioso seu almejado Plano." E acentuouo sr, Chagas Freitas:

"— Na medida das minhas força

LINO DE MATOSAPELO AO SENADOR

S. PAULO (Sucursal) — A notadc injijor destaque daoplo b,av„-de maior destaque da política, nasúltimas horas, enquanto sc aguar-da a revelação de quem será ocompanheiro dc chapa do prof.Carvalho Pinto, foi o apelo lança-do pelo sr. Jãnlo Quadros ao sc-nador Lino de Matos, para que,deixando para trás as divergèn-cias que sempre os mantiveramem campos opostos, passe a for-mar ao lado do candidato situa-cionista. O chefe do Executivo fêzo apelo no decorrer dc nm pro-grama de televisão c atendendo,assim, a recente solicitação do se-nador pessepista, que pediu aos tc-lespectadores, correligionários ounão c cidaãos em geral que oorientassem quanto ao rumo a se-giiir. Enquadrando-sc entre os te-lespectadores e eleitores, o sr. Já-existia, na campanha pró-CarvalhoPinto, um lugar "alt0 e sohran-dc Matos, dizendo que, para ele,ceiro".m\mmm—~\—sWE——mm

olhar atômico do repórter que nãose conforma com as queimadas nosvales dos Rios Torto, Fundo, Gama eBananal: >'t inevitável. Temos deencarar a coisa com realismo. Te-nho procurado executar as obras'da

Através da carta-convite n". 15expedida pela NOVACAP em 19 dejunho de 1958, as firmas "ARPA" —Auto Rural Paranaense Ltda. e aSociedade Comercial e Agrícola Cru-zeiro do Sul Ltda, contrataram osserviços de plantio dc dois milhõesde pés de eucaliptos, um milhão ca-da uma. A primeira delas é estabele-cida em São Paulo, na Rua Con-selhelro Crispiniano, n". 120, H". án-dar, e a segunda, sem sede definiti-va, é estabelecida provisoriamente cmBrasília, (Núcleo Bandeirante) naAvenida Central, n°. 1780. É curiosoobservar que não houve concorrênciapública e que os contratos constantesdos serviços a executar contém osmesmos termos, estipulam os mesmospreços, a mesma modalidade de pa-gamento parcelado e as mesmas con-dições técnicas, O preço que cadauma das firmas cobra é dc 10 milhõese 480 mil cruzeiros.

CONTRATO

í o seguinte o teor dos contratoscom as duas firmas encarregadas doplantio de dois milhões de pés de eu-caliptos: os serviços compreendem odesmatamento dc 400 hectares a ser

(Conclui na 13* página)

NINGUÉM SABE NADAI

Ninguém soube informar-nos seexiste ou quem soubesse da exis-tência de mapa geológico, mapa dasdisponibilidades dc água, mapa desolos para agricultora e para enge-nharia, mapa da vegetação, mapa dosclimas locais c mapa do grau de ero-dibilidadc da terra. Tudo 6 feito sem

Concurso de cartazessobre devastações florestais

Prêmios de 30, 15 e 5 m/7 cruzeiros para os trêsmelhores trabalhos — Inscrições abertas

no dia l.° de setembroOferecendo prêmios de 30, 15 je 5 mil cruzeiros e com o objetivo

de ampliar a difusão dc suas ati-vidades específicas em todo oPaís, a Campanha de EducaçãoFlorestal vai promover um con-curso de cartazes em todo o ter-ritório nacional. Os trabalhos de-

Reuniu-se em NiteróiDiretório Estadual do PSD

Indicado o sr. Raul Fernandes para senador— Carta do embaixador Amaral Peixoto

O Diretório do PSD do Estadodo Rio, reunido ontem em Nite-rói, deliberou — atendendo aosentendimentos mantidos entre ossrs. Amaral Peixoto e Raul Fer-nandes, indicar o nome deste último para senador pelo PSD.

Amparada a Educação com os 10%determinados pela Constituição

Alcança-se, pela primeira vez, a meta consti-tucional — Aprovado o relatório Martins Ro-drigues relativo ao Ministério da Educação e

Cultura — Menor proteção para o ensinosuoerior

opaia

vou lutar para evitar que seja apro-1 cussão na Câmara d03 Deputados,vada qualquer proposição de inte- |é o primeiro a

Orçamento da Republicai (dez por cento) da renda tribu-1859, atualmente em dis-jtária estimada.Referindo-se à dotação do Mi-

resse governamental. Utillzar-me-êi

(Conclui na 13.» pagina)

cumprir a pre-ceituação do art. 169 da Consti-tXnção Federal, que determina sedestinem à educação pública 10%

nistério da Educação e Culturapara 195Ü, no montante de CrS10.366.057.360,00, o deputado

(Conclui na 13.» página)

A deliberação resultou de umacarta do embaixador AmaralPeixoto ao coronel BarcellosFeio, presidente em exercício doDiretório Regional do PSD Flu-minense. A questão foi ampla-mente debatida pelos membrospresentes, tendo falado os srs.Saturnino Braga, que relatou osentendimentos, general Hélio deMacedo Soares, o sr. Alfredo Ne-ves, Sílvio Bastos Tavares e ou-tros. Todos acordes em aprovar aproposta do presidente Nacionaldo partido, mas, reservando a su-!plencia para um candidato a ser!indicado pelo PSD.

A argurnentação que serviu de;base aos oradores, íoi de quesempre que se faz um acordo po-litico há uma divisão equitativados postos eletivos. Ainda porocasião do último acordo ceie-brado entre o PSD e PTB paraa senatoria cujo mandato ora seextingue, c PSD deu o senador íi? Paraenquanto que o PTB indicou osuplente que está, aliás, no de-

verão ser apresentados em doistipos diferentes, obedecendo àsseguintes normas: a) tamanho50x70, ou 45x60 cms.; b) corespreto e branco ou em várias có-res, num máximo de cinco, consi-derando-se dentr elas o branco eo preto; c) legendas sugestivas,claras, curtas e objetivas.

_Os motivos da ilustração deve-rão evidenciar aspectos negativosdo desmatamento irracional paraa flora, a fauna, o solo, os" manan-ciais etc. e o aspecto positivo emprol ào desenvolvimento da vidaeconômica e social do País, comoresultante da exploração cientí-fica das florestas.

INSCRIÇÕES

Para o Concurso de Cartazes dai(Conclui na 14.» página) i

Sustentou que exportar era ape-nas um meio para Importar e ogoverno o que vinha fazendo eraimpedir as Importações.

Salientou o sr. Newton Carneiroque não via consumidores para aapilhas de café que sé acumulavamnos portos brasileiros. Eram ne-oessárias providências urgentes quefacüitassem o escoamento da pro-dução para o mercado internacio-nai. Criticou o IBC, pela orienta-ção minuciosa e tumultuaria desuas Instruções, cada ijual neutra-lizando a anterior. Salientou que,para entendê-las, o exoortador ti-nha que se transformar num ver-dadeiro despachante em matériade cambiais alfandegárias. Eacrescentou:"E' preciso ter uma verdadeirapasta de papéis, para exportar ca-fé. Torna-se indispensável que aIntenção de incentivai' a expor-tação, demonstrada, em boa horapelo ministro Lucas Lopes, se tra-duza em ação efetiva, sobretudopela substituição daquela equipede funcionários viciados e incom-petentes, que nos impossibilitamaquele incentivo."

Finalmente, congratulou-sé como titular da Fazenda, pelas medi-das tomadas a respeito do casodo algodão, lamentando que nftoas adotasse, também, com o café.

"UÍSQUE A MEIO DÓLAR"

Insistiu o líder da UDN na pu-bllcação do Inquérito do "uísque ameio dólar", declarando o presiden-te Ranieri Mazzilli que ja haviamsido divulgadas até cópias fotostá-ticas de documentos, faltando, ape-penas, a documentação selecionadapela Comissão Parlamentar queinvestigou o assunto.

Estranhou, então, o líder ude-nista que o presidente da Repú-blica desse missões de importán-cia e confiança a um ex-Inspetor-geral da Alfândega depois que êlefora apontado poi- uma ConiissãoParlamentar de Inquérito comopeculatário.

Já o sr. Armando Falcão, líderda maioria, explicou que o govér-no "não podia tomar contra aquê-lés funcionários apontados no in-quéiito parlamentar nenhuma pro-vidência, antes que a Çâmaxai.con-cluísse, pela manifestação do' pie-nário, a investigação realizada".

Quanto à designação do ex-ins-petor da Alfândega para funçõesno exterior, investigaria a respei-to; na certeza de que teria sidofeita- na fase em. que náo haviaabsolutamente comprovação algu-mà das acusações formuladas con-tra o referido funcionário.

i

CONTRA O PLANO DE '

CLASSIFICAÇÃO

Manifestou-se contra o Plano deClassificação o sr. Carlos Pinto(PSD-Estado do Rio), salientandoque, "nesta hora de agonia paratodos os brasileiros, éle ia custarà Nação dez bilhões de cruzeiros.Os militares, de tódas as armas,que já percebiam muito mais queos civis, por causa do Código deVencimentos e Vantagens, se esta-vam reunindo para cuidar da mes-ma reivindicação. Se fosse conce-dido o aumento para os civis, nãoseria possivel conter o dos milita-res". Mas a Câmara ia votar "tu-do, completamente sem número,porque assim queriam os depu-tados cariocas e fluminenses. A Câ-mara não podia acovardar-se dian-te da atitude dos funcionários pú-blicos, fossem eles civis ou mili-tares. Afinal de contas, quem pa-gava impostos era o povo e estenáo podia ser mais espoliado".

COM O MINISTRO DASAÚDE

Por sua vez. o sr. Sérgio Maga-lhães (PTB-DF) encaminhou àMesa requerimento de informaçõesao ministro da Saúde, indagando arespeito de irregularidades que S8teriam verificado na aquisição de

(Conclui na 13a página)

ESTÁVEIS OS SERVIDORESQUE PARTICIPARAM -DA última guerra::;Também beneficiados os fun-cionários autárquicos e de en-

íidades paraestafais.Os servidores extranumerários

e interinos, que prestam serviçosà União e que, como convocados

|ou voluntários, no. último con-i Conclui na 7.» páclna)

EXPORTADORES DE CAFÉ A RECEBERPRÊMIOS ATÉ CRI 25 MILHÕES

Imensa mobilização de recursos imposta peloIBC — Prejudicados os negócios do produtoEm estudo a compra do café no final dasafra, da quota exportável — Dificuldade na

fixação do preço ) •

O Instituto Brasileiro do Cafénão está pagando ainda os prê-mios de exportação do produtoaos comerciantes do país. Há ex-portadores que têm a receber noIBC de Cr$ a 25 milhões de pré-mios e a autarquia não fixou pra""''"- ' desseefetivaçãomento.

Os exportadores

com a conseqüente paralisaçãodos negócios, porque diminuemos recursos para sua movimen-tação.

COMPRA

sempenho do mandato.O Diretório fluminense decidiu

(Condnl na 13.» página)

lodo o país estão em dificulda-des, porque o congelamento da-quelas importâncias representaimensa imobilização de recursos,

Podemos adiantar que o minis-paga- to da Fazenda está estudando,

;no momento, com os seus asses-de café desóres, a compra, no final da sa-fra, do excedente da quota ex-porta vel. A dificuldade está na

(Conclui na 14.» página)

PS

*mm~ '•: ' -Tr T- " < fw /--*jj«ra«Hte»w^*$.:-si^^ ,vÂ^,wv^^^í.jjmWÍIfmmm^^^m^VWP

r~r DIRETOR/ 'M. PAULO FILÍIO

— Avenida Gomes Freire, 471

' #

REDATOR-CIIEFEANTÔNIO CALLADO 2o Caderno — Rio- dc Janeiro, Sábado, 23 de Agosto de 1958

SUPERINTENDENTE^"rost V. PORT IN II o'

N. 20.0114 — ANO LV1IÍ \^

GERENTEAI.INIO DE SALLES

BELLINI E ALMIRfarão teste pela manhã

Ainda incerta a presença de ambos no clássico — Para Hilson Faria, o za-gneiro não é problema — Écio e Barbosa já escalados — Concentrados

Viana e LaerleBellini e Almir serão submetidos a rigoroso

este na manhã de hoje, dependendo dos mesmosi presença de ambos no clássico de domingo, Al-nir, embora não tenha sentido a distensão que otfastou de 2 compromissos, sofreu nova lesão naperna, que apesar da aplicação de ondas curtas suacha bastante dolorida.

O dr. Waldir Luz, falando à nossa reportagem, declarou quc nada podia adiantar antes doslestes. Salientou, no entanto, que nutria grandesesperanças de poder dar condição de jogo aosdois atletas. ,

^T?*^^Bk«^.'"'' àmm\m\ m\\m\\\amm-d-Êm^r^ffP /CSK^' eÊ "

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Para Hilson Faria, atualmente respondendopelo futebol do Vasco a presença dc Bellini é cer-la. Declarou que a contusão não é grave e que asua presença além de inspirar maior confiança noscompanheiros, é sempre um temor para o adver-sário.

JOGARÃO ÉCIO E BARBOSA

Écio e Barbosa, que chegaram a preocuparno início da semana, não constituem problema..Ambos foram considerados aptos pelos Departa-tamento Médico e estão escalados. .

Sobre a reforma do contrato doÉcio, ouvimos ontem o sr. Hilson

<':.' . '¦:¦- Faria, quc declarou-nos o seguin-te:"

— "Nâo há maiores problemaspura que Écio permaneça em São

(Continua na 2.* pag .

No primeiro treino da semana o Iataque tricolor ensaiou assim: Al-1mir, Valdo, Lio, Mário e Escurl-nho. Ontcin, conflrmou-se a nm-diflcaçio que antecipamos e WD-,son (,i direita) substituirá Léo, I ') í»*

*_&,_•*á***s«w

o trClubes

cederamà pressão

O "capitão" Bellini, quc vemos com Pinga, terá definidahoje a sua posição para o jogo com o Fluminense

W. MOREIRA DIFICILMENTEFicará em São JanuárioAguarda apenas a sola-ção à sua contrapro-posta, na base de doismilhões de cruzeirosaproximadame u t e —Para Hilson Faria, en-trelanto, o craque ven-dera seu "passe" aoVasco — No retornodc Jaime, Alves, a deci-

são do assuntoPor 2.400 peselas (aproxl-

damente dois milhões cle cru-zeiros) de "luvas" e um orde-nado compensador, o centro-

(Continua na 2a página)

Fernando renovoucontrato ontem

com o FlamengoFinalmente, o Flamengo e o

jogador Fernando chegaram aacordo. Ontem, na concentra-cão tia estrada da Gávea, foifirmado o contrato, cuja dura-ção será de três anos.

Xo documento, subscrito pe-los interessados, ficou estabe-lecido que o goleiro perceberáa importância de trinta c oitomil cruzeiros dc ordenado.Quanto aos trezentos mil cru-zeiros pretendidos pelo arquei-

(Continua na 2a. página)

0 Maracanã não será utilizadopara o fuiebol no dia 6 de

setembroOs clubes filiados à ent!-

dade guanabarina, em reu-nião do Conselho Arbitrai,

'

apreciaram, ontem, às primei-ras horas da noite, o caso dacessão do Estádio Municipaldo Maracanã, nos dias 6 e 7de setembro para o Exército,a fim cle alojar os cadetesda Academia Militar dasAgulhas Negras, para o des-file do Dia da Pátria.

Muito embora ainda não se-jam conhecidos os preliantes,pois de acordo com o erité-rio adotado, os jogos de sába-do e domingo são indicadospelo eritérk de pontos ganhos,ò assunto foi bastante debati-

•do. Finalmente foi aprovariauma proposta no sentido deque se cedesse o Maracanã.Nesse caso, os jogos cle sá-bado poderão ser disputadosem campo neutro até a sex-ta-feira anterior da 8? roda-da. Quanto ao prélio de mo-mingo, dia 7, poderá ser leva-do a efeito no Maracanã, maseom horário a critério dos

(Continua na última página)

iO atacante para o clássicoBom o desempenho do novo defensor tricolor,no "apronto" — Encerrados os preparativos

do FluminenseWilson Corrêa será mesmo o substituto dc Léo no ata-

que do Fluminense no encontro com o Vasco, domingo.Apesar de Silvio Pirilo continuar reafirmando que a

decisão final sobre o assunto somente será tomada horasantes do jogo, a impressão geral c quc Wilson Corrêacompletará com Valdo c Mário, o trio atacante.

A essa conclusão chegaram todos quantos assistiram ao"apronto" dos tricolores, ontem, em face do treinador tcrcolocado Léo entre os suplentes durante todo o períododo exercício, e em seu posto o ex-jogador do Bangu.

Um outro fato serve para comprovar o motiv dc raldeduçã: a atuação do jogador no treino, em quc apareceucomo uma das suas mais destacadas figuras.

Melhor identificado com os companheiros, Wilson Cor-rèa, quc possui bons predicados técnicos, trabalhou commuita desenvoltura tnnto no meio do campo quanto naárea contrária, positivando que poderá ser um elementoútil à equipe. '

HÎWBK' M ' iÉ^llSÍlcîliLi^MP^'''^^SmmmWW lkÂWm\\\\\wfwjIt\ B*V§§£> SnSwSw * p?l-^^SÊmÍ\lmmmmW*y^mm^^^-. ''\\WÊÊíâwÊm\lÊÈt' ^ÍWLéÊÈÈk..' ''m Jr

WÊSS^^^M^y'-- ¦7.--A.A''''7 ' ' :¦'¦W»"^bMI*:;''-" * ''A í '.V- M

W. de Souzadirigira V

FluminenseVasco;

Canário será o meia-direitü do America para o encontrodesta tarde com o São Cristóváo. Vem sendo treinado por

Viistrich para ocupar essa posição c fará hoje umteste definitivo

O "APRONTO" AGRADOU

O último treino de conjuntodo Fluminense para a partidacom o Vasco, realizado ontem,deixou bon impressão. O quadroagiu com acerto, evidenciandoquc caminha a passos largos pa-ra atingir ao indico de produ-ção previsto pelos seus respon-caveis.

A defesa teve um bom de-sempenho, marcando com se-gurança e dando o devido apaioao ataque. Este por seu turno,demonstrou que a inclusão cle

CÂHÁRIO ná meia direitaesta tarde contra o São Cristóvão

Wilson Corrêa, não só aumen-tou-llie a agressividade comotambém maior coordenação.

Em suma: o "apronto" revê-lou que o conjunto tricolor estácapacitado a cumprir boa atua-ção no prélio com os líderes docampeonato, os vascainos.

Como acontece habitualmente,o exercício foi dividido cm duasetapas. Na primeira os titula-res enfrentaram os aspirantes,e na final, os reservas.

Os efetivos marcaram Irestentos, enquanto os seus adver-sários, malgrado os esforços de-sonvolvidos, não conseguiramnenhum lento. Os goleadoresforam: Valdo (2) e Mário.

A formação das equipes:Titulares: Vitor (Alberto);

Marinho, Pinheiro c Dodô; Tele

Foram indicados para_ osjogos de hoje e amanhã osseguintes árbitros e auxiliares:

SÃO CRISTÓVÃOX

AMÉRICAEunápio Queirós com os au-

xiliares Valdemiro Araújo eValler Caetano;

Aspirantes — Valdir Pi-nheiro Alves com Euclides Pi-res da Silva c Valter Alves;

Juvenis — Aristocílio Ro-cha com Pedro Morais Sobri-nho c Arlindo Elói de Andrade:

BOTAFOGO X PORTU-GUÊSA

Amilcar Ferreira com JoãoAguiar e José Adélio da Sil-va Maia;

Aspirantes — Manuel Ma-citado com João Oui-iqüe eMiguel Ângelo Ruae;

Juvenis — Rubens Gomescom Nuno Ribeiro e Guilhcr-me Silva Gomes.

VASCO DA GAMA XFLUMINENSE

Wilson Lopes de Souza comCícero Pereira Júnior e Se-bastião Alcântara:

Aspirantes -— Airton Vieirade Morais com José SouzaBittencourt c Pedro .VilasBoas;

Juvenis — Cláudio Maga-lhães com Rubens Ribeiro eHaroldo Pereiia.

FLAMENGO X OLARIAJosé Gomes Sobrinho com

Lino Teixeira e Valter Soares;

TURISMO PRESTIGIARÁa regata "Buenos Aires-Rio"

7-,',-y>v<7779%'-"&¦- ¦' ^7- îiir'•''''"/T^ûloitfTTT^SB^KF^1 -r.fyTJr? ¦'¦ '^'Itt-u».<*. __P)titu__' ^*SSS^Vmmm'ji7-':¦-' - A^^_______\\\\\\ '¦¦ í

No almoço quc o Iate Clube do Rio de Janeiro ofereceu ao sr. Abellard Fiança, di-retor do Departamento dc Turismo c Certames da Prefeitura, houve perfeito enten-dimento. Na foto, o sr. Abellard França, em palestra com o comodoro Carlos Piresdc Melo, vendo-se ainda, os iatistas Joaquim Belém, Marcos Merhy, o diretor do Iate

Clube. Jorge Clapp e o repórter

Acertados os detalhes no almoço oferecido ontem pelo Iate Clube ao senhorAbellard França

— O Departamento de Turismo, náo pode fi-enr em hipótese alguma indiferente a um, em-preendimento como a regala "Buenos Aires-Rio"quo movimenta toda a cidade e c um aconlec-i-mento d" repercussão mundial, declarou onlem,no Iate Clube do Rio de Janeiro, o sr. AbellardFrança diretor cio Departamento clc Turismo cCertames da Prefeitura.

PONTOS DE CONTATOTratando-se dc uma competição cle grande

vulto c,' que por isso mesmo são necessários gran-des esforços para a sua realização, desde cedo cs-tão se movimentando os dirigentes da vela nacio-nai visando quc, os iatistas estrangeiros que cmgrande número aqui aportarão cm princípio defevereiro, fora os turistas, tenham a melhor im-pressão de nossa organização.

O Departamento de Turis-mo, pela sua função não pode-ria evidentemente. nessaemergência, se manter á mar-

gem de tão importante come-timenlo, daí o convite que fi-zeram os responsáveis pelo ia-tismo nacional, ao sr. Abellard

França, visando um estreitocontato para troca de idéias.

Sóbre esse ponto de vista, o(Continua na 2.* pas >

Ili 1 lon sentiu distensão,aumentando os proble-mas do América — Rn-meiro não passou no les-le — Surgirá completono Maracanã o quadro

alvo

Míls uma vez' o América nãopoderá contar com suíi melhor for-maçáo. Apresentará qsta tarde, noMaracanã, contra o São Cri--.to-vão. uma nova formação, mor-mente no que concerne ao ataque,que atuará completamente alte-rado. Hlltoii voltou a sentir a dis-teirão que o afastou dos últimosencontros, o mesmo sucrclenclocom Romeiro, que será submetidoa rigoroso tratamento, a fm cieque possa enfrentar o V.v.co.

Ugelrò coletivo realizou a equi-pe rubra, na manhã dp ontem, emCampos Sales. Enfrentando''umaequipe de reservas os titularesvenceram eom facilidade pelacontagem cie 3 x 1. Após o trei-no ficou decidida a formação ciaequipe pnra o cotejo desta tarde.

CANÁRIO NA MEIA

A defesa será a mesma quc¦Uuou domingo último, contra oMadureira, sendo mantido WilsonSantos na zada lateral esquerda,No ataque reaparecerá Leônidas,pelo comando, enquanto que Ca--nário formará na mcia-dlrcita emlugar de Hllton. Eis a equipemaLs provável: Pompéia; Jorge eLúcio; Amaro, Leônidas II c W.Santos; Citlnzans, Canário, Lccini-das, J. Carlos e Ferreira.

Ante a nossa surpresa pela es-calação de Canário, na mela, de-claroii-nos Yustrich:

"Há algum tempo venho pre-parando Canário para atuar namela. Suas características são pu-lamente ofensivas e como extremanão se presta ao nosso esquema.Tem treinado como ponta de lan-ça 5 também já Jogou nos aspi-rantes. saindo-se muito bem."

Conhece o São Cristóváo?"Já treinamos uma vez jun-

tos e também Já tive ocasião deassistir a uma peleja dos "cadê-tes". Estrão bem armados e nãotenho dúvidas de que serão gran-des adversários."

ALARCON MELHORANDO

O meia argentino Alarcon foidos qup mais se empenharam no

(Continua na 2a. página)

Brasiljá obteve

dois pontosIniciada quinta-feira, tfer-

mina amanhã em Bogotá adisputa do 4.° CampeonatoSul-Americano pela Tac-a"Los Angeles", êste.ano con-gregando 8 (oito) represen-tações amadoristas dos pai-ses: Brasil, Venezuela, Co-lõmbia . (local dos jogos),Chile, Uruguai, Peru, Argen-Una e Equador.

Formando a equipe brasl-leira, seguiram, como já foinoticiado, os golfistas Fer-nando Chaves Barcelos (FvioGrande do Sul). HumbertoAlmeida, -loão Barbosa Cor-rc;i e Fernando Muniz (S.Paulo) e Walter Ratto (Hiocle Janeiro), tendo êste últi-mo recebido da novel Asso-ciação Brasileira c'o Golfe,poderes para representá-lanas reuniões da AssociaçãoSul-Americnnn, opinando evotando nos assuntos golfís-ticos que ali ferem tratados,inclusive dal as c programasdos jogos para 19iií).

Agora, com a chegada dostelegramas da U.P.I., sabe-

(Continua na 2á. página)

DE UM TACO A OUTRO...

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(Continua na 2a. pagina) (Continua na 2a. página),

Botafogo aindajogará incompleto

A

Fernando Chaves Barcelos, cam-peão brasileiro, vai mostrando suaci("gcnla nos jogos peU Taça Los

Andes, ura rm realização naColômbia

RMINA AMANHA//

a laça los Andes //

Resultados dos jogos da famosa copa sul-amc-ricaria — Entre dois Mários a final da TaçaFundadores — Muila gente falta completara primeira rodada da Dunlop — Outro Var-

gas no golfeHERIDAN

BOGOTÁ, agosto. 22 — Cumprida a segunda volta do 4o.Campeonato Sul-americano de Golfe pela Tíiça Los Andes, aArgentina e a Colômbia tem quatro pontos cada uma; Peru,

(Continua na 2.' pag)

Rossi, quc atuará na extrema direita sc Garrincha nãopuder jogar

Para o jogo desta noite com a Portuguesa:Quarentinha muito difícil; Garrincha dáesperanças -- Reaparece Antoninho na equipe

lusaPara a partida de hoje à noite no Maracanã, contra a Portu-

guêsa, o Botafogo não poderá ainda se apresentar com toda asua força máxima.O campeonato carioca, aliás, desde o início do certame vemlutando com uma série de dificuldades e, apesar de contar na suaequipe com quatro campeões do mundo, não féz ainda uma exi-bicão à altura do quadro quc possui.

NOVAS DIFICULDADES renüriha - e de lá para-cá,_, _ : ambos não se recuperaramContra o Olaria, o Botafo- totalmente. O técnico João

go teve dois jogadores con- Saldanha, a respeito da esca-tundidos — Garrincha c Qua- (Continua na 2.» pag.)

