Depois das graves occorrencias de ante-hontem, é de relativa ...

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DIRECTOR

M.PAÜLO FILHO Correiori"bl'iothsc2. Nacional

Avenicia Rio Brar.co

Manhã HEDACTOH-CHEFE

COSTA REGO

ItElMCCAO E OFF1C1AASAvenida Gomes Freire, 81 e 83

ANNO XXXIV N. 12.385

RIO DE JANEIRO, DOMINGA,{?:}ÜE ABRIL DE 1935 Gerente -LUIZ AYRESRua Gonçalves Dias, S

Depois das graves occorrencias de ante-hontem, é de relativaI na capai do Parátranquíllídade a sítuaçã

Decidida pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral a intervenção naquelle Estado, o presidente da Republica decretou-ahontem mesmo, nomeando interveníor c major Carneiro

L..!??™ ° TIR0TEI° ° AUTOMÓVEL DO PRESllim Do||^^ DE BALAS jpaã-*a-*â-ã--a-ã--a--a*ã**-ã*-a

O major Carneiro de Mendonça, nomeada.I interventor no Pará

W :'¦:" *-

M Nao era, propósito do presiden-,1») do Superior Tribunal de Jus-'ítos Bieitoral* convocar reunião: Dará hontem,. visto os casos mais

(urgentes jâ terem sido resolvidos,Inclusive as providencias sobre osíaótos-dp.'Pàift^ . ¦:" ~.)

..-' .; !,Entretanto, ánoltei õ' preslden*

te do Tribunal, ministro Bermé*nègUdo de Barros, recebera tele-grammas relatando o qúe ali es*tava occorrendó.

A reunião de hontem foi .re-Bolvldá & noite e delia demos no-tlcla na edição anterior, pelo mi-nlstro Hermeneglldo de Barros,no propósito de dar a conheceraos seus collegas os aconteci-tnentos que se estavam dosenvol-Vendo em Belém do Para. A' ses-não compareceram, todos os seusmembros e o procurador geral,ar. Armando Prado. A assisten-'cia de interessados e curiosos foigrande.

Antes das 9 horas da manhã Jaera Intenso o movimento na Se-cretarla do Tribunal e os mlnis-tros da mais alta expressão dajustiça eleitoral do Brasil, seachavam no recinto aguardandoa abertura dos trabalhos.

O SUPERIOR TRIBUNALDE JUSTIÇA ELEITORAL

EM REUNIÃOEm reunião extraordinária es-

tava, pcls, reunido, o Tribunal,«ob a presidência do ministro Her-meneglldo de Barros e com apresencia dos Juizes Plínio Casa-do, Eduardo Esplnola, CollaresMoreira, Linhares, Miranda Vai-verde e João Cabral, presente,também, o procurador geral daJustiça Eleitoral, sr. ArmandoPrado.

O presidente deu a palavra aoministro Espinola para relatar osíactos e propor as medidas ur-

• sentes da alçada da mais alta-côr-te de Justiça eleitoral.

Comoçou o sr. Esplnola por 18rtodos-os telegrammns quo so ro-/erlam aos íactos do Para o ro-cebldos pelo Tribunal.

Prosegulndo, o relator profllgou«m termos do real energia a at-tltudo tomada pelo InterventorMagalhãeB Barata, desrespeitandossslm, a Justiça eleitoral o des-obedecondo fts próprias ordens«manadas do chefe do Executivo,presidente da Republica.

Tanto mnls era gravo tal des-obediência quanto ora corto ser ointerventor Barata um delegadoda confiança do prosldento da Ro-publica, Entrando propriamentena matéria, dou seu voto no sen-tido do ser requisitada a intor-venção federal nos termos do ar-tlgo 12 n. 11 o paragraphos 5 o6, lotra A do texto constitucional.

O artigo citado o sous paragra-I*os o o ilegulnte:

,. —" Na cspeclo do n. 7 (lnter-veneno pnra a oXôüUçlio do ordens« dccInOos do» Juizes o trlbiinuesfoderaes) o tnmbem pnra gnruti-Ur o livro exercido <l„ podor Ju-dlclarlo, locnl, a, Intervenção so-ra ronumltiuln polo pn-uldcnlo d»Ropuliiicn, pntn Corlo Hnprem.i oupolo Tribunal Bupt-rlor do Jus

tiça Eleitoral, conforme o caso,podendo o requisitante çomrnls-sionar o,Jui^-.ejuè-torne éífectiva,ó*ii .ííscallzB a execução dá. of-dérri ou - declsãõ.í ... ¦: '•<.'.'." :-•¦ .

• Pafagr-ioho • 6*, — Compete aopresidente da Republica: '--> ,;-fl.),:-r--;exe(!utar; á.lntèrv.enÇaodecretada, pq£ lei' federal ou re-quisltada pelo Poder Judiciário,faoultando ao interventor desl-gtiado todos os meios' de acçãoque se façam necessários."

Estava, assim, resolvido o caso,devendo o chefo do.1 Executivo no-mear novo interventor para o Pa-rã, delegado esse' que deverá pro-vldenciar. no sentido de ser cum-pridas as ordens do . presidenteda RepMblica e respeitadas as de-clsBes do- Tribunal ' Superior dejustiça Eleitoral e dp Tribuna!Regional do Pará,, quanto ao' re-médio luridico concedido por meiode "habeas-corpus" aos deputadosopposlolonistás.

O SUPERIOR TRIBUNALOFFICIA AO MINISTRO

DA JUSTIÇAO ministro Hermeneglldo de

Barros immediafamente offlctouao ministro da Justiça dandoconta da decisão tomada peloTribunal, fazendo com que tal of-flclo fosse instruído com o votovencedor do ministro Esplnola.

O PRESIDENTE HERME-NEGILDO DE BARROS

OFFICIA AO PRE-SIDENTE DA RE-

PUBLICA

O ministro Hermeneglldo deBarros dirigiu-se ao presidenteda Republica em officio conce-bldo nos seguintes termos:

"Exmo. sr. Getullo Vargas,presidente Republica — Palacio Rio Negro — Petropolls. —Tenho a honra de levar ao co-nheclmento de v. ex. quo o TrI-bunal Superior de Justiça Elel-toral, deante dos graves aconte-clmontos occorrldos no Para, re-solvou requisitar de v. ex., nostermos do artigo doze, numerosete, paragraphos quinto e sextlda Constituição Federal, a lntervonção federal naquelle Estadodevendo ser designado por v. ex.o respectivo Interventor. Atten-ciosas

"saudaçOes. — HermencgU>do do Barros, presidente do Tr!>bunal Superior de Justiça Elel*toral."

O MINISTRO ESPINOLAPROSEGUE EMITTINDO

— VOTO —

Estava o ministro Esplnola coma palavra pnra dar sou voto,quando o prosldonto Hermenegll*do do Barros onvia ao relator,pnra maiores csclarocimontos dorelatório, o seguinte- tolegrammano momento recebido!

"Para v. ex. avaliar a farçai:nin!icli-n -do hontem, representa-dn por ordem do Intorvonior Bu.rala, pola minoria da Asacmblén,sem numero para dellbciur. ii-mulou a ololçtlo do governador odos senadores, convocando Mipi-ii-nti"! som quo nonhuni (Mimindo tonlia ronunclado. para po»

der . legalmente ser substituído, terventorlevamos ao seu conhecniij lio,como prova de que o interventornão reconhece legal a pretendidaeleição,'os seguintes factos: a ses-são da eleição, realizada honttm,e noticiada, hoje, pelo Jornal of-ficial, inclusive, a da posse Ub Ba-rata no cargo de governador, ena qual foz communlcaçCes fts ai-tas autoridades, não passou de>simulação, pois, hoje, varias ve-zes compareceram ao quartol-go-neral onde estamos. asyiados, emprimeiro logar, o deputado federalClementlno Lisboa e o estadualEurico Romariz, em nome do ma-Jor Barata, propuzeram aos depu-tados Abel Chermont e SamuelMac-Dowell, um accordo no sen-tido de solucionar a crise, nãomencionando o nome que accnl-tarlam. Recusado o entendlmen-to, velu ao quartel o secretariogeral do Estado, acompanhado deÁlvaro Adolpho, em nome do ma-Jor Barata, pedir, por intermédiodo commandante da região, ac-celtassemos o nome do dr. JoãoLameira Bittencourt,- candidato deconciliação. Recusado, Solicita-ram, ainda, hão reuníssemos aAssemblêa senão hora mais tar-de, para dar-lhes tempo de traze-rem nova proposta depois do en-tendlniento com o interventor.Presente, no quartel, o preclaropresidente do Tribunal RegionalEleitoral, o qual alto e valiosotestemunho pode /ser invocadotambém o deputado ClementlnoLisboa, além do commandante daregião, constituem testemunhosidôneos' e melhor prova' para ointerventor não considerar-se le-galmente eleito, do contrario nãoproporia candidatos de concilia-ção a ser eleito na sessão dehoje, quando, hontem, se fez ele-ger slmuladamente.

Esses factos provam a evlden-cia da; força, grosseira levada a; \ (Continua na 8," pag.)

Um telepaiama'da Legião. 5" j' t il '¦ 't-»rM*MJswlf?'•'de Julho ao irafontarata

A legião Cívica 5 de Julhodirigiu, hontem, ao majorJoaquim de Magalhães Bara-ta o seguinte telegramma:"A legião Cívica 5 de Julho,mantendo o mesmo ardor re-voiucionario das campanhasde 1922 e 1924, pela redempeãoda pátria brasileira, apresén-ta ao bravo companheiro suaintegral solidariedade, ani-mando-o para que continuemerecedor das evocações de fécívica do seu glorioso passa-do de soldado, honra doExercito Nacional, defenden-do a dignidade do povo para-ense com a resistência da suabravura á traição dus politi-cos vendilhões da pátria.Saudações revolucionárias. —Bernardo Carmo, presidenteem exercício".

DECRETADA A INTER*VENÇAO FEDERAL

NO ESTADOE nomeado inventor o major

Carneiro de MendonçaEm virtude do tclegram-

ma do ministro Hermcne-gildo de Barros, conimuni-cando ao presidente da Re-publica a resolução do Tri-bunal Superior de JustiçaEleitoral sobre a necessida-de da intervenção do go-verno central no Pará, foiassignado pelo chefe de Es-tado o acto decretando a in-tervenção e nomeando in*

o major Roberto Q autoiP.OVeldllw*BMètlte do exPeotat'va em torno da fecl&0Carneiro de Mendonça, que T .L • «'Miív iue adoptaria aqueiia corte, ose encontra actualmente no 'nbuna';!^K^-Rio de Janeiro. O major deíblCarneiro de Mendonça jáexerceu as funeções de in-terventor federal no Cearáe deverá partir para a capi-tal daquelle Estado na pro-xima terça-feira por via ae-rea ou mesmo antes se ascircumstancias o exigirem.COMO REPERCUTIU EMBELÉM A ESCOLHA DO

INTERVENTOR

Belém, 6 (Havas) — A no-ticia de que o major Car-neiro de Mendonça foi no-meado interventor neste Es-tado acaba de ser af fixada,cm placard, pelo "Estado doPará". Essa noticia causougeral satisfação, esíando asredacções dos jornaes re-pletas de pessoas que aguar-dam novos informes sobrea acção do governo federal.

Belém, 6 (riflas) - Osr. Dantas Cáíiipiníe, pre-sideritè do Tripfáit Regio-nal Eleitoral, escapou mila-grosamente de <$ijr: attingi-do por bala durintê o con-flicto de hontem > O auto-movei em quéyiàjjava s. ex.ficou crivado ;4f|^aíás.A CAPITAL DjO ESTADO

AMANHÉdÉüíWAIS' ' . ÇAt^p^_y:, Be.lâmj 6 (Hãviüú^M^À cidadeamanheceu hoje- maíisjtjalma, em-bora reinasse certájwccitação emface dós acopteclmemos que aba-laram * população nos- dois ulti-mos dias;' ¦*. :.r-,::;\,t.y

Com» a noticia^ ojá*fgada as ul-timas horas- de -hontem ãnnunela-va a convocaçãb.:pa*íã*1à-n^nha dehoje, do* Tribunal !'Sifl>er!or deJustiça . Eleitoral,',; -hwflà grande

que adoptaria aquellacommerclo permaneceu ainda qua-si Inteiramente paralyzado. O tra-fego não era normal.

A primeira nota sensacional dodia foi o telegramma do Rio an-nunciando qüe o Tribunal Supe-rlor tinha resolvido pedir a lnter-venção federal e se dirigira nes-se sentido ao presidente da Re-publica. Começaram então a sur-glr as mais variadas conjecturassobre qual seria a attltude domajor Magalhães Barata em face«aquella importante resolução.Coi-reu que o major Barata,' emresposta a um despacho do nil-nlstro da Guerra, declarara queestava disposto a acatar as décl-soes do governo da União. Estanoticia, que se espalhou rápida-mente, contribuiu para acalmarde certo modo a população.

Entremerites o Tribunal Regio-nal se reunia afim de tomar co-nlieclmonto do protesto dos depu-tados í.pposicionlstas còlligadoscontra a eleição, procedida ante-hontem. do governador do Esta-do e dos dois representantes pa-

Qualquer imprevisto poderia provocarum acontecimento lamentável!

tio com o sr. Waldemar Falcão, ^t propósito do ^tÉeito--3--

ACHA O RELATOR DO PRÒJECTO INDISPENSÁVEL O AUGMENTODE CERTOS IMPOSTOS

-o-As Informações prestadas &v

Câmara pelo ministro da Fa-!zenda sobre o projecto dereajustamento dos vencimen-tos dos militares de terra emar têm provocado entre osinteressados uma attltude deapprehensão.

Procurámos, por isso, ouvir,hontem, em sua residência, ogeneral Guedes da Fontoura,que' allia ao cargo de presi-dente da commlssão que ela-borou as tabellas daquelleprojecto á de commandanteda Villa Miiltar. Como nósmesmos noticiámos o generalGuedes da Fontoura mantevecom b deputado WaldemarFalcão, relator da matéria nacommlssão de Finanças daCâmara, uma conferênciaprolongada sobre a necessida-de de ser apressada a resolu-ção legislativa da matéria.Assim um esclarecimento docommandante da Villa Militarpoderia elucidar o assumptoconvenientemente e por issofomos procural-o.

Recebidos gentilmente pelogeneral Guedes da Fontoura,expuzemos-lhe os motivos daentrevista. De prompto, collo-cou-se inteiramente ao nosso

Deputado Waldemar Falcão, re-lnior do projecto

dispor, fazendo as seguintesdeclarações:

"Gosto mais de agir do quede falar. Neste particular jul-go-me bem militar. Quanto áentrevista que mantive como sr. Waldemar Falcão, emtermos concisos, foi a seguin-

te: expuz aquelle deputadoclaramente, dentro de linhasrígidas e nítidas, a situaçãomoral em que nós, militares,collocámos a questão do rea-justamente. Tratando-se deuma pretensão Justa do Exer-cito, desejo por todos osmeios, nos limites da minhaactividade, procurar resol-vel-a. Como uma protellaçãodo assumpto poderia provo-car mal-entendidos e explora-ções no seio do Exercito, fizver ao deputado Falcão a ur-gencla da matéria que estásendo discutida. A minhaacção no caso justlflca-se, vis-to como fui o presidente dacommlssão que organizou atabeliã de vencimentos dosmeus camaradas. Creio quedeante daquelle entendimento,no máximo, terça-feira proxi-ma o projecto será relatadopara ser discutido em plena-rio. Estou tranquillo quantoao patriotismo do Poder Le-gislativo.

O general Guedes da Fon-toura pergunta-nos, então, seestávamos satisfeitos com seusesclarecimentos. Mas, no de-sejo de frizar bem quaes as

(Continua na 4.a pag.)

râenses no Senado. O Tribunaldeliberou levar em consideração oprotesto.

Ãs ultimas horas da tarde, che-gaya a noticia da nomeação domajor Carneiro de Mendonça paraInterventor federal no Pará.

Calcula-se em mais de duzentoshomens os atacantes

Belém, 6 (Havas) — Cal-cula-se aqui que foram maisde duzentos homens os . ata-cantes da escolta que acom-panhou os deputados esta-duaes ao edifício da Assem-bléa Constituinte. O sargentoSiqueira Campos que com-inandou a* escolta foi ope-rado, correndo talvez o. ris-co de perder a perna; Essemilitar descreveu a scena hor-rivel da aggréssão soffridapor elle e companheiros deescolta. O Tribunal RegionalEleitoral está reunido em ses-são permanente. Não se con-firma a noticia de que foramorto um, soldado do exerci-to que fez parti: da escolta.Os telephones estão censu-rados.

ASPECTOS DE BELÉM, AVNOITE DE HONTEM

' Belém, 8. (Havas)^— Em con-:tseouencla dos acontecimentos, ds'hprítem 4 óldado ;esteyé a noiteqüa3lrcdmpletaniénte.- deserta. -Oscafés,''dsiíàrs e" os 'çinémáa .fecha-ram as portas.

-•--•-• .. -;

OS INDIG1TAD0S INICIA-DORES DO TIROTEIO

Belém, 6 (Havas) — B' vozcorrente que foi o sr. Jorge Cor-rêa, prefeito de Vigia, que, emcempanhia de outro prefeito o sr.Manoel Araújo Filho, e do depu-'tado estadual Eurico Romariz, lnl-ciou o tiroteio contra os elemen-tos opposlclonlstas.

A maioria dos atacantes utill-zava pistolas parabellum. Entreas victimas predominam empre-gados públicos munlclpaes e esta-duaes.

Ao que se afflrma, ainda, ogrupo, assaltante era encabeçadopor João Jorge Corrêa, SandovalLage e Waldyr Acalauassa.

INSTIGANDO O POVOCONTRA OS CONSTITUIN-

TES DA OPPOSIÇÃOBelém, 6 (Havas) — Durante a

tarde' de hontem- o deputado 11-beral Annlbal Duarte percorreu acidade distribuindo .boletins emquo incitava o povo contra osconstituintes da opposição.

O SR. ABELARDO CONDU-RU* FOI OPERADO

Belém, 6 (Havas) — O sr. Abe-lardo Condurú foi submettido auma intervenção cirúrgica. Coma extracção do projectll encrava-do no occipital molhorou o estadodaquelle deputado.

Os srs. Souza Castro e Mac-Dowoll vão passando sem novl-dade.

Notlcla-se que fallecou mais umsoldado ferido hontem.

A mocidade acadêmica solidaria. com o major Barata

BOLETINS CONVIDANDO Ò POVO A PRESTAR-LHEGUARDA DE HONRA COMO GOVERNADOR ELEITO

É e será governador, custe o qne cnstar, dizem* os boletins dos acadêmicos

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O major Magalhães Barata em um dos seus mais recentesflagrantes

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•aaaaaaaB /<)Sá4aa^aal H» k>' ^i Hafll wB IHaBafl W»vt*^^^ ' ;'5Í3íÍ¥«ià^'''í

\\\\Wm-:,ik\m a» '*^^?T^BaWMMaaia1 W^*T^.-: ¦ia^HxtaMUaal ataaaHáafaT^laáaul

Um nspecto da praça da Independência, cm Belém, vendo-se ao fundo, & esquerda, o palácio da Munlcipalhlnd** nmlcglslatlv-e, e á direita o palácio do «overno

fiincciona a Assemblêa I.e-

Belém, 6 (Do correspondente)As escolas superiores tomaram

attltude de franca solidariedadeao major Magalhães Barata, pelavoz de seus corpos discentes epela maioria doa membros dascongregações. Os acadêmicos for-maram comitês de acção os quaesafflxaram boletlii3 convidando opovo a prestar guarde de honraao major Barata como governa-dor eleito e empossado, perma-uecendo na defesu, do palácio dogoverno.

Os boletins adiantam: -"O major Magnlliães Barata

esta eleito, 6 o será governadorcuste o que custai-:"

Apôs outras aríli-niatlvas* vehe-montes terminam c-m estus pa-lavras:

"Castiguemos os miseráveis!"

FORAM PARA TRANSMIT-TiR ORDENS

Belém, 6 (Do correspondente)Rectltlco o meu telegramma

do hontem, baseado em uma In-formação do foiifi offlclal Oscommandantcs da Kogião militaro do 2G° batalhão de caçadores,não estiveram, hoiilir.i, em pala-cio para cumprimentar o majorMagalhães Barutiv, pt-lu sua ciei-i:ilo o posse, ma.) sim assentandomedidas de orilom publica, cmface de determln.ijíc-s recebidasdo ministro da Guerra.

DETALHES DO CONFLICTOSANORENTO

Belém, 6 (Do correspondente)O contllcto quo so estabeiecou

duranto o trnjecto dos deputadosque se destinavam ao edifício daAssemblêa conforme o própriotestemunho da "Folha do Norte",não foi provocado por pollcluesnom por olomonlos do Corpo doBombeiros.

Escnllndos por ofriclnos o pra-ça» do Exercito on deputados

frontistas e os desertores doPartido Liberal deixaram o quar-tel general na região, ladeadospor duas massas do popularescom attltudcs ar.taRonicas. Umadava vivos aos adversários domajor Barata o outra apupava-os, accolmando-os de tralildores evlllBes. t

Ao passar o cortn.lo pela esqui-na da rua João Diopo com a pra-ça Prudente de Moines, o prefel-to do Vigia, sr. joun Jorge Cor- •rêa enfrentando o ir. Abel Cher-mont de revolver em punho dis-so-lhe:

— Laqul não puisarás, trai-dorl

Ò sr. Abel Chermont sacouum revolver e fez fego ostabele-cendo-so então cerrado tiroteioem que tomaram porte partida-rios dos dois numaosos gruposque so defrontavam.

Os quatro civis n*.o:*los faziamparto do grupo quo vivava o ma-jor Magalhães Baniu? e apupavaos dissidentes.

Está fraco ?Emulsão de Scott

(-1.1752)

COMO FOI ENCONTRADOO SR. ABELARDO

CONDURÚ

i?cl<fm, 6 (Do correspondente)— O sr. Aboluiilo Oonduru' nãofoi operado honljri porquo soachava excltndlisín-o,

Kata verlfleaOj que logo quosem sentidos om fronte o. reslden-so 6. avenida 10 tíc Noyonibrò,parecondó querei' tUIlnglr a resi-doncla do sua má-i, ultu a avenl-da Tamandaro, caliulu oiitrctantosem sentido cm fietilíi a rosli.cn-cia do dentista Cluutll Flguolrodo,

Ao recobrar ou fomlilos disse:

(Continua na 8." pag.)

*"r

O RADIO MAIS SONOROOSCAR MUNIZ «. CIA. —-——-— S/SO JOSÉ* 4?

(.I5U.9)

CORRETO DA MANHá — Domingo, 7 de Abril de 1935

Intervenção contra a Intervenção!A eleição dos governos con-

stitucionaes em vários Estadosvae sendo realizada mediantepedido'de intervenção federal.

Ha uni certo sabor na modali-dade dessa providencia, porque ofacto é.que no regimen da in-tervenção federal se acha hojequalquer Estado antes de con-stitucionalizar-se.

A intervenção federal é reme-dio especifico para as deturpa-ções do exercicio dos poderesestaduaes. Ora, com o adventoda Revolução, os poderes esta-

„.-" duaes desappareceram. O quepassou a existir nos Estadosfoi o poder federal oriundo daintervenção contingente. Os in-terventores não eram própria-mente chefes de governo, masagentes e mandatários do gover-no central.

Assim, quando as actuaes Con-stituiutes dos Estados precisamda intervenção federal parafunccionar, o que apparece éuma situação singular: o'gover-no federal é solicitado a inter-vir... contra si próprio.

Evidentemente, ninguém pôdecontestar a sinceridade com queos órgãos dos poderes federaestêm, p6lo menos até agora, at-tendido ás requisições - de forçaafim de garantir a installaçãodas Constituintes dos Estados,mas o que fazem é verdadeira-mente concertar as vidraças que

• o governo federal, èlle mesmo,partiu.

E' certo que o eminente Sr.Getulio Vargas pôde allegar seuperfeito alheiamento ao quèacontece nos Estados. Em boafé, não se dirá que elle, de Pe-tropolis, está insufflando os in-terventores que se desmandam,nem que esses interventores 9consultem antes de praticar umatolice. . .

Ha, porém, o passado...Ainda nos primordios do go-

verno dictatorial, quando a jus-tiça da Revolução identificava osladrões públicos e ao Sr. Octa-vio Mangabeira condemnavaporque, ministro de Estado, fi-zera repatriar Hm brasileiro âcusta dos cofres nacionaes, to-dos os amigos, e até os inimigos,do Sr., petulio Vargas lhe pe-diam que assumisse formalmen-te o governo do paiz, isto é quelhe imprimisse rumos, bons oumãos, porém rumos seus.

Bor commodidade ou agilidade(talvez pelas duas coisas jrmtas), o Sr. Getulio Vargas dei-xoúV entretanto, que se formas-se no Bfasil o tal espirito revoltt-

cionario, por via do qua! muitasvezes, embora por calculo, com oobjectivo de inutilizar os ho-mens, elle transferia aos clubs egabinetes secretos as decisõesque lhe cumpria dar.

Exagerando o principio de quee preciso exprimir os aconteci-mentos e não oriental-os, o Sr.Getulio Vargas acabou creandotodos esses bravateiros que hojeconturbam a vida nacional e são,afinal, vencidos pelas colligaçõesopportunas da intelügencia.

Do major Barata, por exem-pio, se sabe que tinha na Consti-tuinte do Pará uma tranquillamaioria de deputados disposta aelegel-o governador constitucio-nal. Subitamente, essa maioriadesloca-se. Elle grita:Fui trahido I

Eu proporia que elle, antes,dissesse:

Enganeí-me a mim próprio IPorque é engano dos mais vul-

gares suppôr que a intimidaçãocongrega. Pôde em certos casosassustar, mas ha sempre na ai-ma de quem se submette, depoisde offendido, um secreto animode desforra.

Ora, o major Barata offendeuo Pará, imaginando que offen-dia apenas seus adversários. Oespeetaculo de um homem empermanente conflicto com outroshomens, e que não fecha um in*cidente sem abrir novo, fatígauma sociedade. Pouco a pouco,a sociedade impnoviza contra elleum processo de eliminação, atéabatel-o. Não o trahe; defen-de-se.

E' este o phenomeno políticoda hora que passa. E' o pheno-meno do Espirito Santo, como'foi o de Sergipe, como foi o doPará, como terá de ser o doCeará.

Nada disto haveria aconteci-do, ae o Sr. Getulio Vargas, re-cebendo os poderes que lhe deua Revolução, começasse, de fa-cto, a governar. O Sr. GetulioVargas applica, porém, á politi-ca uma espécie de malícia infan-til: compraz-se bastante em en-sinar os caminhos errados. E'sempre divertida a cara de quemvolta de uma estrada por ondenão encontrou a sahida que bus-cava.

Só a Historia saberá se foieste, ou não, o melhor processode commandar com suavidadetantos e tão duros valentões.Continuemos, pois, a pedir a in-tervenção federal contra... :intervenção federal I

Costa REGO

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"Golpe" de bahiana

(43320)

A banda da Força Publicada Bahia conseguiu realizara retreta porque uma bahia-na mobilizou as cadeiras doBeira Mar Caslno.

(Da "A Nolto"

O povo estava sem graça.Ficara desapontado.Isso é coisa que se faça?O concerto era esperado,Mas o coreto da praçalistava todo fechado!

A Banda, que é da Bahia,Achou que era má vontade.F, bahlano se arreltaQuando encontra falsidade.Desllndar essa anarchia,Senhor do Bomflm, quem ha de?

Eis quando a preta' bahiana, ¦Que vende angu e pamonha,No aeu bairrismo se damna,Cheia de brio e vergonha.£1 resolve, sabia e ufana,Que um termo ao caso Be ponha.

Com esperteza o multo tino,Vae buscar com todo o povoAs cadeiras do Caslno.Arranja um coreto novo,Mudando o azar do destino,Num gesto que admiro e louvo.

Epílogo:

Afinal espouca o sambaEm notas alvlçarelras:— Bahiana foi sempre bambaNum "aperto" de... cadeiras!

AtvAiio Armando* *

Noticias de Portugal: Falleceu110 Algarve o coronel José Vlcen-to Cansado. Ahl está um quo dls-tensou o attestado de oblto. Opróprio nomo justifica a "causa-mortls",

* *Da chrontca clnematographlca

de um vespertino:"Sem Josephlna e Maria Luiza,

a blographla de Napoleão Bona-parte faria reduzll-o hoje ás pro-porçSes lamentáveis de um tan-forrão guerrilheiro despido demaior Interesse."

E' o quo não esperávamos. Na-poleão reduzido a Casanova. Ain-d« bem que os írancezes não lêmos jornaes do Brasil...

* *O Abel Chermont ê um po-

lltlco importante: não 6 por ahlqualquer pé rapado.

Sim; mas se o Barata o apa-nha, "rapada" seria a cabeça.

Cyrano & Cia.

LUIZ AYRES 'Como faz todos os annos, o

nosso querido companheiro LuizAyres parte hoje para a cidadede S. Lourenço para uma esta-ção de águas e de repouso. Du-rante sua ausência, que será decerca de um mez, assumirá agerencia do "Correio da Manhã"o nosso prezado companheiroOswaldo Rocha, chefe da secçãode contabilidade. , .

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0 CONFISCO DA ESTEBRASILEIRO

0 juiz federa] oa Bahia dáinformações á Corte Suprema

Bahia, 6 (Do correspondente)— o Juiz federal, dr. MathlasOlymplo, em longo offloio aopresidente da Corte Suprema,expoz, pormenorizadamente, asrazoes de sua sentença, aliásdesrespeitada pelo ministro daVlação, concedendo um manda-do de reintegração de posse aE'ste Brasileiro, contra o actodo oecupação e rescisão de con-trato, baixado pelo governo daRepublica, das estradas federaesarrendadas âquella empresa.

A propósito, sallenta-se que,do relatório de Inspecção extra-ordinária aos seus serviços fer-rovlarlos, realizada em 1932 pordeterminação expressa do sr.José Américo de Almeida, an-tecessor do sr. Marques dosReis na pasta da Vlação, cons-ta, das respectivas conclusões,asslgnadas pelos srs. engenhei-ros Alcides Uns, desempatadore relator da commlssão, AllploRosauro de Almeida, repreaen-tante do governo e EdmundoBrandão Plraja, representanteda companhia arrendatária, ossgutnte capitulo, aliás bem ex-presslvo: "XIX — Não se vi-ram queixas, na imprensa, oupopulareB, notoriamente propa-ladas, contra os serviços da es-trada."

Não é possível, pois, que emdois annos apenas os serviçosda E'ste Brasileiro passassempor tão grandes transformaçBes,para peor, a ponto de justificara oecupação, tanto mais quantoo ministro da Vlação escolheupara dirigir os seus serviços omesmo superintendente contra-tado pela E'ste.

USE CASÍMIRA

AURORAE' A MELHOR.NÃO ENCOLHE

E NEM DESBOTA.(J3S94I

A DESORGANIZADO DOSCORREIOS ETELF6RAPH0SRecebomoB a seguinte carta:"Sd agora caiu sob meus olhos

o commcntarlo com a eplgraphcacima, rererimlo-se ao estado donosso serviço postal-telegraphlco.

Inspirou-mo estas linhas a allu-cão feita á dlrectorla regional deBotucatfi que, pelo suelto, acabode sabor que "chega ao extremoda anarchia".

Fui o ultimo dlrector regionaldaquella repartição, cargo do qualmo afastaram, vlotentnmunte, em25 de maio de 1034, e, assimvejo-me na obrigação moral dedizer algo sobro as condlçfies emque deixei o refnrlda dlrectorla

A meama dlrectorla foi pormim organlznda. Por iniciativaminha, Instai lei a estação tolo-graphlca do Botucatú em cujaJurlmllcqao não havia um sá np-parolho do tolegrapho nacionall'or occaslão da Inauguração demesma entnçãò, o sr, dr- Trajnnodos Reis transmlUlu-mo o tolo-gramma n. 002, do 6 do junho de308»*,' cujos termos, data ventatranscrevo: — "Com satisfação

transcrevo o telegramma de 26 docorrente que deve constituir esti-anulo continueis dedicar admlnis-tração publica máximo vossa ca-pacidade e dedicação: "Agrade-cendo communlcação ter sidoInaugurada estação radio Botu-catú, recommendo elogiar dlre-ctor regional Antônio de Mourapelos esforços empregados nessavaliosa Iniciativa, — José Ame-rico, ministro da Vlação."

Além dessa estação, e ainda porIniciativa minha, Inaugurei a es-tação telegraphlca de Araçatubae Lins, na Noroeste do Brasil.Fundi os dois serviços em Baurue mandei para Marllla o mate-rlal indispensável para a monta-gem da estação telegraphlca da-quella cidade da Alta Paulista.Promovi, por todos os meios aomeu alcance, a creação da* agen-Cias de Valparalzo, DIabase eGuararapes que estão funrclonan-do, além de ter restabelecido oserviço de algumas agencias e terdotado a região de mais linhaspostaes, valendo-me esses meusserviços generosos elogios das As-soclaçOes Commerclaes e da Im-prensa da região.

Reprimi o crime e me exhaurlno cumprimento de meus deve-res.

Elogiado pelo dlrector geral. sr.Severlno Nelva, pelos resultadosdas diligencias feitas pessoalmen-te para descobrir o autor dosfurtos havidos naquella reparti-ção, quando ainda eu não exerciaa íuneção de dlrector, junta-sea esse acto sobremaneira honro-so para mim um tópico do rela-torlo apresentado ao sr. dr. Ge-tullo Vargas pelos srs. tenente-coronel Pedro Leonardo de Cnm-pos e capitães PHnlo Paes Bar-reto Cardoso, Lincoln de Carva-lho Cardoso, Luiz Agaplto daVeiga e Heitor Lobato Valle,dando conta ao chefe do executl-vo da missão que os levou aBotucatú. No tópico a que merefiro, aquelles militares afflrma-ram que "a dlrectorla regionalde Botucatú fi um ambiente cal-mo de trabalho e deixa, a quema visita, magnífica Impressão deasaelo. ordem a disciplina". Quemdiz isso são pessoas a quem nãotenho a honra de conhecer.

Anteriormente â visita daquel-les officiaes de nosso Exercito,esteve na dlreotorla de Botucatúo sr. dr. Edmundo Vital, chefpdo Protocollo do Departamentoque usou de expressões elogiosasdepois que ¦ percorreu o ostabele-olmento que en então dirigia.

E, depois de tantos nervIçoBnrestados á Renubllca e â dlre-ntorla regional de que trato, fuiexonerado a pedido do cargo dodlrector, sem nunca ter solicitadotal demissão. — Antônio deMoura."

Dr, J. de Moraes GreyCirurgia Geral — Vias urina-

rias Aaaemblêa, 67 — 22-7816.' ás 6 horas.' (35037)

o novcTaddidoNAVAL NOS ES

TADOS UNIDOSNomeado o comman-dante Oscar de Frias

CoutinhoO prealdonte da Republica as-

Blgnou áooreto nomeando o capl-lão de fragata Oacar de KrlaaCoutinho para exercer as fun-oçBes dr- uddldo nuval Junto A om-baixada do Brasil om YVosh-Ington.

PENHORES? SÍSO. B. ÁUREA BRASILEIRA187-Rua Sete de Setembro-187

(35021)

Approvado o regula-mento da Caixa dos

Trabalhadores emTrapiches e Arma-

zens de CaféO presidente da Republica as-

slgnou decreto, na pasta do' Tra-balho, approvando o regulamen-to, que estabelece as normas a

que dev6 obedecer o funcclona-mento da Caixa de Aposentadoriae Pensões dos Trabalhadores emTraplches e Armazéns de Café.

cura de"dSíntoxicãção,repouso e dieta *%££

Esgotados, Convalescentes eNervosos. Dlrectores: GenivalLondres e Alulzlo Marques.

Rua Marquez de São Vicente33 6. Gávea — 27-4036.

(26327)¦— <«i Um

Instituto Tento* Brasileiro deAlta Cultura —

Esta Instituição, que tem porfim estreitar e Intensificar oslaços culturaes do nosso palzcom a Allemanha, effectuou nodia 4 do corrente uma sessãopara a eleição da dlrectorla queficou assim constituída:

Presidente, professor dr. RaulLeitão da Cunha; vlce-preslden-tes, cônsul Henrique Schueler eprofessores Ulyses VIanna cPontes de Miranda: secretariogeral, dr. J. A. Souza Ribeiro;thesourelro, dr. Waldemar deAlmeida; conselho administra-tlvo, professores Abreu Fialho,AustregosUo, Ulyses VIanna, H.da Rocha Llmn. Pontes de Ml-randa, dr. A, da Silva Mello,srs. Vlctor Konder, Arthur Mo-ses, cônsul Henrique SchuelerLeitão da Cunha, Guilherme(fundadores), professores RaulFontainha e dr. Martlnho daRocha.

A posse effectuar-se-á no pro-xlmo dia 12, quando o Institutocommemora o quinto annlversa*rio de aua fundação, havendouma sessão festiva no salão deconferências da Escola Nacionalde Bellas Artes.

¦a» ««¦» .

Para dirigir o serviço defundos do Exercito

Em addltamonto â noticiahontem aqui publicada, sob o ti-lulo supra, estamos Informados,de que o actual dlrector de Con-tnbllldado da Guerra, coronelJosé Lopcn Porolra de Carvalho,não é sub-dlrector no exercíciodo cargo do dlrector em com-missão, mas dlrector effectlvo,legalmente provido no cargo.Assim, so houver de deixar o lo-gar que actunlmcnto occupu, emvirtude do novo regulamento hadias asslgnado polo presidenteda Republica, sorft obrigatóriomonte, de uccordo com a lol,approvcltado na commlsBão deorçamento.

Na profícua campanha que odr. Costa Rego, digno redactordesta folha, vem fazendo da bus-ca do petróleo no Brasil, mais deuma vez, como era natural, seha referido á industria siderurgl-ca como um dos prlnclpaes ele-mentos do progresso material donosso paiz.

Quando, em 1920, na preslden-cia do dr. Epltacio PessOa, sur-glu aqui o banqueiro norte-ame-rlcano Farquahar apresentandoprojecto verdadeiramente notávelpara o Incremento da industriasiderúrgica, rejubiiamos pois aproposta era verdadeiramentegrandiosa e verdadeiramente ada-ptavel onde o minério do ferro emaganez, de superior qualidade,superabundam.

Bem depressa arrefeceu-se onosso enthuslasmo quando, aoorçamento do Ministério da Via-ção, para sustentar a pretençãode Farquahar, foi incluída auto-rlzação á "Itablra Iron Ore Com-pany Limited'!: para a constru-cção e exploração de altos fornos,fabricação de aço, bem como deduas linhas férreas que, partindorespectivamente de Itablra deMatto Dentro e do porto de San-ta Cruz, no Estado do EspiritoSanto, ou de outros pontos pre-ferlveis, fossem entroncar empontos convenientes da estradnde- ferro "Victorla a Minas".

Quem examinasse os termos detal autorização, taxativa quantoás entidades que delia aprovei-tnvam, facilmente verificaria nuetalvez nunca, r.o Brasil, tivessesido votada uma lei malf grave,mais perigosa do que essa Omais sério é :que se tratava deuma companhia estrangeira, re-presentada por um banqueironorte-americano, Percíval Far-quâhar.

Lendo-so, com a devida atten-ção, o conjunto da concessão, fi-cava-se convencido de que, defaòto, se projectava o monopólioda; siderurgia brasileira, pois.absolutamente, ninguém mais po-derla cogitar de fazer Industriado ferro num paiz onde funcclo-nava uma empresa com tão abso-lutas garantias.

Felizmente o susto passou: o alhuresemprehendimento não vingou esô nos ficou o sentimento de quoa grandiosa pretenção de Far-quahar viesse recheada de tantaspretenções descabidas pois tinhaem si o germen do colossal des-envolvimento e de emancipaçãoIndustrial para f- Brasil.

Desde então não nppareceu pre-tençâo que do longe se' equipa-vasse á de Percíval Farquahar.A que mais se |he approx Imou eoue pereceu ab ovo, sem mesmoprovar a òffioiencla do Invento,foi a preterição do engenheirocivil Alberto de Oliveira Mala.exposta em memorial, para aorganização de empresa, niedlan-te a adaptação de processo, en-tão descoberto, para a fusão dominério de ferro.

O novo combustível (gazoso)offerecia temperatura de 2.600°.O seu preparo dava logar a obten-ção do azoto. produeto, que, comoindustria aecésspria, permittlagrande roducçãò de despesa. Noseu. memorial, affirmava o dr.Oliveira Mala <iue, possuindo oBrasil colosaes jazidas de minériodo ferro e sendo os produetos peloseu systema, obtidos de modoaltamente econômico, porlorla. f=atiafazer as suas largas necessi-dades e tornar-se. também, o maisimportante exportador de taesproduetos.

Adeantava, cm verdade, quo asjaaldas de fen-p do Brasil sãoInesgotáveis; contêm 70 % e maisde ferra; minérios quasi libertosde enxofro o de phosphoi-o, tornándo-se, desso modo, aptos á.fabricação dos molh,pres aços,,' OBrasil possue eguálinèníe e'x.cei-lénte'S.'areliis! o argilas do moldagem. . ..'. ., '..' ..;"Entre

nôs, então com) aindahoje, o estabelecimento da Indus-tria sldarurglcaí na mais largao aperfeiçoada escala, rstava eestá, dependendo de uma condiqão: de ser possível obter-se areduceão do minério a preço egualaquelle porque 6 obtido em ou-tros palzes que dispõem de abun-dantes jazidas de carvão de pe-dra como combustível de baixopreço.

O dr. Oliveira Mala, no sou me-morlal, afflrma que semelhante

exigência seria satisfeita e, demulto, ultrapassada, mediante aadopção do novo combustível eco-nomlco ou "gaz siderúrgico".Experiências, diz elle, realizadostanto no .estrangeiro como nestacapital, comprovaram que o ferroe o aço, pelo seu processo apér-felçoado, poderiam ser obtidos comuma despesa' muitíssimo menorque a exigida pelo carvão ou pelaelectrlcldade, Inda mesmo queesta ultima fosse' produzida aoreduzido presa

"de:-10 ou 12 réispor kilowatt-hora."Simples, como á maior partedos grandes inventos, lê-se na re-ferida memória, - o alludido pro-cesso se baseia no emprego dedois gazes facilmente obtivels: ooxygenlo e o acetyleno, na pro-porção de 6 partes do primeiro ede 4 partes do segundo."

Infelizmente os industrlaes ecapitalistas idôneos aos quaes re-correu o dr. Oliveira Mala, porfas e. por netas, não o auxilia-ram e, assim, esvaiu-se uma In-venção quiçá destinada a trans-formar em brilhante, realidade asiderurgia brasileira, emanclpan-do-a, dé vez, dò predomínio es-trangelro. ¦'

Não ha duvida que o estabele-cimento da Industria siderúrgicadepende da possibilidade de obter-se mão de obra especial, minériodo ferro e combustível; tudo Issoa preços taes que habilito a pro-ducção domestica a competir van-tajosamente, já no custo, já naqualidade, com os produetos Im-portados.

Se nos sobejasse espaço, vinhaaqui a talho de foice examinarde perto a situação brasileira noreferente a esses três factores.Quanto ao trabalho, ha, por em-quanto, reduzido numero de ope-rarios especializados; essa lacuna,porém, é fncil de ser preenchida,maximé quando se trate de gran-des empresas de avultados capi-taes, pois a siderurgia é, por ex-cellencia, uma industria caríssimapara ser montada, no Brasil e

O minério de ferro, temol-oabundantíssimo: sô a quantidadeexistente no Estado de Minas Ge-raes é mais que sufflcionte, querpara as possíveis exigências doBrasil, quer, ainda, pára o mun-do Inteiro durante longos annos.

Agora, no tocante ao combuati-vei, o terceiro factor do proble-ma, esse noB apresenta gravesdlfficuldades. Os modernos fornosde alta capacidade pedem, comocombustível, coke de superior qua-lldade, a um tempo poroso e degrande resistência ao esmagamento pela pesada columna de mlnerio e combustível carregados noforno. Um coke dessa classe sóse pôde tirar de um certo typoespecial de carvão, que não seencontra no Brasil.

O uso de fornos electrlcoa pararefinação do aço, para determl-nados fins, é hoje de pratica cor-rente mas o problema do aper-fciçoamejlto da fornalha para afusão do ferro é Inteiramente dl-verso. Na Noruega, onde se têmrealizado quasl todas as «xperien-cias nesta matéria, chegou-se âconclusão do que ha multo a fa-zer, lnnumeras dlfflouldades a re-solver antes que a fusão electrl-ca do ferro • guza se torne umsuecesso comm9rclal.

A abundância e a riqueza dasnossas minas, a crescente appll-cação do ferro," já denominadamatéria prima da civilização eque, sendo uma das grandes for-ças do progresso, é, sem duvida,o principal elemento da defesadas naçBes.', emprestam ao pro-blema da . siderurgia, em nossopaiz, Importância capital, tornan-do urgente e até inadiável; a suaresolução.

A attenção com que os velhospovos de recursos Industrlaes su-periores aos nossos acompanhame incrementam, dentro de suasfronteiras, a producção do ferrodeve estimular a nossa Inércia,levando-nos a explorar, om bene-fioio de nossa pátria, o valiosominério que a natureza armazenou, com tão pródiga munlflcencia, nas entranhas de nossa terra

MINAS RETORNA AO REGI*MEN CONSTITUCIONAL

Estão superlotados os hotéise pensões de Bello Horizonte

ECOS DA VISITADO PRESIDENTEDA REPUBLICA

AO SUL

U^M

Augusto- Vinhaes

MS HOS ASSIGNANTES#

Prevenimos aos nossosassignantes que reduzi-mos os preços de nossasassignaturas para 60$000as annuaes e 35$000 assemestraes.

Um prazo para pagamento dosimpostos niuMcipaes

O Interventor federal baixouum decreto concedendo um pra-zr,' até 30 do corrente para o pa-gamento, sem multa, dos impôs-toa municlpaes.

DRÍb! CANTO¦ Membro correspondente da Soe.

Cirúrgica de Paris. Cirurgia üeral. Con.iR. Ale. Guanabara 15. V lei, 220615.' • (3S025)

— ie»> m

Um concurso na Faculda-de de Medicina

Para professor cathedra-tico de Gynecologia

As provas do conourso • paraprovimento do cargo do profes-sor cathedratlco do clinica gy-nocologlca' terão Inicio na proxl-ma quarta-folra, ,10, és 10 ho-ras, no edifício da Faculdadedia em quo será realizada n pro-va oscrlpta do todos os cândida-tos.

Nas corridas de automo-vei de Montevidéo

A victoria correspondeua um volante brasileiroDo sou ropresontanto om Mon-

levldéo, o Automóvel Club doBrasil, recebou hontem, o seguln-to telcgrnmmn:"ApOHar du» contrarlodadcs,Francisco Landi, quo tovobrilhante aotuoçuo, ciiegui. pri-mcii'0. Amanhã, na ii horas, Inl-olárftd o regrcssdi HnuduçOos r*Bortholomeu Landi.-"

Para transformação doarmazém 9, em frigorífico

O Ministério da Vlação auto-rlzou o Departamento de Portosa elaborar a minuta do contratoa ser celebrado com o Frlgorlfl-co Nacional, para transformaçãodo armazém 9. do cáes do porto,desta capital, em um armazémfrigorífico.

As estações brasileirasda Condor

Podem communicar-secom as da ArgentinaAo Departamento dos Correio.*

e Telegraphos, o Ministério daVlação communlcou, que foi da-da permissão para que as esta-çBes radlotelegraphlcaa do Syn-dlcato Condor, se communlquemcom a sua estação de BuenosAlros.

DR. NILSON REZENDEhtt. ninl»a« l'rof. Uavld dl Bnnson

Norl» - Qarsatita — Ouvldoa — Olho».Uriigunjana, 8S• 4» anil. — 8"i„ 8"i„o sabá, -4» as 8 <A — T. 28-8270.

(M 26405)

A Air France quer umpharol em Fernando

de NoronhaO Ministério da Vlução aoll*

oltou o parecer do da Marinha aronpolto do requerimento em quea "Air Franco" podo autoriza-ção para luntiilliir, na Ilha doFernando Noronha, um pharoldo baltsagem nocturna,

Belío üorizonle, ti (Do nossoenviado especial) — Continuaa chegar a esta capital numero-sas representações do Interior doEstado, afim de assistir aos fes-tejos de posse do governadorBenedlcto Valladares, estandotodos os hotéis e pensões super-lotados. Ficaram sem accomo-dações varias pessoas, inclusivejornalistas.

O enviado do "Correio da Ma-nhã" conseguiu, graças á gen-tlleza do dr. João Henrique,hospedar-se no Sanatório de Mi-nas Geraes, que vae ser por es-tes dias Inaugurado, possuindoappartamentos confortáveis. Oalludido medico que é tambémnosso brilhante collega o depu-tado federal eleito, tem cummu-lado de gentilezas o represen-tante desta folha.

Bclío Horizonte, 6 (Do nossoenviado especial) — A sessão deboje da Constituinte foi destitui-da do Interesse. Foi lido o se-gulnte telegramma do preslden-te da Republica:

"Sr. presidente da AssembléaConstituinte do Estado de MinasGeraes. — Tenho a satisfaçãode agradecer a communlcaçãode haver essa" lllustre Assem-bléa installado os seus traba-Ihos e eleito para governa-dor desse Estado o sr. BenedlctoValladares e para senadores osdeputados Waldomlro de Maga-Ihães e Ribeiro Junqueira. —Cordlaes saudações. — GetulioVargas."

O presidente Abílio Machadoencerrou a sessão, tendo convo-cado outra para segunda-feira.

Bello Horizonte, 6 (Do nossoenviado especial) — O novo pro-feito da capital, sr. OctacllloNegrão de Lima, marcou para apróxima segunda-feira a solen-nldade de sua posse. Procurado,hontem por varias delegações dooperariado municipal, da Asso-ciaçâo Commerclal e outras en-tldades associativas que dese-jam tenha o acto de sua possecaracter solenne, aeeeltou essashomenagens a que assistirãotambém o presidente AntônioCarlos, os ministros da Educa-ção e da Agricultura, bem comoos delegações do Rio e dos Es-tados que ainda aqui se encon-tram e cujo regresso ficou mar-cado para segunda-feira á noi-te em trens espeelaes.

E' possível, porém, que o pre-sidente da Câmara e vários de-putados regressem ao Rio ama-nhã, á noite, em carro ligado aonocturno da carreira.

Bello Horizonte. 6 (Do nossoenviado especial) — Realizou-se,hoje, a solennidade da posse dosnovos secretários do Interior eEducação. Desde duas horas datarde que os edificis das Secreta-rias começaram a encher-se doautoridades e elevado numero depessoas, tocando na entrada umabanda de musica. O sr. GabrielPassos recebeu, logo ao entrarno edifício, uma grande manifes-tação da offlcialidade da ForçaPublica, sendo saudado pelo com-mandante de um dos batalhões, oqual lho collocou á lapela o dls-tinetivo de commandante supre-mo da força militar do Estado.No salão nobre foi feita a trans-missão do cargo pelo sr. ÁlvaroBaptlsta, actual chefe de policia,que o saudou em breve discurso,respondendo o sr. Gabriel Passose agradecendo as homenagensque lhe eram prestadas.

Assistiram a cerimonia os srs.Antônio Carlos, Odilon Braga,Gustavo Capanerrui, generaes Bar-cellos e Franco Ferreira, além dealtas . autoridades do governo doEstado. O novo secretario como-çou a sua carreira publica comoauxiliar de gabinete do secretariodo Interior, na presidência Olega-rio Maciel, donde em seguida pas-sou para officlal de gabinete dopresidente do Estado, na vagadeixada polo sr. Gustavo Capane-ma, que havia sido nomeado se-cretario do Interior. Depois, foieleito deputado e agora escolhidopara secretario do governo do sr,Valladares.

Respondendo â saudação da of-flclalldade da Força Publica, osr. Gabriel Passos declarou quefalava pela sua hôca o espiritode Olegarlo Maciel, de quem seorgulhava de ter sido discípulo eamigo Intimo.

A posse do sr. José Olinda deAndrada, no cargo de secretarioda Educação, realizou-se ás 3 ho-ras da tarde, com grande assls-toncio, O sr. Ovldlo de Abreutransmlttlndo a posta pronunciouum discurso de saudação. Fala-ram, também, um representantedo professorodo, offerecendo umacaneta de ouro cravejada de pe-dras preciosas, para servir na as-signatura do termo de pesseum collega de turma do professorOlinda e o presidente do Dlrecto-rio Progressista do Juiz de Fora,tendo o novo secretario agradeci-do a todos os discursos. Estes fo-ram Irradiados.

A's 4 da tarde, teve logar amanifestação dos funecionarios daSecretaria das Finanças ao sr.Ovldlo de Abreu, por motivo dosua continuação no cargo. Reuni-dos no gabinete do secretario, foidada a palavra ao sr. HenriqueCabral, dlrector da Despesa, queexprimiu a satisfação de todo ofunccionollsmo pelo acto espera-do o acertado do governador doEstado. Falou, também, o func-cionario Osório Couto, respondon-do em agradecimento o sr. Ovl-dlo de Abreu, que disso tudo fa-ria para não desmerecer da con-fiança do governo, contando, paraisso, com a dedicação de seus au-xlllares,

Bello Horizonte, 6 (Do nossoenviado especial) — Causou boiImpressão, na opinião publica, aescolha dos auxlllares do goVer-no constitucional do Estado deMinas. O novo dlrector da Instru-cção é o sr. Waldemar Tavares,antigo professor de vários collo-glos de Bollo Horizonte. A che-fatura de policia continuará en-tregue ao sr. Álvaro Baptlsta. Oserviço de radio do Palácio da LI-bordado também continua sob achefia do sr. Josaphat.

Os srs, Gabriel Paesos e OllntoFonseca foram nomeados, o pri-melro, secretario do Interior, e osegundo, chefe do gabinete do go-vernador. Ambos foram discípulose amigos Íntimos do presidenteOlegarlo Maciel, que os ajudou aIniciar a carreira publica, Por Issomesmo, tem recebido.muitos abra-çob o coronel Osório Maciel, Ir-mão do grande presidente de Ml-nas Geraes.

Bello Horizonte, 6 (Do nossoenviado especial) — Em carro es-peclal, ligado ao nocturno minei-ro, seguo, hoje, do regresso aoRio, o deputado gonoral Christo-vão Biircnllos, quo velu assistirá posso do ar. Benedlcto Valia-dares, no governo constitucionalde Minas. Em palestra com odeputado fluminense, á salda doPalácio da Llberdado, aonde foraapresentar despedidas, disso o gc-neral estar multo Ballatelto comn demonstração do cohcsão o dls-clpllna dos deputados do PartidoProgressista. Accontuou estarcorto quo Minas vao ontrar numperíodo do nctlvldado fcciindn.com gciül hpnpflolô para o palz.

Tiuiilji in íllil)|i|'CUla o dcpuladu

O sr. Getulio Vargasmanda elogiar

O ministro da Guerra dirigiuhontem, ao chefe do Departamen-

PELASAUDE E EDUCAÇÃO DA CREANÇAIMPEDBIENTOS DA AMAMENTAÇÃO

Dr. Ladeira MARQUES

Varias são as causas, que asmães consideram capazes de lm-pedir a amamentação.

Assim, o reapparecimento dasto do Pessoal do Exercito, o se-j regras no perlodo do aleitamento.guinte aviso

"Cumpro, com prazer, a deter-minação do exmo. sr. presidenteda Republica, contida em officlosns. 27 e 28, de 3 do corrente, nosentido de serem elogiados emboletim do Exercito:

a) — O commandante do desta-camento de aviação da 3a regiãomilitar, e os aviadores que flze-ram o serviço de correlo-aereo en-tre Porto Alegre e S. Borja, quan-do s. ex. esteve, em 1984, nestaultima localidade, transmlttindo-lhes os agradecimentos do chefeda nação, pelos bons serviços queprestaram, nos quaes reconheceus. ex., com satisfação, uma pon-tualldade digna de realce.

b) — Os sargentos, cabos e sol-dados constantes da relação an-nexa e pertencentes á 3a regiãomilitar, pelos bons serviços queprestaram na equipe de transmls-são que funcclonou èm São Bor-ja, por occaslão da visita de s. ex.a essa localidade,

"comprimidos"BARDY"

Azias — GazesDyspepsias — GastralgiasEnxaquecas — Más digas-

toes — Enjôos._ ____ (36038)'

SOFFRE UM DESASTRE UMAVIÃO DO EXERCITO

Esse apparelho conduzia umaurna eleitoral do Piauhy

Circulou a noticia, hontem con-firmada, do desapparecimente, noPiauhy, de um avião do Exercitoque transportava a urna eleito-ral de Parnahyba para Therezlna.

Esse aparelho havia sido avls-tado quando voava sobre BurityEi-avo, além de Caxias, seguindopara a capital piauhyonse, orien-tado pela linha férrea,

O facto de não haver elle che-gado a Therezlna alarmou.

Flzeram-se previsões, conolu-Indo que elle caíra ou fizera umaaterissagem forçada em qualquerponto deshabltado,

O director regional dos Correiose Telegraphos tomou varias pro-vldenctas no que foi secundadopelo interventor federal, capitãoLandry Salles, e entre essas provi-donclas figurou o pedido de auxl-lio de um' outro apparelho que seachava em Fortaleza, Ceará.

Finalmente, foi o avião encon-trado. Cairá a 60 kllometros deCaxias o os que o descobrirampuderam verificar que elle seachava completamente domnlfl-cado. Entretanto, os seus trlpu-lantes e passageiros, entre estes osr. Japy Magalhães, Irmão doInterventor na Bahia, nada sof-freram em conseqüência do desas-tre.

EXPULSO COMO ELEMENTOPERNICIOSO E INDESEJÁVEL

0 Syndicato Nacional de Vete-rinarios e o dr. Octavio

DupontRecebemos do Syndicato Naclo-

nal de Veterinários a seguintecommunlcação:"Sr. redactor do "Correio daManhã" — O Syndicato Nacionalde Veterinários, pelo seu presl-dente abaixo asslgnado, vem tra-zer ao conhecimento de v. 8. que,em sua assembléa geral realizadanesta data e por maioria absolutade votos, foi expulso o medico-veterinário, professor Octavio Du-pont, actual dlrector da EscolaNacional de Veterinária, por serconsiderado elemento pernicioso eIndesejável no selo desta associa-ção de classe.

Attenclosas saudações. — J. Li-ma.»

CARTILHA DAS MÃESdo Dr. Blartluho da Iloeha

Acaba de apparecer. Clvllisaqão Brasileira — Editor.

186890)

A DÍVIDA DE GRATIDÃO DEPORTUGAL

as dores na região lombar, ounova gravidez, são razões quoembaresJm, para ellas, a conti-nuação do aleitamento. Conslde-ram erradamente a dOr na regiãolombar expressão de fraqueza doorganismo, quando a mesma ê, noentanto, conseqüência da contra-ção uterlna, condicionada a re-flexo que tem origem na glan-dula mamaria, por occaslão da su-cção da croança, no acto da ama-mentação. E' este reflexo, poresta fôrma, benéfico ao organls-mo materno, uma vez que a con-tracção uterlna favorece a rein-tegrãção deste órgão no exerci-cio de sUas funeções normaes.

A gravidez e o reappareclmen*to da menstruação, não Impedemtambém a continuação do aleita-mento. Nenhum damno ha paraa creança em - continuar a serornamentada pela mãe, no caso degravidez. Sõ será o aleitamentointerrompido nos casos forçadosem que o leite venha a faltar, jáem conseqüência da própriagravidez, ou quando o organismomaterno hão possa mais resistira sobrecarga de trabalho quepassa, então, a supportar.

Da mesma maneira não seráinterrompido o aleitamento noscasos em que haja o reapparecl-mento da menstruação. E' tre-quente neste período, a quota deleito vir passageiramente a decrescer, passando, desta fôrma, opetiz por transitória phase desub-allmentação, geralmenteacompanhada de ligeiros desar-ranjos, que os mães erradamenteattrlbuem a alterações na compo-slção do leite, sendo isto, multasvezee, motivo para a interrupçãodo aleitamento.

No correr de certas moléstiascontagiosas como: erysipella, In-fecção puerperal, varíola, dlphteria, etc., em que a creança ae ex-põe aos riscos da infecção, emcontacto dlrecto com as mães, oleite deverá ser extraído, e mi-nlstrado ao petiz, segundo a exi-gencla de suas necessidades.

No entanto, no curso da dlphte-ria da creança, poderá a mãe pro-

{Ex-assistente da Clinica Margarldoe Cblatfarclll)

submetta á acção preventiva davacclna anti-diphterica.

(Continua.)

p. s. — Toda corresponden-cia deve ser dirigida ao Largoda Carioca n. 5 (Edifício Cario-ca), 5- andar, salas G01-502. Pe-dlmos nos sejam enviados opeso e a edode da creança e, por-menorizadamente, o regimen qu»vem sendo adoptado.

1NFORME3 B BEOlMENB

O bm° d» 8 kllM • lí0 a™""" ert*bem para a edade de neto meies. Era-quanto o pequerrucho estiver com olar-roca dar sei» reíelsoe» por dia: is 6.0, 12, 8, 6 e 0 horaa. A'a 8, 0, a, 8e 9 hora», dar o aeguuito mlngao feitocomi duaa colliere» da» de chá de Pep-tosan on Klnder-Brot; duaa colheres daade chá de cacáo peptosan; duaa colha-rea daB de cha de Dextropur ou Nutro-roalt; 220 grammaa de água. Ooalnbaraté reduilr a 180 gTammas e Juntar de-poli a» momo 1 1)3 colher daa de sopade leltelho (Nutrida, Butyol, Eledon,etc.) Ao melo-dla: caVdo mafro de íraa-ío emrroaaado com arro» ou aemolua.Sobremesa de maça crua ralada on ba*nana. D6 i creança no Intervallo daa wfelcoea mnlto liquido: atua Prata osVlcby, chis, asua liltrada.

Aperar do peHa estar aómcnte comspIb mexes e nílo haver ainda rompido oadentinhos, não imiKíde isto que «e lhopossa dar fruta» como aoliremesa: caldode laranja, do tomate, de Uma, bananacrua amitsaada com aesucar, etc.

seguir o aleitamento, desde que se fervido,

Como auxiliar do leite materno inriB*ta no emprego do leltelho, qu» uma veahabituado o paladar do peUt, passará «acceital-o de preferencia.

Esteja carta que o potls, (edade talamezes e 11 dias), absolutamente nioenjoou do mlngao. Desde que a criançaaccclte bem um determinado alimento»quando pasta ft rocusol-o 6 devido a umaCftUW que eomiwte ao medico ln«atiffar»Assim no curso daa infecto" « do, "dea-arranjo»", etc., é freqüenta a creançaperder o appetlte a o» pae» attrlbuemerradamente a oceorrencia ao facto dohaver enjoado do alimento, trazendo mui-tai veies, ffraves inconvenientes & trocaprecipitada de reglmen, »em consultaprévia do medico eapeclaUsta.

O peso do cinco kiloa a melo a lnsnf-«ciente para a edade d» quatro meieae cinco dias.

Nio obstante haver quantidade lnal-gnltlcanto de leite continua a dar epeito, ante» da» mamadelraa.

Begimen de sela roíolcoce: ia t, 9,li, 8, 8 e 9 hora». Dar neataa hora»,o seguinte mínçáo feito com: 1 1|2 co-lher daa do chi de arroilna; 1 1|2 colherda» de chá de assucar; 80 grammat deágua. Coilnhar ate reduilr 4 metade ejuntar 100 grammaa de leite de vacca.

UMA UNIDADE DOEXERCITO RE-CENTEMENTE

CREADAEstá ella em trabalho

na rodovia Lages-Passos do Soccorro

O 2a batalhão de sapadores, or-ganlzado recentemente e que seacha em trabalho na rodovia La-ges-Passog do Soccorro, em San-ta Catharina, segundo lnstrucçõesdadas pelo ministro da Guerra,terá as seguintes subordinações,ã 2* região militar, quanto a as-sumptos attlnentes oo pessoal, In-corporação e desincorporação deconscriptos á 5* região, quanto ádisciplina geral e instrucção e áDlrectorla de Engenharia, na par-te technlca e administrativa, re-latlva á commlssão que vem exer-cendo, por conta do Ministérioda Vlação.

Lisboa, 6 (Especial) — E' doseguinte teor o projecto de leihontem apresentado á AssembléaNacional pelo deputado CarneiroPacheco, e que vae ser enviado âCâmara Corporativa :

"Considerando que é deveressencial do Estado Novo realizarjustiça, e nada o dispensa de arendermos a seus mais altos servldores;

Considerando que é do pro-prlo interesse nacional apontal-osã gratidão dos concidadãos e of-ferecel-os como exemplo educatlvo ás novas gerações;

Considerando que a formlda-vei obra constructlva da revolu-ção portugueza deve ao generalOscar de Fragoso Carmona o seusurto de possibilidades lncalcula-vels, quo o próprio chefe do go-verno, em mais de um documen-to publico, tem sido o primeiro aexaltar;

Considerando o próximo Inl-cio de seu novo septcnnlo de pre-sidenciu da Republica, como umaInadiável opportunldade para umamerecida homenagem que tambémserá ao nosso glorioso exercito deterra e â marinha, pelo movlmen-to salvador de 28 de maio de1D26;

Tenho a honra de propor queesta Assembléa, Interpretando avontade da Nação, deorete o se-gulnte :

Art. Ia — E' elevado á dlgnl-dade vitalícia de marechal o ge-neral Antônio Oscar Carmona,

Art. 2° — O governo tomarátodas as providencias necessáriaspara a Immediata execução destalei».

m iai tmUm grave desastre d: aviação

na linha Praga-AmsterdloBerlim, 8 (Especial) — Nas tm-

mediações do Brllon, perto deKassel, no Hesse - Nassau, umavião de passageiros da linhaPraga-Amsterdam, voando multobaixo, tocou o solo, capotando odospedaçando-se.

Tlvorum morte Immediata doispassagclrna o trea tripulantes.

FESTA DAS CADERNETASESCOLARES

0 Rotary Ciub ás creanças dasescolas muaicipaes

Realiza-se, hoje, das 8 ás 12horas, no Palácio Theatro, gen-tilmonte cedido pela EmpresaBrasileira de Cinemas, a Já tra-dlctonal festa do Rotary Club,destinada a premiar as creançasdas escolas publicas do DistrictoFederal.

Nessa festa, que reunirá cercade dois mil alumnos das escolasmuniclpaes, o Rotary Club dls-trlbutrá cadernetas da CaixaEconômica, com o deposito inl-ciai de 60$000 ao melhor alumnode cada uma das 226 escolas ele-mentares da Municipalidade, queae tenham dlstlnguldu no annolecttvo transacto.

A' festividade comparecerãocs rotarlanos dos clubs dos Es-lados que se acham presentemente nesta capital, ,-eunldos na8a Conferência Annual dos Rotary Clubs do districto brasileiro.

Morreu o maestro polonez EmilMlynarski

Vorsowlo, 6 (Especial) — Fal-leceu o grande maestro e compo-sltor polonez Emil Mlynarski, quofoi de 1910 a 1916 regente da Or-chestra Symphonlca da Escosslae que durante dez annos dirigiua Opera do Estado nesta capital.

liilW ÜTEIS

mineiro sr. Delfim Moreira .Tu-nlor, quo deverá embarcar, tor-ça-felra, com destino a Pernam-huco, ondo vao ropresontar o go-vormulor do Mina» uu posso dosr, Num Cavalcanti,

PAGAMENTOSNO TH1SSUDKO NAOIONAL — Na

Pagodoria do Tbcsouro Nacional seríioIiagss amanhfi, as seguintes folhas do7" dia utll: Aposentados da Educntflo eBaude Publica e Aposentados da Vlaclo,do G n Z; serventuários do Culto Co-tholteo o Abonos provisórios a pcnslo*nistas, o nas respoctlvas sedes: Dlr«cto-ria de Assistência a Ptychonatn», Ins-titulo Benjamln Constant, Escola profls-slonal de enfermeiros.

NA PIlKr-KITUltA - Serio pagasamanhl aa seguintes folhas: Protesto-rea primários, de letras N a 1,. Pessoaloperário da Dlrectorla Geral do Unge-uharla.

LEILÕESBiailzani'Bt) os seguintes tOASA OÜ.NTUUSn (matrlt) — Pcnho-

res, no dia 10 do corrente, ia 18 ho-ra», i rua Lula de Camões ns. HS-47.

0. B. ÁUREA BRASILEIRA (flllnl)1'enliores, no dia 0 do corrente, úrua 7 de Hotombro n. 187,

CASA JOSÉ' OAIIKN (tlllal) — Pe-nhori-H, no d'a 11 do corrente, 4 ruaD, Mamei n. 24.ocl

OASA JOSÉ' OAHEN — Penhores,no dia IS do corrente.

JOSÉ' MOREIRA DA COSTA a Ola.PenuorcA. no dia 10 do corrente, no

Boceo do husurlo u. fi.LEVY GOMES ft Cl». — Penhores,

no i)la 15 do corrente, A travessa doRosário n. IS»

VIANNA, IRMÃO ft Cia. — Penhores,no dln 10 do corrente, i rua I'edro Ius. Sb-PO.

DIA iOD f E.Kstflo eícnlndn* pnrn o wrvlc<i M «lis

ao ¦'Hiiiitiíiiiieiiio *i»« \'<- ninl 'io l.MTfltt»,itfitUiíj pnrn Mm •*.( li" •• r llnr-bota Orclrt. I')i>< <-> o .'-ui>Iím|ii htifii-,

Rodrigues Um», e para amanhl, o Mr-gento Arlsteu Malhelros de Mendonça *o soldado Antônio Rodrigues d» Mello.

POLICIA CIVILDO DISTRICTO FEDERAI, — Eati

de dia, hoje, i Repartição de Policia,o 2° delegado auxiliar.

Dará dia, amanho, e 8° delegado ao*xlllar.

SERVIÇO POSTALA Dlrectorla Regional do» Correlor de

Districto Federal eipedlri malas peloaseguinte» vapore»:

Amanhl:'Ávila Btar", para Elo da Prata, re-

cebendo impressos, ate 10 horaa; obje-ctos para registrar, atS 9 horaa; carta»para o interior da BepubUca, ate 11horas."Ariana»", para Elo da Prata, reco-bendo Impressos, até 10 horas; objectospara registrar, atâ 0 horas; cartas parao exterior da Republica, ate 11 horas.

DepoIs.de amanhfi:"D. Pedro 11", para Norte ate Ha-

náos, recebendo impressos, até 6 horaa;objectos para registrar, até 18 horas da8; cartas para o interior da Republica,até 7 horas."General San Martin", para Madeira e,Europa via Lisboa, recebendo impressos,ati S horas; objecto» para registrar, até'8 horas; curtas para o exterior da R«-publica, atS 10 hora».

"Hlghland Monnrch", para La» Pateaa« Europa via Lisboa, recebendo lmprea>sos, ato 0 horas; objectos para registrar,até 8 horas; cartas-para o interior daRepublica, atí 0 1|2; ldcm, liem, comporte duplo, ate IO hora»; carta» parao exterior da Republica, até 10 horas,"Conte Grande", para Rio da Prata,recebendo ImpressoB, até 11 horaa: obje-ctoa para registrar, até 10 horaa; car-ta» para o exterior da Republica, at*12 horaa.

PUARMACIAS DE PLANTÃOEstio de plantio hoje aa atgnlnte*

pharmaclas:8. JOSÉ' — Bna Primeiro de Marco

n. 17 « rna da Quitanda n. 27.SANTA RITA — Rua Acre a, 88 •

avenida Marechal Flôriano n. 55.S. DOMINGOS — Bna Uruguaia na-

mero 208.SACRAMENTO — Rua Senhor doa

Passos n. 236 e rua Buenos Aires nu*mero 161-A.

AJUDA — Bna B. José a, 118 e roaPedro I n. 20.

SANTO ANTÔNIO — Avenida Memde Si n». 45 e 174, rna doa Invalldoan. 51 e rua do Rlachuelo n. 882.

SANTA THEREZA — Rua do Catteten. 80, rua da Lapa n. 85 o rua Áureon. 30.

GLORIA — Rua do Cattete n. 287,rua daa Laranjeira» n. 166-A, rua Cos-me Velho n. 128 e rua Marquez deAbrnnte» n. 214.

LAGOA — Rua Voluntários da Pa-trla n. 152, rua Arnaldo Qnlntella na-mero 40, rua da Paasagem n. 94 e rnaMarechal Cantuarla n. 152-A.

GÁVEA — Run Hnmayti n. 140, ro»Voluntários da Pátria n. 805, rua Mar-nuez do S. Vicente d. 18 e rua JardimBotânico n. 720.

COPACABANA — Rua Salvador Cor*rea n. 46, rna Copacabana ns. R87 «817-A, rna Visconde de Plraji n. 88S.

SANT'ANNA — Rna Visconde de Ita-tina n. 70, rua Frei Caneca n. 5, ruaJnllo do Carmo n. 9 o rua Marque» 4oMapucilijr n. 285.

GAMBOA — Rn» BarJo do S. Fellxn. 165, rua do Livramento n. 78 • ruaSaneo Christo n. 181.

ESPIRITO BANTO — Rua Nabucede Freitas n. 132, rna Jullo do Carmon. 208, rua Estado de Si n. 26, ave-nlda Francisco Blcalho n. 232, rua Se-nador Euseblo n, 233,

BIO C0S1PRIDO — Rua HaddockLobo na. 100 e 401, rua Catumhv na. So 121, rua Arlstldes Lobo o. 238.

ENGENUO VELHO — Rua do Matto-so n. 47 o rua Marli e Berro» n, 802,

S. OHKISTOVAO — Rua 8. Cbrleto-vão n. 521, rua Bella n. 137, rna Bom-(lm n. 101. rua S. Lul» Gonzaga ns. 81e 077, rua General Sampaio n. 42.

TIJUOA — Rna Conde do Bomflrans. 08, 300 o S10, rua DesembargadorIsldro n. 08.

ANDARAUT — Avenida 38 de Se-tembro n, 230 e 844, praça Burilo daDrummond n. 20, rua Pereira Nime»n. 229, rua Theodoro da Silva n. 483,rua Unrfio de Mesquita ns. 237, 500 e700.

ENGENHO NOVO — Rua Anna Neryn». 388 o 508, rua Viuva Cláudio nn-'mero 4(10 n rua Vinte e Quatro de Matan. 005.

MEYER -~ Rua Dias da Cru» n. 470,rua Adriano n. 07, rua Vlllela Tavnreen. 848 <-. rua Barão de Bom Retiro nu-mero 151,

INHAÚMA — Rna Arcbla» Cordeiran. 028, avenida Suburbana ns. 1818 e2.850, rua José do» Rela a. 174, rnaQoyaz n. 408 e rua CiipHIo Rezeudan. 177.

PIEDADE — Psaca do Encantadon. 0, rua Assis Carneiro n. 10, rua Cia-rliuundo de Mello n. 400, rua Elias daSilva n. 275, avenida Suburbana nu-mero» 2,708 e 3.040, rua Padre No-brega n. 133, Estrada Nova da Pavunan. ft-A.

ENIIA — Avenida Nova York flo-mero 14, Eatrada do Norle n, 121, ruaCanloHo du Mornos n. flOO o r.sn, ruaLoopoldlnn Rego n. 314, ma Quilo nu-mero 36, rua Lobo Júnior n. 8(1 o Es-tradii do forto Velho n, 045.

1RAJA' — Itiiu Urano» n. 003 (Ra-mua), rua Urano» n. 1385 (Kstaclo Pe-dro Ernesto) o rna dos llomolro» numera20 (Penha).

PAVUNA — Estroda Urui do Plnnan. 521, rua Gunnoré u. 215, rua MajorConradn n. 80,

MADUREII1A — Rua »Niinto Alexan-tlrlna n. ISO o avcntdn Automorcl Clubn. 135.

ANCHIETA — Eitrnila Nn««r«tb nu-mero 788,

JACARÊPAGUÂ' — Estrada d» Fr*-giiòzla u. 057, rua Cnudlilo Bealclo nu-mero 1,223 e rim Corouel Dan^ol ou-moro 400'A,

CAMPO ORANUI-; — Rua FerreiraBorges n. 22 e run Coronel Agostinhoti. 43.

SANTA I-UUJ5 — Uua Bnrlo do tavil-ifln n :n

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CORREIO DA MANHÃ — Domingo, 7 de Abril de 1935

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O patrão telephonou,dizendo que a Senhoranão o espere para ojantar.

Esí-s bem, fifina. Pôdeservir a mesa

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. ..

E* sempre assim.Cada vez quefico doente oHaroldo tem umpretexto paranão vir, e deixa-me sozinha emcasa.

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ff— Que annunciosuggestivo:"Os ma-ridos 'são mãos en-fermeiros". Ah! E*um annuncio d'ASAÚDE DA MU-IHER". Mas queverdade profunda!Eu que o diga... E,si eu experimen-tasse esse remédiotão famoso?

i\V - mm

*- Que milagre, Harotdol Hojenão é dia de ires ao club?

— Qual, minha querida, o meuclub és tú...

OS MARIDOS SÃO MÁOSENFERMEIROS

Elles se irritam quando as es*posas adoecem, e com o seumau-humor o que conseguem éapenas augmentar a affliceãoao afflicto. Cabe ás Senhorasevitar, o quanto possível, situa-ções dessas, tão fáceis de pre*venir.

Os incommodos de senhorasnão constituirão nunca a ori-gem de perturbações da saúde,com o uso constante do remédioque tem no nome a synthese desuas virtudes i

ASA11DEDA MULHER

(43733)

0 aeroporto para dirigiveis, em Santa Cruz

visita de hontem, promovida pelo Symfato Conüor,ás obras ali realizadas

sw SíífSíiíí MM.

lilliillllilllllllllllílllllllilllllllllllllllltimsssi:!f~mssísMm:z:sm:;mmsmsmsmsmss&siÊmMmWÊmÊM^sWsW^ssWÊWãmmmmmmMs:smMMmMsMmmmm:m

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¦ii*....::::í;::::;:;:::'

O hangar qne está sendo construído nesta capital para o Zeppelln0 Syndlcato Condor promoveu

hontem, pela manhã, ao* repre-sentantes da Imprensa carioca,unia visita ao campo de SãoJosé, em Santa Cruz, onde estftsendo levantado o aeroporto pa-ra dirigiveis, Em carro especialque deixou a gare D. Pedro II,ás 8 e 10, a comitiva se trans-portou, em giro rápido, ao novoaerodromo, sendo observado oque so vae fazendo na grandeplanície. Os trabalhos, sob adirecção do engenheiro KarlEoesch, proseguem actlvamente,tendo, de tudo nos dado lnfor-mações, o sr. Stadthagen, queé, como o engenheiro Roesch,um dos technlcos da Luftschlf-íban Zeppelln.

Ba excursão participaram, aln-da, o dr. Alberto BittencourtBedfortl, engenheiro chefe dasoíficinas da Central, no Entre-nho de Dentro; o dr. César Grll-Io, dlrector do Departamento deAeronáutica civil; Pedro deSouza Filho, representando oguarda mor da Alfândega, sr.Prado de Carvalho, além dos dl-redores do Syndlcato Condor.

O CAMPO DE SAO JOSÉ'O contrato elaborado em mar-

Co do anno passado entre o go-verno o a Luftschlfíban Zep-pelin, do Frledrlchahafon, tomcorno se sabe, por objecto, oestabelecimento de uma linha re-guiar do dlriglvols entre o Bra-sll o a Europa, e a construcçâo,no Rio de Janeiro, de um aero-Porto publico para dirigiveis.

O serviço regular sõmento po-der! ter Inicio quando termina-,das as obras em andamento, nocampo de São José. Em vistadisso 'houve empenho em que asobras fossem Iniciadas o maiscedo possível.A primeira prooecupação foilocalizar um logar apropriado

jarn a execução do aeroporto.Necessltava-so do um terrenoplano, de cerca de um milhão demetros quadrados, livre, do cons-tvucçõcs publicas o outros lm-pcdlmentos, nsslm como não su-jeito a neblina e outras pertur-baçBes atmospherlcas, conse-«mentes das proximidades defnontunlias.

O campo do Süo José foi ounlco nim pareceu reunir todosos requisitos. Dnhl a sua esco-Ina pnm, nollo, se levantar oíioioporto.

AS OBRAS PROJECTADASAs obras projectndns, e Jaoastnnto ndeiwi todas, constam

Jo um hangar, do 270 me-tros do comprimento por BOdo altum o largura livre;Jjin mastro movol do atracação,nlia.i roncas o demais npparo-i'i"mcnt(in necessários a movi-montaçflo do dlrlglvol atracadono mastro) lnstnllnção completaP'tr". a producção de gaz hydrn-Ronio, com enpaoldudc. pnm 3.000metro» cuhlcos dtnrlo*, sendo oS'iz produzido pelo processo elo-Otrolltlco! Instnllnciio completapara produoçflu do gnz cnmbus-iivcl. nprovcltnndo-no, para tolproee««o, 0 gnz Propnn, Impor-in<io cm «arnifas de aço, o qualvem misturado com hydrogonlo;¦aooaaento das águas pluvlae»

do terreno; rede de energia ele-ctrica, rede telephonica, edlfl-dos . necessários & administra-cão, offlclnas de concerto, edl-flcio de alojamento das tripula-c9es, rua de accesso ao hangardentro da área demarcada, e ou-tros de menor vulto.

O governo, analysando a lnl-clatlva fez construir uma estra-da de rodagem entre Santa Cruze a área demarcada, tendo aCentral do Brasil estendido umramal de Santa Cruz ao campode São José.

LIGANDO A CIDADECAMPO•

AO

Para o serviço de ligação en-

tre a cidade e o campo, fez aCentral construir uma composl-cão calcada sob orientação doengenheiro das offlclnas de En-gonho de Dentro, dr. AlbertoBedford, composição essa queviajou, hontem, constituindo-sede dois carros dotados de todosos requisitos necessários ft suafinalidade, amplos, commodos,hygienicos. Foram construídosnas offlclnas de Engenho deDentro em menos dé um mez.O carro principal é dotado deduas divisões, uma para as au-torldades da Policia Marítimaque poderão, em pleno percur-so, examinar os documentos de

(Continua na 6.* pag.)

jissim ralou a experiência..

Trecho de carta

0 BANACLUBFoi-se-me o socego 14 em

casa. A creançada accesa meagulhOa sem cessar, com suasperguntas.

Não mais posso, como dantes,lêr socegadamente, em minhapoltrona, & luz branda dum que-bra luz, os Jornaes do dia.

"Papae, pergunta o Lulzi-nho, você jft viu esse Bana-club!"

• — "Isso é uma propagandade um doce, meu filho, deixeo papae lêr os Jornaes."—i "Mas, papae não ê de doceque o Luizinho estft falando" —Intervém o Flavio, o mais es-perto de'todos. "E* uma nisto-ria de Club para creanças quemo contaram — olhe ahi, nestejornal, um dinheiro do tal Club,um negocio do banaconto, parapagar a inscripçâo."

"Isto ê brincadeira do pro-pagandista, meninos. Elle estftse divertindo e divertindo os ou-tros & custa das creanças queacreditam em tudo."

"Mas", — retruca o Fia-vio, — "como é que o meu colle-ga Gilberto, Jâ foi lnscripto nes-se Club ? A tia delle foi hontemInscrever o o Gilberto está con-tando uma porção ds historiasdo tal Club: vae haver salão decinema e gymnaslo, e campo defootball e blbllotheca e uma por-ção de coisas."

"Estou dizendo a vocês,que Isso ô reclame, propaganda;todos os fabricantes costumamse utilizar de processos mais oumenos espectaculosos, para cha-mar a attenção. Uma diversãode annuncio, nada mais.

E, façam-se o favor; deixemo papae lêr este jornal socega-do, sem mais interrupções."'•rrSa í; papae"— iiibrstw-oFlavio. "Você estft enganado.O tal club é de verdade. A tiado Gilberto me contou tudo, di-reitinho, e ella não disse queera brincadeira. Oh 1 Papae!Você vae nos Inscrever amanhãno club. Corte ahi o tal Bana-conto, mamãe jft comprou acaixa do doce, onde tem maisuma nota." • • •

E assim, assediado por todosos lados, para poder readquiriro socego e terminar minha leitura, prometto tratar do assunrpto amanhã.

Mas, no dia seguinte, na pre-oecupação absorvente dos ne-gocios, esqueço-me do promettl-do, e, & noite, de volta a"sweet nome" sou recebido pelacreançada soffrega:

"Então, papae, Jft deu onosso nome, lft no club 7"

"Como é o negocio da Ba*nalandla ?"

"Jft estou lnscripto T"Era uma vez o meu socego

nnowi outra noite... As oiiaI-xas, as solicitar.üíj dos petise?

ão esmorecem até a promessaformal de, no dia seguinte, nãohaver mais esquecimento.

Effectlvamente, ft tarde no ou-tro dia, me dirijo para a sededos annunciantes afim de syn-,dlcar, e evitar para meus garo-tos, futuras desillusSes.

A' caminho excogitava sobrea generosidade e philantropladesses fabricantes de doces, quelançaram, no mundo Infantil, talalvoroço com seu programmaprenhe de Interesse. Vislumbra-va, claramente a reclame; masa offerta positiva de tantas van-tagens para os mlnisculoa com-pradores, ralava pela philantro-pia pura... E' verdade que oconceito moderno de philantro-pia que vem substituir a inille-naria caridade — se resume cmdistribuir, dos seus lucros, umaparte para a humanidade.

B lft chegando, hão sem certoBceptlcismo, solicitei dos crea.dores desse reclame, que me In-formassem sincera e claramen-te, sobre as realidades do Ba-naclub, tão trobeteado pelascreanças.

através duma exposiçãosimples, pude perceber as pdssi'billdades desse club infantil e agrande realidade que se revés-te. Nada mais é que a reversão, para as creanças, de umaparte dos lucros que os "abri-cantes têm, com o notável., augmento de consumo que o seuprodueto vae tendo e tora sem'pre mais, com a pressão constante da petlzada em adquiriros- banacontos e banaferroa ln>clusos nas latas e caixas de do-ces vendidas por essa Compa-nhia.

Os doces, effectlvamente sa-borosos, são sempre um engodopara as creanças; mas doces,que, além disso, trazem bana-ferros e banacontos com quo secomprem horas de prazer e dls-tracção numa. feira infantil dediversões, serão sempre preferi-dos. E" a forma lntelllgente deassociar o consumidor aos lu-cros do fabricante desde que es-tes augmentam com o consumo.

E & vista dos planos, que meforam mostrados, do schema In-telligente da sua execução, nãopude deixar de inscrever nesseclub também os meus petlzes, etransformal-os em banaboys.

E de volta para casa, preven-do a satisfação da garotada, iameditando na ldéa diabólicadestes fabricantes, de fazer ospães se mexerem, por meloduma subtil aguilhoada nos seuspetlzes...

DR. A. DE BARROS

\mWàJgi .^^^^HKrS

Wi^â ^IniÜ-üü^í ° melhor "*W ^ ^ \M faaTT^^T' I lMMi bronchlte, IWàáÉÊrnSSQmWJj^WW coqueluche.!

(43268)

UNÇA-SE A PRIMEIRA PE*DRA DO MONUMENTO DE

DE0D0R0A cerimonia da manhã de boje,

na praça ParisA's 10 horas da manhã de ho-

Je, será. lançada na praça Paris,a pedra fundamental do monu-

mento nacional que vae ser er-tjutdo & memória do marechalManoel Deodoro da Fonseca,proclamador da Republica'e seuprimeiro' presidente consUtruclo-nal.

Ao acto elvlco deverão eom-parecer as altaa autoridades *representantes de todaa as cor-poraçües mlltares e civis.

A directoria do Centro Ala-groano comparecera Incorporadao para a cerimonia convidou to-da a colônia aqui domiciliada.

SOLICITEha

Installou-se hontem ka Câmara Mimicipaido Districto Federal'

Oactò solenne foi presidido pé desembargador Vicente •Piragibe, vice-presidente do TJtítoinal Regional Eleitoral r|f

iftjlírREALIZA-SE HOJE A ELEIÇÃO DO PREMTO RD0S DOIS SENADORES

"A CAPITAL»"CARNET" DE CREDITO

PARA Al SUAS COMP-?__

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'(44009)

SCENA DE PUGILATO NAAVENIDA

0 perito technico da policiafoi preso

For um mal entendido, verlfl-cou-se,'na madrugada de hon-teh. uma scena uõ pugilato entroo dr. Tabajara, perito technico dapolicia, e um freguez da CasaAmericana, onde'ambos se acha-vam. ' '.'.''.. '"_.'''

O technico foi preso pela poli-cia 'do1 5*' dlstrlcto' e mandadoapresentar 6. 3* delegacia auxiliar.

Por falta de apoio legal deixoude ser attendido

. -O dlrector geral da Fazenda,tendo em vista o processo emque- Luiz Tabosa Freire e outros,primeiros escrlpturarlos da Delegacla Fiscal no Maranhão, pe-dem autorização pura recolhe,rem a diíferença de jóia e con-trlbutçOes para o montepio, sobfundamento de que cs descontosa que são obrigados vem sendofeitos, de accordo com o limitede 300?000, quando os mesmospercebem o ordenado mensal de'aOOSOOO, resolveu Indeferir o pe-.dido por falta de apoio legal

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Um aspecto da solennidade da Installaçãó da Câmara, vendo-se ao centro, o. desembargador Vicente Piragibe que a presidia i>, ¦ '

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,ti*ij:eí»F^iiaCfi(«nRANOATLANllVé, dentre os bancosextrangeiros que func*cionam na America

do Sul, um dosque dispõem de

maiornumerode filiaes. >

De accordo com a convocaçãodo presidente, do Tribunal Re-tarde do hontem, na sala de ses-sSes do antigo Conselho Municl-pai, a installaaio solrnne da Ca-mara Municipal do Districto Fe-deral, sob i a presidência do des-embargador Vicente Piragibe, vi-ce-presidente ,<lanuolia cOrte dejustiça, nó impedimento do des-embargádbr' Arthur' Soares dèMoura.

A''hórá aprazaJa, vestindo togachegava ao edifício do legislativomunicipal, o desembargador .VI-çente Plragll)e, acompanhado dosecretario do Tribunal Regionalsr. Osmar Cunha, tendo sido re-õebido :no peryslllo por todos osyereádotès presontei e pelos fun-

cclonarlos graduado* da CâmaraMunicipal.

Conduzido para a sala da presi-dencla, foi logo levado ao re-cinto, ladeado pelo comman-dante Américo Fimentel, que re-presentou o presidente da Repu-blica e pelo vereador padre Olym-pio de Mello. '

.Ao penerrar no recinto, que se

achava repleto de convidados erepresentantes da Câmara dosDeputados e das alta» autoridadespublicas, encaminhou-se aquel-Ie magistrado . para a ; mesa dapresidência, por entre ' acclama-ç8es dos presentes. Ao mesmotempo os vereadores oecuparamás suas cadeiras e do pê a assis-

tencia aguardou p slgnal fie $&>tenção.

FALOU O DESEMBARGADORVICENTE PIRAGIBE

Apfls annunclar a abertura Sa.sessão de Installaçãó, o dosem*bargador Vicente Piragibe leu umdiscurso, em que evidencioua alta significação do acto quepresidia. Salientou a acção dospolíticos no engrandeclmento dopaiz, depois de lembrar a auapassagem pela política, e disseda significação do pleito cario-.ca para a formação do poder

(Continua na 6.» pag.)' .{"

Vil'

i.4j/u5)-»» <*»» *m< Brasileiros que regres*

sam á pátriaOheburgo, 6 (Havas) — A bor-

do do "Asturlas" embarcam hojepara o Rio de Janeiro o ar. Lln-nou de Paula Machado, a ara. Ce-Una de Paula Machado, o cônsuldo Brasil sr. João Baptista Lopese sua esposa, assim como a ara.Antonletta de Almeida Prado e ossrs. Bernard Watel • Jean Vai-

dener.

WmSãC' o que sente quem*-* só usa para o ba*nho, para o rosto, paraas mãos, o Sabonete

Eucalol^»n^^«?

(3S057)

xatopB3o »v*—• rt,en3aado c^BftX- .ue a vic

cert-e*

TOSSE ? BROMIL(4JB12)

Á política da des-VALORIZAÇÃO

Na Bolsa de Valoreside Amsterdam, os fundos

públicos experimentamreacção violenta

Amaterdam, 8 (Havas) — NaBolsa do valores ns fundos publl-cos experimentaram violenta rea-ram da paridade ouro. Isso fozcção om consonuenclu da suston-tação do florlm-ouro, quo reste-tiu com sucesso noB ataques es-peculativos de que foi alvo. Cer-tas moedas estrangeiras recua-com que fossem suspensas com-pletamonto uh remessas do ouropara o estrangeiro. O mercado deucçoeB registrou bulxas quo iamdo 5a 12 ponto». Ci: valores daarbitragem foram pnrtlcularmen-te attlngldos, ao pasco, que os doempréstimo do Eiiiado se ruor-fueram»

ABROLAbWK0LC0 D[flBOBOBO

O UERmiFUCO IDEAL(43894)

Vae casar-se a princezaMaria Adelaide de

SavoiaRoma, í (Havas) — O rei VI-

ctor Manuel deu o seu consenti-mento ao noivado da princeza Ma-ria Adelaide do Savoia e Oenovacom don Leone Mosslmo, príncipede Arsoll e duque de Antlcoll Cot-nulo. A princeza Maria AdelnldeVictorla Amélia, nasceu em Turim, no anno de 1001. B filha dofnllccldo duque Thomaz do Genova e da falicctda princeza. Isabel,dn Bavlora, e Irmã dos duques deimhioII, Borgamo o Ancona. oprlnclpo Lcono Mosslmo, duque deAntlcoll Corrado, nasceu om 1806.IS.filho do fallecldo prlnclpo Fran-cesco Masslmo o da princeza JSlao*iliar» Brancacclo,

• *

ANNUNCIANDOã chegada do

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A

...O PRIMEIRO DOS STARSRECENTEMENTE REMODELADOS

HOJE, 7 de Abril, o Ávila Star

chega ao Rio de Janeiro. E'uma data nn ciosamente esperadano mundo de nuvcgaçüo, porque oÁvila Star é o primeiro dos Stnrsremodelados que agora volta aoserviço regular entre a Europa e aAmerica do Sul.Este famoso vapor é agora maior,mais espaçoso, muito muis coufor-tavel, possuindo proa e helicesinteiramente novas e capazes dealcançar velocidades mais ultas.Os "dcclts" apresentam-se maisamplos e têm um grande logar des-

tinado para as crianças brincarem.Todas as cabinas e accommoda-çòes estão lindamente decoradas.Existem mais banheiros e maiornumero de camarotes inter-com-municantes. Numa palavra: o ÁvilaStar é o mais moderno vapor!

Os navios irmãos—o Almcda Stareo AndaluciaStar — cstSo aeguin-do de perto o Ávila Star no seuroteiro para o Brasil. Procure oagente Blue Star mais próximo —e reserve suas accommodaçSes emum destes modernos Stars!

BLUE STAR UNEA LINHA DO CONFORTO, SERVIÇO E CORTEZIA

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CORREIO DA. MANHA — Domingo, 7 de Abril de 1936

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AM nosso, asslioant». oedlmos masdar reformar aa aoaa esslgnsttiras astnd. terminaram, aflm t. «tltat ¦ tatu-ruDtáo aaa homui.

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TELEFHONES IGersaete ffiMOatAsrenela Central, aoB>

ÇSIves Irias. ¦ . . Ks-IIHH)Dfrectu •raprleUtlo . 2S.34MDlrector !1**MW

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BelKttoa, Aganola «Viu, JtoMop â CMesta Ad-arln*. SenHUnf, OIU* é a,>. «tiltst Tbomptoa U.*, Latln Amaricar,J. Waltar Tbompeoo a», UnUa Uda .A. Herrara. Standard ttda.. Editora Ba-Taro, tf. W. Am. Altncla PatUnatt, •Agticl. UodMTM d. fabUcacou.

AVISO IMPÕKTANTB' Ao. (otaoa turatatut*. dada praçaktltimot «o» admtsU aati autotlaado aÉsjiábw u aoaaaa eontaa • at. AVs>tipo DEVES. Nado «onalderado. talão.Qoamo»» «tros qo. .m Ul quildaoe

ESTADO DE MINAS• .Está percorrendo o Estadofle Minas, a serviço desta (o-lha, o o/compaonelro EurieoBaeta de Faria.

FRANCISCO MACHADOSOBRINHO

CtJRVELLO - MINASQueira comparecer á esta

merenda, para legalisar assoas contas, con urgência.

Trinca-fortesO commandante Qulrlno da.

Fpnaeca, a quem a cidade de Lis*boa deveu asslgnalados serviçosdurante a sua permanência nacommlssão administrativa, da Ca-mara Municipal, membro da Aca*dêmla daa Bclenclaa, aroheologo,rhllologo, ensaísta, novelllsta, bis-torlador daa navegações portu-guezas doa séculos XV e XVI, 6uni doa espíritos mais lnteres-«antes, mais cultos, mala untver-eaes na expressão da sua curió-«Idade intellectual, que, nos ulti-mos tempos, me tem sido dadopohhecer.

Com a mesma facilidade e —o que é mais notável — com amesma elevada competência, Qul-riho da'Fonseca estuda, indlffe-rentemente, o adjecttvo na línguaportugueza ou a obra colonial deAífoneo de Albuquerque; a lndu-montaria . medieval ou a repre*ssentação artística das armadas daíndia; a archltectura militar doprindplo do século XVI ou osvastos problemas da archeologlanaval portugueza; um portulanoou um baclnete de carnal; umpormenor de heráldica ou umacaravela do Infante; — e em to-dos estes trabalhos, em todos es-tes estudos de technica complexa,de investigação dlfficil, de pre-pâração demorada, Qulrlno daFonseca — especialista de mui-«pias especialidades — se affir-iria, não apenas uma capacidade,más uma autoridade que os en-tendidos reconhecem e respeitam.

Comecei a apreciar o autor dasafemorto» históricos e oroheolo-nicas das nãos de Portugal, antesde o conhecer — e, ate, antes deo ler — pelo multo bem que dellewie dizia Henrique Lopes de Men-donça. Com effelto, o meu ve-nerado e saudoso amigo variasvezes me falou do commandanteQulrlno como de um mestre In-contestado em questfies de ar-cheologia naval, e de um esplrl-' to eminentemente curioso de ver-dade e de belleza, que aluava, aoculto da, sclencla, uma tendênciaaccentuada para o convívio dasletras. Mais tarde, 11 parte da, obrado notável archeologo, e não meImpressionou apenas a sua eru-dição, a sua exhaustlva Informa-ção sobre os assumptos versados,a sua admirável lntulfião da his-toria, a sua perfeita e subtll dia-leetíca; foi com prazer que re-conheci, nas paginas desses livros,o domínio da fôrma, a dignidadeda èxprossâo, o sentido das pro-porções, o bom gosto, a sobrle-dade, a elegância, que caracterl-aam o verdadeiro escrlptor. Aamizade não enganara Lopes deMendonça. Poucos annos depois,tive ensejo de conhecer pessoal-mente o «lustre marinheiro, de oouvir nas tranqulllas tardes daAcademia e nas inolvldavels II-çBes dos Altos Estudos, e o meuapreço pelas suas qualidades, pelavastidão e pluralidade da suacultura, foram-se tornando maio-res â medida que novos traba-lhos surgiam, que novas commu-nicaçôes se realizavam pondo emrelevo Imprevista» facetas do ta-lento polymorpho de Qulrlno daFonseca. Ò estudo sobre o adje-ctlvo lnteressou-me especialmentepela technica, pelos methodos,pelo conhecimento que revelavados textos literários portuguezesdesde o «eculo de quinhentos atéhoie. A communicação aoerca daIndumentária da Edado-média edos tecidos nella usados não meInteressou, apenas; surprehendeu-me vivamente, porque, tratando-se de aesumpto multo meu co*nhecldo, que Joga com a historiageral das Industrias medlovaos ecom o estudo d's esplendidas ri-quézaa vocabulares da línguaarchaica, pude admirar mais deperto o escrúpulo, a perfeição, ocuidado meticuloso, o rigor cri-tico com que Qulrlno da Fonsecarealiza os seus trabalhos de In-veutlgação, e a opuloncla dos ma-teriaes que olle carreia e mane-ja, representativos, por corto, demuitos annos do paclonto o dlu-turno estudo.

A. surpresa maior, porem, de*terminou-a agora no meu esplrl-to a ultima obra do lllustro offl-ciai, ha pouco tempo salda a lume.Nessa obra latejanto de humanl-Idade, rosplandecento de fe pátrio*tico, n&o 6 Ja apenas o archoo*logo que nos apparoco, nono o pht*lologo, nem o gravo historiadordas navegações portuguozas, nemo ensaísta vernaoulo, por vozeseaborosamonto tocado do graçaIrônica e do humour brltannlco:C o dramaturgo. 6 o crrndor dofigura», 6 o animador de iniiltl-dOte. c. o mostro do pintura hlo-

torica, que, numa série de qua-dros cheios de movimento, devida e de paixão, evoca a exU-tencia aventurosa* do poeta que,na expressão de Garrett, foi "ocorpo da maior alma que deitouPortugal". Quero referir-me & co-media heróica de Qulrlno da Fon-seca, Lul» de Camões, o Trinca*fortes. Sob a euggeatão de umaphrase de Lopes de Mendonça noseu livro posthumo — a que mereferi já, em tempo, nestas mes-mas columnas — o commandanteQulrlno da Fonseca realizou, emtraços de vigorosa originalidade,a plantflcação phonoclnematogra-phlca da lenda camoneana. Umíllm? Sem duvida o podia ser,pela fiuceessão vertiginosa das«cenas, pelos processos synthett-«os adbptado*, pelo poder de vi-são que domina a obra. Maa ocinema não tem cor; A um cor-tejo automático de sombras; • osepisódios da comedia heróica deQulrlno da Fonseca euceedem-setraebordantes de colorido, dando-nos, de preferencia, a impressãode que percorremos uma extensagaleria de tapeçarias - animadas,Desde a visão do Camões moço,escolar barblrulvo do colleglo deS. Miguel, passeando nas vlelasdo Coimbra o aeu glbâo negro •a sua volta branca, ata â do Ca*niBes velho, encanecldo • moribun-do, que se levanta em delírio docatre e morre abraçado a própriaespada, — passa, nessaa tapeça*rias deslumbrantes, toda a "le*genda áurea" do poeta, a corte,os paços da Ribeira e de Enxo-bregas, os arcaes adustos de Ceu-U, os combates, os temporaes, osnaufrágios, a índia longínqua, oapogeu, o declínio, o desterro, aprisão, a Rileoria, a morte. Ha detudo nas oitenta acenas, nos cen-to e oito episódios da obra, no-tulados num dialogo vivo e ra-pldo em que o arshalsmo se In-crusta sem prejuízo da perfeitanitidez da expressão: plttoresco,galanteria, graça, lyrlsmo, epo-pêa, drama, — quer dizer, huma-nldade, paixão, movimento, ancle-dade, tumulto, vida. B, por entreo brando do mar, o utvo dasprocellas, o clangor das trombetasguerreiras, o rlbombo da artilha-ria das nãos, — adlvlnham-se ri-sos, murmúrios, gorgeios, ciclos,beijos, gritos de drlades, de ama-drlades, de napelas que corremnuas pelos bosques, toda a dou-rada bacchanal de Giorglone, fre-netlcamente voluptuosa, deliran-temente paga, que passou na vidae ee immortallzou em clarOes degênio na obra de Camões.

Trata-se de um livro em quepalpita o sentimento nacional;por Isso me lembrei de falar dei-le aos portuguezes do Brasil. Haquem duvide hoje de que o ver-dadelro "Trinca-fortes" tivessesido o grande poeta português doséculo XVI —¦ como quer Juro*menha —, e quem o Identifiquecom Slmão Va* de Camões, se*gundo primo do autor dos Lusla-dos, gloriosamente morto' na ba-talha de Alcântara em defesa dacausa do prior do Crato, — que«ra a causa sagrada da pátria.Mas a alcunha assenta tão bemao ruivo caplgorrão de Coimbra,cuja espada, brandida por ura pul-so Juvenllmente forte, lampejavaao «oi na praça de Sansão e nascalejas pedregosas do burgo, que,se Juromenha errou chamando"Trinca-fortes" ao grande Ca-mSes, e se com elle erraram Lo-pes de Mendonça • Qulrlno daFonseca, — temos de confessarque esse erro magnífico produziuJa algumas nobres e bellas obras,dignas de especial relevo na bl-bllographla b na amorographlacamoneana.

Júlio Dantas(Expressamente* para ò Correio

da Manhi.) ':, . • . '

Edição de boje, 40 paginas

ras i nO tempo

BOLETIM DIABIO PO INSTITUTO MMETEOROLOGIA, HYDROMETBIA

E ECOLOGIA A0E1C0LA

Previsões para o período dasi 18 Boraado dia 0 ás 18 horae do dia T:

Dlstrlcto Federal « Slolhenv — Tem-po: bom com notralosldsds. Nevoeiro poi-sivel. Temperatura: estável »' noite oem clevacüo da dia. Ventoo! d. .nestaa nordeste, fresca», pot teses.

Estada ia Ria d" «•onslro -- T»mpo:bom com nebulosidade. Nevoeiro possl-vel. Temperatura: estável & noite e omelevnçfío de dia. ¦

Hslodos do Sul — Tempo: bom comnebulosidade, pnssando a Instável, comchuvas e trovondaa no Rio Grande. Ne-voelros esparsos. Temperatura em elevo-cüo. Ventos: de norte n leste, com ra-judas fresens, com tendência a forte», n°Rio Grande. . ¦ ¦ ¦' ,

ITT O Instituto de Meteorologiado Rio de Janeiro, pretlne a possíveloccorrencla da ventos fortes do quadran-to norte, rondando para o ed sul, entreo Rio da Prata e Rio Grande.

Bynopse do tempo ocoórrído no DUM-ato Federal (da. 14 boraa do dia B áa14 borás do dia 6):

O tempo foi bom todo o período comnebulosidade, mala apreciável á noite. Atemperatura clevou*no ligeiramente â nol*te e foi eslatel de dia, Aa modlaa dastemperaturas extremai observadat noapostoB do Dlstrlcto Federal, foram: ma-xlroa 28°4 e mínima 30°0 e aa tempo-raturas extremos registrados no Obser-vatorlo Meteorológico da Avenida das Na-cies, foram: máxima 20°0 e mínima20»4, respectivamente, is 18 boraa e 5minutos e âs 7 noras e 10 minutos. Pre-dominaram os ventos do sul a leste.

Bynopiô do tempo oceorrido em todo opais (das 0 nona do dia, 6 ia 0 norasdo dia 6):

Zona Norte — Sio < feita * arnopse,por deficiência de InfortnacOea meteoro,toglcaa.

Zona Cintra — O tempo aaa M horasfoi entre bom o Incerto, com ebuvase trotoadas esparsas. Hoje áa 0 borasera entre bom o Instarei. A temperaturafoi estável. Oa tentos foram tarlatela efracos.

Zona Sul — O tempo naa 34 horas foientre bom e Incerto cosi cuutai espsr-sai. Hoje áa 9 boraa era bom em SioPaulo . Rio Grasda e entre bom • los-tatel, nos demala Kstsdos, A temperatu<ra declinou em parte do Paraná . aotfreu ascenslo noa demais Estados. Ostsntos foram tarlatela, predominando oado quadronto leste, com rajadaa frescosesparsas.

Nota — A presente arnopt. fel elabo.rada com os dndos da rede meteorológicarecebidos ata ás 14 borsj.

O primeiro reto.

Achar.do-se, porém, no Rio, é cia*ro que sua presença no Pari nãopode ser tio prompta e tio ra-pida quanto os factos exigem.Mesmo viajando de avião, gastara,dois ou três dias para transpor-tar-se. E é com essa demora, sa*blamente calculada, que o sr. Ge-túlio Vargas esta, contando paracontinuar Influindo nos destinos doPara.

Assim, apparentando executar,sem transigência, uma decisão Ju-dlclal, no fundo o que Interessao presidente da Republica 4 aquestão política. Elle quer tentara modificação da maioria que seformou contra a candidatura domajor Barata a governador, domesmo modo que possivelmenteInfluiu para que a antiga maio*ria ae fracclonasse.

O espirito político prima «em*pre sobre o espirito publico, quan-do é o sr. Oetulto Vargas que oencarna. Dessa maneira, fixam-ee bem, e identificam-se, aa res-ponsabiltdades em face dos acon-tecimentos que vão perturbando osEstados a dando ao período finalda constltuclonalizaçio do pais oaspecto deplorável que ella apre*senta.

A conjectura da participação dosr. Getullo Vargas nestes suo-oessos não 4, aliás, Imaginosa.Funda-se em factos conhecidos, omala eloquenta doa quaes, o doEspirito Santo, a que o "Correioda Manhã" hontem «iludiu, nãoofferece a menor sombra de du-vida. ¦¦•¦•.¦.

Se o objectlvo era, e não pode-ria deixar de ser, acatar aa maio-rias onde ellas se organizassem epelo modo como apparecessem or-ganlzadas, o dever do chefe doEstado haveria d» caracterizar-se em sua neutralidade deante dastaccSes plolteantes.

Não foi Isto, infelizmente, o queaconteceu, No selo de certas edeterminadas maiorias, depois dedeclaradas, o presidente da Re*publica infiltrou o veneno de sua"coordenação". Quando outrasculpas lhe não coubessem, basta*ria o exemplo de uma so dessasmanobras, tão de seu gosto e deseu caracter, para estimular otrabalho geral de desaggregagãoque agita o Brasil.

Não se pode lealmente apedre-Jor o major Barata, na hora deseu infortúnio, quando 4 certo queos erros que o sobrecarregam depeccados não foram Jamais cor-rígidos pela autoridade do gover-no do sr. Getullo Vargas. Pro-ourar remedlal-os agora com aarma da felonia é um aoto tão de*prlmente para os créditos do re-gimen que ninguém hesita emconsiderar, na verdade, o presl-dente da Republica o primeiro réoem virtude da lei de segurançanacional, que ha poucos dias ellesancclonou.

Até o dinheiro I

Não 6 possível deixar cair noesquecimento a estranha attltudedo governo federal no caso daestrada de ferro Este Brasileiro.

O ministro da Vlacão, allegandoos defeitos do contrato da re-ferida empresa, deliberou por me*dida unilateral, occupal-a, no-meando superintendente da mes*ma o sr. Lauro Freitas.

Esse superintendente, cumprln*do determinações superiores, Isto6 determinaçües do sr. Mar-quês dos Reis, tomou lllegal-mente todos os bens da com-panhla. A violência Ja era bas*tanto para caracterizar a nature*za do acto de verdadeira espolia*cão. Mas não ficou ahl, porqueforam também confiscados (este eo termo que no caso cabe) maisda oltocentos contos depositadosno Banco do Brasil, pela Corapa*nhia e por intermédio do seu ex-superintendente, que 4 o mesmosr. Lauro Freitas, hoje delegadodo governo federal.

Assim, o caso resume-se nisto:O governo mandou oecupar a

companhia pelo fundamento de suama administração; mas, para ad-mlnistral-a, designa o mesmo ho*mem que Ja a dirigia, preotsamen*te aquelle que a estava admlnls-trando mal... E apropria-se atéde dinheiro da companhia, depo-sltado em banco I For multo me-nos ha quem esteja cumprindopena...

e, devorados pela verminose, mor-tem aa abandono.

Tendo sempre revelado, mercêdo Impaludismo que o debilita,uma capacidade produetiva debaixo Índice, o trabalhador ma-géense, neste momento, dá as der-radelras provas da exhaustacjfo,reduzido & quasi Invalides. Wque, Irrompendo com violência agrlppe, esse novo mal vem au*ementando de maneira alarmanteo numero de operários faltosos,habitualmente grande, ao traba-lho, dando âs actlvidades eco*nomlcas do município prejuízosIncalculáveis.

Exposta a gravidade do estadosanitário daqualla região ao com-mandante Parreiras, 4 da sa ei-perar que lmmedlataa provlden-cias sejam dadas, tanto mais quao Interventor, attendendo a ap.pellos, promoveu, ha dias, a vi*sita do dlrector da Saúda Publicaao município, a esta autoridade,colhendo no local as impressõesque 14 se expõem A evidencia dequalquer leigo, tert levado ao go*verno do Estado as informaçõesdesejadas.

Façamos votos pelas medidasesperadas. B qua ellas Inspiremobra de maior vulto • mais dura*doura a Magé ae liberte do seulongo suppllclo com a simples dra*gagem de riachos a o aterro daspaludes que a Inundam de "ste-gomlas".

O sport desoommedido

Os desregramentos sportlvos oc*caslonam lesOes graves. Sa Jo-vens de 20 annos de edade com-pletamonte inutilizados. B' a con-olusão a que chegou, em seusexames, a Junta de Saúde dosCorreios e Telegraphos desta ca-pitai.

A Junta tem em mãos documen*tos capazes de provar essa tristerealidade: muitos que se stibmet-tem ao exame apresentam lesOesdo apparelho circulatório, Justa-mente por causa do sport appll-cado descommedldamente.

Ha também um contingentegrande de tuberculosos. As lesõesdo apparelho circulatório e a tu-berculose dão 95 a|" das incapaci-dadea. De 4.675 candidatos exa-minados, foram Julgados capazesmedicamente, para diversos car*gos, 3.672.

A Junta 4 Intransigente emcasos de moléstias contagiosas.Ella Julga os candidatos capazesou Incapazes, de açcordo com ocargo pleiteado. E' lógico que umbaldeador de malas necessita decondições physlcas multo maisapuradas que um funcclonarlo doexpediente.

Como se vê, é um serviço me-dlco que vem dando bons resul-tados, evitando ainda que Ingres-sem nos quadros da repartiçãoIndivíduos tuberculosos ou ataca*des de outras moléstias'contagio*sas. Além disso, a Junta prestaassistência aos próprios funecio*narios da repartição, Assim, da 2de Janeiro a 81 de março findo,foram dadas 176 consultas, appll*cadas 512 Injecções, sendo feitas18 intervenções. Durante o perlo-do da grlppe foram attendidos 74funcclonarloB (casos benignos).

Uma advertência agora aos quese excedem nos sports: — cuida*do com as lesões do apparelho cir-culatorio...

O fisoo federal em 8. Paulo

Revisão de impostos

Não se pode negar o acerto daescolha do major Carneiro deMendonça para exeoutar no Es-todo do Fora a Intervenção que aJustiça reclamou do governo, emface das circunstancias.

Trata-se de um digno militar odo um lrreprehenslvel cidadão,otodor da eatlma e do rospelto detodos por aotos públicos tão sa*bldos quo nem 6 necessário lem-brol-oa.

Mas 4 preciso v8r om qus espe*ciai contingência o govorno o dls*tlngulu agora com a missão quovae deaomponhar.

O que a Justiça reclamou foiuma autoridade forte e Insuspoltaquo potia dar cumprlmonto lm*modlato a decisão do "tiaboos*corpus", frustrada pólos aconteol*montem quo 80 conliooom.

O major Carnolro do Mendon*ça a por si oo uma Karuntla.,

Ainda hontem, pela manhã,houve importante conferência nogabinete do ministro da Fazenda,de que participou o sr, João Sim-pllclo, vice-presidente da Commls-são de Finanças da Câmara. Ape-zar da reserva mantida, ligava-se,ho Thesouro, essa conferência &necessidade em que esta o gover-no da propor augmento de lm-postos, era face da contingênciado augmento de vencimento dosmilitares, que terá. de ser esten-dldo aos civis, areando encargosque sommarão uns 400 mil con*tos. A simples medida da sup*pressão de cargos vagos, JA ago*ra, seria contra-indicado. Nestecaso, se vê o governo inclinado &aggravação dos Impostos, maadentro de um espirito equilibrado.

A revisão dos Impostos de con*sumo, com orientação mais te*clinica, 4 encarada oomo soluçãoviável.

iOs ftagellos de Uagê

Chegam-nos de São Paulo re.clamações contra o serviço mo.roso da Recebedoria Federal. Hacontribuintes que esperam umdia e uma noite, para consegui*rem obter o despacho de seus pa*pels. Não obstante a attltudeenérgica do dlrector daquella re.partição arrecadadora, as coisasnão melhoraram multo.

Uma folha local estampou umclichê, instantâneo tomado quan-do o saguão da Delegacia Fiscale mais dependências regorgltavamde gente que queria pat, t sem oconseguir.

Resta saber se a prorogacãoconcedida bastara, continuando oserviço a ser, como tem sido atéagora, burocrático e arrastado...

Depois daRevolução

Os insaciável* t

Reclama providencias urgenteso doploravel estado sanitário deMagé, nucloo industrial flumlnon-so. E reclama ou exige essas provldenoios no interesse — ae me*lhor argumonto não houvesse —do próprio erário, que encontranas aotlvidades fabris do munlcl-pio uma dos suas magníficos fon-teu do ronda,

Todavia, implodosamente assola-da pela malária, endêmica na re-glão, a população magéonse con-tlnúa a ver passar o tempo semque os seus affllotos roolamos en-contrem repercussão nas cama-dos a que se dirigem, bom pouooattontas A norte dos muitos ml-lhares do trabalhadoras quo aliardem do (obre, tlrllnm do ticzOca

O sr. Jeronymo Penldo, ha novemezes, foi nomeado dlrector, emcommlssão, da Secretaria da Ca*mara Municipal. Findo esse pe*riodo de gestação, conseguiu ef*feotlvar-se, o que se deu recente*mente.

Isto, porém, não lhe bastava.'Hontem, foi publicado um deore-to mandando contar, para todos oseffeitos, por inteiro, o tempo deserviço federal que tiverem osfunecionarios munlclpaes. Tal col*sa, o sr. Penldo arranjou para sipróprio, porqua vae ser o únicobeneficiário, por completo, dessalei, Conta Ja mais de trinta annosda serviço publico, Com Isto, po-dera aposentar-se, sa quiser; maso seu fito não foi esto a sim o deaugmtntar os seus vencimentoscom a gratificação addlclonal: re-cebera perto de des contos pornova mezes da nenhum serviçonuma secretaria de uma corpora-ção qua não funcoionava e ficará,recebendo por mez mais 80 °|* so*bra os proventoa de um cargo tor-nado effeotlvo por um passo da es*perteza..

Parece que 4 tudo; mas aindaba mais. O mesmo sr. JeronymoPenldo conseguiu restabolocer umcargo na repartição de que se feadlrector e nomeou para ella o ar.Edmundo Barreto Pinto.

Ora, o sr. Edmundo Pinto 4deputado olasslsta eleito a dlplo.mado. Conforme forem as coisas,dolxara a cadeira da Câmara. Bque ncontecorâ, então 7 Multosimples: o mesmo sr. Jeronymo,dlrector effeotlvo por esperteza,sugador das addlolonaes por es*perteza, Irã ser, tampem, A custados cofres da Prefejtura, comnomeação daquelle doputado, odeputado olasslsta dos funcolona*rios, porqua 4 primeiro aut)*plonto:

Na Câmara, algumas vozeshontem se ergueram paraapreciar a desgraçada situaçãodo Pará. Entre os discurso»e os apartes, no meio dos pro-testos, com a habitual confu-são e anarchia com que essacasa legislativa funeciona, oque se ouvia eram os appellosao presidente da Republica, nosentido de acudir, quanto an-tes, com a sua alta autorida*de, para que a vida adminis-trativa do Estado logo se nor-matizasse, restabelecidas a or-dem e a tranquillidade de umpovo cruelmente sacrificado.

Teriam graça os recursos senão fosse o drama penoso quese representou em Belém,nessas ultimas quarenta eoito horas. Directa ou indire-ctamente, por tudo quanto alivem acontecendo, o principalresponsável é o sr. GetulioVargas. Elle é o creador, porexcellencia das afflicções queatormentam a familia paráen-se. O interventor, que ora sedespede victima de uma trai-ção realmente desprezível, eradelegado de inteira e absolutaconfiança do presidente. Nes-se caracter governou a velhae gloriosa província- Accusadovarias vezes de arbitrário eviolento, contra elle, para con-tel-o ou punil-o, jamais osr. Getulio Vargas tomou amenor providencia. Precisan-do do major Barata, como ca-recia dos demais intervento-res, para continuar no postosupremo, saindo, quasi semtransição, do regimen discri-cionario para o período consti-tucional, isto é, suecedendo-sea si mesmo, é claro que ao ex-dictador não interessavam asaccusaçôes. Deveres de tole-rancia e sentimentos de justi-ça, nada disso influia no espi-rito do homem devorado noCattete pelas ambições demando prolongado. Desde queacertou com os seus amigosrevolucionários e reacciona-rios a permanência no poder,o senso das responsabilidadesera coisa de que não lhecustava abdicar, uma vez quelhe não fazia falta. O major,com o exemplo vindo de cima,procedeu como muitos de seuscollegas distribuídos pela Fe-deração. Também se tornoucandidato á própria suecessão.E teve, como havia de ter for*çosamente, o beneplácito dosr. Getulio Vargas. A' imagemda Assembléa Nacional do an-no passado, que escolheu opresidente da Republica, o sr.Barata tratou de fazer umaConstituinte Estadual que lhegarantisse a eleição. Conse-guiu a maioria. Até ás ves-peras do rompimento comessa maioria que o abandonou,o major contava com o apoiofirme e decidido de todos osseus correligionários. Ellesnão cessaram de fazer noto*rias e solennes demonstraçõesde estima e apoio ao cândida*to que sustentavam. De re*pente, após terem aqui con-versado com o sr. GetulioVargas, embarcam precipita-damente para Belém amigosgraduados do interventor de-mittido e manobram no ra-mo da defecção, obtendoque vários deputados esta-duaes, o numero sufficien-te para que o sr. Barata fi-casse em minoria e perdido,desertassem e fossem engros-sar as fileiras da opposição.

!A! felonia estava tão bemcalculada, que á traição se-guiu-se a indicação de outronome para competir vantajo-samente com o do major.

Por que teria, então, o pre-sidente da Republica, que am-parára sempre o ex-interven-tor quando este era denuncia-do como atrabiliário e violen-to, embora escrupuloso notrato dos negócios do Thesou-ro, se prevenido contra ocompanheiro na hora decisiva ? Pois não foi em tro-ca da sua continuação nogoverno constitucional doPará que o sr. Barata, an-tes, dera o seu concurso va-lioso á permanência do sr. Ge-túlio Vargas no Cattete ? Queo presidente da Republica es-tava pela promessa de retri-buir-lhe o favor, ajudando-o,a despeito das accusaçôes quevinha recebendo, não ha du-vida.. Delegado de confiançado executivo federal, o majornão seria candidato ostensivose não estivesse apalavradocom o presidente da Republi-ca. De resto, os deputados quehontem, na Câmara, lançaramos seus appellos, sabem dissomelhor do que nós. E nSoignoram o que estamos no de-ver de acerescentar com afranqueza necessária.

'A tactica defensiva do go*verno federal é o abuso, queo sr. Getulio Vargas dilue emmanhas e em artifícios, coa<soante o seu incorrigivel pro*

gramma de despistamento. Ga-nhou fama de hábil, como se ofacto de um indivíduo ser ma-nhoso importasse no méritode ter habilidade. A sua po-litica se processa sempre atrásda porta. Não t amigo deninguém, fingindo contentar atoda gente. Elle comprehen-deu que a investidura consti-tucional do interventor para-ense lhe traria eontrarieda-des, ou, o que é mala pro-vavel, estragaria os seus pia-nos de acção futura. O sr. Ba-rata pôde ter os defeitos quelhe apontam os seus inimigos,mas é voluntarioso e enérgico.Se assim se tem evíden-ciado num cargo demissivel,não seria num mandato a pra-zo fixo que mudaria de perso-nalidade. O sr. Getulio Var-gas meditou e agiu. Os poli-ticos que no derradeiro ins-tante traíram ao major nãoapunhalariam o amigo fortale-cido pelas costas se não encon-trassem alguém que os ani-masse. Esse alguém dava ascartas e jogava de mão •

Não exageramos, porquenão aceusamos, nem defende*mos. Analysamos. Apanha-mos os factos, como ellesse apresentam em verdade. Opovo paraense, como todos osbrasileiros, soffre as conse-quencias de uma politicagemdeshumapa que acaba de en-sanguentar Belém. Política-gem capaz de tudo, tecida deinsidias é hypocrisias.

Depois da Revolução, a ce-gueira da fatalidade outracoisa não tem revelado senãoo propósito incrível de condu-zir o paiz para o descrédito,para a ruína e para o deses-pero.

i*»i I»

Indefinidamente uma solução para.suas qnestões.

Mas a Irregularidade das pubU-cações no órgão official não oc-corre somente com os acoordãosdos Conselhos de Contribuintes.

Ainda hontem, numa nota quenos enviou o gabinete do presl-dente do Tribunal de Contas, emreferencia a um tópico nosso, eraattribuldo & Imprensa Nacional oatraio nas publicações das actas,a despeito das reclamações feitaspela presidência do Tribunal aodlrector daquella repartição e aoministro da Justiça,

B por que o "Diário Ofíloial1*não da vasão ao serviço 7 Serápor falta de papel ou de verba 7

Emquanto Isso, centenas de con-tos são gastas com o Inútil.ser-viço de radio, cognomlnado "Fa-la soslnho1'.

Exemplos alheio»

Magníficas Roupas para aMela-Estação, desde 135|,na A Exposição, á vista

on pelo Crediário;Avenida, est}. S. José.

(43394)O credito agrioúla em Minas

Em matéria ds credito agrlco*la parece que Minas quer deixarS. Paulo distanciado. Na terrabandeirante foram encaminhadaspara as arcas do Banco do Et*todo todas as sommas arrecada-das sob o pretexto de custear ser-vlcos de empréstimos externos.Instituiu-se ali um arremedo decredito agrícola, O lavrador le-vantava empréstimos, mas essasoperações de credito representa*vam verdadeiros suicídios. Dentrode pouco tempo o Banco «ra donode numerosas fazendas, cujos pro*prietarios ficavam na contlngen*cia de pleitear qualquer empregopublico, que lhes garantisse opão.

O Banco Mineiro de Café, oujaaoperações foram iniciadas ammarço de 1988, mas sâ f uncclonan-do em 1934, por força daa modi*«cações sobrevindas ao InsUtu*to Mineiro da Café, apparelho aque estA vinculado, realizou, numperíodo de seis mezes, intenso mo*vünento.

A sua carteira agrícola empres*tou 19.640:081(300. A Idéa daoreação desse Instituto bancárionasceu no Congresso ds Lavrado-res reunido em Carabuquira, en-tre IS a 17 de abril de 1938. Frus*trados vários planos da financia-mento, em beneficio dos catei*cultores mineiros, o Conselho deLavradores, corporação admlnls-trativa do Instituto, cogitou docredito agrícola a hypothecarlo.Os lnlcladores bateram Inútil-mente As portas do Banco do Bra-sll, maa não desanimaram, com*prehendendo qua a idéa so seriada prompto exeqüível com acreaç&o da um baneo mlxto, decredito agrícola • commerclal,

E o exlto alcançado eatA na elo.quenola daa cifras.

O café da Colômbia

Despreoccupados, mostrámos aosestrangeiros tudo que possuímos.Os nossos centros de estudo têmsuas' portas abertas. O InstitutoOswaldo Cruz a Butantan sãodois exemplos. Nunca ocoorreuao espirito brasileiro preocoupa-ções dessa ordem. Somos acolhe-dores e altruístas. As consequen-cias dessa nossa eduoação nãopodemos, nem devemos medir.Temos de acceital-as como umimperativo da nossa Índole...

Nem sempre, porém, nos damosbem fora de casa...

Ainda agora, dois agrônomospauliBto» íizânun uma. viagem de,estudos A ilha de Java. Queriamconhecer o que os seus collegashollandezes estão fazendo nas In-dias Neerlandezas. Pois bem, nãoobUveram permissão de visitaruma sô das estações de experi-mentação agrícola, nem conse-gulrom sequer comprar um sfl U-vro technlco sobre experiênciascafeelras, porqua elles sô podiamser vendidos a membros da suaorganização agrícola 1...

Como as coisas são dlfferentesno Brasil. Se um sclentista hol-landez tivesse seus passos em-bargados em qualquer estabeleci-mento nosso, official ou seml-of-ílclal, todos os Jornaes protesta-riam. Mas isso nunca chegara averificar-se no Brasil, porque naverdade desconhecemos o egolsmo e mais do que Isso o que sejaa defesa de Interesses commerciaes... O caso das laranjas daCalifórnia e da borracha inglezasão bons exemplos...

São Paulo no mar

0 ÜTEJMJPTL1"As Bases do Nacional Sócia- para prostrar um homem s5«

Usmo" 4 um livro de Gottíried Os partidos são irresponsava,Feder que Hltler, apresentando-o, - ' '

considerou como o cateclsmo doshomens que adherlram ao movi-mento.

Gottfried Feder foi o cidadãoque Inspirou a campanha nado*nallsta. do Fuehrer. E lnsplrou-a,porque o actual detentor do po*der germânico lançou a idéa de-pois de haver ouvido, em 1918,um discurso de Feder sobre osproblemas políticos a econômicosdo Estado.

Resume-se toda a campanhanacionalista allemã num funda-mento primordial — alta reepon-sabllldade para com o povo e paracom sigo mesme: o interesse pu-bllco acima do interesse parti*cular.

Da irresponsabilidade doa dlri*gentes para com o Estado poli*tico a dos dirigidos para comaquelle*, nasce a dissolução, Irra-dia-se toda a deUquescencla damassa, que se desaggrega e In-veste pelo terreno da ambição ado egoísmo.

Pelo cateclsmo do partido na-clonal socialista allemão, antes,pela exposição detalhada dos nlo-ttvos históricos e psychologtcosdos erros, chegamos a uma con-clusão multo posIUva: a de quea Allemanha, em seu conjuntoadministrativo, tinha ponto» decontacto multo sérios comnosco...

Vejamos como Feder expõe, como calor de um reformista ando-so, as razões que ajudaram acorrupção de sua pátria. "Os es-fadistas, porém, os funecionariospúblicos a todos os qua estãocecupando altos cargos, precisam,justamente em vista de tal axio-ma (o interesse publico acima dointeresse particular), dispor deuma qualidade, hoje quasi com*pletamente desappareolda da vidapublica e política: responsabilUdade.

"Toda a nossa vida publica estahoje caracterizada pela lrreipon-sabllldade. Ob deputados são Ir*responsáveis por tudo quanto fa-zem e dizem nos parlamentos, oque se chama immuntdade, que 4uma palavra triste, tirada da me*dlclna. Falam os physiologos smimmunidade quando um corpo JAestá, tão envenenado que novostcxloos pouco ou quasi nada oprejudicam, mas seriam bastante

pelas resoluções das maioria», «.ministros irresponsáveis por „„actoa, por serem apenas funeck,narios dos partidos que constitulram o governo. Sobrevlní,qualquer insuecesso político, icusta, do povo, substltue-ae o ml-nlstro, chamado responsável, porum outro funcclonarlo do paru.de, egualmente Irresponsável; m,.nada de verdadeira responiaki.lldade!"

Assim, para firmar as buee 4*Estado Nacional Socialista tsodo ser extlnota toda a lrrespe*,.sabllldade publicamente cone*-,slonada.

B, sobre o portão do Buy,Nacional Socialista, serão tr&ti.das estas palavras — ExtwMResponsabilidade I

Diz Feder, • o Fuehrer ¦(-«,clonou, que este é o unlco mal*.de produzir o mais precioso 4stodos os bens — A Confias*»,Da elevação de animo com qo-o povo contempla o Estado e est*o seu povo, resulta a fidelidade.Esta, com a responsabilidade «oichefes, "ha de sanear, rejuveni».cer, despertar as almas aliemla,no molde de um Estado naclo.na!, trabalhador, efflcaz, e no qua)cada um achara o que é seu,*

Como constatamos, a Aliena.nha salda do Congresso de Wej.mar, do conclave político que hreuniu para balancear as feriduaue ainda sangravam, trazia «aseu bojo vícios profundos. E eimvidos, conforme é fácil de verl.ficar, advleram depois que agrande nação adoptâra os prlncl*pios pregados pela democracia1franceza.

Foram aa vozes da revoluojüdesencadeada para Instituir • au<lhor precisar os direitos huma.nos que amolleceram a tempuade um povo que era soberano a*terreno da disciplina.

Essa sentimento de trrespea*sabllldade que eorroe as oel,lecüvidades 4 qua esta sendo d**truldo pela reacção dos etmta*pardas, que o vão extirpar eeno axloma — o interesse publicoacima do Interesse particular,regra allãs lncbservada por todosos povos que se governam pelevoto quantitativo a não pela n«pressão qualitativa da raça.

Custodio de Vlvelioi

Quem examinar os dados esta-tlstlcos referentes A exportação docafé da Colômbia verificará queesse pais tem mantido compen-eador equilíbrio, nos últimos 6annos, conservando a média an-nual de 2.800.000 saccas. Essa es-tabllldade 4 o segredo dos proces-sos de propaganda, dos quaes re-sulta que o nosso maior concor-rente consegue collocar toda asua producção, sem necessidade deimpor sacrlfidos ao produetor,

O pio de toda dia

Gastamos am 1984 nada menosdo qua 806.584 contos comcompra da trigo.

Importamos 98.(84 toneladas dafarinha, no valor da 50.098 con'tos, a (09.848 toneladas da trigoem grão, no valor de 158.4(7contos.

Nada menos de 1.114.000 es*terllnos escoados da nossa eco*nomla para o estrangeiro parapagar o nosso pio de cada dia I...

E dizer-se que o Rio Grande doSul podo sem maior esforço sup.prir 80 °|* do nosso consumoaotual, a que so a Chapada dosVeadelros, em Goyaz, tem capa*oidade para abastecer-nos de todoo trigo que viermos a neces*altar I...

A» puWoaetes no

O/ltoiol*

"Diário'i—' ¦ '

Encontram-se na Imprensa Na*clonal, ha mezes, A espera de pu*blloacão no "Diário Official".mais de quatrocentos accordãosdos Conselhos de Contribuintes doMinistério da Fazenda.

Nada Justifica tasa demora, quavem prejudicar os qua aguardam

Os paulistas, cujo espirito deiniciativa e realizações, incontes-tavelmente, constituo a garantiado Intenso progresso que se desenvolve no Importante Estado dosul, sempre acariciaram um SO'nho de grande alcance econômicopara a sua economia, qulaã paraa economia brasileira. Quando nogoverno do Estado, o sr. AltlnoArantes abordou o magno pro-blema e numa de suas mensagenspositivou o assumpto, examinem'do-o do ponto de vista de suaspossibilidades.

O que se diz agora 4 que aaclasses mais dlrectamente inte-ressadas no intercâmbio paulistaestudam o caso, visando cooperarcom o governo, no esforço em fa-vor da creação de uma marinhamercante. Allude-se ao relatórioapresentado, am fins de março,aos acclonlstas do Banco do Es-tado, pela respectiva dlrectorla.Nesse documento se fas allusãoao empenho em que esta o go*verno do Estado, de crear umafrota capas de dar escoamento Aproducção, em vários de seus se-otores, alllvlando os Interessadosdos fretes abusivos.

Indiscutivelmente São Paulopôde cogitar de semelhante lnl-olaüva, porquanto o volume desua producção Justifica plena-mente essa aspiração. E quemnos dlrã que não estA nesse em-prehendlmento o embryão da tu-tura marinha mercante brasl-lelra?

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sfl hijfiiitatim

(43514)

0 "Gral Zeppelm' está emviagem para o Brasil

Basilea, 6 (Havas) — O "GrafZeppelm" que Inicia a série dosseus 17 vôos transatlânticos pre-vistos para 1935, deixou a basede Friedrlchshaíen, As 8 e 50 danoite, com destino ao Rio de Ja-nelro.

A aeronave passou sobre olago de Constança os 9 horas e7 minutos em direcção ao valledo Rhodano.

BLBNORRBAOIA B COMPL. Dr.Cumplldo SanfAnna — Chile,18-2».

(M 84484)

ESCOLAS HESPANHOLAS EMVARIAS GDADES EUROPÊAS

iladrid, ( (Havas) — A "Ga-cata de Madrld" publica um aotodo Ministério da Instrucção Pu-bllca orlando com caraoter deíl-nltlvo uma escola hespanhola emoada uma das seguintes ddades:Paris, Bordeus, Bayonna e Sete,na França; Lisboa e EIvas, emPortugal, e em seis communas daRepublica de Andorra.

HemorroidaS tullno, Oleera*varlcoaa». Dr. Olvls Galvlo. Das14 As 19 hs. Ourives, 8.

(24973)

MORREU 0 CONHECIDO "AZ"

HOLLANDEZSOERBerlim, ( (Especial — O piloto

do avião que caiu nos lmmodla-ções do Cassei era o conhoddo"az" hollandez Soor, que tevemorte Instantânea Juntamentecom mais dois homens da trlpu*lação.

Um dos dois passageiros mor*tos no doiMBtro foi o sr. DovdVluRt, filho da burgomestra deAmsteidam.

QUALQUER IMPREVISTOPODERIA PROVOCARUM ACONTECIMENTO

LAMENTAM!(Continuação da 1.» par.)

aspirações das forças arma*das do paiz, accrescentou:

— A tabeliã organizada comtodo o cuidado e honestidadepela commlssão é om mini-mum que o Exercito deseja dogoverno. AsSlm, qualquer im-previsto poderia provoca; umacontecimento lamentável.Mantive, também, com o sr.Antônio Carlos, presidente daCâmara dos Deputados, umapalestra para lnformal-o damaneira como o Exercito col-locou a questão, Isto é, estai-ctamente dentro de uma atti-tude moral.

Referindo-se a seguir, ásinformações prestadas peloministro da Fazenda á Cama-ra, o general Ouedes da Fon-toura acha que uma arreca-dação honesta por parte dofisco será o sufficlente paracobrir os encargos emanadosdo reajustamento, e que, portanto, não será necessárioqualquer augmento de ta'postos. E, assim, o commandante da Vllla Militar deupor finda suas declarações.

AGORA A PALAVRA DO RE*LATOR DO PROJECTO

Ouvimos também sobra o pai*pitante assumpto o deputado Wal-demar Falcão. Promptamento, orelator do projecto na Commlssãode Finanças, posto a par do quanos levava a procural-o, disse:

Desde que recebi os. papeisreferentes ao reajustamento dosvencimentos dos militares, tenhosido procurado por alguns offl*ciaes que fizeram parto da com'missão chefiada pelo generalGuedes da Fontoura. Mas, francamente, não sei como se possaattribulr a esses militares attltu*de que, absolutamente, não assu*miram, nem, acredito, pensaramou pensam assumir. Todos ellestêm mantido absoluta correcção,demonstrando sempre desejo ape*nas de collaboração honesta e pa*trlotlca, fornecendo-me Informa'çOes exactaa quanto A situação datropa, que, não ha negar, é real*mento merecedora da attenção.Allâs, devo dizer qua bem a co*nheço, pois como professor de es*tabeleclmento militar, conheço*lha as necessidades reses, desdeo soldado aos offlclaes, B 6 comsatisfação que observo que os ml*lltares não desejam augmonto semque haja, de facto, fonte de re*celta correspondente e, mais, defôrma que, em caso de novos lm*postos, as classes pobres nlo se*Jam sacrlticadas, E esse desejo,a todo o momento, é manifestadopor elles.

r— E que Impostos novos cogitao govorno croar t

Tudo dependo de informaçõesprecisos do Ministério da Faxen*do, nos disse o deputado Falcão.Seria lovlandode imperdoável le*glslar-so em assumpto dessa no*turoza, procurando fazer rendaapenas no papel, sem acurado os*tudo da questão. E a nova Con*stltulcão tem dispositivo claro arespolto, quando no sou artigo 188,cstabolecla que nenhuma despesanova pousa ser fixada sem que

haja recdta equivalente JA mbmbelecida.

Mas a ancledade dos lnteressados ê Justificada pela demora mselo da Commlssão de Flaut**do andamento do projecto, cbwvamos.

Essa assertiva merece alftts)reparos. Vou dat-os.

Toda a papelada reíerent» uaugmento ma chegou As raio» tidia 28 de março A ndte. Na pii<melra reunião da Commlssk iiFinanças, que se verificou a II,entrei com meu requerimento pdlndo Informações ao Mlnlilrtda Fazenda a respeito dos rcosos do Thesouro para fazer taAa despesas qua o augmento avencimento dos militares tnuk !aos cofres públicos. Por outro h>do, desejava qua toda a Cunsrtconhecesse o trabalho organuwi"pela commlssão chefiada pelo r*neral Guedes da Fontoura, Dahl,pois, tor sido remettido para a Imtprensa Nacional o referido traba-lho, qua contém innumeras tabtViIas a graphicos. Essa providencia,achei Indispensável porque, fraa<comento, a leitura no original •»ria tarefa exhaustlva e, mesmo,quasi impraticável. A ImpransajNadonal trabalhou a contanto,dando-rne o Impresso prompt*dentro de três a quatro dias, u<tando da permeio um domínio,Assim que foram entreguei Mavulsos, no mesmo dia offlclatiJuntando-os, ao Ministério da Fa*tenda, qua na sexta-feira ultimarespondia a Commlssão de Flui»cas. Vê, assim, que se tem trabfclhado com firma disposição de rvsolvar-se da ves o assumpto.

E JA noa pôde adeantar quiafoa Impostos qua serão majorado*,Indagamos do nosso Interlocutor,

—• Acredito que os sobre o numo, o álcool a perfumarlu.

B acredita que bastem fTudo depende de dados an

ctos que estão sendo colhidos n<Ministério da Fazenda. A respoaisabllldade da Commlssão d* íl'nançaa t grande e, sendo ssiii»<n&o se pôde exigir pressa em •»"sumpto da tanta importância.

Naturalmente tom ree-MMmultas suggestBes... observam"*.

E' o que me não tem falta*do I Toda a gente se apressa «flm'as dar com admirável solielW'de • espontaneidade. E Isto, afl<nl, dlverto-me ato certo ponto,,

Mas não poderia nos Vaimais alguns pontos, sobretcMquanto A data de seu parecer •ultimação da votação do projeatot

Pretendo apresentar o a»(parecer na próxima «manaiQuanto ao projecto, acredito o«até o fim deste mez deverá •"<»•votado am definitivo. Ha temi*para Isso, conclua o deputado Vltidemar Falcão.

1 '¦» L.HEHOBRUOIUBS — sorri op. Ot.Cumplldo SanfAnna. OhlU »•' |

(m .y»

Uma descida sensaclo*nal • mpara-quédai 1

Ifoíoou, 6-(Havas) - Oi j*naes notlolom que o paraquedii»Zabellne. depois de abandonar s .,seu avião a 4.600 metro» de a- Itura, caiu 8.600 metro», num w* Inuto a 6 segundo», ante» de «rir -o apparolho.^com q»" pou*0»'

Para collocar vinhos ar*gentlnos no Brasil

Buenos Aires, 0 (Havas) - •*próxima segundn-felrn, parte P»«o Brasil o sr. Oaudonclo MM"toohl, oommlsslonado P**»;."™.Reguladora dos Vinho», Jfln»

°estudar as posílbllldiide» de oi <nos mercados brasllolros a col» '¦cação dos moatoa concontracoariicntlnos.

timmwmwiiwLtm&iiv&mtmmtogytwitttK'? *mms*w*imm»wm

j-.JSjJ^g^-jr-»^^....,

l HUVi'H, iíA MANHA — üominífo, 7 <ie Mivil rt« 1J>35a^»?^gS8^^^^^*—'**'^HBi^ga-«Wi^-«aJ^»a»ilM»>r»a»aMBWWMa«aBMSWMBl«Ml^iM»

BI ü fH I * I -J il Jl W!i|ggf j9 fgS í v ¦¦£»¦ ra M_íF^aJÍB» sa® ffjl

f^w-KwíSÍ^' *v £ ¦* KBjnM -^ aí** j.'y&»^T» BoBBlS1 -'x' -' ^wjmiJrlrl

aajj»oaux!--irA'a'J.T.-sr^5gait:aBa

Âs pessoas débeis e doentia devem to-mar as Pastilhas McCOY de Óleo de Fi-

gado de BacalhauRápido augmento de peso, Fortiflcante poderoso e do gosto

agradável

Nada como as maravilhosasvitaminas do óleo de fígado debacalhau, para fortificar o orga-nlsmo debilitado — todo o mun-do o sabe. Mas ninguém o quertomar pelo seu cheiro enjoativoe mão gosto, e também porqueatrapalha o estômago.

Por Isso. os médicos moder-nos aconselham agora tomar asPastilhas McCoy de óleo de ti-gado de bacalhau, porque têmresultado num beneficio paramilhares de homens, mulheres ecreanças fracas, débeis e doen-tias. Cobertas de uma camada

de assucar, contêm todas as ma-ravilhosas propriedades do maispuro óleo de fígado de baca-lliau, em fôrma concentrada eagradável. As pessoas fracas esem saúde, que devem tomar oóleo de fígado de bacalhau —verão com alegria esta noticia.

Obtenha as Pastilhas McCoy(Macoy) em qualquer pharma-cia. Seus resultados são maravl-lhosos. Uma creança doentia de9 annos augmentou 6 kllos em3 mezes. Uma senhora augmen-tou 8 kllos em mez e melo.

(36790)

ie todos os carrossua preferencia,

nha, depois, ái agencia e^traremos por-

ovo Ford 1935

do o mundoívmmmt®

ANTES DE COMPRAR QUALQUER CAR-RO, DÊ-NOS A OPPORTUNIDADE DEMOSTRAR, SEM COMPROMISSO, O QUESIGNIFICAM ESTES MELHORAMENTOS:

Potência e velocidade: possante motor de85 cayallos (desenvolvendo até 90), que fazsem esforço 130 klms., não consumindo maisgazolina que um motor de 4 cylindros;Conforto incomparavel: novo molejo e "mar-cha-com-apoio-central", que proporcionam,no assento trazeiro, a mesma commodidadeem marcha que no dianteiro;Novos freios: funecionamento suave, acçãoinstantânea, máxima segurança;Nova embreagem: de acção centrifuga emanejo facilimo;Nova direcção: mecanismo de direcção trans»versai, de extrema docilidade. Mais de 100aperfeiçoamentos, entre estes, carrosserias deaço inteiriço, linhas modernas, cores bellis-simas, estofamentos luxuosos, ventilação devisão livre, vidros de segurança no pára-brisae janellas, sem augmento de preço.Muitas dessas vantagens são encontradas iso-ladamente em carros de alto preço. O NovoFord V-8 rcune-as, todas, num só carro debaixo preço. E é porisso que 1935 é, em todoo mundo, o anno do Ford V-8.

ACTOS DO PRE-SIDENTE DA RE-

-PUBLICA —

Decretos nas pastasda Educação, do Tra-balho, da Marinha e

da ViaçãoO presidente da Republica as-

slgnou os seguintes decretos:

Na pasta cia Educação

Promovendo, na Bibllotheca Na-cional, a sub-bibliothecario, os of-ficlaes Floriano Bicudo Teixeirae José Bartholo da Silva a offl-ciai, os amanuenses dr. Oscar deLuna Freire e bacharel Luiz Gon-zaga de Siqueira Cavalcanti, ostres primeiros por merecimento,e o ultimo por antigüidade.

Na pasta do Trabalho

Nomeando membros do Conse-lho Regional da 3* região do In-stituto de Aposentadoria e Pen-soes dos Commerciarios: MarioMartins Coelho e Oscar Barbosacomo representantes dos emprega-dos, e Manoel Onulpho Câmara eFrancisco Moreira Azevedo, comorepresentantes dos empregadores.

Nomeando o bacharel Amilcardos Santos, interinamente, fiscalda Ba circumscripção do Departa-mento Nacional de Seguros Prl-vados e Capitalização e transfe-rindo desta circumscripção emSão Paulo, para a 4a clrcum-scripção (Rio de Janeiro), o fis-cal Zeno Marques de Souza Zio-llnsky.

