DO CONGRESSO NACIONAL - Diários da Câmara dos ...

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DIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL .. _11I" ANO XLVIII - 86 SÁBADO, 22 DE MAIO DE 199,3 BRASÍLIA - DF CÂMARA DOS DEPUTADOS SUMÁRIO t 1- ATA DA SESSÃO DA SESSÃO LEGISLATIVA DA LEGISLATURA EM 21 DE MAIO DE 1993 I- Abertura da Sessão 11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior 111 - Leitura do Expediente OFÍCIOS N9 213/93 - Do Senhor Senador Júlio Campos, no exercício da Presidência do Senado Federal, solicitando que o Requerimento n 9 807/91, seja encaminhado à Comis- são de Economia, Indústria e Comércio. N9 322/93 - Do Senhor Deputado Genebaldo Correia, Líder do PMDB, indicando os Deputados que integrarão a Comissão Especial destinada a apreciar a PEC n 9 24/91. N9 182/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia, Líder do PDS, indicando o Deputado Marcelino Romano para integrar a Comissão de Vice-Líderes do PDS. N9 183/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia, Líder do PDS, indicando os Deputados que integrarão a CPI destinada a "apurar responsabilidades pela explo- ração e prostituição infanto-juvenil". N9 184/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia, Líder do PDS, indicando os Deputados que integrarão a CPI criada através do Requerimento n 9 15/91. N9 185/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia, Líder do PDS, indicando os Deputados que integrarão a Comissão Especial destinada a apreciar a PEC n 9 117/92. N9 186/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia, Líder do PDS, comunicando substituição nos membros da Comissão Espcial destinada a apreciar e dar parecer sobre o PL n 9 2.57/91. 191/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia, Líder do PDS, indicando o Deputado Salatiel Carvalho para integrar a Comissão de Viação e Transportes. N9 274/93 - Do Senhor Deputado Luiz Salomão, Lí- der do PDT, indicando o Deputado Miro Teixeira para integrar a Comissão Especial constituída para apreciar e dar parecer sobre todas as proposições em trâmite nesta Casa referentes à Política Nacional de Habitação. N9 183/93 - Do Senhor Deputado Moroni Torgan, Vice-Líder do PSDB, indicando os Deputados que integra- rão a CPI destinada a "investigar denúncias de contrabando de recursos minerais, monopólios de mineradoras sobre o subsolo, construção de aeroportos clandestinos e destrui- ção do meio ambiente", N9 130/93 - Do Senhor Deputado Vladimir Palmeira, Líder do PT, indicando os Deputados que integrarão a CPI destinada a apurar responsabilidades pela exploração e prostituição infanto-juvenil. N9 255/93 - Doi Senhor Deputado Salatiel Carvalho, Líder do PP, indicando os Deputados que integrarão a CPI destinada a "investigar denúncias de contrabando de recursos minerais, monopólio de mineradoras sobre o sub- solo, construção de aeroportos clandestinos e destruição do meio ambiente". N9 54/93 - Do Senhor Deputado José Carlos Vascon- cellos, Líder do PRN, indicando os Deputados que integra- rão a Comissão Especial para apreciar e dar parecer sobre todas as proposições em trâmite nesta Casa referentes à Política Nacional de Habitação. N9 65/93 - Do Senhor Deputado Valdemar Costa Neto, Líder do PL, indicando os Deputados que integrarão a Comissão.Especial destinada a "apreciar e dar

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DIÁRIORepública Federativa do Brasil

DO CONGRESSO NACIONALilil.~I:.::'.c.:: .._::::'~_'''~_~ i!!.l!illlllll~"_11I"*íIII,_~~S.EÇ.Ã.O_1

ANO XLVIII - N~ 86 SÁBADO, 22 DE MAIO DE 199,3 BRASÍLIA - DF

CÂMARA DOS DEPUTADOSSUMÁRIOt

1- ATA DA 73~ SESSÃO DA 3~ SESSÃO LEGISLATIVADA 49~ LEGISLATURA EM 21 DE MAIO DE 1993

I - Abertura da Sessão11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior111 - Leitura do Expediente

OFÍCIOS

N9 213/93 - Do Senhor Senador Júlio Campos, noexercício da Presidência do Senado Federal, solicitandoque o Requerimento n9807/91, seja encaminhado à Comis­são de Economia, Indústria e Comércio.

N9 322/93 - Do Senhor Deputado Genebaldo Correia,Líder do PMDB, indicando os Deputados que integrarãoa Comissão Especial destinada a apreciar a PEC n924/91.

N9 182/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia,Líder do PDS, indicando o Deputado Marcelino Romanopara integrar a Comissão de Vice-Líderes do PDS.

N9 183/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia,Líder do PDS, indicando os Deputados que integrarãoa CPI destinada a "apurar responsabilidades pela explo­ração e prostituição infanto-juvenil".

N9 184/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia,Líder do PDS, indicando os Deputados que integrarãoa CPI criada através do Requerimento n9 15/91.

N9 185/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia,Líder do PDS, indicando os Deputados que integrarãoa Comissão Especial destinada a apreciar a PEC n9117/92.

N9 186/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia,Líder do PDS, comunicando substituição nos membros daComissão Espcial destinada a apreciar e dar parecer sobreo PL n9 2.57/91.

N° 191/93 - Do Senhor Deputado José Luiz Maia,Líder do PDS, indicando o Deputado Salatiel Carvalhopara integrar a Comissão de Viação e Transportes.

N9 274/93 - Do Senhor Deputado Luiz Salomão, Lí­der do PDT, indicando o Deputado Miro Teixeira paraintegrar a Comissão Especial constituída para apreciar edar parecer sobre todas as proposições em trâmite nestaCasa referentes à Política Nacional de Habitação.

N9 183/93 - Do Senhor Deputado Moroni Torgan,Vice-Líder do PSDB, indicando os Deputados que integra­rão a CPI destinada a "investigar denúncias de contrabandode recursos minerais, monopólios de mineradoras sobreo subsolo, construção de aeroportos clandestinos e destrui­ção do meio ambiente",

N9 130/93 - Do Senhor Deputado Vladimir Palmeira,Líder do PT, indicando os Deputados que integrarão aCPI destinada a apurar responsabilidades pela exploraçãoe prostituição infanto-juvenil.

N9 255/93 - Doi Senhor Deputado Salatiel Carvalho,Líder do PP, indicando os Deputados que integrarão aCPI destinada a "investigar denúncias de contrabando derecursos minerais, monopólio de mineradoras sobre o sub­solo, construção de aeroportos clandestinos e destruiçãodo meio ambiente".

N9 54/93 - Do Senhor Deputado José Carlos Vascon­cellos, Líder do PRN, indicando os Deputados que integra­rão a Comissão Especial para apreciar e dar parecer sobretodas as proposições em trâmite nesta Casa referentes àPolítica Nacional de Habitação.

N9 65/93 - Do Senhor Deputado Valdemar CostaNeto, Líder do PL, indicando os Deputados que integrarãoa Comissão. Especial destinada a "apreciar e dar parece~

10460 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

sobre todas as proposições em trâmite nesta Casa referentesà Política Nacional de Habitação". '

;N9 107/93 .:...:- Do Se~horDeputado Valdemar'CostaNeto', Líder do PL; 'comunicando sUQstituições nas Comis-sões que éspetifi'ca: . . . ,

, N~ 58/93 - Do Senhor Deputado Romel Anísio, Presi­dente da Comissão de Agricultura e Bolítica Rural, solici­tando a apensação do PL n~ 3.592/93 ao PL n° 6.023/90.

N° 62/93 - Do Senhor Deputado Romel Anísio, Presi­dente da Comissão de Agricultura e Política Rural, solici­tando a reconstituição do PL n° 2.890/92.

. N~ 889/92 - Do Senhor Deputado José Luiz 'CIerot,Presidente da Comissão de Constituíção e Justiça e 'deRedação, comunicando a apreciação pela referida Comis­são dos projetos que especifica.

N~ 143/93~ Do Senhor Deputado José Dutra, Presi­dente da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação,solicitando que os Projetos de Resolução que especificasejam encaminhados à Comissão Especial destinada a estu­dar a Reforma do Regimento Interno da Câmara dos Depu­tados.

N~ 226/93 - Do Senhor Deputado José Dutra, Presi­dente da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação,solicitando a reconstituição dos projetos que especifica.

N~ 43/93 - Do Senhor Deputado Marco Penaforte,Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, MeioAmbiente e Minorias, solicitando audiência do PL n°53-AI91. .

N~ 44/93 - Do Senhor Deputado Marco Penaforte,Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, MeioAmbiente e Minorias, solicitando audiência do PL n°3.073/92.

N° 100/93 - Do Senhor Deputado Alberto Haddad,Presidente da Comissão de Minas e Energia, comunicandoque a referida Comissão aprovou o PL n~ 1.026-A/91.

N~ 75/93 - Do Senhor Deputado Paulo Paim, Presi­dente da Comissão de Trabalho, de Administração e Ser­viço Público, solicitando a apensação do PL n~ 1.235/91ao PL n" 3.943/89.

N~ 78/93 - Do Senhor Deputado P:iulo Paim, Presi­dente da Comissão de Trabalho, de Administração e Ser­viço Público, solicitando apensação de proejtos.

N~ 79/93 - Do Senhor Deputado Paulo Paim, Presi­dente da Comissão de Trabalho, de Administração e Ser­viço Público, solicitando a apensação do PL n~ 3.601/93ao PL n" 3.549/93.

N~ 92/93 - Do Senhor Deputado Paulo Paim, Presi­dente da Comissão de Trabalho, de Administração e Ser­viço Público, comunicando que a referida Comissão rejei­

. tou o PL n~ 6.081-A/90.N~ 99/93 - Do Senhor Deputado Paulo Paim, Presi­

dente da Comissão de Trabalho, de Administração e Ser­viço Público, comunicando que declarou prejudicados osPL n9' 72 e 125, de 1991.

N~ 101/93 - Do Senhor Deputado Paulo Paim, Presi­'dente da Comissão de Trabalho, de Administração e Ser­viço Público, comunicando que declarou prejudicado o PLn~ 3.055/92.

N~ 152/93 - Do Senhor Deputado Francisco Rodri­gues, Presidente da Comissão de Via"ção e Transportes,

comunicando que, a referida. Comissão rejeitou o PL n°3.153/92. .

N° 522/93 - Do ·Senhor Deputado Jackson Pereira,solicitando o arquivamento do PL n" 1.971/91.

N° 554/93 - Do Senhor Deputado Jackson Pereira,solicitando o arquivamento do PLn~ 1.979/91.

REQUERIMENTO

- Do Senhor Deputado Luiz Carlos Hauly, solici­tando a retirada do PL n~ 3.263/92 de sua autoria.

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Proposta de Emenda à Constitução n° 156, de 1993(Do Sr. Nicias Ribeiro) - Dá nova redação ao § 4~ doart. 18 da Constituição Federal.

Proposta de Emenda à Constituição n~ 157, de 1993(Do SI. Chafic Farhat) - Altera o inciso IV do art. 167e acrescenta parágrafo ao art. 198 da Constituição Federal.

PROJETOS A IMPRIMIR

Projeto de Lei n~ 49-B, de 1991 (Do SI. Geraldo Alck­min Filho) - Institui o "Ano dos Transplantes" e dá outrasprovidências; tendo pareceres: da Comissão de SeguridadeSocial e Família, pela aprovação deste e da Emenda n~

1 apresentada na Comissão; e, da Comissão de Constituiçãoe Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridici­dade e técnica legislativa deste e da Emenda n° 1 apresen­tada na Comissão de Seguridade Social e Família, contrao voto do SI. José Genoíno.

Projeto de Resolução n~ 156-A, de 1993 (Da Mesa)- Dispõe sobre as áreas, especializações e funções comis­sionadas a que se referem as Resoluções nas 30, de 1990,e 21, de 1992, e dá outras providências; tendo parecerda Mesa às Emendas oferecidas em Plenário, pela apro­vação da de n° 1 e rejeição da de n~ 2.

Projeto de Lei n~440-B, de ~91 (Do SI. Laire Rosado)- Torna obrigatória a existência de instrumentos de medi­ção nos postos de revenda de gás butano; tendo pareceres:da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambientee Minorias, pela aprovação, com Substitutivo; e, da Comis­são de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e doSubstitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, MeioAmbiente e Minorias.

Projeto de Lei n~ 1.178-A, de 1988 (Do Sr. CarlosCardinal) - Dá nova redação ao caput do art. 73 da Conso­lidação das Leis do Trabalho; tendo pareceres: da Comis­são de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissãode Trabalho, de Administração e Serviço Público, pelarejeição deste e aprovação do de n~ 520/91, apensado, con­tra o voto em separado do Sr. Felipe Mendes; da Comissãode Finanças e Tributação, pela inadequação financeira eorçamentária e, no mérito, pela rejeição deste e do den~ 520/91, apensado.

Projeto de Lei n~ 2.593-A, de 1992 (Do Sr. Munhozda Rocha) - Institui passe livre aos aposentados de todasas idades, nos transportes urbanos, rodoviários, ferroviá­rios e aquaviários; tendo parecer: da Comissão de Viaçãoe Transportes, Desenvolvimento Urbano e Interior, pela

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10461

rejeição, contra os votos -dos Srs. Munhoz da Rocha' eErnesto Gradella.

Projeto de Lei nQ 3.314-A, de 1992 (Do Senado Fede­ral) - PLS nº 4/92 - Acrescenta § 2º ao art. 1.031, doCódigo de Processo Civil, transformando o atual parágrafoúnico em § 10; tendo parecer: da Comissão de Constituiçãoe Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridici­dade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, comemenda, contra o voto em separado do Sr. Hélio Bicudo.

ERRATA

Republica-se por ter saído com incorreções no DCNde 14-1-93, página 00198, 2' coluna.

Mensagem n" 955, de 1992 (Do Poder Executivo) ­Solicita a homologação do Congresso Nacional para a emis­são adicional de papel-moeda, autorizada pelo ConselhoMonetário Nacional, através do Voto CMN nº 206/92, nomontante de Cr$22.700.000.000.000,00 (vinte e dois tri­lhões e setecentos bilhões de cruzeiros), para atender àsexigências das atividades de produção e da circulação dariqueza nacional, no último mês do corrente exercício.

PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Inexistência dequorum para abertura da sessão.

IV - Pequeno ExpedienteCHICO VIGILANTE - Indefinição do reajuste sala­

rial dos servidores públicos. Críticas ao Governo ItamarFranco.

JOSÉ GENOÍNO - Importância da adoção de políti­cas governamentais condizentes com a realidade nacionale da participação do Parlamento e da sociedade para solu­ção da grave crise nacional.

VALDlR COLATIO - Conveniência de implemen­tação das decisões governamentais relativas ao setor agríco­la. Conveniência de esclarecimento, pelo Governo Federal,das razões da demissão do Ministro Lázaro Barbosa, daAgricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária.

MARIA LAURA - Necessidade de definição de polí­tica salarial dos servidores públicos.

PAULO PAIM - Solidariedade à ex-Ministra LuízaErundina. Críticas à atuação do Ministro Walter Barelli,do Trabalho e da Administração. Cumprimentos à Presi­dência da Casa pela decisão relativa à votação do projetode lei de política salarial. Documentos encaminhados portrabalhadores do País em apoio ao projeto.

IVO MAINARDI - Exoneração do Ministro LázaroBarbosa, da Agricultura, do Abastecimento e da ReformaAgrária.

JOÃO DE DEUS ANTUNES - Apoio ao GovernoItamar Franco.

PEDRO TONELLI - Críticas ao Presidente ItamarFranco. Expectativas em relação ao novo Ministro da Fa­zenda, Fernando Henrique Cardoso.

LOURIVAL FREITAS - Apoio ao movimento gre­vista dos servidores públicos.. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Presença nas gale­

nas de estudantes do Colég~o São Domingos, de Araxá,Estado de Minas Gerais.

NEY LOPES - Apelo ao Ministro Fernando Henri­que Cardoso, da Fazenda, para composição dos débitos

agrícolas contraídos _pelos produtores rurais nordestinosem bancos oficiais entre 1982 e 1992: ' ,- "

. PAE~ LANDIM ,-T-' Apelo à ,Prysidên~ia-dp Ba~éodo, Brasil. em favor óaériação de a,gência da instituiçãono Município de Cristino Castro, Estado.do Piauí.

• ~ .,' l

JOSE'ABRÃO~E:omentários'sobre a refórníá minis­terial do Governo Itamar Franco.

GILVAM BORGES - Protesto contra o tratamentodispensado a cidadãos brasileiros na Guiana Francesa.

ÁTILA LINS - Encaminhamento de indicação' aoGoverno Federal no, sentido da criação de agência~ oupostos aV<;1nçados elI\ MUl1icípios amaionenses da, regiãodo Alto Solimões e dp,l}io Purus. . .

CLÓVIS ASSIS - Indicação do Senador Fernanôo'Henrique Cardoso lJara a Pasta da Faiehda.

?ERSON PERES ~ Críticas ao projeto de lei, deautona do Deputado Amaury Müller, relativo à reformaagrária.

HAROLDO LIMA - Restrições às declarações donovo Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso,e .do ex-Ministro João Paulo dos. Reis Velloso, referentesà conjuntura econômica nacional. .

NILMÁRIO MIRANDA - Instalação, na Casa, daComissão Especial de Habitação.

NILSON GIBSON - Denúncia de irregularidadespraticadas no Município de Belo Jardim, Estado de Per­nambuco.

LÚCIA VÃNIA - Defesa da concessão aos fiscaisdo Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Rec

forma Agrária de Gratificação de Estímulo à Fiscalizaçãoe Arrecadação.

WALDOMIRO FlORAVANTE - Apoio à grevedos servidores públicos.

COSTA FERREIRA - Urgente adoção de políticade rendas.

JONES SANTOS NEVES - Males causados à saúdedo corpo e da mente pela prática da corrupção.

OSVALDO MELO - Necessidade de fortalecimentoda Secretaria do Patrimônio da União.

HERMÍNIO CALVINHO - Discordância com maté­ria publicada no jornal Correio Braziliense relativa aoPMDB.

JOSÉ CARLOS VASCONCELLOS - Palestra pro­ferida pelo ex-Secretário de Recursos Hídricos--do Estadodo Ceará, Hypérides Pereira de Macedo, na Comissão Es­pecial da Seca.

LUIZ HENRIQUE - Transcurso do 50º aniversáriode fundação da Sociedade Rádio Guarujá, de Florianó­polis, Estado de Santa Catarina.

MENDONÇA NETO - Denúncia de abuso de poderno Estado de Alagoas.

ERALDO TRINDADE (Como Líder) - Relevânciada CPI sobre minérios, requerida pelo orador.

V - Grande ExpedienteSÉRGIO MIRANDA - Alerta do PC -do B sobre

a situação do País. Sugestões do partido para a superaçãoda crise nacional. .

SOCORRO GOMES - Denúncia de ameaças aobem-estar da Nação.

10462 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

PAES LANDIM (Como Líder) - Indicação do Sena­dor Fernando Henrique Cardoso para o Ministério da Fa­zenda. Pronunciamento do Deputado José Dirceu a respei­to de reunião entre o Presidente da República e MinistrosMilitares.

AROLDO CEDRAZ - Problemática habitacionalbrasileira.

VI - Comunicações ParlamentaresJOSÉ ABRÃO - Aplauso às providências adotadas

pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federalno sentido de otimizar a atuação do Poder LegislatIVO.Apreciação, pelo Congresso Nacion~l, do Plano de Açãodo Governo Itamar Franco. Agilização dos trabalhos legis­lativos da Casa.

PRESIDENTE (Leomar Quintanilha) - Solidarie­dade da Mesa ao pronunciamento do Deputado JoséAbrão.

PAULO PAIM - Denúncias de pressões e discrimi­nações sofridas por ferroviários dos Estados da Bahia ede Sergipe e por deficientes concursados em Ijuí, Estadodo Rio Grande do Sul. Críticas à atuação do MinistroWalter BareUi, do Trabalho e da Administração. Apoia­mento à greve dos servidores públicos federais. Aprecia­ção, pela Casa, do projeto de lei de política salarial.

EDI SILIPRANDI - Críticas à rejeição, pelo Plená­rio, da proposta de plebiscito sobre criação do Estado doIguaçu.

LEOMAR QUINTANILHA - Descaso do GovernoFederal com o setor agrícola.

PRESIDENTE (José Abrão) - Importância da atua­ção da Casa na busca de soluções para superação da crisebrasileira.

VII - Encerramento

COMISSÕES2 - ATAS DAS COMISSÕESa) Comissão de Qefesa do Consumidor, Meio Am- .

biente e Minorias, 2' reunião Conjunta (Audiência Públi- .ca), com a Comissão de Relações Exteriores, com notastaquigráficas, em 6-5-93.

b) Comissão de Finanças e Tributação, 9~ reunião (Or­dinária), em 19-5:93.

c) Comissão de Seguridade Social e Família, 9' reunião(Ordinária), em 19-5-93.

d) Comissão de Viação e Transportes, 5~ reunião (Or­dinária), em 5-5-93; 6~ reunião (Audiência Pública), em13-5-93.

e) CPI - Com a finalidade de Investigar Crimes de"Pistolagem" nas regiões Centro-Oeste e Norte, especial­mente na chamada área do "Bico do Papagaio", 12~ reu­nião, em 4-5-93.

f) Comissão Especial destinada a promover estudosvisando à Reforma do Regime Interno da Câmara dosDeputados, Termo de Reunião, em 18-5-93; Termo deReunião, em 19-5-93; Termo de Reunião, em 20-5-93.

3 - DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOSa) Comissão de Constituição e Justiça e de Redação,

n9 13/93, em 18-5-93; n9 14/93, em 19-5-93.b) Comissão de Finanças e Tributação, n9 12/93, em

19-5-93.c) Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço

Público, n9 11/93,em 18-5-93; n° 12/93, em 15-5-93.d) Comissão de Seguridade Social e Família, n9 8/93,

em 19-5-93; n9 9/93, em 21-5-93.

4 - REDISTRIBUIÇÃO DE PROJETOSa) Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação

e Informática, n9 12/93, em 18-5-93.b) Comissão de Constituição e Justiça e de Redação,

n9 8/93, em 19-5-93.c) Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Am­

biente e Minorias, n9 6/93, em 19-5-93; n91/93, em 20-5-93.d) Comissão de Finanças e Tributação, n9 7/93, em

21-5-93.e) Comissão de Seguridade Social e Família, n° 8/93,

em 21-5-93.t) Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço

Público, n9 4/93, em 21-5-93.5- MESA6 - LÍDERES E VICE-LÍDERES7 - COMISSÕES

Ata da 73a Sessão, em 21 de maio de 1993Presidência dos Srs:. Adilson Motta., ]O Vice-Presidente; Nilson Gibson,

Clovis Assis, Leomar Quintanilha e José Abrão, § 2'1 do artigo 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Não havendo Sob a proteção de Deus, e em nome do povo brasileiro,quorum regimental para abertura dos nossos trabalhos, nos iniciamos nossos trabalhos.termos do § 39 do art. 79 do Regimento Interno, aguardaremos O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessãoaté meia hora para que o mesmo se complete. anterior.

I - ABERTURA DA SESSÃO(9h8min)

O SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Há númeroregimental.

Está aberia a sessão.

11 - LEITURA DA ATA

O SR. PAULO PAIM, servindo como 29 Secretário, pro­cede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, semobservações, aprovada.

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10463

o SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Passa-se à leitu­ra do expediente.

O SR. PAULO PAIM, servindo come;> '2° Secretário, pro­cede à leitura do seguinte:

111 - EXPEDIENTE

OFÍCIO

Do Sr. Senador Júlio Campos, no exercício da Presidênciado Senado Federal, nos seguintes termos:CN/213 Em 5 de maio de 1993

A Sua Excelência o Senhor Deputado Wilson CamposPrimeiro Secretário da Câmara dos Deputados

Senhor Primeiro Secretário,De acordo com decisão das Mesas do Senado Federal

e da Câmara dos Deputados, em reunião realizada no dia11 de maio de 1992, solicito a V. Ex' que encaminhe à Comis­são de Economia, Indústria e Comércio, o Requerimento no807, de 1991, do Congresso Nacional, de autoria do DeputadoCélio de Castro, que requer criação de Comissão ParlamentarMista de Inquérito para acompanhar e fiscalizar a execuçãodo Programa Nacional de Desestatização, instituído pela Lein° 8.031, de 12 de abril de 1990, e dá outras providências.

Aproveito a oportunidade para renovar a V. Ex' os pro­testos de alta estima e distinta consideração. - Senador JúlioCampos, no exercício da Presidência do Senado Federal.

(À Comissão de Economia, Indústria e Comércio.)

Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.

REQUERIMENTO N° 807, DE 1991-CN(Do Sr. Célio de Castro)

Dispõe sobre a criação da Comissão ParlamentarMista para acompanhar e fiscalizar a execução do Pro­grama Nacional de Desestatização, instituído pela Lein9 8.031, de 12 de abril de 1990, e dá outras providências.

O Congresso Nacional resolve:Art. 10 Fica criada a Comissão Parlamentar Mista para

acompanhar e fiscalizar a execução do Programa Nacion~lde Desestatização, instituído pela Lei no 8.031, de 12 de abnlde 1990.

§ 10 A Comissão de que trata o caput deste artigo seráinstalada nos quinze dias que se seguirem à publicação desteRequerimento e extinta quando do encerramento das ativida­des do Programa Nacional de Desestatização.

§ 29 A Câmara dos Deputados fica responsável pelacessão de infra-estrutura necessária ao pleno funcionamentoda Comissão a que se refere este artigo.

§ 39 A Comissão será composta por quarenta e trêsmembros titulares e igual número de suplentes, sendo umquarto de senadores e três quartos de deputados, indicadospelas Lideranças Partidárias de cada Casa, obedecido o critériode proporcionalidade, disposto no art. 27, caput, e § 19

, doRegimento Interno da Câmara dos Deputados.

§ 49 Os procedimentos e normas de funcionamento daComissão assim como de sua continuidade temporal, serãoos previstos no Regimento Interno Comum, e, subsidiaria-

mente, os previstos nos Regimentos Internos de cada Casapara o funcionamento de suas Comissões Permanentes.

Art. 2° A Comissão Mista, objeto do presente Requeri­mento observadas as r~strições legais, no desempenho de suasatividades, poderá:

I - promover audiências públicas e reuniões de debatescom segmentos da sociedade; .

11 - requisitar dos órgãos e entidades da administraçãopública informações, documentos e esclarecimentos verbaisinerentes às atividades em pauta da Comissão;

111 - deslocar-se a qualquer ponto do território nacional,para in loco, visitar instalações físicas, coletar informaçõese realizar audiências e debates públicos; e

IV - requisitar' das, administrações do Senado Federale da Câmara dos De'putados serviços e assessoramento espe­ciais necessários as suas atividades.

Art. 3° A Comissão, por decisão da maioria de seusmembros, poderá propor Projeto de Decreto Legislativo, comtramitação em regime de urgência, que determine providên­cias condicionantes da desestatização que poderão se consti­tuir, inclusive, com alterações nas condições especificadas noEdital ou, ainda, na exclusão da empresa do processo deestatização.

Art. 49 A Comissão terá prazo de 2 sessões legislativaspara concluir os seus trabalhos.

Art. 59 Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

O processo de privatização das empresas estatais e a dis­cussão sobre a privatização dos serviços públicos vêm evo­luindo sem que fique claro, para a sociedade, quais os critériosmaiores que norteiam sua condução sem a participação doCongresso Nacional enquanto representante legítimo da mes­ma.

Por um lado não se tem um projeto de desenvolvimentobrasileiro onde essas privatizações possam ser justificadas,ficando os argumentos em seu favor limitados ao de diminui­ção do Estado na economia.

Por outro lado, observa-se uma verdadeira campanhade difamação dos serviços públicos, depois de garantir suainviabilidade a partir do não repasse dos recursos necessáriosa seu andamento. É o que se percebe especialmente nas áreasda Previdência, da saúde e da educação, onde se destroempropositadamente suas possibilidades de funcionamento para,em seguida, justificar-se sua possível regeneração pela gerên­cia privada.

Constata-se, pois, que seguindo essa orientação, a viabili­zação de processo de privatização vem exigindo verdadeirasdoações ao capital privado, por parte do Governo, seja nosentido da divulgação das dificuldades das empresas, desvalo­rizando seu preço de aquisição seja pela concessão de facili­dades e pela escolha de formas generosas de pagamento.

Tudo isso ocorre sob pretenso amparo da Lei n9 8.031,de 1990, que, orinda da conversão de medida provisória, tevesua tramitação e aprovação açodada pelo Chefe do Executivoe pelas forças que acreditavam em seu programa de reformas.

A lei original, em que pese seus defeitos caracterizadospela inconstitucional outorga de poderes ao Executivo, estabe­leceu também que a fonna de controle a ser acionado oportu­namente pelo Legislativo através do qual poder-se-ia alteraras condicionantes da privatização e até detenninar a exclusãode qualquer empresa do processo.

10464 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

O Presidente da República, entretanto, após veto ao Art.12 da Lei nP 8.031, de 1990, que permitiria ao CongressoNacional exercer seu legítimo direito de: acompanhar e fisca­lizar o processo de' privatização alegando para tanto que setratava de dispositivo inconstitucional.'

Q árgumeilto para o veto é absolutamente inconsistente,uma vez que a Constituição Federal,. '<iiz que depende deautorização legislativa, em cada caso, a privatização de empre­sas públicas. É o que estatui os Incisos XIX e XX do Art.37 da Lei Fundamental, verbis:

"Art. 37.

XIX - somente por lei específica poderá ser cria­das empresa pública, sociedade de economia mista,autarquia ou fundação públicá. .

XX - depende de autoriHç'ão legislativa, em cadacaso, a criação de subsidiárias das entidades mencio­nadas no inciso anterior, assim como a participaçãode qualquer delas em empresa privada."

Como se vê da simples leitura dos dispositivos acimatranscritos, a Constituição atribui ao Legislativo papel maisrelevante no processo de privatização de empresas, do queo conferido pelo vetado Art. 12 da Lei n° 8.031, de 1990.

Lógico está que não poderia ser outro tratamento à ques­tão, pois a concessão de canal de televisão ou de uma simplesemissora de rádio está sujeita a autorização legislativa, comopoderia ser diferente o procedimento legal para alienar-seo patrimônio das empresas estatais?

Mesmo assim, ainda insatisfeito, o Presidente da Repú­blica, abusando de seus poderes, baixou o Decreto no 99.463,de 1990, ampliando sua gestão sobre o processo de privati­zação, não deixando ao cidadão comum, quer per se, querpor seus lídimos representantes no Congresso Nacional, amínima possibilidade de atuar no processo.

Não bastasse o atual cenário pouco democrático montadono Brasil pela avalanche de Medidas Provisórias, em sua maio­ria eivadas de inconstitucionalidade e, sobretudo, transferi­dores de poderes do Legislativo para o Executivo, nessa maté­ria é notória a audaciosa e indomável volição do Presidenteda República excluir do debate e da apreciação pública seuprograma de privatização.

Pelo exposto é que submetemos à apreciação do Con­gresso Nacional o presente Requerimento, certos de que suaaprovação resgatará, ainda que parcialmente, os poderes cons­titucionais do Congresso sobre o assunto, trazendo, ao debatepúblico e democrático matéria que, pela sua importância, des­te não pode prescindir.

Sala das Sessões, 29 de maio de 1991. - Deputado Céliode Castro, PSB - MG.

As dezoito horas e dez minutos do dia onze de maiode mil novecf;ntos e noventa e dois, reuniram-se no Gabineteda Presidência do Senado Federal, as Mesas da Câmara dosDeputados e do Senado Federal, com a presença dos SenhoresDeputados Ibsen Pinheiro, Presidente; Genésio Bernardino,1° Vice-Presidente; Waldir Pires, 2p Vice-Presidente; Inocên­cio Oliveira, 1° Secretário; Max Rosenmann, 40 Secretário~

e dos Senhores Senadores Mauro Benevides, Presidente; Ale­xandre Costa, 1° Vice-Presidente; Carlos De'Carli, 20 Vice­Presidente, Dirceu Carneiro, 10 Secretário; Márcio Lacerda,2° Secretário; Saldanha Derzi, 3° Secretário; Iram Saraiva,40 Secretário e Meira Filho, Suplente de Secretário. Dando

início aos trabalhos, o Senhor Presidente do Senado Federal,Senador Mauro -Benevides, dá conhecimento aos presentesdo objetivo da reunião, qual seja o de discutir a respeitodo elevado número de propostas de criação de ComissõesParlamentares Mistas de Inquérito e de Comissões Parlamen­tares Mistas que, além de onerarem em demasiado o orça­mento do Senado Federal, a quem compete arcar com asdespesas, têm repercutido desfavoravelmente no andamentodos trabalhos nas duas Casas, uma vez que sobrecarregamsobremaneira a atividade parlamentar. O Senhor Presidenteda Câmara dos Deputados, Deputado Ibsen Pinheiro, porsua vez ratifica as palavras do Senador Mauro Benevides,acrescentando que, na maioria das vezes, as propostas esca­pam aos pressupostos regimentais para sua criação usurpandoem muitos casos a competência das Comissões Permanentese das Mesas Diretoras. Por isso, sugere que se faça uma revisãodas propostas referentes a Comissões ainda não instaladascom vistas à observância rigorosa das normas regimentais.Propõe ademais, que o mesmo procedimento seja adotadocomo rotina para requerimento no mesmo sentido que venhama ser encaminhados à Mesa a partir desta data. Discutidoo assunto, as sugestões dos Presidentes das duas Casas sãoaprovadas por unanimidade. A seguir, o Senhor Presidenteda Câmara dos Deputados, Deputado Ibsen Pinheiro, propõedesde já o reexame dos requerimentos em andamento, parao que obtém a anuência dos presentes. Da análise realizada,adotaram-se, por unanimidade, as seguintes decisões: Reque­rimento n° 620/91, do Deputado Paulo Ramos, destinado arealizar o exame analítico pericial dos atos e fatos geradoresdo endividamento externo brasileiro - pela criação e insta­lação -, uma vez que a Comissão Mista prevista no art.26 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, apesarde instalada, não deliberou sobre o assunto; Requerimentono 798/91, da Deputada Regina Gordilho, destinado a apurara violência das Polícias Militares em todos os Estados da Fede­ração - pelo arquivamento, por contrariar o art. 35 do Regi­mento Interno da Câmara dos Deputados, aplicado subsidia­riamente; Requerimento no 799/91, do Deputado Paulo Hes­lander, destinado a apurar os custos reais dos estabelecimentosde ensino particulares no Brasil e seus reflexos nas mensali­dades escolares - pelo encaminhamento à Comissão de Edu­cação da Câmara dos Deputados por se tratar de matériade sua regular competência. Requerimento nP 800/91, do De­putado Antonio Carlos Mendes Thame, destinado a apurara situação atual do controle, fiscalização e disposição dos rejei­tos radioativos no País - pelo encaminhamento à Comissãode Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias porse tratar de matéria de sua regular competência; Requeri­mento no 804/91, do Dep. Jaques Wagner, destinado a apuraros fatos noticiados pelos principais órgãos de imprensa noPaís que denunciam eventuais procedimentos irregulares gra­ves, ocorridos com recursos públicos federais 'repassados atra­vés de convênio com diversos municípios, por parte de mem­bros da Comissão Mista de Orçamento - avocado para exameda Mesa do Congresso Nacional, por se tratar de matériade sua competência; Requerimento no 01/92, da DeputadaJandira Feghali, destinado a apurar denúncias de irregula­ridades em órgãos governamentais referentes ao comércio desangue e de seus derivados e suspeitas de corrupção na CEME-, Central de Medicamentos -, pela criação e instalaçãopor atender os pressupostos regimentais; Requerimento no02/92, do Deputado Gonzaga Motta, destinado a examinara situação do setor farmacêutico - pelo encaminhamento

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10465

à Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados,por se tratar de matéria de sua regular competência; Requeri­mento n9 805/91, do Dep. Fernando Henrique Cardoso, desti­nado a acompanhar os preparativos e a realização da Confe­rência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvol­vimento - pela criação e instalação por atender os pressu­postos regimentais; Requerimento n9 807/91, do Dep. Celiode Castro, destinado a acompanhar e fiscalizar a execuçãodo Programa Nacional de Desestatização -pelo encaminha­mento à Comissão de Economia, Indústria e Comércio, porse tratar de matéria de sua regular competência; Requeri­mento n9 808/91, do Dep. Adylson Motta, destinado a tratarda regulamentação da Constituição Federal - pelo arquiva­mento por refugir aos estritos objetivos de uma ComissãoParlamentar Mista; Requerimento n9 809/91, do DeputadoCarlos Lupi, destinado a estudar as razões da crise do PoderJudiciário - pelo arquivamento, por refugir aos estritos obje­tivos de uma Comissão Parlamentar Mista. Como último pon­to debatido, ficou acertado que o mesmo procedimento seriaadotado em relação às propostas de criação de ComissõesParlamentares de Inquérito no âmbito de cada Casa. Às deze­nove horas e trinta minutos, nada mais havendo a tratar,a reunião foi dada por encerrada. E, para constar, MozartVianna de Paiva e Guido Faria de Carvalho,respectivamenteSecretário-Geral da Câmara dos Deputados e Secretário-Ge­ral do Senado Federal, lavram a presente Ata que vai pornós assinada e pelos membros das Mesas do Senado Federale da Câmara dos Deputados.

Do Sr. Deputado Genebaldo Correill, Líder do PMDB,nos seguintes termos:

OF-GAB/IIN9 322193 Brasília, 14 de maio de 1993.A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Tenho a honra de comunicar a Vossa Excelência a indica­

ção dos Deputados do Partido dei Movimento DemocráticoBrasileiro - PMDB que, a partir desta data, integrarão aComissão Especial destinada a apreciar a Proposta de Emendaà Constituição n9 24, de 1991, que "institui o sistema de eleiçãodistrital mista nos municípios de mais de cem mil eleitores".

TITULARESCid CarvalhoJoão AlmeidaLuiz HenriqueTarcísio D~lgado

SUPLENTESAntônio BárbaraMauri SérgioNelson ProençaNilson GibsonEsclareço que a substituição do Deputado José Thomaz

Nonô, Presidente da citada Comissão, deve-se à solicitaçãofeita, pelo próprio Parlamentar, a esta Liderança.

Na oportunidade, renovo a Vossa Excelência protestosde estima e consideração. - Deputado Genebaldo Correia,Líder do PMDB.

Do Sr. Deputado José Luiz Maia, Líder do PDS, nos se­guintes tennos:

Ofício n9 182/93 BrasI1ia, 13 de maio de 1993Excelentíssimo SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente, ,Tenho a honra de indicar a Vossa Excelência o,Deputado

MARCELINO ROMANO para integrar a Comissão de Vice­Líderes do PDS.

Atenciosamente, Deputado José Luiz Maia, Líder.Ofício n" 183/93 BrasI1ia, 12 de maio de 1993Exm9 SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta '

Senhor Presidente,Na forma regi/TIental, tenho a honra de indicar a Vossa

Excelência pelo PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIAL ­PDS, os Deputados Amo Magarinos, bjenal Gonçalves, Pau­lo Duarte e Chafic Farhat como titulares e suplentes respecti­vamente, para integrarem a Comissão Parlamentar de Inqué­rito destinada a "apurar responsabilidades pela exploraçãoe prostituição infanto-juvenil", de autoria do Senhor Depu­tado Moroni Torgan., Atenciosamente, Deputado José Luiz Maia, Líder do

PDS.Ofício n9 184/93 Brasília, 17 de maio de 1993.Exm9 SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Na forma regimental, tenho a honra de indicar a Vossa

Excelência, pelo PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIAL­PDS, os Deputados Eraldo Trindade, João Tota, Pratini deMoraes e Antônio Morimoto, como titulares e suplentes, res­pectivamente, para integrar a Comissão Parlamentar de In­quérito destinado a "investigar denúncias de contrabando derecursos minerais, monopólio de mineradoras sobre o subsolo,construção de aeroportos clandestinos e destruição do meioambiente" criadas através do Requerimento n9 15/91.

Atenciosamente, Deputado José Luiz Maia, Líder doPDS.Ofício n9.185/93 Brasília, 13 de maio de 1993Exm9 Sr.Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Em aditamento ao Ofício n9 144/93, tenho a honra de .

indicar a Vossa Excelência, pelo PARTIDO DEMOCRÁ­TICO SOCIAL - PDS o Deputado Avelino Costa em substi­tuição ao Deputado Victor Faccioni na vaga de titular, paracompor a Comissão Especial destinada a apreciar a Propostade Emenda à Constituição n9 117, de 1992, que "suprimeo inciso 11 do parágrafo terceiro do art. 227 da ConstituiçãoFederal".

Ate.nciosamente, Deputado José Luiz Maia, Líder. doPDS.Ofício n9 186/93 Brasília, 12 de maio de 1993Exm9 Senhor

. Deputado INOCÊNCIO DE OLIVEIRADO. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

10466 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

Senhor Presidente,Na forma regimental, tenho a honra de indicar a Vossa

Excelência, pelo PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIAL­PDS, o Deputado Luciano de Castro para substituir a Depu­tada Teresa Jucá na vaga de titular na Comissão Especialpara apreciar e dar parecer sobre o PL nd1.057/91 que "instituio estatuto das sociedades indígenas".

Atenciosamente, Deputado José Luiz Maia, Líder doPDS.Ofício n" 191/93 BrasJ1ia, 18 de maio de 1993Exm9 SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Na forma regimental, tenho a honra de indicar a Vossa

Excelência, pelo PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIAL­PDS, o Deputado Salatiel Carvalho - PP, em substituiçãoao Deputado João de Deus Antunes na vaga de suplentena Comissão de Viação e Transportes.

Atenciosamente, Deputado José Luiz Maia, Líder doPDS.

O Deputado Luiz Salomão, Líder do PDT, nos seguintestermos:Ofício n9 274/93 BrasJ1ia, 14 de maio de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Tenho a honra de indicar a Vossa Excelência o Senhor

Deputado MIRO TEIXEIRA para integrar, como membrotitular, a Comissão Especial constituída para apreciar e darparecer sobre todas as proposições em trâmite nesta Casa,referentes à Política Nacional de Habitação.

Ao ensejo, reitero protestos de consideração e apreço.Deputado Luiz Salomão, Líder do PDT.Do Sr. Deputado Moroni Torgan, Vice-Líder do PSDB,

nos seguintes termos:Of. PSDB/Ifn9 183/93 BrasI1ia, 18 de maio de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tenho o prazer de indicar a Vossa Excelência, nos termos

regimentais, os Excelentíssimos Senhores DeputadosADROALDO STRECK, como membro titular e TUGA AN­GERAMI, como membro suplente, para integrarem a Comis­são Parlamentar de Inquérito destinada a "investigar denún­cias de contrabando de recursos minerais, monopólio de mine­radoras sobre o subsolo, construção de aeroportos clandes­tinos e destruição do meio ambiente".

Na oportunidade, reitero a Vossa Excelência manifes­tação de elevada estima e apreço. - Deputado Moroni Tor­gan, Vice-Líder do PSDB.

Do Sr. Deputado Vladimir Palmeira, Líder do PT, nosseguintes termos:Ofício n° 130/PT BrasJ1ia, 13 de maio de 1993Exelentíssimo SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD.. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tenho a honra de indicar a Deputada BENEDITA DA

SILVA, para titular, e o Deputado CHICO VI~I!-ANT~,

para suplente da Comissão Parlamentar de !nquento. d~s~l­nada a apurar responsabilidade pela exploraçao e prostItUlçaoinfanto-juvenil.

Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Exce­lência protestos da mais alta estima e elevada consideração.- Deputado Vladimir Palmeira, Líder do PT.

Do Sr. Deputado Salatiel Carvalho, Líder do PP, nos se­guintes termos:Of. Lid. PP n° 255/93 BrasJ1ia, 18 de maio de 1993Excelentíssimo SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência para

indicar, como representante do Partido Progressista na Comis­são Parlamentar de Inquérito destinada a "investigar denún­cias de contrabando de recursos minerais, monopólio de mine­radoras sobre o subsolo, construção de aeroportos clandes­tinos e destruição do meio ambiente", os Deputados VALDE­NOR GUEDES, na qualidade de titular, e JÚLIO CABRAL,na qualidade de suplente.

Colho o ensejo para renovar a Vossa Excelência protestosde apreço. - Deputado Salatiel Carvalho, Líder do PP.

Do Sr. Deputado José Carlos .Vasconcelos, do PRN, nosseguintes termos: .Ofício n" 54/93 BrasJ1ia, 26 de março de 1993Exmo Sr.Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Encaminho a V. Ex' a indica~o dos Deputados PAULO

OCTÁVIO e ZÉ GOMES DA ROCHA para integraremna qualidade de titular e suplente, respectivamente, a ComIs­são Especial, composta de 31 (tirnta e um) membros, paraapreciar e dar parecer sobre todas as proposições em trâmitenesta Casa referentes à Política Nacional de Habitação.

Cordialmente, - Deputado José Carlos Vasconcelos, Lí­der do PRN.

Do Sr. Deputado Valdemar Costa Neto, Líder do PL,nos seguintes termos:Of. n9 65/93-LPL BrasJ1ia, 25 de março de 1993Exmo SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Em atenção ao Ofício SGMIP n9 209, dessa Presidência,

tenho a honra de indicar a Vossa Excelência, para integrarema Comissão Especial destinada a "apreciar e dar parecer sobretodas as proposições em trâmite nesta Casa referentes à Polí­tica Nacional de Habitação", o Deputado RICARDO COR­RÊA, como titular, e o Deputado WELINGTON FAGUN­DES, como suplente.

Na oportunidade, reitero a Vossa Excelência protestosde elevado apreço e distinta consideração. - Deputado Valde­mar Costa Neto, Líder do PL.

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10467

Of. n"107/93-LPL Brasília, 13 de maio de 1993Exm" SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Tenho a honra de indicar a Vossa Excelência, para inte­

grar a Comissão de Minas e Energia, como titular, o DeputadoJoão Teixeira, em substituição ao Deputado Getúlio Neiva..Indico, ainda, para integrar a Comissão de Agricultura e Polí­tica Rural, o Deputado Getúlio Neiva, como titular, em substi­tuição ao Deputado João Teixeira.

Na oportunidade, reitero a Vossa Excelência meus pro-testos de elevado apreço e distinta consideração. Deputado

Deputado Valdemar Costa Neto Líder do PLDefiro.Em 21-5-93. -Inocêncio Oliveira, Presidente.

O Sr. Deputado Romel Anísio, Presidente da Comissãode Agricultura e Política Rural, nos seguintes termos:Of. n" 58/93 Brasília, 4 de maio de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRA.Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Nos tennos do art. 142 do Regimento Interno, solicito

a V. Ex9 a apensação do Projeto de Lei n" 3.592/93, do Sr.JOSÉ ABRÃO, que "Estende benefícios fiscais aos acessó­rios, sobressalentes, peças e ferramentas de máquinas e imple­mentas agrícolas, na forma que especifica" ao PL n" 6.023/90do Sr. TELMO KIRST.

Cumpre esclarecer a V. Ex~ que ao referido PL n" 6.023- já se encontram apensados 10 (dez) outros projetos quetratam de matéria análoga.

Na oportunidade, renovo a V. Ex' protestos de coside-ração e apreço. - Deputado Romel Anísio Jorge, Presidente.

Defiro.Apense-se ao PL n" 6.023/90 o PL n" 3.592/93.Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.

Of. n" 62/93 Brasília, 11 de maio de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRAPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Nos tennos regimentais, comunico a Vossa Excelência

haver-se extraviado o Projeto de Lei n" 2.890/92, que foradistribuído ao Deputado Derval de Paiva, pelo que solicitode Vossa Excelência a detenninação de providências no sen­tido de sua reconstituição.

Na oportunidade, renovo a V. Ex~ protestos de conside­ração e apreço. - Deputado Romeu Anísio Jorge, Presidente.

Defiro.Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.

Do Sr. Deputado José Luiz Clerot, Presidente da Comissãode Constituição e Justiça e de Redação, nos seguintes termos:

Of. n" 889/92-CCJR Brasília, 23 de dezembro de 1992A Sua Excelência o SenhorDeputado IBSEN PINHEIRODD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao dis­

posto no art. 58 do Regimento Interno, a apreciação, poreste Órgão Técnico, dos· Projetos de Lei relacionados a seguir:

-PL' nl": 180-B/91, 553-B/91, 2.654-A/92 e 2.657-A/92.Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação dos

referidos projetos e dos pareceres a eles oferecidos. - Depu­tado José Luiz Clerot, Presidente.

Do Sr. Deputado José Dutra, Presidente da Comissão deConstituição e Justiça e de Redação, nos seguintes termos:Ofício n" 143/93 Brasília, 2 de maio de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dqs DeputadosNesta

Senhor Presidente,Confonne decisão plenária desta Comissão, tomada em

reunião realizada no dia 14-4-93, requeiro a Vossa Excelênciaprovidências a fim de que possam os Projetos de Resoluçãonos 55/91, 138/91 e 145/91 serem encaminhados à ComissãoEspecial destinada a estudar a reforma do Regimento Internoda Câmara dos Deputados.

Aproveito a oportunidade para renovar protestos de ele­vada estima e consideração. - Deputado José Dutra, Presi­dente.

Encaminhe-se à Comissão Especial destinada apropor estudos visando à refonna do Regimento Inter­no os Projetos de Resolução n" 55/91, 138/91 e 145/93.

Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.

Of.P. n"226/93 Brasília, 5 de maio de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO DE OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Venho, por meio deste, solicitar a V. Ex~ a reconstituição

dos Projetos de Lei nos 1.382/91, 2.895/92, 2.907-A/92,2.156/91, 4.620-B/90, 3.387/92, 3.420/92, 4.455/89, 176/91 eConsulta s/no 91, que haviam sido distribuídos aos SenhoresDeputados Luiz Tadeu Leite, João Rosa, André Benassi,Gonzaga Patriota, Renato Vianna e Paulo Marinho, uma vezque estes não se encontram no exercício do mandato parla­mentar.

Aproveito o ensejo para renovar protestos de elevadaestima e consideração.

Deputado José Dutra, Presidente.

Defiro.Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.

Do Sr. Deputado Marco Penaforte, Presidente da Comis­são de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias,nos seguintes termos:

10468 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

Of. TP n9 43/93 Brasília, 6 de maio de 1993Exm9 Sr.Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Nos termos regimentais, tendo em vista tratar-se de maté­

ria concernente à temática deste órgão, solicito a V. Ex' agentileza de conceder a esta Comissão audiência do Projetode Lei n9 53-A/91 - da Sr~ Irma Passoni - que "dispõesobre a Política Nacional de Saneamento, seus instrumentose dá outras providências".

Certo de contar com a atenção de V. Ex' subscrevo-me.

Atenciosamente, - Deputado Inocêncio Oliveira, Presi­dente.

Indefiro a audiência solicitada, tendo em vista ofato de a matéria já ter sido apreciada, conclusiva­mente, pela Comissão de mérito.

Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.

Of. TPn9 44/93 Brasília, 6de maio de 1993Exm" Sr.Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Nos termos regimentais, solicito a V. Ex' a gentileza de

conceder a esta Comissão audiência do Projeto de Lei n9

3.073/92 ----: da Sr~ Adelaide Neri - que "concede prioridadeà pavimentação da Rodovia BR-364, no trecho que espe­cifica".

Esta solicitação baseia-se no fato de que este projetotrata de matéria ambiental da mais alta relevância, prevendoobra a ser implementada na região amazônica, consideradaPatrimônio Nacional pela Constituição Federal (art. 225).

Certo de contar com a atenção de V. Ex\ subscrevo-me.Atenciosamente, - Deputado Marco Penaforte, Presi­

dente.

Indefiro, tendo em vista a matéria já ter sido apre­ciada pela Comissão de mérito.

Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.

Do Sr. Deputado Alberto Haddad, Presidente da Comissãode Minas e Energia, nos seguintes termos:Df. n9 100/93 Brasília, 28 de abril de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO DE OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Para efeitos regimentais, comunico a Vossa Excelência

que este Órgão Técnico, em reunião ordinária realizada em28-4-93, aprovou o Projeto de Lei n9 1.026/91-A e solicitoque seja autorizada a publicação do referido projeto comos respectivos pareceres.

Atenciosamente, Deputado Alberto Haddad, Presidente.

Do Sr. Deputado Paulo Paim, Presidente da Comissãode Trabalho, de Administração e Serviço Público, nos seguintestermos:Of. n9 75/93 Brasília, 4demaiode 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Nos termos regimentais, requeiro a V. Ex· a apensação

do Projeto de Lei n9 1.235/91 - do Sr. Jackson Pereira ­que "Altera a redação do art. 459 da Consolidação das Leisdo Trabalho para dispor sobre estipulação de prazo para paga­mento de salário" ao Projeto de Lei n° 3.943/89 - do SenadoFedreal (PLS n9 332/91) - que "altera o artigo 459 da Consoli­dação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n9

5.452, de 19 de maio de 1943, por tratarem de matéria cor­relata.

Atenciosamente, - Deputado Paulo Paim, Presidente.

Defiro. Apense-se o PL n9 1.235/91 ao PL n9

3.943/89.

Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.

Of. n9 78/93 Brasília, 5 de maio de 1993A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Nos termos regimentais, requeiro a V. Ex~ a apensação

dos Projetos de Lei n 1.486/91 - do Sr. Rubens Bueno- que "altera o art. 899 da Consolidação das Leis do Traba­lho, que dispõe sobre o depósito recursal e dá outras providên­cias"; PL n9 1.534/91 - do Sr. Jones Santos Neves - que"revoga o art. 40 da Lei n9 8.177, de 19 de março de 1991,que fixa os valores recursais de que trata o art. 899 da Consoli­dação das Leis do Trabalho"; e o PL n9 2.574/92 - do Sr.Luiz Carlos Santos - que "introduz alterações no art. 29

da Lei n° 5.584, de 26 de junho de 1970, visando a estabelecernovo valor para a determinação da alçada, no âmbito da Jus­tiça do Trabalho", ao Projeto de Lei n9 6.931/85 - do PoderExecutivo (MSG n9 583/85) - que "altera o art. 899 da Conso­lidação das Leis do Trabalho e revoga o art. 6° da Lei n9

4.725, de 13 de julho de 1965", por tratarem de matériascorrelatas.

Atenciosamente, - Deputado Paulo Paim, Presidente.

Defiro. Apense-se ao PL n9 6.931/85 os Projetosde Lei n'" 1.486/91, 1.534/91 e 2.574/92.

Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.

Of. n9 79/93 Brasília, 5 de maio de 1993

A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Nos termos regimentais, requeiro a V. Ex' a apensação

do Projeto de Lei n9 3.601193 - do Sr. Augusto Carvalho- que "dispõe sobre a substituição processual dos trabalha­dores no âmbito da Justiça do Trabalho", ao Projeto de Lein9 3.549/93 - do Poder Executivo (MSG n9 62/93) - que"disciplina a prerrogativa dos sindicatos relativa à substituiçãoprocessual em ações judiciais", por tratarem de matéria cor­relata.

Atenciosamente, - Deputado Paulo Paim, Presidente.

Defiro. Apense-se o PL n9 3.601/93 ao PL n9

3.549/93.Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10469

Senhor Presidente,Nos termos dos arts. 163, inciso I e 164, inciso lI, do

Regimento Interno, e acatando os anexos pareceres, comunicoa V. Ex' que resolvi declarar prejudicados os Projetos deLei n'" 72/91 - da Sr' Maria Laura e outros 11- que "sus­tam-se todos os Decretos do Poder Executivo que colocaramem disponibilidade os servidores públicos da União"; e 125/91- do Sr. Luiz Gushiken - que "susta os contratos de publici­dade firmados sem licitação entre a Petrobrás, a Caixa Econô­mica Federal e o Banco do Brasil com as agências de publici­dade de Setembro-Mercadologia e a Giovanni Associados Lt­da".

Atenciosamente, Deputado Paulo Paim, Presidente.

Ofício no 101193

A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Nos termos dos arts. 163, inciso I e 164, inciso 11, do

Regimento Interno, comunico a V. Ex" que resolvi declararprejudicado o Projeto de Lei n" 3.055192 - do Sr. PauloDuarte - que "concede abono emergencial ao trabalhadorcom remuneração igual a um salário mínimo", por tratar-sede matéria correlata ao Projeto de Lei no 2.146/91, já transfor­mado em diploma legal.

Atenciosamente, Deputado Paulo Paim, Presidente.

Do Sr. Deputado Francisco Rodrigues, Presidente da Co­missão de Viação e Transportes, nos seguintes termos:Ofício no P-152/93

Of. n9 92/93 BrasJ1ia,14 de maio de 1993Exm" Sr.Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a V. Ex' que em Reunião Ordinária realizada

em 28-4-93, a Comissão de Trabalho, de Administração eServiço Público rejeitou o Projeto de Lei n° 6.081-A/90 ­dos Srs. Nelton Friedrich e Koyu lha - que "dispõe sobreapresentação de declaração de acumulação pelos servidorespúblicos e determina outras providências".

Solicito que sejam tomadas as devidas providências.Atenciosamente, - Deputado Paulo Paim, Presidente.

Of. no 99/93A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRADD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Brasília, de maio de 1993

Atenciosamente, - Deputado Francisco Rodrigues, Pre­sidente.

Do Sr. Deputado Jackson Pereira, nos seguintes termos:Of/n0522/93Exmo Sr.Deputado Inoc~ncio OliveiraDigníssimo Pr.esidente da Câmara dos DeputadosBrasília-DF .'.

Senhor Presidente,Em 8-10-91, dei entrada em Projeto de Lei n" 1971/91,

que institui processo sumário para apurar denúncias contraatos de corrupção ou lesivos ao patrimônio público.

Ocorre que, tendo analisado mais detalhadamente a ma­téria, solicito o arquivamento do citado projeto de lei, deacordo com o Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Sem mais, subscrevo-me.Atenciosamente, - Jackson Pereira, Deputado Federal.

Defiro a retirada do projeto de acordo com o dis­posto no art. 104 do Regimento Interno.

Em 21-5-93, Inocêncio Oliveira, Presidente.

Df no 554/93Brasília-DF, 11 de maio de 1993

Exm9 Sr.Deputado Inocêncio OliveiraDigníssimo Presidente da Câmara dos DeputadosBrasília - DF

Senhor PresidenteEm 9-10-91, dei entrada em Projeto de Lei n" 1.979,

de 1991, que dispõe sobre a abertura de crédito automático,por parte de banco que acate cheque emitido contra contadesprovida de fundos.

Ocorre que, tendo analisado mais detalhadamente a ma­téria, solicito o arquivamento do citado Projeto de Lei, deacordo com o Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Sem mais, subscrevo-me.Atenciosamente, - Jackson Pereira, Deputado Federal.

Defiro a retirada do projeto de acordo com o dis­posto no art. 104 do Regimento Interno.

Em 21-5-93. -Inocêncio Oliveira, Presidente.

REQUERIMENTOS

Do Sr. Deputado Luiz Carlos Hauly, nos seguintes termos:

REQUERIMENTO

(Do Sr. Luiz Carlos Hau1y)

Solicita a retirada do Projeto de Lei n' 3.263, de1992.

Brasília, 5 de maio de 1993

A Sua Excelência o SenhorDeputado INOCÊNCIO OLIVEIRAPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para os fins previstos no

art. 58 do Regimento Interno, que esta Comissão rejeitouo Projeto de Lei no 3.153/92, do Senhor Antônio de Jesus,que "estabelece desconto para as autoridades religiosas nostransportes que especifica".

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 104,

caput, do Regimento Interno, a retirada do Projeto de Lein9 3.263, de 1992, de minha autoria, que "altera a denomi­nação do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu".

Sala das Sessões, 4 de maio de 1993. - Deputado LuizCarlos Hauly.

Defiro a retirada do projeto de acordo com o dis­posto no art. 104 do Regimento Interno.

Em 21-5-93. - Inocêncio Oliveira, Presidente.

10470' Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃON° 156, DE 1993(Do Sr. Nicias Ribeiro)

Dá "nova rédaçãó aO pRrágrafo 49 do artígo la· da Constitu!

ção Federal ~

lAPEN~E-SE À. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUI~ÃO N9 41/91)

AS MEsÁS DA CÂMARA -OOS ÓEPUTADOS E 00 SENADo Íl'ÉDERAL promul"

garn a seguinte emenda ao texto constitucional:

Artigo único - O parágrafo 402 do artigo 18 da Constituição •.

Federal passa a v ig;orar cam a seguinte redação:

Art. 18 ­

S ,.­

~ 2'i1 ­

S 3' -5 402 - A criação, a incorporaç'~o, a fusão e o desmemhra­

menta de municí~.üos preservarão a co~tinuidade e a unidade histórico­

cultural do ambiente urbano, far--se-ãopor lei complementar estadual f

obedecldos os requis'i tos estab'eiecidos em lei complerentar federal, e

dependerão de consulta prêvia, mediante plebiscito, à população dire­

tamente interessada.

JUSTIFICl!.ÇÃO

A análise da atual constituição do Brasil nos permite perc~

her, sob qualquer ângulo de avaliação, a intenção dos constj, tuintes

de garantir aos Estados competência para legislar sobre matérias CO!!

sideradas exclusivamente estaduais ..

Entre essas mat.érias estão aquelas etinentes ao processo de

criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios. Aliás o

parágrafo 4'il do artigo 18 da Constituição Federal, além de determinar

que a criaçâo, a incorporação, a fusão e o desmembramento de munici

pios "far-se-ão por lei estadual", garantiu também aos Estados-Meo'bros

da Federação a competência de elaborarem suas respectivas Leis c:Jmp!~

mentares, com a finalidade de estabelecer os requisitos e 05 procedi­

mentos para tal; observando que os municípios a serem emancipados d!.veriu preservar a continuidade territorial e a unidade histórico"'cu!.

tural do ambiente urbano r amarrando apenas na obrigatoriedade de uma

consulta prévia, mediante plebiscito, "às populações diretamente inte­

ressadas· ..

É evidente que concordamos plenamente que os atos de cria­

ção, incorporação, fusão e desf!lembramento de municípios devam ser

decididos pelas Assemblêias Legislativas e pelos Governos Estaduais,

devendo ser, portanto, decididos em nível político e consignados em

Lei estadual.Entendemos, no entanto, que os requisitos e os procedimentos

para a criação de municípios devem ser estabelecidos em lei compleme.rr

tar federal e nao em lei complementar estadual como consta da atual'

redação do parágrafo 4Q do artigo 18 de nOSsa Constituição.

E por que lei complementar federal? Por que, na prática, asleis complementares estaduais fugiram, a nosso ver, ao bom senso,Pois

fixa.ram requisitos tão díspares de um Estado para outro que em alguns

casos poderíamos dizer que chegaram às raias do exagero. Vejamos um

e>templo ilustrativo:No :Estado do Pará, para ser criado um município, é necessário

que haja mais de cinco mil pessoas residentes na áréa territorial que

se deseja emancipar (art. 6Q da Lei Complementar Estadual n'll 001/';)0, de

18 de janeiro de 1990). Em contrapartida, no Estado de São Paulo e:ci

gê-se para o ml!'!~mo fim apenas o mínimo de dois mil e quinhentos hab!.

tantes, conforme dispõe o artigo 34, inciso I, do Ato das Disposições

Transitória.s de sua Constituição. De posse desses dados, perguntamos I

COIQO é possível que, no Estado de ~ Paulo, cuja densidade demográfica

é a lnaler do país, a legislação estabeleça que o número de habitantes I

exigido para a emancipação de município seja equivalente à metade do

que exige o Estado doPará, cuja densidade demográfica é estatisticamen­

te muitomenor? Será que há coerência nos critérios adotados por S~O

Paulo? ... E rPS 1emais Estados, quais os requisitos estabelecidos? .• I

Serão tão díspares como os do Pará e de São Paulo? •.

Contra-sensos como esses noslevam a apresentar esta proposta

de emenda à Constituição, para que os requisitos e os procedimentos 1

necessários à criação, incorporação, fusão e desmembramanto de munieí­

pios passam ti. ser esta':lelecidos de maneira. uniformizada e através de

uma lei c~plementar federal e não mais lei complementar estadual C!!

mo dispõe atualmen.te o parágrafo" 4Q do aludido artigo la -de nossa

Constituiç.io.

Por isso ent,endemos que os requisitos para a criação- de m!!nlClplOS no Brasil, bem como o procedimento processuaI., devem ser

estabelecidos por lei complementar federal, a liás como era antes da

promulgação da atual Constituição, quando a matéria era regida pela

Lei Complementar Federal n Q 01/67, de 09 de novembro de 1967.

Da mesma forma entendemos, até mesmo para que a decisão oc0E.

ra por quorum qualificado, que a lei estadual de criação de municípios

deve ser lei complementar' e não ~ei ordinária, que pode ser aprovada I

por maioria sim.ples.

Por f1m, na ·proposta ora formulada, modificamos. também "a r,!

dação da frase final do referido parágrafo 4':1 do artigo 18, .por ente!!

dermos qoe a redação em questão não está clara e por iS59 mesmo tem

gerado muita discussão quanto a sua aplicação correta. Como no parágr~

to 312 do .mesmo artigo 1B está disposto qu€: deve ser consultada apenas

"a população diretamente interessada· (perce!':lamos que está 'no singular)

não 'lemos por que, no mê.sma artigo, apesar de ser um outro parágrafo

darmos tratamento diferenciado para um mesmo ato de emancipação.Com a

atual redação pode-se interpretar que devem ser consultadas tanto a

população da área que SE: deseja emancípar comO tamb";m a população do

chamado município-mãe, o que a nosso ver não foi <;t intenção dos constl.

tuintes, principalmente se levarmos em consideração a redação do refe­

rido parágrafo 3'" do mesmo artígo 1B.

Por isso, fizemos a correção do texto, conforme consta de no!!

sa proposta de emenda à Constituição. para a qual esperamos contar com

o apoio dos ilustres pares ..

1Jf31?1LPlenárío Ulysses Guimarães, em/Lfde -.. de 1993 ..

~~//é-/f~c':c~, <~~.~.,~RIBEIRO

Deputado Fedsra

_---::::~~~fl\RÁ ...--~

" - WILSON CAMPOS B7 ... REDITARIO CASSOL

3 - DEJANDIR DALPASQUALE 88 - IRANI BARBOSA

4 - MARIO MARTINS 89 - CARL..OS SANTANA

5 - HERHINIO CALVINHO 90 - EDI SILIPRANDI6 - .JOSE DUTRA 9i - WANDA REIS7 - ATILA LINS 92 - AIRTON SANDOVALe - ARMANDO COSTA 93 - 130NZA13A MOTA9 - El..IEL RODRIGUES 94 - EDSON SILVA

te- pAULO TITAN 95 - lARCISlO DELGADO11 - EDMUNDO GALDINO 96 - ZILA BEZERRA1~ - ROSE DE FREITAS 97 - CID CARVALHOi3 - MARCO pENAFORTE 98 - OSWALDO STECCAi4 - MUNHOZ DA ROCHA 99 - HARCELO BARBIERIi5 - OELCINO TAVARES 100 - CAilLOS NELSON16- HORONI TORGAN le1 - JABES RIBEIRO17 - NAN SOUZA 102 - PAULO ROCHA19 - JOSE FELINTO 193 - HAURO BORGES19 - SOCORRO GOMES 104 - JOSE MARANHAO20 - AROLDO GOES 105 - CHICO VIGILANTE2i - SANDRA CAVALCANTI 106 - EULER RIBEIRO22 - CESAR BANDEIRA 107 - GEN.EBALDO CORREIA23 - SARNEY FILHO 108 - LUIZ HENRIQUE24 - PEDRO VALADARES 109 - VALDOHIRO LIMA25 - ..JOSE: DIOGO 110 - E:DLlARDO MASCARENHAS"6 - HARIO CHERMONT 111 - VALDIR GANZER27 - NOBEL MOURA 112 - BENEDITA DA SILVA28 - MAVlAEL CAVALCANTI 113 - BETO HANSUR29 - SERt310 BRITO 114 - ALVARO ?E:REIRA3. -, RONALOO PERIM 11S - HAURICIO CALIXTO3i - PEDRO NOVAIS 116 - JOSE CARLOS ALELUIA32 - JOSE BURNETT 117 - JORGE KHOURY33 - ROsEANA SARNEY 118 - JOAO HENRIQUE34 - RICARDO MORAES 119 - FREIRE JUNIOR35 - ETEVALDA GRASSI DE MENEZES 120 - JOSE REINALDO36 - O.JENAL GONCALVES 121 - MAURO FECURY37 - AL.CIDES MODESTO 122 - UBALDO DANTAS38 - ODACIR KLEIN 123 - AECIO NEVEs

39 - ItiOCENCIO OLllJEIRA 124 - ARMANDO VIOLA

4"' - CARLOS KAYATt-l 125 - ERALDO TRINDADE

~1 - COSTA FERREIRA 126 - RONALDO CAIADO

42 - ALACIO NUNES i27 - BENEDITO DOMINGOS

43 - IBRAHIM ABI-ACKEL 128 - JOSE GENOINO

4~ - ADYLSON MOTTA i29 - RIVALDO MEDEIROS

45 - SERGIO FERRARA 138 - ADAUTO PEREIRA

46 - HUKBER1"O SOUTO 131 - IVAN BURITY

~7 - VALDENOR GUEDES 132 - ANTONIO DOS SANTOS

'la - UBIRATAN AGUIAR 133 - JOAO DE DEUS ANTUNES

~9 - PAULO DE ALMEIDA 134 - SIHAO SESSIM

5. - MUSSA DEHES 135 - RUBEM MEDINA

5i - CARLOS CAMURCA 136 - WERNER WANDERER

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (S·eçâo I) Sábado 22 10471

LEGISLAC),O CITADA. ANEXADA PELA COORDENAC),ODAS· COMI SSOES PERMANENTES

CONSTITUIÇÃOREPúBLICA FEIlEItMIVA DO UJlSIL

lt88

52 -53 ­5' ­55 ­56 ­57 ­58 ­S9 ­68 ­61 ­62 ­63 ­M­65 ­66 ­67 ­68 ­69 ­78 ­71 ­72 ­73 ­74 ­75 ­76 ­77­78 ­79 ­80 ­81 ­82 ­83 ­84 ­85 ­86 -

MANOEL MOREIRAJOAO FAGUNDESHURILO PINHEIROSERGIO BARCELLOSFATIMA PELAESDOHINGOS JUVENILRUBEN BENTOB. SAAUGUSTINHO FREITASJONAS PINHEIROJOAO TEIXEIRAANTONIO DE JESUSJOAO ROOOLFORENILOO CALHEIROSOLAVO .CALHEIROSNILSON GIBSONNEUTO DE CONTOLUCIA VANIAVITAL DO REGOLUIZ GIRA0PAULO DUARTEGIOVANNr QUEIROZPAULO HESLANDERRAQUEL CANDIDOFELIPE NER IRITA CAMATANILTON BAIANOROBERTO VALAOAOISRAEL PINHEIROGILVAH BORGESJOAO MAIAMARCELO LUZALBERTO HADDADHILARIO COIMBRAFLAVIO ROCHA

137 - HAGAHUS ARAUJO138 - JAIRO AZI139 - ANTONIO HORII'10rO140 - MARIA LAURA

1041 - GEOOEL VIEIRA LIMA:1. ... 2 - FABIO RAUNHEITTI143 - SERGIO SPADA1.,4 - JOSE CARLOS SABOlA145 - FLAVIO DERZIt46 - AUGUSTO CARVALHO147 - JOSE AUGUSTO CURVO1"'8 - WALDIR GUERRA149 - HELVECIO CASiELLO~50 - AVENIR ROSA151 - FRANCISCO COELHO152 - EDUARDO MATIAS153 - JAYME SANTANA154 - HAURI SERGIO155 - MARTA VALADA O156 - MUR ILO REZENDE157 - LUIZ CARLOS HAULY158 - GEORGE TAl< l;MOTO159 - CIRO NOGUEIRA .160 - HAROLDO SABOIA161 - IRMA PASSONI162 - ELIAS MURA0163 - JARVIS GAIOZINSK I164 - PINGA FOGO DE OLIVEIRA165 - GERMANO RIGOTTO166 - NELSON JOBIM167 - VALTER PEREIRA168 - ROBSON TUMA169 - JOSE LUIZ CLEROT170 - LUIS EDUARDO171 - OSVALDO MELO

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃON° 157, DE 1993(Do Sr. Ch;lfic F~at)

Al~erá. o inciso IV do a.rtigo 167 e acrescenta parágrafo ao

artigo 198 da Constituição Federal.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado. Federal,nos termD~ do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a segui!!

te Emenda ao texto constitucional:

Art~ 12 - O art. 167 da Constituição da República Fed~

rativa do Brasil passa a vigorar com a seguinte redaçiio:

Art. 167 - ,•••••••••••

...................................................... e.e ~ " ,\

. ,IV - a vinculação da receita de impostos.

a órg3.o, fu~do o~ despes~, ressaiv~das ~ .

repartição do produto da arrecadação dos

impostos a que se referem os arts.. 158

159, a destinação de recursos l?ara 'manute!!.

ção e desenvolvimento do ensino,como dete!

minado pelo art. 212, a destinaçAo da r~

cursos par"a o 5 istema únfco de saúde f co~

forme o disposto no § H! do art. '198, ~ a

presta.ção. de garantias às operações de

credito por antecipação de receitas, pre

vistas no art. 165, § 8g; "

Titulom

DA ORGAI'IIZAÇÃO DO ESTADO

Capitulo IDA ORGANIZAÇÃO POúTJCO·ADMINISTRATlVA

ArL 18. A organização poJitico-administriltrva da Repúbtici!Fede:rativa do Brasil c::ompreende a União, os Estados, o DistritoFederal e os Municípios, todos autônomos, nos termos destaConstítu~&l.

§ 48 A Crill!;&>, a incorporação, li rusão e o desmem·bramento de Municípios preservarão a continuidade e li unidadehistórico-cuhural do ambiente urbano, rar·se·ão por Jei estaduzll,obedecidos os requisitos previstos em lei complementar esta­dual, e dependerio de consulta prévia, mediante plebiscito, llSpopulações diretamente interessadas.

SECRETARIA-GERAL DA MESAl;ieç.ão de Atas

Brasl1ia, 19 de abril de 1993.

Senhor Secretário-Geral:

Comunico a Vossa Senhoria que a Proposta de Emenda à

Constiuição, do Senhor Nicias Ribeiro, que "dá. nova redação ao

pará.grafo 4Q do artigo 18 da Constituição Federal", contém número

suficiente de signatários, constando a referida proposição de:

171 assinaturas voilidas;

017 assinaturas repetidas; e

002 de Deputados Licenciados.

A Sua Senhoria o SenhorDr. HOZART VIANNA DE PAIVASecretáriO-Geral da MesaCâmara dos DeputadosN E S TA

Art. 22 - O art. 198 da Constituição da Re

publica Federativa do Brasil passa a vlqorar com

a seguinte redação:

Art. 198 - .

S 12 - O sistema único de sa.!!

de será financiado, nos termos do art.195,

com recursos do orçamento da· Seguridade 52

cial, da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios, além de outras

fontes.

S 2'2 - A União aplicará no si!tema único de saúde, anualmente, nunca m!

nos de dezoito por cento da. receita. de iE!postos e contribuições.

o texto constitucional e da Lei Orgânica da. saúde cri~

ram uma estrutura organizacional teoricamente bem elabo,rada e jU!

ta sob o ponto de vista social. Na prática, as dificuldades dé financiamento se constituem em obstáculos intransponíveis à execuq!:o"

deste modelo.

Os baixos investimentos na área de saúde, vergonha hi!

tórica de nosso Pais, condenaram a populaç!.o a um . atendimento ca,é

ticD e sofrível, causado por um sistema de saúde pública integra!

mente sucateado. Enquanto países de equivalente grau de desenvolvi

mento, como a Turquia, aplicam US$ 600.00 por habitante/ano, o 0rçamento Geral da União tem aplicado menos de US$ 100.00 por habi

tante/ano no sistema único de saúde, que, é bom lembrar, também é

. responsável pela implantaç.lo da estrutura de saneamento básico e

pelo controle de endemias.

Para que tenhamos uma idéia. justa do descaso a que

estti condenada nossa populaçao, devemos comparar estes dados aos

dispêndios de outros países, sempre em termos de habitante/ano: C!

nadá, US$ 3,000.00: Estados Unidos da América, US$ 2,000.00: Ingl!,

terra, US$ 1,000.00 e Portugal, US$ 900.00.

Essa atitude despreocupada, diríamos quase irrespons~

vel, também se estende aos Estados e Municípios, que deveriam par

10472 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

5a1a das Sessõs5, lá de aoril de 199'3.

tlclpar efetlvamente do SOS. A malorla, com poucas e honrosasexce

çôes. tem aplicado menos de 5\ de seus orçamentos em saúde, a eKe!!,!

plo do que ocorre com o Governo Federal.

Asslnalamos que a ConstltulÇào Federal est';ibelece

saúde. em seu Br-t. 196. como um dl.["elto do cidadão e dever do Est~

cio, um precelto que deverla ser construído com atltudes coerem:es.

Nossa emenda, prlmeJ.ro obJetlvQ d2t FRENTE pARLAMENTAR DA 5AnDE. v~

5a prlorlzar de forma definitiva,' os 'direitos asseg''uiados pelo

texto const1tucional. hOJe apenas garantidos nos discursos vaZlOS

dos palanques e das cenmôhias oficiais.

]:o. semelhança da educação, a saúde é um bem precl0!!õ0 e

essenclal da vida. e atitude de lógica e sensatez estabelecer a

l.gualdade entre ambas em termos orçamentár~os. Por essas razões, p~

ço o exame de.!:ta emenda ao texto constituclonal vlgente.

Deputado CHAF..l.C....-fA.R.T <

DA ORDEM SOCIALCopltulo I

DISPOSIÇÃO GERAL

225 -226 ­227228 ­229 ­230' ­231 ­232 ­233 ­234 ­235236 ­237 ­238 ­239 ­240 ­2<41 ­242 -

243 - IVO MAINARDI24<4 - CARLOS KAYATH~45 MALULY NETTO2<46 JOSE ANIBAL247 IRANI BARBOSA248 SERGIO SPADA249 HAROLDO LIHA250 NELSON TRAú251 - WILSON HULLER252 - IBRAHIM ABI-ACKEL253 - MAURICIO CALIXTO254 - JOSE CICOTE255 - AYRES DA CUNHA256 - REINHOLD STEPHANES257 - SERGIO AROUCA

208 - SAHIR TANNUS209 - ITSUO TAKAYAHA210 - AMAURY HULLER211. ','. JOSE. LU!Z. CLEROT212 - -HARINO CLINGER213 - GIOVANNI QUEIROZ2i4 - RUBERVAL PILOTTO215 ZUCA MOREIRA216 - VASCO FURLAN217 - ROBERTO FRANCA218 - JABES RIBEIRO219 - AROLDO GOES220 - KOYU IHA221 - FA8IO FELDMANN222 - FLAVIO PALMIER DA VEIGA223 - PEDRO TASSIS224 - ALUIZIO ALVES

HAURO FECURYJORGE UEQUEDMANOEL MOREIRAEDMUNDO GALDINOMAR 10 DE OLIVEIRAHAURI SERGIOMARCO PENAFORTEJOSE EGYIÜOFRANCISCO SILVAHENDES RIBEIROSERGIO BRITOHOACIR HICHELETTOPAUDERNEY AVELINOALVARO PEREIRAAROLDO CEDRAZLUCIANO CASTROROBERTO HAGALHAESJOSE TELES

&çIoHD.8MJde

Art. 1911. As ~ões e serviços públicos de ..úde Integram

;o~=~;~~~~=.:lIttem.I - descentralização,.com direçio única em cada esfera

degoyemo;D- lItendimento 1ntegnlI, com prioridade par. as_

eles preventivas, sem prejulzo dos seMçÓO assI!IlenClals;

J.tGJSt.AÇ'AO CITADA. ANEXADA ,.rLA COOI«DENACACIDAS COJlIIIOCS "~I«1tJANlN'l'ne.

CONSTITUIÇÃOaEPÚBLICA FEDElUlTIVA DO DJISIL

1988

1lIuIo VII

DA 'J1UIl(J'fAÇÃO E DO ORÇAMENTO

CapIluIo nDAS FlJ'WlÇAS P<.tBUCAS

!kçõoll'fonna GetaIr

Art. 167. S60 vodadoo:

lei ~;;,.':xá"':'~ ou projetos Mo lncIuldos lllI

díre~Sque·~~~~:~~;'~~~~:Sm- • realização de operações de~ que excedam

O l11<l<It.>nte das despesas de cllpÍl1ll, ressalvadas llS autorizadasmedianIe cri<fJtos oupIementares ou especiais com filllIIidadeprecisa, aprovados pelo Poder l.egisIativo por maioria absoIullI;

ri - • vinculação de receil>l de impostos • 6rgáO, fundoOU despesll, ressaIvIIdas. repartição do produto da arrecadaçiodos mpostos • que se relerem os arts. 158 e 159, • de5tinaçãode recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino,como determllllldo~ lllt. 212, e • presl>lção de goranlias:~t. dito por antecipeç1io de receita, previstas

1lIuIo VIR

MIGUEL ARRAESGERALDO ALCKMIN FILHOWALTER NORY

CHICO AMARALGEORGE TAKIHOTOCARDOSO ALVESIVANIO GUERRALUCIANO PIZZATTOWERNER WANDERERJOAO TEIXEIRASAULO COELHOJONAS PINHEIRONELSON MORROHARCELINO ROMANO MACHADOPEDRO PAVAOPEDRO IRUJOJOSE REINALDOANTONIO DOS SANTOSJAYME SANTANAMAURILIO FERREIRA LIMAANGELA AHINALOIZIO HERCADANTECHICO VIGILANTEORLANDO BEZERRADOMINGOS JUVENILPRISCO VIANAEUCL VOES MELLOJOSE FELINTOLAIRE ROSADOJONI VAR ISCOOTTO CUNHAARACELY DE PAULAPINGA FOGO DE OLIVEIRAMARCOS LIMA

AIRTON SANDOVALNEY LOPESWILSON CUNHADARCI COELHOPRATINI DE MORAESMAX ROSENMANNERALDO TRINDADEPAULO RAMOSHILARIO COIMBRAME<NDES BOTELHOATILA LINSVIRHONDES CRUVINELJOSE FORTUNATICELSO BERNARDIMAURICIO CAMPOSNELSON PROENCA

158 ­159 ­169 ­

161 ­162 ­163 ­164 ­165 ­166 ­i67 ­168 ­169 ­170 ­171 ­172 ­173 ­174 ­175176 ­177 ­178 ­179 ­180 ­181 ­182183184185186 ­187 ­188 ­189 ­190 ­191 ­

192 ­193 ­194 ­195 ­196 ­197 ­198 ­199 ­200 ­201 ­202 ­203 ­204 ­205 ­206 ­207 -

MAURICIO NAJARFABIO RAUNHEITTIALDIR CABRALJOSE FALCAOJORGE KHbURYMANOEL CASTROFERES NADERRUBEM MEDINAELISIO tURVO\'JOSE ALD'O, . ~,

EDISON ANDRINOANTONIO MORI'MOTODANIEL SILVAADAUTO PEREIRARIVALDO MEDEIROSHAURO SAMPAIOTOUR INHO DANTASCLEONANCIO FONSECAETEVALDA GRASSI DE MENEZESJAIRO CARNEIROJESUS TAJRAZE GOMES OA ROCHAOSVALDO MELOGILVAM BORGESJOAO FAGUNDESB. SABENEDITO DOMINGOSJOFRAN FREJATPEDRO VALADARESJOR lO DE BARROSJOSE JORGERAQUEL CANO IDONILSON GIBSONVITAL DO REGOAECIO DE BORBAFRANCISCO RODRIGUESHAVIAEL CAVALCANTIWILSON CAMPOSCARLOS BENEVIDESHAURO BORGESMURILO REZENDEELIAS MURADHELVECIO CASTELLOkARILU GUIMARAESZILA BEZERRACOSTA FERREIRAOSVALDO COELHOORLANDO PACHECOCESAR BANDEIRAAUGUSTINHO FREITASJOSE LUIZ MAIAADYLSON MOTTAPAULO NOVAESVILMAR ROCHAJAIR BOLSONAROGETULIO NEIVALAERTE BASTOSJERONIMO REISAROLDE DE OLIVEIRAPAULO MANDAR INOANGELO MAGALHAES

VITORIO HALTAJOSE THOMAZ NONOOSVALDO BENDERLUIZ MOREIRALUIZ PIAUHYLINOALVARO RIBEIROFERNANDO DINIZSERGIO NAYAODELHO LEAOCESAR SOUZAJOAO CARLOS ,BACELARJOSE ULISSES DE OLIVEIRAPEDRO CORREA

JOSE MENDONCA 8EZERRATONY GELREDITARIO CASSOLAECIO NEVES

80 ­81. ­82 ­83 ­84 ­85 ­86 ­87 ­88 ­

'8'9 -

90 ­91 ­92 ­93 ­94 ­95 ­96 ­97 ­98 ­99 ­

190 -191 ­102 ­193 ­104 ­19S ­106 ­107 ­108 ­199 ­110 ­111 ­112 ­113 ­114 ­115 ­116 ­117 ­118 ­119 ­120 ­12t ­122 ­123 ­124 ­125 ­126 ­127 ­128 ­129 ­130 ­131 ­132 ­133 ­134 ­135 ­136 ­137 ­138 ­139149 ­

141 ­142­143·­144145 ­146 ­147 ­148 ­149 ­158 ­151 ­152 ­153 -

154 ­155 ­156 ­157 -

SERGIO CURYETEVALDO NOGUEIRAUS IRATAN AGUIAREDSON MENEZES SILVALUIZ MAXIMO!VANDRO CUNHA LIMAFETTER JUNIORALCIDES MODESTOPEDRO TONELLIONAIREVES MOURARENILDO CALHEIROSJOÃO TOTAGASTONE RIGHINEUTO DE CONTOCARLOS ROBERTO MASSAHORONI TORGANALACID NUNESHERHINIO CALVINHOWALDIR GUERRADJENAL GONCALVESROBERTO TORRESTILDEN SANTIAGOTARCISIO DELGADOJOÃO HAIARUBEN BEN" OBENEDITO DE FIGUEIREDOPAULO PORTUGALGENESIO BERNARDINODIOGO NOMURAJOSE CARLOS SABOIALUIZ SOYEROLAVO CALHEIROS

EULER RIBEIROPAULO DUARTEJOSE LINHARESOSMANIO PEREIRAEDUARDO JORGEADROALDO STRECKHEITOR FRANCONILTON BAIANOOSWALDO STECCAFLAVIO ARNSNAN SOUZAGERSON PERESFELIPE HENDESHURILO PINHEIROMARCELO LUZMUSSA DEMESGEDDEL VIEIRA LIMAPINHEIRO LANDIHJOAO ALMEIDAFLAVIO DERZIJOSE GERALDOEVALDO GONCALVESALOISIO VASCONCELOSPEDRO NOVAISLEUR LOMANTOMARIA VALADA OMESSIAS GOlSJOSE CARLOS VASCONCELLOSJOAO HENRIQUEROMEL ANISIOIRMA PASSONIARNO MAGARINOS

FATIMA PELAES8IMAO SESSIMFRANCISCO EVANGELISTAWAGNER DO NASCIMENTOZAIRE REZENDEJAIRO AlIAVENIR ROSAROBERTO BALESTRAIBERE FERREIRAARHANDO PINHEIROJOAO PAULOPAES LANDIMJOSE AUGUSTO CURVOMARIO MARTINS

5 -

3 ­4 -

2 -

6 ­7 ­8 ­9 -

10 ­11­12 ­13 ­14 ­15 ­16 ­17 ­18 ­19 ­20 ­21 ­22 ­23 ­24 ­25 ­26 ­27 ­28 ­29 ­30 ­31 ­32 ­33 -

34 ­35 ­36 ­3738 ­39 ­40 ­41 ­42 ­43 ­44 ­45 ­46 ­47 ­48 ­49 ­50 ­51 ­52 ­53 ­54 ­55 ­56 ­57 ­58 ­59 ­60­61 ­62 ­63 ­64 ­65 ­

66 ­67 ­68 ­69 ­70 ­71 ­72 ­73 ­74 ­75 ­76 ­77­78 ­79 -

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

li! - participação do comunidade.Parág11Jfo Ilnico. o sistema único de saúde ..,. finllll­

dado. nos termos do 11ft 195, com recursos do orçementodo ..guridllde 50<:;'1, d. Unlóo, dos Estados, do Distrito Foderole dos Munldpios, lllém de outros fontes.

'rá garantir o sucesso de uma política humanitária, peia Qual I

se pretende solucionar o problema de grande parcela da popula­ção brasileira, Que aguarda a redução do atual déficit de ór ­gãos para fins de transplante.

r;ECfl[U~RIA-GFRAL DA HE'SAt;~~tl\(I de At,,~.

nrÕ\e~íliil. '27 dE abr 11 de-' j.,.9::l.

Senhor Sl?crct;ál'" lo-Gera}:Con\IJnlco ~ Vossa Senhtw la q •.1€ a ProP(josta dlc t'nmndÔl ...

Constil:.l,ilcí.io do Senhor Chi\fic F"arhaf:. '-'altera o inclor.o IV do ;Ht.

1.67 r (J ~rl::. 198 da CoostitlJiÇ'ào Fedel'"il]". t'ontli'm o'Jnlel""o ~HJfiCiE'ntE' d{.

si qnatár io!õ. con$!:",ndo a re'fer ida proPoo;;ldio dl"~

257 a'Sosina!:tJras yálida'S~

068 ;lo!>,:> I naturas r'r"ppi: i da"':

,092 ~ssinatlJl~as j le-gívellH

001 a~s I nat.Ura tI'JC nao confere:

001 :;;>,~~;i ""lIJ"'" de Dt:P'.1l: i.ldo L I ct:nc I iIIdo~ I:

001 l:ts~.ln:\tl.1ra

Ag'ta Sr;-nhu,.. i a CI Senhor­Dr ~ HOZARl VIANNA DE Pt'ltVAHcr:t'Et<lr i a-aer~ 1 dd M"''.Htt:anl~l"a doto DeplJtadosN f S I A

\ "Daí, a idéia do "UAno d'os 'Ttansplar"ltes"', /"

marcada por uma, 8mp 1a· c ampanhao

de âmbi to nac i ona 1 .

Esperamos poder contar .com o beneplácito

favorável dos ilustres Pares à aprovação desta medida.

sala das Sessões, em

~tA--.h--DepuL~RAlOO ALCKMIN fILHO

"(l.1O.(~úe (~IMe·Ai ro 1>t. '>" ~M'(-IJS'\.c""o,

JUSTIFICAÇXO

[) IIITl'lO lIE

'''TIDo TiFl 1 n:"}lIn•PSOB SP.~

- ----:..-.-_/

[l US111llll..CO 1III1Inumo

I-,--- PIU1IIiIDI!~ i .! 00D49 , '91 ! [lUl!JlllOI 'I lllUlllllllOI II

..Art. 1'2 É denominado 'Ano dos Transplantes I

o período compreendido entre 12 de Janelro e 31 de d!

zembro de 1993."