BBMWBr - - ¦ S.-âsp^.ffl^^JKPMÍ-íei i* w in i iwî|-îhii^pîiií(igjy--^

ri ^wíiliftlU "CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 de Agosto de 1958 \ 2.° Caderno

ESPORTE MENOREM FESTAS 0 FUTEBOL AMADORISTA DE BANANAL

Aniversário amanhã a A. A. Bananalense — 13 anos de bons serviços ao esporte —

Dará combate ao Edson F. C, do RioEstá em festas o futebol amadorista do Estado de São

Paulo, notadamente o da cidade de Bananal, pela passagemde mais um aniversário de fundação da A. A. Bananalense.

Completará o clube paulista o 13.° aniversário. São 13anos bem vividos de serviços prestados ao futebol amado-rista daquele Estado.

Vibrarão os torcedores bananalenses, os clubes co-irmãos, enfim 'todos os simpatizantes do futebol amado-rista, vibração que deverá transpor barreiras, já que A. A.Bananalense goza de prestígio em vários Estados, notada-mente no Rio e em Minas.

Clube fundado em 1945 por um grupo de desportistas,vem a A. A. Bananalense cumprindo a finalidade com quefoi fundada.

A atual diretoria, como a passada, nunca mediramsacrifícios para levar adiante qualquer iniciativa embenefício do clube.

O "Correio da Manhã", nesta oportunidade, formulavotos para que a A. A. Bananalense continue a trilharsua marcha vitoriosa.

A. A. CORREIO DA MANHAIrá a Universidade Rural — Insf. de Zootecnia, o adversárioA equipe de futebol da A. A.

Correio da Manhã terá, amanhã,que saldar mais um compromis-so, indo à Universidade Rural,no quilômetro 47 da Rio-SãoPaulo, a fim de enfrentar a equi-pe do Instituto de Zootecnia, damesma Universidade.

A peleja vem sendo esperadacom interesse, por parte das tor-cidas dos dois quadros, já queestarão frente a frente dois ca-tegorizados conjuntos.

A equipe da Associação irá aoquilômetro 47 levando granderesponsabilidade, pois terá quereabilitar-se perante o adversa-rio do revés sofrido por ocasiãoem que as duas agremiações sedefrontaram.

CONVOCA A ASSOCIAÇÃO

A direção de esportes da A. A.Correio da Manhã convoca seusjogadores para a peleja de ama-nhã, na Universidade Rural.

Os componentes da delegaçãodeverão se concentrar na estaçãode Campo Grande, às 9 horas, deonde seguirá, em condução espe-ciai, até o local da peleja.

NO MUNICIPALDE PAQUETÁContinuará hoje, o Io. Cam-

peonato Aberto de Futebol dePaquetá uma iniciativa do Mu-nicipal em prol do esporte. Jo-garão Acadêmicos c ultima Ho-ra, o que por certo levará àque-Ia praça de esportes um nume-roso público. O quadro dasObras está colocado em primeirolugar até ao momento sea -ido do"team" do Estaleiro.

I _.*.><_ I ^%gg. |í

WmÊfoi,

Anuncia a Direção Social parao proximo dia 30 do corrente Umaprogramação cinematográfica pa-ra os. sócios e suas famílias,quando será apresentado na novasede um filme de longa metra-gem.

dosPa

Uma numerosa embaixadaUnidos de Ricardo visitaráquetá, no domingo dia 31 do cor-rente, quando fará frente ao Mu-nicipal em diversas partidas defutebol. Os veteranos jogarãopela manhã em disputa do tro-feu Dario Alonço, oferta dêsteesportista e sócio do clube insu-lano.

RAINHA DA PRIMAVERAEstá a Ala Rubra do Munici-

pai de Paquetá organisando jun-tamente com o Departamento So-ciai mais uma noite dançante.Noproximo dia 13 de setembroterão os sócios do rubro insulanomais uma festa dançante com apresença da orquestra os Iara-purus Nesta data serão apre-sentadas as candidatas à Rainhada Primavera o que será semduvida um motivo de sucessopara esta noite que foi progra-mada como "Festa das Flores"Ate ao presente momento nadamenos que cinco candidatas jáse acham inscritas para êste sim-patico concurso.

A. A. Correio dai ManhãDois bons valores da sua defesa

A. A. BANANALENSE XEDSON F. C.A diretoria da A. A. Banana-

lense, no sentido de comemorara efeméride, organizou vastoprograma festivo esportivo e so-ciai. Na parte esportiva se des-taça a peleja que colocará fren-te a frente a equipe da Associa-ção e a do Edson F. C, do Rio.

O encontro vem sendo aguar-dado com interesse pelos torce-dores locais e pelos do Rio, poisestão as duas equipes credencia-das a proporcionar bom espeta-culo.

A equipe bananalense, muitoembora leve vantagem por jogarnos próprios domínios não pode-rá ser apontada como favorita,pois terá a enfrentar um adver-sário lutador.

Outro fato que contribuirá pa-ra o êxito do encontro relacio-na-se com a formação da equi-pe do Rio, pois ela seguirá paraSão Paulo integrada por todos ostitulares.

A equipe de aspirantes do Ed-son F. C. acompanhará a dele-gação, pois fará o encontro pre-liminar.

ENCERRAMENTO DASFESTIVIDADES

O encerramento das festivida-des de aniversário da agremiaçãode Bananal será no próximo dia30, quando sua diretoria fará rea-hzar nos salões do Clube Re-creativo de Bananal, um baile,para o qual o Correio da Manhãfoi especialmente convidado.

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PRÓXIMOS JOGOSdo futebol de salão

Segunda-feira a rodada — Requereu o Bota-fogo filiação

Mais dc dez partidas estão pro-1Salão, o já no próximo ano estarágramadas para a noite de segunda- disputando o Campeonato Cariocafeira, pelo Campeonato Carioca de nesta modalidade de esporte.

A. A, BananalenseProvável equipe que dará combate ao Edson F. C.

VOLTARÁ A CAMPO 0 REALENGODará combate ao Cruzeiro F. C. — Aspiranles na preliminar

— 5 2 —

Enfrentando domingo a repre-sentação do Cruzeiro F. C, oRealengo F. C. decidirá pràti-camente a sua sorte no Cam-peonato de Amadores do D. A.,no prélio que terá como local ocampo dêste. Ocupando a lide-rança em companhia do Corin-thians, os pupilos de Viana tudofarão para manter a sua posiçãona tabela, para decidir' no do-mingo .seguinte com o Corin-thians, qual dos dois será o cias-sificado para o supercampeonato.Como se vê o jogo com o Cruzei-ro será de real importância, es-perando desta forma, que umgrande público compareça do-mingo vindouro, no campo doRealengo, quando estará em jogomais uma vez a liderança de sé-rie suburbana. Para êsse cotejoo técnico do Realengo, fará dois

seja, do lateral direito Oswaldo,que estava cumprindo estágio, edo ponta esquerda Castro, queestava afastado do quadro, pormotivo de haver fraturado a cia-vícula, no jogo do turno contrao mesmo Cruzeiro, esperandocom isto melhorar ainda mais orendimento da equipe nesse jogodecisivo.

A PRELIMINAR

Com início às 13,15 horas, es-tarão em confronto os quadros deaspirantes de ambos os clubes.

CONVOCA O REALENGO

A direção de esportes do Rea-lengo F. C, convoca todos osseus aspirantes e amadores, paracomparecerem domingo no clu-be, nos seguintes horários: — às12 horas e às 14 horas, respecti

Futebol dc Salão. Nada menos decinco clubes cm suas diversas sé-ries, difendem as lideranças, sendoeles: Fluminense, Club Municipal,York, Sampaio c Magnatas, sendoque estes dois últimos lutarão cn-tre si pela liderança da série "E",no mais interessante encontro darodada.

Eis a relação dos jogos para se-gunda-feira:

C. R. Boqueirão do Passeio x C.R. Flamengo; A. A. Vila Isabel xA. A. Grajnú; Fluminense x Au-dax; Maxwell x Grajau T. C; Amé-rica F. C. x Estrela; Club Muni-cipal x São Cristóvão; Jcquiá xBonsucesso; York x Paranhos; Sam-paio x Magnatas; E. C. Senado xE. C. Garnicr.

COMPLEMENTOS DE JOGOS

Também para a mesma data es-tão programados dois complcmen-tos de jogos, que foram paralisadospor motivo dc força maior.

Do prélio GREIP x Braz de Pina(meio tempo de jogo) da 2*- divi-são e tôda a partida na categoriade primeira divisão.

Enquanto isso C.I.B. e Santa Lu-zia, disputarão, somente na segun-da divisão.

BOTAFOGO REQUEREUFILIAÇÃO

O Botafogo F.R., a exemplo doque aconteceu com o seu rival cmoutros esportes, que é o Vasco daGama, requereu filiação na Fede-ração Metropolitana de Futebol de

Desta maneira poderemos no anovindouro assistir a um clássico"vovô" no futebol de salão.

AMISTOSO SEGUNDA-FEIRAAproveitando a folga que lhe

concede a décima rodada do Cam-peonato Carioca de Futebol dc Sa-lão, o Andaraí realizará em suaprópria quadra um prélio amistosocontra o Milionários F. S. de Ma-dureira. O Milionários formará as-sim: Djalma Santos, Vcludinho,Walter, Fausto, Nelsinho, Bebeto,Bira,Miro.

Hclinho, Miltinho, Túnica c

DISTRIBUÍDA A RENDADO ÍORNEIO INÍCIOFinalmente foi solucionado o ca-

so da distribuição da renda doTorneio Inicio.

Da arrecadação coube ao Ucpar-tamento de Imprensa Esportlta eAssociação de Cronistas Esporti-vos, Cr$ 548.040 a cada uma e áAssociação dc Repórteres Fotográ-ticos, Cr$ 259.024,10.

Dessa importância, as entidadesde cronistas, cada uma, abriu mãocm favor da C.B.D. para seremdistribuídos aos jogadores cam-peões do mundo, CrS 348.000,00 ea última CrS 109.024,10, o que per-faz o total de Cr? 805.1(15,20.

As três entidades ficaram apenascom Cr$ 550,00.

W. MOREIRA ...

reaparecimentos na equipe, como| vãmente.

VITÓRIA DO U. V. ALVACELLIF. C.Mesmo derrotado, o Barbará F. C. realizou bôa exibição

NOVA DIRETORIANO SÃO LUIZEm eleições realizadas no dia

14 p.p., foram eleitos para pre-sidente e vice-presidente da'S.E. São Luís, os srs. WalterCosta e Germano da Costa Filho,respectivamente, que tomaramposse no dia 21, às 20,30 horas,com os demais membros paracompor a nova Diretoria que as-sim se constituirá:

Presidente — Walter Costa;Vice-presidente — Germano

da Costa Filho;Io. Secretário — Luciano Mon-

tenegro;2°. Secretário — Giglio Wal-

demar Silvio;1°. Tesoureiro — GilbertoVieira de Menezes;2°._ Tesoureiro — CasimiroPaixão Mourão.

O Barbará F. C. enfrentandoo U. V. Alvaceli F. C, nos seuspróprios domínios, foi derrota-do pelo escore de 3 x 1.

O jogo apresentou-se bastante

PROSSEGUEM OS FESTEJOSNO SOCIAL ILHA CLUBELogo mais, às 20 horas, na se-

de do Social Ilha Clube — RuaCanci, n°. 192, Ilha do Gover-nador — prosseguirão as festi-vidades com que a sua Diretoriacomemora o terceiro aniversáriode fundação. Caberá ao sr. Jú-lio César Melo, membro da Di-retoria, fazer um retrospecto dasatividades da agremiação, nopassado e no presente, ocasiãoem que o presidente dará co-nhecimento aos sócios dos novosplanos para expansão dos diver-sos Departamentos.

Amanhã, instalando a novaSeção de Excursionismo e Mon-tanismo, sob a direção do sr.Virgílio Rocco, o grupo subirá aoPico da Tijuca, no maciço domesmo nome. As inscrições po-derao ser feitas com o respon-savel pelo Departamento, na se-de do clube, até hoje, à noite

movimentado no primeiro tem-po com o Barbará levando umaligeira vantagem no domínio dasações, mas sem apresentar umavanguarda eficiente, perdendograndes oportunidades para mar-car. Coube ao Alvaceli inaugu-rar o marcados aos 15 minutosde jogo, para logo a seguir o Bar-bará empatar. Terminado aprimeira fase com o marcadoracusando o escore de 1 x 1.

No segundo tempo o Alvaceliveio mais disposto' e aos 5 minu-tos desta fase desempatava o jô-go com um "penalty" bem mar-rar o marcador aos 15 minutosera consignado o terceiro e úl-timo "goal" da partida elevandoo escore para 3 x 1 a favor doAlvaceli.

Depois do terceiro "goal" tan-to o Alvaceli como o Barbaráperderam o interesse pelo jogo,que corria sem nenhum atrati-vo. O Alvaceli procurou mantero marcador de 3 x 1 a seu favor,enquanto o Barbará jogava de-sordenadamente dentro do gra-mado, sem encontrar o seu ver-dadeiro jogo das partidas ante-riores. Foi um jogo que não es-teve a altura dos dois conten-dores.

Na preliminar o U. V. Alva-celi goleou o Barbará pela altacontagem de 4 x 0.

Botafogo ainda jogará ...II _ii-.iiiii____ J_ <t A _____¦„. * i ii ^—^

CANÁRIO NA MEIA(Continuação da 1». pág.)

treltfB de ontem. Sua recupera-ção tem causado espanto ao pró-prio dr. Enio Jorge, que conside-ra multo boa a sua produção, ten-do em vista quc apenas dois me-fes retirou o agarelho de gêsso. Aperna direita atingida íoi cons-tantemente utilizada por Alarcon.no ensaio do ontem. Acredita omédico rubro que dentro de maisuma ou duas semanas, Alarcon es-tara em condições de Jogar.

VALENÇA, QUASE BOM

O meia Valença é outro ele-mento que está praticamente re-cuperado. E' quase certo que pos-sa enfrentar o Vasco, na próxl-ma rodada. Já esta realizando in-dlvlduais e treinara normalmentena próxima semana. Sua escala-ção dependerá exclusivamente dcsua produçSo técnica no treina-mento da semana.

ESCALADO O SAO CRISTÓVÃO

Enquanto o América luta comdiversos problemas, o SSo Cris-tóvão aguarda tranqüilamente omomento do Jogo. Desde quinta-feira encerrou seus preparativos e

não tem qualquer problema paraesta tarde. Jogará a mesma for-maçáo quc enfrentou o Flumi-nense. domingo último. Eis, por-tanto, a mais provável constitui-çSo da equipe: Humberto; Os-mlndo g Nelson; Waldir, Medeirose Dccio: Hélio Cruz, Genivaldo,Russo, Hélio Leite e Ollvar.

HORÁRIO

Os horários fixados para as pe-lojas da sexta rodada sSo os se-guintes: preliminares _ 13,45 hs.;Jogo principal _ 15,30 hs.

WILSON...(Continuaçáo da 1». pág.)

e Clóvis; Almir, Wilson Corrêa,Valdo, Mário e Escurinho.

Aspirantes: Castilho (Márcio);Beto, Roberto e Pedro; Silvio(Edil) e ítalo; Paulinho, Léo.Gute, Robson e Mozart.

Reservas: Márcio; Jader, Maj,-za e Pedroj Jair Santana e Al-tair; Noca, Walter, Sebastião,Romeu e Antônio.

(Continuação da 1.» pág.)lação do quadro para a par-tida com os lusos, falando ànossa reportagem no "HotelPaineiras" onde se achamconcentrados os jogadores al-vinegros, não se mostrou mui-"to tranqüilo sóbre à escalaçãodo quadro, dizendo a certaaltura:

"É muito problemático oaproveitamento de Quarenti-nha, enquanto tenho espe-ranças com relação à Gar-rincha".

Qual o eventual substi-tuto de Quarentinha?Edison.

E de Garrincha?Rossi.

Frisou, porém, quc o Bota-fogo tudo fará para contarcom Garrincha, mas só namanhã de hoje é que poderáter certeza ou não de suaescalação.

ALTERADA A DEFESA

A defesa botafoguense é osetor que mais alterações temsofrido. Tanto no trio finalcomo na linha média. Istovoltará novamente a aconte-cer Tome não foi consideradoapto e o técnico de prontoescalou o jovem L-omício, quealiás, nos treinos, vem seconduzindo com acerto.

Já na linha, média, dar-sc-á a esperada volta do mé-dio mineiro Pampolini, que éconsiderado pelos alvinegroscomo peça que entrosa a dc-fensiva com a ofensiva. De-pois de longo afastamento,reapareceu nos amistosos deVitória e Uberaba demons-trando em ambas oportunida-des que está em perefitascondições para cumprir a suaUrefa.

)s demais setores da equi-pe não haverá modificações.ANTONINHO REAPARECE

Já entre os lusos os pro-

blemas se resume apenas nam :iíicação do goleiro, vol-tando o titular Antoninhoque esteve ausente das par-tidas anteriores. Sendo umdos melhores elementos daequipe, seu reaparecimentoesta sendo aguardado combastante ansiedade pelos seusadeptos.FAVORITISMO RELATIVO

Assim sendo, pelo fato doBotafogo ainda não ter atin-gido sua melhor forma, comomesmo reconhece seu técnico,e em face das melhorias daPortuguesa no campeonato,embora o Botafogo possa serconsiderado melhor estrutu-rado, não é considerado comoganhador iminente. Será umapartida onde o., alvinegros te-rão de se esforçar ao máximopara conquistarem a vitória.

QUADROSO Botafogo com: Ernani;

Caca, Domício e Nilton San-tos; Servílio c Pampolini;Garrincha (Rossi), Didi, Pau-linho, Quarentinha (Edison)e Zagalo. Portuguesa: Anto-ninho; Mesquita e Juvaldo;Russo, Flodoaldo c Tião; Bar-bosinha, Lua, Sandoval, Ma-cale e Ronaldo.

A partida terá início às21,15 horas com preliminar às19,15 horas entre os quadrosde aspiranles.

(Continuação da !;• página)

avante Wilson Moreira assi-nará contrato por três anoscom um clube espanhol, se-guindo, assim, o mesmo des-tino de Vavá, a quem substi-tui presentemente no esqua-drão cruzmaltino.

Em fontes de todo crédito,nossa reportagem conseguiuapurar que o craque vascainoestá aguardando ansiosamen-lc o retorno da Europa do sr.Jaime Alves, vice-presidenteefetivo do futebol em S. Jarnuário, a fim de solucionar oseu problema, uma vez quepara deixar o Vasco WilsonMoreira terá apenas de inde-nizar o clube nos vencimentose outras vantagens até agorarecebidos.

PROPOSTA ECONTRAPRCPOSTA

De acordo com as informa-ções que chegaram ao nossoconhecimento, Wilson Moreirarecebeu nesses últimos diasuma proposta concreta de umclube espanhol, possivelmenteo Valencia, nas bases de 700pesetas anuais para um con-trato de três anos. Imediata-mente o craque cruzmaltinocontrapropôs o mesmo contra-to de três anos, mas numa ba-se de 800 pesetas anuais, al-;teração que não constituiráentrave às pretensões do clu-be espanhol.

De qualquer forma aguar-da também Wilson Moreirauma solução da Espanha, vis-to que até agora não lhe foicomunicado se a contrapostahavia sido ou não aceita.

WILSON FICARÁ .Sôbre o assunto, ouvimos

ontem o sr. Hilson Faria, que ¦está respondendo pelo setor dofutebol profissional do Vascoda Gama, o qual nos declarou:

— Até agora desconheçooficialmente essa versão. To-davia, acreditando que cia se-

ja verdadeira, mesmo assimnão creio que Wilson Moreiravenha a abandonar o clube.Creio, mesmo, que o seu in-terêsse no momento é vendero seu "passe" ao ciube. assun-to que, como é natural, inte-ressa também ao Vasco.

Wilson Moreira o pro-curou para decidir o assunto?

Para isso não. Pergun-lou-mc apenas quando JaimeAlves retoranria e, na opor-tunidade, instado por mim, rc-velou-se que nada resolveriaquanto a sua situação enquan-to o no-,ào vice-presidente vãoregressasse, posto que tinhacom Jaime Alves um compro-misso nesse sentido.

Apesar disso, acreditaque éle permaneça em S. Ja-nuário?

Acredito e quase tenhocerteza de que com a volta deJaime Alves, que está sendoesperado no início da próximasemana, tudo ficará esclareci-do: Wilson dir? quanto pre-tende pelo seu "passe" o Vas-co estudará o assunto e en-trará num acordo que satisfa-rá às duas partes.E a proposta da Espa-nha?

Entre os milhões da Es-panha o a venda do seu passeao Vasco, creio que WiisonMoreira preferirá permanecerem S. Januário, onde já temseu posto dc titular assegura-rado, mesmo com aparenteprejuízo financeiro.

DE UM TACO A OUTRO...(Continuação da 1.* pág.)

Brasil e Venezuela, do;,- pontos cada um; enquanto o Chile eo Equador estão com zero.

Abaixo seguem os resultados da rodada dc ontem:GRUPO A

BRASIL X VENEZUELA

Chaves e Muniz ganharam de Vahamonde •

e Almeida ganharam a Montemayor e Ale-

Duplas: —Taylor;

— Barbosaxander.

Individuais-. — F. Chaves venceu a Alencar.H. Almeida perdeu para Montemayor;.1. C. Barbosa empatou com Frias;F. Muniz perdeu para Vahamonde.

COLÔMBIA X CHILE

Duplas: — Ochoca e Saenz venceram a Vergara e Mckay;Alberto e F- Gamboa venceram a Barroilhet e Orchard.Individuais: — A. Gamboa derrotou a Orchard;Ochoca venceu a Mckay;Saenz derrotou a VergaraFernando Gamboa perdeu para Guy Barroilhet.

GRUPO B

ARGENTINA X URUGUAIDuplas: — Nicora e Bracht venceram a Crocker e Eche-

verri;0. Cella e Garcia Merou perderam para Dapiaggi e Se»meleng.Individuais: —Nicora venceu a Etcheverri;Sugasti venceu a Crocker; ,Bracht venceu a Dapiaggi;O. Cella perdeu para Semeleng.

PERU X EQUADOR

Duplas: Salazar e Frazer venceram a Alarcon e Pino; ¦'Raffo e Larrabure venceram a Fiore e Icáza. IIndtuiduais: —Raffo venceu a Pino;Larrabure venceu a Icaza;Higuera perdeu para Fiore;Salazar venceu a Alarcon.

CONTUNDIDO JULINHOSÃO PAULO, 22 — 0 ponlei-

ro Julinho foi seriamente atin-gido na peleja disputada com oCoríntians. Também Chinezinhoacusou contusões na revisão mé-dica e está entregue aos cuida-dos do Departamento Médico.(Asp.)

CAMPEONATO FEMININO

No Campeonato Femininopela Taça Los Andes — êsteano sem representantes doBrasil — foi o seguinte o rè-sultado entre a Argentina e oPeru:

ARGENTINA X PERUDuplas: — De Conen e Pa-

lácio ganharam de Webb eMorales;

Keen e Mendez <mpataramcom Olaechea e Carboni.

Individuais: — M. Maglionevence a Carboni;De Conen venceu a Olaechea;M. Mendez venceu a Morales;C. Palácio venceu a Bearsell.

DE TACO A TACO —GOLFE

ENQUANTO A REPRESEN-TAÇAO do Brasil joga em Bo-gota, tentando trazer-nos abela Taça Los Andes — apesardo favoritismo absoluto dosargentinos — nos clubes ca-riocas prosseguem as disputasda programação anual. No Ita-nhangá Golf Club, a Taça Re-naud Lage terminou com em-pate e depois por W. O. deWaisshn, com a vitória de G.Kocher. Marcada para setem-bro, a Taça Fundadores íoi,porém, antecipada devido aosjogos da Temporada Interna-cionai, estando no final, com"match" entre Mário Guima-rães e Mário Osward, vence-dores de cada uma das cha-ves. Êste jogo decisivo — em18 buracos — será hoje, às 13horas.

NO GÁVEA DUAS TAÇASvão sendo disputadas: — a"International Challenge Cup"e Taça Dunlop. Nesta, G. R.Weber por 3 e 2 derrotou aT. B. Portwood; Stephan Os-ward por 2 e 1 derrotou a G.S. Ludon e P. A. Spaugh ven-ecu a J. G. Wills. faltandocompletar a rodada da CHA-VE A:

li. W. Frearson x A. Pouchot;S. R. Higgs x D. K. Pulford;G. C Braman x P V. Clarke;W. C. Johnson x M. F. Gui-

marães;L. Weldon x D. Rosenlal.

NA CHAVE B, C.D.W. Wo-oley venceu a W. F. Ga.braith;

E. V, Chatwood dirrotou a R.K. Merith; J. B. Wilson ga-nhou de E. D. MacDonald e D.Henao, por "1 up" venceu aS. G. Pacey. Restam disputara primeira volta, cs adversa-rios:

J. J. Caraballo x Ò. MoseleyJ. G. Faria x C. S. DealW. Datto x L. H. DudgeonL. Willemsens x J. Àgos.

DEMONSTRANDO C MES-MO GOSTO do famoso pai,Maneco Vargas vem dispen-dendo suas horas de folga noaprendizado do golfe. Nos jo-gos do Campeonato Sul-Bra-sileiro, realizados em maio docorrente ano, nos links doPorto Alegre Country Club,Maneco esteve sempre pre-sente, acompanhando algunscategorizados golfistas. Agora,em sua passagem pelo Rio,nao perdeu a oportunidade dedemonstrar seu interesse peloesporte e foi diretc para umasaulas com o campeoníssimoMario Gonzalez. Nao sabemosde seu talento para o golfe- Se.contudo, tiver herdarb a ha-bilidade (diplomática) do pai,ganhará muitas taças... Forade campeonatos oficiais, é

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Juvenis — Egídio Nogueiracom Antônio Moreira e Ani-bal dos Santos.

BONSUCESSO X BANGU

Frederico Lopes com Jor-ge Lemos e Francisco Ferrei-ra;

Aspirantes — José Montei-o com Néde Brum Neves e

Jnbelino Rocha;Juvenis — Reinaldo Serra•om Vanderlei Almoida Via- .';i e Neriton Versiano;

MADUREIRA X CANTODO RIO

Antônio Viug com Valde->nar Meireles e Álvaro Mar-tins;

Aspirantes — Serafim Mo-reno com Heitor Oliveira eÁlvaro Sandy.

O árbitro de Vasco x Flu-minensè bem como os auxi-liares foram indicados porsorteio, uma vez que não hou-ve acordo para a escolha.

SANTOS x PALMEIRASgrande atração de amanhã

A equipe santista divide agora a liderança com o Coríntians —Pele, artilheiro absoluto do campeonato paulista

S. PAULO, 22 — Com quatre clubes em grande forma o campeonatopaulista deste ano está tomando umcolorido todo especial, sendo consl-derado como um dos melhores, dispu-tados nos últimos tempos.

