Co'O c prc o imen-e nublado Ne voe fos espa' so* oeio monhó ...

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Transcript of Co'O c prc o imen-e nublado Ne voe fos espa' so* oeio monhó ...

TEMPORio - Co'O c prc o imen-e

nublado Ne voe fos espa'so* oeio monhó Ocos o^oir^ente nuo'ooc ao e"»o'ae-cer no Vo'e ac Paroíbo, l<'o-'a Norte e >eg áo do< LagosTe^oe^otj'0 em eevoçocVentos Les'e a Norte 'racosMcx'^0 3" .6 jaca-epo-gjo Mírv.ma 15,6 "O Aitcdo Boo V:s'a

Belo Horizoní* — Nubio-dc ainda su;e'c o ns'ab,! •cíoóp ^as 'eg'õe« de $'C Dóce Mucuri e Meo c jeau t.-nnonha De^O'* 'eaoesoo'cio>ierte neolorta ne-voe i-rn^ao (>íia manhãTernpç'a»b'o e" 1 ge ro e;e-voçào Vetos Les^e a No"»»?roços f/a* 27,0 mn15.0

Brasília — Parcamentenubioao o nunaac compossível mstab•' ande nooeriodo Ten-.oe'atu'a esta-ve Ve°'os Nofoes,»> ''acos

i 28.6. mm. 16.0Curitiba Pc: a'me^enub!aaoa r.utvaao, mstabi-I /onoo-se no Su e no cieco"e- rtc período le""Wo-furo err i ge ro elevaçãoVentos. Ncte a Ncoestemodelados a íces ao SulDemos '«giòes. moacodosMo* 27,4, mm. 10 1.Florianópolis Njbiaac

o >ncobertc, nstob zanflo-se no deccc dc oenodoTemoero^ra e?T ge 'a ee-voçóo Ve'fos No"e c No-roes'e moderados a 'ctesMc/. 22 A. m-.v 17,3

Porto Alegra — In^óve:com chuvas Temperaturaem hge ra e evaçóo no mi-c o decmonáo ooos Ventos No'te a Noroeste, pas-sanac o Sudoes'e mode'o-dos a fo'tes Ma» 18,4mín 14,3

Sáo Paulo Parcialmen-te nublado o dublado, sujei-toa rnstob l:dade Temoe'a-tura em Nge^a elevaçãoVento* Norte a No'oes'emoderados. Ma* 28 2 mm13,9.* Temoo 'eferente ãs últi-mas 24 horas (Página 24)

PREÇOS, VENDA AVULSA:Minas GeraisDias ÚteisDomingosOutros Estados:Dias Úteis 12,00Domingos 13,00

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JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Sábado. Io de setembro de 1979 Ano LXXXIX — N° 146 Preço: CrS 7.00

EUA descobrem

em Cuba uma

brigada da URSS

O Departamento de Estado norte-americano,com base em informes dos serviços de espiona-gem. revelou a presença em Cuba de uma brigadade combate soviética com 2 ou 3 mil soldados. Oporta-voz Hodding Carter afirmou que o contin-gente pode estar na ilha desde 1976. mas só hâpoucos dias Washington soube do fato.

O Embaixador da URSS em exercício, Vladi-mir Vlasev. foi chamado ao Departamento deEstado na última quarta-feira para tomar co-nhecimento de que os Estados Unidos estranhamo deslocamento da unidade para Cuba. O Gover-no Carter ainda náo fez um protesto formal con-tra a presença da unidade soviética, e nem Mos-cou nem Havana se manifestaram. (Página 12)

Juiz convoca os

legistas para

falar de Aézio

Como o auto de exame cadavérico e o laudo doexame local náo coincidem quanto à hora damorte de Aézio da Silva Fonseca, o Juiz sumarian-te do 1" Tribunal do Júri, Melic Urdan, convocou aJuízo, na terça-feira, os legistas Elias de Freitas eMary Monteiro Cordeiro, a fim de que expliquemmais esta falha no inquérito sobre a morte doservente do Itanhangá Golfe Clube.

Nem o diretor do IML, Olímpio Pereira daSilva, nem os dois legistas foram encontradosontem para esclarecer a necropsia de Aézio. O SrRodolfo Ceglia, especialmente designado pelaProcuradoria-Geral da Justiça para o caso, con-cluiu em promoção que os seis policiais Indiciadospela prisão ilegal do servente criaram condiçõesde tal ordem que o levaram a suicidar-se. (Pâg. 18)

Petrobrás põe a

bacia do Paraná

na área de risco

O presidente da Petrobrás, Shigeaki Ue-ki, anunciou ontem que colocou toda a baciado rio Paraná, inclusive o Estado de SãoPaulo, em licitação para contrato com cláu-sula de risco. Ele aconselhou o GovernadorPaulo Maluf a plantar cana e a financiar,com recursos dos' bancos paulistas, a cons-truçào de destilarias em todo o país.

A comissão da Petrobrás que apura odesvio de 94 mil 350 barris de petróleo,constatado na descarga do navio italianoBrasília no terminal marítimo deSáo Francisco do Sul, Santa Catarina,concluiu que essa quantidade náo foidescarregada nem no terminal, nem em Tu-barão, Espírito Santo, onde carregoucom minério de ferro. A comissão nãoesclareceu o destino do óleo. (Página 21)

Brasil pode

negociar

2 turbinas em Itaipu

O Brasil pode esquecer, por enquan-to, a instalação de duas turbinas adicio-nais em Itaipu em troca de algumas van-tagens concedidas pela Argentina, reve-fou uma fonte da diretoria de Itaipu. Umoutro membro da diretoria, engenheiroJohn Cotrim, disse que "esta seria umaalternativa, mas dependeria dos dois Go-vernos".

Segundo o informante, as vantagensque o Brasil solicitaria nas negociaçõestripartites para a compatibilizaçáo dashidrelétricas de Itaipu e Corpus, que seaproximam, seria o consentimento argen-tino para que Itaipu pudesse operar commaior flexibilidade. O ideal — informou— seria operá-la dentro das convenièmcias de nosso sistema elétrico.

O presidente do Consórcio Itaipu Ele-tromecànico, Osvaldo Ballarin, afirmouser ainda impossível qualquer compro-metimento do Ciem com as pretensões daempresa, de antecipação do cronogramade fabricação dos equipamentos, paraque se adaptem ao das obras civis, adian-tadas de três meses. "Ainda não deu parasentir muito o ritmo de fabricação",disse.

Para o Chanceler Saraiva Guerreiro,que acompanhou o Presidente João Fi-gueiredo na visita a Foz do Iguaçu, "oambiente é muito bom e. propício paraque as negociações tripartites sejam rei-niciadas". Em Assunção, o diretor-adjunto de Itaipu, Enzo Debernardi, de-clarou que as conversações tripartitesserão retomadas em breve. (Página 19)

Sindicatos vão

ter os cálculos

do novo salário

Será impossível haver manipulaçãodo íudice Nacional de Preços ao Consu-midor, que orientará os reajustes auto-máticos de salários, porque o cálculo"será colocado à disposição dos sindica-tos para exame", assegurou o Ministrodo Trabalho Murilo Macedo. Observouainda que esse índice é diferente da taxade inflação.

Assim, explicou, "quem ganha acimade 10 salários mínimos receberá reajus-tes abaixo do ÍNPC, do IBGE, e nãoabaixo do índice de inflação, que é outracoisa," Para o Sr Murilo Macedo, o obje-tivo do Governo c "urna-ííisíríbuiçáomais eqüitativa do salário, mas não umadistribuição da renda global".

O Ministro comentou que os reajus-tes não aumentarão a inflação e aindapoderão reduzir preços, por causa damaior procura. Deu como exemplo aindústria têxtil, que está hoje com ocio-sidade e será uma das beneficiadas coma nova política. A pressão da maiorprocura de alimentos será compensadacom o aumento da produção, já estimu-lada.

O projeto da nova política salari-al será entregue segunda-feira aoPresidente da República, devendo es-tar até terça-feira no Congresso paraser apreciado e votado em regime deurgência (40 dias). (Página 17)

O nome dos 2 mil 506 oficiais dastrês Forças promovidos ontem pe-lo Presidente da República epelos respectivos ministros milita-res está nas páginas 14, 15 e 16

Nuclebrás promete

que cumpre todos

os seus objetivos

Todos os objetivos na área nuclear serãofirmemente cumpridos, apesar dos interessescontrariados, afirmou o presidente da Nucle-brás, Paulo Nogueira Batista, ao dar posseontem ao novo superintendente da Nuclep,Alfredo do Amaral Osório. Ele garantiu queos empresários, inclusive a ABDIB, recebe-ram amplas informações antes da assinaturado acordo.

A ABDIB esclareceu que participouda assinatura do acordo como "simplesconvidada e espectadora", através doSr Carlos Villares. "O setor privado nacio-nal foi mantido inteiramente no escuro"— dizáa ele em entrevista à época — "e

já adverti o Ministro Ueki de que, se issonão for corrigido a tempo, haverá opo-sição no Brasil ao acordo". (Página 19)

Alemães saem

à rua nos 40

anos da guerra

Marcha de 20 mil pessoas pelo Centrode Berlim Ocidental, com faixas e cartazesde alerta contra o renascimento de gruposnazistas, abriu ontem as cerimônias do 40°aniversário do início da II Guerra Mun-dial.

Na madrugada de 1° de setem-bro de 1939, um milhão e meio desoldados alemães marcharam so-bre Varsóvia invadindo a Polôniapelo Norte, pelo Sul e pelo Oeste.A 3 de setembro Grã-Bretanha eFrança declaram guerra à Alemã-nha, e tropas da União Soviéticacomeçam a ocupar a parte quelhes tocou no pacto germano-soviético. Em Brest-Litovski, oGeneral Hans Guderian apertavaa mão do comandante do ExércitoVermelho na área.

Abandonada nos anos 60, a comemo-ração do Dia Antiguerra volta este ano aser celebrada na Alemanha: a partir doseriado Holocausto, reacendeu o interessepelo passado. Mas, se os jovens começama tomar consciência do que houve há 40anos, os mais velhos ainda insistem noálibi: "Nós não sabíamos de nada".(Pág. 8)

Arquivo (1° de setembro d* 1939)

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Soldados alemães quebraram a barreira, abrindo, caminho à invasão da Polônia e ao início da II Guerra

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Fox do Igua^u/PR — Fete d« Jair Cardoso

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Na vLuta a Itaipu, o Presidente Figueiredo respondeu a umaindagaqao sobre a reediqao do milagre brasileiro: "jVdo sousanto. Vou apenas fazer o possivel para conseguir um milagre''''.

Foz do Iguaçu/PR — Fcfc d« Jair Cardoso

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Na visita a Itaipu, o Presidente Figueiredo respondeu a umaindagação sobre a reedição do milagre brasileiro; "Não sousanto. Vou apenas fazer o possível para conseguir um milagre''''.

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POLÍTICA E GOVFRNJO JORNAL DO BRASIL Sobado, '~! P Cnrtemo

especializados e orientados poreditores cientes

Coluna do Castello

Os jornais e

as duas alas

Brasília — O General Walter Pires, Mi-nistro do Exército, na sua primeira entre-vista informal a jornalistas, acusou a im-prensa de estar dando excesso de espaço à"ala esquerda", atribuindo o fato à grandeinfiltração nas redações. Ora, essa maneirade encarar o noticiário jornalístico é o maiscorriqueiro erro de avaliação do que publi-cam e do que não publicam os jornais. CadaPartido, cada clube, cada pessoa sempreacha que a imprensa dá mais destaque aoadversário do que merecia, na realidade doque seria do seu desejo. A apreciação émeramente subjetiva e não encontra apoionuma análise desapaixonada do comporta-mento dos jornais, que, como todo produto,resultam de conhecimentos profissionais

diretores edas suas responsabili-

dades.Não sendo nossos grandes jornais par-tidários, embora tenham posições doutriná-

rias que oscilam entre o liberalismo e oconservadorismo, a presunção é que elessejam elaborados segundo critérios jorna-Itsticos e não políticos ou clubísticos. Mas,voltando ao General, ele, como diversosoutros generais que voltaram, a falar comabundância e a disputar na imprensa diá-ria o espaço que os políticos anistiadosestavam e estão ocupando, terá neste mo-mento menos o intuito de criticar a impren-sa do que alcançar um objetivo político.Esse objetivo tem dupla face: visa a tran-qüilizar comandos e tropas com a acelera-ção da abertura política e visa a advertir osexilados que voltam a se comportarem commoderação para evitar que ressurjam osbolsões radicais e ponham a perder o movi-mento que vem sendo realizado pelo Presi-dente Figueiredo.

Curioso observar, tanto nas palavrasdo Ministro do Exército quanto nas do seuChefe de Estado-Maior, que voltou a umadiscreta e rápida incursão nos temas políti-cos, que ambos põem as Forças Armadas notopo do processo de decisão. 0 GeneralPires confirma que a abertura, está-sefazen-do segundo o ritmo determinado pelo "siste-ma revolucionário", usando pela primeiravez oficialmente a palavra

"sistema", intro-duziaa no noticiário jornalístico para dar aidéia de que o Governo militar era, e é, peçaque se encaixa num sistema mais amplo emais fechado de Poder. 0 "sistema revolu-cionário" ou o sistema militar. Também oGeneral Samuel Correia informou que osmilitares estão dando, com a abertura, umaoportunidade aos políticos. Persiste, assim,um poder mais alto álevantado sobre aestrutura que faz o jogo do poder.

Mas a pequena entrevista do Ministrodo Exército deve ser examinada mais deti-damente. A ala esquerda que a imprensaestaria destacando por obra da infiltraçãoesquerdista é, obviamente, a dos Srs LeonelBnzola e Miguel Arraes. Há uma observa-ção preliminar a fazer: durante quinze anosa ala direita ocupou praticamente todo oespaço jornalístico do país, por ser o poderincontrastável cuja ação era complementa-da pela censura. O Oposição era um aglo-merado parlamentar cuja densidade au-mentou somente a partir de 1974 pela ade-são maciça do eleitorado urbano a legendado MDB, o qual em função disso e aa suapersistente atividade oposicionista numpaís sem oposição real conquistou lugarmais amplo nos jornais, cansados da longatutela policial.

A gradual distensão que consentiu nu-ma margem crescente da liberdade de im-prensa não só não excluiu o espaço dado aoGoverno e aos seus representantes comoampliaria nas coberturas às viagens presi-denciais e ao espetacular lançamento dacandidatura do General João Figueiredo ãsucessão presidencial. Desde então o Presi-dente tornou-se a principal vedete de jor-nais e revistas, como se vê, por exemplo,nas edições de ontem das gazetas de toao opaís. Também não foram os jornais que

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ressuscitaram o Sr Brizola e, em seguida, osdemais exilados. O impulso inicial partiudo Governo uruguaio, o qual, expulsandoum exilado político que se transformara empacífico agricultor, projetou-se a partir deNova Iorque e das principais Capitais euro-péias, exatamente no momento em que ga-nhava corpo internamente um projeto deabertura política, do qual resultaram arevogação do Ato-5, a anistia parcial e aincidência dos antigos líderes na vida parti-dária, a qual viriam tumultuar, em funçãode uma lei deliberadamente feita pelo Go-verno precisamente para possibilitar a de-sagregação do MDB.

É claro que a ressurreição política, de->ozs de 15 anos de morte cívica, tornaram'.omens como Srs Leonel Brizola e MiguelArraes versonagens do primeiro plano dacena política. Por impulso do Governo e porimposição deus boas normas de confecçãodo produto jornalístico eles ganharam oespaço que estão tendo nos jornais e quecontinuarão a ter até que sejam absorvidospela rotina das instituições.

Não há qualquer prevenção contra aala direita. Gostaria, a propósito, de lem-brar que durante dois ou três anos, comoMinistro da Guerra e Chefe do Estado-Maior do Exército, o Generàl Goes Montei-ro dava pelo menos três entrevistas diáriasque ocupavam as manchetes de O Globo,do Diário da Noite e da Folha Carioca. Enunca um general brasileiro esteve mais ãdireita do que o responsável pela infiltra-ção do documento Cohen como peça deEstado-Maior capaz de justificar um golpede estado para eliminar a ala esquerda.

Carlos Castello Branco

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ESTE CIDADÃO VAI FICARCORRENDO

PRA BAIXO E PRA CIMA NA RUA DO OUVIDOR.

Figueiredo se diz liberal

mas não admite pressões visita o JB

Cônsul da

França

Recife — "Sou um homem liberal, sou umhomem aberto, mas não admito pressões".Este foi o desabafo do Presidente João Fi-guetredo ao Deputado Paulo Studart (Are-na-CE), sem esconder a Irritação quanto àiniciativa de um grupo de 30 parlamentaresarenistas nordestinos, que decidiram votarcontra o Governo, em mensagens que con-trariem os interesses da região.

A informação circulou, ontem, entre em-presários e parlamentares presentes à reu-nlão do conselho deliberativo da Sudene eque, segundo um deputado arenista, quepediu para não se identificar, ocorreu noSetor Militar Urbano, em Brasília, duranteas comemorações do Dia do Soldado. Umex-técnico da Sudene, Sr Paulo de Tarso,comentou: "Quem quer fazer, faz, cria leisem defesa do Nordeste. De nada valem dis-cursos emocionados e que prometem muito,para no fim, a situação não melhorar emnada".

Razoável

O Deputado Osvaldo Coelho (Arena-PE)não se mostrou favorável à iniciativa dosseus colegas: "O que eu tenho feito, é me

aproximar do Governo, melhorando sempreo seu conhecimento sobre as dificuldades doNordeste e através disso, cobro soluções.Continuo acreditando no apoio do GeneralFigueiredo à região, pois pelos discursos queele tem feito, já se encontra definitivamentecomprometido com o fortalecimento da Su-dene e o desenvolvimento do Nordeste".

— O seu compromisso — explicou — estápresente no 3o PND para os próximos seisanos, no qual o Nordeste já recebe um trata-mento diferenciado. É importante que sejamestabelecidos meios e modos para que oNordeste cresça a taxas superiores ao restodo Brasil, porque só assim, diminuirão asdistâncias entre a região e o Centro-Sul.

O Deputado Inocêncio Oliveira (Arena-PE) — também presente à reuniáo — lem-brou que o suporte político do Governo sesitua no Nordeste: "Com 92 integrantes dos231 deputados federais da bancada Arenista,representando cerca de 40Vc do apoio gover-nista, a Arena nordestina não vem sendoouvida e considerada em proporção ao querepresenta na sua maioria parlamentar".Lembrou que a região representa um quintodo território nacional e um terço da popula-çáo brasileira.

Governadores querem

Sudene forteA forma e os instrumentos adequados

para fortalecer a Sudene tornando-a capazde promover o desenvolvimento do Nordesteforam ontem debatidos durante a reuniáo doseu Conselho Deliberativo, quando os Go-vernadores de Pernambuco, Marco AntônioMaciel, e de Sergipe, Augusto Franco, suge-riram medidas de revitalização do órgão."Não pode haver Nordeste forte sem queexista a decisão política de fortalecè-lo.Existindo, porém, essa decisão política, de-vem ser igualmente fortalecidos os instru-mentos que precisam ser acionados paratanto", disse o Governador Marco AntônioMaciel, enquanto em discurso enviado porum representante, o Governador Virgílio Tá-vora, do Ceará, indagou: "Até que ponto nóstemos ou teremos uma participação ativa naelaboração do m PND?"

QuestõesSalientando que a Sudene vive momen-

tos de parcial recuperação de sua força deci-sória, o Governador de Sergipe disse quefalta, entretanto, à àutarquia um suportepolítico categorizado para reivindicar, a ní-vel de decisão junto à Presidência da Repú-blica, a devida revalorização do planejamen-

to regional do Nordeste, no contexto de umapolítica de desenvolvimento nacional".

O Governador Marco Antônio Maciel pro-pôs que a própria Sudene elabore um elencode propostas e providências indispensáveisao seu fortalecimento, "envolvendo medidasrelativas ao seu posicionamento no aparelhoadministrativo federal, a sua própria rees-truturaçáo interna e até mesmo a definiçãode outros instrumentos necessários ao seumelhor desempenho incluindo-se os orça-mentários"

Essas medidas, sugeriu o Governador,seriam aprovadas pelo Conselho Deliberati-vo e encaminhadas, em seguida, ao Ministé-rio do Interior e à Presidência da República.

O suporte político para reivindicar umtratamento diferenciado para o Nordeste e ofortalecimento da Sudene deveriam, segun-do a idéia do Governador Augusto Franco,ser organizados a nível de Governadores,colocando-se "junto aos mais altos escalões,criando-se uma instância político-administrativa que, ao lado de seu papel depostulantes dos interesses regionais, levaráao Presidente uma colaboração objetiva pa-ra a solução dos nossos problemas".

Presidente apoia plano arenista

Porto Alegre — "Oportuno e válido" foicomo o Presidente Figueiredo classificou oplano de interiorização da bancada estadualda Arena gaúcha, que realizará, a partir dehoje, 19 viagens em grupo ao interior doEstado, promovendo encontros com estu-dantes, trabalhadores, associações de cias-ses e religiosos, para propor um novo pactopolítico, econômico e social para a nação.

O líder arenista Rubi Diehl e seus colegasdisseram ao Presidente que "o vazio políticocriado pela queda do regime excepcional,com o processo de abertura, deve ser preen-chido pela comunidade civil por excelên-cia", General Figueiredo respondeu que re-ceberá "de bom grado toda e qualquer orga-nizaçáo, em especial o resultado deste tra-balho". 1

Alto —- relevo

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INTERNATIONAL

UNIVERSITY - B.B.C.

Chegou ontem ao Rio procedente dos Estados Unidos, o Professor jOHNJENSEN representando a Flórida International University, para os exames aeProficiency desta Universidade, resultado do convênio assinado com o B B C

Autoridade do ensino inglês, o professor JOHN JENSENi e Doutor emLingüística pelo que torna altamente valiosa a sua vinda para tantos abertos seinteressam pelo estudo ou ensino do inglês.

BBC. — Centro Oficial de Examesda Flórida International University

O novo Cônsul-Geralda França, Jean-Jacques Galabru, visi-tou ontem a sede doJORNAL DO BRASIL,onde foi recebido peladiretoria da empresa.

Adhemar

General afirma que

Exército apoia a

abertura paulatina

insiste

no PSPO Deputado Adhemar de

Barros Filho (Arena-SP) de-fendeu, ontem, no Rio, umareforma partidária ampla, ge-ral e irrestrita, "sem pressõesde cima" no processo de orga-nização de novas agrema-ções, "como saída lógica eradical para o impasse polti-co em que vivemos".

Depois, numa reunião comantigos políticos fluminensese cariocas — havia predomi-nància de cassados — na resi-déncia do ex-Deputado Raulde Oliveira Rodrigues, em Ni-terói, o parlamentar paulistareafirmou o propósito de con-tinuar lutando por um Parti-do que venha a dar apoio aoPresidente Figueiredo, "semser rotulado de chapa-branca". Um novo PSP, con-forme propôs.

QUADRO CONFUSO"Quem afirmar que sabe al-

guma coisa, que conhece atendência do Governo no to-cante à reforma partidária,mente", observou o Sr Adhe-mar de Barros Filho. Ele vê oquadro confuso, "porque ca-da líder da Arena diz umacoisa e o Presidente da Repú-blica ainda não se definiu".

"Na última reunião da ban-cada arenista na Câmara como Senador José Sarney —continuou — ficou provadoque será difícil, quase imposí-vel, a concentração de todasas grandes lideranças da Are-na num só Partido. As divi-soes são visíveis e insistir nes-sa tese será um erro".

Nos cálculos do parlamen-tar paulista, o Governo náoterá condições de avançar noseu projeto de reforma pardi-dãria antes de novembro,"porque tudo terá de ser feitosem pressa". Julga que umprojeto de extinção dosatuais Partidos passa, tran-qüilamente, no Congresso,"garantido pela maioria are-nista".Mas advertiu:

"Isso não autoriza ninguéma imaginar, contudo, que essamesma maioria arenista acei-te integrar um novo Partidode cunho oficial. O espaçopolítico que se abrirá no futu-ro será muito amplo para queisso ocorra. Para o Governo, amelhor fórmula ainda é a degirar em torno de dois novosPartidos, um deles não ali-nhado diretamente à intimi-dade do Planalto".

EM SÁO PAULO

Sobre o seu acordo com oGovernador Paulo Salim Ma-luf, o Deputado Adhemar deBarros Filho explicou que eledecorreu da necessidade dese devolver à política paulista"a densidade ideal que elahavia perdido". Definiu oacordo como político, em to-dos os sentidos, embora semanular a possibilidade, depoisda reforma partidária, "de ca-da um ir para um lado".

"Eu e o Maluf temos umcompromisso maior que é ode apoiar, intransigentemen-te. o Presidente Figueiredo. OPartido que espero criar, nalinha que marcou o velhoPSP. não se afastará dessepropósito. Mas poderá ser, co-mo espero, um Partido semmarca oficial", acrescentou.

O Sr Adhemar de BarrosFilho admitiu que chegou,em certo tempo, a acreditarno êxito de uma aliança dacorrente que representa coma do Deputado MagalhãesPinto í Arena MGi.

"Cnegamos a conversaimuitas vezes e a esboçar nogeral, a idéia de um grandePartido independente".

Sào Paulo — "O Exércitoestá firme com o Presidenteda República. Estamos todosnós convictos da necessidadede redemocratizaçáo paulati-na, temos que pagar para is-so. náo so nós, mas todos osbrasileiros", assegurou, on-tem, o General Milton Tava-res de Souza, em entrevistaconcedida antes de assumir oComando do n Exército, emSão Paulo.

O novo Comandante do nExército reiterou que as For-ças Armadas não temem oretomo à militância políticade exilados como os ex-Governadores Leonel Brizolae Miguel Arraes e negou quehaja qualquer "esquema es-pecial" montado para acom-panhar a volta deles.

A SAÍDA

Observou que "eles virãopara cá e não terão outra al-ternativa a não ser se integra-rem na comunidade brasilei-ra. Náo há outra saída". Emsua entrevista, o General Mil-ton Tavares perguntou, ain-da, aos jornalistas: "Vocêsnáo acham que as Forças Ar-madas, com as tradições dasnossas, sáo por demasiadograndes para se preocuparemcom a volta de meia dúzia debrasileiros?".

No Comando do n Exérci-to, o General Milton Tavaresde Souza assinalou que segui-rã "a filosofia do grandeorientador do nosso Exército,Luís Alves de Lima e Silva, oDuque de Caxias". E ao serindagado se considera SáoPaulo uma área problemáti-ca, assinalou: "Não há lugarsem problemas. Cada lugartem seus problemas, mas sãocasos normais dessa fase dedemocracia que vivemos, quecada vez mais será mais pie-na, se Deus quiser".

O General Milton Tavaresde Souza, ao comentar as de-

claraçòes feitas na vésperapelo Ministro do Exercito,General Walter Pires, de que"ninguém incendiará essepais" e que o Exército brasi-leiro jamais temeu alguém,observou que "esse é o pensa-mento do Exército. Estamosconvictos de que todos nós,do Presidente da Repúblicaao mais humilde trabalhadortemos uma responsabilidadeenorme no momento presen-te. O Ministro não disse maisnem menos do que isso. Esta-mos todos de acordo que aabertura que desejamos não édesordem."

O ato de transmissão doComando do n Exército doGeneral Túlio Chagas No-gueira — que ocupou o posto,interinamente, por 37 dias —para o General Milton Tava-res de Souza, foi presididopelo Ministro do Exército,General Walter Pires e contou com a presença dos Mlnistros do Planejamento, Delfim Netto e do Trabalho, Mu-rilo Macedo; dos Governado-res Paulo Maluf, de São Pau-lo, Frederico Campos, de Ma-to Grosso, Marcelo Miranda,de Mato Grosso do Sul e Vir-gilio Távora, do Ceará; doPrefeito da Capital, Reinaldode Barros, além de outras au-toridades civis, militares eeclesiásticas, inclusive secre-tãrios estaduais e municipaise parlamentares.

A cerimônia teve inicio àslOhlOm com as tropas do Ba-talhâo de Guardas e da Poli-cia do Exercito cantando aCanção do Soldado, apôs ascontinências de praxe ao Mi-nistro Walter Pires. Nos 30minutos de duração da ceri-mònia houve a leitura do de-creto de nomeação do Gene-ral Milton Tavares para o Co-mando do II Exército, do elo-gio do Ministro ao GeneralTúlio Chagas Nogueira, atransmissão do Comando e odesfile da tropa.

Arenistas consideram

advertência naturalBrasília — As principais li-

deranças arenistas presentes,ontem, ao Congresso, entre asquais o presidente do Parti-do, Senador José Samey, e olíder no Senado, Jarbas Pas-sarinho, encararam com na-turalidade as declarações doMinistro do Exército, Gene-ral Walter Pires, achando queele apenas explicitou as fun-ções constitucionais das For-ças Armadas.

Enquanto o presidente daArena disse que as afirma-ções do General "só podemchocar aqueles que realmen-te não desejam que nossoprocesso de evolução políticanáo se exerça em clima deconciliação e concórdia", oSenador Passarinho salien-tou que "os que interpreta-ram suas palavras comoameaça estão equivocados,devem rever essa interpreta-ção, e vão ver que o Ministronão tem nenhuma preocupa-ção com possíveis carboná-rios".ORDEM PÚBLICA

Para o Senador José Sar-ney, o General Walter Pires"jamais poderia dar nutra de-claraçáo, porque a função dasForças Armadas é a de res-guardar a ordem pública edefender as instituições"Considera "um tato normaloue o Ministro do Exercito

explicite a posição constitu-cional das Forças Armadas".

O Sr Passarinho, do mesmomodo, disse não ter estranha-do "absolutamente nada daentrevista do Ministro, quecomo Ministro da Força nu-mericamente mais expressi-va, que é a de terra, quismostrar, em nome dessa For-ça que comanda, que deve-mos estar tranqüilos".

O Senador Luiz Cavalcanti(Arena-Al), ao ser indagado,num canto do plenário do Se-nado, saiu-se apenas comuma pergunta "Você achaque quando um General faláum Major pode dizer algumacoisa?

Mais tarde, em seu gabine-te, o Senador José Sarney ex-plicou que a anistia "foi umaetapa ultrapassada, difícil,mas que alcançou seus objeti-vos". Manifestou a esperançade que os que estão sendo porela reintegrados na vida pú-blica por prisões revolucioná-rias o façam em clima de nor-malidade. Este é o desejo detodos nós e tem sido expressoate mesmo por alguns dosbeneficiados" Afirmou, tam-bèm, que "toda a nação julgaque a unidade, o preparo e opatriotismo das Forças Ar-madas sao fatores de estabili-daae e, au mesmo tempo, decontinuado do progresso deabertura política '

Leia editorial """Posição Clara1"

a posse

Sáo Paulo/Foto d« Joté Carlot Braiil

O

JORNAL DO BRASIL Sábado. 1"'9'79 __ 1-Caderno POLÍTICA t" GOVERNO

Tancredo julga fim de Partidos uma operação temeráriaSão Paulo — Depois de

classificar a extinqao dos Par-tidos como "operação dasmais complexas e temerária",o Senador Tancredo Neves1MDB-MG1 advertiu ontem oGoverno para "o pengo dopais ser lançado num vaziopolitico". O Senador veio aSao Paulo para fazer confe-réncia e foi obrigado a usartaxi para ir até o hotel, umavez que náo havia um só re-presentante do MDB espe-rando por ele no aeroporto.

O Sr Tancredo Neves admi-tiu ser tarefa "um pouco fa-cll" a criação do Arenão. masfez a segunda advertência:"Será um colosso com pes debarro. Um Partido merarr.ex.-te de expressão oficial, de di-reita. No primeiro embateeleitoral que participar, o co-losso desmontará peça porpeça". A conferência do Sena-dor mineiro foi feita no Insti-tuto Mackenzie versando so-bce o tema Parlamentarismoe Presidencialismo

DESCOMPROMISSADO

O Sr Tancredo Neves reafir-mou nào ter "qualquer com-promisso" com o chamadoPartido independente. "Souhomem do MDB e ficarei neleate ele existir". Ao denunciaro eventual "vazio político"provocado pela extinçáo dosdois Partidos atuais, o Sena-dor disse nào acreditar que osexilados que regressem aopais "possam ocupar esse ps-paço. mas sim os buro-cratas".

Diante de iminência do re-torno do Sr Luiz Carlos Pres-tes ao pais. o Senador revelouque "em tese não vejo obje-çao para existência entre nos,do Partido Comunista", mas¦acrescentou: "Reconheço

que dentro das realidadesbrasileiras não existem con-riiçóes para a legalização des-te Partido". Em seguida, evi-tou explicar os motivos e dis-se "nào saber" se o Secreta-rio-Geral do PC retomara aoBrasil com "alguma intençáopolítica. Entendo que ele náo

tena como exercê-la uma vezque o seu Partido está nailegalidade.

O Sr Tancredo Neves confia"na palavra do Presidente daRepublica e acredito que ateo final do ano teremos o in-dulto a todos os presos politi-eus. ja que a anistia esta in-completa. Espero que em1930 nào haja um só presopolitico no Brasil" Pergunta--lo se o pais corre o risco devoltar ao clima anterior a1964. o Sr Tancredo Nevesdisse que "gostana que vol-tassemos ao aspecto positivode 64. Quanto ao aspecto ne-gativo. vai depender mais daslideranças políticas".

INTOLERÂNCIA

O Senador revelou que "asaberturas sáo irreversíveis.Elas náo são outorga do Go-verno ao povo. mas uma con-quista do povo. Qualquer cer-ceamento dessas aberturasrepresentaria uma intolera-vel violência a consciênciademocrática do povo. Mas te-mos as funestas repercussõespolíticas e sociais em decor-rencia da política de combatea inflação".

Ao fazer uma analise dosseis meses de Governo doPresidente Joáo Figueiredo,o Sr Tancredo Neves afirmou:"Foram marcados por con-tradições tanto na área politi-ca como na econômica e so-ciai. A crise ministerial queenvolveu o professor Simon-sen e reveladora dos conflitosinternos no Governo. O Go-verno é ainda indefinido enao definiu uma linha coeren-te e abrangente do seu com-bate a inflação. Nao obstante,ele tem a seu crédito o estilotolerante e popular com que oPresidente vem imprimindono exercício de sua função etambém na decretação daanistia, alem do seu exemplarcomportamento em relaçãoas greves que tèm eclodidoem todo o pais".

São Paulo/Foto Jo-ié Cario» Brasil

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Tancredo acha que eleições acabam com Arenão

Líder do MDB nãocrê em extinção

Ao desembarcar em Congo-nhas. o lider do MDB na Cá-mara. Deputado Freitas No-bre. garantiu que o Governo"nào vai tentar extinguir osPartidos" através do Con-gresso Nacional, "porque sa-be que a matéria será rejeita-da náo so pelo MDB, mastambém por vários parlamen-teres da Arena".

Citou dois exemplos parajustificar seu otimismo: a re-jeiçào pela Comissão de Jus-tiça de projeto de um arenis-ta. com parecer favorável deoutro arenista e que tinha porobjetivo extinguir Arena eMDB. Segundo declarou, dos40 Deputados da Comissão.

Sarney promete umanova lei eleitoral

apenas três arenistas tiveram"a coragem de defender aaprovação do projeto".

O outro exemplo, segundoo Sr Freitas Nobre, foi a vota-çao da emenda do SenadorDjalma Marinho favorável auma anistia ampla e irrestri-ta: de 27 arenistas. 15 perma-neceram nos corredores doCongresso e 12 foram a plena-rio votar favoravelmente àemenda. O Sr Freitas Nobreadmite que o Governo va pro-por uma reformulação parti-daria, inclusive instituindo opluripartidarismo. mas semextinguir os dois Partidosatuais, "através do massacrede uma minoria incômoda".

Brasília — O presidente daArena. Senador José Sarney.disse ontem que o Governonào esta agindo apenas comvistas ao futuro imediato, ga-rantindo que após a execuçãodo processo de reformulaçãopartidária os assuntos empauta seráo a reforma da le-gislação eleitoral, com o res-tabeleeimento das eleiçõesdiretas, e o exame da reformaconstitucional.

Para ele. esses assuntos"são remanescentes do pro-cesso institucional". Por isto.nào quis adiantar pontos-de-vista sobre eles. porque en-tende que o terreno da politi-ca "e a realidade imediata" ehoje. essa realidade é consti-tuida pelos efeitos da Lei deAnistia, a volta ao panoramapolítico de antigas iiderançaspolíticas que deverão partici-par intensamente da reformado quadro partidário.

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Governadores não temem a radicalizaçãoRecife — Quatro Governadores nordesti-

nos. presentes ontem a reunião do ConselhoDeliberativo da Sudene. nào acreditam queo regresso dos ex-Governadores Leonel Bri-zola e Miguel Arraes transformem radical-mente o quadro político nacional, e achamque eles náo incorrerão nos mesmos erros dopassado, por serem "patriotas" e voltarem"amadurecidos".

Os Srs Guilherme Palmeira (Alagoas),Marco Maciel l PernambucoI. Lucídio Porte-Ia iPiaun e Tarcísio Buriti l Paraíba i disse-ram que as lideranças arenistas não estãoameaçadas com o retorno do.s dois exilados."Em tomo deles, se aglutinarão as forças deesquerda, e estas já nào estão conosco. As decentro e direita continuarão na Arena, oucom o Partido que o substituir" — segundo oSr Buriti.

Poucas LiderançasPara o Sr Guilherme Palmeira, "o regres-

so náo constitui nenhuma ameaça para asegurança nacional. O povo já está nas ruas.mas organizar-se para reivindicar é naturaldos regimes democráticos. Essa presençanas ruas leva o Governo a aumentar a sua

responsabilidade e o motiva para que pro-cure aperfeiçoar a politica econômica e so-ciai, corrigindo as distorções que existemnesse sentido, que são reais".

— O Governo — frisou o chefe do Executi-vo alagoano — tem que tomar essas iniciati-vas, para não sofrer desgastes. As liderançaspolíticas que existem sáo poucas, mas ten-dem a se consolidar, mesmo com o regressodos Srs Brizola e Arraes, pois as forças decentro — que são maioria neste pais — seaglutinarão em uma só agremiação.

Para o Sr Marco Maciel, "após 1964 o paisse transformou e surgiram novas liderançase. em conseqüência, o retomo dos anistiadosnáo alterará substancialmente o quadro po-lítico brasileiro". Os quatro acham que oGeneral Joáo Figueiredo será o grande líderdo partido que substituirá a Arena. "Aliás,ele já é o nosso líder" — explicou o pemam-bucano.

PatriotismoJá o Sr Lucídio Portela, do Piaui, assim se

expressou: "Brizola e Arraes nào ameaçam asobrevivência da.s atuais lideranças, mesmoporque o maior líder do Brasil atualmente é

o Presidente Figueiredo, e as pesquisas es-tão ai para provar. O seu prestigio e indiscu-tivel e a popularidade grande dos dois polui-cos só foi reconhecida nos Estados do RioGrande do Sul e Pernambuco, mas isso enatural".

Para o irmào do Ministro da Justiça, "asegurança nacional do pais náo estará amea-cada com o regresso dos dois ex-Governadores, porque eles vêm com espiritode patriotismo, tém amor ao seu país. esaberão lutar pelas aspirações do povo bra-sileiro. Poderão até dar sugestões, para aju-dar-nos a superar as dificuldades que atra-vessa o Brasil".

As colocações dos governadores foramfeitas ao tomarem conhecimento da frase doChefe do Estado-Maior das Forças Armadas,General Samuel Alves Correia, segundo oqual os Srs Arraes e Brizola "poderão consti-tuir alguma preocupação ponderável" paraa segurança nacional. O militar salientou, noentanto, que isto poderia ocorrer se eles, aoregressar ao Brasil, encaminharem "parce-Ias da população à inconformidade em rela-ção às nossas dificuldades" ou repetirem "oscomportamentos que tinham antes de 64".

PTBs se unemem Pernambuco

O ex-Deputado Doutel de Andrade comu-nicou, ontem, que em Pernambuco estàounidas "para assegurar a unidade do futuroPartido Trabalhista Brasileiro" as correntespolíticas do Sr Leonel Brizola e da Sra IveteVargas, que distribuiram nota assinada portrês representantes de cada tendência.

Assinaram o documento pelo lado brUo-lista, o Deputado Sérgio Murilo (MDB-PE) eos ex-Deputados Osvaldo Lima Filho e JoséLamartine Távora. Pelo lado da Sra IveteVargas, os Srs Geraldo Pinho Alves, HéüoCorreia de Araújo e o presidente do Conse-lho Sindical de Pernambuco, que congrega63 entidades no Estado. Hélio José Nunes daSilva.

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política e governo JORNAL DO BRASIL D Só bodo, j°/g/79 Q 1° Caderno

JuizJuiz de Fora — "O ex-Governador Leone! Brizo-Ia continua sujeito aocumprimento do manda-do de prisão expedido poresta 4a CJM, onde foi con-denado a 11 anos de pri-são como incurso no Arti-go 21 do Decreto-Lei31467. Para rever o casodo Sr Leonel Brizola, apóssancionada a lei de anis-tia, esta Auditoria estádando preferência aosprocessos de réus presosna aplicação daquela lei eo do ex-Governador aindanão foi apreciado".

A informação foi dadaontem pelo Juiz AuditorAlar Carvalhaes, por es-crito, aos jornalistas queinsistiam numa informa-ção sobre a situação do SrLeonel Brizola junto à Au-ditoria da 4a Região Mili-tar. Acrescentou que sãofantasiosas quaisquer in-formações sobre uma pos-sivel revogação da prisãopreventiva do ex-Governador gaúcho. As-sim, a situação do ex-Governador "continua amesma", segundo o Juiz-Auditor, porque a Audito-ria da 4a Região Militarainda não estudou o seucaso.MECÂNICA

"A lei da anistia deveráser examinada, caso porcaso, para que seja decla-rada a extinção da punibi-lidade. Foi dada preferèn-cia, na forma da lei e deexpressa recomendaçãodo Presidente do STM,aos réus presos".

de Fora nao vai revogar^pnsaoQuanto aos casos atual-

mente examinados pelaAuditoria, informou o Juizque "infelizmente sãomuitos os casos a seremexaminados e por tal mo-tivo não poderemos forne-cer as informações. Os ca-sos de réus presos já foramexaminados e decididos,tendo sido expedidos osalvarás de soltura quandocabíveis".

O Juiz Alzir Carvalhaescitou dois recentes casos,o do ex-banido NelsonChaves dos Santos e o daestudante Maria de Fáti-ma Oliveira, que, segundoele, "já tiveram suas situa-ções examinadas e forambeneficiados pela lei daanistia, tendo sido expedi-do alvará de soltura emfavor do primeiro". Nelsondos Santos estava presoem São Paulo.

O Juiz nâo fez nenhumcomentário sobre a prova-vel volta do Sr Leonel Bri-zola, afirmando apenasque os autos do processo"foram mandados comvista ao Procurador Mili-tar para oferecer seu pare-cer e logo após virão con-clusos ao Juiz-Auditor pa-ra decisão se estará ounão abrangido pela lei deanistia". Tal procedimen-to, continuou o Juiz-Auditor, "será adotadocom todos os outros pro-cessos, exceto aqueles quese encontram em anda-mento e serão decididospelo Conselho Permanen-te de Justiça do Exércitodesta Auditoria".

SP liberta única presa política

Ex-Governador nãodesce em São Borja

Porto Alegre — O pro-grama de retorno do ex-Governador Leonel Brizo-Ia ao Brasil sofreu duasalterações: ele nâo poderádesembarcar em São Bor-ja. terra natal do Presi-dente Getúlio Vargas, a621 Km da capital gaúcha,procedente do Paraguai,pois o aeroporto local nâoé internacional, não dis-pondo de Alfândega.

Diante disso, o Sr Leo-nel Brizola desce dia 6 desetembro em Uruguaiana,na fronteira Oeste gaúchacom a Argentina, mas fi-cará ali somente o temponecessário para vistoriana Alfândega, seguindo,no mesmo avião, de seusobrinho João VicenteGoulart, para Sào Borja.O comício em Porto Ale-gre foi adiado do dia 12para o dia 13 de setembro.

MEDO DE TUMULTO

A Secretaria de Segu-rança do Estado alertou acomissão de recepção doex-Governador para a im-possibilidade de seu de-sembarque no municípiode Sào Borja, onde o SrLeonel Brizola visitará ostúmulos dos PresidentesGetúlio Vargas e JoãoGoulart e promoverá oprimeiro de uma série decomícios no interiorgaúcho.

A solução que causarámenor transtorno aos pia-nos do ex-Governador,conforme a comissão derecepção, será o desem-barque em Uruguaiana, a180 Km de Sâo Borja. Emprincípio, a comissão pen-sava que o Sr Leonel Bri-zola seguiria, via rodovia-ria, de Uruguaiana a SãoBorja. Mudou de idéia, en-tretanto, para nâo transfe-rir de local a chegada for-mal, que o ex-Governadorfaz questão que seja naterra de Getúlio Vargas.

Após promover comi-cios em várias cidades dointerior, o Sr Leonel Brizo-

Ia chegará em Porto Ale-gre dia 13 de setembro. Oroteiro inicial previa achegada dia 12, à noite,mas o horário foi conside-rado inconveniente peloex-Governador. Dia 12, elepernoitará em Lajeado, a117 Km da capital, viajan-do a Porto Alegre na ma-nhà do dia 13.

Conforme o Senador Pe-dro Simon (MDB-RS), queesteve com o Sr LeonelBrizola, em Nova Iorque, oex-Governador teme quea concentração em PortoAlegre, a se realizar no Pa-ço dos Açorianos, dè ori-gem a tumultos, devido aonúmero de pessoas previs-tas — os trabalhistas cal-culam 100 mil — e atos deextremistas, tanto de es-querda, como de direita.

Os trabalhistas, contu-do, convenceram o Sr Leo-nel Brizola de que, che-gando à capital, náo pode-rá deixar de falar à multi-dão que o recepcionará. Oex-Governador exiladomanifesta o desejo de quea concentração "se desen-volva num clima de tran-qüilidade e alegria".

Em telefonema dado on-tem à -noite ao seu ex-assessor de Imprensa Car-los Contursi, o Sr LeonelBrizola informou ter rece-bido à tarde passaporteda Embaixada brasileiraem Nova Iorque, fornecidapelo Embaixador SérgioLuís Portella de Aguiar. Opassaporte, de númeroCA-4644726, está com da-ta de ontem e tem valida-de por quatro anos (até 30de agosto de 1983).

O passaporte foi apa-nhado na Embaixada bra-sileira pelo assessor do ex-Governador gaúcho, SrClóvis Brigagão, depois deum oferecimento, por tele-fone, por parte do Consu-lado Geral brasileiro, paradestacar um funcionárioque o entregaria pessoal-mente ao Sr Brizola noHotel Roosevelt, onde es-tá hospedado.

Líder do PTB já tempassaporte brasileiro

Brasília — O ex-Governador Leonel Brizo-Ia recebeu ontem seu pas-saporte, entregue peloConsulado brasileiro emNova Iorque, informou ànoite o porta-voz diploma-tico brasileiro, Conselhei-ro Bernardo Pericás. Ele éo segundo de uma lista deoito exilados proibidos pe-Io Governo de receber do-cumento brasileiro (o pri-meiro foi o professor Pau-Io Freire) e o primeiro dogrupo a ter o passaportedepois de beneficiado pelaanistia.

O porta-voz do Itamara-_ esclareceu que o passa-porte do Sr Brizola nãochegou a ser negado peloConsulado, como foi di-vulgado oniem. Explicouque um assessor do líderpolítico brasileiro foi ao

Sâo Paulo — Foi libertada ontem a noitea única presa política em São Paulo, ElzaMonerat. beneficiada com a anistia, Com 66anos, condenada a três anos de prisão, acu-sada de tentativa de reorganização do PCB,ela saiu do Presídio Feminino do Carandirulamentando a anistia restrita e Informandoque pretende estabelecer-se no Rio de Janei-ro "porque lá é minha terra".

Ela foi a última dos presos políticos deSão Paulo beneficiados com a anistia adeixar o presidio, pois. no início da tarde, foiliberado Newton Cândido, após a chegadade um telex enviado pela Auditoria de Cun-tiba, por onde fora condenado a oito anos dereclusão, acusado de tentar reorganizar oPCB no Paraná, e em Santa Catarina.

Tranqüila, sorridente. Elza Monerat pro-meteu lutar pela anistia ampla, geral e irres-trita e "pela libertação de todos os meninosque vão continuar lá no Barro Branco".Contou que há três dias estava esperando omomento de sair em liberdade. "Todas asminhas coisas já estavam arrumadas".

A saída de Elza da prisão foi retardadapelo grande volume de livros que possuía,cerca de 300 — "Eles foram de todas aspresas políticas aqui do Carindiru e agora,como não ficou mais nenhuma, resolvi doá-los, com a aprovação delas, ao CBA-SP". Adiretoria do presídio forneceu uma kombipara levá-los até a residência de uma amigada anistiada.

Banida retorna por CongonhasA primeira banida a retomar ao Brasil,

beneficiada pela anistia, Dulce de SouzaMaia, de 41 anos, desembarcou ontem aomeio-dia em Congonhas. Emocionou-se aoencontrar familiares que não via há noveanos, quando foi enviada para a Argélia comoutros 39 presos políticos, em troca do Em-baixador alemão Ludwig Von Holleben, se-qüestrado no Rio de Janeiro.

Ela disse que já estava decidida a voltarao Brasil e afirmou que a anistia foi "uma

questão de justiça", porque acreditava nasua absolvição. Contudo, lamentou que aanistia não tenha sido ampla, geral e irrestri-ta, "para beneficiar outros exilados e váriaspessoas que continuam presas".

Foto de Alberto França

Consulado há alguns diase pediu o passaporte, masnão levou as necessáriasfotografias, assim como oSr. Brizola não estava pre-sente para preencher e as-sinar o formulário obriga-tório.

Hoje, o assessor voltoucom o formulário preen-chido e as fotos pedidas eo passaporte foi imediata-mente concedido. Da mes-ma forma, os Consuladosbrasileiros em Argel e Pa-ris, Moscou, Lisboa, Mexi-co e Buenos Aires já tèmdeterminação para não di-facultar a concessão depassaportes a Miguel Ar-raes. Luiz Carlos Prestes,Gregório Bezerra, MareioMoreira Alves, FranciscoJulião e Paulo Schlling, osrestantes integrantes dalista.

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Vitorio Surothiuk (de branco), Maria Denz.se (com afilha nos braços) eArivaldo Pereira foram recebidos por amigos e defensores da anistia

Exilados desembarcam no GaleãoMais três exilados — Vitorio Surothiuk,

Arivaldo Pereira Padilha e Carol Pires Leal— além da mulher de Manuel da Conceição,Maria Denise Barbosa Leal, acompanhadade uma filha, Mariana, desembarcaram on-tem no aeropo.to do Galeão, onde foramrecebidos por representantes de movimen-tos pela anistia e familiares depois de per-manecerem detidos durante duas horas.

Vitorio e Arivaldo, ex-líderes estudantis,só foram liberados no próprio aeroporto porinterferência do advogado e Deputado Mo-desto da Silveira, que levou certidões com-provando que nada mais deviam à Justiça. Éque o computador da Polícia Federal regis-trava que deviam ser presos, tão logo desem-barcassem no país, contrariando determina-ções do Ministro da Justiça.

ArivaldoArivaldo Pereira Padilha seguiu ontem

para São Paulo e pretende permanecer, nopaís, por um período de duas semanas. Eleestá, conforme revelou, com um contrato detrabalho com um programa ecumênico, liga-do ao Conselho Mundial de Igrejas, e devevisitar outros países da América Latina.Revelou que é a primeira vez que recebeuautorização para desembarcar no Brasil.

Está há oito anos fora do país e atribuisua prisão às suas ligações de amizades(ficou preso um ano, em 1970); seguiu inicial-mente para o Chile e depois para a Suíça,onde está a sede da Federação Mundial deEstudantes Cristãos, organização a que per-tence. No Brasil, estudava Ciências Sociais.

No mesmo avião dele e Vitorio, chegouMaria Denise Barbosa Leia. com a filhaMariana. Sobre o marido, o líder Manuel daConceição, Denise contou que está bem, naSuíça, onde escreve um livro — que ficarápronto em dois meses — sobre a região doMaranhão, onde nasceu. Manuel da Concei-çâo voltará ao país tão logo consiga um

passaporte, o que deverá ocorrer na primeirasemana de outubro, na previsão dela.

Carol PiresCarol Pires Leal, líder estudantil em Bra-

sília, onde estudava arquitetura—curso queconcluiu na Suécia, de onde chegou ontem

disse que foi condenado, no país, mas nãocumpriu pena, pois fugiu antes para o Chile,atravessando as fronteiras com carteira deidentidade. Na Suécia, manteve-se, entreoutras atividades, com a de vendedor debilhetes de metrô.

Sua especialidade é urbanismo e, na Sué-cia, o mercado de trabalho é muito competi-tivo, nesta área, e particularmente difícilpara estrangeiros. Estava lá na condição derefugiado e obteve um passaporte brasileirocom validade de três meses. Passará um mêscom a família em Goiânia e depois virá parao Rio, buscar emprego.

No aeroporto, foi recebido por familiareslá estavam a mulher Geni e o filho Paulo,

que estavam com ele há um mês, na Suécia.A liberação de Carol, no controle de passa-portes, foi a mais demorada do grupo quechegou ontem pela manhã.

RecepçãoEm Curitiba mais de 300 pessoas, a maio-

ria estudantes, tomaram ontem o saguãoado aeroporto Afonso Penna, para receber oex-presidente do Diretório Central de Estu-dantes, Vitorio Sorotiuk, que retoma aoBrasil depois de oito anos de exílio.

Com faixas e cartazes pedindo anistiaampla, geral e irrestrita, os estudantes ouvi-ram a saudação do ex-lider estudantil, quese definiu "apenas como um estudante quelutou, a seu tempo, pelo ensino gratuito epela democracia". Prometeu participar doComitê pela Anistia, "com suas lutas, sacrifí-cios e esperanças", e disse que agora, alémde rever a família, "quero comer pinhões".

Rio tem dois novos livramentosMais dois presos políticos do Rio de Ja-

neiro deixaram, juntos, ontem à noite, suascelas na Divisão Especial da Penitenciáriada Rua Frei Caneca: Jesus Paredes Soto foitotalmente anistiado depois de passar cincoanos e quatro meses na prisão. Paulo Henri-que Rocha Lins foi parcialmente beneficia-do, pois cumpriu pena de sete anos e novemeses em processo por ação armada, exclui-do pela lei. Ficou mais de nove anos naprisão.

Emocionados com a recepção de mem-bros do Comitê Brasileiro pela Anistia, ex-companheiros de cadeia e familiares, os doisdisseram que o importante é continuar aexigir a "verdadeira anistia para os presospolíticos, a liberdade de organização e ex-pressão de todas as tendências políticas".

Jesus Paredes Soto, 31 anos, nascido emBarcelona, na Espanha, foi anistiado do pro-cesso por pertencer a organização clandesti-na MR-8 pelo qual já tinha cumprido penade três anos. Por ter participado do seques-tro do Embaixador alemáo. foi preciso impe-trar um habeas corpus ao Superior TribunalMilitar, já que o Juiz Paulo Simões Correia,da Ia Auditoria do Exército, considerou-seincompetente para julgar.

Jesus quer voltar a trabalhar como funi-leiro na Chrysler. Paulo Henrique, ao lado damãe Maria de Lourdes, maós dadas com asobrinha Fernanda, de três anos. enquantocaminhava pelo pátio da penitenciária, disseque saia "dilacerado e triste, por deixarcompanheiros que, pelo mesmo motivo queeu, continuam na cadeia".

Amaral processavereadores

Este fim de semana, o Go-vemador Amaral de Souzadefinira, com base em estudoque recebeu ontem à tarde daProcuradoria-Geral do Esta-do, qual a linha de ação a serseguida na tentativa de em-bargar a permanência na Cà-mara municipal de PortoAlegre dos Vereadores cassa-dos Glênio Perez e MarcosKlassmann.

