Vasco da Gama na História e na Literatura. Ensaio Bibliográfico

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cOMSSÃO NACIONAL PARA AS COMEMORACOES DOS DESCOBRIMENTOS PORNGUESES . .

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Elaborar uma bibliografia, ainda que sumária e sem pretensões de exaustão, acerca de uma personagem com a amplitude de Vasco da Gama é uma tarefa ingrata, um trabalho quase tão inglório como escrever uma bibliografia camoniana. Quem a tal se dedica não escapa a um certo sentimento de frustração, que resulta da impres- são de deixar um trabalho inacabado e desactualizado. A tentação de adiar indefinidamente o encerramento das pesquisas e a pre- tensão de abarcar t o d a as obras alguma vez escritas sobre a perso- nagem são riscos e enganos inevitáveis. Contudo, passados cinco séculos desde a viagem que inaugurou a grande via marítima do Velho Continente, e após diversas efemérides ligadas directa ou indi- rectamente a Vasco da Gama, a verdade é que ainda não foi elabo- rada, de que tenhamos conhecimento, uma listagem bibliográfica que abarque, a par dos grandes trabalhos de investigação, frequen- temente citados e bem conhecidos, outras obras que ao longo do tempo se escreveram a propósito do navegador de Sines, sob as mais

. variadas inspirações e temáticas. As bibliografias existentes são frag- mentárias ou de âmbito limitado, como as elaboradas por Ernesto Dornato ou Anabela T. C. da Silva.

O que se apresenta nas páginas seguintes é a compilação, tão completa quanto possível, de um volume de cerca de três centenas e meia de títulos, incluindo traduções, acerca do almirante das índias, distribuídos por secções. Tal volume, apesar de constituir certamente uma pálida amostra dos d a r e s de escritos que se terão alguma vez redigido acerca de Vasco da Gama, revela o que de disponível existe ao leitor, entre bibliotecas portuguesas, livrarias e alguns sites da Internet. A divisão em secções não escapa a alguma artificiali- dade e, em boa verdade, a alguma injustiça, já que o critério de separação dos trabalhos é muitas vezes discutível e, quase sempre,

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sempre, fluido. O mais cómodo seria agrupar as obras segundo a cronologia: por exemplo, juntar as publicações que saíram em 1898, aquando do quarto centenário. Porém, isto obrigaria a aglutinar os estudos de Teixeira de Aragão com os foihetos comemorativos daquela data, forçando a adopção de um critério igual para o corrente bié- nio de 1997-1998: arrumar na mesma secção as obras de Adão da Fonseca ou Sanjay Subrahmanyarn com o número da revista infan- til N a Crista da Onda dedicada ao navegador. Optou-se, assim, por tentar arrumar a bibliografia diversa em categorias, em número total de sete. Sobre cada uma delas se mencionam alguns dados e se comentam, em grau variável, algumas das obras mais'significativas.

I Estudos e biografias de Vasco da Gama

Com um total de noventa e oito títulos, é certamente a catego- ria mais genérica e mais vasta, abarcando desde pequenos trabalhos de investigação e artigos de enciclopédia até às grandes biografias. Procurou-se remeter para a secção VII todos os trabalhos meramente ilusnativos ou de simples divulgação. Há, evidentemente, obras de valor muito desigual, mas é aqui que se encontram os principais estudos sobre Vasco da Gama. O mais antigo, que nos pode pare- cer hoje de valor limitado, é o do Visconde de Santarém. Trata-se de um pequeno opúsculo datado de 1839, extraído da Enryclopédie des Gens du Monde (tomo XII, 1.' parte, p. 87 e segs.), no qual o pri- meiro grande vulto da historiografia dos Descobrimentos Portugueses traça o perúi do navegador, submetendo ao seu método positivista as fontes cronísticas então disponíveis e o relato chamado de Álvaro Velho, publicado no ano anterior.