A vitória do Palmeiras por 4x0,trente ao Coríntians, veio dar, semdúvida alguma, movimentação ao cer-tame. O Santos c o Coríntians enca-beçam Juntos a liderança, bem per-seguido., pelo Palmeiras e São Paulo,que aparecem agora no segundo pôs-to. E' de se destacar a grande ar-rançada do palmeiras que perdendoalguns pontos no inicio do certame,reabllitou-sc amplamente, sendo umdos sérios candidatos ao título.

Cor_ os últimos resultados, eis co-mo ílcpu a classificação do campeo-nato bandeirante por pontos perdi-dos:

Io. — Coríntians e Santos — 5; 2o.Palmeiras e S. Paulo — 7; 3». —

Noroeste — 11; 4°. — Portuguesa deDesportos — 12; 5°. — XV de Pira-cicaba, Guarani e América — 13; 6o.

Ponte Preta — 14; 7o. — Taubatée Botafogo — 15; 8°. — Nacional cFerroviária — 9o. — Portuguesa san-tlsta e Comercial — 18; 10°. — XV deJaú — 21; 11°. — Jabaquara e Ju-ventus — 22; 12°. — Ipiranga — 23.

PELE' O ARTILHEIRO MÁXIMOPele, o garôoto de ouro que o fute-

boi paulista revelou, é o artilheiromáximo do campeonato com 15 ten-tos assinalados. Em .egundo lugar,vem Wilson, do Noroeste, com 14. apa

recendo em terceiro índio, do Corin-tians e Didi, da Portuguesa, com 10.Revele-se que o atacante santistaparticipou apenas de 10 partidas, en-quanto que Wilson, do Noroeste Jo-gou no seu quadro 16 vezes.

PRÓXIMOS JOGOSNo próximo domingo teremos a efe-

tivaçáo de oito partidas, cm mais umarodada do campeonato. O principalencontro reúne Palmeira e Santos,defendendo os santistas a co-lideran-ça, enquanto que o Palmeiras aindano fogo do sensacional triunfo fren-te ao Corintlnas, tentará repetir ofeito ante a equipe praiana.

Eis os Jogos programados:No Parque Antártica — Palmeiras x

Santos;em Santos — Portuguesa Santista

x Coríntians;em Campinas — Ponte Preta x XV

de Jaú;no Canindé — Portuguesa de Des-

portos x Guarani;-em Taubaté — Taubaté x S. Paulo;em Piracicaba — XV de Piracica-

ba x América;em Araraquara — Ferroviária x Bo-tafogo;em Bauru — Noroeste x Ipiranga

Brasil já(Continuação da 1.» página)

mos que já conta o Brasilcom dois pontos obtidos nosjogos com a Venezuela ecom o Chile. Nesta disputaque foi a primeira, J. Bar-bosa Corrêa e Humberto Al-meida derrotaram aos chile-nos Guy Barroilhet e Or-chard. Nas individuais o re-sultado foi: vitória de Fer-nando Muniz sôbre o chile-no Vergara e de HumbertoAlmeida sôbre Mckay; Fer-nando Chaves Barcelos per-deu porém para G. Barroi-lhet e João Barbosa Corrêatambém sofreu derrota fren-te ao chileno Orchard.

Note-se que, nos jogos deduplas, estes dois chilenos— Barroilhet e Orchard —perderam pontos para Al-meida e J. Barbosa.

BELLINI...(Continuação da 1.» pás:.)

Januário. Seu contrato só termt-na no próximo dia 1.° de setem-bro e apenas k _r não querer pre-cipitar os acontecimentos às vés-peras de um clássico não solucio-namos definitivamente o assun-to."

CONCENTRAÇÃO INICIADA

A concentração foi iniciada nanoite de ontem nas próprias de-pendências do estádio de São Ja-nuário. Bellini e Almir estão en-tre os concentrados e tambémpodemos anotar a presença deLaerte, Viana, Hélio, Waldemar eDario, que poderão substituirquaisquer dos titulares numaemergência.

Fernando renovou...(Continuação da 1.» página)

ro pela cessão do "passe" aoClube, nenhuma referência foifeita no contrato.

Assim sendo, eslá asseguradoo reaparecimento de Fernandono arco do Flamengo, domingo,na peleja contra o Olaria, devez que estava apenas na de-pendência da assinatura docompromisso, porquanto estavasem contrato desde o dia 19dêste mês."APRONTOU", O FLAMENGO

Na tarde de ontem, o Fia-mengo encerrou os preparati-vos para o encontro com o Ola-ria. O coletivo, que teve a du-ração normal, terminou com avitória do quadro efetivo pclacontagem de 2x1.

B^ÍX. :: :-:*?"í-^SSewS ___B5* *

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Turismo prestigiará a ...(Continuação da 1.» pág.) porque infelizmente, nemsempre as autoridades oficiais

prestigiam essas iniciativascomo deviam. Na Argentina,por exemplo, e praxe o presi-dente da República dar a sai-da da regata além de compa-recer sempre o ministro daMarinha e altas autoridadesdo governo.

O comodoro Carlos Pires de Melor o «r. Ahcllard França "acerta-ram os ponteiros" para & "Rue-

nos Alrcs-Rlo"

almoço oferecido ontem, peloIate Clube, ao sr. AbellardFrança, alcançou o objetivocolimado. Falando com fran-

§ueza e pondo-se desde já à

isposição dos iatistas, com osrecursos que possui à rua dis-posição, ganhou a regata"Buenos Aires-Rio" mas umavaliosa e indispensável cola-boração dos podêres oficiais.

SUGESTÕESO comodoro Carlos Pires de•Melo, que se fazia acompa-

nhar do comodoro da A. B.V. O. sr. Marcos Merhy, co-mandante Joaquim Belém, edos diretores, Samuel RubemIsrael e Jorge Clapp, apre-sentou uma série de sugestõesque foram prontamente acei-tas pelo sr. Abellard França."Desejamos — frisou ocomodoro Carlos Pires de Me-lo — que os iatistas estrangei-ros, tenham todas as facilida-des e possam também, desfru-tar dos passeios naturais quea cidade pode proporcionar.Desde já — retrucou odiretor do Turismo — ponhoa disposição doj iatistas. a ilhade "Brocoió" onde poderá seroferecido um almoço típico,além de oferecer uma taçaalém de guias turísticos e ocpe estiver ao meu alcance.1 emos que fazer da regata, umacontecimento da cidade.Isto representa muitopara nós — observou o co-mandante Joaquim Belém,

CONVITEO sr. Marcos Merhy, presi-dente da A. B. V. O. aprovei-

tou a oportunidade para con-vidar o sr. Abellard Françapara dar a partida da regatade oceano que será efetuada .amanhã. ¦

PLANIFICAÇÃO

Terminado o almoço, o sr.Abellard França, solicitou docomodoro Carlos Pires de Me-lo, que desse por escrito, assugestões que tinham sidoapresentadas durante a reu-mão, para que pudesse tomaras providências cabíveis con-siderando a urgência do em-preendimento e programaçãodo D. de Turismo.

Antes de deixar o Iate Clu-be, o sr. Abellard França emcompanhia de seus anfitriões,percorreu a sede do clube ten-do se demorado nas obras dapiscina que lhe causou grandeadmiração.

— Isto aqui è um colosso epela sua posição privilegiada.o Iate Clube não encontromesmo rival, disse na despedi-da.

,

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2." Caderno CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 de Agosto dc 1958 \ ã

DRAMA NOS BABTBMRES DO CINEMA FLAGRANTESSim, por certo, matei Sylvie.

E daí ? Isto interessa à policia,que me bombardeou de insinua-ções durante uma hora ? Era

. um negócio entre Sylvie e eu.Náo, nem um polícia me fará

. Jamais confessar. Essa gente nãoé bastante forte, bastante im-pressionante. Acabo de sair bri-lhantemente do interrogatório.Vão procurar verificar meu álibi,meus álibis, mas não corro risco.Quando Sylvie foi morta cmChcnr.evières, eu estava em Paris,na casa de Willy Braun, em pre-sença de Frédérique Mayen. An-tes ? Estava no cinema, eis aquio bilhete. Posso também narraro filme.

Matei Sylvie, depois de ter sidoseu marido durante um ano. E"um espaço bem curto, mas êsteano íoi mais fértil em aconteci-mentos do que tddo o resto deminha vida...

Apaixonado de cinema, como«empre fui, só podia exercer umofício, depois do meu serviço mi-litar. Penetrei pela porta peque-na, a da crítica. Meus papéis emrevistas confidenciais levam-me aassinar uma crônica diária em umgrande jornal. Ali fico dois anos,e, tendo encontrado assunto, es-crevo uma peça de teatro. Set, arelação é distante, mas o fato aífstá.

E'muito duro fazer montaruma peça, mas se a peça tem su.cesso, quase sempre tira-se delaum filme. Sei o que faço. A pet.a,ponho-me a exibi-la de teatro emteatro, de diretor em diretor. To-dos eles me dizem:

— Meu caro, sua peça é cx-celente, mas...

Bom. Procuro um agente tea-trai, tanto pior pelos dez por cen-to. Em oito dias o agente em-purra a peça num teatro de "bou-levards". Espantoso. Mas existeum senão. No momento de con-tratar atores, luta entre o en-saiador, o diretor, e eu, que querouma cabeça de cartaz. Agarro otouro pelos chifres e telefono àSylvie Sarment. A primeira es-trôla de França. Encontro mar-cado e vou à casa dela, em Chen-nevières, depois de uma hora demetrô e de ônibus, Lá, sou sub-

XVIIMichel Lcbrim

"FOI AQUI QUE O CÉLEBRE AUTOR DRAMÁTICO MICHEL BARRAUTCONHECEU SYLVIE SARMENT.. ."

jugado por sua amabilidade. Epor sua classe, essa rapariga ébela.

Naturalmente, vi todos os seusfilmes e falo sobre os mesmoscom abundância. Ela toma umbanho de leite, a gente se julgaum Cccil B, de Mille. Ela rece-beu-me num "négligé" que po-dia servir de modelo à MartineCarol, uma espécie de vestido deinterior de lá preta, largamentedecotado sóbre a carne branca deseu pescoço, apertado à cinturapor uma corrente de ouro,

Se eu ignorasse que ela temmais de trinta anos, ter-lhe-jatíp.do vinte e dois. Bem o com-preendeu, pois que indagou :

Que idade tem ?Atrapalho-me um pouco, o que

impresiona bem. Não devemosmostrar muito desembaraço,quando nos imaginam tímidos.

Tenho vinte e dois anos, mi-nha senhora,

Parece muito mais velho,pensei que tivesse trinta.

Isto, para me pôr à vontade...Pergunta:

Sr. Barraut, por que essatelefonema misteriosa ?

Porque escrevi um acomédia,que foi aceita pelo teatro de Va-riedades. Os contratos estão cor-rendo, mas falta a estréia, o pa-pel principal. Pensei na senhora

Por que pensou em mim ?Nunca fim teatro, e não sei seserei capaz...

A senhora ! A maior atrizda atualidade ! E' preciso absolu-tamente que aceite a minha peça.E' a única que pode interpreta-la .O titulo c "Isabellc. monamoiii'", e escrevi-a pensando nasenhora.

Inútil dizer-lhe a verdadeeu pensei simplesmente na mi:primeira amiguinha. Ela pavoneia-sc, e seu decote cresce. Temum sinal no alto do seio direito,e deve acentuá-lo com lápis preto,Conte-me o tema da peça.

— Isabelle é uma moça muitoapagada, provinciana, que os ho.mens não notam. Um caçador dedotes faz-lhe uma corte interes-sada, e Isabelle apaixona-se lou-camente por éle. O amor a trans-figura, e ela torna-se a mais beladas mulheres. Depois vem a sa-ber da indignidade daquele aquem ama, tenta matar-se, masadquire consciência de sua belc-za. Então, para vingar-se, decideenlouquecer todos os homens... Oassunto não é muito novo, mastratei-o de maneira inédita, commuito cinismo... Em suma : opapel é duro, esmagador, Isa-bclle está todo o tempo em cena,e Isabelle é a senhora. Não mediga nada, e leia primeiro a peça.

não me queira mal. Gostei tantode seus livros que não queria quetícíxp.sss dc escrever,

Faz como se estivesse em casa,instala-se numa poltrona, tomaum cigarro na caixa, acende comum inqueiro de ouro, sorri porfim :

— Tem razão. Aliás esta censu-ra me ioi feita cem vêzes. Mas oque quer, quando se provou o di-nhelro fácil, olha-se duas vêzesantes de escolher a miséria. Pou-co ligo para os meus filmes, por-que sei que todo mundo faz omesmo. Um filme ruim, para umcineasta, é um acidente sem gra-vídade. E prefiro fazer isto doque obras sem valor.

Contempla com olhos semi-cer-

A que devo o prazer de tuavisita ? Estás te íazendo raro.

Aborrecia-me, tinha vontadede ver alguém. Como és a minhamais próxima vizinha...

Ela dirige-se a mim :—- Jean Pierre mora na "vila"

em frente, do outro lado do jar-dim,

E' isto ! A silhueta percebida àjanela era a dele. Observou mi-nha chegada e, curioso, velo verdo perto o visitante. Frank tomaa palavra :

Eu estava dizendo ao senhor(hesita)... Barraut, que não que-.vias fazer teatro, mas sem che-gar a convencê-lo.Ela me lança um olhar de cúm-plicè. E a máquina de contradi-zer põe-sc a trabalhar.

Era verdade, faz alguns anos,mas depois refleti. Pode ser bom,para a minha carreira, interpre-tar uma peça. Uma boa peça, na-turalmente. Percorri o manuscri.to do sr. Barraut (mentirosa), e

GATOS PARDOSpor CHUCK ????*«£

ZILCO RIBEIRO ainda não começou os ensaios ds sua pro- *dução para o Copacabana Palace. Bem poucas pessoas sabem Jo que realmente será levado à cena, e dizem que as vêzes que ?há qualquer reunião no "Golden-Room" a entrada é vedada a 4

estranhos. A única coisa que ouvimos de mais positivo foi que ATônla Carrero não irá apresentar-se como atriz, e sim comocantora.

• ? •CURIOSA MADRUGADA a dc quinta-feira em Copacaba-

na: todas casas noturnas vazias, exceto o "Drink"'. Os cíicicn-tes "maitres d'hotel" Joaquim e China estavam desdobrandoscpara conseguir lugar para todos os noctívagos. O segredo dacasa possivelmente é sua íreguezia heterogênea, o que permiteque haja sempre público.

• A nota pitoresca da noite foi uma mesa de norte-ame-ricanos em adiantado estado de turismo. Um dos cavalheiros in-elusive pretendeu tirar fotos durante a' exibição de "Canela" eseus passistas. A certa altura, todos os componentes da niesaforam dançar. Possivelmente preocupada com a falia de ho-nestidade dos latinos, uma das senhoras cobriu sua bôisa com oguardanapo. Quando o garção veio tirar a mesa, ela rápida-mente parou de dançar, correu à mesa, c voltou para a pis-ta com a bolsa pendurada no braço. Na saída, o grupo ficouparado na calçada esperando outro componente que se demo-rara a sair. Na confusão um brasileiro que estava acompanha-do, distraidamente pegou no braço de uma americana pensan-do ser sua acompanhante. A americana quase morreu: deveter imaginado tratar-se de um destes tarados latinos que iriaraptá-la para as selvas amazônicas...

ANDREI GROMYKO, ministro do Exterior da União Sjvié-tica, voltou a Nova Iorque, por ocasião dos debates sobre .Oriente Médio na sede das Nações Unidas. Há tempos éle foi jdelegado russo àquela mesma sede, tendo sido apelidado de •"Mister Nyet" tantos foram seus vetos. Entrevistado por um fcolunista, Gromyko deu as seguintes opiniões: o filme que mais àgostou de ter visto foi "E o vento levou"; Sophia Loren é uma aprova da exuberância da Natureza; basebol é um esporte men- Ttal para os espectadores; gosta de beber "whisky" escocês mas Jse sente bem com o produto americano; e finalmente afirma ?nunca ter visto um disco-voador, mas quo desconfia que real-mente existam. "Devem sor atletas russos treinando para olançamento de discos na próxima Olimpíada..."

NO RIO HELEN MERRIL novamente. Após ter sido mui-to anunciada, (inclusive houve quem escrevesse que ela haviaeslrcado brilhantemente numa casa noturna carioca, quando acantora ainda eslava na America), chegou a vencedora do dis-co de ouro brasileiro do ano passado, tendo estreado no mes-mo dia. A sociedade, contudo, aguarda sua apresentação noCountry Club na próxima semana.

A MAHARANEE DE BARODA para participar da tempo-rada mundana da Costa Azul, mandou transferir de Paris paraMonte Cario nada menos que 500 milhões de cruzeiros emjóias I Segundo um renomado joalhelro francês, somente a mi-llonárla americana Barbara Hufton possui uma coleção compa-rável a da princesa hlndú. Há pessoas que afirmam que as Jduas inclusive são muito amigas e freqüentemente usam jóias fuma da outra. A maharanee tem 43 anos d» idade, é casada ?duas vêzes (a primeira com 14 anos) c diverte seu filho de 12 1}anos deixando o menino brincar com as jóias no tapete rio Aquarto. (Esta última informação já está cheirando a relações- 1públicas...) ?

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A "CHARME-GIRL" do Estado do Rio será eleita na noitede 29 próxima, cm Niterói. A organização mais uma vez estáentregue às boas mãos da senhora Otclina van Erwcn. Farãoparte do júri pessoas da sociedade carioca c jornalistas. A fes-ta será no "Rio Cricket Club".

¦ CHICO MARX, um dos irmão do trio comediante do cinema,casou-se com a alriz Mary Dee em Hollywood. Casar a esta ai-tura, deve ser mais uma brincadeira tipo "Irmãos Marx"...

GINA LOLLOBRIGIDA lambem quer filmar ao lado dc SirLawrence Olivier, é o que está sendo noticiado cm Londres.A ser verdade trata-se do "llamlct" mais feliz da história; dc-pois de Marilyn Mpnroè, a Lollobrígida.

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A. ^ ,<4fÊ«'í

Grande Othelo encontrou em Hélio Colonna o parceiroideal, cm "Bela Época 11)00 e 58". O jovem comediante,

por seu talento está merecendo excelentes críticasnas colunas

Se recusar, tanto pior, minha co-média náo será representada

Falei com a audácia dos timi-dos e calei-me, confuso. Paradisfarçar, procuro na minha pas-ta o manuscrito que estendo àestréia. Depois, levanto-me :

Seja bastante gentil para te-lefonar-me quando a tiver lido.Marcadet 02-50, E obrigado porme haver recebido tão amável-mente.

Ela levanta-se também, acom-panha-me ao jardim. Estremeceum pouco, porque nâo está calor,e aconchega a roupa. Inquieta-se:

Como vai regressar ?Pelo ônibus, como vim. Es-

pero que não demore muito.Se não tem pressa, posso le-

vá-lo no meu carro, devo passarno meu produtor.Não quero dar-lhe êste in-cômodo.

De modo algum. Vou prepa.rar-mc. Se tiver sede, sirva-se.

Tomo posse do salão. Entreduas portas, posso escutar a con-versa de um homem e uma mu-lher, sem dúvida os criados quevi ao chegar. Colo o nariz a umajanela. O sitio é deserto. Nenhu-ma casa em frente; uma apenasa oitocentos metros, uma via fér.rea, e um pouco mais longe, oMarhe cinzento. De noite, o ce-nário não é tranquilizador. Nãogostaria de morar aqui. Ela temcoragem de viver naquela habi-tação, sem mesmo um cão deguarda. Verdade que tem os cria-dos, ela nunca está só.

Contemplo o salão no qual sesucederam tantas celebridades,primeiro no tempo de WillyBraun e de Piora, depois duran-te o casamento Willy-Sylvie, cmais recentemente durante o ce-libato da última. O que é a vida.Talvez que um dia, em dez anos,venham visitar este salão, dizen-do : foi aqui que o célebre autordramático Michel Barraut conhe-eeu Sylvie Sarment...

Um álbum de fotografias deSylvie, extraídas de seus filmes.Nada de novo. Mudo de janela.O jardim parece imenso; nenhu.ma casa próxima. A uns cemmetros, uma "vila" com dois tor-reões. Percebo, atrás de uma dasjanelas, uma silhueta, mas mi-nha vista é insuficiente e hei deignorar sempre se vi um homemou uma mulher.

. Variando de paisagem apanhonum cofrezinho um cigarro deluxo, acendo-ft e me aproximo dobar. Uma garrafa de "whisky"atrai minha mão. Adoro o "whis-ky" sem jamais o haver toma-dò, porque é a bebida daquelesque venceram na vida.

Provo, esperando encontrar arevelação das revelações. E' "co.gnac" vulgar, ou pior. Afogo meuálcool em água de "seltz", e bebotudo de um trago, bastante desi-ludido.

A seguir, experimento as trêspoltronas. E quando vou ficandonum falso bem-estar, tocam aoportão. Dou um salto, como se jáme pudessem ver. Quem poderáser ? Talvez um tipo interes-sante.

Reconheço-o logo. E' o escritorJean Pierre Frank, Enfim, o ex-escritor. O que o cinema podepôr a perder os "talentos" da li-terátura, é incrível. Frank publi-cou em tempos quatro ou cincoexcelentes livros, e se lançou nocinema. A partir de então fézuma quantidade de maus filmes,e nem mais um romance. Penapara o público, tanto melhor pa-ra o escritor.

Ergo-me, apresento-me, poisque o criado não o fizera.

Michel Barraut.Jean Pierre Frank. Escute,

disse apontando-me um dedoacusador, foi o senhor quem mearrasou em sua última crítica ?

E eu que ia dizer da minhaprofunda admiração ! Em todocaso, é a primeira vez, que eusaiba, que um cineasta lê as cri-ticas de seus filmes cm vez decontentar-se com as dc seus con-frades!

Sou eu .disse sorrindo, mas

rados. a tumaça que se perde noteto. Julgava-ó mais moço. A luzdo dia, mal barbeado, parece terquarenta anos e seus olhos têmolheiras profundas. Sempre nosdesiludimos ao encontrar pelaprimeira vez um homem imagi-nado segundo seus romances.Mas isto só vale para os escrito-res e os autores dramáticos, queraramente têm a cara de suasobras.

Perguntou-me:Veio para entrevistar Syl-

vie?Náo, precisamente. Vim pe.

dir-lhe para representar a minhapeça.

Dá uma risada. Começo a de-testá-lo.

Náo lhe falta topete. Elasempre se recusou a fazer teatro.Eu mesmo fiz uma peça para ela,sem resultado.

Sua maneira de dizer "eu mes.mo" ! Julga-se quem ?

Sylvie entra nesse momento.Diz:

Já travaram conhecimento ?Êle levanta-se, vai beijar-lhe a

mão, para mostrar-me que émuito íntimo Sylvie está de cos-tume, sapatos quase sem saltos,uma boina tíe gamo. Traz nasmãos a bolsa e as luvas. Senta-see indaga :

lenho a impressão de haver en-fim encontrado um papel paramim.

Como se o tivessem mergulha-do em tintura de gira-sol, Franktorna-se violeta. Tenta sorrir,mas recomeça visivelmente a que-rer-me mal pela minha últimacrítica. Diz :

Todos os meus cumprimen-tos. Em dez minutos, conseguiu oque não logrei em sete anos.

Se êle soubesse o que pretendoainda conseguir, me saltaria àgarganta.—Você vem, Michel ? — in-daga Sylvie.

Se vou !Ela explica a Frank :

Desculpe-nos, mas estamoscom pressa.

Notei a mudança de tratamen.to. Frank levanta-se, dirige-seconosco ao cabide e nos acompa.nha ao jardim. Sylvie entra nagarage por uma porta lateral.Frank diz-me um breve até logoe parte a grandes passos pela es-trada.

Abre-se a porta da garage, eaparece um carro como eu só viraaté então nos filmes. O oficio deator tem seu lado bom. Instalo-me ao lado de Sylvie, o carroparte.

(Continua)'¦ m~úm

1

PALAVRAS CRUZADAS

Problema N.° 809

NANDO-(Rio)novas e Japyassu e VocabulárioAntroponímico dc Lidaci.

COLABORAÇÕES

Aceitamos colaborações dcfácil solução rigorosamente ba-seadas nos íéxicos adotadosnesta seção. Os desenhos devemser feitos om papel sem pautae à tinta nanquim.

CORRESPONDÊNCIA

Toda correspondência paraesta seção deve ser enviada a:DINALDO ALECRIM — Reda-ção do Correio da Manhã —Av. Gomes Freire, 471 — 3oandar — Rio.

SOLUÇÕES DO NÚMEROANTERIOR

PROBLEMA N° 808

Horizontais: Mapas. Cal. Re-cado. Ode. Acori.

Verticais Face. Calado. Paço-ca. Dera,

nahdd mo

HORIZONTAIS

2 — Devoto.— Observei.— Além.

9 — Substância que as abe-lhas produzem e comque sc fazem os favos.

11 — Emudece.13 — Os espaços compreendi-

dos entre as filas dequalquer plantação!14 — Feito de cobre.

VERTICAIS

— Rumos.— Décima-sexta letra do

alfabeto grego.— Sufixo designativo de

autor.— Crisol.— Subir.— Mantilha dc freira.— Naquele lugar.

í) — Símbolo quimico docromo.

10 — Artigo definido, femini-no, plural.

11 — Símbolo químico docério.

12 — Outra coisa.

DICIONÁRIOS

Nesta seção são adotados os.seguintes léxicos: Pequeno Di-cionário Brasileiro da LínguaPortuguesa (G. Barroso-H.Lima), Monossilábicos de Casa-

RETORNO EM PERSPECTIVAAuristela de Araújo teve papel

saliente na arrancada pioneirados "Comediantes", um dos gran-des momentos no movimento derenovação do teatro brasileiro.Foi a primeira Madame Clessy,do primeiríssimo "Vestido deNoiva", de Nelson Rodrigues,ao lado de Carlos Perry c Evan-gelina Guinle. Auristela temvontade de voltar, mas tambémse acha indecisa. Uma boa pistapara quem esteja formando ourcíormando seu elenco.

CARDÁPIO NEO-REALISTA,..O roteiro de Roberto Ros-

sellini no país, está poucoobjetivo, no que diz respeitoaos eventos gastronômicos.Não se compreende que umdiretor contratado para fil-mar a "Geografia da Fome",desgaste sua sensibilidadeem feijoadas, vatapás, pei-xadas, cozidos e sarapatéis.Professor Josué: uma dietade farinha d'água no ho-mem, com urgência!

* i

B.0A VIAGEM, DOUTOROs Jotas preparam-se para

cuidar um pouco mais dacarcassa, já que vão ficarprivados, por algum tempo,da presença c da proteção doEugênio da Silva Carmo:terça-feira próxima, o mé-dico e amigo estará a ca-minho da Europa, em via-gem de estudos e descansobem merecido, durante aqual também representará oBrasil numa conferência in-ternacional cm Bruxelas.Boa viagem, doutor.