Dê-se a seguinte redaç30 ao art. 12 do Projeto

de Lei n2 49, de 1991:

Entendo' ,Ii"a o fato li. u.a .... ,ro,oalcl•• ·••r· .... lund. "o ••_n."Q '.der•• nlo h ".D••,lo li••at4rl •• conexa. (."Z' .• a,.t.1..3. 11 •••• ). Oetlro. nD entantD. o ,edldo, ,o.to ~u••' •••r da cem.­Mio d....tirl ••• o. ~roJ.tos "04....r «....Ift.da. f.ola....nte, •• 'a­ce d••Uv.r.'dade ."e· o'ci.... nlo .Kcludent•• entre ai. n_I•• ,rOfloa-t ••• "ultll~u.-... ' " o

....." ~/Dep"t J PJ_JIO ~'r•• I~ t.

; COIll5lll1 SEGURIDADE SOCIAL E FAH!LIA

I MtrOl,_1It GERALDO ALeMIN FILHO

Institui o "Ano dos Transplantes" e dá outras providências;tendo pareceres: da Comissão de Seguridade Social e famí­lia, pela apraação deste e da emenda n9 1 apresent3da naComissão; e, da Comissão de Constituição e Justiça e de R~

dação, pela constitucionalidade, juridicldade e técnica l~

gislativa deste e da emenda n9 1 apresentada na Comissãode Seguridade Social e Família, contra o voto do Sr. José Cenam.

o CONGRESSO NACIONAL decreta:

(PROJETO DE LEI N9 49, DE 1991, A QUE SE REFEREM OS PARECERES)

PROJETO DE LEI N° 49-B, DE 1991(Do Sr. Geraldo Alckmin Filho)

Art. 12 ~ denominado l'Ano dos Transplantes" o periodo

compreendido entre 10 de janeiro e 31 de dezembro de 1992.

Art. 2Q Nesse período serão adotadas medidas Que visem

por meio de campanha informativa, mobilizar a opinião püblíca ,

criar estímulos e conscientizar a sociedade quanto à importân ­cia da doaç~o de órgãos para fins de transplante. .

Art. 3Q Para O planejamento, a organIzação e execução dacampanha a que se refere o dispositivo anterior, será formada I

comiss~o especial, com a participaç~o Oa Uni~o, dos Estados. do.

Distrito federal, dos Municipios e de representantes da socied~

de civil.

Art. bQ No prazo de 30 (trinta) dias será expedido decre­to para regulamentar o disposto nesta lei.

Art. 5Q Esta lei entra em vigor na data de sua publicaçã~

Art. 6Q Revogam-se 85 disposiç~es em contrário.Just.l ricaçln

Valendo do exempl~ prestado pelo ~stado do

Rio Crande do Sul, por meio da Lei Estadual nP 8.751, de 9 deIdezembro de 1988, de autoria do nobre Deputado Sanchotene reI!ce, a presente proposta cria meios pari incentivar a doaçlo de6rglos para finalidades terap!uticas e cientificas.

A presen,te emenda se faz necessár~a para evi­

tar que o projeto de lel, na forma originalmente concebida

seJa pre judicado pelo transcurso do tempo necessario a sua di~

cussão.

TERMO OE RECEBIMENTO DE EMENDAS

PROJETO DE LEI NQ 49/91

Somente a participaçlo da sociedade, comolresultado de u'a maior conscientizaçlo e esclarecimento, pode-

Nos terllOS do, .rt. 119. Cl.put. rr. do RegimentoInterno da Câllu'a dos Deputados. alterado pelo art. 11;). I, da ..

10474 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

Sala da Co~i$$io, 4 de nove.bro de 1992

sxamina-se, nos autos, proposição de iniciativa

; Jp,Io?i.- lf·'t-·«" -.7'>/1CCI:ISSÃC D:: CCI:STITl'!ÇÃO ::: cT.'STIÇA ;.; :J3 R::DAÇÃO

I-"SlA~é!1IO

D.putallã • 1IE1.0,.....'"'; 3o til TO CA.OClORthtor

Art. 19 E denOMinado -Ano dos Transplantes· o peri'odo cOllpreendido entre 19 de janeiro e 31 de dezellbro de 1993. -

Art. 29 Nesse pertodo serão adotadas Iledidas que vise. por meiode ca.panha informativa. tlobilizar a opinião publica. criar estllftu­

los I: conscientizar a sociedade quanto ã i.portãnci. da doaçio de argios pira fins de trinsplante.

Art. 39 Para o planeja.ento. a organização e execução di ca.?anha a que se refere o dispositivo anterior. serí for.ada CO.155io e;pecial. COII a participaçio di Uniio, dos Estados. do Distrito Fede:ral, dos Munic1pios e de representantes da sociedade civil.

Art. 49 No prazo de 3D (trinta) dias seri expedido decreto pararegula.entar o disposto nesta lei.

Art. 59 Esta lei entra e. vigor na data de sua publieaçio.

Art. 69 RevogaM-se as disposições e. contrírio.

Sa 1a da COlli ssio ... de nove.bro de 1992

o. tado EULER l[ [R.o

Pres1dent.

n'lTO~;:.".O CONGRESSO NACIONAL decreta:

ra. Harino Flinger. Virllondes Cru~inel. José Linharts e AvelinoCos ti.

Aberto prazo para o oferecimento de Emenda, ne!

ta Comissão, fOi apresentada uma proposição por parte do no­

bre Oep. Geraldo AlCkmin F11ho para que o p;etendido "Ano dos

Transplantes lO seja comemorado em 1.993 •

t o relatório.

~MARIA INEs DE BESSA LINS

Secretãri a

Por este projeto, é denominado -Ano dos Trans­

plantes" o periodo compreendido entre 19 de janeiro e 31 de

dezembro de 1992. Nesse período serão adotadas medidas quevisem, por meio de campanha informativa, mobilizar a Op:i.ni­

.io pública, criar estimulos e conSC~entizar a sociedade quan

to ã importãnci.a da doação de órgãos para fins de tranSPlan­

te. Para o planejamento, a organização e a execução dessa ­

campa.nha será formada comissão espeCial, com a participação

da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municipios ede representantes da sociedade civil.

Na justificatJ.va, o autor salienta que se valede exemplo prestado pelo Estado do R10 Granâe do Sul, que e­

ditou leJ. estadual nesse sentido. E que a proposta, ora tra­

zl.da a debate, cria meios para incentivar a doação de órgãospara flnalidades terapeuticas e cientificas.

Sala da Comissão, em 13 de abril de 1992

Reso1ução n9 10/91 ~ o Sr. Presídente determinou abertura e

divulgação na Ordem do Dia das Comissões - de prazo para apre­

sentação de emendas. a partir de 06.04.92, por cinco sessões.

tendo ao seu término. este Orgão Técnico recebido Dl (uma) e­menda.

I- RELATÓRIO

?/,/2(C>Er2 ..1)/J

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E F1IHILIA

16 h 'L-

-:rr- VOTO DO RELATOR

Entendo que a presente. proposição e oportuna e

conveniente, merecendo ser aprovada. COm efeito, é preciso

que a Nação seJa despertada para. a importância dos transplan

teso Nossos hospitais estão perfeitamente aptlrelhado5 para ­

tanto e a consciência dos familiares do ~ cujus tem permiti

do que, seja crescente o número de doações. -

DIANTE DO ACIMA EXPOSTO, voto pela aprovação do

ProJeto de Lei nQ 049/91 e da Emenda a ele oferecida nesta

ComJ.ssão.

Sala das Reuniões, em

,.~ (. õ,\, ~ s---)OEPUTJWO" L"IaERATO CABÁ)CLoI

Relator

7!I - PARECER DA CONISslIo

A Comissão de Seguridade Soci&l e Fam;lia. e. reUnl&Oardi nári. real i zada hoje. aprovou unanimemente. co.. adoção da

emenda nQ 1. o Projeto de Lei "9 49/91. nos termos do parecer

do relator.

Estiver•• presentes os Senhores Deputados:

Euler Ribeiro - Presidente, Elils Nurad e Renato

Johnsson - Vice-Presidentes. Fãti.a Pe1aes. Paulo Duarte. HaurI

110 Ferreira Li.a. Hilton Baiano. Clóvis Assis. liberato Cab~

elo. Antônio Faleiros, Cilia Mendes. Joio Paulo. Joaqui. Suee­

na, Jandira Feghali, José Augusto Curvo, Pinga Fogo de Olhei

do ilustre Deputado eeraldo Alckmin Filho, deno~1nan-

do de "Ano dos :'ransplantes" o período compreendido '!:

tre lº de janeiro de 31 de dezembro de 1992.

Em abono da ~edida que preconiza, o parlamentar

proponente assin:;,l'l ..ue é preC1SO incent1var fi ncação

de órgiíos p~ra finalidades terapêuticas e científicas,

e a providência em tela pprmitirá ~a ampla campanha,

de âmbito nacional, nesse mntido.

~ronunciando-se a respeito, a comissão de Se~-

ridade Social ~ ~rrríliE, por votação unânime, opinou

no sentido da aprovação do projetado, com emenda tra~

ferindo a efe~éride para o exercíci: de 1993.

A matéria foi encaminhada B eate órgão técnic o

para manifeatação em conformidade com o disposto no

art. 32, inciso 111, do Regimen to In terr..,.

no prazo regimental. não fo~a~ ofeT~~iãa~

das.

g o relatório.

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10475

1993

KNDPDeput!McID

<r~tor

Sala Oa Comissão,

Osvaldo Melo, Wilson MUller, Luiz Máximo, Moroni Torgan,Edésio Passos, Hélio Bicudo, José Dirceu, José Genoíno,Gastone Righi, Benedito Domingos, Reditário CassOl, TonyGei, José Maria Eymael, Nestor Duarte, Roberto_ França, Au-_gusto Farias, Haroldo lima, ArmanOO Viola, Chico Amaral,Jofran Frejat, José Falcão, Pinheiro. Fernando'Freire, Sérgio Cury, Cleonâncio e G túlio Neiva.

Seu texto, a nosso ver, encontra-se eintonlzadc

A proposlçào Bub examen, na for~a dc SubStltutl

tar.to 00.0:. oe postulados da técnica lel;islativa,- quar.-

to os redacionais.

tanto ao ~oder ~xecutivo quanto a membro do C;ngresso

competência c;nccrrente, cuja iniciatlva é facultad a

racional.

170 de fls. é ccnstitucional, contemp:anêo ~atéria de

11 - vc~c ~c P.:lA~O~

~uanto à juridicidade - ao contrário das propo-

sições meramente in~tituidores de datas comemorativa!

a I\ÓS _no>! plrece q\<e nada há a opor, e-ie que se trata-

PROJETO DE RESOLUÇÃO N° 156-A, DE 1993(Da Mesa)

in callu-de matÉria relevante, que poderá despert&r a·

consciência nacional para a neceasidade de doação - de

órgãos para fins de transplante e outras finalidade s

Dispõe sobre as áreas, especializações e funções com~!

sionadas a que se referem as Resoluções·n~30~ de 19~O,

e 21, de 1992, e dá outras ?rovidênciasi tendo parecer

da Mesa às Emendas o~erecidas "em ?lenário, pel~ aprov~

cão da de r.Q 1 e rejeição da de nQ 2.

terapêuticas ou científicas.(PROJETO DE -RESOLUÇM :19 156, DE 1993, E:'IENDADO E:l PL~

NARIO, A QUE SE aEFERE O PARECER)

rests conformidade, nosso voto é no sentido

ds constitucionalidade, legalidade, juridicidade,

técnica 1p.cislativa e redação do ~rojeto de lei-

A ClmAra do~ Deputados resolve:

Art. lO. As .1reu a que .e refere. o art. - li daResolução nO 30, de 1990, e os arts. 40 e 50 da Resolução nO 21, de1992, có.preendea as seguintes especializações.

I - Grupo de Apoio Técnico-Legislativo (GTL):

a) .1rea de elaboração legislativa:

1 - elaboração legialativa;

b) irea de documentação, pesquisa e informação •

- docu.entaçio parlamentar e arquivos;

3 - editoração;

4 - conservação e restauraçio de documentos.

c) irea de registro taquigr.1fico de debates.

1 - registro taquigrifico de debates •

legislativainformaçãoe2bibliogrifica;

Sala da comissão, aos 1~.Ip..·&:J&.

do pela comissão de Seguridade Social e Família.

n2 C 49, dc 1991, na forma do Substitutivo arrov~

......J~, "'""~r

...at. - PARECER DA CDMISSIID II - Grupo de Apoio T6cnico-Administrativo(GTA).

A Comissão de Constituição e Justiça e de re­dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou, contrao voto do Deputado José Genoíno, pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei ng 49-A,de 1991, e da emenda da Comissão de Seguridade Social e Fa­mília, nos termos do parecer do Relator.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:

José Dutra _ Presidente, José Thomaz Nonô eJesus Tajra _ Vice-Presidentes, João Natal, José Luiz Cle­rot, Maurici Mariano, Mendes Ribeiro, Nelson Jobim, TarcísioDelgado, Roberto Magalhles, Tourinho Dantas, Vilmar Rocha,

e) irea de assistAncia social, saáde e medicina.

1 - essistAncia social;

2 - seáde;

3 - -.dicina;

b) irea de auditoria.

1 - controle interno e auditoria;

c) iree de divulgação e relações páblicas;

- divulgeção;

2 - relaç6es p6blicas;

10476 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

d) ira. de adaini.traçl.o • inforàt.tical

- recuraOa huaanoa J

- recuno. _teria1•• patr~n1ai.;

3 - orç_nto • ~in.nça.J

.4 -.. inforaAtica!

- orqaniuçlo a ....t ..odo.'el _ da in.talaço5aa, aqui_nto., ocupaçlo e

aab1_tMjlo do e.paço tíaico, tranaporte • Nrv1ço.' g.rai.'

- ocupaçlo e ubientaçlo cio e.paço fiaico!

- iAatalaç6a. e aqui_nto.!

- tran.port.~

- ••rviço. gerai.;

f) Ar.a de policia. lequrançal

1 - pol!ei•• s.qurança.

Art. 2_. A8 atribuições co_tida. ao. .ervidon.alocado. l. 'r.a•••specializ.çõea a que •• r.fer. o art. l' ai.o ..conatant.. do An.xo I.

S 1-. A p••••g_ p.ara o Hiv.l IV, por aobl1id.de,••ri peraitid,;. • ..rvidore. alocado. a, ••peci.lizaç6e. quepo••ibilit.. ,0, ingr•••o por concurlo público ~no 'Hivel III ou •pa••ac;e- par••••• HIver -diante mobilidad., obedecido o \'1ilpo.t,ono Art. 41 d. R••oluçAo n. -30,. de 1990, co. ~ red.çlo dada pilo are.€~ da Re.•oluçlo n. 21, ele 1990, .. r ••••Iv.do o 'que deeer1lina o -,art.5' da Raooluç.lO n' 30. de 1990.

S 2-. O. lervld'or•• lituado. no' nivel IV t:.rlo ••atribuiç6e. corr••pondent.. ao nivel 111 da re.peêtiv•••peei_liz_çAo, ••ndo-Ih.. cOMtldal ... tAreta. de ..iarc0llP1axidade e re.pon.ab11idade.

S 31. AI tarafa. a I.r.. co_tida. ao .ervidorat.aDderlo •• ..pecificidadea da. .tribuiçõea do n1vel e daupecalia.filD .. que ••tiver .it~.do, •• nec•••idad•• do I.rviio, o.i.~ de avaliaçi.o funcional a o prograaa pe~.nt. de~~~o • de••nYOlvt-ento.

Art. 3.. h •••lvado o que di.p6e o art. 56 da.loluçAo nl 30, d. 1"0, o ingre••o na c.rreira .. que I. refere ..lIa.o1uçlo n' 21, de 1"2, e a .,biUdade dependerlo da cOll(lroYaçlode eacolaridade.

I - d. terceiro qrau cOIIpleto _ cur.o de qradu.çlor-.:onllaciclo, o.. habiUtaçlo lllCJal aquivalente, para o. ni_i. UI eIV,

II - de legundo grau COMpleto, cura0 1:6c:nico ouhabiUtaç.lo lllCJ.l aquiYalente. para o niva1 lI.

S 1'. A eac:olaridade ..iqida para inqraaao no ni_l I., - cada eapac:laliaaç.lo. a cOll8tante cio Ana... lI.

S 2'. oe raqui.itoa e.pac:ificoa raferant.. • fOrllAÇ.lo·e raqutzo profi.aiOllAl ..iqidoa para l.nqra.ao ou 8OI>11idada para o.:"1::: III • IV, - cada e.pac:iaUaaçlo, .10 o. conatante. cio

S 21. A d.e.iqnaçio para a. funçõ..,. CC'll''''', ~!'aa.sgerenciai. PC-O', :rC-OI e rC-07 poder' recAir,. a cr"-têrio ...........'us",.. ..rvidor que ni.o &-cenda AO r.qui.i to ri'!' Gru'OC', 11·"4 ou

e.pac:iaUaaç.lo. ... .

,Are••• 7,- •. Inte;qr... ..pec:i.liz&ç~C'" r", ~Q1~i.l.t.1Ya· o. carqoa efetJ.va. oeup.ado. peHH' <:olt:t;9" '"õ""T.5ç1elignadoa, aedlante' concurao pl1blico ••pecifi.cO ri.. r' '",'" &t.itulo., para o .xercicio d.1 funções coaisalonAdol15 t~O ,. :~~oo:nrLeqial_t.ivo. de ú ••••or de Orç...n-co • l'i.caJ,i'ltaçio Fin~""'.''''a. ash~':.n~~~~~por Are•• de ••1açAo cujo. r::'?"e~'~dc~ ,:'!-"mi.tio.

par.iqrato único. Co.pet. l Me.'" Alterar .i.. Ir... de.eleçio • r.'pectivo. Q_nt,6rio. .do. c"ntel1dos r..útiJ:o.multi.di.ciplinAre•• do.1nio. afin., _~ co." diapor .obre ..explicit.açio ..nalitica do. progr.... a el.. corre.pondent.. noconcur.o .. que se ref.re o caput.

Art. 8R. A atualizaçJa do• • nexo, a ••ta R••oluç'loaerá feiea por Ato da Me••.

Art. 9Q. E.e. R••oluçio .ntra •• vigor n. data de luapuplic;:ação.

, . Art .. la. Revoq..-.. a. di.po.içõ.. •• contriz:io,e~,pec.ialmente o S 1'1 do art. 42 da Re.oluçAo n til 30, de 1990; >

S41a~asR niõea, 1~ de maUço,d 1993. '

- . " ......~- -..)--'-.;,

INOC!NCIO OLIVEIRA c 'Preli.d.nte

WILSON CAMPOSlo Secree4rio - Relacar

A propolta d. r ••oluçio que se .~t. Ad~liber.çl.o do PlenArio vi•• dar operacionalidade ao enquadr...ntodC4 servidore. na. ..pecializ.çõe. corr••ponden-ce. li "re.. d.4~ividade••

o. art... 1. • 2- do projeeo, bea CO" seucorre.pond.ent.••nexo, de.crev_ 6. grupo., "r•••• e.pecializaçõe.,..••ia co., a. &t.ribuiç6e. co_tid.. ao. ..rvidore. da carreira.

O art.. 3- enfoe. a d.tiniçl.o da foruçl.oprofi••ioul (tAnto .. da; c,ar.ter qeúrico ~nto .. e.~1tic.} .. ••rexiqicl& do. .ervidor.. c.ndidato. .. exereleio na. ..pilCializaç6ea,definida. pelo ~. 1.. Ainda .. atençlo l pane dinlllic. daJM.t6ria, o. Art•• "til • SI isp6ea raqra. pera que .e .t:.tu_ .udança.na po.içio ocupada pelol .ervidor•• incluldol nA carreir••

o. arta. 6.11 e 7D, a14m da jA mencionada alusioAI atribuiçõel imputAveia t\ ocupação de funçõ.. comil.ionada.,introduze. o últ.illO elemento 9111enClal ao cumpriMnto d••finalidade. institucionais da C1.m&ra doa oeputado.: normatizU1-se,n..... dLspositivos, di reqra. de de.iqnaç40 para funçõesCOIli.s.ionada., aborcUndo-se, com iqual ineeres.e, a quaisespecializaçõ.. ela. hio de manter-s. vinculadAs. Com 9s.aprovid6ncia, fech.-se o ciclo de medida. dest.i.nado a confer1.r ,\adaini.traçio a n.c......ria flexibiLi.dade na qestão de seu' recurso.hwaano•.

5 la. Ser' exigida a ap!:ovaçào e'": r .. '"'Ir- .... c.-;r.' lê

treinBJMnto • aperfeiçoamento ellpecificolI pdr.a oJ'''P ~. "',-- '~ :lmudança de .ire. ou d. elpecialização.

S 3;. A muda.nça de Ar.a ou 1. "!"pfl'C'iali2'~7~("'l '!'A:-.ifeita I •• mudança de padrão, tll4ntido o tempo de -;eL.lç'o'" -~" '1":

.specializ.ção aneerior para ef.ito d. ContAgem d.. l'l':"'!! c,· ;...... e

.f.tivad.a mediante porearia do Oiretor-t;eral.

Art;. 411. A mudança de ••pecializaçio, j,'mt··, loil úir.a.1.. Ar.. ou entre Ar••• , .6 poder' ocorrer quando t') !!('rv J.oor,,:-uncher oa requiaito. d. escolarl.dade e formação prof' S"!'· 'mal econtar pelo Mno. cinco anol na .ir•• ou espacializ4("ilJ 0"l ,;(:e seencontr., ouvida a. coai••io elpeci.al, constl.'Cuid!' para o: .. J f',.

5 2'.e.peciallzaçlo.

vedada a mobilidad.e ':'Jm "1'".,. ';"'. Je

Em au... , requlam-s. dispoaitivol da Resolução ntlJ::1, d. 1990 (art. 17) e ntl 21, de 1992 (art.•. '40 e 5t1), preservanc1o­se a. nAtureza sl.tlmic. do Plano de Carreira e ensejando a ext.inçãod. figura improdut.iva do s.rvidor que ocupa um único cargo, quepolI.ui tm corpo d. t.arefa. reat.rito, .. qu., nel•• cargo, d. formamediocre, traça ••u de.tino I •• ambiçõe•.

A profisaionalização do servidor da C1m&ra do.oepu-CAdo., objetiVO primordial do Plano de carrei.ra, nOI moldeapreconizado. pela. Re.oluçõe. BupraJMnc:ionada., resultar' no

.urqiaento d. u.a corpo integrado • coapet.nt. de profillionai., na...L. nobre acepçlo da pal.vra, voltado para u. universointerco.unic.nte de atribuiçc3el, atividade•• tar.fal.

ANEXD :

41118"7';'5[5 corREseONDENTES 'OS NíVEIS r ESPECIAl IIAÇõfS

Art. SR. Por motivo de limitação de '!lua ,="c>;,""'dat1e,filica ou _ntal, comprovada e. laudo emicido por ;'lrt'='" léci' 7a,devidaaenee hoaoloq.do, pod.r' o servidor mudar 1~ ~ W'l:I:a ou• apecializaçlo, no ..1110 padrão, d.e.de que preencha O. ::pqn·"· r-::~ 1e.acolaridade • formação profia.ional previstos no õ!!'T:. 1Q

Art. 61. ü tunçó•• comi,ssionadas terão ,.... -"}~::;a!l

.-cribuiç6e. especifica. do. cargo. eM eOftli5osào P .... :"' T~~-=qratiticaca. que lhe. d.r.. origem por força rio diepo'5to ..." ,.. ."'-:.. S5:t~:::;~ç= ~e;;'I~~ 1992, sem preju1.zo da. a.t.ribu.;,3e~ aLo 6.~ =as

5 1.. A de.ignaçio d. se"CVidor pal'"1! F""'ç~O

coai••ionada, r ••••lv.elo o dispo.to no art. 7Q , 'Jr:-""!""Ti'I,·! ~

I - a. condiçóe. mínima. de nivel, DT. ~ 0!Rr "· : ~"',:e

con.tant•• do Anexo IV~

tI - • ocu~çlo d.e cugo efetivo no. GIUpO., J1reaa ou••pecializaç6e... que e.tiver vincul,ad.& .. funçio, ~':""ltorIM lll'1t.:aaonaquele_.

'=''ierCtAI TZ6ÇMI Elaborilt;io le.ir.lat Iv•

Hilll!l_ 111

p,..".,..r Ord.. dQ O i a, p~ut. da. ,...un Iõ.~ da

Co.. ; ••õ..... r:-:pC'd'«ntC' sobrC' A't.t~,..;a lC'I,.lat;ya C'l'lt tr"'3Ultlt~Ci01

p,..~.ta,. aDoiá ~s ~.S.ÕRS plenárias ou às ,.tunlõ.~ das CO.lssõt~,

~t.nd.nC:o as ~oliclt..c:õc. d~ ",..sidincia '! roa M~Sil" i\dotar a5

Droyjdincia. n~ccssárl&s • reali~acio € ao rC91stro J~ yotac:õrSf

.. l~bo".'" atas e prt...r.r nlatérl.s 2.r. publlcacio, controlar ao

tr.aitaçiQ das .. ro"osi;ões, realizar atiYlaades correlatas.

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10477

Niy"L TI ESPECiAl IZê~~: ~dltaracãa

Rl'cl'b ..J"' j nser I'Õ~S C! j:)rl'parar 1 ístas dI" oradore"

nUMer,af" propo,icÕRS, rIr1f5tr_:-l.' 'I:" t0ll!la .... , .as proYldincla.

r"«lat Iva. à ':",l~ ",oYlllJlll'nt~cãoJ- rl!'llstra'r'"a.'pr~5.nl;a dI! O".IJtados

I'IR ~ll'ná,.ioJ E'nca"i~h'ar Matéria. ~al"'a f)llbll~acio: E'l-.borar

convocações. cOMunlcacõc5 dI' Inat«ria distrIbuída ~ o/Jtros

I'x~l'd i ~nt I'~: e:~:I'CI..1t: a~ ': areTas alJ)( j 1 i arl'5 à tr·"llM I t il ..io 1rq í!.l at i ,,&... à·.rtalizac:~·dtr ~eSSÕI'5 plen""".' I' rl'lJniões de cO.I.sã... ,

...'e.l\:.,.. at iYldad.s c~rr~lata,'.

NiYI!'~ IT:

Plan• .;.r, edita,., controlar e nor.alizar as

Pl.!bl ica~õcs e dOCUM~ntos of i c i a isca Ci••ra dos Oe't1.Jtados, propor~ t Iragc. e ~~o.ov..r o lanca.cnto r a divui9a~ão c ~ dl~tr.buicio

da~ Qbra~ td:t~das' ~.alizar atiVidades corr~latas•

HiYEI. :r

JliYEL lU

de

ClI.!bl icacio:

atiVidades

t il.QtJ I grif' í co

deCIFrar

reall::ar

õlpanha.enta

pa la...ntarcs;

or r.r t .xtos

o

debate.

Real izar

t .elJ i grá.,. i co.

sl.l.ulas de

NiY",. III

NiWL. II

Id.ntlficar, .n.lisa,.. dl ••na.ticar. ,.••t.ur.,..

con'",.';var ...ncade"nar • Mlcrof'i 1••r ob,.••• docu.anta.., ~f.tu."

tcst&•• Medicães « ~náli ••• _lcrosc'pIC•• de .u~o,.te•• _i ••ento.

e solucã..s qUí.i~•• ' loc.liza". "ccu~er." .. ,..,roduzir

inf'c.....ci.. a i c,.6,j 1.ad..., pro~or no"... r.lat iva. ao

.condicion nto. uso. "x_o.ielo. trans.ort. .. ••nu•• io d.docu_nto outras ...dlda. d. Pl"'ot.eio da. col.C.... ' r ••l iza"

~tivid.d•• co,.rclat •••

ESPrCIAI T7t«:IQI Con....vaclD • ,.••tauraclo d. doc...ntos

Clron'Jnc i ....ntos

registros

elabora"correlatas.

[$CECI" TZ'ÇIQ: A•• ;~t~nci. Saci.l

t::labor.... d ia,nó.t icos sobre SltlJaçio sócio-

ccona.ie. de ••rvidor d nd.nt.s' P.SQI.!IS~" casos ded•••ju.t....nto ~ocial .. rm.rc..nd ..,. açõ.s vlSIndo ~ Int~9ração d~

.,.u~o. ou individuo. d...aJustados, ••l.cionar pPrtendent •• aben,,'(clo. soci.i., .artici,a,. d.. p•••ui.as médico-soci.isl

ror.llz.r atlvldad•• corrorl.ta••flPECIN T1'CP'1 "ti.

Pr.para... origin.i., dia.r•••rr providenciar a

iM.r.ssio, a r'c,rodu;:io c a distribu"icão da obr.....dítada. c

docu••nto. o'iciais, contraI." a. cota. de publica_õ.s do•Parla.entar.s, controlar o cstoIllU......ntrada .... saída dasgublicaçõcsJ r ...lj~.r atividade. correl.tas.

Hiy"r. II

rSPECT.'IZtÇIQ. P~s~uisa R in#or••~io t.,i.latlva e ~Iblio.,.á'ica

NiIllL UI

Nf.YEl. III

~.colh.rr arranJar e conservar doc'.!M..nt os, nlanter

sob control. (3S doCUMentos r~colh ido., atenoer a t:onsu}t ......oroced.r a l ..yanta.entos docymcntai", greparar cert'dõe~ ~ copia.

de docu.entos, r~.li%ar atividadc. correlat.s.

~v.l i.,. r d.scr.ve,. e d if'und i,. os docu.cnto. de

ca,.át.r le.i"latIYo .. adainistr.tivo de valor histórico e letal,.,....t.,. ar '.nt.cia t: licn ic. r.,fe,.ent. ~ manutencio dOI ,a,.~u IVOScorrente... Inter••diário à "avaliacão c dc~tlna,io dosdacuMnto•• ,.,.. sua p,. rv.cio per••n.nte OIJ t ....orár i a, OIJ,el i.inacio, docu...nt.,. .s at iv idade. parla.entar... ..

adMinistrativas; atender a consulta... procedtr ~ pesqUisa.

docuraental";' expedir c ..rtidõ"5 tt có"i"'s d.. dOC'.!M.ntn~:'r••li%ar

~t iVldad.s corr.latas:

Presta,.' a:ssi"stinc.ia ao parl.",..ntar en ..uanto

• r.sl'~tl' "li ?ll'nário I' n•• CO."SÕ." efetua,.. o recolhiMento de••rl'c."., ~"O"I!"'iQOS no.P.lcná,.'lo·c nas COII1SSÕC'5 • a dlstríbl.!lcãoda :lauta e de out,.os docu.entos nas "e'uniõe~ de Co.is.i~.,colh.~ as.inatu~a. dos O.,utados no Livro de Pl"'cs.ncas e e.

outro. docu.entos durante a. "cl,lniõ.s da. Coai ••õ... , pre,ar.,.

•••ta. coa avulsas. ..r.c.r.. e outro. docu.entos a ••re•• ~,.eci.da. ~..10. ~l.nárto. da. coais.õ•• , controlar o

recebi ••nto. guarda .. dlstribuielo diária dos avulsos da.

_ro_osisi••, r.aliza,. ativid.d.s correl.ta••

? ..salJ.isa"' r s.lecionar r pro_or ... aql.!l"ii ..iio r rel.!"lr

.. divulla,. livros .. outros docu.ento. de intere.s. do" trabalho.

le.i ..lat ivos, elabar.,. b ibl io,rafia. • or.an iz.,. catálo.o••

realiza,. p.s~ui••s billlI0.ráfica. e de Jurisllrudineia, pr.,ara"

r .....os or IndlclfS' orl.nlz.r ••antorr cat'lolo dor lOfII.belo,rc.ist,..,. a tra.itasão da. ~ro'a.icõe., realiz.r atividad••

corr.l.t•••

N:f1llL. n

NiIllL III

Ex.cuta,. .tlvidad•• d nf..,. d. a~oio ••

cl inlc••, atend.,. .ocorro de ...,..Incl& all11 e,. recinto d.

Ca.a, controlar or.too..or dor orntor~.c.ntor. or r ••edlo. controlados,elabor.r b.lanco dos ....tica..nta., .x.cutar .x....... anãl i....

laboratorial., r ..llzar I...nlzaeio ~ro'll'tlca. tOfra~i..tlca Of dorc••••n"a.' dar at..ndlunte • oriant.cla lIt.icolilic., ...,.ticil.....

de ~ ..s.ui •••••dica-soclai., r ••liza,. .tividade. correlata••

E~.cut.,. •• atividad•• n.ce••ária. ao ...risti.o,

devoJucla e consulta local de Mat.rial bibllo.ráfico, aco.~anha,.

o. ~,.oc•••a. de ••uisicão d. livro. e outro. doeuMentoa' receb ..r.can'erl,. • r.,i.t ....r o ••t.,.ial ad.ui,.ido, executa,. tar.fa.

auxili.re. à ••••ui •• le.i.lativa e biblio.,.áf:ca, r ... lizar

atividade- ca,.,..lat•••

NiIIIL I1

Executar tar.'a. auxill.r•• li ••d•• ao atendi nto

-Hlco. • ...vico de "" ....ar ia, anál i.. lalla,.ator ia1 xa..rallloUllco, a~llcar trata_nto t1.iotorr'~ico' rnllzarativid: as car....l.t•••

10478 Sábado 22

NiV~L r

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

E}:ccutar tar~f"~4J r".l~t 1\"•• a lIM....ê:. tf.' OIJtr"&S

auxiliar... ~s ativIdade. de enferMag.M. laboratór:o. radiologia t

~·slotcra_J.' rrall:a,. atlvJdadc5 corrrlata5.

N.IIEJ. nr

Exltcuta... atendi.ento clíniCO. c}r:úr~lc~.•

a.bulato";al r d~ r ••rgi'nc;., C:'llItir loiludos/ lncll~5Ivr' e.M ·~:::;a.1t

••,.. e"'Rito de ac:c,tacio. partic:i,a... d. perícia .. Junta médica,

ela•• i'ie.,.. g ....u. d. insalubridade dos locais de trabalho r

d•••nvolv.~ 'ro.ra••• ,.~. a ',. •••ry.~ão da saúde .. b••- ••ta... dos

SftrY'dar.•• , atcnd.,- .ocor~o de u,.,Inc'. I'~ "" ....a14"." ,..c1nto daC••• , •••1 Izar. yl.lt •• aé4ic•• dO.ICI1I'.',e., pa.tlclpar d.

, ••"uis.s ."~ica-.DCi.l... d .. c ••,anh•• educativa., controlar a.ec.ituárlo d. entorp.c.nt-. e .e84dlo. cont.ól.do., rlsc.llzar •

eNecuclo ~. COftt~.to. d. ~~..t.~1O d•••~Yicó. na ár~., reallz.,atlvidad•• correlat.s.

•••1Iza... Inu.c.. .. audjtor;.. de n.tu,..:.

contáltll •• 1"."c.I ..... a'c.Hftt~,.I•• o••racional .. llt.trl ... I.I,....ocad ao ex... d. toe.da e ~,.••t.clo de cOftta., .. )(•• In." osp.ec 1Iclt.t4.loa • o. cont.ato••dalnl.t••t IYo., .eallnr

.tIYld cor••I.t•••

ESPrrcIH T7tÇlOI Olvulsacãa

Níua. lU

Inf'or....... &'sclarece,. a opinião prjblica sabre a.

ativid.d... da Ci••ra dos O..,ut~dos. atr.v~~ dos ~.io. d..coaunic.~ID' ,.,.ticí,.... de c ••,anh•••ducativa... divull.C.... d..

ca,.ât.,. institucion.l do Pode'" Lelislatlvo, acouanha,. a,..,.,.cu.do junto aos c5rlio. de co.unicacio .. à opinl"So ,úbl iea

da••tlvld.des da ela.,.a dos O..,utados, ..... liz.r ativld.d...cor,..lat •••

N:tua. II

Execut•••tivld.de. de foto•••rla e de •••veelo ..vldeo, auxilia,. • ... ••llz.cla d. c:.....nh.. "ducat"tftWo •

dl""l••"I•• d. cartlt •• In.tltuclonal do 'ode. L..r--.r ••llzar .~{vtd.d.. cor••l.t•••

N:f1llL lU

NiVEl. Irr

Elabo!"'ar< plano. d.- s ..,u,..nc... part iei.~.r de sua

cxecu~ão, organizar o cont,..ol. do accsSQ ao Pl.ná,.io. à.Co.,s.õ.s. ~s gal .... 'a... d....I. d.,endincí.a. da C••••. elabo,..,

progr ••as tSpeCialS de 'Se,u,..~nco:a p.ra iIl visit.a de 1"..torid~d •• e

dignitário. à Ci~zrz do. D.~utzdo. ~ ~rw.tar ....uranc. ~•••o.J aop,.eSldent .. da Ca••• autoridaa.s .. dilnitárlo. visitante.,realiza,. ~e,.ici.s. in~uérito•••indlclncl ••• inv••ti ••~i•• ,r.alizar atividade. corr.latas.

N:t1lEL II

Controlar o aee"'o ao Plenário. à. Co.i ••ã••• à.••1erl •• .. d .... i. de~endlncla. d. Ca.a, controlar a ent,ada ..

.aída de .aterlal per••n..ntt. abJeto... yol",•••• fl.callza,. ..

••t.clon.sento. e '.e•• d. c•••• e de.c•••• , .xe'ce' pollcra..8~

.. 1tTanlncl. n•• depeno/lncl •• da cl..........r. ar.., __Jurl.dlciol "H.cutar at 'vidade. de ~'evens;io e co.bate a

inclndia, r.alizar atividad••·correl.t•••

N:lWL I

EH.rcer a Yi.lllnc~. de ,,.'dlo•••ortaria. e ára••

externa., r ••lizar atividad•• correlata••

fSPrctN TltÇIDl .ccurWDti h~

NiIlEL UI

Executar •• at jvid.d.. de .dai" istl"'aclo d.~ecur.o. hu••no. r.latlva. ao. 'arla-.ntar.....ervidore. ativos.

Inativo. e pen.ionlsta., p"oaov." •• atividade. de ~.cruta8efttD ­••lecio dw pe.soaJ, proce•••r c eH,,_d i.nte r ..lat Ivo ao r.,I ...jur(dico de pessoal ativo. in.tlvo••0 ,1."0 d.. carre'ra dos

s.rvidor•• e ao. di .... ito. do. ,.n.ioni.ta., elabo,.ar .olha de

~a••••nto, e1abo,.a,. .. ~,.oaoy.,. a execu~1o da. a~i•• r.'e...ent•••

lor••cio. aper".. ica••anto. trelna.ento • ...".c ial izaclo do

pe.soal, realiza,.. atividade. cor,..lata••

N:fVtL II

Executar rot In.. ad.in i.t,.at iva., ,r•••r.,.

ex••dient •• de caráter adainist,..tiyo. datll0.,.a'.r. editartexto. ou ...,.tuar ...rvlco de dilltacla .....~uil.a..nto deInfo.atlt Ic., Itxecut•••e.Ylco. d•••,.0•••~1., .XKut•• t ••er••

dor adaini.t.acio .uxlll •••• à. dlver••• tI.e•• d•••'KI.llz.clo,

r •• lizar atividade. cOl"'relat •••

,.N:f1llL UI

Rec.be.·••coa,.nh•••uto.ld.de•• dl.nlttl.lo. e.vl.lt•• CI.... do. Deput.do., .ecebe•••co••nh•• YI.ltante.,

cuidar do c.rlaonlal aa el••,.. do. O••utado., o",.niz.,. ev.nto.oficiai•••ro.ocl... , r.alizar atividade. correlat •••

N:f1llL II

••terl.1 •

P.oc" Isentos• dalnl.t••clocorrelata••

EICKut.r •• .tIYld.d.. d. .d.lnl.t.ac" li.'.t.I.'nle, .lCecutv .tlyllI.d-. In.....t .....

llclt.U.I.., executar •• .tlvld.... li,.doa 1.4_1. ~uncl..... I., .eallzar .tlyldad••

Rec.be. • iIlc_.nh.. Ylsit.ntes, .uxlll ••atividades do eeriaonial da CI.a,.a de. O••utado•• ~.rticl.a,. de..vento. o'leiai....ro~cie., r.allza,. atividad... co...relata••

EXKutv .tlvlllad....... llIar••••dalfll.trac" d"..terl.l • ,at.la'nlo, .eallzar .tIYld.d.. corr.l.t•••

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10479

r:;seECr&l 17&r;lQl Orça.enta e "'nanc••

MiVEI.. III

o,..ca••ntoSJ "calí:a,. • ínt.rp,...t.,. desenho. ticnico., atuali%ar ~

c~d••t,..a,.. planta. de I"'ede., ,; iscal i:ar a ,,:,~.cl'!c:ão dos contrato.

o. p,. ..stacio d. s.rvíco. concern..ntas à execução de ob"as,

r •• li:a,. atIVIdade. correlata••Elaborar', Pf"'o,osta ar'c•••ntár ia, executa..

atividade. de "ad.ini.tração orça.entárla .. ~in.nc.ira' cxecuta,.

as a.tividade. de c:'ontabilidade orcaaentária, financeira «patrl.onial; ,.~aliza~ atividade. correlata••

MiVEl..- II

Executar atividade. p..rtln ..nte. a obra•• reparo~ ..

outras serviço. no...dlt(clo. da Ci••r. do. Oc'utado,. de•• i.

i.iv.. is sob sua jurisdl'lo, exacutar ,..for•••• ".'.1'0' eM bensMóv.. i. da CI••r. do. Oe,ut.do•• r ••liza~ atlvid.d... corr.lat •••

aUMili.,. •• à ad.ini.traclo

contabilidade or'c•••ntárla.

atividade. correlata••

Executa,. .tlvid••••orca••nt~ri... f'inanc: .. i,.... à

#inanceira .. ~.trl.ani.lJ "••llzar

lnstalaclw. e a~~I....ntDS

HiIll!L lU

EVECTII'IZAGIº' In'orút fe. ,

. •MiVEt. .lII •

Realizar. a. at·jY;dad... ín..rent à análi •• de

.i.t ••••• à .d.inj.tr.~ão d. dado•• à ad.ini.t cio d« .roduclo ..

.. en...nharia da r.de, prestar .u,orte ticnico .. atendi.ento ao

~.uárioJ ,..••liz.,. as ~tividade. correlata••

O••anvolvl''' .t ivid.de. r .. lat Iv.s a .rdj ..t"o. ..

......cific.cõ... d"c,~ui_•••nto•••clnlco., elét~ico.,·el..trõnicó••d. áudio e vídeo .. d. eoallut.cio, .. r ..star inf'or ...cõ... técnicasnos Jlrocedl ••nta. d."1 leU.cio, Jlroaov.r •••nut.ncio .. r.~.ro

das in.tal.cõ ul ••••nto.' elaborar .. a~ ..c ..r ... técnico.,...r(ela•• laudo Yistoria., ..l.bor.~ pl.no. de p,..v..ncio de

incindlos ...cid..nt ... , re.lizar atiVIdades corr .. tata••

HiVtt. II Milll!L II

Realizar a. ativid.de. inerente. " o~.,.acio d.

co.~ut.dor. à o~er.ç:io d .. r.de. à. ~,.o.r •••cio d.. si.t ...... ;.,~ro.ra.acão de .roducio, pr...tar atendi.ento ao u.u'rlo, elaborar

docu••ntaçio, realizar atividade. correlata••

EPEC11J T7tcnOl OrllAn i zacZo e aétodos

Ex.cutar servic:o. de vistoria. con••rv.cio •••nutenc:ão .. re,.a~o de r.d.... in.tal.cõ•• e .~ui~....nto••.,iscaliz.r • I')(..cucio do. contrato. d .. p,. ...tacâo de .ervic:os

concernente. à. inst.laci.. .. aos ..Qui .....nta.' o ....r.r

...uip....nto. M..cânicos. elétricos...letrônico•••l ..tro••clnlco. c

de áudio .. vídeoJ ,.. ... 1 i.z.,. .t ividade. cor~.l.ta••

Mil/F.!.. lII MillEL I

Elabora,.. p"oJ~to. d~ Mod.."n izacio adelo í ttrat i ya,

d....nvolv..r p...~ui.a.,. Rstudo. e P,..Oitost •• de ~ittc.ática~

adMinistratiya., p.rticipar dá eolabor.cio de P~oj~tos dI:

info,..atizaçio· no. a.~..cto. or,anlzacionai.. 'IUMD' d.

in'or••cõ.... dacu.entacio .. i.plantacio, realizar atIvidades

correlat •••

E:-:ecutar tar ..".. f!ll'!xil i ar... ao. s ..rvicos dtt

vistoria, con.erv.cio•••nuteneio • ,. ••a"o d. r ..d.... inst.l.';".

••qulpa..nto....x..cut.r tar ..'., de ll.p..za de ..~ui"....nto...

instala~i•• , r ..aliz.r ativid.de. correlatas.

NiVEI.. IX'.'CTN T1tcl"I Transport ..

Condllzlr "e/clllo••r'.rlo. da Cl.ar. do. Dep.tado•ou d.. ....r •••• IIrestadora. de ••rvico xecutar atlvldad••

/n...ente. • cllft..r"acla. aanlltencla e recllP acla dos ".Icutos,fl.caliz.r servlco. d••anut ..ncla .. ,. ..cu ,.cão d. veiculas

..xecutado••or terc.lros. re.lizar .tividade. correlat •••

Mil/lEI. Urotina.

de .,luxos d.. i ntcrll'lacõcs,

• x...diant.s. datil0.ratar.

d I.itacão e••quip nto d.

ou e.,..cl.l iz.clo, ,. llz.r

Colet.r a e.~.ci'ic.r

aUKll ia,. no•••tudo. • •••••••nto

"roce••o. .. docu.ento., ~,.••arar

edita" te.to. ou e".tuar .e,vlco d.

In'orÁtlca relaclllftado. Cllll a áreaat/Y/~a~e. correlatas.

_'CTN 77'S'O. Oc..... "'mlt•• ~o _._. ,raico NilllL I

HiVIL IU

De.envolver atlvld.de. relativa•• _rajetas ..••~.cl~lc.cle. d. o~r••• reparos. ,.enov.clo ou ••,,1 iacio do.

..~.co. ar'lultet'nlcoa dos '.'_i. da Claara da. D,",lltados,

.laborar e••aclf'lcula. de aat... 'ai••ar. cllftstrllclo e••eral,f'lscallzar obras e ....,,'c.. de ensltflharla, prestar 'n'or.acõe.ttfcnlc•• no. IItroc.ttl_nt" d. llclt.cla. elaborar ,..r..ceres

t4cnlcas. ~.r{ci... l.ueos e vi.toria., elaborar "lanos de

• revencla • CQ~.t•• inclndfo, realizar .tlvid..... corr.l.t •••

NíVEl. IX

E~..cutar atlvld•••• aUMllf.r••• con••rv.cla •

• anutenclo .. r ..cu...racla d. v.rculo., .u.rd.r. abastecer. laY8r

os v.{culos, r ••lizar .tivid•••• correl.ta••

ESPECIAl TZAÇlDI Servico. , ..rai •

MiVEI.. I IR..quisit.r Mat ..rial e ~rovid ..ncíar a "KRcucão do.

...rvicos d.. copa. cozinh•• d.. Rstcrilizacio. 11 ....z., re.aeão d.

objetos, t~an.porte de Mov.. is e volu.... I' de r ..c.bi.ento •

trans.orte E' ..ntr ..ga da docullento. e corr.spondinc ial Ollera,.

elevador... , r.alizar atividade. corr ..lat •••

El~borilr d ....nhos técnica., atual i:ar c c.dastrar

plantas, rf'etlJ.a,. c~lcl.Jlas r.lativas a "'ateTlais de con.tru~ão.

e.t im.,. custo. .. coletar inf"ar.acões para elabaracão d..

Milll!L IExecutar scrvil;OS de COifa fr COZinha. executar

~ ..ryicos r:. e.t ..rili::.,io. 1 i....z.. 1"'tllocão d.. objetos,

10480 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

trans~ortt de ••vais t volu•••• recebi ••nta, tran.~art. « entre••

de doeu.entas « ~orr••~ondlnci., o~.r.r el«vador••• realizar

atividade. correl.ta••UJ • JII

....... It... ' ....e.. 'ref'I.......l .xl,14..., .....«I.J '.acl., n.. ,,/vel • .tI. lI: w 1\1.

II..eCíal,izaclo .....Ui.,to

Orailuaclo ou "_-O".II...a,lo-,trlcto len .... • ••

ANEXO 11 - E.colaridadr exllõda,para in.resso

no nível I da. r.'ecializa~Õ«.

, ••l1li ..... Ia .. Inf'ol"••clo1." .alat IV' • '11111.­,raf'íca

Iilitar.clo

••• I.tlne ia Social

"'iliei".

S.ú...

Arllliu,IYQlalla. libl'otcconOlllla 0\1"'i.t'r ia. G.Glra'ia ou C"ncl"locla ••

Letr••• CClllufticaslo ou libl iO­tcconH.&

•••••t'nci_ Soci.l

"edlClna

IEn'er...... ''Iicololla.Fcnc• ..,dlololla. l='.,.••cla.liOllliui.lca 0"& Fi.lotc"•• ,.,

ESCOLARIDADE EXIGIDA ESPECIALIZAÇl!lO

Pri.eiro ,rau co.plrto ou - saúde

habilita~ão le.al equivalente -polícia e seguran~a

- elabora~io legi.lativa

Conclu.&:o da ~••érle do - Ocupacão e aablenta~So

do e.pa~o ~í.ico

- In.t a 1a~ií.e. eellulpa..nto.

pri_lro ,rau - tran.porte

- ~Rrvl~Ds gerais

IJ

Olvul.'cl.

••1acl•• ,v.", íc••

.ec...r ... ""'......

.KVI'" "ate,. lai, ..'.tri l.

Ore "h.ue••

%n,..fttlca

ar.anla.l•• ",teMI..

Ocu••~.ro e _~.í~l'Jt.sJo•• Ip.e Fi_ie.

1".tal"I.. • I:~.. I,.­....t_

".llela .......,uc.

Ore.....t •• Iflnaftc••

In".."tlca

Ad.rnl.tr.cio. C"I'U:', •• Cont~- 1bel •• D.relto o... Econo... ICOItUn i c.cla •

C~njc.clo, T...rl.... I~:l~.~;~~~Tó,~~rltit•. ' •••'0- iAtI.ifti.traclo. Ci'nCI •• Ccntã- 11"el. OU Iconc.ia

Cj'flCi •• Centá•• i ••-Econo.la ou I"'.i"'.traclo

6=:~"~c~rl~~~·::a~:~taca:II

~~:~::~:~Io. "at••át Ic. eu t

Eft.e"b.r i. Ellitr ic. ou. En,enh.­r ia IWcIA Ic•

Dlrelt.

C:l,lrso de'

4 xillar 4. En'.r...... Ticn,4. L t'riO. Tcfcn'c:••• FI.I!It.,.•• ia, ou Téc:nlco e. 1.4,010­.ia

Tcfcnic••• COftt•• i1.~•••

Tlicn I co .. In"ordt i C& .... '1'0­c........t ••• 0....

_XO 111

Atriblliç:'é":~. S1rnirlc". das '11Il'ÕES c:'o.I.~IDn.d.'!5.

'r'1111~ltn" atara Ih""#i,n,,~í\o

29 Gro\lJ".:a... lrto

7/6UI/liAssrssora­.f!hto

f-.,---,---t--+--A5sistrllcia 11

---~-+-------+-·-I-

AIRIAUJCííFS RrQIlISUUr; PARA IIrSUmnC1iO

~~~~(;;;:~l~~_lt-:.~ Tr{~:-ll'"~ -;V;;L Pl ~~PlnAO[(;) ~~O EFElIVOIh r ...,:." - TU 9 1'~9 Gr,'uJ

I ofllPll:'to------ _._---- --

0,,(,:.,. T11 no Gr'JPo

Olrr, ..") - ~é~II1~I~ill'rlõ\ III ~'I na Á"~=\

-1··~~';;'-;'_.iO - g~,;~t---1--I'---l-----~1 ."ss.,,"c.or!. 111 J 7 .' J h.E!Ii...ci.l1z..~io J.l:uto

_..- ..---.-_.

~,>i~;;; - r' ~1l;IÇ;:I. ,- ­

~A ~ ~J'~~)I-~~ r::'11 ~l.t~A~~_r 1.

f"l.

I I" B

I NS l--;c-~:··

t=l- rc· 6

- -. _. ~ _.'

,----A"o I'" i". Ia"

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.. ChtF' • .ot AS'#ifitFIlr;JiI 11 S._. - - '--- --'--'- ----..- r--'---- - --..- -. -----1---------

F( 3 A!o". i r.t j'nc i a 1 J .. j ._______.. ~; '-~-,,- -- -__--=:==~_- ::;;;~_~_:_~t_-r-t_il_- _ ._~_-_-_-_-_-j_-~~~~~~~~~~~..--~=

3 11!1 Grõll'JrOtllPlrtn

111<;.: (11) ', .• ' •• 1,t ',.,'". Irll.,l ... C)"' ....llf'lItr.

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Sábado 22 10481

DI"Elto P"n.1

ÂREA CONTEtJDO TEHÁTICO

11 Di .. .,ito Civil" P..oc.,ssu.. l Civil.Organização jUdiciária.R.,gist ..os públicos.DI ...,ito Int.,.. n.cion.l P.. iv.do.

nos

t .."in••l'nto

t .. ab .. lhado.. nadiil eMpreSiI.do t .. abalhado...Mão-de-obra e

HatÉ.. ia t .. abalhlsta u.. bana " .. u..al. Di .."itos50cl.is dot .. abalhado... Di .... lto do T...b... lho.R.,laçõ"5 individuais d" t .. abalho. R.,la~ões

col.,tlv.s no t .....balho. N"gociações col.,tiv.ss'·.c-ordas.. COnYRnçõe-5 € contratos colRt Ivos d~

t ...b.lho.. Or9anlzaÇ.âo' .. Titicallzaç:io .. tutela...Rluran,.

., .•.,dicin. do't .. ab.lho.Establlldad... fundo d" ga.. anti .. " s.,gu..o­

dcaE.pr~go.

P... t i c ip.~ão doluc ..os I' no capital

p"oMo~ão soci.lForll'lac;âo de-

p..ofissional.Política sala.. ial ., de .,.p .. rgo.Conflitos coletivos d., t .. abalho. DI .."ito d.,

grrve.

Sindicalls.o" dl .. "ito .Indlc.. l.Oi .."ito IntE..n.clon.1 do T....balho.Ol ..eito P..oc"ssu.1 do T.. abalho. Dissídios

individual " col"tivo. Justi~• ., Hinlstê.. ioPúblico do t ..abalho.

R"gula.entaçio " auta..quias p..ofissionais.Segu.. idadl' social. P.."vid~ncia soci.ls

o ..ganlzação institucional ..."gi.es ....,gula."ntos.Di .. .,ito P.. .,vid.,nciá.. io.

Slste•• e entidades de p..evidincia p.. iv.da.Sistr.a de SEgU.. OS p.. ivados ., sua o..ganizaçio

institucional.Info.. tunística e dl ..eito acidentá.. io.Assistência 50cial: política r açors

gov.,.. na• .,nt .. ls no s"to... Entidad.,s civis d"Tinalidadt~ sociais e a55ititenciais. Declaracãod., utilidad., públ ica •

Direito Constitucional Positivo Brasileiro.A5suntos de int.ressc da área, no i.bito da

Ad.inist ....ção Pública Fede...l.Haté.. i.s co.... rlatas. de co.p.,tinci. das

cOMissâesl.) de T..abalho. d" Ad.inlst ....çio., S.,..vl~o

Públ ico,b) d" S"gu.. idad" Social., F... íli ••

DI ...,ito Ag..á .. io. Estatuto d. T"...... U50 ouPOSSE te.po..ã.. ia d. te...... Cont ...tos ag..árlos.

política ., questões fundiá.. l.s. R.,fo....agrária, Desapropriação de iMóvris rurais.Títulos da Dívida Ag.. á .. i •• Justiça ag.. á .. la.

T.. ibut"cão d. p..op.. i"d ...d., ..u... l ., d.,rendiMentos de sua ~~ploraç:~a.

O..g.nlzação da vida .. u ..al, coop.,...tivls.o.Terras devolutas c sua discriMinac;ia.

P05S., E do.ínio nO di ...,ito .g.. á .. io.Aquisi~io d" i.óv.,l ..u... l.R.,gi • ., d" t.,.....s t .. adicional."nte ocupad••

p.,las co.unid.d.,s indíg.,nas.Di .. .,ito Civil ., P.. oc.,ssual Civil. Pode..

Judiciá.. los o..g.niz.ção ., co.p.,tinci •• R.,gist ..ospúblicos. Di .."ito Int.,..n.cional p.. ivado.

,~V H.té.. ia. fin.ncei .. a ., o..~a.entá .. ia públicas.Fln.n~as Públlc.... Ciinci. das Fin.nç.s e Dir .. ltoF(nanctiro. Nor.~s iRrais d~ direito financeiro;1.,ls o.. ~a.l'ntá .. ias. EKl'cução oqal.entár ia "flnancri .... do seto.. público. S.,u aco.panha."nto .,flscaliz ..~ão. Siste.as I' ó.. gãos de [ont ..olr.

Fiscal izaçiío dos ato. do Podl'r I,,,,,cul ivo e daadalni5traçâo indirrta t fundacional.

Llcltacõ..s e cont .. atos adMinistrativos.Cont.biJidad" O.... al. Pública. Co.e..cl.l "

B.ncá.. la. Custos. Contabllid.d.. dr Custos.Anál/s" contabil. Audlto.. la Inte..n... E>:t"..na.

Funda_rntos de Dir«ito AdMinistrativo,Co."..cl.l E P.,n.l.

Funda.entos de AdMinistraçio, de Econo.la rde Hate.ática Financeira.

DI .. rito Constitucional Positivo B..a.ill'i .. o., ~ Assuntos, de intt!'rt!'~se da árta, no â.bito do

T.. lbunal d.. Cont •• da União e da Ad.inistr.cão,P.úbllca Fedl'~al.

HalÉ'riaG corrElata., "de cOMPetincia da.COMis$ÕE5 Per~anEnt€S ou TeMPorárias ~ d.COMis~ho Mista dE Planos. O.. ça.l'nt05 Públicos"Fi5ca)iza~~o"!

Prn.l ., P..oce5sualP"n.l Econi.ico.

D"fe.a do E.tado.Yiolincl. u..bana E

Dlr .. ito T.. lbutá.. io. Sist.,.a T.. lbutá.. loN.cional. T.. ibutos F"d".. ais. .,staduals EMunicipais. E.pr~5ti.D5 cOMPulsórios.Cont .. lbul~ões. P....fiscalldadr. R"pa.. tl~ão das"EcEitas t .. lbutá.. ias. IncEnlivos flsc.is.AdMlnist ..a~io fiscal. DI .."lto p.,nal T.. lbutárlo.

Funda...ntos ~ .. DI .."ito AdMlnist .. ativo. CIYil.Co...~clal " P"nal.

Funda...ntos d" EconOMia., Contabllidad",Di .."ito Constitucional Positivo &..asll"l ..o.Assuntos dI' int.,.."ss.. d. á...,a. no I.bito da

Ad.lnlst ..ação Pública F.,d.,... l.Hatê.. las co...."1.t.5. de co.p"tincla da

Co.lssão dE Fln.nc.s • T.. lbut.~io.

• P.. oc••su.1 P"nal. DI"EltoP"n.1 "Illt.r. 61 .... ltoFlnancel ..o" T.. lbutá.. lo.Anistia. C.. ialnalldadr "rural.

Oir .. lto d. EK..cu~ãD p.,n.l. Sist"•• ., r"Di ...prn i tEnc lá.. lo.

Dirrito Constitucional Positivo &.... 11"1 ..0.Assunto. de intEr ..ss" d. ár"•• no â.bilo da

Ad.inist ...~ão Públlc. F"d"..al;".li.. I.. co.... "l.t.s. dE cOMP"tincl. d••

c:oMi ••õesl.) d.. Const I tu i çlio e Just i~a " d.. R.,da~ãol

b) d.. O"f"s. Hacional.

AMEXO,V

CONTEI,)I)O "tE~ICO DAS NtEAS oF.:5F.I.:F.:ç&a. IASSESSORIA LEGlSLATIVA E DA AS3SESSORHI..DE:oilçAlIENTO E'

nscAi.rzAçlSO FINANCEIRA .

ASSESSORIA LEGISLÀ.nVA

lU

I Sist.,.as j'J.. ídicoll cont.,.po.. ân"os. Di .. Jitoco.par~do.

T"o.. i a· li " .. a 1 do Est ado. Fçi....s., .. .,g i • .,s d.,governo. ~

Dirtito Constitucional. 'ir~itDs e iar~n~iaç·ndividuais.

O·, ..eito Ad"'.inist ....t ivo. Atos" cont .....tosadainistrativos ~ StU contrõle. Regiae jurídicoda adai" i~st'ra~io·J' dos strV;~05, da f"Jn~io t dosb.,ns públ icos.

O"lIaniz..~io ..d.lnist .. ativa f"d"..al ., doD'sl .. ito F"d.,..al. do. T.,.... itõ... io• ., R"g.õ".H\ - _. 100'1 i t .nas.

:Rfor•• ada i n i·st ....t·i ".;i Otsb'Jr"ocrat i za,ão.Aspectos jurídicos da cri.~ãQJ' incor"porá;:io

~ d.,s.".b......,nto d., Estados; T.,.... itó.. ios "Hunicípios.

Hun ic ip.ll••o " Di .. .,'; to Hun 1c'i 1'.1'•.R"lIiõ"s ."t..opolitan.s. aglo."..a,õrs u.. ban..s

t mícrorrtgiõts.Di .. .,ito El.,ito... l "Pa..tidári~. pi.. tidos

Políticos ~ si~t~Mas tltitorais. Ju.ti~a

rl"i to.... l.Pod.,.. L.,gisl ..tivo. P.. OC.,sso L.,gislativo.

Estatuto do P... la• .,nt..... R.,gi.~nto Inte..no .,R"gi."nto Co.u••

Pod.,.. Judiciá.. ios o.. ganização e co.prtincia.Hagist .. atu..a. Hinisté.. io Público. Advoc.cia-g.,.. ald. União. Advoc.cia ., D.,f"nso.. ia Públic••

A.suntos d., int.,.. .,ss., d. á.."•• no i.bito d.Ad.inist ...~ão Pública F"d".. al.

Haté.. ias co.... .,lata5. d., co.p.,tincia dasCo.issõesl

a) d" Con~tituição ., Justiça" d" R.,dacãolb) dE T.. abalho. dE Ad.inlst ..ação., S""v'co

Público.

DA

10482 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

e caMbiaI. SisteMareSErvas caMbiais.A ordEM rconõ.ica e

FundaMentos de ecologIa e direito a.blental.SisteMa e polit Ica nacional do .elo a.blente eseus instru.~ntos. Aspectos jurídicos dapoluição. Recursns naturais renováveis e espaçosespecial.ente protegidos. IMPactos aMbientais dodesenvolviMento.

FundaMentos de Direito AdMinistrativo e deDireito Penal.

Direito Constitucional Positivo Brasileiro.Assuntos de interesse da área. no iMbito da

AdMinistra,io'Pública Federal.Mattrlas correlatas. de cOMPetincia das

COMlssõrs:-a) de Agricultura e Política Rural,b) de Defesa do ConSUMidor, Meio AMbiente e

Minorias.

Teoria Micro t macrorconôMica.História do PensaMento EconôMICO. História

EconÔMica. Geral e do Brasil.Política e planejaMento econôMICO.Política salarial e de emprego.D~~tnyolvl.~ntD tconô.ico « desivualdad~s

relJ i Doa i s •.Polít ica .on~tári~

Monetário. Moeda. câMbio rFinanças eM geral.

financeira nacional.O SisteMa Financeiro Nacional e as entidades

a ele vinculadas.SisteMa financeiro da habitação. SisteMa de

seguros privados e capitalização.

das

~ne-rgét íca •

rntr~ países:e jurídicos,

continentais e

• inl!'ral.

H«rcado 'inanceiro t dE caPitaiS. ?oupança.,nvEstimenta ~ crédito.

Hercado 'inanctiro internacional.Capital estrangejro e investIMento. RrMessa

de valore~ R lucros para o exterior.?rivatização c abertura de caPItal.Dívida pdblica interna e externa.Títulos de crtdito e valores Mobiliários.Direito Bancário.Econo.ia Internacional e balanço de

~.ga.cntos. Trans~çõcs correntes. A cont~ d~

caPItal.Atividades econô.icas prl.ária. secundária t

terciária.Polít icas a,rícola.

industrial e co.ercial.Coaércio exterior. CD.~rcio intErnaCional.FundaMentos de Marketin~.

Política e si_teM. nacional dt t~rís.D.

Dini.ica do setor de srrviços no BraSil.Econo.i~ info~.al.

Inteiração econô.ica regionalaspectos te.rlcos, institucionaisModalidades de intelraçio. Blocossubcontinentaisl .lobaliza~io.

Direito Constitucional Positivo Brasileiro.Assuntos de interesse da árra. no ã.oito da

Ad.inistracão pdblica Federal.Mattrias co~relatas, de cOMPetincia

COMissõesl

~in.ntas t~ geral. A ordea econô.ic~ ~

rin.nc~ira nacional.O SisteMa Financeiro Nacional e as entidades

a RIR vinculadas.Siste.a financeiro da habitaçio. SisteMa de

seguros privados e capitalizaçio.Política Monetária e caMbial. Slste.a

Montt~rio, morda, CiMbio e reservas caabiais.Mercado financeiro e de capitais. Poupança.

investimento e crrdito.MErcado Tin.nc~iro internacional.CaPItal estrangeiro e investiMento. Re.essa

de valores e lucros para o exterior.Privatizaçiol for ••s e processos, aspectos

ju~ídicos. Papel do Estado na econOMiabraSIleira. PrograMa nacional de desestati~açio­

A ~xp«riinci. int«rnacional.Dívida pública interna e rxtarna.Títulos de crrdito e valores Mobiliários.Direito Bancário. DireIto COMercial e

FaliMEntar. Dir~íto Soci2t~rio.

Dirtlto M~ritimo. COMÉrcio t tráfego~aríti~o. Acid~ntes da ndv~g.çâD.

Seguro marítiMO. Crtdito naval. Marinhan.ercante. Tr i buna I Mar ít i.0.

Direito de Mercados COMuns.DireIto da Propriedade Industrial.Direito Econô.lco. Relações de ConSUMO.

Direito Penal EconÔMico.FundaMentos de Direito Civil.

de ar.azEnaMrnto,co.ercializaçio e

Direito Constitucional POSit,VO Brasileiro.Assuntos de interesse da área. no i.bito da

Ad.inistraçio Pública ~ederal.

Mattrias correlatas, dR cOMPetincia dasCO.lssõr~1

a) de EconOMia. Inddstria e Co.trciolbl de ~inanças e Tributa~io.

Ciincia da Ad.inistraçiol as~ectos teóricos~ conc~ituais.

S~tor Público: aspectos institUCionais elegais.

DesregulaMentaçio. Desestatização.Direito AdMinistrativo. Atos e contratos

adainistrativos e seu controle. Regiae jurídicoda ad.inistraçio. dos servi~os, da funçio e dosbens públicos.

Organiz.~ão adMinistrativa federal e doDistrito Federal. dos Territórios e RegiõeslIetropol i tanas.

Scrvidorts públicos cívis R .il itarcs.Matirias financrira «or.aaentárJ. públicas.

Estatuto das Licitações. Aspectos Jurídicos ft

organizacionais da criação. incorpora,ão oudesMeMbra.ento de Estados. Territórios eMunicípios.

R~giõe5 Het~opolitanas. aglomera,ões urbana~

c .icror~egiões.

MunicipaliSMO e dirrito Municipal.Direito Constitucional Positivo Brasileiro.Assuntos de interesse da área. no â.bito da

AdMinistra~ão Pública F~deral.

Hatrrias correlatas. de co~petêncla dasCOM;SSÕE-S:

a) de Trabalho. de AdMinistra~io e ServiçoPubl ico,

b) de Defrsa Nacional.

.> de Econo.ia. Indústria « COM~rcío'

b) de Agricultura e Polític~ Rural;c) de Finanças e TrIbutação;dI de Rela~ões ExtRr.ores.

Agricultura e econOMia rural. O papel da.9~icultur. no destnvolviMento econÔMico doBrasil. DeseMPenho do setor a9ropecuá~io.

Mc~c~dos ~ dcstnvolvimcnto agríccla_ Política eplanejaMento agrícola. Lei agrícola.

ForMas de organização social d. produ~ão naagricultura, coop~rat;Y;SMO ~ d~5~nvolv;mrnto

rural. Condiçõfts sociais na agricultyrabrasIIRir••

Política. produçio. conlcrciali;:a,io eliscal ;za~ão do uso d. inSUMOS agrícolas.

Mecanização agrícola « • Indústria de máquinase iMPlementos.

Vigilincia e defesa sanItária animal evegetal.

Uso. conservação e f«rtili%a~ão dO solo. :r­r i 8aç;io.

Energizaçio rural e agroenergia.

Política. desenvolviMento e eHPlora~~o de re­cursos florestais e p",sOllJeiros.

Agroinddstria.InstruaRntos d., apoio ~ agricultura e a 'ns­

tltuições de fOMento. DesenvolviMento tecnol.gicOda agricultura. Assistência ttcnica e extensiorural. Hiío-de-obra rlJ~al. Incent ivos fiscaIS.financeiros e creditícios ~ atividadeagropecuá~ia, • pesquisa e «~peri.«ntação

ag.. icolas.Tributação direta e .ndireta sobre o produtor

rural e a ?rodução agrícola. Crtdito rurallseguro ag~icola.

Política e sisteMatransportR, abasteciMento.

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10483

FundaMentos de i~ogr.'ia gtr~l t ~cDnôMica.

Grog,.afia do a,. ..sil' fislog,.áfic... hu...na.econõMíca~ urb.na. aplicada ao olancj~.entD,

.grária, regional.Influinci. d.s condições n ..tu"",s r c ..,. ..c-

t~rístic..s g~ográflc ... rdafológic .. ~ cli.atoló­gic.. do trrritório brasll~iro sobr. ..agr'cultura. Estudos cli ...tológicos ..plic ..dos à..gricultur .. ~ .. outr ..s ..tivld ..dr••

Sistr... ~aclonal d~ drfrs.. civil.~unicipali••D t direito Municipal. Aspcctoç ~

probl~••s da ~.trutur.. t.rritorial. soe io­cyltural. ~conô.ic.p Tinanc~ira. ~olític••jurídic....d.,ni.tr ..tiva ~ d~ s.rv.~os públicosM~nicipais. Política ~ d~senvolvi.~nto .unicipal.

Dir~ito constituclon.l positivo br... il~iro.As.untos d~ intere.s~ da ár~a. no i.bito d.

Ad.inlstração PYblic.. F~drr..l.M.téri ..s correlata•• d~ co.p.tincia da

Co.i.sio dr Viaçio r Tr..nsport~s. De.~nvolvi.rnto

Urbano ~ Intr"ior.

RecurSD~ hídricos: aspectos oual itatjY05 equantit ..tivos. Experiincia br"sllelr .. n .. gestão

de rrcursos hídrrcos. Pl ..nej ..Mento r controlr der~cursos hídrícos. R~8i.e jurídico de ~guas

públic... ~ p.rticul .. ,.r••Fonte. dr rnergia ~ .u. util.zaçãol

histórl". estrutura in.titucional r paprl dosagrntes do slstr.a. O prrfil. o Mod.lo e apolítica rn~rgitic.. br... ilrir... Política ~

estrutur .. dr pr~ços dos rnrrgiticos. O srtorrnergrtico r a econOMia. o desenvolViMento sociale o M~io aMbiEnte. A encrgi. nuclear, o petróleo,o gás natural ~ o c~ryão M,neral, ene~gia

elitrlca: SisteMas, pre5P~ctlvas. estrutura drprodução« conSUMO. ações setoriais e pcI íticas90vrrna.rnt .. i •• Fontrs .. Itern.. tiv..s d~ rnrrgia ~

suas forMas de aproveitaMento. O pro~ra.a

nacion.. l do álcool. Tribut ..ç~o do setorEnErg~ticD. Re~I.~ jurídico dos r~CUrSDS

~ncrgético5: direito d~ ~n~rgla c sua aborda;eMtecnológica c cconô.ica~ dlrrito da clctricidade p

da energia nuclear. Minerária c hidráulica.Di,.r,to Constitucional POSitivo Srasllrlro •A55untos de interESSE da área. no ~Mbito d~

Ad.,nlstração Públic .. Feder~l.

Hatirias correlàtas p dr cOMPetincia dasCoal'5sões:

a) dt Minas e En~rgla;

b) d~ Defesa do ConSUMidor. H~io A.blrntr ~

Minorias.

Aspectos gerais. instituclonals p juridicD~.

econô.ico-financElros e adMinistrativos do setorde transportrs; políticas ~ prograMas setoriais.O planejaMento ca tran5Portc~. Pcr5P~ctiv•• d~

desrnvolvi.~nto do s~tor tran.port~. Planos d~

vi ..çio. SistrMas d~ tr ..nsport~s. Inf,.a-rstruturaviária. Portos. A~roportD5. Transportc5 urbano r

rodovl~rio. f~rrovlirlop aerOViário. hidroviiriof: cutoviário; aspectos institucionai.s.operacionais. t«cnicos. econâaico-~;n.nccfros,

r.gula.~ntaç~o; dir~ito d~ trânsito t~rr~stre,

Direito Hariti~Dl Direito Aeronáutico.Assuntos ..tinentrs a urb ..nls.o r ..rquit.tura.

O sisteMa urbano no Brasil c seu oroccsso decrrsci.ento. Pol ítica d~ desrnvolvj.~nto urbano.D.s~nvolvi.rnto . urbano pl ..n~jado. Dirritourb ..nístico. H..bit ..cio ~ construçãO civil.Política. progr....s h ..bitacion.. is.

Regiões Mctropolitan.s. ~g10.cra~õ~s urbanase Microrr~9'õ~s: caracterização p ~sP~cto•inst ítuclonais. estrutura econôJlica p

desrnvQlyi~ento. serviços públicos.Politicas publicas de sanEaMRnto ~ Meio

aMbi~nt~. Sane ento geral. básico ~ ~.birntal.

Polític., progr s e ..çirs dr s ..nra~~nto...birnt .. l ~ infr ..-rstrutu,.a urb ..n .. r n... ár....rurais •• A qurstio trcnológic.. no s~tor drsanra.Rnto R .Rio a.biente.

Econo.i .. r cons~rva~io d.. água.

nosuasAnt",rt Ida.

do Srasilrtl.t ivos a

E pr«se-nc:a

ey.po~ta~ãD de produtos agroPRcuários••arinhos cd••qüicultu,....

FundaMentos de teoria Micro e nlacrD~coniMica.

FD~.ação econÔMica do Brasil. Análise *conõMica.PaI ític .. ~ pl ..nrj ...rnto rconô.ico. Inst"uMrnto d~

polític .. rconô.ica no a,..sil. Polít ic. s .. l ..,.i.l rdr ~.p,.rgo. Drsrnvolvi ••nto rconô.ico ed~.igu.ld ..drs ,.~gionais.

DI,.~ito Constitucion.. l Posit Ivo S,..sil.,,.o.Assuntos d~ int.,.~ss~ da á,.~•• no â.bito da

Ad.lnist,.açio Públic .. Frd~,... l.M.té,.i ..s co,.,..I ..t.s. d~ co.petinci.. das

Co.issõ~s d~'

.. > Ag"icultu,.... Política Ru,. .. l,b) Econo.i ... Indúst,.i .. e COMércio.

AssIJntospotrnc i"l id ..drscont inrntr.

Planos, Estudos r deSEnvolvimento naCionaiS er~iionals. Organismos rtgjon~ls e programas5~torlajs. Fundos constitucionais.

SistEmas estatístico, cartogr~~lco

dtMogr~fico n~cional. Estudos populacionaiS.Te-rrltórío naclonalc limites. fl~'i\ç'ãOr

rEdiVlsão~ crlaçio dt novos E5t~dos ETrrr itór 10.; jncorpo,.a~ão. çlJbdivisão Oudrs.r.br ...rnto dr áreas d~ Est ..dos ou deT~rritó,.ios.

Funda.rntos d~ rcologia r dlrrlto birnt .. l.Si.t~.a ~ polític .. naclon.. l do ~cio bitntr ~

.ru. in.truMrnto.. Asprctos jurídicos dapolui~io. R~cursos naturais rrnováv~is e ~5P.CO~

rsprcl .. IMrntr protrgidos e sru rrgl.~ jurídico.IMPacto. a.blrnt .. is do drsrnvolviMtnto. .

Políticas públic .. s d~ s ..ne...ento ~ .~jo

a.bi~ntE. SantaMEnte g«r~lr básico e ••bi~ntal.Po] ítica p prOira~as e .~ões dt sane••rntoaMbi«ntal e infra-estrutura urbana e na. áreasrurais. A Qu~stão tecnológica no s«tor de• anca.Roto ~ _Rio ambi~ntt.

EconOMia e consrrva,âo da água.5ist ••a Naclon .. l dr Drfes.. Civil.As.unto...tin~ntr... urbaniSMO ~ arquit~tur...

O .i.tr... urb ..no no arasil. sru proc~.so d~

crrsci.rnto. Polític.. dr drsrnvolvi.rnto urbano.DtsenvolviMento urbano ~laneJado. Oir~lto

urbanístico. Habitação e constr~cão civi1.Política. progr ..m... habit ..cion .. is.

R~giões Metropolitanas. agloMrr8Cõ€s urbanase Microrreglõ~s; car.cterlz~çior aspectosinst itucionais. t'StrutlJra cconô"'ica p

drstnvolviM«nto. serviços públicos.Dir~ito Constitucional Positivo B,.a.ileiro.A••unto. de int~re.s~ d .. área. no â.bito d..

AdMlnist,. .. çÃo Públ ica Fede,.al.Matiri ..s co,.rel ..t.... de co.prtinci~ d~s

COMIS.Õ~.I

~) d~ Ag"icultura e Polític.. Rural,b) de Viaçio r Tr ..nsportr.. Ors~nvolvi.rnto

Urb ..no r Int~rio,.;

c) d~ Drfrsa do ConSUMidor. MeiO AMbientr rMinori ..s.

Librrdadr d~

d. infor...çio,dos .~io. d~

co.unic."ão.p~ns"Mrnto e~ l~g Islaçio

Dir~ito d..M.ni'r.t ..çâo dohistória. iticacOMunic.~ão.

Comunicação social. O slst~.a dE cOMunicaçiosoci .. l do gov~rno.

-Cri .."s d~ cOMunicaçio. l)ir~ito de r~.po.t...Rrspons..bilidadr CIvil.

Co.unic.~ão de ••••• t seus yciculos,registro ~ propri~d.d~. Opiniio públic•• s.u

pap~l. 'or...ção r p~squisa. prop.gand. co.~rci.. lpelos v~ículo. d~ co.unic..çio de .a••••

Recursos .in~raisl. história•• ~.trutura

in.titucional ~ o p ..p~l dos ag~nt~. do srtorMlnrr.l no Sr ... il. EKPlor ..çio r "prov~it ...entodos recursos minRirais.

Noçõe. dr Grologi .. Grral r do Sr ..sil:.. ~rodução. o Mod~lo r a _olític .. Miner .. lbrasileira. O swtor Minrral ~ a ~conomJa, atecnologia ~ o Meio aMbicnt«. Recursos .ineraissub.arlnos. A .ineração e a socitd~de.

COMercial izaçio. industrialização t aplica,io dosMinerais. Tributaçio e ~OMento à atjvldad«MinRral. Regi_e jurídico dos bens .inerais.

10484 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSONACIONAL (Seção I) Maio de 1993

dos

~aúdF. Orianlz~~ão

saúde: no procrsso d~

Saúde a níY~l

História d.~ co.unic~çõE~. As teleco.unica­ções no país. O~gani%açio,institucional do setor.As tel~comunica~õrs Mundi.i~. As açiRs d~

controle r fiscal izaçio. Srrviços 'detrlrcoMunicações. Sr~vlço trlrfônico públ ico.Política dr telrco.unicações. RrsliMe'trlbutá~io:rtarifário das t~l~coMunlcacõe~. Si~tRM.S deteleco~unícacõEs; o slste.a nacional, o ~Ist«••InternaCional; 5~rVlços co.erci.l izados n.clon.i~E internacionais.

Dl~rito dr trleco.unícaçõrs. A trlrco.unica­cão « o dirclto internacional. Regi •• jurídico

das telecoMunicações.Indúst~ia r tecnologia dr trleco.unicaçõrs.Hlstó~ico da ~adiodifusio. Sr~viços dr

radiodifusão. P~og~a.açio das r.issoras dr ~ádio

e tel~vi'5io. A radiodifusão· educat jva.Ad.inist~ação b~asilrjra da ~adiodlfusão.

Política dr ~adlodifusão. Rrglmr' ju~ídico da'... ad iod ifIJsi\o. '

Os sr~vlços oostais r de trlrg~a.as' adMi-nlstraçio. -~al;t ica t siste~. tarlf~rio. Or­

g.nismo~ Dostals intrrn.cionai~. ~rgi ... jurídicodos S."'Yícos Ir cOMunlcac:õ~s postais rtrlrg~~ficas.

Assuntos ~rlativos a Info~Mát ica. trlr.át ica.burótica e ~obótica r. gr~al. A política. o planoe a indús~~ia nacion.l de info~.átjc••

Assuntos ~el.cionados co. ciincia rtrcnologia. ~rsquisa básica r a.licada. Nu••

socirdadr dr.oc~átic•• O contrxto no B~asll.

Política r pl.nej••rnto. Sistr•• nacion.l dedrsenvolvi.ento cIentífico r trcnológico. 5istr.anaCIonal de info~.ação e. clincla r tecnologi ••Recursos hu.anos ~ financeiros para a ciência etrcnologi •• Univrrsidadr r PrSQUIS. científica.Universidadr, trcnologi.. r.prrsa. Tr.balhador.ciência ~ tecnoloiia. Ad.inistração ~. ciênCia Rtecnologia. políticas institucion.,s e srusinstru.entos; t~ansfrrincia dr trcnologia. Aaatividadrs r a p~oprirdade industri.l~

Deprndinci. trcnológica. Siste.a dr tecnolo.iaIndustrial.

DireIto Const,tucional positivo brasileIro.Assuntos de inte~rsse da á~ea, no S.bito da

Ad.inist~ação Pública Frdr~al.

M.térlas co~~rlatas, de co.petincia dasCO.'SSÕ"S'

a) de Educação, Cultura r Desporto,b) dr Ciincia e Tecnologi.. Coaunicação e

Infor.át ica.

FundaMEntos d~ história da Rducacio rhistó~i .. da rducação b~asllri~a. Funda.entos drsociologIa r filosofia da educa~ão. Educaçioco.pa~ada. Educação: aspectos gr~als r políticaeducacional. Abordage. slsti~lca da ~duc.~ão

nacional. Educa~ão pré-t~colar. Estrutura,organiz.~ão r funcion••rnto do rnslna de 12 r 22graus. Educaç~o ticnica. Educação rsprcial.Ensíno supl~tlvo. Organização f:' TIJnc:ona.l\ento éo«nsino de 3º grau. Ensino Militar das tris arMas.Plan~Jamento educacional; planos de «ducaçio.FundaMentos de organizaç:io « ~d.inistraçio

escolar; dr o~irntação vocacional, de dldátic ... ,dr IIrdidas educacionais; de estatística aplicad ..à educaçio; de biologia educacion.1, detrcnol og i a da edlJcaç~o; de trlr-rducaçâo, drosicologia da ~ducaç:ão, de p~squisa ~ducaclonal.

D p~ocrsso dr qualifica~ão dr Mâo-dr-ob~a noBrasil. Recursos hUManos para a educa~io.

EconOMia t finanças da ~duca~ão.

O sistE•• desportivo naCional R sua orga­nização; polít ica E plano nacional de rducaçio

física ~ drspo~tos. Justiça desoo~tiva.

~eii51ação d€5Port iva.Bens culturais. Ot~tnvolYiM~nto cultural. in­

clus;y~ aatrJmônio histórico. 9~ográ';co. ar­qYEológico. cultu~al. artístico r científico.O~ganiza~ão institucional r lrgal da cultu~a.

Divr~sões r rsprtáculos públicos. P~oduçio rprDgra.~çio d~ cineMa, t~atro, rádio r televísão.

Dirtito de iMPr.nsa. infor••~ão e .anif~st.-

ção do Drnsa.ento. C~iaç~o r rxprrssão da ati­vidadr intrlrctual, a~tística, científica e dec o.un I cac:io.

A' produc:io Intrlrctual e sua prDt~~io.

Of r'~'i t 0\5 alJt ora I '5 t 'coneMos. Convenc;:ôeos i nterna-, . - ,

c I"Ona'5 •. AP,,..tão,dadoi:~..ent....r;ão lovr~na.ental r pa­

trimôniO arqulvíst ico naCional: asp«ctos ins­t it~cionals r 'legaiS.

A~suntos ~elacionados COM ciÊncia e tecnolo­gia, P~SCUI5a básica t aplicada. ClT nu•• so­

ciedade dr.oc~átlca. O contexto dr ClT no B~asil.

Polític... r planrj ....rnto dr C&T. Sistraa nacionaldr drsenvolvi.rnto cirntífico r trcnolé.ico.Sistr.a nacional de infor.ação r. ciincia et~cnolosi •• R~cursos hu••nos R financeiros ~.r. _c iinc la e t'rcnolog la. Un íY~r5idadR r pesquisacl~ntífica. Univrrsldade, t~cnologl•• e.prtsa.Trabalhador, c"iincla' I:' t~cnOIOgl•• Ad.inistrac:ãoe. ciincla r tecnologia, políticas Institucionaist ~ ..'us instru..tntos, tr.ns"'~rincia d~ trcnologia.As atividadrs r.. p~opriedadr' industrial •Drpendincia trcnOló'ic.... Sistr.a dr Trcnolo.iaIndust~ial. Di~rlto Constitucional positivobrasi lriro.

Assuntos dr intrrrssr da ~re.... no âMbito daAd.inist~açio Pública Frdr~al.

Hatirias corrtlata~. dr co.petência dasCO.i5SH~ dr'

a) Educação. Cultura r Despo~to,

b) Ciincia r Trcnologia, Co.unica~ão rInfo~lIática.

EnfoQur sí5timico daInstitucional ~ Dolít ica deplanjTicação eM saúd~.

inttrnacional.Ações E COMPanhias dr saúde pública.Vigilincia rpid~Miológic~, blo~statístíc~ ~

imuniza,õe!i. Saúdr aMbitntal, s~ljdt ocupacional ~

infortunística. AI jM~ntação € nutri,io~ tduca­caçio sanitária, saúd~ t doen~a. S~ÚdR mrntal;incapacidade rísica, vtlhic~. TabagiSMO.i!\lcool iSlfto t f'arrnacodependÊnc ia. Si',ljdr nlattrnO-infantil. .

'Servll';o~ dI! ~al~de-: prédios, Instali'.C;ÕE'5 Ir

6auipam€ntos. Drogas ~ medicamtnto5' sangUE t

h~Moderfvados. Rrcursos humanos oar~ a saúdE.CiênCia ~ ttcnologla ~M saúd~. Indústria QyiMico­FarMactútlca, prottçâo indu5trli'.1 de Farmácias.

AttndlMtnto médico-A55Isttnclal. ASSistÊnCiaMédica pr~yidtnciári•• In5t It~I~ÕtS privad~s de

saúd~. H~dicinas altRrnativas.Selu~ idade soc i a I. Evoluçio e O~9an i :;:açio

lnstitycional da P~~vldincia Socl.1 urbana ~ryral, ~EgIM~. rSPRciais; ~rtsta~õesJ cU5ttlO.ConvRnçõ.s internaCionais. Proct~so

ad.inistrativo pr~Yid~nclário. SisttM. eentidades dR pr~vldincia ~rlvada. PrrvldinclacongrC'ssual.

Sist~.a C' or.aniza~ão Institucíonal~eguros privados.

:nfo~tunístlca. Teoria do di~tlto acidentá­rio.

Assistência social, ent idades ~ilantrópica5 Edr utilidadr ~úbl ica.

Dir~ito constitucional pOSitivo brasiltiro.Assuntos de intr~~ssr da á~ea, no i.bito da

Ad.inistração Pública Frdrr... l.HatRrias correlatas, de cOMPC'trncia da COMis­

são dr Saúdr, Prrv.dincia r Assistincia Social.

Srgu~an~a e érfrs... intr~na. Hrdidas de d~f~sa

dO rstado r das inst itulções drmoc~áticas. Srgu­rança pública R SEUS órgãos institucionaiS.RRil_R jurídico dos sC'~yidorC's ~oliciais cíví~.

Policia civil r .ilit ...r r corDo dr bo.bei~os

.ilitar do Distrito Frdrral r dos trr~itó~ios.

Uso dos sí.bolos nacion... is. Srlu~ança p~ivada.

Segu~an~a e defrsa rxtrrna. Drfesa tr~rito­

~ial. aeroespacial r ....rítiM•• Assuntos ~rfr~rn­

tes às forças ar.adas e auxilia~rs. Di~rito

.ilita~ e legislação dr drfrsa n ...cional, Di~rito

Harlti.o. Arronáutico r Espacial. Se~Yir;o .il itare prestação civil altr~nativa. Estudosrst~attgicos e atividades de informaçio r cont~ ...­in'or.a~io. A d«.ocracia. r o terroriSMO naA.~rica do Sul. ~olítica nacio~al dr 5rgY~an~a,

política dr gurrra. dout~ina dr gue~~a. Avaliaçio.ilitar dr conjuntura. A or.anização. o prrpa~o r

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10485

o eMprego. at ua I e perspect i vo.' das 'or~as

.r.ad"•• A Missia con.titucional da. 'or~as

ar"fI'I:a'iél'5 •. 1 -nova o,..dcII í ntC'rnac i on.l- e su.••impl.c,,;ões para a. 'orça. ar.adas. PlanejaMentogoyernaMrntal da de'esa nacional. Ação Pol(ticaaeru~spacial. Interes.es regionais e extra­re,ionais no Atlântico Sul. A Antirtida c osintcresses b,.asil~i'ros. QIJC'stÕ". int ..,.n.c:ionai~contEmporânEas. ProblEMas EstratégicoscontEMPDr~n~os. Llt (gIOS int€rnacIQnais Econflitos internos. PoleMOlo!lla. direito C:eguerra e nFutr~lid~dE. Se9~rança colEtiva.Questões de 'ronteiras e I i~ltes de TErrItórIoNacional. Fai,:a de 'ronteiras, árEasindispen~áveis ~ dE'es. nacional. Pol(tiéa dEciincia e tecnologIa para as For~as ArMadas.Produ~io e COMErcialização de ..aterial bilico•.

Direito constitucional Po.itivo BrasileirD.

A••untos de interessE da ÁREA. no i~bit~ daAdMinistração Pública FEderal.

Hatirias correlata.. de competincia da.COII i S5Õe-SI

a) de De'esa Nacional,b) de Relações Exteriores,c) de Trabalho. de AdMinistraçio e Servlco.Públicos.

Direito InternaCIonal Público. Pes.oas deDireito Internacionall coletividades nio e.tatai.ou extra-estataisl coletividades ,ntere.tatais.Servicos diplOMáticos e consulares. Servicoexterior braSileiro. O hOMeM nas relacõesinternacionais. Nacionalidades e cidadania.Re,i.e jur(dico do estrangeiro. A ordeM jur(dicainternacional e os direitos territoriais deJYri5ai~âo. As obrigações ou cOIIProMi5S0Sinternacionaisl o dirEito dos tratado•• ,DireItointernacional de navegaçio Ma"(tl.a' e' air"a.Lit(gio. internacionai •• Se,urança coletiva.

Relações internacionais, natureza e teoria.Relações internacionais do Bra.il. Relações

internacionais conteMPorâneas. A nova origeMinternacional. Principais or,ani.Mosinternacionais. Inteiração regional. Pol(ticaexterna comparada. Pol(tica externa brasileira.Pol(tlcas externas da AMirica do Norte, daAMirica Latina, da Europa Ocidental, da A'rica,da Ásia, dos Pa(se. Socialistas, do OrienteHidio. Questões internacionais conteaporâneas.probleMas estratigicos conteaporâneos.Pole.ologia, direito de guerra e neutralidade.Litígios internac:onais ~ conflito. int«rnos.Segurança coletiva. Geopol(tica ~undjal.

EconOMia internacional. Teoria das vantagensca.••rativas. R«l.~õRS econÔMica. interna­cionais. Balanço de pagaMentos. COMérciointernacional. O si5te~a 'inanceiro internacionale instituições a ele vinculadas. Corporações.uH inac ionals.

Direito constitucional positivo brasileIro.A.suntos de Intc~esse da ~REA. no âMbito da'

AdMinistração Pública Federal.Assuntos relacionados co. as representações

diplOMáticas e consulares estrangeiras. pertinen­tes ia ÁREA.

Hatéri.s cDrr~1.t.s. de comp~tinci. ~a.

COlli ....õe••• ) de Relações Exteriores,b) de Constituicão e JlJst iça e de Redacio,c) de EconOMia. Ihdústria e COMérCIO.

Clincla pol(tica. Teoria polltlea. Slstebas

~ol(ticos c ideololias. Partidos aol(tlcos egrupos de pressão. Tipos de governo. Co~rentes

pol(ticas brasileiras. Ideololia" no Irasil.Estado« ..ociedade brasileirGs. Teorias' de.udança política. Pol(tica. E.tado e aoder.Foraas associativas de obJetivacia da liderançapolítica. Estruturas de dOllinacio e lelitiMidade.Vocaçio política. ética pol(tica.

Rel.cõ~s inttrnacioftais. natur«za. c teoria.Relações internacionais do Irasil. Relações

internaCionais conteMPorâneas. A nova arde.internacional. Principais orlanis.osinternacionais. Intelracio relional. Política

'externa cOMParada. Pol(tica externa brasileira.

1'01 (t icas ext,ernas da AMér ica do NOrte' daA.érica Latina, da Europa Ocidental, da ~~ríca,

da ÁSIa, dos Países Socialistas' do OrienteMidio. Guestões ;nternaciooa.s conteMPorâneas.P~obl~.as .strat~gicos cont«.pQrin~os.

PoleMologia, dIreito de guerra e neutralidade.Lití,ioS internacionais e con'litos internos.Se,urança coletiva. Geopolítica Mundial.

Funda_fitos de' antropologIa social oucuHural.

Teoria sociológica. Política social. Sociolo-gia urbana c do desenvolviMento. Sociologia

política. Estado c sociedade, poder pol(tico eestrutura social. Estudos populacionais e.I,racões, Estado e socicda" no Brasil. ProcessOde industrializacão e urbanizaçia,desenvolviacnto e desilualdades relionais.Milracões e • Que.tio 'undiária. A Questãourbana. Organização do trabalho e estruturaocupacional. Hercado de trabalho in'orMal.Pol(tica sindical. Movi.entos sociais epartlciaacão poaular. As Minorias étnicas esociais, ..uas ~or.as de organizacão cparticiaacio. Poder local e Municipalização dosserviços. For.ulação de pol(ticas pú~licas noIrasil conteaporâneo.

Sociolotia do direito.Funda_ntos de história Geral e do Bra.il.Olreito Constitucional Po.itivo Brasileiro.Assunto.. de interesse da ÁREA. no âabito da

Ad.inistração Pública Federal.Assuntos ~~rtin«nt~s â árt~. d« \nt.r~s~t

institucional da CiMara dos Deputados. suasCo.iSSÕ~5 ~ ~p.bros. no rtlativo ao Goyerno t à

sociedade brasileira e ia ordeM internacional."atirias correlatas. de cOMPetincia das

COll I ssõesla) de De'esa Nacional,b) de Relac.es Exteriores.COMUnicacão e expressão eM lín,ua portuluesa.

Estil(stica. Interpretacão e resuMO de textos.ConYCftc.es internacionais e lells1aciD sobrebases ortotráficas da 1 (n.u. portu.uesa.

...acão e discurso parlaMentar. ética dodi_urso parl_ntar. .

Funda.entos de se.iolotia e linlüística.Direito Constitucional Positivo Irasileiro.A.suntos de interesse da área. no IMbito da

Ad.inistração Pública Federal.ftatirias correlatas de cOMPetência. das

C_issle.-a) de ConstitlliCão e .Justica c de Reda~io,b) de Educa~ão. Cultura e Desporto.

ASSESSORIA DE ORCAHENTO E FISCALIZACÃO FINANCEIRA

-~--------------------------------------------------ÁREA CONTE~O TEHÁTICO

dnica Hatirias 'inanceira E orça.entária públicas.Financas Públicas. Ciincia das Finanças e DireIto"inanceiro. Nor.as gerais de direito 'Inanceiro,lris orça.ent'rias. Execuç~o orça.entária cfin.nc~ir. do setor público. s~u ~co.panha.tnto e~iscalizaçio. Siste~as c órgios dr cont'role •

Fiscalização dos atos do Poder Executivo e daad.inistracão indireta e 'undaeional.

Licitações e contratos ad.ini.tratlvo••Contabilidade Geral. Pública. Co.ercial e

Bancária. Custos. Contabilidade de Custos.Análi~e contábil. AlJd,toria interna e externa.

FundaMentos de Direito Ad.inistrativo.COMercial e Penal.

Funda.entos de Ad.ini,.traç~o. de Econo.ia cde HateMática Financeira.

Direito Constitucional Positivo Brasileiro.Assuntos de interesse da área. no âMbito do

Tribunal de Contas da Uniio e da Ad.inistraçioPúbl ica Federal.

"atirias correlatas. de co.petincla dasCOMi.sões PerManentes ou TeMPorárias e daCOMi'ssão tlista de Planos. Orça.entos Pl1bl i'cos eFi~c.li::.çi\o.

._--_._----------------------~------------------------

10486 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

Art. 41 o Grupo d. Apoio Ttcn1co-Lequlativo (GTL)compr••nd. a. '.quint.. ir.a. r.lacionada. dir.tament. coa acon.ecuçio do. obj.tivo. in.tituciona1. da caaara do. D.putado.:

Ar1:. 51 O Grupo d. Apoio Ttcnico-AdIIini.trativo(G'1'A) con.titui o conjunto du .equint•• irea. cujas atividad••via.. a .uprir a In.tituiçlo do. meio. nec•••irio. ao d.......nhoda••ua. funç6e.:

CAP%'l'llLO I

- Docuaentaçio, pe.qui.a • informação:

- Elaboraçio l.qi.lativa:

- Raqi.tro taquiqrifico d. d.bat••.CAPÍTULO 11

Do QUadro de Pe.soal

. -

LtGISLAcAo CITADA, ANEXADA PELA COORDENACAo

DAS COHISSDtS PERMANENTES

RESOLUÇÃO Ng 30. DE 1190

Di sp6e sObre O P' ano decerre1ra dOs serv1dOres ~~ra dOs DepUtadOS e u­outras prov1dénc:i as .

- ....CAPÍTULO IV

Do ._énVolvt_nto Functonal

Art. 17. Os níveis de etiv;;'aades de cerrelra serio 1nte­graaos peles éreas:

I - assist6ncla social. saúdee ..diclna ao trabalho;

II - auditoria;

111 divulgação e r.laç6espúblic.s:

IV - aocumentação. peSQuise einformaçlo;

V - elabor.çlo '.gislativa;VI - gestão ae r.cursos numa·

nos. materiais. patrimonials.~1nenceiros. orçamentérios. deinformática e organização emétodos.

VII - instalaç6es. eQuipamen­tos. ocupaçlo e ambient.çio do• spaço físico. transporte eSerV1ÇOS ger.iS;VIII - policia e .egur.nça;

IX - r.g1stro t.auigréfico dedeb.t.s.

- AI.i.t'neia .oci.l, .aild.. medicina:

..'" .. ,' .. " . ..... . '.' .. "

Ar1:. 55. o. atuai. cargo. do Grupo-Dirac;lo •AI••••or...nto Superioree • a. Funç6e. Gr.tificada. fic_transforaado... Funç6e. Coai••ionade., aplicando-••-lh•• a tabelad. re.mer.çlo conatance do AneXO U, aa.equrada a contaq_ dotaapo no •••relcio do cargo ou funçlO par. o••f.ito. do art. 62, S2., da Lei n. '.112, d. 1"0.

ParAqr.fo ilnico. Exclu..... d. tran.fo~çio d. quetr.ta ••t. artigo o. cargo. .. coai••lo d. recrut...nto Ulplo do.GAbinet.. d. !lallbro. da !le.a, Suplent•• , Lid.r.nça. • Bloco.Particlirio., Gabinlte. AdIIini.trativo., AI••••or.. da. Coai••6e.T6cn1c.. ., qu&Ddo o titular d.iXAr d. optar por int.qrar aCarreir., o. de AI••••or Laqillativo e AI....or d. Orç...nto •Fi.calizaçlo Financeira •

ca. Di.poeiçee. Finai. e Transit6ri••

CAI'%TllLO v

2 - Auditoria,

- DiYUlqaçlo • r.laç6e. pilblica.:

4 Ga.tlo d. recur.o. huaano. ,..t.riai.,patriaoniai., financ.iro., orç...ntirio., de inforaitica• orqani.:laçlo • "todo.,

5 - Inat.lac;6e., equipaaento., ocupaçio •-.b1.ntac;1o de ••paço fl.ico, transporte •••rviço. q.rai.:

, - Pollcia • .egurança

Ar1:. 60. DI-•• a .equint. Adaçlo ao art. 41 dafte.01uC;1o n. 30 de 1"0.

.Ar1:. 41. 1Illb1lidade •• pu••qea do .ervidor para 1fi".l~ato, de ;ra.. de ••colaridade _i••1naGo, depois dep_hidoe OI AqlJilitol de poeicio_llto no dlt~ paclrlo• d1t~ PL do .1".1 • do corre.pondeDte int.r.t1Cio,Md1aIIte proc:eeu-tlto qae •• iAicia coa o c1J8llriMlltO deproqr_ de treu-to • aperf.iço_to pr&Yilto no PlanoPerMMMe de C&pKitaçlo F1mciOftll, coa a diltt1l:laic;lo de_ttJ:iU • u horu-a..la indi.pell.li".i., • a aprOYaçlo ­COllCllrlO illterDO,c~ de prcnr.. escriU. cOllpAt1".i.coa a _. qradllaçlo.·

.. - ...

SEÇÃO 1

Da cerre i roa

--~ .. ---

~ - -'

............

Art. 41 Mobilidade é • pas­~.gem ao ••rvidOr para nívelimedl.to de gr.u de ~scol.r;-

c) o processo ••ré anali.aaopela Comlssio ae ImplantaçioQue emltlré parecer conclus;;vo. 1ndlCando ou nio a neces­slaaae ao ;nt.r••••aoSUbmeter~.e a avallaçio perenovo poslclonamento;

. .. .. " .

A Mesa, na reunilo de hoje, presentes osenhor•• Deputados Inocêncio Oliveira, Presidente, Adylson Motta, 1Vice-Presidente, Fernando Lyra, 21:1 Vice-Presidante, Wilson CUlpO.18 Secretirio(relator), Cardoso Alves, 21:1 SecretArio, Aécio Neves38 secretArio e B. Si, 48 SecretArio, aprovou o parecer do relatorfavorbel ao Projeto de Reaoluçlio que "diapõe .obre /lO ÇellS••pecializações e funções comissionada. li. que 88 refere. li:~.oluçõe. nRa 30, de 1990, e 21, de 1992, e dA outralprovidllnciao' .

d). trensf.rincle de Nivelresultará na inclusio ao ser­Vldor no Paario lnlCl.' aoprlmelro PL respectlvO.

-, .. "',., .... -

SalaJ Reun:, ,18de~

~!;;OOLIVEIRAp""sidente

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10487

N° 1

EMENDA

AO PARÁGRAFO 2° DO ART. 6°:

Suprimam-se as expressões:

"FC-DS e 1"C-07".

Sala das Sessões, 15 de abril de 1993.

JUSTIFICATIVA

Reconhecemos a conveniência da franquia prevista,

quanto às funções comissionadas gerenciais FC-D9 (em nível de

Diretorias). Nada justifica, porém, sua extensão às funções pC-Da

e FC-O?, o que resultaria em desestimulo funcional, por ensejar

manobras protecionistas.

~~N°2

EMENDA SUPRESSIVA

Suprima-se 08 artigoe 30. e 40.do Projeto de Resolução.

JUSTIFICATIVA

AB Resoluções no. 30/90 e 21/92 achem-se eub judice,estando em tramit.ação no Supremo Tribunal Federal B AçãoDireta de lnconetitucionalide no. 806-92, cujo objetivo éjUl3tamente impedir. por inconstitucionais, que o Plano deCarreira da Câmara produza efeitos jurldico6 plenos. Aproposta visada pela presente emenda chocB-se frontalmentecom a Ação de Inconstitucionalidade. pois tem como pontosfundamentais a regu) amentação de. CARREIRA ONICA adotada pelaCâmara dos Deputados e a viabilizaçãO da MOBILIDADE. que nadamais ê do que o CONCURSO INTERNO. a ASCKNSAO FUNCIONAL que oSupremo Tribunnl Federa já declarou inconstitucional emvárias oportunidades.

Aaeim, para que ee preserve a matéria de regulamentacãoenquanto acha-se sob a apreciação do Judíciário. propomoe aBupreas60 doa dispositivos relativOS à regulao\entaç'ão dEI.mobilidade. de modo a evi ter problemas maiores no futuro.produzindo-se aituações de di fieil reparação.

Sala das Seasoes.

PARECER As EMENDAS OFERECIDAS EM PLENÁRIO

I - RELATÓRIO,

Tendo sido incluido na pauta da Ordem do Dia da

Sessão de 15 de abril último, o Projeto de Resoluçao n Q :56,

de 1993, recebeu as seguintes emendas em Plenário:

- emenda nl;l: 1, oferecida pelo Bloco, propondo ri

supressão da expressão "FC-08 e FC-07" do texto do § 2;; do

art. 6l;l: do projeto, de forma a restringir apenas às funções

comissionadas gerenciais FC-09 <1 faculdade de dispensa." a

critério da Mesa, dos requisitos para designação dI?

servidores às mesmas;

- emenda nl;l: :1:, apresentada pelo Partido dos

Trabalhadores, propondo a supressão dos arts. 3Q e 4~ do

projeto, respaldada no argumento de que a mobilidade e a

mudança de especialização, disciplinadas nos dispositivos a

suprimir, encontram-se sub-judice, questionadas que fora.m

através da Ação Direta de Inconstitucionalidade n Q 806-92,

ora em tramitação no Supremo Tribunal Federal.

Retorna 0 Projete de Resoiuçav n Q 156, de "j:

nesta ocasião, às màc!s do Re:aV:>r, pôra qU(~ :'f_'".\a pr,:':!.~~_C.':

parecer referente a amba::; as €o'fTlê'ndas.

I I -: VOTO DO RELATOR

A emenda. n Q 2 representa :,;t:;verd mut.ila~t1"': I,:.,

do projeto. Desf i'gura-o de tal formd ':):1.1&, ':as': (' S'J:"t"""":

Tr~bunal Federal decida petd constítuc~onal"jdj< :.;i

mobl.lidade e d ô mudança d~ espeCldlIZd.çà0. -:'E':-':""-;;'

dísclpllnamt'nto tncomplü!.o <?, port,:lntc, lnut~ dd mdV..': :-;>

Caso o resultado sej<1 o opo~to, a mera f'.Uprê'$:Sa,:, '::0:: <1

3<; e 4Q ndo serid Hufíctentp Odtd asso::-qura!" f·-,"~!-'. :,""""''':,~ .. :' r ..•

a Untddde ~ coerencia do r:i:lno dI:' Cdrre-.lr,:: _~a .:.~'1j..'l~.afetada peln impugndçào daqu.:-lf-s In5tJt-'..lt.c~

Entendt:.>fOüs que, não tendQ dt;:! d ~-r':'~ ~'n:,f' '.~ ~-'

Egrégia Corte concedido 1 imindr' 5'J>;t,:m00 n api l.'~cl-:'(·""

Plano, não cabe d Cámara posterqa.r ap.i l'::d<';d(', ,,:,r,l

prejuizo do servlço e d0 seus !'>Bt"vtdores.

Quant.o à emenda n'o.' 1, a '':iut'stt!O so :-cs:.Jmf--' -:l rr,·j.l."·

ou menor flexIbilldade qU& ü P\enarl':' ,jo:;'ss'j(' ':t)n~t'i!r"~r "1 \: •. '"

para 8. adrnlnistraça0 dos Sf:'t"ViÇ'ClJO. ,'l,~ ~:c1gd. Na ;:>r0;,~ .'

justifica.çào da emenda, rcconht:'t"e-gf" d (:..:..l:1':"':H;'ncld Ód !\\n~,}r

franquia para designaçào às funçó/:'s ct.lml~,SLiXI;IJ~d3 [C_i.. :;;,

contestando apenas rl. o:-?xtensdO da mesrnd rl~ fun';óÔ's t.T·~:'J

PC-O? •

Compreendendo que event ua 1 s dt f leu lda.dp5 pacu

preenchimento de funçóes comlsBlonadas pod':'r,jo GCC1-P:;: '~';~:

maior probabilidade para as de nlvel meH e~e'':dd<:" ,",O"",';!.~

favoráveis a uma solução tntermedl.'.It"ia, perITlit~nd\, ::1 :.~,:-,,;.:-,

díspensar os requif;itos nos casos das tunç-óes FC-~9 e FI:' ~':.

mas preservando-os de forma abso 1utà para dS t U'IÇ:)i;-'..

comissionadas de menor nivelo Neste sentlde aprtõ!5'9n"tarne:s a

anexa subemenda modificB"tivB, alt.erando o texto do

dispositivo emendt'do de modo a a.tender a tn.l prop6slt.O.

M.anifestamos, em conclusâo, nosso voto contrárlo a

emenda nO 2 e ta.vorável d emenda nl:! 1, nos termos j.~

subemenda anexa.

Saia das Rt:.>unióf:>s, em /1 de ~

PROJETO DE LEI N° 440-H, DE 1991(Do Sr. Laíre Rosado)

Torna obrigatória a existência de instrumentos de mediçãonos postos de revenda de gás butano; tendo pareceres: daComissão de Defesa do Consumidor, ~eio Ambiente e ~inorias,

pela aprovação, com Substitutivo; e, da Comissão de Cons­tituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa deste e do Substitutivoda Comissão de Defesa do Consumidor, Meio AMBIente e Min~

rias.(PROJETO DE LEI N9 440, DE 1991, A QUE SE REFEREM OS PARECERES)

o Congresso Nacional decreta:

Art. iR Os postos de revenda de gás butanodeverão. obrigatoriam~nte. dispor de instru­mento de medição. para uso dos consumidores.

Art. 2R Esta lei entra em vigor na data desua pUblicação.

10488 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

Art. 3.2contrário

Revogam-se as disposições em a pr6teção da vida. saúde e segurançacontra os riscos provocados por práticas nofornecimento de produtos e serviços considera­dos perigosos ou nocivcs;

Justificação

O inciso 111 do art. 6.2 do Código de Defesado Consumidor (Lei n~ 8.078, de 11 de setembrode 1990), ora em vigor, declara que é um di­reito básico do consumidor. a informação ade­Quada e clara sobre os diferentes produtos eserviços. com especificação correta de Quanti­dade, características, composição qualidade epreço, bem como sobre os riscos queapresentem.

11 _ a educação e divulgação sobre o consumoadequado dos produtos e serviços. asseguradasa liberdade de escolha e a igualdade nas con­tratações:

111 _ a informação adequada e clara sobre osdiferentes produtos e serviços, com especifi­cação correta de Quantidade, características.compos i ção. qua 1 i dade e preço, bem como sobr'p.os riscos que apresentem;

o presente projeto de lei tem, portanto,como objetivo municiar o consumidor de instru­mentos hábeis para a defesa de 'seus direitos.

Recentemente, a iniciativa do Governo Fede­ral em alterar o conteúdo dos bujões de gáschamou a atenção de todos os consumidores paraa possibilidade de fraudes no peso.

Dentro da mesma filosofia, o art. 18 do re­ferido Código atribui responsabilidadesolidária. aos fornecedores de produto~ deconsumo duráveis ou não-duráveis pelos víciosde qualidade e quantidade que os tornem impró­prios ou inadequados, ao consumo a que se des­tinam ou lhes diminuam o valor, assim como poraqueles decorrentes da disparidade, com as in­dicações constantes do recipiente. da embala­gem, rotulagem ou mensagem publicitária. res­peitadas as variações decorrentes de sua natu­reza. podendo o consumidor exigir a substitui­ção das partes viciadas; o que é reforçadopelo art. 19. segundo o qual os fornecedoresrespondem solidariamente pelos vícios de quan­tidade do produto sempre Que, respeitadas asvariações decorrentes de sua natureza. seuconteúdo líquido for inferior às indicaçõesconstantes do recepiente, da embalagem ou demensagem publicitária

Sala das Sessões,Deputado Lafre Rosado.

21 de março de 1991. _

IV _ a proteção contra a publicidade engano­sa e abusiva, métodos comerciais coercitivosou desleais, bem .como contra práticas ecláusulas abusivas ou impostas no fornecimentode produdos e serviços;

V _ a modificação das cláusulas contratuaisque estabeleçam prestações desproporcionais ousua revisão em razão de fatos supervenientesque as tornem excessivamente onerosas;

VI _ a afetiva prevenção e reparação de da­nos patrimoniais e morais. individuais. cole­tivos e difusos;

VII _ o acesso aos órgãos judiciários e ad­ministrativos, com vistas à prevenção ou repa­ração de danos patrimoniais e morais. indivi­duais, coletivos ou difusos, assegurada a pro­teção jurídica, administrativa e técnica aosnecessitados;

VIII _ a facilitação de defesa de seus di­reitos, inclusive com a inversão do ônus daprova, a seu favor, no processo c1vil. quando,a critério do juiz for verossímil a alegaçãoou quando for ele hipossuficiente, segundo asregras ordinárias de experiência:

IX (vetado);

X _ a adequada e eficaz prestaçeo dos servi­ços públicos em geral:

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DAS COMISSÕES PERMANENTES

LEI N~ 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990

Dispõe sobre a proteção do consumidor edi outras providências.

...................................................................

TÍTULO IDos Di re i tos do ConsUl'll i dor

...................................................... : .

CAPÍTULO I I IDos Direitos Básicos do Consumidor

Art. 6.2 São direitos básicos do consumidor:

CAPÍTULO IVDa QUalidade de Produtos e Serviços,

da Prevençãoe da Reparação dos Danos

• I ••••••••• •• • .. • .. • •• .. • • • •

SEçAo III'Da Respons~i1 Idade por Vfcio

do ProdUto • do Serviço

Art. 18. Os fornecedores de produtos de con­sumo duréveis ou não duráveis respondem soli­dariamente pelos vícios de qualidade ou quan­t 1dade Que os tal-nem 1mprópr i os ou inadequado!ao consumo a que se destinam ou lhes dimi~uar.

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado.22 10489

o valor. assim como por aqules decorrentes dadisparidade. com as indicações constantes dorecipiente. da embalagem. rotulagem ou mensa­gem publicitária. respeitadas as variações de­correntes de sua natureza. podendo o consumi­dor exigir a substituição das partes viciadas.

§ 1~ Não sendo o vfci~ sanado no prazomá~imo de trinta dias. pode o consumidor exi­glr. alternativamente e à sua escolha:

inferior às indicações constantes do recipien­te. da embalagem. rotulagem ou de mansagempublicitária. podendo o cunsumidor exigir. al­ternativamente e à sua escolha:

I _ o abatf~ento proporcional d9 preço;

11 _ complementação do peso ou medida;

Imesma

III-_"ó!l substi1:uição do produto por outrc daa substituição do prOduto por outro da mesma espécie. marca ou modelo. sem os aludi­espécie. em perfeitas condições de uso; dos vfcios; ,

11 _ a restituição imediata da quantia paga. IV _ a restituição imediata da quantia paga,monetariamente atualizada. sem prejuizo de e- monetariamente atualizada. sem prejufzo de e-ventuais perdas e danos; ventuais perdas e danos.

§ 22 O fornecedor imediato será responsávelquando fizer a pesagem ou a medição e o ins­trumento utilfzado não estiver aferido segundoos padrões oftciais.

§ 1~ Aplica~se a este artigo o disposto no §

§ 2~ Poderão as partes convencionar a redu- 4~ do artigo anterior.ção ou ampliação do prazo previsto noparágrafo anterior, não podendo ser inferior asete nem superior a cento e oitenta dias. Noscontratos de adesão. a cláusula de prazodeverá ser convencionada em separado. por meiode manifestação expressa do consumidor.

TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS

COMISS~O OEDEFESA 00 CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS

o ilustre Autor justifléa a proposição com base

nos arts. 69. inciso 111, 18 e 19 da Lei n9 8.07B, de 11 de

setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor).

e o relatorio.

"Vem ao exame desta. Comissão I em conformidade o:m

~ art. 53 do Regimento Interno, o projeto de lei em epígrafe,

que objetiva dotar o consumidor de gás liquefeito de petróleo

de meios que lhe permitam aferir o produto adquirido.

440191PROJETO OE LEI N9

o projeto de Lei n9 440/91 foi distribuido

ao Deputado José Ulisses de Oliveira na sessão Legislativa a~

terior, que o devolveu em 05.12.91 com parecer pela aprovação,

com substitutivo, que transcrevo a seguir e adoto em seu i~

teiro teor:

Sala da Coml~são, enl 05 d~ novembrodG: t'.i'91

AurEnilton ~~:\\MEldaSEcrEtar~

PARECER OA COMISSAO OE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE

E MINORIAS

I - RELATORIO.

Nos· t~~~o§ do Art. 119. C&put. I, do RegImentoIntrrno da Câ~ara dos Drputados, alt~rado pelo Art. 12, I, da ~E~O­

lu;:io NQ 10/91, O Sr. Presidrnte da Coml5~io dett:rnllnol.l a êl.be'rbJri\

_ e dIVy19a~~O na Ordem do DI~ da~ Coml5sies - dE pr~=o p~ra aprt­~~nt~'~o d~ ~m~nd~ç. a partIr d€ 29/10/91. ~or CInco seS$Ocs. fG90­tado o pr~ZO, nio foram r~c~bldas ~mendas ao projeto.

§ 6~ são impróprios ao uso e consumo:

I os prouu tos cuj os prazos de va 1 idade es··tejam vencidos:

11 _ os produtos deteriorados. alterados,adulterados, avariados, falsificados, corrom­pidos, fraudados. nocivos à vida ou à saúde.perigosos ou, ainda. aqueles em desacordo comas normas regulamentares de fabricação, dis­tribuição,ou apresentação.

§ 4~ Tendo o consumidor optado pela alterna­tiva do inciso I do § 1~ deste artigo. e nãosendo possivel a substituição do bem, poderáhaver substituição por outro de espécie. marcaou modelo diversos. mediante complementação ourestituição de eventual diferença de preço.sem prejuizo do disposto nos incisos 11 e 111do § 1~ deste artigo.

§ 5~ No caso de fornecimento de produtos innatura, será responsável perante o consumidoro fornecedor imediato, exceto quando id~ntifi­

cado claramente seu produtor.

§ 3~ O consumidor poderá fazer uso imediatodas alernativas do § 1~ deste artigo sempreque. em razão da extensão do vicio. a substi­tuição das partes viciadas puder comprometer aqualidade ou caracterfsticas do produto.dimlnulr-lhe o valor ou se tratar de produtoessencial.

Art. 19. us fornecedores respondem solida­riamente pelos vícios de quantidade do produtosempre que, respeitadas as variações decorren­tes de sua natureza. seu conteúdo líquido for

111 osse revelemdestinam.

produtos que, por qualquer motivo.inadequados ao fim a que se II - VOTO DO RELATOR:

e deveras oportuna a iniciativa em tela. O Códi

90 de Defesa do Consumidor, conquista impar do povo brasilelro, estabelece, .m vários de ••us dIspositivo., a obriqat~r1edade de que o consumidor seja perfeitamente informado da;

caracteristicas e medidas do produto que adquira, e rcspo~

10490 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

sabiliza os fornecedores das mercadorias que não atendam às

especificações e quantidades divulgadas.

COMISSÃO DE J(::ESA .)0 CONSIJI1WDR. :'lEIO AMBIENTE E /lINOR : .• 5

Nada mais justo, portanto, do que o consumldorde gás engarrafado dispor, como no caso dos dema1s produtos,

de meios para aferir se está recebendo efetivamente a quant!

dade de mercadoria equivalente ao valor pago., ~ Il >~ "

t l'\r t ~ 119. c t\p IJ t. 11,,I I : I'" .,'./ . ",',.;" ~,l' l ..

" '.Todavia, os diversos reparos e acréscimos Julg!

do. necessário. &0 texto original acabaram por justificar a

apresentação de substitutivo ao mesmo. primeiro, no que se

refere à denominação do produto - já que "butano" é uma ma~

ca comercial que terminou por se confundir com O próprio pr2

duto, a exemplo de outros casos, como as lâminas de barbear.

Adicionalmente, é preciso especificar que o o~

jetivo da aferição será o peso, já que a anális~ da campos!çio quimica e densidade deve ser da alçada do órgão de f~sc!

lização competente, efetuada diretamente junto às engarraf!

doras~

'J"ilt: .lU ''').·~l. o ,31" ...'~'~, ;I·t\t~ '.' ".IRlj"~5c'O dctt:I·:t1Il'.nIJ.' ':· .. C'l"t·",rc'ti' 1·; ... ·Jl~;.,~,;;o nó\ Jruf"nc 00 OI:' .jit'3 r,Il,,';'jõe .. - ÚE "r~=o '.. ,\,.~ .'\P"·

',nt.'(;I'J :~ ,~,.,':I'C::ll~.• "\ ","~.r "l f lt2,"?\. HJr C "''':,, ·.:~:ij~,.~ :.'1,,,,"~rH:O 1,' H:\':u. não fora .. "~Cl'bldas ~.C'ndf.S ao substitutivo,

Para que a aferição possa ser realizada, torna­

se necessário que o distribuidor especifique o peso do vasilhame~ Este foi o motivo que norteou a introdução de um p~r~

grafo único no art~ 19 e a alteração do prazo estipulado no

art. 29, para permitir aos engarraIadores as indispensáveis

adaptações~

AssLm sendo, somos pela aprovação do projeto de

Lei n9 440/91, na forma do substLtutivo anexo.

Sala da Comissão, em Ifde

c:k07t~~Deputado TUGA ANGERAI1I

Relator

SUB5TITllT:VO

de 1992

PARECER REFORMULADO

Na oportunidade da apreciaçio de nosso Rel~

tório no Plen'rio desta ComissAo, a ilustre Deputada Rita Cama­ta apresentou proposta, acolhida pelos nobr~s pare., d~ inclu­510 de emenda ao parágrafo único do Substitutivo que apresenta­

mos ao Projeto de Lei nQ 440/91, sujeitando os infratores às

sanções administrativas definidas na Lei n Q 8.078, de 11 de se­

tembro de 1990.Coounqando da posiçAo do Plenário, salien­

tando ser a proposta da nobre Deputada Rita Camata de qrande i~

portineia para o aperfeiçoamento da proposiçAO. tendo em vistatornar explícito que o nio cump~imento das novas exigências le­

qais sujeita o infrator a penalidades já aplicáveis a outras hlpâteses de infraçlo à Lei de Defesa do Consumidor. razlo pela

qual apresentamos a se9uinte reformulaçAo'de nossO voto:

Torna obrigatória a ex1stênci,

de instrumentos de medição de peso

nos postos de revenda de gás liqu~

feito de petróleo para uso domést!

co.

Art .. 19 - Os postos de revenda de gás liquefcH,-)

de petróleo para uso doméstico são obrigados a dispor de o~

lanças que permitam aos consumidores a aferição do peso r~

al do produto.

VOTO 00 RBLATOR

Facf!' ao exposto, somos pE"la aprovôlçào do

Projeto de Lei nQ 440/91, nos termos do Substitutivo anexo.

incluindo a sugestAo da Deputada Rita Ca~ata e mantendo o meu

Parecer anterlor nos seus demaIS termos~

Sala da Comlsslo. em 29 de abril de 1992

.A-.:.c 'lC';-'Deputado TUGA ANGERAMI--;

Relator

p~ráqrafo único - Para fins da aferição mencion~

da no caput de&te artigo, o peso do vasilhame de acondicio­

namento deve ser gravado ou etiquetado no próprio vasilh~

me, em local visível para o consumidor, ficando os infrat~

res destas normas sujeitos, conforme o caso, às sançóes

administrativas mencionadas no art .. 56 e incisos, da Lei n98.078, de 11 de setembro de 1990.

Art. 29 - Esta lei entra em vigor 90dias após sua publicação.

(noventa)

111- PAnrCER ~A COMISSÃO

A C......l,i5Sk(.JI r:1i.; IJIl.f,.~i.\ I ~ C"nsIHI,ICiOt', Mr 11.' r.nlbl€nt€ f. ·.Ir,~,

r 11\$, t·., RtlJnil'O Urdln;~t' 'jIl, rf:i'll:1\da nOJE, aprovai; '"Inflnlnl['"l',lfll"

tOl'o\ ~I.lLs·, :ll.1t. IVC:, Co ProJctCJ de. lE'1 NR 4r.0/91, I,U~ termos de Pzo.r, .r'. ~Io:m~ludo uo rc~~tur.

Et>t 1\;r.rJl.rn p:"t:sE'nte''' 0& SEnhorE5 DtPIJt~dDS TUSll' Anscl .... I,Prcsjd.nt~. M~rco Prn.fortc • Sldnty d« Mlgu~l, Vic.-Prrsld€ot~~,

Joio M~,_, LJrhwdCf SrO:Lrrll:, Antonlc, di: ,Jesus, .lórJo dc Barros" ~ I til.Caft1ata. F 80CO"I'O GOMIlri-, A€f '''.:. NI'Vt~. V~ldir Ga.n~Er. Nan Souzó'\, ~':' ~.• 10 C:"a.r ItlCJ,d , ,:1 dlJI' 1(:'["0 (, i :-.t.l., Tcrt'=~ JI.l~i;. Ant ôn i o C~r los M('f,ef f>

ThAMi:' , RaOIJf:.· Ci;udl(Í( ( ~t'~: .. c d:~ c:~ S:lviI.

Art. 39 - Revoqaa-s. as disposiÇÕeS eM contriri~

de 1992 :I~rI, ; Cf.:- tl .. c: I cc:nt E

~.u i:.a::,,~ .:._ Oi h'"&::.:u€nCIit.

~d'1~-yVJ'o.--.Deputado 'rUGA. ANGER1lIU

Relator