O ano de 1880, com o centenário da morte de Camões e a tras- ladação dos restos de Vasco da Gama para Lisboa, marca uma nova fase de trabalhos acerca do capitão, ainda muito marcados pela figura do Poeta e da sua epopeia, como se verá abaixo. Só em 1898 é que o feito do Gama seria celebrado, motivando a edição de um grande conjunto de trabalhos, o mais importante dos quais terá sido talvez o de Teixeira de Aragão, com o nome de V m o da Gama e a Vidigueira: estudo histórico, que constitui a primeira grande biografia do nave- gador, terceira edição, revista e aumentada, de uma obra anterior, iniciada em 1871 com o nome de D. Vasco da Gama e a vila da Vidigueira. Por esta altura, estalam os primeiros debates: um deles ocorreria entre o Visconde de Sanches Baena e António Zeferino Cândido, tendo este saído na defesa do que considerava ser a *honram

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de Vasco da Gama, alegadamente ofendida pelos esforços do Visconde em denegrir a sua imagem em relação a Pedro Álvares Cabral.

Em 1902, uma descendente do almirante da índia, D. Maria Teles da Gama, edita Le comte amiral D. Vasco da Gama, com a intenção clara de louvar os feitos do navegador e de traçar o percurso da Casa da Vidigueira até ao momento. Mau grado a sua importância na época, é uma obra de valor desigual e de estrutura assaz estra- nha e desequilibrada, com uma primeira parte onde é traçada a bio- grafia de Vasco da Gama e a História de Portugal até à época dos Filipes, para saltar subitamente para a trasladação das o~sadas do conde-almirante, na década de 1880. Uma segunda parte descreve as relações com a Etiópia no século xvi; uma terceira relata a des- cendência de Vasco da Gama até ao presente, com um apêndice documental, desde o século XVI ao XIX; por fim, uma quarta parte, que consta do relato da primeira viagem, chamado de Álvaro Velho.

A biografia do navegador português foi gradualmente explorada ao longo das décadas seguintes, no período que medeia os cente- nários da sua morte (1924) e do seu nascimento (1969). Foi edi- tado um número considerável de trabalhos, o que permitiu um melhor conhecimento da vida, das acções e da época de Vasco da Gama. Além-fronteiras, o interesse crescente pela figura, como de um modo geral pela expansão portuguesa, traduziu-se sobretudo em obras de divulgação (cf. v i r ) , embora alguns trabalhos mereçam aqui uma especial menção, como os de Jean-Paul Alaux (1931). Albert Tonneaux (1948) e Henry Hart (1950), que são, de algum modo, paradigmáticos. O primeiro é autor de um livro de cariz monumental, ilustrado e próximo das obras de divulgação, que encontra no trabalho de Tonneaux um tratamento diarnetralmente oposto: erudito e crítico, apesar da sua abordagem generalista. Sea Road to the Indies, de Hart, é um pouco a síntese de ambos, no que toca ao modo de análise dos temas e das questões. Trata-se de uma obra geral mas bem documentada, assente nas fontes portuguesas, procedendo o autor ao enquadramento da figura de Vasco da Gama na sua época. A sua intenção é, como afirma, divulgar a biografia do navegador e os seus feitos, assim como preencher o vazio infor- mativo (certamente em obras de língua inglesa) sobre a contribui- ção dos Portugueses para o descobrimento do Mundo.

Em Portugal, o mais importante estudo sobre a figura em causa viria a surgir em 1973, pelo punho de Armando Cortesão. Uma espécie de abordagem hiperbólica de várias teses presentes na his- toriografia portuguesa da época, como a célebre *política do sigdon

PAULO JORGE DE SOU= PINTO I ANA FEP.NAhVES PINTO

desenvolvida sobretudo por Jaime Cortesão, a obra de Armando Cortesão gira em torno de vários vazios e dados intrigantes nas fontes e na conjuntura da época, nomeadamente no penodo nebu- loso que medeia a expedição de Bartolomeu Dias e a viagem do Gama. Segundo o autor, estamos perante um verdadeiro *mistério*, de que Vasco da Gama é o protagonista. Partindo da discussão do significado da palavra udescobrimentor e passando pelo Tratado de Tordesilhas e pela política de D. João 11, Cortesão conduz o seu raciocínio no sentido de demonstrar que o futuro Conde da Vidigueira terá comandado uma ou várias expedições para além do Rio do Infante (iimite da viagem de Bartolomeu Dias), algures na década de 1490. Já na época em que a obra foi escrita, várias das premissas em que se apoia O Mistério de Varo da Gama foram postas em causa, como as informações respeitantes ao célebre Ibn Madjid.

