DO CONGRESSO NACIONAL - Diários da Câmara dos ...
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DIÁRIORepública Federativa do Brasil
DO CONGRESSO NACIONALilil.~I:.::'.c.:: .._::::'~_'''~_~ i!!.l!illlllll~"_11I"*íIII,_~~S.EÇ.Ã.O_1
ANO XLVIII - N~ 86 SÁBADO, 22 DE MAIO DE 199,3 BRASÍLIA - DF
CÂMARA DOS DEPUTADOSSUMÁRIOt
1- ATA DA 73~ SESSÃO DA 3~ SESSÃO LEGISLATIVADA 49~ LEGISLATURA EM 21 DE MAIO DE 1993
I - Abertura da Sessão11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior111 - Leitura do Expediente
OFÍCIOS
N9 213/93 - Do Senhor Senador Júlio Campos, noexercício da Presidência do Senado Federal, solicitandoque o Requerimento n9807/91, seja encaminhado à Comissão de Economia, Indústria e Comércio.
N9 322/93 - Do Senhor Deputado Genebaldo Correia,Líder do PMDB, indicando os Deputados que integrarãoa Comissão Especial destinada a apreciar a PEC n924/91.
N9 182/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia,Líder do PDS, indicando o Deputado Marcelino Romanopara integrar a Comissão de Vice-Líderes do PDS.
N9 183/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia,Líder do PDS, indicando os Deputados que integrarãoa CPI destinada a "apurar responsabilidades pela exploração e prostituição infanto-juvenil".
N9 184/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia,Líder do PDS, indicando os Deputados que integrarãoa CPI criada através do Requerimento n9 15/91.
N9 185/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia,Líder do PDS, indicando os Deputados que integrarãoa Comissão Especial destinada a apreciar a PEC n9117/92.
N9 186/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia,Líder do PDS, comunicando substituição nos membros daComissão Espcial destinada a apreciar e dar parecer sobreo PL n9 2.57/91.
N° 191/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia,Líder do PDS, indicando o Deputado Salatiel Carvalhopara integrar a Comissão de Viação e Transportes.
N9 274/93 - Do Senhor Deputado Luiz Salomão, Líder do PDT, indicando o Deputado Miro Teixeira paraintegrar a Comissão Especial constituída para apreciar edar parecer sobre todas as proposições em trâmite nestaCasa referentes à Política Nacional de Habitação.
N9 183/93 - Do Senhor Deputado Moroni Torgan,Vice-Líder do PSDB, indicando os Deputados que integrarão a CPI destinada a "investigar denúncias de contrabandode recursos minerais, monopólios de mineradoras sobreo subsolo, construção de aeroportos clandestinos e destruição do meio ambiente",
N9 130/93 - Do Senhor Deputado Vladimir Palmeira,Líder do PT, indicando os Deputados que integrarão aCPI destinada a apurar responsabilidades pela exploraçãoe prostituição infanto-juvenil.
N9 255/93 - Doi Senhor Deputado Salatiel Carvalho,Líder do PP, indicando os Deputados que integrarão aCPI destinada a "investigar denúncias de contrabando derecursos minerais, monopólio de mineradoras sobre o subsolo, construção de aeroportos clandestinos e destruiçãodo meio ambiente".
N9 54/93 - Do Senhor Deputado José Carlos Vasconcellos, Líder do PRN, indicando os Deputados que integrarão a Comissão Especial para apreciar e dar parecer sobretodas as proposições em trâmite nesta Casa referentes àPolítica Nacional de Habitação.
N9 65/93 - Do Senhor Deputado Valdemar CostaNeto, Líder do PL, indicando os Deputados que integrarãoa Comissão. Especial destinada a "apreciar e dar parece~
10460 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
sobre todas as proposições em trâmite nesta Casa referentesà Política Nacional de Habitação". '
;N9 107/93 .:...:- Do Se~horDeputado Valdemar'CostaNeto', Líder do PL; 'comunicando sUQstituições nas Comis-sões que éspetifi'ca: . . . ,
, N~ 58/93 - Do Senhor Deputado Romel Anísio, Presidente da Comissão de Agricultura e Bolítica Rural, solicitando a apensação do PL n~ 3.592/93 ao PL n° 6.023/90.
N° 62/93 - Do Senhor Deputado Romel Anísio, Presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural, solicitando a reconstituição do PL n° 2.890/92.
. N~ 889/92 - Do Senhor Deputado José Luiz 'CIerot,Presidente da Comissão de Constituíção e Justiça e 'deRedação, comunicando a apreciação pela referida Comissão dos projetos que especifica.
N~ 143/93~ Do Senhor Deputado José Dutra, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação,solicitando que os Projetos de Resolução que especificasejam encaminhados à Comissão Especial destinada a estudar a Reforma do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
N~ 226/93 - Do Senhor Deputado José Dutra, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação,solicitando a reconstituição dos projetos que especifica.
N~ 43/93 - Do Senhor Deputado Marco Penaforte,Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, MeioAmbiente e Minorias, solicitando audiência do PL n°53-AI91. .
N~ 44/93 - Do Senhor Deputado Marco Penaforte,Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, MeioAmbiente e Minorias, solicitando audiência do PL n°3.073/92.
N° 100/93 - Do Senhor Deputado Alberto Haddad,Presidente da Comissão de Minas e Energia, comunicandoque a referida Comissão aprovou o PL n~ 1.026-A/91.
N~ 75/93 - Do Senhor Deputado Paulo Paim, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, solicitando a apensação do PL n~ 1.235/91ao PL n" 3.943/89.
N~ 78/93 - Do Senhor Deputado P:iulo Paim, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, solicitando apensação de proejtos.
N~ 79/93 - Do Senhor Deputado Paulo Paim, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, solicitando a apensação do PL n~ 3.601/93ao PL n" 3.549/93.
N~ 92/93 - Do Senhor Deputado Paulo Paim, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, comunicando que a referida Comissão rejei
. tou o PL n~ 6.081-A/90.N~ 99/93 - Do Senhor Deputado Paulo Paim, Presi
dente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, comunicando que declarou prejudicados osPL n9' 72 e 125, de 1991.
N~ 101/93 - Do Senhor Deputado Paulo Paim, Presi'dente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, comunicando que declarou prejudicado o PLn~ 3.055/92.
N~ 152/93 - Do Senhor Deputado Francisco Rodrigues, Presidente da Comissão de Via"ção e Transportes,
comunicando que, a referida. Comissão rejeitou o PL n°3.153/92. .
N° 522/93 - Do ·Senhor Deputado Jackson Pereira,solicitando o arquivamento do PL n" 1.971/91.
N° 554/93 - Do Senhor Deputado Jackson Pereira,solicitando o arquivamento do PLn~ 1.979/91.
REQUERIMENTO
- Do Senhor Deputado Luiz Carlos Hauly, solicitando a retirada do PL n~ 3.263/92 de sua autoria.
PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO
Proposta de Emenda à Constitução n° 156, de 1993(Do Sr. Nicias Ribeiro) - Dá nova redação ao § 4~ doart. 18 da Constituição Federal.
Proposta de Emenda à Constituição n~ 157, de 1993(Do SI. Chafic Farhat) - Altera o inciso IV do art. 167e acrescenta parágrafo ao art. 198 da Constituição Federal.
PROJETOS A IMPRIMIR
Projeto de Lei n~ 49-B, de 1991 (Do SI. Geraldo Alckmin Filho) - Institui o "Ano dos Transplantes" e dá outrasprovidências; tendo pareceres: da Comissão de SeguridadeSocial e Família, pela aprovação deste e da Emenda n~
1 apresentada na Comissão; e, da Comissão de Constituiçãoe Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emenda n° 1 apresentada na Comissão de Seguridade Social e Família, contrao voto do SI. José Genoíno.
Projeto de Resolução n~ 156-A, de 1993 (Da Mesa)- Dispõe sobre as áreas, especializações e funções comissionadas a que se referem as Resoluções nas 30, de 1990,e 21, de 1992, e dá outras providências; tendo parecerda Mesa às Emendas oferecidas em Plenário, pela aprovação da de n° 1 e rejeição da de n~ 2.
Projeto de Lei n~440-B, de ~91 (Do SI. Laire Rosado)- Torna obrigatória a existência de instrumentos de medição nos postos de revenda de gás butano; tendo pareceres:da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambientee Minorias, pela aprovação, com Substitutivo; e, da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e doSubstitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, MeioAmbiente e Minorias.
Projeto de Lei n~ 1.178-A, de 1988 (Do Sr. CarlosCardinal) - Dá nova redação ao caput do art. 73 da Consolidação das Leis do Trabalho; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissãode Trabalho, de Administração e Serviço Público, pelarejeição deste e aprovação do de n~ 520/91, apensado, contra o voto em separado do Sr. Felipe Mendes; da Comissãode Finanças e Tributação, pela inadequação financeira eorçamentária e, no mérito, pela rejeição deste e do den~ 520/91, apensado.
Projeto de Lei n~ 2.593-A, de 1992 (Do Sr. Munhozda Rocha) - Institui passe livre aos aposentados de todasas idades, nos transportes urbanos, rodoviários, ferroviários e aquaviários; tendo parecer: da Comissão de Viaçãoe Transportes, Desenvolvimento Urbano e Interior, pela
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10461
rejeição, contra os votos -dos Srs. Munhoz da Rocha' eErnesto Gradella.
Projeto de Lei nQ 3.314-A, de 1992 (Do Senado Federal) - PLS nº 4/92 - Acrescenta § 2º ao art. 1.031, doCódigo de Processo Civil, transformando o atual parágrafoúnico em § 10; tendo parecer: da Comissão de Constituiçãoe Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, comemenda, contra o voto em separado do Sr. Hélio Bicudo.
ERRATA
Republica-se por ter saído com incorreções no DCNde 14-1-93, página 00198, 2' coluna.
Mensagem n" 955, de 1992 (Do Poder Executivo) Solicita a homologação do Congresso Nacional para a emissão adicional de papel-moeda, autorizada pelo ConselhoMonetário Nacional, através do Voto CMN nº 206/92, nomontante de Cr$22.700.000.000.000,00 (vinte e dois trilhões e setecentos bilhões de cruzeiros), para atender àsexigências das atividades de produção e da circulação dariqueza nacional, no último mês do corrente exercício.
PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Inexistência dequorum para abertura da sessão.
IV - Pequeno ExpedienteCHICO VIGILANTE - Indefinição do reajuste sala
rial dos servidores públicos. Críticas ao Governo ItamarFranco.
JOSÉ GENOÍNO - Importância da adoção de políticas governamentais condizentes com a realidade nacionale da participação do Parlamento e da sociedade para solução da grave crise nacional.
VALDlR COLATIO - Conveniência de implementação das decisões governamentais relativas ao setor agrícola. Conveniência de esclarecimento, pelo Governo Federal,das razões da demissão do Ministro Lázaro Barbosa, daAgricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária.
MARIA LAURA - Necessidade de definição de política salarial dos servidores públicos.
PAULO PAIM - Solidariedade à ex-Ministra LuízaErundina. Críticas à atuação do Ministro Walter Barelli,do Trabalho e da Administração. Cumprimentos à Presidência da Casa pela decisão relativa à votação do projetode lei de política salarial. Documentos encaminhados portrabalhadores do País em apoio ao projeto.
IVO MAINARDI - Exoneração do Ministro LázaroBarbosa, da Agricultura, do Abastecimento e da ReformaAgrária.
JOÃO DE DEUS ANTUNES - Apoio ao GovernoItamar Franco.
PEDRO TONELLI - Críticas ao Presidente ItamarFranco. Expectativas em relação ao novo Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso.
LOURIVAL FREITAS - Apoio ao movimento grevista dos servidores públicos.. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Presença nas gale
nas de estudantes do Colég~o São Domingos, de Araxá,Estado de Minas Gerais.
NEY LOPES - Apelo ao Ministro Fernando Henrique Cardoso, da Fazenda, para composição dos débitos
agrícolas contraídos _pelos produtores rurais nordestinosem bancos oficiais entre 1982 e 1992: ' ,- "
. PAE~ LANDIM ,-T-' Apelo à ,Prysidên~ia-dp Ba~éodo, Brasil. em favor óaériação de a,gência da instituiçãono Município de Cristino Castro, Estado.do Piauí.
• ~ .,' l
JOSE'ABRÃO~E:omentários'sobre a refórníá ministerial do Governo Itamar Franco.
GILVAM BORGES - Protesto contra o tratamentodispensado a cidadãos brasileiros na Guiana Francesa.
ÁTILA LINS - Encaminhamento de indicação' aoGoverno Federal no, sentido da criação de agência~ oupostos aV<;1nçados elI\ MUl1icípios amaionenses da, regiãodo Alto Solimões e dp,l}io Purus. . .
CLÓVIS ASSIS - Indicação do Senador Fernanôo'Henrique Cardoso lJara a Pasta da Faiehda.
?ERSON PERES ~ Críticas ao projeto de lei, deautona do Deputado Amaury Müller, relativo à reformaagrária.
HAROLDO LIMA - Restrições às declarações donovo Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso,e .do ex-Ministro João Paulo dos. Reis Velloso, referentesà conjuntura econômica nacional. .
NILMÁRIO MIRANDA - Instalação, na Casa, daComissão Especial de Habitação.
NILSON GIBSON - Denúncia de irregularidadespraticadas no Município de Belo Jardim, Estado de Pernambuco.
LÚCIA VÃNIA - Defesa da concessão aos fiscaisdo Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Rec
forma Agrária de Gratificação de Estímulo à Fiscalizaçãoe Arrecadação.
WALDOMIRO FlORAVANTE - Apoio à grevedos servidores públicos.
COSTA FERREIRA - Urgente adoção de políticade rendas.
JONES SANTOS NEVES - Males causados à saúdedo corpo e da mente pela prática da corrupção.
OSVALDO MELO - Necessidade de fortalecimentoda Secretaria do Patrimônio da União.
HERMÍNIO CALVINHO - Discordância com matéria publicada no jornal Correio Braziliense relativa aoPMDB.
JOSÉ CARLOS VASCONCELLOS - Palestra proferida pelo ex-Secretário de Recursos Hídricos--do Estadodo Ceará, Hypérides Pereira de Macedo, na Comissão Especial da Seca.
LUIZ HENRIQUE - Transcurso do 50º aniversáriode fundação da Sociedade Rádio Guarujá, de Florianópolis, Estado de Santa Catarina.
MENDONÇA NETO - Denúncia de abuso de poderno Estado de Alagoas.
ERALDO TRINDADE (Como Líder) - Relevânciada CPI sobre minérios, requerida pelo orador.
V - Grande ExpedienteSÉRGIO MIRANDA - Alerta do PC -do B sobre
a situação do País. Sugestões do partido para a superaçãoda crise nacional. .
SOCORRO GOMES - Denúncia de ameaças aobem-estar da Nação.
10462 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
PAES LANDIM (Como Líder) - Indicação do Senador Fernando Henrique Cardoso para o Ministério da Fazenda. Pronunciamento do Deputado José Dirceu a respeito de reunião entre o Presidente da República e MinistrosMilitares.
AROLDO CEDRAZ - Problemática habitacionalbrasileira.
VI - Comunicações ParlamentaresJOSÉ ABRÃO - Aplauso às providências adotadas
pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federalno sentido de otimizar a atuação do Poder LegislatIVO.Apreciação, pelo Congresso Nacion~l, do Plano de Açãodo Governo Itamar Franco. Agilização dos trabalhos legislativos da Casa.
PRESIDENTE (Leomar Quintanilha) - Solidariedade da Mesa ao pronunciamento do Deputado JoséAbrão.
PAULO PAIM - Denúncias de pressões e discriminações sofridas por ferroviários dos Estados da Bahia ede Sergipe e por deficientes concursados em Ijuí, Estadodo Rio Grande do Sul. Críticas à atuação do MinistroWalter BareUi, do Trabalho e da Administração. Apoiamento à greve dos servidores públicos federais. Apreciação, pela Casa, do projeto de lei de política salarial.
EDI SILIPRANDI - Críticas à rejeição, pelo Plenário, da proposta de plebiscito sobre criação do Estado doIguaçu.
LEOMAR QUINTANILHA - Descaso do GovernoFederal com o setor agrícola.
PRESIDENTE (José Abrão) - Importância da atuação da Casa na busca de soluções para superação da crisebrasileira.
VII - Encerramento
COMISSÕES2 - ATAS DAS COMISSÕESa) Comissão de Qefesa do Consumidor, Meio Am- .
biente e Minorias, 2' reunião Conjunta (Audiência Públi- .ca), com a Comissão de Relações Exteriores, com notastaquigráficas, em 6-5-93.
b) Comissão de Finanças e Tributação, 9~ reunião (Ordinária), em 19-5:93.
c) Comissão de Seguridade Social e Família, 9' reunião(Ordinária), em 19-5-93.
d) Comissão de Viação e Transportes, 5~ reunião (Ordinária), em 5-5-93; 6~ reunião (Audiência Pública), em13-5-93.
e) CPI - Com a finalidade de Investigar Crimes de"Pistolagem" nas regiões Centro-Oeste e Norte, especialmente na chamada área do "Bico do Papagaio", 12~ reunião, em 4-5-93.
f) Comissão Especial destinada a promover estudosvisando à Reforma do Regime Interno da Câmara dosDeputados, Termo de Reunião, em 18-5-93; Termo deReunião, em 19-5-93; Termo de Reunião, em 20-5-93.
3 - DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOSa) Comissão de Constituição e Justiça e de Redação,
n9 13/93, em 18-5-93; n9 14/93, em 19-5-93.b) Comissão de Finanças e Tributação, n9 12/93, em
19-5-93.c) Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço
Público, n9 11/93,em 18-5-93; n° 12/93, em 15-5-93.d) Comissão de Seguridade Social e Família, n9 8/93,
em 19-5-93; n9 9/93, em 21-5-93.
4 - REDISTRIBUIÇÃO DE PROJETOSa) Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação
e Informática, n9 12/93, em 18-5-93.b) Comissão de Constituição e Justiça e de Redação,
n9 8/93, em 19-5-93.c) Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Am
biente e Minorias, n9 6/93, em 19-5-93; n91/93, em 20-5-93.d) Comissão de Finanças e Tributação, n9 7/93, em
21-5-93.e) Comissão de Seguridade Social e Família, n° 8/93,
em 21-5-93.t) Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço
Público, n9 4/93, em 21-5-93.5- MESA6 - LÍDERES E VICE-LÍDERES7 - COMISSÕES
Ata da 73a Sessão, em 21 de maio de 1993Presidência dos Srs:. Adilson Motta., ]O Vice-Presidente; Nilson Gibson,
Clovis Assis, Leomar Quintanilha e José Abrão, § 2'1 do artigo 18 do Regimento Interno.
O SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Não havendo Sob a proteção de Deus, e em nome do povo brasileiro,quorum regimental para abertura dos nossos trabalhos, nos iniciamos nossos trabalhos.termos do § 39 do art. 79 do Regimento Interno, aguardaremos O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessãoaté meia hora para que o mesmo se complete. anterior.
I - ABERTURA DA SESSÃO(9h8min)
O SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Há númeroregimental.
Está aberia a sessão.
11 - LEITURA DA ATA
O SR. PAULO PAIM, servindo como 29 Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, semobservações, aprovada.
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10463
o SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Passa-se à leitura do expediente.
O SR. PAULO PAIM, servindo come;> '2° Secretário, procede à leitura do seguinte:
111 - EXPEDIENTE
OFÍCIO
Do Sr. Senador Júlio Campos, no exercício da Presidênciado Senado Federal, nos seguintes termos:CN/213 Em 5 de maio de 1993
A Sua Excelência o Senhor Deputado Wilson CamposPrimeiro Secretário da Câmara dos Deputados
Senhor Primeiro Secretário,De acordo com decisão das Mesas do Senado Federal
e da Câmara dos Deputados, em reunião realizada no dia11 de maio de 1992, solicito a V. Ex' que encaminhe à Comissão de Economia, Indústria e Comércio, o Requerimento no807, de 1991, do Congresso Nacional, de autoria do DeputadoCélio de Castro, que requer criação de Comissão ParlamentarMista de Inquérito para acompanhar e fiscalizar a execuçãodo Programa Nacional de Desestatização, instituído pela Lein° 8.031, de 12 de abril de 1990, e dá outras providências.
Aproveito a oportunidade para renovar a V. Ex' os protestos de alta estima e distinta consideração. - Senador JúlioCampos, no exercício da Presidência do Senado Federal.
(À Comissão de Economia, Indústria e Comércio.)
Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.
REQUERIMENTO N° 807, DE 1991-CN(Do Sr. Célio de Castro)
Dispõe sobre a criação da Comissão ParlamentarMista para acompanhar e fiscalizar a execução do Programa Nacional de Desestatização, instituído pela Lein9 8.031, de 12 de abril de 1990, e dá outras providências.
O Congresso Nacional resolve:Art. 10 Fica criada a Comissão Parlamentar Mista para
acompanhar e fiscalizar a execução do Programa Nacion~lde Desestatização, instituído pela Lei no 8.031, de 12 de abnlde 1990.
§ 10 A Comissão de que trata o caput deste artigo seráinstalada nos quinze dias que se seguirem à publicação desteRequerimento e extinta quando do encerramento das atividades do Programa Nacional de Desestatização.
§ 29 A Câmara dos Deputados fica responsável pelacessão de infra-estrutura necessária ao pleno funcionamentoda Comissão a que se refere este artigo.
§ 39 A Comissão será composta por quarenta e trêsmembros titulares e igual número de suplentes, sendo umquarto de senadores e três quartos de deputados, indicadospelas Lideranças Partidárias de cada Casa, obedecido o critériode proporcionalidade, disposto no art. 27, caput, e § 19
, doRegimento Interno da Câmara dos Deputados.
§ 49 Os procedimentos e normas de funcionamento daComissão assim como de sua continuidade temporal, serãoos previstos no Regimento Interno Comum, e, subsidiaria-
mente, os previstos nos Regimentos Internos de cada Casapara o funcionamento de suas Comissões Permanentes.
Art. 2° A Comissão Mista, objeto do presente Requerimento observadas as r~strições legais, no desempenho de suasatividades, poderá:
I - promover audiências públicas e reuniões de debatescom segmentos da sociedade; .
11 - requisitar dos órgãos e entidades da administraçãopública informações, documentos e esclarecimentos verbaisinerentes às atividades em pauta da Comissão;
111 - deslocar-se a qualquer ponto do território nacional,para in loco, visitar instalações físicas, coletar informaçõese realizar audiências e debates públicos; e
IV - requisitar' das, administrações do Senado Federale da Câmara dos De'putados serviços e assessoramento especiais necessários as suas atividades.
Art. 3° A Comissão, por decisão da maioria de seusmembros, poderá propor Projeto de Decreto Legislativo, comtramitação em regime de urgência, que determine providências condicionantes da desestatização que poderão se constituir, inclusive, com alterações nas condições especificadas noEdital ou, ainda, na exclusão da empresa do processo deestatização.
Art. 49 A Comissão terá prazo de 2 sessões legislativaspara concluir os seus trabalhos.
Art. 59 Revogam-se as disposições em contrário.
Justificação
O processo de privatização das empresas estatais e a discussão sobre a privatização dos serviços públicos vêm evoluindo sem que fique claro, para a sociedade, quais os critériosmaiores que norteiam sua condução sem a participação doCongresso Nacional enquanto representante legítimo da mesma.
Por um lado não se tem um projeto de desenvolvimentobrasileiro onde essas privatizações possam ser justificadas,ficando os argumentos em seu favor limitados ao de diminuição do Estado na economia.
Por outro lado, observa-se uma verdadeira campanhade difamação dos serviços públicos, depois de garantir suainviabilidade a partir do não repasse dos recursos necessáriosa seu andamento. É o que se percebe especialmente nas áreasda Previdência, da saúde e da educação, onde se destroempropositadamente suas possibilidades de funcionamento para,em seguida, justificar-se sua possível regeneração pela gerência privada.
Constata-se, pois, que seguindo essa orientação, a viabilização de processo de privatização vem exigindo verdadeirasdoações ao capital privado, por parte do Governo, seja nosentido da divulgação das dificuldades das empresas, desvalorizando seu preço de aquisição seja pela concessão de facilidades e pela escolha de formas generosas de pagamento.
Tudo isso ocorre sob pretenso amparo da Lei n9 8.031,de 1990, que, orinda da conversão de medida provisória, tevesua tramitação e aprovação açodada pelo Chefe do Executivoe pelas forças que acreditavam em seu programa de reformas.
A lei original, em que pese seus defeitos caracterizadospela inconstitucional outorga de poderes ao Executivo, estabeleceu também que a fonna de controle a ser acionado oportunamente pelo Legislativo através do qual poder-se-ia alteraras condicionantes da privatização e até detenninar a exclusãode qualquer empresa do processo.
10464 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
O Presidente da República, entretanto, após veto ao Art.12 da Lei nP 8.031, de 1990, que permitiria ao CongressoNacional exercer seu legítimo direito de: acompanhar e fiscalizar o processo de' privatização alegando para tanto que setratava de dispositivo inconstitucional.'
Q árgumeilto para o veto é absolutamente inconsistente,uma vez que a Constituição Federal,. '<iiz que depende deautorização legislativa, em cada caso, a privatização de empresas públicas. É o que estatui os Incisos XIX e XX do Art.37 da Lei Fundamental, verbis:
"Art. 37.
XIX - somente por lei específica poderá ser criadas empresa pública, sociedade de economia mista,autarquia ou fundação públicá. .
XX - depende de autoriHç'ão legislativa, em cadacaso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participaçãode qualquer delas em empresa privada."
Como se vê da simples leitura dos dispositivos acimatranscritos, a Constituição atribui ao Legislativo papel maisrelevante no processo de privatização de empresas, do queo conferido pelo vetado Art. 12 da Lei n° 8.031, de 1990.
Lógico está que não poderia ser outro tratamento à questão, pois a concessão de canal de televisão ou de uma simplesemissora de rádio está sujeita a autorização legislativa, comopoderia ser diferente o procedimento legal para alienar-seo patrimônio das empresas estatais?
Mesmo assim, ainda insatisfeito, o Presidente da República, abusando de seus poderes, baixou o Decreto no 99.463,de 1990, ampliando sua gestão sobre o processo de privatização, não deixando ao cidadão comum, quer per se, querpor seus lídimos representantes no Congresso Nacional, amínima possibilidade de atuar no processo.
Não bastasse o atual cenário pouco democrático montadono Brasil pela avalanche de Medidas Provisórias, em sua maioria eivadas de inconstitucionalidade e, sobretudo, transferidores de poderes do Legislativo para o Executivo, nessa matéria é notória a audaciosa e indomável volição do Presidenteda República excluir do debate e da apreciação pública seuprograma de privatização.
Pelo exposto é que submetemos à apreciação do Congresso Nacional o presente Requerimento, certos de que suaaprovação resgatará, ainda que parcialmente, os poderes constitucionais do Congresso sobre o assunto, trazendo, ao debatepúblico e democrático matéria que, pela sua importância, deste não pode prescindir.
Sala das Sessões, 29 de maio de 1991. - Deputado Céliode Castro, PSB - MG.
As dezoito horas e dez minutos do dia onze de maiode mil novecf;ntos e noventa e dois, reuniram-se no Gabineteda Presidência do Senado Federal, as Mesas da Câmara dosDeputados e do Senado Federal, com a presença dos SenhoresDeputados Ibsen Pinheiro, Presidente; Genésio Bernardino,1° Vice-Presidente; Waldir Pires, 2p Vice-Presidente; Inocêncio Oliveira, 1° Secretário; Max Rosenmann, 40 Secretário~
e dos Senhores Senadores Mauro Benevides, Presidente; Alexandre Costa, 1° Vice-Presidente; Carlos De'Carli, 20 VicePresidente, Dirceu Carneiro, 10 Secretário; Márcio Lacerda,2° Secretário; Saldanha Derzi, 3° Secretário; Iram Saraiva,40 Secretário e Meira Filho, Suplente de Secretário. Dando
início aos trabalhos, o Senhor Presidente do Senado Federal,Senador Mauro -Benevides, dá conhecimento aos presentesdo objetivo da reunião, qual seja o de discutir a respeitodo elevado número de propostas de criação de ComissõesParlamentares Mistas de Inquérito e de Comissões Parlamentares Mistas que, além de onerarem em demasiado o orçamento do Senado Federal, a quem compete arcar com asdespesas, têm repercutido desfavoravelmente no andamentodos trabalhos nas duas Casas, uma vez que sobrecarregamsobremaneira a atividade parlamentar. O Senhor Presidenteda Câmara dos Deputados, Deputado Ibsen Pinheiro, porsua vez ratifica as palavras do Senador Mauro Benevides,acrescentando que, na maioria das vezes, as propostas escapam aos pressupostos regimentais para sua criação usurpandoem muitos casos a competência das Comissões Permanentese das Mesas Diretoras. Por isso, sugere que se faça uma revisãodas propostas referentes a Comissões ainda não instaladascom vistas à observância rigorosa das normas regimentais.Propõe ademais, que o mesmo procedimento seja adotadocomo rotina para requerimento no mesmo sentido que venhama ser encaminhados à Mesa a partir desta data. Discutidoo assunto, as sugestões dos Presidentes das duas Casas sãoaprovadas por unanimidade. A seguir, o Senhor Presidenteda Câmara dos Deputados, Deputado Ibsen Pinheiro, propõedesde já o reexame dos requerimentos em andamento, parao que obtém a anuência dos presentes. Da análise realizada,adotaram-se, por unanimidade, as seguintes decisões: Requerimento n° 620/91, do Deputado Paulo Ramos, destinado arealizar o exame analítico pericial dos atos e fatos geradoresdo endividamento externo brasileiro - pela criação e instalação -, uma vez que a Comissão Mista prevista no art.26 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, apesarde instalada, não deliberou sobre o assunto; Requerimentono 798/91, da Deputada Regina Gordilho, destinado a apurara violência das Polícias Militares em todos os Estados da Federação - pelo arquivamento, por contrariar o art. 35 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, aplicado subsidiariamente; Requerimento no 799/91, do Deputado Paulo Heslander, destinado a apurar os custos reais dos estabelecimentosde ensino particulares no Brasil e seus reflexos nas mensalidades escolares - pelo encaminhamento à Comissão de Educação da Câmara dos Deputados por se tratar de matériade sua regular competência. Requerimento nP 800/91, do Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, destinado a apurara situação atual do controle, fiscalização e disposição dos rejeitos radioativos no País - pelo encaminhamento à Comissãode Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias porse tratar de matéria de sua regular competência; Requerimento no 804/91, do Dep. Jaques Wagner, destinado a apuraros fatos noticiados pelos principais órgãos de imprensa noPaís que denunciam eventuais procedimentos irregulares graves, ocorridos com recursos públicos federais 'repassados através de convênio com diversos municípios, por parte de membros da Comissão Mista de Orçamento - avocado para exameda Mesa do Congresso Nacional, por se tratar de matériade sua competência; Requerimento no 01/92, da DeputadaJandira Feghali, destinado a apurar denúncias de irregularidades em órgãos governamentais referentes ao comércio desangue e de seus derivados e suspeitas de corrupção na CEME-, Central de Medicamentos -, pela criação e instalaçãopor atender os pressupostos regimentais; Requerimento no02/92, do Deputado Gonzaga Motta, destinado a examinara situação do setor farmacêutico - pelo encaminhamento
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10465
à Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados,por se tratar de matéria de sua regular competência; Requerimento n9 805/91, do Dep. Fernando Henrique Cardoso, destinado a acompanhar os preparativos e a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - pela criação e instalação por atender os pressupostos regimentais; Requerimento n9 807/91, do Dep. Celiode Castro, destinado a acompanhar e fiscalizar a execuçãodo Programa Nacional de Desestatização -pelo encaminhamento à Comissão de Economia, Indústria e Comércio, porse tratar de matéria de sua regular competência; Requerimento n9 808/91, do Dep. Adylson Motta, destinado a tratarda regulamentação da Constituição Federal - pelo arquivamento por refugir aos estritos objetivos de uma ComissãoParlamentar Mista; Requerimento n9 809/91, do DeputadoCarlos Lupi, destinado a estudar as razões da crise do PoderJudiciário - pelo arquivamento, por refugir aos estritos objetivos de uma Comissão Parlamentar Mista. Como último ponto debatido, ficou acertado que o mesmo procedimento seriaadotado em relação às propostas de criação de ComissõesParlamentares de Inquérito no âmbito de cada Casa. Às dezenove horas e trinta minutos, nada mais havendo a tratar,a reunião foi dada por encerrada. E, para constar, MozartVianna de Paiva e Guido Faria de Carvalho,respectivamenteSecretário-Geral da Câmara dos Deputados e Secretário-Geral do Senado Federal, lavram a presente Ata que vai pornós assinada e pelos membros das Mesas do Senado Federale da Câmara dos Deputados.
Do Sr. Deputado Genebaldo Correill, Líder do PMDB,nos seguintes termos:
OF-GAB/IIN9 322193 Brasília, 14 de maio de 1993.A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Tenho a honra de comunicar a Vossa Excelência a indica
ção dos Deputados do Partido dei Movimento DemocráticoBrasileiro - PMDB que, a partir desta data, integrarão aComissão Especial destinada a apreciar a Proposta de Emendaà Constituição n9 24, de 1991, que "institui o sistema de eleiçãodistrital mista nos municípios de mais de cem mil eleitores".
TITULARESCid CarvalhoJoão AlmeidaLuiz HenriqueTarcísio D~lgado
SUPLENTESAntônio BárbaraMauri SérgioNelson ProençaNilson GibsonEsclareço que a substituição do Deputado José Thomaz
Nonô, Presidente da citada Comissão, deve-se à solicitaçãofeita, pelo próprio Parlamentar, a esta Liderança.
Na oportunidade, renovo a Vossa Excelência protestosde estima e consideração. - Deputado Genebaldo Correia,Líder do PMDB.
Do Sr. Deputado José Luiz Maia, Líder do PDS, nos seguintes tennos:
Ofício n9 182/93 BrasI1ia, 13 de maio de 1993Excelentíssimo SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos Deputados
Senhor Presidente, ,Tenho a honra de indicar a Vossa Excelência o,Deputado
MARCELINO ROMANO para integrar a Comissão de ViceLíderes do PDS.
Atenciosamente, Deputado José Luiz Maia, Líder.Ofício n" 183/93 BrasI1ia, 12 de maio de 1993Exm9 SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta '
Senhor Presidente,Na forma regi/TIental, tenho a honra de indicar a Vossa
Excelência pelo PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIAL PDS, os Deputados Amo Magarinos, bjenal Gonçalves, Paulo Duarte e Chafic Farhat como titulares e suplentes respectivamente, para integrarem a Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a "apurar responsabilidades pela exploraçãoe prostituição infanto-juvenil", de autoria do Senhor Deputado Moroni Torgan., Atenciosamente, Deputado José Luiz Maia, Líder do
PDS.Ofício n9 184/93 Brasília, 17 de maio de 1993.Exm9 SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Na forma regimental, tenho a honra de indicar a Vossa
Excelência, pelo PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIALPDS, os Deputados Eraldo Trindade, João Tota, Pratini deMoraes e Antônio Morimoto, como titulares e suplentes, respectivamente, para integrar a Comissão Parlamentar de Inquérito destinado a "investigar denúncias de contrabando derecursos minerais, monopólio de mineradoras sobre o subsolo,construção de aeroportos clandestinos e destruição do meioambiente" criadas através do Requerimento n9 15/91.
Atenciosamente, Deputado José Luiz Maia, Líder doPDS.Ofício n9.185/93 Brasília, 13 de maio de 1993Exm9 Sr.Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Em aditamento ao Ofício n9 144/93, tenho a honra de .
indicar a Vossa Excelência, pelo PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIAL - PDS o Deputado Avelino Costa em substituição ao Deputado Victor Faccioni na vaga de titular, paracompor a Comissão Especial destinada a apreciar a Propostade Emenda à Constituição n9 117, de 1992, que "suprimeo inciso 11 do parágrafo terceiro do art. 227 da ConstituiçãoFederal".
Ate.nciosamente, Deputado José Luiz Maia, Líder. doPDS.Ofício n9 186/93 Brasília, 12 de maio de 1993Exm9 Senhor
. Deputado INOCÊNCIO DE OLIVEIRADO. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
10466 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
Senhor Presidente,Na forma regimental, tenho a honra de indicar a Vossa
Excelência, pelo PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIALPDS, o Deputado Luciano de Castro para substituir a Deputada Teresa Jucá na vaga de titular na Comissão Especialpara apreciar e dar parecer sobre o PL nd1.057/91 que "instituio estatuto das sociedades indígenas".
Atenciosamente, Deputado José Luiz Maia, Líder doPDS.Ofício n" 191/93 BrasJ1ia, 18 de maio de 1993Exm9 SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Na forma regimental, tenho a honra de indicar a Vossa
Excelência, pelo PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIALPDS, o Deputado Salatiel Carvalho - PP, em substituiçãoao Deputado João de Deus Antunes na vaga de suplentena Comissão de Viação e Transportes.
Atenciosamente, Deputado José Luiz Maia, Líder doPDS.
O Deputado Luiz Salomão, Líder do PDT, nos seguintestermos:Ofício n9 274/93 BrasJ1ia, 14 de maio de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Tenho a honra de indicar a Vossa Excelência o Senhor
Deputado MIRO TEIXEIRA para integrar, como membrotitular, a Comissão Especial constituída para apreciar e darparecer sobre todas as proposições em trâmite nesta Casa,referentes à Política Nacional de Habitação.
Ao ensejo, reitero protestos de consideração e apreço.Deputado Luiz Salomão, Líder do PDT.Do Sr. Deputado Moroni Torgan, Vice-Líder do PSDB,
nos seguintes termos:Of. PSDB/Ifn9 183/93 BrasI1ia, 18 de maio de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos Deputados
Senhor Presidente,Tenho o prazer de indicar a Vossa Excelência, nos termos
regimentais, os Excelentíssimos Senhores DeputadosADROALDO STRECK, como membro titular e TUGA ANGERAMI, como membro suplente, para integrarem a Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a "investigar denúncias de contrabando de recursos minerais, monopólio de mineradoras sobre o subsolo, construção de aeroportos clandestinos e destruição do meio ambiente".
Na oportunidade, reitero a Vossa Excelência manifestação de elevada estima e apreço. - Deputado Moroni Torgan, Vice-Líder do PSDB.
Do Sr. Deputado Vladimir Palmeira, Líder do PT, nosseguintes termos:Ofício n° 130/PT BrasJ1ia, 13 de maio de 1993Exelentíssimo SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD.. Presidente da Câmara dos Deputados
Senhor Presidente,Tenho a honra de indicar a Deputada BENEDITA DA
SILVA, para titular, e o Deputado CHICO VI~I!-ANT~,
para suplente da Comissão Parlamentar de !nquento. d~s~lnada a apurar responsabilidade pela exploraçao e prostItUlçaoinfanto-juvenil.
Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Excelência protestos da mais alta estima e elevada consideração.- Deputado Vladimir Palmeira, Líder do PT.
Do Sr. Deputado Salatiel Carvalho, Líder do PP, nos seguintes termos:Of. Lid. PP n° 255/93 BrasJ1ia, 18 de maio de 1993Excelentíssimo SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência para
indicar, como representante do Partido Progressista na Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a "investigar denúncias de contrabando de recursos minerais, monopólio de mineradoras sobre o subsolo, construção de aeroportos clandestinos e destruição do meio ambiente", os Deputados VALDENOR GUEDES, na qualidade de titular, e JÚLIO CABRAL,na qualidade de suplente.
Colho o ensejo para renovar a Vossa Excelência protestosde apreço. - Deputado Salatiel Carvalho, Líder do PP.
Do Sr. Deputado José Carlos .Vasconcelos, do PRN, nosseguintes termos: .Ofício n" 54/93 BrasJ1ia, 26 de março de 1993Exmo Sr.Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Encaminho a V. Ex' a indica~o dos Deputados PAULO
OCTÁVIO e ZÉ GOMES DA ROCHA para integraremna qualidade de titular e suplente, respectivamente, a ComIssão Especial, composta de 31 (tirnta e um) membros, paraapreciar e dar parecer sobre todas as proposições em trâmitenesta Casa referentes à Política Nacional de Habitação.
Cordialmente, - Deputado José Carlos Vasconcelos, Líder do PRN.
Do Sr. Deputado Valdemar Costa Neto, Líder do PL,nos seguintes termos:Of. n9 65/93-LPL BrasJ1ia, 25 de março de 1993Exmo SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Em atenção ao Ofício SGMIP n9 209, dessa Presidência,
tenho a honra de indicar a Vossa Excelência, para integrarema Comissão Especial destinada a "apreciar e dar parecer sobretodas as proposições em trâmite nesta Casa referentes à Política Nacional de Habitação", o Deputado RICARDO CORRÊA, como titular, e o Deputado WELINGTON FAGUNDES, como suplente.
Na oportunidade, reitero a Vossa Excelência protestosde elevado apreço e distinta consideração. - Deputado Valdemar Costa Neto, Líder do PL.
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10467
Of. n"107/93-LPL Brasília, 13 de maio de 1993Exm" SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Tenho a honra de indicar a Vossa Excelência, para inte
grar a Comissão de Minas e Energia, como titular, o DeputadoJoão Teixeira, em substituição ao Deputado Getúlio Neiva..Indico, ainda, para integrar a Comissão de Agricultura e Política Rural, o Deputado Getúlio Neiva, como titular, em substituição ao Deputado João Teixeira.
Na oportunidade, reitero a Vossa Excelência meus pro-testos de elevado apreço e distinta consideração. Deputado
Deputado Valdemar Costa Neto Líder do PLDefiro.Em 21-5-93. -Inocêncio Oliveira, Presidente.
O Sr. Deputado Romel Anísio, Presidente da Comissãode Agricultura e Política Rural, nos seguintes termos:Of. n" 58/93 Brasília, 4 de maio de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRA.Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Nos tennos do art. 142 do Regimento Interno, solicito
a V. Ex9 a apensação do Projeto de Lei n" 3.592/93, do Sr.JOSÉ ABRÃO, que "Estende benefícios fiscais aos acessórios, sobressalentes, peças e ferramentas de máquinas e implementas agrícolas, na forma que especifica" ao PL n" 6.023/90do Sr. TELMO KIRST.
Cumpre esclarecer a V. Ex~ que ao referido PL n" 6.023- já se encontram apensados 10 (dez) outros projetos quetratam de matéria análoga.
Na oportunidade, renovo a V. Ex' protestos de coside-ração e apreço. - Deputado Romel Anísio Jorge, Presidente.
Defiro.Apense-se ao PL n" 6.023/90 o PL n" 3.592/93.Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.
Of. n" 62/93 Brasília, 11 de maio de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRAPresidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Nos tennos regimentais, comunico a Vossa Excelência
haver-se extraviado o Projeto de Lei n" 2.890/92, que foradistribuído ao Deputado Derval de Paiva, pelo que solicitode Vossa Excelência a detenninação de providências no sentido de sua reconstituição.
Na oportunidade, renovo a V. Ex~ protestos de consideração e apreço. - Deputado Romeu Anísio Jorge, Presidente.
Defiro.Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.
Do Sr. Deputado José Luiz Clerot, Presidente da Comissãode Constituição e Justiça e de Redação, nos seguintes termos:
Of. n" 889/92-CCJR Brasília, 23 de dezembro de 1992A Sua Excelência o SenhorDeputado IBSEN PINHEIRODD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao dis
posto no art. 58 do Regimento Interno, a apreciação, poreste Órgão Técnico, dos· Projetos de Lei relacionados a seguir:
-PL' nl": 180-B/91, 553-B/91, 2.654-A/92 e 2.657-A/92.Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação dos
referidos projetos e dos pareceres a eles oferecidos. - Deputado José Luiz Clerot, Presidente.
Do Sr. Deputado José Dutra, Presidente da Comissão deConstituição e Justiça e de Redação, nos seguintes termos:Ofício n" 143/93 Brasília, 2 de maio de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dqs DeputadosNesta
Senhor Presidente,Confonne decisão plenária desta Comissão, tomada em
reunião realizada no dia 14-4-93, requeiro a Vossa Excelênciaprovidências a fim de que possam os Projetos de Resoluçãonos 55/91, 138/91 e 145/91 serem encaminhados à ComissãoEspecial destinada a estudar a reforma do Regimento Internoda Câmara dos Deputados.
Aproveito a oportunidade para renovar protestos de elevada estima e consideração. - Deputado José Dutra, Presidente.
Encaminhe-se à Comissão Especial destinada apropor estudos visando à refonna do Regimento Interno os Projetos de Resolução n" 55/91, 138/91 e 145/93.
Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.
Of.P. n"226/93 Brasília, 5 de maio de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO DE OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Venho, por meio deste, solicitar a V. Ex~ a reconstituição
dos Projetos de Lei nos 1.382/91, 2.895/92, 2.907-A/92,2.156/91, 4.620-B/90, 3.387/92, 3.420/92, 4.455/89, 176/91 eConsulta s/no 91, que haviam sido distribuídos aos SenhoresDeputados Luiz Tadeu Leite, João Rosa, André Benassi,Gonzaga Patriota, Renato Vianna e Paulo Marinho, uma vezque estes não se encontram no exercício do mandato parlamentar.
Aproveito o ensejo para renovar protestos de elevadaestima e consideração.
Deputado José Dutra, Presidente.
Defiro.Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.
Do Sr. Deputado Marco Penaforte, Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias,nos seguintes termos:
10468 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
Of. TP n9 43/93 Brasília, 6 de maio de 1993Exm9 Sr.Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos Deputados
Senhor Presidente,Nos termos regimentais, tendo em vista tratar-se de maté
ria concernente à temática deste órgão, solicito a V. Ex' agentileza de conceder a esta Comissão audiência do Projetode Lei n9 53-A/91 - da Sr~ Irma Passoni - que "dispõesobre a Política Nacional de Saneamento, seus instrumentose dá outras providências".
Certo de contar com a atenção de V. Ex' subscrevo-me.
Atenciosamente, - Deputado Inocêncio Oliveira, Presidente.
Indefiro a audiência solicitada, tendo em vista ofato de a matéria já ter sido apreciada, conclusivamente, pela Comissão de mérito.
Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.
Of. TPn9 44/93 Brasília, 6de maio de 1993Exm" Sr.Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos Deputados
Senhor Presidente,Nos termos regimentais, solicito a V. Ex' a gentileza de
conceder a esta Comissão audiência do Projeto de Lei n9
3.073/92 ----: da Sr~ Adelaide Neri - que "concede prioridadeà pavimentação da Rodovia BR-364, no trecho que especifica".
Esta solicitação baseia-se no fato de que este projetotrata de matéria ambiental da mais alta relevância, prevendoobra a ser implementada na região amazônica, consideradaPatrimônio Nacional pela Constituição Federal (art. 225).
Certo de contar com a atenção de V. Ex\ subscrevo-me.Atenciosamente, - Deputado Marco Penaforte, Presi
dente.
Indefiro, tendo em vista a matéria já ter sido apreciada pela Comissão de mérito.
Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.
Do Sr. Deputado Alberto Haddad, Presidente da Comissãode Minas e Energia, nos seguintes termos:Df. n9 100/93 Brasília, 28 de abril de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO DE OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos Deputados
Senhor Presidente,Para efeitos regimentais, comunico a Vossa Excelência
que este Órgão Técnico, em reunião ordinária realizada em28-4-93, aprovou o Projeto de Lei n9 1.026/91-A e solicitoque seja autorizada a publicação do referido projeto comos respectivos pareceres.
Atenciosamente, Deputado Alberto Haddad, Presidente.
Do Sr. Deputado Paulo Paim, Presidente da Comissãode Trabalho, de Administração e Serviço Público, nos seguintestermos:Of. n9 75/93 Brasília, 4demaiode 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Nos termos regimentais, requeiro a V. Ex· a apensação
do Projeto de Lei n9 1.235/91 - do Sr. Jackson Pereira que "Altera a redação do art. 459 da Consolidação das Leisdo Trabalho para dispor sobre estipulação de prazo para pagamento de salário" ao Projeto de Lei n° 3.943/89 - do SenadoFedreal (PLS n9 332/91) - que "altera o artigo 459 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n9
5.452, de 19 de maio de 1943, por tratarem de matéria correlata.
Atenciosamente, - Deputado Paulo Paim, Presidente.
Defiro. Apense-se o PL n9 1.235/91 ao PL n9
3.943/89.
Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.
Of. n9 78/93 Brasília, 5 de maio de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos Deputados
Senhor Presidente,Nos termos regimentais, requeiro a V. Ex~ a apensação
dos Projetos de Lei n 1.486/91 - do Sr. Rubens Bueno- que "altera o art. 899 da Consolidação das Leis do Trabalho, que dispõe sobre o depósito recursal e dá outras providências"; PL n9 1.534/91 - do Sr. Jones Santos Neves - que"revoga o art. 40 da Lei n9 8.177, de 19 de março de 1991,que fixa os valores recursais de que trata o art. 899 da Consolidação das Leis do Trabalho"; e o PL n9 2.574/92 - do Sr.Luiz Carlos Santos - que "introduz alterações no art. 29
da Lei n° 5.584, de 26 de junho de 1970, visando a estabelecernovo valor para a determinação da alçada, no âmbito da Justiça do Trabalho", ao Projeto de Lei n9 6.931/85 - do PoderExecutivo (MSG n9 583/85) - que "altera o art. 899 da Consolidação das Leis do Trabalho e revoga o art. 6° da Lei n9
4.725, de 13 de julho de 1965", por tratarem de matériascorrelatas.
Atenciosamente, - Deputado Paulo Paim, Presidente.
Defiro. Apense-se ao PL n9 6.931/85 os Projetosde Lei n'" 1.486/91, 1.534/91 e 2.574/92.
Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.
Of. n9 79/93 Brasília, 5 de maio de 1993
A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos Deputados
Senhor Presidente,Nos termos regimentais, requeiro a V. Ex' a apensação
do Projeto de Lei n9 3.601193 - do Sr. Augusto Carvalho- que "dispõe sobre a substituição processual dos trabalhadores no âmbito da Justiça do Trabalho", ao Projeto de Lein9 3.549/93 - do Poder Executivo (MSG n9 62/93) - que"disciplina a prerrogativa dos sindicatos relativa à substituiçãoprocessual em ações judiciais", por tratarem de matéria correlata.
Atenciosamente, - Deputado Paulo Paim, Presidente.
Defiro. Apense-se o PL n9 3.601/93 ao PL n9
3.549/93.Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10469
Senhor Presidente,Nos termos dos arts. 163, inciso I e 164, inciso lI, do
Regimento Interno, e acatando os anexos pareceres, comunicoa V. Ex' que resolvi declarar prejudicados os Projetos deLei n'" 72/91 - da Sr' Maria Laura e outros 11- que "sustam-se todos os Decretos do Poder Executivo que colocaramem disponibilidade os servidores públicos da União"; e 125/91- do Sr. Luiz Gushiken - que "susta os contratos de publicidade firmados sem licitação entre a Petrobrás, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil com as agências de publicidade de Setembro-Mercadologia e a Giovanni Associados Ltda".
Atenciosamente, Deputado Paulo Paim, Presidente.
Ofício no 101193
A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Nos termos dos arts. 163, inciso I e 164, inciso 11, do
Regimento Interno, comunico a V. Ex" que resolvi declararprejudicado o Projeto de Lei n" 3.055192 - do Sr. PauloDuarte - que "concede abono emergencial ao trabalhadorcom remuneração igual a um salário mínimo", por tratar-sede matéria correlata ao Projeto de Lei no 2.146/91, já transformado em diploma legal.
Atenciosamente, Deputado Paulo Paim, Presidente.
Do Sr. Deputado Francisco Rodrigues, Presidente da Comissão de Viação e Transportes, nos seguintes termos:Ofício no P-152/93
Of. n9 92/93 BrasJ1ia,14 de maio de 1993Exm" Sr.Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Senhor Presidente,Comunico a V. Ex' que em Reunião Ordinária realizada
em 28-4-93, a Comissão de Trabalho, de Administração eServiço Público rejeitou o Projeto de Lei n° 6.081-A/90 dos Srs. Nelton Friedrich e Koyu lha - que "dispõe sobreapresentação de declaração de acumulação pelos servidorespúblicos e determina outras providências".
Solicito que sejam tomadas as devidas providências.Atenciosamente, - Deputado Paulo Paim, Presidente.
Of. no 99/93A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta
Brasília, de maio de 1993
Atenciosamente, - Deputado Francisco Rodrigues, Presidente.
Do Sr. Deputado Jackson Pereira, nos seguintes termos:Of/n0522/93Exmo Sr.Deputado Inoc~ncio OliveiraDigníssimo Pr.esidente da Câmara dos DeputadosBrasília-DF .'.
Senhor Presidente,Em 8-10-91, dei entrada em Projeto de Lei n" 1971/91,
que institui processo sumário para apurar denúncias contraatos de corrupção ou lesivos ao patrimônio público.
Ocorre que, tendo analisado mais detalhadamente a matéria, solicito o arquivamento do citado projeto de lei, deacordo com o Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
Sem mais, subscrevo-me.Atenciosamente, - Jackson Pereira, Deputado Federal.
Defiro a retirada do projeto de acordo com o disposto no art. 104 do Regimento Interno.
Em 21-5-93, Inocêncio Oliveira, Presidente.
Df no 554/93Brasília-DF, 11 de maio de 1993
Exm9 Sr.Deputado Inocêncio OliveiraDigníssimo Presidente da Câmara dos DeputadosBrasília - DF
Senhor PresidenteEm 9-10-91, dei entrada em Projeto de Lei n" 1.979,
de 1991, que dispõe sobre a abertura de crédito automático,por parte de banco que acate cheque emitido contra contadesprovida de fundos.
Ocorre que, tendo analisado mais detalhadamente a matéria, solicito o arquivamento do citado Projeto de Lei, deacordo com o Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
Sem mais, subscrevo-me.Atenciosamente, - Jackson Pereira, Deputado Federal.
Defiro a retirada do projeto de acordo com o disposto no art. 104 do Regimento Interno.
Em 21-5-93. -Inocêncio Oliveira, Presidente.
REQUERIMENTOS
Do Sr. Deputado Luiz Carlos Hauly, nos seguintes termos:
REQUERIMENTO
(Do Sr. Luiz Carlos Hau1y)
Solicita a retirada do Projeto de Lei n' 3.263, de1992.
Brasília, 5 de maio de 1993
A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRAPresidente da Câmara dos Deputados
Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para os fins previstos no
art. 58 do Regimento Interno, que esta Comissão rejeitouo Projeto de Lei no 3.153/92, do Senhor Antônio de Jesus,que "estabelece desconto para as autoridades religiosas nostransportes que especifica".
Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 104,
caput, do Regimento Interno, a retirada do Projeto de Lein9 3.263, de 1992, de minha autoria, que "altera a denominação do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu".
Sala das Sessões, 4 de maio de 1993. - Deputado LuizCarlos Hauly.
Defiro a retirada do projeto de acordo com o disposto no art. 104 do Regimento Interno.
Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.
10470' Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃON° 156, DE 1993(Do Sr. Nicias Ribeiro)
Dá "nova rédaçãó aO pRrágrafo 49 do artígo la· da Constitu!
ção Federal ~
lAPEN~E-SE À. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUI~ÃO N9 41/91)
AS MEsÁS DA CÂMARA -OOS ÓEPUTADOS E 00 SENADo Íl'ÉDERAL promul"
garn a seguinte emenda ao texto constitucional:
Artigo único - O parágrafo 402 do artigo 18 da Constituição •.
Federal passa a v ig;orar cam a seguinte redação:
Art. 18
S ,.
~ 2'i1
S 3' -5 402 - A criação, a incorporaç'~o, a fusão e o desmemhra
menta de municí~.üos preservarão a co~tinuidade e a unidade histórico
cultural do ambiente urbano, far--se-ãopor lei complementar estadual f
obedecldos os requis'i tos estab'eiecidos em lei complerentar federal, e
dependerão de consulta prêvia, mediante plebiscito, à população dire
tamente interessada.
JUSTIFICl!.ÇÃO
A análise da atual constituição do Brasil nos permite perc~
her, sob qualquer ângulo de avaliação, a intenção dos constj, tuintes
de garantir aos Estados competência para legislar sobre matérias CO!!
sideradas exclusivamente estaduais ..
Entre essas mat.érias estão aquelas etinentes ao processo de
criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios. Aliás o
parágrafo 4'il do artigo 18 da Constituição Federal, além de determinar
que a criaçâo, a incorporação, a fusão e o desmembramento de munici
pios "far-se-ão por lei estadual", garantiu também aos Estados-Meo'bros
da Federação a competência de elaborarem suas respectivas Leis c:Jmp!~
mentares, com a finalidade de estabelecer os requisitos e 05 procedi
mentos para tal; observando que os municípios a serem emancipados d!.veriu preservar a continuidade territorial e a unidade histórico"'cu!.
tural do ambiente urbano r amarrando apenas na obrigatoriedade de uma
consulta prévia, mediante plebiscito, "às populações diretamente inte
ressadas· ..
É evidente que concordamos plenamente que os atos de cria
ção, incorporação, fusão e desf!lembramento de municípios devam ser
decididos pelas Assemblêias Legislativas e pelos Governos Estaduais,
devendo ser, portanto, decididos em nível político e consignados em
Lei estadual.Entendemos, no entanto, que os requisitos e os procedimentos
para a criação de municípios devem ser estabelecidos em lei compleme.rr
tar federal e nao em lei complementar estadual como consta da atual'
redação do parágrafo 4Q do artigo 18 de nOSsa Constituição.
E por que lei complementar federal? Por que, na prática, asleis complementares estaduais fugiram, a nosso ver, ao bom senso,Pois
fixa.ram requisitos tão díspares de um Estado para outro que em alguns
casos poderíamos dizer que chegaram às raias do exagero. Vejamos um
e>templo ilustrativo:No :Estado do Pará, para ser criado um município, é necessário
que haja mais de cinco mil pessoas residentes na áréa territorial que
se deseja emancipar (art. 6Q da Lei Complementar Estadual n'll 001/';)0, de
18 de janeiro de 1990). Em contrapartida, no Estado de São Paulo e:ci
gê-se para o ml!'!~mo fim apenas o mínimo de dois mil e quinhentos hab!.
tantes, conforme dispõe o artigo 34, inciso I, do Ato das Disposições
Transitória.s de sua Constituição. De posse desses dados, perguntamos I
COIQO é possível que, no Estado de ~ Paulo, cuja densidade demográfica
é a lnaler do país, a legislação estabeleça que o número de habitantes I
exigido para a emancipação de município seja equivalente à metade do
que exige o Estado doPará, cuja densidade demográfica é estatisticamen
te muitomenor? Será que há coerência nos critérios adotados por S~O
Paulo? ... E rPS 1emais Estados, quais os requisitos estabelecidos? .• I
Serão tão díspares como os do Pará e de São Paulo? •.
Contra-sensos como esses noslevam a apresentar esta proposta
de emenda à Constituição, para que os requisitos e os procedimentos 1
necessários à criação, incorporação, fusão e desmembramanto de munieí
pios passam ti. ser esta':lelecidos de maneira. uniformizada e através de
uma lei c~plementar federal e não mais lei complementar estadual C!!
mo dispõe atualmen.te o parágrafo" 4Q do aludido artigo la -de nossa
Constituiç.io.
Por isso ent,endemos que os requisitos para a criação- de m!!nlClplOS no Brasil, bem como o procedimento processuaI., devem ser
estabelecidos por lei complementar federal, a liás como era antes da
promulgação da atual Constituição, quando a matéria era regida pela
Lei Complementar Federal n Q 01/67, de 09 de novembro de 1967.
Da mesma forma entendemos, até mesmo para que a decisão oc0E.
ra por quorum qualificado, que a lei estadual de criação de municípios
deve ser lei complementar' e não ~ei ordinária, que pode ser aprovada I
por maioria sim.ples.
Por f1m, na ·proposta ora formulada, modificamos. também "a r,!
dação da frase final do referido parágrafo 4':1 do artigo 18, .por ente!!
dermos qoe a redação em questão não está clara e por iS59 mesmo tem
gerado muita discussão quanto a sua aplicação correta. Como no parágr~
to 312 do .mesmo artigo 1B está disposto qu€: deve ser consultada apenas
"a população diretamente interessada· (perce!':lamos que está 'no singular)
não 'lemos por que, no mê.sma artigo, apesar de ser um outro parágrafo
darmos tratamento diferenciado para um mesmo ato de emancipação.Com a
atual redação pode-se interpretar que devem ser consultadas tanto a
população da área que SE: deseja emancípar comO tamb";m a população do
chamado município-mãe, o que a nosso ver não foi <;t intenção dos constl.
tuintes, principalmente se levarmos em consideração a redação do refe
rido parágrafo 3'" do mesmo artígo 1B.
Por isso, fizemos a correção do texto, conforme consta de no!!
sa proposta de emenda à Constituição. para a qual esperamos contar com
o apoio dos ilustres pares ..
1Jf31?1LPlenárío Ulysses Guimarães, em/Lfde -.. de 1993 ..
~~//é-/f~c':c~, <~~.~.,~RIBEIRO
Deputado Fedsra
_---::::~~~fl\RÁ ...--~
" - WILSON CAMPOS B7 ... REDITARIO CASSOL
3 - DEJANDIR DALPASQUALE 88 - IRANI BARBOSA
4 - MARIO MARTINS 89 - CARL..OS SANTANA
5 - HERHINIO CALVINHO 90 - EDI SILIPRANDI6 - .JOSE DUTRA 9i - WANDA REIS7 - ATILA LINS 92 - AIRTON SANDOVALe - ARMANDO COSTA 93 - 130NZA13A MOTA9 - El..IEL RODRIGUES 94 - EDSON SILVA
te- pAULO TITAN 95 - lARCISlO DELGADO11 - EDMUNDO GALDINO 96 - ZILA BEZERRA1~ - ROSE DE FREITAS 97 - CID CARVALHOi3 - MARCO pENAFORTE 98 - OSWALDO STECCAi4 - MUNHOZ DA ROCHA 99 - HARCELO BARBIERIi5 - OELCINO TAVARES 100 - CAilLOS NELSON16- HORONI TORGAN le1 - JABES RIBEIRO17 - NAN SOUZA 102 - PAULO ROCHA19 - JOSE FELINTO 193 - HAURO BORGES19 - SOCORRO GOMES 104 - JOSE MARANHAO20 - AROLDO GOES 105 - CHICO VIGILANTE2i - SANDRA CAVALCANTI 106 - EULER RIBEIRO22 - CESAR BANDEIRA 107 - GEN.EBALDO CORREIA23 - SARNEY FILHO 108 - LUIZ HENRIQUE24 - PEDRO VALADARES 109 - VALDOHIRO LIMA25 - ..JOSE: DIOGO 110 - E:DLlARDO MASCARENHAS"6 - HARIO CHERMONT 111 - VALDIR GANZER27 - NOBEL MOURA 112 - BENEDITA DA SILVA28 - MAVlAEL CAVALCANTI 113 - BETO HANSUR29 - SERt310 BRITO 114 - ALVARO ?E:REIRA3. -, RONALOO PERIM 11S - HAURICIO CALIXTO3i - PEDRO NOVAIS 116 - JOSE CARLOS ALELUIA32 - JOSE BURNETT 117 - JORGE KHOURY33 - ROsEANA SARNEY 118 - JOAO HENRIQUE34 - RICARDO MORAES 119 - FREIRE JUNIOR35 - ETEVALDA GRASSI DE MENEZES 120 - JOSE REINALDO36 - O.JENAL GONCALVES 121 - MAURO FECURY37 - AL.CIDES MODESTO 122 - UBALDO DANTAS38 - ODACIR KLEIN 123 - AECIO NEVEs
39 - ItiOCENCIO OLllJEIRA 124 - ARMANDO VIOLA
4"' - CARLOS KAYATt-l 125 - ERALDO TRINDADE
~1 - COSTA FERREIRA 126 - RONALDO CAIADO
42 - ALACIO NUNES i27 - BENEDITO DOMINGOS
43 - IBRAHIM ABI-ACKEL 128 - JOSE GENOINO
4~ - ADYLSON MOTTA i29 - RIVALDO MEDEIROS
45 - SERGIO FERRARA 138 - ADAUTO PEREIRA
46 - HUKBER1"O SOUTO 131 - IVAN BURITY
~7 - VALDENOR GUEDES 132 - ANTONIO DOS SANTOS
'la - UBIRATAN AGUIAR 133 - JOAO DE DEUS ANTUNES
~9 - PAULO DE ALMEIDA 134 - SIHAO SESSIM
5. - MUSSA DEHES 135 - RUBEM MEDINA
5i - CARLOS CAMURCA 136 - WERNER WANDERER
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (S·eçâo I) Sábado 22 10471
LEGISLAC),O CITADA. ANEXADA PELA COORDENAC),ODAS· COMI SSOES PERMANENTES
CONSTITUIÇÃOREPúBLICA FEIlEItMIVA DO UJlSIL
lt88
52 -53 5' 55 56 57 58 S9 68 61 62 63 M65 66 67 68 69 78 71 72 73 74 75 76 7778 79 80 81 82 83 84 85 86 -
MANOEL MOREIRAJOAO FAGUNDESHURILO PINHEIROSERGIO BARCELLOSFATIMA PELAESDOHINGOS JUVENILRUBEN BENTOB. SAAUGUSTINHO FREITASJONAS PINHEIROJOAO TEIXEIRAANTONIO DE JESUSJOAO ROOOLFORENILOO CALHEIROSOLAVO .CALHEIROSNILSON GIBSONNEUTO DE CONTOLUCIA VANIAVITAL DO REGOLUIZ GIRA0PAULO DUARTEGIOVANNr QUEIROZPAULO HESLANDERRAQUEL CANDIDOFELIPE NER IRITA CAMATANILTON BAIANOROBERTO VALAOAOISRAEL PINHEIROGILVAH BORGESJOAO MAIAMARCELO LUZALBERTO HADDADHILARIO COIMBRAFLAVIO ROCHA
137 - HAGAHUS ARAUJO138 - JAIRO AZI139 - ANTONIO HORII'10rO140 - MARIA LAURA
1041 - GEOOEL VIEIRA LIMA:1. ... 2 - FABIO RAUNHEITTI143 - SERGIO SPADA1.,4 - JOSE CARLOS SABOlA145 - FLAVIO DERZIt46 - AUGUSTO CARVALHO147 - JOSE AUGUSTO CURVO1"'8 - WALDIR GUERRA149 - HELVECIO CASiELLO~50 - AVENIR ROSA151 - FRANCISCO COELHO152 - EDUARDO MATIAS153 - JAYME SANTANA154 - HAURI SERGIO155 - MARTA VALADA O156 - MUR ILO REZENDE157 - LUIZ CARLOS HAULY158 - GEORGE TAl< l;MOTO159 - CIRO NOGUEIRA .160 - HAROLDO SABOIA161 - IRMA PASSONI162 - ELIAS MURA0163 - JARVIS GAIOZINSK I164 - PINGA FOGO DE OLIVEIRA165 - GERMANO RIGOTTO166 - NELSON JOBIM167 - VALTER PEREIRA168 - ROBSON TUMA169 - JOSE LUIZ CLEROT170 - LUIS EDUARDO171 - OSVALDO MELO
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃON° 157, DE 1993(Do Sr. Ch;lfic F~at)
Al~erá. o inciso IV do a.rtigo 167 e acrescenta parágrafo ao
artigo 198 da Constituição Federal.
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado. Federal,nos termD~ do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a segui!!
te Emenda ao texto constitucional:
Art~ 12 - O art. 167 da Constituição da República Fed~
rativa do Brasil passa a vigorar com a seguinte redaçiio:
Art. 167 - ,•••••••••••
...................................................... e.e ~ " ,\
. ,IV - a vinculação da receita de impostos.
a órg3.o, fu~do o~ despes~, ressaiv~das ~ .
repartição do produto da arrecadação dos
impostos a que se referem os arts.. 158
159, a destinação de recursos l?ara 'manute!!.
ção e desenvolvimento do ensino,como dete!
minado pelo art. 212, a destinaçAo da r~
cursos par"a o 5 istema únfco de saúde f co~
forme o disposto no § H! do art. '198, ~ a
presta.ção. de garantias às operações de
credito por antecipação de receitas, pre
vistas no art. 165, § 8g; "
Titulom
DA ORGAI'IIZAÇÃO DO ESTADO
Capitulo IDA ORGANIZAÇÃO POúTJCO·ADMINISTRATlVA
ArL 18. A organização poJitico-administriltrva da Repúbtici!Fede:rativa do Brasil c::ompreende a União, os Estados, o DistritoFederal e os Municípios, todos autônomos, nos termos destaConstítu~&l.
§ 48 A Crill!;&>, a incorporação, li rusão e o desmem·bramento de Municípios preservarão a continuidade e li unidadehistórico-cuhural do ambiente urbano, rar·se·ão por Jei estaduzll,obedecidos os requisitos previstos em lei complementar estadual, e dependerio de consulta prévia, mediante plebiscito, llSpopulações diretamente interessadas.
SECRETARIA-GERAL DA MESAl;ieç.ão de Atas
Brasl1ia, 19 de abril de 1993.
Senhor Secretário-Geral:
Comunico a Vossa Senhoria que a Proposta de Emenda à
Constiuição, do Senhor Nicias Ribeiro, que "dá. nova redação ao
pará.grafo 4Q do artigo 18 da Constituição Federal", contém número
suficiente de signatários, constando a referida proposição de:
171 assinaturas voilidas;
017 assinaturas repetidas; e
002 de Deputados Licenciados.
A Sua Senhoria o SenhorDr. HOZART VIANNA DE PAIVASecretáriO-Geral da MesaCâmara dos DeputadosN E S TA
Art. 22 - O art. 198 da Constituição da Re
publica Federativa do Brasil passa a vlqorar com
a seguinte redação:
Art. 198 - .
S 12 - O sistema único de sa.!!
de será financiado, nos termos do art.195,
com recursos do orçamento da· Seguridade 52
cial, da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, além de outras
fontes.
S 2'2 - A União aplicará no si!tema único de saúde, anualmente, nunca m!
nos de dezoito por cento da. receita. de iE!postos e contribuições.
o texto constitucional e da Lei Orgânica da. saúde cri~
ram uma estrutura organizacional teoricamente bem elabo,rada e jU!
ta sob o ponto de vista social. Na prática, as dificuldades dé financiamento se constituem em obstáculos intransponíveis à execuq!:o"
deste modelo.
Os baixos investimentos na área de saúde, vergonha hi!
tórica de nosso Pais, condenaram a populaç!.o a um . atendimento ca,é
ticD e sofrível, causado por um sistema de saúde pública integra!
mente sucateado. Enquanto países de equivalente grau de desenvolvi
mento, como a Turquia, aplicam US$ 600.00 por habitante/ano, o 0rçamento Geral da União tem aplicado menos de US$ 100.00 por habi
tante/ano no sistema único de saúde, que, é bom lembrar, também é
. responsável pela implantaç.lo da estrutura de saneamento básico e
pelo controle de endemias.
Para que tenhamos uma idéia. justa do descaso a que
estti condenada nossa populaçao, devemos comparar estes dados aos
dispêndios de outros países, sempre em termos de habitante/ano: C!
nadá, US$ 3,000.00: Estados Unidos da América, US$ 2,000.00: Ingl!,
terra, US$ 1,000.00 e Portugal, US$ 900.00.
Essa atitude despreocupada, diríamos quase irrespons~
vel, também se estende aos Estados e Municípios, que deveriam par
10472 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
5a1a das Sessõs5, lá de aoril de 199'3.
tlclpar efetlvamente do SOS. A malorla, com poucas e honrosasexce
çôes. tem aplicado menos de 5\ de seus orçamentos em saúde, a eKe!!,!
plo do que ocorre com o Governo Federal.
Asslnalamos que a ConstltulÇào Federal est';ibelece
saúde. em seu Br-t. 196. como um dl.["elto do cidadão e dever do Est~
cio, um precelto que deverla ser construído com atltudes coerem:es.
Nossa emenda, prlmeJ.ro obJetlvQ d2t FRENTE pARLAMENTAR DA 5AnDE. v~
5a prlorlzar de forma definitiva,' os 'direitos asseg''uiados pelo
texto const1tucional. hOJe apenas garantidos nos discursos vaZlOS
dos palanques e das cenmôhias oficiais.
]:o. semelhança da educação, a saúde é um bem precl0!!õ0 e
essenclal da vida. e atitude de lógica e sensatez estabelecer a
l.gualdade entre ambas em termos orçamentár~os. Por essas razões, p~
ço o exame de.!:ta emenda ao texto constituclonal vlgente.
Deputado CHAF..l.C....-fA.R.T <
DA ORDEM SOCIALCopltulo I
DISPOSIÇÃO GERAL
225 -226 227228 229 230' 231 232 233 234 235236 237 238 239 240 2<41 242 -
243 - IVO MAINARDI24<4 - CARLOS KAYATH~45 MALULY NETTO2<46 JOSE ANIBAL247 IRANI BARBOSA248 SERGIO SPADA249 HAROLDO LIHA250 NELSON TRAú251 - WILSON HULLER252 - IBRAHIM ABI-ACKEL253 - MAURICIO CALIXTO254 - JOSE CICOTE255 - AYRES DA CUNHA256 - REINHOLD STEPHANES257 - SERGIO AROUCA
208 - SAHIR TANNUS209 - ITSUO TAKAYAHA210 - AMAURY HULLER211. ','. JOSE. LU!Z. CLEROT212 - -HARINO CLINGER213 - GIOVANNI QUEIROZ2i4 - RUBERVAL PILOTTO215 ZUCA MOREIRA216 - VASCO FURLAN217 - ROBERTO FRANCA218 - JABES RIBEIRO219 - AROLDO GOES220 - KOYU IHA221 - FA8IO FELDMANN222 - FLAVIO PALMIER DA VEIGA223 - PEDRO TASSIS224 - ALUIZIO ALVES
HAURO FECURYJORGE UEQUEDMANOEL MOREIRAEDMUNDO GALDINOMAR 10 DE OLIVEIRAHAURI SERGIOMARCO PENAFORTEJOSE EGYIÜOFRANCISCO SILVAHENDES RIBEIROSERGIO BRITOHOACIR HICHELETTOPAUDERNEY AVELINOALVARO PEREIRAAROLDO CEDRAZLUCIANO CASTROROBERTO HAGALHAESJOSE TELES
&çIoHD.8MJde
Art. 1911. As ~ões e serviços públicos de ..úde Integram
;o~=~;~~~~=.:lIttem.I - descentralização,.com direçio única em cada esfera
degoyemo;D- lItendimento 1ntegnlI, com prioridade par. as_
eles preventivas, sem prejulzo dos seMçÓO assI!IlenClals;
J.tGJSt.AÇ'AO CITADA. ANEXADA ,.rLA COOI«DENACACIDAS COJlIIIOCS "~I«1tJANlN'l'ne.
CONSTITUIÇÃOaEPÚBLICA FEDElUlTIVA DO DJISIL
1988
1lIuIo VII
DA 'J1UIl(J'fAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CapIluIo nDAS FlJ'WlÇAS P<.tBUCAS
!kçõoll'fonna GetaIr
Art. 167. S60 vodadoo:
lei ~;;,.':xá"':'~ ou projetos Mo lncIuldos lllI
díre~Sque·~~~~:~~;'~~~~:Sm- • realização de operações de~ que excedam
O l11<l<It.>nte das despesas de cllpÍl1ll, ressalvadas llS autorizadasmedianIe cri<fJtos oupIementares ou especiais com filllIIidadeprecisa, aprovados pelo Poder l.egisIativo por maioria absoIullI;
ri - • vinculação de receil>l de impostos • 6rgáO, fundoOU despesll, ressaIvIIdas. repartição do produto da arrecadaçiodos mpostos • que se relerem os arts. 158 e 159, • de5tinaçãode recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino,como determllllldo~ lllt. 212, e • presl>lção de goranlias:~t. dito por antecipeç1io de receita, previstas
1lIuIo VIR
MIGUEL ARRAESGERALDO ALCKMIN FILHOWALTER NORY
CHICO AMARALGEORGE TAKIHOTOCARDOSO ALVESIVANIO GUERRALUCIANO PIZZATTOWERNER WANDERERJOAO TEIXEIRASAULO COELHOJONAS PINHEIRONELSON MORROHARCELINO ROMANO MACHADOPEDRO PAVAOPEDRO IRUJOJOSE REINALDOANTONIO DOS SANTOSJAYME SANTANAMAURILIO FERREIRA LIMAANGELA AHINALOIZIO HERCADANTECHICO VIGILANTEORLANDO BEZERRADOMINGOS JUVENILPRISCO VIANAEUCL VOES MELLOJOSE FELINTOLAIRE ROSADOJONI VAR ISCOOTTO CUNHAARACELY DE PAULAPINGA FOGO DE OLIVEIRAMARCOS LIMA
AIRTON SANDOVALNEY LOPESWILSON CUNHADARCI COELHOPRATINI DE MORAESMAX ROSENMANNERALDO TRINDADEPAULO RAMOSHILARIO COIMBRAME<NDES BOTELHOATILA LINSVIRHONDES CRUVINELJOSE FORTUNATICELSO BERNARDIMAURICIO CAMPOSNELSON PROENCA
158 159 169
161 162 163 164 165 166 i67 168 169 170 171 172 173 174 175176 177 178 179 180 181 182183184185186 187 188 189 190 191
192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 -
MAURICIO NAJARFABIO RAUNHEITTIALDIR CABRALJOSE FALCAOJORGE KHbURYMANOEL CASTROFERES NADERRUBEM MEDINAELISIO tURVO\'JOSE ALD'O, . ~,
EDISON ANDRINOANTONIO MORI'MOTODANIEL SILVAADAUTO PEREIRARIVALDO MEDEIROSHAURO SAMPAIOTOUR INHO DANTASCLEONANCIO FONSECAETEVALDA GRASSI DE MENEZESJAIRO CARNEIROJESUS TAJRAZE GOMES OA ROCHAOSVALDO MELOGILVAM BORGESJOAO FAGUNDESB. SABENEDITO DOMINGOSJOFRAN FREJATPEDRO VALADARESJOR lO DE BARROSJOSE JORGERAQUEL CANO IDONILSON GIBSONVITAL DO REGOAECIO DE BORBAFRANCISCO RODRIGUESHAVIAEL CAVALCANTIWILSON CAMPOSCARLOS BENEVIDESHAURO BORGESMURILO REZENDEELIAS MURADHELVECIO CASTELLOkARILU GUIMARAESZILA BEZERRACOSTA FERREIRAOSVALDO COELHOORLANDO PACHECOCESAR BANDEIRAAUGUSTINHO FREITASJOSE LUIZ MAIAADYLSON MOTTAPAULO NOVAESVILMAR ROCHAJAIR BOLSONAROGETULIO NEIVALAERTE BASTOSJERONIMO REISAROLDE DE OLIVEIRAPAULO MANDAR INOANGELO MAGALHAES
VITORIO HALTAJOSE THOMAZ NONOOSVALDO BENDERLUIZ MOREIRALUIZ PIAUHYLINOALVARO RIBEIROFERNANDO DINIZSERGIO NAYAODELHO LEAOCESAR SOUZAJOAO CARLOS ,BACELARJOSE ULISSES DE OLIVEIRAPEDRO CORREA
JOSE MENDONCA 8EZERRATONY GELREDITARIO CASSOLAECIO NEVES
80 81. 82 83 84 85 86 87 88
'8'9 -
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
190 -191 102 193 104 19S 106 107 108 199 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 12t 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139149
141 142143·144145 146 147 148 149 158 151 152 153 -
154 155 156 157 -
SERGIO CURYETEVALDO NOGUEIRAUS IRATAN AGUIAREDSON MENEZES SILVALUIZ MAXIMO!VANDRO CUNHA LIMAFETTER JUNIORALCIDES MODESTOPEDRO TONELLIONAIREVES MOURARENILDO CALHEIROSJOÃO TOTAGASTONE RIGHINEUTO DE CONTOCARLOS ROBERTO MASSAHORONI TORGANALACID NUNESHERHINIO CALVINHOWALDIR GUERRADJENAL GONCALVESROBERTO TORRESTILDEN SANTIAGOTARCISIO DELGADOJOÃO HAIARUBEN BEN" OBENEDITO DE FIGUEIREDOPAULO PORTUGALGENESIO BERNARDINODIOGO NOMURAJOSE CARLOS SABOIALUIZ SOYEROLAVO CALHEIROS
EULER RIBEIROPAULO DUARTEJOSE LINHARESOSMANIO PEREIRAEDUARDO JORGEADROALDO STRECKHEITOR FRANCONILTON BAIANOOSWALDO STECCAFLAVIO ARNSNAN SOUZAGERSON PERESFELIPE HENDESHURILO PINHEIROMARCELO LUZMUSSA DEMESGEDDEL VIEIRA LIMAPINHEIRO LANDIHJOAO ALMEIDAFLAVIO DERZIJOSE GERALDOEVALDO GONCALVESALOISIO VASCONCELOSPEDRO NOVAISLEUR LOMANTOMARIA VALADA OMESSIAS GOlSJOSE CARLOS VASCONCELLOSJOAO HENRIQUEROMEL ANISIOIRMA PASSONIARNO MAGARINOS
FATIMA PELAES8IMAO SESSIMFRANCISCO EVANGELISTAWAGNER DO NASCIMENTOZAIRE REZENDEJAIRO AlIAVENIR ROSAROBERTO BALESTRAIBERE FERREIRAARHANDO PINHEIROJOAO PAULOPAES LANDIMJOSE AUGUSTO CURVOMARIO MARTINS
5 -
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10 1112 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 -
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Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
li! - participação do comunidade.Parág11Jfo Ilnico. o sistema único de saúde ..,. finllll
dado. nos termos do 11ft 195, com recursos do orçementodo ..guridllde 50<:;'1, d. Unlóo, dos Estados, do Distrito Foderole dos Munldpios, lllém de outros fontes.
'rá garantir o sucesso de uma política humanitária, peia Qual I
se pretende solucionar o problema de grande parcela da população brasileira, Que aguarda a redução do atual déficit de ór gãos para fins de transplante.
r;ECfl[U~RIA-GFRAL DA HE'SAt;~~tl\(I de At,,~.
nrÕ\e~íliil. '27 dE abr 11 de-' j.,.9::l.
Senhor Sl?crct;ál'" lo-Gera}:Con\IJnlco ~ Vossa Senhtw la q •.1€ a ProP(josta dlc t'nmndÔl ...
Constil:.l,ilcí.io do Senhor Chi\fic F"arhaf:. '-'altera o inclor.o IV do ;Ht.
1.67 r (J ~rl::. 198 da CoostitlJiÇ'ào Fedel'"il]". t'ontli'm o'Jnlel""o ~HJfiCiE'ntE' d{.
si qnatár io!õ. con$!:",ndo a re'fer ida proPoo;;ldio dl"~
257 a'Sosina!:tJras yálida'S~
068 ;lo!>,:> I naturas r'r"ppi: i da"':
,092 ~ssinatlJl~as j le-gívellH
001 a~s I nat.Ura tI'JC nao confere:
001 :;;>,~~;i ""lIJ"'" de Dt:P'.1l: i.ldo L I ct:nc I iIIdo~ I:
001 l:ts~.ln:\tl.1ra
Ag'ta Sr;-nhu,.. i a CI SenhorDr ~ HOZARl VIANNA DE Pt'ltVAHcr:t'Et<lr i a-aer~ 1 dd M"''.Htt:anl~l"a doto DeplJtadosN f S I A
\ "Daí, a idéia do "UAno d'os 'Ttansplar"ltes"', /"
marcada por uma, 8mp 1a· c ampanhao
de âmbi to nac i ona 1 .
Esperamos poder contar .com o beneplácito
favorável dos ilustres Pares à aprovação desta medida.
sala das Sessões, em
~tA--.h--DepuL~RAlOO ALCKMIN fILHO
"(l.1O.(~úe (~IMe·Ai ro 1>t. '>" ~M'(-IJS'\.c""o,
JUSTIFICAÇXO
[) IIITl'lO lIE
'''TIDo TiFl 1 n:"}lIn•PSOB SP.~
- ----:..-.-_/
[l US111llll..CO 1III1Inumo
I-,--- PIU1IIiIDI!~ i .! 00D49 , '91 ! [lUl!JlllOI 'I lllUlllllllOI II
..Art. 1'2 É denominado 'Ano dos Transplantes I
o período compreendido entre 12 de Janelro e 31 de d!
zembro de 1993."
Dê-se a seguinte redaç30 ao art. 12 do Projeto
de Lei n2 49, de 1991:
Entendo' ,Ii"a o fato li. u.a .... ,ro,oalcl•• ·••r· .... lund. "o ••_n."Q '.der•• nlo h ".D••,lo li••at4rl •• conexa. (."Z' .• a,.t.1..3. 11 •••• ). Oetlro. nD entantD. o ,edldo, ,o.to ~u••' •••r da cem.Mio d....tirl ••• o. ~roJ.tos "04....r «....Ift.da. f.ola....nte, •• 'ace d••Uv.r.'dade ."e· o'ci.... nlo .Kcludent•• entre ai. n_I•• ,rOfloa-t ••• "ultll~u.-... ' " o
....." ~/Dep"t J PJ_JIO ~'r•• I~ t.
; COIll5lll1 SEGURIDADE SOCIAL E FAH!LIA
I MtrOl,_1It GERALDO ALeMIN FILHO
Institui o "Ano dos Transplantes" e dá outras providências;tendo pareceres: da Comissão de Seguridade Social e família, pela apraação deste e da emenda n9 1 apresent3da naComissão; e, da Comissão de Constituição e Justiça e de R~
dação, pela constitucionalidade, juridicldade e técnica l~
gislativa deste e da emenda n9 1 apresentada na Comissãode Seguridade Social e Família, contra o voto do Sr. José Cenam.
o CONGRESSO NACIONAL decreta:
(PROJETO DE LEI N9 49, DE 1991, A QUE SE REFEREM OS PARECERES)
PROJETO DE LEI N° 49-B, DE 1991(Do Sr. Geraldo Alckmin Filho)
Art. 12 ~ denominado l'Ano dos Transplantes" o periodo
compreendido entre 10 de janeiro e 31 de dezembro de 1992.
Art. 2Q Nesse período serão adotadas medidas Que visem
por meio de campanha informativa, mobilizar a opinião püblíca ,
criar estímulos e conscientizar a sociedade quanto à importân cia da doaç~o de órgãos para fins de transplante. .
Art. 3Q Para O planejamento, a organIzação e execução dacampanha a que se refere o dispositivo anterior, será formada I
comiss~o especial, com a participaç~o Oa Uni~o, dos Estados. do.
Distrito federal, dos Municipios e de representantes da socied~
de civil.
Art. bQ No prazo de 30 (trinta) dias será expedido decreto para regulamentar o disposto nesta lei.
Art. 5Q Esta lei entra em vigor na data de sua publicaçã~
Art. 6Q Revogam-se 85 disposiç~es em contrário.Just.l ricaçln
Valendo do exempl~ prestado pelo ~stado do
Rio Crande do Sul, por meio da Lei Estadual nP 8.751, de 9 deIdezembro de 1988, de autoria do nobre Deputado Sanchotene reI!ce, a presente proposta cria meios pari incentivar a doaçlo de6rglos para finalidades terap!uticas e cientificas.
A presen,te emenda se faz necessár~a para evi
tar que o projeto de lel, na forma originalmente concebida
seJa pre judicado pelo transcurso do tempo necessario a sua di~
cussão.
TERMO OE RECEBIMENTO DE EMENDAS
PROJETO DE LEI NQ 49/91
Somente a participaçlo da sociedade, comolresultado de u'a maior conscientizaçlo e esclarecimento, pode-
Nos terllOS do, .rt. 119. Cl.put. rr. do RegimentoInterno da Câllu'a dos Deputados. alterado pelo art. 11;). I, da ..
10474 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
Sala da Co~i$$io, 4 de nove.bro de 1992
sxamina-se, nos autos, proposição de iniciativa
; Jp,Io?i.- lf·'t-·«" -.7'>/1CCI:ISSÃC D:: CCI:STITl'!ÇÃO ::: cT.'STIÇA ;.; :J3 R::DAÇÃO
I-"SlA~é!1IO
D.putallã • 1IE1.0,.....'"'; 3o til TO CA.OClORthtor
Art. 19 E denOMinado -Ano dos Transplantes· o peri'odo cOllpreendido entre 19 de janeiro e 31 de dezellbro de 1993. -
Art. 29 Nesse pertodo serão adotadas Iledidas que vise. por meiode ca.panha informativa. tlobilizar a opinião publica. criar estllftu
los I: conscientizar a sociedade quanto ã i.portãnci. da doaçio de argios pira fins de trinsplante.
Art. 39 Para o planeja.ento. a organização e execução di ca.?anha a que se refere o dispositivo anterior. serí for.ada CO.155io e;pecial. COII a participaçio di Uniio, dos Estados. do Distrito Fede:ral, dos Munic1pios e de representantes da sociedade civil.
Art. 49 No prazo de 3D (trinta) dias seri expedido decreto pararegula.entar o disposto nesta lei.