~~~DEputado T~~r. ANGlRAMI

~el«ttot·

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10491

Rspccificação

Substitutivo adotado pela Comissão(texto final)

clara sobre us difrrente!5

c:orr"ta deprodlJ.tos €

qlJant idad€,

strv i Ç05, COM

caract~rí5tica5p

Art. 39 - Revogarn-se as disposi,ções em contrário.

Art. 19 - 05 postos de revenda de gás liquefeito depetróleo para uso doméstico são obrigados. a dispor de bala~

ças que permitam aos consumidores a aferição do peso realdo produto.

Torna obrigatória a existencia

de instrumentos de medição de pesonos postos de revenda de gãs liqu~

feito de petróleo para uso domést~

co.

lJ5

do

dos

vototioDiante'

Cê\be p agorB, ;;. estil C:OnlI5São, nos lerfllOS

UO i\rt'. 33 do Reginlento Interno (ia CâMarê\inCISO

Subnlet i do à aprec i ação da Com I ssão de OefE'sa do

Consumidor, MelO -Ambiente € Mlnorl~5, foi o ProJeto dE Lei 09

440 8.pro ..... ado GIJCuli.o ao mérIto, s;,ob ã forma tie; SIJbst,tlJtll.:O

proposto pelo relator.

con5titlJcionalídad~p Juridicídade, reginllmtalidadC' € técnica

legi51ativil do Projeto de Lei n2 44' p de 1991, na f"ornla do

SIJbst itut ivo aprovado pela COMissão dB Oef€'sa do ConslJ"lidor,

H~io Ambientc E Minorias •

Sala da Co.issii:o. em .,fJ." de 0:#-;""" de 1992.

"'""'~Relator

COJlPOSIÇi(O, qrJal idadr ...p,..e~o, bCM COMO dos riscos OIJC

aprcscnt ....

1.1 - VOTO 00 RELATOR

aspectos da con&~itucion~lidade, lEg~lidad€, JUrldlcidade,

reginu:ntalidade e técnica legislativa da iniCIativa, neo TOr"lã

aprovada pela Comissão de D~fe5a do ConSUMidor, M~io Ambiente

e Minorias.

Deputados, lllanlfestar-se quanto ~ admlsslbil idade, sob

A iniciatíva em e:",ame não \1;1.1 de encontro a

qualquer d isposít"ívo da Carta Magna p E ea.tendC' às normas da

COMpetência legislativa da União (art. 22), da legitiMidade da

iniciativa (art. <;61) 1-: das atribuiçõ~5 do COngrl'5S0 NIclonal

(art. 48, ~).

O projeto guarda conformjó~dE COM as bo.s

regr~s ti~ técnica Legislativa.de 199'-S",i'" da COlllissão, e• ./9 de ',<:IA$_ 'c.

DePU~EVice-Presidente no

exercício da Presidênc1a

.A:cJ7~DeputadGl l'UGA ANG~

Relator

parágrafo único - Para fins da aferição mencionadano caput deste artigo, o peso do vasilhame de acondicioname~

to deve ser gravado ou etiquetado no prõprio vasilhame, emlocal visivel para o consumidor, ficando os infratores de~

tas normas sujeitos, conforme o caso, ãs sanções administr!tivas mencionadas no art. 56 e incisos, da Lei n9 8.078, de

1t de setembro de 1990.

Art. 29 - Esta lei entra em vigor 90 (noventa) diasapós sUa pub'l.icação.

COMISSXO DE CONSTIl'UIÇXO E JUSTIÇA E DE REDAÇXO

TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS

PROJETO DE LEI N" 440-A/9l

Nos termos do art. 119, caput, I, do Regimento Interno da CÂmara dos Deputados, alterado pelo art. l!~I, da Resolução n! 10/91, o Sr. Presidente determinou a abe~

tura - e divulgação na Ordem do Dia das Comissões - de prazopara apresentação de emendas, a partir de 04 /06 / 92, porcinco sessões. Esgotado o prazo, não foram recebidas emendasao projeto.

Sala da ComissÃo, em 11 de junho de 1993.

HILDA DE SE1IA~ WIEDERHECICERSecretária

--rrc - PARECER DA COMI5SAO~

A Comissão de Constituição e Justiça e deRedação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unani­memente pela c:onstitucionalidade, juridicidade e técnic:a le­gislativa do Projeto de Lei ng 440-A/91 e do Substitutivoapresentado na Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, nos termos do parecer do Relator.

COMISSÃO DE CONSTITUIC~Q E JUST!CA E DE REDACÃO

I - RaAT<ÍRID

o proj~to de l~i em exa~e obriga 05 postos de

rRvRnda de gás butano fi dispor de instrtJflurntos da ftledíç:ão~

para uso das consuMidQr~s.

A iniciativa vis. i\ municiar o conslJMidor ~r::

instruM.nto5 hábRi5 para a de'rsa dt seus dirfritos, no QIJE

toca ao contr'.ído dos OUJÕfZS de gá~, COM Oiil5e.' no Cõd; 90 de

De'esa tio ConSUMidor. qUR declara. no inciso 1I1 de seu art.

6g r ser di rc i to ui. i co do COnSIJN i dor ::\, i n.f"ot" ",ac;io adtquada E

Estiveram presentes os Senhores Deputados:

José Luiz Clerot - Presidente, Vital do RêgoVice-Presidente, Cleonâncio ronseca, Paes Landim, Roberto

Magalhães, Toni Gel, Joio Natal, José Thomaz Noná, LuizC~rlos Santos, Mendes Ribeiro, Nilson Gibson, Renato Vianna,Oércio Knop, Sérgio Cury, Edi Siliprandi, Adylson Motta,Ibrahim Abi-Ac:kel, Prisco Viana, Moroni Torgan, 5igmaringaSeixas, Edésio Passos, Hélio Bicudo, Sandra Starling, RobsonTuma, Wilson MDller, José Maria Eymael, Rodrigues Palma,Reditário Cassol, Luiz Piauhylino, rlávio Palmier da Veiga,rreire Júnior, José ralc:lo, Nelson MorrO, Paulo Duarte, Ju­randyr Psixio, Neif Jabur, Oelfim Netto, Joio de Deus Antu-

10492 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

nes, Magalhães Teixeira, Osmânio Pereira, João Paulo e Car­

doso Al ves.

Sala da

t';;~U)V~7[,~'~~utado JO~SUIZ CLEROT

Presi nte ~

C;U;.,v :1--'.-

Deputado ATI A LI SRelator

Sala das sessões, 22 de novembro de 1988.Deputado Carlos Cardinal.

LEGISLACÃO CITADA, ANEXADA PELA COORDENACÃO

DAS COMISSOES PERMANENTES

DECRETO-LEI ~.~

OE 12 OE MAIO DE 1943

Aprova a Consolldaçlo das L.ls do Trabalho

TíTULO II

Das Nor.as G.rals d. Tut.la

do Trabalho

PROJETO DE LEI N° 1.178-A, DE 1988(Do Sr. Carlos Cardinal)

Da nova .cedaçâo ao lIcaput" do arti.go 73, da Consolida­

çio àas Leis ào Trabalho; tendo pareceres: da Comissão

àê Constitu~ção e Justiça e de Redação, pela constitu­

clonal~dade, juridicidade e técn1ca legislativa; da Co­mlssão de Trabalho, de Administração e Serviço Público,

pela re]elção deste e aprovação do de n9 5~0/91, apens~

do, contra o voto em separado do Sr. Felipe Mendes; da

Comissão de Finanças e Tributação, pela inadequação f1

nance~ra e orçamentária e, no mérito,pela reje~ção deste

e do de n9 520/91, apensado ..

IPROJE'IO DE LEI N9 1.178, DE 1988, TENCO APENSAOO O DE N9 520/91,.; ,ui': SE REFEREM 05 PARFl:ERES)

o Congresso Nac10nal decreta:

Art. lQ O caput do art. 73, da Conso11dação dasLe1s do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Le1 nQ 5.452,de lQ de ma10 de 1943, passa a v1ger com a seQu1nteredaçào:

"Art. 73. Salvo nos casos de revezamen­to semanal ou qu1nzenal, o trabalho noturnoterá remuneraçào super10r à do d1ur~0 e,para esse efe1to, sua remuneração tera umacréscimo de 60% (sessenta por cento) pelomenos, sobre a hora d1urna.

........................................Art. 2Q Esta le1 entra em v1Qor na data de sua

pub 11 cação.

Art. 3Q Revogam-se as d1spos1çOes em contrár10.

Justlflcaçlo

Um novo e 1mportante ramo da Med1c1na Ocupacional,a Cronob1010g1a, vem demonstrando que é ·impossivel. aadaptação do organismo humano ao trabalho noturno.

Em verdade o trabalho noturno, embora uma 1mpos1­ção da sociedade contemporânea, é uma violênc1a contrao trabalhador, Que envelhece precocemente e p~ssa asofrer de uma sér1e enorme de disturbiosps1cossomát1cos, pelo fato de exercer sua ativ1dadelaborat1va em per iodo Que a Natureza reservou para orepousO.

Nào há compensação pOssivel para ta1strabalhadores. Entretanto, o mlnlmo Que seus patrõespodem fazer é proporcionar-lhes remuneração superioraos inf1mos v1nte por cento previstos na Conso11daçàodas Le1s do Trabalho.

Em ass1m sendo, precon1zamos, nesta proposiçào,nova redação para o caput do art. 73, da CLT. alvi­trando Que o trabalho noturno terá remuneração supe­r10r em seSsenta por cento, pelo menos, sobre a horad1urna.

Pelos mot1vos expostos, esperamos que a 1nic1at1vavenha a merecer acolhimento.

CAPíTULO Ir

Da Duraçlo do Trabalho

SECÃO IV

Do Trabalho Noturno

Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ouquinzenal, o trabalho noturno terá remuneração supe­r10r à do d1urno e, para esse efe1to, sua remuneracãoterá um acrésc1mo de 20% (v1nte por cento), pelo me­nos. sobre a hora d1urna.

§ 12 A hora do trabalho noturno será computadacomo de 52 (c1nqúenta e d01s) minutos e 30 (tr1nta)segundos.

§ 22 Cons1dera-se noturno, para 05 efeitos desteartigo, o trabalho executado entre as 22(v1nte e duas)horas de um d1a e as 5(c1nco) horas do dia seguinte.

§ 3Q O acréscimo, a que se refere o presente ar-tigo. em se tratando de empresas que não mantêm, pelanatureza de suas ativ1dades, trabalho noturno hab1­tual, será fe1to tendo em v1sta 05 Quant1tat1vos pagospor trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em rela­ção ás empresas cujo trabalha noturno decorra da natu­reza de suas atividades, o aumento será calculado so­bre o salário minimo geral vigente na região, não sen­do devido Quando exceder desse 11mite, já acresc1do dapercentagem.

§ 4Q Nos horários m1stos, assim entendidos 05 queabrangem periodos diurnos e noturnos, aplica-se ás ho­ras de trabalhO noturno o disposto neste artigo e seusparágrafos.

§ 52 As prorrogações do trabalho noturno ap11ca-se o disposto neste capitulo.

PROJETO DE LEI N° 520, DE 1991(Do Sr. Carlos Alberto Campista)

Altera o artigo 73, ~aput, da Consolidação das Leis do Tra­

balhol dispondo sobre a remuneração do trabalho noturno.

(APENsE-SE AO PROJETO OE LEI N" 1.178, DE 1988).

o CONGRESSO NACI8NAL decreta:

Art. lQ O art. 73, caput, da Consolidaçãodas Leis do Trabalha - CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452,

de l Q de maio de 1943, passa a ter a seguinte redação:

"Art. 73. Salvo nos casos de revezamen-to semanal ou quinzenal. o trabalha' noturnoterá remuneração superior à do diurno 8, paraesse efeito, sua remuneração terá um acrésci­mo de 50% (cinqüenta per cento), pelo menos.s~

bre a hora diurna."

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10493

Art. 22

sua publicação.Art. 32

rio.

Esta lei entra em vigor na data de

Revogam-se as disposições em cOntrá-

DECRETO-LEI N. 5.452 - DE 1.- DE MAIO DE 1943

Aprova a Consolidaçllo das leis do Trabalho

JUS T I F I C A ç A O

É mais que sabido que o trabalho noturno emais penoso do que o diurno. Responsável por um desgaste fí­sico astronômico, não raro responde por profundos e irrecuperáveis desequilíbrios psíquicos para os trabalhadores.

Propõe-se, em decorrência, Que seja ele rem~

nerado em percentual equivalente ao trabalho e~traordináriGt

outro causador de inúmeras doenças do trabalhe. O :egis!a-reco-

~hecer ac t:abalradcr, nesses cas05. uma remu0eraçào maior ~o

~ue a ror a normal. Daí porque a nossa Car~a Magna prevê, ~o

i~:i50 IX co seu art. 7º, "remuneração do trabal~o noturno 5~

perior à dO aiurno " .

Ade~ais, re::erada jLrisoTudência dO nossa ~~­

diciário trabalhista, especialmente do Tribunal Superior co

Traoa:~o. já \é~ c:ncedenao aos ~ra~a:haqcres, atra~és de Di~

síalas Co:e!ivos. o direi~o de ganhar pela hora noturna 50%

TITULO"

DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO

CAPITULO 11

DA DURAÇÃO 00 TRABALHO.......................................................

SECÃO IV

Do Trabalho Noturno

Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanalou Quinzenal, o trabalho noturno terá re­

muneração superior à do diurno e. para esse efeito. suaremuneração terá um acréscimo de 20'}o {vinte por cen­tol, pelo menos, sobre a hora diurna.

(:i~~~enta oor ce~to) a ~ais co Que perceoem pelodiurno.

traba:r.o• • • • • • • • • • • • • • • .. • • f • • I .I ~ • I : ; •

COMlssAo Dl CONSTITUIÇÂO E' JUSTIÇA E REDAÇÂO

Ca~e-nos, como legisladores, simplesme~te fç:_

malizar o e~te~cimento unânime das w.ais altas Cortes Tra~a-

:histas jeste Pa:s, c8:rigin~o. do ~esmo modo, uma çrande e

grave injLstiça contra o pobre assalariado.

5 - /. de. 2 .( 1991sal' das essoes, e~ .- de

( -,{,CU L - ,.-, A-"-"-""' '- \Ceputado CARLOS ALBERTO CAM~ISTA

LEGISlAÇÃO CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇÃODAS COMISSÕES PERMANENTES

CONSTITUIÇÃO

REPúBLICA FEDERATIVA DO BRASIL1988

......................................................__ ..

Título 11

DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

Capítulo UOOS DIREITOS SOCIAIS

Art. 7" São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais. alémcje outros que visem à melhoria de sua condição social:

IX - remuneração do trabalho notumo superior à do diur-no;................................................................

o proJet.o de:! le; acima erncntado, do nobre Deputado Ca!:los Cardinal, tem por oujctlVO dar nova redação ao caput do art.

73 da Consolidação das Le15 ao Trabalho para estabelecer que, sal­

vo nos casos de revezamento semanal ou qUinzenal, o trabalho no tu!,

no terá remuneração superJ.or ã do diurno, com acréscimo de 60%, p~

lo menos, sobre a hora extra.

Justificando o percentual acima, faz o autor os se ­

guintes esclarecimentos:

"Em verdade, o trabalho noturno, embora uma im~

sição da sociedade contemporãnea, é uma vlolência co!!.

tra o trabalhador, que envelhece precocememte e passa

a sofrer de uma série enorme de distúrbios psicossom,ª­

tiC05. pelo fato de exercer sua ativ~dade laborativa

em período que a Natureza reservou para o repouso.

Não hii compensação possível para tais trabalha­

dores. Entretanto, o mínimo que seus patrões podem f~

zer é proporcionar-lhes remuneração superior -aos ínf.!:.

mos vinte por cento previstos na Cansol idação das leis

do 'I·rabalho".

Por força do disposto no art. 71 do Regimento Interno,

estão anexados ã presente proposição os ProJetos de Lei nQs 2.274 e

2.647, ambos de 1989, apr~sentados. respectivamente, pelos úminen ­

tes Deputados Henrique Eduardo Alves e Vilson Souza.

Como o projeto de lei do Deputado Carlos Cardinal,

F roposta do Deputado Henrique Eduardo Alves modifica apenas o caput

do mencionado art. 73 da CLT.

Já a proposição do Deputado vilson souza, à qual foi êpresentado substit·utivo pelo próprio autor, altera todo o disposit!.

vo, incluindo mais um parágrafo e um artigo.

1:: o relatório.

VOTO DO RELATOR

Segundo o disposto no § 49 do art. 28 do Regimento In­

terno. cabe ao nosso órgão técnico examinar os projetos de lei em ~

xame no que respeita aos aspectos da constitucionalidade, juridici­

'dade e técnica legislativa •

,10494 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

ti(:fI' qualquer áúv~dij, são propostas de 10i que se com "7

port~m no âmbito da. competf.:nClâ da União (art. 22, inciso I) e cuja

J.nlclàtiva pc,dEJ ser exercida, dentro do Congresso Naclonal, por qualqUt:-lr de 'seUS 1l't..lItlbro:-; (d.rt. 61). Derr.a i5 diSSO, é adequado o processo

lêgu51ativo' ordlnárlO uti.l1Zado (drt,.. 59, inciso IIl)! podendo o

,C1)n<;JrIJ5S0 NdCl.On'll, COlT' d si:mção do Presl.dente da Repúbli.ca, cUspor

aoere todas a.s:. m~t&r i ai'; de compett:'ncia da DOlâo (art. "48).

VOTO

Pela aprovação do Projeto de Lei n9 520 de

1991, de autoria do Deputado Carlos Alberto Campísta.

Sala da Canissào, an 12 c;le deZemb~.~

Deputado MARCELO BARBIERI

Relator do Vencedor

são, por con~egulnte, const1.tucionais c Jurídicos, es­

t"-r.da vd.zados na confOrrnldLtde do. melhor técnico. legis"lativa.

Face ao exposto, o noSso voto é pe la aprovação dos pr~

jetüs de Lei n~;'s. 1.178, de 19813, 2.274, de 1989, e 2.647, dE:! 1989

no que 'tespe i ta aos aspectos dá const i tuc ionalidade, Jurldlc~li<.tJ.ú e

técnlca legislativa.

Sala dai! Sessões,C8de 4.f3.u, de 1989.

'\li :;:, '. ""- '-\Deputado ~CAR CORf:.tA

Relator

PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Trabalho, de Administração e

Serviço Público, em reunião ordinária realiz.ada hoje, op~

nou unanimemente pela rejeição do Projeto de Lei n9 1.178/

88 e, contra o voto em separado do Deputado Felipe Mendes,

primitivo relator, pela aprovação do Projeto de Lei n'?

520/91 (apenso), nos termos do parecer do Deputado Marcelo

Barbieri, desiginado relator do vencedúr.

PARECER DA COMISSÂO

A Comissão de Constituição e Justica e de Redação,

em reuniã.o ordinária plenária realizada hoje, opinou unanime­

mente pel.a constitucionalidade, juridicidade e t'écnica legis­

latlva do proJeto de Lei nO 1.178/88, nos termos'do parecer do

relator.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:

Amaury MUl1e-r - Presidente, Carlos Alberto Campista, Jabes

Ribeiro e Zaire Rez.ende - Vice-Presidentes, Ruben Bento ,f.la::.

ceIo Barbieri, Tidei de Lima, Beraldo Boaventura, Maria La~

ra, Paulo Paim, Paulo Rocha, Mauro Sampaio, Jai r BoIsonaro,

Mendes Botelho, Augusto Carvalho, Aldo Rebelo e Nilson Gig

SonoSala la Comissão. em 12 de dezembro de 1991.

Estiveranl presentes os Senhores Deputados:

Nelson Jobim - Pre?sidente, João N(1tal - Vi-

ce-presidt:·mte, Arnaldo Moraes, Carlos Vinagre, Harlan Gadelha,

Hélio Manhães, José Dutr,;l,. Leopoldo Souza,. Mendes Ribeiro, Mi­

chel Teffit;'r, AloYS10 Chaves, Dionísio Hage, Eliézer Moreira,

Frd.ncisco B8njamim, Horácio Ferraz, Jorg~ Hage, Gerson Peres,

Doutcl dê Andrade,. Benedict.o Monteiro, José Genoíno, Jose Ma­

ria Eymael, Marcos Formiga, Aldo Ar.antes, Roberto Freire, Nil­

son Gibson, Osvaldo Macedo, Plínio Mart ins, Renato Vianna, Ro­

sário Congro Neto, Sérgio Spada, Theodoro Mendes, Tito Costa,

Messias Góis, Ney Lopes, Oscar Corrêa, Juarez Marques Batista,

Sigmaringa Seixas, Ibrahim Abi-Ackel, silvio Abreu, Roberto

Torres, Afrísio Vieira Lima, Aluízio Campos, Alcides Lima,

Adylson Motta, Jesus Tajra , Rodrigues Palma e Gonzaga Patrio­

ta,

Sala da Comissão, em 29 de novembro de 1989

-L."=," /J It.rDeputado AMAURY MULLER

Presidente

c ' "Deputado~Relator do vencedor

YOTo E~I SEPARADO

/-,../, ./'

"';putado NEy5!"N JOBIM

./ -, pre~nte.

~-'"""'-"'"""['~~~~~~(.>putado SCAR CORREA.....· \

Relator

1:',:,:

r'.,:

.. ' ;,'

. : " .. . :,,~

". _.~, ... '. "- .

.,:'- ..

. •..COMISSÃO DL TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PUBLICO

L:," ,

PARECER VENCEDOR~ .. ! <

c' -'. t ~ :.'.l·.;, '- '.'~

t':cC't.:.:r,t,.. ,:. "'.;-'~"O C';'JI",i;\:., F('.. ' :"'~'.'" ~'~'~-" ,'i'" 1";·,,,(,',- '"'~;,.

.,~,::'0/t:,':, 1_', :JI,·Jt<oi~'.1 t't".r:~O'., r,:t'·_'.....·C' ~·t",':~-.. .....,. I

t(J' ..

, ,_-' ~-'.;' l_, ': fe ~_ · ....

'. ~. " .t' ~ t: ;. , ,-' '. '. f r:: 1-;:' ,.' =r ~

,·:tl:·;:

Rei teradamente, através de dissídios colet.!,

vos, vem sendo concedido o adicional noturno na ordem de 50~

a mais do que se percebe pelo trabalho diurno.

Estas decisõe~ no Tribunal Superíor do Trab!!,

lho, vem confirmar que o trabalho noturno'além de penoso, T!:.que-r do trabalhador uma vigíl ia desgastante e geralmente comsequelas psíquicas.

A proposta do Nobre Deputado Carlos Alberto

Campista, aponta para o bom senso, já que existe jurisprudên

eia, em idêntico teor. -

Analogicamente, anteriormente a Const í tuição

o adicional noturno corTespondia ao adicional de hora-extra,

assim sendo, confírma-se o índice de SD't, idêntico atualme!!.

te ã hora-extra.

Maio de 1993 ' DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10495

a;'"l~"",c'Ci. 1Indta-sf' <;. nIOC:If'jc:~W. nv a;-l. 7'30,-' C:", T, o pc:'"ce::ntll~l

(:,\c::'"~r.cimo rCf.iunG:n.'\tór'Q P~I"(1J 50;~ (r.irrt;üe>nt<;l PCil CC(.tQ)~

?rOJE:to ce: :"'''''1 r,'2 ~.~;'E', Ct2 1988, f,,: 'Z'..lb~.('.1 ,cc" ~

Cor.,:..,<;E~o clt:: Cot\st Itl.1ll;ão c J:lst ;ç:,-~ E cc REC:rtç:~,C'. ~c:.CCJ ,,1; ct?l~w'''''''C7-

C~ 29 elE pov(;;:~hbr-o ele 1989.

reunião realizad.. em 12.12.91, pel.. rejeição do Projeto d. Lei n'

1.178/88 e pel....prov..ção do Projeto de Lei n' 520/91, ..penudo.

A esta Comissão de Finanças e TributaçAo compete llIe aa­

nifestar sobre a adequação financeira ou orçaaentiria da proposta,

nos termos do que dispõe o art .. 54, lI, do Regimento Int.rno d.

Casa, e quanto ao mérito.

É o relatório.- '",OTe DO RELATOR

. fOr";, ~ •

II - VOTO DO RELATOR

Estabelece o art. 165, li 1-, da Constituição Federal que

o plano plurianual compreender6 os gastos da adllinistraçio públic~

federal para ali despesas de capital e outras dela.-. ,. decorrente.,""-'"be:m assim as relativas aos programas de duração continuada.

Ainda consoante a Carta Magna, li lei de diretrizes orça­'mentárias, compatibilizada co.' o plano plurianual, orientarA a

.1aboraçSo do orçamento, incluindo a8 d••pellas d. capital para o

exercício financeiro subseqüente.

t;;Iç:i\O ':>irn:lica1. leYi\d~~ er" LOllla a:: pt,.'LI.1liClrici,;.Jt.-:b e. ~c\;:oni:\1idél.de~ do

1IIercado.

Projeto de Lei nQ 1.178/88 e do Projeto dE Lei nQ 520/91. apenso

prinleiro.

Variam milito circ •.lOs\:ância~ enl qUf,.' é E'Nercido o trabalho noite:

pode ele. por e)·:emplo. ser con~tante 0\.1 esporcí.d iCtI; pode seI" eHecut~dCl

n'.1nm podero!:>C\ elllPre~a indl.1!:>triil.l ou O'.inl peulJeno Estabelecinu,:"nto de co­

mércio OIJ i:\gro-indlj!:otria. Parece-no!> dE' nu~lllor ",lvitre nlantel" inalte­

rado o .crêsc i mo ditado pelo c.aeui. do ar t. 73 ti; CL T. clt:. ll'ândo à li vr e

nt:S1Oc iaç:âo entre patrões e empregados o eventual a'.1mento do percen­

tlJal. Tal negociação poderá. real íZ<il.r-s,", em CjI.1é\lql.1er nível de repreStm-

nl~rito, pela rejeição do

DeterJIina, outrO.Sill, a Lei Haior, em .eu art. 165,

5 -, que a lei orçUl8ntária anual, compatibilizada com o plano plu"

rianual e coll a lei de diretrizes orçamentárias, oo.pr••nder4 o

orçamento fi.cal referente aos PodereIS da Uniio, .eu. tundo., 6r"

9108 • entidades da admini.traçAo direta e indireta, 1ncla1ve

fund..ções instituid.." e lIantid.... pelo Poder Pllblico, bea ...aia o

orçamento de investimento das empresall em que a Uniio, di:r.ta ou

indiretamente, detenha a maioria do capital social coa direito a

voto.de 1991.dezembro

Votamos, portanto, ql.1anto

Sala da Com i ssão, em 12 de

'/~'J ....... -"",,

Deputado FELIPE Mt:NDE5Reiator

COMIssAo DE FINANÇAS E TRIBUTAçAO

I - RELATóRIO

o Projeto de Lei em referência, ao oferecer nova redação

ao caput do art. 73 da Consolidação das Leis do Trabalho, propõe

elevar de 20% (vinte por cento) para 60% (sessenta por cen~o) o

acréscimo minimo que a remuneração ":0 trabalho noturno ~rá sobre

a hora diurna, salvo nos casos de revezamento semanal ou quinze-

As empresas pliblicas e as sociedade. de econo_ia ai.ta

tf.m seu pessoal regido pelas disposições da CLT e constituem ea­

presas em que a União detém a .aioria do capital votante, e.tando,

portanto, constitucional1lt8nte obrigada!> a compor ° orçamento de

investimento das empresas e8t~tai8 e o plano plurianual, ••peeif1­

cando investimentos e demais despesas de cBpital, be. COa0 a. r ....

pectivas fontes de financiamento.

Os projetos n· 1 .. 178/88 e n- 520/91, ao proporea a ·.l.~

vaçA.o do acréscilllO mínimo da remuneração do trabalho noturno sobre

a hora diurna, implicarão, indubitavelmente, a elevaçio das deSpe_o

SBB com pessoal e encargos sociais dos servidores pl1blicos regido.

pela CLT. conforme acima especificado, tal situaçAo corresponde ao

caso doa servidores das ellpresas pl1blicas .e das t50ciedades ;.e eoo­·~Óllia miatb:.

nal.A Comissão de Constituição, de Justiça e de Redação, 811

reunião realizada em 29.11.89, pronunciou-se unanimemente pela

aprovaçSo do projeto em epígrafe, no que respeita aos aspectos de

constitucionalidade, juridicidade e técnica legislati.va.

Por força do disposto nos arts. J.42 e 143 do Req,imento

Interno, foi anexado à presente proposição, por tratar de matéria

idêntica, o Projeto de Lei n ll 520/91, de autoria do eminente Depu­

't:ado Carlos Alberto campista.

De maneira .elllelhantê A propo.ição do Deputado Carlo.

Cardinal, o projeto n. 520/91 -.odifica apenas o caput do citado

art. 73 da CLT, objetivando elevar o percentual minillO de acr'sci­

lIO da remuneraç.io do trabalho noturnQ sobre ,ft. hora diurna de 20'

(vinte por cento) para 50.\ (cinqüenta por cento) ..

A lIl11têria ,recebeu parecer de aérito da Co.lssio de Tra­

balho, de Administração e Serviço, ,Público, que se pronunciou, ea

AlI iaplicaç6es de natureza orç_nt'r1a .e proce.... .em

duaa toraas distintas. Mo ca.o da. ..preaa. ..tatai. que rIK:ebea

trMster'ncia de recuraoa da uniio para pagaunto d. de.pe.a. COà

pes.oal e encargos .ociais, a elevaçio do adicional, • por oon..­

quinte das despe.as coa pe••oal, pae.ar' a .xigir V01UM de

transferAncia de recursos superior ao previsto na Lei Or9~ntAr1.

anual aprovada.

De o9.tra parte, consií:1eresos o conjunto de -..presa. • ...

tatais que, por contarem C01l recursos próprios, nlo necesaitaJi dll

transferência de rec1U:IIOS da ~i5.o para atender a despe.aa co. pa­

gamento d.. peasoal • encarqos sociais.

o art. 19 da Lei n' 8.447, de 21.07.92, que dispee BOI:>nI

aa diretrizes orçawentiri.. para o ex.rcício d. 1"3, deteraibll

10496 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

que "as receitas diretamente arrecadadas por 6rgãos, fundos, au­

tarquia., inclusive as especiais, fundações instituidas e Jlantidas

pelo Podar Público, beI1 como pelas empresas p1lblicas, sociedade.

de economia mista e demais empresas em que a União, direta ou in­

direta..nte, detenha a maioria d.o capital social co. direito a vo­

to I r ••peitllda. suas peculiaridades legais, sOllente poderão aer

prograJIadas para investimentos e inversões financeiras depois de

atendere. integral_nte às necessidades relativas aos custeioB ad-

.iniatrativo e operacional, inclusive pessoal IB encargos aociaia,

bila COa0 ao pagamento de amortizaçAo, juros e encarqos "da díyida".

As.lm, a aleva<;io do percentual d. acr'aciJlO r ••unerató-

r~Q, ••• decorr6ncia das de.pesas com pesaoal, i.plicarA a radu­

910 da. font.. da f inanciaaento para oa inv8sti..ntoa ".. para ••

da.pe.a. ele capital, previstoa no Orçamento de Inveati..nto da.

Eapr•••• Estatais e no Plano Plurianual j6 aprovados •.

Do aoisa e:q»asto, voto pela INCOMPATIBILIDADE OU INADE-

Ql1AçAo DOS PROJETOS DE LEI N' 1.178/88 E N' 520/91 AO PIANO PW­

RIlIIIUAL E À LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL, e quanto ao mérito pela sua RE

JEIÇ~O.

Sala da COlliss60, ell ~ \ de~ de {41q 3.

7l:...'- PARECER DA COMISsAo

A Coai••lo de Pina.nças e Tributaçi.o, _ reuníl.o

ordinAria realizada hoje, opinou, unanimement"ê', pela inadequa.ção

financeira e orçamentiria e, no mArita, pela rejeiçAo do Projeto

de IAi nO 1.178/88 e do de n" 520/91, apenoado, noo termos doparecer do relator.

Estiveram presentes os Senhores Deputados Manoel

C••tra, Prellidente; Jackson Pereira e Carlos ~ayath,

Vi~e-pre.identelS; Germano Rigotto, Haley Margon Vaz, José

Lourenço, Luis Roberto Ponte, Pedro Novais, Benito Gama, José

ralcAo, José An1bal, 8as11io Villani, Delfim Netto, Francisco

DornQl1e., f:dên Pedrollo, S6rgio Gaudenzi, Aloizio Hercadante,

Pr.nei.co Silva, Luiz Carlos Hauly_ Félix Mendonça, Wagner do

".cbtento, José Carlos Aleluia, Simão Sessim., Villl4r Rocha eJ90' Jlaria Eymael.

Sala da Comissão, em 28 de abril de 1993.

~Deputado lIMIOEL CASTRO

Presidente

; 11\,(' "LA 0.-......

Delut:do PtL{J::C~Relator

PROJETO DE LEI N° 2.593-A, DE 1992(Do Sr. Munhoz da Rocha)

Institui "passe livre" aos ap:JSeI1ta&::>s de tcx1a.s as idades,

l'X)5 transp:Jrte5 urbanos, rodoviários, ferroviários e aqua­

viários; tendo parecer: da canissão de Viação e Transpor ­

tes, Desenvolvi.mmto Urbano e Interior, pela reje.içoo, CC!!.tra os votos dos Srs. Munh:Jz da PD:ha e Ernesto Gradella.

(proJElO DE IEI N9 2.593, DE 1992, A QOE SE _ O PAREl:ER)

SUHÂRIO

1- Proposiç:ão inicial

11 - Na COMissio de Viação E' Transportrs~ DesenvolvíJlll!'nto Urbano eInterior

- T~rlllo de Rt!'c~b ,,,,ento de Emendas- Parecer do Relator- Pô\recrr dõl Com i ssio

cao:SSllD DE Vl:AÇlIo E TRlIRSPOIm!S, DESERVOLVDtIlII'%O lIlIBl\lIll E :rtI'rEIUOR

~ DE RECEBJlIElftO DE IlIIEIIDAS

l'!lOOB'fO DE LEI 119 2. 593/92

Nos termos do art. 119, capat, I, do Regimento Interno da C!

mara dos Deputados, alterado pelo art. 19, I, da Resolução n9 10/91,

o Sr. Presidente determinou a abertura - e divulgação na Ordem do

Dia das Comissões _ de prazo para apresentação de emendas, a partir

de 15/06/92, por cinco sessões. Esgotado o prazo, não foram recebi­

das emendas ao projeto.