Passados quase cem anos sobre a obra pioneira de Teixeira de Aragão, pouco mais se avançou no que toca à descoberta de nova documentação que permita iluminar a biografia do navegador, nomea- damente a sua juventude. Em 1990, Isaías da Rosa Pereira publica, pela mão da Academia Portuguesa de História, documentação do cabido da Sé de Évora que demonstra o que já oums autores, como Teixeira de Aragão e o Visconde de Sanches Baena, haviam confu- samente mencionado: que a 5 de Novembro de 1480 vários filhos de Estêvão da Gama receberam ordens de tonsura e que o hturo descobridor da índia era um deles, mais precisamente o segundo. Um outro Vasco da Gama recebera igualmente a tonsura, na reali- dade o filho mais velho, mas ilegítimo, de Estêvão da Gama. Assim se explica o titulo da obra, perfeitamente escusado, já que a inter- rogação (Qual dos dois da Gamafoi à índia em 1497?), para além de não fazer qualquer sentido, nem sequer é ventilada pelo autor no decorrer do trabalho.

Exceptuando o biénio de 1997-1998, poucos trabalhos acerca do navegador vieram a lume nos últimos anos. Um deles (da auto- ria do Marquês de Abrantes) aborda uma questão deveras interes- sante, a da ascensão social dos Gama. Contudo, acusa algumas insu- ficiências, a menor das quais não será certamente a ausência da mais elementar bibliografia, certamente mais útil ao leitor que a lista- gem das obras do autor, incluída no final do amgo.

Em 1995, R. V Duchac, Professor de Filosofia em Marselha, des- conhecido, tanto quanto foi possível apurar, nas lides da História dos Descobrimentos, publica um curioso trabalho chamado Vúsco da Gama - L'ogueil et Ia blessure. Oscilando entre a ficção e o ensaio

histórico, o autor utiliza uma personagem bíblica, o demónio Asmodeu, para narrar uma viagem a Lisboa (seguindo aparente- mente os passos que o próprio terá percorrido) com o objectivo de escrever uma biografia do Gama. Introduz diversos elementos de reflexão, desde as peripécias da pesquisa bibliográfica (tanto nos alfarrabistas da cidade como na Biblioteca Nacional) a várias ques- tões subjacentes à biografia do navegador: o estado actual dos des- cendentes do Gama, as relações deste com o seu irmão Paulo, o papel do pai (Estêvão da Gama), o problema da nomeação por D. João I1 para comandar a viagem, a trasladação dos restos mortais na década de 1880, entre outras. Embora Duchac não consiga esca- par a uma certa abordagem *turística* a Lisboa e a Portugal, demons- tre alguma ingenuidade, no que toca sobretudo ao tratamento da bibliografia e das fontes, que manifestamente conhece mal, e acabe por não distinguir exactamente onde acaba a História e começa a ficção, a obra não deixa de merecer atenção, por introduzir refle- xões acerca do mito de Vasco da Gama e constituir um interessante ensaio sobre a personagem, saído da pena de um não-historiador.

A aproximação do corrente ano de 1998 trouxe uma nova vaga de estudos e ensaios sobre Vasco da Gama. Há três obras capitais que merecem a maior atenção, constituindo, cada uma à sua maneira, marcos na historiografia sobre o navegador: os trabalhos de Adão da Fonseca, Geneviève Bouchon e Sanjay Subrahmanyam.

Comecemos pela primeira. O autor é um historiador de renome e de bibliografia consagrada sobre a época, nomeadamente acerca da figura de Bartolomeu Dias. Profusamente ilustrada, numa ver- dadeira edição de luxo patrocinada pela Expo '98, a obra não escapa, contudo, a uma certa convencionalidade no tratamento do tema. Divide-se em mês partes, aliás, em sintonia com o t ido: MO Homem*, *A Viagem* (*a viagem de 1497s; ma viagem de 1502-1503~) e «A Época* (*a índia que Vasco da Gama pensa encontram; na índia que Vasco da Gama encontra*; rVasco da Gama e a política do seu tempo*). O discurso é meticuloso e pormenorizado, embora fre- quentemente descritivo, não arriscando grandes rasgos interpreta- tivos nem tentativas de explicação de algumas questões ainda nebu- losas, como o penodo de arrefecimento das relações entre o navegador e D. Manuel. Há alguns deslizes, como o de confundir a língua malaia com a malaiala (do sul da Índia), ao tratar do pequeno léxico, anexo ao relato da primeira viagem, dito de Álvaro Velho @. 179). Embora o erro se possa imputar a E Hurnmerich, de onde foi reti- rada a informação, não deixa de revelar falta de cuidado. O capí- tulo dedicado à Viagem é rigoroso e seguro, com quadros compa-