Art. 59 Esta lei entra e. vigor na data de sua publieaçio.
Art. 69 RevogaM-se as disposições e. contrírio.
Sa 1a da COlli ssio ... de nove.bro de 1992
o. tado EULER l[ [R.o
Pres1dent.
n'lTO~;:.".O CONGRESSO NACIONAL decreta:
ra. Harino Flinger. Virllondes Cru~inel. José Linharts e AvelinoCos ti.
Aberto prazo para o oferecimento de Emenda, ne!
ta Comissão, fOi apresentada uma proposição por parte do no
bre Oep. Geraldo AlCkmin F11ho para que o p;etendido "Ano dos
Transplantes lO seja comemorado em 1.993 •
t o relatório.
~MARIA INEs DE BESSA LINS
Secretãri a
Por este projeto, é denominado -Ano dos Trans
plantes" o periodo compreendido entre 19 de janeiro e 31 de
dezembro de 1992. Nesse período serão adotadas medidas quevisem, por meio de campanha informativa, mobilizar a Op:i.ni
.io pública, criar estimulos e conSC~entizar a sociedade quan
to ã importãnci.a da doação de órgãos para fins de tranSPlan
te. Para o planejamento, a organização e a execução dessa
campa.nha será formada comissão espeCial, com a participação
da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municipios ede representantes da sociedade civil.
Na justificatJ.va, o autor salienta que se valede exemplo prestado pelo Estado do R10 Granâe do Sul, que e
ditou leJ. estadual nesse sentido. E que a proposta, ora tra
zl.da a debate, cria meios para incentivar a doação de órgãospara flnalidades terapeuticas e cientificas.
Sala da Comissão, em 13 de abril de 1992
Reso1ução n9 10/91 ~ o Sr. Presídente determinou abertura e
divulgação na Ordem do Dia das Comissões - de prazo para apre
sentação de emendas. a partir de 06.04.92, por cinco sessões.
tendo ao seu término. este Orgão Técnico recebido Dl (uma) emenda.
I- RELATÓRIO
?/,/2(C>Er2 ..1)/J
COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E F1IHILIA
16 h 'L-
-:rr- VOTO DO RELATOR
Entendo que a presente. proposição e oportuna e
conveniente, merecendo ser aprovada. COm efeito, é preciso
que a Nação seJa despertada para. a importância dos transplan
teso Nossos hospitais estão perfeitamente aptlrelhado5 para
tanto e a consciência dos familiares do ~ cujus tem permiti
do que, seja crescente o número de doações. -
DIANTE DO ACIMA EXPOSTO, voto pela aprovação do
ProJeto de Lei nQ 049/91 e da Emenda a ele oferecida nesta
ComJ.ssão.
Sala das Reuniões, em
,.~ (. õ,\, ~ s---)OEPUTJWO" L"IaERATO CABÁ)CLoI
Relator
7!I - PARECER DA CONISslIo
A Comissão de Seguridade Soci&l e Fam;lia. e. reUnl&Oardi nári. real i zada hoje. aprovou unanimemente. co.. adoção da
emenda nQ 1. o Projeto de Lei "9 49/91. nos termos do parecer
do relator.
Estiver•• presentes os Senhores Deputados:
Euler Ribeiro - Presidente, Elils Nurad e Renato
Johnsson - Vice-Presidentes. Fãti.a Pe1aes. Paulo Duarte. HaurI
110 Ferreira Li.a. Hilton Baiano. Clóvis Assis. liberato Cab~
elo. Antônio Faleiros, Cilia Mendes. Joio Paulo. Joaqui. Suee
na, Jandira Feghali, José Augusto Curvo, Pinga Fogo de Olhei
do ilustre Deputado eeraldo Alckmin Filho, deno~1nan-
do de "Ano dos :'ransplantes" o período compreendido '!:
tre lº de janeiro de 31 de dezembro de 1992.
Em abono da ~edida que preconiza, o parlamentar
proponente assin:;,l'l ..ue é preC1SO incent1var fi ncação
de órgiíos p~ra finalidades terapêuticas e científicas,
e a providência em tela pprmitirá ~a ampla campanha,
de âmbito nacional, nesse mntido.
~ronunciando-se a respeito, a comissão de Se~-
ridade Social ~ ~rrríliE, por votação unânime, opinou
no sentido da aprovação do projetado, com emenda tra~
ferindo a efe~éride para o exercíci: de 1993.
A matéria foi encaminhada B eate órgão técnic o
para manifeatação em conformidade com o disposto no
art. 32, inciso 111, do Regimen to In terr..,.
no prazo regimental. não fo~a~ ofeT~~iãa~
das.
g o relatório.
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10475
1993
KNDPDeput!McID
<r~tor
Sala Oa Comissão,
Osvaldo Melo, Wilson MUller, Luiz Máximo, Moroni Torgan,Edésio Passos, Hélio Bicudo, José Dirceu, José Genoíno,Gastone Righi, Benedito Domingos, Reditário CassOl, TonyGei, José Maria Eymael, Nestor Duarte, Roberto_ França, Au-_gusto Farias, Haroldo lima, ArmanOO Viola, Chico Amaral,Jofran Frejat, José Falcão, Pinheiro. Fernando'Freire, Sérgio Cury, Cleonâncio e G túlio Neiva.
Seu texto, a nosso ver, encontra-se eintonlzadc
A proposlçào Bub examen, na for~a dc SubStltutl
tar.to 00.0:. oe postulados da técnica lel;islativa,- quar.-
to os redacionais.
tanto ao ~oder ~xecutivo quanto a membro do C;ngresso
competência c;nccrrente, cuja iniciatlva é facultad a
racional.
170 de fls. é ccnstitucional, contemp:anêo ~atéria de
11 - vc~c ~c P.:lA~O~
~uanto à juridicidade - ao contrário das propo-
sições meramente in~tituidores de datas comemorativa!
a I\ÓS _no>! plrece q\<e nada há a opor, e-ie que se trata-
PROJETO DE RESOLUÇÃO N° 156-A, DE 1993(Da Mesa)
in callu-de matÉria relevante, que poderá despert&r a·
consciência nacional para a neceasidade de doação - de
órgãos para fins de transplante e outras finalidade s
Dispõe sobre as áreas, especializações e funções com~!
sionadas a que se referem as Resoluções·n~30~ de 19~O,
e 21, de 1992, e dá outras ?rovidênciasi tendo parecer
da Mesa às Emendas o~erecidas "em ?lenário, pel~ aprov~
cão da de r.Q 1 e rejeição da de nQ 2.
terapêuticas ou científicas.(PROJETO DE -RESOLUÇM :19 156, DE 1993, E:'IENDADO E:l PL~
NARIO, A QUE SE aEFERE O PARECER)
rests conformidade, nosso voto é no sentido
ds constitucionalidade, legalidade, juridicidade,
técnica 1p.cislativa e redação do ~rojeto de lei-
A ClmAra do~ Deputados resolve:
Art. lO. As .1reu a que .e refere. o art. - li daResolução nO 30, de 1990, e os arts. 40 e 50 da Resolução nO 21, de1992, có.preendea as seguintes especializações.
I - Grupo de Apoio Técnico-Legislativo (GTL):
a) .1rea de elaboração legislativa:
1 - elaboração legialativa;
b) irea de documentação, pesquisa e informação •
- docu.entaçio parlamentar e arquivos;
3 - editoração;
4 - conservação e restauraçio de documentos.
c) irea de registro taquigr.1fico de debates.
1 - registro taquigrifico de debates •
legislativainformaçãoe2bibliogrifica;
Sala da comissão, aos 1~.Ip..·&:J&.
do pela comissão de Seguridade Social e Família.
n2 C 49, dc 1991, na forma do Substitutivo arrov~
......J~, "'""~r
...at. - PARECER DA CDMISSIID II - Grupo de Apoio T6cnico-Administrativo(GTA).
A Comissão de Constituição e Justiça e de redação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou, contrao voto do Deputado José Genoíno, pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei ng 49-A,de 1991, e da emenda da Comissão de Seguridade Social e Família, nos termos do parecer do Relator.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:
José Dutra _ Presidente, José Thomaz Nonô eJesus Tajra _ Vice-Presidentes, João Natal, José Luiz Clerot, Maurici Mariano, Mendes Ribeiro, Nelson Jobim, TarcísioDelgado, Roberto Magalhles, Tourinho Dantas, Vilmar Rocha,
e) irea de assistAncia social, saáde e medicina.
1 - essistAncia social;
2 - seáde;
3 - -.dicina;
b) irea de auditoria.
1 - controle interno e auditoria;
c) iree de divulgação e relações páblicas;
- divulgeção;
2 - relaç6es p6blicas;
10476 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
d) ira. de adaini.traçl.o • inforàt.tical
- recuraOa huaanoa J
- recuno. _teria1•• patr~n1ai.;
3 - orç_nto • ~in.nça.J
.4 -.. inforaAtica!
- orqaniuçlo a ....t ..odo.'el _ da in.talaço5aa, aqui_nto., ocupaçlo e
aab1_tMjlo do e.paço tíaico, tranaporte • Nrv1ço.' g.rai.'
- ocupaçlo e ubientaçlo cio e.paço fiaico!
- iAatalaç6a. e aqui_nto.!
- tran.port.~
- ••rviço. gerai.;
f) Ar.a de policia. lequrançal
1 - pol!ei•• s.qurança.
Art. 2_. A8 atribuições co_tida. ao. .ervidon.alocado. l. 'r.a•••specializ.çõea a que •• r.fer. o art. l' ai.o ..conatant.. do An.xo I.
S 1-. A p••••g_ p.ara o Hiv.l IV, por aobl1id.de,••ri peraitid,;. • ..rvidore. alocado. a, ••peci.lizaç6e. quepo••ibilit.. ,0, ingr•••o por concurlo público ~no 'Hivel III ou •pa••ac;e- par••••• HIver -diante mobilidad., obedecido o \'1ilpo.t,ono Art. 41 d. R••oluçAo n. -30,. de 1990, co. ~ red.çlo dada pilo are.€~ da Re.•oluçlo n. 21, ele 1990, .. r ••••Iv.do o 'que deeer1lina o -,art.5' da Raooluç.lO n' 30. de 1990.
S 2-. O. lervld'or•• lituado. no' nivel IV t:.rlo ••atribuiç6e. corr••pondent.. ao nivel 111 da re.peêtiv•••peei_liz_çAo, ••ndo-Ih.. cOMtldal ... tAreta. de ..iarc0llP1axidade e re.pon.ab11idade.
S 31. AI tarafa. a I.r.. co_tida. ao .ervidorat.aDderlo •• ..pecificidadea da. .tribuiçõea do n1vel e daupecalia.filD .. que ••tiver .it~.do, •• nec•••idad•• do I.rviio, o.i.~ de avaliaçi.o funcional a o prograaa pe~.nt. de~~~o • de••nYOlvt-ento.
Art. 3.. h •••lvado o que di.p6e o art. 56 da.loluçAo nl 30, d. 1"0, o ingre••o na c.rreira .. que I. refere ..lIa.o1uçlo n' 21, de 1"2, e a .,biUdade dependerlo da cOll(lroYaçlode eacolaridade.
I - d. terceiro qrau cOIIpleto _ cur.o de qradu.çlor-.:onllaciclo, o.. habiUtaçlo lllCJal aquivalente, para o. ni_i. UI eIV,
II - de legundo grau COMpleto, cura0 1:6c:nico ouhabiUtaç.lo lllCJ.l aquiYalente. para o niva1 lI.
S 1'. A eac:olaridade ..iqida para inqraaao no ni_l I., - cada eapac:laliaaç.lo. a cOll8tante cio Ana... lI.
S 2'. oe raqui.itoa e.pac:ificoa raferant.. • fOrllAÇ.lo·e raqutzo profi.aiOllAl ..iqidoa para l.nqra.ao ou 8OI>11idada para o.:"1::: III • IV, - cada e.pac:iaUaaçlo, .10 o. conatante. cio
S 21. A d.e.iqnaçio para a. funçõ..,. CC'll''''', ~!'aa.sgerenciai. PC-O', :rC-OI e rC-07 poder' recAir,. a cr"-têrio ...........'us",.. ..rvidor que ni.o &-cenda AO r.qui.i to ri'!' Gru'OC', 11·"4 ou
e.pac:iaUaaç.lo. ... .
,Are••• 7,- •. Inte;qr... ..pec:i.liz&ç~C'" r", ~Q1~i.l.t.1Ya· o. carqoa efetJ.va. oeup.ado. peHH' <:olt:t;9" '"õ""T.5ç1elignadoa, aedlante' concurao pl1blico ••pecifi.cO ri.. r' '",'" &t.itulo., para o .xercicio d.1 funções coaisalonAdol15 t~O ,. :~~oo:nrLeqial_t.ivo. de ú ••••or de Orç...n-co • l'i.caJ,i'ltaçio Fin~""'.''''a. ash~':.n~~~~~por Are•• de ••1açAo cujo. r::'?"e~'~dc~ ,:'!-"mi.tio.
par.iqrato único. Co.pet. l Me.'" Alterar .i.. Ir... de.eleçio • r.'pectivo. Q_nt,6rio. .do. c"ntel1dos r..útiJ:o.multi.di.ciplinAre•• do.1nio. afin., _~ co." diapor .obre ..explicit.açio ..nalitica do. progr.... a el.. corre.pondent.. noconcur.o .. que se ref.re o caput.
Art. 8R. A atualizaçJa do• • nexo, a ••ta R••oluç'loaerá feiea por Ato da Me••.
Art. 9Q. E.e. R••oluçio .ntra •• vigor n. data de luapuplic;:ação.
, . Art .. la. Revoq..-.. a. di.po.içõ.. •• contriz:io,e~,pec.ialmente o S 1'1 do art. 42 da Re.oluçAo n til 30, de 1990; >
S41a~asR niõea, 1~ de maUço,d 1993. '
- . " ......~- -..)--'-.;,
INOC!NCIO OLIVEIRA c 'Preli.d.nte
WILSON CAMPOSlo Secree4rio - Relacar
A propolta d. r ••oluçio que se .~t. Ad~liber.çl.o do PlenArio vi•• dar operacionalidade ao enquadr...ntodC4 servidore. na. ..pecializ.çõe. corr••ponden-ce. li "re.. d.4~ividade••
o. art... 1. • 2- do projeeo, bea CO" seucorre.pond.ent.••nexo, de.crev_ 6. grupo., "r•••• e.pecializaçõe.,..••ia co., a. &t.ribuiç6e. co_tid.. ao. ..rvidore. da carreira.
O art.. 3- enfoe. a d.tiniçl.o da foruçl.oprofi••ioul (tAnto .. da; c,ar.ter qeúrico ~nto .. e.~1tic.} .. ••rexiqicl& do. .ervidor.. c.ndidato. .. exereleio na. ..pilCializaç6ea,definida. pelo ~. 1.. Ainda .. atençlo l pane dinlllic. daJM.t6ria, o. Art•• "til • SI isp6ea raqra. pera que .e .t:.tu_ .udança.na po.içio ocupada pelol .ervidor•• incluldol nA carreir••
o. arta. 6.11 e 7D, a14m da jA mencionada alusioAI atribuiçõel imputAveia t\ ocupação de funçõ.. comil.ionada.,introduze. o últ.illO elemento 9111enClal ao cumpriMnto d••finalidade. institucionais da C1.m&ra doa oeputado.: normatizU1-se,n..... dLspositivos, di reqra. de de.iqnaç40 para funçõesCOIli.s.ionada., aborcUndo-se, com iqual ineeres.e, a quaisespecializaçõ.. ela. hio de manter-s. vinculadAs. Com 9s.aprovid6ncia, fech.-se o ciclo de medida. dest.i.nado a confer1.r ,\adaini.traçio a n.c......ria flexibiLi.dade na qestão de seu' recurso.hwaano•.
5 la. Ser' exigida a ap!:ovaçào e'": r .. '"'Ir- .... c.-;r.' lê
treinBJMnto • aperfeiçoamento ellpecificolI pdr.a oJ'''P ~. "',-- '~ :lmudança de .ire. ou d. elpecialização.
S 3;. A muda.nça de Ar.a ou 1. "!"pfl'C'iali2'~7~("'l '!'A:-.ifeita I •• mudança de padrão, tll4ntido o tempo de -;eL.lç'o'" -~" '1":
.specializ.ção aneerior para ef.ito d. ContAgem d.. l'l':"'!! c,· ;...... e
.f.tivad.a mediante porearia do Oiretor-t;eral.
Art;. 411. A mudança de ••pecializaçio, j,'mt··, loil úir.a.1.. Ar.. ou entre Ar••• , .6 poder' ocorrer quando t') !!('rv J.oor,,:-uncher oa requiaito. d. escolarl.dade e formação prof' S"!'· 'mal econtar pelo Mno. cinco anol na .ir•• ou espacializ4("ilJ 0"l ,;(:e seencontr., ouvida a. coai••io elpeci.al, constl.'Cuid!' para o: .. J f',.
5 2'.e.peciallzaçlo.
vedada a mobilidad.e ':'Jm "1'".,. ';"'. Je
Em au... , requlam-s. dispoaitivol da Resolução ntlJ::1, d. 1990 (art. 17) e ntl 21, de 1992 (art.•. '40 e 5t1), preservanc1ose a. nAtureza sl.tlmic. do Plano de Carreira e ensejando a ext.inçãod. figura improdut.iva do s.rvidor que ocupa um único cargo, quepolI.ui tm corpo d. t.arefa. reat.rito, .. qu., nel•• cargo, d. formamediocre, traça ••u de.tino I •• ambiçõe•.
A profisaionalização do servidor da C1m&ra do.oepu-CAdo., objetiVO primordial do Plano de carrei.ra, nOI moldeapreconizado. pela. Re.oluçõe. BupraJMnc:ionada., resultar' no
.urqiaento d. u.a corpo integrado • coapet.nt. de profillionai., na...L. nobre acepçlo da pal.vra, voltado para u. universointerco.unic.nte de atribuiçc3el, atividade•• tar.fal.
ANEXD :
41118"7';'5[5 corREseONDENTES 'OS NíVEIS r ESPECIAl IIAÇõfS
Art. SR. Por motivo de limitação de '!lua ,="c>;,""'dat1e,filica ou _ntal, comprovada e. laudo emicido por ;'lrt'='" léci' 7a,devidaaenee hoaoloq.do, pod.r' o servidor mudar 1~ ~ W'l:I:a ou• apecializaçlo, no ..1110 padrão, d.e.de que preencha O. ::pqn·"· r-::~ 1e.acolaridade • formação profia.ional previstos no õ!!'T:. 1Q
Art. 61. ü tunçó•• comi,ssionadas terão ,.... -"}~::;a!l
.-cribuiç6e. especifica. do. cargo. eM eOftli5osào P .... :"' T~~-=qratiticaca. que lhe. d.r.. origem por força rio diepo'5to ..." ,.. ."'-:.. S5:t~:::;~ç= ~e;;'I~~ 1992, sem preju1.zo da. a.t.ribu.;,3e~ aLo 6.~ =as
5 1.. A de.ignaçio d. se"CVidor pal'"1! F""'ç~O
coai••ionada, r ••••lv.elo o dispo.to no art. 7Q , 'Jr:-""!""Ti'I,·! ~
I - a. condiçóe. mínima. de nivel, DT. ~ 0!Rr "· : ~"',:e
con.tant•• do Anexo IV~
tI - • ocu~çlo d.e cugo efetivo no. GIUpO., J1reaa ou••pecializaç6e... que e.tiver vincul,ad.& .. funçio, ~':""ltorIM lll'1t.:aaonaquele_.
'=''ierCtAI TZ6ÇMI Elaborilt;io le.ir.lat Iv•
Hilll!l_ 111
p,..".,..r Ord.. dQ O i a, p~ut. da. ,...un Iõ.~ da
Co.. ; ••õ..... r:-:pC'd'«ntC' sobrC' A't.t~,..;a lC'I,.lat;ya C'l'lt tr"'3Ultlt~Ci01
p,..~.ta,. aDoiá ~s ~.S.ÕRS plenárias ou às ,.tunlõ.~ das CO.lssõt~,
~t.nd.nC:o as ~oliclt..c:õc. d~ ",..sidincia '! roa M~Sil" i\dotar a5
Droyjdincia. n~ccssárl&s • reali~acio € ao rC91stro J~ yotac:õrSf
.. l~bo".'" atas e prt...r.r nlatérl.s 2.r. publlcacio, controlar ao
tr.aitaçiQ das .. ro"osi;ões, realizar atiYlaades correlatas.
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10477
Niy"L TI ESPECiAl IZê~~: ~dltaracãa
Rl'cl'b ..J"' j nser I'Õ~S C! j:)rl'parar 1 ístas dI" oradore"
nUMer,af" propo,icÕRS, rIr1f5tr_:-l.' 'I:" t0ll!la .... , .as proYldincla.
r"«lat Iva. à ':",l~ ",oYlllJlll'nt~cãoJ- rl!'llstra'r'"a.'pr~5.nl;a dI! O".IJtados
I'IR ~ll'ná,.ioJ E'nca"i~h'ar Matéria. ~al"'a f)llbll~acio: E'l-.borar
convocações. cOMunlcacõc5 dI' Inat«ria distrIbuída ~ o/Jtros
I'x~l'd i ~nt I'~: e:~:I'CI..1t: a~ ': areTas alJ)( j 1 i arl'5 à tr·"llM I t il ..io 1rq í!.l at i ,,&... à·.rtalizac:~·dtr ~eSSÕI'5 plen""".' I' rl'lJniões de cO.I.sã... ,
...'e.l\:.,.. at iYldad.s c~rr~lata,'.
NiYI!'~ IT:
Plan• .;.r, edita,., controlar e nor.alizar as
Pl.!bl ica~õcs e dOCUM~ntos of i c i a isca Ci••ra dos Oe't1.Jtados, propor~ t Iragc. e ~~o.ov..r o lanca.cnto r a divui9a~ão c ~ dl~tr.buicio
da~ Qbra~ td:t~das' ~.alizar atiVidades corr~latas•
HiYEI. :r
JliYEL lU
de
ClI.!bl icacio:
atiVidades
t il.QtJ I grif' í co
deCIFrar
reall::ar
õlpanha.enta
pa la...ntarcs;
or r.r t .xtos
o
debate.
Real izar
t .elJ i grá.,. i co.
sl.l.ulas de
NiY",. III
NiWL. II
Id.ntlficar, .n.lisa,.. dl ••na.ticar. ,.••t.ur.,..
con'",.';var ...ncade"nar • Mlcrof'i 1••r ob,.••• docu.anta.., ~f.tu."
tcst&•• Medicães « ~náli ••• _lcrosc'pIC•• de .u~o,.te•• _i ••ento.
e solucã..s qUí.i~•• ' loc.liza". "ccu~er." .. ,..,roduzir
inf'c.....ci.. a i c,.6,j 1.ad..., pro~or no"... r.lat iva. ao
.condicion nto. uso. "x_o.ielo. trans.ort. .. ••nu•• io d.docu_nto outras ...dlda. d. Pl"'ot.eio da. col.C.... ' r ••l iza"
~tivid.d•• co,.rclat •••
ESPrCIAI T7t«:IQI Con....vaclD • ,.••tauraclo d. doc...ntos
Clron'Jnc i ....ntos
registros
elabora"correlatas.
[$CECI" TZ'ÇIQ: A•• ;~t~nci. Saci.l
t::labor.... d ia,nó.t icos sobre SltlJaçio sócio-
ccona.ie. de ••rvidor d nd.nt.s' P.SQI.!IS~" casos ded•••ju.t....nto ~ocial .. rm.rc..nd ..,. açõ.s vlSIndo ~ Int~9ração d~
.,.u~o. ou individuo. d...aJustados, ••l.cionar pPrtendent •• aben,,'(clo. soci.i., .artici,a,. d.. p•••ui.as médico-soci.isl
ror.llz.r atlvldad•• corrorl.ta••flPECIN T1'CP'1 "ti.
Pr.para... origin.i., dia.r•••rr providenciar a
iM.r.ssio, a r'c,rodu;:io c a distribu"icão da obr.....dítada. c
docu••nto. o'iciais, contraI." a. cota. de publica_õ.s do•Parla.entar.s, controlar o cstoIllU......ntrada .... saída dasgublicaçõcsJ r ...lj~.r atividade. correl.tas.
Hiy"r. II
rSPECT.'IZtÇIQ. P~s~uisa R in#or••~io t.,i.latlva e ~Iblio.,.á'ica
NiIllL UI
Nf.YEl. III
~.colh.rr arranJar e conservar doc'.!M..nt os, nlanter
sob control. (3S doCUMentos r~colh ido., atenoer a t:onsu}t ......oroced.r a l ..yanta.entos docymcntai", greparar cert'dõe~ ~ copia.
de docu.entos, r~.li%ar atividadc. correlat.s.
~v.l i.,. r d.scr.ve,. e d if'und i,. os docu.cnto. de
ca,.át.r le.i"latIYo .. adainistr.tivo de valor histórico e letal,.,....t.,. ar '.nt.cia t: licn ic. r.,fe,.ent. ~ manutencio dOI ,a,.~u IVOScorrente... Inter••diário à "avaliacão c dc~tlna,io dosdacuMnto•• ,.,.. sua p,. rv.cio per••n.nte OIJ t ....orár i a, OIJ,el i.inacio, docu...nt.,. .s at iv idade. parla.entar... ..
adMinistrativas; atender a consulta... procedtr ~ pesqUisa.
docuraental";' expedir c ..rtidõ"5 tt có"i"'s d.. dOC'.!M.ntn~:'r••li%ar
~t iVldad.s corr.latas:
Presta,.' a:ssi"stinc.ia ao parl.",..ntar en ..uanto
• r.sl'~tl' "li ?ll'nário I' n•• CO."SÕ." efetua,.. o recolhiMento de••rl'c."., ~"O"I!"'iQOS no.P.lcná,.'lo·c nas COII1SSÕC'5 • a dlstríbl.!lcãoda :lauta e de out,.os docu.entos nas "e'uniõe~ de Co.is.i~.,colh.~ as.inatu~a. dos O.,utados no Livro de Pl"'cs.ncas e e.
outro. docu.entos durante a. "cl,lniõ.s da. Coai ••õ... , pre,ar.,.
•••ta. coa avulsas. ..r.c.r.. e outro. docu.entos a ••re•• ~,.eci.da. ~..10. ~l.nárto. da. coais.õ•• , controlar o
recebi ••nto. guarda .. dlstribuielo diária dos avulsos da.
_ro_osisi••, r.aliza,. ativid.d.s correl.ta••
? ..salJ.isa"' r s.lecionar r pro_or ... aql.!l"ii ..iio r rel.!"lr
.. divulla,. livros .. outros docu.ento. de intere.s. do" trabalho.
le.i ..lat ivos, elabar.,. b ibl io,rafia. • or.an iz.,. catálo.o••
realiza,. p.s~ui••s billlI0.ráfica. e de Jurisllrudineia, pr.,ara"
r .....os or IndlclfS' orl.nlz.r ••antorr cat'lolo dor lOfII.belo,rc.ist,..,. a tra.itasão da. ~ro'a.icõe., realiz.r atividad••
corr.l.t•••
N:f1llL. n
NiIllL III
Ex.cuta,. .tlvidad•• d nf..,. d. a~oio ••
cl inlc••, atend.,. .ocorro de ...,..Incl& all11 e,. recinto d.
Ca.a, controlar or.too..or dor orntor~.c.ntor. or r ••edlo. controlados,elabor.r b.lanco dos ....tica..nta., .x.cutar .x....... anãl i....
laboratorial., r ..llzar I...nlzaeio ~ro'll'tlca. tOfra~i..tlca Of dorc••••n"a.' dar at..ndlunte • oriant.cla lIt.icolilic., ...,.ticil.....
de ~ ..s.ui •••••dica-soclai., r ••liza,. .tividade. correlata••
E~.cut.,. •• atividad•• n.ce••ária. ao ...risti.o,
devoJucla e consulta local de Mat.rial bibllo.ráfico, aco.~anha,.
o. ~,.oc•••a. de ••uisicão d. livro. e outro. doeuMentoa' receb ..r.can'erl,. • r.,i.t ....r o ••t.,.ial ad.ui,.ido, executa,. tar.fa.
auxili.re. à ••••ui •• le.i.lativa e biblio.,.áf:ca, r ... lizar
atividade- ca,.,..lat•••
NiIIIL I1
Executar tar.'a. auxill.r•• li ••d•• ao atendi nto
-Hlco. • ...vico de "" ....ar ia, anál i.. lalla,.ator ia1 xa..rallloUllco, a~llcar trata_nto t1.iotorr'~ico' rnllzarativid: as car....l.t•••
10478 Sábado 22
NiV~L r
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
E}:ccutar tar~f"~4J r".l~t 1\"•• a lIM....ê:. tf.' OIJtr"&S
auxiliar... ~s ativIdade. de enferMag.M. laboratór:o. radiologia t
~·slotcra_J.' rrall:a,. atlvJdadc5 corrrlata5.
N.IIEJ. nr
Exltcuta... atendi.ento clíniCO. c}r:úr~lc~.•
a.bulato";al r d~ r ••rgi'nc;., C:'llItir loiludos/ lncll~5Ivr' e.M ·~:::;a.1t
••,.. e"'Rito de ac:c,tacio. partic:i,a... d. perícia .. Junta médica,
ela•• i'ie.,.. g ....u. d. insalubridade dos locais de trabalho r
d•••nvolv.~ 'ro.ra••• ,.~. a ',. •••ry.~ão da saúde .. b••- ••ta... dos
SftrY'dar.•• , atcnd.,- .ocor~o de u,.,Inc'. I'~ "" ....a14"." ,..c1nto daC••• , •••1 Izar. yl.lt •• aé4ic•• dO.ICI1I'.',e., pa.tlclpar d.
, ••"uis.s ."~ica-.DCi.l... d .. c ••,anh•• educativa., controlar a.ec.ituárlo d. entorp.c.nt-. e .e84dlo. cont.ól.do., rlsc.llzar •
eNecuclo ~. COftt~.to. d. ~~..t.~1O d•••~Yicó. na ár~., reallz.,atlvidad•• correlat.s.
•••1Iza... Inu.c.. .. audjtor;.. de n.tu,..:.
contáltll •• 1"."c.I ..... a'c.Hftt~,.I•• o••racional .. llt.trl ... I.I,....ocad ao ex... d. toe.da e ~,.••t.clo de cOftta., .. )(•• In." osp.ec 1Iclt.t4.loa • o. cont.ato••dalnl.t••t IYo., .eallnr
.tIYld cor••I.t•••
ESPrrcIH T7tÇlOI Olvulsacãa
Níua. lU
Inf'or....... &'sclarece,. a opinião prjblica sabre a.
ativid.d... da Ci••ra dos O..,ut~dos. atr.v~~ dos ~.io. d..coaunic.~ID' ,.,.ticí,.... de c ••,anh•••ducativa... divull.C.... d..
ca,.ât.,. institucion.l do Pode'" Lelislatlvo, acouanha,. a,..,.,.cu.do junto aos c5rlio. de co.unicacio .. à opinl"So ,úbl iea
da••tlvld.des da ela.,.a dos O..,utados, ..... liz.r ativld.d...cor,..lat •••
N:tua. II
Execut•••tivld.de. de foto•••rla e de •••veelo ..vldeo, auxilia,. • ... ••llz.cla d. c:.....nh.. "ducat"tftWo •
dl""l••"I•• d. cartlt •• In.tltuclonal do 'ode. L..r--.r ••llzar .~{vtd.d.. cor••l.t•••
N:f1llL lU
NiVEl. Irr
Elabo!"'ar< plano. d.- s ..,u,..nc... part iei.~.r de sua
cxecu~ão, organizar o cont,..ol. do accsSQ ao Pl.ná,.io. à.Co.,s.õ.s. ~s gal .... 'a... d....I. d.,endincí.a. da C••••. elabo,..,
progr ••as tSpeCialS de 'Se,u,..~nco:a p.ra iIl visit.a de 1"..torid~d •• e
dignitário. à Ci~zrz do. D.~utzdo. ~ ~rw.tar ....uranc. ~•••o.J aop,.eSldent .. da Ca••• autoridaa.s .. dilnitárlo. visitante.,realiza,. ~e,.ici.s. in~uérito•••indlclncl ••• inv••ti ••~i•• ,r.alizar atividade. corr.latas.
N:t1lEL II
Controlar o aee"'o ao Plenário. à. Co.i ••ã••• à.••1erl •• .. d .... i. de~endlncla. d. Ca.a, controlar a ent,ada ..
.aída de .aterlal per••n..ntt. abJeto... yol",•••• fl.callza,. ..
••t.clon.sento. e '.e•• d. c•••• e de.c•••• , .xe'ce' pollcra..8~
.. 1tTanlncl. n•• depeno/lncl •• da cl..........r. ar.., __Jurl.dlciol "H.cutar at 'vidade. de ~'evens;io e co.bate a
inclndia, r.alizar atividad••·correl.t•••
N:lWL I
EH.rcer a Yi.lllnc~. de ,,.'dlo•••ortaria. e ára••
externa., r ••lizar atividad•• correlata••
fSPrctN TltÇIDl .ccurWDti h~
NiIlEL UI
Executar •• at jvid.d.. de .dai" istl"'aclo d.~ecur.o. hu••no. r.latlva. ao. 'arla-.ntar.....ervidore. ativos.
Inativo. e pen.ionlsta., p"oaov." •• atividade. de ~.cruta8efttD ••lecio dw pe.soaJ, proce•••r c eH,,_d i.nte r ..lat Ivo ao r.,I ...jur(dico de pessoal ativo. in.tlvo••0 ,1."0 d.. carre'ra dos
s.rvidor•• e ao. di .... ito. do. ,.n.ioni.ta., elabo,.ar .olha de
~a••••nto, e1abo,.a,. .. ~,.oaoy.,. a execu~1o da. a~i•• r.'e...ent•••
lor••cio. aper".. ica••anto. trelna.ento • ...".c ial izaclo do
pe.soal, realiza,.. atividade. cor,..lata••
N:fVtL II
Executar rot In.. ad.in i.t,.at iva., ,r•••r.,.
ex••dient •• de caráter adainist,..tiyo. datll0.,.a'.r. editartexto. ou ...,.tuar ...rvlco de dilltacla .....~uil.a..nto deInfo.atlt Ic., Itxecut•••e.Ylco. d•••,.0•••~1., .XKut•• t ••er••
dor adaini.t.acio .uxlll •••• à. dlver••• tI.e•• d•••'KI.llz.clo,
r •• lizar atividade. cOl"'relat •••
,.N:f1llL UI
Rec.be.·••coa,.nh•••uto.ld.de•• dl.nlttl.lo. e.vl.lt•• CI.... do. Deput.do., .ecebe•••co••nh•• YI.ltante.,
cuidar do c.rlaonlal aa el••,.. do. O••utado., o",.niz.,. ev.nto.oficiai•••ro.ocl... , r.alizar atividade. correlat •••
N:f1llL II
••terl.1 •
P.oc" Isentos• dalnl.t••clocorrelata••
EICKut.r •• .tIYld.d.. d. .d.lnl.t.ac" li.'.t.I.'nle, .lCecutv .tlyllI.d-. In.....t .....
llclt.U.I.., executar •• .tlvld.... li,.doa 1.4_1. ~uncl..... I., .eallzar .tlyldad••
Rec.be. • iIlc_.nh.. Ylsit.ntes, .uxlll ••atividades do eeriaonial da CI.a,.a de. O••utado•• ~.rticl.a,. de..vento. o'leiai....ro~cie., r.allza,. atividad... co...relata••
EXKutv .tlvlllad....... llIar••••dalfll.trac" d"..terl.l • ,at.la'nlo, .eallzar .tIYld.d.. corr.l.t•••
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10479
r:;seECr&l 17&r;lQl Orça.enta e "'nanc••
MiVEI.. III
o,..ca••ntoSJ "calí:a,. • ínt.rp,...t.,. desenho. ticnico., atuali%ar ~
c~d••t,..a,.. planta. de I"'ede., ,; iscal i:ar a ,,:,~.cl'!c:ão dos contrato.
o. p,. ..stacio d. s.rvíco. concern..ntas à execução de ob"as,
r •• li:a,. atIVIdade. correlata••Elaborar', Pf"'o,osta ar'c•••ntár ia, executa..
atividade. de "ad.ini.tração orça.entárla .. ~in.nc.ira' cxecuta,.
as a.tividade. de c:'ontabilidade orcaaentária, financeira «patrl.onial; ,.~aliza~ atividade. correlata••
MiVEl..- II
Executar atividade. p..rtln ..nte. a obra•• reparo~ ..
outras serviço. no...dlt(clo. da Ci••r. do. Oc'utado,. de•• i.
i.iv.. is sob sua jurisdl'lo, exacutar ,..for•••• ".'.1'0' eM bensMóv.. i. da CI••r. do. Oe,ut.do•• r ••liza~ atlvid.d... corr.lat •••
aUMili.,. •• à ad.ini.traclo
contabilidade or'c•••ntárla.
atividade. correlata••
Executa,. .tlvid••••orca••nt~ri... f'inanc: .. i,.... à
#inanceira .. ~.trl.ani.lJ "••llzar
lnstalaclw. e a~~I....ntDS
HiIll!L lU
EVECTII'IZAGIº' In'orút fe. ,
. •MiVEt. .lII •
Realizar. a. at·jY;dad... ín..rent à análi •• de
.i.t ••••• à .d.inj.tr.~ão d. dado•• à ad.ini.t cio d« .roduclo ..
.. en...nharia da r.de, prestar .u,orte ticnico .. atendi.ento ao
~.uárioJ ,..••liz.,. as ~tividade. correlata••
O••anvolvl''' .t ivid.de. r .. lat Iv.s a .rdj ..t"o. ..
......cific.cõ... d"c,~ui_•••nto•••clnlco., elét~ico.,·el..trõnicó••d. áudio e vídeo .. d. eoallut.cio, .. r ..star inf'or ...cõ... técnicasnos Jlrocedl ••nta. d."1 leU.cio, Jlroaov.r •••nut.ncio .. r.~.ro
das in.tal.cõ ul ••••nto.' elaborar .. a~ ..c ..r ... técnico.,...r(ela•• laudo Yistoria., ..l.bor.~ pl.no. de p,..v..ncio de
incindlos ...cid..nt ... , re.lizar atiVIdades corr .. tata••
HiVtt. II Milll!L II
Realizar a. ativid.de. inerente. " o~.,.acio d.
co.~ut.dor. à o~er.ç:io d .. r.de. à. ~,.o.r •••cio d.. si.t ...... ;.,~ro.ra.acão de .roducio, pr...tar atendi.ento ao u.u'rlo, elaborar
docu••ntaçio, realizar atividade. correlata••
EPEC11J T7tcnOl OrllAn i zacZo e aétodos
Ex.cutar servic:o. de vistoria. con••rv.cio •••nutenc:ão .. re,.a~o de r.d.... in.tal.cõ•• e .~ui~....nto••.,iscaliz.r • I')(..cucio do. contrato. d .. p,. ...tacâo de .ervic:os
concernente. à. inst.laci.. .. aos ..Qui .....nta.' o ....r.r
...uip....nto. M..cânicos. elétricos...letrônico•••l ..tro••clnlco. c
de áudio .. vídeoJ ,.. ... 1 i.z.,. .t ividade. cor~.l.ta••
Mil/F.!.. lII MillEL I
Elabora,.. p"oJ~to. d~ Mod.."n izacio adelo í ttrat i ya,
d....nvolv..r p...~ui.a.,. Rstudo. e P,..Oitost •• de ~ittc.ática~
adMinistratiya., p.rticipar dá eolabor.cio de P~oj~tos dI:
info,..atizaçio· no. a.~..cto. or,anlzacionai.. 'IUMD' d.
in'or••cõ.... dacu.entacio .. i.plantacio, realizar atIvidades
correlat •••
E:-:ecutar tar ..".. f!ll'!xil i ar... ao. s ..rvicos dtt
vistoria, con.erv.cio•••nuteneio • ,. ••a"o d. r ..d.... inst.l.';".
••qulpa..nto....x..cut.r tar ..'., de ll.p..za de ..~ui"....nto...
instala~i•• , r ..aliz.r ativid.de. correlatas.
NiVEI.. IX'.'CTN T1tcl"I Transport ..
Condllzlr "e/clllo••r'.rlo. da Cl.ar. do. Dep.tado•ou d.. ....r •••• IIrestadora. de ••rvico xecutar atlvldad••
/n...ente. • cllft..r"acla. aanlltencla e recllP acla dos ".Icutos,fl.caliz.r servlco. d••anut ..ncla .. ,. ..cu ,.cão d. veiculas
..xecutado••or terc.lros. re.lizar .tividade. correlat •••
Mil/lEI. Urotina.
de .,luxos d.. i ntcrll'lacõcs,
• x...diant.s. datil0.ratar.
d I.itacão e••quip nto d.
ou e.,..cl.l iz.clo, ,. llz.r
Colet.r a e.~.ci'ic.r
aUKll ia,. no•••tudo. • •••••••nto
"roce••o. .. docu.ento., ~,.••arar
edita" te.to. ou e".tuar .e,vlco d.
In'orÁtlca relaclllftado. Cllll a áreaat/Y/~a~e. correlatas.
_'CTN 77'S'O. Oc..... "'mlt•• ~o _._. ,raico NilllL I
HiVIL IU
De.envolver atlvld.de. relativa•• _rajetas ..••~.cl~lc.cle. d. o~r••• reparos. ,.enov.clo ou ••,,1 iacio do.
..~.co. ar'lultet'nlcoa dos '.'_i. da Claara da. D,",lltados,
.laborar e••aclf'lcula. de aat... 'ai••ar. cllftstrllclo e••eral,f'lscallzar obras e ....,,'c.. de ensltflharla, prestar 'n'or.acõe.ttfcnlc•• no. IItroc.ttl_nt" d. llclt.cla. elaborar ,..r..ceres
t4cnlcas. ~.r{ci... l.ueos e vi.toria., elaborar "lanos de
• revencla • CQ~.t•• inclndfo, realizar .tlvid..... corr.l.t •••
NíVEl. IX
E~..cutar atlvld•••• aUMllf.r••• con••rv.cla •
• anutenclo .. r ..cu...racla d. v.rculo., .u.rd.r. abastecer. laY8r
os v.{culos, r ••lizar .tivid•••• correl.ta••
ESPECIAl TZAÇlDI Servico. , ..rai •
MiVEI.. I IR..quisit.r Mat ..rial e ~rovid ..ncíar a "KRcucão do.
...rvicos d.. copa. cozinh•• d.. Rstcrilizacio. 11 ....z., re.aeão d.
objetos, t~an.porte de Mov.. is e volu.... I' de r ..c.bi.ento •
trans.orte E' ..ntr ..ga da docullento. e corr.spondinc ial Ollera,.
elevador... , r.alizar atividade. corr ..lat •••
El~borilr d ....nhos técnica., atual i:ar c c.dastrar
plantas, rf'etlJ.a,. c~lcl.Jlas r.lativas a "'ateTlais de con.tru~ão.
e.t im.,. custo. .. coletar inf"ar.acões para elabaracão d..
Milll!L IExecutar scrvil;OS de COifa fr COZinha. executar
~ ..ryicos r:. e.t ..rili::.,io. 1 i....z.. 1"'tllocão d.. objetos,
10480 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
trans~ortt de ••vais t volu•••• recebi ••nta, tran.~art. « entre••
de doeu.entas « ~orr••~ondlnci., o~.r.r el«vador••• realizar
atividade. correl.ta••UJ • JII
....... It... ' ....e.. 'ref'I.......l .xl,14..., .....«I.J '.acl., n.. ,,/vel • .tI. lI: w 1\1.
II..eCíal,izaclo .....Ui.,to
Orailuaclo ou "_-O".II...a,lo-,trlcto len .... • ••
ANEXO 11 - E.colaridadr exllõda,para in.resso
no nível I da. r.'ecializa~Õ«.
, ••l1li ..... Ia .. Inf'ol"••clo1." .alat IV' • '11111.,raf'íca
Iilitar.clo
••• I.tlne ia Social
"'iliei".
S.ú...
Arllliu,IYQlalla. libl'otcconOlllla 0\1"'i.t'r ia. G.Glra'ia ou C"ncl"locla ••
Letr••• CClllufticaslo ou libl iOtcconH.&
•••••t'nci_ Soci.l
"edlClna
IEn'er...... ''Iicololla.Fcnc• ..,dlololla. l='.,.••cla.liOllliui.lca 0"& Fi.lotc"•• ,.,
ESCOLARIDADE EXIGIDA ESPECIALIZAÇl!lO
Pri.eiro ,rau co.plrto ou - saúde
habilita~ão le.al equivalente -polícia e seguran~a
- elabora~io legi.lativa
Conclu.&:o da ~••érle do - Ocupacão e aablenta~So
do e.pa~o ~í.ico
- In.t a 1a~ií.e. eellulpa..nto.
pri_lro ,rau - tran.porte
- ~Rrvl~Ds gerais
IJ
Olvul.'cl.
••1acl•• ,v.", íc••
.ec...r ... ""'......
.KVI'" "ate,. lai, ..'.tri l.
Ore "h.ue••
%n,..fttlca
ar.anla.l•• ",teMI..
Ocu••~.ro e _~.í~l'Jt.sJo•• Ip.e Fi_ie.
1".tal"I.. • I:~.. I,.....t_
".llela .......,uc.
Ore.....t •• Iflnaftc••
In".."tlca
Ad.rnl.tr.cio. C"I'U:', •• Cont~- 1bel •• D.relto o... Econo... ICOItUn i c.cla •
C~njc.clo, T...rl.... I~:l~.~;~~~Tó,~~rltit•. ' •••'0- iAtI.ifti.traclo. Ci'nCI •• Ccntã- 11"el. OU Iconc.ia
Cj'flCi •• Centá•• i ••-Econo.la ou I"'.i"'.traclo
6=:~"~c~rl~~~·::a~:~taca:II
~~:~::~:~Io. "at••át Ic. eu t
Eft.e"b.r i. Ellitr ic. ou. En,enh.r ia IWcIA Ic•
Dlrelt.
C:l,lrso de'
4 xillar 4. En'.r...... Ticn,4. L t'riO. Tcfcn'c:••• FI.I!It.,.•• ia, ou Téc:nlco e. 1.4,010.ia
Tcfcnic••• COftt•• i1.~•••
Tlicn I co .. In"ordt i C& .... '1'0c........t ••• 0....
_XO 111
Atriblliç:'é":~. S1rnirlc". das '11Il'ÕES c:'o.I.~IDn.d.'!5.
'r'1111~ltn" atara Ih""#i,n,,~í\o
29 Gro\lJ".:a... lrto
7/6UI/liAssrssora.f!hto
f-.,---,---t--+--A5sistrllcia 11
---~-+-------+-·-I-
AIRIAUJCííFS RrQIlISUUr; PARA IIrSUmnC1iO
~~~~(;;;:~l~~_lt-:.~ Tr{~:-ll'"~ -;V;;L Pl ~~PlnAO[(;) ~~O EFElIVOIh r ...,:." - TU 9 1'~9 Gr,'uJ
I ofllPll:'to------ _._---- --
0,,(,:.,. T11 no Gr'JPo
Olrr, ..") - ~é~II1~I~ill'rlõ\ III ~'I na Á"~=\
-1··~~';;'-;'_.iO - g~,;~t---1--I'---l-----~1 ."ss.,,"c.or!. 111 J 7 .' J h.E!Ii...ci.l1z..~io J.l:uto
_..- ..---.-_.
~,>i~;;; - r' ~1l;IÇ;:I. ,-
~A ~ ~J'~~)I-~~ r::'11 ~l.t~A~~_r 1.
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F( 3 A!o". i r.t j'nc i a 1 J .. j ._______.. ~; '-~-,,- -- -__--=:==~_- ::;;;~_~_:_~t_-r-t_il_- _ ._~_-_-_-_-_-j_-~~~~~~~~~~~..--~=
3 11!1 Grõll'JrOtllPlrtn
111<;.: (11) ', .• ' •• 1,t ',.,'". Irll.,l ... C)"' ....llf'lItr.
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Sábado 22 10481
DI"Elto P"n.1
ÂREA CONTEtJDO TEHÁTICO
11 Di .. .,ito Civil" P..oc.,ssu.. l Civil.Organização jUdiciária.R.,gist ..os públicos.DI ...,ito Int.,.. n.cion.l P.. iv.do.
nos
t .."in••l'nto
t .. ab .. lhado.. nadiil eMpreSiI.do t .. abalhado...Mão-de-obra e
HatÉ.. ia t .. abalhlsta u.. bana " .. u..al. Di .."itos50cl.is dot .. abalhado... Di .... lto do T...b... lho.R.,laçõ"5 individuais d" t .. abalho. R.,la~ões
col.,tlv.s no t .....balho. N"gociações col.,tiv.ss'·.c-ordas.. COnYRnçõe-5 € contratos colRt Ivos d~
t ...b.lho.. Or9anlzaÇ.âo' .. Titicallzaç:io .. tutela...Rluran,.
., .•.,dicin. do't .. ab.lho.Establlldad... fundo d" ga.. anti .. " s.,gu..o
dcaE.pr~go.
P... t i c ip.~ão doluc ..os I' no capital
p"oMo~ão soci.lForll'lac;âo de-
p..ofissional.Política sala.. ial ., de .,.p .. rgo.Conflitos coletivos d., t .. abalho. DI .."ito d.,
grrve.
Sindicalls.o" dl .. "ito .Indlc.. l.Oi .."ito IntE..n.clon.1 do T....balho.Ol ..eito P..oc"ssu.1 do T.. abalho. Dissídios
individual " col"tivo. Justi~• ., Hinlstê.. ioPúblico do t ..abalho.
R"gula.entaçio " auta..quias p..ofissionais.Segu.. idadl' social. P.."vid~ncia soci.ls
o ..ganlzação institucional ..."gi.es ....,gula."ntos.Di .. .,ito P.. .,vid.,nciá.. io.
Slste•• e entidades de p..evidincia p.. iv.da.Sistr.a de SEgU.. OS p.. ivados ., sua o..ganizaçio
institucional.Info.. tunística e dl ..eito acidentá.. io.Assistência 50cial: política r açors
gov.,.. na• .,nt .. ls no s"to... Entidad.,s civis d"Tinalidadt~ sociais e a55ititenciais. Declaracãod., utilidad., públ ica •
Direito Constitucional Positivo Brasileiro.A5suntos de int.ressc da área, no i.bito da
Ad.inist ....ção Pública Fede...l.Haté.. i.s co.... rlatas. de co.p.,tinci. das
cOMissâesl.) de T..abalho. d" Ad.inlst ....çio., S.,..vl~o
Públ ico,b) d" S"gu.. idad" Social., F... íli ••
DI ...,ito Ag..á .. io. Estatuto d. T"...... U50 ouPOSSE te.po..ã.. ia d. te...... Cont ...tos ag..árlos.
política ., questões fundiá.. l.s. R.,fo....agrária, Desapropriação de iMóvris rurais.Títulos da Dívida Ag.. á .. i •• Justiça ag.. á .. la.
T.. ibut"cão d. p..op.. i"d ...d., ..u... l ., d.,rendiMentos de sua ~~ploraç:~a.
O..g.nlzação da vida .. u ..al, coop.,...tivls.o.Terras devolutas c sua discriMinac;ia.
P05S., E do.ínio nO di ...,ito .g.. á .. io.Aquisi~io d" i.óv.,l ..u... l.R.,gi • ., d" t.,.....s t .. adicional."nte ocupad••
p.,las co.unid.d.,s indíg.,nas.Di .. .,ito Civil ., P.. oc.,ssual Civil. Pode..
Judiciá.. los o..g.niz.ção ., co.p.,tinci •• R.,gist ..ospúblicos. Di .."ito Int.,..n.cional p.. ivado.
,~V H.té.. ia. fin.ncei .. a ., o..~a.entá .. ia públicas.Fln.n~as Públlc.... Ciinci. das Fin.nç.s e Dir .. ltoF(nanctiro. Nor.~s iRrais d~ direito financeiro;1.,ls o.. ~a.l'ntá .. ias. EKl'cução oqal.entár ia "flnancri .... do seto.. público. S.,u aco.panha."nto .,flscaliz ..~ão. Siste.as I' ó.. gãos de [ont ..olr.
Fiscal izaçiío dos ato. do Podl'r I,,,,,cul ivo e daadalni5traçâo indirrta t fundacional.
Llcltacõ..s e cont .. atos adMinistrativos.Cont.biJidad" O.... al. Pública. Co.e..cl.l "
B.ncá.. la. Custos. Contabllid.d.. dr Custos.Anál/s" contabil. Audlto.. la Inte..n... E>:t"..na.
Funda_rntos de Dir«ito AdMinistrativo,Co."..cl.l E P.,n.l.
Funda.entos de AdMinistraçio, de Econo.la rde Hate.ática Financeira.
DI .. rito Constitucional Positivo B..a.ill'i .. o., ~ Assuntos, de intt!'rt!'~se da árta, no â.bito do
T.. lbunal d.. Cont •• da União e da Ad.inistr.cão,P.úbllca Fedl'~al.
HalÉ'riaG corrElata., "de cOMPetincia da.COMis$ÕE5 Per~anEnt€S ou TeMPorárias ~ d.COMis~ho Mista dE Planos. O.. ça.l'nt05 Públicos"Fi5ca)iza~~o"!
Prn.l ., P..oce5sualP"n.l Econi.ico.
D"fe.a do E.tado.Yiolincl. u..bana E
Dlr .. ito T.. lbutá.. io. Sist.,.a T.. lbutá.. loN.cional. T.. ibutos F"d".. ais. .,staduals EMunicipais. E.pr~5ti.D5 cOMPulsórios.Cont .. lbul~ões. P....fiscalldadr. R"pa.. tl~ão das"EcEitas t .. lbutá.. ias. IncEnlivos flsc.is.AdMlnist ..a~io fiscal. DI .."lto p.,nal T.. lbutárlo.
Funda...ntos ~ .. DI .."ito AdMlnist .. ativo. CIYil.Co...~clal " P"nal.
Funda...ntos d" EconOMia., Contabllidad",Di .."ito Constitucional Positivo &..asll"l ..o.Assuntos dI' int.,.."ss.. d. á...,a. no I.bito da
Ad.lnlst ..ação Pública F.,d.,... l.Hatê.. las co...."1.t.5. de co.p"tincla da
Co.lssão dE Fln.nc.s • T.. lbut.~io.
• P.. oc••su.1 P"nal. DI"EltoP"n.1 "Illt.r. 61 .... ltoFlnancel ..o" T.. lbutá.. lo.Anistia. C.. ialnalldadr "rural.
Oir .. lto d. EK..cu~ãD p.,n.l. Sist"•• ., r"Di ...prn i tEnc lá.. lo.
Dirrito Constitucional Positivo &.... 11"1 ..0.Assunto. de intEr ..ss" d. ár"•• no â.bilo da
Ad.inist ...~ão Públlc. F"d"..al;".li.. I.. co.... "l.t.s. dE cOMP"tincl. d••
c:oMi ••õesl.) d.. Const I tu i çlio e Just i~a " d.. R.,da~ãol
b) d.. O"f"s. Hacional.
AMEXO,V
CONTEI,)I)O "tE~ICO DAS NtEAS oF.:5F.I.:F.:ç&a. IASSESSORIA LEGlSLATIVA E DA AS3SESSORHI..DE:oilçAlIENTO E'
nscAi.rzAçlSO FINANCEIRA .
ASSESSORIA LEGISLÀ.nVA
lU
I Sist.,.as j'J.. ídicoll cont.,.po.. ân"os. Di .. Jitoco.par~do.
T"o.. i a· li " .. a 1 do Est ado. Fçi....s., .. .,g i • .,s d.,governo. ~
Dirtito Constitucional. 'ir~itDs e iar~n~iaç·ndividuais.
O·, ..eito Ad"'.inist ....t ivo. Atos" cont .....tosadainistrativos ~ StU contrõle. Regiae jurídicoda adai" i~st'ra~io·J' dos strV;~05, da f"Jn~io t dosb.,ns públ icos.
O"lIaniz..~io ..d.lnist .. ativa f"d"..al ., doD'sl .. ito F"d.,..al. do. T.,.... itõ... io• ., R"g.õ".H\ - _. 100'1 i t .nas.
:Rfor•• ada i n i·st ....t·i ".;i Otsb'Jr"ocrat i za,ão.Aspectos jurídicos da cri.~ãQJ' incor"porá;:io
~ d.,s.".b......,nto d., Estados; T.,.... itó.. ios "Hunicípios.
Hun ic ip.ll••o " Di .. .,'; to Hun 1c'i 1'.1'•.R"lIiõ"s ."t..opolitan.s. aglo."..a,õrs u.. ban..s
t mícrorrtgiõts.Di .. .,ito El.,ito... l "Pa..tidári~. pi.. tidos
Políticos ~ si~t~Mas tltitorais. Ju.ti~a
rl"i to.... l.Pod.,.. L.,gisl ..tivo. P.. OC.,sso L.,gislativo.
Estatuto do P... la• .,nt..... R.,gi.~nto Inte..no .,R"gi."nto Co.u••
Pod.,.. Judiciá.. ios o.. ganização e co.prtincia.Hagist .. atu..a. Hinisté.. io Público. Advoc.cia-g.,.. ald. União. Advoc.cia ., D.,f"nso.. ia Públic••
A.suntos d., int.,.. .,ss., d. á.."•• no i.bito d.Ad.inist ...~ão Pública F"d".. al.
Haté.. ias co.... .,lata5. d., co.p.,tincia dasCo.issõesl
a) d" Con~tituição ., Justiça" d" R.,dacãolb) dE T.. abalho. dE Ad.inlst ..ação., S""v'co
Público.
DA
10482 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
e caMbiaI. SisteMareSErvas caMbiais.A ordEM rconõ.ica e
FundaMentos de ecologIa e direito a.blental.SisteMa e polit Ica nacional do .elo a.blente eseus instru.~ntos. Aspectos jurídicos dapoluição. Recursns naturais renováveis e espaçosespecial.ente protegidos. IMPactos aMbientais dodesenvolviMento.
FundaMentos de Direito AdMinistrativo e deDireito Penal.
Direito Constitucional Positivo Brasileiro.Assuntos de interesse da área. no iMbito da
AdMinistra,io'Pública Federal.Mattrlas correlatas. de cOMPetincia das
COMlssõrs:-a) de Agricultura e Política Rural,b) de Defesa do ConSUMidor, Meio AMbiente e
Minorias.
Teoria Micro t macrorconôMica.História do PensaMento EconôMICO. História
EconÔMica. Geral e do Brasil.Política e planejaMento econôMICO.Política salarial e de emprego.D~~tnyolvl.~ntD tconô.ico « desivualdad~s
relJ i Doa i s •.Polít ica .on~tári~
Monetário. Moeda. câMbio rFinanças eM geral.
financeira nacional.O SisteMa Financeiro Nacional e as entidades
a ele vinculadas.SisteMa financeiro da habitação. SisteMa de
seguros privados e capitalização.
das
~ne-rgét íca •
rntr~ países:e jurídicos,
continentais e
• inl!'ral.
H«rcado 'inanceiro t dE caPitaiS. ?oupança.,nvEstimenta ~ crédito.
Hercado 'inanctiro internacional.Capital estrangejro e investIMento. RrMessa
de valore~ R lucros para o exterior.?rivatização c abertura de caPItal.Dívida pdblica interna e externa.Títulos de crtdito e valores Mobiliários.Direito Bancário.Econo.ia Internacional e balanço de
~.ga.cntos. Trans~çõcs correntes. A cont~ d~
caPItal.Atividades econô.icas prl.ária. secundária t
terciária.Polít icas a,rícola.
industrial e co.ercial.Coaércio exterior. CD.~rcio intErnaCional.FundaMentos de Marketin~.
Política e si_teM. nacional dt t~rís.D.
Dini.ica do setor de srrviços no BraSil.Econo.i~ info~.al.
Inteiração econô.ica regionalaspectos te.rlcos, institucionaisModalidades de intelraçio. Blocossubcontinentaisl .lobaliza~io.
Direito Constitucional Positivo Brasileiro.Assuntos de interesse da árra. no ã.oito da
Ad.inistracão pdblica Federal.Mattrias co~relatas, de cOMPetincia
COMissõesl
~in.ntas t~ geral. A ordea econô.ic~ ~
rin.nc~ira nacional.O SisteMa Financeiro Nacional e as entidades
a RIR vinculadas.Siste.a financeiro da habitaçio. SisteMa de
seguros privados e capitalizaçio.Política Monetária e caMbial. Slste.a
Montt~rio, morda, CiMbio e reservas caabiais.Mercado financeiro e de capitais. Poupança.
investimento e crrdito.MErcado Tin.nc~iro internacional.CaPItal estrangeiro e investiMento. Re.essa
de valores e lucros para o exterior.Privatizaçiol for ••s e processos, aspectos
ju~ídicos. Papel do Estado na econOMiabraSIleira. PrograMa nacional de desestati~açio
A ~xp«riinci. int«rnacional.Dívida pública interna e rxtarna.Títulos de crrdito e valores Mobiliários.Direito Bancário. DireIto COMercial e
FaliMEntar. Dir~íto Soci2t~rio.
Dirtlto M~ritimo. COMÉrcio t tráfego~aríti~o. Acid~ntes da ndv~g.çâD.
Seguro marítiMO. Crtdito naval. Marinhan.ercante. Tr i buna I Mar ít i.0.
Direito de Mercados COMuns.DireIto da Propriedade Industrial.Direito Econô.lco. Relações de ConSUMO.
Direito Penal EconÔMico.FundaMentos de Direito Civil.
de ar.azEnaMrnto,co.ercializaçio e
Direito Constitucional POSit,VO Brasileiro.Assuntos de interesse da área. no i.bito da
Ad.inistraçio Pública ~ederal.
Mattrias correlatas, dR cOMPetincia dasCO.lssõr~1
a) de EconOMia. Inddstria e Co.trciolbl de ~inanças e Tributa~io.
Ciincia da Ad.inistraçiol as~ectos teóricos~ conc~ituais.
S~tor Público: aspectos institUCionais elegais.
DesregulaMentaçio. Desestatização.Direito AdMinistrativo. Atos e contratos
adainistrativos e seu controle. Regiae jurídicoda ad.inistraçio. dos servi~os, da funçio e dosbens públicos.
Organiz.~ão adMinistrativa federal e doDistrito Federal. dos Territórios e RegiõeslIetropol i tanas.
Scrvidorts públicos cívis R .il itarcs.Matirias financrira «or.aaentárJ. públicas.
Estatuto das Licitações. Aspectos Jurídicos ft
organizacionais da criação. incorpora,ão oudesMeMbra.ento de Estados. Territórios eMunicípios.
R~giõe5 Het~opolitanas. aglomera,ões urbana~
c .icror~egiões.
MunicipaliSMO e dirrito Municipal.Direito Constitucional Positivo Brasileiro.Assuntos de interesse da área. no â.bito da
AdMinistra~ão Pública F~deral.
Hatrrias correlatas. de co~petêncla dasCOM;SSÕE-S:
a) de Trabalho. de AdMinistra~io e ServiçoPubl ico,
b) de Defrsa Nacional.
.> de Econo.ia. Indústria « COM~rcío'
b) de Agricultura e Polític~ Rural;c) de Finanças e TrIbutação;dI de Rela~ões ExtRr.ores.
Agricultura e econOMia rural. O papel da.9~icultur. no destnvolviMento econÔMico doBrasil. DeseMPenho do setor a9ropecuá~io.
Mc~c~dos ~ dcstnvolvimcnto agríccla_ Política eplanejaMento agrícola. Lei agrícola.
ForMas de organização social d. produ~ão naagricultura, coop~rat;Y;SMO ~ d~5~nvolv;mrnto
rural. Condiçõfts sociais na agricultyrabrasIIRir••
Política. produçio. conlcrciali;:a,io eliscal ;za~ão do uso d. inSUMOS agrícolas.
Mecanização agrícola « • Indústria de máquinase iMPlementos.
Vigilincia e defesa sanItária animal evegetal.
Uso. conservação e f«rtili%a~ão dO solo. :rr i 8aç;io.
Energizaçio rural e agroenergia.
Política. desenvolviMento e eHPlora~~o de recursos florestais e p",sOllJeiros.
Agroinddstria.InstruaRntos d., apoio ~ agricultura e a 'ns
tltuições de fOMento. DesenvolviMento tecnol.gicOda agricultura. Assistência ttcnica e extensiorural. Hiío-de-obra rlJ~al. Incent ivos fiscaIS.financeiros e creditícios ~ atividadeagropecuá~ia, • pesquisa e «~peri.«ntação
ag.. icolas.Tributação direta e .ndireta sobre o produtor
rural e a ?rodução agrícola. Crtdito rurallseguro ag~icola.
Política e sisteMatransportR, abasteciMento.
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10483
FundaMentos de i~ogr.'ia gtr~l t ~cDnôMica.
Grog,.afia do a,. ..sil' fislog,.áfic... hu...na.econõMíca~ urb.na. aplicada ao olancj~.entD,
.grária, regional.Influinci. d.s condições n ..tu"",s r c ..,. ..c-
t~rístic..s g~ográflc ... rdafológic .. ~ cli.atológic.. do trrritório brasll~iro sobr. ..agr'cultura. Estudos cli ...tológicos ..plic ..dos à..gricultur .. ~ .. outr ..s ..tivld ..dr••
Sistr... ~aclonal d~ drfrs.. civil.~unicipali••D t direito Municipal. Aspcctoç ~
probl~••s da ~.trutur.. t.rritorial. soe iocyltural. ~conô.ic.p Tinanc~ira. ~olític••jurídic....d.,ni.tr ..tiva ~ d~ s.rv.~os públicosM~nicipais. Política ~ d~senvolvi.~nto .unicipal.
Dir~ito constituclon.l positivo br... il~iro.As.untos d~ intere.s~ da ár~a. no i.bito d.
Ad.inlstração PYblic.. F~drr..l.M.téri ..s correlata•• d~ co.p.tincia da
Co.i.sio dr Viaçio r Tr..nsport~s. De.~nvolvi.rnto
Urbano ~ Intr"ior.
RecurSD~ hídricos: aspectos oual itatjY05 equantit ..tivos. Experiincia br"sllelr .. n .. gestão
de rrcursos hídrrcos. Pl ..nej ..Mento r controlr der~cursos hídrícos. R~8i.e jurídico de ~guas
públic... ~ p.rticul .. ,.r••Fonte. dr rnergia ~ .u. util.zaçãol
histórl". estrutura in.titucional r paprl dosagrntes do slstr.a. O prrfil. o Mod.lo e apolítica rn~rgitic.. br... ilrir... Política ~
estrutur .. dr pr~ços dos rnrrgiticos. O srtorrnergrtico r a econOMia. o desenvolViMento sociale o M~io aMbiEnte. A encrgi. nuclear, o petróleo,o gás natural ~ o c~ryão M,neral, ene~gia
elitrlca: SisteMas, pre5P~ctlvas. estrutura drprodução« conSUMO. ações setoriais e pcI íticas90vrrna.rnt .. i •• Fontrs .. Itern.. tiv..s d~ rnrrgia ~
suas forMas de aproveitaMento. O pro~ra.a
nacion.. l do álcool. Tribut ..ç~o do setorEnErg~ticD. Re~I.~ jurídico dos r~CUrSDS
~ncrgético5: direito d~ ~n~rgla c sua aborda;eMtecnológica c cconô.ica~ dlrrito da clctricidade p
da energia nuclear. Minerária c hidráulica.Di,.r,to Constitucional POSitivo Srasllrlro •A55untos de interESSE da área. no ~Mbito d~
Ad.,nlstração Públic .. Feder~l.
Hatirias correlàtas p dr cOMPetincia dasCoal'5sões:
a) dt Minas e En~rgla;
b) d~ Defesa do ConSUMidor. H~io A.blrntr ~
Minorias.
Aspectos gerais. instituclonals p juridicD~.
econô.ico-financElros e adMinistrativos do setorde transportrs; políticas ~ prograMas setoriais.O planejaMento ca tran5Portc~. Pcr5P~ctiv•• d~
desrnvolvi.~nto do s~tor tran.port~. Planos d~
vi ..çio. SistrMas d~ tr ..nsport~s. Inf,.a-rstruturaviária. Portos. A~roportD5. Transportc5 urbano r
rodovl~rio. f~rrovlirlop aerOViário. hidroviiriof: cutoviário; aspectos institucionai.s.operacionais. t«cnicos. econâaico-~;n.nccfros,
r.gula.~ntaç~o; dir~ito d~ trânsito t~rr~stre,
Direito Hariti~Dl Direito Aeronáutico.Assuntos ..tinentrs a urb ..nls.o r ..rquit.tura.
O sisteMa urbano no Brasil c seu oroccsso decrrsci.ento. Pol ítica d~ desrnvolvj.~nto urbano.D.s~nvolvi.rnto . urbano pl ..n~jado. Dirritourb ..nístico. H..bit ..cio ~ construçãO civil.Política. progr....s h ..bitacion.. is.
Regiões Mctropolitan.s. ~g10.cra~õ~s urbanase Microrr~9'õ~s: caracterização p ~sP~cto•inst ítuclonais. estrutura econôJlica p
desrnvQlyi~ento. serviços públicos.Politicas publicas de sanEaMRnto ~ Meio
aMbi~nt~. Sane ento geral. básico ~ ~.birntal.
Polític., progr s e ..çirs dr s ..nra~~nto...birnt .. l ~ infr ..-rstrutu,.a urb ..n .. r n... ár....rurais •• A qurstio trcnológic.. no s~tor drsanra.Rnto R .Rio a.biente.
Econo.i .. r cons~rva~io d.. água.
nosuasAnt",rt Ida.
do Srasilrtl.t ivos a
E pr«se-nc:a
ey.po~ta~ãD de produtos agroPRcuários••arinhos cd••qüicultu,....
FundaMentos de teoria Micro e nlacrD~coniMica.
FD~.ação econÔMica do Brasil. Análise *conõMica.PaI ític .. ~ pl ..nrj ...rnto rconô.ico. Inst"uMrnto d~
polític .. rconô.ica no a,..sil. Polít ic. s .. l ..,.i.l rdr ~.p,.rgo. Drsrnvolvi ••nto rconô.ico ed~.igu.ld ..drs ,.~gionais.
DI,.~ito Constitucion.. l Posit Ivo S,..sil.,,.o.Assuntos d~ int.,.~ss~ da á,.~•• no â.bito da
Ad.lnist,.açio Públic .. Frd~,... l.M.té,.i ..s co,.,..I ..t.s. d~ co.petinci.. das
Co.issõ~s d~'
.. > Ag"icultu,.... Política Ru,. .. l,b) Econo.i ... Indúst,.i .. e COMércio.
AssIJntospotrnc i"l id ..drscont inrntr.
Planos, Estudos r deSEnvolvimento naCionaiS er~iionals. Organismos rtgjon~ls e programas5~torlajs. Fundos constitucionais.
SistEmas estatístico, cartogr~~lco
dtMogr~fico n~cional. Estudos populacionaiS.Te-rrltórío naclonalc limites. fl~'i\ç'ãOr
rEdiVlsão~ crlaçio dt novos E5t~dos ETrrr itór 10.; jncorpo,.a~ão. çlJbdivisão Oudrs.r.br ...rnto dr áreas d~ Est ..dos ou deT~rritó,.ios.
Funda.rntos d~ rcologia r dlrrlto birnt .. l.Si.t~.a ~ polític .. naclon.. l do ~cio bitntr ~
.ru. in.truMrnto.. Asprctos jurídicos dapolui~io. R~cursos naturais rrnováv~is e ~5P.CO~
rsprcl .. IMrntr protrgidos e sru rrgl.~ jurídico.IMPacto. a.blrnt .. is do drsrnvolviMtnto. .
Políticas públic .. s d~ s ..ne...ento ~ .~jo
a.bi~ntE. SantaMEnte g«r~lr básico e ••bi~ntal.Po] ítica p prOira~as e .~ões dt sane••rntoaMbi«ntal e infra-estrutura urbana e na. áreasrurais. A Qu~stão tecnológica no s«tor de• anca.Roto ~ _Rio ambi~ntt.
EconOMia e consrrva,âo da água.5ist ••a Naclon .. l dr Drfes.. Civil.As.unto...tin~ntr... urbaniSMO ~ arquit~tur...
O .i.tr... urb ..no no arasil. sru proc~.so d~
crrsci.rnto. Polític.. dr drsrnvolvi.rnto urbano.DtsenvolviMento urbano ~laneJado. Oir~lto
urbanístico. Habitação e constr~cão civi1.Política. progr ..m... habit ..cion .. is.
R~giões Metropolitanas. agloMrr8Cõ€s urbanase Microrreglõ~s; car.cterlz~çior aspectosinst itucionais. t'StrutlJra cconô"'ica p
drstnvolviM«nto. serviços públicos.Dir~ito Constitucional Positivo B,.a.ileiro.A••unto. de int~re.s~ d .. área. no â.bito d..
AdMlnist,. .. çÃo Públ ica Fede,.al.Matiri ..s co,.rel ..t.... de co.prtinci~ d~s
COMIS.Õ~.I
~) d~ Ag"icultura e Polític.. Rural,b) de Viaçio r Tr ..nsportr.. Ors~nvolvi.rnto
Urb ..no r Int~rio,.;
c) d~ Drfrsa do ConSUMidor. MeiO AMbientr rMinori ..s.
Librrdadr d~
d. infor...çio,dos .~io. d~
co.unic."ão.p~ns"Mrnto e~ l~g Islaçio
Dir~ito d..M.ni'r.t ..çâo dohistória. iticacOMunic.~ão.
Comunicação social. O slst~.a dE cOMunicaçiosoci .. l do gov~rno.
-Cri .."s d~ cOMunicaçio. l)ir~ito de r~.po.t...Rrspons..bilidadr CIvil.
Co.unic.~ão de ••••• t seus yciculos,registro ~ propri~d.d~. Opiniio públic•• s.u
pap~l. 'or...ção r p~squisa. prop.gand. co.~rci.. lpelos v~ículo. d~ co.unic..çio de .a••••
Recursos .in~raisl. história•• ~.trutura
in.titucional ~ o p ..p~l dos ag~nt~. do srtorMlnrr.l no Sr ... il. EKPlor ..çio r "prov~it ...entodos recursos minRirais.
Noçõe. dr Grologi .. Grral r do Sr ..sil:.. ~rodução. o Mod~lo r a _olític .. Miner .. lbrasileira. O swtor Minrral ~ a ~conomJa, atecnologia ~ o Meio aMbicnt«. Recursos .ineraissub.arlnos. A .ineração e a socitd~de.
COMercial izaçio. industrialização t aplica,io dosMinerais. Tributaçio e ~OMento à atjvldad«MinRral. Regi_e jurídico dos bens .inerais.
10484 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSONACIONAL (Seção I) Maio de 1993
dos
~aúdF. Orianlz~~ão
saúde: no procrsso d~
Saúde a níY~l
História d.~ co.unic~çõE~. As teleco.unicações no país. O~gani%açio,institucional do setor.As tel~comunica~õrs Mundi.i~. As açiRs d~
controle r fiscal izaçio. Srrviços 'detrlrcoMunicações. Sr~vlço trlrfônico públ ico.Política dr telrco.unicações. RrsliMe'trlbutá~io:rtarifário das t~l~coMunlcacõe~. Si~tRM.S deteleco~unícacõEs; o slste.a nacional, o ~Ist«••InternaCional; 5~rVlços co.erci.l izados n.clon.i~E internacionais.
Dl~rito dr trleco.unícaçõrs. A trlrco.unicacão « o dirclto internacional. Regi •• jurídico
das telecoMunicações.Indúst~ia r tecnologia dr trleco.unicaçõrs.Hlstó~ico da ~adiodifusio. Sr~viços dr
radiodifusão. P~og~a.açio das r.issoras dr ~ádio
e tel~vi'5io. A radiodifusão· educat jva.Ad.inist~ação b~asilrjra da ~adiodlfusão.
Política dr ~adlodifusão. Rrglmr' ju~ídico da'... ad iod ifIJsi\o. '
Os sr~vlços oostais r de trlrg~a.as' adMi-nlstraçio. -~al;t ica t siste~. tarlf~rio. Or
g.nismo~ Dostals intrrn.cionai~. ~rgi ... jurídicodos S."'Yícos Ir cOMunlcac:õ~s postais rtrlrg~~ficas.
Assuntos ~rlativos a Info~Mát ica. trlr.át ica.burótica e ~obótica r. gr~al. A política. o planoe a indús~~ia nacion.l de info~.átjc••
Assuntos ~el.cionados co. ciincia rtrcnologia. ~rsquisa básica r a.licada. Nu••
socirdadr dr.oc~átic•• O contrxto no B~asll.
Política r pl.nej••rnto. Sistr•• nacion.l dedrsenvolvi.ento cIentífico r trcnológico. 5istr.anaCIonal de info~.ação e. clincla r tecnologi ••Recursos hu.anos ~ financeiros para a ciência etrcnologi •• Univrrsidadr r PrSQUIS. científica.Universidadr, trcnologi.. r.prrsa. Tr.balhador.ciência ~ tecnoloiia. Ad.inistração ~. ciênCia Rtecnologia. políticas institucion.,s e srusinstru.entos; t~ansfrrincia dr trcnologia. Aaatividadrs r a p~oprirdade industri.l~
Deprndinci. trcnológica. Siste.a dr tecnolo.iaIndustrial.
DireIto Const,tucional positivo brasileIro.Assuntos de inte~rsse da á~ea, no S.bito da
Ad.inist~ação Pública Frdr~al.
M.térlas co~~rlatas, de co.petincia dasCO.'SSÕ"S'
a) de Educação, Cultura r Desporto,b) dr Ciincia e Tecnologi.. Coaunicação e
Infor.át ica.
FundaMEntos d~ história da Rducacio rhistó~i .. da rducação b~asllri~a. Funda.entos drsociologIa r filosofia da educa~ão. Educaçioco.pa~ada. Educação: aspectos gr~als r políticaeducacional. Abordage. slsti~lca da ~duc.~ão
nacional. Educa~ão pré-t~colar. Estrutura,organiz.~ão r funcion••rnto do rnslna de 12 r 22graus. Educaç~o ticnica. Educação rsprcial.Ensíno supl~tlvo. Organização f:' TIJnc:ona.l\ento éo«nsino de 3º grau. Ensino Militar das tris arMas.Plan~Jamento educacional; planos de «ducaçio.FundaMentos de organizaç:io « ~d.inistraçio
escolar; dr o~irntação vocacional, de dldátic ... ,dr IIrdidas educacionais; de estatística aplicad ..à educaçio; de biologia educacion.1, detrcnol og i a da edlJcaç~o; de trlr-rducaçâo, drosicologia da ~ducaç:ão, de p~squisa ~ducaclonal.
D p~ocrsso dr qualifica~ão dr Mâo-dr-ob~a noBrasil. Recursos hUManos para a educa~io.
EconOMia t finanças da ~duca~ão.
O sistE•• desportivo naCional R sua organização; polít ica E plano nacional de rducaçio
física ~ drspo~tos. Justiça desoo~tiva.
~eii51ação d€5Port iva.Bens culturais. Ot~tnvolYiM~nto cultural. in
clus;y~ aatrJmônio histórico. 9~ográ';co. arqYEológico. cultu~al. artístico r científico.O~ganiza~ão institucional r lrgal da cultu~a.
Divr~sões r rsprtáculos públicos. P~oduçio rprDgra.~çio d~ cineMa, t~atro, rádio r televísão.
Dirtito de iMPr.nsa. infor••~ão e .anif~st.-
ção do Drnsa.ento. C~iaç~o r rxprrssão da atividadr intrlrctual, a~tística, científica e dec o.un I cac:io.
A' produc:io Intrlrctual e sua prDt~~io.
Of r'~'i t 0\5 alJt ora I '5 t 'coneMos. Convenc;:ôeos i nterna-, . - ,
c I"Ona'5 •. AP,,..tão,dadoi:~..ent....r;ão lovr~na.ental r pa
trimôniO arqulvíst ico naCional: asp«ctos inst it~cionals r 'legaiS.
A~suntos ~elacionados COM ciÊncia e tecnologia, P~SCUI5a básica t aplicada. ClT nu•• so
ciedade dr.oc~átlca. O contexto dr ClT no B~asil.
Polític... r planrj ....rnto dr C&T. Sistraa nacionaldr drsenvolvi.rnto cirntífico r trcnolé.ico.Sistr.a nacional de infor.ação r. ciincia et~cnolosi •• R~cursos hu••nos R financeiros ~.r. _c iinc la e t'rcnolog la. Un íY~r5idadR r pesquisacl~ntífica. Univrrsldade, t~cnologl•• e.prtsa.Trabalhador, c"iincla' I:' t~cnOIOgl•• Ad.inistrac:ãoe. ciincla r tecnologia, políticas Institucionaist ~ ..'us instru..tntos, tr.ns"'~rincia d~ trcnologia.As atividadrs r.. p~opriedadr' industrial •Drpendincia trcnOló'ic.... Sistr.a dr Trcnolo.iaIndust~ial. Di~rlto Constitucional positivobrasi lriro.
Assuntos dr intrrrssr da ~re.... no âMbito daAd.inist~açio Pública Frdr~al.
Hatirias corrtlata~. dr co.petência dasCO.i5SH~ dr'
a) Educação. Cultura r Despo~to,
b) Ciincia r Trcnologia, Co.unica~ão rInfo~lIática.
EnfoQur sí5timico daInstitucional ~ Dolít ica deplanjTicação eM saúd~.
inttrnacional.Ações E COMPanhias dr saúde pública.Vigilincia rpid~Miológic~, blo~statístíc~ ~
imuniza,õe!i. Saúdr aMbitntal, s~ljdt ocupacional ~
infortunística. AI jM~ntação € nutri,io~ tducacaçio sanitária, saúd~ t doen~a. S~ÚdR mrntal;incapacidade rísica, vtlhic~. TabagiSMO.i!\lcool iSlfto t f'arrnacodependÊnc ia. Si',ljdr nlattrnO-infantil. .
'Servll';o~ dI! ~al~de-: prédios, Instali'.C;ÕE'5 Ir
6auipam€ntos. Drogas ~ medicamtnto5' sangUE t
h~Moderfvados. Rrcursos humanos oar~ a saúdE.CiênCia ~ ttcnologla ~M saúd~. Indústria QyiMicoFarMactútlca, prottçâo indu5trli'.1 de Farmácias.
AttndlMtnto médico-A55Isttnclal. ASSistÊnCiaMédica pr~yidtnciári•• In5t It~I~ÕtS privad~s de
saúd~. H~dicinas altRrnativas.Selu~ idade soc i a I. Evoluçio e O~9an i :;:açio
lnstitycional da P~~vldincia Socl.1 urbana ~ryral, ~EgIM~. rSPRciais; ~rtsta~õesJ cU5ttlO.ConvRnçõ.s internaCionais. Proct~so
ad.inistrativo pr~Yid~nclário. SisttM. eentidades dR pr~vldincia ~rlvada. PrrvldinclacongrC'ssual.
Sist~.a C' or.aniza~ão Institucíonal~eguros privados.
:nfo~tunístlca. Teoria do di~tlto acidentário.
Assistência social, ent idades ~ilantrópica5 Edr utilidadr ~úbl ica.
Dir~ito constitucional pOSitivo brasiltiro.Assuntos de intr~~ssr da á~ea, no i.bito da
Ad.inistração Pública Frdrr... l.HatRrias correlatas, de cOMPC'trncia da COMis
são dr Saúdr, Prrv.dincia r Assistincia Social.
Srgu~an~a e érfrs... intr~na. Hrdidas de d~f~sa
dO rstado r das inst itulções drmoc~áticas. Srgurança pública R SEUS órgãos institucionaiS.RRil_R jurídico dos sC'~yidorC's ~oliciais cíví~.
Policia civil r .ilit ...r r corDo dr bo.bei~os
.ilitar do Distrito Frdrral r dos trr~itó~ios.
Uso dos sí.bolos nacion... is. Srlu~ança p~ivada.
Segu~an~a e defrsa rxtrrna. Drfesa tr~rito
~ial. aeroespacial r ....rítiM•• Assuntos ~rfr~rn
tes às forças ar.adas e auxilia~rs. Di~rito
.ilita~ e legislação dr drfrsa n ...cional, Di~rito
Harlti.o. Arronáutico r Espacial. Se~Yir;o .il itare prestação civil altr~nativa. Estudosrst~attgicos e atividades de informaçio r cont~ ...in'or.a~io. A d«.ocracia. r o terroriSMO naA.~rica do Sul. ~olítica nacio~al dr 5rgY~an~a,
política dr gurrra. dout~ina dr gue~~a. Avaliaçio.ilitar dr conjuntura. A or.anização. o prrpa~o r
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10485
o eMprego. at ua I e perspect i vo.' das 'or~as
.r.ad"•• A Missia con.titucional da. 'or~as
ar"fI'I:a'iél'5 •. 1 -nova o,..dcII í ntC'rnac i on.l- e su.••impl.c,,;ões para a. 'orça. ar.adas. PlanejaMentogoyernaMrntal da de'esa nacional. Ação Pol(ticaaeru~spacial. Interes.es regionais e extrare,ionais no Atlântico Sul. A Antirtida c osintcresses b,.asil~i'ros. QIJC'stÕ". int ..,.n.c:ionai~contEmporânEas. ProblEMas EstratégicoscontEMPDr~n~os. Llt (gIOS int€rnacIQnais Econflitos internos. PoleMOlo!lla. direito C:eguerra e nFutr~lid~dE. Se9~rança colEtiva.Questões de 'ronteiras e I i~ltes de TErrItórIoNacional. Fai,:a de 'ronteiras, árEasindispen~áveis ~ dE'es. nacional. Pol(tiéa dEciincia e tecnologIa para as For~as ArMadas.Produ~io e COMErcialização de ..aterial bilico•.
Direito constitucional Po.itivo BrasileirD.
A••untos de interessE da ÁREA. no i~bit~ daAdMinistração Pública FEderal.
Hatirias correlata.. de competincia da.COII i S5Õe-SI
a) de De'esa Nacional,b) de Relações Exteriores,c) de Trabalho. de AdMinistraçio e Servlco.Públicos.
Direito InternaCIonal Público. Pes.oas deDireito Internacionall coletividades nio e.tatai.ou extra-estataisl coletividades ,ntere.tatais.Servicos diplOMáticos e consulares. Servicoexterior braSileiro. O hOMeM nas relacõesinternacionais. Nacionalidades e cidadania.Re,i.e jur(dico do estrangeiro. A ordeM jur(dicainternacional e os direitos territoriais deJYri5ai~âo. As obrigações ou cOIIProMi5S0Sinternacionaisl o dirEito dos tratado•• ,DireItointernacional de navegaçio Ma"(tl.a' e' air"a.Lit(gio. internacionai •• Se,urança coletiva.
Relações internacionais, natureza e teoria.Relações internacionais do Bra.il. Relações
internacionais conteMPorâneas. A nova origeMinternacional. Principais or,ani.Mosinternacionais. Inteiração regional. Pol(ticaexterna comparada. Pol(tica externa brasileira.Pol(tlcas externas da AMirica do Norte, daAMirica Latina, da Europa Ocidental, da A'rica,da Ásia, dos Pa(se. Socialistas, do OrienteHidio. Questões internacionais conteaporâneas.probleMas estratigicos conteaporâneos.Pole.ologia, direito de guerra e neutralidade.Litígios internac:onais ~ conflito. int«rnos.Segurança coletiva. Geopol(tica ~undjal.
EconOMia internacional. Teoria das vantagensca.••rativas. R«l.~õRS econÔMica. internacionais. Balanço de pagaMentos. COMérciointernacional. O si5te~a 'inanceiro internacionale instituições a ele vinculadas. Corporações.uH inac ionals.
Direito constitucional positivo brasileIro.A.suntos de Intc~esse da ~REA. no âMbito da'
AdMinistração Pública Federal.Assuntos relacionados co. as representações
diplOMáticas e consulares estrangeiras. pertinentes ia ÁREA.
Hatéri.s cDrr~1.t.s. de comp~tinci. ~a.
COlli ....õe••• ) de Relações Exteriores,b) de Constituicão e JlJst iça e de Redacio,c) de EconOMia. Ihdústria e COMérCIO.
Clincla pol(tica. Teoria polltlea. Slstebas
~ol(ticos c ideololias. Partidos aol(tlcos egrupos de pressão. Tipos de governo. Co~rentes
pol(ticas brasileiras. Ideololia" no Irasil.Estado« ..ociedade brasileirGs. Teorias' de.udança política. Pol(tica. E.tado e aoder.Foraas associativas de obJetivacia da liderançapolítica. Estruturas de dOllinacio e lelitiMidade.Vocaçio política. ética pol(tica.
Rel.cõ~s inttrnacioftais. natur«za. c teoria.Relações internacionais do Irasil. Relações
internaCionais conteMPorâneas. A nova arde.internacional. Principais orlanis.osinternacionais. Intelracio relional. Política
'externa cOMParada. Pol(tica externa brasileira.