OPERAÇÃO ESTÁDIOÉ simplesmente absurda a

pretensão militar dc ocuparo Maracanã nos dias 6 e 7de setembro. Será que o Rionão dispõe de quartéis sufi-cientes para alojar os cadê-tes das Agulhas Negras? Asem-cerimônia com que ri-iam uma das poucas diver-sões dominicais de zé-povi-nho, o futebol, chega a pas-mar, principalmente quandoestamos a um passo das elei-ções, Manobra absolutamen-te antipopular...

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NOTICIÁRIO SIDERAL...

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:-:¦.¦,: ¦:¦';/¦??"*'' ^' _Yjf A ¦"' . ., ^?7^^V: ***.*»***™

Nesta época dc intensas atividades interplanetáriasapresentamos a você Moniquc JMathys, eleita cm Juan-lcs«Fins, na Cote D'Azur, a "Vênus 58". Ê o primeiro acon»tecimerito interplanetário que merece a nossa integral soll-dariedade.

NASCEU PARA 0 MONROE... ARTISTAS SEM PALCOKm Linhares, Espirito Santo,

existe um candidato a verba-dor cujo nome não se casa absp-lutanicnte com o posto legisla-tivo que pleiteia. Um çídadSochamado Senadilho Unha de seraspirante ao Monroc.

DEPUTADO TENTA RIFAO deputado Geraldo Star-

ling anda com vontade deganhar um cadilaque. Quin-ta-feira, pelo menos, não rc-sistiu à tentação c comprouum bilhete na rifa de umrabo-dc-peixe cm exposiçãodiante do Metro Passeio. Seganhar algum prêmio de con-solação teremos nova rifa,pois não há lambreta ou bi-ciclcla que suporte impune-mente o peso do seu corpan-zil.v.

Luis dc Lima anda cheio' deplanos, mas sem local para exe-CLitá-los. Infelizmente o nio con-tlnua cada vez cem menos tea-tros e teatros de aluguel maiscaro. Sua esperança é que algumsiierioqüe descubra uma satinha.esquecida, em condições, paranela instalar suatroupe. Quemsabe sc esta maravilha não exis-te por ai incógnita?

MAESTRO NO ASSOVIOO maestro Eleazar de Carva-

Um, elegantíssimo, estava do sen-tinela na Kua Santa Luzia, ante-ontem, com jeito dc quem scachava seriamente ameaçado dclevar um bolo. O "staccato''nervoso dn seu assobio, pelomenos, indicava alguma Irrita-vão com a falta dc pontualidadede alguém...

AS OPORTUNIDADES DE HOJEHORÓSCOPO DE SÁBADO, 23 DE AGOSTO DE 1958

Durante o fim-de-semana, importantes transformações, preparadas secretamente des-de longo tempo, virão a furo; surpresas sâo possíveis no plano social, monetário e deacordo com os meios disponíveis. Outros acontecimentos surgirão subitamente nos pon-tos atingidos por correntes subversivas. A influência predominante de Plutus pulveriza oestadode consciência, íazendo nascer paixões perigosas. Não se deixe levar hoje pelastentações e modere seus impulsos, sobretudo em seu caminho.

x> ANIVERSÁRIOS: — Êste ano farão a vo-cê uma proposta inesperada; reflita bemantes de mudar seus hábitos. A vida senfi-mental estará sujeita aos retrocessos da si-tuação, mas satisfações o aguardam,, mal-grado tudo.

NASCIMENTOS: — Seus filhos serão di-

ficeis de compreender, pois trarão consigoqualidades que não poderão exteriorizarfacilmente. Tome iniciativas diante de suasintenções e ganhe sua confiança; será omeio de ajudá-lo a sc firmarem, pois elespossuirão dons particulares. Sua vida sen-timental será secreta

CARNEIRO (21 dc março a20 de abril)

Profissão: Não imponha suasconcepções com excessivo rigor;um pouco de complacência pa-rece necessário se você desejaratingir o alvo. Faça uso de suahabilidade. Afeição: Os senti-mentos permanecerão fixos só-bre objetivos dificilmente reali-záveis; desconfie da interven-ção brusca. Aja com candura.

TOURO (21 de abril a 20 demaio)

Profissão: Seja prudente emsuas operações especulativas,você será tentado para umaaventura incerta; reflita bem.Mesma observação para o jogo.Afeição: Não volte ao passado;esqueça-o c siga adiante. Pro-messa de um melhor equilíbrio.•Saúde: Febres, seja prudente.

GÊMEOS (21 de maio a 21 dejunho)

Profissão: Mudança de atitudeem suas relações; a libieza pas-sageira é devido a uma falta dehabilidade de sua parte; retornevocê mesmo às melhores inten-ções. Afeição: Questões de in-terêsss podem obscurecer ossentimentos; aja com cuidado enáo vá muito longe. Saúde:Brônquios mais sensíveis às in-tempéries.

CARANGUEIRO (22 de Ju-nho a 22 de julho)

Profissão: Boa inspiração podeguiar seus trabalhos principais;economia e limitação cm suasdespesas; você atingirá o alvuem boas condições. Afeição:Melhor compreensão junto' apessoas mais idosas; valna-se desua experiência face à condutaque você seguiu. Saúde; Depri-mente.

LEÃO (23 de julhoagosto)

23 de

. .Profissão: Aplique-se em suascriações; nada dc precipitação sevocê não tiver a certeza de serbem acolhido; prepare o terrenoe_cxplique-se com calma. A[ei-çâo: Cuidado com suas paixões,pois você corre o risco de ultra-passar a medida do razoável.Mantenha-se fiel, Saúde: San-gue a cuidar.

VIRGEM (24 de agosto a 22de setembro)

Profissão: As preocupaçõesessenciais se tornam precisas;tiro proveito ou tome consciên-cia daquilo que elas podem rc-servar-lhe para o futuro. Afci-çâo: A dúvida por você mani-Jcstada é injustificável; nãoexagere as coisas e tome umaatitude mais tranqüilizadora.Saúde: Intestinos frágeis.

BALANÇA (23 de setembro a23 de outubro)

Profissão: Aja com destrezae mostre mais sensibilidade aocontato de suas relações de nc-gócios. Muitas propostas pos-síveis; aproveite-as. .A/cição:Nada durável na forma atual;mude de atitude e seus laços seestreitarão de novo. Não sejatão interesseiro.

ESCORPIÃO (24 de outubroa 22 dc novembro)

..Profissão: Seus projetos che-garão a bom termo; não percaseu tempo. Estude bem seu va-lor, a fim de náo ser apanhadodesprevenido. .Afeição: A refle-xão' permitirá dissipar os assun-tos em discussão; concessõesmútuas e tudo irá bem. Saúde:Falta de energia.

SAGITÁRIO (23 dc novem-bro a 21 dc dezembro)

Profissão: Solução de negfi-cios preparados minuciosamen-te; você será compreendido, masserá necessário precisar suas in-tenções e evitar os resultados desurpresa. .A/cição: Propor-lhe-áo alguma coisa; estude bem oassunto, mesmo se você vai di-zer nâo; aja com diplomacia.Saúde: Medicação eficaz,

CAPRICÓRNIO (23 dc no-vembro a 21 de dezembro)

Profissão: Não procure em ou-tra parte senão no trabalho osmeios de melhorar seu padrão;Reorganize-se, modernize seusmétodos de trabalho. Afeição:Os sentimentos que lhe mani-testarão são fixos, mas monóno-tos; desconfie da repetição dosmesmos atos e retorne às alitu-des mais atrativas. Saúde: Mc-»nos sustentada.

AQUÁRIO (21, de janeiro a10 de fevereiro)

Profissão: Não seja dispersi-vo, aprofunde os assuntos que opreocupam; idéias írutuosas oajudarão e facilitarão assim seuêxito. A/cição: Boas trocas emelhor compreensão; afaste osassuntos que poderiam fazernascer o ciúme. Saúde; Eviteos contágios.

PEIXES (20 de fevereiro a 20de março)

Profissão: Apoios sobrevirãoe trarão segurança na situação;revele sua habilidade, sua ami-zade, a fim de inspirar confian-ça. Afeição: Evite voltar aomesmo assunto; sua insistênciapode importunar o ente amado,Estabeleça um pouco de indo»pendência recíproca.

RUMELIUS

DON PEDRITO

WÊÊÊÊWÊSÊ MS^\ ~yJ!S^

^_j CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 de Agosto de 1958

ymwmww*W*WW, ¦¦' '^W\w- .«W*^

2.° Caderno

TIDA COMERCIALCÂMBIO NO BRASIL

OFICIALO mercado de câmbio oficial fun-

clonou ontem, - em condições estáveis.O Banco do Brasil comprava letrasde exportação a Cr$ 51,4080 sobreLondres e a Cr? 18,36 sobre NovaYork. Aquele Banco para cobranças'vencidas

em geral, para remessas equotas autorizadas declarou venderlibra, à vista, para entrega pronta,a Cr$ 52,6960 e dólares a Crf 18,82.Foram afixadas as seguintes taxas:

Vend. Comp.Libra.. 52.6960

18,820,03030,3789

2,70210,0449

í)ólar. .. ..Lira.. ,Franco belga..Peso argentino.Peso uruguaio.Franco francêsMarco 4,5010Escudo 0,6807Franco suíço '. 4,4209Coroas dinamarquesas 2,7242Coroas suecas 3,6492

..Coroas tchecas 3,6139Florim 4,9840Schilling 0,7283

61,408018,360,02960,3696

2,61910,04384,39390,63284,28342,65763,56002,55004,86220,7105

LIVRE-O mercado dc câmbio livre abriu

ontem calmo, com os bancos operaiido a Cr$ 143,00 por dólar para remessas e comprando a CrS 140.00 parucompra. A libra era cotada a CrJ398,00 para venda e CrS 389,00 paracompra. Estava o mercado assim semgrande movimento e inalterado. Atarde, porém, melhorou, baixando odólar a CrS 141,00 para venda e a CrS138,00 para compra, tendo descido alibra a CrS 353,00 e Cr$ 384,00, res-pectlvamcnte. Por último, porém, imercado se tornou mais fraco e o dólar voltou a ser fornecido para re-messas a Cr$ 143,00, com dinheiro aCrS 140,00 e a libra a CrS 398,00 e CrS389,00, respectivamente.

Assim o mercado fechou estaciona-rio c fraco.

Comp. Vend.Na aberturai

Dólar. ., ... ...... 140,00 143 00Libra. .. .. 389,00 398,00Lira 0,223 . 0,'!MFranco francos ., .. 0,330 0,340Marco 33,20 34,00Franco suíço 32,70 33.40Escudo.. .". 5,00

No fechamento:Dólar 140,00 143,00Libra 319,00 398,00

OURO FINO

O Banco do Brasil afixou para compra do ouro fino 1.000/1.000,preço de Cr$ 20,8176 por grama.

CÂMARA SINDICALMédias cambiais fixadas em 20 de agosto de 1958

PAÍSES

" América do Norte — Dólar .Alemanha — Marco Argentina — Peso ' Bélgica — Franco belga Canadá — Dólar ¦Chile — Pese ....'Dinamarca — Coroa Espanha — Peseta França —Franco

_Holanda — Florim Inglaterra — Libra Islândia — Libra

cItálla - Lira.Portugal — Escudo -Noruega — Coroa j.Peru — Sol

Suécia — Coroa Suiça — Franco União Sul-Africana — LibraUruguai — Peso Venezuela — Bolivar Áustria — Cchilling ..-.Bolívia — Peso

MERCADOS

Oficial Livra Moedas

Cr$

18,824,5088

0.0449

52,6960

Cr»

147,2034,943,602,95

19,002,850,3497

38,90408,17

0,23905,1579

26,6334,61

5,70

Cr?

144,2435,00

3,292,80

11.902,750,3223

36,00405,78

0,23585,11

20,6040,005,50

Companhias)

2 Serv. Aéreo "Cruzeirodo Sul", CrÇ 1.000,00..

408 Armarinhos Morganti,Cr$ 1.000,00

50 Amo S. A., pref., CrÇ1.000,00

896 Brasileira do E. Elé-trica, CrS 200,00, pt.

55 Brahma-, dc CrS 200,00,ord ','i .'

350 Idem, pref.652 Idem

1.000 Cigarros Souza Cruz,CrS 1.000,00, nom. ..

107 Cimento Aratú, de CrS1.000,00 ..

100 D. Santos, nom.. Cr?200.00

284 Idem pt320 LamlnaçSo Brás. de

Ferro (Brasferro).. ..2.990 Mesbla, CrÇ 200.00, pt

100 Idem.. .. 17 Ref. e Exp. Petróleo

Cr$ 1.000,00, ord34 Idem, pref50 B. Mineira, port., Cr$

l.uOO.OO16 Idem50 Sid. Nacional, de CrS

200,00 ..10 Mannesmann, ord., CrS

1.000,00 15 Vale R. Doce, nom,

CrS 1.000,008 Idem'.4 Idem, port

500 Valéria Primeira .. .,

Dibtnturci:

1 Petrobrás, 7 %, de Cr$800,00

113 Idem, Cr? 1.000,00 ..

Alvarás:

. 105 Pref. Duque de Caxais,4

130 Aç. Bco. do Brasil ..

OFERTASVend.

Cr?

135,00

250,0(1100.00

22,00450,00447,00

25,00

700.001.625,00 1.620,00

200.00197,00

-.«70.00330,00

1.000,00

TERMOContrato B

MESES Abert.Agosto, 1958 .... 381,00Setembro, 1958 . . 381,90Dezembro, 1958 . . 381,0(1Janeiro, 1959 .... 301,90Março, 1959 .... 301,90Maio, 1959 381,90Julho, 1959 381,90

VENDAS - Não houve '.Posição: Paralisada.

MESESAgosto, 1058 .Setembro, 1958Dezembro, 1958Janeiro, 1959Março, 1059 486,90Maio, 1959 ..... 490,90Julho, 195!) 490,90

Apólices da União:

Div. Emis., nom. ..Div. Emissões de Cr?

1.000,00, port., 5 % 820,00Idem, antigas. '..

,. 810,00Idem, cautelas —Obras do Porto, 5 % 800,00Pecuárias, c/ S sem... 790,00Reajustamento Econ.

de Cr? 1,000,00, 5 %,port 820,00

Uniformizadas, 5 %.. 575,00

Obrigações:

575,00 570,00

810,00805,00

770,00

815,00570,00

Câmbio no Estrangeiro. NOVA YORK* 22.

ABERTURA — Nova York sobre¦-Londres telegráflca por £ 2,8065

comp. e 2.8072 vend. Montreal tel.'.por ? 1.0359 comp. e 1.03G.1 vend. Rio

de Janeiro por Cr? 0.68 comp. e 0.69, vend, Buenos Aires taxa média nor.P. .2.20 comp. e 2.24 vend. Monte-vldéu telegr. por P. 14.25 comp. e14.50 vend. Paris telegráfica por F.0.2378 comp. e 0.2381 vend. Bernatelegr. por F. 23.33 comp. e 23.34vend. Estocolmo por Kr. 19.32 compe 19.34 vend. Madrid, taxas média,por P.. 2.38. Lisboa telegr. por Es-cudo 3.49 comp. e 3.50 vend. Bci-gica tel. por F. 2.0050 comp. e 2.0062vend. Amsterdam telegr. por F. 26.41comp. e 26.43 vend. Alemanha tel.por Mark 23.86 comp. e 23.8750 vend,

NOVA YORK, 22.FECHAMENTO — Nova York sobre

Londres por £ 2.8056 comp. e 2.8082vend. Montrtal telegr. por ? 1,0359comp. e 1,0362 vend. Rio de Janeiropor CrÇ 0.71 compr. e 0,72 vend.Buenos Aires por P. taxa média 2.20comp. e 2.2-1 vend. Montevidéu porP. 14.12 comp. e 15.37 vend. Parispor F. 0.2378 comp o 0.2381 vend.Berna tei por F. 23.33 comp e 23 34vend. Estocolmo por Kr. 19.32 compc 19.34 vend. Madrid, taxas média,por P. 2.38. Lisboa telegr. por Es-cudo 3.49 comp. e 3.50 vend. Bélgicatelegr, por F. 2.0050'comp.'c 2.0062vènd. Amsterdam tel. por F. 26.42comp. e 26.43 vend. Alemanha tel.

, por Mark 23.86 comp, e 23.88 vend.

í LONDRES, 22.ABERTURA — Londres à vis-

'ta por £ sóbre Nova York 2.8062comp. e 2.8068 vend. Canadá por Ç2.7112 comp. e 2.7118 vend. Bruxc-Ias por F. 139.075 comp. e 139.100vend. Copenhague por Kr. 19.3437comp. e 19.3462 vend. Paris por F.1.17312 comp. e 1.17337 vend. Alemã-nha Ocidental por M. 11.7062 comp.' e 11.7087 vend. Alemanha por F.10.5762 comp. e 10.5787 vend. Itáliapor L. 1.74100 comp, e 1.74150 vend,

-Oslo por Kr. 20.0025 comp. e 20.0050vend. Lisboa por Escudo 80.30 comp.e 80.40 vend. Estocolmo por Kr.14.4425 comp. e 14.4450 vend. Bernapor F. 12.2162 comp. e 12.2187 vend.

.Montevidéu por P. Sem compr. ee 19.26 vend. Buenos Aires por P.124.00 comp. e 124.50 vend. Rio deJaneiro (livre),, por Cr? 398.00 comp.e 408.00 vend. Praga por Kr. 20.00comp. e 20.25 vend. Madrid (ofi-¦ ciai), por P. 30.66 comp e 31.66 vend.

LONDRES, .22.<¦;

FECHAMENTO — Londres, à vista"por £ sobre Nova York por ? 2.8062comp. e 2.8068 vend. Canadá por ?2.7144 comp. e 2.7156 vend. Bruxelaspor F. 139.050 comp. e 139.100 vendCopenhague por Kr. 19.3437 comp. e-19.3462 vend. Paris por F. 1.17325comp. e 1.17350 vend. Alemanha Oci-'dental por M. 11.7025 comp. e 11.7050vend. Amsterdam por F. 10.5725 comp.e 10.S75O vend. Berna por F. 12.2125comp. e 12.2150 vend. Oslo por Kr.

.20.0025 comp. e 20.0050 vend. Lis-^oa por Escudo 80.30 comp. e 80.40.vend. Estocolmo por Kr. 14.4412 cump

e 14.4437 vend. Itália'por L. 1.74150.comp, e 1.74100 vend. Montevidéupor P. Sem compr. e 19.26 vendBuenos Aires por P. 124.00 comp. c124.50 vend. Rio de Janeiro (livre),por Cr? 398.00 comp. e 408.00 vend.Praga por Kr. 20.00 comp. e 20.25vend. Madrid (oficial), por P. 30.66comp. e 31.66 vend.

MONTEVIDÉU, 22.Fechamento (Mercado livre pata

transferências e pagamento de ser-viços financiais):. Sóbre Londres, à vista, por £:

j.- ' Taxa de compra (Pi — 19.71.Taxa de venda (P) — 19.76.

;: Sobre Nova York à vista, por 100dólares:

;. Taxa de compra (P). — 708.00.Taxa de venda (P) — 109.00.

BUENOS AIRES, 22.Sobro Londres, íl vista, por £:

Taxa de compra (P) — 126.99.Taxa de venda (P) — 127.32.

íe Sobro Nova York, á vista por 100dólares:Taxe de compra (P) — 4.560.00.Taxa de venda (P) — 4.570.0.

Sfock Exchangede Londres

LONDRES, 22.

CompradoresiPlano BiTítulos brasileiros iEstaduais:

Rio de Janeiro, 1927, 7 %.Bahia, 1928, 5 ?o 47.10 0

Titulos diversos:Bank of Lnndon it South

América, Ltd {...Cahles & Wimcss ua or-

dlnárlas, ex-capitalisation.Occan Wilson St co iliol-

ding), ordinárias Imperial Chemical Indus-

trles, LtdLloyd s Bank. Ltd. I"A

Shares) . ......,,..,;Rio Floni Mills St Grana-

ries, LtdSão Paulo rtailway, Co. Lta

laçóes de 10'-), ex-Captta-llsation

Paulo ImproFreehold ...telrosi

47.0.0

1.10.9

0.10.10

0.5.3

1.13.7

2.16.0

1.5.9

J.2.0

06.7CityverTítulos <-si.

Consols., 2 ' % 51.11.3Emp di- ii Britanici.

2 1/2 47 68.6.3Shell Trai. ji. Trading .... 7.5.0Canadian Eab'le Oll 3.2.0Royal Dutch Petroleum ... 16.7.6

Bolsa de ValoresFuncionou a Bolsa de Valores, «n-

tem; em condições ativas c com re-gulares negócios realizados nos diver-sos papéis em evidência. Cotaram-seletras do Tesouro a 180 dias; apólicesda União ao portador e nominativas,cm condições estáveis, com as Obriga-ções de Guerra inalteradas c firmesAS Municipais Lei 820, planos A e B,regularam mais estáveis e um poucomelhoradas. Regularam firmes as deMinas, de sorteios e calmas as de SâoPaulo. As açõe! de companhias foramnegociadas em escala desenvolvidaacusaram relativa firmeza as daBrahma, da Belgo Mineira, da Mes-bis, da Cia. Sid Nacional, da Man-nesmann e Vale do Rio Doce.

Tudo o mais regulou em boa posiçâo, conforme se vê das vendas eofertas adiante.

Emp. 1921, 7 %, pt.Emp. de 1932. 7 %.port _

Emp. 1930, 7 % .. .. —Emp. de 1939, 7 %,port 825,00

801,00 800,00

970,00800,00

Emp. 1937, 8Ferroviárias, 1 %.

De Guerra, 6 %:

De Cr? 1.000,00..De Cr? 5.000,00.. ,

Letras:

Tesouro Nacional,port., 8 1/2 % (360dias)

Idem, 8 1/2 % (1801

i Estaduais:

800,00- 800,00

830,00 825,004.200,00 4.180,00

— 980,00

— 990,00

Energia e TransporteEst. do Rio Grande

do Sul, RodMinas, Cr? 1.000,00,

5 %, ant„ nom. ..Minas, Cr? 1.000,00,

Idem, decreto 1.177 .Idem, Popular, 5 %..Minas, de Cr? 200,00,

%, port, 1» sérieIdem, 2» série .. ..Idem, 3» série .. ..Paraná, 7 Pernambuco, 5 % ...Recup. Econômica, 1»série

Recup. Econômica, 2»série

Recuper. Econômica,de Cr? 1.000,00, 7%,port., .3» série.. ..

Rio de Janeiro - Rod.,Cr? 600,00. 8 % ..

Rio Elet., 2» série ..Rio - Eletrificação, 3»série

São Paulo, de Cr?200,00. 5 %, port...

Idem, de Cr? 1.000,00,%, port.. unifica-

dasIdem, uniformizadas,

<y.Sâo Paulo, 4o Ccntc-nário 380,00

São Paulo, Ferrovia-rias

825,00 520,00

- 850,00

300,00 —

370,00527.00

82,0080,0082,00

532,00190,00

84,0084,0084,00

800,00. — 25,00

850,00 810,00

— 850.00

850,00 840.00

300,00

480,00

190,00

450,00

400,00

185,00

615,00

785,00

370,00

7.500,00 -

1.000,001.000,00

1.000,00 -

100,00

VENDASLetras do Tesourot

Cr? 30.200.000.00 — Letras doTes. Nacional — (180dias), 8 1/2 %, p/ Cr?1.000.00

Apólices:'

87 Unlf39 D. Emis. pt85 Idem - Emp. antigos.50 Idem

Obrigações:

3 Guerra Cr? 100,00..3 Idem CrS 200,00 ..

14 Idem CrS 1.000,00..64 Idem19 Idem CrÇ 5.000,00..

Estaduais — Apls.i

15 Minas 1.17750 Minas - Rec. Econ., 3asérie

7 Minas 1934 pt. 1" sé-rie

223 Idem179 Idem 2a série100 Idem.. .. .•

70 Idem 3a série100 Idem

1 São Paulo - 4o Cente-nário

150 Idem, uniformizadas .

Apólices Municipais doDistrito Federal:

620 Emp. Municipal — Lei820, Plano

767 Idem263 Idem535 Idem, Caut. ex/ juros

de novembro972 Dec. 1.535

Bancos — Ações:225 Comércio, Cr? 200,00.nom

Cr»

990.00

570.00810,00790,00805,00

75,00150,00826,00830,00

4.180,00

535,00

850,00

82,0084,0082,0084,0082,0083,00

370,00790,00

535,00568,00570,00

530.00192,00

353,00

Municipais:

192,00

200,00134,00123,00

570.00

Dec. 1.535, 7 '%},

Dec. 2.097, 7 ....Dec. 1.948, 7 %..Dec. 1.550, 7 %.,Dec. 1931, port...Emp. 1917, port...Lei 800Lei 820, Plano AIdem, cautela .. .. .. 565.ÕÕLei 820, Plano B .. 565,00Niterói de Cr? 600,00,

Pt., 5 Niterói, de Cr? 200,00,

8 %. portNova Friburgo .. .,Pref. de Belo Hori-

zonte, Cr? 1.000,00.Pref. Juiz dc Fora..Pref. de Campos, 8 %

Brasileira dc Roupas. 1.200,00 1.150,00Brasileira de EnergiaElétrica 150,00

5.000,00 Brasileira do Gás .. 300,00Brasileira de Meias. 260,00

1.200,00 Brasileira dc Ralos X 150,00Braslferro S.A, .... 1.330,00

1.075,00 Brasileira de Vidros 2 000,00"Carlal" - Ind. Sabão150,00 Adubos 2.000,00

Castro Silva S. A. .. 1.000,00'400,00 Carb, Minas de Butiá -

448,00 C. Brnhmn, ord.. .. 455,00450,00 C. Brahma, pref, .. 450,00

Carb. Minas de Bu-1.600,00 tiâ —

Cavalcanti Junqueira 2.000,001.705,00 Concreto Redlmix ...

Idem, cautela'200,00 Construtora Governa'200,00 dor S/A.. 2.000,00 —

Concreto Redimlx. .. 750.00 —300,00 Centros Pastoris.. .. 36,00 30,00207,00 Cerv. Bohemia, pref. 98,00 —208,00 Cerâmica Brasileira . — 210,00

Cigarros Souza Cruz,¦2.200,00 ord 1.600,00 1,580,002.200.00 Cimento Aratú .. .. 1.700,00 —

Cimento Vale do Pa-1.620,00 raiba. — 238,001.625,00 Cimento Portland Pa-

ralso — 130.00200,00 Construtora Corcova-

do 750,00850,00 Docas Santos, port... —

Docas Santos, nom.. 200,00650,00 Distribuidora de Co-660,00 mestivels "Disco" . 1.030,00 1.000,00780,00 Docas da Bahia, pt... — 370.00234,00 Dias Garcia 900,00

Eletromar Ind. Elé-trlca

Ferro Brasileiro.. ..Francisco Vclez Ind.