Sala da Comissão, em 23 de junho de 1992.

~~~~~Secretário -7

PAREX:ER DA a:MISS1lD DE VIN;JD E 'I'RJ'I.NSPlJR:,DESaMJLVI:oiENlO URBAOO E INI'ERrOR

I _ II _ Relatório e voto do relator

o projllto do lei etll roforAncia fere princípios

conatit.:'- ionaia o J.ogialaçiio rllderal. O artigo 52, XXII da

Constituição Federal garanto o direito da propriRdade no c~

pítulo dos diraito8 B garantia' fundaMentais. O C6digo Ci­

vil Brasileiro regula o serviço de transportes coletivos beM

co.o as relaçõRB de naturoZB contrntuaJ..

"Contratos siio ajuetos qUQ IInvolvR. proetaçi508

rocípocra8 de cada u.a das partes poia cada qual dos contr!!,

tantes ao obriga a um dRter.inado sacrifício. O qUA há dA

pAculiar nos contratos bilatRrais é que D obrigaç30 dR

contratante encontra Bua razão de sor na obrigação do outro'!

(N08 contratos 9 nas declaraçõR8 unilateraie do vontado-Sy!

via Rodrigues-página 78)

o Código Civil. Brasil.uiro um 80U artigo 1.092

aB8ill preceitua.

"Art~ 1.092 - Nos contratos bilaterais, nenhum dos contra­

tantRs, entRa do cu.prida 8 sua obrigaçiio, p!!.

de exigir o i.plo.ento da do outro'!

A rRlaçAo contratual RntrB o transportador

u8uário do tranaportR8 coletivos pre88upõe A contra-prusta­

çiio do paga.ento da tarifa para a conseqDentB utilizaçio doe

ssrviços.

"Qualquer d08vio do bom procedi.Rnto é culpa. I::

culpa o dolo, a .alíeia, o logro, A Manobra desleal, a iMpr!!.

dAnei., a inabilidade, li i.prRvidlncia, a ofBnaa a08 bana

costu.ao s aos uaos UnaniM&ntR ad.itidos, li falta d. di8eer­

ni.ento ou 8 discrição no exercício do direito, dR Modo qua

R8S8 BXBre!eio 88 incompatibiliZB co. o dirBito dali outros,

o.issiio daR Medidas que poderionl Bvitar u. prejuízo a outr••

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10497'

B, em geral,. qualquer fato que um homem honesta,. cuidadoso e

prudente para com Da seus semelhantes teria evitado. O antn-

,,:,projeto adota, assim, a concepção de culpa objetiva, que

apenas enxerga o prejuízo aem considerar o procediRlento do

autor do dano". (C6digo Civil - Ante-projeto - Vol. 1 - Sub­

secretaria de Edições Técnicas do Senado Federal).

o que se pretende com o referido projeto é o f!,

vorecilnento de UMa classe de pessoas que, por ser mui to nUnI!!.

rasa poderá levar o sistema. de transportes coletivos à falA!!.

eia. O aposentado não li um inválido poís percebe reJluneraçlio

Rlensal a título de reconhecimento por serviços prestados.

locomoção do mesmo 5D destina exclusivamente ao lazer ou 8

interesses particulares sendo justo que o mBSIlO desembolse o

valor necessário à utilização do serviço que lhe é prestado,

como todo cidadão. Além disso, i] aprovação do projetado vi­

ria ti prejudicar os demais. usuarios não pagantes. Isto se dá

pelo fato das tarifas de transportes serem calculadas de fo!,

IRa a permitir que as receitas provenientes da prestação de

serviços cubram os custos de produção e .J:'emuneração do capi­

t.al investido. A prática adotada é de se fazer o cálculo das

tarifas pelo custo lIédio dos serviços. Entre os componentes

para se fazer chegar ao valor da tarifa, enoontra-SB a divi­

são do custo global apurado para cada passageiro por quilôm!.

tro rodado. Na divisão pelo número de usuários será incluido

o não pagante e, por conseguinte, o usuaria pagante Bstará

subsidiando o usuário não pagante, o que torna inviável

aprovação do referido Projeto de lei.

PROJETO DE LEI N° 3.314-A, DE 1992(Do Senado Federal)

PLS N"4192

Acrescenta § .. 29 ':'0 artigo 1'.031, do código' de ProcessoCivil, transformando o atual parágrafo único em § "9 1

tendo parecer: da Comissão de Constituição e justiça ede Redaçãó, pela constitucionalidade, juridicidade, té~

nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com eme~

da, contra o voto em separado do Sr. Hélio Bicudo.

(PROJETO DE LEI N9 3.314, DE 1992, A QUE ,SE REFERE O

PARECER)

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1~ É acrescentado um § 2~ ao art_1.031 da Lei n~ 5.869. de 11 de janeiro de1973. que institui o Código de Processo Ci­vil. alterado pela Lei n~ 7.019. de 31 deagosto de j982. com a seguinte redação:

"A r t. 1.031 _ .

Outro fator a ser considerado é a falta de es­trutura que viabilize a operacionalização do projetado. E h!-!­

lIannmante impossível axercer fiscalização sobre o público não

pagante. O cobrador, ao final do dia, apresentará manifosta­

ç1io verbal da existAncia de inúlleros usuários não pagantes SRllI

que se possa efetivn.mente comprovar se houve ou nôo n ocorrG!!,

ca do relatado. A aprovação do refBrido viria, portanto, con­

tribuir para o favorecimento da ocorr&nc-ia de ilícitos que por

sua vez seriam repassados ao valor da tarifa e, conseq8ente­

mente, ampliando o subsídio patrocinado pelos pagantes.

Ressalte-se ainda que o referida Projeto de lel

contraria o texto que regulamenta o artigo 175 da Constitui­

ção Federal, já aprovado pela Câmara dos Deputados, relativo

à Concessio da Serviços Públicos, que assim preceitua:

§ 1~ O disposto neste artigo aplica-se.também. ao pedido de adjudicação. quandohouver herdeiro único.

§ 2 8 Transitada em julgado a sentença oehomologação de partilha ou adjudicação. orespectivo formal. bem como os alvarás refe­rentes aos bens por ela abrangidos.s~serão

expedl00s e entregues às partes após a com­provação, verificada pela Fazenda Pública.do pagamento de todos os tributos."

Art. 2~ Esta lei entra em vigor na data desua publicação.

Institui o Código de Processo C1Yil.

LEI 'Nll 5.869.DE 11 DE JANEIRO DE 1973

LEGISLAÇÃO ~ITADA. ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DAS COMISSÕES PERMANENTES

Senado Federal. 3 de novembro de 1992.Senador Mauro Benevides. Presidente.

emdiSposiçõesasRevogam-seArt. 3ll.contrário.

Além do exposto, é oportuno relembrar que a Cons­

ti tuição FRdaral ali seu artigo 230 § 22 já contemplou aos mai

ores de sessentli B cinco anos n gratuidade aos transportss c;;

letivos, já atingindo, inclusive, os aposentados precocss. -

Pelo exposto voto e recolfIBnto a rejeição do refe­

rido Projeto de lei ell questão.

Sala da Comissão, em 9 de setembro de 1992.

=*-D~IO fIIARTINS

"Art. 12 - E vedado ao poder concedente estabelecer priviló­

gios tarifários que beneficiem segmentos especifi­

cas de usuários do serviço concedido, exceto no

cUllprimento de lei que especifique as fontes de r,!!.

cursos" •

IrI - PARECER Df, COMISSÃO••••••••••••••••••••••••••••••••• I •• ••••••••

A COMissao de Viação e T... ansportes. DesenvolVi­mento Urbano e Interio...·, em reunião ordinária realizada hoje, REJEI-

TOU, cont ... a os votos dos Deputados Munho:! da Rocha e Ernesto Gradel­la, o Projeto de Lei nº 2.593/92, nos termos do Parecer do Relator.

Est i veranl p ...esente~ 05 Senhores Deputados: Pa,ulode Almeida, Pre!.jdE'nt~, Onalreves Moura, 19 I.Jlce'-PresidentE:'; CéSil...Bandeira. Mllnho:! da Rocha, Antônio MO"'imoto, Nilmário Miranda. Fe... ­mando Carrion. Antônio Bárbara. r,elmo I<irst. Jairo A:=i, Romel Aní­sio. Hauro Miranda, Ped ... o Irujo, Vitório Mediolll, Alacid Nunes.Etevalda""'J3. de Menezes, Már-io Mar-tins, Ernesto Gradel1a. JosÉ ReI­naldo. EfriO\inl Morais, Luiz Pontes. Jair-o Carneiro. Simão Sessinl,Francisco Diógenes. Os ....aldo Reis, Carlos Santana. Lael Va... ella eFranc i sco Rodr i gues.

LIVRO IVDos Procedimentos Especiais

TÍTULO IDos procedimentos especiais de

jurisdição contenciosa

.......................................Sala da Comissão. em 21 de outubro de 1992.

c..:----:;::;:-..=.=.. . ...

/:.-r..P~~~~~~ E AL~.'.·.~. Pre ente ME:IDA ")

~----_.....-,-~"

Deputado MÁRIO MARTINSRelatol'"

CAPÍTULO IXDo inventário e da partilha

10498 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL _(Seção I) Maio de 1993

SEÇÃO IX,Do Arrolamento

SM NR. 636Em 3 de novembro de 1992

Art. 1.031. A partilha amigável, celebradaentre partes capazes, nos termos do art.1.773 do Código Civil, será homologada deplano pelo juiz. mediante a prova da quita­ção dos tributos relativos aos bens do espó­lio e às suas rendas. com observância dosarts. 1.032 a 1.035 desta lei.

A~tigo com ~edação dete~minada pela Lei n Q

7.019. de 31 de agosto de 1982.

Parágrafo unlCO. O disposto neste artigoaplica-se. também. ao pedido de adjudicação.qUando houver herdeiro único.

Parágrafo com ~edação dete~m;nada pel~ Lp;n Q 7.019. de 31 de agosto de 1982.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Inocêncio OliveiraDO. Primeiro Secretário da Câmara dos Depu­tados

Senhor Primeiro Secretário

Encaminho a Vossa Excelência, a fim de sersubmetido ~ revisão da Câmara dos Deputados.nos termos do art. 65 da constituição Fede­ral, o Projeto de Lei do Senado nR. 4, de1992, constante dos autógrafos em anexo, que"acrescenta um § 2R. ao art. 1.031 do Códigode Processo Civil. transformando o atualparágrafo único em § 1 2 ".

............................................

Aproveito a oportunidadeVossa Excelência. protestosconsideração. _Bacelar, Primeiro Secretário.

para renovar ade estima e

Senaélor Magnoem exercício.

SINOPSE

PROJETO DE LEI DO SENADO NR. 4, DE 1992

Primeira Secretaria.

Em. 3~11-92. Ao Senhor Secretário-Geralda Mesa.

PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO

Acrescenta um 9 2Q ao art. 1.031 do Có­digo de Processo Civil, transformando oatual parágrafo único em § 1Q

Apresentado pelo Senador Maurício Corrêa.

Deputado InocêncioSecretário.

Oliveira, Primeiro

Lido no expediente da Sessão de 20-2-92 ePUblicado no DCN (Seção 11) oe 21-2-92. àCCJ (decisão terminativa), onde poderá rece­ber emendas. pelo prazo de 5 dias úteis,após publicado e distribuído em avulsos.

Em 5-2~92. durante o prazo regimental nãofoi apresentada emenda.

Em 14-10-92. anexado às folhas 7 a 12 oparecer aprovàdo pela comissão. com as emen­das nR. s 1 e 2 _ CCJ. bem como a respectivafolha de votação.

~m 22~1~-92. leitura do Pare~er n.ll. 320/92­CCd, a presidência notifica ao plenário orecebimento do Ofício n.ll. 33/92, do Presiden­te da CCJ, comunicando a aprovação da maté­ria na reunião de 14-10-92. Abertura do pra­zo de 5 dias para interposição de recursopor um décimo da composição da Casa, paraque o projeto seja apreciado pelo Plenário.Esgotado esse prazo sem a interposição derecurso a matéria será remetida à Câmara dosDeputados.

Em 29-10-92, a Presidência comunica o tér­mino do prazo para interposição de recursono sentido de inclusão em Ordem do Dia damatéria. apreciada conclusivamente pela Co­missão de Constituição, Justiça e·Cidadania.

À Câmara dos:Oeputados com OF SM/NR. 636.de 3-11-92

PAIU!:CER VENCEDOR

t • 11 - RRLATORtO E VOTO DO RELATOR

No decorrer da reun1io ordinária desta Com1ssio,real1zade nesta deta, quando da d1scussio do ~rojeto de la1 a..ep!grafe, anuindo COII o parecer do nobra Deputado Sil10 lI1cudo.que opinou pela constitucionalidade, jur1dic1dade e técnica l~

g1s1at1v~ e, no air1to, pela aprovaçio da ..atér1a, manifesteilI1nha d1scordinc1a nO que tange ao pag...nto dos tributos devi

dos para a expediçio doa alvará.' referenta. aos formais da p.~

tUha.!ntendo que', p:revalec:mdo a redaçio do § 29 do

art. 1.031 do CPC propo.ta, 1DY1ab1l1zar1a a expediçio do. fo~

aai., quando n ftr1ficar a 1IIpo..ibil1dade da os herdeiros qu!ta~ os trUlato••

As.ia, proPOMO a supre••io da elepres.io "b... co_ o. a.l.Yari-.:refer.wa a_·b_. POr ela abran'11dos" , Pem1t!-n, ...ia. que f1~ ao prudente CC'itir10 do juiZ a fo".. atrari. da qual o. herdeiro. pa9ario o. tributo. devidos. -

I de _ ob~. al1u. que o _1nllDte Relator._ oportunidade antertor, jl· hllY1a concordado coa as pondera­

çõe. por aia ~tac!U.

Pelo exposto, manifesto-me pela aprovayão da ma­

téria, nos termos da emenda em anexo.

Sala da comissão, em 14 de abril da 1993.

Da~~ :~. ~:I::-'Re~;-~O p..~~~cedor

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10499

de 1993Sala da Comisslo,

§ 21 Transi tada em julgado a sentençade homologaçlo de partilha ou adjudicaçlo, osrespectivos formais só seria e.pedidos e entr~

·gues às partes após a comprovaçlo, verificadapela razenda PúbliCl, do pagamento de todos ostributos."

EMENDA MODIFICATIVA

" § 29 Transitada ... julqado a sentença dehc.oloqaçio de partilha ou adjudicaçio, osrespectivos foraeis só serão expedidos eentregues U partes apÓs a coiaprovaçio, V!rificada pela Fazenda Pública, do paqaJll~

to de todos os tributos."

EMENDA OFERECIDA PELO RELATOR

Di-se ao § 29 do art. 1.031 do cõdiqo de Proces­ao Civil, acrescentado pelo art. 19 do projeto, a seguinte r!dação.

Sala da Cc.1..io, _ 14 de abril de 1993.

ti·..,,{-~. .Deputado CIl JOBIII~ do P recer Vencedor

VOTO EK SEPA"DO DO SI. H!LIO BICUDO

- Ml..ATClIUD

orioin*r1o do Senado F.d.~.l • d. Autoria do ilustre Senador

entre9~ dQ iornAl de

Kaurlc1a Cor~•• Acr.scenta u. par*;rafa 2Q ao art1QQ 1.0=1

do CodiQo d. ~roc•••O C1v11. tr.n.fo~m&ndo o ~tu~l p~r~9rafo

III - PARECER DA COMISSÃO

A Comisslo de Constituiçlo e Justiça e de re­daçlc, em reunilo ordinária realizada hoje, opinou, contrao voto em separado do Deputado Hélio Bicudo, primitivo Reia­tor, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovaçlo, cem emenda, do Projeto de Lei nl 3.314/lI2~

nos tertllOs do parecer do Dep. Nelson Jobi., designado Relator do vencedor.

tributos

que representa ..

do.o

II - YOTQ DO RELATOR

E o relatbrio.

apba o seu .ncerr.-ntD, a Est.ado

, Ar ol""OcMSantit... os .r;u",.ntow .lene.do.

fi.c.liz.~1o da F.z~. PQblica".

sociedAeM

1.i t .., por 1.&0, a fun~'a pri.ardial de atender a todas,

pois,... prejudicar a curso ripidD da inventirio .~r10,

prac..SAdo sob a for.. d. arro1..entD, per.it. que, lOQo

F~:.ndA Pública. do pagamento de todo. o. trlbutos.

11 de 1993

Deputado JPus e te

~-~.A,O ut o NE JOBIMReI ar ncedor

Estivera. presentes os Senhores Deputados:

José Outra - Presidente, José Thomaz Nonó eJesus Tajra - Vice-Presidentes, Joio Natal, José Luiz Cle­rot, Maurici Marilno, Mendes Ribeiro, Nelson Jobim, Tlrcí~ioDelgada, Roberto Mlgllhles, Tourinho Dlntls, Vil.ar Rochl,Osvlldo Melo, Wilson Maller, Luiz Má.i.o, Moroni Torgln,Edésio PISSOS, Hélio Bicudo, José Dirceu, José Cenoíno,Clstone Righi, Benedito Do.ingos, Reditário Cassol, TonyGel, José Mlria Ey••el, Nestor Duerte, Roberto rrançl, Au­gusto reries, Heraldo li.a, Ar.ando Viole, Chico Amlr.l,Jofran rrejat, José relclo, A ••ndo Pinheiro, rernlndorreire, Sérgio Cury, Cleonlnclo r c úllo Neiv••

EMENDA ADOTADA - CCJR

iMprr••cJ.nd1.v.l:':', :d.~da _r .coapnrvadlCl.."- nos Autos pa"•. que ..

Fazend. Públ1ca pass. fisc.1iz.".

Dê-se ao § 21 do art. 1.031, do C6digo de Pro­cesso Civil, do art. 11 do projeto, a seguinte redlçlo:

" Art. 11 .•••..•••.........•.••••••••.•. , ..

Art. 1.031 ..

10500 Sábado.22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (S~ção I) Maio de 1993

con.tituc~an.l+d.~ •• JUri~l~id.d. • t*cnica leQls1atlv A do

Projeta d. L.l nQ :.314,'d. 1.Q2, e. no ~.rlto. paI. sua

const.1.tucl0nli.l

Díant~ do exposto. voto

Senbores MembrOI do ConpalO NIlCionaL

NOI tenIlOI do 1rll1O~. inciso I. "Illllne". da LI! tf' imo de 31 de dezIlmbro ele1964. e da lftllX& ExpoIiçIo ele MoüWll do SelÍllar MIaisao ele EIlIdo da FUZIldI. ÚIIIIrilIO.

lOIicila a V_ ExceIbciu • homolopçio-do COIIpaIO NICiOll&l pera • emÍSllll adlciOIIaI ele

pepeI.rnocda IIItlIrizada pelo e-JIIo MOllClúlo NICioaaL limá do VOlO CMN tf' 2ll6I92. no__ ele CtS oo.סס22.700.000.000.0 (villl8 li dole 1riIblles e _ lliIMes ele cru:zziroI).

pera llIftder u exipeila du lIiYldedee ele prodlIçID li da cimIlaçID di. riqueD nacioaII. noIIIIinlo _ do c:omne exm:fdo.

BneIIIa. 2!J ele~ e1e1992.

<

Sala da CO"'i.••*o, •• 16 d. d.z.ll'lbro d. 1992.

w-á.:.~,~De~. 'liIsle 1.I.mo

RELATllIl't"

11. Pr' ",I. I tiO',; ,\,

I : • L', '. • -/ .. I~ II

j\,fll!Ii.'.

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TEXTO"'NAL

~par6Qrafo,,~aoartigo 1.031. do06d1go de PrcClll••O CIvil. transformando O....~ Qnlco em patigrafo'1·.

Ó é::oNGRESaó NAClONALct--=

M. ,•• e _oelàdO um 128110 ali. , ,031 da LeI n. s.aee.de '1 de janeIfo de 1173. que iMlItul o 06dlg0 de Prc:. .0 eMl. aIlara­do pelaLel 1187.01•• de 31 de -ooetD de 1812. o:m • seguinte MdaçlD:

-M. 1.011 .

I , •. o di.posto n_te artigo aplica· também. &O

pedido de adjudicaçia. quando houver herdeiro (mico.,I 2' • Tran.itada em julgado a _ntença de homolo­

gaçla de pai'tllha ou adjudicaçla. os ~pe<::livIa formai., só.eria expedidos e en1regu_ às partet após a comprovaqiD.veriflcada per. Faanda Pl1blica. do pagamento de todos ostrIbutos.-

Art. 2' • Esta lei entra em vigor na data de, .ua publicaçlo.Art. 3' • ReIIogam... as di.posiç6es em contrário.

Sala da Camiulo. em , .. de ab

%I/L'NE JOBIM

I r

(*) MENSAGEM NO 9SS, DE 1992(Do Poder Exec:utiw)

Solicita a homololação do Conlresso Nacional para a emi!são adicional de papel-moeda, autorizada pelo Conselho ~netário Nacional, através do Voto CMN N9 Z06/9Z, no mon­tante de CrSZZ.700.000.000.000,00 (vinte e dois trilhões esetecentos bilhões de cruzeiros), para atender às.exigên­cias das atividad.s de produção • da circulação da ri~ue.

za nacional, no último mês do corr.nt. ex.rcício.(As caaSSlES IE EONJIIA, INros'lRIA E CXM!RCIO: IE FINAI('AS E 'Ill.IBIl

TACltO (ART. 54); E DI! OHl'lTnJICltO E JUSTICA E DEREDWD em. 54) •

<-)......pcrwlllidD _ ÍIIlllImÇlIIIID DQlele 14.1.93, P*IiIa 00191, r coIuaa

Exc.l.ne!••~mo Senhor vica-Pr.sldanea da Rapúbltca,

no ex.re!eio do cargo da pr.sidente da República

O Cons.lho Mon.cArio Nacional autorizou, duranee o ano emcurso. através do. Voto. CMN nQ. 042/92. de 28.02.92. e llB/92-A.da 03.07.92, .mi••io da papal-moeda •• limita sup.r~or ao .scabele­cido no inc••o I. "OR fin.-, do art. 4Q da Lei nQ 4.595, da31.12.64, que atribui ao m••mo Con••lha competinei. para autorizaro Banco Central do 8ra.il a ..iei: papal-moeda. anualmenc.. ati o

liaiee d. la' doa maios da paq•••nto existente. am 31 d. dezembro

do ano a~t.r~or.

2. A. incerteza. qerada. pelo quadro pol!tico levar.~ a quea. t~~~. man••i. de intlaqio, embora mantida. sob control., supe­r..... a. previ.~e. inici.i., findando por axiqir volume maior denua.riria .. circulaqla. de modo • permitir cura0 normal ~ ativida­4e acon6aica.

3. Con.iderando-•• o c.nirio ..eroecon6.ico previsto para o

Glti80 ••• do corrence ex.relcio. e.~~-.a ...ti 45' o cr••cimen­to da ba.. -anee&ria ne.ee perlodo.

4. Adaitido pequeno incr n~o na a~ual r.laçlo papel-moeda..itido/ba•• aonet&ria•••~1aa- Cr$ 43.1 trilha•• o .aldo dopapel--aeda .. 31.12.92. A •••• na.&ro a,reqou-.e 141, corre.pon­dence I _adia doa dlei8a. quatro anoa da diferença en~r. o ma~or

saldo duran~. o .... o .aldo do ti. d. de.eMCro. Ao valor A __ '~

ob~ido toi acre.centada aar,.. de sl9U~ança de 10\. tendo.. contaa pequena e.pr••aAo da ba•• -ane~aria .. r.laçAo ao PIa Coa isao.aeria nec•••lria au~ori.açlo do Con••lh_ MonetlrLO 9.cional paracai••1o adicional da Crf 22,7 trilh~..... r.laçlo.ao valor il au­torizado ~elo CMN em 03.07.92. Isto permit~rA que se dispõan1'd~

mar;.. suficiente para que o .aldo do papel-moeda emit~do pos.aatingir ae' Cr$ 54,1 trilhae. ao longo do r ••eanee do ex.rc!c~o de1992.

5. Ante o exposto, • em face do que se cone'. no inciso ! doart. 4Q da Lei nA 4.595, de 31.12.64. cumpre-me propor a Vos•• Exe­linei. o encaminhamento d. Men••q•• &0 Congre.so N&c~Qn&l. !olic~­

tando homolo,açlo do ato do Conselho Monet&rio 9acional (Voto CMNnA 206/92) ~~= ~~t==i==u =laDCO Ccn:=:l do !ra=il 4 efetu~= cmi:­sa.. adicionais atl o limita de Cr$ 22.7 trilhae•• para atender lse.i,lnciaa da. atividad.. d. produçlo e de circulaçlo da riquezanacional, durante o último si. do corrente ex.reteio.

Re.pei~o....n~••

~~ \\. \{,cJ.~PAUto ROBUTO HADDAD

H1Dia~ro de E.tado dara••nda. interino

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10501

VOTO CMX xo 206"a

puaL-IIDIDA All'rOIlIZAÇAo. AO. lWlCOCIIlTIAL DO BIlMIL PUA DlIssAo ADICIo­1lAL.

tidas sOb controle. superasse. a~ preYI.~e. inicial •• 'indandoPQla cxil1r vollJ.....ator' de nllMeráp'iO" e. clrculaçio, d ....ode, •pr,..iti ... cyr.o nar.al à at,v.dade eton&alca. A••••• conslderandO­~. o cl'nàrlo aact"oeconô.,co p ....Yi.to pat"a o ~lti-o .I. do torr.n­te cxer~ício, csti.a-•••a até ~~%~o cr".ci.ento da b.... aonetâ-,. ,a neste pc,. iMO. '.

1.7'

61 :OU

&) VaI" laç:io .â:~I.a .rst I"~d....... a o saldo dab.~...onet'rla e. dl'z••bro ••••••••••••••••••••••••

b) Saldo ,roj.tado da base monetária para dez..~bro(~2 S'i K 1,~ ..') .

c) R.lacão PK€/B ~ d"z••bro ,(6~X.•• nOY.'Oro) •••••

d) S.ldo do ~.,el-.oeda c.itidO prOJetado161 :08.. x •• 711' ; ..

e) ~elacio PilE _.xl.o/P"E d~ ~,. d~ •••("d •• dos ultlaos ~1J.trQ ano.) ••••••••••••••••••••

~ N' E X O

E"ISSIO DE PAPEL-~OF.D~ EIl·DEZEIlB~O DE 1992IValo. ~. C., bllh6~.1

ICMN ...• rJ.(}67:.t'192VOTO· CIlN NI

Aprowo, - .. ntenndua- cio e-ltlo IIoneUrio lI.cion.l.

er"Hi.~~. , \

• It-';

P~PEL-IlOEO~ - ~UTO~IZ~CJO ~O '~N­CO CENT~~L 00 B~~SIL P~R~ E"ISSIO~OICION~L.

f) Papl'l-.o..da •• ítldo proJetado(~3 1•• x 1.1~) •••••••••••••••••••••••••••••••••••

SI Ma•••• de .e,u.anca 11.% do PilE p.oJetadol( ..9 1 " '.111 ..

hl Saldo ~. :11.12.'2 ( 1 + 141 ••••••••••••••••

~9 144

~4 'SI

8. ~d.ltjdo p.~u.no inc....nto n••tual .~laciD.a~el-aoe•• e.'tldo/ba•••on.tâ~,....~tl.a-..... C~, 43.1 trl­lhõ.. o ••ldo do .ap~l-.o~d••• 31.12.'2. ~ •••~ nú••~o ••~••ou­,. 14%. corr ..~~on••nte à _id •• do. ~lti-e. ~atro ."0. da dlf.~

rene. entre o aalor .aldD dyrante o .i•• o .aldo 110 ft. de 41"­ZI'Mbra. Ao v.l~ ••• ,. obtido foi acr••centada .ar••• de , ..tY~an­c:. ·d.. 1.X. t.ndo .... conta • ~.qlJen. ex..r.....io da b••., aonl't'r iae••elaclo a~ rI•• Coa l.tO ••ria n.c•••ár.a .uto.I~.clo do Con­~ .. lfto "anetarlo ~aClon.l para ea •••io .dlclonal de Cri 22,7 trl­lhõ... • .....1.,10 ao valor já autoriZado •• '3."~.2. Isto ••, •• ,tlrá _UI" s. d.s,onha dr aar,•• SU'JCI.ntc ,ara 4UC' o •• Jdo ••P~p~l-Moeda eMItido pC.SoA atlnllr ate CrI '4.1 trllhQ~' ao lon,~do re..tante do ~xerciclo d.. 1992.

A Olretoria do .anco Central, e. s •••io de• ~.12.92, ao .II...ec,.r o anc.ll....o ~ote' •• ~. se P"'OP:~. "€Ja aqlje­1~ órlão autorl:aao a efetuar ••••••0 adlcional de ,apel-aoeUa no~gntant. de CrS 22,7 trilhõcs durante o r.~t.nt. do exercícIo de1992. deter.lnou o cnca•• nha.cnto do ....unto a .ste Cons.lho, nafor.. 00 disposto no Inc."o do art. 31 da ~c' nl ~.~.~. oc

31.12.'''.ao. .. o ql"'••'Jb.et o à con. i der.cão de V. Exas., co••rl~voto favorável, ••clar~IOo ~.,-pa.t.r'or..nt., o A!Sunto d.vcr~ser cnc•• 'Ah••O ao Po.~ Lc•••lat1vo. ,ar. hoaoJo.açao.

(:..e)(o.

c;IIOTO DO~HEIllOGUST~IIO ~~~~OISSI~RE. '2.12.9:!

7.••,.. nt.y.q.'.nt ntc.~elo CM ato!• ca ..a.neta de

E. 3'.11.92. o ••yalar l.u.1 • C.S 27•• tr~. C~' 3.' t'llhõ~•••

31.12.'2....aI •• lIO.tlI.z...ttro.

to p.~el-.o.da e.ftleoI., &It~.noo-••• con,e­

.'d.. ·•••••lo .~tDrlz.d•ft.~flcient .. par. ate"...'

P~PEL-"OEO~ ­~DICION~ •------------------------------------

'--

O~ confor.id.de coa o Inciso J do ArtilQ 31da L.. I nt • ~9~, dE 31.12 ••4••ntr. a. ~rincl~al. atribUle!•• doCon..~lho ftonetárlo HaClon.l (C~H) fl.y,.a • de .d.~t.r o val~••aos ~&IOS dC p.,~~.nto &~ nec.~.'Q&de.. do de.envoIYIM.nto econ3­IlICO.

2. Por ..~. vez. O Inciso I do Artllo 41. do r~­

;:el"IOo lAst~ll..nto 11'.al. atrlb',&1 ao Con... lhO 1"I""ctârío Naclon.l~ co.p~tinci. p.~. a~tar;z.r o ,anco Ccntral do 'r•• II. ~•• t,rpapel-.oeda. an~.la.nta. ati o llM,te da 1.% (dez '0' c.nto) dosaldo. di .cioa dC pa.aaenta ex, ..tente e. 31 de dezeabro do anoant.rior. devendo. porta••01'Clt.~ a~torízaçio do 'od.r ~•• i,la­tIVQ. aediante ••nsa,e. do 'r.sldente da Re,Yblica. ,ar. a••• , ..­s3•• que. J~stlt)C&da••nt ... se tornar•• "ec...sárlas aléM daq~ele

llMlt ••3. OI' acordo coe o ••••0 Jnciso J do ArtIgo 4tOA ~~l • ~9S. por••• O Conselho "onetárlo ,od. aytorlza....al"~õ.squ~ se fazer •• IndIspensáveis par. atender à....xi,lncias das .tl­Y,dadC's pr"odfJt.va.. ~ de- Cf"'cIJ1~c:io da r"'it'Jeza do País. trndo .rnlvl~ta o seu caratcr de u~lincia c iMPr.y,s.ollldadt, sol icltandoiM.diat ....nte homologAçio do Poder Le.lslatlvo para tais emlS­s:)..S..

P A R E ~~:~ H~:::-: 0'1,601PGFN/CAT/N' 1. 54 7/?2

.. :" ;t".j .:EllUsão de pape1-t11leda. ~Iensa!l" 10 Ccn­

&""0 Nacional 1011citalldo hoIIo10l1IÇio de atodo Conselho Monatirio Nacional autllrizativo de

.-issões odiciClllais. pelo 8Ialco Central. até oLlaitede Cr$ 22.7 triIbi5es.

Lei 11' 4.595, de 31.12.64. ano 4', inc!10 I, iA~.

4. ~ j.', io de 21.'2.9;!. o Conselho 110-n.tá~.o Nacional ••rov~ o Voto tKN nl ••2/.2. aut~lzan~o ~a&e.I ••âo d~ Cri '.3 trilhõcs até o IniCIO .e Julho (ai InclYido ollalte da 1'% ..Obr. o .alÔo do. "Ia" de pal••ento .xistl'nt••~

~f1.12.91)•

~.

N ..':IQflil.L

ad le 'on~'l

.....tr ...

6.pol ~t Ico

E••••sio de t3.17.92. o Con.~lho Monetá"Qa,rovolJ. o Voto CP1N n! 118/92-1\. ,,1.&torlzAndo ti•••• 1....0

de papel-.oeda d. C., 21.1 t.ilhõc. pa.a o ••,undo .e-

Ocorre "1,&1' a. Incerteza. , ..radas p.lo 'I1,adrolevara. a ~. a. taKas ..n.al. de lnflação. .abora .an-

A AsMssoria cio Senhor Ministro da Fauada .w.ete. estaProcuracloria-Geral 1IIÍJUtas de Exposição de Motivos 10 Presidente da~

blica • de ~lotIsq. Pre.idencial 10 CqresIo Naci~ IOlicitlDlo~

lopçio cio Voto 0It D' %D6/1I%. de 0%.12.9%. por _io cio qual o CcIIHlhoManatirio Nciolla1 ..torizou .-usãn adic1ClMi.e da pape11lleda atá o l!

IIite da Cr$ %2.7 triIhiiu .manta o úldaD" cio ccrnnta ...rcício,·p~ra .UIldar ia oxiJÔSlciu clu .d.vidadN da JmlClIção • da circulaçio da

rique.. nacicnal.

10502 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

II ~ n', 435 • 5=. Civil.

2. ftJJ que se vê. parece encontrar a postulação amparo no dis ­

posto no art. H do inciso I. in fine. da lAi n' 4.595. de 31.1Z.64. alt­

tori:ada,que foi refenda ...issão adicional por despacho Ao Senhor Mini!

ml da Fazenda de 02.,1:.92. ad refe~ do Conselho ~Ionttário Nacional ..

tudo p~ra atendimen~o de exig~ncías_ i.nadi.áyeis d.u ati,:i~ap.s produtlvase da circulação da nqueza nacional.

3. E o Conselho Monetário tem competencia para tanto, observa­

dos os pressupostos do art. 4'. I. in fine. da mencionada Lei n' 4.595 •de 1964.

EDcaminho a .... Secretaria a Mensqem do Elce1elltLuimo SenhO!" Presidente da

Rep1Iblic&. acompanhada de ExposÍçIo de MotiVei do Sellbcr Minislro de EswIo da Fuznda.inraino. na qual solicita seja homolopda a emisslo de paPei·moeda. autoriuda pelo ConselhoMoaeWio Nacions!- no mOllwnll de~ 22.700.000.000.000.00 (vinte e dois trilllOêse SCleCelllOS

bilhGes de cn=iros).

Processo n' 10168.009453/92-34

III

Processo n' 10168.009453/92-34

8. Somos. portanto. pelo acolhimento das JIIOlncionadas minutas

~..

, .

HENRI EDU FEIUWRA HARGR,I!AVES: de Chefe da Casa Civil da '

. . da República

IV - PEQUENO EXPEDIENTE

Tem a palavra o Sr. Chico Vigilante.

O SR. CHICO VIGILANTE (PT - DF. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr' e Srs. Deputados, nas últi­mas horas venho ouvindo o posicionamento do atual Ministroda Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que ainda em NovaIorque já afirmava ser impossível pagar o reajuste de 97%aos servidores públicos. Afirmou ainda à imprensa que nãohaverá mudanças no plano econômiCil do Presidente ItamarFranco.

O Ministro da Fazenda sequer se sentou à mesa paraverificar a situação do Tesouro Nacional. Ontem à noite con­versava com a ex-Ministra Luíza Erundina, na sua despedidade Brasília, e ela me afirmou que o Governo tem dinheiropara pagar os 97%. Portanto, o dinheiro existe.

Parece, Sr. Presidente, que o Governo, mais uma vez- e esse é um caminho que tem sido trilhado ao longo dotempo - pretende reparar su!1 incompetência com o sanguee o suor do povo brasileiro. E inadmissível que o Governo,que não tem capacidade de debelar a inflação, que não temum plano nesse sentido, queira, mais uma vez, penalizar ostrabalhadores.

Esses 97% que estão sendo apontados como o percentualdo reajuste a.ser concedido aos servidores dos Poderes Execu­tivos, Legislativo e Judiciário, não são sequer uma reivindi­cação, não significam aumento de salário. É diferente! Esseé o montante da correção monetária que o Governo estádevendo por não ter capacidade de deleblar a inflação. Portan­to, na verdade, o que o Governo vai fazer, se não pagaros 97% aos servidores, é se apropriar indevidamente de umdinheiro que é dos trabalhadores. Ele quer se apropriar, ou,em outras palavras, roubar mesmo, como já roubaram outrasvezes. Quem não se lembra dos 84% da época do ex-Presi­dente - ladrão - Fernando Collor de Mello? Roubou! E

o SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Finda a leiturado expediente, passa-se ao

PAXtIWXlRIA·~ DA FAZENIl'. XAClalAL... 09 de dezembro de

PRlCIJIlADORIA-GERAL DA FAZJ:llIl' XAClalAL.... 09 de dezembro de

OBI~RACoordenadDr de Assuntos Financeiros e Tributários

De acordo.

Restitua-se o processo ao Gabinete do Senhor M.\n1stro da Fa-zenda.

1992.

1992.

anexas de E.M. e de Mensag... Presidencial. as qusis se achalll em condições

de serelll encaminhadas ao ElaIIl. Sr. Presidente da RepuâUca.

7. Em conseqUência. continua o Conselho ~netirlo a exercitar

na plenitude sua c~tência nonnativa delegada. não havendo pois como

falar em revogação do mencionado dispositivo da Lei 4.595/64 pela Carta

Federal. Trata-se de homologação. e ""O de projeto de lei para autoriarmissões.

4. Não s. diaa, por outro lado. ser hoje .indispensável a a~

toriuçio de f:IlIÍ.ssio de papel"'1lXl8C!a por lei. e Rio atravis.de mera homo-

lopçio.... face do que dispõe o art. 48. XIV. da Constituiçio Feaeral.

E Rio se diaa porque. confo.. bastas vezel evidenciado por este orgao_ ...afestações prec~tes'contiDa ainda de pé o dispos):O no art. 4'.incUo I. ia fm.. da aludida Lei Banc:ária.

5. Coa efeito. aapennte an~ resolve-se pelo preceÚua~

do no art. 25 do Ato das Disposições Constitueicnais T~itórias. que.

i evidincia. alcança os CUOI de delelação iroainada a q,;. alude CARi.os'lDElml IE SIQlEIIlA CAS'IKl _ sua conIwcida -.ocrafia iJÍti tulada "O Co!

cn"1O • as Delepções Lecislativu". ed. Fo..... 1916. càp. IV. pál"'

11. 95 e 96. I! caso típico de deleeação l"islatiYll inaIinada i a que oIlonIreIIO OUtorpllO CcnseJ.ha _tárlo atraril da lAi n' 4.595. de

1964.

6. Veja-H. ais. haver o art. ZS do Nrr SObreltado a reYOp­çio do poder nomativo conferido àquele ColeeiadD pelo prazo de 110 dias.

pronoopvel tal lapso por iauais períodos. c:ce H t_ verificsdD c:aa aslUC8Uivu prorropções operadas por diversos diple-u repis.

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10503

esse reajuste nunca mais voltou para o bolso dos servidoresbrasileiros.

Agora, medindo-se a inflação do período, o Governoestá devendo 97%. Mas não quer pagar e fica pedindo aosservidores que tenham paciência. Como ter paciência? Quempode ter paciência numa situação dessas, sabendo que a infla­ção continua disparada?

No Plano Pilóto ninguém encontra um apartamento paraalugar por menos de Cr$15.000.000,00. O que acontece éque as pessoas que moram no Plano Piloto estão indo emborapara o Guará e para Taguatinga; as que moram em Taguatingaestão indo embora para Ceilândia, e as que moram em Ceilân­dia estão indo para o Parque da Barragem e outras brenhasalém, em Goiás. E o Governo nessa birra, nessa teimosiade não pagar o que deve aos servidores!

E o pior: o Presidente da República resolveu militarizaras relações capital-trabalho, servidor-Governo, a partir dory.0lllento em que coloca um General do Exército na SAF.E a prova cabal da militarização das relações. E o Governoainda pede paciência!

Mas o mais grave, e aqui fica a certeza de que o Governodo Sr. Itamar Franco continua sendo algoz do servidor públicobrasileiro, é que, além de não resolver o problema do servidor,'assunto que lhe diz respeito diretamente, não quer se apre­sentar para uma discussão sobre a política salarial para oconjunto dos trabalhadores brasileiros.

Sabemos do esforço que a Comissão do Trabalho temfeito para a aprovação de uma política salarial, mas o Governonão quer negociar. Com todo o respeito que tenho ao Ministrodo Trabalho, quero dizer que, no que tange à discussão dapolítica salarial tanto para os trabalhadores do serviço público,quanto para os trabalhadores da iniciativa privada, o MinistroWalter BareIli está sendo uma figura decorativa; não temvoz, não tem força e continua no seu posto.

Sr. Presidente, não tenho saudade nenhuma do Governodo Sr. José Sarney, mas quero citar um fato inconteste: oseu Ministro do Trabalho, Almir Pazzianoto Pinto - eu eraPresidente da CUT em Brasília e o companheiro Jair Mene­guelli Presidente da CUT nacional - sempre que o assuntoera pol,ítica salarial, chamava a seu gabinete o Ministro daFazenda, o Ministro do Planejamento, o então Ministro DilsonFunaro (passaram vários Ministros (mas sempre ele os chama­va), e também os representantes das centrais sindicais. Eusempre estava naquelas reuniões discutindo política salarialcom o Ministro Almir Pazzianoto. De lá saíam os acertospara a elaboração da política no Congresso Nacional. Destavez, não. O Ministro Walter Barelli está a reboque; seguiao que ditava o Ministro Eliseu Resende e agora certamenteouvirá o Ministro Fernando Henrique Cardoso. Portanto, paraos trabalhadores, a situação continua de penúnria e de deses­pero.

Sr. Presidente, tenho notícias de que o Presidente ItamarFranco está disposto a ter um supertime de ministros. Queroafirmar que não adianta esse supertime de ministros se a orien­tação central vai continuar sendo ditada pelopr6prio ItamarFranco, que está sem rumo. Não adianta uma constelaçãode estrelas se o astro maior não tem luz, se o astro maiornão tem como guiar essas estrelas. Portanto, o que sentimosé que infelizmente o Brasil vai continuar sem rumo, vai conti­nuar sem governo, porque o Presidente não tem a capacidadeadministrativa e política necessária para enfrentar os grandesdesafios que estamos vivendo.

E estamos vendo aí as greves pipocando. Todas as catego­rias de trabalhdores hoje estão fazendo greves, eo Presidenteda República parece não ver o que está acontecendo, Talvezo Presidente Itamar Franco só vá sentir que efetivamente'os trabalhadores'estão mobilizados, que as greves estão acon­tecendo, no dia em que o copeiro' do Palácio do Planaltoresolver fazer greve também. Ao chegar pela manhã e nãoter o cafezinho para tomar, aí o Presidente vai sentir quedezenas de milhões de trabalhadores estão mobilizados e emgreve neste País. Talvez nesse dia o Presidente acorde paraa realidade que os trabalhadores brasileiros estão vivendo.

Fica aqui o nosso protes~o pell1 in~efinição, PQ~ essa tortu­ra que está sendo praticada contra os servidores.

Sr. Presidente, vejo aqui as nossas taquígrafas. Comodeve estar a cabeça dessas senhoras neste instante? As dívidasatrasadas, o salário que não dá para muita eoisa... Talvezestejam imaginando quando saem ·esses malditos -90, 60, 50ou 30%!

o SR. JOSÉ-GENOÍNO (PT - SP. Sem revisão do ora-,dor.) - Sr. Presidente, Sr" e siso Deputados, temos insistidoem q~~ a crise ~~~sÜeira é ,mais 'profu!1d~ e su.a solução nãoestá ~penas na trpca de Ministros. ou mesmo na criação deum clima que dê;oxigênio, algum tipo de Jôlego momentâneo,temporário ao Governo. A crise exige medidas corajosas epolíticas claras, para o combate à inflação. O Governo não'tem condições de apresentar uma solução repentina e mila­greira, mas também não pode deixar o processo ser levadocom a barriga.

E o outro lado dessa moeda éo problema do aprofunda­mento da miséria social, da fome,'do desespero, do arrochosalarial que está produzindo o fenômeno, em muitos lugares'até espontâneo, do crescimento das reivindicações, do alastra­mento de greves, 'até por uma questão de sobrevivência daspessoas. Ê a sobrevivência que está em debate nesses movi­mentos, nessas reivindicações. É claro que um Ministro quetenha credibilidade e noção política dá fôlego, mas é funda­mental que o Governo, como um todo, se acerte e se articulepoliticamente, porque, a continuar esse processo em que oPresidente da República, com a mesma falta de critério, de­mite Ministros e os nomeia, o País fica num sobressalto perma­nente, à espera de que esta situação do empurra-com-a-barrigachegue a alguma solução. E sabemos que não chegará.

Tenho insistido, igualmente, em que esta Casa, o Parla­mento brasileiro tem de pautar a discussão desses temas daatualidade, especialmente elaborando medidas e propostasno sentido de participar, junto com a sociedade, desse esforço,para enfrentar a grave crise econômica. Não podemos cairna euforia de que a indicação pura e simples de uma pessoaséria e capaz, como o Senador Fernando Henrique Cardoso,por si só vai resolver os problemas, que dependem das orienta­ções políticas do Governo, do espaço político que o Governotenha, e da equipe econômica, que deve ter condições deconduzir a economia e, ao mesmo tempo, não ser subservienteà prática clientelista e fisiológica de tráfico de influência, comomuito bem denunciou a nossa companheira e colega LuízaErundina. O País, que aprovou o impeachment do Presidenteda República, não pode conviver com essas práticas que seestão manifestando no sistema Telebrás, conforme denúnciasda companheira Luíza Erundina, por quem tenho respeitoe admiração e em quem confio. O tráfico de influências nãopode conviver com um Governo que pretenda ter credibilidadepolítica e moral. É necessária, Sr. Presidente, ao lado de

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políticas concretas, uma postura de fiscalização, de apuraçãoe de punição desse tipo de "jeitinho". Inclusive, em certosmomentos graves da crise,' as pessoas dele se aproveitam.Uma cortina de fumaça surge pará esconder certo clientelismo;certo tráfico de influência. É muito importarite que as'forçaspolíticas,' dentro e fora do Congresso, tenham vigilância eclareza, porque muitas vezes, e lembro-me da crise do Go­verno Sarney - o discurso da união nacional, o discurso dorisco da democracia, em alguns momentos, pode ser necessárioe deve ser discutido. Isto, porém, não pode ser um instru­mento, uma cortina de fumaça, para que certos aproveitadoiesse relacionem de maneira promíscua com 'a coisa pública.

Por isso,'é necessário ter uma visão realista da natl,lrezada crise, úma visão realista que não nos'leve a achar queestá tudo bem. Existe a: crise, que tem ~spectos políticos esintomas de crise institucional, mas é também uma profundacrise social. Devemos discuti-la e enfrentá-la, mas, ao mesmotempo, não podemos cair no outro extremo, que é O de acharque, em nome da crise, devemos nos calar, enquanto algunsde outro lado, dela se aproveitam. Isto não pode ocorrer

de maneira nenhuma, porque levará ao agravamento dá crisee ao descrédito das instituições democrát~cas.

o SR. VALDIR COLATTO (PMDB .:- Se. Sem revisãodo orador.) -Sr. Presidente, Sr~S e Srs. Deputados, ocupamosesta tribuna para abordar alguns fatos curiosos que ocorreramnos últimos meses deste Governo.

No mês de março, encaminhamos um telex ao Presidenteda Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, solici­tando que se colocasse em prática o reajuste dos preçosmíni­mos agrícolas que o Governo anunciou como fato definitiv?e concreto; ou seja, que os preços mínimos, a partir ,do mêsde março, estariam sendo reajustados a cada dez dias, porqueo que se fazia até eritão era dar um reajuste mensal; os jurose a correção monetária dos empréstimos agrícolas sempreeram calculados com base na TRD.

Em atenção ao nosso pedido, recebi o Ofício da Conabn9 642, que diz que no dia 30 de março último se reuniuuma Comissão determinada pelo Presidente da República paratratar de assuntos relativos à área de agricultura. Nessa reu­nião, que teve a presença do então Ministro Lázaro Barboza,tirou-se uma série de conclusões. Também estavam presentesos pesos pesados da equipe do Governo Federal. Uma dasconclusões tiradas é a de que a Conab não tinha condiçõesde fazer estes reajustes, porque ainda não recebera determi­nações superiores para que fizesse todos os alinhamentos paraque o agricultor os recebesse.

Também recebi, Sr. Presidente, um documento que relataessa reunião do dia 30, realizada no Palácio do Planalto, no49 andar, em que o Ministro da Agricultura, Sr. Lázaro Barbo­za, procurou tratar, pelo menos, dos problemas mais emergen­ciais. E lá se tratou do custeio da safra de inverno e da garantiada comercialização da safra 92/93. Esse grupo constituiu, en­tão, uma comissão de acompanhamento da comercializaçãoda safra para verificar os entraves que existem nesta área.O Presidente do Banco do Brasil, nessa reunião, declarouque recursos suficientes já estavam à disposição dos agricul­tores nas agências.

Também se falou na recuperação da credibilidade doProagro. Hoje há agricultores com dívidas que somam maisde 190 milhões de dólares, no Proagro antigo, e muitos outroscom dívidas no Proagro novo. Tomou-se a decisão de que,no prazo máximo de uma semana após o dia 30 de março,

talvez no diá 10 de abril, abrir-se-ia crédito suplementar, atra­vés de um anteprojeto de lei, para se conseguir esses recursos.Até agora, Sr. Presidente, nada aconteceu.

O item 4 diz respeito também a tarifas compensatórias.Quanto ao Mercosul, sabemos que hoje estão entrando

na Argentina produtos sem tarifa, tais como o trigo, o-arroz,o milho, o alho, a cebola, enquanto cobramos 12% de impos­tos de nosso produtor. A decisão tomada foi a de que, noprazo de 15 dias, seriam estudadas e postas em prática açõesdo governo para impedir que essas tarifas compensatóriasfossem aplicadas aqui no Brasil, não se permitindo a entradade produtos agrícolas da Argentina e de outros países doMe'rcosill, juntamente com a ampliação do crédito'do Procera,o que garantiria o indispensável apoio creditício' a esse pro­grama. '

Sr. Presidente, hoje o grande gargalo da agricultura éa equivalência-produto, que também ficou para ser decidiâa.No dia 12 de abril, o Banco do Brasil' apresentaria: uma pro~

posta sobre o tema para uma tomada de decisão é implàniaçãofinal, pois foi lançada a público pelo Governo no Plano Econô-mico:' .

Pois bem, Sr. Presidente.'Até hoje esta questão da equi­valência-produto se perde nos corredores da tecnocracia, enão se decide porque não se sabe de onde tirar os recursospara equalização da diferença entre o preço do produto eo custo do dinheiro.

Também neste documento encontra-se a lista dos partici­pantes dessa reunião do Palácio do Planalto, realizada em30 de março. Lá estavam os Srs. Ministros Lázaro Barboza,que.levouessassugestões; Eliseu Resende; José Eduardo An­drade Vieira; o Sr. Antônio Rocha Magalhães, SecretárioExecutivo da Secretaria de Planejamento; o Dr. Alcyr Calliari,Presidente do Banco do Brasil; o Dr. Paulo César Ximenes,Presidente do Banco Central; a Sr~ Vera Pedrosa, Chefe deAssessoria Diplomática da Presidência da República, alémde vários Deputados e lideranças da agricultura, que assinarameste documento. Peço a V. Ex~, Sr. Presidente, que autorizesua publicação nos Anais desta Casa, para que fiquem regis­tradas essas questões. Gostaria de saber se essas assinaturasvalem ou não. Foram tomadas decisões importantes para aagricultura nacional, sob a coordenação e liderança do Minis­tro Lázaro Barboza, que propôs a adoção de medidas parasolucionar as principais questões da agricultura, respaldadasnas assinaturas de diversos membros da equipe do Governo,principalmente os da área econômica. Se tais medidas foremadotadas, estará resolvida, por hora, a questão da agriculturanacional.

Precisamos conhecer as razões pelas quais "fritaram" oMinistro Lázaro Barboza. Se S. Ex~ vinha fazendo encaminha­mento em prol do interesse da agricultura, como está regis­trado neste documento, com certeza não eram os interessesda agricultura, mas outros, que estavam por trás da intençãode derrubá-lo. Espero que não sejam os interesses dos ban­queiros, que até hoje só colheram. O agricultor planta e osbancos colhem a safra brasileira, através dos juros escorchan­tes que impõem aos agricultores.

Precisamos saber quem está interessado em que o Minis­tro Lázaro Barbosa saia do Governo e que venham outraspessoas que não são defensoras da agricultura, mas de outrosinteresses que não aqueles do produtor rural brasileiro.

Era o que tinha a dizer.

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 I US05

DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORA-DOR: '.' . " .,'.

Of. PRESI N" 'BrasI1ia(DF), 12maiõ de 19~3Exm" Sr.Valdir ColattoMD Deputado FederalNesta·

Se.nhor Deputado, ,. Em atenção à solicitação formulada por v.. Ex'. através

do telex n° 199/202, de 12-4-93, ,para que a Conab adote.provi­dências objetivando que o reajuste decendial.dos preços míni­mos, anunciado pelo Ministro da Agricultura, do Abasteci­mento e da Reforma Agrária" seja cumpridQ,.gostar\3.de. pr~s"tar 'os seguintes 'esclarecimentos,:

1. A empresa tomou conhecimento da medida, após reu­nião realizada nO Palácio do Planalto, no dia 30 de marçoúltirno, a qual" coritou 'cOrri a participação dos ministros daár~~ ,econôlrlÍca; presidentes do Banco Central e do Banco40 Brasil, represent~nt~s dlil Câmara dos Deputado,se princi­pais lioeranças agropecllárias (vide anexo ,com lista de partici'­pantts). Conforme informe da reunião ao Senhor Presidenteda República, o reajuste decendial, embora aprovado portodos 'eis presentes na' ocasião, ficou de' ser estudadó' peloMinistério da Fazenda, que teria de consultara Secretariado Tesouro Nacional quanto à viabilidade orçamentária e dis­ponibilidadede recursos para a medida (Item I~2).

2. Desde então, a Conab está aguardando o posiciona­mento final do assunto, que se encontra ainda sob examenaquele, Ministério.

3. A Conab, em princípiQ~é fayorável ao ;eajuste dece~­dial dos preços mínimos, tendo em vista a dificuldade de quedada inflação do País, não obstante todos os esforços governa­mentais para debelá-la. Acreditamos, contudo, que a medidadeva ser acompanhada por reajuste semelhante dos preçosde liberação dos estoques públicos (PLE), de modo a permitira manutenção do espaço de comercialização do setor privado.Além disso, continua sendo necessário o aporte de recursospara que a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM)seja realmente cumprida.

Atenciosamente, - Wilson Brandi Romão, Presidel)teInterino. .

, SERVIÇO PÚBLICO FEDERALMINISTERIO DA AGRICULTURA E REFORMA

AGRÁRIA

Informe ao Senhor Presidente da República

Assunto: Reunião sobre problemas da área agrícolaLocal: Palácio do Planalto - 4° andarData: 30-3-93Participantes: vide lista em anexoO Ministro da Agricultura, do Abastecimento e da Refor­

ma Agrária - MAARA, procedeu a abertura da reunião,saudando os participantes e fazendo uma explanação sobrea Política Agrícola e os problemas atuais na sUa implemen­tação. Em seguida, propôs o roteiro em anexo para o encami­nhamento das discussões.

ITEM 1 - PROBLEMAS EMERGENCIAIS1. Custeio da safra de inverno2. Garantia da comercialização da safra 1992/1993.

Estas questões já estavam encaminhadas com o MinistroEliseu Resende. Em decorrência o Presidente do Banco do

Brasil pôde informar que recursos suficientes já estão à dispo­sição dos agricultores.

Sobre a comerçialização, outra importante q~estãq levaI).­tada é. ~ atual sis,tel11~tica de cpnq;ão ,dos ,pn;:ços, míni1)1os',que. qqrjga o prÇlçh}tN oper'lc)onali;lar o financiamento logonos primeiros dias do mês. ,como, meio de defender-sedasperdas.provocadas pela inflação,pois, enquanto'o setor finan­ceiro funciona oomcorreção diária, os preços oficiais de garan-tia são corrigidos no dia 1" de cada mês. " . . .

Os participantes da reunião acordaram em fazer-se corre­çõe~ çlecendiais pos. 'preços mínimos para minimizar as perdasmencionadas acima"O Ministro Eliseu Resende solicitou umpequeno prazo. para .examinar tecnicamente o assunto.. ' Decisão toma~[i:, constituiçãp 4e Çirupo de :Acorrmanh;I­me~to da Come~c,iqlizflÇãoda Sqfra pa,ra idenrificar oS,e.ntravest1'~ncaminhar a~ sqh,lções cabíveis ,com presteza .. '3. Recuperação da credibilidade no Proagro .

O Ministro da, Agricultura ressaltou a importância dacredibilidade n~s.ações governamentais. Para tanto, o paga­mento da dívid,a, U,S$190 milhões do Proagro, acumuladasdurante os governos anteriorc;s e ~nadiável. .sobre isso houveunanimidade, com destaque para a manifestação do ..Senhor Secretário da Agricultura 'do Estado da São Paulo.

, : O.MinistroJosé Eduardo Andra,de Vieira .. pr,opps a alter­nativa de realizar o pagamento através de títulos da dívidap~Ii~:' ' .. , '

Decisão tomada: constituição de Grupo de Trabalho como objetivo de, no prazo máximo de uma semana, apresentaranteprojeto de lei abrindo crédito suplementar, visto que oqrçamento Geral da União não coMempla recursos suficien­res.4,~ Tarifas compensatórias, .' Os presidentes da Organização das Cooperativas Brasi­leiras - OCB, e,da Confederação Nacionalda Agri.cultura- CNA, fizeram veemente protesto contra o tratamento tari­fário dispensado às importações de produto~ agrícolas, ocasio­nando grandes prejuízos ao setor. Admitem essas importa­ções, quando necessárias, porém não aceitam a concorrênciadesleal represent'a<la pelos subsídios aos produtos importados.

O Presidente da Sociedade Rural Brasileira - SRB, lem­orou a importância de uma solução premente para este assun­to, citando os casos urgentes do algodão e do trigo, alémdo arroz, dos produtos lácteos, da cevada e do malte,

Decisão tomada: considerando o envolvimento de diver­sos ministérios nesta questão, constituiu-se um Grupo de Tra­balho, coordenado pelo Secretário de Política Econômcia doMinistério da Fazenda, com vistas a analisar a questão e apre­sentar sugestões, no prazo de 15 dias.5. Ampliar para 20% a participação do Procera nos fundosconstitucionais

O Ministro da Agricultura apresentou a proposta acima,sendo aprovada pelos participantes. O Presidente da Confede­ração Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CON­TAG, registrou a importância dessa medida como meio degarantir o indispensável apoio creditício aos trabalhadoresassentados pela reforma agrária.

ITEM II - AÇÕES DE MÉDIO PRAZO

.0 Ministro da Agricultura discorreu sobre as propostascontIdas no documento "Novos Rumos para a Agropecuária",que aborda as questões listadas na agenda. Acertou-se queestes assuntos serão detalhados no âmbito do Conselho Nacio­nal de Política Agrícola - CNPA.

10506 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

Destacou-se, entretanto, a "equivalência-produto", ten­do o Banco do Brasil informado estar realizando estudo sobresua viabilidade. Decidiu-se que, no próximo dia 12, o Bancoapresentará sua proposta sobre o tema.

A Contag propôs. que na questão da "equivalência-pro­duto" seja concedida preferência nos pequenos e mini produ­ton~s, desde que revistos os critérios de classificação.

POLITICA AGRÍCOLA

1 - Problemas emergenciais (credibilidade)1. Custeio da safra de inverno2. Garantia da comercialização da safra 1992/19933. Recuperação da credibilidade do Proagro4. Posição firme na questão das tarifas compensatórias5. Disciplinamento de 20% dos fundos constitudonais

para o Procera .

11 - Ações de "Médio Prazo" (plano de safra 1993/1994)1. investimento: correção de solos e Finame Rural2. Custeio oportuno: volume de recursos no momento

certo3. Taxa de juros prefer~ncial para produtos prioritários:

equalização LDO4. Reforma tributária5. Reforma tarifária para insumos agrícolas6. Equivalência-produto: pequeno produtor produtos

básicos investimentos7. Preços mínimos em patamares realistas8. PLE mais elevado, ampliando o espaço da iniciativa

privada9. Ações de defesa fitossanitária voltadas para os reais

interesses do setor e da sociedade.10. Mercosul: harmonização dos divers{/', instrumentos

de política agrícola e agroindústria.

REUNIÃO

Data: 30-3-93Horário: 9h30minLocal: GM/Seplan - Palácio do Planalto, 4° andar, sala 89Assunto: Agropecuária - Proagro

PARTICIPANTES

Ministro Lázaro Barboza - Ministro de Estado da Agri­cultura do Abastecimento e da Reforma Agrária (Coorde­nador).

Ministro Eliseu Resende - Ministro de Estado da Fa­zenda.

Ministro José Eduardo Andrade Vieira - Ministro deEstado da Indústria, do Comércio e do Turismo.

Antônio Rocha Magalhães - Secretário Executivo deSecretaria de Planejamento, Orçamento e Coordenação daPresidência da República.

Dep. Romel Anísio - Presidente da Comissão de Agri­cultura da Câmara dos Deputados.

Dr. Alcir A. Calliari - Presidente do Banco do BrasilS.A.

Dr. Paulo César Ximenes Alves Ferreira - Presidentedo Banco Central.

Dr. Wilson Thiesen - Presidente da Organização deCooperativas do Brasil.

Dr. Antônio Salvo - Presidente da Confederação Nacio­nal de Agricultura.

Dr. Roberto Rodrigues - Presidente da Sociedade RuralBrasileira.

Dr. Barros Munhoz - Presidente do Fórum Nacionalde Agricultura.

Ministra Vera Pedrosa - Chefe. da Assessoria Diplo-mática da Presidência da República.

Dep. Antonio MorimotoSr. Francisco Urbano Filho - Presidente da ContagSr. Italico - ContagDep. MicheletoDr. Virgílio GalassiSr. Amilcar João de AlmeidaSr. Carlos Augusto C. AlbuquerqueDr. Agid MeneguettDr. Luiz Antonio FayetDr. Wilson ThiesemRoberto Sholl - Banco CentralRoberto Ricardo Barbosa Machado - BBlDirurBenedito Rosa E. SantoBenjamim Martinez

A SRA. MARIA LAURA (PT - DF. Sem revisão daoradora.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, ontem,mais uma vez, os servidores públicos deram uma demons­tração da força e da unidade de sua greve, que já dura setedias. Vinte e cinco mil servidores realizaram uma passeatana Esplanada dos Ministérios - a maioria de luto - manifes­tando, de um lado, a justeza das suas reivindicações, e, deoutro, a insensibilidade, a indiferença e até 'mesmo a irrespon­sabilidade do Governo, que não responde às reivindicaçõesdos servidores, insistentemente enumeradas durante esses setemeses de Governo Itamar.

Após a passeata, mudaram-se os Ministros, mas o discur­so continua o mesmo. O novo Ministro da Fazenda, FernandoHenrique Cardoso, diretamente dos Estados Unidos, disseque não tem dinheiro para pagar os 97% devidos ao funciona­lismo, correspondentes à este quadrimestre.

O Ministro Fernando Henrique Cardoso, político de am­plo trânsito em vários setores da sociedade, inclusive na inte­lectualidade brasileira, assume o discurso dos tecnocratas. Edigo tecnocratas porque até mesmo os técnicos do TesouroNacional têm afirmado, através dos seus estudos, baseadosno Orçamento, nas despesas, nas receitas, no que é pagoao funcionalismo, que há disponibilidade de caixa para a ado­ção de uma política salarial para os servidores e para a recom- .posição do valor de seus salários.

Portanto, é lamentável que S. Ex' antes mesmo de assumiro seu posto, no comando da Fazenda, já diga o mesmo queouvimos de diversos que ali se sentaram.

Gostaríamos de recomendar ao Ministro Fernando Henri­que Cardoso a leitura dos estudos feitos pelos técnicos doTesouro. Aliás, comprometemo-nos, da tribuna desta Casa,a enviá-los, juntamente com os de vários assessores legisla­tivos, de vários partidos, inclusive do PSDB, que provama possibilidade de adoção de uma política regular de saláriospara os servidores públicos.

Então, fica registrada aqui a nossa manifestação de repú­dio às afirmações do novo Ministro da Fazenda e o compro­misso de nos dirigirmos a S. Ex' para mostrar a possibilidade .e, mais do que isso, a necessidade de que seja estabelecidauma política salarial para os servidores públicos.

Queria·também afirmar, Sr. Presidente, que essa greve,visível aos olhos de todos, porque se dá inclusive no meiodas ruas, através de manifestações expressivas, apesar de jádurar 7 dias, não obteve sinal de negociação.

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10507

Ontem, ao mesmo tempo em que era substituída a ex-Mi­nistra Luíza Erundina pelo novo Ministro da SAF, novamenteo Palácio do Planalto divulgava, pela imprensa, que anun­ciaria, nas próximas horas, o índice de reajuste para os servi­dores.

Gostaria de registrar também que esse é o mesmo métodoadotado durante os regimes autoritários, o mesmo métododaqueles que entendem que não é possível estabelecer o diálo­go e a negociação. E é lamentável que isso esteja ocorrendo.

É necessário que o Governo estabeleça a negociação,porque, afinal de contas, como diz o próprio Presidente, vive­mos um momento de democracia, e desejo que ela seja cadavez mais forte.

Sr. Presidente, desejamos também, deste plenário, repu­diar a repressão policial aos servidores em greve. A Esplanadados Ministérios é uma verdadeira praça de guerra, onde asPatamos enfileiradas e os policiais com cassetetes procuraminviabilizar a livre manifestação dos servidores em greve, queestão apenas exigindo o seu direito depois que tiveram a suapaciência esgotada.

É esse o nosso registro, Sr. Presidente. Esperamos contarcom a colaboração de V. Ex", assim como a de todos aquelesque integram a Câmara dos Deputados, para que gestõessejam feitas, a fim de que seja decidida imediatamente a ques­tão salarial dos servidores públicos.

o SR. PAULO PAIM (PT - RS. Sem revisão do orador.)- Sr. Presidente, Sr·' e Srs. Deputados, por não ter tidooportunidade de falar no dia de ontem, registro hoje minhasolidariedade total à ex-Ministra Luíza Erundina, que duranteo tempo em que esteve no Governo deu clara demonstraçãode coerência, defendendo sempre as propostas que defendiaquando na Oposição.

A ex-Ministra Luíza Erundina demonstrou, durante otempo em que esteve no Governo, como deve agir um homempúblico: não deve mudar os seus pontos de vista, os seusprincípios apenas porque não está na Oposição, e sim naSituação.

No meu entendimento, ela era a única Ministra que defen­dia com convicção, com dados, com números, que este Paísprecisa urgentemente de uma política salarial. Defendeu oreajuste de 97% para os servidores públicos e também rea­justes me"nsais conforme a inflação.

A ex-Ministra não usava de meias palavras. Pelo contrá­rio, usava sempre de franqueza, de sinceridade, e especificavaas suas convicções para toda a sociedade brasileira.

Lamento que outros ministros não ajam da mesma forma.Entre eles o Ministro Walter Barelli, já citado pelo compa­nheiro Chico Vigilante e que, queiramos ou não, é, pelo me­nos, oriundo da área de influência do PT. S. Ex' não mantéma mesma linha de conduta que adotava quando era Diretordo Dieese. Naquela época S. Ex· defendia uma coisa ehoje defende outra totalmente diferente. Diz que só sai doGoverno se for expulso pelo Presidente Itamar Franco, oque mostra que gosta do cargo, que a ele se apegou. Aliás,S. Ex· somente sairá, na minha avaliação, como saiu o ex-Mi­nistro Magri: a partir do momento em que houve uma enormepressão da sociedade, sendo que o próprio Presidente da Re­pública, de forma constrangedora, pediu que ele saísse.

Pelos jornais de hoje, o Presidente dá sinal verde parao Ministro Barelli. Claro que interessa ao Governo Itamarter no Ministério do Trabalho um testa-de-ferro. Toda vezque discutimos política salarial dizem: é com o Ministro do

Trabalho. Só que o Barelli nada resolve. Está lá porque gostado cargo, tem interesse em continuar num Ministério queestá morto, não existe, não tem nenhum poder de decisão,como não tinha na época do ex-Ministro Magri. Mas Magripelo menos dizia: "Não resolvo nada, não tenho poder dedecisão. Este é um Ministério esvaziado. Vocês têm que sedirigir ao Ministro da Economia". Com o Ministro Barelli,não conseguimos nem uma coisa nem outra.

Sr. Presidente, quero ainda dizer que vamos continuarinsistindo nesta Casa na votação da política salarial. Queremosque os servidores públicos tenham, além da reposição de 97%,uma política salarial.

Através de V. Ex', cumprimento o Presidente desta Casa,Deputado Inocêncio Oliveira, pela acertada decisão de baixarcircular, que recebi na Comissão de Trabalho, de Adminis­tração e Serviço Público, estabelecendo que se determinadosprojetos, entre eles o de política salarial, não forem votadosnas Comissões até quarta-feira, virão a plenário no mesmodia, ep1 regime de urgência urgentíssima.

E importante essa circular, fruto de um acordo que háalgum tempo fizemos no Colégio de Líderes, com o aval doPresidente Inocêncio Oliveira. O comunicado foi enviado atodas as Comissões. Faço questão de repetir: se o projetosobre política salarial não for votado até quarta-feira, viráa plenário, em regime de urgência urgentíssima.

Sr. Presidente, registro o recebimento de cópia de umgrande abaixo-assinado preparado pelos trabalhadores de Blu­menau - com assinatura, nome e endereço de milhares depessoas - em apoiamento ao projeto de política salarial qaComissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.Esse mesmo trabalho será levado a efeito em todo o País,no intuito de fazer chegar a Brasília milhares de assinaturaspara convencer os Srs. Deputados da importância de umanova política salarial. Recebi também documento dos traba­lhadores ferroviários e metroviários do País em defesa danova política salarial e registro que sindicatos de bancáriosde todo o País estão defendendo o reajuste mensal em out·doors, cartazes, panfletos e adesivos.

Somos muito realistas. Sabemos, Sr. Presidente, que sedepender deste Governo não teremos política salarial hoje,nem amanhã, nem nunca. Entendemos que a única formade termos uma política salarial é trabalhando com o CongressoNacional. As entidades organizadas da sociedade querem con­versar com os Deputados, querem uma política de entendi­mento, para que tenhamos, ainda neste mês, a votação finalda política salarial.

Era o que tínhamos a dizer.

o SR. IVO MAINARDI (PMDB - RS. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, S1"" e Srs. Deputados, tragominha preocupação com esse passeio de ministros, esse vaivémde ministros, a ponto de contabilizarmos, com a queda donosso colega Lázaro Barbosa, mais de 130 ministros da Agri­cultura em 130 anos de existência desse Ministério. Isso élamentável, Sr. Presidente, porque ninguém consegue execu­tar algum plano em tempo inferior a um ano.

Quando vejo esse vaivém de ministros, penso que é pararesolvermos os problemas brasileiros. Mas não acredito queum governo que troca um Ministro como o nosso colega Láza­ro Barbosa, que estava fazendo um belíssimo trabalho, possacom essa mudança dar à agricultura um rumo melhor.

No curto espaço de tempo em que esteve à frente doMinistério da Agricultura, Lázaro Barbosa enfrentou graves

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problemas. Cito dois: o do arroz e o do trigo. Em 1988 e1989 o País atingiu a auto-suficiência em trigo. Colhemos6 milhões de toneladas do cereal-rei. Hoje, para alimentara população brasileira, vamos ter de importar 4 milhões detoneladas de trigo. O problema com o arroz ocorreu no RioGrande do Sul. O produtor assistiu, pasmado, na época dacolheita, à importação, pelo próprio Estado do Rio Grandedo Sul, de arroz subsidiado no país de origem. Alguns tenta­ram impedir a entrada desse arroz importado. Até admitoque se importe arroz, mas que essa importação seja feitaatravés de outros Estados, não do Rio Grande do Sul. Seassim o fizermos estaremos convidando nosso produtor a de­sistir de plantar. Importar arroz subsidiado no país de origemno momento em que estamos colhendo nossa safra é convidarnossos produtores a desistir do plantio.

Sr. Presidente, estou falando do Estado - já tenho dito,mas é bom repetir - responsável por 90% do arroz irrigadono país. E este é o tratamento que o Governo Federal temdispensado aos nossos produtores.

Por falta de planejamento, por falta de um programae não vai nenhuma crítica ao ex-Ministro Lázaro Barbosa- 32 milhões de pessoas passam fome neste País, enquantonos damos ao luxo de deixar alimentos estragarem nos arma­zéns da Companhia Nacional de Abastecimento, conformedenúncias do próprio ex-Ministro.

Sr. Presidente, deixo registrada minha preocupação eapreensão quanto ao fato de, nos 130 anos de existência doMinistério da Agricultura, termos tido mais de 130 ministros,o que significa um tempo médio de permanência de menosde um ano.

O SR. JOÃO DE DEUS ANTUNES (PDS - RS. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados,tivemos oportunidade de acompanhar o desfecho dos últimosacontecimentos relativos à troca de ministros.

Apesar de tudo o que está acontecendo, desejamos ex­pressar nossa solidariedade ao Governo Itamar Franco. Desdeo princípio temos manifestado apoio ao Governo, apesar deentendermos que alguns erros têm sido cometidos pelos quereceberam a confiança do Sr. Presidente da República. Erra­ram em determinadas fases do processo transitório que esta­mos vivendo.

Ainda há no Governo ministros de ilibada conduta, degrande capacidade e competência, que certamente, como nós,acreditam - e temos de acreditar - que o Governo vai darcerto. Estamos contrariados apenas com a maneira como estãoconduzindo a questão relativa aos funcionários públicos, queestão recebendo um tratamento diferente do que merecem,uma vez que têm feito um esforço muito grande e não têmrecebido a contrapartida adequada. Mês a mês a inflação con­some o pouco que recebem, e eles não têm reposição doque perdem.

Sr. Presidente, esperamos que o substituto da ex-MinistraLuíza Erundina se sensibilize com o problema e estenda amão aos servidores, a fim de chegarmos a um acordo, paraque não vejamos os que estão trabalhado para o bem comumda Nação se voltarem contra o Governo do Presidente ItamarFranco. Que haja sensibilidade, essa a nossa esperança, paraque possamos ver resolvido esse problema, de uma vez portodas.

Era o que tínhamos a dizer.

O SR. PEDRO TONELLI (PT - PRo Pronuncia o seguin­te discurso.) -Sr. Presidente, SI"" e Srs. Parlamentares, agora

está provado e comprovado: além de corrupto incorrigível,o ex-Presidente Collor foi um tremendo irresponsãvel e incom­petente na hora que escolheu o seu vice, Itamar Franco. Acada dia S. Ex' se revela um homem mais desajustado e ator­mentado, um excêntrico, com fortes traços de desvio de perso­nalidade. Um homem cujo horizonte político jamais deveriater ultrapassado os limites provincianos da sua Juiz de Fora.

Mas o destino é caprichoso e quis colocá-lo onde estápara mostrar à Nação o quanto um presidente despreparadoe desqualificado é danoso para um país em crise.

Há muitos anos o Brasil vem vivendo uma crise econômicae política crônica. Vivemos um processo que se reproduz naforma de verdadeiros ciclos de ilusões. Primeiro foram osplanos econômicos milagrosos, que por alguns meses vendiama ilusão do fim da crise e da inauguração de uma nova erade prosperidade.

Com a desmoralização destas políticas salvacionistas, sur­giram com Collor as reformas ministeriais semestrais. O Presi­dente Itamar Franco encurtou o prazo, e agora as mudançasno Ministério são bimestrais. Cada Ministro da Fazenda temficado no cargo pouco mais de dois meses. Assim, Itamarestá ajudando a enriquecer o currículo de muita gente. Bastauma passagem relâmpago em qualquer Ministério para adqui­rir o direito de ostentar pelo resto da vida o título honoríficode ex-ministro disso ou daquilo. Coisa de país subdesenvol­vido, evidentemente.

A cada troca de comando na Economia, renovam-se asespersnças e cria-se uma nova unanimidade nacional. A novaunanimidade chama-se Fernando Henrique Cardoso. Homemde fino trato, intelectual laureado no Brasil e no exterior,político de feitio moderno,. com um verniz de esquerda, masque' goza da absoluta confiança da fiesp e do empresariadonacional. Enfim, o homem certo para o lugar certo, e ficamosnos perguntando por que, com tantos méritos, não foi desco­berto antes. Ontem, os índices das bolsas de valores de SãoPaulo e do Rio subiram à estratosfera, tamanho o entusiasmocom que o mercado recebeu a escolha.,de Fernando HenriqueCardoso para o Ministério da Fazenda.

Acredito que o maior mérito do novo Ministro é nãoser economista. Os economistas já fizeram tanto mal parao País que merecem um longo período de ostracismo. Masnão bastam as boas maneiras e o refinamento intelectual deFernando Henrique Cardoso para colocar a economia do Paísnos eixos. Talvez seu maior adversário esteja dentro do Gover­no, na figura do Presidente da República, com suas idiossin­crasias e complexo de imperador.

Mas o desafio maior será enfrentar os gigolôs da inflação, .aqueles que ganham com a crise, com a especulação financeira.São esses sanguessugas que estão levando o País à ruína,sem se importar com a miséria do povo, pois suas fortunasestão bem protegidas nos bancos da Suíça e de outros paraísosfiscais.

Se pretender marcar sua passagem pelo Ministério daFazenda, náo sendo apenas mais um que ocupou a cadeira,Fernando Henrique Cardoso deve enfrentar os banqueiros,atacando frontalmente os privilégios do sistema financeiro.Sem estancar a sangria que neste ano vai consumir mais de60% do Orçamento da União com o pagamento e a rolagemda dívida interna, que é o que alimenta a ciranda financeira,o Brasil não vai sair do atoleiro. Espero que o Ministro assumaeste compromisso. Do contrário, será mais um síndico damassa falida em que se transformou o Estado brasileiro.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10509

o SR. LOURIVAL FREITAS (PT - AP. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados, a grevedos servidores públicos demonstra, mais uma vez, que a tole­rância dos trabalhadores está chegando ao limite. Essa catego­ria, duramente massacrada durante o período de Collor deMello, tinha a esperança de que o novo Governo viesse cum­prir promessas feitas anos a fio. Fala-se na valorização dafunção pública, na moralização do setor público, na motivaçãodos servidores públicos, mas a prática é a mesma adotadano Governo Collor de Mello. Bastou o novo Ministro sernomeado e já deu uma entrevista ontem dizendo que o Tesou­ro não suporta o reajuste de 97% defendido pela ex-MinistraErundina, o mínilI}o necessário para repor as perdas de janeiroaté 19 de maio. E inacreditável como se muda de discursono Brasil.

Fala-se em valorização do funcionalismo e moralizaçãoda máquina administrativa, mas cada Ministro que assumeretoma à prática "por nós conhecida. Luíza Erundina foi aúnica Ministra que teve a coragem de enfrentar o problemae de"falar claramente que não é com arrocho salarial e desmoti­vação do servidor público que se vai moralizar a máquinaadministrativa. Os servidores públicos civis e militares já nãoagüentam mais, estão no desespero, não tem mais dinheiropara pagar a escola de seus filhos, para honrar seus compro­missos, e o Governo novamente assume a retórica do ex-Presi­dente Fernando Collor de Mello e diz que não tem dinheiroem caixa. Com todo o respeito que tenho pelo Ministro Fer­nando Henrique Cardoso, quero dizer que na entrevista deontem S. Ex~ demonstrou não ter conhecimento nenhum dadisponibilidade de caixa do Tesouro Nacional. Ora, os pró­prios técnicos daquela Secretaria têm mostrado em estudosque há dinheiro para pagar o reajuste pretendido. Quandoé para" dar dinheiro às grandes empreiteiras, como a Ode­brecht, ou nos usineiros de Alagoas, o Tesouro suporta tudo,e a concessão não é inflacionária. Mas quando é para valorizaros servidores públicos, aumentando seus vencimentos, faltadinheiro, não há disponibilidade no Tesouro, e a concessãoseria inflacionária.

Precisamos mudar urgentemente essa postura de desres­peito para com O servidor público. Registro, portanto, minhasolidariedade a todos os servidores públicos do País, que temdemonstrado nesta greve seu poder de mobilização. Certa­mente, se não conseguirem a vitória total, pelo menos terãosensibilizado o Brasil. Não dá mais para agüentar.

O SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - A Mesa registraa presença nas galerias de alunos do Colégio São Domingos,de Araxá, aos quais agradeço, muito sensibilizado. (Palmas.)

Com a palavra o nobre e ilustre Deputado Ney Lopes.

O SR. NEY LOPES (Bloco Parlamentar - RN. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr~ e Srs. Deputados,o Nordeste brasileiro espera do novo Ministro da Fazenda,Senador Fernando Henrique Cardoso, uma atitude lúcida eobjetiva, característica de S. Ex' sobretudo na sua militânciaparlamentar no Congresso Nacional. Dentre os aspectos moti­vadores da expectativa nordestina, na qual, obviamente, seinclui a do Estado que represento, o Rio Grande do Norte,ressalta a situação dos agricultores em débito com bancosoficiais na região: continuam as execuções forçadas, com ofi­ciais de justiça procurando pequenos agricultores para penho­rar seus bens.

Desta tribuna já fiz vários apelos ao Ministro da Fazenda,ao Presidente do Banco do Brasil, mas, infelizmente, no Rio

Grande do Norte, essa situação perdura, não obstante enfren­tarmos a maior crise da história da região, decorrente daseca inclemente.

Uma economia abalada como a do Nordeste, especial­mente a da região do semi-árido, só pode ser motivada poruma injeção econômica que estimule a produção e a produti­vidade. Sem que os agricultores, os atores principais da cenaeconômica, restabeleçam seus créditos, sem que haja umacomposição das dívidas contraídas entre 1982 e 1992 peranteo Banco do Brasil, o Banco do Nordeste e demais entidadesoficiais, nada se pode esperar do futuro do Nordeste e doRio Grande do Norte.

Sr. Presidente, tramita nesta Casa projeto de lei de minhaautoria que prevê todas as condições - não entrarei em deta­lhes - para que os débitos dos agricultores nordestinos con­traídos entre 1982 e 1992 sejam objeto de uma composição.É o que esperamos nós, nordestinos e rio-grandenses, do Mi­nistro Fernando Henrique Cardoso.

Deixo aqui um apelo enfático a S. Ex' para que, ao definiros rumos da economia, certamente substituindo seus asses­sores diretos, inclusive aqueles que atuem no setor de financia­mentos agrícolas, recomende expressamente que sejam pro­movidos refinanciamentos, a fim de que cessem imediata­mente as execuções forçadas, para que a economia do Nor­deste possa ser reerguer.

O SR. PAES LANDIM (Bloco Parlamentar - PI. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados.o Banco do Brasil criou recentemente cinco agências no meuEstado, o Piauí, e estranhamente deixou de lado o Municípiode Cristino Castro, no Vale do Gurguéia, onde está localizadoo maior lençol freático deste País, possivelmente um dos maio­res"do mundo.

Várias vezes apelei ao Presidente. do Banco do Brasilpara que pelo menos restabelecesse o posto de atendimentodo banco naquela cidade, desativado de maneira absurda peloex-Presidente Alberto Policaro. Para minha surpresa, o Bancodo Brasil criou cinco agências no Paiuí e não incluiu CristinoCastro. Espero que o Presidente do Banco do Brasil, de quemtive excelente impressão em dois contatos pessoais, revejaa decisão" e determine a instalação de agência no Municípiode Cristino Castro, até porque, Sr. Presidente, Municípiosrecentemente criados foram beneficiados com esse serviço.Cristino Castro é o pólo de irradiação do Vale do Gurguéia,vale fundamental para a econômia piauiense e de todo o Nor­deste.

Reitero aqui apelo que fiz através de fax ao Presidentedo Banco do Brasil para que reexamine a decisão, mesmoporque não sei quais foram os critérios adotados para a criaçãode agências do banco no meu Estado.

O SR. JOSÉ ABRÃO (PSDB - SP. Sem revisão do ora­dor.) - Sr. Presidente, Sr~ e Srs. Deputados, há um mêsocupamos esta tribuna para dizer ao País e a nossos paresque não devemos ter medo de reforma ministerial.

Este não é um governo normal, eleito a partir de pro­postas definidas. Trata-se de um governo que veio resolveruma questão constitucional, tapar um buraco e levar o Paísàs próximas eleições, assegurando a normalidade democrática.

Por isso, Sr. Presidente, não acredito que os homenspúblicos que se ofereceram para servir o País e agora deixamo Governo devam 8e sentir de alguma maneira diminuídos,assim como não devem se sentir glorificados aqueles que assu­mem. Precisamos ter a coragem de escolher as melhores cabe-

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ças e afastar aqueles que não estejam sintonizados com aidéia de um futuro um pouco melhor.

Portanto, enfatizo a necessidade de o Presidente da Repú­blica substituir tantas vezes quantas precisar qualquer Minis­tro, de qualquer Pasta e de qualquer partido, para que possa­mos encontrar um caminho melhor para o Brasil.

Não podemos nos omitir diante do que diz o relatóriodo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimentosobre a qualidade de vida no Brasil.

A propósito desse relatório os jornais noticiam o seguinte:

"O País despencou do 59" lugar para o 70" lugar,ficando atrás de países como Colômbia, Panamá e Ja­maica; e pode estar se "atolando" cada vez mais noTerceiro Mundo ou mesmo segundo a trilha do QuartoMundo, o que é pior. O relatório da ONU avaliou173 países e levou em consideração fatores como educa­ção, distribuição de renda e expectativa de vida."

E mais, Sr. Presidente:

"A queda da qualidade de vida aconteceu por trêsfatores: economia sem controle, o que agrava o quadrode desigualdade na distribuição de renda, deterioraçãodo ensino e falta de ação prática para a preservaçãoambiental. "

O mesmo relatório apresenta investimentos de países naeducação e na saúde. O Brasil investiu 4,2% na educação,um dos menores índices do mundo, e 6,1% na saúde, menosque o Paraguai, a Bolívia, o Equador, o Peru, o Chile eo Uruguai.

Devemos buscar nossos objetivos e trocar Ministro tantasvezes quantas necessárias para que o País possa passar poreste período difícil e encontrar a normalidade democráticae um futuro melhor para o seu povo.

O SR, GILVAM BORGES (PMDB - AP. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr"' e Srs. Deputados, peçoà Mesa que encaminhe estas palavras ao Ministério das Rela­ções Exteriores, registrando meu mais veemente protesto con­tra a política discriminatória que o Governo da França temaplicado aos brasileiros na Guiana Francesa.

Não posso deixar de registrar meu repúdio ao tratamentodado pelo Governo francês a muitos brasileiros, que são alge­mados, espancados e expulsos da Guiana Francesa. É umapolítica nefasta e represssora. Última possessão colonial naAmérica Latina, a Guiana Francesa está em terras amazo­nidas, mas nós não temos o direito ao livre trânsito, o direitode ir e vir.

Sr. Presidente, há bastante tempo o Ministério das Rela­ções Exteriores não pratica uma política de defesa da nossaintegridade e de acordo com a legislação vigente. Temos vistobrasileiros serem expulsos de Portugal e da Colômbia, e oMinistério das Relações Exteriores não toma qualquer provi­dência para defendê-los. Parece que na inoperância do Minis­tério está caracterizada conivência com interesses de outrospaíses, em detrimento dos interesses dos cidadãos brasileiros.A Guiana Francesa tem sido um laboratório de choque. Milha­res de brasileiros são vítimas de uma discriminação que jánão deveria ocorrer nas sociedades modernas.

Sr. Presidente, apresentei projeto que estabelece umarevisão territorial, porque aquelas terras são nossas, a Europafica a mais de 1.800 quilômetros da Guiana Francesa.

Sr. Presidente, faço um apelo à Mesa para que envieeste pequeno pronunciamento ao Ministério das Relações Ex­teriores e faça chegar ao Governo da França o protesto desteParlamentar contra o tratamento dispensado aos brasileirosna Guiana Francesa. .

O SR. ÁTILA LINS (Bloco Parlamentar - AM. Pronun­cia o seguinte discurso) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Depu­tados, numa das sessões desta Casa, no mês passado, ocupa­mos esta tribuna para dirigir apelo à presidência do Bancodo Brasil no sentido de que promovesse estudos para a insta­lação de agências daquela instituição - ou pelo menos postosavançados - em municípios amazonenses localizados no AltoSolimões e no rio Purus. Naquele pronunciamento, dissemosda necessidade da presença do Banco do Brasil numa regiãoque não dispõe de nenhum estabelecimento bancário, o queobriga a população, especialmente os órgãos públicos, a seutilizar dos serviços bancários existentes na distante cidadede Tabatinga, junto à fronteira Brasil-Peru, em se tratandodos municípios do Alto Solimões, e dos serviços existentesem Boca do Acre e Manaus, em se tratando dos municípiosdo Rio Purus.

As populações mais sacrificadas são as dos Municípiosde São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Içá, Jutaí, Ama­turá, Uarini, Pauini e Tapauá. Mais penalizados ainda sãoos aposentados e pensionistas, que, percebendo modestos be­nefícios da Previdência Social, os recebem através dos Cor­reios e dificilmente dispõem de recursos suficientes para arcarcom as despesas.

Para melhor formalizar regimentalmente nosso pleito,estamos encaminhando à Mesa dos trabalhos da sessão dehoje uma indicação ao Poder Executivo para que, atravésdo Banco do Brasil, inclua em seu programa de expansãoa criação de agências ou postos avançados nas referidas locali­dades.

Era o que tínhamos a dizer.

O SR. CLÓVIS ASSIS (PDT - BA. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, ocupo hojea tribuna para falar a respeito da escolha de Fernando Henri­que Cardoso para Ministro da Fazenda. Todos sabemos tratar­se de uma pessoa de caráter, digno e de conduta ilibada.Sem dúvida, estará representando o Ministério da Fazendade nosso País com muita competência.

Temos visto, ao longo dos anos, Ministros da Economiae Fazenda se envolverem com empreiteiras e com falcatruase terem problemas políticos. Hoje, é com satisfação que vemosa escolha do ex-Chanceler Fernando Henrique Cardoso paraMinistro da Fazenda. Estou certo de que S. Ex~ trará paraeste País a reorganização da sua economia, que apresentahoje a maior discrepância já havida em um país pobre. OBrasil tem 30 bilhões de dólares guardados em seu cofre,mas tem uma legião de sedentos e famintos no Nordeste.Ou seja, é um País que tem dinheiro guardado, mas seu povoestá morrendo de fome. Teremos de mudar essa situação.O Nordeste de V. Ex\ Sr. Presidente, é hoje, sem dúvidanenhuma, a região mais necessitada. O nosso povo, os nossosirmãos estão morrendo de sede e de fome.

O SR. GERSON PERES (PDS - PA. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, como na próxima semana haveráa discussão da reforma agrária, gostaria de deixar registradomeu posicionamento sobre o projeto do eminente e judiciosoDeputado Amaury Müller.

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10511

Em que pese a conter o projeto, boas normas que visema aperfeiçoar a realização de uma reforma agrária por meiospacíficos, tenho a contestar um ponto fundamental da pro­posta, o qual fere o que a Constituinte decidiu: o rito sumáriopara a desapropriação da terra. Os constituintes - fiz parteda Constituinte e fui membro titular da sua Comissão de Siste­matização - rejeitaram o rito sumário. Agora, por via oblí­gua, os Parlamentares que perderam na Constituinte queremempurrar goela abaixo o rito sumário, infringindo o Estadode Direito, que se assenta no tripé da liberdade, da legalidadee do controle jurisdicional. Quando falta um desses pressu­postos na tramitação de qualquer processo, não há Estadode Direito. Se não há liberdade, não há Estado de Direito;se não há legalidade, não há Estado de Direito; se não hácontrole jurisdicional, não há Estado de Direito. Ora, se aJustiça não puder apreciar as desapropriações, não há Estadode Direito.

O Poder Executivo não pode apropriar-se da propriedadedo cidadão, visto que um dos pontos fundamentais da Consti­tuição é o respeito à propriedade privada. Pode-se estabelecerum rito processual mais acelerado, mas sempre, todavia, con­trolado pela Justiça. Pode-se até reduzir as instâncias, masnão se pode eliminar o processo por via judiciária. Teria graça,amanhã, o Presidente da República apropriar-se das terrasde terceiros e depois a terra não voltar mais ao proprietário,se o mesmo dela quiser desfazer-se ou até se ela for produtiva.

Com estas considerações, agradeço a V. Ex~ a oportu­nidade que me dá de registrar preliminarmente o meu pensa­mento, a restrição que faço a esse projeto.

Termino fazendo um apelo ao Deputado Amaury Müllerpara que não contrarie o espírito da Constituição, conformefoi aprovada pelos Constituintes. Não será uma lei comple­mentar ou ordinária que irá violentar esse princípio.

Estamos alertando a Casa para que isso não ocorra noBrasil. Se o Deputado Amaury Müller sempre defendeu aliberdade, a legalidade e a justiça, creio que não irá querertirar da Justiça a prerrogativa de apreciar os processos dedesapropriação de terras no Brasil.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Gerson Peres, o Sr. Nil­son Gibson, § 2~ do art. 18 do Regimento Interno, deixaa cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. ClovisAssis, § 2° do art. I8 do Regimento Interno.

o SR. PRESIDENTE (Clovis Assis) - Concedo a palavraao Sr. Haroldo Lima.

O SR. HAROLDO LIMA (PC do B - BA. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados, continuarepercutindo no País, e não poderia ser diferente, a mudançaefetuada pelo Presidente Itamar Franco nos Ministérios.

Em particular, realça-se muito a modificação feita noMinistério da Fazenda. As forças políticas do País tecem consi­derações diversas sobre isso. Chamo a atenção para o fatode que os setores mais ligados ao grande capital brasileiro,como a Federação das Indústrias do Estado de São Pauloe os setores vinculados às Bolsas de Valores dos Estados doRio de Janeiro e de São Paulo, manifestam grande satisfaçãoe chegam a expressar um" expectativa favorável quanto aodesempenho do Ministro Fernando Henrique Cardoso na Pas­ta da Fazenda.

Somos favoráveis a que as coisas andem bem. Somosuma esquerda conseqüente, que não opta pela tese do quanto

pior, melhor. Sabemos que o nosso povo está muito sofrido.O desemprego é brutal, o poder aquisitivo das massas estáextremamente baixo. o salário absolutamente arrochado eo nosso povo humilhado frente ao grande capital e às potênciasinternacionais. Por isso, quanto mais depressa sairmos dessasituação, melhor para nós.

Somos favoráveis a que o Governo se saia bem da criseem que está metido. Entretanto, por isso mesmo, chamamosa atenção para o fato de que as primeiras declarações feitaspelo Ministro Fernando Henrique Cardoso merecem restri­ções da nossa parte. Queremos que S. Ex' acerte, mas nãonos parece que começa bem ao dizer que não mudará o rumoda política econômica do País.