1'01 (t icas ext,ernas da AMér ica do NOrte' daA.érica Latina, da Europa Ocidental, da ~~ríca,
da ÁSIa, dos Países Socialistas' do OrienteMidio. Guestões ;nternaciooa.s conteMPorâneas.P~obl~.as .strat~gicos cont«.pQrin~os.
PoleMologia, dIreito de guerra e neutralidade.Lití,ioS internacionais e con'litos internos.Se,urança coletiva. Geopolítica Mundial.
Funda_fitos de' antropologIa social oucuHural.
Teoria sociológica. Política social. Sociolo-gia urbana c do desenvolviMento. Sociologia
política. Estado c sociedade, poder pol(tico eestrutura social. Estudos populacionais e.I,racões, Estado e socicda" no Brasil. ProcessOde industrializacão e urbanizaçia,desenvolviacnto e desilualdades relionais.Milracões e • Que.tio 'undiária. A Questãourbana. Organização do trabalho e estruturaocupacional. Hercado de trabalho in'orMal.Pol(tica sindical. Movi.entos sociais epartlciaacão poaular. As Minorias étnicas esociais, ..uas ~or.as de organizacão cparticiaacio. Poder local e Municipalização dosserviços. For.ulação de pol(ticas pú~licas noIrasil conteaporâneo.
Sociolotia do direito.Funda_ntos de história Geral e do Bra.il.Olreito Constitucional Po.itivo Brasileiro.Assunto.. de interesse da ÁREA. no âabito da
Ad.inistração Pública Federal.Assuntos ~~rtin«nt~s â árt~. d« \nt.r~s~t
institucional da CiMara dos Deputados. suasCo.iSSÕ~5 ~ ~p.bros. no rtlativo ao Goyerno t à
sociedade brasileira e ia ordeM internacional."atirias correlatas. de cOMPetincia das
COll I ssõesla) de De'esa Nacional,b) de Relac.es Exteriores.COMUnicacão e expressão eM lín,ua portuluesa.
Estil(stica. Interpretacão e resuMO de textos.ConYCftc.es internacionais e lells1aciD sobrebases ortotráficas da 1 (n.u. portu.uesa.
...acão e discurso parlaMentar. ética dodi_urso parl_ntar. .
Funda.entos de se.iolotia e linlüística.Direito Constitucional Positivo Irasileiro.A.suntos de interesse da área. no IMbito da
Ad.inistração Pública Federal.ftatirias correlatas de cOMPetência. das
C_issle.-a) de ConstitlliCão e .Justica c de Reda~io,b) de Educa~ão. Cultura e Desporto.
ASSESSORIA DE ORCAHENTO E FISCALIZACÃO FINANCEIRA
-~--------------------------------------------------ÁREA CONTE~O TEHÁTICO
dnica Hatirias 'inanceira E orça.entária públicas.Financas Públicas. Ciincia das Finanças e DireIto"inanceiro. Nor.as gerais de direito 'Inanceiro,lris orça.ent'rias. Execuç~o orça.entária cfin.nc~ir. do setor público. s~u ~co.panha.tnto e~iscalizaçio. Siste~as c órgios dr cont'role •
Fiscalização dos atos do Poder Executivo e daad.inistracão indireta e 'undaeional.
Licitações e contratos ad.ini.tratlvo••Contabilidade Geral. Pública. Co.ercial e
Bancária. Custos. Contabilidade de Custos.Análi~e contábil. AlJd,toria interna e externa.
FundaMentos de Direito Ad.inistrativo.COMercial e Penal.
Funda.entos de Ad.ini,.traç~o. de Econo.ia cde HateMática Financeira.
Direito Constitucional Positivo Brasileiro.Assuntos de interesse da área. no âMbito do
Tribunal de Contas da Uniio e da Ad.inistraçioPúbl ica Federal.
"atirias correlatas. de co.petincla dasCOMi.sões PerManentes ou TeMPorárias e daCOMi'ssão tlista de Planos. Orça.entos Pl1bl i'cos eFi~c.li::.çi\o.
._--_._----------------------~------------------------
10486 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
Art. 41 o Grupo d. Apoio Ttcn1co-Lequlativo (GTL)compr••nd. a. '.quint.. ir.a. r.lacionada. dir.tament. coa acon.ecuçio do. obj.tivo. in.tituciona1. da caaara do. D.putado.:
Ar1:. 51 O Grupo d. Apoio Ttcnico-AdIIini.trativo(G'1'A) con.titui o conjunto du .equint•• irea. cujas atividad••via.. a .uprir a In.tituiçlo do. meio. nec•••irio. ao d.......nhoda••ua. funç6e.:
CAP%'l'llLO I
- Docuaentaçio, pe.qui.a • informação:
- Elaboraçio l.qi.lativa:
- Raqi.tro taquiqrifico d. d.bat••.CAPÍTULO 11
Do QUadro de Pe.soal
. -
LtGISLAcAo CITADA, ANEXADA PELA COORDENACAo
DAS COHISSDtS PERMANENTES
RESOLUÇÃO Ng 30. DE 1190
Di sp6e sObre O P' ano decerre1ra dOs serv1dOres ~~ra dOs DepUtadOS e uoutras prov1dénc:i as .
- ....CAPÍTULO IV
Do ._énVolvt_nto Functonal
Art. 17. Os níveis de etiv;;'aades de cerrelra serio 1ntegraaos peles éreas:
I - assist6ncla social. saúdee ..diclna ao trabalho;
II - auditoria;
111 divulgação e r.laç6espúblic.s:
IV - aocumentação. peSQuise einformaçlo;
V - elabor.çlo '.gislativa;VI - gestão ae r.cursos numa·
nos. materiais. patrimonials.~1nenceiros. orçamentérios. deinformática e organização emétodos.
VII - instalaç6es. eQuipamentos. ocupaçlo e ambient.çio do• spaço físico. transporte eSerV1ÇOS ger.iS;VIII - policia e .egur.nça;
IX - r.g1stro t.auigréfico dedeb.t.s.
- AI.i.t'neia .oci.l, .aild.. medicina:
..'" .. ,' .. " . ..... . '.' .. "
Ar1:. 55. o. atuai. cargo. do Grupo-Dirac;lo •AI••••or...nto Superioree • a. Funç6e. Gr.tificada. fic_transforaado... Funç6e. Coai••ionade., aplicando-••-lh•• a tabelad. re.mer.çlo conatance do AneXO U, aa.equrada a contaq_ dotaapo no •••relcio do cargo ou funçlO par. o••f.ito. do art. 62, S2., da Lei n. '.112, d. 1"0.
ParAqr.fo ilnico. Exclu..... d. tran.fo~çio d. quetr.ta ••t. artigo o. cargo. .. coai••lo d. recrut...nto Ulplo do.GAbinet.. d. !lallbro. da !le.a, Suplent•• , Lid.r.nça. • Bloco.Particlirio., Gabinlte. AdIIini.trativo., AI••••or.. da. Coai••6e.T6cn1c.. ., qu&Ddo o titular d.iXAr d. optar por int.qrar aCarreir., o. de AI••••or Laqillativo e AI....or d. Orç...nto •Fi.calizaçlo Financeira •
ca. Di.poeiçee. Finai. e Transit6ri••
CAI'%TllLO v
2 - Auditoria,
- DiYUlqaçlo • r.laç6e. pilblica.:
4 Ga.tlo d. recur.o. huaano. ,..t.riai.,patriaoniai., financ.iro., orç...ntirio., de inforaitica• orqani.:laçlo • "todo.,
5 - Inat.lac;6e., equipaaento., ocupaçio •-.b1.ntac;1o de ••paço fl.ico, transporte •••rviço. q.rai.:
, - Pollcia • .egurança
Ar1:. 60. DI-•• a .equint. Adaçlo ao art. 41 dafte.01uC;1o n. 30 de 1"0.
.Ar1:. 41. 1Illb1lidade •• pu••qea do .ervidor para 1fi".l~ato, de ;ra.. de ••colaridade _i••1naGo, depois dep_hidoe OI AqlJilitol de poeicio_llto no dlt~ paclrlo• d1t~ PL do .1".1 • do corre.pondeDte int.r.t1Cio,Md1aIIte proc:eeu-tlto qae •• iAicia coa o c1J8llriMlltO deproqr_ de treu-to • aperf.iço_to pr&Yilto no PlanoPerMMMe de C&pKitaçlo F1mciOftll, coa a diltt1l:laic;lo de_ttJ:iU • u horu-a..la indi.pell.li".i., • a aprOYaçlo COllCllrlO illterDO,c~ de prcnr.. escriU. cOllpAt1".i.coa a _. qradllaçlo.·
.. - ...
SEÇÃO 1
Da cerre i roa
--~ .. ---
~ - -'
............
Art. 41 Mobilidade é • pas~.gem ao ••rvidOr para nívelimedl.to de gr.u de ~scol.r;-
c) o processo ••ré anali.aaopela Comlssio ae ImplantaçioQue emltlré parecer conclus;;vo. 1ndlCando ou nio a necesslaaae ao ;nt.r••••aoSUbmeter~.e a avallaçio perenovo poslclonamento;
. .. .. " .
A Mesa, na reunilo de hoje, presentes osenhor•• Deputados Inocêncio Oliveira, Presidente, Adylson Motta, 1Vice-Presidente, Fernando Lyra, 21:1 Vice-Presidante, Wilson CUlpO.18 Secretirio(relator), Cardoso Alves, 21:1 SecretArio, Aécio Neves38 secretArio e B. Si, 48 SecretArio, aprovou o parecer do relatorfavorbel ao Projeto de Reaoluçlio que "diapõe .obre /lO ÇellS••pecializações e funções comissionada. li. que 88 refere. li:~.oluçõe. nRa 30, de 1990, e 21, de 1992, e dA outralprovidllnciao' .
d). trensf.rincle de Nivelresultará na inclusio ao serVldor no Paario lnlCl.' aoprlmelro PL respectlvO.
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SalaJ Reun:, ,18de~
~!;;OOLIVEIRAp""sidente
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10487
N° 1
EMENDA
AO PARÁGRAFO 2° DO ART. 6°:
Suprimam-se as expressões:
"FC-DS e 1"C-07".
Sala das Sessões, 15 de abril de 1993.
JUSTIFICATIVA
Reconhecemos a conveniência da franquia prevista,
quanto às funções comissionadas gerenciais FC-D9 (em nível de
Diretorias). Nada justifica, porém, sua extensão às funções pC-Da
e FC-O?, o que resultaria em desestimulo funcional, por ensejar
manobras protecionistas.
~~N°2
EMENDA SUPRESSIVA
Suprima-se 08 artigoe 30. e 40.do Projeto de Resolução.
JUSTIFICATIVA
AB Resoluções no. 30/90 e 21/92 achem-se eub judice,estando em tramit.ação no Supremo Tribunal Federal B AçãoDireta de lnconetitucionalide no. 806-92, cujo objetivo éjUl3tamente impedir. por inconstitucionais, que o Plano deCarreira da Câmara produza efeitos jurldico6 plenos. Aproposta visada pela presente emenda chocB-se frontalmentecom a Ação de Inconstitucionalidade. pois tem como pontosfundamentais a regu) amentação de. CARREIRA ONICA adotada pelaCâmara dos Deputados e a viabilizaçãO da MOBILIDADE. que nadamais ê do que o CONCURSO INTERNO. a ASCKNSAO FUNCIONAL que oSupremo Tribunnl Federa já declarou inconstitucional emvárias oportunidades.
Aaeim, para que ee preserve a matéria de regulamentacãoenquanto acha-se sob a apreciação do Judíciário. propomoe aBupreas60 doa dispositivos relativOS à regulao\entaç'ão dEI.mobilidade. de modo a evi ter problemas maiores no futuro.produzindo-se aituações de di fieil reparação.
Sala das Seasoes.
PARECER As EMENDAS OFERECIDAS EM PLENÁRIO
I - RELATÓRIO,
Tendo sido incluido na pauta da Ordem do Dia da
Sessão de 15 de abril último, o Projeto de Resoluçao n Q :56,
de 1993, recebeu as seguintes emendas em Plenário:
- emenda nl;l: 1, oferecida pelo Bloco, propondo ri
supressão da expressão "FC-08 e FC-07" do texto do § 2;; do
art. 6l;l: do projeto, de forma a restringir apenas às funções
comissionadas gerenciais FC-09 <1 faculdade de dispensa." a
critério da Mesa, dos requisitos para designação dI?
servidores às mesmas;
- emenda nl;l: :1:, apresentada pelo Partido dos
Trabalhadores, propondo a supressão dos arts. 3Q e 4~ do
projeto, respaldada no argumento de que a mobilidade e a
mudança de especialização, disciplinadas nos dispositivos a
suprimir, encontram-se sub-judice, questionadas que fora.m
através da Ação Direta de Inconstitucionalidade n Q 806-92,
ora em tramitação no Supremo Tribunal Federal.
Retorna 0 Projete de Resoiuçav n Q 156, de "j:
nesta ocasião, às màc!s do Re:aV:>r, pôra qU(~ :'f_'".\a pr,:':!.~~_C.':
parecer referente a amba::; as €o'fTlê'ndas.
I I -: VOTO DO RELATOR
A emenda. n Q 2 representa :,;t:;verd mut.ila~t1"': I,:.,
do projeto. Desf i'gura-o de tal formd ':):1.1&, ':as': (' S'J:"t"""":
Tr~bunal Federal decida petd constítuc~onal"jdj< :.;i
mobl.lidade e d ô mudança d~ espeCldlIZd.çà0. -:'E':-':""-;;'
dísclpllnamt'nto tncomplü!.o <?, port,:lntc, lnut~ dd mdV..': :-;>
Caso o resultado sej<1 o opo~to, a mera f'.Uprê'$:Sa,:, '::0:: <1
3<; e 4Q ndo serid Hufíctentp Odtd asso::-qura!" f·-,"~!-'. :,""""''':,~ .. :' r ..•
a Untddde ~ coerencia do r:i:lno dI:' Cdrre-.lr,:: _~a .:.~'1j..'l~.afetada peln impugndçào daqu.:-lf-s In5tJt-'..lt.c~
Entendt:.>fOüs que, não tendQ dt;:! d ~-r':'~ ~'n:,f' '.~ ~-'
Egrégia Corte concedido 1 imindr' 5'J>;t,:m00 n api l.'~cl-:'(·""
Plano, não cabe d Cámara posterqa.r ap.i l'::d<';d(', ,,:,r,l
prejuizo do servlço e d0 seus !'>Bt"vtdores.
Quant.o à emenda n'o.' 1, a '':iut'stt!O so :-cs:.Jmf--' -:l rr,·j.l."·
ou menor flexIbilldade qU& ü P\enarl':' ,jo:;'ss'j(' ':t)n~t'i!r"~r "1 \: •. '"
para 8. adrnlnistraça0 dos Sf:'t"ViÇ'ClJO. ,'l,~ ~:c1gd. Na ;:>r0;,~ .'
justifica.çào da emenda, rcconht:'t"e-gf" d (:..:..l:1':"':H;'ncld Ód !\\n~,}r
franquia para designaçào às funçó/:'s ct.lml~,SLiXI;IJ~d3 [C_i.. :;;,
contestando apenas rl. o:-?xtensdO da mesrnd rl~ fun';óÔ's t.T·~:'J
PC-O? •
Compreendendo que event ua 1 s dt f leu lda.dp5 pacu
preenchimento de funçóes comlsBlonadas pod':'r,jo GCC1-P:;: '~';~:
maior probabilidade para as de nlvel meH e~e'':dd<:" ,",O"",';!.~
favoráveis a uma solução tntermedl.'.It"ia, perITlit~nd\, ::1 :.~,:-,,;.:-,
díspensar os requif;itos nos casos das tunç-óes FC-~9 e FI:' ~':.
mas preservando-os de forma abso 1utà para dS t U'IÇ:)i;-'..
comissionadas de menor nivelo Neste sentlde aprtõ!5'9n"tarne:s a
anexa subemenda modificB"tivB, alt.erando o texto do
dispositivo emendt'do de modo a a.tender a tn.l prop6slt.O.
M.anifestamos, em conclusâo, nosso voto contrárlo a
emenda nO 2 e ta.vorável d emenda nl:! 1, nos termos j.~
subemenda anexa.
Saia das Rt:.>unióf:>s, em /1 de ~
PROJETO DE LEI N° 440-H, DE 1991(Do Sr. Laíre Rosado)
Torna obrigatória a existência de instrumentos de mediçãonos postos de revenda de gás butano; tendo pareceres: daComissão de Defesa do Consumidor, ~eio Ambiente e ~inorias,
pela aprovação, com Substitutivo; e, da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa deste e do Substitutivoda Comissão de Defesa do Consumidor, Meio AMBIente e Min~
rias.(PROJETO DE LEI N9 440, DE 1991, A QUE SE REFEREM OS PARECERES)
o Congresso Nacional decreta:
Art. iR Os postos de revenda de gás butanodeverão. obrigatoriam~nte. dispor de instrumento de medição. para uso dos consumidores.
Art. 2R Esta lei entra em vigor na data desua pUblicação.
10488 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
Art. 3.2contrário
Revogam-se as disposições em a pr6teção da vida. saúde e segurançacontra os riscos provocados por práticas nofornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivcs;
Justificação
O inciso 111 do art. 6.2 do Código de Defesado Consumidor (Lei n~ 8.078, de 11 de setembrode 1990), ora em vigor, declara que é um direito básico do consumidor. a informação adeQuada e clara sobre os diferentes produtos eserviços. com especificação correta de Quantidade, características, composição qualidade epreço, bem como sobre os riscos queapresentem.
11 _ a educação e divulgação sobre o consumoadequado dos produtos e serviços. asseguradasa liberdade de escolha e a igualdade nas contratações:
111 _ a informação adequada e clara sobre osdiferentes produtos e serviços, com especificação correta de Quantidade, características.compos i ção. qua 1 i dade e preço, bem como sobr'p.os riscos que apresentem;
o presente projeto de lei tem, portanto,como objetivo municiar o consumidor de instrumentos hábeis para a defesa de 'seus direitos.
Recentemente, a iniciativa do Governo Federal em alterar o conteúdo dos bujões de gáschamou a atenção de todos os consumidores paraa possibilidade de fraudes no peso.
Dentro da mesma filosofia, o art. 18 do referido Código atribui responsabilidadesolidária. aos fornecedores de produto~ deconsumo duráveis ou não-duráveis pelos víciosde qualidade e quantidade que os tornem impróprios ou inadequados, ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como poraqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente. da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária. respeitadas as variações decorrentes de sua natureza. podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas; o que é reforçadopelo art. 19. segundo o qual os fornecedoresrespondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto sempre Que, respeitadas asvariações decorrentes de sua natureza. seuconteúdo líquido for inferior às indicaçõesconstantes do recepiente, da embalagem ou demensagem publicitária
Sala das Sessões,Deputado Lafre Rosado.
21 de março de 1991. _
IV _ a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivosou desleais, bem .como contra práticas ecláusulas abusivas ou impostas no fornecimentode produdos e serviços;
V _ a modificação das cláusulas contratuaisque estabeleçam prestações desproporcionais ousua revisão em razão de fatos supervenientesque as tornem excessivamente onerosas;
VI _ a afetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais. individuais. coletivos e difusos;
VII _ o acesso aos órgãos judiciários e administrativos, com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais. individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aosnecessitados;
VIII _ a facilitação de defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus daprova, a seu favor, no processo c1vil. quando,a critério do juiz for verossímil a alegaçãoou quando for ele hipossuficiente, segundo asregras ordinárias de experiência:
IX (vetado);
X _ a adequada e eficaz prestaçeo dos serviços públicos em geral:
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DAS COMISSÕES PERMANENTES
LEI N~ 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990
Dispõe sobre a proteção do consumidor edi outras providências.
...................................................................
TÍTULO IDos Di re i tos do ConsUl'll i dor
...................................................... : .
CAPÍTULO I I IDos Direitos Básicos do Consumidor
Art. 6.2 São direitos básicos do consumidor:
CAPÍTULO IVDa QUalidade de Produtos e Serviços,
da Prevençãoe da Reparação dos Danos
• I ••••••••• •• • .. • .. • •• .. • • • •
SEçAo III'Da Respons~i1 Idade por Vfcio
do ProdUto • do Serviço
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duréveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quant 1dade Que os tal-nem 1mprópr i os ou inadequado!ao consumo a que se destinam ou lhes dimi~uar.
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado.22 10489
o valor. assim como por aqules decorrentes dadisparidade. com as indicações constantes dorecipiente. da embalagem. rotulagem ou mensagem publicitária. respeitadas as variações decorrentes de sua natureza. podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§ 1~ Não sendo o vfci~ sanado no prazomá~imo de trinta dias. pode o consumidor exiglr. alternativamente e à sua escolha:
inferior às indicações constantes do recipiente. da embalagem. rotulagem ou de mansagempublicitária. podendo o cunsumidor exigir. alternativamente e à sua escolha:
I _ o abatf~ento proporcional d9 preço;
11 _ complementação do peso ou medida;
Imesma
III-_"ó!l substi1:uição do produto por outrc daa substituição do prOduto por outro da mesma espécie. marca ou modelo. sem os aludiespécie. em perfeitas condições de uso; dos vfcios; ,
11 _ a restituição imediata da quantia paga. IV _ a restituição imediata da quantia paga,monetariamente atualizada. sem prejuizo de e- monetariamente atualizada. sem prejufzo de e-ventuais perdas e danos; ventuais perdas e danos.
§ 22 O fornecedor imediato será responsávelquando fizer a pesagem ou a medição e o instrumento utilfzado não estiver aferido segundoos padrões oftciais.
§ 1~ Aplica~se a este artigo o disposto no §
§ 2~ Poderão as partes convencionar a redu- 4~ do artigo anterior.ção ou ampliação do prazo previsto noparágrafo anterior, não podendo ser inferior asete nem superior a cento e oitenta dias. Noscontratos de adesão. a cláusula de prazodeverá ser convencionada em separado. por meiode manifestação expressa do consumidor.
TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
COMISS~O OEDEFESA 00 CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS
o ilustre Autor justifléa a proposição com base
nos arts. 69. inciso 111, 18 e 19 da Lei n9 8.07B, de 11 de
setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor).
e o relatorio.
"Vem ao exame desta. Comissão I em conformidade o:m
~ art. 53 do Regimento Interno, o projeto de lei em epígrafe,
que objetiva dotar o consumidor de gás liquefeito de petróleo
de meios que lhe permitam aferir o produto adquirido.
440191PROJETO OE LEI N9
o projeto de Lei n9 440/91 foi distribuido
ao Deputado José Ulisses de Oliveira na sessão Legislativa a~
terior, que o devolveu em 05.12.91 com parecer pela aprovação,
com substitutivo, que transcrevo a seguir e adoto em seu i~
teiro teor:
Sala da Coml~são, enl 05 d~ novembrodG: t'.i'91
AurEnilton ~~:\\MEldaSEcrEtar~
PARECER OA COMISSAO OE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE
E MINORIAS
I - RELATORIO.
Nos· t~~~o§ do Art. 119. C&put. I, do RegImentoIntrrno da Câ~ara dos Drputados, alt~rado pelo Art. 12, I, da ~E~O
lu;:io NQ 10/91, O Sr. Presidrnte da Coml5~io dett:rnllnol.l a êl.be'rbJri\
_ e dIVy19a~~O na Ordem do DI~ da~ Coml5sies - dE pr~=o p~ra aprt~~nt~'~o d~ ~m~nd~ç. a partIr d€ 29/10/91. ~or CInco seS$Ocs. fG90tado o pr~ZO, nio foram r~c~bldas ~mendas ao projeto.
§ 6~ são impróprios ao uso e consumo:
I os prouu tos cuj os prazos de va 1 idade es··tejam vencidos:
11 _ os produtos deteriorados. alterados,adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados. nocivos à vida ou à saúde.perigosos ou, ainda. aqueles em desacordo comas normas regulamentares de fabricação, distribuição,ou apresentação.
§ 4~ Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1~ deste artigo. e nãosendo possivel a substituição do bem, poderáhaver substituição por outro de espécie. marcaou modelo diversos. mediante complementação ourestituição de eventual diferença de preço.sem prejuizo do disposto nos incisos 11 e 111do § 1~ deste artigo.
§ 5~ No caso de fornecimento de produtos innatura, será responsável perante o consumidoro fornecedor imediato, exceto quando id~ntifi
cado claramente seu produtor.
§ 3~ O consumidor poderá fazer uso imediatodas alernativas do § 1~ deste artigo sempreque. em razão da extensão do vicio. a substituição das partes viciadas puder comprometer aqualidade ou caracterfsticas do produto.dimlnulr-lhe o valor ou se tratar de produtoessencial.
Art. 19. us fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produtosempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza. seu conteúdo líquido for
111 osse revelemdestinam.
produtos que, por qualquer motivo.inadequados ao fim a que se II - VOTO DO RELATOR:
e deveras oportuna a iniciativa em tela. O Códi
90 de Defesa do Consumidor, conquista impar do povo brasilelro, estabelece, .m vários de ••us dIspositivo., a obriqat~r1edade de que o consumidor seja perfeitamente informado da;
caracteristicas e medidas do produto que adquira, e rcspo~
10490 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
sabiliza os fornecedores das mercadorias que não atendam às
especificações e quantidades divulgadas.
COMISSÃO DE J(::ESA .)0 CONSIJI1WDR. :'lEIO AMBIENTE E /lINOR : .• 5
Nada mais justo, portanto, do que o consumldorde gás engarrafado dispor, como no caso dos dema1s produtos,
de meios para aferir se está recebendo efetivamente a quant!
dade de mercadoria equivalente ao valor pago., ~ Il >~ "
t l'\r t ~ 119. c t\p IJ t. 11,,I I : I'" .,'./ . ",',.;" ~,l' l ..
" '.Todavia, os diversos reparos e acréscimos Julg!
do. necessário. &0 texto original acabaram por justificar a
apresentação de substitutivo ao mesmo. primeiro, no que se
refere à denominação do produto - já que "butano" é uma ma~
ca comercial que terminou por se confundir com O próprio pr2
duto, a exemplo de outros casos, como as lâminas de barbear.
Adicionalmente, é preciso especificar que o o~
jetivo da aferição será o peso, já que a anális~ da campos!çio quimica e densidade deve ser da alçada do órgão de f~sc!
lização competente, efetuada diretamente junto às engarraf!
doras~
'J"ilt: .lU ''').·~l. o ,31" ...'~'~, ;I·t\t~ '.' ".IRlj"~5c'O dctt:I·:t1Il'.nIJ.' ':· .. C'l"t·",rc'ti' 1·; ... ·Jl~;.,~,;;o nó\ Jruf"nc 00 OI:' .jit'3 r,Il,,';'jõe .. - ÚE "r~=o '.. ,\,.~ .'\P"·
',nt.'(;I'J :~ ,~,.,':I'C::ll~.• "\ ","~.r "l f lt2,"?\. HJr C "''':,, ·.:~:ij~,.~ :.'1,,,,"~rH:O 1,' H:\':u. não fora .. "~Cl'bldas ~.C'ndf.S ao substitutivo,
Para que a aferição possa ser realizada, torna
se necessário que o distribuidor especifique o peso do vasilhame~ Este foi o motivo que norteou a introdução de um p~r~
grafo único no art~ 19 e a alteração do prazo estipulado no
art. 29, para permitir aos engarraIadores as indispensáveis
adaptações~
AssLm sendo, somos pela aprovação do projeto de
Lei n9 440/91, na forma do substLtutivo anexo.
Sala da Comissão, em Ifde
c:k07t~~Deputado TUGA ANGERAI1I
Relator
SUB5TITllT:VO
de 1992
PARECER REFORMULADO
Na oportunidade da apreciaçio de nosso Rel~
tório no Plen'rio desta ComissAo, a ilustre Deputada Rita Camata apresentou proposta, acolhida pelos nobr~s pare., d~ inclu510 de emenda ao parágrafo único do Substitutivo que apresenta
mos ao Projeto de Lei nQ 440/91, sujeitando os infratores às
sanções administrativas definidas na Lei n Q 8.078, de 11 de se
tembro de 1990.Coounqando da posiçAo do Plenário, salien
tando ser a proposta da nobre Deputada Rita Camata de qrande i~
portineia para o aperfeiçoamento da proposiçAO. tendo em vistatornar explícito que o nio cump~imento das novas exigências le
qais sujeita o infrator a penalidades já aplicáveis a outras hlpâteses de infraçlo à Lei de Defesa do Consumidor. razlo pela
qual apresentamos a se9uinte reformulaçAo'de nossO voto:
Torna obrigatória a ex1stênci,
de instrumentos de medição de peso
nos postos de revenda de gás liqu~
feito de petróleo para uso domést!
co.
Art .. 19 - Os postos de revenda de gás liquefcH,-)
de petróleo para uso doméstico são obrigados a dispor de o~
lanças que permitam aos consumidores a aferição do peso r~
al do produto.
VOTO 00 RBLATOR
Facf!' ao exposto, somos pE"la aprovôlçào do
Projeto de Lei nQ 440/91, nos termos do Substitutivo anexo.
incluindo a sugestAo da Deputada Rita Ca~ata e mantendo o meu
Parecer anterlor nos seus demaIS termos~
Sala da Comlsslo. em 29 de abril de 1992
.A-.:.c 'lC';-'Deputado TUGA ANGERAMI--;
Relator
p~ráqrafo único - Para fins da aferição mencion~
da no caput de&te artigo, o peso do vasilhame de acondicio
namento deve ser gravado ou etiquetado no próprio vasilh~
me, em local visível para o consumidor, ficando os infrat~
res destas normas sujeitos, conforme o caso, às sançóes
administrativas mencionadas no art .. 56 e incisos, da Lei n98.078, de 11 de setembro de 1990.
Art. 29 - Esta lei entra em vigor 90dias após sua publicação.
(noventa)
111- PAnrCER ~A COMISSÃO
A C......l,i5Sk(.JI r:1i.; IJIl.f,.~i.\ I ~ C"nsIHI,ICiOt', Mr 11.' r.nlbl€nt€ f. ·.Ir,~,
r 11\$, t·., RtlJnil'O Urdln;~t' 'jIl, rf:i'll:1\da nOJE, aprovai; '"Inflnlnl['"l',lfll"
tOl'o\ ~I.lLs·, :ll.1t. IVC:, Co ProJctCJ de. lE'1 NR 4r.0/91, I,U~ termos de Pzo.r, .r'. ~Io:m~ludo uo rc~~tur.
Et>t 1\;r.rJl.rn p:"t:sE'nte''' 0& SEnhorE5 DtPIJt~dDS TUSll' Anscl .... I,Prcsjd.nt~. M~rco Prn.fortc • Sldnty d« Mlgu~l, Vic.-Prrsld€ot~~,
Joio M~,_, LJrhwdCf SrO:Lrrll:, Antonlc, di: ,Jesus, .lórJo dc Barros" ~ I til.Caft1ata. F 80CO"I'O GOMIlri-, A€f '''.:. NI'Vt~. V~ldir Ga.n~Er. Nan Souzó'\, ~':' ~.• 10 C:"a.r ItlCJ,d , ,:1 dlJI' 1(:'["0 (, i :-.t.l., Tcrt'=~ JI.l~i;. Ant ôn i o C~r los M('f,ef f>
ThAMi:' , RaOIJf:.· Ci;udl(Í( ( ~t'~: .. c d:~ c:~ S:lviI.
Art. 39 - Revoqaa-s. as disposiÇÕeS eM contriri~
de 1992 :I~rI, ; Cf.:- tl .. c: I cc:nt E
~.u i:.a::,,~ .:._ Oi h'"&::.:u€nCIit.
~d'1~-yVJ'o.--.Deputado 'rUGA. ANGER1lIU
Relator
~~~DEputado T~~r. ANGlRAMI
~el«ttot·
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10491
Rspccificação
Substitutivo adotado pela Comissão(texto final)
clara sobre us difrrente!5
c:orr"ta deprodlJ.tos €
qlJant idad€,
strv i Ç05, COM
caract~rí5tica5p
Art. 39 - Revogarn-se as disposi,ções em contrário.
Art. 19 - 05 postos de revenda de gás liquefeito depetróleo para uso doméstico são obrigados. a dispor de bala~
ças que permitam aos consumidores a aferição do peso realdo produto.
Torna obrigatória a existencia
de instrumentos de medição de pesonos postos de revenda de gãs liqu~
feito de petróleo para uso domést~
co.
lJ5
do
dos
vototioDiante'
Cê\be p agorB, ;;. estil C:OnlI5São, nos lerfllOS
UO i\rt'. 33 do Reginlento Interno (ia CâMarê\inCISO
Subnlet i do à aprec i ação da Com I ssão de OefE'sa do
Consumidor, MelO -Ambiente € Mlnorl~5, foi o ProJeto dE Lei 09
440 8.pro ..... ado GIJCuli.o ao mérIto, s;,ob ã forma tie; SIJbst,tlJtll.:O
proposto pelo relator.
con5titlJcionalídad~p Juridicídade, reginllmtalidadC' € técnica
legi51ativil do Projeto de Lei n2 44' p de 1991, na f"ornla do
SIJbst itut ivo aprovado pela COMissão dB Oef€'sa do ConslJ"lidor,
H~io Ambientc E Minorias •
Sala da Co.issii:o. em .,fJ." de 0:#-;""" de 1992.
"'""'~Relator
COJlPOSIÇi(O, qrJal idadr ...p,..e~o, bCM COMO dos riscos OIJC
aprcscnt ....
1.1 - VOTO 00 RELATOR
aspectos da con&~itucion~lidade, lEg~lidad€, JUrldlcidade,
reginu:ntalidade e técnica legislativa da iniCIativa, neo TOr"lã
aprovada pela Comissão de D~fe5a do ConSUMidor, M~io Ambiente
e Minorias.
Deputados, lllanlfestar-se quanto ~ admlsslbil idade, sob
A iniciatíva em e:",ame não \1;1.1 de encontro a
qualquer d isposít"ívo da Carta Magna p E ea.tendC' às normas da
COMpetência legislativa da União (art. 22), da legitiMidade da
iniciativa (art. <;61) 1-: das atribuiçõ~5 do COngrl'5S0 NIclonal
(art. 48, ~).
O projeto guarda conformjó~dE COM as bo.s
regr~s ti~ técnica Legislativa.de 199'-S",i'" da COlllissão, e• ./9 de ',<:IA$_ 'c.
DePU~EVice-Presidente no
exercício da Presidênc1a
.A:cJ7~DeputadGl l'UGA ANG~
Relator
parágrafo único - Para fins da aferição mencionadano caput deste artigo, o peso do vasilhame de acondicioname~
to deve ser gravado ou etiquetado no prõprio vasilhame, emlocal visivel para o consumidor, ficando os infratores de~
tas normas sujeitos, conforme o caso, ãs sanções administr!tivas mencionadas no art. 56 e incisos, da Lei n9 8.078, de
1t de setembro de 1990.
Art. 29 - Esta lei entra em vigor 90 (noventa) diasapós sUa pub'l.icação.
COMISSXO DE CONSTIl'UIÇXO E JUSTIÇA E DE REDAÇXO
TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
PROJETO DE LEI N" 440-A/9l
Nos termos do art. 119, caput, I, do Regimento Interno da CÂmara dos Deputados, alterado pelo art. l!~I, da Resolução n! 10/91, o Sr. Presidente determinou a abe~
tura - e divulgação na Ordem do Dia das Comissões - de prazopara apresentação de emendas, a partir de 04 /06 / 92, porcinco sessões. Esgotado o prazo, não foram recebidas emendasao projeto.
Sala da ComissÃo, em 11 de junho de 1993.
HILDA DE SE1IA~ WIEDERHECICERSecretária
--rrc - PARECER DA COMI5SAO~
A Comissão de Constituição e Justiça e deRedação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela c:onstitucionalidade, juridicidade e técnic:a legislativa do Projeto de Lei ng 440-A/91 e do Substitutivoapresentado na Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, nos termos do parecer do Relator.
COMISSÃO DE CONSTITUIC~Q E JUST!CA E DE REDACÃO
I - RaAT<ÍRID
o proj~to de l~i em exa~e obriga 05 postos de
rRvRnda de gás butano fi dispor de instrtJflurntos da ftledíç:ão~
para uso das consuMidQr~s.
A iniciativa vis. i\ municiar o conslJMidor ~r::
instruM.nto5 hábRi5 para a de'rsa dt seus dirfritos, no QIJE
toca ao contr'.ído dos OUJÕfZS de gá~, COM Oiil5e.' no Cõd; 90 de
De'esa tio ConSUMidor. qUR declara. no inciso 1I1 de seu art.
6g r ser di rc i to ui. i co do COnSIJN i dor ::\, i n.f"ot" ",ac;io adtquada E
Estiveram presentes os Senhores Deputados:
José Luiz Clerot - Presidente, Vital do RêgoVice-Presidente, Cleonâncio ronseca, Paes Landim, Roberto
Magalhães, Toni Gel, Joio Natal, José Thomaz Noná, LuizC~rlos Santos, Mendes Ribeiro, Nilson Gibson, Renato Vianna,Oércio Knop, Sérgio Cury, Edi Siliprandi, Adylson Motta,Ibrahim Abi-Ac:kel, Prisco Viana, Moroni Torgan, 5igmaringaSeixas, Edésio Passos, Hélio Bicudo, Sandra Starling, RobsonTuma, Wilson MDller, José Maria Eymael, Rodrigues Palma,Reditário Cassol, Luiz Piauhylino, rlávio Palmier da Veiga,rreire Júnior, José ralc:lo, Nelson MorrO, Paulo Duarte, Jurandyr Psixio, Neif Jabur, Oelfim Netto, Joio de Deus Antu-
10492 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
nes, Magalhães Teixeira, Osmânio Pereira, João Paulo e Car
doso Al ves.
Sala da
t';;~U)V~7[,~'~~utado JO~SUIZ CLEROT
Presi nte ~
C;U;.,v :1--'.-
Deputado ATI A LI SRelator
Sala das sessões, 22 de novembro de 1988.Deputado Carlos Cardinal.
LEGISLACÃO CITADA, ANEXADA PELA COORDENACÃO
DAS COMISSOES PERMANENTES
DECRETO-LEI ~.~
OE 12 OE MAIO DE 1943
Aprova a Consolldaçlo das L.ls do Trabalho
TíTULO II
Das Nor.as G.rals d. Tut.la
do Trabalho
PROJETO DE LEI N° 1.178-A, DE 1988(Do Sr. Carlos Cardinal)
Da nova .cedaçâo ao lIcaput" do arti.go 73, da Consolida
çio àas Leis ào Trabalho; tendo pareceres: da Comissão
àê Constitu~ção e Justiça e de Redação, pela constitu
clonal~dade, juridicidade e técn1ca legislativa; da Comlssão de Trabalho, de Administração e Serviço Público,
pela re]elção deste e aprovação do de n9 5~0/91, apens~
do, contra o voto em separado do Sr. Felipe Mendes; da
Comissão de Finanças e Tributação, pela inadequação f1
nance~ra e orçamentária e, no mérito,pela reje~ção deste
e do de n9 520/91, apensado ..
IPROJE'IO DE LEI N9 1.178, DE 1988, TENCO APENSAOO O DE N9 520/91,.; ,ui': SE REFEREM 05 PARFl:ERES)
o Congresso Nac10nal decreta:
Art. lQ O caput do art. 73, da Conso11dação dasLe1s do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Le1 nQ 5.452,de lQ de ma10 de 1943, passa a v1ger com a seQu1nteredaçào:
"Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou qu1nzenal, o trabalho noturnoterá remuneraçào super10r à do d1ur~0 e,para esse efe1to, sua remuneração tera umacréscimo de 60% (sessenta por cento) pelomenos, sobre a hora d1urna.
........................................Art. 2Q Esta le1 entra em v1Qor na data de sua
pub 11 cação.
Art. 3Q Revogam-se as d1spos1çOes em contrár10.
Justlflcaçlo
Um novo e 1mportante ramo da Med1c1na Ocupacional,a Cronob1010g1a, vem demonstrando que é ·impossivel. aadaptação do organismo humano ao trabalho noturno.
Em verdade o trabalho noturno, embora uma 1mpos1ção da sociedade contemporânea, é uma violênc1a contrao trabalhador, Que envelhece precocemente e p~ssa asofrer de uma sér1e enorme de disturbiosps1cossomát1cos, pelo fato de exercer sua ativ1dadelaborat1va em per iodo Que a Natureza reservou para orepousO.
Nào há compensação pOssivel para ta1strabalhadores. Entretanto, o mlnlmo Que seus patrõespodem fazer é proporcionar-lhes remuneração superioraos inf1mos v1nte por cento previstos na Conso11daçàodas Le1s do Trabalho.
Em ass1m sendo, precon1zamos, nesta proposiçào,nova redação para o caput do art. 73, da CLT. alvitrando Que o trabalho noturno terá remuneração super10r em seSsenta por cento, pelo menos, sobre a horad1urna.
Pelos mot1vos expostos, esperamos que a 1nic1at1vavenha a merecer acolhimento.
CAPíTULO Ir
Da Duraçlo do Trabalho
SECÃO IV
Do Trabalho Noturno
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ouquinzenal, o trabalho noturno terá remuneração super10r à do d1urno e, para esse efe1to, sua remuneracãoterá um acrésc1mo de 20% (v1nte por cento), pelo menos. sobre a hora d1urna.
§ 12 A hora do trabalho noturno será computadacomo de 52 (c1nqúenta e d01s) minutos e 30 (tr1nta)segundos.
§ 22 Cons1dera-se noturno, para 05 efeitos desteartigo, o trabalho executado entre as 22(v1nte e duas)horas de um d1a e as 5(c1nco) horas do dia seguinte.
§ 3Q O acréscimo, a que se refere o presente ar-tigo. em se tratando de empresas que não mantêm, pelanatureza de suas ativ1dades, trabalho noturno hab1tual, será fe1to tendo em v1sta 05 Quant1tat1vos pagospor trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relação ás empresas cujo trabalha noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário minimo geral vigente na região, não sendo devido Quando exceder desse 11mite, já acresc1do dapercentagem.
§ 4Q Nos horários m1stos, assim entendidos 05 queabrangem periodos diurnos e noturnos, aplica-se ás horas de trabalhO noturno o disposto neste artigo e seusparágrafos.
§ 52 As prorrogações do trabalho noturno ap11ca-se o disposto neste capitulo.
PROJETO DE LEI N° 520, DE 1991(Do Sr. Carlos Alberto Campista)
Altera o artigo 73, ~aput, da Consolidação das Leis do Tra
balhol dispondo sobre a remuneração do trabalho noturno.
(APENsE-SE AO PROJETO OE LEI N" 1.178, DE 1988).
o CONGRESSO NACI8NAL decreta:
Art. lQ O art. 73, caput, da Consolidaçãodas Leis do Trabalha - CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452,
de l Q de maio de 1943, passa a ter a seguinte redação:
"Art. 73. Salvo nos casos de revezamen-to semanal ou quinzenal. o trabalha' noturnoterá remuneração superior à do diurno 8, paraesse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 50% (cinqüenta per cento), pelo menos.s~
bre a hora diurna."
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10493
Art. 22
sua publicação.Art. 32
rio.
Esta lei entra em vigor na data de
Revogam-se as disposições em cOntrá-
DECRETO-LEI N. 5.452 - DE 1.- DE MAIO DE 1943
Aprova a Consolidaçllo das leis do Trabalho
JUS T I F I C A ç A O
É mais que sabido que o trabalho noturno emais penoso do que o diurno. Responsável por um desgaste físico astronômico, não raro responde por profundos e irrecuperáveis desequilíbrios psíquicos para os trabalhadores.
Propõe-se, em decorrência, Que seja ele rem~
nerado em percentual equivalente ao trabalho e~traordináriGt
outro causador de inúmeras doenças do trabalhe. O :egis!a-reco-
~hecer ac t:abalradcr, nesses cas05. uma remu0eraçào maior ~o
~ue a ror a normal. Daí porque a nossa Car~a Magna prevê, ~o
i~:i50 IX co seu art. 7º, "remuneração do trabal~o noturno 5~
perior à dO aiurno " .
Ade~ais, re::erada jLrisoTudência dO nossa ~~
diciário trabalhista, especialmente do Tribunal Superior co
Traoa:~o. já \é~ c:ncedenao aos ~ra~a:haqcres, atra~és de Di~
síalas Co:e!ivos. o direi~o de ganhar pela hora noturna 50%
TITULO"
DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO
CAPITULO 11
DA DURAÇÃO 00 TRABALHO.......................................................
SECÃO IV
Do Trabalho Noturno
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanalou Quinzenal, o trabalho noturno terá re
muneração superior à do diurno e. para esse efeito. suaremuneração terá um acréscimo de 20'}o {vinte por centol, pelo menos, sobre a hora diurna.
(:i~~~enta oor ce~to) a ~ais co Que perceoem pelodiurno.
traba:r.o• • • • • • • • • • • • • • • .. • • f • • I .I ~ • I : ; •
COMlssAo Dl CONSTITUIÇÂO E' JUSTIÇA E REDAÇÂO
Ca~e-nos, como legisladores, simplesme~te fç:_
malizar o e~te~cimento unânime das w.ais altas Cortes Tra~a-
:histas jeste Pa:s, c8:rigin~o. do ~esmo modo, uma çrande e
grave injLstiça contra o pobre assalariado.
5 - /. de. 2 .( 1991sal' das essoes, e~ .- de
( -,{,CU L - ,.-, A-"-"-""' '- \Ceputado CARLOS ALBERTO CAM~ISTA
LEGISlAÇÃO CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇÃODAS COMISSÕES PERMANENTES
CONSTITUIÇÃO
REPúBLICA FEDERATIVA DO BRASIL1988
......................................................__ ..
Título 11
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Capítulo UOOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 7" São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais. alémcje outros que visem à melhoria de sua condição social:
IX - remuneração do trabalho notumo superior à do diur-no;................................................................
o proJet.o de:! le; acima erncntado, do nobre Deputado Ca!:los Cardinal, tem por oujctlVO dar nova redação ao caput do art.
73 da Consolidação das Le15 ao Trabalho para estabelecer que, sal
vo nos casos de revezamento semanal ou qUinzenal, o trabalho no tu!,
no terá remuneração superJ.or ã do diurno, com acréscimo de 60%, p~
lo menos, sobre a hora extra.
Justificando o percentual acima, faz o autor os se
guintes esclarecimentos:
"Em verdade, o trabalho noturno, embora uma im~
sição da sociedade contemporãnea, é uma vlolência co!!.
tra o trabalhador, que envelhece precocememte e passa
a sofrer de uma série enorme de distúrbios psicossom,ª
tiC05. pelo fato de exercer sua ativ~dade laborativa
em período que a Natureza reservou para o repouso.
Não hii compensação possível para tais trabalha
dores. Entretanto, o mínimo que seus patrões podem f~
zer é proporcionar-lhes remuneração superior -aos ínf.!:.
mos vinte por cento previstos na Cansol idação das leis
do 'I·rabalho".
Por força do disposto no art. 71 do Regimento Interno,
estão anexados ã presente proposição os ProJetos de Lei nQs 2.274 e
2.647, ambos de 1989, apr~sentados. respectivamente, pelos úminen
tes Deputados Henrique Eduardo Alves e Vilson Souza.
Como o projeto de lei do Deputado Carlos Cardinal,
F roposta do Deputado Henrique Eduardo Alves modifica apenas o caput
do mencionado art. 73 da CLT.
Já a proposição do Deputado vilson souza, à qual foi êpresentado substit·utivo pelo próprio autor, altera todo o disposit!.
vo, incluindo mais um parágrafo e um artigo.
1:: o relatório.
VOTO DO RELATOR
Segundo o disposto no § 49 do art. 28 do Regimento In
terno. cabe ao nosso órgão técnico examinar os projetos de lei em ~
xame no que respeita aos aspectos da constitucionalidade, juridici
'dade e técnica legislativa •
,10494 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
ti(:fI' qualquer áúv~dij, são propostas de 10i que se com "7
port~m no âmbito da. competf.:nClâ da União (art. 22, inciso I) e cuja
J.nlclàtiva pc,dEJ ser exercida, dentro do Congresso Naclonal, por qualqUt:-lr de 'seUS 1l't..lItlbro:-; (d.rt. 61). Derr.a i5 diSSO, é adequado o processo
lêgu51ativo' ordlnárlO uti.l1Zado (drt,.. 59, inciso IIl)! podendo o
,C1)n<;JrIJ5S0 NdCl.On'll, COlT' d si:mção do Presl.dente da Repúbli.ca, cUspor
aoere todas a.s:. m~t&r i ai'; de compett:'ncia da DOlâo (art. "48).
VOTO
Pela aprovação do Projeto de Lei n9 520 de
1991, de autoria do Deputado Carlos Alberto Campísta.
Sala da Canissào, an 12 c;le deZemb~.~
Deputado MARCELO BARBIERI
Relator do Vencedor
são, por con~egulnte, const1.tucionais c Jurídicos, es
t"-r.da vd.zados na confOrrnldLtde do. melhor técnico. legis"lativa.
Face ao exposto, o noSso voto é pe la aprovação dos pr~
jetüs de Lei n~;'s. 1.178, de 19813, 2.274, de 1989, e 2.647, dE:! 1989
no que 'tespe i ta aos aspectos dá const i tuc ionalidade, Jurldlc~li<.tJ.ú e
técnlca legislativa.
Sala dai! Sessões,C8de 4.f3.u, de 1989.
'\li :;:, '. ""- '-\Deputado ~CAR CORf:.tA
Relator
PARECER DA COMISSÃO
A Comissão de Trabalho, de Administração e
Serviço Público, em reunião ordinária realiz.ada hoje, op~
nou unanimemente pela rejeição do Projeto de Lei n9 1.178/
88 e, contra o voto em separado do Deputado Felipe Mendes,
primitivo relator, pela aprovação do Projeto de Lei n'?
520/91 (apenso), nos termos do parecer do Deputado Marcelo
Barbieri, desiginado relator do vencedúr.
PARECER DA COMISSÂO
A Comissão de Constituição e Justica e de Redação,
em reuniã.o ordinária plenária realizada hoje, opinou unanime
mente pel.a constitucionalidade, juridicidade e t'écnica legis
latlva do proJeto de Lei nO 1.178/88, nos termos'do parecer do
relator.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:
Amaury MUl1e-r - Presidente, Carlos Alberto Campista, Jabes
Ribeiro e Zaire Rez.ende - Vice-Presidentes, Ruben Bento ,f.la::.
ceIo Barbieri, Tidei de Lima, Beraldo Boaventura, Maria La~
ra, Paulo Paim, Paulo Rocha, Mauro Sampaio, Jai r BoIsonaro,
Mendes Botelho, Augusto Carvalho, Aldo Rebelo e Nilson Gig
SonoSala la Comissão. em 12 de dezembro de 1991.
Estiveranl presentes os Senhores Deputados:
Nelson Jobim - Pre?sidente, João N(1tal - Vi-
ce-presidt:·mte, Arnaldo Moraes, Carlos Vinagre, Harlan Gadelha,
Hélio Manhães, José Dutr,;l,. Leopoldo Souza,. Mendes Ribeiro, Mi
chel Teffit;'r, AloYS10 Chaves, Dionísio Hage, Eliézer Moreira,
Frd.ncisco B8njamim, Horácio Ferraz, Jorg~ Hage, Gerson Peres,
Doutcl dê Andrade,. Benedict.o Monteiro, José Genoíno, Jose Ma
ria Eymael, Marcos Formiga, Aldo Ar.antes, Roberto Freire, Nil
son Gibson, Osvaldo Macedo, Plínio Mart ins, Renato Vianna, Ro
sário Congro Neto, Sérgio Spada, Theodoro Mendes, Tito Costa,
Messias Góis, Ney Lopes, Oscar Corrêa, Juarez Marques Batista,
Sigmaringa Seixas, Ibrahim Abi-Ackel, silvio Abreu, Roberto
Torres, Afrísio Vieira Lima, Aluízio Campos, Alcides Lima,
Adylson Motta, Jesus Tajra , Rodrigues Palma e Gonzaga Patrio
ta,
Sala da Comissão, em 29 de novembro de 1989
-L."=," /J It.rDeputado AMAURY MULLER
Presidente
c ' "Deputado~Relator do vencedor
YOTo E~I SEPARADO
/-,../, ./'
"';putado NEy5!"N JOBIM
./ -, pre~nte.
~-'"""'-"'"""['~~~~~~(.>putado SCAR CORREA.....· \
Relator
1:',:,:
r'.,:
.. ' ;,'
. : " .. . :,,~
". _.~, ... '. "- .
.,:'- ..
. •..COMISSÃO DL TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PUBLICO
L:," ,
PARECER VENCEDOR~ .. ! <
c' -'. t ~ :.'.l·.;, '- '.'~
t':cC't.:.:r,t,.. ,:. "'.;-'~"O C';'JI",i;\:., F('.. ' :"'~'.'" ~'~'~-" ,'i'" 1";·,,,(,',- '"'~;,.
.,~,::'0/t:,':, 1_', :JI,·Jt<oi~'.1 t't".r:~O'., r,:t'·_'.....·C' ~·t",':~-.. .....,. I
t(J' ..
, ,_-' ~-'.;' l_, ': fe ~_ · ....
'. ~. " .t' ~ t: ;. , ,-' '. '. f r:: 1-;:' ,.' =r ~
,·:tl:·;:
Rei teradamente, através de dissídios colet.!,
vos, vem sendo concedido o adicional noturno na ordem de 50~
a mais do que se percebe pelo trabalho diurno.
Estas decisõe~ no Tribunal Superíor do Trab!!,
lho, vem confirmar que o trabalho noturno'além de penoso, T!:.que-r do trabalhador uma vigíl ia desgastante e geralmente comsequelas psíquicas.
A proposta do Nobre Deputado Carlos Alberto
Campista, aponta para o bom senso, já que existe jurisprudên
eia, em idêntico teor. -
Analogicamente, anteriormente a Const í tuição
o adicional noturno corTespondia ao adicional de hora-extra,
assim sendo, confírma-se o índice de SD't, idêntico atualme!!.
te ã hora-extra.
Maio de 1993 ' DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10495
a;'"l~"",c'Ci. 1Indta-sf' <;. nIOC:If'jc:~W. nv a;-l. 7'30,-' C:", T, o pc:'"ce::ntll~l
(:,\c::'"~r.cimo rCf.iunG:n.'\tór'Q P~I"(1J 50;~ (r.irrt;üe>nt<;l PCil CC(.tQ)~
?rOJE:to ce: :"'''''1 r,'2 ~.~;'E', Ct2 1988, f,,: 'Z'..lb~.('.1 ,cc" ~
Cor.,:..,<;E~o clt:: Cot\st Itl.1ll;ão c J:lst ;ç:,-~ E cc REC:rtç:~,C'. ~c:.CCJ ,,1; ct?l~w'''''''C7-
C~ 29 elE pov(;;:~hbr-o ele 1989.
reunião realizad.. em 12.12.91, pel.. rejeição do Projeto d. Lei n'
1.178/88 e pel....prov..ção do Projeto de Lei n' 520/91, ..penudo.
A esta Comissão de Finanças e TributaçAo compete llIe aa
nifestar sobre a adequação financeira ou orçaaentiria da proposta,
nos termos do que dispõe o art .. 54, lI, do Regimento Int.rno d.
Casa, e quanto ao mérito.
É o relatório.- '",OTe DO RELATOR
. fOr";, ~ •
II - VOTO DO RELATOR
Estabelece o art. 165, li 1-, da Constituição Federal que
o plano plurianual compreender6 os gastos da adllinistraçio públic~
federal para ali despesas de capital e outras dela.-. ,. decorrente.,""-'"be:m assim as relativas aos programas de duração continuada.
Ainda consoante a Carta Magna, li lei de diretrizes orça'mentárias, compatibilizada co.' o plano plurianual, orientarA a
.1aboraçSo do orçamento, incluindo a8 d••pellas d. capital para o
exercício financeiro subseqüente.
t;;Iç:i\O ':>irn:lica1. leYi\d~~ er" LOllla a:: pt,.'LI.1liClrici,;.Jt.-:b e. ~c\;:oni:\1idél.de~ do
1IIercado.
Projeto de Lei nQ 1.178/88 e do Projeto dE Lei nQ 520/91. apenso
prinleiro.
Variam milito circ •.lOs\:ância~ enl qUf,.' é E'Nercido o trabalho noite:
pode ele. por e)·:emplo. ser con~tante 0\.1 esporcí.d iCtI; pode seI" eHecut~dCl
n'.1nm podero!:>C\ elllPre~a indl.1!:>triil.l ou O'.inl peulJeno Estabelecinu,:"nto de co
mércio OIJ i:\gro-indlj!:otria. Parece-no!> dE' nu~lllor ",lvitre nlantel" inalte
rado o .crêsc i mo ditado pelo c.aeui. do ar t. 73 ti; CL T. clt:. ll'ândo à li vr e
nt:S1Oc iaç:âo entre patrões e empregados o eventual a'.1mento do percen
tlJal. Tal negociação poderá. real íZ<il.r-s,", em CjI.1é\lql.1er nível de repreStm-
nl~rito, pela rejeição do
DeterJIina, outrO.Sill, a Lei Haior, em .eu art. 165,
5 -, que a lei orçUl8ntária anual, compatibilizada com o plano plu"
rianual e coll a lei de diretrizes orçamentárias, oo.pr••nder4 o
orçamento fi.cal referente aos PodereIS da Uniio, .eu. tundo., 6r"
9108 • entidades da admini.traçAo direta e indireta, 1ncla1ve
fund..ções instituid.." e lIantid.... pelo Poder Pllblico, bea ...aia o
orçamento de investimento das empresall em que a Uniio, di:r.ta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social coa direito a
voto.de 1991.dezembro
Votamos, portanto, ql.1anto
Sala da Com i ssão, em 12 de
'/~'J ....... -"",,
Deputado FELIPE Mt:NDE5Reiator
COMIssAo DE FINANÇAS E TRIBUTAçAO
I - RELATóRIO
o Projeto de Lei em referência, ao oferecer nova redação
ao caput do art. 73 da Consolidação das Leis do Trabalho, propõe
elevar de 20% (vinte por cento) para 60% (sessenta por cen~o) o
acréscimo minimo que a remuneração ":0 trabalho noturno ~rá sobre
a hora diurna, salvo nos casos de revezamento semanal ou quinze-
As empresas pliblicas e as sociedade. de econo_ia ai.ta
tf.m seu pessoal regido pelas disposições da CLT e constituem ea
presas em que a União detém a .aioria do capital votante, e.tando,
portanto, constitucional1lt8nte obrigada!> a compor ° orçamento de
investimento das empresas e8t~tai8 e o plano plurianual, ••peeif1
cando investimentos e demais despesas de cBpital, be. COa0 a. r ....
pectivas fontes de financiamento.
Os projetos n· 1 .. 178/88 e n- 520/91, ao proporea a ·.l.~
vaçA.o do acréscilllO mínimo da remuneração do trabalho noturno sobre
a hora diurna, implicarão, indubitavelmente, a elevaçio das deSpe_o
SBB com pessoal e encargos sociais dos servidores pl1blicos regido.
pela CLT. conforme acima especificado, tal situaçAo corresponde ao
caso doa servidores das ellpresas pl1blicas .e das t50ciedades ;.e eoo·~Óllia miatb:.
nal.A Comissão de Constituição, de Justiça e de Redação, 811
reunião realizada em 29.11.89, pronunciou-se unanimemente pela
aprovaçSo do projeto em epígrafe, no que respeita aos aspectos de
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislati.va.
Por força do disposto nos arts. J.42 e 143 do Req,imento
Interno, foi anexado à presente proposição, por tratar de matéria
idêntica, o Projeto de Lei n ll 520/91, de autoria do eminente Depu
't:ado Carlos Alberto campista.
De maneira .elllelhantê A propo.ição do Deputado Carlo.
Cardinal, o projeto n. 520/91 -.odifica apenas o caput do citado
art. 73 da CLT, objetivando elevar o percentual minillO de acr'sci
lIO da remuneraç.io do trabalho noturnQ sobre ,ft. hora diurna de 20'
(vinte por cento) para 50.\ (cinqüenta por cento) ..
A lIl11têria ,recebeu parecer de aérito da Co.lssio de Tra
balho, de Administração e Serviço, ,Público, que se pronunciou, ea
AlI iaplicaç6es de natureza orç_nt'r1a .e proce.... .em
duaa toraas distintas. Mo ca.o da. ..preaa. ..tatai. que rIK:ebea
trMster'ncia de recuraoa da uniio para pagaunto d. de.pe.a. COà
pes.oal e encargos .ociais, a elevaçio do adicional, • por oon..
quinte das despe.as coa pe••oal, pae.ar' a .xigir V01UM de
transferAncia de recursos superior ao previsto na Lei Or9~ntAr1.
anual aprovada.
De o9.tra parte, consií:1eresos o conjunto de -..presa. • ...
tatais que, por contarem C01l recursos próprios, nlo necesaitaJi dll
transferência de rec1U:IIOS da ~i5.o para atender a despe.aa co. pa
gamento d.. peasoal • encarqos sociais.
o art. 19 da Lei n' 8.447, de 21.07.92, que dispee BOI:>nI
aa diretrizes orçawentiri.. para o ex.rcício d. 1"3, deteraibll
10496 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
que "as receitas diretamente arrecadadas por 6rgãos, fundos, au
tarquia., inclusive as especiais, fundações instituidas e Jlantidas
pelo Podar Público, beI1 como pelas empresas p1lblicas, sociedade.
de economia mista e demais empresas em que a União, direta ou in
direta..nte, detenha a maioria d.o capital social co. direito a vo
to I r ••peitllda. suas peculiaridades legais, sOllente poderão aer
prograJIadas para investimentos e inversões financeiras depois de
atendere. integral_nte às necessidades relativas aos custeioB ad-
.iniatrativo e operacional, inclusive pessoal IB encargos aociaia,
bila COa0 ao pagamento de amortizaçAo, juros e encarqos "da díyida".
As.lm, a aleva<;io do percentual d. acr'aciJlO r ••unerató-
r~Q, ••• decorr6ncia das de.pesas com pesaoal, i.plicarA a radu
910 da. font.. da f inanciaaento para oa inv8sti..ntoa ".. para ••
da.pe.a. ele capital, previstoa no Orçamento de Inveati..nto da.
Eapr•••• Estatais e no Plano Plurianual j6 aprovados •.
Do aoisa e:q»asto, voto pela INCOMPATIBILIDADE OU INADE-
Ql1AçAo DOS PROJETOS DE LEI N' 1.178/88 E N' 520/91 AO PIANO PW
RIlIIIUAL E À LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL, e quanto ao mérito pela sua RE
JEIÇ~O.
Sala da COlliss60, ell ~ \ de~ de {41q 3.
7l:...'- PARECER DA COMISsAo
A Coai••lo de Pina.nças e Tributaçi.o, _ reuníl.o
ordinAria realizada hoje, opinou, unanimement"ê', pela inadequa.ção
financeira e orçamentiria e, no mArita, pela rejeiçAo do Projeto
de IAi nO 1.178/88 e do de n" 520/91, apenoado, noo termos doparecer do relator.
Estiveram presentes os Senhores Deputados Manoel
C••tra, Prellidente; Jackson Pereira e Carlos ~ayath,
Vi~e-pre.identelS; Germano Rigotto, Haley Margon Vaz, José
Lourenço, Luis Roberto Ponte, Pedro Novais, Benito Gama, José
ralcAo, José An1bal, 8as11io Villani, Delfim Netto, Francisco
DornQl1e., f:dên Pedrollo, S6rgio Gaudenzi, Aloizio Hercadante,
Pr.nei.co Silva, Luiz Carlos Hauly_ Félix Mendonça, Wagner do
".cbtento, José Carlos Aleluia, Simão Sessim., Villl4r Rocha eJ90' Jlaria Eymael.
Sala da Comissão, em 28 de abril de 1993.
~Deputado lIMIOEL CASTRO
Presidente
; 11\,(' "LA 0.-......
Delut:do PtL{J::C~Relator
PROJETO DE LEI N° 2.593-A, DE 1992(Do Sr. Munhoz da Rocha)
Institui "passe livre" aos ap:JSeI1ta&::>s de tcx1a.s as idades,
l'X)5 transp:Jrte5 urbanos, rodoviários, ferroviários e aqua
viários; tendo parecer: da canissão de Viação e Transpor
tes, Desenvolvi.mmto Urbano e Interior, pela reje.içoo, CC!!.tra os votos dos Srs. Munh:Jz da PD:ha e Ernesto Gradella.
(proJElO DE IEI N9 2.593, DE 1992, A QOE SE _ O PAREl:ER)
SUHÂRIO
1- Proposiç:ão inicial
11 - Na COMissio de Viação E' Transportrs~ DesenvolvíJlll!'nto Urbano eInterior
- T~rlllo de Rt!'c~b ,,,,ento de Emendas- Parecer do Relator- Pô\recrr dõl Com i ssio
cao:SSllD DE Vl:AÇlIo E TRlIRSPOIm!S, DESERVOLVDtIlII'%O lIlIBl\lIll E :rtI'rEIUOR
~ DE RECEBJlIElftO DE IlIIEIIDAS
l'!lOOB'fO DE LEI 119 2. 593/92
Nos termos do art. 119, capat, I, do Regimento Interno da C!
mara dos Deputados, alterado pelo art. 19, I, da Resolução n9 10/91,
o Sr. Presidente determinou a abertura - e divulgação na Ordem do
Dia das Comissões _ de prazo para apresentação de emendas, a partir
de 15/06/92, por cinco sessões. Esgotado o prazo, não foram recebi
das emendas ao projeto.
Sala da Comissão, em 23 de junho de 1992.
~~~~~Secretário -7
PAREX:ER DA a:MISS1lD DE VIN;JD E 'I'RJ'I.NSPlJR:,DESaMJLVI:oiENlO URBAOO E INI'ERrOR
I _ II _ Relatório e voto do relator
o projllto do lei etll roforAncia fere princípios
conatit.:'- ionaia o J.ogialaçiio rllderal. O artigo 52, XXII da
Constituição Federal garanto o direito da propriRdade no c~
pítulo dos diraito8 B garantia' fundaMentais. O C6digo Ci
vil Brasileiro regula o serviço de transportes coletivos beM
co.o as relaçõRB de naturoZB contrntuaJ..
"Contratos siio ajuetos qUQ IInvolvR. proetaçi508
rocípocra8 de cada u.a das partes poia cada qual dos contr!!,
tantes ao obriga a um dRter.inado sacrifício. O qUA há dA
pAculiar nos contratos bilatRrais é que D obrigaç30 dR
contratante encontra Bua razão de sor na obrigação do outro'!
(N08 contratos 9 nas declaraçõR8 unilateraie do vontado-Sy!
via Rodrigues-página 78)
o Código Civil. Brasil.uiro um 80U artigo 1.092
aB8ill preceitua.
"Art~ 1.092 - Nos contratos bilaterais, nenhum dos contra
tantRs, entRa do cu.prida 8 sua obrigaçiio, p!!.
de exigir o i.plo.ento da do outro'!
A rRlaçAo contratual RntrB o transportador
u8uário do tranaportR8 coletivos pre88upõe A contra-prusta
çiio do paga.ento da tarifa para a conseqDentB utilizaçio doe
ssrviços.
"Qualquer d08vio do bom procedi.Rnto é culpa. I::
culpa o dolo, a .alíeia, o logro, A Manobra desleal, a iMpr!!.
dAnei., a inabilidade, li i.prRvidlncia, a ofBnaa a08 bana
costu.ao s aos uaos UnaniM&ntR ad.itidos, li falta d. di8eer
ni.ento ou 8 discrição no exercício do direito, dR Modo qua
R8S8 BXBre!eio 88 incompatibiliZB co. o dirBito dali outros,
o.issiio daR Medidas que poderionl Bvitar u. prejuízo a outr••
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10497'
B, em geral,. qualquer fato que um homem honesta,. cuidadoso e
prudente para com Da seus semelhantes teria evitado. O antn-
,,:,projeto adota, assim, a concepção de culpa objetiva, que
apenas enxerga o prejuízo aem considerar o procediRlento do
autor do dano". (C6digo Civil - Ante-projeto - Vol. 1 - Sub
secretaria de Edições Técnicas do Senado Federal).
o que se pretende com o referido projeto é o f!,
vorecilnento de UMa classe de pessoas que, por ser mui to nUnI!!.
rasa poderá levar o sistema. de transportes coletivos à falA!!.
eia. O aposentado não li um inválido poís percebe reJluneraçlio
Rlensal a título de reconhecimento por serviços prestados.
locomoção do mesmo 5D destina exclusivamente ao lazer ou 8
interesses particulares sendo justo que o mBSIlO desembolse o
valor necessário à utilização do serviço que lhe é prestado,
como todo cidadão. Além disso, i] aprovação do projetado vi
ria ti prejudicar os demais. usuarios não pagantes. Isto se dá
pelo fato das tarifas de transportes serem calculadas de fo!,
IRa a permitir que as receitas provenientes da prestação de
serviços cubram os custos de produção e .J:'emuneração do capi
t.al investido. A prática adotada é de se fazer o cálculo das
tarifas pelo custo lIédio dos serviços. Entre os componentes
para se fazer chegar ao valor da tarifa, enoontra-SB a divi
são do custo global apurado para cada passageiro por quilôm!.
tro rodado. Na divisão pelo número de usuários será incluido
o não pagante e, por conseguinte, o usuaria pagante Bstará
subsidiando o usuário não pagante, o que torna inviável
aprovação do referido Projeto de lei.
PROJETO DE LEI N° 3.314-A, DE 1992(Do Senado Federal)
PLS N"4192
Acrescenta § .. 29 ':'0 artigo 1'.031, do código' de ProcessoCivil, transformando o atual parágrafo único em § "9 1
tendo parecer: da Comissão de Constituição e justiça ede Redaçãó, pela constitucionalidade, juridicidade, té~
nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com eme~
da, contra o voto em separado do Sr. Hélio Bicudo.
(PROJETO DE LEI N9 3.314, DE 1992, A QUE ,SE REFERE O
PARECER)
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1~ É acrescentado um § 2~ ao art_1.031 da Lei n~ 5.869. de 11 de janeiro de1973. que institui o Código de Processo Civil. alterado pela Lei n~ 7.019. de 31 deagosto de j982. com a seguinte redação:
"A r t. 1.031 _ .
Outro fator a ser considerado é a falta de estrutura que viabilize a operacionalização do projetado. E h!-!
lIannmante impossível axercer fiscalização sobre o público não
pagante. O cobrador, ao final do dia, apresentará manifosta
ç1io verbal da existAncia de inúlleros usuários não pagantes SRllI
que se possa efetivn.mente comprovar se houve ou nôo n ocorrG!!,
ca do relatado. A aprovação do refBrido viria, portanto, con
tribuir para o favorecimento da ocorr&nc-ia de ilícitos que por
sua vez seriam repassados ao valor da tarifa e, conseq8ente
mente, ampliando o subsídio patrocinado pelos pagantes.
Ressalte-se ainda que o referida Projeto de lel
contraria o texto que regulamenta o artigo 175 da Constitui
ção Federal, já aprovado pela Câmara dos Deputados, relativo
à Concessio da Serviços Públicos, que assim preceitua:
§ 1~ O disposto neste artigo aplica-se.também. ao pedido de adjudicação. quandohouver herdeiro único.
§ 2 8 Transitada em julgado a sentença oehomologação de partilha ou adjudicação. orespectivo formal. bem como os alvarás referentes aos bens por ela abrangidos.s~serão
expedl00s e entregues às partes após a comprovação, verificada pela Fazenda Pública.do pagamento de todos os tributos."
Art. 2~ Esta lei entra em vigor na data desua publicação.
Institui o Código de Processo C1Yil.
LEI 'Nll 5.869.DE 11 DE JANEIRO DE 1973
LEGISLAÇÃO ~ITADA. ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DAS COMISSÕES PERMANENTES
Senado Federal. 3 de novembro de 1992.Senador Mauro Benevides. Presidente.
emdiSposiçõesasRevogam-seArt. 3ll.contrário.
Além do exposto, é oportuno relembrar que a Cons
ti tuição FRdaral ali seu artigo 230 § 22 já contemplou aos mai
ores de sessentli B cinco anos n gratuidade aos transportss c;;
letivos, já atingindo, inclusive, os aposentados precocss. -
Pelo exposto voto e recolfIBnto a rejeição do refe
rido Projeto de lei ell questão.
Sala da Comissão, em 9 de setembro de 1992.
=*-D~IO fIIARTINS
"Art. 12 - E vedado ao poder concedente estabelecer priviló
gios tarifários que beneficiem segmentos especifi
cas de usuários do serviço concedido, exceto no
cUllprimento de lei que especifique as fontes de r,!!.
cursos" •
IrI - PARECER Df, COMISSÃO••••••••••••••••••••••••••••••••• I •• ••••••••
A COMissao de Viação e T... ansportes. DesenvolVimento Urbano e Interio...·, em reunião ordinária realizada hoje, REJEI-
TOU, cont ... a os votos dos Deputados Munho:! da Rocha e Ernesto Gradella, o Projeto de Lei nº 2.593/92, nos termos do Parecer do Relator.
Est i veranl p ...esente~ 05 Senhores Deputados: Pa,ulode Almeida, Pre!.jdE'nt~, Onalreves Moura, 19 I.Jlce'-PresidentE:'; CéSil...Bandeira. Mllnho:! da Rocha, Antônio MO"'imoto, Nilmário Miranda. Fe... mando Carrion. Antônio Bárbara. r,elmo I<irst. Jairo A:=i, Romel Anísio. Hauro Miranda, Ped ... o Irujo, Vitório Mediolll, Alacid Nunes.Etevalda""'J3. de Menezes, Már-io Mar-tins, Ernesto Gradel1a. JosÉ ReInaldo. EfriO\inl Morais, Luiz Pontes. Jair-o Carneiro. Simão Sessinl,Francisco Diógenes. Os ....aldo Reis, Carlos Santana. Lael Va... ella eFranc i sco Rodr i gues.
LIVRO IVDos Procedimentos Especiais
TÍTULO IDos procedimentos especiais de
jurisdição contenciosa
.......................................Sala da Comissão. em 21 de outubro de 1992.
c..:----:;::;:-..=.=.. . ...
/:.-r..P~~~~~~ E AL~.'.·.~. Pre ente ME:IDA ")
~----_.....-,-~"
Deputado MÁRIO MARTINSRelatol'"
CAPÍTULO IXDo inventário e da partilha
10498 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL _(Seção I) Maio de 1993
SEÇÃO IX,Do Arrolamento
SM NR. 636Em 3 de novembro de 1992
Art. 1.031. A partilha amigável, celebradaentre partes capazes, nos termos do art.1.773 do Código Civil, será homologada deplano pelo juiz. mediante a prova da quitação dos tributos relativos aos bens do espólio e às suas rendas. com observância dosarts. 1.032 a 1.035 desta lei.
A~tigo com ~edação dete~minada pela Lei n Q
7.019. de 31 de agosto de 1982.
Parágrafo unlCO. O disposto neste artigoaplica-se. também. ao pedido de adjudicação.qUando houver herdeiro único.
Parágrafo com ~edação dete~m;nada pel~ Lp;n Q 7.019. de 31 de agosto de 1982.
A Sua Excelência o SenhorDeputado Inocêncio OliveiraDO. Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados
Senhor Primeiro Secretário
Encaminho a Vossa Excelência, a fim de sersubmetido ~ revisão da Câmara dos Deputados.nos termos do art. 65 da constituição Federal, o Projeto de Lei do Senado nR. 4, de1992, constante dos autógrafos em anexo, que"acrescenta um § 2R. ao art. 1.031 do Códigode Processo Civil. transformando o atualparágrafo único em § 1 2 ".
............................................
Aproveito a oportunidadeVossa Excelência. protestosconsideração. _Bacelar, Primeiro Secretário.
para renovar ade estima e
Senaélor Magnoem exercício.
SINOPSE
PROJETO DE LEI DO SENADO NR. 4, DE 1992
Primeira Secretaria.
Em. 3~11-92. Ao Senhor Secretário-Geralda Mesa.
PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO
Acrescenta um 9 2Q ao art. 1.031 do Código de Processo Civil, transformando oatual parágrafo único em § 1Q
Apresentado pelo Senador Maurício Corrêa.
Deputado InocêncioSecretário.
Oliveira, Primeiro
Lido no expediente da Sessão de 20-2-92 ePUblicado no DCN (Seção 11) oe 21-2-92. àCCJ (decisão terminativa), onde poderá receber emendas. pelo prazo de 5 dias úteis,após publicado e distribuído em avulsos.
Em 5-2~92. durante o prazo regimental nãofoi apresentada emenda.
Em 14-10-92. anexado às folhas 7 a 12 oparecer aprovàdo pela comissão. com as emendas nR. s 1 e 2 _ CCJ. bem como a respectivafolha de votação.
~m 22~1~-92. leitura do Pare~er n.ll. 320/92CCd, a presidência notifica ao plenário orecebimento do Ofício n.ll. 33/92, do Presidente da CCJ, comunicando a aprovação da matéria na reunião de 14-10-92. Abertura do prazo de 5 dias para interposição de recursopor um décimo da composição da Casa, paraque o projeto seja apreciado pelo Plenário.Esgotado esse prazo sem a interposição derecurso a matéria será remetida à Câmara dosDeputados.
Em 29-10-92, a Presidência comunica o término do prazo para interposição de recursono sentido de inclusão em Ordem do Dia damatéria. apreciada conclusivamente pela Comissão de Constituição, Justiça e·Cidadania.
À Câmara dos:Oeputados com OF SM/NR. 636.de 3-11-92
PAIU!:CER VENCEDOR
t • 11 - RRLATORtO E VOTO DO RELATOR
No decorrer da reun1io ordinária desta Com1ssio,real1zade nesta deta, quando da d1scussio do ~rojeto de la1 a..ep!grafe, anuindo COII o parecer do nobra Deputado Sil10 lI1cudo.que opinou pela constitucionalidade, jur1dic1dade e técnica l~
g1s1at1v~ e, no air1to, pela aprovaçio da ..atér1a, manifesteilI1nha d1scordinc1a nO que tange ao pag...nto dos tributos devi
dos para a expediçio doa alvará.' referenta. aos formais da p.~
tUha.!ntendo que', p:revalec:mdo a redaçio do § 29 do
art. 1.031 do CPC propo.ta, 1DY1ab1l1zar1a a expediçio do. fo~
aai., quando n ftr1ficar a 1IIpo..ibil1dade da os herdeiros qu!ta~ os trUlato••
As.ia, proPOMO a supre••io da elepres.io "b... co_ o. a.l.Yari-.:refer.wa a_·b_. POr ela abran'11dos" , Pem1t!-n, ...ia. que f1~ ao prudente CC'itir10 do juiZ a fo".. atrari. da qual o. herdeiro. pa9ario o. tributo. devidos. -
I de _ ob~. al1u. que o _1nllDte Relator._ oportunidade antertor, jl· hllY1a concordado coa as pondera
çõe. por aia ~tac!U.
Pelo exposto, manifesto-me pela aprovayão da ma
téria, nos termos da emenda em anexo.
Sala da comissão, em 14 de abril da 1993.
Da~~ :~. ~:I::-'Re~;-~O p..~~~cedor
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10499
de 1993Sala da Comisslo,
§ 21 Transi tada em julgado a sentençade homologaçlo de partilha ou adjudicaçlo, osrespectivos formais só seria e.pedidos e entr~
·gues às partes após a comprovaçlo, verificadapela razenda PúbliCl, do pagamento de todos ostributos."
EMENDA MODIFICATIVA
" § 29 Transitada ... julqado a sentença dehc.oloqaçio de partilha ou adjudicaçio, osrespectivos foraeis só serão expedidos eentregues U partes apÓs a coiaprovaçio, V!rificada pela Fazenda Pública, do paqaJll~
to de todos os tributos."
EMENDA OFERECIDA PELO RELATOR
Di-se ao § 29 do art. 1.031 do cõdiqo de Procesao Civil, acrescentado pelo art. 19 do projeto, a seguinte r!dação.
Sala da Cc.1..io, _ 14 de abril de 1993.
ti·..,,{-~. .Deputado CIl JOBIII~ do P recer Vencedor
VOTO EK SEPA"DO DO SI. H!LIO BICUDO
- Ml..ATClIUD
orioin*r1o do Senado F.d.~.l • d. Autoria do ilustre Senador
entre9~ dQ iornAl de
Kaurlc1a Cor~•• Acr.scenta u. par*;rafa 2Q ao art1QQ 1.0=1
do CodiQo d. ~roc•••O C1v11. tr.n.fo~m&ndo o ~tu~l p~r~9rafo
III - PARECER DA COMISSÃO
A Comisslo de Constituiçlo e Justiça e de redaçlc, em reunilo ordinária realizada hoje, opinou, contrao voto em separado do Deputado Hélio Bicudo, primitivo Reiator, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovaçlo, cem emenda, do Projeto de Lei nl 3.314/lI2~
nos tertllOs do parecer do Dep. Nelson Jobi., designado Relator do vencedor.
tributos
que representa ..
do.o
II - YOTQ DO RELATOR
E o relatbrio.
apba o seu .ncerr.-ntD, a Est.ado
, Ar ol""OcMSantit... os .r;u",.ntow .lene.do.
fi.c.liz.~1o da F.z~. PQblica".
sociedAeM
1.i t .., por 1.&0, a fun~'a pri.ardial de atender a todas,
pois,... prejudicar a curso ripidD da inventirio .~r10,
prac..SAdo sob a for.. d. arro1..entD, per.it. que, lOQo
F~:.ndA Pública. do pagamento de todo. o. trlbutos.
11 de 1993
Deputado JPus e te
~-~.A,O ut o NE JOBIMReI ar ncedor
Estivera. presentes os Senhores Deputados:
José Outra - Presidente, José Thomaz Nonó eJesus Tajra - Vice-Presidentes, Joio Natal, José Luiz Clerot, Maurici Marilno, Mendes Ribeiro, Nelson Jobim, Tlrcí~ioDelgada, Roberto Mlgllhles, Tourinho Dlntls, Vil.ar Rochl,Osvlldo Melo, Wilson Maller, Luiz Má.i.o, Moroni Torgln,Edésio PISSOS, Hélio Bicudo, José Dirceu, José Cenoíno,Clstone Righi, Benedito Do.ingos, Reditário Cassol, TonyGel, José Mlria Ey••el, Nestor Duerte, Roberto rrançl, Augusto reries, Heraldo li.a, Ar.ando Viole, Chico Amlr.l,Jofran rrejat, José relclo, A ••ndo Pinheiro, rernlndorreire, Sérgio Cury, Cleonlnclo r c úllo Neiv••
EMENDA ADOTADA - CCJR
iMprr••cJ.nd1.v.l:':', :d.~da _r .coapnrvadlCl.."- nos Autos pa"•. que ..
Fazend. Públ1ca pass. fisc.1iz.".
Dê-se ao § 21 do art. 1.031, do C6digo de Processo Civil, do art. 11 do projeto, a seguinte redlçlo:
" Art. 11 .•••..•••.........•.••••••••.•. , ..
Art. 1.031 ..
10500 Sábado.22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (S~ção I) Maio de 1993
con.tituc~an.l+d.~ •• JUri~l~id.d. • t*cnica leQls1atlv A do
Projeta d. L.l nQ :.314,'d. 1.Q2, e. no ~.rlto. paI. sua
const.1.tucl0nli.l
Díant~ do exposto. voto
Senbores MembrOI do ConpalO NIlCionaL
NOI tenIlOI do 1rll1O~. inciso I. "Illllne". da LI! tf' imo de 31 de dezIlmbro ele1964. e da lftllX& ExpoIiçIo ele MoüWll do SelÍllar MIaisao ele EIlIdo da FUZIldI. ÚIIIIrilIO.
lOIicila a V_ ExceIbciu • homolopçio-do COIIpaIO NICiOll&l pera • emÍSllll adlciOIIaI ele
pepeI.rnocda IIItlIrizada pelo e-JIIo MOllClúlo NICioaaL limá do VOlO CMN tf' 2ll6I92. no__ ele CtS oo.סס22.700.000.000.0 (villl8 li dole 1riIblles e _ lliIMes ele cru:zziroI).
pera llIftder u exipeila du lIiYldedee ele prodlIçID li da cimIlaçID di. riqueD nacioaII. noIIIIinlo _ do c:omne exm:fdo.
BneIIIa. 2!J ele~ e1e1992.
<
Sala da CO"'i.••*o, •• 16 d. d.z.ll'lbro d. 1992.
w-á.:.~,~De~. 'liIsle 1.I.mo
RELATllIl't"
11. Pr' ",I. I tiO',; ,\,
I : • L', '. • -/ .. I~ II
j\,fll!Ii.'.
" i (I
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TEXTO"'NAL
~par6Qrafo,,~aoartigo 1.031. do06d1go de PrcClll••O CIvil. transformando O....~ Qnlco em patigrafo'1·.
Ó é::oNGRESaó NAClONALct--=
M. ,•• e _oelàdO um 128110 ali. , ,031 da LeI n. s.aee.de '1 de janeIfo de 1173. que iMlItul o 06dlg0 de Prc:. .0 eMl. aIlarado pelaLel 1187.01•• de 31 de -ooetD de 1812. o:m • seguinte MdaçlD:
-M. 1.011 .
I , •. o di.posto n_te artigo aplica· também. &O
pedido de adjudicaçia. quando houver herdeiro (mico.,I 2' • Tran.itada em julgado a _ntença de homolo
gaçla de pai'tllha ou adjudicaçla. os ~pe<::livIa formai., só.eria expedidos e en1regu_ às partet após a comprovaqiD.veriflcada per. Faanda Pl1blica. do pagamento de todos ostrIbutos.-
Art. 2' • Esta lei entra em vigor na data de, .ua publicaçlo.Art. 3' • ReIIogam... as di.posiç6es em contrário.
Sala da Camiulo. em , .. de ab
%I/L'NE JOBIM
I r
(*) MENSAGEM NO 9SS, DE 1992(Do Poder Exec:utiw)
Solicita a homololação do Conlresso Nacional para a emi!são adicional de papel-moeda, autorizada pelo Conselho ~netário Nacional, através do Voto CMN N9 Z06/9Z, no montante de CrSZZ.700.000.000.000,00 (vinte e dois trilhões esetecentos bilhões de cruzeiros), para atender às.exigências das atividad.s de produção • da circulação da ri~ue.
za nacional, no último mês do corr.nt. ex.rcício.(As caaSSlES IE EONJIIA, INros'lRIA E CXM!RCIO: IE FINAI('AS E 'Ill.IBIl
TACltO (ART. 54); E DI! OHl'lTnJICltO E JUSTICA E DEREDWD em. 54) •
<-)......pcrwlllidD _ ÍIIlllImÇlIIIID DQlele 14.1.93, P*IiIa 00191, r coIuaa
Exc.l.ne!••~mo Senhor vica-Pr.sldanea da Rapúbltca,
no ex.re!eio do cargo da pr.sidente da República
O Cons.lho Mon.cArio Nacional autorizou, duranee o ano emcurso. através do. Voto. CMN nQ. 042/92. de 28.02.92. e llB/92-A.da 03.07.92, .mi••io da papal-moeda •• limita sup.r~or ao .scabelecido no inc••o I. "OR fin.-, do art. 4Q da Lei nQ 4.595, da31.12.64, que atribui ao m••mo Con••lha competinei. para autorizaro Banco Central do 8ra.il a ..iei: papal-moeda. anualmenc.. ati o
liaiee d. la' doa maios da paq•••nto existente. am 31 d. dezembro
do ano a~t.r~or.
2. A. incerteza. qerada. pelo quadro pol!tico levar.~ a quea. t~~~. man••i. de intlaqio, embora mantida. sob control., super..... a. previ.~e. inici.i., findando por axiqir volume maior denua.riria .. circulaqla. de modo • permitir cura0 normal ~ ativida4e acon6aica.
3. Con.iderando-•• o c.nirio ..eroecon6.ico previsto para o
Glti80 ••• do corrence ex.relcio. e.~~-.a ...ti 45' o cr••cimento da ba.. -anee&ria ne.ee perlodo.
4. Adaitido pequeno incr n~o na a~ual r.laçlo papel-moeda..itido/ba•• aonet&ria•••~1aa- Cr$ 43.1 trilha•• o .aldo dopapel--aeda .. 31.12.92. A •••• na.&ro a,reqou-.e 141, corre.pondence I _adia doa dlei8a. quatro anoa da diferença en~r. o ma~or
saldo duran~. o .... o .aldo do ti. d. de.eMCro. Ao valor A __ '~
ob~ido toi acre.centada aar,.. de sl9U~ança de 10\. tendo.. contaa pequena e.pr••aAo da ba•• -ane~aria .. r.laçAo ao PIa Coa isao.aeria nec•••lria au~ori.açlo do Con••lh_ MonetlrLO 9.cional paracai••1o adicional da Crf 22,7 trilh~..... r.laçlo.ao valor il autorizado ~elo CMN em 03.07.92. Isto permit~rA que se dispõan1'd~
mar;.. suficiente para que o .aldo do papel-moeda emit~do pos.aatingir ae' Cr$ 54,1 trilhae. ao longo do r ••eanee do ex.rc!c~o de1992.