A opção do Governador,entre as alternativas que lheforam propostas pela Procu-radoria-Geral do Estado, se-rá condicionada pelo apoioque obtiver no Ministério daJustiça, já que uma das hipó-teses levantadas é a de umarepresentação contra o atoda Câmara de Vereadoresque deu posse aos Srs GlênioPerez e Marcos Klassmann,através da Procuradoria Re-gional da República.

A outra opção é a de oGoverno do Estado assumira iniciativa da ação, median-te representação da Procura-doria-Geral do Estado à Pro-curadoria-Geral da Repübli-ca, com base na ConstituiçãoFederal. O dispositivo cons-titucional estabelece, entreas competências do SupremoTribunal, processar e julgar:1) — A) Representação doProcurador-Geral da Rcpú-blica por inconstitucionali-dade ou para interpretaçãoda lei ou ato normativo fede-ral ou estadual; B) O pedidode medida cautelar nas re-presentaçóes oferecidas peloProcurador-Geral da Repú-blica.

Antecipando-se à decisãodo Governador Amaral deSouza sobre o caminho a se-guir, o Palácio Piratini soli-citou, ontem, ao Presidenteda Câmara Municipal de Por-to Alegre, Vereador CleonGuatimozin (MDB), cópia daata da sessão do dia 29 deagosto, que consigna a pre-sença em plenário dos SrsGlênio Perez e Marcos Klass-mana,

O Vereador Cleon Guati-mozin disse ter atendido aopedido, mesmo que formula-do verbalmente, por se cons-tituir a ata da sessão numdocumento de conhecimentopúblico e por "considerar li-quida e certa a permanênciade Glênio Perez e MarcosKlasmann na Câmara".

Segunda-feira, o Governa-dor Amaral de Souza viajarápara Brasília mas antes in-formará a Procuradoria-Geral do Estado sobre qualsua decisão a respeito dacontestação judicial a serpromovida contra a voltados vereadores cassados.

Sátiro vê atode violência

O relator do substitutivoda Lei de Anistia, DeputadoErnani Sátiro (Arena-PB),declarou, ontem, a propósitoda posse dos dois vereadoresgaúchos atingidos pela medi-da, "que eles não poderiamvoltar aos seus mandatos,porque a anistia náo tem es-sa 4-tensão".

Entende qu; "alguém temde tomar a iniciativa de ar-güir juridicamente a incons-titucionalidade da posse que,para ele, foi "um ato de vio-lència que não podemos con-ceber como legitima". Masreconheceu que todas as leisde anistia tiveram "proble-mas" quanto ã interpretação,"cabendo à Justiça dirimirdúvidas sobre quaisquer pre-terições de direitos".

O líder governista do Sena-do Jarbas Passarinho, sobreo mesmo assunto, revelou terconversado a respeito com olider oposicionista na Cama-ra, Deputado Freitas Nobre,a quem observou que a possedos Srs Glênio Peres e Mar-cos Klassman, conforme in-terpretação ouvida do Minis-tro da Justiça, Petrônio Por-tella, é insustentável do pon-to-de-vista jurídico, "porquea lei não permite sequer dú-vidas de interpretação".

Por isso, considerava aposse um ato "imprudente".O Sr Freitas Nobre assegu-rou que o MDB não perderá acausa quando ela chegar àJustiça — se chegar — sob oargumento de que o vereadoré um funcionário. O Sr Passa-rinho contestou dizendo quenenhum detentor de manda-to é funcionário. E ainda ob-servou que "quando houve aaplicação do Ato que levou àextinção dos mandatos, elesforam extintos, o não podemser restaurados pelaanistia".

Disse o lider arenista queaté agora o recurso náo foiimpetrado por cautela, poisse ele o for, por "quem nãotem autoridade ou compe-tència para tanto, a causapoderia ser perdida na li-minar".

e~_>nzoiaSTM anistia mais 9

em oito processosO Superior Tribunal Militar

anistiou ontem mais novepessoas, em oito processosjulgados pela manhã e à tar-de. Seis estavam presos e pe-Io menos três — Elza Mone-rat, de Sào Paulo; Paulo Hen-rique de Oliveira Rocha Linse Jesus Paredes y Soto, doRio de Janeiro — em condi-çóes de serem soltos imedia-tamente.

Pelo fichârio do STM. náopoderiam ser postos em liber-dade os presos políticos Al-berto Vinícius Mello Nasci-mento. do Recife; Carlos Al-berto Sales e Hélio da Silva,do Rio de Janeiro. Emboraanistiados ontem num pro-cesso, deveriam continuarpresos por causa de outracondenação. Foram aindaanistiados ontem Pedro Pe-reira do Nascimento. MoacirUrbano Vilela e Marcílio Ce-sar Ramos Krieger. que nãoestavam presos.NÀO RECORRERA

O Procurador-Geral da Jus-tiça Militar, Sr Milton Mene-zes da Costa Filho, disse on-tem que nâo recorrerá ao Su-premo Tribunal Federal con-tra decisões do Superior Tri-bunal Militar concessivas deanistia a pessoas condenadaspor crimes de terrorismo, as-salto, seqüestro e atentadopessoal, cujas sentenças ain-da não transitaram em julga-do. Isso porque ele pensa"exatamt .*e" como o Tri-bunal.

Há auditores, como o deBrasília, Sr Célio Lobào, quenão entendem assim, e porisso não anistiam pessoascondenadas, embora as sen-tenças ainda dependam derecursos. O auditor ja negouanistia a alguns condenados,mas quinta-feira o STM osbeneficiou.

Um Ministro do Tribunaldisse que a atitude desses au-ditores causa prejuízos à ad-ministraçào da Justiça e feredireitos individuais, porque apessoa que. com base na ju-risprudència do STM. tem di-reito à anistia, deixa de obté-Ia num grau inferior da Justi-ça Militar, obrigada a recor-rer, perdendo tempo e cunhei-ro, e ainda acarretando traba-lho ao Tribunal.

— Isso denota falta de sen-sibilidade do auditor. Seupensamento nós respeitamose ele deveria expressá-lo nodespacho, mas nunca deixarde beneficiar um réu com di-reito já reconhecido peloSTM — afirmou.CONTINUARÃO PRESOS

Alberto Vinícius Mello Nas-cimento foi anistiado ontemnum processo em que foi con-denado a um ano e oito mesesde reclusão por ter participa-do, como funcionário público,de greve ilegal. Mas foi conde-nado em outro processo, porassalto em que resultou mor-te, à prisão perpétua, penamudada pelo Supremo Tribu-nal Federal, que a fixou em 30anos de reclusão. Com a novaLei de Segurança Nacional, apena sofreu substancial redu-çâo. O Auditor do Recife aadequou para 12 anos. Alber-to Vinícius recorreu ao STM,que ontem iniciou o julga-mento votando quatro minis-tros, todos confirmando a pe-na dada pelo Auditor. O con-denado quer que ela seja re-duzlda para 8 anos, a exem-pio do que aconteceu comTheodomiro Romeiro dosSantos, que chegou a ser con-denado à morte e no final suapena foi fixada em 8 anos dereclusão. Se ele ganhar o re-curso, será posto imediata-mente em liberdade, pois estápreso desde 1970, há noveanos. Mesmo que perca, terácondições de ganhar a liber-dade desde que consiga o li-vramento condicional, já pe-dido e negado pelo Auditordo Recife, com recurso noSTM. .

A situação de Hélio da Sil-va e Carlos Alberto Sales éidêntica. Anistiados num pro-cesso, em que foram condena-dos a 10 anos de reclusão portentativa de reorganizaçãodo Partido Comunista naárea do Rio de Janeiro, resta-lhes outra condenação, a 30anos de reclusão, pela mortede um marinheiro inglês, no

Rio. em 1972. Essa pena seráreduzida a 12 ou 8 anos. combase na nova Lei de Seguran-ça Nacional. Com isso pode-rão ganhar a liberdade empouco tempo, desde que sejabom seu comportamento car-cerario.JULGAMENTO IMEDIATO

Ontem, pouco depois domeio-dia. o STM recebeu doistelex em que Elza Monerat,de Sâo Paulo, e Paulo Henri-que de Oliveira Rocha Lins,do Rio, desistiam de um re-curso por eles apresentado aoSupremo Tribunal Federal.Tornaram essa medida parapoder ser anistiados imedia-tamente. e náo aguardar asubida dos autos ao STF.bem como sua decisão. OSTM converteu os telex emhabeas corpus e os julgouImediatamente. Duas horasdepois ja expedia telex aosrespectivos auditores, paraque os colocassem em liber-dade.

ESCLARECIDOS CASOSDE JABUR E ENES

Nota oficial expedida on-tem pelo gabinete do presi-dente do STM. General Rei-naldo Mello de Almeida, es-clareceu os casos de PauloRoberto Jabur e Inès ÉtienneRomeu;"A propósito da notícia vel-culada pelo jornal O Globo.na edição de hoje. carece defundamento a afirmação deque o Superior Tribunal Mili-tar teria feito restrições à de-cisão do Juiz-Auditor da 3'Auditoria do Exército da 1"CJM, relacionada com a ex-tinçâo da punibllldade dePaulo Roberto Jabur e InêsÉtienne Romeu.

Na realidade, o Tribunalnao apreciou a referida deci-são, pois só poderia fazê-loatravés de recurso adequado.

A liberação desses presosdecorreu de ato dos titularesda 1" Auditoria da Acronáuti-ca da 1" CJM, em relação aInês, e da 2a Auditoria daMarinha da Ia CJM, em rela-çáo a Paulo Roberto.

A primeira foi libertada porhaver cumprido integralmen-te a pena de trinta anos im-posta pela Justiça Militar, pe-na esta posteriormente redu-zida para oito anos, em faceda nova Lei de Segurança Na-cional e também por ter sidobeneficiada pela anistia emrelação à pena de dois anos eseis meses, cujo cumprimen-to havia se iniciado após otérmino da pena anterior,ocorrido em 5/ 5' 79.

Do mesmo modo, o segun-do foi libertado por havercumprido as penas que lheforam impostas em duas con-denaçôes anteriores, ambasreduzidas para dois anos ca-da, com fundamento tambémna nova Lei de Segurança Na-cional. Quanto a um terceiroprocesso, cuja pena cumpria,foi decretada a extinção dapunibilidade pela anistia".FALHA DA LEI

O Ministro Júlio de Sá Bier-renbach disse ontem que ain-da em junho, quando apre-sentado o projeto da anistia,apontou uma falha náo corri-gida pelo Congresso; os con-denados em Ia instância, sol-tos ou revéis, a lei permitiuaos melhores, ou seja, aos debons antecedentes e prima-rios, que recorressem ao STMem liberdade; aos piores, commaus antecedentes, com ou-trás condenações, não se per-mltlu recorrer dessa forma.Por isso muitos sâo revéisainda hoje, não transitandoem julgado suas condenaçõesde Ia instância porque, de-pois da sentença, aguarda-sea prisão do condenado paraabertura de prazo a recursos.Dessa forma, há muitos casosde réus que recorreram emliberdade e o STM ou o STF,em última instância, confir-mou a condenação, que tran-sitou em julgado. Agora,quem tem condenação nãotransitada em julgado, noscrimes de terrorismo, seques-tro, assalto e atentado pes-soai, é anistiado; os condena-dos, com sentenças transita-das em julgados, não sâoanistiados.

O Ministro fez essa observa-ção a respeito do caso de Mar-cilio César Ramos Krieger,que em 1972, junto com ou-tros três companheiros, se-questraram um avião da Va-rig, depois de iniciado o vôoem Buenos Aires e desviaramo aparelho para Havana. Mar-cilio é revel, embora condena-do a 21 anos de reclusão. Poiisso foi anistiado.

STF não muda rotinapara atender punidos

O Presidente do SupremoTribunal Federal, MinistroAntônio Neder, disse ontemque os processos de crimespassíveis de anistia somenteserão apreciados pelo STF, amedida em que forem levadosao plenário, pelos relatores.Vários processos já foram re-metidos à Procuradoria Ge-

ral para retomarem ao Supre-mo com parecer do Sr Firmi-no Ferreira Paz."Não estamos prejudican-do ninguém" - disse - "masaqui os processos seguem arotina dos demais casos. Sealgum réu se sentir prejudica-do, basta recorrer através deadvogado que seu processoserá imediatamente julgado".

JORNAL DO BRASIL D Sábado, W9/79 fj Cader POLÍTICA E GOVERNO

Theodomiro em Paris "alivia" Governador da BahiaO Governador Antônio

Carlos Magalhães se disse"aliviado" com a noticia queTheodomiro Romeiro dosSantos esta em Paris, semexplicar as razões do alívio."Tire as suas conclusões", ob-servou em resposta ã indaga-çáo de um repórter.

O Sr Antônio Carlos, quedurante todo o dia evitou aimprensa, prestou estas de-claraçóes à tarde, no cemité-rio do Campo Santo, ondeassistiu ao sepultamento daSra Celina Augusta Françade Aguiar, esposa do Sr Ma-noel Pinto de Aguiar, ex-presidente da Eletrobrás.

Lacônico, o Governador,que nos últimos dias vinhafalando à imprensa quasediariamente sobre o casoTheodomiro. justificou seu si-léncio assinalando que "ago-ra. quem tem de dizer tudo éele. contando como fugiu."

Auditor tambémse tranqüiliza

"Tranqüilizadora para to-dos". Foi assim que o Juiz-Auditor da 6" CircunscriçãoJudiciaria Militar, ArnaldoFerreira Lima, reagiu, on-tem, ao comentar a noticiade (|ue Theodomiro Romeirodos Santos está cm Paris. Eledisse que esperava o reapare-cimento do preso político de-pois da aprovação da lei deanistia.

A mesma sensação de ali-vio foi demonstrada pelo Se-cretário de Segurança daBahia, Coronel üurval Mat-tos. "Agora, sabemos ondeele está e isto põe fim aotrabalho de localização, umavez que no estrangeiro eleesta fora da responsahilida-de da Policia baiana. Mostra,também, que nâo tinhamfundamento as insinuaçõesmalévolas de seqüestro", de-clarou o Secretário.

SATISFAÇÃO

O superintendente da Poli-eia Federal, Hélio Komào, sedisse "feliz" em saber queTheodomiro mostrou sinalde vida. "É desagradáveluma pessoa levar tanto tem-po desaparecida e, por estarazão, é uma satisfação rece-ber a noticia de que ele estábem", declarou.

Também o diretor da Peni-teneiária Lemos de Brito,Mário Conceição, mostrou-sealiviado com a-hoticia de queTheodomiro está na França."Isto é uma demonstração deque ele, de fato, fugiu, fiean-do afastadas as hipõteses deseqüestro ou coisas do gene-ro", afirmou.

Já Haroldo Lima, que nodia 19 de agosto, um domin-go, divulgou a carta infor-mando sobre a fuga de Theo-domiro — na sexta ou no sá-bado anteriores — além de sedizer "satisfeito" com a noti-cia, reafirmou que nào teriaassinado a carta se não tives-se certeza de que seu colegade prisão tinha fugido. Emtodos os momentos ele negoua hipótese de seqüestro.

Sogra revelasua apreensão

Belo Horizonte — "Esta-mos aflitos, porque nào tive-mos nenhuma noticia de mi-nha filha, desde quando elafoi para Brasilia, na semanapassada. Lemos pelo JOR-NAL 00 BRASIL que o Theo-domiro estaria em Paris eque minha filha deveria par-tir dentro de poucas horas,não sei se para Paris ou paraBelo Horizonte", disse nestaCapital, ontem, Dona Mariado Carmo Gontijo de Lacer-da, que garante desconhecero paradeiro de sua filha. Ma-ria da Conceição, mulher dopreso político que fugiu daBahia.

A presidenta do núcleo mi-neiro do Movimento Femini-no pela Anistia, Dona HelenaGreco, que hospedou Mariada Conceição Gontijo Lacer-da em Belo Horizonte e, nodia 22 passado, acompanhou-a a Brasilia, também disseignorar seu paradeiro. "Elaficou hospedada na casa deum parlamentar em Brasiliae pretendia viajar, na quinta-feira ou sexta-feira passada,para Salvador, onde deveriase encontrar com o preso po-lítico Haroldo Borges",afirmou.

Dona Maria do Carmo Gon-tijo de Lacerda nao acreditaque Maria da Conceiçáo este-ja presa. "E natural que elanao tenha desejado entrarem contato conosco Mas afalta dt- noticia.» nos deixabastante aflitos Dona Hele-na («reco mr «araiillu que eladeveria ir para "Salvador.Mas Dona Helena tambémnao recebeu nenhuma noti-cia e esta muito aflita".

Advogada dá França como destinoA advogada Ronilda Noblat conlir-

mou. ontem, que na noite anterior foiinformada, pela mulher de Theodomi-ro Romeiro dos Santos, que seu clienteestá em Paris, acrescentando que. seisto for verdadeiro, provavelmente, opreso político "já conseguiu garantiade asilo do Governo francês".

Disse a advogada que a comunica-ção. pelo telefone, lhe foi feita pelamulher de Theodomiro. Maria da Con-ceiçâo Gontijo Lacerda, que se mos-trava "bastante tranqüila". Ela medisse que tinha recebido um telefone-ma de Paris, de um amigo do marido,avisando que ele estava lá e "se encon-trava bem".

Tinha procedência— A pessoa que lhe avisou — conti-

nuou a advogada — disse, também,que Theodomiro estava à sua esperajunto com o filho menor". Theodomiro

e Conceição têm dois filhos: Bruno, decinco anos, e Fernando Augusto, quecompletará um mês no próximo dia 7.Segundo a Sra Ronilda Noblat, a mu-lher de Theodomiro informou que vaiviajar imediatamente para a Capitalfrancesa.

A advogada declarou que não vê"razão para achar que nâo é uma coisaconcreta" a informação transmitida àmulher de Theodomiro, embora ressal-vando: "So ficarei totalmente tranqüi-Ia depois que ele aparecer, quando aimprensa internacional noticiar o fato.após entrevistá-lo".

Para ela. "tinha procedência" o te-lefonema recebido pela Sra Maria daConceição, o que, inclusive, confirmouao superintendente da Polícia Federalem Salvador. Hélio Romão. que ontempela manhã lhe telefonou para se infor-mar do assunto, depois de ouvir anotícia oela RÁDIO JORNAL DOBRASIL em Salvador.

A Sra Ronilda Noblat reafirmouque vai pedir, nos próximos dias. aextinção de punibilidade de Theodo-miro, com base na lei de anistia. Se oAuditor da 6" CJM náo acolher suasargumentações, vai recorrer ao Supe-rior Tribunal Militar, apresentandopedido de habeas corpus. E, se esterecurso também não der certo, iráaguardar a inconstitucionalidade dalei de anistia.

Sem detalhar os argumentos quepretende usar, informou também quevai pedir a aplicação da lei de anistiapara Paulo Pontes e Aloisio Valério.atualmente em liberdade condicional.Segundo a advogada, os dois, assimcomo Theodomiro, foram beneficiadospela lei na parte referente à condena-çáo prevista no Artigo 43 da antiga Leide Segurança Nacional, após tentativade reorganização de Partido proscrito.

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6 — JORNAL DO BRASIL Sábado, 1 °/9/79 ___ 1° Caderno

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Já estão concluídos os estudos da Te-lebrás para cobrar o serviço telefônicourbano do país através do sistema quecombinaria a multimediçâo com o atual,por número de impulsos.

Hoje o assinante paga taxa fixa. poraté 90 impulsos, e dai em diante, os impul-sos excedentes, por unidade. Com a mui-timedição o assinante passará a pagartambém pela extensão do telefonema notempo, tal como nas chamadas interur-banas.

Nos telefonemas do Rio de Janeiropara as cidades da Baixada Fluminense,por exemplo, conta-se mais um impulsopara cada 18 segundos de conversação.

¦ ¦ ¦

Para adotar a multimediçâo a Tele-brás alega que o processo c utilizadolargamente em outros países, onde telefo-ne é serviço caríssimo. E que o brasileiroestá acostumado a falar por demasiadotempo no aparelho, que deveria servirapenas para mensagens curtas e avisosrápidos, e nao para longas conversuçóes.

Se tiver consciência de que está pa-gando não so o impulso inicial, mas tam-bém o tempo em que ficar ao telefone, oassinante provavelmente falará menostempo As linhas ficarão descongestiona-sas e todo o sistema vai melhorar.

O processo de cobrança pela multime-dição/oi estudado e discutido em reuniãorealizada no ultimo dia ... de julho, emBrsüia, na sede da Telebras. A propostaia ser adotada, quando algumas vozesponderaram que. tal como apresentada,a multimediçau penalizaria demasiada-mente o assinante, que já está pagandotodos os impulsos excedentes e recente-mente absorveu um aumento de tarifasdo serviço que ainda é. cm grande parte,deficiente.

A adoção da multimediçâo foi suspen-sa temporariamente, para que se estudea melhor forma de aplicá-la.

Vai demorar um pouco, mas é inevi-tável.

Aposentados

O Ministro José Carlos Freire subme-terá ao Presidente da República, nos pró-ximos dias. o projeto que dispõe sobre oreajustamento dos proventos dos aposen-tados na classe inicial por tempo de ser-viço.

Passarão a ganhar como se estivessemem atividade.

Dentro de fií) dias. o Governo encami-nha ao Congresso nova redação do Artigo180 do Estatuto dos Servidores Públicos,alterando os critérios de incorporaçãosalarial das funções de confiança paraaposentados.

A tendência será permitir a incorpora-çâo de 110 da função ao ano.

Das nu vens

Está acontecendo algo estranho emSáo Carlos, no interior de Sâo Paulo,mais exatamente nas fazendas Boa Vistae Santa Gertruries. confiscadas peloBNDE á família Lutfalla, no começo deagosto.

Na época do confisco, descobriu-seque grande parte do equipamento dasfazendas, assim como parte do gado, ha-via sumido. Mas recentemente o pessoaldo BNDE encontrou livros antigos decontabilidade, onde estão assentados to-das as propriedades de cada fazenda.

¦ BB

Então começaram a circular, em SâoCarlos, noticias de que o BNDE ia acionara Policia Federal para reaver todos osbens que se encontram em mãos de ter-ceiros. Foi o bastante para que o equipa-mento começasse a brotar nas áreas dasfazendas.

Depois de uma noite de chuva forte,aparece um jipe, um trator, um arado eaté mesmo um tarup. maquina de colhercana. valorizada hoje. com o programa doálcool. Todo o material, caído das nu-vens.

¦ _ ¦

O equipamento está voltando. E oBNDE julga que assim conseguirá devolta pelo menos 80 . do que foi des-viado.

Quem comprou na bacia das almas, apreço de banana, fez um mau negócio.

Desagradável

Durante a cerimônia de transmissãodo comando do II Exército, ao responderpergunta sobre como estava o termôme-tro da situação política nacional, o Minis-tro Delfim Netto chegou a preocupar ospresentes, ao dizer que "o termômetroestá em alta. e subindo sempre, a níveisassustadores".

E a seguir, esclarecendo:— É verdade, o termômetro está es-

quentando. Mas não no mau sentido.Está esquentando no bom sentido. Estepais começa a compreender que nâo é aagitação nem a conversa que resolve pro-blemas. Nós vamos ter que trabalhar.Esse é um fato desagradável, mas quetodos tem que acabar compreendendo.

Partidos

O Deputado Thales Ramalho, doMDB de Pernambuco, é secretário-geraldo Partido da Oposição até o próximo dia11 de novembro, quando se realiza aConvenção Nacional.

Comentando a chegada do Sr LeonelBrizola no próximo dia 6, ele afirmou:

— Mantenho com o Governador Leo-nel Brizola profundos laços afetivos etenho por ele grande consideração. Massua chegada é uma festa do PTB. E eusou do MDB.

Sem herdeiro

O Sr Cláudio Lembo, presidente daArena de São Paulo, consultou Maquia-vel e encontrou a informação de queninguém ama o seu sucessor.

Então lembrou-se que não terá suces-sores — depois dele a Arena desaparece— e considerou-se um homem feliz.

O Sr Lembo nâo dirá aprés moi, ledeluge; deixará o espólio da Arena para oGovernador Paulo Maluf e embarcará nacanoa do Partido Independente, onde re-mará ao lado do Sr Olavo Setúbal.

Terminal

No começo do ano, poucos dias antesde deixar o Governo de Pernambuco, o SrMoura Cavalcanti entregou ao povo novoterminal rodoviário de Recife.

Está situado a 22 quilômetros da Capl-tal e náo tem acesso para a BR-232, aúnica rodovia que passa perto.

Abandonado, espera uma idéia bri-lhante, que o faça servir para algumacoisa.

Casa

No que depender do Sr GuilhermeFigueiredo, a Orquestra Sinfônica Brasl-leira nã_. terá mais que se preocupar comsua sede.

O primeiro passo para a construção doTeatro José Mauricio, possivelmente noParque da Cidade, já foi dado: está libera-da a verba de CrS 10 milhões, para estudodo projeto.

O teatro será construído nos moldesdo Wolf Trap. de Washington, com capa-cidade para mais de 2 mil pessoas e mais4 mil ao ar livre.

Estão previstos espetáculos de ópera,bale. concerto e música popular.

E abrigará a sede da OSB.

Sobrevivência

O Secretário de Planejamento do Go-verno do Estado do Rio de Janeiro tem,no momento, uma preocupação básica: oPlano de Ação do Governo, que deveráser enviado à Assembléia nos próximosdias. O plano prevê a sobrevivência darotina administrativa do Estado, mas nãocontempla a construção de grandesobras, por falta de verbas.

Com a população de 12 milhões dehabitantes, praticamente a metade daArgentina, dos quais 9,5 milhões concen-trados na área metropolitana, o Estadoenfrenta hoje carências estruturais de se-gurança. saúde e educação.

Segundo Mello Franco, para sanar taisproblemas não basta apenas a ajuda daUnião. Será preciso também uma reformatributária.

E a consciência de que seráo necessâ-rios pelo menos, dez anos para alcançar aestabilidade financeira.

Lance-livreOpinião de um antigo político do

PSD, sobre o regresso de Leonel Brizola eMiguel Arraes: "O tempo torna naturalfatos que poderiam parecer esdrúxulos. OMDB apresentara reflexos, enfraqueceu-do-se ainda mais. As divisões do MDBpodem ser vistas a partir de seu presiden-te. Ulysses Guimarães é o líder dos mode-rados, mas orador dos autênticos

O mais recente filme de JamesBond, Foguete da Morte, foi exibido noClube do Exército, em Brasília. Entre osque assistiram e gostaram do filme, doisSenadores indiretos, os Srs Amaral Pei-xoto e Murilo Badaró

Sai este mès em Londres, pela Me-thuen, o livro The Shared Space, dogeógrafo brasileiro Milton Santos, pro-fessor na UFRJ. É lançada ao mesmotempo, na Inglaterra e nos Estados Uni-dos, em edição encadernada e em bro-chura, o que e raro em primeira edição, econstitui expectativa prévia de sucesso.O livro, ja publicado em francês pelaLibranes Techniques de Paris e em por-tuguès, pela Francisco Alves, com o titu-Io O Espaço Dividido, foi adaptado parasua difusão entre leitores de lingua in-glesa.

O Sr José Mindlin foi indicado peloMinistro Eduardo Portella membro doConselho Consultivo do Instituto do Pa-trimónio Histórico e Artístico Nacional.

O livro do Sr Abelardo Jurema,Juscelino, Jango. PSD. PTB será lançadodia 10, em noite de autógrafos, na livra-ria Muro.

O Presidente João Figueiredo pas-sa este fim de semana no Rio.

O Sr Márcio Nogueira, do Institutode Pesquisas Espaciais, será o represen-tante brasileiro no Congresso de Carto-grafia que a ONU promove na próximasemana, no México.

O ex-Ministro Mário Henrique Si-monsen está escrevendo muito, segundoinformam seus amigos. Sobre economia.

O Ministro da Justiça, PetrônioPortella, descansa este fim de semana nositio de um cunhado em Friburgo e voltaamanhã para Brasília. O Ministro apro-veitou o dia de ontem para continuar umtratamento com o dentista do qual écliente há 20 anos.

Avisa-se aos navegantes que o mêsde agosto terminou ontem. Mas a décadade 70 so acaba no último dia de 1980.

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Brasília — O Ministro da Justiça. PetrônioPortella. recebeu documento coordenado pelo cie-ro mineiro e assinado por mais de 5 mil leigos dasparóquias de Belo Horizonte, protestando contraa violência na TV e suas graves repercussões nocomportamento da juventude.

O Ministro respondeu, manifestando suaspreocupações com o problema e acrescentandohaver encaminhado documento à comissão decientistas sociais que participam do estudo sobrea violência e a criminalidade, para servir de subsi-dio ao trabalho global que terá, também, reper-cussões junto à censura.

Pe quisa

O documento encaminhado ao Ministro daJustiça foi entregue ao chefe de gabinete. SilenoRibeiro, que ja recebera outro da AssociaçãoNacional de Juizes de Menores. Esses documentoscontribuíram para retardar a definição sobre onovo regulamento da censura, o qual. segundo oMinistro Petrônio Portella. ja se encontra na Pre-sidència da República.

O documento dos católicos mineiros, que cir-culou em todas as paróquias de Belo Horizontepara colher assinaturas, foi remetido ao Ministroda Justiça com um dossiê mostrando resultadosde uma pesquisa em âmbito estadual, que apontaa violência na TV como um dos mais perigososinstrumentos na geração do produto final — aviolência urbana.

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As comissões especiais de juristas e cientistassociais encarregadas de oferecer ao Governo no-vas alternativas de combate à violência e aocrime, que examinarão o documento, tambémoferecerão material critico buscando a adequaçãoda ação da censura aos objetivos do programageral. Esse programa será debatido pelos Secreta-rios de Justiça e de Segurança Pública, em encon-tro nacional marcado para o dia 22 de outubro.

Nenhum desses documentos, alem de outrosremetidos ao Ministério da Justiça, foi submetidoao diretor de Divisão de Censura e de DiversõesPúblicas. Sr José Vieira Madeira. A conclusão dosestudos das comissões, que será. inclusive, debati-da nas universidades e com setores interessadosno problema, deverá influenciar diretamente nadefinição do projeto de desvinculação definitivada censura no Departamento de Policia Federal.

Deputadoquer fimda censura

Brasília — Depois deaguardar seis meses que aComissão de Justiça da Cá-mara examinasse seu projetorevogando a censura previa alivros e periódicos, extinguir.-do-a para o teatro e tornando-a classificatõria para o cine-ma, o Deputado Álvaro ValelArena-RJi representou àPresidência da Câmara, deacordo com o regimento, pe-dindo que seja consideradoaprovado e remetido às ou-trás comissões.

O projeto do Sr Álvaro Va-le. com o qual o Ministério daJustiça extra-oficialmente. jámanifestou concordância, es-tá com o Deputado MarceloCerqueira IMDB-RJ) desdemarço, quando foi apresenta-do. Ele ja poderia ser lei setivesse sido apreciado nosprazos regimentais. O recursoà Presidência contra a moro-sidade das comissões e rara-mente empregado no Con-gresso.

O Decreto-Lei 1077, de 1970.que estabeleceu a censuraprevia aos livros e perío-riicos, nacionais e estrangei-ros, causou, no entender doDeputado Vale. um graveprejuízo à cultura brasileira,não sendo admissível sua per-manència.

"A revogação pura e sim-pies da censura ao livro e aoteatro" — observa — "E umasatisfação que daremos à In-teligéncia brasileira e à classeartística. Em um regime de-mocrâtico. combatem-seidéias com idéias. Tentar im-pedir pela força a sua divul-gaçáo. censurando livros ouobras de arte. é puro obscu-rantismo."

Contrario à censura no tea-tro. que considera inadmissi-vel. e achando que ela deveser classificatõria no cinema,o Deputado a defende, comgrande rigor, para a televisãoque, "em vez de prejudicar atelevisão livre, assegura a suapermanência. "Se ela nãoexistisse, estaríamos atri-buindo aos programadoresum tal poder que, contra eles,em pouco tempo, se insurgi-ria o legislador, ao vê-lo assu-mir uma responsabilidade ill-mitada e sem freios".

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JORNAL DO BRASIL D Sábado, l°/9/79 D le Caderno NACIONAL — 7

Colasuonno propõe novosportões para turismoestrangeiro no Nordeste

Recife — O presidente da Embratur, Sr Mi-guel Colasuonno, propôs ontem, na reunião doConselho Deliberativo da Sudene, a criação depelo menos cinco novos portões de entrada deturistas internacionais no Nordeste que permiti-riam, segundo ele, o faturamento de 75 milhões dedólares anuais.

Afirmou que, através do Ministério da Indus-tria e do Comércio, já estão sendo feitos estudospara diversificar a entrada de turistas estrangei-ros no país, descentralizando-a do pólo Rio—SáoPaulo, e criando, assim, não só uma nova fonte derendimentos para a região como novos empregos.PROGRAMA DE ATRAÇÃO Arquivo — 2-2-79

Ao plenário — onde esta-vam presentes os Governado-res de Pernambuco, Paraíba,Rio Grande do Norte, Mara-nháo, Piauí e Sergipe — opresidente da Embratur in-formou que caberia aos Go-vemos estaduais ativar o pro-grama de turismo, pois já es-tava sendo tratada, no Minis-tério da Aeronáutica, a redu-ção de tarifas para visitantes.

Segundo ele, cabe aos Go-vernos estaduais realizar pro-gramas de atração de turistasaos Estados do Norte e Nor-deste, que estáo geográfica-mente muito mais próximosda América do Norte e daEuropa de que o eixo Rio—Sáo Paulo.

Lembrou aos Governado-res que a criação de cada uni-dade de hospedagem (umquarto ou apartamento) sig-niflca um novo emprego dire-to e três outros indiretos, eque, com os cinco novos por-toes de turistas, no Norte—Nordeste, seria possível a en-trada de pelo menos 15 milvisitantes, que gerariam re-cursos (75 milhões de dólares)equivalentes à instalação de10 fábricas.

Para o presidente da Em-bratur, a existência de infra-estrutura aeroportuária, apossibilidade de conexões fá-ceis com outras regiões e ou-trás partes do mundo; a dis-ponibilidade de acomodaçõeshoteleiras e de serviços deapoio ao turista são as condi-ções básicas para atrair visi-tantes internacionais, desdeque seja desenvolvido umprograma de comercializaçãoarticulado com a Embratur eempresas nacionais e interna-cionais de turismo.

O Sr Miguel Colasuonno

Miguel Colasuonno

afirmou também que o fatode, nos Estados de Pernam-buco, Bahia, Pará e Amazo-nas, só terem entrado, no anopassado, 30 mil turistas nãorepresenta perspectiva de in-sucesso no programa, pois acriação desses portões empaíses como a Espanha e aItália significou a duplicaçãoda entrada de turistas, o quepoderá acontecer no Brasil.

D Hélder lança campanhada Igreja pela reformaagrária em 30 de novembro

Recife — "Vamos comemorar em todo o Bra-sil, no dia 30 de novembro, os 15 anos do Estatutoda Terra, lei pela cjual o Presidente CastelloBranco deu as diretrizes para a reforma agrária".Com essas palavras, seguidas de duras críticas àCompanhia Hidrelétrica do São Francisco, o Ar-cebispo de Olinda e Recife, Dom Hélder Câmara,durante toda a semana falou da nova campanhada Igreja: a reforma agrária.

Em seu programa Um Olhar Sobre a Cidade,transmitido diariamente, às 6h55m, pela RádioOlinda, ele pediu "que todo o Nordeste se una emtorno das comemorações do Estatuto e ajude alevar a chama sagrada à Amazônia, ao Centro-Oeste, ao Leste e ao Sul do Brasil". Convocou,ainda, políticos, estudantes e o povo em geral aexigirem o cumprimento do Estatuto da Terra.

soes familiares. No ano se-guinte, a construção dos nú-cleos residenciais. E, em 1982,esperam receber indenizaçãopor suas benfeitorias.

Na quarta-feira, Dom Hél-der Câmara voltou a afirmarque "depois da • experiênciadolorosissima do que aconte-ceu em Sobradinho, em Mo-xoto, na Paulo Afonso-4 e emBoa Esperança, não era fácilesperar. Mas o povo de Petro-lândia, Floresta, Itacurubá eBelém de São Francisco, emPernambuco, e de Rodelas,Glória, Abará, Macureré eChorrocho, na Bahia, esperoucom toda a esperança. A de-cepção vem sendo tremenda.Assim como não teve olhospara a situação em que dei-xou 70 mil brasileiros que ti-veram suas terras cobertaspelas águas de Sobradinho, aChesf vem dando mostras deque não ligará a mínima paraos 120 mil habitantes da áreada Barragem de Itaparica".

Lembrou, em seguida, quea Confederação Nacional dosBispos do Brasil vem dando"apoio aos reclamos contra aatuação desumana e anti-constitucional da Cesf.

CORDEL

Na segunda-feira, Dom Hél-der, que começa suas cròni-cas dirigindo-se "aos meusqueridos amigos", apresen-tou o Estatuto da Terra emforma de literatura de cordel:

"O matuto em nossa terra/sempre foi abandonado/ pelasleis, pelos governos/ por todosos potentados/ vivendo àmercê da sorte/ como um entedesprezado. Mas o Governoatual/ que é da Revolução1baixou agora uma lei' que vaitrazer solução/ para essegrande problema' que empo-brece a Nação".

Na terça-feira, ele criticou aCompanhia Hidrelétrica doSão Francisco, afirmandoque ela, ao "construir, no Mé-dico São Francisco, a Barra-gem de Itaparica, atingiu nu-merosos trabalhadores ru-rais. Eles deram prazo até es-te ano para que a empresafornecesse o mapeamento daárea a ser inundada, para es-tudo pelas comunidades. Em1980 eles querem ser reassen-tados em terras na margemdo lago, em lotes de dimen-

¦

Nordeste terá mais 95 municípios sob emergênciaRecife — O estado de emergência será

decretado em mais 95 municípios de qua-tro Estados do Nordeste. A seca inquieta,pois a época chuvosa só começará no iníciode novembro e a área atingida continuaaumentando, como concluíram ontem Go-vemadores, seus assessores e o ConselhoDeliberativo da Sudene.

Falta dágua, perda de safra e inexistèn-cia de outra fonte de recursos são o.s requi-sitos para a decretação do estado de emer-gència. No início da semana. Pernambucoaumentará sua relaçàede 15 para 26 muni-cípios, onde há 114 mil desempregadosnuma força de trabalho de 200 mil pessoas.

»Foram incluídos ontem, no Plano daSudene de assistência aos flagelados. 41municípios do Piauí, 26 do Rio Grande doNorte. 24 da Paraíba e quatro do Ceará,elevando para 531 as localidades afetadasduramente pela seca. O Governador doPiauí. Lucidio Portela, afirmou que a situa-ção no Estado é irreversível:

"A produção do Piauí, de um modogeral, foi em torno de 50*~r da prevista,porque a seca se abateu precisamente naárea de maior densidade humana e. porconseguinte, o que foi produzido na áreafora da estiagem foi consumida na outra. OPiauí está sem milho, arroz e feijão, e até o

final de outubro acabarão as poucas águasarmazenadas".

O Governador da Paraíba. Tarcísio Bu-rity, falou sobre a intensificação da seca noEstado, enquanto o Governador do RioGrande do Norte Lavoisier Maia, disse quesáo tensas as expectativas, porque a secareduziu a safra agrícola à metade: "A criseque estamos vivendo é angustiante, nosfaltam alimentos e água para a populaçãoem grande parte meu Estado".

A situação do Ceará também se deterio-ra. de acordo com informações do repre-sentante do Governo do Estado. O Gover-nador de Pernambuco. Marco Antônio Ma-ciei, adiantou que, além dos 26 municípios

sob estado de emergência niitrns 2a i-inagreste e do sertão, sofrpm os efeitos daestiagem prolongada, e se ressentem dafalta de água para beber

O superintendente da Sudene revelouque 407 mil homens vêm sendo remunera-dos pelo programa de assistência e 50 milproprietários de terras atingidas obtêmcréditos baiMséssus estabelecidos no planode assistência da Sudene. A autarquia libe-rou, até agora, CrS 2 bilhões 300 milhõespara atender aos flagelados, e firmou con-vênios com os Estados (mais CrS 1 bilhão700 milhões) para o pagamento da mào-de-obra na área até o final de setembro.

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Com uma das últimas cargas de cavalaria, os poloneses responderam em vao ao.s alemães L ma semana depois da invasão, alemães e russos encontraram-se na linha combinada

Alemães ainda insistem em que Hitler os enganouJâ- ir-.-n; ir ,/,William Waack

Co.i«_ portd _»¦!+•

Bonn fazapelospela paz

Protesto contra nazismomarca o dia antiguerra

Bonn — Políticos . orpani-zaçòes da Alemanha Ociden-tal formularam ontem apelosp divulgaram proclamaçôes afavor de uma paz mundialpelos caminhos cio entendi-mento entre os povos, aocumprir-se hoje o 4(1' aniver-sário do inicio da II GuerraMundial.

Helmut Schmidt. Chance-ler da Alemanha Ocidental,em artigo que será publicadohoje no jornal francês Le Fi-gani, exaltou "a estreita coo-peração entre os dois velhospovos situados nos dois ladosdo Reno", afirmando que es-sa cooperação é "necessária einsubstituível".

"Todos o.s povos que amama paz. a liberdade e a justiça.sejam eles do Leste ou doOeste, do Norte ou do Sul.tem diante cie si difíceis tare-ias que somente poderão serrealizadas mediante mutuorespeito, consideração e com-preensâo pelos interesses daoutra parte". O presidium cioPartido Social Democrata,que esta no Poder, divulgouontem uma declaração res-saltando que "a pedra angu-lar da política alemã devecontinuar sendo a paz e areconciliação", afirmando, aomesmo tempo, a "profundaconvicção de que do solo ale-mão jamais voltará a sair ou-Ira guerra".

Na Alemanha Oriental.Erich Honecker. chefe de Es-tado. assegurou lambem queseu pais trata "com todassuas forças fazer com quenunca mais saia uma guerrade seu território. Em reuniãodo Conselho de Paz. em Ber-lim Oriental. Honecker decla-rou que seu povo "aproveitouas oportunidades que se abri-ram em maio de 1945 com alibertação pela União Soviéti-ca e derrota do fascismoalemão".

Acrescentou que, "enquan-to existir a ameaça imperia-lista, a Alemanha Orientalmanterá em nivel necessárioe permanente a capacidadedefensiva militar do socialis-mo". Afirmou que "a paz cor-responde à mais profunda es-sència do socialismo e de seusobjetivos político-sociais,porque no socialismo nin-guém obtém lucros com o ar-mamentismo. e. por esse mo-tivo. os paises socialistas es-tão na primeira linha ria lutapela paz".

RECONHECER OS ERROS

O Primeiro-Ministro báva-ro. P^ranz Josef Strauss. can-didato da Oposição ã chefiado Governo alemão ociden-tal. advogou a renovação deesforços para assegurar quenunca mais volte a haverguerra em solo alemão. Disseque a guerra "é resultado ine-vitãvel de uma politica deloucura" .Afirmou que o povoalemão deve reconhecer os"erros e crimes" do passado emanter-se sempre dentro dosprincípios democráticos.

E. te .o primeiro

númerodn .ua

«. sinaturado Jornaldo Bra.il:

264-6807

Bonn ido correspondenteI — O serviçometereolõgico promete sol e céu azul pa-ra toda a Alemanha, hoje. e os organiza-dores do Dia Antiguerra esperam a parti-cipaçâo de milhares de pessoas nas mani-festaçòes que lembrarão no país inteiro oaniversário da Segunda Guerra Mundial,iniciada há exatamente 40 anos. O DiaAntiguerra. uma tradição abandonadadurante os anos 60 por falta de interesse,conseguiu unir sociais-democratas. de-mocratas-cristáos. sindicatos e eomunis-tas em diversas cerimônias organizadasem conjunto.

A série de passeatas e atos em praçapública foi iniciada ontem com uma gran-de marcha de mil pessoas pelo 20 Centrode Berlim Ocidental, antiga Capital doReich alemão. Principalmente jovens elideres sindicalistas, engrossados pelasorganizações juvenis da Democracia Cris-tá. conduziram faixas e cartazes alertan-do para o renascimento de grupos nazis-tas. Numa outra cerimônia, em Duessel-dorf. O Ministro da Educação do Estadoda Renania-Westfalia to mais populosodos paisi afirmou que "os velhos nazistasestão acabando, mas há uma nova gera-çáo cada vez mais atrevida e provoca-doía".

Livrii-ho Proibido

A poderosa central sindical alemã1DGB1 convocou para hoje. em Frankfurt,uma das maiores demonstrações dos últi-mos anos. cujo efeito já foi comprometi-do. contudo, por uma briga interna naorganização. A diretoria resolveu proibirum livrinho preparado pelas seções juve-nis do sindicato, que atacava fortementea política de armamentos do atual Gover-no alemão. "É um absurdo afirmar que odesarmamento elimina empregos", aflr-ma o livrinho.

Em Berlim, o Chanceler HelmutSchmidt afirmou durante um programade televisão que as conseqüências daSegunda Guerra Mundial ainda sobrecar-regarào o trabalho dos políticos alemãespor vários decênios. A catástrofe de 1939deixou profundas cicatrizes na Alemã-nha. "O pais nunca mais poderá renun-ciar à solidariedade das outras nações,"disse o Chefe de Governo alemão.

Pretexto

O programa de televisão — uma dis-cussáo ao vivo entre o Chanceler, quatrojornalistas e 100 cidadãos de Berlim — foipara o ar diretamente do edifício do Rei-chstag. sede do antigo Parlamento ale-mão. Esse prédio tem um significado his-

tôrico muito preciso para os alemães:justamente o seu incêndio, provocado emfevereiro de 1933 pelos nazistas, foi opretexto para o inicio das perseguiçõesque eliminaram completamente todas asforças de oposição a Hitler dentro do país.O Reichstag. sem cúpula e transformadoem museu, continua um símbolo vigoro-so: nos fundos, a poucos metros do edifl-cio. passa o muro de Berlim.

Otimismo

Os três jornalistas estrangeiros queparticiparam do debate com Schmidt re-presentavam praticamente duas das trêspotências aliadas vencedoras da guerra:o New York Times, o Ia- Monde e a BBC.Respondendo a uma pergunta de umaprofessora de Berlim. Schmidt conside-rou-se mais otimista que grande parte dajuventude alemã e disse que"a jovemgeração alemã provavelmente nao elege-ria qualquer extremista para cargos dedireção" Quarenta anos após o inicio daSegunda Guerra e 30 depois da fundaçãoda Republica Federal da Alemanha.Schmidt considera as instituições políti-cas de seu pais suficientemente estáveispara eliminar a possibilidade de que cir-cunstàncias semelhantes às do fim dadécada de 20 voltem a surgir.

Para o Chefe de Governo alemão, umpapel fundamental na nova sociedade êdesempenhado pelos sindicatos e sua di-reção única (em contraste com a Repúbli-ca de Weiman, "que nào precisam irtodos os dias para as ruas mostrar o seupoder", disse o Chanceler. Schmidt elo-giou bastante a serie norte-americanaholocausto, sobre as perseguições e mas-sacres movidos por nazistas contra osjudeus, e afirmou que "finalmente foitrazido para dentro dos lares alemães, emtermos humanos, o sofrimento impostoaos judeus durante a guerra.

Reunificação

Quanto à reunificação das duas Ale-manhas — talvez a cicatriz mais visíveldo ultimo conflito mundial — Schmidtafirmou que continua sendo um desejo detoda a nação germânica. Nesse contexto,citou o exemplo da Polônia, "que foidividida várias vezes durante a Históriamas seu povo nunca deixou de acreditarum dia na posse de uma pátria". Asrelações com a Alemanha Oriental, prós-seguiu o Chanceler, "poderiam ser melho-res". Um encontro com o secretário-geraldo PC da Alemanha Oriental, Erich Ho-necker, depende, na opinião de Schmidt,de "fatores globais", mas nào teria senti-do enquanto as relações entre os doispaises nào fizerem maiores progressos.

Terror começou naPolônia, sexta-feira

Primeiras luzes do dia .' de se-tembro de 1939. Uma sexta-feira.Soldados alemães, ainda maldefl-nidas sombras, rompem a fronteirapolonesa e passam a convergir ra-pidamente sobre Varsovia. peloNorte. Sul e Oeste. Logo aparecemno céu enxames de aviões que ron-cam em busca de seus objetivos:colunas do Exército polonês, depo-sitos de munição, pontes, ferroviase até desprotegidas cidades queembaraçam a fulminante marchainvasora.

Esta lançado o terror total pelasarmas, que iria marcar o estilo daSegunda Guerra, às dez da manhã,Hitler fala pelo rádio. Jura quetudo fizera para asssegurar a paz eacrescenta: "Julgam-me mal aque-les que confundem meu amor a pazcom fraqueza ou covardia. Estouconvencido de que o Governo polo-nés náo tem o mínimo desejo deentrar em negociações serias co-nosco. Resolvi, por isso. falar a Po-lónia a mesma linguagem que elaha meses emprega contra nos. Nes-ta noite, tropas regulares polone-sas dispararam contra nosso terri-tono. Desde as 5/i.Sm da madruga-da. estamos respondendo ao fogo.

Passaremos a responder combombas".

Um simulado ataque a uma es-tação de rádio alemã da fronteira,realizado por soldados alemãesdisfarçados de poloneses, foi o deci-sivo argumento usado por Hitlerpara justificar a agressão à Polo-nia. Os primeiros comunicados doAlto Comando Alemão usam cominsistência o termo contra-ataque,ao referir-se as operações mili-tares.

Neste mesmo dia. o Ministério doExterior do Reich expede circulara todas missões diplomáticas ale-mãs no exterior: "Defendendo-sede ataques poloneses, tropas ale-mãs entraram em ação esta madru-gada.Açáo que náo deve ser descri-ta como de guerra, mas sim comosimples movimentos necessários,em virtude de ataques poloneses".

Na semana anterior, do alto dasmontanhas bávaras. Hitler prome-terá a seus generais que encontra-ria "um bom motivo para começara guerra". E acrecentara: "Ao ven-cedor ninguém vai perguntar se eledisse a verdade ou nâo. O impor-tante não e o pretexto, mas a vi-toria".

Bonn — Teria sido Adolf Hitler umser extraterreno que chegou do ceu depára-quedas e passou a ditar ordensprontamente obedecidas? Na Alemã-nha ainda há muita gente pensando quea II Guerra Mundial aconteceu por puroazar: provocações e ódios mútuos preci-pitaram acontecimentos, enquanto ummaníaco lá em cima continuava man-dando, auxiliado por meia dúzia de cri-minosos. O pior é que ninguém sabia desuas verdadeiras intenções. Hitler enga-nou náo apenas os inocentes dirigentesdas potências ocidentais, mas tambémseu próprio povo. que jamais teve co-nhecimento de seus propósitos bélicos.Esse estado de sonambulismo ou hipno-se coletiva, causado por peculiar conju-minaçáo de forças diabólicas, durou de1933 a 1945. sendo depois lavado pelasbombas dos Aliados, permitindo ao po-vo alemão retornar aos caminhos rie suaHistoria, como se pouco ou nada tivessesucedido.

É claro, daqueles 12 anos negros co-locados entre parênteses, sobrou algu-ma coisa recordâvel. como a bravura dosoldado alemão, a qualidade do seumaterial militar e a genialidade de ai-guns de seus comandantes, ainda hojemencionados com algum saudosismopelas parcelas mais idosas cia popula-ção. Naquela época — Ah. naquela epo-ca todo o país trabalhava (duro o de-semprego foi magicamente extinguidopelo prestidigitador Hitlen. maravilho-sas Aut-hahnei. iam sendo construídasem ritmo de marcha. Tudo na naçãoconhecia sua ordem e seu lugar — ealguns judeus mais atrevidos estavamsendo mandados para onde deviam, soba tolerância de vizinhos, colegas de tra-balho ou fregueses. Havia — por queescondê-lo? — esperança. Fran Wagner,o carrasco de Sobibor. formulou corre-tamente: "Deram-me trabalho e um fu-turo".

Esse curioso paraíso das coisas cer-tas. das bonitas paradas militares, dajuventude uniformizada e ordeira nasruas. respeitando instituições e autori-dades, cultivando as cores nacionais eos símbolos da Pátria, acabou de repen-te, quando o louco desvairado que assu-mira o Poder, ninguém sabia como. re-solveu iniciar uma guerra que ninguémqueria e que ninguém previa.

Faz 40 anos que as forças militarescomandadas por Hitler e seus asseclasiniciaram, às 5h42m de 1 de setembro de1939. o ataque à Polônia. Quando ocataclisma desencadeado pelo hipnoti-zador de massas passou, seis anos de-pois, os alemães passaram a se compor-tar, a partir do mesmo dia em quevasculhavam as ruínas de suas cidadesem procura de mortos e desaparecidoscomo se nunca houvessem explodidoem júbilo nas concorridas manifesta-çôes do Partido Nacional-Socialista lãsquais, é claro, ninguém ia), como sesoldadinhos, professorezinhos ou pe-quenos funcionários nunca tivessem so-nhado com o Grossreich, como se júris-tas e filósofos nunca tivessem criado edefendido as leis raciais e a supremaciaariana, como se os grandes capitães daindústria alemã nunca tivessem escra-vlzado milhares de trabalhadores e ex-piorado os prisioneiros dos campos deconcentração, como se camponeses edonos de terra nunca tivessem se apre-sentado espontaneamente para dirigir aeconomia de guerra no "espaço vital"conquistado ao Leste. E passaram acultuar oficialmente um pequeno grupode militares prussianos conservadores— os responsáveis pelo atentado de 20de julho de 1944 contra o tirano Hitler —como se nunca tivesse havido resistèn-cia mais séria dentro do III Reich.

A maioria da população alemã atualnào viveu o começo da Guerra, e umaImportante parcela nào conheceu se-quer o frio. a fome e a humilhação de1946 e 1949, que estão muito mais vivosna memória de grande número de ale-mães do que os 12 anos de nazismo. Arelação desses jovens com o passado é aquestão que ocupa seriamente uma re-levante faixa de organizações e cére-bros. numa Alemanha atual. Quarentaanos depois, políticos, intelectuais, sin-dicalistas e religiosos "descobriram"que esse relacionamento com a Históriaprecisa ser urgentemente modificado —se a apatia da juventude náo levar mui-tos a cometer os mesmos, erros, porignorar as lições do passado.

O Io de Setembro voltou a ser naAlemanha o Dia Antiguerra. depois queas manifestações promovidas tradicio-nalmente pelos sindicatos nessa datadeixaram de ser repetidas, a partir dosanos 60. por absoluta falta de interesse.Como os números redondos são de certafonna cabalísticos ta Segunda Guerranào começou exatamente 25 anos de-pois da Primeira?!, forças progressistasalemàs houveram por bem redecreíar or de Setembro como Dia Universal da

Paz. conclamando todas as pessoas arefletirem sobre os acontecimentos de40 anos atrás.

A primeira boa dose de reflexão emmassa foi injetada na Alemanha em1979 pelo Império de Lazer norte-americano, cujo monumental enlatadoHolocausto ia saga dos judeus sob oterror hitleristai. exibido em todo o paisno último mês de janeiro, teve conse-quèncias profundas e imprevisíveis so-bre a população. Durante uma semanarie audiência recorde de 15 milhões depessoas por noite i aproximadamenteum quarto da população) assistiu emcores e câmara lenta aos massacres egenocídios cometidos em seu nome; ca-nais telefônicos abertos para a comuni-cação direta entre público e os confusosespecialistas no estúdio deram vazão atoneladas de novas recordações, proles-tos. lagrimas, gritos de revolta e. natu-ralmente. a reclamaçòes."Porque temosque suiar nossa própria imagem?" erauma das perguntas padrão.