Na pasta da Marinha

Concedendo aposentadoria aAntônio de Almeida Araújo, pha-roleiro de Ia classe, encarrega-do do pharol de Cabo Frio, noEstado do Rio; Achllles AntunesBastos, pharolelro de 1» classe,encarregado do pharol de Abro-lhos, na Bahia;

Mandando aggregar ao respecti-vo quadro o sub-official condu-ctor de machinas Graoindo de

Agentes Ford nesta Capital:

Medeiros Valenoa, por ter sidoJulgado invalido em inspecção desaúde.

Na pasta da Yiação

Concedendo â Radio SociedadeFarroupilha Limitada, com sedeem Porto Alegre, no Rio Grandedo Sul, permissão para estabele-cer, sem direito ds exclusividade,uma estação destinada a executaro serviço de radio-dlffusão; bemcomo â Radio Sociedade Mantl-queira, com sede em Cruzeiro, noEstado de São Paulo e á Socie-dade Radio Ipanema, com sede nacidade do Rio de Janeiro. ;

Declarando sem effeito a dis-pensa do trabalhador extranume-rario da 4a Divisão da E. de F.Central do Brasil, Antônio JoséTeixeira, para o fim de consíde-ral-o em disponibilidade.

Tônico Sexual MasculinoEllxir Tônico Melniclte. Preço

16$. — Cápsulas Tônicas Meini-cke. Preço, 22?. — Composição:acanthéa viril, turnera aphrodl-slaca, phosplioro e extracto orga-nico tcstlcular. A' venda: Droga-ria Bcrrlnl, rua 7 de Setembro, 07.Peçam, por carta .literatura aoLaboratório Mclnlclce, á rua Mar-quez de Sapucahy, 314,

__ (M 26318)

Syndicato dos Chimicosdo Rio de Janeiro

O Syndicato dos Chimicos doRio de Janeiro, realizará, no pro-ximo dia 11, as 8 horas da noite',a sua reunião ordinária mensal,

Constara da ordem do dia aeleição de cargos vagos da dire-ctoria e interesses da classe.

Dinheiro para a E. F. doRio Grande do Norte

No Tribunal de Contas o ml-nlstro da Viação solicitou que se-ja distribuída â Delegacia doThesouro no Estado do Rio Grnn-de do Norte, á disposição da E. F.Central daquelle Estado a quan-tia de 90:000$000 para acqulsiçãode accessorlos para locomotl-vas.

WILSON, KING & CIA. LTDA. •Rua 13 de Maio, 32/40

SOC. COMMERC1AL AUTOMÓVEIS, LTDA.Rua Mariz e Barros, 391

AUTOMÓVEIS SANTA LUZIA LTDA.Rua Santa Luzia, 202MARIO MENDONÇA

R. S. Christovam. 610/612

Um curso de illuminaçãoDesde o ultimo Congresso de

Ophtalmologia realizado em SãoPaulo,, que os assumptos relati-vos_â illuminação como preser-vação do órgão visual vêm pre-oecupando os meios scientificos.

Indo ao encontro dessas idéasnovas, a General Electric vaeInstituir um curso de illumina-tão . scientlflca e technlca, aInaugurar-se breve nesta capl-•a], e que percorrerá a seguir 15fias mais importantes cidades do'nosso palz.

Espera-se que, ainda este ari-no, conseguirá aquella Compa-nhla formar 500 technlcos emilluminação, pois grande é o In-teresse demonstrado nas matri-cuias para aquelie curso.

(43035)

Brigaram em casa e se re-conciliaram na delegacia

João Facada Grude, casadocom Maria Pacada, morador 6, r.Honorio Bicalho, 40, na Penha,porque suspeitasse que o com-merciante Carlos da Costa 011-velra, estabelecido naquella lo-calldade, andasse fazendo a cor-te á esposa, promoveu formida-vel escândalo em casa, aggre-dlndo Oliveira e ferindo-se naluta. Oliveira conhecia a faml-lia e visitava a casa. Pacada,chegando ao domicilio embriaga-do, entrou a discutir, terminandoo caso na aggressão registrada.Levados â delegacia, ali o casoficou em nada por terem os par-ticlpantes da scena, se reconcilia-do, rio dlstricto.

HIHGUEM TOLERA 0 MAU HÁLITO!

uma l,'//¦§?

Omau hálito, que

torna a sua con-versa desagradável,pode provir dedigestão imperfeita.Use GESTEX, cxccllcn-te ale ali no do dr. Aycnevita a fermentação noestômago e purifica ohálito. E' agradável ecusta pouco.

GESTEX<3734l>

CONFERÊNCIA ÍNTER-AMERl-CANA DE HYGIENE MENTAL

Sessões que vão iniciai os seustrabalhos

Estão convocadas para inicia-rem seus trabalhos preparato-rios da semana entrante as se-guintes secçSes da I Conferen-cia Internacional Americana deHyglene Mental: Seccâo de"Eugenia e Euphrenia", ama-nhã, ás 5 e mela da tarde, soba presidência do dr. RenatoKehl; secção de "Prophylaxladas doenças orgânicas do syste-ma nervoso", quarta-feira, tam-bem as 5 e mela da tarde, pro-sldlda pelo dr. Adaucto Botelho,e secção de "Hyglene Mental eEducação Sexual", sob a presl-doncia do professor Maurício deMedeiros, as 6 e mela da tarde,,sabbodo, 13 do corrente.

Todas essas reuniões serãorealizadas na sede da Liga Bra-slleira de Hyglene Mental, ápraça Floriano, 7, sala 610.

Victimas dos autosEstevão Pedro da Silva, sar-

gento da Armada, morador a ruaGoyoz, n. 12, casa 1, foi atrope-lado por um auto transporto sof-frendo contusões e escoriaçõesA Assistência prestou-lhe soecor-ros.

Preso por ter sob sua

guarda, tóxicos e en-torpecentes

O commlssarlo inspector Perl-cies de Castro, chefo da secção dutóxicos, teve denuncia de que nucasa da rua Salles Guimarães n.111, residência de Manoel Tollesdo Faria so guardava tóxicos eom diligencia ali realizada a ro-ferida autoridade encontrou e ap-prohendou tres caixas do cocaína,contendo cada uma seis ampolaso duas caixas de stovalna.

O n-cusndo que foi preso e au-tuodo declarou quo era presiden-te da Cooperativa Gorai do Bra-sll, com sedo a rua Visconde deItaflnn, n. 87, o como a soclc-dado oxtlngulsso a pharmacla pu-ra seus associados, olle, ha umanno, levou nquolliis drogas purasua casa, ntlm do Hqiildal-nH,tondo vendido ha dlus, algumasdellas polo preço do' G80$()U.

Commercianíes - fnduslriaesA NOVA LEI DE ACCIDENTES DO TRABALHO,de 10 de Julho de 1934, REGULAMENTADA em 21 deMarço de 1935, ENTRARA' EM VIGOR em 21 DEMAIO PRÓXIMO VINDOURO, com responsabilidadesconsideravelmente acerescidas para o empregador eABRANGENDO TODO O SEU PESSOAL.

Suas obrigações legaes são :OU DEPOSITO DE 2O:O00$00O para cada grupo dè50 empregadosOU SEGURO de accidentes do trabalhoCumpra o disposto pela Lei e evitem toda a classe deembaraços e preoecupações, CONFIANDO E SEGURODE TODO O SEU PESSOAL A'

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Informações: Rua da Alfândega, 41. — Tel.: 23-1107

Escolher Alimentos que sejamSãos é Muito

Importante

Mas a bôaconservaçãodos mesmosé ainda maisimportante f

As autoridades ofíiciaes de todos os paizes exhortam á escolhade alimentos sadios como factor principal no desenvolvimentopnysico dos cidadãos.Autoridades médicas e seientifleas encarecem a necessidade deque se tenha certeza que os alimentos não estão em inicio dedeterioração no momento da compra.

'£*•Si. U iltstiiLWf¦ K\/IHH^\

W&WSfâsWsffi «vSmAI Rà^í^C^^^H

WÊÊÊ ^oü-r^n^ M1 jKbl"* AÍ

Todos os alimentos facilmentedeterioraveis devem ser mantidossempre sob uma temperaturaabsolutamente estável e inferior aio9 centígrados.

Os Refrigeradores Electricos Westing-house dão-lhe a certeza de uma refri-geração sadiados alimentos, que podemser servidos í sua familia com todaa confiança.

O Duplo Vigia Automático Internoque é um dispositivo exclusivo dosRefrigeradores Electricos Westinghou-se, desliga automaticamente quando omotor chega a um ponto de aqueci-mento que possa prejudical-o, ligan-do-o novamente passado o perigo,sendo assim o mais seguro protectorcontra curtos circuitos, raios, etc.

Para que a deterioração não tenhainicio em seu próprio lar, é preci-so que os alimentos sejam sempreconservados por meio da refri-geração electrica.

Sâo Paulo

BYINSTONTRua São Pedro, 68-70 — Rio de Janeiro

- Recife — Bahia — Porto Alegre — Curityba — Santoí

(443/3),

(43805)m

¦ (43871)

Prisão de pivettes, emCopacabana

As autoridades do 1° dlstrictotiveram conhecimento de vários

furtos praticados nas ruas de suaJurlsdlcção. Estavam agindo, nosentido de prender os culpados,quando, hontem, lograram captu-ral-os, na praia do Pinto. Os fur-tos eram praticados por pivettes.Presos, confessaram o dellcto.Os detidos são: João Ribeiro daSilva, Octavlo Rocha da Silva,

! Waldemar Francisco Alves, He-lio Santos, João Francisco deSouza, Manoel Cândido de Ollvel-ra e Nelson Catulo dos Santos.

Estão sendo processados.

São Paulo exportará maisde um milhão de caixas

de laranjasSão Paulo, 6 (Havas) — Não

obstante os prejuízos decorrentesde prolongada secca acredita-seem meios bem informados queSão Paulo conseguira exportareste anno mais de um milhão decalxSes de laranjas. E' de notarque pelo novo regulamento nãomais poderão ser exportadas Ia-ranjas provenientes de pés fra-cos commummente conhecidospor "caipiras" das quaes 39 milsaceas foram expedidas para uestrangeiro o anno passado.

EMPRÉSTIMO MINEIRODE CONSOLIDAÇÃO

Prevlno-so aos portadores de títulos do Empréstimo au-pra, quo o Banco do Comme velo e Industria de Silo Paulo,nesta, Iniciará, a partir do próximo dia 12, a troca dos demaisrecibos provisório» pelos titulem definitivos, obedecendo á se-gulnto ordem:

a mui, MAIO

12 — 333,1)41/337.028 1)78,664/378.80313 — 337.02H/339.4.'li; 378,81)4/379.06315 — 339.437/341.871 370.064/379.26310 — 341.872/344.307 370.204/379.46832 — 34I.30S/345.030 370.464/370.60323 — 346.031/346.406 379.064/380.30324 — 34li. 467/348,240 380,304/380.83025 — 348.241/360.000 10 380.831/382.01026 — 377.81)1/378.06:: 11 382.620/384.688•J7 _ 378.111)4/378.203 13 384.080/385.65329 — 378.264/378.403 14 386.654/386.46!)30 — 378.164/378.063 15 386.100/387.050

16 387.051/380.03117 389.932/390.04418 300.045/303.71120 300.212/300.52821 300.620/300.07822 306.070/300.85423 309.855/400.80624 400.807/401.07425 401.075/402.127

Os portadores rln titulo» f|iie ilolwirom do aprosontar u«hciim recibos no* 1II111, marcados so iorSò ntlcndldoo cm dulua ser fixada.

Tnra facltliliulo do norvivo 011 liilcrosrindos podcrflo dendiJfi eo munirem de sulnii para o fim cm vlsla, (43738)

Incluídos no corpo de discentesda Escola de Intendencia

Do accordo com a resoluçãotomada pelo ministro da Guer-ra, foram, pelo chefe do EstadoMaior do Exercito, Incluídos nocorpo discente da Escola de In-tendência, como ouvintes, os ca-pftães de administração CarlosAmallo, Euclydes GuimarãesAlves Nogueira e Luiz DuarteFaria.

. A próxima visita de .Krishnamurti ao Brasil

A commissão organizadora pró-viagem de Krishnamurti ao Bra-sil realiza, hoje, uma reunião, ás3 horas da tarde, afim de tratardos trabalhos da conferência aser realizada pelo notável pensa-dor hlndú. O logar da reuniãoserá a rua do Rosário, n. 140,sobrado.

— »»» t*Àllucinada pela paixão

Foi reconhecida a identi-dade da morta

Foi restabelecida1 a Identidade,da Infeliz teiephonlsta que, emum quarto da casa n. 236 da ave-nlda Mem de Sá"" motâra, pelamanhã de ante-hontem, lngerln-do pastilhas de sublimado cor-roslvo. Nenhuma declaração dei-xou, nem mesmo o nome em sim-pies folha do papel. Ao necrote-rio do Instituto Medico Legal,compareceu, hontem, o sargentodo Exercito, João Munlz da Silva,morador A rua Limitada Barreto,155, Realengo, que reconheceu, ocadáver como sendo de LaudelI-na.Machado, do 25 annos, de re-sldoncla para elle Ignorada. Amorta era sua Irmã. O sargentoJoão Munlz custeou ob funeraoado Laudellna, que so realizaram,d tarde, no cemitério do SuoFrancisco Xavlor.

Municípios paulistas que obtive-ram empréstimos do gover-

no estadual

Sío Paulo, 6 (Havas) — O sr.Armando do Snllcs Oliveira con-cedeu os cmprostlmos do 40 con-tos e do 830 contos respectiva-incuto aos municípios da Cimn-non, o Bocuyuvn, para consoll-duram n sua slttiaçflo econômicacom o pagamento do dlvldusatrtizaduH. Egiinlnicnto o gover-no concedou 2.270 tontos ftomunicípio do -TnnbntA : para aInnlallHCflo do «.ervlcos «Io ngttana cidade

REUNIU-SE A ASSOCIAÇÃODOS DOCENTES LIVRES

No próximo sabbado será eleitaa nova directoria

Reuniu-se, hontem, na EscolaPolytechnica, as 3 horas da tar-de, a assemblêa geral da Asso-ciação dos Docentes Livres, pa-ra eleger o conselho dellberatl-vo que funecionará uo blennio1935-37. Foram eleitos os se-guintes docentes: Escola BellasArtes — Margarida Lopes deAlmeida, Alfredo Galvão, Hen-rlque Lima e Armando Maga-lhães Corrêa; Instituto do Mu-sica — Custodio FernandesGóes, João Nunes, Octavlo Be-vllacqua e Roberto Gonçalves;Escola Polytechnica — Gll Mot-ta b Cordeiro da Graça Filho;Faculdade de Direito — OscarTenorlo, Oscar Cunha, '. RobertoLyra e Hello Gomes; Faculda-de de Odontologia — RichardFilho Loureiro Fernandes eAgnello Cerquelra.

O novo conselho, se reunirálmpreterlvelmente no próximosabbado, 13, âs 2 horas da tarde,na Escola Polytechnica para ele-ger a nova directoria.•m <<*» mCentro de Preparação de Offi-

ciaes de ReservaE1 convidado a comparecer

com urgência & secretaria desto C. P. O. R., afim de tratarde assumpto de seu Interesse, oaspirante a offlclal da reservaJoão Oliveira Santos.

Collação de gráo dos novosengenheiros militares

Realiza-se amanhã, âs 4 ho-ras da tarde, no salão nobre daEscola Polytechnica, a cerimo-nia de collação de gráo dos no-vos engenlieilros formados pelaEscola Technlca do Exercito.

Bis os nomes dos engenhei-randos que collam gráo:

Engenheiros construetores —capitães: Antônio Bastos, ArielLeito Barreto, Domingos de Ml-randa Costa Moreira, FranciscoAmanajás de Carvalho, Gusla-vo de Faria, Jorge de Oliveira

Tinoco, Mirameau Pontes, Na-tam Paes Leme, Oswaldo Fer-relra Guimarães, Paulo Montei-ro Valente, Paulo Estrella Vieí-ra, Raul de Albuquerque e Sa-lomão Guimarães Abltam; En-genheiro3 de armamento — ca-pltães, Áureo José da Carvalho,Delso Mendes da Fonseca; Gus-tavo Ramalho Borba Filho, Jií-Uo Nascimento Lebon Regls '"¦€Manoel do Figueiredo Cardoso ;bmajores Oceano Américo For-mel e Plínio Paes Barreto Car-doso; Engenheiros chimicos ml-lltares — capitães, Agenor Mar-quês e Ahnir Autran Franco,deSá.

[britanía:', av. 1*5

GRAVATASLONDON"LAÇO" 22$

A CASA

GRAVATAS

(43361);

Viaja no "Alsina" um indiyi-duo deportado pela policia

argentinaA bordo do "Alsina", que pas-

sou pelo Rio, hontem, com des-tino â Europa, viaja o indivíduoAbraham Leon WInlar, deporta-do pela policia argentina.

Durante a permanência do na-vlo no porto, o referido Indivi-duo esteve sob as vistas de agen-tes da Inspectorla de PoliciaMarítima.

Emprego de sargentosPassaram a emwregadds: =-;'Na Polycllnlca Militar, os 8's,

sargentos Joaquim Carvalho veJosé Pinho da Silva, aggregado»"ao 3» R. li";

No C. I. A. C, o 1» «sargentoAntônio Guimarães da Silva e: o2° dito João Lobato, aggregados,respectivamente, ao 2° G..A. C.— Fortaleza de São João — é ft4a B. I. A. C; e

No S. M. B. da Ia R. M.,"o2° sargento Jayme Malaqulás, ag-gregado ao 1° R. CD.

u DE-TODAS-AS-FUNCCOES-VITAES

VITÁiLOREK

INàZINI

ADULTOS: S colhcrlnriii, 2 vttft 10 dli, ou 1 ln|«cç»o dliifa.CRIANÇAS: 1 colhiilnht, 2 vnti 10 dia. ou 1 Injtccio diária

de mtla ampoll» ou mali.

INDICAÇÕES} •

IESfÀÇÂO e aíeítamenlc

(ás mães)-aleitamento ar-'tificial, desmame, dentíçãcb!período dé crescimento,crianças fracas ou ariè*';micas - convalescenças «¦

esgotamento nervosae organico-disturbiosda digestão, torporesintestinaes, moléstias;da nutrição-diabeteiberi-beri, escorbuto «•'doenças chronicas.do peito.

Nas dietas especiaespor doenças do figa-do, estômago, intesti*"ao, coração, rins, etc,.

Instituto Biochimico ítalo-Brasileiro Ltda.CAIXA POSTAL, 2893 • SÂO PAULO

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- r>ft.Ç. -:-¦''¦¦¦'- .--..-- .*¦

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CORREIO DA MANHA — Domingo, 7 iie Abril de 1935

I

i

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CASI-NO

ATLA N TICOTodas as noites os surp rehendentes êxitos das"Pomeroy's Girls" e do duo — "Gillette and i

Shirley".Ás quartas-feiras as "Vanity Nights"

Reservam-se mesas no " grill" : -~ 27 - 6256.

27-5335, 27-6433 e 27-6435.Sabbado de Alleluia, grandioso baile á fantasia

ÁVIDA(43744i

Conversa fiada sobre=»

i o amor., . .

Ba, por ahi, uma pequena queha mais de uma semana me per-segue com uma pergunta insls-tente: se se deve ou não amar.,.

Mas por que issot.— Porque eu tenho vontade

de amar.Pois ame,Mas eu tenho medo do

amor,r— Pois não ame,.,

De oitalgwer fôrma isso nãoè uma resposta, redargue «lia,irritada, à esta altura,

Oomo nãot. Em matéria déamor não existe certeza,tudo relativo;

Durante muito tempo te teve,por exemplo,. como modelo decasamento — casamento-padrão,digamos assim — ajuolls em queos doia esposos se amassem for-tfmenfe.

E' • difflcil isto, dlidam aevossas avós. .Mas suando se con-segue é o ideal...

Ora,.vem Ptrandello, ainda aoa-ra, e sde-se com esta:

Quando se casam duas ptt-soas, que se amam inteiramente,num amor cem por cento, egualaos dois, não quer diser que se-iam felizes. Ao contrario. Os ca-tamentos dessa espécie são osmais incommodos do mundo.,.

As- palavras de Plrandello nãoforam textualmente essas, Esseera, porém, o sentido do que ellatqueriam significar.

O que vale é que a egualdadede amor dos dois esposos —quando ha— dura pouco fempo,sendo muito rara* a* excepçSet.E em casae» modernos, então, —geração de 1900 para ed — nemtei mesmo se essas excepções atn-da existem,

Se se deve amar»JStt acho que tim. -,.-'¦

O estado de amor communicad aíma das pessoas uma tensa'pio delicioso de bem-estar, Bti?tra-se, assim, numa como beati-ty.de. Existe uma sensação espi-ritual que eleva, a alma « Inspiraa intelllgencla. Lembro-me queTourguentev dizia que para. elleproduzir direito era preciso quehouvesse uma silhueta qualquerde mulher atravessada em teucoração. Bi assim se sentia (ns-pirado • o homem poderia encon-trar o esorlptor. Isso que diziaTourguenlev é uma verdade in-discutível.

O que tem atrapalhado muitoa vida do amor é a constanteconfusão que te fat entre «Ue eo casamento. São duas coitas que«o podem ligar em alguns casos,lias são duas coisas separadas,distlnctas. Creio, mesmo, que ocasamento não seja a melhor"cultura" paro o amor. Em pri-rnelro loffar o casamento 6 umacto legal, um contrato eiva, umaconvenção social. E o amor cos-tuma desdenhar de tudo Isso. Oamor é rebelde. Gosta de llber-dade. Depois, na maioria do queee v6, o casamento "aburgueza" oamor e quando subsiste entre oscônjuges uma amável e perfeitaidentificação vá se ver que o amorvirou mais amizade...

Mas o certo é que amar é bom.Veor é quando o ciúme começaa distillar um pouco do teu félna taça que a gente 6eíe...

O fdeal — já estive pensandouma vez — seria viver-se numaperpetua renovação de amor, Mas.pensamento puxando pensamento,cheguei a este outro: tudo que écontinuado, è monótono, tudo queè monótono, cansa,

Be.se amasse sem InterrupçSese sem sobresaltos, o amor aoa-burla por nos habituar d sua tem-peratúra. Entraríamos, em brevea amar sem saber que estávamosamando, e seria, assim, como senão estivéssemos, mesmo...

Então, em matéria de amor, omelhor, de qualquer modo, é nãopensar, não fazer conjecturas, nãoacceltar máximas,.,

Para quetOupldo ndo gosta de explica-

ções, nem dd valor ás palavras.Vem e vae quando quer. passan-do por cima de tudo...

Heitor Monli-Sr-

A TRAGÉDIA DOS CALVOSNOVE PESSOAS SOBRE mm \

'

DEZ DEIXAM CAHIR ^^BBSSSEUS CABELLOS yÀÊÊÊÊÊ 4NO FUTURO NAO ^^^E^WbS^^SIHAVERÁ' MAIS. j^^&^ÊÊ^^^^^SMcalvos S^ y^^4Jl^,''''' •' "JáfSÍ

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twq^Braj&y-a ; ¦''^X^ÊSffP^jf. ¦ ;,f,':'¦ fj Não acredite nuo

^^ÊÊKLmmtt\mfz^^mmBtsW^i.ÜP W®%mÈjíÈÊÊr™

' "^1.Bpfl BJ§ÍK •' M

¦ tssst**t*tWeWeWk\Wtm ¦¦¦'¦¦ ¦¦;¦¦.<'¦!:>&&&

SOCIALÜR. ESBERARD LEITE dos IIosp.

de Faria• Berlim; SOO, Gen. Polydoro — 26-2819— Edifício Boi — tala 1018.

(M 27097)

Ainda 4 tempo de reparar aaconseqüências da aua negligenciapassada.

A miraculosa formula da LoçãoBrilhante contém «olucfio estávelde cellulae caplllar.és, revoluclo-nando os methodoa em uso.

A oauia da queda do cabelloem 80 % doa caaoi e a seborrhêa,que se manifesta pela graxa ex-oesslva, a oaspa e a« oomlchõos,«ymptomaa que desappareoem lm-medlatamente com o uso da Lo-Cio Brilhante,

A Loção Brilhante tem ¦ «alvomllhSes de pessoas da cal vicia •o que (ei por «ata multidão ellapoderá também fazer oor V, S.

_ »en coarocabellurlo esteja completamente esterll. Comece n asar bojo meimoa l.ocão Brilhante,

Oom o uto regular da Locüo Brl-Ibante:1* — Oeaapparecem a sebor-rhfia, as cuspas e affcccSea para-«liaria»,f — Cena a queda do cabello8° — Oi cabelloi brancos, desoorado» on grisalho» voltam â cOrnatural primitiva sem ser tlnc.dot?

ou queimados.40 — Detêm o nascimento denovos cabellos brancos.6» — Nos casos do calvlcle faibrotar novos cabellos.6" — Oa cabello» ganham vlta-Hdade, tornam-se lindos e sedo-sos e a cabeça limpa a fresca.

GRÁTISSonhore» ALVIM 4 FREITASCaixa Postal 1670. S, Paulo

BraellPeco-lha» enviar-me gratul-tamente o folheto "A Saúde

dos Cabellos",. NOME .,

BOA ....CIDADEESTADO Correio

FERTILIZA0 COURO-ABELLUDO

no estudo dos solos brasileiros".A conferência, que è publica, «eri

realizada no Club dé Engenharia.— Realiia-se hoje ao meio dia, no tem-pio da Humanidade, á rua BenjaminConstant 74 (Gloria), uma conferênciapublica sobre o "Culto Publico" sendoorador o sr. Gconisio Curvello de Men-donça,.0 ,dr. José de Albuquerque faráhoje, ás 10 horas da manhã, na lojaRio de Janeiro da Associação Theoso-phlca no Brasil, 4 rua Conde de Bom-fim, 94, aob„ uma conferência sobre"Divagaç6ea philospnhicas".Também na loja Pythagoras, damesma sociedade, i rtra 13 de Síaia, 11e 35, a dra. Maria Luiza Osório, dis-sertará, á mesma hora, »obre ás "Leisfundamentaes da Thcoiophia", sendofranca a entrada.,''/'.^.'. '

ESTÁGMPPADOÍSe V. S. tem grippe, defluxo

ou influenza, acompanhadosou não de tosse, dôr de cabeça,febre, calafrios, mau estar, oúinflammação da garganta, oxarope São João é o que acon-selhamos. Toma-se de accordocom a bulla que acompanha ofrasco. O Xarope São Joãoacalma, reconforta e combateefflcaemente qualquer moles-tia do peito, evitando compll-cações graves.

(-13255)

0 aeroporto para dirigiveis,em Santa Croz

(Continuação da 3.' pag.)embarque dos passageiros; e ou-tra para oa «ervlgoi de correioe bagagem.

NO BARDepois de visitadas as obras

em construecão, passou a com!-tiva ás dependências ja ultima-das, como a usina de producçSode gaz e diversos edifícios, de-terminados â administração daempresa. Visitadas estas, os dl-rectores do 8yndlcato Condor fl-zeram reunir, no bar do aero-aromo, também Ja acabado, oaconvidados, aos quaes offereceuum "lunch" que transcorreu namelhor cordialidade.

O regresso b« fea uma horadepois, no« dois carros da com-posição e, que acima noa referi-mos, mandados construir pelaCentral do Brasil, em coopera-cão com o Syndlcato Condor,chegando a comitiva pouco an-tes de 1 hora da tarde, a D.Pedro II.

Embarca hoje para o Rioo commandante da

3a RegiãoPorto Alegre, d (Havas) — O

Kenerái Pargas Rodrigues passouo commando da 8* Região aogeneral Chrlstov&o Ferreira, ae-b't,indo para o I?io amanhã, pelo"Italmbé".

Noivados

Com a senhotit» Conceiçáo Braga,acaba de contratar casamento o sr. JoséValle da Fonseca, funecionario do Ban-co do Brasil, em Jui» de Fora. Figurasdc destaque na sociedade dali os noivostém recebido muitas felicitações.— Com a senhorita Nadir Carvalho,filha do sr. Carlos Pinto. Ribeiro deCarvalho e de sua esposa, d.. Luthgardde Carvalho, contratou casamento o sr.Nelson de Soura, funecionario da CasaHermany.

UNIFORMES

(35041)

intirula.se "O Ultimo dos Mohicanos".nma de suas obras mais faladaa.• • *

Toda a gente, entre noa, conheceGeorge Ohnet, mas conhece-o principal'mente pelo "O Grande Industriai", Vemde apparecer, agora, em nosso idioma"No Fundo do Abysmo", que 4 outroromance dos numerosos que produziueste fertiüsiimo escriptor.

tufndo a primeira reunião social que otricolor promove no mer de abril, deaccordo com o programma de festas quesempre se revestem de grande anima-ção. O chá dansante de hoje certamen-te alcançará o mesmo brilho e o relevoda» outras primorosas reuniíes do Flu-minense. As damas, animadas por umade nossas mais apreciadas orchestras,seráo iniciadas logo após o encontro defootball que seri dilputado, no estádioentre o Club de Regatas do Flamengo eo Byron F. Club.

#L^>:^X

Já é tempo de reservar a suamesa para o grande baile de

Alleluia no

OASINO DA URCA

Para tonos os COM.KGIOSMENINOS f MENINAS

I,argo de S. Francisco 3H 10(36417)

ISatalicios

(44007)

Tijuca Tennis ClubO departamento aocial do Tijuca Ten

ni» Club fará realitar hoje, daa 3 áa 5bora» da tarde, uma encantadora festainfantil dedicada a equipe tijucana quevem de vencer o torneio infantil promovido pela Liga Carioca de NataçtoDaa S da tarde, á» 8 bora» da noite¦era retliudo um sorvete dansanto.

Club Gymnastico

Roja domingo, da» 9 ás 11 hora» danoite, no» salões do Automóvel Club ndirectoria do Gymnastico Portuguei,fará realizar uma noite dansante, Traiede passeio e ingresso mediante a apre-senlaçio da carteira social « recibo numero 4..

3SOOOA ÓPTICA SUL AMEKICANAofforocu à aua dlstlncU tregue-ela o abulimento d«ata quantianos concertos em oculoa, plnco-nei, lorgnoni • lentes quebra-das e os melhores trtlgoa peloi-

menores pretos.\SSEMBLilA, 85.

(41409)

Correio Literário

Da autoria de Pedro Calmou, que fnm doa nonoi mal» lovens e erudito»ocrlplorei, acaba de apparacer uma edlCio illuitrida da "Ulilorla da Civil!»(to BrsiiUIrs". Eu» binaria illuitradaé uma »rnta*»< d» outr» lluloria daCivlll«»çlo (elu em formiio mali amplo«elo próprio sr. Cedro Calmem,* * •

Acaba de tpparecer em porluguermal» um livro de avenlurt» de Fciiimora Cooper, o autor do "Corsário Vermrlhfi" t de vario» uutros trabalhos dtrepercuiiio no ucnero a que te com»(ra. C romnnrr dc Cniper que vem draer adoentado auj lelluic» üraillelio»

CASA ESPECIAL DE ÓCULOS E PINCE-NEZ„„. ^_ ART"l'R JACINTHO RODRIGUESRUA SETE DE SETEMBRO N. 47 _ RIO DE JANEIRO

Passa hoje a data natalicia do ar.Luiz Lago Muniz Freire, filho do noi-so saudoso companheiro Luiz MunizFreire. O aniversariante, que é altofunecionario do Banco do Brasil, ondegoza de geral estima, vae ter opportu*nidade de receber as mais justas mani-{estações, de que e merecedor, pelosseus dons de caracter e de intelligen-cia. No restaurante Olinda, em Copa-cubana, lhe será ofíerecido, hoje, umalmoço, pelos seus amigos.

— Transcorre amanhã a data do annl-versario natalicio do commandante Ja-cob Nogueira, professor da Escola Na-vai. O annivcrsariante, que desfruta a

Casa Materna. Mello— Mattos —

A»>io de oreanom abandona,daa. — Recebe donativos, —:: RUA FARO N. 80 ::

tó cumprimentada, d, Augusta BrunRodrigues Neves, esposa do dr. Radri-gues Neves. ' —g>—.

«HHrk*

Orna gptu no lançaioura «ConatlpaçO*» f

—®—Fallecimentos

(43841)

Falleceu hontem, em aua residência,á.rua Visconde de Inhaúma, 39, a «ra.d. Etelviua dós Santos Magalbiea, es-posa do ar. Agapito do» Santo» Maga-lliãea. O aeu enterramento aerá hoje,domingo, no cemitério de S, Joio Ba-ptista.— No Hospital Central do Exercito,onde se encontrava, era tratamento,falleceu hontem o Io tenente Abel deAraújo Cunha. O teu enterramento seráhoje, ás 4 horas da tarde, no cemitériodc S. João Baptista.

PERFUMES

LUXO

EdouardPARIS

RUA SSO JOSÉ' 104

(Lado "Exposição")(4S182)—e>—

MÍ8S03

A mesa administrativa da Devoçlo deNossa Senhora da Piedade da egreja

(33597)

Instituto HistóricoO »r. Conda da Affonjo Celso, preli-

dente perpetuo do Instituto Histórico e(jeographico Brasileiro, convocou para odia 15 do corrente, 13 hora», uma ae»'tio de assemblí» geral para deliberar-a« aobre a elevação de um «ócio corre»'pondente a benemérito, Sendo impreicindivel, para essa primeira reuniío,a presença de vinte e um socioe, ficalogo convocada uma legunda reuniãopara o meimo dia, caso nlo haja nu-mero legal, A'a 3 bora» da Urde de»se dia 15, abrirá o Instituto aeu» tra-

Club de S. Christovão

O Club de S. ChrislovSo, fará ante-cipar o aeu grande baile de sabbado deAlleluia, com uma festa dansante que»e realiaará hoje. Para e»»i feita, to-cará uma excellente orcliestra, nío ha'vendo, em absoluto convite», »endo o in-gresao dos associados feito como decostume, islo i, com a carteira sociale o recibo de quitação mensal.

ViajantesA bordo do '

boje da EuropaÁvila Star", regretaao sr. Pedro de Mello

NÃO HA GRIPPEpara quem bebe leite que robustece

(36S2T)

lialhoa no corrente anno lendo aldo con-vidido pelo ir. Conde de Affonso Celiri dr. Manoel Cícero Peregrino da Sllva para realizar uma conferência aobrto "Dia da» Américas", que não é ce<lebrado no dia 14 por ser domingo,

Fluminense F. Club

Sabugoia, todo do Pare Itoyal, acompinhado da tua família. O deiembarqu'ie verificará entre 4 á» 4 II2 di tarde

—<s>—Conferências

A convite da Sociedade Brasileirade Agronomia, o profesinr P, Vtgeler,da Universidade de Berlim e d» EscolaNacional de Agronomia, reallinrá nanroxima quirla-felra, ás 5 horas, nma•onfeiencin aobre "Dlfflcnldadei no emnrego do» methodoi moderno» de inalytc

He.ili/íi-sc hoje o annuticindo cli/i dnnMnle que o Fluminense P, Club v»tiffereccr ao leu quadro aocial, cnnsti

OS EXAMES DA VISTAdavam i«r f«lto« polo m«no* umn vos ao anno

POR MÉDICOS OCUMSTASpara evltnr Brnvoa oonaoquonolm,

NA((CASA VlbuVAS"0» concerto» em óculo», plnee-nei e sulisliluiçlín de lenlcs quebradar

SÃO GAATISil^ <IU00, r n, -Ir maior prc;o «uffrcrOo eate desconto, Av, lllo llrnnrn, li!7.

Ü DO SEXO!NIO É PE0OAOO!

A vaidade feminina é própria do sexo lNão é peccado ser vaidosa uma vez que essa vai-

dade seja proveniente da satisfação que uma senhora bonl-ta sente, por ostentar uma linda tollette feita com as ma-ravilhosas sedas da casa Barboza Freitas, transformada namaior e mais barateira casa de sedas do Rio!

Seja vaidosa, minha senhora, as sedas da casa BarbozaFreitas, asseguram-lhe esse direito!

CASA BARBOZA FREITASAV. BIO BRANCO 136.

melhor estima, nlo só na» roda» tnlli*tare» como nos meios civis, terá alvode carinhosas manifestações de aympi-tbla e amlrade,

Fe» um anno hontem o intcresstnIe José itoberio, filho do dr, José deCarvalho Ferreira, clinico em São Chrla-lu-Iio, e d. Annlta d» Araújo Ferrei-ra, O casal Carvalho Ferreira, feile-lindo a d»la, offereceu, na aua reii-denclo, um jantar ás peisoaa de suairclaçôcf de ai.ii/.ide.

F.iz anno» hoje d. Clarinda Nlemeyer Carneiro, esposa do general dr.Miguel Carneiro,

Por motivo do aeu annlveriarlonatalicio que transcorre amanha, serámulto felicitado o capitlo sr, Albertollerdy Alves, negociante neala capital

•—¦Transcorre hoje t dita nataltcindo dr, Mario fiulinnriies, deputado dl-ploinado á aucmbléa do Estado dn Rioe figura de destaque da tocledade deNova l«tic«Mi, nnile reside.

Complelt Imjr «eu »nnlveriarlo amenina Don, (lllia de d, Yvnne Ro-Ihler Duarte'de 1'ulnier c do dr. Theo-domlro Kotblcr Duarte.

Festejou hontem, o «eu «nnlvena-rio paidliciu, «cu-lu por cato motivo uiui>' rector da Noroeite in Braill

da Sanla Cruz dos Militares, fará ceie-brar quarta-feira próxima, ás 9 hora»,no aliar de aua padroeira, missa pelorepouso eterno d» alma de »ue carissl-ma Irml d, Itabel Marly Alves.

Reta-ae amanliü, ás 8 I|2 hora»na egreja Santo Cbrlsto dos Milagres,missa de 30» dia por alma do »r. jolí»da Cosia Rego, mindida celebrar porMin família.

Será realliada terça-feira, ás 8 1|2horas, n» egreja da Cru» do» Militaresa missa que o genersl Affonto de Fa-ria SlmSe» manda renr pela pastagemdn quarto annivertario do falleclmcntode aua filha Iria.

No aliar de Nona Senhora daConceição na egreja S. Francisco dePaula, celebra-se ainanliii. legunda-felraás 9 horas, missa em commemoraçlo doterceiro annivertario do ptatamanto dad. Ruflna Rodrlguea Chave».

Será retada nmnnhü, aeglinda-fei'ra, áa 9 l|2 horat, na egreja da SioFr.incltco dc Paula, missa por alm» doengenheiro Sylvio Couto Fírmndei,asslslcnte (echnlco da tecçSo de Águasdo Ministério da Agricultura, filho dodr, Henrique Conto Fernamlet. ex-di-

PARA QÜE, AFINAL, SERVEA POLICIA?

De Herodes para Pilatos naPolicia Central sem nada

conseguirEsteve em nossa redacção

d. Maria Galvão Ribeiro, espo-sa do sr. Joaquim Ribeiro, donosso commercio, que nos veiuexpor o seguinte facto:

Tem o casal um filho ÂngeloRoberto garoto de 15 annos queesteve até hontem empregadonuma casa commerclal aqui.Acontecendo, porém, segundoinformaçBes obtidas de um pa-rente, haver sido hontem despe-dldo da casa acima referida omenor deliberou de não voltara residência, tomando parádel-ro desconhecido.

• Seus pães, que residem emNletheroy, affllctos por essegesto do menor, após haveremtomado naquella cidade as pro-vldencias que julgavam neces-sarias, vieram a esta capital,onde tem sede o estabelecimen-to em que trabalha Roberto, e,aqui chegados, procuraram apolicia, afim de evitar o em-barque do mesmo.

Grande surpresa, porém, lhesestava reservada.

A's 11 horas da noite pro-curaram a Secção de Seguran-ga jPessoal e depois de acorda-rem o único funecionario queencontraram, foram Informa-dos de que a queixa deveria serdada no distrlcto.

Dirigiram-se então ao lnspe-ctor de dia a esta emltílu a suaopinião: sô com ordem superiorpoderia agir.

Não desanimaram, dirigiram-se ao 1." delegado auxiliar e,apôs expOr-lhe que se tratavade um caso especial, pois o me-nor residia em Nletheroy e tra-balhava nesta capital, obtiverama seguinte solução: a policiadaqui sé poderia agir medianteofficlo da policia da vizinha cl-dade,..

B foi então, deante dessa dis-pllcente solução, que tomaramo alvitre de nos procurar.

Ângelo Roberto, veste calçade brlm escuro, paletot azul ma-rinho, calcando tennis branco.

Seus pães pedem a quem o en-contrar dar Informações para arua da Soledade n. 57, Nicthe-roy.

EM VISITA AO JAPÃOChegou hontem a Tokio

o imperador daMandchuria

Tokio, 6 (Havas) — A AgenciaRengo annuncia que o imperadorKang-Teh, do Mandchu-Kuo, des-embarcou em território japonezás 10 horas e 25 minutos, acom-panhado do príncipe Chichlbu,depois de ter sido cumprimenta-do a bordo do cruzador "Hl-Tel"pelo Irmão mais novo do impera-dor Hlrohlto.

Em seguida o real visitantepartiu em trem especial paraTokio, sob as acclamaçOes demilhares de pessoas.

Kang-Teh recebido na estaçãode Tokio pelo Imperador Hlrohlto,que se achava rodeado de nume-rosos nobres e dos membros dogabinete. O príncipe Chichlbuapresentou, então, o ImperadorKang-Teh ao Miftado, que, por«ua vez, apresentou os membrosda família real ao illustre vlsl-tante.

Kang-Teh foi em seguida con-duzldo ao palácio Akasaka, onderesidira até 15 do corrente.

A' 1 hora e mela da tarde oimperador do Mandchu-Kuo díri-glu-se ao palácio Imperial, ondefoi recebido officialmente peloImperador e a Imperatriz do Ja-pão, a quem conferiu as maisaltas condecorações mandchús.

Duas horas depois o Imperadordo Japão retribuiu a visita deKang-Teh, a quem entregou asInsígnias da Ordem Suprema doChrysanthemo.

A*s 8 horas da tarde os sobe-ranos Japonezes offerecerão gran-de banquete em honra do impe-rador do Mandchu-Kuo.

EM MEMÓRIA DO REIALEXANDRE

Cerimonias cívicas, naVugoslavia, pelo sexto

mez da sua morteBolfjrado, 6 (Havas) — Celebra

ram-se hoje em todo o paiz cérl'monlas cívicas e religiosas em me'moria do rei Alexandre I, da Vu-goslavla, assassinado ha seis me'zes em Marselha.

O serviço "de requlem" na ca-thedral de Belgrado foi offlcladopelo patrlarcha Barnabe com a as-slstencla dos regentes do reina e,do sr. Yevtltch, chefe do gover-no, membros do corpo dlplomatl-co, altos dignatarlos, altas paten-tes do Exercito e da Armada,membros da universidade, poderjudiciário, e corpos constituídos.

O rei Pedro II, a rainha-mãe,membros da família real e de ou-trás casas monarchlcas assistiramao serviço solenne celebrado na*greja onde se acha o mausoléuda dynastia Karageorgovltch.

Port», 6 (Havas) — Será relem-brada amanhã, em França, a mor-te do rei Alexandre, assassinadona sois mezes em território fran-cez.

O marechal Franchot d'Esperey,volvode do Exercito da Yugosla-vi» e presidente do comitê de hon-ra para erecçâo de um monumen-to A memória do rei AlexandreI, dirigiu uma mensagem 6, naçãofranceza em que peda o concurso

1 generoso do povo para perpetuara figura do soberano yugoslavo.O sr, Plerre Lavai, ministro dosNegócios Estrangeiros, por suavoz, pronunciara um discurso, quesorá irradiado por todo o territórionacional, de evocação da grandefigura histórica do rol-mnrtyr, ede Loula Barthou, victlma domesmo attontado.Como esta preparado, o dln deamanha «era o da consagração daamizade franco-yugoBlava.

Regressa ao Brasil osr. Wnllacc Símonsen

Londres, 6 (Ilnviin) — o ban-quolro Wallaco Slmonscn, repre-sontanto do Banco Laçará Uro«.no Brasil, deixou esta capital ás9 horas o 10 mlnnlos com dc«-tino a Southampton, onde em-bareará no "Asturlos" pnrn tíloPaulo, Acompanhn-o o sou co-crotarlo st. Jorgo Haletog.

No mesmo Irem sopjuiu cllmde embarcar para o Brai.il o sr.Prado UcliOn, que vao ostudnrquestões do Interotmo para o oom-mordo ds cafés. Sua oiprifn, co-nhc-clila nlnnlsln, acompAnhdJ.Q.tnlo IJul„in. ^-VAid Ul:l,.i'l.

lnstallou-se hontem a CâmaraMunicipal do Districto

Federal(Continuação da 3.* pag.)

legislativo municipal. Mostrouque os vereadores fieitos repre-sentando classes abastadas ehumildes saldos de todos os qua-drantes da conectividade, Iamexercer um mandato ds alta res-ponsnbilidnde, o primeiro após oadvento da ConsLituicão de 1G deJulho. Adeantuu que presidindoo acto inaugural, como substitutodo presidente effdctivo do Trl-bunal Regional, tinha uma gran-de satisfação em assumir a invés-tldura da presidência, porque co-mo carioca de nabeimento cabia-lhe assim a honra do installar oprimeiro legislativo de sua terra,conseqüente da constltucionallza-ção do paiz. fez por fim votos pa-ra que a Câmara Municipal en-carnasse os legítimos Interessese aspirações da capital da Repu-bllca.A ELEIÇÃO HOJE, AO MEIO

DU, DO PREFEITOLevantando-se, no que foi acom-

panhado pela numerosa assisten-cia o desembargador Vicente PI-ragibe declarou Installada a Ca-mara Municipal • convocou'Umasessão para o melo dia de hojeafim de ser procedida a eleição damesa do prefeito municipal e dossenadores fedsraes, dando porfinda a cerimonia.

Retlrou-se em companhia detodos os vereadores e dos repre-sentantes das altas autorlda-des.O PARTIDO AUTONOMISTA

NA POSSE DO PREFEITOEsta. delib&raso que os directo-

rios do Partido Autonomista oom-pareçam a posso do dr. PedroErnesto, constituindo «• guarda dehonra que irá, bubral-o em suaresidência. A partida será da ruaMéxico onde ob carros se devemreunir.OS COMMERCIARIOS AU-TONOMISTAS FELICITAM

O SR. PEDRO ERNESTOReuniu-se extraoidinarlamen-

te o dlrectorlo dos CommerciariosAutonomistas, que obedecem &orientação do seu patrono, dr.Anysio de Sa, presidente da pa-rochia da Gloria do Partido Au-tonomista.

Resolveram tomar parte actlvaem todas as homenagens ao dou-tor Pedro Ernesto por motivo desua eleição para pi efeito desta ca-pitai, bem como dirigiram a suaexcellencla o seguinte telegram-ma:"Commerciarios Autonomistasreunidos em grande assembléa,incondicionalmente obedientes sa-dia, digna patriótica orientaçãodr. Anysio de Sa, saúdam caloro-samente, eminente chefe supre-mo, excelso defensor classes tra-balhistas, emérito creador snla-rio mínimo, braslltilio Illustrecontinuador obra gigantesca pro-gresso, grandeza terra carioca.— Juvenollno César, presidente—Antônio Menezes, secretario".A MANIFESTAÇÃO DA A. B.I. AO SR. PEDRO ERNESTO

Tendo o sr. Pedro Ernesto tidonecessidade de Ir a Petropollsafim de conferenclnr com opresidente da Republica, nãoteve logar hontem a manifestação-de jornalistas, quo lhe estavapreparada pela Associação Bra-sileira de Imprensa.

A mesma terá, logar ImpreterI-velmente, amanhã, segunda-feiraas ás 10 horas da manhã no gabl-neto do Interventor, devendo paraisso, reunlrem-ee oa jornalistasas 9 horas e meia om ponto, nasede da Associação Brasileira deImprensa, & rua do Passeio nu-mero 62.NAO SE REALIZARA' A SES-

SAO SOLENNE NOMUNICIPAL

Por motivo da partida do dr.Pedro Ernesto para .) Recife, nãose realizará mais a annunciadasessão commomoritlva de suaposse a qual Iria oceorrer noTheatro Municipal.

O dr. Pedro Erm>s.to receberáos cumprimentos daa corporaçõesque adheriram 6 iniciativa da-quella sessão no salão nobre daCâmara Municipal as 4 horas datarde de segunda-feira.

NA CÂMARA DOSDEPUTADOS

Para que o ministro daViação dê explicaçõesHontem, o orador do expediente

da Câmara dos Deputados, foi osr. Acyr Medeiros, que tratou dasorte dos operários do Lloyd, quedisse não estarem sendo pagos,E deu a propósito uma carta querecebeu, denunciando as vlolen-cias praticadas, naquella organl-zação contra os trabalhadores.

REQUERIMENTO

O sr. Thlers Perissê apresentouo seguinte requerimento de Infor-maçOes:"Requeiro que, ouvida a Cama-ra, sejam solicitadas ao exmo.sr. ministro da Viação e ObrasPublicas as seguintes urgentesInformações:

a) Concedida a autorização pa-ra uma permuta com a Pretoltu-ra do Distrlcto Federal, do terre-no existente ã Praça 15 de novem-bro, em conseqüência de demoli-ção do prédio onde funcolonavao Ministério da Viação. para quefosse annexado â referida Praça,em beneficio da esthetlea • dobem estar publico, por outro qual-quer que se prestasse a edlflca-ção do novo prédio para o Minls-terlo, jjorque não foi a troca rea-llzada T

b) Houve concorrência publicapara reconstrucçfio do prédio T

o) Quaes as firmas concorren-tes e a importância de cada pro-posta ?

d) Qual a acceltaT".

A SITUAÇÃOTOLITICAInstalla-se amanhã a Assembléa

Constituinte de S. PauloCONDUZINDO A BANCAIM PAULISTA E 0 MINI$.

TRO DA .JUSTIÇA PARTE HOJE UM, TREM ESPECIAL

Descobrem-se em IRantna va-rios túmulos romanos

Roma, 6 (Havas) — Foramdescobertos num terreno nas pro-xlmldades de Mantua vários tu-mulos romanos em cujo Interiorse encontraram diversos objectosde grande valor archeologlco. Nãolongo dos túmulos havia um for-no que deve ter servido para co-zer os tltjolos com que se cons-trulam as sepulturas| Estai re-montariam approxlmadamento áépoca das primeiras lnvasOes bar-baras.

Embarca para o Rio ocommandantt da 2' brl-

gada da artilhariaEmbarcou hontem em Sfio Pau-

I» com destino a esta capital, ocoronel Oscar de Almeida, com-innndnnto da 2* brigada dc artl-lharla,

Incineração de bônus doThesouro do Rio Orando

do SulPorfo Alegre, » filava») — Na

presença da Imprensa • nutorl-dados, foram Incln&rados nnje etn-(•omita mil contos do bônus da«crio 11, emlttlUos polo sovornodo Ealniln

Apôs a eleição do governadorconstitucional mineiro, e dos se-nadores, seguida da posse do sr.Benedlcto Valladares, estão re-grassando ao Rio, desde hontem,os que foram a Bello Horizonte.Estão vindo os representantes ml-nelros e os deputados, que foramcomo delegados dos seus Estados,ou convidados especialmente.

Hoje, chegam novos deputados.

AUTORIZADA A CONVOCA-CAO DA ASSEMBM5A DO BIO

GRANDE DO SUL

O ministro Hermeneglldo deBarras, presidenta do TribunalSuperior de Justiça Eleitoral, as-slgnou, hontem, todo o expedlen-te necessário ao Tribunal Re-glonal do Estado do Rio Grandedo Sul, autorizando a convoca-Cão Immedlata da AssembléaConstituinte Estadual, para quepossam ser eleitos o presidente6 os senadores íeúevaea.

Nesse sentido, o ministro Her-meneglldo de Barros telegraphouao presidente Regional.

O SR. BENEDICTO VAtLADA-RES COMMUNICA HAVER

TOMADO POSSE

O presidente da Republica re-cebeu o seguinte telegramma:"Bello Horizonte, 6 — Exmo.sr. presidente da Republica —Palácio Rio Negro — Petropolls— Tenho a honra de communl-car a v. ex. que, eleito hontempela Assembléa Constituinte es-tadual, nesta data, prestei o com-promlsso legal e entrei em exer-ciclo do cargo de governador des-te Estado. Procurarei, neste pos-to, trabalhar Incessantemente, pe-los altos Interesses de Minas Ge<raes e do Brasil, numa estreitacollaboração com o esclarecido, epatriótico governo de v. ex.Aproveito o ensejo para agrade-cer a v. ex. a honrosa confiançaque em mim depositou como In-terventor em Minas Geraes. At-tenclosos cumprimentos. — Be-nedicto Valladares Ribeiro, go-vernador do Estado de Minas Ge-raes".

OS DOIS SENADORESMINEIROS

Os dois senadores mineiros, queacabam de ser eleitos, são os srs.Waldomlro Magalhães e RibeiroJunqueira, Este obteve sementeos 34 votos do Partido Progres-slsta. O nome do sr. WaldomlroMagalhães reuniu mais 10 votosdos deputados perremtstas, sendoassim eleito por 44 votos.

Com essa votação; vae caber omandato maior ao actual leoderda maioria da Câmara,

Ainda hontem, chegando 6. Ca-mara, o sr. Waldomlro Magalhãesfoi muito cumprimentado.

NOVOS SÜPPI/KNTES MI-NEIROS A SEREM CON-

VOCADOS

Com a escolha dos auxlliaresdo governo constitucional" de Ml-nas e a eleição dos senadores, seabrem cinco vagas na representa-ção do Partido Progressista, napróxima Câmara Federal. São asvagas dos deputados WaldomlroMagalhães, Ribeiro Junqueira,Raul Sá, Gabriel Passos e Negrãode Lima. Assim, serão chamadoscinco supplentes.

Aliás, essas vagas se abrem,também, na actual Câmara, E,

attrlbulndo ao sr. Getullo Varema culpa de haver sclndldo a m(tlca mineira. Disse que o P R «prega e defende a ordem a tod»transe. u°

Quanto ao projecto da Constituição estadual, disse reputal-o bomEntretanto, o entrevistado é contrarlo a Instituição do Senado livida constitucional do Estado

Terminou declarando que «.'.(tltude do seu partido, na Assem'bléa Mineira, será sempre conseTvadora. c

O MINISTRO DA JUSTIÇA V»POSSE DO NOVO GOVER.

NADOR DE S. PAULO '

Éfdo Paulo, 8 (Do correjpon.dente) — O ministro da Justiçatelegraphou ao dr. Armando daSalles Oliveira lnformando-o dtque virá assistir â sua posse, co.mo presidente constitucional doEstado. Estarão também por «bsioceasião em São Paulo todos 0|outros ministros. '

PURA INVENCIONrCBRecife, t (Do correspondente

— O interventor Lima Cavalcatiúdisse, entrevistado, que não «ai.sava de "pura Invencionlce" a noitiola de uma possível approxlma.ção entre o P. S, D. e n„ iompolíticas em dissídio.A INSTALLAÇAO DA CONSTI.

TUINTE DE SAO PAUXX)SSo Paulo, 6 (Do eorrespon.

dente) — Será, segunda-feir»,próxima Installada solenneoien.te a Assembléa Constituinte Ei.tadual. O ponto será facultatl.vo nas repartições publicas,

O interventor recebeu do n|.nlstro da Justiça o seguinte te<legramma:

"Tenho a honra de communl-car a v. ex. que comparecereiofficlalmente á lnstallação d»Assembléa Constituinte e á pos-se do governador desse Estado,representando também o ex. er,presidente da Republica, (fau.daçOes. — Vicente Rfto."REUNIÃO DOS CONSTTTÜ.

CIONALISTASSão Paulo, S (Do eorrespon.

dente) — Realiza-se hoje a re.união dos deputados á Oonstl-tulnte do Estado, filiados aoPartido Constltuclonallsta paratratar de assumptoa relativos âlnstallação da Assembléa. .-

A reunião será. presidida peloDlrectorlo Central.O CANDIDATO DO P. R. P,

Sfio Paulo, 6 (Do eorrespon.dente) — Continua a mesma ti-tuação de Incerteza quanto aoicandidatos que o Partido Repu-blicano apresentará, para gover.nador, presidente da Constituiu,te e leader da bancada na Ai<sembléa Estadual.

Bmquanto se reper» qu* ePartido não tem candidatei d-colhidos, persiste a aífirmatlvíde que a escolha recaíra noisrs.. Altino Arantes e CyrlllJJúnior para governador e lu-der respectivamente.

J& se encontram nesta elAiaquasl todos os deputados p*n>pistas convocados para & reuniãoprevia que o Partido levará ieffeito amanhã.

A VIOLAÇÃO DE URNASELEITORAES NO CEARA'Fortaleza, 6 (Havas) — Na sex

são do Tribunal Regional de hojefoi tratado o caso do arromba'mento das urnas eleitoraes. Ficouresolvido nomear peritos para fa-zer os exames das mesmas e o

neste caso, deve ser convocado juiz Avelar Rocha para presidiepara a actual Câmara, o ultimosupplente mineiro, que ainda nãotinha sido chamado. E' o sr. Fe-dro Dutra Nicacio.

URNAS VIOLADAS NO CEARA

O deputado Waldemar Falcão,leader da bancada da Liga Catho-llca do Ceará, recebeu hontem oseguinte despacho:"De Fortaleza, data» 6 horas:14,2 — Via Western. DeputadoWaldemar Falcão, Rio. Foram ho-je submettidas á perícia as trêsurnas de Cachoeira, Sobral e La-vras, relativas a eleição de 14 deoutubro e que, tendo sido annul-ladas pelo Tribunal Regional, fo-ram recentemente mandadas con-siderar validas por decisão do Trl-bunal Superior Eleitoral.

Ditas urnas, que se achavamdesde as referidas eleiçBes deposl-tadas no recinto do Tribunal, cujoedifício éra guardado por praçasda policia estadual, foram encon-tradas violadas a pontaços de sa-bre, com o visível Intuito de pre-judlcar a sua apuração, por Issoque, havendo nellas, provável-mente, grande votação para a LI-ga Catholica, determinariam aperda de mais um dos 13 depu-tados estaduaes em que a minoriado partido do Interventor contavana assembléa constituinte do Es-tado.

Os elementos da Liga Catholicaprotestaram contra esse criminosoattentado ha muito tempo annun-ciado veladamente pelos amigosdo interventor, que, no entanto,chegam agora ao extremo de as-severar que os adeptos da Liga éque são os autores do dellcto.

A perícia constatou ter sido aviolação praticada ante-hontem.

Apezar de tèr sido requerido emtempo que fosse guardado pelaforca federal o edifício do Trlbu-nal Regional, onde estavam as ur-nas, foi Isso negado, contlnuan-do, como ainda continua, talguarda a ser feita pela mesmaforca estadual, que nenhuma con-fiança pode merecer, dados essesdeprimentes factos.

Continuam a ser esperados no-vos attentados a majestade daJustiça Eleitoral. Urgem provi-denclas. — Joid Afarfln» Ro-drigues, representante da L. E. C.Junto ao T. R. Eleitoral,"UM TREM EXTRAORDINA-

RIO PARA S*0 PAULO

Foi organizado para hojo, ánoite, um trem extraordinário,quo partira com o prefixo deMP-0, afim de transportar a 8.Paulo, congressistas o poBsonr,gradas da política paullita, quevão assistir & lnstallação daConstituinte daquollo Estado.

Bm carro reservado ligado aomosmo trem seguira o sr. VI-conto R4o, ministro da Justiça.O "MüADER" DO P, n. M,

60N1IA COM AOCOISDOBbHo Uorltonte, 0 (Do correu-

pondonto) — O sr. Ovldlo do An-drade, learfor do l\ R, M„ na As-sembléa Coimlltuliito MlncVu, ou-vido pola raport(ip,"in, d""iiiròtjQUO MIllllH ••"llllUO \, u llllilllij

o inquérito que foi Instaurado.A "Gazeta de Noticias", com*

mentando o caso, diz o seguinte;"O objectivo do arrombament»das urnas foi o de evitar qua oPartido Soclal-Democratico per-desse um mandato, que no caso 4a oadelra do sr, Erico Motta, •a Liga Eleitoral Catholica ganhas.se mais uma cadeira."

O mesmo Jornal termina os seu»1commentarios afflrmando ser fa-cil descobrir os verdadeiros cul»pados pela violação das urnas,porque no Tribunal Regional exls«te um porteiro -de pernoite, «en«do que o proprlb Tribunal ê guar«dado por soldados de policia.A ACÇAO DOS PERREP1STAS

NA CONSTITtTNTEPAULISTA

Sfio Paulo, 6 (Havas) — E»i»<ve reunida agora á noite, na re»stdencla do sr. Sylvio de Cara*pos, a maioria dos deputados t*taduaes do P. R, P.

Os presentes, por unanimidade,deliberaram confiar & comalusão directora exclusivamente oencargo de elaborar a chapa 4oPartido para a eleição do preslden*te constitucional e dos senadoresfederaes.

Egualmente o sr. Cyrlllo Ja-nior foi acclamado para «er *"leader" da bancada na ConsU'tulnte.

Quarenta e oito horas deParis a Natal!

Lb Bourget, 6 (Havas) — Aprimeira partida de Paris doavião do serviço aéreo cento porcento, com destino a America doSul, dou-se As 0 horas e SI ml-nutos. A ligação acrea Paris*Toulose permitte assim que o cor-relo aéreo de toda a Europa, che-gado a Lo Bourget esta noite,seja re-oxpedldo Immcdiatnmertepara a America do Sul, onde che-gará segunda-feira A noite.

A equlpagem do apparelho eracomposta pelos pilotos Dubour-dler e Dufour, pelo radlMeleirra-phlsta Mnret e pelo cheie da Et-floração, sr. Gonln. .

A carga de correio era sensl*velmonto superior A média regfs*trada pnra este dia.

Com effeito. o apparelho trl-motor tripulado por Dubourdlere Dufour trouxe hoje, pela prl-molra voz, a correspondência pos-tal da Scandlnavla, tendo chegadoa Le Bourgot âs 0 horas e 7 ml*nutos.

0 aviador Frank Hawks adiaa partida para o Rio

de JaneiroBiioiioí Aires, 0 (Ilavns) -

Javiador norleamerlcnno Fra"»Hawks, que devia partir hojeparn o Rio do Janeiro, adiou »partida, por tor sido convWawpura fnzor uma vIrIIii á base <ie1'uerto Uolginno. No coso Wquo essn vlaltn vciilm n tllejctunr-HO non iilllnum dlns ™próxima «pmunn, Hnwkn parll-jra timnnhn, n» primeira» nor1"do dln pura o Klo do J0"0'1?;mulo ponnanocor ui» auinta-félrn

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CORREIO DA MANHA — Domingo, 7 de Abril de 1935

ÍGyTda Descobriu ComoAs Outras Moças

RECUPERARAM A CÔR NATURAL DOS DENTES'^T^irSÍ^S^ SEGUNDA-FEIRA

lenho dentes tiiraes. Use ». ^«j>j ^t-g—.

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recrutamento:nomeado para o cargo de de-

legado da 21a zona da 2a C. R., o30 tenente da reserva, convocado.Aristóteles Joaquim Lopes, do Ia

'— "transferido do cargo de de-legado da 17a zona para o de au-xlllar, o 2° tenente da reserva,convocado, Francisco Martins de

AssumpçSo e de auxiliar para ode dolegado da referida zona, odito Fábio Athanazlo dos Santos,tudo na 2a C. R.;— transferidos do cargo de ad-Junto para o de delegado da 8azona, o 2° tenente da reserva,Manoel Alves dos Santos; do car-go de auxiliar para o de adjuntoo dito convocado Walter Perei-ra; de delegado da 8a zona parao de auxiliar, o dito convocadoDomingos Epinhanlo da Matta,tudo na 2a C. R.

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KREISLER VIRTUOSE E...MYSTIFICADOR

Vamos ter brevo a visita de umdos maiores virtuosue do violino,Fritz Krelsler, cujo nome ê tãopopular nos nossos meios artisti-cos.

Krelsler ê conliecidissimo. entrenos, como sendo um dos maisformidáveis cultores do Stradlva-rius. Agora, o que pouca gentesabe é que o grande artista nãodesdenha, tambam de cultivar, nashoras vagas, o jeroiro mystifica-ção e de "se parer Ia tête", nãoapenas do burgwsx. mas dos seusadmiradores.

Com effeito, ha mais de trintaannos figuraram no repertório deviolino doze obras que elle annun-cia como sendo de Vivaldi, Por-porá, Stamitz, Couperin, Cartler,Pugnani, Dittersdorf, Martlni oFrancoeur... e que são pura esimplesmente delle, Krelsler!

Todas essas composições sãoexclusivamente de Krelsler, exce-pto os oito primeiros- compassosda "Canção de Luiz XIII", quepertencem a Couperin.

Mas com qua fim praticariaKreisler semelhante mytitiflca-ção?

Elle próprio explica:"Attribui as minhas compo-

slçSes a esses medrei antigos,primeiro, porque.o rneu nome nãodevia ser repetido cxjgoradamcn-te nos programniast"

Em outras palavras, dá-nosFritz Kreisler uma prova de ta-cto e de modéstia.

Seu editor, o hü caso cúmplice,ainda explica melhor a situa-ção.

"Ao tempo em que Krelslerescreveu essas peças antigas,acerescenta elle, 10 era um exe-cutante celebre; como compositorporém, falhava-lhe todo o credl-to. Não podia arrisetu-se a apre-sentar esseB trabalhos firmadoscom o seu nome pata o exameda critica, que não deixaria deexecutal-o, por sua vez. Emquan-to isso, as obras de Couperin ede Tutti Quanti, o n.aestro conhe-cidisslmo, seriam admiradas, portodos oa árbitros do gosto musi-cal".

E o publico ouvia, enthuslas-mado, essas paginas incontesta-velmente bellas, e proferia:

Krelsler é maravilhoso! Masê preciso convir que esses velhosmestres muito contribuem paar oseu.triumpho. .. Ah! esta musicaclássica! Que encanto! Que es-plendor! Que dlfferença com oque produz a nossa época lamen-tavel!

A historia 6 divertida o constl-tue uma lição para os "conhece-dores", os refinados, os technlcosespecialistas, os pontífices daarte!O engano ainda perduraria se opróprio Kreisler não se encarre-gasse de desmanchar a mystifica-ção.

Esta confissão nos deixa bas-tante perplexos...

Krelsler é um transcrlptor ad-mlravel. Não ha quem não co-nheça, os seus trabalhos nessegênero. Quasi todu3 elles figuramno repertório dos violinistas. Ago-ra, depois desta estranha aven-tura, a não ser quando os the-mas forem conhecidos, ninguémmais saberá onde es,ta a men-tira e onde está a verdade.

Seria bom quu Kreisler esclare-cesse o facto uma vez por todasafim de que não piire a duvida noespirito do ouvinte.

Quando é Krolsler, síslnho?Quando serão os outros? —JIC

O DIA PAN-AMERICANOO dia Pan America no será com-

memorado no próximo domingocom um concerto de musica vocalamericana que se realizara-no sa-lão do Instituto Naclcnal de Mu-sica, sob a direoção do maestroVilla Lobos.

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CENTRAI 00 BRASILO coronel J0.I0 Mendonça Lima,

em vista das exigências absurdasque estavam fazendo com o pes-soai atacado pela grippe, deter-minou hontem, que o abono ln-tegral de cinco dias ê consecutl-vo e dispensa a exigência do at-testado medico, não só para osquo adoeceram no mez de marçoultimo e os quo no mez correntetambém foram obrigados pelomal da grippo a faltar ao ser-viço. As faltas intercaladas naoserio tomadas <m consideração.

Em um dos departamentosda 1» dlvlsflo, foi instaliado hon-tem, á tarde, nma socçSo da De-legaçSo do Tribunal do Contas,que ficou a cargo do funcclona-rio do Minlstorlo da Fazenda, sr.Nunes Pereira.

A começar de hoje, os trens

SI, do ramal de Mangaratiba, fa-rão paradas om Sahy, PraiaGrande, Junqueira, Ribeira eMuruquy, para embarque e des-embarque de passageiros.

Para Identificar o pessoalque serve em Bello Horizonte,seguem, hoje, os funccionarlos doMinistério do Trabalho, afim deorganizar a carteira profissionalde cada syndlcalisado da capitalmineira, pertencente á. Estrada.

Os alumnos uniformisadosdas escolas primarias e acompa-nhados das rasnoctivas professo-ras, ter5o passagens gratuitashoje, nos trens do suburblos e depequenos percursos.

Vao ser subinettldo â inspe-ccüo de saúde para os fins de suaaposentadoria, o «ub-chefo do dl-visão Carlos Perdigão do Monte,conforme o mesmo solicitou hádias.

Conferências com o ministroda Fazenda

Conferenciaram hontem cumò ministro da Fazenda os srs.Souza Dantas, Sebastião Sam-paio, deputados João Slmpllclo,Waldemar Falcão e Horaclo Laf-fer, e Juracy Magalhães, Inter-ventor na Bahia.

A renda diária das DelegaciasFiscaes da Prefeitura

Foi a seguinte a renda hontem,lecolhlda pelas Delegacias Fls-cães da Prefeitura d»sta capital:S2:M7S200.

MaisLUCROSpara si

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I I YlwlassssB^^ÍStStij.sssfi \\\\W\ Bste^J^S^^^J

AP. R. A. 3 explica iá A. B. I. o incidente

de domingo |Em resposta ap offlcio em que

a Associação Brasileira de Im-prensa protestava energicamentecontra as infelizes expressõesusadas por um speaker" da jP. R. A. 3, referentes á impren- Isa, a directoria do Radio Club do:Brasil, gentilmente enviou ao;presidente da A. B. I. o seguin-te offlcio, dando todas as explica-çSes:"Accusamos o recebimento dacarta em que v. ex. nos trans-1mitte o protesto da AssociaçãoBrasileira de Imprensa contra asInfelizes expressões 9 ra conde-mnaveis conceitos proferidos peloencarregado de nossas irradiaçõessportivas em um dos intervallosdo jogo de football de do-mlngo ultimo. No mesmo diaem que o lamentável lnci-dente, oceorreu, 31 de mar-ço, fizemos irradiar por duas ve-zes a seguinte declaração e naqual, v. ex. encontrara a nossainteira reprovação 4 attitude in-feliz do nosso "speaker" sportl-vo: "No intervallo do Io para o2° tempo da partida de footballentre cariocas e bahianos, hojeIrradiada por PRA 3, o funecio-nario incumbido da transmissão,revidando a aceusações qua lhetinham sido feitas pelo chronistade radto de um dos mais brilhan-tes matutinos da capital, excedeu-se em palavras desprimorosas einjustas para esse matutino e pa-ra a Imprensa. O Radio Club doBrasil tem sempre mantido com aImprensa, desde sua fundação, re-lações de extrema cordialidade,cultivadas com grande carinho ecorrespondidas pelo generoso aco-lliimento que lhe têm sido .dls-pensado. Embora revidando auma ae-oressão, o encarregadodas Irradiações sportivas oxcedeu-se, não lhe sendo facultadoassumir a attitude a que se jul-gou com direito e que a dlrecto-ria do Radio Club censura e re-prova, lamentando profundamen-ta o injustificável (nrldente".No dia seguinte a directoria re-solveu punir o funecionario quefaltara ao cumprimento; de seusdeveres. Reafflrmando a v. ox.e á Associação Brasileira de Im-prensa nossa formal reprovaçãoás palavras proferidos pelo nosso"speaker" sportlvo, apresenta-mos a v. ex. nossos protestos deelevada estima e subida conside-ração. Radio Club do Brasil S|A.— Raul de Faria, presidente".

loBteiiffl fi^%

ÍÊÊbM'wÊÊsmmlT MtfTs«'^_ mLm ^

Doem-lhe os Rins ?Sua Saúde Seria Boa Si o Sangue Estives**

Sendo Bem Filtrado

ESSAS dores penetrantes como facadas na parte mais' estreita

das cbstas, essa quasi permanente dôr de cabeça, essas manl»{estações -rheumaticas, são indícios de que os rins não estio

tliminando convenientemente as Impurezas do sangue.Por sobrecarga de serviço ou por qualquer oufro motivo, os rlnl

'se debilitaram e nac podem dar escoamento ás toxinas resifltantcido.proprio, fnnccionamento do organismo. Convém soecorrd-os ipaft»to antes com um diuretico enérgico, mâs que' possu» também atçSasedativa sobre o> delicados tecidos doí rins, que se acham {nflarorjnados

Para Isso, o remédio une uma longa experiência acortséfha, tftrs Pílulas de Foster. E' infindável o clamor de louvores dos que SItêm usado com êxito

COMPRAR IMITAÇÕES É DESPERDIÇAR DINHEIRO

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Restringindo á entrada docafé em Santos

São Paulo, 6 (Havas) — Nosmeios ligados ao café dizia-se queo Departamento Nacional do Caféresolvera restringir as entradas00 produeto em Santos a 36.000saccas diárias Inclusive 4.000 daaêrle preferencial afim de alllvlar

a situação dessa praça onde ostock geral é avaliado em 2 ml-Ihões de saccas.

¦a ttat a>Vem a chamado do mi-

nistroFoi chamado a esta capital o

major Osman Furtado de Azam-buja do 0o R. t.

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VIOLENTO CHOQUE DEAUTOS

Ficaram feridas, em con-seqüência, cinco pessoas

Corria o auto de praqa n. 2.812,Cliapii do Nova iRiiassiiu', pela«¦vcnlúa Automóvel Club, quandoW passar entro as ostnçfles VI-«nto do Carvalho o Iraja, oho-c°ii-so vlolenlamonte com umcarro rio carga da Prefeitura, In-

do, om conseqüência, tombar nu-ma valia.

Com o desastre, houve cincovlotlmas. Foram ellas as seguin-tos: Augusto Corroía, operário,morador a rua Cardoso do Mello,n. 45, oom contusões c escoria-Cdcs; Vorclllo Dantas, operário,morador fl. rua Amélia n. 30, comcontusões e escoriações: DanielMarques, morador & rua Barãode Bananal, n. 73, com contusõeso escorlnüOos', Antônio Soaros.operário, morador a rua Vaz Lo-bo n. 66, oom contusões e osco-rincões, o Mario Rodrigues La-corda, também operário, de 24 an-

Depois da GRIPPEArsênico Iodado Composto

(140IJ)

(26049)

Vae organizar uma expe-dição para a escalada

do EverestLondres, 6 (Especml) — Parte

em breve para a Inrt'a o explora-dor Hugh Ruttleflfío que vae aliorganizar a próxima expediçãode 1Õ35|1936, parn n escalada doBverest.

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Próprios oaciooaes oceopadospor funecionarios

O director do Expediente doThesouro commun'cou ao doInstituto Oswaldo Cruz o totaldas importâncias que devem serdescontadas dos vencimentos doslunccionarlos do Instituto Oswal-do Cruz, João Vieira e Antôniode Souza Teixeira, a titulo de ln-demnizacão de alugueis de pro-prlos nacionaes oecupados poraquelles funccionarlos.

Na Academia de Scienciasde Educação

Commemoração de seusegundo anniversario

e posse da nova admi-

nistraçãoRealizou-se quinta-feira ultl-

ma, no edifício da BlbliothecaNacional, a aessfto solenne comque a Academia de Sciencias deEducação commemorou o seu se-gundo anniversario e empossoua sua nova directoria.

Abriu os trabalhos o professorLeoni Kasoff que, depois de expOros objectlvos da reunião, leu orotrospocto das actlvldades dacorporação no período adminiB-trativo que findou, terminandopor prestar uma homenagem desaudade A memória dos membroseffectivos, professores MiguelCouto, Medeiros e Albuquerque eRonald de Carvalho.

Declarou, a seguir, empossadaa nova administração e convidouo professor Oliveira Vlanna, pre-sldente eleito, a assumir a dire-cijiio dos trabalhos.

Passou, entllo, o conhecido so-clologo a ler Importante dlseur-ho, em que, apôs explicar a suaacquloscencla em presidir a Aca-domla, desenvolveu opportunasconsiderações sobre os dois lm-peratlvos da educação brasileira:a oducacüo technica das nossaspopulações ruraes e a educaçãocívica das nossas elites.

Applaudldo, ao terminar a suaoracao o profeHsor Oliveira VI-anna, basoado no disposto em oporagrapho 2» do art, Io dos ef-tatutos, convidou para secretarioda "Revista da Academia" o pro-fossor Morolra de Souza, queagradeceu a escolha.

Foi, ainda, lida uma carta doprofossor Isalas Alvos, renunol-ando As funccõoa de director doórgão offlclal, para as quaes ha-via sido ololto. Posto om dlscufl-.-nlo osse pedido, foi ollo unanl-memonte reouBado.

O profossor Moncorvo Filhopropoz a inserção, em acta, douin voto do louvor e agradeci- presidente agradeceu, novamente,monto no profe?»or Leonl Kasoff, a homonagom de sons oollegas eBocrotnrlo gorai, pelos serviços declarou oncorruda a sosstto.

Designações na PrefeituraFoi designado o chefe de se-

cão da Secretaria Geral do Ga-oinete do Prefeito, HenriqueRéssj, para exercer, interina-mente, o cargo de delegado fls-cal da mesma secretaria, duranteo impedimento do effectlvo, Gastão Soares de Moura, sendo deslgnado, para exercer, Interinamente, o cargo daquelle primeiro funecionario o 1" offlclal damesma secretaria Alfredo Terrade Uzeda.

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Pílulas de FosterPoderoso Diuretico Kestaur ador da Activldade ltenal.

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 posse do governadorconstitucional de São

Paulo

NO DIRECTORIOAUTONOMISTA

DA LAGOA ,

Foi distribuído um segu-ro contra accidentes

Na sessão ultima presidida pe-Io deputado Amaral Ftixoot, o di-rectorio do Partido Autonomistada Lagoa, procedeu & distribuiçãodo certificado -le seguro collectlvocontra accidentes pessoaes, novalor de cinco contos, do primeirogrupo de vinte sócios.

Falaram por pesa oceasião oscommandantes Amaral Peixoto,Attila Soaros e Wiggand Joppert.padre Mario Silva e sr. SylvioLeite, esto em nome da Compa-nhla União dos Varejistas.

GRAVEMENTE FERIDOPOR AUTO

A victima foi parao Prompto Soccorro

Ao atravessar, hontem, á ru»Barata Ribeiro, foi Juvenal Ama»do colhido pelo auto n. 8.140,soffrendo graves ferimentos pelocorpo.

A victima, que é de cor bran-ca, e de 30 annos de edade, foimedicada pela Assistência Muni-cipal e, .depois internada no Hos-pitai de Prompto Soccorro.

Tomou conhecimento do factea policia do 2° districto.

tlADIOGRAPIlIA _ lOfIhr.BLATTERÍ^o^fÍA*

O directorlo resolveu compare- I Dipl. PennsylvaiiiaU. S. A. T. 22-9080cer, incorporado a posse do sr. ' At- b1» Branco, 183. Junto «o Palace HotslPedro Ernesto. (35237)

A;A. B. I. designa doisdirectores para assistir

á cerimoniaTendo recebido do "leader" da

bancada paulista deputado Car-doso de Mello Netto um convitepara assistir â lnstallacão daConstituinte e a posse do primei-ro governador constitucional deSão Paulo, o presidente da Asso-ciação Brasileira de Imprensa,não podendo comparecer pessoal-mente, designou para representara Associação ob directores HelloSilva e Martins Capistrano, queseguirão com os demais convida-dos terça-feira, â noite para aPaulicéa.

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Um director aposentado quepede pagamento de grati-

íicação addicionalO director do Thesouro remet-

teu ao Ministério da Viação,afim do ser tomado em conside-ração um parecer, o processo emque o director de secção apo-sentado da secretaria daquelleministério, José Ricardo de Mou-ra, pede pagamento de gratlfl-cação addicional.

VIDA JURÍDICAFALLENCIAS E

CONCORDATASNo Juizo da 8» vara cível, Fer-

nandes Moreira & Cia., requere-ram a fallencia de M. RodriguesTeixeira, estabelecido nesta pra-«a.

Assembléna de credores

Estilo marcadas para amanhü,á 1 hora, as seguintes:

4« vara cível — J. F. Concel-ção e Antônio Srinelli.

TRIBUNA JURÍDICAA situação das Caixas deAposentadorias e Pensões

que prestou á, Academia, naquel-le posto e como presidente inte-rlno, durante a administraçãoanterior. Essa proposta foi ap-provada por acclamação.

Pelo mosmo ac-aclemico tol aln-da proposto, com unanime appro-vácuo, um voto de applausos ereconhoclmento da Academia aoprofossor Rodolpho Garcia, pelanua dedicação a esso grêmio, per-mlttlndo-lhe a Instnllaçao condi-gna do seus serviços,

Nada mais hnvendo a tratar, o

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COM A DELEGACIA FISCALEM SÃO PAULO

Os processos ali tambémencalham

Não é so no Thescuro que osrocessos ficam paralyzados. Na

rjologacla Fiscal em São Paulofaoto ldontlco estl se verlfl-(-•mulo.

Ainda agora, o ministro daFazenda mandou pedir ao dele-.indo fiscal daquelle Estudo ln-;ormaç6os a respeito da solicita-i;iio feita polo 2° tenente rofor-mado Roymundo Rodrigues Mo-icIit. da Cruz no sentido de teritndamonto um requerimento quediz ter sido encaminhado com btfflolo da Dlroctorln Geral deContabilidade n. 1 188, de 1933.

Transferencia de delegado fis-cal da Prefeitura

Foi trnnsforldo da 28* clr-eumnorlpção (Mndurolra) para;. 6* (Suoramento) o delegado(Iscai Clovli Vlanna Martins,

Um óbito no HospitalPsychiatrico

Falleceu no Hospital Psychia-trlco, o foguista Lúcio França deOliveira, solteiro, de 45 annos deedade, que ali dera entrada, nodia 4 de dezembro ultimo, comgula da policia do 13° dlstricto.

Foi o Infeliz, no dia 25 de mar-ço, findo, victima de umn queda

naquelle estabelecimento, vindoa fallecer em conseqüência damesma.

Com gula da policia do 3° dls-trlcto, foi o cadáver removidopara o necrotério da Saúde Pu-blica.

AGRIPPEE' de fôrma benigna, mas

alastra-se por toda acidade

Prccavcnha-se com um vi-tiro de ANTIPANPYRUS, queprevine, aborta e cura aGRIPPE, e tome na fôrma in»rlicada para não ir á cama.ANTIPANPYRUS é uma pre-paração do GRANDE LABO-RATORIO de DE FARIA &CIA., rua de S. José 74, ese vende cm todas as phar-macias e drogarias. Pho»ne 22-2247.

___ jv- (44013)

Foi só principioNo laboratório do annlynoí- dos

drs. Miirio do Abreu o Lolto Pln-to, deu-so um principio do liicoii-dio, devido a um desarranjo nalnstallacão elcctrlca,

Os Bombolros compareceram o«bafaram loao as chummot

Os que têm apressado os com-mentarlos bordados sobre a pro-jectada reforma do decreto 20.465,que, como ninguém ignora, alte-rou e ampliou o reglmen anteriordas Caixas de Aposentadorias eFensSes dos empregados de em-presas terrestres de serviços pu-blicos, podem ter duvidas quantoaos imperativos e necessidade desemelhante reforma, em vista doapparecerem publicados nos jor-naes diários os balanços de umaou outra Caixa, aceusanão avul-tado saldo em sua receita.

Esta duvida, no entretanto, nãotem a mais remota razão de ser,pois os casos isolados não podemfortalecer a regra geral; são ex-cepçSes que antes servem paraprovar a imprestabllldade da leique vae ao absurdo de crear estasituação Inqualificável: — a decoexistirem Caixas de aposenta-dorias ricas e pobres, todas ellas,porém, colllmando os mesmlssl-mos objectlvos e se destinando aamparar a mosmlsslma classe deempregados.

Sobre o assumpto, a palavraautorizada do illustre professordr. Lins de Sa Pereira, consultorHctuarliil do Instituto Nacionalde Previdência, ja fulminou ocritério de pluralidade de Caixas,adoptado polo alludldo decreto20-405, nos seguintes termos:"Sou obrigado, como technlco,a repetir o que ja tenho dito emvarias occaslOes. Em vez do mui-tlpltcar os Caixas, a sabia poli-tlca seria uma do concentração,com vantagens e ônus calculadoscom acerto e equilíbrio, como sóno Instituto do Previdência até oprosente se foz. Para tudo quediz respeito a promessas de re-allzaçuo romota — aposontadorlase ponsões — assim deveria eor,para que não houvesso Caixas ri-cas e Caixas pobren o para quo asvantagens promettldits tlvosBomrealização o não fosHem Illuso-rias, como as que coiiHlnni dosregulamentos, mas que o futuroIríl mostrar, do modo inexora-vcl, serem Inoxcqiilvcls,"

Que a rntóo cala, com 08 quenão ae cansam do pedir i retoi'-tua do decreto 20,-105, uor sor

certo não poderem as Caixas as-sumir a responsabilidade das des-pesas que crescem vertiginosa-mente a cada anno que passa,não ha como duvidar, em facedas tnformaçdes officiaes que sãouniformemente do gênero das se-guintesi"As despesas das Caixas, nasua maioria, são superiores a70 % das receitas e, em muitoscasos, essa percentagem vae alemde 00 %. Com o decorrer de maisum anno, porém, com o chegardos cinco annos previstos no ar<tlgo 25, § 6°, da citada lei, quan-do advirá o grosso das aposenta-dorias, as receitas não cobrirãoas despesas."

Para que se tenha em contaesse estado affllctlvo, basta • acomparação a seguir:"As primeiras Caixas creadas,as dos ferroviários, datam de1023, anno em que as despesascom as aposentadorias foram dt387:080$311, ou seja 2,85 % 80»bre a receita.

Cinco annos depois, Isto é, em1028, essas despesas foram do14.835:0t>5$232, seguindo-se:

Bm 1020 21.840:008$644,Em 1030 2G.085:420$400,Em 1031 27.148:506,035,Em 1032 30.336:025(876,Em 1033 35.434:011(600.

Quer dizer — om 1036, quandocompletados os cinco annos decarência pnra as aposontadorlasordinárias, as dcspcuus eo comaposentadorias deverão sor de65,000:000) a 70.000:000(000.

A essa quantia tomos que ao»crescentar as das despesas compcnsOnn, sorvlços médicos o ou»troa, quo trará para as Caixas adespem total de 110.000:000(000 a120,000:000(000, quantia multosuperior a da receita."

Võ-Ho, pola que, onglnutulumon*te, a sltunção dan Caixas 6 amala alarmante possível, o qu«Impno a máxima urgência n simreforma, cohio hom nnllonlou oactual ministro do Trabalho, niigiinnii ItltÒrmáçOai iircntudas aCamura sobre o uusumpto,

^vt .-.. ^^y-Tg „_

CORREIO DA MANHÃ — Domingo, 7 de Abril ííe 1935

Jif *

mmIm

WWli:

Os graves acontecimentos do Pará(Continuação da /." pag.)— Sei quem me baleou. Foi o

guarda sanitário de Jurunas,- aquem fiz muitos benefícios. Ml-nho filha esta multo doente!

Dali foi recolhido ao HospitalMilitar, onde recebeu os primeiros¦curativos: de seus u«eâicos sssls-tentes doutores Prisco Santos eArnonojâs Filho e logo depoistransferido para a BeneficênciaPoitugueza.

A operação pai-i a extracçêoda•bala. deu-ser na manhã de hoje,'óóm exlto embora seja mellndro-so o estado do ex-pi efeito de Be-

•lérri-:

O ENTERRO DOS CIVISMORTOS NO CONFLICTO

•- Belém, 6 (Do correspondente)'<-; Realizou-se as 4 horas da tarde.da. hoje com grande acompanha--mento o enterro dos quatro civisvlctlmados nos songientos acòn-;teciméntòs de hontem.

O major Magalhães Barata com-pareceu pessoalmente e ocompa-nliou os feretros até o cemitério:

Tomaram também parte noacompanhando os directores detoda* as repartições publicas es-taduaes e as dlrsctorlas de todasas corporações de classes.

GARANTIDO O HOSPITALDÁ BENEFICÊNCIAPORTUGUEZA

'' Befént,. 6 (Do correspondente).r^.Ã' noite de hortcra.em con-

seqüência de um boato o com-mandante do Região Militar, ge-'neral Mello Portei'*, mandou.guarnecer por uma,tropa federalo Hospital da Boneíicenolá Por-tiigueza onde estl»; em tratamen-to os; deputados estcduáes' ' Sa-muel MacDowell c Abelardo Con-.duru'.

OS TELEGRAMMAS RE-CEBIDOS PELO PRE-SlDENTE DO TRI-

BUNAL SUPERIORELEITORAL

', Com relação aos acoriteòimen-tosque se estão desenrolando na

.capital flo Pará, recebeu ò pre-sldento ministro Hermenegildo deBarros os seguintes telegrammas:

Communlcondo a concessão daordem de "habeas-corpus'' peloTribunal Regional do Pará em fa-vor dos deputados da opposiçãoassim se expressou o' sr. Dan-tas. Cavalcanti:

-."Presidente do Superior Tribu-¦íial Eleitoral — Pará. — Respon-•dendó o telegramma de v. ex. via-.Western cumpre Informar- havero Tribunal Regional concedido"habeas-corpus" a 16 constltutn-tes estaduaes. Solicitada a forcafederal.communicou-me o generalhaver consultado o ministro daGuerra para attender. Acabo sa-ber haver sido eleito e empossa-do o. governador Barata por 13deputado» e tres supplentes. At-tenclosas saudações, (a.) — Dan-tas Cavalcanti; presidente do Tri-buriàl Regional-Eleitoral." •

"Belém, 4 — Offlclal — Exmo.sr. ministro presidente do Tribu-nal Superior de Justiça Eleitoral

. — Cpmmunlcó â v. ex. que em. sessão extraordinário hoje' foram

julgados dois pedidos de "hobèas-corpus", pedidos esses solicitadospor 16 deputados estaduaes, sen-do nove do Partido da FrenteUnlca Paraense, e sete do Parti-

. do Liberal do Porá, afim de exer-cerem direito de voto na sessãoda Assembléa convocada para ho-je, ás 3 horas dó tarde, para elel-çâó do governador, dois senado-res. AÍlegaram 03 impetrantesque sem garantias e ameaçadospelo Interventor federal recolhe-

. tara-se oo quartel-general da re-glãó. Solicitadas a» lnformaçSes,declarou o general que effectl-vãmente os pacientes se encon-trem no dito quartel onde Insls-tem em permanecer, sob a alie-gação de acharem-se sem garan-

. tias, tendo mesmo general levado. o facto ao conhecimento do ml-. nlstro da Guerra. Do outro la-

. do, o secretario geral. em nomedo. interventor Informou .ser in-fundado, o receio dos pacientes.Este Tribunal julgando procedeh-tes. .os pedidos, .conçedeq "ha-beas-corpus", e porque a reuniãoda assembléa estivesse marcadapara hoje, ás 3 horas da tarde,resolveu em virtude das Instru-

. cçoés do Tribunal Superior n. 2,letra, do 1 de setembro de 1934,pedir dlrectamente Indispensávelauxilio da força federal, em cum-prlmento das ditas ordens At-

.tenclosas saudações. —;Dantas. Cavalcanti, presidente do Tribu-

nal Regional.do Pará." ..

O MAJOR BARATACOMMUNICA A SUA

•% POSSE

O major Magalhães Ba-rata, com data de quatro docorrente, còmmunicou ao mi-nistro Hermenegildo a auaposse, noa seguintes termos:' " Presidente do TribunalSuperior de Justiça Eleitoral

Rio de Janeiro — 4 deabril, ás 19 e 18 minutos. —Urgente. — Tenho a honrade communicar á v. ex. queeleito governador do Estado«In sessão da AssembléaConstituinte pela urvanimida-de dos deputados presentes,acabo de tomar posse e en-trar no exercício do honrosocargo em que me investiu aconfiança dos representantesdo povo paraense, com omais alto acatamento a v. ex.apresento-vos respeitosas sau-

dações. (a.) — Major Ma-galhães Barata."

OS DEPUTADOS OPPOSI-CIONISTAS RELATAM O

ATTENTADO

O ministro Hermenegildo deBarros recebeu dos.deputados op-posicionistas o seguinte téle-.gramma:- >v '

"Pará, S de'àbrll 4- Xb .6 horaXda tarde e, 49 minutos..' Urgente.— Neste momento quando, cèr-caãos pela força federal e garan-tidos por "habeas-corpus" nos dl-riglamos para a Assembléa. afimde eleger o governador e s,ena-dores, todos os,'16 deputados es-taduaes de que se constituo amaioria da Assembléa, .fomos bar-bara e iriopínadoménte atacadoso tiros pela capangada. a soldodo governo, por ordem, do Inter-ventor Barata, que antes declarouao próprio general commondan-te da região sd deixaria góvèr-no deposto. Desfeitas reiteradasgarantias nps,. oífereceu senhorgeneral commandante região,, as-segurandò-nos' força federal 'nãoseria desmoralizada, ante.chacinafomos, victimas,'.tivemos que re-cuar como também força lioscercada, "asylafido-nos novamentequartel-general. . '

,.!Desde quartel-generat, até', bponto onde' fámos atacados era-mos acomparilláác,s*"s«itó ptopiiopresidente do'. Tribunal /Eleitoralpara garantir a. ordem'.dé "ha-beas-corpus" tudb assistiu.

Foram gravemente feridos a.'ti-ros o» deputados' Samuel Mac-Dowell,. Antônio .Souza Castro eAbelardo Conduru', candidato asenador, além, de, varias popula-res mortos também e soldados,mortos e feridos. ,, . ,,.,

Solicitando v. ex. necessáriasurgentes providencias protesta-mos energicamente contra selva-geria tanto degrada nossa cultu-xa, nossos foros: civilização; além¦flagrante' desrespeito â' ordem.mais alto Tribunal Eleitoral paize de v.- ex., attentodo infiompatl*blliza para sempre «om terra pa»râense mandante assosinlo co-vardê.frlo, de que fomoa vf climas..Reiteramos v. -ex. pedido' garan-tias vida e nossos direitos, cortas-v." ex. nol-os-.asseRUrârâ- até pos-samos reunir eleger governadorsenadores,' vlstor: ser rtossa pre-sença, Constituinte maioria As-sembléa esta não poderá dellbe-rar. Attenclosas saudações. —Deputado federal Abel Chermonttdeputado federal Mario Chermont;

| deputados estaduaes ': Souza Tribo,I Alberto Parreiras, João' Sá SilvaMagno, Djalma Machado, SouzaCastro, Pinto Mello, AbelardoKlauten, Silva Magno, João Bo>telho, José Aben-Athar. Deixa-ram de assignar- os deputadosMac-Dotvell e candidato Abelardo'Conduru', gravemente - -feridos;"

OUTRO TELEGRAMMADOS DEPUTADOS OP-

POSICIONISTASOutro telegramma dos referi-

dos deputados, ao presidente doTribunal Superior, ê o seguinte:

"Pará, 4 de abril, a» 8 horas, e33 minutos da noite, — Presl-dente do Superior Tribunal deJustiça Eleitoral. — .0 TribunalRegional' nós concedeu "habeoa-oorpus'!' e-'-'requisitou oj forçai fe-'dera], em cumprimento, q, que. ocommandante da região não pôdefazer, antes ds receber as instru-ecoes Jo governo federal, por iri-termedlo' ao ministro. Assim, per-manecemos asylados' no quartel-general, não tendo a Asesmbléaconvocada para hoje, reunido nahora marcada, âs 8 da tarde,Entretanto, os deputados, em ml-norla, não tendo sequer quorumreunido* ás 5 hora* .da tarde econvocando ' os' súppientés, aca-bam de .simular a eleição do aotualinterventor para o cargo de go-vernodor. Deante da enormidadedo attentado trazemos ao conhe*cimento de v. ex. para a» ne-cessarlas prvldénclas, para asse-gurar os-nossos direitos e reunira Assembléa para eleger o gover-nador e Senadores, afim de exer-cerem mandados legítimos aliásgarantidos por "habeas-corpus".Também solicitamos provlden-cia* afim de reintegrar o Estadona ordem legal. Ponderamos qu»somos 16 deputados asylados noquartel-general, constituindo' maisque maioria absoluta dos quáesnenhum rénunolou, nem perdeumandato, estando ausente um dos30 que compõe' a bancada, nãotendo também, renuncia, !o, don-de total dos deputados presentesé de 29, estando 16 Internado» noquartel-general. General com-mandante da região, testemunhade todos os factos mencionados,assim, também, deputados-federas»Clementlno Lisboa e Moura Car.valho acabam d 1 chegar de avião.Respeitosos saudações, (aa.) —Deputado federal Abel Chermont,candidato a senador; deputadoMario Chermont, candidato a go»vernador; Conduru', candidato asenador; deputados estaduaes JoãoSã, Djalma Machado, AlbertoBarreiros, Magno Camarão, ReisSilva, Francisco Martyres, SousaFilho, Samuel Mac-Dowell, SouzaCastro, Antônio Mello AldebaroKlautan, João Botelho, Dlnlz Ju-nlor, Silva Magno, Borges Leal eJosé Aben-Athar; .

UM PROTESTO PERANTEO MINISTRO HERMENE-

GILDO DE BARROSO sr. Áplo Medrado, deputado

partidário do major. MagalhãesBarata. presidente da Assembléaqu» elegeu o interventor, dirigiuao ministro Hermenegildo de Bar-ros o seguinte telegrornma:

"Urgentíssimo — Na qualidadede presidente da Assembléa do

ALUGUEISEntregue a cobrança dos seus alugueis a'...'!'

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Pagamos aos srs Proprietário.1? no dia 1.', garantindios seus alugueis, mesmo que rião sejam pagos pelo.1-Inquilinos.Rua Buenos Aires 46, térreo.

((37(5)

Estado, eleito legalmente e em-pousado, cumpre comtnunlcar avossencia que apesar de eleito,proclamado e empossado em piei-to. regular, mediante convocaçãolegal do governador do Estado, osdeputados dissidentes convocaramnovo Assembléa, apesar de eu es-tar 3111 pleno exercido das ml-nuas funcçOes e pretendem roa-ljzar. nova eleição, dé governadorgarantidos., pqr força, militar fe-deral, .devido «o 'jhabeas-corpus"concedido , incomprohertsivelmentepelo Tribunal Regional, impor-tando isso èm annullar summa-risslmamente o eleição anterior,ao invés de fazel-o mediante re-curso legal. Em nome da Assem-blêa Constituinte . e a bem doamor próprio soberania e do res-peito devido ás suas resoluções,protesto a-vossencia e peço e es-poro providencias urgentíssimas,afim de • regularizar a situação eevitar a pretendida dualidade depoderes. Attenclosas saudações. —dr. Apiq Medrado, presidente daAssembléa Constituinte do Pará."., BOATOS ALARMANTES¦ Belém; 6 (Havas) — Corria aultima hora -que estavam sendoprojectados. attentados contra asresidenciais dos elementos opposi-donistas, A rua João Dlogo, ondefpl atacada a escolta que guarda-va ps constituintes da opposição,ficou em alguns pontos coalhadadesanguei--

Ó ESTADO DOS FERIDOSBelém, 6 (Havas) — O sr. Abe-

lardo Conduru, ferido durante oconfllcto de hontem, passou ã nol-te calmo. Pela manhã o seu es-tado melhorou sensivelmente, Abiãüt.qiie.p attinglu se alojou naregião occipital tendo ficado en-cravada no osso. Apés o exameràdipíòglôó p'éx-préfelto de Belémsé'rá"çperado',-

: -O-.estado, dns. srs; MacDowell é•Souza:-:.Castr'ri n8o'»pffreu altera-,ssp:v.-

';¦:

Entre,os feridos'durante o tiro-teio estão um sargento da escol-ta que acompanhava os deputadose tres praças.

CONFERÊNCIAS NO PALA^CIO RIO NEGRO

Petropoiis, 6 (Do., conesponden-té) — Após conferenciar com oministro da Justiça, o sr, Getu-lio Vargas recebeu, no Rio Ne-gro, a.quem > mandara convidarpára.uma conferência, o deputadoAgostinho Monteiro, leader da op*posição paraense.

Petropoiis, 6 (Do corresponden-te) — O ministro Vicente Râoteve uma longa conferência como presidente da Republica, no RioNegro-, O secretario da pasta po-litlca còllocou o chefe da naçãoao corrente dos u)tlmqs acontecl-mentos; verificados no Pará.na câmara,-Houve de-

bate em torno dosacontecimentos

A sessão da Câmara dos Depu-tadça tol .aberta com a presençade 4) deputados. Nada houve de-maior Importância, no expedlen-té. Sobre a acta, falaram os srs.padre Arruda Câmara e Martinse, Silva,:.-' ,.O 'sr-,

Arruda Câmara formulouo. prptesto do seii Estado contrao projecto modificando o Insti-tuto do Assucar e Álcool.

O sr.. Martins • Silva lan-çou vivo protesto contra as ul-timas occorrenclaa de Belém doPára. E mal íniolou a sua aceu-sáçâo; ao major Barata, o depu-tado Joaquim Magalhães o apar-teous ¦ • .

B' de estranhar íeja avoz -menos autorizada que assimíale.v- ,-'-.. . ..

O orador, diz que vae responder,e ò, ar. Joaquim Magalhães In-slste:.'.,...'.— V. éxcla. não tem autori-dade pára.formular esse libelo.

Os aportes surgem de todos ostodos. Diz o sr. Relkdel: "O quese está passando, ha muito quevem tendo, denunciado, nos de-mais EstadoS". ;'.

Diz o orador:Semente sei o que vae pelo

meu Estado.O sr. Acyr Medeiros também o

aparteis:—- Mas v. exclal «emente ago-

rà ataca, o major -Barata, e atéo elogiou cm começa. Foi eleitopelo major Barata.

O sr. Martins e silva pede quelhe aguardem o resto da oração.O sr. Acyr Medeiros continua emseus apartes: '¦

Nãò defendo o major Barata.Mas estranho que ate â vésperaos' srs. Abel Chermont e outro*banqueteassem o major Barata. Eo jornal do sr, Abel Chermontchegou mesmo a expor uma far-da, que Ia ser offereclda ao ma-for Barata, eleito governador.

O sr. Relkdal também Insistenos apartes t .- '->- V. -excla chama de traidoro major: Barata,-H como chamaos quo o. abandonaram, na ultl-ma-hora?-•' .'

O sr. Martins e Silva tenta con-tlnuar . o seu dlsourso, sempreaparteado. O sr; Joaquim Maga-lhães ainda diz, se afastando: .

Mas foi feito deputado pelomajor Barata.

O sr. Martins e Silva retornao seu-discurso, e diz que o' ma-'jor Barata tombou. E1 quando1 oapartela o ar. Aoourcio Torres:'

Tombou ou *e elegeu.' O presidente adverte o orador,para resumir as suas considera-çBes, que «discussão da acta, nãocomporta. - Diz qu» o orador Da-dera *• Inscrever, no expediente,ou para explicação pessoal. -..,' O sr* Martins" e Silva resumeás -Suas considerações, dizendo queo major Barato traiu o seu par*tido; Diz que ós- -sftònteelmeiitoríde ante-hontem, em Belém, forram conseqüências da Impunidadedos factos occorrldos no assaltouo. Syndlcato tio-Livro, na capitalppraenso. Afflrma que o cara-cter! do major Barata, é sangul-parlo e diz-que'acaba de ser vi-ctlma delle]um paraense lllustrn,sr.' Abelardo Conduru',

. Ainda falou sobre a acta os srs,Veltga Cabral é Mozart Lago, Osr. Veiga Cabral diz protestar,com toda a- vehemoncla, contra'achacina, do que-foi vletlmn o proprlo exercito: brasileiro. E 16 ptelegramma' que dirigiu ao »r.Mac-Dowell exprimindo esse pro-testo.'

O sr, Mozart Lago dlsno quentto-vinha "responder ao voto dosr, icdunrdo Splndola, como, poroqulvoco, nnnunclftrn o seu collo'ga Pcrlssé. O seu propósito era,ao contrario, agradecer as refo-ronclag feitas no leu.riome, poraquello ministro. ..','".' : '.^

K a nela foi dopols .flpprovada.Na ordem do dia . '

Uni seguida, passou-so A ordemi|o dlu som numero oura votacOos

E foi encartada a discussão damatéria em debate. B por fim te-ve a palavra cf Br. Martins e Sil-va, que continuou sua oração deataque-ao major Barato.

E logo passou a responder aosseus collegas trabalhistas, sendoaparteado vivamente pelo sr.Acyr Medeiros, que insistiu emaceusar süa sinceridade de troba-Ihlsta. O sr. Sebastião de.OUvei-ra apoiava o orador!

O sr. Martins e Silva, defen-dendo-se, perante os trabalhistas,passou a relatar sua actuaçâo'operaria. • no Pará. Registrou omomento em que começou a apoiar

major, e o-em que lhe negouapoio quando -o major Bara-ta desrespeitou "sua Federa-ção". O orador troca apartesoom o sr. Joaquim Magalhães, edenuncia a este como o que temapoiado todos os governos.Depois, accentua Ber seu de-sejo se faça unia conciliação.; O sr. .Relkdal volta a apoiar o

.orador, dizendo que se faz umaexploração. E dialogam, de umlado, os srs. Martins e Silva eSebastião 'de Oliveira, e do outro,os srs. Relkdal e Acyr Medeiros.O sr. Joaquim Magalhâe:> tam-bem falou em explicação pessool,Disse protestar contra o sangueque :se derrama nSs ruas de Be-lérh. Mas queria falar de suaacção, ria Constituinte, quando pu-griou por umá campanha syste-tnátloá contra a lepra, e pelo exa-me nrínupclal As.lm, c.ccentuoutt sua aotuaçRo foi i.íplrada njberri colleotlvo,<- O sr.' Joaquim Magalhães fa-lou longamente; e expoz em mi-nucla como se lançou a candldatu-ro Magalhães Barata. Foi o no-me-bandeira com que se elegeramug constituintes paraenses do Par-tido .Liberal. Então, argumenta:

.— Trair esse nome, portanto,ô não corresponder â confiançado eleitorado.

Então, apartela o sr. Accur-cio Torres:

•7-r Todos nôs condemnamos a•trahlção.- Mas nado Justifica o.sangue.derramado em Belém..... p orador ; replica não • estarJustificando a chacino, Q sr Zo-roastro 'de. Gouvèa apartela,. dl-zendo que violências semelhantes•fòrám, praticadas na capital dopalz,. na praça do Harmonia, con-^ra os òperarlos,- séri» protestos.E..áccèntua:. . ,1 -,-i- Por que, então, tantos pro-téstos, quando se trata de bur-guezes?.

O sr. Joaquim Magalhães pas-sou a Jêr documentos, em que sedefiniu o apoio â candidatura domajor Barata. E combateu a fe-lonia, ...' O orador olludiu & actuaçâo dospolíticos adversários do PartidoLiberal do Pará. Disse que notempo ' de Souza Castro, houve''miséria, e houve fome no Estado.

O orador diz que faz um desa-bafo. O sr, Bergamini reconhece

;que o-orador é um sincero."0; sr. Joaquim Magalhães con-Clue dizendo que todos se escon-deram atrâz do nome do majorBarata, para se elegerem. E dizque se-não fosse a ambição poli-tlca dos Abel Chermont e MarioChermont não haveria a crise,que se esta registrando.

E leu por ultimo o manifestocom que o - sr. Martins é Silvacndr-reça;'a"o nome do major Ba-rata,, como presidente da Federa-çãó! Trabalhi.sta. Accentuou quehoje, apés'contrariado no preten-çâb^fde' fazer tres deputados, êque. o sr. Martins e Silvo passaa'desconhecer b» méritos por elleproctariiado ao major Barata.

O sr. Joaquim Magalhães aln-da leu uma carta do sr. Mar-uris e.Silva ao/major Barata.'¦ Os' poucos deputados, que aln-da .'estavam, no recinto, riam-se.

. O orador, ao concluir, leu a de-Claração dos deputados do Par-tido Liberal em resposta a umaentrevista do general Lauro Só-ãreê em que os mesmos diziamrepelllr energicamente a jurlsdl-çâo: dé que sérlorri traidores.E perorou - fazendo um appelloao presidente' da Republica, pa-

Um grande violinistaque desapparece

Franz von Veckzey morreu..hontem, em Budapest

O notável violinista húngaroFran» von Veokzey, hontem des-nppareoklo, era um dos nomesmodcinoH mais destacados entro

1 ' I-Viui/ v«iu Vrc*m*yos vultos do suo sublime arte nomundo. Percorreu todos os con-tlnente*, exhlblndo a sua genlall.dadé, e sua passagem pelos gran-des centro* de civilização foi sem-pre coroada de absoluto exlto.

O rio de Janeiro conheceu-o,numa da* mais feliz** temporadasdo, Municipal e applaudlu-o comcnlhuslasmo. E, como aqui, pottoda a parte por onde andou, asovaçOes que recebia confirmavamn sua fama indiscutível.

Nos últimos tempos, não maisso ouvia falar em seu nome, e ou-tros astros tomaram o seu logarnos auditórios das grandes clda-des. Quando, - porém, se reviviamas glorias das celebridades do vlo-Uno,- a sua maestria era semprelembrada,. Agorh, porém, o noticiário Intor-nacional traz o seu nome, paraque apparoca pela ultima voz, Informando que na capital da Iltmgrla deixou de existir o maravlIhóso. virtuoso,- Morto, òlle entrarápara a galeria das colobrldodcsque viveram • para deliciar multl-dOes o. morro quasl no olvido,'

A.MORTHBM BUDAPESTBudapest, 6 (Especial) — Fal-

locou nesta capital o celebre vlo-llnlata Fran» von Ccckzoy, mun-dlalmento afamado polo sucedssodo sous concertos om todos oscontinentes.

ra que tomasse ' a Iniciativa deum candidato de conciliação, ac-centuondo jue figuras Integraeshavia no Estado. Estava quasl nofim da hora a sessão. Faltavam15 .minutos para ás 6 do tarde.MAIS DECLARAÇÕES DO

MAJOR MAGALHÃESBARATA

Betem; 6 (Do correspondente)— De volto do enterro de seuspartidários victlmas no conflictode hontem, o major MagalhãesBarata recebeu no palácio do go-verno os representantes doa jor-naes de diversos pontos do paiz.• Apôs lamentar o sacrifício devidas em que degenerou a lutapolltico-portldorla, disse o majorMagalhães Barata que deu pro-vos de renuncia.

Todas as suas tentativas de pa-ciflcação foram repellldae peloscue o traíram na hora de con-tlrmação de ¦ Juramentos solenncse públicos. • ¦

Procurou, por todos os meios,evitar um desfecho sangrento eem face da positivo rcnltenclademonstrada pelos srs. Mario eAbel Chermont de se apodera-rem do governo do Estado, nãolhe cabia senão o dever cívico deobedecer aos dictamea da popula-çno cuja Indignação contra a in-santo, o felonla e a traição nãopoderia ser contida senão pelamais firme repulsa â ambição dostraidores, o que mais uma vezdemonstrava quanto é nobre eleal o povo paraense!

De; todos as suas attltudes ede todos os seus actos dera Im-mediata sclencla ao presidenteda Republica, a quem entregouos destinos do Pará e de seuIiOVO,

Affirmou mais que de todo opalz teni recebido os mais espon-taneos é vehementes testemunhosde solidariedade o-de applausos.

Sclente e consciente do dever,cumprido e de não haver jamaisdesmentido â confiança do sr.Getullo Vargas, dos verdadeirosrevolucionários e do povo pa-raense, concluiu o major Maga-lhães Barata, dizendo que comocidadão e como soldado, não temeo Julgamento ãa opinião publicae JAmnls se opporâ a um mo-vimento que assegure a felicidadeds seus conterrâneos, môrmen-te agora que os considera livresdo connublo engendrado para to-mar de assalto o governo doEstado.

OS COMMENTARIOS NACÂMARA

As ultimas occorrcnclas tragl-cas, do Pará, Impressionaram ft.Câmara. Nas prlinelrss horasainda dominava o receio de queo smortos fossem os srs. Mac-Dowell, Souza Castro e Conduru.Entretanto, jft as 3 horas se des-fazia essa impressão. Em todocaso, reconhecla-se em todas asrodas a gravidade da situação,E com a suspeita de ter sidoassassinado o major Barata, seaccentuaram os temores do quea capital paraense ainda fossescenario de occorrenclas mais sé-rias.

Entretanto, as ottençSes de to-dos estavam voltadas para a re-união do ministério no Rio Ne-gro, soborido-se que o governo iadesignar o interventor, em cum-prlmento ft decisão do TribunalSuperior de' Justiço Eleitoral.

Os paraenses, sempre procura-dos, não augmentavam maior in-teresse nas conversas. E' que es-tavam tão informados quantos osdemais: não haviam recebido ne-nhum telegramma, relatando odesenvolvimento dos factos.

Muitos entendiam que se a leide segurança estivesse, já, em vi-gor, seria fatal que o Interventordo Pará viesse a estrear suassancçOes,

O MINISTRO ESPINOLAPROSEOUE EMITTINDO

VOTO

(Continuação da 1.» pag.)effeito por ordem do Interventore da minoria da Assembléa.V. ex. coiriprehenderft facilmentea precária situação do interven-tor, intrépido em lançar mão deembustes toes para garantir-seno governo. Autorizados a levaresses factos ao conhecimento dev. ex. pelos dezesels deputadosasylados, damos também nossotestemunho pessoal. Attenclosassaudações, (aa.) — Deputadosfederaes Abel Chermont e MarioChermont."

O ministro Esplnoia depois deISr o acima referido telegramma,proseguo na ordem de considera-çOes que vinha fazendo parabem apparelhar o tribunal a pro-ferir voto no coso anormallssl-mo. Dâ a conhecer aos seuscompanheiros a situação em queo major Barata se fez eleger,oonvocando supplentes e depu-todos que se achavam sob co-acção.

B di» textualmente!"No Pará foram eleitos e dl--plomodos: 9 deputados do Fren-

te Única, 21. deputados, do Parti-do Liberal. Destes últimos, 7 seuniram aos 9 da Frente Unlca.

Um deputado do Partido Libe-ral está ausente. A situação éesta: 16 deputados (9 da FrenteUnlca e 7 do Partido Liberal) op-põem-se â candidatura do majorBarata ao governo; caso se vcrlfl-que a renúncia expresso de umdeputado diplomado, pede a As-sembléa convocar o respectivosupplonte para lhe preencher avoga.

FOra dahl, a perda do mandatoad poderá ser decretada pelo Trl-biinal Superior."

A seguir, passa o relator a darde facto seu voto, resoluto eenérgico, afim de que uma mo-dlda urgente ponha termo-ao queestá oceorrendo no Pará.

Deante do quo ae estava pas-sando o Tribunal não podia dei-xar de tomar uma provldenolaque viesse evitar maiores conse-quenclas do que os que jâ se ha-viam verificado noquelle Estadoda Federação. O Interventor dos-rospeitou a ordem do presidenteda Republica, desottondou a do-cisão do Tribunal Regional doPará quo concedera "habeas-cor-pus" aos doputados eleitos e re-conhecidos que se acham ein op-posição o ainda mal» declarou-se governador por molo do umproéosso todo especial, Tnl con-dueta merece uma corrigendn porparte do Tribunal. Ha uma pro.funda perturbação da ordem o&té oom dorramnmonto de san-guo.

15, finalizando, dle to.xlutilmcn-to o ministro Espinoio, roktordo caso:

"Meu voto é que so requisitoao ar. prosldonto da Republica,

nos termos do artigo 12" n. VIIe paragraphos 5 e 6a letra A daConstituição Federal o interven-ção naquelle Estado, designandos. ex. o Interventor, com os meioslegaes necessários para o lnte-gral cumprimento da ordem de"habeas-corpus", concedido peloTribunal Regional do Pará aosdeputados diplomados â Assem-bléa Constituinte do Estado."

O RELATOR E' ACOMPA-NHADO PELA UNANI-

MIDADE DO TRIBUNAL

Encerrada a discussão e julga-da necessária qualquer outra ar-gumentaçâp além daquella quefOra desenvolvida pelo relator,para fundamentar a decisão queIa ser tomada pelo Tribunal, as-sim mesmo não quiz o desembor-gador Linhares deixar de dar seuvoto com fundamento. Foi curtoe Incisivo, profllgando os ocon-teclmentos, o desrespeito a03 doistrlbunoes, ao presidente da Repu-blica, classificando o Interventordo atrabiliário o turbulento.

Posta a volos a oplnlüo pmlt-tida pelo ministro Esplnola foiella approvada por unanimidadede votos.

O TRIBUNAL DO PARA'TEM SCIENCIA DA

DECISÃO

O ministro Hermenegildo deBarros telegraphou immedlata-mente ao presidente do TribunalRegional do Pará os termos emque se pronunciara o TribunalSuperior, solicitando a interven-ção federal.

O PROCESSO CONTRA OMAJOR MAGALHÃES

BARATA

Os membros do Tribu-nal Superior de Justiça Elei-toral foram unanimes emresolver o processo que de-verá ser instaurado contra omajor^ Magalhães Barata.Para isso vão ser extraídascópias de todos os documen-tos julgados necessários áinstrucção afim de serem re-mettidas ao procurador queencaminhará o processo. Estedeverá correr pelo Tribunaldo Pará e em gráo de recursoé que caberá ao Tribunal Su-perior opinar. Segundo ou-vimos de alguns politicos quese achavam no Tribunal, as-sistindo aos debates e vota-ções, a Frente Única do Parádeseja acompanhar o proces-so que vae ser instaurado.

A DESAPPROVAÇAO DOGOVERNO AO DESACA-TO,A' ORDEM DEJ'HA-

BEAS-CORPUS"

Logo que 'teve, conhecimentodos lamentáveis Successos de Be-lém do Pará, 6 general Góes Mon-telro, ministro da Guerra, to-mou as primeiras providenciasque se impunham. Inteirado dosfactos em todos os sous detalhes,communlcou-se com o general Jo-sé Alberto de Mello Portella,commandantc da 8* região militar,com sede naquella capital, fa-zendo-lhe sentir a desapprovaçãodo governo ao desacato â ordemde "habeas-corpuB" do TribunalRegional Eleitoral do Pará emfavor dos constituintes estaduaes,para que pudessem reuntr-se, semconstrangimento, e deliberar. Asordens do governo haviam sidono sentido de que a força federalficasse â diposlção do presidentedaquelle Tribunal, afim de asse-gurar o respeito ao mandato, e,afinal, o desacato verificou-se,não, sO com relação ao que decl-dlu a justiça eleitoral, como aopróprio prestigio da tropa doExercito. Os doputados esta-duaes, acompanhados pelo presl-dente do Tribunal e por soldadose offlclaes do 26° B, C, foramatacados a tiros, com as conse-quenclas noticiadas, sendo, as-sim, burladas, as determinações dochefe do governo.

Dou, então, o general GOesMonteiro ordens térmlnantesaquelle general, com a declaraçãoformal de que o governo nãopormlttlrâ que permaneça a si-tuação de Insegurança e de des-acato â justiça. Essas ordens sãotérmlnantes.

Em seguida, o ministro da Guer-ra còmmunicou ao ar. GetulloVargas as providencias que to-tnâra.

UMA REUNIÃO DEGENERAES

A convite do general GóesMonteiro, que chegou ao seugabinete, hontem, ás 11 ho-ras da manhã, reuniram-se,sob a presidência daquelletitular, os generaes que che-fiam o? principaes departa-mentos do Exercito. Desti-nava-se a reunião a um exa-me, não só da situação geral,como, também, do caso es-pecial do Pará, incluindo oataque soffrido pelas forçasdo Exercito quando, no cüm-primento de ordens do go-verno garantiam os depu-tados que iam exercer o seumandato. Essa conferênciafoi secreta e durou mais deuma hora, tendo-se realizadoem uma dns dependências dogabinete do ministro da guer-ra. Nella tomaram parte osgeneraes João Gomes Ribei-ro Filho, commandantc da I"reRino; Denedicto Olympiodn Silveira, chefe do Estado-Maior do Exercito; Arnaldode Souza Paes de Andrade,chefe do Depnrlamento doPessoal tlr. Esorcltòl Mnnocl'de Ca- •• " i Diillro Filhotliiot'1 ¦<, .-o iJíDnrtãmflnln rle

Administração; Eurico Gas-par Outra, director da Avia-ção, e João Cândido Pereirade Castro Júnior, director doMaterial Bellico. Termina-da a reunião, o general GóeaMonteiro, interpellado porum nosso companheiro, de*clarou que tudo corria mui-to bem, acerescentando quefora decidido apurar-se, portodos, os meios, a responsa-bilidade dos que desacata-ram a força federal.

UM TELEGRAMMA DOMAJOR BARATA AO MI-

NISTRO DA GUERRA

O major Magalhães Barata, quetem estado em correspondênciatelegraphlca com o general GóesMonteiro, sclente das instrucçõesprecisas e enérgicas do ministroao commandante da 8* região,enviou um radio â s. ex., com-municando-lhe que respeitará asdecisões do governo federal. Nomesmo radio, accreScentava quea situação da cidade era de calma.

AS ORDENS TRANSMIT.TIDAS PELO MINISTRO

DA GUERRA

Em face do desacato soffrl-do pela força federal e do resol-vido na reunião dos generaes, deuo general Góes ordens severas aocommandante do 8.' região, nosentido de responsabilizar- os au-fores ou mandantes do desacatoao contingente do 26° de Caçado-res quando, no. cumprimento deordehs do governo, escoltava, emdlrecção ao edifício da Assembléa,os deputados garantidos por "ha-beas-corpus", autorizando-o tam-bem a requisitar força para quesejam acatadas as decisões dajustiça e do governo.

A FORÇA FEDERAL EMBELÉM

O effcctivo do 26° de Caçadores,com sedo em Belém, attlngé ap-proximadamente a 400 homens.POssue ainda aquello guarniçâovarias sub-unldades, que elevamo seu offectlvo a mil horriena.

PERSONALIDADE

Attraçfto, personalidade, con-fiança na vida, são próprias dohomem ou mulher de qualquerèctade que possuam absolutoequilíbrio de funcclonamento dassuas glândulas de secreçâo inter-na, com uma tal reserva de hor-monlos capaz do permlttir-lhesdesfrutar a vida dentro de umaperenno mocldade. Ha satisfa-çfio ao ver o senhor jâ. edoso quepassa alegre e cheio de persona-lidade, acariciado peloB olharesternos das lindas pequenas, masé triste observar-se um moço-velho, macambuzio, abatido e semanimo, cujas funeções sexuaesatrophladas conduziram-no a umadecadência precoce, acearretan-do-Ihe até o desprezo dos seussemelhantes.

Este estado mórbido que foiclassificado pelos sábios como

mao funcclonamento das gland,,Ias de secreçâo Interna S(S r*user corrigida com elementos d,própria natureza.. Pnra Isso foram creadas as Pérolas T|JJ!onde- se contém hormônios stàídardlzados capazes de rcconttltulr todos os órgãos Bastos, m..'mo por trabalho exhaustiva 011por exoessos de quulquer natoreza. As Pérolas Tltus, prepara!das com separação de sexos introduzindo novos hormônios' n,iglândulas esfalfadas, equilibrama circulação, normalizam os ei.tados de carência orgânica e cob!duzem o homem e a mulher.vs!lhos e moços, a uma nova vida.sadia e feliz. No Departamento dsProduetos Sclentlficos a avenuiRio Branco, 173 -2.°, nio do Ja.neiro e á rua de Sflp Bento nu.mero 49-2», em S. Paulo, ê jls.tribulda gratuitamente ampla 1!.tora-íura, estando abi uma pestojespecializada para prestar todoios informes solicitados.

(«ISj

UM TELEGRAMMA DOPROCURADOR GERAL DAJUSTIÇA ELEITORAL AOSEU COLLEGA DO PARA'

0. sr. Armando Prado, procuro-dor geral do Tribunal Superior deJustiça Eleitoral, endereçou, hon-tem, ao seu collega do TribunalRegional dq Para, o seguinte te-legrariima:''"Dr. Francisco Pereira Brasil.Procurador Regional Eleitoral.Belém, Pará. — O Tribunal Su-perior resolveu hojo requisitar aopresidente da Republica interven-ção no Pará, nomeando outrointerventor para garantia documprimento das ordens da Jus-tiça Eleitoral.

Rooolvou tamhom oommünfcar03 factos occorrldos em Belém aesta Procuradoria Geral paraprovidenciar como entender noesclarecimento e punição, dos çri-mes commeltldos por quem querque seja. Nestas condlçSes sollci-to-vos que, urgentemente, cpme-cels a agir no sentido de apurarresponsabilidades criminaes, pro-movendo inquéritos e denunciasque julgueis necessárias.

Solicito-vos informações minu-ciosas tudo quanto oceorrer, sobretudo a marcha dos Inquéritos edenuncias dessa Procuradoria.

Aguardo prompta resposta. —Cordlaes--saudações. — (a) Dr.Armando Prado, Procurador G>!rol".

PELA PAZ DO CHACOWashington,' 6 (Hayásj — rj

Departamento de Estado deu ipublicidade o seguinte communl.cado: ,

"O governo dos Estados UnUoiacceltou nos. seus termos geraejo convite para collaborar na 10.luçâo pacifica do Jttlgio do Clucje para apresentar essa solução tEolivla e ao Paraguay.

O Departamento de Estado o5orecebeu ainda o texto do convltsconjunto, que foi enviado por In.termedlo dos embaixadores Jiotti-americanos erri Santiago'.;» tuBuenos Aires. Porconsequencll,nenhuma resposta offlçlai jifjJiser redigida, antes, da soa ra.cepção."

O sommunlcado confirma orecentes telegrammas da AgenciaHavas, Indicando qoal seria a po,litlca dos Estados Unidos relatl-vãmente ao convite argentino-chileno para tomar parte na |pa,cificação do Chaco. íw

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(4.1-iimí .t,,' -u«'.*Mt- ...Mmtwm

Os remadores argentinos tocampeonato do Rio de Janeiro

Buenos Aires, 6 (Havas) — fAssociação dos Remadores iej*

gnou as equipes quo tomara»parte no Campeonato SuI;A»)'rlcano de Remo no Rio d» J*"nolro.

Essas equipes são coneUtoI*das pelas tripulações que saíra»vencedoras nas Regatas Inter*noclonoés, figurando entro wremadores Antônio Glorglo. "trenador Juan Scattorln a«nvpanha a delegação argentlni,cujo embarque sei-ft dividido Wdois grupos, partindo um ieW'no próximo dia 8 o o outro »'dia II.

Publicações a

0 Cessatyl e a gryppeBaseado na opinião do !•'

mctllcos, ontro ollos quasl tod»os professores da lí'i»'-lll<iaao„n,.Medicina, quo oxpontancamen"deram boub valiosos attosWdo».director do Institui.. FreuWaconselha a todas terem cm «Ba um tubo do Cessatyl, quo«'molhor romodlo contra pi1 "frlailos o grlPpdi podendo ser'modo por velhos ou o«»WLsem Inconvenientes. O res"'»"!tio Ccssiityl é maravilhoso.,

HYDR0CELE

jjjjjjjj -, •t^^Êmmmmi- g§|§g§| JÊÊÊjÊÊ - :".- *."¦¦'.'". ¦-¦.» ¦» '-..'-.'¦¦ '--^ -ií-*^'--" ''-¦'; ¦ ''.' -ü-'-

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1*Í?&1 CORREIO DA MANHÃ — Domingo, 7 de Abril de'1935 9

tem niCíS?'!!KilGUIÇA l£$u|rÇ^I 1FIIERI0R

E* bom levantar .cedo, masé «nulto melhor ficar na ca.saa... Infelizmente, os bons«apregoa não esperam porquam ohega tarde...

BIG BEM <Despertal-o-á demaneira festiva,mas insistente.

W r 4#iP

Comece o «eu dia des-pertando alegre e bemhumorado ao toque do.Bis Ben. (V. S. poderádormir calmamente to-da a noite, porque otic-lac dó Bi|s Ben nãoie fas ouvir). Seu pri-metro chamado é umharmonioso murmúrio.Se nSo bastar para odespertar, ehamal-o-áentão fortemente, numclamor capaz de desper-tar.es de somno maispesado.

Um magistrado argentino querenuncia i

Buenos Airea, 6 (Esp) — O dr. ICésar Àmeghino" renunciou aojcargo de membro da Suprema iCorte de Justiça da província deiBuenos-Aires, para. ,nâo.tomar-parte no debate da queixa apre--sentada contra o ex-governador IMartinez de Hoz, em cujo gover-1no serviu como ministro. I

d FRIOtifflMBMé^M^^^^%m

O alimente \.regrai * completo

». •

^s

WESTÇUM. SIESTADespertador da typo Inteira-mento ao-/». Primeiro ft» ou-vir am toqnc d» "«tmicSo".Pw minuta» depoi», ot jtoõjblrnbalham. Cryitnl conv«io« Inquebrável. Preto, com 6»letei d« nlckel. 10,2 en». de.¦Ha».

Vae ser realizadas expedições!á região andim

Buenos Aires, 6 (Esp.) — Acommlssão de andinismo do Tou-í-ing Club obteve o concurso doMinistério da Guerra para as ex-pedições que vae realizar, em col-laboraçâo com a doutora VonRenzell nas cabeceiras do rio Pio-tno, nos Andes.

Na Conferência Internacionalda Prophylaxia da Cegueira.Londres, 6 (Havas) — Na as-

semblêa geral da Associação deProphylaxia da- Cegueira, o dele-gado do Brasil dr. Moacyr Álvaroapresentou importante trabalhosobre "A classificação das causasda cegueira baseada na preventlblüdade".

A assembléa geral reuniu-sesob a presidência do sr. ParkLevy-ls.

Londres, 0 (Havas) — A Con-ferencia Internacional de Prophy-laxla da Cegueira rc-elegeu paraa Bua, presidência o proíessor La-persOnne, de Paris, impedido pormoléstia de assistir á reunião ddassembléa.

O dr. Duyse, de Gana, foi, oloi-to secretario geral em substitui-ção ao dr. F. Hubert, da Sulssa,que pediu, demissão do cargo.

Foram eleitos novos membrosdo Comitê Executivo entre osquaes figuram o professor Brltto,de São Paulo eo ar. Mac Cal-lan, de Londres.

O alimente idealpara todo o anno &$

#mm'&¦" QUEMTE

QUADRO DOS TÍTULOS NEGOCIADOS EM BOLSA DURANTE0 MEZ DE MARÇO DE 1935

{Ec^tistica organizada pele Câmara Syndical dos Corren.res da Capital Federal)

WESTCLOX BANTAMDespertador eujo parta poi-(«rlor ê caprichosamente ar-redendada. Crystal convexo.13,2 ema; de altura. Som deearrilhio. Em verde, com ba-•e aegTM*

Desapparece um poeta norte-americano

Wouo Tork. 6 (Havas) — Opoeta norte-americano EdwardArllngton Roblnson fallèceu, estamanhã, aos 66 annos de edade,depois de submettldo a uma In-tervenção cirúrgica.

DIZ-SE QUE SERÁ JULGADOE DECAPITADO

Genebra, 6 (Havas) — O cor-respondente do. "National Zei-tung", de Basiléa, em Berlim in-forma que um alto funcclonarloallemão annunclou que o Jorna-lista Berthold Jacob seria julga-do por crime de alta traição edecapitado. •

O alto funcclonarlo em quês-tão acrescentara que em hypo-.these alguma a Allémanha sub-metterla o caso a um tribunal dearbitramento.

WESTCLOX FORTUNED*ipertador da forma «roa-diada sobre base de grandeelegância. 11*4 eme. de altu-re. Em negro, eom filetea nl-cltcladoe» |Acima »*m-w slauai du riaise duradouro* despertadoresd» linha Weatclox, encabeça-des pelo celebra Blg Bem. Exl»ji icrapre u marca Weitclox*

WESTCLOXVILLELA FILHO & CIA.

Rua Theophilo Ottoni, 44

(44381)

ULTIMAS D0S*SP0RTS

Prosegtgue o campeonatosul-americano de box

Bueitoj Aires, 6 (Especial) —Depois dos encontros de hontem,ficou sendo a seguinte a conta-gem de pontos dos concorrentesao campeonato sul-americano debox que está sendo disputado emCordoba: — Argentina, 21 pon-tosi Uruguay, 11; Chile, 10; Pe-ro, 5; Brasil, 3.

*DOIS MORTOS NA CORRIDADE AUTOMÓVEIS DE MON-

TEVIDÉO

Jíonfctiddo, 6 (Especial) — Ocorredor Carlos A. Palma ganhoua primeira etapa do grande pre-mio Nacional de Automobilismo,entre esta capital e Rlveva. Re-glstraram-se .durante a corridanessa etapa, dois mortos e quairo feridos, em virtude de aecldentes.

*PORTUGAL E IIESPANHA NA

TAÇA DAVIS

Lisboa, 6 (Especial) — Estãomarcados para os dias 3 e 4 deTnalo próximo os oncontros detennls entre Portugal e a Hespa-nha, em disputa da Taça Davls.

REALIZA-SE A FAMOSA REGA-TA DE OXFORD

Venceu a equipe da Universi-dade de Cambridge

t-oiiflre*, 6 (Especial) — Aguarnlçíio da Universidade «IoCambridge, voncou hoje a 87*regala annual nun disputa con-•ra a de Oxford, completandoosslm 46 vistorias, contra 40 deOxford, tondo havido um empa-Io cm 1877.

Uma busca no jornal commu-nista THumanité"

Paris, 6 (Havas) — Dois com-missarios de policia e 28 inspe-ctores tomaram parte na buscadada na sede do jornal communls-ta "Ii'Humanitê".

A diligencia, durou tres horas.A policia estava encarregada dedescobrir uma carta relativa aum caso de espionagem, mas odocumento não foi encontrado.

OS AUTOSCOLLIDIRAM

Varias pessoas feridas

O auto n. 7.445, dirigido porseu proprietário, Manoel AntônioMartins, estacionou na estradaRio-S. Paulo junto a uma bombade gazollna, abastecendo-se, quan-do surgiu ao longe um outrocarro, o de n. 3.092, dirigido pelochauffeur

' Manoel Fernandes da

Silva, de 23 annos, casado, mora-dor a rua das Camelias n, 92. Ocarro n, 7.445, continuou a en-cher o tanque emquanto o de nu-mero 3.092, ser approximava. Aopassar pela bomba, este ultimo,que trazia grande velocidade, ba-teu na trazei ra do 7.445, avarlan-do-a. O motorista Fernandes, ten-tando golpe na direcção, fez o ve-

hiculo tombar, ferlndo-se e cau-sando ferimentos, ainda, no aju-dante de chauffeur Antônio Mon-telro, de 32 annos, "Ynorador nobecco Cornelto n. 43, que soffreufractura da clavlcula direita. Omotorista Fernandes da Silva, doauto n. 3.092, recebeu contusões eescoriações.

As victlmas foram pensadas naAssistência e retiraram-se.

EM TORNO DE UMAMORTE SUSPEITA

Aberto inquérito na de-legacia do 3° districloFalleceu, na casa n. 106 da rua

Ramon Franco, onde era empre-gada, a domestica Maria José Ma-theus. A policia do 3° dlstricto.

julgando tratar-se de um caso demorte, natural, fez' remover ocorpo para o necrotério da SaúdePublica.

O, medico de serviço, ao examl-nar o cadáver, suspeitou do caso,sendo, assim, mandado o corpopara o necrotério do Instituto Me-dico Legal. O dr. Antenor Costa,procedendo â autópsia, attestoucomo. causa mortis, hemorrhagiacom anemia aguda occaslonadapor provocação de aborto comperfuração uterina".

Foi aberto inquérito pelas auto-rldade pollclaes de Botafogo.

FRACOS E ANÊMICOS. TomemVINHO CREOSOTADODe JoSo da Silva Silveira.

Combate as Tosara e Bronchltea

(35245)

Ao accordar-seTome V. S. uma colher das de chá de Sal de Uvas PÍCot em meio copode água e verá o bem que se sente durante todo o dia. E' refrescante,

digestivo, antiacido e aperitivo.

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Único feito â, base de Uvoh, 3 tamanhos : 2f6Ò0 — 4J400 e 7*000.(43724)

NA BOLSA DE LONDRESLondres, 6 (Havas) — O preço

do ouro foi fixado na. abertura domercado em 144 shlllings 1 poronça fina contra 143 shlllings10 1|2 hontem.

O preço desta manhã foi deter-minado na base da libra a 83 9jl6em relação ao franco e a 4,58 7|8em relação ao dollar contra res-pectivamente 3 17)32, e 4,84 3|4hontem. Comporta o prêmio 1shllllng 2 pence por onça acimada paridade do franco e de 1 shll-llng acima da paridade do dollar.

Foram vendidas 144 barras deouro no valor approximado de420.000. libras.

Londres, 6 (Havas) — A ten-dencia do mercado cambial foiesta manhã irrregular. A librafoi freqüentemente menos susten-tada do que hontem.

O franco Inscreveu-se lnalte-rado a 73 5|8. O florlm foi cotadoa 7,27 contra 7,30, o franco suis-so a 15,01 contra 15,03, o francobelga a 28 2|16 contra 28 25|32, omarco a 12,06 contra 12,08 1|2 ea lira a 58 1|8 sem alteração.

AF.FECÇOES PULMONARES

I OA> VIAS ¦tSnMTOOlAS

sueco of a on u«ro' lajTSVftlklIAOO

fH9J>M0-UCt0-tM0Un»D0FRANCISCO GlfFONI & CIA.

Rua \J> 6» Março, 17 — Rio(13846)_:

Victoria de uma nadadorahollandeza

Basltèa, 6 (Havas) — A nada-dora hollandeza Aasterbroek, deRotterdão, bateu numa competi-ção Internacional o record mun-dlal feminino de nado de costassobre 400 metros em 6 minutos e5 segundos.

A nadadora Ingleza Harding eradetentora do record anterior como tempo de 6 mlnutoB 12 segun-dos 4|10.

Desapparecimento trágico deduas refugiadas allemãs

Londres, 6 (Havas) — A poli-cia londrina terminou as Investi-goçBes tendentes a elucidar o ca-so dim duns refugiadas allemãsDora Fàblan o Matlldn Wurm.cujos corpos Coram encontradosnnte-hontein num apiinrtamontodo Blomsbury.

A Impressão pi-odomlnnnto eque, peranlo o tribunal do po-llcla nüo começnrn a ocoupar-sciliiarla-fclra do cnso, os rosultn-dos dns Investigações mostrarãoque ns duas refuglndns ostavnm"dcpllliidldns dn vida"

Nilo se nctedltn existam rnzBcspara nttrlbulr no seu fim umn

¦a» «os «s»1

0 fogareiro, explodindo, fezduas victima;

0» "Llglit Bines" niantlvorumft dcàntelra desde ii partida dnponto Pulncy, alfi a molii dnchegada do Mortlalco, vencendoPor quatro barcos e melo, notempo do 10 minutos o 48 se- A menor .lullotii de doze anRumloü, Inforior cm um mlmi- hom filha do João Arníiitnpçilo roto .i ir, segundou «o "record" de slilpnlo A rim Vlsjonun de Nlctlio-"«.'¦ roy 1102. foi nontwln. hontem

A guarnlqâd vencedora ora n nn. Asslstenout, apresentando«•gulntoi BrlslÒW (pron), H/.lla- qiii.liuiHliiinn du SOgllilflo grno goBfli A. I). Klngltard, POWSl, D. iionillziulim, O >ito. tendo portof». Klngsford, Lonnon, Wilson.: n monlim lidava com um fogn-i-Hinlf! (viirjiii o Duakwortlli relro U alcoul (iiiiinilj ente expio-••Ptirao). I (lindo alcançou ii menor Assiim-

Bíniú itn juiz o cuplido rt, C. 'pi'", tentando micccil-cl-a tum-Bourno, o iitiiUm vogn ilc Ox-,Iii.,ii io queimou mis milon.'«Mi nn miiiM vlotorlas do lOüU Aii.íjos so «•"•"•sm rlauoll de* "13 Lobrc CuniliiUlgc. ' medicados.

O ACCORDO FINANCEI.RO FRANCO-BELGA

Fins visados pelas nego-ciações de Bruxellas

Paris, 6 (Havas) — No arran-jo econômico entre a França e aunião econômica belgo-luxembur-gueza os governos da Fiança, daBélgica e do Luxemburgo regls-tram á preoecupação commum deevitar que as alterações moneta-rias decorrentes das ultimas me-didas tomadas pelos governos daBélgica e do Luxemburgo possaminfluir nas relações commerclaesordinárias entre os tres palzes.

O governo francez toma co-nheclmento de que os governosdas duas outras partes interessa-das estão decididos a appllcar to-das as medidas adequadas paraevitar o affluxo de mercadoriasde procedência dos seus respectl-vos palzes em condições susceptl-vels de perturbar a economia domercado francez.

Os governos interessados con-certaram:

1) No tocante fts mercadoriasque constituam objecto de enten-dimento particular entre productores deconhecidos pelos gover.nos, que os agrupamentos Interessados sejam convidados a appllcar os princípios adoptados. Nocaso de não haver accordo com osgovernos entrarão em entendi-mento a respeito das medidas aserem appllcadas.

2) No tocante aos produetossujeitos a quotas de entrada, ou-torga de certificados ou licençasa matéria ficará subordinada acompromisso escrlpto de não ven-der a preços Inferiores aos preçoscorrentes taes como seriam pra-tlcados se não houvesse sido rea-Uzada a desvalorização.

3) O mesmo principio será ap-pllcavel ás mercadorias que nãoestejam comprehendldas nas quo-tas discriminadas;

4) De accordo com as bases es-tabelecldas no arranjo concluídoserão proseguldas as negociaçõesentaboladas em suggestões con-cretas, ora submettldas a aprecia-ção dos governos Interessados.

A duração do accordo conclui-do é de seis mezes e poderá serdenunciado a qualquer tempo seos governos Interessados reco-nhecerem suftlclente a adaptação dos preços, mas em qualquercaso as partes contratantes en-trarão em accordo antes da ex-piração do accordo a respeito dasua prorogação eventual.

Bruxellas, 6 (Havas) — O Con-selho de Gabinete approvou una-nimemente o accordo franco-bel-ga negociado durante a visito doministro do Commerclo francez,sr. Paul Marchandeau. O commu-nlcado officlal diz aue o convênioiof "não smente regulado de ma-nelra que parece sattsfactorlapara as duns partes, desfazendoas dlfficuldades que teiiam podl-do noscer da desvalorização sof-frlda pelo "belga", mas aindaabre a porta a certas posslbilldn-des concretas de ampliação dasrelações econômicas entro os doispalzes".

O governo approvou a convenção feita com o Banco Nacionalno sentido de regular as condições da transferencia para o Estodo do excedente do actlvo provenlento da revalorização do encalxe-ouro. O próximo conselho degabinete, que so realizará segun-da-felra, doverá. examinar asquestões relativas á cláusulaouro provocadas pela desvalorl-zação do franco belga.

Parts, 6 (Havas) — O ConsolhDde Ministros approvou os accor-dos franco-belgas.

Btuxellas, 6 (Havas) — Na re-união desta manhã do Conselhodo1 Ministros o governo belga ap-provou os termos do projecto deaccordo elaborado hontem A tar-de nesta capital polo primeiro ml-nistro sr. Van Zeeland, e o ml-nistro do Commerclo da França,sr. Marchandeau.

CAIU FERIU-SE E FOI HOS-PITAL1ZAM

A viuva Btelvlnn do SouzaHiindoli-a, do 60 nnr.os, morado-ra á rua Cunlzu, 116, casa 6uoffreu uma queda, hontem, nodomicilio, frnctunindo a coxaesquerda ,A Assistência fol-a Intornar no 11. P. S.

TRANSMISSÕES DA ESTAÇÃODE ONDAS CURTAS DE ROMA

Os programma da próximasemana

A estaçüo de ondas curtas deRoma, 2 Ro — n. 31.1?, Res 9637,executará na semana próxima oseguinte programma de transmls-soes especiaes:

Amanha, segunda-feira e quar-ta-felra, 10 — annunclos em por-tuguez, hespanhol e Italiano.Transmlsslio do um concerto doAugustoo. de Ronm. CnnçOes po-pulares. Noticiários em hespanholo portuguez.

Sexta-feira 12 — Annunclos omportuguez, Italiano e hespanhol.

Transmissão de um ooncerto dassalas do B. I. A. R Canções po-pulares, musica variada.

Noticiários em portuguez e hespanhol.

Haverá mais transmissões noadias 15, 17, 18, 22 ', 24, 26 e 29

Um ministério de concentração nacional na Bolivia

La Paz, 6 (Especial) Espera-se que nos primeiros dias da pro-xlma semana venha a ser consti-tuido um Ministério de concen-tração nacional, com a participa-ção de representmtes dos diver-sos partidos pnÁtlcus

Os ministros demissionárioscontinuarão atS então, á testa dosserviços de suas pastas.

"ameaçada PEEÁS :

CHAMMAS A FABRICADE TINTAS SAR*.

PINHAOs bombeiros, era vinte

minutos, dominaram.o fogo

Por telephone ioi dado avisohontem, ás 7 horas e 35 minutosda noite, ao. Corpo de Bombeirosde que estava lavrando Incêndiona fabrica de tintas Sardinha, ¦ es-tabelecida â rua do Senado n. 218.Correu, logo, ao. local, um soo-corro commandado pelo, capitãoEdmundo, levando, .na direcçãodas manobras ¦ dágua, o tenenteRangel. Não era. Improcedente oaviso. Em saccos de anlogem e ai-guns caixotes deixados aos lun-dos do estabelecimento teve inicioo fogo, que ameaçava.todo o edl-Ciclo, A perícia do tenente Rangele de seus commandados se deve,porem, o não haver o sinistro as-sumido proporções maiores. Liga-das' duas linhas, ali trabalharam,durante vinte minutos, os solda-dos do fogo, conseguindo remo-.ver o perigo. O material regressouao quartel ficando, no local, tapurar o, caso, a policia. Os estragos foram, assim, de menor im'portancla,

— Outro .'prinõlplo' de Incêndiofoi de que teve,, por egual, aviso,pouco depois do antecedente, oCorpo ide Bombeiros, este, ao quese dizia, á rua de S. Pedro n. 109.

Foi mandado ao local um soo-corro sob o commando do tenenteRangel, que pouco teve a fazer.Os moradores do- andar superiornotaram que, do térreo, se estavadesprendendo grande quantidadede fumaça. Suppondo tratar-sede incêndio, chamaram os Bom-beiros. O tenente Rangel, pene-trando na casa, verificou que ofogo provinha de papeis que ar-:dlam numa lata de lixo...

O material regressou ao quar-tel.

«a» «xa* «Ss-

Colhido por auto na ruaSiqueira Campos

O auto particular n. 8.140 atro-pelou, na rua Siqueira Campos,esquina de Barata Ribeiro, a Ju-venal Amado, de 32 annos, soltei-ro, de residência Ignorada, querecebeu fractura do craneo sendoInternado, em estado de shock,no Prompto Soccorro. O chauf-feur evadlu-se.

1" " i v H o LUZ ELECTRICAe FOROA MOTRIZ em fazendas, povoados, etc, sô se Ins-talla hoje com a USINA HYDRO-ELECTRICA PORTÁTIL"JOMÉCA", porque ella vae prompta; dispensa casa parasua installação; funeciona em quedas do água até de ummetro. ..

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AO SALTAR DO REBOQUE FOICOLHIDO PELAS RODAS

DO VEDO

Atropelado, íalleccj no Prom-

pto SoccorroO niriilntn AtluiiHiatof Oonçal-

vos do Almeida rusMento A ruaBAo Luiz Gonzaga, 326, foi atro-polado, hontmn, poi um outo.cujo ohatiffour fugiu. Au proxl-mldadcs da residência Soffreufractura do oraneo, sondo Intor-nado no 11. P. B. .mUe, 4 noi-te, volu a fullucor. O corpo íolmandado ao nouroterlo.