Ora, o atual rumo político-econômico do País é o rumodo desastre, é o rumo de Collor e Eliseu, é o rumo do entre­guismo deslavado. da dilapidação do patrimônio nacional,da inflação gigantesca, da recessão, das greves e do caos social.É preciso mudar esse rumo ou, então. S. Ex' deve ser afastado.Não deve tomar posse. Deve ter a humildade de dizer quenão tem coragem de mudar esse rumo. Como esse é o rumodo desastre, é preferível tentar encontrar alguém que estejadisposto a mudá-lo. Penso que o Senador Fernando HenriqueCardoso, com a sua tradição de homem público, com a honora­bilidade que lhe reconhecemos, com a expectativa positivaque está provocando no seio dos diversos setores do País,não deveria incorrer nos mesmos erros em que laboraramos Ministros passados e que nos levaram ao desastre que está·aí. Ou alguém está pensando que os funcionários públicosestão fazendo greve porque greve é uma gracinha, é interes­sante? É um sacrifício enorme. São funcionários que fazemgreve correndo o risco de perder o emprego. Estão fazendogreve porque essa p,)lítica econômica. que não foi alteradaaté agora, levou o País à situação calamitosa em que nosencontramos. E chega o Ministro, quando devia dizer quevai mudar, e não faz isto. É preciso pelo menos dizer quevai mudar, para fazer com que o País tenha um caminhodiferente do que aí está.

Diz também S. Ex' que o objetivo principal do seu esforçoserá o combate à inflação. Ora, Sr. Presidente, desde DelfimNetto diz-se isto, mas até hoje ninguém acertou neste País.Acho que é preciso fazer o que o Presidente Itamar Francocomeçou a ensaiar no início do seu Governo e que precisavaser feito com força: acabar com a recessão, se possível dimi­nuindo a inflação, mas este é um objetivo secundário; impor­tante, sem dúvida alguma, mas subordinado ao objetivo daretomada do desenvolvimento econômico do nosso País.

Finalmente, S. Ex' vem dizendo que não tem dinheiropara pagar os 97% de aumento reivindicados pelo funciona­lismo. Sr. Presidente, desse jeito a coisa vai ficando difícil,porque S. Ex~ nem tomou posse, nem sabe dos recursos deque vai dispor e já diz que não tem dinheiro para pagar aosservidores. E o que estão reivindicando nem é aumento devencimentos, mas simplesmente a reposição das perdas a quetêm direito e querem ver resgatada. Pensamos que esse propó­sito do Governo não deve ser mantido e não deve ser apoiado.

Para concluir, SI. Presidente, declaração desse teor nãopodia vir de outra pessoa, se não de um Ministro de Planeja­mento da época áurea da ditadura militar como o MinistroJoão Paulo dos Reis Velloso, Ministro de Médici, Ministrode Geisel, Presidentes cuja gestão não deu certo, que levaramo País a este descalabro que está aí, e que agora, satisfeito,vem dizer que a modernidade prospera. Já estamos cheios

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dessa modernidade reacionária, dessa modernidade conser­vadora que não dá em nada, a modernidade do Collor, doentreguismo, da falta de patriotismo, da falta de uma estirpenacional. Essa modernidade, Sr. Presidente, é que está levan­~o o nosso povo às ruas para lutar por um salário digno.E a modernidade que está matando os brasileiros no Nordeste.Enquanto o Governo Federal dá 115 milhões de dólares paracombater a seca, dá 800 milhões de dólares ao capital estran­geiro para pagar os juros da dívida externa, que já forampagos mais de uma vez.

Era o que tinha a dizer.

O SR. NILMÀRIO MIRANDA (PT - MG. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados, queroregistrar a instalação, nesta Casa, da Comissão Especial deHabitação, fato acontecido anteontem. Como V. Ex'" sabem,cerca de 4 mil pessoas trouxeram aqui, em 1991, um projetode iniciativa popular, único que tramita nesta Casa, com ummilhão de assinaturas. Outrossim, 17 Secretários Estaduaisde Habitação trouxeram a esta Casa um projeto que tratada moradia popular. Ambas as propostas têm em comuma instituição de uma política nacional de habitação que viabi­lize a moradia para a população de baixa renda. Setenta porcento do déficit habitacional que o Governo alardeia se con­centram na população que ganha de zero a 3 salários mínimos;se considerarmos quem ganha de zero a 10 salários, sobepara 85% o déficit habitacional.

Portanto, Sr. Presidente, o problema habitacional no Bra­sil é um só, é o problema dos "sem-casa"·. As classes popularesficaram alijadas da política habitacional nas últimas três déca­das, e a Câmara dos Deputados tem agora uma extraordináriaoportunidade de prestar um serviço à Nação. Para isso, aComissão Especial que vai analisar as propostas tem de traba­lhar no prazo máximo de 90 dias, porque o problema é urgente,nós temos que definir uma política habitacional que entreem vigor no ano que vem. A moradia popular tem urgência,porque são milhares de famílias acampadas no País, sob lonaspretas. Há 300 mil brasileiros vivendo nas ruas de forma per­manente, assim como em áreas de risco e cortiços miseráveis.O povo não pode esperar, a moradia não pode esperar, osalário não pode esperar, a fome não pode esperar as soluçõesde crises políticas intermináveis. Esta é uma Casa política;deve debruçar-se sobre questões políticas, mas precisa tera sensibilidade de dar respostas às grandes questões do povobrasileiro: a fome, a moradia e o salário.

O SR. NILSON GIBSON (PMDB - PE. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados,ocupo hoje esta tribuna com tristeza e consternação: denunciograves irregularidades e ilicitudes verificadas no Municípiode Belo Jardim, em Pernambuco, envolvendo políticos dacidade, a Construtora Norberto Odebrecht S.A., o Governodo Estado, o Ministério da Agricultura e o DNOCS.

Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados, foi trazido ao meuconhecimento o fato de que políticos da cidade de Belo Jardimconseguiram enganar o Governo Federal, sob o argumentoda necessidade de regularizar o abastecimento d'água em áreado agreste pernambucano, o que representaria um reforçonesse setor aos Municípios servidos atualmente pela Barragemde Bitury e permitindo a irrigação com a perenização à jusante,num trecho de 100 quilômetros, de Belo Jardim a Gravatá,com a construção do açude Belo Jardim. Trata-se da barragemno rio Ipojuca, com um volume de acumulação de 2 milhões,58 mil e 625 metros cúbicos.

No entanto, vejamos qual a denúncia tão indecorosa eescabrosa: o Secretário de Agricultura de Pernambuco, deci­dindo em nome do Governo do Estado, fez a opção pelaconstrução do açude Ipojuca, ao invés de construir a barragemTabocas, onde a água é excelente e de alto teor mineral.Tal decisão teve amparo em dois requisitos: beneficiar a firmaBelasa, cujas instalações são banhadas pelo rio Ipojuca, ebeneficiar alguns proprietários com as desapropriações e tran­sações de cobranças de percentuais em benefício.próprio. ABelasa é do grupo político do Secretário de Agricultura dePernambuco.

Sr. Presidente, mas o pior estava por vir: também noschegam denúncias de que a Construtora Norberto OdebrechetS.A., que está colaborando para a construção do Hotel Belo­tel, localizado na Rua Siqueira Campos, no centro da cidadede Belo Jardim, está desviando material de construção doaçude Belo Jardim, principalmente cimento, para levantaro Hotel Belotel, com seis andares e elevadores.

É sem-vergonhismo purol

Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, há mais de doisanos venho a esta tribuna denunciar o convênio entre o Go­verno do Estado, PIN/Proterra, DNOCS e Ministério da Agri­cultura para a construção do açude Belo Jardim, localizadona bacia do rio Ipojuca. Infelizmente, a água de lá é salgada,imprestável para o consumo humano e para a irrigação, con­forme foi atestado pelo ITEP. Tal construção irá acarretarsérios problemas para o Município de Sanharó, principalmentepal.a o Distrito de Mulungu, pois inundará uma área ondehá mais de 200 habitações e acabará com o saneamento básicodaquela localidade, afetando também os Distritos de ÁguaFria e Volta do Rio, no Município de Belo Jardim. A obraestá sob a responsabilidade de Norberto Odebrecht, a mesmada fraude na construção do Canal da Maternidade, no Acre.

Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados, hoje, Belo Jardim,cidade do agreste pernambucano, vive sua pior seca. As indús­trias já se preparam para um colapso no abastecimento d'água.Não chove na região há mais de um ano. A barragem doBitury, que abastece Belo Jardim, Pesqueira, Sanharó, SãoBento do Una, Lajedo, Tacaimbó e Cachoeirinha, de 18 mi­lhões de metros cúbicos, foi reduzida, com a seca e a evapo­ração, para apenas 2 milhões de metros cúbicos, insuficientespara suportar a estiagem por um período de trinta dias. Oproblema é tão grave que a população local é obrigada aconviver com um rigoroso racionamento.

Sr. Presidente, a culpa por tudo isso recai exclusivamenteno Governo de Pernambuco, principalmente no Secretáriode Agricultura, inimigo ferrenho e pertinaz do Grupo CintraGalvão, em virtude da última derrota que sofreu nas eleiçõespara a Prefeitura do Município.

A Barragem do Bitury tem 31 anos e foi inauguradapelo Presidente Juscelino Kubitschek. Na época, Belo Jardimtinha pouco mais de 20 mil habitantes e sobrava água noreservatório que abastecia a cidade. Hoje, ela cresceu e onúmero de seus habitantes chega a 120 mil. A cidade temuma centena de indústrias, lojas e armazéns.

Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados, por conta da situa­ção, o Prefeito Valdeci Rodrigues Torres decretou estadode emergência em Belo Jardim. A mesmíssima providênciafoi adotada pelos Prefeitos dos Municípios de Sanharó, SãoBento do Una, Lajedo, Tacaimbó e Cachoeirinha, que depen­dem ?a barragem do Bitury para abastecimento d'água.

E extremamente difícil conviver com esse drama.

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Sr. Presidente, na forma regimental, solicito a V. Ex'!que encaminhe o envio das peças da denúncia ao Procura­dor-Geral da República, a fim de que S. Ex' adote as medidaslegais cabíveis a respeito da operação ilícita do desvio dematerial da construção do açude Belo Jardim para a edificaçãodo Hotel Belotel, no centro da cidade, pelo grupo políticodo Secretário deAgricultura de Pernambuco.

A denúncia é dolorosa!Sr. Presidente, oportunamente voltaremos ao assunto.

A SRA. LÚCIA VÂNIA (PP -GO. Pronuncia o seguintediscurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, há mais de ummês a fiscalização de produtos agropecuários importados oudestinados à exportação nos portos, aeroportos e postos defronteira do País não está sendo realizada.

Esse fato traz incalculáveis prejuízos à Nação. Deixamosde expo ar ou, por medidas judiciais, exportamos sem a ne­cessária, alização, com riscos de comprometermos a ima­gem cl ssos produtos lá fora - e perdermos mercados- . e ü"portamos produtos fora das especificações sanitárias,correndo o risco de introduzirmos doenças vegetais ou animaisem nosso País.

Da mesma forma, a fiscalização de insumos agropecuários- fertilizantes, corretivos, sementes, mudas e outros - pro­duzidos no mercado interno, deixou de ser feita. Com isso,nossos agricultores não terão segurança para adquirir produtospara utilização na agricultura, já que não há controle sobrea qualidade desses produtos e não se sabe se atendem à~

especificações dos fabricantes.Finalmente, também deixaram de ser feitas as atividades

de fiscalização laboratorial em bebidas e alimentos em geral.

Tal situação decorre da greve que foi deflagrada pelosengenheiros agrônomos, químicos, farmacêuticos e zootec­nistas do Ministério da Agricultura, do Abastecimento e daReforma Agrária (MAARA), como último recurso em sualuta por ver ampliada a essas categoúas a Gratificação deEstímulo à Fiscalização e Arrecadação - GEFA, instituídapara diversas categorias do Governo Federal.

Ora, Sr. Presidente e Srs. Deputados, essa gratificaçãoé uma justa retribuição aos servidores públicos que se dedi­cam, diuturnamente, à ação de inspeção e fiscalização -ativi­dade indelegável do Estado - que tanta importância tempara o aprimoramento da qualidade de vida da populaçãoe da arrecadação para o Erário.

Em boa hora, a partir de 1987, o Poder Executivo veminstituindo gratificações para diferentes categorias.

O que não é compreensível é por que até o momentonão a estendeu aos profissionais do Maara, já que eles desem­penham, da mesma forma, funções de inspeção e fiscalizaçãode suma importância para o País. Com essa inação do PoderExecutivo, esses profissionais, cuja função tem tamanha res­ponsabilidade, têm remuneração que chega a ser seis vezesinferior ao que percebem os fiscais de outros Ministérios.

O Sr. Ministro da Agricultura, do Abastecimento e daReforma Agrária já encaminhou, em dezembro do ano passa­do, Exposição de Motivos ao Exceleníssimo Sr. Presidenteda República sugerindo os termos de um projeto de lei queestenderia a gratificação a seus fiscais.

O assunto foi encaminhado à Secretaria da AdministraçãoFederal, à qual também o Maara encaminhou aviso específico.

Posteriormente, o assunto foi reiterado pelo Maara à SAFe à Presidência da República.

Entretanto, até o momento não há solução para esseimpasse. Esgotados todos os canais de negociação e indignadoscom o tratamento discriminatório de que são alvo, aquelesprofissionais decidiram, em última instância de luta, deflagrara greve, o que traz inquestionáveis transtornos à Nação.

Não é possível que o Governo Federal continue insensívelao pleito desses profissionais que, de forma permanente, àsvezes nos finais de semana ou à noite são obrigados a desem­penhar funções fundamentais ao perfeito tluxo de mercadoriase ao controle de qualidade dos produtos oriundos da agrope­cuária e daqueles utilizados na produção.

Sr. Presidente e Srs. Deputados, entendo que é funda­mental que se equacione adequadamente essa situação. Julgonecessário que o Governo Federal dê andamento ao pleitoda categoria e do próprio Ministro da Agricultura, do Abaste­cimento e da Reforma Agrária e estenda a gratificação deno­minada Gefa aos dedicados engenheiros agrônomos, quími­cos, farmacêuticos e zootecnistas do Maara, como forma nãoapenas de encerrar-se a justa greve, mas, sobretudo, de im­plantar a correta isonomia e um adequado tratamento da ques­tão.

Nesse sentido, encaminhei à Mesa requerimento de infor­mações à Secretaria da Administração Federal, objetivandoobter de seu titular esclarecimentos acerca da situação daque­les profissionais e dos procedimentos adotados pela Secretariapara a solução de tão grave problema.

Apelo também aos Srs. Deputados, em especial àquelesda Comissão de Agricultura e Política Rural ou, de algumaforma, vinculados ao tema da agropecuária nacional, paraque intercedam junto ao Poder Executivo - Secretaria daAdministração Federal e Presidência da República - paraque seja obtida, rapidamente, uma justa solução para essetriste impasse que foi criado pelo fato de não haver, até omomento, decisão sobre essa justa causa.

o SR. WALDOMIRO FIORAVANTE (PT - RS. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados,neste espaço que me é concedido, declaro o meu apoio esolidariedade aos funcionários públicos da União, que, emgreve, lutam pela reconquista de perdas salariais que ultra­passam hoje a casa dos 97%.

Protesto, outrossim, contra o argumento do Ministro daFazenda, Fernando Henrique Cardoso, de que esse reajustede salário seria causa de aumento da inflação. Todos os brasi­leiros têm conhecimento de que o Brasil tem uma das maisaltas taxas de intlação no mundo e, no entanto, tem o maisbaixo salário. Por isso, os salários jamais podem ser conside­rados a causa da intlação em nosso País. Declaro minha solida­riedade e meu apoio à justa luta pela reposição dos 97%aos funcionários públicos da União.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Waldomiro Fioravante,o Sr. Clóvis Assis, § 29 do art. 18 do Regimento Interno,deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr.Nilson Gibson, .~ 29 do art. 18 do Regimento Interno.

o SR.. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Concedo a pala­vra ao Sr. Costa Ferreira.

o SR. COSTA FERREIRA (PP - MA. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados

10514 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

nos últimos anos acostumamo-nos a conviver com a divulgaç{iode indicadores refletindo a grave crise sócio-econúmica porque atravessa o País: queda do Produto Interno Bruto. eleva­ção da taxa de desemprego. queda de vendas. crescimentodo número de falências e concordatas. entre outros. Entre­tanto. ficamos muito preocupados com a conjuntura nacional.a partir da divulgação recente de dados que evidenciam umaconstatação inédita: o crescimento do desalento. da desespe­rança. sim. Srs. Deputados. o crescimento da desesperan~·a.

O desemprego oculto pelo desalento. ou seja. referenteàs pessoas que. apesar de huscar emprego nos últimos dozemeses. não procuraram trahalho no último mês por descqí­mulas do mercado. teve um crescimento expressivo de -1-4 r ;no primeiro trimestre deste ano. na regi<io metropolitana daGrande São Paulo. Este dado inquietante consta dos resul­tados da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundaç<ioSistema Estadual de Análise de Dados (SEADE). de SãoPaulo. e Departamento Intersindical de Estatística e EstudosSócio-Econômicos (DIEESE). Os responsáveis pela pesquisaconsideram que. emhora o número de pessoas nesta situaçãoseja relativamente pequeno. seu rápido crescimento - () índi­ce passou de 0.9 em dezemhro para 1.3 em março - revelaa ausência de perspectivas. decorrentes do longo período derecessão: muitas pessoas huscando poucas vagas trazem deses­tímulo.

Os mesmos técnicos afirmam que. paralelamente a essefenômeno. de deixar de procurar trahalho por falta de estímu­lo. em períodos de prolongada crise econômica. existe a ten­dência de crescimento do número de inativos - pessoas emidade de trabalhar que deixam de integrar a População Econo­micamente Ati.va (PAE). Este fato. infelizmente. já foi consta­tado. a nível nacional. por outro trabalho. tamhém recente­mente divulgado: a Pesquisa Nacional de Emprego (PNE)do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) regis­trou. no mês de dezembro último. uma redução de O.25 ri~a PEA do País. em relação ao mesmo período de 199().E a primeira vez. desde 1980. quando o IBGE iniciou a PNEem seis capitais. que a PEA dá sinais de queda.

Na mesma pesquisa, o IBGE constatou aumento de11,2% no número de brasileiros inativos. ou seja. da popu­lação acima de quinze anos que não trahalha e não se declaradesempregada ou ocupada. em relação aos dados registradosem dezembro de 1990. Portanto. os dados das duas pesquisasretratam, de forma nítida, a retração do mercado de trabalho.

SI. Presidente, para abordar as perspectivas temos que.novamente. utilizar o advérbio "infelizmente". se mantidasas atuais tendências. Para embasar nossas afirmações. faremosuso, mais uma vez, de resultados advindos de pesquisa. A"I Sondagem das Perpestivas de Investimentos Setoriais (Qua­drimestre janeiro/abril de 1992)", realizada pela Price Wate­rhouse junto às 500 maiores empresas, indica-nos que a taxamédia de investimento, já reduzida neste ano. tende a terum crescimento muito modesto em 1993, passando dos atuais14,4 para 14,8%, taxa esta muito aquém das nossas necessi­dades. Torna-se redundante, todavia, falarmos sobre a impor­tância do investimento para o crescimento econômico. já mui­to bem expressa na afirmativa: " o investimento de hoje éo emprego do amanhã" ...

Em relação aos fatores que inibem o investimento. forammencionados os seguites, em ordem decrescente do númerode citações: juros altos, carga tributária, perpectivas de reces­são, política antiinflacionária, carência de financiamento a

longo prazo. falta de credihilidade do Governo, amhientemacroeconômico e o haixo poder aquisitivo da populaçúo.

O quadro acima vigora no momento em que a poupançafinanceira do setor privado é de aproximadamente 100 hilhüesde dólares. Mais da metade deste valor est,í comprometidaem aplicações atreladas direta ou indiretamente aos títulospúhlicos, remunerados com elevadas taxas de juros. As despe­sas com juros. incluindo as três esferas de Governo - federal.estadual e municipal - jú atingiram a <),7 hilhões de dtilarcsdurante os meses de janeiro a ahril deste ano. Até o finalde 1992. aquelas despesas ultrapassarão a ",ré do ProdutoInterno Bruto.

Por outro lado. o Tesouro Nacional vem apresentandosuperávits de caixa desde 1990. e os recursos do Fundo deDesenvolvimento Social. criado em março de 1991. perma­necem depositados no Banco Central.

Srs. Deputados. com as colocações feitas até agora. cre­mos ter-lhes demonstrado dois pontos: 1) é urgente a impk­mentação de uma política de rendas: 2) há recursos disponíveispara seu início imediato. A seguir. faremos consideraçõessohre as linhas mestras desta política.

O Brasil manteve por várias décadas uma ela<; maiorestaxas de crescimento de todo o mundo e apresertta. aindahoje. um imenso potencial. Seu Produto Interno Bruto cresceu86 vezes neste século. Porém. do ponto de vista social. poucoprogredimos: a nossa distribuição de renda é das piores entretodos os países. Esta situação piorou ainda mais a partir dosanos 80, como resultado da política de ajustamento à perdade financiamento pelas fontes externas.

Após o fracasso de diversos planos implementados a par­tir de 1987. que resultaram em recessão sem a redução dataxa de inflação para níveis aceitáveis. é chegado o momentode se promover o desenvolvimento económico em novas bases.Para isso. a política de rendas é o instrumento central. Eladeve ser implementada gradualmente. àe modo a permitira melhor articulação possível com as.,demais políticas.

O pilar básico desta política não poderia deixar de sera política salarial. Esta tem sido subordinada. desde a décadapassa~a,às políticas antiinflacionárias ou de ajuste económico.Com esta ótica. abandonou-se a própria razão de ser do saláriomínimo: garantir a cada família uma remuneração digna. Emconseqüência. ampliaram-se as disparidades e a concentraçãode renda.

É necessário inverter a lógica acima expressa: a políticade rendas deve ser um dos elementos-guia da política econô­mica como um todo. de modo que as outras políticas tenhamnela uma referência fundamental. Além disso. para evitaros costumeiros ziguezagues. o caminho deve ser claro paratoda a sociedade. com um horizonte de médio e longo prazos.Deve-se prever, anunciar e garantir a recomposição gradualdo poder de compra do salário mínimo ao longo de um períodoestipulado, pois é inaceitável que um País rico como o nossocontinue a ' remunerar seus trabalhadores com um saláriomínimo de pouco mais de 70 dólares, muito provavelmenteo mais baixo do mundo.

Simultaneamente à recuperação gradual do salário mÍni­mo, propomos a execução de alguns programas de investi­mento em setores prioritários: agricultura, mineração. habita­ção popular e saneamento. São setores que absorvem muitamão-de-obra e têm grande efeito multiplicador sobre o nívelde renda. O apoio às micro e pequenas empresas completao nosso elenco mínimo de sugestões. Poderíamos incluir outros

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setores, pois o ponto fundamental é a articulação de um vastoprograma nacional de erradicação da miséria absoluta. disse­minada entre nós, em níveis incompatíveis com os atuais pa­drões de produção e renda da sociedade brasileira.

Muita coisa mudou na paisagem rural hrasileira nas últi­mas décadas. Cresceu a área total dos estabelecimentos. coma incorporação de mais de cem milhões de novos hectares.Aumentou a produtividade de certos setores e regiões. Algunssetores de nossa agricultura já podem ser comparados aosmais avançados do mundo: em São Paulo. o número de trato­res por hectares é semelhantes ao existente nos Estados Uni­dos.

Mas o fundamental não mudou. A concentração das ter­ras permanece em níveis espantosos: 5% das propriedadesdetêm cerca de 70% da área cadastrada. enquanto a áreaocupada pelos 50% dos estabelecimentos menores atinge pou­co mais de 2%. A produção de alimentos por habitantes vinhadeclinando desde o final da década de 70. Felizmente. ocorreuuma boa recuperação nesta safra. Mas as lavouras perma­necem ocupando uma pequena parte das grandes proprie­dades, e o tamanho do rebanho não justifica que as pastagensrepresentem mais de 40% da área total: em média. temosapenas uma cabeça de gado por hectare de pastos.

As condições de vida da população rural, de maneirageral, são dramáticas: 6.5 milhões de famílias sobrevivem semterra ou com terra insuficiente e 3.3 milhões entre elas vivemabaixo da linha de pobreza absoluta, tal como definid~ pelaOrganização para Alimentação e Nutrição - FAO. Orgãodas Nações Unidas. Dos sete milhões de moradias existentesno meio rural. que abrigam 35 milhões de pessoas, 66% nãopossuem luz elétrica e apenas 7.5% são servidas por algumtipo de escoamento de dejetos. A taxa média de analfabetismoé inaceitável: 40%. Nos últimos 20 anos, o êxodo rural trouxepara o meio urbano um contingente igual a toda a populaçãoda Argentina.

A reversão deste quadro passa inevitavelmente por umprocesso de reforma agrária, possibilitando ao homem do cam­po o acesso à riqueza do solo brasileiro e, desta forma. redu­zindo os fluxos migratórios em direção às grandes cidades.O Poder Executivo acaba de enviar ao Congresso Nacionalseu projeto de lei complementar que regulamenta os arts.184. 185 e 186 da Constituição Federal. Esperamos que nosso.trabalho parlamentar conduza a uma legislação simples etransparente. ensejando a agilização do processo.

Não só o solo brasileiro, mas também o subsolo estáentre os mais ricos do mundo. A mineração é atividade indis­pensável ao desenvolvimento econômico, mas que quase sem­pre demanda grandes investimentos e propicia retorno docapital em prazos longos. Daí a necessidade de participaçãodo Estado no setor. Essa participação pode representar agarantia de um uso racional dos recursos do País, melhorandoa qualidade de vida a curto, médio e longo prazos.

Se estamos de acordo com as premissas acima, precisamosda implementação de um programa de fomento à atividadegarimpeira. como uma medida de curto prazo. Entretanto.o programa sugerido requer, de imediato. a regualamentaçãodo art. 174 da Constituição Federal. para a qual estão emtramitação diversos projetos. Nobres colegas, no momentoem que se fala tanto em modernidade e contemporaneidade.alguns garimpos apresentam verdadeiras paisagens bíblicas.A miséria e a promiscuidade neles vigentes não se coadunamcom a riqueza de nosso subsolo.

Uma conseqüencia direta do baixo nível de renda dapopulação é o crescente déficit de hahitações que. segundoas estimativas disponíveis. já atinge 15 milh<'\es de unidade,.As informações do IBGE mostram que 6R r r das famílias ti­nham, em 1988. uma renda mensal inferior a cinco sal<iriosmínimos. enquanto apenas 5.7c!c possuíam uma renda superiora 20 salários mínimos mensais. Não temos nenhuma indicaçüode que esta estrutura de renda tinha-se modificado nos últimos4 anos. Dessa forma, fica facilmente explicado o fracasso doSistema Financeiro da Hahitação. Ou seja. o déficit habita­cional concentra-se na faixa de renda familiar de até 3 sal<irio,mínimos. e o sistema não conseguiu implementar planos definanciamento compatíveis com a capacidade de pagamentodos mutuários.

Implantado em meados da década de 60. o SFH com­pôs-se, inicialmente. de uma estrutura semelhante àquela vi­gente nos Estados Unidos. O Banco Nacional da Hahitaç<ío(BNH) órgão central do Sistema. tinha como atrihuições bási­cas o estabelecimento de normas, a garantia dos depósitose créditos. além do repasse de recursos aos agentes financeirospúblicos e privados.

A inviabilidade do Sistima para a execuç,io de amploprograma de interesse social originou-se. assim. do própriomodelo operacional. na medida em que o BNH desempenhouo papel de banco de segunda linha, enquanto os agentes finan­ceiros privados. tendo por objetivo a maximização de lucros.atuavam no mercado de renda superior. A tentativa de atendi­mento à demanda social consistiu na criação da companhiasde habitação (COHAB'S), vinculadas a Estados e Municípios.

Apesar de ainda não ter obtido. até agora, o desejadoêxito por diversas razões. o cooperativismo habitacional per­manece como um dos instrumentos poderosos para a reduçãodo déficit de moradias. e deve merecer o apoio de toda asociedade. Em relação à União, requer-se que a Caixa Econô­mica Federal seja devidamente dotada de recursos humanose financeiros para atuar como agente central do programade habitação popular.

Para prevenir a ocorrência de diversas endemias. nãopodemos prescindir de um programa de saneamento básico.a ser executado conjuntamente pela União, Estados e Muni­cípios.

Uma vertente fundamental da política de rendas que pre­conizamos refere-se ao fortalecimento das micro e pequenasempresas. A sua impotãncia pode ser mensurada através dosseguintes números: constituem-se em 98% dos estabelecimen­tos industriais. comerciais e de serviços no País. absorvendo59% da mão-de-obra e contribuindo com quase 20% do PIE,segundo os dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Microe Pequenas Empresas. Além da dotação de recursos parafinaciamento de capital de giro a custos compátiveis, seriainteressante que tivessem preferêcia nas compras do SetorPúblico.

Coc1uíndo, Sr. Presidente, ressaltamos a urgência parainício da formulação e execução dos programas referidos ede outros com o mesmo objetivo, para que evitemos a emer­gêcia de instabilidade sócio-política.

Era o que tinha a dizer.

o SR. JONES SANTOS NEVES (PL - ES. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, SI" e Srs. Deputados,tive oportunidade, pouco tempo atrás, de apresentar destatribuna, com comentários, as conclusões de um importantetrabalho do Professor Aniceto Martins, demonstrando os

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enormes danos que a prática da corrupção, por parte de qual­quer indivíduo, causa à sua saúde. Ao ensejo, citei uma cole­ção de casos em que os funcionários públicos, os tecnocratasno poder, os políticos autofJ1icos e os dirigentes criminosos,ao adotarem o comportamento de se deixarem corrompere subornar - mesmo que ficando ricos ou muito ricos ­causavam enormes prejuízos à sua saúde: doenças do coração,hipertensão arterial, fabricação de úlceras e de carcinomasdiversos encontram-se entre as conseqüências mais usuais.Ficou suficientemente demonstrado que a prática da corrup­ção prejudica a saúde de forma irremdiável. E, em casosextremos, é a responsável pela morte do paciente. A corrupçãomata. Isto, quanto à saúde do corpo físico.

Mas que dizer dos efeitos sobre a mente? Que dizer sobreas conseqüências da corrupção sobre o interior das consciên­cias, de sua influência destruidora sobre a paz de espíritoe sobre a alma humana?

Não são poucos os casos em pessoas de todas as raças,de todos os matizes, de todos os níveis sociais, vivem o terríveldrama dos distúrbios mentais, psicológicos e neurológicos,em conseqüência da prática nefanda d~ corrupção. Muitosdesses dramas terminam em suicídio. E o caso recente ­para o qual quero chamar a atenção neste pronunciamento- do suicídio do ex-Primeiro-Ministro francês Pierre Béré­govoy.

No primeiro dia deste mês de maio, um sábado - Diado Trabalho - Bérégovoy teve uma jornada absolutamentenormal. Havendo deixado, há menos de um mês, o cargode Primeiro-Ministro da França, despachou normalmente emseu gabinete de Prefeito, no Palácio Ducal de Nevers, naregião do rio Loire. À tarde, esteve, presente a dois eventosesportivos que festejavam o feriado:' uma prova de ciclismoe outra de canoagem. Por volta das 6 da tarde, pediu aomotorista que o deixasse só, à beira do canal, porque queriacaminhar um pouco. Portava um Magnum 357. Apontou-opara a cabeça e puxou o gatilho. Tudo estava terminado.

Sabe, Sr. Presidente, porque Bérégovoy cometeu essedesatino? Apenas porque não pode aceitar intimamente oremorso por um empréstimo favorecido, sem incidência dejuros, de menos de 200 mil dólares, que recebera de um empre­sário amigo dos socialistas, para a compra de um apartamento.Esse empréstimo veio à - tona três anos depois de efetivado,quando a empresa estatal francesa Péchiney comprou a Trian­gle American Can, maior fábrica de latas para refrigerantesdos Estados Unidos. A informação de que a Péchiney fechariao negócio vazou para uns poucos privilegiados, entre os quaiso amigo que lhe fizera o empréstimo, ao tempo e que PierreBérégovoy era Ministro das Finanças. Os privilegiados se apo­deraram de gordos lotes de ações, que em seguida revenderampor um valor cinco vezes maior. E o malfadado empréstimo,por ação dos meios de comunicação, colou-se definitivamenteà cara do político Pierre Bérégovoy, da mesma forma como,no Brasil, o caso dos mourões do DER colou-se definitiva­mente à cara do ex-Governador Orestes Quércia; ou da mesmaforma como, mais recentemente, a operação Odebrecht-Peruestá-se colando, definitivamente, à cara do Ministro EliseuResende.

O exemplo do suicídio do ex-Primeiro-Ministro francêsserve, seguramente, Sr. Presidente, para demonstrar com niti­dez que a corrupção também mata através do suicídio dopaciente; pouco importa o valor financeiro envolvido. O co­missionamento indecoroso do ex-Ministro Magri não passou

de 30 mil dólares. O empréstimo favorecido a Bérégovoyfoi apenas de 200 mil dólares. Ao passo que as fortunas amea­lhadas pelos processo de corrupção propulsionados por PC­Collor e por Oreste Quércia se medem em centenas de milhõesde dólares.

Pouco importa o valor. O que é importante, e o quedesejamos destacar neste pronunciamento, Sr. Presidente, éque não vale a pena para seus autores insistirem em desen­volver e aprimorar, como estão fazendo, tão insistentementeno Brasil, o crime hediondo da corrupção.

Já demonstramos anteriormente que a prática desse crimeafeta a saúde, danifica o organismo, adoece gravemente ocorpo e muitas vezes mata os que a exercem.

Agora, como exemplo de Bérégovoy, estamos demons­trando que, adoecendo e castigando também a mente humana,a corrupção mata da mesma forma, atráves do suicídio.

o SR. OSVALDO MELO (PDS - PA. Pronuncia o se­guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados,na estrutura organizacional do Ministério da Fazenda funcionaa Secretaria do Patrimônio da União, órgão que respondepela administração de todo o acervo imobiliário da União,a saber: terrenos de marinha, ilhas oceânicas e costeiras, mar­ginais de rios, terras devolutas, terras tradicionalmente ocupa­das por índios, glebas fazendas, edifícios públicos, lojas comer­ciais, apartamentos, salas e tudo o mais que represente patri­mônio imóvel.

Estima-se, Sr. Presidente, que este elenco inclua maisde dois milhões de imóveis, entre bens de uso especial e domi­niais, dos quais apenas cerca de 10% estão cadastrados, nãose tendo uma idéia perfeita do valor do vasto patrimôniopertencente ao povo brasileiro.

Uma vasta legislação norteia os serviços e atividades daSecretaria do Patrimônio da União, consubstanciando-se todoo serviço do órgão em seu Regimento Interno que, em seuart. 19 , diz expressamente competir à SPU o seguinte:

- identificar e administrar o patrimônio imobi­liário da União e zelar pela sua conservação e defesa;

- proceder ao levantamento e demarcação dosterrenos de propriedade da União;

- cadastrar os bens imóveis da União e promovera discriminação, reivindicação de domínio e reintegra­ção da posse administrativa;

- promover a arrecadação da receita patrimonialimobiliária;

- ter sob sua guarda e responsabilidade os títulosde domínio dos bens imóveis de interesse da União,os processos e documentos comprobatórios do seu di­reito;

- coligir os elementos necessários aos registrosdos bens imóveis da União e aos procedimentos judi­ciais destinados à sua defesa;

- processar as aquisições de bens imóveis de inte­resse da União;

- proceder à incorporação de bens imóveis aopatrimônio da União;

- avaliar os bens imóveis da União ou de seuinteresse e fixar os valores venais e locativos;

- inscreve ex officio, ou a requerimento dos inte­ressados, os ocupantes de imóveis da União;

- conceder aforamento de terrenos da União,alienar domínio útil e efetuar as transferências, loca-

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10517

ções e arrendamentos, com observância da legislaçãopertinente;

- realizar, quando autorizadas, a alienação dedomínio direto ou pleno, a cessão e a doação de bensimóveis da União;

-lavrar, com força de escritura pública, os con­tratos de aquisição, alienação, locação, arrendamento,aforamento, cessão e demais atos relativos a imóveisda União e promover as averbações e demais registros;

- revisar todas as ações de usucapião para prese­var o interesse da União;

- promover os atos de transferência de jurisdiçãoe entrega de bens imóveis da União, para uso em servi­ço público, examinando a necessidade e a conveniênciados pedidos e de suas finalidades; e

- exercer a fiscalização do uso dos bens imóveisda União, entregues a outra repartição pública.

Pelo exposto percebe-se, conforme esclarece a Associa­ção Nacional dos Servidores do Patrimônio da União, que"a Secretaria do Patrimônio da União tem como atribuiçãonão só a arrecadação das receitas patrimoniais da União, mastambém, e principalmente, a defesa, guarda e conservaçãodo seu patrimônio imobiliário, promovendo, planejando econtrolando sua eficiente utilização".

Compreendo, Sr. Presidente, que esta atividade da Secre­taria do Patrimônio da União é típica de Estado, merecendo,por isso, tratamento diferenciado, corno aquele que é dadona Administração Pública Federal às áreas de Segurança Públi­ca, de Diplomacia, de Advocacia e de Defensoria Pública,de Controle Interno e Tributário e de Arrecadação de Tributose de Contribuições Sociais.

O elenco de responsabilidade daquela Secretaria, os quaistive o cuidado de transcrever neste meu pronunciamento, nãodeixam dúvida quanto a esta realidade. Entretanto, é de sereclamar a adoção de providências no sentido de a Secretariada Administração Federal reconhecer esta realidade, tantoem relação à Secretaria como àqueles nela lotados. É certoque a Administração do Patrimônio da União, embora dispon­do de uma base jurídica sólida que lhe atribui competênciase impõe responsabilidades, ressente-se, historicamente, de es­trutura adequada para o desempenho de suas atividades insti­tucionais.

Informação que me foi prestada esclarece, Sr. Presidente,que "o número de servidores disponíveis, cerca de quinhentos(entre os quais há alguns cedidos por outros órgãos e umnúmero significativo de contratados de empresas particulares)é insuficiente para a gama de atividades requeridas pela legisla­ção. Existem Delegacias da SPU que funcionam com menosde dez servidores, como é o caso da Delegacia do Amazonas,responsável pelo Patrimônio da União nos Estados do Acre,Amazonas, Roraima e Rondônia, que conta com apenas oitoservidores".

Se comparados os níveis de responsabilidade da Secre­taria do Patrimônio da União com o número de seus servido­res, estes ainda espalhados nas diversas Delegacias Regionais,é de se ver, Sr. Presidente, que há um imobilismo na Adminis­tração do Patrimônio da União, com graves e praticamenteirrecuperáveis prejuízos para o patrimônio público.

Se existentes realmente mais de 2 milhões de imóveis,e se cadastrados apenas 230 mil, a grande maioria destes bensencontra-se fora do controle da fiscalização e do uso da própriaUnião, sendo certo que especuladores e aproveitadores domi-

nam tais espaços de modo gracioso, sem custos, possivelmentedeteriorando o bem e ocasionando o seu desgaste.

Em verdade, o fato ocorre. A revista Exame em recenteedição, cuidando deste tema, assim intitulou sua matéria."2.000.00 de Asneiras", esclarecendo, em seguida, "comoo Estado joga dinheiro fora gerindo mal seu patrimônio demais de 2 milhões de imóveis. Diz a Exame.

"É admirável que amplos setores políticos e em­presariais, sempre tão zelosos em preservar regiões es­tratégicas do país contra a exploração do capital estran­geiro, sejam tão leniente, relapsos até, em relação aopatrimônio público. Dele todos parecem querer usu­fruir, como que a acreditar que terra da União nãotem dono."

Segundo a revista Exame, outras situações, igualmenteaberrantes, existem em todo o País, como o caso de hotéisde luxo, construídos em terrenos da União, que nada pagamo Tesouro Nacional e ao Patrimônio da União. São situaçõesde ocupações irregulares de imóveis, inclusive funcionais, atémesmo por ex-Deputados. Há clubes de futebol que nadapagam pelas áreas que ocupam, assim como escolas, supermer­cados; estacionamentos que são explorados por particularesem áreas da União; mansões construídas à beira-mar, emterrenos da marinha, invadidos sem que providências sejamadotadas, visando os ressarcimento indispensável pela ocupa­ção ainda ilegal.

A reportagem aqui mencionada esclarece que:

No tota!, em 1992, segundo levantamento da Secre­taria do Patrimônio da União, a cohrança de taxas poressa ocupação, tamhém chamadas de foro, arrendamentoou aluguel, conforme o caso, rendeu aos cofres do Tesouroapenas 34 milhões de dólares. Esse valor poderia ser multi­plicado por 25, atingindo 850 milhões de dólares - cifraequivalente a um mês e meio de arrecadação do impostosobre o cheque. aprovado há pouco pelo Congresso, seo dono dos imóveis, à União tornasse duas providências:primeira - atualizar o valor dos imóveis: segunda - cata­logar e centralizar os dados sobre esses imóveis."

Trato deste assunto, Sr. Presidente, para chamar a aten­ção da Secretaria da Administração Pública e do Ministérioda Fazenda para o desconforto em que .vive a União dianteda opinião pública. Empurra, goela, ~baIxo, nov?s : I:esadosimpostos e relega a plano secundano s~u pat~ll~omo, quepoderia render grandes dividendos e receitas altIsslmas. ,.

Leio, Sr. Presidente, outro trecho da reportagem senae irrespondível, da revista Exame:

"Com base em levantamento feitos pelo departa­mento de engenharia se em levantamento feitos pelodepartamento de engenharia d!l SPU,. ~abe-se que so­mente na faixa costeira do PaIS a Umao pOSSUI cercade um milhão de lotes, um verdadeiro latifúndio. Elarecebe, contudo, taxas de apenas 122.000 ocupantes.É justamente no litoral, nos chamados terrenos.d~m?­rinha - aqueles que ficam a até 33 metros de dIstanCiado ponto mais alto da maré e, oficialmente, pertencemao Governo -, que se verifica a maior demonstraçãode incuria da União. Dos 8.500 quilômetros da costabrasileira, o governo tem cadastrados imóveis locali­zados em apenas 2.689 quilômetros - menos de um

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terço, portanto. Desse imóveis, a União cobra taxasque no total correspondem a apenas 5% do valor regis­trado em cartório. O problema é que, invariavelmente,corno no caso do apartamento do Governo Brizola,a avaliação é feita abaixo do preço de mercado."

Há outros nomes de pessoas físicas e jurídicas benefi­ciadas por este descaso da União. Relacioná-los, aqui, seriaenfadonho.

Hotéis corno o Sheraton, no Rio de Janeiroj: o Tropical,em João Pessoa, muitos outros mais de Maceió, S!:llvador,e dos principais centros turísticos da orla marítima têm a mes­ma situação irregular, beneficiados pelas dificuldades de aSecretaria do Patrimônio da União bem exercitar suas funçõesinstitucionais.

E é exatamente este o âmago deste pronunciamento. Asirregularidades persistem porque aquela Secretaria não dispõede força institucional, nem condições físicas e humanas paracumprir suas finalidades legais e regimentais. Então, não faltaquem se aproveite desta situação para bem situar-se, semônus, dentro de espaços que pertencem ao património daUnião.

Daí, Sr. Presidente, pretender este Deputado que a Secre­taria de Administração Pública, junto com o Ministério daFazenda, valorize a instituição que se chama Secretaria doPatrimônio da União, dando-lhe força e poder para bem exer­cer suas atribuições.

Iguais providências devem ser tornadas em relação aosservidores do órgão, que devem ter carreira própria, no moldedas demais que exercem funções típicas de Estado e de Go­verno.

Se isto não ocorrer, o Estado continuará vivendo na con­tramão da história, perdendo recursos que seu patrimóniolhe poderia trazer e tendo que criar e aumentar impostos,corno indispensáveis ao aumento de sua arrecadação.

Voltarei a esta matéria, se necessário, caso as conside­rações aqui expedidas não motivem ações práticas da Secre­taria da Administração Federal e do Ministério da Fazenda.

É de se dizer, Sr. Presidente, que o níve! de irresponsa­bilidade com que a União trata o património da própria Uniãonão é de responsabilidade direta dos poucos servidores daSPU, pois estes não recebem, em salário e em apoio, tudoo que o nível de suas funções exige e requer. É preciso acabarcom esta vergonha e desmazelo.

Era o que tínhamos a dizer, SI. Presidente, SrJS e Srs.Deputados.

o SR. HERMÍNIO CALVINHO (PMDB - PA. Semrevisão do orador.) - SI. Presidente, gostaria de registrarque hoje o Correio Braziliense publicou que o PMDB é umpartido de Governo. Eu, que fui fundador do MDB e venhoexercendo, desde 1966, diversos mandatos, não concordo coma notícia, uma vez que a bancada não foi ouvida.

Não vamos permitir que o PMDB sirva ao Governo Ita­mar Franco da maneira corno serviu o Governo Sarney, quan­do o PFL errou e o PMDB levou toda a culpa.

Era o que eu queria falar hoje, pois segunda-feira fareium pronunciamento mais detalhado sobre o assunto.

o SR. JOSÉ VASCONCELLOS (PRN - PE. Pronunciao seguinte discurso.) - SI. Presidente, Sr~s e Srs. Deputados,com certeza não serei o primeiro, nesta sessão, a me pronun­ciar sobre o problema da seca que há vários meses aflige

todo o Nordeste e parte de Minas Gerais. Digo isso porquetenho sentido a crescente preocupação dos nobres Parlamen­tares desta Casa com o caráter dramático a que se chegounessas regiões. Diariamente, ouço relatos pronunciados a par­tir desta tribuna sobre a fome, a miséria, os prejuízos humanose materiais decorrentes da seca prolongada e, principalmente,da incapacidade do homem de enfrentar adequadamente ascondições climáticas e geográficas adversas.

Não serei hoje, portanto, o primeiro nem o único a falarsobre a seca e suas conseqüências. Mas, como presidnete daComissão Especial da Seca, trago a esta tribuna urna mensa­gem de otimismo. No último dia 27, esteve oferecendo suacontribuição à Comissão o Dr. Hypérides Pereira de Macedo,professor de Obras Hidráulicas da Unicamp, ex-secretáriode Recursos Hídricos do Estado do Ceará, consultor do BancoMundial. Em poucas e precisas palavras, com alguns dados,enfim, com a simplicidade de quem de fato conhece o assunto,o Dr. Hypérides apresentou soluções concretas e viáveis parao problema da seca.

Permito-me trazer o entusiasmo, o otimismo e as pro­postas do Dr. Hypérides Macedo. Mais do que às soluçõestécnicas, acredito que se deve dar destaque à viabilidade daregião e à possibilidade de torná-la próspera e produtiva me­diante a adoção de medidas corretas, em um volume de investi­mentos razoável.

O problema maior do semi-árido brasileiro, escíareceuo DI. Hypérides Macedo, não é o volume insuficiente dechuvas durante o ano, mas a geologia do solo, que não sendoporoso, sendimentado, torna-se incapaz de guardar a água.O objetivo, portanto, deve ser o de armazenar a água quecai em volume superior ao da Andaluzia, na Espanha, e aoda Califórnia.

No Ceará, somente 10% dos 112 bilhões de metros cúbi­cos de chuva são aproveitados para encher os açudes. Noventapor cento perdem-se por infiltração e evaporação. O DI. Hy­pérides mostrou, em seu depoimento à Comissão da Seca,que mesmo com a perda de metade desse volume nos lagosdos açudes, o Ceará poderia ter água suficiente para irrigar300 mil hectares.

A proposta apresentada por S. SI. à Comissão, de formaresumida, consiste na construção e manutenção de um grandenúmero de lagos permanentes, de pequeno, médio e grandeportes. Mas, conforme ressaltou o especialista, uma política·de recursos hídricos requer urna infra-estrutura, composta ba­sicamente por açudes, estradas e irrigação. No Ceará, há hojeoitenta lagos. Seriam necessários trezentos, a um custo de1 a 2 milhões de dólares cada.

Em suma, foi essa a essência da palestra proferida porum dos maiores especialistas em recursos hídricos deste País.Mais do que uma proposta técnica, foi uma lição de otimismo,uma demonstração de que a solução de problemas aparente­mente indestrinçáveis depende, freqüentemente, de determi­nação e do espírito de desafio.

O Dr. Hypérides Macedo falou, em sua exposição, basica­mente da realidade de seu Estado, o Ceará. A realidade decada microrregião merece uma análise específica, mas ficouevidente, de qualquer forma, que a superação das crises sociaiseconômicas que se sucedem a cada estiagem prolongada éviável a um custo que a sociedade brasileira pode e querpagar.

A seca no Nordeste não é um problema do Nordeste.O desembarque periódico de legiões de migrantes nordestinos

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10519

nas grandes cidades é um fenômeno social da maior gravidade.Está a nosso alcance solucionar esse problema, e é essa arazão do meu otimismo. Transmito a esta Casa este estadode espírito, na certeza de que muito em breve poderemostrabalhar juntos para promover a grande transformação dosemi-árido brasileiro.

o SR. LUIZ HENRIQUE (PMDB - Se. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados,a longevidade não é a característica principal dos nossos órgãosde comunicação. Pelo contrário, em nosso País, essas institui­ções costumam ter vida curta, padecendo ora sob as ingerên­cias do poder, ora devido às turbulências econômicas.

Uma instituição que, para a felicidade do povo de SantaCatarina, fugiu a esta regra é a Sociedade Rádio Guarujá,de Florianópolis, a qual acaba de completar seus 50 anosde fundação. Trata-se de um marco consagrador, principal­mente se levarmos em consideração que a Guarujá chegaao seu jubileu de ouro como um rádio moderno e de grandeaudiência.

Fundada em 14 de maio de 1943 pelo Sr. Ivo SerrãoVieira, grande incentivador das causas radiofônicas em nossoEstado, a Sociedade Rádio Guarujá é a mais tradicioinal emis­sora de Florianópolis e de Santa Catarina.

Este veículo de comunicação desenvolveu-se com o cresci­mento da cidade e, por volta de 1949, foi adquirido por Ader­bal Ramos da Silva. Sob a sua liderança, contando com oapoio e os serviços de grandes amigos da radiofonia catari­nense, é inaugurado, à Rua João Pinto, altos do Clube NáuticoFrancisco MartineIli, o maior auditório de Santa Catarina,com capacidade para 300 pessoas, complementado por cabinesde radioteatro, de notícias, de locução, de gravação e volu­mosa discoteca, revolucionando e inovando as comunicaçõesna aprazível capital catarinense.

Ao longo das décadas de 40 e 50, foram realizados traba­lhos pioneiros de comunicação que marcaram época. São eles:as transmissões de futebol (com narração dos jogos que serealizavam no Estádio Adolfo Konder); o noticiário jorna­lístico opinativo; as veiculações comerciais; os programas deauditório; como também a cobertura dos grandes eventos dacidade, notadamente as inaugurações da Acaresc, da Udesc,do Banco do Estado de Santa Catarina, da Telesc e de tantosoutros acontecimentos que fizeram a história política e admi­nistrativa de Florianópolis.

A implantação e o posterior aprimoramento destes traba­lhos teria sido impossível sem a colaboração de nomes comoWalter Lang Júnior, Carlos Bonetti, Ary Cabral Teive, JoséNazareno Coelho, Dib Cherem, Gustavo Neves Filho, EdgarBonassi da Silva, Mozart Régis - o Pituca - entre outros,todos de importância fundamental para o crescimento e aconsolidação da emissora no Estado.

Em 1970 e nos anos seguintes, paralelamente à inaugu­ração das suas novas e atuais instalações, a Sociedade RádioGuarujá, renovando-se em face da concorrência da televisão,dirigiu sua programação para uma variada gama de segmentos,destacando os serviços de utilidade pública e as programaçõesde radiocultura, todas de grande audiência junto à populaçãocatarinense.

Em 1974, ela passou a ser a primeira emissora do Estadoa operar em freqüência modulada, que atualmente vai aoar com o nome de Antena 1.

Em seus 50 anos de existência e comprovada liderançaradiofônica, a Rádio Guarujá opera hoje freqüências de onda

média (OM), ondas curtas (OC) e freqüência modulada (FM).Por todos os serviços prestados ao Estado desde de sua funda­ção, a Guarujá é um orgulho e verdadeiro patrimônio dopovo de Santa Catarina. É por tudo isso que fazemos destatribuna o registro do seu 50° aniversário.

Era o que tinha a dizer.

o SR. MENDONÇA NETO - (PDT - AL. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sra< e Srs. Deputados,recebi, nesta manhã, a estranha notícia de que foi publicadanos jornais de Alagoas nota oficial assinada pelo porta-vozda Polícia Militar de Alagoas, convocando o Conselho deJustificação daquela corporação. O motivo de tal convocação,segundo ainda as informações que recebi, seria tratar da expul­são do Major Gouveia, cujo único crime foi denunciar e pro­var, perante um promotor público, os desmandos cometidospelo Coronel Nilton Rocha.

O que estranhei em toda essa confusão foi o fato deque tal nota traria já - é o que se depreende de seu texto- a certeza de expulsão do major dos quadros da PolíciaMilitar. Choca-me tal arbitrariedade; entretanto, não me es­panta. Tenho, quase que diariamente, denunciado, desta tri­buna, o abuso de poder e a prepotência do que denominode "triunvirato dos sertões", uma famigerada junta ditatorialformada pelo Governador Geraldo Bulhões, a Primeira-DamaDenilma Bulhões e o Comandante da Polícia Militar, CoronelNilton Rocha.

Em Alagoas, o Estado que tanto orgulho tenho de repre­sentar nesta Casa, hoje está sem lei, embora tenha seu rei,um rei absolutista e desvairado. O nível da falta de respeitoe de compromisso com a decência atingiu todo o Governo~stadual e até os familiares de quem participa dessa corja.E o que poderíamos denominar de efeito Collor. Eleito noesquema de fraude e corrupção que chocou o País e acarretouo impeachment de Fernando Collor, Geraldo Bulhões segueos passos do patrão. Resta agora à Assembléia Legislativade Alagoas tomem o exemplo do Congresso Nacional e expur­gar da vida pública brasileira esse estorvo.

Aos que pensam que carrego nas tintas, que exagerona veemência, narro a última aventura do triunvirato dossertões. Às 1Oh40min da noite de segunda-feira passada, emfrente ao Bar Felline, na praia de Ponta Verde, um dos princi­pais pontos turísticos da cidade, o Sr. Gustavo Bulhões, filhode Geraldo e Denilma Bulhões, completamente embriagado,urinou em via pública, configurando crime de ato obscendo,previsto no art. 233 do Código Penal brasileiro, com penade três meses a um ano de detenção.

Cumprindo estritamente o previsto na lei, dois policiaisque passavam no local deram voz de prisão ao rapaz. Aosberros, Gustavo resistiu, alegando sua condição de filho doGovernador. Intimidados, os policiais resolveram telefonarpara o quartel, onde o Capitão Louvacir, depois de manobrasque envolveram até a Tenente Clara, Ajudante-de-Ordemda Primeira-Dama, recebeu do próprio Coronel Nilton Rochaa ordem de mandar o rapaz até o Palácio dos Martírios eprender os dois soldados que "aprontaram essa confusão to­da".

Toda a história está narrada em matéria publicada nojornal O Diário, que circulou hoje em Alagoas que peço sejatranscrita nos Anais desta Casa.

Quero que fique na história mais este ato de violênciacontra o povo deAlagoas. Somos um Estado sofrido pelas condições climáticas

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que castigam os sertões. Mas são estas mesmas condiçõesclimáticas que nos favorecem turisticamente. Com isso querodizer que sabemos arrancar o leite da pedra. Com dignidadee trabalho, criamos sempre um mundo melhor. Infelizmenteos governantes que tomam de assalto o Poder alagoado jogamna lama essa terra que tanto tem dado à Pátria.

Por isso, daqui me solidarizo com os homens de bemde Alagoas; homens de bem corno o Major Gouveia, que,mesmo preso em lugar insalubre e sofrendo a ameaça de expul­são da Polícia Militar, não se curva; homens de bem comoos policiais militares que levaram até o fim o respeito à leie à ordem. Quero daqui dizer a esses homens que essas puni­ções são medalhas, pois o castigo do arbítrio dignifica aindamais os homens que verdadeiramente honram sua condiçãode gente. Uma punição que parece já ter atingido o CapitãoLouvacir, já transferido para um serviço burocrático da corpo­ração, por ousar prender um delinqüente filho de outro delin­qüente.

Que a justiça brasileira volte seus olhos para Alagoase puna quem verdadeiramente merece punição: os marginaisque estão aquatelados no Palácio dos Martírios.

Era o que tinha a dizer.

REPORTAGEM A QUE SE REFERE O ORA­DOR:

A HISTÓRIA DE GUSTAVINHOBULHÕES, O MUÃO

Na noite de segunda-feira, turistas e freqüentadores doBar Felline, na Ponta Verde, foram brindados por um showde streep e autoritarismo, encenado pelo rapaz Gustavo Bu­lhões, o Gustavinho, filho do casal de governadores, Denilmae Geraldo Bulhões.

Às 1Oh40min, Gustavinho, já pra lá de Bagdá e diantede uma micção iminente, resolveu dispensar a privacidadedas instalações sanitárias do bar e, sob a vista do respeitávelpúblico, sacou o "pinto" e aliviou sua bexiga do excesso delíquido, líquido alcoólico, naturalmente.

Diante da cena, dois policiais, acompanhados de seusbelos cavalos, abordaram o mijão, que reagiu brabo, indentifi­cando-se como filho do Governador e reduzindo as autori­dades policiais a condições impublicáveis.

Intimidados, os policiais se afastaram do local e telefo­naram para o quartel. De lá, o oficial de plantão, CapitãoLouvacir, entendendo que a polícia não podia ficar desmora­lizada, mandou uma viatura com três policiais para conterGustavinho.

Às llh20mim, os policiais chegaram em frente ao Felline,sendo recebidos pelo "governadozinho" com uma exaltadadescompostura e voltado de bate-pronto ao quartel.

Desesperado, o Capitão Louvacir convocou a TenenteClara, Ajudante-de-Ordens de Dona Denilma, para chefiaruma equipe com a missão de resolver o "caso Gustavinho".

Às llh40min, a Tenente Clara e seus homens chegaramno Felline e finalmente conduziram Gustavinho, muito bemacomodado na viatura policial, ao quartel da PM.

Às llh50min, Gustavinho mal acabara de chegar no QGe o Capitão Louvacir recebe um telefonema:

- Capitão, algum problema com um dos filhos do Gover­nador?

Era o Coronel Nilton Rocha, Comandante da PM. Dianteda resposta afirmativa do Capitão, o Coronel Rocha foi curtoe grosso:

- Capitão, mande levar o garoto no Palácio e prendaos dois soldados que aprontaram essa confusão toda. É umaordem.

Só faltou mesmo o Coronel Rocha mandar indiciar tam­bém os cavalos, por incitamento aos "praças".

Quanto a Gustavinho, foi dormir feliz no seu Palácio,sem risco de, pelos menos naquela noite, fazer xixi na cama.

O SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Concedo a pala­vra ao nobre e ilustre Deputado Eraldo Trindade, para umacomunicação de Liderança pelo PDS.

O SR. ERALDO TRINDADE (PDS - AP. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, apenas quero informar quecom satisfação, recebi ontem, do Presidente da Casa, Depu­tado Inocêncio Oliveira, o comunicado de que, na próximaterça-feira, estará sendo lida neste plenário a composição daCPI da Mineração. Essa Comissão será instalada atendendoa um requerimento de nossa autoria, subscrito por um númeroconsiderável de Parlamentares.

O objetivo dessa CPI é fazer o levantamento total dasituação da política de mineração do País, da depredaçãodo meio ambiente e investigar o contrabando de recursosminerais e as denúncias, freqüentemente feitas pelos jornais,de utilização de mão-de-obra escrava em áreas de garimpo.

Entendo que essa CPI vai contribuir com subsídios queserão fundamentais no processo de revisão constitucional. Es­se acontecimento é importante, não só do ponto de vista inves­tigativo, mas, acima de tudo, para que o Governo fique alertaquanto ao crescente contrabando de recursos minerais emnosso País, diante da absoluta omissão da União. Queremostambém saber o porquê dessa ausência freqüente do Estadono que concerne ao contrabando de recursos minerais no País.

Era o que tinha a dizer.

O SR. PRESIDENTE (Nilson Gibson) - Passa-se ao

v - GRANDE EXPEDIENTE

Tem a palavra o Sr. Sérgio Miranda

O SR. SÉRGIO MIRANDA (PC do B - MG. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente. Srs. Deputados, Sr~ Deputada,a direção nacional do PCdoB, meu partido, reuniu-se no iníciodeste mês e, tendo examinado de forma acurada a situaçãodo País, alerta para as graves ameaças que pesam sobre aNação brasileira, denunciando articulações reacionárias con­tra as conquistas democráticas, bem como a profunda crisesocial que atinge a maioria do nosso povo.

Sr. Presidente, essas denúncias e essa advertência se fa­zem confirmar nos fatos ocorridos recentemente. Surgiram,em curto período de tempo, algumas questões que dizem res­peito diretamente à soberania nacional. Os Estados Unidosrealizara nas nossas fronteiras manobras militares de cunhoprovocativo. É entendimento geral o de que manobras milita­res representam sempre agressões à soberania do povo. Re­centemente houve no plano internacional um desses casos,envolvendo a Coréia do Norte, em cujas fronteiras os ameri­canos realizaram manobras militares. Considerando-se a im­portância da Amazônia, dõ ponto de vista estratégico, e anova ordem internacional, as manobras militares realizadasna nossa fronteira significam claramente uma ameaça à sobe­rania do nosso País.

E ainda recentemente o Embaixador norte-americano,de forma arrogante, procurou Líderes políticos do Congresso

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10521

em seus gabinetes para dizer-lhes que os Estados Unidos nãoaceitam o acordo realizado pelas Lideranças nesta Casa sobrea Lei de Patentes. Ora, além da ameaça à soberania nacional,ainda há o desrespeito ao Sr. Presidente, a imposição de todauma política vinculada à estratégia desenvolvida e encabeçadapelo Grupo dos 7, que visa impor uma nova ordem econômicae militar.

Advertimos que essas ameaças não são apenas externas.Encontram, no nosso País, apoio e incentivos das elites econô­micas que em grande parte se associa aos que querem umprocesso de desenvolvimento dependente, sem levar em contaos interesses da maioria da população brasileira.

Sr. Presidente, as denunciadas restrições às conquistasdemocráticas também são muito concretas. Sob o diáfanomanto de reformas políticas articulam-se ações que à primeiravista não refletem todo seu significado. Concretamente, noque diz respeito à nova Lei Orgânica dos Partidos, procura-seeliminar dos f6runs de decisão deste País um número expres­sivo de partidos que encontram reflexo na nossa população,levantando-se a draconiana barreira dos 5% para permitiracesso dos partidos políticos ao Congresso Nacional. Ora,essa cláusula é adotada apenas na Alemanha. Os outros paísesque impõem cláusulas de barreira são mais modestos; ficamem 0,5 a 1%.

A barreira dos 5% impedirá partidos políticos poloiticoscom peso na sociedade, partidos que refletem opiniões impor­tantes para o desenvolvimento da política nacional tenhamacesso a estas cadeiras. E, além de se querer impor umaconservadora Lei Orgânica dos Partidos, atente-se para o fatode que há manobras para, em curto prazo, impor-se umareforma eleitoral, com a implantação do voto distrital, ouvoto distrital misto. O voto distrital já é conhecido comovoto de curral.

No que diz respeito aos partidos e à mudança do sistemaeleitoral, o PC do B há muito denuncia tais manobras e lembraao nosso povo que essas medidas são resquícios ainda doperíodo da ditadura militar, que tentou impô-las ao nossoPaís e não conseguiu êxito nessa iniciativa.

Sr. Presidente, o PCdoB também alerta para a gravecrise social vivida pela nossa população. Os indicadores sociaisdivulgados pelo IBGE representam um verdadeiro soco noestômago. De acordo com os indíces de desenvolvimento hu­mano divulgados nesta semana pela Organização das NaçõesUnidas, o Brasil coloca-se em 7° lugar entre as nações detodo o Pleneta. Importante lembrar que, nas últimas avalia­ções divulgadas pela ONU, o Brasil estava em 64° lugar. Apro­fundaram-se as dificuldades do nosso povo, a miséria, a con­centração de renda e a inflação, uma inflação que privilegiaalguns, que têm a sua renda indexada, enquanto a grandemaioria da população vê o seu dinheiro, o seu salário sendocorroído sem qualquer reposição. .

Essa grave crise, que se reflete no âmbito nacional, doponto de vista democrático e social representa também, Sr.Presidente, uma ameaça concreta ao próprio Governo ItamarFranco. Consideramos que se desenvolve toda uma ação polí­tica através dos editoriais da grande imprensa, através depressões neste Congresso, para enquadrar o Governo na orien­tação}mperialista, reacionária e conservadora.

E sob essa ótica mais ampla que analisamos a atual crisedo Governo Itamar Franco. O PC do B, desde o início, reco­nheceu a necessidade da substituição do Governo Collor deMello e defendeu a ascenção do Sr. Itamar Franco ao poder,

compreendendo que o Movimento pela Ética na Política esta­va amparado em um sentimento generalizado de que a orien­tação econômico-financeira do Governo Collor de Mello eraprofundamente antinacional.

Foi nes~e caldo de cultura que se desenvolveu o Movi­mento pela Etica na Política e surgiu o Governo Itamar Fran­co. Inicialmente, o Presidente Itamar Franco compreendeuclaramente a necessidade de adequar o seu discurso e a orien­tação do seu Governo à voz das ruas, à voz do povo brasileiro.Deu declarações de garantia do processo democrático, defen­deu a soberania nacional, colocou-se contra o processo deprivatizações desencadeado pelo Governo Collor de Mello;contudo, a partir do agravamento das pressões, paulatina­mente o Governo vem mudando deorientação. O plano econômico divulgado recentemente peloSr. Eliseu Resende baseia-se nos mesmos princípios do neoli­beralismo. O ajuste econômico tem por base o pagamentoda dívida externa; procura-se acelerar o processo de privatri­zação, e até mesmo as preocupações com a crise social entramapenas como confeito de bolo, de forma secundária na discus­são do plano Eliuseu/Itamar.

Mas há fatos ocorridos nesta semana que desejo comentarde forma mais acurada. A nota divulgada pelo Presidenteda República junto com os Ministros militares chama-nos aatenção pelo inusitado do fato, pelas omissões e pelas ameaçassubreptícias ao processo democrático. Inusitado porque achá­vamos já longínquos os dois em que as ordens do dia dosmilitares eram, lidas pela população como editoriais políticos.Tentar ressuscitar aqueles momentos que o povo brasileirobusca esquecer, aqueles tempos em que os militares se pronun­ciavam sobre o quadro político, é um fato inusitado que mere­ce reparo da nossa parte.

Mas há, também, uma omissão flagrante a comentar.Na nota, o Presidente da República e os Ministros militaresomitem-se quanto às denúncias das manobras militares dosEstados Unidos nas nossas fronteiras. Também isso merecenosso reparo. E mais grave ainda, Sr. Presidente, é o fatode que, no último parágrafo da nota, ao se salientar a defesada democracia repetindo-se um pensamento do político baianoOtávio Mangabeira, faz-se ameaças concretas à democraciano nosso País, declarando-se que o quadro das greves, dainsatisfação com a realidade concreta do País que se manifestanos movimentos sociais, pode colocar em risco o processodemocrático.

Sr. Presidente, tenho plena consciência de que os servi­dores públicos, nas greves que promovem atualmente, colo­cam-se em defesa do Estado brasileiro no que diz respeitoaos serviços públicos, porque denunciam e evidenciam as dis­torções que existem em termos de orçamento, de salário ede sucateamento da máquina pública brasileira.

Em documento divulgado pela Coordenação Nacionaldos Servidores Federais prova-se que de ano a ano a partedo Orçamento dedicado ao pagamento dos servidores públicosdiminui: no ano passado foi de 40%, neste ano, de 36%,muito longe, portanto, do preceito constitucional, que estabe­lece a parcela de 65% do Orçamento.

Encarar os movimentos sociais, manifestação legítima donosso povo, dos trabalhadores brasileiros, como ameaça àdemocracia representa viés profundamente autoritário.

Ouço o nobreDeputado Nilmário Miranda.

O Sr. Nilmário Miranda - Nobre e correto companheiroSérgio Miranda, quero congratular-me com V. Ex~ por seu

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importante pronunciamento, do qual destaco dois momentos:em primeiro lugar, o protesto, no qual também me associoa V. Ex" contra essa tentativa das elites de impor os 5%como cláusula de barreira para partidos autênticos, a pretextode acabar com os partidos de aluguel. Penso que a épocados grandes partidos acabou no Brasil, e acabou pelo votopopular. Foi a população, através de eleições democráticas,que acabou com o PMDB, com o partido ônibus, com o PFL,e preferiu multiplicar o número de partidos. Isso vem-se confir­mando a cada eleição. Se as elites quiserem, de fato acabarcom os partidos de alugeul, há outros meios, tais como ainstituição da fidelidade partidária, a exigência de um prazomaior de filiação para a candidatura por um partido, masnunca a imposição dos 5%. Com essa composição visa-se atin­gir não os partidos de aluguel, mas os partidos autênticos,como o Partido Comunista do Brasil, o PPS, o Partido Verde;no caso do Partido Comunista do Brasil e do PPS, por teremuma história de décadas, e no caso do Partido Verde, porser hoje uma exigência da história mundial a existência departidos ligados à causa ecológica; outros poderão surgir. Odesmantelamento dos grandes partidos atende à causa demo­crática. Vincular a democracia e a sua consolidação à existên­cia de grandes partidos que se revezam no poder atende aosinteresses da burguesia, não aos interesses da democracia.Nobre Deputado Sérgio Miranda, associo-me a V. Ex~ igual­mente em relação à crítica feita à nota assinada pelos militares.Quem sucateou as Forças Armadas e rebaixou os soldos dosdos servidores civis e militares foi precisamente o GovernoCollor de Mello. Nós aqui, partidos de esquerda e partidosprogressistas, defendemos o reaparelhamento das Forças Ar­madas e a recomposição dos salários dos servidores civis emilitares. Portanto, temos de repelir as ameaças contidas na­quela nota assinada pelos chefes militares. Movimentos legíti­mos, como a grave dos servidores públicos, que estão defen­dendo também a causa dos servidores militares, não ameaçama democracia. Ameaça à democracia ocorre no momento emque os chefes militares assinam notas transformando legítimosdireitos assegurados pela nossa Constituição e pelo DireitoInternacional em fator de risco. Não podemos aceitar essetipo de chantagem. As Forças Armadas tiveram comporta­mento exemplar no episódio do impeachment. Queremosaquelas Forças Armadas que respeitam a Constituição, queassistiram à mobilização do povo brasileiro contra o Governocorrupto, que assistiram com atitude impecável à derrubadadaquele Governo corrupto. Isso, sim, atende à causa democrá­tica. Quero, por fim, nobre Deputado Sérgio Miranda, dizerque quando o Deputado Célio de Castro deixou seu mandatopara ocupar o cargo de Vice-Prefeito de Belo Horizonte, mui­tos colegas seus lamentaram sua saída, mas hoje V. Ex", comsuas palavras firmes e equilibradas, vem desmonstrar que estaCasa nada perdeu: saiu um bom companheiro e entrou umoutro, excelente, que Minas Gerais aprendeu a respeitar.

o SR. SÉRGIO MIRANDA - Agradeço ao nobre Depu­tado o aparte.

Gostaria de fazer alguns comentários também sobre arecente crise ministerial.

Quando incorporou 'ao seu Ministério a ex-Prefeita deSão Paulo, Luiza Erundina, o Presidente Itamar Franco sinali­zou, para a população brasileira, que visava compor o seuGoverno um arco político com espaço para uma liderançade esquerda que tem base política nos principais Estados do

nosso País e compromissos firmes junto à população, na buscade soluções para a crise social.

No cargo, a atividade da Ministra Erundina pautou-senos princípios que defendeu durante toda a sua vida. Porisso, Sr. Presidente, merece nosso repúdio a forma agressivacomo se deu sua demissão, a grosseria de se demitir um Minis­tro pelo telefone. A Ministra Erundina caiu não por seusdefeitos, mas por suas qualidades, porque valorizou o serviçopúblico, porque procurou encaminhar um plano de cargose salários corrigindo distorções que já são antigas no serviçopúblico brasileiro. E é importante salientar, Sr. Presidente,a diferença do tratamento que era dispensado à Ministra Erun­dina em relação ao que recebia o Ministro Eliseu Resende.Objetivamente, o Ministro Eliseu Resende nunca deveria tersido Ministro. Depois dos escândalos causados pela denúnciado seu envolvimento com grandes empreiteiras, depois dasabatina no Senado Federal, onde foi obrigado a apresentar,publicamente, notas de hotel, notas de viagem, era insusten­tável a manutenção do Sr. Eliseu Resende no Ministério.Mas mesmo depois de ter sido demitido, depois de ter sidosubstituído, o ex-Ministro ainda participa de reuniões como Presidente da 'República e o novo Ministro da AdministraçãoFederal para discutir o reajuste dos servidores!

Uma Ministra é demitida com grosseria, outro Ministroé respaldado pelo próprio Presidente da República, em suaação; e quanto ao Ministro que o substitui? É verdade, Sr.Presidente, que temos um grande apreço pelo Senador Fer­nando Henrique Cardoso, cuja trajetória respeitamos; e nãoé, porém, um problema de aparência. Ditado popular brasi­leiro já ensina: quem vê cara, não vê coração. O problemacentral não é face do Ministério, mas o conteúdo do planopolítico-econômico a ser desenvolvido pelo Ministro FernandoHenrique Cardoso. Quando S. Ex~ recebe aplausos genera­lizados de representantes das grandes empresas nacionais,quando a sua nomeação é encarada com euforia, fico descon­fiado; e essa desconfiança, Sr. Presidente, não é produto depreconceitos, mas fruto da experiência anterior. Quando aFIESP, quando as bolsas aplaudem a ascenção de uma políticaeconômica, daí não devem advir boas novas para o povo brasi­leiro.

Epreciso alterar em profundidade essa orientação econô­mica concentradora de renda, que privilegia o pagamentodas dívidas internas e externa e coloca o povo brasileiro eos trabalhadores numa situação de extrema dificuldade, Maso que se percebe é que o Governo Itamar Franco, aos poucos,altera o seu discurso inicial e se adequa às pressões das elites,às pressões internacionais.

A visão que o PCdoB tem deste Governo é a de crítica,de independência, e nossas palavras devem ser encaradas co­mo um alerta, porque as mudanças de rumo são fundamentais,Não basta alterar nomes. E preciso alterar a política. Deuns tempos para cá acentuam-se as diferenças entre o discursoe a prática, entre as intenções e as atitudes. Os representantese os Líderes do Governo salientam, nesta Casa, o caráterdemocrático da atual Administração Federal, com o que con­cordamos. Aos poucos, porém, surge um abismo profundoentre as declarações políticas e a prática concreta. A práticaconcreta, do ponto de vista econômico, é um Orçamento queconcede ma}s de 65% para o pagamento das dívidas internae extrena. E uma política que mantém o arrocho salarial dosservidores, que assistem impávidos à decomposição de todaa estrutura de educação e de saúde, que hoje vigora em nossoPaís.

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Neste sentido, alertamos as forças políticas: para nãocairmos na ilusão de encarar o desfecho dessa crise somenteem 1994, durante o processo eleitoral, é preciso que se articuleimediatamente uma frente nacional de caráter democráticoe popular que procure, através de uma plataforma mínima,numa saída a curto prazo para a crise brasileira. Dessa plata­forma, deveriam constar alguns aspectos essenciais, principal­mente a luta contra a fome, contra a miséria, contra o desem­prego.

Saudamos a CUT, a Contag e personalidades públicasde nosso País, como Betinho, pela iniciativa com vistas aunir a sociedade civil num grande movimento de solidarie­dade, com a criação de comitês contra a fome e a miséria,buscando soluções de curto prazo e ao mesmo tempo denun­ciando a estrutura injusta que propícia o crescimento da misé­ria em nosso País.

Ainda com relação a essa plataforma, conclamamos asociedade a participar de um movimento de resistência contrao avassalamento da soberania nacional. A CPI que ora seinstala neste Congresso tem sido palco de graves denúnciascontra o processo de privatização, indicando que, além detirar do Estado qualquer potencial de influência no cresci­mento econômico do País, a privatização propícia tambéma corrupção em grande escala e a transferência de um patri­mônio público, de uma poupança do povo brasileiro paraas maõs de grandes monopópios. Portanto, denunciar as priva­tizações e os atentados á soberania nacional deve ser o pontofundamental de uma plataforma que unifique as forças demo­cráticas e nacionais.

Como terceiro aspecto, é preciso que essa plataformatambém defenda os espaços democráticos conquistados coma Constituição de 1988. Repelimos como manobra conser­vadora a proposta reacionária de revisão global da Consti­tuição. Nós do PC do B estamos com os juristas de prestígionacional que não vêem mais sentido na revisão constituCional,porque o plebiscito não resultou em mudança no sistema ena forma de governo. Estamos abertos, Srs. Deputados, paradiscutir, sim, aspectos concretos desta Constituição, como fize­mos no início do ano, quando, a partir de iniciativa do próprioGoverno, aceitamos mudanças constitucionais no que diz res­peito à questão tributária. Mas uma revisão global da Consti­tuição representaria, sem sombra de dúvida, mudanças conser­vadoras e reacionárias e o afastamento do Congresso das pres­sões populares e da vigilância da sociedade civil.

Somos frontalmente contra essa lei orgânica que procuralimitar o espaço democrático nesta Casa. Somos contra umsistema eleitoral que privilegie o voto de curral, que torneo poder econômico cada vez mais forte, pela concessão devantagens.

Como quarto ponto dessa plataforma, quero ressaltaro combate à corrupção, no processo de privatização do estadobrasileiro, e a denúncia de que existe um conluio entreasgrandes empresas, colocando em risco o patrimônio público.

Em torno dess aplataforma ampla podemois unir traba­lhadores, intelectuais e aqueles que defendem nossas fron­teiras num movimento de resistência, para impedir que seaprofunde a crise social, a ameaça á soberania nacional eà democracia emnosso País.

Concedo, com prazer o aparte ao nobre Deputado Ha­roldo Lima.

O Sr. Haroldo Lima - Deputado Sérgio Miranda, seique o tempo de V. Ex' está praticamente esgotado e agradeço

ao Sr. Presidente desta Casa a benevolência, por me permitireste aparte. Ressalto que fiquei muito satisfeito com o discursoproferido por V. Ex' nesta Casa. Pensei até em interrompê-loantes, para tecer comentários, mas achei melhor não o fazer,para permitir a todos aqui e aos que estão em seus gabinetesouvir até o fim a sua apreciação da conjuntura política, econô­mica e social de nosso país. Acho que essa foi a atitude correta.Fico muito contente em ter em nossa bancada, a do PCdoB,em deputado de Minas Gerais que vem, neste momento, apre­sentar um balanço fidedigno da situação do Brasil. Pensoque a idéia levantada por V. Ex' é a mesma adotada pelaDireção nacional do Partido Comunista do Brasil e abrangeamplos setores, não só partidos mas até personalidades, naconclamação para que se organize uma frente levantando-seas bandeiras democráticas e sociais em busca de um novorumo para o nosso País. Essa proposição deve ser examinadacom todo cuidado pelas demais forças para que se possa,a partir daí, encontrar soluções para nosso País. Quero parabe­nizá-lo, nobre Deputado. Não tenho tempo para comentários,mas quero ressaltar que todo o discurso de V. Ex', toda essaapreciação feita por um Parlamentar do PCdoB remete-nosa avaliar quão perniciosa, dramática e absurda é essa pretensãoque começa a cescer em certos setores aqui do CongressoNacional, a de se estipular uma lei orgânica de partidos quegolpeieautoritária e arbitrariamente pequenas as agremia­ções, os partidos pequenos como o meu e de V. Ex', o PCdoB,com propostas como a dessa tal cláusulas de barreira contidano substitutivo do Senador José Fogaça, Presidente do PMDB,que não teria sequer o direito de usar a legenda do seu partido,que é um partido democrático, para apresentar uma tal propo­o do Ato Institucional nQ 2, visando exatamente à extinçãodos partidos políticos do país, à restauração do que foi estabe­lecido no auge da ditadura militar, do mesmo mecanismoque tirou de cena partidos como o de V. Ex'

O SR. SÉRGIO MIRANDA - Agradeço a V. Ex' o apar­te, e com suas lúcidas observações encerro meu pronuncia­mento. Lutando pela democracia, pela soberania nacional epelos direitos do povo brasileiro, por uma plataforma mínimaque possa unir setores amplos deste Congresso e da sociedadecivil, o PCdoB traça um rumo de resistência de combate,um rumo que pode abrir uma nova perspectiva para o futurodo Brasil.

Durante o discurso do Sr. Sérgio Miranda, o Sr.Nilson Gibson, § 29 do Artigo 18 do Regimento Interno,deixo a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr.Adylson Motta, 1" Vice-Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Concedo apalavra à nobre Deputada Socorro Gomes.

A SRA. SOCORRO GOMES (PC do B - PA. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sf'!' e Srs. Deputados,dizia o grande poeta Castro Alves, em momento de transe daentão nascente Nação brasileira: "O século é grande. Noe:,paço um drama de treva e luz". Falou-se do tempo da escra­vidão e da bárbara opressão que, com a espada desembai­nhada, tripudiava sobre os corpos esquartejados e tombadosde Felipe dos Santos, Tiradentes, Maria Quitéria e de todauma legião de heróis que imolaram suas vidas por um Brasilindependente e livre. Cantava também a esperança!

As décadas transcorreram com a celeridade sábia do tem­po, o século passou com seu cortejo de misérias e grandezas,

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viu o advent"o da Independência, da República, da UniãoFederativa, assistiu ao desenrolar das revoltas populares, àsluta~ democráticas, aos enfrentamentos cívicos contra ditadu­ras e ao esforço de muitas gerações pela afirmação nacionale pelo domíl]io soberano sobre as riquezas gerados no solopátrio.

Certamente não cabem, no limiar do século XXI, para­lelos com o passado escravocrata, cada vez mais distante notempo histórico. O cenário em que se desenvolve na moder­nidade o "drama de treva e luz" é assaz distinto. Vivemoshoje num País formalmente independente, essencialmente ur­bano, cuja paisagem metropolitana e até cosmopolita par~ce

ter-se instalado definitivamente. Somos uma Nação continen­tal integrada, interligada por uma rede de meios de comuni­cação modernos, capaz de contratar os mais recônditos pontosdo planeta, dona de uma cultura em formação, mas já proje­tada mundialmente, possuidora de certo patrimônio industrial,de alguma capacidade científica e tecnológica. Um berço ondenasce uma classe operária numerosa e concentrada, umainte­lectualidade criadora e sequiosa de novos conhecimentos.Bem ou mal, urna Nação que, em meio a conflitos de enormeenvergadura, pretende afirmar-se, reunindo contraditoria­mente os predicados do que poderia vir a ser uma grandeexpre,ssão geográfica, econômica e social no conceito mundial.

E precisamente aí, Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados,que se concentra o grande drama da atualidade, onde hámais treva do que luz.

Na oportunidade que se me oferece, por direito regimen­tal, de dirigir-me a V. Ex';' e ao povo brasileiro, usando asprerrogativas que me confere o mandato de Deputada outor­gado pelo eleitorado paraense, quero de viva voz expressara inquietação com as graves ameaças que pesam sobre a Naçãobrasileira e o seu povo na díficil quadra histórica que atraves­samos.

Quero fazer urna denúncia, já analisada pelo nobre Depu­tado Sérgio Miranda, acerca da qual o Partido Comunistado Brasil, ao qual pertenço, faz um chamamento à sociedade.

A partir desta tribuna, denuncio energicamente o quenos parecem ser os mais graves atentados jamais perpetradoscontra o Brasil: a ofensiva do imperialismo para liquidar-nosenquanto nação soberana, as investidas de fundo reacionáriocontra a democracia e o rápido processo de decomposiçãosocial resultante de condições de vida aviltantes e indignasimpostas à maioria esmagadotra da população brasileira.

PRIVATIZAÇÃO: ATENTADOÀ SOBERANIA NACIONAL

Começo discorrendo sobre o problema da soberania na­cional. Corno militante comunista dos movimentos popularese, desde há dois, na condição de Deputada Federal, percor­rendo os bairros sofridos de Belém, em contato com o povonos mutirões e nas assembléias, nas viagens freqüentes aointerior do meu Estado, bem corno nas oportunidades quetenho de conferir com setores diferenciados da populaçãoem várias regiões do País, dou-me conta de corno ainda nãose tem, presente o grau da ameaça que pesa sobre a Nação.As elites brasileiras, vendidas ao imperialismo internacional,fazem deliberada propaganda, através dos meios de comuni­cação de massa, pelo aniquilamento da soberania nacional.Caricaturam publicitariamente a figura do Estado obeso, pa­quidérmico, burocrático, atrasado e ineficiente, para formara consciência em prol do solapamento das bases do EstadoNacional. Demagogicamente anunciam a intenção de livrar

o Estado de encargos tidos como supérfluos, a fim de tornar-semais leve e eficiente. Na verdade, querem transformar o Esta­do num simples aparelho administrativo, com funções meno­res, medíocres descompromissado de tarefas essenciais ao de­senvolvimento nacional e à sua soberania. Tudo faz partede uma operação desmonte, destinada a transformar o paísnum alvo fácil da cobiça dos potentados imperialistas no novoquadro da chamada nova ordem mundial.

O ataque é vasto e incide sobre vários setores. No terrenoeconômico, levam a efeito, corno jamais se viu, o processode desnacionalização da economia e a abertura indiscriminadano mercado interno à penetração de produtos estrangeiros.A desnacionalização ocorre preferencialmente sob a formade privatização das estatais, que prossegue a ritmsos acelera­dos. A privatização recente da Companhia Siderúrgica Nacio­nal, empresa produtiva, lucrativa, símbolo da industrializaçãodo país, constitui um crime de lesa-pátria a todos os títulosinjustificável e inadmissível. Vendeu-se por trinta dinheirosurna empresa que representava o esforço nacional para possuiro controle sobre insumos básicos necessários à construçãode uma indústria e uma economia independentes. Ficou pa­tente que as grandes potências não consentem que naçõesdo Terceiro Mundo se potencializem economicamente. Que­rem fazer delas sócios menores, tarefeiras num processo dedivisão internacional do trabalho, no qual nos seria reservadoo papel de importadores, montadores e meros produtoresde alguns artigos sob o ditame da demanda internacional.