Por incrível que possa parecer, parauma significativa parcela dos especta-dores era a primeira vez que os crimesde guerra e o terror nazista assumiamuma distancia próxima. Particularmen-te entre os mais jovens, revelou-se umaenorme deficiência de conhecimento so-bre a própria história recente e. entre osmais velhos, reforçou-se a desculpa jágasta e mal usada: "nós nunca soube-mos de nada. tudo foi feito em segredo".Em novembro de 1978. os políticos ale-mães comemoraram outro jubileu: os 40anos da Noite de Cristal, a data em queo regime nazista decretou o assalto atodas as propriedades e templos judai-cos no pais. o primeiro grande pogrom eo inicio das deportações em massa. NaAlemanha inteira cidadãos judeus (ai-guns com condecorações da I GuerraMundiali foram expulsos de suas casas,assassinados ou deportados. Lojas fo-ram saqueadas e sinagogas arderam anoite inteira, sob os olhos dos bombei-ros — e de uma apática população.Precisava ser muito perspicaz para adi-vinhar o que viria depois? "A culpa portudo aquilo e de todos nós, que a tudoassistimos sem fazer nada", disse o Pre-sidente Walter Scheel em novembro de1978 Que a maioria realmente nadasoubesse das fábricas da morte instala-das pelos nazistas na Polônia é com-preensível. mas que um número impor-tante de jovens ignore atualmente essesfatos é difícil de acreditar, comentavamos críticos ainda nas noites em que seprojetava Holocausto na TV alemã.

Quais foram as causas que permiti-ram a instauração do regime nazista eseus campos de concentração, quais fo-ram as causas da deflagração da IIGuerra? Ao serem colocadas pela enési-ma vez. essas perguntas levaram muitospolíticos alemães (principalmente dacoligação governista ) à desconfortávelconstatação de que as escolas alemãesestavam ensinando pouco — ou entãoerradamente — sobre o período de 33 a45. Livros escolares traziam análises ri-sonhas, nas quais Hitler parecia maisum marciano, um ser extraterreno dota-do de poderes especiais, do que umafigura de carne e osso resultado de umcontexto político-social. A II GuerraMundial, então , poderia ter sido algocomo o pacto diabólico de dois entesestranhos: Hitler e Stalin.

Na semana do aniversário dos 40anos da II Guerra, a imprensa alemãiniciou uma fantástica campanha parareencontrar as causas do conflito e apa-gar preconceitos como esses expostosacima. Uma inundação de livros e publi-cações especializadas massacrou comnovos títulos os catálogos das livrarias.Mesmo as seções de livros dos grandesjornais não conseguem abrir espaço pa-ra todas as obras novas. Uma das quechamou atenção especial foi a coleçãode 10 volumes planejados por quatromembros do Instituto de Pesquisas His-torico-Militares de Freiburg. intituladaO Reich Alemão e a II Guerra Mundial.So o primeiro volume fornece materialsuficiente para mostrar que anos antesda subida de Hitler ao Poder já existiaum forte sentimento de vingança napopulação contra os que impuseram apaz de Versalhes. Os quatro autoresestão preocupados em mostrar que onazismo nào significa necessariamenteum rompimento com o passado alemão,mas sim sua mera evolução. O ano de1939 não fora outra coisa do que aúltima batalha do imperialismo alemão,cujas raízes deveriam ser buscadas bemdentro de século XIX. A Alemanha co-mo potência mundial, a "disputa porum lugar ao sol" entre as nações domi-nantes eram slogans conhecidos Já nostempos do Kaiser Wilhelm I. e o Chan-celer Von Buiow. o Kaiser Wilhelm II e oAdmirai Von Tirpitz foram talvez seus

exemplos mais famosos. A maneira co-mo a aristocracia agraria e a burguesiaIndustrial encontraram em Hitler e seupartido a última chance para conter aconvulsão social interna e às revoltasdos trabalhadores, garantindo ao mes-mo tempo sua expansão externa, saopor demais conhecidas para serem repe-tidas aqui. Interessante no trabalho dospesquisadores de Freiburg ê a afirma-ção de que entre a "aventura" de 1914 ea guerra de 39 ha paralelismos que náopodem ser desprezados: em ambas oca-siòes o imperialismo alemão subesti-mou seus adversários e náo estava pre-parado para a luta que iniciara. Maisainda: os experimentos genocidas daSS de Himmler ja haviam sido pelomenos concebidos por um professor deTeologia de Goettingen. em 1876. quepregava o "desaparecimento" de povosinferiores ao Sul e ao Leste em favor daraça ariana Os massacres feitos poralemães na II Guerra Mundial foramprecedidos por experiências semelhan-tes na repressão de revoltas nativas nosterritórios da antiga colônia do Sudoes-te africano, em 1904 l a atual Namíbiai.Burocratas prussianos iá planejavamno tempo de Kaiser a "evacuação" depoloneses das regiões que deveriam serocupadas por alemães e na opiniãodesses quatro autores, as represáliasefetuadas por tropas alemães na Bélgi-ca. em 1914. serviram de exemplo para oque viria 25 anos depois.

A revista Spiegel publicou uma lon-ga serie sobre o incidente que iria criar oclima propicio para a expedição contraa Polônia, a 1" de setembro: o "ataque"executado por insurgentes polonesescontra a estação de Gleiwitz. na Silesia,na verdade forjado por tropas SS emembros da Gestapo A televisão mos-trou longas reportagens sobre a assina-tura do Pacto de Náo Agressão entre aAlemanha e a União Soviética, que deumais tempo a Stalin e liberdade de açàoa Hitler. Ao mesmo tempo, os diretoresdas principais estações ainda nào che-garam a um acordo com os produtoresdas séries russo-norte-americana sobreos combate na Frente Oriental, um su-cesso de público sem precedentes naUniáo Soviética e na Alemanha Orien-tal (O Fronte Decisivo, contém filmesinéditos de arquivos russos). Há muitaresistência a ser vencida nos setoresmais conservadores, para os quais aguerra com a França e a Inglaterra foicertamente um erro. mas o ataque àUnião Soviética uma cruzada anti-bolchevista que justifica a posteriorltodo crime cometido. No esforço pararevirar os arquivos, os jornalistas ale-mães estão abordando também temastabu, como as atrocidades cometidascontra os alemães expulsos das regiõeshoje administradas pela Polônia. Umprograma de televisão mostrou docu-mentos das perseguições e massacres eo Spiegel publicou trechos de um volu-me de denúncias que o Governo alemãoteria preferido manter em sigilo paranao prejudicar sua politica de reaproxi-maçao com os países socialistas euro-peus. Realmente, a meteria do Spiegelprovocou fortes reações de protesto naPolônia.

Essa notável ofensiva para iluminartodos os ângulos dos 12 anos de nazismoe divulgá-los para um público amplo,talvez tenha chegado um pouco tarde. Everdade que o Parlamento alemão apro-vou este ano a suspensão da prescriçãopara todo crime de morte lo que abran-ge por extensão os crimes cometidos noperíodo nazistai. mas a absolvição dequatro acusados de genocídio, ex-guardas no campo de concentração deMajdanek, causou maior repercussãoainda. "Falta de provas", alegaram osjuizes do Tribunal de Duesseldorf, quehá cinco anos dirigem um processo cujofinal ainda nào pode ser previsto, e cuiarepercussão foi totalmente abafada pelojulgamento de terroristas do grupo Baa-der-Meinhof em Stammheim. "Ausén-cia de esclarecimento no passado", ar-gumentam os principais jornais em suascolunas de opinião. Ao lado dos esforçosconsideráveis para superar o passadorecente, a Alemanha é confrontada comepisódios "clássicos" de um passadonão vencido, como o do Governador deBaden-Wuerttemberg, Hans Filbinger.que não queria renunciar nem mesmoapós a publicação de seus vereditoscondenando soldados a morte no tempoem que fora juiz da Marinha de Guerrade Hitler: ou do Senador social-democrata de Bremen. que escreveratrabalhos de cunho anti-semita duranteseu tempo de universidade Ou ainda aeleição do atual Presidente Karl Cars-tens. um ex-membro du Partido Nacio-nal Socialista que desatou forte indig-nação na Hoianaa ao pedir há duas,semanas, a libertação de dois cnmino-sos rie guerra alemães que ainda cum-prem pena naquele pais

JORNAL DO BRASIL ? Sábado, l°/9/79 ? Io Caderno NACIONAL — 9

Beltrão

condena

morosidadeDepois de afirmar que a

centralização dos serviços noBrasil "é nota marcante e in-feliz na vida do país" e que elacausou morosidade na resolu-çào dos problemas, o Minis-tro Extraordinário para aDesburocratização, HélioBeltrão, disse que os organis-mos federais não vão resolveros problemas de assistênciamédica e saúde do brasileiro.

Essas palavras pronuncia-das ontem no encerramentodo Io Simpósio Nacional deAssistência e Benefícios, noHotel Nacional, coincidiramcom o ponto de vista do.presi-dente da Associação Brasilei-ra de Medicina de Grupo, Ro-berto de Carvalho Passos,que salientou que a medicinaestatizada (INAMPS) "não seenquadra em países demo-cráticos ou em desenvolvi-mento" e que somente a me-dicina de grupo "tem capaci-dade de apresentar os resul-tados esperados".

CENTRALIZAÇÃO

Ao contrário dos demaisoradores da solenidade do IoSinabe. o Ministro Hélio Bel-trão falou de improviso e semtitubear sobre sua experièn-cia com a assistência social emédica. Tendo trabalhadodurante 15 anos nos antigosinstitutos de assistências —seu primeiro emprego foi noIAPI tendo passado depoispara o IPASE — o Ministroda Desburocratização disseque foi lá "que vi a pobreza,que conheci o Brasil real eque desenvolvi minha insatis-façáo quanto às soluções bu-rocráticas e centralizadoras".Para ele burocracia e sinóni-mo de complicação e suacampanha para acabar com acomplicação visa principal-mente ajudar "aos pequenos,tanto as pessoas pobres comoos pequenos funcionários quepoderão trabalhar melhor".

Para o Ministro Beltrão, oproblema brasileiro se resu-me no seguinte: o povo é ca-rente de alimentação, habita-çào. educaçao e saúde. Maspara tentar resolver esse pro-blema. o Governo foi centrali-zando as ações, "ajudado pe-la crença de que as pessoasimportantes e que resolvemas questões. Não e verdade.Os funcionários pequenos,que lidam com o público éque deveriam resolver os pro-blemas ligados ao público." Acrença no poder das pessoasimportantes é uma forte tra-riiçào no Brasil, diz o Minis-tro. "Nos foi legada pela colo-nizaçào portuguesa", conti-nua ele. "e essa centralizaçãodas decisões acabou causan-do a morosidade nas resolu-çóes e a falta de peculiarida-de, pois o Governo trata coi-sas diferentes da mesma for-ma e o Brasil não e um paisuniforme, pelo contrario."

"Os organismos federaisr.ão vão resolver os proble-mas brasileiros. Os três níveistêm de resolver: o municipal,o estadual e o privado. Deve-mos caminhar para a descen-tralização executiva pois a in-satisfação social é causadapelas soluções federais paraproblemas locais", acres-centou.

Em sua conferência, horasantes, o Sr Roberto de Caíra-lho Passos afirmara que a me-dicina estatizada "não se en-quadra em países democráti-cos capitalistas, nos paísessubdesenvolvidos ou em de-senvolvimento porque não hácondições de imobilizaçõesde grandes capitais a fundoperdido".

UBE dá

Prêmio

Chinaglia

O autor pernambucanoMarcos Accioly obteve, com olivro Guriatá — L'm Cordelpara Menino, o Prêmio Fer-nando Chinaglia 1979 — Fie-çào Infantil e Juvenil 'CrS 60mil), promovido pela UBElUniáo Brasileira de Escrito-res). O 2" lugar iCrS 20 mil)coube a Ana Maria Machado,do Rio. com o livro Bem doSeu Tamanho, e o 3o iCrS 10mil) a Erener Zotz. de Curiti-ba. com Apenas Um Cu-rumim.

Entre os contempladoscom menções especiais e hon-rosas, figuram Marina Colas-santi, Assis Brasil. ValniirAvala. Luís Carlos Saroldi,Homero Homem. FernandoSantana Rubinger. ZuleikaMello, Lourdes Gonçalves.Maria Alice do Nascimento eSilva Leuzinger. Lueilia Jun-queira de Almeida Prado.Lourenço Diaferia. Stella Ma-ria Rezende Paiva. Lilia Mal-ferrafi. Katia Bento, RubemRocha Filho e Lueilia Noguei-ra de Carvalho.

Os prêmios e as mençõesseráo entregues em almoçopromovido pela UBE. dia 16de outubro. A comissão julga-dora do concurso, supervisio-nada por Octavio de Faria eFagundes de Menezes, foiconstituída por três escrito-res de literatura infantil: Stel-1? Leonardos. Maria LúciaAmaral e Marina Martinez.{)s três livros premiados se-rão editados pela Brasil Ame-rica.

Conferencista diz que

o homem precisa

mudar

Numa era de transição como a nossa, emmeio a um formidável processo de mudan-ças gerais de grande impacto sobre o ho-mem, a sociedade e as instituições, mudan-ças que nos levarão a um novo estilo de vida,o homem precisa descobrir que não poderámodificar seu destino se ele mesmo náo semodificar internamente.

Esta é a conclusão da palestra Caracterís-ticas Psicossociais da Época Contemporá- "nea, do vice-diretor do JORNAL DO BR A-SIL, Sr Paulo C. Moura, pronunciada quin-ta-feira na Escola Superior de Guerra.

Imperativo da mudança

Partindo das premissas de que vivemosnuma era de transição e estamos em meio aum formidável processo de mudanças geraisde gtánde impacto sobre o ser, a sociedade eas instituições — mudanças que sentimos,estando ainda presos aos compromissos econdições do passado, o que aumenta nossograu de insegurança, perplexidade e deso-rientaçáo. — o Sr Paulo Moura salienta:

"Não há como escapar ao imperativo damudança e, consequentemente, da necessi-dade de descobrir metodologias que as faci-litem e processos de planejamento que per-mitam a minimizaçáo das resistências amudanças, tecnológicas de antecipação dasmudanças mais relevantes, e assim pordiante*.

Isto torna-se mais difícil porque nossapreocupação com o lado material da proble-mática universal foi, e é, tão grande, quebloqueou nossa compreensão e aprendiza-gem sobre os aspectos não materiais. "Verifl-ca-se que vivemos numa situação conflitiva,que resulta de um sistema social bastantedoentio".

Problema de Valores

"O importante" — prossegue o conferen-cista — "é acreditar que a mudança, para sereficaz e justa, não precisa necessariamenteser violenta, nem ameaçar as conquista jáobtidas. É mais uma questão de conversãoque de revolução, mais um problema devalores que de estruturas".

E através da visão humanista o sistemaserá mudado de dentro para fura, através damudança dos homens que mudarào os sis-temas. "Realmente vivemos numa socieda-de doente, cuja soluçào depende não depaliativos e medidas casuísticas. mas deuma reformulação profunda do estilo dosvalores que orientam a vida social".

Segundo o Sr Paulo Moura, num períodoem que a velocidade é marca tão caracterís-tica, tendemos a encontrar soluções rápidas,pré-fabricadas, na esperança alienada deresolver facilmente os problemas. Mas sóconseguimos mascarar os sintomas, sematingir as causas. Por isso se usam tantosmecanismos de fuga: droga, alcoolismo,' etc...

"E por isso" — conclui — "precisamosmais de filósofos do que cientistas, o que náosignifica que não precisamos desesperada-mente de mais e melhores cientistas. Mas sóos filósofos saberáo questionar os valores edenunciar nossas iniquidades e imposturassociais. Pois é chegada a hora de consideraro lugar dos valores num mundo de fatos. .

Sinais positivos

Em seguida, o Sr Paulo Moura cita algunssinais positivos que "profetizam uma mu-dança em curso": ênfase na autodetermina-ção dos indivíduos, dos grupos minoritários,na legitima emancipação da mulher, na au-tonomia cultural das comunidades e gruposétnicos; fim do colonialismo político e o sérioquestionamento do colonialismo econômicoe, posteriormente, do cultural.

E mais: opção da Igreja pelo pobre e pelosoprimidos (de um modo geral, de todas asigrejas); ênfase e debate pela qualidade devida; aberto questionamento de muitas daspremissas do chamado Io mundo e seusmodelos desenvolvimentistas; ênfase nocontrole social da tecnologia e na procura deuma atitude ecológica de preservação dosrecursos comuns da humanidade; retomadados significados transcendentais da vida eda pessoa humana, dos seus direitos funda-mentais, da descoberta dos valores metafisi-cos e da necessidade de conciliar a liberdadeindividual com o controle social legítimo.

Esses sinais — sublinha — já começam ase manifestar, mas ainda não constituemuma consciência universal plena e operante.Nesse sentido, "na medida em que se univer-salizem, estaremos na direção de um novoestilo de vida, capaz de substituir a imagemdo "homem econômico e racional" por umanova imagem mais humana, melhor integra-da, e por isso mesmo mais coerente com asexigências da sociedade do futuro. Estare-mos então na Revolução Humana e numanova dimensão da vida".

Amplo programa

E isso exigirá pelo menos um começo deresolução de algumas questões fundamen-tais: terá de haver a reconciliação entre umasituação global de escassez e uma cultura defrugalidade, tudo dentro de uma economiamais saudável e mais humanizada; terá quehaver condições mais justas e equitativaspara a distribuição dos recursos da Terra,permitindo-se a todos os povos um mínimodecente de vida.

E terá que haver suficientes e reais opor-tunidades para uma participação completa,livre e valorizada, de todos os elementos dasociedade; e terá que haver a descoberta denovas formas de realização humana a baixoscustos ecológicos e sem prejuízo da ordemsocial.

"Aqui há um desafio às lideranças, quedevem se conscientizar de seu papel deagentes promotores de mudança social" —termina o conferencista.

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Médicos

reelegem

professorA apuração de votos confir-

ma que os médicos reelege-ram o professor Mário Barre-to Corrêa Lima para a presi-dència da Sociedade de Medi-cina e Cirurgia do Rio de Ja-neiro. derrotando a chapa deoposição encabeçada peloprofessor Rodolfo Rocco, quedeixou a presidência do Sin-dicato dos Médicos para con-correr à presidência da fede-rada da AMB no Rio.

Para o professor Corrêa Li-ma, sua vitória traduz o pen-samento da classe médica noRio, "que prestigiou a linhacorajosa e independente se-guida por sua entidade naluta em que se vem empe-nhando na defesa da classedos médicos". Foi lembrada,então, a realização do 7o Con-gresso da Sociedade de Medi-cina e Cirurgia há pouco maisde um aro.

Rio recebe

secretário

da ONUO dinheiro que uma nação

gasta para comprar um aviãode combate moderno dá paramancer trabalhos de erradi-cação da varíola durante 10anos, no mundo inteiro, se-gundo afirmou o secretárioda ONU para Assuntos de In-formação. Yashushi Akhashi,ao desembarcar ontem noRio. para uma permanênciaaté segunda-feira quando se-guirá para a Argentina.

Ele veio para entendimen-tos com diplomatas brasilei-ros sobre desarmamento iasNações Unidas vão realizar aSemana do Desarmamento,de 22 a 26 de outubro i. Rês-saltou a importância da im-prensa na luta pelo desarma-mento. Ele fara um passeiopelo Rio acompanhado deeditores de jornais.

O Brasil não assinou o acor-do de desarmamento. O Ita-marati. no entanto, nomeou odiplomata Celso Souza e Sil-va como Embaixador Espe-ciai para manter contatoscom outros países sobre o as-sunto.

Klabin mostra à Câmara

déficit cie CrS 10 bilhões

no orçamento para 1980

Total da Despesa; Cr$ 30 bilhões 955 milhões447 mil; total aa receita; Cr$' 20 bilhões 205milhões 447 mil — estes os principais dados damensagem de 18 páginas que o Prefeito IsraelKlabin enviou ontem à Câmara de Vereadores,apresentando a proposta orçamentária do Muni-cipio para 1980. O déficit é de CrS 10 bilhões 750mil.

O Prefeito observa que o Rio "está às véspe-ras da inviabilidade financeira; perdemos nosúltimos 20 anos 3.77 bilhões de dólares do produtoanual bruto da cidade, se fosse mantida suaposição relativa no PNB; e "despesas decorren-tesdo Plano de Classificação somaram 81,5% dareceita e repasses tributários". A situação foiexplicada pessoalmente por ele, quarta-feira pas-sada, aos Ministros Delfim Netto. Karlos Risch-bieter e Golbery do Couto e Silva, que promete-ram estudar o assunto.

e

O FUNDAMENTAL

Abrindo a mensagem, oPrefeito faz considerações,que julga "fundamentais, so-bre a situação do Municípiodo Rio de Janeiro".

— Tenho repetido com in-sistência que, ao assumir aadministração municipal, es-tava plenamente conscienteda responsabilidade de con-duzir os destinos de uma me-trópole que. como município,incorpora a herança de cen-tro urbano de qualificação su-perior, que antecede a insti-tucionalização, a índepen-dència do pais e a própriaformação da nacionalidade,com um acervo social econó-mico e cultural acumuladoem mais de quatro séculos.

Fala, em seguida, da insufi-ciência de recursos, "particu-larmente se levarmos em con-ta a urgência de investimen-tos numa cidade carente denovos serviços e que crescedesordenadamente a razãode 150 mil habitantes porano". Depois de lembrar asmudanças políticas ocorridasno Rio — transferência da Ca-pitai para Brasília e mais tar-de a fusão — e suas conse-quências. o Prefeito ressaltaos contatos feitos com o Go-verno federal, de que resultoua criação da comissão tnpar-tite para estudar a situaçãoeconómico-financeira cio Rio.e as medidas tomadas peloMunicípio, como a contrata-ção do empréstimo externo

de 150 milhões de dólares e as"providências no sentido decriar fatores dinâmicos queimpulsionem a economia, co-mo o Centro Financeiro In-ternacional e a Zona Especialde Alta Tecnologia".

Segundo o Prefeito, no qua-dro da despesa, o valor aloca-do na Reserva de Contingên-cia destina-se. basicamente,

ao atendimento de despesasrelativas ao aumento de ven-cimentos do funcionalismomunicipal, a partir de marçode 1980. incluídos também osgastos com a implantaçãodas varias fases do plano deClassificação de Cargos, osincrementos decorrentes doatendimento às reivindica-çóes salariais das pessoas daarea medica, do magistério,da limpeza urbana, além dacobertura orçamentária parao desenvolvimento de progra-mas no campo social, a seremdesempenhados pela novaSecretaria de Desenvolvi-mento Social".

"Esta evidente um déficitda ordem de CrS 10 bilhões750 milhões", continua. "Estefato o Governo municipal nãopoderia esconder. Apresentaroutros números significaria janao mais inviabilizar o muni-cipio. como ente de direitopublico interno, mas sim aprópria vida da população, eo meu Governo preferiu apre-sentar a realidade sem sub-terfúgios, porque este e o seucompromisso moral"

Engenheiro

quer club

atuanteO presidente eleito do Clu-

bede Engenharia. Plínio Can-tanhede. não quer mais a en-tidade "omissa no debate dosgrandes problemas nacio-nais, nem o engenheiro limi-tado à sua prancheta, fazen-do cálculos. Todas as catego-rias devem ter uma participa-ção ativa na vida política,econômica e social do pais".

A questão nuclear e a poli-tica tecnológica brasileirasáo dois temas que o Sr PlínioCantanhede pretende colocarem debate, após a sua posse,no dia 12. Ele pretende enga-jar o Clube "na luta pela com-pleta reintegração à vida na-cional de todos os engenhei-ros, cientistas e técnicos im-pedidos de trabalhar por deli-tos de opinião".

A VITÓRIA

Na eleição de anteontem achapa Centenário, do enge-nheiro Plínio Cantanhede ob-teve 1 mil 103 votos, contra925 da chapa liderada peloatual presidente. GeraldoReis (que tentava a segundareeleição) e 131 dados ã SraClara MacCord. Foi a primei-ra vez que uma chapa de opo-sição interna venceu em 99anos de existência no Clube.

O novo presidente obser-vou que o fundamental e ta-zer o Clube desempenhar "opapel que lhe cabe e que deveser semelhante ao de outrasentidades como a OAB e aABI". Desde que surgiu ele"participou das grandes cau-sas. como a da libertação dosescravos, pouco após a suafundação: o silêncio acabou euma de nossas principais me-tas e aumentar o quadro deassociados, temos cerca de 30mil engenheiros no Rio e souns 10 mil sao associados".

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JORNAL DO BRASIL

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Posição Clara

O Ministro rlri Kxrrcito fez declaraçõessobre o momento nacional. Não poderia >ermais claro. O (rcncral Vialter Pires falou comoMinistro do Kxército. \c>sa condição não |to-deria dizer o oposto do (pie disse nem usar demenor clareza.

Ninpiiém tem certeza <le que a nova opor-tunirlade política será aproveitaria, de maneiraipial e com ifiual senso de responsabilidade,por todos os (jtie voltam. (,)nem não se compor-lava como democrata antes de 64 não é porta-dor de suficiente garantia de (pie murlou suamaneira rle pensar e apir só poripie viveu noexílio.

Muitos dos <pie ficaram no país não muda-rani o suficiente. Nem escondem a disposiçãode voltar ao passado. Apenas esperam outraoportunidade. Será erro. porém, entender aabertura, e apora a anistia, como uma espéciede franquia para repetir a atuação predatóriacontra a lei o a ordem.

"Niiifiuém incendiará este país" — adver-te <• Ministro do Kxército. Oiicm entender (pieessa garantia oferecida à abertura do rejrime éuma ameaça é ponpie tem propósitos incendia-rios. h ipiem tiver intenção de perturbar é bom

que assim entenda. Nenhum ministro de E\ér-cito. (Mil nenhum repime. diria diferente nasmesmas circunstâncias.

<) sentido do pensamento do General al-ter Pires se completa com a observação de quea abertura está-se fazendo "dentro do ritmotraçado pelo próprio sistema revolucionário".Suas palavras, portanto, não traduzem qual-quer censura ao que se vem passando: apenasformulam uma advertência aos que tenhampropósitos de turvar a evolução natural dorejrime através de uma participação responsá-vel (pie resulte em democracia.

<) Ministro da Xeronáutica. BrigadeiroDélio Jardim de Mattos, exprimiu, com igualsenso de oportunidade e propriedade. 110 mes-mo dia. o sentimento nacional ao observar quenão é apenas desejo do (»overno. mas aspiraçãode todos os brasileiros, (pie a abertura não sepreste a uma reprise das cenas de I%!.

K foi exatamente para desligar o efeito dopassado sobre o presente (pie o Governo deu oimportante passo da anistia. < outros passos àfrente terão de ser dados por todos, rumo aoimpério da lei e da ordem, sem a» quais nãosubsiste a liberdade.

Luz no Túnel

Perguntado pela revista \cj(i sobre serejeitava a tese de rpie "a

polícia é incapaz deinvestigar a própria polícia", o DesembargadorOctávio Gonzaga Júnior. Secretário de Segu-rança Pública de São Paulo, respondeu: "Pelomenos, no que diz respeito a São Paulo, a tese éabsolutamente lalsa . Kmhora modesto ua suaconclusão — deveria talvez ter dito (pie a tesepassou agora a ser falsa — aquele magistradoteve inteira razão na reserva que lhe fez. Bastaatentar-se. por exemplo, nos casos de espanca-mento dos missionários norte-americanos noHecilc. ou nos c>lorços feitos pela polícia dePorto Alegre para dificultar a apuração daverdade, quando das suspeitas de env olv inien-to de algun.» de «eus agentes no rapto de umcasal de cidadãos uruguaios.

Na matéria, contudo, parece (pie o troféumáximo continua cabendo ao Hio. pelo tuimeroe diversidade dos casos ocorridos, e tambémpelo sucesso que as diversas autoridades poli-ciais da cidade têm tido nas tentativas quelazein para subtrair ao curso da Justiça osmembros da corporação suspeitos da práticade torturas ou crimes ainda mais graves. Karaé a semana que não traga um novo caso destanatureza. A ponto de que seu perfil, sempreidêntico, parece derivar do mesmo molde, deum molde há muito conhecido por todos osescalões da autoridade policial.

Indo começa pela certeza da impunidadeque automaticamente beneficia toda e qualquerlalta. por mais grave que seja. cometida poragentes da polícia no exercício ou não rle suasfunções. Sobre este pano de fundo sobressaem,depois, os personagens principais: recrutanien-to deficiente dos agentes, secundarização. emseu treinamento, dos valores éticos e jurídicosque fundamentam o exercício rle sua função,desprezo pela idéia de que todos os homens,mesmo que criminosos, têm os mesmos direitosinvioláveis, e um defeituoso espírito rle corpo-ração que leva a (pie se conlunda cumplicidadecom camaradagem, mesmo que à custa dasexigências da Justiça e dos rleveres da políciapura com a sociedade.

0 resto são como que figurantes inevitá-veis: a duplicação das polícias e suas rivalida-des. a descoordenação dos comandos, as carên-cias rle efetivos e de material, o próprio baixonível dos vencimentos e. o que acaba deconfirmar-se neste tenebroso caso do serventeAezio. a assustadora desonestidade e incompe-tência rle organismos auxiliarei, como é oInstituto Mérlico-Legal Afrânio Peixoto.

O que talvez distinga o Rio de outrascidades do país em que igualmente sua políciaalia à ineficácia o hábito de atuação arbitrária,é (pie as autoridades superiores do Kstado.concrelamente os Secretários de Segurança eda Justiça, omitem-se sistematicamente de in-tervir. seja exigindo, seja corrigindo, ou dandoao menos, à coletividade, as explicações egarantias a que esta tem direito.

Neste labirinto de arbítrios e deficiências,rle transgressões e omissões, de pulverização deresponsabilidades, que é o panorama de muitasdas estruturas dos organismos policiais do país.a figura do Secretário de Segurança rle SãoPaulo chega a ter aspectos revolucionários eescandalosos. Antes de mais. é um civil. De-pois. iiin magistrado, um homem da lei. Alémdisso, possui duas características realmenteiuv ulgares — entende que a polícia só pode agirdentro do respeito mais rigoroso pelos direitoshumanos, e acha também que. mesmo semrecorrer à violência, a polícia pode ser compe-tente e eficaz. I'. assume responsabilidades. 1',não tem falsos ou errados pudores de enfrentara realidade pelo nome: não foi o Desenibarga-dor Octáv io (ionzaga que. na mesma entrevistaà I p/h. afirmou que a violência é um dos doisprincipais problemas da polícia, sendo o outroa corrupção'/ Acaso já se ouv iu falar assim noRio?

Km São Paulo está prestes a dar entradana Justiça, completamente instruído, o caso doassassínio de Homero Lopes, cometido porpoliciais cm instalações da polícia. Pelo simplesefeito da intervenção do Secretário de Seguran-ça. No Rio. o caso paralelo a este — o rle Aézio— todos os dias se desdobra em novos fatosreveladores da medonha trama de cumplieida-des que em todos os níveis, tem procuradoencobrir as circunstâncias de sua morte, hmesmo isso. graças apenas á competência,honestidade e determinação do Juiz Melicl rdan a quem. em boa hora. o processo foidistribuído.

Assim, quanto à possibilidade de ser apolícia a investigar a própria polícia. SãoPaulo é a exceção. Daí que se imponha amudança imediata rio sistema. Porque ali. tudolev a a crer que a polícia sabe que está a serv içoda comunidade. No Rio. e nas outras cidadesem que a polícia vive mergulhada em idênticoserros e vícios, tudo se passa como se a políciaexistisse para proteger-se a si própria.

Preço da Paixão

Na Conferência sobre Ciência e Tecnolo-gia convocada pela ONl e que acaba deencerrar-se em \iena. com a participação deI2H países, o representante do Conselho Mim-dial das Igrejas ex|>ús a tese de que a Conferên-cia devia ocupar-se não de Ciência e Tecnolo-gia. mas das atuais estruturas de poder, expli-cando que ciência e tecnologia são "prisionei-ras das grande? empresas e da burocraciamilitar, que colaboram com a submissão cespoliação da humanidade".

A partir de enfoques dessa natureza, aConferência chegou, evidentemente, a um iiu-passe, e viu aproximar-se o seu término semque se obtivessem resultados concretos emqualquer área.

0 fato não mereceria maior atenção se nãot>e tivesse tornado repetitivo. I mas atrás dasoutras, conferências internacionais de peso. eem especial as patrocinadas pela ONL . sofremo efeito de um tipo de politização obscurantistana medida em que anula as possibilidades rledebate.

Km certa medida, este foi também o de-ti-nu da oitava sessão da Conferência lnternacio-liai sobre os Direitos do Mar. que acaba determinar em Nova Iorque, adiando a decisão

dosobre projetos concretos para a sessãopróximo ano.

Nas conferências patrocinadas pela ONl .a aparição de um irado lerceiro Mundo éconseqüência natural da incorporação no âm-bito das nações de países novos rpie trazemainda na pele as feridas do colonialismo.

(.onferência? internacionais, entretanto,st' jamais deixarão de ser úteis como possibili-dade de um confronto de pontos-de-vista, nãodispõem, obviamente, de poderes executivos: eassim a retórica e a paixão anulam o encami-nhauiento possível dos problemas. A Conferên-cia dos Não Alinhados, movimento (pie nãotinha, inicialmente, conotações ideológicas, pormotivos óbvios, já parece comprometida pelarixa entre posições cubanas e a visão iugoslava— esta. evidentemente, mais próxima das ori-gens do movimento.

Não se pode incutir moderação em quemnão esteja psicologicamente predisposto a isso,Mas pode lamentar-se a perda de tanta- opor-Utilidades para o encaminhamento de proble-mas que. nesse meio-termo, não cessam deagravar-se. Pelo repúdio à razão paga-se sem-pre um preço alto.

Ziraldo

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Cartas

Funabem

Tenho a satisfação de dirigir-me aesse Jornal a fim de solicitar seja di-vulgado esclarecimento a respeito dedeclarações a num atribuídas, segun-do noticia publicada dia 24-8-79 Anoticia tem como titulo Funabem de-volvera crianças aos pais mas dara osustento, originaria de Curitiba, ondeestive a convite da Assembléia Legis-lativa. a fim de falar perante uma CPIsobre o problema do menor De acordocom o publicado, teria eu afirmadoque "O Riu e um caos. por exemplo",comparado aos outros Estados no quese refere a estruturas indiciaria A par-te inicial da frase esta entre aspas,como que reproduzindo minhas paia-vras.

Esclareço que não houve a reprodu-çao fiel nem das minhas palavras nemdo meu pensamento. Os ilustres ma-gistrados do Rio de Janeiro, especial-mente os que tratam da situação domenor, conhecem meu posicionamen-to pessoal e. mais. podem depor sobreo apoio permanente e de alto significa-do que tém recebido da Funabem. Emrelaçao ao Judiciário, o que tenho sus-tentado, reiteradamente. e que os Es-tados, praticamente sem exceção, naotem dedicado a esse Poder a atençãodevida, nem tem destinado os recursosadequados, sobretudo quando se tratado Juizado de Menores. Exatamentepor isso. como no caso do Rio deJaneiro, a Funabem tem procuradoapoiar mais diretamente a açáo dosmagistrados Mesmo porque a Funda-çao que presido e o Juizado de Meno-res tém uma açao integrada e aindaagora, nesta mesma cidade, estamoslançando um programa conjunto so-bre liberdade vigiada.

Em recente encontro promovidopela Funabem. no Rio de Janeiro, eque teve a honrosa participação dejuizes de menores, uma das recomen-daçoes aprovadas pelos grupos de tra-balho foi no sentido de "prover osJuizados de Menores dos recursos ne-cessários para a execução de suas ati-vidades". E no documento oficial di-viügado por ocasião do encontro, reali-zado em maio. consta o seguinte, noitem 3: "A Funabem reafirma os com-promissos assumidos e buscara juntoa todos os Estados, o continuo aperfei-çoamento da metodologia de atendi-mento ao menor infrator e dara enfasea cooperação cada vez mais intensacom o Poder Judiciário e na execuçãode programas comunitários, inclusivecom a formaçao de pessoal especial:-zado".

Por essas razoes e que tenho alert a-do para problemas que enfrenta o Po-der Judiciário, especialmente no âm-bito do Juizado de Menores. Ao apon-tar problemas e dificuldades, porém,jamais me referi a uma situaçao decaos do Rio de Janeiro. As dificulda-des existem e os problemas são procla-mados pelos propnos juizes. A Funa-bem. reconhecendo essa situaçao. ofe-rece a sua efetiva colaboração para.em parte, solucioná-la. dentro de suaspossibilidades e de suas atribuições. Omeu grande desejo e que os Juizadosde Menores, as delegacias especializa-das e todos os demais órgãos integran-tes do sistema, contem com uma infra-estrutura e todos os recursos capazesde atender as suas graves responsabi-lidades.

Lamento, porém, que outros tópi-cos da noticia nao tenham reproduzi-do exatamente meu pensamento, co-mo em relação a forma de auxiliarfamílias carentes para que a elas pos-sam ficar integrados os, menores, evi-tando a internação A fim cie não pro-longar esta. entretanto, atenho-me aodetalhe antes comentado, inclusivepeia repercussão alcançada junto aoPoder Judiciário. Mais em considera-çáo a esse Poder, que tanto respeito, eque faço a retificaçao. certa da acolhi-

da que terá nesse orgáo de tanto pres-tigio perante a opinião publica dopais Kcléa Guazzelli. presidente daFunabem — Rio de Janeiro.

Ecumenismo

Um leitor de Campinas, em suacarta criticando a nota da Cúria doRio sobre a participaçao de um sacer-dote no culto ecumênico, ao que tudoindica nao entendeu o conteúdo damesma. A Cúria condenou a participa-çao no culto ecumênico por se tratarde uso indevido para outras finalida-des e nao se objetivando uma instapresença para a oração. A Arquidioce-se do Rio de Janeiro nada tem a vercontra o movimento ecumênico, desdeque o mesmo nao seja utilizado paraoutros fins Adionel Carlos da Cunha— secretario de imprensa do PalácioSão Joaquim — Rio de Janeiro.

Judeus e cristãos

Se de um lado a nossa época tem-secaracterizado pela violência, devemosnotar que também é marcada por felizprocura de diálogo entre os homens. Éo que se tem dado. por exemplo, entrecristãos e judeus. Procurando superarlamentáveis feitos do passado, catoli-cos e israelitas têm-se encontradosempre mais num intercâmbio produ-tivo.

Para Isso contribuiu não pouco aperseguição nazista a judeus e cris-tãos. Postos igualmente em campos deconcentração, tornaram-se solidáriosuns dos outros, fixando sua atemçáosobre pontos de doutrina e tradiçõescomuns. Em 1938, o Papa Pio XI, naencíclica Mit Brennender Sorge (ComArdente Preocupação), condenouenergicamente o racismo e, por conse-guinte, o anti-semitismo; foi, aliás, es-te Pontífice que declarou: "Somos es-piritualmente semitas". Pio XII, du-rante a Segunda Guerra Mundial(1939-19451, realizou o possível paradefender e salvar israelitas persegui-dos, como reconheceram certos Lideresreligiosos judeus; a pesquisa históricarecente tem mostrado que Pio XII nãopodia fazer mais do que fez, porqueestava sob a ameaça (hoje documenta-da e reconhecida) de invasão do Vati-cano por parte dos nazistas, que olevariam para fora de Roma e o reduzi-riam ao absoluto silêncio.

Em 1965, o Concilio do Vaticano IIpromulgou a declaraçao Nostra Aeta-te a respeito das religiões não cristãs,documento no qual foram exaltadasas origens comuns de judeus e cristãose a inoportunidade de se atribuir aopovo de Israel, como tal, o deicídio: aPaixão de Jesus não pode indistinta-mente ser imputada a todos os judeus,nem de outrora nem de hoje.

Percorrendo as crônicas religiosascontemporâneas, verificamos a exis-tência de não poucos grupos chama-dos Fraternidade Judeu-Cristã, inclu-sive no Rio de Janeiro e em São Paulo.Dentre os encontros programados pa-ra estudo e diálogo, registramos al-guns dos mais recentes: reuniõesanuais do Comitê Internacional deContatas entre a Igreja Católica e oJudaísmo (em 1977, em Veneza; em1978, em Madri), Assembléia Judeu-Cristã Latino-Americana. em CostaRica, 1977; Jornadas de Estudo sobreHebraísmo e Diálogo Judeu—Cristão(Roma, novembro, 1978). curso e cadei-ra de Judaísmo na Faculdade Teológi-ca de Lucerna. Suiça; Seminário deEstudos no Centro Luterano Holandêsde Hockeium 11978>; Encontro Euro-peu entre Cristãos. Israelitas e Muçul-manos, em Viena, em 1977.

Vê-se, pois. que não faz sentido re-cordar apenas divergências ocorridasno passado, sem a devida menção dequanto hoje em dia se vem praticandopara eliminar barreiras e aproximar

entre si judeus e cristãos. Cremos sertarefa de todos os homens de boavontade fomentar as várias iniciativasempreendidas neste sentido. PadreEstevão Tavares Bittencourt (OSBi— Rio de Janeiro

Anistia r terrorismo

No JB do dia 21 8 78 lê-se a posiçãodo Senador Jarbas Passarinho frente aanistia Ele condena nos terroristasterem assassinado pessoas com o obje-tivo de criar pânico na sociedadei Alias c esta a posição quase que unanime dos defensores do atual PoderiAgora quem cria pânico na sociedadee este Governo arbitrano. ímpwsto aopovo ha 15 anos. terroristas sao os queordenam e comandam operaçoes detortura nos cárceres dos DOI-CODIsrio mundo, terrorismo e a miséria quepaira sobre o povo devido aos saláriosde fome. a exploração e ao desemprego. terrorismo e ver pessoas morrendoem filas do INPS por falta de assistén-cia medica, enquanto este se infla comas contribuições compulsórias dostrabalhadores, terrorismo e sabermosque o assassínio de milhares de |udeusfoi anistiado pelo Governo brasileiro,terrorismo foi a morte bárbara do ope-rano Oracilio em Minas Gerais, porque reivindicava melhores salanosjunto com seus companheiros em greve. terrorismo e. também em Minas arepressão que caiu sobre os professores e o mesmo ocorre aqui no Rio somudando as armas que praticavamo mesmo ato pelo qual Oracilio e outros tantos ia foram vitimas

Nao se pode chamar de terroristaaqueles que pegaram em armas paradefender o povo das armas; pegaramem armas para resgatar os companhei-ros que ainda restavam vivos riasatrocidades cometidas pelos verciugos; nas eadeiras-de-dra&ào nas sela-deiras. nos paus-de-arara, nas coroas-de-cristo. nos afogamentos simuladosuma vez que muitos ja haviam sidomortos por suicídio — como Herzog.Manoel Fiel, filho etc; outros em geno-cidio. como os guerrilheiros e o propnopovo de Araguaia ma época em que oSr Senador era .Ministro da Justiçai,outros afogados com as mãos amarradas. outros amarrados em canos dedescarga de jipes e arrastados empasseio pelos campos de concentraçãoque ainda existem no Brasil, outrosarrastados pelas ruas cia cidade comoanimais abatidos, como o companheiro Bezerra! Enfim, mortos cia formamais vândala e repugnante possível,por defenderem, sim. a verdadeira segurança nacional, 'Fora aqueles dosquais nao sabemos nem o paradeiro eque tipo de barbane foi-lhes praticada.i

Terrorismo e abrirmos um catalogotelefônico e vermos, como assinante,uma facçao de extrema direita Co-mando Supremo das OrganizaçõesAnticomunistas do Brasil quem seráo líder1!, pag. 345. Cat. Tel rio Rio deJaneiro, fone 396-3196 Rua Grana340 Terrorismo e sustentar, com asriquezas rio Brasil e a exploraçao dopovo, a burguesia e o imperialismo,enquanto a maioria cia população êcarente, faminta, não tem emprego eclama por liberdade de organizaçao eclama por anistia ampla, geral e irres-trita.

Considerando tudo isto chego aconclusão cie que ai esta o verdadeiroterrorismo, e não o que o Governoterita justificar como sendo e que nadamais e do que defender-se destas bar-bar:e.s Capitule. Sr Senador! Juntocom todos os que pensarem da mesmaforma Heloisa Helena Martins — Ni-terni iRJi

As cortas serão selecionados para publicaçãono todo ou em parte entre as que tiveremassinatura, nome completo e legível e endere-ço que permita confirmação previa.

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SERVIÇOS E5PEOA1S

ASSINATURAS - DOMlCHIAP3-0 • Si»#roip TfL 2M 6807

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OPINIÃO — 11

Por que acreditei no Projeto RioHortência Dunshee dp Abranches

TÃO

logo a Imprensa noti-ciou que o Projeto RioIria acabar com seis fa-

velas de orla da Baia de Guana-bara senti, como se faveladafosse, o que estariam sentindoquase 200 mil pessoas, residen-tes naquela área. ansiedade,medo, angústia. Como, oficialou voluntariamente, nunca meafastei do trabalho com os fave-lados, sendo mesmo a soluçãode seus problemas minha gran-de preocupação, procurei con-tacto com o Ministro Andreaz-za, com quem durante uma ho-ra conversei, relatando-lhe tu-do o que se passou nos últimosanos, em relação às favelas doantigo Estado da Guanabara.

Quando expliquei ao Minis-tro que essas favelas compu-nham-se de parte já semi-urbanizadas pelos próprios mo-radores, com excelentes casasde alvenaria, água, luz, esgoto,etc, e que os barracos sobre aspalafitas (casas sobre estacasdentro dágua) só representa-vam uma minoria em relaçãoao todo, ouvi do Ministro asseguintes palavras: "Não pre-tendemos acrescentar maisproblemas sociais aos já exis-tentes". Perguntou-me quais asprincipais reivindicações dosmoradores. Mostrei-lhe umaminuta de carta-aberta que eufizera a pedido dos diretoresdas Associações. Essa cartacontinha os pontos principaisjá definidos em reuniões ante-riores com os mesmos direto-res, e que eram os seguintes:

a) Que os diretores das Asso-ciações de Moradores tivessema possibilidade de dialogar comos técnicos que iriam detalhar oprojeto;

b) Que 70% das áreas, já poreles semi-urbanizadas, tives-sem sua urbanização concluí-da, inclusive com a venda, aosmoradores, dos lotes por elesocupados, ou fração ideal deterreno, em caso de condomíniohorizontal por quadras;

c) Que as famílias residentessobre as palafitas tivessem odireito de escolher, dentre asvárias opções de moradias aserem construídas pela Cehabna área a ser aterrada, a quemelhor Lhes conviesse (direito,aliás, inerente a qualquer serhumano).

O Ministro não só concor-dou com todos, como a assinou,transformando simples minutaem importantíssimo documen-to. Imediatamente, e com a pre-sença do diretor-geral doDNÓS, foi marcado para a se-gunda-feira seguinte (estava-mos numa sexta) encontro dosdiretores das Associações deMoradores com técnicos doDNOS e eu, como assessora vo-luntária, para o que necessáriofosse.

O Ministro, ao saber que deseu gabinete eu iria para gran-de assembléia numa das fave-Ias, com o comparecimento, in-clusive, da imprensa, me fez seuporta-voz, autorizando-me a di-zer, para todo aquele angustia-do povo, que, além das reivindi-cações já por ele aceitas, destafeita os projetos surgiriam debaixo para cima, com os autên-ticos representantes daquelascomunidades sentando-se emmesas-redondas com os técni-cos responsáveis pela coorde-nação do Projeto — do DNOS— pois que ninguém melhor doque eles poderia orientar aosque em gabinetes projetam,muitas vezes, jogando com avida humana.

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Quando assim procedeu, oMinistro rne transformou emsua avalista e como, em 15 anosde trabalho com os favelaoos,nunca lhes faltei com a palavra,mereço a confiança que os ver-dadeiros líderes e povo em ge-ral em mim depositam.

Daí para cá, formamos umgrupo de trabalho com as dire-torias do Timbau e Baixa <loSapateiro, recebendo, no trans-curso dos trabalhos, novas evaliosas adesões — partindo onosso G. T. do seguinte racio-cínio:

a) O que conseguirmos paraduas comunidades, estaremosconseguindo, obviamente, paraas demais;

b) Que não podíamos retar-dar mais o envio de documentooficial contendo reivindicações,informações e sugestões, poisque muito tempo já havia sidoperdido com atitudes indivi-dualistas de alguns. Em todasas reuniões do nosso G. T., sóapós o consenso geral elabora-se o documento final, sendo omesmo assinado por todos. En-fim, um trabalho de grupo, de-mocrático, de abertura. O resu-mo do nosso primeirodocumento, enviado ao DNOSem 15 de julho do corrente, foitranscrito no JB de domingoúltimo, à pág. 3 do CadernoEspecial.

c) Que se for desperdiçadaesta oportunidade do diálogoentre povo e autoridade — diá-logo que nunca deveria ter dei-xado de existir—razão terão osque apregoam que as ordensdevem vir sempre de cima parabaixo, pois que — segundo eleso nosso povo nem mesmo sabevotar. Já no reverso da meda-lha, se os favelados souberem—como sabem — o que querem, oque mais lhes convém, não co-mo componentes de uma castaisolada, mas como contingentede trabalhadores, que contribuipara o desenvolvimento do nos-so país, formando, pois, com asdemais classes sociais o bravo esofredor povo brasileiro, isto se-rá um novo marco na históriadas nossas e demais favelas,espalhadas por este Brasilafora.

d) Que se fizermos um ca-dastramento dos moradoresdessas comunidades—que teráinício no próximo fim de sema-

Palafitas da favela da Maré

na. todos terão seus direitosgarantidos, mesmo que haja ai-guma falha no levantamentosócio-econòmico a ser feito porórgão oficial.

e) Que este cadastramentodará rapidamente às autorida-des o dimensionamento dasáreas necessárias às famíliassobre palafitas, e quantas des-sas famílias darão preferência aapartamentos, casas etc, o quefacilitará o trabalho do plane-jador.

Agora estamos aguardandoque o DNOS nos envie, tambémoficialmente, o que verbalmen-te jã nos declarou, isto é, aconcordância com todas as rei-vindicações por nós enviadas ecom eles discutidas.

Agora o que falta? Aquiloque muitos me perguntam setenho: confiança nas autorida-des! Tenho sim. Eu e milharesde famílias, ou melhor, todos osfavelados do Rio. Sempre dis-cordei de muita coisa havida noBrasil, principalmente após1968. No entanto, se apareceagora uma autoridade que sepropõe a fazer tudo aquilo, quehá mais de 15 anos propomos elutamos, ou seja: urbanizaçãode favelas, a criação de um fun-do especial para atender às fa-milias de baixa renda — alija-das do Sistema Financeiro deHabitação — uma prestação aoalcance dessas famílias, isto é,10% do salário mínimo, o que,levando-se em conta que quasesempre existem dois ou maismembros economicamente ati-vos nessas famílias, será umaprestação bastante razoável,esta autoridade, até que desme-reça a nossa confiança, terá to-do o nosso apoio. E digo mais,se acabar com aquele submun-do, que são os barracos sobrepalafitas, terá gratidão eternade milhares e milhares de brasi-leiros.

Agora, meu caro MinistroAndreazza, com quem só tive oprazer de conversar por duasvezes na vida, se o senhor de-cepcioná-los não cumprindocom o prometido, aconselho-o amudar-se para outro hemisfé-rio, pois praga de favelado atra-vessa fronteiras...Hortência Dunshee de Abranches o advogada.Foi diretora da CODESCO e Secretaria de Servi-ços Sociais no antigo Estado da Guanabara •diretora da FUNDESCO em Salvador, Bahia.

m ASSOC*AÇÃO DOS

©A jPoaJTJBCX iCA

CONCRETO ARMADO-MÓDULO II - exclusivo pa-ra Engenheiros Civis e Arquitetos. Início: 4/9. Coorde-nador: Prof. Adolpho Polillo. Aulas às 3as. e 6as. fei-ras, das 19 h às 21 h.

INSTALAÇÕES PREDIAIS - exclusivo para Enge-nheiros e Arquitetos. Início: 20/9. Coordenador:Prof. Antônio Montefusco de Assis - Aulas às 3as. e5as. feiras, das 18h 30min. às 21 h 30min.

ECONOMIA E GESTÃO DA CONSTRUÇÃO - ex-clusivo para Engenheiros Civis, Arquitetos, Econo-mistas e Técnicos de Administração. Início:1/10.Coordenador: Prof. Leizer Lerner' Expositor: EngPNelson Montes - Aulas: 2as., 4as. e 6as. feiras, das18hàs21h 30min.VAGAS: em número limitado, e segundo a ordem deinscrição.

PUBLICAÇÕES: os inscritos receberão fartos mate-rial de estudo e apostilas.

CERTIFICADO: aos que lograrem aprovação ealcan-çarem freqüência mínima.INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: das 10h às 19h, naAssociação dos Antigos Alunos da Politécnica - Av.Rio Branco 124 23? andar. Telefones222-4598 e221 2936.

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A violência_no cotidiano

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PROF. RUY MAURÍCIO DE LIMA E SILVAA Diretoria da Associação dòs Antigos Alunosda Politécnica convida a todos os ex-alunos deseu primeiro presidente, Prof. Ruy Mauríciode Lima e Silva, para a homenagem póstumaque lhe será prestada às 14 horas do dia 6 desetembro, em reunião da Congregação da nos-sa Escola de Engenharia no Salão Nobre doantigo prédio da Escola no Largo de São Francisco

Este éo primeiro

númeroda sua

assinaturado Jornaldo Brasil:

264-6807

Dom Eugênio de Araújo SalesCardeal-Arcebispo do Rio d* Janeiro

W VM dos sintomas de que nossaB I sociedade está doente, é a vio-^mJ lència. Como as epidemias, ela

ataca sem respeitar fronteiras, raças,continentes.

Na verdade, nunca esteve ausente.Vemo-la no início da Humanidade. OGênesis (3,1-9) nos fala da revolta con-tra Deus por parte de Adão e Eva eviolação à lei moral, com a morte deAbel: "Logo que chegaram ao campo,Caim atirou-se sobre seu irmão e ma-tou-o" (GN 4,8). Será nossa compa-nheira, embora indesejável, até os últi-mos tempos.

Como toda moléstia, ao alcançarcerto grau de Incidência, preocupa eaciona os mescanlsmos de sobrevivèn-cia. Caso contrário, é o caos, a morte ea destruição.

A violência, em nossos dias, atingiuesse nível perigoso e o simples bomsenso exige uma adequada reação. Fe-lizmente, já começou: os indivíduosprotestam, a comunidade reclama e oGoverno ultimamente criou uma Co-missão para propor as medidas apro-piladas no combate a esse mal.

Os fatos aí estão. Em número crês-cente, jovens comparecem diante dojuiz; aumenta o roubo aliado ao es-tupro.

Programado dentro do plano deencontros com homens que detêm par-cela de poder decisório, a Violência emSuas Manifestações Cotidianas foi hápouco objeto de exame no Centro deEstudos e Formação do Sumaré. Reu-niram-se pessoas as mais diversas:procuradores da justiça, Juizes, advo-gados, defensores públicos, pslquia-trás, sociólogos, delegados de polícia,jornalistas, assistentes sociais, sacer-dotes, elementos das bases, institui-çóes que lidam com o problema.

Eram, ao todo, 73 participantes, emregime de Internato. Ouviram exposi-çóes, debateram em plenário, emgrupos.

Os resultados servirão de roteiro àaçáo pastoral da Arquidiocese. Aomesmo tempo, enfoques distintos pro-porclonaram o surgimento de umaconsciência mais clara e objetiva na-queles que enfrentam o assunto sobângulos diferentes. Essa visão maisglobal constitui um grande valor, poissão vários os segmentos da sociedaderesponsáveis na solução ou diminui-ção dessa enfermidade. Conscientiza-dos, consclentizam outros.

A primeira conclusão parece-me tersido, básica e fundamentalmente, ainjustiça existente em nossa socleda-de como origem desse mal. Sem en-frentar esse foco de onde se originamtantas e táo graves conseqüências,permaneceremos nos efeitos sem atln-glr o âmago da questão. Em decorrên-cia dessa constatação, cada um deveassumir a responsabilidade que lhecompete frente a táo dolorosa proble-máüca. Ela está resumida no texto deum jovem, citado em plenário por um

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Promotor de Justiça: "Nós vivemosem uma sociedade cruel e Injusta. Elaassim permanecerá enquanto cada umde nós náo assumir, Interiormente, aresponsabilidade de uma mudança".