0 infeliz teve morte immediataHontem á tarde, Antônio Car-

dim, mestre de Torneiro da Pada-ria Sul America, domiciliado árua Lopes da Cunha n. 101, emNictheroy, tendo terminado o seupenoso trabalho, dirigia-se para asua casa viajando no bonde dalinha "Fonseca", de n 14, dirigi-do pelo motornelro Manoel Re-bouças, regulamento n. 99, tendocomo conduotor Lourlval Pinto,regulamento n. 287.

Cardlm viajava, porém, no re-boque de n. 153, do qual era con-duetor, Clemente Palermo, regü-lamento n. 18.

Na Alameda São Boaventura,ao se approxlmar o vehiculo dorua Lopes da Cunha, Cardlm deuo signal de parada. B antes queo bonde parasse, Cardlm preten-deu saltar, mas fel-o com tantaInfelicidade que caiu, sendo co-Ihldo pelas rodas do vehiculo,tendo morte Immediata.

O motornelro Rebouças nãoobstante a sua absoluta falta deculpa, foi preso e autuado emflagrante pela Delegacia do Nl-ctheroy.

Os populares, afim de retira-rem o infeliz padeiro de sob asrodas do vehiculo, descarrilaramo reboque.

Ao local do desastre compare-coram o sr. Elcldes de Almeida,do D. P. T. e o commlssarlo Al-fredo Motta, que, promptámente,tomaram as providencias que odoloroso caso reclamava.."

O mallogrado padeiro conduziaum embrulho de pães e uma rriar-mlta.

Nas alglbelras das suas vestesforam arrecadados: um pacotecontendo 60S000 em moedas deprata e uma cartelrinha comB7$100.

O corpço do inefliz Cardlm,foi removido para o necrotériodo Instituto Medico Legal, ondehoje será feita a necropsla pelodr. Moura e Silva, medico legls-ta.

— A Companhia Cantareiramandou para o local do desastre ocarro soccorro n. 401,'

O enterramonto de AntônioCardlm, será custeado pelo Syn-dlcato dos Empregados em Pada-ria.

O nosso companheiro ouviu nolocal do desastre Innumoros com-montaiios contra o habito Im-prudente dos conduetoros de bon-do, do dar sabida ao vehtoulo ve-hiculo antes quo o,passageiro tenha posto o pô no chão.

São elles — diziam os popula-res — os culpados pota molorads occldontes c, afinal, quo vaeajustar com a Justiça e o motornolro, que nenhuma culpa tomna maioria dos casos.

ms ios mm

Na Bolsa de PariaParis, 6 (Havas) — No rocha-

monto da Bolsa desta capital a II-bra foi cotada a 73 francos BB con-tlmos e o dollar a 15 francos 18contlinn* <!i.

O franco bolgn Insoreveii-ne a267,00 o o florlm a 1014.50.

Soffreu um accidepte no Ser-viço Teclmico do Café

Ootavlo Teixeira de Carvalho,empregado publico federal, resl-dente â rua 22 de Novembro n.57, hontem, qliiindo trabalhava

no Serviço Technlco do Café á ruaVsconde do Uruguay n. 575, foivictima de um accldente, soffren-

*do, em conseqüência, ferida cpn-tusa na mão direita, produzida pe-Ia engrenagem de uma machlna,

Octavio foi medicado no íer-viço de Prompto Soccorro de Nl-ctheroy.

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(4374 0)

NOTICIAS DE POR-TUGAL

Lisboa, S (Especial) — A ca-nhonelra "Llmpopo" apprehen-deu em Paro quatro barcos he«-panhoes que se entregavam âpesca, tendo sido os respectivosmestres condemnados a mil es-cudos de multa.

Lisboa, 6 (Especial) — A bar-do do vapor "Pero de Alenquer"seguiram hoje para a Inglaterraquatro caixotes contendo o avião"Salazar", Inteiramente desmon-tado, para soffrer os necessáriosreparos nas fabricas de Hatfleld.

Ltoooa, 6 (Especial) — A bor-do do "Almanzora" passou hojepelo Tejo a prlnceza Maria Lulzada Inglaterra, prima do rei Jor-ge V.

Lisboa, 6 (Especial) — O go-vernadôr civil de Guarda estátratando de obter da Câmara dePinhal a cessão de um terreno, nologar donomlnado Senhora daFonte, para ali construir um asy-Io do mendlcldade com esse nome.

Lisboa, 6 .(Especial) — Assu-mlu o commando da 4' região ml-

Iltar com sede em Évora, o gene-ral de brigada Oliveira Rocha.

Lisboa, 6 (Especial) — A pe-dldo do Ministério da Agrioultu-ra, o Ministério das Obras PubU-cas e CommunlcaçBes. está.proce-dendo a estudos de vários typosde depósitos destinados á armaze-narem B00, 1.600, 2-.000 'e 3.000toneladas de trigo, adquirido pelaFederação Nacional de Prod.uoto-res de Trigo, [

Accentua-se a baixa consl-dera vel do preço do • petróleo, queJá se acha a clncoenta centavoso litro.

O governador' de, Timor pe-dlu que lhe fossem enviadas, porvia aérea,' plantas dòs terrenosdestinados aquella colônia, napróxima Exposição Colonial- deLisboa,

. Lisboa, 6 (Especial) — Notl-ciam-se hoje os seguintes fallecl-mentos: em Lisboa, Raul Bernar-do Lucas, e ob commerclantésManoel Henrique Costa:o Fran-cisco José Alberto Vlllarlnho;' nnPorto, Fernando José' de Araújo,Alberto Moreira Lopes e o.Jorna-lista Arthur de Oliveira Rodrl-gues.

.^uuhsvuÍ HOTEL YPIRANGARua Joaquim Silva, 87 - PREÇOS MÓDICOS

m^mav

iQuantidades T l T O L O 8

PREÇOS

IMínimos |3f axímos

Importância»

APÓLICES DA UNIÃO

5:800»822«21

8:100$5.0983.606

3862.6702.347

211223

43711919

237606397

41S60k300"35

10010

90B926

1.3652.614

128

25161

11170

1020026220

498B.640

31216

3209

1.649

1.186106080

110107227

(35229)

TENTATIVA DE SUICÍDIO EMNICTHEROY

Antônio Roquo, empregado daPrefeitura de Nlcl.lioroy, mora-dor no Campo do Yplrangn sp.,limitem, por motivos lntlmon.tentou por termo d suti oxlstcn-cia Ingerindo umn porção de tln-tura do lodo.

Removido para o Sorvlço dePrompto Succoi-ro da Nlotheroy.Roque iol medicado e 'Itou Uvtide uorlgo.

tomou conhecimentoA policiado facto.

0 LOUCO FICOU FURIOSO

F armado de um facão amea-çou céos t terra

Montem pela manlií, no logurdonomlnado Ponto Pedra, cm NI-otliaroXi Henrique Paulo dn. RosaMello, inomclcii' om Monjolo, dls-n-lcto de tíüo Gunçalo, atacado su

Uniformizadas de S %, .miúdas ..,.•.Uniformizadas de 1:000$, 6 Empréstimo Nacional de. 1903,- port. 1:000|,Diversas .Emissões de 6 %, miúdas, nom. ...Diversas Emissões de 1:000$, 5 %, nom. ...Diversas Emissões de 1:000$, G %, port. ...

OBRIGAÇÕES DA UNIÃO

8 %

Thesouro Nacional de. 600$, 7 % (1930)Thesouro Nacional de .1:000$, 7 % (1930)Thesouro Nacional dé 1:000$,. 7 % (1932)Ferroviárias de 1:000$,. 7. % (1* Emissão)Ferroviárias de 1:000$, 7 % (3* Emissão)

APÓLICES MUNICIPAES DO DISTRICTO' ' FEDERAL .

Empréstimo de 1904, nom. — £ -20 6 % ,Empréstimo • de 1904, pòrt. — £ 20 6 % .Empréstimo de 1Ô08. nom. — 200$000 — 6Empréstimo de 1J306, port. — 200$000 — 6Bipprestlmo de 1914, nom. — 200$000 — 6Empréstimo de 1914, -port. — '200$000 — JEmpréstimo de 1917, port. — 20ú$000 — 6Empréstimo de 1020, port

780$00081S$000815*0007BO$000815J000818J000

s-josooo84680008165000soosooo838J000832ÇO00

Empréstimo do DeoEmpréstimo do Dec'Empréstimo do .Dsc.'Empréstimo do Deo.Empréstimo do Dec.Empréstimo do Deo.Empréstimo do Dec.

— 200*0001.686 - 200$ — 71.650 -¦ 200$ — 71.933 —. 200$ — 8 ¦1.948 — 200$ — 7•1 .-999 — 200$ — 72.003 - 200$ — 82,097 - 200$ — 7

Empréstimo do Dec. 2.339 '—-200$ — 7

Empréstimo do Dec. 3,264 — 200$ — 7Empréstimo de 1931. port. — 200J000

port.port.port.port.port.port.port,port.port.

600$000000*0009988000

1:016$0001:0108000

430J000450*000100J000156S000138$0001578000153J000151$500173$000175$000133£0«O170$000175$000186$000170$000170$000171$000190$000

1

APÓLICES. MUNICIPAES DOS ESTADOS

Bello-Horizonte:de 1:000$,; 7 %, port.• ' ! '¦ * APÓLICES DOS ESTADOS

Espirito, Santo de 1:000$, 6 %, nom.Minas Geraes. de 1:000$, • 6 %, i nem.Minas Geraes de 1:000$, .7 %, port.Minas Geraes de .1:000$, 6 %¦ port.Minas Geraes de 1:000$, 7 %; port.Minas Geraes de 1:000$, 5 %, nom.Minas Geraes de 1:000$, 6 %, port.Minas Geraes de 1:000$, 7 %, port,Minas Geraes de 1:000$, 7 %. port (Dec; 10.997)Minas Geraes de 1:000$, 7 %. port (Dec. 10.246)Minas Geraes'de 200$, B %, port. (1034)Rio de Janeiro de 100$, 4 %, port i.;....Rio de Janeiro de 1:000$, 8 %, port. (Dec. 2316)

(Deo.(Deo.(Dec.(Deo.(Deo.(Dec.

9511)9555)9626)9682)9682)9716)

501$0ü01:006$0001:00050001:Ò16$0001:016$000

445500045350001405000159$0001388000157500016750001535000176500017õ$000ISS50M1705000I76500019450001735000172500017350001945000

I

OBRIGAÇÕES DOS ESTADOS

Minas Geraes de 200$, 9 Minas Geraes.de 600$, 9 % .......Minas Geraes de 1:000$. 9 %

ACÇOES DB BANCOS

• III4MMI

3/4269350

3162

SI

2.190

2^60

55]944

60

30B68

170

874

1.53415010Ò

87147

.1716

500$68

1:200$138

68268

30

101200

60602586

1108020

620

16

1.1

1

8070

BrasilCommerclo Econômico do BrasilFuncclonarlos Públicos ....Protuguez do Brasil, nom.Portuguez do Brasil,; port.Mercantil do Rio de Janeiro

•••••••••••••••••¦•••¦•••••

ACCOES DB COMPANHIAS DB SEGUROS

Garantia.

ACCÕES DB COMPANHIAS DB TECIDOS

AlllancaAmerica FabrilCorcovadoManufactora Fluminense .....PetroplltanaProgresso industrial do Brasil

ÁCÇOBS DB COMPANHIAS DE TRANSPORTES

Estrada de Ferro e Minas de São Jeronymo ..

. ACÇÔBS DB.'ÇOMPANHIAS DIVERSAS

Brasileira "de Estabelecimento Mestre & Blatgé ..Cervejaria BrahmaDocas de Santos, nomDocas de Santos, port .-Mineração e Metallurgla Brasil

7955000| 802$000|

6505000 65050006855000 68850008488000 8508C008705000 67050008425000 84250006705000 67050006605000 66050008495000 8505000S40500O 84050008485000 85550001865000 18850001025000 1.0350009405000 9405000

2015000 20250006025000 5095000

1:1025000 1:0255000

3775000 38850001765000 1755000605000 605000485500 5050001305000 13050001405000 14550004705000 4705000

4:6400000682:2605000261:6155000

8:27755004.213:49750002.974:9505000

193:19350002.676:675500»2.344:6535000214:3765000226:8995000

191:187850063:72856003:660500037:32756006:90050009:891500015:0355000«3:3365000

105:792500052:500500045:35650005:950500017:50050001:9005000

155:2075600168:1755000234:7805000501:888$00f

102:2088001

16:2505000110:62685009:3395000

113:90050008:420500013:400500060:720500044:174500016-8005000424:0475000

1.056:802800031:980$00015:0405000

6:448500050:0445500

1.679:5005500

336:04550001:76050003:600500039:400500014:300500015:2475500106:6005000

10050001 1005000|

8050002008000705000160500014050002005000

DEBENTURESDE COMPANHIAS DE TECIDOS

Alllanca 1« SérieManufactora FluminenseProgresso Industrial do Brasil

•*••••••••¦¦•

DBBENTURES DB COMPANHIAS DIVERSAS

Carrls PortalegrenseCervejaria BrahmaDcás de. SantosFluminense Football ClubJornal do BrasilMercado Municipal do Rio de Janeiro ...Sociedade Propagadora das Bellas Artes

LETRAS HYPOTHECARIAS

Banco de Credito Real de Mii.as Geraes Instituto Hypothecario-e Financeiro de 1:0005000

*'. .- VENDAS JUDICIAES

-i '¦ ".polloes e obrigações:

Uniformizadas de 6. %. miúdas Uniformizadas dé 1:000$. 6

; Diversas Emissões de 5 %, miúdas, nom' Diversas Emissões de 1:000$, 6 %, nomIDiversas Emissões, de .1:0005, 5 %. port. ...Obrigações Ferroviárias da 1* Emissão .....Obrigações Ferroviárias da 3* Emissão Estado de Minas Geraes de 1:0005, 6 %, nom.

818000205S000705000160500014050002105000

¦11550001 1185500|

27550004155000230500023050001105000

14850002025000:1855Õ00

19550001:02050001905000705000200500020880002205000

27550004155000232500024150001105000

150500021150001855000

10580001:0205000

190500070500020050002105000

15000

•••••••

iccôes de Bancos:

Brasil Credito Geral

Accíes de Companhias:

Nacional de Seguros Operários-Continental - de Seguros, c/60 % E. de F. Norte de Matto Grosso ....;

-Paulista de B. de Ferro, c/40 Paulista do B. de Ferro, Integradas

I Transporte União Industria Empresa de Transporte, Commerclo e IndustriaGraphica -Confiança. Casa Mercedes

1805000 18050008808000 8808000

8105000 81080008158000 83050007955000 80080008158000 82950008205000 8205000

1:0155000 1:01750001:0165000 1-.016SÒ00

6805000 6805000

Debenturea:

Club de Regatas Vasco da Gama ;.;,'.

. Títulos de sociedades sporttvas:

America Football Club ....Fluminense Football ClubJockey-Club

TÍTULOS VENDIDOS A PRAZO

.Obrigações do Thesouro Nacional-de 1032 ...Obrigações do Thesouro de Minas do 1:000$,

3885000I305000

5100705000

$10010050002255000

$300. 525000

$100305000

1035000

45050001:25050002:0505000

38S5000305000

|$100

7050005100

10050002255000

530052S0OO

5100305000

1035000

4505000:25050OO: 0505000

1:0005000 1:00050001:024500011:0248000

4:000$000

2:314$37S64:472550024:5005000

480800022:680800018:655$000

256:6825506

6:876500020:7505000

127:2815000222:31250006:5005000

45:445500011:977500031:4505000

7:21550004:0805000

291:460500010:500500C20:000500018:183300032:6605500

3:060500913:2005000

405500055:9305000

0565500113:436500047:5605000272:288800030:4808000

68O5O00

39:18880006:0005000

650003:5005000

2550035500

47:250500095000

1:04050005500

6005000

1:5455009

45050001:25050002:0505000

80:000800071:6

RESUMO GERAL9.861 — Apólices da Unlao 5.837 - Obrigações da União 8.S32 - Apólices Municipaes do Dlstricto Federa)

. 128 — Apólices Municipaes dos Estados 7.033 — Apólices dos Estados1.780 - Obrigações dos Estados 11.780 — Acoôes do Bancos

40 - Acções de Companhias de Seguros ....903 - Acções de Companhias de Tecidos

2.100 - Acções de Companhias Diversa: 1.620 — Acções de Companhias de Transportes

533 — Debentures de Companhias de Tecidos ..2.050 - Debentures de Companhias Diversas ...

32 - Letras .Hypothecarlas1.328 - Vendas Judlclaes

160 - Títulos vendidos a Prazo

43.806 TOTAL

8,143.239:85005.654:790$0001.650:1143000

102:20850001.020:30885001.735:0998000

516:03285004:0008000

123:1018875255:682S500382:718800088:8728000

383;'0fl8S5nn16:2608000

824:620S00(l151:0808000

21.762:7208375

iiiiiimonlc do., loucura furiosa, oarmado do um facão do campa-nha, provocou toda a cspoolo deilonntinoo. '.

Ao local compareceram, nm In-

vestlgador dn t' Dolegncln Au-xlllar e varia» praças da lroi'çnMilitar, quo conseguiram sub-Jugar o louco o tranwiortnl-o, nocarro forte mim a Repartição

Central do 1'ollcln,Dnll foi o infeliz removido para

11 ciimi de Detohçflo, onde ugunr-dura o destino nuc lho fi ncciistr.»il«

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CORREIO DÂ MANHÃ — Domingo, 7 de Abril de 1935

eioTURF & $£

ABRE-SE HOJE A TEMPO-1UDA OFFICIAL DESTE

ANNO

Apparecerão os primeiros re-pre sentantes da nova geração

Inaügúra-se hoje a temporada

'official deste aniio, cujas perspe*ctlv.vs são,bem melhore* que asdc armo passado. Como semprertcoi. tece, apparecerão os primei-sos representantes da nova gera-ção brasileira, que desta, vez- têmrim ponto singular de attracção:o appareclmento dos. . primeirosílll)ün'irle Santarém, o grande ca-vullo-.brasileiro qúe-tão brilhanter::iii'jianlia produziu nas nossaspietis,; adjudlcando-se o recorddas -íommae ganhas por um ca*vallo nos , nossos hlppodromo*,não obstante haver' corrido ape-nas nos hlppodromõs da Gáveao dá, Moóca, hão havendo umabo vez' sido apresentado a dlspu-tar um. prêmio no Itamaraty. Sénão tivesse havido essa excepcãoo grande filho ,'de Novelty teriaganho -prêmios de valor multomala? considerável. Entre os pro-duetos dei !dols annos Inscriptosno clássico Inicio, figura uma suafilha, a potranca Mairy, cuja ve-

¦ loctdáde Inicia: é muito grande.Trata-se de uma filha da ! epro-ductòrà Mlrix, que até agora nadaproduziu de'melhor. Nesse cias-eleo estão inscriptos mais noveproduetos, mas o 'seu campo namelhor hypothese ficará reduzidoa. sete, pois a Coudelarla PaulaMachado" concorreu com quatroInscrlpções, podendo, de accordocom o código, valer-se apenas deduas. Entre todos o que maisBe destaca* é Oyação, por SllverImage, cujas primeiros descen-dentes também começam a appa-recer, agora'. Apresentada duasvezeí em São Paulo, a cujo turfpertencei essa pensionista Sá Cou-delarla , Assumpção, ganhou errtambas' ás opportunldades com amaloj facilidade Outro jáexpe-rlméntádo também no. , capitalpaulista ê Leglolave, á potraricápor Legjonarlo.e La Veloce, éguaque cumpriu nas pistas esplendi-da campanha. Se Leglolave her-dou siias qualidades dó reslsten-cia vlrfc a ser para o futuro mui-to utll.. Os .demais vão correrpela primeira vez. ,','.'

Como mais. prováveis: ganhado-res indicamos os seguintes con-correntes: ..-¦.-. , ,

Zarda*— Sauhype — Suspeito.Yambl —Irapuazinho-— Bronze.Lohengrln — Tomyrlm — Artorla.Midi'—-Sympathla — favorito.Mairy-—' Tacy '* Ovacâo'Xlr&í — Yêa — Zumbaia.Trompito — Roxy — Bilhete.Yeorrián '— Sueiio Largo — Hall

Márk.Eramádor — .Zug — Soneto.

A primeira carreira será reall-liada á 1 hora da tarde.

MONTARIAS E COTAÇÕES

A* montadas prováveis a ul-tlmas cotações' são as seguin*tes:;"'' '

Prêmio Manèqütnho — l.BOOmetros *--- 4 :'000S000. " * "'

Cts. *"'•*>" "' .'•'''" -'/>') ' Ks.

26 'Saàriype' — J. Mesquita- 5425 JItapbfth'—I.'Souza ." .'¦' 6435 Ódirig -r*rs; Batista . . 6440 Suspeito'' — O. UllOa-. 5460 'Müssüà"— "W. Cunha. 6235 Coclt-Tail — P. Splegel 6470 'Iljlrla — W. Andrade . 6260

''Salvador —¦ P. Costa . 5470 "Ralnhetá — A.' BHto . 5240 -Zarda -J;' A. Rosa1'.'..,. 52

Prérnjo TIa.Kinè — 1.600 me-tros.;— 6':00.Ò$00Ó. "

, ' '-

.

Cts. Ks20 Tambi — )V. Andrade . 6450 -,;Bròrizé — J.' Mesquita'.' 6440 Acauan r- W. Cunha . 6260 Cannos — G.: COsta . . 6227 Irapuazinho — P.. Costa 54

' Prêmio' Nloao- — li 600 metros

4:OO0í0Ú0, ; ''

cts..':":;," '-

.', ..' Ks ,35 ¦ Lohengrln — W. Cunha 4840 Astoria — I. Souza . 6635 Velasquez — J. Mesquita 48-30 -Eokener — A. Rosa. 5235 Tomyrlm — O. TJlIOa 5040 ' Micuim — P. Costa . 52

Prêmio ;Paraguayo — 1.600 me-tros — 6:000(000.

Cts. Ks.60 Murlcy — R. Sepulveda 6636 Sympathla — W. An-

drade 6440 Favorito — I. Souza 5322 *Mldl ^- O UllOa . . 6430 buro — J. Mesquita. . 53

Clássico Inicio — 800 metros12:0005000.

Cts.' .' '

;*•;;'! '-Ks.20 Ovàção •*- A. Henrlques 5170 , Dolerlta — 3. Mesquita 51B0

'teglolaye — ¦ F". MendeB 5360 .üagale-—

' W. Cunha 61

40 ''Alter

Ego - S. Batista 5360 Mlss Ba — W. Andrade 5120 ,Tacy — O. Ullfla . . 5120 Mnlry — G Costa . 61

Peba — Duv. correr 61Granirá, — Duv. correr 53

Prêmio Chovlseo — l.fiOO me-tros — 4:000(000.

Cts... .-. |. - ',- « '••

Ks.40 Guarany — A. Rosa . 6460 ...Libertino.. — A. Gon-

- qalves. 6f40 XlrU - A Brito.. . 6í60 . Royal Star — W. Ounha 5240 Tarjndor — W. Andrade 6740 Ztimbnla — G. Costn . 6735 Mlss Praia — 3. Mor*

> gado .•¦¦' ....... 6460 Silhueta — P. Costa 64B0 Muyvcrdugo — A. Hen-

rlnues 6740 Onlopc - P. Splegel 6635 Triste Vida — J. Mes- ¦

quita . '. 5440 Yún — l"\ Mondes . 51

Prêmio Flngal — 1.000 motros4:0008000.

Cts/' KS40 Bilhete — W. Cunha 4»70 Tranqiilllo — L. Mewtròs BR30 Trompito -• O. Ulloa . 5440 Rojty - S. Batista . 5235 Capltú — J. Mesnultn ,52B0 BI Ghnzl - A, Henri*

quês 4860 Swoot Cut — W. An-

drado 5240 Mnrtlllcro - V. Mondes 5060 riesiillrhndi) - P. Costn 5H60 ''-Brllr.no - A. ilrllo . 4S

Promln Snrnnípfir — * 200 r.ietros - 0:000(000.

Cts, 'Kn40 •'"ooninn — G. Costa . . 52,SO Sueno l.iirgo — S . Ba-' - tleta . . •. ... . . Gil60 'KW — P. Owlri .... 6340 Volnnda — \V, Ainlraiin 50

35 Calco — 3. Mesquita 6336 Hall Mark — P. Splegel 6140 Star Brasil — R. Se-

pulveda 52

"Prêmio Favorito — 1.750 ma*tros — 4:000(000.

Cts. . K*.-35 Adarga — 8. Batista 6636 Chouannerlo—W. Cunha 4930 Le Rol Nolr — C. Gomez 6635 Bramador — J. Mesquita 6240 Soneto — R. Sepulveda 6450 Mensageira — F. Men-

des ... . . . . . *; 48

30 Morrlnhos — O. ÜllOa .. 6330 Zug — G. Costa.. . . 54

DECLARAÇÕES DH FORFAIT

A secretaria da commlisao decorridas' não recebeu ate ás 7horas da noite 1e hontem, nenhu-ma declaração de forfalt.

PESAGEM PARA A PRI*MEIRA PROVA '

A pesagem para a primeiraprova, está. marcada para o meiodia. Os interessados, Jockeys aentraineurs, deverão comparecerá respectiva tribuna aquella heraprecisa.¦ TRANSPORTE DE ANIMAES

Os animaes Dolerlta, Despll-chado é Balzac, serão transporta-dos da região do Itamaraty parao hlppodromo da Gávea, á 1 hor»dá tardo.Zanaga levantou a prova mais

interessante tia corrida de,. hontem

' .

Ancioso pelo seu divertimentopredilectoo. publico affluiu, hon-tem, ao hippodromò da Gávea,para assistir a. corrida extraordl-narla annunclada que se desdo-brou no ambiente das. anterioresna temporada de verão: Inicioua lista dos ganhadores da tarde,Bohemlo, que levantou com ia-çilldade, o prêmio La Ortlcarla,em 1.500 metros. Secundou ofilho de Black Jester. a éguaMarquita'quB embora partindobem não pOdè se manter na ván-guarda além dos 2.400 metros.Yellow terminou em terceiro. Oprêmio immedlato, denominadoMarfim,, em 1.400 . metros,-, tevepor, vencedor Kyrlal, que percor-reu a distancia de ponta a pon-ta, resistindo no final a um bomesforço do estreante Galopin quelhe ficou a pequena differença.'Mundo Novo desalojou Mlss Lin-da .da terceira cotlocacão, na che-gada. No promlo Vasari. em 1.500metros, Lagave assumiu a van-guarda seguida de perto de Flgal.Antes da entrada da recta Usei-ra domtnou-os abrindo, luz,...quefoi desapparecendo a proporção'què se avizinhava do dispo, queFlngal attlnglu em primeiro lo-gar escoltado por Domltllla, nosderradeiros momentos. Domlnan-do Ihirapuitan .duzentos . metrosapós a salda do prêmio Coelho,em 1.600 metros, Transvaliananão se deixou mais alcançar pe-Ics adversários, cruzando a mata.com a vantagem de um corposobre Lentejoula, que deixou atrês, Dollar, muito;sacrificado nacurva. Aproveitando-se do des-garro de Çlo,'ao.entrar' na rectade chegada, Cartlér

' que corria

em terceiro, por Junto a cerca,"avantajou-se bastante,- -faaandpsua á vlctorla do prêmio Yvette,na milha. Ritual em luta comVonlta, formou; a dupla, deixandoa defensora da' jaqueta rosa. ápescoço. A reunião foi encei^adacem a disputa do prêmio Guará-ny, também na milha, que seresolveu em favor de Zanaga,derrotando o companheiro de boxNew Star no momento supremo,por diminuta vantagem. Lorral-ne, que sempre flgurqu no grupoda frente, classificou-se terceiroa cinco corpos do segundo, se-guida mais de perto de Tango eMineral.

O resultado geral da corrida foio seguinte:

Prêmio La Ortlcarla — l.BOOmetros — 3:000(000 — Animnesnn clonaes de 4 annos e maisedade.

Io — Bohemlo, B annos, Riode Janeiro, por Bleck . Jester eDona, do sr. A. L. S\ Werneck,ontralneur J. Coutlnho, 6C kllos,W. Andrade. 2o — Marquita, B4,B. Cruz. 3° — Yellow, 52. O. Ul-16a. 4» — Jaçatuba, B2, A. Hon-riques. B»..— Yetim, 50, J. Mes-quita. • ...

Tempo. 99 4/5 segundos. Ga-r.ho por seis corpos: o terceiroa dois corpos et melo. Poule doganhador. 28(900; dupla, 30(600.Placês. 11(100 è 11(600. Apostas,0:790(000.

Prêmio. Marfim — 1 400 me-tros —'3:000(000 — Animaes na-clnnaeB sem mala de uma vlcto-i:la neste anno.

Io — Kyrlal, 6 annos, S. Pau-Io, por Aymestry "e Good Luck,do entralneür P Schnelder, 60kilos, G. Costa. V •'— Galopin,52, J. G'. Mello. 3" — MundoNovo, 54, F. Mendes. 4o — MlssLinda. 60, J. Mesquita. 6° — Ro-r-hedouro. B4. F. Souza. 6o — Ar-Rente. 63,. J. ' Mòrgado.. . 7* —Kleops. 56,- S. Batista.

Tempo, 93.2/6 segundos. Ganhouor cabeça: o. terceiro a melopescoço. Poule do ganhador, réis7£il200:. .dupla... 140Í20P. Placés.46Í e 5ÍK700. Apostas, 13,070(000.

Prêmio Vasari — 1.500 metrôs--¦ 4:000(000 — Animaes de.'3annos som vlctorla no\ paiz....' ,

1" *- Flngal, 3 armoB,"São Pau-lo, pdr Ghllopèr Klng'« Fine, doontralneur A. Azevedo, B2 kl'os,S. Batista. -2" — -Domltllla, 62,J. Mesquita-. 3° — Useira. B2, O.UllOn. 4o — Mouresco, 64, P.Splegol. 5" — Bntanta, 52, A. Hen*rlnues. «• — Stayor. B4,. N.. TI:res. 7» _ Lagave, '62, A Rosa.V — Dlabrete, 64, W. Andrade.' Tempo, 100 8 6 segundo*. Ga-nho por paleta: o terceiro a doisr-nrpos. Poule dn gnnhádnra. réisiníioo; dupla,' 61(8300. Plttofs,16(100: 31(000 e 19(300. .Apostas,181900(000.

Prêmio Coelho — IvOOO metrdB— 8:000(0(00 — Animaes sommalB do três vlctorlns neste anno

1" — Transvaliana, * annosKrnnça, por Transvaal e PoarleRaro, doH srs. A. & BMgft, en*tralnéür W, Cosia, 52 kllos, JMorgado. 2" — Lentejoula B5, J'Mosqulta. 8o — Dollar, 62, ISouza, 4o — Milsslço, 50. O. Cos-tn. 6" — Dlnlilojn 60, S Bati*.Ia. é* — Coelho. 65, A. 'Rosa7" ¦*¦ Iblropultan, 53, C Mor*giido.

Tempo, .107 1/6 sogundos. Ga-nho uor um .corpo; o terceiro ares corpos. Poule da gntiliudnrn.

161(000; dupla, 144(1110 Placés'10(000 o 13(100, Apostas, 18:0709' Promlo yvette — 1.600 metrot- 3:000(000 — Anlnmen eom

iiiiiIh do duna vlotorjns neste annoIo — Cnrtlor, 7 annos, lllo de

.lonolro, por Metrópole * Ruo dcIa folx do entrulneur V Schnoi-dor, '60 nllos, G. Costn. í" — RI-

Sportlvoffá i i ais M- • ¦ ¦ ¦ j

'¦" '"n• • ti ....¦-

¦¦¦¦¦'. ,

ffluúm victoríosaNo ''JrUJLOMETRO LANÇADO BRAS1LEQIO", realliado aob oa ansülcio* do Auto-

movei Club do Brasil, em SI de março tto corrente.SÉRGIO SAjjLWES ROSA — pilotando nina «DÍDIAN*», Ae a*4a)-*at, cUmb* eitm-

gorla de forca livre 1." LOGAR ABSOLUTO, batendo oa melhores "aaea" do Motocycllsnío

WÊÊ^é 7'*** !VÊm%y&^ fim' l^Z~ttim*omJimrÍ^fy

W ^er^s\\\r^tm\9eeiWim\^^et^^WBS^ ,v^>^.Tl^á»»»>Íw!S!j| w ¦¦ «*U * .iui*iiii'< M

Os concorrento que tomaram parte na provaRESULTADO GERAL DA PROVA

FORÇA LIVRE CATEGORIA 780 ca1.* logar — "INDIAN" —• Sérgio «..• logar — " INDIAN ** — Antônio

Salles Rosa Sette \H." logar — "NORTON** — Imit t. logar •— "INDIAN** — Manoel

Azarich Zmccna3.» logar —¦ "RVlRLEr" —¦ José Brito «.• logar —¦ "INDIAN" — Silva

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tual, 62, W. Andrade. 3o — Yoni-ta, 62, B. Cruz. 4° — Little One,62, P. Costa. 5o — Negro. 66, L.Mezaros. 6° — Jundtâ, 50, J.Morgado. 7o — Cio; 56, P. Spie-gel.' 8o — Seu Cabral, 65, W.Cunha.

Tempo, 106 1/5 segundos, .Ga-nho por três corpos; o terceiroa pescoço. ..Poule dó ganhador,42(100i dupla, 29(900. Placés,26(800 e 21(200. Apostas, 26:000?

Prêmio Guarany — 1.600., me-tros — 3:000(000 — Animaes de3 annos e mais edade.

li — Zanaga, 4 éniios, SãoPaulo, por Tomy e Rlga, do Br:Llnneti de Paula Machado, entrai-neur B.' Freitas, 64 kilos, O,,UilOa. :,2.? ¦¦'¦*-. New Star, v 60, .0/Coste.ví" ?--"',,Lorraine,.-f4,, jw;jAndrade:

''*•. — Tango, '48, 8? 'Be^zerra.íiJB^rrMlneral.^ei; 3'. Mes-quita.JíV.V-.Bpbete, 68, À.Rosa.-7" — Zape,'66, S. Batista 8°--1Vasari,''Bi, F. MendeB.

, Tempo,.: 10B.,2/5 Segundos.; Garnho por mela' cabeça; o terceiroa cinco corpos. Poule da ganha-dora, 24(000; dupla, 90(600. piafcês, 23(600. Apostas,

'29:880(000.

Pista d'.earela levo. Movimentogeral dás apostas, 116:680(000.

*DIVERSAS INFORMAÇÕES

A morte trágica de um jockeyno hlppodromo de La Flata

Hontem divulgamos o especta-cular desastre Decorrida no hlp-podromo australiano de Sidney,om què rodaram dez cavallos, dosquaes morreram três, ficando fe-ridos todos os pilotos. Hoje te-mos mais um lamentável accl-

dente de pista. Este verificou-seno turf sul-americano, no hlppo-dromo argentino de La Plata.Quando trabalhava Serina, quedeveria correr sob sua dlrecçãono. dia. seguinte, essa égua, Já nofim do exercício, chocoü-se com acerca, o Jockey S. Fagundez foiviolentamente cuspido do seu dor-bo. S. Fagundez saiu pela ca-beca da filha de Lombardo, indobater com a base do craneo naextremidade superior de um dospfios da cerca. O lnfortunado Jo-ckey, que era uruguayo e conta-va apenas 21 annos, morreu naprópria pista. S. Fagundez eraum bom Jockey, ganhador de nu-morosas carreiras cm Palermo e

jem La Plata, em,cujo turf em-¦ptegáva agora effectlvamente assí.as actividades.

O anniversario de um antigo¦ • dlrector do Jockey-Club

iPassou hontem o annivprsarlonátallcio do sr. Manoel de Arau-Jo. que durante longos annos fi-gurou entre os proprietários dec(iudolarias do nusso turf O an-tlgo thesourelro do Jockey-Clubtol por esse motivo multo feli-citado.

Vae mudar dc nome um pen-sionista do entraineur Manoel

de Oliveira

O potro Jandfl, que o sr. H.S. Vasconcellos adquiriu, do cria-dor Llnneu de Paula Machado,

[vae mudar de nome. O filho de'Thermogene e Janina passará achamar-se SvlDho..

Chegaram hontem quatroproduetos do Haras

Piracicaba

Chegaram hontem, da capitalpaulista, os animaes Kumell, Ka-tete, Langosta e Lanceta, dc pro-prledade do criador Rodolpho La-ra Campos. Langosta, é filha deDespatch Rlder e Uusca, e Lan-ceta, do mesmo garanhão e Bom*barda, ambaB representantes danova geração. Foram alojadosnas cochelras do entraineur JoséLourenço que dirigirá o seu pre-paro para as futuras apresenta-ç6es

Sasketball

0 INVERNOProduz o rheumatismo. Tem espinhas e Erupções?

Depure o Sangue de preferencia ao estômago.

o Maravilhoso depurattvo dosangue. Unlco receitado pelaclasse medica. E' Inoftenrivopara as creanças. Combate astniecções do Sangue, a Syphi-lis è o Rheumatismo.

Tem espinhas? depure oSangue, não use creme nempomadas. O Sangue é a Vida,deve-se purgar o Sangue depreferencia ao Estômago, es-peclálmehte no verão. Nãodeixe para amanhã, comecehoje a tomar o ELIXIR 914.

adoptado no Exercito e Marinha e receitado por mi-lhares de médicos. (43*2°)

OS JOGOS DE AMANHA DOTORNEIO ABERTO ;

Rápido x Club Municipal — A's8 horas — Arbitro — Alvaro'Af-fonso.

Fiscal — Wllton Noronha.Grupo dos Milllonarlos x Casa

Lavadelra — A's 9 hora* ArbitroWilton Noronha.

Fiscal — Edson Mitrano.Venc. Caixa Econômica x Ca-

Juti — Venc. Cofermat Club xTender Belmonte — A's 10 horas— Arbitro, Álvaro Affonso.

Fiscal — Edson Mitrano.Apontador —' Joveüno Andra-

de.Chronometrlata — J. Marun'

Curl.Delegado — Waldemar Rocha.

'Clohelmru-maoM

Tuba grande ¦4$000»m iodas Hft ptrfumoMo» ^B Wdt oheimotiot ¦ ^mW^

^^^Sk

r^^LmÊ m\\r —* *1\^i4ew$m D*/- * flmm 1^%L éK*!\í¦¦HBT'' --v\Jsí C-t ™**»»\wt B*> <-tMÉiVi'I ^*" \vV';.|B ial»Plk.'ÍVt? 'T)»Riate' 1

E FAZER A BARDA, SERÁ' UM PRAZER/Trez gottas de PRAPEL no pincel molhadotão sufficientes p«"« uma barba bem feita

fftAPEi NÂO SECCA NO ROSTONAO É IRRITANTE A PÈltE ^4^131*,.AMACIA E SUAVIZA A CUTIS & "«¦«-*¦¦?¦NÃO ESTRAGA O FIO DA LAMINA

r3r7ili.it(43751)

DISPUTA-SE HOJE 0 CAMPEONATO

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,:*..' -¦>¦ ;-' .-;;.',:':. „¦¦. :—-—

Cariocas, gaúchos, píaulist-as, catharw^ baianos e flumi-

AS PROVAS DE HOJE NA LAGOA, TAMBÉM SERVIRÃO DE EUMJNaTORIAPARA 0 SUL AMERICANO

O.publico sportlvo carioca toraonsejo do apreciar hoje, um om*polganto, espectaculo «portlvo peloqunl reina Invulgnr cnthuslasmo.

K' a disputa do CampeonatoBrasileiro de Remo, quo tom comooonoorrontes as mais fortes suar*nlcOes do paiz, roprcsonthda» poloDlstrlcto Federal, São Paulo, RioOrando do Sul, Bahia, Santa Ca-tluirlna 6 Estado do Rio.

Vliito e dois barcos do typo In-tornaoional com . 80 tripulantes,romadoros o patrOos, disputarão asupremacia do remo brasileiro oo dlrolto du representar o paiz noproxlrno BUl-amorlcano, que serftdisputado no mosmo looal, dentrodo alguns dias.'.

A Lagpa Rodrigo do Freitashoje devora acnlhor poln muniu'.a maior nsslstoncla ntto nll toracomparecido, para acompanhar olosfocho do Importante eortamon.

Como mula a6Hos citndldatos notitulo do cnmpcao braillelro de1035, tre» concorrentes, polo nu*

mero do embarcações qüe colloca*rilo no* ralas; apresontam-se oommaiores probabilidades; gaúcho*,paulistas! o çarlpcas. ; ,,

Os, barcos sulinos, quo osten*tam optima forma, estilo insori-ptos om todos os paroos do, oor-tatnon.

O* paulistas, quo sd não se' in*scroveram no pareô do out-rlggera 8, tam bom são seriou compqtldo*res ao titulo. ..'

. O* cariocas,. quo concol-rora atodoe os Pircos, tOm gunrhlgoe*nas quaes 110 bom quo não so*Jam prefarldns pela "cathedra",dovem brilhar.

E.'|'-pm sfio os maiores competido*con, mas Santa Catharlna, temuma guarnlclo quo bom pOdesurprohonder, haja vlito a sua íl-gurn nod últimos torneios.

B' a dn niit'*rlKgar do 4, queachamos sor a mnlr «Orla compo*t.ldora do» campcOos lul-ájnvort*canos.

O» bahiaiioi, contam brilhar no*

out-iigger* de. t a 4, e do* flu*mlnonse* pouco sa diz, porem osdofonsoros do Estado do Rio ob-poroni Biirpreliouder os mal*fortes.

Em todos o* pareô* nota-seqüe os favoritos não estão abso*iutos, porquanto os demais bempOdem pregar-lhos um austo, poi*todos estão preparados para aluta, o Jamais, apresentaram egualnerformunce, pois o dcBoJo do ob*tor esse duplo trlumpho, confio-gulu dar aos concorrento* o pon*to mais alto do sou preparo.

08 PAREÔS

Iniciando o programma a* 0horas da manha, sora disputadaa prova de out-rlggor a 41 remo*com patrfio,

Fodoracuo do* Club.i de Roga.*tão da Bahia, ballaa S,

Federação Paulista das Sociedados do Remo, ballsa S.

Federação Aquatloa do Rio doJanotro. ballia 1.

J*ederaçü<* Náutica Fluminense,ballsa 2.

Liga Náutica Rlograndense, ba*lisa 5.

Liga Náutica de Santa Catha-rina, ballsa i.

Aa guarnicôes serão estas:Cariocas — "Carneiro Dias" —

Patrão, Antônio Ramo* Arouca;remadores: Vasco de Carvalho,Cláudlonor Provenzano, José Pi-chler a Joaquim da Silva. Reser-vas, Amaro Miranda da Cunha,Antônio da Silva Leite e Luiz Ca-valcantl Blewenbach.

Paulistas — Patrão, Nelson Luizde Carvalho; Agostinho Fernan-des. Custodio Gonçalves Azevedo,Belmlro Almeida e GuilhermeFurbrlnger.

Gaúchos --'Patr&o, Barbosa dosSantos; remadores, Amo Colim,Frederico Heit, Alfredo de Bôer eEdmundo Deuner.

Bahlanos — Patrão, Carlos Ma-chado. Remadores, Alfredo Bentode Moraes, Cândido Freitas, An-tonio Peixoto e Aurellano Banem,

Out-rlggers a 4, com patrão —Patrão, Walter Schlegel. Rema.dores, Orlando Cunha, Octavlo deAguiar, Decio Coutlnho e Jorge deOliveira.

Reserva — Adolpho Cordeiro.Vae ser um pareô duro, pois

os cariocas terão multo que lu-tar, para sustentar a sua supremacia neste typo de barco.

Os "barrlga-verdeB" e os gauchos serão os seus mais sérioscompetidores.

Os restantes devem formar umoutro "bolo", mas não se podedizer que estejam fora do pareô.

Seguirá, o de

SINGLE SCULLS (SKIFFS)

Ob concorrentes são:Federação dos Clubs de, Regatas

da Bahia, ballsa 6, Arllndo Gul-marães.

Federação Paulista das Socle-dades do Remo, ballsa 6, Celestl-no Palma.

Federação Aquática do Rio deJaneiro, ballsa 1, Faschoal Ras-puano.

Liga Náutica Rio Grandonse,balisà 6, Frltz Rlchter.

Liga, Náutica de Santa Çatlio-rina,' ballsa 3, Liclnio Medeiros.

Pelos tempos dos "tiros" de an-te-hontem Rlchter, gaúcho, e Ce-lestlno . Palma, paulista, são osmais cotados. O concorrente ca-rloca está afastado das probabl-lidades, salvo uma surpresa.

Há quem mantenha esperançano representante catharlnense.

As 9,40 terá. logar o terceiropareô.

OUT-RIGGER A 2 C|PATRAO

Federação, dos Clubs de Rega-tas da Bahia, ballsa 5:

Federação Paulista das Socle-dades do Remo, ballsa 3.

Federação Aquática do Rio deJaneiro, ballsa 2.

Federação Náutica Fluminense,ballsa 4.

A luta entre os paulistas quetem uma boa dupla, os sulinos eos cariocas vae ser renhida.

São dlsputantes:Cariocas — "Zaire" — Pa-

trão, Antônio Ramos Arouca;remadores, Ronald Lopovlce eJoão Lopovlce. Reservas: Ama*ro Miranda da Cunha e Antônioda Silva Leite.

Bahlanos — Patrão, Amllcar deCarvalho; remadores, José Agos-Unho de Paiva o César Rudas.

Paulistas — Patrão, Carlos L.Júnior; remadores, Jamea Hardlnge Curt Habbelard.

Seguira a prova de

OUT-RIGGER A 2 S|PATRAO

Federação Paulista das Sócio-dades dó Remo, ballsa 2. Federa-cão Aquática do Rio de Janeiro,ballsa 4.

SOmente cariocas o paulistasdisputarão o titulo. Pareô egual,que tanto dará margem a um oomoa outro.

Paulistas — Iven ürban eTheophlio Hasbeck Júnior,

Cariocas — "Jalr de Albuquer-que" — Remadores, FranciscoGomea Marinho e Erlco Barreto,Reserva, Antônio da Silva Leite.

A* 10,20 será disputado o pa*reo de

DOUBLB SCULLS

com tre* concorrentes, apenas:Federação dos Clubs de Regatas

da Bahia, ballsa 2. 'Federação Paulista das Socieda-

de* do Remo, ballsa 4.Federação Aquática do Rio de

Janeiro, ballsa 8.Adamor e Tomasinl são fran-

cos favoritos; mas pelo. que sodls doa seus rivaes a victoria nlolhes seria fácil, pois os'bande'rantes ostentam optima fôrma.

Aa guarnlçflea são:Cariocas — "Montovldéo" —

Remadores, Henrique Tomasinl <iAdamor P. Gonçalves.

Bahlanos'— Remadores — Fer-tiando P. Lago o Henrique Ca»doso o Silva.

Paulistas — Remadores — OdalrFabre o Euolydes V. Palmeira.

Fechando o programma, Aa 10,40será disputado um pareô aonsa*clonal, e apenas duaa iruarnlqonsse apresentam, pela primeira voz,ft disputa da prlmasla dos bar-cos desse typo:

OUT-RIGGBRS A 8 REMOSLiga Náutica Rio Grandonse,

ballaa 2,Federação Aquática do Rio de

Janeiro, ballsa 4.A Buamlção oarloca eatft om

optimo catado de trono, o por va-ria» vezoa, cobriu oa primeiro»1.000 motroa em 8', porem, o to*clinico rubro-negro nfflrma quo osgaúchos catão melhoroa,

10 aegundo disse, a vlctorla do»sullnoa serft liquida, se ollos cor-rerpm om outro barco, pola o aou6 multo pesado, sondo do constru-cçilo nacional.

Mas os cariocas não eo rende-

rão com facilidade, mesmo eoma mudança de barco.

As duas guarnicões' que encer-rarão o certamen, o que tem sidoalvos dos mais desencontradosprognósticos, são as seguintes:

Cariocas — "Oswaldo Aranha"— Patrão — Amaro Miranda daCunha; remadores, José GarciaCarneiro, Osório Antônio Perei-ra> Narciso Pereira dos Santos,Ary dos Santos, Durval BelllnlPereira Lima, José Soares Bran-dão, Joaquim Silva e Ollvero Po-pevitch. Reservas, Antônio Ra-mos Arouca, Antônio da SilvaLeite e Luiz Cavaloànntl.

Gaúchos — Patrão, ClementeRath; remadores: Helmut Glimn,Ernesto Santer, Henrique Kra-uen Filho, /Saturnino Vaugeloth,Árnò Ely, Brutus P. Noasl e JoãoCasusa.. '-.

Reserva — Frederico Guilher-me Taddewaldt. . >' -.

Para dirigir a mais importanteregata que' tem realizado a C.B. D., foram escalados os se-gulntes Juizes:

Dlrector geral, dr. Álvaro de'Barros Catão; dlrector-auxlllar,

dr. Luiz Gaolzer; Juizes de parti-da, dr. Roberto Pinto da Luz,José Barbosa Leite e' GenerosoAlves Ferreira. Juizes de raia,dr. Adelino de Carvalho, AlfredoSleberarth e Júlio Bassi. Juizesde chegada, commandante Maxl-mo Martinelll, Ricardo Santinl eJoaquim Carneiro -Dias. Chrono-me t ris tas, Domingos Castro SãReis, João Keesler Coelho de Sou*za e commandante Irineu RamosGomes.PARA O 'SUL-AMERICANO

Os remadores das provas dehoje, serão automaticamente es-calados para representar o Bra-stl, na próxima disputa do Cam-peonato Sul-Amerlcano de Re-mo, que será. i disputado estemez, no mesmo local,-quando te-remos pela frente os melhoresconjuntos da Argentina, Uru-guay e Chile.

OS NOSSOS, PROGNÓSTICOS. . Újfj *' ' .(-•-'Não * -tarefa facll, deante do

equilíbrio de forcas que apresen-tam as guarnlçBés -quer'hoje'disputarão o Importante certa»men da Lagoa Rodrigo de Frei-tas, apresentar os mais cotadosao posto de vencedor;

Assim, arriscando - a uma na-tural surpreza, aqui deixamos osnossos palpites, como resultadodás observações que tem sidofeitas ao longe, sem a necessáriaprecisão, sobre as possibilidadesde vlctorla dos concorrentes;

Io pareô — Cariocas, gaúchoso catharlnenses.

2° paeo — Gauoho, paulista ecaioca.

3o pareô — Paulistas, cariocase bahlanos.

4* pareô — Paulistas o cario-cas.

6» pareô. — Cariocas, gaúchose bahlanos.

6* pareô — Cariocas e gau*chos.

OS GAÚCHOS CORRERÃO NOSEU BARCO DE OITO

Já tínhamos encerrado o nos-noticiário, quando soubemos queos gaúchos disputarão o pareôde "out-rlgger" de 8 remos, noseu próprio barco, que além deser mais pesado que os de cons-trucção' estrangeira, tem algunsdefeitoB technlcos.

B' que o "oito" que o Fia-mengo Ia lhes ceder, não se ada-pta á sua guarnlção, e so mes-mo dentro de muitos dias, 6 queesta se acostumaria ao novobarco.

Portanto, se vencer ser* umagrande vlctorla para a constru-cçâo nacional.

NAO HA TITULO DB CÍjDE CONJUNTO

Para o conhecimento do publl*co, devemos salientar que noCódigo da C, B. D., não ha pá-ra as provas do hoje, a disputado titulo de campeão de con-Junto.¦ Os barcos . vencedores serãocampeões brasileiros de aua ca-tegorla, e não- havendo clasalfl-caqão de conjunto, para a obten-Cão de titulo supremo, não existea contagem que se costuma ¦ fa-zer em outros certamens, de 53 e 1 pontos para oa três primei-1'oh collocados,

Colicas do fígado - Bilis - Dores do estômago

Tonteiras fTkW», EnxaquecasMáo hálito VHI3HP Flatulencias

Indigestões

Pesadelos

Língua suja

..•aasK^ íasaaVPalpitações

Dispepsia

Gazes — Azia

Dores de cabeça — Peso no estômago e mui*tas outras manifestações as

Pílulas do Abbade Mosscom aeçío directa sobra o ESTÔMAGO, FÍGADO * INTEBTI.NOS eliminam as causas evitam "absolutamente" a prlado atventre, proporcionam, desde o começo bem estar geral, acci-leram a digestão desconges tlonam o FÍGADO, regularlaam ufunccSes digestivas e faxem, desapparecer, em pouco tempo,as enfermidades do ESTÔMAGO, FÍGADO e INTESTINOS.

«asiaíj-

COMMENTANDO O 9 •)—\Eu' podia fazer como fa-

zem os outros chronlstas nosseus commentarlos sem tltu*lo: sô no fim do artigo dizerdó assumpto tratado, de ma-nelra que o leitor se veja nacontingência de perconvl-opara saber se o assumpto lheinteressa. Mas aqui eu. nãofarei tal. E ae o objeoto des-ta chronica o interessa, mui-to bem; em caso contrario,leitor amigo, a mim nãu mecusta também Julgal-a mal:,farei hoje, exemplificando oprogresso do tennls no Bra*sll.um appello pela sua con*.fraternizaçãd.

Trago estatísticas. Contoalguma coisa não contadaainda. E, quantos deitarem 6.vista sobre este artigo, trãoate o fim. " . '';

Porque a verdade não 8senão essa: falar a exempll*ficar o progresso do noasotennls e particularmente oque au puder vir como ex*pressão disso na cidade dePonta Grossa, lã no interiordo. Paraná, ê interessar esfapleiade, talvez não muitogrande ainda, mas denodadano esforço do tudo tentar

•pela grandeza do tennls na-clonal, que se chama "o maiotenntstlcó do Brasil" — Comesses eu conto para a leituradesta chronica...

Entre os próprios indiffe-rente* ao tennls do paiz, jáse sente repellOes de incom-modo atrelados á aua meona-ciência. B então esses indlf-terentea, armados com , seu '

.falso brio, julgam acertado '

ímentir, '.^expjorando'

O argu-mento de que pouco aõmoB,

,i mesmo no concerto das na-fiBea,vizinhas. B perguntam:technlcamente, o que vocêsnos poderão mostrar?

B' rir, porem, que se faleem capacidade technlca, nu--ma época em que se evlden-cia, dentro de uma relativaequivalência de meios e re*cursos, que a natação do Bra*sll apenas esperava o lnstru*ctor:.no dia em que elle che-ga, na pessoa do technico Ja-pones, os resultados da nata*ção brasileira attlngem "re*

corda" que surprehendem efazem pensar. Assim, poisseria também no tennls, setivéssemos Instructores, ou

. tivéssemos mais dtffundldosoa seus modernos recursos ta-c ticos.

Bm Ponta Grossa, cidade deInterior, com 20 mil e pou-cos habitantes, todos nado-naes, mais de 400 praticante*passaram pelos seus courtsde tennls. E' uma percenta-gem esplendida, que bempoucos podem apresentar.Não ha commercio local dematerial de sport e tampou-co existe, em toda cidade,quem" possa encordoar umaraquette: ê preciso mandal-aa Çurltyba. No emtanto, eão1 courts, em tros clubs detennls I

Característica symbollca.Agora, pois, eu direi que so

esse* Indlfferentes não capi-tularam, hão de comprehen-der a força do aeu vOo e sen*ttr, na sua apparonte Impai-pabllldade, quanto pode otennls do. Brasil, Elle se ar*

ma e se agiganta, quem Batorecondltamenta, com alma,mas com certeza, no apreçoa tudo que lhe diga respeito(a tanto é verdade que hamulta gente que vae ler estaartigo...) E constrde aqui,edlíica acolá, Incentiva malaadeante e por todos os recan-tos penetra: é o sport cava-lhetresco « útil, perfeltamen-te adaptável ao typo racialdo paiz. E depois, ha uma.vontade forte para que ellevença.

Quem, como eu, vem do vêro tennls jogado absolutamen-te fora do estylo, maa comresultado* quasi Inadmlssl-vels, pode comprehender oesforço que ha por ahl paralivrar-se da anemia technlcae das muletas da boa vpntadio romper então ft meta de."sejada.

Já eu disse uma vez, fo*lheando a manhã alvlçarelrada nossa própria historia, que .os nossos avôs traçaram o jdestino sportlvo do Brasil:era nauta, gymnasta das en-xarqulas, o lusíada descobri-dor ;era eagrlmlsta do arco!o incola habitante; eramBartholomeu de Gusmão »Santos Dumont os condoreido Trlumpho, desse trlumphonovo.de sadia objectlvldade,A gymnastica 6 a lição. Ocorpo sadio e forte, flexívele harmonioso, 6 sempre attes-tado de saúde a varonllldade.

Vejamos: que 6 o sport co.mo expressão eugenlea? Nãoserá a maneira mais-agrada-vel e melhor de pratical-a?B a belleza e os Ímpetos deuma geração não podem sercreados na festiva alegria dossport*. laboratórios que apu-ram as finalidades' plásticasda raça.? B não temos nOa,no paiz, todas as condiçõesethnlcas aconselhando a pra-tlca de Jogo tão salutar?

Não Importa, pois, aeja elle.ou não capaz de rendas de bl-lheterlas, desde que o animaum ideal mais alto. Bis por.'que o tennls ha de ter tam-.bem o seu logar ao sol.

Com o orgulho baurido ms-sa convicção, e que appellona modéstia do meu nome,mas na forca do jornal que oapadrinha, para que, em be-neflcio da grandeza do ten*nls nacional, soe nos chrono-metros das competições ahora da confraternização.

Neste instante não cabemoutros ldeaes. Amanhã, ha-verá uma reunião para essefim. Sd Isso é Já uma espe-rança, para não dizer certo*za. Fosse de outra maneira,a política avançaria na dei-aggregação que forças estra*nhas querem Impor ao ten-nls, pola harmonia tortuosado que não lhe diz respeito.

— No tennls, a ordem d»marcha e para á frente o pa-.ra cima. Caminhemos. Parea frente, em dlrecção do tu*turo. Para cima,, em dirá-cção da grandeza. Para ofuturo e para a grandeza, le-vando comnosco o exemplo dopassado, no relevo do labarovlviflcador e empolgante quedeu enthuslasmo e crença navlctorla do tennls nacional, ¦

MURILLO PESSOA

CoiíU(jasXk\k BElRlZ-9ai/ac&Mar-ouRivEi.Bl¦1/00'

NataçãoA L. C. N. REALIZARA'PROVAS HE NATAÇÃO E

WATERPOLO

As eliminatórias para o Tor-ncio Nacional da F. B. N.

A Liga Carioca de Natação farárealizar,- hoje, com inicio aa 8,30,aa ollmlnatoiiaa para o próximoCampeonato Brasileiro do Nata*Cão, na piscina do Fluminense F,C. As eliminatórias serão; 200metros, nado de costas, 400 mo-tros, nado livro, 100 motroa, na-do do, peito, 100' metros, nado docostas, 200 metros, nado livro, oturma 4 x 200 metros, nado livroonde Intorvlrão os maiores "ora-cks" da nossa aquatloa.

Os consagrados oampeSea daMarinha Irão tentar sobrlr as no*vim marcas doa 200 metros, nado'•Ivrc, de peito o do contas, ropre-sentado por Bonovonuto MartinsNunes, Mnnool da Róoha Vlllaro Antônio. Luiz doa Snntoo, queprocurarão bolxnr-.os' "rcoords"ful-articflcanos o brasileiro», sòb

as vistas do technico Japonez Sa-hyto, ,

Em- continuação ao TorneioAborto de. WatorPolo, instituídopela L. C. N., rcalIsar-BO-ão aspelejas; ,

Internacional x Equitatlva, Juiz— Arlol Tavares,Aquáticos x Minas Geraes. Juiz

—¦ Carlos Wltte.O Conselho Technico do Wa-

ter-Polò designou dBmo chrono-motrlsta official o sr. OswaldoNovaes.-

Dado, o Interesso do program-ma tudo faz crír que as depen*dencias do Fluminense F. C. so-rão pequenas para comportar ogrando numero dó oafflclonndosdOB esportes aquáticos,

I OLIMPÍADA" UNIVEIISITA-RIA BRASILEIRA EM

8, PAULO

Aviso aos nadadores da F.A. E.Na secretaria da F. A. 10.,

largo da Carioca 11, 3' andar, das3 fts 5 horas, attonde-so aos uni*vorsltarlos que qiilzorcm fuzorsuas fichas, Sem. as flclinii na-iihum unlvorsltarlo pudera ir a

São Paulo. B' conveniente u**zer duaa photographlat> de 3 P°fquatro.

Avlsa-ao aos universliarlos;Alberto Contlns, Alulzlo Courre-ge Lage, Armando Daudl Ollvel'ra, Carlos Sonros Brauiío, DayiãMoscovltch, Gabriel UornanleiFilho, Hello Carvalho TolMlnvIvan Podro Martins, izarg An*-ral, Josô Roberto Haddock W«>,Jullo Jacoblna Romanguolra F*lho, Luiz Soares Brai!d*,°> JJi*guel Álvaro Osório do Alm«o*>Oscar Garcia Zunlga, RaymuWPesBoa, Roberto Pessoa liuy »';bosa de Faria, Wagnot Pintem"Buono que 0 nocossarlo o m»compareclmonlo A eocrotarl* «F. A. B.

Tiro

V-'- í

"AINDA O CAMPEONATOMUNDIAL

Bm addltamento a nossa noll* Ioln Incerto do dln 3 do coiren f,rolatlvuinonto ao oanipeonai^mundial do tiro aos pombo» *" '

ganlzado polu FedoracsO iWtlia do Tiro no Voo, a roalW*"om maio dc 1930 ora i'0111*' **

• '. , ¦.

;

CORREIO DA MANHÃ — Domingo, 7 de Abril de 1935

aMCUIA DO TURISTA *° Rl9 DE JANEIRO (BBj|}

... "..._.. ,„^„nm^n . n„. h. n„(t.nfl.. RcTini-ieiris — Para Buenos Aires,

„„ aos Interessados, que nãu£££. !^""« á,di,a ce"SÍScão pedindo Infccripçao aoSen monstro, podendo dirl-SSTao delegado brasileiro Jun-

i Fedéiation Internationale deTir aux Armes de Chasse. (comside em Paris) Dr. Bernardo Jo-!rde Castro, nosso collaborador. Triumviro Tecbnieo do SportClub ao Vôo desta capital.¦O Campeonato Mundial de Inl-

«ativa da Féderation Internatio-nale (Fitac) a qual se acham íl-Lio* IS paizes, inclusive o Bra-«11 annualmente promove adisputa do Campeonato Mundial,tendo sido adjudicada A Itália aoraanlzaçao do VII, para o anno

1936 e, o delegado brasileiro,aiuarda apenas a autorização derealizar em 1937, o oitavo aqui noMo de Janeiro, dotado de 250contos de prêmios em dinheiro.

A Bélgica realiza este anno oCampeonato nos dias 3 a 8 delunho, com 350.000 francos deprêmios e o nosso delegado pre-vine aos interessados que fome-cera os passaportes aos atirado-res desde .que pertençam A socle-dadas constituídas, reslstradas noServiço de Caça e Pesca, confor-me determina o respectivo código.

Athletismol PROVA nUSTICA DE HOJE

Os concorrente» e nutorldnde»

¦ Será realizada hojo. pela LigaCarioca de Athletismo e sob onalroclnlo dos nossos collogas do"Jornal dos Sports", uma provarústica que reuniu o esplendidonumero de 90 concorrentes.

Eis os Inscrlptos:' i _ Silvorio Rocha, Tietê F. C.

— Mario Foorlano, S. C, Ca-

J. Lydio Costa, C. Carioca do

4'— Elyseu Freitas, avulso.5 — Armando Pacheco, C. R.

Guanabara.5 Sevorlno Fonseca, avulso.7 — Ayres Rodrigues Silva, Es-

cola 15 de Novembro.S, — Aneslo Macedo Araújo,

Fluminense F. C. . .. •9 João de Deus Andrade,

Fluminense F. C. _'.'_. ,10 —• Stephan Gutman. Fluml-

nense F..C.íi — Salvador Pereira Rocha,

Fluminense F. C.12 — Orlando de Souza, Fluml-

",13 —*' Ulysses Souto Marlath,¦'lT— [Francisco Benedettl, Flu-minense F. C.

15 — Oswaldo L. Castro, Flu-minense F. C. '.'•-,'

16 — Layre Grand, Fluminense'n'—

Fernando Brêa, Fluml-pensa F-. Ç. .'¦-. J. i

18 — Almeno Ramalho, avulso.19 — Edgard José Gonçalves,

avulso. ,. 30 — Homero Estevão, avulso.

31 — Mario Vieira, avulso.22 Saul da .Silva, avulso.23 — José Pereira de Souza,

avulso.24 — Edgard Guimarães, S. C.

Portuense.25 — João Alberto Machado, S.

C. Portuense.. 26 — Jorge Braga, Oriental.27.— Alberto Tambaur, Colle-

fio Militar.'¦2S _^ Ayres Rodrigues, avulso.29 — oiér Appcllmar Fernan-

aer,l'B. T.' 30 — Rodrigo Ramos Oliveira,1» B. T. '

•31? — Claudlno GulmarAes, 1°B. T.'

32 — Mario Archanjo Costa, 1°B. T.

31 —, Olegario Pires Miranda,1».B. T. . .

34 — José Aldlsstan, 1° B. T.•35'— Sylvlo Coelho, avulso.36 ,— Oscar Oliveira, avulso.

• 87. — Augusto Borzonl, avulso.38 — joel Martins da Rocha,

av.ulso, .. .39 — Durval Virgílio Santos,

avulso. ''.'¦' „' _•40 — Adriano Costa, 1" R.e.' d. '•'.•'

41— César de Ias Heras Mar-iHuss) tihácrlnha.•'fl --. Waldemar Santos, Cha-crlnha. ' ¦''•' , ''«'— Raymundo Monteiro F1-.

lho,-. Chácrlnha.44 _ Jõsê Araújo Máximo, Cha-

ariana.45'— Pepe de Oliveira, Cha-

erltiha.46 — Oscar Hoffmann, Cara-

vana dos Bohemics.¦ 47 — Herval Sperle, Caravana

dos Bohemlos.• 48 — Rodolpho Gomes,. Cara-

vana dos Bohemlos.49 — Toblas Piquet Moscoso,

Cav.anellas F. C.50 — Leão Andrade Valles,

Guanabara F. C.51. — Augusto C. Claro, avulso.53 — Antônio Marques, S. C.

Pinto Tellès. . ,53 — Oswaldo Oliveira, avulso.54 — Osmar Dlnlz, avulBo.55 — Francisco José Oliveira,

C. R. Jardtnense.55 — Rodolpho Gomes, avulso.

,57 — Benedlcto Oliveira, avul-•o.

58 — Arthur Hisbello CorrêaMello, avulso.

59 — Arnold Lemos Loureiro,avulso. ,

60 — Adaucto Oliveira, Alva-eelll.

61 — Epinhanlo M. Pires, Al-vaíelll.

63 — Benedlcto Pereira, Alva-eelll.'63 — João G. Fernandes, Al-vacelll.'

'64 — José Corria, Alvacelll.65 — José Mesquita, Alvacelll.'66 — Casslano de Souza, Alva-

célti.,67 — André Almeida, Alvacelll.68 — Elias Pires, Alvacelll.

,69 — José de Barros, Alvacelll.'70 — Oswaldo Araújo, Alva-eelll.

71— Nelson Nascimento, Alva-eelll.

.73 — Severlno Santos, avulso.73 — Bagês Dantas, avulso.

•74 — Benedlcto Camargo, avul-•o.'75 — Alberto Garboccl, avulso.

76 — Elvlo Pala, avulso.77 — Jorge Silva Neves, avul-

«o.¦ 78 — Theodoro Cabral, Beira

Mar F. C..79 — José Ribamar Sucena, 3o

R. I.

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LINHA BUENOS AIRESSaldas Aa nextna-felraa

— (alternadas)Para: Angra dos Reis, (fa-

cultativo) Santos, Paranaguá, t-jiAntonlna, S. Francisco, Rlo»*^Grande, Montevldêo e BuenosAires.

LINHA LAGUNASaldas no» aabbadoa —

.; (alternadas)Para: Angra dos Reis, Uba-

tuba, Caraguatatuba, VillaBella, São Sebastião, Santos,S. Francisco, Itajahy, Floria-nopolis e Laguna.

LINHAS DO NORTERÁPIDO - SANTOS . BELÉM• Salda *»¦ aextna-felraa

Bahia, Maceió, Recife, Ca-bedello, Natal, Fortaleza, Tu-toya, S. Lulz e Belém.

RIO — PARA — MAN AOSSnliln As tcrçnN-fetraa

(nltcrnndna) i.Para: Vlctoria, Bahia, Re-

clfe, Fortaleza, Belém, San-tarem, Óbidos, Parinttns, Ita-coatlra e Manáos.

RIO — PARA — PENEDOSalda As tcrçna-felrn»

(iiHernndiu)Para: Vlctoria, Caravellas,

Ilhéos, Bahia, Aracaju, e Pe-nedo.

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Sttldn a 15 e so de endu mezPara: Vlctoria, Bahia, Ro-.

oite, Lisboa, Leix5e-s, (fac»l-tatlvo) Vlgo, Havre, Antuer-pia, Rotterdam e Hamburgo.

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der apreciar em todo o seu esplendoras bellezas natnraes .do Rio de Janeiro,o turista não deve deixar de fnzer afamosa "Toltn dn Tljucn", excursãocheia de encantos e maravilhas.

Vae-se ntê o Alto da Boa Vlstn, non-to terminal do bonde que parte dopraça 15 de Novembro. Do Alto daBfta Vista partem diversa» eutrndns queconduzem: uma fi ' Casoatlnha,' Excel*«lor e .a Gruta Paulo o Virglnln, outra

,fi Vista Chlneza. de onde He desí-ortlnnuma parte da cidade do Rio de Janeiroe. dahi, .sempre através da floresta, fiPonte do Inferno, nas Palnelras: poden-do*8e seguir pnrn as Furpns de ArosbÍz.que é outra maravilha da pródiga na*turezn. DaB Furnas, póde-sc voltar pelocaminho da Gávea, paspaiido-sp pelaspraias do Leblon e do Arpondor,pelo caminho de Jaenrôpaquá, pclntrada do PÍca*Pfio, pasfiandn-se pelaCascata Grande- da • Tljucn,

da a uma altitude de 800 metros, nu-ma das tertentes da serra dos Orgnos.Fundada por immlgrantes sulssos. CM-ma europeu.

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Partidas da capital: 7,16; 9,30;12,00; 14,00; 17,30; 20,20 e 0|30.Partidas da ilha: 7,00; 9,16;

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15 de Novembro

PASSEIOS AO CORCOVADO — "Mo-numento ao Chrlsto Redemptor" — Oturista que visita o Rto de Janeiro nilodeve deixar de fazer a excursílo aoCorcorado, não só pelas bellezas pano-rnmlcas inegualavels que este passeioofferece. seníío também para admirar deperto o grandioso monumento no Ohrls-to Redemptor, no alto do Corcovado.

À viagem ntcf o Alto do Corcovado 6HUmiiiurlumeiíltí ptüoréflCH.

I"ETROPOLIS — Indiscutivelmenteum dos passeios mais nttrahenteB parnquem visita o Rio ê a tielln cldndo ser-rano, cujo nome relembra os Imperado-res do Brasil. Sltundn a uma altitudede 850 metros na Serra do Mnr. dei-f rutnndo ¦ um cllmn exccllcntc acha-seligada a metrópole |»r diversos meiosde conduecío. Quem visita Tetropoli»poderá ter n ogrndavel enrpresa de umovisita n Corrêas, Cnscatlnha, Itaypnvo.e a Estrada ünllio Industria.

THERE7.0POLÍS — Cldnfle de vera-neto, localliada a 000 metros nclma donível do mar, cerco de 2 horna e melodo Rio, ligada por estrada de ferro oude rodagem. No trajecto nota-se a «errndos Orgilos e a montanha denommnua"Dedo de Deus". E' um rccnnto pr ¦vlleglndo dn nnturesn. nilo tendo, tal-vm, equivalente no Brasil, pela Impo-nencln o originalidade "ranlas.

PRIBURGO

ALTO DA BôÀVISTA

••':'-O passeio preferido — Os

bondes pára esse lindo re-canto trafegam de SO em 30minutos, até ás 21,28 horas.

CORCOVADOPAINEIRAS

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Rio. Condüccão permanente.Telephone para 25-0016 paraqualquer informação.

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Rua Cosme Velho N. 151.

de suas ser*

Linda cidade locnllia-

PAQDETA' — A mais linda Ilha dabania do Cr.anabara, a por Isso cogno-minada "If.rola da Guanabara". Otransporte 6 feito por barcas.

NIOTHEROT — Capital do Estadodo Rio. Situado na bahla do Guonnbn-ra, lado opposto do Rio e ligado pormelo de barcas. Nlctncroy 6 rica empraias, destacando-se as de Iouraby,Sacco de S5o Francisco e Jurujub».

ILHA DO GOVERNADOR — De a-huberante vegetação e progresso acecn-tuado. Doas praias e local apropriadopara repouso. Servida por borens.

OUTRAS ILHAS — A babia do Gua-nabara proporciona um lindo panoramacom'as-suas diversas Ilhas como a Ita*óca, Itapncys, Lobos, ,Agua. Itaza,Brncoló. Cacto. Flores, Tnpuamas deFora e Tapuamas de Dentro, Casn dnsPedras, Trlntn Rêls, Cobros. Pnncarn-hybo, Braço Forte, Jurubahyba, Rcdon-dn, Ferro, Boqueirão, Rijo, Seccn. Ti-pltl, Cambnhys, Fundilo, Bnyncús, VII-legnon, Cabras, Catalão, Ferreiros, Fis-cal, Boin Jobu», Sapucaln, PlnhelroB,Lngc, além de mais umas 80 de dlffl-eíl nrcrssr», mas du aspectos blzarron,

JARDIM' ZOOLÓGICO — Estil eUlin-do no plttoresco arrnbnlde de Villa lsa-bel. Tossue uma col!t<"lo interessantede animaes.

QUINTA DA BOA VISTA - (MuseuNaclonnl). Este lindíssimo parque, univerdadeiro onsls. « convidntlvo á» pes-soas que desejarem passar momentosngrndnvels, respirando ar saudável eapreciando um soberbo qnndro da nntu-resa brasileira. O rio Joannn, com suanascente em mysterlosas envemns nrtl-tlclnes, desusando lentamente em todan extensão do perquo; o vcrdcjnntc __vc-(totacão. carinhosamente tratada,to da lái dos sombrendos o níalamedas, offerecem uma vistatntiorn.

O parque tol primitivamente umn ta-senda particular que o seu proprietáriooHercccu a dom João VI para rosldon-cia c quo d. Pedro I e d. Pedro IIhabitaram pnnterlnrmonto.

O Museu Naclonnl. crendo em 1710 ctransferido pnra o nctual cdlllclo .em1803, fica no centro do pnrque.

Existe também ali nm acqtarlo multointeressante.

JAnDIM DO PASSEIO PUBLICO —Foi fundado cm 1778 e conserva aindaromânticos vestígios da Gpoca imperial.

JARDIM BOTÂNICO — O Rio de Ja-nclro possue um dos íardlns botnnlcosmnis admiráveis do mundo. Está si-tuado aos p6s do Corcovado, num logarBummnmentc plttorcflco e n pouca dls-tnncin da cidade, servido pelos bondes"Gnveo" e "Jardim Lcblon". Está nber-to das 7 ds 6 horas da tarde.

PXO DE ASSOCAR — E' o passeiomais procurado pelos «urlsths que vi-sltnm o Rio de Janeiro. O Pilo do As-«ucar elovn-so a 400 metros de alturae de bbu cume domtnn-so o panoramamaravilhoBO da bnliln da Guanabara, dncidade, das praias o da flora.

AS PRAIAS DO RIO DE JANEIRO Leme, Copocabnuu, IgreJInhn, Ar.

poador, Ipanema o Leblon pio lêm ri-vaes. Os turistas conservarão delinslembrança Inesquecível.

MUSEDB E BIBLIOTHEOAS — MuseuNocional na Quinta da Boa Vista. Mu-sen da Marinha, na praça 15 d« Novem.bro; Blbllotheca Nacional, na avenidaRio Branco, com 400.000 livros, ma-nUBcrlptos, estampas, etc. Esta abertatodoa os diss nteis das 10 da mannifis 10 horas da noite. Escola Nacionalde Bellna Artes, na avenida Wo Branco.

PRADOS DE CORRIDAS — Jockey-Club. corridas aos Babbndos e domlnco».

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ESTADOS UNIDOS — Avenida dasNações o praça Moiui n. 7 — 10°.

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BOLÍVIA — Senndor Vergueiro nu-mero 206 e trv. do Ouvidor n. 37 — 1°.

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COSTA RICA — Rua General Ca-mnrn n. 22 — 3." ¦ .

CHILÉ^ — Senndor Vergueiro n. 157.CUBA — Rua Duvlvler n. 43,DINAMARCA — Praça .Maua nume-

ro 7 — 0." and.HESPANHA — Avenida Rio Brnucn

n. 14 — 1.°, e Duvlvler n., 43.FRANCA — Rua Senndor Vergueiro

n. 87 o BenrdictlnoB n. 7 — 2.'.FINLÂNDIA — ltuá Duvlvler n. 48

7.o c visconde do Inhaúma n. 00-1.°.HOLLANDA — Praia do Flamengo

n, 110 — l.«. ' ,_HUNGRIA — Praça 15 de Novembron. 10 — 2.°.

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trada Rlo-São Paulo), .Gnveo, GolfClnh, Club dos Bandeirantes, Bairro dnUrcn, Gruta dn Imprensa, Campo deSanto Anna Jncurêpagu4, Thcrczopolls,Çriburgò; Itepresn dós Clsaiios (Jacaré*pagna), Represa do Tatu (Gaveo).

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sil, ¦ Uruguny, Argentina, Bolívia, Chile,Peru e Equador, fis 8 horas. . r

Sabbndos — Porá o Norte atô Ma*náos,v Guyanas, AntIUins, Amerlcn iCen-trai, Estados. Unidos, México e Canadá,ns 0. horas. ;

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Dentre os novos deste club fl-gura no eixo central o jogadorAdonllo, um dos bons centers do

Tomarão parte nesse jogo Ar.u-binha, Manulo. Fluminense e An*gelino.

A GREVE PELA PACIFICA-ÇAO BRASILEIRA

São Paulo, 6 (Havas) — Estãosendo distribuídos boletins con-citando o publico a não compare-cer nos campos de esporte era-quanto não se fizer a pacificaçãogeral.

A 2." RODADA DO TORNEIOABERTO

As pelejas de hojeA.Liga Carioca de Football fa-

ra proséguir hoje a realização doTorneio Aberto de Football, oraem sua segunda rodada.

.Serão realizados os seguinte»pelejas:CASOATINHA X EUCOURAÇA.-

DO "MINAS GERAES"¦No stadlum do Fluminense F.O. â riia Álvaro Chaves, serâle-vada a effeito, hoje, em disputado Toraelo Aberto da Liga Ca-rloca a promettedora partiaa en-tre as esquadras do Cascatlnha,de Petropolis, ondo ja conseguiuobter com grande brilhantismo otitulo de campeão da "Cidade dasHortensias", e a equipe do Bn-couraçado "Minas Geraes", -um»das mala efflcientes e poderosa»da Liga de Sporte da Marinha.

Ambos os quadros estão . eragrande forma, - dahi esperar-g»uma partida & altura dos seus re-conhecidos valores.

O Departamento Technico d»entidade profissional designou pa-ra dirigir a peleja acima o sr. Llp-pe Peixoto.

FLAMEÓGO X BYRONNo mesmo Jocal, Isto é, no «ta-

dlum da rua Álvaro Chaves, ser!realizada uma outra interossantspartida, que terá, como disputaos dois fortes conjuntos do C. R.dp Flamengo, campeão de 1934 daLiga Carioca,'e do Byron F; C,um dos mais sérios concorrente»do titulo máximo da T.tga Nicthe-royense.

A peleja deverá ser renhida,dada" a boa torma das duas es-,quadras.

Para dirigir este encontro o,Departamento Technico escalou ffsr.. Oswaldo Kropp de Carvalho.ENCOURACADO "SAO PAULO"X YPIRANGR, DE NICTHEROT

No campo do America F. Carua Campos Salles, haverá, emdisputa do Torneio Aberto da Li-ga Carioca, outro bom encontro.

E' que se defrontarão neste diaos duas equipes do Encòuraçado"São Paulo", da Liga de Sport»da Marinha, e do Yplrangá, daLiga Nictheroyense, ambas bèmconstituídas e em exoellènte fòr-ma.

A partida será das mais interes-santes, em virtude do relativoequilíbrio que ha entre os doiscontendores.

Arbitrará ' a partida por desl-gnação ao Departamento Technl-co o sr. J. Matta e Souza.BANDEIRANTES X BARRET08pdeDOjpoH

' ' . '

No gramado do grêmio rubro,& rua Campos Salles, será efte-ctuado também outro jogo, era,disputa do Torneio Aberto daLiga carioca.- ¦. > • ,, .<¦

Defrontar-se-ão numa partidaque está fadada a tot grande Brl-lho os quadros dó' Bandeirante»A., d da Sub-Llga- Carioca,:-;»dos Barreto F. C, da Liga NI-ctheroyens». '¦•¦¦;'-: '..Mm

Servirá como arbitro da partidao sr. Guilherme Gomee. • ¦¦ •<

MODESTO X ENGENHO DEDI3NTRO, HOJE

Uma interessante partida aniis.tosa.de football será trávaaá,,rio*je, domingo, nos subúrbios. |j

E' que se defrontarão, numa pe-I < le ja da decisiva, a ultlm ada sé-! '.Ia múlVinsa Aa ftVs« Maa

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80 — José Mondes Silva. 3«R. I.

81 — Manoel Simplicio Andrade, 3» R. I. ' „,.,

82 — Benedlcto Santos Filho,avulso.

83 — José Braga, avulso.

. OS JUIZES

Dlrectores da L. C, A. e com?missão do "Jornal dos Sports"

Argemiro Bulcão, João Wan-derley, Everardo Lopes e Emma-nuel Amaral.

Dlrector. de chegada — Affon-so de Castro.

Juizes de chegada — TenorloD'Albuquerque, Fernando Pinto,Arthur Azevedo, Gentil Andrade,José Augusto, Arnaldo Simões,Carlos Reis, cap. Benjamiri Ma-cedo, cap. Antônio Pires.

Juiz de partida — Cap. VascoKropf. . •• ; _ ,. _

Chronometrlstas — Gastão La-delra, Antônio Lyra e Luia Mon-telro de Barros.

Médicos — Departamento, me-dlco da L. C. A.

Na manhã de hoje, domingo,ts athletas e os juizes deverãocomparecer ás 8,30 na praça Fa-ris (coroto), onde será procedidaa chamada e entrega dos nume-ros 'aos concorrenlòs. ' ¦

presidente da Associação de Chro-nistas e patrono da. "MobilizaçãoFlamenga", e o presidente da As-soclação Brasileira de Imprensa,para tomar parte nesse churrasco.

Para maior brilhantismo, foiorganizada uma competição de

athletismo, que será disputada pe-los athletas do Flamengo, ás 9,30

horas, com as seguintes provas:75 metros rasos; 100 metros ra-sos, 300 metros rasos, salto emaltura, salto em distancia, saltocom vara, arremesso do peso, dls-co e dardo.

O programma consta, ainda,uma salva de 21 tiros a chegadado chefe de sector que Jâ contar,no dia da festa, maior numero

de propostas admittidas.A noite, em sua luxuosa sede,

haverá o costumeiro jantar dan-sante, quo transcorrerá bastanteanimado, como sempre, correndoas dansas sob a dlrecção do ma-gnifica jazz-band.

. A entrada dos sócios, será como recibo n. 3 e da carteira deidentidade social.

Cariocas e paulistasdisputam hoje a primeira da melhor de tres na decisão

do Campeonato Brasileiro de Football

FootballlomusAÃO FLAMENGA0 CHURRASCO DE HOJE NA GÁVEA

•-™*jí.—.™—¦—aiisi^i..i..s.assassas..saaaaas.a»iissa»ssBaiaaaaB»siaaaaaaaas™.saaaaa^saB.a«.aaB ,

O magnífico prêmio offcrecldo pelo rubro-negTo dr. CésarEsteve», quo será conferido ao soolo do campeão de terra e

mar que apresentar o maior numero de propostasfoallvo, sãoOa rubro-nogro» torfto hojo a

OCoaalAo do foslejar o 13° dia dnsun "Moblllzaçuo", cujo suecossotím ultrapassado & oxpoclatlva.

K' <iuo a dlrectoria do Club re-lolvíu offerocor ao» sotm soolona fttmlllas, uma grando churrns-cmlfi rio campo da Gávea, hojoPda manhã, fl* 10 hora».

Para oaae ogapoconvidados todos o» SOOU», no-vos o antigo», a compartilharemdessa reunião que decorrerá, cor-tiimonto, oom o onthuslasmo o a.nNfrla habltiwo» da» reunlOe»rubro-nograa, tondo a dlrootonaconvidado toda a lmpronaa epor-»lv» oarlooa, dr. BVnMido Pinw,

Depois de quatro mezes deprolongadas eliminatórias, mo-tWadas pelas phases naturaesde. um cer,tam.en dessa naturezaem nosso paiz, terá logar hoje aprimeira parte do empolganteepílogo do Campeonato Brasl-leiro do Football. '

Torneio nacional que requeruma série de bOa vontade e sa-orifícios, quer da parte da suaorganizadora, como dos própriosdlsputantes, a partida final dotitulo de campeão brasileiro en-tre cariocas o paulistas, — osseu» Já costumeiros finalistas— constituo a apresentação dosnosso' melhore» jogadores defootball.

Nem sempre os que Integramo» dois scratches antogonlstas,por dlfficuldades d» ! ultima ho-ra, representam a força maxl-ma, como agora, por exemplo,que' o dissídio dlsperçou forçasponderáveis, tanto aqui como emSfio Paulo.

Pertencem aos maiores clubs,e Já são elementos capazes desustentar a responsabilidade • deum embate de tanta Importan-cla.\

B' a. razão que sempre que oscariocas enfrentam seus maistemíveis rivaes, o nosso mundosportivo ae Interessa grande-monte por esse embate.

B' a primeira da "melhor aotres", que deverá levar no sta-dlum de São Januário umagrande assistência,

O publico carioca quo tem nfootball como sou sport prodlle-cto, não deixa Jamais do applan-dlr os dois valentes adversários,e hoje, á tarde, mais uma voz,lá catará com o aou applauso oanlmal-os ao trlumpho.

Frledonrolch, o docano dosfootballers brasileiros aerá o arbltro da Importante peleja.

A sua oompetencla e honeatl-dade aerá mala uma voz poatna prova, o quo vom oar certobrilho o segurança á grandepartida do hoje.

rá em campo, com a seguinteconstituição.:

Rey, Sylvlo e Zé Luiz; Affon-so, DOdO e CanalUi Orlando, La-disl&o, C. Leite, (cap.) Nena eCarreiro.

Os bandeirantes terão estoquadro:

Jurandyr; Jahu* e Iraclno;Tunga, Zarzur'e Tuffy; Mendes,Gabardo, Romeu, Carnlêrl eWilson.

Como se vS, as duas offensl-vas estão mais fortes que aspróprias defezaa, o que não nossurprohenderá um- score altopara os dois antogonlstas, se es-ses quntettos acertarem o con-junto entre os seus componen-tes.

; Mas, nota-se apparentementeum grande equilíbrio do forçaso que tornará o jogo bastanterenhido.

A PROVA PRELIMINAR

A partida que se realizará ho-je, no stadlum de São Januárioentre os selecclohados do Rto ede São Paulo, como primeira dasérie "melhor de tres", para de-olsão do Campeonato Brasileiroserá precedida de uma prellml-nar bem Interessante.

pisputarão essa prova a» ea-quadras juvenis do São Chrlsto-vão e do Vasco da Gama, queforam os mais sérios concorren-

tes ao ultimo campeonato dessaclasse, aqui realizado.

Ambos os quadros possuemoptlmos players que, certamen-te, constituirão um motivo . deattracção para a torcida que af-fluirá hoje ao referido local.

A .ESCALAÇAO OFFICIAL

Pela C. B. D., foram escala-dos os seguintes árbitros:.

Pi ova preliminar, — A' 1 ho-ra e 45; minutos: \ .....

Juiz — Sebastião de. CamposCesario.

Chronometrlsta —' dr.' AbílioSilverlo de Jesus.. ; . '

Juizes de linha — AugustoRangel — Waldemar RodriguesGomes — Antônio Soares Fer-relra — Carlos de Souza Car-valho.

Prova principal — A's 3 horaso 30 minuto»:

Juiz — Indicado pela LigaPaulista de Football.

Chronometrlsta — Dr. AbílioSilverlo de Jesus.

OS GAÚCHOS REGRESSARAM AO SEU ESTADO

Porto Alegre, S (Havas) — Che-txnx a esta capital a delegaçãoriograndense que tomou parte noCampeonato Brasileiro de Foot-bali. A representação gaúchamostra-se satisfeita com o oco-lhimento que teve no Rio e emSão Paulo.

Referindo-se ao Jogo com o»

A ORGANIZAÇÃO DOS TBAMB

O «cratch ia Federação Me-tropolltan», de Desporto» «ntre>

I ' x* Psl K tu» ' * t ^%-g^BM Kf wtf ^QmmÈÊÊÊw

Ei^l \\\\m\ m m <^ -m ^ ' / tâuéí $> il^K: H K?)ífl Hai^: '-Jr^awHa^^Íi^^BV^Lb^Lb^bb?'1 '"'¦'¦' '-~'mr'°'1- ' .'.^TÍ'- -'^^-¦ VJ-m'.'.' -.' '-**oy*r L/aB^sB^LV'-' ¦¦¦¦'.'ataBasBaBaBaB.1.-_as»^s»^s»^s»W#lfraa»a»a»»^s»^s»^s»^s»^s»^s»mja»^s»^^s»^s»^s»MK?!¦'.;¦ Jy¦JBB&»Mau\MBSÊt&

B^mF&^LuuW'¦'''¦'¦'¦'¦¦ Wy ¦',''¦ '£; V aH' ¦ ^ : ¦ íí': > - : - '';^»^^^K':'i|Vjii^^^E:-:jt'''(a»^afla»^E' ':;' ^tmW^^Lmmmt mmmmWÍ^^^mmmiíUt^SkWfXily

paulistas os players gaúchos, de-ólàraram reconhecer que o goal-keeper Zarzur foi um dos gran-des.factores que influíram na vi-Ctoria de São Paulo.

PRETENDEM FUNDAR UMNOVO CIUB PARA A APEA

¦ São Paulo, 6 (Havas) — Cor-rem em rodas esportivas que ex-dlrectores do Esport Club' Corln-thlans .Paulista cogitam fundarum novo club o qual tomaria adenominação dè Plratlninga Foot-Bali Club norteando-se pelosprincípios do cooperativlsmo e fi-liando-sé a Apea.

ZARZUR CONTINUAINDECISO

¦ Bão Paulo, 6 (Havas) — Zarzurainda' não decidiu se acceltará aproposta que lhe fez o River Pia-te para ir á Argentina emborahaja declarado que só seguirápara Buenos Aires, se o S. Pauloabandonar a pratica do foot-ball.

Sabe-se que Zarzur tomará umaattltude definitiva depois do en-contro Rlo-São Paulo no proxl-mo domingo.

PARA ASSISTIR O RIO x SAOPAULO

Chegará hoje a esta capital osr. Pedro Baldassari, paredro daLiga Paulista de Football, daqual é presidente.

O spbrtlata bandeirante vem as-Hlotlr á partida entre cariocas epaulistas, devendo trocar Idéaaoom os quadros da C. B. D. so-bre a situação do sport nacional.

PELA C. B. D.

O presidente da C. B. D. con-vocou os srs. drs. João M. Cos-tollo Branco, Nelson MallemontRebello, Gastão Wolf, dr. Anto-nlo Lavlola, Maurice de AndradeBeken e Oswaldo Muller, mem-bros do Departamento Autônomodo.Natação e Saltos, para umareunião quo aerá realizada ama-nhã sègunda-folro, ás 6 horas, nasédc da Confederação Brasileirade Desportos,

O mesmo dlreotor, convocou ossra. Braamo Assumpção Júnior,Mario Lolte Bchonlquo, Paulo daSilva Costa, Enrico de MelloBrandão o José Duarte Pinto,mombros do Dopartamento Auto-nomo de Tennls, para uma ro-união quo aerá realizada terça-folra, 9, as 5 horaa, na aéde daConfedoração Broallolra do Doa-portos, afim do ao tratar do ns-Bumptos roforontes á Copa Davlao calendário para o corronto anno,

DEL CASTILHO X EDISONA. C.

rle melhor,dé tres, os conjunto»do Bngenho de, Dntro A.. C..«40,Modesto F. C, no campo d«primeiro. , .. ¦

A partida está fadada a aloan-car,brilho Invulgar, pois;.âmbar jos |adversários, estão animado»,vontade de vencer, e não .ha du<vida de^ que os dol». quadro» põ«"suem lguoes possibilidades par*Isso. ¦

Os encontros.anteriores, tenniinaram, um favorável ao Mod»a«.to F. C.) por 2 x 0, e o.outr» afavor do Engenho ;de Dentro, por1 x 0; agora irão decidir, na "ne-gra", qual das .duas equipes jde-verá ser-a detentora do prophé»que está sendo disputado . porambas. ¦

' ¦¦

Syndicato Brasileiro dos Arti**tas do Radio

Amanha, na Associação Brasl*lelra de Imprensa, reallia-se, »assembléa geral extraordináriado Syndicato BraBllelro dos Ar>tlstas do Radio. Debater-se-á a

tos do club local, reforçado com

os novos elementos, e o Edison A.

C. que se apresentará com o seu %^iE$$%g%%ES2Sl.

team commandando por Aragão naes,'fazendo-se ainda e. eleiçtte •'• para,o preenchimento dos cargos

Dntre os novos vagos.

¦P

Às eliminatórias de tennisde hoje da F. T. R. j. ::

VascoxViliae Botafogo F. C.xS. GhristovâoDas partidas de tennis marca- ganizado pela entidade dos chro«

- nistas .sportlvos, serão levados aeffeito hoje pela manhã no TIJu-

Jogadores paulistas que partlclparío do match de hojo. Photographia feita hontem. nrestação Pedro II

8e realizarão hojede Sport do Dol I"1'portanto» Jopi ', '!.'¦ae doatnca o d .

na praçai troa lm-af quaaa

rnninn.

das paro, hoje» destacam-se aseliminatórios promovidas pela Fe-deração de Tennis do Rio de Ja-nelro afim de preencherem as va-gos existentes na divisão interme-diária.

Dois matchs Interessante e comlutas renhidas apresentarão asequipes do Vasco na partida como Villa Isabel e a do Botafogo F.Club na prova que terá contra oSão Chrlstovão.

Ddado o Interesse da promoçãoque ae verificará com os vencedo-res dessas duaa partidas, é de ea-perar-ee doía bons jogoa de ten-nla na manhã de hoje.

O» courta e arbltroa deBlgnadospara oa matchs eliminatórios eãoos seguintes: '

Vasco da Gama x Villa Isabel— Courte do Paysandú A. C.

Arbitro — E. Bollock.Inicio — A's 9 horas da manhã.São Chrlstovão x Botafogo F.

C. —¦ Còurts do Vasco da Gama.Arbitro — Jobô Duarte Pinto.Inicio — A's 9 horas da manha.

O FLUMINENSE F. C. INAU-GURARA' HOJE MAIS UMA

QUADRA DE TENNISUm convite aos tennistas

do Club

Está marcada para hojo a. mau-guração da nova quadra de ten-nla do FlumlnonBe F. O.j o quoé motivo de vivo enthualasino pa-ra oa booIos do tricolor, ondo o re-ferido sport ô Intonaamento pratl-codo.

A dlrectoria por noaso Interme-dlo, convida todoa oa tennistas doclub a comparecerem ao acto daInauguração, quo está marcai»para as 11 horaa da manhã.

i Eatá de parabena o FlumlnensoF. C. com a Inauguração do malauma quadra, o que atteata quantoao tem desenvolvido a pratica dotonnla no club tricolor.

TORNEIO DE CLASSIFICA-ÇAO DA A. C. D.

ca, os seguintes jogos:A's 8 horas da manhã — Claaa»

A — E. Amaral x Chagas Júnior.Classe B — G.' S. Pere e a

Adaucto de Assis.Fernando Pinto x F. Gusmão.Classe C — Lourival Pereira X '

R. Machado.; A. Cordeiro x Osmar Graça. .'

L. Guimarães x Carlos Alberto.

TORNEIO POR EQUIPES DO -CLUB CENTRAL '

Os Jogos de hojetr.in pnntlniiarSn »« ?".".**'.*

Os jogos marcados para hoje¦ Para hoje estão marcados- naClub Central, mais dois Jogos dotorneio por equipes, aguardado»com bastante interesse dado- oollqulbrlo dos dlsputantes. - ' •'

São os seguintes os Jogos:. A's 8 horas da manhã — 0.'Sa-ramago x J. Saramago. Equlp»O. Saramago; A. Aguiar, A. •Vianna e Avillemor.

Equipo J. Saramago: A; Per-i-ooud, A. Andrade o M. Soares.

: A'fl 2 Vi horas da tarde — W.Damazio-x V. Ribeiro.

Equipo W. Damazlo; J. Carlos,'E. Damazlo e A, Vieira.

Equipo N. Ribeiro; J. Amaral,.j. Ribeiro o C. Tinoco. . , ,,

O TIJUCA E O APPELLO DOS .CLUBS DA F. T. R. J.

A Imprcnssüo que tivemos noTIJuca Tonnis Club é do que qual-quor que seja o resultado das re-unlBea de amanhã, esae club at-tenderá ao áppcllo dos quartozoclubs da F.T.R.J. O referido ap-pollo, segundo InformaçOea 'que

obtlvomos de um dlrector desseclub, foi recebido com gorai aynvpathla pela dlrectoria tljucana,quo ficou profundamente «cnslbl-llzada com a manlfcatação dosaeua oo-lrmãos e tambom da dl-reotorla da entidade do tonnla ca-rloca. auo senrundn eacln.receu no

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lembre-se de que a poeiradas ruas pôde até cegar I

Depois de um passeio de ou-

tomovel ou qualquer ou-tro vchiculo, limpe os olhos dopó e outras substancias irri-tantes que nellcs penetram,eom M urine, o tônico dosolhos.* Absolutamente inof-fensivo.

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Cuidado com osB. olhos!.'jpí^ü

wÈNÈÍWkm'iI *miRmmi". ¦¦ uml ..'• .ImmiII

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CORREIO DA MANHÃ —Domingo, 7 de Abril de 1835

,1.,,,,,..,, ..,„, , ...,^ „,,... y^,, ..., .... „_.- , - ¦ -r^c=rr^^^r^^T^.-^.'S -' -T--T—r

Para os olho»

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aeu officio ficou solidariaappello dos seus filiados.

REUNIÃO DÓS MEMBROSDO DEPARTAMENTO AUTO-

NOMO DE TENNIS DAC. B. D.

Em nomo do sr, presidente,íonvldo os srs. dr. Erasmo As-aumpção Júnior, Mario LeiteÈchenlque, Paulo da Silva Costa,Eurlco de Mello Brandão e JoséDuarte Pinto, membros do 'Departamonto Autônomo de Tennls, pa-ra uma reunião que será realiza'da na próxima terça-feira, 9 docorrente, ás 5 horas da tarde, nasedo da Confederação Brasileirade Desportos, afim do se tratar deassumptos referentes á, "CopaDavis" e calendário para o cor-rente anno.

CAMPEONATOS INTERNOSDO C. R. BOTAFOGO

(Simples e duplas decavalheiros)

Acham-se abertas ás Insoripçoespara os campeonatos Internos desimples e duplas, para cavalhel-ros, a se Iniciarem no dia 14 docorrente, devendo os sra. sóciosque desejarem tomar parte nessescampeonatos encher os neoessa-rios boletins.

O regulamento desses torneiosacha-se afflxado nos quadros deavisos.

As lnscrlpçües encerram-se lm-Ipreterlvelmente no dia 10 do cor-rente.

A FEDERAÇÃO PAULISTADE TENNIS RESPONDE AOS

CLUBS TIJUCA EFLUMINENSE

O presidente do Tijuca TennlsClub recebeu da Federação Paulista, de Tennls o seguinte officio,que será objecto de estudo e de'liberação na primeira sessão dedlrectorla:"São Paulo, 4 de abril de 1935.Bxmo. sr. presidente do TijucaTennls Club. — A Federação Pau-lista de Tennla aceusa em seu po-der o officio desse club datado de16 de março de 1935. Em respos-ta aos diversos quesitos nelle for-mulados possa a discriminar o ae-

, gulnte: a) as attrlbulçOes exclu-i Blvae da Federação Brasileira dé

Tennls consistiriam na dlrecção! 'do tennls em todo o Brasil, res-|j peltando-se a autonomia das fe-

deraçOes locaes; b) as federaçfies; locaes ficariam filiadas a Federa-- cão Brasileira de Tennls a quem

sa obrigariam nos termos dos ea-tatutos a serem approvados; c) adlrecção geral do tennis que per-tence actualmente â ConfederaçãoBrasileira será transferida para aFederação Brasileira de Tennls;a) A Confederação Brasileira ca-berâ a representação Internadonal, ficando ainda a seu cargo.aobtenção dos favores governamen-taes em beneficio do tennls. Naoccaslão em que se organizar osestatutos da Federação Brasileirade Tennls ficarão pormenorizada-mente delimitadas as attrlbulçOese as obrigações da nova entidadesob ouja orientação deverão flcar, para o futuro, os Interessesdo tennls no Brasil, A FederaçãoPaulista de Tennis apresenta av. ex. os seus cumprimentos. —Irttfe Pereiro de Almeida, vlos'presidente."TORNEIO DE DUPLAS COMPARTIDO NO S. CHRISTO

VAO A. C.

Hllborath x Vencedor do Jogo (F.Vieira x N. Manier).Quadra n. 7 — A's 9 U horas

da manhã — Vencedor do Jogo(G. Peres x M. Motta) x Vence-dor do jogo de R. Ferreira X Vcn-cedor do Jogo (Cap. Roberto x R..liamos). I

Infantil —- A's 8 horas da ma-nhã — Quadra n. 2 — A. Ban-:delra Filho x Raul Selll. j

A's 9 }4 horaa da manhã —Qjadra n. 2 — F. Fonseca x A.Cortes.

A's 8 horns da manhã — Qua-dra n. 3 — Adhemar Rooha x Henato Manier.

A'a 9 H horas da manha — Car.los Ferreira x Vencedor do Jugo(Paulo Felaclie x Ldlz Fernando).

Segunda classe — A's 8 horasda manhã — Quadra n. 4 —¦ Sergld Figueiredo x Paulo Manier,

A's 9 horas da manhã — Qua-dra o. 4 — José Mondes x Q. p1.ragibe.A's 8 horas da manhã — Qua-dra n. 8 — Paulo Lamego x L,Boghosslan II.A's 9 >,í horas da manhã —

Quadra n. 5 — Álvaro Cunha Fl.lho x Flavlo Bclaohc.DUAS REUNIÕES PARA OCONGRAÇAMENTO DA FA-

MiLIA TENNISTICABRASILEIRA

São Paulo respondeu i con-sulta dos clttbs Tijuca e

Fluminense

. O dia de hontem andou cheiodo boatos nos meios tennlstlcoe,todos olies, felizmente, favoráveisao congraçamento da família ten-nlsttca brasileira.

Logo pela manhã circulou a no-tlcia da chegada do sr. ErasmoAssumpção, credenolado pela Fe'doraçãp Paulista de Tennis paratratar da emancipação do tennis.Tal noticia teve mais tarde a suaconfirmação, pois de facto o consagrado campeão paulista chegoua esta capital, e declarou que aese acha credenciado para, tratardos interesses do tennls.

Os Interesaodos movimentaram-se, ficando resolvido duas reuniõespara amanhã. A primeira serftrealizada as 11 horas da manha,na casa commerolal do campeãobrasileiro Ricardo Pernambuco.A essa reunião comparecerão ex-cluslvamente os paredros do ten*nls: Ricardo Pernambuco, Gul-lherme Prechel, Lulü W. Aguiar,Ruy Ribeiro e Erasmo AssumpçãoJúnior.

Mais tarde, teto 6 áa 5 horas datarde, ecrã feita nova reunião hoescriptorio do sr. Arnaldo Quinle,

Segunda estamos Informados dè-verão comparecer a essa reunião,além do sr. Arnaldo Gulnle os se-guintes sportlstas:.

Fluminense F. C. — Oscar daCosta, Ricardo Pernambuco e Gul-lherme Prechel.

Tijuca Tennla Chíb — HeitorBeltrão, Luiz W, Aguiar e RuyRibeiro.

Federação Brasileira de Tennla— Roberto Peixoto.

Federação Paulista de Tennls —Erasmo Assumpção Júnior.

Federação de Tennls do Rio deJaneiro — Adhemar de Faria.

A presença do sr. Adhemar deFaria S certa, pelo menos 6 essaa Informação que obtlvemba deum sportsman ligado ao movi-mento.

Nessa reunião, além de ser es-tudada a resposta da FederaçãoPaulista A consulta do Tijuca eFluminense, serão apreciadas ou*trás propostas, todas ligadas aemancipação do tennla brasileiro.

Assim, o dia de amanhã aerâfértil em novidades para o tennla.

SANATÓRIO DE PALMYRAALTITUDE IDO METROS

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(14401)

CORREIO DOS ESTADOS¦ •¦¦«¦*¦

Continuam abertas na secretariado São Chrlstovão A. C, as In-ecrlpçOea para o torneio de duplascom partido que será iniciado nopróximo domingo, 14 do corrente.

O prazo do encerramento dasInscrlpções está marcado para odia 13.

Aos vencedores do referido tor-neto, serão conferidas artísticasmedalhas.

*TORNEIO DE CLASSES DO

TIJUCA TENNIS CLUBOs jogos de hoje e as partidas

realizadas hontem

Nas quadras do Tijuca TonnlsClub, foram hontem a tarde, rea-lizados maios alguns Jogos do tor-neio de olasses que vem promu-Vendo, com grande animação oclub tljucano os Jugos realizadosderam os seguinte» resultados: í

Ruy Ribeiro venceu Mario Pi-res por 2x0 (Gxl e Gx4),

Djalma D. Vincenzl venceuCarlos Braga por 2x1 (6x1, 4x6 e6x1).

E. Amaral venceu A. Dumondpor 2x1 (4x6, 7x5 o 7x5).

OS JOGOS DE HOJE

Em continuação ao torneio declasses, aerão disputados hoje osseguintes Jogos:

Segunda classe — Quadra n. 1—> A's 8 horas o S mlnutoa da ma-nhã — Cumillo Nuder x Vencedoido Jogo do E. Solobuclt x Vence'dor do Jogo (L. Aguiar x R, Bar-ros).

Stnditim — A's 9 horas da ma-nhã — Vencedor do Jogo (A. Mo-rolra x L. Carnaval) x Voncodoido Jogo do (C. Braga x Vuncedurdo Jogo (W. Casquelro x Do Vln-conzl).

Terceira classe — Quadra n. 7—» A's il horas da tardo — EnloSantos x S. Sarmento,

Quadra n. 11 — A's 8 horas dnmanhã — Armando Q. Peiclra xVencedor do Jogo (G. Lobo x J.Araújo).

Quarta closso — Quadra n. 1 —A's 9 horas o 30 minutos da mn-nhã — Voncodor do Jogo (F Brl-Ihnnto x A. Bolsson) x Voncodordo Jogo (A. Amaral x A. Du-mont).

Quadra n. 11 - ,Vh ) !í horasda manhã — Vencedor do Jogo(D. Rocha x H. G, Lee) x Ven-oodor do Jogo do 10. Souza x Von-cntlor do Jogo (Raul Ribeiro <c Z.Bastos),

Quinta classe — Quadra n. t)•» A's 8 iiortiB du manhã •— F.

FELINTO PEDROSO QUERSER AMADOR

Fellnto Pedroso, que ora. Umados maiores esperanças do tonnlapaulista abraçou o profisslonalla-mo, ha dois annos mala ou menos.Ha dias, porém, aurglu em SãoPaulo a nova de que o consagra-do doubleman paulista estava In-teressado em retornar a classe deamadores.

Essa noticia teve a sua conflrmação quando o C. A. Paulistano enviou a Federação Paulista deTennls a lnscripção de Fellnto Pedroso, como amador, está claro.

A directoria da entidade paulis'ta ficou embaraçada em resolvertal situação, porque constituía umcaso omisso. Transferida a soiu-ção do caso para a seaaâo segulicte, teve como resolução a lmpu-gnação da lnscripção, ficando alnda estabelecido que para o retorno dos profissionaes de tennla aclasse de amadores, será neceasario um estagio de um anno.

Assim, o consagrado tennlsta outerá que ficar um anno "na corca", ou continuar como proíls-atonal.

*MURILLO PESSOA ESTA'

NO RIO

Murlllo PessOa, que era o ten-nlsta estyllsta da A.C.D. foi tor-çado a uma ausência de quaal umanno das quadras cariocas. Essasituação foi devido a sua designa-ção, em missão do governo, parao Paraná.

Ha dias, porém, tivemos o pra-zer da visita desse nosso bomcompanheiro, que promotteu umestagio de alguns mezes nesta ca-pitai.

Assim, os componentes daA.C.D., e os sportlsta em geralrerão opportunldade do convívioJesse destacado elemento da chro-nica tonnlstlca.

FLUMINENSE F. C.Estfi, marcada para hoje, Os 11

noras da manhã, a Inauguração danova e oxcollonte quadra de ten'nls, que o Fluminense F. Clubmandou construir Junto ao pavl'1.5o do gymnaalo.

A dlrectorla do club, por noaaontonnedlo, convida todos os ten*

nlstas do Fluminense F. C, a'omparocorem no acto da Inaugu--ação, que está aendo osperado•om vivo Intorosoo pelo quadroiodai do tricolor o, ospeclalmente,pelos seus dlatinctos tennlatas, porIsso quo ê motivo de Justo regosl-jp num n dlrectorla o associados,visto quo demonstra o grande do-sunvolvlmente quo tom tido a pra-tlca do oleganto sport no Fluml-nonas;

Após a Inauguração, sorA fcltnn distribuição dj todos os prêmios"onnnlstiuloa poloa tonnistas, du-runto o anno do 1934.

Com o maior prazeracolheremos nesta secçãotodas as correspondênciasque nos forem, remettldas,evitando-se quanto possi*vel os commcntarlos deordem política. Os origl-naes deverão vir devi-damente authenticados edatados, t sendo as asai*enaturas dos correspon*dentes apenas para asodesta (olha. Também nospoderão ser enviadas pho*togtápbias cuja divulga-ção o» autores das cor*respondencias Julguemopportnna,

As correspondências de-verão ser encaminhadas agerencia desta tolha tamo seguinte endereço:

"ADMINISTRAÇÃO DO"CORREIO DA MANUA"- CORREIO DOS ESTA*DOS — Rua GonçalvesDias, S - RIO DE JA-NEIttO". •

!*««¦¦¦¦*••»»¦«¦»»••••*»«•>¦»»*MINAS GERAES

UM MUNICÍPIO ESQUECIDOAPEZAR DA DENSIDADE

DE SUA POPULAÇÃOE DB SUAS RIQUE-

ZAS

Vrutum, 6 da abril (Do corria,pondente) — Situado na partoleste, divisando cem o Estado doEspirito Santo, ao qual Já perten-cera noutros tempos, o municl-pio de São Manoel do Mutumtem vivido sombra do silencio es-quecldo dos poderes públicos,apenas, vae aos poucos so evolü-Indo, graças exclusivamente ad*minlstração municipal e ao seupovo ordeiro e laborloBo.

Com uma população superiora35 mil almas, dividido em cincodlstrlctos, inclusive o da sede,Mutum — este recanto futurosó,tudo nelle se rrodus com abun-dancln, exportando em grandeescala, dentre outros proâuctoa:o toucinho, feijão, café. gado, ar-roz e milho. Nn sede, possuo bonsprédios, luz electricu, boas casoscommerclaes, dois médicos, trêsadvogados, quatro pharmaclas,telegrapho, telephonj para os dls-trlctos e psquehas Industrias.

O seu actual prefeito, coronelOzorio Ribeiro de Oliveira, 6 urados fundadores da cidade, ho-mem probo, do caracter firme,cuja tenacidade n foiça de von-tade, auxiliado por um corpo demoços cheios de ldents, este con-Junto harmonioso, tem imprimi-do nestes últimos . tempos, umdesenvolvimento gerai em todosos departamentos munlclpacs,;. e,se móis nãp' tazàmj ê porque íál-tam-lhes os meios pecuniários, eo "'apoio'' financeiro estadual, -.

Mutum tem a aua historia,cheia de lances sublimes, do tas-gos altrulstlcos, cuja. gloria sedeve pela condueta sábia de seuvenerando chefe e fundador e aíndole pacata de seu' povo. Poristo que, o forasteiro aô deparavastas plagas, a. ordem, o respei-to, e uma vontade firme de tra-balho, de Ir sempre, para frente.Falta-lhe alguma cn'sa, e estasô poderá ser rtailazda se o nosodigno Intervon»or quizer nos at-tender; o não ê multo porque aarrecadação daqui pari, os cofresdo Estado é bom lijanjeira, ape-naa pedimos c seguinte: — Umacadeia novo, um grupo escolar,água potável e uma estrada derodagem para Aymoréa ou paraManhumtrlm, t? nada mais. Nãoserá difflcll, o s8 ter boa vònta-de de querer ijqdar a munlclpall-dade. Por hoje é ao. Voltaremosopportunamente.O CAMO DE AVIAÇÃO DA Cl-

DADE DE CAMBUQUIRAOomo«?«iro, E de abril (Do

correspondente) — A populaçãodesta prospera estância hydro-mineral, solente do progresso edas vantagens decorrentes daaviação, ha multo vem se empe-nhando para dotal-o deum condi-gno aeroporto.

Tendo tido prazer de hospedarpor três dias, o dr. César Grl-Io, director do Lt-inrtamento deAeronáutica Civil, e ouvido a va-llosa opinião deste ttchnlco so-bre a Inegualavel visibilidade esituação desta cidade, mais crês-eeu o enthuslosmo da populaçãolocal.

O dr. Ordomundl Ferreira nãotom poupado esforços para a pro-

sra. Anna Etelvlna Cobra Bra-zlllo de Araújo, viuva do magia-trado, dr. Arthur Braslllo deAraújo e diversos sobrinhos.Sua morte foi multo sentida,Transcorreu om data dehontem, 4 a data natallcla dosr. Mario Mtlwarde. ex-prefeitode Caxambu' acatado e caridosomedico e multo competente fis-cal do conceituado Gymnaalo deCaxambu*.

Aos muitos cumprimentos reco-bldos por esse motivo, Juntamosos nossos,

O artigo do "Correio da Ma-nhã", publicado hontem, sobre otitulo "ReaJuatamento", do bri-Ihante o Intrépido cscrlptor, eme-, rito Jornalista Cuttodin de Vivei-I roa empolgou uo eot'a<,6es de todo• o funccionallsino publico do Bra-

ali, pois o que ali está esoripto ia pura realidade da vida do fun-cclonarlo elvil, federal. O Jorna-lista brilhante, parece pertencerap quadro dos míseros escravosdo governo, tão Peni orientado foio seu artigo de oúto. Continuesempre a defender c», humildesservidores dã nação na certezado qüb ter» um umígo verdadel-ro em cada um delles.

MO DE JANEIRODIVERSAS INJiYJUMÀÇOES DE

ARROZAL DO F1RAHYArrdra! do Pirahv, 8 de abril

(Do correspondente) — Trana-correu no dla31 do março findo, óanniveraario natalaclo do jovenVoltalre GalvSo qi:e, por essemotivo recebeu muitos felicita-ções da socieda-lê- arròzalenso, on-de 6 geralmente estimado.Approxittttti »-se oa dias daSemana Santa em qu* os povoschristãos commiimoram a Paixãoo Morte de Nosso Sohhor JesusChristo, vlctlma do despeito edOB ódios do Oléro MoBayoo, quenão via com bons olhos para, seusInteresses, a doutrina de egnal*dada e fraternidade, de renunciae humildade, pragada pelo Mes-sias, com «trava pnrlgo para aopulenoia e Honraria* que esseClaro desfrutava pa paoificamen-te no meto do pevo Judeu.

A crise tlnnlicHlra que atra-vessa o paiz com o cambio a 4, eo bacalhau, (que « a principal òr-namento nos agapes christãos dénossos tempos, a b*>0Q(i o kllo, vt-râ certamente diminuir a abun-dancla e a fartura, com quej osdevotos costumam praticar apenitencia da abstinência, recom-mendada pela Egreja neeses diasde luto,

O aspecto qu» apresenta ocemitério deata localidade, é Ae-veras plttoresco.

Internamente, asoemelha-se aum campo verdejante destinadoa pastagem de rebanhos bovinos,caprinos, lanlgeros e "tutl quan-ti", pois, o ervndo .exhuberantede selva e de. liberdade, Jnva-dlo todos os cantos e recantos dosagrado recinto, sviffrtando e ex*tlngulndo na espeisura de suasramagens, a localização daè se-pulturaa e os symboian da saúda*de e da fé ali collocados pelos pa-rentes e adhorentes dos inhuma-dos,.

Exteriormente, a, estrada quevae ao Campo Snhto, com asabundantes chuvas que tem ca-ido e a vlcejtinte vegetação quea tapeta, faz tom que oa corte-jos fúnebres que ali transitam,noB tragam a itimbfança, a p»«-safeem traglsa de Jcao Valgranatravés das galerlsia subterrâneasda Cidade da Lua'

Se o ar. prefeito interventor domuhloiplo do Plrnhy so dignassefazer uma flsita de inspacção aessa modesta necropule, provlden-olaria, por certo, para reínediaresse estado de coisas, com o quemuito gratos lhe f parlam oa mu-nlcipea deste povoado, até os pro-prlos finados, pois, bp é verdadeo quo affirma a phlloaophla —religiosa da Auglist» Comte, —que "os vivos «Ao governados pe-los mortos", estes com a suamansão funerea sempre limpa ebem cuidada, teriam uma sedamala decente e apropriada para oseu myatlco governo eatra-tu*mular.

E' o que esperam da boa von-tade da prefeito, os ylvos e osmortos do Arrozal do Plrahy.

GOVA2PRBVE-SE PARA I-STB ANNO

UMA SAFRA ALGODOE*.HA MAIOR QViHÍ A DB

1984Foriale**, 8 de anrii (Por via

aérea) (Do correspondente). •-Na fornalha crepidants do nordes*te brasileiro, o Ceará cumpre asua eterna missão de term-mar-tyr.

A aecca vez por outra esbofe-t«|a-lhe a* faces, rasga-lhe asentranha*, joga sobre si os far-rapos da desgraça Mas, por uma

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xlma realização, tanto que, num < Justa componsnçlo de- natureza,

A nova sede de um minis*terio allemão

Berlim, 8 (Especial) •— Foi ho-Jo orficlnlmonto anr.urclado quoi-vinrá completo, na próxima prl-in.'ivi'1'ii o novo tdltlolo destituídon sorvlr do 4'VJu no ministério dnaoronnutlca, na própria Wllhol-meatrasao,

O novo palácio lerA 245 metrosdo fivntn a norrt. o maior edifíciopublico dostu capitai.

gesto que multo o dignifica, vemde fazer a doarão de uma área de800 x 200 metros approxlmada*mente, destinada ao Aeroporto deCambuquira.

O dr. Cosar Grillo, um doagrades animadores dns cOmmunl-caooes aéreas, teve a nimln gon-tlleza de designar um dos enge-nhelros da comtnlsaao do aero-portos, para proceder aos neces-sarlos estudos. Aoha-se, ha diasentre nós, o engenheiro dr. Ro-borto Plmontol, executando o le-vantamento e nlvolnmento do lo-cal e colhendo oa Indispensáveisdados aerologicos

Cambuquira, dentro em brevepossuirá uma pista obedecendo aiodas as condlcHes trchnloas ext-gldas pela loçlslarjOo em vigor eos "aquatleris" com uma horade viagem aerca apenas, vor-so-üoligados ao Rio, 9. Paulo o outroscentros Importantes.

NOTICIAS I»J5 nAHPBND?Baependy, 6 de abril (Do cor-

respondonte) - Km São José doRio Pardo, listado de Sno Pau*Io, falleceu, cercada de todos osrecursos da "clenols medica o detodos os bous dllectov filhos, aestimada vluvn do sr. AmedorNogueira Cobra, o d. Jesutnn Ri-bolro Nogueira Cobra. Nilo pro-cisamos dizer quem foi o dou-tor Amador Cobra, pola todo oBrnoll, ficou conhooendo-o atra*vfia de sua -obras literárias equando, por aua pnssngom comodeputado a assembléa do S&oPaulo. D. Jcnulna quo seguiu aspfigadns do iou ontlmado esposodolxa n vida terrena dolxando In-conanlavels, ns seguintes filhos:Paulo, Importante tarcndolro omSAo Jomí do Rio 1'mdn; Nnomln,diplomada om direito, prnfoasornom SRo Pauli,, Maria Amélia,professora om Tambnhu', Mnrl-na, profesHora om 8tlo Paulo eHomília prodeusura om Curlty-ba.

Nesta clilmli", torra do «ou nau-doso esposo, dolxa aua cunhada

segue-se sempre a época de bo-nança, (quando nfio vsem as"cheias", que fazem transbordaros rios, devastando plantações orebanhos),. A «erdura renascenos campos, 9 seitonejo sente-sedisposto ao trabalho.

Bm 1983 o Ceara aoffreu umade auaa maiores criaer cllmateri-cae. O governo (oi solicito em au-xlltar oa flagellndnn vlctimas, In-nocehtea do uma natureza ma-drasta.

No anno seguinte velu e lnver-no desejado. Voltou a alegria emtudo e o sertUo dfoabrocha o aeusorriso prlmaverll.

Bm 1*84, o Ceara teve o auamaior sairá -Jgodoelru. B o "ou-ro branco" estava dando muitodinheiro. Bm a época de reeupe*rar o perdido. Mas, a gleba deAlencar parece ter sido talhadapara cumprir a aua tragédia deaoffrlmento. O algcaao, Já emfardo, ficava na via-ferrea porfalta de transporte. O velho ma*torlal da Rido VinçAo Cearense,nllo tinha capacldado dt transpor-tar SO °|a da produoeflo. Os arma-zona das eatagOeu do interior doBstado nfto comportavam muitosfardou e o algod&o doava ao ra-lento, exposto ao eoi e a chuva.A Associado Commerolal se of-forooeu ao governo para oom-prar material rodanto que necoasl-tava a Rado Vlncio Cearenee eesta pagaria em trai aporte. Op*timo negoalo, para ambos as par*tes. Maa a proposta pordou-ss naburooraola doa Mlnlsterioi. B oalgodão da «afra do 84, continuasendo transpvTUulo, em eaml*nhOon do au) do Beutdo para acapital.

Prev6-ae para lvüB uma saframnlor do que a do anno pasaado.Por que o governo nio procurasolucionar tilo grave queatAo7Sorla concorrer para melhorar aaltuucilo financeira daquelle Es-todo nordestino, tontas vezesmnssonradn nnl otacilo da mlso-ria.

Lygla Zolrella Sampaio, terreno6,60x4} & rua Visconde de Caravellas por 26:0008, de. Heraclylode Oliveira Sampaio; TheodoroFrederico Petsrsen, terreno 20x40e 27,30x63 t estrada do Tlndlbae rua Pacoty, por 13:0608840, deChrlatlno Pinto de Oliveira e ou-tro; Calll Miguel Nagluta, prédio& rua Barsto de Plraaslnunga, 23.por 26:0003, de Yolando Bsllisl eB|m.i Maria «.gala Pousanettl,terreno 21x23,24. A rua Fayaandu'por 60:7803, de Alfredo Bchwarta0 a|m; José Marcelllno, prédio Arua da Capqlla KID a 111, por ...10:0003, de Florlana Alves Feitosa; dr, Pedro Varclllo, prédio Arua BarSo do Bom Retiro, 683,por 17:6001, de espolio de Pedrodo Sousa Dias; Antônio de Ollvelra Pinto Jor., prédio A rUa Pe-dro Américo 111. por 25:0003, deVvoline Vlllela da Silva e outros:Anna da Silva Simões, 1|7 do pre-dio A avenida 28 de Setembro,261, por 10:0003, de Edgard 4aSilva Simões; Hermlnia Moreirados Santos, prédio A rua Maria eBarros, 419. nor 90:0003, de drtb ju; Antônio José Martins Ti-noco, prédio A rua Barata Ribel-ro, 633, por 46.0001, de Cario--'íardonne Ramos; Maria Rita Pacheco, prédio A «ua Baronesa 4'por 14:000?, de Januário Flguelra de Ornellaa i s|m,; LeopoldoPires Vieira, prédio A rua SousaFranco, 60, por 22:0008, de capo-Ho de Maria Carlotn FurtadoCoelho; Cia, Industrial Constru*otora do Rio de Janeiro, terrenoA rua Nascimento Silva, por ...90:0001, d* dr. Augusto VarellaCoralno; Cia. Industrial Constru-otora do Rio de Janeiro, terrenoA rua BarSo de Jaguarlbe, por60:0008, da dr. Auguato VarellaCoralno • s|m.; Maria daa DoresForrtto Bello, prédio A rua Qua-rnru', 31, por 17'700|; EtelvlnaElvlra Bolteux; Jeanne Trlese-hmann, terreno ll,x21, A rua Al-berto Campos, nor 38:000?, deCia. B. I. C; Alice Fabro. pre*dlo A rua do Resende, 8i), por66:000?, do Carlos Nuhsb Telxel-ra; Leontlna de Paiva Crua, ter*reno 10,84x40,88 A rua Saddool»de SA, por 80:000?, do .dr. Bens-dloto Netto de Vellaaoo e s|m,;Francisco Barnardlno Ribeiro,pradlo A rua Llna de Vaaconoelloa274, por 18:0003, de Bmlllo LulaMendea; Manoal Ferrai de Souza,terreno 14,70x40, A avenida Atlan-tlca por 210:0008, de Nalr de Tof-(A Hermes da Fonseca; Franciscode Carvalho, prédio A rua Nlco-lau Moreira, 80, por 18:0008. daManool Soarea de SA; general dr.Llberato Bittencourt, terreno 18por 68,60, A praia da Bandeira,por 15:000?, de Cia. torrltorlal daIlha do Governador; dr, BecharaAbdalla, pradlo A rua SalvadorCorrOa n. 68, por 126:0008, do Labine Reiohert; Cenlra Qoncalvuede Albuquerque, prédio A rua Barata Ribeiro, 106, por 180:000?, deSophla de Aaavodo; AssociaçãoUnido B'ate Brasileira de Adven-tlataa do 7a Dia, terreno 25,60por 88,60, A rua do Mattoso nu-mero 181, por 07:376?, da dr. Tan-oredo Tostas; JoaA de Moura Cou-tlnho, terreno 10,60x30, A rua Lo-pes Quintas, por 14:000?, de Ju-venal Torraa do Siqueira e nuamulhor; Brnaato Ferreira da 811va, prédio A rua Altira BrandAo,

36:000?, de Alayto Edejala eOlan-thalmenn; Affnnso Ferreira Mar-ttns, prédio A rua Fellsberto Frei-re, 73, por 16:000?, de JoaquimdoB Santos Soares e s|m,; Steliade Sousa Ferreira e outros, pre-dio A rua Angelina 12, por ....23:000? d» Maria dos Santos.Elora PosSolo Chaoul, terreno 10por 86, A rua 21, por 21:645?, doespolio de Rita Ludolf; AméliaDalba Comes Rodrigues Paa Du-rand, prédio A rua Or. Campos daPas, 102, por 15:000?, de EduardoAuguato Mosooso; dr. Leopoldo

César de Andrade Duque Estrada Jor., terreno 12x20, A rua Nas-cimento Silva, por 36:000? do padre Antônio Paes Cintra; Hat.chek Tacuchlan e s|m., prédio Arua Andrade, 80, por 13?000, deAntônio de Freitas: José MariaFernandes, prédio A rua Barão deItnpaglpe, 112, por 40:000?, do dr.José Ferreira Anjo Coutinho eoutros; e SebaBtlío Pereira deOliveira e s|flllin, terrenos A praga Petrollna e rua Uassary, por59:000?, do dr. Eduardo FerreiruCardoso.

41, por 28:0003, do coronel Alcebladea Miranda a a|m.; MaSoares de Ollvoirn, pradlo A ruaJoio Ventura. 81, por 18:500|, daManoel Teixeira da Nobrega; An-tonio da Mouta Jor., pradlo A ruaBualydaa da Cunha, 42, por ....86:000?, de Ignea de Cnotro Mon-tonagro: Domingos Silva, torrano18x80, A rua Francisco Ludolf por30:000?, de Pol.vnurpo Cnnloro daHllvolra; Raphael Vieira, prodlo* rua Asevedo Lima, 14, por ...

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(43827)Officiaes que te apresen*

taram ao D. P. E.Apresentaram -ae ao Depar-lamento do Pessoal, oa aeguinteaofficiaes:PrimoiroB tenentes — Dr. Joa-qulm Gomes do Souza, medico, da1* B. I. A. C, por ter sido trans-ferido para a Ia B. I. A. C, compermlssAo para gozar o reato dotransito nesta capital até o dia22 do corrente; Gamaltel Bonorl-no, pharmaceutlao, dò D. C. C. B.por ter sido transferido para esto'Deposito e ter permlesAo para 8dias de transito nesta capital;Nilson Rodrigues Monteiro, deadministração, do 8a R. A. M.,com procedonola do 85a B. C, emtransito para o 8» R. A. M.Coronéis Pedro Reglnaldo Tel-

yelra, do R. A. M»„ por ter aldotransferido do 6a R, a. M. para oS..A ***' A.ma'0 de AzambujaVlllanova, do <J. 8. de I., por cersido nomeado encaregado de umI. P. M„ de ordem do ministro:dr. JoAo Affonso Souza Ferreira,medico, por tor assumido o com-mando da B. a B.;

Tanentaa-ooronela — Dr. Can-dldo Portella da Coata Soares,medico, por ter desistido do rea-Í2,3?.t|,am,*t0 poP a*ver seguir a10|4|36 no "Commnndante Rlp-per"; Euclydos Hermea da Fon-aeea, do 0» R. A. M„ por tor aldoclassificado nessa unidade; Ar-mando Silva, I. o., por tor sidoÍlaBsIfloado

na 0» secaAo da D.. O.lMajoroa — Flrmlno Horculanode Moraes Ancora, do 8° lt. C.D„ por coucluüilo de licença o terde ser InBpocnlnuado de snude;Josué Justlnlano Froiro, do 21"B a, por ter chegado do R. aNorto a chamado urgonte do ml-nistro, tendo embnroado no "Pe-

dro II" em Natal a 28|8|95 e dea-embarcado nosta capital em 814de 1985;Capltíea — Dr, Dolflno Froirod» Rezende Junlnr, medico, doD, M. Av., por ter aldo mandadoservir no Dotmiillo Moiltco doAvlac&o; dr. Raphael dos SantosFigueiredo Júnior, medico, ad-

Junto da D 3, por tar aldo «ortoa-do Juiz do C. J. Pnrnmnonto dnIa Auditoria da Ia II. M. no 2atrlmostro do corronto anno; Sol-

plAo da Silva Cai valho, do 2a B.C, Florlano Peixoto Keller, doQ. S. de c, por terem aldo postosA disposição do E. M. 13. paraoffoito de matricula na B. E. M.;Heitor Lobato Valle, do Q. S. deI., por ter sido nomeado para acommlsBão encarregada do exa-minar a situação dos segundostenentes convocados; Alclr dePaula Freitas Coelho, do Q. 8.de B„ por ter obtido 80 dias deHoença para tratamento de saúdee permissão para Ir a ItaJubA,José Portugal llamalho, do Bata-lhão Escola, por ter sido sortea-do Juiz do C. J. da 2a Auditoriada Ia R. M.; AchllleB do Mono-sob, do 2» R. C. D,; por conclusãode férias e recolher-se ao corpo:Antônio Carlos Znmlth, do 18» B.C, por tor sido mandado contlnuar como secretario do C. M.R. J.; Eplphanlo Alves Pequem.Filho, do Q. S. de C, por ter sidonomeado auxiliar deste D. P. E.e entrado no ext-reloio de suasfunccOos; Holtor Mendonça Carnelro da Cunha, do Q. 8. de 1.por tor deixado o commando dnForga Policial do Estado de Ala-gOos;

Prlmolros tenentes — Franciscode Oliveira Cabral, do 116» R. I„Íior

ter do rogroesar a São Pau-o, por conclusão do dispensa doserviço; Hontll de Ollvolra, do5a R. C. D., nor ter de offoctunrmatricula no curso C da Escolade Cavallaria; Orlavlano do Pai-va, do 0a B. C, por ter do se re-colher A Bua unldnilo; Ivo Borgesdn Fonseca Netto, do 21a B. C. eItnymundo Dutra Nunoa, do àt»B. C, por torom vindo do Natnla chamado do ministro; dr. Tha-llno Barbedo ilo Corvolra Bote-lho, módico, dn Ia F. S. D., por tersido dosligado dn 2a F, I. D. omandado sorvlr na Ia F. S. D,;(Ir. Tlto Aaooll do Oliva Mnln.módico, do 4a B, C, por tor do serecolher A sua unidade; dr. Joãol.nlolsltl Júnior, medico, da 4a FI., por-tor sido transferido do 6*R. A M,, para a 4a F. I, da '4aR. M. o tor do ae recolher; JoãotOloUterlo Nunes Hlbolro, do ad-mlnlslraoão, do S. I, da 3a R. M„por ter vindo do Juiz do FArno tor do ombaronr pnrn PortoAlogro com doiitliio ao 8, I. pnrno qunl foi transferido: Lovlno?,?rnS"°« Wlachral, do ndm„ do10a II. C. lt, por tor vindo en>gozo ilo férias (2 porlodou) a tor-minar om 27 do cerronto; CyrlllnJosé Corria Klnalnl. viitnrln.rlii

DF, JANEIROdr. Evandro Chagas, cliefe

do laboratório do Instituto Os-waldo Cruz, realizara, no Hos-pitai de Doenças Tropicaes des-se estaboleclmcmo, um curso deespecialização em algumas doen-ças tropicaes o Infectuosas, queobedecera ao seguinte plano:— As aulas serão dadas dsterças, quintas e sabbados, de 1As 4 horas, durante os mezes deJunho, julho e agosto do correnteanno;

— Poderão tnatrlcular-sa me-dlcos e estudantes da sexta sé-rie medica, num máximo de 20alumnos;— Em cada dia de aula have

rA uma hora destinada ao enslno theorlco-pratlno e duas horaspara trabalhos práticos lndlvl-duaos;

— Serão estudadas as seguln-tes espécies mórbidas:Malária, 8 aulas; trypanozomla-

se americana, 8 aulas; Ielschma-nloses, 4 aulas; amebiases, 3 au-Ias; anchylostomlAse, 6 aulas;bouba, 3 aulas; berl-beri. 4 au-Ias, e anlmaes vonenosos, 6 au-Ias;

— As aulas serão iniciadasem 3 de Junho próximo.Para esse curso acham-se des-de JA abertas as InscrlpçSes, nareitoria da Universidade.«ÍSCOLA NACIONAL DB BGL-

LAS ARTESEstão chamados A secretaria,com urgência, os seguintes alumnos do curso livre: Agenor Alves Costa, Clovls Amado, CláudioTarquinl, Herls de Moraes Vlctoria, Luiz F. Lacerda CoutinhoJúnior, Moacyr Roque Pinheiro,Petronllha Lima de Oliveira, Mar-tinho de Haro, Ary Koerner Jayme Smith, Abílio de Almeida «Ollvolra, Benedlcto de Araújo Ri-beiro, João Leono, Osmar CostaHugo Loite, Miguel Patrasso,Walter Borges de Freitas Pai-myra Sole Vernln, TamIJi Iíamel,Diva Sônia Fernando de Souza,(lerson Borsol, Florontlno Bar-bastefano e Adelina RodriguesMourão Vieira.

FACULDADE DB ODONTOLOGIADA CMVKn.SIIlADB DO RIO IJEJANEIROAcham-se abertas, das 11 âs 0horas, as matrículas no cursoPre-Odontologico, cujo horário êo seguinte:Sogundas, quartas e aextaa-feiras — Zoologia e biologia, do2 As 3 horas; physlca, de 3 As 4horas, e Inglez, de 4 As 6 horaa.Terças, quintas e sabbados —

Chlmica, de 2 As 8 horas; fran-cez, de 3 As 4 horas, e botânicae mlnuralogta, de 6 Aa 0 horas.

DS

Os alumnos Inscrlptos no eus.so equiparado de clinica medieia cargo do docente Marques Toi.res, foram transferidos par» «ourso normal do professor Cl»,mentlno Fraga.No caso de colllsão de horáriaos Interessados deverão comni.recer A secção de expedienteamanhã, 8, até As 2 horas. fi„h»esse prazo sô haverá transferen.cia para outro curso no segund»período.Os alumnos Inscrlptos nos cunsos equiparados de clinica medi.ca, a cargo dos docentes Mar.quês Torres e Renê Laclotte, fí.ram transferidos para o cursanormal sob a dlrecção do profes.sor Aloyslo de Cnstro.No caso de colllsão de horar!»os Interessados deverão compa.recer A secção de expediente.amanhã, 8, até As 2 horaB. Findeasse prazo sô haverá transferen.cia para outro curso no seBUnd»período.

COLLEGIO MILITAR DO RlnI1B JANEIROChamada para o dia », terçaifeira, As 11 horas: w1» anno — Geographla — Provioral para o alunino n. H59 ,para o candidato (readmlsaSoiNewton Jorge Pinheiro Crua -íBanca: drs. Leopoldo, Monteiro 1Decio. *2a anno — Geographla —- Pro,va oral para os seguintes alu.mnos ns. 627 — 598 — 1058 1,1376 e 1636. Banca. drs. Leonol.do, Monteiro e Dedo.2a anno — Geographla — pro.va oral (readmlssSo) para, o can.didato Hello Pinto de Carvalho,Banca: drs. Leopoldo, Monteiro •Dedo.Aviso — Todos oa alumnos In-ternos deverão comparecer Aisuas companhias até o dia 10 docorrente, afim d* conferirem seuienxovaes e fardamentos. Sé «o-rão Internados os alumnos qutsatisfizerem essa exigência rogu>lamentar.— Chamada pnra exame de ad.missão ao Ia anno, para o dia I,terça-feira:Ia turma, ás 8 horas — Orlan.do Costa, Oscar Olheira de SouiiNeves, Oscar Axo! Augusto BJos-tedt, Paulo Padrenosso ' Peixoto,Paulo Corrêa ae Araujó, PaulaCésar Rebello Franco, Pedro 1»Albuquerque Maranhão, PhanolRodrigues de Mattos, Paulo Gon.•iivns. 1'aulo Fonseca de CastnSaldanha, Paulo Ribeiro Pedryl.vlo Francisco Guimarães Ferrei-ra, Pedro Calife, Pedro AffonioMachado Filho e Paulo José Cor-rêa,Supplementarea — RodolphlPinto Barbosa, Roberto Petronlode Almeida Corrêa, Renyldo Pe-dro Guimarães Ferreira, RobertaMonteiro de Barros Silva e Ro>berto Novaes.2a turma, A 1 hora — OctavloLima Jacoblna, Oswaldo José dlSanfAnna, Pedro de Carvalb)Paranhos, Paulo Aranha Proco>'pio, Paulo Emílio Bezerra Garcia,Paulo Cezar Pinheiro de' Meno-'zes, Paulo Tharso Ortlz Leão,Paulo Vicente Ferreira, Paulo daSilva Duarte, Paulo da SilvaFreitas, Pythagoras Moreira daSilva, Paulo Almeida Ribeiro,Renato Piraglbe Guimarães, RuyFortes e Reglnaldo José SlmfioRacy.Supplementares — Paulo Elyslo de Oliveira, Raymundo Soa.res de Moura, Ramon Soares Du*tra e Ramon Gomes Leite La*barth.

SELECTABANHEIRAS - LAVAT0RI0S

00SELECTAFUNDIÇÃO INDIGENA-RIO

do 9» R. A. M„ por ter vindo emgozo de férias até 27 do cor-rente;Segundos tenentes — Antôniode Araújo Figueiredo, de adml-nlstrnção. da 7a B. I. A. C, porter sido mandado matricular noE. I. E.; Francisco de Lima Fl-guolredo. de adm.. da Ia F. 1., portor sido classificado na Ia F. Ie recolher-se A mesma; da reser-va, convocados, Jnaé Melrelles, deInt., por ter de regressar a SãoPaulo em gozo de férias; DarloFayet Ramos, do 1» G. A. C, porter vindo de Santa Maria por ef-feito de sua transferencia paraesse grupo; Mario Gouvêa Possfiade Mello,, do 12a R. L, por tervindo de Bello Horizonte, eom II-ceuça do 30 dias nara tratamen-to de saúde, a contar de 22 domez findo e oermlssão do com-mandante da 4a R, M„ para vir aesta capital.

(,l(»l)4)

Requerimentos despa-chados na Central

do BrasilO coronel João Mendonça Lima.dospachou, hontem, os sogulntesrequerimentos:Garclndo Rodrigues Forrelra— Compareça A Becretarla. JoséCardoso Quatro — Deferido. Ju-llano Ribeiro de Araújo — Cer-titlquo-so. João Ribeiro da SilvaFilho — Cortlflque-se. João Cor-réa dos Santos — Compareça Asecrotarla. Anthero Dias de Car-valho — Certltiquo-ee. H, Plinlode Carvalho — Indeferido, Juran-dlno Mondes da Rosa — Indeferi-do, de accordo com o parecer dasecrotarla. Dehora Pinta das Ne-vos — Certlflque-se. Agnello Al-voa — Certlflqu«-se. AurélioUhrlsplano da Costa — Cortlfl-

quo-so. Armando Dias de Carva-lho — Aguardo o uraeo de 24 ma-sob, a partir de 8 da deaembro du1934. Neator Coelho — Compare-ca A aecretarta, Ncstor Coelho —Compareça A secretaria. Francls-eo Fernandes da Silva — Deflro,A vista das Informações. ManoelGonçalves Telxdra — Aguardeopportunldade. Curmen Qulntelludos SnntoB — Coneedo troa mozeido licença, em prorogação, de aa-cordo oom o laud j medico. BrnanlPortugal de Carvalho — JoséMondes — Gfildlno Antônio -Manoel Gomoa do Almolda, Cela»-tino Cardoao — Antônio Isabo¦loa Santos — Concedo um mezdo lloonçn, de accordo com o lau-no módico. Lula Parolra — Fran-cisco dn Silveira Marquoa —Olymplo Ro»a - Concodo doíauiozoa de llconçn, de accordo como attostndo moill"o, Jorgo do 811-va Giostn — Coneedo tros mezesne licença, do ueoordo com o lau-do medico. «si issi

A renda industrialda Central do BrasilA rondn Industrial da Conlrnldo BraBii, no dia 6 do corrente,nttlnglu a aoinmn da 02rr410$iil0

para mala 110:1743201), sohin«suai ilr.li,. di' nni" nn.aiHIo,

Requerimentos despa-chados na Central

do BrasilO coronel João Mendonça Limadespachou, hontem, os seguinte»requerimentos:Garclado Rodrigues FerreiraCompareça A secretario. MarioPereira da Luz — Certlflque-se,de accordo com aa Informações,Álvaro Frelro da Costa — Certl*fique-se do accordo com o pare-cor do secretario. Morcillno Ba-

ptista — Indeforido. Alberto dsSilva Cardoso — Certlfiquc-se.Annlbal Meyer de Freitas — In-deferido, de Rceordo com a clr*çular n. 106, de dezembro ds1934. Adelino Pereira de AraújoCertifique-se. Sociedade Ano*nyma Frigorífico Anglo — Ataxa de bnlrtoaçSo não foi abo'lida, Mantenho ,is despachos an-terloroB. Maria Britto Botelho —Certlfique-se. Virgillno Jacynthode Paiva — Certlflque-se. Joaqul*na Leal Xavier do Britto — Cer*tiflque-se. Salusllano Quelgos <—Indeferido. Milton Calberl -Certlfique-se. Heronldes Trlnda*do do Castro — Certlflque-se,walfrldo Gomes de Oliveira —Compareça A i.oeretarlo. José Ba*turnlno — Reatitua-se por depo*sito a Importância de 1O2J4O0.Francisco da Silva Gomes — Cer*tlfiquo-se. Nleanor Ferreira Ba<ptista — Compareça A secretaila,Antônio Marques — Certifique-se. Narciso Pler.inl •— Cortlflque.Be. João Raymundo Forrelra daSilva — Autorizo a readmlssaocomo trabalhador nxtranumcrnrlo,da 8a divisão, Zoferlno Dolphh.oManso — Cortitlque-se. Jovonllda ¦Lopes Ponna — Restltuo-ae aImportância de quatrocentos <dezesote mil o com reis, rolatlviA dlfforonço de naleulo verlflcu'do, Francisco Foriiundes da 8II1va — Autorizo o pagamento dlgula annexn. Cia. Alllnnçn doBahia — Inilofertáo cm fnce dodisposto no artigo 7a do roguta-monto geral do transportes. Lu*duvlces Lolto — Compareça A «o-fretaria. Jo«é Marques Morena —Cartlflquo-Bo. Leonel Corres daBllvn — CertICIqiio-no. AngollnoAvollo e Fellx Catalnno — Com-paroçam A Bocretnrln.

A Hespanha vae estudaro projecto de repressát

ao terrorismoiladrld, 6 (Hivoa) — O gover<

ao reuniu om conHClho dn gnblno-te. Por proptMtá d& ministro doBstrangoiroB, ilecldiu enviar atconsolho de Estado, pnrn quo üiparecer, o antu-iiro,'euto do re*pressito Intcrniicloniii do torrorl»-mo iipmaontiflo pom Knmçii aapprovado tioln Sor.icrind- da'Nnqflos. Oa ministros dn Guerrae da Marinha fHMTnm Innpns et"lioalçBea aobro o pluni de drfrsnnnclonnl. O ministro dn IMu«*trl.a o Commorclo ttiiwnonlou umdnóroto lHontumlo do roglmsn doiiuotna a Importiujílo d« nu iraioura crcncilo.

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"¦*" ' »¦ S}?* ~n «.»»¦'— -TT" ;-t~^--^ct«3:.\ ¦ .^yn**g*7 <?w-r vjTfl*! .<?.i*-.-?;gi»,aj*jg'j pa^^gv-?.;1 H^W|K||~.-.' ''.W-fS$ÍK9S!ÍK

CORRETO DA MANHÃ — Domingo, 7 de Abril de 1935 13

0 rearmamento da Allemanhae sua repercussão no mundoÉ pensamento do Reich a celebração

de um peto geral europeuLondres, * (Havas) — Colhe-

m0s em boa fonte os seguintesnormenores das propostas feitasL_0 sr Hltler aos ministros In-elezes o entregues a sir John Si- ]mor, pelo sr. von Nourath sob afôrma de um documento escripto.

O Relch suggere a asslgnaturade um instrumento geral em lo-aar do pacto orientai proposto nadeclaração de 3 do fevereiro.ESS9 instrumento estabeleceria:

1) As partes contratantes seeomprometterlam a não fazer ne-nhuma aggressão contra qualquerdos signatários;

2) Compromettcr-se-lam a re-«oiver todos seus litígios pela ar-Htragem. {0ssem esses litígios deordem Jurídica, fossem de ordempolítica;

3) No caso da arbitragem sorevelar Impotente para resolverI sltuagão e de existir ameaçacontra uma das partes contra-tantes os signatários se compro-metterlam a se consultar e a re-unir uma conferenoia para evitart guerra;

4) No caso desse processo mes-mo fracassar, as altas partes con-tratantes se eomprometterlam,se as hostilidades começarem, anSo prestar assistência nem fi-nancelra nem econômica ao ag-

PiT O 'fratnimento vigoraria por

10 annos.