5. Ante o exposto, • em face do que se cone'. no inciso ! doart. 4Q da Lei nA 4.595, de 31.12.64. cumpre-me propor a Vos•• Exelinei. o encaminhamento d. Men••q•• &0 Congre.so N&c~Qn&l. !olic~
tando homolo,açlo do ato do Conselho Monet&rio 9acional (Voto CMNnA 206/92) ~~= ~~t==i==u =laDCO Ccn:=:l do !ra=il 4 efetu~= cmi:sa.. adicionais atl o limita de Cr$ 22.7 trilhae•• para atender lse.i,lnciaa da. atividad.. d. produçlo e de circulaçlo da riquezanacional, durante o último si. do corrente ex.reteio.
Re.pei~o....n~••
~~ \\. \{,cJ.~PAUto ROBUTO HADDAD
H1Dia~ro de E.tado dara••nda. interino
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10501
VOTO CMX xo 206"a
puaL-IIDIDA All'rOIlIZAÇAo. AO. lWlCOCIIlTIAL DO BIlMIL PUA DlIssAo ADICIo1lAL.
tidas sOb controle. superasse. a~ preYI.~e. inicial •• 'indandoPQla cxil1r vollJ.....ator' de nllMeráp'iO" e. clrculaçio, d ....ode, •pr,..iti ... cyr.o nar.al à at,v.dade eton&alca. A••••• conslderandO~. o cl'nàrlo aact"oeconô.,co p ....Yi.to pat"a o ~lti-o .I. do torr.nte cxer~ício, csti.a-•••a até ~~%~o cr".ci.ento da b.... aonetâ-,. ,a neste pc,. iMO. '.
1.7'
61 :OU
&) VaI" laç:io .â:~I.a .rst I"~d....... a o saldo dab.~...onet'rla e. dl'z••bro ••••••••••••••••••••••••
b) Saldo ,roj.tado da base monetária para dez..~bro(~2 S'i K 1,~ ..') .
c) R.lacão PK€/B ~ d"z••bro ,(6~X.•• nOY.'Oro) •••••
d) S.ldo do ~.,el-.oeda c.itidO prOJetado161 :08.. x •• 711' ; ..
e) ~elacio PilE _.xl.o/P"E d~ ~,. d~ •••("d •• dos ultlaos ~1J.trQ ano.) ••••••••••••••••••••
~ N' E X O
E"ISSIO DE PAPEL-~OF.D~ EIl·DEZEIlB~O DE 1992IValo. ~. C., bllh6~.1
ICMN ...• rJ.(}67:.t'192VOTO· CIlN NI
Aprowo, - .. ntenndua- cio e-ltlo IIoneUrio lI.cion.l.
er"Hi.~~. , \
• It-';
P~PEL-IlOEO~ - ~UTO~IZ~CJO ~O '~NCO CENT~~L 00 B~~SIL P~R~ E"ISSIO~OICION~L.
f) Papl'l-.o..da •• ítldo proJetado(~3 1•• x 1.1~) •••••••••••••••••••••••••••••••••••
SI Ma•••• de .e,u.anca 11.% do PilE p.oJetadol( ..9 1 " '.111 ..
hl Saldo ~. :11.12.'2 ( 1 + 141 ••••••••••••••••
~9 144
~4 'SI
8. ~d.ltjdo p.~u.no inc....nto n••tual .~laciD.a~el-aoe•• e.'tldo/ba•••on.tâ~,....~tl.a-..... C~, 43.1 trllhõ.. o ••ldo do .ap~l-.o~d••• 31.12.'2. ~ •••~ nú••~o ••~••ou,. 14%. corr ..~~on••nte à _id •• do. ~lti-e. ~atro ."0. da dlf.~
rene. entre o aalor .aldD dyrante o .i•• o .aldo 110 ft. de 41"ZI'Mbra. Ao v.l~ ••• ,. obtido foi acr••centada .ar••• de , ..tY~anc:. ·d.. 1.X. t.ndo .... conta • ~.qlJen. ex..r.....io da b••., aonl't'r iae••elaclo a~ rI•• Coa l.tO ••ria n.c•••ár.a .uto.I~.clo do Con~ .. lfto "anetarlo ~aClon.l para ea •••io .dlclonal de Cri 22,7 trllhõ... • .....1.,10 ao valor já autoriZado •• '3."~.2. Isto ••, •• ,tlrá _UI" s. d.s,onha dr aar,•• SU'JCI.ntc ,ara 4UC' o •• Jdo ••P~p~l-Moeda eMItido pC.SoA atlnllr ate CrI '4.1 trllhQ~' ao lon,~do re..tante do ~xerciclo d.. 1992.
A Olretoria do .anco Central, e. s •••io de• ~.12.92, ao .II...ec,.r o anc.ll....o ~ote' •• ~. se P"'OP:~. "€Ja aqlje1~ órlão autorl:aao a efetuar ••••••0 adlcional de ,apel-aoeUa no~gntant. de CrS 22,7 trilhõcs durante o r.~t.nt. do exercícIo de1992. deter.lnou o cnca•• nha.cnto do ....unto a .ste Cons.lho, nafor.. 00 disposto no Inc."o do art. 31 da ~c' nl ~.~.~. oc
31.12.'''.ao. .. o ql"'••'Jb.et o à con. i der.cão de V. Exas., co••rl~voto favorável, ••clar~IOo ~.,-pa.t.r'or..nt., o A!Sunto d.vcr~ser cnc•• 'Ah••O ao Po.~ Lc•••lat1vo. ,ar. hoaoJo.açao.
(:..e)(o.
c;IIOTO DO~HEIllOGUST~IIO ~~~~OISSI~RE. '2.12.9:!
7.••,.. nt.y.q.'.nt ntc.~elo CM ato!• ca ..a.neta de
E. 3'.11.92. o ••yalar l.u.1 • C.S 27•• tr~. C~' 3.' t'llhõ~•••
31.12.'2....aI •• lIO.tlI.z...ttro.
to p.~el-.o.da e.ftleoI., &It~.noo-••• con,e
.'d.. ·•••••lo .~tDrlz.d•ft.~flcient .. par. ate"...'
P~PEL-"OEO~ ~DICION~ •------------------------------------
'--
O~ confor.id.de coa o Inciso J do ArtilQ 31da L.. I nt • ~9~, dE 31.12 ••4••ntr. a. ~rincl~al. atribUle!•• doCon..~lho ftonetárlo HaClon.l (C~H) fl.y,.a • de .d.~t.r o val~••aos ~&IOS dC p.,~~.nto &~ nec.~.'Q&de.. do de.envoIYIM.nto econ3IlICO.
2. Por ..~. vez. O Inciso I do Artllo 41. do r~
;:el"IOo lAst~ll..nto 11'.al. atrlb',&1 ao Con... lhO 1"I""ctârío Naclon.l~ co.p~tinci. p.~. a~tar;z.r o ,anco Ccntral do 'r•• II. ~•• t,rpapel-.oeda. an~.la.nta. ati o llM,te da 1.% (dez '0' c.nto) dosaldo. di .cioa dC pa.aaenta ex, ..tente e. 31 de dezeabro do anoant.rior. devendo. porta••01'Clt.~ a~torízaçio do 'od.r ~•• i,latIVQ. aediante ••nsa,e. do 'r.sldente da Re,Yblica. ,ar. a••• , ..s3•• que. J~stlt)C&da••nt ... se tornar•• "ec...sárlas aléM daq~ele
llMlt ••3. OI' acordo coe o ••••0 Jnciso J do ArtIgo 4tOA ~~l • ~9S. por••• O Conselho "onetárlo ,od. aytorlza....al"~õ.squ~ se fazer •• IndIspensáveis par. atender à....xi,lncias das .tlY,dadC's pr"odfJt.va.. ~ de- Cf"'cIJ1~c:io da r"'it'Jeza do País. trndo .rnlvl~ta o seu caratcr de u~lincia c iMPr.y,s.ollldadt, sol icltandoiM.diat ....nte homologAçio do Poder Le.lslatlvo para tais emlSs:)..S..
P A R E ~~:~ H~:::-: 0'1,601PGFN/CAT/N' 1. 54 7/?2
.. :" ;t".j .:EllUsão de pape1-t11leda. ~Iensa!l" 10 Ccn
&""0 Nacional 1011citalldo hoIIo10l1IÇio de atodo Conselho Monatirio Nacional autllrizativo de
.-issões odiciClllais. pelo 8Ialco Central. até oLlaitede Cr$ 22.7 triIbi5es.
Lei 11' 4.595, de 31.12.64. ano 4', inc!10 I, iA~.
4. ~ j.', io de 21.'2.9;!. o Conselho 110-n.tá~.o Nacional ••rov~ o Voto tKN nl ••2/.2. aut~lzan~o ~a&e.I ••âo d~ Cri '.3 trilhõcs até o IniCIO .e Julho (ai InclYido ollalte da 1'% ..Obr. o .alÔo do. "Ia" de pal••ento .xistl'nt••~
~f1.12.91)•
~.
N ..':IQflil.L
ad le 'on~'l
.....tr ...
6.pol ~t Ico
E••••sio de t3.17.92. o Con.~lho Monetá"Qa,rovolJ. o Voto CP1N n! 118/92-1\. ,,1.&torlzAndo ti•••• 1....0
de papel-.oeda d. C., 21.1 t.ilhõc. pa.a o ••,undo .e-
Ocorre "1,&1' a. Incerteza. , ..radas p.lo 'I1,adrolevara. a ~. a. taKas ..n.al. de lnflação. .abora .an-
A AsMssoria cio Senhor Ministro da Fauada .w.ete. estaProcuracloria-Geral 1IIÍJUtas de Exposição de Motivos 10 Presidente da~
blica • de ~lotIsq. Pre.idencial 10 CqresIo Naci~ IOlicitlDlo~
lopçio cio Voto 0It D' %D6/1I%. de 0%.12.9%. por _io cio qual o CcIIHlhoManatirio Nciolla1 ..torizou .-usãn adic1ClMi.e da pape11lleda atá o l!
IIite da Cr$ %2.7 triIhiiu .manta o úldaD" cio ccrnnta ...rcício,·p~ra .UIldar ia oxiJÔSlciu clu .d.vidadN da JmlClIção • da circulaçio da
rique.. nacicnal.
10502 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
II ~ n', 435 • 5=. Civil.
2. ftJJ que se vê. parece encontrar a postulação amparo no dis
posto no art. H do inciso I. in fine. da lAi n' 4.595. de 31.1Z.64. alt
tori:ada,que foi refenda ...issão adicional por despacho Ao Senhor Mini!
ml da Fazenda de 02.,1:.92. ad refe~ do Conselho ~Ionttário Nacional ..
tudo p~ra atendimen~o de exig~ncías_ i.nadi.áyeis d.u ati,:i~ap.s produtlvase da circulação da nqueza nacional.
3. E o Conselho Monetário tem competencia para tanto, observa
dos os pressupostos do art. 4'. I. in fine. da mencionada Lei n' 4.595 •de 1964.
EDcaminho a .... Secretaria a Mensqem do Elce1elltLuimo SenhO!" Presidente da
Rep1Iblic&. acompanhada de ExposÍçIo de MotiVei do Sellbcr Minislro de EswIo da Fuznda.inraino. na qual solicita seja homolopda a emisslo de paPei·moeda. autoriuda pelo ConselhoMoaeWio Nacions!- no mOllwnll de~ 22.700.000.000.000.00 (vinte e dois trilllOêse SCleCelllOS
bilhGes de cn=iros).
Processo n' 10168.009453/92-34
III
Processo n' 10168.009453/92-34
8. Somos. portanto. pelo acolhimento das JIIOlncionadas minutas
~..
, .
HENRI EDU FEIUWRA HARGR,I!AVES: de Chefe da Casa Civil da '
. . da República
IV - PEQUENO EXPEDIENTE
Tem a palavra o Sr. Chico Vigilante.
O SR. CHICO VIGILANTE (PT - DF. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr' e Srs. Deputados, nas últimas horas venho ouvindo o posicionamento do atual Ministroda Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que ainda em NovaIorque já afirmava ser impossível pagar o reajuste de 97%aos servidores públicos. Afirmou ainda à imprensa que nãohaverá mudanças no plano econômiCil do Presidente ItamarFranco.
O Ministro da Fazenda sequer se sentou à mesa paraverificar a situação do Tesouro Nacional. Ontem à noite conversava com a ex-Ministra Luíza Erundina, na sua despedidade Brasília, e ela me afirmou que o Governo tem dinheiropara pagar os 97%. Portanto, o dinheiro existe.
Parece, Sr. Presidente, que o Governo, mais uma vez- e esse é um caminho que tem sido trilhado ao longo dotempo - pretende reparar su!1 incompetência com o sanguee o suor do povo brasileiro. E inadmissível que o Governo,que não tem capacidade de debelar a inflação, que não temum plano nesse sentido, queira, mais uma vez, penalizar ostrabalhadores.
Esses 97% que estão sendo apontados como o percentualdo reajuste a.ser concedido aos servidores dos Poderes Executivos, Legislativo e Judiciário, não são sequer uma reivindicação, não significam aumento de salário. É diferente! Esseé o montante da correção monetária que o Governo estádevendo por não ter capacidade de deleblar a inflação. Portanto, na verdade, o que o Governo vai fazer, se não pagaros 97% aos servidores, é se apropriar indevidamente de umdinheiro que é dos trabalhadores. Ele quer se apropriar, ou,em outras palavras, roubar mesmo, como já roubaram outrasvezes. Quem não se lembra dos 84% da época do ex-Presidente - ladrão - Fernando Collor de Mello? Roubou! E
o SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Finda a leiturado expediente, passa-se ao
PAXtIWXlRIA·~ DA FAZENIl'. XAClalAL... 09 de dezembro de
PRlCIJIlADORIA-GERAL DA FAZJ:llIl' XAClalAL.... 09 de dezembro de
OBI~RACoordenadDr de Assuntos Financeiros e Tributários
De acordo.
Restitua-se o processo ao Gabinete do Senhor M.\n1stro da Fa-zenda.
1992.
1992.
anexas de E.M. e de Mensag... Presidencial. as qusis se achalll em condições
de serelll encaminhadas ao ElaIIl. Sr. Presidente da RepuâUca.
7. Em conseqUência. continua o Conselho ~netirlo a exercitar
na plenitude sua c~tência nonnativa delegada. não havendo pois como
falar em revogação do mencionado dispositivo da Lei 4.595/64 pela Carta
Federal. Trata-se de homologação. e ""O de projeto de lei para autoriarmissões.
4. Não s. diaa, por outro lado. ser hoje .indispensável a a~
toriuçio de f:IlIÍ.ssio de papel"'1lXl8C!a por lei. e Rio atravis.de mera homo-
lopçio.... face do que dispõe o art. 48. XIV. da Constituiçio Feaeral.
E Rio se diaa porque. confo.. bastas vezel evidenciado por este orgao_ ...afestações prec~tes'contiDa ainda de pé o dispos):O no art. 4'.incUo I. ia fm.. da aludida Lei Banc:ária.
5. Coa efeito. aapennte an~ resolve-se pelo preceÚua~
do no art. 25 do Ato das Disposições Constitueicnais T~itórias. que.
i evidincia. alcança os CUOI de delelação iroainada a q,;. alude CARi.os'lDElml IE SIQlEIIlA CAS'IKl _ sua conIwcida -.ocrafia iJÍti tulada "O Co!
cn"1O • as Delepções Lecislativu". ed. Fo..... 1916. càp. IV. pál"'
11. 95 e 96. I! caso típico de deleeação l"islatiYll inaIinada i a que oIlonIreIIO OUtorpllO CcnseJ.ha _tárlo atraril da lAi n' 4.595. de
1964.
6. Veja-H. ais. haver o art. ZS do Nrr SObreltado a reYOpçio do poder nomativo conferido àquele ColeeiadD pelo prazo de 110 dias.
pronoopvel tal lapso por iauais períodos. c:ce H t_ verificsdD c:aa aslUC8Uivu prorropções operadas por diversos diple-u repis.
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10503
esse reajuste nunca mais voltou para o bolso dos servidoresbrasileiros.
Agora, medindo-se a inflação do período, o Governoestá devendo 97%. Mas não quer pagar e fica pedindo aosservidores que tenham paciência. Como ter paciência? Quempode ter paciência numa situação dessas, sabendo que a inflação continua disparada?
No Plano Pilóto ninguém encontra um apartamento paraalugar por menos de Cr$15.000.000,00. O que acontece éque as pessoas que moram no Plano Piloto estão indo emborapara o Guará e para Taguatinga; as que moram em Taguatingaestão indo embora para Ceilândia, e as que moram em Ceilândia estão indo para o Parque da Barragem e outras brenhasalém, em Goiás. E o Governo nessa birra, nessa teimosiade não pagar o que deve aos servidores!
E o pior: o Presidente da República resolveu militarizaras relações capital-trabalho, servidor-Governo, a partir dory.0lllento em que coloca um General do Exército na SAF.E a prova cabal da militarização das relações. E o Governoainda pede paciência!
Mas o mais grave, e aqui fica a certeza de que o Governodo Sr. Itamar Franco continua sendo algoz do servidor públicobrasileiro, é que, além de não resolver o problema do servidor,'assunto que lhe diz respeito diretamente, não quer se apresentar para uma discussão sobre a política salarial para oconjunto dos trabalhadores brasileiros.
Sabemos do esforço que a Comissão do Trabalho temfeito para a aprovação de uma política salarial, mas o Governonão quer negociar. Com todo o respeito que tenho ao Ministrodo Trabalho, quero dizer que, no que tange à discussão dapolítica salarial tanto para os trabalhadores do serviço público,quanto para os trabalhadores da iniciativa privada, o MinistroWalter BareIli está sendo uma figura decorativa; não temvoz, não tem força e continua no seu posto.
Sr. Presidente, não tenho saudade nenhuma do Governodo Sr. José Sarney, mas quero citar um fato inconteste: oseu Ministro do Trabalho, Almir Pazzianoto Pinto - eu eraPresidente da CUT em Brasília e o companheiro Jair Meneguelli Presidente da CUT nacional - sempre que o assuntoera pol,ítica salarial, chamava a seu gabinete o Ministro daFazenda, o Ministro do Planejamento, o então Ministro DilsonFunaro (passaram vários Ministros (mas sempre ele os chamava), e também os representantes das centrais sindicais. Eusempre estava naquelas reuniões discutindo política salarialcom o Ministro Almir Pazzianoto. De lá saíam os acertospara a elaboração da política no Congresso Nacional. Destavez, não. O Ministro Walter Barelli está a reboque; seguiao que ditava o Ministro Eliseu Resende e agora certamenteouvirá o Ministro Fernando Henrique Cardoso. Portanto, paraos trabalhadores, a situação continua de penúnria e de desespero.
Sr. Presidente, tenho notícias de que o Presidente ItamarFranco está disposto a ter um supertime de ministros. Queroafirmar que não adianta esse supertime de ministros se a orientação central vai continuar sendo ditada pelopr6prio ItamarFranco, que está sem rumo. Não adianta uma constelaçãode estrelas se o astro maior não tem luz, se o astro maiornão tem como guiar essas estrelas. Portanto, o que sentimosé que infelizmente o Brasil vai continuar sem rumo, vai continuar sem governo, porque o Presidente não tem a capacidadeadministrativa e política necessária para enfrentar os grandesdesafios que estamos vivendo.
E estamos vendo aí as greves pipocando. Todas as categorias de trabalhdores hoje estão fazendo greves, eo Presidenteda República parece não ver o que está acontecendo, Talvezo Presidente Itamar Franco só vá sentir que efetivamente'os trabalhadores'estão mobilizados, que as greves estão acontecendo, no dia em que o copeiro' do Palácio do Planaltoresolver fazer greve também. Ao chegar pela manhã e nãoter o cafezinho para tomar, aí o Presidente vai sentir quedezenas de milhões de trabalhadores estão mobilizados e emgreve neste País. Talvez nesse dia o Presidente acorde paraa realidade que os trabalhadores brasileiros estão vivendo.
Fica aqui o nosso protes~o pell1 in~efinição, PQ~ essa tortura que está sendo praticada contra os servidores.
Sr. Presidente, vejo aqui as nossas taquígrafas. Comodeve estar a cabeça dessas senhoras neste instante? As dívidasatrasadas, o salário que não dá para muita eoisa... Talvezestejam imaginando quando saem ·esses malditos -90, 60, 50ou 30%!
o SR. JOSÉ-GENOÍNO (PT - SP. Sem revisão do ora-,dor.) - Sr. Presidente, Sr" e siso Deputados, temos insistidoem q~~ a crise ~~~sÜeira é ,mais 'profu!1d~ e su.a solução nãoestá ~penas na trpca de Ministros. ou mesmo na criação deum clima que dê;oxigênio, algum tipo de Jôlego momentâneo,temporário ao Governo. A crise exige medidas corajosas epolíticas claras, para o combate à inflação. O Governo não'tem condições de apresentar uma solução repentina e milagreira, mas também não pode deixar o processo ser levadocom a barriga.
E o outro lado dessa moeda éo problema do aprofundamento da miséria social, da fome,'do desespero, do arrochosalarial que está produzindo o fenômeno, em muitos lugares'até espontâneo, do crescimento das reivindicações, do alastramento de greves, 'até por uma questão de sobrevivência daspessoas. Ê a sobrevivência que está em debate nesses movimentos, nessas reivindicações. É claro que um Ministro quetenha credibilidade e noção política dá fôlego, mas é fundamental que o Governo, como um todo, se acerte e se articulepoliticamente, porque, a continuar esse processo em que oPresidente da República, com a mesma falta de critério, demite Ministros e os nomeia, o País fica num sobressalto permanente, à espera de que esta situação do empurra-com-a-barrigachegue a alguma solução. E sabemos que não chegará.
Tenho insistido, igualmente, em que esta Casa, o Parlamento brasileiro tem de pautar a discussão desses temas daatualidade, especialmente elaborando medidas e propostasno sentido de participar, junto com a sociedade, desse esforço,para enfrentar a grave crise econômica. Não podemos cairna euforia de que a indicação pura e simples de uma pessoaséria e capaz, como o Senador Fernando Henrique Cardoso,por si só vai resolver os problemas, que dependem das orientações políticas do Governo, do espaço político que o Governotenha, e da equipe econômica, que deve ter condições deconduzir a economia e, ao mesmo tempo, não ser subservienteà prática clientelista e fisiológica de tráfico de influência, comomuito bem denunciou a nossa companheira e colega LuízaErundina. O País, que aprovou o impeachment do Presidenteda República, não pode conviver com essas práticas que seestão manifestando no sistema Telebrás, conforme denúnciasda companheira Luíza Erundina, por quem tenho respeitoe admiração e em quem confio. O tráfico de influências nãopode conviver com um Governo que pretenda ter credibilidadepolítica e moral. É necessária, Sr. Presidente, ao lado de
10504 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
políticas concretas, uma postura de fiscalização, de apuraçãoe de punição desse tipo de "jeitinho". Inclusive, em certosmomentos graves da crise,' as pessoas dele se aproveitam.Uma cortina de fumaça surge pará esconder certo clientelismo;certo tráfico de influência. É muito importarite que as'forçaspolíticas,' dentro e fora do Congresso, tenham vigilância eclareza, porque muitas vezes, e lembro-me da crise do Governo Sarney - o discurso da união nacional, o discurso dorisco da democracia, em alguns momentos, pode ser necessárioe deve ser discutido. Isto, porém, não pode ser um instrumento, uma cortina de fumaça, para que certos aproveitadoiesse relacionem de maneira promíscua com 'a coisa pública.
Por isso,'é necessário ter uma visão realista da natl,lrezada crise, úma visão realista que não nos'leve a achar queestá tudo bem. Existe a: crise, que tem ~spectos políticos esintomas de crise institucional, mas é também uma profundacrise social. Devemos discuti-la e enfrentá-la, mas, ao mesmotempo, não podemos cair no outro extremo, que é O de acharque, em nome da crise, devemos nos calar, enquanto algunsde outro lado, dela se aproveitam. Isto não pode ocorrer
de maneira nenhuma, porque levará ao agravamento dá crisee ao descrédito das instituições democrát~cas.
o SR. VALDIR COLATTO (PMDB .:- Se. Sem revisãodo orador.) -Sr. Presidente, Sr~S e Srs. Deputados, ocupamosesta tribuna para abordar alguns fatos curiosos que ocorreramnos últimos meses deste Governo.
No mês de março, encaminhamos um telex ao Presidenteda Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, solicitando que se colocasse em prática o reajuste dos preçosmínimos agrícolas que o Governo anunciou como fato definitiv?e concreto; ou seja, que os preços mínimos, a partir ,do mêsde março, estariam sendo reajustados a cada dez dias, porqueo que se fazia até eritão era dar um reajuste mensal; os jurose a correção monetária dos empréstimos agrícolas sempreeram calculados com base na TRD.
Em atenção ao nosso pedido, recebi o Ofício da Conabn9 642, que diz que no dia 30 de março último se reuniuuma Comissão determinada pelo Presidente da República paratratar de assuntos relativos à área de agricultura. Nessa reunião, que teve a presença do então Ministro Lázaro Barboza,tirou-se uma série de conclusões. Também estavam presentesos pesos pesados da equipe do Governo Federal. Uma dasconclusões tiradas é a de que a Conab não tinha condiçõesde fazer estes reajustes, porque ainda não recebera determinações superiores para que fizesse todos os alinhamentos paraque o agricultor os recebesse.
Também recebi, Sr. Presidente, um documento que relataessa reunião do dia 30, realizada no Palácio do Planalto, no49 andar, em que o Ministro da Agricultura, Sr. Lázaro Barboza, procurou tratar, pelo menos, dos problemas mais emergenciais. E lá se tratou do custeio da safra de inverno e da garantiada comercialização da safra 92/93. Esse grupo constituiu, então, uma comissão de acompanhamento da comercializaçãoda safra para verificar os entraves que existem nesta área.O Presidente do Banco do Brasil, nessa reunião, declarouque recursos suficientes já estavam à disposição dos agricultores nas agências.
Também se falou na recuperação da credibilidade doProagro. Hoje há agricultores com dívidas que somam maisde 190 milhões de dólares, no Proagro antigo, e muitos outroscom dívidas no Proagro novo. Tomou-se a decisão de que,no prazo máximo de uma semana após o dia 30 de março,
talvez no diá 10 de abril, abrir-se-ia crédito suplementar, através de um anteprojeto de lei, para se conseguir esses recursos.Até agora, Sr. Presidente, nada aconteceu.
O item 4 diz respeito também a tarifas compensatórias.Quanto ao Mercosul, sabemos que hoje estão entrando
na Argentina produtos sem tarifa, tais como o trigo, o-arroz,o milho, o alho, a cebola, enquanto cobramos 12% de impostos de nosso produtor. A decisão tomada foi a de que, noprazo de 15 dias, seriam estudadas e postas em prática açõesdo governo para impedir que essas tarifas compensatóriasfossem aplicadas aqui no Brasil, não se permitindo a entradade produtos agrícolas da Argentina e de outros países doMe'rcosill, juntamente com a ampliação do crédito'do Procera,o que garantiria o indispensável apoio creditício' a esse programa. '
Sr. Presidente, hoje o grande gargalo da agricultura éa equivalência-produto, que também ficou para ser decidiâa.No dia 12 de abril, o Banco do Brasil' apresentaria: uma pro~
posta sobre o tema para uma tomada de decisão é implàniaçãofinal, pois foi lançada a público pelo Governo no Plano Econô-mico:' .
Pois bem, Sr. Presidente.'Até hoje esta questão da equivalência-produto se perde nos corredores da tecnocracia, enão se decide porque não se sabe de onde tirar os recursospara equalização da diferença entre o preço do produto eo custo do dinheiro.
Também neste documento encontra-se a lista dos participantes dessa reunião do Palácio do Planalto, realizada em30 de março. Lá estavam os Srs. Ministros Lázaro Barboza,que.levouessassugestões; Eliseu Resende; José Eduardo Andrade Vieira; o Sr. Antônio Rocha Magalhães, SecretárioExecutivo da Secretaria de Planejamento; o Dr. Alcyr Calliari,Presidente do Banco do Brasil; o Dr. Paulo César Ximenes,Presidente do Banco Central; a Sr~ Vera Pedrosa, Chefe deAssessoria Diplomática da Presidência da República, alémde vários Deputados e lideranças da agricultura, que assinarameste documento. Peço a V. Ex~, Sr. Presidente, que autorizesua publicação nos Anais desta Casa, para que fiquem registradas essas questões. Gostaria de saber se essas assinaturasvalem ou não. Foram tomadas decisões importantes para aagricultura nacional, sob a coordenação e liderança do Ministro Lázaro Barboza, que propôs a adoção de medidas parasolucionar as principais questões da agricultura, respaldadasnas assinaturas de diversos membros da equipe do Governo,principalmente os da área econômica. Se tais medidas foremadotadas, estará resolvida, por hora, a questão da agriculturanacional.
Precisamos conhecer as razões pelas quais "fritaram" oMinistro Lázaro Barboza. Se S. Ex~ vinha fazendo encaminhamento em prol do interesse da agricultura, como está registrado neste documento, com certeza não eram os interessesda agricultura, mas outros, que estavam por trás da intençãode derrubá-lo. Espero que não sejam os interesses dos banqueiros, que até hoje só colheram. O agricultor planta e osbancos colhem a safra brasileira, através dos juros escorchantes que impõem aos agricultores.
Precisamos saber quem está interessado em que o Ministro Lázaro Barbosa saia do Governo e que venham outraspessoas que não são defensoras da agricultura, mas de outrosinteresses que não aqueles do produtor rural brasileiro.
Era o que tinha a dizer.
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 I US05
DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORA-DOR: '.' . " .,'.
Of. PRESI N" 'BrasI1ia(DF), 12maiõ de 19~3Exm" Sr.Valdir ColattoMD Deputado FederalNesta·
Se.nhor Deputado, ,. Em atenção à solicitação formulada por v.. Ex'. através
do telex n° 199/202, de 12-4-93, ,para que a Conab adote.providências objetivando que o reajuste decendial.dos preços mínimos, anunciado pelo Ministro da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária" seja cumpridQ,.gostar\3.de. pr~s"tar 'os seguintes 'esclarecimentos,:
1. A empresa tomou conhecimento da medida, após reunião realizada nO Palácio do Planalto, no dia 30 de marçoúltirno, a qual" coritou 'cOrri a participação dos ministros daár~~ ,econôlrlÍca; presidentes do Banco Central e do Banco40 Brasil, represent~nt~s dlil Câmara dos Deputado,se principais lioeranças agropecllárias (vide anexo ,com lista de partici'pantts). Conforme informe da reunião ao Senhor Presidenteda República, o reajuste decendial, embora aprovado portodos 'eis presentes na' ocasião, ficou de' ser estudadó' peloMinistério da Fazenda, que teria de consultara Secretariado Tesouro Nacional quanto à viabilidade orçamentária e disponibilidadede recursos para a medida (Item I~2).
2. Desde então, a Conab está aguardando o posicionamento final do assunto, que se encontra ainda sob examenaquele, Ministério.
3. A Conab, em princípiQ~é fayorável ao ;eajuste dece~dial dos preços mínimos, tendo em vista a dificuldade de quedada inflação do País, não obstante todos os esforços governamentais para debelá-la. Acreditamos, contudo, que a medidadeva ser acompanhada por reajuste semelhante dos preçosde liberação dos estoques públicos (PLE), de modo a permitira manutenção do espaço de comercialização do setor privado.Além disso, continua sendo necessário o aporte de recursospara que a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM)seja realmente cumprida.
Atenciosamente, - Wilson Brandi Romão, Presidel)teInterino. .
, SERVIÇO PÚBLICO FEDERALMINISTERIO DA AGRICULTURA E REFORMA
AGRÁRIA
Informe ao Senhor Presidente da República
Assunto: Reunião sobre problemas da área agrícolaLocal: Palácio do Planalto - 4° andarData: 30-3-93Participantes: vide lista em anexoO Ministro da Agricultura, do Abastecimento e da Refor
ma Agrária - MAARA, procedeu a abertura da reunião,saudando os participantes e fazendo uma explanação sobrea Política Agrícola e os problemas atuais na sUa implementação. Em seguida, propôs o roteiro em anexo para o encaminhamento das discussões.
ITEM 1 - PROBLEMAS EMERGENCIAIS1. Custeio da safra de inverno2. Garantia da comercialização da safra 1992/1993.
Estas questões já estavam encaminhadas com o MinistroEliseu Resende. Em decorrência o Presidente do Banco do
Brasil pôde informar que recursos suficientes já estão à disposição dos agricultores.
Sobre a comerçialização, outra importante q~estãq levaI).tada é. ~ atual sis,tel11~tica de cpnq;ão ,dos ,pn;:ços, míni1)1os',que. qqrjga o prÇlçh}tN oper'lc)onali;lar o financiamento logonos primeiros dias do mês. ,como, meio de defender-sedasperdas.provocadas pela inflação,pois, enquanto'o setor financeiro funciona oomcorreção diária, os preços oficiais de garan-tia são corrigidos no dia 1" de cada mês. " . . .
Os participantes da reunião acordaram em fazer-se correçõe~ çlecendiais pos. 'preços mínimos para minimizar as perdasmencionadas acima"O Ministro Eliseu Resende solicitou umpequeno prazo. para .examinar tecnicamente o assunto.. ' Decisão toma~[i:, constituiçãp 4e Çirupo de :Acorrmanh;Ime~to da Come~c,iqlizflÇãoda Sqfra pa,ra idenrificar oS,e.ntravest1'~ncaminhar a~ sqh,lções cabíveis ,com presteza .. '3. Recuperação da credibilidade no Proagro .
O Ministro da, Agricultura ressaltou a importância dacredibilidade n~s.ações governamentais. Para tanto, o pagamento da dívid,a, U,S$190 milhões do Proagro, acumuladasdurante os governos anteriorc;s e ~nadiável. .sobre isso houveunanimidade, com destaque para a manifestação do ..Senhor Secretário da Agricultura 'do Estado da São Paulo.
, : O.MinistroJosé Eduardo Andra,de Vieira .. pr,opps a alternativa de realizar o pagamento através de títulos da dívidap~Ii~:' ' .. , '
Decisão tomada: constituição de Grupo de Trabalho como objetivo de, no prazo máximo de uma semana, apresentaranteprojeto de lei abrindo crédito suplementar, visto que oqrçamento Geral da União não coMempla recursos suficienres.4,~ Tarifas compensatórias, .' Os presidentes da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB, e,da Confederação Nacionalda Agri.cultura- CNA, fizeram veemente protesto contra o tratamento tarifário dispensado às importações de produto~ agrícolas, ocasionando grandes prejuízos ao setor. Admitem essas importações, quando necessárias, porém não aceitam a concorrênciadesleal represent'a<la pelos subsídios aos produtos importados.
O Presidente da Sociedade Rural Brasileira - SRB, lemorou a importância de uma solução premente para este assunto, citando os casos urgentes do algodão e do trigo, alémdo arroz, dos produtos lácteos, da cevada e do malte,
Decisão tomada: considerando o envolvimento de diversos ministérios nesta questão, constituiu-se um Grupo de Trabalho, coordenado pelo Secretário de Política Econômcia doMinistério da Fazenda, com vistas a analisar a questão e apresentar sugestões, no prazo de 15 dias.5. Ampliar para 20% a participação do Procera nos fundosconstitucionais
O Ministro da Agricultura apresentou a proposta acima,sendo aprovada pelos participantes. O Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG, registrou a importância dessa medida como meio degarantir o indispensável apoio creditício aos trabalhadoresassentados pela reforma agrária.
ITEM II - AÇÕES DE MÉDIO PRAZO
.0 Ministro da Agricultura discorreu sobre as propostascontIdas no documento "Novos Rumos para a Agropecuária",que aborda as questões listadas na agenda. Acertou-se queestes assuntos serão detalhados no âmbito do Conselho Nacional de Política Agrícola - CNPA.
10506 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
Destacou-se, entretanto, a "equivalência-produto", tendo o Banco do Brasil informado estar realizando estudo sobresua viabilidade. Decidiu-se que, no próximo dia 12, o Bancoapresentará sua proposta sobre o tema.
A Contag propôs. que na questão da "equivalência-produto" seja concedida preferência nos pequenos e mini produton~s, desde que revistos os critérios de classificação.
POLITICA AGRÍCOLA
1 - Problemas emergenciais (credibilidade)1. Custeio da safra de inverno2. Garantia da comercialização da safra 1992/19933. Recuperação da credibilidade do Proagro4. Posição firme na questão das tarifas compensatórias5. Disciplinamento de 20% dos fundos constitudonais
para o Procera .
11 - Ações de "Médio Prazo" (plano de safra 1993/1994)1. investimento: correção de solos e Finame Rural2. Custeio oportuno: volume de recursos no momento
certo3. Taxa de juros prefer~ncial para produtos prioritários:
equalização LDO4. Reforma tributária5. Reforma tarifária para insumos agrícolas6. Equivalência-produto: pequeno produtor produtos
básicos investimentos7. Preços mínimos em patamares realistas8. PLE mais elevado, ampliando o espaço da iniciativa
privada9. Ações de defesa fitossanitária voltadas para os reais
interesses do setor e da sociedade.10. Mercosul: harmonização dos divers{/', instrumentos
de política agrícola e agroindústria.
REUNIÃO
Data: 30-3-93Horário: 9h30minLocal: GM/Seplan - Palácio do Planalto, 4° andar, sala 89Assunto: Agropecuária - Proagro
PARTICIPANTES
Ministro Lázaro Barboza - Ministro de Estado da Agricultura do Abastecimento e da Reforma Agrária (Coordenador).
Ministro Eliseu Resende - Ministro de Estado da Fazenda.
Ministro José Eduardo Andrade Vieira - Ministro deEstado da Indústria, do Comércio e do Turismo.
Antônio Rocha Magalhães - Secretário Executivo deSecretaria de Planejamento, Orçamento e Coordenação daPresidência da República.
Dep. Romel Anísio - Presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.
Dr. Alcir A. Calliari - Presidente do Banco do BrasilS.A.
Dr. Paulo César Ximenes Alves Ferreira - Presidentedo Banco Central.
Dr. Wilson Thiesen - Presidente da Organização deCooperativas do Brasil.
Dr. Antônio Salvo - Presidente da Confederação Nacional de Agricultura.
Dr. Roberto Rodrigues - Presidente da Sociedade RuralBrasileira.
Dr. Barros Munhoz - Presidente do Fórum Nacionalde Agricultura.
Ministra Vera Pedrosa - Chefe. da Assessoria Diplo-mática da Presidência da República.
Dep. Antonio MorimotoSr. Francisco Urbano Filho - Presidente da ContagSr. Italico - ContagDep. MicheletoDr. Virgílio GalassiSr. Amilcar João de AlmeidaSr. Carlos Augusto C. AlbuquerqueDr. Agid MeneguettDr. Luiz Antonio FayetDr. Wilson ThiesemRoberto Sholl - Banco CentralRoberto Ricardo Barbosa Machado - BBlDirurBenedito Rosa E. SantoBenjamim Martinez
A SRA. MARIA LAURA (PT - DF. Sem revisão daoradora.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, ontem,mais uma vez, os servidores públicos deram uma demonstração da força e da unidade de sua greve, que já dura setedias. Vinte e cinco mil servidores realizaram uma passeatana Esplanada dos Ministérios - a maioria de luto - manifestando, de um lado, a justeza das suas reivindicações, e, deoutro, a insensibilidade, a indiferença e até 'mesmo a irresponsabilidade do Governo, que não responde às reivindicaçõesdos servidores, insistentemente enumeradas durante esses setemeses de Governo Itamar.
Após a passeata, mudaram-se os Ministros, mas o discurso continua o mesmo. O novo Ministro da Fazenda, FernandoHenrique Cardoso, diretamente dos Estados Unidos, disseque não tem dinheiro para pagar os 97% devidos ao funcionalismo, correspondentes à este quadrimestre.
O Ministro Fernando Henrique Cardoso, político de amplo trânsito em vários setores da sociedade, inclusive na intelectualidade brasileira, assume o discurso dos tecnocratas. Edigo tecnocratas porque até mesmo os técnicos do TesouroNacional têm afirmado, através dos seus estudos, baseadosno Orçamento, nas despesas, nas receitas, no que é pagoao funcionalismo, que há disponibilidade de caixa para a adoção de uma política salarial para os servidores e para a recom- .posição do valor de seus salários.
Portanto, é lamentável que S. Ex' antes mesmo de assumiro seu posto, no comando da Fazenda, já diga o mesmo queouvimos de diversos que ali se sentaram.
Gostaríamos de recomendar ao Ministro Fernando Henrique Cardoso a leitura dos estudos feitos pelos técnicos doTesouro. Aliás, comprometemo-nos, da tribuna desta Casa,a enviá-los, juntamente com os de vários assessores legislativos, de vários partidos, inclusive do PSDB, que provama possibilidade de adoção de uma política regular de saláriospara os servidores públicos.
Então, fica registrada aqui a nossa manifestação de repúdio às afirmações do novo Ministro da Fazenda e o compromisso de nos dirigirmos a S. Ex' para mostrar a possibilidade .e, mais do que isso, a necessidade de que seja estabelecidauma política salarial para os servidores públicos.
Queria·também afirmar, Sr. Presidente, que essa greve,visível aos olhos de todos, porque se dá inclusive no meiodas ruas, através de manifestações expressivas, apesar de jádurar 7 dias, não obteve sinal de negociação.
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10507
Ontem, ao mesmo tempo em que era substituída a ex-Ministra Luíza Erundina pelo novo Ministro da SAF, novamenteo Palácio do Planalto divulgava, pela imprensa, que anunciaria, nas próximas horas, o índice de reajuste para os servidores.
Gostaria de registrar também que esse é o mesmo métodoadotado durante os regimes autoritários, o mesmo métododaqueles que entendem que não é possível estabelecer o diálogo e a negociação. E é lamentável que isso esteja ocorrendo.
É necessário que o Governo estabeleça a negociação,porque, afinal de contas, como diz o próprio Presidente, vivemos um momento de democracia, e desejo que ela seja cadavez mais forte.
Sr. Presidente, desejamos também, deste plenário, repudiar a repressão policial aos servidores em greve. A Esplanadados Ministérios é uma verdadeira praça de guerra, onde asPatamos enfileiradas e os policiais com cassetetes procuraminviabilizar a livre manifestação dos servidores em greve, queestão apenas exigindo o seu direito depois que tiveram a suapaciência esgotada.
É esse o nosso registro, Sr. Presidente. Esperamos contarcom a colaboração de V. Ex", assim como a de todos aquelesque integram a Câmara dos Deputados, para que gestõessejam feitas, a fim de que seja decidida imediatamente a questão salarial dos servidores públicos.
o SR. PAULO PAIM (PT - RS. Sem revisão do orador.)- Sr. Presidente, Sr·' e Srs. Deputados, por não ter tidooportunidade de falar no dia de ontem, registro hoje minhasolidariedade total à ex-Ministra Luíza Erundina, que duranteo tempo em que esteve no Governo deu clara demonstraçãode coerência, defendendo sempre as propostas que defendiaquando na Oposição.
A ex-Ministra Luíza Erundina demonstrou, durante otempo em que esteve no Governo, como deve agir um homempúblico: não deve mudar os seus pontos de vista, os seusprincípios apenas porque não está na Oposição, e sim naSituação.
No meu entendimento, ela era a única Ministra que defendia com convicção, com dados, com números, que este Paísprecisa urgentemente de uma política salarial. Defendeu oreajuste de 97% para os servidores públicos e também reajustes me"nsais conforme a inflação.
A ex-Ministra não usava de meias palavras. Pelo contrário, usava sempre de franqueza, de sinceridade, e especificavaas suas convicções para toda a sociedade brasileira.
Lamento que outros ministros não ajam da mesma forma.Entre eles o Ministro Walter Barelli, já citado pelo companheiro Chico Vigilante e que, queiramos ou não, é, pelo menos, oriundo da área de influência do PT. S. Ex' não mantéma mesma linha de conduta que adotava quando era Diretordo Dieese. Naquela época S. Ex· defendia uma coisa ehoje defende outra totalmente diferente. Diz que só sai doGoverno se for expulso pelo Presidente Itamar Franco, oque mostra que gosta do cargo, que a ele se apegou. Aliás,S. Ex· somente sairá, na minha avaliação, como saiu o ex-Ministro Magri: a partir do momento em que houve uma enormepressão da sociedade, sendo que o próprio Presidente da República, de forma constrangedora, pediu que ele saísse.
Pelos jornais de hoje, o Presidente dá sinal verde parao Ministro Barelli. Claro que interessa ao Governo Itamarter no Ministério do Trabalho um testa-de-ferro. Toda vezque discutimos política salarial dizem: é com o Ministro do
Trabalho. Só que o Barelli nada resolve. Está lá porque gostado cargo, tem interesse em continuar num Ministério queestá morto, não existe, não tem nenhum poder de decisão,como não tinha na época do ex-Ministro Magri. Mas Magripelo menos dizia: "Não resolvo nada, não tenho poder dedecisão. Este é um Ministério esvaziado. Vocês têm que sedirigir ao Ministro da Economia". Com o Ministro Barelli,não conseguimos nem uma coisa nem outra.
Sr. Presidente, quero ainda dizer que vamos continuarinsistindo nesta Casa na votação da política salarial. Queremosque os servidores públicos tenham, além da reposição de 97%,uma política salarial.
Através de V. Ex', cumprimento o Presidente desta Casa,Deputado Inocêncio Oliveira, pela acertada decisão de baixarcircular, que recebi na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, estabelecendo que se determinadosprojetos, entre eles o de política salarial, não forem votadosnas Comissões até quarta-feira, virão a plenário no mesmodia, ep1 regime de urgência urgentíssima.
E importante essa circular, fruto de um acordo que háalgum tempo fizemos no Colégio de Líderes, com o aval doPresidente Inocêncio Oliveira. O comunicado foi enviado atodas as Comissões. Faço questão de repetir: se o projetosobre política salarial não for votado até quarta-feira, viráa plenário, em regime de urgência urgentíssima.
Sr. Presidente, registro o recebimento de cópia de umgrande abaixo-assinado preparado pelos trabalhadores de Blumenau - com assinatura, nome e endereço de milhares depessoas - em apoiamento ao projeto de política salarial qaComissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.Esse mesmo trabalho será levado a efeito em todo o País,no intuito de fazer chegar a Brasília milhares de assinaturaspara convencer os Srs. Deputados da importância de umanova política salarial. Recebi também documento dos trabalhadores ferroviários e metroviários do País em defesa danova política salarial e registro que sindicatos de bancáriosde todo o País estão defendendo o reajuste mensal em out·doors, cartazes, panfletos e adesivos.
Somos muito realistas. Sabemos, Sr. Presidente, que sedepender deste Governo não teremos política salarial hoje,nem amanhã, nem nunca. Entendemos que a única formade termos uma política salarial é trabalhando com o CongressoNacional. As entidades organizadas da sociedade querem conversar com os Deputados, querem uma política de entendimento, para que tenhamos, ainda neste mês, a votação finalda política salarial.
Era o que tínhamos a dizer.
o SR. IVO MAINARDI (PMDB - RS. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, S1"" e Srs. Deputados, tragominha preocupação com esse passeio de ministros, esse vaivémde ministros, a ponto de contabilizarmos, com a queda donosso colega Lázaro Barbosa, mais de 130 ministros da Agricultura em 130 anos de existência desse Ministério. Isso élamentável, Sr. Presidente, porque ninguém consegue executar algum plano em tempo inferior a um ano.
Quando vejo esse vaivém de ministros, penso que é pararesolvermos os problemas brasileiros. Mas não acredito queum governo que troca um Ministro como o nosso colega Lázaro Barbosa, que estava fazendo um belíssimo trabalho, possacom essa mudança dar à agricultura um rumo melhor.
No curto espaço de tempo em que esteve à frente doMinistério da Agricultura, Lázaro Barbosa enfrentou graves
10508 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
problemas. Cito dois: o do arroz e o do trigo. Em 1988 e1989 o País atingiu a auto-suficiência em trigo. Colhemos6 milhões de toneladas do cereal-rei. Hoje, para alimentara população brasileira, vamos ter de importar 4 milhões detoneladas de trigo. O problema com o arroz ocorreu no RioGrande do Sul. O produtor assistiu, pasmado, na época dacolheita, à importação, pelo próprio Estado do Rio Grandedo Sul, de arroz subsidiado no país de origem. Alguns tentaram impedir a entrada desse arroz importado. Até admitoque se importe arroz, mas que essa importação seja feitaatravés de outros Estados, não do Rio Grande do Sul. Seassim o fizermos estaremos convidando nosso produtor a desistir de plantar. Importar arroz subsidiado no país de origemno momento em que estamos colhendo nossa safra é convidarnossos produtores a desistir do plantio.
Sr. Presidente, estou falando do Estado - já tenho dito,mas é bom repetir - responsável por 90% do arroz irrigadono país. E este é o tratamento que o Governo Federal temdispensado aos nossos produtores.
Por falta de planejamento, por falta de um programae não vai nenhuma crítica ao ex-Ministro Lázaro Barbosa- 32 milhões de pessoas passam fome neste País, enquantonos damos ao luxo de deixar alimentos estragarem nos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento, conformedenúncias do próprio ex-Ministro.
Sr. Presidente, deixo registrada minha preocupação eapreensão quanto ao fato de, nos 130 anos de existência doMinistério da Agricultura, termos tido mais de 130 ministros,o que significa um tempo médio de permanência de menosde um ano.
O SR. JOÃO DE DEUS ANTUNES (PDS - RS. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados,tivemos oportunidade de acompanhar o desfecho dos últimosacontecimentos relativos à troca de ministros.
Apesar de tudo o que está acontecendo, desejamos expressar nossa solidariedade ao Governo Itamar Franco. Desdeo princípio temos manifestado apoio ao Governo, apesar deentendermos que alguns erros têm sido cometidos pelos quereceberam a confiança do Sr. Presidente da República. Erraram em determinadas fases do processo transitório que estamos vivendo.
Ainda há no Governo ministros de ilibada conduta, degrande capacidade e competência, que certamente, como nós,acreditam - e temos de acreditar - que o Governo vai darcerto. Estamos contrariados apenas com a maneira como estãoconduzindo a questão relativa aos funcionários públicos, queestão recebendo um tratamento diferente do que merecem,uma vez que têm feito um esforço muito grande e não têmrecebido a contrapartida adequada. Mês a mês a inflação consome o pouco que recebem, e eles não têm reposição doque perdem.
Sr. Presidente, esperamos que o substituto da ex-MinistraLuíza Erundina se sensibilize com o problema e estenda amão aos servidores, a fim de chegarmos a um acordo, paraque não vejamos os que estão trabalhado para o bem comumda Nação se voltarem contra o Governo do Presidente ItamarFranco. Que haja sensibilidade, essa a nossa esperança, paraque possamos ver resolvido esse problema, de uma vez portodas.
Era o que tínhamos a dizer.
O SR. PEDRO TONELLI (PT - PRo Pronuncia o seguinte discurso.) -Sr. Presidente, SI"" e Srs. Parlamentares, agora
está provado e comprovado: além de corrupto incorrigível,o ex-Presidente Collor foi um tremendo irresponsãvel e incompetente na hora que escolheu o seu vice, Itamar Franco. Acada dia S. Ex' se revela um homem mais desajustado e atormentado, um excêntrico, com fortes traços de desvio de personalidade. Um homem cujo horizonte político jamais deveriater ultrapassado os limites provincianos da sua Juiz de Fora.
Mas o destino é caprichoso e quis colocá-lo onde estápara mostrar à Nação o quanto um presidente despreparadoe desqualificado é danoso para um país em crise.
Há muitos anos o Brasil vem vivendo uma crise econômicae política crônica. Vivemos um processo que se reproduz naforma de verdadeiros ciclos de ilusões. Primeiro foram osplanos econômicos milagrosos, que por alguns meses vendiama ilusão do fim da crise e da inauguração de uma nova erade prosperidade.
Com a desmoralização destas políticas salvacionistas, surgiram com Collor as reformas ministeriais semestrais. O Presidente Itamar Franco encurtou o prazo, e agora as mudançasno Ministério são bimestrais. Cada Ministro da Fazenda temficado no cargo pouco mais de dois meses. Assim, Itamarestá ajudando a enriquecer o currículo de muita gente. Bastauma passagem relâmpago em qualquer Ministério para adquirir o direito de ostentar pelo resto da vida o título honoríficode ex-ministro disso ou daquilo. Coisa de país subdesenvolvido, evidentemente.
A cada troca de comando na Economia, renovam-se asespersnças e cria-se uma nova unanimidade nacional. A novaunanimidade chama-se Fernando Henrique Cardoso. Homemde fino trato, intelectual laureado no Brasil e no exterior,político de feitio moderno,. com um verniz de esquerda, masque' goza da absoluta confiança da fiesp e do empresariadonacional. Enfim, o homem certo para o lugar certo, e ficamosnos perguntando por que, com tantos méritos, não foi descoberto antes. Ontem, os índices das bolsas de valores de SãoPaulo e do Rio subiram à estratosfera, tamanho o entusiasmocom que o mercado recebeu a escolha.,de Fernando HenriqueCardoso para o Ministério da Fazenda.
Acredito que o maior mérito do novo Ministro é nãoser economista. Os economistas já fizeram tanto mal parao País que merecem um longo período de ostracismo. Masnão bastam as boas maneiras e o refinamento intelectual deFernando Henrique Cardoso para colocar a economia do Paísnos eixos. Talvez seu maior adversário esteja dentro do Governo, na figura do Presidente da República, com suas idiossincrasias e complexo de imperador.
Mas o desafio maior será enfrentar os gigolôs da inflação, .aqueles que ganham com a crise, com a especulação financeira.São esses sanguessugas que estão levando o País à ruína,sem se importar com a miséria do povo, pois suas fortunasestão bem protegidas nos bancos da Suíça e de outros paraísosfiscais.
Se pretender marcar sua passagem pelo Ministério daFazenda, náo sendo apenas mais um que ocupou a cadeira,Fernando Henrique Cardoso deve enfrentar os banqueiros,atacando frontalmente os privilégios do sistema financeiro.Sem estancar a sangria que neste ano vai consumir mais de60% do Orçamento da União com o pagamento e a rolagemda dívida interna, que é o que alimenta a ciranda financeira,o Brasil não vai sair do atoleiro. Espero que o Ministro assumaeste compromisso. Do contrário, será mais um síndico damassa falida em que se transformou o Estado brasileiro.
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10509
o SR. LOURIVAL FREITAS (PT - AP. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados, a grevedos servidores públicos demonstra, mais uma vez, que a tolerância dos trabalhadores está chegando ao limite. Essa categoria, duramente massacrada durante o período de Collor deMello, tinha a esperança de que o novo Governo viesse cumprir promessas feitas anos a fio. Fala-se na valorização dafunção pública, na moralização do setor público, na motivaçãodos servidores públicos, mas a prática é a mesma adotadano Governo Collor de Mello. Bastou o novo Ministro sernomeado e já deu uma entrevista ontem dizendo que o Tesouro não suporta o reajuste de 97% defendido pela ex-MinistraErundina, o mínilI}o necessário para repor as perdas de janeiroaté 19 de maio. E inacreditável como se muda de discursono Brasil.
Fala-se em valorização do funcionalismo e moralizaçãoda máquina administrativa, mas cada Ministro que assumeretoma à prática "por nós conhecida. Luíza Erundina foi aúnica Ministra que teve a coragem de enfrentar o problemae de"falar claramente que não é com arrocho salarial e desmotivação do servidor público que se vai moralizar a máquinaadministrativa. Os servidores públicos civis e militares já nãoagüentam mais, estão no desespero, não tem mais dinheiropara pagar a escola de seus filhos, para honrar seus compromissos, e o Governo novamente assume a retórica do ex-Presidente Fernando Collor de Mello e diz que não tem dinheiroem caixa. Com todo o respeito que tenho pelo Ministro Fernando Henrique Cardoso, quero dizer que na entrevista deontem S. Ex~ demonstrou não ter conhecimento nenhum dadisponibilidade de caixa do Tesouro Nacional. Ora, os próprios técnicos daquela Secretaria têm mostrado em estudosque há dinheiro para pagar o reajuste pretendido. Quandoé para" dar dinheiro às grandes empreiteiras, como a Odebrecht, ou nos usineiros de Alagoas, o Tesouro suporta tudo,e a concessão não é inflacionária. Mas quando é para valorizaros servidores públicos, aumentando seus vencimentos, faltadinheiro, não há disponibilidade no Tesouro, e a concessãoseria inflacionária.
Precisamos mudar urgentemente essa postura de desrespeito para com O servidor público. Registro, portanto, minhasolidariedade a todos os servidores públicos do País, que temdemonstrado nesta greve seu poder de mobilização. Certamente, se não conseguirem a vitória total, pelo menos terãosensibilizado o Brasil. Não dá mais para agüentar.
O SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - A Mesa registraa presença nas galerias de alunos do Colégio São Domingos,de Araxá, aos quais agradeço, muito sensibilizado. (Palmas.)
Com a palavra o nobre e ilustre Deputado Ney Lopes.
O SR. NEY LOPES (Bloco Parlamentar - RN. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr~ e Srs. Deputados,o Nordeste brasileiro espera do novo Ministro da Fazenda,Senador Fernando Henrique Cardoso, uma atitude lúcida eobjetiva, característica de S. Ex' sobretudo na sua militânciaparlamentar no Congresso Nacional. Dentre os aspectos motivadores da expectativa nordestina, na qual, obviamente, seinclui a do Estado que represento, o Rio Grande do Norte,ressalta a situação dos agricultores em débito com bancosoficiais na região: continuam as execuções forçadas, com oficiais de justiça procurando pequenos agricultores para penhorar seus bens.
Desta tribuna já fiz vários apelos ao Ministro da Fazenda,ao Presidente do Banco do Brasil, mas, infelizmente, no Rio
Grande do Norte, essa situação perdura, não obstante enfrentarmos a maior crise da história da região, decorrente daseca inclemente.
Uma economia abalada como a do Nordeste, especialmente a da região do semi-árido, só pode ser motivada poruma injeção econômica que estimule a produção e a produtividade. Sem que os agricultores, os atores principais da cenaeconômica, restabeleçam seus créditos, sem que haja umacomposição das dívidas contraídas entre 1982 e 1992 peranteo Banco do Brasil, o Banco do Nordeste e demais entidadesoficiais, nada se pode esperar do futuro do Nordeste e doRio Grande do Norte.
Sr. Presidente, tramita nesta Casa projeto de lei de minhaautoria que prevê todas as condições - não entrarei em detalhes - para que os débitos dos agricultores nordestinos contraídos entre 1982 e 1992 sejam objeto de uma composição.É o que esperamos nós, nordestinos e rio-grandenses, do Ministro Fernando Henrique Cardoso.
Deixo aqui um apelo enfático a S. Ex' para que, ao definiros rumos da economia, certamente substituindo seus assessores diretos, inclusive aqueles que atuem no setor de financiamentos agrícolas, recomende expressamente que sejam promovidos refinanciamentos, a fim de que cessem imediatamente as execuções forçadas, para que a economia do Nordeste possa ser reerguer.
O SR. PAES LANDIM (Bloco Parlamentar - PI. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados.o Banco do Brasil criou recentemente cinco agências no meuEstado, o Piauí, e estranhamente deixou de lado o Municípiode Cristino Castro, no Vale do Gurguéia, onde está localizadoo maior lençol freático deste País, possivelmente um dos maiores"do mundo.
Várias vezes apelei ao Presidente. do Banco do Brasilpara que pelo menos restabelecesse o posto de atendimentodo banco naquela cidade, desativado de maneira absurda peloex-Presidente Alberto Policaro. Para minha surpresa, o Bancodo Brasil criou cinco agências no Paiuí e não incluiu CristinoCastro. Espero que o Presidente do Banco do Brasil, de quemtive excelente impressão em dois contatos pessoais, revejaa decisão" e determine a instalação de agência no Municípiode Cristino Castro, até porque, Sr. Presidente, Municípiosrecentemente criados foram beneficiados com esse serviço.Cristino Castro é o pólo de irradiação do Vale do Gurguéia,vale fundamental para a econômia piauiense e de todo o Nordeste.
Reitero aqui apelo que fiz através de fax ao Presidentedo Banco do Brasil para que reexamine a decisão, mesmoporque não sei quais foram os critérios adotados para a criaçãode agências do banco no meu Estado.
O SR. JOSÉ ABRÃO (PSDB - SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr~ e Srs. Deputados, há um mêsocupamos esta tribuna para dizer ao País e a nossos paresque não devemos ter medo de reforma ministerial.
Este não é um governo normal, eleito a partir de propostas definidas. Trata-se de um governo que veio resolveruma questão constitucional, tapar um buraco e levar o Paísàs próximas eleições, assegurando a normalidade democrática.
Por isso, Sr. Presidente, não acredito que os homenspúblicos que se ofereceram para servir o País e agora deixamo Governo devam 8e sentir de alguma maneira diminuídos,assim como não devem se sentir glorificados aqueles que assumem. Precisamos ter a coragem de escolher as melhores cabe-
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ças e afastar aqueles que não estejam sintonizados com aidéia de um futuro um pouco melhor.
Portanto, enfatizo a necessidade de o Presidente da República substituir tantas vezes quantas precisar qualquer Ministro, de qualquer Pasta e de qualquer partido, para que possamos encontrar um caminho melhor para o Brasil.
Não podemos nos omitir diante do que diz o relatóriodo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimentosobre a qualidade de vida no Brasil.
A propósito desse relatório os jornais noticiam o seguinte:
"O País despencou do 59" lugar para o 70" lugar,ficando atrás de países como Colômbia, Panamá e Jamaica; e pode estar se "atolando" cada vez mais noTerceiro Mundo ou mesmo segundo a trilha do QuartoMundo, o que é pior. O relatório da ONU avaliou173 países e levou em consideração fatores como educação, distribuição de renda e expectativa de vida."
E mais, Sr. Presidente:
"A queda da qualidade de vida aconteceu por trêsfatores: economia sem controle, o que agrava o quadrode desigualdade na distribuição de renda, deterioraçãodo ensino e falta de ação prática para a preservaçãoambiental. "
O mesmo relatório apresenta investimentos de países naeducação e na saúde. O Brasil investiu 4,2% na educação,um dos menores índices do mundo, e 6,1% na saúde, menosque o Paraguai, a Bolívia, o Equador, o Peru, o Chile eo Uruguai.
Devemos buscar nossos objetivos e trocar Ministro tantasvezes quantas necessárias para que o País possa passar poreste período difícil e encontrar a normalidade democráticae um futuro melhor para o seu povo.
O SR, GILVAM BORGES (PMDB - AP. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr"' e Srs. Deputados, peçoà Mesa que encaminhe estas palavras ao Ministério das Relações Exteriores, registrando meu mais veemente protesto contra a política discriminatória que o Governo da França temaplicado aos brasileiros na Guiana Francesa.
Não posso deixar de registrar meu repúdio ao tratamentodado pelo Governo francês a muitos brasileiros, que são algemados, espancados e expulsos da Guiana Francesa. É umapolítica nefasta e represssora. Última possessão colonial naAmérica Latina, a Guiana Francesa está em terras amazonidas, mas nós não temos o direito ao livre trânsito, o direitode ir e vir.
Sr. Presidente, há bastante tempo o Ministério das Relações Exteriores não pratica uma política de defesa da nossaintegridade e de acordo com a legislação vigente. Temos vistobrasileiros serem expulsos de Portugal e da Colômbia, e oMinistério das Relações Exteriores não toma qualquer providência para defendê-los. Parece que na inoperância do Ministério está caracterizada conivência com interesses de outrospaíses, em detrimento dos interesses dos cidadãos brasileiros.A Guiana Francesa tem sido um laboratório de choque. Milhares de brasileiros são vítimas de uma discriminação que jánão deveria ocorrer nas sociedades modernas.
Sr. Presidente, apresentei projeto que estabelece umarevisão territorial, porque aquelas terras são nossas, a Europafica a mais de 1.800 quilômetros da Guiana Francesa.
Sr. Presidente, faço um apelo à Mesa para que envieeste pequeno pronunciamento ao Ministério das Relações Exteriores e faça chegar ao Governo da França o protesto desteParlamentar contra o tratamento dispensado aos brasileirosna Guiana Francesa. .
O SR. ÁTILA LINS (Bloco Parlamentar - AM. Pronuncia o seguinte discurso) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, numa das sessões desta Casa, no mês passado, ocupamos esta tribuna para dirigir apelo à presidência do Bancodo Brasil no sentido de que promovesse estudos para a instalação de agências daquela instituição - ou pelo menos postosavançados - em municípios amazonenses localizados no AltoSolimões e no rio Purus. Naquele pronunciamento, dissemosda necessidade da presença do Banco do Brasil numa regiãoque não dispõe de nenhum estabelecimento bancário, o queobriga a população, especialmente os órgãos públicos, a seutilizar dos serviços bancários existentes na distante cidadede Tabatinga, junto à fronteira Brasil-Peru, em se tratandodos municípios do Alto Solimões, e dos serviços existentesem Boca do Acre e Manaus, em se tratando dos municípiosdo Rio Purus.
As populações mais sacrificadas são as dos Municípiosde São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Içá, Jutaí, Amaturá, Uarini, Pauini e Tapauá. Mais penalizados ainda sãoos aposentados e pensionistas, que, percebendo modestos benefícios da Previdência Social, os recebem através dos Correios e dificilmente dispõem de recursos suficientes para arcarcom as despesas.
Para melhor formalizar regimentalmente nosso pleito,estamos encaminhando à Mesa dos trabalhos da sessão dehoje uma indicação ao Poder Executivo para que, atravésdo Banco do Brasil, inclua em seu programa de expansãoa criação de agências ou postos avançados nas referidas localidades.
Era o que tínhamos a dizer.
O SR. CLÓVIS ASSIS (PDT - BA. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, ocupo hojea tribuna para falar a respeito da escolha de Fernando Henrique Cardoso para Ministro da Fazenda. Todos sabemos tratarse de uma pessoa de caráter, digno e de conduta ilibada.Sem dúvida, estará representando o Ministério da Fazendade nosso País com muita competência.
Temos visto, ao longo dos anos, Ministros da Economiae Fazenda se envolverem com empreiteiras e com falcatruase terem problemas políticos. Hoje, é com satisfação que vemosa escolha do ex-Chanceler Fernando Henrique Cardoso paraMinistro da Fazenda. Estou certo de que S. Ex~ trará paraeste País a reorganização da sua economia, que apresentahoje a maior discrepância já havida em um país pobre. OBrasil tem 30 bilhões de dólares guardados em seu cofre,mas tem uma legião de sedentos e famintos no Nordeste.Ou seja, é um País que tem dinheiro guardado, mas seu povoestá morrendo de fome. Teremos de mudar essa situação.O Nordeste de V. Ex\ Sr. Presidente, é hoje, sem dúvidanenhuma, a região mais necessitada. O nosso povo, os nossosirmãos estão morrendo de sede e de fome.
O SR. GERSON PERES (PDS - PA. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, como na próxima semana haveráa discussão da reforma agrária, gostaria de deixar registradomeu posicionamento sobre o projeto do eminente e judiciosoDeputado Amaury Müller.
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Em que pese a conter o projeto, boas normas que visema aperfeiçoar a realização de uma reforma agrária por meiospacíficos, tenho a contestar um ponto fundamental da proposta, o qual fere o que a Constituinte decidiu: o rito sumáriopara a desapropriação da terra. Os constituintes - fiz parteda Constituinte e fui membro titular da sua Comissão de Sistematização - rejeitaram o rito sumário. Agora, por via oblígua, os Parlamentares que perderam na Constituinte queremempurrar goela abaixo o rito sumário, infringindo o Estadode Direito, que se assenta no tripé da liberdade, da legalidadee do controle jurisdicional. Quando falta um desses pressupostos na tramitação de qualquer processo, não há Estadode Direito. Se não há liberdade, não há Estado de Direito;se não há legalidade, não há Estado de Direito; se não hácontrole jurisdicional, não há Estado de Direito. Ora, se aJustiça não puder apreciar as desapropriações, não há Estadode Direito.
O Poder Executivo não pode apropriar-se da propriedadedo cidadão, visto que um dos pontos fundamentais da Constituição é o respeito à propriedade privada. Pode-se estabelecerum rito processual mais acelerado, mas sempre, todavia, controlado pela Justiça. Pode-se até reduzir as instâncias, masnão se pode eliminar o processo por via judiciária. Teria graça,amanhã, o Presidente da República apropriar-se das terrasde terceiros e depois a terra não voltar mais ao proprietário,se o mesmo dela quiser desfazer-se ou até se ela for produtiva.
Com estas considerações, agradeço a V. Ex~ a oportunidade que me dá de registrar preliminarmente o meu pensamento, a restrição que faço a esse projeto.
Termino fazendo um apelo ao Deputado Amaury Müllerpara que não contrarie o espírito da Constituição, conformefoi aprovada pelos Constituintes. Não será uma lei complementar ou ordinária que irá violentar esse princípio.
Estamos alertando a Casa para que isso não ocorra noBrasil. Se o Deputado Amaury Müller sempre defendeu aliberdade, a legalidade e a justiça, creio que não irá querertirar da Justiça a prerrogativa de apreciar os processos dedesapropriação de terras no Brasil.
Era o que tinha a dizer.
Durante o discurso do Sr. Gerson Peres, o Sr. Nilson Gibson, § 2~ do art. 18 do Regimento Interno, deixaa cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. ClovisAssis, § 2° do art. I8 do Regimento Interno.
o SR. PRESIDENTE (Clovis Assis) - Concedo a palavraao Sr. Haroldo Lima.
O SR. HAROLDO LIMA (PC do B - BA. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados, continuarepercutindo no País, e não poderia ser diferente, a mudançaefetuada pelo Presidente Itamar Franco nos Ministérios.
Em particular, realça-se muito a modificação feita noMinistério da Fazenda. As forças políticas do País tecem considerações diversas sobre isso. Chamo a atenção para o fatode que os setores mais ligados ao grande capital brasileiro,como a Federação das Indústrias do Estado de São Pauloe os setores vinculados às Bolsas de Valores dos Estados doRio de Janeiro e de São Paulo, manifestam grande satisfaçãoe chegam a expressar um" expectativa favorável quanto aodesempenho do Ministro Fernando Henrique Cardoso na Pasta da Fazenda.
Somos favoráveis a que as coisas andem bem. Somosuma esquerda conseqüente, que não opta pela tese do quanto
pior, melhor. Sabemos que o nosso povo está muito sofrido.O desemprego é brutal, o poder aquisitivo das massas estáextremamente baixo. o salário absolutamente arrochado eo nosso povo humilhado frente ao grande capital e às potênciasinternacionais. Por isso, quanto mais depressa sairmos dessasituação, melhor para nós.
Somos favoráveis a que o Governo se saia bem da criseem que está metido. Entretanto, por isso mesmo, chamamosa atenção para o fato de que as primeiras declarações feitaspelo Ministro Fernando Henrique Cardoso merecem restrições da nossa parte. Queremos que S. Ex' acerte, mas nãonos parece que começa bem ao dizer que não mudará o rumoda política econômica do País.
Ora, o atual rumo político-econômico do País é o rumodo desastre, é o rumo de Collor e Eliseu, é o rumo do entreguismo deslavado. da dilapidação do patrimônio nacional,da inflação gigantesca, da recessão, das greves e do caos social.É preciso mudar esse rumo ou, então. S. Ex' deve ser afastado.Não deve tomar posse. Deve ter a humildade de dizer quenão tem coragem de mudar esse rumo. Como esse é o rumodo desastre, é preferível tentar encontrar alguém que estejadisposto a mudá-lo. Penso que o Senador Fernando HenriqueCardoso, com a sua tradição de homem público, com a honorabilidade que lhe reconhecemos, com a expectativa positivaque está provocando no seio dos diversos setores do País,não deveria incorrer nos mesmos erros em que laboraramos Ministros passados e que nos levaram ao desastre que está·aí. Ou alguém está pensando que os funcionários públicosestão fazendo greve porque greve é uma gracinha, é interessante? É um sacrifício enorme. São funcionários que fazemgreve correndo o risco de perder o emprego. Estão fazendogreve porque essa p,)lítica econômica. que não foi alteradaaté agora, levou o País à situação calamitosa em que nosencontramos. E chega o Ministro, quando devia dizer quevai mudar, e não faz isto. É preciso pelo menos dizer quevai mudar, para fazer com que o País tenha um caminhodiferente do que aí está.
Diz também S. Ex' que o objetivo principal do seu esforçoserá o combate à inflação. Ora, Sr. Presidente, desde DelfimNetto diz-se isto, mas até hoje ninguém acertou neste País.Acho que é preciso fazer o que o Presidente Itamar Francocomeçou a ensaiar no início do seu Governo e que precisavaser feito com força: acabar com a recessão, se possível diminuindo a inflação, mas este é um objetivo secundário; importante, sem dúvida alguma, mas subordinado ao objetivo daretomada do desenvolvimento econômico do nosso País.
Finalmente, S. Ex' vem dizendo que não tem dinheiropara pagar os 97% de aumento reivindicados pelo funcionalismo. Sr. Presidente, desse jeito a coisa vai ficando difícil,porque S. Ex~ nem tomou posse, nem sabe dos recursos deque vai dispor e já diz que não tem dinheiro para pagar aosservidores. E o que estão reivindicando nem é aumento devencimentos, mas simplesmente a reposição das perdas a quetêm direito e querem ver resgatada. Pensamos que esse propósito do Governo não deve ser mantido e não deve ser apoiado.
Para concluir, SI. Presidente, declaração desse teor nãopodia vir de outra pessoa, se não de um Ministro de Planejamento da época áurea da ditadura militar como o MinistroJoão Paulo dos Reis Velloso, Ministro de Médici, Ministrode Geisel, Presidentes cuja gestão não deu certo, que levaramo País a este descalabro que está aí, e que agora, satisfeito,vem dizer que a modernidade prospera. Já estamos cheios
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dessa modernidade reacionária, dessa modernidade conservadora que não dá em nada, a modernidade do Collor, doentreguismo, da falta de patriotismo, da falta de uma estirpenacional. Essa modernidade, Sr. Presidente, é que está levan~o o nosso povo às ruas para lutar por um salário digno.E a modernidade que está matando os brasileiros no Nordeste.Enquanto o Governo Federal dá 115 milhões de dólares paracombater a seca, dá 800 milhões de dólares ao capital estrangeiro para pagar os juros da dívida externa, que já forampagos mais de uma vez.
Era o que tinha a dizer.
O SR. NILMÀRIO MIRANDA (PT - MG. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados, queroregistrar a instalação, nesta Casa, da Comissão Especial deHabitação, fato acontecido anteontem. Como V. Ex'" sabem,cerca de 4 mil pessoas trouxeram aqui, em 1991, um projetode iniciativa popular, único que tramita nesta Casa, com ummilhão de assinaturas. Outrossim, 17 Secretários Estaduaisde Habitação trouxeram a esta Casa um projeto que tratada moradia popular. Ambas as propostas têm em comuma instituição de uma política nacional de habitação que viabilize a moradia para a população de baixa renda. Setenta porcento do déficit habitacional que o Governo alardeia se concentram na população que ganha de zero a 3 salários mínimos;se considerarmos quem ganha de zero a 10 salários, sobepara 85% o déficit habitacional.
Portanto, Sr. Presidente, o problema habitacional no Brasil é um só, é o problema dos "sem-casa"·. As classes popularesficaram alijadas da política habitacional nas últimas três décadas, e a Câmara dos Deputados tem agora uma extraordináriaoportunidade de prestar um serviço à Nação. Para isso, aComissão Especial que vai analisar as propostas tem de trabalhar no prazo máximo de 90 dias, porque o problema é urgente,nós temos que definir uma política habitacional que entreem vigor no ano que vem. A moradia popular tem urgência,porque são milhares de famílias acampadas no País, sob lonaspretas. Há 300 mil brasileiros vivendo nas ruas de forma permanente, assim como em áreas de risco e cortiços miseráveis.O povo não pode esperar, a moradia não pode esperar, osalário não pode esperar, a fome não pode esperar as soluçõesde crises políticas intermináveis. Esta é uma Casa política;deve debruçar-se sobre questões políticas, mas precisa tera sensibilidade de dar respostas às grandes questões do povobrasileiro: a fome, a moradia e o salário.
O SR. NILSON GIBSON (PMDB - PE. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados,ocupo hoje esta tribuna com tristeza e consternação: denunciograves irregularidades e ilicitudes verificadas no Municípiode Belo Jardim, em Pernambuco, envolvendo políticos dacidade, a Construtora Norberto Odebrecht S.A., o Governodo Estado, o Ministério da Agricultura e o DNOCS.
Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados, foi trazido ao meuconhecimento o fato de que políticos da cidade de Belo Jardimconseguiram enganar o Governo Federal, sob o argumentoda necessidade de regularizar o abastecimento d'água em áreado agreste pernambucano, o que representaria um reforçonesse setor aos Municípios servidos atualmente pela Barragemde Bitury e permitindo a irrigação com a perenização à jusante,num trecho de 100 quilômetros, de Belo Jardim a Gravatá,com a construção do açude Belo Jardim. Trata-se da barragemno rio Ipojuca, com um volume de acumulação de 2 milhões,58 mil e 625 metros cúbicos.
No entanto, vejamos qual a denúncia tão indecorosa eescabrosa: o Secretário de Agricultura de Pernambuco, decidindo em nome do Governo do Estado, fez a opção pelaconstrução do açude Ipojuca, ao invés de construir a barragemTabocas, onde a água é excelente e de alto teor mineral.Tal decisão teve amparo em dois requisitos: beneficiar a firmaBelasa, cujas instalações são banhadas pelo rio Ipojuca, ebeneficiar alguns proprietários com as desapropriações e transações de cobranças de percentuais em benefício.próprio. ABelasa é do grupo político do Secretário de Agricultura dePernambuco.
Sr. Presidente, mas o pior estava por vir: também noschegam denúncias de que a Construtora Norberto OdebrechetS.A., que está colaborando para a construção do Hotel Belotel, localizado na Rua Siqueira Campos, no centro da cidadede Belo Jardim, está desviando material de construção doaçude Belo Jardim, principalmente cimento, para levantaro Hotel Belotel, com seis andares e elevadores.
É sem-vergonhismo purol
Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, há mais de doisanos venho a esta tribuna denunciar o convênio entre o Governo do Estado, PIN/Proterra, DNOCS e Ministério da Agricultura para a construção do açude Belo Jardim, localizadona bacia do rio Ipojuca. Infelizmente, a água de lá é salgada,imprestável para o consumo humano e para a irrigação, conforme foi atestado pelo ITEP. Tal construção irá acarretarsérios problemas para o Município de Sanharó, principalmentepal.a o Distrito de Mulungu, pois inundará uma área ondehá mais de 200 habitações e acabará com o saneamento básicodaquela localidade, afetando também os Distritos de ÁguaFria e Volta do Rio, no Município de Belo Jardim. A obraestá sob a responsabilidade de Norberto Odebrecht, a mesmada fraude na construção do Canal da Maternidade, no Acre.
Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados, hoje, Belo Jardim,cidade do agreste pernambucano, vive sua pior seca. As indústrias já se preparam para um colapso no abastecimento d'água.Não chove na região há mais de um ano. A barragem doBitury, que abastece Belo Jardim, Pesqueira, Sanharó, SãoBento do Una, Lajedo, Tacaimbó e Cachoeirinha, de 18 milhões de metros cúbicos, foi reduzida, com a seca e a evaporação, para apenas 2 milhões de metros cúbicos, insuficientespara suportar a estiagem por um período de trinta dias. Oproblema é tão grave que a população local é obrigada aconviver com um rigoroso racionamento.
Sr. Presidente, a culpa por tudo isso recai exclusivamenteno Governo de Pernambuco, principalmente no Secretáriode Agricultura, inimigo ferrenho e pertinaz do Grupo CintraGalvão, em virtude da última derrota que sofreu nas eleiçõespara a Prefeitura do Município.
A Barragem do Bitury tem 31 anos e foi inauguradapelo Presidente Juscelino Kubitschek. Na época, Belo Jardimtinha pouco mais de 20 mil habitantes e sobrava água noreservatório que abastecia a cidade. Hoje, ela cresceu e onúmero de seus habitantes chega a 120 mil. A cidade temuma centena de indústrias, lojas e armazéns.
Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados, por conta da situação, o Prefeito Valdeci Rodrigues Torres decretou estadode emergência em Belo Jardim. A mesmíssima providênciafoi adotada pelos Prefeitos dos Municípios de Sanharó, SãoBento do Una, Lajedo, Tacaimbó e Cachoeirinha, que dependem ?a barragem do Bitury para abastecimento d'água.
E extremamente difícil conviver com esse drama.
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Sr. Presidente, na forma regimental, solicito a V. Ex'!que encaminhe o envio das peças da denúncia ao Procurador-Geral da República, a fim de que S. Ex' adote as medidaslegais cabíveis a respeito da operação ilícita do desvio dematerial da construção do açude Belo Jardim para a edificaçãodo Hotel Belotel, no centro da cidade, pelo grupo políticodo Secretário deAgricultura de Pernambuco.
A denúncia é dolorosa!Sr. Presidente, oportunamente voltaremos ao assunto.
A SRA. LÚCIA VÂNIA (PP -GO. Pronuncia o seguintediscurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, há mais de ummês a fiscalização de produtos agropecuários importados oudestinados à exportação nos portos, aeroportos e postos defronteira do País não está sendo realizada.
Esse fato traz incalculáveis prejuízos à Nação. Deixamosde expo ar ou, por medidas judiciais, exportamos sem a necessária, alização, com riscos de comprometermos a imagem cl ssos produtos lá fora - e perdermos mercados- . e ü"portamos produtos fora das especificações sanitárias,correndo o risco de introduzirmos doenças vegetais ou animaisem nosso País.
Da mesma forma, a fiscalização de insumos agropecuários- fertilizantes, corretivos, sementes, mudas e outros - produzidos no mercado interno, deixou de ser feita. Com isso,nossos agricultores não terão segurança para adquirir produtospara utilização na agricultura, já que não há controle sobrea qualidade desses produtos e não se sabe se atendem à~
especificações dos fabricantes.Finalmente, também deixaram de ser feitas as atividades
de fiscalização laboratorial em bebidas e alimentos em geral.
Tal situação decorre da greve que foi deflagrada pelosengenheiros agrônomos, químicos, farmacêuticos e zootecnistas do Ministério da Agricultura, do Abastecimento e daReforma Agrária (MAARA), como último recurso em sualuta por ver ampliada a essas categoúas a Gratificação deEstímulo à Fiscalização e Arrecadação - GEFA, instituídapara diversas categorias do Governo Federal.
Ora, Sr. Presidente e Srs. Deputados, essa gratificaçãoé uma justa retribuição aos servidores públicos que se dedicam, diuturnamente, à ação de inspeção e fiscalização -atividade indelegável do Estado - que tanta importância tempara o aprimoramento da qualidade de vida da populaçãoe da arrecadação para o Erário.
Em boa hora, a partir de 1987, o Poder Executivo veminstituindo gratificações para diferentes categorias.
O que não é compreensível é por que até o momentonão a estendeu aos profissionais do Maara, já que eles desempenham, da mesma forma, funções de inspeção e fiscalizaçãode suma importância para o País. Com essa inação do PoderExecutivo, esses profissionais, cuja função tem tamanha responsabilidade, têm remuneração que chega a ser seis vezesinferior ao que percebem os fiscais de outros Ministérios.
O Sr. Ministro da Agricultura, do Abastecimento e daReforma Agrária já encaminhou, em dezembro do ano passado, Exposição de Motivos ao Exceleníssimo Sr. Presidenteda República sugerindo os termos de um projeto de lei queestenderia a gratificação a seus fiscais.
O assunto foi encaminhado à Secretaria da AdministraçãoFederal, à qual também o Maara encaminhou aviso específico.
Posteriormente, o assunto foi reiterado pelo Maara à SAFe à Presidência da República.
Entretanto, até o momento não há solução para esseimpasse. Esgotados todos os canais de negociação e indignadoscom o tratamento discriminatório de que são alvo, aquelesprofissionais decidiram, em última instância de luta, deflagrara greve, o que traz inquestionáveis transtornos à Nação.
Não é possível que o Governo Federal continue insensívelao pleito desses profissionais que, de forma permanente, àsvezes nos finais de semana ou à noite são obrigados a desempenhar funções fundamentais ao perfeito tluxo de mercadoriase ao controle de qualidade dos produtos oriundos da agropecuária e daqueles utilizados na produção.
Sr. Presidente e Srs. Deputados, entendo que é fundamental que se equacione adequadamente essa situação. Julgonecessário que o Governo Federal dê andamento ao pleitoda categoria e do próprio Ministro da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária e estenda a gratificação denominada Gefa aos dedicados engenheiros agrônomos, químicos, farmacêuticos e zootecnistas do Maara, como forma nãoapenas de encerrar-se a justa greve, mas, sobretudo, de implantar a correta isonomia e um adequado tratamento da questão.
Nesse sentido, encaminhei à Mesa requerimento de informações à Secretaria da Administração Federal, objetivandoobter de seu titular esclarecimentos acerca da situação daqueles profissionais e dos procedimentos adotados pela Secretariapara a solução de tão grave problema.
Apelo também aos Srs. Deputados, em especial àquelesda Comissão de Agricultura e Política Rural ou, de algumaforma, vinculados ao tema da agropecuária nacional, paraque intercedam junto ao Poder Executivo - Secretaria daAdministração Federal e Presidência da República - paraque seja obtida, rapidamente, uma justa solução para essetriste impasse que foi criado pelo fato de não haver, até omomento, decisão sobre essa justa causa.
o SR. WALDOMIRO FIORAVANTE (PT - RS. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados,neste espaço que me é concedido, declaro o meu apoio esolidariedade aos funcionários públicos da União, que, emgreve, lutam pela reconquista de perdas salariais que ultrapassam hoje a casa dos 97%.
Protesto, outrossim, contra o argumento do Ministro daFazenda, Fernando Henrique Cardoso, de que esse reajustede salário seria causa de aumento da inflação. Todos os brasileiros têm conhecimento de que o Brasil tem uma das maisaltas taxas de intlação no mundo e, no entanto, tem o maisbaixo salário. Por isso, os salários jamais podem ser considerados a causa da intlação em nosso País. Declaro minha solidariedade e meu apoio à justa luta pela reposição dos 97%aos funcionários públicos da União.
Era o que tinha a dizer.
Durante o discurso do Sr. Waldomiro Fioravante,o Sr. Clóvis Assis, § 29 do art. 18 do Regimento Interno,deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr.Nilson Gibson, .~ 29 do art. 18 do Regimento Interno.
o SR.. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Concedo a palavra ao Sr. Costa Ferreira.
o SR. COSTA FERREIRA (PP - MA. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados
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nos últimos anos acostumamo-nos a conviver com a divulgaç{iode indicadores refletindo a grave crise sócio-econúmica porque atravessa o País: queda do Produto Interno Bruto. elevação da taxa de desemprego. queda de vendas. crescimentodo número de falências e concordatas. entre outros. Entretanto. ficamos muito preocupados com a conjuntura nacional.a partir da divulgação recente de dados que evidenciam umaconstatação inédita: o crescimento do desalento. da desesperança. sim. Srs. Deputados. o crescimento da desesperan~·a.
O desemprego oculto pelo desalento. ou seja. referenteàs pessoas que. apesar de huscar emprego nos últimos dozemeses. não procuraram trahalho no último mês por descqímulas do mercado. teve um crescimento expressivo de -1-4 r ;no primeiro trimestre deste ano. na regi<io metropolitana daGrande São Paulo. Este dado inquietante consta dos resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundaç<ioSistema Estadual de Análise de Dados (SEADE). de SãoPaulo. e Departamento Intersindical de Estatística e EstudosSócio-Econômicos (DIEESE). Os responsáveis pela pesquisaconsideram que. emhora o número de pessoas nesta situaçãoseja relativamente pequeno. seu rápido crescimento - () índice passou de 0.9 em dezemhro para 1.3 em março - revelaa ausência de perspectivas. decorrentes do longo período derecessão: muitas pessoas huscando poucas vagas trazem desestímulo.
Os mesmos técnicos afirmam que. paralelamente a essefenômeno. de deixar de procurar trahalho por falta de estímulo. em períodos de prolongada crise econômica. existe a tendência de crescimento do número de inativos - pessoas emidade de trabalhar que deixam de integrar a População Economicamente Ati.va (PAE). Este fato. infelizmente. já foi constatado. a nível nacional. por outro trabalho. tamhém recentemente divulgado: a Pesquisa Nacional de Emprego (PNE)do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou. no mês de dezembro último. uma redução de O.25 ri~a PEA do País. em relação ao mesmo período de 199().E a primeira vez. desde 1980. quando o IBGE iniciou a PNEem seis capitais. que a PEA dá sinais de queda.