560,00 e Comércio, ord, ..700,00 Fábrica de Filo, ord.,

prefFab. Material EletGlossop

Fab. de Papel Tijuca1.020,00 Força e Luz de Mi-

951,00 nas Gerais 130,00 128,00Força e Luz do Pa-raná 170,00 165,00

r._. Fab. dc Botões c Ar-Cri tentos de Metal .* Força e Luz NordeS'

te do Brasil .. .. 120,00Grlllo Paz, Com. eInd 2.100,00 1.495,00

Harkson Ind. e Com.,Kibon, ord 390,00 360,00

Idem, pref 180.00 —Hasenclever, ord., pt. 1.020,00 —Hotéis Palace — 1,000,00Imobiliária Sta. Cruz,

nom. .. .• 1.060,00 —Imobiliária Cristlana — 1.000,00Industrial Sul Mi-neira 210,00 —

Ind. Escovas Alfa,S. 1.000,00 —

Kosmos Engenharia,S. 350,00

Laboratórios MouraBrasil.. 4 .. 830,00

Laminação Brasileirade Ferro 300,00

Listas TelefônicasBrasileiras —

Lojas Americanas .. —Luporini, S —Manufat. Brinquedos

Estrela 1.000,00Moinho Fluminense . 700,00Mesbla, S. 208,00Nacional de Óleos de

Linhaça Nac. de Óleos de Li-nhaça 240,00

Organização RobertoLobo 230,00

Paulista F. e Luz .. —Parafusos Sta. RosaPaulista de F. e LuzPneus General, pref..Idem, ordinárias.. ..Petróleo Brasileiro S.

A. (Petrobrás).. ..Refrigerantes do Bra-

sil, ordRefrigerantes do Bra-

sil, prefRef. Petróleo União,pref 2.200,00 2.100,00

Sanson Vasconcellos,pref 880,00 850,00 Paulista, tipo 5

Sid. Nacional 200,00 195,00Sid. Belgo Mineira

(cap. novo) 1.630,00 1.620,00Idem, c/ 55 % .. .. 1.090,00 1.050,00Sider. Mannesmann,

ord... .. ',.

,. .. 880,00Sider. Mannesmann,pref... 880,00

Sudeletro S. A., ord. 1.000,00Idem, pref — _Sul Mineira de Ele-

tricidade — 118,00Sul America Capita-

lização, ord 370,00S. A. Marvin .... —S. A. White Martins 300,00Siderúrgica Brasileira —São cirilo de Admi-

nistração e Partici-pações, S. A .. .. 7.250,00 7.200,00

Telefônica de MinasGerais, Cr? 200,00,ord... 190,00

Idem, pref 170,00Terras e Colon 10,00Ultragás, pref 140,00Usinas Nacionais., .. 940,00União Territorial Flu-minense 100,00

Vale do Rio Doce,Port 820,00

Vale do Rio Doce,nom 680,00

Vidreira do Brasil(Covibra) 800,00

Valéria 1» 254.00Valéria 2» 245.00Valéria 3» 249,00Valéria 4» 112,00Wálita S. — 1.000,00

Contrato C

Abert,538,00527,00497,90489.90

Fech.381,90381,00381,00381,00381,90381,90381,90

Fech538,00527,00497,00489,90486,90490.90490,00

300.00

800,00

230,001.770,00

500,00

960,00

207,00

160,00

200,00

220.00168.00

150,00168.00700.00690.00

-~ 180,00

350.00

350,00

VENDAS — Na abertura, não hou-ve; no fechamento, não houve.

Posição — Na abertura, calma; nofechamento, paralisada.

EM NOVA YORKNOVA YORK, 22.

CONTRATO VELHOMESES Abert. Fech.

Setembro, 1938 47,95/47,99 48,03Dezembro 1958 43,57/43,60 43,55Março, 1959. . 41,30 41,24Maio, 1959 . . 39,25 30,77Junho, 1959. . 38,50 38,60

VENDAS — Na abertura 3.750 sa-cas; no fechamento 23.750 sacas.

NA ABERTURA — Mercado está-vel, com alta de 5 a 6 e baixa de 2a 15 pontos.

— 360,00

190,00180,00175,00192,00131,00122,00540,00566.00560.00555,00

80,00 80,00

60,00

270,00

60,00160,00

— 50.00700.00 -

100.00650.00

210,00660,00

...1.300,00 1.200.00

.. 1.450,00— 950,00

120,00350.00

300,00

370,00

FUIViáÒ ORE S qNCCAVtNÍOA RIO BRANCO, 81 - . ANDAR - TEI I .3 5880 3*0 DE"lANEIRO

VAIOU DA COTA

¦:.,;í-.'á,í§« 'i:

RENDIMENTO ANUAl

D£>0t O INÍCIO OO II NOO

JARDIM GUANABARAIMPOSTOS DE 1958

1.» REMESSA. .„ .At,,la,n-sc & disposição dos interessados, na Sede da Companhia Imo-Wliaria Santa Cruz, à Praça Jerusalém n. 180, Ilha do Governador,«elefones Governador 239 e 67, a primeira remessa de Guias para pa-.gameBío tem mulía até 10 de setembro de 1958. 5172

/

Bancos (Ações) iAmericano de CréditoAndrade Arnnud.. ..Boavlsta, S/A ..Borges, S/A .. ,,Brasil, S/ACapitalComércio, S/A ,. ..Com. Ind, de MinasGerais 350,00

Casa Bancária SantaCruz ';-,, 200,00

Cidade do Rio de Ja-neiro

Crédito Mercantil. .,Crédito Pessoal, pref.Crédito Real de Ml-nas

Irmãos Guimarães .Lar Brasileiro ., ..Lavoura de Minas .,Lowndes S. Moscoso Castro .. ,.Moreira Salles .. ..Mauá S. Nacional dç Minas..Oliveira Roxo —Prefeitura do D. Fe-deral 220,00

Predial do Rio de Ja-neiro 400,00

Português do Brasil,port 370,00

Português do Brasil,nom.

Regional 200,00Ribeiro Junqueira. .. 310,00Solo Maior 1.000,00Comércio de Café

180,00250,00 -105,00 —

440,00 _2.200,00 2.100.00

150 00335,00203,00500,00245,00

340,00210,00

210,00

200,00

850,00

850,00800 GO

350.00200,00280.00

50,00

160,00140,00

130.00900.00

780,00

660.00

234,00225 00229.00

NO FECHAMENTO - Mercadoirregular, com alta parcial de 7 a 13e baixa dc 4 pontos.

AÇÚCARO mercado deste produto regulou

ontem, estável c sem alteração nospreços. Entraram 8.318 sacos, sendo6.018 do Estado do Rio e 2.300 deSão Paulo. Saíram 14.985 c. ficaramem estoque 135.894 sacos.

COTAÇÕES POR 60 QUILOSMascavinho 430,00 a 440,00Branco cristal.. .. .. 530,00 a 540,00

EM PERNAMBUCORECIFE, 22,

COTAÇÕES POR 60 QUILOS —Cristais, Cr? 570,00 e Demorara nãocotado.

Entradas — Ontem: cm sacos de 60quilos, 364; desde Io de setembro10.047.779.

Exportação: 22.680.Existência; 655.204.Consumo: 2.000.

ALGODÃOO mercado dc algodão em rama re-

guiou ontem, firme e com os preçosinalterados. Entraram 255 fardos deSão Paulo e saíram 900, ficando emestoque 34.905 ditos.

Cotações "Rio Termo" — Mercado-ria em tvapiche no Rio de Janeiro,preço por 10 quilos — Pagamento aoprazo de 120 dias.

CONDIÇÕES DO MERCADOEm Cruzeiros

Entrega próxima:Fibra longa:

Seridó, tipo 3/4 S/ VendedoresFibra média:

Seridó, tipo 3/4 ..... 710,00Ceará, tipo 3/5 700,00

Fibra curta:Matas, tipo 3/4 .,.. S/ vendedoresPaulista, tipo 5 545,00 a 550,00Entrega futura:

Fibra longa;Seridó, tipo 3/4

Fibra média:"Rio Grande do Norte eParaíba:

Sertões, tipo 3/4 ....Ceará, tipo 3/4

Fibra curta:Matas, tipo 3/4

Relação das disponibilidadesde "divisas"

divididas em lotes para o leilão do dia 27 deagosto de 1958

POLÔNIA

CATEGORIA GERAL -PRONTO

US? 174.000

1010

certificadoscertificados de

10 certificados de10 certificados de10101010

certificados c<jcertificados decertificados decertificados decertificados decertificados de

5.0005.000

1.0001.0001.0001.0001.0001.0001.0001.000

50.00050.000

100. uoo

10.00010.00010.ÜU010.00010.000ío.too7.0007.000

74.000

Total 174.000

CATEGORIA ESPECIALPRONTO

4 certificados de 1.000

US? 4.000

4.U00

Total. 4.000

BOLÍVIA

CATEGORIA GERAL -PRONTO

US? 88.000

7 certificados de 5.000 35.000

10 certificados de10 certificados de11 certificados de11 certificados de11 certificados de

1.000 10.0001.000 10.0001.000 11.0001.000 11.0001.000 11.000

53 000

800,00

730,00720,00

570,00560,00 a 565,00

EM SAO PAULOS. PAULO, 22.

MESESSetembro, 1958 . ,Outubro, 1958. . ,Dezembro, 1958 .Março, 1959. . .Maio, 1959 ....Junho, 1959 . . .

Abert.N/c.N/e.50,80N/c.N/c.N/c.

Fech.N/c.N/c.N/c.N/c.51,2049,70

VENDAS — Na abertura não hou-ve; no fechamento, não houve.

Posição — Na óuertura, calma; nofechamento, firme.

Cotações do disponívelTipo 51,86Tipo 49,93Tipo 47,26

Total. 88.000

CATEGORIA ESPECIAL - US? 2 000PRONTO

US? NORTE-AMERICANO

CATEGORIA GERAL — US? 1.030,000PRAZO 120 DIAS

10 certificados de 10.00010 certificados de 10.00010 certificados de 10.00010 certificados de 10.000

100.000100.000100.000100.000

400.000

10 certificados de10 certificados de10 certificados de10 certificados de10 certificados de10 certificados de10 certificados de10 certificados de10 certificados de

dodedede

certificadoscertificadoscertificadoscertificadoscertificados decertificados decertificados decertificados decertificados decertificados decertificados decertificados dccertificados decertificados decertificados de

10 certificados de10 certificados de10 certificados de

Total.

101010101010101010101010101010

5.0009.0005.0005.0005.0005.0005.0005.0005.000

1.0001.0001.0001.0001.0001.0001.0001.0001.0001.0001.0001.0001.0001.0001.0001.0001.0001.000

50.00050.00050.00050.00050.000E0.00050.00050.00050.000

450.000

10.00010.00010.00010.00010.0001O.C0010.001110.00010.00010.00010.00010 00010.00010.00010.00010.00010.00010.uoo

180.000

1.030.000

CATEGORIA ESPECIAL — US? 20.000PRAZO 120 DIAS

2 certificados de' 1.000

Total.

2.000

2.0ÕÔ

ISRAEL

CATEGORIA GERAL - US? 29.000PRONTO

10 certificados de 1.000 10.00010 certificados de 1.000 10.000

9 certificados de 1.000 9.000

Total. 29.000

CATEGORIA ESPECIAL - US? 1.000PRONTO

1 certificado de 1.000 1.00!,

Total. 1.000

Fundos Públicose Privados

ÍNDICES FUNDO BRASIL

Referentes ft Bblsa Oficial de Valoreido líln dr Janeiro

20 de abril de 1956 = 100.00

FUNDOS FEDERAIS

(5 títulos)

97,0897,1091,58

104.28

EM PERNAMBUCORECIFE, 22.

Mercado — Firme.COTAÇÕES POR 60 QUILOS -

Matas, tipo 5, CrS 840,00 — Sertõestipo 5, compradores, Cr? 920,00.

Entradas — Ontem, 162; desde l»de setembro, 230.278.

Exportação: Nada.Existência: 19.501.Consumo: 700.

Transportes)

Comercial e Marl-tima 1.200,00 —

E. F. e Minas SãoJerônimo. ord 24.00 21,00

Idem, pref 60,00 —F. C. Jardim Bota-

nieo, inte 220,00 —Motorisia União Com.

e Imp .' _ 205,00Panair do Brasi). .. 220.00 200,00Paulista E. 130,00 —Serviços Aéreos Cru-

zeiro do Sul .. .. 6.000,00 —Dcbenturest

Docas dc Santos .. .. 128,00 —F. c L. do Nordeste

do Brasil 490,00 —Lar Brasileiro, 3» sé-rie 600,00 —

Petróleo Brasileiro, S.A. (Petrobrás). .. 710,00

Letras Hipotecárias:

Banco da PrefeituraColonização - Banco

do Brasil

700,00

— 675.00

800,00 790,00

Mercadorias

380,00

362,00

— 365,00

— 200,00

Cia. de Seguros:Internacional 1.800,00 1.700,00Previdente _ 1.050,00Sul América - Vida.. 3.000,00

Cias. de Tecidos:América Fabril .. ..Brasil Industrial.. ..Cometa ,.CorcovridoDona izabul ., .. .,EsperançaIndustrial Catagua-zçs

Itatiaia..' .. .'.' .'.' '.'.

Lojas Santa Catarina

270,00122,00

200,00

Nova América, nom,Idem, pref —Progresso Industrial. 245,00Idem, nom. .. .. .. 240,00Petropolitana 200,00Renascença Industrial —São Pedro de Alcán-

tara. port 140,00Siqueira Jorge .. .. 1.000,00

Cias, diversastAmo S. A Exposição Modas

S. A Sensação Modas ..Brasport, ordBrasport, prei. .. ..

200,00150,00

5)5,00205,00340,00

120.00

200,001,000,00

1.000,00670,00'670,00

230,00230,00140,00150,00

1.080,00 1.065,00

CAFÉO mercado do café disponível fun-

clonou ontem, em condições fracase acusou nova baixa nos preços, otipo 7, foi .cotado ao preço dc CrS..278,00 por 10 quilos . nfio houve ven-dns sobre o disponível. Fechou fra-co. Entradas 4.612 sacas, pela Estradadc Rodagem. Embarques 22.633 sa-cas, sendo 22.641 para a Europa o 12liara cabotagam. Existência 674.247.Café despachado para embarques48,627 sacas.

NOVA YORK, 22.MESES Abert. Int. Fech.

Outubro, 1958Dezembro, 1958 .Março, 1959 . . .Maio, 1959 . . .Julho, 1959. . .Outubro, 1859 . .Amp. Sp. Mldls,

35,4535,8536,2736,21

.35,1432,22

35,4535,86N/c.36,2135,0632,19

35,4135.3236,2036,1034,8032,1036,30

HojeAnteriorMais baixo do ano.. .Mais alto do ano .. ,.

FUNDOS ESTADUAIS(10 títulos)

Hoie 111,92Anterior 111,86Mais baixo do ano 96,98Mais alte do ano 113.01

BANCOS(5 Jtulos)

Hoje ' 119,65Anterior 119,65Mais baixo do ano 76.25Mais alto do ano 127,53

COMPANHIAS112 tttulosi

Hoje 103,48Anterior , .. 103,68Mais baixo do ano ,, ., .. 87,67Mais alto do ano 120,66

Rio, 22 dc agosto de 1958.

10 certificados de10 certificados de

1.0001.000

10.00010.000

Total. 20.000

EDITAL1BANEZ VERNEY, OFICIAL DO SE-

TIMO OFICIO DO REGISTRO DEIMÓVEIS DA CAPITAL FEDERAL, naforma da lei; — pelo presente e aten-dendo ao que foi requerido pela COM-PANHIA GERAL DE HABITAÇÕES ET E R R E N O S, p r o p r 1 e tá ria doJardim Carioca na Ilha do Governa'dor, intimo as senhoras JENNY NORBERT CARRIÇO (lote 27 da quadra44) e MERITA ANDRADE DOS SAN-TOS (lote 13 da quadra 29), a com-parecerem á Travessa do Ouridor n°.0 — 2». andar, das 11 ás 17 horas,aos sábados das 9 às 12 horas, a fimde pagar as prestações em atraso, ven-cidas e nfio satisfeitas, bem como lm-postos, Juros de mora e as custas de-vidas relativas aos contratos de pro-messa de venda, celebrados com amesma Companhia sob pena de de-corrido o prazo legal serem os mes-mos contratos rescindidos e cance-lados, na conformidade do parágrafo3". do Artigo 14 do Decreto n. 3.079de 15 de setembro de 1938.

Rio de Janeiro 21 de agosto de 1958.1. Verney — oficial.

65262

"VIDA COMERCIAL"INFORMA

IMPOSTOS E OBRIGAÇÕESFederais — Prossegue a cobran-

ça do Imposto sóbre a Renda queIniciou-se no més passado paraos que nfio pagaram no ato daentrega dns declarações.

Municipais — O pagamento dosimpostos territorial e predial re-íerente ao lote 7 deverá ter pagoaté o próximo dia 25.

O pagamento do imposto dc li-cença para exercício de comércionas feiras livres (3» trimestre),iniciou-se êste mês.

PRÓXIMOS FERIADOS

Federal — Domingo, 7 de ce-tembro, data da Independência doBrasil (Lei Federal n. 662. de6-4-1949).

Municipal — Domingo, 3 de no-vembro, Finados.

Bancário — Sábado, 1« de no-vembro, Dia de Todos os Santos,

LEMBRETE DO DIA

As filiais devem ter um talfiode Nota Fiscal devidamente au-tenticada na Prefeitura para de-volução que eventualmente façamà Matriz. . .

BALANÇOS ft BALANCETESBANCD COSTA MONTEIRO S. A,

Ativo:Disponível ,Realizável .Imobilizado ,Pendentes . .Compensação

Em 31-1-1958

Total.

Passivo:Não exlgivelExiglvel . ..Pendentes .CompensaçSo

Crf21.145.409,8093.390.678,0014.531.552,001.623.735,90

55.943.554,10

186.034.929,80

21.939.664,60105.849.928,80

2.301.782,3055.943.554,10

Total 188.034.829,80

MOVIMENTO MARÍTIMO. NAVIOS ESPERADOS ,

Longo curso — Passageiros:

NA ABERTURA — Mercado está-vel, com baixa parcial de 2 a 5 pon-tos.

NA INTERMEDIÁRIA - Mercadoestável, com baixa parcial de 1 a 22pontos.

NO FECHAMENTO - Mercadoapenas estável, com baixa de 4 a 38pontos.

CACAUNOVA YORK, 22.

MESES Abert. Fech,Setembro, 1958 42,05/42,10 41,68/41,75Dezembro 1958 38,78/38,80 38,75Março, 1959. . 35,85/35,90 35,84Maio, 1959 . . 35,80 35,82Junho, 1959. . 35.80 35,79

VENDAS — Na abertura, nadafechamento 407 contratos.

no

NA ABERTURA — Mercado apenasestável, com baixa de 13 a 31 pontos.

NO FECHAMENTO — Mercadoapenas estável, com baixa de 20 a 50pontos.

TRIGOCHICAGO, 22.

FechamentoSetembro, 1958 .Dezembro, 1958 .

Hoje1.82,001.88,50

Ant.1.82,871.89.25

COTAÇÕES POR 10 QUILOS —Incluindo as sacarias:

Tipo 2Tipo 3Tipo 4Tipo 5Tipo fiTipo 7Tipo 8

328,00318,00308,00298,00288,00278,002'i8,00

800,00900,00

1.100,00 —670,00 —

PAUTA — Preço; Estado dc MinasGerais:

Café comum 28,00Café- fino 48,10

Estado do Rio;Café comum Cr. 31,00

CaJé a termo — Não funcionou on-tem.

EM SANTOSSANTOS, 22.

Posição — Calmo.Santos, tipo 4, por 10 quilosEstilo Santos, CrS 481 50Tipo 4 por 10 quilos, Estilo

Santos Riado, Cr? 436,50Tipo 4, por 10 quilos — sem

descrição, Cr? 408,f-OEmbarques , ,, .. 28.274Entradas 11.455Existência .. .. 2.602.013

Saíram 9.910 sacas, sendo 8.250 pa-ra os Estados Unidos; 1.410 para aI Europa e 250 para o Canadá.

"CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO DARUA DOMINGOS FERREIRA, 34"

Assembléia Geral OrdináriaPRIMEIRA CONVOCAÇÃO

De conformidade com a Conven-ção assinada, ficam os senhoresCondôminos do prédio sito à RuaDomingos Ferreira ti» 34, nesfa cldade, convocados a reunir-se emAssembléia Geral Ordinária, emprimeira convocação a ser realiza-da no próximo dia 26 de agosto de1958, têrça-felra, às 16 horas, naRua Mayrlnk Veiga n? 4 — 11? an-dar, para tratarem da seguinte or-dem do dia:

Aprovação de contas; ','..Demonstração de custo; cSuplcmentação da receita.

Não havendo número legal nahora indicada a Assembléia reunir-«c-á trinta minutos depois, nom.ismo local, em segunda e últi-nrj convocação, deliberando comqualquer número, desde quo pre-sentes os fiscais nomeados e to-dos obrigando pelo que fôr resol-vido.

Rio de Janeiro, 23 de agosto de1958. — M. HAZAN * NUDEL-MAN LTDA. Z597

EDITAI DE CONVOCAÇÃOCondomínio do EdifícioParaíso, à Rua Paula

Freitas, 31Administração da ATLAN-

TIDA IMÓVEIS W$kPelo presente edital , s

todos os proprietário» .., apartais m-tos do Edificio Paral.., sito à R. Pau-la Freitas, 31, a comparecer à Assem-bléia Geral Extraordinária, a se rea-llzar no s.-ilfto do próprio Edificic nodia 30 de agosto de 1958, sábado, às15,30 hs. em primeira convocaç&o, c,às 16 horas em segunda convocaç&o,qualquer que seja o número de pro-prlet&rios presentes, para deliberarsobre os seguintes assuntos:

a) — aprovação das contas dos ad-mlnlstradorcs, até a presente data;

b) — comunicaçilo da renúncia doatual síndico, suplente e conselho fls-cal:

c) — eleição e posse de novo slndl-co, suplente c conselho fiscal;

di — assuntos de Interesse geral.Os srs. procuradores e represen tan-

tes dos proprietários deverSo apre-sentar as respectivas procurações oudocumentos de representação.

Herval Pinto da Silva Moreira —síndico em exorolcio.

MArlo Vaz de Cerqueira — suplente.Ciro Barreto cle Paiva — Conselho

Fiscal.Antônio Atila Ramos Brandão —

Conselho Fiscal — OBo Coelho Fantl— Conselho Fiscal. 5238

Companhia Paulistade Estradas

de Ferro172.° Dividendo

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DEDE CASCADURA

EDITALO presidente da Associação Comer-

olal de Cascadura, cumprindo deter-minaç&o da Diretoria, convoca os srs.Associados, para a Assembléia GeraiExtraordinária, a realizar-se no dia 11de setembro de 1958, às 20,30 hs„ emsua sede provisória, na Rua Iguapé,10, 50. andar "Edificio Omscadura", pa-ra tratar dos seguintes assuntos:

a)_ Leitura, discussão e aprovaçãoda ultima ata;

b) Tomar conhecimento das atlvl.dades efetivas a serem prestadaspela Consultoria Jurídica e pelo DePHrta»ento de Orientação Fiscal etécnica;

c) Tomar conhecimento, discutir eresolver acêrce da questão da SedeSócia e respectiva possibilidade deaquisição.Rio de Janeiro 19 de agosto de 1958.José Martins Montes.Presidente em exercício.

1'280

SOBRETAXAS MÍNIMA

de

No período a iniciar-se em 28 domis em curso, vigorarão, para as liei-tações de P V. C, as seguintes sobre,taxas mínimas:

CríPara a Categoria Especial:

US$ e USS ACL 1513

Para a Categoria ucraimoedas Inconversívels:USS Convênio 110.00Coroas dinamarquesas .... 15^13Coroaf ..cas 2127

Para a Categoria Especial demoedas inconversívels:US$ Convênio 260,00Coroas dinamarquesas .... 37,05Coroas suecas 5027

Para as UcitaçSes específicas:Convênio de frutas com o

Uruguai 15ií30

Fertilizantes, inseticidas esemelhantes:USí, US$ ACL e US$Convênio 51,13

Coroas dinamarquesas .. 7,41Coroas suecas 9,90

NOTA _ A sobretaxa mínima quedeverá vigorar, para as licitações dcdólares iugoslavos e dólares da Repi'--blica Popular Romena, será fome-cida no início da próxima semana.

23/8 Hio PrimeiroSt. MerrielRio TunuyanAna "C"

24/8 Santa RosaMonte UdalaCabo San RoqueArgentina StarHighland Chieftain

25/8 KennemrlandRio de La Plata

26/8 Alberto Dodero27/8 Charles TeUler '

Del BuldAlclonAlgolRio Lujan

Longo curso — Carjuelron

22/8 Alabama23/8 Ravensbdrg

El GaúchoCasinoNordanderDel MundoTamoNapier StarTeroFredrikaBoswellSargentMlkinay

26/8 Lulua -

Navios c/ trlgot

24/8 CalifórniaRio Miranda

/

24/8

25/8

O 172°. dividendo desta Companhia,relativo ao primeiro semestre de 1958e referente às ações nominativas, se-rá pago pelo Escritório da Companhia,no Rio de Janeiro, à Rua Santa Lu-zla, n°. 685 — 11». andar — sala 1.102— a partir de Io. (primeiro) de se-tembro próximo, das 12,30 às 15,30 ho-ras (aos sábados das 9 às 10,30 horas),

Os possuidores dessas açóec recebe-rão, pelo 1. semestre referido, Crt ..8,00 por ação integralizada.

Os dividendos das açfles ao portadorserão pagos a partir de 10 (dez) desetembro próximo, po mesmo local ena mesma base dc CrS 8,00 por aç2o,mediante a apresentação dos cuponsn". 35 (trinta e cinco), devidamentecolados e relacionados em Impressoapropriado, estando sujeitos aos des-contos, na forma legal, do Impostode renda e adicional, determinado pe-las Leis ns. 2.862 e 2.973, de 4-9-1956e 26-11-1956, respectivamente.

Os procuradores de acionistas, pos-suldores de açóes nominativas, resl-dentes ou domiciliados no estrangel-ro, deverão declarar essa clrcunstãn-cia, para efeito do desconto do im-pOsto de renda, arrecadado na íonte.

Sfio Paulo, 19 de agosto de 1958.Jayme Cintra — dlretor-presldente.

18937

INTENSIFICAÇÃO DA CULTURADA BATATA EM MINAS

FIRMADO ACORDO COMO GOVERNO FEDERAL

Para intensificar o fomento dabatata no Município de OuroBranco, o ministro da Agricul-tura acaba de firmar acordocom o governo do Estado de Mi-nas Gerais. Segundo o convênioserá levado diretamente aosplantadores de batata toda a as-sistência, orientação e auxílio,dentro das, modalidades maisaconselháveis à região, incluin-do-se orientação e assistênciatécnica aos agricultores, com de-monstrações práticas em suaspropriedades, instalação de cam-pos de cooperação, distribuição évenda de sementes selecionadas,revenda de materiais destinadosà cultura e beneficiamento dabatata e prestação ¦ de serviçosde mecanização agrícola.