REUNE-SB TERÇA-FEIRAO CONSELHO FRANCEZ

parta, 6 (Havas) — Os mlnis-troa es reuniram esta manhã noEivseu sob a presidência do sr.Lebrun. O ministro de Estrangel-ros sr. Lavai, põz o conselho aocorrente das negociações emctmo. O Conselho' se reunira nateroa-felra especialmente paraexaminar as questBes que devem«r tratadas na conferência deStresa e pelo conselho da Socie-dade das Nações.

O governo decidiu conservarprovisoriamente em serviço oscontingentes militares que termi-navam normalmente o seu tempo. 13 do corrente. Todavia os In-dlvlduos beneficiados com adia-mentos do prazo de serviço e osroformados temporariamente des-se contingente, pertencentes asclasses anteriores, sô ficarão sub-mettldos âs obrigações da suaclasse de edade e terminarão,portanto, o seu tempo nas condi-ções primitivamente fixadas, ocontingente conservado em servi-ço, de cerca do 60.000 homens,deixara as casernaa quando dlnstrucção dos recrutas incorpo-rados em abril estiver sufficlen-temente avançada, Isto 6 o. maistardar a 14 de setembro, e seráaproveitado na guarda das fron-telras e na organização defensivado território. A titulo de compen-tsaçâo, os homens desse contin-gente serão dispensados de fazerulterlormente um período de ser-viço de reserva.

O SR. ÉDEN VAE RELATARAS SUAS VIAGENS

Londres, 9 (Havas) — O ar.Anthony Éden submettera se-gunda-feira pela manhã ao gabl-nete convocado pelo sr MacDo-naid aB Informações que obtevedurante sua viagem. Depois detor repousado pela manhã, o lord4o Sello Privado trabalhará estalaròB e amanhã em agrupar ospontos essenclaes de oplnlõs? eBii-gestCes formuladas pelos go-vemos com que esteve em con-tado. Fará egualmente umasoramula das recommendaçPesque julgar dever fazer sobre essabase aos seus collegas com rela-ção 4 conferência de Stresa Hetarde sir John Simon annuncia-Kl na Câmara dos Communs acomposição da delegação brltan-nica a essa conferência » na ter-ça-feira próxima fará uma decla-ração geral sobre a attltude dngoverno tal como tiver *ldo fixa-da peto conselho de gabinete. E'Um processo um pouco semellnn-te ao que seril seguido pela dele-gação Ingleza em Stresa: os re-presentantes da Grã-Bretanha,submetterão a seus collegas fran-cezes e Italianos uma nota emque consignarão os resultado» desuas conferências nas capltaenalterna, russa, poloneza e tene-que Depois exporão os seus pon-tos do vista sobre a attitudo queas três potências deveriam assu-mlr em face da situação Interna-cional, Sir John Simon Jâ con-versou com o or. Grandi, embal-xador da Itália, sobre as perepe-ctlvas dessa reunião e o st. Cor-bln, embaixador da França, fez,esta manhã uma visita a sir Ro-bert Vanslttart, secretario perma-nente do "Forelgn Office" tendotratado do mesmo assumpto.

SBRA' CHAMADO AO SERVIÇOACT1VO DO EXERCTO FRAN-CEZ O GENERAL WEYGAND

Pari,, 6 (Havas) — Certas ln*

formações annunclaram que ogeneral Weygand será chamadobrevemente & activldade, parapresidira um organismo de co-ordenação de diversos serviçosmilitares.

Nos meios autorizados declara-se que esta noticia não tem omenor fundamento.

NADA DECIDIDO QUANTO A'DELEGAÇÃO INGLEZAQUE VAE A STRESA

Londres, 6 (Especial) — Nadaestá definitivamente resolvido so-bre a organlozçõo da delegaçãoque acompanhara Sir John Si-mon, na semana entrante, nostrabalhos da conferência de Stre-sa.

O sr. Anthony Kdei. que deve-ria acompanhar o titular do "Fo-reign Office", acha-se profunda-mente fatlgado em conseqüênciada intensidade da activldade queteve de desenvolver em suas re-contes visitas a rMversas capitãeseuropêas, xlém de soffrer dasconseqüências da péssima viagemaérea qu foz entre Piaga e Colo-nia, quinta-folra possada

OS ORGAOS OFFICIAES DEMOSCOU COMBATEM O PACTO

EUROPEU

afoscou, « (Havas) — A lm-prensa se entrega a uma offensl-va gerai contra o projectó de pa-cto europeu, exposto e preconiza-do pelos orgaos estrangeiros o quesegundo os seus autores devesubstituir o pacto oriental e maisgeralmente o principio dos pa-otos reglonaes. "O projectó ê ne-buloso — diz o "Pravda". —Trata-se de uma manobra enco-rajada pela Allemanha e a Polo-nia e pelos inimigos do pactoOriental". O Jornal friza que to-da a- política da Allemanha ê dlri-glda antes de tudo contra a Fran-ça e seus aluados, inclusive a Po-lonla. Faz uma espécie de balan-80 das visitas do sr. Éden nocontinente e diz: "As conclusõesdessa viagem hão poderão serdesfavoráveis a URSS, pois o sr.Éden pflde se convencer das In-tençaes pacificas de Moscou".Não obstante um artigo do Ra-dek deixa perceber certo temordo ver a Inglaterra limitar o seuinteresse ao pacto Occidental. "Oque é preciso para conjurar o pe-rigo allemão — diz elle — é esta*lebecer pactos regionaes com mu-tua assistência, que se poderiasubmetter ao patrocínio da Socie-dade das Nações depois de modl-ficados os paragraphos 10 e lfi".No que concerne & conferênciade Stresa, o sr. Radek mostracerto sceptlclsmo quanto aos re-sultados possíveis. O "Journal deMoscou", falando da Allemanha,diz que hesitações e Inacção po-derlam ser Interpretadas comoImpotência em face do perigo."Quem ousaria então garantir —pergunta a folha em questão —que ás potências secundariasactualmente amigas da Fiançanão procurassem novas combina-ções mais resolutas o mais acti-vas?".

O GENERAL LUDENDORFF* CERCADO DE TODAS

AS HONRAS

Berlim, t (Havas) — O gene-ral Ludendorff esta sendo cercadode todas as honras na Allemanha.Recorda-se que na manifestaçãomilitar de 17 de março, na Operade Berlim, o ministro von Blom-berg. fez, na presença do sr. Hl-tler, vivo elogio ao antigo primei-ro quartol-mestre do exercito im-perlal. O general Ludendorff ce-lebVarft terça-feira próxima o seu70" anniversarlo. Nessa oceasiãotodos os edifícios militares doReich serão embandeirados. Nascasernas ob commandantes dastropas terão boletins celebrando osméritos de Ludendorff lurante aguerra mundial. E' provável queo sr. Hitler dirija ao general umamensagem particularmente calo-rosa. tornando assim publica a re*conciliação entre o ex-chefe doexercito allemão e o regimen na-clonal-soclallsta. Afflrma-se alémdisso, que o nome de Ludendorfffoi citado como o de um dosmembros do conselho superior dodefesa nacional de cuja creaçãoparece se cogitar.

O SR. GOEBBELS RWEBIDOTRIUMPHALMENTE EM

DANTZIG

Dantztg, 6 (Havas) — O mi-nlstro da Propaganda do Reich,sr. Goebbels chegou pela manhãa Dantzlg. Uma recepção trium-phal foi-lhe feita pelos nazis. Seuretrato e o do sr. Hlter se viampor toda parte. Nas ruas os im-moveis desappareoem sob ban-delras. A policia agiu & ultimahora, Junto aquelles que não ha-viam embandelrado suas casas.Os Jornaes da opposlção tiveram

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HU A hUtorln da Rell-flflo, deade Pnlxtlo de I

KIhI Chrlsto até aoa dias de hoje HH

K9 O Vatlenno e aeus theaunma. |H|H

¦UB O pnpn fnln A chrl«t-indnilr JB

suas edições qpprehendidos. Nãose vê em parte aguma o menorcartaz da opposlção e nos distrl-ctoa ruraes a pressão ê ainda

I mais sensível. Os dantzlguensesresidentes no Relch ocupam trenscompletos para virem votar. A icidade formiga de nazis *om uni-formes negros e pardos.

AS ElüJÇÕESLM DANTZIGPreparativos do nazismo para

o domínio absolutoDantztg, 6 (Especial) — O

grande interesse pelas eleiçõesparlamentares de amanhã, ottin-gindo JA ura estado de verdadeiraexcitação, augmentou ainda maishoje, com a chegada do sr. Goeb-bles, ministro de Propaganda doRelch, que se fez acompanhar degrande numero de naturaes deDantzlg, vindos da Allemanha es-pccialmente para a eleição, e queoecuparam um trem inteiro.

O partido "nazi" Já dispõe demaioria na legislatura a findar,tendo conquistado, nas eleições de1933, 88 das 72 cadeiras.

Officialmente, contlnua-se a aí-firmar que .não se acha em quês-tão, noa princípios em jogo parao pleito de amanhã, a situaçãoInternacional da Cidade Livre, su-jelta ao mandato da Sociedadedas Nações, conforme dispositivosexpressos do Pacto de Versalhes.Os "nazistas", entretanto, annun-ciam abertamente os seus planosdo revisão da constituição, queconsideram antiquada, mas cujareforma exige uma maioria dedois terços de votos no legislativolocal.

Na propaganda eleitoral dos na-clonal-soclallstas observa - Be ocuidado extremo em não melln-drar enm offender a Polônia, cujaattltude ê considerada de alta re-levando,

¦ Espera-se que oitenta por centodos voto ssojam em favor dos"nazistas", mas a reforma daConstituição exige, além da maio-ria ds dois terços no legislativolocal, o consentimento, pouco pro-vavel alias, da Sociedade das Na-ções.

SITUAÇÃO" POLÍTICAAS DEMAIÍCHES PARA A

PACIFICAÇÃO POLÍTICA OORIO GRANDE OO SUL

Porto Alegre, 6 (Havas) —Circulou em rodas políticas a no-tlcia de que o sr. Borges de Me-delros tinha recebido resposta dosr, João Neves e demais proceresda Frente Unlca que se encon-tram presentemente no Rio, ftmissiva de quo foi portador o sr.João Soares.

A esse respeito procuramos emsua residência o sr. Borges deMedeiros o qual nos declarou quedepois da partida para a capitalda Republica do sr. João Soareanão tinha recebido informação ai-guma quanto a sua missão. Ochefe republicano adeantou quetudo que sabia a respeito eraatravés de noticias divulgadas pe-los Jornaes daqui e terminou dl-zendo que esperava a volta do sr.João Soares para então Junta*mente com os outros membrosda Frente Unlca reunir-se e opi-nar quanto a resposta do sr.João Neves, encaminhando tudopara o general Flores da Cunha.

Porto Alegre, 6 (Havas) — Nomemorial que dirigiram aos srs.

j Flores da Cunha, Borges de Me-delros e Raul Plllà, as entidadescommerclaes declaram:"Trazemos neste memorial di-rígido as figuras mais represen-tativas da política rlograndenseas nossas effusivas congratula-ções pelo gesto nobre que tiveramapproxlmando-se no sentido deconciliar a familia rlograndense.No momento agudo de crise queatravessa a nossa pátria é lm-presclndlvel o maior espirito deserenidade e grande elevação devistas para resolver os gravesproblemas que se antepõem aosou progresso. Eis porque faze-mos ardentes votos para quedesapparecendo os dissídios e re-sentimentos, todos colloquem osaltos interesses do Brasil acimados interesses pessoaes. Não fal-ta a nenhum dos nossos políticoso espirito de harmonia o transi-gencla alias tradicional nos nos-sos grandes homens de fé. Que oRio Grande do Sul dê o primeiroexemplo esquecendo-se das pre-venções pessoaes e desprezandoas intrigas, pela grandeza do Bra-ali. marchando lado a lado unidono mesmo grande Ideal. E' es-te o nobre anseio das classes con-servadoras do- nosso Estado.Apraz-nos apresentar a vossasexcellenclas os protestos de nos-so alto apreço e subida conslde-ração".

Porto Alegre, 6 (Havas) —, Osr. Baptista Luzardo embarcahoje A noite paia. Uruguayanaonde permanecerá cerca de umasemana. Dali o procer políticorlograndense seguirá pára a ei-dade do Rio Grando onde, a 18do corrente, tomará o vapor comdestino á capital da Republica.

Sabe-se que na sua passagempor São Paulo, o sr. Luzardoconferenolará com vários proce-res políticos daquelle Estado.

SERÁ' INSTALLADA AMA-NUA A CONSTITUINTE

PERNAMBUCANA

Redfe, 0 (Havas). — A Assem-bléa Constituinte Estadual seráInstallada na segunda-feira, soba presidência dn sr. Nestor DIo-genes. A Brigada Militar forma-râ. Comparecerão ao acto as ai-tas autoridades e o corpo censu-lar.O SR. LIMA CAVALCANTEDESMENTE O BOATO DE

ACCORDORedfe, 8 (Havas) — Foi aqui

publicado um telegramma do Rioannunclando que se processavamdemarches para um accordo napolítica de Pornambuco.

O sr. Lima Cavalcante, inter-rogado a respeito, declarou quetudo não passa de pura fantasiae que não ha absolutamente idéade accordo.

TRÊS URNAS ELEITORAESCEABENSES ABROMBADAS

A FACA

Fortaleza, 6 (Havas) — As ur-naa arrombadas com ajuda de fa-cas foram as de Cachoeira, La-vras o Sobral. A unlca urna dei-xuda Intacta foi a de Murlty quoteve a apuração Impugnada pelodolegado do Partido Social Domo-cratlco sob a allegação do não to-rom sido oncontradns as segun-das vias da folha do votação e daacta de encerramento.

O Tribunal Koglonol Eleitoralconvocou para hojo ft tarde umasessão afim do so procedor a umexamo porlelnl nas urnas.

DEIXARÃO TEMPOBARIA*MENTE OS CARGOb QUE

OCCUPAM

Porfo Alegre, 8 (Havas) — Osfuncolonarlos do Estado quo fo-ram eleitos para á Camura Fo-doral o Constituinte Estadualabandonarão temporariamente oscargos quo occiipnm. Assim ossrs. Coelho do Souza, AlbortoBrltto o Souza Júnior, eleitosdeputados polo partido Llbornl,abandonarão rospcctlvnmento nsfnnnçõOB do consultor dn Hncretn-ria do Intoiior, Inspoctor Exco*lar o director do .Expcdlanto daSecrotarla do Obras Publicas, No

O IMMORTAL ROMANCEDE UM SÉCULO!

DE 100 EM 100 ANNOS E' QUE SE PRO-DUZ UM FILM ASSIM !!

MadeleineCARROLL~ RaulROULIEN

üFranchotTONE

Producção de\WINFIELDSHEEHAN

Direcção de

JOHNFORD.

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A GIGANTESCA EPOPfeA QUE NA SUA GRANDIOSIDADE EXALTA ASBELLEZAS DO MUNDO - PAZ, TRABALHO. TENACIDADE, FÉ E AMOR!

fm nrinctmannano iffJHcaso do ar. Darcy Azambuja sernomeado para a secretaria do In-terior abandonam também aafuneções de procurador geral doEstado,

O REGRESSO DA BANCADAMINEIRA

A Central do Brasil organizouum trem especial para conduziramanhã, do regresso a esta ca-pitai, a bancada mineira que foia Bello Horizonte assistir ft pos-se do sr. Boncdloto Vallodares,no cargo do governador oonstltu-cional do Minas Goraos.

PELA PAZNO CHACO

Foi novamente adiada a res*posta dos Estados Unidos á

proposta chileno-argentma

Washington, t (Havaa) —Estamos lnfnrinnil.00 do quo Ogovorno dos Estados Unlilo.i ro*

, noivou ft ultima hora adiar para. segunda-folra a ontroga da nota{ do resposta oo oonvlto argontl-

. no-chllono para aollnbomr nos1 novos osfornns da pacificação do

Chaco.La Pai, t (Havas) — Com-

munlca o Minlstorlo das Rela-ções Exteriores que o ministroInterino sr. Carlos Vlctor Ara-mayo entregou ao sr. Nioio deiRio a resposta do governo daBolívia A nota, contendo aaemendas fts rccommondaçõos daSociedade das Nações., A clian-coliarla juntou ft resposta ummemorandum quo explica o teordaquelle dooumonto.

A REVOLUÇÃO* HHSPANHOLADE OUTUBRO

Mais nm implicado condemna*Chega a Buenos Aires o minis-

do á morteXtadrto, 9 (Havas) — O con-

solho de Ouorin do Ovlodo con-domnou ft morto Marcotlno For*nandoz Torrcn, aceusado do ro*bolllão militar por oceasião domovlmonto revolucionário dooutubro,

O acousodo estava Imptlcndono nsiiosslno do abbude UanwnConsto, do Ovlcdo.

0 MUNDO INTRANQU1LL0COMO REARMAMENTO

DA ALLEMANHA0 ponto de vista da França

e a conferência de StresaPnrl», 8 (Havas) — O Conse-

lho de Ministros do hoje foi con-sagrado om grando parte ao es-tudo do medidas militares e aoexamo do arranjo commerclal con*cluldo om Bruxellas pelo sr. Mar-clmndeau, ministro do Commorclode França, e não podo, veros!-molmento, proceder, depois da ox-posição do sr, Plorro Lavai, ml-nlstro dos Negócios Kstrnngolros,ft consideração pormonorlsada doestado das negociações Interna-clonaes.

A posição do governo tranceina conforonola do Stresa serft (I-xoda na reunião do terça-feirapróxima ft luz das Informações ro-cobldaa,

Podo mlcuntnr-ne, entretanto,quo so não rogl«tou nenhuma mo-dlflcação osaonclal nas dlrectrlzosda política externa da França an*torlormonto doflnldas nos commu*

nlcados de Roma e de Londres ecujo substractum Ja loi larga-1mente Indicado.

No Conselho de Ministros de'terça-feira próxima o gabinetefrancez terá que dar, apenas, a ul-tinia domão aos textos destinadosa Bustontar o ponto do vista daFrança que appella para a decisãodo conselho da Sociedade das Na-ções no caso do rearmamento doRelch com violação das osttpula-çõos do tratado de Versalhes, eapresenta o seu projooto de roso-lução sobre a matéria.

Na sua forma actual os dois do-cumentos encerram vigorosa ar-gumentnção, em dos paginas da-ctylographaduu.

O 1* reproduz e desenvolve ostermos da nota dirigida a 20 domarço ultimo ao Relch para pro-testar contra as iniciativas mlll-tares unllateracs assumidas pólosdlrlgontos do Berlim.

Insiste «m quo os referidas de-cIiiOob são oonTarlaa aoa compro-mlssos assumidos o asolgnados nostratados em que o Rolch figuracomo parte contratante e vão deencontro ft declaração do 11 dodezembro do 1083 que roconhoolaft Allemanha a cgualdado do dlro'tos. mas aob a condição da nua

fosse estabelecido um regimen desegurança para todos. |

Consigna, ademais, as condiçõesom que os dirigentes de Berlimjulgaram dever tomnr as medidasque lhes são censuradas,

No tocante ao disposto no artt-go XI do pacto de Genebra rocia-ma a condemnação moral das Inl-ciatlvas da Allemanha, tomadascom menoscabo das estlpulaçõescontratuaes.

Os termos do segundo documen-to não são ainda conhecidos nasua forma definitiva, o serão pro-vavolmonto revistos no próximoConselho do Ministros.

Em todo caso o toõr dos do-oumentos estft ainda sujeito nojresultado das trocas do vistas doStresa d omodo a podor convor-ter-se num projectó commum dastrês potcncInB representados nareferida conferência.

Por outro lado não parece quoas negociações franco-sovleticasteAham marcado, quanto ao fundodos debates uma ovolução Impor-tanto, embora proslgam com o do-sejo reciproco do chegar a um to-sultndo positivo.

Neste particular pôde adoantnr-so quo o encontro do sr. PlorroLavai, ministro dos Negociou 13s-

trangelros, com o sr. VladlmlrPotemktne, embaixador da UniãoSoviética, fts 20 horas de hoje, n&oparece ter versado sobre attitudeaprecisas. Ainda na sua phase Inl*ciai de exploração as trocas deIdéas devem ter tratado das mo*dalldadcs do systema de seguran-ça a sor estabelecido no Oriente daEuropa, que somente poderão serfixadas nos contactos dlrecto*proporcionados pela reunião doconselho da Sociedade das Na-ções a 15 do corrente,

E' do prever que depois destadata os srs. Lavai e Lltvlnoff!respectivamente chefes dos Ne*goclos Estrangeiros da França eda U. R. S. S., sejam ohnmndoaa voltar nos seus respectivos pai*zos, e quo nestas condições a via*gom do sr. Lavai a Moscou sejaligeiramente adiada.

Segundo so adeanta de onte ti-dedlgna o provável que o sr. La*vai possa deixar Paris a 23 dostedo modo a achar-uo a 25 emMoccou.

Ás conversações franco-sovU-tl*cns doverão durar três dl.n» e emseguida o mlnlctro dos Negocio»Estrangeiros dn França purtlr1.para Varsovia afim do avlslar-secom os dlrlgonlea polonozoe,

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W CORREIO DA MANHA — Domingo, 7 de Abril de 1935

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SEM FIOINFORMAÇÕES MARÍTIMAS

DO. ARPQADORCommunlca-nós o gabinete do

director- regional dos Correios, efolègraphos do Districto Federal:"A estação '.Rlo-Radlo (Arpoa-dor) comniunlcou-sç hontem 6 docorrente das 0,23hs ás 23hs30,entre outros com os seguintes na-vios: _•' ¦

Nacional — "Pedro II" — 120milhas ao 'sul

,— destino sul —próximo a S. Sebastião, Nacionalrr-i "Ayruoca" ~ 140 .milhas aosul; ~- destino'Rio — entre SãoSebastião e Rio. Nacional —" Araraquar,a"- • — 100 milhas ao¦ul':— destino sul •— próximo aÃrigra. •' Nacional — "Comnian-dánté Capella" — '334. milhas ao¦ul -r destino sul —' próximo aParanaguá.. Americano — ,"Capll-Io",— 100 milhas ao sul — des^tino' sul — próximo a. Angra. In-glez — "Ávila Star" —.400 ml-lhas..ao norte,,--r destino Rio —entre Bahia e Vlctorla. Inglez .—"Arlanza", — 860 milhas ao norte— destino Rio — próximo a Bahia.Sueco ?•• "Falstèrbp" — 110 mi-lhas'.'ao sul — destino sul— en-tre São Sebastião e âantos. Fran-cez,,-r-,"Campana" — 220 milhasato] sul — destino, sul — próximoa,'' Santos. Norueguez — ."Dag-fred.'! — 500 milhas ao sul -»-destino Rio — próximo a Fio-rianopolis. .

ÁS 'IRRADIAÇÕES DE HOJERadio Rio(Onda dè 400 metros)

' As 9,' horas — Hora certa, in-formações e Ephemerldes, Brasi-lèlras do -Barão do Rio Branco.Éas-.'9,30 ás 10,30 .—. Hora lníàn-tll. do dr. Florlano ' de Lemos.Áo :rhel.o-dla — Hora certa e sup-plerrçento musicai. Das 3 ás B r-fctextá domlnguelra. Das 5 ás 5,15~? Falará o professor. Ferreira dáRosa sobre as excellencias dáItagüa -portugueza. Das .5,1 ás 7¦^.'Continuação da sexta domln-guelra.v Das 7 ás 11, horas -r.Discos.: Das 8 ás 8,30 — Chroni-ca; sportiva. .

Radio,'Educadora(Onda de 360 metros)

Daslò-âs 8 horas —Program-Rias variados., Das 3 âs 4' e das6:'ás' 6.30 —-Discos. Das 6,30 ás%\-r-\ Chá dansante. Das 9 ás 11hoi-às — "Transmissão do pró-grairima do' Studio.

Radio' Cruzeiro do Sul(Ond?'de 322 metros)"As'"'8j30 — Jornal synthetlco daCruzeiro do Sul. As 9 — Inter-vttííp.:'As 11 — Musica variadaera'discos. Ao meio-dia.— Inter-va^íó: As-7 —-Musica fina —'Dls-coá,'seieçclonados. As 8- horas —Dallila'de 'Almeida — Orchestra.Às. 8,15 si orchestra Columbla —Idtodca'norte-americana. As 8,30—.-'Jeél-e'Gaúcho — Cadê. As8,45, —¦ Vivi — Zé Povo — Justos—,'Dedê •!—Os radlolettes. RêdèVerde-Amarella — Das 9 ás i>;16—í.PRB 6 — Radio Cruzeiro doSul i—.JSão' Paulo. • As '9,30 —íjtp; 2'i —.' Dão Xerem —, Embo-lãdas. ;As 9,45 — Orchestra typl»ei argentina Juar» Rasao com Ar»da>áuy .rAsí 10 horas ™ Bill Dann•r brchestra. As 10,16 — Reglo»iiili.rTiPlxlhguInha' e seu con-Jurito'. .'Aa .10,30 —. Musica seleç-clbnadaéra. discos Columbla. Áslí'' hpràs — Boa noite... e,té"ama-

Radio Guanabara(Onda,'de 291,5 metros),

Dás;8 âs 9 Informações, e«liséòsj Das 9,30, âB >11í30 — Pro-ttá«nniá; Infantil'. Das 11,30 11hora. r-, 'Dfscõs., ¦ Dé -1 < ás . 4 í —Progrofanjjj idé stúdlp.. Das; 6 ae1 —--Suppíemento musical. Das 7:As:% —'Discos.,,Dsis [9 :âs; ll-.ho-ras?—' Prbgrahima'de'studio..„','¦ ¦^—- alisi S»

MOVEISÚltimos modelos; creação daCASA VERDE. Com uma pé-Quéná 'entrada, o restante alongo praso. —.¦ Só na CASAVERDE - R. Sdor. Euzebio 88•Í',3'm; ','.','.- ' ' • C43S25)('¦: ;,'

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Q iD^SARMABffiOT^^REIARMAMENTO E Ai ¦ VtàiGU&tiÁ ECO-^:!i}-'-NÓMICA'.Declarações do sr. Cor-

J deli .HulI a propósitoda situação mundial

Washington, 6 , (Havaa) — Oar.:.Cordell HulI, secretario de Es-todo declarou hoje que as expe-rlenclas , feita spela maioria dospalzes" do mundo nos seus esforsós'de'desenvolver e conservar aostabllijlade política, bem como depromover a política de desarma'monto e do incremento das relaçôes lnternaclonaes,,, tinham, aca-bodo por demonstrar que era ex>tremamente dlfflcjl avançar nes-te caminho, ao passo, que ao mes-mo tempo, grande parte dá popu-láção, mundial sóffrta dá. falta detrabalho., e da angustia econômica.; Nynca tanto como hoje, açores-pentóu, o secretario de'Estado, fõ-ra'tão necessário adpptár um pro-gramma econômico são.'e.compre-hensiyo,, nos domínios internos eexterno e realizar'tal programmaçorn o; f ito dé restabelecer as re-loções' lhternacionaes, financeirase commerclaes, e, de. proporcionartrabaMio a uma dezena dé milhõesdp, desempregados.

•-. Ó sr. 'Cordel! HulI observou queestá -política' permittlrla deitar osarliperceé para reconstruir o edl-fido; estável da paz e as relaçõespolíticas internaclonaes, mas ad-vehlu que'as suas palavras nãoImplicavam um appelloá reuniãodé„ uma' conferência econômica In-

. t^rnadonai;.'. ','¦'.

,.'"¦* issi aw — '

Centenas de cadáveresv.~ insepultos em ura

;'; eani|io de batalha• Lóndws,'6 (Havas) — O "TI-mes" recebeu de Hong-Kong oseguinte -communlcado:i "No campo de batalha situadoentre S.iu-Qucn o Koel-Yang Ja-«em tnaepultados centenas de ca-dayeres. O moral das tropas com-múnistus ficou multo abalado com,os ,terríveis revezes aoffrldos na•ultima phaso das operações con-tra as forças nacionalistas chlne-.zas. • Asslgnalam-so combates In-' tormlttentes nas immedlaçõea d'' Slh-Beiig, que foi thoatro los mal:vlpletitós encontros dos ultimo'dias."

A. Legião de Honra pariti a Escola Superior de

A QUESTÃO ÍTALO-ABYSSINIA

Mais um pedido daEthiopia ao conselho

da Sociedade dasNações

Gcnetira, 6 (Havas) — O gover-no da Ethiopia, afim de. pedir aoconselho da Sociedade' das Naçõesquè examine o litígio existentecom a Itália durante a próximasessão extraordinária 'de 'abril, In-vocou as noticias apparecidas naimprensa de que milhares de ope-rarios egypcios haviam sido-con-tratados para a execução de tra-balhos nas fronteiras da Ethiopiae das possessões Italianas. '

Na resposta, o sr. Joseph.Ave-nol; secretario geral da Sociedadedas Nações, declarou que o reque-rlmento do governo de.Addis-Abè-ba figuraria na lista das questõesurgentes a respeito dás' quaes oconselho deverá resolver por au-torldade própria, e, poderia por-tanto por maioria de votos âc-crescentar novos problemas aoprogramma anterior de trabalhos.

Boletim diário de infor-inações econômicas

Communicado do escripto-rio de informações do Dé-partamentó Nacional áa In-dustria e Commercio:

O INSTITUTO DE FUMO'NABAHIA ' ¦ '

Pelo decreto 9.409'de 16 de mar-ço findo, o Instituto Federal naBahia creou o Instituto. Bahianode Fumo. Entre as finalidadesdessa Instituição contam-se: pro-mover a prosperidade da lavou-ra do fumo no Estado e a suamelhor organização; proceder aosestudos technlcos-experiméntaesrelacionados com a, selocç&o emelhoramento das variedades defumo cultivadas na Bahia, acll-mataçfio e obtenção de novas va-riedades, processos dé cultura,colheita, cura, fermentação e em-balagem, mantendo as necessáriasEstações Experimentaes e labo-ratorlo: tomar a seu cargo a dis-trtbuição obrigatória de sêmen-tes selecclonadas produzidas nassuas estações experimentaes e emcampos de demonstração ou co-operação; fomentar entre os la-vradores o desenvolvimento dapequena criação e de culturasoutras que concorrem para umaboa organização da economia ru-ral e para melhor aprovettamen-to do solo; diffundir entre os la-vradores por todos os meios pra-ticos e efflcientes, inclusive pelacriação de campos de demonstra-ção ou cooperação, as melhoresnormas culturaos á adoptar; etc.etc (Vido * Dlarlo Offlclal" doEstado, de 18 de marco de 1936).

O ALGODÃO EM SERGIPE .O dr. Heitor Tavares, ex-assls-

tente chefe da' Estação. Experl-mental de Algodão de Guissamá,em Sergipe, e I actualmente dlre-ctor no Instituto de pesquisasAgronômicas de Pernambuco,. ou-vido a respeito da cultura de al-godão em Sergipe, - disse: Sergi-.pe não é grande produetor de al-godâo mas em relação, a-outrosEstados maiores, produz mais quea Bahia, o Plauhy,-etc. A aua aa-fra é de 81250.000 kilos dos quaesespera exportar 2.000.000. A auaIndustria de tecidos está multodesenvolvida, consumindo cercade- 3.milhões de kllos.aa suas 11fabricas, O seu algodão édè fibracurta,' entretanto' Já: conseguimosduas selecções: fibra média;: ai-godão 624,' com 80 milllmetroa decomprimento e-o algodão Serlgyque'alcança de 84 a '36 millime-tros que regula o comprimentodo' Seridô, porém com caracteris-tlcoa differentes para melhor. Nosestudos feitos no Rio, entre 80variedades examinadas,: o algodãode Sergipe apresentou fibra maisfina^ e com maior numero de tor-ções, o que importa, dizer que iráproduzir fio muito resistente. ;A CULTURA DO ÁLOÒDAO.EM

PERNAMBUCO l\O governo de Pernambuco aca'ba de criar o Instituto de Pes-

qulzas Agronômicas,, para estudoe selecoBo das' sementes de ai-godfio. Já se acha na dlrécçãodessa Instituição o dr. Heitor Ta-vares, assistente' chefe da Esta-cão Experimental de algodão déGuissamã; em Sergipe.. O EstadoJá conta algumas-variedades se-IeccIonadaB de algodão, taes comoDáy's pedlgreod,' o H 105, o Maa-rad, o Express- e o Moco.- Dentrode poucos annos, espera o dr.Heitor- Tavares que Pernambucovenha a produzir ceni milhões .dèkllos da preciosa fibra. ' ,• '" ¦

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Um maravilhoso espectaculo que o Cinema ALHAMBRAe a C0LUMBIA NCTURES dedicam ás senhoritas cariocas

GRACE MOORE canta neste film as mais lindas sírias das operas"Traviata", "Carmen", "Barbeiro de Sevilhá", "Mme. Butterfly"e a canção "GhiribiriBi,, ,

In */n7ft,«OHEJSIGHT cf LOVE »

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O FILM xMARAVILHA

DE 1^35/

AMANHÃ

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O CINEMA DOS BONS FILM5 m&dsm VA, EXPOSIÇÃO ESTADUAL' DE

,',, ANIMAÉS EM' S.- PAULO .' rnáugurar-se-á rio dia 1 .dc-Ju-nho próximo a Exposição Esta-duál de Animais, no Parque ÁguaBranca, da.capital de S. Paulo. Ocertamen terá a duraçlo de oitodias e as inscrlpções torminarfiono dia 1 dé.maio. Figurarão naExposição arilmaes bovinos, equi-nos, ovinos- e caprinos; aves èproduetós industrlaes.'.' 'PARA' ". .'-.Belém, 4 (E.,'i.) — Mercado déborracha: nominal mais movir

mentado devido a maiores entra-das; os negócios consistem aindade lotes de ilha, ficando a do sor-tfio.e.em sertão com as seguiu-tes cotações: fina Ilhas 1Í800 a1*900; fina Cavlana, 11950 a f$;fina Tapajoz, 3S; fina Alto Xln-gu', 2|; fina Baixo Xingu', 15900:fina Jary, 2JII00; sernamby Rama1900; sernamby Cametâ, 1$050;O 1S100; sernamby Tapajoz, (900;sernamby Xingu', (900; cauchoTapajós, lflÓO; caucho Xingu',1$100; caucho' Tocantins, 1$100;fina.'Sertão, "2fISO', a 2$200; sor-namby" Sertão,. II; caucho Sertão,

1J100. Mercado do lialata: sem al-toração, vigorando as demais co-tacões - anteriores. Mercado decastanha: regular, effectuando-se vendas de lote do' Tapajós, aopreço de 39S e do Baixo Amazo-nas a 428. Mercado de cacáo, no-minai; cotações: (960 a $980 oItilo. Mercado de outros gêneros,sem alteraçáo, vigorando as mes-mas cotações anteriores.

• PIAUHY

Therezina, 4 (E. I.) — O bo-letim de março, do Serviço do

Estatística do Piauhy, dá para omovimento ,de fevereiro: Impor-taçSo estrangeira,. 109 toneladasno valor, de -123 contos; nacional,792 toneladas no valor de 1.606contos; exportação para o estran-Beiro, 1.172 toneladas no Valor de3.606 contos; para o palz, 612 to-noladas no. valor de 61'8' contos.Ò confronto da exportação de ja-nelro e fevereiro, de 1934 com ade 1935, mostra Um acerescimode 6.027 contos, noBses .dois me-zes, Bom' computar o movimento,via terrestre, pára os Estados li-mitrophos. O mesmo boletim di-

vulga' também um grande au-gmento na producção de algodão,virtude do incentivo,'dos facto-res, da creação dè usinas de be-neflciamento e da classificaçãodo produeto, partidos do governodo Estado, bem assim, de Moraes& Companhia, da praça de Par-nahyba. A cera de carnaúba e oalgodão são ' considerados osmaiores factóres econômicos doPlauhy.

ALAGOASMaceió,- 4 (B. li) - Resumo

commerclal do dia 8: cotações In-alteradas; stobks existentes noaarmazéns e traplches: assucar,377.916 sâccòs, Bondo 146.358 per-tencentes ao Instituto de Assu-car; algodão, 2.216 fardos; farei-Io de algodão, 1.082 saccos; ca-roço de algodão, 18.728 saccos;mamona, 4.309 saccos;. milho, 150saccos; couros, j 2,000.. Salda parao norte: assucar 475 saccos; al-cooi; 130 caixas; tecidos,' 37 vo-lumes. Saldas para o sul: assu-car, 3.310 saccos; cocos; 160 sac-cos; tecidos, 241 fardos; algodão.

171 fardos.- Continuam animadaas safras de assucar e algodão,,sendo notável" o augmento da 'producção de álcool anhydro dei»tlriado aos motores da explosão,Oá prlnoipaes produetoa Importa-doa foram: xarque, lacticinioi,ferragena, fruetaa, batatas,

CEARA', RIO GRANDE DO NOB»TH E PARANÁ*

Continuam aa mesmas eotacõeipara oa produetos de exportaçãonas praças de Fortaleza, Natal aCürltyba.

CMC, BOM TA... MAS PERIGOSA!NÂO HAVIA DINHEIRO QUE LHE BASTASSE

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Amanhãás 2-4-6-8-10 ha.

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Uma alta comedia ele-

gante com CAROLEVESTINDO LUXUO-SOS MODELOS paratodas ás horas...

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Guerra da França'Pirls,

6 (Havas) — O sr.Al-t-trtjLebrun, presidente da Repu-

bllca, tez bojo eolonno entrega daCrtia da Legião de Honra í Esco-

Ia Suporlor de Guerra,." O chefe de Estado o o marechal. Pétaln exaltaram oa sacrifícios, dos antigos oatudanels da Escola

,'qüja'oram em numoro de 1.760, ohamn/loii áa armas cm 1014 e dos

quaes 360 ficaram nos campos de'batalha. '

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COPREIO DA MANHA — Domingo, 7 de Abril de 1935 5*

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O fiilm thais gran»dioso produzido,até hoje, pela Ci-ne-AUianz, reali-zadora de "Sym-

photiia Inaca-bada".

Willy Forst, o grande dire»ctor de "Symphonia Inaca»bada** e de "Mascarada",agora, como grande actordramático, acompanhandoPauta Wessely, heroina de

"Mascarada**

>o endete eine Liebè IPAULA -

WESSELTWILLY

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0 CASO DO JORNALISTAJACOB

Regressou a Paris o commis-sario írancez Guillaume

Basiléa, 6 (Havas) — O com-mlssarlo Guillaume, que velu aBasiléa por motivo do inquérito

< respeito do caso Jacob, partiuhontem á noite para Paris. Nodecorrer das conferências que te-ve com dois procuradores destaildade, o commlssarlo Guillaumepode avaliar o estado actual doInquérito relativo a Wcsemann,um dos accusados de haver ra-ptado o jornalista Jacob, ao pas-so que, por suo vez, as autorl-dades pollciaes de Basiléa forampor elle informadas sobre os do-dos colhidos pela Segurança Na-cional franceza. Essa collabora-cão será provavelmente mantidaaté ee fazer completa luz sobreo caso. Aliás Já se esclareceu algoo actividade de certos persona-gcns como o capitão Manz, a orl-gem de soturnas consideráveis ea maneira' por que em parte fo-ram utilizadas.

Berlim, 6 (Havas) — De accor-do com informações colhidas emboa fonte, o ponto de vista alie-tnão-no caso do jornalista Ber-thol4;,;Jacob não, Se ¦ iriodlflcòú.- 0governo"do Relch continua a, sue-,tentar qué á prisão de Jacob foieffectuado na Allemanha em con-dlcões perfeitamente legaes e quenão ha motivo para falar na en-trega do Jornalista âs autoridadeshelvetlcas. A Allemanha está de»clrllda a defender energimente oseu ponto de vlata perante qual-quer instância arbitrai no canoda Sulssa recorrer a esse proces-so. Emquanto Isso, a "Gestapo"continua no maior mysterlo oseu Inquérito sobre as relaçSesque Jacob poderia ter na Alie-manha depois que deixou o paiz.Ciroulam boatos sobro diversasprisOes, mas os meios officiaes ob-servem a respeito absoluto mutls-mo. Se Jacob vier a ser aceusa-do de alta trahlção, será Julgadopelo Tribunal do Povo, criado porlei de 3 de maio de 1934 e queprevê o pena capital para certonumero de casos particularmentegraves. Todavia essa lei não pedeter effelto retroactlvo e só seriaappllcavel ao caso Jacob se o Trl-bunal admittisse ter o aceusad»commettido actos de alta trahlçãodepois da promulgação da lei de3 de maio. e o - sa»—Comnemora-se o 18° anniver-sario da entrada dos Estados

Unidos na Grande GuerraWotw yorfc, 6 (Havas) — Pas-«ando hoje o 18' anniversario daentrada dos Estados Unidos na

grande guerra, as principaescidades norte-americanas ceie-braram do "Dlo do Exercito"com desfiles de tropas e de so-cledadeB patrióticos, sobro os'iuaes voaram osquadrilhos doaviões.

Os discursos pronunciados In-sisttem na necessidade de que aUnião seja forte e qu cos seuscidadãos sejam militormenteinstruídos em razão da febreguerreira que reina no mundo.

Quinze mil pessoas, entre osquaes se viam os antigos com-batentes francezes, desfilaramnesta capital, na Quinta Avenl-oa. A seguir, o governador doEstado, sr. Lehmann, assistiu álargada dos pombos-correlos quelevavam ao presidente Rooseveltohefo dos oxercltos de terra emar dos Estados Unidos, umamontagem • na qual lhe ora ns-«egurada a lealdade dos cidadãosnorte-americanos.

Em Vflashlngton, os sacrota-no» da Guerra e da Marinha as-«latiram ao desfile de 60.000 ho-meus. a maior parte dos ora-dores affirmou que os Estadosunidos não deviam tomar parte,*m qualquer guerra auropoia,

NOTICIAS DE POR-TÜGAL

Lisboa, 0 (Espeolal) — stá quí.si asse-gurodn a partlclpução mu, 1'rânça; da Inglaterra, da Alto»

manlm, dá Tchccoslovaqula, daItália o da Hospanha na Primei»ifa Uxiioslção Intornnclonal doAeronáutica, quo vae sor lovadafi effelto osto anno, nosta cnpl-tul, no imluclo dns Exposição», nopiii-iino dutinlo VII.

O Mlnlstorlo da auorra poz ftflwnoiilção ,ia commlssao organi-Kadorn, todos oh olotncntos quopussuo, o mesmo fazendo o daMarinha, <iuo concorrerá ao cor-wmon P0„, 0 uvin0 i.j-nirey,'í om'lUd o HiiiidoHo comnmndanto Ha-vuilum (Vtil.ral e ,, álmllüniò Oa-» Çoutlnho rnlliàrátn a hietort-ti travessia dn .'Uãntlrin u»'

No Mundo da TelaCARTÁZ-DO DIA

alhambra — "A valsa doadeus de Chopln" fllm da Al-liança Clnematographlco.

BKOADWAY — "Stlngaree",o bandoleiro do amor" fllm daR. K, O. Radio.

IMPÉRIO — "Frankensteln"fllm da Universal.

GLORIA — "Chun Chln Chow"fllm do Programma M. J. C.

ODEON — "Entres Madame"fllm da Paramount.

PAI.ACIO theatro — "Chan-tage" film da Metro.

PAHISIHN.SE — "Bancando oCavalholro" — 'Muitas Fellcl-dades". ....'

RBX — "Tornamos a viver"fllm da United Artista.

NOS BAIRROSFLUMINENSE — "Symphonia

do amor" —-"O Rosário".HADUOOK I.OBI» — "A cara-

vana do amor" e "Multas fellcl-dades".

IPANEMA — "Demônio Louro"— "Alma de Medico".MASCOTTB — "Sedução do

ouro" — "Drogas lnfernaes".NACIONAL — "Lagrimas de

Hotrierh". —. "Commlgo ô assim?.¦ -PijtIMóa -A-, "Crime: sem, pai-xão". e "Quefldltiha da Família".,;PQPIILAB, -- ."Pedalando. Com.gòstb",. _¦'• Armando,, laço'!,,. "Quemmatou Dr. Crósléy" e "Caválhel-ro verMélhó"." •'

-PARIS — «Pedalando corri gos-tb" — "O crime do" Dragão".

0 ACCORDO iNGLO-BRASILEIRO

Um artigo do "South AmericanJournal»

Londres, 6 (Havas) — O"South American Journal" quefaz hoje ligeira critica do novoaccordo anglo-brasileiro, nãodeixa pomtudo de reconhecer ovalor e a utilidade desse instru»mento e que elle vem de algummodo beneficiar a todos os In-toressados. O Jornal pondera en-tretanto quo-não ê possível dis-cernir claramente até que pon-to o accordo contribuirá paratornar menos embaraçi/ho a si-tuaçâo monetária brasileira.Quanto aos portadores de titu-tuloa brasileiros e aos acclonis-tas dos dlffercntes companhiasesses não teriam certamente ne-nhum proveito direto:

E' claro, acerescenta o "SouthAmerican Journal", que o go-verno brltanntco se mostrou de-sejoso de ajudar o Brasil a sairda situação difflcll do momen-to. Muito embora nada contlves-se que se relacionasse com aconcessão de um credito ouqualquer ou qualquer outra, cou-sa capaz de auxiliar as impor-tàçôesVbrasiléfras: ou ¦ '.o- .commetvdo reciproco do Brasil com aInglaterra, f o accoixlo dava fa-cllidades ab Brasil pára conso-lidar, oa, seus créditos, congeladosem '.esterlinos

e dosbastava oterreno para que proceda a um

ajustamento dos seus negócioscm vista do futuro.

Evidentemente, conclue o jor-nal, o factor mais importante dofuturo hraslleiro devo ser ocommerclo e, multo principal-mente, o commerclo do expor-tação. p futuro do café, quecontinua a ser a principal ex-portação brasileira teria assimimportância decisiva e era delamentar que neslo momento aprocura desse produeto não íos-se grande nem os preços satis-fatorlos. "Os que contavamcom uma mudança para melhorem virtude do decerto de 11 defevereiro soffreram uma deco-pção."

departamentíAacionalde industria e com*

MERCIOHELAÇAO DOS CONTRATOS, AL-

TEHAÇOES DE CONTRATOS,DISTRATOS E FIRMAS INI».VJ.DUAES, DESPACHADOS BM30 DB MARCO DE 11)35.

CONTRATOSDe Marcellno de Araújo & Cia.;

firma composta dos sócios soli-darios Marcolllno do Araújo e dacommanditaria Ormlnda de.Ara.u-Jo Costa, para o commercio decompra e venda de- fazendas óarfnárlnho, á rua: Senhor dós Pas-sos n. 282, com capitai de ..'.,;50:000|,:. praso' indeterminado. !

De Lojas Ouvidor Limitada,firma composta dos sócios quo-tlstas, Antônio Assenço e RaphaelLevy, para o commercio . de fa-sondas etc, á rua do Ouvidor nu-

mero 81 com capital do .;....80:000*000, proso Indeterminado.

De Sociedade Commercial Auto-moveis Limitada, firma compôs-ta dos sócios quotistas, AlbertoBontini e Frodnrico da Silva For-reira, para o commerclo da auto-movais, á rua Marlz e Barros nu-mero 891, com capital de200:000(000, praso indeterminado.

De M. Rosa & Silva, firma com-posto dos sócios solidários Mo»noel Francisco Rosa e Antônioda Silva Tinoco, para o commer-cio de quitanda, aves e ovos, árua Visconde de Maranguape nu-mero 44, com capital de 3:000t,praso indeterminado.

Do Teixeira, Almeida & Cotnp.,Limitada, firma composta dos so-cios quotistas Francisco Luclo-Ia, Aureliano Teixeira Pombo eFernandlno Corrêa de Almeida,para o commerclo de cintas deborracha e tecidop, á rua Sena-

^dor Dantas n. 117 B, com capitalde 10:000$000, praso lndeterml-nado.

De Irmftos Plnna, firma composta dos sócios solidários Manoel da Costa Plnna e José daCosta Plnna, para o commerclode industria de caixotarla etc, 4rua da Conceição n. 25, com ca-pitai de 30:000|000, proso Indo-terminado.

ALTERAÇÕES DB CONTRATOSDe George Sloneck te Comp.,

Limitada, alterando algumascláusulas, do seu contrato social.' Do Mouro & Costa, ê admittldocomo sócio João Pereiro, retira-ae O soclo Joaquim ' FranciscoCosta, recebendo a Importânciade 15:O00$OO0, o firmo social ficamodificada para Moura & Fo-reira.

De Costa Martins & Comp., osoclo commandttarlo Salustlano

Antônio Costa Martins, passa asócio solidário.

De Café e Bar Vlllorlno Llmi-tada, 6 admittldo como sócio LuizVlllarino Perez. ,

Do. Carnolro & Silva, foi ad»mltttdo como sócio, Almono Joa-qulm da Silva o a firma fica mo-dlficada para .1. J. da Silva &Irináo.

DISTRATOSDo Martins & Ctero, retira-se

o soclo Albino Otero Alonso, re-cebondo a importância do ......7:500?000, ficando com o activo opassivo o soclo Generoso MartinsOtoro na importância de 7:500(000.

Do Figueiredo, Ulmann & Cia.,retiram-se os sócios Caetano deFigueiredo, Nathan Ulmann, LuizAlvos do Araújo e Abelardo Bar-roso Pacheco, nada recebendo ossócios.

FIRMAS IND1VIDUAESDe Arthur Marques Mendes,

para o commercio de fabrica degravatas, a rua da Alfândegali. 162, com caplt.nl do SO:000$OOD.

De A. Mondei, para o commer-do de perfumarlas, A rua Domin-gos Freire n. 69, com capital de3:000*000.

De Alberto de Oliveira Castro,paro o commerclo de serralhe-ria, etc, á avenida Amaro Cával-cantl n, 29, com capital de ....10:000*000.

Do José Fellppe de Saltes, pa-ra o commorcio de bolsas parasenhora, á rua Uruguayana nu-moro 27, com capital de ........20:000*000. - .'-•.*• *•'¦ '•¦•

De Jayme Sucena, para o corii-merclo do couros etc, á rua Diasda Costa n. 0, loja, com capitalde 17:000)000.

De Levl A. Rodrigues, para ocommerclo de confeitaria, etc, ápraça Florlano n. 23, com capltal de 300:000$000. ' .<

BOLETIM DIÁRIODE INFORMAÇÕES

ECONÔMICASA Associação Cltrlcola de São

Paulo recebeu do sr. P. Soder-borg, a Bsgulnte o Interessantecarta: ¦-.

"A Suécia, no onno passado, lm-portou cerca de 1.600.000 caixasde laranja» procedentes do Hes-panha, Itália, Palestino, Callfor-nla e África do Sul, tendo dei-xado praticamente de se supprirdo Brasil, por dois motivos: fal-ta de navngaç&o directa e a no-nhuma propaganda do cltrusbrasileiro em meu palz.. QuantoA falta do navegação directa, po-demos considerai-a sanada paraa safra em curso, visto como aJohnson Llne já tem promptosdois navios modernlssimos, ospe-clalmonte construídos para otransporto de fruetas, e que ta-rão, a travessia do porto do San-tos e Gottcnburgo (um dos prln-clpaes portos suecos) em 16 nu17 dias. O primeiro desses na-vios, denominado "Argentina" es-tarA em Santos para carregar nodia 10 do maio p. f. Todavia, aJohnson Line, não pretendo pararahl com o seu programma deconstrucçoes navncs especializa-:das para o transporte do fruetasdo Brasil, e já está preparandomais outros dois navios que, reu-nidos aos primeiros, permlttiráuma salda regitlar coda 20 diasdós portos.do Brasil para os sue'dos. Relativamente, porém á propaganda das laranjas do Brasilna Suécia, nado feito. E' verdadeque já na estação pessada, «monze embarques seguidos, remettipara lá 8.000 caixas de laranjasque tiveram optlma acceitação.No entanto, em virtude do insi-

gnifleanoia da quantidade e da

falta'de > qualquer publicidade^ épossível-que nao tenha sido fl-xado ' polo • consumidor sueco, ooptlmo paladar da frueta nacio-nal".1 Depois- de encarecer • a ne-cessidado de - uma .- propagandanesse sentido ria Suécia, diz queos importadores suecos precisamde oonhecer tudo o que' diz res-pblto ao trato dos pomares,- co-Incitas, pockltig-house, transpor-tes, fiscalização official, etc.

" PERNAMBUCO ,

Recife, B (E. 1.) -— Preços semalteração, total do algodão en-trtido até hontem e procedente doEstado, 7,897.217 kllos; de outrasprocedências, 3.029.171 ditos. En-traram,, hontem, 6.676 soccob doassuear, sendo para consumo dacapital, -139.750 ditos.- .

¦'¦:'' ','¦ '.''..OEÁnA'.

Fortaleza, 6 (Ec 1.) — Os pre-ços dos • gêneros, nesta capital,são os ..seguintes: aguardente, 11-tro 1(600; algod.lo em pTnina, ty-pos um a novo o mio classlfl-cados, kilo, 3(100; algodão em ca-,roço, kilo (900; caroço de -algo-dão, kllo, (100; forello de caroçode algodão, kllo (800; fiapo deostopa-de algodão, kllo, 2(i fiode aliíòdãa kllo 4(200; llnter dealgodão,. kllo 1(: rodeB '¦ de tecidode algodão, 4(200; torta de caroçode algodão, kllo (150;. amido depolvllho, kllo, (300; arroz, lciio(600í;-café,- kllo ,4(500; velas, decera de carnaúba, kilo 4(; courosespichados,-.kllo 3(; ealdaos, ....l(50i).;,.;,verao*;;.; 1(500}.' „éttrtl(los,ou sólás, 4(;.farinha ou apara domandioca, kllo (300; feljáp; kllo(400; ítimo era rüllos, kllo, 3(500;milho, .kilo' (100; oleòs vegetaes,iftrSplJOOl .pèlles dè :cobra, klloDJ800; dè carneiro, 7(400 urna;onlriiaea : sylvestrés, 7(; cortidos

com ou sem oabnllo, 8(; rapada* f_ras, kilo (600;-. aemestes de: mei*;.:-iH!mona, kllo (150; idern de- oltlolcatitó^i

•ALAGOAS"1 7' ''.V-^fp.-.,... , : ..,_ "'.';''?

Macelé, * (B. I:) — As tjòti.»-'-.3*çSes conservam-se.-"i Inalteradas/ '-ySVEntrada de meroadorlas.de ,pe» jiiçquena oabotagetri: arroz, ,.0f).;eòni-.'4ía;cos; feijão 816 sacos; caroço d». '. Ialgodão 660' socos; assuear crys» ""^tal, 460; mascavo, 20'0: eàcòb'; c'6»:--3Scos, BO.600 íruotoa;. aguardente; ,.r?33 pipas. ¦ ¦ •> ' - . ¦ -'"'>*

¦ BERGIPH": ¦' ¦.f-;;.-.-'f.-;ÍV.>:<4*' '

Aracaju', B '" (E.' I.) rr.-'S'toéltBno dia 3: assuear, 202.694 saccoat.algodão em rama, 2:54í ''fardo*;'couros saccos'salgados, .431;- t»-'oidos, 191 fardosi-.fumo- *n..cor--da, 338 rollos; litro, .de'óleo.-Se;c6co, 18 tonneis;;.pelles .87. farrdos, com as sogülntea cotaçõé.l(610, kilo de' OSsucar; 2(666j'al-godão em rama; 1(700; couros sé*ecos salgados; '4$, teéldos;<!*>,fumo em corda; (SCO, litro de óleode efico; 4(600, pelles. Foram es»portados: assuear, 4.000 saccès novalor do 123:840(f pelles^1 87'fár-dos no valor de..25:3,7.1000. ,.,< ^,

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Puenó» Airef, t (Havas) --»'-1*Vlndb pelo • vjipof~ «ISsatm'^' ¦'%chegou a esta catjltal' o^wlçiiiírot,-'- £do Brasil no Pa'rtfM#,*|w^CSiH mvalho e Silva. ''.y-^XjC^'.^/^¦ O diplomata brasileiro. o*',m.<v. .ror-se-á aqui, algún* dias, ,^t«>-%tendendo fazer utria visita. -í.?tí,'.'•,chanceller, 'sr. Saavedra Xai'i*itf,.7

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.: ^. #S& ^i^fe"-,-ft__'on,a,,ce Norma Shea- 1

. . II "The Barretts of Wimpole Street", o primor de arte que 424 jI ^«rflB críticos acclamaram, pelo "Film Daily", como o mais bello film

Rf«K^:I I de 1934> iniciará a série dos "Grand-shows" da Metro, no PA-

CORREIO DA MANHA — Domingo, 7 de Abril de 1935 :; ?

DEPARTAMENTO NACIONALDE INDUSTRIA E COMMERCIO

RELAÇÃO DOS CONTRATOS, AL-TERACOES 1)B CONTRATOS,DISTRATOS E FIRMAS IMJ1-

l VIDUAES, IJUSPACHADOS EM1 DO CORRENTE l

CONTRATOS

Do Medeiros & Santos, firmacomposta dos sócios solidáriosAntônio Allplo Medeiros o JosfiVaz dos Santos Bravo, para ocommercio de botequim otc, arua da Bèlaçlo n. í, com capitalde 20:000*000, praso lndetormi-nado.. . .

De Fanzora & Comp., firmacomposta dos tsocios solidáriosHlldebrando Panzera e Levy Pan-aera. para o commercio de com-missões e consignações, 6. ruaBuenos Aires n. 17, 2° aandar,com capital de 30:000}000, prasoIndeterminado.

De Dias & Faria, firma «om-posta dos sócios solidários JoãoFerreira Dias o João Soares deFaria, para o commerclo de ga-raere. A estrada Portella n. 25,com capital de 24:O00$OO0, prasoIndeterminado.

De Ferroira, Campos & Sã, fir-

ma composta dos sócios solida-rios Joaquim Alvos Ferreira, Eu-gonio da Silva Campos e Mariode Sá, para 6 commerclo de ofíl-olna de serralheiro, etc, á rua.Copacabana n. 640, com capitalde 10:000*000, praso lndeterml-nado.

De Ollvolra, Sobrinho & Comp.,firma composta dos sócios soll-darlos Joaquim de Oliveira So-brinho e Adelino de Oliveira, pa-ra o commerclo de ferragens, &avenida Suburbana n. 4, com ca-pitai de 10:000$000, praso lndoter-minado.

De Prata & Irmão' Limitada,firma composta dos sócios quo-tlstas Américo MartlnB Prata eBelmiro Martins Prata, para ocommerclo de arte motallurgica a

:ruá, Visconde da Gavca n. 125,com capital de 20:000$000, prasoindeterminado.ALTERAÇÕES DE CONTRATOS

De Fernandes & AssumpcüoLimitada, o capital social ficaelevado a 10:000$000.

De Manufactnra de CarbonoLimitada, retira-se o soclo Edt-son de Vasconcellos Prado, rece-bondo à importância de 14:000*000.

De R. Amaral & Comp., alte-rando a clausla décima.

De Adelino, Rodrigues & Cia.,

AMANHÃNão é cow-boy e sim um film formidável.100 % acção. Juntamente uma comedia de"Clyde Cook", em

A MORTE DO PATO

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retira-se o sócio Carlos de Mo-raes Soares, recebendo a impor-tancla de 6:770(000, continuandoa sociedade com cs demais sóciossob a firma Rodrigues & Ade-Uno.

De Vasconcellos & Vaz, é ad-mlttldo como soclo Luiz Vaz, re-tira-so o soclo José de Maga-lhães, recebendo a Importânciade 0:000*000.

DISTRATOS

De Tecelagem Franceza Llml-tada, retira-se o soclo Antonlnode Assumpção Cirnelro, receben-do a importância de .18:00.0*000,ficando còm o activo e passivoo Boclo Alfred Mareoz na Impor-tàncla de 195:000*000.

De Valenzuola & Fernades, re-tira-se o soclo Severlno Fernan-des Domingues, recebendo a im-portancia de 4:000*000, ficandocom o actlvo e passivo o socloAntônio Valenzuela na ímportan-cia de 4:000*000.

De Santos, Freitas & Comp.,retiram-se os sócios Joaquim Ro-drlgues de Fraltas, recebendo aimportância de 15:615*933, Joa-luim Pereira da Silva, recebendoa Importância de 15:615$935 e Do-mingos Francisco dos Santos, re-cebendo a importância de 16:615*932.

Officiaes que se apresen-taram ao D. P. E.

Apresentaram-se ao Dopar-lamento do Pessoal, os seguintesofflclaes:

Primeiros tenentes — Dr. Joa-qulm Gomes de Souza, medico, daIa B. I. A. C, por ter sido trans-ferido para a 1* B. I. A. C„ compermissão para gozar o resto dotransito nesta capital ate o dia22 do corrente; Uamaliel Bonorl-no. pharmaceutico, do D. C. C. B.,por ter sido transferido para esteDeposito e ter permissão para 8dias de transito nesta capital;Nilson Rodrigues Monteiro, deadministração, do 8° R, A. M„com procedência do 25° B. C, emtransito para o 4° R. A. M.

Coronéis Pedro Reglnaldo Tel-xelra, do R. A. ll>, por ter sidotransferido do 5° R. A. M. para oR A, Mi.; Ama-o de AzambujaVlllanova, do Q. 8. de I., por cersido nomeado enen regado de umI. F. M., de ordem do ministro;dr. João Affonso Souza Ferreira,medico, por ter assumido o com-mando da E. 8. E.;

Tonontes-coroneis — Dr. Can-dldo Portella da Costa Soares,medico, por ter desistido do res-to do transito por dever seguir a10|4|35 no "Commandante Rlp-por"; Euclydes Hermes da Fon-seca, do 9* R. A. M., por ter sidoclassificado nessa unidade; Ar-mando Silva, I. O., por ter sidoclassificado na 8* secção da D.I. G.i

Majores — Plrmlno Herculanode Moraes Ancora, do 8° R. C.D„ por conclusão de licença e terde ser Inspocclonado de saúde;Josué Justlniano Freire, do 21°B C, por ter chegado do R. G.Norte a chamado urgente do ml-nlstro, tendo embarcado no "Pe-dro II" em Natal a 28|3|35 e des-embarcado nesta capital era 314de 1935;

Capitães — Dr. Delflno Freirede Rezende Júnior, medico, doD. M. Av., por ter sido mandadoservir no Deposito Medico deAviação; dr, Raphael dos SantosFigueiredo Júnior, medico, ad-junto da D 3 por ter sido sortea-do Juls do C. J. Permanente da1» Auditoria da 1> R. M. no 2*trimestre do corrente anno; Sal-pião da Silva Carvalho, do 2° B.C, Florlano Peixoto Kellor, doQ. 8. de d por terem sido postos& disposição do E. M. E. paraeffeito do matricula na E. E. M.iHoitor Lobato Vnllo, do Q. 8. deI., por ter sido nomeado para scommissão encarregada de exa-minar a situação dos sogundostsnontes ' convocados; Alclr dePaula Freitas Coelho, do Q. S.de E., por ter obtido 80 dias delicença para tratamento de saúdee permissão para Ir a Itajubd;José Portugal Ramalho, do Bata-lhflo Escola, por ter sido sortoa-do Juiz do C. J. da 2a Auditórioda Ia R. M.; Aohlllos de Mono-zes, do 2*.R. C. D., por oonclusãode ferias e recolher-se ao corpo;Antônio Carlos Zamlth, do 18a B.C, por ter sido mandado contlnuar como Beoretnrlo do C. M.R. J.; Eplphanlo Alvos PequenoFilho, do Q. S. de C, por ter sidonomoado auxiliar desto D. P. E.o ontrado no exf-rciclo de suasfuncçCes; Hoitor Mendonça Car-nolro da Cunha, do Q. S. de 1.por ter deixado o commando dnForça Policial do Estado de Alu«.'ma:

Prlmolrn» >o"'"ilr" — FrÀnolfi"'Uti Oitvi.li., Jii./.,il, Uo I|0» R, 1„

por ter de regressar a São Pau-Io, por conclusão de dispensa doserviço; Hontil de Oliveira, do6» R. C. D., por ter de effectuarmatricula no curso C da Escolade Cavallarla; Octavlano de Pai-va, do 6» B. C„ por ter de se re-colher & sua unidade; Ivo Borgosda Fonseca Netto, do 21° B. C. •Raymundo Dutra Nunes, do 21»B. C, por terem vindo de Natala chamado do ministro; dr. Tha-Uno Barbedo de Cervelra Bote-lho, medico, da Ia F. S. D., por tersido desligado da 2a F. I. D. emandado servir na Ia F. S. D.;dr. Tlto Ascoli de Oliva Mala.medico, do 4' B. C, por ter de serecolher & sua unidade; dr. JoãoLalelskl Júnior, medico, da 4a F.I., por ter sido transferido do 5"R. A. M„ para a 4a F. I. da 4aR. M, e ter de ce recolher; JoãoEleuterlo Nunes Ribeiro, de ad-ministração, do S. I. da 3a R. M.,por ter vindo de Juiz de Forae ter de embavar para PortoAlegre com destino ao S. 1. parao qual foi transferido; LevinoCornello Wlschral, de adm., do10» R. C. I., por ter vindo emgozo de férias (2 períodos) a ter-minar em 27 do corrente; CyrllloJosé Corrêa Flozinl, veterinário,do 9» R. A. M„ por ter vindo emgozo de férias até 27 do cor-rente;

Segundos tenentes — Antôniode Araújo Figueiredo, de admt-nlstrasao, da 7" B. I. A. C, porter sido mandado matricular naE. I. E.; Francisco de Lima Fi-gueiredo, de adm., da Ia F. I., porter sido classificado na Ia F. I.e recolher-se & mesma; da reser-va, convocados, José Meirellos, deInf., por ter de regressar a SãoPaulo em gozo de férias; DarioFayet Ramos, do Ia G. A. C, porter vindo de Santa Maria por ef-feito de sua transferencia paraesse grupo; Mario Gouvêa Pessoade Mello,, do 12» R. I., por tervindo de Bello Horizonte, com li-cença de 30 dias para tratamen-to ãe saúde, a contar de 22 domez findo e permissão do com-mandante da 4a R, M„ para vir aesta capital.

NOS THEATROSMARIO NUNES

Toda* ap minbaa homenagem prestoso Mario Nunei, nm camandão,Taive* para agradar ao Pedro ErseJto,elle é também "BaptiaU" e capltlo,

Apezar de illujtrado, «Ua i moduloa foge da vulgar exlibicâo;mas tudo quanto escreve tem. de resto,um fundo de aegura erudiçüo.

£' dt uma actividade Inegualavele pela protecçSo da aua pennatem ascendido muita sente boa.

Diz ii maledlfeencia inesgotávelque, quando fala bem de uma pequena.elle nlo inerte o aeu preguinho atoa...

LAF.

NOTAS & NOTICIAS

VER DULCINA EM "ESTA NOI-TE OU NUNCA" E' UMA OBRIGA-CAO SOCIAL DE TODOS OS QUETÊM BOM GOSTO I AS TRÊS EX-CELLENTES OPPORTUNIDADESDE HOJE — No "carnet" de todaa a»creaturas elegantes do Rio, ha, sempre,uma nota invariável: "Ir ver Dulcina.no Rival". E é esaa, no momento, anota elegante da cidade, pois todo o Riochie ae reúne, todas as noites, na con-fortavel boite onde Dulcina e ¦¦ Odilonrepresentam a peçjj famosa de Lilí Hat*vany, primorosamente traduzida porOduvaldo Víanna. £ o publico selectodo Rival, aáe contente com as suavesemoções que lhe proporcina aquelle en*redo singular e bom século XX, illu*minado pelo desempenho fascinante deDulcina», que faz uma criação magistral.E, do mesmo modo a expectativa do pu*blíco se satisfaz plenamente com o des*empenho inexcedivel de Odilon, assimcomo com os trabalhos apresentados porAristóteles Penna, Sarah Nobre e Tei-seira Pinto.

Hoje, um domingo bonito, cheio dealegria, o Rical offerece três esplendida*opportunidadea para ae distraírem quan*tos ainda nSo conhecem as subtilezasde "Esta noite ou nunca".

Haverá uma véspera! e duas lessfiesnocturnas, caracterizada» pela elegânciade sempre.

LEGIÃO POLÍTICA , THEATRALUm grupo de profissionaes de thea-

tro, fundou hontem, a Legião Político*Theatral. Sendo o nosso paiz essencial*mente político, a classe theatral pensaresolyer os seus problemas com o pres*tigio do voto. Para isso a Legião alista*rá os eleitores de thectro promovendotambém a entrega dos seus titulos. OComitê apresentará os seus estatutos auma grande assembléa da classe, proxl-mamente. Ficou nomeado o seguintecomitê organizador: Olavo de Barros,Nestorto Lisps, José Wanderler, Alva*ro Assumpcâo, Luiz Igleziaa, Albericod» Mello, Manoel Faradella, FranciKOMoral e Yona Youknovsky.

AS "PRIMEIRAS" DE «O ESPE-LHO DA CASA", SEGUNDA-FEIRA

"A linda vovó", o magnífico aainetede Paulo de Magalhães, está registramdo um autentico auecesso, representadopelo brilhante elenco encabeçado pelogrande actor Manoel Durães.

Mas, apezar desse exrto, em virtudedo compromitiso de ser renovado sema*nalmente o programma da temporada

a ¦*•**¦*"¦""*"¦¦"*"¦»¦"»»"**¦¦»""*"*¦¦

' '5 •»»»»»»p»»»i—**"a~**"—**•¦**** •

RIVALHoje em Venperal áa 1B horas

e á noite ás 20 t 22 horas

DulcinaOdilon

¦ EM —

Esta Noiteou loca..(TO NIGHT OR NBVBR...)a originalíssima e encantado-ra comedia, de suecesso mun-dlal, que vem esgotando dia-rlamente as lotagBes doRIVAL!

ESTA NOITEOU NUNCA...

6 a celebre pega de LILIHATVANY quo ODUVALDOtraduziu maglstralmonte 1Dulclnn — numa genial eadorável croácio artísticaOdilon — num gala elegan-

tlsslmo e dominador...Teixeira Pinto — Estupondi

no dlrector da opera 1Aristóteles — Impagável no

professor de canto I...Hnrnh Nobre — Irresistívelnuma velha que quer reju-

vonoscer...ESTA NOITE

OU NUNCA...6 a formidável comedia comquo DVLUCINA e ODILONInaugurarnm vlctorlosamen-to a sua temporada no RI-vai e que est& empolgandoo Rio I

nllhefcs n vendn com irrnn-In r-rorurn nitm lnijr, nniiinliii

e tfirçn-frlrn.

O actor Retller Júnior

cine-theatral do Carlos Gome», "A lindavovó" não poderá continuar em scenaalém de domingo. Assim sendo, hoje eamanhã, serão realizadas as ultimas re>presentações de "A linda- voyóM, sendoque hoje, nas sessões hsbituaes das 4horas e das 8 3|4, e amanhã, ás 4horas, ás 7 3|4 e ás 10,30.

Segunda-feira, completando o migni-fico programma cinematographico quetem o "Demônio louro", como principalfilm, será apresentado o sainete "O es*pelho da casa", original de Luiz Abreu,que servirá para novos trlumphos deDurães, Restier, Atila, Concbita, Hor-tencia, Edith, Stuart e Leonor.

"MARTYR DO CALVÁRIO" —QUINTA E SEXTA-FEIRA SANTA,NO RECREIO — A Companhia doTheatro Recreio representará quinta esexta-feira santa, em grandes especta*culos e por sessões a immortal peçasacra "Martyr do Calvário", de Eduar-do Garrido. O seu desempenho já estáescolhido. Itália Fausta, a nossa maiorartista dramática foi especialmente con*tratada para Interpretar a importanteperaonagem de "Virgem", em que essaactriz tem notável e sentimental traba*iho. "Jesus" terá em João Fernandesum brilhante e concreto interprete."Pilatos", Juda» e Caifaz que sSo tam-bem papeis de destaque da memorávelobra sacra estão confiados, respectiva*mente, a João de Deus, Leopoldo Pratae J. Figueiredo. "Magdalena" e "Sa-marítana" terão o desempenho de ítalaFerreira e Zaira Cavalcante.

Durante a linda acena da "Cela doSenhor", o tenor Salvador Paoli, can*tara acompanhado de grande orchestra"Ave Maria ".de Gounod."Martyr do Calvário" aeri apresenta-do ao publico carioca com grande mon-tagem e numerosa comparsaria, constí*tuindo por essa razeo especUculoa quedevem ser assistidos por todos pela ho*nestidade e carinho com que vão »errepresentados.

QUATRO ESPECTACULOS HOJENA CASA DO CABOCLO — PEÇAE ARTISTAS NOVOS — A Caia doCaboclo dará hoje, como de costume,quatro sessões, sendo duas matinées eduas á noite, com a sensacional peça emscena, "Honra de garimpo", que nãoae sabe ainda quando deixará o cartazpara dar logar a "Caboclos pescadores"o novo original que servirá para a es*tréa definitiva de Lindo Jambo no elen-co de Duque, além do apparecimentoao publico da avenida de Jurema Ma-galhães, artista regional de méritos In-vulgares, que vae actuar com Durvali-na Duarte, Dlna Marques, VictorlaRegia, Antonieta Mattos e Cnrmen No-varro, Mattinho», Apollo Corrêa, Mar-chelli, Ary.' Vianna, França, ArthurCosta o elenco genuinamente brasileiro,

Nas duas matinées de hoje, serüo dls-tribuidos profusamente os afamados ca-ramellos BusI. A direcção resolveu quede hoje em deante o» espectaculo» danoite começarão á» 7 3|4 e 9 3|4.

atropelado"' por auto' .— Francisco Faria Nunes, o-rador a rua do Sao Chrlstovaon. 274 o Antônio Amaral doml-cllláda a rua Sylvlo e Souza, nu-mero 70 foram colhidos por auto

na avenida domes Frclro es-quina do Itczondh, soffrondo, am-bos contusões generalizadas,

Dopln do medicadas na Assis-tencia, retlraram-so a sous doml-clllos.

Outra vlotima dosautos foia jovon Madaglona Veiga daCosta moradora A rim Visconde doFigueiredo n. 54. Foi ntropclliulnnn rua Conde do Hcmflm, reco-bonrtn forltnonlos no frontal.

Rotlroii-sa depois &e sor medi-cudn,

No rua Uaddcek Lobo omlc

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HB^»::::::::::::::':::::::::v:;:^jj(H |B ^ÊW

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Cada pequena, um vesuvio! Cada musica um sonho de amor! Cada scenario- um pedaço do pa-raiso!

. Um novo deslumbramentomusical da "WARNER BROS

FIRST NATIONAI'

Todas as estrel-lasegirls.de CA-VADORAS DEOURO e FOOT

LIGHT PA-RADEL

DICK

POWELLJOAN

BLONDELRÜBY

SELLERttugh HerbertGuy KibbeeZasu Pitts

Aa 350 bailarinas de BU9BBRKELET

I novos números muslcaes dadupla WARREN ft DüBINt

Simplesmente

Fantástico \

*^*1 d^ f *m\ l^^h.

*y~ JnmM \\r ^mÁaW \\\\\\aaaa\ ^y'^ a\Â

/^^^l^aaWm \\\\m> H A L^W-fR W m m Cy

ii

Amanha noOPEON BRASILEIRA

CINEMA3

Horário: 2 - 4 - 6-8 e 10 horasreside no n. 43 foi stropellado ocommlsosrlo Francisco Silva, quesoffreu contusOes e escoriações.

Depois de medicado a vlotimatomou ao domicilio.

Um capitalista belgaameaçado pelos

"gangsters"

Bruxellas, « (Havas) — Estamanhã, um industrial de Bralne-1'Alleud recebeu uma encommen-da postal, contendo um ¦ pombovivo, acompanhada de uma car-ta. Os termos dessa missiva re-clamavam uma grande quantia,om notas de mil francos, ao In-dustrlal, o qual duvia fazel-a cho-gar ás mãos do mysterloso ex-pedldor por Intermédio do pombo-correio, "senão — dizia a carta— a vossa vida corro perigo".

O Industrial apresentou Imme-dlatamente queixa ao tribunal, eo procurador ríglo, sr. Windkol-mans, requisitou um aviador, noqual foi confiada a missão deseguir o caminho tomado pelopombo.

Um tononto do linha do Cam-po do Aviação do Nlvolles seguiuo pombo no sou vOo, ate a suaentrada no pombal em Cour St.Etienne.

O proprlotario do pombo foi lm-modlatamonto Idontltlcado. As aü-torldades tomaram um automovolo dlrlglram-eo 6. casa indicada,tondo surprehondldo o autor dncarta no momento cm quo apa-nhava o pombo. Tratava-no doum antigo operário do industrialnmençudo, que confosnmt Imniu-dlutamonto ser o autor diuiuNIntrntatlva de extorsão.

DETALHES DAS REGATASDE OXFORD

Londres, 6 (Havas) — Cam-bridge conquistou pela 12a vezconsecutiva e pela 49a desde asua crearjâo, a tradicional provauniversitária de remo. Favorecidapor um sol esplendido, que seseguiu a um tempo coberto e chu-voso que reinou nos últimos trêsdias, a corrida foi acompanhadapor uma multidão enthusiasta,ayallada em mais de um milhãode pessoas, agrupadas nas duasmargens do Tâmisa numa exten-são de mais de 0. kllometros, ouseja o percurso de Puttney aMortlaite. Jâ com a vantagem daescolha, da' posição, a equipe deCambrldge também teve o tempoa seu favor. Um forte vento ea agitação da água lhe permlttl-ram utilizar com o moxlmo deofflclencla as suas qualidades doestylo e agilidade, ao passo queOxford, contando demasiado comos seus remadores teve de des-envolver um esforço mais consl-deravol. Desde os primeiros ml-nutos, Cambrldge tomou a denn-telra com molo comprimento.Esse avanço foi augmentnndoprogressivamente. Como o ventoenfraquecesse e a ogua se tor-nosso monos agitada, Oxford re-agiu o a uma milha do ponto departida se achaav apenas a melocomprimento de Cambrldge. Esta,por sua voz, accelorou a cadon-cia para conseguir logo um com-prlmonto e meto e depois doiscomprltxontos de distancia. En-contramlo então uma correntefavorável, a equipo azul coloste(Cnmhrlilge) nugmentoii o uvnncopura ires comprimentos sob nntiiil" do Hnmmcrsmltli, dopniH doí mluiiloa_4U «««lindos do corri-da. o vontp começou a soprar

novamente e Oxford remando emprofundeza não pOde acompanharo rythmo de Cambrldge, que re-mando na superfície elevou oavanço a quatro comprimentos emelo. Novo esforço dos "azuesmarinhos" (Oxford), que encon-trando água calma, reduziram adistancia a três comprimentosNovo arranco de Cambrldge quepassa a três comprimentos e meloo depois a quatro, cobrindo aterceira milha, em Chlswlck, com

quatro e meio, apfis 12 minuto» I13 segundos. Desde então a cor-rida estava virtualmente ganh»por Cambrldge, que foi saudadapor "hurrahs" da multidão. Nummagnífico esforço os remadore»azul celeste transpõem a metaconservando quatro comprimentose meio de avanço sobre Oxford,cujos remadores foram até o fimcom uma energia em nada alte-rada pela quasi certeza da der>rota.

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QUIM POMPIUO DA ROCHAMOREIRA)

Waldúmar da RochuMoreira, esposa o filho,.Major Adalberto Porripllloda Ronha Moreira, espo-sa o íllhus o demais pa-rentos, agradecem, pe-•)liO!'.auo8. rs manitestações rte

pesar que receberam, bem comoa todos que compareceram ao en-terro de sua extremos» inüe, so-sra e avó, FRANCISCA BAnRK-TO LEITE DA ROCHA MOREI-RA, e de novo convidam a todoson seus parentes e pessoas desuas relações a assistir a mis-sa de 7° dia, que inundam cale-brar na esroja de S. Franciscode Paula, amanhã, segumia-íoira,S do corrente, as 0 horas, apro-sentando, por eBse acto, desde Já,os seus maiores agradecimentos.

(M 25651)

Zelia Antas Fer-nandes

t(YATA")

Gastão Costa Fernan-des, filho » nora, JoSoCosta Fernandes, senhorae filho, convidara stusparentes e amigos a at-sistlr a missa que em

.-.tiilragio da alma de sua sau-itosa esposa, w>6», sogra, cunha-da, concunhada e tia, será cêle-brada amanhã, segunda-feira, 8do corrente, ás 9 horas, no altar-mor da egreja Matriz de S. JOsê,pelo que se confessam desde JAgratos. (M 26274)

General JoséFerreira Ramost Elza Peixoto Ramos,

Capitão Florlano PeixotoRamos, senhora e filhos,Capitão Sampaio Vlamiae senhora e demais pa-rentes convidam a todos

os iRirentes e amigos do sen in-esqueclvel pae, sogio, avô, cunha-do e tio, JOSÉ' FERREIRA RA-MOS, para aasUtlr a missa de30» dia que por sua alma serácelebrada terça-feira, D do cor-rente, ás. 9 horas, no altar-môrda egreja de São Francisco dePaula, antecipanio seus agrade-olmentos.

A família do General JOSÉ'FERREIRA RAMOS, na impôs-sibilldado. de agradecer, pessoal-monte a todos quantos manlfes-tarem seu pezar por oceasião dofallocimento de seu querido che-fe, o fazem por meio deste, tes-temúnhando seu eterno reconhe-cimento. (M 23800)

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(1« ANNIVERSARIO)Amélia Galvâo do Pai-

va convida seus parentese amigos para assistirema missa, que será ceie-brada na egreja da San-ta Cruz dos Militares, ás

ü 1|2 horas, amanlfã, segunda-feira, 8 do oorrente, primeiro an-nlversarlo do fallocimento de seupranteado esposo. (M 24995)

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Sylvio CoutoFernandes

t Benot Splnola CoutoFernandeB e fllhat, Htn-rlque Couto Fernandes esenhora, Durval Splnola,senhora • filhos, Anto-nia Couto Fernandes, N-

lhos, genros, noras e netos agra-decem penhorados as manifesta-ções de pezar recebidas por oo-caslão do falleclmento do tau In-esqueclvel e Idolatrado esposo,pae, filho, genro, cunhado, neto,sobrinho e primo, SYLVIO COU-TO FERNANDES e convidam to-dos os parentes « amigos varaassistirem á missa de 7a dia que,em Intenção de tua. alma, man-dam celebrar amanhã, segunda-feira, 8 do corrente, ás 9 e SO ho-ras, na egreja de S. Francisco dtPaula,

(M 33824)

fDr. Manoel Mo-reira da Rocha(BX-DEPDTADO FEDERAL

PELO CEARA')(30a DIA)

Dr, João Thomfi de Sa-boya e Silva, Dr. Tho-mas de Paula Pessoa Ro.írlgues, Dr. MánoelltoMoreira, Dr. Antônio dõAssis Tavora e Coronel

Rubens Monte convidam os pa-rentes e amigos do DR. MANOELMOREIRA DA ROCHA, fallecldoem Fortaleza, para assistir ámissa que em euffraglo da almadttte eminente e lnesqueclvo?cearense, mandam celebrar ama*nhã, sogunda-feiva, 8 do corren-te. âs 10 horas, no altar-môrda egreja de S. Francisco diPaula, confessando-se multo re-conhecidos ás pessoas que com-parecerem a esse acto de religiãot prelto de lmmorredoura sau-dade, (M 2656')

1.° Tenente Abelde Araújo Cunha

f Maria Eliza Lima deAraújo Cunha, teut 11-lhos, José de Albuqutr-que Andrade Lima, te-nhora e filhos, partlcl-pam aos demais parenteso amigos o fallocimento de teu

esposo, pae, genro e cunhado, 1°TencntB ABEL DB ARAÚJOCUNHA, occorrldo hontem, noHospital Central do Exercito, dtonde sahlra o enterro, hoje, is16 horas, para o cemitério SãoJoão Baptista. (It 209S4)

Henrique Mello(7* DIA)

AT, _ A viuvo, irmãos, cunha»

i dot e sobrlnhoB do sau-doso e inesquecível HBN'RIQ.UB MELLO vêm con-vidar stus parentes •amigos para assistirem amissa dt ,7a dia que mandam ce-lebrar na egreja de São Francls-co de Paula, amanhã, segunda»feira, 8 do corrente, ás.9 horas,antecipando desde já sincerosagradecimentos aos que compare-cerem t> «tee acto de caridadeohrlstã. . (m 27023)

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Viuva Lincoln Onettede Aronjó,. Augusto Octa-vlo de Araújo e Irene doAraújo convidam, todosos parentes e amigos pa-ia assistir a missa de 7°

dia, que em suffraglo da almade seu Idolatrado filho e Irmão,JOSÉ', mandam celebrar terça-feira, 9 do corrente, ás 10 horas,no 'altar-môr da egreja de SãoFrancisco de Paula.(M 24085)

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f VIce-Almirante Freitasde Castro e senhora, Com-mandante Magno Gomese filhos convidam todosos parentes e amigos pa-ra assistir a missa de 7adiM. que por alma de seu queridosobrinho e prl.mo, JOSÉ' DE

ARAÚJO, mandam celebrar ter-Oa-felra, dia 9. ás 10 horas, noaltar de N. a do Conceição, ègre-ja de S. Francisco do Paula.

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E!elvina dos San-tos Magalhães

Agaplto dos SantosMagalhilos e seus filhoscommunlcam. o fallecl-mento, hontem, de suaquerida esposa e mãe,ETELVINA, e convidam

seut parentes e amigos para oenterro, hoje, domingo, sahlndoda rua Visconde de Inhaúma, 89,para o comi torio de São João Ba-Ptlsta. (M 26277)

tCapitão Ariosto

de AlmeidaDaemon

(¦30a DIA)A viuva, filhos e mais

família convidam seusparentes e amigos a as-sistlr a missa de 80adia que, por alma do souInesqueolvel ARIOSTO,

fazem celebrar, amanhã, segun-da-felra, 8 do corrente, ás 8 ho-ras, no altnr-mflr da egroja deN. S. de Lourdes, em Villa Isabel,antecipando ob tous agradeclmen-toa. (M 20311)

ITurma de Aspi-rantes de Mari-

nha de 1905Ot Atplrtntet de Marinha da

turma de 1905, oommomorando o30» annlvorsarlo de praça do as-plrante mandam celebrar mliiaaniminliii, soRiindn-fcira, 8 do cor-ronto, ás .10,30, na egreja do SãoFrancisco de Paula, em reconhe-olmonto a Deus por todas as gra-cas quo lhea foram concedidas apor alma dos soue Inesquecíveiscollogat fallêcldos! STILICONMUNIZ FREIRE, MARIO MEN-DES BORGES, PAULO LECLERCo THOMAZ GONÇALVES.' Paraesse acto do religião convidamao Exmas. família», parontes tamigos do todos e antecipam, pe-nhorados, sous agradoclmantos.

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Ainda temos 44.000 banacontos para distribuir pela gurizada — Continua intensa a inscripão de sócios neste originalissimo Qub de creanças

BANASOCIOS inscriptos em 10 dias,Reproduzimos abaixo uma pagina do Tico-Tico na qual foram publicados osBanaestatutos. Como muitos meninos não leram o Tico-Tico achamos de interessereproduzir esta pagina para ficarem conhecendo a fundação do Banaclub,

"•"^"^jBItTBWMiuke-eaNikME^ASoiiAC-E «os*t^P^RS J* coNSTArASios o «erb que Ws____5v_V 50MDS "•"'CMCIVEÍS. goCBçm QuC¦"^•""•P TAMBÉM e TírlPO PARA ÇUE r>0<, _>•18?_B_K PeM<e«o» «sa «ueioADB e ?*, rflQL

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TOOC OBAHAiOClO SítCMPXOHCrêAS secuiNres&PQttAS',ART-1-OBEDlFN. A IMPLÍCITA AOS SEUS PAES e PEDIR-LHESPARA DAR-LHE DIARIAMENTE AS DELICIOSAS SOBR-ME--AS , BANAVITA.BANAMILK E B^NAMEL..ARt.2-NÃ0 FAIER CARA FEIA NA VO, PEVMPA P-WtSS?PELA MANHÃ.»RI._-SEI! ESTUDIOSO E CONSECUIR BOAS NOTORSfJt3)iA.4RT.4-SER DELICADO, DÓCIL. E SINCERO.AAT.5-NÃ0 TER HÊOO BE SABÃO PRINCIPALNEnHÇ NOSOUVIDOS , CABEÇA E PESCOÇ.O.ART-6-NAO BRIGAR NA RUA, NEM M-SWO COT ífQ^íí--L£S QOE NÃO POREM BANASOCIOS.

4IVT.7-COMER AS SUASTRB- REPElÇÕEJ PlAftlAS ?EflPRECIZAR INSISTÊNCIA DE SEUS PAES CEXIC-IR COMOSUAS SOBREMEZASI BANAVITA.BANAMILK E ÇANAMEL,POIS, ELLAS CONTENDO VITAMINAS ABiCEM ABUNDAM-OA,SA'o ESSENCIAES AOCRES^IrlENTO DOS BANA.S0--CIOS E A' SUA ÍAÚDE.AP.T.&- ENTRAR EM TOPAS AS CGNVOCAÇO-S 0©BANACLUS PCSioALtltUTC OU POR GSCRlffo.

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Tod» torrespondenci» «obre os "BANA-BOYS" deve serjdiriuicla á S/A. Docevita,Rua Bueiros Aires, 87 — Rio de Janeiro '

Communicamos a to-

dos os banasocios ins-

criptos até hoje qne seus

diplomas estarão prom-

ptos no principio de

Maio. Serão mandados

por correio ou deverãoser procurados na Secre-taria do Banaclub, á ruaBuenos Aires 87-1° an-dar, todos os dias úteisdas 9 ás 18 horas, de Iode Maio em deante. To-

dos os banasocios quetiverem telephone emcasa, devem telephonar

para o Banaclub e dar o

numero do telephone pa-ra communicaçÕes rapi-

das e convocações ne-

cessarias.

ate 6 de Abril -5.321A inscripcão para sócios fundadores ficará aberta até 31 de maio, improrogavelmentê.As vantagens de uma inscripcão immediata são formidáveis. Para ser banasocio basta tele-

phonar para 23-0669 e 23-4432, dar seu nome e endereço. Depois mandar dois banacontos e pre-encher a formula de inscripcão, ambos se encontram em todas as caixas de Banavita, o doce debananas, leite e guaraná, que todos gostam. , . . _

Agora só são precisos dois banacontos. De 1.' de junho em deante a taxa de inscripcão seráde 10 banacontos.

Os banasocios n.° 1 de cada rua de todo o Brasil serão sócios remidos, nada mais tendo a

pagar para o resto da vida.O Banaclub precisa ter 50.000 banasocios fundadores para ser uma potência e poder reali-

zar o seu programma. Por isso resolvemos crear á categoria de banasocios honorários, com^ rega-lias especiaes na Republica.da Banalandia,. para todos os banasocios que trouxerem no minimo,

quinze novos sócios até 31 de maio.Algumas pessoas scepticas nos têm perguntado se, de facto, este Club vae ser realidade ou

se é só reclame. Devemos esclarecer a todas essas pessoas que se trata de uma feliz associação de

princípios philantropicos com base na industria. A Fabrica Docevita produz-, doces scientifica-mente preparados para uma boa e sadia alimentação, sobretudo das creanças. Desejando expandirsuas vendas resolveu distribuir com as creanças uma boa parte de seus lucros. Edahi surgiu a idea .da organização do Banaclub, onde as creanças encontrarão um ambiente seu, em magnífico par-que de diversões, cinema com fitas educativas, piscinas, brinquedos de toda espécie, livros infan-tis, toda uma completa organização moderna, nunca vista no Brasil, para a creança se divertir noseu Club, á vontade, livre de todas as peias.

Tudo isso a creança terá de graça, sem pagar um nickel, porque na Republica da Banalan-dia só circulará o dinheiro da Republica, banacontos e banaferros. A única obrigação é dar prefe-rencia aos doces da Fabrica Docevita, que generosamente devolve ás creanças, sob a fórmã dedivertimentos, os lucros obtidos com uma maior producção.

O Banaclub, portanto, é a mais positiva das realidades e marcará 'época no Brasil,^ propor-cionando á meninada, coisa que ellas só viam, até aqui, no cinema, e que amanhã estarão á suadisposição no seu próprio Club. .

Inscreva seus filhos e filhas hoje mesmo no Banaclub. E' um dever de todos os paès de fa-milia dar ás creanças um prazer que elles só poderiam ter á custa de muito dinheiro. Basta dar

preferencia aos doces da Fabrica Docevita, nada mais.A inscripcão pode ser feita pelos telephones 23-0669 e 23-4432, das 9 ás 18 horas, todos ps

dias, inclusive hoje, domingo.

Aproveitem esta emissão de banacontos para ser sócio do maisoriginal Club do mundo. Não espere para amanhã. Telephone hojemesmo, domingo, para qualquer dos telephones 23-0669 e 23-4432.wm

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res vencidos o avisam aos srs.mutuários, qua as «uaB cautelai-podem ser reformadas ou réstia-tadas até a véspera. ¦ - „„(M 23727) 77

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annos, residente â rua Barüo deItaquy n. 207. barracão 7, Cas-eadura.

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RESULTADO DA 9." DISTRIBUIÇÃO (PLANO "A")

E DA V DISTRIBUIÇÃO (PLANO "B")

feita em 2 de Abril de 1935RELACÁO DOS CONTRATANTES CONTEMPLADOS:

CIRCUMSCRIPÇÃO DO RIO DE JANEIRO.

PLANO "A" (9,S DISTRIBUIÇÃO)POR ANTIGÜIDADE, de accordo cora o art.» 4.° alínea 2.a do decreto n. 34.S03

Contrato n. D — Geora; Rorst, Rio de Janeiro — T/S/038. 6i0oo?00l>» n. 13 — Contrata de emr>reat|mo —33/3/833 írunnnsono

PELA ORDEM D08 PONTOS, SEM JTJR O S >

Contrato n. 18S3 — Dr. Daria Ferreira da Silva — Riode Janeiro iOiOOOÇOOO e/S84S pontos

" n. 1408 — Instituto de Proteccflo a Infância —Petropolls 10:0008000 c/3704 »

» n. 1922 — Joaê Cobnccl — Jnls de Fdra 15:0008000 c/2788 "" n. 1834 — R. Snrerns Sobrinho — Jnls de FOra ... .IBiOOOSOOO e/3783 "" n. 1433 — Aatolpho Bocha •— UM 20:0008000 c/2745 »" n. 1407 — Instituto de Protec«8o a Infância —

Petropolls '. 2OiO00f00O c/2683 "

" n. 58 — Charlott. a José Tnttman — Rio deJaneiro 5:000?000 c/2054 "

COM JUROS TRANSITORIAMENTE, de accordo com o art.» 4.» alínea 3.a do decreto n. 34403

Contrato n. 1489 — Instituto de Proteecao a Infância —Petropolls 4010008000 c/2049 pontos

" n. 2079 — Instituto Padre Machado — SSo JoioD'EI Rey 2Oi000«0O0 c/3833 »

" n. 1714 — Kurt Schnellrath — Rio de Janeiro .... 30:0008000 c/3618 "" n. 442 — A. de Moraea — Nlctheroy SiOflflSOOO c/2817 "" n 1470 — Aatolpho Rocha — Ubá 7:5008000 c/3014 "" n. 1471— Idem — idem 7i5008(MMI c/2814 »

Total dlatrlbnldo no plano "A" 311:00080000

PLANO "B" &" DISTRIBUIÇÃO)t.a SÉRIE (Reaervada aoa contratantes transferidos do plano ("A)

POR ANTIGUIDAPBt . A '

Contrato a. 3/023 — Contrate de empréstimo — Rio de Janeiro 10:0008000 8/4/983» n. 8/083 — Manoel Gonçalves Filho — Nlctheroy • 35:0008000 11/4/933" a. 8/803 — Gustavo Bernardo Krauae — Rio de Ja- tnelro — p/conta 8r000800O 11/4/833

PEI/A OBREM DOS PONTOS .

Contrato n, 8/210 — Dr. Delorme de Carvalho — Juls de Ffira 8:5008000 c/1219,5 pontas" n. S/099 — Mathllde doa Santos Andrade — Idem .. 10:000*000 "1108,9 "» n. 3/318 — Paulo Goncalvos Cardoso - Rio de Janeiro 10:0008000 " 11594 •»"» n. 8/207 — Dr. Olavo Lnstoza — Juls de FOra 7:500*000 " 1108 ' "" n. S/198 — Maria Resende Pinto — Varglnha 30:000*000 » 1084 " ¦'.» n. 3/2S9 — Margot Berlim — Rio de Janeiro 10:000*000 " 1075,5 "" n. 8/085 — Dr. Bpnmlnondas Barreto — Idem .... 10:000*000 "1070 ' "" n. 3/101 — Contrato de empréstimo — Idem 7400(000 "10054 "» n. 8/199 — Joa* Vlanna BriBldo — Idem — p/conta 12:500*000 " 10264 »

3.a SfiRIE

PELA ORDEM DOS PONTOS -

Contrato n. 5/004 — Raul Gomes Pedroaa — Rio de Janeiro 60:000*000 " 857,8 M .» n. 5/079 — José Gnmarano Júnior — Juls de Fflrn 5:000*000 " 806 .*> .'" n. B/085 — Moyaès Rorental —Rio de Janeiro .... 60:000*000 " 208,3 "" n. B/049 — Jos« Sllvares Espíndola — Idem 55:000*000 » 3014 "" n. 6/082 —D. Cbarlotte . Tuttman — Idem 25:000*000 " 251,7 . »:» n. B/083 — Jarme Berajer — Idem — por conta .... 1:0008000 " 248A " ,

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Air franca . . . . . „Condor .•••••«PnnnlrPnnalrCondor Atr FranceCondor - Zeppella . ,Condor •*••••• •Condor . Pnanlr Air Franca ......Condor , . .PanalrCondor > Lnfthanaa .Pnnalr ......,,Condor , ,Air Franca ......

14 I 1617 | 1717 | 1818 | 1818 I 18

ABRIL

Ueatlno AvIOe. da Ch. ISnh.. .1

Buenos AiresCuyabá (M. G.)Estados Unldoi-Europa . .Porto AlegreParáBuenos AiresNatal ....Natal .•. . .-Buenos AiresEuropa ....lüRtados unidosEuropa . . .Porto Alegre .Pará .....

«•00*

a • ¦ • o •••«.••

o o o o e

Condor . . ,Condor , „Pnnnlr . , ,Air FranceCondor . . .Pnnnlr ,Pannlr ,CondorAir FranceCondorCondor - Zeppelln •PannlrAir France .....Condor .Pannlr • . • . _ _ •

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Broto» 8ecros: hoje, oio cot»a0. !?terlor, nüo cotado. ' ,5-

Entradtje:Ucide hirotem era

«afroí dt 60klloi ....

IlesoY l.« de ¦»¦temhro p. pai-tado. em mocoa du 60 kl-los. ......

Etpor»}.io:fará U10 de J».

oelru alaccoi di00 klti». . .

Para Santos sac*co» de 60 kl-Io

Hnm otilroí por*to» do Sul doBrn-.il, (taccoB

de 00 klto». .1'ara out roa por-

to» do Nortedo Bra ali, «aerCO» «H 60 kl*loa

Para a Europa.uacciHi do 00kilo

Para «¦ Blo da1'ralai, aacco»

do (*) kllos. .Kxls tenda em

aacc-l» de 60kllOft.. t • > a

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4.15Í.SOO i.l_,i_

rl»0l Ris»

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1.902.200 1.806.(00

ALGODÃO I-»-—W" v;:,._.„,j*«*->

(FIO)

Honolon o mercado deese eroUgcta,'hontet/n, em poslctío estnvel, com procattdcatl tiiida de Importância e preços toai.tcraisia.

/Movimento do MercadoStocSt anterior

MOVIMENTO SO DIA 8

EfeXrada»)De NatalDo Pari i,De Mnceló •• ••••«

faiíf»í.«5

(30953)

Stouk anterior 185.802

MOVIMENTO DO DU 5

Bntradas:NSo houTO.

Total

Desde 1 do mez».SaldftBDcndo 1 do mc>» •Stock actual .,.

02.0035.420

02.845120.870

CotaçõesBranco erratalDemeraraa , .MascavoMaHcavInhoi , ,

LONDRES, «.Fechamento

502500 a 618001/47S500 e 48SO0O41*000 a 42*000

Hoje

Telegramma financialLONDItES, 8.

TAXA Ub UKSUIINTOI

Uo Banco d» Inglaterra., .....••De Banco da fftangaDo Banco da Itália ................Do Bancc da flaipanb»Do Banco da AllemantiaEm Undrca, tre» -nete»Eir Nor» Tork, tre» meteit

r/compr» T/Tendo | •••••*•>.* ••••••••»

'iOodret — Cambio «obre ¦ Urorellaa, âTltta por

Jenuva — Cambio »hi» («odre». i»1st» nor

Madrld - Camhto «ohrr Londre». >n»t» oor .,,..

ilenov» - Cnnihlo «etir» Pa-I», fi »l»t«por 100 Fe»

Mahon ("amnln _ahr* Lnodrea I elita(t/.endal. por !.'....

i.lntoa - Camhlo aohre Londre». á »I»t»(t/compra), nor •••*

Hoj»

2 %2 1/í %8 1/2 %O %4 %10/B2 %

1/S %8/16 %

F. 28.00

P. 85.50

Nüo cotado

Esc. 00.00

Eic. 08.75

interior

i %l/V %1/2 %« %%

10/8» %

1/8 _8/1B %

F. 28.85 -

L. 58.25

P. 85.50

h. 70.55

Ek. IB.OO

Esc. 88.76

CAFÉRio de Janeiro, era 0 de abril 4»

1035.Movimento do dia 5: ,-

ESTATÍSTICA

LONDRES, S.

Abertura! -tONIiUt» .-Nora fork fi dtta eot (.,' Uenur» 4 iltt» oot (,,.,

áB Mudrld * rlit* por <,.,.«* l'arl> a >l»u oor .'* l.lsboo a rlst» por ,',* Berlim » riria pot '**¦ Anrntpniain

a 'lata pot Ca.Berna 4 nsta poi £ ....Bruieliia fi rima poc i..

(.ONDBES, 8.

Fecha menloi•OMlUoM a, .N„va rork I rltta por fi..

3.,' U»nor» i rltt» por I....*'. Madrld 4 tlit» por !,.„> . P«rl» « n»ta oor

> Ll.hoi « vista por Berlim • vista por Amstordaro fl 'lata oo» >,.

JJ Bem» t visto poi Bruialla» fi rlsta por fi..

tONDBES, 9.¦ íecbamcntoi•CNDliüB s Amstordao I tlsta por t„

•.- S ' StocHinlmo I vlat» poi <„llslo fi vlita pot Coimnbani» fi rlata po» I..

V NOTA ZORK, 8.

Ftcbamentoi. XOUB, tiUmatei. Me, OOf !••«••

Pari», tal,, pei B Uenova lei. poi Mudrld tel.. poi Amitprdani, tel. oor II,,B«rn». tel., oot f......Uruellas, rei., poi C,..Berlim *«.. oor II....»

40VA ÍOItK, 9,

Abertura:tulIH •/i^ndre». M„ OOT

Pari». i«l„ poi r titoora «u. poi L..„„Slmlrtd 1.1. pot Aii^t-r-inm. tel., oor Fl..Iler»». t*l. ooi Bruislitt, t.i„ poi r„„llsrllm, tal., poi

PARIH. 6.

rPtduni.üloltAIIIH »/Novt Tork fi rltt» oot |...Londres. 4 vl.ta, 001 t ....Itall». é vi.t» poi 100 d...

BUBNOB AIRES. 8.

r«cbam»DtotOUKNiiS «liii..ri a0hr» Unflrr». tai» t»« . I«gr»|,hlra nor It

X/»«nrJ»;., . . , X/compra

«ONTUvinf.li sobrr Lonrlro», tau M-tanrniiWr» oor II

'í m^,'n,'> ••itlM«i####lieiMIÍT/ootQpra t.»ti)>iiii»i<inii*

«"H"Miltstt )>••••

Ho»

âe 10.S8 a.m.t 4.84.87h. 58.12P. 86.02F. 78.02Esc. 110.00M. 12.00Fl. 7.28F. 15.04B, 28.50

Ho)»

fi 1,20 p.ra,$ 4.84.75L. 68.25P.i 85.50F. 78.62Ek. 110.00M. 12.00Fl. 7.20F. 16.02B. 28.00

Hol»

Fl. 7.20Kr. 10.40Kr. to.00Kn, 22.40

Ho]»

«»S. 10 p.ra.* 4.85.87C 8.58.600 8.80.60C 18 00C 00 400 82,26C 10,040 40.20

Bo)»

4» 0,38 n.m.t 4.84.870 0.611.50c 8.88.00c 18.68c 07.10o 82.81c 16.05c 40.40

Ho»

r. iB.toF. 78.65f. 120.62

Bo»

A» 10.17 a.m.P, 10 02P, 16,00

P. 80 1/4P. 40

An torta»

$ 4.85.26L. 68.25P. 86:60F. 73.02K«c. 110.-""

M. 12.00Fl. 7.2b

F. 15.08B. 28.05

Anterior

t 4.85.25L. 58.25P. 85.56F. 78.62Ek. 110. WM. 12.06Fl. 7.28F. 15.08B, 28.05

Antorlot

Fl. 7.28Kr. 10.40Kr. 10.00Kn. 22.40

Anterloe

f 4.84.69c 6.60.87e 8.80.00e 18.67e 07.26C 82.86c 16.00t 40.16

Anterior

$ 4.85.81o 8.68.50c 8.80.50e 18.110C 00.40c 82.280 16.04« 40.20

Anterior

r. 16.itF, 78.68F. 120.21

Anterior

F. 16.02P. 15.00

P. 8» 8/16P. 80 10/1»

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U'.'Ki. In dor eu de Ml-na»'Regulador EspiritoSanto

Regulador D. N. a(Nlctberoj) . .

1.5585.106

3621.8381.110

1.434

850

0.004

GAFE' A TKKMOITypo 7>

PRIMEIRA BOLSA

Abril • . • .MalO a a. • •Junho • ¦ • •Julho ••#•AlíOHtO, • • .Setembro,

T. O. Da cotacliPor 10 kilo» anti-rlin

11S200 111176 + $120ÍISIIOO 101025 -- 8101110S9011 108875 -- ÍI21,10(875 10S801I - - $07.'.108870 108775 ¦¦ {076108800 IIIS750 4- $050

Vendaa: 12.000 sacem,.Eatado do mercado, estarei.

BEODNDA BOLSA

NSo íunedonon.

NOVA TORK, 6.Abertura

Bo» Fechamento anterior

Total • . • ••••Idem o anno panadoDesde 1 do me»Media Desde 1 de Julho,,.,.,,,.,,Medi» Desde 1 de lulho do anno

paiaado . • •,,..Cato devolvido ao stock de».

d» I do me»Cato retirado do mercado d»»-

da 1 do me»

EMBARQUE

a. 288

11.171

... 10 0211

... 64.04010.988

2.177.4307.882

2.667.156

44.04»

6001.625

802

2.427

America do Norte,Europa África , • ..a,aCabotagemAsla , Amerlc» do Sol. »

Total

Idem o anno pairado,...... 680Doado 1 do me» 37.044üeaile 1 de Juibo 1.712.882Idem o nnno (manado 2.420.451!Stock 485.208Consumo do dia S do cor*rente {00

Cafo retirado pelo D. N, O. • • •¦no dia R do corrente...» } *¦—

Vutt1 rntrevue como honlflcn-ÇÍIO, 10% ,,, traa.

i'nfc devolvido —H»lslencla 404.708Idem o anno paaaado 700.66HPauta (de I a 4 d» abril)... It20iImposto mineiro (abril).... SlOinImposto Niimluon» E|UU>

Tlontem, eis» marcado fnncclonon enil»islclo colma, con procura escassa, ba»imitou, lotea ob hatoa e preço* en derllnio, Os negocio» registrados foram dr3,288 sacros, na bata dt UI600, poi10 kilo» do tri» 7.

Controlos do RI»líafí para entrega eramaio 6.00 B.02

iinfí liara entrega cmInibo N/Oot. S.07"•.fí para entrega emsetembro .... 5.14 6.16

Cafí- para entrega emdeiembro .... 6.20 6.22Eatado do mercado; hoje, apathlco;

anterior, acceailrel,Desde o fechamento anterior, baixa dt

1 a 3 ponto».

NOVA TOBK, 6.fecAomenlo

Bo» Fechimen-to anterior

Conlrnlo» 49 BloCafO para entrega en

mato ..... 8.01 1.02Cofe para entreg» em

Juibo . . . . . S.08 1.07Caie para entrega en

¦eterobro . • , . 0.10 1,10tJafé para entrega mi

deiembro .... 5.32 1.22Venda» do dl» . . . 6.000 10.000

Eatado do mercado: bojo, estarei; an-terlor,, accesalvel.

Desde o fechamento anterior, alta de1 » bali» da 1 ponto parciaL

HAVRE, 6.Feoaammlo

Bo» aVnamtn-to anterior

Vntoa cllamodsi'nfâ para entrega am

maio .....DafO para entrega »m

Juibo .....'nfO pnra entreg» em

setembro « ¦ • •<a'6 para entrega emdeiembro ....

delida» do dia ... ¦ Estado do mercado: hojo, firme; an

torlor, apenas estarei,Dom» o fecboinento anterior, alta de

1|2 a'8|4 o balia de l|4 d» tranco,

LONDRES, 6.Mercado dUponiveu

H0%

111

118 _

2.00?

110 _

111 _

118 K

1145.000

• SANTOS, 6. ¦ Contrato "A" — _f*

do 4, mollt?Ho]» Fechamen

ünica chamada to anterior1'jno 4. nara entreg»

em abril 108800 16280(11'jpo 4. para entrega

em maio 16*076. 168070Typo 4. para entrega

em Junbo 168580 108576fri-o, 4, nara. entrega

em Julho 10(475 108475rypti 4, paro entrega

em agosto 16*875 1083751'yno 4, nnra entrega

em setembro. . , 108450 16845o•'rno 4, para entrega

em outubro. . . . 108475 101476Typo 4. para entrego

em novembro ....' 161475 16(475Typo 4, nara entrega

em dezembro .... 168376 101376Vniiiiii* onntiw-ldffr- até

& ,'iora, Bctma —Eatado do mercado: hoje, calmo; an*

terlor, calmo.

SANTOS, «.Fechamento: . . . .Estado do mercado: hoje, calmo: an-

Assncar para entregaem maio

Assucar pura entregaera agoBto ....

ABBuenr [mra entregaem setembro. . .

Aamu-nr pnra entregaem outubro. . . .

NOVA YORK, 5.

Fechamen*to anterior

4|U 4|11«

6|— 6|0 _

5|0 610%

6|0 6|1

Total ,

Dee4te 1 do me»Salda» . Dcttüo 1 do mez..,..,,Stock actual

CotaçõesJrtJora lontra — Tvpo

• BeHdi:Tytio 8 64Í000 t BSIOMTji» 4 68J000 a 61(000

Pioro mídia .— T».( po Sertões:

T31» 3 518000 a 6210(10Tjmo 488500 a 491500

«IjoriílriHio NomlntlT:fpo 5 471500 a 481000¦Fibra óurta, Uatta:Trrpo 8 NominalTypo 5 481000 a 481509

^Idrn curto — Pa»Matai

rrpo <— 461000T^PO 5 — 441000

tIVEBPOOL, 6.JTccnamcnto

ft&ercado • . ,lliio Paulo Falr . .Ihírnambuco Falr,' ¦Haceló Falr . . . .Ãlmorlcan FuIIy Uld-

• dllngAmerican Fntarei, pa-' ra maio . . , ,American Fntarea, pa-• ra Julho . . . .Amcrlciin Futures, pa-' ra outubro. . , ,

[Amertrnn Futures, pa-ra Janeiro,

Hoje12,80 - m.

Em. -I6.206.116.11

6.88

6.18

8.07

8.81

6.78

interior

Kitavel":6.25. ¦6.10..'

. 6.io:,

e.u.xtj«.it8.H

6.71 ,5.76,.

Disponível brasileiro, alta de 1 ponto,.!,Disponível americano, alta de 1 ponto, '•*Termo americano, alta de 2 pontos. V

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Boletim de entradas, embarques e existência decafé na praça do Rio de Janeiro

Em 6 de Abril de 1935

(44415),

¦MTR1D1I

QUANTIllAIIE EM SAOOAS IDB 60 KIMIS I

l*rwedentei> Anp 'Kntntinp- de "¦'

' Ss

1 9 -ti a â

.terlor, calmo; mesmo dia no anno paa*a a do, calmo.i N. 4, disponível, por 10 klloe: boje,159(100; anterior, 15$fl00; mesmo dia noanno passado, 171500.

Embarques: boje, 8.30D saccaa; ante-rlor, 3.373 saccaa; mesmo dia no annopassado, 7,019 saccas.

Rntradna até ás 2 boraa da tardehoje, 45.071 saccas; anterior, 45.04Hxnecas; mesmo- dia no anno passado42.100 saccas.

Eilftenela de bontem por embarque1.017.888 saccaa: anterior, 1.034.220snrcaa; mesmo dia no anno passado.2.020.013 saccaa.Baldas: Baccas

Para a Europa , 4.501!1'ara outros portos •.....,.• DO

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B. r. Leopoldln»

Itegatador»

Cabotagem

Kegnlidor.

•• •• a* •• ••

•• •• •• •• •• •• «o ••

Somma da» utrada»,

De 1 do me» até o dia S..

AM esU data. •• et •• «a

1.104 — 1.104

4.910 — • 4.015

100 — 100

, — 110 110

— 1.510 1.510'

— 1.204 1,204

' '••— 800 860

,— — 800 800

«.278 8,244 ' 800 10.8S2

«5.887 80.087 '10.406 '8.080 '

64.040

4.887 88.845 10.080 4.480 05.202.

IRxtttencia interior — dl» 404.708Entrada» d. bot» io,M2

C«f4 ntreió» (bonlIlc»c«o).. —

Oaf4 derolTldo.. ,. „ „ i.

_, '¦.-, ¦•—s». ••'805.080

Bu-tUBQOB». -

Enropa — Oral* » Ifort».. M mm.» •• .» .. —Enropt — Sal ¦ Utt.,. „ n H .. •• ...... ~Anurloi do More»., m -..*.», ». •• •« •• •• <.°00America do Sul.. „ ., .. ,_ „ n .. .. .. ., _África — Oe»t* t Borte.o m m ....... ». .. ••Afrtes — Sol • Utt... ., M „ 1,815Ma.. .. , „ ,', „ ,. _Cbotarem — Hort... ., .. „ H „ „ „ ., ,, mmOaboUtea — Sol ., ,, ., „ ., a> ., _

~—*——^—weMmm—nrnirriii

Somma do» rmrurnn»» .

De 1 do me» até o dia

AU rata data.. „

Dtipmlv»!

CotaçõesFor 10 Mio»

T*po 181500Trpo 181000Trpo 121000Tjpo 121000_rpo niBooTíPO || J1I000

Bolo I AM

L.1'ree» do rrpo 4,< Snperlor,Sinto», prompto para tm-banjiio 187/-

1'reeo do tjpo 7, Blo, prom-l Ipio para «niiisrqu» 180/—180/—

Í.11SÍ 0.115

1.044

84.050

Retirado do naread*., ,. „ M „ , ,,De 1 do me» »t« o dl» l„ , „ ., ,",'

' ,.

At4 «ta dats OO «O «O ¦• •• •• •• ••

Consumo local diário.. ,. „ •• ea oo t* •• •¦

-I

-I BOOl 0.015

Bzlrtraelt 4» 6 bom da <*rt»[ 408,418

Total

S. PADLO,- 8.

4.652

,,'.-., Hoj» AnterlotEntradas:

Baeeae SdoooiEm JuniHnliT, pela E»-

trada Paulista 22.000 22.000Km S. Paulo, pela Es-

trada Sorocabana ... 25.000 18.000

lotai 45.000 85.000

ASSVCAR(RIO)

Fnncclonon o mercado desse produeto,bontem:' em poslçfio firme, com algumaprocura e preços , Inalterados,

Movimento do Mercado

FechamentoHoj» Fecbarfen*

to anteriorAssucar para entrega

em maio .... 2.26 3M81APHui-nr para entrega

em Juibo .... 2.92 2,87Ansucnr tmru entrega <

em setembro. . . 2.88 8.42AMiurar para entrejia

era dezembro. . . 2.44 J!.4üMercado, accesslvel.Desde o fechamento anterior, bnijn* de

4 a 5 pontos.

NOVA IORE, «.Abertura

Bo]»

I

Fecbfjmen*to on)fer4or

Assucar para entregaem maio .... 2.28 a.20

Assucar para entregaem juibo .... 2.28 3.82

AssiicBr para entrega >em setembro. • . 2.84 3.88

Assucar paro entregaem dezembro. . . 2.41 3.44Mercado, estável. > •Desde o fechamento anterior, bafcta de

3 a 4 pontos.

RECIFE, 8,Estado do mercado: hoje, estavtfí; an-

terlor, estarei.Preço por 16 leiloa:Usina de 1*: boje, nio cotado*; ante-

rlor, nüo cotado.Usina de 2": boje, nfio cotado*, ante*

rlor, n&o cotado.Crratnoa: boje, nio cotado; anterior,'ifio cotado.Demeraraa: boje, nfio cotado; ranterlor

nio cotado. . iTerceira 8nrte; boje, nBo cotado-i ante-

rlor, nio cotado.Bomenns: hoje, nBo cotado ( anterior,

MOVA TOBK, 6..fecnamenío

Hoj* íeebam».-to anterior

American Mlddllnttrplonds 11.30 11.»

Ameririti. Kuture», pa*ra maio .... 10.00 10.10

American Cüturei, pa* >!ra juibo .... 10.00 10.87AmoMctin Kiiturea* pa*

ra outubro. , , . 10.59 10.54Amerlonu futures, pa* •¦ •'

ra janeiro. . , . 10.08 10.IS¦ Mercado — Afrouxou depois da a*«r*>turn, ma» recuperou novamente, Cbm-pram na Wall Street.

Desde o fechamento anterior, balia dtl e alta de 1 a 8 ponto», parcial.NOVA TOBK, 8.,

i Abertura ,Hoje recbamr»

to anteriorAmerican Futnrei, pa-ra maio .... 10.01 10.00«.iniTii-iiii Future», p».r» Julho .... 10.97 10.08American Futurei, pa*

Bacoos nfio cotado.

QíSHOUVli^MAjN

l/ombro» da Boba Curb d» S*oea 7or*

83. BBIIADWAI

NOVA ZOBK, N. X. B. D. A,

Bndmeo TeleinpMeo Olttschap(36S61)

JUNTA DOS CORRETORES E BOLSA DE FUNDOS PÚBLICOS,ít DO ESTADO DE PERNAMBUCO

TransacçSes de combio official realizadas pelos corretores darante o mesde fevereiro de 1935

ESTATÍSTICA ORGANIZADA PELA JUNTA DOS COBRBTOBES ÍI BOLBA DB PDNDOS PÚBLICOS DB PERNAMBUCO .

PRAOAB

Londres ••••••••_____•••••it#__iNova Tork...-

Totaes

VENDA*

Quantidades [

4.387-16-f2.655,06

Importâncias

248:706)70019:689*000

278:466*700

COMPRAS

QuantidadesJ

Importância*

47:875,901

47:875)900

TransacçSes de combio official effectuadas pelos bancos durante o me*de fevereiro de 1935

FRACAS

Londres «ss»»»»-»»»»»»»»»»»»»»,»,,Nova rorkOuro

¦ •ll»»IM»,l,M

••••««••••i««tii«tt****«aa4it

Totncs ,iKf,„,,,i,J,^,J,,,,,

VENDAS i'

QuanUdados [ Importando*

1.216-6-71.277,50

» » • a

68:399*80014^3441500

Í83|Í441300

COMPRAS

Quantidades

1.216-6-71.277,60

11.168,331 _r,

Importanclss

68:307)10014:841)500

146:057)000

*¦• M*tl*M0Í

J||||g«g»j^ ' ...» -"-¦—.-¦¦»¦ »/¦¦¦; ;l"-rrr~T'; "'—~ -—-t—-—rr-- ¦-,..... - ..,•¦.... -,-..; *'»».,J". •>-: < -f:,"* ¦. -l'."^~

COKKKK) I>A MANHÃ — Doming». % de Abril de 1935''

--^r^-^r^.-

23 .

Rins Debili

/S ' ^ m\\t\ \\\\\\\\t\m^

Ji se compenetrou V.S., algema vez, quantoe vitalmente importante para sua saúde o perfeitofunccionamento de seus Rins? Cada gotta desangue de seu tystema dere passar pelos Rinspara ser filtrada de todas impurezas, sendo aprincipal o Ácido Urico.

Estando os Rins demasiadamente enfraque-'ridos para cumprirem perfeitamente essa missão,o Ácido Urico será levado á todas as partes docorpo, alojando-se nas juntas e formando crystaesde fôrma irregular, causando, desta maneira,dolorosas taflammaçSes e as aeabrunhadorasagonias do Rheumatísmo. Os crystaes poderão,eventualmente, depositar-se na Bexiga,, produ-

zlndo «rela, p*wrw •* mwiwteto ar»»atfc«.Fraqueza rena) pode ser r«onhcdda por 46re»nas costas, cansaço gewl ou •lho» etvpapvfade*e, deve ser tratada, immcdjatamtiit», teca aaPílulas De Wltt para os Rím e a Bexiga.

As Pílulas Dt Wltt agem dlrt«ta««te aoareos Rins alliviando, acalmando e JctftiífesatoQSpara filtrarem aa impiirtzaa do saugitt. A wtomdisso V.S. poderá presenciar dentro d# 24 horas.Esteja certo de obter as legitímaa PUul*» DoWittpara os Rins e a Bexiga.

Preços:Rs. 7|5W o vidro (40 Pilutas) ou tamanho

econômico Rs. «W» (100 PUilla^

FOGÁO A CARVÃO

Pílulas De WittPÁRA OS RINS E A BEXIGA

ReeommendadM eom .absoluta segurança em todos os casos de Rheumatísmo, Dèrw an Costts, DaresArticulares, Sdatica, Males da Bexiga, Lumbago, Impureza do Sangut, Perda ti* Vlgefi Portij^fêesdos Rins. Dores nos Quadris e todo depauperamento resultante de excesso de Ácido UriW «t effMlsm".

(41170)

io. ei lo.een ontnliro. . • •Intrinco mtnr**, o»» ,. ,„ „

Mitcado - Oommarcla d* euaeUr aor-mil, darido »o» pedido* do* eomraet-**PeS» o fechamento «otsrlor, alta d*1*9* bali* d* 1 ponto.

I. PAULO, e.

tMo* otoiMda:ilrodáo para entrog*

lia «bril ....iUoilío p«r* entrega

em maio . * • •alrodão par* entrega

10 Juubo • . * •alfodlo pa» entrega

«a Julbo ....UroJão para entrega

m agosto. ...ilfodio par* ratrtga

tm setembro. . ,ilfodio par* entrega

eo ootnbro. . . •ilrodáo para entreg*

tm novembro. . •ilpdlo para entreg»

tra dezembro.

Compr.

N/Cot.N/Cot.H/Oot.N/Cot.MI10ON/Oot.

5«$000BB*000

K/Cot.Tendi*, nada, Mercado, olmo.

rmi.

"61500

854500BBfSOO56120085*000

HOotN/Cot.N/Oot.

S/Cot

MCIFB, a.IcUI» do marcado! nol«,

Wn, etímo.calmo; »*>

Boi» AnteriorfreetDor 18 kllo*:

fixo 4. 1.» BerU,naUdoru .... ••

•^prídore. .T*. 671000 51|000*»lro4Mt

IJiiclt boeUra «o *u» .„„eo, de 80 Mio*. . 1.100 1.200

pude l.< de «etem-bn proilrao passt-do. em isccos de10 kllo» .... 2OT.2O0 305.100BtpurtaçUoi

llis Blo ds Ju*!-K tardo» de 180silos Nad* H*6*

lua Unrpool fardo*d» 180 kllos . . Nada H«tJ»

ffire outros porto» daEuropa, tardo* da»0 filo Nada Hat*

hlitencl» em sacco*Is 80 kilos . . . 15.100 11.500Abatimento d* consumo d* dol* dt**,

HO cuecas de 80 kllo*.

baleado*, tado comoItoMOMl

VENDASünlformlsada d* 2001, 1, aDita* d* 6001, 1, Dita» d» 1:0001, 1, 1, 4,

Diversa» Èmtatlo* de 1:0001nom., 8, a

Dita* Idem, 8, Dita» port., 2, Dita*-Idem, 10, Dita* Idem, 4, 5, 8, a...obrlg. do iheaouro (1030)

d* 1:000» .10, 600. a...Dita* Fetroilarla», d* reis

1:0001, 1, 15,

Nemlctpcua:BmpresUmo d* 1800, port.,

16, * Dito d* 1830, port, 170, aDito liem, 5, Decreto 2.088, port, 1, *.Dito 8.284, port, 50, «..Umicrestlmo d* 1881, port.,

15, a Dito Idem, 25, 37, Dito Idem, 1, 1, 4, a....

Bitaiwti:Hlnta Geme» d* 1:000*000,

1 9». port, decreto 8.511,1, *

Dita* do decreto 9.825, 7, aDita* de 2001, 6 %, port.

(1884), 1, 2, 8, 50, 70, aobrlficfte» d* illoas Geraes

d* 1:0001, 8 %, port, 5,S, 8, 6, 18, 50, a..

OoMBOtiMa»:Tecido* Allianc*, 88, sManut. Fluminense, 88,Petropolltana, 10, a ..Docaa de Santos, port,

10, a Diomtuw:

M»nuf. Fluminense, T,Bella» Artes, 60, »...,

10,

15610003801000

8251000

8201000822S00US2SS000820SU008301000

1:0051000

1:0121000

168.10001511000152100018510001741000

192100019215001031000

84510008451000

1881000

9781000

100100017610001401000

nom.. . TO0MM etmto

*4I*M0

lesfot» }»T*oop•7M0O0 177*0*0

ITÍO0O II

vè em «eguld*. Dita», 8 5».... MOSOOt* ¦ —ilinas Ger*** d* rei»

1:0001, 5 %antiga* . .

Ditas 5 te, port .Ditas, 7. %, port .Dita* (em cantei*).Ditas, nomDita* d* 2001, « *.,

port (1934). . .Obrlgacíea d* Wn*»,

do 1:0001, 9 % .Munlclpae* de 1804,{20

Dita,» d* 1808, port.Ditas, nom. • ¦ •Ditas de 1914, portDitas d* 1917, portDitas de 1920, portDita* de 1031, portDita* (lote* miúdos)Dltaa decreto 1.585

(Lagoa); ....Ditas decreto 1.948

(Lagoa)Dltaa decreto 1.119

(Ca»telk>) .'. . .Ditas decreto 1.911(Lyra)

Dltaa (titulo* dfeinl-tivos)......

Ditas decreto 1.011(Lyra)Dita» decreto 1.580

Dltaa decreto 3.384Dltaa decreto 2.097Dltaa decreto 2.880Dltaa decreto 1.622Dltaa de Porto Ale»

gro, de 6001 , , .Dltaa de Bello Horl-

zont* d* 1:0001,7 «A..... .

Dita* de Fttropoll»,de 2001, 7 7...

Dita* d* Intendeacl*de Pelota* de rtl»1:0001, 8 % . .

1751000

i»wooo

«18000

11410*0««mo1*1*0*019*1*00

iwmou

2281000

TENDA JUDICIAL

Apólices Munlclpae» do decre-ta 1.938, port, 8, a....

20510002201000

1801000

OFFERTAS DA BOLSA

íiTteeoiooo— 111*000

4*0*0*0 —

Inkt* preço» — Boi*.

MATAPOÜIIO ftl SAHTA CBW

Tora** »katJ<«* k*»tni — Boi*, Sei;

c» -I».a» l*»ta «re» — Boi»,*»1 ljír*l»ír««.:» >!*• a-"»-* -"" ?M

* TUrarui •» NnlB*M Pf»»o*»rB«J".IflíS? rWm, tk*»i **)**, 1400.

•fATAPOPil» W» M"»P1W

1 >*»&*«• ¦. m*t»_-» Bota.. »m» 114; fitotaf. i» •I»L2Ô,,*' "«j•MM*» tan M »»V»*Mo* —- Bel»,»T1 m «1W1*», 11 1141 Wtae*, 10.

vi**-»»*» m «jguiat»* rnsm^Sfit,ilõSei nwn**, m»; *»f»**, Hioo.MATADOCBO PA MM*IA

r*rs» «hatlle* tmatai» — Beta, 173;¦ Mine»,

710*40»1911000 1851000

150*00» •».

A BOLSAfuacciotiou a Bolsa, hontem» compte*

lamenta eem lntere»»e, com operaçõespouco desenvolvida.*, tobre oi ralorta amitUrldsde.

is apólice» da Unlõo regularam esta-U|i e nfto scGUsaram alteração de lm-peitando. Também aa munlclpaeB assimN mantlfí-ram, com aa ObrlgacÕe* doTltionro Nacional e de Mina» Inaltera-íts. At aci-Sea de bancos o oa outros *a*lortB «m evidencia, como aejamoa de t»>*tidos o wjuros regularam pouco tra-.— —

Obrigscíes do The-¦ouro (1921). . .

Ditas (1932)Dita» (1930), . . .Ditas Ferroviária*. .DlUe Rodoviária* de

1:U001, 6 % . .Federaes de 1:0001,

8 Unlforui. d* 1:0001.Diversa» EmissSs» de

1:0001, nom. . .Dita», portEranreittmo de 1903.Klo de 5001, 8 %.Ditas, 6 1c, port. .Dita», nomDitas de 5001, 8 %Blo (Popular), 4 %Dltaa Espirito Santo,

do 1:0001. O % .

7e«d.1:00011:00311:006$1:0101

Üompr.0051000

1:0001l:0U2t1:012i

9001000 —

70010008261000

8231000830100082010004001000

8241000

82210008201000

Ttanooi:Braall. ••••••purtugnea do Braall.Dita*, nomOommerclo. • . ¦ .Funcclonarlo* publl-

coa. ......Mercantil do BI* 4*Janeiro

Regional Credito Rui d* Ml-

nas Geraea. . . ,Commerclo e Indai-

trl* de Minas G*-roei. . . * • •

Boavlata .»,...Econômico. • ¦ • •

Oomp. as Bêsmot:Mnnuf. Fluminense .PtitropoHtana. • • •CorcovadoAHiança . . • * .Braall Industrial . .Progreaao Industrial.Amerlea Fabril* . •Nova America . * .

Hf-oo teteoo4MKW02001000

47810011l**c*080

310IO0O 3501*00

•it.!!**, 411

iie-jJT'.50.**?^1$6%{a^^

MERCADO DO TR1QOBDBNM AHUM, I.

47010001031000

7001000

3401000340$000

1021000

6501000

MERCADO DE VIVERESPREÇOS DO ATACADO PARA O VAREJO

COTAÇÕES 8EMANAESBlo d» Janeiro, 8 d* abril d* 1111. *m» Otrt Mu

Irm agulha, amarelllo. 00 UIo* 831000 601000im» especial (brllbado). 00 MIM .... .. ..K,0„* ff,"itro, igolba d» 1» (brllbado), «0 UIo* 6*1000 881000Irtoi agulba etcpectel. 80 kllo* 621000 0410004rtW.Wlbs de I». 80 kllo* BOtOOO r,8|00itro, sgolbs dt 3», 00 kllo* 461000 481000firo, arolb. dt 8». «O kllo* "||«M J4.|"»"irrosjsponn especUI, 00 kllo* 481000 50S000Irro, Jsponei de 1*. 80 kllo* 481000 47SOOOirto. Japonês ds 2», «0 kllo* 421000 44*000irtoi liuones de 8», 60 kllo* .. «41000 3R1000ifl». «0 kllo» .-••• •• .ÇJ*?'*"" ..nn4»sf» nacional on *str*ngelra, Ul» ,-I™Ã cnínnnlaendolm. em caso*. 35 Mio* "'«.A.4bo, naclonses, c«to «»nnn HHr.nni ko. estrsnuelros. rato 8»2^ flíSÍflpUto nacional, kllo *m *^üu-ilplite aitranselro, kllo ¦• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• "* ^_

;Eí1mUh,'pa «•»!.•;::::"::::::.. «**«» =»»r»j»JttiMo Superior. 68 Mio. .' 220*00° 2261000J"«Jbáo Ccamado, 88 kllo* J'"*""" ' |

"."B«ob. d. Porto Alegre, cal* }««"«0 JOIJOOSS. d. íssís- ais ::::::::'.»» 88-8 !°"*'i!!°

• Bjlala. do Interior, kllo '.'. '.'. '.'. «"""

!52SJelsli» do ml. kllo *400 I*50«Ut«» «trancelrae. cal» .nãnnn s.ínnnOebolas nsclonaes, kllo ,. .. .. .. • •• •• •• 801000 811000wbçilss naullila», kllo • •• „"-,,„ „""„,„í»llto, kllo .. .. .. .. «18110* -IS»»''Jirtnto d» mindloc*. «peclal Porto Alcgr» }I!.°Í, í.lnnoJ;H»b» de nundlcc., fln. d. Porto Alegr* 161500 181000{¦rlnb. etc mandioca entrefln*. 80 kllo* 121600 31000Jjflíba d. mandioca groae*. 50 kllo* JÍJM» «J0»JJ jo preto esnn-iai, oovo, 60 kllo JJ!0. " fjfflM Je P„to mineiro, nom,. 60 kllo* »«''»" ,

|nn"fj Jo br.oco, 60 kllo ajJOOO .11000* «o eniolro, 60 kllo »4{no »»o o«Io cnantelita. novo. OO kllo* 51S2ÍÍS nnlnnnf' «o mnl.ilriba, 60 kllo s**m ao$00°«Jjo amc-ndolm, 60 kllo .'«»'«, ..jlínn«

Jo frodlnho n.rlcmal, 60 kllo* «•?0l*íl »4$000»!(¦ J'"11"1"' e»lran».lro, 80 kllo* "

53* "."SiJWio0'..- .:•,-;;::::::::::::::::: "SBffi: '$81!If-HIto», 60 kl™, . .. " " "

.. 401000. 121000hm dcf„m.d»,0,„m;:: ::::":::..." .. fe «,„„tt !' ¦*¦"• ""«-"O (mlnelr*), kllo Jf'»?, JJJ»0,SK» * po"» «.ledo (do Sul), kllo Ijjop 1*100»•"• mall., Mio 1600 17cJliSn'.".' í ""."1»f- ¦¦¦• •• ¦• • • • •• •• •• •' " ÍJ.SH IffiJ""tel«» rtn ,„ N)| njcjoo 11000

Si. ' ""¦ »«"*iio «o kiio. }?iooo. 3i;ooS SM* me»cl«do, 60 kllo» 121000» 121500K .?n,.'"í" .1" <**""¦ *•r"*»"0' *° ¦"•» •• •• n..,. n,w,

gaÈââ:%•• S:•!!:!ii::::::::':: «8: jk*S. ™nl.'"' """"¦ "'o d* Pr*t«, kllo -_, ,-„„ill»» ™."'" """"¦' naolooil, klo 21100» MOUI.ro

'. *""." ' m"",«". «'Ml», kllo .. .. 11800 1 00"«lii», paio» * manta» do *ul, kllo -100O * «limo

130*000630100O•0*400

in*m

310100O30510003601000

470J20MOOO3201004

Tecido»:Comp. deVareglataa • , ¦ * .

Comp. d« Blindaiio Ferro:

Mhiaa Hão JeraarmoComp. dlverw.

Docas de Santo» por»tadorDltaa, nomO. Brabma ....

Dobenture»:Docas de Santos . .Uslnaa Naclonaea, .Beltas Artes ....Tecidos Allianca . .Mnnuí*. Flitmtnepse .Mercado Municipal . .Nova Amerlea . . .Pronreeu Indnttrlal.

Letra»:Credito He*l d, 111-

nae Gera**, 7 % .Confiança -. . . .

1:800» 1:4001

1191000 117150»

em* r* li* •««?•«•«ra ttttm m

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K** Aatarlor

7,18

r.ieT.H

B-tavrt

7.41

14.01

•1,87

T.46T.48

T.58BiUvel

7.70

11.87

91.50

CAIXA DE AMORTIZAÇÃOTTU)l»TWBl*OU PI APOMCW

A» media* «I *«4*co** d» «pollce»» Divida Public*, (ontcld** pel* Ca»mar* Brndlcal A Calia d. Amortlsacjco,par* .Mello d* . tru*f*r*ac|*, «mtnbi,•io aa itffalBtes:J«lfot«iwc5*. ml»** TBOjOOOPita* d. 1:0001 8351000ptnrt** íml*»8*», rnlul»*... —.Dltl* 4* 1:800» 8111000Tntad* 4* Bollvl*. 1 *.-•¦ —

ALPANDEOA

1.184:181»700

11.403:3111100

2,3000 «.jo* ttttm-.omtgm^Hsaow

<|(- |U^ d* 1. 1 d» ««*•ffBCA • • ••»»****••

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taeâsYô»3311000 310*000

r»***d* *•» • faned.

11.14113161900

1.180:0691200

INFORMAÇÔKWVERSiiSCONCORRÊNCIAS

ANNÜNCIADASDl* 8 — Ettrad* d* Ferr* Oratr»!

do Drn.II, par* (orneclmeuto 4* »lfl»>te», alsoclüo, almotolla*. «Ileal**, *l*»fadaa para carimbo, borracha», barba»,te», caneta*, clr*, e*»|v«t*, coplldor**,(Itas para maibin», «t* «te,

Dl* 8 — Dlreetorl*Ministério d* Marinha, .mento de roupas • oMcccto» par» tu*doente» • da* «nform.lra». DMl<*i»*n*N,iitonitlllo» d* pbarmacl* . linonlorlo

Dia 8 — DeperUm.»*» d* Oempr*»da 1'refeltura Monlclp*!. Mra • forMCt-mento doe artigo* oomUatea d.» gropa*8. 4, 8 « 14.

Dl* 0 — Dipertamtato d* Corapra*da rrcfcltura Mualclp.1, pira o (orn*e|-mento do» artigo» conitant** do* grupo*9, 10 • 80.

Dia 10 — Eieal» B.prl.t» da» N«-vos, par* » fornMlmento d* muttm*»-to», dita*, carnes, artigo* d* padaria .oombuiUv*!.

Dl* 13 - Dlreetorl* d* r**»d* 4.Mlni.terlo d* tlirlnk*. p*r* • («Mel-mento do* artigo* eooitante* 4* gr**» I'— combuitlveí, carvlo. oIm comb*tt|.vel, cniolln. • lenha,

Dl* 13 — Departamnl* d* Crapt**da Prefeitura Uonlclnal, par* « lua*.cimento do* artigo* coaitante* 4* gra-no 8.

Dl* 13 - Dlreetorl* do p**-t*l* 4*Unllo, para a vend* d* mtebln** d* l*>-preislo • aeu» *cc***orlo*, wlitadl» noandar térrea do «dlttclo ond* fDltcloaoaa a. A. 'O 1.1»".

Dia 10 - Dlreetorl* d* r*»*>4* 4aMinistério d* Mtrlnh*. p*r* • *orn*d.monto do* irlltos con»t**t«* 4* grupo18 — utensílios • ferramenta* par* ¦••colais,

CARNES VERIÍESIIATAPOU&O DE NOV4 WD*|ÍO'

Pari* d* nitinca d«itla*d* »o «*••sumo do Dlitrlclo ÜWoTal — tel*,244 :i|4; vitello», 33 1|4.

Vendidos ira 8. Dlot* — Beta, 18 31*1vltellos, 7 8|4.

Vendido» para o* «oborblo* — e*l*.170 1|4| vitello», 14 110.

RECEBEDORIA DO DISTRI-CTO FEDERAL

OOUTABAÇIO PA BBUPAB*«4* «rN**4*«* 4. 1

• 1 4. «Ml 4* INIMera «*•»<** corrcMt*

Totol ,k» «fMl

1N4 .

PATENTE N." 20.301

SEM FUMAÇASEM FULIGEM

SEM CHAMINÉ*

1 kiio decarvlo

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SUPPLEMENTO'Ar. Gomes Freire, 81 • 81 Correio da Manhã DOMINGO

! de Abril de 1935 m

0 HYMNO NACIONAL BRASILEIRO Por F. PEREIRA LESSA*¦*¦. ii ¦...-. .i. «i ¦—¦!,¦¦,i ¦¦ — *" ¦'

,(do Instituto Histórico de Ouro Preto)

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Original do Hytnno Nacional d> punho de Francisco Manoelj ouvido de Nepomuceno. — O

ioWpfnaJ do Ilymno Naclonalf — Aofflclalização do Bymno. —¦ OBymno ác 6 de abril. — A origemdo poema de Osório. — A acçãode Coelho Netto, — O poema deOsório. — A* criticas aos versosde Osório. — Frandsco Manoelplagiando? — A sascção final.— O monumento a Frandsco Ma-fioel.O OUVIDO DE NEPO-

MUCENO '

Sob o sol ardente de novembrofalseavam as bayonetas do bata-lhão do exercito que aguardava achegada de Affonso Penna, em-possado momentos antes, puraprestar-lhe a continência proto-collar.

Tudo era calor, luz e enthu-slasmo.

Um toque de sentido fez-se ou-vir, annunclando a approxlma-jãodo presidente, pondo o batalhão,perfilado e, ao passar o chefe doEstado em frente á força que lheapresentava armas, a sua bandade musica e as demais que se on-contravam no interior do Paláciodo Cattote, executaram o HymnoNacional, acompanhado pelo clan-gor das cometas da marcha ba-tida.

De uma das janellas do salãoSilva Jardim, Nepomticeno, com oteu apurado ouvido de musico,Tercebeu, não obstante todo aquol-le arruldo, augmontado pelas pai-mas.e vivas dos assistentes, queum» das bandas de musica exe-cutava o Hymno Pátrio "comuma variante em evidente desac-cordo com a harmonia do acompa-nhamento", como escreveu em suarepresentação ao Ministro do In-terior.

Dida mais: "A Instrumentaçãomesma do Hymno deve ser apro-prlada ft natureza do conjunetomusical militar adoptado offlclal-mente, banda ou fanfarra, assimcomo para orchestra, pois que asdlffereneaa que possam existir eminstrumentações de procedênciadiversas podem dar logar a va-riantes, sejam harmônicas, melodl-cas ou rythmicas,

Lembrava a conveniência de queos Hymnog Nacional e da Pro-clamação da Republica fossemexecutados como fielmente secontêm nos exemplares que de-fiam existir no Archivo Nacionale no caso da inexistência de taesexemplares seria necessário con-fiar-se a profissional de compe-tenela officialmente reconhecidai tarefa de Instrumental-os, sendodepois de Impressas essas instru-menfações depositadas no Archi-vo etc.

Em virtude de sua representa-Cão, flcou-se sabendo que o orlgl-nal do Hymno não se encontra-va em nenhum dos archlvos of-flciaes, nem no do Instituto Histo-rico e Gcographico do Rio de Ja-nelro e multo menos na Cathedral,como lembrara o secretario desseInstituto. '

O mesmo acontece com o orlgl-nal do Hymno da Proclamação daRepublica. Não obstante os es-forços que empreguei, não me foipossível saber onde se encontra.

0 governo, dando attenção aoífllclo de Nepomuceno, nomeou-otonjunelamente com Frederico doNascimento e Francisco Braga,

para que: estudassem as diversasedições do Hymno Nacional e fi-xassem de. accordo com ellas, coma tradição e com as regras de ar-te, o texto musical do nosso Hym-no, devendo essa Commissão ins-trumental-o, fazendo extrair co-pias, para que fossem depositadasnos Archlvos Nacional e do Instl-tuto de Musica e na BibllothecaNacional, depois de authentlcádos,para então ser autorizada a suaimpressão conforme as sugges-toes de Nepomuceno.

Desde jâ posso informar quenada disso se cumpriu, apenas Ne-pomoceno fez a instrumentaçãodo Hymno de Francisco Manoel,,existindo uma copia no InstitutoN. de Musica, não se tendo feitouma edição officlal, como é com-mum em outros paizes, o que. mo-tiva 03 diversos: attentados com-mettidos contra elle.

Por essa oceasião o auetor do"Abdul" recebia uma valiosa da-diva feita pela Sra. D. MariaAmalla Munlz Freire, filha de

Francisco Manoel o sogra do 11-lustre dr. Edmundo Bittencourt.

Era um auíographo do HymnoNacional, mas sem asslgnatura.

Esse documento importantissl-mo não foi classificado, nem ar-chivado officialmente, não tendotido a merecida attenção do bi-bllothecarlo-archlvista de então edelle tive conhecimento por Jn-termedlo do saudoso professor Gui-lfierme Pereira de Mello, quán-do exercia aquelle cargo,

O Instituto N. de Musica nuncase preoecupou em provar st eraelle o original ou, ao menos, dopróprio punho de Francisco Ma-noel.

Esse reconhecimento foi tentadopor mim. A profissional de re-conhecida competência foi entre-gue o estudo, graphologico dos do-cumentos, mas vários contratem-pos têm odiado a sua solu-ção, comtudo, apresentarei, maisadeante, as razões que me faziamconvencer de que se tratava dooriginal do Hymno.

A deposição de Pedro I, feitapela tropa e pelo povo, chefiadaaquella pelo general Francisco deLima e Silva e este por Evaris-to da Veiga, na noite de 6 para 7de abril de 1831, causou enorme elndescxlptlvel enthuslasmo, por-que ia, finalmente, o Brasil ficarindependente, de facto, e governa-uo por brasileiros, e que, por des-graça nossa, isso não sueceula nosúltimos annos, não obstante osesforços dos bons brasileiros, en-tre os quaes posso destacar o Mar-quez de Barbacena, que tudo fezpara que Pedro I se desviasse domao. caminho em que havia pos-to o carro do Estado, mal gula-do e aconselhado pelo partido cha-mado — portuguez, — e essegrande acontecimento era naturalque actuasse no espirito de ummusico, inspirando-o em algumaobra de valor. E Isso suecedeu.

Grande deveria ter sido a emo-ção que sentiu Francisco Manoel,porque para elle esse facto Iriacontribuir, por sua vez, para II-bertal-o da oppressão que soffrlade parte de Marcos Portugal, mu-slco de grande valor, 6 verdade,mas o seu maior perseguidor,

Francisco Manoel fazia parte daorchestra da Capella Imperial daqual aquelle era regente, e, nascidoque fora na antiga metrópole, nãovia com bons olhos o musico bra-silclro, n.vido de glorias, polo seu

reconhecido talento, e que foracontrariado na sua viagem â Eu-ropa, promettida por D. Pedro, eobstada, diziam, por Marcos Por-tugal.

O destino reserváva-lhe, porém,uma maior gloria — a de ser oautor do Hymno de sua Pátria.

O ORIGINAL DO HYMNONACIONAL

Na minha opinião o documentoexistente no Archivo do Instltu-to Nacional de Musica era o orl-glnal do Hymno Nacional e queagora é publicado pela primeiravez (fig. 1). O Hymno está escrl-pto em uma folha de papel demusica, formato Italiano, tendono verso uma canção: "AdorataGabrlella quando ai campo, etc".

O desembargador Souza Pltan-ga, em sua conferência realizadano Instituto Histórico e Geogra-phlco desta Capita,!, baseado, tal-vez, nos versos até então conhe-cldos, afflrmou haver sido o Hym-no composto em 1841, e que foraesarlpto, segundo assevera Mo-relra de Azevedo, no balcão do ar-marinho de José Maria Teixeira.

Que aquelle desembargador es-tava errado, bem como todos osque julgavam que o Hymno fô-ra composto para a coroação dePedro II, até mesmo SacramentoBlake,, não resta-hoje .»... menor,-:duvida, depois dá documentaçãoapresentada pelo professor Pereirade Mello.