Eu creio que a formação de grupos,para refletir e Influenciar o próprioambiente, acarretará uma transforma-ção do tenso clima atual.

O Papa Paulo VI promoveu comentusiasmo, em nível internacional, aeducação para a paz. Voltava constan-temente ao tema e instituiu o DiaMundial da Paz.

O que é realizado no plano unlver-sal pode ser feito na Diocese, em cadalar, nas fábricas, escritórios, reparti-çóes públicas com o objetivo de favo-recer o desarmamento dos espíritos. Aluta eficaz contra a violência pressu-poe indivíduos interiormente pacíficose amantes da concórdia e da justiça.Serão eles os fautores de uma opiniãopública que pressiona tanto o violento

— para obstar-Lhe a açáo — como osque devem usar da repressão para queo façam dentro dos justos limites.

Todas as vezes que ela é exercidallegltimamente, torna-se geradora denovos males. Estimula-se um circulovicioso com os mais danosos efeitos.

Uma ação enérgica, mas respeita-dora dos direitos de cada cidadão, édiversa da que acredita principalmen-te no poder da força e do medo que elafaz surgir.

A boa Imagem do responsável ime-diato pela ordem pública leva a umaaliança essencial no combate aos cri-minosos. Isso só será obtido pela con-fiança.A educação para sentimentos pací-ficos nos faz ver o valor da Família e,em particular, o papel do pai.Muitos participantes do XXI En-

contro de Líderes e Homens que De-têm Parcela de Poder Declsorio cons-tataram ser o enfraquecimento doslaços familiares um dos principais fa-tores da atual situação crítica. Aliás,esse foi um dos argumentos mais usa-dos contra a introdução do divórcio.Infelizmente, prevaleceu um senti-mentalismo casuistico, bem manipu-lado

A figura paterna nào é comumenteencontrada em muitos criminosos.Ela. no entanto, é a lntrodutora daordem moral, fundamento Indlspensa-vel no combate ao crime.

Surge, em conseqüência, a Impor-tância da preparação do casamento eum sério questionamento aos pais.Eles respondem náo apenas em âmbi-to doméstico, mas sua atuação refleti-rá em toda a sociedade, mormente notocante à violência reinante.

Certas críticas à polícia deveriamser dirigidas a muitos progenitores.

O fator religioso merece destaqueespecial. Os benefícios do favoreci-mento da educação religiosa nos lares,nas escolas irão repercurtlr na ordemsocial.

O problema aí está. Cada um tomenas mãos e conserve no coração acausa da paz e a luta contra a insegu-rança nas ruas, nos lares, o desrespeitoà vida e à integridade física e moral.Há caminhos para solucioná-los. Res-ta-nos percorrê-los com audácia, cora-gem e confiança na capacidade doshomens e na ação da Graça Divina.

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12— INTERNACIONAL JORNAL OO BRA5n Q aaDaao, vrrrrv u r taaerno *,

EUA denunciam presença militar russa em Cuba*¦¦* Armando Ourique

Argentina e Perudefenderão em Cubao Pacto do Rio

Woihlngton/ UPI

Havana — Argentina e Pe-ru tentarão evitar que os pai-ses náo-alinhados se pronun-ciem a favor da dissolução doTratado do Rio de Janeiro(TIAR), como está sendo pro-posta por Cuba no documen-to de trabalho atualmente emdiscussão no plenário da sex-ta reunião de cúpula do movi-mento.

Como anfitriões do encon-tro e futuros presidentes domovimento náo-alinhado pa-ra os próximos três anos —até a reunião de 1982 em Bag-dá —, os cubanos redigiram odocumento original dé traba-lho, que já em segundo rascu-nho continua mantendo aproposta para que o plenáriocondene o TIAR, assinadoem 1947 no Rio por diversasnações latino-americanas, in-clusive o Brasil, assegurandoassistência militar mútua emcaso de invasão ou ataque.Desde a revolução de 1959, oscubanos condenam o tratadocomo instrumento de domi-nação do continente pelos Es-tados Unidos, também umdos signatários.QUAL CAMBOJA

Além do TIAR, o documen-to de trabalho — passível dese transformar em declaraçãofinal da conferência — criticao acordo militar do mesmotipo existente entre os paísescentro-americanos (Condeca)e a Junta Interamericana deDefesa, organismo de coope-ração militar continental,com sede em Washington.

No seu último dia de ativi-dades ainda em nível deChanceleres (a partir de se-gunda-feira, assumem o pie-nário os Chefes de Governoseus representantes), a reu-nião dos Bâo-alinhados prós-seguiu ontem em ritmo lento,com a maior parte de tempodedicada a debates sobrequal delegação cambojanadeveria ocupar lugar no pie-nário: se os representantes doatual Governo Instalado emPhnom Penh ou se os envia-dos do regime recentementedeposto.

A delegação de Cingapuraatacou em plenário os anfi-triões cubanos por favorece-rem o regime atual e não re-conhecerem os direitos dosrepresentantes do Governoanterior, de Pol Pot. Enfureci-do, o Chanceler cubano Isido-ro Malmierca tomou a pala-vra e protestou contra as acu-sações, insistindo que duasdelegações combojanas estãoem Havana e que caberá aoplenário decidir qual delastem o direito à credencial.Não escondeu, entretanto,que seu pais favorece os dele-gados do Governo atual,comparando-os à representa-çáo nicaragüense dos sandi-nistas — rapidamente inte-grada ao movimento — en-quanto os enviados de PolPot seriam, caso se mantenhao paralelismo, como hípotéti-cos representantes de Anas-tásio Somoza.

Os protestos de Cingapuraforam os primeiros contra Cu-ba a nível público, emboraainda continue-se a esperar

Sílio BoccaneraEnviado Especial

atritos entre a posição cuba-na favorável a uma aproxi-mação maior dos náo alinha-dos com Moscou e a de outrospaises — representados pelavoz mais alta da Iugoslávia —intransigentes na manuten-ção de um afastamento domovimento em relação aosdois grandes blocos de Poder,tanto o soviético quanto onorte-americano.JANTANDO COM TITO

Em nível pessoal, o lidercubano Fidel Castro já vemtentando entender-se comseu colega iugoslavo JosipTi-to, pelo menos em nível so-ciai. Castro ofereceu anteon-tem um jantar a seu veteranocolega, convidando tambémmembros de delegação iugos-lava e do Partido ComunistaCubano. Não se divulgou oque conversaram, nem tam-pouco o que comeram.

Além de Tito e Castro, osoutros Chefes de Estado jáem Havana são Souphana-vong, do Laos, Mengistu Hai-lé Mariam, da Etiópia, e Sa-dam Hussein, do Iraque. Qua-se 50 a mais sáo esperadosneste fim-de-semana, junta-mente com os delegados quefaltam para completar o qua-dro de participantes da reu-nião final, entre os dias 3 e 7de setembro. É tão grande amobilização cubana para oacontecimento, que segunda-feira, dia de abertura da últi-ma fase da conferência de cú-pula, foi decretado feriado na-cional.

Já foram aprovadas as re-comendações para o ingressocomo novos membros plenosdo movimento a Nicarágua,Granada, Irá, Bolívia, Pa-quistão, Surinam (antigaGuiana Holandesa) e a Fren-te Patriótica de Zimbabwe-Rodésia (o movimento não-alinhado nào se limita a pai-ses como membros, aceitan-do também movimentos, co-mo a Organização para a li-bertação da Palestina-OLP).

Foi também aprovada aparticipação de Costa Rica,Dominica, Filipinas e SantaLúcia como observadores(mesma categoria do Brasil),enquanto Áustria, Finlândia,Suécia, Suíça, Portugal, Ro-mênia, Espanha, São Mari-nho e vários organismos in-ternacionais tiveram aprova-das as propostas para queparticipem como convidados.

Os membros plenos têm odireito de participar de todasas reuniões plenárias e de fa-zer partes dos diferentes ór-gãos que compõem o movi-mento. Os observadores têmdireito de. assistir às princi-pais reuniões plenárias, masnào as de órgãos especializa-dos, como por exemplo o Es-critório de Coordenação, quese mantém em funcionamen-to permanente. A categoriade convidado é circunstan-ciai, decidida a cada reuniãoe dando direito aos que rece-bem o convite de falar nasreuniões públicas, mas nãotêm acesso aos debates quese realizam a portas fechadasem comissões ou mesmo noplenário.

Radicais árabes pedemafastamento do Egito

Havana — Países árabes ra-dicais exigiram ontem for-malmente a suspensão doEgito do movimento nào ali-nhado, em represália à assi-natura do tratado de paz comIsrael. O texto foi submetidoà reunião a nível de Ministrosdo Exterior, preparatória daconferência de cúpula da pró-xima semana, e porta-vozesárabes afirmaram que é "bas-tante enérgico".

O projeto de resolução nãotem chances de ser aprovadopois bastaria um veto, no en-

contro de cúpula, para man-ter o Egito no grupo nâo ali-nhado. Porém, o responsávelpela política externa da Or-ganizaçáo para a Libertaçãoda Palestina, Farouk Kadou-mi, disse esperar a aprovação"tendo em vista nossa forçamoral".

Leia editorial "Preço da Paixão"

PREFEITURADA CIDADEDO RIO DE JANEIRO

Companhia Municipal de Limpeza Urbana

Certidão de quitação e 2a via da Tarifa de LimpezaUrbana

Os usuários da Comlurb interessados em conseguir certidào de quitaçãoou 2" via (exercício 1979) da Tarifa de Limpeza Urbana serão atendidos nomesmo ato da solicitação em qualquer dos seguintes oostos da DivisãoComercial da CompanhiaJacarepaguá — Estrada da Covanca. 320Bangu — Rua Falcão Padilha. 261Penna — Rua Mafra. 50Meier — Rua Rio Grande do Sul. 26Leblon — Rua Juquia, esquina de Av Bartolomeu MitreTijuca — Rua Maior Ávila. 358

No caso de certidão de quitação da TLU, o interessado deverá apenasapresentar as guias quitadas, mesmo para comprovação de meio deexercício Para obter 2S via da TLU. basta comparecer a qualquer posto daCompanhia, munido da guia da tarifa do exercício anterior. Caso prefira, asolicitação pode ser feita atiavês dos correios, indicando o nome completodo proprietário, o endereço do imóvel, o nc do código de logradouro e o deinscrição (obtidos em guias anterioresi e o endereço onde prefere recebera guia A carta deverá ser endereçada para Companhia Municipal deLimpeza Urbana. A/C da Divisão Comercial. Rua Major Ávila, 358. CEP20511—Tijuca —RJ (P

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Hodding Carter disse que os russos estão em Cuba desde 76

Assassinos doIRA podemter fugido para Londres

Dublin e Londres — Mais de 200 pes-soas foram detidas e mais de 700 Inteiro-gadas na busca aos assassinos de LordMountbatten e mais três pessoas na últi-ma segunda-feira, e, embora dois dos sus-peitos já estejam presos, acredita-se queoutros dois conseguiram escapar da Ir-landa e refugiar-se em Londres.

Os dirigentes das forças de segurançacrêem que os envolvidos diretamente naexplosão do iate de Lord Mountbattensáo quatro homens da Ala Provisória doExército Republicano Irlandês (IRA),dois dos quais já estão presos: FrancisMcGirl e Thomas McMahom.

Fuga possível

Fontes da policia em Dublin aiirma-ram que o IRA vem agindo ultimamenteatravés de comandos compostos de qua-tro pessoas, daí estarem os policiais atrásde mais dois responsáveis diretos pela

explosão além dos dois suspeitos jápresos.

Segundo um dos porta-vozes das for-ças de segurança, "é possível que estaspessoas tenham fugido para a Inglaterrae estejam escondidas entre os integrantesda colônia irlandesa; procuramos por elesem todos os lugares, mas parecem terdesaparecido".

Acrescentou o porta-voz que Londresé a cidade mais provável como local deesconderijo dos terroristas, salientandoque a policia Irlandesa está trabalhandoem estreito contacto com a ScotlandYard nas buscas. Os comandantes daScotland Yard, no entanto, se recusarama fazer qualquer comentário.

A polícia espera que o genro de Mount-batten, John Knatchbull, Lorde Brabour-ne, que sobreviveu à explosão do iate,possa ajudar na busca aos criminosos.Knatchbull, internado num hospital Ir-landes, melhorou bastante e a políciapretende fazer-lhe algumas perguntasainda hoje.

Piperno tem 46 acusaçõesRoma, Paris e Buenos Aires — Com

base em 46 acusações, que vão do assassí-nio de Aldo Moro a infrações às leis dotransito, a Itália voltou a pedir a extradi-ção de Franco Piperno, da organizaçãodenominada Autonomia e suspeito deligação com as Brigadas Vermelhas, queestá preso na França.

O Tribunal de Recursos de Paris jáhavia considerado improcedente o pri-meiro pedido italiano para extradição dePiperno por delitos políticos, pedido ba-seado nas acusações de insurreição arma-da contra os Poderes do Estado, partici-pação em grupo armado e associaçãosubversiva.

Delitos Comuns

A Itália reiterou o pedido agora comnovas acusações, que se referem especifl-camente ao seqüestro de Moro e o assas-sínio de cinco homens da escolta do ex-Primeiro-Ministro, a 16 de março de 1978em Roma, e a uma série de delitos co-muns praticados por Piperno previstosno tratado de extradição vigente nos doispaises.

Para Achille Gallucci, do Tribunal deRoma e autor do pedido de extradição,agora o Tribunal de Recursos de Paris

terá de examinar uma questão nova emais complexa, podendo afinal concedera extradição de Piperno.

Os juizes franceses se reuniram duasvezes para julgar cada um dos pedidos deextradição em separado e, ao final daprimeira reunião, a petição italiana foinegada. Agora foi marcada nova sessãopara o dia 19 próximo, a fim de reexami-nar o problema.

Prisão Preventiva

A Justiça argentina determinou a pri-são preventiva do terrorista italiano Gio-vanni Battista Ventura, de 34 anos, poruso de identidade falsa. Ventura, escondi-do em Buenos Aires sob o nome de MarioBaietto, foi um dos cúmplices de FrancoFreda na explosão de uma bomba, emdezembro de 1969, na Praça Fontana, deMilão, que provocou a morte de 16 pes-soas, atentado praticado pela extremadireita.

Franco Freda, que foi preso no últimodia 20 na Costa Rica e recambiado para aItália, negou-se a responder às perguntasdos juizes de Catanzaro, que investigamsua fuga dessa cidade italiana, onde cum-pria pena de prisão perpétua pelo atenta-do em Milão.

Espanha interdita aeroportoMadri — Ameaças feitas ontem por

telefone levaram a policia espanhola aretirar apressadamente centenas de pes-soas do aeroporto internacional de Bara-jas e das estações ferroviárias de Chamar-tin e Atocha, onde atentados bascos pra-ticados a 29 de julho último deixaram seispessoas mortas e mais de 100 feridas.

Logo depois brigadas de especialistasem explosivos foram para os três locais e:iniciaram minuciosa busca, mas nada foi

encontrado, enquanto o Ministro da Defe-sa, Agustin Rodríguez Sahagun, anuncia-va a adoção de medidas capazes de au-mentar a segurança no país e o Prefeitode Madri, Enrique Tierno Galván, qualifi-cava a situação de alarmante.

Outros telefonemas, do mesmo modoinformando falsamente, diziam ter sidocolocadas bombas também na estação dometrô de Plaza Castilla e num mercadono centro de Madri. *

nqueCo"esDonde',te

Washington — O Departa-mento de Estado anunciouontem a presença em Cubade uma unidade de combatesoviética com dois a três milsoldados de infantaria e arti-lharia. O porta-voz do Depar-tamento de Estado, HoddingCarter. disse que o que pareceser uma brigada armada estáem Cuba desde 1976, mas sófoi descoberta pelos serviçosde informações dos EUA hápoucos dias.

Hodding Carter declarouque os EUA estào seriamentepreocupados com a presençada unidade militar soviéticaem Cuba. Discussões sobre oassunto foram iniciadas quar-ta-feira passada quando oEmbaixador em exercício daUnião Soviética, VladillenVasev, foi chamado ao Depar-tamento de Estado. Os EUAainda desconhecem os moti-vos soviéticos e estranham apresença da unidade de com-bate principalmente porqueessa é a primeira vez queconstatam uma brigada ar-mada em Cuba.

OPOSIÇÃO DOS EUA

O contigente soviético emCuba nào ameaça a seguran-ça dos EUA e o tratado ceie-brado em 1962 após a crisedos mísseis náo proibiu aUnião Soviética de mantersoldados em Cuba. Após fazeressas ressalvas, Hodding Car-ter declarou que os EUA seopõem a bases militares so-viéticas nesse Hemisfério esugeriu que os EUA poderãosolicitar a sua retirada se fl-car constatado que existeuma base militar em Cuba. ODepartamento de Estado ain-da náo chegou a essa conclu-são. As discussões com os so-vléticos até agora têm sidopara Identificar a natureza dapresença soviética. HoddingCarter se negou a comentar' se havia sido solicitada a reti-rada dos soldados.

Também náo quis dizer seCarter e Brejnev já discuti-ram o assunto. Ao ser pergun-tado, disse "quando o climaestá quente sempre é bomusar gelo". À certa altura,Hodding Carter disse que osserviços de informações fo-ram capazes apenas de iden-tiflcar a presença de dois atrês mil soldados soviéticos ededuziram tratar-se de umaunidade de combate. O Exér-cito Vermelho, segundo Hod-ding Carter, raramente utili-za a formação de brigadas epor isso o caso parece aindamais misterioso. O Departa-mento de Estado está procu-rando saber junto às autori-dades soviéticas as razões dapresença da brigada emCuba.

Os soviéticos aparentemen-te estão negando a unidadede combate. A Embaixada daURSS se recusou a fazer qual-quer comentário além do fatode o Embaixador Vasev terdiscutido a questão na quar-ta-feira. Hodding Carter tam-bém se recusou a comentar asnegociações que estão sendorealizadas. Ao ser indagado arespeito das iniciativas queos EUA poderiam tomar emcontraste com o bloqueio deCuba em 1962, Hodding Car-ter lembrou que então o Pre-sidente Kennedy manteve osacontecimentos secretos por11 dias justamente para evl-tar essas discussões internas.

NÀO ALINHADOS

Argentina tem mais10 desaparecidosno mês de agosto

Buenos Aires — Entidades defensoras dosdireitos humanos garantiram ontem que pelomenos 10 pessoas desapareceram em agosto, oque significa substancial aumento desse tipo decrime, no país, em 1979. Testemunhas viram ocasal Hugo Bruzuela, de 28 anos, e Norma Cristi-na Cozzà, de 24, ser levado de sua casa por homensuniformizados.

Bruzuela e sua companheira são parentes deThelma Jarra de Cabezas, líder do grupo de mãesque todas as quintas-feiras, desde 1978, se concen-travam na Plaza de Mayo para exigir, em frenteao Palácio do Governo (Casa Rosada) explicaçõessobre seus filhos desaparecidos.

A Sra Cabezas, que representou a Argentinana Conferência de Puebla, no México, desapare-ceu no dia 31 de abril.

Maria Esteia querreceber a Comissão

Buenos Aires — Para desfa-zer boatos, a direção nacionaldo Partido Justicialista afir-mou ontem que sua líder, aex-Presidenta Maria Esteiade Perón, está disposta a reu-nir-se com os integrantes daComissão Interamericanados Direitos Humanos. Alémdela, mais seis ex-Presidentesda República, entre eles o asi-lado Héctor Cámpora, deve-rão ter audiências com a dele-gação da CIDH.

Dois membros da Junta mi-litar, General Roberto Viola(Comandante do Exército) eAlmirante Armando Lam-bruschini (Marinha), deramgarantias de que a Comissãoatuará com liberdade em suamissão investigadora. Já oPresidente atual, GeneralJorge Rafael Videla, frisouontem que, apesar dessas ga-rantias, "são os argentinosque vào resolver o problemados mortos, prisioneiros e de-saparecidos".

Fontes que conhecem osmecanismos de trabalho daOrganização dos EstadosAmericanos (OEA) comenta-ram que o seu conselho políti-co provavelmente não se reu-nirá para discutir a questão.Lembraram que os EUA decl-diram divulgar a presença so-viética em Cuba justamentequando se está iniciando aReunião dos Paises Não Ali-nhados em Havana, para mi-nimizar suas repercussões epara enfraquecer a liderançacubana em relação à Iugosla-via, Egito ou índia, segundoessas fontes crêem.

Por esses motivos a reuniãodo Conselho Político da OEAnào seria convocada. Hod-ding Carter várias vezes afir-mou que o anúncio da presen-ça de soldados soviéticos emCuba não tem qualquer rela-ção com a realização da reu-nião. Ao concluir o assuntoda Brigada, leu um pronun-ciamento do Departamentode Estado onde destaca a rea-lização do encontro como umacontecimento importante eafirma a esperança de que elecontribua construtivamentepara a paz mundial e pelamelhoria da vida de todos ospovos. Disse também que oGoverno dos EUA apoia ecompreende os princípios deum náo-alinhamento genuínoe compartilha o desejo dospovos por independência, li-berdade e dignidade humana.¦Hodding Carter afirmou

que a descoberta dos Servi-ços de Informações foi revela-da aos senadores da Comis-sáo de Relações Exteriorespor um preceito legal. O Pre-sidente da Comissão, FrankChurch, assim que tomou co-nhecimento do assunto, naquinta-feira à noite, o divul-gou junto à sua base eleitoral,em Idaho. Afirmou tambémna oportunidade que os EUAnão podem permitir queCuba seja uma base militarsoviética a 90 milhas de nos-sas costas,

COTA DEDESABARECIDOS

"A Argentina tem uma cotade mortos, prisioneiros e de-saparecidos que somente nós,os argentinos, poderemos jul-gar e dizer o que faremos arespeito", declarou o Presl-dente, acrescentando que "is-so náo impede, porém, a vin-da desta comissão. Eles (osmembros da CIDH) verãopessoalmente o que é nossarealidade, muito diferente,por certo, da caricatura quese pretende vender em certaimprensa do exterior".

Assinalando que "não te-mos nada a ocultar, e muitomenos motivos para nos en-vergonhar", Videla disse am-da que "aqui se passaram fa-tos que náo vamos negar por-que temos vivido uma guerraque nâo declaramos e nemprocuramos".

Coincidindo com a declara-çâo do General Videla, confir-mando a existência de desa-parecidos, foi baixado ontemum decreto pelo qual paren-tes de pessoas desaparecidashá mais de um ano poderãocobrar pensão ou indeniza-ções ao Governo.

Os familiares de desapare-cldos reagiram. Em matériapublicada pelo diário inde-pendente Buenos Aires He-rald afirmaram que a lei "dei-xa de lado a questão princi-pai". Observaram que embo-ra achem importantes os as-

pectos patrimoniais e juridi-cos do problema, o que naverdade desejam é saber qualo destino dado às pessoas de-saparecidas.

Questionando a validadeconstitucional do decreto dosdesaparecidos, perguntaramainda de que modo os mes-mos juizes que juraram defen-.der a Constituição "exerce-rão a Irritante faculdade dedeclarar morto alguém quetenha sumido".

CÁMPORA.ASILADO

A primeira entrevista mem-bros da Comissão deverá rea-lizar-se na Casa Rosada como Presidente Videla e os trêsComandantes das Forças Ar-madas. Depois, há possibili-dades de se encontrarem comsete ex-Presidentes da Repú-blica.

Chegou-se a dizer que Ma-ria Esteia de Perón, últimocivil no Poder, não queria en-contrar-se com os enviadosda Organização dos EstadosAmericanos (à qual a CIDH é.subordinada), mas ontem adireção nacional justicialistadesfez o rumor, pedindo, noentanto, aos dirigentes e mill-tares peronistas, que nâo fa-çam declarações públicas an-tes do encontro concretizar-se.

A situação de Héctor Cam-porá, asilado na Embaixadado México, também desde ogolpe militar, é mais delica-da. Em três anos de Governo,Videla nào deu qualquer sinalde que vai conceder-lhe o pas- •saporte de que necessita paradeixar o isolamento diploma-.tico e viajar ao México.

Outros cinco teriam de-monstrado o desejo de avis-tar-se com a comissão: Artu-ro Frondizi e Arturo Illía, am-bos civis, e os Generais Ale-jandro Lanusse, RobertoMarcelo Levíngston e JuanCarlos Ongania.

Dos cinco, apenas Illla (dopartido União Cívica Radi-cal) e o General Lanusse - queao fim do mandato entregouo Poder aos peronistas — témfeito criticas ao atual regime.Frondizi é, hoje, o expoentedo desenvolvimentismo. OsGenerais Levingston, quepassou pouco tempo no Po-der, e Ongania, que governouautoritariamente, deixaramcompletamente as atividadespolíticas e, reformados, prefe-riram adotar a política do si-iêncio.

Hotel se livra debomba pela 2a vez

Mar dei Plata — Pela se-gunda vez em menos de umasemana, uma bomba foi desa-tivada antes de explodir noHotel Provincial. A brigadade explosivos da cidade-balneário impediu a expio-sâo, que se ocorresse resulta-ria em tragédia, porque nu-merosa platéia assistia, no sa-lâo do hotel, a um congressosobre a infância desvalida.

Sábado passado, no mesmohotel, outra bomba fora colo-cada e desativada. Seriamatingidas, caso explodisse,muitas pessoas que assistiama um espetáculo do composi-tor e cantor Horácío Guará-ny, classificado de esquerdis-ta em várias ocasiões e autorde canções proibidas pelacensura oficial.

Uruguai apressareforma da Carta

Montevidéu — "A ritmoacelerado", de acordo comporta-vozes oficiais, "vemsendo ultimado o projeto dereforma constitucional" noUruguai. Em 1980 haverá umplebiscito constitucional e,no ano seguinte, eleições na-cionais.

Todas as semanas, a Co-missão de Assuntos Políticosdas Forças Armadas mantémcontato com o Gabinete do

Presidente Aparicio Méndezpara esclarecer detalhes doprojeto, sobretudo um estatu-to que permitirá a reorganiza-çáo dos partidos políticos.

Segundo o Governo uru-guaio, estão sendo recolhidasinformações em todo o paispara "discernir quais os cida-dãos que poderão ser reabiü-tados e voltar às atividadespolíticas".

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JORNAL DO BRASIL D Sábado, l°/9/79 D Io Caderno INTERNACIONAL— 13

Idi Aminprometevoltar

Manilla — Em sua primeiraentrevista desde que foi de-posto, o ex-Presidente deUganda Idi Amin Dada pro-meteu voltar "para libertarmeu povo dos mesmos coloni-zadores que botei para foraanos atrás, e quando a paz e aordem forem restauradas,vou convocar eleições livres eme afastar".

Amin contou que estava noLago Vitória quando as tro-pas rebeldes entraram emEntebbe e escapou dirigindoum jipe e vestindo um unlfor-me de sargento do Exércitotanzaniano.

O ex-Presidente ugandenseadmitiu que "uma dezena" demembros do Governo quetraíram o regime foram mor-tos no porão do Palácio, usa-do como câmara de tortura,mas afirmou que "muitos cor-pos foram arrastados dasruas pelo inimigo e colocadosno porão, despidos com laçosno pescoço para serem apre-sentados à imprensa."

Ele condenou a maneira co-mo seu Governo foi tratadopela "propaganda ocidental"e afirmou que os mortos emUganda são "apenas uma fra-ção dos que morreram naguerra civil americana ou noregime genocida de Hitler.Amin considerou a compara-çáo feita entre ele e o ex-ditador alemão como "um in-sulto e um elogio". E expli-cou: "insulto porque ao inl-ciar a guerra, Hitler matouindiretamente 300 milhões depessoas e um elogio porqueele atingiu a supremaciamundial apesar de seu come-;o humilde."

Idi Amin concedeu a entre-vi6ta ao empresário filipinoDemétrio Cagampan que es-teve em Trípoli a negócios,em maio, e pediu ao Presiden-te libio Moammar El Kadhafique conseguisse o encontro.Ele não esclareceu os motivosque o levaram a conversarcom Amin.

EgitocondenaIsrael

Jerusalém — O Primeiro-Ministro do Egito, MustafáKhalil, condenou veemente-mente os ataques israelensescontra o Sul do Líbano, afir-mando que os bombardeiossáo "contrários aos esforçosde paz" entre os Governos doCairo e de Jerusalém.

Em entrevista ao jornal Ye-diot Ahronot, de Tel Avlv,Khalil disse que Israel "estáerrado ao pensar que o isola-mento diplomático do Egitono mundo árabe "significaque o Governo do Cairo deixeao de Jerusalém "toda a liber-dade de atuar contra outropaís árabe".

Sem fazer referências aosataques da Organização paraa Libertação da Palestina(OLP) contra os israelenses,Khalil comentou que "não éadmissível que Israel reajaaos atos de qualquer pessoaisolada com maciços bombar-déios dirigidos contra a popu-lação civil libanesa".

O Governo de Jerusalémsempre desmentiu que tenhacomo objetivo a populaçãocivil. Mas na quinta-feira, oPrimeiro-Ministro MenahemBegin reiterou que prossegui-rão as operações israelensescontra cidades, aldeias eacampamentos no Sul do Li-bano, alegando que "são in-dispensáveis para prevenir osataques terroristas e salvarvidas de nossas mulheres ecrianças".

Begin qualificou tambémde "repugnante ataque de in-justiça" a equiparação feitapelos norte-americanos entreo terrorismo palestino e o queo ex-Embaixador dos Esta-dos Unidos na ONU, AndrewYoung, definiu como "contra-terrorismo" israelense no Li-bano.

AJUDA A ISRAEL

O Governo de Israel pediráaos Estados Unidos, em 1980,ajuda financeira superior àconcedida este ano, que atin-giu 1 bilhão 800 milhões dedólares, informou David Ba-rhaim, assessor do Ministroda Fazenda, Simcha Erlich.

O jornal Jerusalém Post no-ticiou que Israel pedirá aosEstados Unidos cerca de 3bilhões 500 milhões de dóla-res, em ajuda econômica emilitar, e que as autoridadesde Washington já estão ten-tando descobrir como respon-derâo à solicitação. A decisãode pedir maior ajuda norte-americana ocorre, no entan-to, num momento de crescen-te tensão nas relações Jerusa-lém-Washington, causada pe-los ataques israelenses con-tra o Sul do Líbano.

Em Washington, o GovernoCarter já iniciou uma ofensi-va diplomática para tentarpôr fim aos ataques israelen-ses. O porta-voz do Departa-mento de Estado, HoddingCarter, disse que o esforçonorte-americano se basearána "persuasão diplomática",na esperança de que os com-batentes se conscientizem deque a intensificação da lutanão resolve seus problemas.Não há evidências de que osEstados Unidos poderiamameaçar reduzir a ajuda müi-tar a Tsrapl

Carter designa McHenrypara Embaixada na ONU

-f^- 8on»h, M/UPt

Plains, Geórgia — Donald McHenry,diplomata de carreira, 42 anos, negro, foinomeado ontem pelo Presidente JimmyCarter para o cargo de Embaixador dosEstados Unidos na ONU, em substituiçãoa Andrew Young, que há duas semanaspediu demissão, em meio à polêmica poli-tica e diplomática provocada por suareunião náo autorizada com o represen-tente da OLP na ONU, Zehdi Terzi.

"Consultei muita gente antes de fazera escolha. Ele é um profissional altamen-te qualificado, plenamente familiarizadocom as importantes questões das NaçõesUnidas", disse Carter. McHenry fala man-samente e tem reputação de escolherbem as palavras, na tradição dos diplo-matas, ao contrário de Young, que fre-qüentemente colocara o Governo norte-americano em situações delicadas comoutros países.

Negociador hábil

McHenry — cuja nomeação precisaráde ser aprovada pelo Senado — ficou nocentro das atenções gerais recentemente,como chefe da equipe negociadora norte-americana no incidente ocorrido no aero-porto de Nova Iorque envolvendo a baila-rina soviética Ludmila Vlasova.

Carter não revelou quem consultou arespeito da nomeação de McHenry (oPresidente vem sendo amplamente criti-cado pelos líderes negros por ter aceito arenúncia de Young, no dia 15 de agosto).Os dirigentes da comunidade negra ale-gam que a renúncia de Young causou umatrito entre negros e Judeus norte-americanos.

"Ele (McHenry) me foi muito recomen-dado por Andrew Young, por Cyrus Van-ce (Secretário de Estado) e por muitosoutros", assinalou Carter. "Tive um am-pio debate com ele, no início dessa sema-na, sobre importantes questões das Na-çóes Unidas. É realmente um especialistaEm Oriente Médio e, provavelmente, ad-

quiriu melhor do que ninguém conheci-mentos práticos sobre a região Sul daÁfrica e seus problemas".

. O Presidente admitiu que o Embaixa-dor na China, Leonard Woodcock, foi umdos cogitados para ocupar o cargo deYoung. mas explicou: "E muito impor-tante que tenhamos no momento de con-tinuar nossa política com a China". Ovice-assessor de imprensa da Casa Bran-ca, Rex Granun, disse que Carter "estámuito satisfeito em nomear McHenry".Acrescentou que o Presidente acha queMcHenry "demonstrou tanto firmeza co-mo tranqüilidade, sob pressão, e grandehabilidade negociadora, recentemente,no incidente do aeroporto envolvendoAlexander Godunov" (marido de Ludmi-Ia Vlaskova).

O novo Embaixador norte-americanona ONU tem reputação de negociadorhábil e persistente. Chefiou as negocia-ções Ocidentais com a África do Sul embusca de um acordo independente para aNamíbia e foi o responsável pelo melhora-mento das relações dos Estados Unidoscom Angola. Nasceu em Saint Louis (Mis-souri) e se formou em 1957 pela Universi-dade do Estado de Illinois. Entrou para oDepartamento de Estado em 1963, comofuncionário do Serviço Externo e ocupouvários cargos, em sua maioria relaciona-dos com as Nações Unidas.

Na semana passada, quando se inda-gou aos diplomatas da ONU quem seria oprovável sucessor de Young, as opiniões arespeito de McHenry foram desencontra-das. Alguns de seus colegas disseram queseu estilo diplomático calmo e sério é o"perfeito contra-peso" ao de Young. Ou-tros manifestaram-se preocupados pelofato de que McHenry não tenha a estatu-ra política de Young, conseqüência daamizade próxima deste com Carter.McHenry não tem tampouco o apoio poli-tico que deu a Young a independêncianum cargo diplomático que tradicional-mente nunca mereceu destaque.

NacãM Unidai/ AP

McHenry (42) é especialista em Oriente Médio e África

Presidente exorta à uniãoAtlanta, Geórgia — O Presidente Car-

ter fez um pedido para que se ponha fim àcrescente divisão entre negros e judeusamericanos em relação à política dosEstados Unidos no Oriente Médio. "Am-bos os grupos têm um apelo à consciênciado outro e de nós todos. Ambos sofreramdores, perseguições e intolerâncias de-mais para agravarem de algum modoesse sofrimento", disse.

Em Washington, organizações de defe-sa dos direitos civis admitiram que suarecente aproximação com a Organizaçãopara Libertação da Palestina (OLP) afãs-tou muitos de seus membros judeus, masnegaram que eles tivessem retirado seuapoio financeiro. Líderes judeus tambémconfirmaram que náo houve cortes nacontribuição.

Reavaliação

O Presidente escolheu o simbólico so-Io de Atlanta — terra de Andrew Young emaior reduto do apoio negro a Carter —-para quebrar seu silêncio sobre a cisãoentre judeus e negros. Muitos dos líderesnegros americanos culpam Israel pelaqueda de Young e exigem uma reavalia-ção da política americana em relação àOLP.

Young devia estar na plataforma comCarter, mas teve de voltar a Nova Iorquequinta-feira cedo para presidir uma ses-são especial do Conselho de Segurançada ONU do onal * nrpsldente atual. Ele

permanecerá no cargo a que renunciouaté a nomeação de um sucessor. O DrMartin Luther King e Corette Scott King,pai e viúva do líder negro assassinado,estavam ao lado do Presidente.

Em seu discurso, Carter elogiou ascontribuições de Young à diplomaciaamericana, sem se referir ao fato de que oex-Embaixador tem contestado publica-mente a política americana no OrienteMédio desde sua renúncia. "Ele fala como coração, resultado de um profundocompromisso, de uma consciência religio-sa, e com a eloqüência de um pregador. Ocompromisso com a justiça social queAndy Young trouxe ao seu trabalho comodiplomata americano continuará a nosorientar nos meses e anos à frente".

Irmãos que brigam

Em Washington, a nova Secretária deSaúde, Educação e Bem-Estar, PatriciaRoberts Harris, disse que trabalharia pe-Ia reconciliação entre negros e judeus,mas duvidava que a divisão fosse tãoséria quanto se diz.

Como Carter, lembrou que ambos osgrupos tinham um histórico comum deperseguição e lute pela justiça e a igual-dade. Previu que, "como irmãos e irmãs,eles podem brigar", podem discordar emrelação a alguns problemas, mas se "uni-riam nos problemas que conhecemos táohpm"

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Ezedin Hussein(D) e Ãbdor Rahman(E) procuraram abrigo em Baneh, na fronteira com Iraque

Irã ataca Mahabad e curdos pedemcondenação da política de Khomeimv

Teerà — Unidades do Exér-cito do Irá avançaram ontemcontra a cidade de Mahabad,controlada pelos curdos,usando artilharia contra suasposições. Os canhões dos re-beldes atingiram'quatro heli-cópteros do Governo, inclusi-ve um que levava o Vice-Primeiro-Ministro MustafáChamaran, encarregado deassuntos de segurança e che-fe da Savcama, nova políciasecreta do país. Mas nenhumdos aparelhos foi derrubado.

O Partido Democrático doCurdlstão, declarado ilegal,pediu à Conferência de PaísesNáo Alinhados, a realizar-seproximamente em Havana,que condene a política do li-der religioso xiita Iraniano, oAyatolah Khomeiny, acusa-do de haver implantado nopais "a mais pura ditadura,como nos tempos do Xá".

BLOQUEIO

Os helicópteros atingidos

sobrevoavam uma área ondese suspeitava estivesse escon-dido o líder curdo, Xeque Ez-zeddin Hosseini, que abando-nou Mahabad no início doconfronto entre os rebeldes,que controlam a cidade, e ossoldados, que a sitiaram. OAyatollah Khomeiny fez vá-rios apelos para que os cur-dos prendessem seus líderes eos entregassem às autorida-des de Teerã.

Em Mahabad, os guerrilhei-ros curdos que controlam acidade disseram não estarpreocupados com o cerco doExército. "Em primeiro lugar,eles não estão tão próximoscomo dizem", declarou umporta-voz dos rebeldes, de-pCiis de uma rádio do Gover-no ter anunciado que as uni-dades blindadas estavam acinco quilômetros da cidade."E, mesmo que se aproximemmais, não estamos preocu-pados.

Mas os habitantes deMahabad, 835 quilômetros a

Oeste de Teerã, estão preocu-pados com a notícia de quehaverá um "bioqueo econô-mico" da cidade pelas forçasdo Governo. Essas forças con-trolam todas as estradas deacesso à região. Segundo oporta-voz curdo, tropas deKhomeinl também sitiam ascidades de Sardasht e Baneh,perto da fronteira do Iraque,e a Vila Bukan. A cidade deSaqqez foi recapturada peloExército domingo.

MARCHA EM MASSA

Em Teerà, o dirigente reli-gloso moderado AyatollahMahmud Teleghani ameaçoupromover uma "marcha emmassa" para esmagar a rebe-lião. Disse que o dirigente re-ligioso curdo Hosseini é "umamula que se quer tornar che-fe". É a primeira vez que eleataca Hosseini, o que se con-sidera um reflexo da linhadura adotada pelo regime is-lamite.

Apesar de nào ter cargo ofl-ciai, Teleghani estava envol-vido até recentemente na me-diaçáo entre os curdos e oGoverno. Ele disse que os re-beldes estão sendo ajudadospela União Soviética, por umpaís islamita que nào identlfl-cou. por Israel e "por aquelesladrões fujôes", referindo-seaos auxiliares do Xá.

Ao contrário do que se noti-ciou, aparentemente nãohouve acordo entre a delega-çáo curda, chefiada porRahlm SeiíGhazi, e as autori-dades de Teerà. Quanto à si-tuaçào militar, as notíciassão confusas e contraditórias.A agência Iraniana oficial,Pars, deu a notícia sobre ostrês helicópteros atingidospela artilharia curda, pertoda fronteira com o Iraque. Hárumores de choques semgrande importância entre osguerrilheiros parchmegas eas forças de Khomeini em lo-cais Isolados.

Andar aiDonna ComestíveisRua Barão de Mesquita, 728BanguA. N. Vieira CereaisRua Riqda Prata, 1510Bar Portuiba Ltda.Rua Boiobi, 1576Mercearia Cobe Lida.RuaKaixo, 221O Magriço • Mini Mercado Ltda.Rua Araken, 260-lojas A/B/CBarra de GuaratibaLaércio Antônio Ventura e Cia. Ltda.Rua Almirante Carlos Tinoco. 81BarretoAlcenir Barbosa MarcelloRua Joào de Deus Freitas, 21 loja 2Ben ficaJoão Felipe da SilvaRua Leopoldo Bulhões, 952 ¦ casa 4Osvaldo Soares RosadoRuaMotapiri,209CateteDonna ComestíveisRua do Catete, 125CatumbiDonna ComestíveisRua Catumbi, 18Duque de CaxiasAdão C. Gomes Vieira- Mercearia CarlosAv.A,syn?-lotel7, q.47Parque Paulista - Sta. Cruz da SerraArmazém São Sebastião Ltda.(Secos c Molhados)Rua Expedicionário José Amaro, 1095Vila São LuizArmazém Victória Ltda.Av. Presidente Kennedy, 3447Cone Oi toBar e Mercearia MonteiroRua Diamantina, 35 GramachoCasa Mantiqueira de Cereais Ltda.Praça Mantiqueira, 5 FNMElebgulho Gêneros Alimentícios Ltda.Av. Primavera, 600 • Jardim PrimaveraEnéias do Carmo MachadoA v. Automóvel Club, km 50Sta. Cruz da Serra Barro BrancoGenial Supermercados Ltda.Av. Brigadeiro Lima e Silva - CentroMercearia CelmaRua Onze, lote 17, q.6- Parque PaulistaSta. Cruz da SerraMercearia São JorgeRua Castro Alves. 622 CopacabanaOrganização Periquito de GênerosAlimentícios Lida.Av. 5de Julho. 1350 Olavo BilacOrganização Periquito de GênerosAlimentícios Ltda.Rua Raimundo Correia, 170- PeriquitoPedro Américo Leal GomesAv. Miracema. 275 - GramachoR. P. Lacerda ¦ Mercado RoyalAv. Automóvel Club, km 48Sta. Cruz da SerraSupermercado O Leão de Muiza Ltda.Av. Presidente Kennedy, 10019- loja 41Parque MuizaHumaitáDonna ComestíveisRua Humaitá, 141

Ilha do GovernadorCasa Dena Mercearia e Loteria Lida.Rua Cambaúba, 1357 ¦ loja CJardim GuanabaraMercearia SàoCosmc e DanuãoEstr. do Galeão. 1470R. de Lima Sinuquinha MerceariaEstr. do Dendê, 1580InhaúmaOrganização Terêncio Comestíveis Ltda.Estr. Velha da Pavuna, 3963 BJardim AméricaH.SanhaizComesliveisRua Prof. Cosia Ribeiro, 530Mercadinho Esperança do Jardim AméricaRua Quinkas Laranjeiras, 50Mercadinho Popi-Lar Lida.Rua Jornalista Geraldo Rocha. 196/8JóqueiDonna ComestíveisRua Marquês de São Vicente, 8ManguinhofJosélia Mercearia Ltda.Estr. Manguinhos, I l-lMesquitaBenjaminT. MarquesR ua Oscar Bueno, 1340 Banco de Areia

Estas são algumas dasofertas do Cestão da

Economia desta semana:Preço para oconsumidor

Óleo de soja SOMARLata com 900 ml CrJ 26,00Vinagre CasteloTubocom750ml CrJ 9,50Sabão JóiaBarra com 200g CrJ 4.00Cebolalkg CrJ 4,00Café Campinho250g CrJ 28,00Pêssego em calda CantareleLata com 450g CrJ 29,90

Mercearia Leàoda Serra Lida.Rua da Serra, 60/72Nilo polisCasa Sol Nascente LulaPraça Nilo Peçanha, 67Supermercados Cristal Ltda.Rua Antônio José Bittencourt, 429NiteróiCardoso Matos Mercantil Lida.Rua Oliveira Botelho, 1700 NevesOrganização Lúcia e Lídia LtdaRua Alberto Torres, 889 Vilar dos LajesNova IguaçuBare Mercearia Flor de MaioEstr. PlinioCasado. 851 CalifórniaCasa Apoti de Cereais Ltda.Rua Concilio Ecumênico, 365Casas Rcgoto de Cereais RialSMRuaDr. Barros Júnior, 1237 CentroMercado Vila Paulina Lida.Estr. do Conde lote 7, q. 8Mercearia CalifórniaEslr PlinioCasado, 784 - CalifórniaMini Mercado Abirim Lida.Rua Rioda Praia. 929 PrataSanta Rita Mcicadinho RanchoNovo Ltda.Av Nilo Peçanha. 1567 Rancho NovuSupermercados CristalAv. Nicèia. 117Padre MiguelMercearia Avoli Ltda.Estr. da Água Branca, 4085Sâo JoáodoMeritiCereais Pacheco Ltda.Av, Automóvel Clube, 2517VilardosTellesCereais Rocha Sobrinho O BaraiàoAv. Riod'Ouro, 456 AgostinhoJosé A. da Silva Filho MerceariaAv GetúliodeMoura. 1341VilaTiradentesMercado Boa Compra Ltda.Av do Comércio, 30 Jardim MetrópoleMercado Boa Compra Ltda.Av. Miguel Couto, 234 LargodoGuedesMercado Boa Compra Ltda.Rua Recife, 385 Jardim MetrópoleMercado Vila Rosali Lida.Rua Agostinho Porto, 330SepetibaMercearia Bons Vizinhos Ltda.Rua Pedro Leitão, 42Mercearia e Bar Sepetiba LtdaPraia Recôncavo. 896 AVila da PenhaMercearia Colorado Ltda.RuaCanuaquá. 131

O Cestão da Economiatambém pode ser encontradonos Supermercados Cobai:

Ben ficaAv. Suburbana, 1184CampinhoPraça dos Lavradores. 65DeodoroAv. Duque de Caxias. 580HumaitáRua Voluntários da Pátria. 448Botafogo ...IrajáPraça Honório Gurgel, s/n"PraiaVermelhaPraça GeneralTibúrcio. 85 Urca

cobal

redesomarde abastecimento

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14 — JORNAL DO BRASIL D Sóbodo, 1°/9/79 D Io Caderno

Exército, Marinha e Aeronáutica promovem 2.506 oficiaisBrasília — O Presidente da

República promoveu ontem 2mil 506 oficiais a coronéis, te-nentes-coronéis e majores nastrês Forças Armadas. Os Mi-nistros militares assinaramportarias nomeando novos ca-Íiitães,

primeiros e segundos-enentes. Nestes postos, foram

promovidos 1 mil 120 oficiaisno Exército, 597 na Marinha e826 na Aeronáutica.

O Exército passa a ter 81novos coronéis, 132 tenentes-coronéis e 167 majores. Na Ma-ri nha, 28 capitães-de-fragataforam promovidos a capitães-de-mar-e-guerra e 26 capitães-de-corveta passaram a capi-táes-de-fragata. Na Aeronáuti-ca há 14 novos coronéis.

No Exército, 383 primeiros-tenentes passarão a capitães e10 segundos-tenentes são ago-ra pnmeiros-tenentes. Na Ma-rinha, 227 primeiros-tenentespassaram a capitães-tenentese 174 guardas-marinhas passa-ram a segundos-tenentes. NaAeronáutica, foram promovi-dos a capitães 117 primeiros-tenentes.

ExércitoA Coronel

(por merecimento)

Infantaria- Franciscoda Ressureição de Castro, T/AfonsoRodrigues Marques, Ag/ José de MariaAmorlm Monteiro, José Alberto NevesTavares da Silva, Clesio Ferreira daCosta, Me/ Guilherme Fonseca de Oli-veira, Ag/ Newton Montenegro, Jeffer-son Mano Rodrigues Videira, Ag/ Ar-naldo de Lima Novaes, Ruy Vieira doRego Monteiro, Renato dos SantosOliveira, Ag/ Norman Stolet da Silva,Ag/ Edgarcf da Silva Pingarilho Filho,Otto Denys Gomes Porto, José Ameri-co Gonçalves Barros. Salvador CoelhoTavares e Armando Vargas Moraes.

Cavalaria — am^Pires, Ag/ Manoel Jesus Souza, AluisioBolívar Budo, Ag/t Nelson de AlmeidaQuerido, T7 Waldemar Claudino deOliveira e Cruz Filho, Danton iDraimRibeiro e Newton Heraclio Ribeiro.

Artilhada - MarcosFrancisco de Carvalho, Aldair Feman-des Pequeno, Rene Flores Marques,Valfredo Dantas de Oliveira e Silva,Hugo Autran Soares, Ag/ Oscar daSilva, Ag/t Henrique Steíani e Silva,Jairo Braga Duarte Moreira, T/ AdahylSantos Carrilho, Oswaldo Pereira Go-mes, Hélio Noberto Lima, Edison Bel-trào de Medeiros, Jorge Smera, Hercu-lano Coimbra, Fernando Simões, Ag/Genivaldo Catão Torquato, LaurindoFerreira Ribeiro e José Sizino daRocha. i

Engenharia - JOâoCarlos Rotta, Me Luiz Antônio GomesLages, Jairo Ferraz e Ivino SchwartzRibeiro.

Quadro de Eng° — Sérgio Marcha-do da Silveira.

A Tenente-Coronel

Infantaria— siseusioGusmão, Arthur Otto Muller, ManoelFrancisco de Britto Vianna, Ag/ Alba-no Dias Teixeira, José Roberto Moret-ti Guedes, Durval Antunes MachadoPereira de Andrade Nery, Ataliba JoséRhoden, Eduardo José Andrade deBarros Moreira, Luiz Edmundo Pintode Souza e Mello, Carlos Teixeira Pe-reira, Raimundo Airton de Souza Ho-landa, Nazareno Sucupira Lima, Ag/Horacio Neves Neto, Ag/ Ennio deMattos Buenos, Fernando Ruy Soaresde Vasconcellos Chaves, Ubiratan Pe-reira de Andrade, Me/ Cláudio EugênioStaniscuaski, Giuseppe de Souza Nu-nes, Walter Vianna Valle, Manoel Ra-mos Pacheco e José Carlos de SiqueiraFerreira.

Cavalaria — AiceuCafruni, Vicente Palmieri Jorge, JoséAmadeu Liberato Castor, Me/ RobertoCarvalhosa de Mendonça, Ary da Vol-ta Ferreira, Arnaldo Áddor Filho eBreno Meleti Duarte.

Artilharia — canosSouza Oliveira, Manoel Justo Pinhei-ro, Frederico Figueiredo Jorge de Sou-za, Elias José Lammardo, Walcy Dela-maré Paiva, Roberto Guimarães deCarvalho, José Marleno Albiero, Mil-ton de Moraes Sarmento, Sylvio JúlioHomem de Carvalho, Ag/ Arlene Car-doso Amorim, Lauro Magalhães, Wil-son Macedo e Alberto da Fonseca deFreitas.

JoséEngenhariaBalbino de Moraes Filho. Manoel Ne-ves da Costa, T; José Galvar Ribeiro,Diniz Esteves, Annibal dos SantosAbreu Júnior, Ag Luiz Mario VitoriaNeto, Hélio de Freitas Queiroze PedroAlexandrino de Barros Duarte.

Quadro de Engcs — Felinto Paulode Oliveira Vasconcellos e Renato Lig-neul.

A major

InfantariaEstevão Alves Corrêa Neto, Dercy daSilva Pereira, Clóvis Antônio Travas-sos da Costa, Luiz Ferraz de SampaioFilho, Paulo Roberto Brum de Moraes,Júlio César Barbosa Hernández, Ed-son de Oliveira Goularte, Heraldo Co-vas Pereira, Nei de Souza, Jorge Fer-nando Crossetü, Sérgio Corrêa LimaSobrinho, Pedro Guilherme Ramos,Celso Seixas Marques Ferreira, CarlosAlberto Pinto Silva e Edson MacielMonteiro.

CavalariaRoberto Luiz Teixeira Costa, AntônioJoão Magioli Ribeiro, Odemü de Cas-tro e Silva Campos, Tito Monteiro deCastro Filho. Robison de Souza Jos-grilbert e Francisco de Mello Nogueirafistto.ArtilhariaNilton Souto Mayor. Marco AntônioCosta de Souza. Edison Gonçalves Pi-nheiro, Jaire Brito Prieto, Paulo César

Lima de Siqueira Euripides de AbreuLopes, Luiz Reis de Mello. RobertoBravo Ururahy, Luiz Guilherme Nacle-rio Torres e Ulisses Lisboa PerazzoLannes.Mat BélicoGeraldo Pereira Rocha. Quadro deEng.Paulo Roberto Bastos Leal, Ag Mauri-ti Maranhão. Carlos José Corrêa, Er-nando Nobre Furtado. Afranci FreitasSantos, José Roberto Assad, Luiz Fer-rucio Duarte Sampaio, Jorge AlbertoAmendola Fonseca, Ag José AntônioMoreira Xexeo, Regis Romero Pereirado Santos, Dirceu Wollmann Júnior,Carlos Alberto Reinert de Lima, LuizErnesto Krau e Silva e Frederico Jorgede Souza Boabaid."A", (Por merecimento, em vaga deantigüidade»

A CoronelInfantariaValdetrudes dos Santos Monteiro Ju-nior, Frederico Losada Frazão Pereirae Osmar Jacobsen.

CavalariaHoracio Garcez da Luz.

ArtilhariaArtur da Rosa Souto Ribeiro.

EngenhariaAldo Pinheiro Rangel.

A Tenente-CoronelInfantariaReinaldo Correia Moreira, José MariaPereira, Manoel Moraes Monnerat,Jorge Baptista Ribeiro, Ag Geraldo deOliveira e Silva, Haroldo Aalfredo Vil-lamil de Varga, Ag José Alves deAbreu e Ag Albelio Rocha Lima.

ArtilhariaJosé Paulo Magalhães Esteves.

EngenhariaHorst Bockler e Stelio Martins Rocha.Quadro de Eng. Geraldo José de Pon-tes Saraiva.

A MAJORInfantaria — si-

mão Gomes, Gilson Durão Gil, JoséAlber Peixoto de Alencar, Manuel Joa-quim de Araújo Góes, Miguel NettoArmando, Valmir Fonseca AzevedoPereira, Luiz Edmundo Maia de Car-valho e Elizeu Grosskopf Schlottfeldt.

Cavalaria — Edson Gonet.Gilson Gonçalves Lopes eCarlos da Rocha Torres.

Artilharia JoséPrudêncio Pinto de Sá, João Batistada Silva Alencastro, Aloysio MárcioGalvão da Cunha e Aloisio Rodriguesdos Santos.

Quadro de engenheiros Ag DeyrCorrêa, Ag Erbas Soares de Medeiros,Sérgio Augusto Freitas, Enisseas An-tomo Teracini, Ibere de Assis, MarcusAlves da Silva França, Álvaro Simões,Celso Luiz Stopatto, César RogérioMathias, Ag Paulo Roberto Castro daRocha, Dario Francisco Loriato e Mu-rilo César Gonçalves dos Santos.

Por antigüidadeInfantaria — J0.

sé Raymundo Nunes Sobrinho.

Cavalaria —Heitor Fernando Resin Filho.

Artilharia — Carlos Quaggio, Me Walmyr Rodrigues deCastro, Thomaz Lourenço Taboada,Me Wanildo Fernandes, Ernani BastosPimentel, Me Carlos Alberto Arduini,Mário Ferreira Cardoso, Arthur NunesFerreira Filho, Paulo Cunha e JoséAntenor Vianna.