Na mesma pesquisa, o IBGE constatou aumento de11,2% no número de brasileiros inativos. ou seja. da população acima de quinze anos que não trahalha e não se declaradesempregada ou ocupada. em relação aos dados registradosem dezembro de 1990. Portanto. os dados das duas pesquisasretratam, de forma nítida, a retração do mercado de trabalho.
SI. Presidente, para abordar as perspectivas temos que.novamente. utilizar o advérbio "infelizmente". se mantidasas atuais tendências. Para embasar nossas afirmações. faremosuso, mais uma vez, de resultados advindos de pesquisa. A"I Sondagem das Perpestivas de Investimentos Setoriais (Quadrimestre janeiro/abril de 1992)", realizada pela Price Waterhouse junto às 500 maiores empresas, indica-nos que a taxamédia de investimento, já reduzida neste ano. tende a terum crescimento muito modesto em 1993, passando dos atuais14,4 para 14,8%, taxa esta muito aquém das nossas necessidades. Torna-se redundante, todavia, falarmos sobre a importância do investimento para o crescimento econômico. já muito bem expressa na afirmativa: " o investimento de hoje éo emprego do amanhã" ...
Em relação aos fatores que inibem o investimento. forammencionados os seguites, em ordem decrescente do númerode citações: juros altos, carga tributária, perpectivas de recessão, política antiinflacionária, carência de financiamento a
longo prazo. falta de credihilidade do Governo, amhientemacroeconômico e o haixo poder aquisitivo da populaçúo.
O quadro acima vigora no momento em que a poupançafinanceira do setor privado é de aproximadamente 100 hilhüesde dólares. Mais da metade deste valor est,í comprometidaem aplicações atreladas direta ou indiretamente aos títulospúhlicos, remunerados com elevadas taxas de juros. As despesas com juros. incluindo as três esferas de Governo - federal.estadual e municipal - jú atingiram a <),7 hilhões de dtilarcsdurante os meses de janeiro a ahril deste ano. Até o finalde 1992. aquelas despesas ultrapassarão a ",ré do ProdutoInterno Bruto.
Por outro lado. o Tesouro Nacional vem apresentandosuperávits de caixa desde 1990. e os recursos do Fundo deDesenvolvimento Social. criado em março de 1991. permanecem depositados no Banco Central.
Srs. Deputados. com as colocações feitas até agora. cremos ter-lhes demonstrado dois pontos: 1) é urgente a impkmentação de uma política de rendas: 2) há recursos disponíveispara seu início imediato. A seguir. faremos consideraçõessohre as linhas mestras desta política.
O Brasil manteve por várias décadas uma ela<; maiorestaxas de crescimento de todo o mundo e apresertta. aindahoje. um imenso potencial. Seu Produto Interno Bruto cresceu86 vezes neste século. Porém. do ponto de vista social. poucoprogredimos: a nossa distribuição de renda é das piores entretodos os países. Esta situação piorou ainda mais a partir dosanos 80, como resultado da política de ajustamento à perdade financiamento pelas fontes externas.
Após o fracasso de diversos planos implementados a partir de 1987. que resultaram em recessão sem a redução dataxa de inflação para níveis aceitáveis. é chegado o momentode se promover o desenvolvimento económico em novas bases.Para isso. a política de rendas é o instrumento central. Eladeve ser implementada gradualmente. àe modo a permitira melhor articulação possível com as.,demais políticas.
O pilar básico desta política não poderia deixar de sera política salarial. Esta tem sido subordinada. desde a décadapassa~a,às políticas antiinflacionárias ou de ajuste económico.Com esta ótica. abandonou-se a própria razão de ser do saláriomínimo: garantir a cada família uma remuneração digna. Emconseqüência. ampliaram-se as disparidades e a concentraçãode renda.
É necessário inverter a lógica acima expressa: a políticade rendas deve ser um dos elementos-guia da política econômica como um todo. de modo que as outras políticas tenhamnela uma referência fundamental. Além disso. para evitaros costumeiros ziguezagues. o caminho deve ser claro paratoda a sociedade. com um horizonte de médio e longo prazos.Deve-se prever, anunciar e garantir a recomposição gradualdo poder de compra do salário mínimo ao longo de um períodoestipulado, pois é inaceitável que um País rico como o nossocontinue a ' remunerar seus trabalhadores com um saláriomínimo de pouco mais de 70 dólares, muito provavelmenteo mais baixo do mundo.
Simultaneamente à recuperação gradual do salário mÍnimo, propomos a execução de alguns programas de investimento em setores prioritários: agricultura, mineração. habitação popular e saneamento. São setores que absorvem muitamão-de-obra e têm grande efeito multiplicador sobre o nívelde renda. O apoio às micro e pequenas empresas completao nosso elenco mínimo de sugestões. Poderíamos incluir outros
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setores, pois o ponto fundamental é a articulação de um vastoprograma nacional de erradicação da miséria absoluta. disseminada entre nós, em níveis incompatíveis com os atuais padrões de produção e renda da sociedade brasileira.
Muita coisa mudou na paisagem rural hrasileira nas últimas décadas. Cresceu a área total dos estabelecimentos. coma incorporação de mais de cem milhões de novos hectares.Aumentou a produtividade de certos setores e regiões. Algunssetores de nossa agricultura já podem ser comparados aosmais avançados do mundo: em São Paulo. o número de tratores por hectares é semelhantes ao existente nos Estados Unidos.
Mas o fundamental não mudou. A concentração das terras permanece em níveis espantosos: 5% das propriedadesdetêm cerca de 70% da área cadastrada. enquanto a áreaocupada pelos 50% dos estabelecimentos menores atinge pouco mais de 2%. A produção de alimentos por habitantes vinhadeclinando desde o final da década de 70. Felizmente. ocorreuuma boa recuperação nesta safra. Mas as lavouras permanecem ocupando uma pequena parte das grandes propriedades, e o tamanho do rebanho não justifica que as pastagensrepresentem mais de 40% da área total: em média. temosapenas uma cabeça de gado por hectare de pastos.
As condições de vida da população rural, de maneirageral, são dramáticas: 6.5 milhões de famílias sobrevivem semterra ou com terra insuficiente e 3.3 milhões entre elas vivemabaixo da linha de pobreza absoluta, tal como definid~ pelaOrganização para Alimentação e Nutrição - FAO. Orgãodas Nações Unidas. Dos sete milhões de moradias existentesno meio rural. que abrigam 35 milhões de pessoas, 66% nãopossuem luz elétrica e apenas 7.5% são servidas por algumtipo de escoamento de dejetos. A taxa média de analfabetismoé inaceitável: 40%. Nos últimos 20 anos, o êxodo rural trouxepara o meio urbano um contingente igual a toda a populaçãoda Argentina.
A reversão deste quadro passa inevitavelmente por umprocesso de reforma agrária, possibilitando ao homem do campo o acesso à riqueza do solo brasileiro e, desta forma. reduzindo os fluxos migratórios em direção às grandes cidades.O Poder Executivo acaba de enviar ao Congresso Nacionalseu projeto de lei complementar que regulamenta os arts.184. 185 e 186 da Constituição Federal. Esperamos que nosso.trabalho parlamentar conduza a uma legislação simples etransparente. ensejando a agilização do processo.
Não só o solo brasileiro, mas também o subsolo estáentre os mais ricos do mundo. A mineração é atividade indispensável ao desenvolvimento econômico, mas que quase sempre demanda grandes investimentos e propicia retorno docapital em prazos longos. Daí a necessidade de participaçãodo Estado no setor. Essa participação pode representar agarantia de um uso racional dos recursos do País, melhorandoa qualidade de vida a curto, médio e longo prazos.
Se estamos de acordo com as premissas acima, precisamosda implementação de um programa de fomento à atividadegarimpeira. como uma medida de curto prazo. Entretanto.o programa sugerido requer, de imediato. a regualamentaçãodo art. 174 da Constituição Federal. para a qual estão emtramitação diversos projetos. Nobres colegas, no momentoem que se fala tanto em modernidade e contemporaneidade.alguns garimpos apresentam verdadeiras paisagens bíblicas.A miséria e a promiscuidade neles vigentes não se coadunamcom a riqueza de nosso subsolo.
Uma conseqüencia direta do baixo nível de renda dapopulação é o crescente déficit de hahitações que. segundoas estimativas disponíveis. já atinge 15 milh<'\es de unidade,.As informações do IBGE mostram que 6R r r das famílias tinham, em 1988. uma renda mensal inferior a cinco sal<iriosmínimos. enquanto apenas 5.7c!c possuíam uma renda superiora 20 salários mínimos mensais. Não temos nenhuma indicaçüode que esta estrutura de renda tinha-se modificado nos últimos4 anos. Dessa forma, fica facilmente explicado o fracasso doSistema Financeiro da Hahitação. Ou seja. o déficit habitacional concentra-se na faixa de renda familiar de até 3 sal<irio,mínimos. e o sistema não conseguiu implementar planos definanciamento compatíveis com a capacidade de pagamentodos mutuários.
Implantado em meados da década de 60. o SFH compôs-se, inicialmente. de uma estrutura semelhante àquela vigente nos Estados Unidos. O Banco Nacional da Hahitaç<ío(BNH) órgão central do Sistema. tinha como atrihuições básicas o estabelecimento de normas, a garantia dos depósitose créditos. além do repasse de recursos aos agentes financeirospúblicos e privados.
A inviabilidade do Sistima para a execuç,io de amploprograma de interesse social originou-se. assim. do própriomodelo operacional. na medida em que o BNH desempenhouo papel de banco de segunda linha, enquanto os agentes financeiros privados. tendo por objetivo a maximização de lucros.atuavam no mercado de renda superior. A tentativa de atendimento à demanda social consistiu na criação da companhiasde habitação (COHAB'S), vinculadas a Estados e Municípios.
Apesar de ainda não ter obtido. até agora, o desejadoêxito por diversas razões. o cooperativismo habitacional permanece como um dos instrumentos poderosos para a reduçãodo déficit de moradias. e deve merecer o apoio de toda asociedade. Em relação à União, requer-se que a Caixa Econômica Federal seja devidamente dotada de recursos humanose financeiros para atuar como agente central do programade habitação popular.
Para prevenir a ocorrência de diversas endemias. nãopodemos prescindir de um programa de saneamento básico.a ser executado conjuntamente pela União, Estados e Municípios.
Uma vertente fundamental da política de rendas que preconizamos refere-se ao fortalecimento das micro e pequenasempresas. A sua impotãncia pode ser mensurada através dosseguintes números: constituem-se em 98% dos estabelecimentos industriais. comerciais e de serviços no País. absorvendo59% da mão-de-obra e contribuindo com quase 20% do PIE,segundo os dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Microe Pequenas Empresas. Além da dotação de recursos parafinaciamento de capital de giro a custos compátiveis, seriainteressante que tivessem preferêcia nas compras do SetorPúblico.
Coc1uíndo, Sr. Presidente, ressaltamos a urgência parainício da formulação e execução dos programas referidos ede outros com o mesmo objetivo, para que evitemos a emergêcia de instabilidade sócio-política.
Era o que tinha a dizer.
o SR. JONES SANTOS NEVES (PL - ES. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, SI" e Srs. Deputados,tive oportunidade, pouco tempo atrás, de apresentar destatribuna, com comentários, as conclusões de um importantetrabalho do Professor Aniceto Martins, demonstrando os
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enormes danos que a prática da corrupção, por parte de qualquer indivíduo, causa à sua saúde. Ao ensejo, citei uma coleção de casos em que os funcionários públicos, os tecnocratasno poder, os políticos autofJ1icos e os dirigentes criminosos,ao adotarem o comportamento de se deixarem corrompere subornar - mesmo que ficando ricos ou muito ricos causavam enormes prejuízos à sua saúde: doenças do coração,hipertensão arterial, fabricação de úlceras e de carcinomasdiversos encontram-se entre as conseqüências mais usuais.Ficou suficientemente demonstrado que a prática da corrupção prejudica a saúde de forma irremdiável. E, em casosextremos, é a responsável pela morte do paciente. A corrupçãomata. Isto, quanto à saúde do corpo físico.
Mas que dizer dos efeitos sobre a mente? Que dizer sobreas conseqüências da corrupção sobre o interior das consciências, de sua influência destruidora sobre a paz de espíritoe sobre a alma humana?
Não são poucos os casos em pessoas de todas as raças,de todos os matizes, de todos os níveis sociais, vivem o terríveldrama dos distúrbios mentais, psicológicos e neurológicos,em conseqüência da prática nefanda d~ corrupção. Muitosdesses dramas terminam em suicídio. E o caso recente para o qual quero chamar a atenção neste pronunciamento- do suicídio do ex-Primeiro-Ministro francês Pierre Bérégovoy.
No primeiro dia deste mês de maio, um sábado - Diado Trabalho - Bérégovoy teve uma jornada absolutamentenormal. Havendo deixado, há menos de um mês, o cargode Primeiro-Ministro da França, despachou normalmente emseu gabinete de Prefeito, no Palácio Ducal de Nevers, naregião do rio Loire. À tarde, esteve, presente a dois eventosesportivos que festejavam o feriado:' uma prova de ciclismoe outra de canoagem. Por volta das 6 da tarde, pediu aomotorista que o deixasse só, à beira do canal, porque queriacaminhar um pouco. Portava um Magnum 357. Apontou-opara a cabeça e puxou o gatilho. Tudo estava terminado.
Sabe, Sr. Presidente, porque Bérégovoy cometeu essedesatino? Apenas porque não pode aceitar intimamente oremorso por um empréstimo favorecido, sem incidência dejuros, de menos de 200 mil dólares, que recebera de um empresário amigo dos socialistas, para a compra de um apartamento.Esse empréstimo veio à - tona três anos depois de efetivado,quando a empresa estatal francesa Péchiney comprou a Triangle American Can, maior fábrica de latas para refrigerantesdos Estados Unidos. A informação de que a Péchiney fechariao negócio vazou para uns poucos privilegiados, entre os quaiso amigo que lhe fizera o empréstimo, ao tempo e que PierreBérégovoy era Ministro das Finanças. Os privilegiados se apoderaram de gordos lotes de ações, que em seguida revenderampor um valor cinco vezes maior. E o malfadado empréstimo,por ação dos meios de comunicação, colou-se definitivamenteà cara do político Pierre Bérégovoy, da mesma forma como,no Brasil, o caso dos mourões do DER colou-se definitivamente à cara do ex-Governador Orestes Quércia; ou da mesmaforma como, mais recentemente, a operação Odebrecht-Peruestá-se colando, definitivamente, à cara do Ministro EliseuResende.
O exemplo do suicídio do ex-Primeiro-Ministro francêsserve, seguramente, Sr. Presidente, para demonstrar com nitidez que a corrupção também mata através do suicídio dopaciente; pouco importa o valor financeiro envolvido. O comissionamento indecoroso do ex-Ministro Magri não passou
de 30 mil dólares. O empréstimo favorecido a Bérégovoyfoi apenas de 200 mil dólares. Ao passo que as fortunas amealhadas pelos processo de corrupção propulsionados por PCCollor e por Oreste Quércia se medem em centenas de milhõesde dólares.
Pouco importa o valor. O que é importante, e o quedesejamos destacar neste pronunciamento, Sr. Presidente, éque não vale a pena para seus autores insistirem em desenvolver e aprimorar, como estão fazendo, tão insistentementeno Brasil, o crime hediondo da corrupção.
Já demonstramos anteriormente que a prática desse crimeafeta a saúde, danifica o organismo, adoece gravemente ocorpo e muitas vezes mata os que a exercem.
Agora, como exemplo de Bérégovoy, estamos demonstrando que, adoecendo e castigando também a mente humana,a corrupção mata da mesma forma, atráves do suicídio.
o SR. OSVALDO MELO (PDS - PA. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados,na estrutura organizacional do Ministério da Fazenda funcionaa Secretaria do Patrimônio da União, órgão que respondepela administração de todo o acervo imobiliário da União,a saber: terrenos de marinha, ilhas oceânicas e costeiras, marginais de rios, terras devolutas, terras tradicionalmente ocupadas por índios, glebas fazendas, edifícios públicos, lojas comerciais, apartamentos, salas e tudo o mais que represente patrimônio imóvel.
Estima-se, Sr. Presidente, que este elenco inclua maisde dois milhões de imóveis, entre bens de uso especial e dominiais, dos quais apenas cerca de 10% estão cadastrados, nãose tendo uma idéia perfeita do valor do vasto patrimôniopertencente ao povo brasileiro.
Uma vasta legislação norteia os serviços e atividades daSecretaria do Patrimônio da União, consubstanciando-se todoo serviço do órgão em seu Regimento Interno que, em seuart. 19 , diz expressamente competir à SPU o seguinte:
- identificar e administrar o patrimônio imobiliário da União e zelar pela sua conservação e defesa;
- proceder ao levantamento e demarcação dosterrenos de propriedade da União;
- cadastrar os bens imóveis da União e promovera discriminação, reivindicação de domínio e reintegração da posse administrativa;
- promover a arrecadação da receita patrimonialimobiliária;
- ter sob sua guarda e responsabilidade os títulosde domínio dos bens imóveis de interesse da União,os processos e documentos comprobatórios do seu direito;
- coligir os elementos necessários aos registrosdos bens imóveis da União e aos procedimentos judiciais destinados à sua defesa;
- processar as aquisições de bens imóveis de interesse da União;
- proceder à incorporação de bens imóveis aopatrimônio da União;
- avaliar os bens imóveis da União ou de seuinteresse e fixar os valores venais e locativos;
- inscreve ex officio, ou a requerimento dos interessados, os ocupantes de imóveis da União;
- conceder aforamento de terrenos da União,alienar domínio útil e efetuar as transferências, loca-
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ções e arrendamentos, com observância da legislaçãopertinente;
- realizar, quando autorizadas, a alienação dedomínio direto ou pleno, a cessão e a doação de bensimóveis da União;
-lavrar, com força de escritura pública, os contratos de aquisição, alienação, locação, arrendamento,aforamento, cessão e demais atos relativos a imóveisda União e promover as averbações e demais registros;
- revisar todas as ações de usucapião para presevar o interesse da União;
- promover os atos de transferência de jurisdiçãoe entrega de bens imóveis da União, para uso em serviço público, examinando a necessidade e a conveniênciados pedidos e de suas finalidades; e
- exercer a fiscalização do uso dos bens imóveisda União, entregues a outra repartição pública.
Pelo exposto percebe-se, conforme esclarece a Associação Nacional dos Servidores do Patrimônio da União, que"a Secretaria do Patrimônio da União tem como atribuiçãonão só a arrecadação das receitas patrimoniais da União, mastambém, e principalmente, a defesa, guarda e conservaçãodo seu patrimônio imobiliário, promovendo, planejando econtrolando sua eficiente utilização".
Compreendo, Sr. Presidente, que esta atividade da Secretaria do Patrimônio da União é típica de Estado, merecendo,por isso, tratamento diferenciado, corno aquele que é dadona Administração Pública Federal às áreas de Segurança Pública, de Diplomacia, de Advocacia e de Defensoria Pública,de Controle Interno e Tributário e de Arrecadação de Tributose de Contribuições Sociais.
O elenco de responsabilidade daquela Secretaria, os quaistive o cuidado de transcrever neste meu pronunciamento, nãodeixam dúvida quanto a esta realidade. Entretanto, é de sereclamar a adoção de providências no sentido de a Secretariada Administração Federal reconhecer esta realidade, tantoem relação à Secretaria como àqueles nela lotados. É certoque a Administração do Patrimônio da União, embora dispondo de uma base jurídica sólida que lhe atribui competênciase impõe responsabilidades, ressente-se, historicamente, de estrutura adequada para o desempenho de suas atividades institucionais.
Informação que me foi prestada esclarece, Sr. Presidente,que "o número de servidores disponíveis, cerca de quinhentos(entre os quais há alguns cedidos por outros órgãos e umnúmero significativo de contratados de empresas particulares)é insuficiente para a gama de atividades requeridas pela legislação. Existem Delegacias da SPU que funcionam com menosde dez servidores, como é o caso da Delegacia do Amazonas,responsável pelo Patrimônio da União nos Estados do Acre,Amazonas, Roraima e Rondônia, que conta com apenas oitoservidores".
Se comparados os níveis de responsabilidade da Secretaria do Patrimônio da União com o número de seus servidores, estes ainda espalhados nas diversas Delegacias Regionais,é de se ver, Sr. Presidente, que há um imobilismo na Administração do Patrimônio da União, com graves e praticamenteirrecuperáveis prejuízos para o patrimônio público.
Se existentes realmente mais de 2 milhões de imóveis,e se cadastrados apenas 230 mil, a grande maioria destes bensencontra-se fora do controle da fiscalização e do uso da própriaUnião, sendo certo que especuladores e aproveitadores domi-
nam tais espaços de modo gracioso, sem custos, possivelmentedeteriorando o bem e ocasionando o seu desgaste.
Em verdade, o fato ocorre. A revista Exame em recenteedição, cuidando deste tema, assim intitulou sua matéria."2.000.00 de Asneiras", esclarecendo, em seguida, "comoo Estado joga dinheiro fora gerindo mal seu patrimônio demais de 2 milhões de imóveis. Diz a Exame.
"É admirável que amplos setores políticos e empresariais, sempre tão zelosos em preservar regiões estratégicas do país contra a exploração do capital estrangeiro, sejam tão leniente, relapsos até, em relação aopatrimônio público. Dele todos parecem querer usufruir, como que a acreditar que terra da União nãotem dono."
Segundo a revista Exame, outras situações, igualmenteaberrantes, existem em todo o País, como o caso de hotéisde luxo, construídos em terrenos da União, que nada pagamo Tesouro Nacional e ao Patrimônio da União. São situaçõesde ocupações irregulares de imóveis, inclusive funcionais, atémesmo por ex-Deputados. Há clubes de futebol que nadapagam pelas áreas que ocupam, assim como escolas, supermercados; estacionamentos que são explorados por particularesem áreas da União; mansões construídas à beira-mar, emterrenos da marinha, invadidos sem que providências sejamadotadas, visando os ressarcimento indispensável pela ocupação ainda ilegal.
A reportagem aqui mencionada esclarece que:
No tota!, em 1992, segundo levantamento da Secretaria do Patrimônio da União, a cohrança de taxas poressa ocupação, tamhém chamadas de foro, arrendamentoou aluguel, conforme o caso, rendeu aos cofres do Tesouroapenas 34 milhões de dólares. Esse valor poderia ser multiplicado por 25, atingindo 850 milhões de dólares - cifraequivalente a um mês e meio de arrecadação do impostosobre o cheque. aprovado há pouco pelo Congresso, seo dono dos imóveis, à União tornasse duas providências:primeira - atualizar o valor dos imóveis: segunda - catalogar e centralizar os dados sobre esses imóveis."
Trato deste assunto, Sr. Presidente, para chamar a atenção da Secretaria da Administração Pública e do Ministérioda Fazenda para o desconforto em que .vive a União dianteda opinião pública. Empurra, goela, ~baIxo, nov?s : I:esadosimpostos e relega a plano secundano s~u pat~ll~omo, quepoderia render grandes dividendos e receitas altIsslmas. ,.
Leio, Sr. Presidente, outro trecho da reportagem senae irrespondível, da revista Exame:
"Com base em levantamento feitos pelo departamento de engenharia se em levantamento feitos pelodepartamento de engenharia d!l SPU,. ~abe-se que somente na faixa costeira do PaIS a Umao pOSSUI cercade um milhão de lotes, um verdadeiro latifúndio. Elarecebe, contudo, taxas de apenas 122.000 ocupantes.É justamente no litoral, nos chamados terrenos.d~m?rinha - aqueles que ficam a até 33 metros de dIstanCiado ponto mais alto da maré e, oficialmente, pertencemao Governo -, que se verifica a maior demonstraçãode incuria da União. Dos 8.500 quilômetros da costabrasileira, o governo tem cadastrados imóveis localizados em apenas 2.689 quilômetros - menos de um
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terço, portanto. Desse imóveis, a União cobra taxasque no total correspondem a apenas 5% do valor registrado em cartório. O problema é que, invariavelmente,corno no caso do apartamento do Governo Brizola,a avaliação é feita abaixo do preço de mercado."
Há outros nomes de pessoas físicas e jurídicas beneficiadas por este descaso da União. Relacioná-los, aqui, seriaenfadonho.
Hotéis corno o Sheraton, no Rio de Janeiroj: o Tropical,em João Pessoa, muitos outros mais de Maceió, S!:llvador,e dos principais centros turísticos da orla marítima têm a mesma situação irregular, beneficiados pelas dificuldades de aSecretaria do Patrimônio da União bem exercitar suas funçõesinstitucionais.
E é exatamente este o âmago deste pronunciamento. Asirregularidades persistem porque aquela Secretaria não dispõede força institucional, nem condições físicas e humanas paracumprir suas finalidades legais e regimentais. Então, não faltaquem se aproveite desta situação para bem situar-se, semônus, dentro de espaços que pertencem ao património daUnião.
Daí, Sr. Presidente, pretender este Deputado que a Secretaria de Administração Pública, junto com o Ministério daFazenda, valorize a instituição que se chama Secretaria doPatrimônio da União, dando-lhe força e poder para bem exercer suas atribuições.
Iguais providências devem ser tornadas em relação aosservidores do órgão, que devem ter carreira própria, no moldedas demais que exercem funções típicas de Estado e de Governo.
Se isto não ocorrer, o Estado continuará vivendo na contramão da história, perdendo recursos que seu patrimóniolhe poderia trazer e tendo que criar e aumentar impostos,corno indispensáveis ao aumento de sua arrecadação.
Voltarei a esta matéria, se necessário, caso as considerações aqui expedidas não motivem ações práticas da Secretaria da Administração Federal e do Ministério da Fazenda.
É de se dizer, Sr. Presidente, que o níve! de irresponsabilidade com que a União trata o património da própria Uniãonão é de responsabilidade direta dos poucos servidores daSPU, pois estes não recebem, em salário e em apoio, tudoo que o nível de suas funções exige e requer. É preciso acabarcom esta vergonha e desmazelo.
Era o que tínhamos a dizer, SI. Presidente, SrJS e Srs.Deputados.
o SR. HERMÍNIO CALVINHO (PMDB - PA. Semrevisão do orador.) - SI. Presidente, gostaria de registrarque hoje o Correio Braziliense publicou que o PMDB é umpartido de Governo. Eu, que fui fundador do MDB e venhoexercendo, desde 1966, diversos mandatos, não concordo coma notícia, uma vez que a bancada não foi ouvida.
Não vamos permitir que o PMDB sirva ao Governo Itamar Franco da maneira corno serviu o Governo Sarney, quando o PFL errou e o PMDB levou toda a culpa.
Era o que eu queria falar hoje, pois segunda-feira fareium pronunciamento mais detalhado sobre o assunto.
o SR. JOSÉ VASCONCELLOS (PRN - PE. Pronunciao seguinte discurso.) - SI. Presidente, Sr~s e Srs. Deputados,com certeza não serei o primeiro, nesta sessão, a me pronunciar sobre o problema da seca que há vários meses aflige
todo o Nordeste e parte de Minas Gerais. Digo isso porquetenho sentido a crescente preocupação dos nobres Parlamentares desta Casa com o caráter dramático a que se chegounessas regiões. Diariamente, ouço relatos pronunciados a partir desta tribuna sobre a fome, a miséria, os prejuízos humanose materiais decorrentes da seca prolongada e, principalmente,da incapacidade do homem de enfrentar adequadamente ascondições climáticas e geográficas adversas.
Não serei hoje, portanto, o primeiro nem o único a falarsobre a seca e suas conseqüências. Mas, como presidnete daComissão Especial da Seca, trago a esta tribuna urna mensagem de otimismo. No último dia 27, esteve oferecendo suacontribuição à Comissão o Dr. Hypérides Pereira de Macedo,professor de Obras Hidráulicas da Unicamp, ex-secretáriode Recursos Hídricos do Estado do Ceará, consultor do BancoMundial. Em poucas e precisas palavras, com alguns dados,enfim, com a simplicidade de quem de fato conhece o assunto,o Dr. Hypérides apresentou soluções concretas e viáveis parao problema da seca.
Permito-me trazer o entusiasmo, o otimismo e as propostas do Dr. Hypérides Macedo. Mais do que às soluçõestécnicas, acredito que se deve dar destaque à viabilidade daregião e à possibilidade de torná-la próspera e produtiva mediante a adoção de medidas corretas, em um volume de investimentos razoável.
O problema maior do semi-árido brasileiro, escíareceuo DI. Hypérides Macedo, não é o volume insuficiente dechuvas durante o ano, mas a geologia do solo, que não sendoporoso, sendimentado, torna-se incapaz de guardar a água.O objetivo, portanto, deve ser o de armazenar a água quecai em volume superior ao da Andaluzia, na Espanha, e aoda Califórnia.
No Ceará, somente 10% dos 112 bilhões de metros cúbicos de chuva são aproveitados para encher os açudes. Noventapor cento perdem-se por infiltração e evaporação. O DI. Hypérides mostrou, em seu depoimento à Comissão da Seca,que mesmo com a perda de metade desse volume nos lagosdos açudes, o Ceará poderia ter água suficiente para irrigar300 mil hectares.
A proposta apresentada por S. SI. à Comissão, de formaresumida, consiste na construção e manutenção de um grandenúmero de lagos permanentes, de pequeno, médio e grandeportes. Mas, conforme ressaltou o especialista, uma política·de recursos hídricos requer urna infra-estrutura, composta basicamente por açudes, estradas e irrigação. No Ceará, há hojeoitenta lagos. Seriam necessários trezentos, a um custo de1 a 2 milhões de dólares cada.
Em suma, foi essa a essência da palestra proferida porum dos maiores especialistas em recursos hídricos deste País.Mais do que uma proposta técnica, foi uma lição de otimismo,uma demonstração de que a solução de problemas aparentemente indestrinçáveis depende, freqüentemente, de determinação e do espírito de desafio.
O Dr. Hypérides Macedo falou, em sua exposição, basicamente da realidade de seu Estado, o Ceará. A realidade decada microrregião merece uma análise específica, mas ficouevidente, de qualquer forma, que a superação das crises sociaiseconômicas que se sucedem a cada estiagem prolongada éviável a um custo que a sociedade brasileira pode e querpagar.
A seca no Nordeste não é um problema do Nordeste.O desembarque periódico de legiões de migrantes nordestinos
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nas grandes cidades é um fenômeno social da maior gravidade.Está a nosso alcance solucionar esse problema, e é essa arazão do meu otimismo. Transmito a esta Casa este estadode espírito, na certeza de que muito em breve poderemostrabalhar juntos para promover a grande transformação dosemi-árido brasileiro.
o SR. LUIZ HENRIQUE (PMDB - Se. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados,a longevidade não é a característica principal dos nossos órgãosde comunicação. Pelo contrário, em nosso País, essas instituições costumam ter vida curta, padecendo ora sob as ingerências do poder, ora devido às turbulências econômicas.
Uma instituição que, para a felicidade do povo de SantaCatarina, fugiu a esta regra é a Sociedade Rádio Guarujá,de Florianópolis, a qual acaba de completar seus 50 anosde fundação. Trata-se de um marco consagrador, principalmente se levarmos em consideração que a Guarujá chegaao seu jubileu de ouro como um rádio moderno e de grandeaudiência.
Fundada em 14 de maio de 1943 pelo Sr. Ivo SerrãoVieira, grande incentivador das causas radiofônicas em nossoEstado, a Sociedade Rádio Guarujá é a mais tradicioinal emissora de Florianópolis e de Santa Catarina.
Este veículo de comunicação desenvolveu-se com o crescimento da cidade e, por volta de 1949, foi adquirido por Aderbal Ramos da Silva. Sob a sua liderança, contando com oapoio e os serviços de grandes amigos da radiofonia catarinense, é inaugurado, à Rua João Pinto, altos do Clube NáuticoFrancisco MartineIli, o maior auditório de Santa Catarina,com capacidade para 300 pessoas, complementado por cabinesde radioteatro, de notícias, de locução, de gravação e volumosa discoteca, revolucionando e inovando as comunicaçõesna aprazível capital catarinense.
Ao longo das décadas de 40 e 50, foram realizados trabalhos pioneiros de comunicação que marcaram época. São eles:as transmissões de futebol (com narração dos jogos que serealizavam no Estádio Adolfo Konder); o noticiário jornalístico opinativo; as veiculações comerciais; os programas deauditório; como também a cobertura dos grandes eventos dacidade, notadamente as inaugurações da Acaresc, da Udesc,do Banco do Estado de Santa Catarina, da Telesc e de tantosoutros acontecimentos que fizeram a história política e administrativa de Florianópolis.
A implantação e o posterior aprimoramento destes trabalhos teria sido impossível sem a colaboração de nomes comoWalter Lang Júnior, Carlos Bonetti, Ary Cabral Teive, JoséNazareno Coelho, Dib Cherem, Gustavo Neves Filho, EdgarBonassi da Silva, Mozart Régis - o Pituca - entre outros,todos de importância fundamental para o crescimento e aconsolidação da emissora no Estado.
Em 1970 e nos anos seguintes, paralelamente à inauguração das suas novas e atuais instalações, a Sociedade RádioGuarujá, renovando-se em face da concorrência da televisão,dirigiu sua programação para uma variada gama de segmentos,destacando os serviços de utilidade pública e as programaçõesde radiocultura, todas de grande audiência junto à populaçãocatarinense.
Em 1974, ela passou a ser a primeira emissora do Estadoa operar em freqüência modulada, que atualmente vai aoar com o nome de Antena 1.
Em seus 50 anos de existência e comprovada liderançaradiofônica, a Rádio Guarujá opera hoje freqüências de onda
média (OM), ondas curtas (OC) e freqüência modulada (FM).Por todos os serviços prestados ao Estado desde de sua fundação, a Guarujá é um orgulho e verdadeiro patrimônio dopovo de Santa Catarina. É por tudo isso que fazemos destatribuna o registro do seu 50° aniversário.
Era o que tinha a dizer.
o SR. MENDONÇA NETO - (PDT - AL. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sra< e Srs. Deputados,recebi, nesta manhã, a estranha notícia de que foi publicadanos jornais de Alagoas nota oficial assinada pelo porta-vozda Polícia Militar de Alagoas, convocando o Conselho deJustificação daquela corporação. O motivo de tal convocação,segundo ainda as informações que recebi, seria tratar da expulsão do Major Gouveia, cujo único crime foi denunciar e provar, perante um promotor público, os desmandos cometidospelo Coronel Nilton Rocha.
O que estranhei em toda essa confusão foi o fato deque tal nota traria já - é o que se depreende de seu texto- a certeza de expulsão do major dos quadros da PolíciaMilitar. Choca-me tal arbitrariedade; entretanto, não me espanta. Tenho, quase que diariamente, denunciado, desta tribuna, o abuso de poder e a prepotência do que denominode "triunvirato dos sertões", uma famigerada junta ditatorialformada pelo Governador Geraldo Bulhões, a Primeira-DamaDenilma Bulhões e o Comandante da Polícia Militar, CoronelNilton Rocha.
Em Alagoas, o Estado que tanto orgulho tenho de representar nesta Casa, hoje está sem lei, embora tenha seu rei,um rei absolutista e desvairado. O nível da falta de respeitoe de compromisso com a decência atingiu todo o Governo~stadual e até os familiares de quem participa dessa corja.E o que poderíamos denominar de efeito Collor. Eleito noesquema de fraude e corrupção que chocou o País e acarretouo impeachment de Fernando Collor, Geraldo Bulhões segueos passos do patrão. Resta agora à Assembléia Legislativade Alagoas tomem o exemplo do Congresso Nacional e expurgar da vida pública brasileira esse estorvo.
Aos que pensam que carrego nas tintas, que exagerona veemência, narro a última aventura do triunvirato dossertões. Às 1Oh40min da noite de segunda-feira passada, emfrente ao Bar Felline, na praia de Ponta Verde, um dos principais pontos turísticos da cidade, o Sr. Gustavo Bulhões, filhode Geraldo e Denilma Bulhões, completamente embriagado,urinou em via pública, configurando crime de ato obscendo,previsto no art. 233 do Código Penal brasileiro, com penade três meses a um ano de detenção.
Cumprindo estritamente o previsto na lei, dois policiaisque passavam no local deram voz de prisão ao rapaz. Aosberros, Gustavo resistiu, alegando sua condição de filho doGovernador. Intimidados, os policiais resolveram telefonarpara o quartel, onde o Capitão Louvacir, depois de manobrasque envolveram até a Tenente Clara, Ajudante-de-Ordemda Primeira-Dama, recebeu do próprio Coronel Nilton Rochaa ordem de mandar o rapaz até o Palácio dos Martírios eprender os dois soldados que "aprontaram essa confusão toda".
Toda a história está narrada em matéria publicada nojornal O Diário, que circulou hoje em Alagoas que peço sejatranscrita nos Anais desta Casa.
Quero que fique na história mais este ato de violênciacontra o povo deAlagoas. Somos um Estado sofrido pelas condições climáticas
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que castigam os sertões. Mas são estas mesmas condiçõesclimáticas que nos favorecem turisticamente. Com isso querodizer que sabemos arrancar o leite da pedra. Com dignidadee trabalho, criamos sempre um mundo melhor. Infelizmenteos governantes que tomam de assalto o Poder alagoado jogamna lama essa terra que tanto tem dado à Pátria.
Por isso, daqui me solidarizo com os homens de bemde Alagoas; homens de bem corno o Major Gouveia, que,mesmo preso em lugar insalubre e sofrendo a ameaça de expulsão da Polícia Militar, não se curva; homens de bem comoos policiais militares que levaram até o fim o respeito à leie à ordem. Quero daqui dizer a esses homens que essas punições são medalhas, pois o castigo do arbítrio dignifica aindamais os homens que verdadeiramente honram sua condiçãode gente. Uma punição que parece já ter atingido o CapitãoLouvacir, já transferido para um serviço burocrático da corporação, por ousar prender um delinqüente filho de outro delinqüente.
Que a justiça brasileira volte seus olhos para Alagoase puna quem verdadeiramente merece punição: os marginaisque estão aquatelados no Palácio dos Martírios.
Era o que tinha a dizer.
REPORTAGEM A QUE SE REFERE O ORADOR:
A HISTÓRIA DE GUSTAVINHOBULHÕES, O MUÃO
Na noite de segunda-feira, turistas e freqüentadores doBar Felline, na Ponta Verde, foram brindados por um showde streep e autoritarismo, encenado pelo rapaz Gustavo Bulhões, o Gustavinho, filho do casal de governadores, Denilmae Geraldo Bulhões.
Às 1Oh40min, Gustavinho, já pra lá de Bagdá e diantede uma micção iminente, resolveu dispensar a privacidadedas instalações sanitárias do bar e, sob a vista do respeitávelpúblico, sacou o "pinto" e aliviou sua bexiga do excesso delíquido, líquido alcoólico, naturalmente.
Diante da cena, dois policiais, acompanhados de seusbelos cavalos, abordaram o mijão, que reagiu brabo, indentificando-se como filho do Governador e reduzindo as autoridades policiais a condições impublicáveis.
Intimidados, os policiais se afastaram do local e telefonaram para o quartel. De lá, o oficial de plantão, CapitãoLouvacir, entendendo que a polícia não podia ficar desmoralizada, mandou uma viatura com três policiais para conterGustavinho.
Às llh20mim, os policiais chegaram em frente ao Felline,sendo recebidos pelo "governadozinho" com uma exaltadadescompostura e voltado de bate-pronto ao quartel.
Desesperado, o Capitão Louvacir convocou a TenenteClara, Ajudante-de-Ordens de Dona Denilma, para chefiaruma equipe com a missão de resolver o "caso Gustavinho".
Às llh40min, a Tenente Clara e seus homens chegaramno Felline e finalmente conduziram Gustavinho, muito bemacomodado na viatura policial, ao quartel da PM.
Às llh50min, Gustavinho mal acabara de chegar no QGe o Capitão Louvacir recebe um telefonema:
- Capitão, algum problema com um dos filhos do Governador?
Era o Coronel Nilton Rocha, Comandante da PM. Dianteda resposta afirmativa do Capitão, o Coronel Rocha foi curtoe grosso:
- Capitão, mande levar o garoto no Palácio e prendaos dois soldados que aprontaram essa confusão toda. É umaordem.
Só faltou mesmo o Coronel Rocha mandar indiciar também os cavalos, por incitamento aos "praças".
Quanto a Gustavinho, foi dormir feliz no seu Palácio,sem risco de, pelos menos naquela noite, fazer xixi na cama.
O SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Concedo a palavra ao nobre e ilustre Deputado Eraldo Trindade, para umacomunicação de Liderança pelo PDS.
O SR. ERALDO TRINDADE (PDS - AP. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, apenas quero informar quecom satisfação, recebi ontem, do Presidente da Casa, Deputado Inocêncio Oliveira, o comunicado de que, na próximaterça-feira, estará sendo lida neste plenário a composição daCPI da Mineração. Essa Comissão será instalada atendendoa um requerimento de nossa autoria, subscrito por um númeroconsiderável de Parlamentares.
O objetivo dessa CPI é fazer o levantamento total dasituação da política de mineração do País, da depredaçãodo meio ambiente e investigar o contrabando de recursosminerais e as denúncias, freqüentemente feitas pelos jornais,de utilização de mão-de-obra escrava em áreas de garimpo.
Entendo que essa CPI vai contribuir com subsídios queserão fundamentais no processo de revisão constitucional. Esse acontecimento é importante, não só do ponto de vista investigativo, mas, acima de tudo, para que o Governo fique alertaquanto ao crescente contrabando de recursos minerais emnosso País, diante da absoluta omissão da União. Queremostambém saber o porquê dessa ausência freqüente do Estadono que concerne ao contrabando de recursos minerais no País.
Era o que tinha a dizer.
O SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Passa-se ao
v - GRANDE EXPEDIENTE
Tem a palavra o Sr. Sérgio Miranda
O SR. SÉRGIO MIRANDA (PC do B - MG. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente. Srs. Deputados, Sr~ Deputada,a direção nacional do PCdoB, meu partido, reuniu-se no iníciodeste mês e, tendo examinado de forma acurada a situaçãodo País, alerta para as graves ameaças que pesam sobre aNação brasileira, denunciando articulações reacionárias contra as conquistas democráticas, bem como a profunda crisesocial que atinge a maioria do nosso povo.
Sr. Presidente, essas denúncias e essa advertência se fazem confirmar nos fatos ocorridos recentemente. Surgiram,em curto período de tempo, algumas questões que dizem respeito diretamente à soberania nacional. Os Estados Unidosrealizara nas nossas fronteiras manobras militares de cunhoprovocativo. É entendimento geral o de que manobras militares representam sempre agressões à soberania do povo. Recentemente houve no plano internacional um desses casos,envolvendo a Coréia do Norte, em cujas fronteiras os americanos realizaram manobras militares. Considerando-se a importância da Amazônia, dõ ponto de vista estratégico, e anova ordem internacional, as manobras militares realizadasna nossa fronteira significam claramente uma ameaça à soberania do nosso País.
E ainda recentemente o Embaixador norte-americano,de forma arrogante, procurou Líderes políticos do Congresso
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em seus gabinetes para dizer-lhes que os Estados Unidos nãoaceitam o acordo realizado pelas Lideranças nesta Casa sobrea Lei de Patentes. Ora, além da ameaça à soberania nacional,ainda há o desrespeito ao Sr. Presidente, a imposição de todauma política vinculada à estratégia desenvolvida e encabeçadapelo Grupo dos 7, que visa impor uma nova ordem econômicae militar.
Advertimos que essas ameaças não são apenas externas.Encontram, no nosso País, apoio e incentivos das elites econômicas que em grande parte se associa aos que querem umprocesso de desenvolvimento dependente, sem levar em contaos interesses da maioria da população brasileira.
Sr. Presidente, as denunciadas restrições às conquistasdemocráticas também são muito concretas. Sob o diáfanomanto de reformas políticas articulam-se ações que à primeiravista não refletem todo seu significado. Concretamente, noque diz respeito à nova Lei Orgânica dos Partidos, procura-seeliminar dos f6runs de decisão deste País um número expressivo de partidos que encontram reflexo na nossa população,levantando-se a draconiana barreira dos 5% para permitiracesso dos partidos políticos ao Congresso Nacional. Ora,essa cláusula é adotada apenas na Alemanha. Os outros paísesque impõem cláusulas de barreira são mais modestos; ficamem 0,5 a 1%.
A barreira dos 5% impedirá partidos políticos poloiticoscom peso na sociedade, partidos que refletem opiniões importantes para o desenvolvimento da política nacional tenhamacesso a estas cadeiras. E, além de se querer impor umaconservadora Lei Orgânica dos Partidos, atente-se para o fatode que há manobras para, em curto prazo, impor-se umareforma eleitoral, com a implantação do voto distrital, ouvoto distrital misto. O voto distrital já é conhecido comovoto de curral.
No que diz respeito aos partidos e à mudança do sistemaeleitoral, o PC do B há muito denuncia tais manobras e lembraao nosso povo que essas medidas são resquícios ainda doperíodo da ditadura militar, que tentou impô-las ao nossoPaís e não conseguiu êxito nessa iniciativa.
Sr. Presidente, o PCdoB também alerta para a gravecrise social vivida pela nossa população. Os indicadores sociaisdivulgados pelo IBGE representam um verdadeiro soco noestômago. De acordo com os indíces de desenvolvimento humano divulgados nesta semana pela Organização das NaçõesUnidas, o Brasil coloca-se em 7° lugar entre as nações detodo o Pleneta. Importante lembrar que, nas últimas avaliações divulgadas pela ONU, o Brasil estava em 64° lugar. Aprofundaram-se as dificuldades do nosso povo, a miséria, a concentração de renda e a inflação, uma inflação que privilegiaalguns, que têm a sua renda indexada, enquanto a grandemaioria da população vê o seu dinheiro, o seu salário sendocorroído sem qualquer reposição. .
Essa grave crise, que se reflete no âmbito nacional, doponto de vista democrático e social representa também, Sr.Presidente, uma ameaça concreta ao próprio Governo ItamarFranco. Consideramos que se desenvolve toda uma ação política através dos editoriais da grande imprensa, através depressões neste Congresso, para enquadrar o Governo na orientação}mperialista, reacionária e conservadora.
E sob essa ótica mais ampla que analisamos a atual crisedo Governo Itamar Franco. O PC do B, desde o início, reconheceu a necessidade da substituição do Governo Collor deMello e defendeu a ascenção do Sr. Itamar Franco ao poder,
compreendendo que o Movimento pela Ética na Política estava amparado em um sentimento generalizado de que a orientação econômico-financeira do Governo Collor de Mello eraprofundamente antinacional.
Foi nes~e caldo de cultura que se desenvolveu o Movimento pela Etica na Política e surgiu o Governo Itamar Franco. Inicialmente, o Presidente Itamar Franco compreendeuclaramente a necessidade de adequar o seu discurso e a orientação do seu Governo à voz das ruas, à voz do povo brasileiro.Deu declarações de garantia do processo democrático, defendeu a soberania nacional, colocou-se contra o processo deprivatizações desencadeado pelo Governo Collor de Mello;contudo, a partir do agravamento das pressões, paulatinamente o Governo vem mudando deorientação. O plano econômico divulgado recentemente peloSr. Eliseu Resende baseia-se nos mesmos princípios do neoliberalismo. O ajuste econômico tem por base o pagamentoda dívida externa; procura-se acelerar o processo de privatrização, e até mesmo as preocupações com a crise social entramapenas como confeito de bolo, de forma secundária na discussão do plano Eliuseu/Itamar.
Mas há fatos ocorridos nesta semana que desejo comentarde forma mais acurada. A nota divulgada pelo Presidenteda República junto com os Ministros militares chama-nos aatenção pelo inusitado do fato, pelas omissões e pelas ameaçassubreptícias ao processo democrático. Inusitado porque achávamos já longínquos os dois em que as ordens do dia dosmilitares eram, lidas pela população como editoriais políticos.Tentar ressuscitar aqueles momentos que o povo brasileirobusca esquecer, aqueles tempos em que os militares se pronunciavam sobre o quadro político, é um fato inusitado que merece reparo da nossa parte.
Mas há, também, uma omissão flagrante a comentar.Na nota, o Presidente da República e os Ministros militaresomitem-se quanto às denúncias das manobras militares dosEstados Unidos nas nossas fronteiras. Também isso merecenosso reparo. E mais grave ainda, Sr. Presidente, é o fatode que, no último parágrafo da nota, ao se salientar a defesada democracia repetindo-se um pensamento do político baianoOtávio Mangabeira, faz-se ameaças concretas à democraciano nosso País, declarando-se que o quadro das greves, dainsatisfação com a realidade concreta do País que se manifestanos movimentos sociais, pode colocar em risco o processodemocrático.
Sr. Presidente, tenho plena consciência de que os servidores públicos, nas greves que promovem atualmente, colocam-se em defesa do Estado brasileiro no que diz respeitoaos serviços públicos, porque denunciam e evidenciam as distorções que existem em termos de orçamento, de salário ede sucateamento da máquina pública brasileira.
Em documento divulgado pela Coordenação Nacionaldos Servidores Federais prova-se que de ano a ano a partedo Orçamento dedicado ao pagamento dos servidores públicosdiminui: no ano passado foi de 40%, neste ano, de 36%,muito longe, portanto, do preceito constitucional, que estabelece a parcela de 65% do Orçamento.
Encarar os movimentos sociais, manifestação legítima donosso povo, dos trabalhadores brasileiros, como ameaça àdemocracia representa viés profundamente autoritário.
Ouço o nobreDeputado Nilmário Miranda.
O Sr. Nilmário Miranda - Nobre e correto companheiroSérgio Miranda, quero congratular-me com V. Ex~ por seu
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importante pronunciamento, do qual destaco dois momentos:em primeiro lugar, o protesto, no qual também me associoa V. Ex" contra essa tentativa das elites de impor os 5%como cláusula de barreira para partidos autênticos, a pretextode acabar com os partidos de aluguel. Penso que a épocados grandes partidos acabou no Brasil, e acabou pelo votopopular. Foi a população, através de eleições democráticas,que acabou com o PMDB, com o partido ônibus, com o PFL,e preferiu multiplicar o número de partidos. Isso vem-se confirmando a cada eleição. Se as elites quiserem, de fato acabarcom os partidos de alugeul, há outros meios, tais como ainstituição da fidelidade partidária, a exigência de um prazomaior de filiação para a candidatura por um partido, masnunca a imposição dos 5%. Com essa composição visa-se atingir não os partidos de aluguel, mas os partidos autênticos,como o Partido Comunista do Brasil, o PPS, o Partido Verde;no caso do Partido Comunista do Brasil e do PPS, por teremuma história de décadas, e no caso do Partido Verde, porser hoje uma exigência da história mundial a existência departidos ligados à causa ecológica; outros poderão surgir. Odesmantelamento dos grandes partidos atende à causa democrática. Vincular a democracia e a sua consolidação à existência de grandes partidos que se revezam no poder atende aosinteresses da burguesia, não aos interesses da democracia.Nobre Deputado Sérgio Miranda, associo-me a V. Ex~ igualmente em relação à crítica feita à nota assinada pelos militares.Quem sucateou as Forças Armadas e rebaixou os soldos dosdos servidores civis e militares foi precisamente o GovernoCollor de Mello. Nós aqui, partidos de esquerda e partidosprogressistas, defendemos o reaparelhamento das Forças Armadas e a recomposição dos salários dos servidores civis emilitares. Portanto, temos de repelir as ameaças contidas naquela nota assinada pelos chefes militares. Movimentos legítimos, como a grave dos servidores públicos, que estão defendendo também a causa dos servidores militares, não ameaçama democracia. Ameaça à democracia ocorre no momento emque os chefes militares assinam notas transformando legítimosdireitos assegurados pela nossa Constituição e pelo DireitoInternacional em fator de risco. Não podemos aceitar essetipo de chantagem. As Forças Armadas tiveram comportamento exemplar no episódio do impeachment. Queremosaquelas Forças Armadas que respeitam a Constituição, queassistiram à mobilização do povo brasileiro contra o Governocorrupto, que assistiram com atitude impecável à derrubadadaquele Governo corrupto. Isso, sim, atende à causa democrática. Quero, por fim, nobre Deputado Sérgio Miranda, dizerque quando o Deputado Célio de Castro deixou seu mandatopara ocupar o cargo de Vice-Prefeito de Belo Horizonte, muitos colegas seus lamentaram sua saída, mas hoje V. Ex", comsuas palavras firmes e equilibradas, vem desmonstrar que estaCasa nada perdeu: saiu um bom companheiro e entrou umoutro, excelente, que Minas Gerais aprendeu a respeitar.
o SR. SÉRGIO MIRANDA - Agradeço ao nobre Deputado o aparte.
Gostaria de fazer alguns comentários também sobre arecente crise ministerial.
Quando incorporou 'ao seu Ministério a ex-Prefeita deSão Paulo, Luiza Erundina, o Presidente Itamar Franco sinalizou, para a população brasileira, que visava compor o seuGoverno um arco político com espaço para uma liderançade esquerda que tem base política nos principais Estados do
nosso País e compromissos firmes junto à população, na buscade soluções para a crise social.
No cargo, a atividade da Ministra Erundina pautou-senos princípios que defendeu durante toda a sua vida. Porisso, Sr. Presidente, merece nosso repúdio a forma agressivacomo se deu sua demissão, a grosseria de se demitir um Ministro pelo telefone. A Ministra Erundina caiu não por seusdefeitos, mas por suas qualidades, porque valorizou o serviçopúblico, porque procurou encaminhar um plano de cargose salários corrigindo distorções que já são antigas no serviçopúblico brasileiro. E é importante salientar, Sr. Presidente,a diferença do tratamento que era dispensado à Ministra Erundina em relação ao que recebia o Ministro Eliseu Resende.Objetivamente, o Ministro Eliseu Resende nunca deveria tersido Ministro. Depois dos escândalos causados pela denúnciado seu envolvimento com grandes empreiteiras, depois dasabatina no Senado Federal, onde foi obrigado a apresentar,publicamente, notas de hotel, notas de viagem, era insustentável a manutenção do Sr. Eliseu Resende no Ministério.Mas mesmo depois de ter sido demitido, depois de ter sidosubstituído, o ex-Ministro ainda participa de reuniões como Presidente da 'República e o novo Ministro da AdministraçãoFederal para discutir o reajuste dos servidores!
Uma Ministra é demitida com grosseria, outro Ministroé respaldado pelo próprio Presidente da República, em suaação; e quanto ao Ministro que o substitui? É verdade, Sr.Presidente, que temos um grande apreço pelo Senador Fernando Henrique Cardoso, cuja trajetória respeitamos; e nãoé, porém, um problema de aparência. Ditado popular brasileiro já ensina: quem vê cara, não vê coração. O problemacentral não é face do Ministério, mas o conteúdo do planopolítico-econômico a ser desenvolvido pelo Ministro FernandoHenrique Cardoso. Quando S. Ex~ recebe aplausos generalizados de representantes das grandes empresas nacionais,quando a sua nomeação é encarada com euforia, fico desconfiado; e essa desconfiança, Sr. Presidente, não é produto depreconceitos, mas fruto da experiência anterior. Quando aFIESP, quando as bolsas aplaudem a ascenção de uma políticaeconômica, daí não devem advir boas novas para o povo brasileiro.
Epreciso alterar em profundidade essa orientação econômica concentradora de renda, que privilegia o pagamentodas dívidas internas e externa e coloca o povo brasileiro eos trabalhadores numa situação de extrema dificuldade, Maso que se percebe é que o Governo Itamar Franco, aos poucos,altera o seu discurso inicial e se adequa às pressões das elites,às pressões internacionais.
A visão que o PCdoB tem deste Governo é a de crítica,de independência, e nossas palavras devem ser encaradas como um alerta, porque as mudanças de rumo são fundamentais,Não basta alterar nomes. E preciso alterar a política. Deuns tempos para cá acentuam-se as diferenças entre o discursoe a prática, entre as intenções e as atitudes. Os representantese os Líderes do Governo salientam, nesta Casa, o caráterdemocrático da atual Administração Federal, com o que concordamos. Aos poucos, porém, surge um abismo profundoentre as declarações políticas e a prática concreta. A práticaconcreta, do ponto de vista econômico, é um Orçamento queconcede ma}s de 65% para o pagamento das dívidas internae extrena. E uma política que mantém o arrocho salarial dosservidores, que assistem impávidos à decomposição de todaa estrutura de educação e de saúde, que hoje vigora em nossoPaís.
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Neste sentido, alertamos as forças políticas: para nãocairmos na ilusão de encarar o desfecho dessa crise somenteem 1994, durante o processo eleitoral, é preciso que se articuleimediatamente uma frente nacional de caráter democráticoe popular que procure, através de uma plataforma mínima,numa saída a curto prazo para a crise brasileira. Dessa plataforma, deveriam constar alguns aspectos essenciais, principalmente a luta contra a fome, contra a miséria, contra o desemprego.
Saudamos a CUT, a Contag e personalidades públicasde nosso País, como Betinho, pela iniciativa com vistas aunir a sociedade civil num grande movimento de solidariedade, com a criação de comitês contra a fome e a miséria,buscando soluções de curto prazo e ao mesmo tempo denunciando a estrutura injusta que propícia o crescimento da miséria em nosso País.
Ainda com relação a essa plataforma, conclamamos asociedade a participar de um movimento de resistência contrao avassalamento da soberania nacional. A CPI que ora seinstala neste Congresso tem sido palco de graves denúnciascontra o processo de privatização, indicando que, além detirar do Estado qualquer potencial de influência no crescimento econômico do País, a privatização propícia tambéma corrupção em grande escala e a transferência de um patrimônio público, de uma poupança do povo brasileiro paraas maõs de grandes monopópios. Portanto, denunciar as privatizações e os atentados á soberania nacional deve ser o pontofundamental de uma plataforma que unifique as forças democráticas e nacionais.
Como terceiro aspecto, é preciso que essa plataformatambém defenda os espaços democráticos conquistados coma Constituição de 1988. Repelimos como manobra conservadora a proposta reacionária de revisão global da Constituição. Nós do PC do B estamos com os juristas de prestígionacional que não vêem mais sentido na revisão constituCional,porque o plebiscito não resultou em mudança no sistema ena forma de governo. Estamos abertos, Srs. Deputados, paradiscutir, sim, aspectos concretos desta Constituição, como fizemos no início do ano, quando, a partir de iniciativa do próprioGoverno, aceitamos mudanças constitucionais no que diz respeito à questão tributária. Mas uma revisão global da Constituição representaria, sem sombra de dúvida, mudanças conservadoras e reacionárias e o afastamento do Congresso das pressões populares e da vigilância da sociedade civil.
Somos frontalmente contra essa lei orgânica que procuralimitar o espaço democrático nesta Casa. Somos contra umsistema eleitoral que privilegie o voto de curral, que torneo poder econômico cada vez mais forte, pela concessão devantagens.
Como quarto ponto dessa plataforma, quero ressaltaro combate à corrupção, no processo de privatização do estadobrasileiro, e a denúncia de que existe um conluio entreasgrandes empresas, colocando em risco o patrimônio público.
Em torno dess aplataforma ampla podemois unir trabalhadores, intelectuais e aqueles que defendem nossas fronteiras num movimento de resistência, para impedir que seaprofunde a crise social, a ameaça á soberania nacional eà democracia emnosso País.
Concedo, com prazer o aparte ao nobre Deputado Haroldo Lima.
O Sr. Haroldo Lima - Deputado Sérgio Miranda, seique o tempo de V. Ex' está praticamente esgotado e agradeço
ao Sr. Presidente desta Casa a benevolência, por me permitireste aparte. Ressalto que fiquei muito satisfeito com o discursoproferido por V. Ex' nesta Casa. Pensei até em interrompê-loantes, para tecer comentários, mas achei melhor não o fazer,para permitir a todos aqui e aos que estão em seus gabinetesouvir até o fim a sua apreciação da conjuntura política, econômica e social de nosso país. Acho que essa foi a atitude correta.Fico muito contente em ter em nossa bancada, a do PCdoB,em deputado de Minas Gerais que vem, neste momento, apresentar um balanço fidedigno da situação do Brasil. Pensoque a idéia levantada por V. Ex' é a mesma adotada pelaDireção nacional do Partido Comunista do Brasil e abrangeamplos setores, não só partidos mas até personalidades, naconclamação para que se organize uma frente levantando-seas bandeiras democráticas e sociais em busca de um novorumo para o nosso País. Essa proposição deve ser examinadacom todo cuidado pelas demais forças para que se possa,a partir daí, encontrar soluções para nosso País. Quero parabenizá-lo, nobre Deputado. Não tenho tempo para comentários,mas quero ressaltar que todo o discurso de V. Ex', toda essaapreciação feita por um Parlamentar do PCdoB remete-nosa avaliar quão perniciosa, dramática e absurda é essa pretensãoque começa a cescer em certos setores aqui do CongressoNacional, a de se estipular uma lei orgânica de partidos quegolpeieautoritária e arbitrariamente pequenas as agremiações, os partidos pequenos como o meu e de V. Ex', o PCdoB,com propostas como a dessa tal cláusulas de barreira contidano substitutivo do Senador José Fogaça, Presidente do PMDB,que não teria sequer o direito de usar a legenda do seu partido,que é um partido democrático, para apresentar uma tal propoo do Ato Institucional nQ 2, visando exatamente à extinçãodos partidos políticos do país, à restauração do que foi estabelecido no auge da ditadura militar, do mesmo mecanismoque tirou de cena partidos como o de V. Ex'
O SR. SÉRGIO MIRANDA - Agradeço a V. Ex' o aparte, e com suas lúcidas observações encerro meu pronunciamento. Lutando pela democracia, pela soberania nacional epelos direitos do povo brasileiro, por uma plataforma mínimaque possa unir setores amplos deste Congresso e da sociedadecivil, o PCdoB traça um rumo de resistência de combate,um rumo que pode abrir uma nova perspectiva para o futurodo Brasil.
Durante o discurso do Sr. Sérgio Miranda, o Sr.Nilson Gibson, § 29 do Artigo 18 do Regimento Interno,deixo a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr.Adylson Motta, 1" Vice-Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Concedo apalavra à nobre Deputada Socorro Gomes.
A SRA. SOCORRO GOMES (PC do B - PA. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sf'!' e Srs. Deputados,dizia o grande poeta Castro Alves, em momento de transe daentão nascente Nação brasileira: "O século é grande. Noe:,paço um drama de treva e luz". Falou-se do tempo da escravidão e da bárbara opressão que, com a espada desembainhada, tripudiava sobre os corpos esquartejados e tombadosde Felipe dos Santos, Tiradentes, Maria Quitéria e de todauma legião de heróis que imolaram suas vidas por um Brasilindependente e livre. Cantava também a esperança!
As décadas transcorreram com a celeridade sábia do tempo, o século passou com seu cortejo de misérias e grandezas,
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viu o advent"o da Independência, da República, da UniãoFederativa, assistiu ao desenrolar das revoltas populares, àsluta~ democráticas, aos enfrentamentos cívicos contra ditaduras e ao esforço de muitas gerações pela afirmação nacionale pelo domíl]io soberano sobre as riquezas gerados no solopátrio.
Certamente não cabem, no limiar do século XXI, paralelos com o passado escravocrata, cada vez mais distante notempo histórico. O cenário em que se desenvolve na modernidade o "drama de treva e luz" é assaz distinto. Vivemoshoje num País formalmente independente, essencialmente urbano, cuja paisagem metropolitana e até cosmopolita par~ce
ter-se instalado definitivamente. Somos uma Nação continental integrada, interligada por uma rede de meios de comunicação modernos, capaz de contratar os mais recônditos pontosdo planeta, dona de uma cultura em formação, mas já projetada mundialmente, possuidora de certo patrimônio industrial,de alguma capacidade científica e tecnológica. Um berço ondenasce uma classe operária numerosa e concentrada, umaintelectualidade criadora e sequiosa de novos conhecimentos.Bem ou mal, urna Nação que, em meio a conflitos de enormeenvergadura, pretende afirmar-se, reunindo contraditoriamente os predicados do que poderia vir a ser uma grandeexpre,ssão geográfica, econômica e social no conceito mundial.
E precisamente aí, Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados,que se concentra o grande drama da atualidade, onde hámais treva do que luz.
Na oportunidade que se me oferece, por direito regimental, de dirigir-me a V. Ex';' e ao povo brasileiro, usando asprerrogativas que me confere o mandato de Deputada outorgado pelo eleitorado paraense, quero de viva voz expressara inquietação com as graves ameaças que pesam sobre a Naçãobrasileira e o seu povo na díficil quadra histórica que atravessamos.
Quero fazer urna denúncia, já analisada pelo nobre Deputado Sérgio Miranda, acerca da qual o Partido Comunistado Brasil, ao qual pertenço, faz um chamamento à sociedade.
A partir desta tribuna, denuncio energicamente o quenos parecem ser os mais graves atentados jamais perpetradoscontra o Brasil: a ofensiva do imperialismo para liquidar-nosenquanto nação soberana, as investidas de fundo reacionáriocontra a democracia e o rápido processo de decomposiçãosocial resultante de condições de vida aviltantes e indignasimpostas à maioria esmagadotra da população brasileira.
PRIVATIZAÇÃO: ATENTADOÀ SOBERANIA NACIONAL
Começo discorrendo sobre o problema da soberania nacional. Corno militante comunista dos movimentos popularese, desde há dois, na condição de Deputada Federal, percorrendo os bairros sofridos de Belém, em contato com o povonos mutirões e nas assembléias, nas viagens freqüentes aointerior do meu Estado, bem corno nas oportunidades quetenho de conferir com setores diferenciados da populaçãoem várias regiões do País, dou-me conta de corno ainda nãose tem, presente o grau da ameaça que pesa sobre a Nação.As elites brasileiras, vendidas ao imperialismo internacional,fazem deliberada propaganda, através dos meios de comunicação de massa, pelo aniquilamento da soberania nacional.Caricaturam publicitariamente a figura do Estado obeso, paquidérmico, burocrático, atrasado e ineficiente, para formara consciência em prol do solapamento das bases do EstadoNacional. Demagogicamente anunciam a intenção de livrar
o Estado de encargos tidos como supérfluos, a fim de tornar-semais leve e eficiente. Na verdade, querem transformar o Estado num simples aparelho administrativo, com funções menores, medíocres descompromissado de tarefas essenciais ao desenvolvimento nacional e à sua soberania. Tudo faz partede uma operação desmonte, destinada a transformar o paísnum alvo fácil da cobiça dos potentados imperialistas no novoquadro da chamada nova ordem mundial.
O ataque é vasto e incide sobre vários setores. No terrenoeconômico, levam a efeito, corno jamais se viu, o processode desnacionalização da economia e a abertura indiscriminadano mercado interno à penetração de produtos estrangeiros.A desnacionalização ocorre preferencialmente sob a formade privatização das estatais, que prossegue a ritmsos acelerados. A privatização recente da Companhia Siderúrgica Nacional, empresa produtiva, lucrativa, símbolo da industrializaçãodo país, constitui um crime de lesa-pátria a todos os títulosinjustificável e inadmissível. Vendeu-se por trinta dinheirosurna empresa que representava o esforço nacional para possuiro controle sobre insumos básicos necessários à construçãode uma indústria e uma economia independentes. Ficou patente que as grandes potências não consentem que naçõesdo Terceiro Mundo se potencializem economicamente. Querem fazer delas sócios menores, tarefeiras num processo dedivisão internacional do trabalho, no qual nos seria reservadoo papel de importadores, montadores e meros produtoresde alguns artigos sob o ditame da demanda internacional.
Pouco tempo antes da escandalosa venda, da entregada CSN, os dados divulgados sobre a performance da empresano ano passado desmascararam a cantilena das ineficiência.A CSN lucrou, em 1992, 120 milhões de dólares, representando um incremento de 287%, comparativamente ao naoanterior. Seu patrimônio era avaliado em 4 bilhões de dólares.No entanto, foi leiloado, dada a meros 1,5 bilhões de dólares,sendo que, desse valor, apenas 25 bilhões em dinheiro vivo,quando a empresa dispunha em caixa de 90 milhões de dólares.O resto em moeda podre. Por isso, é de suma importância,como bem disse o Deputado Sérgio Miranda aqui há poucoagilizar os trabalhos investigativos da Comissão Parlamentarde Inquéritó sobre essa e outras privatizações, que são alvosde justificadas suspeitas da Nação quanto á sua legitimidade.
O mais grave em tudo isso, Sr. Presidente, Sr'" e Srs.Deputados, é que há um plano elaborado pelos oligarcas docapital internacional, esposado pelas elites brasileiras e infelizmente também pelo Governo inclusive pelo novo ministroda Fazenda, de levar às últimas conseqüências esse processode sucateamento da economia nacional. O próximo alvo sãoas companhias estatais estratégicas, corno a Eletrobrás, a Petrobrás, patrimônio conquistado a duras penas pela Nação,a exploração mineral e a indústria bélica, com a anunciadaliquidação da Embraer.
BIODIVERSIDADE
Na alça de mira da fúria privativista e desnacionalizantedas elites brasileiras, estão as reservas de mercado para indústrias essenciais ao desenvolvimento nacional, corno a da informática, e a soberania sobre a biodiversidade. Nesse aspecto,é estarrecedor o que ocorreu no episódio da aprovação, poreste Congresso e pelo Governo brasileiro, da chamada Leide Patentes, sob pressão direta do Governo dos Estados Unidos. Desfraldando a esfarrapada bandeira do reconhecimentoda "propriedade intectual" de fórmulas farmacêuticas e outrasrelacionadas com a biotecnologia, o Governo norte-americano
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exigiu que o Brasil aprovasse lei atentatória aos nossos interesses, por meio da qual não poderemos dispor soberanamente,em benefício do nosso povo, da exploração dos abundantesrecursos da nossa biodiversidade, que representa a maior partedos recursos biogenéticos do planeta.
Ainda ontem - digo isso para realçar a intervenção direta, vergonhosa e infame da Embaixada Americana em matérias de interesse nacional e no Congresso Nacional - o Jornaldo Brasil publicou uma nota em que disse:
"A pressão dos Estados Unidos foi confirmadapelo próprio relator do Projeto. No dia 7, um dia apósa votação na Câmara, Lopes foi procurado em seugabinete por um emissário do embaixador. Depois dese inteirar de como havia sido o acordo, o diplomatamanifestou seu desagrado pelos três dispositivos acordados."
Agora ameaçam, quando for apreciada a Lei de Patentesna próxima semana, aqui comparecerem com o exclusivo intuito de solapar a nossa soberania e também a desta Casa.
Tudo atende aos interesses dos monopólios dos paísescentrais, como os Estados Unidos, que vanguardeiam esseprocesso de desmonte da Nação, que querem apropriar-sedesses recursos, armazená-los em seus bancos genéticos e patenteá-los, a fim de assegurar o monopólio sobre os produtosresultantes. Isto afetará diretamente nossa agricultura e inibirá qualquer iniciativa nacional no sentido de avançar no terreno da engenharia genética.
Com esse projeto, em cada plantio o agricultor brasileiroserá obrigado a pagar royalty, encarecendo sobremaneira oproduto do seu trabalho e escasseando ainda mais o alimentona mesa do trabalhador brasileiro.
Esse tema foi exaustivamente debatido durante o anopassado na preparação e na realização da Conferência Mundialdo Meio Ambiente, a ECO-92, da qual participei representando o meu partido. Naquela ocasião, uma Comissão Interministerial do Governo brasileiro advertia, quando o famigeradoGoverno Collor enviou ao Congressoo projeto de lei das patentes, que "a internacionalização da legislação sobre propriedade industrial aplicada aos produtos biológicos, conformeproposta por alguns países desenvolvidos, permitirá a apropriação legalizada daqueles recursos pelos países mais avançados". Esses argumentos defendidos foram fundamentados emestudos pelo Partido Comunista do Brasil e outros partidosdefensores dos interesses nacionais, pela CNBB, por setoresempresariais, por entidades científicas como a SBPC e personalidades destacadas de nossa vida política e intelectual. Noentanto, emborahouvesse algumas emendas ao projeto de leique defendem os pontos de vista nacionais, vanguardeadospelo PCdoB, através do Líder Aldo Rebelo e por outros partidC!s, prevaleceu a vontade do Governo norte-americano, aoqual este Congresso e o Governo brasileiro fizeram graveconcessão. Integridade territorial também ameaçada.
Mas não se limita â isso o ataque generalizado à soberanianacional. A própria integridade territorial do País encontra-seseriamente ameaçada. Em plena fronteira brasileira, na parteda região ,amazônica pertencente à Guiana, estão em cursemanobras militares norte-americanas, sob o pretexto de queas tropas estadunidenses precisam adestrar-se para comba"tessem selvas tropicais. É de perguntar: para quê? Para combater quem? Acaso são os Estados Unidos país fronteiriçode algum outro que possua selvas tropicais? Acaso de algum
país tropical parte alguma ameaça à segurança territorial dosEstados Unidos? Ou não estará nesse fato configurado o abjeto propósito de, através da ameaça concreta representadapela presença de tropas na fronteira, sinalizar que o imperialismo não tolera da parte de um grande país, como o nosso,a afirmação de qualquer que seja o gesto soberano na gestãoeconômica ou em política externa?
Sr. Presidente, a propósito quero solicitar a V. Ex' oregistro nos Anais da Casa de uma matéria do jornalista Rubem Azevedo Lima, que se refere à estranha missão de tropasamericanas na Guiana e faz um estudo, baseado em dados,de quando isso foi elaborado pelo Governo americano como único objetivo de controlar a América Latina e, em especial,o nosso País, estratégico pela sua riqueza e pelo seu tamanho.
No mesmo quadro, inscreve-se o surgimento de movimentos separatistas, que alcançaram grande publicidade, velada e solertemente favorável, através dos meios de comunicação, e grande repercussão no exterior, notadamente nos'Estados Unidos.
Nessa mesma linha, SI. Presidente, Sr's e Srs. Deputados,surgem fatos insólitos, como a recente viagem de quatro caciques de tribos indígenas brasileiras aos Estados Unidos, sobo financiamento de uma certa Environmental Defense Found,entidade supostamente voltada para a defesa do meio ambiente e sediada em Nova Iorque. Naquele país, os chefes indígenasforam recebidos pelo Secretário do Interior do Governo Clinton, Bruce Babbit, que lhes garantiu apoio oficial à demarcação de território, na Amazônia e à execução de projetosde desenvolvimento na região, financiados pelo Banco Mundial. Vai ficando claro que, acobertando-se sob o pretextode defender o meio ambiente e os direitos humanos das populações indígenas, os imperialistas estão dando conseqüênciaprática à antiga cobiça de cravar seus tentáculos nessa fatiaimportante do território nacinal, riquíssima e que correspondea cerca de 60% de nossa superfície.
Quero deixar claro aqui que o Partido Comunista doBrasil é inteiramente a favor da demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas. Sou Relatora deum projeto que trata especificamente desse assunto. Mas éimportante frisarmos que meu partido, o PC do B. entendeque essa é uma questão exclusiva de soberania nacional, étarefa única e exclusiva do Governo brasileiro, conforme preconiza a nossa Constituição no seu art.. 231. E não aceitamosinterferência estrangeira, em especial de quem tem por práticao genocídio de povos e até de nações, como os Estados Unidos.
Diante de fatos como esse, não posso deixar de recordare mencionar aqui as palavras de um grande patriota, o arquiteto Oscar Niemeyer, que, em conferência proferida há umano e meio, propôs a realização de uma campanha de ~'salva
ção da Amazônia" nos moldes da capanha "o petróleo é nosso". Naquelil ocasião, Niemeyer desmascarou a desfaçatezdos imperialistas, ao afirmar: "Quem polui os céus dã Europanão tem condições de nos ensinar o que fazer com a Amazônia".
Além da imensa rique;l:a biogenética, a região Amazônicatem a maior reserva de minério de ferro de alto teor do mundo,concentrada na Serra de Carajás, no Estado do Pará. Possui15% das reservas mundiais de alumínio e grandes jazidas demanganês, cobre, níquel, ouro, estanho, zinco, tungstênio,cromo, calcário e quartzo. O nióbio, conhecido como metaldo futuro, e.xistente·na Amazônia equivale a 96% das reservasmundiais. E também uma região com imenso potencial de
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energia abundante e barata. A Eletrobrás estima o potencialhidrelétrico amazônico em cerca de 85 milhões de quilowatts.Na condição de comunista, repudio com veemência a tentativados imperialistas de se apossarem dessa região estratégicado território nacional e faço um chamamento às populaçõesdos Estados que constituem a região Amazônica brasileiraa se unirem em defesa do nosso patrimônio e do nosso sagradoterritório. '
Sr. Presidente, Sr~s e Srs. Deputados, a operação desmonte dos pilares fundamentais da nacionalidade, ao atingira economia e ameaçar a integridade territorial, avança ainda,de maneira insidiosa, sobre a defesa. Com a mesma virulênciaque ataca a economia nacional, a cultura nacional, a unidadenacional e a integridade territorial, investe também contrao Exército Nacional. Não questionando a arbitrariedade ea truculência, não lutando pela democratização no seu interiora investidura nesse quadro da chamada nova ordem se desen~volve com uma noção de defesa. Tal como fizeram no Panamáonde liquidaram o Exército Nacional, os imperialista, norte-a:mericanos difundem a tese de que às Forças Armadas dospaíses do Terceiro Mundo como o nosso está reservado umnovo papel, qual seja o qe se tranformarem em polícias nocombate ao narcotráfico, descurando do seu dever maior queé a defesa nacional. Nesse sentido, não só fazem solerte propaganda para d:smoralizar a instituição encarregada da defesa,como na prátIca agem no sentido de esvaziá-Ia. Tudo é feitocom o único fito de deixar a Nação aida mais vulnerávelfragilizada em face das graves ameaças que sobre ela recaem~
O Partido Comunista do Brasil é infatigável lutador nadefesa dos interesses nacionais. Fazemos aqui um alerta aopovo brasileiro, a todos os sinceros patriotas para o gravee real perigo de o Brasil sucumbir ao ditame das grandespotências estrangeiras.
ANUÊNCIA DAS ELITES E A AMEAÇA ÀSOBERANIA NACIONAL
O plano sinistro do imperialismo de liquidar a soberanianacional, com a anuência das elites entreguistas, tem comopeça fundamental o autoritarismo e a restrição aos direitosdemocráticos do povo Brasileiro. É por isso que à ameaçaantinacional se conjuga a ameaça antidemocrática. As classesdo~in~ntes brasileiras, que, com seu regime antipopular eantmaclonal, levam o País a uma encruzilhada diante da falência de sua orientação e da incapacidade de oferecer saídaspara a crise de conformidade com os interesses nacionaisest~o em' plena ofensiva para realizar reformas,políticas d~carater conservador. Desfraldam a bandeira da revisão constitucional, da reorganização conservadora do Estado da remodelação do sistema político, para torná-lo mais eliti;ta e excludente. Preconizam a modificação da lei eleitoral não no sentido de democratizar a representação política, mas vesandoimpedir ainda mais a participação dos setores populares no~ongresso Nacional. Combatem abertamente o voto proporCIonai e pregam sua substituição pelo voto distrital ou distritalmisto, mecanismo que reforça o poder oligárquico e garantea hegemonia dos grandes partidos conservadores sobre a vidapolítica. Ao lado isso, propõem uma lei dos partidos políticospara restringir o direito de funcionamento a apenas cincoou seis agremiações partidárias.
Concedo um aparte ao nobre Deputado Haroldo Limacompanheiro do PC do B. '
Sr. Haroldo Lima - Deputada Socorro Gomes, vejoque V. Ex~ traz hoje à consideração da Câmara dos Deputados
observações muito judiciosas a respeito de problemas candentes hoje enfrentados pelo nosso País. V. Ex' faz agora, noseu discurso, considerações a respeito de problemas políticosligados ao exercício da democracia em nosso País; acabo defazer minuciosa exposição sobre as ameaças que pairam sobrea soberania de nosso País. Em primeiro lugar, considero asobservações feitas por V. Ex~ extremamente importantes. Emparticular, a nobre Deputada dá o depoimento de uma representante da Amazônia; chama a atenção para esforços feitospelos grupos ligados ao grande capital estrangeiro, ao imperialismo, que utilizam ardis diferenciados como a defesa do meioambiente, demarcação das terras dos povos indígenas e asmanobras para treinamento de seus militares. No fundo, elespreparam, sim, um golpe contra a nossa soberania e, em particular, ameaçam a Amazônia brasileirà. Quero ressaltar a importância do discurso de V. Ex' e parabenizá-Ia por nos tertrazido a observação desses fatos. No início do seu pronunciamento, V. Ex~ faz uma referência muito importante ao significado da .manobra do exército americano na Guiana Inglesa.Com mUlta correção, V. Ex~ observou que não existe manobraneutra. Manobra de exército se volta contra alguém. Até entãoos Estados Unidos diziam estar em uma guerra fria e quea ameaça que pairava sobre o mundo vinha da União Soviética,era a ameaça do comunLno. Agora consideram eles que essaameaça não mais existe. Conseguiram também eles liquidarcomo o bloco socialista soviético e consideram que a estaaltura eles estão exercendo um papel de absoluta hegemoniano mundo. Portanto, não existe mais necessidade de manobracontra a ameaça do comunismo. Então, contra quem se faza atual manobra? Como disse há puucos instantes o DeputadoSérgio Miranda, também do PC do B, a ameaça feita nasvizinhanças do mar litorâneo da Coréia do Norte se voltaexpressamente contra a Coréia do Norte. A ameaça contrao território do Golfo Pérsico se volta contra o Traque. Aameaça feita em um território amazônico da Guiana Inglesase volta contra quem? Volta-se contra a Guiana? Não, porquea Guiana é sua aliada, tanto assim que cedeu seu territóriopara manobras desse tipo. Vollta-se, portanto, inequivocamente contra o Brasil. Acho que é essa a observação queV. Ex· nos traz, além de outras, com muita firmeza, commuita contundência. O nosso País precisa estar absolutamenteatento. As forças nacionais democráticas devem colegar-se,porque a batalha que se trava em defesa da soberania nacionalestá intimamente articulada com a defesa da amplitude dademocracia em nossa terra. Deputada Socorro Gomes, saúdoV. Ex· pela brilhante exposição que está fazendo neste instante.
A SRA. SOCORRO GOMES - Deputado Haroldo Lima,agradeço a V. Ex. o aparte e somo suas palavras à nossafala. Quero dizer ao nobre Deputado que na Amazônia háregiões em que brasileiros não entram. Há pesquisadores detodos os lugares do mundo. Não se sabe que pesquisas fazemnem para onde vai o resultado delas. Sabemos que há determinadas estradas acerca das quai~ o estrangeiro diz: "Daquipara a frente não vai ninguém. E território meu". O "meu",.no caso, é do estrangei~o, do americano. Prefeito, Deputado,ninguém tem acesso. E outra denúncia que se soma às quetêm feito o PC do B, V. Ex~ pessoalmente e tantos outros
_comunistas e patriotas nesta Casa. Continuando, Sr. Presidente, o que as elites querem é castrar as liberdades democráticas asseguradas na Cosntituição, fechar todos os canais quepossibilitam a presença das camadas populares e dos partidos
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progressistas na vida institucional. Enfim, trata-se de um planopara institucinalizar um regime político destanciado do povo,a fim de preservar uma ordem social iníqua e uma ordemeconômica dependente e subordinada ao imperialismo.
Nós, comunistas, e seguramente muitos outros patriotase democratas, temos a convicção de que é outro o rumo deque a nação carece. O aprofundamento da dependência externa e a restrição à democracia somente agravarão o impasseque a Nação vive. O Brasil só se encontrará com seu destinoe realizará sua vocação quando desentranhar um projeto nacional de desenvolvimento e forjar um sistema político queseja o apanágio das liberdades e da vontade popular. Foradesse caminho nacional e democrático, ao qual estão chama;dos a desbravar todos os seus filhos, a perspectiva é a dadegradação continuada e progressiva da sociedade.
Crise Social
Presentemente, Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados,a crise social já assume ares de uma dantesca tragédia. Nãose trata apenas de analizar com frieza econométrica os jáde si contundentes indicadores de miséria, fome, morbilidade,violência criminal e marginalidade que acometem os laresde mil~ões e milhões de brasileiros abandonados à própriasorte. E imperioso apreender o significado da enorme catástrofe que se abate no dia-a-dia da insuportável e indignadavida a que as perversas e perdulárias elites submetem o povobrasileiro.
Em que pese à agudização da crise econômica e socialdo Brasil, em abril último o País fez a maior remessa delucro dos últimos tempos.
Se os bilhões de dólares que serão remetidos aos banqueiros internacionais neste ano para pagamento de parte dosjuros da dívida externa, importância essa que representa maisda metade do Orçamento da União, fossem aplicados emprogramas sociais e no reaquecimento da economia nacional,certamente não teríamos 70% da população nordestina passando fome, não teríamos 60% das nossas crianças desnutridas- e certamente não nos honra saber que, em Porto Alegre,crianças, chamadas de "Tartarugas Ninja", dormem em bueiros para se esconderem da Polícia.
No Rio de Janeiro, segundo denúncia de um repórter,30,40, crianças dormem amarradas umas às outras. Ao repórter que perguntou por que elas dormiam amarradas no bueiro,as crianças respond~ram, d~ forma lúcida, muito racional emuito quotidiana: "E para, quando os grupos exterminadoreschegarem e matarem um, todos os outros saberem".
Essa é a sociedade que trouxeram as elites para o nossoPaís. Essa é a vida de decadência, de destruição de qualquersenso de humanidade. E é nesse sentido que chamamos aatenção do Congresso Nacional e do povo brasileiro.
A constatação destas três grandes ameaças - a antinacional, a antidemocrática e a de degradação social - quepairam sobre o País serve como brado de alerta, como alarmeda consciência para todo o povo brasileiro e as forças políticasresponsáveis, comprometidas com a luta por um futuro melhorpara gossa Pátria e nossa gente.
E necessário que a Nação una as suas forças num movimento que tenha o escopo de enfrentar essas graves ameaças,ou nos veremos condenados a um vil e abjeto destino depaís subalterno, de povo subordinado e escravo.
O povo brasileiro, ao longo das últimas décadas, temdado mostras de elevado espírito cívico, consciência demo-
crática e capacidade de luta pelos seus interesses fundamentais. Recentemente, em manifestações gigantescas, foi às ruaspara dizer não Governo indecoroso, execrável e entreguistade Fernando Collor. É chegada a hora de renovar esse espírito,recobrar o ânimo, enterrar a desesperança, fazer nascer aconsciência nacional e democrática, a fim de desobstruir oscanais para a construção de uma verdadeira democracia epara a organização de uma nação verdadeiramente independente.
Quero reforçar as palavras do Deputado Sérgio Miranda,quando diz que urge organizar uma campanha contra os planosantidemocráticos e antinacionais das elites, contra a revisãoconstitucional, contra o voto distrital ou distrital misto, pelaliberdade de organização partidária, em defesa da soberanianacional e pela solução da crise social.
É nesse sentido que o Partido Comunista do Brasil, através de sua representação neste Congresso e da influência política que tem em todos os movimentos sociais, não pouparáesforços e dará sua contribuição em prol desse movimentode rendenção democrática e nacional do povo brasileiro.
Sr. Presidente, peço a V. Ex~ a transcrição nos Anaisda matéria a que me referi, repito, e de outra, de autoriade Itamar Garcez, publicada no Jornal do Brasil. (Palmas.)
MATÉRIAS A QUE SE REFERE A ORADORA:
A ESTRANHA MISSÃO DE TROPASDOS EUA NA GUIANA
Rubem Azevedo Lima
Qual a verdadeira misssão das tropas de elite do exércitodos Estados Unidos nas selvas da Guiana, a 40 quilômetrosda fronteira do Brasil, em plena Amazônia? As autoridadesdos EUA dizem que se trata de exercícios de rotina. Eminglês, rotina é routine, mas a palavra tem o mesmo sentidoque em português, significando o que é "habitual". Ate ondese sabe, porém, esta é a primeira vez que os EUA, apósterem atuado no Peru, na Bolívia e na Colômbia, contra aotráfico de drogas, fazem exercícios de guerra na Amazôniaguianiense.
Os contingentes americanos na Guiana constituem parteda tropa de elite da 82' Divisão Aerotransportada dos EUA,sediada em Fort Braggs. Habitualmente no sentido exato daexpressão, fazem treinamento de guerra nas selvas nas florestas de Darien, no Panamá, tão densas quando as da Amazônia.Em matéria de experiência militar, têm no seu currículo ainvasão da ilha de Granada em 1983 e do Panamá, em dezembro de 1989.
Rotina? A explicação não convence. 'pelo contrário: aumenta o mistério em torno do assunto. A parte os mitos elendas que se contam da Amazônia, essa região, segundoo ex-Ministro Saulo Ramos - homem comedido nas avaliações que fez durante o Governo Sarney - é uma das maisricas da terra e considerada, estrategicamente, no plano político e econômico, essencial ao desenvolvimento do Brasil,nos próximos anos. Além das riquezas naturais ali descobertaspelo Geólogo Breno Araújo dos Santos - como a provínciade Carajás, com jazidas de ferro de alto teor, avaliadas peloChase Manhattan Bank em 300 bilhões de dólares e riquíssimas também em ouro, cobre e estanho - a Amazônia éo principal banco biogenético do mundo, importantíssimo parao futuro da vida no planeta. Situada em posição estratégica
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para o mercado mundial, a Amazônia oferece possibilidadesde integração fácil com a Venezuela e o México. A exploraçãodo estanho ali existente arrasaria o mercado estanífero dominado pelo complexo anglo-americano das TIN Brothers, naTailândia e Malásia.