A principio suppuz que fosse es-sa tolha o original do Hymno, pe-Ias razões que apresentava, agora,entretanto, estou certo que se tra-ta, de facto, não do original doHymno mas da parte cantante doHymno do punho de FranciscoManoel e a essa conclusão chegueipor causa dos quatro compassosde espera da chamada —conjun-cção musical.

Imaginava que não tendo ftmão uma folha de papel de musl-ca aproveitara Francisco Manoela capa da canção: "Adorata Ga-briella"... para transferir para apauta os vibrantes compassos quelhe cantavam no cérebro, em ummomento de feliz inspiração.

Outr'ora era commum escrever-se o texto da Musica na folha ln-terna do papel, para que a exter-na servisse de capa, ou melhor,para nella ser Indicado o nome dacomposição, seu titulo, nome doautor ou do coplsta ou suas inl-claes, caso se tratasse de uma co-pia, como tenho em meu archivo.

Varias eram as razões em queme baseava, para sustentar o pu-gnar pelo reconhecimento dessedocumento como sendo do punhode Francisco Manoel e mesmo co-mo o original do Hymno Pátrio.

A primeira é a fonte de ondeelle veiu: do seu próprio archi-vo, guardado com carinho pelasua família. Foi uma filha, comose sabe, a sra. D. Maria AmaliaMunlz Freire,-, quem offereceu oprecioso documento ao Insitltu-to N. de Musica.

Ninguém de bõa fé acreditariaque Francisco Manoel teria feitouma copia do seu Hymno aprovei-tando a capa de uma canção, por-que, se esse documento fosse umacopia, poderia tel-o feito em umpapel de musica não usado.

Nesse documento não se vêemIntroducção e acompanhamento.

Como se sabe, a Introducção sõ

é escrlpta depois da 'composição,por ser sempre o lelt-motioe quodetermina a abertura, a introdU:cção ou symphonla, conforme adenominação que lhe da o auetor,sendo certo que em hymnos cha-ma-se introducção.

Ora, no documento em questão,vemos apenas um compasso deespera e, se tosse elle uma copia,Francisco Manoel teria posto o nu-mero 15, que tantos são os com-passos da Introducção do Hymnoe não apenas um compasso; co-chilo impossível de ter qualquermusico e multo menos FranciscoManoel.

O facto de estar graphado tãosomente o canto era um indicioainda a favor da minha affirma-tlva.

Quando se escreve qualquer me-lodla que se nos apresenta, nuncase faz segull-a do acompanhamen-to. Primeiro vae-se passando paraa pauta, a parte cantante, para,posteriormente, então, escrever-seo acompanhamento, e é o que sem-pre suecede.

Francisco Manoel tinha apenasa capa da canção e esta era insutficlente para conter todo oHymno que Imaginava, e, o prln-clpal, era não perder a melodia. Aminha supposlção confirmava ' atradição de que elle escrevera oseu Hymno de um fôlego em umbalcão, de, ççrta. loja.....¦..-¦- .,.:.,.,Essas razoes poderiam ser. con-testadas, por serem simples deducções, embora de certo vaijr,no meu entender, mas ha um ou-tro Indicio que julgo, da maiorImportância e difflcll de ser destruido para a prova de que, pelomenos, esse documento fosse dopunho de Francisco Manosl, a éo seguinte: ...

O Hymno Nacional estft escrl-pto felizmente em compasso qua-ternarlo, O qual é representadopor um 0.

Difflcll, se nao Impossível, se-ra encontrar-se máls dè unia pes-soa que graphe essa letra em duaspartes, como se vê nas composi-ções de Francisco Manoel. Todos,qualquer pessoa, pe.a lei do me-nor esforço e para obedecer ftslições que recebeu, quando apren-deu a escrever, traçara o O de umsõ talhe, entretanto, no documen-to em questão ha a clrcumstanciatoda especial daquella letra serInterrompida na curva superior!

Mas isso poderá servir de con -clusâo decisiva como prova daauthentldade desse documento?

Sim. No próprio Instituto Na-cional de Musica existe um auto-grapho incontestado de Francls-co Manoel: o Hymno da Socieda-de Amante da lnstrucção (flg.2) eo slgnal Indicativo do compassoquaternário — C, — está grapha-do da mesma maneira, é idênticooo documento posto em duvida deque seja de Francisco Manoel.

Attentando-se bem para o slgnalIndicativo da clave de sol tem omesmo talho tanto o do documen-to, como o do Hymno da Socieda-de, não sendo necessário que issoseja affirmado por um grapholo-go, tão semelhantes são elles.Comtudo, tratando-se de um do-cumento do valor do apontado,penso que o governo deveria man-dar submettel-o a sérios estudos.Para que o Brasil tenha a raraventura do ter, ao menos, o cantodo Hymno Pátrio graphado peloseu autor, do que não so podemgloriar multas nações.

Ha -uma outra eircumstanoiaque serve para provar que oHymno foi composto antes de1841: são os versos que se encon-ttram escrlptos nesse documento:

Os bronzes da tlrannlaNo Brasil jft não rouquel j&o

flm cujas estrophes seguintesBe fala sa Regência e no 7 deabril,-como se vera, como tambémqua elles foram adaptados aoHymno e nao este escripto parataes versos,'por não ser acredita-vel que um musico do valor deFrancisco Manoel tivesse compôs-to um Hymno, cuja cadência mu*slcal exige versos de dez syllabas,fosse compol-o com versos de setesyllabas! Seria um absurdo e de*monstração de incapacidade.

Pereira de Mello preferia que ometro fosse de nove syllabas, oque discordo. O metro exigido pe-Ia musica de Francisco Manoelê o chamado heróico, o decasylla-bo, metro que cabe perfeitamentebem na cadência do nosso Hymnoe a prova ê que Nepomuceno, nnseu modelo métrico, apresentouversos de dez syllabas.

Si os nossos estudiosos htstorladores de antanho tivessem co-lhldo material para nos outros, es-«revendo as origens do Hymno, urr.dos nosso symbolos, teriam sabidoa ¦' verdadeira historia da celebrecomposição de Francisco Manoel.SI isso fosse conhecido, não se te-ria tentado mudar o Hymno em1889.

A Idéa que todos nõs tínhamos,republicanos, monarchlstos e in-dlfferentes, é que era elle um hym-no pessoal dò Imperador e nãoum Hymno Nacional.

, Pode-se dizer que o povo nãomais o ouviu desde a noite docélebre' baile da Ilha Fiscal, ex-ilha dos Ratos.'

A OFFIOIAUSAÇAO DOHYMNO

¦¦*w***™""*T**^*""^"^'p^^—^^"^^"™*""^™^*™xL é^^ jjj^m"' — 11.1 ¦** ^^"^^Sí-^ESí^

' . ¦ •

a prova documental de que o Hymno fói escripto em 1834

Partitura do Ilymno da So cledade Amante da lnstrucção cujo compasso atiartenarloo calote interrompido

C — i aranhado como

Ploçlamada a Republica, foi ellasaudada por uma salva de 21 ti-ros de canhão o por marchas toca*das pelas bandas de musica. Des-se'modo ficamos sem hymno, seudo executada a Marselheza, que foio nosso Hymno Provisório durantedois mezes. Em 22 de novembro,o governo abriu concurso para aexhlbição e escolha do futuroHymno Nacional.

Ao ser conhecido o edital dessecòncúfto, Ernesto Souza, pharma-ceutlco, meu velho collega e amigo,protestou por ter sldó preferido oseü Hymno, que seria o da Repu-bllca, vencedor no concurso aber-to, por Silva Jardim que o pre-mlou com mil trancos, quantia es-sa'que Ernesto Souza, não quiz re-ceberí Hoje ê o Hymno do Collegio.Celestino, com letra do meu con-frade e amigo, o afamado escrl-ptor Gastão Penalva, filho da-quelle.

A Commissão Julgadora com-posta de Alfredo Bevllacqua, Ml-guel Cardoso, Frederico Nasci-mento, Ignaclo Porto Alegre, eCarlos de Mesquita selecclonouquatro dos 40 trabalhos apresen-tados e que depois soube serem daautoria de Miguez, de.FranciscoBriga, de Alberto Nepomuceno eJeronymo de Queiroz.

Houve porem um acontecimentoque deu por terra com todas essaspretenções.

Em 15 de Janeiro de 1890, con-tlngentes de marinha desembar-caram para saudar o chefe de Es*quadra Wandenkolk, ministro damarinha, e o. novo governo.

Dlzla-sè que a marinha era mo-narchlsta, o, por isso, contráriaao movimento de 15 de novembro;assim, essa homenagem presta-da ao novo ministro e ao governoda Republica era uma demonstra-ção de sua completa adhèsão, sebem Jâ tivesse ella dado provas dèsua solidariedade transportando

a família Imperial para bordo do'Alagoas", o ter sido este com-boiado pelo "RIachuelo", o nossomais poderoso navio de guerra,

Depois de ter sido saudado oministro da marinha, que se en-contrava no Club Naval, entãona Praça Tlradentes (hoje edifícioda Companhia Telephonica), a

força, que era commandada porAlexandrino de Alencar, marchoupara o Itamaraty, pondo-se & suafrente Wandenkolk, Quintino Bo-cayuva e todos os offlclaes gene-raes de terra e mar que se en-contravam no Club Naval.

A rua Larga de S. Joaquim'(Avenida Marechal Floriano), re-gorgitava de povo, que acclamoucom enthuslasmo a Marinha.

De uma das janellas do Itama-raty .Serzedello pronunciou vi-branto discurso enaltecendo osactos dos heroes da jornada de 15de novembro o ante os applausosdo 'povo, vlrando-se para Deo*doro, Benjamim e Wandenkolk,disse que em nome desse povo, doexercito e da marinha acclamavaDeodoro generallsslmo, Benjamim,general e Wandenkolk vice-al-

mirante.Novo discurso foi feito no salão,

mas não percebido pelo povo. EraSerzedello que pedira, como ho-menagem ao nosso passado deglorias nos campos de batalha, eaos nomes dos heroes que viviamna nossa memória, em nome detoda a nação, que fosse o antigoHymno Nacional considerado o daPátria, porque elle nunca fOra oda monarchla.

A um gesto de assentlmento deDeodoro, Benjamim Constant, emnome do governo, declarava queo Hymno Nacional seria conser-vado como o da Nação Brasileira.

Da rua sõ eram ouvidas as pai-mas, mas não se sabia do que setratava. De repente, as bandas demusica do Exercito, estacionadasno saguão do Palácio e a do. 23"de infantaria, que fazia a guardade honra, executaram o HymnoNacional, apresentando armas estebatalhão e toda a força de ma-rlnha.

Aos primeiros compassos doHymno houve um sussurro quepercorreu a grande massa do povoe um começo do ^pânico, por Jul-gar-se haver a Marinha impôsto a restauração da monarchla.Pólos vivas ft Republica e aos che-fes do movimento de novembro tpovo retrocedeu e comprehondendo o que se passara prorompoiem vivas ft Marinha, cujas banda.,então executaram o Hymno,

Pela descrlpção que faço dessiimanifestação, que testemunhei iconsta dos Jornaes da época, niiifoi o povo carioca quom proclamou o antigo Hymno como Hymno Nacional no Theatro Lyrlcncomo se escreveu e ainda se ropo-te, depois do ter sido aceito o A<Leopoldo Miguez, e sim o governoQuando se realizou o concursocinco dias depois, jâ bo sabia qwo Hymno premiado seria o dnProclamaç&o da Republica, por-quo ficara resolvido quo o Hym-no de Franolsoo Manool contl-nuaria como Hymno Nacional,havendo apenas o governo ro-«olvido officlallzal-o, o que nun*oa, fora feito. Sobro esse retar*ínmonto não nos podemos te*ousar, porque oa Estados Unldoi

sô reconheceram officialmente"The Star Ppangled Banner",'co-,mo Hymno Nacional, em 4 demarço, de 1931, embora compôs-to em 1814.

Serzedello nada mais fizera doque repetir o que se passara nacidade do Salvador, havendoDeodoro sancclonado a vontade daguarnlção da Bahia, e, certamente;de todo o Brasil.

E de facto: officiaes de terra emar effectivos e reformados reu-nlram-se em 24 de dezembro noClub Internacional de Esgrlma,da cidade do Salvador, dizia oconvite, para dar o seu apoioao governo provisório. Ao termi-nar a sessão é tocada a Marse-Iheza; então diversas vozes pedemque se fizesse executar o HymnoNacional 'por ser o Hymno daPátria e não o da monarchla",accedendo a esse pedido o maré-chal Hermes, irmão de Deodoro,que presidia a sessão.

Alt deu-se o mesmo que aqui:debandando o povo ao ouvir osvibrantes sons do Hymno, masante os vivas â Republica, a Deo-door, etc, retrocedeu e em delírioacompanhou aquelles vivas e ova-clonou o grandioso Hymno.

Assim, .a proposta de Serzedellonada, mais foi do que repetir, pro-vavelmente, por determinação deDeodoro, que não podia desconhe-.cer o que se passará ná Bahia,sancclonando desse modo a resolú-ção tomada pelos officiaes de ter-ra e mar naquelle Estado.

O concurso para a escolha doHyinno da Proclamação da Re-publica realizou-se nó' TheatroLyrlco (ex Pedro II,) com a pre-sença do govorno, estando o thea-tro completamente cheio.

Os Hymnos selecclonados foramexecutados pelas bandas dos Me-ninos Desvalidos, hoje InstitutoJoão Alfredo,' e da Policia Militaro cantados pelos. Coros compostosdos coristas dos nossos theatros,sob a regência do maestro Carlosde Mesquita, -que resido actual-mente em Paris.

Duranto a primeira audiçãoninguém podia se manifestar, oquo sõ era pormtttldo na segunda.A assistência saudou com enthu-slasmo dois desses hymnos o quedepois soube serem o de Miguez eo de Braga.

Ao ser finalmente tocado ohymno Nacional, Jorge de Men-donça, de um dos camarotes, grl-tou: "Abaixo o hymno da mo-narchla.

Miguez teve o seu hymno esco-lhldo e o prêmio de 20 contos,transformado por elle no órgãoquo ne ostenta ainda hoje, nosalão de concertos, que tem o seunome, no Instituto Nacional deMusica.

Como prêmio ft bella composiçãoapresentada, Francisco Braga, queera o joven mestre da celebrobanda de musica do Asylo de Me-ninos Desvalidos, e que jft adqul-rira esporas de cavallelro na suaarte, foi mandado estudar na Eu-ropa, com a pensão de 200JOOOmensaes, dinheiro multo bem gás-to e melhor aproveitado, porquehoje é elle um dos nossos gran-des músicos e o nosso maior hym-nographo. O mesmo suecedeu aNepomuceno, que passou a serpensionista do Estado, quando atéentão estudava â custa do Rodol-pho Bernardellt.

AS LETRAS DO HYMNO

Quando o governo provisório

tornou offlclal o Hymno de Fran-cisco Manoel, pelo decreto n° 171,de 20 de janeiro de 1890, não co-gttou nem fez menção da letrado Hymno que deixara automatl-oamente de existir por ser bajula-torla ao ex-Imperador, comoaliás suecede com todos os hym-nos monarchlcos.

A Commissão nomeada- pelo go-verno para rever e lnstrnmentaro Hymno referiu-se ft falta da le-tra, em seu relatório, falta bemsensível, por oceasião das festasnaclonaes, especialmente nas es-colas, e achava "ocioso insistir so-bre a necessidade desse elementoprimordial do lnstrucção cívicadecorrente dessa anomalia: faltade letra adequada ao Hymno Na-cional". . .

Confesso que nunca ouvi e nemmesmo no Collegio Aquino, quemantinha uma aula de musicaprofessada por Faulhauber, can-támos o Hymno em nossas festasrealizadas sempre com a presençade Pedro II.

Raras vezes deve ter sido can-tado, não sõ em razão da tonall-dade em que estft escripto, comopor exlguidade de syllabas dosversos", como dizia a Commissão,propondo a abertura de um con-curso para a composição da le-tra, «'juntava o modelo metrl-co (monstro),-para que servissede guia aos concurrentes.

Oa primitivos versos do Hym-no, a elle adaptados, eram de Ovl-dlo Saraiva de Carvalho e Silva,cuja primeira estrophe e coro es-tão na pagina original que publl-camos,

Foram. elles encontrados pelolllustre dr.. Peregrino, um dosmelhores directores que têm tidoa Bibllotheca Nacional, em umfolheto com os seguintes dlze-res: "Ao grande e heróico dia7 de abril • de 1831. Hymno of-ferecldo aos brasileiros por umseu patrício nato". Receandoque desàpparecesse novamente,esse folheto, mandou relmprl-mll-o e collou um exemplar nolivro "A Musica no Brasil", dePereira de Mello, na pagina emque se fala nesses versos.

Boa foi a providencia to-mada, porque esse folheto, quefigurou na Exposição de His-torla do Brasil, sob n. 7473 efigurava no catalogo da Blblio*theca, desappareceu de novo.

Por esse "fac-slmlle", vê-sequaes foram os versos cantadosno cães do largo do Paço, na

.manhã de 13 de abril, para se-rem ouvidos por d. Pedro, debordo da fragata ingleza "Vo-Iage":

Os bronzes da tlrannlaNo Brazll já nâo rouqueljao;Os monstros que o escravizav&o,Jâ entre nõs não viceJSo.

COro

Da Pátria o gritoEis se desataDo AmazonasAthé o Prata.

Ferroa o grtlhõea. a forcaaD'antemfto se preparavfio,MU planos de proscrlpçãoAs m&os dos monstros gosavão.

Amanheceu finalmenteA liberdade do BrasilAh! não desça A sepulturaO dia sete de abril.

Este dia portentoso,Dos dias. seja o primeiro:Chamemos Rio d'AbrllO que he Blo de janeiro.

Arranquem-se aos nossos filhosNomes e Idéas dos Lusos...Monstros que sempre em traiçõesNos envolverão confusos.'

Ingratos A blzarrla;Invejosos do talento,Nossas virtudes, nosso ouroFoi seu diário alimento.

Homens bárbaros, geradosDe sangue judaico e Mouro;Desenganae-vos: a PátriaJA nâo ê vosso thesouro.

Neste solo nâo vecejaO tronco da escravidãoA quarta parte do mundoA's três dà melhor llçâo.

Avante honrados patrício», -Nâo ha momentos a perder:Se Jâ tendes multo feito,Inda mais resta a fazer.

Huma prudente RegênciaHum monarcha BrasileiroNos promettem venturosoO Porvir mais lisongelro.

E võs Donzellas Brasileiras, •» .Chegando de Mâya ao Estado,Dae ao Brazll tão bons filhosComo vossas Mãys tém dado I

Nossas gerações sustentemNo Povo a Soberania;Seja Isso a divisa dellas,Como foi d'abril o dia.

São verdadeiros versos de péquebrado t

Todas as estrophes eram bisa-das e seguidas sempre dos versosdo coro.

Conheço os poemas de todosos hymnos naclonaes das naçõesque os possuem, mas, confessonão haver nenhum, nem mesmoo do Haiti, paiz libertado do jugofrancez, pelo africano, escravoem S. Domingos, Jean JacobDessalines, tão falto de estropoético e de imaginação comoesse.

Seria motivo para louvaraquelle que os riscou das pau-tas musicaes de Francisco Ma-noel, se não fossem tão ruins etão ridículos como os seus sub-stitutos de 1841.

Os que appareceram em 1841e' que se encontram na edição daCasa Guimarães,, motivando asupposlção de haver sido ohymno composto para a coroa-ção de Pedro II, são os seguin-tes:

Quando vens faustoso dia íbisEntre nõs ralar feliz, JVomos em Pedro segundo l bisA ventura do Brasil í

COro

Da Pátria o grito HisEis se desata (Desde o AmazonasAté o Prata

Negar de Pedro as vlrtudeiSeu talento escurecer,E' negar como é sublimeDa bella aurora o romper.

Exultae Brazillo povoCheio de santa alegria,Vendo de Pedro o retratoFestejado neste dia. ,'

Os dois últimos versos do core*,ao invés de serem blsados, eramrepetidos três vezes. Fez muito,bem o seu autor em conservar-se anonymo; com semelhantesversos sõ poderia ter rocebid*como recompensa o offlclalatoda Rosa, porque para a com- .menda eram bem ruinzlnhos.

Interessante ê que o nosso hjr«mno encontra-se no "Cancionéi*ro de musicas populares", de Ce*sar das Neves, prefaciado porTheophllo Braga, o publicado noPorto, em 1896, sendo que o pri-meiro verso não é o do — poeto,desconhecido —, de 1841, e simo terceiro dos versos primitivos:

Amanheceu finalmenteA liberdade do ¦ Brasil...Ah 1 não desça ft sepulturaO dia sete de abril.

Certamente pensou o seu «dl»tor que tendo deixado de reinarPedro II, nõs teríamos volvidoaos primitivos versos, conheci-dos ali, quando entre nõs nemdelles se falava, bem comoquanto â verdadeira data de suacomposição, como se lê na se-glilnte nota: "Este hymno foiescripto por oceasião da abdi*cação de d. Pedro 1,'do Brasilem seu filho d. Pedro de Al*captara, faoto que teve logar em7 do abril de 1831".

O hymno publicado nesse Can*cionoiro traz esta dedlcatorlat"A' d. Emilla Chalm Zenha".

O HYMNO DO 6 DE ABRIL

A esse hymno deu FranciscoManoel o titulo de Hymno do tde abril, quando cheio de enthu-slasmo e amor â Pátria, que viae pensava estar libertada do ju-go estrangeiro, reproduziu naspautas os compassos vibrantes qu»o iriam lmmortallzar.

Tão enthuslasmado ficara e de*sejava dar a conhecel-o aos seuspatrícios que acceitou os péssimosversos de Ovidlo de Carvalho eSilva, para que fosse o seu hymnoainda ouvido por Pedro I e aeuséquito.

Deve-se a Guilherme Pereirade Mello, muslclsta e escripto*bahlano, actor de "A Musica noBrasil" e de outros trabalhos, adescoberta de um documento, queveiu provar haver sido escripto oHymno em 1831, por oceasião dadeposição de Pedro I.

Entre nõs é commum acceitar-se tudo o que pretendidos oumesmo consagrados historiadoresescreveram.sobro um facto da nos»sa historia, e isso é tido como umaxloma.

Mais tarde, um desconhecido nomelo dos chamados gros bonneteda Historia Pátria, que multas ve*zes nada pesquisaram, que tudocopiaram, mas copiaram ao sensabor, esse desconhecido destrosou com argumentos lrrespondi*vels, ou mesmo com outros factosque derrubam o que até então eratido como estável, verdadeiro. Em*bora se reconheça que aquelles es*.tavam em erro, continua-se a per-slstlr nesse erro, llludlndo-se lmocldade e os posteros, que fi-cam tendo uma falsa noção do to*cto histórico.

Para sor-se agradável a um ami*

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Reverso da capa do Hymno de 6 de abril (Hymno Nacional) eoplado velo dr. FranciscoAntônio de Araújo (7« flauta)

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CORREIO DA MANH1 — Domingo, 1 de Abril de 1935

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GRANDE DESCOBERTAPARA A MULHERFtüXO-SEDATINA

A MULHER NAO SOFFRERA' DORESCURA AS COLICAS UTERINAS EM 8 HORAS

Regularisa as suspensões. Corta asgrandes hemorrhagias. Combate asFlores Brancas. Evita o Rheomatis-mo e os tumores na edade critica. E'jpodcroso calmante e Regulador nos'Fartos, evita Dores, Hemorrhagias enoas! nulliflca os acoidentes de mo--jte, qne são «Ic 1 por eento. Meninasle IS a 15 annos, todas devem usar

i FMJXO-SEDATINA, que se vendeem todo o Brasil Receitada por10.000 médicos. FLUXO - SEDAT1NAencontra-se em toda parte.

OS MEDICOSpRECEITAM

eo, a um partido deturpam-seacontecimentos e dá-se ou nega-sevalor a esto ou aquelle.

Jâ um nosso historiador, Ho-faiem de Mello, escrevera: "Ha nasescolas, no partidos, nas seitas po-liticas uma tendendo. Irreparável,para modificar o passado no senti-do de suas idéas, e multas vezes doaeu interesse. Um episódio da bis-toria pátria â tratado como umathese de partido; a geração pas-sada comparece ante o tribunaldas paixões do dia para ser louva-da ou vituperada conforme os pre-celtos de cada um".

Antes, no século XVIII, Fleu-ry, em sua "Hlstolre Ecclesiasti-que", assim se manifestava: "Ve-3o bem que a minha historia naoha de agradar aos espíritos aca-nhados, atidos as suas preoccupa-ções, e sempre promptos em con-demnar os que pretendem desen-ganal-os; aos que tapam os ouvi-dos quando a verdade soa, parase abraçarem com as fábulas, bus-cando doutores que vão com elles,Não lhes faltarão livros acommo-dados ao paladar. Escrevo em vul-gar para ser utll aos homens de,ulzo.

Julgam que o povo 6 Incapaz ouindigno de saber a verdade; etêm por necessário alimentar-lhetodas as opiniões que lhe foreminculcadas como religião receo-sos de abalar o que 6 solido, ata-cando o que é frlvolo".

Esses conceitos podem ser ap-plicados â nossa História.

Entre outros casos da HistoriaPátria, posso citar a descobertado Brasil em 3 de maio, dar-se Jo-ei Bonifácio como patrlarcha daIndependência e também a elle co-mo auctor da Bandeira de 1822,erro este commettldo por Telxei-ra Mendes, e outros factos mais.

Quando essas mentiras, que pas-sam de geração em geração, sãocontestadas, porque rarlssimos sloaquelles que estudam na fontesos factos da nossa Historia, porser mais commodo copiar-se oque alguma autoridade escreveu,dizem que se quer derrocar a His-

(«128)toria, que se é derrotista e se pre-tende por abaixo os nosso» Ídolosnaclonaes! B, como essas men-tiras não foram desfeitas por ou-tra autoridade conhecida e paten-toda, continuam ella*. de pi.. .Felizmente, o caso de. que nosoocupamos e daquelles que nãopodem ser contestado. .

Pereira de Mello encontrou rioarchlvo do Asylo dos Orphãos deS. Joaquim, na Bahia, seis par-tes para orchestra do Hymno Na-clonal copiadas pelo dr. F-rancis-co Antônio de Araújo,, sendo asde Io e 2° violinos, 1° e 2' fiou-tas, uma de clarineta e outra deviola. .-¦.- "3

Na capa lí-se: "Hymno para oB de abril de 1834", cuja roprodu-cção e da parte da; 1* flauta e da-"-mos com as figuras. (Figs. 3 e 4).

Esse .. documento o de., grandevalor poçajue vem confirmar a da-ta em que. foi composto o Hymno.

Na "Aurora-,, Fluminense".1*"Jornal do Commercio'', ao notl-ciarem os festejos qüe se fizerampara commemorar o'-primeiro, an-niversarlo do 7 de abrit/W-seque aSociedade Defensora da Indepen-dencia fizera celebrar um t Te-Deum na Igreja de S. Franciscode Paula e que a noite reuniram-se na Secretaria da Guerra, noCampo da Honra (hoje Praça daRepublica) para mais de 600 pes-soas, das quaes umas' (0 senho-ras, A sessão foi presidida porManoel do Nascimento Castro eSilva, presidente da Sociedade, fa-zendo o discurso offlclal Franciscode Salles Torres Homem, redactordo "Independente"., O Hymno dodia foi cantado» pelo soclo Domln-gos Alves Pinto..; =>,

Esse Hymno do dia sõ podia sero de 6 de abril, assim chamadoporque a revolução se deu na noi-te de 6 para 7 de abril.A ORIGEM DO POEMA

DE OSÓRIO DÜQTJBESTRADA .O monstro apresentado por

Nepomuceno, para servir de mo-delo aos concorrentes, cantavaperfeitamente na cadência dohymno.

Brasil 6 teu destino Oh I Pátria amada.Pugnar em prol da Pas e do Direito,Fazer perante os mesmos respdtadosPrincípios de Justiça e de Equidade.Que a razão seja o teu lemma,E a tua arma seja o gladio da justiçaiSeja o teu culto a verdade,E offlcinas, campos sejam tua liça 1

Oh ! Pátria amada 1 Estremecida ISalve 1 Salve I

Brasil! no mundo Inteiro terra eleita,Brasil 1 da natureza filho amado I 'Brasil! teu céo 6 puro entre os mais puros,Teus mares verde-azues são os mais bello»,Rlsbnhos são teus valles luminosos,Altivas tuas serras verdejantes.Teus grandes rios os mais caudalosos,Teus vastos campos floridos e férteis, ¦ '

Oh 1 Brasil I Oh 1 Pátria amada ISão bem estar, fortuna são, Brasil 1

Pátria amada,Brasil)

A commlssão procedia muitobem lembrando a necessidade deabrir-se concurso para a letra dohymno, porque deveria ter pre-visto que mais tarde ou maiscedo, talvez, cada Estado ele-gesse a sua.

Assim é que, em Salvador, ca-

pitai da Bahia, por oceasião dashomenagens prestadas a RuyBarbosa, em 1908, apôs a Con-ferencla de Haya, as alumnas daEscola Normal cantaram o hy-mno com versos de Jullo Barbu-da e que ali esteve em uso du-rante algum tempo:

Quanto 'stlmo, oh 1 meu Deus ser brasileiro,Ter nascido, em palz tão adorável,Templo augusto de culto sacrosantoDeste povo, ao direito insuperável.

Tenho n'alma fé profunda,- íncendido de pátrio, santor ardor,Que o Brasil, será um éden

Florescente de paz, luz e amor.

Cpro :.-'.; • '

Aurl-verde pavilhão glorlfIçado,Que fluetuas, em um mar de liberdade,Bafejado pelas auras brasileiras,Abrlgaste, á tua sombra, a humanidade.

Em meu peito eu aninho sentimentosAcendrados, sem par em nenhum collo,Consagrados a ti, oh I Pátria amada,Como um prelto aos encantoB de teu solo.

Cidadão enthuslasta,Defensor Intransigente e fervoroso í <

De teu solo e tua gloriaBaterei fortemente a tirania.

COro

Aurl-verde, oto

Na Bahia também foram can-tados uns outros versos de Costao Silva.

Aquelles versos tinham doisdefeitos: o de terem referenciasa Ruy Barbosa, o que era umaestrãvagancla em um hymno na-clonal, o o de não so poder can-tar o hymno a secco, por Issoque o chamado condado musicalou conjunecão musical, compôs-to de três compassos, ficariamudo, não se cantando, assim,todo o Hymno Nacional, havendouma lacuna, um hiato, faltando,emflm, qualquer coisa do nossocanto e que desse modo nos pa-recerla Incompleto. Para essescompassos Nepomuceno propoz,como vimos: Oh I Pátria AmadaEstremecida, Salvo I Salve I ha-vendo Osório Duque Estradasubstituído — estremecida —por: Idolatrada.

Quando se discutia na Câmarao projocto sobre a letra do hy-mno surgiu um prospocto ossl-gnado por um professor de fran-cez da Escola Normal de Flracl-caba, o sr. Pedro de Mello, apre-sentando-se candidato ao certa-men para a escolha da letra,quando JA oram conhocldos ecantados os versos de Osório.

Fazendo a critica do poemado poeta carioca, cujos versosdatavam a 1900, disse olle quese notava na parto cantante dohymno ontro a 2.' o a 8.' estro-phe, "Uma phrnzlnha elogantls-slma, do puro adorno, porém, eImprópria ao canto; espécie dorltorncllo, como um floreio fl-nal, destinado ao doscanço davoz, para voltar ao primitivothema quo so ropete,"

Apontava elle como orro gra-vlsslmo havor Osório Duque Es-tradn" posto om letra a phtazl-nha, muslcnl a quo adaptou ohillzorrs "Oli I Pntrla r.mnda, Ido-latrndn, ota, phrnHO nquolla co-mo acima dissera, mnls proprlnpara doscanço da voz, o qu*,cantada, ora do mão offolto."

Se de facto esse phrazlnha, nãoera cantada, tanto'com a letrade 1831, que elle ignorava a exls-tencia, como com a de 41, issonão servirá, de norma, dado osestaparfudiqs versos adaptados

A musica de Francisco Manoel.Quando fõr o hymno cantado

a secco, como será essa phrazl-tino ouvida?

Far-se-á uma parada 7 Can-tar-se-a sem< letra, trautoada ?

Cante-se o hymno oomo en-tende o professor de Plrnotcabae outros, sem musica, o veja-se como fica,amputada a'com-posição de Francisco . Manoelnão de uma pArazinha, mas detreBcompassos, passagem melódicanecessária para. o prosegulmen-to do hymno.

Se fosse conhecida a historiada nova letra do Hymno Naclo-nal saber-se-la que esso errogravíssimo foi aconselhado porAlberto Nepomuceno, um doanossos maiores músicos e, In-contestavolmente, superior aoautor da "Oração a Bandeira",pretendosamente feita, para of-

Chapéos !...RAMENZONI

«V NA

CHAPELARIAAGOSTINHO

A*, melhore*, qunllilnilcs.pelou mviion* prevrss,

CARIOCA, 56ANDRADAS, 59

— v n e <; v fixo —

(J48M)

em sonora cythara do nosso ai-tisono hymno, que lembra ostradições do nosso pretérito eque as brisas Joviaes o propa-

fuscar o hymno de FranciscoBraga.

Para antepor aos versos deOsório escreveu elle estes versosaltlloquos, para serem cantados guem

Da Pátria brasileira formosíssimaResôe o hymno altlsono e imponente,Que n'alma nacional sonora cythara —A nota do enthuslasmo vibra ardente.

Rebõem electrlzantes,Os accordes dessas notas inspiradas' 'E oa ecos clarins vibrantes —Os repitam pelos montes e quebradas.

Proclame da epopéa o verso altiloquo,A Pátria livre, altiva e soberanaQue.se ergue no universo neste anguloE as pompas desta plaga americana

São rios com cachoeiras retumbantes,Florestas seculares luxuriantes,-Campinas de tapetes verdejantes.".,

E o céo formosoEm que fulgura esse cruzeiro esplendoroso JMimosa Pátria, sem rival! gentil. \

Invejável Brasil i. \

:|v\; . -'¦¦ ¦ ' l.\

Da Pátria estremecida augusto symbolo- íl"

Tremule o estandarte verde-lquro' ,.;Que lembra ae tradições do seu pretérito/E aponta-lhe ó porvir com flmbrias de ouro.

Entoem canpras vozes / .-.-:'"X epopéa das estrophes orystallinas,B aa brisas joviaes, velozes, '¦A propaguem das cidades as campinas.

Publiquem dessas yoses a imponênciaO brilho perennal de taes grandezas:-_ Dos dotes naturaes a opulencla,'"'Esplendido conjuneto do bellézas I'"¦"--• :

Q Tão vasta é do palz a lmmensldada "•:¦.¦;¦ '¦-...- E o solo seu de tal fertilidade ••¦:'

Qüe pôde agazalhar a humanidade,Paiz ditoso

Em que floresce um povo excelso e generoso tMimosa Pátria, sem rival 1 gentil,

, Adorável Brasil I

Tem, entretanto, a primazia deadaptar uma nova letra ao nos-so hymno um outro professorde S. Paulo, o sr. Augusto deCarvalho, que, modificando ligel-ramente b hymno, lhe empres-tou unB versos da lavra do dr.A. A.,.da Costa Carvalho,

Estou certo o fez nas me-

lhores das intenções, "afim deque os meus alumnos do 5.°anno da Escola Normal pudessemcantar, também, a Canção daPátria" como escreveu, sendo,comtudo, infelicíssimo na esco-lha do poema, como o leitorverá,. Está adaptação foi feitaem 1906;

Ave Pátria 1 Surge agora l bi»Ensinando a Lei sublime . í'..Què

a Justiça revigora l bisE Fraternidade exprime í

O' Colombo 1 Teu invento .E' um solo vasto e fecundo:Não tem o throno um assentoNas plagas do Novo Mundol

A Republica alterosaSerá paz, alento e gloria,Nação possante e grandiosa,Uma epopéa na Historia

Ê preciso cuidar dosangue emquanto étempo IA Salsaparrllhe deBristol elimina asImpurezas do san-gue entes de ellestomerem conta detodo o organismocausando serias la-soes.

SALSAPARRILHADE BRISTOLa aentlnela da

saúde

Vendida tm dois ta-manhos-o maior imaiê econômico.Do» nnmgi fabrlòantMiPÍLULAS OK «SUSTO l,pílula» vaaataai, cernir»• Cita -malas üitaatlnaea.

(88443)

O', que ha de extraordinárionessa adaptação é que o profes-sor Carvalho confessou haversido o seu arranjo do hymno re-visto, tendo tido a collaboraçãodo maestro João Gomes Júniorque não o "livros de attentados atéohnlca musical", acceitandoversos de sete syllabas para se-rem adaptados á musica deFrancisco Manoel, que exige ver-sos decasyllabos.

Nestes também não eram can-tados os três compassos da con-juneção musical.

Ainda não havia sido escolhi-do o poema para o Hymno Na-clonal e do Pará surge o dr.Augusto Melra, professor da Fa-culdade de Direito de Belém,com o poema que se segue dedl-cado a memória de Florlano Pei-xoto e de Rio Branco;

Luctlante o cruzeiro que lulgura,No teu céo, oh Brasil, e além relui,Mala novo brilho fas descer da altura,E esparge, ovante, promissora luz 1

E' que em fulva alacrldade.Dominando, gracll, do sul ao norte,Canta a tua liberdade,Augusta Pátria, "Independência ou Morte!"

Oh 1 grande Pátria, altaneira, Brasil 1

Foste o sonho do genlo altipotenteDe uma raça alterosa e vencedora,Que, alto, a cruz arrancou do céo Iuzente,Para erguel-a na selva encantadora 1

E's o selo fecundo e portentosoOnde canta o trabalho, amor, bravura,Oh ! palz sem egual I palz ditoso 1...

Terra bemdita e fulgurante,Ao sol radioso, ã luz febril,Onde carmes de glorias e mar vibrante,Remurmura.,. Brasil 1

Maravilha da terra americana"Dado ao mundo por Deus, que todo o mande"Os céos e o mar!... e a plaga soberana...E' tudo immenso... lmmensamente grande I

O teu céo "tem mais estrellas" ,...-¦Tuas selvas mais perfumes.As cascatas mais quelxumes...São mais bellasDa vida aspirações, que em ti resumes!

Excelsa Pátria, altaneira, Brasil !

Esse estemma dulcissimo de gloria,.O teu symbolo de paz, crença e valorDo Ypiranga resume a tua historia,Entre ob Andes, o Prata e o Equador; 1

Pátria, irmã das nações, por sobre a terraSeja o brio o teu oulto e a alma o direitoA chama eterna que abrase o peito !

Quando o teu grito, acaso, em guerraErguer-se heróico e varonil,O mar em gloria 1... cante, em gloria, a serra,Grande Pátria... Brasil!

A ACÇAO DE COELHONETTO

Na Câmara dos Deputados, pcampeão para que o hymno deFrancisco Manoel tivesse umpoema, foi o lnolvldavol CoelhoNetto, que pronunciou um dosseus mais bellos discursos,

Da Commlssão de Constitui-ção e Justiça fazia parte Ger-mano Hasslocher que, partindode uma premissa errada, çomba-teu todos os projeotos autorl-zando o governo a abrir con?curso para a letra. Entendiaolle que era um absurdo ada-ptar-se uma letra 6, musica,quando, dizia Hasslocher, prl-melro se faz o verso para de-pois compor-se a musica,

Bm regra é isso o que suece-de, mas é multo commum, prln-clpalmente, com os muslqulns,com fama de grandes músicos epretensos creadores de escolas,escreverem qualquer melodia quelhes vem ao cérebro e depois so-licitarem de qualquer poeta ami-go versos para aqulllo que com-puzeram,

Hasslocher, em seu parecer,disse que a Canção do Riego,a Marselheza, o Hell Dlr Slegos-ltranz, o God save the Itlng, aMarcha real Italiana, a Marchade Garlbaldl, etc, nasceram daespontancldde dos sentimentosdos seus autores e por Isso mes-mo tinham as vibrações quoemocionavam as massas, frlsan-do. que, "primeiro o verso tra-duzlndo o sentimento, depois amusica, quo lho exalta a ox-prcBsão" e, coisa espantosa, olledescendente de allemães povo datorra do "loador", quo bo ox-todou ao ouvir ob escolares deMontovldéo cantarem o HymnoUruguay, declara: "nlnguom Bon-te falta desMa letra osquoolda (osversos de 1841), como nlnguompodo quo lho suppram tal faltacom versou do oncommonda omconcurso",

Falava som oonheolmento daquestão o desdizia-se, porque acausa do seu discurso ora pro-clsamonto uma suggcstão do No-pomueono pedindo fnn.-io abortoum concurso para a letra dohymno,

Hauslochor dosconhaola a orl-K«m das liymnos e audaciosa-

mente lançava a Câmara uma In-verdade.

A Canção de Riego tem tidodiversas letras e são conheci-das as de Aicalâ, Gallano, Eva-rlsto San Miguel, existindo destedois poemas, sendo o ultimo, oque se. canta hoje; houve umaoutra letra cantada pela ae-nhora Spontlni. A esse hy-nino qúe não agrada ao povohespanhol, tanto assim que sepensa em abrir concurso paraum novo, tem-lhe sido adapta-dos versos grotescos taes como:

81 lps curas y frailes supleranLa pallza que van a llovarSubirlan ai coro cantando:Libertai, Ubertad, llbortad.

ou então;

Que mueran los que clamanPor Ia ModeraclõnPara atacar los fuerosDe Ia Constltuctõn.

A marcha real Italiana nãosurgiu espontânea, foi encom-mendada ao, musico GiuseppoGabetti, por Cario Alberto, reida Sardonha, o inlclador da uni-ficação da Itália, pae de Vltp-rio Emmanuel, e não tinha lo-tra, esta foi composta depois eadaptada â, marcha:

Viva II ReiL'arma In parata ILa bandlora ai vonto scloltaSlam lo fronte a lul rlvolto,

O Ood save the ktng nunca de-veria tor sido citado por Hnsslo-clior porquo é o Hymno que tommais adaptações. Em primeiro lo-gar elle n&o foi composto por In-glez, Henry Caroy, poeta e mu-slco inglez, quo vivou de 1696 a174U não é o sou autor, A musl-ca é de Lulll (Glovannl Battlsta),de origem Italiana, e quo viveuem França, aob o reinado de LuizXIV, para quem compoz essohymno, cantado pelas alumnas deum ponslonato em Salnt Cyr,do quo ora prlora Mme. de Maln-tenon, por demais conhecida, comversos da Mndre Brlnon.

A' musica do Lulll foram ada-ptndos os versos dos hymnos:Inglez, do importo alIemíVo (otal, Hoii Dlr lm Slogerkrans), omiiIhiiii Uufst du iio-ln Vatrrlnnd),e o do Liechtenstein, que tem omesmo poema da Bulssa, 1'rotcn-

de agora, este Princlpado escolheroutro hymno.

O aetual hymno nadonal alie-mão o "Deutschland, Deutschlanduber alies" 6 cantado eom a mu-sloa do hymno austríaco, o de Jos.Haydn. E' uma adaptação, comose vê. A Uarselhesa, dtada tãm-bem por elle, não poderá ser in-ólulda como tendo sido a musicacomposta depois da letra, por nãohaver disso certeza. Posso, entre-,tanto, assegurar que rauitea dosseus versos foram escriptoa pos-teriorraente, entre os quaes o co-nhecido pelo — des enfants: —Nous entrerons dans Ia carrlôre,etc que é da autoria do abbadeAntolne Pessoneaux, bem comoterem sido substituídos os versos:Que les ennemls explrants,Voient ton triomphe et nõtre

gloire,por estes: Et que les thrones des

tyrüJisCoulent au brult de nõtre gloire!Conheço até 20 couplets da

Uarselhesa!TSm letra adaptada & musica, os

hymnos da: Suécia, Noruega, Ar-gentina, Chile, (o actual poema),Faraguay (antes do actual).Equador, os versos de Mera foramadaptados & musica de Neuma-ne, Costa, Rica, versos de ZeledénBrenes adaptados â, musica de Gu-tierrez, Bélgica, a Braoanponne,(já teve sela poemas), a Mar-cha real espanhola, Grécia, etc.

Jâ se vê que Hasslocher, oorribmulta gente, falava sem conhe-cer o assumpto,

O POEMA DE OSÓRIO

, O Congresso nada resolvia sobrea letra- então Coelho Netto, oujafibra de batalhador nunca esmo-receu, salvo quando a moléstia oprendeu ao leito, para mata-o, aoser discutido o Orçamento do In-terior entendeu bem que ja sen-do cantada a letra de Osório, pelosalumnos das escolas civis e miU-tares, e pela tropa de terra e mar,devia ser esta letra offlciallzadaprescindindo-se de concurso eapresentou uma emenda, concedendo-se o prêmio de cinco contosde réis ao lllustre acadêmico epoeta carioca.

A Câmara ainda resistiu e Ve-rlsstmo de Mello, opinou que sedesdobrasse essa emenda em duospartes: uma mandando seabrisse o concurso para a letradp Hymno e outra dando-se aquantia de cinco contos de réis,como prêmio literário a OsórioDuque Estrada!

- For melhores que fossem as ar-gumentos apresentados pelo de-putado acima citado (não encon-trel esse parecer, nem mesmo noArchlvo da Cornara), não se con,cebe se desse um prêmio pelosVersos feitos para o Hymno e pãose offlclallzassem esses mesmosversos.

Ao ser Interpellado pelo leader-sQbre conclusão tão singular, ex-pllcou o seu relator: que opinavapela concessão do prêmio — "at,tendendo ao grande numero de as-slgnaturas da emenda"! Era umaexplicação original e que estavaem contradlcção com o parecer daCommlssão. Mais tarde foi o pro-prio Veríssimo de Mello quem deuo tiro de honra nesse caso, quelevou dezesels annos a ser re,sol vido.

A data do centenário da nossaIndependência avizinhava-se econtinuava o Hymno sem tero seu poema para ser canta,do, por Ignorância de uns, pyr-rhonlsmo de outros, favoritismode alguns e Incúria dos governos.

Para erguer da apathla osdeputados, ao apagar das luzesda legislatura de 1921, o deputadoJuvenal Lamartlno apresentou umprojecto mandando fosse of.flciallsada a letra de Osório DuqueEstrada, adaptada ao Hymno.

Justificando esse projecto es-creveu: "A letra do Hymno Na-clonal Brasileiro, escrlpta pelo dr.Osório Duque Estrada, passou aoPatrimônio Nacional com a insti-tulçao pelo Congresso Nacional, erecebimento pelo autor do pre-mio de réis 5:0008000 e é hoje can,tada do norte ao sul do palz. Fa-ra a commemoração da nossa In-dependência, os governos Federaiestaduaes e munlclpaes precisamdar larga divulgação ao nossohymno, para que os brasileiros ocantem em todos as suas festase datas naclonaes, como fazem osdemais povos slvillzados.

A Commlssão do Centenário de-vera fazer uma grande edição ar-tlstlco da musica e letra do Hym-no Nacional Brasileiro, afim deBer distribuído por todos as esco-Ias do Brasil".

Veríssimo de Mello, o seu rela-tor, reconheceu, então, não serpossível protelar por mais tem-po o momentoso caso e opinou pe-Ia conveniência do projecto, apre-sentando o seguinte substitutivo:"Art. 1° Fica o Poder Executl-vo autorizado a adquirir a pro-prledade plena e definitiva do le-tra do Hymno Nacional Brasllel-ra, escrlpta pelo ar. Osório Du-que Estrade, despendendo paratal fim atê a quantia de cincocontos de réis e abrindo os ne-cessados créditos,

Art. 2.* — Feita a acqutslçãoo Poder Executivo expedira de-creto declarando offlclal a le-tra do hymno a que se refereo artigo 1.*.

Art. 8.° — Revogam-se as dls-posições em contrario.

Sala das Commlssões, 17 dedezembro de 1921, — MelloFranco, presidente. —- Verlssl-mo de Mello. —- Carlos Maxlmt-llano. — Godofredo Maciel. —J. Lamartlne. — Arllndo Loonl.

Fazia parte dessa commlssão

VELHIOE NftO fcDOENÇA...

quando nâo •««'"Jf"""»;da das perturbações do.ppsrelho digestivo quedebilitam o organismo. Ouso regular das pilu-L»°8 Di ««I8TOL con-serva o corpo sadio ave

m>lj avançada loane.

pílulas DE IBRISTOLde origem vegetal,

•Io usadas ha mais demelo seoulolUM VÍLMO «ItMIOlO

OUK HMIOÇ» OtNTf WtLM».

Sl^a^íh-^^-ol"alhordapuradordossnous.

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VOfANGl/íexpulsando do organltmo o SYPHHIS« ai impurezai que podem ser a cauiado rhcumatlimo,. arthritismo, eicrophulai,ferido», ulcirai, boubas, darthroí, cezenun,firtula», impingem, dôr nei ohoi4 doen*ÇOi no eitomago e no fígado c multo,outroí mal» que trazem sempre grandeloffrimento. Depure o sangue com eTflYUYfl'D6 SRO JOfiO Dfl BflRRficujoi cffeiioi tão notados logo ás prl*meiros doses. Nâo exige dieta nem res*guardo e c' usado ha maii de 50 annos,tempre eom suecesso, como provam nu*merosos attestadoi.

T A Y U Y A#D€ SRQ JOflO Dfl BARRA

fJTOH)

Prudente dé Moraes Filho quediscordou do parecer opinandopela abertura de concurso. Nãoobstante discordar escreveu:"Outros versos têm sido feitospara a musica magnífica deFrancisco Manoel más não hanegar que de todos elles os quemais acceltaçao tiveram atéagora foram os do sr. OsórioDuque Estrada .tanto assim quesão os mais cantados."

Estes eram os únicos cantadosdeveria ter dito.

Na legislatura seguinte o Con-gresso converteu em lei o pro-jecto Juvenal Lamartlne tendoo presidente Epltaolo Pessoasancclonado essa resolução, pe-dlda 16 annos antes, por decre-to n. 15.671, de 6 de setembrode 1922, Isto é; na véspera do1° centenário da Independência.

E de facto estes eram os ver-sos cantados:

Ouviram do Ypiranga âs margens plácidas

De um povo heróico o brado retumbanteE o sol da liberdade, em raios fulgidos,Brilhou no céo da Pátria nesse Instante.

Se o penhor dessa egualdade

Conseguirmos conquistar com braço forte,Em teu selo, õ liberdade,

Desafia o nosso peito a própria morte I

O Pátria amadaIdolatrada,

Balve I Salve 1

Brasil, um sonho intenso, um raio vivido

De amor e de esperança â terra desce,Se o teu formoso céo, risonho e límpido,A imagem do cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza

És bello, és forte, Impávido colosso,B o teu futuro espelha essa, grandeza

Terra odoradaEntre outras mil,fis tu, Brasil,'6 Pátria amada t

Dos filhos doste solo és mãe gentil,Pátria amada,

Brasil 1

Deitado eternamente em berço esplendido,Ao som do mar e a. luz de céo profundo,Fulguros, 6 Brasil, florão da America,Illuminado ao sol do Novo Mundol

Do que a terra mais garridaTeus rlsonhos, lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques'têm mais vida","Nossa vida" no teu selo "mais amores",

ô Pátria amadaIdolatrada,

Salve ! Salve 1

Brasil, de amor eterno seja symboloO lâbaro que ostentas estrellado

->E diga o verde louro dessa flammula— Paz no futuro e. paz no passado.

Mae, se ergues da justiça a clava forte

Veras que um filho teu não foge & lutaNem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adoradaEntre outras mil,És tu, Brasil,ô Pátria amada !

Dos filhos deste solo és. mãe gentil, ,Pátria amada,

Brasil Icas das outras nações, bem com no

BAS CRITICAS AOS VERSOS que estou escrevendo: "Les hym-nationaux et autre sym-DE OSÓRIO

Os versos ee Osório soffrerame soffrem ainda certa critica, oque não admira, porque conheci-da é a phrase franceza... de con-tenfer tout le monde et son pêré,tão bem ^Ilustrada por La Fontal-ne na celebre tabula: O molelro,o filho e o burro.

Aos ataques de que a sua letranão se casava com o rythmo damusica de Francisco Manoel, fezpublicar Osório opiniões de musl-cos, professores e críticos que lheelogiaram o seu poema em rela-ção A musica e dos quaes citarei:Barroso Netto, Elpldlo Pereira,Carlos de Carvalho, RodriguesBarbosa, Luiz de Castro, etc,

Uma outra critica 6 feita ao ca-cophaton heróico brado.

Para responder a esta apontareialguns da Marselheza que soffredo mesmo mal e penso que ne-nlium francez a aceusou de tãofeio crime, quando nesse canto,lia ontro outros,... entre nous deIa tyrannle (três noue ou trêsnoues),... nos braa. Egorger nosflls... (bras egorgé) etc. E dogrande Camões é bem conhecido oseu "Alma minha gentil...'.

Ha ainda uma outra feita tãosomonte por aquelles quo desço-nhecem a significação das pala-vras e Ignoram o que sejam syno-nymos, julgando quo compasso sõpede ser tempo musical, pautaaponas papel de musica a clavetão semente slgnal muslcnl, etc.Para esses o — Deitado otorna,monte sõ podo significar quo oBrasil est& dormindo otorna-montei

Nada ha do pejorativo nessa ox-prosstto, porquo o deitado osta naaccepção de: estendido, estlrado,alongado, e, so eu fosso phllo-logo juntaria uma serio de auto-res que o empregaram nesse sen-tido, Além disso, goographlca-monto esta certo, porquo o Bm-sll 4 um immenso plateau do Ama-zonag ao Uruguay, e não me cons-ta que nos mappaB geogmphlcoBcntpjnm os palzes figurados do pé,

Na minha monographla sobreo Hymno Nacional, um dosdocumentos do mou trabalho: "Abandolra nnclonal do Brasil", deonde. cxlnil cato resumo, mnlslargamente trato dns cacophonlnnnos hymnos e canções pntiloll-

nes'boles".

FRANCISCO MANOEL

TRANSFUSÃODO SANGUE (MARAVILHOSO)

COM 2 VIDROS AU6MENTA 0 PESO 3 KILOS,Único fortificante no mundo com 8 sáes tonicoi

Phosphoros, cálcio, arseniato, vanadato,Os pallidos, Depauperados,

Esgotados, Anêmicos,Mães que criam,

Creamjas rachiticas,

Receberão o effeito da transiu.são do sangue e a tonificação

geral do organismo, com o

5ANCUENDL

9afr » J íCaã^Bsàsãw

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COM OS INGLEZESa 1111111111111111

O SENHOR V UM VADIO

PLAGIAIUO

Accusa-se Francisco Manoel, dehaver plagiado o seu hymno decerto trecho da opera "La forzadei Destino", de Verdi.

Não conheço, se não multo mal,essa velharia, sõ ouvida pormim, quando creança, mas se, poracaso, algum trecho exista sõpôde ser esta plagiada do HymnoNacional, porque a opera de Verdl foi representada, pela primeiravez, em 1862, ao passo que o nos-so Hymno Pátrio foi composto,em 1831, Isto ê, 31 annos antesdaquella, Quem conhecer apenasa "Alda", a celebre opera ver-diana que marca a época evolutlva desse fecundo musico, estreia,da no Cairo, em 1889, por oceasiãoda inauguração do canal de Suez,dirá que dos primeiros compassosda grande scona da consagração efinal do primeiro acto foram pia-glados oito compassos da Marchado Sultão da Turquia, quando, cer-tamento, aquelles foram inspiradosnestes.

SI alguém ouvir uns compassosda "Kon Frod hojt ved Gllde sad",do folk-lore dinamarquês, pensaráque foram tirados do nosso: Car-nolrlnho, carnelrão.,,, si cair sobos vistas de qualquer musico hol-landez os primeiros compassos donosso: Vem ca Bltú, — julgaráolle quo fomos buscal-os no "Vo-genostje", de van Tettorod; siqualquer subdlto britannlco, na-tural da União Sul-Afrlcana, ou-vir a "Ciranda, clrandlnha... dl-rã que a plagiamos dos quatroprimeiros compassos de sou Hym-no Nacional de de Vllllcra.

Os primeiros compassos do Hym-no nrgontlno alio ouvidos tombemno "Chant du depart", e os crltl-cos desse hymno nunca acousa-ram Vioonto Lopoz de plaglarlo.

A SANCÇAO FINAIi

Türn paginas acima disse que oII.viu no do Francisco Manoel foioftlolallzado polo decreto n" 171,de 20 do Janolro do 181)0, pois bem,somente o projocto Juvenal La-ninrtiiio declarando offlclal a le-tva do Hymno foi convertido em

E' de se ver a reputação devadio que tenho aqui I

Eu — dizia-me mister Ar-vey no outro dia — não poderiaviver sem trabalhar.

Sara que o senhor erê queeu não trabalho ?

A esta pergunta minha res-ponde uma gargalhada geral.

E' cloro que o senhor nãotrabalha.

A unanimidade e a contriçãooom que ê formulada esta respos-ta me subergem em um mar dereflexões. Sou tido como um va-dlo terrível na Inglaterra e noemtanto, eu me vou convertendoem um dos homens mais traba-lhadores da Hespanha. Os meusamigos estão assombrados com aminha fecundidode e ha quemme escreva cartas enthuslastos."O senhor muito deve se aborre-cer ahi — dlzem-me, — porquetrabalha como nunca". Quer dl-zer que um hespanhol actlvoeqüivale a um Inglez indolente.Que ldéa faremos nõs da acti-vidade 1

Os inglezes, por sua parte, têmda actividade uma idéa meca-nica.

Eu não sou capas de umesforço continuo — digo a essessenhores; — mas o sou de umesforço intenso. Em vez de tra-balhar com indlfferença e seminterrupção dez horas seguidas,como uma machlna ou como umInglez, eu concentro todas as ml-nhas energias numa hora fecun-da e o resultado é o mesmo. Lê,na Hespanha, "ha annos em quese, não está para nada". Chega,dè repente, um momento declsi-vo e então o hespanhol trabalhacomo uma fera durante quinzedias. E' possível que ao cabodesses quinze dias o hespanholtenha feito tanto quanto fazum Inglez num anno Inteiro.

Os meus Interlocutores não seconvencem. O Inglez quer quese trabalhe methodlca, systema-tico, regularmente. O homem detrabalho, segundo o critério In-glez, deve ser como uma machl-na de trabalho. Isso de traba-lhar por Impulsos parece aos in-glezes uma coisa de enfermos.

Jr— Ainda v& o seu caso — diz-me mister Arvey. O senhor éescrlptor e, em vez de trabalhara horas fixas, pode reservar asua activldade para os momen-tos propícios nos quaes se en-contre mais fortemente impres-slonado ou melhor disposto. Mase um pedreiro? Será que na Hes-ponha tombem os pedreiros tro-balhom por inspiração ? .

Tombem, mister Arvey...E' absurdo. Se os senhores

não se modificam não haveráprogresso possível na Hespanha.

Talvez e senhor tenha ra-zão. Contudo eu multas vezespenso que o progresso não devese realizar convertendo os ho-mens em mochlnas mas sim fa-zendo mochlnas tão perfeitas quepareçam organismos humanos.Demais para mim a Inglaterrame dá a ldéa de uma offtclno, deuma, otftclna enorme, onde asmochlnas funedonam por si sôs.Ah, mister Arvey! Por multoque o senhor trabalhe nuncachegará a reunir dinheiro bas-tante para se proporcionar umdos mais deliciosos prazeres domundo: o prazer da preguiça.Quondo os senhores Inglezes vêmdas suas offlclnas perguntam-seuns aoB outros: — Que podere-mos fazer 7 — B os senhoresIgnoram que, quasl sempre, omelhor que se pode fazer ê nãofazer nada.

Os Inglezes não comprehendema preguiça. Eu me estendo mui-tas vezes em uma chalse-longuee as mulheres da casa me per-guntam se estou doente.

Não — respondo.E o senhor não se aborrece

ahi 7Não.Eu — dlz-me, então, uma

mlss me aborreceria multo.A mlss se aborreceria porque

não tem imaginação. A capaci-dade de acção está no razão In-versa do capacidade Imaginativada gente. Um hespanhol ae es-tende num sofá e sonha. Emtroca quando um Inglez se es-tende da mesma forma deixa deexistir. Um Inglez estendido écomo um movei embarcado.

Um Inglez, emflm, é uma na-china. Se as Unotyplas da CasaEspasa-Calpe pudessem imprlmlr as suas próprios idéas em

'iiiii in ,,

(JÚLIO CAMBA)¦ idéas colnoldlrlam exactamenticom as do meu companheiro dspensão, mister Arvey,

O HOMEM DE NEGÓCIOS

A conversação e a ganância

Paes de família: se qulzerdtslançar vossos fUhos no mundodos negócios não os envieis tInglaterra para que se eduquem.Quantos homens não ficaramsem um centlmo devido a suspreocoupoção de fazer os nego.cios & Ingleza 1 Ultimamente euconheci em Bruxellos um hesp&>nhol que se metteu em um ne.goclo de theatros. Quando o vifazer os primeiros negócios eulhe perguntei se havia sido edu.cado em Londres.

Sim — respondeu-me. NMha gente como aquella para oinegócios. "Quanto 7" "Tanto"."Convem-lhe 7" "Bem". «Na,lhe convém 7" "Pois adeus 1" 0tempo 6 ouro.

A's oito da manhã começava ireceber costas... corlstas com»-cavam a falar.

Nada de discursos. Vatnotorganizar i. ingleza. Os senhorsiestarão amanhã ás cinco para sensaio 7

Saiba o senhor... — diziaum.

B' que...Nado, nada. A's cinco si

ensaia. Convem-lhes vir ao «n-saio ou não ?

Os corlstas diziam que sim.Viu o senhor T — ponrurw

tava-me o empresário. Um fran*cez teria aqui falado três horas *não terio podido por-se de accor.do com esta gente.

No outro dia apreaent&vam-npara ensaiar so dds ou três et-rlstas. O empresário estava ra.rioso.

Não lhe convém os oorli.tas 7 — dizia-lhe eu. Não tiosérios ? Pois ponha-os na rua.

E' que...Não. Nada de discurso»,

Convêm-lhe ou não ?Faltavam trajes e se chanun»

um alfaiate.Fosso contar eom as ros-

pas na segunda-feira ao ntfodia 7

Olhe que na segunda felivEu farei todo o possível.

Nado de fazer o possível.Pode trazer as roupas promptuou não 7

O alfaiate dizia que sim e nssegunda feira não havia roupa.-

Total: ao cabo de quinze diasó empresário, que havia prepa»rado vinte e cinco mil pesetaspara o negocio, já tinha gaitotrinta mil.

E o caso 4 que os negócios kingleza fazem-se multo bem comos inglezes. Como os inglezes'tudo vêem em números sé temque se dizer: "Quanto 7" "Tan-to". Marcam-se uma hora Ichegam exactamente; compro-mettem-se a fazer uma coisa ia fazem. Mos nem os franceses,nem os belgas, nem os hespa-nhoes, nem os Italianos são comoos inglezes. Olhe que querer en-tender-se por melo de monosyl-lobos com clncoenta corlstas, ca»da um dos quaes se Julga maliou menos um Talma I Não écoisa a tõa o que se preciso parsmanejar está gente!

"Sim". "Não"... B o tnaistB o como 7 B o segundo 7 B 0verá o senhor 7 B o talvez 7 0homem de negócios á Ingleza nioconta nenhum desses formidáveisobstáculos continentaes. Os In-glezes são mochlnas. Fazemuma coisa ou não a fazem. Niotêm complicações nem reservas.Mas os homens do Contlnent»são outra coisa. No Continente,para se ganhar duos pesetinluu,tem-se que trabalhar barbara»mente. Aqui um calxelro-viajan»te apresento uma amostra. Se acoisa convém fazem-lhe um pe-dldo e se não, não. Ahi cadacalxelro-viajonte tem que seruma espécie de Don SeglsmunooMoret. Dom Seglsmundo Moretvenderia o gênero mais aboml-navel do mundo; em troca Ms»rino não lograva collocar um re-talho se quer do melhor tecidoInglez.

Eu tenho pena de todo o Ju>ventude que aqui está se pre-parando para negociar na Hes-panlia. Chegarão ahi, não que»rerão pronunciar discursos, naose valerão de Influencias, nâoembriagarão a gente, procederãocom muita seriedade e ficarão

vez de Imprimir as minhas essas sem um centlmo.

Petróleo SOBERANAPreparado aclentlflco de reanltndo garantido contra a "»»ps «

queda doa cnbelloa. — Culitnilo cum aa IrnltnçGcs. (364011

lei tendo o presidente EpltacloPessoa sancclonado essa resolu-ção, pedida 16 annos antes, por de-eroto n" 15.671, do 6 do setembrode 1022, Isto é, nas vésperas dadata do 1" centenário da Indepen-dando.

MONUMENTO ACISCO MANOEL

FUAN.

Em 1807 pedi o concurso da So-ciedade de Ceographla paro quofosse aberta uma grande subscri-pção nacional para o troeção doum monumento ao autor da Vozda Pátrio, oncontrando de partedaquella associação, á qual hojetenho a subida honra do pertoncor,a melhor bO,i vontade, constituiu-do-se uma Commlssão Centralpresidida polo Marques do Para-naguft, onlfio pi'cnldonto dessa ns-soelação, e completada por JoséBolteux, Correia Lima, Eugonlnde Luccna, Nepomuceno o polo

I «Ignotnrlo desta noticia. Por mo-I vivos variou não lovo andamento' ohho projecto, uondo, entretanto,

necessário soja olle, agora, maisdo que nuncu. reiniciado.

m

DOVMERGVE E AS ES-

CADÁS MECÂNICAS

O grande Doumorguo n5o gostidns escadas mocanlcas, Os em1

pregados não o Ignoram-e, «dlvez que, do rogresso a Tournefe»vlllo, chega a Paris, pela estacâtd'Orsay, dotem á escada que con-duz ao oxtorlor,, para quo o P»f"lamcntnr francoz suba lenlamen-te, dcgrfto por degráo.

A ultima voz quo Isso so pa«'sou, olle disso a um amigo que o

acompanhava:

Veja você, prefiro siibli' com

mlnliaB proprlns pernas, H»1'™

oH»a mnclilmi, tenho n impressãodo quo sou manejado!

B nccroBeentotl rlndOÍ

B Isso não mo iigmila.

^^':^^^:??^i>r^r:K;^:^°yr-—"*'~",,~-~-~ •— ~~'.—¦"¦ "*;-**'" "¦—r"~" -^":5?58BS3j3|ppgbj(j»l>-.

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CORREIO DA MANHA — Domingo, 7 de Abril de 1935

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* ::v::!; 8 SÍSS^^I|S^^^^H^^B»B»B»B»B»B»»1B»B:'::':*Wí Ba¥p|l@

- "¦' fl ^Kp^ihli f|18Baljfl m \ * *¦ -," fj^^^^^^^H

fl bKI-ÍI ' ¦fl fl|§|!!'l v Ifl Bpiiiiili^i^ BflllPlIl

bKí^^^^^^^^I•*. '38fe»' "í ' f-' ;«

Saber escolher.Por Mme. Maria Carvalho

Pouoo m pouoo a temperaturavae mudando • do calor fortíssimodos dlaa anteriores, Já começa»mos a notar a dlfterenca, sentln-do de manhã e de noite um f res-qulnho delicioso que futuramen-to irá se transformar em frio...

H * oom grande alegria que nosmulheres, devemos esperar essaestação, que além de nos dartaude, nos dá também opportu-nldada ds apparecermos maisbellaa e mala chies aos olhos 4} ,mundo.

TTT*

A imoda, presente; é stmpüe»,'feita sob um optlmlsmo encanta-dor, multo gracioso e sobre tudofeminina.

Mais do que nunca a moda dl»Yldlu a tollette da manhã que é otypo bem dlfferente entre si: a

. tollette da manhã que é o typo¦port • a, tollette s(pr<s-mldl,mais rica e mais raflnée.

Analysemos primeiro a sllhue-ta, para os vestidos sport: oollan-te; aala mais curta, com pregaspara, lhe dar roda, mas uma rodaligeira, ou então aberturas dei»xàndo vSr a perna conveniente»mente preparada.

Blusa simples, ligeiramente foi-gada e sem decote.

Mangas" tres-ouartos, raalan oul kimono.

Toda uma nova serie de guar-nlçBes orlglnaes como sejam oscabouchons com as inlciaes em

máíelrà, as chàtelarnes fení gí-lallte, os novos botSes grandes eexquesltos e finalmente as com-blnaçôes de cintos e botSes emcouro e em pelle.

O costume predominando dágrande elegância» • o vestido com

icuragao caseirar

Al ratai deram »ar recortada» a lima-au entes da submergtl-ae n'sgua quen-ti, Sí ilo nwlto quebradicat, ê mi*tt» slo recortal-as. Uma» fottai deBatais de benjoim, outros d» illcerlnns ilmn sal alcallno, aa a soa nlo 8Html, seri posto na vasilha, ante» da«taerglr nella oa dedos.. Deixam-ae¦lis, o tempo anfftclente para abran-tu i eutlcula, empurrando depois na*teaent* pan atrás, primeiro com nmatulbt nure e em seguida con o pio-Ato d» laranjeira, ndo com instrn-ants St metal. Se for necessário, aja-in» a tlral-a eom o liquida.

Exercidos para adquiriresbelte»

ibaliar» í nm bom aerdeto. Do-tns • corpo para frente • para atráa,caos a cintura.

Adqnlrtrels fraca fazendo eatta ma-rlmentoa deante de nm espelho. Polarna corda é outro exercício optlmo paraadquirir estreites • agilidade.

Andar • correr elo outroa dol» mala.Pode-se correr em casa, ao som da mu-alça ou dansar. Ponha*ae todas as ma-nhfis um dlico de "íoxtrofj na vlctrolae corra*se ou d'anse*se aos seus accordes.BI ee dansa ou corre o espaço do tempoque tomam dois discos, o sangue entra*rá em perfeita circulação.

As borlas de pSGeralmente somoc multo descuidada!

com aa borlas do pé.Sem duTlda, aa espinhas • craroa

têm multaa rezes como causa prlncl-pai, a borla de pó.

O modo Ideal d* «mpoar-se ê ternma provisão de borlas, feitas da ai-fOdSOe

Dse nma borla limpa cada vea qu»se for.empoar.

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GENTE PENSAHa multo tempo Jâ que ae oo-

jjnecs o resultado do empregoJo» vinhos fortes no tratamentom» dcbllldadcs momentâneasvda«ctlvldado cardíaca.

8* se Injectam líquidos nutri-tivoa om um coração separadoM corpo, obsorva-se que, du-™iw algum tempo, continua ba»teimo com forca o regularidade.;--Mando a taes líquidos uma«rt» qunntldndo do álcool, ou-"em-so rcaultodos multo dlver»«oi quo variam conformo a pro-™wo desse novo olomonto.ÍLSq..1»o.nteudo do 1 %, que naoprejudica o sangue do organls»í™ vivo, c aempro nocivo para o"icclonnincnto do coração Iso-rZÍ' .,'*n' c°mponsaçao, umaSS° d,! 3 Vo a B % au.

ti» f. "ctlvlrtatlo do mesmo.um ublo norlo-amorlcano re»«°'v*ui mm nnapronto contradl»«m. , -or£,C".o cançndo porP* '1° tra»'alho, Insensívelírési».*40" mnma- ""RO oom\XT ° enorKla so a taos so-Sto J"nta um p-uc° deNt«5'ntS qH0 a vlseorft emtífí» ?-b0-nl mUrU,a' mrmKiPOUCO

s «'Riml tnilainonto, roago„ ' 6U quail nmln,

cooi's? 1r"u,lVl:l '«luohoia do ai-oulraí !!!!"""" ,ll>»lu"«"'avol om™ '""'-.«o» do orgunlumo.

CHROMO

No álbum de Mlle.»Â solta, tm aomtra, altm, «•» tinto,B imate o tem, «itolue o iaor...Oopooaoona t vm sonío llni» . ,Va mela lua o/-cjiuscolor.

O oceano eerdt' <n«oi!» e prnta,Deitos-it tm upuma solre a ereie,A lua do sol, Unto. desmaia,Uctponta no alto a lua cada»

O (niíants ê tt Kclait, BorHnto.Roupagem kve, olhando o mar,Copacabana t um sonso lindoHoti o otário lácteo to luar...

PRADO XÀtA

^"•T ^Aemmm^^^^^^^^^^m^m^. JB****-

5H0WAMENTODA?^PELLE^OTEMRIVAL*^

Citibúl)

Por exemplo, normaliza o rythmoda respiração debilitada. O oi-cool — o Isto 6 importanto —pOilo Bor tomiulo depois do tra-hallio, para eliminar a fadiga,mas nfio dovo sor tomado du-rante ub horas do trabalho.

Do um modo coral 6 absurdo otemor quo multa gento sentopulo álcool. Embora nfio acro-dltotn, oo oomor duo, dlarlamon»

mÊmimWíWR • -41

WÊêêêsE t v* - ~;-»*S

||iv / It^fHÍ

pn|p:::í::::K;:::1

ffí»! -n' '•' ¦•' S\ ^ Om\

casaco continua sendo o pontofraco doa elegantes.

Como modelo, offereço hoje es-te ensemble-sport, executado emkasha-angorâ.

CORRESPONDÊNCIA,

Toda a correspondência deveser dirigida para este Jornal, aogerente tair'. Luiz Ayres.

Bylvia — (Campo Grande —Realmente as salas estão maissurtas 10 cs. do qut» as da esta-cão passada.

Mme. Tavares — (Santos) —As guarniçSeB brancas de cam»brala bordada e de pique, oontl-nuam o seu suecesso prodigioso.

Rifo GulmarSes — Pôde usaro seu collar de pérolas, porqueelles Ja estão reapparecendo so-bro os elegantes vestidos escuros.

Esther — (Rio Grande) — Asmangas dos vestidos aprés-mldlsão amplas, immensamente volu-mosas. O corte multo variado, dl-vldlrâ bem essa largura entre ohombro, o cotovello e o pulso,de gelto a não engordar.

Mme. MARIA CARVALHOapresenta

linda collecção de vestidos,costumes e manteaux,

desde 150SOOO.Lg*. São Francisco, 2, sob.

Entrada pela loja.T. 32 — 9041.

(56S27)

te, todos Ingerem uma pequenadoso do álcool, produzido polafermentação da lovcdura I

O sangue do homem oncorrutambom 0,03 % da mesma suba-tancla e o organismo dos anlmaestom um olomonto quo transformaos hidratou do carbono em ácidocarbônico o álcool. So a collula

normal i capas de produzir essatransformação, também pôde em-pregar para o trabalho cellulara faculdado do combustão própriado álcool.

Do onde se dedus que estasubstancia tom um duplo valorcomo alimento e como tonto deonorglas para o organismo.

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( IRfv^ll Dl! âPPareceu uma

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^jmiwcw.

OS NOIVADOS LONGOSO tempo do noivado, t tt todo» o»

tempos, o quo irnils docemente corro.Nenhuma outra 6pocn. prolongada on

ephemera, embelleznila pela fortuna, pelafloria, ou pelo conjunto das clrctinstan-cias, grava tão profundamente uma datana almas .

Essas nootlcaa metapboraa qn» depoisnos pnrncom pbraacs sem sentido, ascomprelicndomoB, entílo, em sua exactaslsnlflcaglío: "Vir a Tida cor da rosa"."Ter sobro os olhos o yco dn illunilo"."A follcldadp, como tndo na vida, tpossível se achar rintiiido se sabe pro-curnl-a; silo phrases que so dlsem &miúdo e «6 so comprebendem quando »ama ao nolro ou A noiva com essa pu-resa, com essa lllusílo, com essa lnge*nuldads que caracterlsa oa sentimentosdoa namorados.

Porém, a «tstencla • nma contlnol-dade de mudanças constantes e nenhn-ma sltiinçilo pôde durar Indefinidamente).Oa acontecimentos vêm & nós, emboranüo os procuremos e devemos seguir suacorrente sob pena do ir contra a natu-resa, que 6 todo o devaneio. Dabt éque • noivado, com todos mui encan-tadores attrlbutos, nfio pôde so prolon*(ar alím do conveniente, sem perigo d.perder seus encanto».

Os proleeto», aa IlInsOe», ia dotara»,"crysalldas do espirito", querem • ttn*qua ser obras, realidades « frutos ta-horosos do amor, se nfio te dissiparãopouco a pouco, com raras esnernucasque o tempo vao fundindo no euqucclmen-to ao dilatar sua realização.

Não o possível precisar nm tempofixo para o noivado. Os pses, mal» pra-ticos nessas colnas, do que os meninosnamorados, Impõem termos perempto-rio»: "Km tre» annos tem tempo suf-flclcnte para conhecer bem minha filhaa .reallsar aeu casamento". Ou entílo:"Nilo ma agrada que te eternlscmtuaa rliitat de nolro e dentro de nmanno decidirá tua situação nesta casa.

Os noivos para desfrutarem sem In-qnlotacAo sna prlvlleglnita sttuncflo, ac-celtara o Teredlctum paterno, sem pro*testar, nna aclinm multo curto, ontroamulto lontro, segundo a lntensldaoe docarinho, da prossfio dn» circunstanciaseconômicas.., a a Influencia da edn.de.

Porem, A quasl uniforme em todosot casos, que os pnes nfio gostam de nol-vado longo o nenhum lula Imparcialdflxnrí. do lhes dnr rnxfto,

E' um facto quo o costuma nos tr-rannlna a estamos conformados pnraagüentar fni-llmi-nlo com a» «llnncfli-»quo n prolongam, ncnstiimamo-nos ásenfermidades, 4» nmlsnde», no trahallio,iitc... Assim, o noivo ca acostuma comessoa haliltoa o so nnda o Impedir mui-tos adiam Indefinidamente o fim do nol-vado, iilmpli-iiiui.iito por so ter tiabltun-do ao seu papel,

Esses noivos Indeciso», collocam aanoivas cm BltuiiclkB lnconunoilns, quemin lhes silo i-iinfliiiina por tlmldes ourecato, As nmlgns,, os parentes, como*cam a pergitnlnr, A Indngar. a aiispot-tar. Quando ae i-.i«ny... NHo marcouo dl» >...

Babe qu. J» acliam multo domrrndont* uolrailu 1.,. A murmutaclo com-

Na "Cordon Rouge" Cot*/ attingiu » per-feição. É uma água de Colônia delicadis-lima e de uma fragrancia que a Sra. aindanão conhece. Si quer conservar a pelle maciae avelludada, use diariamente a água de Co-lonia "Cordon Rouge". O seu preço è tãomoderado que a Sra. poderá usal-a mesmodiariamente em seu banho.

PREÇOS*litro o». 5J$oo©

«/* o o o JJ$0001/4 . o !. ioSoool/t o C » M$0OO

EAU DE COLOGNE "CORDON ROUGE"

COTYINFELIZ NO JOGO

Em um Coslno de Paris, ondese Joga forte, uma linda e Jovenmulher, a quem o poeta YvesMirando acaba de cumprimentar,toma gentilmente o "vaudevllis-ta" pelo brago e diz-lhe:

Estou aborrecldtssima aqui.Vou-me embora. Se você naotem outra coisa para fazer, queracompanhar-me ate em casa ?Lá conversaremos e vocô mecantara os suas ultimas produ-cedes.

Mlrande inclinou-se ante suaamiga.

Seu marido nSo velu ? Por

acaso, sente-se mal T <— pergun»tou-lhe cortezmente. {

Meu marido T Estt perden-do tudo quanto quer. E prova»velmente alguma coisa mais.

Não vale a pena incommodal-o.Perde tudo quanto... Ah 1

homem feliz IFeliz? — exclamou * Jo-

ven, espantada. — Digo-lhe queelle perde tudo o que tem e vocêacha-o feliz ?

Senhora — diz-lhe, galante»mente, o poeta — desde que vouter o prazer de acompanhal-a,preferia que ello ganhasse...

SSB5 .1'lJlJi. g**s**«** y^fl

^H) J^gWAí "GOTTAS SALVADORA?DAS PARTURIENTES" do Dr.Van der Laan, gorontem um

I parlo rápido • felli, livra deI perigo a da loffilmanto. Uioda,

ho 30 anno», recomnisndadopelo, medico, a pelo, porteiras.Mai pharmacidi a no, distribui-dórair Atoujo Freitas k C.Ourives 88, Rio

GRÁTIS I O IhrrlnrW'COMO CUIDAR DO SEb!*)

Parja e *tv eiemplo» I

GOTTASOTURIsNIÍS1 SALVADORAS

^ntakjãUNÃO ME PERGUNTES', SAMÁR1TANA

PORQUESto me pnvunlM por gut toiio ten-

to ta ti...Não toteria, expUcar-tt.Serio tl/ltcil, para mim, tktr-ts o

motivo.Hão me perguntes tor «ua...

Seria <mpo>rivel tntenderei for queU quero bem...

Interrogo a mim mime, e ndo 'mitoresposta.

Tateei eis acreditei ave ts guetomuito, si tu aorodllMiM seria mais fe-Ut, muito felts...

Sto orti na mlnaa amltatt; lulsot-mt Oisenttt»! a um Dom sentimento;achoê-me fria, o no emtanto, talvc» ia-nom, foi o eorlnlio oom que mo (ra-toste...

Não mt pirountei por ou. (» querooom» * •

Não tt diria: afcrda fioarlat mait tet-orente em mim.

Aorttttar-mtMt finoito, t te, poirttt mim, tottrerla muito mais to sustenso totfriio...

Não me perguntei por que...Talões mait tarte possa ttier-tt e

oonteguir, aeilm, gus mo acredite»...Gosto tanto de ti /...2íão me perguntei por qut.Nio taoeria ttplioar-te.

LÀDT MtYBAe

'•' *'

Ooratto sem amor i em larttm semflor.

Bem e ironia a vila serio, uma fio-reita sem pássaros.

» 8

tmii)

fá^dMrc&cmO tablo qua a. sasta numa caaa bem

gorernada, tanto para laragna na ee-tinha, como para roupas, ate., dar.ser bem ateco. K" nma medida eec-nomlca,

# * *Oa aosluon devem eitar (emptepta Ir-

reprehenslrelmente limpo».1» ooterin», quer aejam d. eobr», de

alumínio, de eamalte, de ferro oa delata, aempre brllbantea e em Mtado d»se poder passar aobre ell»» a mioenlurada de branco, aea a «anebar.

n* *p t*

As mosca» slo Inimigas dae cottnbel.ras. Haa ba nma forma atgura de efu-gental-aat esfregar com óleo de lourel-ro, extorlormonte, oa armarloa e suar-

da-comtda», como Jâ acraielname. paroaa molduras doa quadros a doa eepcllios,

* *Ae flsnellaa laram-s» noite bem,

mettendo-at em água de sábio, na qualderramam-ee alguma» gotta» d. amo-nlaco.

* *

Para •¦ tnelaa pretas nlo perderem acôr, oniagusm-se em anil, oa Iaram-s»numa InfusDo de bera.

quando se enxaguam em anil ato de-vem nr passadas a ferro. Apenas hesticam com aa mio».

* *Oa cortinados de renda defumados

conaerram-se, por espaço de duaa borai,ante» de lavado», numa solticfio de bo*rai em água frln; perdem assim ocheiro de fumo.

ORAÇÃOKío» erouMof ao eto mima supptlca

lartento,et .Uto* caeio» <* oouo,oa lábio» «ntreaberto»oomo aam a oroclo tet uioelsrt '

Fixaüna SOBERANAo MEMion rixAnon paha o oadrtxo

Nilo 6 Rortluroso—Perfumo flnlsnlmo, evito óleos 'C llrlllinntlnns,(3*109)

mwta. F.il» e»t« multo fraca... O. erecto mala Irritante, atormentando smais prorotel 0 quo a família do nolro nnha, com n nrrnn sulitll das Indlrectssnilo a vt com lion» ulboa... I quo snlirm ferir tfio bom, quando a tsioAl eonjccturn* sAo Itiflnltni ê I imw* l se i.1 mimem..,dia para uterlurlsnl.ns cbega A todla- ¦TJX

'Be fuism ser tom I'JflnVolma troniformar tm ho t Sm,"ict etário tt oitenta;"ser narmonla polia em matios"numa tanguita «atro de Cftopia."Ou, mtdo, ser claridade:"andar d» poria em poria onde 4 Ne-toeísldarfe'deixee farrapo» to sen manto te mt-

[teria*Tdo rflsfoftl» 4 o dol Floa tio perto[o interno,'que tini» dentro em mim tua toeei-

Iperanca.'Oomo eto vertei tuat louoae cltammai,"oompridat... eioulai..."£onoat'oomo ot deiionlo» ta Fatalidade."Fina» oomo ot punsaet to Oescnoano,"cravados na alma dos deitUUuHdos,"no coraodo dot inoomprtnendidoi,"Eu qultcra ler folie *"S, para ecr feita, ler a alma dot mon*

(tantas,"ase Mm 01 ooraeoe* feitos de pedra,"Insensltielt oomo a pedra,"Impastltieit como a pedra."Feohar meu eoraolo nat mdot orti-(padas,"te\-o, no meu ttielo iniatlifcito,'na mlnüa anoia incomrcncnillilo,"parado para a elda,"ciíiaujfo,

"exíionou»"e mutilado pela» mlitías mJoj*.

Vaot qu» calmam to eto num oeelo te[abandono,

labloi cerradot,olho» cheios de riomrto...<Vdo ler nascido tom /tfdo ser /amais felli I

DIOanSKH DB NORONHA* * *O tonto 4 (aliin, a «nica realidade.rolos fiihoi, at mdct Um todas òe

dlrellot. • . •Sorri i mlh, qut te fere 1 nao f-rat

ninevem.

Na Palestina, sa caO aa «ari», «m eT*Ante a amargura te uma site insano,,Jctut, o Salvador ta ttpeoit Humana,Porto da fonte to Jacob eoffrta, i

lias, «isto, como om ««me de otíorWiAli surjlu ema lamonlanaQue, te cantara ao tomtro, ««mo tos

[sana,Seorte te beber ta tgua tve tratla..

Assim,. «ipo»o amada, d 9 nona ti*.(iorioj

No meu ermo, enire 01 íannot que iam»' [taromjBurgittt, nm dia,'para a minto olaria..

B, enfio, guando me dlife at mloa pio-[doada»

At «trellot, em festa, km coroaram,Tremelucfndo em círculos de rosat.

jetrc: oõrtbb,

iAUgre — B, Janto), '' " *"ím ê

PERDOA-MEPerloa-me tate tn que — pele M<

menso a//ecfa 0110 i» dedtoo — eu tefiter, paradoxalmente, loffror...

Perdoa-me pois, quanto — «o Impul»«a de um irre/leotldo gesto — eu temagoar no coração.,,

Perdoa-me — eu fe turpllo» — te —na insensata cem qus profiro egoístaspalavras — duvidar algo da sinceridade,que li mt loubeste provar... :

Pcrdoa-mo querido... porque no f«uperdão resplandece a btlleza de tuaalma, ee reuela a notreea do caracterque postues o predomino o admirávelsentimento que me votai... perdoa-mo...porque te fasento padecer — padeçamala ainda — o... ndo acreditando emti — Inooulo d minta vida o remorsois nto retribuir a ternura em que meenvolvei, como, devidamente, o mero»cs»... perdoa-me... hoje ., amanhã..,sempre... porque teu — lamento leu— 6 tolo o meu amorlll

LOVRDBB PBDRBIBA DB PBB1TAP

Thereiopolli, abril tt 198B.

aa

Os defaltfi ido e «nica oóUB eatInteressa,

O. Wllde*Taxi aei outras aqulllo que teeefariat

quo te fksssem.* * *.

(PA1IA O BADL MARTINS)

Atai para toar na Infinita ptanura,Longe to mundo vil, deita incertesaQue prende, que enleta e leva a tumana

(creafuraA esquecer da vida o per/ume, a belleia.

Atai para tubir. mudando a deitienfuraOomo quem muda o curso á forte oor-

IrenlesaDt uma oautal, que a lut... afaga t

[transfiguraPara vnleso maior da exceda nafrireiaf

Atas para deixar a terra, (do pequena,Para nonter a tu;, para amar a verdade/Acai ara buicar cna vida terena

Que nos cipera Alilni, enfro oi bons, 01[eleitos I

Atai para transpor, com divina tumll-Idade,

O lodaçal tom /lm doi seres imperftltee.

im,ii. liiamno

O túmulo 4 meus» frilft do qut vm*vida ter» amtcoi.

T. Tlla

AZAS DE LUZ

üf^ü~~T~ :-~- - -. • -¦ ;'-<:_'¦-— ^^ryr-g''---1:-;:-:-—-'¦'-¦-. ¦¦¦':- —. 7----:- :-"

CORREIO DA MANHÃ — Domingo, 7 de Abril de 1935

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ELIMINE as espinhas indiscretas

Kè*»J5?It_3AS

espinhas e os cravos enteiam o rosto.Mas não 6 só: denunciam, indiscreta-mente.na maioria dos casos, perturbações

digestivas, embaraço intestinal.Os cosméticos falham, porque atacam a conseqüência.

O Sal de Fructa Eno triumpha, pois combate a causa,Eno 6 um sal èffervescente de gosto agradável e de grandepoder anti-acido que estimula o trabalho intestinal edesintoxica o organismo, eliminando na raiz a causa maiordas espinhas e cravos.

Use o Sal de Fructa Eno todas asmanhãs. Eno não fôrma habito. Mashabitue-se ao Eno.

SAI DE FRUCTA ENO(35776)

AS JANELLAS DA VIDAPara a mais obscura existência

ha sempre uma janella que seabre nos momentos supremos daangustia, deixando passar umjorro de luz caridosa e clara.

Pena é que nem sempre saiba-mos procurar essa Janella quelestâao alcance de qualquer mão.

Esse pobre homem que se of-fereceu para morrer na cadeiraelectrlca em logar de Hauptmann,por exemplo, está nesse caso.

Elle escuta apenas a voz dodesespero. Sua alma revoltadacreou em torno delle aspectos de-primentes. Elle só vê InimigosImaginário», rostos patlbulares,coisas mil que o perturbam eexasperam. Augmentou de talfôrma os seus soffrimentos, queo da cadeira electrlca lhe parecepequeno.

B' grande o nosso desamor!Mas fi lnnegavel que a nossa des-crença 4 bem maior I

Não confiamos em nõs mesmosjnas nossas possibilidades...

A vida humana devia ser umavida de completa solidariedade.Ella própria nos dá o exemplo emsi mesma. Quando um élo dessacadela se parte com violência, ochoque affecta a toda a corrente.

O egoísmo fi o maior dlssolven-te dessa harmonia que devia exls-jtlr perfeita.

Quem sabe se esse homem quese candidatou voluntariamente acadeira, electrlca, vlctima doegoísmo social, não serã, também,vlctima do seu próprio egoísmo ?

Esae geato de lançar-se 4 mor-te, para amparar & família, pare*cendo-lhe de verdadeira abnega-Cão, não ser4 ao contrario umaalluclnação de sua mente, por-que, não pôde elastecer os seus te-res, satisfazer os seus anhelos,quaesquer que sejam elles ?

Se, em ves da morte violenta,•lie buscasse viver a vido Inte-rlor, elevasse sua imaginação asregiões mais altas do Pensamen-to, desplndo-ae de todo o rancor,lançando fora o fél que lhe amar-aura as horas, apagando a cham-ma d» odlo que lbe escalda o ce-rebro em labaredas de ldéas quelhe consomem os sentimentos to*dos...

Be elle formasse um ambientepaoiflco em seu mundo interior,reaenondo e não avolumando atempestade; regando aa floresmurcha» da sua crença; olhandoa vida de outras oreaturas ¦ emsituação mais precária do que adelle... não seria que esse ho-nem encontraria a Janella que seabre para todos, quando todas asportas Be fecham ao nosso grande»of f rimento ?

No aeu desespero,, nem sequerocoorreram-lhe estos perguntas:

— Quem me assegura que eses6.000 dollares que estipulei comopreço & minha morte, nunca vi-rão faltar aos meus filhos T

"Quem me dlrâ so, mais tarde,mesmo que elles não faltem, mi-nha família não se encontraraem situação de qualificar essesdollares de "dinheiro maldito" 7

Um sonhor deputado em faltad» assumpto malri Interessantenos debates da Cornara, trouxe 4discussão tão debatida qUeatãodos creadas ou empregadas do-mestiças qu» no nosso paiz, tor*nom eas» problema de dlfflcll so-lução.

Não existem empregados e asque apparecem, sem nenhuma no-cão do que seja cumprir os seusdeveres, principalmente as no-clonaes, offerecem constantemen-te um perigo aos patrões, não sósob o ponto de vista da hygleno,como tombem pela deshonestl-dade o cuidado exigido na manl-pulaçfa da arte culinária. Aacarteiras proflsslona.es e de lden-tldade, não são obrigatórias; deforma' que a patroa tem que ban-car a psychologo e descobrir pe-Io» traços phlslonomlcoB ou pelaIndumentária, ae a nova empre-gado é bOa, de confiança, eto,Quasl sempre, coitada, engana-sena sua Impressão.

Ss o Ministério do Trabalho,olhasse melhor este importanteproblema — as domesticas per-manecerlam nos seus empregos,e na sua própria carteira profls-Btonal viria registrada como boaou m4 recomendação, a aprecia-ção dos seus patrões ou do ul-Uma casa em que esteve.

Isso seria uma espécie de ore-denotai para um novo emprego,onde os novos patrões a recebe-riam 'com confiança.

Recordo-me que com o enthu-slosmo da revolução de 30 o dosnovo» BurtoB de uma bõa adml-nlstração publica em todo» os ra-mos de actividade» soclaes, tevea idéa de elaborar um trabalho arespeito dese problema, que offe-red ao Dr. Bapüste, Luzardo,então chefe de Policia, para »»raproveitado oomo medida legis-

O problema das domesticas

latlva na reforma que se Ia effe-ctuar nesse Departamento.

Os scenorlos mudaram, vie-ram outros chefes, e o meu tra-balho dorme na poeira dos archi-vos ou esta extraviado. No em-tonto ali eu apontava medidas tãosensatas, que logo apôs a publl-cação de alguns dispositivos domeu trabalho, na Imprenso, a"Llght" creava um Departamen-to de ensino da arte culinária don-do diplomes 4» cozinheiros. A"Llght" fazia isso como propa-gando Intelllgente dos seus fo-gões e eu apontava essa necessl-dade de diplomo profissional dascozinheiras, como medida de hy-giene para a saúde da collectl-vldade e economia domestica.

Mos eu queria deixar patenteneste meu artigo que a» empre-gados domesticas ou sejom os co-zlnheiras, são falhas de competen-cia porá exercerem o serviço acontento nos seus' empregos. Aspatroas lutam por enslnal-as e,ao fim, quando J4 se acham aptosdeixam a casa sem a mínimaconsideração, Se o projècto queeste senhor deputado apresentapassasse, haveria crise de empre-gos porá as creadas, pais que asfamílias modestas ou digamos defuncoionarioe publico», cujos che-fes sacrificado» ganham uma nin-haria, desistiriam de tel-as comoempregadas ao preço de 1008000mensal.

Actualment», não sabendo na-da, quebrando toda a louco de

(RACHEL PRADO)casa, estragando as baterias dealumlnlno, gastando 140}000 degoz ou mais, porque são perdu-lorlos e não tem o sentido do eco-nomla, porque pouco lhes importaa bolsa dos patrões, ellas ganham70J.000 ou 80(000 com casa e co-mlda, que representa um total de200)000;

Este Snr. deputado deveria serdona de caso para sentir quantoeste problema 6 triste no Brasil.

Deveria haver mais cuidado noDepartamento de alçada — asempregadas deveriam ter um fl-charlo de registro, a suo car-t.elra profissional • de identidadeem ordem, diminuiriam assim osroubos, os assaltos, • as patroasestariam tranqufllas quanto assuas Jolos, roupas dinheiro, etc.Faz-se Indispensável um examede saúde naa oozlnheiras e ama-seccas.

Em São Paulo, visitando umafamília dos minhas relações, ti-ve o desprazer de ver como aama de seu» filhos uma mulherque tinha todos os caracteristt-cos da lepra ate Insensibilidadedas mãos. Adverti-os da colam!-dade a quo seu» filhos estavamexpostos e mondaram a mulhera exame » foi lmmediatamentenotificado: portadora do terrívelmal de Haneen,

Casos como esse ha lnnumoros,Isso fi, a resultante da falha deassistência ao» problemas soclaesdos nossos dias. Outras vezes,raparigas que exercem o baixo

meretrício, estando contaminadashorrivelmente, procuram fazertratamento no» ambulatório»

Gaffree, na secção de moléstiasvenereos e quasl sempre quandoestão nesse estado são expulsosdos alcouces e nesse estada pro-curam as casas de família ondese empregam para cuidar de cre-ancas ou cozinhar alimentos, evôo contaminando, sem escrupu-Io, todas as pessoa» da família,usondo as escondidas as mesmostoalhas, bacias e apparelhos so-nltarios. E a pobre família in-cautamante, Ignora a desgraçaque tem em sua caso.

Quando houver uniformidade nadistribuição das carteiras profls-slonoes, onde se registre o exa-me de saúde a por do comporta-mento da empregada, ahi, sim,pdera »e legislar sobre ordeno-dos fixo» estabelecendo tabellosporá toda classe de domesticas otombem uniformes obrigatórios.

Só essa medida offerecerâ ga-rantia aos patrões. Também de-veria se fixar um tempo mini-mo de permanência numa casa,salvo casos excepclona.es de mo-lestlas, accldentes, eto.

A classe actual de empregados,salvo rarlsslmos excepções, estaem franco relaxamento — faz-senecessário escrever para ellas umcódigo de bom proceder, etc.

í! preciso notar que a falta demoral de uma empregada Influono educação das creanças, noscomplexos sexuae», na religião,etc.

Eu não 11 o projècto apresen-tado mas advertiria a esse Mus-tre deputado que este fi um pro-blema que só pôde ser esclare-cldo por uma mulher.

Voltarei 4 questão quelquer dia,novamente.

GONÇALVES DIAS

O dinheiro governa e desgover-aa o mundo.

Poderoso, como 4, tem a fragl-lidode da nevoa quando o ventoda fatalidade açoita.

Esse. pobre homem, no seu des-espero, não »e recordou de que,na situação, delle, ha multa gen-te que Ja possuiu milhões • oorgulho do mando.

Seja como f Or, essa homem precisa ser amparado.

Não 6 sô o dinheiro que lhefalta; - elle -necessita de confortemoral. Eli» precisa de alguémque lhe diga:.

"Despertai A vida te chama"!Chamam-te, também, tua eapo-

sa e teus fllhlnhos.Chama-te o dever de diver.Olha, a terra 6 tão vasta...Ser4 possível qu» não encon-

tres nella um eantinho onde en-térrea uma semente d» trigo ? dearroz? de café 7 de algodão?...

Essas sementes são moedas deouro que a Terra multiplica • nãoperdem o valor, qualquer que se-Ja o cambio do Banco da Vida,

Volta o olhar para os mares;para ob portos onde a azafoma ficonstante; porá os rios onde ospeixinhos dé escamas rutlllontesse offerecem ao banquete dospobres.

Vês aquella vela branca, mui-to longe ? E' uma Jangada que asondas agora estão acariciando.

Mos nem sempre as ondas sãomonsas. O pescador que 14 estadeixou num casebreslnho da praiauma esposa e filbinhos que orampor elle quando o vento se en-ralvece.

Vês ? 14 se vae a Jangada. Pa-rece um pássaro branco que sebanha no mar azul.

Não te agrada esse panorama 7Volve o olhar para a floresta.Aquellas arvores sobem que oa

sons do machado são notas de umhymno ao Trabalho.

Ellas não se zangam por Isso eentregam-se contente» 4 faina dolenhador. E cada anno se tornammais frondosas para que o ho-mem augmento seu trabalho,seus proventos, E assim a Terratoda se da, se desdobra em pro-dlgios para quem a procura,

São estas as Janelloa que seabrem para a vida, no momentosupremo da Angustia.

Mas... quantas vezes o orgu-lho embuçodo na capa do amor-próprio, vem soratelramente te-ohal-as!...

Pobre homem! esquece a cadel*ra electrlca e procura viver.

A Terra te offerece os seusthesouros. Sê amigo delia. Pro-oura-a.

A vida 4 sempre bella, quandoa alma tem paz.

Esquece a tenebrosa machlna!Despertai...E aos poucos que me lêm, eu

peço que emlttam paro esse po-bre homem, um pensamento sln-cerisslmo de paz e fraternidade.

BOSALIA SANDOVAL

RUA OUVIDOR (TílSüW) \ilflllci GONÇALVES DIAS

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PARATIHGIROSCABELLOS^iiehe* discreta

C48784)

PENSAMENTOS0 ntto nunca ê ieeerentei o saber

* a duslcV» andai» sempre Juntos.'

O ttrioleiro crente i saote; crer étaoer, embora tnoomcienlemenle.

Á§ rtUilüei flo Uo neoeitartat aos«•««omite» oomo o» remédio» oo» doentes,

ÃA dlilmiola aue no» «epnro de Dei»

4 itmprú muito maior âo quú pentamoi.O crente natos rcliglo» e o deeorenle

livro penroiior.O i»e»enconto da morle é dt *«««« o

smeanfo da «ida.#

A pieiaie i iim reflexo ia bondade.Bi um «iplrlío oom páit ter pleúoto.

Nao devei» penior sue a morle d ummal. Vlmmo» por bem o por tem mor-reremo». Horror 6 viver de oulro modo,

A maldade é uma doença moral In-ewanel como todos o« moXet phi/tlcotinoiirauela.

#Oomo prosa da bondade de Deut le-

mo» o domínio do mal pelo bem. Bo«ma fores tuperlnr pdde dominar.

*A iuiii cronea o rrladra á tltlanclo

aua nos lanara de Deus. Oiranrn menorlar eira, maior m-nl auuella, Bi acre.iUlanuis no çuo t-riiuu ou «onllmos.

Wlo de»«l« («mor o nerdode, «mborapareça mui» doIora«a que a mentira. Áverdadeira felicidade cild na verdade.

:killtM como oi mal» «JIIMlooi rido

araoam tado o corto, a maldade, aue iuma enfermidade moral, «da detlrdetoda a bondade. No eoraeaa aos «idosna «empre um pouco de boa fl.

ybdda amar(Do litro em preparo

PI«per«o«)."Pen»am«nlo«

/ CINTAS )\Promntu e sob medida ^V

i Corte rlgoroio ^%È Exkuçüo perfeita \láf ÜASA MORAES 11

Cnna doa Dlaatlcn* IIAitembléa, 107 — Rio. l-l

V^ rhono i :»-2-llB. IJ

(W79)

BOnYRTB DB hWORM

Faca como o do batinlllin, nnenas emves de lisiiiillhn, Incorpore fdrn do foto,uns i cnlleea de <lcor, como OhartroiiH,cueto, Oirlntrcau, Vlierr;, Marraaoulneou outro».

Era o melhor operário da fa-brica. Vivia feliz. Sempre assíduo

ft pontual, contlnuador de umaraça de obrelros, nada lhe pareciamala natural do que aquella ro-tlneira vida de operário humilde.Apontado como um exemplo pelosdlrectores, tivera ao casar umaugmento providencial de salário,que lhe permlttlra alugar no »u-burblo uma cozinha alegre, clara,todo cercada de Jardim. E 14 viviahavia dois annos com a mulhersadia e sempre contente e o fl-lho de um anno, robusto e bu-lhento qüe J4 o conhecia de lon-ge, quondo voltava da fabrica, elhe acenava frenetlcamente comos braços rollços. A vida corriatranqullla, A's cinco horas, levan-tava-se extremonhodo, mas logodepois do café quente que a Rosalhe servia cantarolando, encorpo-rava-se bem humorado e sadiaporá esperar o trem.

Progredia. A Rosa era actlva eem breve a creação de galllnhas,tomou-se fonte de renda.

Um dio, um operário amigoconvldou-o o Ir a uma reunião:

— "Vamos, Joaquim..; yaesgostar! Preclsomos aprender mui-ta coisa... E' um homem que sa-be muito que vae falar"...

Elle recusou. A Rosa ficaria ln-quieta si não o visse chegar ahora costumeiro. Não, não podiaassim sem avisar...

"Esta bem, mas prometteque iras de outra vez... Avisa apatrOa, na outro quinta-feira".

O Joaquim accedeu. Não querio desgostar ninguém. Queriaser estimado por todos e o Qon-colo podia se sentir. Falou 4 Rosalogo que chegou.

"Pois vae, filho... Você fesbem em não ir sem me avisar.

Eu ia ficar afflicta... Vae ogo-ro lovar o rosto, tirar esse pai-letot para Juntar"...

No outra quinta-feira o Qonça-lo cobrou a promessa.—"Como fi Joaquim, falou coma patroa? Conto comtígo.

"Pode contar... promettl"...E 4 solda os. dois foram Juntos

rua aforo, palestrando animada-mente. O Gonçalo ia instruindoo Joaquim sobre o caracter doreunião. O outro ouvla-o cheio deinteresse curioso. Era a primeiravez que ia a uma conferência esentia uma vaidade desoonho-cldo...

Ouviram durante duas hora», oconferenclsto que discorrlo comenthuslosmo emphotico, esmur-rondo o mesa sacudindo a cobellel-ra revolta e brandindo na mão,um livro de Karl Mox... Pareciaum enviado dos Deuses pregandouma doutrina abençoada de re-missão e egualdade. Joaquim ou-via boqueaberto, attento, sem pes-tanojar. Surgiram no seu espl-rito simples, debotes ate entãonunca experimentados. Não por-ceblo o sentido exocto do que ooutro dizia, apenas que promettloumo sociedade melhor, um tra-balho mais compensado, um tutu-ro radtOBol Elle que J4 se prooo-cupavo tanto com o futuro do fl-lho ouviu cheio de enthuslosmoaquello programma em que o Es-tado faria do Geraldo, disse, umgrande humilde de operários, umgrande módico, um engenheiro, umadvogado, não lhe importava oque, desde que elle rompesseaquella espécie de passividade atavlco, subisse, fosse outra coisaque não operário.

Ao saírem o Qonçolo vibrandopreguntou:

"Então Joaquim"!r-i "Collosal"!

"Porque não vens sempre?Hei de vir, sim...

E ingressou assim num con-tro propogandlsla do Communls-mo... No seu espirito do operáriodo trabalhador braça), Gormtnoua somento, brotando, om vez daarvoro bemdlta e agasalhadora,um ciictus cholo do espinhos, ro.voltas sufocadas o rebeldia Indomovei. Era um terreno sem pre-paro para um cultivo assim. Começou a aoffror, sentlu-so infeliz,ello que ato então vlvora contonte, oncarando o trabalho árduooomo uma necossldado,

A Rosa ficava Ao vozoa cons-tranglda deanto do olhar distantedo marido quo parocla não a ou-vir. Inqulotou-so:

"Vooo anda doente, Jo»-qulml

«¦HiHiHM>iil-l.Hii«iHiit.HiHii«iit»t ¦¦¦¦¦»¦¦¦¦¦¦¦¦!

DRAMAS DA VIDAsumum l » i in iiiiih ¦»«>¦»..».«¦¦¦.¦»¦«¦¦» ¦¦¦¦¦»¦¦*•¦¦»¦¦ 1'tlf'l

(GIOVANNA PASCALE)—. "Não, estou muito bem"...E o genlo se lhe tornou dia a

mais taciturno... Jft não o ou-viam cantarolar e chegando emcasa era machlnalmente que to-mava o filho nos braços robustospara beljal-o.

Do madrugada, levantava-secom sacrifício resmungando con-t'ra o horário:

"SI você qutzer — insiumou aRosa — podemos Ir para maisperto da fabrica"...

"Nâo! Onde encontraríamosuma caso assim, fora do subur-blo? Só os ricos têm o direito deescolherl O povo, o burro de car-ga, que morre no Inferno e accor-de de véspera porá chegor no fo-brica a hora, senão J4 sabe: —¦Rua! — não falta quem queira soempregar".

E tão exaltado ficou que a Rosocallou-se assustada, mas ficou aobservol-o dlssimuladamente em-quanto o servia.

E aquella revolta surda foicrescendo, foi minando, foi des.trulndo...

De quondo em vez era observadona fabrica, pelo contra-mestreuma vez chamodo ao escrlpteriodo gerente:

"Olho, Joaquim, sinto tor queo chomar 4 ordem. A suo fichovinha cheio de elogios até tresmezes atrás: pontual assíduo,comportado, respeitador... De re-pente, essa mudança. For que?Aos bons empregados como o se-nhor, a empresa não pode deixarde fazer concessões e eu quero sa-ber si o senhor se sente aborreci-do, se soffreu qualquer coisa aqui.Eu o conheço ha dez annos, desdeque velo paro c4 com seu pae.Falo com franqueza.

"Não tenho que dizer nada.Nado me fizeram"...

"Então"?Elle ficou calado, redondo nas

mãos grossos o seu chopéo sur-rodo, sem argumentos... SI oomenos soubesse falar, como o"mostre"! Mos quall Talvez, poruma especlo de respeito atávico,

a língua sa lhe travara, rebelde eas ldéas se dispersavam sem con-seguir concatenol-asl

r- E1, tem razão... Gaguejou."Podo ir, espero que volte ao

que era e si precisar de mim ve-nha procurar-me... O senhor 6velho na casa e todos o esti-mam...

E 14 se fora elle aturdido e desa-pontado comslgo mesmo... E so-zinho, agora, acudlam-lhe todas ascoisas esmagadoras que poderiater dito aquelle pellntra! Falouao Gonçalo que mais exacerbou oseu animo com suas recrimina-ções: "Podia ter dito boas"..

E duas semanas mais tarde no-vãmente o gerente chamou-o. Des-to vez, Joaquim cortou-lhe a pola-vra:

"Sobe que mais, seu Vieira?V4 plantar favos com seu dlscur-ho! Ninguém lhe encommendousermão"!

E arrebatado, dera-lhe as costos, batendo com estrondo a portado escrlptorio.

Conforme j4 esperava mais ter-de recebeu a popeleta da suo dls-penso da fabrica.

Procurou o Gonçalo, relatou-lheo facto:

_ «Despediu-te? Mas foste pre-oipitado, Joaquim... Com unstempos ruins para achar outroemprego fi um buraco!

"E a sociedade"?"A sociedade?! Que poderá

fazer por ti? Nôs ainda não te-mos dinheiro em caixa paro essasoccaslões e 14 sô ha empregadosque de nado podem valer"...

O Joaquim íltava-o em silenciomordendo o loblo sem comprehen-der bem... SÔ percebia que esta-va ao desamparo. Voltar ao es-oriptorlo do gerente, retroctar-se,isso nunca!

Sem mesmo se despedir, inter-rou o chapéo na cabeça e saiu.Chegou em casa mais abatido esombrio que de costume. Queriadizer logo 4 Roso, mos ao vel-atão despreoecupoda contando-lhe

alegre qu» o Geraldo dissera trespalavras novas, sua coragem sefundiu:

"Que tem Joaqulm"t"Nada... cansado...

B no dia seguinte saiu 4 horahabitual. Iria procurar outro lo-gar. Começou então a Via^Oru-ds do decepção. Ninguém o rece-bla. Não havia vagas e alem dissoninguém o conhecia. E o mez quechegava lmpacavelmente ao fim ea Roso que susperavo:

"Tomara J4. cegar o dia 8 paravocê receber os cobres"...

Tinha Ímpetos então de lhe di-zer mas continha-se sucumbido.

Um dia não voltou ao subúrbio,4 sua cosa...

Vagando pelas ruos, num deli-rio otroz, parecia-lhe ver a affll-cção da Rosa, ouvir o tubeante: —"Papa! do Geraldo... A fomevelu ainda augmentar sua nevro-se. Depois de multo relutar ba-teu a uma porta para pedir co-mlda:

"Um homem tão forte —disse o mulher que o ottendeu —porque não trobalho?

'Porque não acho empregoJantou o pão que ello lhe deu, dor-

OS DESTINOS DE FRAN-ÇA PRESOS AOS DE

UMA MULHERFORMOSA

Umo dás grandes amazonas daRevolução Franceza, a Inquietacreatura que foi successlvamen-te a endlabroda Theresa Cobar-rus, a Irresistível morqueza deFontenan, "Nossa Senhora deThermldor", a bello e poderosomme. Tholllen e a elevada con-dessa e princesa d» CoramanChlmay — morria precisamenteha um aeculo (Janeiro de 1835),em seu costello de Chlmay, de-pois de ter vivido uma vida ex-traordlnoriomente novelesca.

Filha de um banqueiro nobreestabelecido na Hespanha, The-reza nasceu em Modrld em 1774,transferindo-se paro o Françaquondo tinha quinze annos.

Pouco depois, casara-se com omarquez de Fontenay, conselhe!ro do parlomento de BordêosDurante o revolução, o marquezemigrou, e Theresa, oo Invés desegull-o, aproveitando a nova leique estabelecia o divorcio, sepa-rou-se do marido, que tão poucolhe Interessara.

Aoa dezoito annos de edade,goaava de plena liberdade, e, nomomento do Terror, trotando devoltar 4 Hespanha paro se unirao pae, foi preso como suspeitoem Bordêos, e conduzido & pre-sença do feroz caurenclonal Thol-llen, que a Commissão de SaúdePublica havia enviado a essrcidade, paro exterminar o» ultlmos girondinos e organizar, deuma maneiro enérgico, o governo revolucionário.

Desde que viu a bello Theresa,Tholllen ficou perdldamente ena-morado. Conseguiu conquistal-ae, docll como um cordeiro, fezparar a guilhotino, a pedido do'mulher amada.

Indignada com as suas "debl-Udades", a Convenção chamou-oa Pari». Thereea »egulu-o, es-condendo-se em Versallles, a es-pera dos acontecimentos.

Para castigar a Thalllen, Bo-besplerro mandou procurol-a aprondel-a a 22 de maio de 1794,na "Petlte-Force", onde perma-neceu oceulto durante 70 dias,certa de que doll sairia poro aguilhotina. Estava perdida. Na-da parecia poder solvol-o.

Quasl louco, Thalllen, sabendoque a elle tombem esperava aguilhotina, pois havia mandadofazer, em um mes e melo, 1.400execuções, Jogou a própria vidana memorável sessão da Conven-cão do 9 Thermldor, anno II (27)de Julho de 1794).

Amotinando a todos os Inlml-gos de Robesplerre, sustentoucontra elle a violenta offensivaque provocou a queda, a prisãoe a condemnoção 4 morte dotyranno.

Foi uma surprehendente trage-dia politlca, cujo causa determl-nante era uma Joven rapariga de20 annos. Theresa tinha feitoosclllar a balonço da historia, eisso lhe valeu o apellldo de"Nossa Senhora de Thermldor".E mala uma vez, o amor haviamudado os destinos de França 1

EU ERA•S8PMÍ,Mr.^ «-O» A FICAS«Mal QUASI ASSIM

MAS CONSEGUIFICAR ASSIM

IJAiÂsMi

pára Suspensão oufaltadsMENSTRUAÇÃO. D,st. Allema.

rfiNlIUMimciHsHNU.v,IB53B)

O PRESTIGIO DAFORMIGA .

A formiga, exemplo de traba-uu....uu „ Vm H^ „.._ ...„ „«», lno e do previsão, de previdênciamiu pelos bancos e de madrugada e de esforço, acaba de suscitar,

graças oo «fla-m-oo ALGATRÃQ eJA!AMf PRADa feto «om conheci*«Jo sModa cumiunto è expectatantejjlio quall 80 uiino» qdo peso o (rato»mento iat TOSSES, IffipNCHITES, CO-QUELUCMB » ROUQUIDÃO, dosac-tta os da atansa*t o publico prefere

|AlCWRÃDEJATAHYPRAnWL,AEAUJOfa_TA8«COuü_aet\.«io^

. 13S-Ü9Ír-ey^stfajA/ij-ij-iJV-ijriJV***^^

0 DOMÍNIO DO HOMEME DA MULHER

•t-^^^^AAAAAM^M^MI **VVV»VVV%A/Ní-WVVW*aA/VN*vv>,

;(ELISABETH BASTOS)

MICRQPHON EAo falar-se em vantagens de preços e sortlmentos

de Sedas e Tecidos deslumbrantes...— "Cesse tudo o que a antiga Musa cantaQue a FEIRA DE TECIDOS mais alto se alevanta...

"E se a tanto me ajudar o engenho e a arte,Cantando, espalharei por toda parte:"

Visitem a triumphante

FEIRA DE TECIDOS20 - RUA RAMALH0 0RTIGA0 - 20

(ANTIGA TRAVESSA DE S. FRANCISCO)(36059)

AMAR OU SER AMADO?üm Jornal franco» abriu um

conourso para aaber o que é me-lhor: amar ou ser amado 7

O assumpto fl sompre actual, ofaz lombrar uma resposta dacondessa do Clauzel, esposa doembaixador francês om Vlenna,quem, um dia formularam lden-tico pergunta:

— Amar ou esr amada 7 —•Insistiu ella. 13 declarou:

i— Mo ou* se re*-_ a mim,

não tonho a menor duvida:amar, porquo ao pode escolher,

Caio um tot nono» pcninmonlo», niot tenlo um momento de nom vida.

II, Bolnnd• »

*t mis ê o mico ieu» tem alAtti,

Oi nomnii «lo em mriait, um «<-Iranlto» anlmao.

* * *Âmer i periear.

recomeçou sua caminhada inútilComo conheceu o malandro

que se tornou seu companheiro,nem se lembrava mols. Lembra-vo-se apenas que elle o guiou nosseus primeiros furtos... B um diaforam agarrados... Sua sentençafoi de dois annos de prisão. Co-meçou a cumprll-os pacientemen-te. Umo espécie de indlfferençafatallsta alastrava-se pelos seus'sentidos...

Dois annos possam depressa.E a Roso que seria delia e do Ge-roldo? O Geraldo sobretudo eracomo uma obcessão no seu pensa-mento...

E o tempo ia passando. Um an-no ja, parecia incrível! Estavapensando nisso tudo quando oguarda lhe trouxe um companhei-ro de cubículo. Os dois ae exo-minoram dlssimuladamente; masa solidão a lntemldade forçado,approximou-os.'Porque você esta aqui" 7

"Roubei — disse Joaquim. —H você"?

"Crime de morte! — disse-ocom emphase, com superioridade.

E como o Joaquim ficasse emsilencio.

"Notei uma mulher... — epoz-se a dlzc gabolo — Vivi comello um anno... E olhe que quan-do a encontrei, Jo ello tinha umfilho, não era nenhuma creança...Encontrel-os no miséria quaslcom fome. O menino multo doente, mos como ello era novo, gos-tel da cara... — "Queres, vemmorar commlgo"

Ficou um olhando multo tempo,sem responder me acompanhou.

VI que ia corando:"Si não quer não ê obrigado.

Ella não respondeu novamentemas continuou a andar com o ga-roto no collo... Era cheio de cutdados e me acostumei com ellaMos o menino estava cada vezmais fraco a acabou morrendo.Coitado! Foi melhor p'ra elle.Antes morrer assim .pequeno.Ella possou a viver se lamentan-do, chorando, falando no filho e nopae delle... Parecia uma mania.

"Quem era7 perguntei um dia..."Éramos casados"...

Esta claro que achei graça,multa graça. Uma mulher casada,vagando pelas ruos...

"E onde esta, o marido, mor-reu",7

«Não soll Não sei"!Puz-me então a zombar delia a

chamol-o uns nomes sujos o ellazangou-se, Por Isso a discussãoesquontou e eu não tenho paclen-cia de estar a discutir com mu-lhor] Nem sei mais como foi! El-Io mo offendeu, mo exasperou eeu osgonel-a! Assim acabou a ra-ça, Mãe o filho"!

Joaquim olhava-o esgazeado.Bngullu om soeco; sentiu umo an-cia do sabor o nome daquollasduas vlotlmas dos dramas da vi'da, mas tinha um medo destro-cador. uma covardia antqulladorado sabor... _ calou-se... mas toda nolto om febra dollrou vendo'naquolla creança esfamlada edoonto, o sou Geraldo o naquollapobre perdida a Rosa.

na Associação Britannica de Scl-enclas, um violento discurso decombate.

Foi orador o professor Huxley,por occaslão do congresso an-nual da Associação. _ a pobreformiga, que a fábula famosatanto enalteceu, foi consideradatraiçoeira, ladra e cruel com seuaescravos, Além disso — vergo-nha suprema! — uma viciada naembriaguez, pois vive chupandoo» raízes de certas plantas quecontêm álcool!

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Jornal da Mulheri

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trazer annexodo o JORNAL DAMULHER e O 8UPPLEMI5NTOSolto que med» 00x60 centlme-tros e onde são publicados osmais deslumbrantes desenhospara bordar, publica ainda lindoscontos lllustrados, poesias, a me-lhor e o mols Importante repor-tagom photographlca da semana,conselhos ús mãos, arte culinário,conselhos de belleza, continhasdos croanças (brinquedos e con-tos), cartas do matutos e umalindo MUSICA PARA PIANO eCANTO.

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15000 RÉIS,luto é, os 8 Juntos.

(306111)

O domínio dos poderosos va-rSes, senhores do terra que ha-bltamo», estende-se triumphantepelo» quatro ângulos deste pia-neta.

Ha indivíduos qKw, inimigosdo bello sexo, tem, por despeito,aqousado aja filhas de Eva demil defeitos, devido aoa quaesella» soffrem as misérias da posl-ção infeliz em que se encontra.Existe mesmo uma theorla myo-pe que quer declarar em termoscategóricos a Imaginaria lnferlo-rldade da mulher, Uma conclu-são acertada depende de pontode vista, Analysemos pois a si-tuação.

De todos ê conhecido o ardore o real valor que o homem temdespendido, desde o Inicio da vi-da do mundo, afim de firmar oseu poderio. O vigor da pelejalevou-o aos mais arrojados ges-tos, o que desenvolveu a suacapacidade, fel-o erguer-se acl-ma de toda natureza, que foipor elle dominado. Sempre navanguarda dos granes acontecl-mentos soclaes, dirigiu os des-tinos da humanidade com pulsode forro. •

Ao par d» tanta coragem, ocaracter do homem impressionapela sua Infantilidade, hoja vi»-to a satisfação que sente, porexemplo, na espectatlva de umbom Jantar.. São todos escravosdo estômago, e demais orarlosphyslologicos. Interesante é que,em sua grande maioria, passama vida inteira sem ao menos teros preliminares conhecimentosda arte culinária. Entretanto,uma refeição preparada com es-mero pela esposo de um clda-dão, é o melhor calmante que seposso oferecer o um homem,cujos negócios não corram bem,ou que tenha recentemente rom-pldo com algum amor clandestlno.

A mulher vem acompanhandoeste senhor caprichoso s altivoho vinte séculos, e, nesta oltu-re. rtosolveu sacudir o Jugo ftque se tem submettldo com ver-dodeiro heroísmo.

A Eva mais ousada, que apa-vora intensamente o mundo comauos assombrosos conquistas é aamericana, O feminismo naAmerica nunca fojrjou assocto-CBes visando fasei política fe-mlnlna, lançou apenas a mulherno trabalho, e pelo esforço pro-prlo ella venceu. Educada comesmero, tem aptidões para todae qualquer carreira. No commer-cio chegou & gerencia das flr-mos, como escriptor» alcançoufama mundial, opinando JohnMacy no seu livro "Ali aboutwomen", que a mulher produzo que de melhor se publica nopatz. Quanto ao theatro o nocinema, o seu trlumpho foi abso-luto. Mfesmo a diplomacia c|e-deu-lhe lugar de Plenlpotencia-rio.

Deante deste estado de coisas,os sociólogos Iniciaram as suaspesqulzas, para solucionar oalarmante phènomeno. Declara-ram que a vida publica da mu-lher prejudicava a instituiçãoeecular, denominada família, pa-ra a qual ella fora especlalmen-to dotada pela natureza. Real-mente, na aua extrema lndepen-dencla, a mulher estabelecera naAmerica a pratica da fecunda-ção artificial. A sujeição em queo homem traz a cumpamholradesagradou a» americana», e mo-tlvou o inicio daquella pratico,que chegou a tomar porporçSesassustadoras. Gloria Swansonclarou aos Jornaos quo de seussete maridos restavam-lhe ape-naa contrarledados, ê para taesdissabores encontrava compensa-ção no amor quo dodlcava aos fl-

lhos dos referidos mancolo»,Para a mulher a alegria flo mt-temidade ê a maior felicidademas para a americana, atuiuum marido, que coisa horron-sa.-.

Além de tudo, o homem Bitmerece confiança, e casar, é du-lhe multe confiança, A altuaçlifinanceira actual pareceu rM-ver o problema. Ém alfflouldi-des pecuniária a Eva modemcertamente teria que so 'itajtl-tar ao domínio do homem, Mulevantou-se outra compllcacloi Ique a crise não attlngc somes-a mulher mos também o moforte. Oro, não ha nada malidesagradável, para umo aalte.tica filha de Eva século XV, lique ;estar a implorar O...WJBpor um chapêo novo pu.únijude sapatos elegantes. Ém te-tos e determinados casos, m—ivale lutar so do que mal ato»- gpanhoda. Também ha certos a-valhelros que sê servem pusatrapalhar. ¦

Agora não pensem os nw»prezados leitores que vou dlwque oo Império do homem vaiseguir-se o da mulher, (eitcujos mãos ha de passar o s»ptro do poder mundial, e-qiainstallaremos sobre us ruínas losexo feio o nosso rolnado do for»mosura. Não senhores. A mi»lher não quer o domínio pela lor-ço, que tem sido apanágio lohomem. Por ambição elle subi»• venceu. A-viotoria da mulhelé outra, e data do advento dlraça humana. Si firmarmos rivida publica o nosso lugar pe-lo trabalho, ê que fomos a lsttobrigados pelas dUflculdades limomento. E" tombem que Ihomem foge a suas obrigaçêae deveres porá com o, mulher,

Mos o nosso domínio 6. multomols bello e mais duradouro.Emquanto o homem aguçou Iseu espirito no vlclssltude i fali-gonte da batalha, a mulher creouaa novas gerações, guiando-lhios primeiros passos, Quando umerguia-se Impulsionado pelo Ursejo de se ImpOr ao mundo, o ou-tro esquecia-se e ai cm provelllalheio, dedicava todos os ml»toa a vida aquelles que o desüino lho collocava nos braços. 0trabalho do homem 6 uma labu-ta agradável, mas o da mulhelnão pede ser effcctuado teugrandeza de alma porquo exigisacrifício próprio. Por Isso Kt-poleão declarou quo entre as mu-lheres encontrava mais alto Vlor naquoHas que Unham o mílolnumero de filhos.

O domínio do homem è màtí1rial, limita-so ás grandezas • lglorias de ephemera duração. Ioctuoção a mulher 6 moral, «-plrltunl, e altrulstloa, portantoprofunda, immorredoum, eterna

Preocoupado com a parto itperflclal das coisa», o home»deixa-se attrahlr mala deprís»por qualidades physlcas do qMmoraes, Porque deixar o amo!atrophlar-se na adoração da Wjma perecível do sêr? Não ae™muito mola Interessante bM*o amor naB qualidades da auao fortaleza do espirlto7

A belleza interior tem um peffumo subtll, que se Irrnlda aü»1vez da creatura e attmho cofflium lmon. Esta formosura devo-ria ser cultivada com o mesjMesmero que a parto tangível *»corpos. Oxalá fosso também wslvel, assim poderíamos aprecljjao lado de um lindo rosto «mulher, o encanto Irresistível-'um bello espirito.

Se o domínio do nomem Wvlctorlas, o da mulher tom traí'do multo mais doca lenltlvo "dOres da humnnldndn, porqu» le™sido o apostoloo dn ninor, da Wmilodo o da dedicação.

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'^mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmi ,.\i jjfll ^

1985

MONUMENTO A UM- CACHORRO

Perto do Paris, acaba do sor m-guldo um monumento a um ca-chorro.

Não lm motivos para espanto».

Esso cachorro foi a mascotte de .ao a» mãos, numa attlludo de m •

tuo auxilio o muda coiiiprehsn*são.

Escolhoii-so im» "co nu vlo. ¦o*"

cujo fuiidu ncni'0 so díPtiuitm «

duos silhuetas branda» quo «'•*

com os tllns dtatnnioí o terríveis*

uma divisão do exercito francez,na grando guorra, O monumen-to contêm a figura do cachorro, oa figura do um soldado fran-cez, oqulpado.

O homem o sou flol nmlgo ca-tão roprosontado» no noto do dar* quo bo npnroxlniam.

CORREIO DA MANH1 — Domingo, 7 de Abril dé 1935 5me

§

CORREIO- FE1I1I111IBO«^^^^^/y^/^

MAMÃE MEDÁ

CASTORIA

"GOSTARIA

QUE A.MINHA ME

DESSEwaamaKMSBKMnMMXOã W:m wuka aminutM IÉ__1 MU**,.

^^ v^uím. MEmaNAL tfi sWmW.jBffNpt /1 A* • rVi.lt™ llll áP*»^^^.

f tVr í \ / '

I f* |ÉÊÜ it' »^^'^^

AGRADÁVEL |§| rWb^mÊÈ^8/' T y!» INOFFENSrVO lü LPjírWfA^fj§§§L efrcaz jlll Ljj^^^J)k-^'Y\ hatA. .Hlcl.nl. f^> M:Í^H"^

/4*-'-:iíilIPli ««¦•M« • •*•• í» wa>» |111 «IP! 1 iéisay / * /V\ * *' "wqutnctit wtyi fitlÉS \ Iwilll

/r /' * ? A -dtitt tilidft, Hp fll^i m S^mSII(VI

' * , J fOUMULA- lill Í^P^MTO1-iíl » . i _****t«_í*_» «v __* rum*; vh-ííaív I / f 1l-S-ir^l fe"*,"::'.'.'.'.'.::ííií; jf II

I 1 / Xi-opt rVawHin*. »,lllt< HH^ ' f V \/li ™* IH1I I I I/Aí LIccndiilaptbD.N.S.I'. Mb $§_tl / li/ [7 I í=.IIOdcJd.F<..r<iio 1914 |W I I I/ // 1 Phitniictutieo reiponiml: I*»*' I II

| /I I Edwifl ElOCIl KlBUDicb BaBR: .__»__M •__¦*___| / I F*Wckío por PiwSa^^B £Í-í__.__E^í_H

,j# Cãí*"**_C___5^ I ' ^xfcwi Q*t.i Cwnd* i| | -vffiW

"Honti eu 'tava com dodói e 'tava abo'ecido. Entãomamãe me deu o gostoso Castoria. Ago'a eu 'tou bomout'a vez."

Feliz é a criança cuja'mãe tem Castoria sempre amão para os pequenos distúrbios que apparecemmesmo ás mais sãs.

Castoria é o taxativo ideal para crianças, pois quepara ellas é feito especialmente.

De effeito rápido, benigno e inoffensivo, Castoria,allivia a prisão de ventre e restaura o vigor e a alegrianormal da criança.

Não é difficil fazer uma criança toma-lo, pois, Cas-toria, é de sabor agradável. Não causa eólica nemnáusea, quasi sempre provocadas pelos laxativos deadultos, que são fortes demais para o organismo deli-cado de uma criança.

Procure Castoria—o laxativo das crianças.Usado em mais de 5,000,000 de lares na America*

Não contem óleo de ricino.

CASTORIAO IAXATIV0 DAS CRIANÇAS-DA INFÂNCIA AOS ONZE ANNOS.

1B1

(44367)

¦Mb. llL7.lI IR?» ifj/a ||n €»¥ n« N___¦_« 11» m I» WM í i i* mk, i i iMB-l___-<g--B-JL:. m i ftJL^-i^ IAinda para cabeça faz-se um cesttnbo

com esparteri. Corta-se um pedaço deifsrteri tendo 6 cms de comprimento por3 cms de largura. Dá-se um cortenos 4 cantos e cose-se com linha decòr nestas pontas para fazer-se o cesto

Em volta, de todo o cestinho, comoK fei nas pontas, passa-se também alinha vermelha.

Fará se collocar dentro da cestinhafar-se alguns docinlios bem muidos: co-cidínhas brancas, pretas, pé de inule-que, etc. Estes docinbos deverão ficar(iuos na cestinha com uma linha grossaon Iltinba.

Com continhas de cores differentesfu-is um ou mais collarcs bem como pul-«Inibas e com cartolina preta, de am-boi os lados, uma ftguinha para aeamarrar no collar.

Os chinellos são feitos com pedaci-nbs de cartolina branca que são collo-«dis na parte da (rente da cartolinaque foi collocada no boneco para daraltura ao mesmo. Depois de colladosptssase umas tirinhas de papel cre-pon atravessadas, para dar o feítio dotbinello.

Para o centro da mesa faz-se umabibiana em ponto grande^ comprando-le para isto um boneco bem maior doque os que serviram para a confecçãodn bahianhinbas. Neste boneco não seeollocari a cartolina para dar-lhe altu-it pois assim não poderá ficar sen-tido.

Veste-ie este boneco do mesmo modoí»e os outros, sendo que na cabeça nãoprecisa levar o taboleiro para o bonecoficar sentado faz-se um banco de pa-P<l5o com as seguintes dimensões:

Torna-se ura pedaço de papelão gran-dt e nelle risca-se o assento do bancoTO terá 20 cms de comprimento por 11•V largura.

Continua no próximo supplementoAINGE

colher fique esta coberta com uma c.vmada bem grossa. Se ficar muito dura,põe-se mais uma .pouco de água,. Vinteminutos antes de ser iitilisada batem-scduas claras em neve c juntam-selhe.MASSA DOCE HECHEIADA

Tome 250 grammas de farinha de tri-go peneirado, junte 125 grammas demanteiga e 2 ovos. Misture tudo, façauma nKssa lisa e fácil de trabalhar, ecom ella forre fôrminhas tintadas demanteiga. Encha com o recheio e levea assar no forno.-Recheio: Tome 6 gemmas, '/, litro deleite; 1 colher de chá de manteiga der-ritida, assucar e b:unilha quanto basta.Mistura tudo muito bem e deite-nasfôrminhas já forradas de massa cruae leve a assucar no forno,

BABA DE MOÇA

Kale 2 cocos, leve a esquentar ligeira-mente no forno e esprema num pannopara tirar todo o leite. Com 400 grain*mas de assucar faça uma calda.. Des-manche com uma colher de páo 8 gemmas. Junte tudo, ligue bem e leve ;itomar ponto no logo, mexendo sempre,até apparecer o fundo do tacho, Pódrservir simples, porém é melhor com bò-Io branco, e ao mesmo tempo pôde apro-veitar as claras que sobejarem.

BOLO BRANCO

UM DESILUDIDO(MAUBICE LEVEL)

Ao terminar o serviço militar, Pauloützlbcrra regressou 4 sua aldeia, livre,feliz, porém sem um vintém no bolso.Esperou encontrar trabalho no campo,porem, a collulta chegara á seu termo,assim como todos os" trabalhos daquellaôpoca. Como Paulo não tinha famllta,nom otflcto, se perguntava o que fariadurante o longo Inverno que se appro-xlmava, e, querendo tentar fortuna, foiA casa do cura para lhe pedir conse-lhos. Que Borte para ti — dlsse-lhe obom cura — n3o podlas chegar em me-lhor oceasião. Acaba de morrer o sa*

.chrlatao, que era uma excellente pessoa.Sei que também 6n um bom rapaz, for-te e robusto, bebes pouco, posBiies em*fim, todas as q uni idades necessáriaspara occupnr o logar vago, Se to con*vem, é coisa Jâ feita.Mas, senhor cura, não sei k tereia educação suftlclente...Sabes ler e escrever ?Ler... letra de Imprensa, sei. Isto6, conheço as letras. Porém, Isso deescrever... parece-me que não,..—i E' pena... Sinto multo, ma» veloque só tens boa vontade.Com effelto, creio que poderiaaprender.Necessltnrlas de muitos mezes...Então, não tenho outro remédiosenão ir para a America. Outros tÊmganho a vida ali, porque não ganha*rei também ?...

Pouco tempo depois, Paulo partiurumo a America, em um barco de eml*gruntes, levando por toda bagagem, umcamisa c uma calca remendadas. s

Como sempre conhecera somente amiséria, mio Be espantou de encontral-atio outro Indo do oceano. Passou diascruéis, afinal encontrou trabalho.

Passaram-se os mezes, os annos, en*tão viu crescer seus salários. Era eco*mímico nte a avareza. Nunca o viamem festas, theatros ou cafés, nem em'logares onde se gastnvn dinheiro. A es-pernnça do voltnr um dia á sua aldeiao Impellta n tor nina vida retirada,.Vendo-lho essas qualidades, o patrão deu-lhe sociedade nos negócios.

Suas economias cresciam constante*mento até chegar a formar um capital.

O patrão, pnra garantir o futuro desua unlca filha, cnsou*a com Paulo, quecontinuava. amontoando o dinheiro, masBem ter ganho a menor cultura, Co*nhecln apenas ns quatro operações, as-signava seu nome; bcus empregados es-crcvlnm ú nmdihin todos os documentoscommerelncs de maneira a Paulo os po-der ler, não sem alguma dlfflculdnde.

A prosperidade de seus negócios, ou-gmentavH todos os dias e do repente,tornou-se mllllonarlo. Em seus tratiscommcrclnes era cauteloso e astuto.

Chegou desta forma a poasufr uma lm-portanto frota marítima e ser dono deuma estrada do ferro. Quando comple-tou setenta nonos, ora considerado o se*nlnir da região, que enriquecem comsnns Iniciativas econômicas do toda es*pede. Conseguira tudo... menos Ins-Irucção,

Como npotheose de seus trlumphos,seus operários e an pessoas Importantesdn comarca; organizaram uma festa emsim honra, quo se realizou no dia dexcu annlversarlo.

Ao chegnr a hora dos brindes, o pre*feito do Iognr levnutou-se para lhe of*ferecer a homenagem. Descreveu em umdiscurso os primeiros dias de lutn doumphitrião. Fora lm migrante; emprega*do. carregador, chefe o por fim patrão'.Elevara-so com seu trabalho, com suahonestidade, exercendo a virtude da eco*uomin:

Uma salva de palmas saudou o finaldo discurso, e, uma das raparigas pre-Bento a festn, npproximou-se de Paulo,coiil o "prrigramma" pedlndo-Iho queescrevesse uma phrase que recordnssenquelln festa.Com o mator prazer o faria, repll*cou o milionário, porém, o caso ô que...não sei escrever t...

Aquella declaração emocionou o audl-torlo.

Então, o prefeito poz-ae de novo depé e disse:El» aqui o milagre do trabalho eda ecoiiuinln. O sr. Paulo Utzlberra nãosabe escrever... Rendo pobre, sem 11-ltistração, sem o contielho e o apoio quepresta a cultura, chegou ao cumulo, nãosó da rlciucsn. como dn estima de todos,a que teria chegado, so soubesse escre-ver ? !....

Então o velho emocionado o no augeda Ingenuidade, com os olhos rasos delagrimas, lábios trêmulos, respondeu emvoa altamente commovlda:Teria chegado simplesmente a ser,meus* caros senhores., o sachrlstão deminha aldeia.

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A ILHA DE CLIPERTON. JA' E' FRANCEZAEm janeiro do corrente anno, o

navio francez "Joanna d'Arc"partiu de Los Angeles para to-mar posse, solennemente, da Ilhade Cliperton, situada a 1.300 mirlhas marítimas a oeste do Canalde Panamá, cedida á Franca porum íuizo arbtlral.

Trata-se de uma ilha de coral,de 2,5 Mlometros quadrados, emcujo centro ha uma vasta lagu-na, que pôde servir para base deaviação.

Mais vulgarmente conhecidacomo Ilha da Paixão, é ella ceie-bre por causa de uma, tragédianella occorrlda durante os annosda grande guerra. Foi quandoum Indígena se proclamou rei,depois da morte de todos os ha-bltantes do sexo forte, e disptaque todas as mulheres Ingressas-sem em seu liarem. Uma noite,uma das mulheres matou o dieta-dor, achatando-lhe o craneo comuma machadada.

Desde quo Cortês descobriu aIlha, em 1623, os marinheiros tra-taram sempre de evltal-a cuida-dosamente, por ser um dos reci-fes de ' coral mais perigosos doPacllico, vista á distancia, pareceuma grande v61a branca.

Desde que a fragata "Almiran-te", içou vela, em 185S, as côrwimperlaes de Napoleão III, que aFrança aspirava a posse da ilha.Em 1897, porém, a canhonhelramexicana "Democrata" chegou fiilha, arreou a bandeira franceza,deportou únv britannico, um alie-mão e um norte-americano, queviviam nesse rincão perdimundo e Içoü a bandeira do Me- •xico. Isso deu logar a um longo''pielto, que terminou quando o reida Itália, nomeado, arbitro porambas as partes, deu seu laudoem favor da França.

Trecho de uma cartade Paris

"Os pássaros constituem um dos ador-nos mnls procurados e de cffeltos maisíellzes nos chnpeos. Uma ilns granileseapellmis dn casa de Loulse Bourbonern de finíssima palhn pcdal, de eflrceleste pnlllilo, e se via guarneclda porfita do velluilo preto ,o um graciosopássaro du mesma cor collocndo do ladoque cabia a aha cobrindo um olho. Ou*tro dos mnls formosos modelos, denoml*nado Bxtsy, era de palha preta, de copa«rrcdondndn e plnna," do aba muitogrande e recta, adornado por duas pen-nus pretas, reunida» por titã do vcllu-do preto.

Sem duvida alguma, o chnpéo porexcellencla para brilhar em Oarden-Par-tlcs, ô a enorme capellnc, quo voltasempre nos verões. A deste anno ô ex-ccpclonalmcnte grande e tem multo docstylo de Wlntorbnlter, isto é, que cáena frente e atras. Mas o mais novoquo temos neste typo de chnpéos 6 ode aba quadrada e multo recta, comoos que apresenta AVorth entre suas col*lecçües de chapéos. Pois esto celebremodlstn acaba de abrir um dopartamen*to, encantador, exclusivamente de cha-péos, no qual predominam Justamentemodelos assim.

Suas abas quadradas Bão cm extremofavoráveis, o o material que empregacm seus chnpéos fax das creagões deWorth algo multo original o procurado.

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um POUCO^TUDOA ORIGEM DE "AS MI(L E UMA NOITES"

iOPA DE MANDIOCAPrepara-se um caldo de carne. Desças-«m>st algumas mandiocas, picam-se c

PMm-se pari cozinhar em nana o tal.Quando estiverem molles, passim «e por«ma peneira, juntando-se então ao raldo« .deixa-se ferver' novamente a «pa.rouco anlcs de servir, junta se um pou-e° oe salsa pic;<la bem U«n.REPOLHO ROXO

Carne de porco difumada, repolho ro-*>. 2 colhcres de vinagre, 1, colher«jSordura, 1 cchola, uma chicaia deca do de carne ou acua, sal, pimenta, 2raneres de farinha, castanhas. Lava-sc o"folho, cortam-se os talos e picam-se•I tolhas bem fino. Rcfosa-se a cebolaem aordura rjuenle, juntam-se o repo-lao, sal < pimenta e vinagre, deixando-« connhar por 5 minutos, mcitiido-sc«mpre. Em seguida accrcscema-si- ;i'ame de porco cortada cm fatias meio(remi e as e aslanhas descascadas e««das, e, co;.lnha-8e tudo em fogoc-iindo, com a panella tampada, de-P1» de ter juntado o caldo de carne,tnsrossa.ie o molho com a farinha quel"eviamente se misturou com a mantei-«a- Querendo, </, hora antes de servir,lunlam-se duas maçãs.BACALHAU

Tome 8 claras e bata cm neve. Junte8 colheres de assucar e torne a bater.Addicíone 2 colheres de manteiga e con-tinue a bater, c por ultimo 8 colheresde farinha de trigo peneirada com duascolheres de chá de fermento, Despejenum tihslciro pequeno e untado demanteiga c leve a assai*. Corte cm qua*drados ou losangos, c se quizer, na horade servir deite uma colher de baba demoça sobre cada tini, ou sirva, á parte.Também pódc fazer um bolo só c par-tir na hora de servir.

GELÉ'A DE XABOTICABA

Deite numa panella j.-.bolicabas lava-das c escolhidas. Cubra com água fria cleve ao fogo até ficarem cozidas e ascascas rechadas. Esmigalhe com colherde páo e continue a mexer até engros*sar o caldo. Passe por uma peneira cdepois côe num panno. Junte tantas chi*cara* de assucar qumtas do caldo obtidoc leve de novo ao fogu. Espume e to*me o •ponto, Deite um pouquinho numpires, esfrie um pouco e volte parabaixo. Se não desprender está prompto.

— "Porque se chama "As mile uma noites" — pergunta umleitor desta secção — essa colle-cção de contos árabes, que todomundo lê e cita ? Já comprei tresvolumes todos contendo historiasdifferentes, o em nenhum dellesencontrei a explicação do titulo".

EfCectivamente "As mil e umanoites" narram interessantlssi-mos contos, quasi todos de ori-gem persa, o só não revelam ahistoria que, segundo a lenda, asInventou e as reuniu. Mas tudose explica, e a historia de "Asmil e uma noites" pôde tambémcomeçar assim: "Era uma vez..."

Elin, era uma vez um rei daPérsia, que se chamava Slsehrl-'yar e que um dia teve a certezada infidelidade da mulher. Es-trangular apenas a esposa trai-

BO.lí BOCCAÜODU CôCO

de Luira

Meio kilo de assucar cm calda ponto, [dc( pasta c, quando esfriar, juntem-se 6ovos inteiras, 500 grammas de. farinhaUç Irigo, duas colheres de manteiga, umachjcara de queijo ralado e leite de umcoco. Forno brtndo.

LEITE QUEIMADO

üxmas,....¦Senhoras-prefiram

na suaHYfilENEINTIMA

Seis_ ovos, seis colhere de assucar ctre chicaras de leite. Batem-sc as ge'»mas cem o assucar, ate ficar claro, nr>tu ram-sé as clar;s batidas cm neve, c,cm seguida o leite. Coilnlia-sè em banho Maria, cm fôrma untada com cald.iqueimada,

••FLANV FAMILIAR

ÜSv* s.t,tMA-MmmmmÊ^k^mmmmmmWmmmw

Em massa_se

A' MILANEZA>o fogo em caisatola

"ao ,o logo em cassaioU com água"ia, uns pedaços de bacalhau; quandojomecar a ferver escuma-se. ijuando cslu! T'0 c°zi,1°' is,° é' 1ue se ""o d"'"Ça, tira-se do fogo, escorrese a água3. a '," ai c»l"nhas, lendo o cuidaJJ.J5 í50 inebrar os pedaço». Passa-se«m delles cm massa ile fritar, cm »e-Riiqi írigem-ie em azeite c ijordura.rtk " j so """" cnssarola com nma»»...'" i "clle c inanilo csnver bemWnte juntam-se uma cebnl» grande,»-J tm ""lc"a». bastantes tomate»! "d" "W rcil«. Unil folha, de louro cPlmenla. Del-Me tudo isto friglt umSiÃÍÍ ', ""< "es.""la furitaw.ie.Ihe o» pe-5... Mfalaau, umas batatas cozi-•J.li™ ""í!1-15 em rodella» grossas e».-i ,U""":" » cassarola e dei-»•>« cozinhar o bacalhau lentamente.«ASSA PARA FR1GIR

E>la»í»i...~" m"!" awprtjwa para carnes,! "',f ,p",a ,,lo«»- !'•"¦»» com 12552. ÍJl 'h ,'*,lml." dc "-'k0. doll ovos,™» colher de ateliê de üoa qualidade,farinha numa peneiraFuia,|,roe-e

um'le nizun, unia colhcrzlnha

..ii.,; -, "\m aemniai de ovos c uma5a 51...""'' Mlilurwi com cuidaMtii oíí'?,"""r.* ««MI <: bale-se liem

ruTl "'»"«1l>«ni lisa e bem ligada.Ie«e« ™/M dev«,fí«a' 'In uma consls-•™« que, merguliiamlo-ae nclla unia

: mima tljclll, no centro da farinha,"•'• ileí|l|,V--',-'-0-nl' q"M ''"I'^»'."'."

ilíial Hi

Dois ovos, 50 grunuuas de assucar eipó, 30 grammas de farinha, 50 gra íimas de manteiga, meia vagem de haitilha, ou o summo de meio Huião, 2ecurilitros de leite frio.