Engenharia —Me Antônio Almeida e Hiram deAguiar e Souza.

A Tenente-CoronelInfantaria — Me

José Joaquim Corrêa da Silva, Wan-derley Gomes de Moraes, Luiz Gonza-ga Maia Cruz, Me Walter Roriz Fran-goso, Sylvio Antônio de Oliveira San-tos, Me Luciano Márcio Prates dosSantos, Mário Lindner, Carlos JoséVidal de Almeida, Ruthenio Galvãodos Santos, Renato Gaspar de Alcan-tara, José Augusto da Cruz, Me Expe-dito Bandeira de Araújo, Jorge Francode Moura, Pedro Luiz de Azevedo Tau-lois, Noré Tavares Bastos, GeraldoAmorim Navarro, Wallace MonteiroCavalcanti, Ag Edson da Silva Ta-quês, Antônio Domingues Chaves Pre-za e Paulo Caio Paranaguá Coutinho.

Cavalaria — MOacyr Marques da Silva Filho, Sílvio Au-gusto Roncou Souto, Roberto Clavi-lho, Carlos Augusto Jatahy Duque Es-trada, Antônio Carlos Mello de Souza,João Bueno Ayres Trindade, Ruy Pi-nheiro de Oliveira e José Luiz PereiraMaduro.

Artilharia — ouReges Câmara D' Alberto, Adolfo Al-cantara, Nilson Marques de Souza, Va-nick Pereira Bem, Orestes RaphaelRocha Cavalcanti, Ivo de Góes Peixo-to, Joel Trindade Maiiz, Me HumbertoPetrone, Me Eugênio Siqueira Sut, MeSérgio Mauro Baptista Gouvea, MeHulnard Pereira Travassos, Geraldode Souza Vilarinho e Ronaldo Gonçal-ves Fernandes.

Engenharia —Ney de Carvalho.

A MajorInfantaria — jarbasAlencar Sampaio, Everaldo Alves deOliveij. Antônio Feitoza de Carvalho.Racine Borges da Rocha. Jair de Arau-jo Caldas Xexeo. Me Mário Elias Por-ciuncula. Pedro Paulo Cunha Pinhei-ro. Francisco José chaves de Oliveira,

Gilson José da Fonseca Geraldo Pin-to de Oliveira, Adalberto Gomes doNascimento, Me João de Oliveira Mat-tos, Paulo de La Pena, Armando Au-gusto Geraldes Bastos, Hugo Rea Jan-nuzzi, Leocir José Dalla-Lana, PauloCésar Pavan, Manoel Aldu TeixeiraHilgenberg, Zamir Méis Velos e Anto-nio José de Rezende Montenegro.

Cavalaria — aim™Martins Regis, Paulo de Matos Coelho,Emani Monnerat Solon de Pontes, An-tonio Carlos Rodrigues, Marco Paulode Figueiredo Barros, Marcos Bruna-cio, Glayton Machado Athayde, Os-mar Silveira de Oliveira, Pedro Süvei-ra Lund, Milton Theodoro da SilvaFilho e Antônio Henrique da Fonseca.

Artilharia—os caPitáes: Erasmo Dias Barreto, Pedro deSouza, Edno dos Santos, Zimar Gra-nha de Oliveira, Me Marcus Viníciusde Oliveira Guida, Aldemir Soares deAlencar, Hilton Correa.Lampert, Már-cio Antônio Goulart, Álvaro Venturados Santos, José Benedito Silva San-tos, Paulo Roberto Corrêa Assis, RaulPinto de Azeredo, Eduardo FernandesFerreira, João Emílio Campeio de Oli-veira, Handerson da Silva e Nelson deQueiroz.

Comunicações¦¦—¦ Me Othon Guilherme PintoBravo.Mat. Bélico — Nelson Silya Rabello,Me Sérgio Luiz Gauer e Álvaro JoséRodrigues.

Quadro de Eng. Alexandre Azevedode Oliveira, Evaldo Cavalcante da Sil-va. Ag Edson Sandri Lopes, DulcemarCoelho Lautert, Florimar FerreiraCoutinho, Mário Régis Agostini, Fir-mino Augusto Rabelo, Alceu Ferreira,Raimundo Diogenes Júnior, HélioFonseca Rosa, Ãg Eduardo RobertoBrussolo, Ruy Barbosa Kampos, AgCarlos Alberto Botelho, Ag OrlandoPalma, Martiniano Pereira Guimarãese Sidnei Ribeiro dos Santos.

Por MerecimentoJ-VLeCllCOS Luiz Moreirada Süva, Orlando Corrêa Cardoso, Cel-so Moura e Silva Bittencourt, JoséBatista Colares e Joffre Abi-RamiaAntônio.

Farmacêuticos~~"~" Paulo Gripp.

Veterinários —Alessio Barbosa Assumpçáo.

Intendentes —JoséOswaldo Ferreira dos Santos, WalterTeixeira Santos, Edgard Ribeiro daSilva e Luciano Brasil Ribeiro.

A Tenente-Coronel

MédÍCOS AmauryCos-ta de Oliveira Vinagre, Jair Gonçalvesde Lima Verde, Leo Gilberto Francês-chini e Xenocrates Miranda Calmomde Aguiar.

Farmacêuticos Ildeu Guimarães Barbosa, Ag

Tácito Ovidio e Silva, Ody Martins daSilva e Francisco Ribeiro dos PassosNeto.

Veterinários —Paulo Henrique Pires da Luz e JoãoBosco de Figueiredo.

Intendentes —carlos Oliveira da Rosa, Gilberto dos An-jos Santos e Feres Frade de Salles.

A Major

MédÍCOS HugomarPires Vieira, Hélio Soares da Rocha,Antônio Carlos Ayres e Osmario Villa-tore.

Dentistas — sebastiãoCrodoaldo Canineo Messa.

Veterinários —Celso Grassi.

Intendentes — E.gídio

Moura Júnior, Antônio Carlosromes da Cunha e José ítalo HolandaPadilha.

A Tenente-Coronel

Braz Fran-Médicoscisco Perri.

A Major

MédÍCOS — AdilsonAmaral Gonçalvez e Cláudio Montene-gro Gurgel do Amaral.

Intendentes — Fernando Wilson Tavares e Mário MatosBrito de Albuquerque.

Por AntigüidadeA Coronel

MédÍCOS Sebastião deSouza Moniardim e Antônio Elzio Pe-reira da Silva.

Intendente — haioFreitas Cardoso Veras e Teimo de Je-sus Souza.

A Tenente-Coronel

MédÍCOS Luiz PeresMourelle, Jório de Mattss Moreira, Ar-noldo SDrenger Júnior e Oswaldo Al-ves de Paula.

Farmacêuticos Lionardo Rodrigues de Lima eAltair Pires de Moraes.

Veterinários —Romulo Vieira Machado e EdigènioSoares Mendes.

Intendente —ErnaniAleixo Arrais. Octavio Camillo de Oli-veir» Júnior. Eurico Orlando Beck Ca-margu e Ronaldo Machado de Me-nezes.

A MajorMédÍCOS Orlando

Leal, Cleber Neves, Hineu Pereira deAraújo e Silva, Carlos Loureiro e Ku-niharo Makiyama.

Farmacêuticosmmmm Francisco de Assis Cardoso deMatos Guimarães. Paulo Baptista dosSantos, Jacy Moraes Reis e José deRibamar Teixeira.

Dentistas — oiaV0de Vasconcelos Pinheiro e RayltsonVictorius Neria Guilherme.

Veterinários —Fernando da Rocha Monteiro, WilsonWanderley Centeno Giesen, Enir Cor-rea de Paiva e Roberto Martins Vtlhe-na de Oliveira.

Intendentes —Ronaldo Larica de Lemos, José Tolen-tino de Menezes Sobrinho, SebastiãoBasílio de Brito e Moacyr Leandro doAmaral.Capitão por Antigüidade

gundes Gomes. Carlos Alberto Mes-quita Damasceno, Geraldo José Mi-neiro Melo, Gustavo Schneider Filho,Ademir Roberto de Arruda, José Pau-Io da Cunha Victorio, Alexandre Emi-lio Javoski Gama, Luiz Alberto NunesPuyau, Antônio Carlos Ferro Rum-belsperger, Evandro Bartholomei Vi-dal, Benedito Eduardo de Campos Ju-nior, Luiz Sérgio Mehicci Salgueiro,Luiz Jorge Sauba, Mario RodriguesMachado, João Tranquillo Beraldo,Luiz Antônio Cristino Costa, WagnerMaia Baroni, Paulo César Amaral daCosta, Djair Braga Maranhoto, Fer-nando Antônio Novaes D'Amico, Os-mir Antônio Pontin, Jorge MarcaiMendes Garay, Jacinto RodriguesFranco, Paulo Sérgio Souto, Paulo Ro-berto Soares Elis, José Mauro de Mou-ra Alves, Ario da Silva Toledo, Ronal-do Portela de Azevedo, Roberval Ara-gão de Oliveira, Altamiro Rodriguesdos Santos, Paulo Sérgio Tavares, Ser-gio Antônio Duarte de Souza, EdmirMarmora Júnior, José Roberto Pen-teado, Luiz Carlos Barreto Rocha Bra-ga, Adinelson Franca, Carlos Ferreirade Souza Filho, Newton Edgar Josen-de Prates, Gracío Antônio Gurgel Hal-lais, Aristóteles Soares Rodrigues,Luiz Sérgio Azeredo de Carvalho. An-tonio Carlos Ribeiro Pinto, VolmeyOnofre Pimentel Ferreira, Alfredo Pe-reira de Oliveira, Adjair Amadeu Cor-rea Martins, Sérgio Gomes Novonnor-ton Arvelos Valter, João Nardely Pazda S. Neves, Nelson Reishoffer VonHeld, Paulino Machado Bandeira eCarlos Alberto Nunes da Silva.

Infantaria — EngenhariaCarlos Roberto Terra Amaral, ManoelMareio Gastão, Paulo Roberto Tas-quino de Moraes, Luiz Eduardo RochaPaiva, Antônio Carlos Rodrigues,João Henrique Carvalho de Freitas,Enio Schmiat, Adhemar da Costa Ma-chado Filho, Jairo César Nass, NeuroLuiz Odorizzi, Eduardo Dias da CostaVillas Boas, Américo Adnauer Hec-kert, Aderval da Costa Pereira, Anto-nio José Pavin, Walter Justus, InácioVirlei Alves da Conceição, Pedro Fer-reira, Nilson Caldas Ananlas, René Ce-sar Abreu da Silveira, Paulo César daCunha Braga, Mauro da Silva Pinto,José Carlos Ferreira da Silva, MarcoAurélio SchlottlifMt Mllost, AntônioQuixadá de Vasconcelos, José LuisD'Avila Fernandes, Rubens ReinaldoSantana, Murilo Pinto Toscano Barre-to, Clóvis Concátto, Joaquim Pedro deAzambuja Vieira, Leonardo Domin-fues

de Miranda Pontes, João Carlosevero Sampaio, Elson de Sousa Ri-

beiro, Antônio Fernando Simões daSilva, Itamar Torrezam. Ene Garcezdos Reis Júnior, Leonardo Soares Ma-chado, José Perez Bezzl, Juaris WeissGonçalves, Luiz Carlos de Oliveira,Wellíngton Moreira Costa, César Higi-no Malta Rolim, Luiz Roberto FragosoPeret Antunes, Belmar Galvão, MarcoAurélio Saber de Lima, Caubi de Al-cantara, Ronaldo Pontes de Carvalho,Joel Tadeu Stromberg, Paulo CésarNader, Marco Aurélio Muller. JoséSoares Coutinho Filho, WellingtonLauria, Cicero Eduardo Andrade Tel-xeira, Antônio Carlos de Almeida, Jef-ferson dos Santos Motta, Carlos Rai-mundo Soares Teixeira Lima, Murilodos Santos Moura, Marco Aurélio deTrindade Braga, Napoleào José Gui-marães de Miranda, Oscar Cavalcantifilho, Claudionor de Castro Oliveira,Sérgio de Souza Alves, Cristóvão Fer-nandes de Lluna Freire, Nilton BrazPeixoto, Luiz Artur Coelho Ferreira,Francisco César de Souza, GilbertoAfonso Bicalho Gomes, Paulo Césardos Reis Cabete, João Luiz CardosoSoares, Roberto de Paula Avelino,Eduardo Lázaro Rodrigues, Luiz Ro-cha Palma, Sérgio Chambarelli Ma-gluf, Walter de Barros Rodrigues Lo-pes, Jorge Ferreira Santos, Fernandoda Süva Magalhães, Luzimar Amazo-nas Pimentel, Hidelgard Farias deVasconcelos, Jacimar Adelson da Sil-va Saldanha, Antônio José Ferraz,Luiz Carlos Angonesi, Raul Dias Tor-res, Walderley Vilela de Moraes, Virgi-lio Marques da Silva, Francisco deAssis Tapajós Pereira, Mauro Antôniode Figueiredo Leite, Henrique SérgioFalcão, João Edson Dutra, Paulo So-berto Peixoto de Andrade, FranciscoSiqueira Filho, Glaucio Francisco Si-mões Costa, Ernani Flauslno Gomes,Eli Pinto de Melo, Cláudio RobertoGomes Ferreira, João Carlos Amador,Walfredo Silva Alves, Manoel Cadeteda Süva, Paulo Roberto de Souza Cor-• rea, Jeferson Barbosa Senci, JoaquimCarlos Baptista Serrazes, José Carlosde Macedo, Jairo Rodrigues Escobar,Ricardo Jorge Cahet, Carlos Gonçal-ves de Castro, Ermiro Gomes de Arau-jo, Valter Serpa Penin de Campos,Paulo Sérgio Brás Dantas, Paulo Hen-rique Chiesorln, Dilencar Silva Mar-tins, Francisco Antônio da Cunha,Luiz André de Lacerda Souza, Ademirde Sousa Damasceno, José AlbertoCoutinho Lopes, Carlos Alberto Cam-pos Ducap, Gilberto Augusto MorissoGarcia, Ábenildo do Carmo Mendon-ça, Paulo César de Mello Junqueira,João Bosco Dilello Maracci, Gil Ázeve-do de Carvalho, Gilson Bezerra Alves,Osvaldo Sérgio Ramos Martins, Ro-berto Miranda Ale, Sérgio Corrêa deMelo, Amaury Scanoni de Oliveira eJosé Roberto Lamas Portugal.

Cavalaria—joaocarlos Caneppele, Luiz Adolfo Sodré deCastro, Mauro Pereira Wolf, AirtonBrasil Fagundes, Ricardo Josá doAmaral Caldeira, Alceu Ralf BarbosaGoulart, Paulo César Carneiro doAmaral. Edson Souza Rodrigues, Ce-sar Peixoto de Oliveira, Wilson TadeuPires, Alciomar Luiz Miolo, MarcoElias Dangui Pinheiro, Antônio Luisdos Santos Silveira, Raul FernandoMeneghetti Regadas, Paulo MendinaGranado, Roberto Soares, Carlos Ro-bert Serrat de Oliveira, Paulo RenatoCaldas Fayao, Antônio Flávio Silveirade Andrade, Paulo da Silva Maga-lhães, José Airton Suertegaray Men-donca, Jorge Ferreira Mendonça, JoséJorge Vieira Fonseca, Júlio César Cos-meli Cintra, Celso Carlos Antunes, Ar-Eemiro

de Souza Dias Neto, Oniaseopoldo de Sousa Neto, João Moyses

dos Santos Hudson, Francisco Assisde Albuquerque Melo, Octavio Augus-to Guedes de Freitas Costa, RobinsonViana da Silva, Sérgio Alves Levy,José Antônio Cabral Rocha, Jorge Wa-shington Conceição Bermudez, JoséAdilson Lucas da Silva, Gilberto Ri-beiro Vaz, Pedio Maia Luna, PedroPaulo da Costa Alvim, Francisco Joséde Andrade Bonfim, Jamesson LealHoffmann. Romário Conceição RamosGuimarães. João Carlos Doria da Sil-va, Jayme Cabral de Menezes Filho,Vitorino Ferreira de Souza Filho, Al-berto José Figueiredo Braga, EdilsonAnselmo da Silva. Itamar SebastiãoBuzato, Carlos Alberto Corrêa Macha-do e Moacyr Pereira Chaves.

Artilharia — joSéValter da Silva. Raul Biangolino Per-lingeiro, Alberto Mareio Ferraz San-t'Anna. Marco Aurélio Costa Vieira,Jorge Alberto Duardes Boabaid, HélioChagas de Macedo Júnior. Paulo Ro-berto Costa e Silva. Mario César Fa-

José Benedito de Oliveira Júnior,Hamilton de Oliveira Ramos, JoséFrancisco de Almeida. Luiz Dutra deSouza, José Rodrigues de MedeirosNeto, Joaquim Maia Brandão Júnior,José Paulo do Prado Dieguez, CarlosNorberto Lanzellotte, Renato José deBarba, Claudionor Tusco, Newton Jor-§e

Munareto Zambrozuski, Dorio Eliasavan, Luiz Carlos da Costa, Tenny-son de Oliveira Ribeiro Neto, CarlosNelson Elias, Luiz Mensorio Júnior,Douglas Nunes Rosa, Edir Lopes deOliveira, Alberto da Motta Porto Ale-gre, Lauro Mltuo Takeda, Arnor Freirede Carvalho, José Ricardo Kummel,Paulo Erico Lamberg Wielecosseles,Antônio Demetrio Brasili, Paulo deOliveira Lisboa, Pedro Luiz Sanchez,Vanderli Nogueira Cordeiro, OlavoGuisard Leal Ferreira, Aloysio Noguei-ra Salgado, João Carlos de Lima Maxi-miano, José Ronaldo Larcher Pinto,Sydney Teixeira Netto, Max de Andra-de Pedrosa, Ismar Ferreira da CostaFilho, Luiz Eugênio Duarte Peixoto,Hélio Costa Araújo, Dalvino Villar,Ronaldo Rascher, Norberto dos San-tos, Jair Duncan Navega Dias, JairoJosé Bratflsch, José Luiz Poncio Tris-tão, José Antunes Cardoso Amaral,Antônio Neiton Uchoa Asconcelos, Iri-neu Pasini e Altair Ramos.

ComunicaçõesDenivart Alves da Cruz, DermevalLuiz Gans, Feliciano D Abreu, SilvioRamao Medina, Ueliton José Monteza-

no Vaz, Emílio de Oliveira Júnior, Al-demir Mendes da Silva, Wilson JorgeGonçalves, Waldemlr Horewlcz, PauloCésar Menezes, Luiz Carlos Ramirez,João de Azevedo, Marcos Antônio daSilva, Gerson Gomes Novo, Luis Hen-rique Leme Louro, Valter Floriano daSilveira Cardoso, Jailson Cs.bral Al-ves, Sérgio José Barreto de Mattos,Milton Costa Filho, José Pereira Her-mida, Valter Chaves, Breno Bico deCarvalho, Sérgio da Silva Otto, CarlosVieira, Helmo Esmerio Moller, LuizCarlos Enes de Oliveira, Osmar Muli-na Pereira, Carlos Alberto Peixoto,Diogo Ferreira Lima Filho e JosenlldoPinheiro da Silva.

MaterialBélico

Silvio Ari Kerscher, Luiz AntônioBerguenmayer Minuzzi, Vianor deCarvalho Júnior, Antônio Galvão Cos-ta, Sérgio Luiz de Siqueira Vieira, An-tonio Carlos de Oliveira Pedra, Peri-cies Aguiar de Souza, Carlos Robertode Oliveira Ávila, Leonardo Jorge Fer-reira Pinto, Cicero Vianna de Abreu,Antônio da Silva do Amaral Brites,Moacir de Campos Sampaio, Antôniode Andrade Bonfim Neto, Celso Silva,Evaristo Coutinho do Nascimento,Cleso de Lima Horta Júnior, AridesRodrigues, Luiz Carlos Franco, PedroMoisés Cardoso Prola e Clarck JamesFonseca Dipp.

A Io Tenente

EngenhariaDorival João Kruger.

A 2o Tenente

InfantariaGeorge Luiz Coelho Cortes, Luiz

Guilherme Paul Cruz, José Luis SerraRibeiro, Hélcio Bruno de Almeida, Ma-rio Antônio Ramos Antunes, José Fel-cio Bergamim, Celestino Kenyu Kane-gusuku, Antônio Carlos Duarte Soa-res, Carmo Antônio Russo, Júlio Césarde Sales, Flávio Carneiro, José PoloJúnior, Humberto Batista Leal, JosuéMorisson de Moraes, Aniano BezerraCavalcanti da Silva Costa Neto, ArturCosta Moura, Maurício Eduardo deToledo, Francisco Augusto PereiraNeto, Ivo Manoel da Silva Júnior, Fer-nando Velozo Gomes Pedrosa, LuizCarlos Almeida da Silva, Marcos Anto-nio Marinho Silva, Sérgio José Sena,César Leme Justo, José WashingtonBastos Brasil, Moisés Duarte Xavier,Júlio César da Silva Borba, CarlosRoberto Sucha, Romero BernardinoMendonça, Nelson Duarte Ferreira,Ricardo Augusto Fernandes de Mello,Henrique Antônio Empke, FranciscoCardoso Lopes de Moura, Álvaro Pia-cido Cruz Ferreira Lima, César Andra-de Sollero, Almir Teodoro dos Santos,Edson Pereira de Abreu, Luis Feman-do de Barros Cardoso, Robson Jorgedos Santos, Edir Benedetti, AudauoFerieira Sobrinho. Judicael de Almei-da Jacó, José Antônio Soares Vieira daSilva, Kleber Mussi da Silva, ClóvisAugusto Ignácio, Luciano Pinto deVasconcelos, Zairo Ramos Barcellos,Helder Moraes de Oliveira, João deDeus Marques de Lima, Tadeu José deAraújo, Antônio Rita do NascimentoLeite, Raul Carriconde da Rosa e Sou-za, Armando Pinheiro Freire de An-drade, Antônio Carlos Allassia Drebes,José de Oliveira Alves, Renato Andra-de de Ávila, Guilherme José Filho,Lourival de Aquino Angelim Filho,Carlos Alberto Morgado Galetti, JoséMaria Mundim, Ednardo Santos Lo-pes. José Carlucio Gomes de Sousa,Clair Gainer de Sena Nina, AugustoBarbosa de Oliveira. Paulo Fernandoda Silva Braga, Gilson Naves de Sou-za, Morgan Dowell Cabral de Britto,Carlos Augusto dos Santos, Paulo Ce-sar da Silva Alipio, Alexandre Carlos

Marques de Castro. Carlos RobertoGomes dos Santos Carlos Alberto Sa-les Cavalcante, Ascendlno Vieira deAlbuquerque Filho. Luiz Augusto deOliveira Santiago. Paulo Roberto deAlbuquerque Bezerra, Josemar Rodri-gues de Souza, José Roberto de LimaMachado, Paulo Landrino, Rubens doNascimento Pio, Pedro Rodrigues deBarros, Sylvio Isaacson Cavalcanti Fi-lho, Renato de Carvalho, Dorival BritoPereira, Joel Carlos Reis Santana,João Luiz Mena Barreto. Carlos Au-gusto Santos Cirio, Alberto Alves daSilva Braga, Jefferson da Silva Perei-ra, Carlos Alberto Sobral Coimbra,Antônio Domingos Ribeiro Mota. Pau-Io César Calheiros da Cruz. Jesaias dosAnjos, Paulo Tadeu Coimbra de Cas-tro, Carlos Augusto Salles Lages, Gil-son Roberto Brum da Silva, Raimun-do Ubiratan Messias de Matos. MarcosMagalhães Siqueira Franco, CelsoCoelho Fernandes, Paulo José LimaRocha, Hadjamar Kadiss Gusmão,Oswaldo Freitas Ribeiro da Silva, Wil-son Carvalho Mota, Franklin Milanez.Amauri Marcondes, Áureo Torres deOliveira Júnior, Nelson GonçalvesBarros, Wlnston de Paulo BastosMaia, Francisco Adalberto da Silva,Celso Mariano de Sousa Rosa, JoséHerval Gonçalves Araújo e CláudioMagalhães Iglesias.

Cavalaria — GemidoAntônio Miotto, José Eustaquio No-gueira Guimarães, Roberto RoverBaptista, Elmar de Azevedo Burity,Fernando Antônio Oliveira da Silva,Aurélio da Silva Bolze, Luís Henriquede Paula Freitas Figueiredo, MarcosJosé Paz do Nascimento, Rubens Bo-telho da Silva, Luiz Fernando AzevedoGarrido, Hamilton Guilherme Brito deAlmeida, Paulo Roberto Santiago Fer-reira, Walter Souza Braga Netto, Ro-naldo José Brum da Silva, José Ricar-do Paschoal, Carlos Roberto KenjiObara, Roberval Corrêa Leào, Eduar-do Scalzilli Pantoja, Ludovico Bonato,João Cleucio Nogueira Lima, CésarAugusto Moura, Carlos Roberto Car-neiro de Oliveira, Frederico "LosadaFrazão Pereira Júnior, Jorge RobertoEhrlich de Miranda, João Carlos deAguiar Nascimento, Gerson Silva, Jo-sé Marcos de Almeida Neves, SérgioMarques de Freitas, Carlos RogérioCaetano Ferreira, Joé Joaquim Alrnei-da Siqueira, Luiz José Silveira Bem-cio, Ivan Brites, César Augusto SilvaBeheregaray, João Tadeu GutterresGeruntno, Paulo Paschoal Júnior, An-tonio Celso Pedri, Márcio Pereira dosSantos, Favorino Ritta Silveira Neto,Francisco Sérgio Marcai Coelho, Antô-nio Henrique Santos, Francisco de As-sis Ribeiro Júnior, Fredmar da SilvaTorres, Paulo Silva Ramos, AntônioRogério Tabalipa, Jailton SebastiãoGomes, Marco Antônio Freira de Ho-landa, Marcelo Alexandres Flores Bar-boza, Amilcar João Klein e Clóvis deAndrade Neves Brites.

Artilhada Osaspiran-tes-a-oficial Edison Luiz da Rosa,Cláudio Coscia Moura, Sérgio José Pe-reira, José Caixeta Ribeiro, GetúlioXavier César, Arlindo Cezar da Rosa,Fernando Carlos Santos da Silva, Ro-berto Severino Ramos, Manoel Lopesde Lima Neto, Marcos Antônio Manda-rini de Albuquerque, José AntônioHussni, Júlio César Medeiros Jaskuls-ki, Luiz Roberto Milanello, Lúcio Car-neiro de Freitas, Felisberto PilonQueiroz, Edson Gonçalves Lopes, LuisAntônio Silva dos Santos. Marcelo An-tônio Neves, Júlio César EspíndolaCaldas, Edison Lefone, Carlos Chagasdos Santos, Renata Vidal SanfAnna,Pedro Arnaldo Seabra Nogueira, EzilEduardo Costa, Alberto Madeira daSilva, Irtônio Pereira Rippel Júnior,Sérgio Corrêa, Jean de Freitas Cuper-tino, Ruy Davi de Gois, Antônio Car-los Mattos de Macedo, João FerreiraFalleiro. João Antônio Assad de Sou-za, Paulo César dos Santos Merlino,Paulo Gil Teixeira. Teimo Henriquede Siqueira Megale, Joacil BasílioRael, Cloves Ferreira da Silva Filho,Ronaldo Carvalho Moura, José Bon-fim Albuquerque Filho, Egidio Eustá-guio de Oliveira, Victor Frota Rios,Ismael Silveira Filho, Jorge de BritoSilva, Sérgio Sebastião de Melo, JoãoCarlos da Silva Ritton, Sílvio Marquesda Motta, Eduardo Albuquerque deFaria Souto, Alkindar Contente Gar-cia, Antônio Carlos Simões Vieira,Paulo César Pereira da Silva, EumarBarroso Damasceno, Joel Oliveira Go-mes, Elifas Chaves Gurgel do Amaral,Marco Antônio Reitstein Mendes daSilva, Derli José Santos Ribeiro, Ed-son Carvalho Nunes Filho, Hélio Viei-ra Guerra, Francisco Damião Trinda-de de Carvalho, Fernando Antônio Fi-gueiredo Mendes e Paulo Roberto Cor-rea Bastos.

Engenharia—Ja.mil Megio Júnior, Antônio Carlos Fer-reira, José Donizetti Lopes Telles, Ro-drigo Balloussier Ratton, Mario dosSantos Sardinha, José Antônio Men-donça da Cruz, Marco Aurélio GurgelVeras, Fernando dos Anjos Souza, Ro-gerio Bubniak, David Alcântara Mei-reles Pereira, Paulo Roberto de LiraGondim, Erwin Rolf Madisson Júnior,Renato Marcos, Marcos Antônio Frei-tas Barbosa, Ubiratan de Salles, Ma-noel de Jesus Filho, José Erialdo deAlbuquerque Monteiro Júnior, JoséFilizola Mascarenhas de Abreu, Ale-xandre Saboia Leitão, Warner GeraldoGoulart, Paulo Roberto de Souza,Marcos Antônio Costa Cavalcanti,Marcos Antônio Nunes Torres de Me-Io, Orlando do Nascimento Gomes,Abel Ricardo Pimenta Ferretti da Cos-ta, Francisco Maurício Freitas Uchoa,Walterlando Paulino da Silva, Aime-nio Tadeu Flores, Joaquim Estevam.Ribeiro de Souza, Max Alves GomesNogueira, Luiz Eduardo Diogo Pom-peu e Newton de Sousa Costa.

Comunicações~~' Paulo Sérgio Melo de Carvalho,Roberto Jungthon, Francisco Marcosde Assis, Jorge Andrade da Silva, An-tonio Batista Neto, Carlos JesivanMarques Albuquerque, Jaime de Car-valho Gonçalves Júnior, Francisco Jo-sé D'Almeída Diogo, Lúcio Carlos Fi-nholdt Pereira, Paulo César Ceccon,José Ademar Gondim Vasconcelos,José Carlos Cardoso da Silva, SérgioDiniz Rodrigues, Arlindo Alves de An-drade Júnior, Fernando Antônio Quei-roz Estanislau, Jorge Ricardo ÁureoFerreira, Luiz Maurício da CâmaraFranca, Robson Novaes Huren, JoãoCarlos Silva, Carlos Augusto Nasci-mento, Ronaldo Carriconde Schmidt,João Jorge da Cunha, Mareio CaetanoAmaral Paes, Pedro Rossi Vieira, Ja-nilson Barboza da Costa. Paulo Rober-to Zanela Lima, Sérgio José da Sil,Paulo César da Silva, WashingtonD'Almeida Santana. Nador SerranoBrandão, Daniel Guerra Rosa e JorgeVieira Freire.

Material bélicoAntônio de Padua Barbosa da

Silva, José Arthur Vieira, José Bel-chior Monteiro Júnior, Celio Mauro

JORNAL DO BRASIL D Sábado, TV9/79 D le Caderno - 15

Gomes de Oliveira, Gilberto JoséSchneider, Faustino Ossati Mizutani,Rafael Roberto Gomide, Valdir dosReis, Júlio César Pinheiro Chaves, Nil-ton Resende Alvarenga, César Todes-chini. Paulo Jeronimo de VasconcelosBilynskyj, Nestor Formolo Pellini,Emlson Campos de Sousa, César Seni-se Caproni, Jorge Starck Silva, PedroRonalt Vieira, Antônio Marcos Pereirade Almeida, Francisco de Assis Cavai-cante Pereira, Paulo Anizio Teixeira eSilva, Francisco Roselio Brasü Ribei-ro, Severiano José Guimarães, LuizAntônio Pinto Paiva, Sérgio Luiz daSilva, João Bernardo Tarifa, AlmirLoureiro Filho, Mario do NascimentoGomes e Henrique Pereira.

Capitão(Por antigüidade)

MédÍCOS -Sady DantasArmstrong, José Haroldo de Paula,José Edru Machado Amorim, NildoPereira Gondim, Edvaldo de AzevedoTavares, Sérgio Alves Martins, Ronal-do José Moreira Caetano, Sílvio Mau-rício de Macena, Luiz Medeiros FortesFilho, Hermenepldo Jordão, ValmirGetirana Silva, Thales Barroso Alves,Adolfo Fernando da Silva Araújo, LuísAlves Borba, Ag Antônio Sérgio VieiraLopes e Rui Hugo Kaercher.

Farmacêuticos -Invam Carlos Torres da Luz, Nelson daGlória Ramos. Renato dos PassosBranco, Wolf Dleter Eberhard e Juran-dir Silva Franca.

Dentistas -AgnaidoAi-ves Benevides Santana, Elrnlr Ferreirade Paiva, Luiz Rodrigues de Sousa,Ivan Paes de Queiroz, Murilo Geraldode Souza Cabral, Manoel de Barros,Otávio Alves Ribeiro e Luiz Valério deSouza Lago.

Veterinários -lui»Antônio Pereira da Costa, RubensQueiroz de Leão, Ruy Silva Barbosa,Adhemar Ramires, Mauro Hashimotoe Valter de Senna Pires.

Intendentes -Homero Marciano Corrêa Júnior, Paulo Ro-berto Gibara, Nelson Hildebrando deMoraes Barros, Antony Ramos, Sebas-tião Ferreira Moreira, Edson MoureBarros, Alfredo Gomes EstanqueiraNeto, Paulo Roberto Rodrigues Nu-nes, Francisco Fredinaldo Medeiros,Sérgio de Assis Pedrosa, José ArnaldoFazza, Maurício Santos da Silva, Jua-rez Figueiró, Francisco José AlcântaraMatos, Mário Gilberto Corrêa Pereira,Adalberto Guina Garcia, Danilo Ven-tura dos Santos, Luiz Ney da SilvaBueno, Antônio Carlos da Silva Fi-gueiredo, João Batista Castro dosSantos, Sebastião de Medeiros, Dióge-nes Alberto Dornelles Rodrigues, Car-los Alberto Moreira. Gabriel ArcanjoAlves. Lindolfo Almeida Batista e Má-rio Roberto Pereira.

A Io Tenente

Intendentes -JOãoCarlos Pezzo, Thadeu Horáclo BessaMaia, Moisés Lopes da Silva, RobertoRodrigues da Silva, Márcio de Souzada Costa, José Carlos Nascimento, Jai-me Brandão de Vülamil Telles, MárioRoberto Rosa de Araújo Góes e LuizCarlos Granja.

A-2° TenenteIntendentes- Martinho Debiasi, Marcelo Augusto de Fe-lippes, Expedito Alves de Lima, JoséAmérico de Castro, Renato de Carva-lho Castro, Eduardo Barbachan de Al-buquerque, Pedro Henrique de Olivei-ra, Ricardo Barbosa da Costa, PauloCésar Silva Veiga, Joáo Antônio Preg-nolato, Eduardo Antônio Muniz Barre-to, Luiz Fernando Vidal Cld, Nilo Fei-chás Martins, Wanderlei Alvares deOliveira, Paulo Israel Lopes Pedrozo,Antônio Attico Bigaton Júnior. ElairEuclides de Freitas, Helvécio de Oli-veira Júnior, Manoel Carlos CorrêaCosta, Aldivan de Albuquerque Fer-reira, Roberto Vieira de Albuquerque,Robson Cunha Maia, Fernando Gua-no de Mello, Mauro Cleber RodriguesMartins, Júlio César Mota Martins deAlmeida, Rodolfo Chaves, José MariaLopes Pompeu, Vitor Augusto de Fe-lippes, Luiz Antônio Setemy, Renatode Araújo Cardoso, Robson QueirozMota, Reginaldo Trindade Lisboa.Isaías Nascimento, Jessé RonaldMayer e Elton da Silva Neves.

AeronáuticaAviadores

A coronel(por merecimento

Hélio Paes de Barros, AltanarioMundim Coelho, Archimedes Gomes,Wilson Freitas do Valle, Luiz CarlosPicorelli Figueiredo e Waltei Gomesde Amorim, (por antigüidade), JoséMedida Kunner e Walkir Antônio daSilva

A tenente-coronel(por merecimento)

Olegario Gomes Henriques,SérgioIvan Pereira, Euro Campos DuncanRodrigues. Antônio dos Santos Sei-xas, Carlos Fernando Mota, AntônioMaurício Ferreira, Marcus ViníciusPinto Costa, Gilberto de Castro, Ita-mar de Toledo Colaco e Mario FerreiraPontes Filho

A tenente-coronel(por merecimento, em

vagade antigüidade)

José Roberto Vieira dos Santos,Manoel Victor Schubnel) de RezendeLima e Ângelo Guido Barreto

A tenente-coronel(por antigüidade)

Ivanildo Teles Sirotheau Corrêa eReynaldo Pinto Felicíssimo

A major(por merecimento)

Antônio Luiz Rodrigues Dias, Pau-Io Fumihito NonakaWashington Amorim Romeu Camar-go Brasileiro Valtei Carrocino Filho,Teomar Fonsecb Quirico. NewtonMotta ae Andradt Fiüiu Nelson Jar-delmu dt- Lima Runivari WelingtonSilva Mario Endo José Mana dosBtmtus Antotui Hugt Pereira Chaves,LeüL Van-e Sudre Hiromit) Yochioüa,Fernando Lupe:> Weiaernann CarlosAlberto dt Paiva Rui Celso Krelling.Adilson Marque*Ob Cuním Jair Kisio-lai dois Santos Ruliiei Baptists deOliveira Agregaao - Wagnei Ramos,

Emílio Fernando Drumond, Hideo Sa-to, Luiz Paulo Moraes da Silveira, Ser-gio Araújo Garabini, Carlos Luiz Lo-renzetti, Antônio Luiz Miranda Cardo-so, Reginaldo dos Santos Guimarães,Lúcio Ricardo Mayer Huber, Albertode Paiva Cortes, Narinho Ortiga, Mi-guel Lucarelli Neto, José Marcelo daSilva Filho, Antônio Pinto Macedo,Mareio Edelson Simões, Júpiter Ser-gio Marandola, Eronides Correia deSantana, Jorge da Silva Costa, HeitorZorron Cavalcanti, Hugo César Gon-çalves, Roberto Geraldo Pimenta Ri-,beiro, Job Batista Gambaro,

(Por merecimento,em vaga de antigüidade)

Gromori Vasconcellos de Andrade,Paulo Cezar Conceição, Paulo Fernan-des da Silva, Paulo Artur de AbreuHansen, Sebastião Cassemiro Pena,Paulo Sérgio Barbosa Esteves, HélioDaemon de Oliveira, Luiz da SilvaGuimarães, Marcos Tullo Mitleg Ro-cha, Paulo de Tarso Magalhães Guer-ra, José Alberto Frittoli Guedes, Mil-ton dos Santos, Raimundo Garrido daNobrega Júnior, Laercio dos SantosMoura, João Jacinto da Silva Neto,Robson Lima Ferreira, Audir de Aze-vedo Rodrigues, José Roberto MacedoBarba, Hamilton Ferreira Ambrosano,Paulo Fartas de Castro, José PauloBeleza Serpa, Carlos Eduardo da Cos-ta, Marcelo Hecksher, Paulo Robertoda Silva Lobato, Mario Hélio da SilvaGondim, Humberto Mello Rocha, An-tonio Milton Braga. Luiz NogueiraGalleto, Luiz Carlos dos Santos Migone Cláudio Moacir Pereira Faccin.

(Por antigüidade)Adilton Ferreira Campos, Mareio

Antônio Ventura, Miguel SampaioPassos Júnior, Paulo César Nunes,Valter Brandilía Júnior, Wilson Alvesde Almeida, José Carlos Freire, Djal-ma Farias, Tito Livio Gomes Osório,José Carlos da Silva Conceição. Moa-cir Richter, Nilson Moraes Selxas eAntônio Pinheiro Pinto Sobrinho.

EngenheirosA Coronel

(por merecimento)Janduhy Carneiro das Neves.

A Coronel(por antigüidade)

Francisco Edmilson Cavalcante eSinval Dantas da Rocha.

A Tenente-Coronel,(por merecimento)

Nadyr Mendonça Inhaquite, Ro-sauro Barcia Fonseca, Jorge MonteiroFernandes, Afonso Felix Ferreira, Ro-dolpho Paoli e Ary Machado deAraújo.

A Tenente-Coronel(por antigüidade)

José Araújo de Castro, Valter JoséCarrara, Nivaldo Alves da Silva e Wal-demar Ferrari.

IntendentesA Coronel (por mereci-mento) Luiz Marques Couto

A Coronel (por antiguida-de) José Benedito da Costa PaivaA Tenente-Coronel (pormerecimento) lucío wandeckde Brito Gomes, Luclano Luiz Carnei-ro Lages e José Carlos MiguelA Tenente-Coronel (porantigüidade) José Maurício deCarvalhoA Major (por merecimen-to) Denizart Lustosa Ribeiro e NilsonGomes da SilvaA Major (por merecimen-to, em vaga de antiguida-de) Almir Dionyslo Rangel

A Major (por antigüidade), Berilo de Lucena Cavalcanti.Infantaria de GuardaA Major (por merecimen-to) Antônio Mandeli. Calmeron Viei-ra Leão (a contar de 25 de dezembro de1978_em ressarcimento de preteri-çmEspeciúMias em Me-teorologia

A Major (por merecimen-to) Antônio Targino Belmont.Especialistas em Foto-granaA Tenente-Coronel (pormerecimento) Primo FerreiraGonçalves.A Major (por antigüidade)Pedro Ivo Neves.Especialistas em Comini-caçãoA Major por antigüidade),Jorge Calaca.Especialistas em ArmamentoA Tenente-Coronel (pormerecimento) Antônio de Mo-raes Barros.A Major (por merecimen-to) Dalton Gobbo.A Major (por antigüidade), Altamiro Medeiros Tabalipa.Especialistas em AviãoA Tenente-Coronel (pormerecimento) Muton seixas.A Major (por merecimentoem vaga de antigüidade)Antônio DestroFarmacêuticosA Major (por antigüidade)Paulo Affonso Barbosa.MédicosA Coronel (por mereci-mento) Antônio Pereira GuerraNetoA Tenente-Coronel (pormerecimento) Pedro GuerreraeRoberto Lucui Caetano da Silva.

AMajor (por merecimen-to) Amauri Cardoso, Ângelo Rodri-gues Frutuoso dos Anjos e José Rober-to de Souza Antônio (por merecimen-to. em vaga de antigüidade)José Gio-vani Costa Salmito e José Albuquer-que CavalcanteA Major (por antigüidade), Luiz Carlos Gagliard Ferreira.

No quadro deengenheiros

a major(por merecimento)

Paulo César Athanazlo da Silva, acontar de 30 de abril de 1979, emressarcimento de preterição.

No quadro deengenheiros

a major(por merecimento)

Roberto Kessel (a contar de 25 dedezembro de 1978, em ressarcimentode preterição.)

No quadro deaviadoresa capitão

(por atigüidade)Marco Antônio Couto do Nasci-

mento, Aprigio Eduardo de MouraAzevedo, Geraldo Magela Batista,Morvan Luiz Muller, Luiz FernandoGouveia Limeira, Hugo José TeixeiraMoura, Gilead Ranier, Gilberto Rigo-bello, José Monteiro Guimarães, SauloDavid, José Carlos Ávila da Siva, An-tônio Gomes Leite Filho, Noé FerreiraCorrêa, Luiz Carlos Barbosa Lopes,Geraldo Antônio de Macedo Moura,Miguel Márcio Duarte Martins, Mi-chael Thomaz Comber, Ademar Mari-nho Galváo Filho, Luiz Oseas Ferna-des, Remy Carlos Kirchner, César RI-cardo Martins de Lima, Marcos Cam-pos dos Santos, Nélio Corrêa de Faria,Flávio Batista dos Santos, Zander No-gueia Martins, Carlos Augusto Polito.José Carlos Corrêa da Cunha, DanielGonçalves Lima, Luiz Carlos Rosa,Jorge Schettine Seabra, Newton Fe-dozzi, Tarcizio Moreira da Siva, MarcoAurélio Gonçalves Mendes, WhitnetLacerda de Freitas, Astrogildo Nodari,João Batista Dias de MenezesCassio Antônio Rocha Bastos, EderXavier de Almeida, Manuel BezerraBarreto Reale, Osvaldo Dias Louren-ço, Amo Renato Bormann, Jonas Fer-reira Sanfanna, Ivo de Almeida PradoXavier, Carlos Hamilton Martins Sil-va, Roberto Moreira Calçada Júnior,Itovar Silvio da Silva. Marco Auréliode Mattos, Álvaro Ibaldo Bittencourt,Amauri Corrêa, Valna Moraes Costa,Valdir Lemos Padilha, Valdir FelixMonteiro, Heitor de Oliveira Ribas,Ubiratan Dias José, Edilberto Luiz Al-ves Pinto, José Roberto Ribeiro, LuizAlberto Borges Fortes de Athaide Bo-hrer, Robson Rodrigues Bento, Edmil-son Alcântara Duque da Silva, ElmirBandeira Berndt, José RobertoScheer, Sérgio Petrauskas, Sylvio Vel-loso da Silveira Neto, Sérgio Lozanoda Silva, Adolfo Jair Biscaino Azam-buja, Aloisio Joaquim da Silva, JoséCarlos Pena Vila, Silvio Luiz Dutra,Washington Luiz Rikils Pereira, To-maz Jeíerson Vaz de Oliveira, GedsonPereira da Veiga, José Aparecido doNascimento Scnroeder, Herbert Car-valho Azzi, Wilson de Campos Cardo-,so, Naul Fiúza Júnior, Newton BolivarGonçalves de Oliveira, Fernando daCunha Machado Costa, Nelson Osóriode Castro Filho, Osmar NascimentoAmorim, Paulo Eugênio Graça, Rena-to Meirelles, Luizmar Cardoso Porflrio,Mareio de Almeida Rosa, José AlceuRover, Ext-Sebastiáo Osmar Rama-lho, Antenor Enio Pedroso Esteves,Breno Cavalcante de Barros e LuizAdonis Batista PinheiroDanilo de Lemos Boeckel, Jorge LuizCarvalho, Mário César Soares Moreira,Juventino Gonçalves Filho, JorgeEduardo Rettore, Américo Hon Ju-nior, Jacinto Antônio Sachett, RubensRibeiro Cardoso Filho, Dolmar Ro-mão Vieira, Homero de Souza Castro,Jorge Francisco da Silva, José LuizPereira, Tozeli João Paschoal, JorgeLuiz Brito Velozo, Luimar Pedroso,Joáo Bosco de Castro Nogueira,Eduardo José Pastoreio de Miranda,Iran Domingues, Antônio Haruo No-bori, Francisco José da Silva Lobo,Vanio de Figueiredo Crispim, Paulo daCosta Dias, Paulo Roberto MirandaCordeiro, José Lobato Campos, MiltonHideki Watanabe, Enio César Rochade Vasconcellos, Márcio Rocha, Ante-nio Vianna Jordão, Álvaro CoelhoBouzada. Alberto Ferreira Filho, Pe-dro Humberto Lobato Benedito, PauloArsand Neto, Emerson Rodrigues Par-tricio, Josimar Gonçalves Bezerra, Sil-vio Guimarães Castro Sobrinho,Aveag Agamalian, Juan Enrique Ver-gara Canto, Luiz Henrique oa 8ilvaBorba, Djair Guimarães de Lima, Flá-vio Catoira Kauffmann, João BatistaCrema, Wauban Pereira Barbosa. Re-ginaldo Hack Berlim, Sérgio AírtonSchmidt, Roberto José Xavier de Lira,Fernando Márcio de Almeida, MarcosEdgar Levy, Ricardo Couto Barbosados 8antos, Luiz Eduardo Franca Ma-rinho, José Raimundo de Araújo, Gil-berto Lobo de Souza Santos e PauloSérgio Pereira de Oliveira.

No Quadro deAviadores

a Primeiro-Tenente,por antigüidade

José Eduardo de Souza Blaschek,Louis Jackson Josuá Costa, CláudioAlves da Silva, Walker Gomes, DanielRibeiro, Paulo Roberto Pertusi, JairTeodoro Lopes, Rodolfo da Silva Sou-za, Odil Martuchelli Ferreira, Sérgiode Almeida Sales, Mozart MarquesLouzada Júnior, João Batista Mirandados Santos, Ext-José Cledi Lima Fi-fueiredo,

Carlos Alberto Ramos daUva, Luiz Carlos Terciotti, Álvaro

Knupp dos Santos, Márcio Bastos Mo-reira, Francisco Leite de AlbuquerqueNeto, Sinésio Correia de Brito, Anto-nio Franciscangelis Neto, Miguel An-gelo Romanato de Castro, Carlos Al-berto Luz, Philip Milanez, EduardoAlcaraz, Dayrton Vivan, Daniel Cami-nha de Oliveira, Júlio César Rozen-berg, Edson Luiz Chiappetta Macedo,Osmar Antoni Gaddo, Marcos DuarteLins, Henrique Rodrigues Domingues,Amilton Luiz Quadros Vieira. MoysesCamilo Zanetti, Cláudio de Souza Oli-veira, Alberto de Almeida Neto, Nival-do Antônio Lopes, Celso Luiz CardosoVUarinho, Wagner Miggiorin, AntônioCarlos Acosta, Paulo Afonso Fernan-des. Osvaldo Pereira da Silva Júnior,Germano de Jesus Pinheiro. Cléo Me-deiros Filho. Pedro de Souza Otoni,Joáo Batista Pereira Gomes, EnzoSchiavo Filho. Franklin NogueiraHoyer.

A 2°-Tenente (Porantigüidade)

Alvani Adão da Silva, João ManoelZolim Tavares, Fernando Kisshi, Pe-

dro Paulo Vaccani dos Santos Filho,Paulo Henrique Russo, Orlando Fri-son, Jorge Kersul Filho, Ernani Lague,Antônio Carlos Bassi, Marcus ViníciusPessoa de Belfort Teixeira, ClodoaldoMatias de Oliveira, Valter Franciscoda süva, Antônio Aurélio da silva,Glauco Ferius Constantino de Olivei-ra, Walkir de Oliveira Ribeiro, JorgeSilva Escobar, Ademir Mussuia, Ro-cindes José Corrêa, Carlos AlbertoVieira de Souza, Jaime Glaucir Taran-to, Júlio César Strino de OLiveira,José Augusto Câmara Saú, Marco An-tonio Carballo Perez, Enzo MarioGinnti, Pedro Bittencourt de Almeida,André Rothmann, Michael Peter Hut-ten. Carlos Alberto Freitas, RobertoGiglio de Oliveira, Dilson Roberto daSilva Krug, Joelci Andrieta, José Ma-ria Andrade de Sá, Reinaldo SilvaSimão, Jorge Pages, Jorge Thales daSilva, Albano Gomes Rodrigues, Orla-nil Mariano Lima de Andrade, Rober-to Pianowski de Moraes, Luiz Fernan-do Fonseca Viana, Antony James Gil-bert, Sérgio Furtado, Homero Fernan-des Oliveira, Paulo Eduardo Martins,Jorge Aparecido Barbosa Canto, JorgeLuiz Reis Gomes, Carlos Alberto Lu-ciano de Souza, Milton Abib Nepomu-ceno, Arlindo Ferreira Marques, CésarAugusto de Melo, Pablo Morosino Lo-pes, Carlos Roberto Pereira, ValdemirMendonça Júlio, Antônio Carlos CruzAssumpção, Antônio Celso Pepato, Vi-cente Tinelli, Maury de Matos, NilsonSoilet Carminati, Marius Celso FreitasPereira, Christopher de Queiroz Sam-paio.Francisco Stelle Moreira Silva, AtilaMaia da Rocha, Marcilio Dias Nevesde Almeida, Angello Saione Filho, Jo-sé Geraldo Rosa Borges, HumbertoTenório Francesconi, Eduardo Sebas-tião de Paiva Vidal, Fernando AntônioMartins Marques, George Velloso Gi-marães, César Bombonato, GilmarGonçalves, José Roberto Borim, Dani-Io Garcia, Antônio Carlos Moretti Ber-mudez, José Roberto de Alcântara,Paulo Winz, Nheros Albuquerque, An-tónio Donizetti Savio, João Lúcio Cha-ves de Melo, José Jocemir Bezerra,Edson cury Carneiro, Marcos Antôniode Jesus Coutinho, Gilson Batista deSouza, José Nhomero da Silva, PedroGeraldo Frazão, Adilson Pena de Mo-raes, Marcos Tarcísio Marques dosSantos, Paulo Roberto da Costa Silva,Ubiratan Simões de Souza, GilbertoPierantoni, Márcio Joáo Zanetti, Mar-cos Augusto dos Santos Negrão, JoséHaroldo Duarte da Nóbrega, JorgeShimomura Júnior, Jorge Luiz Fulop,Garden Garcia Júnior, Paulo DioclecyGarcia Vieira, Robson Junger Maruo-ka, Eduardo Pereira Benvbegnu, Lau-ro Henrique de Lima Corpa, Maro deOliveira Santos Filho, RoDerto Orne-Ias Bonifácio, Celso Andrade Capute,Jeferson Porte Neves Conceição, ÊlsonBarreto Passos, Marcus Vinícius Cam-pos Lara. Leovigildo Souto Maior Jú-nior, Luiz Antônio Pinto Machado,Sérgio André Coelho de Moura, Rober-to Lago Gonçalves Leite, Eduardo daCruz Spiller, José Carlos Augusto Mei-ra Lima, Janilson da Silva 8antos,Fernando Gil Guedes, Diocgenes Luc-cas Rosas, Reynaldo Rodrigues da Ro-cha, Sérgio Arquimedes Pacheco daCruz, Humberto Rodrigues de Olivei-ra, Wander Short, Marcos da Silva,Humberto Zenobio Picolini e Jonas daSilva, ..

No quadro de In-tendentes

A Capitão (por antiguida-de):

Roberto Guerra Florez, OlímpioRebelo de Barros, Marizon da CostaArmstrong e Franklin Corrêa de Mi-randa.

No quadro deIntendentes

A Segundo-Tenente (porantigüidade):

Áureo de Araújo Souza, Itibere deFarias Rosado, Luiz Antônio Pereirados Santos, Luiz Carlos D'Agostinho,Luiz Carlos Monteiro, Antônio CarlosStangherlin Rabelo, Wilson NunesVieira, Antônio Ferreira Júnior, CarlosHenrique Almeida, Robson Ioty Pai-va, Francino Bomtempo.Jallson Bar-bosa de Magalhães, Cláudio César Sal-les, Hélio Freitas Camargojíelson Hi-toshi Kamino, Vitor Hugo Detoni, Ed-son Soares, Jailton Porte de Faria,Ronaldo Ferreira da Silva, José Stefa-no Ferraresi, Joáo Carlos Poderoso deMorais, Joaquim Aureliano da SilvaFilho, André Santos de Pinho, AníbalMoraes da Silva, Daniel Alves Pereira,Evandro Cezar Fernandes Franca,Paulo José Fontoura Campos, LuizCarlos de Oliveira, Mario HenriqueAlves, Milton Rios, Paulo SalgadoJunqueira, Walter dos Santos Barbo-sa, David de Moraes Carvalho, JoséJaime de Queiroz, Carlos HenriquePassos de Moura, Ubiratã BartolomeuPickrodt Soares, Luiz Antônio Lisboa,Marcos Antônio Santos, Miguel Fer-nandes Freire, Wilson Franco Mari-nho, José Fernando Fiúza, JJton Agos-tinho de Oliveira, Antônio CarlosDestro

Izaias Moura, Dovair Vagner Pepi-no, José Pio Ramos Ottonl, WinstonCosta Meireles, José Roberto Morotti,José Murilo Ramos, Didimo VieiraGonçalves, Johan Carlos Barbosa, Jo-sé Pimentel Correia, Harry Luetke Jú-nior, Dejair Ramos AveÜar, AlbertoMaia da Fonseca, Eleandro Elias deLima, Misael Pereira do Carmo, Fran-cisco Barbosa Cordeir Neto, AntônioSoeiro Filho, Ruy Lopes Gonçalves,Ubirajara Lopes da Silva, Joáo Henri-que Ferreira Oliveira, Manoel Gomesde Araújo, Romulo Magalhães Ledo,Luiz Fernando Maia Lessa, Edson Aze-vedo, Amaro Euriques do Nascimento,Renê Santoyo Júnior, Silvio Mota Li-ma, Paulo Roberto Urpia Lima, Mar-cos Aurélio Borges Custódio, Otacielda Silva Rolim, Fernando Augusto deOliveira Neves, Ruy Vieira Barros, Jo-sé Newton de Almeida, Lourival AlvesNeto, Márcio Luiz da Costa, CláudioRoberto de Paula Prata, UbyrajaraAntônio Torres de Moura, Ermo deOliveira Menezes Filho, Paulo Bitten-court de Almeida, Lourival de CastroSaraiva, Jarbas Abreu Júnior, CarlosAlberto Gonzales, Cláudio EmanuelVasconcelos de Castro, Modesto Do-natini Dias da Cruz, Heliodoro Cns-pim de Azevedo Scalercio. Sérgio Ri-beiro Santos, Paulo Barbosa Guedes,Umberto Jorge de Oliveira, RobertoFerreira Neves, César Dias Ribeiro,Nelson de Almeida Ramos, Ronaldodos Santos Pimentel, João Theodorode Moraes Neto, Valcir Amaral de Aze-vedo Filho, Carlos Augusto Toso eMauro César Pimentel de Andrade.