PAULOJORCE DE S0U.U PIMO / A N A lWRh!ANDES PIMO

rativos da armada de Vasco da Gama e a de Cabral, listas de tripu- lantes e de mantimentos e, finalmente, a calendarização pormeno- rizada das duas viagens efectuadas pelo Gama. Já a terceira parte revela um menor à vontade, sobretudo quando traça o quadro do mundo do indico nos finais do século xv, escorando-se então em G. Bouchon, S. Subrahmanyarn e C. R. Boxer. Um epílogo-balanço completa a obra, devidamente ilustrado com uma citação de Jean- -Paul Sarne. Em apêndice, apresenta o relato dito de Álvaro Velho. A bibliografia, analítica e comentada, é muito útil; lamente-se ape- nas a falta de um índice remissivo.

Segue-se a obra de Geneviève Bouchon. Trata-se de um traba- lho que em nada desmerece o longo currículo da autora, Directeur de recherche do Centre National de la Recherche Scientifique de Paris, especialista de História do indico e responsável, a par de outros nomes, pelo relançamento dos estudos sobre a expansão portuguesa na Ásia. A estrutura do li- não apresenta novidades: inicia-se com os antecedentes e o enquadramento da biografia de Vasco da Gama e termina com a morte do protagonista. O aparato crítico, no que toca a notas de rodapé, é mínimo e as preocupaçõesde erudição quase inexistentes. A obra é escrita em tom desenvolto e rimado, quase narrativo, mas é dotada de um grande rigor, conseguindo dosear o enquadramento histórico com o pormenor explicativo, os dados aceites pela historiografia com o campo da mera hipótese. Numa palavra, lê-se num fôlego, demonstrando uma grande segurança no que toca às questões de história asiática e um notável cuidado e con- tenção quando aborda problemas em que se sente menos à-vontade, nomeadamente as referentes à História de Portugal. Aqui chega a cometer alguns deslizes, o mais flagrante dos quais será porventura o de afirmar, ao falar da alteração da conjuntura política após a morte de D. João I1 e os que denegriam o defunto monarca, que este ape- nas explorara costas desertas, com expedições que pouco mais teriam rendido que algum cobre, maríim e escravos @. 97 da ed. francesa, p. 78 da ed. portuguesa). E o ouro da Mina? Alguns erros de por- menor, consagrados pela tradição e transmitidos de obra em obra, estão também presentes, como o de reproduzir a versão (tardia) de João de Barros, segundo a qual Bartolomeu Dias chamara Cabo das Tormentas à ponta Sul de h i c a , e que fora D. João I1 quem o bap- tizara de *Da Boa Esperança* @p. 58-59 da ed. francesa, pp. 46-47 da ed. portuguesa). Na realidade, Duarte Pacheco Pereira diz clara- mente no seu Esmnaldo De Situ Orbis (que a autora refere na obra) que fora o próprio Dias, que conhecia pessoalmente, a baptizar o Cabo com este último nome.

Em anexo, inclui uma cronologia (com um erro na data de 1525), um glossário e um índice onomástico. A tradução portuguesa é boa, ligeiramente manchada, no entanto, por alguma falta de cuidado, como na utilização de alguns topónimos (como ~Choromândelr em vez da forma vulgar de *Coromandeln), e antropónimos (~Uolofesw em vez da forma portuguesa ~Jalofoss, ~Ferdinando Van Olmu em vez de rFernão Dulmon), a inevitável confusão entre nmalaion e rmalaiala~, ao tratar do célebre léxico @. 165) e, sobretudo, a retro- versão para Português dos excertos das fontes portuguesas (de que a autora utiliza traduções francesas), bem visível no caso do relato chamado de Álvaro Velho, em vez de buscar os originais.