Peneirar a farinha fazer dercler amanteiga, misturar bem o assucar e osovos numa tigclla. Kffectuada a mistu-ra, necrescentar a farinha, reincxciidnsempre, depois a manteiga derretida, abaunilha ou o summo de limão, e final-nienle, sem parar de remexer, o leitefrio,

Unlar de manteiga uma forma, vazainella a preparação, nicttel-a no forno,bem quente durante dez minutos. He-tirar, desenformar, Pôde servir-sc quan-do completamente arrefecida.

CARMEN SYLV1A

ANTISEPTICO[PODEROSOPRESERVATIVODAS INFECTES

dora, não parecia sutficlente parasatisfazer a sede do vingança deSkehriyar. Era preciso que oquel-Ia traição fosso castigada comestrondo, mesmo para exemplodas demais esposas persas. EShehriyar. depois de mandar ma-tar a esposa, decretou que, todasas noites se apossaria de umamulher, quo seria estranguladana manhã seguinte.

E as primeiras victlmas forampagando com a vida a perversida-de do rei, e, portanto, respondeu-do por um crime cuja culpa nãolhos cabia. Foi quando Shehraza-j"de. filha de seu vizlr, se otfere- Jceu para passar a noite em com-! ipanhia do rei, apenas com a con- jdlção de que sua Irmã, DInazar-1 ¦de. pudesse acompanhai-a até ao' •aposento real. I •

Tendo Shehriyar concordado, iDlnarzade, no correr da noltn pe- j!dlu á Irmã que lhe contasse uma jdas lindas historias quo sabia, jiShehrazade não se fez esperar, i ¦o começou a narrar... |!

Interessando-se vivamente pela ¦historia, o rei foi surprehendido jpelo romper da madrugada, quan-

Frivolina é mulher de sentimentoSujeito a mutações. '¦¦>"'. "'¦¦ '¦ '- -.Ao vêl-a, airada, um simples cataventoFica cheio de Inveja e espantações...

Nem o menor lampejo de esperança

Nos olhos dessa dama se adivinha;Parece uma andorinhaDe empresa de mudança...

Vendo cair-lhe aos pés algum thesouroDe valor não pequeno:-- Era uma vez o seu capricho louro,Passa para o moreno...

Seu coração não é desses vulgares,Anatômicos, simples corações;E' um arranha-céo de trinta andaresPelo systema turco, a prestações...

Se a vingança é prazeiQue os deuses e os mortaes sempre deleitaO tempo punirá tanta desfeitaFazendo Frivolina envelhecer...

Um dia: — adeus capricho,Adeus vida inconstante, insan a e vária i

Vae tudo para o lixoQue nunca paga taxa sanitária...

Descontrolada, então,Sem sombra de esperança,Para chamar á fala o coraçãoNão consegue uma lei de segurança..,

' i

ran-pãrwnA_r_s___a t1

Io LCSITIriaTEriCINTA AMAREIUDE 0ARANT1A 00DEPOSITÁRIO MB»

(Copacabana) i Repeti a receita con*forme seu pedido è attetidi o outro. Fa-co fotos (juc u Rclên sala ewu a mesmaperfeição com que fazem as amcrlca*nas,

MELÃO SUBLIMB

Um melHo pequeno bem maduro, ai-KiniKs talharia* de abacaxi, de preferen-cia fresco, 250 graminas de morangos,ne copo de champagne o summo dumaInranja, quatro colherei para sopa deHlrscb, asnuenr,

Corlar o melão em trlliada» e tirar-lln s a casca e aa pevldet, Dlspôl^ncom asiucar, acerascentar o tumnio dalaranl.i e o copo de cli;:mp,ignc, Pór orecipiente em sitio fresco durante tre*quartos de hora, Cortar noutro prato emilados pequenos ai fatia» de abacaxi,ic,í;l-.iN com duas colheres de klrsch ecollncal-as tnmhcm cm tlllo fresco.

Kctlutir a pueril o» morangos, paiian-

rio-os pela peneira, e accresccntar as ou*tra» duas colheres de kirsch, alem deum pouco de assucar.

Dispor numa saladeira de crystal astnlhaaris de melão em circulo. No meio,o atiauaz( coberto com a purec* de mo*rangos»

Sublimei

GELATINA DE TANGERINA

6 fiilli.s de cclatlna, 4 cnlliere» desopa de assucai,( '/, litro de sueco detangerina.

Lava-se bem a gelatina e desmancha-ei cnm um pouco dágua, 110 fogo, ajun-ia-se n sueco de tangerina e o assucar,dcixai.do-sc ferver.

Tira-se do fogo e colloque em umafôrma humlda c quando começai a as.sentar, ponha fatias de tangerinas.

Cnlloca-se na geladeira e rirpoii degelado vlra-se num uralo e servese comqualquer creme»

ROSB BLEU

O pacote gr.-ndc de malrrna leva 15 co-lltercü, dai de «opa, bem rhicas.

Cccy (Rio). — Nilo me,esqueci darlcella. (jiiando a fizer níio se esque-ça de me avisar.

Forneceremos ns nossta leitores nual-quer iiiií(in.i;n;á<i sobre pialos especíaes,doces, licores, etc, assim como enfeitespara mesa,

Curtas pnra "Correio da MauhH" —Supplemento — Alnge.

do Shehrazade devia ser condu-zlda para o suppllcio. E resolveu,então, que ella não seria morta evoltaria na noite seguinte paraterminar a narração.

B a noite chegou e a mesmascena se reproduziu, o assim sue-cesslvamento, durante mil e umanoites. Foi quando o rei, compre-hendendo o espirito e a fidelidadede Shehrazade, renunciou aosseus bárbaros projectos.

Duranto mil e uma noites,Shohrazado tevo a vida cm perl-go, mas Roube defendel-a, deten-dendo a do todas as mulheres dacidade.

Ahl esta a historia de "As mile uma noites", onde so desenro-Inm contos os mais diversos,oriundos da Pérsia, do Turkestan,do Egypto o do Bagdad.

Os mais famosos são os de"Aladlno ou a' lâmpada ma.ravl-lhosa", "All-Baba e os 40 la-drfles", o aa "Incomparavols Poregrlnacões do SIndbad, o marl-nhelro", que correspondem a umaviagem real feita no anno 1000.

A maior parte da obra foi redirigida no Egypto, no séculoXIV, sem contar os accresclmosposteriores. "As mil o uma nol-tes" são todos contos singelo*,ondo so evidencia a fantasia orl-cntal, o que não Impede quo hajaalguns reproduzindo factou duhistoria do Egypto.

T. O.

I!

Rematarão as épocas famosasDessa, que da inconstância foi rainha:Evodações saudosasE alguns pés d-j gallinlr.i...

®A-*_o-.1886, corlsta de uma companhiade oporetas; 1888, tento suicidar-me; 1890, escrevonlo do um ad-vogado; 1891, dou a volta A. Rim-sla a pí; 1892, publico minha pri-moira novella".

VIOLINOSMAltANI A 1,0 TUIICO

Technicos csncclallsadOB cmrepurncoes.

Iliiii Mnrniiiruniie, 10 — T, 23-4778.(30543)

A AUTOBIOGRAPHIADE MÁXIMO GORKISolicitado por um editor, Maxl-

mo (loi-ltl assim resumiu a auablographla:

"1878, entro como ajudante doum sapateiro; 1870, entro comoaprendiz do um desenhista; 1880,lavador do pratos do um navio;1884, monsagclro; 1885, padolro;

PorMOP.ENINHA DE PAQUETA>

— Espirito forte, combativo, nítoo nnniiiitiim ti ti dificuldades. I-!'uma croutura quo no firma muiobservaoCos possonos, para orga-nlznr e dirigir o sou dostlno. Pou-co Indttlgento para com mi falhasiillielnn, so ilnlom na analyno ilnnciiIkiih, chogando do doduccfto omdoiliicqflo, com a sua porsplcnclaiipurniIliiRlnin, a conliocor o Intl-mo, dnquollOB com nuom convivo.Sumi docinOos nllo fi-iiiM o enluuln-dn» " «uns nttlludcs ncniiiic nlla-nolnis,

MARCUS VINÍCIUS — (I.eopol-illii») — Sua Ii-ii-ii. dofluo um lio-iiiuni do lonípcriimcnto friinco e1'onolilto o do Kiando vltiillditdo,ondo predomlnum os Instlnotoapiinaloliae», Intolllirauto, liroouranduptnr-so ns oontlngonoluB quoa vida impoi-, som nunca proolpl-i.»r-nn om «imn deolaOea. Podo •

MM. IONEZ VELLASCOdovo ter classificada, entro osscntlmontnoB, pois possuo umanlinii torna o senslvol, vibrandoao Importo do ulovuntudos Idouos.

TOLAN0A — (Dobcdouro) —Loira do grandes âlmonsOns, do-niincliindo um carnotor sobromo-do i-liirer», franco o Hboral. Son-tlnirnloB nobres, strlon o dcflnltl-vun. A JustlQa o a scronldHdo do-vom nor o iipiiiiiikIii do suavida. Trmperninviil,!! activo, bo-clavcl, dolxando-so Insonulvol-mento, gulnr polo rncloclnlo do um<-.iri-l.ro oqullibrado.

MAP.T — (Burra do Plraliy) —Iiuii(-i-ii om sua graphla uma na-tiinzii voluptuosa, nrdonto, po-i-om, Incnpaz do amar profunda-monto. }<!• ardilosa, Intolllgsnte,viva e iimlilclonii, tondo a prooo-oupacdo do ganho • o habito do

lA CIDADE ONDE FLO-RESCE A CABALA

A fé na virtude mágica de cer-tas letras do alphabeto hebreu,era a base da doutrina caballstl-ca, que, ao contrario do que mui-ta gente pensa, não morreu. Hauma cidade que ainda cultiva asclencia da cabala: é Safed, on-de se discutem as coisas móisobscuras e onde oradores ceie-bres fazem alarde de sua elo-quencla e de seus conhecimentosprofundos do assumpto.

Safed é a unlca cidade da Aziamenor, onde a theologla contalnriumeros doutores. Situada aalguns kllometros do lago Tibe-rlades, sua fundação remonta &época bíblica, embora sua famasomente date das Cruzadas. Co-mo occupavá urna Importanteposição estratégica, foi ardüa-mente disputada pelos cruzadose pelo sultão do Egypto, entrecujas tropas se travaram bata-lhas sangrentas. Depois de arrul-nada, floresceu de novo. Quan-do, em 1492, os judeus foram ex-pulsos da Hespanha, por Isabela CathoIIca, alguns milhares seestabeleceram em Safed.

O mais celebre doutor dos ca-ballstas foi Bar Yokhay, que vi-veu no século II de nossa era.Discípulo do famoso rabino Akl-ba, Bar Yokhay conquistou, nocurso de uma viagem a Roma, osfavores do Imperador Adriano,exorcisando o demônio, que pa-recla obstinado em apossar-se docorpo de sua.filha. Obteve auto-risagão para abrir uma escola,que estabeleceu em Safed, e naqual ensinou a sclencia dos nu-meros . e os myterlosos arcanosdos oaracteres hebreus. Mas, lo-gp depois,' o governo Imperial opersigulu, tendo sido obrigado aoceultar-se em uma gruta, du-rante doze annos. Quando reap-pareceu, começou ensinando &moda dos philosophos gregos, Istoê, passelando com os discípulos.E quando morreu, sepultaram-nona mesma gruta em que haviavivido.

; Safed se parece extraordlna-rlamente com todas aa cidades doOriente, pela sordidez de suasruas e pelo aspecto pittoresco deseus habitantes. Tortuosas e es-treltas, as ruas serpenteiam pe-Ias col.linas, pavimentadas compedras horríveis. A maior parteda cidade foi construída pelos ju-deus hespanhoes no decorrer doséculo XVI. Quasl • todas as ca-sas são pintadas do azul celeste.Os únicos monumentos Importan-tes são as sinagogas, que abun-dam em Safed, como em nenhu-ma outra cidade jula.

Quasi todos os seus habltan-tes usam o grando manto quelhes cae até aos pés, sendo queos musulmanos se cobrem comum turbante pintado. Sobre acidade, paira sempre uma pazprofunda. Uma vez por anno,entretanto, Safed se anima. Êduranto o anniversarlo da mortodo famoso rabino. Então, todosos caballstas que podem, vão, omperegrinação, ao túmulo do seumestre e a sinagoga sagrada,onde, enrolado em um cilindro deprata, por sua vez envolto emum velludo bordado com doisleões de ouro, repousa uin antl-qulssimo Livro da Lei.

Embora pareça mentira, Safedtambém se modernisa. Contígua

.1 velha cidade, surgiu uma outranova, que possue laboratórios debacteriologia e sanatórios, ondeos sábios perserutam os myste-rios da natureza.

domínio. Sua bondade é relativa,não tem rasgos de generosidade.

MORENINIIA — (Erlcelra) —Denota sua letra: multa dellcadc-za e st-rena sensibilidade, própriadas creaturinhas amei osas, queee curvam carinhosas, para quemInes toca o coração. Isenta tantode egoísmo como de ambição, tema cúmprehensilo perfeita das cot-saH. nflo admiti indo o seu cara-ctor altivo, que lhe tolham aiicçiio ou modifiquem a sua ma-nelra de ser.

SATANAZ — Rogo renovar ani-niulta, escrevendo em papelsç:n pauta, condição essencial,paru o estudo graphologico.

I-OLOSTROCANA — (Erlcelra)— Seu caracter simples constàn-te ¦> natural, denuncia uma perso-r.ullilado apta para a defesa dosseuü sentimentos do honra. Suacndticta inflexível e rcctn, òhe-doce a lnsplraçilo, dirigida poruma intelllgencla aguda o pelavazaò sensata. Sinceridade, fran-.liit-zu e lealdade, bem pronuncia-das.

MLLb! FELICIDADE — (Uba)—! Toda a tendência da sua na-tui-ozn 6 para os sentimentosamorosos, apaixonados e constan-tos. E' uma personalidade dlsttn-cia, do maneiras delicadas, de ca-Jiictor generoso e de genlo so-ciavol. Altas aspirações dominamo sou espirito, penetrante, ágil eo conciliador, alllado tt grandezadalma.

LOTUS — (Thorezopolls) — Hana suo letra o lnd!"o ooguro douma natureza sóbria e moderadonas nuas oxpansOes. Nilo tem for-ça Biifflcionte de rcacçílo, mas, 6avessa a dlsslinulaçllo e no artl-fido. Um mlxto do trlateza o ale-i;rlu, rofloctom a Iniprosuno domomento, notando-so as vezes,uma grande melancolia, oriundasinlriiz, de emoções do ordem pas-nlunal.

ATTOS — Altivo o vaidoso,sento a prooccupiiçfio do curacto-i-lzar os sons gastos du uma cer-ta cnrrocçílo o apurado Benso es-tliollco. E' iicllvo, maB do umaacllvldiido dlspornlva, o quo querdlzor, que consagra egual enorirlna uma futllldndo como a unia em-prosa do Importância ou negociodo vulto. Halio fazor-co cortoz cmoxlromo com os ostranho-, mas,na Intimidado, é lutr-inalgcnto odominador.

KTELLA MARIA — (Potropo-lis) — Devido laivos o oducnçílo'.iillogial quo rocoboit, prssuo umaiitmu pura Hontlmontil o recata-da. E' modorndo nus sua» oxpau-(Boii ordenada, OlorUpuloia nocumprlnioiito do dover, tinindo dooxoniplo ulholo, o melhor provol-to, A sua goiioriiBldaile ro doson-volvo Boronamonlo, orionlnila poruma Intolllgoncla clurii o por umavonlado poderosa.

PEQUENA — Hua letra olara,

ELIMINA O PELLOcomo por e n c a nt o,

E' este o systema. mai-j moderno para eliminar o pelló de-flnitivamente. Communlca â pelle, suavidade e loçania. Nãoirrita. '• !|

V. S. humedeça a pelle a depillar, polvilhe-a com RACE'e lave-a era seguida. Veja como todo o vestigio de pello des-appareceu e a, pelle tornou-se suave e branca.

Não importa que o pello seja forte e! duro. Não importaque productos menos modernoshajam estimulado o seu cresci-mento. RACE' o destrôo inttàn-taneamente, onde quer que ellese apresente, em qualquer !ex-tensão da pelle,. nos braços, na»pernas, axilas ou no costoJ'

NAO TEM CHEIRO JEsse p6 tão fino, a que cha-

mamos RACE', é completamen-te differente de qualquer depll-latorlo que V. S. possa ter üsàdo.E' ligeiramente perfumadoF —porém, não para esconder !,'ummáo cheiro. RACE' sem.';perfu-mar, não tem oíor nenhum. Nãocontém nenhuma das subslan-cias cáusticas combinadas 'nosantigos deplllatorios. Pôde - serusado sem cuidado. Nâó rrrlta,não produz vermolhldão.¦'.'¦ ,

IMPEDE O CRESCIMENTODO PELLO NOVO

Em qualquer parte do.corpoque V. S. tenha usado RACE',r. pello não voltará a crescer,e se depois de multp tèinpoapparecer outro pello .novo nomesmo logar, será debll o lnco-lor. Uma nova applicação' daRACE' o destruirá. < -f

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m®O perrelto destrutdoi

do pello. -

0 0UE DEVEMOS EVITARNOS BONDES *l

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Talvez oi-lunda de uma obser-vaçãó superficial, não pareçaconter em si mesmo, um proble-ma da actualldade â resolver, oque serve de oplgraphe ao pre-sente artigo.

Preliminarmente em pedagogiaestudamos como devemos nosconduzir sem prejudicar ou mo-lestar os nossos semelhantes, oumelhor, saber respeltar-se paramelhor respeitar o próximo.

Em virtude do não termosainda, aulas especializadas nesteparticular, principalmente, quan-do de ha muito vem se áccen-tuando a sua Inadiável necesslda-de, ô que vimos constatando at-titudes que prejudicam o concel-to que merecemos; vejamos:

Para illustrarmos os factos to-mamos para personagens pessoaspacientes, cuidadosas e asseia-dos. •' '

Embarca num,bonde, para quea Viagem hão' se" torne demasia-damènte- mâssârite, segue a regraquasl que geral, attenua-a comuma leitura. • '

Em dado momento, pelo ladoda entrevia, ou não, estabanada-mente, entra tun cavalheiro --notamos bem — um cavalheiro— quo não correglndo seus mo-dos desordenados, enfia-se abru-ptamente no bonde e atira-se so-bre o banco não se senta comconveniência,

Esse passageiro que tem direi-to a sua commodidade egual aosdemais e quo sua leitura é Inter-rompida desse modo tão Irritante,concilia a altitude a tomar comas suas reservas de paciência epolldez, não lhe dá o correctivoImmediato, para não prejudicar aboa harmonia de Idéas aos quecom elle viaja.

Quando o bondo em movimen-to surge um desses cavalheiros,e, ou porque não pudesse contrô-lar seus movimentos ao lomal-o,ou porquo não tivesse forças, per-de o equilíbrio, desarticula-se aponto de parecer ter chegado suahora fatal, provocando uma ten-são nervosa naquolles quo calmosviajam, forçando-os deste modo acompartilharem ' nesse angustia,resultado da sua insensatez. '

Em alguns o choque produz talpressão quo os impossibilita, porhoras, dos seus affazeres.

Depois do representar essa pan-tomina, as vezes de consequen-cias funestas, — exaspera-se de-vido — uma alma bem intendo-nada, interessa-se em saber sehavia se contundido — porque,sua Imaginação acanhada, obriga-ó a acreditar quo os sentimentosde humanidade. sõ devem ser de-monstrado quando em face de In-teresses dlrectos, por conseguln-te, aquella solicitação foi um pro-texto para ridlcularlzal-o. Contl-núa a viagem mal humorado;Inicia uma espécie do acrobacla;mela volta para direita, mela pa-ra esquerda; cruza as pernas;descruza-as, até quo, perdendo orythmo desso diabólico bailado,esbarra com o calçado na roupado vizinho, sujando-n.

Conclusão: esse so altera.Primeiro por ter supportado

*^f*lr>»ViAAr^r^ArVSrV>iSrVVt»*

com resignação as tolices dess^;segundo por ter sido grosseira-mente interpretado; terceiro,:, e"principal", por ver sua- roupasuja, não obstante os seus,cuida-dos, como também os esforços desua família desperdiçados e aindaas despesas, multo embora paue-çam pequenas.

Durante um percurso não ap-parece passageiros daquella- òate-gorla. mas, apparece o Inimigodos preceitos da hyglene. i-i ' '

Para os que são de idéas op-tostas, não pede haver sacrifíciomaior do quo lel-oii como \Izl-nhos. . -f

Facto curioso: Geralmente, es-sas pessoas gostam- ou provocambocejos, movimentos multas' vo-zes em diversos sentidos, paraque , ¦ ¦;

Talvez para melhor aproveita-rèrh os odores nauseabundos - _osuas transplrações; por represa-Ha, ou devido estarem ' Inteira-mente alheios ao código de clvi-lldade ''

Em conseqüência da inobsér-vanda das regras da hj-giene, e -para demonstrarem' melhor suaobra destruldora, trazemos paraaqui, um facto desagradável, e' —suppomos — so não fora a resls-tencia physlca da victima, pode-ria finalizar em tragédia:

Viajava um senhor que leve aInfelicidade, a unlca vaga exís-tente no banco ser preenchida porum desses — permltta-nos a ex-pressão pouco elegante — porca-Ihões.

Apfis alguns minutos — nãoobstante seus esforços para do-minar a situação — começou asentir-se enjoado. Resolveu des-cer antes do logar a que so des-tinava, porém o enjôo augmen-tando, tornou-se em tontura, oao descer perdeu o equilíbrio Indopesadamente ao solo.

Esses são ainda os factos sim-pies; temos os que forem de fun-do a moral, como sejam: conver-sas e leituras Impróprias, photo-graphlas, etc. etc, porém essesJá tocam mais de perto a policiade costumes, precisam de um cor-rectlvo mais enérgico.

Urge que os tfoderes públicosdilatem ou como melhor aprou-ver aos technicos da actual or- 'ganlzação escolar — e lhcltia na»aulas praticas esses preceitos in-dlsponsaveis a boa pedagogia In-fnntil, que, fatalmente, diminui-rá o numero desses arremedos decavalheiros. ' '

Em pequena parte poderão ospnes modificarem os mãos coslu-).nes do seus filhos, porquanto êa ellos que cabo a responsablll-•.'•íílp. norém é lógico tjue para ?oaperfeiçoar ê preciso que se te-nha uma fonto onde beber os co-nhecimentos sadios; so aos pãesnão- ministraram, elles tainhomnão podem ministrar, portanto oImprescindível e sairmos desseabysmo.

Axloma Internacionalmente co-nhecido: menor de hoje, rapazesde amanhã; mocidnde: contínua-dores e vanguardelros da Pátria.

Santos 25 - 2 - 935.TOBIAS YATIOG

ca^a PIZZOTTI«.atendo» «oli meilldn

1'AHRICA doIIOI.SAS, CINTOS e CARTEIRASfl~lIM^_s^«-ãVeccltnm -«« encominviitlnn <• concertos»

lii'1'r-lii' - ¦• nelle» puni curtir.

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Tel. Ü3-4B07

(36030.)

espaçada, doflno bem a nobrezado sou caracter. Coraçlo cheio debondade, pleno do lealdade etriinqueza. Intelllgencla culta, In-Irlgundo-so Inteiramente ao tio-inlnlo do cérebro. A«<! com cal-mu, obedecendo ao cmrupulo na-luriil do bou espirito.

DAMA TRISTE — Graphla an-gulosa Indicando um cometer do-miiHlndiimcnto Htmccptlvel, desde-nhoHo o excessivamente descon-fiado, Seu cérebro é equilibrado,tondo Idéas liioldaB o bem orlon-titdu». Possue uma formidável In-tiilcnii, multa porsplcucla o dls-creçllo.

DAMIANE — No exumo mlnu-dono quo fiz ,!o BUu letra nota-ne unia tendência iieceuinnila pa-nt dissimulação, Temperamentotrio, pouco oommunloutlvo, tondoasBomoa extraordinário»: do do»-confiança, Pura satisfazer um In-Ui-chho próprio, ! boi-1 capuz dopicjudlonr o nlholo, embora iibsu-Inltldo iillIludoB poiicí corrccttin.Itohillvnnionto a otiti-n letra, é no-ct-KHiirln além dn asslgniilura,

mnndar quatro ou cinco Unhas,escriptns om papel som pauta,

DIDA — (Vnrgcin A logre)- —Mm lctrlnhn, pequena, serena odisaretaj Indica um espirito-ana-lytico, curioso o quo se comprazem doBCobrlr a razão das colsnn.Cultivando as grundcH ouiillilnrlesquo posnuo, ntllngli-a o upurtcl-r,f-iimcntn »onhado, desde quo mionbiindono, o terreno firmo da roa.lidado.

ICATE — (Darbncenn) — Sualotrltiha revela a milo nervosa oImpaolento do uma orcatui-lnha,cujo cBPlrltt. vivo a moraa do to-ilrm as omoçÔOB. NAo tem multafirmeza iiiib buiib Idéas, nom cer-teza nas nuas coiivIuçOoh. NlloobHtiintc, seu coraçflo <-. meigo,iloell, cniltntlvo, o quo a tornabenevolente a toloiuule, para unfultiib ulholiiH.

MÜÜUET — (Bitrbacoiia) —Letra do llotlllollliH dllilOllaÇo» In-illviidnni do fruglllilitilu i-splrlluiil.Náo tem iilmlii poisoniilldudi! ilo-flnldii, devido n nua potteu ediido,Alma apalxoniiiln, Inlelllgoiiiila vi-vnz o oroilullilado proiu-lu dn Im-

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CORREIO DA MÂNH1 — DomlBgo, 7 «• Abrtt de 1935

CORREIO riI11I11IIK)

O "OERNIERCRt"noiproyucfo$de Belleso.

\fftf Evita as Rugas, Manchas, Pannos,Espinhas e Queimaduras do Sol

Não sa decompõe, nSo sa desintegra, não for».ma deposito, nSo precisa agitar o vidro, pois ncTocontem substancias nocivas, coma mercúrio,Zilico, etc, que tanto mal causam á pelle.Preço do Vidro 6$ Pelo Correio mais 2$ ;

Urog. Mcluccl — R. Seu Setcmoro, 28 — Klo.(85265)

ventude. Sua cabeclnha andacheia de fantasias, dos quaes, nãose pôde livrar.

LEONA — (Santos) — A ml-nha consulente Uove ser umagrande observadora, a quem ne-nbum detalhe escape, bastandoum olhar, para avaliar as situa-Coes. Seus sentimentos eâo alta-nelros, autoritários, tendo umcunho egolstlco e suas ldéas sãocspeclaes, pretendendo arvorar-seem mentor, daquelles com quemconvive. Vive a procura de umafelicidade Indefinida, tornando-sepor vezes, lncomprehenslvel. In-telllgencla sagaz.

FLORES DB ABACATE —(Erlcelra) — Espirito Jovial, bon-dade espontânea, simples, nadahavendo capaz, de lhe alterar ogênio. O seu caracter tem comobaee uma lealdade absoluta. De-licadeza de attltudes. emotividadeprofunda e consciência reota. Suaacção se desenvolve de accordocom a lógica do seu pensamentoelevado.

ONDULAÇÃOPERMANENTE

10$000, 25$000 e 35$000Os últimos comgarantia de umanno. Mlse-en-plls, 3ÍO00. —Corte, 2$500. —Mnnlcura, 8 $ .Massagens, 6).Callista, 7J.O0O.— Tintura de

oabello.FENINA

Rodrigo Silva, 10 - T. 22-0156

(34837)

ARYMLAP — As qualidades quemais resaltam em sua graphla.sao: sinceridade, constância emulta discrecão. Sua natureza éprudente e o seu espirito de eco-nomla restringe os Impulsos da.sua pròdigaildade, devido ao sen-so pratico. Quando se sente pre-sa a alguém, por uma razão deordem sentimental, a sua dedica-ç&o vae ao extremo, de sacrifi-«ar-se por aquelles a quem ama.

VANESSA — (Ericeira) — Le-tra reveladora de imaginação am-pia, de uma vontade ambiciosa,porém, bem orientada e segura ede um cérebro onde se abrigamldéas adeantadas e bem coorde-nadas. Tem intelllgencla bastan-te para não se deixar levar porinfluencias alheias, preferindo avida pacata, aos gostos supérfluose a vida íaustosa.

$

i otserrvolvidosfortificados •Aformoiesdot

(0 <om »,

Pasta Russado DOUTOR O. RICABAL

O ünlco Rcmcdlo que, eramenos de dois mezes, assegurao Desemvolvimcnto e a Firmezados Selos sem causar dnmno ai*gum á saúde da Mulher.Encontrn.se a venda nas prln-clpacs Plmrniaílns, Drogarias e

Perfumarias do Brasil.AVISO — Preço de nina caixa,12$000; pelo Correio, registrado,15S00O. Pedidos ao Agente Ge-ra!, õ. de CARVALHO — CaixaPostal n. 1724 — Klo de Janeiro.

(5253)

ADRIATICA — Com uma altaexpressão da energia que a cara-oterlza, sua letra firme, bemlançada, revela a mulher que ten-9o plena consciência do própriovalor, oceulta sob um aspectodiscreto, os seus íntimos pensa-mentos e um Intenso amor pro-prlo. Caracter integro e sereno,alllada a uma orientação rígidaa severa. Inteligente e culta,foge as attltudes vulgares, seu*,gestos são elegantes, possuindogosto artístico o refinado. A Jus-tlça e a lealdade, sSo o apatia-glo da sua vida.

NADLOY — (Haracatif) — Hana sua natureza uma tendênciapara a bondade natural e paraa franqueza, Corebro Inclinadoao exercício utl) da sua actlvl-dade, encontrando em si mesmo,força bastante pnra agir comdesaBsombro o intelllgencla, lm-pondo-so a estima e a considera-Cão, daquelles que o cercam.

AIDYL — Sua letra revola umespirito fértil e Imaginativo, pos-sulndo a sensibilidade serena ecalma, das croaturlnhas amorosase tornns, que so curvam carinho-sns, para quem lhes toca o cora-<;Ao. Caracter altivo e profun-damente leal.

NAPOMUO "BON

A PARTE —(B. Santo) — B" um homem In-/elllgentc, equilibrado, actlvo equu pfie os devore», acima detudo. Multo cioso da» suas anil-nulos, chega as vozes, ao otroln-no. Tem amor no Iniciativa» pns-«ue multrt Imaginação o tem fa-tllldade do coneopçflo.

DOR DA SAUDAUK — (1'nlro-olnlo) — Porque escreveu em pn-pel pautado ! isso linpedlu-ino <!¦•fazer o oatudo de sim letrn. Podo•¦onuvar a cônsul ta ?

IRRESOI-UTO~"--^ Não ha razãoparu quo prooure se modificar.Na clareza da sua letra, na sln-cerldndo do «min imlavrns vfl-seque o aeu aentiinontnllsmo ostAperfoltiinirnte controlado pela rnHão • prln forca do vontade. Nãcse delem em Inncn* reflexoo*quando (em um fim a ntilmdr.antes KUlflndn*sé pelo ilcpenvolvlwenlo nalurnl, do sou raciocínio

O JOVUN UA.IAH - Temperamento torle, colieronl» e muniuto mis sim» ilecl.õi'» Hom deni:iililmonlo ili< niilino <• lem nml>lr,oe« desmedidas, :i';,i com nnerUi••rn obediência ., inlnlllgcnulii <¦»o raqloolnjo laoil, Possua um.ijüitiii','.-.!. invuiu-iit', dóinonílrnn-

do apela de aperfeiçoamento ecomprehensâo do dever.

FLOWERS -^""(Patrocínio) —Peso renovar a consulta, escre-vendo mais alguma coisa e empapel sem pauta.

PERNAS LONGAS — (TJbâ) —Sua letra descendente, Indica: ca-prlchos estravagantes; deseonfianga pronunolada, egoísmo e íaita de lógica. No traço que subllnha o seu nome, vé-se um coração rebarbativo, frio, um esplrlto critico e mordaz. Intelligencia medíocre e inclinações aosprazeres banaes.

ZAGATA — (Porto Alegre) —Por effelto de choques moraes omeu consulente tornou-se um desUludldo, tendo os nervos bastante abalados. Vontade variável.Tem uma noção enganadora d»vida, que só o tempo e a oxpe-rtencla, se encarregarão de corrlglr. Parece que sentindo-se fe-rido om seus sontlmontos, apraz-lhe ferir os alheios.

MEU BRASIL!Xste immtmso gigante que ••-

tende os seus longos braços «o-ore as cabeceiras alveas dos rios,sente sangrar as ruas artériasmais Importantes, ferido petobitturi da politicagem me*o«l-«/.a e dealdloso.

Os mãos filhos bío o deixamdescansar das lutas recentes.Procuram a todo momento fe-rtl-o no Âmago do eoracao.

Depois da» convulsões Inrernc»que abalaram soor-maneira o «euorganismo, é mister pois, dei-ceál-o descansar, para que no diad» amanhã, possa levantar In-domlto, impávido, « resoluto, oor»visão segura nó porvir, tua» tiãodetzam...

JB* m ambição desregrada, quedesvirtua » doce effusío de amord Pátria ,.W o interesse pessoalque agita seu» filho» na praticado servilismo e da desordem.

O' tu, mio brasileiro, arremes-sa ao chão o punhal /raticida.Quarda no recôndito da teu peitoas phrases demagógica».

O teu hálito fa» horror A na*clonalldade.

Braslleirosl que o catheclsmocívico se abra aos nossot olhos,para bebermos seus ensinamim-tos e deixarmos deante do altarda pátria as suas melhores ora.çSes.

AItTIWK DO COUTO JBXIOn

J A N D Y R AChapéos — Reformas, desde lSfOOO.Acccita.se encommendas do Interior.Rua Gonçalves Dias, 67 — 2° andar.

(M 26180)

RIBOMBOS QUE VEÊMDE LONGE

Não ha quem não tenha ouvi-do principalmente a tarde, quan-do o céu esta sem nuvens e aatmosphera tranqullla, certos rui-dos surdos, âs vezes intensos, queparecem como que o éco de deto-naçfies distantes. Esses ruídossão ouvidos em toda parte e va-rias hypotheses teem sido forrou-ladas para lhes explicar a orl-lgem. As vezes são Isolados, asvezes repetem-se em series. Es-Icutam-se na orla do mar e no.interior das mattas. E a expli-jcação mais vulgar é a que os con-sidera devidos ao choque contraobstáculos dos llttoraes as gran-des ondas que vêem do maç alto.

Um dos sábios que mais setêm oecupado desse phenomeno.é o Sr. Sadena Maso, que o estu-dou nos Fhlllpplnos. Ahl, essesruídos coincidem com a mudançade tempo e são um signal certodos tufões, o que facilmente seexplica de accordo com a hypo-these apontada, se se tiver emconta que os tufSes provocamforte mar, que chega de distancias de mais de mil kllometros ecujo ruido tem tempo de propa-gar-se multo antes da chegadada tempeetade. Quanto ao factode parecerem vir do Interior dasIlhas, Sadena Maso o explica co-mo sendo devolvidos como ecos,por cima das montanhas.

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KSTADO.'

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oiMrBO qvktaosTros oroi. o mesmo peso desses trer

otos em farinha, cm manteiga fresca eem assucar em pó", passas, fragmentosmiúdos de angélica, cascas de HmSo,laranja o ddrfto, crystallrjados.

Pesar os três otos num dos pratosda balança, equilibrar iucce0i|rament«com a farinha, a manteiga • o assucar.

Fesar em seguida TO grammas de pai-eas e de cascas cryetallftadas. Passar afarinha pela peneira num tacho, formarcoro «Ha um monte com uma cora nomele, quebrar os ovos e deltal-os nessacora. itemexor com ama colher de páo.Accrescentar «ntâo a manteiga ligeira*mente aquecida, depois o assucar e tra-balhar a massa are qus todoa oa grurao*desappartcam. Juntar aa paasaa •cascai. Trabalhar novamente.

Deitar a massa numa fôrma nntadade manteiga, addlclonando-lhe um poucodo assucar cm ponto de rebuçado a fOr-ma lenSo irá trei quartos partes dasua altura. Levar a cozer ao forno, acalor brando, durante trinta oo quttren-ta minutou,

Desenforntsr sobre um prato e dei.xar arrefecer.

ENSINAMENTOS AS MÃESDR. WITTROCK

POR QUE MORREM AS CREANCAS?

Ko ultimo artigo mostramos asexcelentíssimas leitora*, o sran-de perigo dos perturbações gas-tro intestlnacs agudas nos laclan-tes artificialmente alimentados,

Demonstramos que um palz, co-mo o Brasil, perde annualmenlocerca de 800.000 creancas o queapproximadamente 8|10 sao la-otantes artificialmente nutridos,apresentando na grande maioria.como causa-mortls, distúrbios gas-tro Intestlnacs agudos. Lembra-mos que os grandes remédios pnraevitar osta hecatombe que o ve-llio presidente Roosewelt chamou i"o suicídio de uma nação" eramem prlmolro logar, o aleitamentomaterno, em segundo, um con-selho importantíssimo que eBpera-vnmos que "Correio dn Manhallevasse de Norte n Sul e de Oestea Leste deste Immonco Bmsli eiino evitaria n perda de flezonn»ile milhares do vidas no dosaljiooliar, e consistindo apenas no qu«'so segue: Por ensos de perturba'(jfios ngudos do apparelho,degestl'Vo (dlnrrhéa, vômitos) siispnndcihnmodlntamcnto a alimentação odar líquidos cm abundancln (águamineral, cha) om pequenas quan-Mdndes rospectlvnmonto (1 litro a',4 litro por dia) embora o petlz noprincipio continuo a regorgltnr.Caso o dlsturblo Intestinal porals-Ui depois do 34 a 48 horas de (lio-la d'ngun minorai n chn, deve-sei'(!nllmeiil,tl-ii lentamente com pe-ÍUCnft* porcíos de leito de peitoextraído do qunlquor senhora",

Iüls o segredo do combnto nmortandade Infantil ao alcance

do todas, ns leitoras.Alím dni perturbações agudas

dò aoparollio digcutlvo, sfio as do*

encas infecto-contagiosas (grlppe,tuberculose, sarampo, coqueluche,crupe) que mais dizimam os pe*tlzes.

Qual ê então o remédio contraesta segunda hecatombe que pode-ra poupar a vida a outras tan*tas dezenas de milhares de crean-ças do um palz como o Brasil,que tanto necessita de uma popu-lacão densa e forte?

E' apenas um conselho que es-peramos egualmente que "Cor-reio da Manhã", dlfunda pelosquatro cantos deste immenso palz,o quo consiste ém deixar o !actrm*to ao ar livre, isolado de creancasmaiores e âo convívio de adultos.

A creanca níalor que brincarcom o lactnnte ou so approxlmodo berço, falando, esplrrando, outossindo, o contamina com os per-dlgotos (gottlnhas imperceptíveis)que se desprendem mesmo ao In-iioconl.o sorrir o que são carrega-dos em numerosos casos d* ml-croblos da grlppe. da coqueluche,do crupe, ou do sarampo, que ospetlzes apanham na escola, nosjardins da Infância ou no convíviodo seus nmlgulnhos,

(Sogue Domingo próximo)

I.NFOE1IAC0E3 19 CONSELHOS— O peso de 8,600 para um me-

nino de 7 mezes e bom, A prisãode ventre nosta oroanca provem dumo, orientação do rcglmnn ali-mentiu'. Nesta edade a. oreoncaJfl devo tornar diariamente uniasopa do vegetnos preparada deucoordo com' os ensinamentos do"Gula das Mucs", alem disto deveaugincntar a quantidade de b*>sucar nas mamtidclras o dar Bu

Sedas Garantidas — Tecidos Finos da Estação — NovidadesRoupas Brancas p\ Senhoras e Roupas de Gama o Mesa.

Sortimento e preços inegualaveis. só na

A' PaulioéaUm nome q u e e um symbolo.

L. S. FRANCISCO, 3.

(sas-is)

grs. de caldo, d» laranja, durant«o dia.

—• Ó peso de 6,000 para um me-nino de 6 mezes é pouco; a ali-mentação do mesmo é dlfferentequanto â quantidade e & concen-tração dè leite. Este deve ser da-do puro.(180 grs.) addiolonadocom uma colher e mela das de so*pa com assucar isto seis vezes aodia. Além disto convém dar-lhediariamente sal colheres das desopa corq sueco de laranjas. As-sim obterá em breve um peãonormal,

Freqüentemente observa-seque o leite materno é inauffioien-te para gemios ou gemlao. Nestecoso pode-sè auxiliar a alimenta-cão natural oom a artificial. Tra-tando-se de duas menina* de 1mez e 16 dias, ambas devem seralimentadas 6 vezes ao dia, de3 em 3 horas. Emquanto uma to-ma o seio, a outra tomará 125 grsde Eledon; treis horas depois acreanca que tomou o selo, seráalimentada com Eledon e a que to-mou Eledon passara ao seio as-sim suoeessiva e alternadamente.

A creanca com 4 mezes e 10dias • com um peso de t kgrsesta multo bem alimentada. Devepois continuar com o mesmo re'glmen ate aos 6 meses, época emquo tomara uma orientação, deaccordo com os ensinamentos do"Guia das Mães.

O peso de 6,550 para um petis de 4 mezes • 10 dias, t urapouco abaixo do normal'. Ja quenão Pede allraehtal-o exclusiva-mente com leite humano, pela dlf-flculdade em obter uma boa ama,aconselhamos alternar o selo de3 em 3 horas com uma mamadelracontendo 120 grs. de leite de vao*ca, COgrs. de coslmento de arroze í% colher das de sopa com as-sucar. Aos 5 mezes poderá dar-lhe 180 grs. de leite puro, aceres-cantando a mesma quantidade deassucar ja indicada. Os vômitossão passageiros e provavelmentemotivados pela grlppe. Convémexaminar-lhe a garganta e si es-ta, estiver inflamada, fazer com-pressas de álcool.

O peso de 9 kgrs. para ummenino de 8 mezes é bom. Entre-tanto, ge quer evitar o estaciona-mente do peso e si qulzer que omesmo continue augmentando,torna-se necessário modificar-lhe oreglmen alimentar e seguir a orl-«ntaçâo dada pelo "Guia dasMães".

Assim as S horas dará o selo,fts 9 horas a mamadelra contendo180 grs. de leite 2 colheres de so-bremesa de aizena e 1V4 colherdas de sopa com assucar; as12 horas dará a sopa de vegotaes;as 15 horas dará 2 bananas amas-eadas com com 2 blscoutos e as-sucar; as 18 horas como as 9;as 21 horas dará. mais uma vez oseio. Para evitar os resfriadosfreqüentes, deve trazel-o ao ar 11-vre, usar pouco agasalho e dar-lhebanhos de sol e chuveiro.

Um prematuro que ao nas-cer pesava semente 1,600 grs. e•que com um anno pesa 8,500 grs.alimentando-se bem e estando bemdisposto, deve ser consideradonormal quanto no peso e evolu-Cão. Continue pois com o mesmoreglmen e terá sempre uma crean-ça forte e sadia.

Não sendo possível, por mo-tlvos imperiosos, amamentar o

lactnnte 6 vezes, por dia oo selo,aconselhamos substituir á alimen-tacão materna ou duas vezes poruma mamadelra com OB grs. deleite de vacea puro, 65 grs. decoslmento de arroz e uma colherdas de sopa com assucar. Isto pa-ra unha creanca de um mez. O ro-glmen alimentar para todas asedades e a technica da prepara-cão dos alimentos .encontram-seno "Guia das Mães".

— Havendo insüfíiclencia deleite de peito, aconselhamos darno intervallo dos mamatlelras aoselo, uma mamadelra com 50 grs.de leite de vacca puro, 40 grs. decoslmento de arroz e uma colherdas de sopa com assucar. Isto pa-ra uma creanca de dois mezes.Assim não haverá vômitos. Quan-to a prisão de ventre aconselha-mos, para uOmbatel-a, dar dlarla-mente 2 a 6 colheres das de sopacom caldo de laranja, Com umreglmen alimentar artificial bemorientado, conseguirmos creancastão robustas quanto as alimen-tadas com o seio.

Havendo escassez de leitematerno para alimentar umacreanca de 3 mezes, aconselhamosalternar as mamadelras ao seiocom a mamadelra contendo 80grs. de leite de vacca puro, 80grs. de 'Coslmento de cereaes euma mela colher das de sopa comassucar; ao mesmo tempo con-avSm dar ao petlz diariamente 3a 4 colheres das ãe sopa com cal-do de laranjas.

Uma creanca (menino) de 6annos deve pesar 20. k e 500 grs.e ter 109 cms. dé altura. TraFen-do-se de um menino pallldo comfostlo e dentes serrllhados, ncon-selhamos fazer um tratamento es-peclflco.

A pesqulza de vermes nos re-zés sendo positiva, convém dar-lhe um vermlfugo e em seguidaum preparado com ferro e arso-nlco.

Tendo propensão para dia-rrhéa e havendo escassez de leitodo peito para o petlz de iVs mezespode dar o selo alternado commamadelras de 175 grs. deEledon.

PARA VM PÊ TORTO..Bi» » Jtaul l\S"«n*oa rtientirasTH en frete edtlarâ os «na 'Pés

Itnenioe',M M rwotti fater estes eXaUirat,em yerttmsos t»Ugot » otgut&radfc*,

for» ee —t 'fW, ferfeUoê tMlsâes.Xeetet tempss íe certas euetndtlrts.Betes sapatos, 4e papel ettntet.Visam apenas evitar frtstn*.9' sem pns «as it]o tm pi ten...i»r,Bem ftter toar m 'estada U «m

Houfor*.Cem» •«« *(¦ ejn e ÁnSnta «to i

(errais,»«"*f« tentas pés tm num loiwfo,termino eeitâo t «ata mvltt preta:Fie um nmstn sem pés « tem eao-es.

JOBW TAtÂQltipeito a cuidados e alimentação d*seus filhos, para quo possamosabordal-os no próximo artigo.

Não serão respondidas as car-tas nominalmente, sendo apenasdadas InstrucçOes de um modogeral.

A correspondência deve ser dl-rígida mencionando este jornal,para a consultório do dr. Wit-(rock, rua dos' Ourives, 5, — 6oandar, Blo.

EX.W SENHORAas farinhas marca

"Alimento"SAO A8 MELHORESPARA CRHANÇAS,VELHOS B CONVA-LESCBNTES.(M S5568)

k^^^^^^^^^A^kt^V^^WWWWWWWi

OSifeWs!!!

de MME. GRAÇA.Único que limpa e renovaa pelle mais cansada !!Não disfarça os defeitosda pelle. — Cura-os !!Nenhum produeto faz o

effeito d'este !!!Só é legitimo tendonos vidros o nome deMme, Graça, sua

creadora.Sete Setembro, 86, sobra*do e casas de 1' ordem.

•*^*^>«^KA/»«^WWOw*aJV**J'vOM>***V^».*»''N*-*^(43730)

Por isso, eu lhes contarei porque mo prendi de affelcão porelle. Não conheceram vocês, porque isso remonta a muitos annosatras, a vlela da Rajada.

Desappareceu com os seus ca-sebres, os seus covis de ladrões,sua gente perigosa, seus bandl-dos, toda a curiosa populaçãoque ali vivia, que ali amava,que ali se disputava, que alimorria. Eu morava no principioda rua, e, defronte da minha ja-nella, havia uma entrada de ave-nlda, dominando o buraco quevomitava dia e noite uma por-Cão de gente esquisita. Numajanella de pardleiro, havia per-manentemente uma velha, multovelhinha, que cozia e bordava odia todo, atrás dos vidros, no In-verno, • junto â sacada o restodo anno, Do meu observatóriotão próximo, eu vivia, pôde-sed|zer, dentro da casa delia, co-nhecla-lhe a .colcha de retalhos,a cadeira de palha Jâ estragada,o quadro religioso pendurado naparede calada. Esse quadro erauma obecessão para mim, porquevivia torto.

De manhã, pensava commlgomesmo:

— Terá. ella endireitado oquadro ?'

Mas o quadro continuava sem-pre torto.

Nada ha mais enervante doque uma coisa Imperfeita e de-flnltlva. Eu attrlbuta essa per*petua decepção matinal aos meusaborrecimentos, e mãe notas naclasse. Se as tinha era porqueas merecia, e sô me castigarampela minha imperdoável falta deattenção.

Em compensação estava sem-pre bem com o filho da encarre-gada da avenida.

E Isso não era para despre-

Mme. GARRITAN0TlfODISTA com lonn pratica (ai tes-lUtidot, corta • prova, corta moldese ensina corte pelo ststema moderno;vao • domicilio o attend- em sua res!-dencia. Rua Pinheiro Machado n. 18,sobrado, laranjeiras. Teleph. 25-4461.

(M 26228)zar, como lhes provarei. B' queo filho delia tinha três annosmenos do que eu. Eu lhe faziaos deveres e obtlnhamos boasnotas.

A vida seria cheia de rudesmomentos, se não houvesse, flsvezes, satisfações como essas.

Um dia, ao melo dia, a encar-regada chamou-me para me dl-zer quo "a velha louca haviamorrido".

B como eu emudecesse, ellacontinuou:

A velha Virgínia, sua vizi-nha de defronte.

Ah I — fb «u, emquantopelos meus olhos passava a Ima-gom da velha encarqullhada, des-tocando-se do fundo multlcor dacolcha,

Ah I morrera a velha I • euvia o quadro sempre torto.—; Sim, esta manhã. E você

OBESIDADE»D* J0SE HYGINO

PR.fl0RIAN0.55-7!(CiNELAN0i*)TEL2Z7828 DIARIAMENTE 0A.S AS7

laoütíl)não sabe a sua historia. Ella foirloa, mas deu tudo aos asylos deorphãos, vivendo de prlvaçdes etrabalhando para mandar todosos mezes uma pequena somma âsobras pias,

— Pobre velha! — respondi,

ÇMeuZKLJ2MJdiai

COM PARISr

\

ENTEADOS, vestido*; eh»péos:.. Paris, Londres, Nova,

York exercem um* tyrannia amávelsobra w mulheres bonitas...

Fátima of oferece-lhe o ultimo caprichaparisiense s unhas com uma fulgüraçãode pérolas raras, graças a Pérolas deFátima, o novo esmalte, feito de«camas pulverizadas.

Esteja em dia com Paris. Pérola* deFátima, apresentadas em quatro có<res—Neve, Oriente, Ceyl Jo c Pérsia—trazem um encanto novo para at suailindas mãos aristocráticas,

efíferola&cá

FÁTIMA.^. (143H)

saindo lentamente para a minhacasa. Uma Tez \ no quarto nãoUnha, coragem de chegar a ja-nella, e, entretanto, desejava ver,B vi o quadro torto,' não vi maisa colcha de retalhos e percebi acama, e de repente, vi o gatofeio, descarnado, descadelrado,encolhido,' exqulslto • sujo, omeu inimigo I '

Vl-o deitado na cadeira de pa*iha da velha I Ella não estavacompletamente só. O gato,dei-xará o telhado e .viera fazer-lhecompanhia I

Chorei. Não me lembro maisse foi porque a velha Virgíniamorreu ou se porque o gato ve-lava o cadáver. Mas lembro-mebem que elle desappareceu nodia Imemdlato. Nunca mais o vi.

B desejava tanto tornar a viÚandando lentamente, cheio it ijmesmo, orgulhoso, dcsdenhofisobre o decllve do telhado, Joqual era o dono absolutoI,.,

MASSAGISTADiplomado sela Escola Durville, siParis, com diploma registrado na lei.

poctoria de Saúde Fuhliea, pede i»Exmos. Srs. Médicos o favor de ate.rimentar as minhas msssagens afim dtpoder rcceital-as soa aeus clientes qou.do ellea precisarem. Estou exercendo iminha profissão no Sio de Janeiro lei.de Agosto de 1929) tenho muitos elioi.tea pertencendo alguns i distineta dia»'medica que dle referencias.

Gustavo Thomas, Rua Senadst Sn,tas n. 3 — Tel. 23-6120. (M 2«1!()

AUTOMÓVEIS DECORDA

O engenho humano não temdescanco. Agora mesmo os japo-nezes estão exportando para asíndias um automóvel barato, que'lembra os de brinquedo, porquecaminha com corda. Cada vezque sé lhe faz Isso, caminho 460kllometros, isto é, quasi a dlstan-cia do Rio a São Paulo,

O curioso ê que, em todas as cl-dades onde jâ existe esse novomelo de locomoção, estabelece*ram-se postos para dar corda aosvehlculos — tal como se faz ago-ra com a gazollna.

Vencerão o mundo os automo-veis de corda ?

^-^9^T®8ITlsLí I 'Hi "-^«luH I *«S-H llf Ks ps C^- *4

WXIJ^^tKVKpor» !¦¦¦—!¦ »»sm^»m»mmmX»mm»mmm%tm^s»^sm

.(ordeiro PEÁ7gp£nQ

SENHORAS! Quereis em-bellezar o vosso rosto como po de arroz da cOr dasua cutls ?

Na perfumaria CoryseSalomé encontraras optl-mos preparados, francezes,para a pelle e perfumes detodas as qualidades, tudoa peso.

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H«Ss)

A'of&: — Pedimos as esmas, lei-toras nos enviar em carta, oomnome e endereço, suggestfles so-bre assumploe que digam res-

0 ÜKIW AMIGOCONTO DB

PAULO LUIZ HERVIER

Elle era feio, descarnado, en-colhido, descadelrado, esquisito,sujo, hlrsuto. Quem o visse, logoesclamava:

— Oh ! como t horrível 1E fugia-lhe, desejando não

mais tornar a vel-o. Realmente,era feio, de uma fealdade feitade todas as fealdades do mun-do. Aquelle corpo muito comprl-do, o pescoço multo fino, a cá-beca ossuda, os olhos OBbugalha-dos, e aquella constante sljelra,dos, nelle sfl Inspirava repulsa.E eu estava condemnado, a vel-oda manhã a nólte. Não me sahtado telhado de defronte do meuquarto, o que me forcavç. a ob-serval-o, bem contra a minhavontade, e a ouvil-o — o que eraum tormento.

Bra um gemido lugubre, fune-bre,. Inquletador, qualquer coisaque realmente horrorizava.

Nessas occasISes, apezar demeu bom genío, sô tinha vontadede atirar uma pedrada naquellacabeça ossuda, apertar em ml-nhas mãos aquelle pescoço tãomagro, apertar até que, nemmais um som saísse daquellagarganta Infernal, até que aquel-les olhos se fechassem parasempre. N&o I Nunca vi coisaegual.

B o seu andar lento, compas-sado, orgulhoso, deadenhoso ?

Não olhava para ninguém ISI parava, não era nunca para

prestar attenção &s pessoas, por-que, para elle, ninguém existia.

Quaes seriam os seus pensa-mentos ? Por que aquella lndlf*ferença altiva 7 Eu odlava-o 1

Mas era eu, então, multo cre-anca. Estava na edade om quose não dominam os sentimentos.

PA&A HEMORQHOIDASPomada o,SvppowoHo

MtcUnu$EFFEITO

COMPROVADO

^WnLiVrO Q^laí/iftAru. | / ,"rrFrr~*fj )|ll*^-J i^^P^-giiji^.-r^at^*^^^^^'5^*8**

<t62«»

Um medico que delxosso trans*parecer ao cliente ao entrar noquarto ou ao auscultal-o não lheter descoberto a moléstia, passa-ria, por certo, por Ignorante. Ecomo não é possível, creio, ape-zar de não ser medico nem afie-clonado, diagnosticar em todos oscasos, com a mesma segurança,oa clínicos, em geral, reoeltampro-forma. B fazem muito bem.Sem um medicamento qualquer,uma panacéa aos olhos do en-fermo ou, o que t peor, ao dosque o cercam, o esculapio nãoserve para nada.

86 depois, em casa, na calmado seu escriptorío, tendo manu-seado formulários, colhido osnecessários elementos, compa-rado os carocsJerlstlcos, etc., êque poder! o medico ter umasuspeita da moléstia. E o pa-ciente que o não vê nessas pes-qulzas, ja não acredita estarapenas amparado por um medi-co é sim por uma creatura ins-pirada, que, depois de Deus, ovae curar — quando, no dia se-gulnte ao da primeira visita, po-de asseverar ao doente que ocurará, examinando-o detldamen-te, como se naquelle Instantehouvesse feito a descoberta. Nomedicina deve ser mais difflcllachar a causa da moléstia doquo a curar propriamente. E'como em archltectura: o queparece mais focll 6 o móis diffi-cll: achar a idéa. B o que é aidéa? B' o "croquls" que todoo mundo para desvalorlzal-oquando pretende os serviços pro-fislsonaes de um archltocto, diz:— Uma coisa slmjiles, feitamesmo a lapls...

Se o medico ao invés de pes-qutzar sozinho na calma do seugabinete, o fizesse com o enfer-mo ao lado, não o curaria porcerto. Este, chamando outro me-dlco, havia do julgnl-o medíocre,como, de resto, o próprio collo-ga. Em medicina como em odon-tologla e como na archltectura,os proflsslonaes raramento tompara os collegas algum valOr; sãosempro medtoares.

Bm todas as profissões, pois,a expansão, a sinceridade, a elm-pllcldadc, como diques quo ro-trotam o onthuslasmo do cliente,são prejudlclncs \ carrolra, Omelhor, o mais aconselhado, nos*sa oonjuncturn são a reserva oo rotrahlmento profissional que.como ooliiflas, Florvem pnra il-car os dlfforontcs nlvols daHoloncla e da arte nos da car-reira coinmum, Hinflm, um pou-co de psychlsmo, movimentose raciocínio» lentos e premedita*dos,

Não se divo nunen entrar na

cojtltiho, seja na da medicina, nado restaurante, na da engenha-ria,

Vne-se sempre a um restauran-te. Comida boa, bem feita, tem-peroda magistralmente por mes-tre cuca Imaginário, que entrana cozinha de branco, com o seugorro característico, a physlono-mia regalada de allemão de bar-rlga cheia, mas um dia em quese entre na cozinha, adeus appe-tlte. Uma barrica cheirando aazedo com moscas em volta, uma

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PSaÉg

I £:'j».h.i't": \

Tt/llíâi D(nimüridlòlu iio Ititii de lixo, eis o(|iio se vé: o chucrute, prato dè-llcloso que so servo ali, comcoradas saiclilchos de Vlcnna.

Nada de cordiha pro/issional...

Vejamos os grandes homons eo que elles são na Intimidado:som nonhum espirito. Por Is*so os oscrlptoros oonsagradossão os quo morreram Os con*tempomncos, não lhes ligamosmulto.

Não erra a phllosuphla popu*litr dlzondo quo não ha grandeshomens para os uous orendos. Ocrendo que priva com o genlonão conheço nollo «onão os Ins*HnotOM Inforloros do homem; asvirtudes e o espirito, o areado naKtwi IgnoTOincJa, não p6ds ver.

vr. pois, preoleo quo o cllen*le não saiba cartas Dttrtloulsjrl*

dades, certos segredos do officlopara admirar a obra que se lheapresenta.

Para bem dizer, não existe obraprima para quem a faz, emquan-ao não recebe a critica publica.So depois de sommar as opiniõesfavoráveis deduzindo as centra-rias é que o artlBta começa a vernó seu trabalho o mérito queantes não ousaria proclamar, oque aliás depende, como se vê, dasinceridade ou Inslncerldade dacritica ou dos amigos. Por isso,duvido, em parte, do gesto deMiguel Ângelo para com o seuMoysés, ao dar oo mármore osúltimos golpes do escopo, Ora,Miguel Ângelo, apezar do seu ge-nlo, do seu temperamento lmpul-sivo, era modesto e tímido, comoo demonstrou ao executar a ce-lebre pintura da Capella Slxtl-no, em que Brahamente empre*nhara-se em desacreditar o ar-tlsta Junto a Paulo III, para queo divino Raphael o suecedessena empreza pittorlea do São Pe-dro de Roma.

Recapltulando: é preciso haverentre o profissional eo clienterespeito artístico e solentlflco,

Falemos da medicina é daactuação do clinico Junto ao en*fermo. Vejamos o qüé seria deum grande advogado se traças-se ao seu constituinte o plano desua acção forense. O constltuln-te teria por certo oplnlêes adar, pois como me dizia o sena-dor Pires Rebello, não ha nadaque attraia mais o indivíduo doque expender opinião sobre o quenão entende, Nos discussões con-fundlr-se-lam cllento e advogadoe a acção não sorla proposta, fl-cnndo abalada a reputação doadvogado.

Todas osso*, coisas se verlfl-cam numa obra quando o pro-prlotarlo acompanha de perto acor.strucçuo.

E" como o Indivíduo que en-tra na cozinha do restaurante,como o doente a quem o medicoconsulta sobre a próprio molos-tln, como o gonlo para o soucresdo de quarto e oomo o advo-gado com quom o seu constltuln-le entre em detalhes de jurlspru-dencia.

Esta casa, variante da publl-coda anteriormente, 6 vista dolado opposto. O torreão foi mo-(".Iflcndo para dar mula movlmeil-In d mnsen geral, CompOe-so otorreão d» íolltlo» geomotrlcos:om baixo ó um corpo oyllndrlco,lendo em olma um cubo • do-pois outro oyllndro.

A rlIspoHliião nlontrndn do plan*In foi falta prupoíltadiimonto M*

ra dar valor is fachadas lata*raes, • principal, pois que tmaior preocoupação aqui, dado eterreno não ser multo largo, foifazer que não houvesse apeiWuma fachada como commummen-te se faz: a fachada não t «frente • sim o conjunto.

Não daremos aqui aa plantavisto serem aa mesmas Ja es-tampadas e por isso publicamosa planta do torreão mostrando»terraços, que é o que constituia variante.

O revestimento aconselhadowria aqui o pft de pedra, mas nloesse po de pedra que estamosvendo todos os dias na cor natu-ral. A bem dizer, chamo pi d»pedra por causa da Idéa de mlavado com ácido e levar miopara lhe dar brilho. E' emflm umrevestimento que tem o nome tipo de pedra mas não tem **&>,depois de prompto, que ee pare-ça co mo revestimento Indefe'ctlvel de pé de pedra, O prlncl-pai segredo para se obter ««¦revestimento esta no clmenuque não pflde ser o commum,Ou se appilca o cimento braneíe dã-se a coloração que se Qt1''ou se p8em

'à massa o clmenU,

colorido.O revestimento de r.mn casa I

um dos detalhes mais tmportaivtos da construcção; depende »bons operários e sobretudo Hgosto. Multa casa ha bem PWJectadas, cujas linhas archltecto-nicas revelam a capacidade a"aròrillecto, irias detesttlvol, po'que o alfaiate não a soube v»tlr.

E' para onde pouco s* rccl*'ma a proaença do ni-chltectf.contentando-se o proprietárioiíWsnu encantador espirito do afie'clonado, a ver uma fachada, \mou revestimento e a cor, tM!mar o ostuendor e lhe mostraf

— Quero aqulllo que oll esia.Em geral o que mostra P»™

modelo é bom, feito com mn»rlnes de primeira qualidade, nv»'#to dlfferentes dos que nn verõa-de so vão empregar.

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CORREIO DA MANHÃ — Domingo, 7 de Abril de 1935

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A LENDA DE SHYLOCK********* **""**i*i*i*»r%%%vvvvvvv\»nAAAj\_utAAi'vVw»v>v>*'* ^«••tt*tmsitia»»ti«tiÉÉi

(ÍTALA GOMES VAZ DE CARVALHO)NSo ha quem não conheça a.

lenda da Shylock, uma das maistenebrosas tragédias que nos veioi. Edade Media, cujos ecos,espalhando-se pela Europa in-tulra, aos tempos de Shakespea-re forneceram ao immortal dra-máturgo o enredo do "MercadorJ8 Veneza". Parece todavia,oue a verdadeira historia doía-m0S0 judeu, ê de origem orlen-tal como prova uma chronlcamusulmano descoberta ultima-mente em Calcuttá e transorlp-to por autor desconhecido. TAestá tudo contado nas suas me-nores particularidades fazendo atatyra dos costumes leglBlotlvosdo Oriente.

Viviam antigamente na mes-pia cidade um Judeu rico e ummusulmano pobre.

Este ultimo ficou tão mlBera-«1 que um triste dia foi obri-cado a pedir cem "dlnares" em-prestados ao judeu. A quantiadevia-lhe servir para uma espe-culaçíio muito garantida o offe-reoeria em compensação ao ju-deu, a metade dos lucros.

0 judeu recebeu muito mal omusulmano, mas acabou propon»do-lhe o seguinte:

"Estou prompto a lhe em-«restar o dinheiro... e sem ln-teresses! porém com uma condi-cão!

0 musulmano com supresa,perguntou qual seria o preço deuma tão extraordinária conces-tão? "Ouça bem: — retrucou ofilho de Israel: — você obriga-te, caso não me pague no diamareado, a delxar-me tirar doteu corpo, uma libra de carne!"

0 Infeliz musulmano ouvindoa sentença fugiu, espavorldo, re-ousando a propsta!

Dois mezes depois contlnu-ando, todavia, a lutar com amais negra miséria e sem sabercomo dar de comer aos filhos,ecabou acceltando o dinheiro eas tremendas condições do usu-rario!

0 Judeu exigiu para concluir onegocio, a presença de diversastestemunhas mahpmètanaa e lo-go em seguida o musulmano par-tiu em viagem para cuidar desuas emprezas! Pouco tempo de-pois, auferindo com extraordl-narla felicidade optimoa resul-tados, mandou dinheiro â suamulher para que esta pagasse aojudeu, mas como ella Ignorasseas tremendas condlçües do em-prestlmo e como também tivessenecessidades urgentes de dinhel-ro, gastou tudo quanto o maridolhe mandou deixando passar oprazo fatal do pagamento. Duaseemanas depois o musulmano,que já havia ganho uma peque-na fortuna, punha-se a caminho,todo contente ,para regressar &casa quando encontrou na estra-da um bando de ladrSes que oroubaram de tudo quanto pos-gula!

No dia seguinte 6, sua chegadaem casa, recebeu logo a visita doJudeu que lhe pergunta primeiramente com amabllldade, pelataude, reclamando em seguida otagamento da divida.

O pobre homem, quasi a chorar, gaguejando... conta-lhetua desgraça, o malentendldo damulher, compromettendo-se apagar logo que realizasse novoslucros, mas não ha nada a fa-ter, o judeu quer immediata-mente o dinheiro, ou a libra decarne humana! Não havia en-tendlmento possível! Os vizinhosafinal tiveram que Intervir paraos aconselhar que fossem ambosexpor a questão ao Kadl, o che-fe supremo da cidade.

Este, apôs ter ouvido os doiscontendores e suas testemunhasdeclarou que o mercador erarealmente culpado e que deviaee submetter ãs exigências doJudeu; mas o musulmano, na-turalmente, sem querer conoor-dar apellou para um segundojuiz que seria escolhido de commum accordo. — Apôs longasdiscussões elegeram para essefim, o Kadl de Emesse, homemsablo e justo que pronunciariaentão a derradeira sentença!

Emesse era multo distantepuzeram-se assim a caminho,juntos, o judeu e o musulmano!Mal haviam percorrido algunskilometros encontraram na es-trada uma mula que fugia per-seguida pelo patrão que de lon-go fazia slgnal aos dois tran-seuntes que parassem o animal.Nem um nem outro conseguiraagarrar a mula e o musulmanoenraivecido, teve a Infeliz idéade lhe jogar uma pedra que acolheu num dos olhos, cegando-a.

0' proprietário mal chegouperto do grupo, cobriu de vi-tuperios o infeliz mercador re-clamando-lhe o preço do animal!"Sim, mas a minha divida émais antiga" — berrava o ju-deu: — "e devo ser pago emprimeiro lugar, mas se qulzer,venha comnosco ouvir o pare-cer do Kadl de Emessa! O pro-prletario da mula consentiu e ostres juntos continuaram o ca-mlnlio.

Chegaram a noltlnha numagrande aldeia o subiram ao ter-rato de uma casa para dormir4 fresca. Eis que de repente ar-wa-se um tumulto na rua e amultidão ameaça assaltar a ca-«a onde os tres viajantes esta-vam repousando. O musulma-no é despertado em sobresalto ecom susto, som reflectlr, flan-do-se na sua agilidade, atira-sedo alto do terraço á rua, parasaber do que se tratava, maseae desastradamente sobre umvelho que passava no momento« sem querer o matai

Sobrevêm os dois filhos domorto e agarrando'a força o Infeliz musulmano, querem sommais, fazer, justiça sunininria..Pareinl Parem I — gritao judeu: — um pedaço desto ho-mem pertence-mo o vocês nãotem direitos sobro n totalidade desua pensou!"

ExplIcàçOes findas, ou dois ra-Pazes resolvem seguir com o Ju. 'ilhiw do morto o u imilctelroali' Emessa.

0 musulmano o Judeu, os dois•llhos do morto o o muleaelro,continuaram a caminhar. AndaOuo andai anda que anda! ohoJjWam eniflin a cidade do s;i-Wo Kmii! o nossa morendor,mutuado a observar ludo que«o lhe. passava em torno, ror-urou çom surpresa um personaMm, do aspecto vonorando, cov.IntiKHK o rlens vestes do sela, quInontado num aano andava aosIrunops, vomitando sem cessii-Pnls estava obmpletnmõnte omnrlngado. Perguntou quom fosM. Ue.-pniHleriitn-lliB quo nrn i.censor, o magistrado onoarrepo ¦no do moralizar os costumes d"Povo,

Mais louco encontrou um grtiI"' '1" Indivíduo» quo levavam

para o cemitério um homem quese debatia tentando ém vão sairdo caixão:

— "Mas eu estou vivo! —bradava o desgraçado: — nãotenho nada! acho-me em perfel-ta saudei" —mas os assisten-tes retrucavam-lhe que estavaindiscutivelmente morto... eque devia ser enterrado!

No dia seguinte puderam em-fim, o musulmano e seus quatrocredores, ser admitttdos na pre-sença do Kadl e começaram to-doa Juntos a explicar suas ra-zCes em voz alta, mas o Kadl

¦¦¦¦¦¦¦¦ssWMMatsMMi^BW;!

wm^msmwsMmÊwemmmwtmmtmmmttmsMMMimmttaÊÈamtstM ¦

ordenou que falassem cadapor sua vez. O judeu começouassim:

"Senhor; este homem com-prometteu-se a pagar-me 100"dl-nares", ou a consentir que eulhe tire, com a faca, uma librade sua carne: diga-lhe que cum-pra a sua palavra de um ou deoutro modo!"

O musulmano, confiante naequidade do Kadl, confessou seupeccado Involuntário, declaran-do que não podendo pagar Im-medlatamente, por causa de for-ça maior, pagaria mais tarde epedia annullação da cláusula do'ípedoço de carne".

O Kadl de olhos baixos me-ditava: — de repente, erguendoa cabeça, ordenou a um offlclalque trouxesse uma faca bemafiada. O mercador poz-se a tre-mer , horrorizado e julgou-se umhomem morto!

Ergue-te; disse o Kadl aojudeu: — e corta com essa fa-¦ca a libra de carne do corpodesse homem; mas lembra-teque 86 tens direito a "uma 11-bra", nem mala uma grammanem menos, porque se te énga-nas na menor parqella, far-te-ei cortar lmmediatamente a ca-beca!"

O judeu assustado com as con-sequenciaB possíveis do seu ges-to, preferiu renunciar aos seusdireitos e perdoar a divida aomercador.

Muito bem, — disse o Ka-dl: — mas tu arrastaste sempiedade este pobre homem atéaqui por um direito a que re-núncios e é Justo que lhepagues uma lndemnlzação pelosdamnos que resultou dessa via-gem forçada."

O judeu, embora a contragos-to, pagou 200 "dlnares" ao mu-sulmano e partiu furioso.

Velo em seguida o muletelropara expSr a sua queixa— Quanto vale a tua mula?

pergunta-lhe a Kadi.

Antes de perder o olho, va-lia mil dlnares!""O caso então é multo sim-pies; — continuou o juiz: — di-vide a besta pelo melo; dá ametade cega ao mercador, que tepagará 500 dlnares, e tu ficascom a outra metade 1"

O muletelro não concordou coma sentença, porque a mulo,apezar de zarolho, ainda valia760 "dlnares" e preferiu retirara queixa, supportando uma leveperda, do que ficar sem o anl-mal.

Estas no teu direito;" —concordou o Kadi: — mas épreciso recompensar este homem pela, queixa absurda quemoyeste contra elle!" O mule-teiro não teve outro remédio sé-não ficar com a sua mula zaro-lha e pagar 100 dlnares de lnde-mnlzação ao mercador!

Chegando então a vez de ou-vir a queixa dos dois filhos dohomem morto. O Kadl reflectlubastante e perguntou aos rapa-

"Vocês acham que o telha-do de minha casa ê tão alto co-mo o terraço de onde se atirou omercador?"

[I A resposta foi afflrmatlva.O Kadl então ordenou ao mu-

sulmano que se deitasse no chãoperto da casa e que os dois ir-mãos se atirassem sobro elle doalto do telhado; mas os doisJuntos, porque tinham ambos omesmo desejo, de se vingaremOs dois queixosos subiram parao telhado, mas apenas olharamde 14 de cima para baixo, des-ceram precipitadamente decla-rando que por coisa alguma des-te mundo ousariam dar um sal-to tão perigoso!

. — Sinto multo; — retorquiuo Kadl: — esta era a pena deTalião que vocês mesmos pedi-ram, mas não posso ir além dalei para satisfazel-os... e ago-ra paguem 200 "dinares" ao ho-mem pelo susto e as massadasque lhe deram!"

Quando os dois rapazes tam-bem partiram, o Kadl reuniu odinheiro das muitos, separou-oem duas partos eguaes, guardouuma para st e deu a outra aomusulmano. Notando todavia,

um que este continuava muito preoecupado perguntou-lhe se poracaso não tinha ficado con.ten-te com os seus pareceres?

Senhor; — dissa o merca-dor: — eu estou cheio de admi-ração e de Infinita gratidão pelassuas sentenças mas gostaria decompnehender certos factos es?tranhos que me surprehenderaníquando cheguei em Emessa"...e contou-lhe 03 casos do "defun-to-vivo" e do "censor-bebado".

— "Não ha nada que admirar— disse o Kadi que tinha aresposta sempre prompto. — osfabricantes de bebidas são Ia-drdea que enganam o povo e ocensor pusoisa fiscallsal-os! Sebem que se limite apenas a pro-var os licores e 03 vinhos, é na-tural que no fim do dia estejatonto!

Emquanto ao homem que pa-recla eatar vivo, aqui está o quelhe aconteceu... Elle morreu hapouco tempo emquanto viajavaao longe. A mulher sabendo dia-to, veio ao meu tribunal comduas testemunhas, affirmar queo marido' fallecera e depois desancionada a formal declaração,casou segunda vez; mas ela queoutro dia reapparece o primei-ro marido, que vem todo enfu-recido quélxar-se ao pé de mim!Meu amigo, — respondi-lhe: —que mais posso fazer? Aqui es-ta o aeu certificado de óbito re-digido com todas as regras dalei... por ahl o senhor vê queestá realmente morto. Estou de-solao com o occorrldo... massolado só posso dar ordens paraque seja convenientemente en-terrado!"

Depois destas explicações omercador encheu-se de enormeadmiração pela profunda sabedo-ria do Kadl; despediu-se comgrandes mesuras e voltou parasua terra natal onde, graças aosprocessos que lhe haviam lnten-tado, conseguiu ter vida multomala agradável e folgada!

UM ESCÂNDALO SOCIALNO TEMPO DE TIBERIO

Como ê sabido, â medida queRoma dilatava suas fronteiras,Implantava mal8 longe o domíniode suas águias lmperlaes, acolhiatambém em seu selo todos oscultos dos povos vencidos.

Assim foi que, a par dos prl-mltivoa "numma", oa deusosorlentnes acabaram por encontrarveneração no vasto Império ro-mano.

Ém pleno templo capitollno,um oráculo grego passou a serconsultado. Os livros sybllllnos,cuidadosamente ali guardados,forneciam prophecioa mola segu-raa que aa doa "auaplees"...

Por outro lado, o culto das dl-vlndades egypclas se alaatravacada vez mais. Isls, Serapis,Osirls, constituíam refúgios com-plotamente novoa â neutralidadereligiosa.

Em campo bem diverso ae abriangora a todos os esquisitos pro-gressos & fé religiosa. Pela prl-moira vez a Immortalldade daalma aurgla ante a imaginaçãodoa adeptos dos credos passadosUma poesia Infinita banhava doluz resplandecente o mytho lg-íiorndo nté então. O apoio mo-ral que a» divindades gregas easiáticas deixavam do prestar,rosaltuva agora dessa religiãovinda de longo, das margena doNilo sagrado, Não tardou, porconseguinte, quo IsIb bo tornasseiilijecto do fervorosa dovoçfto.

Templos cm aua honra erguerani-so dentro em pouco nn"urbs maior1;', Junto a Septa Ju-lia, no Esqulllnus, entro o La-chluB e o Osyrlue.

A aristocracia romana, sobroludo o elemento feminino, ontroua participar com a maior aasl-duldndo das cerimonias que aliso rcnllsavnm.

Esso mystlclsmo, porím, lovadono oxnggero, acabou por oxaltara sonslbllldndo o Infringir a mo-ral.

Como Ja suecedera no Egypto,us próprios sacerdotes foram osprimeiros a tinir purtldo da si-inação. O culto do Isls Incorreudesto modo cm gravo suspeita.Nilo faltou quem desconfiasse(Ins seus myslerloH, vislumbrassencMsiiH reuniões meros pretextouimrn encontrei quo w'p tinhamile religiosos, ¦•

Por essa época, Declus Mun-dus, cavalheiro romano, regres-sara a metrópole. Posauldor deavultada fortuna, percorrera oOriente, quedando-se; largos an-noa em Magnésla, Antiochla e,por ultimo, Alexandria. .

Temperamento sensual por ex-cellencla, conhecera de porto avida galante desses grandes centros.

Tornara a Roma, Impellido pelanostalgia,

Sabia que a capital do mundose havia transformado quasi quepor completo. Auguato a cobrira de edlflcaçflea aumptuosas.Por toda a parte, temploB e pa-lados magníficos, elevavam souesplendor bem alto !

Tomado de viva curiosidadepor conhecer "de visu" toda ametamorphose operada, Declusgalgou o Capitólio e, do alto doTemplo de Júpiter, estendeu oolhar sobre a mole lmmensa Aseus pés...

Não era certamente o traçadorectlllnoo, Impressionante, dascidades onde vivera que tinhadeante do si.

Esso conjunto de mármore,porém, salpicado do ouro polo solque se escondia, empolgou-o in-telrnmente.

Orgulhoso de sun cidade natal,delxou-so ficar om longa con-tcmplação... Ave, Roma I

Anoitecia J&, quando Declus,innravlllindo ainda do espoctaculoquo gozara, se aviou lentamentedo Fórum,polo VIcub Capltollnus om busca

Dcanto do Templo de Satur-nus, uma lltelra, apressadamentecarrogada por possantes esora-vos, attrnlu-lho súbito a attenção,

No sou Interior, uma figurandoravel do mulher rccllnava-sodouemento sobro almofndas ma-cias...

Comqtmnto affolto aos encanto»femininos, osso oncontro, IneBpo-rado, Impressionou DeclUB comoJamnlx um outro.

Dlr-so-la uma apparlçRo dlvlnn, tanta graça o bolloza bo dos

- Paullna, esposa do Saturnlnu», Intimo do Imperador, cha-mava-so a bolla. Sonhora do vir-lude peregrina, sua reputaçãopnlrnva acima do qualquor sun-'peita. Essa cxcolloncla moral.

prendiam desse, ereatura quenunca vira...

Naquella noite, durante um"comlsaatlo" em sua honra, navivenda de Lucius Scrlbonlus,Declus, por mais que reagisse,se mostrara abstracto. Ante asua mente apaixonado, resurglasempre, com Intensidade crescen-te, aquella visão incomparavel...

VSl-a de novo, saber quem era,dirigir-lhe a fala, constituiu des-de logo seu maior anhelo.

Com uma persistência que nãoera do seu feltio, passou a fre-quentar os centros mais movi-mentados.

Dias inteiros permaneceu aoboa "porticua" contemplando at-tentamente a multidão eleganteque se cruzava.

Conviva requestodo em festasmagníficas noa antigos Jardinsde Mecena, Sallustius, seus olhoaJamais voltaram a pousar sobroaquelle semblante cuja recorda-ção conservava fulglda no fundode sua alma 1

Uma tarde, entretanto, por oo-caslão de Imponentes corridas dequadrlgas no Clrcus Maxlmus,, amola grata das surpresas oaguardava.

Entre a enorme assistênciatoda vestida de branco em ho-i-.ionagem a Tlberlo, divisou o ca-valheiro enamorado a dama dosseus sonhos. Poucos passos osaeparavom.

Amlntua Fabrlclus, relacionadocom toda a aristocracia romana,não tardou em lnformal-o dequem se tratava,no emtanto, representou paraDeclus Incentivo maior.

Procurou por todos os meiosattrair a attenção do Paulino,Inúteis, porém, foram os seua es-íorços.

Aa corridaa absorviam-lhe uni-comente o interesse.

Com anciedade febril acompa-nha ella o voltear continuo, cadavez mais arriscado, das quadrl-gas "azues" e "verdes" Junto esmetas, nas extremidades da"symia".

Não tendo logrado exlto ai-gum, empenhou-se Declus porser presentado a Paullna. Con-seguiu-o afinal, graças a impera-triz Lívia, mãe de Tlberlo. Se-jan, de grande influencia naCOrte, lnteressara-se pelo as-sumpto.

Vencida es.sa etapa, começou oconquistador â cumular a nobredama de galantelos Beguldos, au-daclosos, beirando mesmo a ln-solencla, Paullna, entretanto,tratava-o com frieza, não lhedondo azo algum para alimentaresperança qualquer que fosse

Declus, no firme propoBito delevar avante o seu intento, nãose dava por vencido. Insistiasempre.

Nesse meio tempo, clrcumstan-cias fortultas fizeram-n'o sabe-dor da veneração exaggerado quea esposa de Saturninus votavaao culto de Isls.

Um plano dos mais ousadosacuãiu-lhe de prompto ao espl-rito.

Conhecendo de longa data avenalidade doa sacerdotea egy-pelos, viu ahl o melo de chegara aeus fins.

Sem aer visto, passou a seguirPaullna nas suas visitas aoasantuários da deusa do Nilo, ln-telrando-se assim qual temploella preferia. Essa constataçãofeito, entrou immediatomente emconfabulaçõea com oa reapectl-vos sacerdotes e mediante 6.000ãinarlus ganhou-lhea a cumpll-cidade.

Paulino, habilmente induzida,velu a saber então que Anubls,o deus cynocephalo, senslbilisodoem extremo pelo seu fervor auculto islaco, por revelação espe-ciai, manifestara o desejo arãen-te de uma entrevista nocturna.Queria vel-a de perto, tel-a emseus braços, iniclal-o em gozosjamais conhecidos por simplesmortoes...

A pretenção aflgurou-se o Pau-Una como uma honra sem pre-cedente.

Todo o aeu passado sem ma-cuia, porém, antepunhn-se á asplração da divindade egypcia.

Uma luto tremenda travou-snno Intimo do seu ser. Acabru.nhada, incapaz de qualquer deli-beração, acabou por abrir seucoração ao marido.

Este, envaidecido com o desejodo deus, longe de dissuadir a es-posa de uma tal aventura, acon-eelhou-a, pelo contrario, que ac-cedesse á vontade de Anubis.

Assim, tomada de viva emoção,Paullna apeou-se uma noite desua lltelra e, cabeça velada, pe-netrou célere no templo de Isls.

Dentro, mascarado em Anubl8,Declus Mundus a aguardava...

Os primeiros bafejos da AuroraJá attinglam Roma, quando ubella domo, alvoroçada aindacom o auecedido, transpunha denovo o limiar doméstico...

Saturntnua, não pudera conclliar o somno.

Horas a fio permanecera deante do "lararlum", agradecendoaoa deuses de coso a ãlstlncçãolmmensa que lhe coubera...

Quanto a Declus Mundus, exul-tava do alegria.

A sua felicidade era tanta quelho opprlmia o peito. Tinha im.petos de gritar, proclamar bemalto toda a sua ventura.

Dloa ap6s, deparando comPaullna no Campo de Marte,dolla se acercou com tal lrreve-rencia, que esta, profundamenteoffendiãa, Julgou chegado o mo-mento para admoestal-o com amaior energia.

Declus, picado de enorme des-peito, sem medir conseqüências,lançou-lhe então em rosto toda aaventura no templo de Isls.

Com riso sarcástico, aceroscontou ainda que obtlvora grátis oque ella ae poderia ter feito pa-gar I O escândalo estourou.

Paullna, ferida assim, brutalmente, na sua honra, correu ácosa e, debulhada em lagrimas,narrou toda a affronta a Satur-nlnus, pedindo-lhe quo a vlngasse.

Percobondo finalmente o rldl-culo em quo caíra, o esposo, en-furecldo ontão, apressou-se emoxpOr a Tlberlo o ultrajo semnome do quo acabara do ser vi-ctlma.

Ordens severas partiram "In-contlnentl" do Palntlno.

Descoberta a Intriga em seusmlnlmoa detalhes, foram logoprosos ob sacordotCB culpados esom dolonga conduzidos ao sup-piloto.

Soub corpos cruclflcndoB oxha-lavam o ultimo suspiro, quandoos templos do Isls, Incendiadospor dotormlnnção imperial, quaestochas gigantescos, illumlnavamsinlstramcnto o céo do Roma...

As imagens do prata da pro-prla dousa, dosconçavam agorapor ordem do Tlberlo no fundodo Tlhro.

Declus Mundus, fortemente oscoitado por protorlnnos, tendotido por nttoniinnto a paixão ln-freno que o dominara, palmilha-va aablsbalXOi auccumbldo, VlnA1111I11 u fiu.i, 1 uhiliiliii do oxlllo...

OS ABYSSINIOS E A RAINHA DE SABÁ'^ ALBERTUS DE CARVALHO .

AABYSSINIA é uma dessas ra-

rlsslmas terras Onde 09 ho-mens de cOr, ao contrario do queBuccede em outros paizea afins,são senhores absolutos de seuadestinos.

No quadro do progresso huma-no, a Abysslnla representa umEstado no qual se tem desenvol-vido uma civilização original, forade toda Influencia européa e —porque não dlzel-o ? — fora detoda influencia exterior. Se 03europeus Influíram na historiada Abysslnla, Isso foi, posao ga-rantll-o peloa estudoa que tenhoemprehendldo no aasumpto, emépocas remotas.

"Este paiz, para tocarmos umpouco no ponto histórico, — com-mento o illustre dr. Joaquim Ma-ria de Lacerda — que correspon-de ã parte meridional da antigaEthlopia, foi convertido ao Chris-tlanlsmo no século IV e formavaoutrdra um Império poderoso de-baixo de um príncipe chamadoGrande Negue ou Preste João,como o denominavam os portu-guezes; dividiu-se depois em va»rios Estados rlvaes. O ImperadorTheodoro conseguiu reunll-oí de inovo em um Império, que se des-membrou com a aua morte em1868".

Por multo tempo, o paiz este-ve aujelto á rivalidade do reiJoão, do Tlgrê e de Menelik, reide Choa. O primeiro, sagrado Ne-gus, repelllu um ataque dos egy-pelos em 1876 e revindicou o por-to de Massauoh, no mar Verme-lho, oecupado pelos italianos.Menelik fez a conquista de Kaf-fa, alltou-se aos italianos, bateuem 1888 o Negua João, que mor-reu, e fez-se sagrar em seu logar.Em 1805 derrotou os Italianos,que queriam sujeltal-o ao seuprotectorado, e pelo tratado depaz de 26 de outubro de 1806 foifixada a fronteira ao norte peloMareb, pelo Belessa e pelo Numa.

Se levarmos em conta a tradl-ção — religiosamente conservadapelos abysslnlos — "sua nação éa lrmã-menor do povo eleito".

A rainha de Sabá, dizem ellea,não era árabe como sustentam oaeruditos europeus, mas ethiope.

O t sábio dos sábios, aquelle quepossuía um palácio resplandea-cente de pedras preciosas, rece-beu um dia a visito do perturbo-doro rainha. Um anno depois ti-nha ella um filho e delle descen-dem os povoadores da Abysslnla.

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pos Israelitas, arrojados de seupaiz pela conquista estrangeira.

E', portanto, Indubltavel que daJudéa a Abysslnla recebeu auaprimeira civilização.

Apezar de serem christfios des-de os primeiros séculos de nossa61a, alguns professam ainda a re-llglão que ha vinte e cinco se-culoa lhe legaram seus antepas-sodos da longínqua Jerusalém.

.*.

E' para oa abysslnlos uma inju-rio ohamol-os de "gente de cOr".Elles pretendem não ter nada decommum com ob negros e Isto nãod Ignoram, por experiência, osnegroa das Américas. Em fins doBeculo passado, enviaram umaembaixada ao Negus Menelik pa-ra felicit&l-o por suas victorias.Este, porém, negou-ae a rece-•••I-a.

11P«111P^ailfliiíB

:•:¦:•.•<¦:•:¦:¦:

Mala tarde, sustentam os es-tudlosos, o throno de Salomão foitransportado para a Ethiopla, e,ainda hoje, podemos vel-o nasanta villa de Ascumr

Os leOes, emblema da trlbu deJudã, figuram no brazão dos Ne-gus; o no eapaldor do throno ondese sento o actual regente do

Abysslnla, o homem que agoraanda ás voltas com Muasollnl,vê-ae a figura Imponente do reidos animaes, para elles aymbolodo poder supremo.

A ethnographia justifica, emparte, as pretençfles dos abyssl-nlos. O elemento principal da po-voação ethloplca é o negro; po-rêm a este elemento primário seIncorporaram numerosos gru-

(Banho de goteiraAMÉRICO NOVAES

Especialmente para o "CORREIO DA MANHÃ"

ALVIM MHNQE

Para quem conhece todo o"hlnterland" brasileiro, de longacaminhada, nesta vida andeja eprofundamente instructlva, os pe-quenlnos Itens das cldadea e lo-garejos Interiores, a alegria pe-renne da vida agreste, as palzo-gens e a polychromlo ambiente,fazem despertar na nossa almaquasi aempre affelta aoa deslum-bramentos da vida agitada nosgrandea centroa, onde a civiliza-ção, a elegância e flnura de cos-tumes Imperam, um encantamen-to lndescrlptlvel, tal a majestadedos factos que se amontoam e sedesdobram de momento a momen-to, dando logar e causa para queo nosso pensamento se exalce, eprocure lá no alto, nos cêoa lon-glnquos, as fontes donde ema-nam aa grandezas e todos osmysterloa que se tornam reposl-torios da sabedoria de Deus...

São realmente interessantes edignas de menção as minúsculascoisas que surgem, como por en-canto, o.cada passo, á frente donosso destino, quando o vladantecurioso procura perqulrlr e se ln-telrar das bellezoa que elloa en-cerram, ora deixando o observa-dor surprezo, perplexo, bestlflca-do, ora lnflltrando-se-nos no ea-plrlto concepções glgonteacoa quejamais deixarão de alegrar o noa-bo viver, ou seja o viver rellglo-so, nesta constante Jornada ondeaprendemos a peracrutar oa se-gredos e a aubllmldade do próprianatureza, quer na avidez doa mile um predlcadoa emotivos queconstituem a grande hypnotlcados nossos sertOes, quer na sim-plicidade bemdlta e majestaticados mesmos motivos que nos ap-proxlmam cada vez mais do se-nhor de todos oa mundos..,

E eu, cansado da vido cltadlna,tonto por este tumultuar onde osilencio soffre guerra de morte,enda vez mala me convenço doque os herdeiros da nossa sobera-nla, os sertanlstas nossos Irmãospelo sangue e pela raça, oa ban-dolrantes que desbravaram aquel-Ias paragens onde ae conservaainda, para felicidade nossa, tra-dição e costumes fundamentadosnos princípios da moral e da ver-dade, têm barradas do razflosquando dizem alto e bom Bom dovolor, do poder, da força, do vi-gor, e da graça unificadora en-tro Doub e a natureza, lá noaconfina do Brnall, 14 onde a vidaom plena selva tom mais encan-to e mala poesia, mota follcldodoo mais temor aos enslnamentoa doMestre, lá onde o cantar dos riosquo vadoiam e entoam hymnoauns anos águas mansas e nas quo-bradas das Borras o que não bo dáaqui, onde o vozerlo ensurdecedor,o a intriga, e a Inveja o as tricôsda cidade barullionla e o silvo ea-trldonto das syronos dan fabricasnos atormontam, o infundem don-tro om nôs medo e pavor. Aquicomo arauto do progresso, a clvl-llzação marchando a passos lar-iton para a otorna conquista doouro, da gloria. Lã, a vida slm-lpios e boa onde o nortanojo, o

caboclo de fibra leva a suo fell-cidade, aos paramos infinitos deuma harmonia perfeita, certo deque nunca será offllgldo pelosmalefícios tormentos do egoísmohumano 1

Entretanto, não querendo re-tardar algo de interessante colhi-do numa terra distante, não de-vendo mesmo marteilar na teclodemasiadamente conhecida paraentoar o cântico das nossas rlque-zas criminosamente desprezados,vou dizer o que me foi dado vêr.lembrondo-me de um dos mil eum Itens por mim citados, trans-formando em conto aquillo quede ha muito vem bailando nomeu espirito e laborando no meucérebro, relativamente a vidasimples e boa e lnnocente do geri-te rústica, gente honesta e lobo-riosa, desprendida e superior,descrevendo com um prazeregualmente lnnocente, como pón-to de partido, um' habito secular,um costume que se adopta na-quellas paragens, e que, humo-riatlcomente classifico de banhode gottelra.

CabrobO, cidade banhada peloNilo Brasileiro, terra encravadaem plena zona da secca, na glebamaldita, mas, mercê doa deusesbeijada pela formidável caudal dorio São Francisco, vive a sua vi-da pacata o monótona com oaauas ruas debruçados ãs margensplácidas e polychromas, majesto-somente enfeltando-se e tornando a alnuoaldade topographlca dasua conformação um rosário debeilezas, como se houvera recebi-do uma roupagem mágica e es-tonteante, como tive occaslâo deapreciar e, não satisfeita com asdadlvaa da Natureza, exhlblu-mo,numa tarde amena, o espoctaculodlviertid/o do banho .em apreço,num dia chuvoso e magnífico,Justamente na hora em que o céodespejara uma chuva santa,um aguacelro manso, divino, co-mo se lhe chamam os habitantes,onde pude iobrlgar quadros dl-

gnoa de Raphael. Chovia muijo,torrenclalmente. A garotada, emplena rua, sem o menor temordas línguas maldizentes, em tor-no do casario alvo mas que for-mara o orco-trls da felicidade,corria célere, gritando a todos 03pulmões, a procura do ponto pre-ferido, numa disputa louca aos1"jacarés" gottejantes, aoa enca-namentoB e aa calhaa superpôs-tos, as "bicas e aos "leOes" dosprédios senhorlaes, onde, cada umse debatia valentemente para aconquista do jorro que deveriaservir de chuveiro. E eu não meenvergonho de confessar que tiveinveja de toda aquella balburdia,quasi me atirando, embora vesti-do, aquelle banho maravilhoso.E oa velhos e também aa moçol-los, como se fOra um presente deDeus e uma ordem a cumprir, eaté mesmo o padre cura, em vir-tudo da praxe e do gozo e da sen-sação que tão eventual exercíciodesperta, (dada a escassez daschuvas, pola possam aels mezese mais sem que o céo envie umasô gotta) — caem gostosamenteno brinquedo tomando o aeu for-mldovel banho de gottelra, ou asvezes, escondldlnho, o conhecidobanho de tina ou de taxos ouainda nos gamelfles ou banheirosimprovlzadoa.

A cidade toda fica, quando Issoacontece, um verdadeiro poralzo,theatro de surprezas, cheia dealegria e alocrldade, mormentequando não degenera para palcode degladtodores, porque as ve<zea aurgem taponaa, brlgaa reaeana disputa de uma bica melhor,de um "jacaré", mala forte, deum jorro que apparente catadu-pa, até que, cansados, completa-mente unldoa, vibrantes de foliei-dade e de bom humor, todos, ouna-voce, correm para o largomais próximo, para a rua maisdeserta, ondo, num abrir e fecharde olhos transformam o trechoescolhido num verdadeiro lago,numa cachoeira fromente, numa

De facto, embdra os ethlopestenham a pelle bronzeada, eeuatraçoB em nada se aaaemelhamaos dos negroa. Seu nariz fi aqui-Uno e não achatado, seua lobloafinos e aeu cabello pouco encara-plnhado. Homens corpulentoa,cobrem seua corpos, de elegontls-sirnos proporçOes, com o amplomonto branco e passeiam comuma majestade Inconfundível eum ar aoberbo de que carecem oanegroa de outros paizea.

Os grandes chefes, nas cerimo-nias, possam adornados de ricostrajes recamados e sobrecarrega-doa de ornamentos de metal ecouro, levando sobre os hombroaa pelle doa leOea e, na mão, umescudo adamascado.

Emquanto que seus vizl-nhos, por vontade ou pelo for-ça, se convertiam 6. religiãodo Alloh, os descenentes doRainha de Sabá ficavam fieis ásua religião.

Chrlatãos e abysslnlos sempreconservaram a encantadora féque dominava nos velhos temposdos apóstolos.

Os monumentos mais lmportan-tes de suas cidades são egreja»nos quaes, em dias de festa, amultidão se apressa a entrar. Asegrejaa são muito semelhantes ásbasílicas byzantinas.

Lallbelo — a província maisaeptentrlonal da Abysslnla — 6a Jerusalém ethloplca.

E', effectlvamente, o centro deperegrinação mala importante detodo o paiz, a pequena Roma pa-ra a qual dirigem seua olharesmala de oito milhões de fieis.

Todos os annos, pelo Natal,trinta ou quarenta mil peregrl-nos seguem a estrella, acompa-nhando-a oté onde podem, mosfelizes por terem a ventura deassistir' ao serviço divino. Têm,então, logar proclssOes brilhan-tissimas nas quaea o luxo doa sa-cerdotes, oa pallloa, os estan-dartes, os andores são ornomen-tados ricamente.

São Jorge é o padroeiro daEthlopia.

Aa egrejas de Lallbelo são mo-numentos únicos no mundo. Nãosão grandes edifícios, mos artla-ticomente apresentados, cora bel-los desenhos todos esculpidos emmadeira de lei que affectam afôrma de uma cruz gigantesco.Os seus interiores, bastante som-brios, são ornados de vollosslmaspinturas, todas de estylo byzan-tino.

Gondar, na cidade principal daAbysslnla, chamada Amhara, é asua metrópole religiosa.

Ruínas interessantíssimas ve-neradas pelos ethlopea são encon-tradas em Axum (Aduah-Tigré).Aukober foi a antiga capital daEthlopia. A actual, de todo opaiz, é Addls-Abeba.

a goatronomla ethloplca cona-titue um terror porá 03 europeuse um Inconveniente poro oa tu-listas. Sô se come carne crua.Serve-se sobre a mesa ou, geral-mente, sobre o chão ou, ainda,sobre a grama dos jardins, aobaa arvores enormes que oa anfel-tam.

• •

Oa abysslnlos aão afficlonadoada caça e das guerras. Oa poten-tados ae fazem acompanhar deuma escolta de aspecto militar.

Têm grande habilidade para to-dos os trabalhos technlcos. Oaferreiros são tidos como felticel-roa • fazem verdadelraa flligra-noa em toda a classe de traba-lhos.

Como attrlbutoa preciosos destepovo, oa eruditos coincidem emapresentar o hospitalidade, o res-peito ã mulher, o amor aoa fl-lhos, aos paea e o tratamento pa-triarchal aos criados. A Instru-ccõo que é das melhorea, lnfe-llzmente não está muito diffun-dido; mas desde o ultimo Negusvae «e alastrando por todo o paiz.

1

"O Chrlstlonlsmo, porém, — éainda, o dr. José Maria que nol-oaffirmo — está muito alteradopor praticas judaicas e auperstl-çOea grosseiras. Os Gallas aão, namaior parte, Idolatras. Ha tam-bem muitos Judeua • mahometa-

Em geral este paiz mestra ca-racterlsttcaa tão definidos que otornam de grande interesse paraquantos ae dedicam- aos estudosethnographicoB e querem deter-minar, de um modo exocto, agráo que alcança cada povo den-tro da cultura mundial.

?Magnesia Fluida de MURRAYuma dose num cálice de água após as refeições

(36840)

O LEGÍTIMO

LEITE DEMAGNESIA

«va a marca da

Granado & Cia.

Não se deixem Iludirpelos similares

1.-Ii',i,l7l

piscina para o exercício a nado,para o continuo mergulho sogun-do o volume da água offerecidapelo barragem da engenharia ma-luca...

Magnífico! Maravilhoso! estu-pendo!

Eu assisti varias vezes estes ln-teressontes bonhoa, e me recordocom aoudadea da minha vida docreança, destes encantos que acivilização despreza, de tolguedoaque devem de certo deixar umalmpre8são profunda na alma pu-rlílcada pelas bênçãos de Deus,porque aão o espelho onde ae re-flectem aa lmagona da verdadeirasemelhança da lnnocencla, o actode um banho testemunhado pelopróprio Deus.

E não se diga que o banho degottelra é uma Invenclonlce ouuma fantasia creada para dartrato aa lides literárias. Não.Ainda hoje, se não mo falha amemória, om todas as cidades dosertão, om todos oa recantoa ondoa policia não motto o aeu bodo-lho, ninguém condemna este prl-moroso banho, -tão hygientco,aport, como é geralmente feitonos proprloB rios, oujo prazor at-tlngo as mais das vozes as ralaado uma comlcidade jamais aonha-da. Jft pola simplicidade e polabelloza do que se roveste, bollozaestuanto com o sou nudismo ab-Borvènto quo fôrma quadros nm-gnlfcOB quando a água bato doehofre num corpo csbolto, nnacarnes rígidas do banhista, jft pe-Ia nppnrejije sisudez da crondlôopopular no nfflnnnr quo ftquellocontanto com a Na tinem contrl-liuo pnra conjurar tndos os mnlo-fidos, por nor, como dlzom, hn-nlin do luz o (ln linnçflnsl... E euacredito (|iio o banho do gotlelra

seja realmente nm banho de luae de bênçãos divinas, porque elleo fi o banhp da pureza e da sim-plicidade que ostoriotypa- a hino-cencla da gente aertaneja, perso-nlflcando as virtudes que dãdcombate á mentira, á inveja e &malcdlcenclo...

1 1111 .I.IEIIHJR0L1HA

MIÍIàNcorâX \ loiíiío tapilai

das elitesE' a vltallsação sclentlflcs

moderna, das ccllulas capita*res, forçando a sua radioactt*vidade «'uma Juventude per*manento: remédio, loção, ali*mento. Tônico biológico antl-sceptlco mlcroblctda contraCA SP A E AFFECÇOES DO.COURO OABELLUDO, par»todas as criados. Vende-se nasboas ürog., Perl., 1'har.. destacidade, a ÍOSQOO. A PharmaciaMlnancora, Joinville, remette)0 frascos por rs. - 60S000.

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PREMO NOBEL DE LITERATURA EM 1933

O príncipe falleceu na noite de39 de agosto. Morreu como viveu,numa solidão perfeita.

O sol, dourando-se antes dedesapparecer, por diversos vezesatravessara, as nuvens ligeiras,suspensas a oeste, como Ilhotas,sobre a vastidão dos campos. Anoite estava calma. O vasto pa-teo do castello vasto; a casa, pa-recendo mais arruinada do quenunca depois do verão, silenciosa.

Mendigos que vagueavam naaldeia foram os primeiros a saberda morte do príncipe. Apparece-ram perto dos pilares arruinadosque se levantavam ft entrada dapropriedade e, com vozes dlscor-dantes, puseram-se a entoar unscânticos multo antigos sobre "aalma liberta do corpo". Eramtres: um moço, de rosto sarden-to, vestindo uma blusa azul claracom mangas multo curtas'; umvelho .muito alto e muito direito,e uma mocinha de tez crestada,quinze annos talvez, mas jft mão.A creança que trazia nos braçosadormecera conservando na boca

,o bico do selo meudo, e ella oan-tava com voz forte e inexpressl-Va. Os dois mujlks eram cegos,Unham cataractas; os olhos deliaeram puros e escuros.

Na casa, bateram portas. Na-tacha apparcceu no patamar e,atravessando o pateo como umrelâmpago, precipitou-se para a"isba" dos creados; na casa cujaporta acabava de abrir, ouviu-seo relógio bater lentamente seishoras. Um minuto depois, umempregado saiu correndo da "is-ba", enfiou apressadamente asmangas do casaco e foi selar ocavallo para ir buscar as mulhe-res velhas da aldeia. Anluta, uma"stramitsa" (mulher que vae emperegrinação de mosteiro em mos-telro), que tinham alojado no cas-tello e que se parecia com um ra-paz por causa da cabeça raspada,appareceu na trapelra da "Isba":bateu palmas e. gritou qualquercoisa ao homem, com voz surda egaguejante.

Quando o Joven Bestufev en-trou no quarto, o morto Jazia decostas num velho leito de no-guelra, sob uma velha coberta develludo encarnado; a golla da ca-mlsa de dormir estava desabotoa-da: os olhos fixos, parecendo osdum embriagado, estavam semi-tachados, e o rosto bronzeado, pa-lido, ha multo não barbeado, atra-vessado por um grosso bigodebranco, estava enterrado no tra-vesselro. Conforme o seu desejo,as perslanas do quarto estavamfechadas quaal todo o verão,Agora, abriram-nas. Sobre umacommoda, perto do leito, uma vé-Ia dava uma luz amarella. A ca-boca Inclinada sobre o hombro ocoração batendo forte, Bestufevolhou avidamente essa coisa es-tranha, jft quasl fria, dosappore-cendo no leito.

Abriram as perslanas uma apôsoutra. Pelas Janellas através osramos sombrios do velho Jardim,entraram ralos longínquos do pordo sol, que lançava os últimos re-tlexos alaranjados sobre as nu-vens. Bestufev afastou-se do ca-daver e foi abrir uma das Janel-Ias. Sentiu o ar puro penetrarnesse quarto saturado do odorcomplexo de remédios. Natacbaentrou, choroso, e começou acarregar tudo o que o príncipe,presa duma crise súbita de ava-reza, lhe ordenara que'trouxesse,havia uma semana, e dlspuzessesob os seus olhos em cima dasmesas e dos fautells: uma sellaoossaca toda desbotada, rédeas,uma trompa de caça, trélas, umacartuchelra. Não se lncommo-dando mal» com o barulho quefazia o freio e o estrlbo entrecho-cando-se, cumpria a sua tarefacom um rosto duro e severo; pas-sando perto da commoda, soproucom forca a vela... O principiaestava lmmovel, immovois tam-bem ob olhos seml-fcchados quepareciam ser ligeiramente vê»-gos. O ar secco e morno da noite,misturado A frescura' que vinhado rio, enchia o quarto.

O sol extlngulu-se, e tudo ssAescoloriu. As folhas fizerammanchas sombrias sobre o martransparente do poente, cuja côrtçafrão, no horizonte, tornava-se,no alto, dum verde pallldo. Forletra» da Janella, um pássarocantava, e o seu gorgelo pareciabrutal.

— Não devo ter pena delle, dls-te Natacha com voz grave, em-quanto abria a gaveta da com-moda para tirar roupa limpa,lençées e uma fronha, Morreudevagarinho. Roguemos ao bomDeus morrer assim. E depois,ninguém tem pena dolle, não con-sentiu ninguém perto de si, ac-crescentou, saindo outra voz duquarto.

Animado ao apoio da Janella,Bostufev não dcBpogiiva os olhosdo canto sombrio do quarto, doleito onde repousava o defuntoEsforçava-se em comprohondoialguma coisa, em reunir os pen-eamenlos, em experimentar pa-vor. Nfto conseguia. Apenas ex-patimuntava uma sonsação de es-panto, de Impotência cm appro-hendor o quo so passara, a dar-lhe um sentido.,. Tudo estava

realmente consummado, e podia-se falar neste quarto tão livre-mente como fazia Natacha 7

De facto, disso comslgo Bes-tufev, durante todo o mez paa-sado ella falara do príncipe coma mesma liberdade, como dumhomem jft riscado do numero dosvivos.

Do pateo, das trevas chegou umligeiro odor de fumaça, extrema-mente agradável. Era tão cal-mante, partia da terra, da sim-pies vida humana prosegulndo noseu curso. Nos prados invadidospela escuridão, sobre o rio, o mol-nho fazia o seu barulho regu-lar...

Uma semana antes, o príncipesentara-se bem perto delle, sobreuma velha mesa; o bonnet torra-do na cabeça, envolto na pelllçade rapoza, o corpo magro todo

11 vo, apoiara as mãos sobre opedra cinzenta e porosa, Um ve-lho camponez que ia levar aomoinho algumas medidas de trl-go lançou-lho um olhar oblíquoemquanto desamarrava o panno.

Hé! como estás magro! dls-séra-lhe com um ar frio e des-donhoso, quando sempre lhe fala-ra com deferençla. Pois, jft nãotens multo tempo para viver, São70 annos que vaes -fazer 1

51, disse o príncipe. Conhe-ces-me bem.

51, repetiu o velho com voszombetelra, continuando a des-amarrar o pannb.

Depois recomeçou com força:Não 4 possível, és bem mais

velho do que eu.Esta» doido 7 exclamou o

príncipe, rindo. Vejamos, cresce-mos Juntos.

Crescidos ou nSo, o facto êque, a esta hora, não tens multopara vlvert...

E o camponês, Juntando as for-cas, levantou do chão até a, ai-tura do peito uma medida cheiade centeio; depois, estugando oposso, entrara baixando a cabeçano moinho todo salpicado de ta-rlnha...

Ê preolso ir-se embora, ba-rine, disse Natacha com voz in-dlfferente, mas peremptória, en-trando com um balde de águaquente.

E de repente, ouvindo essaspalavras, vendo esse balde, Bes-tufev sentiu-se arrepiado. Del-xando o apoio da janella, foi-seembora sem olhar para Natacha,alcançou o vestlbulo vizinho esaiu para o patamar. Na escuri-dão, apercebeu Evguenla e Agn-fio, as duas velhas mulheres che-gados do aldeia, que lavavam asmãos: uma deitava a água docantara e a outra, Inclinada paraa frente, a orla da sala pretaapertada entre os joelhos, entre-gava energicamente as mãos esacudia os dedos. Esse quadroera ainda mais terrível. Composso rápido, passou perto dellase alcançou o Jardim, jft despoja-do com a approximação do outo-mno, mysteriosamente (Iluminadopela lua brilhante, enorme e re-donãa, que acabava de appareceratravés os troncos das arvores.

IX

A's 9 horas da noite, reinavaordem no quarto onde o príncipefallecera. Tudo fora arrumado;não havia mais leito; do chão Ia-vado subia um perfume vago. 8o-bre as mesas collocadas de travésno angulo do quarto, sob os an-tlgos icOnes, perto da janella, cujovidro superior a lua prateava, ha-viam estendido o corpo sob umlençol. Parecia multo grande.Tres grossas velas, fixadas em ai-tos castlçaea de egreja, ardiam ftcabeceira, e a sua chamma orys-talllna agitava o ar transparen-te. Lavado e penteado cuidadosa-mente, vestido com o terno novo,Tlchka, o filho de Slmõo saarls-tão, Ha os psalmos com vo» quel-xosa o preolpltada: "Louvae oSenhor nos céos, louvao-o, todosos anjos!..." Os ralos da cham-ma, dourados e dum azul vivo nabase, tremiam no cimo das velas,

A ante-camara era o unlco lo-cal (Iluminado da casa. O somo-var contava sobre a mesa, pertoda janella. Natacha, palltda egrave, com um lenço preto na ca-beca; Evguenla, sombria como amorte; Agaflo, silencioso e doto-rosa; Gregorlo, o marceneiro, queJft começara o caixão, e o sacris-tão SImão, um velho dé olho» em-baclados e usados ft força de lerâ, luz tremula das velas, esta-vam tomando chft. SImão, quodevia substituir seu filho, trouxe-ra o seu próprio psalmoterlo. Eraum livro encadernado num cou-ro grosseiro, de cor duvidosa, co-porto do manchus de cera e einquo algumas paginas, tinham oscantos queimados.

Mesmo se se S multo Infeliz,apezar de tudo custa deixar estomundo, disse Agafla com voztrlsto, deitando ohfl no pires.

Claro quo custo, foz Grego-rio. So se soubesse a hora, viver-so-la de outra fôrma, gastar-so-Iam os bens, Ma» temo-se sem-pre gastar o que ee tem; diz-seque não se lera um canto onde semottor nos dias da velhice. Eprompto! ello nom mesmo chogouA velhice.

A nossa vida decorre oomo

a água, declarou SImão. Os livrosdizem que se deve receber a mor-te com alegria e exultação.

Evguenla rectlflcou secca e so-lennemente:

Diga a libertação, meu coro,e não a morte.

- Na exultação ou não, o fa-cto é que ninguém tem vontadede morrer, disse Gregorlo. Peganum escaravelho qualquer, elletambém tem medo de morrer.Isso prova bem que elles tambémtêm alma...

Depois de ter bebido uma ultl-ma chavena de chft, SImão sa-cudiu a cabeça, atirou para trazos cabelos cinzentos molhadospela transplraçâo, Ievontou-se,perslgnou-se, pegou no psalmote-rio e atravessou na ponta dos péso salão obscuro para Ir tornar aencontrar a morte.

Vao! vae! disse-lhe Evguo-nla seguludo-o com os olhos. Lêcom todo o cuidado. Quando seIS bem, os peccados c&em do pec-caãor como as folhas duma arvo-re secca.

Tomando o logar de Tlchka,Stmão pOz as lunetos, lançou porolmo dellas um olhar severo e ti-rou com precaução a cera queescorria dos velas; depois, tezlentamente o slgnal da cruz, abriuo livro sobra a estante e começoua ler devagarinho, com uma con-vlcção simples e triste, elevandoIntencionalmente a vos apenasem certas passagens,

A porta que dava para o ves-tlbulo vizinho da escada de ser-viço estava aberta. Emquantolia, SImão ouviu passos; eramduas Jovens camponesas que vi-nhara ver o defunto. Tlnham-sepreparado e calçado grossos sa-patos novos. Intimidada», masalegres entraram cochichando noquarto mortuarlo. Uma dellas, aoperslgnor-se e esforçando por an-dar sem fazer barulho, os selostremendo na blusa rosa, approxl-mou-se da mesa e puxou o lençolque cobria o rosto do príncipe. Alui da vela caiu sobre a blusasob a sua acção, o rosto da cam-poneza parecia mais pallldo emais bello, e o do príncipe brl-lhou como marfim. Os pellos dobigode, que tinham crescido II-vremente durante a doença jft seacclaravam, e nos olhos que nãoestavam completamente fechados,um liquido fazia uma manchasombria.

Tlchka fora fumar no vestlbuloesperando a salda das campone-zas. Passaram rapidamente per-to delle e fizeram de conta quenão viram. Uma conseguiu des-cer os degr&os do patamar, maselle conseguiu segurar a outro, amoça de blusa rosa. Ella arran-cou-se do braço:

E's maluco. Larga-me! Se-não digo a teu pae...

Tlchka delxou-a Ir. Ella saiucorrendo. A lua, Jft adelgaçnda,Illuminava do alto o jardim, e, sobos seus raios, o zinco que cobriao tecto do banheiro tinha refle-xo.s dourados. Na sombra, a cam-ponéza voltou-se e exclamouolhando para o céo:

Que noite, bom Deus!B a sua voz feliz resoou dum

modo encantador, com uma ter-nura alegre, no ar oalmo danoite.

nhas na cabeça, idiota 1 NSo te-ria podido dar-me dois, tres ru-blos para, que cobrisse a pela!Sou pobre, disforme. Não tenhoninguém no mundo. Vejam-meestes peitos...

Abriu a camlsola e mostrou osselos nus:

— Els-me todo nuo. E' assimmesmo, idiota. Dizer-se quo teamei, ha annos, que tinha saúda-des tuas! Eras bonito, alegre, ca-rlnhoso, um verdadeiro moço!Estragaste toda a sua mocldadepela tua Ludmllotchka; mas, ellas<5 te atormentou e te martyrlzou,Idiota, e depois casou-se com ou-tro. Por causa delia, perdeste to-dos os annos, tornaste-te bebedo;mos, eu, eu sô, amel-te tlelmen-

te. Sô queria ouvir falar de ti.Sou pobre, disforme, ê possível;mas tenho a alma pura e angell-ca, era a unlca que te amava eagora, sou a unlca a alegrar-mecom o teu fim.

Soltou uma gargalhada selva-gem e começou a chorar.

Anluta, vamos ler os psal-mos, disse-lhe o fumlsta no tomqua se emprega quando quere-mos divertir creanças! Vamos,não tens medo ?

Idiota! Se tivesse as pernasem bom estado, Iria de boa von-tade, gritou-lhe Anluta através aslagrimas. E' um peccado ter me-do dos mortos. São sagrados, es-tão purificados.

Eu também não tenho me-

do, disse o fumlsta com desenvol-tura e accendendo o cigarro. Deboa vontade ficaria comtigo todaa noite na sepultura...

Anluta não o escutava mais.Soluçava violentamente, enxu-gando os olho» com a camlsola.

Sem turvar o reino luminoso eesplendido da noite, mas tornan-do-o, pelo contrario, ainda. maisesplendido, as sombras ligeiras,das nuvens brancas, que passa-vam deante da lua, caíram sobroo pateo, E a lua sclntlllante ro-lava sobre ellas na profundezado céo puro, por cima do tectoluzente da velha casa sem fogosonde ardia apenas uma luz & ca-becelra do príncipe defunto.

aatt^tatTtjk&tattalajiilat^Ijaalam+AfaAÊT»*^

AMENOPHE^sVtAs^sSrVt/snt^r^lWWVWM^Prof.

, O PHARÀO REVOlüaONARIOJ. LUCIANO LOPES'

Volvamos o nosso olhar paraa maravilhosa terra das pyra-mldes colossaes e da esphingemysterlosa na época do maior es-plendor de Thebas, para observar-mos ali um movimento extracr-dlnarlo que nos faz lembrar dealguns dos mais bellos princípiosdo chrlstlanlsmo, embora ellesurgisse numa era que remontaa nada menos de quinze séculosantes de Chrlsto.

Thebas estava no auge do seuesplendor, e o seu deus, Amon,era considerado como sendo asuprema divindade de todo o palz,o que concorreu para faaer ai-çarem o collo os sacerdotes que oserviam,

O estudo do qualquer facto, ouqualquer personagem egypcia, ésempre uma tarefa ossos dlfficllpelas flagrantes contradições dosque têm escrlpto sobre o ossum-pto, pela escassez de fontes deInformações que ainda se faz sen-tlr não obstante o famosa sábiofrancês, Champolllon ,(a) ter des-coberto ho mais de cem annos, achave para a declfração dos hle-rogliphos.

Assim é que, & medida que sevão descobrindo novos monu-mentos, vãolse também preen-ohendo as lacunas e fazendo luzsobre os ponto» obscuros comenorme proveito para a verdadeirareoonstltulcão dos factos,

A descoberta recente do tu-mulo de Tout-Anlt-Amon velupreencher uma dessas laounassensíveis da historia egypcia e le-var-nos a comprehenãer de mo-do mais claro o resultado final dagrande revolução inaugurada peloseu illustre antecessor.

(Kstudo organizado de accordo com o prograinma de Hlsto-ria da Civilização dos Gymnasios offlclaes)

dos sacerdotes de Amon, cuja In- os homens; erguem-se nos pés;i-t..-._-t» a-,.. «,.nHtXnn nAiUInaa At, tt» finam na ffl.» IflVfl.ntflT I

'Ríl-

III

Bestufev caminhava no pateode um lado porá outro. Do vastopateo vazio que a lua Illuminava,olhava aa luzes da aldeia, paraalém do rio, e as janellas da "is-ba" dos creados. de onde provi-nham vozes de pessoas que oca-bavam de Jantar. A porta do han-gar esttiva aberta; suspensa daboléa do "tarantasse", ardia umalanterna quebrada. Gregorlo, ocorpo inclinado e um pé paratros, passava a plalna numa ta-boa apertada no tomo do banco,A luz avermelhada da lanternatremia e fazia tromer a sombrano hangar obscuro,

Bestufev parando um Instantena porta do hangar, Gregorlo le-vantou o rosto animado e excla-mou alegremente com uma pon-ta de orgulho, mostrando umagrande caixa branca em.pé, por-to de si:

Estou acabando a tampa,..Em seguida Bestufev tol espiar

a Janella dos creados. A cozi-nlioira tirava da mesa os restosdo Jantar e passava-lho um pan-no, Os pastores moços prepara-vam-se para dormir; Mltka, dCB-calco, rezava do pé sobro um clia-le-lolto recoberto de palha fresca,Vanka estava no molo da "Isba"Um fumlsta, largo de hombros,mas de paquona estatura, vestln-do uma blusa prota coberta domanchas de cal, estava sentadonum banco o enrolava um clgar-ro; tinha vindo ft aldeia para, nodia sogulnte, consolidar a sopul-tura do príncipe,

Sentada sobre o fogão, Anlu-ta dizia:

Ell-o morto, "Sua Execellen-cia", e não pôz nada em cima daminha cabeça... Não mo deu no-da... Absolutamonte nadai "Temum pouco do paciência, dizia elle,espora", E agora, sim, esperaiComproliondoste agora o que ti-

. A bem da Justiça, porém, cum-pre que conheçamos desde jft queTout-Ank-Amon estft bem longede merecer a gloria oom que lheaureolam o nome o maioria dosescrlptores da actuollãade. Essagloria merece-a o seu antecessor,Amenophis IV, na sua arrojadatentativa de romper o jugo dacasta sacerdotal até então predo-mtnante, e de estabelecer uma re-Ilgião de base monotheica, maisespiritual e mais humana, embo-ra muito longe da perfeição.

Por Isso é que o escolhemos pa-ra objecto do nosso estudo nes-ta pagino, de preferencia a qual-quor outro. De principio planejo-,mos escrever sobro Tout-Ank-Amon, e tínhamos jft reunido to-dos os dados para levar avante anossa tarefa: vendo, porém, queelle nado de realmente lmportan-te realizou e quo apenas rendeu-se ao poder dos sacerdotes e des-fea tudo que seu pae havia feito,concluímos quo sô Amonopho IV,poderia com propriedade ser obje-cto da nossa attencão, não sô de-vido a sua attltude revoluciona-ria, mas tombem porque elle mar-co no historio do palz um perlo-do de crise, o Inicio de uma de-cadência que se vae accentuandocada vez mais forte no tranacor-rer dos annos de modo Inevitável,não obstante a reacção de Ram-sés II e outros que se suecederamno throno.

Thebas, a cldado onde se oul-tuava o deus Amon, graças a suaprivilegiada situação geographl-ca, tornou-se o grande centro davida egypcia.

Quando se dou a grande Inva-são dos hycksos, estes tiveram quelimitar os suas conquistas sô &região do Delta, porque ThebasImpediu o seu progresso para osul, tão grande era jft a suaforça.

Mais tarde foi de Thebas quepartiu o movimento de reacçãocontra os estrangeiros, culmlnan-do na expulsão do inimigo quedurante séculos se apossara damelhor parte do palz.

Foi um rei thebano da 18* dy-nastlo, Ahmés, quem Iniciou asguorras contra os Invasores, le-vnndo ob suas armas vlctoriosasaté a região do Delta, oonqulstan-do depois a Ethlopln, com o quedeu começo ft restauração quo foicontinuada com êxito pelos seussuecessores.

Thoutamés III não contente devir o palz livre do Jugo ostran-gelro, emprehende guerras deconquistas submettendo váriospolzes da Ásia e locupletando-secom despojos riquíssimos,

Thebas tornou-se então o cora-ção do Egypto inteiro.

O seu commercio desenvolveuse de modo extraordinário; as ri-quezas afflulram para ella, que,deste modo, ohegou ao apogeu degloria

Mas, um facto de ordem muinatural • ao mesmo tempo desumma Importância foi o ores-cimento concomitante da lnfluencia do sou deus: Amon. Emboramais tarde na sua historia jft ossacordotes fossem adquirindo anoção de um sô Dous, predomina-va, todavia, no palz ,o polythelB-mo.

No Egypto, ondo segundo opi-niiio de um historiador "tudo eraDeus, excepto o próprio Deus"cada cidade tinha a sua dlvlndado protectoro: Rhã em Hellopo-lis, Phtah em Momphls, Oslrls emAbydos, Amon em Thobas, eto,Cada uma era puramente local, Is-to é, não era reconhecida e ado-rada om outras localidades.

Quando uma cidade prosperavamulto a influencia do seu deuscrescia; quando porém, entravaem deealonola declinava tambémo brilho da sua divindade.

Por isso o deus Amon, de The-bas, viu augmentar o seu prostl-glo tornando-so a divindade »u-prema de todo o Egypto quandoa «ua cldado, depois da expulsãodos hycksos e das vlotorlas brl-Minutes sobre poisos estrnngolros,tornaro-so a capital do todo opalz.

Mus com Isto cresceu também

fluencio nos questões políticostornou-se preponderante ao pon-to de entrar em confllcto com opharaõ, também deus e filho dodeus.

Depois de fazer sentir sem du-vida, o seu poder por multo tem-po, os sacerdotes vão encontrar oprimeiro posso de. reacção emAmenophis III, que passando porcimo das tradições seculares, to-ma como esposa uma mulher, denome Thli que não era nobre nemera egypcia, embora alguns auto-res neguem a sua origem estran-gelra.

Zelosos observadores da lei queeram os sacerdotes, o facto veluprovocar entre elles grande des-contentamento. Dahl por dean-te não consideravam jft os descen-dentes daquelle casamento comolegítimos suecessores do throno, eaguardavam o momento de collo-car no poder um dos membros desua ordem.

Foi deste modo que AmenophisIV crescia Jft num ambiente denntogonlsmo que o Impelllrla pa-ra a revolta o seu espirito jft porÍndole amigo da independência.Parece mesmo que este espiritoIndependente elle o herdara nãosô de seu pae, oomo também deseus avôs que se fizeram notarpor esta qualidade.

E* provável que para estagrande revolução multo concorreraos ensinos de sua mãe, que, comosabemos, era estrangeira e tinhasem duvida outra religião, E' na-tural pensar que Amenophes oc-oultasse por multo tempo a suanovo crença antes de subir aothrono; e se mostrasse até fieladorador de Amon, porque sôassim se collocarla a salvo da op-posição do corpo sacerdotal quepunha jft objecções a sua legltl-mldade.

Mas, uma vez no poder, decla-rou-se amigo de Aton, e fez umdecreto no qual abolia a adoraçãode Amon e se estabelecia comoculto unlco o da nova dlvlnda-de, cujo nome significa; "discosolar". Não contfente^corn ,Q. ba-,ver abolido um culto arraigadono coração do povo através deséculos, mandou apagar de todosos monumentos o nome de Amone quebrar os suas estatuas. El-le mesmo deu o exemplo ellmlnan-do do seu nome a parte que com-prehendla o de Amon: em vez deAmenophes, a "paz de Amon"tornou-se conhecido como Akhu-naton, "O resplendor de Aton".O mesmo mandou que se fizesseem relação aos nomes de seus an-tecessoreg da mesma dynostlo, efez mudar pelo mesmo motivo onome de muitos príncipes; mui-tos rios e varias localidades.

Mas, como uma transformaçãotão violenta de costumes multasvezes seculares, provocasse umareacção do porte do elementoconservador .especialmente docorpo sacerdotal, aconteceu quese tornou instável o seu thronoe Insegura a sua vida em The-bas, razão porque resolveu mudara capital para uma região doMédio Egypto, onde fica hojeTell-el-Amarna.

«Facundo»OSV. DA SYLVEYRA

Escrlpto especialmente para o "Correio da Manhã", do Rio.'•La Naclon", de B. Aires e "Correio Paulistano", de S. Paulo

AH fez construir uma nova cl-dade Pa-Aton, Isto ê, "a moradade Aton", o deus bom, que seregozija na verdade, o senhor docurso solar, o senhor do céo, osonhor da terra, o disco quo 11-lumlna as duas terras".

Convocados os operários e os ar-tlflces para o grandioso emprehen-dlmento de construir, com todoo brilho e majestade, a cidade quedevia ser a sede do governo e doseu deus, enfquanto milhares demãos cortavam o gronlto em ter-ros distantes e trabalhavam naerecção dos templos sumptuosose edifícios magníficos, milhares deoutros se ocoupavam em quebraio busto de Amon e apagar o seunome por toda a parte.

Logo que ficou concluída a et-dade, Amenophes, agora Akhuna-ton, deixa a poderosa Thebas en-tregue aos sacerdotes com'o seudeus tradicional, e vae habitarPa-Athon acompanhado d» gran-de numero de pessoas que ss ha-viam convertido A nova religião,de luz e de amor de que o pro-prto rei se fez pregador durantetodo o tempo que durou o seugoverno.

Lft em Tell-el-Amarna, nomeiaos novos sacerdotes que tem deservir a Aton, estabelece o novoculto bem Imperfeito ainda, po-rém muito mal» espiritual o maiselevado que o de Amon, como pro-va bello psálmo que cantou emlouvor ao rol:"Brilhante surge» no horizontedo céo, ô Aton, lnlclador da vi-da. Quaiião appareces no horl-zonte, enches o terra de teu es-plendor. E's encantador, subll-me quando espargeq a luz sobro aterra, Tous ratos envolvem aterra e tudo o que crlostes. Poistu és o criador (Rã), recolhes oquo te offerecom e os envolve nosliamos do tou amor. Tu estAalonge, mas os teus ralos estão so-bro a terra"."Quando descansas no horlzon-te ocoldental, a terra fica Im-mersa nas trevas, como morta.Os homens dormem no» seusquartos, com a cabaça envolto, eum olho não vê o outro olho. Pô-de-se-lhes roubar os thesourosescondidos sob a sua cabeça por-que não no percebem"."Então o leão soe da sua cavor-na, toda a serpente rasteja sobreo pô, Torna-se tudo escuro comoem uma fornalha; a terra emmiidoco, porque aquelle quo temorlado tudo Isto repousa no horl-zonte"."Mas a aurora vem, tu appareces no horizonte como o Aton dodia; dissipam-se o» trevo» quandolanças os teu» dardos. As duni

és tu quem os foz levantar; Banham-se e vestem-se. Suas mãoserguidas adoram-te no horizonte,e a terra toda se põe a trabalhar"."Todos os anlmaes ae fartamde seus cellelros; as arvores e osplantas crescem; o» pássarossaem de seus ninhos, vôom poloespaço om adoração de teu Kha".

"Todos os anlmaes selvagens tebemdlzem; tudo o que võo e tudoo que so move no espaço se ale-gra quando tu lhes appareces nohorlzonter

Um trecho apenas do formosohymno ao sol em que nos é dadoentrever a intepsldade do senti-mento religioso que inspirava aalma de Amenophes IV que pra-tloou o orlme de não querer serconsiderado Deus como os seusantecessores, para viver como umsimples sorvo de A.on ,o deus daluz.

Também em paizes estrangeiraiAkhunaton fez propagar o novooulto e construir templos ao deusAton, emquanto Thebas abando-nada se mergulhava na solidão oos sacerdotes urdiam nas trevasa reacção contra o novo Estado decoisas.

Porque a nova religião prosore-cia a guerra, não se sabe bemporque celebrou trlumphos mlli-tares, é certo porém que se mos-trou sempre pacifico e recusou pormuitas veses entrar em confllotooom outros povos. Mesmo quan-do o» paizes que lhe eram sujei-tos se revoltaram na Ásia, ellereousou fazer-lhes guerra o queconcorreu para o declínio do lm-perlo e da nova religião a qual osconservadores ottrlbulam todos osdesastres e calamidades qué ar-ruinavam o paiz.

Logo depois do sua morte, sougenro o suecessor, Tout-Ank-Amon, ao subir ao throno multojoven ainda, teve que ceder &pressão doa sacerdotes thebanosque o obrigaram a regressar ftThebas .mostrar-se fiel servidorde Amon e deatrulr tudo quantoseu pae havia feito de notável,chegando-até a. apagar-lhe o no-me, bem como da nova divindade,dos vários monumentos.

O general Hemereb, que a prln-clplo apoiava a Amenophes nasua revolução, quando, por suovez, se viu assentado no thronodos pharaôs, querendo conquistaro estima dos poderosos sacerdo-tes de Amon, fez quanto lhe erapossível para, apagar os últimosvestígios do novo culto de comoalias o fizera o próprio Ameno-phes em relação ao de Amon.

O culto desappareceu na rea-lidado, mas a conseqüência do rs-voluçâo continuou na historia dopovo egypolo que não obstante aacção d» Ramsés II e seus suo-cessores, entrou em decadênciaaté a sua ruína final.

Notas: — (I) — Divergindo tnAorade muitos, julgo que era se tratandoda lilatorla do Egypto, primeiro ponto doprogramma official para a primeira it>.rie, i a biographia de um vulto proa-iminente do próprio palz que se deva es*crever de preferencia a de quaquer es-trangeiro, embora o nome deste se acheligado Intimamente aos estudos das coi-sas egypcias.

Foi assim que em vez de tratar deCliampolíon, como me nuggeriram atgunaamigos, achei por bem escolher paraobjecto do nosso estudo a figura dt umpharaó, preferindo a de Amenophes IV,só porque elle i bem o vulto mais re-presentatlvo de um determinado períododa historia egypcia, fácil Uando*n os porisso compréhenrlel-a de modo mais claro,

f% "Tigre de Los Llanos" pro-

W seguia na sua furla de bar-baro, dominado pelo terror. Vaea San Juan e ahl estabelece oseu quartel-general.

Mas Facundo tinha tombemrasgos nobres. Em Mendozamonda chamar o general Alva-rado, a quem pergunta se pode-ria entregar-lhe, a ello Facundo,seis mil pesos em troca da vida.O general responde que nadapossue. Não te mamtgos slquer.

O "Tigre" indaga-lhe paraonde quer Ir, retrucando-lhe AIvarado que Ira aonde o chefelho ordenar. Facundo lembra-lhe San Juan, e offerece-lhe dl-nhelro, dignamente recusado pelomilitar. Uma hora depois umcarro estacava a porta de suacosa e o general Vlllafane lheentregava cem onças de ouro daporte de Facundo, suppllcando-lhe que as acceltasse.

Outra passagem Interessante.Um certo Barreau atacara ylo-lentamente o gaüoho, na língua-gem que um francez pôde escre-ver. Facundo manda que o apre-sentem, perguntando-lhe se erao autor dos artigos,

Sim — foi a resposta.Que espera agora 7A morte... — replicou

Barreau.Tome essas 'onças e va-se

embora — volveu o "Tigre"O heroe retira-se para Retamo,

onde Joga dia e noite. Era a suavelha paixão o panno verde.Havia occaslfies em que Jogavadurante clncoenta horas conso-cutlvas. Mas o Retamo lhe dosa-grada. Em San Juan e Mendã.za o ouro rolava. AU era-a ml-siria...

Vem 1830 e um forte exercitoapresta para dar-lhe caça. O

neral Paz desejava evitar aeffusão de sangue e mandou omajor Panuero a Cordoba afimde propor ao rebelde não sô apaz como uma alllança oom ogoverno.

Mas o mensageiro tropeçou noorgulho do caudilho que, ollâs,se achava ft frente de um novoe poderoso exercito.

Forlu-se a batalho que durou15 dias. Foi uma belllsslma Jor-nada paro as quarenta divisõesdo general Paz na serra de Cor-doba, sendo os rebeldes envolvi-dos e batidos. O "Tigre", porém, ãesapparecera..., Em melo a tantas paginas ne-gras, continuamente esfriadas devermelho, surge-nos um capituloazul do romance triste. Até nesselanço Facundo não se despe dasua innáta crueldade e de seuInsttncto de besta-féra. E' a hls-torio de Severa Vlllafane, aindahoje relembrada pelos novelfls-tas e cantada pelos bardos daArgentina. •

Severa flc&ra quasl sozinhoem La Rloja, com um padre Co-Una, emquanto o população rio-jana emigrava para Los Llanos,por ordem do caudilho.

A menino excitara a paixãobrutal do tyranno, que passou apersogull-a. Severa resiste longotempo. Certa occaslão quasemorre envenenada, e noutro õQulroga quem toma oplo paraacabar com a vido. Mata tardo,o bárbaro quebra-lhe a cabeçacom o tacão do bota,

B Severa não era uma engel-todo. Era sobrinho do. generalVlllafane, e tinha vários irmãoscomslgo 1

Um dia ella foge para Cata-marca e ocoulta a sua pureza nasombra quieta de um convento.

Dois annos dopols Facundochega & província, lembra-sedelia, Indago e vae ao convento,exigindo a presença das reclusas.

Ellas apparecem, tremulas, en-tre soluços, e uma dellas pousao olhar casto na mascara rudedo bárbaro. B cfte por torra re-dondamente. Era Severa!

# * *A victorla de Oncatlvo deter-

minou a libertação de sete ouoito províncias, que se achavamnas garras do caudllhlsmo, Go-vernava a cidade o sombrio Ro-sas e a republica se dividira emduas facções: uma no interior,que desejava Buenos Aires porcapital; e outra nesta cidade, abraços com o chftos e a miséria.

A "montonera" (cangaço), por

IIseu lado, ta perdendo e valorantigo. Mas Facundo volve ftpolítica do pavor e refoíça assuas fileiras exgotadas.

Nova expedição se preparoupara ir a Cordoba, As ordens deLopes. Facundo reúne 800 presl-diários arrancado» de todos oscalabouços, engaja mais 60 noRetiro e dispõe-se a avançar.

Em San Lula o caudilho hesl-ta deante de tres caminhos: ode Los Llanos, o de San Juan eo de Mendoza, que era o da es-querda, guardado por VldelaCastilho com um batalhão de ml-llclanos, um esquadrão de cou-roceiros e vários piquete» de ca-cadores.

Facundo investe por elle » rs-pete a façanha do César — ohe-ga, vs e vence. Não ee trata detraição, nem de covardia. Apo-no» ura grosso erro de toctico.Em Chacôn, Vldela deixa umvasto campo atrás de seu exer-cito e ouvindo o tiroteio de umaforça que batia em retirada,manda contramarchar e oecuparo campo de Chacôn.

Foi o começo da derrota. Aaudácia do "gaúcho mao" lhedeu o triumpho e o domínio so-bre Cuyo e La Rloja.

Marchou depois para San Juan,e prepara a expedição contraTucumon.

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Tucuman era o Edon amerlcano. Uma vegetação luxuriantee exótica vestia os morros, cor-todos por doze rios que corriamera parallelo, numa extensão declncoenta léguas. Milhões deborboleta» douradas, d» beija-flores e bezouros verdes forma-vam uma poeira sclntlllante avoltojar no ar. A cidade se cercova de um bosque de varia» le-gua», formado exclusivamente deLaranjeiras, como uma Intormlnavel abobada assente em milha-res de columnas torneadas.

Foi no bucho verde-escuro dessa paysagem que Facundo, de-pois de ter batido o general LaMadrld, meditava. Meditava talves sobre o que faria na cidadeque pela terceira vez visitava.

E quando surge um banda degarotas que se approxlma lenta-mente do "monstro". Algumassoluçam. Iara pedir pela vida deseus pães, offlclaes do exercito,que vão ser fuzilados.

Os olhos do bárbaro parecemlllumlnar-s». Elle commove-seFala a todas ellas, uma por uma,perguntando mil detalhes, queparecem entretel-o. Passa-semais de uma hora, Súbito, ouve-se um reboar surdo.

— Ouvem essas descargas 7 —diz Facundo. — Ja não ha maistempo..

* * *Batida a "Cludadela", o som-

brio heroe expulsou para os con,-fins da Republica os últimossustentaculos do "unitarlsmo".

Descia a paz naquella immon-sa Carthago.

Mo» Qulroga, depois de dispor-sar o seu exerolto e enterrarsuas armas, teve pela frente avelha soriibro que sempre o por-seguia: Rosas.

A suo batalha agora não setravava contra multidões d» ho-mens, mas contra um sô homem.

parte para Bueno» Aires tra-Jando jaqueta, poncho traçado ecora a palavra Constituição pen-durada aos lábios.

Por seu lado, Rosas agia nosul com seu exercito e seu pres-tlgio crescia pouco a pouco, en.volvendo e abafando a influenciade Qulroga.

O partido roslsta forcava ocaminho do governo para a su-blda do Heroe do Deserto. Masos federallstas burlam seus In-tentos. E durante dois longosannos Buenos Aires não teve so-cego. Vlamont, que occup&ra ogoverno era mangas de camisa,renunclftra. Pede-se por favorpara que o substituam. Ninguémtem coragem. Afinal um doutorMozo, amigo e mentor de Rosasê collocado no logar deixado porVlamont. -

O mal porém continuava.Chamam Rosas para governar,

» este se recusa. B quando t,lembram de que um sô homemporft ponto final & discórdia, polios governos de tres provincial,Salto, Tucumon e Santiago deiEstéro ameaçavam nova guerra,no coração da Republica. Essthomem era Facundo Qulroça,Somente a sua Influencia pode-ria apagar o incêndio que J4 li.vrava no norte.

Facundo resiste, mas por fluicede. A 18 de dezembro sae deBuenos Aires, sébe numa "ga..lera" e parte.

O heroe bravlo, entretanto, le.vava comslgo um presentlmuntosinistro. "Sabia" que nunca ms.livoltaria.

A "galera" tala os campos la>macemos que elle agora revi»com lagrimas no olhar, chega acusto a Cordoba. Um murmúrioterrível so espraia na cidade.Prepara-se fts claras o assassiniode Facundo.

Afinal a "galera" chega aodestino. As pendências são ».solvidas e o "Tigre" retorna. Amela-Jornada de Cordoba, ummensageiro se dirige â "galera"e revela ao dr. Ortlz que SantoiPérez,' com seus homens estaemboscado em Barranca-Yagopara exterminar Facundo e to-dos que o acompanham.

Facundo Qulroga ouve o revi-loção e dft de hombros.

A caravana estaca, ft noite, noOlho d'Agua para descansar <no dia seguinte retoma a caml-nhada.

Chegando oo ponto íatul, um»descarga atravessa a galera, co.gulda de outra. Os homens doSantos Pérez atiram-se sobre csviajantes. Cavallos, postlihao ,estofetaa são immecllatamentichacinados,

Facundo assomo & janella t aturba hesita' por um momento,

O tyranno chama pelo chefe dapatrulha e interroga:"Que significa isto 7"

A resposta 6 uma bala numolho, que o prostva morto.

Era o fim do "Tigre de lmLlanos".

* * *Nos dois derradeiros capitulei,

Sormlento estuda a figura dettosas, também um bárbaro, muum bárbaro de gabinete, nususava da Intelllgencla ao enveido terror, tão ao gosto do sinistroQulroga, para fazor Imperar asua vontade,

* *Aqui tém os leitores um pilll.

do e veloz resumo da formidávelobra do grande Sarmlento.

Observa-se facilmente qui"Facundo" e os "Sertões" boj.suem características ide - ticos,forca e expressão some! lantt,objectlvos eguaes, se bem queos estylos se dlfferenclem. Emcertas paginas, entretanto, colli-dem-se. Ambos são obra dipamphleto, de critica, de estufados phenomenos geosociologltti,pontllhada por vezes de um»ponta do paixão.

* *As duas obras-primas nâe

constituem, oomo bem afílrmiRicardo Rojas, patrimônios llte-rarlos de typo e vulto meramen-te locaes. Ellas vão além, trani.põem os limites dos seus terrlto*rios para sêr, tombem, obras ln<do-amerleanas e hisrpano-ameri*canos.

Emquanto que "Facu.uio" 4plttoresco e brutal, um vr:cladel«ro "romance de cavallarja", oi"Sertões" Inicia uma ouverturslenta, grave, quase profunda, su<blndo depois num crescendo vivo,pujante e arrebatador, até fina.Usar numa carga heróica que en-thuslasma e commove.

São dois livros de uma raça,Duos Jóias do pensamento

americano meridional, onde scln-tllla, eternamente, a luz viva tcrua do mesmo sol tropical iaAmerica nova I

S. Paulo, fevereiro de 1933.

(Do livro "Nuestra America',em preparo, escrlpto cm portu.guez e castelhano).

Nota: — (2) — Cbamponllion. Nasci-do em 1790, era François Champolionainda menino quand um official francezde nome Bousard, que fatia parte da fa-mosa expedição de Napoleão ao Egypto,descobriu próximo do forte de Roleta obloco de pedra contendo a inicripcao emtres línguas que se tornou coobeeldocomo a pedra de Roseta.

Apaixonado desde cedo pelo estudo delínguas, tornou-se profunda conhecedordas colsss orientaes, e, mais tarde, qusn-do já professor de historia, tomou ao*bre si a difficillma tarefa de encontrao segredo das hierogllpuos, o que conse-guiu depois de annos dt um esforço ex-cessivo que lhe custou a vida, ,

Cbampolllon morreu em 1833, quan-do contava apenas quarenta e dois annosde edade; deixou, porém, fundada umanova ciência, a Bwttoloiia que vae des-vendando cada dia o passado do povomysterloio do pala da Espbinge,

TYPOS POPULARES DEBELLO HORIZONTE

O MUQUIRANA"Oadí o reloilo', Jfujulrona 1 orltaum garoto daqui, outro de lé;e o ituQutrana, mtío, totó ie ooll»o 4(1, farloio, onde o relógio talo..,

O leitor li tem tidlo, oom cortem,to Mueuirana, a furto tm Aorei íarj;do leu «oououlrrrlo a aiperetae • tiealt de seus gestos Immenei.

A slctorta to relógio i complicada;poli, ôatra falar nella, o Vugulraria,agarrando a oorMdlo arreutuida,tira (loto, tragutlí, cinr/o « ilomna i

On, tliem r/nt tllt foi relojotiro;ie i verdade, ou mentira faro ndo «ri;o/IMo gut lhe im multo dlnlmlro,quando tra s capital •• Curral d'BI Keu.

So Bar to Ponto, alauem, Horilom,l/olata

(o au, ouço dbtr, não aueguro) ique o JitiqiiIraiKi, tantei, ,e gabatate concertar retofio ati no eicuro 1

So emtanto, t IluqulraM, to/t, «liado/a vagar pela na o dia In Mm,o seu relógio trás fietconcertaáo,ttm moilrador, tem vidro t ism pon,

(leu-o...

lllãFJlglDISCANDO

Bello Iturleonte.

de modo extraordinário o prestlrlo terna regozijam-se, dooportam-s» yioot.tt ,viiíi.

Daqui a um anno e semanasveriflear-sc-á a passagem doprimeiro centenário do nasetmen-to de Carlos Gomes, occaslãoque será dada ao Brasil paracommemorar a gloria de umgrande compositor seu.

Mas apezar desse facto ae revestir de summa «Ioni/icacdopara a nossa nacionalidade, è derecear que elle seja festejado deum modo superficial, desprovidode conseqüências benéficas parao desenvolvimento artístico danossa raça.

Provavelmente leremos muitosartigos a gravuras nos jornaese revistas; algumas conferências,parecidas umas com as outra*,nas assoc/ncões culluracs e doisou tre* espectaculos no TheatroMunicipal, repetidos, possível-mente, em 8. Paulo; Campinasse eiiffalanard por alguns diasa... nada mais.

Tudo isso se apresentará, portanto, como homenagem arranjada d ultima hora, na maneirado costume, sem expressão pro-prla o meramente como forma-lidude.

Ho entanto o que se deveráfazer é coisa completamente dif-ferente.