No quadro deEspecialistas

- em AviaçãoA Capitão

(Por antigüidade). Lourenço Lopes Bezerra. Hélio Ré-gis Krueger e Francisco Fousek.

A Io Tenente(por antigüidade)

Deistelito Costa, Eneval Perini eCarlos Alberto Rodrigues Caixa.

A 2o Tenente(Por Antigüidade)

Saluar Antônio Magni, Valter Gon-çalves Barrado, João Carlos Correiada Rocha, Carlos Roberto Lopes, He-lio Muller Cardoso, Casemiro Gomesda Silva, Jurandi dos Santos, PedroKunh Neto, Angelio Morschbacher,Davidson Pinto Se Oliveira, AntônioCarlos dos Santos, Francisco Sérgiode Barros e Aquimar Sebastião dosSantos.

No Quadro deEspecialistas em

Armamento

A Capitão,(Por Antigüidade)

Nelson de Abreu Barisch, PedroPaulo Costa e Antônio Pereira.

A Io Tenente,(Por Antigüidade)

José Ormando Ribeiro, AdaltoQuintanilha, Jerry da Silva Tirapelli,Afonso Flausino Pimenta e Edmo Ma-galhâes Coelho.

A 2o Tenente,(Por Antigüidade)

José Augusto Santos da Silva, Es-pedito Caetano da Silva, José AlbertoPamplona, Luiz Vanderlei Noccioli eJorge Dias Andrade.

No quadro demédicos.

A Capitão,(por antigüidade)

Fernando de Menezes Cavalcanti,Manoel Borges da Süva, Altamir Hen-rique Gralha, Antônio Trevisan Men-donça, Paulo Fernandes Garrido Fi-lho, Gustavo Zanelli, Edson PauloRondon Regis, Maurício Abranches eIram Rubem Pereira Brandão.

No quadro dedentistas

A Capitão(Por antigüidade)

Vicente Alparone, Fernando Perei-ra de Araújo e Alfredo Codevllla.

No quadro defarmacêuticos

A Capitão,(por antigüidade,)

Jovano Barbosa de Azevedo

No quadro deespecialistas

em comunicaçõesA Capitão,

(por antigüidade)Clairton Farago

A Io Tenente,(por antigüidade),

Waldemar Ortiz.A 2o Tenente,

(por antigüidade,)Verinaldo Henrique da Silva, José

Tabajara Bueno dos Reis, NivaldoCampana, Luiz Carlos de Alvarenga,Edgard Sacchetto de Carvalho, Anto-nio Luiz Brussolo, José carlos dos San-tos, Sérgio Barbosa Gonçalves, WilsonRosa, José Nonato Nogueira, Fernan-do Carvalho Cabral, Divaldo Pereirade Melo, Antônio Pereira de Melo, An-tonio Bento Gonçalves e José Joáodos Santos.

No quadro deespecialistas

em controle detrafego aéreo

A 2°-tenente,(por antigüidade,)

Ademir Freitas, José Daltro Ribel-ro Holanda, Luiz de Souza MonteiroNeto, Homero Ramos do Prado Filho,Luiz Gonzaga Costa de Oliveira, Ge-raldo Pires de Castilho, José VonHeimburg. Valmir Cordeiro, José Car-los Ferreira Rebouças, Mauri Jor-mann, Joáo Juarez Ramos de Moraes,Liomar Leal Scovino, Vilmar Dias daSilva, Antônio José Marques e OlivalGomes Barboza. Paulo César Moreira,Hélio Botelho Bastos, Juarez SantiagoConde, Evandro José da Silva, Ema-noel Fernandes da Cunha e RicardoHessel.A l°-tenente,

(por antigüidade,)Wagner Vieira da Costa Carlos daSilva Oliveira. Altamirando Barreto

Vieira, Jair Sampaio, Walcyr Lenzi eCarlos Rodrigues.

No quadro deEspecialistas em

Sup. Téc.A 1°-Tenente

(por antigüidade)Carlos Alberto Santos Barbosa, Alber-to Jones Teodosio Lopes, OrlandoAmorim, Joel Galváo Mello, Jorge Lu-cas Vieira, Sérgio Edezio Moreira, Mil-ton Ângelo Pereira de Oliveira, CarlosAntônio Siqueira Borges, Luiz CarlosAmaral da Silva, Silvio Luiz Rocken-bach, Mauro Marafante, Jorge José deMello Gonçalves, Waldemar Frias Pe-nhalber, Douglas Romero Santa Rita,

i Paulo César Moreira, Hélio BotelhoBastos, Juarez Santiago Conde, Evan-;dro José da Silva. Emanoel Fernandesda Cunha e Ricardo Hessel.

A 2°-Tenente,(por antigüidade)

Jorge de Almeida, Ciro Roberto Soa-res Marcilio, Joáo Carlos Marasquin,Renato Rosa da Süva, Ary MonteiroBarroso, Carlos Alberto Freitas e Wil-de Valença.

No quadro deInfant. deGuarda

(por antigüidade)Arnildo Eickhoff, Oswaldo Costa Loboe José de Oliveira Oares.

A 1°-Tenente,(por antigüidade)

Mateus Biriato de Azevedo, José Ge-raldo Martins e José Silva de Paiva.

A 2°-Tenente,(por antigüidade),

Elbio Vieira da Costa, Josias Custódiode Almeida, Antônio Carlos Cornei-sen, José Bento Diniz e Joáo BatistaCelestino Barros.

No Quadro deAdministração

A Capitão (por antiguida-de) Diógenes Francisco de Menezes.A 1°-Tenente (por antigüi-dade) João Holanda Cavalcante.A 2°-Tenente (por antigüi-dade) José Campos D'Avlla, Jussa-ri Maria Prado, Carlos Raimundo daCunha e Clidenor de Andrade Lucena.

No Quadro deEspecialistas em

FotografiaA 2°-Tenente (por antigüi-dade) Dario Fernandes Nogueira,José da Silva Aranha, Luiz Carlos Me-nezes de Barros e Dijacir Corrêa.

No Quadro deEspecialistas em

MeteorologiaA 2°-Tenente (por antigüi-dade) Antônio Oliveira de Farias,José Ramos Corrêa, José Samuel Fi-lho, Carlos Roberto Henriques, LuizPaulo da Silva, Dalzenir RodriguesBarenco, Nelson da Costa MachadoFilho, Luiz Pinto Barbosa, ElmogênioRibeiro da Silva, Danilo Zarpelon,Adir Amaral Filho e <mtônio LopesCavalheiro.

No quadro deMédicos da

Reserva de IaLinha de 2a

Classea 2°-Tenente:

Adelio Pereira de Castro, AfonsoGuilherme Araújo Ramoa, Afonso Jor-ge Franca, Alberto José Ramos Go-mes, Álvaro Augusto D'Alincourt Oil-veira, Amilcar Américo de Godoy, An-tonio Carlos Maiorano, Antônio CarlosRamos de Matos, Antônio JoaquimFerreira de Andrade, Antônio MarinhoCortes Júnior, Antônio Roberto Ra-mos Virgens, Antônio Vieira Lima Fi-lho, Arai Albuquerque Porto Alegre,Augusto Sampaio Borba, BenjamimPereira Saraiva Netto, Cario AmilcarUlisses de Carvalho, Carlos de Amo-rim e Moraes, Carlos Mario Roccia,Cláudio Amancio Taveira, Cleanto Ja-les de Carvalho Filho, Cristóvão Res-que de Lima, Düson César MoreiraJacobucci, Duilio Antero de Camargo,Edson Kazuo Ando, Enoque Cavai-cante Santos, Eugênio Domingos Bru-no, Fábio Fortunato Magalhães deMoraes, Fernando Teixeira Mattar,Francisco Alfredo Santos Duarte deAlencar, Francisco Augusto Teixeirada Canhotta, Francisco Carlos CocaroGouvea, George Paulo Silva Raitz,Geraldo de Arruda Maciel, Gerson Ho-chman, Haroldo Flávio Dale FÜhoHumberto Luiz Leal, Jayme Robetí»Menezes Lavareda, Jales Dias de Melo,Joáo Batista Picolo, Joáo Celso FaresPerez, Joáo Ferreira de Sá, Joáo Fon-seca Gouveia, Jorge Luiz Scribel daSilva, Jorge Luis Telô, Jorge TadeuAntunes da Cunha, José de ArimatéaBezerra, José Dalvo Maia Júnior, JoséFaganello Neto, José Pacheco Leite,José Roberto Órosco, José RobertoVelho da Cruz, José Siqueira da Silva,Leonel Mester, Luiz Fernado BezerraFigueiredo, Marco Antônio Vieira daSilva, Marcos Alves Chaves, MauroLevy Júnior, Michel Saccob Filho,Newton Capirazzo, Paulo AntônioD'Almeida Santos, Paulo César Peres-trelo Duarte Afradique, Raimundo No-nato Lima, Reinaldo Sérgio Madrugade Souza Telles, Ricardo Luiz AghinaCanetti, Romeu Chairamelli Neto, Ru-bens Saburo Yama Oka, Samir Saha-de, Sérgio Alonso Ferreira Rocha, Sér-gio Eduardo Amar Jaimovick, Sinésiode Andrade Moraes, Tertuliano AiresNeto, Udo José Zschoerper, Valcir Car-doso, Walter Érwin Scnreiner e Wel-lington Sebastião Almeida Chil

Dentistas da Reservade Ia Linha de 2a Classe

A 2°-Tenente:Antônio Carlos de Athayde Carva-lho, Antônio Guilherme da Costa Sil-va, Antônio Maria Lourinho Pantoja,

Constantino Damasceno Romeiro, Dé-cio de Góis Nery, Décio Pereira deMacedo, Elionae Oliveira Pinto, Heronda Costa Pedreira, José Eduardo Mon-gelli Garotti, Maelstron Kolar de Mar-co, Marcos André Viana Voto, MarcosTadeu Mota Campos, Moacyr José Pa-dilha de Araújo, Nelson Antônio Fer-reira de Araújo, Roberto Soares Tra-vassos da Rosa e Sérgio Albino Bel-trame.

(Continuo no página tegutnta)

16 — JORNAL DO BRASIL ? Sábado, l°/9/79 D Io Caderno

ÍCondusór de Dóçj'nc a"te"on

Marinha(Corpo daArmada)

A Capitão-de-Mar-e-Guerra, Fábio de Freitas, HélioBarata Soares. Newton Lima da CostaDourado, Armando Duarte Thomp-son, Mário Jorge Ferreira Braga, Ser-gio' Gitlrana Florênclo Chagasteles,José Luiz de Oliveira Rodrigues, LuizCarlos Rocha Fernandes. Salnt-ClalrGuimarães Augusto. Décio AntônioLuiz.A Capitão-de-Fragata,Maurício Sérgio Leal Cabral. DécioBernardo de Lima Souza, Carlos Al-berto Pimentel Mello, Luiz 8érgio 811-veira Costa, Dieter Emst Silvio Valen-te da Silva. Fernando Manoel AthaydeReis. Antônio Louro. Fernando Do-riiingues Júnior Jerônymo FranciscoMacDowe) Gonçalves, Luiz Antôniode Carvalho FerrazA Capitão-de-Corveta, jo-sé Raimundo de Oliveira, AntônioFranklin Costa Cutrim. Paulo RobertoBiassio Miro. Júlio Expedito CurcioAveline. João Luiz Lemos Pinto, JoséNlcodemus Cisne, Eduardo JorgeMendes Pereira, Afonso Barbosa, LuizAntônio Monclaro de Malafaia, Mar-cos Borba Cherem, Paulo Bruno Lore-na de Araújo José Augusto Abreu deMoura, Roberto Emílio Bailly Ander-sen Cavalcanti. Nilo Sérgio Alves daRocha, Fernando Antônio Soares deMendonça, Marcos Martins Torres,Fausto Calazans de Toledo Ribas Jú-nior, Edmundo Wlnarskl Júnior, JoãoCarlos Alves da Silva, Marcelio Carmode Castro Pereira, Marcus ViníciusOliveira dos Santos, Alcides GuedesFigueiredo, Henrique Bosco Reis Ibas-sany, Antônio José Neves de Souza,Wilson da Silva Coelho, Hugo PereiraLima, José Luiz Freitas Pereira, EligioFerreira de Moura Filho, Ivan Pinto deFreitas, Carlos Eduardo MassayoshiNalto, Celso Guimarães Lapa, SérgioLuiz Frederico, José Carlos Cardoso,João Luiz Soares, Ricardo Drusedau,Fausto Silva, Adelino José Vaz doAmaral, Sílvio Carlos da Silva, Van-derlei Veríssimo de Almeida. CarlosEduardo Araújo Motta, Gilberto Huetde Bacellar Sobrinho, Alcides Bella-Cruz de Barros, Geraldo Luiz Alves deMendonça Motta, Paulo Roberto AstiGuedes, Rubimar Pacheco Leal, NU-son Manoel Amaral, Guilherme dos8antos, Geraldo Ferreira Coelho, An-tônio César Martins Sepulveda.

Corpo deeng. e téc.

A Capitão-de-Fragata(EN): Reynaldo Brown do RegoMacedo, Álvaro José de Almeida Cale-gare, Fernando Paulo Lopes Slmas,José Leite Pereira Filho, Ivan de Aqui-no Viana.A Capitão-de-Corveta(EN): Paulo Afonso Barbosa daSilva, Ernane Calado de Souza Melo,Mário Agostinho de Freitas, Gtúlher-me Henrique Daniel Borba, Adilson deSouza Araújo, Antônio Andrade Libe-rato, Luiz Victor Seize, Celso AntônioFrazão Soares.

Corpo deIntendentes

A Capitão-de-Mar-e-Guerra (IM): Luiz Augusto deMartins Sampaio, Ivan Pivatelli, JoséGeraldo Rossi.A Capitão-de-Fragata(IM)". Glauco Queiroz Guimarães,Eduardo Augusto Leite Barbosa, Mar-co Antônio Borsato.A Capitão de Corveta(IM): Ajamir Barros de Melo, PauloJosé Martins Gomes, Sérgio JamilMuharre. José Carlos Pereira dos San-,tos. Paulo de Tarso de Oliveira Leme,Luiz Paulo Guimarães. Francisco JoséTavares de Carvalho.

Corpo deFuzileiros

A Capitão de Mar-e-Guerra (FN): Ilson Pereira Ro-drigues, Jayme César Gerin Guima-rães, Cosme Nunez.A Capitão de Fragata(FN): Sérgio Serpa Sanctos.A Capitão de Corveta(FN): Guido José Winters, CelsoDalmar de Castro Medeiros Gomes,Nelson Américo Leite, GO CordeiroDias Ferreira.

Quadro de OficiaisAuxiliares

A Capitão de Fragata (A-FN): José Raimundo da Conceição.A Capitão de Corveta (A-FN): Severino Ferreira Marques.

A Capitão de Corveta (F).Joaquim Ferreira Neves.Quadro de Ofíc. Auxil. daArmada

A Capitão de Fragata(AA) Augusto Santiago de An-dradeA Capitão de Corveta(AA), Elias Fernandes dos Santos,José Soares Profeta Promovidos porAtos do Ministro da Marinha (por antl-guidadeiA Capitão-Tenente: CarlosAlexandre Orosco Coelho Lobo. Ari-vaido Antônio Rios Esteves, EduardoBacellar Leal Ferreira, Nairo Lametri-nha de Abreu Cláudio Rodrigues, Fia-vio de Moraes Leme, Rodrigo OtávioFernandes de Honkís, José Hildo deAlmeida Frazão, Fernando de Castrolama Franca, Arlei Caetano Franco,Paulo de Tarso Sampaio Rocha, Ser-Eio

Baptista Soares. Jorge Luiz deima Marco Antônio Guimarães Fal-

cão Marcos Perdigão Bemardes, Gui-lherme Mattos de Abreu. Renato Otto,João Arhut do Carmo Hildebrandt,Sérgio Garcia da Costa Freitas, Evan-dro de Araújo Sobral Filho. Elís Trei-dler Oberg Marcos Augusto Dias Fer-reira. Vinícius Freire Japlassu, JoãoVicente Ferreira Pinto, walrnii Nobre-ga dos Santos, Edmur Guimarães San-tos, Antônio Domingos Marques Atha-nes, Glemo Fernando Daniel, MareioCaetano da Silva, Edson José Madeirade Araújo, Arentino Ribeiro Filho, Jo-sé Carlos Negrelros Lima, Manoel An-tonio da Costa Neto, Jayme Pessoa daSilveira Neto. Renato Wright Maia,Luciano Santos Lima, José EduardoAlmeida rios Santos, Pedro Tkotz Ne-to, Nilson Carlos de Menezes, CelioAugusto Pinheiro Ferreira Alves, JoãoBatista Carrocon, Ney Zanella dosSantos. Nilson Gonçalves Demasio Fl-lho: Rui Escolano Lopes de Oliveira,Marcos de Andrade Pinto, Adalbertoda Silva e Abrantes, Sérgio RochaLins, Jaerte da Silva Bazyl, José Luizde Souza Batista. Ary Magalhães Ma-rinho Alvarc Valente Xavier, EvandroGuimarães Santos Pedro Calisto Lup-ei

Monteiro, Jorge Eduardo de Carva-10 Rocha, Walter Pinto Cordeiro, Car-

los Vinícius de Miranda. Sebastião deAudradp Filho, Gustavo de Souza Xa-vier, Everton Nassur SanfAnna, Hér-cules de Oliveira Loureiro, Luiz Álber-to Souza Ferraz, José Jonas BastosSouza, Antônio Carlos Sampaio Bas-tos, Fábio Lobo da Costa Ruiz, JoãoBosco da Silva, José Francisco Vas-conceitos Gomes, Evandro Carlos Al-ves Santos, Aírton Teixeira Pinho Fi-lho, Francisco Carlos Ortlz de Holan-da Chaves, Raimundo Luiz Furtado deArruda, Jairo Bezerrtl Fontenelle, An-tonio Lúcio Travaglia, José Sadi Can-tuaria, Celso Moraes Peixoto Serra,Waldemar Augusto Filho, BernardoJosé Pierantoni Gamboa, Evaldo Car-neiro de Souza, José Eduardo Freirede Carvalho, Agaci Barros da SilvaSobrinho, Sidnei Machado Blzerra,Mário César Santos Postarek, PauloRoberto da Silveira Carvalho, ÁlvaroPereira Guimarães Neto, Gerlio Gles-ton dos Santos, Carlos Eduardo daRocha Suzarte, Luis Carlos Bedin, Ge-raldo Gondin Juacaba Filho, GilbertoRodrigues Machado, Carlos WagnerSouza Toscano, Valter Pinto, AbranãoNagelo Souza de Jesus, Manoel Fer-nandes de Oliveira Neto, Luis AntônioPereira, Walter Borges Filho, CarlosAlberto Rodrigues, Dalton Castro Se-gui, Henrique de Azevedo Guimarães,Nelson Pereira Mendonça Júnior, Da-niel Pereira David Filho, Aurton Men-na Barreto, Marcos Antônio de Almei-da, Paulo Alves Cerri, Álvaro StamatoSandoval, Jorge Washington de 011-veira e Aristides Leite Pereira.

O Corpo deIntendentesda Marinha:

A Capitão-Tenente:joséBruno Oliveira Braga, Luiz Sérgio Fer-nandes, Vanderlei Teixeira de Olivei-ra Celso Henrique da Silva Smith,César de Oliveira Dias, Paulo CésarSantos Dias, Marco Antônio Pieroni,Arlindo José Silveira, Dhakno Costade Almeida, Manoel Isldro de MirandaNeto, Indalêcio Castilho Villa Alvarez,Carlos Augusto de Castro, Luiz Tarei-sio Lima Matos, Alfredo Domingos Fa-ria da Costa, Eduardo Luiz de OliveiraMesquita Sprangei, Paulo César Go-mes da Costa, Ivan Queiroz Garcia,Henrique Nascimento Passos Correia,Wanderley Santos de Oliveira, CarlosPassos Bezerrtl, Paulo Roberto BragaTeixeira, Amauri Ramos de Oliveira,Manoel Cesário da Silva, Luis PedroRamalho, Carlos Henrique Ziegler Do-re, Carlos Alberto Teixeira de Almei-da Ricardo Sacchielle, Rocco AntônioSivolella e Abílio Eustaqui de Andra-de Neto.

Corpo deFuzileiros

Navais

Souza, Dilson José Pires, João Renal-va de Souza, Luiz Gonzaga Rodriguesda Costa e José Pinto Cordeiro.

2 — A 1° Tenente: Barro-lomeu Elias A Torres Ebenezw Sara-pião da Silva, Jessé Viana de Santana.Francisco Cristino Cordeiro. Neuci daSilva Flores e Eduardo Sinézio de Me-nezes Filho.

Quadro Complementar de Ofic. Fuzl-leirosa Capitão-Tenente: Fernando RobertoAlves, Elias Rodrigues Soares, LuizMarques dos Anjos, Jorge Lauro deAlmeida, Augusto Luiz Degani e Nil-ton Hipólito da Silva.

Quadro de Ofics. Auxilia-res do Corpo de Fuzilei-ros Navais:

1 — A Capitão-Tenente, Paullno Antônio dePaula.

A Io Tenente, Pedro Cardoso eElias Faustlno dos Santos.

No Quadro Comple-mentar da Armada

a Capitão-Tenente: RudajaDias Dantas, Carlos Rodolfo Nohl, Ed-son Figueiredo Aguiar, José Humber-to Garcia Ellery, Elson de AzevedoBurity, Luciano Pontes Ferreira Bas-tos, Flávio Antônio Penna de Alcânta-ra, Frederico Cezar de Souza Lima,Luiz Carlos Rodrigues, Hamilton Ro-drigues Arejano Pedromo, Volnei Mui-ler Neves, Luiz Alberto Lopes de Sou-za, Jorge Humberto Adro de Souza,Hélio Crisóstomo da Silva, José Ro-berto Motta da Silva, Artur PereiraTavares, José Carlos Plmentel Gus-mâo, Walter Brumatte, Lauri Rui Ra-mos, Mauro Gomes Marques da Silvae Antônio Celso de Morais.

No Quadro Comple-mentar de Intendentesda Marinha,

A Capitão-Tenente: Ronai-do Lélio Cherman, Humberto AntônioPedrassa Furlanetto, Pedro ArnaldoOliveira Serra Pinto, Clóvis FranciscoRocha de Carvalho, Carlos AntônioSantiago Cordeiro, Hélio da SilvaAmaro, Egldlo Cervelllnl, Luiz Antô-nlo Plaisant dos Santos, Luiz Henri-que Espírito Santo Pinto, Danilo Tá-vora Pescadinha, Arthur José PachecoAmazonas, Vanaerley Alves, Paulo daConceição Valente, Emílio Silva Cas-teto Branco e Marlindo Mendes deOliveira.

No quadro complementardo corpo de engenheiros etécnicos:

O Capitão - Tenente Anto-nio Jamesson Costa Nascimento, Pau-lo Roberto Ribeiro da Fonseca, JoséGuildo Arrojado, José Alfredo de AssisMiranda, Wladimir João Longo, RuiOlsen de Oliveira, Léo José Miller Fer-nandes Vianna, Mário Guilherme Ro-drigues Tavares, Niro Reis do Amaral,Paulo César Corrêa Defelippe, Hilaá-rio da Silva Mendes, Antônio Lázarode Almeida, Ivar da Costa Pereira,José Arnaldo Abreu e Mariano RibeiroRosa Ferreira Benvindo.

Nomear l°s Tenentes noquadro complementar doCorpo da Armada, RenatoRegino Wall, Célio Machado e SilvaLoureiro, Carlos Roberto de Almeida,Alexandre March Frota de Souza, Car-tos Roberto de Oliveira Queiroz, Fran-cisco Mauro da Silva Ferreira, LuizSérgio da Conceição Cerquelra, Fran-cisco Batista de Moura, Clóvis Osval-do Schons, Armando Luís Lima Fon-seca, Fernando José Alves da Cunha,Rui Teimo Fontoura Ferreira, PauloTaniguti, Sérgio Roberto de AbreuCarregai, Benedito Boanerges Almei-da Vieira, Alfeu Santo Carpeglani,Marco Aurélio Murad, Itamar Bernar-do de Araújo, Luiz Antônio de Man-nho, Eduardo Hooper Delayti, Evan-dro Luiz Franca, "José Carlos Rollem-berg, Armando Alevato Portella, Mau-rteio dos Santos Guimarães, AugustoFelipe de Souza Leão, Jaguar! GramsGentil, Antônio Carlos da Graça deMesquita, Roberto Otávio Baeta Cou-to, Antônio Henrique Azevedo de No-ronha, Norberto Gemelle Leal, CarlosAlberto Boabaid Dolabella, Erice daSilva Miranda e Luiz Alves FernandesMoreira.

Corpo de SaúdeQuadro de Médicos ACapitão de Corveta (MD):Leifson da Silva, Mozart José Cavai-canti Dinlz e. Silva, _. _ ,Quadro da Cir.-Dent.Capitão de Mar-e-Guerra(CD): Gilberto Castello BrancoA Capitão de Fragata(CD): Guaracy Nóbrega, GuilhermeAugusto Carneiro Leão.A Capitão de Corveta(CD): Paulo José Soares, Elson deOliveira, Sidney Joffre Legat.

A Capitão de Mar e Guer-ra (t), Mauro Ferreira Leal.A Capitão de Fragata (F).Jose Mana Nogueira Pinto. José Tei-xeira Rebeilu Sobrinho.

A Capitão-Tenente:pauioRoberto Ribeiro da Silva, Cláudio Mu-rito Gonçalves Cardoso, Werner Gripp,José Francisco Ribeiro Hassan, JorgeMendes Bentinho, Elsio Teixeira Fer-reira. Anderson Antônio Magalhães,Mario Mareio Pimentel de Freitas,Marcos Duarte Esteves, Celso Santosda Silva, Fernando Mose da SilvaAbreu, José Carlos Linares Bastos.Itamar Siqueira Pereira, UbiratanBarbosa Ribeiro dos Santos, Celso An-tonio Junqueira Rezende, José PedroMathias Brito, João César dos SantosBatista, Sérgio de Castro Dias, NelsonAlexandrino Purificação de Mello, Cel-so Soares Lopes, Frederico Rodriguesdos Santos, Adauto Rocha de LamareLeite, Paulo César Alparone Secca,Hélio Camargo Soares, Leone Herma-no Dantas Valença, Augusto César Lo-bato Posada e Guilherme Batista deOliveira.

Quadro de Cir. Dent.A Capitão TenenteiHumber-to Marfins da Silva e Jorio GarciaPinto Fernandes.

Quadro de Farmac.

da Marinha A CapitãoTenente: A. G Sérgio MendesBraz e José Leonardo Thesi de Vas-concelos.

Nomear l°s Tenentes noquadro complementar doCorpo de Fuzileiros Na-vais, Ricardo de Carvalho Borges,Júlio César Avena, Jansen Cólin Al-meida de Oliveira, Dario de SiqueiraBrunet, Helvio Castagnino Kunert,Ivan Gorgulho, Iran Peixoto da Silva,Newton de Alcântara Filho, OrnarFrancisco de Godoy, André PereiraSantos Filho. Ricardo Pereira Durães,Jorge Cianelíi, Jorge Fogaça RibeiroVeiga, Rui Zellerhoff, Sérgio Valérioda Araújo e Renato Expedito An-tunes.

Nomear 1°-Tenentes noquadro complementar docorpo de engenheiros etécnicos: Álvaro Antônio Noguei-ra Lemos. José Luiz Braga Moura,Wilton Teixeira Barbosa, Heraldo Go-mes Mallet, Arildo de França Lyra.Luiz Carlos Ribeiro da Silva e MoisésConteiro Targueta.

Nomear 1°-Tenentes noquadro complementar docorpo de intendentes daMarinha: Paulo Roberto dosSantos Leite. Ronaldo Baptista Do-nald, Gilson Alves da Cunha. PauloCésar de Araújo. Jorge Guimarães La-pa. Agostinho dos Santos Filho. NelioJosé Martins de Souza, Amaro Leal deAlmeida Filho e Delmar Vianna dosPassos.

Nomear 2°-Tenentes noCorpo da Armada, MarcosJosé de Carvalho Ferreira, Júlio CésarPlmentel de Oliveira, Douglas AraújoAlves, Luiz Henrique Caroll, Ilson Soa-res, Carlos Freire Moreira. Marco Au-retio Galindo de Melo. Marco AurélioGuimarães Falcão, Domingos SavioAlmeida Nogueira, Luiz Fernando Re-sano. Arthur Paraizo Campos. Sérgiode Albuquerque Ramos, Pauto Rober-to de Souza Romero. José EdenizarTavares de Almeida Júnior AlexandreAlves Santiago. Joáo de Amorim Li-taiff Júnior. Rogério.Nascimento Cos-ta Pinto. Carlos Alberto de Abreu Ma-deira, Miguel Augusto Brum Magaldi,Adolfo de Aguiar Braid, Carlos Alber-to Aufpinger, Carlos Henrique Cardo-so Figueiredo, Milton Pinto FerreiraFilho, José Renato Orrnay, Delíos Po-lycarpo Damiào, Joaquim Arme Bace-lar Rego, Luiz Fernando Sampaio Fer-nandes. Marcus Vinícius Guerra. Mau-ro César de Farias Pereira, AntomoCarlos Fernandes da Silva. GuilhermeSandoval Góes. Luiz Augusto Oliveirade Freitas, Paulo César vivas Araújo,Ricardo Albergaria Claro. Olavo Bar-roca Júnior, Fernando Ferraz de LimaCarvalho, Carlos Roberto Moura Mis-cow, Manoel Ribeiro da Costa, GirlanoBezerra Santiago Freitas. Alberto Pio-vesana Júnior. José Eduardo MartinsPmto Villanova, Antônio Carlos Pas-sos de Carvalho, Bento Costa LimaLeite de Albuquerque Júnior. MarcoAntônio Delduca dos Reis. Arthur Lo-bo da Costa Ruiz, Frederico AntônioSaraiva Nogueira, Carlos Augusto An-drade Marcondes, Sérgio Armando deAzevedo Silveira Menezes, Jose CarlosMathias, Moacyr Cavichiolo Filho,Willian Mareio Coelho de Souza, NeySilveira Simões, Heitor Vieira Filho,Carlos Alberto de Aguiar Figueiredo,Paulo Henrique de Carvalho. Fernan-do Cabral, Antônio Alberto RochaAguiar, Roberto Pinheiro Klein Ju-nior, Paulo Maurício Farias Alves,Atoar Moacyr DalTAntonia Júnior,Eric Barbosa, Silvio Aurélio LageAmaral, Luiz Antônio Carvalho, Anto-nio Joaquim Gonçalves Moreira, LuizEduardo Macedo Chaves, ReinaldoFerreirinha da Süva, Dllton DomingosGomes dos Santos, Oswaldo MenesesMaia, Rodolfo Henrique de Saboia,Roberto Menezes de Albuquerque, Jo-se Mauro Otero Conti, Marcos AntônioLemos Gomes, Nuno Guilherme daPaixão Rangel, Francisco Eduardo Al-ves de Almeida, Gileno Macedo Fran-ca, Ronito Flores, Roberto Cassai Lon-go, João Roberto Cavalcanti Vieira,Willian de Sousa Moreira, Otualf Sar-mento de Macedo, Sérgio FernandoVeríssimo de Mattos, Jorge Luiz NoelKronemberger, Cristóvão ColomboMarinho. Paulo Sérgio de Oliveira Lis-to, Almir da Silva Ferreira, EduardoLipmann Trovão, Jorge de Sousa Ca-millo, Dllton Ribekiro do Couto, Mar-co Antônio da Rocha Suzarte, JoséFernando Reis Costa. José Fernandoda Luz, Maurício Melrelles da Costa,Luiz Barros da Silva, Wagner LázaroRibeiro Júnior, Davi Santiago de Ma-cedo, Marcelo Lima Arruda, SilvioGustavo Chaves Chilingue, César Au-gusto Macedo Fernandes Mas, Bernar-do Augusto Cunha de Hollanda,Amandio Ribeiro Sul, Francisco Anto-nio Cardoso Garcia, Antônio Cosmeda Fonseca Neto, Roberto Aziz AryOliveira, Clodomlro Maurício Rangel,Marco Antônio Fernandes Ferreira Vi-laça, José Gryzlnsky Filho. MarcusVinícius Kucera e Gilson Batista deOliveira.Nomear 2o tenentes noCorpo de Intendentes daMarinha: Rubens Sanches Filho,Fábio Aurélio da Silveira Nunes, Nel-son Constantino Metropolo Filho, Car-tos Magno da Silva Xavier, AnatalicioRisden Júnior, Mauro José FnclmanFerreira Pinto, Luiz Carlos Sidney,Luiz Clemente Petti Filho, WaldeclrLoureiro dos Santos, Paulo RobertoFerreira Horta, Nllmar de CarvalhoSaísse, Marcos Antônio da Silva Lavo-gade, Carlos Sartori Ferreira, CarlosAlberto de Oliveira, Sérgio LindebergChaves. José Eduardo Souto Araújo,Luiz Carlos de Oliveira Roslnha, PauloAlves de Oliveira e Silva, FranciscoJosé de Araújo, Max Levy Matta, Mau-ro Pereira Corrêa da Silva. Júlio Bran-dão Rocha, José Roberto Bastos Fer-nandes, Luiz Carlos Süva Araújo, Ri-cardo José Castro Ramos, John Ber-riel Rodrigues, Luiz Augusto Paim,José Tenório Neto, Alexandre JoséCosta de Almeida, Hans Kepler Bezer-ra de Menezes, Luiz Augusto LimaVieira da Rocha, Luiz Alberto da CruzSilva, Alilson Grandes Machado, Hei-vio Ferreira Gomes de Abreu, HildoSilva André da Costa e Clerio de SouzaOliveira.

Mulher negasuicídiodo marido

Porto Alegre — Sem acredl-tar na versão de suicídio doseu ex-marido o estudantegaúcho Luis Eurico TejaraLisboa — desaparecido em1972 em Sáo Paulo e encon-trado recentemente no Cerni-terio de Purus (SP) sob o no-me de Nelson Bueno — a SraSuzana Lisboa disse ontem,ao desembarcar no AeroportoSalgado Filho, que terça-feirapróxima entrará com umaação junto à Justiça de 8ãoPaulo requerendo apuraçáodos criminosos e acionando oEstado por "ocultação de ca-daver sob falsa Identidade".

Vinda de São Paulo a estaCapital para visitar parentes,a Sra Suzana Lisboa disseque a açáo a ser movida peloseu advogado, Luis EduardoGreenhalg. requererá uma"reconstituiçâo da ídentida-de" do primeiro estudante de-saparecido. segundo lista doComitê Brasileiro pela Anis-tia, solicitando inquérito pa-ra apurar os responsáveis pe-Ia sua morte, afirmando que"duvida da versão oficial desuicídio".

A DÚVIDA

O ex-lider estudantil foi da-do como desaparecido emagosto de 1972, depois de terfugido para a Argentina em1971, quando o Superior Tri-bunal Militar o condenou aseis meses de prisão por ativi-dades subversivas. Viveu emBuenos Aires com sua mulherdurante três anos, resolvendovoltar a Porto Alegre emagosto de 1972, deixando suamulher em Porto Alegre epartindo para São Paulo, afim de reatar contatos com aAliança Libertadora Nacio-nal, grupo ao qual pertence-ra. A partir dessa data, seunome foi Incorporado à listade desaparecidos, até que, hácerca de uma semana, suamulher, Suzana Lisboa, en-controu o corpo de seu ex-marido oculto sob o nome deNelson Bueno no Cemitériode Purus, em Sâo Paulo.

Nomear 2o Tenentes noCorpo de Fuzileiros: NiitonMoreira Salgado, Gilberto Arruda Cer-queira Xavier, Nello de Almeida, Mar-co Andrade Brasil de Matos, João Ri-beiro da Silva Filho, Raymundo Luizdo Nascimento Neto, Wanderley Dull.Fábio Bittencourt Xavier dos Santos,Pedro Luiz Cortezi Botelho, DaniloLuiz Martins Júnior, Roberto da Con-ceiçâo, Paulo Sérgio da Silva, EnedirSampaio Filho, Luiz Augusto Chazan,José Álvaro da Costa Donato, HelcioAugusto Lopes da Silva, ReinaldoBiangollno Perlingeiro, Reinaldo Ce-sar Monteiro de Barros Bezerra, Jack-son José Lima de Mello, José Guido deCastro Pacheco, Luiz Alfredo SoaresLima, Francisco Ferreira Conde Ro-cha, José Cláudio de Souza lima, Ro-berio Oliveira de Brito, Cleber RibeiroAfonso, Djair da Silva Azevedo, Jefer-son Barbosa Ramos, Augusto José Ho-nório de Almeida, Pendes Riogran-dense Cardim da Silva, Laercio Barbo-sa Ramos e Ivson Magalhães Leite daSilva.

Quadro de Ofic. Auxil.da Armada:

1 — A Capitão-Tenente, (AA): João Batista de

Esíeé©primeiro númeroda sua assinaturado Jornal do Brasil:

Calçadas da Zona Sul jámostram as jardineirasde ferro galvanizado

Aos poucos, as jardineiras regulamentadaspela Prefeitura substituem os pequenos canteirosImprovisados em manilhas e caixas de cimentonas calçadas da Zona Sul. No Leblon. Ipanema eCopacabana, principalmente em frente aos pré-dios comerciais, as jardineiras de tubo de ferrogalvanizado já fazem fazem parte da paisagemMário Sophia, diretor do Departamento deParques e Jardins, adverte: os síndicos têm oprazo de um ano para demolir as jardineirasimprovisadas e construfciaovas ou. se náo concor-dam com os padrões impostos pela Prefeitura,reconstruir a calçada.

ÉÜKH

Suzana Lisboa

BOA IDÉIA

Na Rua José Linhares, es-quina com Ataulfo de Paiva,no Leblon, já podem ser vis-tas as Jardineiras adotadaspela Prefeitura. Baixas, clr-cundadas por tubos de ferrogalvanizado pintados de ver-de, com vegetação tambémbaixa, os "canteiros-ajardinados", segundo a reso-lução conjunta dos Secreta-rios Municipais de Obras eFazenda, publicada a 27 deagosto no Diário Oficial doMunicípio, podem custar deCrS 50 a 70 mil.

As jardineiras oficiais,construídas bem rente aomeio-fio, deixando livre a cal-cada, do edifício Janus, con-trastam com os canteiros decimento, no outro lado darua, que desafiam os carros asubir na calçada. Foramconstruídas há mais de qua-tro anos e o síndico do edifl-cio ainda não foi intimadopela Prefeitura a destrui-los.

O Edifício Janus tem 52 lo-Jas, duas com vitrines dandopara a Rua José Linhares. Asjardineiras oficiais foramconstruídas há cerca de cincomeses. Segundo o porteiroDorivaldo Carvalho, antes oscarros estacionavam quaseem cima das vitrines, prejudi-cando os pedestres.

No Edifício Cidade do Le-blon, na Ataulfo de Paiva,existia o mesmo problema:carros estacionados muitopróximos às vitrines das lo-jas, impedindo a circulaçãodas pessoas e afugentando osfregueses.

Agora, com a construçãodas novas jardineiras. garan-te o administrador HumbertoTeixeira, "náo passa carro dejeito nenhum na calçada.Uma vez uma senhora saiu decarro da garagem e quis atra-vessar pela calçada. Náo oconseguiu. As jardineiras sàobaixas mas impedem que oscarros invadam as calçadas"."Náo sou o rei do baião não.

As novas jardineiras sâo umaboa idéia que deveria ser ado-tada pela cidade toda" — dizo administrador da Cidade doLeblon

O edifício funciona desdefevereiro, mas as jardineirassô ficaram prontas há ummés O empreiteiro teve dedemolir as que estavam fa-zendo. de cimento, para se-guir as normas da Prefeitura,depois que um fiscal multou ocondomínio e apresentou oprojeto dos canteiros oficiais.

MUITA EXIGÊNCIA

Com satisfação, Jorge Wil-son, vendedor da joalheria M.Rosemann. na Rua Viscondede Plraia. em Ipanema, vétrês operamos terminarem decolocar as novas jardineirasem frente à loja. O tubo deferro galvanizado ainda nâofoi pintado, e as pessoas pas-sam no local com alguma difl-culdade, desviando-se dosmontes de cimento e pedras.Mas. para Jorge Wilson, ne-nhum carro pode mais subirna calçada."Há dois anos queríamoscolocar lardineiras em frenteà loja. mas só ha três meses aPrefeitura nos autorizou. Asobras começaram dia 24 deagosto. Ainda não melhoroua situação da loja, mas com amovimentação de pessoas fa-cllitada, aumentará o númerode vendas" — diz JorgeWilson.

Mas, nem todos se viramcompletamente livres doscarros com a coastruçào doscanteiros-ajardlnados. O pro-fessor Samlr Husseln ("Gra-ças a Deus não sou parentedo rei Hussein"), sindico doEdifício Golden Point, naRua Santa Clara 50, reclama:

"Os carros entram peloacesso à garagem e passampara cima da calçada, apesardas Jardineiras. Vou ter depedir ao Detran para mandarum guarda".

Segundo a Sra Suzana Lis-boa. depois de várias negati-vas a 5" Delegacia de Políciade São Paulo resolveu mos-trar o boletim de ocorrências

graças às denúncias do Co-mite Brasileiro pela Anistia,afirmando que "pelo laudopolicial e as próprias fotogra-fias contradizem a versão ofl-ciai de suicídio. Por esta ver-são, Luiz Eurico Lisboa sesuicidara numa modesta pen-são do bairro nipopaulistanoLiberdade com um tiro nacabeça, enquanto a Sra Suza-na Lisboa afirma que a pen-sào visitada apresentava si-nais de vários tiros, "o quecontradiz o próprio inquéritopolicial" Segundo ela um fa-to "anormal" e que o corpo deseu ex-marido foi levado poragente da policia, lembrandoque "isso náo é um processonormal" e que possivelmente"estão tentando ocultar algu-ma coisa" Outro fato que seuadvogado pretende levantaré a acusação, que consta noinquérito da 5a Delegacia deSao Paulo, de que Luis TejaraLisboa era um terrorista quepossuía três identidades dife-rentes, fato este que nãoconsta no inquérito que elaanalisou.

Por isso, seu advogado,Luis Eduardo Greenhalg, en-trará na terça-feira com aação na Justiça de Sào Paulo

sem ter decidido ainda oforo em que darã entrada —para levantar três pontosconsiderados fundamentais:1) Reconstituiçâo da identi-dade (pois ela alega que ocorpo não pode ser retiradodo cemitério de Perus porconstar sob nome de NelsonBuenoi; 2i Acusação contra oEstado, por "ocultação de ca-dáver sob falsa identidade";3) Esclarecimento sobre ascircunstância da morte deseu ex-marido e punição dosresponsáveis. Ela disse aindaque a bancada do MDB deSãu Paulo já esta articulandoa <:riação de uma CPI (Comis-sao Interparlamentar de In-quentoi dos direitos huma-nos, onde o caso de Luís Euri-co Lisboa será amplamenteanalisado.

Promotor pede após 17 anosfim do inquérito sobre umpreso que ficou paralítico

"E o tempo passou. 17 anos. Durante talperíodo, certamente, diversas pessoas aguarda-vam que se fizesse Justiça" O despacho é doPromotor Nilson de Araújo Cruz, da Ia. VaraCriminal de Nova Iguaçu, ao remeter ao JuizDarci Moreira o inquérito n° 66/62, instaurado em25 de julho de 1962, para apurar os responsáveispela tortura de Jorge Luís dos Santos, que ficouparalítico.O promotor salientou que "nada, contudo, sefez. E vem o descrédito geral. E vem, também,conseqüentemente, a intenção cada vez mais pai-pável de cada um fazer justiça pelas própriasmãos e a violência cresce na certeza da impunida-de. Diante dessa realidade, só me resta, infeliz-mente, requerer que se decrete a extinção dapunibilidade."NAZISTAS

Suspeito de haver roubadoum cavalo em Nova Iguaçu,Jorge Luís dos Santos, no dia24 de julho de 1962, foi preso elevado à delegacia, onde, se-gundo o Promotor Nilson deAraújo Cruz, foi torturado empau-de-arara, levou choqueselétricos e apanhou com pai-matória. Durante o tempo emque foi torturado, ele evacuouna sala e foi obrigado a limpa-Ia com as máos.

No dia seguinte, foi instau-rado Inquérito para apurar aresponsabilidade peto espan-camento, pois Jorge Luís fica-ra paralítico das pernas. Arespeito disso, o PromotorNilson Araújo Cruz disse, emseu despacho, que "as tortu-ras sofridas pela vítima fa-

Greve naUnisinosdiminui

Porto Alegre — Com a vol-ta às aulas, ontem, de 848estudantes de Geologia, sobea 8 mil 200 o número de alu-nos da Universidade do Valedo Rio Sinos que desistiramda greve, começada há qua-tro dias. Mas, 15 mil 800 uni-versitarios ainda continuamparados, reivindicando me-lhores condições de ensino.

Os 2 mil 836 estudantes deDireito, que voltaram as au-Ias quinta-feira, realizarãonova assembléia-geral, paradebater a proposta da direto-ria às suas reivindicações. Ca-so náo sejam atendidas, po-dem determinar nova greveda faculdade. Os 960 alunosde Comunicaçáo entregaram,ontem, seus pedidos e aguar-darão o posicionamento daReitoria ate segunda-feira.Os demais 40 cursos da Unisi-nos permanecem em greve.

riam qualquer nazista lamberos beiços."

PRAZOS

O inquérito venceu 206 ve-zes o prazo em que deveriaser concluído, ou seja, 26 deagosto de 1962, 30 dias apóshaver sido instaurado. Só naantiga Corregedoria de Poli-cia de Niterói, ele ficou umano, quando deveria ficarapenas um mes./ Tudo foi feito para encobriro crime e, em outro trecho doseu despacho, o PromotorNilson de Araújo Cruz salien-tou que "nâo era difícil desço-brir os autores das torturas,pois a vítima, como ficou lúci-da, reconheceria de pronto osresponsáveis, caso houvesseum auto de reconhecimento."

Sta Casa deSantos podeter greve

São Paulo — Médicos daSanta Casa de Santos reuni-ram-se em assembléia, ontemà noite, para decidr sobre no-va greve, que poderá ter con-seqüências mais sérias doque a do mês passado. Agora,eles pretendem a solldarieda-de dos colegas dos demaishospitais da cidade.

A proposta de greve resultada suspensão da intervençãomunicipal no hospital, deter-minada pelo Prefeito CarlosCaldeira Filho O Prefeito dis-solveu a junta governativa e.ontem, o antigo provedor, SrJosé Gomes da Süva, reassu-nuu o cargo.

Na greve de setembro, osmédicos -exigiam pagamen-tos etii atraso t afastamentodo provtíüur afirniandü que asegunda exigência era a pnn-cipai.

JORNAL DO BRASIL D Sábado, l°/9/79 D 1o Caderno — 17

Ministro distingue índice do IBGE da taxa da inflaçãoSão Paulo — "Quem ganha acima de 10

salános mínimos receberá reajustes abaixo doíndice Nacional de Preços ao Consumidor doIBGE. e não abaixo do índice de inflação,porque isto é outra coisa", afirmou ontem oMinistro do Trabalho. Murilo Macedo Assegu-rou a impossibilidade de manipulação do indi-ce, pois "será colocado à disposição dos sindi-catos para exame"

O objetivo do Governo é "uma distribuição'mais equitativa do salário, mas não uma distri-buição de renda global" No entender do Minis-tro. o desenvolvimento do pais nos últimos 10anos forçou a procura de pessoal qualificado ede executivos, elevando seus salários "O tem-po passou e agora temos que corrigir essasituação, pois a base está ganhando pouco",observou.

Dissídios

O Sr Murilo Macedo refutou que o poderdos sindicatos vá diminuir, na medida em queenfrentarão os dissídios com os salários já rea-justados. "Os sindicatos terão outras coisas'para discutir, por exemplo o ganho real. Etambém condições de trabalho, condições náocumpridas, de higiene, etc, como acontece nomundo inteiro", comentou.

Após esclarecer que a correção do aumentoserá feita de acordo com o índice de produtivi-dade da classe durante o ano, o Ministro discor-dou dos sindicatos que justificam as grevescomo uma tentativa de recuperar a perda sala-ria) dos últimos anos: "Eu não vejo nenhumaperda. Contra os números ninguém discute eeles não mostram isso nâo".

No entender do Sr Murilo Macedo, "o movi-mento reivindicatório-deve ficar totalmentearrefecido! É preciso atentar para o fato de queé a primeira vez que se faz no Brasil algo emtermos de política salarial que, além de com-templar o reajuste da moeda e o crescimento dosalário real, contempla também a redistribui-çâo de renda".

O anteprojeto da nova política salarial es-tabelece que os reajustes automáticos começa-rão em novembro, com o índice de 22%, emfunção dos 44% atuais. O Ministro explicou:"Nós projetamos seis meses para trás, que nãoserão baseados no índice Nacional de Preços aoConsumidor, pois não temos condições de le-vantar esse índice."

Para exemplificar, usou a situação dos jor-nalistas paulistas: "Quem, por exemplo, já teveuma antecipação de 16%, em dezembro, nadata-base da classe, receberá uma complemen-tação de 6%, que serão incorporados à anteci-paçâo e transformados em salário".

"O aumento é automático. O empregadopassa a receber seis meses após a data-base oseu aumento. Daí a mais seis meses, quandotermina a sua data-base, ele recebe tambémautomaticamente o outro reajuste. Assim sobrapara discussão o aumento real, que é o acresci-mo sobre a produtividade e outros elementos.""Se algúem deixar de pagar o reajustesemestral, de acordo com o nosso anteprojeto, opróprio empregado pode reclamar diretamente.Ou o próprio sindicato, independente de procu-ração, também poderá fazer esta reclamação."

Ganhos sem inflação

O Ministro explicou que os empresáriospoderão repassar os reajustes salariais, mas oíndice ainda será estabelecido:

No cálculo que nós fizemos, a folha globalbrasileira, se for feito um raciocínio de multipli-car quantos trabalhadores existem à base detantos salários mínimos, quanto é que ele ga-nha e qual é o aumento, vai significar umaumento de 1,64% para todos os trabalhadores.Evidentemente isto ficará por conta do empre-gador."Nosso raciocínio é o seguinte: os maisfavorecidos sáo exatamente aqueles da base,pois até 10 salários nós temos 96% dos assala-riados. O estudo de estrutura de consumo quenós fizemos mostrou que até cinco salários (eufiz até cinco) ela é fundamentalmente de bensprimários — alimentação, vestuário, sapato,transporte e remédios.

"Isto não é um impacto inflacionário maior,pois a alimentação tem o campo agrícola queestá sendo estimulado, tendo ocorrido umaampliação de 10% na área de plantio, o queproporcionará uma produção maior, correspon-dendo a uma demanda maior. Assim, não nave-rá ritmo inflacionário"."Por outro lado, a Indústria têxtil, se vocêsverificarem o meu trabalho, ela está com umaociosidade. Eu tenho todos os gráficos mostran-do isto e oportunamente poderei apresentar. Seha ociosidades nessas indústrias, isso mostraque nós nâo estamos produzindo a quantidadeideal.

(...) Quem está perdendo é o próprio povo,que esta comprando determinadas mercado-rias a um preço maior, porque a produtividadedas empresas do setor é menor em função daociosidade".

Economia mista

Após se confundir numa entrevista à televi-são, o Ministro do Trabalho esclareceu que ostrabalhadores das empresas de economia mista— cerca de 500 mil no país — também terãodireito a reajustes automáticos semestrais.Tais empresas estão vinculadas ao CNPS (Con-selho Nacional de Política Salarial).

Esses trabalhadores, contudo, na data-basede suas classes terão seus aumentos salariaisjulgados pelo CNPS. Enquadram-se nesta si-tuação petroleiros, estivadores e empregadosem empresas de eletricidade, telecomunicaçõese dos Bancos do Brasil, do Nordeste e daAmazônia.

Para Figueiredo

Brasília — O projeto da nova política sala-rial deverá ser encaminhado segunda-feira aoPresidente João Figueiredo, pelos Ministros doPlanejamento, do Trabalho e da Fazenda. Tem17 artigos em seis laudas. Seus autores acredi-tam que estará no Congresso até quarta-feira,para apreciação e votação em regime de urgèn-cia (40 dias), entrando em vigor no 1° de no-vembro.

Quando estiver em vigor, o Ministério doTrabalho deverá baixar portaria autorizando àSecretaria de Emprego e Salário divulgar, men-salmente, os cálculos da correção dos salários ecomo foi estabelecido. Quanto à incidência dataxa de produtividade, será assunto de nego-ciação direta e exclusiva de patrões e empre-gados.

Para os acima da faixa de 12 salários mini-mos. a única possibilidade de terem reajusteigual ou superioi à variação do INPC está nai-_-a de produtividade, além. é claro, do interes-«e do mercado Os técnicos lembram que a leique determina os índices salariais nada estabe-lece para a faixa além dos 30 salários mínimos,que recebe aumento ou reajuste por iniciativados patrões. O argumento foi usado para mos-trar a legalidade da nova política, na medidaem que prevê aumentos abaixo do índice.

Sáo Paulo — Foto da Joaé Corlw Bratil

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Srs Murilo Macedo (E) e Delfim Netto — na posse do Comandante do II Exército —vão acertar os detalhes da nova política salarial

Delfim nega maior rigorsalarial com a inflação

São Paulo — O Ministro doPlanejamento, Professor DelfimNetto, assegurou ontem que a per-sisténcia de altas taxas de infla-ção não levará o Governo a fixaruma política salarial mais rígida,adotando maior severidade dian-te dos movimentos reivindicató-rios. O Sr Delfim Neto anunciou,ainda, que o Governo estuda me-canismos que beneficiem os fun-cionários públicos e inativos, ex-cluídos da nova sitemática de rea-justes salariais semestrais.

O argumento dos banqueiroscontrários ao tabelamento dos ju-ros. de que as altas taxas de jurosbancários são conseqüência e nãocausa da inflação, foi refutado pe-Io Ministro Delfim Netto: "Os ju-ros sem tabelamento aceleram ainflação. As altas taxas exercempressão sobre os índices inflacio-nários, mantendo-os em perma-nente ascensão"."A política salarial que o Go-verno pretende é essa, de reajus-tes salariais semestrais que estásendo proposta e discutida" —assegurou o Ministro Delfim Net-to, negando que a persistência dealtas taxas de inflação leve o Go-verno a adotar uma política sala-rial mais rígida e a conter o surtoreivindicatório dos trabalhadores.

Embora admitisse que os rea-justes salariais semestrais "po-dem acelerar a inflação", o Minis-tro Delfim Netto ponderou:"Mais importante do que isso éque esses reajustes vâo corrigirmais rapidamente a perda do po-der aquisitivo dos trabalhadores.De qualquer modo, dizer com pre-cisão, hoje, se essa nova políticaserá o fator de aceleração da infla-çáo é impossível".