A Secretaria de Assuntos Estratégicos estuda o zoneamento ecológico-econômico da Amazônia. Em 1986, identificadas as riquezas da região, o Governo criou o projeto CalhaNorte, para defendê-las. Seriam criados oito núcleos habitacionais ao longo da fronteira do Brasil, desde a divisória coma Guiana Francesa à região do rio Solimões, na divisa coma Colômbia. Segundo os militares, a criação da reserva yanomami beneficiou estes indígenas, estacionados na fronteirado Brasil com a Venezuela, mas que - dizem - jamais habitaram regularmente o território brasileiro. Por isso, o CalhaNorte foi desativado, embora o tivesse concebido como pólode resistência a supostas tentativas de internacionalização daAmazônia, denunciadas pelo General Antenor de Santa Cruz,ex-comandante militar na região, desde que o ex-PresidenteBush defendeu "a tese da soberania limitada das nações."Com o fim da ex-URSS e a derrota do Iraque, em 1990,os EUA passaram a defender a transformação dos exércitosdos países do terceiro mundo em forças auxiliares de umsuperexército internacional, para enfrentar subversões localizadas e reprimir o tráfico de dorgas.
Na Escola Superior de Guerra, o General Osvaldo Olivacondenou a criação das reservas yanomamis, considerando-aspossíveis focos permanentes de tentativa de internacionalizara Amazônia. Por essa época, instalaram-se na reserva garimpeiros entre o Brasil e a Venezuela, que deram origem aatritos entre os dois países. O consul venezuelano em Roraimadefiniu a região yanomami como "um Líbano em potencial"."O Governador do Amazonas, Gilberto Mestrinho admitiuaté que, mais cedo ou mais tarde, a ONU haveria de quererenviar tropas à região, para apaziguar confilitos na fronteira.
O território yanomami é o filé mignon do ambicioso projeto do ex-Presidente Bush, mantido por seu sucessor, BillClinton, de edificar nova ordem econômica e política no mundo, sob a égide dos EUA, para durar 50 anos. Americanose ingleses, com apoio do Presidente francês, François Miterrand, e com as simpatias da ex-URSS, defenderam a transformação da Amazônia em patrimônio da humanidade. Os militares brasileiros reagiram, no Governo Collor, salientando quea Amazônia "não é do Brasil mas é o próprio Brasil, poisrepresenta o elo da unidade nacional". Em face da alteração,o Vice-Presidente Albert Gore, então senador, acusou o Brasilpor crimes contra o meio ambiente. O Iraque fora derrotadopelos EUA atuando em nome da ONU, e se temeu, na ocasião,que se pretendesse transformar o Brasil em novo Iraque.
Na crise do impeachment de Collor, Washington e WallStreet, preocupados com a perspectiva de deposição do presidente e o fim de seJ projeto de abertura econômica neoliberalbem assim da desmilitarização pro ele inaugurada no País,insistiram c\la tese da criação de forças multinacionais, paralutarem na América Latina, sob controle da OBA e comandadas pelos EUA. Tais forças lutariam contra explosões sociais no continente, às voltas com o problema crônico da dívidaexterna, que se elevara, de 1983 para 1992 de US$415 bilhõespara US$443 bilhões.
A tese da soberania limitada foi incorporada pelos governantes do grupo dos 7, os países mais industrializados, e étida como assente no mundo desenvolvido. No foreign Affairs
em que se faz o balanço do mundo entre 1992 e 1993, sobo título "The new interventionists", o Professor Stephen JohnStedman, especialista em políticas comparadas, da Universidade John Kopkins, explica em que condições e com queobjetivos se deve aplicar a doutrina de soberania limitada,apesar de seus altos custos econômicos. As despesas intervencionistas da ONU passaram, de 1991 para 1992, de US$750milhões para US$2,7 bilhões.
McNamara, ex-Secretário de Estado dos EUA e o Professor Robert Pastor defendem, de imediato o corte de 50%nas despesas militares na América Latina, o que vem séndofeito por quase todos os países do continente.
Com a difusão da tese, aceita como fato consumado,imposto pelos EUA e seus aliados, sucederam-se episódiosde violação militar, em territórios da América Latina. O Philadelphia Inquierer revelou que militares americanos, chefiadospor Richard Meadows, da DEA, juntamente com agente deempresas particulares, dirigidos por Richand Secord, especialista em tecnologia de inteligência e operações clandestinas,atuavam na fronteira do Brasil com o Peru, na Amazônia.
Após o levante do Coronel Hugo Chavez, na Venezuela,o New York Times pediu urgência na criação da força militarinteramericana, como forma de conter erupções nacionalistasna América Latina.
Com vistas e esse objetivo, o General George Joulwann,chefe do Comando Sul dos EUA, iniciou uma série de viagensà Américan Central e do Sul, recebendo apoio dos governosMenem (Argentina) e Andres Peres (Venzuela), mas sendorepelido pelo Brasil e o Chile.
À época, o Embaixador dos EUA na OEA, Luigi Einaudi, admitiu que a Venezuela poderia ser invadida, se ali vingasse o golpe de Chavez, o que provocou a reação dos venezuelanos sob o argumento de que não aceitariam, como em Granada e no Panamá, a invasão americana.Invasões
Em 1975, sob o Governo Ford, o Congresso americanoelaborou estudos para o caso de agravamento do choque dopetróleo e se admitiu, como inevitável, a ocupação dos campospetrolíferos da Venezuela.
Entre março e julho de 1991, desfeita a ex-URSS, derrotado o Iraque e controlado o ponto estratégico do canal doPanamá, o Governo dos EUA pressionou a Holanda paraintervir em sua ex-colônia do Suriname para depor o ditadorDesi Bouterse. A pretexto de defender o meio ambiente,seriam criadas nas regiões nacionais indígenas, a exemp}o doque se pretendeu fazer com os curdos no Traque e na India,com Cachemira.
Os objetivos verdadeiros do intervencionismos - pelaprimeira vez então preconizado em relação à América doSul, em plena Amazônica - ficaram claros com o desdobramento da política de ocupação do Panamá. O Senador LarryCraig, republicano de Idaho, abriu o jogo: propôs ao Congresso que os EUA nunca mais deixassem a zona do canal,que, por acordo entre Carter e Torrijos, deveria ser devolvidaaos panamenhos em 31 de dezembro de 1999. Como os ocupantes haviam eliminado as forças armadas do Panamá, astropa americanas ali estacionadas deveriam defender o canalaté o fim dos tempos. Finda a ameaça de guerra nuclear,a posse do canal, ha hipótese de guerra convencional eraindispensável, conforme se verificou durante o conflito Inglaterra e Argentina. Nessa ocasião, a marinha britânica recebeudados da base eletrônica dos EUA nas ilhas Galetas, à saídado canal e liquidou a marinha argentina.
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Confirmavam-se, então, as previsões do EmbaixadorAraújo Castro de que a potência dominante procuraria congelar o poder mundial como fizeram Roma, na antigüidade:impedindo o avanço tecnológico dos países atrasados.
A ação de militares americanos gerou novos conflitosno continente. Um avião C-130 espionava a fronteira Perue Brasil, foi atingido por tiros peruanos. Na Venzezuela, apósa fuga do traficante Pablo Escobar, os americanos deslocarampara esse país aviões C-30 e P-3, providos de radar ultramodernos, aparelhos de detecção de raios infravermelho e deinterceptação de comunicações. Os americanos pareciam voltar a praticar a doutrina Thornburgh, aprovada pela CorteSuprema dos EUA, que os autorizava a prenderem, em qualquer parte do mundo, os criminosos que lhes interessassem.
Como a que a prevenir quem se opusesse a esse tipode ação, um porta-voz do Inter-Action Council admitiu queos ecologistas poderiam gerar crises para justificar qualquerplano intervencionista, a pretexto de combate ao tráfico dedrogas. Esse porta-voz frisou ter certeza de "uma possívelação internacional contra o Brasil, no final dos anos 90, emface do problema da Amazônia." A propósito, o jornal OEtado de S. Paulo revelou, pouco depois, que Rondônia jáera um dos maiores focos de irradiação de drogas no País.E o Miami Herald, em novembro de 1990, considerou a políciafederal brasileira desparelhada para lutar contra o narcotráfico. A invasão do Panamá, em 1989, deu-se a pretexto deeliminar o tráfico de drogas baseado naquele país.
Vários episódios engrossaram a doutrina intervencionista, como o do "brazilianist" Samuel Huntington, que recomendou ao FMI e ao Banco Mundial maior dureza contraos países em desenvolvimento, que não reprimem o narcotráfico.
Tais assuntos foram parcialmente relegados a plano secundário, quando o ex-Presidente Collor, no curso do Governo, desde abril de 1992, deixou de corrigir os desníveis salariaisdos militares. Ano e meio antes, na base de experiênciasnucleares do Cachimbo, atendendo a pressões americanas,ele jogou pás de areia e pedras no que seria poço de lançamento de artefatos nucleares. Quando, porém, apesar de tudo,a Alemanha firmou acordo para prosseguimento das obrasde Angra-2 (financiamento de US$862 milhões), setores doDepartamento de Estado desconfiaram que o Brasil pretendiareativar seu programa nuclear autônomo.interesse
Aparentemente, por motivos estratégicos, as autoridadesbrasileiras preferem minimizar o episódio dos exercícios militares da pequena tropa da Guiana com elites dos exércitosamericanos.
É ingênuo pensar que os inimigos do Brasil são os políticose a política. Já se pensou nisso e a solução foi péssima. Apolítica e os políticos são apenas bons pretextos para queos verdadeiros inimigos do País possam agir até com apoiointerno, seja na Amazônia ou em qualquer parte do territórionacional, encontrando sempre colaboradores dispostós a ajudá-los. Quem erra na escolha do inimigo a combater, estácondenado a perder a'guerra antes mesmo de iniciá-la.
PATENTES VOLTAM HOJEAO DEBATE NA CÂMARA
Itamar Garcez
Brasília - O projeto de lei das patentes volta hoje aople!1ário da Câmara sob forte pressão dos EUA. Desde a
semana passada, diplomatas americanos vêm tentando, discretamente, reverter alguns aspectos considerados ruins do projeto, aprovado parcialmente em primeira votação há duas semanas. A lista dos EUA inclui o pipeline (concessão retroativade patentes), a importação paralela e a licença compulsória.
Numa conversa com o Deputado Ibsen Pinheiro (PMDB- RS), Presidente da Comissão de Relações Exteriores daCâmara, no dia 10, o Embaixador dos EUA, Richard Melton,manifestou-se contrariado com o texto acordado pelos líderes- ainda pendente de votação.
Melton, na verdade, queixou-se do PMDB e, em especial,do Deputado Nelson Proença (PMDB-RS), o negociador doprojeto no partido. A posição de Proença foi decisiva paraa aprovação da redação do pipeline nas negociações em tornodo projeto, no dia 6, um dia antes da primeira votação. "Elesnão gostaram da minha atuação." A regra definida permiteo pipeline apenas para produtos sem registro patentário. "Issoafeta a credibilidade do país", alimenta o Deputado Ney Lopes(PFL - RN), relator do projeto.
Sua proposta admitia o pipeline para produtos não comercializados no Brasil. As pressões americanas têm origem principal no PMA, a associação dos fabricantes de medicamentosdos EUA. Existem 1.522 novos medicamentos já patenteados,mas que ainda não são comercializados no país. Com o textoacordado pelos líderes, esses remédios poderiam ser copiados,sem royalties.
Emissário -A pressão dos EUA foi confirmada pelopróprio relator do projeto. No dia 7, um dia após a votaçãona Câmara, Lopes foi procurado em seu gabinete por umemissário do embaixador. Depois de se inteirar de como haviasido o acordo, o diplomata manifestou seu desagrado pelostrês dispositivos acordados.
Além do pipeline, o governo americano, com a colaboração da Interfarma, a associação das indústrias farmacêuticasmultinacionais no Brasil, quer mudar as regras para licençacompulsória (permissão governamental de exploração comercial à revelia dos detentores de uma patente).
O Sr. Paes Landim - Sr. Presidente, peço a palavrapara uma Comunicação de Liderança pelo Bloco Parlamentar.
O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Concedo apalavra ao nobre Deputado Paes Landim.
O SR. PAES LANDIM (Bloco Parlamentar - PI) Sr. Presidente, a nomeação do Senador Fernando HenriqueCardoso para Ministro da Fazenda traz a expectativa de estabilidade naquele Ministério, com conseqüente repercussão positiva para a economia brasileira.
Oxalá, Sr. Presidente, as esperanças se concretizem. Sociólogo, professor, político, parlamentar respeitado, o Senador Fernando Henrique Cardoso reúne todas as credenciaispara desempenhar-se exitosamente na Pasta da Fazenda, assim como o fez no curto, mas proveitoso, período em queconduziu nossa diplomacia.
Todos presenciamos seu empenho junto ao Congressono sentido de conseguir reforços para a verba orçamentáriado Itamaraty, cuja falta de recursos, inclusive para pagar amanutenção de nossas representações no exterior, denegriaa imagem e a credibilidade do Brasil.
No âmbito da diplomacia, cabe registrar sua atuação juntoàs autoridades norte-americanas durante a visita que acabade fazer aos Estados Unidos, onde defendeu com brilhantismoas prerrogativas e a independência do Congresso Nacional
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na tramitação da Lei de Patentes e cobrou de nosso vizinhodesenvolvido maior empenho - com pleno êxito, como vimos- na solução da crise angolana, mediante o reconhecimentodo Governo daquela nação africana, democratizada após aseleições gerais monitoradas pela ONU.
Ao escolhê-lo para encabeçar o Ministério da Fazenda,o Presidente Itamar Franco sinaliza o desejo do Governode enfrentar com determinação a crise econômica e socialpor que passa o País. Por suas qualidades, que incluem considerável bom trânsito junto à comunidade financeira internacional, Fernando Henrique Cardoso angariou o respeito dasociedade brasileira, particularmente da mídia nacional. Nadamelhor para exemplificar o que acabo de dizer do que o editorial de hoje de O Globo, intitulado "Indemissível", que assimse refere ao Chanceler Fernando Henrique, com muita propriedade:
"Moderno, culto, independente e íntegro, Fernando Henrique, curado da doença juvenil do esquerdismo, vinha sendo dos mais notáveis representantes dopovo no Congresso até ser nomeado chanceler e suasmanifestações da tribuna demonstraram o grau de maturidade e coerência na arquitetura que propõe de umasociedade democrática e justa, fundada na liberdadede iniciativa."
Por outro lado, quero reportar-me às condiderações tecidas aqui anteontem pelo eminente Deputado José Dirceu arespeito da reunião do Sr. Presidente da República com osMinistros militares. Parece-me que o nobre Deputado exagerou na interpretação equivocada que deu à nota da Presidênciada República, a qual se situou, objetivamente no que foidito há alguns dias pelo Chefe do Estado-Maior do Exército,General Onofre Leonel, quando afirmava que o quadro universal de mudança que se processa repercute na ordem internado País e, conseqüentemente, nas Forças Armadas, que têmum papel muito importante a desempenhar no Brasil na preservação da unidade nacional e, sobretudo - tenho insistidosempre - na intensificação da excelência dos seus cursosprofissionais, dos quais derivam hoje quadros altamente qualificados em todos os setores científicos da Nação.
Creio que a nota, inclusive, foi muito oportuna, quandoreconheceu a necessidade de um novo pacto federativo ajustado às realidades do nosso tempo. O compromisso das ForçasArmadas com a democracia é hoje um desiderato inquestionável. motivo pelo qual não assiste razão ao eminente Deputado José Dirceu nas especulações que fez em seu pronunciamento a respeito da aludida nota. Parece-me ter sido interpretada com mais acuidade e propriedade por seu colega de partido, o Deputado José Genoíno.
As Forças Armadas não constituem uma ameaça às instituições democráticas; pelo contrário, a preocupação de seusmais altos dirigentes é quanto à sua missão democrática ligadaàs mudanças da política internacional, dentro do novo quadromundial. Precisamos conscientizar-nos de que a nova ordeminternacional não mais se assenta na bipolaridade dos blocosideológicos que marcou momentos dramáticos da história brasileira. Esse novo papel das Forças Armadas tem que merecerda sociedade e de nós, Parlamentares, o maior respeito eapoiamento. Como têm dito muito bem alguns setores e aprópria nota, não é pos'sível uma nação digna desse nomesem Forças Armadas aparelhadas profissionalmente para,num território da dimensão do Brasil, desempenhar com mais
propriedade suas funções de defesa da ordem constitucionale, sobretudo, da soberania nacional.
Eram estas as considerações que desejo trazer à bailaem nome da liderança do Bloco Parlamentar.
Durante o discurso do Sr. Paes Landim, o Sr. Adylson Motta, 19 Vice-Presidente, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Leomar· Quintanilha,§ 29 do art. 18 do Regimento Interno.
O SR. PRESIDENTE (Leomar Quintanilha) - Dandoprosseguimento ao Grande Expediente, concedo a palavraao ilustre Deputado Aroldo Cedraz.
O SR. AROLDO CEDRAZ (PRN - BA. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados,a questão da habitação assume, nos últimos tempos, umaposição significativa nos debates sobre as políticas públicas.E não podia ser diferente, Senhores. Num país no qual osnúmeros oficiais mostram um déficit de 12 milhões de moradias, no qual 75% da população habitam em cidades cadavez maiores e mais desestruturadas, com carências de todosos formatos e dimensões, há que se discutir, em plano primeiro, os caminhos possíveis para a amenização de tal quadro.
A problemática habitacional brasileira associa-se il'timamente a problemas estruturais de nossa sociedade: a CQilCentração exacerbada de renda, o desemprego e as diferelltesroupagens das práticas especulativas. Os vínculos basilaresentre os grandes problemas econômico-sociais têm que serclaramente visualizados e enfrentados, sob pena de não ava,}çarmos em direções efetivamente adequadas à sua solução.
A habitação deve ser compreendida, antes de tudo, comeum direito inalienável, decorrente da própria cidadania. Edeve sempre ser entendida em seu sentido amplo, associando-se a ela toda a infra-estrutura urbana e os equipamentossociais necessários.
Tal imagem precisa ficar sedimentada, Srs. Deputados.Inicia-se agora a discussão da reforma constitucional.
Oportunidade sem par, avaliamos, para a inclusão da moradiano rol dos direitos e garantias fundamentais preceituados pornossa Carta Maior.
Mas os avanços no setor da habitação não haverão deficar restritos a reformulações na Constituição Federal, pormais significativas que estas sejam. A conjuntura atual dosetor - o déficit de moradias alcançando níveis assustadores,o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) em processo defranca exaustão, o impasse do Poder Público na definiçãode programas de fato eficazes - tem que ser encarada comoum desafio. Desafio da sociedade brasileira como um todo.
Como conseqüência natural de uma conjuntura de profunda crise, vislumbramos a inevitável e positiva mobilizaçãoda população no sentido de exigir que se estruturem salvaguardas para o pleno exercício do seu direito à habitação.
A participação popular nas decisões ligadas ao setor damoradia não tem sido, via de regra, representativa. E issotem que serrevertido. A sistemática descentralização e a participação da sociedade civil constituem requisitos essenciais aoaprimoramento da nossa política habitacional, em todos osseus níveis.
Como reflexo dessa mobilização social, encontramos iniciativas recentes bastante importantes.
A Campanha da Fraternidade de 1993, calcada na temática da moradia popular, é o primeiro exemplo que nos vemà mente. A CNBB fez uma opção extremamente oportuna
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com a escolha da pergunta: "Onde Moras?" como o grandemote da campanha deste ano.
Necessariamente, "Onde Moras?" é um questionamentoque todo brasileiro há de fazer, na medida em que aumentadia a dia o grande fosso das desigualdades sociais, assim comoa precariedade das condições de moradia de significativa parcela da população, que a esse fosso vem associada.
Outros exemplos do crescimento da articulação em tornoda luta pelo direito à moradia encontramos aqui mesmo senhores, dentre os projetos em tramitação nesta Casa.
O Projeto de Lei n° 2.710/92, de iniciativa popular, quecria um Fundo Nacional de Moradia, originário do esforçoconjunto de uma série de lideranças populares, se propõea apresentar uma alternativa viável para a política de habitaçãodirigida à classe trabalhadora.
Tal projeto, em conjunto com outras que tramitam nestaCasa, voltadas para a reformulação do setor da habitação,como o originário das Secretarias Estaduais ligadas à área,está sendo amplamente debatido pelo Fórum Nacional deHabitação, que reúne praticamente todos os segmentos queatuam no setor: Governo, empresários, movimentos populares. O trabalho do fórum deve ser valorizado e incentivado.
No âmbito das últimas propostas do Governo ItamarFranco, muito se tem que analisar a questão da política habitacional. O Presidente da República tem levantado a bandeirada moradia popular, esperamos que com sinceridade e objetivos factíveis.
Dentre os programas de incentivos setoriais da economia,divulgados recentemente, assume posição importante o Programa Emergencial de Financiamento à Habitação, contandocom recursos de 2 bilhões e 600 milhões de dólares.
Segundo a proposta do Governo Federal, a maior partedos recursos - 1 bilhão e 500 mil dólares - voltar-se-á aofinanciamento de imóveis para a classe média. A populaçãocom renda de até três salários mínimos será beneficiada com617 milhões de dólares, e à faixa com renda entre três eoito salários mínimos será destinada uma fatia de 507 milhõesde dólares.
Explicita-se na justificativa do programa a prioridade parao setor da habitação como resultante da necessidade de geração de empregos e de oferta de moradias para os grupossociais de baixa e média rendas, o que, certamente, não épassível de qualquer questionamento.
Cabe ressaltar que no programa em questão vincula-seao IPMF, Srs. Parlamentares, o total da parcela destinadaà faixa de renda mais baixa, 617 milhões de dólares. E, ainda,no subprograma relacionado à população-alvo entre três eoito salários, propõe-se a utilização de 103 milhões de dólaresprovenientes da mesma fonte.
A cobrança do IPMF depende - todos sabemos - dasua regulamentação através de lei complementar e da adaptação das instituições financeiras à sistemática da arrecadação.Neste ponto, o Congresso Nacional tem tarefa ainda a cumprir. Este talvez seja o argumento mais forte para a implementação do novo instrumento fiscal.
Colocamos em dúvida, no entanto, não a destinação de20% do IPMF arrecadado àhabitação popular, o que entendemos ser essencial, mas sim a falta de uma alternativa definanciamento para a moradia da população de baixa rendacom bases mais estruturadas, permanentes.
Trata-se de questão complexa em extremo, bem o sabemos, mas que tem que ser enfrentada.
Ouço com satisfação o meu ilustre colega Deputado EdiSiliprandi.
oSr. Edi Siliprandi - Deputado Aroldo Cedraz, parabenizo V. Ex~ pela oportunidade e pelo brilho de seu pronunciamento, ao mesmo tempo em que manifesto minhaindignação com o sistema tributário que atinge sobremaneirao direito de morar. Pude verificar que tributos municipais,como o Imposto Predial e Territorial Urbano, oneram a moradia, atentam contra o direito de morar, principalmente quandose trata das classes menos favorecidas, que constroem suascasas a duras penas, muitas vezes com recursos próprios. Comesse tributo, o Poder Público municipal, de forma até odiosa,tira recursos essenciais à família não para destiná-los a novasobras, mas para manter os cabides de emprego. A máquinade operacionalização do IPTU, por exemplo, em mais de90% dos Municípios brasileiros, gasta mais do que arrecada.É um imposto altamente onero~o e não oferece qualquer vantagem, qualquer contraprestação, qualquer benefício ao contribuinte. Agradeço a oportunidade desta intervenção e congratulo-me, mais uma vez, com V. Ex' pelo brilhante pronunciamento que faz.
O SR. AROLDO CEDRAZ - Nobre Deputado Edi Siliprandi, seu aparte muito engrandece este meu pronunciamento.
Concordo com as observações apresentadas por V. Ex'De fato, tenho..conhecimento de que na maioria dos Municípios brasileiros a arrecadação do IPTU não ultrapassa os10%, 15% do total da arrecadação municipal. Ele é partedesse sistema tributário absurdo que temos em vigor nestePaís.
Tenho certeza de que V. Ex', que tem sido um defensorintransigente das causas de interesse da cidadania e dos maiscarentes deste País, ainda agregará a este meu discurso maisesclarecimentos que venham contribuir para o desenvolvimento do debate desta questão que considero a mais importanteem nosso País, hoje.
Prossigo, Sr. Presidente.O raio de ação do Governo Itamar Franco tem, evidente
mente, dimensões limitadas.No setor da habitação como um todo, o programa anun
ciado há pouco tempo prevê a construção de 233 mil residências e a melhoria de outras 205 mil. Diante de um déficitreconhecido como superior a 10 milhões de unidades, nãoparece muita coisa. Mas já é um começo, Srs. Parlamentares.Somente o fato de se reconhecer a necessidade de se situara luta pela moradia com uma política social de primeira grandeza já nos parece bastante positivo.
O Presidente da República tem afirmado, nos últimosdias, que "este Governo não inventou a inflação, a recessãoe muito menos a corrupção que arruinou o País". De fato,temos que nos controlar para não começarmos a exigir soluções imediatas e simplistas para todos os nossos problemas.Soluções simplistas costumam não funcionar em políticas públicas.
No que diz respeito especificamente ao setor da habitação; parece-nos, todavia, que podemos fazer algum tipo deexigência.
Primeiramente, que o Governo seja realista e procurepreconizar metas que possam realmente ser cumpridas. Todosnós - e aqui nos posicionamos especialmente como cidadãosbrasileiros - estamos cansados das enormes e históricas dis-
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tâncias entre a boa intenção dos planos e a sua aplicaçãona prática.
Como outro ponto, clamamos por uma real intensificaçãodas discussões em torno da política habitacional. Sem modificações estruturais no fulcro do sistema institucional e financeiro do setor, não viabilizaremos programas de fato eficazespara a solução da problemática da moradia. As medidas anunciadas estão longe de ser suficientes. Neste aspecto - avaliamos - o Congresso Nacional tem o dever de contribuir commuito trabalho.
A participação de todos os atores no debate é fundamentai. Somente com um amplo entendimento político entretrabalhadores, empresários e classe política conseguiremosavançar no difícil caminho da amenização de nossa crise habitacional.
Com referência particular às propostas dirigidas à classemédia, vinculadas ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que originaram a Medida Provisória n9 318,agora em vigor, a qual reformula o Plano de EquivalênciaSalarial, temos aqui algum destaque a apresentar.
O conteúdo da medida provisória nos parece positivo.De um lado, assegura aos mutuários que as suas prestaçõesnão ultrapassem o comprometimento original de sua renda;de outro, procura garantir aos agentes financeiros o retornodos recursos aplicados.
Precisaríamos estudar mais as novas propostas para emitirparecer mais detalhado. Lançamos aqui, no entanto, somenteuma provocação sobre as mudanças propostas para a habitaçãovoltada à classe média: por que se fixar em 70% o percentualdo saldo das cadernetas de poupança que os agentes financeiros têm de aplicar no setor da habitação? Por que nãose aplicar um percentual mais alto, ou mesmo a totalidadedos recursos?
Sr. Presidente, Srs. Deputados, esperamos que o Governo Federal tenha a exata compreensão do poder efetivodas medidas inseridas no novo plano econômico.
Não devemos de forma alguma manter uma postura destrutiva com relação às propostas do Executivo, ou ainda desacreditar já de princípio da eficácia dos programas idealizados.Mas havemos, Senhores, de analisar, debater, sugerir, exigiralterações e aprimoramentos. Este trabalho faz parte do nossodever constitucional.
Vale o destaque, aqui, do necessário enfrentamento dasquestões referentes à política urbana. A priorização da ocupação dos vazios urbanos, o estabelecimento de mecanismmque garantam a solução dos problemas das favelas, a demoera·,tização da gestão das cidades associam-se de perto à melhoriade nossas condições de moradia. A atuação vigorosa nas clistorções da estrutura fundiária urbana, em especial, constituiverdadeiro alicerce para uma política habitacional conseqüente.
Quero, nesta oportunidade, congratular-me com esta Casa por determinar a instalação de Comissão Especial paraa Política Nacional de Habitação, o que demonstra a quebrado ranço do regime autoritário, quando esta Casa passa ater de fato co-responsabilidade na gestão do Governo.
Temos muito trabalho pela frente, Srs. Parlamentares.Era o que tínhamos, hoje, a dizer.
O SR. PRESIDENTE (Leomar Quintanilha) - Vai-sepassar ao horário de
VI - COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES
O SR. PRESIDENTE (Leomar Quintanilha) - Concedoa palavra ao primeiro orador inscrito. Deputado José Abrão,pelo PSDB.
O SR. JOSÉ ABRÃO (PSDB - SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr;' e Srs. Deputados, quero reafirmaraqui o que disse ontem na sessão do Congresso Nacional.
Acho que em boa hora as Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal decidiram discutir em conjuntoos seus problemas, porque as duas Casas formam o CongressoNacional, o Poder Legislativo, e era inadmissível a distânciaque estava havendo entre elas.
Em boa hora - repito - os Presidentes e os demaismembros das Mesas da Câmara e do Senado sentaram-see estabeleceram um modus operandi para que possamos fortalecer o Poder Legislativo, discutindo as questões nacionaise achando caminhos para que o Brasil supere esta fase tãodifícil.
Entre as decisões que devem ser aqui enaltecidas estáa de reunir o Congresso Nacional todas as quartas-feiras, às21 horas, para que não tenhamos as surpresas que podemocorrer se a convocação é feita meia hora antes: os Deputadose Senadores não são informados e fica vazio este Plenário,numa hora de tantas dificuldades, numa hora em que o Paísnecessita tanto de atenção. Esta é uma medida bastante interessante.
A outra medida tomada pelas Mesas das duas Casas eque deve ser registrada aqui, Sr. Presidente, é a de se reuniremfreqüentemente, visando já ao estabelecimento de regras paraa revisão constitucional consignada na Carta Magna.
Outra medida que também consideramos da mais altaimportância, Sr. Presidente, é o desenvolvimento de um trabalho de aproximação entre o Senado e a Câmara, visando daruma estrutura mais sólida ao Poder Legislativo. Esta é umamedida oportuna, porque a distância entre as duas Casas geradistorções.
Enalteço, portanto, a Mesa do Congresso Nacional, aofazer este registro.
É oportuno registrar ainda, Sr. Presidente, que o Congresso está mais do que maduro não só para discltir, mastambém para votar, como foi dito pelo orador que me antecedeu na tribuna desta Casa, os projetos de lei e a: medidasprovisórias que integram o plano de governo.
O Brasil quer discutir seus problemas, quer a~oj'ar caminhos, e não podemos ficar inertes, aguardando. E ci!aro quehavia uma transição, havia uma reforma ministerial a ser feita.Mas agora já é hora de discutirmos os rumos que este Paísdeve tomar. Este Poder tem vida própria e precisa discutiras questões nacionais.
As Comissões já começaram a discussão e não podemperder a oportunidade de, já na quarta-feira da semana quevem, trazer para o plenário alguma luz, alguma contribuiçãoàs propostas do Governo, um posicionamento com relaçãoa elas, para que o País possa, afinal, utilizando-se dos instrumentos nelas constantes, encontrar os seus caminhos.
Precisamos também tirar o projeto de lei das patentesda situação em que está e mandá-lo para o Senado, paraque lá seja apreciado. E o texto final deverá ser acatado,para que o País saia desse atravancamento, vire os olhos parao mundo e exija que o mundo também nos perceba; paraque paremos de ir para trás e comecemos a evoluir.
Finalmente, Sr. Presidente, é importante registrar maisuma vez, neste momento, que esta Casa, nesses primeiros
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meses deste ano, deu uma demonstração de que é capaz dediscutir os projetos parados e limpar a pauta, viabilizandoa inclusão de novos projetos na Ordem do Dia. E com muitaalegria pude perceber que uma de minhas propostas, apresentada no mês de janeiro, já foi discutida pelas Comissões Técnicas e deverá vir a plenário ainda este mês, portanto, aindano primeiro semestre.
Isso é uma demonstração de celeridade e de responsabilidade desta Casa, que precisa mostrar sua força, precisamostrar seu posicionamento a este País que precisa tanto dedecisões, de ações, para, baseado num passado recente, nãomuito bom, construir um futuro mais justo em termos sociais,com melhores perspectivas para o povo brasileiro.
O SR. PRESIDENTE (Leomar Quintanilha) - NobreDeputado José Abrão, esta Presidência associa-se às oportunas observações de V. Ex~
As providências recentemente adotadas pelas Mesas daCâmara e do Senado com certeza otimizarão os trabalhosdo Legislativo brasileiro e farão com que voltem a este plenárioos vigorosos, vibrantes e salutares debates sobre os gravesproblemas nacionais.
O SR. PRESIDENTE (Leomar Quintanilha) - Concedoa palavra ao nobre Deputado Paulo Paim pelo PT.
O SR. PAULO PAIM (PT - RS. Sem revisão do orador.)-Sr. Presidente, Sr~S e Srs. Deputados, gostaríamos primeirode registrar uma deúncia apresentada à Comissão do Trabalhodesta Casa por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias dos Estados da Bahia e de Sergipe. Essescompanheiros se encontram em greve, em busca de uma política salarial e de reposição de perdas, como estão os servidorespúblicos e outras categorias no País todo, e estão sendo reprimidos por parte da RFFSA e CBTU, que pressionam os trabalhadores de todas as formas possíveis e imagináveis, inclusivecom repressão policial junto ao movimento grevista.
Temos também outra denúncia que nos vem do Rio Grande do Sul, segundo a qual, em Ijuí, companheiros com deficiência física estão sendo discriminados, apesar de terem passado em concurso público e em exames médicos.
Encaminhamos por escrito essas duas denúncias à Mesa.Por outro lado, Sr. Presidente, algumas pessoas nos per
guntam por que temos reclamado tanto da atuação do MinistroWalter Barelli, já que o mesmo foi Ministro do governo paralelo do PT. Os outros Ministros não nos surpreendem pelaatuação, porque já os conhecíamos de outros carnavais.
O Ministro Walter Barelli nos surpreeende com sua atuação no Governo por estar renegando tudo o que pregavano Dieese e também no governo paralelo do PT, quandoeu respondia pelo Ministério do Trabalho e ele pela áreaeconômica.
Naturalmente, sentimo-nos traídos! É por isso que minhaindignação se reflete em pronunciamentos desta tribuna. Defato, a postura do Ministro Walter Barelli para nós é umadecepção muito grande. Consideramo-nos traídos pela própriahistória que, de uma forma ou outra, escrevíamos juntos,na nossa prática como sindicalistas.
Na primeira oportunidade que o Ministro Walter Barellitem de pôr em prática aquelas teorias, nega tudo o que discutiuconosco durante anos e anos.
Minha indignação, quase que permanente, não é umaquestão pessoal, mas de princípios, e nos leva a defendero interesse dos trabalhadores.
Espero, sinceramente, que o Ministro Walter Barelli saiado Ministério, porque ele acaba sendo um testa-de-ferro desteGoverno. Negando-se a discutir conosco questões importantes, como política salarial, este Governo põe o Ministro Barellia responder por elas. Só que ele não responde, não tem argumentos, não diz nada, e não há sequer n~gociação.
Por isso eu disse que pelo menos o Magri assumia asua posição e dizia: "Paim, não posso fazer nada. Você temque negociar com a área econômica". Esta, a nossa indignaçãocom o Ministro Walter Barelli, e lamento que ele continueno Governo e que não tenha sido solidário com a MinistraLuíza Erundina. Havia um acordo: se a Ministra Erundinasaísse, deveria acompanhá-la, em solidariedade, até pela forma truculenta como a Ministra foi demitida pelo Presidenteda República. O Ministro Walter Barelli disse: "Não, se parao Governo Itamar está bom, para mim está bom também",demonstrando que gostou do poder. Esta é uma decepçãonão S9 para mim, confesso, mas para todo o movimento sindical brasileiro.
Por outro lado, a nossa luta na questão dos salários continua e também a nossa solidariedade aos servidores públicos.Espero que lwje se anuncie o índice de no mínimo 97%,porque o certo seria 113%, que corresponderia à inflaçãoacumulada nos últimos meses. Estamos trabalhando com asociedade organizada, e V. Ex~, Sr. Presidente, Deputadopelo qual tenho o maior respeito, nesta Casa se tem posicionado em defesa dos interesses dos trabalhadores deste País.
Gostaria de dizer também que recebi no meu trabalhouma delegação da Força Sindical - e sou da CUT. Cumprimento a Força Sindical, que mandou parte da sua Executivaconversar conosco. O Presidente Luís Antônio de Medeirosestará aqui presente no dia 26, e o Alemão, no dia 2 dopróximo mês, quando pretendemos votar, enfim, o projetode política salarial. A CUT e a Confederação fizeram o mesmoencaminhamento por telefone. Acredito que os servidorespúblicos, em âmbito nacional, as Centrais Sindicais e as Confederações estarão aqui presentes no dia 2, data que estamosindicando como referência para a votação da política salarial.Tenho certeza de que esta Casa há de responder de formapositiva aos assalariados brasileiros, que não têm mais comoresistir a uma inflação que ultrapassa os 30% mensais.
Confesso, Sr. Presidente, que estou muito preocupadocom as primeiras declarações do novo Ministro da Fazenda,Fernando Henrique Cardoso, quando diz que dará continuidade à política de arrocho salarial imposta pelo ex-MinistroEliseu Resende. Essa tendência, anunciada pelo Ministro,mostra que continua a mesma história neste País: mudam-seos nomes, mas, na verdade, a política de se sacrificar o trabalhador continua a mesma.
Digo mais, Sr. Presidente: preocupa-me muito tambéma posição do PMDB e do PSDB. Teremos momentos muitodifíceis daqui para a frente; os trabalhadores estão nas ruasaos milhares. A análise das greves J;Ilostra que praticamentea metade do País está parada; a greve dos servidores parouo País. Queremos soluções e definição dos salários.
O PMDB, na minha avaliação, demonstra uma aproximação muito grande com o Governo, e ouvi hoje uma declaração de um Deputado de que o PMDB não é Governo.Espero que o PMDB, independentemente, de ser ou nãoGoverno, mantenha sua coerência, assim como o PSDB eo PDT, ao longo das políticas salariais que nós, em conjunto,construímos e advogamos nesta Casa; votamos juntos. Esteé o testemunho que deixo.
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Espero que o PMDB e o PSDB, que estão mais próximosdo Governo - eu diria que o PSDB está assumindo comoGoverno votem com coerência, a mesma coerência, para mim,que teve a Ministra Luiza Erundina durante o período emque esteve no Governo.
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.
DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O ORADOR:
CARTA-CIRCULAR W 006/PS/SINI)IFERRO/93
Salvador, 20 de maio de 1993
Excelentíssimo SenhorPaulo PaimDD. Deputado FederalCâmara dos DeputadosBrasília - DF
Senhor Deputado,Conforme comunicado anteriormente, suspendemos as
nossas atividades laborais às OO:OOhs do dia 19-5-93 e vimos,através desta, mais uma vez, solicitar o vosso apoio ao nossomovimento.
Informamos que as empresas RFFSA e CBTU continuampressionando os trabalhadores a voltarem ao trabalho, chegando a CBTU/STU-SAL, através do Superintendente DioneSantos Gutemberg Costa e o Bel. Flavio Brandão de Albuquerque, ao cúmulo de determinar que os Supervisores deTração tracionem os trens suburbanos, atentando contra avida de companheiros aposentados que estão utilizando meiosde persuação para continuidade do movimento grevista, edeterminando aos Agentes de Segurança (funcionários da empresa) retirarem à força o Presidente do Sindiferro, ArnaldoAntonio Fernandez, e os aposentados, utilizando o uso daforça, inclusive com agressões físicas, ferindo gravemente oart. 69 da Lei de Greve, direito do trabalhador.
Agradecemos mais uma vez o Vosso empenho junto aosMinistros do Transporte e do Trabalho para que fatos comoeste jamais venham a acontecer no seio da família ferroviária.
Cordialmente. - Arnaldo Antonio Fernandez, Presiden-te.
Prezado Companheiro Paim,Denunciamos a discriminação às pessoas portadoras de
Deficiência Física quanto ao ingresso no Serviço Público doEstado do Rio Grande do Sul. Fiz concurso, aprovado. Exames médicos também aprovados. Laudo médico fornecidopelo Centro de Saúde do Município de Ijuí, RS: Inapto parao Serviço Público (conforme documento em anexo).
Gostaríamos que essa denúncia fosse levada ao Plenáriodo Congresso e também que o companheiro Deputado levasseà imprensa Regional e Nacional.
Abraços.Ijuí, 29 de abril de 1993. - IvaIdico Piaia (Neko)
Vice-Presidente da Executiva Municipal- PT - Ijuí.
Laudo n9 147/93
CERTIFICADO DE EXAME
Certifico que o Sr. Ivaldico Piaia foi sobmetido à inspeçãode saúde neste Centro de Saúde, tendo a Junta Médica emitidoo parecer inapto para o ingresso no Serviço Público Estadual.
Ijuí, 18 de março de 1993.
Durante o discurso do Sr. Paulo Paim, o Sr. Leomar Quintanilha, § 2" do Art. 18 do Regimento Interno,deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr.José Abrão, § 2u do Art. 18 do Regimento Interno.
o SR. PRESIDENTE (José Abrão) - Concedo a palavraao nobre Deputado Edi Siliprandi pelo PDT.
O SR. EDI SILIPRANDI (PDT - PRo Pronuncia o seguinte discurso.) - SI. Presidente, Sr;;; e Srs. Deputados,nas últimas 3 décadas o Brasil criou 6 novos Estados: Acre,Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins, Roraima e Amapá. Além disso, elevou o Distrito Federal à condição de umsuperestado, dando-lhe representação no Senado e na CâmaraFederal, e contemplando-o ainda com uma sui generis CâmaraLegislativa Distrital e com todas as competências inerentesa uma Unidade Federativa autônoma.
Apesar disso, a União em nada reduziu as volumosasverbas destinadas ao Distrito Federal como centro administrativo do Brasil, condição sob a qual foi criado.
A "Unidade Federativa de Brasília", no curto períodode 30 anos, passou a ser uma metrópole do Primeiro Mundo,concentrando verbas de força de atração irresistíveis; as demais unidades do Brasil jamais tiveram tão grandes privilégios.
O Brasil todo produz para Brasília brilhar, progredir eviver num padrão compatível com os do Primeiro Mundo,os das mais prósperas cidades do Planeta.
No entanto, outras históricas e seculares regiões do Brasil,que foram pioneiras na senda do desenvolvimento nacional,vivem no mais absoluto descaso, vítimas de uma odiosa ecruel discriminação.
·A minha região do Iguaçu, por exemplo, Sr. Presidente,que contribui constante e permanentemente com o maior índice de riquezas para o País, não tem sequer escolas primáriasem número compatível com as necessidades de ensino. Temosum professor para cada 33 alunos de primeiro e segundo graus,enquanto em outras regiões há três alunos para cada professor.Curitiba, por exemplo, dá-se o luxo de manter nove professores livres-docentes para ministrar aulas para um único alunoe onze professores para um curso superior com apenas doisalunos.
Brasília, SI. Presidente, tem toda e qualquer modernidade usufruída pelos países desenvolvidos e ainda reivindicado Orçamento da União verbas estratosféricas, que superamas concedidas aos três Estados sulinos somados.
SI. Presidente, nós, representantes do Iguaçu, não estamos querendo invalidar os atos que criaram essas novas Unidades Federativas e elevaram o Distrito Federal à condição deEstado, porque entendemos que a descentralização administrativa proporciona maior e mais ordenado desenvolvimento.O que questionamos é a forma odiosa com que esta Casa,com a anuência de significativa parcela das bancadas dessesnovos Estados e de outras Unidades Federativas, votou contraa realização de uma consulta plebiscitária que envolvia umapopulação equivalente às dos seis últimos Estados criadossomadas. Nenhum Deputado do Distrito Federal votou a favordo plebiscito de Iguaçu. Veja bem, SI. Presidente, que umplebiscito não cria nem subtrai direitos, é uma mera manifestação democrática de um povo, que não pode ser sonegadano tapetão verde da Câmara dos Deputados.
Não se justifica proteger políticos incompetentes, omissos, que, desde longa data, vêm explorando e amordaçandoo Iguaçu, sugando seus recursos, e ainda impedem mera con-
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10535
sulta popular, de forma cruel, preconceituosa, tirânica, absolutamente injusta e perversa.
Sr. Presidente, uma região como a do Iguaçu, que tem3 milhões e 250 mil habitantes, não tem sequer uma universidade, nem pública nem privada. Não nos dão esse direito.Somos discriminados, desconsiderados, na mais humilhantedas inferioridades.
o SR. PRESIDENTE (José Abrão) - concedo a palavraao último orador inscrito das Comunicações Parlamentares,Deputado Leomar Quintanilha, do PDC..
o SR. LEOMAR QUINTANILHA (PDC - TO. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,a visível instabilidade do Governo do Presidente Itamar Franco - flagrantemente comprovada pela numerosa e constantemudança de seus Ministros - só tem contribuído para agravara crise brasileira. Raro é o segmento em que se observe umpequeno rasgo de firmeza administrativa ou se perceba a existência de um programa consistente de ações a ser cumprido.
Setor importantíssimo como é o primário não tem merecido do Governo a atenção da dimensão que, por exemplo,a agricultura deve ocupar nas relações sócio-econômicas doPaís. Ao contrário, vem sendo tratada com pouca visão, fracadefinição e quase nenhuma eficácia.
Ações perniciosas de órgãos do Governo vêm provocandoo desequilíbrio e a desordem· no setor, causando enormesprejuízos àqueles que heroicamente ainda se dedicam à nobretarefa de produzir alimentos, função essencial à sobrevivênciahumana.
O mau gerenciamento dos estoques tem permitido perdasimensuráveis. O descumprimento de compromissos assumidoscom o setor, como a garantia dos preços mínimos, hoje restritapraticamente à cobertura do endividamento com o sistemafinanceiro, nos leva a acreditar que a preocupação do Governoé garantir os bancos, e não proteger os produtores do nefastoaviltamento dos preços dos seus produtos. Somente técnicosdo Governo podem ter o entendimento de que os gastos comcusteio agrícola sejam cobertos pelo financiamento dos bancos. Os demais gastos, como compra de sacaria, transportedo produto, secagem, armazenamento, mão-de-obra, combustível, quem paga? E aqueles que plantaram com recursos próprios, será que não têm direito à garantia de remuneraçãoa preço justo do seu trabalho? E mais: em plena época decolheita, procede-se à criminosa importação de produtos depaíses que subsidiam a agricultura, provocando o aviltamentodos preços dos produtos dos npssos patrícios, preços essesjá deteriorados por excessivas cargas tributárias. E o seguroagrícola, o famigerado Proagro, também nos deixa entreverque mais se presta de salvaguarda para o agente financeirodo que para oferecer segurança a quem planta.
Aguardamos, ainda com esperança, que o novo Ministroda Agricultura a ser escolhido pelo Presidente Itamar Francoapresente uma proposfa concreta para a solução das gravesquestões que ora levantamos.
VII - ENCERRAMENTO
O SR. PRESIDENTE (José Abrão) - Nada mais havendoa tratar, vou encerrar a Sessão.
O SR. PRESIDENTE (José Abrão) -Encerro a Sessão,convocando outra para a próxima segunda-feira, dia 24, às14 horas.
AVISOPROPOSIÇÕES EM FASE DE EMENDA OU
RECURSOS11 _ RECURSOS
PROPOSIÇÕES APRECIADAS PELAS COMISSÕES(art. 132, § 2° do RI. _ Prazo de 5 sessões)N° 1.403/91 (MARCELO BARBIERI) _ Dá nova redação ao
caput e ao § 2° do art. 4° da Lei nO 5.768, de 20 desetembro de 1971, que "altera a legislação sobredistribuição gratuita de prêmios, mediante sorteio,vale-brinde ou concurso, a título de propaganda,estabelece normas de proteção à poupança popular, edá outras providências.
Prazo: 3° dia: 24-5-93Último dia: 26-5-93N° 1.700/91 (DEJANDIR DALPASQUALE) _ Determina a
devolução aos legítimos proprietários dos valoresrelativos ao Fundo 157, e dá outras providências.
Prazo: 3° dia: 24-5-93Último dia: 26-5-93
N° 2.415/91 (DELCINO TAVARES) _ Dispõe sobre aobrigatoriedade de prontuário médico para récemnascido.
Prazo: 3° dia: 24-5-93Último dia: 26-5-93Projeto de LeiN° 2.815/92 (JONES SANTOS NEVES) _ Cria a Empresa
Comunitária, estabelecendo incentivos à participaçãodos empregados no capital de empresa, e dá outrasprovidências.
Prazo: 2° dia: 24-5-93Último dia: 27-5-93
PROPOSIÇÕES SUJEITAS A ARQUIVAMENTO, NOSTERMOS DO ARTIGO 58, § 4° DO RI. Prazo para apresentaçãode recurso: artigo 58, § 2° _ 5 sessões.Projeto de LeiN° 3.114192 (ANTÔNIO DE JESUS) _ Dispõe sobre registro e
funcionamento de seitasPrazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93
N° 3.166192 (SENADO FEDERAL) _ Regulamenta o inciso XII.do artigo 5°, da Constituição Federal e modifica oartigo 151 do Código Penal.
Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93
Proposta de Emenda à ConstituiçãoN° 135/92 (REDITÁRIO CASSOL) _ Dá nova redação à alínea
"c" do inciso XLVII do artigo 5° da Constituição daRepública Federativa do Brasil.
Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93
Projeto de Lei ComplementarN° 128/92 (ANTÔNIO DE JESUS) _ Isenta de tarifas telefônicas
10536 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
os templos de qualquer culto, nos limites quemenciona.
Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93Projeto de ResoluçãoN° 133/92 (OSMÂNIO PEREIRA) _ Dispõe sobre o
aproveitamento de servidores regidos pela Lei nO8.112, de 11 de dezembro de 1990, nos termos doartigo 56 da Resolução nO 30, de 1990 (Plano d~
Carreira dos Servidores da Câmara dos Deputados).Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25~5-93
PROPOSIÇÕES SUJEITAS A ARQUIVAMENTO, NOSTERMOS DO ARTIGO 133, DO RI. Prazo para apresentação derecurso: artigo 132, § 2° _ 5 sessões.Projeto de LeiN° 2.931192 (sÉRGIO CURY) _ Dispõe sobre as audiências nos
juizes de 1°, 2°, 3°e 4° graus da justiça brasileira.Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93N° 3.041192 (MAGALHÃES TEIXEIRA) _ Dispõe sobre ãre~s
remanescentes de desapropriações..Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93Projeto de Lei ComplementarN° 139/92 (VASCO FURLAN) _ Autoriza a redução da alíquota
da contribuição do FINSOCIAL, em caso de forçamaior.
Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93
PROPOSIÇÕES SUJEITAS A ARQUIVAMENTO, NOSTERMOS DO ARTIGO 163 DO RI.Combinado com o art. 164,§ 2° (Face a aprovação do PL nO 3.072189).Projeto de leiN° 2.673/92 (sÉRGIO AROUCA) _ Veda, a cobrança de
qualquer valor para fins de inscrição em concursopúblico, incluindo esse ato como necessário para o
exercício da cidadania de que trata a ConstituiçãoFederal.
Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93N° 2.975/92 (MENDONÇA NETO) _ Dispõe sobre a proibição
da cobrança de taxa de inscrição para concursospúblicos.
Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93N° 2.616/92 (LUIZ TADEU LEITE) _ Concede isenção do
pagamento de taxa de inscrição em ConcursosPúblicos Federal, Estadual e Municipal, paracandidatos desempregados.
Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93N° 1.738/91 (BENEDITO DE FIGUEIREDO) _ Proíbe a
cobrança de quaisque taxas em incrição para ConcursoPúblico, no hábito da administração pública federal
direta, indireta, inclusive fundações.Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93
N° 3.742193 (GEDDEL VIEIRA LIMA) _ Proíbe a cobrança detaxa de inscrição em concursos públicos.
Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93
N° 3.364192 (MANSUETO DE LAVOR) _ Acrescenta parágrafoterceiro ao artigo 12 da Lei nO 8.112, de 11 de~e~~bro de 1990, que "dispõe sobre o regimeJundlco dos servidores públicos civis da União, dasautarquias e das fundações públicas federais".
Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93
, PROPOSIÇÕES SUJEITAS A ARQUIVAMENTO NOSTERMOS DO ARTIGO 164, § IODO RI. Prazo' paraapresentação de recurso: artigo 164, § 2° _ 5 sessões.
Projeto de Resolução .N° 97/92 (JOSÉ DIRCEU E JOSÉ GENOÍNO) _ Institui, nos
termos do artigo 58 parágrafo 3° da ConstituiçãoFederal e parágrafo 4° do artigo 35 do RegimentoInterno da Câmara dos Deputados, ComissãoParlamentar de Inquérito para, no prazo de cento evinte dias, investigar as denúncias de irregularidadesno âmbito dos órgãos da Administração PúblicaFederal.
Prazo: 4° dia: 24-5-93 'Último dia: 25-5-93
RELAÇÃO DOS DEPUTADOS INSCRITOSNO GRANDE EXPEDIENTE· MAIO 1993 ~
Data Dia Hora Nome24 2a-feira 15:00 João Fagundes
15:25 Benedito Domingos15:50 José Múcio Monteiro
16:15 Muri10 Rezende16:40 Gerson Peres17:05 Ney Lopes17:30 FernandoCarrion17:55 José Abrão18:20
2S 3a-feira 18:10 Adylson Motta18:35 Liberato Caboclo
26 4a~feira 18:10 Gilvam Borges18:35 Vladimir Palmeira
27 Sa-feira 18:10 José Falcão18:35 Lézio Sathler
28 6a~feira 10:00 Maria Valadão10:25 NanSouza10:50 Paulo Ramos11:15 Nilton Baiano
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10537
31 2"-feira
11:4012:05
12:30
12:55
13:20
15:00
15:25
Jório de Barros
Clóvis Assis
Adroaldo streck
Adilson Maluf
Chico Amaral
Benedita da Silva
Roberto Valadão
15:50
16:15
16:4017:05
17:30
17:55'
18:20
Annando Viola
Jofram Frejat
Vicente Fialho
Chico Vigilante
Celso Bernardi
Avelino Costa
Maurici Mariano
ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES
COMISSÃO DEAGRICULTURA
E pOLíTICA RURAL
AVISO NQ 8/93
PRAZO PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS A SUBSTITUTIVO DO PROJETO:
Início: 18.05.93Término: 24.05.93
Local: ,Sala 116 p Bloco das LiderantasHor~ilo~ 9 às 12h'e 14 ~~ 1Bh
A PROPOSIÇAO ABAIXO SOMENTE RECEBER~ EMENDAS 'APRESENTADAS POR MEMBROSDESTA COMISSAO AO SUBSTITUTIVO OFERECIDO PELO RELATOR.
i) PROJETO DE LEI Ng 3.421/92 - do Senado Federal <PLS Ng 77/92) - que"altera artigo 4Q da Lei ng B.427 p de 17 de maio de 1992 p que dispõesobre a concessão de subvenção econôm i ca nas operações de créd i torural".RELATOR: Deputado LAEL VARELLA
10538 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃOE JUSTiÇA E DE REDAÇÃO
AVISO NQ 09/93
PRAZO PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS:
Início: t8.05.93T~rmino: 24.05.93
Local:' Sala 1, Anexo 11Hor~rio: 9 ~s 12 h E 14 ~s 18=30 h
A - DA AN~LISE DA CONSTITUCIONALIDADE E JURIDICIDADE (ART.54,R.I.)
i) PROJETO DE LEI NQ 5.653-A/90 - do Poder Execut.ivoMensagem nQ 558/90) que "disp5e sobre limites depotência dos aproveitamentos de quedas d'~gua e outrasfontes de energia hidr~ul ica de capa~idade reduzida e dáoutras providências".(apensos os Projetos de Lei nQs 788 e 2.139, de 1991)
RELATOR: Deputado JOS~ MARIA EYMAEL
2) PROJETO DE LEI NQ 3i9-A/91 - do Sr. Dejandir Dalpasquale- que "regulamenta o § 3Q do art. 31 da Constitui~~o
Federal".
RELATOR: Deputado MESSIAS GóIS
3) PROJETO DE LEI N2 3.123-A/92 - do Sr. Jos~ Maria Eymaelque "disp5e sobre o prazo de publica~~o, pelo
Departamento da Receita Federal, dos modelos deDeclara~~o do Imposto de Renda".
RELATOR: Deputado JOSÉ LUIZ CLEROT
B - DA ANALISE DA CONSTITUCIONALIDADEr JURIDICIDADE E HÉRITO
4) PROJETO DE LEI N2 740/91 - do Sr. Rubens Bueno que"disp5e sobre a exigência de escritura pública para oscontratos, no âmbito do Sistema Financeiro daHab i t aç:ào" •
RELATOR: Deputado JOSÉ DIRCEU
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
AVISO Nº 10/93
Sábado 22 10539
PRAZO PARA RECEBIMENTO. DE EMENDAR~
J: n í c: i o: . ~~4. 05 • 9:~Tirmino: 28.05.93
Local: Sala 1. Anexo IIHor~rio: 9 ~s 12 h e 14 ~s 18=30 h
DA ,ANÁLISE DA CON5TITUCIONALIDADE.E' JURIDICIDADE (ART.54.R.I.>
1) PROJETO DE LEI Nº 5.702~A/90 - do Sr. Jcs{ E1 ias Murad- qUE Ndisp&e sobre a obrigatoriedade' de' inc1usio, nas,bulas de medicamentos. de advertência sobre o SF~ usopor pessoas com mais de 65 anos de idade H
•
(aPf:~nso o fi r cd et o d€-~ Lei nQ. 466/91.. )
RELATOR: Peputad'o REDITÁR'IO CASSOL
2) PROJETO DE LEI Nº 53-B/91 - da Sra. Irma Passoni queNdispBe sobre a Política Nacional de Saneamento. 5EUSinstrumentos e d~ outras provid&ncjas N
•
(apenso o Projeto de Lei nS 779/91)
RELATOR: Deputado H~LIO BICUDO
3) SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 478-A/91 - do Relator - queNacrescenta § 6Q ao art. 472 da Consclida~io das Leisdo Trabalho N
•
Obs. Para este Substitutivo. somente membros destaComiss~o poder~o apresentar emendas
RELATOR: Deputado PAES LANDIM
4) PROJETO DE LEI Nº 1.026-A/91 - da Sra. Rita Camataque NdispBe sobre a participaçlo do proprietirio dosolo nos resultados da lavra de recursos mineraisN•
RELATOR: Deputado JOSÉ LUIZ CLEROT
5) PROJETO DE LEI Nº 2.142-A/91 - do Sr. Hélio Bicudoque Ndisp8e sobre a manutençio de empregados emconvinios médicos e d' outras provid&ncias N
•
RELATOR: Deputado PAES LANDIM
10540 Sâbado22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I), Maio de 1993
6) PROJETO D~ LE~.NQ 2.S44~~/~~,~\do ,Senado Federal (PLS'nQ 211'/91) - que "d i:s?õe '.sQb.n;~· \él' \garant i,'a .do: $<:dá'r' i Cl
n~ in i me) e dá ollt'r'as p'rov j' d€'rlc 'j'a~/' ... ' .... "
RELATOR: Deputado TOtJR}:Nfl9' 'Dtáú~'ü:
7) PROJETO DE LEI NQ' 3.499-8/93 - do PodEr EXEcutivo(Mensagem nQ 25/93) - que "t~ia cargos de Patrulh~ir0
Rodoviário Federal e dá outras providincias".
RELATOR: Deputado NILSON GIBSON'
8) PROJETO DE L~r'NQ 3.~51~B/93 ~'do Poder'(Mensagem nQ' '69/9j) .' que' ;"altera oDecreto-Lei nQ 2.266~ de 12 de mar~o deo,~t r~s pro\! i dênc i as" .,
\ . ~ ~ , ~
RELATOR: Deputado SIGMARINGA SEIXAS
. E~<~cl.lt i vo .Ane:·{o I do
1985, e di\
COMISSÃO DE DEFESA, DO CONSUMIPOR,
MEIO AMBIENTE E MINORIAS
,àviso N9 08/93
PRAZO PARA RECEBIMENTO DE DESTAQUES
Inicio: 25.05.9.3
Término: 27.05.93
Local: SE 11, Bloco das Lideranças
Horário: 9 às 12h e 14 às 18h
PROJETO DE LEI N9 3.543/8.9 - do Sr. Furtado Leite - que "obriga
a identificação, nos meios de transporte rodoviário e ferroviá
rio, de mercadoria que está sendo transportada."
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábadó 22 10541
COMISSÃO DE EPUCAÇÃO, CULTURA
E DESPORTO
AVISO N9 008/93
PRAZO PARA RECEBIMENTO DE DESTAQUES
Início:Término:
19/05/9325/05/93
Local: An~xo 11. sala 15Horá... i o: 9h às 1,211 ~ i4h àS' 1Bh30
AS PROPOSICõES ABAIXO SOMENTE RECEBER~O DESTAQUES APRESENTADOSPOR MEMBROS DA COMISSÃO.
01) PROJETO DE LEI NQ 507/91 - do Sr. Hil~o" Gibson - que "altera a L~i "Q 5.98B. de 14 de deze~bro de 1973. yue regula osdireitos auto...ais ~ ri' outras pr~vidiocias".
. .RElATOR; Dephtado ALVARO VALLE.PARECER: contrário
02) PROJETO DE LEI NQ 888/91 - do S.... AMau... y Mulle... que "dis'-püe sobre alo~a~ão de ...ecu...sos ~rovenientp-s de explora~ão deloteria espo... tiva ~ede...al. ~ena e lolo e dá out ...as p...ovidências".
RELATOR: Deputado Alvaro VallePARECER: ~ont ...ário
03) PROJETO DE LEI NQ 1.669/91 - do Sr. Jat:ksora PereiY'a que"institui o Dia du M~~on."
RELATOR: Deputado Alvaro VallePARECER: contrário
04) PROJETO DE LEI NQ 2.310/91 - do Sr. Jó,. ia lIe Bar· ... us que"revoga o Decretu-Lei IIQ 869. de 12 de s~te.bro de 1969. ed' out ...as ~rovid~"c·ias".
RELATOR: Deputado Fábio Raunheil:tiPARECER: ~avo ... ável
10542 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção'I) Maio de 1993
~5). P,RO~JETO DE LEI NQ 3.008/92 - 1la Sr<;t. Ete-:vai'Ú.:.. 1,1"ossí N~"e7-es
". ~'que "'ourigu os sistemasóe li':lisinudns Estados a ministrar-E?lllcu.... so de al-f:,\ÍJetiz<1i;:do de d.dlilto'i:> e de el\5ino fltndamental aosdetentos r.os l:-:stabeleci nlet'ttos· carcer <:ir- i os" N
RELATOR;: Del->il.l:Cl.do l-"I1van:.l Vd.n~
PARECER:; ~: ulIl r ár i Cf
06) PROJETO DE LEI NQ 3.174/92' '... 'do 81"".!:e .... m it'la '-lU€? 1:) n\úJelü I..ie fan.him~JIt.'j
'làs pl.Íblicas (:i;'~rivadas rrãb 'possatranscol~ridos cinco anos". Apenso ú
N i II on Ba i allO .- que- "tie;:,:st:ol".u~ adoi:<lÚO Ilã',; ~sco"
~-jer aI terado altt~s - dePL. nQ 3.327/92.
RELATOR: Deputado F~biu RaunheittiPARç:CER: -t.).vorávei ~_ú PLu IIQ 3.j]4/'l2 I:! l.:Olltl'·;:.ÁI'-jO ao"~ nQ
3.327/92 p apensaJo~
~7) PRO~jETO DE LEI NQ 3.359/93 dos S... s. Cyr-u G~n:ia ~ EnlestoGradl:111a - que uinstitl.1i meia-entl"aúa j->ara trabalhadores !:>indicalizados.lJ'.
RELATOR: Deputaüo Fibio RaunheittiPARECER: COiltr~kio
AVISO Nº 09/93
PRAZO PARA RECEBIMENTO DE DESTAQUES
Início:Té.... ino:
21/05/9327/05/93
Local: Auexo 11, sa.la 15Hor'rio: 9h ~s 12h e 14h .s 18h30
A PROPOSIC~O ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ DESTAQUES APRESENTADOS PORMEMBROS DA COMISSÃO.
PROJETO DE LEI NQ 1.714/91 do Sr. EI i 4:!' I Rodr- i gue~ que~'pro íbe a ut i 1 i za~ão, para f' i us de pr·opaqanda co..en:: i aI p de.dsicas e letras consideradas objeto de conf'issies religiosas».Apenso o Projeto de Lei nQ 3.194/92.
RELATOR: Deputado JO~O HENRIQUEPARECER: ~avo...~vel, co. tiubstitutivo
Maio de 199~ DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10543·
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. AVISO NQ 11/93
PRAZO PARA RECgSIMENTO DE EMENDAS:
InIcio: 19.05.93
T,érmino: 25.05.93
•Local: Sala 2-A, Anexo 11. ,
~oiário: 9h às 12h e 14h às 18h
A) - ADEQUAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
1) PROJETO DE LEI N2 3. 396-A/92 - do Senado Federal (PLS n Q
383/91) - que "con6ede pensão especial a Sebastião Bernardes deSouza Prata e dá outras providências".RELATOR: Deputado JACKSON PEREIRA
B) - A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADASPOR MEMBROS DESTA COMISSÃO AO SUBSTITUTIVO DO RELATOR:
2) PROJgTO DE LEI NQ 3.555/93 - do Sr. João Faustino -' que"considera co-responsáveis os membros da diretoria e o gerente daagência de estabelecimento bancário pela abertura deconta-corrente com nome falso".RELATOR: Deputado JACKSON PEREIRA
08S: As emendas s6 serão aceitas em formulários pr6prios àdisposição na Secretaria da Comissão.
COMISSÃO DE SEGlJRIDADE SOCIALE FAMíliA
AVISO N° 07/93
PRAZO PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS:
InIcio: 24.05.93Término: 28.05.93
Local: Sala 9, Anexo 11Horário: 9:30 às l2h e 14:30 às 18h
A PROPOSTA ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS PORMEMBROS DESTA COMISSÃO AO SEGUNDO SUBSTITUTIVO OFERECIDO PELORELATOR.
10544 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
1) PROJETO DE LEI Nº 3.201/92 - do Poder Executivo (Mens. nº583/92) - que "dispõe sobre a aposentadoria especial deque trata o artigo 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de1991".
RELATOR: Deputado EULER RIBEIRO
-COMISSAO DE'TRABALHO, DE
ADMINISTRAÇÃO E SERViÇO PÚBLICO
AVISO N°
PRAZO PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS
7/93
Início:Término:
18.05.9324.05.93
Local: Sala 11, anexo 11Horário: 9 às 12h e 14 às 18h
1) PROJETO DE LEI N2 42-A/91 - do Sr. Antonio Carlos MendesThame - que "estabelece o direito de recusa aG trabalhoquando houver risco grave· e iminente".RELATOR: Deputado PEDRO PAVÃO
2) PROJETO DE LEI N2 768/91 - da Sra. Raquel Cândido - que"dispõe sobre a aposentadoria dos professores".RELATOR: Deputado AUGUSTO CARVALHO
3) PROJETO DE LEI N2 1.264/91 - do Poder Executivo (MSG n 2
296/91) que "autoriza a reversão ao Município deAragarças, Estado de Goiás, do terreno que menciona".RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO
4} PROJETO DE LEI N2outros 4 quevinculada do FGTSRELATOR: Deputado
1.269-A/91 - dos Srs. Agostinho Valente e"dispõe sobre 'a movimentação da conta
pelos funcionários da MINASCAIXA··.PAULO ROCHA
5) PROJETO DE LEI N2 1.652-A/91 - do Sr. Amaury Müller - que"dispõe sobre a supressão de punições por falta ao serviçodos servidores a que se refere e dá outras providências".RELATOR: Deputado NILSON GIBSON
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10545
6) PROJETO DE LEI NQ 2.466/91 - do Sr. Ricardo Moraes - que"dispõe sobre a organi~ação do trabalho domiciliar·'.RELATOR: Deputado PAULQ ROCHA
7) PROJETO DE LEI NQ 2.542-A/92 - do Sr. Valdenor Guedes - que"dispõe sobre a responsabilidade pelo pagamento daremuneração, proventos e pensões referentes aos servidoresmilitares dos extintos Territórios do Amapá e Roraima e dáoutras providências··.RELATOR: Deputado JAIR,BOLSONARO'
8) PROJETO DE LEI NQ 2.904-A/92 - do Poder Executivo (MSG nº177/92) - que "dispõe sobre a atualização dos valores dascomissões devidàs' 'a representante comercial, em caso demora no pagamento".
ELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE
9) PROJETO DE LEI NQ 3.129/92- do Sr. José Vicente Brizola que "disciplina os anúncios classificados de jornais naparte relativa à oferta de empregos".RELATOR: Deputado OSWALDO REIS
10) PROJETO DE LEI NQ 3.137/92 - do Sr. Inocêncio Oliveira - que"dispõe sobre o regime de trabalho dos empregados emestabelecimentos privados de -serviços de saúde·'.RELATOR: Deputado ZAIRE REZENDE
Ivo Mainardi - que783 da Consolidaçãosobre a distribuição
PROJETO DE LEI N2 3.159/92 - do Sr...acrescenta parágrafo único ao artigodas Leis do Trabalho - CLT, que dispõede processos na Justiça do Trabalho".RELATOR: Deputado AUGUSTO CARVALHO
12) PROJETO DE LEI N2 3.167/92- do Sr. João Faustino - que"autoriza a União Federal a doar à União dos Escoteiros doBrasil área urbana que menciona, localizada em Natal, RioGrande do Norte".RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA
11)
13) PROJETO DE LEI N2 3.173/92 - do Sr. Ari Kara - que "instituiseguro de vida facultativo para o servidor público queespecifica" .RELATOR: Deputado SIGMARINGA SEIXAS
14) PROJETO DE LEI N2que "dispõe
domésticos, emnutricionistas ,..RELATOR: Deputado
3.208/92 - da Sra. Maria Luiza Fontenellesobre as atividades dos economistasface das atividades privativas dos
CHAFIC FARHAT
15) PROJETO DE LEI N2 3.282/92- do Sr. Sérgio Arouca - que"altera a redação dos artigos 29, 36 e 49 da Consolidação
10546 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
- do Sr. Cyro Garcia - que revogade abril de 1990, que· ··cria oDesestatização, e dá outras
das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n 2 5.452,de 12 de maio de 1943 e dá outras providências".RELATOR: Deputado ERNESTO GRADELLA
16) PROJETO DE LEI NQ 3.298/92a Lei n 2 8.031, de 12Programa Nacional deprovidências·· .RELATOR: Deputado PAULO ROCHA
17)
19)
20)
21 )
22)
23)
PROJF.'l'O DE LEI NQ 3.300/92 - do Sr. Orlando Pacheco - que"dá nova redação ao "caput" do artigo 75 da Lei n 2 8.112,de 11 de dezembro de 1990 - Regime Jurídico Único".RELATORA: Deputada MARIA LAURA
PROJETO DE LEI NQ 3.304/92- do Sr. Virmondes Cruvinel - quemodifica dispositivos da Lei Delegada n 2 13, de 27 deagosto de 1992, que "institui Gratificações de Atividadepara os servidores civis do Poder Executivo, revê vantagense dá outras providências".RELATOR: Deputado MAURO BORGES
PROJETO DE LEI NQ 3.305/92 - do Sr. Avenir Rosa - que "criaincentivos fiscais na área do Imposto sobre Renda eProventos de C~alquer Natureza para as empresas queempregarem índios brasileiros e oferecerem a estes ensinoescolar" .RELATOR: Deputado EDMUNDO GALDINO
PROJETO DE LEI NQ 3.312/92 - do Sr. José Linhares - que"estabelece formas de prestação de serviços em hospitais eestabelecimentos de serviços de saúde em geral".RELATOR: Deputado ZAIRE REZENDE
PROJETO DE LEI NQ 3.317/92- do Sr. João Mendes - que "dispõesobre a transposição da Categoria Funcional de Agente deSegurança de Tráfego Aéreo para o Grupo DACTA - Código 1301- Técnico de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo,níveis NS-25 e NS-14".RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO
PROJETO DE LEI NQ 3.331/92 - do Sr. Pedro Pavão - que"exclui do campo de aplicação do artigo 17 da Lei n Q 7.787,de 30 de junho de 1989, o imóvel que menciona, e dá outrasprovidências".RELATOR: Deputado JOSÉ CICOTE
PROJETO DE LEI NQ 3.343/92 - do Poder Executivo (MSG n Q696/92) - que "autoriza o Poder Executivo a redistribuir oscargos criados pela Lei n Q 8.433, de 16 de junho de 1992".RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10547
José Fortutlati - queDesestatização e dá
24) PROJETO DE LEI NQ 3.372/92- do Sr. Luiz Carlos Santos - que"altera a redação do parágrafo 2º do artigo 457 da CLT, quedispõe sobre diárias de viagem".RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS SABÓIA
25) PROJETO DE LEI NQ 3.373/92 - do Sr. Luiz Carlos Santos - que"institui o salário profissional dos controladores detráfego aéreo e dos técnicos de informação aeronáutica".RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE
26) PROJETO DE LEI NQ 3.384/92 - do Sr."reformula o Programa Nacional deoutras providências".RELATOR: Deputado PAULO ROCHA
27) PROJETO DE LEI NQ 3.386/92- do Sr. Pauderney Avelino - quealtera dispositivos da Lei n Q 7.986, de 28 de dezembro de1989, que "regulamenta a concessão de benefícios previstono artigo 54 do Ato das Disposições Transitórias".RELATOR: Deputado HERMÍNIO CALVINHO
28) PROJETO DE LEI NQ 3.401/92 - do Senado Federal (PLS n Q
352/91) - que "dispõe sobre alteração na Lei n Q 8.112, de1990" .RELATOR: Deputado LUÍS EDUARDO
29) PROJETO DE LEI NQ 3.402/92 - do Senado Federal (PLS n Q
371/92) que "autoriza a União a doar, à União dosEscoteiros do Brasil - Região de Mato Grosso do Sul, oimóvel que menciona".RELATOR: Deputado MARCELO LUZ
30) PROJETO DE LEI NQ 3.410/92- do Sr. Carlos Lupi - que "dispõesobre a venda de bens imóveis pelos Ministérios daAeronáutica, Exército e Marinha, sobre a aplicação doproduto da operação e dá outras providências ,..RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO
31) PROJETO DE LEI NQ 3.430/92 - do Sr. Odelmo Leão - que"acrescenta parágrafos ao artigo 4Q da Lei n 2 5.889, de 8de junho de 1973, instituindo o contrato familiar detrabalho" •RELATOR: Deputado EDMUNDO GALDINO
32) PROJETO DE LEI NQ 3.431/92 - do Sr. Odelmo Leão - que"acrescenta parágrafos ao artigo 58 da CLT para evitarabusos na prestação de horas extras '..RELATOR: Deputado ALDO REBELO
33) PROJETO DE LEI N2 3.432/92- do Sr. Odelmo Leão queacrescenta parágrafo ao artigo 457 da CLT para excluir do
10548 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
salário do trabalhador rural liberalidades desde quecaracterizadas corno tais, por escrito".RELATOR: Deputado ALDO REBELO
34) PROJETO DE LEI NQ 3.434/92 - do Sr.' 'Sérgio Arouca - que..aItera a Consolidação das Leis do Trabalho-CLT, dispondosobre o "jus postulandi" , a assistência judiciária amenores" .RELATOR: Deputado JABES RIBEIRO
35) PROJETO DE LEI NQ 3.436/92- do Sr. Sérgio Arouca ... que"altera o artigo 898 da Consolidação das Leis do Trabalho,aprovada pelo Decreto-lei' n Q 5.452, de 1 2 de maio de 1943 ,.•RELATOR: Deputado AMAURY MÜLLER
Kara queConstituição
37)
36) PROJETO DE LEI NQ 3.442/92- do Sr. Ary"regulamenta o inciso V do artigo 37 daFederal" .RELATORA: Deputada MARIA LAURA
PROJETO DE LEI NQ 3.447/92 - do Sr. Álvaro Valle ..."dispõe sobre a isenção do pagamento da' anuidadeprofissionais registrado nos Conselhos RegionaisEngenharia, Arquitetura e Agronomia".RELATOR: Deputado Luís MOREIRA
queaos
de
aos agentes-improbidade
ao artigo 12
38) PROJETO DE LEI NQ 3.459/92 - do Sr. Jackson Pereira - que"dispõe sobre a obrigatoriedade de publicação de balancetesintético mensal, pelas pessoas jurídicas sob controle doPoder Público".RELATOR: Deputado MUNHOZ DA ROCHA
39) PROJETO DE LEI NQ 3.470/92 ... do Sr. João Baptista Motta ...que "dispõe sobre as sanções aplicáveispúblicos que tenham praticado atos deadministrativa, acrescentando novo parágrafoda Lei n Q 8.429, de 2'de junho de 1992".RELATOR: Deputado CIRO NOGUEIRA
40) PROJETO DE LEI N2 3.472/92 ... do Sr. Nelson Jobim - que"dispõe sobre o exercício da arquitetura no país".RELATOR: Deputado SÉRGIO BARCELLOS
41) PROJETO DE LEI N2 3.473/92 - do Sr. Marcelino Romano Machadoque "dispõe sobre jornada de trabalho e benefícios
especiais para trabalhadores em estabelecimento de saúdecom radiação e dá outras providências " .RELATOR: Deputado ZAIRE REZENDE
42) PROJETO 'DE LEI NQ 3.476/92- do Sr. João Fagundes - que"dispõe sobre a alienação por doação de prédio, no Rio de
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10549
44)
Janeiro, para a ADESG - Associação dos Diplomados da EscolaSuperior de Guerra".RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO
43) PROJETO DE LEI NQ 3.481/92 - do Sr. Augusto Carvalho - que"dispõe sobre a criação, competência e organização daOuvidorL:l Geral do Sistema Financeiro Nac ional" .RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE
PROJETO DE LEI NQ 3.482/92 - do Sr. Jackson Pereira - que"dispõe sobre o recadastramento dos serviços públicosfederais" .RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE
45)
46)
47.).
48)
49)
50)
51)
PROJETO DE LEI NQ 3.530/93 do Tribunal Superior doTrabalho - que cria cargos do Grupo Processamento de Dadosno Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do TribunalRegional do Trabalho da 3i Região e dá outrasprovidências" .RELATOR: Deputado NILSON GIBSON
PROJETO DE LEI NQ 3.546/93 do Tribunal Superior doTrabalho - que "altera disposições .das Leis nQs 8.426, de25 de maio de 1992 e 8.432, de 11 de junho de 1992 e dáoutras providências ... ·RELATOR: Deputado WILSON MULLER
PROJETO DE LEI N2 3.547/93 do Tribunal Superior doTrabalho - que "cria cargos do Grupo Processamento de Dadosno Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do TribunalRegional do Trabalho da 20i Região e dá outrasprovidênc ias" •RELATOR: Deputado BENEDITO DE FIGUEIREDO
l?ROJETO DE LEI NQ 3.549/93 - do Poder Executivo (MSG n Q62/93) que "disciplina a prerrogativa dos sindicatosrelativa à substituição processual em ações judiciais".RELATOR: Deputado ZAIRE REZENDE
PROJETO DE LEI NQ 3.557/93 - dos Srs. Cyro Garcia e ErnestoGradella - que "dispõe sobre a fiscalização e a gestão dasempresas estatais".RELATOR: DeputadoEDMAR MOREIRA
PROJETO DE LEI NQ 3.561/93 - do Sr. Mendonça Neto - que"concede ao trabalhador direito a repouso remunerado no diadefinido por lei como de homenagem à sua categoriaprofissional" .RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE
PROJETO DE LEI NQ 3.572/93 do Tribunal Superior doTrabalho - que "cria cargos do Grupo Processamento de Dados
10550 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
52)
53)
54)
no Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do TribunalRegional do Trabalho da 16~ Região e dá outrasprovidênc ias'o.RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE
PROJETO DE LEI NQ 3.573/93 do Tribunal Superior dóTrabalho - que cria cargos do Grupo Processamento de Dadosno Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do TribunalRegional do Trabalho da 18~ Região e dá outrasprovidências".RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE
PROJETO DE LEI', ~Q 3.574/93' - do Tribunal Superior doTrabalho - que ,ocria cargos do Grupo Processamento de Dadosno Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do TribunalRegional do Trabalho da 21~ Região e dá outrasprovidênc ias'o.RELATOR: Deputado BENEDITO DE FIGUEIREDO
PROJETO DE LEI NQ 3.575/93 do Tribunal Superior doTrabalho - que cria cargos do Grupo Processamento'de Dadosno Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do TribunalRegional do Trabalho da 22~ Região e dá outrasprovidências".RELATOR: Deputado CIRO NOGUEIRA
55) PROJETO DE LEI NQ 3.579/93 - do Sr. Jackson Pereira - queo'dispõe sobre a participação dos empregaqos 'nos.. lucl;'os' dascompanhias abertas _e dá outras providências o..RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE
~6)
57)
58)
PROJETO DE LEI NQ 3.614/93 - do Sr. Luís Carlos~Santos - que"acrescenta o Inciso VII ao artigo 473- da Consolidação dasLeis do Trabalho, permitindo ao e~preg?ldC?,~alta~ aoserviço, pelo tempo necessário, quando tiver de comparecera juízo".RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE
PROJETO DE LEI NQ 3.697/93 - da Sra. Maria Laura - que"dispõe sobre a revisão do valor da pensão de, servidor público federal civil, cujo óbito tenha ocorrido anteriormente à vigência da Lei n Q 8.112, de 11 de dezembro de 1990".RELATOR: Deputado JABES RIBEIRO
PROJETO DE LEI NQ 3.705/93 - do Sr. José Maria Eymael - que"acrescenta parágrafo ao artigo 8Q da Lei n Q 8.542, de 23de dezembro de 1992, dispondo sobre o depósito recursaltrabalhista" •RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS SABÓIA
59) PROJETOTrabalho
DE LEIque
NQ 3.707/93"cria cargos
doem
Tribunalcomissão
Superior dono Quadro
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10551
Permanente de Pessoal da Secretaria do Tribunal Superior doTrabalho e dá outras providências".RELATOR: Deputado NILSON GIBSON
08S: As emendas só serão aceitas em formulários próprios, à disposição naSecretaria da Comissão.
AVISO N°
PRAZO PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS
8/93
Início:Término:
24.05.9328..05.93
Local: Sala 11, anexo 11Horár~o: 9 às 12h e 14 às 18h
AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS PORMEMBROS DESTA COMISSÃO AO SUBSTITUTIVO OFERECIDO PELO RELATOR.
1)' PROJETO DE 'LEI NI:l 1.148/91- do Sr. Vadão Gomes' - que "concedeincentivo fiscal à empresa que conceder bolsa de estudo a seusempregados".RELATOR: Deputado AMAURY MÜLLER
2) PROJETO DE LEI N2 1.380/91 - do Sr. Adylson Motta - que"acrescenta dispositivo à Lei n Q 8.112, de 11 de dezembro de,199,0, que dispõe sobre o regime ju·rídico dos ServidoresPúblicos Civis da União, das autarquias e das fundaçõespúblicas federais".RELATORA: Deputada MARIA LAURA
3) PROJETO DE LEI NQ 2.690/92 - do Sr.Valdenor Guedes - que"acrescenta parágrafo 52 ao artigo 487 da Consolidação dasLeis do trabalho".RELATOR: Deputado AMAURY MÜLLER
4) PROJETO DE LEI NQ 2.786/92 "dispõe sobre· novas regrassalários".RELATOR: Deputado AMAURY MÜLLER
do Sr. Ernesto Gradella - quepara a política nacional de
OBS.: As emendas s6 serão aceitas em formulários próprios, àdisposição na Secretaria da Comissão.
10552 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
AVISO N° 9/93
Maio de 1993
PRAZO PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS
Início:Término:
24.05.9328.05.93
local: Sala 11, anexo 11Horário: 9 às 12h e 14 às 18h
1) PROJETO DE LEI N2 3.723/93 - da Sra. Regina Gordilho - que"altera dispositivos da Lei n Q 7.418, d~ 16 de dezembro de1985, que institui o vale-transporte, determinando que esteseja pago em dinheiro ao trabalhador".RELATORA: Deputada MARIA LAURA
2) PROJETO DE LEI NQ 3.729/93 - do Sr. Jackson Pereira - quealtera o artigo 112 da Lei n Q 8.287, de 20 de dezembro de1991, que "dispõe sobre a concessão do benefício deseguro-desemprego a pescadores artesanais, durante osperíodos de defeso".RELATOR: Deputado PAULO PAIM
3) PROJETO DE LEI NQ j.732/93 - do Superior Tribunal de Justiça- que "altera a composição do Tribunal Regional Federal da 4 1
Região e dá outras ~rovidências".
RELATOR: Deputado AMAURY MOLLER
4) PROJETO DE LEI N2 3.733/93 - do Superior Tribunal de Justiça- que "altera a compcsição do Tribunal Regional Federal da 21Região e dá outras providências".RELATOR: Deputado AMAURY MOLLER
5) PROJETO DE LEI N2 3.746/93 - do Tribunal Superior do Trabalho- que "cria cargos na Secretaria do Tribunal Regional doTrabalho da 21 Região e dá outras providências".RELATOR: Deputado EDSON MENEZES SILVA
. 08S: As emendas só -serão aceitas em formulários próprios, à d' ',.E,
Secretaria da ComissAo. 'SPO~$JY"'o na
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10553
(Encerra-se a Sessão às 12 horas e 25 minutos.)
COMISSÕESATAS DAS COMISSÕES
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,MEIO AMBIENTE E MINORIAS E
COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES.2- REUNIÃO CONJUNTA (AUDIÊNCIA PÚBLICA)
REALIZADA EM 6 DE MAIO DE 1993
Às dez horas e vinte e cinco minutos do dia seis do mêsde maio do ano de mil novecentos e noventa e três, na Saladois do Anexo II da Câmara dos Deputados, reuniram-sea Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente eMinorias e a Comissão de Relações Exteriores, com a participação da Fundação Pró-Natureza - FUNATURA, da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e do World ResourcesInstitute (WRI), sob a Presidência do Deputado Ibsen Pinheiro, Presidente da Comissão de Relações Exteriores, tendocomo objetivo o lançamento, em língua portuguesa, do documento "Estratégia Global da Biodiversidade". Presentes osDeputados Fábio Feldmann, expositor e representante do Deputado Marco Penaforte, Presidente da Comissão de Defesado Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, Jesus Tajra, Edésio Frias, Mário Chermont, Diogo Nomura, Osvaldo Melo,Benedita da Silva, Luiz Gushiken, Waldir Pires, Costa Ferreira, Eduardo Jorge, Nan Souza, Luiz Pontes, João Maia, Mauro Borges, Aroldo Góes, Wellington Fagundes, Paulo Bernardo, Jório de Barros, Sarney Filho e Ruberval Pilotto. Comoexpositores, estiveram presentes os Senhores Dr. FernandoCoutinho Jorge, Ministro de Estado do Meio Ambiente; Dr.Miguel Driesner, Presidente da Fundação O Boticário; DrMaria Tereza Jorge Pádua, Superintendente Adjunta da Fundação Pró-Natureza; DI. Miguel Serediuk Milano, da Fundação O Boticário e DI. Kenton Miller, Diretor do Programado World Resources Institute. Como convidados, estiveramos Senhores: Jorge N. da Costa, representante do Secretáriode Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente do Estado do Pará;Valmira Vieira Mecenas, Sematec-DF; Maurício Coutinho,Eduardo A. Lopes e Maria Ester Camino, Assessores da Assessoria Legislativa da Câmara dos Deputados; José CláudioLopes, Fundação Pró-Natureza; Rosalvo O. Júnior, Ecologiae Meio Ambiente do Distrito Federal; Luiz Van Beltheven,Fundação Pró-Natureza; Wilson Ernesto Woders, Aleoa; Cleber J. R. Alho, WWF; Francisco Romão de Oliveira e Silva,Embaixador de Angola; Luiza Labonedette, Fundação PróNatureza; Maria Carolina Lyra Jorge; Estanislau M. Oliveira,IBAMAIPNMA; Richard Huntington Melton, Embaixadordos Estados Unidos da América; Bonita M. M. Rochtaeschele Bernardo M. Brummer, IBAMAlDiretoria de Ecossistemas;
Fernando Thomé Andrade, Fundação Pró-Natureza; PauloI;opes. Viana, IBAMA/DIREN; Antônio Dias, Embaixadade Portugal; Jaime Sautchuk, Jornalista; Irani B. Braga, IBAMA; Afrânio, Consultor da Fundação Pró-Natureza; AlvaroTukazzo; João Carlos Mauger, Presidente CEPV; AntônioFernando P. Pedro, OAB/SP; Rubens Bom, Vitae Civile;MiriamProchnow, Apremavi ~ SC; Antonio Carlos de Oliveira, Fundação Onda Azul; Nei Martins, Associação Ambiental Bandeira Verde; Nilo Diniz, Comissão Nacional deMeio Ambiente; Liszt Vieira, Fórum Brasileiro de ONGs;José Miguel da Silva, Apedema/RJ - Fórum Brasileiro deONGs; Carlos Miller, Fundação Vitória Amazônia; ConradScheck, Embaixada do Canadá; Orlando Baré, COIAB/COICAIAM; Solymar Lacerda Cunha, INESCIDF; Amauri P.Veraj; Bruno Pagnoccheschi, Coordenador Adjunto do ISPN- DF; Lais Menezes, CEDI; Ana Lúcia Carovere, FórumBrasileiro de OGNs e Movimentos Sociais - RJ; HubertGueroult, FASE - RJ; Iara Pietricovsky de Oliveira, Assessora do INESC; Donald Swyer, ISPN - DF; Luiz CarlosRos Filho; Brente Millikan, IEA/RO; Olympio Barbanti Júnior Assessor Técnico da Comissão de Defesa do Consurnid~r, Meio Ambiente e Minorias; Fany P. Ricardo, Assessordo 'cEDI; Herbert Schubart, Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência· da República; Aylê Salassie, AssessorParlamentar da Câmara Legislativa do Distrito Federal; IsabelIa M. Teixeira e Victor Sucupira, Ministério do Meio Ambiente/DETEC; Maria Carmen S. de Paula - DF; HumbertoPellizzaro, AFAM; 'Tony Gross, IEA; Claudio Luiz Viegas,SBPT; Nan Santos, Coordenador da SOS Ecologia; José C.Carvalho, IEF/MO; Nestor Barbosa, Câmara Federal; Deputado Aroldo Cedraz; Sônia Riquecia - C.I.; José Pedro deOliveira, Consultor Mata Atlântica; e Silvania Medeiros, IBAMA - DF. O Presidente declarou abertos os trabalhos econvidou os expositores para compor a mesa. Após passara palavra a todos os expositores, o Presidente declarou abertasas inscrições. A seguir, o Presidente passou a palavra ao Dr.José Pedro de Oliveira Costa. Não havendo mais inscritos,o Presidente submeteu à apreciação do Plenário a Ata sucintados trabalhos, que foi aprovada por unanimidade. Nada maishavendo a tratar, o Presidente agradeceu a presença de todose encerrou a reunião às doze horas e vinte e cinco minutos.Os trabalhos foram gravados, e a sua conversão datilográficaintegra o presente documento. E, para constar, eu, AndréaMaura Versiani de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata,que será assinada pelo Presidente e encaminhada à publicaçãono Diário do Congresso Nacional.