Carlos Qomes, apezar da tiaiti-reza da sua obra, é um nomeeminentemente nacional, quereúne em torno de st, a unani-mlflmlo dos brasileiros com vi-bração e alegria, do Amazonasao Rio Grande do Sul a de Per-namouco a tlatto Grosso, da ca-mlsa branca d camisa preta comat core» que merlelam. Destemodo a commcmoraçio do cento-narlo do autor de "0 Ouarany"deve se fazer sentir em todo oBrasil e como uma afflrmaçãoda consciência brasileira, comouma coniMlill/itJo niiinn li/c'a i/nl-

ca — a da intanglblltdade daPátria.

Assim o nome de Carlos Qomesavultard, engrandecido pela suaenorme significação e terentos opovo sabendo nortear todas assua» idéas no sentido nacional.

A commemoração eerd, então,um toque de recate enérgico e fe-cundo ed prol da brasllldade ecom isso precisaremos o nossocritério na organização dos fes-tejos das grandes datas brast-loiras.

Mas, eomo disse ha pouco, ndod de esperar que Isso se verlfl-que. Teremos discursos, muitosdisourso* mesmo, mas todos ricosde sentido, ricos no estglo e pau-perrlmo na comprehenado docentenário, verdadeiros cadáveresem face dos quaet resplandecemcheia* de vida — da vida que sio coração sabe erear — aquellespalmeiras de folhas de flandrescom que Carlos Qomes procura-va evocar no seu jardim de Ml-lão a natureza exhuberante dasua pátria.

Augusto V. Lopesc «jionsaivcs

DISCOS

(fox trot dn mesma fito) — On-ítirHEddv DucMn.

Bem tocadas ai mu>li|uitns.— The ilerru lVMor 11'flllJ s WH

(Uart-Ubnr-Stothort, du fita Vl«»Alegro) — Joonnotte Mnc Donnld • ¦Orchestra da Metro-Qoldivln-Slnjcr.

Antecipando a rlndn da ílla íamewde que <S a heroina, Jo.-innetto Mac Pj-nald aqui nos esnta com a so» 'on1nha tjrmpathlca dois trechos «Ktlpwl¦obre numsroa muni ca en d* Irfbir P»**a sua atmprt Joven Viuva Alcsre,NOTICIAS

Producoio ligeira da vtetor:Perlurio (caucilo du Valentlnii ntos

e Aldo Tnrsnto) o Deirncanto (c-nncAodo J. V, da Fn-ltas o Oswtldo Ssntla-ro) — Gastfio formentl com a orebes*tra Vlctor Ilrailltlra.

Um disco sentimental, que a vot ro-nionttca dt Formcntl calca como umaluva,

Serenata (vslst canelo dt SjlvloCaldas o Oroitot Ilsrboti) • Souto doimini amores (valia dt Bj-lrlo Coldasl— BjItIo Caldas com conjunto tjrpíco,

Uhapa regular, cantada devidamentepara o gênero,—• Pou cair no frevo (marcha per.namhucnna de h, Ufirbnín) e St tu onl-terei uma oaslnlia (mirchi-cancao doaIrmilo» Vnlcntiil.

Boa proditcclío popular.Oiki nliiftf o/ leva, (vnlit ds flttrimo mito de amor) • WKat alont mo

O jury do Feitttal IntímicMdt Muilca Contemporantn ds CirlabaJ,compotto dt B. Clark, Daslrôe DelaW,J. KoMltr, H. Bcherchen e Vltslirt,organizou o seguinte prnsrnmns PJtsos trtt concerto, trmphonlcei s oi «IIda ctmara: I — B, von Borcl. Jw»dlo e Fuga; B. Oiterc, Vencti.e psttplano a Instrumentos do sopro i *¦Sohoenberg, Tartaçiei; Aloti B'"'Concerto para vlolnncello: P. 0. s'r"roud, SumpUonto; II — J, von PortiiPoema heróico; P, BorkoTcc, Cosolriipa ra plano e pequena orchratra:, »•Paletter, Domai polacoe; Alban BM*Suite l.ulu'; n. Felerteg, CanttuOebet; III — L, BerkeleJ, OsrirltwlV. Shehnlln. 2» Spmphonla: Aloll BiMrVinfasfa wmphanlra; L. B, Uru™Concerto cúverturél K. A. Ilarlman»,Jflsci-uc; O. Rugidor», Hm-rnaitr; «',-amara — I — II. Bndliur», «osii»para plano e violino; S. JeminU. 6ynoto pum hsrpn-, K. W, Suoirtl»*Vinco i-anloi pnrn qutrtetto n« StCMIA. Mojscs, qiilnlctlii imni i«V'°'< "'Dallapleroln. Diiierlliintito (iili •ftJJe clqco Instrumento»! W. lliirKli",rontuala pnrn orclititrs de «n-oü »— O. Vorets, Oiwrlello d" """'• "'Pttrnssl, IntradiKtlo * M'-W° r»™vlolluo concertnntc o onze ln»lrnm#oi»'iIt. Chevrelntte. QuUrlcUa de srcoil *•von Webern, Cenário pnrn amo Initrumenlosi A, Buih, Ulaloc/lo ftWiJJ"!totto ds srcos-, D, Woltowlcb, M'"va dormir, pnrs toi c iim-rlro in""mentos i K. Mnconrbr, Prrtudle, ff«Wdlo t Fuga pnrn dol» vlollliosl- V, ijgel, Cliooonnt t Studio Tocai' f"plano.

Ilot composttoroí constontei ds IWJnolmn o Brnsll nlwln niio enMK}..!!nhum, pois ninanio Bcliouiibcrí, »'"¦;Ilerg, vVc-tarn o 1'elriiH lá «««.JKcldo» do nome, nua noticiai doi l«'»""e revlslni, .«

Uiinnl monagennrl" >»ii'wJLjE,,.iii„i Ulrlco """''.•ódnci"Mllilu o arando

quo no melo dn «un Immcnsa I>r<(os surgir vnrloa livro v«lor >*'muilca e ai arte» tio cerni.

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CORUEIÓ DA MANHA—- Domingo, 7 de Abril de 1935-^—7-r~-

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Os botocudos do Mochoá^.>M»^H-I*-.»'»-l|''«a*» ¦••••¦¦•¦'¦¦¦•¦¦»>¦¦¦•»>•< ¦>¦»¦»•.>.-»•«¦.> >n in.in

Em 1S17, então florescente o po- curos mal velava, resquícios devoado de Vianna, que âs mar-«ms do Santo Agostinho, fundara„ coronel José Francisco de An-L,<*6 e Almeida Monjardim, em«dusto sertão, fora palco de umio. mais trágicos episódios da

nossa historia colonial.

Qua-I ao apagar dos luzes desse¦nno memorável, o logarejo sob oimpulso vigoroso do colonos re-etm chegados dos Açores e de ou-,ros vaientes que a elles se Junta-ram prosperara do forma surpre-lienáente; quer se alastrando pelos«ertOes vizinhos, ou crescendo emvida e populuçào. As lavouras emmarcha Invadiam as baixadas, o«campos, os banhados e accommet-tlam trlumphãntes os ásperos p-ín-dores das serranias afogando sobo mamo d-is culturas virentes,o pardo vivificante das terras íe-tazes.

As três centenas de almas quet*,i pululavam emprehendelam afaçanha do desbravamento para. conquista civllizadora das sei-,as; e assim, Mias rudes mattasInhospltas, Infestadas do, feras,tacudldas pelo clamor do genío,foi surgindo a futura cidade. En-tremontes o Incola aguardava vi-cllante o momento propicio para a«conquista üos antigos domínio»t levar ao núcleo civilisado a ai-lucínaçãò das chacinas e a deso-laráo das grandes hecatombes.

ís"aquello meio agreste, neces-lifava-se ser íorte para conter asinvestidas da natureza e do ho-mem, pròducto espontâneo domelo. Do um lado as montanhasclivosas, e de outro a "Jungle",

ameaçadora acobertando na meialuz do seu recesso todas as espo-cies ferozes e nocivas — Bobre tu-ao o aborígene anthropophago

Sobre altaneiras cumladas, en-testando os sertões do norte, doispequenos quartéis velavam da ata-laia os Índios ,e dois ao Sul. Suasguarnlções se compunham de trin-ta o quatro pedestres, sob as or-úens de um alteres. Desde 1815,•ncorporara-se ao seu patrlmo*nio uma alegre egrejlnha, todacaiada, a contrastar com as vsr-des arvores que a cercavam, sobreas quaes alçava livre no espaça aredemptora cruz do Nazareno. Ocura, o boníssimo frei Franciscodo Nascimento, era na verdadeiradecepção do vocábulo, um pastorde almas o a elle doveu o reba-i,ho do Senhor, crescido numerode ovelhas, arrebanhadas mesn.oentre o arlsco gentlo. Costumavaaos domingos fazer as suas pra-dicas e exhortaçOes, ouvidas sem-pra com piedoso respeito por to*dos. Em um desses domingos, tal-vez de outubro, quando reunidosna egreja se entregavam ao offi-cio divino, foram abruptamente In-ferrompidos por immenso cia-mor que descia dos montes depermeio com o estralejar da mo»quetaria.

Os índios! Os Indiosl

Este brado foi como um rantl-lho de pólvora. O pavor estam-jiou-so em todos os semblantes ecorno loucos se precipitaram parafCra do templo

As guarnlç3es reduzidas, defen-ãiam-se ante a surpreza do ataquecom denodo e bravura, conseguln*do soffrear, o Ímpeto dos assai-tantes, que se espalhavam pelasencostas devastando as plantaçõesque lho caiam ás mãos.

Frei Francisco foi o primeiro acar exemplo. Empunhando o oru-sluxo, encabeçou como solda Io,da Fé a columna de soecorro. Foibreve a luta. Deante do orador,do animo indomável dos sitiados edo reforço que se avizinhava, In-lernaram-ae os selvagens na mat-ta, abandonando o campo.

Nos primeiros momentos, attur-dldos aquilataram os colonos a. ex-tensão da catastrophe, o que sômais tarde fizeram, quando duasmães afflictas clamavam em ai-tos brados pelos filhos desappa-recldos. Em vão numa azafamafebril rebuscaram o povoado emseus mínimos recantos. Sumiram-m as oreanças sem deixar o mali1ltve indicio. Os gritos lancinantedas desgraçadas, confrangiam osmais empedernidos corações. Se-ml-loucas, desgrenhadas, erravama esmo, surdas aos que tentavamconsolal-as. No período agudo aatragédia surgem três pedestresno largo da egrejlnha. Vinhamroto» e ensangüentados. O malejoven delles, Imberbe ainda, poderia quando multo contar seusdezesete annos j e para olle se con-verglram de prompto as attençflesEra também dos tros o mais maltratado. Para caminhar apoiave-se aos companheiros. Impres-slonados, relataram os sueces-:os do assalto. As faces e cfulgor dos grandes olhos es-

profundo terror. A multidão fe-chou-os num circulo vivo. Cho-veram perguntas de todos os la-dos, estabelecendo-Be medonhaconfusão e não fflra a provlden-dal intervenção do cura, os acon*teclmenfos tomariam mãos rumos.Restabelecida a ordem, os solda-cos relataram os suecessos do is-salto, descendo 4 inslgniflcantsiminúcias; foi ahl que destacando-se do grupo um robusto açorlanointerpella-os:

Viram os senhores o meufilho?

Os três se entreolharam.Vimos — respondeu o mal*

moço.O rosto do colono corou de ale-

gria e mais animado adeantou:Como do costume fora cedo

ao quartel.O soldado calou-se deixando per-

ceber que não desejava prosegulrno assumpto, porém, assim nãocomprehendla o pobre pae, offtis-cado por aquelle raio de espe-rança.

Queira Deus tenha lá chega-do antes do ataque.

Os soldados conservam-se mu-dos e cablsbalxos. O semblante docolono annuvla-se presentlndo adesgraçai e tremulo, nervoso,ecorca-se dos militares. FreiFrancisco approxima-se comrao-vido.

Não chegouVINão! — responderam. Arre-

matando o mais joven:Eu o vi subir o morro comcutro pequeno, no momento emque os bugres Irromperam âa-.imattas. O resto todos sabem.

B o meu filho?! — insiste opao affllcto relutando acceltar adura realidade.

Levaram-no os botocudos!O açorlano vacilou abatido.

Abaixando a cabeça, retlrou-se »1-lencloso, amargando a cruel des-dita.

Os sinos a dobrarem estendiamstbi-e a terra um sudario de mor-tal tristeza. O luto e o desesperobaixaram sobre aquella gente, ffl*ia no entanto um desfalleclmentofuga?, nas energias daquelle povoenérgico. Passados os prime!-osmomentos exigira que o alteres Iodestacamento saísse ao encalço

dos Índios recuperar os captivo».Este mostrou-se indeciso, ou ma-lhor, recetoso de atacol-os comtão diminuto effectivo. Com ascoisas nesse pé resolveram pedirauxilio & Victorla.

Seriam duas horas da tardequando o emissário se lançou %todo o galope pela estrada do Ru-bim, em busoa de soecorros.

O capitão de fragata Fronols-cr. Alberto Rublm, da ArmadaEeal PorLugueza, então governa,dor, era homem eruerglco, em-prehendedor e de iniciativas prom-ptas.

Avlsadc. que chagara um estofe*ta de Vianna, com noticias urgen-tes, ordenou que o trouxessemimmedlatamonte a sua presençaConferenclava no momento com ocoronel Monjardim, maa não erahomem para se prender por toe»motivos.

Tímido, o emissário quedou 4entrada do vestibulo torcendo nasnãos callosas o largo sombrelro.Com um gesto convidou-o a appro-ximar-se, Tomando-lhe a missivaobre-a oom interesse, mas áa prl-melras linhas seu rosto enérgicoretrae-ee. Ergue-se agitado. Ocoronel observa-o dlstarçadamen-te e pelo franzido dos sobrolhosoàvlnha-lhe o pensamento.

Foi rápida a leitura. Nesse In-terlm o Monjardim, levanta-se. Ogovernador contempla-o comoadmirando o seu physlco soberbo,com quasi aels pés de altura elargo peito que faria orgulho aum couraceiro allemão. Amiga-velmente, pousa-lhe a mão nohombro e apresenta-lhe a mlsslva. Por sua vez o coronel n&oconsegue oceultar o assombro queo empolga. Rublm, que a Instan-tea percorria o vestibulo a lar-gos passos, para de súbito com tfde quem encontrara solução parao grave problema,

—* Coronel: Pássaras lncontl-nente a Vianna com forças paraanlqulllar esses malditos selva*cens! Quero que os extermine sempiedade!

?— Ordena, oumpiirel! — rei-ponde o coronel com soberba d!s-ciplina, perfllando-se, a realcir-lhe o avantajado porte.

A furla do governador era ter-rivel e Justa, pola lia multo iul-gara depellada as Incursões dogentlo. Nesse sentido não ha mui-to escrevera & Metrópole. Poremexasperava-o mais, a acção trai-çbelra o sem motivo Justificado.Kão era elle hostilizado. Ao onn-trarlo, bem recebido sempre quebuscava o convívio dos branco».

Lóval-os-á a ferro e fogo,até onde Jamais nos possam mo-lestarl Para que a nossa justiçaseja nelles perpetuo terror! — adescarregando o punho irado nodorso liso de um consolo pare-ieuacalmar-se.

Ao rufo marcial dos tamboresentrava em Vianna a expediçãopunitiva sob as ordens do coronilMonjardim. Apesar da noite e daoppressão que os esmagava, aban-donaram os habitantes os seus íií*tes para em delírio confrater.il-zarem-se com as tropas. Forammomentos de enthuslasmo. Nãopoucos choram de alegria! Acan-tonando-as no largo da egreja,rfirlgia-se o coronel a Casa do Con-•elho; onde aguardavam-no os

prlncipaes do logar. A sua entra-c't foi solenne. Figura lnsln-iant*Impunha de prompto confiança esympathla. Prestando a contl-nencla de estylo, adianta-se o ai-feres, oara apresentar c*n nom«de Conselho os votos de boas vln-dae, trocando-se entre ambos ra-pidas cortezias, Homem de acçãonão gostava de perder tempo; ape-nas o devido a polldez. Mandandoevacuar a sala, toma assento âcabeceira da mesa e faz aos con-eelheiros explanação dos seus pia-nos de ataque. Quanto as crean-ças, tinha serias duvidas em po-der recuperal-aa com vida. Osbotocudos eram por demais 'e-rozos e em fuga costumavam tra*cldar os prisioneiros de encontroas arvores do caminho, O rumotomado pelos selvagens era tam-bem motivo para duvidas. Ntn-guem sabia ao certo e assim S.sapalpadeias o coronel começava.a impacientar-se.

Um rumor de vozes altercando &porta da rua desvia por momen-tos a attencão do Conselho. La-vanta-se um dos presentes par*conhecer o motivo do tumulto, echegando A, porta encontra um ho*mem que a viva força quer entrarpa sala de reuniões. Era um in-dlo catechlsado, da nação Qoyta-<:az, que ali vivia. Queria fa>arao chefe, Levado ã sua presençafesebaraçadamente se promptifl-ca a guiar as forças no encalçodos botocudos. O coronel exultacom a nova, mas precavldamenteauer certificar-se da sua fldell-dade. O alteres afiança-a. O ÍndioManoel era digno de toda a con-*fiança. Mais a mais, bastavam osantecedentes históricos dos duasnações rlvaes — Aymoré e Goyta-caz. Convencido, o coronel determinou que a perseguição tivesseinicio immediato. Eram nove .10 ¦ras da noite. Os membros do Con-selho aquleseeram em grave Incl!nação de cabeça. Um sô perniu-neoera immovel — o alteres P>-rnentel.

Que diz alteres? — persun-ta o coronel.

—¦ Direi se me permitte, que atal hora a matta ê para nfis umfunesto perigo, — e p alteres nãíescondia o receio.

Alteres! Um militar quocumpre o seu dever desconheci operigo!

Perdão, não receio por miroCausa-me appreliensões a sorte i%expedição,.

—- A noite nessas mattas tens*brosos é ma companheira. Qçcul*ta-60 atras de cada tronco umaemboscada e o silencio revelao-do os nossos passos, attrairâ a at-tenç&o vigilante do feroz aymoré

Socegue. Tudo prevl. A noltaque o apavora gera Imparcial, d»tendendo apenas de quem souberaproveltal-a. Delia vou valer-m»para gurprehender os Índios srosua maluca, coisa Impossível â lusedo dia.

O alteres esboçou um sorrisoamarello, contrafelto e talvez semperceber que estava importunaodo, retrucou:

Conhecesse melhor os boto-cudos, não pensaria assim,

Visivelmente contrariado com aKnltencla do seu subordinado, **r-gue-se o coronel. E fltando-o coroar severo.

Reuna-se Immedlatamente isforças! Partiremos dentro demela horat E saudando os pre-sentes, encaminhou-se para a por-ta, fazendo tillntàr «a rosetaa dasesporas,

A praça da egreja apresentavaaspecto Jamais visto. Habituadafl voz pacifica dos sinos, desper-tara sobresaltada ao som marcialdae caixas de guerra o .ao extra-meção de passos firmes e caden-ciados dos soldados em marcha.

Por detrás do templo, num rscanto afastado, o coronel contem-plava do alto da montada, os .ire-paratlvos da partida. A noite fun-(lamento negra maior realce em-prestava as estreitas que ponti-inovam lrrlquletas a vastidão ce-leste — Espaçadas, pequenas fo-gueiras rodeavam o recinto

ajudando desbastar as trevas; e na O Índio decide-se. Resolve usir terríveis salpicam a passagem aqui.h acoia, que precisa ser aberta afacão. O rebordo começa, a estre!tar-se. Do alto descem ruídos abafados, quasl imperceptíveis. Umavez mais o Índio Ia valer-se dooeu maravilhoso sentido. Com arespiração suspensa auBeulta o

láredão que lhe ca» a direita. Oruído aclara-Be. Não sobram duvidas — são cânticos selvagens!Rodeiam-no. O Índio levanta a ca-beca. Encara firme o coronel .«pausado, sublinhando as palavra*.diz:

São os botocudos festejando avictorla. São muitos e preparam-se para a festa do sacrifício.

A esta voz o coronel «obreaal-ta-se. Accode-lhe a mente as po-bres oreanças. Não PO.de confor-mar-se que tenham tão nearesorte.

Para a frente! Para a fren-te! — Commanda com voz estentorlea. Em forma de bandeja, 'alto da rocha sustenta vigorosasarvores, ao abrigo das quaes tor*nava-se possível atacar com exl-to Inimigos numericamente su*periores. Og fogos do acamna-mento Indígena avermelhavam océo aobre os mattas. orientandoca soldados aa seu encontro. Oplano do ataque foi promptamea-te executado. Em fila de um «-tenderam-se em longo seml-clr-luIo por toda a extensão da cha,-pada, uma vez que não podlimctrcal-a. A operação foi levadaa effelto.com habilidade, sem sui-peitarem os inimigos, de tão pro*xlmo castigo. O cerco completoseria mesmo desnecessário, assl»npensavam, porque acuados, seriamfatalmente impellldos ao precipi-cio escancarado a retaguarda.

O cume transmudara.se, tal onumoro de fogueiras acoesaa. Dalonge Julgal-o-lam um vulcão omactlvidade. No fundo avermelhadocs troncos desenhavam-so contu-nos, imprecisos, com um vago **»•bor de mysterlo. Avançando sempre, chegaram ao centro do pia-teau. A floresta abrira ahl umgrande vão tornado por vegetacSorasteira e cardos. Viviam ali o»i-ltlmos remanescentes doa ten»vels avmorés — os botooudo*!.Protegidos por mattas interm*-na», no mais alto penhasco <•*•f-uellas parnaens quem susnei

tarla?Mudos de assombro quedaram

os soldados na contemplação doinédito espectaçulo.

Na clareira, om volta das ío-íuel-ias, homens, mulheres e creanoss.seml-nus, dansavam com reaw.»-bros extravagantes. Mais ao fun-do, protegido por pallsfiaflaB dopftos a pique, erguia-se a taba en •clmada por tectos de colmo. Oa hei*tnens Inspiravam terror. Alto»,hombros extraordinariamente da*«envolvidos e corpulenela Inviil-^ar, eram posítlvament» aflvar-sarlos temíveis. Grossos batuque»de pâo perfuravam-lhes os lablo»horrorosamente deformados, au-gmentando-lhes a repugnanola f«-*oz das caras Rchatadas- Empo-nhavam grandes arcos Ce tloum «por elles se podia avaliar o vigorextraordinário doa seus maneja-(•ores, Alguns volteavam pesaduamassas capazes de fulminar u».boi ao primeiro golpe. Km voltaao fogo òentral um grupo dlstlnetose banqueteava, percebla*se «*•-rem notnvele da trlbu oelo exa-Gero dos adornos e pelaa numero*va» cicatrize» aue faziam gala wostentar. O banquete havia ¦*•>•mecado. Como onça enralveoifl»,o coronel ronda o acampamentoonntemolando repugnado a hedi-onda scena. Chegara tardei Po-rím, saberia vlnçar-sel A ala a«.querda, sob commando do alteresteve ordem para internar-se namatta o mais possível, e logo quefvesse os selvagens ao alcanoarias armas Iniciasse a qffenatv».Incontlnonte aprestou-se cum-prll-a. Curiosa metamorphose adesse homem. A principio acovw-dado, apresentava-se em acção dlligcnte e resoluto. No entanto umdos cães da expedição, por negll-genoia do seus guardas, preelp'-tou oa acontecimentos. Avistandoo* Índios, açulado pela algazarraoue faziam, sem que pudesa»mcontei-o, quebra a corrente e liecomo uma bomba no mele da Indiada attonlta. Foram momentosoe pânico e Indecisão. Como Ce-sar, lançara o coronel a sorte.Carregar! — foi a ordem. Cerra-rui descarga varre o campo, eavançam como demônios atrav»»do espesso fumo. Succedem-ae aedefleargas e oa Índios espavoridoacorrem desorientados ao oncon-tro da morte. Caem uos monteisem um gesto de defesa. Junto afogueira dos maloraes, o orgulhoe a bravura Indiana culminaramem rasgos soberbos, Envolve-oa aonda avassaladora e sitiados, niose Intimidam. A golpes de maaía«.batem os soldados, até exhaqatrt»tombarem esmagados. Refeitos dasurpresa assumem o ardor belll-co que lhes é conheoldo. Flecha*sibilantes cortam o espaço epetam-se nas arvores oom

mela penumbra, distante, moviam-se as pessoas como sombras fan-tastlcas.

Esguelrando-se na noite uravulto approxlma-ae.

Com licença, meu oomman-dantel

Sobresaltado o coronel curva-tena montada para reconhecer quemlhe fala.

Approxlme-se! — ordena. Ovulto da dois passos a frente. Ha!E' o alteres? Que deseja?

Vlglando-se. como se temesseser vlato:

Coronel, quero pedir-lhe umfavor. Aguarde ao menos'o rom-per do dia! Tenho presentlmen-10 que nos vae acontecer uma des*graça!

Impossível, alteres. Ja esta-mos em marcha.

Dispense-me então! Eu ta*nho famlllal Tonha piedade 3osmeus filhos!

Nada posso fazer, alteres.A disciplina ê Inflexível. Sobre-põe-se a todos os devores. Nãoo posso attender e se o fizesse íe*ria Injusto. Como você, nas filai-ias, muitos outro» seguem o mes-mo destino.

—• Mos...Não Insista! Assuma o seu pos*

to e não déshonre a farda que ve«-te! — terminou o coronel comazèdümé,

Cabisbalxo, o offlclal sumiu-sena escuridão.

Debaixo do enthuslasmo da mui-tidão, e de gritos ferozes, seguiua expedição rumo aos sertões '*>norte. A' ultima hora surgiramcom dois ferozes mastlns, que da-vam grande trabalho para cont*.-os na» fortes correntes. Na or!»da matta, a um slgnal do gulaparam todos. Adiantando-se, po*-se de rastros a farejar como umcão, as hervas ribeirinhas. Sn-tisfeito com o exame, soltando umgrito gutural, acenou que »acompanhassem. E' que o selva-gem continuando a rude exlsten-cia dos homens das cavernas, smelementos outros, que os própriossentidos, os tém em extremo apu-rados. píde orgulhar-se de pos-suir o olfaoto do perdiguelro, asensibilidade auditiva de um ale»o a vista penetrante do lynce-Nestes sentidos repousa a segu-rança da? suas nações. Sem es-ae apuro nSo subsistiriam aos po-derosos inimigos que os cercam

Como explicou o gula Manoel,seus irmãos da floresta despren-dem um odor especial, caracte-rlstlco e que muito so assemelhaao do "cupim", deixando-o por on-de passam. Como confirmando assuas palavras, mal os cães pene*traram na trilha indicada, fizeramesforços inauditos para se Ubar-tarem das correntes e lançarem-seva pista. Causava assombro a se-gurança oom que elle se orlen-tava nos meandros da floresta, emtrevas. Silenciosos, para maior se*gurança caminhavam no escuro,to que logo se habituaram. Seuscassos abafados pelo expesso Ja-pete de relvas, espantavam dequando algum animal de maiorporte, que fugia com estrepito. ou«ntão grandes serpentes que »eafastavam suavemente, produzln-i(, uma espeole de ohtado sobre wfolhas seccas. Não raro, lobrt-cavam nas espessuras temerosa".et olhos sclntlllantes das oncaatamintas, na espreita. Dos Índiosnem slgnal. Teriam caminhadohoras, quando ao se apprqxlmaremdo um riacho o gula para indecisopela primeira vez, O alteres mos-tra-se inquieto, temendo algumadesagradável surpreza. Os olhosno coronel são duas interrogações.

o archote que até ali por prudencia recusara. Os soldados acobertam-se sob os mattos; e elle, ras*tejante, abeira-se do riacho, pro-tegendo-o com um quebra-luz im-provtsado com tolhas de "Unho-rão 'aquático. Atravessando o ria-cho, naquelle ponto pouco prof un-co, examina o estado do terrenona margem opposta e o menor galho de matto quebrado era motivooc acurado estudo. Apagando o ar-chote, volta satisfeito. — P«u-cos Índios haviam transposto nriacho. O grosso não ee deiviarada trilha. Fora um ardil desola-tador.

Depois de voltas sem conta, nasquaes retornaram vezes gem con-ta ao mesmo ponto, entraram emum região accldentada, prenun*ciadora de grandes elevações jro-rimas. Exhaustas, as forças naoescondiam o cansaço, ao qual nemo coronel se furtara, embora optln-araente montado. Pela madru-gada uma grande montanha eedescobre, dominando an grlmpssdos gigantes da floresta. Dentroem pouco as forças como umagrande serpente fizeram alto aopé da grande montanha. Só uoivalente olharia sem temor aqunllaface lisa e Íngreme, que se .ier-Cia em alturas vertiginosas. Re-coluto, o índio para ella ee dirigee segura uma coisa da grossura deuma corda, que pendente, sumia-ee na escuridão, alguns metrosacima da sua cabeça.

—Um clpõ! — exolanm na su*língua estridente. Subiram poraqui! — e Ia guindar-se, quandoo coronel lmpediu-o. Necessita-iam de um largo repoUBO an-tes de emprehenderem a perls»-sa escalada. Espalharam-se to-dos pelo sopé da montanha,

aauardando o grande momento. Ocoronel mostrava-se Impassível,em contraste com o alteres, qunnão podia estar parado. Andandode um lado para o outro, exterlo-risava em gestos a sua luta lntl-ma. Por vezes tornava-se comi-co em suas attltudes. Afasta.ln.u coronel observiva-o e na calmaapparente estava preoecupadocom o aue succedla, O seu imm«-díato n*o lhe inspirava confiança.Era um covarde, não podia ne-gar. E se elle succumblsse na .u-ta? Quem o substituiria no com-mando? Aquelle polirão? Avano».-ra demais e recuar não era do soufeltlo. Sacudindo 09 hombrjs,oomo se qulzesse libertar-se deum grande peso, ohama o gtiHe oom elle dlrlge-so para o clpõ.

— SoldadOB a postos! E todoscomo um sô homem se erguera. Pgula experimenta cuidadosamentea resistência da fibra e depois iorella trepa com agilidade slmles.ia,cm reconhecimento. Minutos a?passaram até que ligeiros extre-meções viessem Indicar o regres-so do explorador. Voltara oomboas novas — o clpõ terminavavinte metros acima, em logar so-guro e de tranco accesso ao altoda montanha.

Cinco a cinco, subiram ao pon-to Indicado, espécie de contrator-to da rocha, ou melhor definindo:largo rebordo encoberto por mat-tas, guloando-a em sentido les-oss-te e de accesso relativamente guave. Por elle embrenharam-se re-solutos. A subida exigia precau-çOeg e em certos pontos a rochinão offereola apoio seguro. A bri.sa embalava docemente a matta-ria, num farfalhar monótono aueera o próprio gemido da loltdaa.No vae-vem macio dos ramos,abrlam-ee claros na entrelaçadaabobada, deixando vislumbrar nes-gas de céo estreitado. Esplnheivos

A musica popular brasileira e sua diffusão— no estrangeiro —-o——, —

UMA IDÉA OUE PODERÁ SER APROVEITADA COM UM POUCODE BOA VONTADE

—?-

Melodias originaes e rythmo nosso*—Autores anonymos dos versos e das musicas

EUSTORGIO WANDERLEY

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W SRS AGRICULTORESEmpregae o

Formicida Idealaue pôde ser considerado o maispotente veneno para formigas e,assim, o maior protector da la-voura, Tem aldo applloado emsrande escala e sempre com osmelhores resultados.

Pela sua optlroa combinaçãochlmlca, além de ser poderoso Inl-mlgo daa formigas, nio eatâ su-Jeito a deterlorar-se por anno»sem a menor alteração, O aeueffelto é tão violento que levao extermínio completo ao forml-gueiro e todas as suas ramifica-ções.

Emprega-se por meio de qual-quer maebina de foles.

Fubrli-uutea)

AMORETTY&CIA.A' venda nas melhores casa» com-

merclaes do gênero em todoo palz.

Evidentemente, uma das maislídimos expressões da musica po-pular brasileira, 6 a "modinha".

Pequeno romance melódico,acompanhando ob versos de umapoesia mais ou menos sentimen-tal, a "modinha" brasileira é, 00-mo o "fado" portuguez, a "mala-guena" hespanhola, a "canzone"italiana, o "romance" trance*-, os"liads" escosseze8, a própria ai-ma do povo desabroohando emflores de harmonia.

Embora grandes mestres danoasa musica, autores consagra-aos como Carlos Gomes, padreJosé Maurício, Alberto Nepomu*ceno, A. Cardoso de MenezesFranclsca Gonzaga, M. Mesquita,e outros tenham composto Inspl-radas melodias, para "modinhas",a maioria doa autores dessas mu-slcas, se perde no anonymato, nãodeixando vestígios do seu nome.

Musica improvisada em ummomento de Inspiração e gravadano ouvido pela sua original e es-pontanea belleza, vae passando,assim, na tradição oral, de gira-çSo a geração, muita vez até de*turpoda na sua concepção origi-nal.

O mesmo acontece com erandeparte dos versos da» "modinhas",dos quaes se desconhecem os autores, apezar de terem poesiasmagistralmente musicadas, ge.nlos poéticos como Casemlro deAbreu, Castro Alves, GonçalvesDias, Gonçalves Crespo, ToblasBarreto, Alulzlo e Arthur Azeve?do, Oscar Pederneiras, França Ju-nlor, e outros tantos cujos nomesme não oceorrem no momento.

Seria Imperdoável Injustiça es-quecer, dentre os poetas, o nomedo lnolvldavel mestre dr. MelloMoraes Filho, que não somenteoompupha admravels "mo dl-nhas, como também as cantavacom a

'au*« voz volumosa de bary-tono. acompanhandorge, perfeita-mente, ao violão.

E1 delle a celebre modinha: "Obem-te-vi", cuja poesia, com mu-slea de Miguel Emygdlo Pesta-na, percorreu o palz, de norte asul, cantada em toda a parte e éa seguinte:

4' somtra frcydosa de tntnne rníit-[gutira,

Cottrtt de flores, ia tarde ao cair,A virgem dos campos, morena aarbosa,.Cantava a "encontro" nes moitas de ipê:

O cio era hellol « beira da estroda.Cantava ao o-imiil* meiaukes a rir.B as olhos da virgem tornaram-se ton-

[{tuldosB os lábios mais rubros qüe o rubro

Icafê.

B qual «ma flecha que ouvia o selvagemVm'ave num ramo, num galho pousou I...B a joven disia palovros mais tenras,U a virgem mais tenras venturas sonhou

— Se deres-me um beijo, trigueira, en[minVahna

Teris sempre affectos, delírios, paixlo!11» pouso «ma ride de pumas bem feillNa minha viola, saudosa canção.

Depois desft beijo, talves, que o »i-{metrô,

Nio ee que mysterlo passara-se ali:Cobrira a trigueira, vetada o semblante,H a ave, voando, gritou: — "Bem-te-vi"1

"A,' sombra frondosa de enorme «um-tffiílir».

Coberta de flores, da tarde ao cair,A virgem dos campos, merena. garbosa,Contava ao amante meiguicts a riru.

Outro Inspirado poeta, autor deInnumeras "modinhas" popularesé o vate Catullo da Paixão Cea-rense, dedo de Imaginação arden-te, tropical, compondo estrophes,de sadio lyrlsmo e de arrojadasimagens, composições em que seuespirito Irrequieto e fantasista geexpando em emocionantes surtosda mais pura brastlldade.

Muitos são os compositores demusica que, ao seu lado, têm col-laborado, escrevendo musicas ori*glnaes para os seus versos de po*derosa força evocativa, quandonão acontece o coso contrario queé o poeta escrever versos paraserem cantados com tal ou qualmusica jâ escrlpta e até no do-mlnio publico.

Conta-se que Catullo, certa vez,— naturalmente por estravagan*cia ou pilhéria, — escreveu ver-sos para a musica das cinco par-tes de uma "quadrilha", multo,em véga ha uns vinte e tantosannos passados...

O saudoso compositor Anacletode Medeiros, celebre mestre quefoi da banda do Corpo de Bombei-ros, multas musicas escreveu pa-ra os versos de Catullo,.. e vice-versa.

"Amor e formosura" foi umadas notáveis e populares modl-nhas do bardo sertanejo, que tevesua «poça, e no qual o poeta es»tabelece o parallelo entre a pre-carjedade da formosura femininae o variável amor dos homens,

"ConstellaçSes" e "Clélia", —esta em andamento de valsa, mu*sica do maestro Anacleto, — fo*ram duas lindas canções do Ca-tullo que fizeram as delicias doscantores, "serestelroa" ou não,ha una pasBadog trinta annos...

"Pudosse esta paixão"... erao primeiro verso da poesia, deuma outra "modinha" popularls-slma de Catullo. e que serviu detitulo tombem a uma peça thea-trai. Sua primeira quadra eraassim:"Pudesse esta faixioNo dor erystalllsarB os ais do coraçãoEm per'las congelar.,,"

Uma canção nostálgica que en*cantou gerações foi a toada"Luar do sertão" Inspirada com*posição oatulllana. cujo estribllho,cantado em oflro, é de uma suaveharmonia, evocadora o dolente.

Suas quadras têm o seguinteinicio:"A lua tioscePer dilros da verde mattaB ali pareceVm sol de prata.Prateando a solidio,

A gente pega na violaQue ponteia

E a canelo d lua ehttaVae vibrando -na amplidão.

Nio ha, i genteoh, nâol

Luar conto ate \Da sertão".

As musicas das nossas modl-

nhas devem ser conhecidas no es-trangelro. assim como estão sen-do popularizadas ali aa musicasdos nossos sambas.

Um pouco de boa vontade dosque se Interessam pelos assum-ptos de propaganda "do- que énosso" no estrangeiro faria com -que as "modinhas" brasileirastossem devidamente apreciada»,pois não lhes faltam encanto esuavidade melódica, além da ori-glnalidade do seu rythmo.

Consoante a praxe, a "modl-nha", geralmente, toma por tltu-Io o primeiro verso da «ua poe-sia.

A que publicamos hoje, de au-tor anonymo, tanto da letra comoda musica, é o relato de uma nli-toria triste, o romance «entlmen-tal de um par de namorados.

Ella, 4 meia-noite, ao clarão diilua, — protectora dos amantes.

vae ao encontro do bem-amado, e eis que o encontra mor*to, ensangüentado no chão.

Ella não resiste ao golpe dodestino e morre também ali domagoa e dor.

Publicamos a sua solfa, Inge-nua e simples, em compasso trêspor quatro e em andamento va-garoso, o que mais lhe augment»a tristeza da tonalidade menor.

à longa poesia com 44 versos d*O syllabas do tetrlco romance * »seguinte.

"A gentil Carolina era bellaCmco é bella nos campos a flor;Um seu riso brilhava a iunoceiifia,Em seus olhos a fogo da amor.

Aos encantes de lindo mmecbaCoração, alma e vida entregou;Ura delle, e somente par elleQue seu Peito de amor se abraieu.

Meia noite no bronee da torraGravemente a silencio corto*,Pelos ares a brisa rolandoDe ico em ico a euniio levou,

Carolina que as latas contava,iíeia-noitel.,. Iflarmar» e eslremtCli

Lança os alhos alem da janellsBranca lua no elo aPpareca.

De improviso se ergue, abri a parti,Sie de casa, tremendo, medroso;Bntre cs vastos arbustos siíinkt,Move os passos, tubtil cautelosa,

Bis que indo a passar es canteirosDe repente, assustada, parou;Um presagio, sinistro, de mortaA' su'alma cpprimida falou,

No jardim, entre o vasto arvorei»Branco sombra suppãe ver além;Quer fugir, nas fallecem-lhe as foress,Mão gelada seus passos detém

Quer gritar, morre a vet em seu. peita,Nem sequer soltar pide um gemido;Afinal, dando passos tropeçoNum cadáver na chão esteniiiol

Grito horrível lhe escofa do feita;Nesse rosto que a morte tmbranqusc»,Nesse corpo de sangue banhado,Carolina o amante conhecei

A aurora raiando méis tardaDesse quadro de horror teve medo;Dois amantes jaziam sem vidaNo quintal, entra a vasto arvoredo,

E a gentil Carolina era bellaComa é bella nos campos a flor,Em seu riso brilhava a mnocencis,Em seus olhes o fogo do amor".

violência, que fazem lembrar gol-peg aeocoa de machados. Aa ola-tão lugubre das fogueiras prosi-gue a luta espantosa, Como nntitrágica foram os soldados enoon-trar ao abrigo daa "caiçaras"uma velhinha tão encarquilhads.que Impossível seria contar-lhe 0.1

tal janeiros. A entrada abrupta dra

soidado» não a alterou. Tranqulüacontinuou soboreando o macabrojantar — um braclnho de oreança!Sentada sobre uma pilha de ossos,(leou e nem sequer para elles w-«ueu os sumidos olhos. Pareolsalheia a tudo, até ao fragor da ta-ta'ha. Tomando-o por uma tel»!celra, um dos soldados mato-i a

com o colce da arma, enquanto e»outros incendiavam a taba. Matorterror que o espoucar das armasde togo, causavam os cies, anl-mães para elles desconhecidos •oue lhes retalhavam, as carnes,em arremettldas furiosas. O olts-rea resgatara dignamente o pas*sado e no dizer do coronel Mon-

1.n.-..uw^ru^uxarj^^JXru.J.Lru.u.n.,.l. ,..., .^^«^^^..vwv^.wwwv»»-^»».^^ l**W-'i»V'>*'*V*»-***»****a*VS-**V-^^ )ruwiruwinnn--rnni i-r-i-, ** «.^«iMtA-ys-*»/»»)»*»/»-*»»*»**-»-*-^^

Relampagueava...A Guerra, abandonada, caminhava pelo Immenso de-

serto obumbrado na noite.De quando em vez, a cauda púrpura de um ralo ras*

gava a plenitude do céo...Era tarde...A Guerra, entregue ao redomolnho da tormenta e

sentindo o temor da morte, olhava o fogo draconlgero docéo quo parecia persegull-a como dando guarda fts suaspegadas, o prosegula.

Caminhava a prooura de um abrigo e levava em suaretaguarda oomo caudeando seus pastos, uma multidãomillloneslmo de heroes.

Súbito parou.O vulto polygonal de um castollo, varava o céo numa

attltude mystica e apotheotica.Eva. o palácio da Gloria.

El sobre a formldanda portabateu a Guerra, cheia de esperançaiachara, emflm, o reino da bonança,o reino que buscava e que conforta

A GLORIA!

Quem batera, tão forte, cm meu castello ?

A (•IJI-.IMtA t

A deusa cujo reino d toda a terra,«ymbolo da forçu, nlrna do flagcllo,paixão Inimta dos homens: a Guerra I

A GLOKl A I

o que buscas aqui, sombra do morte ?1

A GUERRA • .

Abrigo nora mim quo morro ao frio!mim para meu ->nnp!uo otorno e forte*fida, luz, iiiiMii-lo c estlo...

A GLORIA 1

Tu ?! n Guerra ? , até pareôs uma lllusfto dantescodas que porluibam o somno pola noltol...

K omquanto o venln. na aupulfl glgantesc»do caiitc-llo, tangia o íldoial açoitai.

BELLONA-MIDAS POEMA DENEWTON DE BRAGA MELLO

— Tragédia IA Guerra procurando luz, silencio e estlo...Oh I se eu pudesso matar como o destino,sem dar renome eterno aos que illlmlno.Guerra! tu havorlas de morrer ao frio >Porém, ou sou a Gloria...

II

E a tempestade utvou como em alegria...a Guerra, olhando o céo nimbado e tristecorno um sino de bronze sobre a terra,seguiu pela amplidão que se espandla;e o fogo universal que vibra e existo,riscava o céo, Ulumlnando a Berra...

B a Guerra prosegulu;

Longe, o castello do Amor, tingia a trevacom a reverberação de luzes Infinitas;e a alma da desgraça caminhou; e a levados herdes, em multidões afflictas,

passo a passo a seguiu...

Corria o vendava! na tempestade!

10 quando a Guerra transpôs a vastidão desertae ante o sollo do AmOr, chegou, serena,o vento redobrou na Immonsldade aberta,o céo tornou-se sangue, ensangüentando a scena;

III

O AmOr — ouvindo as primeiras pancadas na porioo ponsando sor o vento:

A cegueira de Bolo a se allaar nos murose a transportar fatídicos monturos 1

E a Guerra bateu com mais força c coragem.

O AMOR I

Oh I não I pnrece nlgucm quo necessita abrigo I

li iilt-yi

A GUERRA:

E" a divina alma do perigo,a deusa do combate;

B enquanto o Amor fixava a attonçHo no Interior daporta, a Guerra synthctlsou-ae numa palavra quo ecooupelo tumulto da noite:

A Guerra I.. •

Cm vazio de silencio preencheu o dialogo; depois, aGuerra prosegulu:

Tu sabes que sou deusa junto da vordad-,para dar-me abrigo desta tempestade...

O AMOR — comprehendendo:

Ah I o monstro a procurar abrigo arrasta-se ao re*[lento...

E depois de Ironlsar a Guerra numa gargalhado, abriu11 juuella o interrogou ao tento:

Vento I o que é mais divino entre ob dlvlnoáe mais nobre e viril no rlmarlo dos hymnos ?

O VENTO:

— A Guerra 1 a Guerra I...

X! a Janella fechou-se, enquanto unia voz suave an*nnnclava através o temporal:

—Eu sou o AmOr I

XV

O VENTO!

— O Amor !.

— E quem é que harmonlsa a vida Inteiranumo aureola de paz, de mansidão fagueira,na batalha da dOr ?

O VENTO:

— O Amor!...

— Quom 6 1 quem bate 1 t' ¦-*vv^^*A^^^^^AAAAn/VWNAft/www/wv^^^

B quem sonha bttnlr-me do prado da vida.afogando o universo cm desgraça homicida ?

O VBNTOí

A GuerraI.,*

E quem 6* que escraviza as multidões dementes.,

que seguem para a morte obedientesua conquista da terra''

th/SiVes+afasf+VW^st^***»^^

Explodiam trovões; avançava o negror na athmos-[phera;

cerberos, tltans, hlppogryphos, cyclopes,atravessavam o céo em múltiplos galopesno desenho das nuvens que abrigava a eaphera.e o longe, serpeante de dunas arenosas,parecia afogar-se em vagas caudaloaas,num avanço de fera;

A Guerra, lançando um olhar & turba dos heroese erguendo o braço ao céo numa expressão feroz,ensombreou seu corpo na penumbra extensa;depois, seguiu pela noite llllmltada e denta...

B foi bater, por fim, numa porta sombriade um mísero tugurio decadente e pobre,onde morava o nume eterno e nobre,— o da Sabedoria.

G bateu, e bateu forte e multo... emtlnv.

A SABEDORIA:

— e não fdr o slmoun, das regiões longlnqmi,abalando o portal o percorrendo as grutas,tia-dc de aoi algum deus das tteppes propinquasou serft um guorrolro abatido nas lutas.

A GUERRA:

Sou euta f.yntheso de todos os guerreiru»,o resumo do todos os divinos,,.

A SABEDORIA :

Qiiím ? I"•"•a-. «,

A GUERRA:

Eu, a Guerra... venho cansada, atravessando(abysmos,

vendo tender a terra em catacllsmos,a procura de abrigo... deus! abra-me esta portal

A SABEDORIA:

Céos! eu que pensava a Guerra envelhecida e morta!

E vacillii

A Guerra, anclosa de achar a têplda bonança,animou o candelabro Immenso da esperança,

E disso:

Deus! eu temo a natureza procelosa!

A SABEDORIA:

B' a Guerra a temer a guerra tenebrosa'-

E depois: *

B' qual a morte que teme o reinado da Morte,e sonha se oceultar nas paragens da Vida;é uma dousa que rola em miserável sorte,como rola na terra uma garça ferida...

A GUERRA:

E me não dae» abrigo 1

A SABEDORIA:

Tu és o Ignorância em desabrigotando um gladlo nu mio, rolam pejando ft morte I

A GUURRA — cm descapero:

Tenho um bando de heroes a repluar meus passos,onde brilha o fulgor em milhões do vlctorlnn Inão conheço, na terra, o menor dos fracassos !sou o caminho da fama, o bailado daa glorias I

VI

E outra vez afogou seu corpo agigantado,na bruma que abraçava todo o descampadoe seguiu pela noite...

Súbito, um ralo aberto em luz no flrmamentocomo uma dor dospetalada em chammas,riscou o céo, electrlzando o ventoom fanfarras do luz, em corolas do flammas;então, do fundo Incendiado e rosonante,«vadlu*se da treva o perfil de um castollo,atravessando o oéo, num vão desllsante,como se tora um formidável obélo I

1 '*¦*¦*¦ <s> —.•*A**-*VV*WS/'**A'**w**SA^^

PIP^RP "f!,ii'--3.-;.,;;,'r. v •

10 CORREIO DA MANHÃ — Domingo, 7 de Abril de 1935

m

i

0 suicídio por procuração de Arvid Reugke

(N1COLAU HARDSTONE)

EM CIMA 00 LAÇOE* assim que ou escoro a

çrippe, os rcsfrlndos e as tosses!Bem om cima do laço, isto é,

tomando, mal as sinto, o fnnio-ío Peitoral de Angico Pelotensc.o especifico infnlllvcl para de-bellãr todas as enfermidades doappurcllio respiratório.

Milhares de attestados conrir-mam milhares de* curas I

Vende-se em toda a parte.(36775)

Jardim,, fora o homem mais yaien-te em luta. Comparável a elle, sôum hercúleo Índio, que apôs derrubar -muitos soldados, arrebatadois nos possantes braços e comelles se projecta ao abysmo, in-te o assombro gorai. Pouco a nuu-co foram os Índios impellldos parao rebordo fatídico, mas qual naoioi o desapontamento ao deDara-rem, em vez de um paredão a pi-oue, um decllve de pouco penlorprotegido por cerrada matta! Porelle se enveredaram os sobrevi-ventes da trlbu, desapparecendocomo por encanto. Passada a refrege, voltaram ao campo da lutapara soecorrerem os feridos e sepultarem os mortos; sõ então no-taram a falta do alferes. No cam-Po lavrava intenso fogo, amei-çando tomar proporções calatm-tosas caso se propagasse as ms.'.-tas vizinhas. Sem se deixarem n-timldar pelos grossos novellos defumo e as compridas línguas dofogo, avançaram resolutos. Qua-dro desolador. A morte semearaes mãos cheias, cadáveres por to-dos os cantos. Eram índios e ?ol-dados, enovellados no cruel entra-vero, tal como os colhera o sega-dorida parca. Espetado a velhotronco, com certeira flecha no P3l-to, lã estava um soldado que an-ras antes era o mais folsazão datropa. Silenciosos, descobertos,procuravam compungidos entretantos corpos, os dos seus irmãosde armas, como se temessem des-I,ertar aquelles herfles tombadospara a eternidade. Sob a ramagemde colossal "guararema", sitiadopelo fogo, despertou a attenção ummontoado do corpos. Dlstlngula-«eentre elles uma farda. Acercaram-e» pressurosos a removerem oicorpos e com surpresa reconht-ceram o alferes. Levara um Ciochasso na barriga, que o atravessaTa de lado a lado. Vivia ainda, <•oi-tava escripto que não morreriariaquella. Para arrancar a flechativeram que partir a ponta arpa-da, que lhe assomara âs costas,causando-lhe soffrimentos lndlz!-vels. O effectlvo da expedição to-rs pouco rebaixado no decorrerda acção e suas baixas por morter-ão passaram de quatro, ao pas-co qúe as dos índios se contavamtor dezenas.

Abandonando o campo fatídico,seguiram as tropas o rumo dosfugitivos na esperança de encon-tral-ós, porém, cedo perceberam aInutilidade de tal -tentativa e sus-taram-na com ordem de regresso.No entanto, a Índole vingativa doselvagem revelar-se-ia ainda. Deregresso, afastados da montanha,r.m estirão de milhas, não maisptnsavam em Índios: Apenas .?vértice longínquo lavado em enatrí-toas avivava a trlstonha lembran-ça, como se ÍOra um cirio gigantosco, accesso em holocausto ¦><">que ali pereceram.

Como costumava fazer, o coro-rei distanciara-se da tropa, man-tendo o cavallo em passo moderado. Chegando ao riacho que va-deara na Ida, ao tentar atravessai-o solta um grito de dõr, levando »mão A coxa, onde estremece umasetta ao vigor do impulso. SolM-tos corcam-no os soldados. Julgan-de tratar-se de uma inova sortldaFÕra no entanto um ataque isola-do, movido pelo odlo e o oceultoaggressor lograra escapar sorra-telramente. afundando-se nosrr.attos.

Felizmente o ferimento se bem«sue Importante, não apresentavagravidade e o coronel prosegulu acavallo.

Assim terminou a gloriosa lor-rada e a reprehensio, no dizer dopróprio coronel Monjardim, flriior demais severa. Severíssima,diremos nõs. Seus resultados to-iam verdadeiramente desastre»»Vara os botocudos, dos quaes nunca mais se ouviu falar. Sabe aeapenas que se dispersaram peloí-'sertões distantes e que hoje habl-tom, pacíficos, pequenas aldeias-ao norto do rio DOce.

ADEt.PHO MONJARDIM

Evidentemente, a luta tornava-ae impossível, embora, no íun-do, poucas coisas tivessem mu-dado. Poucas coisas7 Uma unlca,ile onde datava a fenda; a partirJahl soube que não tardaria mu!tn: um homem duvidara de si.

Arvid Reugke sorriu docemen-te: não era um facto maravilha-30 e pelo qual elle, modesto Kur-landez, pallldo e obscuro, conse-gulu eguallar-se a um deus doprincipio da era humana, quandoesses deuses ainda não eram dis-cutidos pelos homens? Esse fa-cto maravilhoso: ser acreditadoser acceife por todos sem discuisão, ser amado por uns, obdecleftopor outros, combatido alguns,,mascomo uma grande força Indlscutt-Vel — elle cuja unlca força consistia precisamente nessa fécega, total, que soubera inspirarao universo? Por certo, isso nãopodia persistir: os próprios deu-ses não persistem, pensava \r-vid Reugke, e a sua moda passacom o tempo. Evidentemente, nãosendo eternb, tivera uma sortezl-nha-de ver essa té ingênua, esseculto, durar tanto quanto, a suaexistência. Mas essa sorte declina-va. Por isso, era preciso arranjar-so para que a existência não du-rasso mais do que a fé. Morrer*!Claro, morrer. Mas morrer tam-bem como um deus. E sorriu comsigo mesmo outra vez, com umacumplicidade divertida.

Havia poucos annos que comi-cara a fortuna fulminante do Ar-vld Reugke.

Oriundo dum paiz ondo a hones-tidade era uma qualidade da ra-ça, soube tornar-se de algumafôrma a bandeira desse paiz, e asua reputação de grande homemhonesto, tanto como o seu aspe-cto tímido, seu olhar dlrecto eprofundo, sua voz doce com infle-xões surdas Q benevoias, que con-trastavam com a brilhante nome»-do seu poder, serviriam os seu»desígnios e contribuíram para os*u exlto.

Expatriara-se muito moço, e,depois de estréas modestas no paizde todas as audaclas, tivera a ba-bHidade de sô voltar & Patrlà pr>cedido — ja — duma reputaçãohonrada e rara de homem mui-to actlvo, multo emprehnndedor,mas, entretanto, "honesto comonão se ê mais". Então trabalhou.A sua pequena empreza lndus-trlal tornou-se rapidamente ceie-bre pela correcção no trabalho,mas também pela correcção dosseus dirigentes. Começaram aoflmlral-o, a cltal-o como exem-pio: "O Arvid Reugke? Sabe. ialguém!'"

Elle, não se desfazia da suareserva, de modo algum altiva;tímida, pelo contrario. E os patrl-cios extasiavam-se deante da suasimplicidade cortez. Não falava:que de pensamentos deviam absor-vel-o! Assim, attribulam-lhe pro-Jectos tanto mais grandiosos, tal-vez, que não formulara claramen-te nem um. E acceitou-os.

Quando sobreveio a grande Tor-menta, estava no desabrochar ala-da em principio das suas torças* das que lhe emprestavam.

A face do mundo mudou. Nas-ceram paizes novos. Outrrs(tesappareceram. Outros ainda fo-ram diminuídos ou engrandecidos,mas todo» ficaram empobrecidos.

Offereceu-se como restaurador.Soube offerecer ao mundo desorl-entado um Evangelho novo do ca-pitalismo Internacional.

Não que saísse do seu mutismoe fallasse as massas, Mesmo aspessoas falava raramente. Masfez olrcular em volta de st um pe-quenlsslmo numero de ldêas, on-de certamente não se tratava dei-le. mas que faziam necessarlamen-ic pensar nelle eappellar pafaá'-'1«. ¦

E quando os que então ratinhamo poder dos meios se encontravamcom elle, ja cheios de esperança !ede confiança, os seus silêncios fa-ziam crer a cada um que os seu»pensamentos e os seus planos res-pondlam exactamente ao que ellesvinham procurar.

No fundo os povos Jâ então pfo-cu'-a.vam o que procuram hoje tãoarduamente, o dinheiro. Ou, maisexactamente, o credito. Mas, as-eim como acontece muitas vezesdepois dos grandes calaclysina*..ninguém acreditava mais nas en-tidades, nas pessoas moraes, nassociedades ou nos Estados. Umahumanidade que repudiava Tola-tol precisava de homens predestinados! Quando não os encontrava depressa, forjava-os. Ninguémseria doido para emprestar dlnhei-ro a um povo. Mas de boa von-tade o emprestaria a um homemem quem acreditasse. E ArvtôReugke foi esse homem. E foi èl-le que offereceu aos povos o seucredito.

Conseguira concentrar entie asmãos toda a manufactura de oi-parras do seu paiz, e fez represen-tar a essa trust poderoso, o papelle Intermediário entre, Os homensque tinham o dinheiro e os povoeque o não tinham. Porque, aindauma vez, so não se empresta a umpovo doente pecuniarlamente. de

bôa vontade, empresta-se a unioiganlsação industrial prospera.

Elle próprio, Arvid Reugke tor-nava a emprestar esse dinheiro âsnações! Isso, era com elle. Mas,quanto ao mais, a sua reputaçãode industrial avisado e de finan-ceiro sagaz não estava mais porfazer, como, por outro lado, a suaes.crupulosa honestidade tornara-ae artigo de fé; ninguém se In-quietava. Pelo contrario, acha-vam admirável, sem abrir a bolsa,poder applaudlr o levantamentodos povos, ao mesmo tempo queembolsavam lucros substanciaesprovlndos de emprezas multo maisseguras que um empréstimo deEstado, visto que tinham o com-promisso de Arvid Reugke, o Nor-dlco silencioso de olhos azues, de«orrlso benevoio e tímido.

Quanto ao mais, era evidenteOue Reugke não teria empresta-do um nickei sem obter serias ga-rantias; não era um sentimental,n»m um philantropo; porém, maishábil que os outros, conseguiaobter garantias e seguranças queoutros não obteriam.

E começou o turbilhão dos blleões. Reugke negociava com dmpaiz a concessão do monopólio defumo para a sua Sociedade, emtroca dum empréstimo substan-ciai. Depois, lançava uma emis-são de acçôes da sua Sociedade,cujo produeto servia para flnan-ciar o empréstimo feito. E os -íc-clonlstas sõ tinham que esperarlucros fabulosos provenientes tan-to da exploração do monopólio co-mo do serviço do empréstimo.

Assim se apresentavam as col-sas, Na realidade, eram um pou-co dlfferentes. Os lucros combl-nados que Reugke auferlados em-prestimos e dos monopólios eraminferiores (devido âs dlfferentesoperações oceultas que acompa-nhavam os empréstimos o asacqulslçõen de monopólios), âsimportâncias que devia pagar aosacclonisfas e aos obrlgaclonlstas.De maneira que a machlna umavez posta em marcha, cada novaemissão de subscripções servia

primeiro ao rembolso dos compro-mlssos anteriores de Reugke; em-quanto que pelo jogo de cláusulasde pagamentos escalonados, o Bs-tado que tomava emprestado con-tentava-se com uma prestação.E quando sobrevinha um novovencimento, Reugke arranjava-se para montar uma nova opera-ção que, longe, de abrir uma fontede novos rendimentos, assim comojulgavam os subscriptores, tapa-va o buraco precedente, mas ca-vando um novo.

Emquanto puderam perpetuar-sa esses appellos aos subscrlpto-res, a fortuna das emprezas deReugke flr.nu assegurada; masnão além.

Ora, suas necessidades crês-centes forçaram Reugke a acce-lorar o rythmo das chamadas defundos. Circulo vicioso, porquenão podia, so pena de demolir to-da a sua obra, inquietar os capl-tallstas particulares que são ac-clonlstas ou obrlgaclonlstas actu-aes; e estes não podiam deixar dese Inquietar com a freqüência dasemissões.

Então, a principio, multiplicouo numero das emprezas, lndustrlaes, commerclaes ou financel-ras, do seu trust. Isso permlttlu-lhe trazer uma grande variedadeâs emissões, mas permlt.tlu-Ihe so-bretudo crear um verdadeiro "ma-quis", de contabilidade onde osmais desconfiados, os mais hábeistnspectores perdiam pé a eramobrigados a fiar-se nas suas deela-rações. Em compensação, essasdeclarações bastavam: ella era anonestldade em cume e osso.

Além de que, applicava-se emnáò afflrmar coisa'- alguma' vaga-mente e, de tempos a tempos,comprazia-se: erri ferir a Imagina-ção e o espirito dos seus colla-boradores pela prova duma ope-ração cuja realidade poderia pro-vocar duvidas. Assim, dizia-se,um dia mostrara aos seus princi-pães dlrectores o texto do con-tracto dum Estado poderosíssimoque lhe pedia (explicava elle), porrazões de alta política, para oconservar secreto. Esse contra-cto era falso; mas os prlncipaescollaboradores de Reugke, nãosabendo e não podendo evidente-mente suspeitar, ficaram confun-dldos ao mesmo tempo de reco-nheclmento por essa confiança in-signe que lhes testemunhava ogrande homem, e de admiraçãodeante dessa prova de poder. Ai-sim, a propaganda que faziam emvolta de si entre os grandes destemundo — elles mesmos faziamparte delle, — era apaixonada-mente sincera. E Isso estava bem.

Para justificar a presença desommas Importantes que mostravaaos seus Conselhos ou aos tomado-res de contas, Reugke sô tinhaque transportar esse dinheiro du-ma Sociedade para outra pelo tem-po estrlctamente necessário a •>»•-ss demonstração. Para isso ha»tava-lho fazer alternar as datasios Conselhos das suas dlfferentesSociedades. E os tablques - entreeilas eram tão estanques que os

dlrectores duma não sabiam nun-ca, duma maneira precisa, r- queso passava nas outras. Ninguémse admirava disso, porque essadisci-eção e essa reserva tendo fei-tt a fortuna do taciturno e dasua obra, era mais que naturalcontinuar a respeital-as. De mais,prendendo pessoalmente todos nscollaboradores, dos mais impor-tantes aos mais modestos, pormeio duma seducção qua.il ma-gnetlca e por pequenas e afffotuo-ias. attenções — arte em ii/je ex-cedia — Reugke tinha muito cul-dado em levantar uns contra ritutros, os homens que o cercavumcuja intimidade poderia tarminarpor esclarecimentos desagradáveis.Então provocava entre esses inl-mlzades, rancores, ou suspeições,e accumulava assim as paredesentre as quaes, sozinho, porlta evo-lulr â vontade.

Tinha em cada grande centrofinanceiro não uma, mas variasfillaes; os dirigentes de cada umaestavam convencidos serom osúnicos depositário* da confian-ça Inestimável e dos verdadeirospensamentos de Reugke, e guar-davam-se' bem, desde então, -eve-iar-lhe a mínima parcella aos co'-lega.; dos outras tlliaes... Des*.afôrma, Reugke jogava com a suaobra como 'com um prisma de vi-dro, apresentando á cada -im doscollaboradores uma unlca das fa-ces: quasi sempre a verdade, ma--nunca a verdade Inteira... Ora,se apresentarem um prisma devidro a uma creança, ella «'vera,conforme o angulo sob o qual eí-j.e prisma se apresentará ao ssuolhar, vermelho, laranja, ou ver-de, ou azul; e pensara que o pris-ma é vermelho, laranja ou verdeou azul quando, differente de to-das essas cores, Incolor, sô -efle-ctirâ, mas decompondo-o, um uni-cc. e mesmo ralo de luz... Assim,era essa a fôrma por que Reuglceapresentava a sua obra aos seuscollaboradores.

Essa multiplicidade das fllianstambém não prejudicava Reugkeaos olhos dos acclonistas e obri-gaclonlstas; esses viam nisso umahabilidade suprema para a dlvl-são dos riscos e a multiplicaçãodos lucros.

Quando as operações de emis-são não bastavam, apesar de todaa riqueza do teclado em une to-cava, Reugke recorria aos ban-cos ou âs operações de Bolsa,Empenhava ao mesmo tempo eem vários bancos titulos das suasSociedades ou titulos de emprest'!-mos dos Estados; ahi, ainda, bas-tando a sua palavra, não se faziaqualquer verificação da material"-dade dos penhores que ofterecla.B emquantos os seus represen-tantes offlelaes, personagens nãosô respeitados, mas ainda — oque é mais raro — emlnentemen-te inteiramente respeitáveis, en-trega.vam-se oom compuneção econsciência a um trabalho de fa-chada bem secundaria na reallda-de, emissários obscuros, ignora-dos por todos e ignorando-se an-tre si, desenvolviam uma ictlvi-dade extranha, para que tura-wea fortuna apprente de Arvid Reu-gke.

O que, ao mesmo tempo, mara-vllhava e tranqullilsava as pes-soas era que a activldade devora-dora de Reugke parecia exercar-se sem um fito pessoal. Solteiro,(e de mais Julgavam-no mysogy-no), esse homem não tinha nemvícios nem necessidades E Isioadmirava a multidão, que tem vi-cios e que, sobretudo tem necaa-sidades.

Arvid Reugke atravessava a vi-da com passo egual e segur.i, sem-pre silencioso, sempre calmo,sempre discreto e reservado.Fgualmente benevoio e egualmente fechado a todos. Ora, c-imo é preciso que todo o nomemtenha uma paixão, em breve descobriram-lhe uma: a da humam-dade, de quem jurara melhorar Aactmdlções de existência.

Assim, uma auréola de philan-iropia ou. melhor, de cidadão doinundo, veio Juntar-se ã do homemde gênio. Os collaboradores diziamdelle, com orgulho: "Esto homemconstruiu a sua fortuna sobre upaz do mundo, emquanto outrosconstruíram a sua sobre a guerne a destruição. Ha os que traba-lham para a Morte; elle, traba-!ha para a vida".

... A crise econômica, mais gra-ve e mais longa do que a previaReugke, precipitou as necesslda-des de novas entradas. Ora, Já asuitimas emissões, alcançando ai-guns biliões, não encontraram amesma pressa num mercado so-tresaturado e minguada. Portanto,precisava imaginar outra coisaEntão Julgou hábil entrar em rela-ções com um grupo extrangelroaté ali concorrente, e offerecer-lhHcomo um grande senhor, uma co-operação proveitosa, em vez da-ma luta operosa. O accordo con-cluiu-se e devia produzir uma tro-ca de títulos entre os dois grupos.

Na verdade, os tituios assimi-iomettldos por Reugke Jâ ti-nham sido empenhados num dos

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bancos do seu paiz. Mas esperava[.odor adiar o prazo da entrega, obastante para ter tempo de en-contrar outros meios e retirar es-se penhor. Foi assim que começoua derrocada, porque, no grupo ai-liado de pouco, houve um homemtalvez o unlco homem, que pôdeescapar â hypnose collectiva, quer-ão soffreu os effeltos do magne-tismo de Reugke. Esse homem,frio, secco e preciso como umamachlna de calcular, e assim co-mo esta desprovido de sentimen-tos e de imaginação, pediu expll-cações; recebendo-as, não se con-tentou com affirmações, mas ra-clamou as provas; e recebendo es-tas ultimas, cometteu o sacrllo-g!o de querer veriflcal-as.

Em alguns mezes de pesqulzas><o "maquls", contablllstico deReugke, — que se resignou aadmittil-o com um sorriso, não po-dendo agir de outra fôrma — essehomem se não descobriu a verda-de em toda a extensão, pelo me-nos chegou a esta conclusão pe-remptorla: todo o edifioio tlna.i-ceiro do Reugko repousava no va-cuo. Não havia dinheiro nas cai-xas; não havia recebimentos emvista para fazer face aos compro-mlssos.

E Reugke foi intimado a rescin-lir o accordo, reembolsando os (Jtulos Jâ recebidos — contra trocafutura — do seu novo allladoMas esses títulos, jâ não os tinhamais, tendo-os empenhado porsua vez...

Acabava de tornar a atravessari< Oceano e de regressar â Euro-pa sem ter encontrado um nickolle novos créditos, impellldo paraa bancarrota pelo "homem-que-não acreditara nelle".

Era o fim. Jâ detectives o se-guiam discretamente.s contracta-dos pelos seus novos inimigos d'aM-m-Atlantico.

E amanhã, depois que a policiado Estado onde fosse abordar —qualquer que fosse esse Estado -l;òr sua vez lhe tivesse posto oi-fjcia)mente à mão na gola do pa-letot, seria o escândalo, a ban-carrota fraudulenta, com as >ia-bituas complicações de escroque-rle, de falsificações e de uso depapeis falsificados é a ruína pacamilhares de pessoas, ao mesmotempo que a angustia e a deshon-ia dos seus prlncipaes collabora-dores. As repercussões do áeut.aufraglo seriam Incalculáveis.Tinha interesses em todos os pai-zes, ligações na maioria dos meiespolíticos, alllanças estreitas comas firmas financeiras das mais re-putadas pela probidade e pruden-ciai Quo salpicos!

Na verdade, para que a sua pro-xima desapparição provocassetaes roda-moi.-ihos na face da ter-ra, era precis-í que fosse alguern!E o sentimento desse orgulho des-mesurado enchia o cérebro deReugke dum gozo frio.

Não experimentava sentimentoalgum de piedade por nenhumadas suas victimas. Extranho squalquer moral, extranho a qual-quer sentimento neroniano, na

mais pura accepção desse termo,Reugke achava que oecupara bemno mundo o logar a qué tinha dl-reifo.

Tudo o que construíra sobre afraude e a mentira, sobre a fran-de e a mentira, — quando, como seu gênio de combinação e oseu espirito atrevido de empre-hendedor, teria podido conseguirda mesma forma, por outras vias,honestas! — tudo isso, fizera opor jogo, por sport, por gosto dorisco e de aventuras e também,um pouco,' por desprezo pela hu-manldade. Esta precisava dumdeus. Déra-lh'o ao seu gosto. Rassim estava bem.

E agora, estava acabado. Ia serpreciso partir.

Subindo os Campos Elyseos, nopasseio favorito que o reconduziaao domicilio parisiense da avenl-da Matignon, modesto apparta-mento mobiilado, Arvid Reugkeleflectia em tudo Isso, sem envi-ção nem amargura. E' que esta-va prompto ha muito tempo, ten-do previsto naturalmonte que, ca-do ou tarde, o que acontecia ago-ra devia acontecer. Um suicídio?Sra a unlca solução, encarada das-oo sempre desde que se tornara odeus mysterfoso da humanidademoderna.

Certamente essa morte não ex-tlnguiria as diligencias que contra elle, e os valentes Imbecis queo tinham servido com uma fideli-dade cega e seriam os bodes ex-piatorlos de outros Imbecis, queo tinham admirado não menos do-satlnadamente... Mas que fazercontra Isso? Cada um deve correra sua sorte. Coda um, também, de-vo tomar as suas responsabllldades. Elle, Reugke, tomava as suasIa d-wapparecer com um brilhoque recusara á existência.

Nessa noite, no seu domicilio.

haveria uma ultima reunião Ioscollaboradores mais próximos, so-bre quem jâ soprava um vento depânico. Seria um momento desa-gradavel a passar; mas, ora! oabatimento seria tal, o estuportão grande, que nenhuma reacçãoséria devia temer-se dessa parte.

E amanhã, esperal-o-iam emvão nessa reunião ao meio-diapara a qual estavam convidadosos amigos e aluados de hontem...Estes, desenfreados, sobrecarre-gariam de perguntas indignadas osseus fieis immediatos, que sô oo-deriam calar-se e esperar o mila-gre que a sua apparlção talvezprovocasse. Porque ainda aoredl-tavam nelle! Esperariam que en-trasse, altivo na sua graça desen-volta, e confundisse os audaciosos.Mas elle não viria. Iriam buscai-o e encontrariam um cadáver.

... Reugke olhou com um pra-zer muito sincero uma bonita fl-gurinha loura, que estava de ata-laia numa cadeira de ferro, sob apobre folhagem ainda invernal.

da álea, nas proximidades do cha-fariz do Rond-Polnt.

Sempre tivera gostos simples;longe de desprezar as mulheres,contrariamente ã lenda que deixa-ra forjarem» apreciava-lhes o com-mercio — o commerclo sobretudo,porque, para sua tranquillidade enecessidade do mysterio, preferiaao outro os amores venaes, as pas-sagens sem conseqüências: ummodelo de Montparnasse, uma em-pregada dum salão da Broadway.uma burguezinha de Berlim, ar-rulnada até â calçada. As mesmas.sensações agradáveis, as mínimascomplicações. Encontro, prazerpresente, separação. E partia pa-ra outro logar.

Sim, era-lhe agradável olhar rs-sa mulherzlnha loura e brancasob a maqulllage. p'ora em da-ante não mais teria oceasião dsencontrar semelhantes..., Mas,basta! Era tempo de pensar nascoisas sérias. E Reugke foi com-prar uma pistola automática. Es-colheu-a completamente, demo-rando-se em fazer-se explicar de-taihodamente aa vantagens e osInconvenientes dos dlfferentes mo-delos e seu funecionamento. Aomesmo tempo, estudava a impres-são que podia produzir sobre oempregado. Era nulla. O seu ros-to não parecia despertar nesse jo-ven indlfferente uma lembrançade "jâvl". Vamos, Reugke fiai-ra bem não deixando apparecer emdemasia o retrato nos jornaes nunas telas de cinema!

Deixava durar o orazer. En-commendou uma caixa inteira d»cartuchos, detalhe bizarro qu»,depois, não deixaria de lembrar aovendedor as clrcumstanclas dessavisita qualquer: com effelto, dir-se-ia que Reugke queria que maistarde o armeiro se lembrasse dç,s-»e cliente de oceasião. Depois deuo nome, soletrando-o complacen-temente: Arvid, com um d; Reu-gke, com um g e um fc. O empre-sudo repetiu com cuidado a conso-nancia exqulsita desse nome aoseu ouvido, desse nome tão ceie-bre em outros logares, exceptonessa loja. Reugke podia estar so-cegado: a sua passagem não se-ria esquecida.

Tornando a atravessar os Cam-pos Elyseos, alcançou a avenidaMatignon, metteu-se pela escalamuito escura da aua casa, dirigm-do ao passar um cumprimentomulto affavel á porteira, e comprazer achou-se na sua banal mo-radia.

Uma manhã, como Paris conhe-ce ás vezes em março, fria, nsoe-ra, mas com sol, penetrava pelasjanellos todas abertas. Jâ de pé,Reugke acabava de escrever umacarta. Sua tez estava fresca. Al-moçãra com excellente apetite, esentia-se em perfeitas condiçõ-is.Por Isso estava contente, porquesentia que ia terminar a obra pri-;na da sua vida, assim como abor-<iar o desconhecido. Um salto noCesconhecido: era bem Isso, pe.i-sa.va com divertimento,

A reunião da véspera passara-se como o prevlra. Alguns instan-tes desagradáveis — apenas -mas nada de barulhos, nada decomplicações.

Era um sabbado. A Bolsa fica-ria fechada dois dias. Os fune-raes solennes dum grande homemde Estado iam absorver durantetodo o dia a attenção da capital,das suas autoridades, e da poltein— porque esperavam-ae manifes-tações hostis. Ainda uma vez, asorte estava pelo seu lado. E erade justiça, pensava Reugke.

Amigavelmente despediu a em-r regada. Trabalharia um poucoantes de Ir dar uma volta, depoisiria ao Conselho, mas não preci-ííirla delia.

sim, se qulzesse, poderia vir ar-i-aniar o quarto lã pela... umahora. E ficou sô, durante umabôa meia hora.

Soava meta hora depois do melo-dia, quando escutou uma chave

ranger na fechadura da porta deentrada. Sem se apressar fechouas poucas cartas que escrevera, eavançou ao encontro do visitante.

Sensivelmente da mesma alturaque o grande e esbelto Reugke, ovisitante parecia-se com elle es-tranhamente, — tanto no porte co-mo nos traços do rosto: frontedesguarnecida, olhos azues profun-damente encovodos e multo cia-ros, límpidos; nariz ponteagudo;mas a boca, eguaimente sensual,era dissimulada por um bigode euma barba elegante, á romana, en-quadrando um queixo fuglttvo,modificava totalmente & impros-são de conjunto.

Johan Nisselth era Kurlandez,como Reugke. Tinha a mesma vozdoce; as suas maneiras lembra-vam, e mais estudado, talvez, asmaneiras cortezes do financeiro.

Quando se cumprimentaram,dlr-se-la dois gêmeos. Comtudonão eram.

Apertaram-se aa mãos, sympa-thlcamente.

Tudo corria bem para Arvid?A's maravilhas, como sempre, mpsprecisava de novo do concurso daJohan. O outro inclina-se comfervor. Uma nova negociação in-U-rnacional e secreta? Não se lhepodia esconder coisa alguma! E.como em outros casos semeihan-tes, Reugke precisava que pessoasque os reporters indiscretos, jul-gassem vel-o almoçar no Larue,depois num concerto na salaPleyel. Johan sabia como era: opublico precisava julgal-o diver-tlndo-se, quando trabalhava pelatransformação do mundo! E, comode todas as vezes, quando lheacontecia ser honrado assim pe'aconfiança do deus, Johan sentiuum orgulho immenso invadir-lhe ocoração.

Encontrará alguém na escada?Não, a escada estava vasia, ea porteira almoçando, como sem-pre, a essa hora. Não estava niu-guem na portaria. Perfeito, mas(Reugke viu as horas), era pre-ciso avlarem-se. Johan Nisselthdesapparoceu no gabinete de tol-lette, e dentro de poucos Instan-fes sahlu, desta vez muito exacta-mente idêntico a Arvid Reugke:mesma boca sensual e movei,mesmo queixo fugitivo... Na mão,trazia, cuidadosamente o bigodelouro e o collar de barba fugindopara o russo.

Então, os dois homens despi-ram-se rapidamente e traçaram dercupa. Depois o finan.ceiro cara-te-risou-se por sua vez deante do es-pelho, com uma rapidtz e umasegurança que denotavam umagrande pratica da sua parte: e,desde então, pareceram ter com-pleta e reciprocamente trocado depersonalidade: Arvid Reugke tor-nára-se o obscuro e desconhecidoJohan Nisselth, artista pintor(conforme o passaporte), e eraJohan Nisselth que se tornara Ar-vld Reugke, o senhor do out-j dnuniverso.

Encontra-se-iam ali mesmo,nessa noite, ás 7 horas. Ah! en-tretanto, Reugke ia esquecendo deentregar a Johan uma pistola...Não, não devia protestar; as ruashoje não estavam seguras, e valiamais, para um estrangeiro noto-rio, usar uma arma. Falando as-sim, Reugke dirigia-se para a me-zinha de cabeceira. Tirou a armada gaveta, estendeu-a a JohanNisselth... depois mudou de pa-recer e, guardando-a na mão, co-meçou lentamente: "Escuta,Johan, vou fazer-te uma confiden-cia muito grave". O outro ficoutedo ouvidos. O rosto attento, jsbraços pendentes ao longo do cor-po, esperava a palavra do deus.

... A bala attlngiu-o em plenocoração, a arma estando firmadacontra o peito. Antes que o corpote abatesse, Arvid Reugke, quepara o futuro, era apenas JohanNisselth, teve tempo de o empur-lar sobre a cama, onde lhe feztomar a posição natural dum sul-clda. Depois, tirou duma gavetada escrevaninha uma passagempara a "Flexa do Oriente", emseu' nome: Johan Nisselth.

Quando desceu a escada, a por-teira ainda estava almoçando.

A' uma hora, collaboradores deReugke, Inquietos, vieram pro-cural-o para lembrar-lhe que oesperavam no Conselho. A empre-gada, que regressara ha poucolempo, disse-lhes que elle deviadescariçar, porque não ouvia ba-rulho algum no quarto. Baterama porta. Não respondeu. Arrom-

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bararo-na ever.

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Mas, a menos de serem gêmeos,i.unca dois homens se pareceramdum modo tão absolutamente com-pleto. Reporters atarefados, dote-clives que nunca tinham visto ou-tra coisa que os retratos — ra-ros — de Arvid Reugke, podiamenganar-se. Mas não era bastan-te. Eis porque Reugke tivera quetomar algumas precauções sup-plementares. E Isso obrlgara-o, —pela primeira vez na sua vida —a não agir sozinho. Um dos seuscollaboradores mais próximos foihonrado com confidencias e Justi-ficou, caso raro, a essa confiançaque lhe foi dispensada. Mas Reu-gke, e foi essa a sua grande força,nunca se enganava a respeito doshomens. Esse collaborador, es«namigo fldelisslmo e seguurissimc,recebeu Instrucções precisas, aueseguiu â risca.

Eis porque a família desolada dnArvid. Reugke, cuja vinda, entre-tanto, fora annunciada, abstev-*-se de ir a Paris. Não que fosieavisada; mas "o testamenteiro"soube encontrar argumentos ne-cessados, â sua moda, para im-pedil-a de vir.

Eis porque a maioria das pes-soas que, mais ou menos, convive-ram com Reugke foram impedidas.I-or dlfferentes e hábeis pretexto.-,,oo approxlmar-se do cadáver. Eos que foram chamados pela su-iprofissão: delegado de policia emedico Iegista, viram bem o ca-daver, mas nunca tendo vlstiReugke vivo, não estavam quali-ficados para Julgar da semeihan-ça.

Eis porque a ultima vontade deReugke, — vontade escrupulosa-mente observada — ÍOra que in-cinerassem seu corpo desde quechegasse ao paiz natal: assim es-tava radicalmente evitado qual-quer perigo de exhumação se, e-.nqualquer parte, em alguém sur-glssem duvidas.

Eis porque, emflm, existe um"buraco" de alguns milhões nafallencla e liquidação da herança de Arvid Reugke: milhões retl-rados pelo próprio Reugke algu-mas semanas antes da... morte,e dos quaes não existe traço ai-gum material nem contábil. Essedinheiro depositara-o o pro-prlo financeiro, no decursadum cruzeiro effectuado no oceano Indico, num banco de X... noarchipelago Malalo — bem enten-dido, no nome de Johan Nisselth.

Cada dia que passa trás a Ar-vid Reugke, no confortável retiroda ilha encantadora escolhida noArchipelago da Sonda, um poucomais de tranqüilidade que ne-nhum remorso vem turvar. E ss-ta existência, ao abrigo de qual-quer necessidade, satisfaz os seusgostos simples e modestos.

Certamente lamenta âs vezesuma receita do Larue ou aquellamulher bonita de Vienna... MasaB indtgenasinhas que o servemtem corpos harmoniosos e o quln-quagenario alerta que é encontrano commerclo sem preparos, pra-zeres novos que o encantam, co-mo o seu paladar aprecia com in-dulgencla o sabor dos pratos quelhe preparam essas íanagras anl-madas.

O seu estado civil está em re-gra. Johan Nisselth sempre tolum homem ordenado e respeita-vel; e a descrlpção lapidar dopassaporte basta â sua semeihan-ça: olhos:, "azues"; boca: "Me-dia"; queixo:, "oval1;. Johan Nls-selth, pintor sem talento, mas nãosem rendimentos, vive feliz.

E foi assim que, no vasto mun-do, um homem, — dois, talvez, —são os únicos a saber como se sul-cldou Arvid Reugke, o grande Ü-nanceiro.

ALMAS FORMOSAS

Quintino Bocayuv:

Sereno como ura deus, piedoso como bmA sua Tida foi. invariavelmenteUma recU radlosa. Em sua ajm, f,Da Republica o Ideal tere M'",^J

ieugusto,

B, at! de sua alma a filha, em l.|t0 j,A tribuna mudou do preçmlnr fe™°'t«Do bom semendor que semeava a tem.nl;Da Liberdade, que crescia a oedo . ,

[custe,0 Príncipe da Imprensa í também i

„ ,.„ IPatrlarckiDa Republica; astlm, sua etistetc|,Dm circulo de lus o nome n-u banhando'

Foi, porem, o fidalgo austero, que ter.Elegante e bizarro, a fnrniMavet císíl'0 exilado de um tempo em r-tie títcj

Uimtiawio.,,Alcindo Guanabara

Calam de sua penna prlmoroMP.strolltiit claras, de um fulger trnnnutÚflK era um rio de luz o seu cstylo, 'E era um hvmno sereno a ma' proaMestre da phrase límpida e gradouTnl phrase ao livre einme dnva sijlo'Lembrando, ora das aves o i>Í]>lllo. 'Ora do inttr a voz estrepltoaft.Ninguém — e tinha um todo de MionhaUm feltlo de Haralet, um nr de «•

... Iwctro —Era, eatyrleando, mnls rlEonbo,Talento do saber sob o palladlo,Se lho era ái mãos a penna como -iaTt * s- t «centro,Lhe era, também, um poderoso jiadlo,Nuno de Andrade

Cultor subtll da graça • ds Ironia,Era sua bflea , como nobre damaA leveza morcava do eplRramninQue, ae ferretoava alguém, eorrla.,,

Mae, que sabor na aua somíarla IEra a Bua palavra o panoramaDe um mundo em flores que, em candaei,_ tderrsmiPel e mel e perfumes e ambrosia.,,

Àmenlsava a adenda. 0 seu ene.noAlardeava o esplendor de um régtt

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No Mundo da Tela

Traducção de PRIMO

MUSICAS

B. Martlna — Imprompta — Vlo*Uno e plano — Eudebnl Matlce, —Fraga.

Mario Castelnuovo — Tedesco —Ouverturee tara o theatro ia Shakes-aeare: N. r: La blsbetlea domara —Orchestra — Partituras grande e pe*quena — O, Itlcordi, Milão.Mario Castelnuovo — Tedesro —-Ounerlums para o treatro te Shaket-peare: N. 8 — JI meriante di VenezaOrchestra — Partituras grande • pe-quena — O. Rlcordi, Miluo.

W Lang-Sult» — Vloloncello •plano — Scbott, Maln.Silvio Lazzarl — Bcherso —-> Vlo-Uno e plano — Au Meneatrel, Paris.O Gcntiluccl — Evocaztone — Vlo-Uno e plano. F. Bonglovannl — Bo-lonna.

E. Poggolt — / «rim* eterelzi tittlle poli/oniao — Plano — O. BlcordlMilão.

V. Tomnslnl — Concerto — Vloll-no e pequena orchestra — G. Reducfiãodo autor para violino e plano — G.Rlcordi, Milão.F. LI menta — Presso una fontesolitária — Violino, vloloncello e planoO. Itlcordi, Milão.

"MULHERES E MUSICAS"TJm film que tem mais calor do

que um forno de Satan, que temmais encanto que todos os ante-rlores films-revlstas da Warner.First National! Mulheres. Mu-Iheres, Mulheres, .Musica em to-das as suas seqüências! Eis "Mn.Iheres e musica", um novo lilmque Ray Enright dirigiu muniilode um pote de pimenta e outrode sal. Um deslumbramento cmscenarlos do Jâ famoso Busby Bs-keley. H dominando tudo, JuanBlondell — Ruby Keller — Dii-kPowell, na parte do romance, so-cundados por Hugh Herbert -Guy Kibbee — Zasu PItts, noimotivos para rir! Warren e Du»bln, a dupla famosa compOz to»dos os números — cinco — mu»slcaes para esse espectaculo quayae ser a primeira grande festaaos nossos sentidos em 1935. Sãoessas musicas, esses foxs-cancBesque vêm deliciando os "íans",nos melhores salões do Rio, queestão por toda a parte, no ar dacidade, levando o encanto e amalícia por toda parte! Amanhii.oh... amanhã.! A partir do duashoras, ali na calçada da aveni-Ia,em frente ao Odeon, vae ser uraDeus nos acuda, antecipando ogrande curto circuito, o grami*incêndio da cidade, com a fais' »de contacto das Almas e dosNervos!

*»**»*»^>>S*N»**#*»^»>»»V»*»S»»V\»**^»*»»«Vs«»^.AA*^ . >VVVV>^V*fVS*VtA<^AA<^>^<^«**Sr*«^AArl

E a Guerra, marchando, annunclou: — Avante!É os heroes ecoaram em ritornillo:

Avante I.. • Avante !...

Pouco depois, no sorvedouroinfernal que o vento revolvia,distinguiu-se um rumor qué so esteudii.ás azas do tufão.

Era a Guerra a bater com seu sceplro de ouro.no portal da Razão 1

VH

A RAZÃO:

Só mesmo um deus enfrenta a tempestade !

A GUERRA i

Sou unia deusa universal o eterna.

A RAZÃO i

Annuncla teu nome e tua santidade,e o que buscas do mim, Judiciosa, externa.

A GUERRA:

Tenho por nomo Guerra e sou divino o forte Iatravesso o deserto o a tempestadeprocurando um logar que me conforte.

A RAZÃO:

Quem"! o teu nomo ê Guerra?! o fia divina c forte?...

A' margem longa e negra do infinitofloresce o meu rolnado Insuperável;ha mais de dez mil annos eu meditosobro o devor da vida Inalterável:e,nunca ouvi falar do uma deusa divinaquo so chamasse Guerra e fosse unia heroina...

A GUERRA I

Oh 1 nunen ouvlsto falar do mim? ou sou a Guorra!

A RAZÃO!

Nunca! nem como Illtisfto,nom como vcrdndu quo a momorln encerra..•

A GUUlIliA I

15 tu, quem ís ?

BELLONA-MIDAS POEMA DENEWTON DE BRAGA MELLO

Pelo flagello da tormenta em chammasera loucura prosegulr ainda...

Nenhuma arvore dlstendendo as ramas,nenhum castello pela noite lnflnda...

Era o tumulto e a solidão profunda,como se tora o canto e a mudez lnfccunda !

E a Guerra temeu. temeu a morte.

MMVVW>»A»»V(>A|>*«A«A»»*S»»»^^

E depois:

Mas, que alma será, tão pura e abnegada?...

A VOZ — j& bem próximo:

Vi que vagavas através o ventoa procura de abrigo e de alimento,e te vim soecorrer, 6 Guerra amada!

Os heroes cantaram um hymno de trliunplio que ile.»,apparcccu nas ondas do vendava]; e a Guerra Interrogou:

Ês alguma divina potestade ?

A VOZ — chegando com uma sombra que atravessai a ;a penumbra como um alma noctivnga:

Sim:eu sou a deusa da Imbecilidade I...

De novo os heroes explodiram num cântico festivo crodearam a Divindade salvadora ao éco de vivas retum-bantes; e a Guerra disse:

Dousa Itu és, na terra, a virtude da vidanuma alma lmmortal de cauda nobreza 1e no vasto negror desta plaga Incontlda,só tu me comprehendes toda a profundeza t

Oh alma angelical a quem adoro tanto !...

E o hymno entoado pelos heroes succcdcu nqticlln »nti-ilação arrcbntadora, até quo Imbecilidade, coinocnmlo nmultar, disse:

Vamos... o mou castello é alto, é dealumbmntCiaUo, como o azul num dia do verão !não ha vento no céo, veloz o fulminante,capaz do revoltar-lho a muda solidão !

H podemos olhar, do abysmo profundo,toda a ave do céo, todo o reino do mundo !...

IS a Guerra respndeu:

Partamos...

A RAZÃO:

Eu 1 eu sou a Razão...

A Guerra, após meditar algum tempo e num*, per-ploxldade assustadora:

Também não te conheço... pelo Infinitonunca ouvi retumbar teu nome estranho !és mesmo deusa, ou na verdade ês mytho ?...

A RAZÃO:

Qual o mar da verdade, eu beijo e banhoos areaes do mundo;Como o olhar do Infinito, eu vejo e abraçona névoa subtlllsslma do espaçoo planeta rotundo I

A GUERRA:

E me não daca abrigo em teu castello ?

A RAZÃO:

Eu não sol quem tu és !... se a desgraçaquo sacode as plunurao onde passn,ou o esplendor ou o bello I

A GUERRA»

Sou a bellcza o a forca I sou a vida, sou o heroltmo.a mansidão...

A RAZÃO:

Mas, ou prefiro ficar entro o mutlsmrda minha solidão.

VIII

E a tormonta a cair em caudncs do rumores,abafando o silencio om tétrlcos clamores,explodiu...e a Guerra seguiu,Indo pedir abrigo a Liberdade,

a grando divindadeo pnntlicon viril...,

A GUERRA — chegando:

Abra-me a porta, 6 pura Liberdade,que a morrer de cansaço e frio estou!os ralos que illlmlnam a immensidadequerem matar-me I que Infeliz eu sou !

Como obediente aquella suppUca, Liberdade abriu apesada porta de seu palácio e appárcceu no limiar; po-rém, reconhecendo a Guerra, ficou presa duma hesitaçãoIndcscriptlvcl, e exclamou:

Ês tu I a Guerra ?!

A GUERRA!

Sim: eu que trlumpho em toda a terracomo o sol poderoso, o astro rei I

A LIBERDADE t

Pensei...eu pulgava que fosse algum escravonuma sublime e tácita evasão,enfrentando a tormenta como um bravo...o és tu — a Guerra ! — a própria escravidão 1

E com rapidez clectrlca cerrou as enormes porta*, cprosegulu :

Eu ja cantei dlthryrambos ao mundoe oplnlclos a vida eu Ja cantei 1Ja sacudi a forca do Infocundoe a grandeza do mundo (Iluminei Ieu, que sou a Liberdade poderosa e Invicta,mais forte do que Deus, maior do que o universo,sou como o céo que se alarga e agitano vale da distancia, abysmlco e dlsporso-..

E tu, quem és ? oh 1 tu és a Guerra I

K Impo» largo silencio, a Liberdade tornou, definitivoo austera:

B quores abrigo nesta hora tristepara salvar-to da morte, Justa e certa ?nunca Ipedes passar ! não dou o que pedlste Ipedes morrer nesta amplidão deserta. >•

Pelo amplo deserto ruidoso,a serpente de heroes, seguiu marchando.

O mysterio reinava em todas as paragens.

••.V-Ve. .¦*-•• vyvVNs-V» **•****»*•,<s1Àsi»tfWW»«*irWWMMW»WM»WMMM'*^ \*vnaaaaAA-a*,v^ •

A morte estava ali...

E, quando a Guerra sentia o desconfortodaquella negra o deplorável sorte;quando tudo rolava annlqullado e mortoante a visão' phantastlca da morte,

Um grito reboOu, peta noite, distante...o numa Irradiação sinistra c delirante,rasgava a escuridão:

fGuerra 1 Guerra I

ou também sou divina !...

A Guerra, levantando um braço no céo c fnzcndnillldSo de heroes, escutou; e a voz prosegulu :

Guerra I ,o céo, ao longe, ll!umlnou-me a vistana reverberação rio um lampejo Mphloglstlco;o caminhando vim por tua pistaiolxando atraz o meu castello mynllco I

A GUERRA:

Salve 1u soecorro nos chega a passo lento I

pnrnr

Assim ae unira Mldns a Bellona.O temporal, como estrangulado pol« mãn (.-Ipantori dn

bonança, dosapparecou mystcrloso c rápido, omquanlo n*ostrellns surgiam, e a lua, gorda rio ouro, fluetuavn cmpleno firmamonlo...

Nlcthoroy, 20 tio agosto rio 11)31.

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CORREIO DA MANH1 — Domingo, 7 de Abril de 1935 11

orrcioAVENTURASDO BARÃO DE QUILOMBO

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A fada mascarada^VVVVVVVit*V^W^^^*^?*iA**W*y*>W^*>

CONTO INFANTILMala dois dias de bullolo « o

Carnaval ia acabai- com todaa assuas loucuras. Sentada a solei-ra da modesta casinha de avenida,ficara a Eunlce, a contemplarcom olhar vago, sclsmodor, osmascarados que passavam sara-coteando, soltando gritos e dia-farces de voz. »

Seus olhlnhos doces, melanco-llpos Eisaavam-se nas mascaras,

Foi andando, levada pela mui-tldão e, quando deu accordo dest, como se tivesse saldo de umsonho, viu que estava perdida.

Teve vontade de chorar, masreprimiu aa lagrimas, prestes abrotar-lhe de seu» olhos, e ficouainda a observar a gente' quepassava, mas agora sem lnte-resse, •

Sua pequena consciência adver-

Bonito nome! Moras' ahl,nessa casa?

Não... senhora. Me... me...perdi,

—- Perdeu-se? Porque?Bunice calou-se, confusa.

Ja eei — continuou a da-ma, sem deixar de acariciar orosto da menina — acompanhas-te os mascarados, algum cordãoe de repente não aoubeste maisonde estavas. Isto não acontecesô comtlgo. Eu, também, umavez me perdi.

Mas, deixemos Isso.,. onde mo-ras?

Na rua Gonçalves.Jà fizeste multo caminho.

Vou levar-te até Ia. Agora, escu-ta. Gostas do Carnaval? ,

.— Eu? Não tenho fantasia, co-mo hei de gostar?Eu arranjo uma p'ra ti.Olha. Amanhã, as 5 horas da tar-de, espere-me que eu vou bua-car-te, de automóvel.

Eunlce pensou que aquillo fos-se um sonho. Olhou o rosto damulher, mas viu que a melamascara o escondia. Bonita? De-via ser porque tudo que é bom6 bonito. Eunlce não se atreviaa pedir aquelia mulher bondosapara que tirasse a mascara. Sueldéa seria uma malcreação.

Chegaram ate a modesta cosi-nh onde a, menina morava, ospães delia não estavam. Cama-vai ou não, trabalhavam. A da-ma nSo qulz esperar. .Amanhã, as 6 horas da tar-de, espera-me ahl, sim? — disseella, dando-lhe uma acariciadorataplnlia no rosto e saiu.

Imagine-se com que ansiedadeEunlce esperou a mysteriosa da-ma, que ella considerava comouma fada mascarada,

SeuB pães, um após outro, fo-ram chegando e a elles, Eunice,

algumas apenas arranjadas com tia de que commettera uma fal- alvoroçada, contou a grande

VSAAO,vSf*^ii*WV>A

•*A**WV*<*VVltMV^^^*>W^VVN***4^«**t*-***VV^WV<<*V»

COMLI VV\<>rt»VVVVV»»VV

•V^i>Ar>r**«v^^Mi^iVM*Ml«VVVVVVVV> (K. P. BHATTACHARYYA)-Aquelia noite fez um calor ter-

rivel.Comli tomou aeu banho na

grande piscina do fundo do jar-dim.

Poderia ella ali nadar Be o qui-zesse. E ver-se-lam os movimen-tos lestos e rythmlcos dos seu3lindos braços. Ella, entretanto,preferia ficar de pé na profunde-za da água, brincando, a fazerpequenos frisos clroulares na su-perflcte fria.

Não havia outra pessSa dentrodo reservatório; nem mesmo osol da manhã se mostrava atra-vês da vasta folhagem do arvore-do.

Inteiramente sô, Comll não Jul-gava necessário esconder a rou-pa colada ao corpo — o seu largo"saree" fluctuava sobre a águaa sua frente, incbjado como umafolha fantástica,

Na sua adolescência, pareceraella uma verdadeira flor de lotusanimada, o que fora o sonho maisacariciado pela sua mãe, quandoella era ainda uma menina,

Como um lotus na água ellasentia as ondulações frescas adesfazer-se sobre o seu peito nu.

No seu coração havia um pesoao qual não estava acostumadae a agradável sensação da cadeiadelicada das ondulações tremulasda água que pareciam reflectlr-se no seu rosto radloso.

Matrimônio, matrimônio, toda agonte falava do seu matrimônio.A palavra casamento tem um en-eanto mágico e a atirava a umturbilhão de prazer.

Outro dia uma de suas amigaslhe houvera murmurado: -

— Sim, é delicioso ter um Jo-vbd marido, O »sus be'io» as

Comli, tolinha, estas aindana água ?

Era a mãe de Comli que vinhade limpar o estabulo da vacca.

Embora fosse ainda muito cedo,a pobre mulher Jl parecia fati-gada dos trabalhos que Jâ haviafeito, trabalhos que pareciam Jâ^mais terminar na sua vida de to-dos os dias.

Comli afundou a bola gigantes-ca do seu "saree" fluetuante âsua frente, ageitou-a sobre o cor-po o mais rapidamente possível,Saiu lepidamente da água e su-blu os degraos que conduziam âsbolas.

Não tens vergonha. Todaa. aldeia sabe que jâ és maior eainda brincas na água como umacreança.

Essas reprimendas não magoa-ram Comli. Ja a haviam dlscipll-nado durante annos para que seinsenslbilizasse as injurias. Alémdisso uma infinita paciência deviasor a primeira qualidade de umamulher. Comll correu a ajudara mãe no seu trabalho.

Naquelle dia deviam Ir ao tem-pio Implorar a benção de Deus.A mãe de Comll estava conven-clda de que a fabrica de seu ma-rido em nada ajudava a arranjarum esposo para a filha. Era aosdeuzes que se devia invocar namatéria.

As velhas da aldeia o af firma-vam com numerosas historias democas que, havendo passado aedade própria do casamento, cau-sarlam a perda da casta, se odeus do templo não lhes viesseinesperadamente ao seu auxiliopara encontrar o marido almeja-do. B a casta salvava-se.

Os Incrédulos podem não acre-

tinha cerca de cinco annos. EraUma oppurtunldad» para Comlltornar-se mãe desde o primeirodia. do casamento.

Para que se casa um hindu ?Somente par» ter filhos. Bem-aventurada aquelia que é a mãede um filho... Assim fala oevangelho hindu,

A mãe de Comli não ficou tãofeliz como era de esperar ao teressa noticia. Sabia, comtudo seruma benção dos deuses aos quaeshavia orado todo o dia. O que aattribulava, era a ldéa de que asua encantadora filhlnha, quemerecia desposar um maharajali,ia tornar-se esposa de um homemja edoso e pae de tantos filhos.

No seu enthuslasmo o pae re-petia como havia feito a desço-berta. O futuro marido fOra umde seus antigos companheiros detrabalho na fabrica. Havia per-dldo a sua segunda esposa e es-tava necessitando consolar-se desuas inquletudes.

Estava disposto a desposarComll Immedlatamente, porquan-to a religião hindu não pode sersalva de outra maneira, Alémdo mais um homem não vive paraa sua mulher, nem uma mulherpara seu marido. Pelo contrario:vivem ambos para o culto hindu.

B uma tarde triste Comli ca-sou-se com esse generoso senhorsalvando-se a sua pureza.

Durante a cerimonia houve mu-sica arranjada pelo seu pae, acusta de um empréstimo.

Ella foi para. a casa do mari-do e se poz a cuidar dos creanças.Não enoontrou dlfficuldade em sehabituar â nova vida, porquegraças aos cuidados de sua mãe,desde creança havia feito para

furos em papel, mas não mani-testavam a menor surpresa ounisto. Bem que sua almlnha, maldesabrochada, queria participarda alegria buliçosa e sem motivoque constltue o Carnaval, mas,como? Não possuía fantasia nem.os magros vinténs para comprarlança perfume, confettl e algunsenfeites. Papae e mamãe, elle noseu mister de typographo, ellaempregada como arrumadelro,muito longe, tinham que delxal-aentregue aos cuidados dos vlzl-nhos, que, naquelle dia Unhambem outra vontade pela cabeçaquo a de cuidar de uma meninade nove annos. Ficara sozinha,sentada na solelra da porta, aver passar os marcarados, que to-dos pareciam felizes.

Ergueu-se, marchou atê a en-trada da avenida, • espiou paracima e para baixo da rua es-buracada e, afinal, ganhando ant-mo aventurou-se atê a rua prlnct-pai, mais movimentada, onde sôia quando acompanhada.

Quantos mascarados! Vez ououtra sentia o perfume frio dolança-perfume, mas não era paradia, pois que ninguém conheciaa pequena Eunice, com seu mo-desto vcstidlnho de chita.

ta. Afastou-se de casa. Perdeu-se. Eis o castigo. Em seus boi-sinhos (para que lhos fizeram?)nem a miserável moeda de tos-

.tão. Sô ella sabia o nome da ruaonde morava, mas ficou com me-do de que, dizendo que se perde-ra, alguém lhe puxasse os ore-lhas.

Sentou-se no melo fio da calca-da e ficou a olhar no vácuo comseu rostlnho mergulhado na trls-teza, no desconsolo. Era Jâ noite esô passavam mascarados com ca-ras feios, horrorosas, como os pa-pões que ella leu nos contos defadas.

Uma dama Ia passando, comuma mela mascara vedando osolhos e parte do nariz. Vestia ri-ca fantasia de seda roxa comdeslumbrantes adornos e na mãodireita trazia lindo leque de ma-Ireperola.

Ao passar perto da menina, oleque caiu-lhe da mão. Eunlceergueu-se e apanhou o leque ecom toda a graça da sua inno-cencla entregou-o á dama.

Obrigada, menina — agra-deceu a dama, acariciando o quel-xo da pequena, Como te chamas?

Eunlce, sua criada.

aventuraNão acreditaram.

Filhlnha! — Você sonhou.Mas pelo dia seguinte, as 5 ho-ras, appareceu e "fada moscara-da" com um embrulho contendolinda fantasia para a Eunlce.

Indescrlptlvel a emoção da me-nina. Atirou-se aos braços da"fada" e abracou-a com emoçãotal que o dama, commovida re-tribuiu como sô uma mãe pôderetribuir aos carinhos de uma fl-lho.

Ambos fantasiados, saíram nalindo iimousine.

Ninguém melhor que a Eunlcepodia dizer que se divertiu tantonaquelle dia e, quando, tarda-ho-ra, voltaram para casa, Eunlcequiz saber como a "fada mas-carada, se chamava, e a dama res-pondeu, pondo o dedo atravessa-do aos lábios:

66 direi daqui a um anno,quando voltar para te buscar nooutro Carnaval. Espera-me. Edesappareceu, sem dar attençãofts palavras de gratidão dos pãesde Eunlce.

Chegou outro Carnaval, outrodia como aquelle em que a "fa-

AVENTURASDO BARÃO DE QUILOMBO_ f ¦-¦ ¦ i ,ee,-roo con UMe, t>e«ç,Soir. /y ¦ vj lESTG Bicho nao S>ABE 9U6 E.U c/A' I6E&6RÒ.ÇA0A i%Ra /'"Sk JV í\j ' LFUr*fQÚH.OBO NA a«OEm.ANDiA-r~'Chcsíw. aoiFiMy-» (c j_jy -.t^r* ''""^g? """"'

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NOCES,COBRAS,ANC£>r1 SEMPRE. TORTAS,e EuaoscADAS •Mfií> aqui estou eu j.PARA t34DIRBTAl-6S

~-^çTÍ iHOJE TEM COBRA Aoa

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suas pequenas travessuras sãoadoráveis.

A amiga não pudera continuarde tão emocionada com a evoca-ção do prazer.

Na sociedade hindu mesmouma Joven esposa não pode go-sar continuamente da presençade sou marido. Se com elle pas-so um mez, no mez seguinte devopartir. Ê assim que deve regrara sua vida. Como um fruto pro-hlbldo, o marido é uma doce es-pectativa e uma recordação em-briagadoro para osbus Jovens quetêm a fortuna de aabòreal-a. Aamiga de Comll já havia provadoo seu marido e p ia provar ainda,e por isso não ê de admirar quefosse tão enthuslasto.

Comll deliciava-se em sonharcom o seu futuro marido. Brin-cava com as ondulações do águaembriagada em pensar nesse ma-rido qua a mulher hindu não po-de conhecer antes do casamento.Na realidade as jovens hindusnão podem entrar em contactooom um homem salvo com osseus parentes mais próximos.

ditar em milagres, mas muitosmilagres succeãem no mundo.

Na mesma tarde em que a mãeo a filho voltaram do templo, on-de haviam adorado os deuses du-rante todo um dia, sem comer esem beber mesmo uma gotta da-gua, embora & tarde fizesse umcalor terrível, o pae chegou emcasa com boas noticias. Haviaencontrado o marido possível.

O provável marido tinha uma si-tuação importante na casta; alémdo mais estava disposto a despo-sar Comll sem jóias, salvo um parde bracelotes de conchas que quaslnada custaria. Esse respeitávelpersonagem sô deseja\'a uma col-sa; uma mulher sã, gentil, dócil,e preoecupada com o bem-estarda família.

Esse senhor tinha multo orgu-lho de possuir uma bôa famíliaque lhe haviam deixado as suasduns primeiras mulheres que ha-viam ficado mttto doentes pordar â luz uma créanca por annoe que haviam morrido premattt-ramente. Haviam ellas deixadoquatro filhos, dos quaes o maior

isso aprendizagem e nenhuma dif-ferença encontrava, salvo em pe-quenos detalhes. Também aquiella se levantava cedo, ao mesmosom da sereia e preparava o ai-moço do marido.

O marido não lhe parecia tãoapaixonado como haviam faladoas suas amigos. Companheiro dotrabalho de seu pae, inpiravo-lheos mesmos sentimentos de medoe respeito.

Não tinha aqui a sua mãe, mastinha tantas creanças!

Como uma esposa virtuosa epura, zelava em praticar todasas noites, na alcova, a religiãode seu marido. Sabia perfeita-mente que as mulheres que re-ousam obedecer a seu marido nãopodem ser collocodas na catego-ria das mulheres puras.

Conservava sempre o semblan-te sorridente.

Somente, âs vezes, quando ac-cendla o fogo na cozinha, o fu-mo das achas humldas Irritava osseus olhos e as lagrimas escor-riam ao longo de suas faces aln-do roseos como os de uma cre-anca.

fantasia, Eunlce não a esqueceuum dia sô e sô a 'í fada masca-rada" enchia seus sonhos,

Véspera de Carnaval. São 6horas. A dama não appareceEunlce está. afflicta, esperando

da mascarada" viera trazer a"sentada â solelra da porta. Mas-

corodos que passam, brincando,não a Interessam,

Numa gaveta da commoda es-tâ guardado com cuidado o fan-tasla que a dama lhe deü. Comoê linda! Eunice apalpa-a comcarinho, e vfl que numa dobra

está costurada uma etiqueta comum endereço:

Mme. Olga S. Monteiro, se-gula o endereço.

A modista, mandando a encom-menda puzera aquelle endereço.No pequeno cérebro de Eunlce

formou-se uma serie de deduçõesA "fada mascarada" chamava-seOlga. Agora ella sabia onde mo-rava. •

Vou procura!-a e fazer-Iheuma surpresa — pensou - Eunl-ce. Ella esqueceu-se de me virprocurar, vou pôr a fantasia.

Vestiu a fantasia, decorou bemo endereço, juntou os poucos tos-toes e, desta vez mais pratica dacidade, tomou o bonde em dlre-cção & residência do "fada. mas-carada".

Um palacete! Que luxo!Escadaria .ãe mármore. Gora-

ge. ' ¦E' aqui que mora a "fada".

a... Bra. Olga S. Monteiro?E'... menina — respondeu

um homem alto, em llbrê.Eu queria vel-a, sou à Eu-

alce".O homem fez-se serio, grave:A patroa está no Hospital

de Prompto Soccorro.Jesus! Que foi? — pergun-

tou a pequena, assustada.Um desastre de automóvel,

Infelizmente,Quero vel-a... gritou Eunl-

ce, presa de desespero, lagrimasa brotar dos olhos.

O. criado deu o endereço e as-sim mesmo como estava, tanta-slada, Eunlce foi ao Hospital.Não queriam deixal-a entrar.mos,afinal, o medico, apledado daquel-Ia affliccãp, permittiu que a me-nina se acercasse do leito da da-ma, que estava desarcpdada,-.so-bra uma cadeira, a fantasio roxa,o leque; e a mela mascara. Afl-nal Eunice pede ver o dosto lln-do da sua "fada" e não mais secontendo, beUou-o com soffregui-dão, arrancando lagrimas de emo-ção da enfermeira.

A menina mantove-se largotempo abraçada â dama, que con-tlnuava Immovel e depois, er-guendo seus olhinhos marejadosde lagrimas paro a enfermeira,perguntou com voz tremula:

Minha "fada" não vae mor-rer?

Não filhlnha. Deus ê mlse-ricordloso.

Quem ê você?Sou Eunlce.Bunice? O nome que ma-

dome Olga sempre repetia no seudelírio! E' você? Ella Ia fanta-slada, buscar você de automóvel,mas um desastre trouxe-a aquiferida, Felizmente nada de gra-ve.

A menina não arredou Pé doleito da sua "fado" agora semmascara. Medico e enfermeiracomprehenderam o consolo, o be-neflcio que essa menino podiatrazer & enferma e não Insisti-ram para que se afastasse.

Grande foi a surpresa e a emo-ção de Olga quando, accordandodaq nella agonia delirante, depa-rou com o rostlnho angélico deEunlce, vendo-a fantasiada, oque ainda mais realçava seu fel-tio de anjo na' terra.

Beijou-a com ternura, adquiriuanimo e força para vencer os ef-feltosfjdo desastre, tomou Os ro-

AS LENDAS ANTIGASA HISTORIA DO REI ARTHUR

Era grande a desordem queroinava no reino do Bretanha de-pois da morte do soborano quenão tinha deixado, ao que pare-cia, nenhum herdeiro directo.

Todos queriam subir ao thro-no e, como os flldalgos brigavam ecombatiam uns com os outros, opovo todo se sentia infeliz e todo opalz caminhava para a ruína.

Um dia o Mágico Merlino, ocelebro Mágico Merlino que jâ ti-nba quatrocentos annos è sabiamuita coisa, mesmo advlnhar ofuturo, achou um melo de acal-mar um pouco a desordem dopovo.

Fez apporecer, por artes 3e suamagia, um bloco de ferro quadra-do, do feitlo de uma mesa. Aocentro dessa mesa fixou um es-cudo e no melo do escudo plan-tou uma espada belllsslm». todaIncrustada' dé pedras preciosos.:¦ Depois, sempre por magia, fezsurgir em cima da mesa em le-iras de ouro essas palavras:"Aquelle quo conseguir arrancardaqui essa espada será o Rei daFtretanha por direito e por força",

E desappareceu,..

Chegou o dia do Natal, um diamulto írlo, mas cloro e lindo.

De todo a parte corriam lobresfidalgos, cavallelros o damas bemvestidas, pois era aquelle o dlomarcado por Merlino o Mágicopara que fosse disputado o thro-r.c do Bretanha.

Enfllolraram-se na praça ospretendentes â córOa e o silenciose fez quando um prlclpe preten-cioso odeantou-se acompanhado

ror pagens e escudeiros.Puxa a espada com força...

Puxa de novo! Nada! A espadar.em se move, e o príncipe «nver>çonhodo esconde-se entre o povo.

Outto cavalheiro se apresentasem nada conseguir, « mais ou-tro, e outro ê, outro ainda...

Tudo em vão! A espada Ia es-tava firme apesar de todos Mesforços.

E aa horas lom passando e jkse approxlmava a tarde.

SO então ê que um rapazinholouro, vestido de vermelho tom-peu a multidão e parou, oom o es-panto de todos ante a mesa deferro.

Resoluto, empunhou a espada o,quasl sem esforço arrancou dobloco a arma preciosa, Um gritoImmenso partiu da multidão.

Arthur, o Joven cavalheiro, fe»rodar três vezes a lamina da es-pada por sobre aua cabeça, * alamina luzia que nem fogo.

B o seu lado, surgindo nio msabe como nem de onde, Merlinoassim falou:

"Aqui esta Arthur, o vosso le-gitimo rei".

Elle ê o filho do vosso sobera-no que ao morrer delxou-o sô nomundo, ainda pequenino, mettldonum longínquo castello.

Eu o eduquei sem que nenhumde vds desconfiasse de sua exle-Cencla com medo que algum lni-nrigo do rei viesse a raptar ou amatar o príncipe. Chegou para ei-le o momento de retomar seu pos-\o c em verdade vos digo que talaerí. o esplendor do seu reinadoque ninguém jamatg o esquecera.

Tocavam os sinos... Soavam osclarins de ouro... O povo applau-dia feliz por ter finalmente en-contrado o seu rei.

médios dados por oquellos mão-zinhos, meigas e, lnnocentes, e,dias após, completamente resta-beloclda, voltou para o seu pala-cete.

De hoje em diante Bunicesorás aqui a minha filha e quantoo teus pães cuidarei eu para quea sorte delles melhoro.

Não sei como agradecer, ml-nha "fada" — murmurou Eunl-ce.

A "fada" és tu, filhlnha.

¦ti Usadas. Não venda,suas Jóias sem vêra nossa offerta. E'quem paga mais.— Especialista e mconcertos de Jóias e

relógios. Officinas próprias. RUAVISCONDE RIO BRANCO N. 23.

(36217)CHIMARRÃO "SARA"

(Typo argentino)Acabamos de receber — CASA

flA 1NUIA —Onvldor, B9, loja.(35201)

(2) FOLHETIM DO "CORREIO INFANTIL"

Plrlqullo arrastou Olna paro"OTo Jo fogo onde Pericles tinhaticado :) espera.

Hiiião... o que hat pergun-<ou o «(ilícld.

Ha meu velho, que voei ti-nha razílo... Aquelles dois mlse-rat-e/a csíiio (roíiiondo contra Mir-b tudo o que ha de peorl

Gii mio dlzlair... JUa» por-flue è q,ie voei trouxe Qlnat,,,

Porquo, eu mesmo rido seicomo, 'Jliin ouviu como eu a oon-versa loa tiois trotantes,.. Agorafito vau nos explicar porque 6 que«Ita se mcttvu entre os caixotes..,

Porque.,, respondeu Qina, euí'l aialtua dasaonfladu com os aresUngidos da itaraoleto. Hoje, Au-rante o dia, ouvi que ella dltta a'•"ura que precisava conversarcom clld depois do jantar.,. Un-Mo retojvl ululnr a conversa,,,fora ver 0 que podaria fazer poritathjl...

"cm que vi quando Perlqulto''«Pon iid Iclhadlo... » fu) eu««o, «i» querer, fh barulho comos tahihs «mio «slin-n escouilldul

Ilido bem que «do te apu-pequenaI disse o palhaço.I.ÍI0I.I

'¦'"i/liii aflora somo» íi-od a defenW.Mnrtu, cunlra aquelles brutost

Btrt Mo caso, iioit «mo pala-

vra a ninguém do que se passouesta noltel disse Pericles.,,

Jd se vêt...Duas badaladas bateram na tor-

re da oathetral de Lerlda.Hora de Sormiul Jd nüo é

sem tempo! disse Periquito,E os três amigos se separaram:

O palhaço e o athleta dormiamjunta das cochelras e Qtna nomesmo carro que tlarly.

Ao atravessar o quarto deva-garzlnho, a dansaWtia paro» deait-te da caminha de HarlV,

Ooltadlnhal pensou .cilaNem desconfia que querem ma-tal-al

B Qlna dettou-sc com raiva dosmiseráveis Marsoleto, pensando

na tristeza da vida, pensando noseu pato M tio longe...

No pais que ella fora obrigadaa deixar para ganhar a vida etido »)ior)cr do fomel (

Lerlda, a eldadcslnha da Cata-tumba, apresscnlava naquclta noi-•«, num animação extraordinária.

O povo tado corria a ouvir os'dinunoloi barulhentos da jirlmol-ra reprctentaçio do circo Itarso-loto,

Todos queriam comprar enfra-

aa para ver Marly, a menor ama-xona do mundo l

Perlqulto, -vestido de dourado evermelho, fazia caretas, trepadono estrado.

O domador wetlido «a sua far-da d galões dourados, mostravaao* garotos. Bruno, o seu ursopreferido.

Laura na caixa, vendia as en-tradas e Marsoleto fazia o recla-me do circo:

J3ntre senhores e senhoras!...Venham ver as novidades do Olr-co ISarsolelo, Ponham, ver Marly,a menina qua monta cm Kikl. ocavallo d« togo!...

Entrem senhores,,.

B a banda, toda vestida de vier-rot tocava, tocava, endiabrada!.,.

Em menos de Mdla hora o circotntelro estava repleto... As ar-ohlbanoadas chegavam a esta-lar!.., \

Ld na cachei ra, Marly fazia fes-tas em liikl, o cavalllnho que ellaIa montar dali a pouco.

A menina se tinha tornado, comas lições de Marsoleto uma bôaamazona Montava bem a sabiafazer m/1 estrcpollas a cavallo.

Mos naquclta hora de appare-ecr em pitMICo eslava com uwt/kihi7h'ii/ic. da meio!.,

O palhaço, o hércules e a dansa-rlna estavam, attentos a todos osgestos df Marsoleto.

Então, perguntou Marly aodlrector que entrava, vae ser mui-to perigoso o que eu vou fazert

—Nada perigoso!... »,,Você é corajosa...No fim os homens do circo es-

tenderão na- sua frente uns ar-cos multo grandes aocesos e vo-cê terá que passar por dentro dei-les montada am Klkl... Não haperigo... E são chamas que ndoqueimam... Você não precisa termedo... Vae ser um triumphot...

E mamãe não vem um diadesses para me ver montart

Vem sim... Está esperandojustamente oue «ocd seja bemapplauúlda para vir...

—¦ Oht então, exclamou acreança, eu faço tudo. Si para ei-ia ficar contente!...

Intrigada por essa conversaGina rondava por ali... Mas che-gou a hora para ella da appare-cor em seena,

A pequena dansarina correu fa-tendo i-onr seu vestido de gazebranca, e no passar junío de Pe-rlquito e Pericles disse-lhes de-pressa:

OttWaiio com Marsoletol Es-tá preparando alguma maldade!...

Fique socegadal nós esta-mos aqull respondeu o hércules.

E Qina entrou na sala deixandoos dois amigos cm grande con-versa.

(,'i"r dansava multo bem, comuma porção de vôos de todas ascúrcs que ella ia desdobrando quonem a^as.

Parecia uma enorme borboletaem volta de uma Ull que ella vol-(canelo.

Houve palmas e palmas!Depois de!í<j appareceu o her-

cules que levantava com uma sómão dois homens de uma vext

Vieram os bichos todos: ursos,cavallo* macacos... Por fim ap-pareceu Perlqulto montado noburrlnho Bltú que elle tavaca

.quando elle estava galopando.O palhaço fez graças e mais

graças e o povo riu d vontade.Afinal chegou a hora de apre-

sentar Marly,A banda de musica tocou e ella

appareceu montadlnha em Klki.Foi uma chuva de palmas! *

A pequenina fez todos os. exer-ciclos que costumava fazer,'semse atrapalhar com. as palmas e osgritos das archlbancadat.

De repente quatro homens far-dados entraram tendo caia umna mão um arco de papel.

Marly furou todos os arcos pas.•ando i cavallo por dentro delles.

Trocaram então por arcos defogo,

Todas as tampadas foram apa-mulas e a mcnlna«i>i?ia montadano seu cavallo branco atravessan-do círculos de fogo, parcela umavisão impressionante!

O clreo todo deu vivas! A crean-ça tinha atravessado seguidos,dois arcos de fogo.

Deante do terceiro porem Klkiesbarrou e a menina cam&afean-do, ia cair e queimar-se grave-mtnta quando «o ouviu um a«jo-Mo e Perloulto appareceu atlran-do o laço... Laçou a meninas!-nlia ' pii.roii-a com toda a for-ça para seu lado, afastando-a doperigo.

Marly, tonta, caiu On cima iaserragem que estava espalhadateta Pista e o palhaço chegando-

V UA çS pkV V M ^N jf S

»i. ("Uo a ella .lu.ino.a nos seu»braços fortes.

O publico, pensando que agulllofossa um numoro preparado asslw

mesmo, upplaudiu ate .mr. uodermais.

PerluV». iJuraiiíc esse tempo9Hh'OV" "tf ntvfft

co das mãos do creaáo, e voltavapara dentro.

— Quem folfl.,. ciEclamou ellequem foi que tapou com papelãogrosso esse arcotl

Marsoleto, palllão, suando frio,chegou pedindo explicações.

Marly, voltando do seu susto,tinha ido comprlmentar a assls-tencla... Flores, bonbons, chapéoscairam em volta delia I O povo es-tava enthusiasmadol...

Li nos bastidores Marsoleto to-mava coragem para fingir que seindignava, e Interrogava uns eoutro. Interroaou também e Perl-cies.... ,Fet mal!...

O hércules, indignado avançoupara elle e agarrou-o pelo cola-rlnho:

O quer Tratantcl... Kntão quer, nassar a ser assassino ir... Ex-

jperimonfe oníra ves!.,, lívpori-\ mente!...

| O pessoal do circo assistiu aqull-¦ Io tudo de bica aberta.. Li dentro o povo de nada sal.ln

8 lia Ha palmai para o numero doaequilibristas,

Marsoleto, melo anganaio. \icdia1 luccorro...

Pericles deu-lhe ainda uma biasandldela e com um empurrãontandòu-c parar do outro lado docorredor.

Estd ouvindo henf berrou aindao athleta, «I vocd ttecomeçar umagraça como essa, eu to quebro co-mo este pedaço de pdo /,..

E Perlalas agarrando uma ri-pa quebrou-a entre as mios co-mo unvi palha,

Laura tratou ie mm.gur paraO quarto o «mi/do lodo machuca-

o ar- do.

Matamouro do inferno! resmon-gou Marsoleto, espere que vamosver quem vence!.,.

E emquanto a mulher prepa-rava-lhe compressas elle pensa-va no meio de matar também portraição aquelle proteotor ie

Marly,Marly não tinha asslsttio a

briga dos dois homens nem sabianada das Intenções criminosas ieMarsoleto.

Qtna levou-a para o carro on-de dormiram e ella talava aindado susto que tivera ao ealr e iasua alegria ao ouvir as palmas...

A dansartnazlnlut pensava lácom sigo que aquillo não podia du-rar e quo era preciso, o quantoantes fugir io circo.,,

Quem sabe li o quo o mísera-vel assassino ia tramar agora?!

Era isso também o que pensa-vam os dois amigos, com quemOlra íol ter logo que teve gelto.

Nh ha um minuto a per-der! srclamou Pericles Indo fu-rloso, i preciso fugir levando apequena/

Eu tamoem uclio, concordou1'crlolcs mas para onde?

J.'ão para os lados de Barba-cena... Marsoleto pretenda ir pa-ro li... O mais simples é voltara caminho de França onde poiere-mos entregar a menina d mio...

Antes tivéssemos falado coma políoía, noqitolla occasldo/...

Nãu era possível.,, Jíiín s«llnliu ,-arteza de nada, nem depoisnão adeantava pensar no quo agente não fez.., Vamos esperarqua todo o mundo esteja deitado evamos rnylr os quatro!,,.

(Contlnu»)

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12 CORRETO DA MANHA — Domingo, 7 de Abril de 1935

Correio ••*

*^**v**'»,"'**,/***v,v,*'w*^^

PATA DE CORAL1yVVNi**jsNi,«»»»«>*^^»«rt»*VV*s*»*>»**»**«»*«»,*»*«»l ¦(MARIA A. VELLOSO) *s^«A^k»^MWW«*«JWWWIS*attiVWi

^onaMo esfregou os olhos...sentou-se no cama gue nem bo-¦nfguiní"» de mola... pulou ao

chão!Vpat Jd era tardei... Li fó-

ra os pombos evoaçavam ha quetempos! ãe cd para lã, fazendosombra tia reaíea de It» que «I-tiha dn janella...

Bem tarde atél...Tia Lcna jd tinha salão para a

missa IE Zazaga que ficara de vir

cedinho para fazer com elle umacasa lá no jardimI

Ronaldo Ia enfiando a roupaemquanto ia assí.m pensando, fllm

Nesse pedaço da conversa ella semetteu:

Pois papos nffo se Importague eu tenha tlchos... J!u tenhoo Bo que é um cachorro muitobomztnhq...

Mas morde a gentet... re-clamou Zazaga.

Morde nadai... atalhou Io-go a menina rindo e mostrando alinguinha entre os dentlnhosbrancos

E'... continuou Ronaldopreocoupado com sua idêa. E'l...Mas vovó não querl

Poraue é_aue voei ndo ortn-

¦*********>*************************'**^**i*S*^*^*^^»*\*^*TY**«*^r*^^

tontos..,•VS»»VS/Si'VSAAA/S«%A»»VWS**VHA^

poraue um homemzinho de seisannos já se sabe vestir sozinho,ao menos pela manhã/...

Hoje a gente acaba a casal...pensava Ronaldo. A minha vaeflcifr mais bonita que a deZazaga.

Muito malsl Elle não sabet...Eu vou fazer a minha encostadaao muro, perto da jabotlcabelrat

Prompto!Ronaldo saiu para o corredor.-Tudo quclto... Zazaga inda não

tinha chegado.Quem era ZazagafEra o irmãozinho de Ronaldo...

Porque Ronaldo tinha uma por-çtto de irmãozlnhos. Jíorauam to-dos ali perto, a dois passos dacasa da bisavó onde elle, Ronaldo,que era o mais velho, dormia flpassava os dias.

Logo cedinho, Zazaga, o segun-ao, corria para a casa grande davovó, porgue fd o terreno eraenorme e a gente podia írlncar dvontade.

Andavam os dois atrás de Be-bastião o jardlnelro, colhiam fru-tos, apanhavam os ovos do galll-nhelro, levavam para a bisavó acesta chelnha dos legumes da hor-ta e depois, oral depois sobrava-lhes tempo para rolar no grama-do, apostar corridas fazer ex-cursões loucas de velocípede peloterreiro ou pela varanda dacasal...

Naquelta manhã a vovó recom-mondou como sempre:

Olhem as travessuras, heln,Ronaldo I

E a tltla precenlu:Não quero a roupa suja nem

despencada, ouviu? Nem a de Za-2ni7o tamoenif

Zazaga, que vinha entrando nasala de jantar riu, franzindo osolhlnhos espertos e promotteui

—• A gente vae brincar quieto,'hoje... Vae fazer casal..,.— Vamostt

' — Vamos!...Saíram os dois para o quintal.Ao descer a escadtnha da va-

randa encontraram Oóll, uma me-ntnazlnha chamada Regina Oocll,que elles chamavam de Oèll por-que achavam mais facll,

Céll era mais ou menos da cda-de de 7,azaga e Ia multas vezesbrincar com os dois meninos.

Uma menina nem sempre é bôapara brincar: tem medo de tudo,faz manha, cio atoa... uma por-ção de coisas asslmt

Mas Oóll era forte, decidida,travessa. Unha os cabclllnhos H-ios cortados como os de um me-nino, era bõa para brincar!

Vamos fazer casa, Oóll! ex-pllcou Zazaga Céll olhou com ocontinha dos olhos, fazendo pouco: — Bunl casaf Voeis, sa-bemF!

Então! Casa de bancos, dntabôas, de esteira!... Não i caside verdade, não/

Ahn! Isso slml...Passaram iunto a uma antigo

casa de cachorro abandonada.Ronaldo apontou-a o suspirou,

como penío grande quando temsaudades:

Era do Pagi, coitado!...Pois é... Coitado! repetiu

Zazaga.86 bftbol Toei! tido conheceu

Pagi!...Não ira nascido quando ella

morreu!.., Eu sim... me lem-brol...

Lembrai...Lembro mesmo/

E o que eu qua Ia era que vo-vi arranjasse outro bicho cá pracaaa... Um cachorro, um anto...um i.-iii'(i/liiihii...

Qimlviior bicho quo fosse men...e mu conhecesse de verdade!

Regina OtSH Ia andando no la-rio dos antlflos, com o ohapdo dopalha otilorrado ald oi olhos...

ca com os pombinhos que tem porahl? perguntou Céll.

Ora! Elles fogem...Tinha chegado ao pé da jabo-

tlcabelra...Aqui!... Esse logar ê meu!

declarou Ronaldo,Hél Seu/7...

Eu tinha pensado nélle, a noi-te toda! protestou Zazaga...

Isso é historia!.,Não él...

Pois agora quem fica sou eu!7-1 Não!.., sou eu/... Céli ti-

nha arrancado o chapéo e sen-fada no capim olhava os dois pe-quenos e ouvia a discussão. Ou-viu... ouviu... até esse pedaço:em que Zazaga gritou:"Sou eu" olha ali, deitou-se narelva, rindo rindot... ¦

Céll ria muito e quasl sempredecidia rindo as questões entreos dois.

Elles param... -O que é? ¦Voeis são uns bobos I

Pois não veim logo que ê mui-to melhor fazerem juntos a ca-sa?!.., A mesma casal... Ficamulto maior... B eu, depois, vi-ro a moça que passa de automóvele vem ver a casa para comprar...

W... Isso é verdade.Bnfão sim... vamos fazer

juntost...E o automóvel? você não

trouxe o seul...Fica senão o velocípede de

Za-zagal...Está bem...

Depois digam que uma mu-lherzinha de cinco annos não écapaz de arranjar as coisas e atéde transformar um velocípede emautomóvel t...

Um, dois, tresl... Começa acarregar, bancos, esteiras, catxo-tes, taboas ati pedaços de telade arame para fazer grade dogalllnhdro. Até a casa abando-nada do Pagé tinha sido, arras-tada a multo custo para lil...

Céll passava de ei para lá, ago-ra que jd tinha ajudado na cons-(nicçâo da casa... Passava develocípede fingindo que estava deautomóvel e falava fazendo dechauffeur: — A senhora quer queentre nessa estrada?

Não, por aqui não ha casasbôasl Vire i direita!...

Olhe guo a curva i ruim! To-me cuidadoI

Pôde locar, chauffeur eu nãotenho medo!

E Zazaga que imitava bem o ba-rulho do automóvel fazia: Zhuul...

E Céll cala toda para um lado,rindo!...

Quando estavam assim no me-lhor do brinquedo a voz da tiaLaia chamou:

O' creanças! Voeis não voemguo vae choverl Com essa ven-tanla. Voeis ahl fóral Venhampara deniroll...

.., Pos não i quo com. a brln-cadeira nenhum dos tres Unha re-parado nas nuvens quo escureciamo céo, de repente, e no vento guocomeçara a soprar,

Ronaldo levantou o nartelnhopara o cdo o gritou entendido, lipara dentro.

Não chovaI O vento toca a*nuvens!...

Hão quero saber de cortvcr.sasl Venham para dentro Iml*-tlu a Tltla.,,

E tiveram guo Ir... dentoOrando loca craniça para dan-Iro m"l» depressa do que ventoloca ns nuvens do céol...

Nossa casal choramingavaZazaga. Tão bonita!...

Depois a gente vae morar ncl-tal... consolava í.Vll.

Dou Iro da casa do Paga, coma esteira na Imite, garanto quenão cia uma gotta dágua I de-aturou ifoiuiWo.

O vento zunla nas arvores cadavez mais forte...

Calam da, arvores umas /olhasseccas e os passarinhos passavamapressados voltando ao ninho.

Da varanda os tres pirralhosolhavam tudo,..

A casa é forte, viu?E'I... Está ãtreltinhal...

De repente Céli gritou:Uma pombinhal Caiu uma

pomblnha do ninho! Caiu na nos-sa casal... Eu vi...

E Ronaldo e Zazaga entraramna gritaria fazendo coro:

Tltiat Tltla! Caiu uma, pom-binha do ninho!...

A Titia correu correu tam&emo Sebastião e até a vávó foi es-piar o que havia.

Sebastião foi mandado d casadas creanças, e, de li... trouxeno fundo da mão um pombtnhocinzento de bico vermelho.

Que gracinha extaslaram-seas creanças.

Ponha-o agul em rimo damesa! disse a Tltla. Vamos aver «I esti machucado...

Ahl disse Zazaga, tem aspatinhas vermelhas!...

Não esti machucado, ndo/Esti um pouco tonto com o tom-bo!

-» Vovó, disse Ronaldo, ellecaiu na nossa casa... Quer dizerque vem morar lá...

Voei deixa? Deixa a gente"amansar elle", para ser nosso?

Bi voeis conseguirem cria!-o...Acho que criam, patroa!...

disse Seoastíão. O bicho esti es-pertinho e já não è muito pegus-no...1

Viu Ronaldo?! TriumphouCéll, Voei não queria um bicho?Está ahil...

Como é que vae se chamar?Eu tenho uma pulseira de

coral, uma pulselrlnha que foi deminha vovó, sabem? explicou Oi-H. Pois é bem da cir das patasdesse pomblnhol disse ella obser-vando.

Bretão elle podia se chamar:Pata de Coral!... Não ê bonitovávó?

-E>...Todos aprovaram, e Zazaga lem-

orou:E'l mas a casa nio tem po-

Inlro, ndo tem ninho não tem na-dal...

r— Voeis botam guando passara ventania.

Pata ds Coral foi installado naantiga casa de Pagi...

Criou •*«, cresceu, ficou umpomblnho bonito mesmo! E omelhor ê que ficou manso... man-«inho Je tanta festa que as crean-ças lhe fizeram.

Ficou manso e amigo da olsavddos seus donos... De manhã ce-dlnho quando Sebastião entravana cozinha ji di com Pata de Oo-ral andando de ei para li emcima da mesa da varanda.

Esti d espera da Msavd de Ro-naldo... Quando ella passa ellese põe deante delia pedindo comi-da, levanta a patinha, abre a ata...

E, diz Ronaldo, que elle não co-me o arroz da véspera deixado emcima da mesa^.,

Fica pedindo até ganhar novol...E guando Cdlí vae brincar com

os amigos evoaça sempre em vol-ta delles o pomblnho mais artistamais esperto e mais manso dessemundo: Pata de Coral o moradorda casa de Pagé...

XlMuMIlfflUlUlIllIMllli^ -

Para tu minhas sobri-nhas que gostam debichos tá vão os mo-delos desses dois ca*cachorrlnhos para se'rem appllcados sobreoutra fazenda com umponto de "feston".Podem guarnecer comos cachorrlnhos as ai-mofadas de um carrl-nho de creança, assimcomo o mostram osdois travesseiros dagravura. Os desenhospodem ser aproveita-dos também em aven-taes, vestldlnhos ou

guardanapos.

"TT-l <

O inquisidor de ChristovãoColombo

(Continuação do numeroanterior)

A turba respondeu num brado:Juramos!

Bobadilla voltou-se para DomDlogo e gritou em tom de trlum-pho.

Ainda uma vez vos ordeno en-treguem os prisioneiros detidosr.a fortaleza.

Incllno-me reverente ante amajestade do nosso Rei — repli-cou Dom Dlogo — Mas devo res-ponder pessoalmente ao Almiran-ie Colombo sobre os prisioneirosque me foram confiados. Sô a e !ecompete tal decisão: decisão (jueelle tomará, tenho certez.i," eôquando 'junto do rei ouvir pes-soalmento a revogação d03 p!p-nos poderes que um dia lhe foramconfiados.

Um sorriso escarnlnho delineou-se no rosto carrancudo de Boba-ãilla.

E então... — grita com voztrovejante o novo governador, do-minando o murmúrio da turbaImpressionada com a ousada decl-são de Dom Dlogo... — e. então,Dom Alvarez, lede também ó outrodecreto.

O hespanhol abre um novo per-gaminho e com voz estentoroa ISa ordem formal do rei Ferdinan-do, Intimando Colombo a entrfgara. Bobadilla a fortaleza, os navios,os thesouros e tudo quanto ê dedominlo hespanhol.

Mas nada ousarels oppõr' —exclama Bobadilla imperiosa-mente.

. — A minha decisão ê Immuta-vel: não terels os prisioneiros *e-não pela força! — respondeu DomDlogo.

E nõs a empregaremos! —gritou Bobadilla voltando-sa pa-va os homens armados e para aplebe. — A' fortaleza!

A" fortaleza! A" fortaJ»*!!A* fortaleza! — urrou a populnnaenfurecida.

Pouco depois o novo governa-dor e os seus estão as portas dasprisões que estão fechadas.

Tocam-se trombetas; sobra nsaltos muros apparece o alcaldeMlchele Dlaz.

Bobadilla faz ler, de novo, i"cartas de S. M. e intima a Dlaía entrega dos prisioneiros, ame-açando-o em caso de resistência,com os mais severos castigos.Nenhuma ordem recebi doalmirante. — Respondeu DI.íz —Permlttl-me interrogal-o, a- ivt;-centa para ganhar tempo.

A nova repulsa enfurece Boba-flilla. Uma hora depois, ateca-Ja

pelos soldados do novo govoina-

(PINO DEL —PRA')

dor e pela ralé da população d,.São Domingos armada de lanças,espadas ( chuchos e balas ,a forta-leza cede aos invasores e os seusmais defensores, Mlchele Dlaz cDlogo de Alverado temtam t-mvão uma estrema e heróica r<wiitencla. Esmagados Pelo nmner.caem prisioneiros. Quanto tou

rebeldes, que se encontravamacorrentados em uma cella, e«te«são libertados e incorporado» niguarda Alguazll,

Da fortaleza, sempre seíuldopelos seus sequazes, Bobadilla seoirlge para a habitação de Chris-tovâo Colombo onde, em ausênciadeste, se pratica um verdadeirotaque..O ouro que ali se encintrap em parte distribuído entreaquelles que mostraram maioraversão ao grande genovez, O resto é presa do novo governador.

O almirante, que se encontra noInterior do domínio, é lntovma-do por alguns fieis, do sue-cedido. Antes de mais nada enviauma mensagem a Bobadilla an-runclando-lhe que deseja lartlrImmedlatamente para a Hespanhafará reclamar Justiça.

O novo governador, que nessemelo tempo havia feito aprisionartambém Dom Dlogo, responde-lhelntlmando-o a apresentar-se emSão Domingos & sua discrição.Christovão Colombo, certo de sualnnocencla, dirlge-se para SãoDomingos. Mas antes de ali chaBar, o novo governador preoura-lhe uma cilada, íal-o prender eordena que o ponham a ferros.

— Quem 'de võs tiver coraeem

para tal, avance. — Resoonüecom vehemencla o grande navega-dor e, com nm gesto nobre, ot-tende o braço.

Os presentes, surprehondldoscem tanta altivez, recuam atemo-rizados; sõ um criado indígena ihepõo as mãos e o prende cem oiferrou.

Poucas horas dopols encontra-mos o Almirante Colombo a aor-do de uma caravella, emquantona outra os seus Irmãos soífremo mesmo destino. Chegam aindaaos ouvidos dos prisioneiros osurros e invectivas de plebe de SãoDorningos açulada pelo ouro deBobadilla.

Accusa-se Colombo de conspl-rár com os genovezes com a tsne-brosa mira de hegemonia.

Depois de uma longa e penosaviagem o homem que abrira ftvelha Europa tão, vastos horizin-tes, chega â Hespanha onde f con-duzido immedlatamente á picmh-ça do Rei Ferdlnando e da Rainhaízabel. A si^a altiva defesa, asprovas que pode adduzlr, a pcofe-

iH«»t"»><t>*«»«<**K»»a.<a«ft«a>>.«Kt»t»»»«>»t>

O "CAPITÃO VERMELHOn•*-i.<».iHf«i«iH

cção da Rainha ízabel conse«urmconvenser a COrte de sua Innoeen.cia. Rendem-lho todas na satu.facões com o reconheclme.no Jorosto, de sua dignidade e de sc-mméritos. Emquanto isso, em SãoDomingos, os acontecimentos cri.veredam-se para peor. Consegui,do o escopo de livrar-se de Co.om.bo e dos seus companheiros, Eo.hadilla. não conhece limites 1 sia6utoriãade.

Ávido, feroz cruel, Insíauri iragoverno despotlco sob o qual to.Cos têm que,so curvar. Os inll^e.nas, forçados âs maiores fadigas,perecem ás centenas. Todos1 raIlha, choram saudosa e amarga.monte o governo de Colombo.

Mas tudo isso ê levado ao a.nheclmento do Rei Ferdinan-Jo, oaual resolve chamar Bobadilla, Hcom effeito, em abril do 1503 onovo governador das Antithaj,Nlcolas Orando,, chega a São Do.mingos com plenos poderes. Bo-hadilla deve voltar Immediata.monte â Hespanha para presnjcontas do que fez. Mas ello, q-j,Durante o seu governo, havia ec.cumulado immensas riquezas qu»lhe será. fácil, com o ouro, obteras graças Junto do Rei e de «J.cançar o apoio da Rainha fazenlo.!he presente de uma pepita de ou.ro do peso de 35 libras.

Embarca na nave almirante Oa.pltania e ê seguido por uma fro.ta de 27 magníficas caravetasl,,,

Mas o destino deverá punir oInjusto e feroz inqulsltor de Co-lombo: Uma terrível tempeataiisurprehenderâ em Julho de 1502 ucaravellas de Bobadilla e as at-.in.dará com todos os seus thesourot,

Do naufrágio sô uma caravolli,a menor, conseguirá salvar-se tlevar noticia de Francisco Boi»,dilla e dos «seus.

O Oceano será o Juiz mal» at.rivel e mais implacável daqunll»que ousara põr sob cadeias Í3 fer-ro o maior navegador de que falia historia.

Naquelle tempo, um brlck In- um pacto com o Diabo. Se Issofernal errava sobre a Mancha e I continuar, serei obrigado a fechar

BOTAS DE SETELÉGUAS

O AMARELLO...

... é uma cõr que, pelo queparece, tem notáveis proprleda-des graças á sua matéria corantequo produz ou conserva a colebrevitamina A.A CHINA...

... era chamada o "CelesteImpério, o os chlnezes: "os Fl-lhos do ceo", porque diziam queesse paiz tinha tido os deusespor primeiros reis.

QUAL E' A ORIGEM

DO FIERROT ?

... E' um personagem do thea-tro italiano do século 16.II IIO VINHO DE BORDGAUX...

... sâ se tornou colebre noséculo dozolto. O duque de RI-chcllou foi quem o poz na modaporquo tomou desso vinho du-ranto uma convalescença e sodou multo bem com ello. Re-commondou-o a todos e boboudesso bom vinho duranto os no-venta o dois annos quo viveu IFoi o molhor reclamo do "Bor-doaux"!...

A ALDEIA MAIS TRISTE...... do mundo 6 a aldeia do

Caldocoto; na Inglaterra, no con-dado do Huntlngton. Porque 7

Porquo nessa aldeia não hnuma sô creança II... A unlcnquo iilnilii lft oxIhIIii morreu ato-gada num poço ha pouco tompo!

KIMARI...

... do nomo dn deusnnguns nn Cnmbodgc.

dan

*í31J^

o Oceano. Chamava-se Plutão.A sua rapidez era sufficlente pa-ra escapar á perseguição das fra-gatas do rei. E' que o brlck emquestão, abundantemente providode canhões, pólvora e balas, en-tregava-se a lima actlvldade per-nlclosa. Os habitantes das costasda Bretanha conheciam bem esseinfernal navio que fazia as suasapparições neste ou naquelle pon-to da velha província franceza.Sabia bem quaes eram as cidadesa que devia "fazer uma visita",ou não, quaes as fortificadas, de-tendidas por muralhas e bonscanhões e quaes as cldadezlnhase aldeias indefensáveis onde tudolhe seria pérmlttldo. E, não im-porta qual hora da noite ou dodia o Plutão sempre surgia Ines-peradamente como uma - ave derapina; lançava âncoras e atira-va as suas chalupas cheias demarinheiros... Os habitantes fu-glam ou armavam barricadas,aterrorizados... Dentro de umahora as casas seriam pilhadas eos malfeitores desappareciam le-vando o produeto do saque.

Commandava-os um famoso pi-rata. Ignorava-se-lhe o nome,mas como sempre se apresentavavestido de vermelho, botaram-lheo nome de "Capitão Vermelho".

Esse homem não conhecia pto-dade alguma. Matava sem posta-nejar todos os que manifestasse omínimo gesto de revolta. E todoseram obrigados a recebel-o comum sorriso sincero ou forçado.

E nessa aprazível aldeia cujascasas baixas se reuniam em tor-no da egreja de campanário sem-pre aberto parecia ser o logarpreferido para as excursões dospiratas. O "Capitão Vermelho"parecia sentir prazer em apre-sentar-se ahl, não deixando pas-sar um trimestre sem tal fazer.