Por fim, temos o trabalho de Sanjay Subrahmanyam, natural de Delhi, formado pela respectiva universidade e actualmente Directeur d'études na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Obra menos consensual e mais polémica do que as anteriores, The Career and Legend of Vasco da Gama é mais um estudo de Subrahmanyam nos meandros da Expansão Portuguesa na Ásia, arris- cando desta vez uma incursão directa numa figura de primeiro plano do imaginário português. Em vez de amenizar este possível foco de turbulência, esquivando-se a tratar directamente o mito de Vasco da Gama, o autor, pelo contrário, encara-o de írente, elevando as ques- tões ligadas à mitificação do navegador de Sines a temas de pri- meiro plano da obra. Tal intenção é, aliás, declarada no prefacio: aqui, revela o objectivo de traçar a carreira e o contexto social de Vasco da Gama, analisando os mecanismos que levaram, mediante a exploração do potencial de lenda que o seu feito inevitavelmente continha, à transformação de um obscuro fidalgo alentejano no Grande Argonauta.

O livro inicia-se, curiosamente, não com as origens sociais de Vasco da Gama, mas sim com a ópera de Meyerbeer e Scribe L'Afncaine, escrita em 1865. A partir da história veiculada na peça e das suas premissas, Subrahmanyam parte para um primeiro esboço da lenda de Vasco da Gama, que será retocado ao longo da biogra- fia propriamente dita, para culminar no último capítulo, intitulado *Os Julgamentos da Posteridaden, onde procede à reavaliação da I figura, da sua carreira e do seu mito. Aliás, um dos pontos de maior interesse do livro é precisamente o tratamento dado a um con- junto apreciável de autores, obras e opúsculos dedicados, desde o Centenário de Camões em 1880, à figura do Gama. O trabalho não destoa da qualidade de obras anteriores do autor, mau grado alguma insegurança ao tratar questões de História de Portugal (já i visível, aliás, na obra anterior, intitulada O Império Asiático Português) I

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e, sobretudo, uma escrita pouco fluida, a que não será alheio um aparato erudito por vezes pesado e frequentes e longas citações de documentação.

I1 As viagens

Esta segunda secção diz respeito às fontes das duas viagens de Vasco da Gama à Índia. Trata-se de uma enumeração, bastante sumá- ria aliás (apenas vinte e oito registos), de edições e traduções dos relatos de ambas as viagens. No que toca à primeira, a.listagem não oferece dificuldades. Trata-se da famosa relação anónima, atribuída geralmente a Álvaro Velho, que foi pela primeira vez editada por Diogo Kopke e A n t Ó ~ 0 da Costa Paiva em 1838, e que conheceu posteriormente divenas edições e traduções. A questão torna-se bem mais complexa quando abordamos a segunda viagem, dado o con- junto de fontes associado (relato anónimo, relação cakcoen, informa- ção de Tomé Lopes, etc.). Deslindar caso a caso as obras que editam uma, duas ou mais destas fontes merecia um trabaiho à parte. Do mesmo modo, optou-se por não se incluir o u m fontes contempo- râneas que referem as viagens do Gama (João de Barros, Castanheda, Gaspar Correia, Damião de Góis, Jerónimo Osório ou as diversas relações italianas). Para esclarecimentos complementares sobre o pro- blema das edições das fontes de ambas as viagens de Vasco da Gama, remetemos para a obra de Luís Adão da Fonseca, que apresenta uma excelente resenha bibliográfica acerca desta questão.

111 Trabalhos sobre navegação e náutica

Na terceira secção, num total de cinquenta e cinco obras e arti- gos, foram integrados os trabalhos de náutica e navegação, ou ainda aqueles que se dedicam especificamente aos problemas técnicos das viagens (sobretudo a primeira) e dos navios utilizados por Vasco da Gama, assim como os que seguem de perto a relação dita de Álvaro Velho. Alguns dos títulos aqui incluídos referem-se a Os Lusíadas, mas procurou-se incluir aqui apenas as obras de teor especificamente náutico, remetendo outras questões que envolvam o Poeta para a secção iv.