Pouco tempo antes da escandalosa venda, da entregada CSN, os dados divulgados sobre a performance da empresano ano passado desmascararam a cantilena das ineficiência.A CSN lucrou, em 1992, 120 milhões de dólares, represen­tando um incremento de 287%, comparativamente ao naoanterior. Seu patrimônio era avaliado em 4 bilhões de dólares.No entanto, foi leiloado, dada a meros 1,5 bilhões de dólares,sendo que, desse valor, apenas 25 bilhões em dinheiro vivo,quando a empresa dispunha em caixa de 90 milhões de dólares.O resto em moeda podre. Por isso, é de suma importância,como bem disse o Deputado Sérgio Miranda aqui há poucoagilizar os trabalhos investigativos da Comissão Parlamentarde Inquéritó sobre essa e outras privatizações, que são alvosde justificadas suspeitas da Nação quanto á sua legitimidade.

O mais grave em tudo isso, Sr. Presidente, Sr'" e Srs.Deputados, é que há um plano elaborado pelos oligarcas docapital internacional, esposado pelas elites brasileiras e infeliz­mente também pelo Governo inclusive pelo novo ministroda Fazenda, de levar às últimas conseqüências esse processode sucateamento da economia nacional. O próximo alvo sãoas companhias estatais estratégicas, corno a Eletrobrás, a Pe­trobrás, patrimônio conquistado a duras penas pela Nação,a exploração mineral e a indústria bélica, com a anunciadaliquidação da Embraer.

BIODIVERSIDADE

Na alça de mira da fúria privativista e desnacionalizantedas elites brasileiras, estão as reservas de mercado para indús­trias essenciais ao desenvolvimento nacional, corno a da infor­mática, e a soberania sobre a biodiversidade. Nesse aspecto,é estarrecedor o que ocorreu no episódio da aprovação, poreste Congresso e pelo Governo brasileiro, da chamada Leide Patentes, sob pressão direta do Governo dos Estados Uni­dos. Desfraldando a esfarrapada bandeira do reconhecimentoda "propriedade intectual" de fórmulas farmacêuticas e outrasrelacionadas com a biotecnologia, o Governo norte-americano

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exigiu que o Brasil aprovasse lei atentatória aos nossos interes­ses, por meio da qual não poderemos dispor soberanamente,em benefício do nosso povo, da exploração dos abundantesrecursos da nossa biodiversidade, que representa a maior partedos recursos biogenéticos do planeta.

Ainda ontem - digo isso para realçar a intervenção dire­ta, vergonhosa e infame da Embaixada Americana em maté­rias de interesse nacional e no Congresso Nacional - o Jornaldo Brasil publicou uma nota em que disse:

"A pressão dos Estados Unidos foi confirmadapelo próprio relator do Projeto. No dia 7, um dia apósa votação na Câmara, Lopes foi procurado em seugabinete por um emissário do embaixador. Depois dese inteirar de como havia sido o acordo, o diplomatamanifestou seu desagrado pelos três dispositivos acor­dados."

Agora ameaçam, quando for apreciada a Lei de Patentesna próxima semana, aqui comparecerem com o exclusivo intui­to de solapar a nossa soberania e também a desta Casa.

Tudo atende aos interesses dos monopólios dos paísescentrais, como os Estados Unidos, que vanguardeiam esseprocesso de desmonte da Nação, que querem apropriar-sedesses recursos, armazená-los em seus bancos genéticos e pa­tenteá-los, a fim de assegurar o monopólio sobre os produtosresultantes. Isto afetará diretamente nossa agricultura e inibi­rá qualquer iniciativa nacional no sentido de avançar no terre­no da engenharia genética.

Com esse projeto, em cada plantio o agricultor brasileiroserá obrigado a pagar royalty, encarecendo sobremaneira oproduto do seu trabalho e escasseando ainda mais o alimentona mesa do trabalhador brasileiro.

Esse tema foi exaustivamente debatido durante o anopassado na preparação e na realização da Conferência Mundialdo Meio Ambiente, a ECO-92, da qual participei represen­tando o meu partido. Naquela ocasião, uma Comissão Intermi­nisterial do Governo brasileiro advertia, quando o famigeradoGoverno Collor enviou ao Congressoo projeto de lei das pa­tentes, que "a internacionalização da legislação sobre proprie­dade industrial aplicada aos produtos biológicos, conformeproposta por alguns países desenvolvidos, permitirá a apro­priação legalizada daqueles recursos pelos países mais avança­dos". Esses argumentos defendidos foram fundamentados emestudos pelo Partido Comunista do Brasil e outros partidosdefensores dos interesses nacionais, pela CNBB, por setoresempresariais, por entidades científicas como a SBPC e perso­nalidades destacadas de nossa vida política e intelectual. Noentanto, emborahouvesse algumas emendas ao projeto de leique defendem os pontos de vista nacionais, vanguardeadospelo PCdoB, através do Líder Aldo Rebelo e por outros parti­dC!s, prevaleceu a vontade do Governo norte-americano, aoqual este Congresso e o Governo brasileiro fizeram graveconcessão. Integridade territorial também ameaçada.

Mas não se limita â isso o ataque generalizado à soberanianacional. A própria integridade territorial do País encontra-seseriamente ameaçada. Em plena fronteira brasileira, na parteda região ,amazônica pertencente à Guiana, estão em cursemanobras militares norte-americanas, sob o pretexto de queas tropas estadunidenses precisam adestrar-se para comba"tessem selvas tropicais. É de perguntar: para quê? Para com­bater quem? Acaso são os Estados Unidos país fronteiriçode algum outro que possua selvas tropicais? Acaso de algum

país tropical parte alguma ameaça à segurança territorial dosEstados Unidos? Ou não estará nesse fato configurado o abje­to propósito de, através da ameaça concreta representadapela presença de tropas na fronteira, sinalizar que o imperia­lismo não tolera da parte de um grande país, como o nosso,a afirmação de qualquer que seja o gesto soberano na gestãoeconômica ou em política externa?

Sr. Presidente, a propósito quero solicitar a V. Ex' oregistro nos Anais da Casa de uma matéria do jornalista Ru­bem Azevedo Lima, que se refere à estranha missão de tropasamericanas na Guiana e faz um estudo, baseado em dados,de quando isso foi elaborado pelo Governo americano como único objetivo de controlar a América Latina e, em especial,o nosso País, estratégico pela sua riqueza e pelo seu tamanho.

No mesmo quadro, inscreve-se o surgimento de movi­mentos separatistas, que alcançaram grande publicidade, vela­da e solertemente favorável, através dos meios de comuni­cação, e grande repercussão no exterior, notadamente nos'Estados Unidos.

Nessa mesma linha, SI. Presidente, Sr's e Srs. Deputados,surgem fatos insólitos, como a recente viagem de quatro caci­ques de tribos indígenas brasileiras aos Estados Unidos, sobo financiamento de uma certa Environmental Defense Found,entidade supostamente voltada para a defesa do meio ambien­te e sediada em Nova Iorque. Naquele país, os chefes indígenasforam recebidos pelo Secretário do Interior do Governo Clin­ton, Bruce Babbit, que lhes garantiu apoio oficial à demar­cação de território, na Amazônia e à execução de projetosde desenvolvimento na região, financiados pelo Banco Mun­dial. Vai ficando claro que, acobertando-se sob o pretextode defender o meio ambiente e os direitos humanos das popu­lações indígenas, os imperialistas estão dando conseqüênciaprática à antiga cobiça de cravar seus tentáculos nessa fatiaimportante do território nacinal, riquíssima e que correspondea cerca de 60% de nossa superfície.

Quero deixar claro aqui que o Partido Comunista doBrasil é inteiramente a favor da demarcação das terras tradicio­nalmente ocupadas pelos povos indígenas. Sou Relatora deum projeto que trata especificamente desse assunto. Mas éimportante frisarmos que meu partido, o PC do B. entendeque essa é uma questão exclusiva de soberania nacional, étarefa única e exclusiva do Governo brasileiro, conforme pre­coniza a nossa Constituição no seu art.. 231. E não aceitamosinterferência estrangeira, em especial de quem tem por práticao genocídio de povos e até de nações, como os Estados Unidos.

Diante de fatos como esse, não posso deixar de recordare mencionar aqui as palavras de um grande patriota, o arqui­teto Oscar Niemeyer, que, em conferência proferida há umano e meio, propôs a realização de uma campanha de ~'salva­

ção da Amazônia" nos moldes da capanha "o petróleo é nos­so". Naquelil ocasião, Niemeyer desmascarou a desfaçatezdos imperialistas, ao afirmar: "Quem polui os céus dã Europanão tem condições de nos ensinar o que fazer com a Ama­zônia".

Além da imensa rique;l:a biogenética, a região Amazônicatem a maior reserva de minério de ferro de alto teor do mundo,concentrada na Serra de Carajás, no Estado do Pará. Possui15% das reservas mundiais de alumínio e grandes jazidas demanganês, cobre, níquel, ouro, estanho, zinco, tungstênio,cromo, calcário e quartzo. O nióbio, conhecido como metaldo futuro, e.xistente·na Amazônia equivale a 96% das reservasmundiais. E também uma região com imenso potencial de

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energia abundante e barata. A Eletrobrás estima o potencialhidrelétrico amazônico em cerca de 85 milhões de quilowatts.Na condição de comunista, repudio com veemência a tentativados imperialistas de se apossarem dessa região estratégicado território nacional e faço um chamamento às populaçõesdos Estados que constituem a região Amazônica brasileiraa se unirem em defesa do nosso patrimônio e do nosso sagradoterritório. '

Sr. Presidente, Sr~s e Srs. Deputados, a operação des­monte dos pilares fundamentais da nacionalidade, ao atingira economia e ameaçar a integridade territorial, avança ainda,de maneira insidiosa, sobre a defesa. Com a mesma virulênciaque ataca a economia nacional, a cultura nacional, a unidadenacional e a integridade territorial, investe também contrao Exército Nacional. Não questionando a arbitrariedade ea truculência, não lutando pela democratização no seu interiora investidura nesse quadro da chamada nova ordem se desen~volve com uma noção de defesa. Tal como fizeram no Panamáonde liquidaram o Exército Nacional, os imperialista, norte-a:mericanos difundem a tese de que às Forças Armadas dospaíses do Terceiro Mundo como o nosso está reservado umnovo papel, qual seja o qe se tranformarem em polícias nocombate ao narcotráfico, descurando do seu dever maior queé a defesa nacional. Nesse sentido, não só fazem solerte propa­ganda para d:smoralizar a instituição encarregada da defesa,como na prátIca agem no sentido de esvaziá-Ia. Tudo é feitocom o único fito de deixar a Nação aida mais vulnerávelfragilizada em face das graves ameaças que sobre ela recaem~

O Partido Comunista do Brasil é infatigável lutador nadefesa dos interesses nacionais. Fazemos aqui um alerta aopovo brasileiro, a todos os sinceros patriotas para o gravee real perigo de o Brasil sucumbir ao ditame das grandespotências estrangeiras.

ANUÊNCIA DAS ELITES E A AMEAÇA ÀSOBERANIA NACIONAL

O plano sinistro do imperialismo de liquidar a soberanianacional, com a anuência das elites entreguistas, tem comopeça fundamental o autoritarismo e a restrição aos direitosdemocráticos do povo Brasileiro. É por isso que à ameaçaantinacional se conjuga a ameaça antidemocrática. As classesdo~in~ntes brasileiras, que, com seu regime antipopular eantmaclonal, levam o País a uma encruzilhada diante da falên­cia de sua orientação e da incapacidade de oferecer saídaspara a crise de conformidade com os interesses nacionaisest~o em' plena ofensiva para realizar reformas,políticas d~carater conservador. Desfraldam a bandeira da revisão consti­tucional, da reorganização conservadora do Estado da remo­delação do sistema político, para torná-lo mais eliti;ta e exclu­dente. Preconizam a modificação da lei eleitoral não no sen­tido de democratizar a representação política, mas vesandoimpedir ainda mais a participação dos setores populares no~ongresso Nacional. Combatem abertamente o voto propor­CIonai e pregam sua substituição pelo voto distrital ou distritalmisto, mecanismo que reforça o poder oligárquico e garantea hegemonia dos grandes partidos conservadores sobre a vidapolítica. Ao lado isso, propõem uma lei dos partidos políticospara restringir o direito de funcionamento a apenas cincoou seis agremiações partidárias.

Concedo um aparte ao nobre Deputado Haroldo Limacompanheiro do PC do B. '

Sr. Haroldo Lima - Deputada Socorro Gomes, vejoque V. Ex~ traz hoje à consideração da Câmara dos Deputados

observações muito judiciosas a respeito de problemas canden­tes hoje enfrentados pelo nosso País. V. Ex' faz agora, noseu discurso, considerações a respeito de problemas políticosligados ao exercício da democracia em nosso País; acabo defazer minuciosa exposição sobre as ameaças que pairam sobrea soberania de nosso País. Em primeiro lugar, considero asobservações feitas por V. Ex~ extremamente importantes. Emparticular, a nobre Deputada dá o depoimento de uma repre­sentante da Amazônia; chama a atenção para esforços feitospelos grupos ligados ao grande capital estrangeiro, ao imperia­lismo, que utilizam ardis diferenciados como a defesa do meioambiente, demarcação das terras dos povos indígenas e asmanobras para treinamento de seus militares. No fundo, elespreparam, sim, um golpe contra a nossa soberania e, em parti­cular, ameaçam a Amazônia brasileirà. Quero ressaltar a im­portância do discurso de V. Ex' e parabenizá-Ia por nos tertrazido a observação desses fatos. No início do seu pronuncia­mento, V. Ex~ faz uma referência muito importante ao signifi­cado da .manobra do exército americano na Guiana Inglesa.Com mUlta correção, V. Ex~ observou que não existe manobraneutra. Manobra de exército se volta contra alguém. Até entãoos Estados Unidos diziam estar em uma guerra fria e quea ameaça que pairava sobre o mundo vinha da União Soviética,era a ameaça do comunLno. Agora consideram eles que essaameaça não mais existe. Conseguiram também eles liquidarcomo o bloco socialista soviético e consideram que a estaaltura eles estão exercendo um papel de absoluta hegemoniano mundo. Portanto, não existe mais necessidade de manobracontra a ameaça do comunismo. Então, contra quem se faza atual manobra? Como disse há puucos instantes o DeputadoSérgio Miranda, também do PC do B, a ameaça feita nasvizinhanças do mar litorâneo da Coréia do Norte se voltaexpressamente contra a Coréia do Norte. A ameaça contrao território do Golfo Pérsico se volta contra o Traque. Aameaça feita em um território amazônico da Guiana Inglesase volta contra quem? Volta-se contra a Guiana? Não, porquea Guiana é sua aliada, tanto assim que cedeu seu territóriopara manobras desse tipo. Vollta-se, portanto, inequivoca­mente contra o Brasil. Acho que é essa a observação queV. Ex· nos traz, além de outras, com muita firmeza, commuita contundência. O nosso País precisa estar absolutamenteatento. As forças nacionais democráticas devem colegar-se,porque a batalha que se trava em defesa da soberania nacionalestá intimamente articulada com a defesa da amplitude dademocracia em nossa terra. Deputada Socorro Gomes, saúdoV. Ex· pela brilhante exposição que está fazendo neste ins­tante.

A SRA. SOCORRO GOMES - Deputado Haroldo Lima,agradeço a V. Ex. o aparte e somo suas palavras à nossafala. Quero dizer ao nobre Deputado que na Amazônia háregiões em que brasileiros não entram. Há pesquisadores detodos os lugares do mundo. Não se sabe que pesquisas fazemnem para onde vai o resultado delas. Sabemos que há determi­nadas estradas acerca das quai~ o estrangeiro diz: "Daquipara a frente não vai ninguém. E território meu". O "meu",.no caso, é do estrangei~o, do americano. Prefeito, Deputado,ninguém tem acesso. E outra denúncia que se soma às quetêm feito o PC do B, V. Ex~ pessoalmente e tantos outros

_comunistas e patriotas nesta Casa. Continuando, Sr. Presi­dente, o que as elites querem é castrar as liberdades democrá­ticas asseguradas na Cosntituição, fechar todos os canais quepossibilitam a presença das camadas populares e dos partidos

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progressistas na vida institucional. Enfim, trata-se de um planopara institucinalizar um regime político destanciado do povo,a fim de preservar uma ordem social iníqua e uma ordemeconômica dependente e subordinada ao imperialismo.

Nós, comunistas, e seguramente muitos outros patriotase democratas, temos a convicção de que é outro o rumo deque a nação carece. O aprofundamento da dependência exter­na e a restrição à democracia somente agravarão o impasseque a Nação vive. O Brasil só se encontrará com seu destinoe realizará sua vocação quando desentranhar um projeto na­cional de desenvolvimento e forjar um sistema político queseja o apanágio das liberdades e da vontade popular. Foradesse caminho nacional e democrático, ao qual estão chama;­dos a desbravar todos os seus filhos, a perspectiva é a dadegradação continuada e progressiva da sociedade.

Crise Social

Presentemente, Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados,a crise social já assume ares de uma dantesca tragédia. Nãose trata apenas de analizar com frieza econométrica os jáde si contundentes indicadores de miséria, fome, morbilidade,violência criminal e marginalidade que acometem os laresde mil~ões e milhões de brasileiros abandonados à própriasorte. E imperioso apreender o significado da enorme catás­trofe que se abate no dia-a-dia da insuportável e indignadavida a que as perversas e perdulárias elites submetem o povobrasileiro.

Em que pese à agudização da crise econômica e socialdo Brasil, em abril último o País fez a maior remessa delucro dos últimos tempos.

Se os bilhões de dólares que serão remetidos aos banquei­ros internacionais neste ano para pagamento de parte dosjuros da dívida externa, importância essa que representa maisda metade do Orçamento da União, fossem aplicados emprogramas sociais e no reaquecimento da economia nacional,certamente não teríamos 70% da população nordestina pas­sando fome, não teríamos 60% das nossas crianças desnutridas- e certamente não nos honra saber que, em Porto Alegre,crianças, chamadas de "Tartarugas Ninja", dormem em buei­ros para se esconderem da Polícia.

No Rio de Janeiro, segundo denúncia de um repórter,30,40, crianças dormem amarradas umas às outras. Ao repór­ter que perguntou por que elas dormiam amarradas no bueiro,as crianças respond~ram, d~ forma lúcida, muito racional emuito quotidiana: "E para, quando os grupos exterminadoreschegarem e matarem um, todos os outros saberem".

Essa é a sociedade que trouxeram as elites para o nossoPaís. Essa é a vida de decadência, de destruição de qualquersenso de humanidade. E é nesse sentido que chamamos aatenção do Congresso Nacional e do povo brasileiro.

A constatação destas três grandes ameaças - a antina­cional, a antidemocrática e a de degradação social - quepairam sobre o País serve como brado de alerta, como alarmeda consciência para todo o povo brasileiro e as forças políticasresponsáveis, comprometidas com a luta por um futuro melhorpara gossa Pátria e nossa gente.

E necessário que a Nação una as suas forças num movi­mento que tenha o escopo de enfrentar essas graves ameaças,ou nos veremos condenados a um vil e abjeto destino depaís subalterno, de povo subordinado e escravo.

O povo brasileiro, ao longo das últimas décadas, temdado mostras de elevado espírito cívico, consciência demo-

crática e capacidade de luta pelos seus interesses fundamen­tais. Recentemente, em manifestações gigantescas, foi às ruaspara dizer não Governo indecoroso, execrável e entreguistade Fernando Collor. É chegada a hora de renovar esse espírito,recobrar o ânimo, enterrar a desesperança, fazer nascer aconsciência nacional e democrática, a fim de desobstruir oscanais para a construção de uma verdadeira democracia epara a organização de uma nação verdadeiramente indepen­dente.

Quero reforçar as palavras do Deputado Sérgio Miranda,quando diz que urge organizar uma campanha contra os planosantidemocráticos e antinacionais das elites, contra a revisãoconstitucional, contra o voto distrital ou distrital misto, pelaliberdade de organização partidária, em defesa da soberanianacional e pela solução da crise social.

É nesse sentido que o Partido Comunista do Brasil, atra­vés de sua representação neste Congresso e da influência polí­tica que tem em todos os movimentos sociais, não pouparáesforços e dará sua contribuição em prol desse movimentode rendenção democrática e nacional do povo brasileiro.

Sr. Presidente, peço a V. Ex~ a transcrição nos Anaisda matéria a que me referi, repito, e de outra, de autoriade Itamar Garcez, publicada no Jornal do Brasil. (Palmas.)

MATÉRIAS A QUE SE REFERE A ORADO­RA:

A ESTRANHA MISSÃO DE TROPASDOS EUA NA GUIANA

Rubem Azevedo Lima

Qual a verdadeira misssão das tropas de elite do exércitodos Estados Unidos nas selvas da Guiana, a 40 quilômetrosda fronteira do Brasil, em plena Amazônia? As autoridadesdos EUA dizem que se trata de exercícios de rotina. Eminglês, rotina é routine, mas a palavra tem o mesmo sentidoque em português, significando o que é "habitual". Ate ondese sabe, porém, esta é a primeira vez que os EUA, apósterem atuado no Peru, na Bolívia e na Colômbia, contra aotráfico de drogas, fazem exercícios de guerra na Amazôniaguianiense.

Os contingentes americanos na Guiana constituem parteda tropa de elite da 82' Divisão Aerotransportada dos EUA,sediada em Fort Braggs. Habitualmente no sentido exato daexpressão, fazem treinamento de guerra nas selvas nas flores­tas de Darien, no Panamá, tão densas quando as da Amazônia.Em matéria de experiência militar, têm no seu currículo ainvasão da ilha de Granada em 1983 e do Panamá, em dezem­bro de 1989.

Rotina? A explicação não convence. 'pelo contrário: au­menta o mistério em torno do assunto. A parte os mitos elendas que se contam da Amazônia, essa região, segundoo ex-Ministro Saulo Ramos - homem comedido nas avalia­ções que fez durante o Governo Sarney - é uma das maisricas da terra e considerada, estrategicamente, no plano polí­tico e econômico, essencial ao desenvolvimento do Brasil,nos próximos anos. Além das riquezas naturais ali descobertaspelo Geólogo Breno Araújo dos Santos - como a provínciade Carajás, com jazidas de ferro de alto teor, avaliadas peloChase Manhattan Bank em 300 bilhões de dólares e riquís­simas também em ouro, cobre e estanho - a Amazônia éo principal banco biogenético do mundo, importantíssimo parao futuro da vida no planeta. Situada em posição estratégica

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para o mercado mundial, a Amazônia oferece possibilidadesde integração fácil com a Venezuela e o México. A exploraçãodo estanho ali existente arrasaria o mercado estanífero domi­nado pelo complexo anglo-americano das TIN Brothers, naTailândia e Malásia.

A Secretaria de Assuntos Estratégicos estuda o zonea­mento ecológico-econômico da Amazônia. Em 1986, identifi­cadas as riquezas da região, o Governo criou o projeto CalhaNorte, para defendê-las. Seriam criados oito núcleos habita­cionais ao longo da fronteira do Brasil, desde a divisória coma Guiana Francesa à região do rio Solimões, na divisa coma Colômbia. Segundo os militares, a criação da reserva yano­mami beneficiou estes indígenas, estacionados na fronteirado Brasil com a Venezuela, mas que - dizem - jamais habita­ram regularmente o território brasileiro. Por isso, o CalhaNorte foi desativado, embora o tivesse concebido como pólode resistência a supostas tentativas de internacionalização daAmazônia, denunciadas pelo General Antenor de Santa Cruz,ex-comandante militar na região, desde que o ex-PresidenteBush defendeu "a tese da soberania limitada das nações."Com o fim da ex-URSS e a derrota do Iraque, em 1990,os EUA passaram a defender a transformação dos exércitosdos países do terceiro mundo em forças auxiliares de umsuperexército internacional, para enfrentar subversões locali­zadas e reprimir o tráfico de dorgas.

Na Escola Superior de Guerra, o General Osvaldo Olivacondenou a criação das reservas yanomamis, considerando-aspossíveis focos permanentes de tentativa de internacionalizara Amazônia. Por essa época, instalaram-se na reserva garim­peiros entre o Brasil e a Venezuela, que deram origem aatritos entre os dois países. O consul venezuelano em Roraimadefiniu a região yanomami como "um Líbano em potencial"."O Governador do Amazonas, Gilberto Mestrinho admitiuaté que, mais cedo ou mais tarde, a ONU haveria de quererenviar tropas à região, para apaziguar confilitos na fronteira.

O território yanomami é o filé mignon do ambicioso pro­jeto do ex-Presidente Bush, mantido por seu sucessor, BillClinton, de edificar nova ordem econômica e política no mun­do, sob a égide dos EUA, para durar 50 anos. Americanose ingleses, com apoio do Presidente francês, François Miter­rand, e com as simpatias da ex-URSS, defenderam a transfor­mação da Amazônia em patrimônio da humanidade. Os milita­res brasileiros reagiram, no Governo Collor, salientando quea Amazônia "não é do Brasil mas é o próprio Brasil, poisrepresenta o elo da unidade nacional". Em face da alteração,o Vice-Presidente Albert Gore, então senador, acusou o Brasilpor crimes contra o meio ambiente. O Iraque fora derrotadopelos EUA atuando em nome da ONU, e se temeu, na ocasião,que se pretendesse transformar o Brasil em novo Iraque.

Na crise do impeachment de Collor, Washington e WallStreet, preocupados com a perspectiva de deposição do presi­dente e o fim de seJ projeto de abertura econômica neoliberalbem assim da desmilitarização pro ele inaugurada no País,insistiram c\la tese da criação de forças multinacionais, paralutarem na América Latina, sob controle da OBA e coman­dadas pelos EUA. Tais forças lutariam contra explosões so­ciais no continente, às voltas com o problema crônico da dívidaexterna, que se elevara, de 1983 para 1992 de US$415 bilhõespara US$443 bilhões.

A tese da soberania limitada foi incorporada pelos gover­nantes do grupo dos 7, os países mais industrializados, e étida como assente no mundo desenvolvido. No foreign Affairs

em que se faz o balanço do mundo entre 1992 e 1993, sobo título "The new interventionists", o Professor Stephen JohnStedman, especialista em políticas comparadas, da Univer­sidade John Kopkins, explica em que condições e com queobjetivos se deve aplicar a doutrina de soberania limitada,apesar de seus altos custos econômicos. As despesas interven­cionistas da ONU passaram, de 1991 para 1992, de US$750milhões para US$2,7 bilhões.

McNamara, ex-Secretário de Estado dos EUA e o Pro­fessor Robert Pastor defendem, de imediato o corte de 50%nas despesas militares na América Latina, o que vem séndofeito por quase todos os países do continente.

Com a difusão da tese, aceita como fato consumado,imposto pelos EUA e seus aliados, sucederam-se episódiosde violação militar, em territórios da América Latina. O Phila­delphia Inquierer revelou que militares americanos, chefiadospor Richard Meadows, da DEA, juntamente com agente deempresas particulares, dirigidos por Richand Secord, especia­lista em tecnologia de inteligência e operações clandestinas,atuavam na fronteira do Brasil com o Peru, na Amazônia.

Após o levante do Coronel Hugo Chavez, na Venezuela,o New York Times pediu urgência na criação da força militarinteramericana, como forma de conter erupções nacionalistasna América Latina.

Com vistas e esse objetivo, o General George Joulwann,chefe do Comando Sul dos EUA, iniciou uma série de viagensà Américan Central e do Sul, recebendo apoio dos governosMenem (Argentina) e Andres Peres (Venzuela), mas sendorepelido pelo Brasil e o Chile.

À época, o Embaixador dos EUA na OEA, Luigi Einau­di, admitiu que a Venezuela poderia ser invadida, se ali vingas­se o golpe de Chavez, o que provocou a reação dos venezue­lanos sob o argumento de que não aceitariam, como em Gra­nada e no Panamá, a invasão americana.Invasões

Em 1975, sob o Governo Ford, o Congresso americanoelaborou estudos para o caso de agravamento do choque dopetróleo e se admitiu, como inevitável, a ocupação dos campospetrolíferos da Venezuela.

Entre março e julho de 1991, desfeita a ex-URSS, derro­tado o Iraque e controlado o ponto estratégico do canal doPanamá, o Governo dos EUA pressionou a Holanda paraintervir em sua ex-colônia do Suriname para depor o ditadorDesi Bouterse. A pretexto de defender o meio ambiente,seriam criadas nas regiões nacionais indígenas, a exemp}o doque se pretendeu fazer com os curdos no Traque e na India,com Cachemira.

Os objetivos verdadeiros do intervencionismos - pelaprimeira vez então preconizado em relação à América doSul, em plena Amazônica - ficaram claros com o desdobra­mento da política de ocupação do Panamá. O Senador LarryCraig, republicano de Idaho, abriu o jogo: propôs ao Con­gresso que os EUA nunca mais deixassem a zona do canal,que, por acordo entre Carter e Torrijos, deveria ser devolvidaaos panamenhos em 31 de dezembro de 1999. Como os ocu­pantes haviam eliminado as forças armadas do Panamá, astropa americanas ali estacionadas deveriam defender o canalaté o fim dos tempos. Finda a ameaça de guerra nuclear,a posse do canal, ha hipótese de guerra convencional eraindispensável, conforme se verificou durante o conflito Ingla­terra e Argentina. Nessa ocasião, a marinha britânica recebeudados da base eletrônica dos EUA nas ilhas Galetas, à saídado canal e liquidou a marinha argentina.

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Confirmavam-se, então, as previsões do EmbaixadorAraújo Castro de que a potência dominante procuraria conge­lar o poder mundial como fizeram Roma, na antigüidade:impedindo o avanço tecnológico dos países atrasados.

A ação de militares americanos gerou novos conflitosno continente. Um avião C-130 espionava a fronteira Perue Brasil, foi atingido por tiros peruanos. Na Venzezuela, apósa fuga do traficante Pablo Escobar, os americanos deslocarampara esse país aviões C-30 e P-3, providos de radar ultramo­dernos, aparelhos de detecção de raios infravermelho e deinterceptação de comunicações. Os americanos pareciam vol­tar a praticar a doutrina Thornburgh, aprovada pela CorteSuprema dos EUA, que os autorizava a prenderem, em qual­quer parte do mundo, os criminosos que lhes interessassem.

Como a que a prevenir quem se opusesse a esse tipode ação, um porta-voz do Inter-Action Council admitiu queos ecologistas poderiam gerar crises para justificar qualquerplano intervencionista, a pretexto de combate ao tráfico dedrogas. Esse porta-voz frisou ter certeza de "uma possívelação internacional contra o Brasil, no final dos anos 90, emface do problema da Amazônia." A propósito, o jornal OEtado de S. Paulo revelou, pouco depois, que Rondônia jáera um dos maiores focos de irradiação de drogas no País.E o Miami Herald, em novembro de 1990, considerou a políciafederal brasileira desparelhada para lutar contra o narcotrá­fico. A invasão do Panamá, em 1989, deu-se a pretexto deeliminar o tráfico de drogas baseado naquele país.

Vários episódios engrossaram a doutrina intervencionis­ta, como o do "brazilianist" Samuel Huntington, que reco­mendou ao FMI e ao Banco Mundial maior dureza contraos países em desenvolvimento, que não reprimem o narco­tráfico.

Tais assuntos foram parcialmente relegados a plano se­cundário, quando o ex-Presidente Collor, no curso do Gover­no, desde abril de 1992, deixou de corrigir os desníveis salariaisdos militares. Ano e meio antes, na base de experiênciasnucleares do Cachimbo, atendendo a pressões americanas,ele jogou pás de areia e pedras no que seria poço de lança­mento de artefatos nucleares. Quando, porém, apesar de tudo,a Alemanha firmou acordo para prosseguimento das obrasde Angra-2 (financiamento de US$862 milhões), setores doDepartamento de Estado desconfiaram que o Brasil pretendiareativar seu programa nuclear autônomo.interesse

Aparentemente, por motivos estratégicos, as autoridadesbrasileiras preferem minimizar o episódio dos exercícios mili­tares da pequena tropa da Guiana com elites dos exércitosamericanos.

É ingênuo pensar que os inimigos do Brasil são os políticose a política. Já se pensou nisso e a solução foi péssima. Apolítica e os políticos são apenas bons pretextos para queos verdadeiros inimigos do País possam agir até com apoiointerno, seja na Amazônia ou em qualquer parte do territórionacional, encontrando sempre colaboradores dispostós a aju­dá-los. Quem erra na escolha do inimigo a combater, estácondenado a perder a'guerra antes mesmo de iniciá-la.

PATENTES VOLTAM HOJEAO DEBATE NA CÂMARA

Itamar Garcez

Brasília - O projeto de lei das patentes volta hoje aople!1ário da Câmara sob forte pressão dos EUA. Desde a

semana passada, diplomatas americanos vêm tentando, discre­tamente, reverter alguns aspectos considerados ruins do proje­to, aprovado parcialmente em primeira votação há duas sema­nas. A lista dos EUA inclui o pipeline (concessão retroativade patentes), a importação paralela e a licença compulsória.

Numa conversa com o Deputado Ibsen Pinheiro (PMDB- RS), Presidente da Comissão de Relações Exteriores daCâmara, no dia 10, o Embaixador dos EUA, Richard Melton,manifestou-se contrariado com o texto acordado pelos líderes- ainda pendente de votação.

Melton, na verdade, queixou-se do PMDB e, em especial,do Deputado Nelson Proença (PMDB-RS), o negociador doprojeto no partido. A posição de Proença foi decisiva paraa aprovação da redação do pipeline nas negociações em tornodo projeto, no dia 6, um dia antes da primeira votação. "Elesnão gostaram da minha atuação." A regra definida permiteo pipeline apenas para produtos sem registro patentário. "Issoafeta a credibilidade do país", alimenta o Deputado Ney Lopes(PFL - RN), relator do projeto.

Sua proposta admitia o pipeline para produtos não comer­cializados no Brasil. As pressões americanas têm origem prin­cipal no PMA, a associação dos fabricantes de medicamentosdos EUA. Existem 1.522 novos medicamentos já patenteados,mas que ainda não são comercializados no país. Com o textoacordado pelos líderes, esses remédios poderiam ser copiados,sem royalties.

Emissário -A pressão dos EUA foi confirmada pelopróprio relator do projeto. No dia 7, um dia após a votaçãona Câmara, Lopes foi procurado em seu gabinete por umemissário do embaixador. Depois de se inteirar de como haviasido o acordo, o diplomata manifestou seu desagrado pelostrês dispositivos acordados.

Além do pipeline, o governo americano, com a colabo­ração da Interfarma, a associação das indústrias farmacêuticasmultinacionais no Brasil, quer mudar as regras para licençacompulsória (permissão governamental de exploração comer­cial à revelia dos detentores de uma patente).

O Sr. Paes Landim - Sr. Presidente, peço a palavrapara uma Comunicação de Liderança pelo Bloco Parlamentar.

O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Concedo apalavra ao nobre Deputado Paes Landim.

O SR. PAES LANDIM (Bloco Parlamentar - PI) ­Sr. Presidente, a nomeação do Senador Fernando HenriqueCardoso para Ministro da Fazenda traz a expectativa de estabi­lidade naquele Ministério, com conseqüente repercussão posi­tiva para a economia brasileira.

Oxalá, Sr. Presidente, as esperanças se concretizem. So­ciólogo, professor, político, parlamentar respeitado, o Sena­dor Fernando Henrique Cardoso reúne todas as credenciaispara desempenhar-se exitosamente na Pasta da Fazenda, as­sim como o fez no curto, mas proveitoso, período em queconduziu nossa diplomacia.

Todos presenciamos seu empenho junto ao Congressono sentido de conseguir reforços para a verba orçamentáriado Itamaraty, cuja falta de recursos, inclusive para pagar amanutenção de nossas representações no exterior, denegriaa imagem e a credibilidade do Brasil.

No âmbito da diplomacia, cabe registrar sua atuação juntoàs autoridades norte-americanas durante a visita que acabade fazer aos Estados Unidos, onde defendeu com brilhantismoas prerrogativas e a independência do Congresso Nacional

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na tramitação da Lei de Patentes e cobrou de nosso vizinhodesenvolvido maior empenho - com pleno êxito, como vimos- na solução da crise angolana, mediante o reconhecimentodo Governo daquela nação africana, democratizada após aseleições gerais monitoradas pela ONU.

Ao escolhê-lo para encabeçar o Ministério da Fazenda,o Presidente Itamar Franco sinaliza o desejo do Governode enfrentar com determinação a crise econômica e socialpor que passa o País. Por suas qualidades, que incluem consi­derável bom trânsito junto à comunidade financeira interna­cional, Fernando Henrique Cardoso angariou o respeito dasociedade brasileira, particularmente da mídia nacional. Nadamelhor para exemplificar o que acabo de dizer do que o edito­rial de hoje de O Globo, intitulado "Indemissível", que assimse refere ao Chanceler Fernando Henrique, com muita pro­priedade:

"Moderno, culto, independente e íntegro, Fernan­do Henrique, curado da doença juvenil do esquerdis­mo, vinha sendo dos mais notáveis representantes dopovo no Congresso até ser nomeado chanceler e suasmanifestações da tribuna demonstraram o grau de ma­turidade e coerência na arquitetura que propõe de umasociedade democrática e justa, fundada na liberdadede iniciativa."

Por outro lado, quero reportar-me às condiderações teci­das aqui anteontem pelo eminente Deputado José Dirceu arespeito da reunião do Sr. Presidente da República com osMinistros militares. Parece-me que o nobre Deputado exage­rou na interpretação equivocada que deu à nota da Presidênciada República, a qual se situou, objetivamente no que foidito há alguns dias pelo Chefe do Estado-Maior do Exército,General Onofre Leonel, quando afirmava que o quadro uni­versal de mudança que se processa repercute na ordem internado País e, conseqüentemente, nas Forças Armadas, que têmum papel muito importante a desempenhar no Brasil na pre­servação da unidade nacional e, sobretudo - tenho insistidosempre - na intensificação da excelência dos seus cursosprofissionais, dos quais derivam hoje quadros altamente quali­ficados em todos os setores científicos da Nação.

Creio que a nota, inclusive, foi muito oportuna, quandoreconheceu a necessidade de um novo pacto federativo ajus­tado às realidades do nosso tempo. O compromisso das ForçasArmadas com a democracia é hoje um desiderato inquestio­nável. motivo pelo qual não assiste razão ao eminente Depu­tado José Dirceu nas especulações que fez em seu pronuncia­mento a respeito da aludida nota. Parece-me ter sido interpre­tada com mais acuidade e propriedade por seu colega de parti­do, o Deputado José Genoíno.

As Forças Armadas não constituem uma ameaça às insti­tuições democráticas; pelo contrário, a preocupação de seusmais altos dirigentes é quanto à sua missão democrática ligadaàs mudanças da política internacional, dentro do novo quadromundial. Precisamos conscientizar-nos de que a nova ordeminternacional não mais se assenta na bipolaridade dos blocosideológicos que marcou momentos dramáticos da história bra­sileira. Esse novo papel das Forças Armadas tem que merecerda sociedade e de nós, Parlamentares, o maior respeito eapoiamento. Como têm dito muito bem alguns setores e aprópria nota, não é pos'sível uma nação digna desse nomesem Forças Armadas aparelhadas profissionalmente para,num território da dimensão do Brasil, desempenhar com mais

propriedade suas funções de defesa da ordem constitucionale, sobretudo, da soberania nacional.

Eram estas as considerações que desejo trazer à bailaem nome da liderança do Bloco Parlamentar.

Durante o discurso do Sr. Paes Landim, o Sr. Adyl­son Motta, 19 Vice-Presidente, deixa a cadeira da Presi­dência, que é ocupada pelo Sr. Leomar· Quintanilha,§ 29 do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Leomar Quintanilha) - Dandoprosseguimento ao Grande Expediente, concedo a palavraao ilustre Deputado Aroldo Cedraz.

O SR. AROLDO CEDRAZ (PRN - BA. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados,a questão da habitação assume, nos últimos tempos, umaposição significativa nos debates sobre as políticas públicas.E não podia ser diferente, Senhores. Num país no qual osnúmeros oficiais mostram um déficit de 12 milhões de mora­dias, no qual 75% da população habitam em cidades cadavez maiores e mais desestruturadas, com carências de todosos formatos e dimensões, há que se discutir, em plano primei­ro, os caminhos possíveis para a amenização de tal quadro.

A problemática habitacional brasileira associa-se il'tima­mente a problemas estruturais de nossa sociedade: a CQilCen­tração exacerbada de renda, o desemprego e as diferelltesroupagens das práticas especulativas. Os vínculos basilaresentre os grandes problemas econômico-sociais têm que serclaramente visualizados e enfrentados, sob pena de não ava,}­çarmos em direções efetivamente adequadas à sua solução.

A habitação deve ser compreendida, antes de tudo, comeum direito inalienável, decorrente da própria cidadania. Edeve sempre ser entendida em seu sentido amplo, associan­do-se a ela toda a infra-estrutura urbana e os equipamentossociais necessários.

Tal imagem precisa ficar sedimentada, Srs. Deputados.Inicia-se agora a discussão da reforma constitucional.

Oportunidade sem par, avaliamos, para a inclusão da moradiano rol dos direitos e garantias fundamentais preceituados pornossa Carta Maior.

Mas os avanços no setor da habitação não haverão deficar restritos a reformulações na Constituição Federal, pormais significativas que estas sejam. A conjuntura atual dosetor - o déficit de moradias alcançando níveis assustadores,o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) em processo defranca exaustão, o impasse do Poder Público na definiçãode programas de fato eficazes - tem que ser encarada comoum desafio. Desafio da sociedade brasileira como um todo.

Como conseqüência natural de uma conjuntura de pro­funda crise, vislumbramos a inevitável e positiva mobilizaçãoda população no sentido de exigir que se estruturem salva­guardas para o pleno exercício do seu direito à habitação.

A participação popular nas decisões ligadas ao setor damoradia não tem sido, via de regra, representativa. E issotem que serrevertido. A sistemática descentralização e a parti­cipação da sociedade civil constituem requisitos essenciais aoaprimoramento da nossa política habitacional, em todos osseus níveis.

Como reflexo dessa mobilização social, encontramos ini­ciativas recentes bastante importantes.

A Campanha da Fraternidade de 1993, calcada na temá­tica da moradia popular, é o primeiro exemplo que nos vemà mente. A CNBB fez uma opção extremamente oportuna

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com a escolha da pergunta: "Onde Moras?" como o grandemote da campanha deste ano.

Necessariamente, "Onde Moras?" é um questionamentoque todo brasileiro há de fazer, na medida em que aumentadia a dia o grande fosso das desigualdades sociais, assim comoa precariedade das condições de moradia de significativa par­cela da população, que a esse fosso vem associada.

Outros exemplos do crescimento da articulação em tornoda luta pelo direito à moradia encontramos aqui mesmo senho­res, dentre os projetos em tramitação nesta Casa.

O Projeto de Lei n° 2.710/92, de iniciativa popular, quecria um Fundo Nacional de Moradia, originário do esforçoconjunto de uma série de lideranças populares, se propõea apresentar uma alternativa viável para a política de habitaçãodirigida à classe trabalhadora.

Tal projeto, em conjunto com outras que tramitam nestaCasa, voltadas para a reformulação do setor da habitação,como o originário das Secretarias Estaduais ligadas à área,está sendo amplamente debatido pelo Fórum Nacional deHabitação, que reúne praticamente todos os segmentos queatuam no setor: Governo, empresários, movimentos popula­res. O trabalho do fórum deve ser valorizado e incentivado.

No âmbito das últimas propostas do Governo ItamarFranco, muito se tem que analisar a questão da política habita­cional. O Presidente da República tem levantado a bandeirada moradia popular, esperamos que com sinceridade e obje­tivos factíveis.

Dentre os programas de incentivos setoriais da economia,divulgados recentemente, assume posição importante o Pro­grama Emergencial de Financiamento à Habitação, contandocom recursos de 2 bilhões e 600 milhões de dólares.

Segundo a proposta do Governo Federal, a maior partedos recursos - 1 bilhão e 500 mil dólares - voltar-se-á aofinanciamento de imóveis para a classe média. A populaçãocom renda de até três salários mínimos será beneficiada com617 milhões de dólares, e à faixa com renda entre três eoito salários mínimos será destinada uma fatia de 507 milhõesde dólares.

Explicita-se na justificativa do programa a prioridade parao setor da habitação como resultante da necessidade de gera­ção de empregos e de oferta de moradias para os grupossociais de baixa e média rendas, o que, certamente, não épassível de qualquer questionamento.

Cabe ressaltar que no programa em questão vincula-seao IPMF, Srs. Parlamentares, o total da parcela destinadaà faixa de renda mais baixa, 617 milhões de dólares. E, ainda,no subprograma relacionado à população-alvo entre três eoito salários, propõe-se a utilização de 103 milhões de dólaresprovenientes da mesma fonte.

A cobrança do IPMF depende - todos sabemos - dasua regulamentação através de lei complementar e da adap­tação das instituições financeiras à sistemática da arrecadação.Neste ponto, o Congresso Nacional tem tarefa ainda a cum­prir. Este talvez seja o argumento mais forte para a implemen­tação do novo instrumento fiscal.

Colocamos em dúvida, no entanto, não a destinação de20% do IPMF arrecadado àhabitação popular, o que enten­demos ser essencial, mas sim a falta de uma alternativa definanciamento para a moradia da população de baixa rendacom bases mais estruturadas, permanentes.

Trata-se de questão complexa em extremo, bem o sabe­mos, mas que tem que ser enfrentada.

Ouço com satisfação o meu ilustre colega Deputado EdiSiliprandi.

oSr. Edi Siliprandi - Deputado Aroldo Cedraz, parabe­nizo V. Ex~ pela oportunidade e pelo brilho de seu pronuncia­mento, ao mesmo tempo em que manifesto minhaindignação com o sistema tributário que atinge sobremaneirao direito de morar. Pude verificar que tributos municipais,como o Imposto Predial e Territorial Urbano, oneram a mora­dia, atentam contra o direito de morar, principalmente quandose trata das classes menos favorecidas, que constroem suascasas a duras penas, muitas vezes com recursos próprios. Comesse tributo, o Poder Público municipal, de forma até odiosa,tira recursos essenciais à família não para destiná-los a novasobras, mas para manter os cabides de emprego. A máquinade operacionalização do IPTU, por exemplo, em mais de90% dos Municípios brasileiros, gasta mais do que arrecada.É um imposto altamente onero~o e não oferece qualquer van­tagem, qualquer contraprestação, qualquer benefício ao con­tribuinte. Agradeço a oportunidade desta intervenção e con­gratulo-me, mais uma vez, com V. Ex' pelo brilhante pronun­ciamento que faz.

O SR. AROLDO CEDRAZ - Nobre Deputado Edi Sili­prandi, seu aparte muito engrandece este meu pronuncia­mento.

Concordo com as observações apresentadas por V. Ex'De fato, tenho..conhecimento de que na maioria dos Muni­cípios brasileiros a arrecadação do IPTU não ultrapassa os10%, 15% do total da arrecadação municipal. Ele é partedesse sistema tributário absurdo que temos em vigor nestePaís.

Tenho certeza de que V. Ex', que tem sido um defensorintransigente das causas de interesse da cidadania e dos maiscarentes deste País, ainda agregará a este meu discurso maisesclarecimentos que venham contribuir para o desenvolvimen­to do debate desta questão que considero a mais importanteem nosso País, hoje.

Prossigo, Sr. Presidente.O raio de ação do Governo Itamar Franco tem, evidente­

mente, dimensões limitadas.No setor da habitação como um todo, o programa anun­

ciado há pouco tempo prevê a construção de 233 mil residên­cias e a melhoria de outras 205 mil. Diante de um déficitreconhecido como superior a 10 milhões de unidades, nãoparece muita coisa. Mas já é um começo, Srs. Parlamentares.Somente o fato de se reconhecer a necessidade de se situara luta pela moradia com uma política social de primeira gran­deza já nos parece bastante positivo.

O Presidente da República tem afirmado, nos últimosdias, que "este Governo não inventou a inflação, a recessãoe muito menos a corrupção que arruinou o País". De fato,temos que nos controlar para não começarmos a exigir solu­ções imediatas e simplistas para todos os nossos problemas.Soluções simplistas costumam não funcionar em políticas pú­blicas.

No que diz respeito especificamente ao setor da habita­ção; parece-nos, todavia, que podemos fazer algum tipo deexigência.

Primeiramente, que o Governo seja realista e procurepreconizar metas que possam realmente ser cumpridas. Todosnós - e aqui nos posicionamos especialmente como cidadãosbrasileiros - estamos cansados das enormes e históricas dis-

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tâncias entre a boa intenção dos planos e a sua aplicaçãona prática.

Como outro ponto, clamamos por uma real intensificaçãodas discussões em torno da política habitacional. Sem modifi­cações estruturais no fulcro do sistema institucional e finan­ceiro do setor, não viabilizaremos programas de fato eficazespara a solução da problemática da moradia. As medidas anun­ciadas estão longe de ser suficientes. Neste aspecto - avalia­mos - o Congresso Nacional tem o dever de contribuir commuito trabalho.

A participação de todos os atores no debate é funda­mentai. Somente com um amplo entendimento político entretrabalhadores, empresários e classe política conseguiremosavançar no difícil caminho da amenização de nossa crise habi­tacional.

Com referência particular às propostas dirigidas à classemédia, vinculadas ao Sistema Brasileiro de Poupança e Em­préstimo (SBPE), que originaram a Medida Provisória n9 318,agora em vigor, a qual reformula o Plano de EquivalênciaSalarial, temos aqui algum destaque a apresentar.

O conteúdo da medida provisória nos parece positivo.De um lado, assegura aos mutuários que as suas prestaçõesnão ultrapassem o comprometimento original de sua renda;de outro, procura garantir aos agentes financeiros o retornodos recursos aplicados.

Precisaríamos estudar mais as novas propostas para emitirparecer mais detalhado. Lançamos aqui, no entanto, somenteuma provocação sobre as mudanças propostas para a habitaçãovoltada à classe média: por que se fixar em 70% o percentualdo saldo das cadernetas de poupança que os agentes finan­ceiros têm de aplicar no setor da habitação? Por que nãose aplicar um percentual mais alto, ou mesmo a totalidadedos recursos?

Sr. Presidente, Srs. Deputados, esperamos que o Go­verno Federal tenha a exata compreensão do poder efetivodas medidas inseridas no novo plano econômico.

Não devemos de forma alguma manter uma postura des­trutiva com relação às propostas do Executivo, ou ainda desa­creditar já de princípio da eficácia dos programas idealizados.Mas havemos, Senhores, de analisar, debater, sugerir, exigiralterações e aprimoramentos. Este trabalho faz parte do nossodever constitucional.

Vale o destaque, aqui, do necessário enfrentamento dasquestões referentes à política urbana. A priorização da ocupa­ção dos vazios urbanos, o estabelecimento de mecanismmque garantam a solução dos problemas das favelas, a demoera·,tização da gestão das cidades associam-se de perto à melhoriade nossas condições de moradia. A atuação vigorosa nas clis­torções da estrutura fundiária urbana, em especial, constituiverdadeiro alicerce para uma política habitacional conseqüen­te.

Quero, nesta oportunidade, congratular-me com esta Ca­sa por determinar a instalação de Comissão Especial paraa Política Nacional de Habitação, o que demonstra a quebrado ranço do regime autoritário, quando esta Casa passa ater de fato co-responsabilidade na gestão do Governo.

Temos muito trabalho pela frente, Srs. Parlamentares.Era o que tínhamos, hoje, a dizer.

O SR. PRESIDENTE (Leomar Quintanilha) - Vai-sepassar ao horário de

VI - COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES

O SR. PRESIDENTE (Leomar Quintanilha) - Concedoa palavra ao primeiro orador inscrito. Deputado José Abrão,pelo PSDB.

O SR. JOSÉ ABRÃO (PSDB - SP. Sem revisão do ora­dor.) - Sr. Presidente, Sr;' e Srs. Deputados, quero reafirmaraqui o que disse ontem na sessão do Congresso Nacional.

Acho que em boa hora as Mesas da Câmara dos Depu­tados e do Senado Federal decidiram discutir em conjuntoos seus problemas, porque as duas Casas formam o CongressoNacional, o Poder Legislativo, e era inadmissível a distânciaque estava havendo entre elas.

Em boa hora - repito - os Presidentes e os demaismembros das Mesas da Câmara e do Senado sentaram-see estabeleceram um modus operandi para que possamos forta­lecer o Poder Legislativo, discutindo as questões nacionaise achando caminhos para que o Brasil supere esta fase tãodifícil.

Entre as decisões que devem ser aqui enaltecidas estáa de reunir o Congresso Nacional todas as quartas-feiras, às21 horas, para que não tenhamos as surpresas que podemocorrer se a convocação é feita meia hora antes: os Deputadose Senadores não são informados e fica vazio este Plenário,numa hora de tantas dificuldades, numa hora em que o Paísnecessita tanto de atenção. Esta é uma medida bastante inte­ressante.

A outra medida tomada pelas Mesas das duas Casas eque deve ser registrada aqui, Sr. Presidente, é a de se reuniremfreqüentemente, visando já ao estabelecimento de regras paraa revisão constitucional consignada na Carta Magna.

Outra medida que também consideramos da mais altaimportância, Sr. Presidente, é o desenvolvimento de um traba­lho de aproximação entre o Senado e a Câmara, visando daruma estrutura mais sólida ao Poder Legislativo. Esta é umamedida oportuna, porque a distância entre as duas Casas geradistorções.

Enalteço, portanto, a Mesa do Congresso Nacional, aofazer este registro.

É oportuno registrar ainda, Sr. Presidente, que o Con­gresso está mais do que maduro não só para discltir, mastambém para votar, como foi dito pelo orador que me antece­deu na tribuna desta Casa, os projetos de lei e a: medidasprovisórias que integram o plano de governo.

O Brasil quer discutir seus problemas, quer a~oj'ar cami­nhos, e não podemos ficar inertes, aguardando. E ci!aro quehavia uma transição, havia uma reforma ministerial a ser feita.Mas agora já é hora de discutirmos os rumos que este Paísdeve tomar. Este Poder tem vida própria e precisa discutiras questões nacionais.

As Comissões já começaram a discussão e não podemperder a oportunidade de, já na quarta-feira da semana quevem, trazer para o plenário alguma luz, alguma contribuiçãoàs propostas do Governo, um posicionamento com relaçãoa elas, para que o País possa, afinal, utilizando-se dos instru­mentos nelas constantes, encontrar os seus caminhos.

Precisamos também tirar o projeto de lei das patentesda situação em que está e mandá-lo para o Senado, paraque lá seja apreciado. E o texto final deverá ser acatado,para que o País saia desse atravancamento, vire os olhos parao mundo e exija que o mundo também nos perceba; paraque paremos de ir para trás e comecemos a evoluir.

Finalmente, Sr. Presidente, é importante registrar maisuma vez, neste momento, que esta Casa, nesses primeiros

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meses deste ano, deu uma demonstração de que é capaz dediscutir os projetos parados e limpar a pauta, viabilizandoa inclusão de novos projetos na Ordem do Dia. E com muitaalegria pude perceber que uma de minhas propostas, apresen­tada no mês de janeiro, já foi discutida pelas Comissões Técni­cas e deverá vir a plenário ainda este mês, portanto, aindano primeiro semestre.

Isso é uma demonstração de celeridade e de responsa­bilidade desta Casa, que precisa mostrar sua força, precisamostrar seu posicionamento a este País que precisa tanto dedecisões, de ações, para, baseado num passado recente, nãomuito bom, construir um futuro mais justo em termos sociais,com melhores perspectivas para o povo brasileiro.

O SR. PRESIDENTE (Leomar Quintanilha) - NobreDeputado José Abrão, esta Presidência associa-se às opor­tunas observações de V. Ex~

As providências recentemente adotadas pelas Mesas daCâmara e do Senado com certeza otimizarão os trabalhosdo Legislativo brasileiro e farão com que voltem a este plenárioos vigorosos, vibrantes e salutares debates sobre os gravesproblemas nacionais.

O SR. PRESIDENTE (Leomar Quintanilha) - Concedoa palavra ao nobre Deputado Paulo Paim pelo PT.

O SR. PAULO PAIM (PT - RS. Sem revisão do orador.)-Sr. Presidente, Sr~S e Srs. Deputados, gostaríamos primeirode registrar uma deúncia apresentada à Comissão do Trabalhodesta Casa por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Em­presas Ferroviárias dos Estados da Bahia e de Sergipe. Essescompanheiros se encontram em greve, em busca de uma polí­tica salarial e de reposição de perdas, como estão os servidorespúblicos e outras categorias no País todo, e estão sendo repri­midos por parte da RFFSA e CBTU, que pressionam os traba­lhadores de todas as formas possíveis e imagináveis, inclusivecom repressão policial junto ao movimento grevista.

Temos também outra denúncia que nos vem do Rio Gran­de do Sul, segundo a qual, em Ijuí, companheiros com defi­ciência física estão sendo discriminados, apesar de terem pas­sado em concurso público e em exames médicos.

Encaminhamos por escrito essas duas denúncias à Mesa.Por outro lado, Sr. Presidente, algumas pessoas nos per­

guntam por que temos reclamado tanto da atuação do MinistroWalter Barelli, já que o mesmo foi Ministro do governo para­lelo do PT. Os outros Ministros não nos surpreendem pelaatuação, porque já os conhecíamos de outros carnavais.

O Ministro Walter Barelli nos surpreeende com sua atua­ção no Governo por estar renegando tudo o que pregavano Dieese e também no governo paralelo do PT, quandoeu respondia pelo Ministério do Trabalho e ele pela áreaeconômica.

Naturalmente, sentimo-nos traídos! É por isso que minhaindignação se reflete em pronunciamentos desta tribuna. Defato, a postura do Ministro Walter Barelli para nós é umadecepção muito grande. Consideramo-nos traídos pela própriahistória que, de uma forma ou outra, escrevíamos juntos,na nossa prática como sindicalistas.

Na primeira oportunidade que o Ministro Walter Barellitem de pôr em prática aquelas teorias, nega tudo o que discutiuconosco durante anos e anos.

Minha indignação, quase que permanente, não é umaquestão pessoal, mas de princípios, e nos leva a defendero interesse dos trabalhadores.

Espero, sinceramente, que o Ministro Walter Barelli saiado Ministério, porque ele acaba sendo um testa-de-ferro desteGoverno. Negando-se a discutir conosco questões importan­tes, como política salarial, este Governo põe o Ministro Barellia responder por elas. Só que ele não responde, não tem argu­mentos, não diz nada, e não há sequer n~gociação.

Por isso eu disse que pelo menos o Magri assumia asua posição e dizia: "Paim, não posso fazer nada. Você temque negociar com a área econômica". Esta, a nossa indignaçãocom o Ministro Walter Barelli, e lamento que ele continueno Governo e que não tenha sido solidário com a MinistraLuíza Erundina. Havia um acordo: se a Ministra Erundinasaísse, deveria acompanhá-la, em solidariedade, até pela for­ma truculenta como a Ministra foi demitida pelo Presidenteda República. O Ministro Walter Barelli disse: "Não, se parao Governo Itamar está bom, para mim está bom também",demonstrando que gostou do poder. Esta é uma decepçãonão S9 para mim, confesso, mas para todo o movimento sindi­cal brasileiro.

Por outro lado, a nossa luta na questão dos salários conti­nua e também a nossa solidariedade aos servidores públicos.Espero que lwje se anuncie o índice de no mínimo 97%,porque o certo seria 113%, que corresponderia à inflaçãoacumulada nos últimos meses. Estamos trabalhando com asociedade organizada, e V. Ex~, Sr. Presidente, Deputadopelo qual tenho o maior respeito, nesta Casa se tem posicio­nado em defesa dos interesses dos trabalhadores deste País.

Gostaria de dizer também que recebi no meu trabalhouma delegação da Força Sindical - e sou da CUT. Cumpri­mento a Força Sindical, que mandou parte da sua Executivaconversar conosco. O Presidente Luís Antônio de Medeirosestará aqui presente no dia 26, e o Alemão, no dia 2 dopróximo mês, quando pretendemos votar, enfim, o projetode política salarial. A CUT e a Confederação fizeram o mesmoencaminhamento por telefone. Acredito que os servidorespúblicos, em âmbito nacional, as Centrais Sindicais e as Confe­derações estarão aqui presentes no dia 2, data que estamosindicando como referência para a votação da política salarial.Tenho certeza de que esta Casa há de responder de formapositiva aos assalariados brasileiros, que não têm mais comoresistir a uma inflação que ultrapassa os 30% mensais.

Confesso, Sr. Presidente, que estou muito preocupadocom as primeiras declarações do novo Ministro da Fazenda,Fernando Henrique Cardoso, quando diz que dará continui­dade à política de arrocho salarial imposta pelo ex-MinistroEliseu Resende. Essa tendência, anunciada pelo Ministro,mostra que continua a mesma história neste País: mudam-seos nomes, mas, na verdade, a política de se sacrificar o traba­lhador continua a mesma.

Digo mais, Sr. Presidente: preocupa-me muito tambéma posição do PMDB e do PSDB. Teremos momentos muitodifíceis daqui para a frente; os trabalhadores estão nas ruasaos milhares. A análise das greves J;Ilostra que praticamentea metade do País está parada; a greve dos servidores parouo País. Queremos soluções e definição dos salários.

O PMDB, na minha avaliação, demonstra uma aproxi­mação muito grande com o Governo, e ouvi hoje uma decla­ração de um Deputado de que o PMDB não é Governo.Espero que o PMDB, independentemente, de ser ou nãoGoverno, mantenha sua coerência, assim como o PSDB eo PDT, ao longo das políticas salariais que nós, em conjunto,construímos e advogamos nesta Casa; votamos juntos. Esteé o testemunho que deixo.

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Espero que o PMDB e o PSDB, que estão mais próximosdo Governo - eu diria que o PSDB está assumindo comoGoverno votem com coerência, a mesma coerência, para mim,que teve a Ministra Luiza Erundina durante o período emque esteve no Governo.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O ORA­DOR:

CARTA-CIRCULAR W 006/PS/SINI)IFERRO/93

Salvador, 20 de maio de 1993

Excelentíssimo SenhorPaulo PaimDD. Deputado FederalCâmara dos DeputadosBrasília - DF

Senhor Deputado,Conforme comunicado anteriormente, suspendemos as

nossas atividades laborais às OO:OOhs do dia 19-5-93 e vimos,através desta, mais uma vez, solicitar o vosso apoio ao nossomovimento.

Informamos que as empresas RFFSA e CBTU continuampressionando os trabalhadores a voltarem ao trabalho, che­gando a CBTU/STU-SAL, através do Superintendente DioneSantos Gutemberg Costa e o Bel. Flavio Brandão de Albu­querque, ao cúmulo de determinar que os Supervisores deTração tracionem os trens suburbanos, atentando contra avida de companheiros aposentados que estão utilizando meiosde persuação para continuidade do movimento grevista, edeterminando aos Agentes de Segurança (funcionários da em­presa) retirarem à força o Presidente do Sindiferro, ArnaldoAntonio Fernandez, e os aposentados, utilizando o uso daforça, inclusive com agressões físicas, ferindo gravemente oart. 69 da Lei de Greve, direito do trabalhador.

Agradecemos mais uma vez o Vosso empenho junto aosMinistros do Transporte e do Trabalho para que fatos comoeste jamais venham a acontecer no seio da família ferroviária.

Cordialmente. - Arnaldo Antonio Fernandez, Presiden-te.

Prezado Companheiro Paim,Denunciamos a discriminação às pessoas portadoras de

Deficiência Física quanto ao ingresso no Serviço Público doEstado do Rio Grande do Sul. Fiz concurso, aprovado. Exa­mes médicos também aprovados. Laudo médico fornecidopelo Centro de Saúde do Município de Ijuí, RS: Inapto parao Serviço Público (conforme documento em anexo).

Gostaríamos que essa denúncia fosse levada ao Plenáriodo Congresso e também que o companheiro Deputado levasseà imprensa Regional e Nacional.

Abraços.Ijuí, 29 de abril de 1993. - IvaIdico Piaia (Neko) ­

Vice-Presidente da Executiva Municipal- PT - Ijuí.

Laudo n9 147/93

CERTIFICADO DE EXAME

Certifico que o Sr. Ivaldico Piaia foi sobmetido à inspeçãode saúde neste Centro de Saúde, tendo a Junta Médica emitidoo parecer inapto para o ingresso no Serviço Público Estadual.

Ijuí, 18 de março de 1993.

Durante o discurso do Sr. Paulo Paim, o Sr. Leo­mar Quintanilha, § 2" do Art. 18 do Regimento Interno,deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr.José Abrão, § 2u do Art. 18 do Regimento Interno.

o SR. PRESIDENTE (José Abrão) - Concedo a palavraao nobre Deputado Edi Siliprandi pelo PDT.

O SR. EDI SILIPRANDI (PDT - PRo Pronuncia o se­guinte discurso.) - SI. Presidente, Sr;;; e Srs. Deputados,nas últimas 3 décadas o Brasil criou 6 novos Estados: Acre,Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins, Roraima e Ama­pá. Além disso, elevou o Distrito Federal à condição de umsuperestado, dando-lhe representação no Senado e na CâmaraFederal, e contemplando-o ainda com uma sui generis CâmaraLegislativa Distrital e com todas as competências inerentesa uma Unidade Federativa autônoma.

Apesar disso, a União em nada reduziu as volumosasverbas destinadas ao Distrito Federal como centro adminis­trativo do Brasil, condição sob a qual foi criado.

A "Unidade Federativa de Brasília", no curto períodode 30 anos, passou a ser uma metrópole do Primeiro Mundo,concentrando verbas de força de atração irresistíveis; as de­mais unidades do Brasil jamais tiveram tão grandes privilégios.

O Brasil todo produz para Brasília brilhar, progredir eviver num padrão compatível com os do Primeiro Mundo,os das mais prósperas cidades do Planeta.

No entanto, outras históricas e seculares regiões do Brasil,que foram pioneiras na senda do desenvolvimento nacional,vivem no mais absoluto descaso, vítimas de uma odiosa ecruel discriminação.

·A minha região do Iguaçu, por exemplo, Sr. Presidente,que contribui constante e permanentemente com o maior índi­ce de riquezas para o País, não tem sequer escolas primáriasem número compatível com as necessidades de ensino. Temosum professor para cada 33 alunos de primeiro e segundo graus,enquanto em outras regiões há três alunos para cada professor.Curitiba, por exemplo, dá-se o luxo de manter nove profes­sores livres-docentes para ministrar aulas para um único alunoe onze professores para um curso superior com apenas doisalunos.

Brasília, SI. Presidente, tem toda e qualquer moderni­dade usufruída pelos países desenvolvidos e ainda reivindicado Orçamento da União verbas estratosféricas, que superamas concedidas aos três Estados sulinos somados.

SI. Presidente, nós, representantes do Iguaçu, não esta­mos querendo invalidar os atos que criaram essas novas Unida­des Federativas e elevaram o Distrito Federal à condição deEstado, porque entendemos que a descentralização adminis­trativa proporciona maior e mais ordenado desenvolvimento.O que questionamos é a forma odiosa com que esta Casa,com a anuência de significativa parcela das bancadas dessesnovos Estados e de outras Unidades Federativas, votou contraa realização de uma consulta plebiscitária que envolvia umapopulação equivalente às dos seis últimos Estados criadossomadas. Nenhum Deputado do Distrito Federal votou a favordo plebiscito de Iguaçu. Veja bem, SI. Presidente, que umplebiscito não cria nem subtrai direitos, é uma mera manifes­tação democrática de um povo, que não pode ser sonegadano tapetão verde da Câmara dos Deputados.

Não se justifica proteger políticos incompetentes, omis­sos, que, desde longa data, vêm explorando e amordaçandoo Iguaçu, sugando seus recursos, e ainda impedem mera con-

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10535

sulta popular, de forma cruel, preconceituosa, tirânica, absolu­tamente injusta e perversa.

Sr. Presidente, uma região como a do Iguaçu, que tem3 milhões e 250 mil habitantes, não tem sequer uma universi­dade, nem pública nem privada. Não nos dão esse direito.Somos discriminados, desconsiderados, na mais humilhantedas inferioridades.

o SR. PRESIDENTE (José Abrão) - concedo a palavraao último orador inscrito das Comunicações Parlamentares,Deputado Leomar Quintanilha, do PDC..

o SR. LEOMAR QUINTANILHA (PDC - TO. Pronun­cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,a visível instabilidade do Governo do Presidente Itamar Fran­co - flagrantemente comprovada pela numerosa e constantemudança de seus Ministros - só tem contribuído para agravara crise brasileira. Raro é o segmento em que se observe umpequeno rasgo de firmeza administrativa ou se perceba a exis­tência de um programa consistente de ações a ser cumprido.

Setor importantíssimo como é o primário não tem mere­cido do Governo a atenção da dimensão que, por exemplo,a agricultura deve ocupar nas relações sócio-econômicas doPaís. Ao contrário, vem sendo tratada com pouca visão, fracadefinição e quase nenhuma eficácia.

Ações perniciosas de órgãos do Governo vêm provocandoo desequilíbrio e a desordem· no setor, causando enormesprejuízos àqueles que heroicamente ainda se dedicam à nobretarefa de produzir alimentos, função essencial à sobrevivênciahumana.

O mau gerenciamento dos estoques tem permitido perdasimensuráveis. O descumprimento de compromissos assumidoscom o setor, como a garantia dos preços mínimos, hoje restritapraticamente à cobertura do endividamento com o sistemafinanceiro, nos leva a acreditar que a preocupação do Governoé garantir os bancos, e não proteger os produtores do nefastoaviltamento dos preços dos seus produtos. Somente técnicosdo Governo podem ter o entendimento de que os gastos comcusteio agrícola sejam cobertos pelo financiamento dos ban­cos. Os demais gastos, como compra de sacaria, transportedo produto, secagem, armazenamento, mão-de-obra, combus­tível, quem paga? E aqueles que plantaram com recursos pró­prios, será que não têm direito à garantia de remuneraçãoa preço justo do seu trabalho? E mais: em plena época decolheita, procede-se à criminosa importação de produtos depaíses que subsidiam a agricultura, provocando o aviltamentodos preços dos produtos dos npssos patrícios, preços essesjá deteriorados por excessivas cargas tributárias. E o seguroagrícola, o famigerado Proagro, também nos deixa entreverque mais se presta de salvaguarda para o agente financeirodo que para oferecer segurança a quem planta.

Aguardamos, ainda com esperança, que o novo Ministroda Agricultura a ser escolhido pelo Presidente Itamar Francoapresente uma proposfa concreta para a solução das gravesquestões que ora levantamos.

VII - ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (José Abrão) - Nada mais havendoa tratar, vou encerrar a Sessão.

O SR. PRESIDENTE (José Abrão) -Encerro a Sessão,convocando outra para a próxima segunda-feira, dia 24, às14 horas.

AVISOPROPOSIÇÕES EM FASE DE EMENDA OU

RECURSOS11 _ RECURSOS

PROPOSIÇÕES APRECIADAS PELAS COMISSÕES(art. 132, § 2° do RI. _ Prazo de 5 sessões)N° 1.403/91 (MARCELO BARBIERI) _ Dá nova redação ao

caput e ao § 2° do art. 4° da Lei nO 5.768, de 20 desetembro de 1971, que "altera a legislação sobredistribuição gratuita de prêmios, mediante sorteio,vale-brinde ou concurso, a título de propaganda,estabelece normas de proteção à poupança popular, edá outras providências.

Prazo: 3° dia: 24-5-93Último dia: 26-5-93N° 1.700/91 (DEJANDIR DALPASQUALE) _ Determina a

devolução aos legítimos proprietários dos valoresrelativos ao Fundo 157, e dá outras providências.

Prazo: 3° dia: 24-5-93Último dia: 26-5-93

N° 2.415/91 (DELCINO TAVARES) _ Dispõe sobre aobrigatoriedade de prontuário médico para récem­nascido.

Prazo: 3° dia: 24-5-93Último dia: 26-5-93Projeto de LeiN° 2.815/92 (JONES SANTOS NEVES) _ Cria a Empresa

Comunitária, estabelecendo incentivos à participaçãodos empregados no capital de empresa, e dá outrasprovidências.

Prazo: 2° dia: 24-5-93Último dia: 27-5-93

PROPOSIÇÕES SUJEITAS A ARQUIVAMENTO, NOSTERMOS DO ARTIGO 58, § 4° DO RI. Prazo para apresentaçãode recurso: artigo 58, § 2° _ 5 sessões.Projeto de LeiN° 3.114192 (ANTÔNIO DE JESUS) _ Dispõe sobre registro e

funcionamento de seitasPrazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93

N° 3.166192 (SENADO FEDERAL) _ Regulamenta o inciso XII.do artigo 5°, da Constituição Federal e modifica oartigo 151 do Código Penal.

Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93

Proposta de Emenda à ConstituiçãoN° 135/92 (REDITÁRIO CASSOL) _ Dá nova redação à alínea

"c" do inciso XLVII do artigo 5° da Constituição daRepública Federativa do Brasil.

Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93

Projeto de Lei ComplementarN° 128/92 (ANTÔNIO DE JESUS) _ Isenta de tarifas telefônicas

10536 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

os templos de qualquer culto, nos limites quemenciona.

Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93Projeto de ResoluçãoN° 133/92 (OSMÂNIO PEREIRA) _ Dispõe sobre o

aproveitamento de servidores regidos pela Lei nO8.112, de 11 de dezembro de 1990, nos termos doartigo 56 da Resolução nO 30, de 1990 (Plano d~

Carreira dos Servidores da Câmara dos Deputados).Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25~5-93

PROPOSIÇÕES SUJEITAS A ARQUIVAMENTO, NOSTERMOS DO ARTIGO 133, DO RI. Prazo para apresentação derecurso: artigo 132, § 2° _ 5 sessões.Projeto de LeiN° 2.931192 (sÉRGIO CURY) _ Dispõe sobre as audiências nos

juizes de 1°, 2°, 3°e 4° graus da justiça brasileira.Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93N° 3.041192 (MAGALHÃES TEIXEIRA) _ Dispõe sobre ãre~s

remanescentes de desapropriações..Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93Projeto de Lei ComplementarN° 139/92 (VASCO FURLAN) _ Autoriza a redução da alíquota

da contribuição do FINSOCIAL, em caso de forçamaior.

Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93

PROPOSIÇÕES SUJEITAS A ARQUIVAMENTO, NOSTERMOS DO ARTIGO 163 DO RI.Combinado com o art. 164,§ 2° (Face a aprovação do PL nO 3.072189).Projeto de leiN° 2.673/92 (sÉRGIO AROUCA) _ Veda, a cobrança de

qualquer valor para fins de inscrição em concursopúblico, incluindo esse ato como necessário para o

exercício da cidadania de que trata a ConstituiçãoFederal.

Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93N° 2.975/92 (MENDONÇA NETO) _ Dispõe sobre a proibição

da cobrança de taxa de inscrição para concursospúblicos.

Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93N° 2.616/92 (LUIZ TADEU LEITE) _ Concede isenção do

pagamento de taxa de inscrição em ConcursosPúblicos Federal, Estadual e Municipal, paracandidatos desempregados.

Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93N° 1.738/91 (BENEDITO DE FIGUEIREDO) _ Proíbe a

cobrança de quaisque taxas em incrição para ConcursoPúblico, no hábito da administração pública federal

direta, indireta, inclusive fundações.Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93

N° 3.742193 (GEDDEL VIEIRA LIMA) _ Proíbe a cobrança detaxa de inscrição em concursos públicos.

Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93

N° 3.364192 (MANSUETO DE LAVOR) _ Acrescenta parágrafoterceiro ao artigo 12 da Lei nO 8.112, de 11 de~e~~bro de 1990, que "dispõe sobre o regimeJundlco dos servidores públicos civis da União, dasautarquias e das fundações públicas federais".

Prazo: 4° dia: 24-5-93Último dia: 25-5-93

, PROPOSIÇÕES SUJEITAS A ARQUIVAMENTO NOSTERMOS DO ARTIGO 164, § IODO RI. Prazo' paraapresentação de recurso: artigo 164, § 2° _ 5 sessões.

Projeto de Resolução .N° 97/92 (JOSÉ DIRCEU E JOSÉ GENOÍNO) _ Institui, nos

termos do artigo 58 parágrafo 3° da ConstituiçãoFederal e parágrafo 4° do artigo 35 do RegimentoInterno da Câmara dos Deputados, ComissãoParlamentar de Inquérito para, no prazo de cento evinte dias, investigar as denúncias de irregularidadesno âmbito dos órgãos da Administração PúblicaFederal.

Prazo: 4° dia: 24-5-93 'Último dia: 25-5-93

RELAÇÃO DOS DEPUTADOS INSCRITOSNO GRANDE EXPEDIENTE· MAIO 1993 ~

Data Dia Hora Nome24 2a-feira 15:00 João Fagundes

15:25 Benedito Domingos15:50 José Múcio Monteiro

16:15 Muri10 Rezende16:40 Gerson Peres17:05 Ney Lopes17:30 FernandoCarrion17:55 José Abrão18:20

2S 3a-feira 18:10 Adylson Motta18:35 Liberato Caboclo

26 4a~feira 18:10 Gilvam Borges18:35 Vladimir Palmeira

27 Sa-feira 18:10 José Falcão18:35 Lézio Sathler

28 6a~feira 10:00 Maria Valadão10:25 NanSouza10:50 Paulo Ramos11:15 Nilton Baiano

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10537

31 2"-feira

11:4012:05

12:30

12:55

13:20

15:00

15:25

Jório de Barros

Clóvis Assis

Adroaldo streck

Adilson Maluf

Chico Amaral

Benedita da Silva

Roberto Valadão

15:50

16:15

16:4017:05

17:30

17:55'

18:20

Annando Viola

Jofram Frejat

Vicente Fialho

Chico Vigilante

Celso Bernardi

Avelino Costa

Maurici Mariano

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

COMISSÃO DEAGRICULTURA

E pOLíTICA RURAL

AVISO NQ 8/93

PRAZO PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS A SUBSTITUTIVO DO PROJETO:

Início: 18.05.93Término: 24.05.93

Local: ,Sala 116 p Bloco das LiderantasHor~ilo~ 9 às 12h'e 14 ~~ 1Bh

A PROPOSIÇAO ABAIXO SOMENTE RECEBER~ EMENDAS 'APRESENTADAS POR MEMBROSDESTA COMISSAO AO SUBSTITUTIVO OFERECIDO PELO RELATOR.

i) PROJETO DE LEI Ng 3.421/92 - do Senado Federal <PLS Ng 77/92) - que"altera artigo 4Q da Lei ng B.427 p de 17 de maio de 1992 p que dispõesobre a concessão de subvenção econôm i ca nas operações de créd i torural".RELATOR: Deputado LAEL VARELLA

10538 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃOE JUSTiÇA E DE REDAÇÃO

AVISO NQ 09/93

PRAZO PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS:

Início: t8.05.93T~rmino: 24.05.93

Local:' Sala 1, Anexo 11Hor~rio: 9 ~s 12 h E 14 ~s 18=30 h

A - DA AN~LISE DA CONSTITUCIONALIDADE E JURIDICIDADE (ART.54,R.I.)

i) PROJETO DE LEI NQ 5.653-A/90 - do Poder Execut.ivoMensagem nQ 558/90) que "disp5e sobre limites depotência dos aproveitamentos de quedas d'~gua e outrasfontes de energia hidr~ul ica de capa~idade reduzida e dáoutras providências".(apensos os Projetos de Lei nQs 788 e 2.139, de 1991)

RELATOR: Deputado JOS~ MARIA EYMAEL

2) PROJETO DE LEI NQ 3i9-A/91 - do Sr. Dejandir Dalpasquale- que "regulamenta o § 3Q do art. 31 da Constitui~~o

Federal".

RELATOR: Deputado MESSIAS GóIS

3) PROJETO DE LEI N2 3.123-A/92 - do Sr. Jos~ Maria Eymaelque "disp5e sobre o prazo de publica~~o, pelo

Departamento da Receita Federal, dos modelos deDeclara~~o do Imposto de Renda".

RELATOR: Deputado JOSÉ LUIZ CLEROT

B - DA ANALISE DA CONSTITUCIONALIDADEr JURIDICIDADE E HÉRITO

4) PROJETO DE LEI N2 740/91 - do Sr. Rubens Bueno que"disp5e sobre a exigência de escritura pública para oscontratos, no âmbito do Sistema Financeiro daHab i t aç:ào" •

RELATOR: Deputado JOSÉ DIRCEU

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

AVISO Nº 10/93

Sábado 22 10539

PRAZO PARA RECEBIMENTO. DE EMENDAR~

J: n í c: i o: . ~~4. 05 • 9:~Tirmino: 28.05.93

Local: Sala 1. Anexo IIHor~rio: 9 ~s 12 h e 14 ~s 18=30 h

DA ,ANÁLISE DA CON5TITUCIONALIDADE.E' JURIDICIDADE (ART.54.R.I.>

1) PROJETO DE LEI Nº 5.702~A/90 - do Sr. Jcs{ E1 ias Murad- qUE Ndisp&e sobre a obrigatoriedade' de' inc1usio, nas,bulas de medicamentos. de advertência sobre o SF~ usopor pessoas com mais de 65 anos de idade H

(aPf:~nso o fi r cd et o d€-~ Lei nQ. 466/91.. )

RELATOR: Peputad'o REDITÁR'IO CASSOL

2) PROJETO DE LEI Nº 53-B/91 - da Sra. Irma Passoni queNdispBe sobre a Política Nacional de Saneamento. 5EUSinstrumentos e d~ outras provid&ncjas N

(apenso o Projeto de Lei nS 779/91)

RELATOR: Deputado H~LIO BICUDO

3) SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 478-A/91 - do Relator - queNacrescenta § 6Q ao art. 472 da Consclida~io das Leisdo Trabalho N

Obs. Para este Substitutivo. somente membros destaComiss~o poder~o apresentar emendas

RELATOR: Deputado PAES LANDIM

4) PROJETO DE LEI Nº 1.026-A/91 - da Sra. Rita Camataque NdispBe sobre a participaçlo do proprietirio dosolo nos resultados da lavra de recursos mineraisN•

RELATOR: Deputado JOSÉ LUIZ CLEROT

5) PROJETO DE LEI Nº 2.142-A/91 - do Sr. Hélio Bicudoque Ndisp8e sobre a manutençio de empregados emconvinios médicos e d' outras provid&ncias N

RELATOR: Deputado PAES LANDIM

10540 Sâbado22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I), Maio de 1993

6) PROJETO D~ LE~.NQ 2.S44~~/~~,~\do ,Senado Federal (PLS'nQ 211'/91) - que "d i:s?õe '.sQb.n;~· \él' \garant i,'a .do: $<:dá'r' i Cl

n~ in i me) e dá ollt'r'as p'rov j' d€'rlc 'j'a~/' ... ' .... "

RELATOR: Deputado TOtJR}:Nfl9' 'Dtáú~'ü:

7) PROJETO DE LEI NQ' 3.499-8/93 - do PodEr EXEcutivo(Mensagem nQ 25/93) - que "t~ia cargos de Patrulh~ir0

Rodoviário Federal e dá outras providincias".

RELATOR: Deputado NILSON GIBSON'

8) PROJETO DE L~r'NQ 3.~51~B/93 ~'do Poder'(Mensagem nQ' '69/9j) .' que' ;"altera oDecreto-Lei nQ 2.266~ de 12 de mar~o deo,~t r~s pro\! i dênc i as" .,

\ . ~ ~ , ~

RELATOR: Deputado SIGMARINGA SEIXAS

. E~<~cl.lt i vo .Ane:·{o I do

1985, e di\

COMISSÃO DE DEFESA, DO CONSUMIPOR,

MEIO AMBIENTE E MINORIAS

,àviso N9 08/93

PRAZO PARA RECEBIMENTO DE DESTAQUES

Inicio: 25.05.9.3

Término: 27.05.93

Local: SE 11, Bloco das Lideranças

Horário: 9 às 12h e 14 às 18h

PROJETO DE LEI N9 3.543/8.9 - do Sr. Furtado Leite - que "obriga

a identificação, nos meios de transporte rodoviário e ferroviá

rio, de mercadoria que está sendo transportada."

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábadó 22 10541

COMISSÃO DE EPUCAÇÃO, CULTURA

E DESPORTO

AVISO N9 008/93

PRAZO PARA RECEBIMENTO DE DESTAQUES

Início:Término:

19/05/9325/05/93

Local: An~xo 11. sala 15Horá... i o: 9h às 1,211 ~ i4h àS' 1Bh30

AS PROPOSICõES ABAIXO SOMENTE RECEBER~O DESTAQUES APRESENTADOSPOR MEMBROS DA COMISSÃO.

01) PROJETO DE LEI NQ 507/91 - do Sr. Hil~o" Gibson - que "alte­ra a L~i "Q 5.98B. de 14 de deze~bro de 1973. yue regula osdireitos auto...ais ~ ri' outras pr~vidiocias".

. .RElATOR; Dephtado ALVARO VALLE.PARECER: contrário

02) PROJETO DE LEI NQ 888/91 - do S.... AMau... y Mulle... que "dis'-püe sobre alo~a~ão de ...ecu...sos ~rovenientp-s de explora~ão deloteria espo... tiva ~ede...al. ~ena e lolo e dá out ...as p...ovi­dências".

RELATOR: Deputado Alvaro VallePARECER: ~ont ...ário

03) PROJETO DE LEI NQ 1.669/91 - do Sr. Jat:ksora PereiY'a que"institui o Dia du M~~on."

RELATOR: Deputado Alvaro VallePARECER: contrário

04) PROJETO DE LEI NQ 2.310/91 - do Sr. Jó,. ia lIe Bar· ... us que"revoga o Decretu-Lei IIQ 869. de 12 de s~te.bro de 1969. ed' out ...as ~rovid~"c·ias".

RELATOR: Deputado Fábio Raunheil:tiPARECER: ~avo ... ável

10542 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção'I) Maio de 1993

~5). P,RO~JETO DE LEI NQ 3.008/92 - 1la Sr<;t. Ete-:vai'Ú.:.. 1,1"ossí N~"e7-es

". ~'que "'ourigu os sistemasóe li':lisinudns Estados a ministrar-E?lllcu.... so de al-f:,\ÍJetiz<1i;:do de d.dlilto'i:> e de el\5ino fltndamental aosdetentos r.os l:-:stabeleci nlet'ttos· carcer <:ir- i os" N

RELATOR;: Del->il.l:Cl.do l-"I1van:.l Vd.n~

PARECER:; ~: ulIl r ár i Cf

06) PROJETO DE LEI NQ 3.174/92' '... 'do 81"".!:e .... m it'la '-lU€? 1:) n\úJelü I..ie fan.him~JIt.'j

'làs pl.Íblicas (:i;'~rivadas rrãb 'possatranscol~ridos cinco anos". Apenso ú

N i II on Ba i allO .- que- "tie­;:,:st:ol".u~ adoi:<lÚO Ilã',; ~sco"

~-jer aI terado altt~s - dePL. nQ 3.327/92.

RELATOR: Deputado F~biu RaunheittiPARç:CER: -t.).vorávei ~_ú PLu IIQ 3.j]4/'l2 I:! l.:Olltl'·;:.ÁI'-jO ao"~ nQ

3.327/92 p apensaJo~

~7) PRO~jETO DE LEI NQ 3.359/93 dos S... s. Cyr-u G~n:ia ~ EnlestoGradl:111a - que uinstitl.1i meia-entl"aúa j->ara trabalhadores !:>in­dicalizados.lJ'.

RELATOR: Deputaüo Fibio RaunheittiPARECER: COiltr~kio

AVISO Nº 09/93

PRAZO PARA RECEBIMENTO DE DESTAQUES

Início:Té.... ino:

21/05/9327/05/93

Local: Auexo 11, sa.la 15Hor'rio: 9h ~s 12h e 14h .s 18h30

A PROPOSIC~O ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ DESTAQUES APRESENTADOS PORMEMBROS DA COMISSÃO.

PROJETO DE LEI NQ 1.714/91 do Sr. EI i 4:!' I Rodr- i gue~ que~'pro íbe a ut i 1 i za~ão, para f' i us de pr·opaqanda co..en:: i aI p de.dsicas e letras consideradas objeto de conf'issies religiosas».Apenso o Projeto de Lei nQ 3.194/92.

RELATOR: Deputado JO~O HENRIQUEPARECER: ~avo...~vel, co. tiubstitutivo

Maio de 199~ DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10543·

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. AVISO NQ 11/93

PRAZO PARA RECgSIMENTO DE EMENDAS:

InIcio: 19.05.93

T,érmino: 25.05.93

•Local: Sala 2-A, Anexo 11. ,

~oiário: 9h às 12h e 14h às 18h

A) - ADEQUAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

1) PROJETO DE LEI N2 3. 396-A/92 - do Senado Federal (PLS n Q

383/91) - que "con6ede pensão especial a Sebastião Bernardes deSouza Prata e dá outras providências".RELATOR: Deputado JACKSON PEREIRA

B) - A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADASPOR MEMBROS DESTA COMISSÃO AO SUBSTITUTIVO DO RELATOR:

2) PROJgTO DE LEI NQ 3.555/93 - do Sr. João Faustino -' que"considera co-responsáveis os membros da diretoria e o gerente daagência de estabelecimento bancário pela abertura deconta-corrente com nome falso".RELATOR: Deputado JACKSON PEREIRA

08S: As emendas s6 serão aceitas em formulários pr6prios àdisposição na Secretaria da Comissão.

COMISSÃO DE SEGlJRIDADE SOCIALE FAMíliA

AVISO N° 07/93

PRAZO PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS:

InIcio: 24.05.93Término: 28.05.93

Local: Sala 9, Anexo 11Horário: 9:30 às l2h e 14:30 às 18h

A PROPOSTA ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS PORMEMBROS DESTA COMISSÃO AO SEGUNDO SUBSTITUTIVO OFERECIDO PELORELATOR.

10544 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

1) PROJETO DE LEI Nº 3.201/92 - do Poder Executivo (Mens. nº583/92) - que "dispõe sobre a aposentadoria especial deque trata o artigo 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de1991".

RELATOR: Deputado EULER RIBEIRO

-COMISSAO DE'TRABALHO, DE

ADMINISTRAÇÃO E SERViÇO PÚBLICO

AVISO N°

PRAZO PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS

7/93

Início:Término:

18.05.9324.05.93

Local: Sala 11, anexo 11Horário: 9 às 12h e 14 às 18h

1) PROJETO DE LEI N2 42-A/91 - do Sr. Antonio Carlos MendesThame - que "estabelece o direito de recusa aG trabalhoquando houver risco grave· e iminente".RELATOR: Deputado PEDRO PAVÃO

2) PROJETO DE LEI N2 768/91 - da Sra. Raquel Cândido - que"dispõe sobre a aposentadoria dos professores".RELATOR: Deputado AUGUSTO CARVALHO

3) PROJETO DE LEI N2 1.264/91 - do Poder Executivo (MSG n 2

296/91) que "autoriza a reversão ao Município deAragarças, Estado de Goiás, do terreno que menciona".RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO

4} PROJETO DE LEI N2outros 4 quevinculada do FGTSRELATOR: Deputado

1.269-A/91 - dos Srs. Agostinho Valente e"dispõe sobre 'a movimentação da conta

pelos funcionários da MINASCAIXA··.PAULO ROCHA

5) PROJETO DE LEI N2 1.652-A/91 - do Sr. Amaury Müller - que"dispõe sobre a supressão de punições por falta ao serviçodos servidores a que se refere e dá outras providências".RELATOR: Deputado NILSON GIBSON

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10545

6) PROJETO DE LEI NQ 2.466/91 - do Sr. Ricardo Moraes - que"dispõe sobre a organi~ação do trabalho domiciliar·'.RELATOR: Deputado PAULQ ROCHA

7) PROJETO DE LEI NQ 2.542-A/92 - do Sr. Valdenor Guedes - que"dispõe sobre a responsabilidade pelo pagamento daremuneração, proventos e pensões referentes aos servidoresmilitares dos extintos Territórios do Amapá e Roraima e dáoutras providências··.RELATOR: Deputado JAIR,BOLSONARO'

8) PROJETO DE LEI NQ 2.904-A/92 - do Poder Executivo (MSG nº177/92) - que "dispõe sobre a atualização dos valores dascomissões devidàs' 'a representante comercial, em caso demora no pagamento".

ELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE

9) PROJETO DE LEI NQ 3.129/92- do Sr. José Vicente Brizola ­que "disciplina os anúncios classificados de jornais naparte relativa à oferta de empregos".RELATOR: Deputado OSWALDO REIS

10) PROJETO DE LEI NQ 3.137/92 - do Sr. Inocêncio Oliveira - que"dispõe sobre o regime de trabalho dos empregados emestabelecimentos privados de -serviços de saúde·'.RELATOR: Deputado ZAIRE REZENDE

Ivo Mainardi - que783 da Consolidaçãosobre a distribuição

PROJETO DE LEI N2 3.159/92 - do Sr...acrescenta parágrafo único ao artigodas Leis do Trabalho - CLT, que dispõede processos na Justiça do Trabalho".RELATOR: Deputado AUGUSTO CARVALHO

12) PROJETO DE LEI N2 3.167/92- do Sr. João Faustino - que"autoriza a União Federal a doar à União dos Escoteiros doBrasil área urbana que menciona, localizada em Natal, RioGrande do Norte".RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA

11)

13) PROJETO DE LEI N2 3.173/92 - do Sr. Ari Kara - que "instituiseguro de vida facultativo para o servidor público queespecifica" .RELATOR: Deputado SIGMARINGA SEIXAS

14) PROJETO DE LEI N2que "dispõe

domésticos, emnutricionistas ,..RELATOR: Deputado

3.208/92 - da Sra. Maria Luiza Fontenellesobre as atividades dos economistasface das atividades privativas dos

CHAFIC FARHAT

15) PROJETO DE LEI N2 3.282/92- do Sr. Sérgio Arouca - que"altera a redação dos artigos 29, 36 e 49 da Consolidação

10546 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

- do Sr. Cyro Garcia - que revogade abril de 1990, que· ··cria oDesestatização, e dá outras

das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n 2 5.452,de 12 de maio de 1943 e dá outras providências".RELATOR: Deputado ERNESTO GRADELLA

16) PROJETO DE LEI NQ 3.298/92a Lei n 2 8.031, de 12Programa Nacional deprovidências·· .RELATOR: Deputado PAULO ROCHA

17)

19)

20)

21 )

22)

23)

PROJF.'l'O DE LEI NQ 3.300/92 - do Sr. Orlando Pacheco - que"dá nova redação ao "caput" do artigo 75 da Lei n 2 8.112,de 11 de dezembro de 1990 - Regime Jurídico Único".RELATORA: Deputada MARIA LAURA

PROJETO DE LEI NQ 3.304/92- do Sr. Virmondes Cruvinel - quemodifica dispositivos da Lei Delegada n 2 13, de 27 deagosto de 1992, que "institui Gratificações de Atividadepara os servidores civis do Poder Executivo, revê vantagense dá outras providências".RELATOR: Deputado MAURO BORGES

PROJETO DE LEI NQ 3.305/92 - do Sr. Avenir Rosa - que "criaincentivos fiscais na área do Imposto sobre Renda eProventos de C~alquer Natureza para as empresas queempregarem índios brasileiros e oferecerem a estes ensinoescolar" .RELATOR: Deputado EDMUNDO GALDINO

PROJETO DE LEI NQ 3.312/92 - do Sr. José Linhares - que"estabelece formas de prestação de serviços em hospitais eestabelecimentos de serviços de saúde em geral".RELATOR: Deputado ZAIRE REZENDE

PROJETO DE LEI NQ 3.317/92- do Sr. João Mendes - que "dispõesobre a transposição da Categoria Funcional de Agente deSegurança de Tráfego Aéreo para o Grupo DACTA - Código 1301- Técnico de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo,níveis NS-25 e NS-14".RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO

PROJETO DE LEI NQ 3.331/92 - do Sr. Pedro Pavão - que"exclui do campo de aplicação do artigo 17 da Lei n Q 7.787,de 30 de junho de 1989, o imóvel que menciona, e dá outrasprovidências".RELATOR: Deputado JOSÉ CICOTE

PROJETO DE LEI NQ 3.343/92 - do Poder Executivo (MSG n Q696/92) - que "autoriza o Poder Executivo a redistribuir oscargos criados pela Lei n Q 8.433, de 16 de junho de 1992".RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10547

José Fortutlati - queDesestatização e dá

24) PROJETO DE LEI NQ 3.372/92- do Sr. Luiz Carlos Santos - que"altera a redação do parágrafo 2º do artigo 457 da CLT, quedispõe sobre diárias de viagem".RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS SABÓIA

25) PROJETO DE LEI NQ 3.373/92 - do Sr. Luiz Carlos Santos - que"institui o salário profissional dos controladores detráfego aéreo e dos técnicos de informação aeronáutica".RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE

26) PROJETO DE LEI NQ 3.384/92 - do Sr."reformula o Programa Nacional deoutras providências".RELATOR: Deputado PAULO ROCHA

27) PROJETO DE LEI NQ 3.386/92- do Sr. Pauderney Avelino - quealtera dispositivos da Lei n Q 7.986, de 28 de dezembro de1989, que "regulamenta a concessão de benefícios previstono artigo 54 do Ato das Disposições Transitórias".RELATOR: Deputado HERMÍNIO CALVINHO

28) PROJETO DE LEI NQ 3.401/92 - do Senado Federal (PLS n Q

352/91) - que "dispõe sobre alteração na Lei n Q 8.112, de1990" .RELATOR: Deputado LUÍS EDUARDO

29) PROJETO DE LEI NQ 3.402/92 - do Senado Federal (PLS n Q

371/92) que "autoriza a União a doar, à União dosEscoteiros do Brasil - Região de Mato Grosso do Sul, oimóvel que menciona".RELATOR: Deputado MARCELO LUZ

30) PROJETO DE LEI NQ 3.410/92- do Sr. Carlos Lupi - que "dispõesobre a venda de bens imóveis pelos Ministérios daAeronáutica, Exército e Marinha, sobre a aplicação doproduto da operação e dá outras providências ,..RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO

31) PROJETO DE LEI NQ 3.430/92 - do Sr. Odelmo Leão - que"acrescenta parágrafos ao artigo 4Q da Lei n 2 5.889, de 8de junho de 1973, instituindo o contrato familiar detrabalho" •RELATOR: Deputado EDMUNDO GALDINO

32) PROJETO DE LEI NQ 3.431/92 - do Sr. Odelmo Leão - que"acrescenta parágrafos ao artigo 58 da CLT para evitarabusos na prestação de horas extras '..RELATOR: Deputado ALDO REBELO

33) PROJETO DE LEI N2 3.432/92- do Sr. Odelmo Leão queacrescenta parágrafo ao artigo 457 da CLT para excluir do

10548 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

salário do trabalhador rural liberalidades desde quecaracterizadas corno tais, por escrito".RELATOR: Deputado ALDO REBELO

34) PROJETO DE LEI NQ 3.434/92 - do Sr.' 'Sérgio Arouca - que..aItera a Consolidação das Leis do Trabalho-CLT, dispondosobre o "jus postulandi" , a assistência judiciária amenores" .RELATOR: Deputado JABES RIBEIRO

35) PROJETO DE LEI NQ 3.436/92- do Sr. Sérgio Arouca ... que"altera o artigo 898 da Consolidação das Leis do Trabalho,aprovada pelo Decreto-lei' n Q 5.452, de 1 2 de maio de 1943 ,.•RELATOR: Deputado AMAURY MÜLLER

Kara queConstituição

37)

36) PROJETO DE LEI NQ 3.442/92- do Sr. Ary"regulamenta o inciso V do artigo 37 daFederal" .RELATORA: Deputada MARIA LAURA

PROJETO DE LEI NQ 3.447/92 - do Sr. Álvaro Valle ..."dispõe sobre a isenção do pagamento da' anuidadeprofissionais registrado nos Conselhos RegionaisEngenharia, Arquitetura e Agronomia".RELATOR: Deputado Luís MOREIRA

queaos

de

aos agentes-improbidade

ao artigo 12

38) PROJETO DE LEI NQ 3.459/92 - do Sr. Jackson Pereira - que"dispõe sobre a obrigatoriedade de publicação de balancetesintético mensal, pelas pessoas jurídicas sob controle doPoder Público".RELATOR: Deputado MUNHOZ DA ROCHA

39) PROJETO DE LEI NQ 3.470/92 ... do Sr. João Baptista Motta ...que "dispõe sobre as sanções aplicáveispúblicos que tenham praticado atos deadministrativa, acrescentando novo parágrafoda Lei n Q 8.429, de 2'de junho de 1992".RELATOR: Deputado CIRO NOGUEIRA

40) PROJETO DE LEI N2 3.472/92 ... do Sr. Nelson Jobim - que"dispõe sobre o exercício da arquitetura no país".RELATOR: Deputado SÉRGIO BARCELLOS

41) PROJETO DE LEI N2 3.473/92 - do Sr. Marcelino Romano Machadoque "dispõe sobre jornada de trabalho e benefícios

especiais para trabalhadores em estabelecimento de saúdecom radiação e dá outras providências " .RELATOR: Deputado ZAIRE REZENDE

42) PROJETO 'DE LEI NQ 3.476/92- do Sr. João Fagundes - que"dispõe sobre a alienação por doação de prédio, no Rio de

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10549

44)

Janeiro, para a ADESG - Associação dos Diplomados da EscolaSuperior de Guerra".RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO

43) PROJETO DE LEI NQ 3.481/92 - do Sr. Augusto Carvalho - que"dispõe sobre a criação, competência e organização daOuvidorL:l Geral do Sistema Financeiro Nac ional" .RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE

PROJETO DE LEI NQ 3.482/92 - do Sr. Jackson Pereira - que"dispõe sobre o recadastramento dos serviços públicosfederais" .RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE

45)

46)

47.).

48)

49)

50)

51)

PROJETO DE LEI NQ 3.530/93 do Tribunal Superior doTrabalho - que cria cargos do Grupo Processamento de Dadosno Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do TribunalRegional do Trabalho da 3i Região e dá outrasprovidências" .RELATOR: Deputado NILSON GIBSON

PROJETO DE LEI NQ 3.546/93 do Tribunal Superior doTrabalho - que "altera disposições .das Leis nQs 8.426, de25 de maio de 1992 e 8.432, de 11 de junho de 1992 e dáoutras providências ... ·RELATOR: Deputado WILSON MULLER

PROJETO DE LEI N2 3.547/93 do Tribunal Superior doTrabalho - que "cria cargos do Grupo Processamento de Dadosno Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do TribunalRegional do Trabalho da 20i Região e dá outrasprovidênc ias" •RELATOR: Deputado BENEDITO DE FIGUEIREDO

l?ROJETO DE LEI NQ 3.549/93 - do Poder Executivo (MSG n Q62/93) que "disciplina a prerrogativa dos sindicatosrelativa à substituição processual em ações judiciais".RELATOR: Deputado ZAIRE REZENDE

PROJETO DE LEI NQ 3.557/93 - dos Srs. Cyro Garcia e ErnestoGradella - que "dispõe sobre a fiscalização e a gestão dasempresas estatais".RELATOR: DeputadoEDMAR MOREIRA

PROJETO DE LEI NQ 3.561/93 - do Sr. Mendonça Neto - que"concede ao trabalhador direito a repouso remunerado no diadefinido por lei como de homenagem à sua categoriaprofissional" .RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE

PROJETO DE LEI NQ 3.572/93 do Tribunal Superior doTrabalho - que "cria cargos do Grupo Processamento de Dados

10550 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

52)

53)

54)

no Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do TribunalRegional do Trabalho da 16~ Região e dá outrasprovidênc ias'o.RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE

PROJETO DE LEI NQ 3.573/93 do Tribunal Superior dóTrabalho - que cria cargos do Grupo Processamento de Dadosno Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do TribunalRegional do Trabalho da 18~ Região e dá outrasprovidências".RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE

PROJETO DE LEI', ~Q 3.574/93' - do Tribunal Superior doTrabalho - que ,ocria cargos do Grupo Processamento de Dadosno Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do TribunalRegional do Trabalho da 21~ Região e dá outrasprovidênc ias'o.RELATOR: Deputado BENEDITO DE FIGUEIREDO

PROJETO DE LEI NQ 3.575/93 do Tribunal Superior doTrabalho - que cria cargos do Grupo Processamento'de Dadosno Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do TribunalRegional do Trabalho da 22~ Região e dá outrasprovidências".RELATOR: Deputado CIRO NOGUEIRA

55) PROJETO DE LEI NQ 3.579/93 - do Sr. Jackson Pereira - queo'dispõe sobre a participação dos empregaqos 'nos.. lucl;'os' dascompanhias abertas _e dá outras providências o..RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE

~6)

57)

58)

PROJETO DE LEI NQ 3.614/93 - do Sr. Luís Carlos~Santos - que"acrescenta o Inciso VII ao artigo 473- da Consolidação dasLeis do Trabalho, permitindo ao e~preg?ldC?,~alta~ aoserviço, pelo tempo necessário, quando tiver de comparecera juízo".RELATOR: Deputado CHICO VIGILANTE

PROJETO DE LEI NQ 3.697/93 - da Sra. Maria Laura - que"dispõe sobre a revisão do valor da pensão de, servidor pú­blico federal civil, cujo óbito tenha ocorrido anteriormen­te à vigência da Lei n Q 8.112, de 11 de dezembro de 1990".RELATOR: Deputado JABES RIBEIRO

PROJETO DE LEI NQ 3.705/93 - do Sr. José Maria Eymael - que"acrescenta parágrafo ao artigo 8Q da Lei n Q 8.542, de 23de dezembro de 1992, dispondo sobre o depósito recursaltrabalhista" •RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS SABÓIA

59) PROJETOTrabalho

DE LEIque

NQ 3.707/93"cria cargos

doem

Tribunalcomissão

Superior dono Quadro

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10551

Permanente de Pessoal da Secretaria do Tribunal Superior doTrabalho e dá outras providências".RELATOR: Deputado NILSON GIBSON

08S: As emendas só serão aceitas em formulários próprios, à disposição naSecretaria da Comissão.

AVISO N°

PRAZO PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS

8/93

Início:Término:

24.05.9328..05.93

Local: Sala 11, anexo 11Horár~o: 9 às 12h e 14 às 18h

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS PORMEMBROS DESTA COMISSÃO AO SUBSTITUTIVO OFERECIDO PELO RELATOR.

1)' PROJETO DE 'LEI NI:l 1.148/91- do Sr. Vadão Gomes' - que "concedeincentivo fiscal à empresa que conceder bolsa de estudo a seusempregados".RELATOR: Deputado AMAURY MÜLLER

2) PROJETO DE LEI N2 1.380/91 - do Sr. Adylson Motta - que"acrescenta dispositivo à Lei n Q 8.112, de 11 de dezembro de,199,0, que dispõe sobre o regime ju·rídico dos ServidoresPúblicos Civis da União, das autarquias e das fundaçõespúblicas federais".RELATORA: Deputada MARIA LAURA

3) PROJETO DE LEI NQ 2.690/92 - do Sr.Valdenor Guedes - que"acrescenta parágrafo 52 ao artigo 487 da Consolidação dasLeis do trabalho".RELATOR: Deputado AMAURY MÜLLER

4) PROJETO DE LEI NQ 2.786/92 ­"dispõe sobre· novas regrassalários".RELATOR: Deputado AMAURY MÜLLER

do Sr. Ernesto Gradella - quepara a política nacional de

OBS.: As emendas s6 serão aceitas em formulários próprios, àdisposição na Secretaria da Comissão.

10552 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

AVISO N° 9/93

Maio de 1993

PRAZO PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS

Início:Término:

24.05.9328.05.93

local: Sala 11, anexo 11Horário: 9 às 12h e 14 às 18h

1) PROJETO DE LEI N2 3.723/93 - da Sra. Regina Gordilho - que"altera dispositivos da Lei n Q 7.418, d~ 16 de dezembro de1985, que institui o vale-transporte, determinando que esteseja pago em dinheiro ao trabalhador".RELATORA: Deputada MARIA LAURA

2) PROJETO DE LEI NQ 3.729/93 - do Sr. Jackson Pereira - quealtera o artigo 112 da Lei n Q 8.287, de 20 de dezembro de1991, que "dispõe sobre a concessão do benefício deseguro-desemprego a pescadores artesanais, durante osperíodos de defeso".RELATOR: Deputado PAULO PAIM

3) PROJETO DE LEI NQ j.732/93 - do Superior Tribunal de Justiça- que "altera a composição do Tribunal Regional Federal da 4 1

Região e dá outras ~rovidências".

RELATOR: Deputado AMAURY MOLLER

4) PROJETO DE LEI N2 3.733/93 - do Superior Tribunal de Justiça- que "altera a compcsição do Tribunal Regional Federal da 21Região e dá outras providências".RELATOR: Deputado AMAURY MOLLER

5) PROJETO DE LEI N2 3.746/93 - do Tribunal Superior do Trabalho- que "cria cargos na Secretaria do Tribunal Regional doTrabalho da 21 Região e dá outras providências".RELATOR: Deputado EDSON MENEZES SILVA

. 08S: As emendas só -serão aceitas em formulários próprios, à d' ',.E,

Secretaria da ComissAo. 'SPO~$JY"'o na

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10553

(Encerra-se a Sessão às 12 horas e 25 minutos.)

COMISSÕESATAS DAS COMISSÕES

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,MEIO AMBIENTE E MINORIAS E

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES.2- REUNIÃO CONJUNTA (AUDIÊNCIA PÚBLICA)

REALIZADA EM 6 DE MAIO DE 1993

Às dez horas e vinte e cinco minutos do dia seis do mêsde maio do ano de mil novecentos e noventa e três, na Saladois do Anexo II da Câmara dos Deputados, reuniram-sea Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente eMinorias e a Comissão de Relações Exteriores, com a partici­pação da Fundação Pró-Natureza - FUNATURA, da Funda­ção O Boticário de Proteção à Natureza e do World ResourcesInstitute (WRI), sob a Presidência do Deputado Ibsen Pinhei­ro, Presidente da Comissão de Relações Exteriores, tendocomo objetivo o lançamento, em língua portuguesa, do docu­mento "Estratégia Global da Biodiversidade". Presentes osDeputados Fábio Feldmann, expositor e representante do De­putado Marco Penaforte, Presidente da Comissão de Defesado Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, Jesus Tajra, Edé­sio Frias, Mário Chermont, Diogo Nomura, Osvaldo Melo,Benedita da Silva, Luiz Gushiken, Waldir Pires, Costa Ferrei­ra, Eduardo Jorge, Nan Souza, Luiz Pontes, João Maia, Mau­ro Borges, Aroldo Góes, Wellington Fagundes, Paulo Bernar­do, Jório de Barros, Sarney Filho e Ruberval Pilotto. Comoexpositores, estiveram presentes os Senhores Dr. FernandoCoutinho Jorge, Ministro de Estado do Meio Ambiente; Dr.Miguel Driesner, Presidente da Fundação O Boticário; DrMaria Tereza Jorge Pádua, Superintendente Adjunta da Fun­dação Pró-Natureza; DI. Miguel Serediuk Milano, da Funda­ção O Boticário e DI. Kenton Miller, Diretor do Programado World Resources Institute. Como convidados, estiveramos Senhores: Jorge N. da Costa, representante do Secretáriode Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente do Estado do Pará;Valmira Vieira Mecenas, Sematec-DF; Maurício Coutinho,Eduardo A. Lopes e Maria Ester Camino, Assessores da As­sessoria Legislativa da Câmara dos Deputados; José CláudioLopes, Fundação Pró-Natureza; Rosalvo O. Júnior, Ecologiae Meio Ambiente do Distrito Federal; Luiz Van Beltheven,Fundação Pró-Natureza; Wilson Ernesto Woders, Aleoa; Cle­ber J. R. Alho, WWF; Francisco Romão de Oliveira e Silva,Embaixador de Angola; Luiza Labonedette, Fundação Pró­Natureza; Maria Carolina Lyra Jorge; Estanislau M. Oliveira,IBAMAIPNMA; Richard Huntington Melton, Embaixadordos Estados Unidos da América; Bonita M. M. Rochtaeschele Bernardo M. Brummer, IBAMAlDiretoria de Ecossistemas;

Fernando Thomé Andrade, Fundação Pró-Natureza; PauloI;opes. Viana, IBAMA/DIREN; Antônio Dias, Embaixadade Portugal; Jaime Sautchuk, Jornalista; Irani B. Braga, IBA­MA; Afrânio, Consultor da Fundação Pró-Natureza; AlvaroTukazzo; João Carlos Mauger, Presidente CEPV; AntônioFernando P. Pedro, OAB/SP; Rubens Bom, Vitae Civile;MiriamProchnow, Apremavi ~ SC; Antonio Carlos de Oli­veira, Fundação Onda Azul; Nei Martins, Associação Am­biental Bandeira Verde; Nilo Diniz, Comissão Nacional deMeio Ambiente; Liszt Vieira, Fórum Brasileiro de ONGs;José Miguel da Silva, Apedema/RJ - Fórum Brasileiro deONGs; Carlos Miller, Fundação Vitória Amazônia; ConradScheck, Embaixada do Canadá; Orlando Baré, COIAB/COI­CAIAM; Solymar Lacerda Cunha, INESCIDF; Amauri P.Veraj; Bruno Pagnoccheschi, Coordenador Adjunto do ISPN- DF; Lais Menezes, CEDI; Ana Lúcia Carovere, FórumBrasileiro de OGNs e Movimentos Sociais - RJ; HubertGueroult, FASE - RJ; Iara Pietricovsky de Oliveira, Asses­sora do INESC; Donald Swyer, ISPN - DF; Luiz CarlosRos Filho; Brente Millikan, IEA/RO; Olympio Barbanti Jú­nior Assessor Técnico da Comissão de Defesa do Consu­rnid~r, Meio Ambiente e Minorias; Fany P. Ricardo, Assessordo 'cEDI; Herbert Schubart, Secretaria de Assuntos Estraté­gicos da Presidência· da República; Aylê Salassie, AssessorParlamentar da Câmara Legislativa do Distrito Federal; Isabe­lIa M. Teixeira e Victor Sucupira, Ministério do Meio Ambien­te/DETEC; Maria Carmen S. de Paula - DF; HumbertoPellizzaro, AFAM; 'Tony Gross, IEA; Claudio Luiz Viegas,SBPT; Nan Santos, Coordenador da SOS Ecologia; José C.Carvalho, IEF/MO; Nestor Barbosa, Câmara Federal; Depu­tado Aroldo Cedraz; Sônia Riquecia - C.I.; José Pedro deOliveira, Consultor Mata Atlântica; e Silvania Medeiros, IBA­MA - DF. O Presidente declarou abertos os trabalhos econvidou os expositores para compor a mesa. Após passara palavra a todos os expositores, o Presidente declarou abertasas inscrições. A seguir, o Presidente passou a palavra ao Dr.José Pedro de Oliveira Costa. Não havendo mais inscritos,o Presidente submeteu à apreciação do Plenário a Ata sucintados trabalhos, que foi aprovada por unanimidade. Nada maishavendo a tratar, o Presidente agradeceu a presença de todose encerrou a reunião às doze horas e vinte e cinco minutos.Os trabalhos foram gravados, e a sua conversão datilográficaintegra o presente documento. E, para constar, eu, AndréaMaura Versiani de Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata,que será assinada pelo Presidente e encaminhada à publicaçãono Diário do Congresso Nacional.

Sala das Comissões, 6 de maio de 1993. - DeputadoIbsen Pinheiro, Presidente da Comissão de Relações Exte­riores.

Seguem-se assinaturas:

10554 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

TERIORE,S E A COMISsAo DE DEFESA p6CONSUMIDOR!,' MEIO ~ÍENTÉ E jmf0RIAS

N9 r- .J,SSINATURA r NOME PARLAMENTAR

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Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10555

TERIORESE A COMISsAO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS

N9 ASSINATURA NOME - CARGO/ORGÃO/UF

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10556 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993.

N9 ASSINATURA

5e ~

NOME - CARGO/ORGAO/UF

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_M_ai_o_d_e_19_9_3 ..:D:....:I:.:..;Á::.R::.IO.:...:D:....:o:.....::C..:o.:.N.:....:G:....:..;R~SSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10557

o SR. PRESIDENTE (Deputado Ibsen Pinheiro) - De­claro abertos os trabalhos desta reunião conjunta das Comis­sões de Relações Exteriores e de Defesa do Consumidor,Meio Ambiente e Minorias da Câmara dos Deputados.

Co-presidirá os trabalhos, representando a Comissão deDefesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, o Depu­tado Fábio Feldmann.

Registro a presença dos Srs. componentes da Mesa. Emprimeiro lugar, do Exmg SI. Ministro de Estado, SenadorCoutinho Jorge, do Sr. Miguel Kriesner, Presidente da Funda­ção "O Boticário", do SI. Miguel Serediuk Milano, represen­tante da Fundação "O Boticário", da Dr~ Maria Tereza JorgePádua, Superintendente Adjunta da Funatura, SI. KentonMiller, Diretor de programa de Instituto de Recursos Mun­diais.

Estão presentes também a esta reunião os Srs. Embai­xadores Richard Melton, dos Estados Unidos, Francisco Ro­mão Silva, de Angola, Antônio Dias, representando Portugal;representante da Organização das Nações Unidas e outrosque não fizeram consignar sua presença, mas poderão fazê-loa qualquer momento.

Sr" e Srs. Deputados, a Câmara dos Deputados, porduas de suas Comissões, a de Relações Exteriores e Comissãode Defesa do Consumidor, Meio A::lbiente e Minorias, sen­te-se honrada em receber hoje o SI. Ministro de Estado, diri­gentes das Organizações Não-Governamentais, representan­tes de outras nações, lideranças, para este ato de grande signifi­cado, que constitui o lançamento nacional, em língua portu­guesa) da obra "Estratégia Global da Biodiversidade".

E um momento extremamente significativo para esta Casareceber em duas de suas Comissões Técnicas, em reuniãoconjunta, estas personalidades para um ato desta significação.É emblemático que isto ocorra no Parlamento. E a nossaCasa, há representação do povo brasileiro, sente-se mais doque honrada, consciente das suas responsabilidades, nummundo em transformação, em que a preservação da natureza,que é patrimônio da humanidade, se conjuga com os esforçosde todos os povos no sentido de que essa preservação ocorraem favor da humanidade.

Os Parlamentos, certamente, haverão de desempenharum papel fundamental. Os Parlamentos têm uma característicasingular que os distingue de todas as demais instituições, espe­cialmente na área pública. Os governos representam os povose o fazem legitimamente nas suas organizações democráticas.Mas os Parlamentos conseguem expressar toda a síntese dossentimentos de uma nação, sendo, também, expressão dossentimentos minoritários. E na preservação do ambiente natu­ral a manifestação das minorias constitui voz absolutamenteessencial. Por isso permitam-me, ainda que com a suspeiçãonatural do integrante do Parlamento, consignar, nesta Casa,o papel absolutamente singular que os Parlamentos podemdesempenhar:

Na medida em que os governos, por uma definição demo­crática das suas funções, representam todos os povos, é precisosublinhar esta vinculação muito especial dos Parlamentos, nãoapenas às maiorias, que constituem os governos vitoriososnas eleições democráticas que os constituíram, mas os Parla­mentos continuam representando institucionalmente tambémas minorias em todas as organizações democráticas.

Nosso País tem consciência também da sua responsa­bilidade por ser depositário de um patrimônio de incrível valorpara a humanidade. Especialmente por suas florestas tropicais

e sua mata atlântica, temos consciência de que exercemosum mandato de toda a humanidade para servi-la e para que,também, possa servir ao nosso País, numa articulação quecertamente· haverá de conjugar o interesse do Homem como interesse essencial de todos os povos e das nações soberanascomo a nossa.

Nossa Casa, por isso, na abertura deste trabalho, consignasua alegria em receber todos aqueles que aqui se encontram.Falo em meu nome e em nome da Comissão de RelaçõesExteriores e por delegação da Comissão de Defesa do Consu­midor, Meio Ambiente e Minorias, aqui representada peloDeputado Fábio Feldmann, uma das grandes e mais respei­tadas lideranças das lutas pela preservação ambiental em nossoPaís. Como falo, pois, é em nome do Deputado Fábio Feld­mann e da Comissão que S. Ex~ aqui representa, e em nomedos integrantes da Comissão de Relações Exteriores, a todosdigo boas-vindas e bom trabalho.

Passo a palavra, neste momento, ao SI. DI. Miguel Kries­ner, Presidente da Fundação "O Boticário".

Antes que S. S~ faça uso da palavra, penitencio-me dehaver esquecido de consignar manifestação da maior impor­tância. Dirigida à D~ Maria Tereza, Superintendente Execu­tiva da Fundação Pró-Natureza, Funatura, chegou a seguintemensagem: "Agradeço gentileza convite para o lançamentoda "Estratégia Global da Biodiversidade" em língua portu­guesa. Ao ensejo, parabenizo-a pela significativa iniciativa,formulando votos de pleno êxito realização evento.

Cordialmente, Itamar Franco Presidente da República".Tem a palavra o Sr. Dr. Miguel KriesneI.

O SR. MIGUEL KRIESNER - Exmg Sr. Ministro doMeio Ambiente, Senador Coutinho Jorge, Deputados FábioFeldmann, Ibsen Pinheiro, DI. Kenton Miller, D~ Maria Te­reza, demais autoridades, senhoras e senhores, é com grandesatisfação que me dirijo a todos nesta solenidade de lança­mento da "Estratégia Global da Biodiversidade", versão emportuguês, primeiro, por seu lançamento no Brasil ser maisuma grande conquista da Fundação "O Boticário, de Proteçãoà Natureza", mas, acima de tudo, por acreditar na importânciado seu conteúdo e nos possíveis resultados políticos, sociais,econômicos e, logicamente, ecológicos que dele resultarão.

Atuando na produção de fragrâncias e de cosméticos na­turais, desde 1987, o "Boticário" manteve uma profunda erespeitosa relação com a natureza, não apenas pelo fato desua produção depender do que a natureza oferece mas, espe­cialmente, por um princípio ético de valorização da vida. Avida em todas as suas formas.

Coerentemente com esses princípios, em 14 de setembrode 1990, criamos a Fundação "O Boticário de Proteção àNatureza", através da qual destinamos uma parcela do orça­mento da empresa ao financiamento de atividades conserva­cionistas em todo o território brasileiro. Nesses dois anose meio de atividades efetivamos contratos e doações paraviabilização de 117 projetos conservacionistas em todo o Bra­sil. Isso corresponde a 750 mil dólares destinados a projetosde pesquisas, proteção da vida silvestre, unidades de conser­vação, áreas verdes e recuperação de ecossistemas.

Estamos cientes da insuficiência, em termos absolutos,dessa contribuição, considerando-se o volume de recursos quea natureza hoje requer, para que possamos apostar na suasobrevivência. Mas, também, temos a consciência tranqüila,por estarmos numa posição ativa no processo de conservaçãóda biodiversidade. Assim, se servirmos como um pequeno

10558 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

exemplo, se conseguirmos estimular outros que possam coope­rar, já terá valido a pena.

Uma mostra de que estamos no caminho certo é a efetivae desinteressada cooperação de mais ou menos cinqüenta con­sultores ad hoc, incluindo professores universitários, pesquisa­dores, conservacionistas e técnicos e instituições públicas eprivadas de todo o País, especialistas nas mais diversas áreasde conservação da natureza, que atuam gratuita e volunta­riamente na análise e avaliação dos projetos a nós encami­nhados, conferindo a maior consistência possível à seleçãodos projetos a serem financiados.

E a esses incansáveis colaboradores, juntamente com nos­sos conselheiros, Almirante Ibsen de Gusmão Câmara, DI""Maria Tereza de Jorge Pádua, arquiteto Jaime Lerner, apro­veito para expressar de público nossos agradecimentos.

Aqui, também, cabe destacar a importância da relaçãoque temos com dezenas de Organizações Não-Governamen­tais brasileiras e estrangeiras.

(Interrupção da sessão provocada pelo disparo de umacampainha).

O SR. PRESIDENTE (Deputado Ibsen Pinheiro) - To­dos voltem aos seus lugares, por favor. O problema já estáresolvido. Pedimos desculpas a todos pelo episódio. O inci­dente já está superado e volta a ordem aos nossos trabalhos.

Devolvo a palavra ao Dr. Miguel Kriesner, para continuarcom sua exposição.

O SR. MIGUEL KRIESNER - Prossigo, então, Sr.Presidente. Aqui, também, cabe destacar a importante relaçãode cooperação com dezenas de Organizações Não-Governa­mentais brasileiras e estrangeiras, entre elas a Funatura, aSPVS, a Fundação Biodiversidade, A "Mc Arthur Foundatione "The Nature Conservancy". Considerando ainda que, embo­ra fundamental, a ação do Estado não é nem será plenamentesuficiente para proteger as áreas representantivas de todosos ambientes desses mega diversos países, estamos iniciandoeste ano um programa de áreas naturais protegidas próprias,através da criação de reservas particulares do patrimônio natu­ral. Nesse aspecto sabemos que toda e qualquer contribuiçãotambém é importante para salvar a biodiversidade, e que maisestímulos devem ser dado para que se multipliquem as inicia­tivas conservacionistas privadas. Mas é importante frisar queessas ações devem ser apenas complementares à ação maiordo Governo, com a devida implantação e manutenção dosistema nacional de unidades de conservação. Nossos parquesnacionais, reservas biológicas e estações ecológicas requeremespecial atenção do Governo do Brasil, um país que assinoue defendeu a Convenção Mundial da Biodiversidade.

Finalizando, gostaria de agradecer ao "World ResourcesInstitute", ao Programa das Nações Unidas para o Meio Am­biente, à União Mundial para a Natureza, a honra concedidaà Fundação "O Boticário" em traduzir e publicar esse tãoimportante documento que é a "Estratégia Global da Biodi­versidade". Dedico ainda o esforço do nosso trabalho à realiza­ção dessa edição a todos aqueles que têm lutado e continuarãolutando pela conservação da natureza neste País. (Palmas:)Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Ibsen Pinheiro) ­Concedo a palavra ao Dr. Miguel Serediuk Milano, represen­tante da Fundação "O Boticário".

O SR. MIGUEL SEREDIUK MILANO - Exm~s Srs..Ministros Coutinho Jorge, Deputado Ibsen Pinheiro e Fábio

Feldmann, Dr. Kenton Miller, Dr' Maria Tereza, demais auto­ridades, senhoras e senhores, não me cabe, neste momento,descatar a importância da biodiversidade como um todo, nema qualidade deste espetacular documento que é a "EstratégiaGlobal da Biodiversidade". Entre outros aspectos, porqueautoridades como o Dr. Kenton Miller e a DI"" Maria Terezao farão com maior propriedade, mas sim fazer um alerta sobrea real necessidade e extrema urgência da aplicação das suasrecomendações. Para tal, parece-me oportuno destacar unspoucos dados relativos ao meu Estado natural, o Paraná, cujasituação não é melhor nem pior que a dos demais Estadosdo Sul e Sudeste brasileiros. Sua árvore-símbolo, o pinheirobrasileiro, ou mais propriamente o pinheiro do Paraná, estáprestes a desaparecer, senão como espécie em si, possivel­mente em termos do ecossistema que melhor representa aschamadas florestas com araucária. Tais florestas, cientifica­mente denominadas ombrófilas, originalmente cobriam umterço do território do Estado, ou aproximadamente 7,5 mi­lhões de hectares. Hoje, porém, estão reduzidas a posivel­mente menos de 2% da cobertura original, ou seja, 0,8%do território estadual. Mais grave ainda é considerar o presenteestado de degradação dessas florestas. Segundo dados da Fun­dação SOS-Mata Atlântica, entre 1985 e 1990 foram elimi­nados 145 mil hectares Qt; floresta no Estado do Paraná, tendoria dos desmatamentos se verificado na área de ocorrênciados remanescentes florestais de araucária. Junto com a araucá­ria, uma espécie reconhecida oficialmente no Brasil comoameaçada, estão desparecendo inúmeras outras espécies asso­ciadas, entre as quais as também ameaçadas: imbuia e canela­sassafrás. Não é possível continuarmos assim. Há pouco defen­díamos os valores da vida, reivindicando direitos das geraçõesfuturas. Não se trata mais disso, mas sim, de reivindicar ofuturo das gerações presentes. Assim, ainda hoje, quandoo homem comemora dia-a-dia suas novas descobertas tecnoló­gicas, é de grande atualidade a frase atribuída ao escritorrusso Leon Tolstói, segundo o qual há aqueles que passampelo bosque e só vêem lenha para a fogueira. Em se tratandode biodiversidade, parece até que a humanidade só vê mesmolenha para a fogueira, talo descaso para o conjunto dos seresvivos e sistemas vitais do Planeta. Nesse sentido, para aquelesque podem me julgar pessimista, devo esclarecer que não.o sou. Se assim fosse, por certo ponderaria que por serempoucos os bosques faltaria lenha para tanta fogueira e bosquespara serem observados. Para nos limitarmos ao Brasil, oscerrados, se não ardem nos fornos de carvão, são dominadosindiscriminada e ilegalmente na expansão da fronteira agríco­la. E com as florestas amazônicas e a caatinga nordestinaocorre coisa muito parecida.

Para encerrar, não poderia perder a oportunidade de,mais uma vez, como tantos outros já o fizeram, alertar parao grau de responsabilidade que todos em relação à descabidadegradação ambiental que o País vem sofrendo, mas este alertatem especial destino às autoridades presentes, pessoas querealmente podem mudar esse destino tão pouco promissor,considerada a continuidade do descaso para com a natureza.Muito obrigado. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Ibsen Pinheiro) ­Concedo a palavra à Sr' Dr' Maria Tereza Jorge Pádua, Supe­rintendente Adjunta da Funatura.

A SRA MARIA TEREZA JORGE DE PÁDUA­Muito obrigada, Deputado Ibsen Pinheiro, Presidente da Co-

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missão de Relações Exteriores, que nos brinda e nos honracom a sua presença, Sr. Ministro Fernando Coutinho Jorge,Deputado e amigo Fábio Feldmann, Dr. Miguel Kriesner,Dr. Kenton Miller, velho amigo da WRI, nosso querido amigoMiguel Serediuk Milano, Srs. embaixadores, demais autori­dades, temos tantos amigos aqui, mas vou mencionar apenasum de uma entidade não-governamental, que é o pai de todosnós no Brasil, o Dr. Paulo Nogueira Neto. (Palmas.) Agradeçoa V. Ex' a presença. Antes de iniciar minha exposição dedez minutos, registro também a presença do Dr. Luiz Castelo,representando a União Internacional para a Conservação daNatureza, que também contribuiu, e muito, para este docu­mento. Registro alguns fatos com respeito à pres,ervação dabiodiversidade in sito no Brasil, no momento em que lançamosa "Estratégia Global da Biodiversidade" em Português. OBrasil, como todos sabemos, e é motivo de ufanismo paranós, é o País que detém a maior biodiversidade dentre todosdo mundo. Secundam o Brasil a Indonésia, o Peru, a Colômbiae o México. Além disso, o Brasil detém 28% do que restamdas matas tropicais do mundo, além de ter a maior baciahidrográfica. Apresenta ainda o maior número de espéciesde psitacídeos, de primatas, de anfíbios, de artrópodes, deplantas supe~riores e de peixes de água doce. Ocupa o segundoou o terceiro lugar em número de espécies de aves, répteise palmeiras. Estima-se atualmente que o mundo pode terde dez a cem milhões de espécies - os cientístas ainda estãonessa discussão e isso está numa publicação do WRI - eque o Brasil teria de 15% a 20% dessa totalidade. A taxade extinção natural, antes da presença da nossa espécie noplaneta Terra, era de 900 mil espécies por um milhão deanos. Significava que uma espécie se extinguia a cada 13 mesese meio. Hoje, a taxa de extinção de espécie, estimada pelaVICN é de cinco mil espécies por ano, ou seja, 13.7 pordia, ou ainda cinco mil e 50 vezes mais que a taxa natural.

Obrigada, Deputado. (Palmas.)Assume a Presidência o Sr. Deputado Fábio Feldmann.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Fábio Feldmann) ­O Presidente Ibsen Pinheiro tem que se retirar agora, poisreceberá o Presidente do Congresso Chileno e volta se pos­sível.

A SRA. MARIA TEREZA JORGE PÁDUA - O me­lhor mecanismo que se conhece no Brasil ou no mundo parapreservar a biodiversidade, in sito, é seguramente através deum sistema de unidades de conservação. E como está o sistemade unidade de conservação do Brasil? Temos hoje decretados35 parques nacionais, 23 reservas biológicas e 21 estaçõesecológicas, comunidades de conservação de uso indireto dos'recursos naturais. Isso significa 1.8% da nossa extensão territo­rial. Além disso, em unidades de conservação de uso diretodos recursos, temos 38 florestas nacionais, 14 áreas de proteçãoambiental e nove reservas extratividas, que somam 16 milhõese 200 mil hectares, ou seja, 1.9% da nossa extensão territorial.Resumindo, o Brasil tem 3.7% da sua extensão territorial,em unidades de conservação decretadas. Faço uma ressalva:a grande maioria no papel. Os sistemas estaduais e municipaismodificam muito pouco esses dados. A maioria dos Estadosdo Brasil não têm nenhuma ação com respeito a áreas prote­gidas, a unidades de conservação. Alguns estão numa situaçãorazoável. Eu diria que o Estado de São Paulo tem um sistema,comparativamente, melhor que o próprio sistema federal. Re­sumindo: os sistemas estaduais não mudam significativamente

os números do sistema federal. Quais os grandes problemasque enfrentamos com a implementação de um sistema deunidades de conservação do Brasil? Seguramente, a falta degovernabilidade a que temos assistido nos últimos anos, aburocracia governamental, a falta de recursos financeiros paraa compra de terras das unidades já criadas, a efetiva implan­tação das áreas legalmente protegidas e, eminentemente, ainsuficiência de recursos humanos. Senão vejamos: dos 35parques nacionais existentes, legalmente criados, 59% encon­tram-se com suas áreas regularizadas e têm sua situação fun­diária regularizada. Das 23 reservas biológicas, 84% estãoregularizadas; das 21 estações ecológicas, 91 %. Das unidadesde uso direto, das 38 florestas nacionais, 83% têm sua situaçãofundiária regularizada. E das nove reservas extrativistas, 89%têm esse problema equacionado. Resumindo para se comprara terra que falta para atingir os 100% de todas as categoriasde manejo, o Brasil precisaria despender hoje, aproximada­mente 500 milhões de dólares. Se analisarmos o dispêndiodos órgãos responsáveis, por ano, para aquisição de terrae significa Ibama, e antes era IBDF e SEMA - de 87 paracá, chegaremos a uma conclusão triste: a continuar o atualritmo de investimentos para compra de terras em áreas prote­gidas, vamos levar 400 anos para adquirir as terras dos parquese das reservas já criados. Só 400 anos. Mas a meu ver, oproblema mais grave não é o de recursos financeiros, maso de recursos humanos. Temos, portanto, mais de 30 milhõesde hectares no Brasil em unidades de conservação. Se somar­mos os estaduais, teremos 36 milhões de hectares. Em 1993,o Ibama conta com 700 funcionários, só, para gerirem essesistema. Isso significa um funcionário para cada 48 mil hecta­res. Ninguém pode gerenciar nada tendo um funcionário para48 mil hectares. Mas o mais grave ainda é que se quiséssemoster mais 1.054 funcionários no sistema de unidade de conser­vação do Brasil, que é o que o Ibama pretende ter ou oque acha ideal, precisaríamos ter a quantia irrisória de 3 mi­lhões e 900 mil dólares por ano. Pode parecer que isso émuito dinheiro para um País com uma crise financeira brutal.Mas eu lembraria que na Hidrelétrica de Itaipu gastamos 16bilhões de dólares, na Hidrelétrica de XÍngó, estamos gastan­do 5 bilhões de dólares; o Metrô de São Paulo, no trechoAvenida Paulista, ficou em 1bilhão de dólares; a Usina Hidre­létrica de Segredo ficou em 950 milhões de dólares; o Metrôde Brasília ficará em 650 milhões de dólares. Quer dizer,para implementar o sistema nacional de unidade de conser­vação precisamos de muito menos dinheiro do que gastamem qualquer uma dessas obras, todas importantes - não esta­mos discutindo isso. Mas é impressionante que por tão poucodinheiro estamos perdendo a oportunidade de preservar abiodiversidade do País, que é o mais rico do mundo nisso.Quanto às necessidades futuras, e falei até agora do sistemaatual, temos vários trabalhos científicos que demonstram quepelo menos 30% da Amazônia deveriam se constituir em uni­dades de conservação. Por isso mesmo, fizemos o workshop90 na Amazônia. A própria Embrapa dá essa cifra, assimcomo a Funatura, e avaliam o custo. A Funatura fez umtrabalho que se chama "Custos de Implantação de Unidadesde Conservação no Brasil". Chegamos a um dado que nosesclarece que, se atingíssemos 30% da Amazônia em unidadesde conservação, isso significaria um dispêndio de 8 bilhõesde dólares, para implementar totalmente o sistema. Voltoa repetir que é metade do custo da Hidrelétrica de Itaipu,um décimo do custo da Guerra do Golfo. Mas a Amazôniaé o bioma mais contemplado do Brasil. Temos 7 e alguma

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coisa por cento da Amazônia em unidades de conservaçãofederal e 2.27% em estaduais. Quer dizer que a AmazôniaLegal tem 10% da sua cobertura vegetal protegidos atravésde unidades de conservação. Os cerrados, que ocupam 25%deste País, têm menos de 1%. E a caatinga tem 0.1%. Então,temos um imenso trabalho pela frente para ampliarmos osistema de unidades de conservação no Brasil. Resumindo:queria enfatizar que precisamos, para ter um sistema adequa­do de unidades de conservação no Brasil, de uma cifra de8 bilhões de dólares e de mais 1.000 funcionários. Como con­clusão, eu queria dizer que: a instabilidade e a fraqueza institu­cionais; a constante mudança de administração; a ausênciade profissionalismo e os critérios mal-embasados ou inexis­tentes para a tomada de decisões no setor ambiental do Gover­no, têm como conseqüência a situação caótica em que seencontra as unidades de conservação hoje. A recente criaçãodo Ministério do Meio Ambiente nos traz uma esperançano sentido de que essa área possa se fortalecer institucio­nalmente, que possa receber mais recursos financeiros, princi­palmente mais recursos humanos. Advogo que esse Ministériotenha algumas Secretarias como a de Planejamento, Adminis­tração, Fiscalização etc. e que tenha, pelo menos, 5 institutos:um, para cuidar de florestas; um, dos parques nacionais edemais áreas protegidas; um, para cuidar de recursos hídricos;um, para cuidar da vida silvestre e outro para cuidar de con­trole ambiental. Essa é uma luta que recém-começamos. Te­mos recebido críticas horríveis no Brasil, mas é uma luta quevamos levar adiante, porque pessoalmente acredito nisso, mui­tos colegas têm essa mesma convicção e no futuro - quemsabe? - vamos começar a dialogar a respeito. A liberaçãode recursos orçamentários para a regularização fundiária dasunidades de conservação, como disse, inexiste. Este ano ézero. O Parque Nacional de Itatiaia, que foi criado na décadade 30, vai poder esperar mais 400 anos para ser implementado?O Parque Nacional de Aparados da Serra vai poder esperarisso? Quanto a recursos humanos, já enfatizei bastante, masquero dar um pequeno exemplo de preservação e desenvol­vimento da biodiversidade. Recentemente estive no ParqueNacional das Emas, em Goiás, que acreditamos é o melhorparque nacional do cerrado que o Brasil tem. São 134 milhectares. A terra é toqa do Governo. O parque está totalmentecercado, tem toda a infra-estrutura necessária - casas deguardas, alojamentos, estradas e tem dois funcionários. Oque é mais surpreendente no Parque Nacional das Emas, éque ele está rodeado d," soja, e a cultura de soja trouxe umdesenvolvimento para o Município de Mineiros nunca dantesvisto. Pode-se hospedar, hoje, em Mineiros, em um hotel5 estrelas. Se a soja trouxe um benefício tão grande parao desenvolvimento da região, por que não preservar esse par­que nacional do cerrado, que é o melhor, um bioma quetem menos de 1% da sua extensão territorial em unidadesde conservação? Diria também que não adianta alocar recur­sos financeiros para essas unidades, tendo um funcionáriopara 48 mil hectares.

A expansão do sistema, principalmente na Amazônia,é meta urgente. Temos que atingir no mínimo 30%. A maiorconcentração da biodiversidade que temos no mundo estána Amazônia brasileira. Além disso, muitos parques e estaçõesecológicas não têm planos de manejo, não têm infra-estruturap~ra rece~er turistas, cientistas etc., o que o PNMA podeVlr a soluclOnar num prazo um pouco mais curto.

O projeto de lei que institui o sistema naéional de unidadede conservação, um antigo. anseio de todos nós, conserva-

cionistas, foi encaminhado a esta Casa pelo Poder Executivo,e esperamos que possa vir a ser votado, para que haja umembasamento legal. E mais ainda, que esse sistema possapropiciar àqueles proprietários particulares que fazem prote­ção uas suas fazendas algum tipo de incentivo. Existem algunsque est,ão fazendo preservação na sua propriedade como umtodo. E o caso do Jaime, da fazenda Topázio. Não recebeincentivo de ninguém para preservar sua propriedade. Alémdisso, é necessário fazer projetos de educação ambiental emostrar que a biodiversidade serve para o homem como umtodo: para sua alimentação, agricultura, pecuária, medicina,biomedicina, biotecnologia etc.

Ao se trabalhar com as não-governamentais, o sistemafederal poderia ter uma ajuda muito grande. Elas já estãocriando áreas protegidas com proprietários particulares, oude sua própria propriedade, para ajudar a suplementar o siste­ma nacional, que é falho. Essa linha deve ser perseguida.A "Fundação O Boticário", de proteção à natureza, vemagindo assim, no Brasil. A Fundação que tenho a honra depresidir também o faz, a exemplo da "Biodiversidade."

Além do mais, temos que perceber que 70% das áreasque advogamos para a Amazônia são unidades de conservaçãode uso direto dos recursos: florestas nacionais e reservas estra­tivistas. Essas unidades dão retomo econômico. Então, o siste­ma, cedo ou tarde, seguramente, poderá ser auto-sustentável.

Ao terminar, faço uma constatação triste, mas prefirofalar a verdade: poucas pessoas no mundo têm defendidoos parques nacionais, as unidades de conservação. Hoje, fala­se muito em desenvolvimento auto-sustentável, no social. Éevidente que uma coisa não está desvinculada da outra. Masvolto a lembrar que o alicerce é um sistema de unidade deconservação. Auguro que todos possamos melhorar esse siste­ma no Brasil em benefício da humanidade como um todo.Muito obrigada. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Fábio Feldmann) ­Antes de passar a palavra ao Dr. Kenton Miller, quero dizerque temos apenas 40 exemplares desse livro. Em razão disso,não foram distribuídos a todos. Mas a Dr~ Maria Tereza infor­mou-me que as pessoas que assinarem a lista com seu endereçoela os remeterá futuramente. Estou dando uma satisfação,porque não houve uma distribuição mais ampla.

Passo a palavra ao Dr. Kenton Miller, para fazer a suaexposição sobre o conteúdo da estratégia global da biodiver­sidade.

O SR. KENTON MILLER - (Exposição em espanhol.)

(Exposição em Espanhol.)(Palmas prolongadas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Fábio Feldmann) ­Quero dizer que se encontram presentes nesta sala váriosDeputados: Jesus Tajra, Edésio Frias, Mário Chermont, Dio­go Nomura, Osvaldo Melo, Benedita da Silva, Luiz Gushiken,Waldir Pires, Costa Teixeira, Eduardo Jorge, Nau Souza,Luiz Pontes, João Maia, Aroldo Góes, Welinton Fagundese Jório de Barros.

Passo a palavra ao nobre Senador Coutinho Jorge, Minis­tro do Meio Ambiente.

O SR. MINISTRO FERNANDO COUTINHO JORGE-Meu·caro Deputado Fábio Feldmam, DI. Miguel Kriesner,DI. Miguel Seredimk Milano, Dt4 Maria Tereza Jorge Pádua,

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Dr. Kenton Miller, Sr" e Srs. Deputados, na pessoa do Dr.Paulo Nogueira Neto, grande ambientalista e especialista, saú­do a todos aqueles que defendem o meio ambiente no Brasil.

Minhas Senhoras, meus senhores, estamos aqui, na verda­de, para lançar um documento, na língua portuguesa, da maisalta relevância para o Brasil e para o mundo. Esse documento,conforme já foi dito, tenta desenhar uma estratégia globalda biodiversidade. Biodiversidade é algo complexo que envol­ve flora, fauna, microorganismos e ecossistemas. Como disseo nosso caro professor, envolve uma conotação cultural. Essedocumento, no nosso entender, representa o somatório deindéias e propostas de especialistas em âmbito mundial.

Desde o início, o texto aborda um assunto relevante,que é a natureza e o valor da biodiversidade, além de suasperdas e causas no mundo. Dá diretriz, seriedade e profun­didade a esse trabalho, deverá ser para todos nós uma bíbliatécnica, porque, de forma inteligente, sintetiza o pensamentode vários especialistas mundiais. Eu já o havia lido. Ele meserve de base para melhor entender o assunto, não só comoSenador, mas sobretudo como Ministro do Meio Ambiente.Aconselho que esse texto seja divulgado em todo o Brasile amplamente discutido, porque se trata de um roteiro firmee correto para qualquer tomada de decisão em relação a esseassunto polêmico, fascinante, que se chama biodiversidade.Ajudou inclusive a desenhar as linhas básicas daquilo quechamamos de Convenção da Biodiversidade, aprovada na Rio-92.

Na verdade, esse documento representou o compromissode mais de 150 países de priorizar a biodiversidade em cadaregião do planeta, sobretudo - os Srs. Deputados sabemdisso - traz em seu bojo a tentativa de superar um conflitoentre aqueles que detêm a biodiversidade e as riquezas queo Brasil e outros países têm, como a fauna, flora, microorga­nismos e ecossistemas, de modo geral, e aqueles de que detêma biotecnologia, como os Estados Unidos e outros. É umconflito que, de forma inteligente, racional, a convenção supe­rou ou tentou superar. Talvez tenha sido este o motivo danão-assinatura, pelos Estados Unidos, àquela altura, da con­venção, que agora será assinada, como já disse o PresidenteClinton, pela maior nação que detém a biotecnologia.

Diria que cabe a mim, Ministro, dizer claramente o queestamos pensando e fazendo em relação a esta problemáticadifícil, importante e fundamental. Nesse sentido, concordocom as observações da Dr' Maria Tereza, que fez uma críticaa respeito de instrumento importante para a conservação epreservação da biodiversidade, que são as chamadas unidadesde conservação: florestas nacionais, reservas extrativistas, re­servas ecológicas e assim sucessivamente.

No Brasil, desde a época do grande estudioso CarlosNogueira Neto, um dos principais estimuladores da criaçãode várias unidades de conservação do País, aquele que dese­nhou as grandes linhas da política nacional de meio ambiente,temos um grande problema, ou seja, reservas criadas e, lamen­tavelmente, algumas delas ainda não obtiveram solução parao problema fundiário. Temos reservas extrativistas criadasem 1990, como a do Chico Mendes, que ainda não têm definidaa política de manejo ecológico e econômico. Temos, enfim,de enfrentar tudo isso. Nesse sentido, diria que o GovernoFederal, através do seu Ministério e do lbama, órgão executivodo Ministério do Meio Ambiente, está utilizando uma sériede esquemas voltados sobretudo para o recolhimento de recur-

sos internacionais, em programas importantes, em favor dabiodiversidade.

Para não cansá-los, falarei de três rápidos programas.Primeiro, o Programa Nacional de Meio Ambiente, ao qualse referiu a SI"' Maria Tereza. Ele existe há três anos e, lamen­tavelmente não foi viabilizado como devia. Dentre os projetosimportantes, temos aquele relacionado com a unidade de con­servação. Na verdade, estamos tentando reformular, salvaro programa, dando-lhe objetividade a fim de priorizar as uni­dades de conservação.

Estamos lançando um programa global, voltado para asunidades de conservação.

Concordo com as críticas, que são corretas e pertinentes.É um problema que se acumula há muito tempo. Gostariade lembrar aos Srs. Deputados - tenho insistido nesse pontoe sei do interesse do Deputado Fábio Feldmann, Relator doprocesso - que há um projeto sobre Sistema Nacional deUnidade de Conservação, e o próprio Deputado Fábio Feld­mann está recolhendo subsídios da sociedade civil brasileirano sentido de que ele possa refletir os interesses da Nação.O programa é importantíssimo.

No que diz respeito à Amazônia, o programa mais impor­tante em que estamos trabalhando é o chamado "ProgramaPiloto de Florestas Tropicais". Lamentavelmente, estava pra­ticamente perdido, mas com a criação do Ministério do MeioAmbiente, fomos obrigados a fazer ·uma negociação interna­cional com todos os países doadores, por intermédio do BancoMundial, e o programa foi salvo.

Já discutimos a primeira grande etapa do programa, emdezembro, e concluímos a segunda grande etapa. Tem muitoa ver com biodiversidade, porque esse programa envolve asreservas florestais, as reservas extrativistas, propõe, entre ou­tras coisas, projetos demonstrativos importantes, envolvendoas ONG, as universidades, os Governos Estaduais. Portanto,permite-nos ter um instrumento para enfrentar a realidadeda biodiversidade brasileira.

Como Ministro do Meio Ambiente, devo procurar solu­ções, recursos, propostas, programas concretos, para enfren­tar a realidade da biodiversidade. Não posso e não devo ficarnos discursos. Tenho que tentar materializar isso. Esse Progra­ma- Piloto é uma alternativa importante para a problemáticada biodiversidade em nossa região Amazônica e parte da MataAtlântica.

Em termos concretos, de acordo com a orientação dessedocumento, o Governo Federal vai lançar na Semana do MeioAmbiente alguns programas importantes voltados para esseassunto. Um dos programas - estou anunciando os seus deta­lhes, em primeira mão, aos senhores - será o Programa Na­cional de Conservação e Utilização Sustentável da Biodiver­sidade. (Palmas.)

Seguindo portanto a orientação do Prof. Kenton Miller,afirmo que esse programa terá três linhas prioritárias, de acor­do com o seu pensamento.

Primeiro, terá que fazer o inventário, a caracterizaçãoe o monitoramento da diversidade biológica por cada ecossis­tema brasileiro. Segundo, terá que fazer a estimativa do valoreconômico da diversidade biológica, que não temos. Há paí­ses, como o Canadá, por exemplo, que já estimam rigorosa- .mente o valor da sua biodiversidade. O Brasil não conhecea sua biodiversidade, muito menos o seu valor econômico.Uma obrigação que a Convenção da Biodiversidade impõeé que o Brasil, antes de ratificá-la, já deve cqmeçar a desenhar

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programas direcionados nesse rumo. Terceiro, a conservaçãoe utilização sustentável dos recursos hióticos. Portanto, inven­tariar, estimar o valor econômico e usá-lo de forma susten­táveL em favor do desenvolvimento nacional. Esse programaestá sendo concluído na sua visão global e será lançado naSemana do Meio Ambiente.

Ternos urna série de objetivos a cumprir.Em vez de listarmos dez objetivos nacionais, seria útil

contribuir para a melhoria da qualidade de vida da populaçãobrasileira, ao promover o desenvolvimento sustentável, redu­zindo os custos amhientais e sócio-econômicos causados pelouso inadequado da terra e ampliando os benefícios diretose indiretos da utilização da diversidade biológica. Para isso,ternos que usar urna estratégia básica no nosso Ministériopara a política nacional do meio ambiente, qual seja, a descen­tralização com co-participação e co-gestão.

Concordo com a Dr' Maria Tereza, quando afirma quesomente assim poderemos resolver este problema. Não pode­mos pensar que o Ministério e o Ibama - sou realista ­vão gerir todas as unidades de conservação. Não interessapôr mais mil funcionários no lhama. Não vamos resolver oproblema. Ternos que envolver a sociedade brasileira, as enti­dades ambientalistas, as universidades, descentralizar o geren­.ciamento dessas unidades, recorrendo àquelas entidades quetêm competência para fazê-lo. Estamos fazendo isso em algunsestados. É o caso, por exemplo, da Serra do Sol, em queestamos envolvendo algumas entidades. Dou sempre umexemplo: a Floresta da Tijuca é urna unidade de Conservaçãodo lhama, portanto, do Ministério do Meio Ambiente. Hoje,é gerenciada pela área federal, o que é absurdo. Estamosfechando um convênio de gestão com o Governo do Estado,com entidades ambientalistas e com a Prefeitura, numa gestãode co-responsabilidade mútua. Nesse sentido, todos têm inte­resse em preservar a biodiversidade daquela região. Assim,estamos tentando fazer, dentro das possibilidades da descen­tralização, a co-gestão, para enfrentar esse problema gravedas várias unidades de conservação brasileiras.

Somente assim, envolvendo o Governo Estadual, o Go­verno FederaL as entidades ambientalistas e as universidades,será possível conseguir alguma coisa em termos de preservaçãoda nossa rica biodiversidade.

Nesse sentido, ao criar o programa, também será anun­ciado um Conselho de Desenvolvimento da Biodiversidade,que envolverá o Governo FederaL as entidades ambienta­listas, as universidades, as entidades empresariais, para quejuntos possam decidir as grandes linhas dos projetos, a fimde que, corno disse o Professor, não decidamos biodiversidadede cima para baixo. Devemos fazê-lo, sim, envolvendo a socie­dade. A decisão sobre as prioridades dos projetos de vir debaixo para cima. Essa é a grande estratégia, esse é o grandecaminho.

Eram essas as considerações globais que eu queria trazer,mostrando que esse documento é urna grande diretriz, umagrande estratégia mundial. Fiquem certos os seus autores deque ele envolve, inclusive, o Pinoma das Nações Unidas, fi­quem certas as entidades privadas, como o "Boticário", quetiveram a responsabilidade de participar da sua viabilização,em âmbito nacional; fiquem certas as entidades ambientalistas,corno a "Funatura", que tem um papel relevante nesse pro­cesso, de que esse documento é absolutamente prioritárioe útil para o Brasil e serviu de base para o desenho da políticanacional de biodiversidade que o Governo Itamar Franco esta-

rá lançando na "Semana do Meio Ambiente". Fico imensa­mente feliz em dizer que o Brasil, dentro das sua possibili­dades, está agindo de acordo com as grandes decisões da"Convenção da Biodiversidade". Estamos implantando políti­cas, programas e projetos prioritários que visam a preservar,a conhecer, inclusive, economicamente, e a dar à biodiver­sidade o uso sustentável, em favor do desenvolvimento brasi­leiro e das populações deste País.

Parabenizo os autores deste evento, por ser significativoe importante. Digo mais: marca uma etapa relevante no pro­cesso ambiental brasileiro. Parabéns a todos. Muito obrigado.(Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Fábio Feldmann) Que­ro dar alguns esclarecimentos.

Sou Relator do projeto sobre sistema de unidades deconservação. Antes de preparar o relatório, enviamos corres­pondência a todas as entidades não-governamentais, ~s Secre­tarias de Meio Ambiente, para colher subsídios. E funda­mentaI que nesse projeto sejam colocados os incentivos men­cionados pela Dr' Maria Tereza Jorge Pádua. O problemaé que temos um precedente. É o caso do Paraná, em queurna parcela do ICMS está sendo destinada àqueles municípiosque tenham largas porções de território incluídas, conside,­radas unidades de conservação, com grandes restrições. Eum problema de natureza constitucional o fato de, na verdade,urna lei federal não poder interferir na questão de tributosestaduais. De qualquer maneira, nos referimos a isso, porqueestamos abertos a subsídios, exatamente para discutir e apon­tar um modelo de gestão de unidade de conservação, queesteja dentro do espírito da biodiversidade, até porque muitasdessas unidades de conservação foram inseridas em algunsterritórios e estados, sem a precupação de estarem incluídasnum planejamento regional.

Hoje, sugeri ao Presidente da Comissão, Deputado IbsenPinheiro o discussão dessa questão e a questão da convençãoda biodiversidade, que está tramitalldo nas duas comissões:a de Meio Ambiente e a de Relações Exteriores. Certas maté­rias deveriam ser tratadas conjuntamente. Inclusive, atravésde realização de audiências públicas.

Ao Dr. Kenton Miller quero dizer que deve ter sidoaprovada ontem, ou hoje pela manhã, a Lei de PropriedadeIntelectual, uma lei extremamente polêmica, difícil, que tra­tou, de certa maneira, da questão da propriedade intelectualno Brasil. Como essa é uma questão sensível na relação entrealguns países, especialmente o Brasil e os Estados Unidos,o Brasil teve que aprovar uma lei, por imperiosa necessidadenacional de tratar desse assunto, mas também porque o gover­no americano coloca essa questão corno prioritária, inclusiveameaçando retaliação ao comércio, internacional brasileiro.São questões difíceis, complexas. E importante discutir eminstâncias como essas estratégias comuns, entre não-governa­mentais e também entre Parlamentos, para que haja, possibi­lidade de uma estratégia comum. Pelo fato de o Vice-Pre­sidente dos Estados Unidos - Sr. AI Gore - ser um ex-Se­nador ligado ao meio ambiente, talvez seja possível uma dis­cussão sobre o desenvolvimento sustentado.

Gostaria de passar a palavra aos presentes, Deputadose representantes não-governamentais. Não estou anunciadoa presença dos não-governamentais, porque, em muitos casos,a letra está ilegível e não consigo entender. Está aberta apalavra para os Deputados.

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Quero registrar a presença do Deputado Zequinha Sar­ney, que chegou há pouco, e justificar a ausência do DeputadoPenaforte, Presidente da Comissão do Meio Ambiente, queem função de um imprevisto, pediu que eu o representasse.Ainda registro a presença da ex-Deputada Moema Santiago.A palavra está aberta a quem queira dela fazer uso.

Solicita àqueles que quiserem pronunciar-se que digamo seu nome da entidade que representam, para efeito da gra­vação.

Com a palavra o Dr. José Pedro de Oliveira Costa, repre­sentante regional da VICN no Brasil.

O SR. JOSÉ PEDRO DE OLIVEIRA COSTA - Srs.membros da Mesa, quero apenas agradecer, em nome daUnião Internacional para a Consevação da Natureza, que temum interesse prioritário e primordial na questão da conser­vação da biodiversidade, a todos os que colaboraram comeste evento, para a realização deste trabalho.

Como bem lembrou o Sr. Ministro do Meio Ambiente,estamos apenas no início. Este trabalho se inicia, ou reinin­da-se mais uma vez, para que possamos aplicar esses conceitosjá conhecidos e divulgados anteriormente em Língua Espa­nhola, em Língua Ingles~, mas que agora se aproximam maisda realidade brasileira. E fundamental registrarmos nosso en­tusiasmado agradecimento e nosso apoio a toda essa metodo­logia que, obviamente passará por um crivo de muito detalha­mento, de muita discussão e de muito aprofundamento nasua aplicação nas diversas áreas brasileiras. Muito obrigado.(Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Fábio Feldmann) ­Registro que está havendo sessão no plenário da Câmara dosDeputados, neste exato momento. Inclusive, um dos itensda pauta é a Lei de Propriedade Intelectual. Por essa razão,há um certo fluxo de Deputados se dirigindo até lá, porquetêm que marcar presença. Quem lembrou isso foi o DeputadoZequinha Sarney, Vice-Presidente desta Comissão, que estavano plenário até há poucos minutos.

Concederei a palavra à Dr~ Maria Tereza. Depois, seninguém mais quiser falar, vou encerrar a reunião.

A SRA. MARIA TEREZA JORGE PÁDUA - Muitoobrigada, Deputado. Formulo um agradecimento especial aoDeputado Ibsen Pinheiro, ao pessoal que trabalha com S.Ex~ e com o Deputado Marco Penaforte, da Comissão doMeio Ambiente, que tanto nos ajudaram. Muito obrigadaa todos vocês.

O Ministro do Meio Ambiente sempre tem nos atendidoe estado presente em todas as reuniões emportantes da áreaambiental. É uma deferência de S. Ex'. Muitíssimo obrigada.Quero agradecer a todos os meus amigos da Funatura, aoDr. Kenton Miller, da WRI, e dizer "que, da próxima vez,em São Paulo, vamos votar no Deputado Fábio Feldmann,novamente, porque faz muito pelo meio ambiente no Brasil.(Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Fábio Feldmann) ­Maria Tereza, vou trazê-la em todas as reuniões. Pena quenão sejam realizadas em São Paulo.

Há uma carta para o Ministro Coutinho Jorge, daCOIAB. Pediram-me para entregá-la a S. Ex~

Quero agradecer a todos e dizer que temos pela frenteum trabalho conjunto, como mencionei. Temos que aprovara Convenção da Biodiversidade, o Projeto do Sistema de Uni­dades de Conservação, sobre o qual estava conversando com

o Ministro Coutinho Jorge. Temos outras leis importantes,como a Política Nacional de Recursos Hídricos. Acredito,Sr~ Maria Tereza, Sr. Ministro Coutinho Jorge, Sr. KentonMiller, Sr. Miguel Kriesner, Sr. Miguel Milano, demais pre­sentes, que temos de estabelecer uma agenda de trabalho.Certas questões que envolvem essa matéria são complexas.Pretendo, a partir disso, levar à Comissão de Meio Ambientee à Comissão de Relações Exteriores uma agenda comum.Nesse caso, o ExecutIvo, o Parlamento e os não-governmen­tais devem trabalhar juntos no sentido de discutir profunda­mente essas questões, para que o Brasil, de fato, pelo menosnessa área, possa mostrar que há disposição e vontade políticapara equacionar os problemas, e que vai assumir a sua respon­sabilidade em relação à biodiversidade, da qual é portador.

Agradeço a todos a presença. Agradeço também aos orga­nizadores do evento, em nome da Câmara dos Deputados,especialmente à Andréia e ao Nilton, responsáveis pelas duasComissões. Espero vê-los em breve, discutindo matérias deinteresse da biodiversidade e das unidades de conservação.

Quero também me juntar a todos, nas homenagens anossa estrela, Dr. Paulo Vieira Neto, homem que iniciou estetrabalho. Lamento que o Dr. Paulo não esteja mais em BraSÍ­lia, porque, durante a Constituinte, quando havia alguma pu­blicação em relação ao capítulo do meio ambiente, antes quepercebêssemos, o Dr. Paulo já me mandava uma emendacom a redação correta. Como vamos ter a reforma constitu­cional, espero que o Dr. Paulo esteja em Brasília para nosajudar, como nos ajudou na elaboração do capítulo relacio­nado ao meio ambiente.

Está encerrada a reunião. (Palmas.)

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRmUTAçÃO

9' REUNIÃO (ORDINÁRIA); REALIZADA

EM 19 DE MAIO DE 1993

No dia 19 de maio de 1993, às 10 horas e 50 minutos,na sala 5, do Anexo n, da Câmara dos Deputados, reuniu-sea Comissão de Finanças e Tributação, sob a presidência deseu titular, Deputado Manoel Castro, presentes os seguintesDeputados: Jackson Pereira, Geddel Vieira Lima e CarlosKayath, Vice-Presidentes; Germano Rigotto, Haley MargonVaz, José Lourenço, Luís Roberto Ponte, Pedro Novais, Sér­gio Naya, Benito Gama, Mussa Demes, José ~mbal, BasílioVillani, Delfim Netto, Francisco Dornelles, Eden Pedroso,Sérgio Gaudenzi, Aloizio Mercadante, Francisco Silva, LuizCarlos Hauly, Félix Mendonça, Otto Cunha, Wagner do Nas­cimento, Paulo Mandarino, Simão Sessim, Vi/mar Rocha, Mo­roni Torgan, Wilson Moreira, Fernando Diniz, Paulo Octávioe José Maria Eymael. Deixaram de comparecer os DeputadosJoão Carlos Bacelar, José Falcão, Ricardo Fiuza, José Serra,Beraldo Boaventura, Vladimir Palmeira, Flávio Rocha e Sér­gio Guerra. Foram aprovadas as Atas das 7' e 8a reuniõesrealizadas em 12 e 13 de maio. A reunião foi convocada paradar continuidade à discussão do PLC n~ 153/93, do PoderExecutivo, que regulamenta o IPMF. Antes de passar a pala­vra ao Relator, o Presidente comunicou que havia sobre amesa pedidos de vista dos Deputados Benito Gama e AloizioMercadante, solicitações que foram secundadas, verbalmente,pelos Deputados Jackson Pereira, Basílio VilIani, FranciscoDornelles, Paulo Mandarino, Félix Mendonça, José Louren­ço, Éden Pedroso, Sérgio Gaudenzi, Carlos Kayath, Geddelma e José Maria Eymael. Tendo em vista colocação do Depu­tado Pedro Novais sobre a impossibilidade de se conceder

10564 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

vista, já que não havia relatório definitivo, acordou-se queo Deputado Luís Roberto Ponte ultimaria seu parecer nas24 horas subseqij.entes, para conhecimento e análise dos mem­bros da Comissão, ficando marcada para a próxima quarta­feira, dia 26, reunião com o objetivo de apreciar o Projeto.O Deputado Francisco Dornelles, ao justificar seu pedidode vista, destacou a importância do estudo aprofundado damatéria na Comissão, adiantando que seu Partido não acatariapedido de urgência-urgentíssima para sua apreciação pelo Ple­nário. O Deputado Aloizio Mercadante declarou que seu pedi­do de vista decorria de sua posição contrária à regulamentaçãointempestiva do IPMF, lamentou que a CFT não tivesse dadoseqüência aos estudos que iniciara no sentido de combatera sonegação fiscal e de realizar ampla reforma tributária, efrisou que o PT também não concordaria com solicitação paraurgência da proposição. O Deputado Manoel Castro escla­receu que a Comissão não abandonaria a idéia de prosseguircom o grupo de trabalho que estudava o combate à sonegaçãofiscal. E ponderou que, independentemente de sua posiçãopessoal contrária à regulamentação da matéria como Presi­dente da Comissão, cumpria o dever de facilitar sua trami­tação, para o que se tornava necessária a análise à exaustãode todos os seus aspectos. O Deputado Éden Pedroso voltoua manifestar-se pela sua rejeição, apontando, a seguir, dúvidasquanto a aspectos técnicos que identificara na Redação Provi­sória do Substitutivo apresentada pelo Relator, referindo-seaos arts. 39 e 9'? (não incidência para os depósitos da Uniãoe alíquota zero para os depósitos dos Estados e Muniçípios),e art. 29 (fato gerador do imposto). O Deputado Luís RobertoPonte esclareceu que, sendo a matéria objeto de Projeto deLei Complementar, não poderia receber emendas na Comis­são, o que o levara a optar pela apresentação, primeiramente,de um esboço de substitutivo, como ponto de partida paraa análise pelos demais membros da Comissão, cujas sugestõesserviram de base para a elaboração da Redação Provisória,ora em discussão. Acrescentou que, ao tomar tal iniciativa,tencionara elaborar seu Parecer, buscando o consenso do gru­po de Deputados que, na Casa, detinham o melhor conheci­mento sobre o assunto. Frisou que a redação do substitutivotinha como finalidade adequar-se às pretensões do Governode obter recursos para equilibrar as contas do corrente anoe alavancar a retomada do crescimento através do desenvol­vimento das áreas de habitação e educação. Referindo-se àsdivergências levantadas quanto à validade da base tributária,criada com a implantação do IPMF, salientou ser importanteefetuar-se um teste, já que se tratava de imposto provisório,o que poderia determinar sua inclusão ou não na ReformaTributária. Passou, em seguida, a discorrer sobre sugestõesque recebera, após a elaboração da Redação Provisória, eque integrariam o Substitutivo a ser, finalmente, apresentadoà Comissão, até o dia seguinte. O trabalho do Relator foielogiado pelo Presidente e pelos Deputados José Lourenço,Francisco Dornelles, Aloizio Mercadante e Luiz Carlos Hauly.O Deputado José Maria Eymael levantou dúvidas sobre osseguintes pontos: a) art. 7º, isenção dos lançamentos a crédito;b) isonomia tributária, preconizada pelo art. 150,11 da Consti­tuição Federal, indagando sobre a diferença entre os aplica­dores das cadernetas de poupança e os das demais aplicaçõesfinanceiras; c) inconstitucionalidade da cobrança do IPMFsobre as contas de poupança, no caso de resgate anteriorao prazo determinado, que, a seu ver, se caracterizaria comoconfisco; d) art. 12, manifestando-se contrário à sua redação,por entender que se caracterizava como quebra de sigilo ban-

cário; e) art. 24, sugerindo a inclusão de outros segmentosda economia - como, por exemplo, as agências de viagem- nas regras ali estabelecidas; f) vigência do IPMF no presenteexercício fiscal, manifestando-se contrário à medida, por con­siderá-la inconstitucional. ENCERRAMENTO: Nada maishavendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos, às 12horas e 40 minutos. Para constar, eu, Maria Linda Magalhães,Secretária, lavrei a presente Ata que, depois de lida e aprovadaserá assinada pelo Presidente e irá à publicação. - DeputadoManoel Castro.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

9~ REUNIÃO (ORDINÁRIA), REALIZADAEM 19 DE MAIO DE 1993

Aos dezenove dias do mês de maio de mil novecentose noventa e três, às dez horas e trinta minutos, na sala númeronove, do Anexo lI, da Câmara dos Deputados, realizou-sea nona reunião, ordinária, da Comissão de Seguridade Sociale Familia. O Livro de Presença registrou o comparecimentodos seguintes Senhores Deputados: Euler Ribeiro, IvânioGuerra e Eduardo Jorge, Vice-Presidentes; Jorge Tadeu Mu­dalen, Nilton Baiano, Paulo Novaes, Rita Camata, Zuca Mo­reira, Fátima Pelaes, Jofran Frejat, Laire Rosado, Pedro Cor­rêa, Reinhold Stephanes, Rivaldo Medeiros, Célia Mendes,Chafic Farhat, Djenal Gonçalves, Waldomiro Fioravante, Ci­dinha Campos, Clóvis Assis, Liberato Caboclo, Marino Clin­ger, Antonio Faleiros, Elias Murad, Ubaldo Dantas, EduardoJorge, João Paulo, Paulo Bernardo, Delcino Tavares, RobertoJefferson, Sérgio Arouca, Heitor Franco, Ayres da Cunha,Uldurico Pinto, Genésio Bernardino, Valter Pereira, GeorgeTakimoto, jairo Carneiro, Maurici Mariano, Maurício Najar,Ronaldo Caiado, José Egidio, Paulo Portugal, Tuga Ange­rami, Paulo Rocha, Pinga Fogo de Oliveira, Renato Johnssone Flávio Palmier da Veiga e deixaram de registrar suas presen­ças os seguintes Senhores Deputados: Armando Costa, Mau­n1io Ferreira Lima, Olavo Calheiros, Everaldo de Oliveira,Geraldo Alckmin Filho, José Linhares, Ramalho Leite, SérgioBrito, Jandira Feghali, Israel Pinheiro Filho, Eliel Rodrigues,Iberê Ferreira, Marilu Guimarães, Orlando Bezerru, EraldoTrindade, João Rodolfo, Luci Choinacki, Ronivon Santiago,Giovanni Queiroz, Lúcia Braga, Sérgio Gaudenzi, L'iz Máxi­mo, Osmânio Pereira, Chico Vigilante, Paulo Pair.. , CarlosCamurça, Matheus Iensen, Euclydes Mello, Marcos Medrado,Ribeiro Tavares, Roberto Franca e José Ulisses de Oliveira.Havendo número regimental, o Deputado Euler Ribeiro, 1ºVice-Presidente, assumiu a presidência dos trabalhos em virtu­de da ausência do Deputado Maurilio Ferreira Lima, porestar em missão oficial no exterior, e declarou aberta a reuniãodestinada à apreciação de projetos. Em votação, foi aprovadaa Ata da oitava reunião. Distribuição: O Presidente levouao conhecimento de seus pares as Distribuições de nº 4/93,efetuada em 5-5-93, a de nº 5/93, efetuada em 6-5-93, a denº 6/93, efetuada em 11-5-93, a de nº7/93, efetuada em 13-5-93,e a de nº 8/93, efetuada em 19-5-93. Redistribuição: o Presi­dente levou ao conhecimento de seus pares as Redistribuiçõesde nº 4/93, efetuada em 5-5-93, a de n° 5/93, efetuada em6-5-93, a de nº 6/93, efetuada em 11-5-93 e a de n9 7/93,efetuada em 19-5-93. O Presidente comunicou a retirada depauta de: Projeto de Lei nº 3.201192, item 17, determinandoo de emendas ao 2° Substitutivo; Projeto de Lei nº 2.216/91,item 52, em virtude da apensação do Projeto de Lei nº3.702/93; e Projeto de Lei nº 2.022/91, item 48, para reformu-

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10565

lação do parecer em virtude de terem sido recebidas emendasao substitutivo. Em conseqüência, o pedido de preferência,item 1da pauta, ficou prejudicado. Ordem do Dia: 1- Reque­rimento do Deputado José Linhares, solicitando preferênciapara apreciação do Projeto de Lei n9 2.987/92, do Sr. JoãoFagundes, que "regulamenta normas constitucionais, dispon­do sobre a faixa de fronteira". Retirado de pauta por solici­tação do autor. 2 - Requerimento do Deputado Euler Ribei­ro, solicitando preferência para apreciação do Projeto de LeinQ 3.717/93. Em votação, o requerimento foi aprovado unani­memente. 3 - Requerimento da Deputada Cidinha Campos,propondo prioridade para apreciação do Projeto de Resoluçãon9 157/93, de sua autoria. Em votação o requerimento foiaprovado unanimemente. 4 - Requerimento do DeputadoPaulo Portugal, solicitando realização de audiência públicapara ouvir esclarecimentos da Dr" Clemilce Sanfim de Carva­lho, Diretora de Administração e Finanças do Inamps, sobredeclarações veiculadas pela imprensa de que a extinção doInamps poderia ter a finalidade de queima de arquivos relati­vos a fraudes praticadas contra aquele Instituto e o desvioou má aplicação dos recursos do SUS pelas Secretarias Esta­duais e Municipais de Saúde. Em votação, o requerimentofoi aprovado unanimemente. 5 - Requerimento do DeputadoRonaldo Caiado, solicitando realização de audiência públicapara ouvir esclarecimentos sobre fatos que envolvem a extin­ção do Inamps, convidando a Dr~ Clemilce Sanfim da SilveiraCarvalho e o Dr. José Queiroz, ambos funcionários doInamps. Discutiram a matéria os Deputados: Sérgio Arouca,João Paulo, Jofran Frejat, Antonio Faleiros, Liberato Cabocloe Eduardo Jorge. Em votação, o requerimento foi aprovadounanimemente, estabelecendo-se o dia 25, próxima terça-fei­ra, para a audiência pública, e permitindo-se que outros nomespudessem ser indicados para participarem da audiência. Emconseqüência, ficou adiada a apreciação do Projeto de Lein9 3.716/93. Assumiu a presidência dos trabalhos o DeputadoIvânio Guerra, 29 Vice-Presidente, em virtude do DeputadoEuler Ribeiro ser relator do próximo item da pauta. 6 ­Projeto de Lei n9 3.717/93 - do Poder Executivo (Mensagemnº 211/93) - que "dispõe sobre as alíquotas de contribuiçãopara o Plano de Seguridade do servidor público civil dos Pode­res da União, das autarquias e das fundações públicas, e dáoutras providências". Relator: Deputado Euler Ribeiro. Pare­cer: favorável, com substitutivo, a este e às Emendas de n\"4, 16, 18, 19, 20 e 21, e contrário às emendas de nl" 1 a3, 5 a 15, e 17. Discutiram a matéria os Deputados: AntonioFaleiros, Jandira Feghali, Jofran Frejat, que solicitaram asupressão, acatada pelo relator, do art. 69 do substitutivo;Eduardo Jorge, que propôs fosse marcada audiência com oMinistro Antônio Britto para assegurar o repasse de recursospara o setor saúde; Paulo Bernardo, Liberato Caboclo, c;lóvisAssis, Reinhold Stephanes, que ponderou sobre a necessIdadedos projetos estarem acompanhados de informações comple­mentares demonstrando as fontes de custeio e uso dos recur­sos, nos termos constitucionais; Sérgio Arouca, Chafic Farhate Jairo Carneiro, que insistiu no conhecimento dos elementosque justificaram o encaminhamento do projeto pelo governo,de modo a permitir uma deliberação consciente por partedo Congresso. Retirado de pauta a requerimento do relatorpara reformular seu parecer. O Deputado Euler Ribeiro reas­sumiu a presidência dos trabalhos. 7 - Projeto de Resoluçãonº 157/93 - da Sr~ Cidinha Campos e outros - que "instituiComissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar irre­gularidades praticadas por membros do Poder Judiciário do

Estado do Rio de Janeiro em Ações Judiciais em que é partea Previdência Social". Relator: Deputado Liberato Caboclo.Parecer: favorável. Discutiu a matéria o Deputado Elias Mu­rad. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 8 - Projeto de Lei n° 3.713/93 - do Poder Executivo(Mensagem n9 214/93) - que "cria a Secretaria Nacional deEntorpecentes e dá outras providências". Relator: DeputadoElias Murad. Parecer: favorável, com substitutivo a este eàs duas emendas apresentadas. Discutiram a matéria os Depu­tados: Liberato Caboclo e Jairo Carneiro. Retirado de pautaa requerimento do relator para reformular o parecer. 9 ­Projeto de Lei n9 3.718/93 - do Poder Executivo (Mensagemn9 212/93) - que "dispõe sobre a transformação da Centralde Medicamentos - CEME, e dá outras providências". Adia­da a discussão por ausência do relator. 10 - Requerimentodos Deputados Benedita da Silva e Eduardo Jorge, solicitandoa convocação do Ministro da Saúde, Deputado Jamil Haddade da Sr~ Zilda Arns Neumann, representante da ConferênciaNacional dos Bispos do Brasil- CNBB, junto ao ConselhoNacional de Saúde (CNS), para prestarem esclarecimentos,em audiência pública, sobre a questão da esterilização noPaís. Discutiu a matéria o Deputado Jairo Carneiro. Em vota­ção; o requerimento foi aprovado. O Presidente em exercíciopropôs - e foi aceito pelo Deputado Eduardo Jorge - asuspensão da audiência pública se as informações prestadasfossem satisfatórias. O Deputado Eduardo Jorge entregouà Comissão cópia do ofício encaminhado ao Presidente daCasa, protestando a exigência de teste de detecção de vírusda Síndrome de Imunodeficiência Adquirida - SIDA, paraadmissão de funcionários, e solicitou o apoiamento da Comis­são. Diante da evidente falta de quorum, o Senhor Presidenteencerrou a reunião às doze horas e quarenta e cinco munutos,antes convocando reunião de audiência pública para o dia25, às dez horas. E, para constar, eu, Maria Inês de BessaLins, Secretária, lavrei a presente Ata, que lida e aprovadaserá assinada pelo Presidente em exercício. - Deputado EulerRibeiro.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

5~ REUNIÃO (ORDINÁRIA), REALIZADAEM 5 DE MAIO DE 1993

Às dez horas e quarenta minutos do dia cinco de maiode mil novecentos e noventa e três, reuniu-se, na sala 12do Anexo II da Câmara dos Deputados, a Comissão de Viaçãoe Transportes, sob a Presidência do Deputado Francisco Ro­drigues. Compareceram os Deputados Alacid Nunes, Aracelyde Paula, Itsuo Takayama, Fernando Carrion, João Tota,.Maria Valadão, Carlos Lupi, Deni Schwartz, Lézio Sathler,Munhoz da Rocha, Carlos Santana, Francisco Evangelistà,João Maia, José Felinto, Sérgio Spada, José Elias, OdelmoLeão, Jairo Azi, Nicias Ribeiro, Paulo de Almeida, José Ulis­ses de Oliveira, Marcos Lima, Murilo Pinheiro, Orlando Pa­checo, Elio Dalla-Vechia, Carlos Roberto Massa, WaldirGuerra, Etevelda Grassi de Menezes, Fabio Raunheitti e Mau­ócio Campos. Deixaram de comparecer os Deputados CamiloMachado, Ciro Nogueira, Jairo Carneiro, José Reinaldo, LaelVarella, Simão Sessim, Carlos Virgílio, Daniel Silva, JoãoAlves, José Carlos Coutinho, Valdomiro Lima, Jayme Santa­na, Ricardo Moraes, Antonio Morimoto, Flávio Palmier daVeiga, Luiz Piauhylino, José Maranhão e Antonio Holanda.O Deputado Carlos Virgilio justificou a sua ausência. Abertos

10566 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO Nl""lCIONAL (Seção I) Maio de 1993

os trabalhos, o Presidente solicitou ao Secretário que proce­desse à leitura da Ata da 4" e da 5~ reunião, fato que gerouo requerimento do Deputado Odelmo Leão solicitando'a.dis­pensa da leitura das mesmas. Em votação, foram o requeri­mento e as Atas aprovados por unanimidade. Ordem do Dia:'·1) Requerimento do SI. João Almeida, "solicitando a convo-'cação do Exm0 SI. Ministro de Estado dos Transportes, Depu-'tado Alberto Goldman, para apresentar uma.avaliação sobrea "Viabilidade executiva dos projetos aprovados no Orça­mento de 1993 e seu ajuste às prioridades do Ministério".Em votação, foi o Requerimento aprovado por unanimidade.2) Requerimento do SI. Odelmo Leão, "solicitando a consti­tuição de uma Subcomissão Especial para estuda! G melhore mais econômico meio de transporte para dar suporte aoPrograma de Combate à Fome e à Miséria, recentementeanunciado, principalmente no que tange ao -escoamento' da .produção do Setor Agrícola brasileiro, também contemplado .no programa do Executivo, tendo em vista -a origem e destino .da referida produção, levando-se em conta ás"pecualiaridadesgeográficas regionais, optando conforme seja o caso por tipode transporte mais adequado a cada região:-marítimo, aqua­viário, ferroviário e rodoviário". Em discussão, usaram dapalavra os Deputados Francisco Rodrigues, Carlos Santana,Deni Schwartz, Carlos Roberto Massa e Odelmo Leão, todosem defesa do Requerimento e solicitando a instalação imediatada Subcomissão, a ser composta pelos Deputados OdelmoLeão, Presidente; Deni Schwartz, Relator; Murilo Rezende,Fernando Carrion, Armando Viola, Lézio Sathler, Munhozda Rocha e Carlos Santana. O Deputado Deni Schwartz solici­tou ainda, a inclusão no Requerimento do seguinte tema:"estudo do transporte de safras no País e especialmente osuporte do setor ao Programa de Combate à Fome e Miséria".Após a manifestação de concordância, pelo -autor do requeri­mento, com as sugestões apresentadas, foram o Requerimentoe as sugestões aprovados por unanimidade. 3) Projeto de Lein" 1.555/91, do SI. Jackson Pereira, que "determina descontode 50% nas tarifas de pass~gens aéreas, marítimas, fluviaise terrestres para os maiores de sessenta e cinco anos e paraos menores de 12 anos". Relator: Deputado Simão Sessim.Parecer: peb apensação ao Projeto de Lei n° 4.175/89. ADeputada Etevalda Grassi de Menezes solicitou vista, no quefoi atendida. 4) Projeto de Lei n9 3.094/92, do SI. FlávioPalmier da Veiga, que "dispõe sobre os acidentes provocadospor animal na pista". Relator: Deputado Lael Varella. Pare­cer: favorável, com emendas. O Deputado Itsuo Takayamasolicitou vista, no que foi atendida. Nada' mais havendo atratar, o SI. Presidente encerrou os trabalhos, às doze horase trinta minutos. E, para constar, eu, Ronaldo de OliveiraNoronha, Secretário, lavrei a presente Ata que, depois delida, aprovada e assinada pelo Presidente será encaminhadaà publicação no Diário do Congresso Nacional.