— Sem duvida elle acha anossa cldra excellente e o toucl-nho saboroso — dizia Gael Le LI-ham — Esse velho rhum que omeu pae possuo no alberguo e quevem dlrectamente das Ilhas...Ah... se eu apanhasse esse patl-fo do gelto... Põde-so dizer quoé o melhor freguez... O diabo équo nunca paga. .

Qaol Le Blhan era um robus-to adolescente de quinze annos.Sou pae, pescador marítimo, em-barcava todos os dias para o mar,na esperança quasl sempre Ingra-ta do grandes pescarias. Paraauxlllal-o na luta, a mão tinha oalborguo de La Mlrcne, cuja fachada pintada do azul se abriasobro o cllos do porto minúsculo.Alguns habitantes da aldeia ahlvinham passar as horas a ca-chlmbar o Jogar cartas. Nessaépoca o tempo era tempestuosoo a pesca dlfflctl. João-Marla LoBlhan não embarcara para o altomar. Do po Junto ao balcão au-xlllnva a miilhor a onchor as ta-ças o n palestrar.

Ha bastanto tompo quo nãorecobomos uma visita do "Cnpl-IRo Vormollio" — commontou um/roguei!. — "Tomara quo nos to-nha esquecido. Eu dnrla um docepor snbcl-o aprisionado pelas fra-gatas do rei o onforendo uom to-dos oa 111'iin.

O velho Ls niluin. Inspirou:Oh... que boml Dlr-se-ln

que ossos bandidos são liivulno-rsvels. Para mim oitos flzornm

o albergue. Imagine amigos, decada um habitante da aldeia elleleva quatro ou cinco barris de cl-dia e um tonnel de rhum semcontar o resto. E' de desespe-rar!

Os homens partiram e Le BI-han dlrlglu-so aos seus:

Tenho o presentimento deque brevemente veremos fluetuarã nossa costa o pavilhão negrodo Plutão. Desta vez tomei asminhas precauções e quero serrotulado o mesmohibr ES ES Eroubado o menos possível. Nãoo disse nem o direi perante essagente que anda bebendo a todahora. Uma indlscreção e a coisapoderia chegar aos ouvidos do pi-rata. Eis o quo ha: Não deixeina adega mais que dois barris decidra azeda. Se lhes produzir do-res do barriga e desarranjo nointestino, tanto melhor! Ha tam-bem um tònnelzlnho de rhummelo vazio. Que o levem.

Mas, papae, o sr. não rece-beu um barril de rhum bom ? —interrogou o Joven Gael — Elleso levarão.

João Maria esfregou vigorosa-

telelra mais próxima, apoderou-se de um dos frascos de etiqueta1 vermelha e fugiu como um la-drão.

— Que sorte para mim, a suacomida quclmar-se, sr. Pelledou.Que sorte! — exclamava sorrindosozinho.

Tres dias depois o brlck do"Capitão Vermelho", surgiu nohorizonte, quando o sino da egre-Ja batia o meio-dia. Como decostume, elle não se escondeu, sa-hendo que os navios que lhe da-vam caça andavam sempre lon-ge dali.

largo, annunclando tempestade.No pequeno adro da egreja ai-

gumas casinhas de negocio jor-ravam uma frágil claridade so-bre a calçada humlda de chuvaatravés de suas vidraças sujas eenfumaçadas Uma dessas lojasdlstlngula-se das outras pela suaclaridade mais forte. Havia fumode candeia", junto de cada vidraçae o brilho de suas chammas fa-ziam sclntlllar os copos e garra-fas. Em uma palavra: era a botl-ca de Pelledou.

Gael entrou. O sr. Pelledouera um senhor edoso e bom. Re-cebeu o rapaz com um sorriso ai-vlçarelro:

Bom dia, meu menino. Quedesejas. Ha tres dias não não ovejo!

Gael gostava de visitar o bomhomem por mil e um motivos, poiselle estava sempre disposto a ex-pllcar o quo se lho perguntassee a Instruir os outros.

Essa noite, para admiração doboticário, Gael Iniciou a conversafalando de venenos.

Quer, então dar "má bebida"á alguém 7 — perguntou sorri-dente o boticário. __ _ wiiTalvez! — respondou o ra- lmmovels e doixareni áTcasas de ' 'temente

Senhor... pirata... Eu riporque meu pae está fazendo-o detolo... E se o sr. me prometternão fazer-lhe mal algum, eu voumostrar-lhe onde está escondidoum tonnel do melhor rhum quechegou recentemonte das ilhas.Prometto!... — respondeu o"Capitão Vermelho" em tom so-lenne erguendo a mão direita.

Gael sabia que o pirata tinhaa sua maneira de ser "honrado"o que não traia a própria pala-

i vra. Além do mais elle não era! demasiadamente estúpido paraI matar um homem que lhe pro-i porclonava "dízimos" de tal im-; portancia... Seria o mesmo quematar a gallinho dos ovos de ou-

ro. Os pães de Gael encaravam ofilho com reprovação. Não po-dlam comprehender por que Gaeldescobria o segredo.

Momentos depois o preciosotonnel de rhum foi desenterrado.O bandido gritava alegre:

Obrigado, meu rapaz. Gra-ças a ti a tripulação do Plutãovae regalar-se hoje como nuncao fez. Olá, companheiros, reuna-mo-nos todos em torno destamesa. Apanhem as maiores ta-ças e bebamos á saúde do sr. LeBlhan e todos os que encantamessa aldeia. Voltaremos breve,sr. Le Blhan. Somos tão bem re-cebldo nesse logar que não pode-mos esquecel-o. A' saúde do ca-sal Le Blhan! Senhora... duasprecauções valem mais que uma.

— Máo signal! — exclamavamos aldeões. — Se o P/uíão vem ... . _ _. .,.„com um tempo desses é por que I Tenho o habito de obrigàros dõ-está com falta do tudo. Não nos! nos da casa a beber de todas asdeixará um alfinete. | bebidas que levamos, pois ê com-E era verdade, os piratas, apôs prehenslvel passar pela cabeçauma longa viagem, Infrutífera de qualquer um do võs a Idéa depela costa necessitavam de tudo verter um pouco de veneno noo vinham de mâo-humor. Segun-, tonnel ou pipa. Desta vez, en-do os seus hábitos o "Capitão

j tretanto, acho desnecessário. OVermelho" deixou a bordo sô os! tonnel estava multo bem escon-homens bastantes para a guarda dido e não se destinava evidente-

MOLÉSTIASDAS CREANÇAS

Dr. Carlos F. de Abren(Docente da Faculdade dtMedicina e chefe de clinicainfantil na Policlinica

de Botafogo).Residência: Rua Otto Slrnei,138—Tel. 27-2181. Consultor»diariamente, das 16 ás 18. -Assembléa, 73-2° — 22-7691

(36551)

desceu com os outros... Eraum homem de estatura hercúlea.Com voz trovejante, ordenou aospobres aldeões a permanecerem rosto de Gael quo sorriu innoeen

mente a nôs. Se não fosse essebravo menino...

Deu um taplnha amigável no

"POEMAS EM PROSA"O BOM CONSELHO

Meu amigo. Tu que ás vetwme escutas, e minh'alma preccrutas, aprende. Nunca sejas >lamina que fere, se de preferen-cia a que defende!

Nunca firas. O homem quandofere, seu intento de matar pa-tentela.

Sê mil vezes o corpo que ba-queia, do que o sangue que fiesem quem mata!

Se te cega o rancor, acalma-t»e paga com amor, foge dos qu» tiaconselham mal. E na tua solo-dade heróica, para teu bem, v«-rês a tua vida vertical, como llamina de aço.

Dá o teu perdão aos que te tra-tam com trahlçâo: em vez doódio que é carvão acezo, dá o teudesprezo, e, assim em vez da cin-za do carvão, lava de preferiu-cia com lagrimas os teus olhos!

Faz a tua alma boa, ouve quemte diz e creia: não é feliz o queodeia, mas o que soffre e aindaperdoa!...

Rio, abril 1935.PLÍNIO MENDES

mente as mãos, riu alto e respon-deu piscando um olho:

— Por mala arguto que seja,elle não o levará, Fiz um buracona adega e nelle o enterrei. Dls-

paz sorrindo também. Diga-meuma coisa, sr. Pelledou, tem o sr.ahl com que envenenar toda aterra ?

— So não para tanto, pelo mo-pqz a coisa de tal fôrma que, por „a , 'T'fl

mais que olhe o chão, ninguém sea frascog oMo ah, com u.atinara com a existência do es- j quota vormelna contém venono,— Cruzes! — gritou o garotoconderljo.

Mamãe Le Blhan e Gael puzo-ram-se a rir.

O homem deu lnstrucçõos:Dessa fôrma, quando o "Ca-

pltão Vormojho" chegar, nõs nosapresentaromos humildemento co-mo Bompre, manlfostando-lhe omáximo respeito o temor. Ellomandará os sous homens lá embaixo e ficará admirado ao saberquo não temos senão um pouqul-nho do cldra e rhum ordinário.

Gael foi passear na praia soll-tarla. Desejava ostar sô para ro-flcctlr á sua maneira.

Ha multo tempo que pensonum gelto do arranjar uma forcapara os piratas do Plutão. So-gundo papao, elles não tarda-nlo... E' bom apressar a exe-ouçSo do minha Idéa. Mas seráfacll 1

E com as mãos ás costas, umvinco á tosta, o monlno pensava,ponsava, andando do um lado pa-ra o outro, emquanto as ondaslho vinham morror nos pés.

Ergueu flnalmonto a cabeça,rosto sorldcnte.

Nüo direi a ninguém. Quer.quo seja uma surpreza. Promcl-lo ft Siuil.'Aiiiiii. um clrlo do uniulibra... E agora... vamos vor osr, Pollcdon, o nosso bollca-rio.

Voltou ã aldola. A nolto ha-via descido, O vento soprava ao

simulando espanto. — Eu pçr-gunto, sr. Pelledou, so no melode todos esses não ha algum, quomisturado a uma bcdlda, não lheniodlfinun o gosto e a gente pos-sa liebel-o som sabor, som porce-ber.

— Sim, monlno. Ha do tudo:

porta aberta, sob pena de morte.E o saque começou minucioso.Percorriam os Interiores das ca-Bas Investigando, procurando tu-do nos logares onde pudessem es-tar escondido alguma coisa. Re-mexoram, revlraram todos os ob-Jectos. sô deixando o que não lhesinteressava. As suas chalupasenchlam-so do vlveres. Para fimda'tarefa, os piratas deixaram avisita ao alborgue dos Le Blhan,sabondo que, como sempre, ali seencontrava .uma considerávelquantldado do queijos, de sue-culcntns pernezes, lingüiças opresunto; além dos barris do pre-ciosa cldra o delicioso rhum.os quo têm o ob que não têm

gosto; os violentos o os mais sua- Mas foi um desapontamento,vos que provocam desarranjos no .Toão Maria e sua esposa afflr-organismo. Ha também ob que mnvam vom o mala bello tom deapenas produzem somno, segun- nlncerldado que "as coisas lhosdo o caso, e... — parou ft es- tinham corrido mal" o que esta-cuta — Eh... emquanto eu falo ram desprovcnldos do tudo.a minha comldn estA so quolman- Foi ontão que Gaol não pôdedo. Boa nolto! Vao o volta do- contor um tIbo que nüo escapounols. Toma esse punhado do bon- no "Capitão Vormollio". Este so-bons o volto pura casa

— Boa nolto. Multo obrigado!— respondeu Gael om tom ínno-conto.

Mas quando o bom drogulsta(iosapparecou ello correu ft pra-

gurou-o pela orelha, o, aob ponndo lho cravar no peito n adaga,ordenou ao menino explicar omotivo pelo qual rira.

O monlno pôz-so ontão a tro-mer do modo:

Espere, meu menino: antesda meia-noite, dar-to-cl noticiasminhas.

Um quarto de hora depois, osmarinheiros e o "Capitão Verme-lho" voltavam para bordo dofluído as chalupas carregadas.O "Capitão Vormelho" estavasentado sobro o tonnel de rhum,com uma horrível dor do cabeça.Os remadores quasl não tinhamcoragem do manejar ob remos.Estavam, som duvida, embriaga-dos. Foi cç^m lmmonsa dlfflculda-do quo conseguiram alcançar onavio. E quo luta para lovarnqulllo tudo para dentro do brl-ck! Além disso, o excellontorhum do qual não boblam haviamulto, tentava-os o no briclt ro-petlu-so a doso.

Gaol não tinha certeza do ro-unhado e por Isso resolveu aguar-dar ainda o segredo. Temendo ocastigo do sr. João Maria Lo BI-hnn desapparccou de casa paruobservar os factos. Uma horapaBsou-so. Então Gaol rosurglu ftporta.

Ainda rll Ntto tons vorgo-nha do quo fizeste 7 — gritou oono — Tu vãos mo pagar o quo

fez. Nunca mais praticarás um»coisa dessas.

Não so Irrite, papae e t*cute-me primeiro: preste atten-ção: Outro dia eu fiz um roubona casa do boticário; roubel-lhium grande frasco de veneno. Eutinha uma idéa o veja como foihoa: Despejei o veneno no tonneldo rhum quo o sr. havia enter-rado na ndoga, certo de que, es-condido como estava, o bandlloJulgaria desnecessário fazer o tf.bebel-o. E foi o que se deu.

O pao enenrava-o admirado.Duranto a noite desenteifel

o tonnel, puz-llio dentro o venenoo enterrelu do novo.

*- Quem poderia jamais Imagvnar uma coisa dessas!

Está bem, papae, sabe agoraqual foi o resultado, o Plu'*"estft ainda ancorado na bahla, il«lencloso... Agora, depressa ch>#mar os pescadores, explicar-lheso que houvo o correrem todos semdemora ao Plutão nos nossos ter-cos do pesca. O "Capitão Ver-molho" o a sim gente dormemnoslo momento um somno «chumbo. Agarral-os-êmos com •maior facilidade.

E assim aconteceu, nntes docrepúsculo os piratas haviam si"do capturados, apenas com o tra'balho do omni-ral-os eom a cor-donllia do próprio brlck, gW{""ao oxccllcnto rhum n«c vlnMdns lllitis". >-.

Gael recebeu follrltmioos oo W'do o paiz. Até o rei nulz dci"l",!'trar-lho admiração o condecorou'o com uma medalha do ouro.além do dnr-lho um ciando P"'mio. Oh habitantes dn aldeia i»leinunhiirani a gratidão de havei'os livrado do "Capitão Vermelho" o passaram n respellnl-o,^honrnl-o upezar dfl sim roU"cilndc.

_ -¦ ¦¦ - "¦.;;•'. -

CORREIO DA MANH1 — Domingo, 7 de Abril de 1935 13

¦ Aventuras do Detective Nat Pinkerton AUTOMÓVEL DO DIABO

¦Ver8ãode GONÇALVES PEREIRAUnia noite escura e chuvosa

involvla as planícies que se es-jendem ao sul de Burlington, noEstado do Massachusetts, e quenâo são interrompidas senão porijgumaa colunas pouco elevadasl raras.

No céo cheio de nuvens amea-[adoras, nem slquer uma estrellaBclntlllava; a escuridão era tãoImpenetrável, que se não dlstin-ruia coisa alguma a dois passosUm vento de tempestade ruglanas arvores Ja desnudas dessapalzagem, de fim de outomno, ebategas de água de uma chuvaglaclal cahlam quasl sem Inter

' rupção.Nessa noite, pavorosa, um via-

Jante solitário seguia a pé pelaestrada do rodagem. Avançavacom a maior dlfficuldade; muitasvezes mesmo, sob a terrivel lm-petuosldade do vento, tinha cer-to custo em se conservar de pê.

Ao mesmo tempo que tentavadescobrir em qualquer parte umaluz, defazla-se em invectlvascontra os elementos desencadea-dos; mas também, se considera-va culpado.

Que Idiota que sou! mur-murava. Não poderia ter pedidohospitalidade numa das fazendasque encontrei no caminho antesje anoitecer?

As fazendas e as herdades estando situadas a algumas léguasde distancia umas das outras, oviajante solitário teve que per-correr a região durante longashoras, antes que visse, ao longe,brilhar uma luz bastante fracaExclamou logo, recuperando todaa coragem: •

Deus seja louvado! vou verie consigo chegar ali!

Mas que singular ruído seria¦ aquelle que de repente se fez em

volta delle?Era, no bramldo da tempesta-

de um ronco formidável, ensur-decedor, Ininterrupto.

O viajante voltou-se e soltouum grito de pavor. Acabava dever, a pequena distancia, doisolhos de fogo, olhos gigantescos,entre os quaea apparecia, em umazul escuro, phosphorescente,

i uma cabeça de morto!Esse monstro horrível avança-

va, com uma velocidade vertigi-nosa, em linha recta para ella.

Qutz desviar-se, fugir, mas opavor gelando-o e paralysando-lhe os membros, ficou de súbitopregado ao chão. De repente,recebeu uma pancada que o levou& fazer piruetas, projectando-opara a frente e erremesando-opara a valia que margeava a es-trada.

Sentiu que Ia perder os senti-dos, mas pOde ainda ouvir o -mes-mo ronco o uma voz brutal, quegritava:Nestor, nós agora esmaga-mos alguém!

Que fique por ahl! disse ou-tra voz. Para a frente! Slgamosa nossa rota!

Jâ as vozes ae perdiam ao lon-go, e o vento, redobrando de vlo-lenda, abafou o rumor do mons-tro.

O homem atropelado lutou comtodas as forças contra o desmaioe levantou a cabeça. Viu, a umagrande distancia, uma luz Inten«a que se afastava rapidamentena direcção desse ponto luminoso,que havia pouco elle tanto gos-tara de ver.

. O Infeliz estendeu os braços pa-ra esse abrigo que esperava ai-cançar. Por um esforço convul-slvo, tentou pôr-se de pé, mos. as¦ -suas forças o trahlram; "üm fiode sangue subiu-lhe aos lábios.» tornou a cahlr, aniquillado.

. A luz que o viajante solitárioavistara ao longe, ardia na sa-Ia commum duma fazenda, tendoem volta um grande numero decavallarioas, estabulos o outrasdependências.

A familla do fazendeiro LéonCordler, um francez enérgico etrabalhador, estabelecido na Ame-rica havia alguns annos, estavaainda reunida, apezar da hora Jâavançada da noite. O pae volta-va de viagem, e o filho fora bus-cai-o de carro á estação da es-trada de ferro, a cerca de duasmilhas dali.

Havia uma hora que tinhamchegado e a conversação nãoaffrouxara; alguns dos creados deambos os sexos tinham ficado nasala commum para ouvir o pa-trão contar os Incidentes da via-jem.

Finalmente, o fazendeiro orde-nou:

Agora, Já é tempo! Vão pa-ra a cama!

A família de Çordier compu-iha-se de cinco pessoas: elle, aesposa, o filho Francisco, bello evigoroso moço, e duas filhas maisJovens.

Estas duas ultimas, neste mo-mento, estavam á Janella, esou-lando o vento soprar em tempo-ral desfeito, quando da súbito sol-taram um grito de pavor.Que foi? perguntaram a umtempu o pae e a mãe, inquietos.

As Jovens, Incapazes de respon-Jer, Indicavam com o dedo, qual-nuer coisa que se agitava ao lon-ge; tinham na physlonomia nl-tida expressão de indlzivel pa-vor.

Correram todos para a Janella,» todos ao sentiram dominados doreceio. O espectnculo que se lhosofferecln era de natureza a fazertremer os mais corajosos.

Viram na estrada de rodagem,approximnndo-se em grande vo-locldade, esse3 dois olhos de fogoquo tinham tão fortemente ns-«ustado o viajante que deixámossem sentidos numa valia da cs-trada. A cabeça de morto, a suairradiação azulada, tornava-se:ada voz mais clara e dlstlncta;nercebla-se, atravén do vento dntempestade, o ronco sinistro douma machlna collossal.O automóvel do Diabo! ex-clamaram, gemendo, aa Jovens.

O filho do fazendeiro pegounuma espingarda, que estavapendurada na parede.Venha, mou pau, disse. Re-!«bol-os-emos se tentarem entrarem nossa casa. Não creio quoselnm espectros diabólicos!

Dlrlglu-se para a porta; masa mãe, mnlg mnrta do quo viva,tentou retel-o. Agnrrou-so a ei-le, suppllcando-llie que se dol-xnsse estar quieto.—- Deves sabor que todos¦quelles que tontnmm mcrtlr-so:om cs«es demônios flcnram mor-tos. Vnc-to acontecer o mesmo...Oh! rogo-te quo não snlns...

Mas o filho soHou-ho dos bra-C.™ dn mão.~ Quero vor bo umn bon hnlnde espingarda não pôde ponntrarna nelle desses mlseravols; Vonhndalil, meu pno!

O fazendeiro pegou om nutraMplngarda, e apezar dos gemidosdnn mulheres, os dois homensMhirom precipitadamente para opateo. ....

Da parto do tora, a dlnhollcaipnnrlçSo Ia-se npproxlmnndo, oicu zumbido jã era multo cln-ro. \ machlnn deleve-so n pe-(|ueno dlatannln rtn porto sollda-lponto nforròlliiidhi Bohro n nimlMon Cordlòr o ò filho viram rnjrar-Ho um durão bom Intenso.Depois umn Infinidade de fnlscnstranipoj a pnrodo! um òstãUdo«molhnnlo a um cmndo trovão

fez estremecer todo o edifício,uma colossal columna de fogoelevou-se nos ares e a porta prln-clpal v6ou em estilhaços: a en-trada do pateo estava livre.

O terrível automóvel ahl pene-trou logo, cegando com a fulgu-rante luz das lanternas os doishomens que esperavam, de esplngarda apontada.

Dois tiros partiram Immediata-mente seguidos de risada ruidosa-e desdenhosa dos automobllistas.O pae e o flho fizeram fogo no-vãmente, sem poderem fazer pon-tarla, porque a luz Intensa Impe-dia que distinguissem o que esta-va por traz.

De aublto um pequeno objectobrilhante atravessou o ar e foicahlr aos pés dos Intrépidos fazendeiros. Produzlu-se uma surdadetonação, depois dois gritosquasl abafados; e, no logar ondeestavam os dois homens sô haviadois corpos offegantes, banhadosno próprio sangue.

O automóvel parou. Três ho.mens, completamente disfarçadose mascarados, apearam-se, possa-ram rapidamente ao lado das vi-ctlmas e entraram na casa.

A porta da sala commum abriu-se violentamente, dando passa-gem aos três lugubres invasores.Os creados de ambos os sexos,pallldos como a morte, tlnham-serefugiado Juntos a tim canto, comoa olhos pregados nessas figurasnegras e pelludas que lhes appa-reclam como monstros expellldospelo inferno, diabos em carne eosso.

A fazendeira, melo desmaiadaperto da mesa, foi brutalmentesacudida e posta de pê peloa ml-soravels.

Dinheiro! Queremos dlnhel-ro! Onde é o armário? Onde es-tão os chaves?

Incapaz de lhes resistir, tiroudo bolso, um molhe de chaves eindicou com a mão um armáriodo ferro, solidamentè embutidona parede; - -

Um dos homens abriu-o o ti-rou todo o dinheiro què continha,alguns milhares do dollars. Foitudo obra de um Instante.

Bstâ tudo despachado? per-guntou o homem que segurava afazendeira.

Sim, está! respondeu o ou-tro em voz surda.

O primeiro soltou então rude-mente a infeliz mulher, que cahlupesadamente sem sentidos. Osires seres pelludos e mascaradosdeixaram a sala e voltaram parao pateo; e, alguns segundos do-pois, a machlna da cabeça demorto, tornando a passar pelaporta demolida da fazenda leva-va-os para longe...

Na sala hduve, ainda algumtempo, um silencio profundo, an-gustloso. Ninguém tinha coragemde se mexer.

Um creado velho dectdlu-se, fl-nalmente, tremendo, a olhar pelaJanella.O automóvel do Diabo voltapelo lado, por onde velu, murmu-rou. O ultimo clarão dos pharôesdesappareceu lá no alto, na col-Una. |

Os outros creados readquiri-ram então alguma coragem. Va-rias creados e os filhas dos pa-trões foram para Junto da fazen-deira, que continuava sem senti-dos, e prodlgalisaram-lhe os de-vidos cuidados.

Os creados accenderam algu-mas lanternas e foram ao pateo.Recuaram de horror ao ver oscorpos ensaguentados do patrãoo do filho.

O filho Já tinha exhalado o ul-tlmõ suspira. Estava' horrível-mente mutilado; o;''rosto comple-tamente Irreconhecível. O velhofazendeiro, qüe se encontrava umpouco desviado quando rebentaraa bomba, estava menos maltra-do; o peito offegante respiravaruidosamente, mas perdera de toj)do os sentidos.

• Os creados levaram ambos oscorpos para casa, e a fazendeira,que acabava de voltar a si, quan-do viu o marido e o filho em tãodeplorável estado, tornou a des-inalar,

TRÊS NOVOS VISITANTES

No dia seguinte, pela manhã,um medico velu cedo â fazenda.De Burlington, o telegrapho Jáespalhara pelo mundo inteiro anoticia do horrível attentado queCora coinmettido durante a noitena fazenda de Léon Cordler. {

O automóvel do Diabo tornara-se o objecto do terror geral, so-bretudo nos Estados de Massa-chusetts, de Connectlcut, de No-va Hampshira, de Vermont e deMalne.

Semelhantes golpes de mão ti-nham logar, a curtos intervallos,em fazendas geralmente multoafastadns umas das outras. O au-tomovel da cabeça do morto appa-recia com uma inquietante rapl-dez, e os homens mascarados queo conduziam se encontravamum obstáculo aos seus instinetos,supprimlam-no com auxilio de re-vôlvers, de espingardas ou debombas, saqueavam a caixa dofazendeiro, que lhe recebia a vi-sita, o desappareclam com amesma rapidez com quo tinhamvindo.

FOra em vão que a policia em-pregara todos os meios Imagina-vels para capturar, esses sinls-tros criminosos; tinham sempreconseguido, até então, escapar aobraço vingador da Justiça, onunca se pudera descobrir a ga-rnge desse automóvel de bandl-dos. *>

O solo, em grande parte pedre-goso, dessas regiões, não permit-tia seguir os vestígios do carro,e se, por acaso, se encontravauma ligeira pista, depressa se su-mia, de forma que parecia queossa machlna Infernal desappa-recla nos ares,

Nâo era pois para admirar que,entro os simples e Ingênuos cam-ponezes desses dlstrlotos, ldéossupersticiosas medrassem e rapl-domente so propagassem a rea-peito desse automóvel.

Foi logo bnplisado com o nomedo Automóvel do Diabo, e a maio-ria não duvidava que fosso dlrl-gldo por demônios, que o oceul-tnvam em qualquer canto do in-ferno.,.

A fazoniln do Léon Cordler fít-ra pois snqueudái como tantas ou-trns. o desgraçado ali perdera,não sô todo o seu dinheiro, monalridu o filho único, e pouco fftl-t.-ira para nimbem perder a vi-dn.

Numerosos fazendeiros dos ar-redores, alguns habitando a gran-dos distancias, vieram logo no diaseguinte pela mnnhã e viram comIndignação o pavor essa novo ca-iristropho.

Finaram assombrados ao examl-nnr a porta demolida, o colossal'buraco que a bomba, ao fazer¦xplnsão, nbrlra no solo; os vi-

dros quebrados om todns as Ja-nellas, o a eua convicção cadavoz so firmava mala de quo Sa-lunnz em pessoa, om enrno o os-so, não nrn estranho u obhcs pa-

rmisns attonlodos.Do manhã, trouxeram lambem

tinni ensii dos Cordler. um vlajan-lo som sentidos, quo fora encon-Imdo nn collliin, a beira da ostra-rtn do rndngom. Tinha um feri-montótgravo nn caboça, o tudoparcela Indicar quo tambom ío-

ra victima desse automóvel In-fernal... - -

Os diversos Estados successl-vãmente visitados por esses fa-clnoras mascarados, ao saberemdesse novo crime, tinham au-gmentado em notável proporçãoa cifra das recompensas promet-tidas para a captura doa myate-rlosos assassinos, de forma queaquelle que conseguisse fazerprender os criminosos podia con-tar com uma avultada quantia.

Mas oa honrados fazendeirosduvidavam que um homem con-seguisse apoderar-se desse auto-movei, pela- razão de supporemque era Instrumento de poderesInfernaes, contra os quaes asoreaturas humanas não poderiamlutar.

Era cerca de melo-dla, quando,da colllna de onde viera, na nol-to anterior, o automóvel lnfer-nale um pequeno carro de cam-ponez desceu a trote. Era umasimples cabeça coberta coro umtoldo, como os fazendeiros empre-gam para as suas viagens; e osque ahl se encontravam eram,apparentemente, bons e lnoffen-alvos homens do campo.

Estavam três no carro. Eramhomens robustos, de rosto quel-mado pelo sfll, de-trajes simples erústicos. Um delles, especlalmen-te, tinha felçBes de uma energiarara e que denotavam ao mesmotempo uma grande sagacidade.

Entraram dlrectamente no pa-teo da fazenda dos Cordler, ahlpararam o robusto cavallo, queos crjnduziu e apearam-se rapl-damehte. O mais velho dos três,aquelle justamente que tinha asfeições particularmente enérgicas,puzera-se, logo que entraram nopateo, a olhar attentamente emredor, examinando os estragosque os lançadores de bombas ti-nham causado á porta principale no próprio pateo.

No logar onde o pae e o filhotinham caldo na véspera, viam-se ainda numerosos vestígios desangue. , ¦

Os três homens ficaram algumtempo no pateo, antes que dessementrada na casa. Uma joven velo-lhes ao encontro e comtemplou-os com um olhar muito espanta-do, porque nunca os vira. Des-cobriram-se delicadamente na pre-sença delia.

Bom dia, Mlss, disse o maisvelho dos três.

Temos a honra de falar compessoa da familla do Infeliz Mr.Cordler 7

Sim, senhor; chamo-me LillyCordler. Posso saber o que dese-Jam 7

Desejaríamos primelramen-te falar a seu pae.Infelizmente .está ferido, emestado perigqsp.. Não sei se ospoderá receber. O medico pro-hiblu visitas,

Mlss Cordler, tenha a bon-dade de dizer ao medico que che-gue um momento aqui, por obse-qulo! Espero que abra uma exce-pção em nosso favor.

A Joven apparentou duvidardessa excepção, mas, apesar disso,foi logo ao quarto do doente. Omedico velo logo. Era homem debastante edade e de aspecto res-peltavel. Logo que os viu, fezsignaes negativos, dizendo:

Tenho multa pena, gentle-men, mas é-me Inteiramente im-possível permittlr accesso juntodo doente. Está gravemente fe-rido e, para se curar, precisa deabsoluto repouso.

O desconheoido que até entãofalara, dirigiu-se para o medico edisse-lhe algumas palavras emvoz baixa, confldenclalmente. Aexpressão physionomlca do medi-co tranBformou-se por completo.Trocou um aperto de mão como Interlocutor e disse-lhe:

Estimo Immenso conhecel-o;ouvi falar muitas vezes no se-nhor. Nestas condições, não que-ro oppor-me a essa conferência;Mr. Cordler está em estado deconversar com o senhor, mas nãoposso permittlr que outras pes-soas por simples curiosidade ovenham extenuar. Se os ferlmen-

tos não são perigosos, nem porIsso deixa de precisar de repousopara se restabelecer.

O desconhecido approvou comum gesto e disse ás duas pessoasque o acompanhavam que o es-perassem. Entrou em seguidacom o medico no quarto do doen-te. Léon Cordler; deitado no lei-to, voltou curiosamente os olhospara o forasteiro que se approxl-mava.

Bom dia, Mr. Cordler, d! wlogo este, falando em voz baixa.Permltta primeiramente que meapresente. O meu nome é NatPinkerton, de New Tork.

Cordler mostrou-se muito adml-rado.

O senhor é Na* Pinkerton, ogrande detective! E de certo queveio por causa do automóvel doDiabo? ¦

Um clarão do esperança Ulu-minuou logo o rosto do fazendel-ro, que prosegulu:

Com effelto, Mr. Pinkertono senhor 6 o único homem que,no caso actual me pode auxiliarpara punir os assassinos de meufilho. Se o senhor não conseguirdesoóbrir esses miseráveis, ne-nhum mortal o conseguirá, e qua-si estou acreditando que ha po-deres infernaes envolvidos nesteassumpto!

Por amor de Deus, Mr. Cor-dler, não se deixe levar por essasuperstição. Lamento que, portoda a parte onde esse automo-vel já fez estragos, haja a mesmaopinião. Isso sô pode aproveitaraos criminosos que apenas são decarne e osso, como nís; ellos fl-cam encantados em os tomarempor demônios contra os quaes na-da se p6de fazer; ê mesmo a uni-ca razão do traje em que se apre-sentam e da cabeça de morto quemandaram pintar no automqvel.

"Os homens mais robustos, oshomens mais. fortes imaginam to-talmente que seria impossível pOrtermo ás proesas desses malfeito-res. No Malne e no Connectlcut,por exemplo, vlram-se casos emque um grupo de homens assla-tlu, Impassível e lnactlvo, ao sa-que de uma fazenda!

Eu e meu filho não procede-moa assim! respondeu Cordler.Recebemol-os a tiros de esplngar.da; mas as nossas balas não osattlnglram, porque a luz Intensados pharôes do automóvel nosImpedia de fazer boa pontaria.De que serviu a nossa resistência?

"O meu filho, o meu único equerido filho, morreu despedaça-do pelos estilhaços de uma bom-ba, e eu estou de cama, grave-mente ferido. Isto fl pouco anl-mador; talvez lucrássemos maisse fossemos supersticiosos!

A voz do fazendeiro, alterou-seao pronunciar estas últimas pa-lavras. A recordação do filho, oseu orgulho e a esperança da auavelhice, despedaçavam-lhe o cora-ção.

Mas logo se restabeleceu; asua poderosa natureza e a suavontade de ferro dominaram osoutros sentimentos.

Muito me obsequiarla se mecontasse com toda a exactidâotudo o que se passou a noite pas-soda, prosegulu Pinkerton.

Cordler fez a dlscripção de tudo.Contou como as filhas haviamnotado prlmelramentlB aa luzesdescendo a colllna, depois duasluzes com uma cabeça de mortono meio, e como tinham ficadoassustadas. Os outros, então, ti-nham ido também para a jánellla.Depois descreveu o que vira atéao momento em que, no pateo, Boba acção de uma bomba que expio-dirá, caíra sem sentidos.

Um velho creado, que chama-ram, contou o resto, Isto é, o quese passara no salão commum.

Qual foi a Importância emdinheiro que lhe levaram ? per-guntou Pinkerton.

Cerca de três mil dollares,produeto da venda da minha co-Iheita do anno.

Foi Isso o que esses mísera-vels tinham em vista, disse o de-tectlve. Sô começaram as expe-dlçSes â mão armada depois de

PfflÉ SW IM)Nada mais efêmero que os ap-

plausos com que o' publico ano-liymo qye enche o theatro, recom-pensa o trabalho do actor. As pai-mas e os bravos, exercem sobreos comediantes uma extraordina-ria influencia. O suecesso can-ta ao ouvido do artista uma mu-sica mirlflca que lhe lisongelao amor próprio. Ninguém é móissensível ao ruído dos applausosque o actor: sensiblHsa-se ao ca-lor dos enthuslasmos — verdadel-roa ou fingidos — da platéa.

Um espectacuio que corra friosem a mais simples manifestaçãode agrado, fará succumblr o maislntelllgente e brilhante actor.Dáhi, naturalmente, a necesslda-de de se crear a claque'.

A claque nâo foi Istitulda pa-ra encorajar aquellcs que se oc-cupam em desdobrar o progressoliterário, nem para premiar as boi-lezas da peça e ainda menos pa-ra Instigar o publico a reconhe-cer os primores da arte. A ela-que foi Instituída, única e exclu-slvamente, para satisfazer a vai-dade do actor. Segundo Seutonio,foi Nero o creodor da Instituiçãodo applauso... á força. Ruimpoeta, mau recltador e péssimocantor, Nero, excessivamente vai-doso, formou um batalhão decinco mil rapazes robustos e de-cldldos que, não sô applaudlam,mas forçavam o povo a lmltal-os...sob pena de morte.

A claque originou, mais tarde,á tour de rovanche, a pateada, oasso vlo, a vaiai

O assovlo, então, teve uma vo-ga enorme, por ser o mais dlver-tido. E dáhl disse Murmontcl:"é um Instrumento de má com-panhla que o bom gosto, algumasvezes, chama em seu auxilio".

Não tem conta o numero do pe-ças e de actores que foram asso-vlados. Na Hespanha, Cervantese Lope de Vega; na Itália, Lully;na França, Cornolllo e Raclne ena Inglaterra, Macklln o Burba-go, para sô citar algune. Dossotempo pnra cá, a quantldado doossovlados fl formidável, não tèn-do escapado os nomos mais II-lUBtres nas letras, nom os molBnfamadoB comediantes. As pro-prias peças monótonas, enfado-hns, que hojo levnm o ospocta-dor a rotlrar-so do theatro, dan-tes oram sublinhadas com uns as-sovloslnhos. Foi uma dossas co-médias desinteressantes quo mo-ti vou esta phroBO a Plron: "na-da mais dlfflcll quo assovlar,quando se boceja."

Um bom trocadilho; a policiapretendeu Impedir que so osso-vlasso uma comedia, Le pcrslf-laur, mas som o menor resulta;do. No dia Immodlato, um orltl-co osplrltuoso escrevia no seuJornal; "todas a« vozes quo sorepresenta Le pire slffleur, boubfilhos estão na sala do ospocta-auto*

EDUARDO VICTORINOA claque originou também aa"cabalas" e os "partidos".Um mal nunca vem sô.As "cabalas", sobretudo na

França, foram causa de rabldaanssuadas, de tumultos e até demortes.

Sobre as "cabalas", escreveuVoltalre, uma sátira que prlnci-plava assim:

"Bon! j'y vols deux partls l'un â[l'autro opposéés;

Léon Dlx et Luther, étadente[molns divises.

L'un claque, 1'autre slffle, et[l'antre du parterre

Et les cafés volslns sont le champ[de Ia guerra..."

No Brasil e em Portugal, as"cabalas" não floresceram; umaou outra, de mínima impnrtan-cia. A rivalidade entre actoressempre foi grande, mas as vlcto-rias ou os derrotas, deram-se nopalco, á força de talento.

Todavia, houvo alguns "parti-dos" foram provocados com Intui-tos commerclaes; não nasceramexpontaneamente nos torrlnhasdo theatro. Oa empresários, opro-voltando o exlto artístico de duasactriaos e combinando os ' mo-vlmentos da claque, Interessaramoa espectadores. Exploraramprincipalmente os sympathlas damocidado calxoral. Oppondo duascorrentes de applausos, provoca-ram o choque e acirraram os anl-mos. E' claro que, aa actrlzes,ciosas dos seus créditos e malaainda, feridas no seu amor pro-prlo, procuravam conquistarpartidários entre as correntescontendoros. Foi assim, em Lis-boa, os Recreios Whltoyne, comaa duas lindas tlples Apunte eAgulrrc, e no Rio, no Variedades,ex-Príncipe Imperial, com Ea-ther de Carvalho e Popa Rulz eno Recreio, com Aurella Dclorme oRosltn Bollegrandt,

Foram noites de memorávelloucura!

Qualquer dostes "partidos" fezcoisas do arco da velha I

Não bastavam os applauBOs fre-notlcos, as flores a granel, os vi-'vas delirantes a apparlção do es-trolla proferida, também so fa-zla necessário atirar piadas, ro-moques e lornchns á entrada danctrlz rival, E os mais enrlxados,presos da exaltnejílo, partidária,respondiam com Insultos, soecose enroladas! A's duas por tros,lá Ia tudo para o xadrez da po-llclat Ae pharmaclas tombem ti-nham quo fazer, Porém, na noltoseguinte, voltavam todos para osou posto, no pololro, sobrnçan-do flores, do ronto prneontclroo a vontade mais firma da fazerIrliimphnr a nctrlz prodlloota, ftforça do ruidoso*, palmas, do vi-toros onthuslaatlcos e «o precisofosso, do queixos esmurrados oáa voltas com a policial .,

feitas as colheitas, e se não con-seguirmoB captural-os breve, maisde um fazendeiro perderá aindatodos os seus haveres.

Cordler fez ouvir um profun-do suspiro.

Tem razão, disse. B nãoImagina como a perda de um an-no de colheita é dura para nôs!Um anno de trabalho perdido, nãose pode pagar as dividas, vêm-sepor terra todos oa planos feitospara o anno seguinte...

Conheço Isso perfeitamente!retorqulu Pinkerton. E por Is-so mesmo não deixarei esta re-gião emquanto não prender es-ses patifes, ainda que aqui fiquealguns mezes!

Falemos de outra coisa agora.Ouvi dizer que apanharam umviajante ferido na estrada de ro-dagem; foi talvez atropelado peloautomóvel.

Por certo, atalhou o medico,que estava presente. Tem feri-mento grave na cabeça. >Estâ dei-tado lá em cima, ho pequeno ga-blnete. O ferimento não é perl-goso, mas ha de levar ainda bas-tante tempo a cicatrizar. • .O pobre homem ficará aqui otempo que fôr preciso, volveuLéon Cordler. ,

Poderia lnterrogai-o agora 7inquiriu o detective,

Se estiver voltado a si, po-dera! Esta manhã estava des-malado; depolB adormeceu pro-fundamente. Deve estar acorda-do.

Vou vlsital-o.Nat Pinkerton subiu com o me-

dico ao gabinete, pequeno com-partlmento agradável e intimo,onde o Infeliz estava estendidonum amplo leito.

Apparentava alegria e satls-fação.sob as ligaduras que lheapertavam a fronte e a parte detraz do craneo, o comtemplavacom os seus grandes olhos clarosaquelles que acabavam de entrar.

. — Então como vae Isso ? —perguntou o medico.

Tem ainda multas dores 7Vou Indo monos mal! —

respondeu o ferido. Creio que osenhor ê o medico. Poderei sa-ber em casa de quem fui tão hos-pitalelramente recolhido 7

Na fazenda de Léon Cordler,disse o medico. E o senhor comose chama ?

Chamo-me Fred Chester,disse o ferido. Tive uns revezesno Norte, e Ia a New York, paraprocurar trabalho.— Multo bem; mas precisa

curar-se completamente, e Mr.Cordler jâ declarou que podiaficar aqui, em cosa delle, o tem-po que fôr preciso.

O senhor foi atropelado ânoite passada 7 Interrogou Pln-kerton.

O doe refleti u nmstante.lnetuO doente reflectlu um Ins-

tante, depois o rosto tomou umaexpressão de pavor. Tapou osolhos com os mãos e murmurou:

Sim, fui atropelado!... Oh!foi terrível!... Um monstro...dois olhos chammejantes... e,no melo, uma cabeça de mortoluminosa... horrível de se ver!Estava de pê, como paralysado,preso ao chão, quando recebi umapancada formidável que me man-dou para uma valia da estrada derodagem, fazendo uma serie depiruetas na projecçâo.

Perdeu logo os sentidos 7—í Não... creio que não, por-

que me.lembro de ter ouvido vo-zes...

Lembra-se do que diziam ?Não respondeu logo. A memo-

ria soffrera com o choque que re-cebera.

Seria Importante saber-seIsso, prosegulu Pinkerton. Esseautomóvel era dirigido por criml-nosos que perslgo, na minha qua-lldade de detective. Deve compre-hender, por consequemeia, quepalavras ditas por esses bandidospodem

' eventualmente ter um

grande valor, para mim e pôr-mena pista delles.

Fred Chestej fez com a cabe-ça um signal affirmativo.

Comprehendo-o perfeltamen-te, mas tenho a cabeça tão pesa-da e com tantas dores!,..

Esses miseráveis teriam nn-lado que atropelaram um homem?

A essa pergunta, a memóriavoltou de repente ao ferido.

Sim! é isso! — disse. Umdelles gritou: — Nestor, nôs ago-ra esmagámos alguém! Um outrorespondeu. Que flquo por ahl!Para a frente! Slgamos a nossarota! Foi o que pude ouvir; omonstro desappareceu, e eu perdios sentidos, que sô recuperei umahora depois.

Ao ouvir o nome de Nestor, NatPinkerton teve um Involuntáriomovimento de surpresa e tirou dobolso um volumoso Álbum de cri-minosos como elle costumava cha-mar ao seu livro de apontamen-toa. Folheou-o durante algumtempo e acabou por encontrar oque procurava.

Um enigmático sorriso perpas-sou-lho pelos lábios. Depois guar-dando o livro de apontamentos,disse ao ferido:

O que me acaba de dizer éda máxima importância. Sou-lhemulto agradecido, e se fôr feliz,devido â revelação que me fez,o senhor ha de ter parte das re-compensas promettldas a quementregar á justiça esses mísera-vels assassinos!

O detective deixou em seguidao quarto e dirigiu-se ao pateo dafazenda, onde estavam os doisajudantes, Nos três dias que via-Javam na região, para descobrir apista desses perigosos malfeito-res, nâo tinham encontrado aindanenhuma indicação, nenhuma ln-formação útil.

O grande detective approxlmouse delles, abriu o seu álbum elou em voz alta o seguinte:

"Samsão Marx, de cerca desessenta annos, natural da Irlnn-da. Cabello avermelhado, gran-de clcatriz na face direita; nopeito, uma ancora .azul tatuada.Condemnado em 1855 a cinco an-nos de trabalhos forçados em pro-cesso de roubo á mão armada;om 1863 a quinze annos, por ho-mlcldlo seguido de roubo; em1880 a cinco annos ainda por pro-cesso de roubo com arrombamen-to, tiros e ferimentos.

"Soffreu outras penas de mo-nor Importância. Perto de doisannoB desappareceu da circula-ção. Na sociedade doa criminososuma alternadamente os nomes doNestor, de Marx oOarrosoo o deMarx o Batrartffuíador",

Paulo Pêrler o Morrlsson, obdois ajudantes do detective, olha-ram-BO, admirados, dopols concon-traram os olhos Interrogadoras nonou chefo. Não comprohondlam aque propósito lhes fflra folta ossaloltura no Álbum dos Criminosos,

Pinkerton desatou a rir.Então não porcoboram 7NSo, respondeu Paulo. Esso

pândego terA alguma coisa docommum com os bandidos do au-tomovel 7

Tem. E' um dos prlnclpaescriminosos. Crolo mosmo quo flo conduetor o chefe dessas expo-dlçfios criminosas, porquo fl umhomem nbrutalhndo, «em a mo-nor consciência, não roouando po-rante coisa alguma e portolta-mente cnpaz do commottor, pnraarranjar dinheiro, os mnls mona-

truosoa orlmes. E' uma fellcida-

de conhecermos um desses mise-raveis bandidos; teremos menosdlfficuldade em dar com a pistade toda a quadrilha.

O grande detective tez maisuma vez a Inspecção minuciosa,detalhada, dos vestiglos deixadospelos criminosos. Como tinhachovido multo durante essa nol-te tempestuosa, as marcas das ro-das de borracha do automóvel es-tavam ainda multo visíveis.

Pinkerton mediu a largura dasrodas: pôde também estabelecer,examinando os vestígios deixadosno sitio onde a poderosa machlnndeixara o pateo e voltado á es-querdo, a que distancia, umasdas outras estavam as rodas dafrente e as de traz.

Trata-se aqui de uma car-ruagem do primeira ordem, dissePinkerton, e espero que não serádlfflcll encontrar a fabrica de on-de saiu dando a medida exactadas distancias que separam asrodas.

Como pôde esse automóvelconstantemente desapparecer co-mo se o escamoteassem 7 Ahl es-tá uni enigma que seria bom de-cifrar ? Observou Paulo.

• — Eu explico. esse desappare-cimento da maneira mais natu-ral, disse Pinkerton. Esse Sam-são Marx ê um verdadeiro àrtis-ta em matéria de disfarce, umvlrtuose da transformação! Iml-ta gentlemen da ultima elegância,funcclonarios, vagabundos, comuma méstrla sçm egual. Agora,reparem e sigam bem o meu ra-ciocinio. .Marx habita com oscompanheiros numa cidade qual-quer. em Máasachussetts,,; nosconfins do Vermont e de Nova;Hampshlre, porque são estes trêsEstados que recebem mais fre-quentemente a visita desses mal-feitores."Marx habita pois, segundo aminha hypothese, numa cidadedas maiores, como homem rico erespeitado, Não é conhecido ahlsenão sob um disfarce, sem quealguém o suspeite. Os cúmplicesmoram na mesma cidade; vêem-no todas as vezes que organizamuma expedição."Partem Juntos no seu automo-vel, que, nesse momento^" se pa-rece com todos os outros auto-moveis; e ninguém se admira deque esse homem rico. vá fazeruma excursão" , ou mesmo umaviagem na sua poderosa ma-china."Mas quando chegam, depoisde muitos desvios, a vizinhançado sitio onde querem operar, —e por vizinhança é preciso esten-der aqui algumas milhas de dis-tancla, dlsfarçam-se e pintamtambém o automóvel. Nestas re-glões, onde as fazendas são mui-to afastadas uma das outras, oahabitantes deltam-se geralmente,ás nove horas, e é por excepçãoque se vê ainda, aqui ou ali, umacasa com luz ás dez horas danoite."Ob criminosos estão pois pe-ias onze horas da noite, a vinteou trinta milhas da propriedadeque tenclonam saquear. Param,dlsfarçam-se, pBem na frente doautomóvel a cabeça do morto quepreviamente 'cobrem de substan-cia phosphorescente, preparam asbombas e avançam. O automóvelvôa com uma velocidade extraor-dlnarla, e, quando um viajanteIsolado avista esse vulto diabo-Hco, recua apavorado! Os mal-vados chegam sem dlfficuldade aoseu destino; o. terror paralyza oshabitantes, matam os que resis-tem; e os bandidos vencem! E'assim quo se me afigura a exla-tenda desses miseráveis, e nãomudarei de opinião emquanto menão provarem peremptoriamente,que me enganei!

Oa dois ajudantes tiveram queconcordar com a opinião dochefe.

E agora, venham, rapazes!prosegulu Pinkerton. Vamos su-bir para o nosso carro e seguir apista do automóvel; as marcasestão muito perceptíveis, porcausa da chuva que caiu esta'nol-le. Espero que daremos com ositio onde estão os criminosos.

. O grande detective voltou maisuma vez á casa e num instantese transformou. Rcappareceu emtraje de cavador de enxada, an-drajoso, e de cachimbo na boca.

Seu eu tiver que os deixarnó caminho, disse aos ajudantes,no caso em que os vestígios doautomóvel nos levassem onde nãopudéssemos seguil-os com um ca-vallo e um carro, quero estarpreparado para essa oventuall-dade.

"Passarei por um vagabundo,um pobre cavador de enxada, queos dois bons camponezes, que vo-cês são, admlttlram, por algumashoras, em vossa companhia.

Subiram para o carro; Paulopegou nas rédeas do cavallo. epartiram a trote largo pela estra-da de rodagem, seguindo sempreas marcas do automóvel. O fa-zendelro Léon Cordler viu-os dacama afnstnndo-se, e acompa-nhou-os com a vista.

NAT PINKERTON EM FITCH-BURG

Os vestígios deixados pelo auto-movei prolongavam-se sobre aestrada estreita que vae para onorte. Os detccíives seguiram-nosdurante horas sem que notassemqualquer mudança.

Passaram ao lado de dlversaafazendas que se encontravamum pouco desviadas do estrada,sem que lá entrassem, porque ochefe sabia que ali nada apurariamio o elucidasse.

Era Já bastante tarde, quandochegaram a uma encruzilhadacom três blfurcaçôes. ".''-,

A estrada continuava na mes-ma direcção; mas tinha nesteponto um ramal á direita, e umoutro á esquerda. Ahl, os vesti-glos dns rodas, até ali tão dlstin-ctos, cessavam Inteiramente. Des-appareclnm como se tivessem eo-prado em cima, bem que as trêsestradas estivessem ainda molha-das pela chuva da noite anterior.

Paulo fez parar o oavallo e, co-mo Morrlsson, soltou um grito deadmiração.

Isto é que é singular! disse.A' direita e á esquerda dos cami-nhos ha campos recentementelavrados, onde esses pândegosnão puderam penetrar com a pe-sada machlna; se o tivessem fet-to as rodas ficariam ahl bem es-tampadas.

Pinkerton descera do carro semnada dizer e examinava o ter-reno.

Foi pois aqui que os criml-nosos Be evaporaram, e sô deve-moa orer quo estamos lidandocom demônios! disse fleugmatl-camento, com um sorriso lro-nlco.

Dlvortlu-so um Instante com odesapontamento dos seus doisajudantes, dopola exclamou, dea-atando ã gargalhada:

Não, meus rapazeB, não os-tamoa lidando com domonlos, mansim com homens, que trabalham,6 vordado, do uma maneira, In-tclramonto dlstlncta, mas nãoaufflclonto para mo enganar.

Indicava ao mesmo tempo como dodn a estrada quo seguia paraoflste.

Olhom pnra esta estrada, dis-so. Não vêm nhl nada particular?

Paulo o Morrlsson observaram-na attonlamonto o viram com ef-feito quo umn extensa camada dotorra a cobria e so estendia cmlargura quasl ntft áa duas mar-gons.

Pároco quo foi varrida I ex-clamou Paulo.

Tons razão, replicou Plnkor-ton. Mus nuppOes quo ob fazon-ilolroa dostes attlos têm varrodo-ron para limpar a OBtrada do ro-(lagom do quo fnzom pouco uno 7

Não, man os criminosos têm,cortnmcnto, um rolo — vasaou-ro no nutomovo)!

•»» NSo; nina uma solida faixa

LIÇÕES DE EREMITA*<s**>**»AB*>B*>s<^B**s»**4a«s*a*,*««*«^)***i«*ti>^a¥i*^^_* SA^S^>^*^i>S^^S/S^>^^^^Ê^\^^^>^^r^*^^<>^^^^^^^^^^'

j — Tio Eremlta, — falou Jorge• — papae hontem. disse que no pe-I rlodo stlurlano os anlmaes maisI Importantes eram os TriJoMías,

mas eu nio sei ném o que signl-fica «ilnrfano nem o que vinhama ser esses anlmaes chamados

, trllobltas,j Tio Eremlta sorriu satisfeitocom a niirlnilriade do sobrinho.

bem organizados eram os trllobl-tas, crustáceos, marinhos que seespalhavam por todas as partesdo mundo... Dá-se o nome de si-iuriano a esse período, porque oterreno que mais o caracteriza éo que hoje vemos no palz de Qal-les, cujos habitantes se chamavamailtires.

— E os trllobltas?...

ventadas, saberá que existem nu-merosos homens de Bclencia a es-tudar, a pesqulzar nesses ássum-ptos e que esses conhecimentossão objectos de varias scienclaacolligadas, trabalhando em com-mum, — anatomia comparada,geologia, archeologia, biologia —e pode-se dizer mesmo que daastronomia á chimica, da physl-

Em prlmelro logar, Jorge, 6preciso ter-se bem nítida a no-ção de que o mundo se transfor-ma...

ComoíPartir da Idéa do que desde o

começo at'ê hoje têm havido mui-ta modificação, entende?

Os anlmaes e plantas que habl-tam a terra um determinado pe-rlodo não são os mesmos de ou-iro, salvo raras excepções entro

os seres Inferiores. Mesmo osmares e os continentes que hojeoecupam a superfície do globonão são os mesmos de outros pe-rlodos geológicos.,,— Quer dizer que o homem?...

O homem é üm dos últimosanlmaes que surgiram ¦ em ' uniaépoca tâo recente, que so pôde dl-zer hontem para a historia .daTerra.

Sim mas, stlurlano... que-flperíodo sllurlano?

Ha muitos milhões de annosquando a configuração dos con-rinentes era totalmente dlfferentede hoje quasl toda a Europa e aAmerica estavam ainda no fundodoa mares. Nessa época denoml-nada sllurlano, oa anlmaes mala

Eram tão numerosos nosmares silurianos que os seus res-tos se petrificaram formando ro-chás. Na ardoslas da França e daBélgica conservam delles optlmosexemplares. Em geral as ar-doslas são rochas do período si-Iuriano. Dâ-se-Ihes também o no-me de schistos argilosos, cór azul-cinzento. Como Ia dizendo os trl-lobltas, dos quaes nem um exem-plar vivo existe hoje, já náo seencontram em estado fóssil nosterrenos posteriores ao sllurlano.Eram formados por uma espéciede escudo em semlclrculo, emcujos lados havia grandes olhosfascetados, . onde se contavam,ajustados uma contra a outra, cer-ca de quatrocentas lentilhas optl-cas.'Aatmosphera

do período sllu-rlàno já'estava livre de seu prl-mitlvo chãos tenebroso de vapo-res e se havia tornado permeávelaoa ralos do sol.

Sim, sim, tio Eremlta; é bo-nlto ãlzer-se. Mas como sabemdisso?

Ah... a sua pergunta nãome desagrada. Fala como crean-ça... Mas tarde você virá a sa-ber que essas coisas não são ln-

ca á phllobophla aa scienclaa sS.0solidárias. Ha homens que seapaixonam por um assumptoqualquer e a elle dedicam a vidainteira. Quer saber como os sábiosdescobriram que a atmosphera doperíodo sllurlano já era limpída?

For vários motivos, entre osquaes, os olhoa doa trllobltas.

Ah...Quando os homens ainda nao

existiam, a creação Já tinha hla<torta. O grande livro da historiada Terra conserva paginas adml<raveis descrevendo oconteclmen"toa extraordlnarloa. Os archeolo-gos e geólogos estudam esses ar-çhlvos da natureza, Interpretama linguagem dessas paginas quesão as camadas de terreno su-perpo.itas umas ás outras. O es-tudo doa fosseis determinam a épo-ca em que apparcceu tal espéciede animaes ou vegetaes, o tempoem que desappareceu outra; d«qual descende esta, em que aatransformou áquella.

E' que a fosslllzação, meu Jor-ge, é uma das coisas admirável*da natureza.

Como é?..— Iaso Jâ ê outro assumpto. Fiaca para outro dia.

de borracha, presa a uma barramovei com que frlccionam a es-trada, durante a marcha, com oauxilio de um mecanismo espe-ciai adaptado á retaguarda do au-tomovel. Assim apagam todos osvestígios da sua passagem, masdeixam subsistir essa larga faixa,que quasl se não observa, porquevae quasl de um lado da estra-da ao outro. Não é para admirarque camponezes e policias Iocaes,seguindo a marcha das rodas doAutomóvel do Diabo, se encon-trassem de repente ante um enl-gma."E foi assim que se formou alenda que esses miseráveis sesommem nos ares, que são de-monlo8, que debalde se persegui-rão! Agora, meus rapazes, va-mos para o carro e slgamos estanova pista; não tardará que noscalam nas garras esses diabosmaterializados.

Caminharam algumas huras;por, varias vezes houve outras bl-furcações; seguiram curvas, tor-neram barrancoa, por fim avista-ram luzea ao longe.

— Ha uma agglomeração lá pa-

ra baixo! exclamou Paulo. Queserá ? .

Deve ser uma pequena clda-de. Vejam, os vestígios das ro-das jâ são visíveis novamente;vão direito a essa localidade. Osbandidos suspenderam, a partirdaqui, a faixa de borracha presaá machlna. Estou com curlosi-dade de aaber se foi ali que Sam-suo Marx fixou residência.

Soavam dez horas no campana-rio da pequena cidade quando ocarro rodou sobre o pavimentodesegual da primeira rua.

Pinkerton mandou parar o car-ro e deu as suas InstrucçSes.

Tu, Morrlson, disse, vaes pa-ra o outro lado da cidade, e

procuras os vestígios daa rodas doautomóvel nas estradas que dalisahem. Paulo, com o carro, avan-cará até em frente do botequim,que está lá em baixo. Eu vou mu-dar de traje, pois vou dar umavolta pela cidade.

(Concilie no próximo Supplc-mento).

BIMBONoite! Globo! Diário! Olha

a Noite!Pslu I!Qual é 7 a Noite ?

E Blmbp corre pela rua... Osseus péslnhos pretos mal tocam oasphalto. Blmbo sflbe e desce nosbondes. Sua boca multo aberta,mostra uma fileira de dentes pe-quenlnos e brancos, Blmbo é umpedacinho de gente. Elle traba-lha para comer. Não tem nln-guem no mundo. O dinheiro queganha dá somente para a allmen-tação. A' noite, um banco napraça, S o melhor logar para dor-mlr. Blmbo não sabe o que é mo-r ar numa casa. Nunca teve umacasa. Ninguém sabe como elle sechama, nem mesmo o própriopretlnho. Sua mãe, que morreuquando era ainda pequenino, chia-mnva-o de "Meu Blmbo", e dos-de essa época chamaram-no sem-pro assim.

Blmbo não conheceu o pae,porque esto Unho morrido nntesdelle nnacer.

Sua mâczlnha. sempre trlBto-nha o doente, vivia do biscates.Antes do morrer, Unha-lho dito:

Meu Blmbo, a vida é dlffl-oll... E' como um morro alto.multo nlto, cheio do pedras opontea porlgosns. Você devo su-blr esto morro, porquo lá em ci-ma mora uma moça bonita quefará multo bom.

Procurei muito esra moça masnão a encontrei. Dizem quo sochama Felicidade. Sã poço aDous quo você a conheça.

Por corto, mnezlnha! dissoBlmbo quo não queria cansal-a.

E a mãozlnha fechou os olhospnra o mundo,

Blmbo lovou a mão numa caixacomprida até um logar triste,cheio do estatuas brancnB Lá, nmamão ficou com os olhos fecha-dos, otornamonto. Nunca mal»ollo a vorla...

Blmbo sô tom dos annos, mas

elle já soffreu muito. Sua mãeo deixou quando elle tinha ape-nas sete annos. Nunca porém seesquecera das palavras que elladissera antes de morrer. Blmbonão comprehendla bem tudonqutllo, mas sabia que era algu-ma coisa que elle devia procurar.Pensava que o que sua mãe que-ria era que elle fosse um homem,um rapaz trabalhador.

E Blmbo trabalha. Com a rou-pinha Burrada, os péslnhos des-calços, corre pela avenida, trepanoa autos, assalta os bondes. Suacabeclnha encaraplnhada attendoa todos os chamados.

O Globo ? A Noltó 7E nas auaa mãozlnhas negras,

os tostões prateados tlllntnm, Daboquinha vermelha saem as no-vldados do mundo Inteiro:

A Guerra do Chaco! A Mis-são Souza Costa! Um discurso doTlltlerl

O pretlnho não sabe quem flHltlor, nem o que significo o quonpregôa com tanto vlvacldnde.

E' todo o movimento mundialquo ello vende por um tostão. 8flpor um tostão o mundo Inteiro!Quo bnrateza!

Aqunllas letras todas que multorotsa Blgnlflcnm. elle não os pôdedecifrai'. Blmbo não snbn ler.Nunca foi a uma escola. E' umagrando tristeza que ollo tem.Quando acabam ob nulon o quo opotlzudn sáo, oob pulos, dlsoutln-do os factos do dia, encontramqunsl sempre encostado o umoarvore, com os olhos cheios do In-veja, cmvadOB nos pequenos en-ttfdantcs, um pretlnho moltrapl-lho. E1 Blmbo. que todas ns tar-des vae olhar aquelle rebanho deppniienoH Irrlqulolos.

Ello queria tonto estudnr! Se-rio o maior follcldado se puilosuoentrar numa escola.

Um dia Blmbo tomou coragem,o ao uussar oor um poquono quo

Ia para casa, com a maleta á»costas, perguntou-lhe:

Você podia dizer-me comoeu posso falar para entrar na es-cola 7

Você vae entrar 7 — pergun-tou o outro com um sorriso.

Eu queria tanto! mas nãosei...

Vem, que eu vou levar-te aminha mestra.

B Blmbo falou com a profes-sora. Era tão bondosa d. Stella!Sou sorriso pôz logo Blmbo &vontade. Conversaram multo eficou decidido a entrada do pre-tlnho no dia seguinte.

Blmbo saiu aoa pulos da es-cola.

Nessa tarde não houve um pe-queno jornalelro mais alegre.Os pregões Imaginários suece-dlam-se:

A mulher que enguliu maça-netaa! O homem que matou amulher com .um cabo de vassou-ra! A creança de quatro cabo-ças!

E, como alguém protestassecontra tal mentira, pois a crean-ça sô tinha duas cabeças, Bimborespondeu, rlsonho, alegre, vivo.como um passarinho:

Duas 8ão por minha contai'A olegrla porém foi logo es--

morecendo. O pretlnho tinha ver-gonha de não saber ler. Estavaacanhado. Não queria Ir â eaco.Ia. Depois lembrou-se da mãezl-nha querida; ella queria que elleso tornasse um homem! E agoraque jã tinha arranjado uma es-cola, era obrigado a estudar! To-da gente deve estudar!

No dia seguinte o sol brilhou, atodos os seus ralos espiaram a cl-dade, até que um delles deseo*brlu, num recanto da praia, Bim-bo que tomava seu banho damar. Queria ello apresentar-sebem na escola. E assim foi.

A'b dez horas encaminhou-separa a escola. Ia contente, tãocontento! Não via ninguém. No-da em volta delle existia, Ia tãodistraído, tão emocionado auo nãovlo o rua que atravessava.

Do repente, ha um violentochoque do automóvel.

Blmbo eflo no chãn. Elle nãovira o automóvel, o agora comum sorrlao nos lábios, vao aoencontro da mamãe, lá junto dePapae do Céo...

Blmbo morria, quando alpnn-cava nquillo quo mnls tinhavontnde de ser: um estudante.

O que elle tanto queria, era asua felicidade ,o felicidade nnaeatudos.. Queria subir o morro,vencer as dlftlauldoãos do Biibl-da, dominar o cansaço, dominaio desanimo, até encontrar aquel-In casinha branca, multo branca,cheia do flores, (|iie existia láem cima do morro! IVuiea gi'ii-te via essa pequeno catei ondavlvln. sempre sorrindo, uma mo-ça tão bonltn, tão cheio de do-cura.. ,

A nvloslnbo, no morrer, dlBKfl-ro quo ollo proourosso lá nomorro a moça tão clara o tãodoce. Ello começara a nublr omorro, mns fnra. vencido logoaos primeiros passos Mais umlogro des™ orcnntoflora mocoque nlngll«m cnnnoeo "'iv.ii'0será que ello não quer vêr nln»guem? D. Felicidade piuvcc nuetom modo da gento!

Maria Izabel dMmitJo Animarão»

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14 CORREIO DA MANHÃ — Doinliigo. 7 de Abril dè 1935

ai 'i r

CORRESPONDÊNCIAConsultório Veterinário

A CARGO DO DR. AMÉRICO!>-. DRAGA

ienhorn Rochn — Rio — Escre-ve-nos: :*—¦ Venho. solicitar-lhe ogrande obséquio de me forneceruma receita quo possa nllivlar osoffrimento de meu cüo policialbelga o qual está passando malidos Intestinos. A sua evacuaçãoapresenta-se sangrenta tem-se àImpressão de que o pobre animalestá espellindo o forro dos In-testlhos parecendo uma massa en-sanguentada a sua evacuação.Não sol" se derivado desta máfuneção intestinal, está pordendoo pello e com um cheiro desogra-fiável embora eu tenha hygieneeom elle, dando-lhe banho diária-mente com sabílo leprol.

Resposta: — Ministre "Entero-canis" (Casa Hortulanis) e façaInjeções diárias de 0,02 egrs,, dechlorydrato de emotlna.

PRAGA NASLARANJEIRAS

líma béa e bem feita pulverl-nação nos laranjaes ou quaes-quer outras- plantações frutíferas,representa o extermínio completodas pragas que as atacam.

A: "lloaiilin Vltn", que é porexcellencla um poderoso pulverl-sador, com-jacto continuo attin-Rindo até 10 metros de altura,i a mais aconselhável paraaquelle fim. Feita com materialInatingível polo sulfato de cobre,pulverlsa fino e grosso, servindotairihem para banhar' gado c d rrisolução de cárrapatinldo, .lavarvehlculos, deslnféctar estabulos,curraes, galllnheiros e ehlquei-res,' com solugüo do creollna, re-gar hortas, e Jardins, e até paracalar paredes.

A distribuição do apparelhoestá' a cargo da CASA OLIVIOGOMES ,<rua .Theophilo Ottonin. 22), que presta-detalhes,' fa-zí-ndo demonstrações. Silo encon-trados na mesma casa os dlver-tsos preparados indicados contratodas moléstias nas arvores :Cnliln ' Itorilnlesa, Sulfo Snlcln6oIbnri et«. - . - - (36293)

Engenho Central I-nrnnjelrn* —Laranjeiras — Escreve-nos: —Por Intermédio de s|secção agri-cola, pedimos o obséquio de nosInformar, com a possível brevl-dade, o seguinte: Bezerros comdezenove dias de edade, podemser atacados da peste da ,man-queira 7

Resposta: — Os bezerros sãosujeitos ao carbúnculo sympto-matlco ("pestç de'manqueira").Lembro, entretanto, que outrosgermens anaoróbios, como "Cios-trldium adematls mallgnl" (vi-bração septteo), Cl. perfrlngens,Cl, Sordelll" podem determinarlesSes e symptomatologla eguaesao do carbúnculo symptomattco.

Em todo caso, vacclne seus be-serros, de qualquer edade contrao carbúnculo symptomatlco, façatratar - a ferida umbilical e osmantenho fera dos curraes,

Na edade de 19 dias não ha du-vida que se pensa que a "causamortls" foi a gangrena gazosa(pelos, germens anaoróbios acimareferidos).

Cães DinamarquezesCompra-se qualquer nu-

mero dessa raça ou de ou-tros do mesmo tamanho,desde'.que sejam novos epor preços razoáveis. Se-cção de Veterinária dosLaboratórios Raul Leite —Praça 15 de Novembron. 42 - 1». rr Rio- (43703)

Arlindo Amoral — SilveiraCarvalho. — Escreve-nos: Comoasslgnante do "Correio do Mo-nhã'r o interessado ha paginoagrícola, venho pedir o fineza deesclarecer-me qual o remédio, eo mal que tem todos os annos nominha bezerrada.

O bezerro fica triste, esfria osventres não mama, desde queapresenta' o symptoma, e pareceque ,não. enxerga, fica batendocoma cabeça nas cercas, e den-tro do 4 dias está morto.

Note,- tem dado em bezerros deum, dois,-três, quatro o cinco me-zes. Este mez ja morreram qua-tro bezerros deste terrível mal.Peço., ensihar-rhie a ondo encon-tro a vacclna' pneumo-enterite.

Resposta: -— O amigo deve dl-rlglr-só á Inspectoria Regional deDefeBa Sanitária (Bello Horl-zonte) para obter as vacclnas.Desejo que o amigo tenha a bon-dade de mandar tirar um pedaçodo ''Wlolo" (encephalo) de umadas víctimàs, collocar num vldrl-nho com glycerlna pura e remot-ter-me para o Instituto de Blo-logla.'Animal, avenida Maracanã— Rio. do Janeiro.

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Rua dos Quriyes, 67-3.°RIQ DB JANEIHO,

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Alcides Tnvnres de Sonsa ¦—Rio — Escreve-nos:— Sendo con-stnnte leitor do sou jornal, e len-do o Bupplemohto. Venho pedir av. ex. para orfentnr-mo sobre acriação do coelhos. Tem vezesque cae-lho o pello das orelhas eficam enfnrlnhadns, a criação temmorrido.. JA. tive duas ninhadasa primeira do um e a segunda desete, n)als morreram.

Então peço-lho paro orientar-me sobro a derivação da mortedos filhotes.

Resposta: — Trata-so de sarna.Emprogüo pomndu do Ilclmorlck.

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Resposta: — .litntar no snhftn¦Io ei'"'", durante u ulilirni iilium-tio i'iini.i"i.'iiii"iii'i com oorantonzul (i'i,'l"nil'i ler anil) ou umoxydo ilò forro qualquer quedará umn coloração iivormolhiidu

i.ulr. i<'iii,ri<iii. — s. Paulo —Bserevn-iios:'— Quoliit tor a boll-dndfl do romottor om formulai pa-ra roulstrnr o. minha orourlodndo

CORRESPONDÊNCIACom o intuito de esclnre-

cer os criadores e agriculto-res sobro todos os ussumptósque lhes possa Interessar,prestaremos, nesta secção.os Informes precises, j& res-pohdendo as coiisultns denatureza technlca, JA mlnls-trando esclarecimentos so-bre os-favores que a nossaIcglslnçfio 'concede noe que,de um modo geral, traba-Ihnm nós campos e nas fa-bricas, bastando para Issoque taes consnllus sejam di-rígidas com clareza ouHcomimnlmdns, conforme ncoso, do material que fôrobjecto de Investigações pnrno necessário estudo.

Procuramos, deste modocontribuir para orientar to-dos que, desde ò mais hunillde lavrador ao mal)-adcantndo ' fazendeiro, «ra-correm, de modo efflclentepara a grandeza materialdo nosso paiz e prosperidadefutura da conectividade bra,..sllcira.

A correspondência ' deve

trazer as. seguintes indica-ções:

. "CORREIO AGRÍCOLA""CORREIO DA MANHA"

"SUPPLEMJ5NTO"

W0 BRWÍÍmITA A SAUM^jíjA SAJJVA MATA 0 BRASIL \

*• FORMICIDA MARAVILHOSOJVIATA A S A UVA

Sem Fogo — Sem Muehlna.Sena Agnn —Sem Escavações.

PEDIDOS A

CASA OLIVIO GOMESR.'Theophilo Ottoni, 22 —Rio

SAUVICIDA AUAPEAMA— LTDA, —

Av. S. Jogo, 10-4-8°—S. PAULO

(36609)agrícola no Ministério da Agrl-cultura.

Resposta — Não possuímos asformulas de que carece. Queirase dirigir dlrootamente A Dlre-ctorla do Fomonto e ProducçãoVegetal neBta_capital.

SEMENTES DE CAPIMGordura Roxo e Jaraguá, limpa» e ga-rantldas, a venda na Sociedade Anonj

ma "Henrique Surerus". Juiz de Fira(36289)

8. M, A. — Araxá — Escre-ve-nos: — Constante leitor dessasecção, venho respeitosamente pe-dir a v. ex. para me fornecerumas receitas de preparados pro-prlos poro motar baratas, sendoque ha dessas grandes e maiorquantidade desse typo menor, no-tando-se que o Posto de Prophy-laxla daqui já me forneceu o pre-parado, mas o effeito é demoradoe só mato o typo maior.

Outro sim, peço-lho a formulade algum remédio para matarmoscas sendo que v. derverá dl-zer se os mesmos são venenososou não.

Resposta — Para matar baratasaconselhamos o emprego da pas-ta phosphorica, que Be encontraA venda no cornmercio desta ca-pitai. Contra as moscas, uma vezque não é possível eliminar osfocos onde ellas proorlam, empre-guem o Fllt que as afugenta.

LARANJEIRA PÊRAEnxertos de Laranjeiras, limão

siclllano e Urape-Prult, typo "Ex-liortnçfto", do Colônia Plnlnndesin,de 1?3U0 o 2J500. — Único repre-sentunte : P. Campello — Rua doMercado n. 12 -1». — Sala 6. —(,'alxa Postal, 1.783. (34719)

Marln Lulia Muralho — Rio —•Escreve-nos: — Tenho uma fa-sonda no Sacramento, Estado doRio, entre as arvores que tenhoexiste umas goiabelras, chegam aestar carregados de fruto, quan-do começo a amadurecer coe tudo.

As abóboras que tenho tambémparecem bonitos e boas, mas aoabrir estão podres.

Resposta: — Provavelmente oterreno carece de adubação. Fal-tando-lhe qualquer dos elemen-tos: — Azoto — Phosphoro — Po-lassa e cal.

Para as arvores frutíferas demais de 2 annos pôde usar soli-tre do Chile CO a 100 -gra Rho-nonlophosphato, 100 a 150 grs. esulphato de potássio 30 a 50 grs.espalhando em torno da arvoree por baixo da copa.

Paro a abóbora empregue, poroccaslão da plantação: — Estru-me bem curtido 2 kgs., Salltredo Chile 30 a 50 grs), Rhenanla-phospoto 60 a 80 grs. e Sulphatodo potássio 30 a 40 grs. Mistura-se bem com a terra daa covas.A quantidade é paro cada cova.

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Rigorosamente balanceada —sacca com

50 Ks. - 201000na Cooperativa Central dos

Avleultorcs.Misericórdia n. 2, canto deAssembléa. — Tel.: 28-4598.

43720)

AGRICULTURAJo»< Ramos — Vlotoria - Jüs-

crovo-nos: — Loltor assíduo devosso jornal, bastante satisfeitoo agradooido flcarol com o rés-posta para o pedido que segue...

Quo devo fazor poro que um"coqueiro" volto a producção an-tlca que era Invejável, carrogan-do mngnlflcnmonte, e com bonl-toB e saborosos cOcos,

Presentemente o dito "coquol-ra" forma oa cachos, carrega, etc.n oorta altura quando os cõcobJA tém o tiiiniinhn do uma liiriinjncomeçam a cair ficando a sualuisto complotnmcnto limpa, ou-(ms iipeniiii cliegnm no liimnnhodo uma uva, ossos om mnloroBquantidades onorn vertiginoso-inonto, Tenho podado dlvorsnsvezes o do diversas formu», Inclu-slvo com banho do sal no broto,sem iilner rosultiulo ulgum.

itouposla: — O onquolro temlirnfuroiiola mnnlfosta para impraia» nreuòanai Nos terronos nr-glIoHos péilo-so plantar sómontoqimndo osto es(A bem dronndon não oonnorvn águas estagnadas,10' uma planta multo nonslvol aobom trato a A adubnçao, O tor-

reno bem adubado com estrumede curral em lixo do casa, comcinzas, restos orgânicos, desen-volvem-so e carregam bem.

O. coqueiro prefere os silosonda- além dos elementos' fertl-Heantes fornecidos polo estéreodo curral ba certa quantidade desaes' mlneraes como os de cal, depotassoè principalmente dé so-dio (salde cozinha).

Talvez seje esto o motivo dafalta de desenvolvimento dos fru-tos.

Collaboração do Directo-rio da Escola Nacional

de Agronomia ;O abacate ô a fruta do,' mç-

mento, por isso, não poderia dei-xar de commentar algumas .par-tlcularidodes desta Importantefruta. De bello aspecto

"possueum optlmo sabor é rica em vlta-minas e excellente dlurethico.Ainda existe uma certa crençade que é preciso possuir no ml-nlmo dois pés de abacatelro naohacara para se obter frutos.

As plantas phanerogamlcas sãodivididas, no que se refere a in-florescência, em duas. grandesclasses:' tnónolcos e dlolcat. Asmonoicas, hei-maphroditas, pos-suem os dois sexoB na mesma florou em flores, diversas no mesmogalho, e as dloicas são flores uni-séxuaes, Isto ê, cada flor possueum sexo, apparecendo flores mas-cullnas numearvore e flores te-mininas na outra.

Estudos experlmentaes prova-ram que esta fruteira ê monotea,logo a afflrmação de que era ne-cessarlo plantar mais de pé pa-ra se conseguir a frutificação Ôsimples crendice popular. Innu-meros são os casos em nossos po-mares de abacatelros que teimamem não frutiflear, ou que frutifl-cam escassamente. Este pheno-meno foi cuidadosamente estuda-do pelo distlncto agrônomo F.Ojeda, que chegou a seguinteconclusão:

As flores do abacatelro sãorealmente monoicas, mas aconte-ce que os sexos da mesma flornão "amadurecem" ao mesmotempo, quer dizer que as floresfêmeas ficam aptas a serem fe-cundadas antes que o pollen dasflores masculinas esteja em con-diçSes de fecundal-as ou dá-se ocaso Inverso. Acontece, porém,que num pomar existe, As vezes,um sô abacatelro e este frutlflcaabundantemente; é que neste ca-so a frutificação foi perfeita,amadureceram ao mesmo tempo,na oceasião da fecundação de am-bos os sexos. Como porém Istoraramente acontece, aconselha-sea plantação de mais de um pénum mesmo terreno.

Ora, existindo vários pés JA êpossível a fecundação, porque,por exemplo, a arvore A fica comas flores femininas "maduras" eas masculinas ainda atrazadas,mas a arvore B apresenta nestamesma occaslão as flores mas-cullnas em estado de poder fe-cundal-as e assim consegue-seque a arvore A produza frutos ese a arvore B também apresentaaa flores femininas, neste mo-mento, em condições de serem fe-cundadas, ambos os pés produzi-rão, tanto o A como o B. No an-no seguinte pôde.ser que sd a ar-vore B produza, porque suas fio-res femininas "amadureceram",juntamente com as flores da ar-vore A, cujas flores femininasnesta época ainda não estavamno período de serem fecundadas.Por este mecanismo facilmente seexplica a irregularidade tão nota-vel da frutificação do abacatelro.

Para corrigir esta Irregularlda-de devemos proceder da seguintemaneira:

1» — Nas arvores onde se notauma vegetação exhuberante, de-vido a esse excesso de vigor, es-tas vão adquirindo as qualidadesmasculinas e por conseqüênciavão sacrificando a frutificação.Para Isso podam-se os galhos demaior vigor. •

2° — O desequilíbrio do terreno,onde ha falta de phosphoro, ele-mento essencial para a fecunda-ção das flores. Deve-se adubal-oconvenientemente por um dosseguintes adubos phosphatados:Rhenanlaphosphato, Escoria deThomas ou Farinha de ossos.

Vemos assim em traços geraeBum dos problemas mais difflceisdo abacatelro, a frutificação.

HERBERT MESQUITA

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DOS AVIOCLTORBSMisericórdia, 2 — canto deAssembléa. — Tel. 23-4593

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Conselhos e informaçõesAs plantas de folhas perslsten-

tes como laranjeiras, limoeiros etodas as citraceas podem sertransplantadas em qualquer épo-ca, excepto durante o verão, po-rém é mais aconselhável nos finsdo Inverno e Inicio da primavera.• »

E' de toda a prudência nSo ae-rem regados os morangas» comáguas de manancloes suspeitos.Não será a primeira vea que aeregistraram casos fataes em pes-soas que usaram morangos e al-faces regados com água de umriacho que trazia germe» do ty-pho. • •

O micróbio da oholera pôde serconservado no laboratório . emmolos de cultura; com estas fa-zem-se vacclnas cujo fim A pro-tegor os aves contra esta terrívelmoléstia. Injectando-ae em cavai-los culturas do mtoroblo da oho-lora obtem-se o appareclmento nosangue destes cavallos, de sub-stanclsB capuzos de matar o ger-mon; assim é que se obtém osséros contra a cholera.» * »

O filtro das laranjeiras 6 mo*tivndo pelo cogumelo — Septo-boBidlum olbldum — "Pat". Paraoombotol-o é Indlapansavol pas-imr a eaoova de plassava nosIroncoa laval-oa com caldo bor-dolozn, que segundo Bondor devosor a 6 ou 6 °|°.

. . .Aa arvoroa originárias de se-

montes são mala fortea e vivemmais, porém om compensação,tratundo-BO do mangueiras o la-runjelrns estu maior resistênciae mala longo vida pouco ou quaslnado vnlotn, bo o sabor do frutoflonr aquom das exigências domorcado, * •

Os índios do Utnh, iPArlnono odn Califórnia consideram a Hor-vii-iiiiiiin como planta do alta es-tinia. Ellos a omprogam como os-tlmulitnto o oxpootorante nn as-ilima o ua bronalilto chronlcn, norliounmtlsmo o nas affocçOea dularyngo.

Eiila planta tem a propriedadedo corrigir o sabor dos medico-mentos amargos como asas dequinino, feto maoho. ato.

EXTINGT0R DE FORMIGAS"IMPERADOR" ,

O IMPERADOR DAS MACHINASPARA MATAR 8AOVAS.

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GEOLOGIA ECONÔMICAMATÉRIAS PRIMAS NACIONAES

Sal e Salinas BrasileirasTenente ARLINDO VIATMA

(Fharmaceutico. - Chimico pela Missão Mili-tar Franceza e Chimico Industrial).

go dos escrlptores mlneralogtcoB,om seu tratado "De re ruetalllco","sclencla dos metaes", cita umcapitulo que é o único documen-to exacto que podemos demons-trar, concernente a maneira pelaqual o chloreto de sódio era ex-traindo ontre os povos que nostem precedido

Este capitulo é unicamenteconsagrado não sé a descrlpçãodas operaçSes que servem paroretirar o chloreto de sodlo daságuas do mar, como também dasminas de sal gemma".

Iüxtrahe-se também sal daságuas dos lagos salgados taescomo o de Lovoldeu, na França;Bew, no AUemanha e dos 32 la-gos salgados da Rússia entre osquaes é o Eltou, o mais impor-tante.

As salinas brasileiro mais lm-portantes são sem duvido: —¦Margarida, na Bahia; Macáo,Assu' o Mossorô, no Rio Grandedo Norte; Rio do Sal, em Sergl-ne; e Cabo Frio, no Botado doRio.

A bibllographla brasileira so-bre o sal, já è apreciável. Pode-mos assim citar: — Costa MI-randa em "O sal através da hlB-toria"; Annuario do Ministério daAgricultura" de 1929, "A Indus-trio do Sal"; Eduardo Urpia, "Aexploração do sal commum"; Al-fredo de Andrade, "O sal lndus-trialmente puro"; Mario da SilvaPinto e Raymundo Ribeiro Filho,"A industria do sal no Estododo Rio"...

Nos três últimos trabolhos no-meados encontramos notas e da-dos interessantes sobre o sal eus salinas brasileiras..

O snl através dn hl-tnrlm — deConto Mirando...

O sal; — segundo Costa Mlran-da, — "nâo lhe conservou o tem-po o encanto da infância. Conhe-ccram-llie os antigos, consagran-do-o nas offerenâas aos deuses;expjòraram-no os medlevaes emodernos prendendo-o aos grl-lhées do monopólio; banalizaram-no, emfim os contemporâneos,lançando-o no traphlco das per-mutas faoélB. Apenas um traçocommum, resistindo aos séculos,prevaleceu soberano: — o uso quea alimentação lhe garante."Como tudo na vida dois parti-dos intransigentes olhavam o.salsob dois pontos de vista comple-tomente oppostos: — ou o conde-mnavam ou usavam um critériobem diverso favorecendo até aeucornmercio... " '

Entre os grfgos e os romanosappareceu como. elemento sagra-do: — era collocodo ao centro damesa para dar A refeição esse ca-racter

Phldlppas empregou-o para aconpervaçfto dos alimentos."Plutarcho, A aurora da chrls-tandade, reputava-o — "condi-mento por excellencla que é ne-cessarlo ministrar a mér partedos alimentoB e dá ao pão' umsabor agradável. "Figurava nasraçSes dos legionarlos, comple-tando a carne de porco, trigo,azeite, manteiga e legumes quea compunham. Admltte-so que ovocábulo salário, "salarlum", te-nha origem no distribuição do salá tropa. Designava, segundo uns,toda a provisão, porém, segundooutros, era semente a entrega aosofficiaes que deviam revendel-opara a obtenção do numeráriosufficionto. Symbolo da amiza-de, caracterizando uma época,entrava no preparação da "molasalsa", o tradicional bolo do nu-pelas, feito pelas vestaes, arma-do A frente dos noivos e servidoA noite pelos convivas"..., "Em 204, M. Llvus e C. Clau-dlus, regulamentando o preço dovarejo, Iniciaram o combate á es-peculaçãc que forçava o alta..."

Mas, depois que os homens co-meçaram a legislar sobre o sal:

"não ero o exaggeraçâo pam-phletaria que crapltava no tu-multo das ruas parisienses, bati-da pelo vendaval da reforma: —"são as imposições sobre o sal tãograndes que horriplla descre-vel-as"...

A lei sobre o sal discrepava detodos as outras...

Ainda hoje ha muita coisa sol-gado mas o frio industrial res-tringlu o consumo dos salgados...Porém Costa Miranda continuaaffirmando que: — o sal atravésda historia... não lhe conservouo tempo o encanto dn infancio;apenas um traço commum resis-tindo dos séculos, prevaleceu so-berano: — o uso que a alimen-tação lhe garante"...

IINotna geológicos i — "hnlltn",

"snl gema", ¦'snl eoniinuni","snl de cozinha" (chloreto de mo-

dlo). — Orlgen* geológico*

A *halita" ou "sal gemma"(chloreto de Sodlo); "sal de co-zinha" ou ainda "sal commum"figura na lista dos mlneraes deorigem metasomatlea, pneumolltl-co ou hydrothermal, não metal-llcos...

A "hallta", diz o professor Ruyde Lima e Silva em seus "Ele-mentos de Mlneralogla e Goolo-gla": — é encontrada em grandesdepósitos naturaes nos terrenossedlmentares, como os celebresde Stassfurt, associada a outroschloretos, sulfatos e carbonotos;em dissolução na água do mor,donde é extrahlda por evaporaçãonas "salinas", construídas á beiradas praias. No Brasil as princi-pães salinas estão localizadas noEstado do Rio e nos Estados doNordeste.

Não se conhece no Brasil, de-posito natural de sal. Apenasarenitos trlassicos e cretáceos doS . Paulo, Motto Grosso, Bahia ePernambuco, na época da secca,manifestam efflorescenclos de sal,Bem que se conheça o jazigo Irai-dal."

Sobre os "depósitos de "salgemma", ainda nos ensina o pro-fessor Ruy de Lima e Silva: —"são notáveis pela grande appll-cação que tem o chloreto de so-dio. Extrohe-se o sal gemma dl-rectamente dos depósitos natu-raes em que elle se encontra In-terestrafleado com os outros soesdoB mores. Os mais notáveis de-posltos estão situados na EuropaCentral: — AUemanha, Alsada eGallcla (minas de Stassfurt,Wiollczke, etc) • a exploraçãoBe faz dissolvendo o sal por umJacto dágua, elevando a água parao exterior o deixando que o dls-solvente se evapore. Nos reglCesmarítimas onde ha praias suffi-ciente extensas, como, por exem-pio, no litoral do Estado do Rioe dos Estados do Nordeste, fa-sem-se "salinas artiflclaes" —tanques cavados noa praias, nosquaes se aprisiona a oguo domar. Lentamente ella ae concen-tra pela evaporação e o chloretode sodlo precipita. 13' então ro-tirado da "água mãe",

Mas, as Jazidas de sal gemmamala celebres são as de Transyl-vanln, Stnsoíurt, vice de Dlenze,Cordona, eto.

Duas são os orlgena geologi-cas das jazidas de "sol gomma":primeira, a evaporação daságuas mais antigas, formando ca-modas regulares; segunda, a eru-pção Interior de substanalas tro-zldns de terrenos mais profundas.

Flnalmento são as Jazidas do"sal gemma" exploradas ou pormelo de galerias ou por molo doprocono de dissolução, qualquerque seja a origem geológica.

IIIBxploracAo do snl commnm, —

Sallnns braallclrns, — Illbllo-graphln...

São, do engenheiro agrônomoEduardo Urpln, autor da theoo In-titulada — "Exploração do saloommum" apresontndn am 1802,A Escola Agrícola da Bahia, oaseguintes capítulos: — "o lavou-ru Industrial do snl marinho ousul do cozinha quo é aompro upro-iiliulo em todos os palzes do nossoorbo, rmnoiiln. noccsnnrlitmotitoliou tempos mais vostustos da oi-vlllzação humunn.

13' intolramonte dcnccosnnrloproaurar-se sabor ein quo tompoou om quo época da cronção e omque povo do mundo esta onpodnlo romunoradora Industria tove osou borco...

naorgoa Agrícola, o mala antí»

Carrapaficida e Sarnicida "Gavião"Onlco em p6 e dos mais ricos em arsênico, contando ainda

inxofre cololdal a aulfato de nicotina.1 K, para 350 litro» de água. Serve também para reíor-

iar banhos fraco», para aer appllcado por meio de mangueira»>u pannoa em anlmaea. 1 kilo, 63500.

E" encontrado naa prinolpoes casaa do gênero • nosJaboa -Raul. Leite — Praça 1 5 de Novembro, 42 — RIO.

(36505K

Com vistas aos fruti-cultores

A IJhlão PariameHcaná; publl-tu lado um folheto lllustrado lntl-tulado "Cutlvo de Ia Fresa emPalzes Callentes" que será dls-trlbuido gratuitamente' a todosque o solicitarem.

Os interessados podem se'dlri-gir, indicando' claramente o no-me e dlrecção a offlclna do Co-operaclon Agrícola, Union Pan-americana, Washlnngton. D. C.E. E. U. ü.

IV

CnmpoNlçAo cTilmlcn .do aal« —PrJnelpne» nppHcocOea. -— Casaa

exportadorasSegundo o saudoso professor

Alfredo de Andrade, as analysesestrangeiras revelam poro o "salde Cadlz" a seguinte composiçãochimica:Água 6,180Matérias estranhas 0,060Chloreto de sodlo 93,585Chloreto de magneslo .... 0,327Sulfato de cálcio 0,360Sulfato de magneslo .... 0,213Perdas 0,005

Diz ainda o professor Alfredode Andrade, o produeto que chegaás praças brasileiras e me foidado analysar, reflecte molor pu-reza e responde pela seguintecomposição:Humidade 1,030Matérias estranhas 0,620Chloro (C. P.) 67,900Ácido Bulfurlco (So4) ... 1,270Caldo 0,540Magneslo 0,014Sodlo 37,800Vestígios de potássio e

perdas 0,826O sal que corresponde a esta

analyse tem 95,700 % de "chio-reto de sodlo".

Segundo outros analystas o saldo Cabo Frio contem 88,902; o"sal extra" 98,413; e o sal do RioGrande do Norte (Mossoré) ....96,513 % de chloreto de sodlo.

Ainda outros analystas nos for-nocem analyses dos saes das sali-nas de Pitonguinha (município deAraruama); de Perynas (CaboFrio); do Viveiro e P. da Costa(Cabo Frio), etc.

Maiores detalhes technicos, sei-entifleos e lndustrlaes poderãoser colhidos no trabalho intitula-do "A Industria do sal no Estadodo Rio" de autoria doa engenhei-ros Mario da Silvo Pinto e Ray-mundo Ribeiro Filho. .

Multas são as appIIcaçSes dochloreto de sodlo: — no economiadomestica como condimento; nassalgas de peixes, carnes, pelles,legumes; na agricultura comoadubo; e, finalmente em chimica:— o) na preparação de todos oschloretos; b) na preparação dochloro e chloretos doscorantes;c) na amalgação da prata;d) preparação de bebidas refrl-gerantes unido ao sulfato de so-dlo; e) amolleclmento do tabaoo;f) construcção dos oreometrosBeaume, chamado "pesa saes";g) consorvas das substancias ali-mentidas; h) na dosagem dasmatérias feculentas de certos ve-getaes; 1) em solução tituladapara methodos analytlcos; J) emsolução csterellzada oomo "oorumlihyslologlco"; k) na preparaçãodo soda cáustica por melo da ele-ctrolyso..."A casas brasileiras exportado-ras" de sal, situadas nos Estadosdo Ceará, Dlstrlcto Federal, MinasGeraes, Plouhy, Rio Grande doNorte e Sergipe se acham relaclo-nadas no trabalho publicado sobaquelle titulo, em 1934, pelo Ml-nlsterlo do Trabalho, Industria eCornmercio.

Coni-InsrJeo

A exploração do sal nlo I afl-mente, na época aotual, um fa-ctor de economia domestica...Representa também um elemen-to Importante para a Defesa Na-clonal porque «constltue a matériaprima Indispensável as IndustriasolectrolytlcaB de aoda cauatlca,chloro, acldo chlorhydrlco e ohlo-rotoB doscorantes...

Não é de se estranhar que amfuturo bem próximo, figure an-tro as cláusulas de qualquer tra-tado do poz, aquella citação doSallustlus Crlspus, o historiadordo Guerra do Jugurtha, referln-do-se o prohlblção quo vigoravaentro os Numldas: — "et nequoenlem nll guiai lrrltamenta quão-robant"...

Sob o titulo "o problema doopprovoltamonto do sal nacional",o dr, Horclllo Domlngues, acabado publicar um Interessante, aub-stancloao e opportuno trabalho,apresentado no ultimo CongressoRural, realizado em Porto Alegro(Bolotim do Departamento Na-clonal do Industrio o Cornmercio,n, 2 do 934) donde ae pede ex-trair os seguintes trechos! —"relogada geralmento a sua pro-prln sorte, sem uma orientaçãosclontlflca, morgulhada na maisprofunda ignorância dos agentosronos quo porvortom o produeto,o Industrio snllnolra do Brasil,tlnhn, fatalmonto, que rosalvarparu o descrédito, e, embora a«Hiari hnriin outraB selam as con-dlçflco do sol nacional, cujos pro-cgshoh do Industrialização sonpeifclçoam om multo» ponto», amá fuma o ncompunha dontro oforn do paiz".,.

Km mi tratando da Importanteolomonto pnra a Dofona Nacional— não sorA faoll a tarefa de dos-fuzcl-a7...

-*«^OtMnMBfTOOM¦SflffljgS

130501)

ARLINDO VIANHA

ENTOMOLOGIAM. Duarte da Silveira — Juiz

de Fora — Escreve-nos: — Lei-tor assíduo desse grande órgão daimprensa brasileira, especlalmen-te do "Correio Agrícola", nosseus supplementos dominlcaes, emvirtude de ser proprietário deuma chácara na Estação de Bem-fica, onde tenho uma grande va-riedade de enxertos de laranjel-ras e muitas outras arvores fru-tiferas, venho com esta trazer aosconhecimentos technicos de v. s.um pouco de material, afim desoffrer a sua attenoloso e gro-ciosa Investigação, que desde JAagradeço penhoradissimo. Trato-se na espécie, conforme v. s. con-statará, de uma praga descónhe-cida, nesta zona, e que assalta otronco, as folhas e, de preferen-cia, as partes mais tenras das la-ranjeiras.'

Certo de merecer o seu acuradoexame do material annexo, bemcomo a classificação de tal pra-ga, eu pediria também a v. s. 'aslnstrucçéea ' e remédio precisospara combatel-a. , .

• Resposta: — Do dr. Darlo Men-des — sub-asslstente do Institutode Biologia Vegetal recebemos oseguinte parecer:

Recebemos duas cartas, uma da-data de 22 de Janeiro, outra de12 de março do corrente, ambasacompanhada de galhos e folhasde laranjeira, fortemente ataca-dos pelo pulgão da laranjeira:"Toxoptera aurantil" Boyer.

Os pulgSes, além de prejudica-rem seriamente as plantas, su-gando-lhes a selva, dejectam umliquido meloso, As vezes em quan-tldade apreciável, chegando o pro-duzir verniz sobre os folhas o go-lhos, onre se encontram. Estasubstancia melosa produzida pe-los pulgées é muito apreciada porcertas formigas e serve de optt-mo meio A "Fumogina", que, Asvezes chega a cobrir por comple-to galhos e folhas, Impedindo arespiração da planta concorrendopara o seu deflnhamento. O pul-gão das laranjeiras é freqüentesobre varlaB plantas do gênero"CItrus", sobretudo laranjeiras,limoeiros e mexerlquelras. Loca-llzam-se, de preferencia, nas fo-nhas e hostes novas, formandocolônias. Suas picadas provocamo encarqullhamento das folhas.

Para combater este pulgão em-pregam-se a emulsão de sabão ekerozene ou solução de sabão ecalda de fumo, conforme as for-mulas:FORMULA DE EMULSAO DE SA-

BAO E KEROZENE A 3 %Em qualquer vazllha que possa

Ir ao fogo, deito-se um litro deágua e oltocentas grammas de so-bão ordinário commum, cortadoem pequenos pedaços; leva-se aofogo e mexe-se até completa so-lução de sabão; retlra-se a vazi-lha do fogo et no liquido aindaquente, Juntam-se dois litros dekerozene e bate-se violentamentedurante o tempo necessário paraque o kerozene se emulslone (semisture) com a solução de sabão;deixa-se esfriar e ae o kerozeneainda sobrenadar, bate-se novo-mente até que pelo resfriamentoa mistura fique em massa, eomomanteiga dura; dlaaolve-ae entãotoda a tnsss» obtida em clncoentnlitros de nsran qnentei deixa-seesfriar e conserva-se em qualquervazllha de metal, louça ou vidro,prompta para ser empregada.

Formula de solução de sabão ecalda de fumo:

Sabão commum, 8 kllos; Extra-cto fluido de tabaco com não me-nos de 7 "Ia de nicotina, 2 kllos;água, 100 litros.

As pulverizações devem sor ef-fectuadas com perfeição, de modoque o liquido attlnja todas as par-tes da planta, (•)

(?) — Pinto da Fonseca e Ma-rio Autuorl "Manual de Cltrlcul-tura".

Maria Ferreira — Rio — Es-'creve-nos: — Venho por melodesta pedir-lhe o obséquio de meaconselhar a respeito de uma ft-guelro o que desde JA lhe agra-deço.

1* — Essa figueira JA tem dadomuitos frutos e bono mas ha al-gum tempo appareceu nas fo-lhaa uma espécie de ferrugem enoa galhos uns insoctos. Envio-lhe duas folhas da figueira e ai-guns InsectoB no enveloppe In-oluso. Qual é o tratamento queo senhor ms aconselha ?

2a — Também tenho um abaca-telro que ha algum tempo atacou-lhe o ouplm na, parta de cima daarvore que estA bem podre, masapezar de estar assim tem dadofrutos, não tanto oomo os outrosonnos. Se eu por acaso mandassecortar a arvore pelo meto e ape-naa deixar a parta sã (qus ô arals até um metro e melo dosolo) o senhor acha que a arvoremorrorA 7

Resposta: — O dr, Darlo Men-des, sub-asslstente do Instituto deBiologia Vegetal e a quem ouvi-mos sobre a conaulta acima, tevea gentileza de noa Informar o ae-gulnto:

O Ineocto, que está atacando asfigueiras da consulento, d vulgar-monto conhecido pelo nome de"oigurrlnho": "Aothollon rotl-culatum" (L.).

E' uma eapeole multo commum,polyphaga, oa Inaeotoa vivem ag-glomeradoa, noa galhoa das plan-tas, podendo-se epanhul-os faoll-mento e dostrull-os. Deve-se tam-'bem destruir os ovo», que são pos-tos em mossa, cobertos com umaeapeBia substancio pnrdaconta.

Quanto A ferrugem doa folhasda figueira Informa a Hocctto dePhytopothologla o segulnto: "Ofungo da figueira é uma Uredl-noa: "Corotollum fiel". Paru asferrugens em geral nfio lia tra-tamonto curativo. Retlra-ae aparte Infestada quolmnndo-a; pro-ciira-so usar varlodadoa de plan-tas raslBtentos. Péde-s» ontre-tanto usar para evitar novas In-fontnçooa a calda hnrdnlezn, cujaformula voe Junto.

Sobra o abacatelro, aondo azona a cortar multo abaixo dacopa, serA perigoso esporur umnnova brntação. Molhar anrá fazoruma pédo rigoroso.

Jo«* Oliveira — Rio Preto —Bacreve-no»: — junto um brotoda laranjeira atacado do una po-raaltaa • oomo Ignoro a maneira

«a «Uralnal-pa solicito do. «epiver

o obséquio de me Informar o quedevo fazer para acabor com elles,:podendo o resposta vir por inter-medlo do "Correio da Manhã", doqual sou asslgnante.

Resposta: ^— O dr. Dorlo Men-des,'sub-asslstente do Instituto deBiologia Vegetal nos informou oseguinte:

As laranjeiras do sr. consulen-te! acham-se tombem fortementeatacadas pelo fulgão das laranjel-ras: "Toxoptera aurantil" Boyer.

Veja consulta do sr. M. Duarteda Silveira.

E. C. Mello — Rio — Escre-ve-nos: — Sendo leitor do vossoJornal tenho o prazer de me dl-rlgir a v. ex. para se dignar adar InformaçBes por este Jornala agricultura o que desde Já lhefico immensamente agradecido, ti-nha em meu terreno um abaca-teiro com a edade de 9 annos atrês annoB para cA começou adar abacates mas multo poucos,este anno floresceu muito e deumulto mais. Colhemos 65 abaca-tes. Com uma ventania, ficamosmrpresos ver derrubar o abaca-teiro e o tronco completamenterepleto de bichos, o tronco comi-do completamente sé tinha a cas-ca tenho tido diversas arvoresfrutíferas bichadas, mas não lm-pressionou tanto como o abocatel-ro contaminado até a raiz.

Resposta — Provavelmente ocupim, que ataco muitp os aba-catei ros. Procure verificar se ou-tros pés se acham contaminadosafim de evitar a reproducção dofacto.

'• * . > . 500 grs.» • O O 4 'ltSs

A emulsão de kerozenee suas applicações

De grande" utilidade como é ouso da emulsão de kerozene,publicámos em seguida o mododo seu preparo e suas applica-ções, segundo' indlcaçSes do Ins-tltuto de Biologia Vegetal do Ml-nlsterlo da Agricultura. ''.."A emulsão de kerozene é umdoa chamados "insectlcidas deoontácto", de facll obtenção, deapplicação corrente e recommen-davel aos Insectos sugaãores, es-peclalmente contra cochonilhas(coecideos), pulgées, (aphideos),etc.

formula:Sabão . . .' ¦'.Água ....Kerozene 8 lts.

MODO PB PREPARARCorta-se o sabão em fatias pe

quenas; colloca-se numa latajuntamente com 4 litros de águae leva-se ao fogo, ahi permane-cendo até que o sabão se dissolvacompletamente. Isto conseguido,retira-se do fogo a lata com a so-lução e Junta-se 8 litros de ke-rozene, mexendo-se durante bas-tante tempo, até que a misturado kerozene com a solução de sa-bão se faça perfeitamente. Comuma bomba obter-se-á uma mistura mais homogênea. Feita aemulsão que, com o esfriar, toma-rá a consistência pastosa, guar-dar-se-A na mesma lata para serutilizada no dia seguinte.

Obtem-se assim a "emulsão dekerozene" concentrada.

APPLICAÇÃOQuando se tiver de fazer uso da

emulsão de kerozene, toma-se Xparte de emulsão concentrada edlssolve-se em 9 a 15 partes deágua.

Assim, para um litro de emul-são são precisos 9 a 15 litros deágua. Para que o concentradose dissolva com facilidade e com-pletamente, deve-se dissolvel-oprimeiro em um pouco de águaquente e depois Juntar-se o restode água que deverá ser fria.

Para plantas delicadas, comosejam roseiras, etc, deve-se fa-zer uso da solução mais fraca,que é a que se obtém dissolvendo1 parte do concentrado em 15 deágua.

Para as plantas fortes, comosejam mangueiras, laranjeiras,etc, emprega-se uma soluçãomais forte, como seja a que seobtém dissolvendo 1 parte daemulsão em 9 partes de água.

Obtida, a solução, faz-se,com o auxilio de um pulverl-zador, o tratamento das plan-tas atacadas. Os troncos e galhosdevem ser tratados com auxiliode uma escova. O tratamento dasplantas deve ser repetido algu-mas vezes, até que a praga sejacompletamente extlncta.

O intervallo de uma e outraapplicação deverá ser de 16 a 20dias".

Salve seus animaesNENHUM INDIVÍDUO SENSATO ATIRA PUXA JANELLA

MESMO UM TOSTÃO.Um pinto, galllnha, pato, coelho, etc, valem de 8 a 10

tostOes. Um peru, cão, carneiro, porco, bezerro, pétro, etc.,valem de cem a mil tostOes.

. Uma-vácca, ..burro,iCavalio', etc* valem de 2 mil a 5 miltostOes. Não serA insensatez;

'loucura' mesmo, deixar morreresses animaes, atirando assim, pela janella, centenas ou ml-lharés de tostOes aé

'porque hão se lança mão de um bom!remédio capaz de salvar esaes anlmaea 7 Oa medicamentosda nova Secção de Veterinária doa Laboa. Raul Leite: espe-clflcoa, soros,-vacclnas, ..ysri-iiftrósvi.deslnfectaiiteB,:carrapatl-cida, fortlflcàritè8t'CÚramvioi»;;Í!ih»rl^nJaam':,:um pinto por me-nos de cem réis; unÇ'.p0«er-o, rtóVmaxirao./Ppr mil réis; umavacca ou cavallo, até í mil réis, etc, etc. Procurem sem de-mora conhecer e experimentar

"esses, medicamentos — Resul-tados surprehendentea em''qú^sl.todas as-moléstias — Oa anl-mães são como os indlviduoá\ guando doentes precham sertratados. Procurai-os naa bCas-tiharmàcias ou nas Fllittes dosLaboa. Raul Leite, nas capitães ..dê^tòdos os Estados, ou nosseus escrlptorloa, A Praça 15 dè^pvpjpbr^-4i) —- RIO.

MÈSÊm (36513) ¦

nJWVWJytVty)avvaIvr*1 »,»,!,

CALENDÁRIO A€RIC0LAA BR li

NORTE

Semeadnra — continuam asde hortallas e tabaco.Plantações — continuam as

de algodão (ultimo mez), arroz,milho, feijão, abóboras, melan-cias, batata doce, (actlvando-seas de vasantes de açudes e co-rSas de rios) e trigo em Gara-nhuns, Pernambuco.

TranspInntacSei — continuamas de tabaco, semeado em fe,-.vereiro, cacáoelros, oafeolros,coqueiros, arvores frutíferas eessências florestaea. ,,',

Colheitas — mandioca, cannáde assucar, batata doce, milho,feijão, arroz, caoáo. e.bananas;termina a de castanha do Paráe inicia-se o de-laranjás.

Beneflclnmento de colheitas— "cura" do guaraná (defuma-ção). . . ...

CENTRO

Preparo do selo — continuamas lavras de alqueire para.asplantaçées de agosto e setom-bro, quando serão, os terrenos,novamente "virados".

Semeador»» — continuam asde hortaliças e embora.tardia-!mente as de eucalyptos em al-,fobres cobertos..

Plantações — cannà de assucar, abacaxi, feijão, abóboras,melancia e melão.

Transplantacoe* — hortaliças,comprehondendo alho e cebolas,cafeelros, arvores frutíferas e'essências ...floreBtaes.

Colheitas — terminam «• a>milho, arroz e algodão, iniciam-se as.de batata doce, batatinha,café, cacáo, laranjas e altafa,

1'odn. — vldelros, roseiras earvores frutíferas.

,.;," ''V^pui..'

Preparo do.afllo — continuamas lavras tios terrenos destino-dos os' plantações de Inverno,

Semeadaras — continuam asde cebola, ... alho, hortaliça»,avela forrageira, alfafa, obacax,batata doce, Unho, cánhamo,juta, trigo, centeio, avelo e eu-oolyptos. "¦ '• -•

Trnn.pInntnçOd — hortalí-ços, arvore» frutíferas • assen-cias ílorestaes.

Colheitas — de feijão, batatadoce, milho, batata lngleza, ar-roz, amendoim, ervilhas, folhasde tabaco, mandioca, algodão,canna de assucar, abacate, Ia-ranjas, kakl e .termina a deuvas (ylndlma),

'¦ Beiteflclamento de colheita»— Preparo do vinho (vlnlflca-ção), e "cura" das folhas de ta-báco.

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SEUS BEZERROSESTÃO MORRENDO?

de dlarrhêa, curso, pneumo-enterite. salve-os com VITOS eKUROS. produòtos solentiftcos da nova Secção Veterináriados Laboa Raul Leite, A Praça 15 de Novembro n. 43 — RioMais de 80 % de curas e por I a 2 mil réis, no máximo.

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pletamente desenvolvida é mui-to mais séria do que quandooceorrer Justo antes da colheita.Multas vezes a» frutas assim ata-codas ficam, quando maduras,com -ej['-'xcasca.' completamentetransformada,' com aspecto decouro. ¦' . ii '

Os acaros se multiplicam emabundância na face das folhasprotegidas do sél e nesse lugarpedem aer vistos com o auxilio'tle uma lupa e forte augmentocomo minúsculos pontos, ou me-lhor, tracinhos amarellos. Quan-do abundantes,, formam umaverdadeira "farinha" na super-flcle das folhas multo novas epodem causar o engruvlnhamen-to destas ultimas, que tingem depardo e deformam intensamente.Mas é geralmente nas frutas queos acaros causam os maioresdamnos, causando a mancha acl-ma referida que pôde contribuirpara uma grande diminuição donumero das frutas exportáveisde um pomar.

A multiplicação dos acaros êextremamente rápida e o citrl-cultor que constatou os primei-ros symptomaa nos frutas ou ve-riílcou a presença dos anlmaesl-nhos nas folhas não deve hesl-

tar em praticar lmmedlatament»o tratamento adequado. Sem et<ta precaução os acaros, em nu>noa^de , 16 dias,., .ttrãò, .tonuíaconta, do pomar todo,, ae aa co»dtçOea meteorológicas oa íavors.corem. Será, então, tarde par»fazer o tratamento, quando to»,das as frutas JA estiverem man*chadas.

O tratamento contra oa acarosnão é difflcll. Poucas pragas, háque se combatam tão facllmen-te. O' cltrlcultor que dispuserde polvllhadelras possantes, amotor, poderá iam pousos diastratar um pomar, mesmo dagrandes1 dimensões; pois uma béapolvllhadelra pode fazer o tra-balho.de três pulverlsadelras dsegual potência,. Q. custo do po!-viihamento, entretanto, 4 malotque o da pulverlsação, pois oprodueto ô empregado numa for-ma concentrada. Para o comba*te aos acaros, deve-se empregara flor de enxOfre e afim de eco-iiomlsar' este prodiucto Junta-sl»ao mesmo 50% de seu peso decal extlncta. finamente molda.

Pode-so também empregar »calda sulfo-calclca.

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NOTA: Para lavagem daa raízesde plantas cltrlcas, dissolva-seuma parte da emulsão concentra-da em 15 partes de água.fls*,A*t*<Ê*Ê*sf<i*Ên*kt**à*àiytr*Ê*,Atntri+i+t*t*,t*t**l^t^>^

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Publicações recebidas"Chácaras e Quintaes"Chácaras e Quinfaea — com a

pontuallade de costume recebe'mos o numero desas revista cor-respondente ao mez de marco.

Do Bummarlo encontra-se en-tre outros assumptos ali trata-dos os seguintes: — Organizaçãode um pomar; Como criar gan-aos; Aalcultura recreativa; A cul-tura do moronguelro (llluatrada)O cavallo Morgan; Como com'bater as cochonilhas do laranJal; A sirlcicultura no "mez fe'minlno" de Viçosa, por MarioVllheno; Cultura da cenoura;Falta do summo daa citraceas;Cultura da oobola; Criação 6»ratos brancos; Cólera das galll-nhas, polo dr. José Rela; Contrlbulçüo para o estudo da taioba, etc

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A mancha de acaro. ouferrugem das laranjeiras

Oa oitrloultorea devem estaralertas nesta época do anno poisestd começando a apporecor nospomares a mancha du acaro maisconhecida sob o nome Impro-prlo do "forrugem".

Nas laranjas verdes e aindapequenas a mancha do acuro épouco viBlvel, pois a frutu aln-da é oscura o nella temente «onota uma área do cOr pardo cs-oura quo miil bo dlstlngita dacasca sil. Entretanto, chIa moa-ma mancha sorA multo visívelna fruta madura, tornando-acompluiiuntniu Imprópria pama exportação. Accroíoo quo nmoncliu do ni'ii'0 piwúald».quando A truta ntio está oom-

}i ,¦ , ..... .

PROBLEMA N. 414

de K. BERLINGHOF

Brancas; R8T, DIB,B1R, BIT, P2CD, P3CD,5BD, 6CR = 8 peças,

Pretas: R4B, P2TD, '¦':

5CD, 6D, 8R, 4BR = 6 pe-çaa. f

As brancas Jogam e dãomate em 8 Iancea.

As soluçOes exacias se-rão publicada».

PARTIDA N. 414

(Pe&o da Dama, Systema Colle)

Partida Jogada no torneio de Barcelona:Brancas: Colle veruus pretas: Agutléra Bernabé.

1 — P4D, P4D! 2 —C8BR, C3BR; 8 — P8R, P3R; < —B31J, P3TD 7; 6 — CD2D, D3D; 0 — 0-0, CD2D; 7 — P4K. ''xP!8 •— OxP, 0-0; 0 — BDCR, B2R; 10 — D2R, C4D 7; 11 — P4BD iC5CD; 12 — B1CD, BxB; 18 — CRxB, P3TR; 14 — P4BRI.PxC; 15 — PxP, P4BR; 16 — D5TI, PxC; 17 — BxP, CJBRi18. —, PxC, DxPD xeq.; 19 — RlT, DxB; 20 — P7BR xeq., TxPi21 — Ijvt xoq., RlT; 22 — T4BR (as protas abandonam).

SOLUÇÃO .DO PROBLEMA N. 413:

C. 4DEnviaram solução exacta do problema n. 413: Marciano

liiun.ro, Sylvlo do Cleicq, Gabriel Nlklaun, Uonto dn Rocha, OitoHuullno, Augusto Bock, Commiuidatito Doz, Mollo. Dupont, EP&"mlnòhdai Molrellèi, FrãnoWoo do Andrado (412), Joreo (">m«*du Mattoi, . Franclnco - de CorvAlho, Samuol Dancmborg, bou»o tíllva

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COEREIOWL MANHÃ — Domingo, 7 dé Sbril dé 1935 15

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CHRISTO NA HISTORIA DO MUNDO"

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ra, • de emoção, amanha em car*taz, a aua vos riquíssima de so-prano absoluto tem ensejo de seexpandir plenamente, revelandotoda sua plástica e malleablltda-de, qualidades essas acclamadasnas maiores capitães • consagra-du na Metropolitan Opera Hou-a», de Nova, York, onde GracedlspS* de esplendidos contra-tos.

B e seu corpo admirável —aquelle corpo que Florenz Zieg-feld elMiiftcou entre os 10 maisbello* corpos de mulher do uni-verso — revela-se «ra todos os¦eus encantos, ti vezes desnudoU vezee vestido pelas regias rou.PM earuterlstlcM da Butterflyda Carmen, da "Travlata"...

"A FAMÍLIA BARRETTBe manhã, a I dias o Palacil

estreará "A Família Barrett".Um romance de Poetas", ou «ela"The BarretU'', of 'WimpoleSírett", o fllm considerado poi484 críticos americanos, através o"Fllm Daily", como o maior fllmfeito em Hollywood em 1934. Hagrande, e multo justa, espectatl-va em torno desse trabalho: ellereúne Norma Shearer, FredrioMareh e Charles Laughton soba direcção de SIdney Franklln esupervisão geral de Irvlng Thel-berg. E' um trabalho onde só seconjugara nomes respeitáveis:interpretei, dlrector • supervisor,sao *blg names" que impSem con-elderação onvulgar.

Km "A Família Barrett", tere-mos uma reconstituirão delicadae nitidamente artística dos amo-res da poetisa BUzabeth Barrett» do.poeta Robert Brownlng.

CLEOPÂTRA"

"ASSIM ACABA UM GRANDEAMOR"

Nunca um fllm se tornou tãoactual como este da Clne-Allianzque estreara, amanhã, no Fala-cio, sob o titulo "Assim acabaum grande amor". E' que o pu-bllco brasileiro está. acompanhan-do, na publicação diária feita porum brilhante vespertino carioca,a serie Interessante das cartasde amor, dirigidas pelo celebreCorso a sua augusta esposa, a im-perátriz Maria Luiza. Antes dedesposar Napoleão I, alias con-tra gosto, como Ja esclarecemos,Maria Luiza era uma archl-du-queza austríaca que, no verdor damocldade, vivia embalada por umroseo sonho de. felicidade: seu en-lace matrimonial com. o garbosoe romântico duque de Modena,eeu primo, de nascimento, e pos-terlormente, seu tio, devido a 11-gatões que se deram através decasamentos, na família de Fran-olsco I, Imperador d'Áustria, nes-sa época. No enredo soberbo de"Assim acaba um grande amor",o dlrector Karl Hartl procurouestudar — e o fez com rara ha-bllldade — os motivos que leva-ram o soberano francez a pedir aJoven nobre em casamento e bemassim os estratagemas que usa-ram Talleyrand e Metternlch pa-ra levar a cabo essa delicada tá-refa. Nas figuras históricas, acl-ma apontadas, re vemos PaulaWessely (Maria. Luiza); WillyForst (duque de Modena); Gus-tav Gruendgens (Metternlch) eoutros artistas de valor. Para seter idéa da Importância desta pei-llcula da Clne-Allianz, basta lem-brar que ainda ha pouco, estavasendo exhibida num sd dia emcem cinemas em Berlim, depois deter obtido na estréa uma consa-gração extraordinária. E' de crer,por Isso, que sua apresentação, apartir de amanhã, no Palácio,constitua egualmente um grandeacontecimento da aotual tempo-rada clnematographica.

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O papa Pio XI

"UMA NOITE DE AMOR"U, onde florescem ingênua-

Mente as cerejeiras, ao lado dapromessa centenária da flor dolotus. que alluclna' de poesia i ede amor paradisíaco os "samu-rais" e as "geishas" — no cora-cio exótico do Oriente, que sof-fre a nostalgia das civilizaçõesmlllenarias — você encontraraGrace Moore vivendo a empol-gante esperança, de Madame Bu-terfly, que é uma parábola doeterno feminino...

La, onde o mundo parou naexaltação musical, num hymnodlarlo aos céos, num esparramede harmonias que parece suffo-car o "brou-ha-ha" do séculoXX, na Itália lmmortal do Alie-ghlerl e de CAnnunzlo, do es-Plrlto tocado pela chamma sa-grada dos espaços, na pátria doheroísmo e da elegia — você vera,Grace Moore, amando os seusvultos queridos do repertorlo-ope-rlstlco — em busca da perfeição«empre Intangível para os prl-lleglados...

E sentira, então, a alma sono-ra de Nápoles, através de suascanções typlcas — Chl-ri-bi-ri-b!

• outras mais... B terá em seusangue o delírio glorioso da "Tra-vlata"...

La, onde os sentidos se expan-dem ao sol, como um repto daNatureza â hypocrlsla dos ho-trierit — na Hespanha das casta-nholas que inquietam a sensl-bllldade da gente, num conviteaberto, a delicia de existir — on-de a tradição vibra num painelcheio de cores e de sons, na en-volvente terra das conquistas eda independência social, vocêachara Grace Moore, flexível, on-dulante como o próprio rythmo,glorlflcando, mais uma vez, a"Habanera", da Carmen...

Bmflm, numa hora e mela ape-nos, sentado ali numa conforta-vel, poltrona do Alhambra, deamanhã, em deante, vocâ, cama-rada "fan", terá, a sensação ver-tiglnosa e lnappeliavel do infi-nito, assaltado pelo . poder mira-culoso de convicção da arte deGrace Moore — creatura que éum feixe de dynamlsmo, de ner-vos, de acção humana o esthe-tlca...

Bm "Uma noite de amor" (Onenlght of love) da Columbia PI-ctures, que é o scenarlo-synthe-se de todos esses trechos de ope-

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Na Semana Santa o BroadwayProgramma vae exhiblr ao publl-co carioca um fllm que dispensaadjectlvos pela grandiosidade daobra que encerra na sua longametragem. E' um cellulolde, bas-ta que se diga, que esteve n ocar-tar do "Warner Theatre", de No-va York, três semanas. Elle éuma documentação impresslonan-te do que tem sido a acção daEgreja Catholica através os se-culos.

Mostra o füm o inicio e a ex-pansão do Chrlstianismo, desdeo nascimento de Christo até aosnossos dias, com todos os seusproblemas actuaes. E' um film

i de movimento e de contrastes.Christo prega aos seus dlsclpu-los a doutrina do amor aos seme-lhantes, da paz e da bondade. Ne-ro, com a sua corto paga, faz dossoffrlmentos dos chiistãos, a suadiversão. Mas o sangue dos mar-tyres é a semente da fé. Trium-phantemente, a palavra de Chrls-to, atravessa a Europa e o novomundo. Em toda as advertsida-des com que o homem tem decombater, nos seus soffrlmentosInevitáveis, o seu ultimo consoloé a paz chrlsta, que lhe propor-dona a Egreja. O fllm mostra asforcas da Natureza, nos seus hor-rores, dllluvlos furacão, fogo, Ie-pra e guerra. E, sempre em tornode tudo Isso, o sacrifício própriodos missionários levando a pala-vra de Deus fls verdadeiras fron-tetras da Civilização. Aó girar doglobo na tela, são vistos aspectosda China com os seus extranhisideusos e a fllosophla dos seus sa.-

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blos, suas extraordinárias cren-ços e o seu despertar para Clirls-to e para a Egreja. O globo tor-na a girar. Ha aspectos das mis-soes no Yukon, com os seus ar-dentes vulcüea, extranhos anirr.aese suas Imponentes geleiras. Dabrancura do Alaska â negrc.ra dásacenas africanas com os aspectosda selva, seus velozes animaos eseus perigos amedrontadores. Obater do "tbm-tom", 6 o rythmopara a dança diabólica e ê tam-bem o toque que sOa na pequenacapela dos missionários, toda co-berta de palha, e onde centenasde nativos assistem temidos HeadShrlnkers ,as Ilhas das colôniasdos leprosos, tudo isto participa

dramadrlcamente da historia dei-ta grande obra. Todas as cenasdesses logares estranhos são au-thentlcas. Os emocionantes e sur-prehendentes episódios da guerraforam facilitados peta. oonozte

dos "Slgnal Corps" de Washtn-gton, e Inéditos como são lmpres-slonarão, sem duvida, fortemente,a quantos os assistirem, sobretudoos que fixam o torpedeamento deum poderoso encouraçado. E' e«-sa a obra magnífica, que abrange,na sua larga metragem, dois milannos da vida da humanidade oque mostra 6, força construetorada Egreja Catholica e que na So-mana Santa será exhlbldo aonosso publico.

"A MARCHA DOS SÉCULOS"Fdm de intenso interesse

"Filmagem de intenso Inte-resse."O seu enthuslasmo, slnceri-dade • producção luxuosa, Junta-mente com o modo digno de apre-sentar os problemas sérios da vi-da, tara, com esse fllm de um for-mldavel lucro, com a apresenta-ção de um excellente elenco."Detalhe* do enredo e apresen-taçBes lndivlduaes convergem pa-ra o mesmo campo de acção comalternativas de detalhes romantl-cos."Madeleine Carroll • FranchotTone apresentam o drama roman-tico com convicção e como pres-destinados, sendo desde o berço,como foram seus antepassados,sujeitos as convicções de família.Miss Carroll especialmente pres-ta-se para o seu papel."No conjunto apresentam-secom excellente desempenho, Sle-gfrled Rumann, como allemão;Raul Roulien, como um primofrancez que chegou a ser padre;Reginald Denny, o Joven herdei-ro allemão; Louise Dresser, Lum-den Hare, Stepin Fetchit e umgrande elenco de notabllldade."John Ford tem dado expansãoas suas actlvldadés no sentido detornar este film lmpeccavel emtodos seus detalhes. B' surpre-hendente que um fllm de assum-pto histórico tão remoto tenha si-do produzido com tanta perfel-ção. E' um trabalho de valor."O trabalho de Reginald Bor-keley ê de valor sincero semexagero optlmlstlco."Uma direcção acertada dofllm, evita que odlos antigos denacionalidade sejam provocados,fazendo, portanto, dessa produ-cção uma obra de tolerância 0triumpho para suecesso."Musica emocionante, sob a dl-recção de Louls De Francesco,contribui enormemente para ovalor do füm e o trabalho de ca-mera por Schnelderman é optimo.

Este é o fllm com que a Foxestreara amanhã no Rex".

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"UM GRITO NA NOITE"TIm Mo Coy, deixando os films

de western para trabalhar em ou-tro gênero, agiu com a maior In-telligencla. Elle agora não seapresentará como cow-boy, mascomo um homem elegante, fino,em papeis de maior responsablli-dade, em acenas de dramatlcidade,e emoção. De facto, o seu talen-to requeria outras producções emque podesse sobresalr a sua arteInnegavelmente, Tim Mo Coy éum bello artista, e neste fllm —Um Grito na Noite, todos terãoa prova disso.

A sua estréa, na nova phaseartística que Inicia, não podiaser mais auspiciosa, pois, Umgrito na Noite, é um fllm devalor.

O argumento bem vibrante, poeem relevo, o heroísmo e dedica-ção dos funcolonarlos das Com-panhlas Telephonlcas. Todaviaconvém chamar a attenção de quenada existe d* parecido com ou-tros films Ja exhlbidos e queabordam o mesmo assumpto.

Tim Mo Coy encarna o typode um homem valente e altivo,que não se submette a descabidasimposições. Bra elle o filho dopresidente da Cia.' TelephonlcaConsolidado. Certo dia, para sal-var um operário, elle dera ordenspara que se cortasse um cabo,pois, o operário estava impren-sado e, para salval-a tbrnava-semister essa iniciativa. Os mem-bros da companhia foram contrao seu procedimento, porquanto,Isso dera causa a que o serviçoficasse paralysado durante algu-mas horas. Até o seu própriopae não approvou o seu gesto. In.dignado com o modo de vêr detodos, elle se despede da compa^nhia. Surge uma serie de lan-ces cada qual mais sensacionalquedas de cavallo, lutas, tempes-tades, inundações, etc.

Um drama optimo, como não sevi multo a miúdo.

historiadores, desde Plutarcho\até os que agora em Hollywoodtiveram de resolver vários pontosda filmagem do "Cleopâtra", —todoa são concordes em registrarque um doa pitedllectoe passa-tempos da famosa beldade erapropinar venenos mortaes aosseus escravos e gozar o especta-culo da terrível agonia daquellesdesgraçados. Em momentos demelhor disposição encontrava po-rém a solução nos jogos de sa-lâo, — o "duodeclma scripta", os"tessarae", os "peosoi".

Ao "duodeclm scripta" de pom-poso nome, corresponde simples-mento a nosso gamão de hoje,um dos mais antigos Jogos quese conheciam, Já. praticado pelospersas com grande interesse. Os"tessarae" são apenas os dadoscom que hoje decidimos as ro-dadas de eoclstails. Oa "pessoi"são simplesemente as "damas",o conta Plutarcho que Cleopã-tra tinha esse Jogo em grandefavor porque lhe aguçava a In-telligencla .Uma meza de "duo-decim sorlpta" aparece em "Cleo-patra", e foi adquirida num dosgrandes museus de antigüidadesda Europa. Tem por data 65A. C, e constater sido precl-samente aquella de que se servianas suas partidas a sereia doEgypto, Jâ quando Jogava comJúlio Cezar em Roma, jâ quan-do tinha por adversário MarcoAntônio em Alexandria.

Os historiadores não informama que jogo de cartas era tãocorrente no Egypto, como naGrécia e em Roma. Aa figuras,semente, era dlffcrentes das quehoje se usam, e as dimensões dascartas três vezes maiores.

A meninice de Cleopâtra é aparte de sua vida a que menosattenção dispensaram os historia-dores, mas aa pesqulzaa dos sa-blos modernos projectam luz con-slderavel sobre a vida das moçasdaquellas remotas eras e sobreas suas oecupaçoes, podendo-seassim affirmar que a joven des.cendente dos Ptolomous brinca-va de roda e saltava a corda como as meninas de hoje.

A Cleopâtra que nos apparecena magnífica epopéa de Cecll B.De Mille, é representada na pha-se mais importante da sua vida,— a época em que Cezar é aa-sasslnado nas vésperas de se fa-zer com ella co-soberano do mun-do, e logo depois, a época da prl-são de Marco Antônio por ella,o que velo a determinar a des'trulção do Egypto e a mudançacompleta dos destinos do mundo

A Paramount poz & frentedesse fllm que o Odeon noa da'râ o az-dlrector Cecll B. De MU'le que, na enscenação do roman'ce execedeu tudo quanto fez nassuas melhores producçOes, — "OsDez Mandamentos", "O Slgnal daCruz", "Jesus Christo, o Rei dosReis", etc., — e escolheu pa-ra interpretes além de ClaudetteColbert e Henry Wllcoxon, Warren Willlam, lan Keith, Gertru'de MIchael, Aubrey Smitth, Ir-vlng Pichei, Joseph Schildkraut,Claudia Dell, — um grupo deartistas consagrados por suasoctuaçSes em outros films.

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"A NOIVA ALEGRE"Carole Lombard, tão bonito, tão

esculpturol, tão expressiva empapeis que exijam nervos em aita voltagem, ápparecerá, amanhã,no Império, num film que temo sello da Metro-Goldwyn-MayerTrata-se de "A Noiva Alegre",ou melhor, "a noiva dos dollares",que esse deveria ser o titulo dofllm de Carole, pois ella interpro-ta a figura de uma noiva que nãofaz questão de amor; faz quês-tão de um bom livro de chequesasslgnados por um noivo que te'nha fundos num banco...

Ao lado de Carole Lombard nes-sa farça apparecem Chester Mor-ris, Pendieton, Ted Healy e SamHardy. A direcção é de Jack Con-way, que ainda ha pouco nos deuum optimo fllm de Jean Harlow:"B6ca para Beijar".

JUUO CÉSAR SAIU, COMOVOU EU PASSAR 0 TEMPO!

Tal • qual as damas de hoj.equando o marido sáo para o clubou para a maçonarla, Cleopâtramultas vezea fez a si mesma es-sa pergunta quando Cezar, absor-vido pelai funcções do Estado,tantas vezea tinha que se afãs-tar delia.

Maa mala dlfflcil para aa se-nhoras de hoje do que paraCleopâtra era encontrar a solu-ção. De facto, todos oa grandes

"PAGANIN!"

Finalmente amanhã estreará noBroadway a clne-opereta "Paga-nlnl" do Programma Art. Totai-mente baseada na musica doFranz Lêhar é esta opereta de fa-ma mundial, que agora veremosna tela. — Entre as multas can-çfles que ouviremos neste (Um-opereta destaca-se a esplendidacanção: "Gostava de beijar asmulheres"... conhecida por to-dos nós e cantada por Ivan Petro-vlch, o querido protagonista noseu máximo desempenho, interpre-tondo "Paganinl", é uma sensaçãoartística. Uma grande novlda-

de para os fáns cariocas será afamosa soprano Elisa IUIard daopera municipal de Dresden, quefaz com 'Paganinl", a sua estréaInterpretando e encantadora du-queza Anna Elisa de Lucca, Irmãde Napoleão Bonaparte.

O fllm nos relata a vida aven-

EP1LEPS1ATermo Judiciário da Villa de Conquista — Comarca

de Sacramento — Estado de Minas GeraesAugusto MesquitaEscrivão do a.* oMlcto

Tabelliáo de notas e official do registro especial defirmas Commerciaes

'~ DECLARA

Por prescrlpção medica a senhora de um meu amigoresidente neste munlolplo (Isaltlna Gonçalves de Araújo,casada oom Jovlniano Ferreira da Cunha), fez uso doafamadisslmo preparado ANTIEPILBPTICO BARASCH e,sentindo-se melhor, me pediu que lhe adquirisse maisalguns vidros.

Adquiri em Uberaba, na Drogaria dos Srs. AlexandreCampoB Se Cia, I (cinco) vidros, • a melhora da pacienteexcedeu a espectativa de todos, motivo pelo qual venho,em nome daquelle amigo, patentear a efflcacia do medi-camento tão sabiamente formulado.

Conquista, 20 de Maio de 1933.(a.) AUGUSTO MESQUITA

A firma do declarante esta reconhecida no Rio deJaneiro, pela Tabellião Tavora.

O Antlepileptlco Barasch é vendido em todas as phar-macias • drogarias do Brasil.

Pedidos t O. EMÍLIO OARRANO, roa Senador FelJÔ, 99,

SAO PAULO.(86881)

"A FAMÍLIA BARRETT"

Norma Shearer • estrella de "A família Barrett"

turelra do famoso violinista dia'-bolico, Mlccolo Paganinl, que comsua magia conquistava coraçõesde mulheres. O amor da duquezade Lucca por Paganinl, cujo idy-lio amoroso, no palácio de Lucca,seguiu-se por multo tempo, atéque invejosos communicaram es-te amor illiclto & Paganinl conse-glu salvar-se de morte certa e fo-ge com a condessa Jeanne, primade Anna Elisa, e que também oamava ha multo tempo em segre-do.

Este acontecimento histórico se-duzlu poetas e músicos. FranzLéhar compoz a linda musica des-ta encantadora opereta e que soba direcção: de B. W. Emo foi iíl-mada. — o conhecido "Program-ma Art" distribuidor de films es-colhidos, nol-o apresentará a par-tlr de amanhã no Broadway.

"MEU MAIOR DESEJO"Actualmente não ha para Hol-

lywood limite de edade. BabyLe Roy, aos noves mezes fez aBua primeira vénla ao publico.Charlotte Granvllle, com 71 an-nos, ápparecerá agora no écranpela primeira vez. A ultima sen-sação em actriz infantil é Shtr-

ley Templo, a garotlnha que fez"Agora e Sempre".Sem duvida, valem muito mo*

cidade e belleza, mas o que actu*almente procuram os produeto-res, acima de tudo, é a persona-lldade. Basta ver o caso de BlngCrosby, cujo prestigio augmen-tou quando se soube que elle era,pae de dois gêmeos.

O publico Já não se apaixona,pelos seus heroes e heroinas:dé-ae-lhes um bom espectaculo,.e de mais nada elle quer saber.

Hoje tudo mudou: na predl-lecção do publico, o próprio dra-ma foi derrotado pela comediamusical; e a prova disto é queum dos mais suecessos deste ul-tlmos mezes nos Estados Uni-dos foi "Meu Maior Desejo", umfllm alegre cheio de musicas sen-timentaes, tendo no elenco no-mes como os de Blng Crosby,Kltty Carllsle, Roland Toung,etc.

Esse typo de fllm representahoje o grosso da producção deHollywood. Sô desse gênero tema Paramount promptos doisfilme e era filmagem ainda maissete.

O cinema Gloria, na próximasemana, terá a prova da evoluçãodo gosto do publico.

AMERICA HOTELA 10 minutos do centro da cidade, perto dos

banhos de mar, com telephone e água corrente emtodos appartamentos e orchestra ás refeições.

234, RUA DO CATTETE. - End. telegraphico:AMERICOTEL. - Telephone, 25*3440. (m um)

»)_ FOLHETIM DO "CORREIO DA MANHAV

PIERRE SALLES

0 mysterio da rua Prony** "Aincn pedimos esmola Ib recaiu na sua attitude resl-Mada e enigmático.«Io medo como falava, os ma-

!!. .. comP™honderam logoJ"« unham na sua presença uma™ParlTO experimentada pela des-traça, cuja IntelliBoncla se tinhaÍ»ffi2,vld0 extraordinariamente;«ntes dn edndo própria.o procurador continuou o In-«rrogatorlo:

¦v6~?Em 4U0 B0 0C0UPavn o eeaTrabalhava.

~ um cogo ? m Impoeelvel 1««.vi, * "«"'«Io. porque ga-™ iHwlnnmos mendigar.Imbaílio"? "'"" llC0,"Punhllva-° «o

coll ^"r'' """bor. Ia poro a os-c<™ -osso IntorvalloiOnde V

A' cosa de umas senhoras.Como se chamam ?Não sei,Ondo moram T 'Não sei... tão umas sonho-

ras. E ás vezes tombem acom-panhava o meu avô ao trabalho,

Onde ?Não devo dlzel-o. .

O procurador elevou a vozexaltação simulada:

So a menina so recusa aresponder, podo obrigar-nos atralal-a com severidade. Quem aprohlblu do falar ?

Mou avô.Seu ovo morreu. Agora Já

pôde falar & vontadeiü' o mesmo. Povo obode-

ecr-lhe.Ondo viviam antes de vir

para Paris ?Lu:Ia ficou perplexa. Fixou

oo o lios no vácuo, oomo nueren-

do recordar-se do outro paiz emque tinha vivido; maa em todo ocaso respondeu:

Vim muito pequena paraParis. Não me lembro se estivenoutra parte... Sim... Parece'me que sim, mas quando Isso foi,era ainda multo pequena.

Então, minha filha... VâlResolva-so a dlzer-nos onde o emque a menina aprendia.

Não digo, declarou ella comdecisão, não digo I.

Mas veja bem. A meninaagora não tem família; os seusúnicos amigos somos no» e aJustiça. Porque não ha de poisd)zor-noi a verdade, tanto maisque, sabondo-o, poderemos maistncllmonto castigar o malvadoque matou o sou ovo. Prescrito-mento não tem outras pessoas emquem deva confiar senão nos...

Tenho; o sr. Máximo. Ellenão me pergunta essas coIbos,porque «abo que não devo dl-zol-na.

A um gesto do procurador daRopubllca, Horbort avançou unspassos para Luola, dlzendo-lhocom molgulce:

Eu sol que foi o seu nvo,minha Luclazlnlm, quom a prohl-blu do falar, Infcllzmonlc, ollo Jânão existo, o 6 Inillsiiotmnvul ngo-ra quo nos digo quul oro o sounome verdodolro o a aua occupa-ção.

Luola ontreabrlu os lábios, Na¦ua physlonomla expressiva.desenhavam-so-lho os elgnaea de lutaviolenta. Era evidente que sabiatudo, mas que não se afoltovn afalar, por lhe fechar a boca aprohlblçâo torrlvel de desvendaro segredo que queriam arrancar-lhe.

Abanou a cabeça e declarou:.Não posso nem devo... meu

avO prohiblu-me... Não direinadai

Mas se elle morreu 1 excla-moram todos pela terceira vei.

Promottl-lhe que não dirianada, ainda que morresse.

B poz-se a tremer, bradando:Avol Avol...

Burgia-lhe outra vez a vliãodo morto a por do assassino, ede repente desatou em gritosterríveis, do braços estendidospara a Janella:

Li cslA elle... ali, 4 beirada Janella... Delta-mo uns olhosmedonhos... Açudam I Aoudoml,,.pelo amor de Doual... Voe ma-tar-me também...

Horbort lançou-lhe ns mãos euttrahlu-a mclgiuncnto ao peitomurmurando:

Engana-se, pobro monlnanão está lá ninguém, iüoccgucl

Lucla tevo um espasmo nervo-so, c, depois, mula calma, oxcla-mou:

Diz bem. Era um sonhomfto... Perdi o Juízo.'

O procurador da Republica iaabrir de novo a boca para Insls-tlr no Interrogatório; mas o juizde Instrucção observou-lhe ououvido:

Parece-me imprudência Irmais longe por hoje. Olhe quepode transtornar-lhe a cabeça.

O outro hesitava. Tinha espe-rança de que a pequena confes-sasse o que sabia, logo que soacalmasse de todo a crise nervo-sa; e Máximo tombem se Incli-nava â mesma ldca, porque pre-clsamonte nesse momento Insto-va com ella:

Luola, diga-nos a verdade.Ella porém nconava com a ca-

beca teimosamente:Não e não 1 Não devo dizer

nada.E mudando logo do voz per-

guntou a tromer:Jâ o lovoram 1Ainda não.Quero vol-o pelo ultima vez.

A sro. Pllchort promotteu-me quein'ti dolxarlam ver antes do o le-varem.

H dosprondondo-so rapidamentedos braços de Máximo, correu aujoolliar-so Junto do codavor Jftcoliorto com um lonçol.

Dcsdo ontão paroceu não pres-lar mais attonção ao quo so pas-nava no quarto.

O juiz de Instrucção aproveitouo ensejo para expor aa auasIdeai.

Sou d* opinião que deixe-mos a pequena por ora em paz.Mais tarde obteremos delia, porboas maneiras,' tudo o que qul-zermos. Pela força e com pala-vras duras 6 tempo perdido.Poli sim, disse o procurador,mas sô ella pode esclórecer-nosacerca da Identidade do avô; 6o unlco melo de descobrirmos ai-guma pessoa de família a quema entreguemos. Senão, que des-tino lhe havemos de dar ? Met-tel-a no Hospício doa Expostos?Era uma solução deplorável...Sô não havendo mais para queappellar. Então 6 que ella perdiadeveras a fala, vendo-se ontrogente desconhecido, porque a pe-queno 6 realmente multo brovlal

Máximo Horbort meditava, fi-xando os olhos em Luola, quechorava e soluçava lnconsolavel:

Se eu fosse mulher, disseelle afinal, estava o quostão re-solvlda. Tomava conta delia como maior prazer.

E ossa senhora que a reco-lhou a noite passada ? porguntouo Juiz.A sra. Pllohart ? Oh I «uma oxceliente alma, mas pobrocomo Job. O marido não ganhopara a austontar a ella quantomais a outra boca. Jâ tom uma

neta a seu cargo. Boratn oppro-vou com um gesto, o artistacontinuou com vtvacldade:

..— Lembro, porém, pelo menospara agora, um alvltre que julgoacceltavol. Se a sro. Pllohartqulzer encarregar-se de L'icla, es-tou prompto a pagar todas asdespesas. E entretanto, ganha-setempo, e amansando a pequena,descobriremos talvez por ella apalavra do enigma,

O procurador da Ropubllca nãoestava multo de accordo, nina oJuiz de Instrucção apoiou a lem-branca do esoulptor e conseguiuque fosse odoptodo, declllndo-seafinal que Lucla ficasse até to-gunda ordem em casa dos Pli-chart, contribuindo Máximo comos despesos.

O esculptor foi participar estaresolução â Sra. Pllohart, que seprestou do melhor vontade o re-cebor em casa "uma rapariga tãogentil". Luola não onpoz o mo-nor reslstoncla. Deixou conduzirpor Herbert som pronunciar umnpalavra.

Entretanto chegara o vehlouloda "Morgue" paro transportar ocadavor; e depois de se tiraramalgumas photographlas do» logo-ros presumidos do orlme, lovun-tou-so o corpo, dcBcou-se o pas-sou-bo paro a carreta. MáximoHorbort estava nesno momonlocm ousa da era. 1'llclmrt, e obs-

tou a que Lucla presenttsse otriste ospectaculo, embora hou-vosso manifestado o maior dese-Jo de assistir a elle.

Ficaram de guarda 4 casa ai-guns agonies de policia, Incum-bldos de vigiar os prédios vlsl-nhos.

Na rua ngglomeravo-so umaenorme multidão para ver sair osmagistrados. Corriam os boutosmais extraordinário* sobre o hn-mlcldio e o seu autor, que Rftlr-mando-se até que eate JI estavapreso I As mulheres, indignadas,propunham que se arancasse apelle ao mlsoravol.

Os magistrados dirigiram-se âcasa em construcçâo, com n In-tulto de Interrogar o empreiteiro,mae a ess» hora Locazc tiuulKtlaainda ao enterro do Infeliz Ru-pert. Pcaqulzaram todos oa te-cantos e escanlnhos, Incluindo, 6claro, o telhado, embora com to-das as ciiutolas para não caírem,afim do to. orientarem sobre olocal.

O commlssario contou-lhos ahla catastropho do quo Rupert foravlctlma na véspera, Esta colnil-dencla singular improsslonou oidois magistrados, o postos quo ocommlssario affirmasBO que foraum dosostro merurnento conuoI, ocliofo do segurança voltou-so paraua aientoa socretod, dlzondo-lhcel

Sempre é bom tomar notadeste Incidente.

Os dois agentes, Verlé • Blnet,que eram dos mais hábeis, pisca-ram os olhos, como quem diz:Já câ está.

Instontes depois, os represen-tontes da Justiça rotlraram-seossos Inquietos e approhenslvos,com o receio de que o autor deseocrime mysterloso ficasse desco-nnhecldo o Impune para sempre.

O procurador da Ropubllca dls-se na despedida ao juiz do ins-trucção:

Esto processo voe «er ex-traordlnorlamonto dlfflcil, Cora-gem I Apezar do quo dlsae ocommlssario, quor-ma parecer queos dois factos oBláo' ligados entresi, e quo um explica o outro. E'singular esta coincidência dn'queda com o assassinato na mos*ma noite I

Julga Isso ? murmurou oJuiz do Instrucção.

Bm todo o caso, noa tem*pos quo correm, t mister andarcum uniu a prudência, obsorvou ochofo do Segurança.Lft Isso 6 voniado, declarouo procurador da nopubllcu emtom Irônico; o a provo é que deho alguns mezes para cá o se-nhor não tem sido nado feliz como captura dus criminosos, quo

«Continuai

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CORREIO DA MANHA — Domingo, 7 de Abril de 1936

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