A reconstituição da rota da armada de Vasco da Gama, na pri- meira viagem, tal como é hoje aceite pela generalidade dos histo- riadores, ficou sobretudo a dever-se aos trabalhos de Gago Coutinho,

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num conjunto de ensaios e artigos que foram posteriormente reu- nidos, na sua maior parte, em A náutica dos Descobrimentos. Ficou célebre a polémica em que o insigne almirante se envolveu com José Maria Rodrigues, nas páginas da revista Biblos, no decorrer de meia década. Este autor afirmava, mediante a análise de várias estro- fes do Canto v 8 0 s Lusíadas, que Camões descrevia duas rotas dis- tintas da armada de Vasco da Gama, no Atlântico. Gago Coutinho, para além de não vislumbrar qualquer *rota duplan na obra, arre- messava ao arguente todo o peso dos seus conhecimentos de Náutica e de História para o refutar, partindo de um problema ético apa- rentemente menor: repugnava-lhe que Luís de Camões tivesse indu- zido propositadamente o leitor da epopeia em erro e confusão, por mero artificio literário, sendo conhecedor da verdadeira rota que utilizara Vasco da Gama. A polémica acabou por morrer em 1934, sendo os argumentos de Gago Coutinho aceites hoje pela genera- lidade dos historiadores.

Em 1925, Luciano Pereira da Silva escrevia um importante ensaio (*O "roteiro" da primeira viagem do Gama e a suposta conjuraçãon) que viria a afirmar de vez a versão que é hoje mais corrente e geral- mente aceite acerca da primeira viagem deVasco da Gama. O seu artigo surgiu na continuidade de trabalhos de terceiros (nomeada- mente Frederico Dinis de Ayala, em Vasro da Gama: quando partiu?) que colocavam sérias reticências ou rejeitavam liminarmente o valor do relato chamado de Álvaro Velho. Estes autores apoiavam-se nas informações de Gaspar Correia e Jerónimo Osório, contra os dados veiculados por João de Barros, Castanheda e Damião de Góis, que concordam em geral com os dados do relato anónimo. Para além da data da partida da expedição, estava igualmente em discussão uma alegada revolta, ou ensaio de revolta, a bordo da armada, por alturas da passagem do Cabo da Boa Esperança, veiculada pelos dois cronistas acima indicados, que Alexandre Herculano concedera algum crédito mas que Pereira da Silva, apoiado por Franz Hummerich, rejeitava em absoluto.

Uma obra absolutamente essencial para a primeira viagem de Vasco da Gama é o artigo de Gabriel Ferrand (de 1922, traduzido para Português pouco depois), onde pela primeira vez se identifi- cou o piloto que o rei de Melinde cedera ao capitão-mor, e que os cronistas portugueses chamavam de acanaquan ou umalemo cana- quan, com Ibn Madjid, cosmógrafo árabe autor de diversos roteiros e obras de náutica. Esta versão foi rapidamente aceite pelos histo- riadores, tendo sido posteriormente reforçada com a noticia da exis- tência de três roteiros do mesmo piloto em Leninegrado (ou

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S. Petersburgo), descobertos em 1930 pelo orientalista soviético J. Kratchkovsky, mas que só viriam a ser publicados em 1958 por T. A. Chumovsky, um seu discípulo. Um deles é o célebre Roteiro de Sofala, que faz diversas referências aos Portugueses. Esta versão, acompanhada pela reprodução do roteiro, foi aceite sem reservas, por exemplo, por Costa Brochado ( O piloto árabe de Vasco da Gama). Estudos posteriores viriam, no entanto, a deitar por terra esta tese, ao provar que o famoso Ibn Madjid deixara de navegar muito antes da chegada do Gama às águas do indico, e que as referências que as suas obras fazem aos Portugueses resultam, muito provavelmente, de interpelações posteriores (cf. por exemplo Luís de Albuquerque, O s Descobrimentos Portugueses, secção I ) .

Por fim, refira-se ainda o útil trabalho de José Pedro Machado («Terras de além*), autor igualmente de uma boa edição do roteiro dito de Álvaro Velho, que elabora uma listagem alfabética de todos os topónimos do referido relato, com a respectiva identificação e com o devido aparato crítico e emdito.