Para a execução do acordo ogoverno da União contribuirácom a quota de 500 mil cruzei-ros e o Estado com 250 mil. Asrendas arrecadadas serão deposi-tadas nos cofres federais e muni-cipais, na proporção de doisterços e um terço respectiva-mente, e delas será dada, obri-gatòriamente, comunicação men-sal à Divisão de Orçamento . doMinistério da Agricultura, porintermédio do Departamento Na-cional da Produção Vegetal. A

Navios carvoelrot:

22/8 Bertha . i>V<f,Andros Country

Navios frigoríficos!

29/8 Brasil Star

Navios tanques:

21/8 Del Mundo26/8 Espirito Santo

Entradas do dia 21-8-1958;

Longo curso, 4; Cabotagem, 1; Tta,cabotagem, 0.

Em aditamento — Entr. 20-81

Longo curso, 2; Cabotagem, 0t Peq.cabotagem, 2.

NAVIOS ATRACADOS

Cais da Gamboa: ,.'

P. Mauá — Antonína, sueco; V',Mauá — Soares Dutra,, nac; Arma«zem 2 — Aldabi, hol.; Armazem 3General Walter, alem.; Armazém5 — Alaim L. D„ franc; Armazém8 — Mormacsaga, amer.; Pátio 8/9Punta Del Este, urug.; FrigoríficoCzech, pol.; Armazem 11 — Gola-nia, nac; Armazem 12 — José Marce-lino, nac; Armazem 13 — liio Oiapp-quc, nac; Armazem 14 — Rio Jeqpl»tinhonha, nac; Armazem 15 — Ata-laia, nac; Armazem 16 — Raul Soa»res, nac; Armazem 17 — Bury, nac:Armazem 18 - TIbagy, nac: Arma-zem 18 — Mucury, nac,

Cais de São Crlstóvãm

Armazem 23 — Navinsul, nac; Ar-mazen-. 23 — Guarací, nac; Arma-zem 24 — Max, nac; P. Minério —Netuno II, nac; P. Carvão — Side-rurgica IX, nac; Armazem 30 — Ara-mar, nac.

Cais do Caju:P. Madeiras — Progresso, nac; P,Madeiras — Uranla, nac: Armazem

31 — Ludmar, nac; Armazem 31 —Gloria, nac; Armazem 31 — Barãodos Aimorés, nac; Armazem 32 -.Perlnas, nac; Armazem 32 — Rosa-mar, nac; Armazem 32 — Urbano,nac; Armazem 33 _ Itapema, nac:Armazem 33 — Monte Serrat, nac.»Armazem 33 — Guarahu, nac. .

Vapores de longo enrso — Acuar*dandn stracaçãoi

Nenhum.

Vapores de cabotagem — Aguardan-flo atracação:

Nenhum.Iate de pequena

Aguardando atracação:cabotagem —

19/8 Noíma20/8 Slmansur

EXPOSIÇÃO DE PRODUTOSNACIONAISInaugurar-se-á, no próximodia 6 de setembro, a 1.» Exposi-

ção de Produtos Nacionais, narua do Passeio, onde funcionouo Museu de Cera, patrocinadapela União Nacional dos Estu-dantes.

Entre os expositores encon»tram-se os Ministérios da Agri-cultura e da Guerra, sendo queo primeiro se fará representarpor mais de 17 "stands", en-quanto qué o segundo exporáprodutos de suas fábricas deMaterial Bélico. Também Au-tarquias e instituições particula-res estarão presentes, como aPetrobrás, Comissão do Vale doSão Francisco, Novacap, Institu-to Nacional do Mate, e vária3outras, sendo que o total de"stands" é de 64.duração do acordo será de uniIpermanecerá**aberta durante^8no- . 'meses.

2.° Caderno CORREIO DA MANHA, Sábado, 2,11 de Agosto de 1958

VIDA COIHGRCIU- LEILÃO DE CÂMBIO

Movimento do leilão de promessa de venda de câmbioN. 1.941, DE 22-8-1958

) 5

AGOSTO: 13» — 1958: 126»

ESPÉCIE DE DIVISAS

US$ ESPANHA _ PRONTOGeral Especial ........A.'.'.'.','.

US? IUGOSLÁVIA — PRONTOGeral . ,., >,

. g Especial 7.7,

S. P. ROMENA — PRONTOGeral Especial .......',.'.'.'.

USS NORUEGA _ PRONTOGeral . Especial 7...7.C..7.

MONTANTE DAS DIVISAS

Oferecidas [ Licitadas I

| Sobras

US? TURQUIA — PRONTO, Geral Especial ,-

251.00013.000

117.0003.000;

88.0002.000]

232.00016.000

87.00013.000J

I

157.000).3.000

232.000

9-1.00010.000

147.0003.000

88.0002.000

.000

87.0003.000

Ágio

Min.

Ágio

Max.

I

TOTAL EM Cr?

107,00!258,00|

107.00|258,001

16.799.000.00771.000,00

107,00| ' 107,00| 24:821.000,00

ÍEVSI1V0

Estudantes queremaprender espanhol

Grande número de inscrições no curso promo-vido pela D.E.E.E. — Aulas diárias no auditó-

rio da E.N;B.A.O interesse demonstrado pelos cionar o curso de espanhol: Leô-

estudantes em relação ao Cur- nidas Sobrinho Porto, Emíliaso de Espanhol que a Divisão de Navarro e José Maria de SanEdycação Extra-Escolar vai pa- Juan.trocinar em colaboração com o, CERTIFICADO PARA OSInstituto Brasileiro de Cultura CONCLUINTESHispânica, está superando a es-péçtativa. Basta lembrar que, Todos os inscritos que de-nos _très primeiros dias de ins- monstrarem aproveitamento pie-crição, segundo nos revelou o no e acompanharem a pelo me-prof. Batista da Costa, mais de nos dois terços das prátibas di-duzentos jovens deixaram seus dáticas realizadas ao correr donomes no livro dc registro. ,curso farão jús a certificado, que

SUBTOTAL - CrS 42.397.000,00

PARA IMPORTAÇÃO PE FERTILIZANTES (AGROPECUÁRIA):

US? ARG. — PRONTO. Fertilizantes

Inseticidas

ÜS? CHILE — PRONTOFertilizantes

US? ESP. — PRONTO. Inseticidas

US? FINL. — PRONTOInseticidas

US? ISRAEL - PRONTOFertilizantes

. Inseticidas

US? NOR. _ PRONTO. Inselicidas ....',..' ..

US? POL. — PRONTOInseticidas

US? UpUG. — PRONTOInseticidas

DAN. KRS. '— PRONTO1 Inseticidas ....'.

SW. KRS. — PRONTOInseticidas

US? ACL — 120 DIASFertilizantes Inseticidas

USS (USA) - 120 DIASFertilizantes Inseticidas ....;

3.00013.000

60.000:

7.000

2.0001

20.000110.000

2.000|

1.000

2.000!

7.000i

14.0001

10.000

107.00030.000

110.000!57.0001

40.00030.000

100.000145.0001

3.0003.000

59.000

7.000

2.000

20.00010.000

2.000

2.000

7.00*

14.000

10.000

67.000

10.00012.000

51,181 31,18

INTENSIVO, COM AU-LAS DIÁRIAS

Adiantou-nos, ainda, o prof.Batista da Costa que o curso se-rá intensivo com aulas diárias,realizado no auditório da Esco-

será assinado pelo diretor da Divisão de Educação Extra-Escolare pelo presidente do Instituto

IM GOZO DE UMABOLSA DE ESTUDOSSegue, hoje, para os Esla-dos Unidos a professora Ma-

ria Helena FolabellaDetentora de uma bolsa de estu-

dos, segue, hoje, por via aérea, pa-ra os Estados Unidos, a professo-ra Maria Helena Folabella, repre-sen tante da Mineração o UsinaWigg S. A.

Assistente técnico de crlstalogra-fia da Comissão Nacional de Ener-gla Nuclear, a profa. Maria Hele-na enviará, dos Estados Unidos,uma série de irônicas para os jor-nais do Rio focalizando aspectosda rida cultural nos Estados Uni-dos.

DIREITONOTICIÁRIO DO CACODepartamento de Edição — Prontos

ano). Vestibular — Encontra-se neste

Espingardas — Carabinas — Revólveres —Molinetes - Linhas Nylon -- Anzóis etc...

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ENCERRAMENTO A 31 Departamento o Livro de História Geral, para o Vestibular, de autoria dedois colegas nossos. Os interessadospodem procurar a obra diàriarpente,

PARA IMPORTAÇÃO DE FRUTAS:

51,18151,18|

51,18'51,181

51.180,00

Concluindo, disse-nos o prof.Ia Nacional de Belas Artes, á Batista da Costa que inscriçõesRua Araújo Porto Alegre, de- serão encerradas no próximo a partlr das n hsvendo ter a duração de três dia 31, devendo os interessados B*lle ál Chave — o caco está ira-meses. A aula inaugural, que se- comparecerem à sede da Divisão balhand° /""to a Comissão de For-rá presidida pelo prof. José de Educação Extra-Escolar, pa- í?'"" ha ,'""'*R 1r\v°moveJ °Baile daSalvador Julianelli, deverá rea- láclo da Educação, 11? *m)Wi4$&}&F$$!&fàlizar-se no próximo dia Io de sala 1.104, e deixar o nome e en-;matura do corrente ano o Baile dasetembro, as 18 horas, no local derêço completo em. um livro es-iChave, calculamos, será'realizado emacima indicado. Três foram os,f>ecial, com o funcionário Fer- meados do mês de setembro,professores contratados para le- nando. Perdigão. O horário das, ,iúri simulado — Estamos em vias

18 e 19 horas, devendo O progra-dc acertar uma.data próxima para ama do curso ser divulgado den- realização de mais um Júri Simulado,

desta vez com a Faculdade de Direi-to da Universidade tio Rio de Jsnei-ro (Catete), Os colegas terceiro e

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NÂO PINTE SEU LARSem. primeiro: meu preço e refe-

rênclas. Tel. 42-5910. IDALIO.5088

As notícias destinadasa esta seção devem che-gar ao "Correio da Ma-nhã" (Avenida GomesFreire, 471) até, no má-ximo, 18 horas.

FILOSOFIA

tro de mais alguns dias.

ENGENHARIA c,uartanistas Interessados, queiram sedirigir ao CACO para concertar de-ATIVIDADES ESCOLARES italhes.

I AVISO AO 5." ANO — Na ausênciaSegunda Chamada — Ein sessão de do Professor Salazar, que não dará

9.7.53, a Congregação deliberou quecm face dos Decretos^Leis 2335] 40 e9:9846, não haverá possibilidade darealização, em segunda chamada, dasprovas parciais referentes ao segundoperíodo letivo,

Curso de Operação. Ferroviária e deTráfego Comercial — Estão abertas,na segunda quinzena de agosto, naSecretaria da Escola, as .inscrições pa-ra os currículos dé pós-graduação,patrocinados, pelo' Instituto Ferrovia-

51,1851,18!

51,18!51,18

I CURSO INTERNACIONALDE FILOLOGIA ROMANICAProsseguiu, ontem, o magno con- rio"dê'Pesquisa"s"'Técnica e Econômi

clave, com grande animação por par- câs Podel.ão matricular-se os enge-te dos professores e alunos partici- nhelros civiSi de qualquer Escola Supantes. Continuará hoje, com as te- perior do Pa(Si £entj0 gratuita toda

aulas no segundo semestre, e o se-gulnte o horário das aulas de DireitoAdministrativo: 2a, feira, das 17 ás18 hs. (prof. Romeiro): 4a feira, das15 ás 16 hs. (prof. Tornaghi).

FACULDADE FLUMINEN5EDE MEDICINA

2.047.200.00!«uintes sessões ordinárias: 2a. feira, atividade letiva, com fornecimento!1.535.400,00 das 9 às 11 hs.; 3a. *~

TAL — Cr? 11.054.880.00

PROVAS PARCIAISHorário das Segundas-Chamadas.

3.» ANO — Farmacologia — Hoje.23. às 13 hs. Patologia Geral — dia25, às 15 hs.

feira, das 16 às d^ij$uiár«;'impr& cl118 hs. A Ia. foi realizada ontem. do c£rs0 será con%Mo 0 certificado ru-rgica T Ho*e- 23- « 9 hs.| CEPS - Os colegas que nao partI- o£lda| pbla Reitoria da.Universidade.

3.118.000.00 ciparam da assembléia extraordinária . .Dependentes de Resistência dos Ma-2.303.100,00 realizada ontem, podem procurar de- tcria|s _ -^^q sendo ci,amados à Se-

talhes com os colegas Paulo Lobo e cretária) todos os alunos dependentesIracema. , _ de Resistt-ncia que ainda não acerta-

Curso de Jornalismo - Os colegas ram sua sltuação quanto a Estática I.Juvenal, Clóvis e Maria Regina (do Esmica II — Prova Escrita dt Exa-1.» ano), através desta coluna, fazem me Vag0i dia 25.8.58, às 14 hs.

Compra e venda deIndústrias e casascomerciais

US? URUG. — PRONTO

Especial 200.0001 — I '

200.000 . —

"SUBTOTAL - Cr$ -

LEILÃO COMUM - GERAL .ESPECIAL

LEILÃO AGROPECUÁRIA .. - FERTILIZANTESINSETICIDAS ...

LEILÃO ESPECIAL - FRUTAS

Cr$ 41.623.000,00Cr? • 774.000,00CrS 7,216.380,00Cr? 3.838.500,00

TOTAL GERAL. Crí 53.451.880,00

FARMÁCIAS DE PLANTÃOMo as' seguintes as farmácias de Álvaro de Miranda 291 _ c,miMi , «,• .

' j „ „ „ .¦ .. ...antáo. hoie. sabido, m„ ¦rtiS.lJ .... í,-.f.?,-^.Fa™àí:'a c'a Vicente de Carvalho, Estrada VI-plantio, hoje, sábado i

Farmácia São Joaquim, Av. Maréchal Floriano 173 — Farmácia Mauá,rua São Francisco da Pralnha 21 —Farmácia Alemã, rua da Alfândega74 — Farmácia Cavalcante Benel &Cia. Ltda., rua da Constituição 45 —Farmácia Londres, Praça Cruz Ver-melha 23, loja — Farmácia LincolnAv. Mem de Sá 80, loja — E. Couto,rua Riachuelo 205-loja — FarmáciaEloy,. rua do Catete 142 — FarmáciaJacy, rua do Catete 302 — FarmáciaFlamengo, Fraja do Fl?mengo 244-AFarmácia Tricolor, rua Laranjelrcs335' — Farmácia Brasiléa, Praia doFlamengo 198-A — Farmácia SãoJosé, rua General Gllcério 224-C —Farmácia Princesa, rua São Clemen-te 94 — Farmácia São João Batista,rua General Polidoro'2 — FarmáciaSanta Marta, rua Marechal Cantuária8-A — Farmácia Teodoro de Abreu,rua Voluntários da Pátria 245 — Far-mácla Cristo Redentor, rua Humaitá310 — Farmácia Turf, rua PachecoLeão 16-A — Farmácia S.O.S., Av.Bartolomeu Mitre 297-B, loja — Far-macia Beira Mar, rua Carlos Góis 88Farmácia Imperatriz, Av. Ataulfode Paiva 1240 — Farmácia 6, rua Júlio de Castllhos 15-C — Farmácia SãoJudas Tadeu, Av. N. S. de Copaca-bana 1219 — Farmácia Caiçaras, ruaGarcia d'Avila 137-F — FarmáciaSanta Joana, rua Miguel Lemos 44-A,loja — Farmácia Rápida, rUa Gus-tavo Sampaio 576-B — Farmácia AsOrdens, rua Paula Freitas 83-B —Farmácia Abreu, rua Siqueira Cam-pos 136-B — Farmácia Dragolândia,rua Raul Pompéia 168-A — Farmácialeda, rua Gustavo Sampaio 323-E -Farmácia Leopoldina, rua GustavoSampaio 535-A, loja — Farmácia Ma-irá, rua Júlio do Carmo 9 — Farmá-cia Sapto Cristo, rua Santo Cristo 131Farmácia Lux, rua Bento Ribeiro25 — Farmácia Santa Clara, rua SantoCristo 245 _ Farmácia Estácio de Sá,rua Machado Coelho 73, loja — Far-mácla São Sebastião, rua ComandanteMaurity 90,' loja — Farmácia Ollvel-ra, rua Catumbi 121 — Farmácia Rex,rua Haddock Lobo 153 — FarmáciaSilvoquimica, rua São Carlos 63-A —Farmácia Nacli, rua Barão de Petró-polis, 11 — Farmácia Santa Therezi-nha, rua Mariz e Barros 455 — Far- , ..macia São Luiz Gonzaga, rua São . DESPACHOS - J09É LUCAS RELuiz Gonzaga 184 — Farmácia Ideal, LOGIO — O Juiz da 5.» Vara Cívelrua Bela 43 — Farmácia Garrido, rua ,m?ndou ° Comissário providenciar aGeneral Sampaio 42 - Farmácia sãO|"forrnasao dos créditos.Jorge, rua Conde de Leopoldina 541—' Farmácia Saenz Pena. fraca Saenz1 OTTO LUIZ BURLER DA SILVEIPefla 23 — Farmácia Marino, Av. ü-jRA — O Juiz da 6." Vara Civel manjucá 87-B — Farmácia Delta, rua Pe- reira Siqueira 69 - Farmácia Tiju-

Rio Branco, rua Nerval de Gouvêa5 — Farmácia Santa Alda, rua As-sis Carneiro 60 — Farmácia Cardoso,rua Sidônl.o Pais, 19 — Farmácia Al-merinda, Av. João Ribeiro 197 —Farmácia Rialto, Av. Suburbana9536 — Farmácia Teixeira, Av. NovaYork 46 — Farmácia Ellana, rua Regeneração 328-A - Farmácia SãoFrancisco, Av. Teixeira de Castro427-A — Farmácia Romeiro, rua Ger-son Ferreira 191-A - Farmácia Cos-me e Damião de Ramos, rua Barrei-ros 1175 — Farmácia Salva Vidas, ruaPirangi 31-B — Farmácia Penha, ruaNicarágua 346-A — Farmácia Neuza,rua Lobo Júnior 1944-B — FarmáciaAlice, Av. Antenor Navarro 100-A —Farmácia Cruzeiro do Norte, Estradado Porto Velho 86 — Farmácia AI-meida, rua Tangará 5-A, loja — Far-macia Bittencourt, Av. dos Democra-ticos 521-A — Farmácia Muciano, ruaUranos 997 — Farmácia Santos Men-des, rua Uranos 1329 - FarmáciaRaul Pereira, rua Dionísio 36-B, lojaFarmácia N. S. da Conceição, ruaJulia Cortines 98-A — Farmácia Ca-rioca, rua Padre Januário 267-B —Serra Barros & Souza, Av. dos De-mocráticos 619-B, loja — RodolphoPorto Dave, rua Bulhões Marcialol5-B — Farmácia Vila da Penha Pri-mavera, Av. Braz de Pina 1266-A —Castro Alves & Veiga, rua Lucas Ro-drigues 28-B - Farmácia Lys, ruaMajor Conrado 384, loja — A FArêas Freitas, Av. Oliveira Reis 683-BRomero & Buaiz, rua Bulhões Mar-çial 63 — Farmácia Vista Alegre, Es-trada Água Grande 1208-C — Farmá-J». Niamar, Av. Automóvel Clube5344 — Farmácia Sâo Francisco de As-sis, rua Monte Carmelo 10 — Farmá-

cente de Carvalho 393-A — Farmácia Vaz Lobo, Estrada Marechal Ran'gel 847 — Farmácia São José, ruaPacheco da Rocha 260 — FarmáciaCabral, rua Fernandes Marinho 45 —Farmácia Coelho Neto, Av. Automó-vel Clube 4025 — Farmácia Marangà,Av. dos Italianos 453 — Farmácia La-vras, Estrada do Otaviano 232-C —Farmácia Preciosa, rua dos Diaman-tes 277 — Farmácia Marelene, Av.Automóvel Clube, bloco H-l, loja 1Farmácia das Bandeiras, Av. dasBandeiras, 41/43. — Botelho & Bote-lho, rua Pereira da Rocha, 37 — Farmacia Cezar, rua Araçatuba 14-H-7 —Farmácia Santa Rita, Estrada Intendente Magalhães 1153-D (Vila Vaiqueire) — Farmácia Bandeirantes, Es-trada do Tindiba 918-loja — MariaFerrari Gomes, rua Godofredo Viana555 — Farmácia Santo Antônio dosPobres, rua Olympio de Castro 799-AFarmácia Piraguara São Jorge, ruaTccobé • 65-loja — Farmácia Olivier,rua Cherburgo 21 — Farmácia IAPI,rua Marechal Modestino 219-F — Far-mácla N. S. de Fátima, Av. SantaCruz 2625 — Farmácia Social, Av.Cordeiro de Faria 133 — FarmáciaMaria da Penha, rua João" Vicente1173 — Farmácia Alvorada Suburba-na, rua Olímpia Esteves 736 — Far-macia Alfenas, rua Alfenas 600-C —Farmácia Guimarães de Bangu, ruaFrancisco Real 1326 — Farmácia Re-dentor, rua Augusto de Vasconcelos20 — Farmácia Paciência, Estrada dosVieiras, 19-A — Farmácia Caridade,rua Senador Camará 29 _ FarmáciaAreia Branca, Av. Areia Branca 1371Farmácia Novo Mundo, Av. Para-naguá 162-B. - Farmácia Padre- Ci-cero, Estrada da Porteira 428-A.

Falências & ConcordatasFALÊNCIA REQUERIDA

GOL JOU — No Juizo da 15.» VaraCível. Sociedade Financiadora do co-mércio S.A.. dizendo-se credora deJ. Rigol, quc explora a Metalúrgica"'gol, à Avenida Suburbana, 52/56requereu a falência do mesmo nego-ciante, como credor da importânciade Cr$ 1.385.408,00.

J. RI- nunciar a respeito das habilitações de

cana, rua Pinto Guedes 63-A - Farmacia Vila Isabel, Av. 28 dc Sctem-bro 285 — Farmácia N. S. de Lour-des, rua Barão de Mesquita 766-A —Farmácia Dalva. rua Deputado SoaresFilho 40-A — Farmácia São Louren-ço, rua- Hipólito Costa 37-A — Far-mácla Cristal, rua Leopoldo 314-A —Farmácia Santa Terezinha, rua Araú-jo Lima 19-A — Farmácia Sampaio,rua 24 de Maio 665 - Farmácia N.S. da Conceição, rua Lino Teixeira174 — Farmácia Corrêa de Arauto,rua Ana Nery 1008 — Farmácia Lu-cimar, rua Ana Nery 1266-C — Far-macia Imperator, rua Capitão Rezen-dc 43-E — Farmácia Areai, rua Aqui-daban 581-C — Farmácia Santa Terc-zinha, rua Dias da Cruz 476 — Far-macia Engenho Novo, rua Barão doBom Retiro 96 — Farmácia do Lar,rua Lins de Vasconcelos 240-A — Far-macia Santo Antônio, rua AdolfoBcrgamini 390-C — Farmácia SãoBorja, Av. Suburbana 4414, loja B,quadra 5 — Farmácia Suburbana, ruaConselheiro Agostinho 171-A — Far-macia Viana, rua Aristides Caire 349— Farmácia São Benedito. Av Su-burbar.i 6720 — Farmácia São Sebas-tião, Av. Suburbana 3850 — Farmá-cia Madrid. rua Feliciano de Aguiar471-A — Farmácia Nova Aurora, rua

dou o concordatário e o comissáriose pronunciarem em 24 horas, a res-99.

credito de Cia. Prado Chaves Expor-tadora, Araújo Rique & Cia. e Algo-dqeira Legense S.A., em face dosdoes, oferecidos, devendo ser .desen-tranhada a autuação cm apartado ade Humomberg S.A.

MANOEL LOPES FERREIRA - OJuiz da 6.« Vara cível homologou ad desistência do pedido feito por Má-noel Lopes Ferreira, anotada na, dis-tribuição, faça-se a entrega dos tf-tulos de fls. 3 a 12, mediante recibo.

CASA DE MÓVEIS PALEJIMO - OJuiz da 9.' Vara Cível ¦ mandou ln-

um apelo aos seus colegas de'outrasséries do Curso: Indiquem dois repre-sentántes de turma para entrar era u m „.„ „.^,........contato, o mais breve possível, comiGal)lnete da SeCretarla.os mesmos, Na 3a. série, a colega Lt- pedido de Revisão — Apenas serãosete já está a par do assunto. \ I atendidos até 48 horas após a publi-

5,° ANO — Doenças Tropicais —Hoje, 23. às 9 hs

6," ANO - Clinica Médica - aia25. ás 9 hs.

Atenção 6." ANO C.O.E.S.A. — Oscolegas que devem as cotas procuremMíriam ou Alcy para liquidá-las com amaior brevidade visto que a Comis

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Conselho Britânico para aperfeiçoa-1 .5-0_AN0 ~ Puericultura - As aulasmento na Grã-Bretanha, Detalhes no

Horário Novo O restaurante da cação das notas.Coruja passou a funcionar com o se-|i Associação dós Antigos Alunos daguinte horário: lanche — das 15 as Po]it£cniCa _ x>e conformidade com16.30 hs., o jantar — 17.30 as 20.05 „ art 33 cap|tulo II dos Estatutoshs. e almoço — 11 às 13.30 hs <da Assoc|aÇão dos Antigos Alunos da

Baile no D.A. — Sob o titulo Copo Po]!técnlca s5o convocados os srs.dágua dançante", o D.A. fará, reaji- conseme|r03 para 0 dia 25, às 17.30 hs.zar amanhã um baile no "hall" do m la convocação ç ia hs. em última,Diretório, das 15 às 18 hs. Todos esna secje sociaIi ^ç.^ Nacional de En-tão convidados. 'genhaiia, a fim de debaterem assim-

Teatro - Com inicio regular pre- tog de lnterèsse gerai rj0 de Janei-visto para segunda-feira próxima, o ro 18 de agôsto de 1958 — Celso Jua-Curso de Teatro da Faculdade ainda rez de Lacerda - Presidente do Con-aceita Inscrições, através do D.A. seiho Diretor

Secretaria — Os colegas que quei- chamados a Seção do Currículo Es-ram colaborar como aluno de plantão CQ)aJ _ Roberto Goulat da Cunha —

de Puericultura serão dadas às 3as5as. e sábados, ás 7 hs. no IPAIN.

devem procurar a Marllena.Pré-Vestlbular — O Dep. avisa t.ue

ainda tem vagas para todos os cursos.Boletim FNF — Na próxima semana

estará circulando.Conferência — Em português, pelo

deputado alernüo Georgen, sôbre "Rc-lações Brasll-Alemanha", dia 26, às18 hs.