6~ REUNIÃO (AUDIÊNCIA PÚBLICA)REALIZADA EM 13 DE MAIO DE 1993

Às dez horas e trinta minutos do dia treze de maio demil novecentos e noventa e três, reuniu-se na sala 12 do AnexoII da Câmara dos Deputados, a Comissão de Viação e Trans­portes, sob a Presidência do Deputado Francisco Rodrigues.Compareceram os Deputados: Mário Martins, Murilo Rezen­de, Ronaldo Perim, Sérgio Ferrara, Itsuo Takayama, JairoCarneiro, Simão Sessim, Carlos Virgílio, Valdomiro Lima,Lézio Sathler, Munhoz da Rocha, Carlos Santana, Odelmo

. Leão, João Almeida, Paulo de Almeida, Nilton Baiano, Os-·

waldo Stecca, João Thomé Mestrinho, José Belato, MuriloPinheiro, Victor Faccioni, Edésio Frias, Paulo Bernardo, Ete­valda Grassi de Menezes. Deixaram de comparecer os Depu­tados: Armando Viola, Carlos. Benevides, Edison Andrino,Hagahus Araújo, Hilário Braun, Mauro Miranda, Pedro Tas­sis, Alacid Nunes, Aracely de Paula, Camilo Machado, CiroNogueira, José Reinaldo, Lael Varella, Daniel'Silva, FernanJ

do Carrion, João Tota, João Alves, José Egydio; Carlos Lupi,José Carlos Coutinho, Deni Schwartz, Jayme Santana, Fran­cisco Evangelista, Ricardo Moraes, João Maia, José Felinto,Sérgio Spada, Antonio Morimoto, José Elias, Flávio Palmierda Veiga, Jairo Azi, Nicias Ribeiro, José Maranhão, AntonioHolanda, José Ulisses de Oliveira. Compareceram ainda osDeputados: Jório de Barros, Otto Cunha, Pinga Fogo de Oli­veira, Hilário Coimbra, Alúizio Alves, Humberto-Souto, Hen-.rique Eduardo Alves, Hélio Rosas. Os Deputados ArmandoViola e Édison Andrinojustificaram as suas ausências. OR­DEM DO DIA: Reunião de Audiência Pública tendo comoconvidado o Ministro de Estado dos Transportes, DeputadoAlberto Goldman. Tema: "Viabilidade executiva dos projetosaprovados no Orçamento de 1993 e seu ajuste às prioridadesdo Ministério". Concluída a sua palestra foi o conferencista·interpelado pelos Deputados Jairo Carneiro, Itsuo Takaiama,Paulo de Almeida, Murilo Rezende, Nilton Baiano, SérgioFerrara,.Carlos VirgI1io, João Almeida, Ronaldo Perim, Val­domiro Lima, Lézio Sathler, Simão Sessim, Humberto Soutoe Hélio Rosas. Não havendo mais oradores inscritos o Presi­dente agradeceu a presença do expositor e encerrou a reuniãoàs treze horas e trinta minutos. Os trabalhos foram gravados,t a sua conversão datilográfica integra o presente documento.E, para constar, eu, Ronaldo de Oliveira Noronha, Secretário,lavrei a presente Ata, que, depois de lida, aprovada e assinadapelo Presidente será encaminhada à publicação no Diário do.I:

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO

Com a finalidade de investigar crimes de "pistola­gem" nas regiões Centro-Oeste e Norte, especialmentena chamada área do "Bico do Papagaio".

12' REUNIÃO, REALIZADAEM 4 DE MAIO DE 1993

Aos quatro dias do mês de maio do ano de mil novecentose noventa e três, às dez horas e cinqüenta minutos, na salatreze do Anexo II da Câmara dos Deputados, em Brasília- DF, reuniu-se, sob a presidência do Deputado Laerte Bas­tos, 29 Vice-Presidente, no exercício da presidência, a Comis­são Parlamentar de Inquérito com a finalidade de investigarcrimes de "pistolagem" nas regiões Centro-Oeste e Norte,especialmente na chamada área do "Bico do Papagaio" paraouvir o depoimento do DI. Marcos Benjamin Soares, Secre­tário da Segurança Pública, e do DI. Walter Mendonça daSilva Porto, Procurador-Geral de Justiça, ambos do Estadoda Paraíba. Estiveram presentes os Deputados Laerte Bastose Edmundo Galdino, membros efetivos; Moroni Torgan,membro suplente, e ainda os Deputados José Luiz Clerote Vital do Rego. Deixaram de comparecer à reunião os Depu­tados Cesar Bandeira, George Takimoto, Cid Carvalho, Ubi­ratan Aguiar, Paulo Mourão, Valdir Ganzer e Roberto Torres.O Deputado Freire Júnior, Presidente, justificou sua ausênciaà reunião, encaminhando o respectivo atestado médico. De­clarada aberta a décima segunda reunião da CPI o DeputadoLaerte Bastos determinou ao Secretário a leitura do seguinteExpediente: 1) Of. Seco 255/93, dos Vereadores Durval Fer-

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10567

reira da Silva Filho, 19 Secretário, e Josauro Paulo Neto,2Q Secretário, da Câmara Municipal de João Pessoa - PB,transmitindo "votos de aplausos" pela iniciativa de fazer umareunião pública no Estado da Paraíba, com o intuito de escla­recer crimes encomendados naquele Estado; 2) Of. 135/93,da Deputada Socorro Gomes, encaminhando dossiê' denun­ciando a violência praticada contra trabalhadores, em Ala­goas; 3) Of. 15/COPM, Clube dos Oficiais da Polícia Militardo Distrito Federal, repudiando as afirmações feitas pelo DI.Wilson Alfredo Perpétuo, Secretário da Segurança Pública,e pelo DI. José Carlos Malta Marques, Procurador-Geral daJustiça, ambos do Estado de Alagoas, em reunião realizadano dia quinze de abril do corrente; 4) Carta denúncia subscritapelo Pe. Enzo Rizzo e outros, da Pastoral Carcerária da Dio­cese de Palmares, solicitando a CPI que sejam punidos osgrupos de extermínio que agem em Pernambuco; 5) Of. 8/93,da Superintendência Regional da Polícia Federal em Rondô­nia, comunicando não haver verba para xerocopiar os autosdo inquérito que apura o assassianto do ex-Senador OlavoPires, colocando-se à disposição para deslocar os sete volumesdo inquisitório para atender a solicitação constante do of.60/93-Pres; 6) Of. 138/93, da Deputada Socrro Gomes, solici­tando a presença do Presidente e do Relator para acompanhar,em Ananindeua - PA, no dia 14-5 do corrente, o segundojulgamento de James Vita Lopes, acusado de intermediáriodo assassinato do ex-Deputado Paulo Fonteles, ocorrido em1987. O Deputado Laerte Bastos convidou o DI. Marcos Ben­jamin Soares e o Dr. Walter Mendonça da Silva Porto a toma­rem assento à mesa e, em seguida, prestaram o compromissolegaL Logo após, os depoentes fizeram suas exposições e enca­minharam ao Deputado Laerte Bastos os documentos refe­rentes aos seus depoimentos. Inquiriram os depoentes os De­putados Edmundo Galdino, Moroni Torgan, José Luiz Clerote Vital do Rego. O Deputado Edmundo Galdino, Relator,apresentou à Comissão o seguinte Roteiro das Viagens quea CPI irá empreender para realizar diligências e tomar depoi­mentos, a fim de investigar denúncias e apurar fatos trazidosao seu conhecimento, a saber: no dia 18-5, em Maceió; nodia 19-5, em Recife; no dia 20-5, em João Pessoa; no dia25-5, em São Luís; no dia 27-5, em Imperatriz; no dia 28-5,em Araguaína; na segunda semana de junho, em Belém, PortoVelho e Rio Branco. Nada mais havendo a tratar, o DeputadoLaerte Bastos agradeceu a presença dos depoentes e, ao agra­decer a presença de todos, encerrou a reunião às treze horase cinco minutos, antes convocando outra para o dia 6-5, quinta­feira, para ouvir o depoimento do Secretário da SegurançaPública e do Procurador-Geral de Justiça do Estado de Rondô­nia. O inteiro teor da reunião foi gravado e, após a traduçãoem notas taquigráficas e sua datilografia, será anexado aosautos do presente inquérito. E, para constar, eu, Mário Drau­sio Coutinho, Secretário, lavrei a presente Ata, que, apóslida e aprovada, será assinada pelo Deputado Laerte Bastos,2Q Vice-Presidente, no exercício da Presidência, e irá à publi­cação no Diário do Congresso Nacional.

COMISSÃO ESPECIAL

Destinada a promover estudos visando à reformado Regimento Interno da Câmara dos Deputados

TERMO DE REUNIÃO

Aos dezoito dias do mês de maio de mil novecentos enoventa e três, às quatorze horas, na Sala nQ 13, do AnexoII da Câmara dos Deputados, deixou de ser realizada a reu-

nião, previamente convocada, da Comissão Especial destinadaa promover estudos visando à reforma do Regimento Internoda Câmara dos Deputados. Estiveram presentes os seguintesDeputados: Prisco Viana, Relator, Costa Ferreira, Israel Pi­nheiro, José Abrão, José Genoíno e Nelson Jobim. Presentesainda os Deputados não membros: Itsuo Takayana e ZaireRezende. E, para constar, eu Sílvio Avelino da Silva, Chefedo Serviço de Comissões Especiais, atuando como Secretário,lavrei o presente termo de reunião, que irá a publicação.

TERMO DE REUNIÃO

Aos dezenove dias do mês de maio de mil novecentose noventa e três, às quatorze horas, na Sala nQ 13, do AnexoII da Câmara dos Deputados, deixou de ser realizada, porfalta de quorum, a reunião, previamente convocada, da Co­missão Especial destinada a promover estudos visando à refor­ma do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Estive­ram presentes os seguintes Deputados: Prisco Viana,.Relator;Israel Pinheiro, José Abrão, José Genoíno e Nelson Jobim.E, para constar, eu, Sílvio Avelino da Silva, Chefe do Serviçode Comissões Especiais, atuando como Secretário', lavrei opresente termo de reunião, que irá a publicação.

TERMO DE REUNIÃO

Aos vinte dias do mês de maio de mil novecentos e no­venta e três, às quatorze horas, na Sala nQ 13, do AnexoII da Câmara dos Deputados, deixou de ser realizada, porfalta de quorum, a reunião, previamente convocada, da Co­missão Especial destinada a promover estudos visando à refor­ma do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Estive­ram presentes os seguintes Deputados: Prisco Viana, Relatore; Nelson Jobim. E, para constar, eu, Sílvio Avelino da Silva,Chefe do Serviço de Comissões Especiais, atuando como Se­cretário, lavrei o presente termo de reunião, que irá a publi­cação.

DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO EJUSTIÇA E DE REDAÇAO

O Deputado José Dutra, Presidente da Comissão deConstituição e Justiça e de Redação, fez a seguinte

DISTRIBUIÇÃO N9 13/93

Em 18-5-93Ao SI. JOSÉ DIRCEU:Projeto de Lei nQ 740/91 - do SI. Rubens Bueno ­

que "Dispõe sobre a exigência de escritura pública para oscontratos, no âm]:>ito do Sistema Financeiro da Habitação".

Ao SI. JOSE LUIZ CLEROT:Projeto de Lei nQ 3.123-A/92-do Sr. José Maria Eymael

- que "Dispõe sobre o prazo de publicação, pelo Departa­mento da Receita Federal, dos modelos de Declaração doImposto de Renda".

Ao SI. JOSÉ MARIA EYMAEL:Projeto de Lei n9 5.653-A/90-do Poder Executivo (Men­

sagem n9 558/90) - que "Dispõe sobre limites de potênciados aproveitamentos de quedas d'água e outras fontes de ener­gia hidráulica de capacidade reduzida e dá outras providên­cias".

10568 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

Ao Sr. MESSIAS GÓIS:Projeto de Lei n° 379-A/91 - do Sr. Dejandir Dalpas­

queale - que "Regulamenta o § 3° do art. 31 da ConstituiçãoFederal". . .

Sala da Comissão, 18 de maio de 1993. - Luiz HenriqueCascelli de Azevedo, Secretário.

O Deputado José Dutra, Presidente da Comissãp deConstituição e Justiça e de Redação, fez a. seguinte

DISTRIBUIÇÃO No 14/93

Em 19-5-93Ao Sr. ÁTILA LINS:Projeto de Decreto Legislativo no 254/93 - da ComIssão

de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensa­gem no 407/92-PE) - que"Aprova o ato que renova a.Conces­são outorgada à TV Tocantins Ltda., para explorar serviçode radiodifusão de sons e imagens (televisão), na cidade deAnápolis, Estado de Goiás". . .,

Ao Sr. DÉRCIO KNOP: .Projeto de Decreto Legislativo no 253/93 - da Comissão

de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensa­gem n° 40.5/92-PE) -que "Aprova o ato que renova a conces­são outorgada à Rádio Capinzal Ltda., para explorar serviçode radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Capinzal,Estado de Santa Catarina".

Ao Sr. FERNANDO CARRION:Projeto de Decreto Legislativo n° 250/93 - da Comissão

de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensa­gem no 296/92-PE) -que"Aprova o ato que renova permissãoda Rádio Independente Ltda., para explorar serviço de radio­difusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Lajea­do, Estado do Rio Grande do Sul".

Ao Sr. GERSON PERES:Projeto de Decreto Legislativo no 257/93 - da Comissão

de Relações Exteriores (Mensagem no 670/92-PE) - que"Aprova o texto da Convenção Interamericana sobre Provae Informação Acerca do Direito Estrangeiro, celebrada emMontevidéu, em 8 de maio de 1979, na 11 Conferência Especia­lizada Interamericana sobre Direito Internacional Privado(CIDIP-II)".

Ao Sr. JESUS TAJRA:Projeto de Lei no 3.741193 - do Sr. Geddel Vieira Lima

- que "Isenta de multa os eleitores que não votaram noplebiscito realizado no dia 21 de abril de 1993".

Ao Sr. JOÃO NATAL:Projeto de Decreto Legislativo no 251193 - da Comissão

de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensa­gem no 377/92-PE) -que "Aprova o ato que renova aconces­são outorgada à Rádio Cristã Educativa Ltda. , posteriormentetransferida à Fundação Cristã Educativa, para explorar serviçode radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Piresdo Rio, Estado de Goiás".

Ao Sr. JOSÉ MARIA EYMAEL:Recurso no 100/93 - do Sr. Sigmaringa Seixas - que

"Requer, na forma do art. 164, § 2°, do Regimento Interno,a manifestação do Plenário sobre a prejudicialidade do Projetode Lei no 2.044/91".

Ao Sr. JOSÉ THOMAZ NONÓ:Emenda oferecida em Plenário ao PL no 4.478/89 - que

"Altera dispositivos da Lei no 2.800, de 18 de junho de 1956,que cria os Conselhos Federal e Regionais de Química, dispõesobre a profissão do químico e dá outras providências".

Ao Sr. MAURICI MARIANO:, Projeto de Decreto Legislativo no 256/93 - da Comissão

de Relações Exteriores (Mensagem no 505/92"PE) -que"Aprova o texto do acordo entre o Governo da RepúblicaFederativa do Brasil e aAgência Brasileiro-Argentina de Con­tabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC) sobresuas obrigaçõ'es, privilégios e imunidades, firmado em Brasília,em 27 de março de 1992". ,

Ao Sr. MAURÍCIO NAJAR:Proposta de Emenda à Constituição no 157/93 - do Sr.

Chafic Farhat - que "Altera o inciso IV do art. 167 e acres­centa parágrafo ao art. 198 da Constituição Federal".

Ao Sr. NELSON MORRO: .Projeto de Lei no 3.731/93- dó Sr. Sálatiel Carvalho

- que "Veda, ,no c~l~ndário das: eléições gçrais~ concúrsç,spúbli~os e ~xa~e~ ve~tibulares, a designação de di<is ou dat~s .coincidentes com os consagrados a eventos religiosos e aoexercício de culto, de qualquer crença". '

Ao Sr. NELSON TRAD:Projeto de Lei no 2.530/89 - do Sr. Koyu Iha - que

"Acrescenta § 5° ao art. 462 da Consolidação das Lei~. doTrabalho". .

Ao Sr. NILSON GIBSON:Projeto de Decreto Legislativo n~ 249/93 ---.:: da Comissão

de Ciência 'e Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensa­gem n° 288/92-PE) - que"Aprova o ato que renova pérmissãooutorgadÇl.,à Tele,visãÇl Verdes MÇl.res Ltda., para explorarserviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, nacidade de Recife, Estado de Pernambuco".

Ao Sr. OSVALDO MELO:Projeto de Lei no 3.706/93 - do, Sr. Antonio de Jesus'

- que "Regulamenta.o inciso VII do art. 50 da ConstituiçãoFederal".

Ao Sr. PAES LANDIM:Projeto de Decreto Legislativo no 172!92 - do Sr. Jamil

Haddad - que "Determina a aplicação do art. 8° das Dispo­sições Constitucionais Transitórias, era Constituição Federal,em forma paritária nos serviços públicos federal, estadual emunicipal e nos Ministérios do Exército, da Marinha e daAeronáutica, relativamente aos critérios' para contagem dotempo de serviço ativo para efeitos de anistia".

Ao Sr. PAULO MOURÃO:Projeto de Decreto Legislativo no 252/93 - da Comissão

de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensa­gem no 392/92-PE) - que"Aprova o ato que renova a conces­são outorgada à Rádio Araguaia Ltda., para explorar serviçode radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Ara­guaina, Estado de Tocantins".

Ao Sr. ROBERTO MAGALHÃES:Recurso no 101193 - do Sr. Nelson Jobim - que "Decisão

da Presidência em questão de ordem acerca da inexistênciade lei federal que discipline a matéria constante do art. 48,inciso VI, da Constituição Federal, assim como a hipótesede audiência das Assembléias Legislativas, no tocante à con­sulta plebiscitária, e suas implicações na iniciativa parlamentarcontida no art. 49, inciso XV, da Carta Constitucional".

Ao Sr. WILSON MÜLLER:Projeto de Lei no 1.437/88 - do Sr. Sólon Borges dos

Reis - que "Dispõe sobre divulgação da aplicação dos resul­tados financeiros das loterias em geral".

Sala da Comissão, 19 de maio de 1993. - Luiz HenriqueCascelli de Azevedo, Secretário.

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10569

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

O Deputado Manoel Castro, Presidente da Comissão deFinanças e Tributação, fez a seguinte

,DjSTRn;JVJÇÃO N:912/93

Em 19-5'"93Ao Deputado CARLOS ALBERTO CAMPISTA:Projeto de Lei Complementar nQ19/88 - Do Poder Exe-'

cutivo (MSG no 149/88) - que "Dispõe sobre a aposentadoriavoluntária dos servidores civis da União, com proventos pro­porcionais ao tempo de serviço e dá outras providências".

Ao Deputado GEDDEL VIEIRA LIMA: .Projeto de Decreto Legislativo n~ 256/93~Da Comissão

de){111~çqes ~~teiiores ..:..- (t-4SGn° 50?/92) - que :"Apr~)Vao telC~o do açordp entre. 9 Goverf}q da~epública Federativado Br.asil e a Agênci~ Br:;lsileiro-Argentina de.CqntabiJidaOee Controle de Materiais Nucleares (ABACC) sobre suas obri­gações, privilégios e imunidades, firmado em Brasília; 27 demarço de 1992".

,Ao Deputf!.do JACKSON PEREIRA:Projeto de Lei no 3.396/92 - do Senado Federal --:- (PL

no 383/91) - que "Concede pensão especial a Seb!1stião Her-nardes de Souza Prata e dá outtasprovidências". .

, , Sala da Comissão, 19 dê maiô de 1993. -.:. Maria LindaM~gálhães, Seçretárii. .. ,. . '. .

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃOE SERVIÇO PÚBLICO

O Deputado Paulo Paim, Presidente da Comissão de Tra­balho; de Administração e Serviço Público, fez a seguinte

DISTÍUBUlÇAONQ 11/93

Em 18-5-93Ao,Deputado ALI?O REBELO:

.. Projeto de Lei no 3.431/92 - do SI. Odelmo Leão ­que "Acrescenta parágrafos ao artigo 58 da CLT para evitarabusos na prestação de horas extras".

Projeto de Lei no 3.432/92 - do SI. Odelmo Leão ­que"Acrescenta parágrafo ao artigo 457 da CLT para excluirdo salário do trabalhadGlr rural liberalidades desde que caracte­rizadas como tais, por escrito".

Ao Deputado AMAURY MÜLLER'Projeto de Lei no 3.436/92 - do SI. Sérgio Arouca ­

que "Altera o artigo 898 da Consolidação das Leis do Traba­lho; aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 10 de maio de1943".

Ao Deputado AUGUSTO CARVALHO:Projeto de Lei no 768/91 - da Sr" Raquel Cândido ­

que "Dispõe sobre a aposentadoria dos professores".Projeto de Lei nQ3.159/92 - do Sr. Ivo Mainardi ­

que "Acrescenta parágrafo único ao artigo 783 da Consoli­dação das Leis do Trabalho - CLT, que dispõe sobre a distri·buição de processos na Justiça do Trabalho".

Ao Deputado BENEDITO DE FIGUEIREDO:Projeto de Lei n° 3.547/93 - do Tribunal Superior do

Trabalho - que "Cria cargos do Grupo Processamento deDados no Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria doTribunal Regional do Trabalho da 20~ Região e dá outrasprovidências".

Projeto de Lei no 3.574/93 - do Tribunal Superior doTrabalho - que "Cria cargos do Grupo Processamento deDados no Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do

Tribunal Regional do Trabalho da 21' Região e dá outrasprovidências" .

. A9'Deputado CHAFIC FARHAT:Projeto de Lei n9 3.208/92 - da Sr' Maria Luiza Fonte­

nelle -, que "Dispõe, sobre as atividades dos economistasdomésticos, em face das atividades privativas dos nutricio-nistas". .

Xo'Deputado CHICO VIGI~ANTE:Projeto de Lei n9 2:904-A/92 - do Poder Executivo (MSG

n° 177/92) - que ."Dispõe sobre a atualização dos valoresdas comissões devidas a representante comercial, em casode mora no pagamento". . , '

Prqj~to de Lei n9 3.343/92- d,o Pqder Executivo (MSGn9 69.6/92) - que '~Autoriza o Poder Executivo a redistribuiros. cargos criados pela Lei n" 8.433, de 16 de junho de 1992".

'Proje'to de Lei' rio '3.373/92 - do ·SI. Luiz Carlos Santos.-:...'que "Institui o salário profissional dos controladores detráfego' aéreo e do~ 'técnicos de infoqnaç~9 aeronáutica".

Projeto de Lei n" 3.481192 -:- do Sr. Augusto Carvalho- que ,"Dispõe sobre a criação, competência e organizaçãoda Ouvidoria Geral dã Sistema FinaríceiroNacional". .

. Projeto de Leí n9 3.482/92 - do SI. Jackson Pereira ­q,ue "pispõe sobr~:orecadastramento dós serviços piíblicosfederais" .

Projeto de Lei n" 3.561193 - do SI. Mendonça Neto- que "Concede ao trabalhador direito a repouso remuneradono dia definido por 'lei como de homenagem à sua categoriaprofissional" .

Projeto de Lei no 3.572/93 - do Tribunal Superior doTrabalho - que "Cria cargos do Grupo Processamento deDados no Quadro Permanente de PessGlal da Secretaria doTribunal Regional do Trabalho da 16· Região e dá outrasprovidências" .

Projeto de Lei no 3.573/93- do Tribunal Superior doTrabalho - que "Cria cargos do Grupo Processamento deDados no Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria doTribunal Regional do Trabalho da 18a Região e dá outrasprovidências". ,,'

Projeto de Lei no 3.579/93 - do SI. Jackson Pereira ­que "Dispõe sobre a participação dos empregados nos lucrosdas companhias abertas e dá outras providências".

Projeto de Lei no 3.614/93 - do SI. Luís Carlos Santos-que "Acrescenta o Inciso VII ao artigo 473 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho, permitindo ao empregado faltar aoserviço, pelo tempo necessário, quando tiver de comparecera juízo".

Ao Deputado CIRO NOGUEIRA:Projeto de Lei n9 3.470192 - do SI. João Batista Motta

- que "Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públi­cos que tenham praticado atos de improbidade administrativa,acrescentando novo parágrafo ao artigo 12 da Lei no 8.429,de 2 de junho de 1992".

Projeto de Lei n° 3.575/93 - do Tribunal Superior doTrabalho - que "Cria cargos do Grupo Processamento deDados no Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do .Tribunal Regional do Trabalho da 22" Região e dá outrasprovidências" .

Ao Deputado EDMAR MOREIRA:Projeto de Lei no 3.167/92 - do Sr. João Faustino ­

que"Autoriza a União Federal a doar à União dos Escoteirosdo Brasil área urbana que menciona, localizada em Natal,Rio Grande do Norte".

10570 Sábado 22 . DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

. Projeto de Lei ni' 3.557/93 - dos Srs. Cyro Garcia eErnesto Gradella-' que "Dispõe sobre a fiscalização e agestão das empresas estatais": .

Ao Deputado EDMUNDO GALDlNO:Projeto de Lei ni' 3.305/92 - do SI. Avenir Rosa ­

que "Cria incentivos fiscais na área do Imposto sobre Rendae Proventos de Qualquer ~.atureza para as empresas que em­pregarem índios brasileiros e qferecerem a estes ensino esco­lar" .

Projeto de Lei ni' 3.430/92 - do SI. Odelmo Leão ­que"Acrescenta parágrafos ao artigo 49 da Lei ni' 5.889, de8 de junho de 1973, instituindo o' contrato familiar de traba-lho". '

Ao Deputado ERNESTO'GRADELLA:Projeto de Lei ni' 3.282/92 - do SI. Sérgio Arouca.­

que "Altera a redação dos artigos 29,36 e 49 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n9 5.452,de Iv de maio qe 1943e dáputras providências".

Ao Deputado HERMINIO CALVINHO:Projeto de Lei ni' 3.386/92 - do SI. Paudemey Avelino

-que "Altera dispositivos da Lei n° 7.986, de 28 de dezembrode 1989, que regulamenta a concessão de benefícios previstano artigo 54 do Ato' das 'Disposições Transitórias".

Ao Deputado JABES RIBEIRO:Projeto de Lei ni' 3.434/92 - do Sr. Sérgio Arouca ­

que "Altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,dispondo sobre o jus postulandi, a assistência judiciária a me­nores".

Projeto de Leini' 3.697/93 - da Sr'l Maria Laura - que"Dispõe sobre a revisão do valor da pensão de servidor públicofederal civil, cujo óbito tenha ocorrido anteriormente à vigên­cia da Lei nU 8.112, de 11 de dezembro de 1990".

Ao Deputado JAIR BdLSONARO:Projeto de Lei n° 1.264/91 - do Poder Executivo (MSG

ni' 296/91) - que "Autoriza a reversão ao Munidpio de Ara­garças, Estado de Goiás, do terreno que menciona",

Projeto de Lei ni' 2.542-A/92 - do SI. Valdenor Guedes- que "Dispõe sobre a responsabilidade pelo pagamento daremuneração, proventos e pensões referentes aos servidoresmilitares dos extintos Territórios do Amapá e Roraima e dáoutras providências".

Projeto de Lei ni' 3.317/92 - do Sr. João Mendes ­que "Dispõe sobre a transposição da Categoria Funcionalde Agente de Segurança de Tráfego Aéreo para o GrupoDACTA - Código 1301- Técnico de Defesa Aérea e Con­trole de Tráfego Aéreo, níveis NS-25 e NS-14".

Projeto de Lei ni' 3.410/92 - do Sr. Carlos Lupi - que"Dispõe sobre a venda de bens imóveis pelos Ministérios daAeronáutica, Exército e Marinha, sobre a aplicação do produ­to da operação e dá outras providências" .

Projeto de Lei n° 3.476/92 - do Sr. João Fagundes ­que "Dispõe sobre a alienação por doação de prédio, no Riode Janeiro, para a ADESG - Associação dos Diplomadosda Escola Superior de querra". ,

Ao Deputado JOSE CARLOS SABOIA:Projeto de Lei ni' 3.372/92 - do SI. Luiz Carlos Santos

- que "Altera a redação do § 2i' do artigo 457 da CLT,que dispõe sobre diárias de viagem".

Projeto de Lei ni' 3.705/93 - do SI. José Maria Eymael- que "Acrescenta parágrafo ao artigo 8i' da Lei ni' 8.542,de 23 de dezembro de 1992, dispondo sobre o depósito recursaltrabalhista" .

Ao Deputado JOSÉ CICOTE:Projeto de Lei n9 3.331/92 - do SI. Pedro Pavão ­

que "Exclui do campo de aplicação do artigo 17 da Lei ni'7.787, de 30 de junho de 1989, o im,óvel ql,le menciona edá outras providências".

Ao Deputado LUÍS EDUARDO:Projeto de Lei n9 3.401/92 - do Senado Federal (PIS

n° 352/91) - que "Dispõe sobre alteração na Lei ni' 8.112,de 1990".

Ao Deputado LUÍS MOREIRA: ,Projeto de ni' 3.447/92 - do SI. Alvaro Valle - que

"Dispõesobre a isenção do pagamento da anuidade aos profis­sionais registrado nos Conselhos Regionais de Engenharia,Arquitetura e Agronomia".

Ao Deputado MARCELO LUZ:Projeto de Lei ni' 3.402/92 - do Senado Federal (Pis

n° 371/92) - que "Autoriza a União a doar, à União dosEscoteiros do Brasil - Região de Mato Grosso do Sul, oimóvel que menciona".

À Deputada MARIA LAURA:Projeto de Lei ni' 3.300/92 - do SI. Orlando Pacheco

- que "Dá nova redação ao caput do artigo.75 da Lei ni'8.112, de 11 de dezembro de 1990 - Regime Jurídico Único".

Projeto de Lei n9 3.442/92 - do SI. Ary Kara - que"Regulamenta o inciso V do artigo 37 da Constituição Fede­ral" ,

Ao Deputado MAURO BORGES:Projeto de Lei n9 3.304/92 - do SI. Virmondes Cruvinel

- que "Modifica dispositivos da Lei Delegada n9 13, de 27de agosto de 1992, que institui Gratificações de Atividadepara os servidores civis do Poder Executivo, revê vantage.nse dá outras providências".

Ao Deputado MUNHOZ DA ROCHA:Projeto de Lei n9 3.459/92 - do SI. Jackson Pereira ­

que "Dispõe sobre a obrigatoridade de publicação de balan­cete sintético mensal, pelas pessoas jurídicas sob controle doPoder Público".

Ao Deputado NILSON GIBSON:Projeto de Lei n° 1.652-A/91 - do SI. Amaury Müller

- que "Dispõe sobre a supressão de punições por falta aoserviço dos servidores a que se refere e dá outras providên­cias".

Projeto de Lei ni' 3.530/93 - do Tribunal Superior doTrabalho - que "Cria cargos do Grupo Processamento deDados no Quadro Permanente de pessoal da Secretaria doTribunal Regional do Trabalho da 3~ Região e dá outras provi­dências".

Projeto de Lei ni' 3.707/93 - do Tribunal Superior doTrabalho - que "Cria cargos em comissão no Quadro Perma­nente de Pessoal da Secretaria do Tribunal Superior do Traba­lho e dá outras providências".

Ao Deputado OSWALDO REIS:Projeto de Lein° 3.129/92 - do Tribunal Superior do

Trabalho - que "Disciplina os anúncios classificados de jor­nais na parte relativa à oferta de empregos".

Ao Deputado PAULO ROCHA:Projeto de Lei ni' 1.269-A/91 - dos Srs. Agostinho Va­

lente e outros 4 - que "Dispõe sobre a movimentação daconta vinculada do FGTS pelos funcionários da Minas-caixa".

Maio de 1993 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10571

Projeto de Lei n9 2.466-A/91 - do Sr. Ricardo Moraes- que "Dispõe sobre a organização do trabalho domiciliar".

Projeto de Lei n° 3.298192 - do Sr. Cy,r,o Garcia - que"Revoga a Lei nO 8.031, de 12 de abril de 1QQO, que "Cria.o Programa Nacional de Desestatização., e dá outras provi-dências". .

Projeto de Lei n9 3.384/92 - do Sr. José Fortunati ­que "Reformula.o Programa Nacional de Desestatização edá outras providências".

Ao Deputado PEDRO PAVÃO:Projeto de Lei n" 42-A/91 - do Sr. Antônio Carlos Men­

des Thame - que "Estabelce o direito de recusa ao trabalhoquando houver risco grave e iminente".

Ao Deputado SÉRGIO BARCELLOS:Projeto de Lei n° 3.472/92 - do Sr. Nelson Jobim ---.,...

que "Dispõe sobre o exercício da arquitetura no País".

Ao Deputado SIGMARINGA SEIXAS:Projeto de Lei n9 3.173/92 - do Sr. Ary Kara - que

"Institui seguro de vida facultativo para o servidor públicoque especifica".

Ao Deputado WILSON MÜLLER:Projeto de Lei n° 3.546/93- do Tribunal Superior do

Trabalho - que "Altera disposições da Lei nQ8.426. de25 de maio de 1992 e 8.432, de 11 de junho de 1992, e dáoutras providências".

Ao Deputado ZAIRE REZENDE:Projeto de Lei nQ 3.137192 - do Sr. Inocêncio Oliveira

- que "Dispõe sobre o regime de trabalho dos empregadosem estabelecimento privados de serviços de saúde".

Projeto de Lei n° 3.312/92 - do Sr. José Unhares ­que "Estabelece formas de prestação de serviços em hospitais

.e estabelecimentos de serviços de saúde geral".Projeto de Lei n° 3.473/92 - do Sr. Marcelino Romano

Machado - que "Dispõe sobre jornada de trabalho e bene­fícios especiais para trabalhadores em estabelecimento de saú­de com radiação e dá outras providências".

Projeto de Lei nQ 3.549/93 - do Poder Executivo (MSGnQ 62/93) - que "disciplina a prerrogativa dos sindicatos rela­tiva à substituição processual em ações judiciais".

Sala da Comissão, em 28 de maio de 1993. -Talita Vedade Almeida, Secretária.

O Deputado Paulo Paim, Presidente da Copmissão deTrabalho, de Administração e Serviço Público, fez a seguinte

DISTRIBUIÇÃO NQ 12/93

Em 14-5-93Ao Deputado AUGUSTO CARVALHO:Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei nQ

1.146-A, de 1991 - da Sra. Maria Laura - que "Alteraa redação do inciso III do caput do art. 69 da Lei nQ8.025,de 12 de abril de 1990, que "Dispõe sobre a alienação debens imóveis residenciais de propriedade da União, e dosvinculados ou incorporados ao FRNB, situados no DistritoFederal, e dá outras providências".

Ao Deputado JOSÉ CICOTE:Emendas oferecidas em Plenário ao Projeto de Lei nQ

4.477-B, de 1989 - do Sr. José Maria Emayel- que "Mo­difica a Lei n° 7.183, de 5 de abril de 1984, que "regula oexercício da profissão de aeronauta, e dá outras providências".

Sala da Comissão, em 14 de maio de 1993. - Talita~a de Almeida, Secretária.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL EF~MÍLIA ..O Deputado Euler Ribeiro, Vice-Presidente no Exercício.

da Presidência da Comissão de Seguridade SociaL e Família,fez a Seguinte:

DISTRIBUIÇÃO NQ 08/9-3

Em 19-5-1993 .Ao Deputado ANTÔNIO FALEIROS:Projeto de Lei n" 3.807-A/89 - do Sr. Elias Murad ­

que "Dispõe sobre a adição de extrato de ipeca (nauseantee vomitivo) aos produtos à base de codeína e zipeprol a fimde impedir o seu usO abusivo como droga, em dose alta".

. Ao Deputado DJENAL GONÇALVES:

. Projeto de Lei nO 2.930-A/89 - do Sr. Uldurico Pinto- que "Isenta de imposto a importação de material médicoe odontológico, para utilização em procedimentos clínicos,de pesquisa e terapêutico e dá outras providências"..

Ao Deputado ELIAS MURAD:Projeto de Lei n° 3.291-A/89 - do Sr. José Carlos Couti~

nho - que "Dispõe sobre ababimento de gastos com medica­mentos comprovadamente adquiridos para tratamentos de de­ficientes físicos e mentais na declaração do Imposto de Rendada pessoa física".

Sala da Comissão, em 19 de maio de 1993. Maria Inêsde Dessa Lins, Secretária.

O Deputado Maurílio Ferreira Lima, Presidente da Co­missão de Seguridade Social e Família, fez a Seguinte:

DISTRIBUIÇÃO NQ 09/93Em 21-5-93Ao Deputado LIBERATO CABOCLO:Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei n9

1.103-A/88 - do Sr. Jayme Paliarin - que "Dispõe sobreassistência religiosa aos internados em hospitais públicos ouparticulares" .

Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei n9

2.375-A/89 - do Sr. Theodoro Mendes - que "Faculta ainscrição dos prefeitos municipais naprevidência Social e dá outras providências".

Projeto de Lei nQ 3.668/93 - do Sr. Antônio de Jesus- que "Autoriza a transfusão de sangue independente deautorização da família e dá outras providências".

Sala da Comissão, em 21 de maio de 1993. - MariaInês de Dessa Lins, Secretária.

REDISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

O Deputado Maluly Netto, Presidente da Comissão deCiência e Tecnologia, Comunicação e Informática, fez a se­guinte

Redistribuição nQ12/93

Em 18-5-93Ao Senhor Deputado ÂNGELO MAGALHÃES:Mensagem nQ 556/92 - do Poder Executivo - que "Sub­

mente à apreciação do Congresso Nacional o ato constanteda Portaria nQ 136, de 13 de março de 1990, que renova apermissão outorgada à Radio Jovem Som de Presidente Ven­ceslau Ltda., para explorar, pelo prazo de 10 (dez) anos,.

10572 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 199~i

serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, nacidade de Presidente Venceslau, Estado de São Paulo".

Ao Senhor Deputado EDSON SILVA:Mensagem n" 440/92 - do Poder Executivo - que "Sub­

mete à apreciação do Congresso Nacional o ato constantedo Decreto que renova a concessão outorgada à Rádio Socie­dade Vera Cruz Ltda., para explorar serviço de radiodifusãosonora em onda média, na cidade de goianésia, Estado deGoiás."

Ao Senhor Deputado FLÁVIO DERZI:Mensagem n° 408/92 - do Poder Executivo - que "Sub­

mete à apreciação do Congresso Nacional o ato constantedo Decreto que renova a concessão outorgada à Rádio EntreRios Ltda., para explorar serviço de radiodifusão· sonora emonda média, na cidade de Santo Antonio do Sudoeste, Estadodo Paraná."

Ao Senhor Deputado PAULO DUARTE:Mensagem no 476/92 - do Poder Executivo - que "Sub­

mete à apreciação do Congresso Nacional o ato constanteda Portaria n" 126, de 13 de maio de 1990, que outorga permis­são à Sociedade Rádio Montanhez Ltda., para explorar peloprazo de 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviçode radiodifusão sonora em frequência modulada na cidadeViçosa, Estado de Minas Gerais".

Ao Senhor Deputado SAMIR TANNUS:Memsagem n° 451/92 - do Poder Executivo - que "Sub­

mete à apreciação do Congresso Nacional o ato constantedo Decreto que renova a outorgada deferida à Rádio Culturade Timbó Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonoraem onda média, na cidade de Timbó, Estado de Santa Cata­rina."

Ao Senhor Deputado WERNER WANDERER:Ofício Sintec/DF no 126/92 - do Sindicato dos Trabalha­

dores dos Correios e Telégrafos do Distrito Federal- Abaixoassinado solicitando manutel)ção de agência dos Correios eTelégrafos.

Brasília, 18 de maio de 1993. - Maria Ivone do EspíritoSanto, Secretária.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO EJUSTIÇA E DE REDAÇÃO

O Deputado José Dutra, Presidente da Comissão deConstituição e Justiça e de Redação, fez a seguinte

REDISTRIBUIÇÃO N9 08/93

Em 19-5-93Ao Sr. NESTOR DUARTE:Projeto de Lei n9 1.924-A/91 - do Sr. Jackson Perreira

-que "Faculta aos mutuários do Sistema Financeiro da Habi­tação a opção pelo vencimento das prestações mensais namesma data da percepção do salário".

Ao Sr. NILSON GIBSON:Projeto de Lei no 1.370-A/91- do Sr. José Maria Emayel

- que "Dá nova redação ao art. 14 da Lei n9 8.177, de 19de março de 1991, que estabelece regras para a desindexaçãoe dá outras providências".

Ao Sr. OSVALDO MELO:Projeto de Lei no 149-A/91 - do Sr. Carlos Cardinal

- que "Altera o art. 477 da Constituição das Leis do traba­lho". (Apenso o projeto de Lei no 398/91)

Sala da Comissão, em 19 de maio de 1993. - Luíz Henri­que Cascelli de Azevedo, Secretário.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,MEIO AMBIENTE E MINORIAS

O Senhor Deputado Marco Penaforte, Presidente da Co-,'missão, fez a seguinte

REDiSTRIBUIÇÃO ~ No 06/93

Em 19-5-93:Ao Senhor Deputado GERALDO ALCKMIM FILHO:Emendas oferecidas em Plenário ao' Projeto de Dei n9

3.284-A/89 - que "Dispõe sobre a obrigatoriedade da inser~

ção do nome comercial dos corantes, conservantes e estabili·zantes ou similares nas embalagens dos produtos". "

Ao Senhor Deputado MAURÍCIOCALIXTO:'Projeto de Lei n° 3.468/92 - da Sra. Wanda Reis que

"Proíbe a fabricação de tintas em spray". (Apenso o PL n9 '

3.502/93.)Sala da Comissão, em 19 de maio de 1993. - Aurenilton

Araruna de Almeida, Secretário. . .

O Senhor Deputado Marco Penaforte, President~ da Co­missão, fez a seguinte

REDISTRIBUIÇÃO No 07/93

Em 20-5-93:Ao Senhor Deputado TUGA ANGERAMI .. .Projeto de Lei no 6.109/90 - dos Srs. SigmatingaSeixas

e Nelton ~riedrich - que "destina as importâncias não pagasdos prêmIOS da Loteria Federal, Loteria Esportiva Federale Loterias de Números (Loto e Sena), aos municípios atingidospor desastres climáticos ou ecológicos e dá outras providên-cias". .

Apensado o PL no 859/91.Projeto de Lei n9 319/91 - do Sr. Fábio Feldmann ­

que ".di~ciplina a pr~stação alternativa de serviços pelos quese eXImIrem da obngação da prestação de serviço mili~ar.

por motivo de convicção religiosa, filosófica ou política, nostennos do inciso VIII do artigo 50 da Constituição Federal'~.

Projeto de Lei no 1.005/91 - do Sr. Paulo Ramos ~que "dispõe sobre critérios de distribuição de prêmios na lote-ria conhecida como "Raspadinha". .

Ao Senhor Deputado SERGIO CURYProjeto de Lei n93.801/89 (PLS no 81/88) - do Senado

Federal- que "dispõe sobre a aplicação de recursos do Fundode Investimentos da Amazônia - FINAM, e dá outras provi­dências" .

Ao Senhor Deputado EUCLYDES MELLOProjeto de Lei no 1.455/91 - do Sr. Vadão GOIiles ­

que "dispõe sobre o controle da margem de lucro de produtosindustrializados".

Ao Senhor Deputado SIDNEY DE MIGUELProjeto de Lei no 1.708/91 - do Sr. Jackson Pereira ­

que "dispõe sobre a proibição de lançamento de esgotos ehxo em cursos de água naturais e artificiais".

Ao Senhor Deputado PAULO DELGADO . .Projeto de Lei no 125/91 - do Sr. Costa Ferreira ­

que "regulamenta o inciso VI do parágrafo 19e os parágrafos2° e 4odo artigo 225 da Constituição Federal de 1988, referentésao meio ambiente".

Apensado o PL n9612/91.Sala da Comissão, 20 de maio de 1993. - Aurenilton

Araruna de Almeida, Secretário.

Maio de 19939 ,

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 22 10573

,COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

,', O Deputado Manoel Castro, Presidente da Comissão deFinanças é Tributação, fez a seguinte

REDISTRIBUIÇÃO N9,7/,93

Em 21-5-93A()·Deputado PEDRO l'{OVAIS,

, . Emendas oferecidas em Plenário ao Projeto de Lei n9

~.241-B/89 - Do Senado Federal - (PLS n9 78/88) - que'''estabelece, na forma do art. 153, § 29, item 11, da ConstituiçãoFederal, os termos e limites da imunidade fiscal das pensõese dos proventos percebidos pelos maiores de sessenta e. cincoanos de idade". '" Sala <la Comissão, 21 de maio de. 1993. - Maria Linda

Magalhães, Secretária.

COMISSÃO DE SEGURIDADESOCIAL E FAMÍLIA

O Deputado Maurílio Ferreira Lima, Presidente da Co­missão de Seguridade Social e Família, fez a seguinte

REDISTRIBUIÇÃO N9 8/93

Em 21-5-93Ao Deputado LIBERATO CABOCLO:

, Projeto de Lei n9 946/91 - do Sr. Max Rosenmann ­que "dispõe sobre a dedução do lucro tributável, para finsde' cálculo de Imposto de Renda das pessoas jurídicas, dasdespesas realizadas com programas de assistência à saúde dostrabalhadores e de seus dependentes" .

Projeto de Lei n9 1.726/91 - do Sr. Mendes Thame ­que "autoriza a permanência de acompanhante para pacienteinternado em hospital integrante do Sistema Único de Saúde".

, Sala da Comissão, 21 de maio de 1993. - Maria Inêsde Bessa Lins, Secretária.

"COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO. E SERVIÇO PÚBLICO

O Deputado Paulo Paim, Presidente da Comissão de Tra­balho, de Administração e Serviço Público, fez a seguinte

REDISTRIBUIÇÃO Nç 4/93

Em 21-5-93Ao Deputado ADILSON MALUF

, Projeto de Lei n9 4.484-A/89 - do Sr. Sólon Borgesdos Reis - que "acrescenta parágrafo 39 ao artigo 322 daConsolidação das Leis do Trabalho".

,Projeto de Lei n94.715/90 - do Sr. Antonio Carlos Men­des Thame - que "fixa o salário profissional dos professorese 4á outras providências" . .

Ao Deputado AMAURY MÜLLER. Projeto de Decreto Legislativo n9117/91- da Comissão

de Relações Exteriores (MSG n9 298/91) - que "aprova otexto da Convenção n9170, da Organização Internacional doTrabalho, relativa à segurança na utilização de produtos quími­cos no trabalho, adotada pela 77! reunião da ConferênciaInternacional do Trabalho, em Genebra, em 1990".

Ao Deputado CYRO GARCIAProjeto de' Lei n9 1.363/88 - do Sr. Carlos Cardinal­

qllc ~'dispõe sobre a obrigatoriedade de ser designado repre­sentante do Sindicato dos Aeronautas para acompanhar inqué­ritos destinados a apurar causas de acidentes com aeronaves".

Ao Deputado EDÉSIO PASSOSProjeto de Lei n9 4.481/89 - do Sr. Sólon Borges dos

Reis - que "acrescenta inciso VII ao artigo 473 da Consoli­dação das Leis do Trabalho".

Ao Deputado EDMUNDO GALDlNOProjeto de Lei n9 5.389/90 - do Sr. Victor Faccioni ­

que "dispõe sobre a fixação do valor das anuidades, taxase muitas devidas às entidades de fiscalização do exercício pro­fissional" .

Ao Deputado EDSON MENEZES SILVAProjeto de Lei Complementar n962/91-do Poder Execu­

tivo (MSG n9 458/91) - que "dá nova redação ao art. 19da Lei Complementar n9 68, de 13 de junho de 1991, quedispõe sobre a composição do Conselho de Administraçãoda Superintendência da Zona Franca de Manaus .- SUFRA­MA".

Ao Deputado ERNESTO GRADELLAProjeto de Decréto Legislativo n9106/91 - da Comissão

de Relações Exteriores (MSG n° 340/91) - que "ratifica otexto da Convenção n9 167 da Organização Internacional doTrabalho - OIT".

Ao Deputado HAROLDO SABÓiAProjeto de Lei n93.304/92 - do Sr. Virmondes Cruvinel

- que modifica dispositivos da Lei Delegada n9 13, de 27de agosto de 1992, que "institui Gratificações de Atividadepara os servidores civis do Poder Executivo, revê vantagense dá outras providências".

Ao Deputado JOSÉ BURNETTProjeto de Lei n954/87 - do Sr. Sólon Borges dos Reis

- que "dispõe que, no caso de obras em prédio onde seinstalará órgão público, o respectivo dirigente poderá exerceracompanhamento e fiscalização".

. Ao Deputado LUIZ CARLOS SANTOSProjeto de Lei n° 4.805/90 - da Sr! Rita Camata ­

que "institui gratificação de adicional por tempo de serviçoaos empregados em geral".

À Deputada MARIA LAURAProjeto de Lei n97.501/86 - do Senado Federal - que

"dá nova redação aos artigos 49item 11,59e 125 do Decreto-Lein9200, de 25 de fevereiro de 1967, alterado pelo Decreto-Lein9900, de 29 de setembro de 1969; dispõe sobre a obrigato­riedade de publicação de atos e contratos de interesse daAdm. Pub. Fed. Direta e Indireta e dá outras providências".

Ao Deputado MÁRIO DE OLIVEIRAProjeto de Lei Complementar n9002/91 - da Sr! Raquel

Cândido - que "dispõe sobre aposentadoria especial e adicio­nal de insalubridade para os servidores da SUCAM".

Ao Deputado MUNHOZ DA ROCHAProjeto de Lei n9 1.177/88 - do Sr. Carlos Cardinal ­

que "dá nova redação ao parágrafo único do artigo 354 daConsolidação das Leis do Trabalho".

Ao Deputado NILSON GIBSON ,Projeto de Lei n9 3.325/89 - do Sr. Alvaro Valle ­

que "dispõe sobre as doações e presentes recebidos por servi­dores públicos da Administração Direta e Indireta, bem comodas Fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público".

Ao Deputado PAULO PAIMProjeto de Lei n96.086/90 - dos Srs. Koyu lha e Nelton

Friedrich - que "dispõe sobre o exercício da profissão deSecretário, revoga a Lei n97.377, de 30 dê setembro de 1985,!e dá outras providências".

10574 Sábado 22 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1993

Ao Deputado SIGMARINGA SEIXASProjeto de Lei n° 2.074/89 - do Sr. Victor Faccioni ­

que "estabelece e regulamenta o direito de liberação de diri­gentes de Associações de Acionistas Minpritários de EmpresasEstatais regularmente eleitos, em entidades legalmente consti­tuídas, funcionários públicos ou empregados de empresas deeconomia mista, para o cumprimento de mandato nas direto­rias dessas entidades".

Projeto de Lei n9 4.966/90 - da Sr~ Rita Camata ­que "acrescenta parágrafo 69 ao artigo 3° da Lei n° 7.596,de 10 de abril de 1987".

Projeto de Lei n9 5.489/90 - do Sr. Adylson Motta ­que "obriga às empresas a instalação e o efetivo funciona­mento de serviços odontológicos aos seus empregados nascondições que especifica". .

Ao Députado WALDOMIRO FIORAVANTEProjeto de Lei n9 3.290/89 - do Sr. Aécio de Borba

- que "dispõe sobre o exercício da profissão de TreinadorDesportivo e dá outras providências".

Sala da Comissão, 21 de maio de 1993. - Talita VedalJe Almeida, Secretária.

EDMAR MOREIRA (PRN)

FRANCISCO COELHO (PFL)

JOÃO TEIXEIRA (PL)

ALCIDES MODESTO (PT)

Suplentes:

30 Secretário:

AÉCIO NEVES (PSDB)40 Secretário:B. SÁ(pP)

MESA "'""'- -,(Bi~nio 199~/94)

10 Secretário:

WILSON CAMPOS (PMDB)

20 Secretário:CARDOSO ALVES (PTB)

Presidente: ,INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL)

10 Vice-Presidente:ADYLSON MOITA (PDS)

10 Vice-Presidente:

FERNANDO LYRA (PDT)

PARTIDOS,BLOCOS E RESPECTIVAS UDERANÇASNA cÂMARA DOS DEPUTADOS

Vice-lideres:

BLOCO PARLAMENTAR(PFL/PTB/PSC/PRS)

I1der: LUÍS EDUARDO

Geddel Vieira Lima.Germano Rigotto

João AlmeidaJoão Henrique

Maurllio Ferreira LimaLuiz Carlos Santos

Manoel Moreira

zaire Rezende

lider: GPNEBAT DO CORRETA

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRAsrr.ETRO

PMDB

PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIAL

PDS

lider: JOSÉ LUIZ MAIA

PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA

PDT

lidero LUIZ SALOMÃO

Wilson MüllerBeto Mansur

Beth AzizeEdi Siliprandi

Roberto Campol~

Armando PinheiroEraldo Trindade

Fernando FreireVictor Faccioni

Vice-lideres:

Gerson Peres

Aécio de BorbaAmaral NettoJosé Lourenço

Paulo Duarte

Vice-lideres:Miro Teixeira (10 Vice)

Mendonça NetoGiovanni OueirozBenedito de Figueiredo

Marcos KayathMaurfcio Calixto

Messias GóisNelson Trad

Ney LopesPaes T2lndim

Roherto JeffersonRoherto Magalhães

Rodrigues PalmaRonaldo Caiado

Sandra Cavalcanti

Jos~ MaranhãoJos~ Thomaz Nonô

Nelson MarquezelliAntonio HolandaAntonio dos SantosÁtila LinsC.arlos KayathCésar BandeiraEfraim MoraesGastone RighiJesus TajraJosé Múcio MonteiroMaluly Netto

Vice-lideres:Cid Carvalho

Fernando Diniz

PARTIDO DO TRABALHADOR

PT

Liler: VlADIMIR PAl.MEIRA

Vic:e-I1dcrca:

.PARTIDO DA SOCIAL

DEMOCRACIA BRASILEIRA

PSDB

lidcr: JOSÉ SERRA

Getúlio NeiVa '

Vic:e-I1dcrca:

Sigmaringa SeixasA.áyio Aros

, Adroaldo Streck. Artur da Tãvola

Ja~s RibeiroMoroni Torgan

Geraldo Alckmin Pilho.Luiz Máximo

PARTIDO DA RECONSTRUÇÃO,NACIONAL ''. . i"

PRN ~,lidero JOSÉ CARLOS VASCONCELLOS

Vice-lideres:

PARTIOO LIBERAL

PLlidero VAl.DEMAR COSTA NETO

Vice-lfderes:

Jones Smitos NevesJoão 'Teixeira

PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRiO

PSB

lider: LUIZ PIAUHYLINO

Roberto F~nca

Roseana Sarney

Vice-lideres:

Maria Luiza Fontenele

PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL

PCdoB

lider: ALDO REBELO

Vice-lideres:

Sérgio MirandaParágrafo 4°,Art. 9", RI

PARTIDO POPULAR SOCIALISTA

PPS

PARTIDO VERDE

PV

PRONA

LIDERANÇA DO GOVERNO

I1der: ROBERTO FREIRE

Vice-lideres:

Ubiratan AguiarRaul Belém

Pedro Novc1is

Paulo BernardoPaulo RochaMaria I aura

Valdenor GuedesPedro Valadares

Marcelo l.uz

PDC

IJder: JONNAJ. LUCAS

PARTIDO POPULAR

Josê Fortunati (1° Vice)Pedro TonelliChico VigilanteHélio Bicudo

Vic:e-I1dereaPaulo Mandc1rino (10 Vice)Jose Maria Eymael

pp

I1dcr: SAl.ATIrL CARVAl.HO

Vic:e-I1dcrca:Nan SouzaMário ChermontJose Unhares.Benedito Domingos

PARTIDO DEMOCRATA CRISTÃO

COMISSÕES PERMANENTES --------.....

, COMISSÃO'DE AGRICULTURAE POLíTICA RURAL

Presidente: ROrrlcl ;\nf.<;io (PRN~)10 Vice-Presidente: (PRN) Augustinho Preitas (PTl3)2° Vice-Presidente: Hlhio Mcirelles (PDS) ,3° Vice-Presidente: Joni Varisco (PMDB)

PT

litulares

Adão PrettoT.uci ChoinakiPedro TonelliValdir Ganzer

PP

SuplcDtea .',Alcides Modesto

José Cicotelilden Santiago

Secretário: Josê Maria de Andrade CordovaRamal: 6978/697lJ/698lReunião: 4fts e 5"s feiras -10:00 - Sala 212

(Bloco das f ,iderançasl

PMDB

lltulares

I Qcj!1ndir'Dafpasquale'Derval de PaivaFreire .JúniorHêlio R~as' 'Ivo Mainardi

, Jono ThoméJoni Vari.'ico .Josê RelatoMoacir MichelettoOdacir KleinValdir Colato .

PFL

lltularesAdauto PereirafheTe FerreiraIvandrt> Cunha Tima (PMDB)Jonas Pinheiro 'Osvaldo CoelhoPaulo RomanoR()naldo CaiadoWaldir Guerra

PDS

lltlJlares

Amo MagarinasAvelino CastaFáhio MeirellesHugo BiehlOsvaldo BenderVasco Furlan

PDT

lltulares

Aldo PintoGiovanni Queirozberte BastasLuiz Girão

PSDB

lltularesFelipe Mendes (PDS)Luiz SoyerMauro SampaioWilllOn Moreira

·Suplentes:

Adelaide Ncri'Antonio Barhára .

lliláric) Braun'Néuto de Conto

Rohcrto RollemhergVirmondes Cruvinel

Suplentes

Antônio Veno('amilo Mm:hado

Fátima PelaesItsuo Takayama

Jorge KhouryLael Varella

teur I omantoOsório AdrianoPascoal Novaes

Suplentes

Aécio de BorhaCarlos A7amhuja

Daniel SilvaFetter Júnior

Maria Valad:loPaulo Mourão

Suplentes

Aroldo GoesBeraldo Boaventura

Dércio KnopJunot Ahi-Ramia

Suplentes

Adroaldo StreckAntonio Faleiras

Fdmundo (jaldinoJalles Rihciro

litulares

Osvaldo ReisPedro AhrãoVadilo Gomes

litulares

Augustinho FreitasEtevaldo Gras.'ii de MenezesRoherto Torres

PRNlitulares

Romel Anr.'iioTadashi Kuriki

PDC

TItular

I.eomar Quintanilha

PL

litular

Gctúlio Neiva

PSB

litular

Álvaro Rihciro

PCdoB

lituIar

Sérgio Miranda

PSD

TItular

Edison Fidelis

PSClituIar

Luiz Dantas

PRS

lituIar

José Aldo

.' SuplcDteIDélciÍlo Tavàre. 'Pedro Vala~re5 'Redilário C..assol,

SuplcDteI

NelllOn MarquezelliRaquel Cândido

WiL'lOn Cunha

sup1clÍteI .

OdeImo l.eM;OttoCunha

Suplente

Roberto Balestra

Suplente

Suplente

Sêrgio Guerra

Suplente

Suplente.

Cleto Falcao

Suplente

AntOnio Holanda

Suplente

I~rael Pinheiro

COMISSÃO DE caNCIA E TECNOLOGIA, PTCOMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA 'litulares Suplentes

Presidente: Maluly Netto (PFL) .Irma Passoni Florestan Fernandes

10 Vice-Presidente: Etevaldo Nogueira (PFT.) l.ourival Freitas Geddel Vieira .Lima (PMDB)

2° Vice-Presidente: Pinheiro I andim (J>MDB) Manoel Moreira (PMDB) Luiz Gusbiken

3° Vice-Presidente: Vivaldo Barhosa (PDT) Tilden Santiago Ricardo Moraes

PPPMDB

litulares SuplenteslituIares Suplentes

Tarlos Roberto Massa Carlos ScarpeliniAirton Sandoval 1I61i0 Rosas. .Pinga-F~go ~e Oliveira Francisco SilvaAIof.'lio Vasconcelos Ibsen Pinheiro Valdel)or Gu~qes . S~rgjo Sp~da:Aluízio Alves Ivandro Cunha T.imaDomingos Juvenil Jofio Almeida' P1BEliel Rodrigues . Jofio Henrique

litulares SuplentesHenrique Eduardo Alves Jo.'\é Augusto CurvoTaprovita Vieira "laire Rosado T.uiz Moreira Aldir CabralNelson Proença Pedro Trujo Matheus Iensen Gastone Righi .Pinheiro Iandim 7,aire Rezende Paulo IJeslander .José EliasRoberto Valadfio 2 VagasWalter Nory PRN

PFL litulares Suplentes

litulares Suplentes Fausto Rocha Aroldo Cedraz

Ângelo Magalhi:'iesJosé Carlos Vasconcellos Tadashi Kuriki

Antonio dos SantosArolde de Oliveira César Bandeira PDCEtevaldo Nogueira Eduardo MartinsHuberto Souto Gilson Machado litular Suplente

Jose Jorge Ivânio Guerra Samir Tannus Avenir RosaJose Mendonça Bezerra Jerônimo ReisLuiz Viana Neto José Reinaldo PLMaluly Neto Luciano Pizzatto

lituIares SuplentesWerner Wanderer Ruben Bento

PDS Ribeiro Tavares Flávio RochaValdemar Costa Neto Jones Santos Neves

litulares SuplentesPSB

Jarvis Gaidzinski Arno MagarinosJow Diogo Carlos Virgílio TItular SuplenteJosé Teles Celso Bernardi J\riosto Holanda Uldurico PintoPaulo Duarte Gerson Peres

PCdoBRoberto Campos Luciano de Castro1 Vaga Pratini de Moraes litular Suplente

PDTFlávio Derzi (PP)

lituIares SuplentesVadão Gomes (PP)

Beta Mansur Beth Azize PSD

Edson Silva Cidinha Campos TItular SuplenteElio Dalla-Vecchia Edi SiliprandiJosé Vicente Brizola Waldir Pires Onaireves Moura Paulo de Almeida

PSDB PSCTItulares Suplentes TItular SuplenteÁlvaro Pereira Deni Schwartz César Souza (PFL)José Abrão Flávio ArnsKoyu Iha l.ézio Sathler Secretária: Maria Ivone do Espírito SantoPaulo Silva Lui7 Pontes Ramal: 6906/(lXl7/6908/691 O

Reunião: 4"s feiras - 10:00 - Plenário sala 10.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO PSDB

E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO Titulares Suplentes

Helvécio C-astello João FaustinoT.uiz Máximo Jorge Uequed

Presidente: José Dutra (PMDB) Moroni Torgan Mauro Sampaio1° Vice-Presidente: José Thomaz Nonô (PMDB) Sigmaringa Seixas Paulo Silva2° Vice-Presidente: Jesus Tajra (Pl"L) PT3° Vice-Presidente: Sigmaringa Seixas (PSDB)

Titulares Suplentes

Edésio Passos Agostinho ValentePMDB José Dirceu Jaques Wagner

Titulares Supelentes José Genofno Maria I-aura

Ary Kara Armando ViolaHélio Bicudo Pedro Tonelli

João Natal Chico Amaral PPJosé Dutra l"elipe Neri Titulares SuplentesJosé Luiz Clerot Nfcias RiheiroJosé Thomaz Nonô Valter Pereira Benedito Domingos Mário Chermont

Maurici Mariano 6 Vagas João de Deus Antunes (PDS)

Mendes Riheiro Reditário Cas,<,ol Mário de Oliveira

Nelson Jobim Ernani Viana

NiL'lOn Gibson PTBRoberto Rollemberg Titulares SuplentesTarcisio Delgado

Gastone Righi Antonio MorimotoPFL Mendes Botelho Carlos Kayath

Titulares SuplentesNelson Trad Roberto Jefferson

PRNAntônio dos Santos Átila Tins Titulares SuplentesJesus Tajra Everaldo de OliveiraMaurfcio Najar Jofran Frejat Raul Belém Cleonâncio Fonseca

Messias Gois José l"alcão Tony Gel Heitor Franco

Ney Lopes Maluly Neto PDCPaes Landim Maurfcio Calixto Titulares SuplentesRoberto Magalhlíes Nelson Morro

José Maria EymaelTourinho Dantas Ricardo Murad Jair Bolsonaro

Vilmar Rocha Rubem Medina Nestor Duarte (PMDB) Jairo Azi

PLPDS Titular Suplente

Titulares Suplentes Robson Tuma Getúlio Neiva

Fernando Diniz (PMDB) Armando PinheiroPSB

Gerson Peres Fernando Carrion Titular Suplente

lhrahim Abi-ackel Fernando Freire Roherto Franca Luiz PiauhylinoOsvaldo Melo Francisco Evangelista PCdoBPaulo Mourão Vitótio Malta Titular SuplentePrisco Viana 1 Vaga

Haroldo Lima Sérgio Miranda

PDT PSD

Titulares SuplentesTitular Suplente

Irani Barbosa Édison FidelisBenedito de Figueiredo Eden Pedroso PSCBeth Azize Liberato Cahoclo Titular SuplenteDércio Knop Mendonça NetoVital do Rego Paulo Portugal Augusto Farias Luiz Dantas

Wilson Müller Sérgio Cury Secretário: Luiz Henrique Cascelli de AzevedoRamal: 6922 a 6925Reunião: 33s, 43s e sas feiras - 10:00 Plenário sala 1

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,MEIO AMBIENTE E MINORIAS

Presidente: Marco Penaforte (PSDB)1° Vice~Presidente: (PSDB) I uciano Pizzatto (PPL)2° Vice~Présidente: Maurício Calixto (PPL)3° Vice-Presidente: (PSB)éarlos Scarpelini (PP)

PMDB PVTh~r S~~re

Sidney de Miguel Roherto França (PSB)Secretário: Aurenilton Araruna de AlmeidaRamal: 6930/6931Reuníão: 4"s feiras, 9:30. Sala 113 (Bloco das Uderanças)

COMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Márcia Cibilis Viana (P01)1° Vice-Presidente: Max Rosenmann (p01)2° Vice-Presidente: Vittorio Medioli (PSOB)3° Vice-Presidente: Eraldo TInoco (PFL)

PMDB

Titulares .

Ailtonio de JesusLúcia Vânia (PP)Tuga Angerami (PSDB)Virmondes CruvinelZila Bezerra

PFL

TitularesLuciano· PizzattoMaurício CalixtoOrlando Bezerra

PDSTitularesAmaral Netto2 Vagas

PDT

TitularesAroldá GoesSérgio Cury

PSDB

TitularesFábio FeldmannMarco Penaforte

PTTitularesEdson CunhaPaulo Delgado

pp

TitularesCarlos ScarpeliniMário Chermont

P1BTitular

Mauro FecuryPRN

TitularEuclydes Mello

PDC

Titular

Marcos MedradoPL

TitularSocorro Gomes (pC do B)

SuplentesRita Camata

Valdir Colatto

. SuplentesEvaldo GonçalvesLuiz Viana Neto

Sarney Filho

SuplentesAvelino CostaCélia MendesPaulo Duarte

SuplentesEdson Silva

Laerte Bastos

SuplentesElias Murad

Geraldo Alckmin Pilho

SuplentesBenedita da SilvaJ~ Portunati

SuplentesBenedito Domingos

Nan Souza

SuplenteHilário Coimhra

SuplenteRamalho Teite (PDS)

Suplente

Samir Tannús

SuplenteJoão Teixeira

PSBTitular

Nobel Moura (PP)PPS

·TItulâr '

Roherto Freire

TitularesAntonio BaroaraCid C-arvalhoFelipe NeriGonzaga MotaIsrael Pinheiro (PRS)João FagundesLuiz Piauhylino (PSB)

PFLTItularesDarci CoelhoFraldo TinocoGilson MachadoJosé C.arlos AleluiaJosé Múcio MonteiroOsório Adriano

PDSTitularesPetter JúniorLuciano de CastroPedro Pavão

PDTTitularesMárcia Cibilis VianaMax Rosenmann (of.68/93)Paulo Ramos

PSDBTitularesVittorio MedioliSaulo Coelho

PTTitularesCyro GarciaRuhem Medina (PFL)

pp

TitularesRenato Johns,c;onErnani Viana

Suplente

Salatiel Carvalho (PP)

SuplenteAugusto Carvalho

SuplentesAdilson MalufAluizio Alves

Ariosto Holanda (PSP)Freire Júnior

Germano RigotoLuiz Roberto Ponte

1 Vaga

SuplentesAdauto Pereira

Arolde de OliveiraJonas Pinheiro

José JorgeJosé Mendonça Bezerra

Reinhold Stephanes

SuplentesDelfim Netto

Basílio VillaniRoberto Campos

SuplentesGiovanni Queiroz

Marino ClingerMendonça Neto

SuplentesJackson Pereira

Koyu Iha

SuplentesAlofzio Mereadante

SuplentesLuiz Carlos Hauly

Pedro Abrão

PCdoB

TItulares SuprenresEdson Menezes SilvaSecretário: José Roberto NasserRamal: 7024 a 702fJReunião: 43s feiras -10:00 - Plenário 209 (Bloco das T.ideranças

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTO

Presidente: Ângela Amin (PDS)10 Vice-Presidente: Celso Bernardi (PDS)2° Vice-Presidente: João Henrique (PMDB)3° Vice-Presidente: Roberto Balestra (PDC)

PMDB

SuplenteSérgio Arouca

PPSTItularMaria Valadão (pnS)Secretário: Ronaldo Alves da SilvaRamal: 690~/6l)05(701 0/7013Reunião: 43:; feiras, 10:00 - Plenário, sala 15

COMISSÃO DE FINANÇASE TRIBUTAÇÃO

Presidente: Manoel Castro (PFL)10 Vice-Presidente: Jackson Pereira (PSDB)2° Vice-Presidente: Geddel Vieira Lima (PMDB)3° Vice-Presidente: Carlos Kayath (PTB)

PMDB

PSDB',

TItulares SuplentesFlávio Arns JoSé AbrãoOsmânio Pereira Artur da Távola

PTTItulares SuplentesFlorestan Fernandes Lourival FreitasJosé Fortunatti Paulo Delgado

pp

TItulares , SuplentesRenildo Calheiros (PC do B) Costa FerreiraSalatiel Carvalho

P'IBTItulares SuplentesFábio Raunheiti Feres NaderRonivon Santiago (PDS)

PRNTItulares Suplentes7.t Gomes da Rocha Wagner do Nascimento

PDCTItular SuplenteRoberto Balestra Pauderney Avelino

PLTItular Suplente

Álvaro Valle Welinton Fagundes

Suplente

SuplentesRaul Bel~m

Romçl, Anfsio

SuplentesFélix MendonçaRoberto Torres

SuplenteAyres da Cunha

SuplentePaulo Mnildririno

SuplentesHenrique Eduardo Alves

José T.uiz C1erotSergio Ferrara

PFL

PL

PSB

P'IB

PRN

PDC

TItular

TItularJones Santos Neves

TItularesFeres NaderRodrigues Palma

TItularesAdelaide NeriGilvan BorgesJoão HenriqueJosé Augusto CurvoUbiratan Aguiar

TItularMauro Borges (PP)

TItulares· ,Maviel CavalcantiJosé Burnett

TItularesÉzio FerreiraMarilu GuimarãesOrlando Pacheco2 Vagas

TItularesAécio de BorbaÂngela AminCelso Bernardi

TItularesLucia BragaPaulo Portugal

PDS

PDT

SuplentesDarcy CoclhoEraldo 'f1noco

Osvaldo CoclhoPaulo Lima

Paulo Romano

SuplentesJoão AlvesJoão Tota

Vasco Furlan

SuplentesCarlos J.upi

Vital do Rego

TItularesGedel VieiraGermano RigottoIJaley MargonJosé Lourenço (pnS)Luiz Roberto PontePedro Novais (pnC)Sérgio Naya

TItularesBenito GamaJoão Carlos Bacelar (pSC)José FalcãoManoel C,astroMussa DemesRicardo Fiú7,a

PFL

SuplentesAdilson Maluf

Gonzaga MotaJose GeraldoNelson JobimOdacir Klein

Pinheiro Landim1 Vaga

SuplentesGustavo Krause

José Carlos AleluiaLufs Eduardo

Roberto MagalhãesSimão Ses.'limVilmar Rocha

PDS PMDB

lItulares Suplentes TItulares Suplentes

Delfim Netto Pernando Diniz Marcos T-ima Carlos Nelson

Basílio Villani Pernando j;rcire Marcelo Barbieri Jono Fagundes

Francisco Dornel1es Roberto Campos Neuto de Conto 'Jorio de BarrosPaulo 'ntan

PDT Sérgio Barcellos (PFL)

lItulares Suplentes PFL

Beraldo Boaventura Carlos Alherto Campista lItulares Suplentes

Eden Pedroso Clovis A'Isis José Santana de Vasconcellos Alacid NunesSergio Gaudenzi Dercio Knop Murilo Pinheiro Aracely de Paula

PSDBPascoal Novaes Vicente FialhoRuben Bento Werner Wanderer

lItulares Suplentes PDSJackson Pereira Moroni Torgan TItulares SuplentesJosé Aníbal Sérgio MachadoJosé Serra Wilson Moreira Carlos Azambuja Fábio Meirel1es

PTJúlio Cabral (1'1') Francisco DiógenesVitório Malta Victor Faccioni

lItulares Suplentes PDTAlofzio Mercadante José Dirceu lItulares SuplentesVladimir Palmeira Valdir Ganzer Edi Siliprandi Aldo Pinto

PP Eduardo Mascarenhas Valdomiro Lima

lItulares Suplentes PSDB

Luiz Carlos Hauly Júlio C~bral lItulares SuplentesFrancisco Silva Flávio Derzi Adroaldo Streck Álvaro Pereira

PTB João Faustino José Serra

lItulares Suplentes PT

Carlos Kayath Mauro Pecury TItulares SuplentesFélix Mendonça Agostinho Valente Adão Pretto

PRN Alcides Modesto Edson Cunha

lItulares SuplentesPP

Otto Cunha Maviael CavalcantiTItulares Suplentes

Wagner do Nascimento Paulo Octávio Alhcrto Haddad José Feluto

PDCCarlos Camurça Nobel Moura

PTBTItular Suplente lItular SuplentePaulo Mandarino José Maria Eymael 1 Vaga Alceste Almeida

PL PRNlItular Suplente TItular SuplenteFlávio Rocha Roh'lOn Tuma

Elfsio Curvo Zé Gomes da RochaPSB

PDClItular Suplente

Sérgio Guerra I VagaTItular Suplente

Avenir Rosa T.eomar QuintanilhaSecretária: Maria Tinda Magalhiies PLRamal: (,959/ó960/óIlINReunião: 43s feiras, 10:00 - Plenário. sala 5 lItular Suplente

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAJDão Teixeira Diogo Nomura

PRONA

Presidente: Alherto Haddad (PP)TItular Suplente

1<) Vice-Presidente: Carlos Camurça (PP) Secretária: Maria Eunice Vilas Boas2° Vice-Presidente: Neuto de Conto (PMDB) Ramal: 6944/69463° Vice-Presidente: ntf.<;io Curvo (PRN) . Reunião: 43s feiras - 10:00 - Plenário, sala 21

COMISSÃO DE RELAÇÕES PTB

EXTERIORES TItulares Suplentes

Presidente: Ibsen Pinheiro (PMDB) Annibal Teixeira Rodrigues Palma

1° Vice-Presidente: Neif Jabur (PMDB) Alceste Almeida Nelson Trade

2° Vice-Presidente: Sarney Filho (PFL) PRN

3° Vice-Presidente: Victor Faccioni (PDS) TItulares Suplentes

PMDB Paulo Octávio Fausto Rocha

litulares Suplentes Aroldo Cedraz Edmar Moreira

Genebaldo Correia Frraim Morais (PFI.) PDC

Genésio Bernardino f.uiz Soyer TItular SuplenteHemfnio Calvinho Maurilio Ferreira Tima Pauderney Avelino José Maria EymaelIbsen Pinheiro Murilo RezendeJório de Barros Nestor Duarte PI.

Luiz Henrique Zila Bezerra litular SuplenteMauri Sergio Diogo Nomura Álvaro ValleNeif Jabour

PFL PSB

TItulares Suplentes TItular Suplente

Antonio Deno Ângelo Magalhães Miguel Arraes José Carlos Sabóia

Átila Lins Benito Gama PCdoBEvaldo Gonçalves Jesus Tajra

TItular SuplenteJerônimo Reis Messias GóisLeur Lomanto Ney Topes Welinton Fagundes (PI.)

Nelson Morro Paes T.andim PSDSarney Filho Tourinho Dantas

TItularPDS

Suplente

TItulares Suplentes Cleto Falcão Onaireves Moura

Fernando Freire Djenal GonçalvesFrancisco Diógenes José f .ourenço Secretária: Andreia Maura Versiani de Miranda

RubelVal Piloto Josê Teles Ramal: 6993 a 6996

Victor Faccioni Osvaldo Melo Reuniões: 33s, 43s e 53 feiras, 10:00 - Plenário, sala 2

PDT COMISSÃO DE SEGURIDADETItulares Suplentes SOCIAL E FAMíLIAEdesio Frias Amaury MüllerMendonça Neto Miro Teixeira

Presidente: Maurflio Ferreira Lima (PMDB)Waldir Pires Sergio Cury

PSDB10 Vice-Presidente: Euler Ribeiro (PMDB)

TItulares Suplentes2° Vice-Presidente: Ivânio Guerra (PFI~)

3° Vice-Presidente: Eduardo Jorge (P1)Artur da Távola Jayme SantanaLuiz Pontes José Anibal PMDBJorge Uequed Rose de Freitas

TItulares SuplentesPT

TItulares Suplentes Armando Costa Eliel Rodrigues

Benedita da Silva Eduardo JorgeEuler Ribeiro Genésio Bernardino

Haroldo Sabóia Hêlio BicudoJorge Tadeu Mudalen 7 Vagas

Luiz Gushiken Irma PassoniMaurflio Ferreira LimaNilton Baiano

PP Olavo CalheirosTItulares Suplentes Paulo Novaes

Costa Ferreira Alberto Haddad Rita Camata

Lepoldo Bessone João Maia Zuca Moreira

Pedro Valadares Marcelo Luz

PFL PRSlitulares Suplentes litular SuplenteEveraldo de Oliveira George Takimoto Valter Pereira (PMDTl) José Ulisses de OliveiraFátima relaes Iberê Ferreira

Secretária: Maria Inês de Ressa I jnsIvânio Guerra Jairo CarneiroJofran frejat Marilu Ciuimarães Ramal: 701 Ha 7021

Laire Rosado (PMDTl) Maurici Mariano (PMDB) Reunião: 4as feiras. 10:00 - Plenário, sala 10.

Pedro Corrêa Maurício Najar COMISSÃO DE TRABALHO,Reinhold Stephanes Orlando Be7erra DE ADMINISTRAÇÃO ERivaldo Medeiros Ronaldo Caiado

PDS SERVIÇO púBucolitulares SuplentesC'.élia Mendes Eraldo Trindade Presidente: Paulo Paim (P1)Chafic Farhat João Rodolfo lo Vice-Presidente: Paulo Rocha (PT)Djenal Gonçalves) José Egydio 2° Vice-Presidente: Amaury Müller (PDT)Geraldo Alckmin Filho (PSDR) Ronivon Santiago 30 Vice-Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)Waldomiro Fioravante (PT)

PDTPMDB

litulares Suplenteslitulares Suplentes

Cidinha Campos Giovanni QueirozClovis Assis lucia Braga Adilson Maluf Edson M. da Silva (pC do B)

Liherato Caho<:lo Paulo Portugal Aldo Rehelo (PC do fi) Haroldo Sabóia (PT)

Marino C'linger Sergio Gaudenzi Chico Amaral Hermínio Calvino

PSDB I.uiz Carlos Santos João Natal

litulares SuplentesMaria I.aura (PT) Nilson Gibsonfllire Rezende 1 Vaga

Antônio Faleiros T.ui7 Máximo PFLElias Murad Osmtlnio PereiraUbaldo Dantas Tuga Angerami litulares Suplentes

PT Jaques Wagner (pT) Ciro Nogueiralitulares Suplentes José Cicote (PT) Sérgio Barcellos

Eduardo Jorge Chico Vigilante I.uis Eduardo Waldomiro Fioravante (P1)

João Paulo Paulo Paim PDSPaulo Bernardo Paulo Rocha litulares Suplentes

PP José Carlos Sah6ia (PSTl)litulares Suplentes Raquel Cândido Miguel Arraes (PSB)

Delcino Tavares Carlos Camurça I Vaga

José I inhares Pinga-Fogo de Oliveira PDT

I Vaga Renato .rohns~n litulares SuplentesPTB Amaury Müller Benedito de Figueiredo

litulares Suplentes Carlos Alberto Campista Wilson MüllerPSDB

Roberto Jefferson Matheus Iensen litulares SuplentesSérgio Arouca

PRN Jabes Ribeiro Sigmaringa Seixas

litulares SuplentesEdmundo Galdino Munhoz da Rocha

PTHeitor Franco Fuclydes Mello litulares SuplentesRamalho Leite (PDS) Flávio Palmier da Veiga Chico Vigilante Cyro Garcia

PDC Paulo Paim Edésio Passoslitular Suplente PPSérgio Brito Marcos Medrado TItulares Suplentes

PL Mário de Oliveira Osvaldo Reis

litular Suplente Marcelo Luz (Vago)PTB

Ayres da Cunha Riheiro Tavares litulares SuplentesPSB Ernesto Gradella (S/P) Luiz Moreira

litular Suplente Nelson Marquezelli Mendes BotelhoUldurico Pinto . Roherto Franca PRN

PCdoB litular SuplenteFdmar Moreira José Burnett

litular SuplenteI Jandira Feghati

PDC João Alves Prisco Viana

litular Suplente João Tota Salatiel Carvalho CPP)

Jair Bolsonaro Mauro' Borges José Fgydio Victor Faccioni

PL, PDT

litular Suplente litulares Suplentes

Paulo Rocha (PT) João Paulo (PT) Carlos tupi Beto Mansur

PPS José Carlos Coutinho Edesio Frias

litular SuplenteValdomiro T.ima EUo Dalla-Vecchia

José Vicente BrizolaAugusto Carvalho Rohcrto Freire

PSDB

Secretário: Antonio Luf.<> de Sou7a Santana litulares Suplentes

Ramal: 6887/6990(7004/7007 Deni Schwartz Fábio FeldmannReunião: 33s, 43 s e S3S feiras, 10:00 - Plenário, sala 11. Jayme Santana Marco Penaforte

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESLézio Sathler Saulo CoelhoMunhoz da Rocha Vittório MedioU

PTPresidente: Francisco Rodrigues (PTB)

litulares Suplentes10 Vice-Presidente: (PTB) OdeImo T.eão (PRN)2° Vice-Presidente: enrlos Virgílio (PDS) Carlos Santana Armando Pinheiro (PDS)3° Vice-Presidente: Murilo Re7ende (PMDB) Ricardo Moraes Nilmário Miranda

Francisco Evangelista (PDS) Paulo BernardoPMDB PP

litulares Suplentes litulares SuplentesArmando Viola Carlm Nelson João Maia C.arlos Roberto MassaCarlos Benevides Derval de Paiva José Felinto Carlos ScarpeliniEdison Andrino João Thome Mestrinho Sérgio Spada Francisco SilvaHagahus Araujo José Belato

P1BHilário Braun Marcos l.imaMario Martins Nilton Baiano litulares SuplentesMauro Miranda Oswaldo Stecca Francisco Rodrigues Etevalda Grassi de MenezesMurilo Re7ende Antonio Morimoto Fábio RaunheittiPedro Tassis José Elias Augustinho FreitasRonaldo Perim

PRNSergio Ferrara

PFL litulares Suplentes

litulares Suplentes Odelmo Leão Elí'lio Curvo

Alacid Nunes César Sou7aFlávio Palmier da Veiga Tony Gel

Aracely de Paula José Múcio Monteiro PDC

Camilo Machado José Santana de Vasconcellos litular SuplenteCiro Nogueira Murilo Pinheiro Jairo Azi Jonival LucasItsuo Takayama Mussa Demes

PLJairo C.arneiro Orlando PachecoJosé Reinaldo Waldir Guerra litular SuplenteLael Varella Nicias Rihciro (PMDB) Maurfcio CamposSimão Ses.<>im

PSBPDS

litular Suplentelitulares Suplentes

João Almeida (PMDB) Paulo 11tan (PMDB)Carlos Virgllio Celso Bernardi

PCdoBDaniel Silva Hugo RiehlFemanqo Carrion Paulo Duarte litular Suplente

José Maranhão (PMDB)

TItular

Paulo de Almeida

TItular

Antonio Holanda

TItular

José Ulisses de Oliveira

PSD

PSC

PRS

Suplente

Imni BarlxJsa

Suplente

Jono Carlos Bacelar

Suplente

José Aldo

TItular

José DirceuNelson Hornier (PI.)

TItulares

Benedito DomingosLuiz Carlos Ilauly

PT

PP

PTB

Suplente

Hélio Bicudo

Suplentes

José I.inharesValdenor Guedes

Secretário: Ronaldo de Oliveira NoronhaRamal: 6973 a 6976Reunião: 43s feiras. 10:00 - Plenário, sala 14.

COMISSÃO DE DEFESA NACIONAL

Presidente: (PFL) I uiz Carlos lIauly (PP)10 Vice-Presidente: Werner Wanderer (PFL)2° Vice-Presidente: Benedito Domingos (1'1')30 Vice-Presidente: Nelson Hornier (1'1.)

PMDB

TItulares

Aldir CabralRaquel Cândido

TItular

TIeitor Franco

TItular

Mauro Borges (1'1')

PRN

PDC

PL

Suplentes

Francisco RodriguesPaulo Heslander

Suplente

Edmar Moreira

Suplente

Jair Bolsonaro

Presidente: Marcelino Romano Machado (PDS)10 Vice-Presidente: João Rodolfo (PDS)2° Vice-Presidente: Nilmário Miranda (PT)30 Vice-Presidente: (1'1') Maria I.uiza Fontenele (PSB)

Secretária: Marei Bernardes FerreiraRamal: ó99R/7001 n0fY2/óC)9<)j7fXYJ

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTOURBANO E INTERIOR

TItulares

Antônio de JesusHelio RosasJoão FagundesJosé Augusto CurvoMarcelo BarbieriRohson Tuma (PL)

PFL

TItulares

Alacid NunesÁtila LinsPaes I.andimRicardo MuradWerner Wanderer

PDS

TItulares

Etevalda Grassi de MenezesFábio MeirellesFernando Carrion

PDT

TItulares

Rlio Dalla-VecchiaPaulo RamosWilson Müller

PSDB

TItulares

José AnfbalMoroni Tor an

Suplentes

Euler RibeiroIvo Mainardi

Luiz HenriqueMário Martins

Pinheiro LandimVirmondes Cruvinel

Suplentes

Jesus TajraJofran Frejat

T.uciano PinattoReinhold StephanesRoberto Magalhães

Suplentes

Amaral NettoCarlos AzamhujaOsvaldo Render

Suplentes

Pduardo MascarenhasJosé Carlos Coutinho

Vivaldo Barhosa

Suplentes

Helvécio CastelloPaulo Silva

TItular

Maurício Campos

TItular

Roherto Franca

TItulares

Carlos NélsonEfraim Morais (PFL)José GeraldoOswaldo SteceaPedro Irujo

TItulares

Vicente FialhoJorge KhouryCésar BandeiraGustavo Krause

PSB

PMDB

PFL

Suplente

Ayres da Cunha

Suplente

Álvaro Ribeiro

Suplentes

Édison AndrinoFernando Diniz

Prisco Viana2 Vagas

Suplentes

Etevaldo NogueiraÉzio Ferreira

Humherto SoutoPedro Corrêa

PDS

TItulares

Marcelino Romano MachadoArmando PinheiroJoão Rodolfo

PDT

Suplentes

Felipe MendesJairo Gaidzinski

José Diogo

COMISSÃO ESPECIAL CONSTITUíDA, NOSlERMOS DO ART. 34, INCISO n, DO

REGIMENTO IN'lERN0, PARA APRECIARE DAR PARECER SOBRE roDOS OS PROJETOS

EM TRÂMITE NA CASA, REIATIVOS ÀREGUIAMENTA~O DO ART. 192

DA CONS1ITUIÇÃO FEDERAL_SISTEMA FlNANCEIRO NACIONAL

TItulares

Junot I\bi-RamiaMiro Teixeira

PSDB

Suplentes

Luiz Girão

Presidente: Deputado Benito GamaVice-Presidente: Deputado José l.ourençoRelator: vago

TItulares Suplentes

BLOCO PARlAMENTARTItulares

Rose de FreitasSérgio Machado

PT

TItulares

George Takimoto (PFT.)Nilmário MirandaIndicação pelo or. 72/93

PP

TItulares

Maria T.uiza Fontenelle (PSB)Nan Souza .Indicação pelo or. 88/93

P1B

TItular

Hilário CoimbraIndicação pelo Dr. 67/93

Suplentes

Helvécio CastelloUbaldo Dantas

Suplentes

Carlos SantanaManoel Castro (PFr.)

Suplentes

Álvaro Ribeiro (PSB)T.eopoldo Bessone

Suplente

Annibal Teixeira

Benito GamaElí.sio Curvo'Ézio FerreiraFrancisco DornellesJosé Múcio Monteiro

PMDB

Germano RigotoGonzaga MottaJosé Luiz ClerotJ.ufs Roberto Ponte

PDT

Heraldo BoaventuraC.arrion Júnior

PDS

José I.ourençoMarcelino Romano Machado

PSDB

Basilio VillaniDaniel Silva

Gilson MachadoPaes Landim

Roberto Magalhães

Dejandir DalpasqualeEtevalda Grassi Menezes

José DutraOdacir Klein

Márcia Cibilis VianaValdomiro Lima

Fetter JúniorRoberto Campos

SEM PARTIDO

PRN

TItular

C1eomâncio Fonseca

PDC

TItular

Jonival LucasPL

TItular

Ricardo Correa

Jackson PereiraSuplente José Serra

José Carlos Vasconcellos

Gastone RighiSuplente

Sérgio BritoJosé Fortunatti

Suplente

Nelson Bornier Paulo Mandarino

P1B

PT

PDC

PL

vagovago

Rodrigues Palma

Paulo Bernardo

Pauderney Avelino

TItular

Wilson Cunha (pTB)

Suplente

Ernesto Gradella (S/P)

Ricardo Izar Jones Santos Neves

Serviço de Comif>."Ôes FspeciaisLocal: Anexo n - Sala 10 - MC7aninoRamais: 7066!7067/7052Secretário: Silvio Sousa da Silva

COMISSÃO ESPECIAL PARA PROFERIR PARFCERAO PROJElU DE LEI N° 824, DE 1991 QUE

"REGULA DIREITOS E OBRIGAÇUESRElATIVOS À PROPRIEDADE INDUSTRIAL

PREVlSlU NA MENSAGEM N° 192.'91DO PODER EXECUTIVO

Serviço de Comif>."Ôes Especiais:Anexo II - Sala 10 - MezaninoSecretário: Brunilde r.iviero Carvalho de MoraesRamais: 7066 c 7067

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIRPARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONS1TIUIÇÃO N° 24" DE 1991, QUE "INS1TIUI OSISTEMA DE ELEIÇAO DISTRITAL MISTA NOSMUNICÍPIOS MAIS DE CEM MIL ELEITORES"

Presidente: Maurici Mariano10 Vice-Presidente: vago2° Vice-Presidente: vagoRelator: Ney Lopes

TItulares

Presidente: Deputado José Thomaz Nonô1" Vice-Presidente: Deputado Osmânio PereiraRelator: Deputado Maluly Netto

TItulares Suplentes

Suplentes BLOCO PARlAMENTAR

BLOCO PARlAMENTAR Ângelo Magalhães lIeitor FrancoFlávio Derzi Lael Varella

Gilson Machado Cé!l.'lr Bandeira Maluly Netto Orlando PachecoJosé Carlos Aleluia Paes Landim Romcl Anfsio Simão SessimJosé Carlos Vasconcelos E1L~io CurvoNey Lopes José Santana de Vasconcellos PMDBOtto Cunha Wagner do Nascimento

Cid Carvalho Nelson Proença

PMDB João Almeida Mauri SérgioTarcisio Delgado AntÔnio Barbara

Marcelo Barbieri vago Luiz Henrique Nilson GibsonNelson Jobim João AlmeidaNelson Proença José Luiz ('(erot PDT

vagoMiro Teixeira Clóvis Assis

PDT Sérgio Gaudenzi Mendonça Neto

Paulo Ramos Clóvis t\.~sis PDSI.iherato Cahoclo Vago

Advlson Motta José LourençoPDS Prisco Viana Telmo Kirst

Ihrahim Ahi-Ackel Francisco Diógenes PSDBRoberto Campos José Teles

Osmânio Pereira vagoPSDB

PTBFáhio Feldmann Paulo SilvaÁlvaro Pereira Vitório Medioli Cardoso Alves Carlos Kayath

PTB PT

Paulo Heslander Félix Mendonça José Dirceu Paulo Delgado

PT PDC

Irma Passoni Luci Chanacki Pedro Novais Leomar Quintanílha

PDC PL

Roberto Balestra José Maria Eymael João Teixeira vago

PL Serviço de Comissões Especiais: Anexo TI - Sala 10- Meza-

Flávio Rocha Valdemar Costa Netonino.Secretário: José Maria Aguiar de CastroRamais: 7066!70ó7/1052

Serviço de Comissõcs Especiais: Anexo rr - Sala 10- MezaninoSecretário: Sílvio Avelino da SilvaRamais: 7067 e 706<J

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIRPARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITIJIÇÃO N° 56, DE 1991, QUE "AI,TERADISPOSITIVOS DA CONS1ITUIÇAO FEDERAL

(DESREGULAMENTAÇAO DA ECONOMIA)

Presidente: Deputado Maun1io Ferreira T.imaI" Vice-Presidente: Deputado Ffinio Mcirelles2" Vice-Presidente: vago3° Vice-Presidente: Deputado VI~dimir PalmeiraRelator: Deputado Ney I opes

Serviço de Comissões Especiais: Anexo rr - Sala 10- Meza­nino.Secretário: Luiz César Uma CostaRamais: 7066 e 7067

COMISSÃO ESPECIAL PARA APRECIAR E DARPARECER SO~REO PROJETO DE LEI N° 2.057,

DE 1991, QUE "INSlTIUI O ESTA1U1O DASSOCIEDADES INDíGENAS"

Presidente: Deputado Domingos JuvenilI" Vice-Presidente: Deputado João Fagundes2" Vice-Presidente: Deputado T.ourival FreitasRelator: Deputado I.uciano Pizzato

TItulares

BLOCO PARLAMENTAR

Suplentes Titulares

BLOCO PARIAMENTAR

Suplentes

Paes l.andim Evaldo GonçalvesP1ísio Curvo Alacid Nunes

Renato Johnsson Flávio Derzi I.uciano Pizzato Átila LinsNey I.opes Nelson Morro

Runen Bento George Takimotovago Wagner Nascimento Sérgio Barcellos Heitor Franco

PMDB Tadashi Kuriki Tony Gel

vago vagoPMDB

Maurílio Ferreira T.ima TTermínio Calvinho Domingos Juvenil Armando CostaNelson Proença Luiz Soyer João Fagundes Euler RibeiroWalter Nory Tidei de lima Valter Pereira Hermínio Calvinho

7..lÍre Rezende Mauri SérgioPDT PDT

Márcia Cibilis Viana Aroldo Góes Beth Azize Aroldo GóesValdomiro lima Beth Azize Sidney de Miguel (PV) Haroldo Sabóia

PDS PDS

Fánio Meirclles Carlo~ Azamnuja Maria Valadão Ângela Amin

Ronerto Campos Marcelino Romano MachadoI.uciano de Castro Célia Mendes

PSDBPSDB Fáhio Feldmann Edmundo Galdino

Adroaldo Streck Vitt6rio Ml'dioli Tuga Angerami Osmânio Pereira

PTBPTB

Francisco Rodrigues Alceste AlmeidaCardoso Alves Paulo Hcslander PT

PTLourival Freitas Ricardo Marias

PDC

Vladimir Palmeira Paulo Bernardo Avenir Rosa Pauderney AvelinoPL

PDCvago José Augusto Curvo

José Maria Eymael Ronerto Balestra PSBJosé Carlos Sabóia Uldurico Pinto

PL

Jarvis Gaidzinski Rineiro Tavare:o:SeIViço de Comissões Especiais: Anexo fi - Sala 10- Mesanino.Secretário: Fdll Calheiro:o: BispoRamal: 7069

Suplentes

BLOCO PARlAMENTAR

Serviços de Comissões EspeciaisAnexo TI - Sala 10 - MezaninoSecretário: Franci~o da Silva T.opes FilhoRamais: 70661706717052

José Cários Va~once\los -Antonio lÍolandaJosé Santana de Vasconcellos ,'Átila LinsNey Lopes Evaldo GonçalvesRaul Belém Wagner do NascimentoRoherto Magalhães Jesus TajraRonivon Santiago José BurmettSandra Cavalcanti José Lourenço (PDS)

PMDB

Armando Cmta João HenriqueCid Carvalho Luiz HenriqueJoão Almeida Pinheiro I.andimNelson Jobim Neuto de ContoNicias Ribeiro Virmondes CruvinelValter Pereira Jório de Barros

PDT

Miro Teixeira Wilson MüllerVital do Rego Edson silva

PSDB

Jorge Uequed Alvaro PereiraJabes Ribeiro Sérgio Machado

PDS

Gerson Peres Vitório MaltaPrisco Viana Armando Pinheiro

PTB

Gastone Righi Carlos KayathRodrigues Palma Roberto Jefferson

PT

Edésio Passos Hélio BicudoJosé Dirceu Paulo Bernardo

PDC

José Maria Pymacl Francisco Coelho

PL

Álvaro Valle Valdemar C-asta

PTR

Benedito Domingos Mário Chermont

PSB

Roherto França Luiz Piauhylino

PSTPedro Valadares Nan SOU7.a

PCdoB

Haroldo Lima Renildo Calheiros

Moroni Torgan

Augustinho Freitas

Aroldo Góes

PW;io CurvoRuhem Bento

Daniel Silva

Socorro Gomes (pC do 13)

Alcides Modesto

PT

PTB

PDS

PDT

PSDB

PMDB

Roberto Torres

Valdir Gan7er

Raquel Cândido (pm)

Edmundo Galdino

Laerte Bastos

Césilr BandeiraFreire JúniorMurilo Pinheiro

Vago

COMISSÃO PARIAMFNTAR DE INQOORITO lltularesCOM A FINALIDADE DE INVESTIGAR

CRIMES DE "PISTOlAGEM NAS REGIÕESCENTRO-OESTE E NORTE, ESPECIALMEN1E

NA CHAMADA ÁREA DO "BICO DO PAPAGAIO"·

Requerimento nO 09/91 Prazo: '20/11/92 a 9/07/93

COMISSÃO ESPECIAL PARA APRECIAR E DARPARECER SOBRE TODAS AS PROPOSIÇÓES, EM

lRÂMITE NESTA CASA, REFERENTES ÃLEGISlAÇÃO ElEITORAl. E PAR'TIDÁRIA,

ESPECIFICAMEN1E AS QUE DISPÓEM SOBREINELEGmILIDADE, LEI ORGÂNICA DOS PARTIDOS

POLíTIcos, CÓDIGO ELEITORAL E SISlEMAELEITORAL

Presidente: Deputado Roberto Magalhães1° Vice-Presidente: Deputado Cardoso Alves20 Vice-Presidente: Deputado Pri~o Viana30 Vice-Presidente: Deputado Geraldo Alckmin FilhoRelator: Deputado João Almeida

Presidente: Deputado Freire Júnior BlocoffO1° Vice-Presidente: Deputado Roherto Torres PTI3/AT.2.° Vice-Presidente: Deputado I.aerte Bastos PDT!RJ

Relator: Deputado Edmundo Galdino PSDBffO

lltuIares Suplentes .

BLOCO PARIAMENTAR

Reuniões:Local: Anexo TI, Plenário naSecretário: Mário Coutinho - 318-7060

COMISSÃO EXIERNA DESTINADA A FISCALIZARE CONIROlAR DIRETAMEN1E, E/OU POR

IN1ERMÉDIO DO TRmUNAL DE CONTAS DAumAo, OS ATOS DO PODER EXECUTIVO

FEDERAL, DE SUA ADMINISlRAÇÂO DIRETAE INDIRETA, INCLUIDASAS FUNDAÇÕES

. E SOCIEDADES INSTITUíDASE MANTIDAS PELO PODER PúBLICO FEDERAL

Coordenador: Deputado Waldir Pireslítulares Suplentes

BLOCO

Jurandyr Paixão'Luiz Soyer

Carrion JúniorValdomiro I.ima

José DiogoPrisco Viana

Aécio Neves

Alacid Nunes Délio Braz.Jairo Carneiro Freire Júnior.José Burnett Jesus TajraTony Oel Mauríéio Calixto

PMDBArmando Costa Oilvan BorgesHérminio Calvinho Ivo MainardiJoão Natal João FagundesRoberto Rollemherg Olavo Calheiros

PDTvago Carlos T.upiWaldir Pires Sérgio Gaudcnzi

PSDBMoroni Torgan Flávio Arns

PDSJosé Diogo Joáo de Deus Antunes

PTPaulo Bernardo José Fortunati

P1BLuiz Moreira Felix Mendonça

PLJarvis Oaidzinski Wellington Fagundes

PDCFrancisco Coelho Marcos MedradoServiços de Comissões EspeciaisAnexo n - Sala 10 Me7aninoRamais 7066j706717052Secretário: IIéris Medeiros Joflily

COMISSÃO ESPECIAIJ DESTINADA A PROFERIRPARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO N° 39, DE 1989, QUE"ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ART. 14,

ALTERA OS §§ 5°, 6° E ']O DO MESMOARTIGO E MODIFICA O ART. 82,

TODOS DA CONSTIT1J1ÇÃO FEDERAL"Presidente: Deputado Renato Vianna1° Vice-Presidente: Deputado João Henrique2° Vice-Presidente: Deputado João Magalhães Teixeira3° Vice-Presidente: Carrion JúniorRelator: Deputado Maurício Campos

lítulares SuplentesBLOCO PARLAMENTAR

7i Gomes da Rocha Leur TomantoOsvaldo Coelho Sérgio BarcellosPedro Valadares Paulo OctávioAntonio t feno I Vaga

PMDB

Samir Tannus

fldésio Passos

Suplentes

Welinton Fagundes

BLOCO PARLAMENTAREveraldo de Oliveira

José BurnettLael Varella

Orlando Bezerra

Mussa DemesOsório AdrianoRenato JohnssonWaldir Guerra

PMDBArmando Costa Joni Varisco .João Henrique José Belatoruis Roberto Ponte José MaranhãoWalter Nory 1 vaga

PDTSérgio Gaudenzi Aldo PintoValdomiro T.ima Carlos Lupi

PSDBJackson Pereira 1 vaga

PDSRoberto Campos Francisco Diógenes

PTAIoízio Mereadante Paulo :Bernardo

P1BRodrigues Palma Annfual Teixeira

PLFlávio Rocha Jones Santos Neves

PDCPedro Novais Pauderney Avelino

PTRMarcelo T.uz Carlos Camur a

Maurício CamposServiços de Comissões R.,peciaisAnexo n- Sala 10 - MezaninoSecretária: Maria Helena Coutinho de OliveiraRamais 7067 e 7066

COMISSÃO ESPECIAL PARA DAR PARECERSOBRE A PROPOSTA DE EMENDAÀ

CONS1TIUIÇÃO N° 17, DE 1991, QUE "DISPóESOBRE O SISTEMA TRmUTÁRIo NACIONAL"

Presidente: Deputado Osório AdrianoI" Vice·Presidente: Deputado Sérgio Gaudenzi2" Vice-Presidente: Deputado Jaekson Pereira3" Vice-Presidente: Deputado João HenriqueRelator: Deputado Luí.., Roherto Ponte

lítulares

Onaireves Moura

Mário MartinsJoão Henrique

João NatalJosé Bclato

Neuto de ContoNelson ProençaOlavo C-alheiros

Roberto Valadão

SuplentesFelipe Mendes

Fernando FreireHugo Biehl

João Rodolfo

SuplentesAroldo Cedraz

Francisco CoelhoHumberto Souto

"Iberê FerreiraJorge Khoury

Rivaldo Medeiros

PFL

PDS

João HenriqueNestor DuarteNiL'iOn GibsonOdacir KleinPinheiro T.andimZuca Moreira

TItularesAécio de BorbaAmo MagarinosJosé TelesVitório Malta

TItularesAntonio dos SantosCiro NogueiraEfraim MoraesEveraldo de Oliveira

.José. Falcão'Vicente Fialho

PMDB

BLOCOPARLAMENfARAntônio Dos Santos

&ôlde de OliveiraFuclydes Mello

Evaldo Gonçalves

Alacid NunesPaulo IIcslanderRol'lerto MagalhãesJosé Burnett

Serviços de Comissões PspeciaisAnexo n - Sala lO - Me7aninoSecretário: Antonio Fernando Borges Man7anRamais 70M

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIRPARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONS1TIUIÇÃO N° 46, DE 1991, QUE "INTRODUZMODIF1CAÇ6ES NA ESlRUTURA POliCIAL

Presidente: Deputado J0..10 Fagundes10 Vice-Presidente: Deputado WiL~on Müller20 Vice-Presidente: Deputado Maroni Targan30 Vice-Presidente: Deputado Aldir Cabral

Relator: Deputado: Deputado 'Nqcid Nunes,TItulares Suplentes

IJcrmínio CalvinhoJoão FagundesMarcelo BarbieriMaunlio Ferreira T.ima

Paulo RamosWilson Müller

Daniel Silva

Moroni Torgan

Edésio Passos

Aldir Caoral

PDT

PDS

PSDB

PT

PTB

PDC

AntÔnio de JesusIvo Mainardi

Mário MartinsPinheiro Inndim

Laerte Bastos1 vaga

José Teles

Flias Murad

I vaga

Antonio Holanda

TItularesClóvis Ac;.~is

f.uiz GirãoVital do Régo

TItularesJoão FaustinoMoroni Torgan{lhaIdo Dantas

TItularesAlcides ModestoChico VigilanteSidney de Miguel (PV)

PDT

PSDB

PT

PP

SuplentesEdson Silva

Mendonça NetoLúcia Braga

SuplentesJabes RibeiroJorge Uequed

Paulo Silva

Suplentes

Jaques WagnerLuci ChoinackiValdir Ganzer

P1RPedro Abrão Júlio Cabral

Serviço de Comissões EspeciaisAnexo 11 - Sala 10 - MezaninoSecretária: Anamélia R. C. de AraújoRamais 70661706717052Alteração: 4-11-1 Y92

COMISSÃO ESPECIAJ. DESTINADA AACOMPANHAR AS CONSEOOONCIAS DA SECA

NO NORDESTE, A'iSIM COMO AS PRovmflNCIASQUE ESTÃO SENDO TOMADAS PARA O

ATENDIMENTO ÀS POPUlAÇÓES,ATINGIDAS.Presidente: Deputado José Carlos Vasconcelos (PRN)10 Vice-Presidente: Deputado 11veraldo de Oliveira (PH )2° Vice-Presidente: Deputado José Teles (PDS)3° Vice-Presidente: Deputado Juiz Girão (PDT)

Relator: Deputado Pinheiro Tandim (PMDB)

PMDB

Jair Bolsanaro

João TeixeiraPL

Roberto Balestra

Robson Tuma

TItulares

José UnharesVadão Gomes

TItularesRoberto TorresWilson Cunha

TItularJosé Carlos Vasconcellos

TItularJairo Azi

TItularRibeiro Tavares

TItularAriosto Holanda

PTB

PRN

PDC

PL

PSB

PCdoB

SuplentesErnani Viana

Nan Souza

SuplentesMauro Fecury

Otto Cunha (PRN)

SuplenteTony Gel

SuplenteSérgio Brito

SuplenteAyres da Cunha

SuplenteÁlvaro Ribeiro

TItularesAluízio Alves

SuplentesChico Amaral

TItularRenildo Calheiros

SuplenteHaroldo Lima

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA

(Inclusas as despesas de correio via terrestre)

SEÇÃO I (Câmara dos Deputados)

Semestral.......... Cr$ 1.143.5~,56

SEÇÃO TI (Senado Federal)

Semestral •.......•. Cr$ 1.143.568,56

J. avulso Cr$ 8.168,35

Os pedidos devem ser acompanhados de cheque pagávelem Brasília, Nota de Empenho ou Ordem de Pagamento pelaCaixa Econômica Federal- Agência 1386 - PAB-CEGRAF, con­ta corrente nO 920001-2 e/ou pelo Banco do Brasil - Agência0452-9 - CENTRAL, conta corrente nO 55560204/4, a favor do

CENTRO GRÁFICO DO SENADO FEDERAL

Praça dos Três Poderes - Brasília - DFCEP: 70160-900

Maiores informações pelos Telefones (061) 311-3738 e 311-3728 na Super­visão de Assinaturas e Distribuição de Publicações - Coordenação de Atendimen­to ao Usuário.

Centro Gráfico do Senado FederalCaixa Postal 07/1203

Brasília- DF

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