IV Vasco da Gama e Os Lusíadas

Não poderia estar ausente, num trabalho deste tipo, um capítulo dedicado aos trabalhos sobre Vasco da Gama e Luís de Camões, incluindo desde ensaios de Literatura a pequenos volumes contendo excertos de O s Lusiadas, num total de apenas vinte títulos. Curioso e particularmente interessante, embora não devesse, em rigor, estar aqui incluído, é a paródia à epopeia camoniana da autoria de J. Scarmn (certamente um pseudónimo), chamada de Les Lusiades travesties: parodie en ven burlesques, grotesques et sérieux: voyage maritime et pédes- tre du grrrand [sic] portugais Vasco de Gama. Apesar de escrita em Francês, a obra foi impressa no Porto, em 1883. Eis o início: uJe chante le héros d'un tout petit pays,/ Les mi s petia bateaux, où pressés,'réunis,/ Sont cent quarante huit, serrés comrne sardines,/ Mais tous foru et nervow, pouvous de bonnes mines*.

V Romances, poemas, obras musicais

A vida e os feitos de Vasco da Gama inspiraram, sobretudo por ocasião dos centenários, vários autores a escrever poemas ou roman- ces. Contabilizámos trinta títulos, de que o exemplar,mais recente é a obra de Mário Cláudio, Peregrinação de Barnabé das Indias, remon-

tando a obra mais antiga ao longínquo ano de 1792. Trata-se, curio- samente, não de uma poesia ou de um romance, mas de um drama musical, algo semelhante a uma ópera. Da autoria de A. Filistri, poeta da Corte prussiana, a obra, em três actos, foi representada no Teatro Real de Berlim, em 1792. A edição é bilingue, em Italiano/Alemão. Contém apenas seis personagens: Vasco, capitão- -mor da armada portuguesa; Ostarbe, o Samorim de Calecut; Alzira, uma escrava árabe do Samorim; Fernando, irmão de Vasco; Darassa, princesa de Narsinga, pretendente à mão do Samorim, e Monsaid, o mouro de Tunes, confidente do mesmo Samorim. O argumento parece deveras simples: trata da chegada dos Portugueses a Calecut, e das tentativas empreendidas por Vasco da Gama para obter uma aliança com o Samorim, tendo sido ajudado por Monsaid mas con- trariado pela gente da terra, que incentivava o seu rei a prender o capitão português.

Geralmente em tom inflamado e patriótico, as poesias dedicadas ao navegador não primam, diga-se em boa verdade, pela originali- dade, embora algumas sejam formalmente perfeitas. Um exemplo interessante, que revela o aproveitamento das figuras da História para as paixões nacionalistas de determinadas conjunturas, é o poema de Alfiedo Ceiüão. Dedicada aos republicanos, em pleno ardor nacio- nal motivado pelo ultimatum inglês, a obra, escrita em tons carrega- dos e aistes, relembra glórias passadas, mencionando a época de Vasco da Gama. De seguida, introduz os ingleses, a quem chama de upira- tas, e que brinda com autênticos mimos (*Nesse tempo a Inglaterra era um curral infecto/ De celerados vis e rotos pescadores/ Em cuja alma corrupta, em cujo ventre abjecto/ Andava a vilania a fecundar traidores*) para posteriormente traçar um quadro negro do presente, anunciando a alvorada da revolução republicana.

Por último, temos os romances, que na maior parte dos casos são descrições ficcionadas da primeira viagem do Gama, sendo uma boa parte da autoria de estrangeiros. Um deles, da autoria de José ÁIvarez-~erez, mereceu uma tradução para Português pela mão de Cândido de Figueiredo que, no entanto, não indica o nome do autor, dizendo apenas *traduzido do Espanhol*.

VI Os Centenários

Entre catálogos de exposições, números de jornais e periódicos, geralmente em número único, editados por ocasião dos centená- rios de Vasco da Gama (1898, 1924 e 1969), mas também da morte

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do Infante D. Henrique (1960). contámos trinta e quatro títulos, o que constitui certamente apenas uma pequena amostta do que existe.