Sala das Comissões, 6 de maio de 1993. - DeputadoIbsen Pinheiro, Presidente da Comissão de Relações Exteriores.
Seguem-se assinaturas:
10554 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
TERIORE,S E A COMISsAo DE DEFESA p6CONSUMIDOR!,' MEIO ~ÍENTÉ E jmf0RIAS
N9 r- .J,SSINATURA r NOME PARLAMENTAR
r S" A..~ ~n~ "'lE'"f."A'I
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Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10555
TERIORESE A COMISsAO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS
N9 ASSINATURA NOME - CARGO/ORGÃO/UF
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10556 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993.
N9 ASSINATURA
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NOME - CARGO/ORGAO/UF
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o SR. PRESIDENTE (Deputado Ibsen Pinheiro) - Declaro abertos os trabalhos desta reunião conjunta das Comissões de Relações Exteriores e de Defesa do Consumidor,Meio Ambiente e Minorias da Câmara dos Deputados.
Co-presidirá os trabalhos, representando a Comissão deDefesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, o Deputado Fábio Feldmann.
Registro a presença dos Srs. componentes da Mesa. Emprimeiro lugar, do Exmg SI. Ministro de Estado, SenadorCoutinho Jorge, do Sr. Miguel Kriesner, Presidente da Fundação "O Boticário", do SI. Miguel Serediuk Milano, representante da Fundação "O Boticário", da Dr~ Maria Tereza JorgePádua, Superintendente Adjunta da Funatura, SI. KentonMiller, Diretor de programa de Instituto de Recursos Mundiais.
Estão presentes também a esta reunião os Srs. Embaixadores Richard Melton, dos Estados Unidos, Francisco Romão Silva, de Angola, Antônio Dias, representando Portugal;representante da Organização das Nações Unidas e outrosque não fizeram consignar sua presença, mas poderão fazê-loa qualquer momento.
Sr" e Srs. Deputados, a Câmara dos Deputados, porduas de suas Comissões, a de Relações Exteriores e Comissãode Defesa do Consumidor, Meio A::lbiente e Minorias, sente-se honrada em receber hoje o SI. Ministro de Estado, dirigentes das Organizações Não-Governamentais, representantes de outras nações, lideranças, para este ato de grande significado, que constitui o lançamento nacional, em língua portuguesa) da obra "Estratégia Global da Biodiversidade".
E um momento extremamente significativo para esta Casareceber em duas de suas Comissões Técnicas, em reuniãoconjunta, estas personalidades para um ato desta significação.É emblemático que isto ocorra no Parlamento. E a nossaCasa, há representação do povo brasileiro, sente-se mais doque honrada, consciente das suas responsabilidades, nummundo em transformação, em que a preservação da natureza,que é patrimônio da humanidade, se conjuga com os esforçosde todos os povos no sentido de que essa preservação ocorraem favor da humanidade.
Os Parlamentos, certamente, haverão de desempenharum papel fundamental. Os Parlamentos têm uma característicasingular que os distingue de todas as demais instituições, especialmente na área pública. Os governos representam os povose o fazem legitimamente nas suas organizações democráticas.Mas os Parlamentos conseguem expressar toda a síntese dossentimentos de uma nação, sendo, também, expressão dossentimentos minoritários. E na preservação do ambiente natural a manifestação das minorias constitui voz absolutamenteessencial. Por isso permitam-me, ainda que com a suspeiçãonatural do integrante do Parlamento, consignar, nesta Casa,o papel absolutamente singular que os Parlamentos podemdesempenhar:
Na medida em que os governos, por uma definição democrática das suas funções, representam todos os povos, é precisosublinhar esta vinculação muito especial dos Parlamentos, nãoapenas às maiorias, que constituem os governos vitoriososnas eleições democráticas que os constituíram, mas os Parlamentos continuam representando institucionalmente tambémas minorias em todas as organizações democráticas.
Nosso País tem consciência também da sua responsabilidade por ser depositário de um patrimônio de incrível valorpara a humanidade. Especialmente por suas florestas tropicais
e sua mata atlântica, temos consciência de que exercemosum mandato de toda a humanidade para servi-la e para que,também, possa servir ao nosso País, numa articulação quecertamente· haverá de conjugar o interesse do Homem como interesse essencial de todos os povos e das nações soberanascomo a nossa.
Nossa Casa, por isso, na abertura deste trabalho, consignasua alegria em receber todos aqueles que aqui se encontram.Falo em meu nome e em nome da Comissão de RelaçõesExteriores e por delegação da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, aqui representada peloDeputado Fábio Feldmann, uma das grandes e mais respeitadas lideranças das lutas pela preservação ambiental em nossoPaís. Como falo, pois, é em nome do Deputado Fábio Feldmann e da Comissão que S. Ex~ aqui representa, e em nomedos integrantes da Comissão de Relações Exteriores, a todosdigo boas-vindas e bom trabalho.
Passo a palavra, neste momento, ao SI. DI. Miguel Kriesner, Presidente da Fundação "O Boticário".
Antes que S. S~ faça uso da palavra, penitencio-me dehaver esquecido de consignar manifestação da maior importância. Dirigida à D~ Maria Tereza, Superintendente Executiva da Fundação Pró-Natureza, Funatura, chegou a seguintemensagem: "Agradeço gentileza convite para o lançamentoda "Estratégia Global da Biodiversidade" em língua portuguesa. Ao ensejo, parabenizo-a pela significativa iniciativa,formulando votos de pleno êxito realização evento.
Cordialmente, Itamar Franco Presidente da República".Tem a palavra o Sr. Dr. Miguel KriesneI.
O SR. MIGUEL KRIESNER - Exmg Sr. Ministro doMeio Ambiente, Senador Coutinho Jorge, Deputados FábioFeldmann, Ibsen Pinheiro, DI. Kenton Miller, D~ Maria Tereza, demais autoridades, senhoras e senhores, é com grandesatisfação que me dirijo a todos nesta solenidade de lançamento da "Estratégia Global da Biodiversidade", versão emportuguês, primeiro, por seu lançamento no Brasil ser maisuma grande conquista da Fundação "O Boticário, de Proteçãoà Natureza", mas, acima de tudo, por acreditar na importânciado seu conteúdo e nos possíveis resultados políticos, sociais,econômicos e, logicamente, ecológicos que dele resultarão.
Atuando na produção de fragrâncias e de cosméticos naturais, desde 1987, o "Boticário" manteve uma profunda erespeitosa relação com a natureza, não apenas pelo fato desua produção depender do que a natureza oferece mas, especialmente, por um princípio ético de valorização da vida. Avida em todas as suas formas.
Coerentemente com esses princípios, em 14 de setembrode 1990, criamos a Fundação "O Boticário de Proteção àNatureza", através da qual destinamos uma parcela do orçamento da empresa ao financiamento de atividades conservacionistas em todo o território brasileiro. Nesses dois anose meio de atividades efetivamos contratos e doações paraviabilização de 117 projetos conservacionistas em todo o Brasil. Isso corresponde a 750 mil dólares destinados a projetosde pesquisas, proteção da vida silvestre, unidades de conservação, áreas verdes e recuperação de ecossistemas.
Estamos cientes da insuficiência, em termos absolutos,dessa contribuição, considerando-se o volume de recursos quea natureza hoje requer, para que possamos apostar na suasobrevivência. Mas, também, temos a consciência tranqüila,por estarmos numa posição ativa no processo de conservaçãóda biodiversidade. Assim, se servirmos como um pequeno
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exemplo, se conseguirmos estimular outros que possam cooperar, já terá valido a pena.
Uma mostra de que estamos no caminho certo é a efetivae desinteressada cooperação de mais ou menos cinqüenta consultores ad hoc, incluindo professores universitários, pesquisadores, conservacionistas e técnicos e instituições públicas eprivadas de todo o País, especialistas nas mais diversas áreasde conservação da natureza, que atuam gratuita e voluntariamente na análise e avaliação dos projetos a nós encaminhados, conferindo a maior consistência possível à seleçãodos projetos a serem financiados.
E a esses incansáveis colaboradores, juntamente com nossos conselheiros, Almirante Ibsen de Gusmão Câmara, DI""Maria Tereza de Jorge Pádua, arquiteto Jaime Lerner, aproveito para expressar de público nossos agradecimentos.
Aqui, também, cabe destacar a importância da relaçãoque temos com dezenas de Organizações Não-Governamentais brasileiras e estrangeiras.
(Interrupção da sessão provocada pelo disparo de umacampainha).
O SR. PRESIDENTE (Deputado Ibsen Pinheiro) - Todos voltem aos seus lugares, por favor. O problema já estáresolvido. Pedimos desculpas a todos pelo episódio. O incidente já está superado e volta a ordem aos nossos trabalhos.
Devolvo a palavra ao Dr. Miguel Kriesner, para continuarcom sua exposição.
O SR. MIGUEL KRIESNER - Prossigo, então, Sr.Presidente. Aqui, também, cabe destacar a importante relaçãode cooperação com dezenas de Organizações Não-Governamentais brasileiras e estrangeiras, entre elas a Funatura, aSPVS, a Fundação Biodiversidade, A "Mc Arthur Foundatione "The Nature Conservancy". Considerando ainda que, embora fundamental, a ação do Estado não é nem será plenamentesuficiente para proteger as áreas representantivas de todosos ambientes desses mega diversos países, estamos iniciandoeste ano um programa de áreas naturais protegidas próprias,através da criação de reservas particulares do patrimônio natural. Nesse aspecto sabemos que toda e qualquer contribuiçãotambém é importante para salvar a biodiversidade, e que maisestímulos devem ser dado para que se multipliquem as iniciativas conservacionistas privadas. Mas é importante frisar queessas ações devem ser apenas complementares à ação maiordo Governo, com a devida implantação e manutenção dosistema nacional de unidades de conservação. Nossos parquesnacionais, reservas biológicas e estações ecológicas requeremespecial atenção do Governo do Brasil, um país que assinoue defendeu a Convenção Mundial da Biodiversidade.
Finalizando, gostaria de agradecer ao "World ResourcesInstitute", ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, à União Mundial para a Natureza, a honra concedidaà Fundação "O Boticário" em traduzir e publicar esse tãoimportante documento que é a "Estratégia Global da Biodiversidade". Dedico ainda o esforço do nosso trabalho à realização dessa edição a todos aqueles que têm lutado e continuarãolutando pela conservação da natureza neste País. (Palmas:)Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Ibsen Pinheiro) Concedo a palavra ao Dr. Miguel Serediuk Milano, representante da Fundação "O Boticário".
O SR. MIGUEL SEREDIUK MILANO - Exm~s Srs..Ministros Coutinho Jorge, Deputado Ibsen Pinheiro e Fábio
Feldmann, Dr. Kenton Miller, Dr' Maria Tereza, demais autoridades, senhoras e senhores, não me cabe, neste momento,descatar a importância da biodiversidade como um todo, nema qualidade deste espetacular documento que é a "EstratégiaGlobal da Biodiversidade". Entre outros aspectos, porqueautoridades como o Dr. Kenton Miller e a DI"" Maria Terezao farão com maior propriedade, mas sim fazer um alerta sobrea real necessidade e extrema urgência da aplicação das suasrecomendações. Para tal, parece-me oportuno destacar unspoucos dados relativos ao meu Estado natural, o Paraná, cujasituação não é melhor nem pior que a dos demais Estadosdo Sul e Sudeste brasileiros. Sua árvore-símbolo, o pinheirobrasileiro, ou mais propriamente o pinheiro do Paraná, estáprestes a desaparecer, senão como espécie em si, possivelmente em termos do ecossistema que melhor representa aschamadas florestas com araucária. Tais florestas, cientificamente denominadas ombrófilas, originalmente cobriam umterço do território do Estado, ou aproximadamente 7,5 milhões de hectares. Hoje, porém, estão reduzidas a posivelmente menos de 2% da cobertura original, ou seja, 0,8%do território estadual. Mais grave ainda é considerar o presenteestado de degradação dessas florestas. Segundo dados da Fundação SOS-Mata Atlântica, entre 1985 e 1990 foram eliminados 145 mil hectares Qt; floresta no Estado do Paraná, tendoria dos desmatamentos se verificado na área de ocorrênciados remanescentes florestais de araucária. Junto com a araucária, uma espécie reconhecida oficialmente no Brasil comoameaçada, estão desparecendo inúmeras outras espécies associadas, entre as quais as também ameaçadas: imbuia e canelasassafrás. Não é possível continuarmos assim. Há pouco defendíamos os valores da vida, reivindicando direitos das geraçõesfuturas. Não se trata mais disso, mas sim, de reivindicar ofuturo das gerações presentes. Assim, ainda hoje, quandoo homem comemora dia-a-dia suas novas descobertas tecnológicas, é de grande atualidade a frase atribuída ao escritorrusso Leon Tolstói, segundo o qual há aqueles que passampelo bosque e só vêem lenha para a fogueira. Em se tratandode biodiversidade, parece até que a humanidade só vê mesmolenha para a fogueira, talo descaso para o conjunto dos seresvivos e sistemas vitais do Planeta. Nesse sentido, para aquelesque podem me julgar pessimista, devo esclarecer que não.o sou. Se assim fosse, por certo ponderaria que por serempoucos os bosques faltaria lenha para tanta fogueira e bosquespara serem observados. Para nos limitarmos ao Brasil, oscerrados, se não ardem nos fornos de carvão, são dominadosindiscriminada e ilegalmente na expansão da fronteira agrícola. E com as florestas amazônicas e a caatinga nordestinaocorre coisa muito parecida.
Para encerrar, não poderia perder a oportunidade de,mais uma vez, como tantos outros já o fizeram, alertar parao grau de responsabilidade que todos em relação à descabidadegradação ambiental que o País vem sofrendo, mas este alertatem especial destino às autoridades presentes, pessoas querealmente podem mudar esse destino tão pouco promissor,considerada a continuidade do descaso para com a natureza.Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Deputado Ibsen Pinheiro) Concedo a palavra à Sr' Dr' Maria Tereza Jorge Pádua, Superintendente Adjunta da Funatura.
A SRA MARIA TEREZA JORGE DE PÁDUAMuito obrigada, Deputado Ibsen Pinheiro, Presidente da Co-
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missão de Relações Exteriores, que nos brinda e nos honracom a sua presença, Sr. Ministro Fernando Coutinho Jorge,Deputado e amigo Fábio Feldmann, Dr. Miguel Kriesner,Dr. Kenton Miller, velho amigo da WRI, nosso querido amigoMiguel Serediuk Milano, Srs. embaixadores, demais autoridades, temos tantos amigos aqui, mas vou mencionar apenasum de uma entidade não-governamental, que é o pai de todosnós no Brasil, o Dr. Paulo Nogueira Neto. (Palmas.) Agradeçoa V. Ex' a presença. Antes de iniciar minha exposição dedez minutos, registro também a presença do Dr. Luiz Castelo,representando a União Internacional para a Conservação daNatureza, que também contribuiu, e muito, para este documento. Registro alguns fatos com respeito à pres,ervação dabiodiversidade in sito no Brasil, no momento em que lançamosa "Estratégia Global da Biodiversidade" em Português. OBrasil, como todos sabemos, e é motivo de ufanismo paranós, é o País que detém a maior biodiversidade dentre todosdo mundo. Secundam o Brasil a Indonésia, o Peru, a Colômbiae o México. Além disso, o Brasil detém 28% do que restamdas matas tropicais do mundo, além de ter a maior baciahidrográfica. Apresenta ainda o maior número de espéciesde psitacídeos, de primatas, de anfíbios, de artrópodes, deplantas supe~riores e de peixes de água doce. Ocupa o segundoou o terceiro lugar em número de espécies de aves, répteise palmeiras. Estima-se atualmente que o mundo pode terde dez a cem milhões de espécies - os cientístas ainda estãonessa discussão e isso está numa publicação do WRI - eque o Brasil teria de 15% a 20% dessa totalidade. A taxade extinção natural, antes da presença da nossa espécie noplaneta Terra, era de 900 mil espécies por um milhão deanos. Significava que uma espécie se extinguia a cada 13 mesese meio. Hoje, a taxa de extinção de espécie, estimada pelaVICN é de cinco mil espécies por ano, ou seja, 13.7 pordia, ou ainda cinco mil e 50 vezes mais que a taxa natural.
Obrigada, Deputado. (Palmas.)Assume a Presidência o Sr. Deputado Fábio Feldmann.)
O SR. PRESIDENTE (Deputado Fábio Feldmann) O Presidente Ibsen Pinheiro tem que se retirar agora, poisreceberá o Presidente do Congresso Chileno e volta se possível.
A SRA. MARIA TEREZA JORGE PÁDUA - O melhor mecanismo que se conhece no Brasil ou no mundo parapreservar a biodiversidade, in sito, é seguramente através deum sistema de unidades de conservação. E como está o sistemade unidade de conservação do Brasil? Temos hoje decretados35 parques nacionais, 23 reservas biológicas e 21 estaçõesecológicas, comunidades de conservação de uso indireto dos'recursos naturais. Isso significa 1.8% da nossa extensão territorial. Além disso, em unidades de conservação de uso diretodos recursos, temos 38 florestas nacionais, 14 áreas de proteçãoambiental e nove reservas extratividas, que somam 16 milhõese 200 mil hectares, ou seja, 1.9% da nossa extensão territorial.Resumindo, o Brasil tem 3.7% da sua extensão territorial,em unidades de conservação decretadas. Faço uma ressalva:a grande maioria no papel. Os sistemas estaduais e municipaismodificam muito pouco esses dados. A maioria dos Estadosdo Brasil não têm nenhuma ação com respeito a áreas protegidas, a unidades de conservação. Alguns estão numa situaçãorazoável. Eu diria que o Estado de São Paulo tem um sistema,comparativamente, melhor que o próprio sistema federal. Resumindo: os sistemas estaduais não mudam significativamente
os números do sistema federal. Quais os grandes problemasque enfrentamos com a implementação de um sistema deunidades de conservação do Brasil? Seguramente, a falta degovernabilidade a que temos assistido nos últimos anos, aburocracia governamental, a falta de recursos financeiros paraa compra de terras das unidades já criadas, a efetiva implantação das áreas legalmente protegidas e, eminentemente, ainsuficiência de recursos humanos. Senão vejamos: dos 35parques nacionais existentes, legalmente criados, 59% encontram-se com suas áreas regularizadas e têm sua situação fundiária regularizada. Das 23 reservas biológicas, 84% estãoregularizadas; das 21 estações ecológicas, 91 %. Das unidadesde uso direto, das 38 florestas nacionais, 83% têm sua situaçãofundiária regularizada. E das nove reservas extrativistas, 89%têm esse problema equacionado. Resumindo para se comprara terra que falta para atingir os 100% de todas as categoriasde manejo, o Brasil precisaria despender hoje, aproximadamente 500 milhões de dólares. Se analisarmos o dispêndiodos órgãos responsáveis, por ano, para aquisição de terrae significa Ibama, e antes era IBDF e SEMA - de 87 paracá, chegaremos a uma conclusão triste: a continuar o atualritmo de investimentos para compra de terras em áreas protegidas, vamos levar 400 anos para adquirir as terras dos parquese das reservas já criados. Só 400 anos. Mas a meu ver, oproblema mais grave não é o de recursos financeiros, maso de recursos humanos. Temos, portanto, mais de 30 milhõesde hectares no Brasil em unidades de conservação. Se somarmos os estaduais, teremos 36 milhões de hectares. Em 1993,o Ibama conta com 700 funcionários, só, para gerirem essesistema. Isso significa um funcionário para cada 48 mil hectares. Ninguém pode gerenciar nada tendo um funcionário para48 mil hectares. Mas o mais grave ainda é que se quiséssemoster mais 1.054 funcionários no sistema de unidade de conservação do Brasil, que é o que o Ibama pretende ter ou oque acha ideal, precisaríamos ter a quantia irrisória de 3 milhões e 900 mil dólares por ano. Pode parecer que isso émuito dinheiro para um País com uma crise financeira brutal.Mas eu lembraria que na Hidrelétrica de Itaipu gastamos 16bilhões de dólares, na Hidrelétrica de XÍngó, estamos gastando 5 bilhões de dólares; o Metrô de São Paulo, no trechoAvenida Paulista, ficou em 1bilhão de dólares; a Usina Hidrelétrica de Segredo ficou em 950 milhões de dólares; o Metrôde Brasília ficará em 650 milhões de dólares. Quer dizer,para implementar o sistema nacional de unidade de conservação precisamos de muito menos dinheiro do que gastamem qualquer uma dessas obras, todas importantes - não estamos discutindo isso. Mas é impressionante que por tão poucodinheiro estamos perdendo a oportunidade de preservar abiodiversidade do País, que é o mais rico do mundo nisso.Quanto às necessidades futuras, e falei até agora do sistemaatual, temos vários trabalhos científicos que demonstram quepelo menos 30% da Amazônia deveriam se constituir em unidades de conservação. Por isso mesmo, fizemos o workshop90 na Amazônia. A própria Embrapa dá essa cifra, assimcomo a Funatura, e avaliam o custo. A Funatura fez umtrabalho que se chama "Custos de Implantação de Unidadesde Conservação no Brasil". Chegamos a um dado que nosesclarece que, se atingíssemos 30% da Amazônia em unidadesde conservação, isso significaria um dispêndio de 8 bilhõesde dólares, para implementar totalmente o sistema. Voltoa repetir que é metade do custo da Hidrelétrica de Itaipu,um décimo do custo da Guerra do Golfo. Mas a Amazôniaé o bioma mais contemplado do Brasil. Temos 7 e alguma
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coisa por cento da Amazônia em unidades de conservaçãofederal e 2.27% em estaduais. Quer dizer que a AmazôniaLegal tem 10% da sua cobertura vegetal protegidos atravésde unidades de conservação. Os cerrados, que ocupam 25%deste País, têm menos de 1%. E a caatinga tem 0.1%. Então,temos um imenso trabalho pela frente para ampliarmos osistema de unidades de conservação no Brasil. Resumindo:queria enfatizar que precisamos, para ter um sistema adequado de unidades de conservação no Brasil, de uma cifra de8 bilhões de dólares e de mais 1.000 funcionários. Como conclusão, eu queria dizer que: a instabilidade e a fraqueza institucionais; a constante mudança de administração; a ausênciade profissionalismo e os critérios mal-embasados ou inexistentes para a tomada de decisões no setor ambiental do Governo, têm como conseqüência a situação caótica em que seencontra as unidades de conservação hoje. A recente criaçãodo Ministério do Meio Ambiente nos traz uma esperançano sentido de que essa área possa se fortalecer institucionalmente, que possa receber mais recursos financeiros, principalmente mais recursos humanos. Advogo que esse Ministériotenha algumas Secretarias como a de Planejamento, Administração, Fiscalização etc. e que tenha, pelo menos, 5 institutos:um, para cuidar de florestas; um, dos parques nacionais edemais áreas protegidas; um, para cuidar de recursos hídricos;um, para cuidar da vida silvestre e outro para cuidar de controle ambiental. Essa é uma luta que recém-começamos. Temos recebido críticas horríveis no Brasil, mas é uma luta quevamos levar adiante, porque pessoalmente acredito nisso, muitos colegas têm essa mesma convicção e no futuro - quemsabe? - vamos começar a dialogar a respeito. A liberaçãode recursos orçamentários para a regularização fundiária dasunidades de conservação, como disse, inexiste. Este ano ézero. O Parque Nacional de Itatiaia, que foi criado na décadade 30, vai poder esperar mais 400 anos para ser implementado?O Parque Nacional de Aparados da Serra vai poder esperarisso? Quanto a recursos humanos, já enfatizei bastante, masquero dar um pequeno exemplo de preservação e desenvolvimento da biodiversidade. Recentemente estive no ParqueNacional das Emas, em Goiás, que acreditamos é o melhorparque nacional do cerrado que o Brasil tem. São 134 milhectares. A terra é toqa do Governo. O parque está totalmentecercado, tem toda a infra-estrutura necessária - casas deguardas, alojamentos, estradas e tem dois funcionários. Oque é mais surpreendente no Parque Nacional das Emas, éque ele está rodeado d," soja, e a cultura de soja trouxe umdesenvolvimento para o Município de Mineiros nunca dantesvisto. Pode-se hospedar, hoje, em Mineiros, em um hotel5 estrelas. Se a soja trouxe um benefício tão grande parao desenvolvimento da região, por que não preservar esse parque nacional do cerrado, que é o melhor, um bioma quetem menos de 1% da sua extensão territorial em unidadesde conservação? Diria também que não adianta alocar recursos financeiros para essas unidades, tendo um funcionáriopara 48 mil hectares.
A expansão do sistema, principalmente na Amazônia,é meta urgente. Temos que atingir no mínimo 30%. A maiorconcentração da biodiversidade que temos no mundo estána Amazônia brasileira. Além disso, muitos parques e estaçõesecológicas não têm planos de manejo, não têm infra-estruturap~ra rece~er turistas, cientistas etc., o que o PNMA podeVlr a soluclOnar num prazo um pouco mais curto.
O projeto de lei que institui o sistema naéional de unidadede conservação, um antigo. anseio de todos nós, conserva-
cionistas, foi encaminhado a esta Casa pelo Poder Executivo,e esperamos que possa vir a ser votado, para que haja umembasamento legal. E mais ainda, que esse sistema possapropiciar àqueles proprietários particulares que fazem proteção uas suas fazendas algum tipo de incentivo. Existem algunsque est,ão fazendo preservação na sua propriedade como umtodo. E o caso do Jaime, da fazenda Topázio. Não recebeincentivo de ninguém para preservar sua propriedade. Alémdisso, é necessário fazer projetos de educação ambiental emostrar que a biodiversidade serve para o homem como umtodo: para sua alimentação, agricultura, pecuária, medicina,biomedicina, biotecnologia etc.
Ao se trabalhar com as não-governamentais, o sistemafederal poderia ter uma ajuda muito grande. Elas já estãocriando áreas protegidas com proprietários particulares, oude sua própria propriedade, para ajudar a suplementar o sistema nacional, que é falho. Essa linha deve ser perseguida.A "Fundação O Boticário", de proteção à natureza, vemagindo assim, no Brasil. A Fundação que tenho a honra depresidir também o faz, a exemplo da "Biodiversidade."
Além do mais, temos que perceber que 70% das áreasque advogamos para a Amazônia são unidades de conservaçãode uso direto dos recursos: florestas nacionais e reservas estrativistas. Essas unidades dão retomo econômico. Então, o sistema, cedo ou tarde, seguramente, poderá ser auto-sustentável.
Ao terminar, faço uma constatação triste, mas prefirofalar a verdade: poucas pessoas no mundo têm defendidoos parques nacionais, as unidades de conservação. Hoje, falase muito em desenvolvimento auto-sustentável, no social. Éevidente que uma coisa não está desvinculada da outra. Masvolto a lembrar que o alicerce é um sistema de unidade deconservação. Auguro que todos possamos melhorar esse sistema no Brasil em benefício da humanidade como um todo.Muito obrigada. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Deputado Fábio Feldmann) Antes de passar a palavra ao Dr. Kenton Miller, quero dizerque temos apenas 40 exemplares desse livro. Em razão disso,não foram distribuídos a todos. Mas a Dr~ Maria Tereza informou-me que as pessoas que assinarem a lista com seu endereçoela os remeterá futuramente. Estou dando uma satisfação,porque não houve uma distribuição mais ampla.
Passo a palavra ao Dr. Kenton Miller, para fazer a suaexposição sobre o conteúdo da estratégia global da biodiversidade.
O SR. KENTON MILLER - (Exposição em espanhol.)
(Exposição em Espanhol.)(Palmas prolongadas.)
O SR. PRESIDENTE (Deputado Fábio Feldmann) Quero dizer que se encontram presentes nesta sala váriosDeputados: Jesus Tajra, Edésio Frias, Mário Chermont, Diogo Nomura, Osvaldo Melo, Benedita da Silva, Luiz Gushiken,Waldir Pires, Costa Teixeira, Eduardo Jorge, Nau Souza,Luiz Pontes, João Maia, Aroldo Góes, Welinton Fagundese Jório de Barros.
Passo a palavra ao nobre Senador Coutinho Jorge, Ministro do Meio Ambiente.
O SR. MINISTRO FERNANDO COUTINHO JORGE-Meu·caro Deputado Fábio Feldmam, DI. Miguel Kriesner,DI. Miguel Seredimk Milano, Dt4 Maria Tereza Jorge Pádua,
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Dr. Kenton Miller, Sr" e Srs. Deputados, na pessoa do Dr.Paulo Nogueira Neto, grande ambientalista e especialista, saúdo a todos aqueles que defendem o meio ambiente no Brasil.
Minhas Senhoras, meus senhores, estamos aqui, na verdade, para lançar um documento, na língua portuguesa, da maisalta relevância para o Brasil e para o mundo. Esse documento,conforme já foi dito, tenta desenhar uma estratégia globalda biodiversidade. Biodiversidade é algo complexo que envolve flora, fauna, microorganismos e ecossistemas. Como disseo nosso caro professor, envolve uma conotação cultural. Essedocumento, no nosso entender, representa o somatório deindéias e propostas de especialistas em âmbito mundial.
Desde o início, o texto aborda um assunto relevante,que é a natureza e o valor da biodiversidade, além de suasperdas e causas no mundo. Dá diretriz, seriedade e profundidade a esse trabalho, deverá ser para todos nós uma bíbliatécnica, porque, de forma inteligente, sintetiza o pensamentode vários especialistas mundiais. Eu já o havia lido. Ele meserve de base para melhor entender o assunto, não só comoSenador, mas sobretudo como Ministro do Meio Ambiente.Aconselho que esse texto seja divulgado em todo o Brasile amplamente discutido, porque se trata de um roteiro firmee correto para qualquer tomada de decisão em relação a esseassunto polêmico, fascinante, que se chama biodiversidade.Ajudou inclusive a desenhar as linhas básicas daquilo quechamamos de Convenção da Biodiversidade, aprovada na Rio-92.
Na verdade, esse documento representou o compromissode mais de 150 países de priorizar a biodiversidade em cadaregião do planeta, sobretudo - os Srs. Deputados sabemdisso - traz em seu bojo a tentativa de superar um conflitoentre aqueles que detêm a biodiversidade e as riquezas queo Brasil e outros países têm, como a fauna, flora, microorganismos e ecossistemas, de modo geral, e aqueles de que detêma biotecnologia, como os Estados Unidos e outros. É umconflito que, de forma inteligente, racional, a convenção superou ou tentou superar. Talvez tenha sido este o motivo danão-assinatura, pelos Estados Unidos, àquela altura, da convenção, que agora será assinada, como já disse o PresidenteClinton, pela maior nação que detém a biotecnologia.
Diria que cabe a mim, Ministro, dizer claramente o queestamos pensando e fazendo em relação a esta problemáticadifícil, importante e fundamental. Nesse sentido, concordocom as observações da Dr' Maria Tereza, que fez uma críticaa respeito de instrumento importante para a conservação epreservação da biodiversidade, que são as chamadas unidadesde conservação: florestas nacionais, reservas extrativistas, reservas ecológicas e assim sucessivamente.
No Brasil, desde a época do grande estudioso CarlosNogueira Neto, um dos principais estimuladores da criaçãode várias unidades de conservação do País, aquele que desenhou as grandes linhas da política nacional de meio ambiente,temos um grande problema, ou seja, reservas criadas e, lamentavelmente, algumas delas ainda não obtiveram solução parao problema fundiário. Temos reservas extrativistas criadasem 1990, como a do Chico Mendes, que ainda não têm definidaa política de manejo ecológico e econômico. Temos, enfim,de enfrentar tudo isso. Nesse sentido, diria que o GovernoFederal, através do seu Ministério e do lbama, órgão executivodo Ministério do Meio Ambiente, está utilizando uma sériede esquemas voltados sobretudo para o recolhimento de recur-
sos internacionais, em programas importantes, em favor dabiodiversidade.
Para não cansá-los, falarei de três rápidos programas.Primeiro, o Programa Nacional de Meio Ambiente, ao qualse referiu a SI"' Maria Tereza. Ele existe há três anos e, lamentavelmente não foi viabilizado como devia. Dentre os projetosimportantes, temos aquele relacionado com a unidade de conservação. Na verdade, estamos tentando reformular, salvaro programa, dando-lhe objetividade a fim de priorizar as unidades de conservação.
Estamos lançando um programa global, voltado para asunidades de conservação.
Concordo com as críticas, que são corretas e pertinentes.É um problema que se acumula há muito tempo. Gostariade lembrar aos Srs. Deputados - tenho insistido nesse pontoe sei do interesse do Deputado Fábio Feldmann, Relator doprocesso - que há um projeto sobre Sistema Nacional deUnidade de Conservação, e o próprio Deputado Fábio Feldmann está recolhendo subsídios da sociedade civil brasileirano sentido de que ele possa refletir os interesses da Nação.O programa é importantíssimo.
No que diz respeito à Amazônia, o programa mais importante em que estamos trabalhando é o chamado "ProgramaPiloto de Florestas Tropicais". Lamentavelmente, estava praticamente perdido, mas com a criação do Ministério do MeioAmbiente, fomos obrigados a fazer ·uma negociação internacional com todos os países doadores, por intermédio do BancoMundial, e o programa foi salvo.
Já discutimos a primeira grande etapa do programa, emdezembro, e concluímos a segunda grande etapa. Tem muitoa ver com biodiversidade, porque esse programa envolve asreservas florestais, as reservas extrativistas, propõe, entre outras coisas, projetos demonstrativos importantes, envolvendoas ONG, as universidades, os Governos Estaduais. Portanto,permite-nos ter um instrumento para enfrentar a realidadeda biodiversidade brasileira.
Como Ministro do Meio Ambiente, devo procurar soluções, recursos, propostas, programas concretos, para enfrentar a realidade da biodiversidade. Não posso e não devo ficarnos discursos. Tenho que tentar materializar isso. Esse Programa- Piloto é uma alternativa importante para a problemáticada biodiversidade em nossa região Amazônica e parte da MataAtlântica.
Em termos concretos, de acordo com a orientação dessedocumento, o Governo Federal vai lançar na Semana do MeioAmbiente alguns programas importantes voltados para esseassunto. Um dos programas - estou anunciando os seus detalhes, em primeira mão, aos senhores - será o Programa Nacional de Conservação e Utilização Sustentável da Biodiversidade. (Palmas.)
Seguindo portanto a orientação do Prof. Kenton Miller,afirmo que esse programa terá três linhas prioritárias, de acordo com o seu pensamento.
Primeiro, terá que fazer o inventário, a caracterizaçãoe o monitoramento da diversidade biológica por cada ecossistema brasileiro. Segundo, terá que fazer a estimativa do valoreconômico da diversidade biológica, que não temos. Há países, como o Canadá, por exemplo, que já estimam rigorosa- .mente o valor da sua biodiversidade. O Brasil não conhecea sua biodiversidade, muito menos o seu valor econômico.Uma obrigação que a Convenção da Biodiversidade impõeé que o Brasil, antes de ratificá-la, já deve cqmeçar a desenhar
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programas direcionados nesse rumo. Terceiro, a conservaçãoe utilização sustentável dos recursos hióticos. Portanto, inventariar, estimar o valor econômico e usá-lo de forma sustentáveL em favor do desenvolvimento nacional. Esse programaestá sendo concluído na sua visão global e será lançado naSemana do Meio Ambiente.
Ternos urna série de objetivos a cumprir.Em vez de listarmos dez objetivos nacionais, seria útil
contribuir para a melhoria da qualidade de vida da populaçãobrasileira, ao promover o desenvolvimento sustentável, reduzindo os custos amhientais e sócio-econômicos causados pelouso inadequado da terra e ampliando os benefícios diretose indiretos da utilização da diversidade biológica. Para isso,ternos que usar urna estratégia básica no nosso Ministériopara a política nacional do meio ambiente, qual seja, a descentralização com co-participação e co-gestão.
Concordo com a Dr' Maria Tereza, quando afirma quesomente assim poderemos resolver este problema. Não podemos pensar que o Ministério e o Ibama - sou realista vão gerir todas as unidades de conservação. Não interessapôr mais mil funcionários no lhama. Não vamos resolver oproblema. Ternos que envolver a sociedade brasileira, as entidades ambientalistas, as universidades, descentralizar o geren.ciamento dessas unidades, recorrendo àquelas entidades quetêm competência para fazê-lo. Estamos fazendo isso em algunsestados. É o caso, por exemplo, da Serra do Sol, em queestamos envolvendo algumas entidades. Dou sempre umexemplo: a Floresta da Tijuca é urna unidade de Conservaçãodo lhama, portanto, do Ministério do Meio Ambiente. Hoje,é gerenciada pela área federal, o que é absurdo. Estamosfechando um convênio de gestão com o Governo do Estado,com entidades ambientalistas e com a Prefeitura, numa gestãode co-responsabilidade mútua. Nesse sentido, todos têm interesse em preservar a biodiversidade daquela região. Assim,estamos tentando fazer, dentro das possibilidades da descentralização, a co-gestão, para enfrentar esse problema gravedas várias unidades de conservação brasileiras.
Somente assim, envolvendo o Governo Estadual, o Governo FederaL as entidades ambientalistas e as universidades,será possível conseguir alguma coisa em termos de preservaçãoda nossa rica biodiversidade.
Nesse sentido, ao criar o programa, também será anunciado um Conselho de Desenvolvimento da Biodiversidade,que envolverá o Governo FederaL as entidades ambientalistas, as universidades, as entidades empresariais, para quejuntos possam decidir as grandes linhas dos projetos, a fimde que, corno disse o Professor, não decidamos biodiversidadede cima para baixo. Devemos fazê-lo, sim, envolvendo a sociedade. A decisão sobre as prioridades dos projetos de vir debaixo para cima. Essa é a grande estratégia, esse é o grandecaminho.
Eram essas as considerações globais que eu queria trazer,mostrando que esse documento é urna grande diretriz, umagrande estratégia mundial. Fiquem certos os seus autores deque ele envolve, inclusive, o Pinoma das Nações Unidas, fiquem certas as entidades privadas, como o "Boticário", quetiveram a responsabilidade de participar da sua viabilização,em âmbito nacional; fiquem certas as entidades ambientalistas,corno a "Funatura", que tem um papel relevante nesse processo, de que esse documento é absolutamente prioritárioe útil para o Brasil e serviu de base para o desenho da políticanacional de biodiversidade que o Governo Itamar Franco esta-
rá lançando na "Semana do Meio Ambiente". Fico imensamente feliz em dizer que o Brasil, dentro das sua possibilidades, está agindo de acordo com as grandes decisões da"Convenção da Biodiversidade". Estamos implantando políticas, programas e projetos prioritários que visam a preservar,a conhecer, inclusive, economicamente, e a dar à biodiversidade o uso sustentável, em favor do desenvolvimento brasileiro e das populações deste País.
Parabenizo os autores deste evento, por ser significativoe importante. Digo mais: marca uma etapa relevante no processo ambiental brasileiro. Parabéns a todos. Muito obrigado.(Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Deputado Fábio Feldmann) Quero dar alguns esclarecimentos.
Sou Relator do projeto sobre sistema de unidades deconservação. Antes de preparar o relatório, enviamos correspondência a todas as entidades não-governamentais, ~s Secretarias de Meio Ambiente, para colher subsídios. E fundamentaI que nesse projeto sejam colocados os incentivos mencionados pela Dr' Maria Tereza Jorge Pádua. O problemaé que temos um precedente. É o caso do Paraná, em queurna parcela do ICMS está sendo destinada àqueles municípiosque tenham largas porções de território incluídas, conside,radas unidades de conservação, com grandes restrições. Eum problema de natureza constitucional o fato de, na verdade,urna lei federal não poder interferir na questão de tributosestaduais. De qualquer maneira, nos referimos a isso, porqueestamos abertos a subsídios, exatamente para discutir e apontar um modelo de gestão de unidade de conservação, queesteja dentro do espírito da biodiversidade, até porque muitasdessas unidades de conservação foram inseridas em algunsterritórios e estados, sem a precupação de estarem incluídasnum planejamento regional.
Hoje, sugeri ao Presidente da Comissão, Deputado IbsenPinheiro o discussão dessa questão e a questão da convençãoda biodiversidade, que está tramitalldo nas duas comissões:a de Meio Ambiente e a de Relações Exteriores. Certas matérias deveriam ser tratadas conjuntamente. Inclusive, atravésde realização de audiências públicas.
Ao Dr. Kenton Miller quero dizer que deve ter sidoaprovada ontem, ou hoje pela manhã, a Lei de PropriedadeIntelectual, uma lei extremamente polêmica, difícil, que tratou, de certa maneira, da questão da propriedade intelectualno Brasil. Como essa é uma questão sensível na relação entrealguns países, especialmente o Brasil e os Estados Unidos,o Brasil teve que aprovar uma lei, por imperiosa necessidadenacional de tratar desse assunto, mas também porque o governo americano coloca essa questão corno prioritária, inclusiveameaçando retaliação ao comércio, internacional brasileiro.São questões difíceis, complexas. E importante discutir eminstâncias como essas estratégias comuns, entre não-governamentais e também entre Parlamentos, para que haja, possibilidade de uma estratégia comum. Pelo fato de o Vice-Presidente dos Estados Unidos - Sr. AI Gore - ser um ex-Senador ligado ao meio ambiente, talvez seja possível uma discussão sobre o desenvolvimento sustentado.
Gostaria de passar a palavra aos presentes, Deputadose representantes não-governamentais. Não estou anunciadoa presença dos não-governamentais, porque, em muitos casos,a letra está ilegível e não consigo entender. Está aberta apalavra para os Deputados.
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Quero registrar a presença do Deputado Zequinha Sarney, que chegou há pouco, e justificar a ausência do DeputadoPenaforte, Presidente da Comissão do Meio Ambiente, queem função de um imprevisto, pediu que eu o representasse.Ainda registro a presença da ex-Deputada Moema Santiago.A palavra está aberta a quem queira dela fazer uso.
Solicita àqueles que quiserem pronunciar-se que digamo seu nome da entidade que representam, para efeito da gravação.
Com a palavra o Dr. José Pedro de Oliveira Costa, representante regional da VICN no Brasil.
O SR. JOSÉ PEDRO DE OLIVEIRA COSTA - Srs.membros da Mesa, quero apenas agradecer, em nome daUnião Internacional para a Consevação da Natureza, que temum interesse prioritário e primordial na questão da conservação da biodiversidade, a todos os que colaboraram comeste evento, para a realização deste trabalho.
Como bem lembrou o Sr. Ministro do Meio Ambiente,estamos apenas no início. Este trabalho se inicia, ou reininda-se mais uma vez, para que possamos aplicar esses conceitosjá conhecidos e divulgados anteriormente em Língua Espanhola, em Língua Ingles~, mas que agora se aproximam maisda realidade brasileira. E fundamental registrarmos nosso entusiasmado agradecimento e nosso apoio a toda essa metodologia que, obviamente passará por um crivo de muito detalhamento, de muita discussão e de muito aprofundamento nasua aplicação nas diversas áreas brasileiras. Muito obrigado.(Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Deputado Fábio Feldmann) Registro que está havendo sessão no plenário da Câmara dosDeputados, neste exato momento. Inclusive, um dos itensda pauta é a Lei de Propriedade Intelectual. Por essa razão,há um certo fluxo de Deputados se dirigindo até lá, porquetêm que marcar presença. Quem lembrou isso foi o DeputadoZequinha Sarney, Vice-Presidente desta Comissão, que estavano plenário até há poucos minutos.
Concederei a palavra à Dr~ Maria Tereza. Depois, seninguém mais quiser falar, vou encerrar a reunião.
A SRA. MARIA TEREZA JORGE PÁDUA - Muitoobrigada, Deputado. Formulo um agradecimento especial aoDeputado Ibsen Pinheiro, ao pessoal que trabalha com S.Ex~ e com o Deputado Marco Penaforte, da Comissão doMeio Ambiente, que tanto nos ajudaram. Muito obrigadaa todos vocês.
O Ministro do Meio Ambiente sempre tem nos atendidoe estado presente em todas as reuniões emportantes da áreaambiental. É uma deferência de S. Ex'. Muitíssimo obrigada.Quero agradecer a todos os meus amigos da Funatura, aoDr. Kenton Miller, da WRI, e dizer "que, da próxima vez,em São Paulo, vamos votar no Deputado Fábio Feldmann,novamente, porque faz muito pelo meio ambiente no Brasil.(Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Deputado Fábio Feldmann) Maria Tereza, vou trazê-la em todas as reuniões. Pena quenão sejam realizadas em São Paulo.
Há uma carta para o Ministro Coutinho Jorge, daCOIAB. Pediram-me para entregá-la a S. Ex~
Quero agradecer a todos e dizer que temos pela frenteum trabalho conjunto, como mencionei. Temos que aprovara Convenção da Biodiversidade, o Projeto do Sistema de Unidades de Conservação, sobre o qual estava conversando com
o Ministro Coutinho Jorge. Temos outras leis importantes,como a Política Nacional de Recursos Hídricos. Acredito,Sr~ Maria Tereza, Sr. Ministro Coutinho Jorge, Sr. KentonMiller, Sr. Miguel Kriesner, Sr. Miguel Milano, demais presentes, que temos de estabelecer uma agenda de trabalho.Certas questões que envolvem essa matéria são complexas.Pretendo, a partir disso, levar à Comissão de Meio Ambientee à Comissão de Relações Exteriores uma agenda comum.Nesse caso, o ExecutIvo, o Parlamento e os não-governmentais devem trabalhar juntos no sentido de discutir profundamente essas questões, para que o Brasil, de fato, pelo menosnessa área, possa mostrar que há disposição e vontade políticapara equacionar os problemas, e que vai assumir a sua responsabilidade em relação à biodiversidade, da qual é portador.
Agradeço a todos a presença. Agradeço também aos organizadores do evento, em nome da Câmara dos Deputados,especialmente à Andréia e ao Nilton, responsáveis pelas duasComissões. Espero vê-los em breve, discutindo matérias deinteresse da biodiversidade e das unidades de conservação.
Quero também me juntar a todos, nas homenagens anossa estrela, Dr. Paulo Vieira Neto, homem que iniciou estetrabalho. Lamento que o Dr. Paulo não esteja mais em BraSÍlia, porque, durante a Constituinte, quando havia alguma publicação em relação ao capítulo do meio ambiente, antes quepercebêssemos, o Dr. Paulo já me mandava uma emendacom a redação correta. Como vamos ter a reforma constitucional, espero que o Dr. Paulo esteja em Brasília para nosajudar, como nos ajudou na elaboração do capítulo relacionado ao meio ambiente.
Está encerrada a reunião. (Palmas.)
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRmUTAçÃO
9' REUNIÃO (ORDINÁRIA); REALIZADA
EM 19 DE MAIO DE 1993
No dia 19 de maio de 1993, às 10 horas e 50 minutos,na sala 5, do Anexo n, da Câmara dos Deputados, reuniu-sea Comissão de Finanças e Tributação, sob a presidência deseu titular, Deputado Manoel Castro, presentes os seguintesDeputados: Jackson Pereira, Geddel Vieira Lima e CarlosKayath, Vice-Presidentes; Germano Rigotto, Haley MargonVaz, José Lourenço, Luís Roberto Ponte, Pedro Novais, Sérgio Naya, Benito Gama, Mussa Demes, José ~mbal, BasílioVillani, Delfim Netto, Francisco Dornelles, Eden Pedroso,Sérgio Gaudenzi, Aloizio Mercadante, Francisco Silva, LuizCarlos Hauly, Félix Mendonça, Otto Cunha, Wagner do Nascimento, Paulo Mandarino, Simão Sessim, Vi/mar Rocha, Moroni Torgan, Wilson Moreira, Fernando Diniz, Paulo Octávioe José Maria Eymael. Deixaram de comparecer os DeputadosJoão Carlos Bacelar, José Falcão, Ricardo Fiuza, José Serra,Beraldo Boaventura, Vladimir Palmeira, Flávio Rocha e Sérgio Guerra. Foram aprovadas as Atas das 7' e 8a reuniõesrealizadas em 12 e 13 de maio. A reunião foi convocada paradar continuidade à discussão do PLC n~ 153/93, do PoderExecutivo, que regulamenta o IPMF. Antes de passar a palavra ao Relator, o Presidente comunicou que havia sobre amesa pedidos de vista dos Deputados Benito Gama e AloizioMercadante, solicitações que foram secundadas, verbalmente,pelos Deputados Jackson Pereira, Basílio VilIani, FranciscoDornelles, Paulo Mandarino, Félix Mendonça, José Lourenço, Éden Pedroso, Sérgio Gaudenzi, Carlos Kayath, Geddelma e José Maria Eymael. Tendo em vista colocação do Deputado Pedro Novais sobre a impossibilidade de se conceder
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vista, já que não havia relatório definitivo, acordou-se queo Deputado Luís Roberto Ponte ultimaria seu parecer nas24 horas subseqij.entes, para conhecimento e análise dos membros da Comissão, ficando marcada para a próxima quartafeira, dia 26, reunião com o objetivo de apreciar o Projeto.O Deputado Francisco Dornelles, ao justificar seu pedidode vista, destacou a importância do estudo aprofundado damatéria na Comissão, adiantando que seu Partido não acatariapedido de urgência-urgentíssima para sua apreciação pelo Plenário. O Deputado Aloizio Mercadante declarou que seu pedido de vista decorria de sua posição contrária à regulamentaçãointempestiva do IPMF, lamentou que a CFT não tivesse dadoseqüência aos estudos que iniciara no sentido de combatera sonegação fiscal e de realizar ampla reforma tributária, efrisou que o PT também não concordaria com solicitação paraurgência da proposição. O Deputado Manoel Castro esclareceu que a Comissão não abandonaria a idéia de prosseguircom o grupo de trabalho que estudava o combate à sonegaçãofiscal. E ponderou que, independentemente de sua posiçãopessoal contrária à regulamentação da matéria como Presidente da Comissão, cumpria o dever de facilitar sua tramitação, para o que se tornava necessária a análise à exaustãode todos os seus aspectos. O Deputado Éden Pedroso voltoua manifestar-se pela sua rejeição, apontando, a seguir, dúvidasquanto a aspectos técnicos que identificara na Redação Provisória do Substitutivo apresentada pelo Relator, referindo-seaos arts. 39 e 9'? (não incidência para os depósitos da Uniãoe alíquota zero para os depósitos dos Estados e Muniçípios),e art. 29 (fato gerador do imposto). O Deputado Luís RobertoPonte esclareceu que, sendo a matéria objeto de Projeto deLei Complementar, não poderia receber emendas na Comissão, o que o levara a optar pela apresentação, primeiramente,de um esboço de substitutivo, como ponto de partida paraa análise pelos demais membros da Comissão, cujas sugestõesserviram de base para a elaboração da Redação Provisória,ora em discussão. Acrescentou que, ao tomar tal iniciativa,tencionara elaborar seu Parecer, buscando o consenso do grupo de Deputados que, na Casa, detinham o melhor conhecimento sobre o assunto. Frisou que a redação do substitutivotinha como finalidade adequar-se às pretensões do Governode obter recursos para equilibrar as contas do corrente anoe alavancar a retomada do crescimento através do desenvolvimento das áreas de habitação e educação. Referindo-se àsdivergências levantadas quanto à validade da base tributária,criada com a implantação do IPMF, salientou ser importanteefetuar-se um teste, já que se tratava de imposto provisório,o que poderia determinar sua inclusão ou não na ReformaTributária. Passou, em seguida, a discorrer sobre sugestõesque recebera, após a elaboração da Redação Provisória, eque integrariam o Substitutivo a ser, finalmente, apresentadoà Comissão, até o dia seguinte. O trabalho do Relator foielogiado pelo Presidente e pelos Deputados José Lourenço,Francisco Dornelles, Aloizio Mercadante e Luiz Carlos Hauly.O Deputado José Maria Eymael levantou dúvidas sobre osseguintes pontos: a) art. 7º, isenção dos lançamentos a crédito;b) isonomia tributária, preconizada pelo art. 150,11 da Constituição Federal, indagando sobre a diferença entre os aplicadores das cadernetas de poupança e os das demais aplicaçõesfinanceiras; c) inconstitucionalidade da cobrança do IPMFsobre as contas de poupança, no caso de resgate anteriorao prazo determinado, que, a seu ver, se caracterizaria comoconfisco; d) art. 12, manifestando-se contrário à sua redação,por entender que se caracterizava como quebra de sigilo ban-
cário; e) art. 24, sugerindo a inclusão de outros segmentosda economia - como, por exemplo, as agências de viagem- nas regras ali estabelecidas; f) vigência do IPMF no presenteexercício fiscal, manifestando-se contrário à medida, por considerá-la inconstitucional. ENCERRAMENTO: Nada maishavendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos, às 12horas e 40 minutos. Para constar, eu, Maria Linda Magalhães,Secretária, lavrei a presente Ata que, depois de lida e aprovadaserá assinada pelo Presidente e irá à publicação. - DeputadoManoel Castro.
COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
9~ REUNIÃO (ORDINÁRIA), REALIZADAEM 19 DE MAIO DE 1993
Aos dezenove dias do mês de maio de mil novecentose noventa e três, às dez horas e trinta minutos, na sala númeronove, do Anexo lI, da Câmara dos Deputados, realizou-sea nona reunião, ordinária, da Comissão de Seguridade Sociale Familia. O Livro de Presença registrou o comparecimentodos seguintes Senhores Deputados: Euler Ribeiro, IvânioGuerra e Eduardo Jorge, Vice-Presidentes; Jorge Tadeu Mudalen, Nilton Baiano, Paulo Novaes, Rita Camata, Zuca Moreira, Fátima Pelaes, Jofran Frejat, Laire Rosado, Pedro Corrêa, Reinhold Stephanes, Rivaldo Medeiros, Célia Mendes,Chafic Farhat, Djenal Gonçalves, Waldomiro Fioravante, Cidinha Campos, Clóvis Assis, Liberato Caboclo, Marino Clinger, Antonio Faleiros, Elias Murad, Ubaldo Dantas, EduardoJorge, João Paulo, Paulo Bernardo, Delcino Tavares, RobertoJefferson, Sérgio Arouca, Heitor Franco, Ayres da Cunha,Uldurico Pinto, Genésio Bernardino, Valter Pereira, GeorgeTakimoto, jairo Carneiro, Maurici Mariano, Maurício Najar,Ronaldo Caiado, José Egidio, Paulo Portugal, Tuga Angerami, Paulo Rocha, Pinga Fogo de Oliveira, Renato Johnssone Flávio Palmier da Veiga e deixaram de registrar suas presenças os seguintes Senhores Deputados: Armando Costa, Maun1io Ferreira Lima, Olavo Calheiros, Everaldo de Oliveira,Geraldo Alckmin Filho, José Linhares, Ramalho Leite, SérgioBrito, Jandira Feghali, Israel Pinheiro Filho, Eliel Rodrigues,Iberê Ferreira, Marilu Guimarães, Orlando Bezerru, EraldoTrindade, João Rodolfo, Luci Choinacki, Ronivon Santiago,Giovanni Queiroz, Lúcia Braga, Sérgio Gaudenzi, L'iz Máximo, Osmânio Pereira, Chico Vigilante, Paulo Pair.. , CarlosCamurça, Matheus Iensen, Euclydes Mello, Marcos Medrado,Ribeiro Tavares, Roberto Franca e José Ulisses de Oliveira.Havendo número regimental, o Deputado Euler Ribeiro, 1ºVice-Presidente, assumiu a presidência dos trabalhos em virtude da ausência do Deputado Maurilio Ferreira Lima, porestar em missão oficial no exterior, e declarou aberta a reuniãodestinada à apreciação de projetos. Em votação, foi aprovadaa Ata da oitava reunião. Distribuição: O Presidente levouao conhecimento de seus pares as Distribuições de nº 4/93,efetuada em 5-5-93, a de nº 5/93, efetuada em 6-5-93, a denº 6/93, efetuada em 11-5-93, a de nº7/93, efetuada em 13-5-93,e a de nº 8/93, efetuada em 19-5-93. Redistribuição: o Presidente levou ao conhecimento de seus pares as Redistribuiçõesde nº 4/93, efetuada em 5-5-93, a de n° 5/93, efetuada em6-5-93, a de nº 6/93, efetuada em 11-5-93 e a de n9 7/93,efetuada em 19-5-93. O Presidente comunicou a retirada depauta de: Projeto de Lei nº 3.201192, item 17, determinandoo de emendas ao 2° Substitutivo; Projeto de Lei nº 2.216/91,item 52, em virtude da apensação do Projeto de Lei nº3.702/93; e Projeto de Lei nº 2.022/91, item 48, para reformu-
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lação do parecer em virtude de terem sido recebidas emendasao substitutivo. Em conseqüência, o pedido de preferência,item 1da pauta, ficou prejudicado. Ordem do Dia: 1- Requerimento do Deputado José Linhares, solicitando preferênciapara apreciação do Projeto de Lei n9 2.987/92, do Sr. JoãoFagundes, que "regulamenta normas constitucionais, dispondo sobre a faixa de fronteira". Retirado de pauta por solicitação do autor. 2 - Requerimento do Deputado Euler Ribeiro, solicitando preferência para apreciação do Projeto de LeinQ 3.717/93. Em votação, o requerimento foi aprovado unanimemente. 3 - Requerimento da Deputada Cidinha Campos,propondo prioridade para apreciação do Projeto de Resoluçãon9 157/93, de sua autoria. Em votação o requerimento foiaprovado unanimemente. 4 - Requerimento do DeputadoPaulo Portugal, solicitando realização de audiência públicapara ouvir esclarecimentos da Dr" Clemilce Sanfim de Carvalho, Diretora de Administração e Finanças do Inamps, sobredeclarações veiculadas pela imprensa de que a extinção doInamps poderia ter a finalidade de queima de arquivos relativos a fraudes praticadas contra aquele Instituto e o desvioou má aplicação dos recursos do SUS pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Em votação, o requerimentofoi aprovado unanimemente. 5 - Requerimento do DeputadoRonaldo Caiado, solicitando realização de audiência públicapara ouvir esclarecimentos sobre fatos que envolvem a extinção do Inamps, convidando a Dr~ Clemilce Sanfim da SilveiraCarvalho e o Dr. José Queiroz, ambos funcionários doInamps. Discutiram a matéria os Deputados: Sérgio Arouca,João Paulo, Jofran Frejat, Antonio Faleiros, Liberato Cabocloe Eduardo Jorge. Em votação, o requerimento foi aprovadounanimemente, estabelecendo-se o dia 25, próxima terça-feira, para a audiência pública, e permitindo-se que outros nomespudessem ser indicados para participarem da audiência. Emconseqüência, ficou adiada a apreciação do Projeto de Lein9 3.716/93. Assumiu a presidência dos trabalhos o DeputadoIvânio Guerra, 29 Vice-Presidente, em virtude do DeputadoEuler Ribeiro ser relator do próximo item da pauta. 6 Projeto de Lei n9 3.717/93 - do Poder Executivo (Mensagemnº 211/93) - que "dispõe sobre as alíquotas de contribuiçãopara o Plano de Seguridade do servidor público civil dos Poderes da União, das autarquias e das fundações públicas, e dáoutras providências". Relator: Deputado Euler Ribeiro. Parecer: favorável, com substitutivo, a este e às Emendas de n\"4, 16, 18, 19, 20 e 21, e contrário às emendas de nl" 1 a3, 5 a 15, e 17. Discutiram a matéria os Deputados: AntonioFaleiros, Jandira Feghali, Jofran Frejat, que solicitaram asupressão, acatada pelo relator, do art. 69 do substitutivo;Eduardo Jorge, que propôs fosse marcada audiência com oMinistro Antônio Britto para assegurar o repasse de recursospara o setor saúde; Paulo Bernardo, Liberato Caboclo, c;lóvisAssis, Reinhold Stephanes, que ponderou sobre a necessIdadedos projetos estarem acompanhados de informações complementares demonstrando as fontes de custeio e uso dos recursos, nos termos constitucionais; Sérgio Arouca, Chafic Farhate Jairo Carneiro, que insistiu no conhecimento dos elementosque justificaram o encaminhamento do projeto pelo governo,de modo a permitir uma deliberação consciente por partedo Congresso. Retirado de pauta a requerimento do relatorpara reformular seu parecer. O Deputado Euler Ribeiro reassumiu a presidência dos trabalhos. 7 - Projeto de Resoluçãonº 157/93 - da Sr~ Cidinha Campos e outros - que "instituiComissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar irregularidades praticadas por membros do Poder Judiciário do
Estado do Rio de Janeiro em Ações Judiciais em que é partea Previdência Social". Relator: Deputado Liberato Caboclo.Parecer: favorável. Discutiu a matéria o Deputado Elias Murad. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 8 - Projeto de Lei n° 3.713/93 - do Poder Executivo(Mensagem n9 214/93) - que "cria a Secretaria Nacional deEntorpecentes e dá outras providências". Relator: DeputadoElias Murad. Parecer: favorável, com substitutivo a este eàs duas emendas apresentadas. Discutiram a matéria os Deputados: Liberato Caboclo e Jairo Carneiro. Retirado de pautaa requerimento do relator para reformular o parecer. 9 Projeto de Lei n9 3.718/93 - do Poder Executivo (Mensagemn9 212/93) - que "dispõe sobre a transformação da Centralde Medicamentos - CEME, e dá outras providências". Adiada a discussão por ausência do relator. 10 - Requerimentodos Deputados Benedita da Silva e Eduardo Jorge, solicitandoa convocação do Ministro da Saúde, Deputado Jamil Haddade da Sr~ Zilda Arns Neumann, representante da ConferênciaNacional dos Bispos do Brasil- CNBB, junto ao ConselhoNacional de Saúde (CNS), para prestarem esclarecimentos,em audiência pública, sobre a questão da esterilização noPaís. Discutiu a matéria o Deputado Jairo Carneiro. Em votação; o requerimento foi aprovado. O Presidente em exercíciopropôs - e foi aceito pelo Deputado Eduardo Jorge - asuspensão da audiência pública se as informações prestadasfossem satisfatórias. O Deputado Eduardo Jorge entregouà Comissão cópia do ofício encaminhado ao Presidente daCasa, protestando a exigência de teste de detecção de vírusda Síndrome de Imunodeficiência Adquirida - SIDA, paraadmissão de funcionários, e solicitou o apoiamento da Comissão. Diante da evidente falta de quorum, o Senhor Presidenteencerrou a reunião às doze horas e quarenta e cinco munutos,antes convocando reunião de audiência pública para o dia25, às dez horas. E, para constar, eu, Maria Inês de BessaLins, Secretária, lavrei a presente Ata, que lida e aprovadaserá assinada pelo Presidente em exercício. - Deputado EulerRibeiro.
COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES
5~ REUNIÃO (ORDINÁRIA), REALIZADAEM 5 DE MAIO DE 1993
Às dez horas e quarenta minutos do dia cinco de maiode mil novecentos e noventa e três, reuniu-se, na sala 12do Anexo II da Câmara dos Deputados, a Comissão de Viaçãoe Transportes, sob a Presidência do Deputado Francisco Rodrigues. Compareceram os Deputados Alacid Nunes, Aracelyde Paula, Itsuo Takayama, Fernando Carrion, João Tota,.Maria Valadão, Carlos Lupi, Deni Schwartz, Lézio Sathler,Munhoz da Rocha, Carlos Santana, Francisco Evangelistà,João Maia, José Felinto, Sérgio Spada, José Elias, OdelmoLeão, Jairo Azi, Nicias Ribeiro, Paulo de Almeida, José Ulisses de Oliveira, Marcos Lima, Murilo Pinheiro, Orlando Pacheco, Elio Dalla-Vechia, Carlos Roberto Massa, WaldirGuerra, Etevelda Grassi de Menezes, Fabio Raunheitti e Mauócio Campos. Deixaram de comparecer os Deputados CamiloMachado, Ciro Nogueira, Jairo Carneiro, José Reinaldo, LaelVarella, Simão Sessim, Carlos Virgílio, Daniel Silva, JoãoAlves, José Carlos Coutinho, Valdomiro Lima, Jayme Santana, Ricardo Moraes, Antonio Morimoto, Flávio Palmier daVeiga, Luiz Piauhylino, José Maranhão e Antonio Holanda.O Deputado Carlos Virgilio justificou a sua ausência. Abertos
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os trabalhos, o Presidente solicitou ao Secretário que procedesse à leitura da Ata da 4" e da 5~ reunião, fato que gerouo requerimento do Deputado Odelmo Leão solicitando'a.dispensa da leitura das mesmas. Em votação, foram o requerimento e as Atas aprovados por unanimidade. Ordem do Dia:'·1) Requerimento do SI. João Almeida, "solicitando a convo-'cação do Exm0 SI. Ministro de Estado dos Transportes, Depu-'tado Alberto Goldman, para apresentar uma.avaliação sobrea "Viabilidade executiva dos projetos aprovados no Orçamento de 1993 e seu ajuste às prioridades do Ministério".Em votação, foi o Requerimento aprovado por unanimidade.2) Requerimento do SI. Odelmo Leão, "solicitando a constituição de uma Subcomissão Especial para estuda! G melhore mais econômico meio de transporte para dar suporte aoPrograma de Combate à Fome e à Miséria, recentementeanunciado, principalmente no que tange ao -escoamento' da .produção do Setor Agrícola brasileiro, também contemplado .no programa do Executivo, tendo em vista -a origem e destino .da referida produção, levando-se em conta ás"pecualiaridadesgeográficas regionais, optando conforme seja o caso por tipode transporte mais adequado a cada região:-marítimo, aquaviário, ferroviário e rodoviário". Em discussão, usaram dapalavra os Deputados Francisco Rodrigues, Carlos Santana,Deni Schwartz, Carlos Roberto Massa e Odelmo Leão, todosem defesa do Requerimento e solicitando a instalação imediatada Subcomissão, a ser composta pelos Deputados OdelmoLeão, Presidente; Deni Schwartz, Relator; Murilo Rezende,Fernando Carrion, Armando Viola, Lézio Sathler, Munhozda Rocha e Carlos Santana. O Deputado Deni Schwartz solicitou ainda, a inclusão no Requerimento do seguinte tema:"estudo do transporte de safras no País e especialmente osuporte do setor ao Programa de Combate à Fome e Miséria".Após a manifestação de concordância, pelo -autor do requerimento, com as sugestões apresentadas, foram o Requerimentoe as sugestões aprovados por unanimidade. 3) Projeto de Lein" 1.555/91, do SI. Jackson Pereira, que "determina descontode 50% nas tarifas de pass~gens aéreas, marítimas, fluviaise terrestres para os maiores de sessenta e cinco anos e paraos menores de 12 anos". Relator: Deputado Simão Sessim.Parecer: peb apensação ao Projeto de Lei n° 4.175/89. ADeputada Etevalda Grassi de Menezes solicitou vista, no quefoi atendida. 4) Projeto de Lei n9 3.094/92, do SI. FlávioPalmier da Veiga, que "dispõe sobre os acidentes provocadospor animal na pista". Relator: Deputado Lael Varella. Parecer: favorável, com emendas. O Deputado Itsuo Takayamasolicitou vista, no que foi atendida. Nada' mais havendo atratar, o SI. Presidente encerrou os trabalhos, às doze horase trinta minutos. E, para constar, eu, Ronaldo de OliveiraNoronha, Secretário, lavrei a presente Ata que, depois delida, aprovada e assinada pelo Presidente será encaminhadaà publicação no Diário do Congresso Nacional.
6~ REUNIÃO (AUDIÊNCIA PÚBLICA)REALIZADA EM 13 DE MAIO DE 1993
Às dez horas e trinta minutos do dia treze de maio demil novecentos e noventa e três, reuniu-se na sala 12 do AnexoII da Câmara dos Deputados, a Comissão de Viação e Transportes, sob a Presidência do Deputado Francisco Rodrigues.Compareceram os Deputados: Mário Martins, Murilo Rezende, Ronaldo Perim, Sérgio Ferrara, Itsuo Takayama, JairoCarneiro, Simão Sessim, Carlos Virgílio, Valdomiro Lima,Lézio Sathler, Munhoz da Rocha, Carlos Santana, Odelmo
. Leão, João Almeida, Paulo de Almeida, Nilton Baiano, Os-·
waldo Stecca, João Thomé Mestrinho, José Belato, MuriloPinheiro, Victor Faccioni, Edésio Frias, Paulo Bernardo, Etevalda Grassi de Menezes. Deixaram de comparecer os Deputados: Armando Viola, Carlos. Benevides, Edison Andrino,Hagahus Araújo, Hilário Braun, Mauro Miranda, Pedro Tassis, Alacid Nunes, Aracely de Paula, Camilo Machado, CiroNogueira, José Reinaldo, Lael Varella, Daniel'Silva, FernanJ
do Carrion, João Tota, João Alves, José Egydio; Carlos Lupi,José Carlos Coutinho, Deni Schwartz, Jayme Santana, Francisco Evangelista, Ricardo Moraes, João Maia, José Felinto,Sérgio Spada, Antonio Morimoto, José Elias, Flávio Palmierda Veiga, Jairo Azi, Nicias Ribeiro, José Maranhão, AntonioHolanda, José Ulisses de Oliveira. Compareceram ainda osDeputados: Jório de Barros, Otto Cunha, Pinga Fogo de Oliveira, Hilário Coimbra, Alúizio Alves, Humberto-Souto, Hen-.rique Eduardo Alves, Hélio Rosas. Os Deputados ArmandoViola e Édison Andrinojustificaram as suas ausências. ORDEM DO DIA: Reunião de Audiência Pública tendo comoconvidado o Ministro de Estado dos Transportes, DeputadoAlberto Goldman. Tema: "Viabilidade executiva dos projetosaprovados no Orçamento de 1993 e seu ajuste às prioridadesdo Ministério". Concluída a sua palestra foi o conferencista·interpelado pelos Deputados Jairo Carneiro, Itsuo Takaiama,Paulo de Almeida, Murilo Rezende, Nilton Baiano, SérgioFerrara,.Carlos VirgI1io, João Almeida, Ronaldo Perim, Valdomiro Lima, Lézio Sathler, Simão Sessim, Humberto Soutoe Hélio Rosas. Não havendo mais oradores inscritos o Presidente agradeceu a presença do expositor e encerrou a reuniãoàs treze horas e trinta minutos. Os trabalhos foram gravados,t a sua conversão datilográfica integra o presente documento.E, para constar, eu, Ronaldo de Oliveira Noronha, Secretário,lavrei a presente Ata, que, depois de lida, aprovada e assinadapelo Presidente será encaminhada à publicação no Diário do.I:
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO
Com a finalidade de investigar crimes de "pistolagem" nas regiões Centro-Oeste e Norte, especialmentena chamada área do "Bico do Papagaio".
12' REUNIÃO, REALIZADAEM 4 DE MAIO DE 1993
Aos quatro dias do mês de maio do ano de mil novecentose noventa e três, às dez horas e cinqüenta minutos, na salatreze do Anexo II da Câmara dos Deputados, em Brasília- DF, reuniu-se, sob a presidência do Deputado Laerte Bastos, 29 Vice-Presidente, no exercício da presidência, a Comissão Parlamentar de Inquérito com a finalidade de investigarcrimes de "pistolagem" nas regiões Centro-Oeste e Norte,especialmente na chamada área do "Bico do Papagaio" paraouvir o depoimento do DI. Marcos Benjamin Soares, Secretário da Segurança Pública, e do DI. Walter Mendonça daSilva Porto, Procurador-Geral de Justiça, ambos do Estadoda Paraíba. Estiveram presentes os Deputados Laerte Bastose Edmundo Galdino, membros efetivos; Moroni Torgan,membro suplente, e ainda os Deputados José Luiz Clerote Vital do Rego. Deixaram de comparecer à reunião os Deputados Cesar Bandeira, George Takimoto, Cid Carvalho, Ubiratan Aguiar, Paulo Mourão, Valdir Ganzer e Roberto Torres.O Deputado Freire Júnior, Presidente, justificou sua ausênciaà reunião, encaminhando o respectivo atestado médico. Declarada aberta a décima segunda reunião da CPI o DeputadoLaerte Bastos determinou ao Secretário a leitura do seguinteExpediente: 1) Of. Seco 255/93, dos Vereadores Durval Fer-
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10567
reira da Silva Filho, 19 Secretário, e Josauro Paulo Neto,2Q Secretário, da Câmara Municipal de João Pessoa - PB,transmitindo "votos de aplausos" pela iniciativa de fazer umareunião pública no Estado da Paraíba, com o intuito de esclarecer crimes encomendados naquele Estado; 2) Of. 135/93,da Deputada Socorro Gomes, encaminhando dossiê' denunciando a violência praticada contra trabalhadores, em Alagoas; 3) Of. 15/COPM, Clube dos Oficiais da Polícia Militardo Distrito Federal, repudiando as afirmações feitas pelo DI.Wilson Alfredo Perpétuo, Secretário da Segurança Pública,e pelo DI. José Carlos Malta Marques, Procurador-Geral daJustiça, ambos do Estado de Alagoas, em reunião realizadano dia quinze de abril do corrente; 4) Carta denúncia subscritapelo Pe. Enzo Rizzo e outros, da Pastoral Carcerária da Diocese de Palmares, solicitando a CPI que sejam punidos osgrupos de extermínio que agem em Pernambuco; 5) Of. 8/93,da Superintendência Regional da Polícia Federal em Rondônia, comunicando não haver verba para xerocopiar os autosdo inquérito que apura o assassianto do ex-Senador OlavoPires, colocando-se à disposição para deslocar os sete volumesdo inquisitório para atender a solicitação constante do of.60/93-Pres; 6) Of. 138/93, da Deputada Socrro Gomes, solicitando a presença do Presidente e do Relator para acompanhar,em Ananindeua - PA, no dia 14-5 do corrente, o segundojulgamento de James Vita Lopes, acusado de intermediáriodo assassinato do ex-Deputado Paulo Fonteles, ocorrido em1987. O Deputado Laerte Bastos convidou o DI. Marcos Benjamin Soares e o Dr. Walter Mendonça da Silva Porto a tomarem assento à mesa e, em seguida, prestaram o compromissolegaL Logo após, os depoentes fizeram suas exposições e encaminharam ao Deputado Laerte Bastos os documentos referentes aos seus depoimentos. Inquiriram os depoentes os Deputados Edmundo Galdino, Moroni Torgan, José Luiz Clerote Vital do Rego. O Deputado Edmundo Galdino, Relator,apresentou à Comissão o seguinte Roteiro das Viagens quea CPI irá empreender para realizar diligências e tomar depoimentos, a fim de investigar denúncias e apurar fatos trazidosao seu conhecimento, a saber: no dia 18-5, em Maceió; nodia 19-5, em Recife; no dia 20-5, em João Pessoa; no dia25-5, em São Luís; no dia 27-5, em Imperatriz; no dia 28-5,em Araguaína; na segunda semana de junho, em Belém, PortoVelho e Rio Branco. Nada mais havendo a tratar, o DeputadoLaerte Bastos agradeceu a presença dos depoentes e, ao agradecer a presença de todos, encerrou a reunião às treze horase cinco minutos, antes convocando outra para o dia 6-5, quintafeira, para ouvir o depoimento do Secretário da SegurançaPública e do Procurador-Geral de Justiça do Estado de Rondônia. O inteiro teor da reunião foi gravado e, após a traduçãoem notas taquigráficas e sua datilografia, será anexado aosautos do presente inquérito. E, para constar, eu, Mário Drausio Coutinho, Secretário, lavrei a presente Ata, que, apóslida e aprovada, será assinada pelo Deputado Laerte Bastos,2Q Vice-Presidente, no exercício da Presidência, e irá à publicação no Diário do Congresso Nacional.
COMISSÃO ESPECIAL
Destinada a promover estudos visando à reformado Regimento Interno da Câmara dos Deputados
TERMO DE REUNIÃO
Aos dezoito dias do mês de maio de mil novecentos enoventa e três, às quatorze horas, na Sala nQ 13, do AnexoII da Câmara dos Deputados, deixou de ser realizada a reu-
nião, previamente convocada, da Comissão Especial destinadaa promover estudos visando à reforma do Regimento Internoda Câmara dos Deputados. Estiveram presentes os seguintesDeputados: Prisco Viana, Relator, Costa Ferreira, Israel Pinheiro, José Abrão, José Genoíno e Nelson Jobim. Presentesainda os Deputados não membros: Itsuo Takayana e ZaireRezende. E, para constar, eu Sílvio Avelino da Silva, Chefedo Serviço de Comissões Especiais, atuando como Secretário,lavrei o presente termo de reunião, que irá a publicação.
TERMO DE REUNIÃO
Aos dezenove dias do mês de maio de mil novecentose noventa e três, às quatorze horas, na Sala nQ 13, do AnexoII da Câmara dos Deputados, deixou de ser realizada, porfalta de quorum, a reunião, previamente convocada, da Comissão Especial destinada a promover estudos visando à reforma do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Estiveram presentes os seguintes Deputados: Prisco Viana,.Relator;Israel Pinheiro, José Abrão, José Genoíno e Nelson Jobim.E, para constar, eu, Sílvio Avelino da Silva, Chefe do Serviçode Comissões Especiais, atuando como Secretário', lavrei opresente termo de reunião, que irá a publicação.
TERMO DE REUNIÃO
Aos vinte dias do mês de maio de mil novecentos e noventa e três, às quatorze horas, na Sala nQ 13, do AnexoII da Câmara dos Deputados, deixou de ser realizada, porfalta de quorum, a reunião, previamente convocada, da Comissão Especial destinada a promover estudos visando à reforma do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Estiveram presentes os seguintes Deputados: Prisco Viana, Relatore; Nelson Jobim. E, para constar, eu, Sílvio Avelino da Silva,Chefe do Serviço de Comissões Especiais, atuando como Secretário, lavrei o presente termo de reunião, que irá a publicação.
DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO EJUSTIÇA E DE REDAÇAO
O Deputado José Dutra, Presidente da Comissão deConstituição e Justiça e de Redação, fez a seguinte
DISTRIBUIÇÃO N9 13/93
Em 18-5-93Ao SI. JOSÉ DIRCEU:Projeto de Lei nQ 740/91 - do SI. Rubens Bueno
que "Dispõe sobre a exigência de escritura pública para oscontratos, no âm]:>ito do Sistema Financeiro da Habitação".
Ao SI. JOSE LUIZ CLEROT:Projeto de Lei nQ 3.123-A/92-do Sr. José Maria Eymael
- que "Dispõe sobre o prazo de publicação, pelo Departamento da Receita Federal, dos modelos de Declaração doImposto de Renda".
Ao SI. JOSÉ MARIA EYMAEL:Projeto de Lei n9 5.653-A/90-do Poder Executivo (Men
sagem n9 558/90) - que "Dispõe sobre limites de potênciados aproveitamentos de quedas d'água e outras fontes de energia hidráulica de capacidade reduzida e dá outras providências".
10568 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
Ao Sr. MESSIAS GÓIS:Projeto de Lei n° 379-A/91 - do Sr. Dejandir Dalpas
queale - que "Regulamenta o § 3° do art. 31 da ConstituiçãoFederal". . .
Sala da Comissão, 18 de maio de 1993. - Luiz HenriqueCascelli de Azevedo, Secretário.
O Deputado José Dutra, Presidente da Comissãp deConstituição e Justiça e de Redação, fez a. seguinte
DISTRIBUIÇÃO No 14/93
Em 19-5-93Ao Sr. ÁTILA LINS:Projeto de Decreto Legislativo no 254/93 - da ComIssão
de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensagem no 407/92-PE) - que"Aprova o ato que renova a.Concessão outorgada à TV Tocantins Ltda., para explorar serviçode radiodifusão de sons e imagens (televisão), na cidade deAnápolis, Estado de Goiás". . .,
Ao Sr. DÉRCIO KNOP: .Projeto de Decreto Legislativo no 253/93 - da Comissão
de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensagem n° 40.5/92-PE) -que "Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Capinzal Ltda., para explorar serviçode radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Capinzal,Estado de Santa Catarina".
Ao Sr. FERNANDO CARRION:Projeto de Decreto Legislativo n° 250/93 - da Comissão
de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensagem no 296/92-PE) -que"Aprova o ato que renova permissãoda Rádio Independente Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Lajeado, Estado do Rio Grande do Sul".
Ao Sr. GERSON PERES:Projeto de Decreto Legislativo no 257/93 - da Comissão
de Relações Exteriores (Mensagem no 670/92-PE) - que"Aprova o texto da Convenção Interamericana sobre Provae Informação Acerca do Direito Estrangeiro, celebrada emMontevidéu, em 8 de maio de 1979, na 11 Conferência Especializada Interamericana sobre Direito Internacional Privado(CIDIP-II)".
Ao Sr. JESUS TAJRA:Projeto de Lei no 3.741193 - do Sr. Geddel Vieira Lima
- que "Isenta de multa os eleitores que não votaram noplebiscito realizado no dia 21 de abril de 1993".
Ao Sr. JOÃO NATAL:Projeto de Decreto Legislativo no 251193 - da Comissão
de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensagem no 377/92-PE) -que "Aprova o ato que renova aconcessão outorgada à Rádio Cristã Educativa Ltda. , posteriormentetransferida à Fundação Cristã Educativa, para explorar serviçode radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Piresdo Rio, Estado de Goiás".
Ao Sr. JOSÉ MARIA EYMAEL:Recurso no 100/93 - do Sr. Sigmaringa Seixas - que
"Requer, na forma do art. 164, § 2°, do Regimento Interno,a manifestação do Plenário sobre a prejudicialidade do Projetode Lei no 2.044/91".
Ao Sr. JOSÉ THOMAZ NONÓ:Emenda oferecida em Plenário ao PL no 4.478/89 - que
"Altera dispositivos da Lei no 2.800, de 18 de junho de 1956,que cria os Conselhos Federal e Regionais de Química, dispõesobre a profissão do químico e dá outras providências".
Ao Sr. MAURICI MARIANO:, Projeto de Decreto Legislativo no 256/93 - da Comissão
de Relações Exteriores (Mensagem no 505/92"PE) -que"Aprova o texto do acordo entre o Governo da RepúblicaFederativa do Brasil e aAgência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC) sobresuas obrigaçõ'es, privilégios e imunidades, firmado em Brasília,em 27 de março de 1992". ,
Ao Sr. MAURÍCIO NAJAR:Proposta de Emenda à Constituição no 157/93 - do Sr.
Chafic Farhat - que "Altera o inciso IV do art. 167 e acrescenta parágrafo ao art. 198 da Constituição Federal".
Ao Sr. NELSON MORRO: .Projeto de Lei no 3.731/93- dó Sr. Sálatiel Carvalho
- que "Veda, ,no c~l~ndário das: eléições gçrais~ concúrsç,spúbli~os e ~xa~e~ ve~tibulares, a designação de di<is ou dat~s .coincidentes com os consagrados a eventos religiosos e aoexercício de culto, de qualquer crença". '
Ao Sr. NELSON TRAD:Projeto de Lei no 2.530/89 - do Sr. Koyu Iha - que
"Acrescenta § 5° ao art. 462 da Consolidação das Lei~. doTrabalho". .
Ao Sr. NILSON GIBSON:Projeto de Decreto Legislativo n~ 249/93 ---.:: da Comissão
de Ciência 'e Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensagem n° 288/92-PE) - que"Aprova o ato que renova pérmissãooutorgadÇl.,à Tele,visãÇl Verdes MÇl.res Ltda., para explorarserviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, nacidade de Recife, Estado de Pernambuco".
Ao Sr. OSVALDO MELO:Projeto de Lei no 3.706/93 - do, Sr. Antonio de Jesus'
- que "Regulamenta.o inciso VII do art. 50 da ConstituiçãoFederal".
Ao Sr. PAES LANDIM:Projeto de Decreto Legislativo no 172!92 - do Sr. Jamil
Haddad - que "Determina a aplicação do art. 8° das Disposições Constitucionais Transitórias, era Constituição Federal,em forma paritária nos serviços públicos federal, estadual emunicipal e nos Ministérios do Exército, da Marinha e daAeronáutica, relativamente aos critérios' para contagem dotempo de serviço ativo para efeitos de anistia".
Ao Sr. PAULO MOURÃO:Projeto de Decreto Legislativo no 252/93 - da Comissão
de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensagem no 392/92-PE) - que"Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Araguaia Ltda., para explorar serviçode radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Araguaina, Estado de Tocantins".
Ao Sr. ROBERTO MAGALHÃES:Recurso no 101193 - do Sr. Nelson Jobim - que "Decisão
da Presidência em questão de ordem acerca da inexistênciade lei federal que discipline a matéria constante do art. 48,inciso VI, da Constituição Federal, assim como a hipótesede audiência das Assembléias Legislativas, no tocante à consulta plebiscitária, e suas implicações na iniciativa parlamentarcontida no art. 49, inciso XV, da Carta Constitucional".
Ao Sr. WILSON MÜLLER:Projeto de Lei no 1.437/88 - do Sr. Sólon Borges dos
Reis - que "Dispõe sobre divulgação da aplicação dos resultados financeiros das loterias em geral".
Sala da Comissão, 19 de maio de 1993. - Luiz HenriqueCascelli de Azevedo, Secretário.
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10569
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO
O Deputado Manoel Castro, Presidente da Comissão deFinanças e Tributação, fez a seguinte
,DjSTRn;JVJÇÃO N:912/93
Em 19-5'"93Ao Deputado CARLOS ALBERTO CAMPISTA:Projeto de Lei Complementar nQ19/88 - Do Poder Exe-'
cutivo (MSG no 149/88) - que "Dispõe sobre a aposentadoriavoluntária dos servidores civis da União, com proventos proporcionais ao tempo de serviço e dá outras providências".
Ao Deputado GEDDEL VIEIRA LIMA: .Projeto de Decreto Legislativo n~ 256/93~Da Comissão
de){111~çqes ~~teiiores ..:..- (t-4SGn° 50?/92) - que :"Apr~)Vao telC~o do açordp entre. 9 Goverf}q da~epública Federativado Br.asil e a Agênci~ Br:;lsileiro-Argentina de.CqntabiJidaOee Controle de Materiais Nucleares (ABACC) sobre suas obrigações, privilégios e imunidades, firmado em Brasília; 27 demarço de 1992".
,Ao Deputf!.do JACKSON PEREIRA:Projeto de Lei no 3.396/92 - do Senado Federal --:- (PL
no 383/91) - que "Concede pensão especial a Seb!1stião Her-nardes de Souza Prata e dá outtasprovidências". .