O Ministro reiterou que "o fun-cionalismo público e os inativos

estão excluídos dessa política dereajuste semestral, porque ela euma política para o pessoal regidopela CLT".

Adiantou, entretanto, que oGoverno estuda mecanismos quebeneficiem as duas classes exclui-das do reajuste semestral, mas eleainda não tem uma idéia de quan-do esses estudos estarão conclui-dos e serão colocados em prática.

O Ministro do Planejamentonão quis fazer previsão sobre osíndices da inflação em 1980. Econquanto admitisse ser possívelprever os deste ano, não quisadiantá-los, argumentando quenão tem "realmente nenhumaprevisão para mais de uma sema-na. Fazer previsão sobre os indi-ces do próximo ano eu acho muitocedo, porque eles dependem real-mente de muitas coisas. Meu esti-Io não é fazer previsão".

Para o Ministro, dizer que ointermediário é o maior responsa-vel pelo encarecimento dos gene-ros de primeira necessidade" umageneralização abusiva. A interme-diação existe como uma atividadelegitima, uma atividade produti-va, na medida em que produz odeslocamento das mercadorias, oajustamento da oferta e da procu-ra. Ela existe para isso".

" O que se combate são aque-las intermediações que produzemdesarranjo nos preços por causade certos sistemas monopolistas.Não se combate o comércio, com-bate-se o mau comércio. Diz-seque o intermediário sempre burlaa lei e que a única solução seriacolocá-los na cadeia. Eu acho quea solução não é essa. Uma boasolução é sempre produzir mais. Aconcorrência sempre foi mais efi-ciente que a grade".

DIEESE não sabe quemganha com a mudança

São Paulo — "Ainda não sabe-mos a quem interessa a nova poli-tica salarial anunciada pelo Go-verno. Não sabemos, por exemplo,se as grandes empresas, cujos pre-ços sào administrados, terão umajustificativa dada pelo Governopara aumentá-los com menor pe-riodicidade", observou ontem odiretor-técnico do DIEESE (De-partamento Intersindical de Esta-tística e Estudos Sócio-Econômicos), Walter Barelli."Em vez de o Governo apresen-tá-la antes aos trabalhadores paradiscussão, preferiu lançar um ba-lão de ensaio pela imprensa. Pro-va disso é que a própna mecânicado reajuste ainda é desconheci-da", acrescentou. Para o Sr Wal-ter Barelli. a nova política náodesmobilizará os trabalhadores,que agora "tenderão a lutar poraumentos reais".

Belo Horizonte — O advogadodo Sindicato dos Trabalhadoresna Indústria de Construção Civil,

Sr Sílvio dos Santos Abreu, consi-derou a nova política de "precipi-tada e fadada ao insucesso". Pnn-cipalmente na construção civil,"as empresas simplesmente vãodemitir os operários antes da cor-reção salarial e readmiti-los pos-teriormente com o salário abaixodo reajuste".

A solução, continuou, seria afixação pelo Governo de salário-base para cada classe profissio-nal. O Sr Silvio Abreu tambémcritica na nova política a extinçãodas negociações entre emprega-dos e patrões, "pois os dissídioscoletivos discutirão apenas asquestões do salário produtivida-de, cujos parâmetros requeremuma definição".

O Sindicato dos Trabalhado-res na Indústria de ConstruçãoCivil de Belo Horizonte foi a pri-meira entidade do país a sugerir acorreção monetária trimestral pa-ra salários, em sugestão feita aoMinistério do Trabalho em 1968.

Este é o primeiro númeroda sua assinatura

do Jornal do Brasil;

264-6807

Postos têmcompensaçãona gasolina

São Paulo —¦ O ministro doTrabalho, Murilo Macedo,reuniu-se ontem com os presi-dentes dos sindicatos dosproprietários de postos de ga-solina do Rio e de São Paulo,Gil Sciuffo e Rubens Apo-vian, e lhes garantiu que ha-verá aumento de Cr$ 0.13 noressarcimento por litro de ga-solina vendido (de Cr$ 0,77 aCrS 0.90), assim que saírem osnovos preços.

Os dois presidentes de sin-dicatos informaram, após areunião, que náo terão condi-ções de pagar, a partir deho.je, o novo salário para osfrentistas, que passará a CrS 3mil 900 (incluídos os 30% delnsalubridade). Comentaramque a mão-de-obra represen-ta 50% da taxa de ressarci-mento. A alternativa no Rio éreduzir o período do abasteci-mento em duas horas.

FÓRMULA PRONTA

O Sr Gil Sciuffo explicou:"Já temos a fórmula certa pa-ra discutir com os Ministrosdas Minas e Energia e do Pia-nejamento, quanto à estrutu-ra de preços ideal para osproprietários dos postos degasolina. Há que haver mes-mo uma revisão para solucio-nar a dificuldade que enfren-tamos. Garantimos que oconsumidor não sofrerá ônus.Apresentaremos essa fórmulaapenas num encontro com osMinistros. Queremos CrS 1,30por litro vendido".

O Sr Rubens Apovian afir-mou: "Voltamos atrás emnossa decisão de abrirmos ospostos de gasolina às 7h efacharmos às 19h, medianteum pedido do GovernadorPaulo Salim Maluf. Trata-sede recurso de expectativa pa-ra mantermos um diálogocom César Cais. Delfim Netoe o General Oziel de AlmeidaCosta, a fim de encontrarmosuma solução para nosso res-sarcimento. Caso não seja-mos atendidos, voltaremos afazer outra assembléia paranovas deliberações ". Infor-mou que o Ministro MuriloMacedo prometera o aumen-to na taxa de ressarcimentoem CrS 0,13, "mas esse acres-cimo deveria vigorar a partirdo último dia 28 de agosto, oque não ocorreu".

NOVO SALÁRIO

O Ministro Murilo Macedogarantiu que o novo piso sala-rial dos frentistas começará avigorar hoje, contrariando asdisposições dos Srs Gil Sciuf-fo e Rubens Apovian. O Mi-nistro recebeu também ospresidentes dos sindicatosdos trabalhadores em postosde gasolina do Rio, RonaldoCabral Magalhães; de SãoPaulo. Elviro Pereira Magal-'di; do ABC, João Damião; deSantos. Júlio Pinheiro.

O acordo de aumento dosfrentistas fói assinado no dia28 de junho, em Brasília, en-tre os representantes dos tra-balhadores, dos proprietáriosdos postos de gasolina e dopróprio Sr Murilo Macedo.

Empreiteiras da Açominasameaçam suspender obras

Belo Horizonte — Caso o Tribunal Su-perior do Trabalho confirme a decisão doTRT-MG, que fixou pisos salariais de CrS 3mil 600 para serventes e de CrS 6 mil 500para oficiais, as empreiteiras da Açominasvão interromper as obras da usina de OuroBranco, a nâo ser que o Governo permita orepasse do aumento para os custos deprodução.

Isto foi que garantiu ontem o presidentedo Sindicato da Indústria de ConstruçãoPesada. Sr Marcos Santana, ao propor, nocaso de anulação do acordo pelo TST,reajustes salariais trimestrais para os 21mil operários da Açominas. demonstrandoser esta a melhor alternativa para evitar acorrosão dos salários pela inflação.

SuicídioO Sr Marcus Santana discordou da fixa-

çáo dos pisos salariais para as três catego-rias — serventes, oficiais e encarregados —demonstrando que, na construção pesada,existe grande número de categorias profis-sionais nâo abrangidos pelo aumento. Dis-se que os pisos fixados pelo TRT deramreajustes de 67 a 170% para os operários dosetor.

Afirmou que 42% do faturamento daindústria de construção é gasto em mão-de-obra e que o reajuste salarial fixadorepresentara um prejuízo de 31% para asempreiteiras.

'Não podemos acatar o reajuste propôs-to. pois uma indústria que toma uma medi-da comprometendo sua sobrevivência estácometendo suicídio", acrescentou.

Construção civil

O presidente do Sindicato dos Traba-lhadores na Indústria de Construção desta

Capital, Sr Francisco Pizarro. disse ontemque já recomendou aos 80 mil operários dosetor que procurem a entidade caso o sala-rio da primeira semana de setembro náoseja de acordo com o fixado pelo TribunalRegional do Trabalho.

Ele se nega a acreditar na decisão dosindicato patronal de. a pedido do Ministro 'do Trabalho. Sr Murilo Macedo, pagar aosoperários os pisos do acordo da classe çÉpl,'...Porto Alegre e não os fixados pelo TRT-MG. Preferiu aguardar nota oficial dosempresários, que será divulgada hojeacrescentando que fará tudo para manter aclasse tranqüila.

Em Pelotas

Em assembleia-geral realizaria, ontem. 'os 5 mil trabalhadores da construção civil -'de Pelotas rejeitaram contra proposta pá-tronai de aumentos salariais que variam de "30% para serventes a 10% para mestres.'"~Decidiram permanecer em greve ique co-meçou ha quatro diasi reivindicando sala-rios entrp CrS 20 hora para serventes e Cr$ "60 para mestres.

Também os trabalhadores de Bagê. quetrabalham na construção de casas popula-res para os operários da Termoelêtrica de ".Candiota. pararam ontem. Pleiteiam equi-paraçáo salarial com os colegas de Porto"Alegre, que ganham entre CrS 15 hora paraserventes e CrS 60 para mestres.

Antes da realização da assembleia-geraldos trabalhadores, empresários da cons- ...truçào civil de Pelotas afirmavam que a ¦ 'contraproposta apresentada era a ultima.Os pisos salariais para serventes sao infe- ¦riores aos que foram concedidos em Porto'Alegre. Alegam os empresários que a mão-de-obra em Pelotas e mais barata do quena Capital. "...•"

Bancos e bancários não concordamNáo houve acordo entre banqueiros e

bancários na primeira audiência de conci-liação. ontem, no Tribunal Regional doTrabalho. Na assembléia, marcada paraamanhã às 16h, na quadra do Confiança(onde ensaia a escola de samba SalgueiroIa classe vai decidir se entrará em greve ounâo.

O presidente do TRT, Sr Hiaty Leal,indeferiu pedido de julgamento em regimede rito sumaríssimo, proposto pelo presi-dente da Federação Nacional dos Bancos,Sr Theóphilo de Azeredo Santos, que ale-gou Iminência de greve dos bancários"conforme se pode ver nos cartazes queapareceram em toda a Cidade".

l_»reveAo negar o pedido do representante dos

banqueiros, o presidente do TRT afirmouque uma eventual greve dos bancários seráilegal, pela lei. "Assim, nâo podemos ba-sear nossa decisão na eventualidade deacontecer um fato que a lei não permite.No momento estamos em fase de negocia-ções e não há greve. Nâo há portantonecessidade de rito sumaríssimo. Se ocor-rer a greve, que podemos chamar de suble-vaçâo, poderemos tomar outra decisão".

O presidente da Federação Nacionaldos Bancos apresentou ontem proposta deaumento, rejeitada pelo presidente do Sin-dicato dos Bancários Sr Ivan Martins PI-nheiro. Ela prevê aumentos escalonados:de 60% para os funcionários que ganhamaté dois salários mínimos; 55% para a faixade dois a quatro salários; 50% para quatroa oito salários; 47% para a faixa de oito a 10salários e 45% para os que ganham maisde Cr$ 22 mil 681. Além disso, propõe ospisos de Cr$ 3 mil 450 para funcionários deportaria, CrS 3 mil 900 para escriturários, ede Cr$ 4 mil 200 para os que trabalham natesouraria.

O presidente do Sindicato dos Banca-rios disse que a proposta era inaceitável "eaté surpreendente pois é inferior a umaoutra verbal, que já nos havia sido feitopelo Sr Theóphilo, durante as negocia-ções". O Sr Ivan Martins Pinheiro apresen-tou também sua contra proposta paraconstar da ata de audiência, com a ressal-va de que ainda deveria ser referendadapela assembléia de amanhã.

A contraproposta dos bancários pedeaumentos de 20% acima do índice oficialpara os bancários que ganham até três

salários mínimos: 17,59} para a faixa entretrês e cinco salários; 15% para os que,.'.'ganham de cinco a sete salários, de 12,5%'para a faixa de sete a 10 salários e para osque ganham mais de 10 salários, 10% aci:~'ma do índice oficial.

Os pisos salariais propostos sào: Cr$ 5mil para a portaria, CrS 5 mil 500 para osescriturários e CrS 6 mil para a tesouraria .dos bancos. Mesmo náo aceitando a pro--posta dos bancários, o Sr Theóphilo dêAzeredo Santos declarou, após a audièn-cia, que tem plena confiança num acordo."Negocio com os bancários há 10 anos. Senós fazíamos acordos em épocas deüceisporque não faremos agora que o regime seabre?" Perguntou.

O Sr Ivan Pinhero disse que antes daassembléia serão feitas 'reuniões de ava-liaçáo", para saber o estado de mobilizaçãoda classe, e não quis adiantar qual a pro-posta que farã amanhã, na quadra do Con- ¦fiança: "A classe é que decidira na horaqual o melhor caminho". *

i irtu.Ao negar o julgamento em rito sumaris-

simo, o Juiz Hiaty Leal deu um prazo de #icinco dias, a partir de segunda-feira, para

'

que o representante dos banqueiros apre-sente a sua contestação e razões finais,.Depois, será dado o mesmo prazo para osbancários. Se nâo houver greve, o julga-mento do dissídio só deverá ocorrer no fimda primeira quinzena de setembro.

São PauloO processo do dissídio coletivo dos ban-

cários paulistas já seguiu para o TribunalRegional do Trabalho. Apesar disso, o De-legado Regional Sr Onadir Marcondes vaicontinuar a negociação direta, como me-diador, segunda-feira às 18h entre sindica-to e federação dos bancários de São Pauloe Mato Grosso e o sindicato dos bancos.Ontem na DRT a mesa redonda terminou_.em impasse.

As partes requereram ao Delegado doTrabalho o encaminhamento do processoao TRT para não perderem a data-base(hoje). Em seguida, continuaram negociam»-do: os banqueiros aceitaram discutir nova"proposta de reajuste salarial, anunciadapela federação dos bancários, cujos índices'estão escalonados entre 50% (para quemganha mais de oito salários) e 65 % (entre'um e três salários); anuênio de CrS 350" e'"pisos de CrS 3 mil 800 (portaria) e CrS 4 mil800 (tesouraria e escritório).

rMunicípio do Rionão adia férias

"^ Lula prevê

Os professores do Município doRio, ao contrário dos do Estado, nãocompensarão os dias de greve. Comoestava previsto, as aulas terminamdia 15 de dezembro, pois até lá estarácompleta a carga horária de aulasnecessária. Do dia 15 ao dia 22 haverárecuperação e avaliação dos alunosnos conselhos de classe.

A Secretaria Municipal de Educa-ção informou ainda que terça-feiraserá anunciada a forma de fazer arecuperação. Provavelmente, haveráregime intensivo de trabalho, comhoras extras. Uma comissão de pro-fessores escolhida pela Secretaria es-tuda o assunto.

Por falta de local, o CEP (Centro deProfessores do Rio de Janeiro) adiou aassembléia que faria hoje para ava-liar as negociações com o Governo etratar da não punição de grevistas.Ainda com lugar indefinido, foi mar-cada nova assembléia para quinta-feira. Até ontem, o Governo do Estadonão havia tomado qualquer medidaconcreta para atender as reivindica-ções dos professores. v:

novas grevesO movimento sindical não pode

voltar atrás e as greves devem seintensificar "por culpa da insensibili-dade dos patrões", disse ontem o pré-'sidente do Sindicato dos Metalúrgi-cos de Sáo Bernardo e Diadema, LuísInácio da Silva o Lula.

Ele anuncia, para a primeira quin-zena de setembro, reunião de tíirigeh-"tes sindicais de todo o país para orga-nizar concentração de trabalhadorescom objetivo de criar núcleos do Par-tido dos Trabalhadores.

Lula culpa também o Governo pe-las greves, "por sempre ficar ao ladodos empresários, mandando bater emtrabalhadores". Para o lider metalúr-"gico, a posição do Governo "deve serde neutralidade".

A participação dos empregadosnos lucros das empresas também foidefendida por Lula, "para evitar queos aumentos de salários sejam repas-sados ao consumidor. "que é o próprioempregado"

Representantes de todas as classesque entraram em greve ultimamentese reunirão a 12 de setembro — anun-ciou Lula — "para fazer um balançodos movimentos.

.8 — CIDADt JORNAL IX) BRASIL D Sábado, le/9/79 D 1" Caderno

DER põecabinas naAv. Brasil

Duas cabinas de controlede tráfego na Av. Brasil —uma no Trevo das Margari-das e outra em Parada deLucas — das 11 que ali serãoinstaladas, já estão em fun-cionamento, prontas a acio-nar, pelo rádio, em casos deacidentes, o Posto do DER.Mais oito serão instaladasneste flm de semana, segundoo chefe de escritório do Posto,Sr Luís Martins.

Todo o equipamento neces-sário às novas Instalações jáfoi adquirido; as oito cabinasa serem instaladas neste flmde semana se espalham notrecho da Av. Brasil entre aRua Prefeito Olímpio de Meloe Parada de Lucas. Futura-mente, serão colocados juntoa cada uma delas um carro-reboque e uma ambulância.

Setembroserá o mêsda ecologia

O mês de setembro serámarcado por uma série de fes-tividades da Prefeitura, emhomenagem à árvore, à Pri-mavera, à ecologia, envolven-

j do escolas municipais, asilos' e clínicas de repouso, distri-• tos industriais, igrejas, cine-' mas, livrarias, favelas e con-juntos habitacionais, clubes,' associações e consulados do' Rio.

Milhares de mudas serãoplantadas em escolas, ruas,cemitérios e no Bosque daBarra, durante a semana daArvore, de 21 a 27 de setem-bro. Durante todo o mês, se-' ráo promovidas feiras deplantas nos bairros, cursos dejardinagem, atividades musi-' cais, exposições de artes piás-ticas. venda de livros sobre' ecologia com 20^ de descon-to. plantação de hortas nasescolas, além de atividadesde longo prazo, para que acomemoração não se esgoteem setembro e tenha conti-nuidade.

Foío d_ Luiz Corlo* Dovid

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Juiz quer explicação sobrenova falha no laudo de Aézio

i^-iwiúmW^MMâí&wiO Ministro Andreazza e o Governador Chagas Freitas cumprimentam-se diante da placa

comemorativa da duplicação da Estação do Guandu e da nova adutora da Baixada Fluminense.

Duplicação do Guandu enova adutora da Baixadajá estão em construção

O Governador Chagas Freitas, o Ministro doInterior Mário Andreazza, o presidente do BNHJosé Lopes e o Secretário Estadual de Obras eServiços Públicos Emílio Ibrahim assistiram on-tem. às lOh, o começo das obras de duplicação daEstação de Tratamento do Gundu e de constru-ção dos 55 km da adutora da Baixada.

As obras, quando prontas, irão duplicar acapacidade do sistema de abastecimento de águado Grande Rio e abastecerão os 2 milhões 5 milhabitantes da Baixada Fluminense. O presidenteda Cedae, empresa da Secretaria Estadual deObras que executará o projeto, também estevepresente.

Foto de Boiilio Calazom

Uma bomba de fabricaçãocaseira, de baixo poder dedestruição, explodiu, ontem àtarde, no orelhão da esquinada Rua Visconde de Pirajácom a Rua Joana Angélica,em Ipanema. A explosão nâocausou vítimas, mas danifl-cou o Chevette placa RJ RV4618, de Dirceu Antônio Os-marini, que havia estaciona-do momentos antes.

A bomba, segundo policiais•do Departamento de PolíciaPolítica e Social, foi feita comum cilindro de aerosol, polvo-ra negra de fogos de artifício ealguns fios e estava embru-lhada em uma folha de jornal.Quem a colocou no orelhãoteve o cuidado de pôr umcartaz, advertindo que o tele-fone estava com defeito.

Multidãolincha umassaltante

Uma multidão perseguiu,linchou e matou, ontem, Eli-seu Rosa Pereira, de 21 anos,

. no bairro da Prata, em NovaIguaçu, na altura do Km 12,5

, da Estrada Presidente Dutra.Ele foi perseguido desde obairro Jacutinga, em Mesqui-ta, onde havia efetuado diver-sos assaltos.

Depois de muito correr, o| assaltante caiu em uma ri-

banceira, onde foi executado" com dois tiros na cabeça, da-I dos por uma das dezenas de

pessoas que o perseguiam. No' bolso do morto, policiais da

52° DP encontraram uma car-teira da Conservadora Ban-

[ caria e Industrial.

• Professor' é presoao roubar

O professor de Matemática' (Faculdade Cetecon, Nilópo-lis) e estudante de Direito(Faculdade de Nova Iguaçu),Edson Carlos Gomes, foi pre-

so ontem, por policiais da 29aDP, em Madureira, ao tentarroubar o toca-fitas de um

Volkswagen, na porta da Fa-culdade Nuno Lisboa (Av. Ed-gar Romero). Com ele, tam-bém foi preso Gilberto Perei-ra de Sá.

Ao delegado Osvaldo Ne-ves. o professor disse que pre-' tendia roubar o toca-fitas pa-ra vendê-lo por qualquer pre-ço. porque estava precisandode dinheiro para comer e pa-

gar a faculdade, cuja mensali-dade atrasara quatro meses.Acrescentou que ganhavaCr$ 70 por aula e dava trêsaulas por semana; há muitotempo procurava emprego,mas não encontrava por cau-sa do horário.

AJUDA FEDERAL

As obras do Guandu e daadutora da Baixada custaráoCr$ 3 bilhões e 438 milhões.Metade será financiada peloBNH, no maior financiamen-to até hoje concedido peloBNH ao Estado do Rio. Aoutra metade sairá do orça-mento do Estado, com verbajá empenhada.

Do custo total da obra, CrS2 bilhões e 25 milhões seráoaplicados na adutora da Bai-xada e o restante — CrS 1bilhão e 413 milhões — será ocusto da duplicação da Esta-ção de Tratamento de Águado Guandu. O prazo paraconclusão é de 36 meses. Ter-minada o obra, o sistema deabastecimento do GrandeRio terá sua capacidade au-mentada de 1 bilhão e 700milhões de litros<dia para 3bilhões e 400 milhões de li-tros_ia.

Pela adutora da Baixadacorrerão diariamente, 500 mi-lhões de litros de água, queabastecerão os municípios deNova Iguaçu, Nilópolis, SãoJoão de Meriti e Duque deCaxias. "Construiremos tam-bém", diz o Secretário EmílioIbrahim, "uma rede de distri-buiçâo domiciliar de 400 kmde extensão, para que a águachegue às torneiras de todasas residências da Baixada. Éuma obra grandiosa. Tantoque, isoladamente, a nossaEstaçáo do Guandu passaráa ser a maior Estaçáo de Tra-tamento de Água do país".

A ampliação da Estaçáo doGuandu consiste, técnica-mente, na construção de umanova adutora de água brutade 2,5 metros de diâmetro e 3mil 200 m de comprimento,na instalação de 10 conjuntosmotor-bomba e na constru-ção de um novo reservatóriono morro de Marapicu, com

capacidade total de 15 mil670 m3.

A adutora da Baixada terá55,9 Km de extensão. Partin-do do Reservatório de Mara-picu, ela atravessará os Muni-cípios de Nova Iguaçu e SáoJoão de Meriti, indo terminarna região de Imbariè, em Ca-xias.

Esta será a segunda vez quea equipe do engenheiro Emi-lio Ibrahim irá duplicar o sis-tema de abastecimento deágua do Grande Rio. A pri-meira foi no Governo ChagasFreitas da extinta Guanaba-ra, quando a duplicação doGuandu foi Inaugurada emfevereiro de 75, numa obraque incluiu também a recupe-ração do Lote 2 do Guandu,desabado em 66.

O Secretário EmílioIbrahim informou que nospróximos meses assinará,também com o BNH, contra-tos para construção da suba-dutora da Barra e para execu-ção de um programa de sa-neamento nos municípios daBaixada Fluminense.

A subadutora da Barra terá10,7 Km, deverá custar emtorno de Cr$ 300 milhões e iráatender aos 500 mil habitan-tes previstos para toda a Bar-ra e Baixada de Jacarepaguá.Seu ponto de partida será nalinha Urucuia — Juramento eo prazo da obra é de 36 meses.

O programa de saneamentoda Baixada visa à extinçãodas valas de esgoto a céuaberto existentes em toda aregião. Inicialmente, a Cedaeirá aplicar o plano, com inícioainda este ano, em quatroáreas já determinadas nosMunicípios de Nova Iguaçu eSão João do Meriti. Posterior-mente, o trabalho será esten-dido a outras áreas, dentrodas proposições do Planasa— Plano Nacional de Sanea-mento.

Nutricionista irriticaPanela do Pobre pornão oferecer proteínas

Para a presidenta da Associação de Nutricio-nistas do Rio de Janeiro, Sra Norita Faria, emtermos nutritivos de pouco adiantará o projetoPanela do Pobre, desenvolvido pela Prefeitura,com a colaboração da Cobal, "pois ele náo oferecenenhum tipo de proteína animal (carne ou peixe),nem leite natural, ovos e verduras".

Em sua opinião, o único alimento básicooferecido é o feijão, "que sempre foi e continuarásendo a proteína do pobre". O arroz, o macarrão ea batata dão calorias, mas nenhuma proteína. ASra Norita Faria também criticou a recente reso-luçáo do Governo sobre a venda de leite com teorde gordura mais baixo: "A população infantil seráa mais prejudicada".COME-SE MAL

Ontem, Dia do Nutricionis-ta e encerramento da 20a Se-mana do Nutricionista, a pre-sidenta da ANERJ salientouque o Rio de Janeiro é um dosEstados onde se come muitomal. Quanto maior o poderaquisitivo da população,mais grave é a situação, poisas classes mais altas procu-ram uma alimentação muitosofisticada, usando molhos econdimentos pobres em ter-mos proteicos.

Já nas classes mais baixas,"o grande problema alimen-tar é a falta de poder aquisiti-vo Por isso proteína do pobrecontinua a ser mesmo o feiiâoque. junto com a farinha, náo

alimenta muito, mas enche afjarriga".

Analisando a lista dos pro-dutos oferecidos à populaçãopelo projeto Panela do Pobre,a nutricionista estranhou nãohaver pelo menos uma carnede 2a, o acém. por exemplo,mais barato e com o mesmovalor proteico de uma carnede primeira.

Segundo ela, o projeto po-deria oferecer um tipo de pei-xe in natura, e não apenas asardinha em lata. que não po-de ser consumida por crian-ças com menos de dois anos.Quanto ao leite disponível nalista, só há o condensado, aCrS 18.30 a lata, isto é. maisbarato somente 15 centavosque o preço normal.

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Noel de Almeida(E), Adyr Velloso e ArnaldoNiskier inspecionam uma das novas estações

Governo informa quelinha do metrô chegaa Copacabana até 83

O Secretário Estadual de Transportes, Sr AdyrVelloso, anunciou que Copacabana está incluída notraçado da rede básica do metrô, com 38,5 quilômetros, eque deverá estar concluída em março de 1983. Osrecursos para as 80 desapropriações necessárias deverãoser fornecidos pela União, informou o presidente dometrô, Sr Noel de Almeida.

Um vagào-prancha conduzindo o presidente daCompanhia do Metropolitano e comitiva de 60 pessoaspercorreu, pela primeira vez, o trecho da Linha 1, comtrês quilômetros, que vai de Botafogo ao Catete, passan-do pelas estações de Morro Azul e Largo do Machado. Ometrô tentará obter empréstimo externo de 300 milhõesde dólares (CrS 9 bilhões) para compor seu orçamento de1980, estimado em Cr$ 16 bilhões.

Não atrasa

Acompanhado dos Secretários Estaduais de Trans-portes e Educação. Srs Adyr Velloso e Arnaldo Niskier,além de membros do conselho de administração e fisca-lizaçào do metrô, o Sr Noel de Almeida inspecionou ostrechos da rede básica do metrô e pré-metrô de Botafogoa Vicente Carvalho. Informou que o índice de nacionali-zação dos equipamentos utilizados é de 75%.

O atraso de quatro meses na verba estadual de Cr$ 1bilhão não provocará novos atrasos nas obras do metrô,que, segundo o Sr Noel de Almeida, dispõe de 45 milhõesde dólares (Cr$ 1 bilhão 300 milhões) no Banco Central apartir de setembro. "É mais caro parar que tocar a obrapara frente" assegurou.

A comitiva se deteve nas obras do terminal deintegração da Central do Brasil, que deverá operar com170 ônibus por hora a partir de outubro, permitindo oentrosamento metrô-RFFSA-ónibus urbanos e evitandoque os usuários sejam obrigados à perigosa travessia daPresidente Vargas.

A estação do Estácio — em obras de acabamento,com colocação de pisos, sinalização e iluminação — queatualmente funciona como ponto de manobra de trensdeverá, segundo o diretor de operações do metrô, SrCláudio da Serra Frederico, estar integrada às linhas deônibus urbanos a partir do próximo ano, dada sua"excelente localização, ponto de convergência da ZonaNorte e subúrbios".

Na Praça Saens Pena, o Sr Noel de Almeida ouviumoradores se queixarem dos mosquitos que se criamnas águas empoçadas sobre as galerias. Ele garantiu queas bombas já começaram o trabalho de esvaziamento eque em dois meses existirão 1500 homens trabalhandono local, que passa por uma fase de remoção de entu-lhos. substituição de tapumes por telas, iluminação eabertura de novas passarelas para pedestres.

O engenheiro responsável pelo lote de obras daTijuca espera ver concluída até dezembro uma novaavenida que ligará a Praça Saens Pena à Rua Marquêsde Valença, eliminando o cruzamento com a Rua Pareto.Sob as galerias está sendo construída uma garagemrotativa com capacidade para 2 mil 500 carros, o quedeverá trazer grande benefício ao comércio local.

O Secretário Estadual de Educação, Sr ArnaldoNiskier, informou que está estudando com a direção dometro, a criação de "espaços culturais, para exposiçãode pinturas, salas de artesanatos e outras "manifesta-ções culturais típicas da cidade", além de um sistema depasses para estudantes carentes.

Mais uma falha no inquéri-to sobre a morte de Aézio daSilva Fonseca terá de ser es-clarecida pelos InstitutosCarlos Éboli e Médico Legal,por imposição do Juiz suma-riante do Io Tribunal do Júri.Mélic Urdan. O auto de exa-me cadavérico atesta que amorte do servente ocorreu"às 10h50m do dia 22 de ju-nho". O laudo de exame localafirma que "às 8h25m, as au-toridades da 16' DP solicita-ram exame pericial, iniciadoàs 9hl5m e encerrado às9h45m"."Esta é uma divergênciaflagrante que precisa ser es-clarecida," disse o Juiz MélicUrdan. "É evidente que a 16"DP jamais poderia ter solici-tado as perícias de local demorte violenta, às 8h25m dodia 22 de junho, quase duashoras antes da atestada comosendo a da morte do serventedo Itanhangá Golfe Clube.Que explicações podem serdadas a esta grande contra-diçâo?".

DIVERGÊNCIA

Estas perguntas, e muitasoutras, serão feitas pelo su-mariante do Io Tribunal doJúri aos peritos Elias de Frei-tas e Mary Monteiro Cordei-ro, na próxima terça-feira, às14h. Ontem, eles receberam oofício do Juiz Mélic Urdanque os convoca, a juizo, "a flmde prestarem esclareclmen-tos mais detalhados sobre anecrópsla feita no cadáver deAézio da Silva Fonseca". Fo-

ram eles que assinaram o au-to de exame cadavérico.

O auto de exame cadavéri-co do IML afirma: "Deu en-trada no serviço de necrópsiadeste Instituto um cadáveracompanhado da guia nu 95,da 16a DP, no qual constaAézio da Silva Fonseca" (dátoda a qualificação). "A mor-te ocorreu no dia 22 de junhode 1979, às 10h50m, em conse-quéncia de suicídio. Suici-dou-se por enforcamento coma própria calça no xadrez dadelegacia".

Já o laudo de exame delocal atesta. "Às 8h25m dodia 22 de junho de 1979, asautoridades da 16" DP solici-taram exame pericial em lo-cal de morte suspeita, ocorri-da no interior do xadrez da-quela dependência policial.Em conseqüência, os peritosse fizeram presentes no local,procedendo aos exames quese fizeram necessários, ini-ciando-se às 9hl5m e que seencerraram às 9h45m".

Diante disso, o Juiz MélicUrdan pergunta: "A hora da-da como sendo a da mortetlOhõOm) foi fixada pela Dele-gacia Policial, como faz supora citação da guia n° 95 noauto de exame cadavérico?Não puderam os dignos pert-tos. que do IML quer do ICE,estabelecer, pelos métodosclássicos, conhecidos em Me-dicina Legal, a hora — aindaque aproximada — da mortedo servente?".

Além do mais, no auto deexame cadavérico nâo há

qualquer referência ao examedo encêfalo. Quando o JmzMélic Urdan formulou suaconsulta medico-legal. aoIML. semana passada, umdos quesitos era exatamenteeste: "Foi aberta, na autóp-sia, a cavidade craniana, eobservada aiguma alteraçãodo encêfalo?".

A resposta do diretor doIML. Olímpio Pereira da SU-va, que não necropsiou o ca-dâver, foi a de que a "necró-psia não descreve a aberturada cavidade craniana, limi-tando-se à descrição da faceinterna do couro cabeludo,dos músculos temporais e daabóbada craniana, que se en-contrava íntegra".

Como afirmou o Juiz do IoTribunal do Júri. o exame foilimitado e incompleto, pois apesquisa no encêfalo daria ahora da morte do servente doItanhangá Golfe Clube.

SEM POLÊMICA

O Juiz Mélic Urdan lem-brou, também, que, ao se refe-rir ao caso de peritos do Instl-tuto Médico-Legal Indicadospor fraudes nas Varas de Aci-dentes de Trabalho, nâo pre-tendeu estabelecer qualquerpolêmica com aquele órgão.Esclareceu que a participa-çâo do médico Eudes Mesqui-ta Martins foi fundamentalpara a apuração da maioriadas denúncias de laudos fal-sos, notadamente nos casosde exames tráumato-ortopédicos.

Diretor do IML e legistas somemNem o diretor do Instituto

Médico Legal, Olímpio Perei-ra da Silva, e nem os legistasElias de Freitas e Mary Mon-teiro Cordeiro, foram encon-trados, ontem, para esclare-cerem a necrópsia do serven-te Aézio da Silva Fonsecaque, embora realizado pelolegista Ivan Nogueira Bastos

durante uma aula prática aalunos da Escola de Medicinada Universidade Gama Filho

levou assinatura daquelesmédicos legistas.

O Promotor Rodolfo Cé-glla, do 4o Tribunal do Júri,disse ontem que"já sabia quea necrópsia havia sido feitapelo médicc-legista Ivan No-gueira Bastos, mas que eleestava acompanhado do seucolega Elias de Freitas". Opromotor soube do fato pelolegista Ivan Nogueira Bastos,mas o estranho é que o nomedo médico legista não foi cita-do uma única vez em todo odesenrolar do inquérito.

O diretor do IML, OlímpioPereira da Silva, não foi en-contrado em seu gabinete e,i$e estava, mandava dizer quenão se encontrava. À tarde, ainformação era de que ele ti-nha ido ao Tribunal do Júri,mas ali não apareceu até às16h30m. Nesta hora, o Promo-tor Rodolfo Cêglia ligou parao IML e uma funcionária, de-pois de dizer que "o Dr Olim-pio vai ligar para o senhor".

O mesmo aconteceu com oslegistas Elias Freitas e MaryCordeiro que, embora deplantão, não atendiam quemos procurava. Quando iamsair para almoçar e souberamque havia um repórter no pá-tio do IML (um funcionárioavisou os legistas, depois dedizer que "ele estava cheio deimprensa"), saíram pelo por-tào dos fundos. Também olegista Ivan Nogueira Bastosnão foi encontrado.

No 4o Tribunal do Júri, o

Promotor Rodolfo Cêglia afir-mou que Já tinha tido ciênciado fato de que havia sido olegista o autor da necrõpsiaem Aézio.

Ele fez o trabalho acompa-nhado do Dr. Elias "— revê-lou o promotor —" que. senáo estivesse presente, naoassinaria o laudo.

O Sr Rodolfo Céglla Infor-mou que o legista Elias deFreitas é um homem serio ecompetente, "que até exami-nou os cadáveres minuciosa-mente, usando um monóculopara olhar bem os órgãos".

A informação de que haviasido o médico Nogueira quemnecropsiara o corpo de Aeziofoi dada ao promotor — se-gundo suas palavras — pelopróprio legista. O diretor doIML, Olímpio Pereira da Sil-va. vai ser Interpelado peloJuiz Melic Urdan.

Promotor crê em indução ao suicídio"Se Aézio da Silva Fonseca

nâo tivesse sido preso e es-pancado, estaria vivo?"

A resposta está na promo-çâo do Sr Rodolfo Cêglia, pa-ra quem "os seis policiais in-dlciados pela prisão Ilegal doservente do Itanhangá GolfeClube, criaram condições detal ordem que o levaram adesertar da vida". Mas, con-traditoriamente, ele não osenquadra no Artigo 122 doCódigo Penal (Indução ou au-xilio ao suicídio), pois alegaque, sob o aspecto social, con-tribuíram para o "extremadogesto de Aézio", mas náo sobo aspecto jurídico.

Porém, o induzimento indi-reto ao suicídio é tecnicamen-te aceito. Segundo o juristaHeleno Fragoso — em sua te-se sobre Provocação ou Auxi-lio ao Suicídio, publicada naRevista de Direto Penal n°s11 e 12, de 1973 — estes poli-ciais estào sujeitos à pena dereclusão. Isto porque, esta fi-gura de delito se configura"quando o agente, desumanae reiteradamente, inflingemaus-tratos a alguém, sobsua autoridade ou dependên-cia, levando-o, em razão dis-so, à prática do suicido".

RESPONSABILIDADE

Indução, ou auxílio ao sul-cidio — assim como o homicí-dio — constitui crime dolosocontra a vida. E justamentepor estar convencido de quehouve crime doloso contra avida de Aézio da Silva Fonse-ca, que o Juiz sumariante doIo Tribunal do Júri, Melic Ur-dan, rejeitará a promoção doSr Rodolfo Cêglia — especial-mente designado pela Procu-radoria Geral da Justiça parao caso — o qual, ao concluirpor suicídio, preferiu denun-ciar os seis policiais idois de-legados, dois detetives e doisAPJs) apenas por abuso depoder, violência arbitrária elesões corporais.

Por isso, ele pediu a redis-tribuiçâo do processo, que,por tratar de crime por mortesuspeita, caiu no Io Tribunaldo Júri — a uma das varassingulares, que tem compe-tència para apreciar esses de-ütos.

O Juiz Melic Urdan diz náoestar convencido da conclu-são a que chegaram os poli-ciais e o Promotor Rodolfo

Cêglia sobre a morte do ser-vente do Itanhangá GolfeClube. Para tomar uma "deci-são justa", está fazendo vá-rias investigações — e tomarátodas as providências — atéficar bem clara a responsabi-lidade, ou nâo, das autorida-des policiais e de seus agen-tes. Depois disso,"o indício deautoria e'ou co-autoria nâoserá uma tarefa muito difícil,quando ficar perfeitamentecaracterizada a existência dohomicídio, ou do lnduzimen-to, ou da instigaçâo ao suicí-dio. E náo estamos longedisso".

DIVERGÊNCIA

Em sua promoção encaml-nhada ao Io Tribunal do Júri,no dia 13 de agosto, o Promo-tor Rodolfo Cêglia afirma:"Não há dúvida de que hou-ve auto-eliminação e nâo hádúvida de que os indiciadosconcorreram para o extrema-do gesto de Aézio. Na realida-de, sob o aspecto social, cria-ram condições de tal ordemque o levaram a desertar davida. Buscaram-no em seutrabalho. Esbofetearam-no.Espancaram-no em frente àfilha menor. Introduziram-nono pátio dos xadrezes e, maistarde, sob chave, na cela n° 6.Proibiram-no de se avistarcom a família. Enfim, deram-lhe a angústia necessária àexterminaçâo".

Mas, apesar de tudo isso, oPromotor Rodolfo Cêglia afir-ma que o "fato é reprovávelsob o aspecto humano e so-ciai e não sob o jurídico. Se-gundo ele, "a lei deseja con-corrència mais Intensa e dire-ta, para a caracterização dainfringéncia da norma penal.Mesmo a instigaçâo e o indu-zimehto ao suicídio exigemmaior parcela de concorrên-cia ao fim visado". Preferível,então, optar para o fato deAézio ser um homem de "per-sonalidade instável", cujo"perfil psicológico reforça seugesto extremo".

Esta, porém, náo é a opi-nião do jurista Heleno Frago-so. em sua tese. O professorHeleno Fragoso afirma que aprovocação indireta ao suicí-dio — aceita por jurisprudèn-cia do Supremo Tribunal Fe-deral e também consagrada

em diversas legislações es-trangelras — "trata-se de cri-me próprio. Só pode ser sujei-,to ativo quem tenha, com avítima, relação de autoridadeou de dependência. Constituimaus-tratos toda a espécie desofrimento físico. Não basta-rão para configurar a provo-cação Indireta os maus-tratosde ordem moral (ofensas,constrangimento psicológicoetc...). Como se trata de pro-vocação indireta, é necessá-rio que os maus-tratos sejamconduta reiterada, capaz delevar a vitima, por desespero,ao suicídio".

Não há dúvidas de que Aé-zio sofreu maus-tratos. Até oPromotor Rodolfo Cêglia re-conhece Isso. Mas ele náo selembrou de que a provoca oindireta ao suicídio "se comi-,gura quando o agente, desu-mana e reiteradamente, in-flinge maus-tratos a alguém,sob sua autoridade ou depen-déncia, levando-o, em razáodisso, à prática do suicídio".

PENA AGRAVADA

A provocação indireta aosuicídio, segundo o professorHeleno Fragoso, só será puni-vel como tal se a vítima con-suma o suicídio. E, pela con-clusáo dos policiais e do Pro-motor Rodolfo Cêglia, Aézioda Silva Fonseca suicidou-se.A pena para os que o levarama isso "é de um a três anos dedetenção, mas será, também,agravada "se a vítima tiverdiminuída, por qualquer mo-tívo, a capacidade de resis-tència moral".

É o caso de Aézio da SilvaFonseca: um homem fraco,doente, de 38 anos, aparen-tando 55 anos (como afirmamos laudos). Foi esbofeteado,espancado, ficou sem comerquase 48 horas e sofreu váriasviolências físicas, a ponto deter duas costelas fraturadas,sem que qualquer lesão ex-tema marcasse seu corpo(atestam os laudos).

t>iante de tudo isso, mesmcsendo afastada a hipótese dehomicídio, a de indução ouauxílio ao suicídio terá de setdenunciada. Se Aézio não ti-vesse sido preso ilegalmentee náo sofresse o que sofreu,ainda estaria vivo para man-ter mulher e seis filhos.

Leia editorial "Luz no Túnel"

JORNAL DO BRASIL Sábado. l°/9/79 Cademo ECONOMIA

rasil se dispõe a ceder 2 turbinasJL Laercio Silva

Nuclebrás diz que cumpreacordo apesar de pressões

O presidente da Nuclebrás. Paulo No-gueira Baptista. disse ontem, ao dar posseao novo superintendente da Nuclep. Alfredodo Amaral Osório, que os interesses contra-nados, no plano interno como no externo,não conseguirão nos desviar de nossos pro-pósitos" e que assim como a Nuclep, todosos demais objetivos em que se fixou o Gover-no na ãrea nuclear serão firmemente cum-pridos. a despeito da» Incompreensôes oca-sionais ou da falta de visão de alguns".

Ao se referir às criticas partidas de em-presários de que a Nuclep é um empreendi-mento desnecessário e superdimensionado.o Sr Paulo Nogueira afirmou que "tais alega-ções contraditórias são repetidas sistemati-camente sem conhecimento de causa ou seminteresse em conhecer a verdade, na tentati-va de perturbar a opinião pública e prejudi-car a implantação cio programa nuclear bra-sileiro".

Garantiu que, no primeiro semestre de1975. antes da assinatura do acordo nuclear"e muitos meses antes da constituição daNuclep e da Nuclen. os empresários do setoride equipamentos pesadosi. representados,entre outros, pelo presidente e vice-presidente da ABDIB, receberam amplasinformações sobre o projeto da Nuclep esobre o esquema em cogitação de promoçãoindustrial na área nuclear" Os índices danacionalização dos equipamentos "foram es-tabelecidos com todo o conhecimento doempresariado nacional e fartamente divul-

gados â época da celebração do acordo, enão ocultados, como alguns adversários doprograma vieram recentemente alegar" Dis-se que só será importado, nos termos dóacordo teuto-brasileiro. aquilo que aindanáo pode ser fabricado no país.

Segundo o Sr Paulo Nogueira Baptista.em seu discurso, a Nuclep terá uma partici-paçào de apenas 10^ nos custos diretos decada usina e de 20^> do valor total do con-junto de equipamentos de uma central nu-clear. "Os 80^ restantes, a indústria privadabrasileira produzirá em proporção crescentede nacionalização"

Dirigindo-se ao superintendente empos-sado. que substitui o Sr Luiz Rousset Velho— o qual vai assumir o mesmo cargo emoutra subsidiária, a Nuclei - o Sr PauloNogueira disse estar seguro de que. "com asua colaboração, náo teremos dificuldadesem promover um perfeito entendimento en-tre a Nuclep e as empresas privadas decapital brasileiro que operam na área demecânica pesada, náo obstante os esforçosde interesses que persistem no intento decriar dificuldades a esse relacionamento".

Sustentou também que "a Nuclep perma-necerá fiel à sua vocação de fabricante deequipamentos nucleares, mas náo poderádeixar, consoante a orientação do MinistroCésar Cais. das Minas e Energia, de colocar àdisposição do empresariado nacional aqueleexcedente de capacidade de produção deque ocasionalmente dispuser, em termossobretudo qualitativos."

Empresários foram sósimples espectadores

Sobre a informação de que aAssociação Brasileira para oDesenvolvimento das Indús-irias de Base tinha conhecimen-to do teor do Acordo NuclearBrasil-Alemanha, o JORNALDO BRASIL recebeu ontem dadiretoria da ABDIB a seguintecarta:

Causou-nos estranheza o fa-to de o JORNAL DO BRASIL.um veiculo que sempre primoupela criteriosidade de seu noti-ciário. ter publicado nota naColuna 'Informe Econômico',do dia 27. 08. 79. que diz doespanto da Nuclebrás diante dadeclaração do empresário Ei-nar Kok,"que estava estarreci-do com o acordo de acionistasentre aquela empresa e aKWU". e que a ABDIB haviasido consultada sobre o acordo.

A bem da verdade, esclare-cemos que a ABDIB, represen-tada na cerimônia de assinatu-ra do Acordo Nuclear BrasilAlemanha, pelo Sr Carlos Villa-

res. que á época ainda náo erapresidente desta entidade, par-ticipou dessa solenidade naqualidade de simples convida-àa e espectadora.

Sobre conhecimento préviodos documentos que integram oacordo nada melhor do que aentrevista concedida pelo SrCarlos Villares á revista "Vi-são" de 07' 07 75. pag. 12 ilogoapós assinatura do acordo) daqual extraímos o seguintetrecho:

"Carlos Villares explicou ofenômeno: 'Estou aqui como di-retor da ABDIB. convidado pe-Io Ministro Ueki. para observara cerimônia. Até esse momento,porém, o setor privado nacionalfoi mantido inteiramente no es-curo. Já adverti o Ministro deque, se isso não for corrigido atempo, vai haver oposição noBrasil ao acordo. Se me pedi-rem para assinar alguma coisa,náo assino".

Ermírio insiste em rever acordo"Gastar 30 bilhões de dólares para oito

usinas nucleares num pais pobre em recur-sos. que já tem dificuldades em pagar os 7bilhões de dólares exigidos pelo setor hidre-létrico. não é apenas um luxo. é um exage-ro". disse ontem o empresário Antônio Ermi-rio de Moraes, para quem o acordo nuclearBrasil-Alemanha, "firmado precipitadamen-te", deve ser revisto "sem demagogia e coma cabeça fria."

O industrial, que falou durante o seminá-rio sobre o Modelo Energético Brasileiropromovido no Sheraton Hotel pelo Ministé-rio das Minas e Energia e pelas empresas OGlobo, afirmou que o Brasil deveria investirtodos os seus recursos no programa hidrelé-tricô e apenas aderir á energia nuclear quan-do estiver disponível a tecnologia dos reato-res superregeneradores rápidos, cujo rendi-mento e 50r> superior aos processos queempregam água pesada ou leve.

Tábi ia de Sal vaçao

O Sr Ermtno de Moraes apontou para anecessidade de se incrementar o setor hidre-létrico — "a nossa tábua de salvação" — e aagricultura, que gera recursos para reinves-timento. para não correr o risco do raciona-mento Comparou o programa nuclear brasi-leiro a compra de um veículo a um preço de100 milhões de dólares e que gasta 21 decombustível por km. '•Poderíamos instalaruma ou duas das usinas do acordo com aAlemanha, mas nunca as oito. pois estarãosuperadas até o final do século".

ABDIB considerapressão danosapara nacionais

Sáo Paulo - O presidente da .ABDIBi Associação Brasileira para o Desenvolvi-mento das Industrias de Base). Waldir Gia-netti. disse ontem que. se for confirmada ainformação de que a industria alemá estápressionando a Nuclebrás a produzir equipa-mentos para as usinas nucleares." será ummal para as empresas brasileiras".

A denúncia foi feita ontem no jornal OEstado de S. Paulo, pelo presidente da Con-fab Industrial. Gastâo Vidigal Neto. que aconfirmou, salientando que "há pressão nes-se sentido". Na verdade, os empresários debens de capital, pertencentes ao consórcioBardella Confab Cobrasma. estão preocupa-dos com o adiamento dos pedidos de enco-mendas. esperados para agora, quando de-veriam ser assinados os contratos.

A Bardella. por exemplo, forneceria osequipamentos da área de transporte; a Co-brasma. os trocadores de calor: e a Confab. ovaso de contenção e outros equipamentos,alem de cessão de sua solda especial, comtecnologia desenvolvida no país. Entretan-to. a Cobrasma ainda tem a esperança deassinar o contrato para o fornecimento dostrocadores de calor O Sr Cláudio Bardelladisse desconhecer o assunto e preferiu náocomenta-lo Ele é presidente da Bardella.

No conjunto as empresas Confab Bardei-Ia Cobrasma Sr pi epararani para ceder equi-pamentos para a> usinas de Angra-?, e 3.investindo mais de bò milhões de dólaresentre a compra de tecnologia e preparaçãode técnicos em qualidade nuclear.

O Sr Luis Carlos Amarante. diretor dePlanejamento da Eletrobrás que discursoudurante o seminário, informou que o endivi-damento atual do setor de energia elétricano exterior já atinge 35% dos investimentose que. atualmente, já existe um déficit derecursos ainda náo solucionado para os in-vestimentos exigidos para o ano que vem,agravados pelos grandes projetos em cons-truçâo. Defendeu ainda um aumento dastarifas para a energia elétrica, no momentoem torno de T"<.

Metanol

"O metanol vai dar certo e é até maisbarato do que o etanol". afirmou o presiden-te da CESP, Francisco de Souza Dias. outrodebatedor presente ao seminário, que desta-cou três pontos básicos para a economia dopais: o desenvolvimento pleno da hidreletri-cidade, a viabilização da energia renovável apartir da biomassa e o incremento da agri-cultura. "Vamos ver se fazemos o milagre embases sólidas e não mais em pés de barro."

Informou ainda que a CESP. que já operauma usina de metanol, está assinando con-tratos com a tecnologia alemá. a americanae a "tupiniquim" para a extração do gás desíntese a partir da madeira. Disse que. se-gundo estudo oficial do Governo canadense,o custo do metanol varia entre 11 e 15centavos de dólar, enquanto que o do etanoloscila entre 27 e 30 centavos.

Licínio diz quetarifa irrealinviabiliza setor

Em palestra para os estagiários da EscolaSuperior de Guerra, na sede de Furnas, opresidente da empresa. Sr Licínio Seabra.advertiu que. com taxas de retorno no setorelétrico inferiores a 12r>. como está ocorren-do. os empreendimentos do setor tornam-seinviáveis."É indispensável uma recuperação dospreços das tarifas, a fim de evitar uma situa-ção de sérias dificuldades no suprimento deenergia elétrica, na sua capacidade e confia-bilidade". disse o presidente de Furnas.

Para atender a um crescimento de merca-do de energia a uma taxa média anual de10cr a 12H- será necessário dobrar a disporu-bilidade energética a cada penodo de seis asete anos. "Em outras palavras, esse cresci-mento representa realizar em cada seis ousete anos. a custos maiores, a duplicação detoda a capacidade de geraçáo e transporterealizada durante 40 anos ou mais. alem dareposição da capacidade absoluta ou física-mente inoperàvel", disse ele. Acrescentouque "a real correção inílacionaria dos invés-timentos e a aplicação de taxas anuais com-patíveis com os compromissos de capital edividas torna-se o mecanismo-chave da de-nominada realidade tarifária, instituiciona-lizada em 1964 65" Nessa fase. as empresaspuderam recuperar rapidamente a sua ope-raçáo econômica, o que permitiu uma conso-lidaçào do setor que anos antes enfrentavasituações de déficits crônicos. Após 1973.contudo, as tarifas náo sofreram a revisãonecessária.

l.tiprrio SilvoEnviado «tpeoal

Koz do Iguaçu — O Brasil poae esquecer, por enquan-to. a instalação de duas turbinas adicionais em Itaipu emtroca de algumas vantagens concedidas pela Argentina",declarou ontem uma fonte da Diretoria de Itaipu. Um outromembro da diretoria da entidade, engenheiro John Cotrim.diretor Técnico, disse que "esta seria uma alternativa aestudar, mas dependeria dos dois Governos".

As vantagens que o Brasil solicitaria, nas negociaçõestnpartites para compatibilizaçáo das hidrelétricas de Itai-pu e Corpus que se aproximam, seriam o consentimentoargentino para que Itaipu tivesse liberdade de operaçãodentro de certos limites e a compreensão dos argentinosnos 18 dias de enchimento do lago de Itaipu. em novembrode 1982. quando a vazão do rio Paraná a jusante de Itaipupoderá ser drasticamente reduzida apesar do esquema queestá sendo montado para que as águas do rio Iguaçualimentem o rio Paraná naquele periodo.

"Ambiente bom"O Ministro das Relações Exteriores. Saraiva Guerreirodeclarou, em breve contato com a imprensa, que "o am-biente é muito bom e propicio para que as negociaçõesentre os três países sejam reiniciadas" Negou-se terminamtemente entretanto, a fazer qualquer comentário sobre

quando seráo retomadas essas negociações. "Eu não falosobre isso. Eu náo falo sobre datas", disse o Ministrodemonstrando impaciência.Sobre a influência que a assinatura, quinta-feira, do

acordo definitivo sobre o aproveitamento hidrelétrico deYaceretá. entre os Chanceleres paraguaio e argentino, emAssunção, poderia ter na retomada de negociações entre ostrês paises quanto a Corpus, o Ministro das RelaçõesExteriores disse que "as relações já eram boas e continuamboas", acrescentando que "quando houver uma data parauma reunião, certamente os jornais seráo os primeiros asaber",

O Sr Saraiva Guerreiro explicou sua presença emItaipu dizendo que ainda náo conhecia a obra e aproveitoua visita do Presidente para conhecê-la. deslocando-se on-tem de manhã de Sáo Paulo para Foz do Iguaçu, onde seintegrou à comitiva. Um diretor de Itaipu disse que comoItaipu é um assunto muito ligado ao Itamarati. era deinteresse do Ministro conhecer a construção da usina.

FlexibilidadeA fonte da Diretoria de Itaipu que fez a declaração

sobre o interesse do Brasil em trocar o "esquecimento, porenquanto" das duas turbinas adicionais por algumas van-tagens oferecidas pela Argentina no âmbito de um futuroacordo entre os três países para a compatibilizaçáo dasduas obras, explicou que o principal objetivo brasileiro époder operar a usina com maior flexibilidade. "O ideal seriaque pudéssemos operar a usina tanto em base quanto emponta, de acordo com as conveniências de nosso sistemaelétrico".