O exemplo mais interessante das obras deste tipo é o volume organizado por Juliette Adam, em 1898, numa edição patrocinada pelo próprio rei D. Carlos, embora em língua 6ancesa. Trata-se de um áIbum de homenagem dos intelectuais franceses a Vasco da Gama, consistindo num conjunto de escritos e gravuras criados expressamente para este fim.

O pequeno estudo de Maria da Conceição Vilhena, ~Mistral et Vasco da Gamar (cf. secção i), trata sucintamente de diversos aspec- tos e edições do centenário de 1898.

v11 Obras de divulgação, gerais e juvenis

Na secção final, juntam-se os trabalhos, num total de setenta e nove, que, em rigor, deveriam estar autonomizados em várias cate- gorias. Em primeiro lugar, constam obras de divulgação sobre a vida e os feitos de Vasco da Gama, escritos em prosa simples ou romanceada e sem preocupações de emdição ou mesmo, em mui- tos casos, de rigor histórico. As obras de Étienne Micard, Luigi Rinaldi, Mário Viana e Elaine Sanceau (mau grado o aparato cn- tico elementar) enquadram-se nesta categoria. De igual modo pode ser encarado o opúsculo de Joel Mota, cujo maior interesse é a cro- nologia de ndescobrimentos, conquistas e expediçõesr, abarcando o período entre 1415 e 1930. Também obras gerais sobre os gran- des nomes da Era dos Descobrimentos incluem inevitavelmente o nome do Gama, que surge muitas vezes ofuscado por Cristóvão Colombo, a quem se concede geralmente o maior destaque. Isto pode ser constatado tanto em obras recentes como, sobretudo, em trabalhos mais antigos, como o de Émile Deschnel, que apesar da paridade do titulo (Christophe Colomb et Varo da Gama) apenas con- cede as doze páginas finais ao navegador português.

Um outro tipo de trabalhos foi igualmente remetido para esta secção, por abordar a figura ou as viagens do Gama como mote para outros temas, que constituem o cerne das obras. Incluem-se aqui os livros de Sydney Welch e Genesta Hamilton: o primeiro interessa-se particularmente pelas relações dos Portugueses com a Etiópia e o segundo trata da presença portuguesa na costa oriental africana até ao século xviii.

A ligação de Vasco da Gama a diversas localidades de Portugal, sobretudo Sines, é igualmente alvo de diversos trabalhos, sendo um

dos mais importantes a monografia da terra natal do navegador ela- borada por Arnaldo Soledade. Ilustrada e romanceada, utilizando tanto os dados históricos como a tradição, a obra dedica cerca de vinte páginas a Vasco da Gama, não escapando a uma descrição romântica da sua infância e juventude.

Destaca-se ainda um caso deveras peculiar: o trabalho de Francis Lefebvre, designado por Expériences initiatiques. Trata-se de uma obra de ocultismo, que mistura yoga com o misticismo religioso cristão, contendo o terceiro volume um capítulo dedicado a Vasco da Gama, provavelmente por ter sido o homem que pela primeira vez colo- cou em comunicação directa a Europa e a índia.

Elaine Sanceau é autora de uma célebre colecção juvenil (*Quer saber?^) dedicada aos Descobrimentos, que não podia deixar de incluir um volume dedicado a Vasco da Gama. A obra (A viagem de Vasco da Cama) já vai na sétima edição, marcando um sucesso só comparável, talvez, à colecção *História Júnioru, de António do Carmo Reis e José Garcês. A Comissão Nacional para as Come- morações dos Descobrimentos Portugueses lançou recentemente a colecção N a Crista da Onda, para um escalão etário ainda mais jovem. No que toca a banda desenhada, o panorama é lamentavel- mente pobre. Paulo Alexandre Loução inclui uma pequena biografia do navegador em quadradinhos, mas o tom nacionalista da obra em nada favorece o trabalho. Ficamo-nos, assim, pelo áibum dos irmãos Santos, (Fernando e Carlos), que já mereceu, aliás, alguns comen- tários de Sanjay Subrahmanyam. A história é razoavelmente bem contada, o grafismo é agradável e a adequação à época, se exclu- irmos as imagens estereotipadas de africanos e asiáticos e alguns engulhos (como a bandeira de D. Pedro IV numa das naus), é aceitável.

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