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICAACADÊMICA

Aviso aos Atletas — Estamos na cx-pectativa do despacho do MagníficoReitor concedendo a verba destinadaa compra de material esportivo, semo quai não poderemos realizar oscompromissos estabelecidos dias: 29,30 e 31, em São José dos Campos, nasegunda quinzena de setembro emCampinas e os Jogos da Primavera.Aguardamos, no entanto, que a auto-rlzação saía ainda esta semana,

Cartetrlnhas =- A partir de hoje,com a tesoureira, mediante um retra-to e o recibo de quitação.

jogos da Primavera — Inscriçõesno: D.A. ou com a comissão: De Vi-lhena, Reinaldo, Déa e Maria Lulsa.

Folheto — Dia 23, encerra-se o pra-zo para entrega dos artigos para ofolheto da AAA.

Futebol de Salão — Sábado, contrauma equipe do Madureira T.C., jogo-treino. Convocados todos os inscritospara às 12 hs., sátódo. no D.A.

Xadrez — Sábado, contra o IcaraíPraia Clube, os colegas Rogério, Zum-bieta, De Vilhena, Euro e Bené joga-rão representando a AAA.

Novos — Os colegas inscritos' notorneio de novos no xadrez devemmarcar as datas dos seus jogos e co-municar ao diretor do departamento,Almir Augusto, 0u ao diretor-geral deEsportes.

MEDICINAATIVIDADES ESCOLARES

3.» ANOTécnica Operatória — Exame 2a.

Pedro Cardoso — Paulo de Avelar daRocha Pltta — Daltro Luiz — New-ton Alberto de Araújo — Carlos Al-berto Cardoso de Castello Branco eLuiz Ernani Freire de Souza.

Geometria Analítica — Dia 26, às 11hs„ prova escrita de vago de la. ópo-ca e exame oral. .Comissão de Festas — Verdadeiroacontecimento social marcará o "Bal-lc do Centenário" que a C. de F. fá-rá realizar dia 30 de agosto, no Clubda Aeronáutica em substituição aotradicional "Baile do Teodolito". Aorquestra c de Osvaldo Borba.

Eletrônica Aplicada ã MecânicaControles modernos de produção efuncionamento. Será dado pela prof.»dra. Sophia Machado Portela um cur-so sôbre o assunto, que é de excep-eional importância para os alunos doscursos de Mecânicos e Eletricistas.Informações com o colega Joel Sohietdo 3.» ano,

Ciclo dc Palestras — Ligações; deInstalações de Eletricista e Gás — acargo de engenheiros-e. técnicos daLight. O ciclo constará de 5 palestrasa se realizarem à noite c *m dias aserem marcados oportunamente ini-ciando-se em princípios de setembro.Aos colegas que comparecerem as 5palestras será fornecido um certifica-do. Inscrições até o dia 26 na secreta-ria do D.A.Formandos de 1958 — A Comissãode Festas de 1958 informa aos colegasque ainda rão compareceram ao fo-tógrafo para tirar o retrato para oálbum; devem fazê-lo o mais bre-ve possível, pois o prazo termina nopróximo dia 25 de agosto. Os cole-gas que não comparecerem até o dia25 perderão o direito de fazê-lo. Oendereço é: Fotógrafo Mafra — Av.13 de Maio 23 — 17, sala 1720 — hora-rio de 9 às 11 hs. e de 14 às 17 hs.

ESCOLA DE MEDICINAE CIRURGIACURSO SÔBRE PROBLEMASDE PSIQUIATRIA

CURSOS GRATUITOSDE TAQUIGRAFÍAAUXILIAR DE ESCRITÓRIO EAUXILIAR DE CONTABILIDADEA Organização Universal de Ensino,

sob a direção do prof, Jorge do Frei-tas dará inicio no dia 4 de setembro,aos cursos grátis de taquigrafía Auxi-liar de Escritório e Auxiliar de Con-tabflidade. Ao final dos mesmos csalunos quc obtiverem bom Índice deaproveitamento receberão diploma ofi-ciallzado — PDF — Dep. Ensino Téc-nico Profissional. Inscrições à Av.Pres. Vargas 529 - 8." andar — Te-lefone: 43-0209.

ANIVERSÁRIO DO GINÁSIOBRIGADEIRO SCHORCHTA exemplo dos anos anteriores a di-

recão do Ginásio Brigadeiro Schor-cht, da Prefeitura, em Jacarepaguá,promoverá hoje, sábado, data de ani-versário de sua fundação, uma festacomemorativa, a que comparecerá oprefeito e outras autoridades, Duran-te a festa serão apresentados frag-mentos de peças de Molière, Virgílioe Gil Vicente,

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cluir o credito dc Cr$ 224.056,00 comoquirografario. , ...

rã^S^ÇQ^àfr °E BORRA-CHA LTDA. - O Juiz da 16.' VaraCivel. em substituição, nomeou sin-dico o credor s.A. Supcrba.

época antecipada, dia 26, às 14 hs. no1 -Sôbre a orientação do prof. AlvesServ. da Cadeira. iGarciaA terá inicio em setembro pró-

4 • ANO ximo o curso de Extensão Universi-CL. Médica — Prof. Lopes Pontes I'ária que versará: 1 — A crise e seus

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r,£'?!db£rt 200.000,00Danilo Donungues Santos 200.000 00Monsenhor Luiz MarianoRocha João Dias Moura .... Idalecio G. Fortunato':'.Anstarcho Xavier Coimbra Coimbra, Com. Imp BrazLtdaJaime Novais e Souza Luiz Fernandes

' AraújoMatos

Aldegy NascimentoArivaldo Argelo ...

1.100.000,00243.333,00200.000,00

120.000,0080.000,00

43.053,70

dia-,25 ás 9 hs. no H. S. Francisco,2a. chamada para os n.°s: 164 — 179211 — 231 — 252 — 255 é 283.

Ortopedia — Exame prático-oral —dia 23, de 264 ao fim, 2a. ás 8 hs.

Tropical — Prof. José Rodrigues daSilva — dia 25, às 8 hs. no H S.Francisco, 2a. chamada para os n."s:227 e 276.

AVISO - Curso do Prof. Ugo P.Guimarães — Estão convocados paracomparecerem ao Serv. da 2a. cad,de Cl. Cirúrgica no Hosp. Monc. Fi-Ihç. às 9 hs. do dia 26 do corrente,os alunos inscritos no curso desta Ca-deira. -. ,

6." ANO ,v '-AVISO — Pede-se o comparecimen-

to dos alunos da 6a. série, à Secreta-ria, a fim de que os mesmos façamseus requerimentos para a escolha do4.» e último estágio, falar com à erta.Maria Selxas. •

2." ANOMicrobiologla _ Hoje, 23, às 10 hs.

aulas de Demonstração de 1 a 60, às11 hs. Teórica

1.» ANO . '

Pede-se o comparecimento com ur-gência à Secretaria do aluno Guilher-mo Glvaldo Vallego, n.»195, falar coma representante da série.

CONCORDATAS IMPETRADAS —FRANCISCO CARDOSO BOTELHO -No Juízo da 10.* Vara, o negociantesupra, estabelecido à rua Paraná-puan, 1576. Ilha do Governador, im-pelrou concordata preventiva, comuni passivo aproximado de CrS500.000,00.

COMERCIAL CEREAIS IGUAÇULTDA. — A firma supra, estabelecidaà rua Leandro, 55-A, impetrou no jui-zo da 4.» Vara Cível, concordata pre-ventiva, com um passivo aproximadode CrS 600.000,00.

Da Tecelagem de Linho Oxford SA., recebemos, datada de 22 o eor-rente, a seguinte carta:

56.484,00"Senhor redator;Na página seis do segundo cadernoda edição de ontem, consta na secçãoFalências e concordatas o seguintetópico; "Tecelagem dc Linho Oxford~ O Juiz d/ 10.. Vara Cível mandouneluir o crédito dc Indústria Manufa-tureira de Roupas Altas da Serra, co-mo quirografario, por CrS2 755.121,00, no passivo da concordata de Jo-o Issa & cia."Nestas condições a publicação comofoi feita provoca dúvidas entre os seusleitores e por conseguinte solicitamosfazer a. retificação que se torna nccessaria, no mesmo local, a fim de

que fique evidenciado de forma ino-qulvoca o nome do concordatário, ou"é a firma João Issa & Cia."

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reflexos na Medicina atual. 2'— His-tórlco e desenvolvimento da psiquia-tria clinica. 3 — 0 problema máximoda psiquiatria atual. 4 — Principaisformas de neuroses, de interesse paramédico prático. 5 — Fatores emocio-nais nos distúrbios do aparelho respi-ratório. 6 — Fatores emocionais nosdistúrbios do aparelho cardiocircula-rtório. 7 — Fatores emocionais nos dis-túrbios gastro-lntestinais. 8 — Ano-malias psicossomátieas do aparelho ge-nital feminino. 9 — Distúrbios cino-cionais da função sexual masculina.10 ~ Distúrbios funcionais na língua-gem 11 — Fatores emocionais nos dis-túrbios endocrinometabólicos. 13 —As grandes vitórias da psiquiatriacontemporânea. 14 — Requésitos daterapêutica psiquiátrica e da psicote-rapia. ' .' , ;

Comparecimento — Devem compa-recer com a máxima urgência ao Di-retório e procurar a bibliotecária ósseguintes colegas: Eduardo Carvalho,Jajme, Antônio Mattos, Daniel (5.»ano), Sérgio Gray, Armlndo. ArthurCosta, Anísio dos Anjos, Veríssimo eJusto Lanna,

Baile no Maracanãzinho. — O D.A.comunica aos. colegas que a UME eaOrquestra de Danças Epaminondasem seu 10.°aniversário oferecem àclasse estudantil do Distrito Federal,Niterói e Petrópolis, um' monumentalbaile no Ginásio Gilberto Cardoso(Maracanãzinho), dia 30 dc agosto, às23 hs., em comemoração ao Dia do Es-tudante, A venda dc mesas eestâ sen-do feita diariamente no DiretórioAcadêmico. Informações pelo telefo-he: 42-7739.

Associação Atletlcai — a) ReuniãoExtraordinária — O colega presiden-te da A.A. convoca todos membrosde sua diretoria, os representantes deturma e os membros da ComissãoExecutiva para uma reunião extra-ordinária, dia 26, terça-feira, às 12 hs.para tratar de assuntos relacionadoscom a la. Jun. Méd.;

a) Futebol — Os colegas que dese-jarem ingressar no time de futebolda Escola devem procurar Os seus re-presentantes de turma a fim de se in-teirarem do horário dos treinos ç,uese realizarão no campo do ColégioMilitar,

ALEMÃO. INGLÊS — Professor, dáaulas particulares na residência doaluno. Prof. Norbert. Tel: 37-4422.

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TEORIA DE ARQUITETURA

AVISOS - 2.° ANO — O 2." traba-lho, que consta de um estudo de pes-quisa. sôbre "Habilitação Contempo-rânca", deverá ser entregue, impre-terlvelmente, até 30 de agosto de 1958.

O terceiro trabalho constará deum relatório sôbre uma visita a umaEscola Primária. Pará ser aceito otrabalho é obrigatório o compareci-mèntó à visita e a entrega do íela-tório. O prazo de entrega será OROr-tunaménte estipulado, sendo inadiá-vel,:

O 4," trabalho constará de um estu-do de pesquisa sôbre "ArquiteturaEscolar": Além do texto deverãoconstar desenhos e ilustrações que dcompletem. Data de entrega: dia 12de setembro de 1958, impreterivelmente

3.» AnoResistência dos Materials — Estabi

lidade das Construções — A partir dodia 25, os alunos deverão recolher aogabinete da Cadeira, os trabalhos rea-lizados noi,» período.

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u£ CORREIO DA MANHA, Sábado, 23 de Agosto de 1958 2.° Caderno

AUTOMÓVEISDE OCASIÃ 0NO MUNDO DO AUTOMÓVEL

•JORGE L. MARTINSComo substituir a caixa de reguladores de voltagem

Tdo material elétrico tem o seuiempo regular de duração. Acaixa de reguladores é um ins-trumento delicado e somente ummecânico hábil deverá ajustá-la,ou procurar os seus defeitos.

Quando houver um enguiço nacaixa reguladora do seu carro enão tiverem um bom mecânicopara repará-la, é melhor subs-tituí-la por outra nova e estaoperação, qualquer um poderáexecutá-la. Basta proceder doseguinte modo:

a) Primeiramente desligar oscabos da bateria, ou desligar o

terminal do cabo da bateria, nacaixa de reguladores.

Neste último caso, enrolar oterminal do cabo com lira iso-lante, para evitar que úle aciden-talmente vá íazer massa encos-tando na caixa de reguladores, ouna massa do veículo.

b) Feito isto, depois desligaros outros cabos, marcando cadaum deles ou anotando suas cô-res, a fim de que os- mesmospossam ser ligados corretamen-te na nova caixa. ,•

c) Remover os parafusos defixação e retirar o conjunto' doseu lugar de montagem.

d) Colocar a nova caixa, po-rém, ter a certeza de que sejaexatamente igual à que foi reti-rada.

e) Se o cabo massa da novacaixa não fôr flexível, colocá-loperfeitamente limpo nos seus pa-rafusos de ligação, para que setenha uma boa massa.

f) Quando a caixa estiver ins-talada no seu lugar de monta-gem, colocar as porcas ou para-fusos e ligar os cabos, sendo queo da bateria deverá ser o último.

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CURIOSIDADES AUTOMOBILITICASUm dos maiores problemas no

mundo inteiro para o automobi-lista, é sem dúvida, o do estacio-namento.

Alguns países já estão estu-dando seriamente a solução idealpara o caso e outros pondo emprática, como aconteceu na Sui-ça, onde já íoi inaugurada a pri-meira garagem completamenteautomática.

O aparelho eletrônico de co-mando desta maravilha da téc-nica, só funcionou deficiente-mente, durante apenas uma horaque foi a primeira. E isto acon-teceu, porque o único técnicoprevisto inicialmente, para o co-mando do seu funcionamento, te-ve que recorrer a mais cinco au-xiliares, até que todos os defeitosforam sanados.¦ A firma encarregada da cons-trução e instalação do posto deestacionamento, foi a alemã Sie-fnens & Halske A.G. O custo to-ial da obra, chegou a 15,5 mi-lhões: de marcos e o tempo deconstrução durou 3 anos e meio.:' A referida garagem possui 8andares, com apenas 3 eleva-pores.i Quando o automobilista chegaà mesma, entrega o seu carro ao"comandante" confortàvelmente|nstalado diante de um quadro deconexões, com centenas de cha-ves e botões. O carro é medidoe segue imediatamente parauma das dez câmaras de entrada.

A aparelhagem eletrônica, in-dica automaticamente uma célu-Ia livre, onde o carro ficará eum cartão com o respectivo nú-mero identificador é impresso nomesmo, que é dado ao automo-bilista por meio de um auto-mato.

A capacidade total da gara-gem, é de 400 automóveis.

A retirada do veículo, tam-bém é completamente automáti-ca. Eles são levados para uma,das doze câmaras de entrega, on-de o proprietário se apresentadepois de ter entregue o seucartão.... Com apenas 6 homens bemtreinados e familiarizados comas instalações, a garagem insta-lada em Zurique funciona eracondições excelentes.

Aqui no Rio, onde, dia a dia,o problema se torna insuportá-vel, o governo poderia estudaruma solução análoga à da postaem prática e já aprovada, TiaSuíça.

A Prefeitura possui vários pró-prios municípios no centro dacidade, onde poderia ser cons-truída uma garagem de oito oumais andares, que compensariaposteriormente o gasto da verbapara tal, pois, iria proporcionaraos cofres municipais, uma reti-

da apreciável com a cobrança deuma taxa de estacionamento du-rante o dia e à- noite.

O atual prefeito do Distrito Fe-deral, que tem grande responsa-bilidade na transformação doaspecto urbanístico desta "Cida-de Maravilhosa", poderia tam-bém pensar na sugestão dada pornós, sem pretenção alguma danossa parte, a não ser, o de co-laborar eficientemente na suaadministração, como bons cario-cas que somos.

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Acima, estampamos uma miniatura de um desses postos dcestacionamento.

ANTIGAMENTE, ERA ASSIM...

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fa& IL v. ...„. i- Av ;,vAk& w&Ê&WÊ mwW itwwMÍmBrBiiStfifn^v 1 7v*$#vft& ' >^°\^À':

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Acima, vemos o Columbia Mark VIII 1898

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. "Nô Mundo do Automóvel" temRSje o grande prazer, de divul-gar uma notícia auspiciosa, paraps que de íato ainda acreditamha capacidade e dinamismo doshomens realizadores e que tão•bem souberam inplantar a in-dústria automobilística no país,nos moldes mais avançados datécnica moderna:.':.— O Brasil exporta veículos epeças para os países vizinhos daAmérica do Sul.

O maior prêmio que se poderiaconferir a esses homens, seriaJustamente o reconhecimento e aprocura numa escala já aprecia-

vel, por parte dos nossos irmãossul-americanos.

Como.exemplo, citaremos o se-guinte:

A Bolívia está importando onosso F.N.M., o qual goza dc umótimo conceito.

A Argentina. Uruguai e.Para-guai, já estão importando peçasfabricadas no nosso país, sendoque para o Uruguai, o primeiropedido se elevou a 50.000 dólares.

Inegavelmente, um ótimo co-;méço.

O Brasil desta forma iniciaauspiciosamente um novo mer-cado exportador, que dentro embreve, trará enorme benefício e

vantagens para nós, pois. além depoupar-nos divisas, começa a for-nccé-las.

O Chile agora, deseja importarnossos jeeps, num valor superiora 2 milhões de dólares.

Para Os que, sistematicamente,sempre combateram a nossa in-dústria automobilística, porquetiravam proveito da nossa des-graça, isto é motivo de desespero.

Vale aqui, mais urrfa vez, enal-i tecer os verdadeiros comandan-j tes da vitória, que são os quecompõe o G.E.I.A., tendo à fren-

| te o seu comandante em chefe,i ministro Lúcio Meira.

Para a frente, Brasil!

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2.° Caderno COREEIO DA MANHA, Sábado, 23 de Agosto de 1958

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SUPERINTENDENTE"N

JOSC V. PORTINHOi

y N. 20.064 — ANO LVIII

HF.DATOR-CHEFEANTÔNIO CAIXADO 2o Caderno — Rio de Janeiro, Sábado, 23 de Agosto de 1958 GERENTE

ALINIO DE SALLES

PINHEIRO E SWAMI PROMETEM BOA DISPUTA NO HANDICAP ESPECIALO filho de Jundiahy anda correndo muito e o alazão do StudPaula Machado volta hem preparado - Esperada a reahili-tação de Boukhara - Dama Negra continua a inspirar con-fiança na prova especial de leilão - Programa - Montarias

oficiais - Forfaits - PalpitesUm programa eíielo de atrações teremos na tarde de hoje.

Um handicap especial, uma prova especial para nacionais e outrapara potrancas adquiridas nos leilões, atraem as atenções do car-reirlsta. No handicap, principalmente, pois marca novo encontrode Pinheiro e Swami, adversários antigos e que estão em sua pis-ta preferida. A vantagem está com Pinheiro que anda correndomulto e está mais aguerrido que Swami. Mas éste volta bem tra-

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Da leitura dos relógios1." PAREÔ

XONA — 1.400 cm 96"2/5, eom sobras — 700 em 43"2/5, bem.XIRIS — 1.600 em 103", suspendendo antes — 700 em 43"2/5,tocada.OPALINE — 1.400 em 93", eom sobras — 700 em 43"2/5,bem.HACONGA — 1.400 em 88"3/5, seta errada, bem.

2.° PAREÔ

BOUKHARA — 1.400 em 91"1/S, bem — 800 em SO", eomsobras.UKRANIA — 1.500 tm 96"3/S, firme — Í00 em 36", bemUSINGA — 1.500 em 96"3/5, algumas «obras — 600 »m 37"l/5,fácil.

3.° PAREÔ

TAPUIA — 700 em 43"2/5, boa ação.SINHÔ — 1.900 em 121"4/5, muito bem — 800 am 50"2/5, eomsobras.TI CARLOS — 700 »m 43"3/5, firme.

4.° PAREÔ

600 am 36"2/5,

Tapuia volta em condições dc obter novo triunfo

balhado e, apesar de ter contra si o fato de não correr há algumtempo) é sempre perigoso na areia, notadamente quando lançadopara a vanguarda. Assim, o páreo vai ser bonito entre os doisque são, na verdade, os "papões" da carreira.

Na prova especial de nacionais, que está com um campo redu-lido, encontramos Tapuia e Sinhâ em disputa que multo promete.Tapuia vem de reaparecer vencendo na expressiva marca de 98"3/5para a milha da areia, e Slnhô trai um excelente trabalho, 1.900em 12V4/5, que é suficiente para lhe garantir uma atuação des-tacada. Mas Tapuia, além de ser um ano mais novo, vai favo-recido no handicap, dai confiarmos em sua vitória.

Finalmente, a prova especial de leilão, completa o rol de atra-ções da tarde. Reuniu um campo numerosos, onde se destacamDama Negra, Guaja de Madrid e Clair. A primeira vem de ven-cer exatamente sobre Guaja de Madrid e como melhorou daí paracá • gosta da grama, acreditamos que replfa a façanha. Clalr, porsua vez, deve ser encarada com otimismo, apesar de ser umaégua que sua pouco. Mas atuou a contento no clássico levantadopor Clareira, quando acompanhou a lider da turma até a entradada reta, onde esmoreceu, Agora, em turma mais fraca, deveráproduzir melhor atuação.

A reunião esfá marcada para às 13 horas e 50 minutos e o últimopareô será corrido às 17 horas e 10 minutos. Até às 18 horas de on-tem eram conhecidos os seguintes forfaits: Eviva Violon (3o), Elza,Clavlna, Xantlpa e Sinhô (8.°).

PARNAÍBA — 600 em 37"l/5, fácil.EAGLE SON — 600 em 34"3/5, multo bem.FEITOR — 1.200 em 78"2/5, sem apurar -bem.SINISTRO — 600 em 37"3/5, algumas sobras.CHILENO — 600 em 37", regular.WINETHOU — 360 em 23", poupado.

5." PÁREO

XANTO — 700 em 43", boa ação.OUTONO — 700 em 42", boa ação.TORIÉ — 600 em 35"4/5, alertado.LÚPULO — 600 em 35", bem.

6." PÁREO

MELISSA — 1.200 em 76"3/5, bem — 600 em 35"3/5, boaação.SUPIMPA — 1.200 em 79"3/5, algumas sobras.STAR LIGHT — 360 em 22"2/5, eom sobras.CHARMAINE — 1.200 em 77"2/5, boa ação.

7." PÁREO

CLAIR — 1.000 em 66", com sobrasma forma.DAMA NEGRA — 360 em 20"3/5, multo bemMISS ELEGANTE — 1.000 em 66", firme -sem apurar.GUAJA DE MADRI — 600 em 36", boa ação.ZEZECA — 360 em 22"3/5, sem apurar.

8.° PÁREO

PINHEIRO — 1.600 em 110"2/5, carreirão — 700 «m 41"2/5,muito bem.ELU' — 1.200 em 80"2/4, fácil — 700 em 42", boa ação.BON SOIR — 1.600 em 110", fácil — 800 em 50"3/5, boa ação.MASTUA — 1.600 em 103"3/5, bem.ILE DE FRANCE — 1.600 em 104",3/5, tocado.EVIVA VIOLON — 1.600 em 103", com sobras — 800 em 52",fácil.SWAMI — 1.600 em 103"2/5, bem — "800 tm 49"l/5, boaação.QUATIASSÚ — 1.400 em 92"4/5, firme.

600 em 37"2/5, da mes-

360 tm 22"1/5,

COORDENASCÓPIO N.° 100 — Sábado, 23 de agsôto de 1958 — por P. Lanzillotti- i i i i i I i

~ i ! ! i i i i i i jPAREÔS J 1» I 2» I 3» 4» i» «» | 7» | 8» | 9» UO» 11» 112» !13» 114* 15» 16» 111» |lí» 119» 120» 21» 122» |23» 124» 25» RATEIOS

III I i I I I I I I I I .1 I

3.o 12 12 13 13 14 14 23 23 34 34 12 13 14 23 34 12 12 13 13 14 14 23 j 23 34 ! 34

1 4.» 12 13 12 13 12 13 12 13 12 13 14 14 14 14 14 24 34 24 34 24' 34 24 ! 34 j 24 34

R 5,o 12 13 13 14 14 23 ! 23 I 24 24 12 14 23 i 24 12 13 23 24 24 12 12 13 13 I 14 14 23

| í.° 12 13 14 23 24 12 | 13 i 14 | 23 24 14 24 13 23 12 ?3 24 ; 12 13 14 23

J 24 I 12 13 j 14

7." 13 |

23 14 24 23 i 34 | 24 j 13 34 14 34 13 j 14 | 23 \ 24 14 j 24 | 23 34 24 13 | 34 14 13 . 23

8.» 12 ' 13 34 12 ! 24 j 34 í 14 '

24 ! 13 j 14 14 13 í 12 j 34 ! 24 24 \ 34 1 14 24 13 14 •! 12 j 13 34 I 12I I I ! I í I I í l.í!

No quadro acima a coleção coordenada dc 25 acumuladas, numeradas de duplas. O leitor que nãp teve tempo para estudar o progr&ma,pode escolher uma ou mais acumuladas da coleção e inverter em 2 e 3. Os páreos com as respectivas duplas sáo os seguinte»: TERCEIROPAREÔ: 12, 13, 14, 23 e 34. QUARTO PAREÔ: 12, 13, 14, 24 c 34. QUIN IO PAREÔ: 12, 13, 14, 23 e 24, SEXTO PAREÔ: 12, 13, 14, 23 e 24.

StTIMO PAREÔ: 13, 23, 34, 14 e 24. OITAVO E ULTIMO PAREÔ 12, 13, 14, 24 ( 34.

POSSIBILIDADES

1.° PÁREO

XohíiXiris .Etchika

55,6446,4545,25

Opaliné e Haconga são es-treantes.