, , Sala da Comissão, 19 dê maiô de 1993. -.:. Maria LindaM~gálhães, Seçretárii. .. ,. . '. .
COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃOE SERVIÇO PÚBLICO
O Deputado Paulo Paim, Presidente da Comissão de Trabalho; de Administração e Serviço Público, fez a seguinte
DISTÍUBUlÇAONQ 11/93
Em 18-5-93Ao,Deputado ALI?O REBELO:
.. Projeto de Lei no 3.431/92 - do SI. Odelmo Leão que "Acrescenta parágrafos ao artigo 58 da CLT para evitarabusos na prestação de horas extras".
Projeto de Lei no 3.432/92 - do SI. Odelmo Leão que"Acrescenta parágrafo ao artigo 457 da CLT para excluirdo salário do trabalhadGlr rural liberalidades desde que caracterizadas como tais, por escrito".
Ao Deputado AMAURY MÜLLER'Projeto de Lei no 3.436/92 - do SI. Sérgio Arouca
que "Altera o artigo 898 da Consolidação das Leis do Trabalho; aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 10 de maio de1943".
Ao Deputado AUGUSTO CARVALHO:Projeto de Lei no 768/91 - da Sr" Raquel Cândido
que "Dispõe sobre a aposentadoria dos professores".Projeto de Lei nQ3.159/92 - do Sr. Ivo Mainardi
que "Acrescenta parágrafo único ao artigo 783 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, que dispõe sobre a distri·buição de processos na Justiça do Trabalho".
Ao Deputado BENEDITO DE FIGUEIREDO:Projeto de Lei n° 3.547/93 - do Tribunal Superior do
Trabalho - que "Cria cargos do Grupo Processamento deDados no Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria doTribunal Regional do Trabalho da 20~ Região e dá outrasprovidências".
Projeto de Lei no 3.574/93 - do Tribunal Superior doTrabalho - que "Cria cargos do Grupo Processamento deDados no Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do
Tribunal Regional do Trabalho da 21' Região e dá outrasprovidências" .
. A9'Deputado CHAFIC FARHAT:Projeto de Lei n9 3.208/92 - da Sr' Maria Luiza Fonte
nelle -, que "Dispõe, sobre as atividades dos economistasdomésticos, em face das atividades privativas dos nutricio-nistas". .
Xo'Deputado CHICO VIGI~ANTE:Projeto de Lei n9 2:904-A/92 - do Poder Executivo (MSG
n° 177/92) - que ."Dispõe sobre a atualização dos valoresdas comissões devidas a representante comercial, em casode mora no pagamento". . , '
Prqj~to de Lei n9 3.343/92- d,o Pqder Executivo (MSGn9 69.6/92) - que '~Autoriza o Poder Executivo a redistribuiros. cargos criados pela Lei n" 8.433, de 16 de junho de 1992".
'Proje'to de Lei' rio '3.373/92 - do ·SI. Luiz Carlos Santos.-:...'que "Institui o salário profissional dos controladores detráfego' aéreo e do~ 'técnicos de infoqnaç~9 aeronáutica".
Projeto de Lei n" 3.481192 -:- do Sr. Augusto Carvalho- que ,"Dispõe sobre a criação, competência e organizaçãoda Ouvidoria Geral dã Sistema FinaríceiroNacional". .
. Projeto de Leí n9 3.482/92 - do SI. Jackson Pereira q,ue "pispõe sobr~:orecadastramento dós serviços piíblicosfederais" .
Projeto de Lei n" 3.561193 - do SI. Mendonça Neto- que "Concede ao trabalhador direito a repouso remuneradono dia definido por 'lei como de homenagem à sua categoriaprofissional" .
Projeto de Lei no 3.572/93 - do Tribunal Superior doTrabalho - que "Cria cargos do Grupo Processamento deDados no Quadro Permanente de PessGlal da Secretaria doTribunal Regional do Trabalho da 16· Região e dá outrasprovidências" .
Projeto de Lei no 3.573/93- do Tribunal Superior doTrabalho - que "Cria cargos do Grupo Processamento deDados no Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria doTribunal Regional do Trabalho da 18a Região e dá outrasprovidências". ,,'
Projeto de Lei no 3.579/93 - do SI. Jackson Pereira que "Dispõe sobre a participação dos empregados nos lucrosdas companhias abertas e dá outras providências".
Projeto de Lei no 3.614/93 - do SI. Luís Carlos Santos-que "Acrescenta o Inciso VII ao artigo 473 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho, permitindo ao empregado faltar aoserviço, pelo tempo necessário, quando tiver de comparecera juízo".
Ao Deputado CIRO NOGUEIRA:Projeto de Lei n9 3.470192 - do SI. João Batista Motta
- que "Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos que tenham praticado atos de improbidade administrativa,acrescentando novo parágrafo ao artigo 12 da Lei no 8.429,de 2 de junho de 1992".
Projeto de Lei n° 3.575/93 - do Tribunal Superior doTrabalho - que "Cria cargos do Grupo Processamento deDados no Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do .Tribunal Regional do Trabalho da 22" Região e dá outrasprovidências" .
Ao Deputado EDMAR MOREIRA:Projeto de Lei no 3.167/92 - do Sr. João Faustino
que"Autoriza a União Federal a doar à União dos Escoteirosdo Brasil área urbana que menciona, localizada em Natal,Rio Grande do Norte".
10570 Sábado 22 . DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
. Projeto de Lei ni' 3.557/93 - dos Srs. Cyro Garcia eErnesto Gradella-' que "Dispõe sobre a fiscalização e agestão das empresas estatais": .
Ao Deputado EDMUNDO GALDlNO:Projeto de Lei ni' 3.305/92 - do SI. Avenir Rosa
que "Cria incentivos fiscais na área do Imposto sobre Rendae Proventos de Qualquer ~.atureza para as empresas que empregarem índios brasileiros e qferecerem a estes ensino escolar" .
Projeto de Lei ni' 3.430/92 - do SI. Odelmo Leão que"Acrescenta parágrafos ao artigo 49 da Lei ni' 5.889, de8 de junho de 1973, instituindo o' contrato familiar de traba-lho". '
Ao Deputado ERNESTO'GRADELLA:Projeto de Lei ni' 3.282/92 - do SI. Sérgio Arouca.
que "Altera a redação dos artigos 29,36 e 49 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n9 5.452,de Iv de maio qe 1943e dáputras providências".
Ao Deputado HERMINIO CALVINHO:Projeto de Lei ni' 3.386/92 - do SI. Paudemey Avelino
-que "Altera dispositivos da Lei n° 7.986, de 28 de dezembrode 1989, que regulamenta a concessão de benefícios previstano artigo 54 do Ato' das 'Disposições Transitórias".
Ao Deputado JABES RIBEIRO:Projeto de Lei ni' 3.434/92 - do Sr. Sérgio Arouca
que "Altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,dispondo sobre o jus postulandi, a assistência judiciária a menores".
Projeto de Leini' 3.697/93 - da Sr'l Maria Laura - que"Dispõe sobre a revisão do valor da pensão de servidor públicofederal civil, cujo óbito tenha ocorrido anteriormente à vigência da Lei nU 8.112, de 11 de dezembro de 1990".
Ao Deputado JAIR BdLSONARO:Projeto de Lei n° 1.264/91 - do Poder Executivo (MSG
ni' 296/91) - que "Autoriza a reversão ao Munidpio de Aragarças, Estado de Goiás, do terreno que menciona",
Projeto de Lei ni' 2.542-A/92 - do SI. Valdenor Guedes- que "Dispõe sobre a responsabilidade pelo pagamento daremuneração, proventos e pensões referentes aos servidoresmilitares dos extintos Territórios do Amapá e Roraima e dáoutras providências".
Projeto de Lei ni' 3.317/92 - do Sr. João Mendes que "Dispõe sobre a transposição da Categoria Funcionalde Agente de Segurança de Tráfego Aéreo para o GrupoDACTA - Código 1301- Técnico de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, níveis NS-25 e NS-14".
Projeto de Lei ni' 3.410/92 - do Sr. Carlos Lupi - que"Dispõe sobre a venda de bens imóveis pelos Ministérios daAeronáutica, Exército e Marinha, sobre a aplicação do produto da operação e dá outras providências" .
Projeto de Lei n° 3.476/92 - do Sr. João Fagundes que "Dispõe sobre a alienação por doação de prédio, no Riode Janeiro, para a ADESG - Associação dos Diplomadosda Escola Superior de querra". ,
Ao Deputado JOSE CARLOS SABOIA:Projeto de Lei ni' 3.372/92 - do SI. Luiz Carlos Santos
- que "Altera a redação do § 2i' do artigo 457 da CLT,que dispõe sobre diárias de viagem".
Projeto de Lei ni' 3.705/93 - do SI. José Maria Eymael- que "Acrescenta parágrafo ao artigo 8i' da Lei ni' 8.542,de 23 de dezembro de 1992, dispondo sobre o depósito recursaltrabalhista" .
Ao Deputado JOSÉ CICOTE:Projeto de Lei n9 3.331/92 - do SI. Pedro Pavão
que "Exclui do campo de aplicação do artigo 17 da Lei ni'7.787, de 30 de junho de 1989, o im,óvel ql,le menciona edá outras providências".
Ao Deputado LUÍS EDUARDO:Projeto de Lei n9 3.401/92 - do Senado Federal (PIS
n° 352/91) - que "Dispõe sobre alteração na Lei ni' 8.112,de 1990".
Ao Deputado LUÍS MOREIRA: ,Projeto de ni' 3.447/92 - do SI. Alvaro Valle - que
"Dispõesobre a isenção do pagamento da anuidade aos profissionais registrado nos Conselhos Regionais de Engenharia,Arquitetura e Agronomia".
Ao Deputado MARCELO LUZ:Projeto de Lei ni' 3.402/92 - do Senado Federal (Pis
n° 371/92) - que "Autoriza a União a doar, à União dosEscoteiros do Brasil - Região de Mato Grosso do Sul, oimóvel que menciona".
À Deputada MARIA LAURA:Projeto de Lei ni' 3.300/92 - do SI. Orlando Pacheco
- que "Dá nova redação ao caput do artigo.75 da Lei ni'8.112, de 11 de dezembro de 1990 - Regime Jurídico Único".
Projeto de Lei n9 3.442/92 - do SI. Ary Kara - que"Regulamenta o inciso V do artigo 37 da Constituição Federal" ,
Ao Deputado MAURO BORGES:Projeto de Lei n9 3.304/92 - do SI. Virmondes Cruvinel
- que "Modifica dispositivos da Lei Delegada n9 13, de 27de agosto de 1992, que institui Gratificações de Atividadepara os servidores civis do Poder Executivo, revê vantage.nse dá outras providências".
Ao Deputado MUNHOZ DA ROCHA:Projeto de Lei n9 3.459/92 - do SI. Jackson Pereira
que "Dispõe sobre a obrigatoridade de publicação de balancete sintético mensal, pelas pessoas jurídicas sob controle doPoder Público".
Ao Deputado NILSON GIBSON:Projeto de Lei n° 1.652-A/91 - do SI. Amaury Müller
- que "Dispõe sobre a supressão de punições por falta aoserviço dos servidores a que se refere e dá outras providências".
Projeto de Lei ni' 3.530/93 - do Tribunal Superior doTrabalho - que "Cria cargos do Grupo Processamento deDados no Quadro Permanente de pessoal da Secretaria doTribunal Regional do Trabalho da 3~ Região e dá outras providências".
Projeto de Lei ni' 3.707/93 - do Tribunal Superior doTrabalho - que "Cria cargos em comissão no Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do Tribunal Superior do Trabalho e dá outras providências".
Ao Deputado OSWALDO REIS:Projeto de Lein° 3.129/92 - do Tribunal Superior do
Trabalho - que "Disciplina os anúncios classificados de jornais na parte relativa à oferta de empregos".
Ao Deputado PAULO ROCHA:Projeto de Lei ni' 1.269-A/91 - dos Srs. Agostinho Va
lente e outros 4 - que "Dispõe sobre a movimentação daconta vinculada do FGTS pelos funcionários da Minas-caixa".
Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10571
Projeto de Lei n9 2.466-A/91 - do Sr. Ricardo Moraes- que "Dispõe sobre a organização do trabalho domiciliar".
Projeto de Lei n° 3.298192 - do Sr. Cy,r,o Garcia - que"Revoga a Lei nO 8.031, de 12 de abril de 1QQO, que "Cria.o Programa Nacional de Desestatização., e dá outras provi-dências". .
Projeto de Lei n9 3.384/92 - do Sr. José Fortunati que "Reformula.o Programa Nacional de Desestatização edá outras providências".
Ao Deputado PEDRO PAVÃO:Projeto de Lei n" 42-A/91 - do Sr. Antônio Carlos Men
des Thame - que "Estabelce o direito de recusa ao trabalhoquando houver risco grave e iminente".
Ao Deputado SÉRGIO BARCELLOS:Projeto de Lei n° 3.472/92 - do Sr. Nelson Jobim ---.,...
que "Dispõe sobre o exercício da arquitetura no País".
Ao Deputado SIGMARINGA SEIXAS:Projeto de Lei n9 3.173/92 - do Sr. Ary Kara - que
"Institui seguro de vida facultativo para o servidor públicoque especifica".
Ao Deputado WILSON MÜLLER:Projeto de Lei n° 3.546/93- do Tribunal Superior do
Trabalho - que "Altera disposições da Lei nQ8.426. de25 de maio de 1992 e 8.432, de 11 de junho de 1992, e dáoutras providências".
Ao Deputado ZAIRE REZENDE:Projeto de Lei nQ 3.137192 - do Sr. Inocêncio Oliveira
- que "Dispõe sobre o regime de trabalho dos empregadosem estabelecimento privados de serviços de saúde".
Projeto de Lei n° 3.312/92 - do Sr. José Unhares que "Estabelece formas de prestação de serviços em hospitais
.e estabelecimentos de serviços de saúde geral".Projeto de Lei n° 3.473/92 - do Sr. Marcelino Romano
Machado - que "Dispõe sobre jornada de trabalho e benefícios especiais para trabalhadores em estabelecimento de saúde com radiação e dá outras providências".
Projeto de Lei nQ 3.549/93 - do Poder Executivo (MSGnQ 62/93) - que "disciplina a prerrogativa dos sindicatos relativa à substituição processual em ações judiciais".
Sala da Comissão, em 28 de maio de 1993. -Talita Vedade Almeida, Secretária.
O Deputado Paulo Paim, Presidente da Copmissão deTrabalho, de Administração e Serviço Público, fez a seguinte
DISTRIBUIÇÃO NQ 12/93
Em 14-5-93Ao Deputado AUGUSTO CARVALHO:Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei nQ
1.146-A, de 1991 - da Sra. Maria Laura - que "Alteraa redação do inciso III do caput do art. 69 da Lei nQ8.025,de 12 de abril de 1990, que "Dispõe sobre a alienação debens imóveis residenciais de propriedade da União, e dosvinculados ou incorporados ao FRNB, situados no DistritoFederal, e dá outras providências".
Ao Deputado JOSÉ CICOTE:Emendas oferecidas em Plenário ao Projeto de Lei nQ
4.477-B, de 1989 - do Sr. José Maria Emayel- que "Modifica a Lei n° 7.183, de 5 de abril de 1984, que "regula oexercício da profissão de aeronauta, e dá outras providências".
Sala da Comissão, em 14 de maio de 1993. - Talita~a de Almeida, Secretária.
COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL EF~MÍLIA ..O Deputado Euler Ribeiro, Vice-Presidente no Exercício.
da Presidência da Comissão de Seguridade SociaL e Família,fez a Seguinte:
DISTRIBUIÇÃO NQ 08/9-3
Em 19-5-1993 .Ao Deputado ANTÔNIO FALEIROS:Projeto de Lei n" 3.807-A/89 - do Sr. Elias Murad
que "Dispõe sobre a adição de extrato de ipeca (nauseantee vomitivo) aos produtos à base de codeína e zipeprol a fimde impedir o seu usO abusivo como droga, em dose alta".
. Ao Deputado DJENAL GONÇALVES:
. Projeto de Lei nO 2.930-A/89 - do Sr. Uldurico Pinto- que "Isenta de imposto a importação de material médicoe odontológico, para utilização em procedimentos clínicos,de pesquisa e terapêutico e dá outras providências"..
Ao Deputado ELIAS MURAD:Projeto de Lei n° 3.291-A/89 - do Sr. José Carlos Couti~
nho - que "Dispõe sobre ababimento de gastos com medicamentos comprovadamente adquiridos para tratamentos de deficientes físicos e mentais na declaração do Imposto de Rendada pessoa física".
Sala da Comissão, em 19 de maio de 1993. Maria Inêsde Dessa Lins, Secretária.
O Deputado Maurílio Ferreira Lima, Presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, fez a Seguinte:
DISTRIBUIÇÃO NQ 09/93Em 21-5-93Ao Deputado LIBERATO CABOCLO:Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei n9
1.103-A/88 - do Sr. Jayme Paliarin - que "Dispõe sobreassistência religiosa aos internados em hospitais públicos ouparticulares" .
Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei n9
2.375-A/89 - do Sr. Theodoro Mendes - que "Faculta ainscrição dos prefeitos municipais naprevidência Social e dá outras providências".
Projeto de Lei nQ 3.668/93 - do Sr. Antônio de Jesus- que "Autoriza a transfusão de sangue independente deautorização da família e dá outras providências".
Sala da Comissão, em 21 de maio de 1993. - MariaInês de Dessa Lins, Secretária.
REDISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
O Deputado Maluly Netto, Presidente da Comissão deCiência e Tecnologia, Comunicação e Informática, fez a seguinte
Redistribuição nQ12/93
Em 18-5-93Ao Senhor Deputado ÂNGELO MAGALHÃES:Mensagem nQ 556/92 - do Poder Executivo - que "Sub
mente à apreciação do Congresso Nacional o ato constanteda Portaria nQ 136, de 13 de março de 1990, que renova apermissão outorgada à Radio Jovem Som de Presidente Venceslau Ltda., para explorar, pelo prazo de 10 (dez) anos,.
10572 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 199~i
serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, nacidade de Presidente Venceslau, Estado de São Paulo".
Ao Senhor Deputado EDSON SILVA:Mensagem n" 440/92 - do Poder Executivo - que "Sub
mete à apreciação do Congresso Nacional o ato constantedo Decreto que renova a concessão outorgada à Rádio Sociedade Vera Cruz Ltda., para explorar serviço de radiodifusãosonora em onda média, na cidade de goianésia, Estado deGoiás."
Ao Senhor Deputado FLÁVIO DERZI:Mensagem n° 408/92 - do Poder Executivo - que "Sub
mete à apreciação do Congresso Nacional o ato constantedo Decreto que renova a concessão outorgada à Rádio EntreRios Ltda., para explorar serviço de radiodifusão· sonora emonda média, na cidade de Santo Antonio do Sudoeste, Estadodo Paraná."
Ao Senhor Deputado PAULO DUARTE:Mensagem no 476/92 - do Poder Executivo - que "Sub
mete à apreciação do Congresso Nacional o ato constanteda Portaria n" 126, de 13 de maio de 1990, que outorga permissão à Sociedade Rádio Montanhez Ltda., para explorar peloprazo de 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviçode radiodifusão sonora em frequência modulada na cidadeViçosa, Estado de Minas Gerais".
Ao Senhor Deputado SAMIR TANNUS:Memsagem n° 451/92 - do Poder Executivo - que "Sub
mete à apreciação do Congresso Nacional o ato constantedo Decreto que renova a outorgada deferida à Rádio Culturade Timbó Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonoraem onda média, na cidade de Timbó, Estado de Santa Catarina."
Ao Senhor Deputado WERNER WANDERER:Ofício Sintec/DF no 126/92 - do Sindicato dos Trabalha
dores dos Correios e Telégrafos do Distrito Federal- Abaixoassinado solicitando manutel)ção de agência dos Correios eTelégrafos.
Brasília, 18 de maio de 1993. - Maria Ivone do EspíritoSanto, Secretária.
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO EJUSTIÇA E DE REDAÇÃO
O Deputado José Dutra, Presidente da Comissão deConstituição e Justiça e de Redação, fez a seguinte
REDISTRIBUIÇÃO N9 08/93
Em 19-5-93Ao Sr. NESTOR DUARTE:Projeto de Lei n9 1.924-A/91 - do Sr. Jackson Perreira
-que "Faculta aos mutuários do Sistema Financeiro da Habitação a opção pelo vencimento das prestações mensais namesma data da percepção do salário".
Ao Sr. NILSON GIBSON:Projeto de Lei no 1.370-A/91- do Sr. José Maria Emayel
- que "Dá nova redação ao art. 14 da Lei n9 8.177, de 19de março de 1991, que estabelece regras para a desindexaçãoe dá outras providências".
Ao Sr. OSVALDO MELO:Projeto de Lei no 149-A/91 - do Sr. Carlos Cardinal
- que "Altera o art. 477 da Constituição das Leis do trabalho". (Apenso o projeto de Lei no 398/91)
Sala da Comissão, em 19 de maio de 1993. - Luíz Henrique Cascelli de Azevedo, Secretário.
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,MEIO AMBIENTE E MINORIAS
O Senhor Deputado Marco Penaforte, Presidente da Co-,'missão, fez a seguinte
REDiSTRIBUIÇÃO ~ No 06/93
Em 19-5-93:Ao Senhor Deputado GERALDO ALCKMIM FILHO:Emendas oferecidas em Plenário ao' Projeto de Dei n9
3.284-A/89 - que "Dispõe sobre a obrigatoriedade da inser~
ção do nome comercial dos corantes, conservantes e estabili·zantes ou similares nas embalagens dos produtos". "
Ao Senhor Deputado MAURÍCIOCALIXTO:'Projeto de Lei n° 3.468/92 - da Sra. Wanda Reis que
"Proíbe a fabricação de tintas em spray". (Apenso o PL n9 '
3.502/93.)Sala da Comissão, em 19 de maio de 1993. - Aurenilton
Araruna de Almeida, Secretário. . .
O Senhor Deputado Marco Penaforte, President~ da Comissão, fez a seguinte
REDISTRIBUIÇÃO No 07/93
Em 20-5-93:Ao Senhor Deputado TUGA ANGERAMI .. .Projeto de Lei no 6.109/90 - dos Srs. SigmatingaSeixas
e Nelton ~riedrich - que "destina as importâncias não pagasdos prêmIOS da Loteria Federal, Loteria Esportiva Federale Loterias de Números (Loto e Sena), aos municípios atingidospor desastres climáticos ou ecológicos e dá outras providên-cias". .
Apensado o PL no 859/91.Projeto de Lei n9 319/91 - do Sr. Fábio Feldmann
que ".di~ciplina a pr~stação alternativa de serviços pelos quese eXImIrem da obngação da prestação de serviço mili~ar.
por motivo de convicção religiosa, filosófica ou política, nostennos do inciso VIII do artigo 50 da Constituição Federal'~.
Projeto de Lei no 1.005/91 - do Sr. Paulo Ramos ~que "dispõe sobre critérios de distribuição de prêmios na lote-ria conhecida como "Raspadinha". .
Ao Senhor Deputado SERGIO CURYProjeto de Lei n93.801/89 (PLS no 81/88) - do Senado
Federal- que "dispõe sobre a aplicação de recursos do Fundode Investimentos da Amazônia - FINAM, e dá outras providências" .
Ao Senhor Deputado EUCLYDES MELLOProjeto de Lei no 1.455/91 - do Sr. Vadão GOIiles
que "dispõe sobre o controle da margem de lucro de produtosindustrializados".
Ao Senhor Deputado SIDNEY DE MIGUELProjeto de Lei no 1.708/91 - do Sr. Jackson Pereira
que "dispõe sobre a proibição de lançamento de esgotos ehxo em cursos de água naturais e artificiais".
Ao Senhor Deputado PAULO DELGADO . .Projeto de Lei no 125/91 - do Sr. Costa Ferreira
que "regulamenta o inciso VI do parágrafo 19e os parágrafos2° e 4odo artigo 225 da Constituição Federal de 1988, referentésao meio ambiente".
Apensado o PL n9612/91.Sala da Comissão, 20 de maio de 1993. - Aurenilton
Araruna de Almeida, Secretário.
Maio de 19939 ,
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10573
,COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO
,', O Deputado Manoel Castro, Presidente da Comissão deFinanças é Tributação, fez a seguinte
REDISTRIBUIÇÃO N9,7/,93
Em 21-5-93A()·Deputado PEDRO l'{OVAIS,
, . Emendas oferecidas em Plenário ao Projeto de Lei n9
~.241-B/89 - Do Senado Federal - (PLS n9 78/88) - que'''estabelece, na forma do art. 153, § 29, item 11, da ConstituiçãoFederal, os termos e limites da imunidade fiscal das pensõese dos proventos percebidos pelos maiores de sessenta e. cincoanos de idade". '" Sala <la Comissão, 21 de maio de. 1993. - Maria Linda
Magalhães, Secretária.
COMISSÃO DE SEGURIDADESOCIAL E FAMÍLIA
O Deputado Maurílio Ferreira Lima, Presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, fez a seguinte
REDISTRIBUIÇÃO N9 8/93
Em 21-5-93Ao Deputado LIBERATO CABOCLO:
, Projeto de Lei n9 946/91 - do Sr. Max Rosenmann que "dispõe sobre a dedução do lucro tributável, para finsde' cálculo de Imposto de Renda das pessoas jurídicas, dasdespesas realizadas com programas de assistência à saúde dostrabalhadores e de seus dependentes" .
Projeto de Lei n9 1.726/91 - do Sr. Mendes Thame que "autoriza a permanência de acompanhante para pacienteinternado em hospital integrante do Sistema Único de Saúde".
, Sala da Comissão, 21 de maio de 1993. - Maria Inêsde Bessa Lins, Secretária.
"COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO. E SERVIÇO PÚBLICO
O Deputado Paulo Paim, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, fez a seguinte
REDISTRIBUIÇÃO Nç 4/93
Em 21-5-93Ao Deputado ADILSON MALUF
, Projeto de Lei n9 4.484-A/89 - do Sr. Sólon Borgesdos Reis - que "acrescenta parágrafo 39 ao artigo 322 daConsolidação das Leis do Trabalho".
,Projeto de Lei n94.715/90 - do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame - que "fixa o salário profissional dos professorese 4á outras providências" . .
Ao Deputado AMAURY MÜLLER. Projeto de Decreto Legislativo n9117/91- da Comissão
de Relações Exteriores (MSG n9 298/91) - que "aprova otexto da Convenção n9170, da Organização Internacional doTrabalho, relativa à segurança na utilização de produtos químicos no trabalho, adotada pela 77! reunião da ConferênciaInternacional do Trabalho, em Genebra, em 1990".
Ao Deputado CYRO GARCIAProjeto de' Lei n9 1.363/88 - do Sr. Carlos Cardinal
qllc ~'dispõe sobre a obrigatoriedade de ser designado representante do Sindicato dos Aeronautas para acompanhar inquéritos destinados a apurar causas de acidentes com aeronaves".
Ao Deputado EDÉSIO PASSOSProjeto de Lei n9 4.481/89 - do Sr. Sólon Borges dos
Reis - que "acrescenta inciso VII ao artigo 473 da Consolidação das Leis do Trabalho".
Ao Deputado EDMUNDO GALDlNOProjeto de Lei n9 5.389/90 - do Sr. Victor Faccioni
que "dispõe sobre a fixação do valor das anuidades, taxase muitas devidas às entidades de fiscalização do exercício profissional" .
Ao Deputado EDSON MENEZES SILVAProjeto de Lei Complementar n962/91-do Poder Execu
tivo (MSG n9 458/91) - que "dá nova redação ao art. 19da Lei Complementar n9 68, de 13 de junho de 1991, quedispõe sobre a composição do Conselho de Administraçãoda Superintendência da Zona Franca de Manaus .- SUFRAMA".
Ao Deputado ERNESTO GRADELLAProjeto de Decréto Legislativo n9106/91 - da Comissão
de Relações Exteriores (MSG n° 340/91) - que "ratifica otexto da Convenção n9 167 da Organização Internacional doTrabalho - OIT".
Ao Deputado HAROLDO SABÓiAProjeto de Lei n93.304/92 - do Sr. Virmondes Cruvinel
- que modifica dispositivos da Lei Delegada n9 13, de 27de agosto de 1992, que "institui Gratificações de Atividadepara os servidores civis do Poder Executivo, revê vantagense dá outras providências".
Ao Deputado JOSÉ BURNETTProjeto de Lei n954/87 - do Sr. Sólon Borges dos Reis
- que "dispõe que, no caso de obras em prédio onde seinstalará órgão público, o respectivo dirigente poderá exerceracompanhamento e fiscalização".
. Ao Deputado LUIZ CARLOS SANTOSProjeto de Lei n° 4.805/90 - da Sr! Rita Camata
que "institui gratificação de adicional por tempo de serviçoaos empregados em geral".
À Deputada MARIA LAURAProjeto de Lei n97.501/86 - do Senado Federal - que
"dá nova redação aos artigos 49item 11,59e 125 do Decreto-Lein9200, de 25 de fevereiro de 1967, alterado pelo Decreto-Lein9900, de 29 de setembro de 1969; dispõe sobre a obrigatoriedade de publicação de atos e contratos de interesse daAdm. Pub. Fed. Direta e Indireta e dá outras providências".
Ao Deputado MÁRIO DE OLIVEIRAProjeto de Lei Complementar n9002/91 - da Sr! Raquel
Cândido - que "dispõe sobre aposentadoria especial e adicional de insalubridade para os servidores da SUCAM".
Ao Deputado MUNHOZ DA ROCHAProjeto de Lei n9 1.177/88 - do Sr. Carlos Cardinal
que "dá nova redação ao parágrafo único do artigo 354 daConsolidação das Leis do Trabalho".
Ao Deputado NILSON GIBSON ,Projeto de Lei n9 3.325/89 - do Sr. Alvaro Valle
que "dispõe sobre as doações e presentes recebidos por servidores públicos da Administração Direta e Indireta, bem comodas Fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público".
Ao Deputado PAULO PAIMProjeto de Lei n96.086/90 - dos Srs. Koyu lha e Nelton
Friedrich - que "dispõe sobre o exercício da profissão deSecretário, revoga a Lei n97.377, de 30 dê setembro de 1985,!e dá outras providências".
10574 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993
Ao Deputado SIGMARINGA SEIXASProjeto de Lei n° 2.074/89 - do Sr. Victor Faccioni
que "estabelece e regulamenta o direito de liberação de dirigentes de Associações de Acionistas Minpritários de EmpresasEstatais regularmente eleitos, em entidades legalmente constituídas, funcionários públicos ou empregados de empresas deeconomia mista, para o cumprimento de mandato nas diretorias dessas entidades".
Projeto de Lei n9 4.966/90 - da Sr~ Rita Camata que "acrescenta parágrafo 69 ao artigo 3° da Lei n° 7.596,de 10 de abril de 1987".
Projeto de Lei n9 5.489/90 - do Sr. Adylson Motta que "obriga às empresas a instalação e o efetivo funcionamento de serviços odontológicos aos seus empregados nascondições que especifica". .
Ao Députado WALDOMIRO FIORAVANTEProjeto de Lei n9 3.290/89 - do Sr. Aécio de Borba
- que "dispõe sobre o exercício da profissão de TreinadorDesportivo e dá outras providências".
Sala da Comissão, 21 de maio de 1993. - Talita VedalJe Almeida, Secretária.
EDMAR MOREIRA (PRN)
FRANCISCO COELHO (PFL)
JOÃO TEIXEIRA (PL)
ALCIDES MODESTO (PT)
Suplentes:
30 Secretário:
AÉCIO NEVES (PSDB)40 Secretário:B. SÁ(pP)
MESA "'""'- -,(Bi~nio 199~/94)
10 Secretário:
WILSON CAMPOS (PMDB)
20 Secretário:CARDOSO ALVES (PTB)
Presidente: ,INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL)
10 Vice-Presidente:ADYLSON MOITA (PDS)
10 Vice-Presidente:
FERNANDO LYRA (PDT)
PARTIDOS,BLOCOS E RESPECTIVAS UDERANÇASNA cÂMARA DOS DEPUTADOS
Vice-lideres:
BLOCO PARLAMENTAR(PFL/PTB/PSC/PRS)
I1der: LUÍS EDUARDO
Geddel Vieira Lima.Germano Rigotto
João AlmeidaJoão Henrique
Maurllio Ferreira LimaLuiz Carlos Santos
Manoel Moreira
zaire Rezende
lider: GPNEBAT DO CORRETA
PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRAsrr.ETRO
PMDB
PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIAL
PDS
lider: JOSÉ LUIZ MAIA
PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA
PDT
lidero LUIZ SALOMÃO
Wilson MüllerBeto Mansur
Beth AzizeEdi Siliprandi
Roberto Campol~
Armando PinheiroEraldo Trindade
Fernando FreireVictor Faccioni
Vice-lideres:
Gerson Peres
Aécio de BorbaAmaral NettoJosé Lourenço
Paulo Duarte
Vice-lideres:Miro Teixeira (10 Vice)
Mendonça NetoGiovanni OueirozBenedito de Figueiredo
Marcos KayathMaurfcio Calixto
Messias GóisNelson Trad
Ney LopesPaes T2lndim
Roherto JeffersonRoherto Magalhães
Rodrigues PalmaRonaldo Caiado
Sandra Cavalcanti
Jos~ MaranhãoJos~ Thomaz Nonô
Nelson MarquezelliAntonio HolandaAntonio dos SantosÁtila LinsC.arlos KayathCésar BandeiraEfraim MoraesGastone RighiJesus TajraJosé Múcio MonteiroMaluly Netto
Vice-lideres:Cid Carvalho
Fernando Diniz
PARTIDO DO TRABALHADOR
PT
Liler: VlADIMIR PAl.MEIRA
Vic:e-I1dcrca:
.PARTIDO DA SOCIAL
DEMOCRACIA BRASILEIRA
PSDB
lidcr: JOSÉ SERRA
Getúlio NeiVa '
Vic:e-I1dcrca:
Sigmaringa SeixasA.áyio Aros
, Adroaldo Streck. Artur da Tãvola
Ja~s RibeiroMoroni Torgan
Geraldo Alckmin Pilho.Luiz Máximo
PARTIDO DA RECONSTRUÇÃO,NACIONAL ''. . i"
PRN ~,lidero JOSÉ CARLOS VASCONCELLOS
Vice-lideres:
PARTIOO LIBERAL
PLlidero VAl.DEMAR COSTA NETO
Vice-lfderes:
Jones Smitos NevesJoão 'Teixeira
PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRiO
PSB
lider: LUIZ PIAUHYLINO
Roberto F~nca
Roseana Sarney
Vice-lideres:
Maria Luiza Fontenele
PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL
PCdoB
lider: ALDO REBELO
Vice-lideres:
Sérgio MirandaParágrafo 4°,Art. 9", RI
PARTIDO POPULAR SOCIALISTA
PPS
PARTIDO VERDE
PV
PRONA
LIDERANÇA DO GOVERNO
I1der: ROBERTO FREIRE
Vice-lideres:
Ubiratan AguiarRaul Belém
Pedro Novc1is
Paulo BernardoPaulo RochaMaria I aura
Valdenor GuedesPedro Valadares
Marcelo l.uz
PDC
IJder: JONNAJ. LUCAS
PARTIDO POPULAR
Josê Fortunati (1° Vice)Pedro TonelliChico VigilanteHélio Bicudo
Vic:e-I1dereaPaulo Mandc1rino (10 Vice)Jose Maria Eymael
pp
I1dcr: SAl.ATIrL CARVAl.HO
Vic:e-I1dcrca:Nan SouzaMário ChermontJose Unhares.Benedito Domingos
PARTIDO DEMOCRATA CRISTÃO
COMISSÕES PERMANENTES --------.....
, COMISSÃO'DE AGRICULTURAE POLíTICA RURAL
Presidente: ROrrlcl ;\nf.<;io (PRN~)10 Vice-Presidente: (PRN) Augustinho Preitas (PTl3)2° Vice-Presidente: Hlhio Mcirelles (PDS) ,3° Vice-Presidente: Joni Varisco (PMDB)
PT
litulares
Adão PrettoT.uci ChoinakiPedro TonelliValdir Ganzer
PP
SuplcDtea .',Alcides Modesto
José Cicotelilden Santiago
Secretário: Josê Maria de Andrade CordovaRamal: 6978/697lJ/698lReunião: 4fts e 5"s feiras -10:00 - Sala 212
(Bloco das f ,iderançasl
PMDB
lltulares
I Qcj!1ndir'Dafpasquale'Derval de PaivaFreire .JúniorHêlio R~as' 'Ivo Mainardi
, Jono ThoméJoni Vari.'ico .Josê RelatoMoacir MichelettoOdacir KleinValdir Colato .
PFL
lltularesAdauto PereirafheTe FerreiraIvandrt> Cunha Tima (PMDB)Jonas Pinheiro 'Osvaldo CoelhoPaulo RomanoR()naldo CaiadoWaldir Guerra
PDS
lltlJlares
Amo MagarinasAvelino CastaFáhio MeirellesHugo BiehlOsvaldo BenderVasco Furlan
PDT
lltulares
Aldo PintoGiovanni Queirozberte BastasLuiz Girão
PSDB
lltularesFelipe Mendes (PDS)Luiz SoyerMauro SampaioWilllOn Moreira
·Suplentes:
Adelaide Ncri'Antonio Barhára .
lliláric) Braun'Néuto de Conto
Rohcrto RollemhergVirmondes Cruvinel
Suplentes
Antônio Veno('amilo Mm:hado
Fátima PelaesItsuo Takayama
Jorge KhouryLael Varella
teur I omantoOsório AdrianoPascoal Novaes
Suplentes
Aécio de BorhaCarlos A7amhuja
Daniel SilvaFetter Júnior
Maria Valad:loPaulo Mourão
Suplentes
Aroldo GoesBeraldo Boaventura
Dércio KnopJunot Ahi-Ramia
Suplentes
Adroaldo StreckAntonio Faleiras
Fdmundo (jaldinoJalles Rihciro
litulares
Osvaldo ReisPedro AhrãoVadilo Gomes
litulares
Augustinho FreitasEtevaldo Gras.'ii de MenezesRoherto Torres
PRNlitulares
Romel Anr.'iioTadashi Kuriki
PDC
TItular
I.eomar Quintanilha
PL
litular
Gctúlio Neiva
PSB
litular
Álvaro Rihciro
PCdoB
lituIar
Sérgio Miranda
PSD
TItular
Edison Fidelis
PSClituIar
Luiz Dantas
PRS
lituIar
José Aldo
.' SuplcDteIDélciÍlo Tavàre. 'Pedro Vala~re5 'Redilário C..assol,
SuplcDteI
NelllOn MarquezelliRaquel Cândido
WiL'lOn Cunha
sup1clÍteI .
OdeImo l.eM;OttoCunha
Suplente
Roberto Balestra
Suplente
Suplente
Sêrgio Guerra
Suplente
Suplente.
Cleto Falcao
Suplente
AntOnio Holanda
Suplente
I~rael Pinheiro
COMISSÃO DE caNCIA E TECNOLOGIA, PTCOMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA 'litulares Suplentes
Presidente: Maluly Netto (PFL) .Irma Passoni Florestan Fernandes
10 Vice-Presidente: Etevaldo Nogueira (PFT.) l.ourival Freitas Geddel Vieira .Lima (PMDB)
2° Vice-Presidente: Pinheiro I andim (J>MDB) Manoel Moreira (PMDB) Luiz Gusbiken
3° Vice-Presidente: Vivaldo Barhosa (PDT) Tilden Santiago Ricardo Moraes
PPPMDB
litulares SuplenteslituIares Suplentes
Tarlos Roberto Massa Carlos ScarpeliniAirton Sandoval 1I61i0 Rosas. .Pinga-F~go ~e Oliveira Francisco SilvaAIof.'lio Vasconcelos Ibsen Pinheiro Valdel)or Gu~qes . S~rgjo Sp~da:Aluízio Alves Ivandro Cunha T.imaDomingos Juvenil Jofio Almeida' P1BEliel Rodrigues . Jofio Henrique
litulares SuplentesHenrique Eduardo Alves Jo.'\é Augusto CurvoTaprovita Vieira "laire Rosado T.uiz Moreira Aldir CabralNelson Proença Pedro Trujo Matheus Iensen Gastone Righi .Pinheiro Iandim 7,aire Rezende Paulo IJeslander .José EliasRoberto Valadfio 2 VagasWalter Nory PRN
PFL litulares Suplentes
litulares Suplentes Fausto Rocha Aroldo Cedraz
Ângelo Magalhi:'iesJosé Carlos Vasconcellos Tadashi Kuriki
Antonio dos SantosArolde de Oliveira César Bandeira PDCEtevaldo Nogueira Eduardo MartinsHuberto Souto Gilson Machado litular Suplente
Jose Jorge Ivânio Guerra Samir Tannus Avenir RosaJose Mendonça Bezerra Jerônimo ReisLuiz Viana Neto José Reinaldo PLMaluly Neto Luciano Pizzatto
lituIares SuplentesWerner Wanderer Ruben Bento
PDS Ribeiro Tavares Flávio RochaValdemar Costa Neto Jones Santos Neves
litulares SuplentesPSB
Jarvis Gaidzinski Arno MagarinosJow Diogo Carlos Virgílio TItular SuplenteJosé Teles Celso Bernardi J\riosto Holanda Uldurico PintoPaulo Duarte Gerson Peres
PCdoBRoberto Campos Luciano de Castro1 Vaga Pratini de Moraes litular Suplente
PDTFlávio Derzi (PP)
lituIares SuplentesVadão Gomes (PP)
Beta Mansur Beth Azize PSD
Edson Silva Cidinha Campos TItular SuplenteElio Dalla-Vecchia Edi SiliprandiJosé Vicente Brizola Waldir Pires Onaireves Moura Paulo de Almeida
PSDB PSCTItulares Suplentes TItular SuplenteÁlvaro Pereira Deni Schwartz César Souza (PFL)José Abrão Flávio ArnsKoyu Iha l.ézio Sathler Secretária: Maria Ivone do Espírito SantoPaulo Silva Lui7 Pontes Ramal: 6906/(lXl7/6908/691 O
Reunião: 4"s feiras - 10:00 - Plenário sala 10.
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO PSDB
E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO Titulares Suplentes
Helvécio C-astello João FaustinoT.uiz Máximo Jorge Uequed
Presidente: José Dutra (PMDB) Moroni Torgan Mauro Sampaio1° Vice-Presidente: José Thomaz Nonô (PMDB) Sigmaringa Seixas Paulo Silva2° Vice-Presidente: Jesus Tajra (Pl"L) PT3° Vice-Presidente: Sigmaringa Seixas (PSDB)
Titulares Suplentes
Edésio Passos Agostinho ValentePMDB José Dirceu Jaques Wagner
Titulares Supelentes José Genofno Maria I-aura
Ary Kara Armando ViolaHélio Bicudo Pedro Tonelli
João Natal Chico Amaral PPJosé Dutra l"elipe Neri Titulares SuplentesJosé Luiz Clerot Nfcias RiheiroJosé Thomaz Nonô Valter Pereira Benedito Domingos Mário Chermont
Maurici Mariano 6 Vagas João de Deus Antunes (PDS)
Mendes Riheiro Reditário Cas,<,ol Mário de Oliveira
Nelson Jobim Ernani Viana
NiL'lOn Gibson PTBRoberto Rollemberg Titulares SuplentesTarcisio Delgado
Gastone Righi Antonio MorimotoPFL Mendes Botelho Carlos Kayath
Titulares SuplentesNelson Trad Roberto Jefferson
PRNAntônio dos Santos Átila Tins Titulares SuplentesJesus Tajra Everaldo de OliveiraMaurfcio Najar Jofran Frejat Raul Belém Cleonâncio Fonseca
Messias Gois José l"alcão Tony Gel Heitor Franco
Ney Lopes Maluly Neto PDCPaes Landim Maurfcio Calixto Titulares SuplentesRoberto Magalhlíes Nelson Morro
José Maria EymaelTourinho Dantas Ricardo Murad Jair Bolsonaro
Vilmar Rocha Rubem Medina Nestor Duarte (PMDB) Jairo Azi
PLPDS Titular Suplente
Titulares Suplentes Robson Tuma Getúlio Neiva
Fernando Diniz (PMDB) Armando PinheiroPSB
Gerson Peres Fernando Carrion Titular Suplente
lhrahim Abi-ackel Fernando Freire Roherto Franca Luiz PiauhylinoOsvaldo Melo Francisco Evangelista PCdoBPaulo Mourão Vitótio Malta Titular SuplentePrisco Viana 1 Vaga
Haroldo Lima Sérgio Miranda
PDT PSD
Titulares SuplentesTitular Suplente
Irani Barbosa Édison FidelisBenedito de Figueiredo Eden Pedroso PSCBeth Azize Liberato Cahoclo Titular SuplenteDércio Knop Mendonça NetoVital do Rego Paulo Portugal Augusto Farias Luiz Dantas
Wilson Müller Sérgio Cury Secretário: Luiz Henrique Cascelli de AzevedoRamal: 6922 a 6925Reunião: 33s, 43s e sas feiras - 10:00 Plenário sala 1
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,MEIO AMBIENTE E MINORIAS
Presidente: Marco Penaforte (PSDB)1° Vice~Presidente: (PSDB) I uciano Pizzatto (PPL)2° Vice~Présidente: Maurício Calixto (PPL)3° Vice-Presidente: (PSB)éarlos Scarpelini (PP)
PMDB PVTh~r S~~re
Sidney de Miguel Roherto França (PSB)Secretário: Aurenilton Araruna de AlmeidaRamal: 6930/6931Reuníão: 4"s feiras, 9:30. Sala 113 (Bloco das Uderanças)
COMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Presidente: Márcia Cibilis Viana (P01)1° Vice-Presidente: Max Rosenmann (p01)2° Vice-Presidente: Vittorio Medioli (PSOB)3° Vice-Presidente: Eraldo TInoco (PFL)
PMDB
Titulares .
Ailtonio de JesusLúcia Vânia (PP)Tuga Angerami (PSDB)Virmondes CruvinelZila Bezerra
PFL
TitularesLuciano· PizzattoMaurício CalixtoOrlando Bezerra
PDSTitularesAmaral Netto2 Vagas
PDT
TitularesAroldá GoesSérgio Cury
PSDB
TitularesFábio FeldmannMarco Penaforte
PTTitularesEdson CunhaPaulo Delgado
pp
TitularesCarlos ScarpeliniMário Chermont
P1BTitular
Mauro FecuryPRN
TitularEuclydes Mello
PDC
Titular
Marcos MedradoPL
TitularSocorro Gomes (pC do B)
SuplentesRita Camata
Valdir Colatto
. SuplentesEvaldo GonçalvesLuiz Viana Neto
Sarney Filho
SuplentesAvelino CostaCélia MendesPaulo Duarte
SuplentesEdson Silva
Laerte Bastos
SuplentesElias Murad
Geraldo Alckmin Pilho
SuplentesBenedita da SilvaJ~ Portunati
SuplentesBenedito Domingos
Nan Souza
SuplenteHilário Coimhra
SuplenteRamalho Teite (PDS)
Suplente
Samir Tannús
SuplenteJoão Teixeira
PSBTitular
Nobel Moura (PP)PPS
·TItulâr '
Roherto Freire
TitularesAntonio BaroaraCid C-arvalhoFelipe NeriGonzaga MotaIsrael Pinheiro (PRS)João FagundesLuiz Piauhylino (PSB)
PFLTItularesDarci CoelhoFraldo TinocoGilson MachadoJosé C.arlos AleluiaJosé Múcio MonteiroOsório Adriano
PDSTitularesPetter JúniorLuciano de CastroPedro Pavão
PDTTitularesMárcia Cibilis VianaMax Rosenmann (of.68/93)Paulo Ramos
PSDBTitularesVittorio MedioliSaulo Coelho
PTTitularesCyro GarciaRuhem Medina (PFL)
pp
TitularesRenato Johns,c;onErnani Viana
Suplente
Salatiel Carvalho (PP)
SuplenteAugusto Carvalho
SuplentesAdilson MalufAluizio Alves
Ariosto Holanda (PSP)Freire Júnior
Germano RigotoLuiz Roberto Ponte
1 Vaga
SuplentesAdauto Pereira
Arolde de OliveiraJonas Pinheiro
José JorgeJosé Mendonça Bezerra
Reinhold Stephanes
SuplentesDelfim Netto
Basílio VillaniRoberto Campos
SuplentesGiovanni Queiroz
Marino ClingerMendonça Neto
SuplentesJackson Pereira
Koyu Iha
SuplentesAlofzio Mereadante
SuplentesLuiz Carlos Hauly
Pedro Abrão
PCdoB
TItulares SuprenresEdson Menezes SilvaSecretário: José Roberto NasserRamal: 7024 a 702fJReunião: 43s feiras -10:00 - Plenário 209 (Bloco das T.ideranças
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTO
Presidente: Ângela Amin (PDS)10 Vice-Presidente: Celso Bernardi (PDS)2° Vice-Presidente: João Henrique (PMDB)3° Vice-Presidente: Roberto Balestra (PDC)
PMDB
SuplenteSérgio Arouca
PPSTItularMaria Valadão (pnS)Secretário: Ronaldo Alves da SilvaRamal: 690~/6l)05(701 0/7013Reunião: 43:; feiras, 10:00 - Plenário, sala 15
COMISSÃO DE FINANÇASE TRIBUTAÇÃO
Presidente: Manoel Castro (PFL)10 Vice-Presidente: Jackson Pereira (PSDB)2° Vice-Presidente: Geddel Vieira Lima (PMDB)3° Vice-Presidente: Carlos Kayath (PTB)
PMDB
PSDB',
TItulares SuplentesFlávio Arns JoSé AbrãoOsmânio Pereira Artur da Távola
PTTItulares SuplentesFlorestan Fernandes Lourival FreitasJosé Fortunatti Paulo Delgado
pp
TItulares , SuplentesRenildo Calheiros (PC do B) Costa FerreiraSalatiel Carvalho
P'IBTItulares SuplentesFábio Raunheiti Feres NaderRonivon Santiago (PDS)
PRNTItulares Suplentes7.t Gomes da Rocha Wagner do Nascimento
PDCTItular SuplenteRoberto Balestra Pauderney Avelino
PLTItular Suplente
Álvaro Valle Welinton Fagundes
Suplente
SuplentesRaul Bel~m
Romçl, Anfsio
SuplentesFélix MendonçaRoberto Torres
SuplenteAyres da Cunha
SuplentePaulo Mnildririno
SuplentesHenrique Eduardo Alves
José T.uiz C1erotSergio Ferrara
PFL
PL
PSB
P'IB
PRN
PDC
TItular
TItularJones Santos Neves
TItularesFeres NaderRodrigues Palma
TItularesAdelaide NeriGilvan BorgesJoão HenriqueJosé Augusto CurvoUbiratan Aguiar
TItularMauro Borges (PP)
TItulares· ,Maviel CavalcantiJosé Burnett
TItularesÉzio FerreiraMarilu GuimarãesOrlando Pacheco2 Vagas
TItularesAécio de BorbaÂngela AminCelso Bernardi
TItularesLucia BragaPaulo Portugal
PDS
PDT
SuplentesDarcy CoclhoEraldo 'f1noco
Osvaldo CoclhoPaulo Lima
Paulo Romano
SuplentesJoão AlvesJoão Tota
Vasco Furlan
SuplentesCarlos J.upi
Vital do Rego
TItularesGedel VieiraGermano RigottoIJaley MargonJosé Lourenço (pnS)Luiz Roberto PontePedro Novais (pnC)Sérgio Naya
TItularesBenito GamaJoão Carlos Bacelar (pSC)José FalcãoManoel C,astroMussa DemesRicardo Fiú7,a
PFL
SuplentesAdilson Maluf
Gonzaga MotaJose GeraldoNelson JobimOdacir Klein
Pinheiro Landim1 Vaga
SuplentesGustavo Krause
José Carlos AleluiaLufs Eduardo
Roberto MagalhãesSimão Ses.'limVilmar Rocha
PDS PMDB
lItulares Suplentes TItulares Suplentes
Delfim Netto Pernando Diniz Marcos T-ima Carlos Nelson
Basílio Villani Pernando j;rcire Marcelo Barbieri Jono Fagundes
Francisco Dornel1es Roberto Campos Neuto de Conto 'Jorio de BarrosPaulo 'ntan
PDT Sérgio Barcellos (PFL)
lItulares Suplentes PFL
Beraldo Boaventura Carlos Alherto Campista lItulares Suplentes
Eden Pedroso Clovis A'Isis José Santana de Vasconcellos Alacid NunesSergio Gaudenzi Dercio Knop Murilo Pinheiro Aracely de Paula
PSDBPascoal Novaes Vicente FialhoRuben Bento Werner Wanderer
lItulares Suplentes PDSJackson Pereira Moroni Torgan TItulares SuplentesJosé Aníbal Sérgio MachadoJosé Serra Wilson Moreira Carlos Azambuja Fábio Meirel1es
PTJúlio Cabral (1'1') Francisco DiógenesVitório Malta Victor Faccioni
lItulares Suplentes PDTAlofzio Mercadante José Dirceu lItulares SuplentesVladimir Palmeira Valdir Ganzer Edi Siliprandi Aldo Pinto
PP Eduardo Mascarenhas Valdomiro Lima
lItulares Suplentes PSDB
Luiz Carlos Hauly Júlio C~bral lItulares SuplentesFrancisco Silva Flávio Derzi Adroaldo Streck Álvaro Pereira
PTB João Faustino José Serra
lItulares Suplentes PT
Carlos Kayath Mauro Pecury TItulares SuplentesFélix Mendonça Agostinho Valente Adão Pretto
PRN Alcides Modesto Edson Cunha
lItulares SuplentesPP
Otto Cunha Maviael CavalcantiTItulares Suplentes
Wagner do Nascimento Paulo Octávio Alhcrto Haddad José Feluto
PDCCarlos Camurça Nobel Moura
PTBTItular Suplente lItular SuplentePaulo Mandarino José Maria Eymael 1 Vaga Alceste Almeida
PL PRNlItular Suplente TItular SuplenteFlávio Rocha Roh'lOn Tuma
Elfsio Curvo Zé Gomes da RochaPSB
PDClItular Suplente
Sérgio Guerra I VagaTItular Suplente
Avenir Rosa T.eomar QuintanilhaSecretária: Maria Tinda Magalhiies PLRamal: (,959/ó960/óIlINReunião: 43s feiras, 10:00 - Plenário. sala 5 lItular Suplente
COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAJDão Teixeira Diogo Nomura
PRONA
Presidente: Alherto Haddad (PP)TItular Suplente
1<) Vice-Presidente: Carlos Camurça (PP) Secretária: Maria Eunice Vilas Boas2° Vice-Presidente: Neuto de Conto (PMDB) Ramal: 6944/69463° Vice-Presidente: ntf.<;io Curvo (PRN) . Reunião: 43s feiras - 10:00 - Plenário, sala 21
COMISSÃO DE RELAÇÕES PTB
EXTERIORES TItulares Suplentes
Presidente: Ibsen Pinheiro (PMDB) Annibal Teixeira Rodrigues Palma
1° Vice-Presidente: Neif Jabur (PMDB) Alceste Almeida Nelson Trade
2° Vice-Presidente: Sarney Filho (PFL) PRN
3° Vice-Presidente: Victor Faccioni (PDS) TItulares Suplentes
PMDB Paulo Octávio Fausto Rocha
litulares Suplentes Aroldo Cedraz Edmar Moreira
Genebaldo Correia Frraim Morais (PFI.) PDC
Genésio Bernardino f.uiz Soyer TItular SuplenteHemfnio Calvinho Maurilio Ferreira Tima Pauderney Avelino José Maria EymaelIbsen Pinheiro Murilo RezendeJório de Barros Nestor Duarte PI.
Luiz Henrique Zila Bezerra litular SuplenteMauri Sergio Diogo Nomura Álvaro ValleNeif Jabour
PFL PSB
TItulares Suplentes TItular Suplente
Antonio Deno Ângelo Magalhães Miguel Arraes José Carlos Sabóia
Átila Lins Benito Gama PCdoBEvaldo Gonçalves Jesus Tajra
TItular SuplenteJerônimo Reis Messias GóisLeur Lomanto Ney Topes Welinton Fagundes (PI.)
Nelson Morro Paes T.andim PSDSarney Filho Tourinho Dantas
TItularPDS
Suplente
TItulares Suplentes Cleto Falcão Onaireves Moura
Fernando Freire Djenal GonçalvesFrancisco Diógenes José f .ourenço Secretária: Andreia Maura Versiani de Miranda
RubelVal Piloto Josê Teles Ramal: 6993 a 6996
Victor Faccioni Osvaldo Melo Reuniões: 33s, 43s e 53 feiras, 10:00 - Plenário, sala 2
PDT COMISSÃO DE SEGURIDADETItulares Suplentes SOCIAL E FAMíLIAEdesio Frias Amaury MüllerMendonça Neto Miro Teixeira
Presidente: Maurflio Ferreira Lima (PMDB)Waldir Pires Sergio Cury
PSDB10 Vice-Presidente: Euler Ribeiro (PMDB)
TItulares Suplentes2° Vice-Presidente: Ivânio Guerra (PFI~)
3° Vice-Presidente: Eduardo Jorge (P1)Artur da Távola Jayme SantanaLuiz Pontes José Anibal PMDBJorge Uequed Rose de Freitas
TItulares SuplentesPT
TItulares Suplentes Armando Costa Eliel Rodrigues
Benedita da Silva Eduardo JorgeEuler Ribeiro Genésio Bernardino
Haroldo Sabóia Hêlio BicudoJorge Tadeu Mudalen 7 Vagas
Luiz Gushiken Irma PassoniMaurflio Ferreira LimaNilton Baiano
PP Olavo CalheirosTItulares Suplentes Paulo Novaes
Costa Ferreira Alberto Haddad Rita Camata
Lepoldo Bessone João Maia Zuca Moreira
Pedro Valadares Marcelo Luz
PFL PRSlitulares Suplentes litular SuplenteEveraldo de Oliveira George Takimoto Valter Pereira (PMDTl) José Ulisses de OliveiraFátima relaes Iberê Ferreira
Secretária: Maria Inês de Ressa I jnsIvânio Guerra Jairo CarneiroJofran frejat Marilu Ciuimarães Ramal: 701 Ha 7021
Laire Rosado (PMDTl) Maurici Mariano (PMDB) Reunião: 4as feiras. 10:00 - Plenário, sala 10.
Pedro Corrêa Maurício Najar COMISSÃO DE TRABALHO,Reinhold Stephanes Orlando Be7erra DE ADMINISTRAÇÃO ERivaldo Medeiros Ronaldo Caiado
PDS SERVIÇO púBucolitulares SuplentesC'.élia Mendes Eraldo Trindade Presidente: Paulo Paim (P1)Chafic Farhat João Rodolfo lo Vice-Presidente: Paulo Rocha (PT)Djenal Gonçalves) José Egydio 2° Vice-Presidente: Amaury Müller (PDT)Geraldo Alckmin Filho (PSDR) Ronivon Santiago 30 Vice-Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)Waldomiro Fioravante (PT)
PDTPMDB
litulares Suplenteslitulares Suplentes
Cidinha Campos Giovanni QueirozClovis Assis lucia Braga Adilson Maluf Edson M. da Silva (pC do B)
Liherato Caho<:lo Paulo Portugal Aldo Rehelo (PC do fi) Haroldo Sabóia (PT)
Marino C'linger Sergio Gaudenzi Chico Amaral Hermínio Calvino
PSDB I.uiz Carlos Santos João Natal
litulares SuplentesMaria I.aura (PT) Nilson Gibsonfllire Rezende 1 Vaga
Antônio Faleiros T.ui7 Máximo PFLElias Murad Osmtlnio PereiraUbaldo Dantas Tuga Angerami litulares Suplentes
PT Jaques Wagner (pT) Ciro Nogueiralitulares Suplentes José Cicote (PT) Sérgio Barcellos
Eduardo Jorge Chico Vigilante I.uis Eduardo Waldomiro Fioravante (P1)
João Paulo Paulo Paim PDSPaulo Bernardo Paulo Rocha litulares Suplentes
PP José Carlos Sah6ia (PSTl)litulares Suplentes Raquel Cândido Miguel Arraes (PSB)
Delcino Tavares Carlos Camurça I Vaga
José I inhares Pinga-Fogo de Oliveira PDT
I Vaga Renato .rohns~n litulares SuplentesPTB Amaury Müller Benedito de Figueiredo
litulares Suplentes Carlos Alberto Campista Wilson MüllerPSDB
Roberto Jefferson Matheus Iensen litulares SuplentesSérgio Arouca
PRN Jabes Ribeiro Sigmaringa Seixas
litulares SuplentesEdmundo Galdino Munhoz da Rocha
PTHeitor Franco Fuclydes Mello litulares SuplentesRamalho Leite (PDS) Flávio Palmier da Veiga Chico Vigilante Cyro Garcia
PDC Paulo Paim Edésio Passoslitular Suplente PPSérgio Brito Marcos Medrado TItulares Suplentes
PL Mário de Oliveira Osvaldo Reis
litular Suplente Marcelo Luz (Vago)PTB
Ayres da Cunha Riheiro Tavares litulares SuplentesPSB Ernesto Gradella (S/P) Luiz Moreira
litular Suplente Nelson Marquezelli Mendes BotelhoUldurico Pinto . Roherto Franca PRN
PCdoB litular SuplenteFdmar Moreira José Burnett
litular SuplenteI Jandira Feghati
PDC João Alves Prisco Viana
litular Suplente João Tota Salatiel Carvalho CPP)
Jair Bolsonaro Mauro' Borges José Fgydio Victor Faccioni
PL, PDT
litular Suplente litulares Suplentes
Paulo Rocha (PT) João Paulo (PT) Carlos tupi Beto Mansur
PPS José Carlos Coutinho Edesio Frias
litular SuplenteValdomiro T.ima EUo Dalla-Vecchia
José Vicente BrizolaAugusto Carvalho Rohcrto Freire
PSDB
Secretário: Antonio Luf.<> de Sou7a Santana litulares Suplentes
Ramal: 6887/6990(7004/7007 Deni Schwartz Fábio FeldmannReunião: 33s, 43 s e S3S feiras, 10:00 - Plenário, sala 11. Jayme Santana Marco Penaforte
COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESLézio Sathler Saulo CoelhoMunhoz da Rocha Vittório MedioU
PTPresidente: Francisco Rodrigues (PTB)
litulares Suplentes10 Vice-Presidente: (PTB) OdeImo T.eão (PRN)2° Vice-Presidente: enrlos Virgílio (PDS) Carlos Santana Armando Pinheiro (PDS)3° Vice-Presidente: Murilo Re7ende (PMDB) Ricardo Moraes Nilmário Miranda
Francisco Evangelista (PDS) Paulo BernardoPMDB PP
litulares Suplentes litulares SuplentesArmando Viola Carlm Nelson João Maia C.arlos Roberto MassaCarlos Benevides Derval de Paiva José Felinto Carlos ScarpeliniEdison Andrino João Thome Mestrinho Sérgio Spada Francisco SilvaHagahus Araujo José Belato
P1BHilário Braun Marcos l.imaMario Martins Nilton Baiano litulares SuplentesMauro Miranda Oswaldo Stecca Francisco Rodrigues Etevalda Grassi de MenezesMurilo Re7ende Antonio Morimoto Fábio RaunheittiPedro Tassis José Elias Augustinho FreitasRonaldo Perim
PRNSergio Ferrara
PFL litulares Suplentes
litulares Suplentes Odelmo Leão Elí'lio Curvo
Alacid Nunes César Sou7aFlávio Palmier da Veiga Tony Gel
Aracely de Paula José Múcio Monteiro PDC
Camilo Machado José Santana de Vasconcellos litular SuplenteCiro Nogueira Murilo Pinheiro Jairo Azi Jonival LucasItsuo Takayama Mussa Demes
PLJairo C.arneiro Orlando PachecoJosé Reinaldo Waldir Guerra litular SuplenteLael Varella Nicias Rihciro (PMDB) Maurfcio CamposSimão Ses.<>im
PSBPDS
litular Suplentelitulares Suplentes
João Almeida (PMDB) Paulo 11tan (PMDB)Carlos Virgllio Celso Bernardi
PCdoBDaniel Silva Hugo RiehlFemanqo Carrion Paulo Duarte litular Suplente
José Maranhão (PMDB)
TItular
Paulo de Almeida
TItular
Antonio Holanda
TItular
José Ulisses de Oliveira
PSD
PSC
PRS
Suplente
Imni BarlxJsa
Suplente
Jono Carlos Bacelar
Suplente
José Aldo
TItular
José DirceuNelson Hornier (PI.)
TItulares
Benedito DomingosLuiz Carlos Ilauly
PT
PP
PTB
Suplente
Hélio Bicudo
Suplentes
José I.inharesValdenor Guedes
Secretário: Ronaldo de Oliveira NoronhaRamal: 6973 a 6976Reunião: 43s feiras. 10:00 - Plenário, sala 14.
COMISSÃO DE DEFESA NACIONAL
Presidente: (PFL) I uiz Carlos lIauly (PP)10 Vice-Presidente: Werner Wanderer (PFL)2° Vice-Presidente: Benedito Domingos (1'1')30 Vice-Presidente: Nelson Hornier (1'1.)
PMDB
TItulares
Aldir CabralRaquel Cândido
TItular
TIeitor Franco
TItular
Mauro Borges (1'1')
PRN
PDC
PL
Suplentes
Francisco RodriguesPaulo Heslander
Suplente
Edmar Moreira
Suplente
Jair Bolsonaro
Presidente: Marcelino Romano Machado (PDS)10 Vice-Presidente: João Rodolfo (PDS)2° Vice-Presidente: Nilmário Miranda (PT)30 Vice-Presidente: (1'1') Maria I.uiza Fontenele (PSB)
Secretária: Marei Bernardes FerreiraRamal: ó99R/7001 n0fY2/óC)9<)j7fXYJ
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTOURBANO E INTERIOR
TItulares
Antônio de JesusHelio RosasJoão FagundesJosé Augusto CurvoMarcelo BarbieriRohson Tuma (PL)
PFL
TItulares
Alacid NunesÁtila LinsPaes I.andimRicardo MuradWerner Wanderer
PDS
TItulares
Etevalda Grassi de MenezesFábio MeirellesFernando Carrion
PDT
TItulares
Rlio Dalla-VecchiaPaulo RamosWilson Müller
PSDB
TItulares
José AnfbalMoroni Tor an
Suplentes
Euler RibeiroIvo Mainardi
Luiz HenriqueMário Martins
Pinheiro LandimVirmondes Cruvinel
Suplentes
Jesus TajraJofran Frejat
T.uciano PinattoReinhold StephanesRoberto Magalhães
Suplentes
Amaral NettoCarlos AzamhujaOsvaldo Render
Suplentes
Pduardo MascarenhasJosé Carlos Coutinho
Vivaldo Barhosa
Suplentes
Helvécio CastelloPaulo Silva
TItular
Maurício Campos
TItular
Roherto Franca
TItulares
Carlos NélsonEfraim Morais (PFL)José GeraldoOswaldo SteceaPedro Irujo
TItulares
Vicente FialhoJorge KhouryCésar BandeiraGustavo Krause
PSB
PMDB
PFL
Suplente
Ayres da Cunha
Suplente
Álvaro Ribeiro
Suplentes
Édison AndrinoFernando Diniz
Prisco Viana2 Vagas
Suplentes
Etevaldo NogueiraÉzio Ferreira
Humherto SoutoPedro Corrêa
PDS
TItulares
Marcelino Romano MachadoArmando PinheiroJoão Rodolfo
PDT
Suplentes
Felipe MendesJairo Gaidzinski
José Diogo
COMISSÃO ESPECIAL CONSTITUíDA, NOSlERMOS DO ART. 34, INCISO n, DO
REGIMENTO IN'lERN0, PARA APRECIARE DAR PARECER SOBRE roDOS OS PROJETOS
EM TRÂMITE NA CASA, REIATIVOS ÀREGUIAMENTA~O DO ART. 192
DA CONS1ITUIÇÃO FEDERAL_SISTEMA FlNANCEIRO NACIONAL
TItulares
Junot I\bi-RamiaMiro Teixeira
PSDB
Suplentes
Luiz Girão
Presidente: Deputado Benito GamaVice-Presidente: Deputado José l.ourençoRelator: vago
TItulares Suplentes
BLOCO PARlAMENTARTItulares
Rose de FreitasSérgio Machado
PT
TItulares
George Takimoto (PFT.)Nilmário MirandaIndicação pelo or. 72/93
PP
TItulares
Maria T.uiza Fontenelle (PSB)Nan Souza .Indicação pelo or. 88/93
P1B
TItular
Hilário CoimbraIndicação pelo Dr. 67/93
Suplentes
Helvécio CastelloUbaldo Dantas
Suplentes
Carlos SantanaManoel Castro (PFr.)
Suplentes
Álvaro Ribeiro (PSB)T.eopoldo Bessone
Suplente
Annibal Teixeira
Benito GamaElí.sio Curvo'Ézio FerreiraFrancisco DornellesJosé Múcio Monteiro
PMDB
Germano RigotoGonzaga MottaJosé Luiz ClerotJ.ufs Roberto Ponte
PDT
Heraldo BoaventuraC.arrion Júnior
PDS
José I.ourençoMarcelino Romano Machado
PSDB
Basilio VillaniDaniel Silva
Gilson MachadoPaes Landim
Roberto Magalhães
Dejandir DalpasqualeEtevalda Grassi Menezes
José DutraOdacir Klein
Márcia Cibilis VianaValdomiro Lima
Fetter JúniorRoberto Campos
SEM PARTIDO
PRN
TItular
C1eomâncio Fonseca
PDC
TItular
Jonival LucasPL
TItular
Ricardo Correa
Jackson PereiraSuplente José Serra
José Carlos Vasconcellos
Gastone RighiSuplente
Sérgio BritoJosé Fortunatti
Suplente
Nelson Bornier Paulo Mandarino
P1B
PT
PDC
PL
vagovago
Rodrigues Palma
Paulo Bernardo
Pauderney Avelino
TItular
Wilson Cunha (pTB)
Suplente
Ernesto Gradella (S/P)
Ricardo Izar Jones Santos Neves
Serviço de Comif>."Ôes FspeciaisLocal: Anexo n - Sala 10 - MC7aninoRamais: 7066!7067/7052Secretário: Silvio Sousa da Silva
COMISSÃO ESPECIAL PARA PROFERIR PARFCERAO PROJElU DE LEI N° 824, DE 1991 QUE
"REGULA DIREITOS E OBRIGAÇUESRElATIVOS À PROPRIEDADE INDUSTRIAL
PREVlSlU NA MENSAGEM N° 192.'91DO PODER EXECUTIVO
Serviço de Comif>."Ôes Especiais:Anexo II - Sala 10 - MezaninoSecretário: Brunilde r.iviero Carvalho de MoraesRamais: 7066 c 7067
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIRPARECER À PROPOSTA DE EMENDA À
CONS1TIUIÇÃO N° 24" DE 1991, QUE "INS1TIUI OSISTEMA DE ELEIÇAO DISTRITAL MISTA NOSMUNICÍPIOS MAIS DE CEM MIL ELEITORES"
Presidente: Maurici Mariano10 Vice-Presidente: vago2° Vice-Presidente: vagoRelator: Ney Lopes
TItulares
Presidente: Deputado José Thomaz Nonô1" Vice-Presidente: Deputado Osmânio PereiraRelator: Deputado Maluly Netto
TItulares Suplentes
Suplentes BLOCO PARlAMENTAR
BLOCO PARlAMENTAR Ângelo Magalhães lIeitor FrancoFlávio Derzi Lael Varella
Gilson Machado Cé!l.'lr Bandeira Maluly Netto Orlando PachecoJosé Carlos Aleluia Paes Landim Romcl Anfsio Simão SessimJosé Carlos Vasconcelos E1L~io CurvoNey Lopes José Santana de Vasconcellos PMDBOtto Cunha Wagner do Nascimento
Cid Carvalho Nelson Proença
PMDB João Almeida Mauri SérgioTarcisio Delgado AntÔnio Barbara
Marcelo Barbieri vago Luiz Henrique Nilson GibsonNelson Jobim João AlmeidaNelson Proença José Luiz ('(erot PDT
vagoMiro Teixeira Clóvis Assis
PDT Sérgio Gaudenzi Mendonça Neto
Paulo Ramos Clóvis t\.~sis PDSI.iherato Cahoclo Vago
Advlson Motta José LourençoPDS Prisco Viana Telmo Kirst
Ihrahim Ahi-Ackel Francisco Diógenes PSDBRoberto Campos José Teles
Osmânio Pereira vagoPSDB
PTBFáhio Feldmann Paulo SilvaÁlvaro Pereira Vitório Medioli Cardoso Alves Carlos Kayath
PTB PT
Paulo Heslander Félix Mendonça José Dirceu Paulo Delgado
PT PDC
Irma Passoni Luci Chanacki Pedro Novais Leomar Quintanílha
PDC PL
Roberto Balestra José Maria Eymael João Teixeira vago
PL Serviço de Comissões Especiais: Anexo TI - Sala 10- Meza-
Flávio Rocha Valdemar Costa Netonino.Secretário: José Maria Aguiar de CastroRamais: 7066!70ó7/1052
Serviço de Comissõcs Especiais: Anexo rr - Sala 10- MezaninoSecretário: Sílvio Avelino da SilvaRamais: 7067 e 706<J
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIRPARECER À PROPOSTA DE EMENDA À
CONSTITIJIÇÃO N° 56, DE 1991, QUE "AI,TERADISPOSITIVOS DA CONS1ITUIÇAO FEDERAL
(DESREGULAMENTAÇAO DA ECONOMIA)
Presidente: Deputado Maun1io Ferreira T.imaI" Vice-Presidente: Deputado Ffinio Mcirelles2" Vice-Presidente: vago3° Vice-Presidente: Deputado VI~dimir PalmeiraRelator: Deputado Ney I opes
Serviço de Comissões Especiais: Anexo rr - Sala 10- Mezanino.Secretário: Luiz César Uma CostaRamais: 7066 e 7067
COMISSÃO ESPECIAL PARA APRECIAR E DARPARECER SO~REO PROJETO DE LEI N° 2.057,
DE 1991, QUE "INSlTIUI O ESTA1U1O DASSOCIEDADES INDíGENAS"
Presidente: Deputado Domingos JuvenilI" Vice-Presidente: Deputado João Fagundes2" Vice-Presidente: Deputado T.ourival FreitasRelator: Deputado I.uciano Pizzato
TItulares
BLOCO PARLAMENTAR
Suplentes Titulares
BLOCO PARIAMENTAR
Suplentes
Paes l.andim Evaldo GonçalvesP1ísio Curvo Alacid Nunes
Renato Johnsson Flávio Derzi I.uciano Pizzato Átila LinsNey I.opes Nelson Morro
Runen Bento George Takimotovago Wagner Nascimento Sérgio Barcellos Heitor Franco
PMDB Tadashi Kuriki Tony Gel
vago vagoPMDB
Maurílio Ferreira T.ima TTermínio Calvinho Domingos Juvenil Armando CostaNelson Proença Luiz Soyer João Fagundes Euler RibeiroWalter Nory Tidei de lima Valter Pereira Hermínio Calvinho
7..lÍre Rezende Mauri SérgioPDT PDT
Márcia Cibilis Viana Aroldo Góes Beth Azize Aroldo GóesValdomiro lima Beth Azize Sidney de Miguel (PV) Haroldo Sabóia
PDS PDS
Fánio Meirclles Carlo~ Azamnuja Maria Valadão Ângela Amin
Ronerto Campos Marcelino Romano MachadoI.uciano de Castro Célia Mendes
PSDBPSDB Fáhio Feldmann Edmundo Galdino
Adroaldo Streck Vitt6rio Ml'dioli Tuga Angerami Osmânio Pereira
PTBPTB
Francisco Rodrigues Alceste AlmeidaCardoso Alves Paulo Hcslander PT
PTLourival Freitas Ricardo Marias
PDC
Vladimir Palmeira Paulo Bernardo Avenir Rosa Pauderney AvelinoPL
PDCvago José Augusto Curvo
José Maria Eymael Ronerto Balestra PSBJosé Carlos Sabóia Uldurico Pinto
PL
Jarvis Gaidzinski Rineiro Tavare:o:SeIViço de Comissões Especiais: Anexo fi - Sala 10- Mesanino.Secretário: Fdll Calheiro:o: BispoRamal: 7069
Suplentes
BLOCO PARlAMENTAR
Serviços de Comissões EspeciaisAnexo TI - Sala 10 - MezaninoSecretário: Franci~o da Silva T.opes FilhoRamais: 70661706717052
José Cários Va~once\los -Antonio lÍolandaJosé Santana de Vasconcellos ,'Átila LinsNey Lopes Evaldo GonçalvesRaul Belém Wagner do NascimentoRoherto Magalhães Jesus TajraRonivon Santiago José BurmettSandra Cavalcanti José Lourenço (PDS)
PMDB
Armando Cmta João HenriqueCid Carvalho Luiz HenriqueJoão Almeida Pinheiro I.andimNelson Jobim Neuto de ContoNicias Ribeiro Virmondes CruvinelValter Pereira Jório de Barros
PDT
Miro Teixeira Wilson MüllerVital do Rego Edson silva
PSDB
Jorge Uequed Alvaro PereiraJabes Ribeiro Sérgio Machado
PDS
Gerson Peres Vitório MaltaPrisco Viana Armando Pinheiro
PTB
Gastone Righi Carlos KayathRodrigues Palma Roberto Jefferson
PT
Edésio Passos Hélio BicudoJosé Dirceu Paulo Bernardo
PDC
José Maria Pymacl Francisco Coelho
PL
Álvaro Valle Valdemar C-asta
PTR
Benedito Domingos Mário Chermont
PSB
Roherto França Luiz Piauhylino
PSTPedro Valadares Nan SOU7.a
PCdoB
Haroldo Lima Renildo Calheiros
Moroni Torgan
Augustinho Freitas
Aroldo Góes
PW;io CurvoRuhem Bento
Daniel Silva
Socorro Gomes (pC do 13)
Alcides Modesto
PT
PTB
PDS
PDT
PSDB
PMDB
Roberto Torres
Valdir Gan7er
Raquel Cândido (pm)
Edmundo Galdino
Laerte Bastos
Césilr BandeiraFreire JúniorMurilo Pinheiro
Vago
COMISSÃO PARIAMFNTAR DE INQOORITO lltularesCOM A FINALIDADE DE INVESTIGAR
CRIMES DE "PISTOlAGEM NAS REGIÕESCENTRO-OESTE E NORTE, ESPECIALMEN1E
NA CHAMADA ÁREA DO "BICO DO PAPAGAIO"·
Requerimento nO 09/91 Prazo: '20/11/92 a 9/07/93
COMISSÃO ESPECIAL PARA APRECIAR E DARPARECER SOBRE TODAS AS PROPOSIÇÓES, EM
lRÂMITE NESTA CASA, REFERENTES ÃLEGISlAÇÃO ElEITORAl. E PAR'TIDÁRIA,
ESPECIFICAMEN1E AS QUE DISPÓEM SOBREINELEGmILIDADE, LEI ORGÂNICA DOS PARTIDOS
POLíTIcos, CÓDIGO ELEITORAL E SISlEMAELEITORAL
Presidente: Deputado Roberto Magalhães1° Vice-Presidente: Deputado Cardoso Alves20 Vice-Presidente: Deputado Pri~o Viana30 Vice-Presidente: Deputado Geraldo Alckmin FilhoRelator: Deputado João Almeida
Presidente: Deputado Freire Júnior BlocoffO1° Vice-Presidente: Deputado Roherto Torres PTI3/AT.2.° Vice-Presidente: Deputado I.aerte Bastos PDT!RJ
Relator: Deputado Edmundo Galdino PSDBffO
lltuIares Suplentes .
BLOCO PARIAMENTAR
Reuniões:Local: Anexo TI, Plenário naSecretário: Mário Coutinho - 318-7060
COMISSÃO EXIERNA DESTINADA A FISCALIZARE CONIROlAR DIRETAMEN1E, E/OU POR
IN1ERMÉDIO DO TRmUNAL DE CONTAS DAumAo, OS ATOS DO PODER EXECUTIVO
FEDERAL, DE SUA ADMINISlRAÇÂO DIRETAE INDIRETA, INCLUIDASAS FUNDAÇÕES
. E SOCIEDADES INSTITUíDASE MANTIDAS PELO PODER PúBLICO FEDERAL
Coordenador: Deputado Waldir Pireslítulares Suplentes
BLOCO
Jurandyr Paixão'Luiz Soyer
Carrion JúniorValdomiro I.ima
José DiogoPrisco Viana
Aécio Neves
Alacid Nunes Délio Braz.Jairo Carneiro Freire Júnior.José Burnett Jesus TajraTony Oel Mauríéio Calixto
PMDBArmando Costa Oilvan BorgesHérminio Calvinho Ivo MainardiJoão Natal João FagundesRoberto Rollemherg Olavo Calheiros
PDTvago Carlos T.upiWaldir Pires Sérgio Gaudcnzi
PSDBMoroni Torgan Flávio Arns
PDSJosé Diogo Joáo de Deus Antunes
PTPaulo Bernardo José Fortunati
P1BLuiz Moreira Felix Mendonça
PLJarvis Oaidzinski Wellington Fagundes
PDCFrancisco Coelho Marcos MedradoServiços de Comissões EspeciaisAnexo n - Sala 10 Me7aninoRamais 7066j706717052Secretário: IIéris Medeiros Joflily
COMISSÃO ESPECIAIJ DESTINADA A PROFERIRPARECER À PROPOSTA DE EMENDA À
CONSTITUIÇÃO N° 39, DE 1989, QUE"ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ART. 14,
ALTERA OS §§ 5°, 6° E ']O DO MESMOARTIGO E MODIFICA O ART. 82,
TODOS DA CONSTIT1J1ÇÃO FEDERAL"Presidente: Deputado Renato Vianna1° Vice-Presidente: Deputado João Henrique2° Vice-Presidente: Deputado João Magalhães Teixeira3° Vice-Presidente: Carrion JúniorRelator: Deputado Maurício Campos
lítulares SuplentesBLOCO PARLAMENTAR
7i Gomes da Rocha Leur TomantoOsvaldo Coelho Sérgio BarcellosPedro Valadares Paulo OctávioAntonio t feno I Vaga
PMDB
Samir Tannus
fldésio Passos
Suplentes
Welinton Fagundes
BLOCO PARLAMENTAREveraldo de Oliveira
José BurnettLael Varella
Orlando Bezerra
Mussa DemesOsório AdrianoRenato JohnssonWaldir Guerra
PMDBArmando Costa Joni Varisco .João Henrique José Belatoruis Roberto Ponte José MaranhãoWalter Nory 1 vaga
PDTSérgio Gaudenzi Aldo PintoValdomiro T.ima Carlos Lupi
PSDBJackson Pereira 1 vaga
PDSRoberto Campos Francisco Diógenes
PTAIoízio Mereadante Paulo :Bernardo
P1BRodrigues Palma Annfual Teixeira
PLFlávio Rocha Jones Santos Neves
PDCPedro Novais Pauderney Avelino
PTRMarcelo T.uz Carlos Camur a
Maurício CamposServiços de Comissões R.,peciaisAnexo n- Sala 10 - MezaninoSecretária: Maria Helena Coutinho de OliveiraRamais 7067 e 7066
COMISSÃO ESPECIAL PARA DAR PARECERSOBRE A PROPOSTA DE EMENDAÀ
CONS1TIUIÇÃO N° 17, DE 1991, QUE "DISPóESOBRE O SISTEMA TRmUTÁRIo NACIONAL"
Presidente: Deputado Osório AdrianoI" Vice·Presidente: Deputado Sérgio Gaudenzi2" Vice-Presidente: Deputado Jaekson Pereira3" Vice-Presidente: Deputado João HenriqueRelator: Deputado Luí.., Roherto Ponte
lítulares
Onaireves Moura
Mário MartinsJoão Henrique
João NatalJosé Bclato
Neuto de ContoNelson ProençaOlavo C-alheiros
Roberto Valadão
SuplentesFelipe Mendes
Fernando FreireHugo Biehl
João Rodolfo
SuplentesAroldo Cedraz
Francisco CoelhoHumberto Souto
"Iberê FerreiraJorge Khoury
Rivaldo Medeiros
PFL
PDS
João HenriqueNestor DuarteNiL'iOn GibsonOdacir KleinPinheiro T.andimZuca Moreira
TItularesAécio de BorbaAmo MagarinosJosé TelesVitório Malta
TItularesAntonio dos SantosCiro NogueiraEfraim MoraesEveraldo de Oliveira
.José. Falcão'Vicente Fialho
PMDB
BLOCOPARLAMENfARAntônio Dos Santos
&ôlde de OliveiraFuclydes Mello
Evaldo Gonçalves
Alacid NunesPaulo IIcslanderRol'lerto MagalhãesJosé Burnett
Serviços de Comissões PspeciaisAnexo n - Sala lO - Me7aninoSecretário: Antonio Fernando Borges Man7anRamais 70M
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIRPARECER À PROPOSTA DE EMENDA À
CONS1TIUIÇÃO N° 46, DE 1991, QUE "INTRODUZMODIF1CAÇ6ES NA ESlRUTURA POliCIAL
Presidente: Deputado J0..10 Fagundes10 Vice-Presidente: Deputado WiL~on Müller20 Vice-Presidente: Deputado Maroni Targan30 Vice-Presidente: Deputado Aldir Cabral
Relator: Deputado: Deputado 'Nqcid Nunes,TItulares Suplentes
IJcrmínio CalvinhoJoão FagundesMarcelo BarbieriMaunlio Ferreira T.ima
Paulo RamosWilson Müller
Daniel Silva
Moroni Torgan
Edésio Passos
Aldir Caoral
PDT
PDS
PSDB
PT
PTB
PDC
AntÔnio de JesusIvo Mainardi
Mário MartinsPinheiro Inndim
Laerte Bastos1 vaga
José Teles
Flias Murad
I vaga
Antonio Holanda
TItularesClóvis Ac;.~is
f.uiz GirãoVital do Régo
TItularesJoão FaustinoMoroni Torgan{lhaIdo Dantas
TItularesAlcides ModestoChico VigilanteSidney de Miguel (PV)
PDT
PSDB
PT
PP
SuplentesEdson Silva
Mendonça NetoLúcia Braga
SuplentesJabes RibeiroJorge Uequed
Paulo Silva
Suplentes
Jaques WagnerLuci ChoinackiValdir Ganzer
P1RPedro Abrão Júlio Cabral
Serviço de Comissões EspeciaisAnexo 11 - Sala 10 - MezaninoSecretária: Anamélia R. C. de AraújoRamais 70661706717052Alteração: 4-11-1 Y92
COMISSÃO ESPECIAJ. DESTINADA AACOMPANHAR AS CONSEOOONCIAS DA SECA
NO NORDESTE, A'iSIM COMO AS PRovmflNCIASQUE ESTÃO SENDO TOMADAS PARA O
ATENDIMENTO ÀS POPUlAÇÓES,ATINGIDAS.Presidente: Deputado José Carlos Vasconcelos (PRN)10 Vice-Presidente: Deputado 11veraldo de Oliveira (PH )2° Vice-Presidente: Deputado José Teles (PDS)3° Vice-Presidente: Deputado Juiz Girão (PDT)
Relator: Deputado Pinheiro Tandim (PMDB)
PMDB
Jair Bolsanaro
João TeixeiraPL
Roberto Balestra
Robson Tuma
TItulares
José UnharesVadão Gomes
TItularesRoberto TorresWilson Cunha
TItularJosé Carlos Vasconcellos
TItularJairo Azi
TItularRibeiro Tavares
TItularAriosto Holanda
PTB
PRN
PDC
PL
PSB
PCdoB
SuplentesErnani Viana
Nan Souza
SuplentesMauro Fecury
Otto Cunha (PRN)
SuplenteTony Gel
SuplenteSérgio Brito
SuplenteAyres da Cunha
SuplenteÁlvaro Ribeiro
TItularesAluízio Alves
SuplentesChico Amaral
TItularRenildo Calheiros
SuplenteHaroldo Lima
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL
PREÇO DE ASSINATURA
(Inclusas as despesas de correio via terrestre)
SEÇÃO I (Câmara dos Deputados)
Semestral.......... Cr$ 1.143.5~,56
SEÇÃO TI (Senado Federal)
Semestral •.......•. Cr$ 1.143.568,56
J. avulso Cr$ 8.168,35
Os pedidos devem ser acompanhados de cheque pagávelem Brasília, Nota de Empenho ou Ordem de Pagamento pelaCaixa Econômica Federal- Agência 1386 - PAB-CEGRAF, conta corrente nO 920001-2 e/ou pelo Banco do Brasil - Agência0452-9 - CENTRAL, conta corrente nO 55560204/4, a favor do
CENTRO GRÁFICO DO SENADO FEDERAL
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