Escarificação na Adolescência
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Projeto Interdisciplinar - Projeto Interdisciplinar - PsicologiaPsicologia
Escarificação na Adolescência
Dasnúbia MeloGenildo AndradeKerlen Danda
Regina MarcosRosane RamosSandra Mara
3MA3MAOrientadora: Profª. Vladya Lira
Kerlen Danda
IntroduçãoIntrodução O presente trabalho referir-se-á a escarificação na adolescência. Para tratar da referida problemática, será abordado o conceito de adolescência em nossa sociedade, explicitando a relação entre o adolescer e o corpo.
O trabalho tem por base, conhecimentos das disciplinas de Motricidade e Corporeidade, Psicologia Social e Comunitária e Psicologia da Criança e do Adolescente.
ObjetivosObjetivos
Kerlen Danda
Conceituar o que vem a ser a Escarificação na Adolescência;
Identificar fatores sociais que influenciam a ocorrência da escarificação entre um número considerável de adolescentes e o estigma vinculado ao ato;
Discutir a intervenção do Psicólogo neste transtorno contemporâneo.
JustificativaJustificativa
Kerlen Danda
Estudo realizado em King's College em Londres, e na Universidade de Melbourne na Austrália, entre 1992 e 2008, com 1.802 adolescentes, apontou que na contemporaneidade, 1 entre 12 jovens já praticaram a escarificação, sendo mais frequente entre meninas. Constatando que na atualidade é crescente e cada vez mais frequente os casos de escarificação. Logo, é de extrema importância que se endenta a escarificação na adolescência desde aspectos subjetivos quanto os fatores sociais que influenciam a prática.
O que é Escarificação?O que é Escarificação?
Kerlen Danda.
Escarificar, do latim scarificare, significa fazer uma incisão superficial na pele por meio de um instrumento cortante, no intuito de deixar uma cicatriz no corpo. É considerada uma subcategoria da automutilação (JATOBÁ, 2010, p. 14). Para Favazza (1989 apud JATOBÁ, 2010) é todo ato que envolve a intenção de um indivíduo modificar ou destruir, por vontade própria, uma parte do tecido do corpo, sem ter a intenção de cometer suicídio através deste ato.
Sandra Mara
AdolescênciaAdolescência
“Conforme o ECA Estatuto da Criança e do adolescente (Lei n° 8069/90), é criança a pessoa de até 12 anos de idade incompleta, e adolescente aquele entre 12 e 18 de idade (art.2°).
Adolescência
Adolescência e a Adolescência e a Prática da Prática da
EscarificaçãoEscarificação
Sandra Mara
As Marcas; Processamento
Contexto Sócio
Cultural
Capitalismo Tecnologia
ConsequênciasConsequências
Fatores SociaisContexto Sócio
Cultural
Contexto Sócio Cultural
Regina Marcos
Estigma na EscarificaçãoEstigma na Escarificação
De acordo com Bock (2006, p. 209) estigma refere-se as marcas ou atributos sociais que um indivíduo, grupo ou povo carregam e cujo valor pode ser negativo ou pejorativo. Na maioria das vezes são reconhecidos em carregar um valor negativo, que vão determinar a exclusão social.
Rosane Ramos
Pesquisa realizada com um adolescente portador de escarificação, realizado no Hospital de Câncer de Pernambuco; Reconhecimento da imagem com a interação que estabelece com meio;
Dificuldade de aceitação socialEstigma: Isolamento, baixa
autoestima e vergonha
Forma de evitar o estigma
EstigmaEstigma
Rosane Ramos
Como saber se a prática Como saber se a prática ocorreocorre
Genildo Andrade
As pessoas que apresentam automutilação sentem vergonha e medo de revelar este comportamento, por isso procuram esconder as lesões e as fazem solitariamente onde não podem ser observadas.
Atenção aos sinais
Uso de roupas em desconexão com o tempo
Fobia social
Uso de munheiqueira constante
Genildo Andrade
Intervenção do Psicólogo à Intervenção do Psicólogo à Escarificação na Adolescência Escarificação na Adolescência
O papel do Psicólogo é propiciar um espaço acolhedor tanto de escuta quanto do olhar.
Entender esse jovem dentro do seu contexto social.
Segundo Betts (2007) com ou sem medicação, o que pode realmente ajudar um automutilador, é autorizá-lo a falar, expressar-se.
Considerações FinaisConsiderações Finais
Genildo Andrade.
Diante do crescente número de adolescentes que cortam o corpo na atualidade, há a necessidade de reflexão e pesquisa no que diz respeito a tal ato, tomando por base não só questões subjetivas, mas também fatores sociais envolvidos, visando um melhor entendimento quanto a escarificação, para que o adepto a prática através da intervenção do Psicólogo encontre orientação adequada, um espaço acolhedor, onde possa resignificar, reelaborar seus conflitos, apoiado na escuta e no olhar consiga externalizá-los por meios saudáveis, sem ter que recorrer as marcas no corpo.
ReferênciasReferênciasABREU, P. R. O aumento da onda de auto-mutilação em adolescentes. IACC, Curitiba, 18 jan. 2009. Disponível em: < http://www.iaccsul.com.br/content-layouts/35-coluna-iacc/72-o>. Acesso em: 14 mai. 2013.
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______. Escarificação na Adolescência: uma abordagem antropológica. Horizontes Antropológicos. Porto Alegre, v. 16, n. 33, p. 25-40, 2010.