2.° PÁREO

Usinga 76,40Ukrania 75.97Antigona 74,18Boukhara 70,15Corvete 69,91

3.° PÁREO

TapuiaSinhô ....Eviva VielonTio Carlos ..Reyel

4.° PÁREO

80,5777,4870.6264.4463,50

PALPITESXONA — OPALINE — HACONGABOUKHARA — USINGA — UKRANIATAPUIA — SINHÔ — REYELWINETHOU — EAGLE SON — FEITOROUTONO — XANTO — TORIÉMELISSA — FULIGEM — MARY KARDAMA NEGRA — GUAJA DE MADRIDPINHEIRO — SWAMI — MAS-TUA

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— 1 Boukhara, F. Irigoyen .... 55— 2 Antlgona, A. Santos 51— 3 Corvette, A, Cardoso 55— 4 Ukrania, E. Castillo 55" Usinga, O. Ulloa 55

3« PAIÍEO — AS 14,10 HORAS— 1 Tapuia, O. Ulloa 52— 2 Sinhô, M. Silva 58— 3;Reyel, U. Cunha' 53— 4 Eviva Violon, Não correrá, fio

5 Tio Carlos, H. Cunha 534» PAREÔ — ÀS 15,10 HORAS

— 1 Parnahyba, M. Silva !.B" Eagle Son, .1. Portilho 5fi— 2 Feitor. D. Silvn 58

Peter Pan, C. Dias 58— 4 Sinistro, A. Santos 54

Chileno, H. Vasconcelos .. 58— fi Winethou, .1, Tinoco 58

Bergerao, P. Fontoura 54Urucum, G. Queiroz 58

5' rAREO — AS 15,40 HORAS— 1 Xanto, J. Marchant. 55— 2 Outono, U. Cunha 55— 3 Torié. M. Silva 55

Lúpulo, J, Tinoco 55— 5 Harvey, J. Cnrlindo 55

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1 — 1 Fuligem, D. P. Silva 682 Mirai va, A. Santos 58

2—3 Mclissa, M. Silva 58Jacoará, H. Cunha 54Albaneve, O. Ulloa 54

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— 1.600 METROS — CRS 85.000,00 — (PISTA DE GRAMA):Em 3- 8-58 5"/ 9 de Xaira e Ukrania em 1.500 92" GL.Em 0- 8-58 3" 10 de Clareira e Ximbauva em 1.600 97" 1/!Em 19- 7-58 1°/11 de Z«zéca e Galigaé em 1.000 62" 2 5 GU.Em 3- 8-íiS 2°/ 9 tle Xaira e Urupema em 1.500 92" GLEm 5- 7-58 1»/ 8 dc Quetalona e Xilose em 1.200 75" 4 5 AL.

1.900 METROS — CRS 100.0011,00 _ «PROVA ESPECIAL":Em 16-8-58 W 6 de Newton e. A.iax em 1.600 98" 3/5 ALEm 10-8-oB 2" 7 de Pinheiro e Estuardo em 1.600 87" GLEm lo- 8-08. 2»/ 6 de Sarau e Herócloío em 1.000 122" ALEm 2- 8-58 3V10 de Evil Eye e Pretencioso em 2.400 147" 4 5Em 15- 8-58 30/u de Apanágio o Taniuá cm 1.300 81" AL.

1.200 METROS — CRS 65.000,00:Em 30- 3-58 IV 7 de Nauta o Saraceno em 1.400 85" GMEm 9- 8-58 8"/12 de Canotier e Boa Vista em 1.200 75" ALLm 5-7-58 W 8 de Javelin e Umbrio cm 1.400 91" 1/5 ALEm 5- 8-58 1"/10 de Urucum e Anfortas em 1.400 89" 4'5 \LEm 9- 8-58 fi»/12 dc Canotier e Bon Vista cm I 200 75" ATEm 9- 8-58 11V12 de Canotier e Boa Vista cm 1.200 75" Al'Em 9- 8-58 4V12 de Canotier e Boa Vista em 1.200 75" ALEm 15- 8-58 10/14 de Jangali e Gudrun em 1.300 8'>" 1/5 ALEm 5- 8-58 1"/10 dc Peter Pan c Anfortas em 1.400 89" 4/5 AL

1.400 METROS — CR$ 80.000.00:Em

GL.

'SP).

EmEm

EmEm

17- 8-58 2"/ 6 de Preludc e Outono em 1.600 f)8"17- 8-58 3»/ 6 de Prelude e Xanto em 1.600 98"17- 8-58 4"/ 6 de Prelude e Xanto em 1.600 98"ESTREANTE

17-8-58 6"/ 6 de Prelude e Xanto em 1.600 98"3- 8-58 7"/ 8 do Ranicri e Prelude em 1.400 84"

2/5 GL.2'5 GL.2/5 GL.

2'5 GL.4/5 GL.

- 1.2110 METROS — CRS 65.000,00- PISTA DE GRAMA — BETTING:Em 9- 8-58 2" 6 de Bola Sportsman e Charmaine em 1.200 76" 1/5 ALEm 9- 8-58 4"/ 6 de Bola Sportsman e Fuligem em 1 200 76" 1'5 AL'

ESTREANTE '7- fi-58 10"/14 de Clava e Fasenza em 1.200 73" 4'5 GL5- 8-58 7"/ 9 de Elza e Sarava em 1.400 90" AL.

31- 7-58 6»/12 de Sans Parcil c B. Sportsman em 1.400 8!)" 2 5 AL5- 8-58 3"/ 9 de Elza e Sarava em 1.400 90" AL.5-8-58 fi»/ 9 de Elza e Sarava em 1.400 90" AL.

17- 8-58 2»/ 6 de Florisa em Fcrreugcm em 1.800 113" GL

EmEmEmEmEmEmEmEm

9- 8-58 3V 6 de Bola Sportsman e Fuligem em 1.200 76" 1/5 AL17- 8-58 4°/ 6 de Florisa e Mary Kar em 1.800 113" GL.7» TAREO - "ALFREDO NOVIS" - (2» PROVA ESPECIAL DE LEILÃO) - (PISTA DE GRAMA)) —

AS 16,40 HORAS — CR$ 100.000,00 — 1.1100 METROS — (BETTING):Em 9-8-58 6"/10 de Clareira e Ximbauva em 1.600 97" 1/5 GL.Em 10-8-58 W 7 de Clavlna c Acústica em 1.200 74" 1/5 GLEm lfi- 8-58 1"/14 de Guaja de Madrid cm 1.500 80" 4/5 AI..'Em 10- 8-58 1"/ 8 de Dudka e Catilinhria em 1.200 74" GL.Em 16- 8-58 3-/10 de Laisandra c Ilv Rose em 1.400 89" 1/5 ALEm 16- 8-58 2».-14 de Dama Negra è Dcasy em 1.300 80" 4/5 AL.Em 27- 7-58 3»/ 7 dc Xoroca e Xilose em 1.300 83" AU.Em 0- 8-58 70/ 9 de Dalila e Udine cm 1.400 88" 1/5 AL.Em 16- 8-5B 5f/14 de D. Negra e G. de Madrid em 1.300 80" 4-5 AL.Em 16- 8-58 1-/10 de Lily Rase e Clnvina em 1:400 89" 1/5 AL. •Em 2- 8-58 6°/ 6 de Hortelã e Xote cm 1.400 86" GL.

«• PAREÔ - ÀS 17,10 HORAS - 1.600 METROS - CRS 100.000,00 _ (HANDICAP ESPECIAL):

581— 1 Clair, A. Araújo 2 Escarcclle, O. Macedo .

2 — 3 Dama Negra. O. Ulloa..,.. 58Miss Elegante, E. Castillo. 55Clavina. Não correrá 51

2 — fi Gj. de Madrid, J. Portilho 55Quetalona. H. Cunha 51Xantipa, Não correrá ' 51

4—9 Derrama, D. P. Silva'. ' 55• .... 10 Lasiandra. H. Vasconcelos. 55

11 Zezeca. .). Tinoco 51

1 — 1 Pinheiro. U. Cunha 56" Elú, L. E. Castro 552 Bon Soir, I. Amaral 50

S — 3 Tlrafogo, L. Dlaz 594 Mas Tua, W. Andrade 54I Zé Velhote, C. Dias 52

I — 6 He de France. A. Santos.. 507 Sinhó, Não correrá 53" Ingaseiro, H. Cunha 50

4 — • E. Violon, H. Vasconcelos 53| iwaml, O. Ulloa 84" Quatlassú, J. Tinoco ,S0

EmEmEmEmEmEmEmEmEmEm

10- 8-58 1»/ 7 de Sinhó e Estuardo em 1.600 97" GL.3- 8-58 11"/18 de Croiv Prince e Jackmar em 1.400 83" 1/5 GL

19- 7-58 60/ 9 de Evid Eye e Manet em 1.600 99" 2/5 AU17- 8-58 8" 9 de Vândalo e Voltigucr em 2.400 146" 4/5 GL.3- 8-58 8'/10 de Tunis c Garça cm 1.600 95" 3'5 GL.5- 8-58 W 9 de Quatlassú e Pretencioso em 1.500 93" 3.5 AL.3- 8-58 13-/18 de Crown Prince e Jackmar em 1.400 83" 15 GL. P,nj A10- 3-58 2°/ 7 dc Pinheiro e Estuardo cm 1.600 97" GL.

16- 8-58 fi"/ 8 dc Bijou e. Jagueribe em 1.600 100" AL.2- 8-58 3"/10 dc Evil Eye e Pretencioso em 2.400 147" 4/5 GL.Em 23- 3-58 3°/ 5 de Pinheiro e Nuil e Noel em 1.600 102" AP.

Em 5- 8-58 2*1 8 de Zé Velhote e Pretencioso em 1.500 93" 35 AL.

rece'muito'bem, tendo traballm-dp 1.600 em 103", suspendendoantes do disco c aprontou 700cm 43 2/5", correndo bem. Vaifigurar. OPALINE trabalhou .,.J.400 cm 93" chegando juntocom ORINTHIA, porém com me-lhor ação. Aprontou muito jácil700 em 43 1/5". Vai debutarcom muitas possibilidades.

BOUKHARA trabalhou 1.400em 91 1/5", muito bem, de-monstrando que sua última cor-rida não foi normal. Aprontou800 em 50", facilmente. Boa in-dicação. UKRANIA e USINGAtrabalharam juntas 1.500 em 963/5". melhor para USINGA.Aprontaram 600 em 36" e 371/5", respectivamente. Vão dartrabalho ã favorita BOUKHARA.

TAPUIA reapareceu correndomuito, tendo ganho a milha emmenos de 99". Seu apronto foifácil, pois. sem se empregar,marcou jwra os 700 metros.43 2/5". SINHò como sempre,trabalhou muito bem. Êstc filhodc MÁ deu-se ao luxo de passaros 1.900 em 121 4/5", sendo amilha final em 102 2/5". finali-zando os últimos 200 em 13".Aprontou 800 cm 50 2/5", degalope largo.

EAGLESON com D. MOREI-HA cm seu dorso, abordou adistância de 1.200 em 77", sem-pre pelo meio da raia, finalizai!-do os últimos 200 em 13 1/5".Seu apronto foi excelente, poiscom rara facilidade, sem ser exi-Rido em parte alguma, desceu arela em 34 2/5", no melhorapronto do dia. FEITOR é umestreante que corria em S. Pau-lo, de onde vem muito falado.Aprontou 600 em 36 2/5", cor-rendo bem.

WINETHOU volta com pos-sibilidades, pois é um animalligeiro. Trabalhou e aprontou no"escuro". Está muito bonito etem chance.

OUTONO correu muito aoestrear e agora está mais aguer-rido. Aprontou muito bem, 700em 42". XANTO em sua últimaapresentação, tentou atirar-secontra a cerca, sendo levantadopor seu piloto para evitar umarodada. Mesmo assim ainda ar-rematou correndo muito, conse-guindo a segunda colocação.Aprontou 700, em -43", còm so-bras.

MELISSA estréia com muitasposssibilidades. Esta filha deMEULÉN trabalhou a distônciadc 1.200 em 76 3/5". correndobem. Aprontou 600 em 35 3/5",com sobras, ótima indicação.FULIGEM vem de sec n ndar

SPORTMAN em boaatuação, mas após cruzar o es-pelho foi acometida de hemor-ragia. Aprontou suave sem preo-cupação de tempo. MARY KAR

Parnahyba 64,09Bergerac 6I,J]Winnethou 55,84Peter Pan 53,78Urucum 53,42Sinistro 52,00Eagle Son 44,84Chileno 34,92

Feitor é estreante.

5.° PÁREO

Xanto 54,76Outono 52,04Torié 49,50Didier 46.54Harvey 34,41

Ltipuio é estreante.

6.° PÁREOFuligem 50,79Elza 50.1!Supimpa 50,01Star Light 49.G0Mary Kar 46,44Reverie 44,20Charmaine 43,19Albaneva 41,32Miralva 40,91Jacoará 56,51

Mclissa é estreante.

7.° PÁREOClair ....- 66.28Quetalona 66,27Dama Negra 66.13Bscarcelle 65,559Aíiss Eíciyanre 64.80Xantipa 63,96Lasiandra 62,94Clavlna 59,11Zezeca 58,29Guaja de Madrid 48,33Derrama 28.92

8° PÁREOPinheiro 76Eviva Vilon 66Swami 65Quatiassu 65Zé Velhote 65Mas-Tua 65Elu 65Ingaseiro 59Bon Soir 57Tirafogo 57lie de France 54

.0062

,23,18,14,12,016363

,15,64

DIÁRIO DO PRADOO G. P. "DUQUE DE CAXIAS"

Bucarest, a excelente filha de Birikil, aparece como força abso-luta do G. P. "Duque de Caxias", carreira principal de amanhãna Gávea. Em condições normais, a égua do Stud Seabra develevantar a prova sem dificuldades, uma vez .que já deu várias de-monstrações de que é superior às adversárias. Seu treinador,Pedro Gusso Filho, acha' que nem é necessário fazer qualquerdeclaração a respeito, limitando-se a dizer que o retrospecto fala-por si mesmo. E sobre o aumento da distância, considera Gussoque Bucarest ganhou tão fácil da última vez, que mais 400 me-tros nada alteram. Aliás, sobre o percurso, o treinador do StudSeabra foi sempre dé parecer que Bucarest corre bem em qual-quer distância, não havendo base para argumentos em contra-rio.

Ernani Freitas, que tem Turquesa no páreo, acha difícil asua égua derrotar a favorita. O treinador do Stud Paula Macha-do ficou bastante impressionado com a performance de Buca-rest, no G. P. "Onze de Julho", quando a parelha Tunis-Tur-quesa foi batida. Naquele dia, Ernani contava com a vitória deTunis e não deixou de ficar surpreendido pela maneira como afilha de Fort Napoleón foi derrotada. E, desde então,. passou aconsiderar Bucarest um animal extraordinário e nunca fêz se-grêdo disso. Por este motivo, Ernani encara com realismo o pá-reo de amanhã. Embora achando que Turquesa é uma égua dcclasse e bastante corredora, o treinador do Stud Paula Machadodiz que não será fácil derrotar Bucarest. Mas, como profissionalexperimentado, lembra que no turfe nem sempre predomina alógica e, assim, não perdeu de todo as esperanças de que a ven-cedora do "Diana" possa surpreender a sua grande rival.

Estão ainda, no páreo, Urge, Kaki e Tasmânia. Sobre a pri-meira, o treinador Carlos Cabral diz que ela está em muito boaforma e deve correr bem. Mas acrescenta que o páreo não énada fácil. Quanto a Kaki, o entraineur Luiz Tripodi informaque a crack de Tarumã vai estrear em ótimas condições de trei-no. Tripodi considera a carreira muito difícil, mas lembra quea filha de Fair Trader é excelente corredora no Paraná e nãoestranhou a grama, conforme aliás demonstrou em Cidade Jar-dim, quando obteve um bom quarto lugar no handicap corridona tarde do G. P. "São Paulo". Kaki está bem adaptada à Gá-vea e deve produzir boa atuação — eis a opinião do treinador.E. finalmente, Tasmânia terá a incumbência de ajudar Turquesa,Suas pretensões, por isso, já são limitadas.

' Ammm\ \\mmm.

'^^^fKÊ^tmAiAiWsfct: ¦

Jefferson Baffiea, lendo um Hvromulto conhecido: '•Artigo 141, pa-ragrafn primeiro _ Todos »ãoiguais perante a lcl"

O PRESIDENTE ASSUMIUDesde segunda-feira última, a

modelar escola primária doJockey Club têm novo diretor.E êle é nada menos que o pró-prio presidente Mário de Am-vedo Ribeiro. Não sabemos oque houve, nem porque o sr.Paulo Bulamarqui deixou a di-reção do educandário. O que háde positivo, entretanto, é queagora o presidente do JockeyClub está acumulando, num alar-de de energia que não deixa deser admirável num homem quepoderia estar entregue apenasás doçuras de um merecido •doce far niente.

UMA CARTA

De um carreirista que não semanteve incógnito, mas pedeque não divulguemos o seu no-me, recebemos uma .carta re-clamando Cr$ 933,00, quantia —diz êle — que deixou de receberporque publicamos um progra-ma errado. Junto com a cartavieram um betting itamaratisimples e dois programas: o doJockey e o deste jornal. A cor-rida foi realizada no dia 7 deagosto c o cavalo cujo númerosaiu trocado foi Jangali.

Temos a informar ao carrei-rista em questão, que não noscabe a mínima culpa pelo enga- .no. Os Cr$ 933,00 devem ser co-brados diretamente ao JockeyClub, pois publicamos o progra-ma tal como o recebemos. Semais tarde a Secretaria de Cor-ridas resolveu alterar o progra-ma, nada nos foi comunicado,nem tampouco, ao que soube-mos, aos outros jornais. Portan-to, o erro no programa foi dasecretaria de corridas, coisa quealiás vêm acontecendo com fre-qüência ultimamente. Esta se-mana, mesmo, o programa dis-tribuído atribui a Quetalona opeso de . 55 quilos, quando aégua é perdedora e deverá cor-rer com 51. E o Stud Book,também esta semana, informouque Opaline é castanha, quandona verdade se trata de uma tor-dilha.

Portanto, o carreirista quenos escreveu pode vir à nossaredação buscar o talão de bet-ting que nos enviou, e tentar oseu recebimento na tesourariado Jockey Club, com o sr. Mou-ra Carijó.

UMA APOSTA

Assistimos ontem, a uma dis-cr são, seguida de uma apostaentre dois "corujas" catedráti-cos. Um deles dizia que a éguaUrge nada fará amanhã, no G.P. "Duque de Caxias". O outroargumentava que a filha deVagabond II vai correr muito e,pelo menos, formará a dupla. Eas razões deste, último estão so-bretudo baseadas no trabalho

de Urge, que êle consideroubem superior ao de Bucarest.Segundo éste "coruja", os tra-balhos das duas éguas, para umacomparação, são os seguintes:Bucarest: 133" 4 5 a volta, 103"25 a milha finai, 40" a reta, e14" 2j5 os últimos 200. Urge:133" a volta, 101" 3|5 a milhafinal, 38" a reta, e 13" os úlü-mos 200.

VARIAS

ô jóquei Jefferson Baffka já deu entrada ao seu requerimentom Comissão de Corridas, pedindo qut seja dada por cumpridaa penalidade que lhe foi imposta. Baffiea baseia o seu pedidono perdão concedido recentemente ao jóquei José Portilho, quefora punido pelo mesmo motivo que o requerente.

Não haverá corrida noturna por ocasião da visita do presi-dente da Itália ao Brasil. A Comissão de Corridas foi contra,e com razão, pois sem geradores próprios o Jockey Club po-deria sofrer mais do que o susto do outro dia, quando amea-çou faltar energia no meio da reunião.

E por falar em corridas noturnas': os planos apresentados pe-las diversas companhias que pretendem Instalar um novo apa-relhamento de iluminação parece que ainda estão engavetadospelo presidente Mário de Azevedo Ribeiro. Diz-se que o pre-sidente é tontra corridas à noite e por isso não tem interesseem aprovar nenhum projeto nesse sentido. Se não é verdade,pelo menos é o que se diz.

Por enquanto, apenas um forfait foi apresentado para a re-união de amanhã: o de Guari, no terceiro páreo.

. • Adão Ribas, que anda por São Vicente, pretende voltar i Gá-vea. Provavelmente estará atuando aqui em princípios de se-tembro.

O lider da estatística de jóqueis, Bequinho, tem quatro monta-?snas para hoje e cinco para amanhã. As desta tarde São:Sinhô, Parnaíba, Torié e Melissa. E as de amanhã: Prelude.Oversay, Strega, Freia e Undalo.

MATINAISAs raias pioram um pouco — As marcas,porém, são satisfatórias — Kaki, Neska e Rio

Grande, os que se destacaminexpticáoelnientc as raias íiâo

amanhecem como na véspera. Até queandaram sendo molhadas, pois címuasnão houve na madrugada. Assim, asmarcas não seguem o mesmo ritmo,muito embora sejam satisjatórias.Cibi inicia o desfile, passando os800 em 52"l/5, com sobras. Gong me-lhora para 50"l/5, com reservas, cParietal c poupado na reta em 41",à uoiiíade. Endiable melhora a marcapara 37" c chega com boa ação. An-des adianta um pouco e registra ;.

c?n sita última apresentação foimuito prejudicada. Volta bem eoom possibilidades-

CLAIR trabalhou 1.000 me-tros em 66", com algumas reser-vas. Aprontou 600 em 37 2/5",correndo com desenvoltura. Se-rá das primeiras no disco. DA-MA NEGRA vem de ganhar embonito final. Anda muito bemesta filha de THUYA e isso de-monstrou no apronto, pois, comfacilidade, passou os 360 em 202/5". GUAJA DE MADRIDquando correu na grama, foimuito prejudicada, daí ter "fe-chado a raia". Aprontou 600 em36", com desenvoltura. Vai cor-rer desferrada.

PINHEIRO trabalhou 1.600cin UO 2/5", de carreirão. Masseu apronto foi ótimo,' pois, comsobras, marcou para os 700 me-tros. 41 2/5". Vão ter de corrermuito para derrotá-lo. EVIVAVIOLON passou a milha em 103",com algumas reservas e apron-tou 800 em 52", ?nuifo'beni. Selargar deverá produzir boa atua-ção. SWAMI trabalhou na ma-nhã dc domingo, 1.600 em 1033/5", com sobras,-e aprontou 800fin 49", correndo com desenuol-titra. Reaparece muito bem.

Amanhã: o "Duque de Caxias"Montarias oficiais e forfaits í:

1« páreo — ás 13,50 horas — 1.6001metros — Cr$ 85.000,00.

- 1 Cibi, L. E. Castro..— 2 Ranieri, A. Santos .

3 Othelo, W. Andrade— 4 Gong, E. Castillo ...

5 Parietal, O. Ulloa

36" 3/5 na reta, bem, antes de Carijôschegar em 40"4/5, sunue7nente. Temi-vel, por sua vez, crava 51" nos 800,com sobras.

Oversay não faz íórça nos 600 em37"2/5 e Cantineiro passa os 800 era^-6 Endiable, J. Tinoco81"2/5, também com reservas. Devo-1

'' Pl'elude, M. Silvato melhora para 50" e chega um pou-co solicitado. Naban c visto nos 360em 22"2/ã, sem apurar. Marca me-lliorada para 21"2/5 por Rio Grandeque- chega bem, demonstrando sermuito ligeiro. Urge; vinda de maislonge, crava 36" na reta, com boaação, e Kaki passa os 800 em 48"3/5,correndo de verdade. Turqueza au-menta para 4!)"l/5, porém traz so-

|bras, depois da companheira Tnsmá-

5» pareô — "Grande Prêmio Duquede Caxias" — às 15,40 horas — z.000

Ks. metros — Cr$ 300.000,00.,

55!65 i _ i Bucarest, F\ Irigoyen ,•^2 — 2 Urge, J. Marchant ....j» 3 - 3 Kaki, D. P. SilvaSS 4 _ 4 Turquesa, O. Ullòa ..." Tasmânia, E. Castillo

2" páreo — às 14,15 horas — l.anometros — CrS 75.000.0U.

— 1 Andes, F. Irigoyen .— 2 Vilão, H. Cunha ....— 3 Carijós, C. Paranhos— 4 Temível, O. Ullôa ..." 'Tapuia, O. Ulloa ....

Ks.6250505054;" '

Ks., 56. 58, 56, 56. 56

6° páreo — às 16,10 horas — 1.200metros — Cr$ 75.000,00 — (Betting).

Ks.1 — 1 Gadanha, J. A. Silva 56

2 Dinarzade, A. Marcai 56

nia, vinda de mais longe, cravar 36"na reta. fazendo .jus à boa forma queostenta no momento. Neska continuamelhorando e registra ds mesmo 36"na reta. com boa ação. Jcunesse nadarevela com seus 22" nos 360, dlscre-tamente, e Capriola crava 38" na re-ta,' terminando com reservas.

Real Delight é vista na rcta em38"l/õ. rcgulermente, e t/ca passa ojSOO em 50"4/5, terminando firme. Ja-yunço crava 36" na reta, tocado, eUarú aumenta mais dois quintos, em

3" páreo — às 14,40 horas — 1.600;3metros — CrS 80.000,00.

Ks.!.— 1 Oversay, M. Silva 55

2 Zé Carlos, J. Tinoco 55— 3 Canzoniere, A. Santos .... 55

4 Hervão, D. P. Silva 553—5 French Cancan, F. Irigoyen 55

6 Cantineiro, A. G. Silva... 554 — 7 Jungle Cricr, L. Diaz 55

Devoto, O. Ulloa 55Guari, Não correrá 55

4' páreo — às 15,10 horas — 1.200metros — Cr$ 75.000.00.

Neska, U. Cunha 56Escopeta, J. Ramos 56

1 — 1 Decurião. A. Marcai2 Nabab, H. Cunha ...

boas condições. Jaracatiá chega cm '.'- — 3 Jabok, J. Graça4 Hio Grande, U. Cunha..38", firme, e Smallah em 37", com,. .. ... . ,.. „ ,

boa ação. Enquanto Sixpence encerra]3 ~

! ?-''£;* §%,?; Port"!,°

as atividades, descendo a reta em - Jacyrnos- L- Dlaz

36"2/5, com final convincente.Nono, O. UlloaGarganta, A. G. Silva...

Ks.5652565656565256

5 .labonina, D. P; Silva.6 Jolly Miss, A. Santos7. Gaveta, G. Queiroz 8 Strega, M. Silva 9 Jeunesse, H. Vasconcelos

10 Capriola, A. G. Silva

56565ff565636

CLUBES CEDERAM...(Continuação da 1.* pág.)

interessados O Estádio fica-ra liberado a partir das 11horas, de modo que não ha-verá inconveniente para adisputa do prélio.

Como já tem, aliás, suce-dido, os clubes não tomaram

uma atitude em defesa deseus direitos, preferindo aco-modar a situação e arcar comprejuízos. Eles tém um con-vênio firmado com a ADEMmas mesmo assim não rarasvezes deixam que a maiorpraça de esporte do mundoseja cedida para outros finsque não o futebol.

7° páreo — às 16.40 horas — 1.400metros — Cr$ 60.000,00 — (Betting).

Ks.1— 1 Prosa, J. Martins 86

2 Fava Brava, A. G. Silva... 5S— 3 Annctte, F. Irigoyen 52

Real Delight, J. Ramos.... 56Sca Venon, D. G. Silva.. 52

— 4 Freia, M. Silva 56Eliete, I. Souza ., 56Jaune, J. Portilho .; 52

— 9 Uca, D. P. Silva 5610 Luzitana, A. Leite 5211 Aramar, O Bastos 52

8" páreo — às 17,10 horas — 1.400metros — CrS 60.000,00 — (Betting).

Ks.— 1 Anfortas, C. Paranhos .... 56

Jagunço, L. Santos 56Uarú, G. Queiroz 56

— 4 Flamingo, J. Tinoco 56Jaracatiá, A. Cardoso 56Finito, A. Araújo 52

— 7 Smallah, I. Souza 568 Sixpence, D. Moreira 5651 Prólogo, C. Dias 5210 Caballero, W. Andrade ... 52

- 11 Undalo, M. Silva 5612 Pernambuco, L. Silva .... 56

. 13 Hurok, J. Martin? 56." Fair Glad, J. Portilho 56

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