O diretor-técnico da entidade, entretanto, disse que"jamais a operação da usina poderá ir de zero a 100 de umahora para outra. Náo podemos pegar a usina parada e umahora depois estar com ela trabalhando a plena potência.Isso causaria uma variação tão brutal no nivel do rio ajusante que provocaria danos". Afirmou também o Sr JohnReginald Cotrim que. mesmo com a construção de Corpus.cuja bacia de acumulação servira de alívio para as varia-ções de nivel que a operação de Itaipu poderá provocar, aliberdadade de operação não será total em Itaipu. "Mesmocom o reservatório de Corpus servindo de alívio um aumen-to brutal de potência em curto período poderá causar umaenchente violenta rio abaixo".

Quanto ao prazo de "esquecimento" das duas turbinasadicionais, a fonte explicou que o assunto poderia voltar aser debatido daqui a vários anos, quando o relacionamentoentre Brasil e Argentina for menos tenso. Defendeu, entre-tanto, que o projeto reserve lugar para a.s unidades extras,para que o pais continue tendo maior força de barganhanas negociações com a Argentina.

Equipamentos nãoacompanham obras

Foz do Iguaçu — O presidente do CIEM (ConsórcioItaipu Eletromecànico). fabricante das turbinas e gerado-res de Itaipu. Osvaldo Ballarin. afirmou ontem que adiretoria da Itaipu Binacional tem feito consultas ao con-sórcio sobre a possibilidade de antecipação do cronogramade fabricação dos equipamentos, para que eles se adaptemao cronograma das obras civis, adiantadas em três meses.

Explicou que, no entanto, ainda é impossível qualquercomprometimento do CIEM com as pretensões de Itaipu."porque está tudo muito no inicio, ainda não deu parasentir muito o ritmo de fabricação". Garantiu, porém, que"o consórcio fará tudo para antecipar, se possível, a entregade equipamentos", mas lembrou que a responsabilidade égrande e que pode garantir, pelo menos, que o cronogramaoriginal será plenamente cumprido.

Disse o presidente do CIEM, que também preside aBrown Boveri. um dos participantes do consórcio, que "asmultas impostas por Itaipu por eventuais atrasos na fabri-cação dos equipamentos sáo violentas. Quase posso afir-mar que são as mais violentas do mundo" Explicou que asmultas não estào previstas apenas no caso de atrasos naentrega do produtu acabado, mas também nas fases inter-mediárias de fabricação. "Cada componente ou peça temuma data certa para ficar pronta e se não ficar tem multa,mesmo que o produto final seja entregue no prazo".

Sobre a relutância do consórcio em subcontratar ou-trás empresas para a fabricação de alguns componentesdos equipamentos, conforme foi solicitado verbalmentepela diretoria de Itaipu ao CIEM, o Sr Osvaldo Ballarinconfirmou que realmente tal solicitação foi feita na épocada assinatura do contrato, mas que até agora não houvenecessidade. "Está tudo no inicio, talvez mais tarde possa-mos fazer isso".

Voltou a lembrar, entretanto, que "a responsabilidadeda fabricação de equipamentos desse porte e muito grandee deve ser totalmente assumida pelo consórcio, mesmo quecomponentes principais, como um rotor de turbina, porexemplo, seja fabricado por um terceiro mediante subcon-trataçáo". Fazem parte do CIEM a Brown Boveri. Siemensi geradores). Mecânica Pesada. Voith (turbinas) e suas cor-respondentes estrangeiras (França. Suíça e Alemanha) e aBardella. do Brasil.

Bardella acha fácilatender encomendas

São Paulo — O empresário Cláudio Bardella afirmouontem que a indústria nacional de bens de capital náo terádificuldades para atender à solicitação da Itaipu Binacio-nai de produzir equipamentos eletromecànicos em 60 ciclosjuntamente com os de 50 ciclos, inicialmente encomenda-dos. A Itaipu Binacional está precavendo-se contra umpossível atraso na implantação do linhâo de correntecontínua, o que a deixaria com máquinas de geraçáoparadas por falta de sistema de distribuição.

Essa precaução da Itaipu Binacional obrigou o setorprodutor de geradores à realização de novos projetos, jáque os de 50 ciclos estavam praticamente terminados. Parao Sr Bardella. na área de turbinas a dificuldade inexiste,pois tanto faz produzir para 50 ou 60 ciclos. Dessa maneira,a indústria nacional, através do Ciem (Consórcio ItaipuEletromecànico). ao invés de entregar tres turbinas e gera-dores para 50 ciclos em 1983. produzira dois de 50 ciclos edois de 60.

A precaução da Itaipu Binacional se deve ao fato deque houve atraso nos contratos deste ano para o iinháo.Não se considera que ele esteja atrasado, mas sabe-se queha essa possibilidade devido ao tempo levado para umadecisáo na concorrência, que chegou a ter seus preçosrevistos devido a acusação as indústrias concorrentes deterem apresentado preços altos, acima dos existentes nomercado internacional.

A precaução da Itaipu também se deve ao fato de que ofuncionamento da hidrelétrica em 1983 e fundamental parao Centro-Sul do país. que naquela época estará com déficitno abastecimento de energia elétrica. Se o iinhao de 50ciclos, corrente continua, nào estiver pronto ate a data deentrada em funcionamento das maquinas geradoras, os de60 ciclos poderão usar os atuais canais de distribuição emcorrente alternada.

de Itaipu§§4. I \ [ 1 pf^':$|;

Figueiredo foi ao refeitório dos funcionários da Itaipu

Figueiredo avisaque não faz milagre

Foz do Areia i PR i — "£íí naosou santopara fazer milagre. Vou apenas fazer opossível para conseguir um milagre",afirmou ontem. aqui. o Presidente JoãoFigueiredo, ao ser perguntado sobre se oseu Governo não estaria tentando reedi-lar o milagre brasileiro. Quanto ã possi-bilidade de a nova política salarial con-ter a onda de reivindicação que se pro-cessa no país ha mais de um ano. ele foilacônico:"Nâo sou profeta, meu filho. Sóo futuro é que vai dizer".

O Presidente João Figueiredo passou,ontem, nove horas no Paraná, iniciandosua vista por Foz do Iguaçu, de manhã,onde visitou o canteiro de obras de Itai-pu. A tarde, esteve no canteiro de obrasda Hidrelétrica de Foz do Areia, que aCopei—Companhia Paranaense de Ener-gia Elétrica i — esta construindo no rioIguaçu, a 240 quilômetros de Curitiba.

O Governador Ney Braga, ao saúda-Io. anunciou que o Presidente autorizou aCopei a construir a sétima usinaxta baciado rio Iguaçu. Trata-se de Salto Segredo,preliminarmente orçada entre 500 e 600milhões de dólares, cuja potência será de2 milhões 600 mil quilowatts. Ao todo.estão previstas 24 hidrelétricas ao longodo 1 mil 600 quilômetros desse rio quenasce nas cercanias de Curitiba e desã-gua no rio Paraná, com um potencial de10 mil KW.

A Hidrelétrica de Foz do Areitrentraráem operação no segundo semestre dopróximo ano. produzindo 2 milhões 511mil quilowatts, a um dos custos maisbaixos do Brasil: 300 dólares o quilowattinstalado. E uma usina compacta, cujabarragem principal ê erguida através da

compactação da rocha do propno local,sistema que também será empregado nàconstrução de Salto Segredo, conformepre-estudo feito pela Eletrosul e entregueà Copei

Em Foz do Iguaçu, onde esteve pelamanhã, o Presidente Figueiredo ouviu dodiretor-geral de Itaipu. General CostaCavalcanti, que "o atraso do programanuclear deixara as regiões Sul e Sudesteainda mais dependentes da energia ele-trica de Itaipu". A afirmação foi feitadurante palestra em que o diretor-geralde Itaipu defendeu a manutenção de umritmo intenso nas obras da hidrelétrica.

O Presidente da Republica chegou as9h20m de ontem a Foz do Iguaçu, vindode Porto Alegre, acompanhado dos Mi-nistros das Minas e Energia. César Cais.da Comunicação Social. Said Farhat, daAgricultura. Amaury Stabilc. e do Chefeda Casa Militar. General Danilo Vcnturi-ni. Em Foz encontrou-se com os Ministrosda Fazenda. Karlos Rischbieter. e dasRelações Exteriores. Saraiva Guerreiro,alem do Governador do Paraná. ,VcyBraga, e o presidente da Eletrobrás.Maurício Schulmann.

Depois de ouvir uma palestra de 30minutos no escritório central da obra. oGeneral Figueiredo, sempre se deslocou-do de ônibus junto com seus acompanhantes, fez uma rápida visita a obra.Parou durante alguns minutos cm umpatamar de onde è possível avistar-setoda a atividade de concretagem da bar-ragem principal da usina e em seguidamisturou-se a uma multidão de opera-rios. cumprimentando e conversandocom algumas dezenas deles.

Tripartite começa logoAssunção — O diretor-

geral-adjunto da Itaipu Bina-cional e principal represen-tante paraguaio no projeto,Enzo Debernardi, declarou,em Assunção, que seráo reini-ciadas brevemente as conver-saçóes tripartites com Brasile Argentina para compatibili-zação das usinas paraguaio-brasileira de Itaipu e para-guaio-argentina de Corpus.

O reinicio dos trabalhos dacomissão tripartite foi anaü-sado também pelos Chance-leres paraguaio. Alberto No-gues. e argentino, Carlos Pas-tor, que anteontem assina-

ram os acordos para constru-çáo da hidrelétrica de Yactre-ta, outro projeto conjunto dosdois países. Todas as três usi-nas são no rio Paraná.

Observadores diplomáticosem Assunção revelaram aUPI que, embora os projetosde Yaciretá e Corpus sejamindependentes, os acordosanteontem assinados — pon-rio fim a uma divergência dequatro meses e a seis anos denegociações — possibilitarão

uma rápida definição da com-patibilizaçào de Corpus comItaipu.

O engenheiro Enzo Deher-nardi, principal especialistaem questões energéticas doParaguai, disse que "os açor-dos firmados ontem i quinta-feira) abrem as portas a umagrande realização e pratica-mente ao aproveitamento detodo o rio Paraná".

Durante a recepção ofereci-da anteontem, em Assunção,pelo Chanceler Nogues, o Pre-sidente Alfredo Stroessnerdestacou a importância deYaciretá e se referiu a.s rela-çóes com a Argentina: "So-mos paises vizinhos, amigos,nos conhecemos e entende-mos muito bem".

AOS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVILAO PUBLICO EM GERAL

À IMPRENSA FALADA E ESCRITAÀS AUTORIDADES FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS

O Sindicato da Industria aa Construção Civil no Estado de Minas Ge^s, diante dos 'atos ocorr dosem Belo Horizonte e a oo connecmento oub'ico, sente-se no aever de prestar os segumesesclarecimentos1; Recorreu da decisáo do Tribunal Pegionai do Trabalho e pediu efeito suspensivo. não oor julgá-lamiusta sob o Donto-de-vista puramente social mas pela impossibilidade aas empresas aosorvere- ossálános-base votados peio TRT. oue representariam aumento médio de 115 PCT sobre os nive s oesei 78 ou 66 PCT sobre os saíafos atuais2l Os valores indicados Deo TRT colocariam em osco a estrutura econômica das empresas econsequentemente o nivel de emprego em nossa Capitai, visto due os contratos de ob>as em .gor "asua maior a, ròo absoa'enam a cur'.o prazo acréscimos tão elevados3i Ao oedi' o efeito suspensivo e se lograsse obte-!0 já unha oecio^o em assemos a comecar aoaoa' a pari r de 1° de setem.p-o valores salariais suostanoalmente ac ma aos pagos em agosto r'3Saué permitiriam as emoresas continuar funcionando4) Diante oo acedo homoiogado em por:o Alegre entre os emoresanos e os "ao? ''adores daconstrução e atendendo ao aoeto de autoridades, resolveu aoos longos debates e oor jnan rmdade desua assembléia, estender aos trabalhadores de Be!o Horizonte os -mesmos vaiores aco-oados emPorto Aiegre. caso seia concedido o efeito suspensivo oe'0

"S'r. a saoer

- Serventes e demais empregados due percebam ate CrS 2 000 00 ncr mès em set 7871 °C~ sobre os saiamos vigentes em se; 78. a partir de r ae sete-np^ oe 1979Antecpação saia'ai ae 16 PC" soce os salários oe se', 79, a partir ae ,aneTO ae 1380.0: c ais e de^a-s emcegados a^e oerceciam er-,e CrS 2 000 00 e CrS 3 500 00,

67 °C" soore os sa'arics vigentes em se: 78 a parv de set 79ArteoDaçáo sa;ar<ai de 25 C~CT soce os saia' os ae set 79 a psrt r ae ,ane.-o ae 80,Ercarreaaaos e mestres

Dante oa didc^dade s^rg aa ae< ao as empresas aa-em essas denominações a oessoas de nívelde desempenho muito aderentes. reso;veu-se sugerir ao Sindicato dos faoa naoores a criação decomissão mista oara detairar os vários níveis oessas categorias Dem como oe outras julgadasoportunas. Í!candoentretanto recomendado ás empresas a concessão de um. aumente percen,.ua Oueleve a vaices aproximadoscteCrts i2 000 00 e CrS 20 000.00aos encarregaaose mestres aeoprasae"ivei in respectivamente

Nota Os acentos concedidos e*[xr:3ne3~"ente oeas emoresas de set 78 a agosto 79 se*ãocompensados5 lemp-a due os va;ores estaoeiec aos ac ~a o 'oram aoos a decisão do govemo em propor pagar'eajustes semestrais automáticos aos ;raoainadores Como os va ores aprovados oeic rRT se-am. pa-avgc_3r ocr jm ano s;o representara „ma vantagem adicionai aos traoa!naaores6: acredita coce- canqu za' a popu.açáo de Be o -ionzonte co— a ;e"ez3 ce a..e o 3J:è"co:'aD3;"3d0' oa construção não ac"3 ~ác oe se., are:.o ao :-aoa <~o Como os vaiores v -a: :oram

aprovados oo' unanimidade oor sua assempiéa se-ão -espetados por toaos ns empresados.7; agradece 3 todos que compreenderam o oordue aa cos ção oue assumiu e tamoem aos a^e o

ronraram cem s„as :n cas construtivas 3eo Horizonte 21 oe agosto ae '979

MAURÍCIO ROSCOEPRESIDEMTE

Exemplos de Aplicação do AumentoSaiano corrente salário em

setembro 78 setembro 79serventes 1 824,00 3 120.00oficiais 2 880,00 4 800,00

outros 15 PCT aumento ate CrS 22.00 horas sorye julho 79 10 PCT aumento entre CrS 22,00 eCnS44,00 por hora sobre jul 79

Beio Horizonte. 31 de agosto de 1979

salário emianeiro 80

3 600,006.000,00

20 — ECONOMIA JORNAL DO BRASIL D Sábado, l°/9/79 D 1° Caderno

Informe EconômicoNo escuro

O confronto entre as cúpulas da Nucle-brás e da Associação Brasileira para oDesenvolvimento da Indústrias de Base —ABDIB - chegou, agora, ao seu ponto máxi-mo. Ontem, o presidente da estatal nuclear.ao dar posse a um novo diretor, afirmouque o setor empresarial brasileiro estava apar de todas as peculiaridades do acordonuclear. Ontem mesmo, por coincidência, adiretoria da ABDIB enviou telegrama aoJORNAL DO BRASIL reagindo ante o es-panto da Nuclebrds diante da declaraçãodo empresário EinarKok, ''estarrecido como acordo de acionistas entre esta empresa ea KWU". publicado nesta coluna.

Além de informar que não tiveram co-nhecimento algum, a nota relembra umaentrevista do associado Carlos Villares, naqual adverte "que o setor privado nacionalfoi mantido inteiramente no escuro" e pre-veniu ao então Ministro das Minas e Ener-gia, Shigeaki Ueki, "de que se isso não forcorrigido a tempo vai haver oposição noBrasil ao acordo".

¦ ¦ ¦

Cabe agora á Nuclebrás dar evidênciade que submeteu os termos do documento áABDIB. E é oportuno lembrar que isso nãopoderá ser feito em sessão secreta no Con-gresso, pois a acusação dos industriais épublica e não deixa margem para dúvidas:afirmam que não tiveram conhecimento denada. e que participaram da cerimônia deassinatura do acordo — através de seudiretor Carlos Villares — apenas na quali-dade de observadores.

Ê inadmissível que a discussão de umdocumento já de conhecimento público, co-mo o que criou a Nuclen, se faça em um foroprivilegiado. É miprescindível que as res-postas as criticas pelos termos e pela formacom que vem sendo conduzida a implemen-tação do programa nuclear brasileiro se-jam ás claras. Que náo se pretenda perpe-tuar o escuro de outras épocas.Solidariedade

Para azar tou sorte?) da Nuclen, todosos seus telefones da Rua Augusto Severoestáo mudos há quase um mês solidários,talvez, com o mutismo de vários de seusdiretores.

O orelhão mais próximo, em frente áMesbla. também aderiu.

E empresárioO Ministro da Fazenda. Karlos Rishbie-

ter. escolherá o secretário-executivo doConccx na próxima segunda feira, e levaráo seu nome ao Presidente Figueiredo, naquarta.Ainda não há nada decidido. Só umacoisa: será um empresário.

Não é bem assimQue ninguém pense que vai haver

melhoria no credito ao consumidor: ele náodepende so de taxas, mas está intimamenteligado á inflação e. principalmente, á corro-sào dos salários.

O alerta e do empresário Ricardo Mi-randa (O Pavilhão), ex-presidente da Fede-ração Nacional dos Clubes de DiretoresLojistas.O Governo precisava fazer algumacoisa, mas continua agindo no atacado epenalizando o comercio. As medidas doConselho Monetário abrandam o problema¦ da pressão dos custos financeiros sobre asempresas, melhorando o capital de giro;por outro lado, é bom lembrar que náo foirevogado a teto de 30% de diferença entreas vendas á vista e a prazo, que na realida-de significa 25.7% .já que estão embutidos aí14% de ICM e 0.25% de PIS sobre o fatura-mente.

Logo, diz ele. não ha grandes perspecti-vas para o comércio.Agenda completa

Espécie de lobby desenvolvido pelaConfederação Brasileira das AssociaçõesComerciais, o Plano de Ação Empresarialdeve começar oficialmente a operar até ofim do ano. Oficiosamente, entretanto, estáa pleno vapor.

Infatigável. o presidente Rui Barretoreuniu-se, nos últimos 15 dias. com 125 dos153 presidentes de associações paulistas,com SO representantes da Bahia, e com oresto das federações nordestinas em Per-nambuco.

Já aguardando vez, na fila. Paraná eRio Grande do Sul.

Pesado mas volátilA corrida ao ouro sensibilizou um ban-

co nova-iorquino que oferece um certificadode compra de. no mínimo. 1 mil dólares, a3% de comissão. O ouro e depositado emnome do cliente em Delaware, Londres ou

. Zurique, gratuitamente no primeiro ano e a0.5c'c do valor do ouro depois. A revistaBusiness Week tem um conselho para ama-dores: dar preferência ás moedas de ouro eir com calma — nada mais imprevisível evolátil que esse mercado.

Maré vazanteA bruxa ainda esta á solta para o lado

dos bancos centrais. No Bundesbank ale-mão, descobriu-se que três funcionários es-tavam se apropriando de dinheiro velho,cujo destino era a cremaçào. Velho ou náo,iratava-se de mais de 3 milhões de marcos,segundo a promotoria de Frankfurt. Despe-didos. os três respondem agora a processo.Liberação

— Acho que seria aconselhável liberaruma parcela maior do compulsório paraque os bancos possam aplicar mais em¦pequenas e médias empresas.

Foi isso o que o vice-presidente do Ban-co Mercantil de Sáo Paulo. Gastão VidigalBatista Pereira, quis dizer, numa nota on-tem divulgada neste Informe

Francelino dá verbasem aprovação à Fiat

Belo Horizonte — Quatro diasapós os professores mineiros retor-narem âs aulas — encerrando umagreve de 40 dias prolongada pelaintransigência do Governo, que ale-gava falta de recursos — o Sr Fran-celino Pereira liberou, sem a neces-sária autorização da AssembléiaLegislativa. 12 milhões de dólarespara a Fiat Automóveis, primeiraparcela de um total de 70 milhõesde dólares previstos no plano dece-na] de expansão.

Ele anunciara que enviaria o pe-dido de autorização para o empres-timo externo, o que não fez até hoje.depois que a vinculação entre osinvestimentos na Fiat e o aumentodas professoras foi feita — uma ex-cluindo a outra — pelo Secretárioda Fazenda. Sr Márcio Garcia Vilel-Ia. ao negar a pretensão do magisté-rio. Isso repercutiu mal inclusiveentre os deputados da bancada are-nista. O desenbolso dos 12 milhõesde dólares, feito em 29 de junhopassado e revelado ontem — masainda não oficialmente — poderácriar um novo problema políticopara o Sr Francelino Pereira.

Inconstitucional

No ultimo dia 29 de junho, den-tro do prazo previsto e por autoriza-ção direta do Governador, foramsacados 12 milhões de dólares doFip — Fundo de Investimentos eParticipações — criado para ajudarpequenas e médias empresas, paraaplicação no projeto de expansãoda Fiat Automóveis. Mesmo estan-do as liberações do aporte de capi-tal já previstas no acordo anterioraté o final do próximo ano. a aloca-çâo da importância antecipou-se àhomologação da Assembléia para oplano decenal.

Somente ontem soube-se, comcerteza, através de alto funcionáriodo Governo, que a primeira parcelade 12 milhões de dólares fora libera-da em 29 de junho. Porém. 42 diasapós. no dia 10 de agosto, uma notana coluna "Em Dia com a Politica",do jornal Estado de Minas, redigidaem geral por jornalistas ligados aoGoverno, revelava:"Pelo que se tem noticia — e issovem incomodando a alguns setoresda própria Arena — é provável queo aditivo ao acordo de comunhãode interesses envolvendo o Estadoe a Fiat poderá não ser encaminha-do ao Legislativo para aprovação,mas para simples conhecimentodos parlamentares. Segundo tesedo procurador-geral do Estado. Mil-ton Fernandes, o acordo geral, pre-vendo desdobramento do projetoao longo de 10 anos, inclui necessa-riamente os sucessivos aportes derecursos do Tesouro estadual aocapital da Fiat. motivo pelo qual oaditivo não e um fato novo queprecisa da manifestação dos depu-tados".

Esta nota provocou. 14 diasapós. um pronunciamento do depu-tado Ademir Lucas (MDBi. da tri-buna da Assembléia, em que ele viana tese uma tentativa do Executivode "mais uma vez, tentar diminuir oLegislativo, no que estaria ofenden-do a todos, indistintamente, in-cluindo-se no caso os próprios par-lamentares arenistas, que dão su-porte ao Governo e que, marginali-zados do exame de tão importantedocumento, estariam sendo alvo dadesconfiança do Governador, ne-gando-lhes ciência do teor doacordo".

Acrescentou que o item XV doart. 76 da Constituição mineira"exige autorização da AssembléiaLegislativa para contratação deempréstimos externos ou internos efazer operações ou acordos exter-nos de qualquer natureza". Lem-brou ainda que o anterior termo

aditivo do acordo de comunhão deinteresses, em apreço, já foi subme-tido pelo Executivo ao Legislativo,transformando-se. posteriormente,na Lei número 6478". Para ele. senáo é fato novo o aditivo, ele setorna desnecessário.

— Da mesma forma — acrescen-tou — se se tratasse de desdobra-mento do projeto, dispensável seriaa viagem de um secretário de Esta-do a Turim, bem como do mesmoprocurador-geral, à custa do suordo contribuinte mineiro. A existèn-cia de matéria nova. no aditivo, é deindiscutível realidade. A obrigato-riedade de audiência da Assem-bleia Legislativa e de origem cons-titucional. pena de não ser ratifica-do pelo Senador Federal, ouvido,ainda, o Poder Executivo da União.

CPI do aditivo

O deputado Luis Otávio Vaiada-res (MDBi, surpreendido com a no-tícia de que o Governo mineiro jáintegralizara a primeira parcela doplano da Fiat. sem sequer encami-nhar à apreciação da AssembléiaLegislativa o aditivo ao acordo decomunhão de interesses, disse on-tem que na próxima terça-feiraapresentará um requerimento pe-dindo informações sobre o assuntoaos Secretários do Planejamento.Industria e Comércio e Fazenda,além do procurador-geral do Es-tado.

— O Governo contraria tudoaquilo que vinha dizendo no tocan-te ao encaminhamento ainda esteano da mensagem que o autorizariaa contrair empréstimos de 70 mi-lhóes de dólares para aplicação noplano de expansão da Fiat Auto-móveis. Agora, resta-nos saber seesta apropriação de recursos doFundo de Investimentos e Partici-paçòes-FIP, para aplicação na ex-pansão daquela industria automo-bilistica, é legal, ja que sabemos deinúmeros casos de irregularidadesquanto ao projeto Fiat Automó-veis.

Estamos vendo, afirmou, comesta apropriação, a retirada de re-cursos que seriam aplicados em ou-trás atividades e. ao mesmo tempo,uma burla à Assembléia Legislati-va e ao povo mineiro.

O Deputado oposicionsita disseque. se nào tiver sucesso no pedidode informações aos secretários daárea econômica de Minas e ao pro-curador-geral irá ate à constituiçãode uma comissão parlamentar deinquérito para apurar este compor-tamento do Governo.

Também o Deputado Oscar Jú-nior i Arena i afirmou ter causado aele surpresa a forma que o Governoencontrou para integralizar a pri-meira parcela do plano decenal daFiat. "Inicialmente tínhamos infor-mações de que a mensagem legisla-tiva solicitando autorização paracontrair a divida externa de 70 mi-lhóes de dólares, viria após o reces-so parlamentar, o que nào ocorreu.Posteriormente, soube que estamensagem náo seria mais encami-nhada este ano. mas não soube quehaviam encontrado a forma de inte-gralizar o capital."

O lider do Governo. DeputadoEmílio Gallo. evitando se aprofun-dar na matéria, disse que a mensa-gem ainda será encaminhada à As-sembléia Legislativa, mas náo pre-cisou quando isto ocorrerá.

De acordo com o jeronograma deliberações de recursos pelo Estado,dentro do investimento total de 160milhões de dólares, nova parcela de12 milhões de dólares deverá serliberada em janeiro próximo e 18milhões serão aportados em junhode 1980. Os restantes 30 milhões dedólares serão repassados ao projetoem prazo mais longo.

Exportações de agosto vãoa mais de US$ 1,2 bilhão

São Paulo — No mês de agosto oBrasil exportou cerca de 1 bilhão200 milhões de dólares, sem se com-putar nesse total as vendas exter-nas de café, assegurou ontem o di-retor da Cacex. Sr Benedito Morei-ra. Ele enfatizou que "as coisas co-meçam a melhorar, e a tendênciado déficit da balança comercial éficar ao redor de 1 bilhão 500 mildólares".

Anunciou também que dentrode 15 dias estará pronto o mecanis-mo para financiamento da exporta-ção de pacotes de bens de capital.Os recursos para esse tipo de finan-ciamento "serào ilimitados, con-tando com recursos do Finex. queutilizara verbas provenientes doBanco Central, como o Imposto so-bre Operações Financeiras", garan-tiu o Sr Benedito Fonseca Moreira,após manter reunião de duas horase meia com dirigentes da Associa-çào Brasileira para o Desenvolvi-mento da Indústria de Base (AB-DIBi. no Nacional Clube.

O Sr Benedito Fonseca Moreiradisse que a criação do Concex náoalterara a função da Cacex. admi-tindo que "está havendo uma certaconfusão". O Concex, explicou, éum colegiado. e a Cacex. membrodo conselho do Concex. "continua

como órgão executivo do comércioexterior"."A Cacex está sobrecarregadahá muito tempo. Discute-se porexemplo a transferência da apura-ção da lei da similaridade para oMinistério da Indústria e do Comer-cio. Estou de acordo, pois a simila-ridade é inerente à política indus-trial. A Cacex ainda hoje importa otrigo, é uma coisa muito antiga.Isso deveria ser feito por outrosórgãos do Governo, ligados aoabastecimento. A Cacex deve pas-sar a ser, de fato. mais um órgão decoordenação executiva, de finan-ciamento, evitando a soma atual deatribuições que complicam muito",afirmou."Estamos convencidos que te-mos de dar apoio financeiro a proje-tos integrados de bens de capital.Estamos avaliando as possibilida-des de exportação, para criação deregras automáticas nos financia-mentos. Hoje, a Cacex faz o pré-financiamento da produção da má-quina a ser exportada e financia aexportação a prazo longo, mas cadavenda é um caso. O que discutimosé a formulação de regras gerais",afirmou o Sr Benedito Fonseca Mo-reira. após reunião com a diretoriada ABDIB.

Vale bate seu recorde mensal

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A Companhia Vale do Rio Docebateu neste mês de agosto o seurecorde de exportação, ja que fo-ram exportadas pelo porto de Tu-barão 6 milhões 850 mil toneladasde minério de ferro. O recorde ante-nor foi registrado em dezembro de1975. quando foram exportadas 6milhões 389 mil 547 toneladas.

Estas informações foram dadasontem por assessores da presidèn-cia da Vale do Rio Doce. que disse-ram. ainda, que neste ritmo a em-presa quebrara este ano a barreirado 1 bilhão de dólares em exporta-

çào, devendo ser exportadas 63 mi-lhóes de toneladas de rrunéno deferro via Tubarão.

De janeiro a agosto deste anotambém foi registrado novo recordenas exportações da Vale do RioDoce e coligadas iSamitre e Ferte-coi. O total exportado neste perio-do foi de 39 milhões 300 mil toneia-das. contra 35 milhões 911 mil tone-ladas no ano anterior. 31 milhões661 mil em 1977. e 36 milhões 664mil toneladas em 1976. ano em quehouve um verdadeiro boom mi-neral.

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mmimmÊÊSSÈkRainho prevê entre 19 e 20 mi-Ihões de sacas na safra de HO

Safra de caféterá 20 milhõesde sacas em 79

Salvador — O presidente do InstitutoBrasileiro do Café. Otávio Rainho Neves,esclareceu, ontem, nesta Capital, que asafra cafeeira deste ano devera finalizarcom cerca de 20 milhões de sacas, já queas perdas provocadas pelas geadas nàoforam elevadas. Informou também que asana do próximo ano. que era estimadaem 25 a 26 milhões de sacas, sofrerá umaredução de 6 milhões de unidades, emvirtude da geada de junho.

Segundo o presidente do IBC, a safradeste ano. que está sendo colhida, eraestimada em 21 milhões e 300 mil sacas,mas ficara entre 19 milhões e 500 milsacas e 20 milhões de sacas. As perdassubstanciais, acrescentou, ficaram para asafra de 1980. mas a previsão somenteserá confirmada após a floraçáo de no-vembro e dezembro.

Barateamento

O Sr Otávio Rainho Neves confirmouque o IBC está estudando fórmulas parabaratear o preço do produto do mercadointerno e. para isso. tem mantido conta-tos com as industrias de torrefaçào ernoagem. A fórmula que tem examinado éclassificar dois tipos de café para vendasno mercado interno, um de preço superiorpara bares e lanchonetes que vendem ocafé preparado, e outro para a venda apopulação nos supermercados.

Esta sistemática, acrescentou o presi-dente do IBC. terá que ser estudada comoutros órgãos federais e representa umaforma de subsidio. Disse ele que "náo éfácil solucionar o problema sem recorrerao subsídio, mas como o Governo querevita-lo. buscará apoio nos mecanismosde merdado para se poder oferecer o cafécom o preço mais adequado para o mer-cado interno".

A fase. no entanto, frisou o Sr. OtávioRainho Neves, e de estudo de alternati-vas e ele náo descartou a oferta de facili-dades de financiamento para as indús-trias de torrefaçào e rnoagem que ven-dam maior quantidade do produto a pre-ço mais baixo. Segundo ele. observa-seuma redução relativa do consumo inter-no do café. mas em termos absolutos ademanda continua estável.

O Presidente do IBC disse ainda que oórgão não tem intensáo de alterar osestoques internos de café a curto prazo, oque vai depender do desempenho da pro-dução e da performance das exportações.A curto prazo, no entanto, ele descartou apossibilidade de alteração dos estoques.

O Sr. Otávio Rainho encerrou o pri-meiro seminário Brasileiro de produtoresde café e destacou que as transformaçõesdos últimos anos no parque cafeeiro na-cional alteraram produndamente a .fisio-nomia da lavoura e "determinaram osurgimento de uma nova cafeicultura.melhor estruturada e em condições maisefetivas de responder às necessidadesbrasileiras de exportação e consumo in-terno".

Resolução do IBCordena mercado

Salvador — As declarações de vendade café ao exterior registradas no IBCsomente serão válidas se os contratos decâmbio correspondentes forem fechadosno prazo de 48 horas úteis depois deefetuadas as vendas. Esta resolução doInstituto Brasileiro do Café foi anuncia-da. ontem, pelo presidente do órgão. SrOtávio Rainho Neves, como destinada a"ordenar o mercado".

Pela resolução, o cancelamento dasdeclarações de venda, por falta de fecha-mento do câmbio no prazo estabelecido,tornara obrigatório o deposito antecipa-do. pelos exportadores responsáveis pelocontrato, do valor em cruzeiros da cota decontribuição relativa a novos registros,ate atingir o valor correspondente dacota de contribuição do registro cance-lado.

Segundo o presidente do IBC. a resolu-ção não tem limite de prazo para vigorare trata-se de uma "modificação importan-te" no mercado. Ela reintroduz uma prâ-tica anterior no mercado cafeeiro. Nahipótese de o exportador nào fechar ocâmbio em 48 horas, ele terá de pagar acota de contribuição, que é de 137 dólarespor saca de café comercializado no exte-rior. correspondente a operação cancela-da para registrar nova operação, "sobpena cie acumular" essa contribuição acada operação.

A resolução"As declarações de venda registrada

no IBC a partir desta data serão validasdesde que os contratos de câmbio perti-nente sejam fechados dentro do prazo de48 horas úteis depois da venda.

O cancelamento das declaraçès devenda devido a falta de fechamento decâmbio no prazo estabelecido tornaráobrigatório o deoosito antecipado, pelosexportadores responsáveis pelo contrato,do valor em cruzeiros da cota de contn-buiçáo relativa a novos registros, atéatingir o valor correspondente da cota decontribuição do registro cancelado".

Superintendente da Cobraacha que é prematura aprivatização da empresa

A Cobra — Computadores e Sistemas Brasi-leiros S. A., não será privatizada totalmente, pelomenos a médio prazo. A informação foi dadaontem pelo novo diretor-supenntendente da em-presa, Vicente Paolillo Neto. para quem a "priva-tização da Cobra ainda e um pouco prematura,em que pese estarmos numa economia de merca-do e ser a politica de privatização uma opção doGoverno".

O Sr Vicente Paolillo Neto defendeu a presen-Ça do Governo na Cobra e disse que isto e muitoimportante para a viabilização da empresa. Eledefendeu também a reserva de mercado para osmédios computadores nacionais, a exemplo doque foi feito com os mini.ATITUDE FIRME

"O Governo precisa tomaruma atitude firme e coerentepara reservar esta faixa paraa expansão natural dos fabri-cantes nacionais de mirucom-putadores". afirmou o novosuperintendente da Cobra.Entretanto, o Sr Vicente Pao-lillo disse que o atual modelode informática, que tem nareserva de mercado uma dassuas principais caractensti-cas. precisa ser corrigido, jáque no conjunto ele não estafuncionando.

— Na minha opinião, temosuma boa legislação para osetor, mecanismos bons e fer-ramentas razoáveis Apenas oconjunto náo esta funcionan-do. Eu. que venho do Serpro.um dos sócios da Cobra, náoentendo como este órgão sotem apenas um equipamentodesta empresa, o Cobra 400.Tem alguma coisa erradas ai— afirmou o Sr Vicente Pao-lillo Neto.

O dirigente explicou que aCobra continuara dentro damesma linha de proriuçáo eque crescerá normalmente."Apenas, teremos o cuidadode não sufocar as outras em-presas nacionais fabricantesde computadores e periferi-cos. A Cobra esta crescendointegralmente e este cresci-

Abinee pedsó para as

São Paulo — Em telex aospresidentes da Cemig iCen-trais Elétricas de Minas Ge-raisi e da Caeeb iCia. Auxiliarde Empresas Elétricas Brasi-leirasi, a Abinee lAssociaçàoBrasileira da Industria Ele-troeletrònicai solicitou atransformação em concorreu-cias nacionais das licitaçõesinternacionais que as duasempresas abriram para aqui-siçào de equipamentos fabri-cados no pais.

As concorrências, segundoa Abinee. sao para aquisiçãode 2 5 m i 1 chaves-

mento nào poderá ser conti-do Quando ela começou, es-tava praticamente sozinha etinha todo um território aconquistar, mas. hoje. temosquatro concorrentes na áreade computadores e outrostantos na de periféricos. Te-mos que continuar crescen-do. pois e a Cobra quem via-bilizara em muito essas em-presas, mas ao mesmo tempovamos permitir que as quatrofabricantes de mirucomputa-dores cresçam e se desenvol-vam". disse o Sr Vicente Pao-lillo Neto.

Ao frisar que a Cobra conti-nuara atuando dentro damesma linha, sendo feitasapenas pequenas correçõesem função da entrada de no-vas empresas nacionais nomercado, o Sr Vicente Paolil-Io Netto disse que dará ênfaseespecial ao desenvolvimentode tecnologia própria, deven-do haver um investimentomaciço em pesquisa aph-cada

Quanto a política de expor-tação. Vicente Paolillo disseque manterá as diretrizes tra-çadas pela administração an-terior e que ia a partir dopróximo ano a Cobra estaráexportando, principalmentepara a África (Moçambique eAngola i.

e licitaçãonacionaisseccionadoras destinadas *própria Cemig. a Escelsa i Es-pinto Santo Centrais Eletri-casi e a Celesc iCentrais Ele-tricasde Santa Catarinai. Ad-verte a Abinee que essas cha-ves-seccionadoras sao produ-zidas inteiramente no pais

No telex, a entidade declasse observa que "nâo sepode ignorar a posição de in-feriondade do fornecedor bra-sileiro diante do concorrenteestrangeiro, amparado portonos os benefícios e facilida-des oferecidos por seu pais deorigem"

Vo>i/ic/?///Ms àZatrimânàtl'.ac zvçu/fá cferaióC G C 33 053 620 000 i 48

ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINÁRIA

Primeira ConvocaçãoFicam convocados os senhores Acionistas da

COMPANHIA PATRIMONIAL DE SEGUROS GE-RAIS, a se reunirem em Assembléia Gerai Extraordi-nana, no da 12 de setembro de '979 as 11 horas.na sede social, ^a Avenida Rio Branco rr 245- 20'pavimento, nesta Cdade do Rio de Janeiro. para ahomologação do aumento do capita! social ob|etoda assempie^ realizada no da 27 ae julho de 1979.

R:o de janeiro. 3" ae agosto de 1979Jo^ge da Snva P nto

Dreto.'-P'escie'MeRenato Costa AraL.jO

D:retor GeraiIsmael Pereira Qu^ta^ ^a

Diretor Vice-Pres'den;eOctavio P^mar

—D:retor Gerente

CAFÉ CAMPINHOColaborando com o Governo no combate a

inflação, informa café moido pacote de 250 gramasa CrS 28.00 (8% abaixo da tabelai em todos osSupermercados da COBAl e aa rède SOMAR

SINDICATO DOS CORRETORES DE IMÓVEISDO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

EDITALPeiu presente edital lira" convocados ns Associados riesie

SINDICATO [>,r.. SP reunnHm em Assembléia Geral Extiaordi•ih:i„ no dia 12 nlo/e) de setembro do corrente en. sua sede sociai a Avenida Presidente Vargas n"41 / 22V andar em pnnienaconvocação, as i 1 30 hoias e, em segunda •¦ .num a convocação as18 00 horas, com qualquer numero de pi "sentes, para tomaremconhei unento e cleiiheiarem sobre a seg nnte Ordem do Dia

a retenção indevida das carteiras profissionaisb processos de registro.

Rio de Janeiro 30 de agosto de 1979ALDO JOSÉ CANECA

Presidente

tâft•A.NCU '.AíSH" AVISO

EDITAL DA TOMADA DE PREÇOSN° 04/79

O BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO 1BNH1toma Dúbfco. Dara conneomeoto aos nteressadosque, as 15 00 ncasdoa a

'9ae setembro de 1979,

perante a Comissão ae Julgamento aa referidaTomada de Preços. aor -a orooos:as oa'a fornec-mento de maquinas de escrever e'eí"cas de :abr-cação nacional

O Editai completo e aem>a s esclarecimentosooderão ser ootiacs "a Süut 4v!SAO DO PATRj-MÒNiO DIVISÃO DE MA~h:a>. -a Avenida Re-pública do Ch :e 23ü

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R:0 de ^ane ro 27 ae áyostu ae :J79iaiEQ\ALDO BECKMAN »EIXO"0

PRESIDENTE DA COMISSÃO 'p

JORNAL DO BRASIL Só bodo r'9 70 1' Caderno ECONOMIA — 21

Petrobrás põe toda a bacia do Paraná em licitaçãoEmpresárioacha WPpe\

'didoO Conselho Nacional de Pp-

troleo e. hoje. um orgáo total-mente perdido no espaço, en-volvido pela burocracia, porum emaranhado de papéissem a menor expressão. Deci-soes políticas são tomadasem cima de trabalhos técm-cos. emanadas do CNP masque não são ali resolvidas.'

A denuncia foi apresentadaontem pelo representate daindustria no Conselho Nacio-nal de Petróleo, engenheiroFernando Queirós, durantesolenidade de instalação doConselho Permanente paraAssuntos de Energia, da Con-federação Nacional da Indus-tria. Dentro de 150 dias esseConselho apresentara um es-tudo a Comissão Nacional deEnergia para substituição dopetróleo como fonte de ener-gia ate 1985.

O Sr Fernando Queirós fèza observação ao solicitar quea Comissão nâo se limitasse aobservar os aspectos técnicosdo trabalho a que se propõe,mas visse também o lado po-litico. O Conselho Permanen-te veio substituir o Grupo deTrabalho que preparou e en-tregou à Presidência da Re-publica um documento apro-vado por todos os presidentesde Confederações do pais. so-bre Petróleo. Álcool e Carvão:equilíbrio global de curtoprazo.

Este trabalho apresentousugestões para reduzir a de-pendência do petróleo até1980. O Conselho é compostopor 19 membros, sendo seucoordenador o economistaJulien Checel. Na reunião deontem, além de discutir a for-ma como será desenvolvido otrabalho, o Conselho ouviu asexperiências realizadas pelaCESP na produção de meta-nol a partir da madeira, quejá conta inclusive com umausina em produção indus-triai, com capacidade de 5toneladas dia. com equipa-mentos totalmente brasi-leiros.

Também durante a sessãoo representante da CNI noConselho Nacional do Álcool,empresário Cândido RibeiroToledo iele e usineiro em Ala-goasi. afirmou que as usinasprodutoras de ãlcool de SãoPaulo poderão diminuir sen-sivelmente o ritmo de traba-lho. pois estão quase atingin-elo o.s seus limites de estoca-gem por falta de um esquemasatisfatório de escoamento.

NOVOS PREÇOSBrasília — Fontes do Con-

selho Nacional do Petróleoconfirmaram ontem a convo-cação de uma reunião plena-ria extraordinária para ter-ça-feira, dia 4, quando deve-rão ser homologados os no-vos preços da gasolina. A de-cisão sobre os preços serátomada segunda-feira, emreunião dos Ministros daárea econômica e energética.

Prevé-sc para quarta-feiraa entrega da nova estruturade preços ás distribuidoras.Respeitado o prazo de 48 ho-ras para aferição dos postos,os novos preços poderão vi-gorar dia sete. Devido ao fe-riado, entretanto, o.s novosvalores passarão a vigorardia 8. sábado, quando os pos-tos estarão cxcepcionalmen-te abertos.

O CNP já encaminhou aoDiário Oficial, para publica-ção, a portaria que autoriza ofuncionamento dos postosdia 8, das 6 às 12h, em todo oterritório nacional.

O presidente da Petrobrás. Shigeaki üeki. colocoutoda a Bacia do Paraná, inclusive o Estado de SaòPaulo, em licitação para contrato de risco, e aconselhouo Governador Paulo Malui a colaborar na solução doproblema energético investindo no setor canavieira efinanciando com recursos do.s bancos paulistas, a cons-truçao de destiladas em todo o território nacional.

Ele anunciou ontem, no seminário Problema Ener-getico Brasileiro a maior licitação para contratos derisco, a ser reita ainda em setembro e achou boa a idéiade um dos participantes os postos de gasolina teriampermissão para funcionar nos fins-de-semana, cobrandouma sobretaxa de ÍCIOO sobre os preços dos eombusti-veis. com o dinheiro revertendo para um fundo destina-do a apoiar a melhoria cios transportes de massa noscentros urbanos Advertiu, entretanto, que -não serápossível minimizar a crise de energia transportandocargas sobre rodas de Norte a Sul do Pais".

O Sr Ueki terminou «iu discurso com uma homena-gem aos homens que lutam para que "no menor prazopossível seia reduzida a nossa dependência energéticaexterna" Antes, afirmou que os críticos da Petrobrás"ignoram ou simplesmente não querem ver que foijustamente a ampliação de atividades correlatas quepossibilitou aos pais vultosa economia de divisas e aempresa o volume de recursos que lhe permitiu financiara gigantesca tarefa de pesquisar e produzir petróleo" Asaída, disse a jornalistas que somente o.s EUA ainda naocriaram sua empresa estatui para o petróleo, o que já foifeito pela Alemanha Ocidental. Inglaterra. Japão e Ca-nada

R ISCO

O presidente da Petrobrás pediu desculpas ao con-selho de administração da empresa por revelar, noseminário, o mapa da 4a licitação para contrato de risco,a ser feita ainda em setembro — a maior ate agora,envolvendo 123 áreas selecionadas, de Norte a Sul dopais. das quais 98 estão situadas nas bacias sedimenta-res terrestres e 25 na plataforma continental, inclusivetoda a Bacia do Paraná Ele desculpou-se porque aSuperintendência de contratos de exploração da Petro-brás encaminhara a seleção das áreas ao conselho deadministração ontem mesmo, e ainda náo havia recebi-do a devida aprovação.

Um técnico disse que a inclusão de toda a Bacia doParaná na licitação facilitaria, por um lado. a decisão doGovernador Paulo Maluf de procurar petróleo na área.mas por outro colocaria abertamente o Governo de SáoPaulo, através de suas entidades Cesp IPT. em confron-to com as multinacionais do petróleo, melhor capacita-rias e com maior disponibilidade de investimento.

O Sr Ueki lembrou na parte dos debates que seseguiram ao seu discurso, que "infelizmente não tivemosnenhuma descoberta nos contratos de risco, até agora".e que "a pesquisa de petróleo náo e coisa para pequenase fracas empresas". Perguntado, diretamente, sobre seachava demagógica a tentativa do Governador de SãoPaulo de investir na prospecção de óleo. evitou o con-fronto lembrando que a Petrobrás ja chegara ao Petro-leo e ao gãs no Estado de Sao Paulo, mas a.s descobertasnáo mereciam exploração comercial.

"Se pretendemos chegar a 10 milhões 700 mil metroscúbicos de álcool em 1985. p preciso coordenar a produ-ção. desde ja. E pode ate ocorrer uma redução daprodução de álcool, no próximo ano. O Governo de SáoPaulo deveria investir no setor canavieira e colocar seusbancos no financiamento a distilarias autônomas eanexas em todo o território nacional" — assinalou opresidente da Petrobrás.

A saída do seminário, entretanto, na entrevista queconcedeu às emissoras de televisão, o Sr Ueki acresceu-tou: "A IPT Cesp terá todo o apoio para pesquisarpetróleo em território paulista. Náo vejo inconveniêncianisso: espero que se chegue a um contrato de risco. Oque eu acho é que se São Paulo tem dinheiro sobrando, éconveniente destinar parte desses recursos a produçãode álcool".

Óleo desviado nãofoi descarregado

A comissão da Petrobrás que apura o sumiço decerca de 15 mil 700 metros cúbicos de óleo (aproximada-mente 94 mil 350 barris de petróleo), constatado porocasião da descarga do navio Brasília no terminalmarítimo de São Francisco do Sul, em Santa Catarina,já concluiu que essa quantidade nào foi descarregada,nem no terminal, nem em Tubarão, no Espírito Santo,onde os porões foram vistoriados, para o carregamentocom minério de ferro.

Em nota oficial divulgada ontem, diz a Petrobrásque o petróleo que faltou náo foi descarregado no seuterminal e, por isso, a responsabilidade c, exclusiva-mente, do armador. Pretende a empresa ser ressarcida,agora, pela companhia seguradora, além dc pleitearcobertura junto ao Protection & Indemnity Club.

Diz a nota que "tem sido mantidos entendimentoscom o armador do navio, colocando-o a par do assunto esolicitando a presença de seu representante no Rio deJaneiro, para prestar esclarecimentos. Desses entendi-mentos ficou estabelecido que, após vistoria do naviono Japão, seu representante viria obter elementos noTerminal de São Francisco do Sul. de forma que oarmador tivesse amplos elementos para identificar ascausas do ocorrido". No momento, o navio está sendovistoriado no porto japonês de Hirohata, inclusive pordois especialistas independentes em transporte de pe-tróleo.

FÁBRICAEM LEOPOLDINA — MG

2a Praça (LEILÀO)Dia 05.09.79 — às 13 horas - FÓRUM

Avaliação: CrS 25.629.300,00Ver edital no "Minas Gerais" de 10.07.79 e 09.08.79

Edital dePré-Qualificação

A Companhia Vale do Rio Doce, através da Superintendênciadas Minas, torna público que fará realizar uma licitação objetivando acontratação de serviços de transporte de seus empregados, absor-vendo aprosimadamente 37 (trinta e sete) ônibus, na cidade deItabira, MG.

— As empresas interessadas em participar da referida licitação,deverão comparecer às 15 00 hs do dia 5 de setembro de 1979, naSecretaria da Superintendência das Minas, em Itabira, no escritóriosede (Areão), ocasião em que receberão o edital completo einformações complementares acerca dos serviços

— A Companhia Vale do Rio Doce poderá a seu exciusivo critério,anulai ou tomai sem efeito a pi__ent_ Pré-Qualificação, sem quecaiba a quaiSLjuei dos participante, direitos, vantagens, reclama-çòese ou indenizações (P

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Governo fluminense tentatrazer gás que EspíritoSanto quer para Tubarão

O Governo do Estado esta tentando trazerpara o Rio de Janeiro o gas natural da Bacia deCampos que o Espirito Santo quer levar para oporto de Tubarão, em Vitoria. O gaseoduto deCampos pode fornecer 5 milhões de metros cubi-cos de gas por dia. quase õ vezes mais do que ototal fornecido pela CEG — Companhia Estadualdo Gas. que o extrai de um derivado do petróleo— a nafta.

Como as reservas naturais tem um tempo devida limitado (perto de 10 anos», a CEG já entre-gou ao Ministério das Minas e Energia um projetopara produção de gas a partir do carvão, quepermitira uma substituição de importações de150 milhões de dólares por ano. utiliza o carvão deSanta Catarina com um aproveitamento de 70r>.A GAS NATURAL

Acre. Amazonas. ParáAlagoas. Pernambuco. (

\niapá. Maranhão, (cará. R.G. </<> \orteiinás, Mato Grosso c lodo o Sal estão no risco

Segundo o presidente riaCEG. Roberto Silveira, o gsade Campos poderá ser utiliza-do a partir de 1981. permitiu-do uma rápida expansão darede de gas canalizado Vito-ria não teria capacidade cieutilizâ-lo todo e nem tão ce-do O gas natural resolveriarapidamente a necessidadede substituir a energia dosderivados do petróleo porenergias mais baratas.

Para Roberto Silveira êperfeitamente viável substi-tuir a energia dos derivados

Corte de óleo pára indústriasBrasília e Recife — Industriais paulistas

estão prevendo que 65'; das empresas esta-rão em fase de paralisação no.s meses desetembro e outubro por falta de óleo com-bustivel, devido ao remanejamento rias quo-tas de outubro, novembro e dezembro, resul-tante do corte de 10'i determinado peloGoverno, e ã lentidão do Conselho Nacionalde Petróleo em liberar as solicitações dequotas adicionais.

Quatorze das maiores industrias da Pa-raiba sofreram redução da quota de combus-tive! acima dos 10 por cento estipulados peloGoverno federal, informou ontem, em Reci-fe, o Governador Tarcísio Buriti, acrescen-tando que o corte cio consumo chegou a 81' ína Brascorda e que a media de reduçãonestas fbricas foi de 18'..

— Está havendo um tratamento diferen-ciado para o Nordeste, disse o Governador,mas feito de maneira invertida, prejudicamdo ao invés do beneficiar e. em conseqüênciadisso. 10 dentre elas vâo paralisar suas ativi-dades. O Sr Tarcísio Buriti havia alertado,no fim do mès passado, para a situaçãodifícil em que se encontrava o parque indus-trial da Paraíba, "mas. apesar disso, nenhu-ma providência foi tomada".

Existem atualmente 2 mil 730 processosno CNP. solicitando quotas adicionais, e

somente 10r; deles foram analisados. Aameaça de paralisação atinge todos o.s seto-res industriais de Sao Paulo e. se concretiza-da. poderá gerar desemprego de 40rr daforça de trabalho A informação e de fontesligadas ao setor energético do Governo.

O CNP criou um grupo de trabalho, paraagilizar a analise de processos, com seteengenheiros. A capacidade de análise decada engenheiro por dia e de três processos,o que resulta num total de 21 processos dia.Como a maioria dos engenheiros sao do Riode Janeiro, segundo se informa, viajam nassextas e nas segundas-feiras, o que reduz amédia para 63 processos por semana.

Da lista de industrias que tiveram suasquotas de óleo combustível reduzidas emmais de 10ri. constam: Saio deite pasteuri-zadoi — 17.8';. Conpel (papel) — 24.6';;Ciane (produtos quimicosi — 31,3^; Ibrave(confecção — 26.9'1; Cimepar icimentoi —15,9r'<: Industria de Produtos Metalúrgicosrio NE — 19.4' I; Arnosa largilas e minériosi— 36,41; Curtume Antônio" Villarim -3IV4';; Polynor ifibras sintéticas) — 11.7r;;Toalia (industria têxtil) — 20' í. Agar brasi-leiro lAgavei — 73.3';: Brascorda — 81'<;Cisa! -- 46.5'i.

Eliseu prevê produção normalSan Paulo - Após analisar os esforços

para reduzir o.s níveis de consumo de petro-leo no pais. o Ministro dos Transportes,Eliseu Resende, garantiu ontem que "a pro-dução da indústria automobilística nào seráafetada" pelas medidas do Governo, comuma eventual queda do numero de veículosfabricados.

O Sr Eliseu Resende afirmou que o Brasilprecisa contar com o apoio de todos, parareduzir a dependência ao petróleo e intesifi-car o uso das fontes alternativas: "O brasilei-ro também precisa aprender a nao utilizarseu automóvel nas viagens rotineiras, quepossam perfeitamente ser feitas através dotransporte coletivo.

O Ministro Eliseu Resende participou on-tem do "Simpósio de Transporte Alternati-vos visando á economia de combustíveis",promovido pela Comissão de Transportes doCongresso Nacional, em conjunto com oGoverno do Estado de Sáo Paulo.

Comentou que a política nacional dostransportes está intimamente associada ápolítica energética e se fundamenta em cri-têrios de racionalização de investimentos:"São. em linhas gerais, a preferência pelosmeios de transportes que requeiram menor

quantidade de energia propulsora; a utiliza-çáo de fontes de energia decorrentes defontes renováveis: e racionalização operacio-nal. com vistas ao consumo mínimo de com-bustíveis".

— Temos que realizar investimentos im-portantes. para que as modalidades queconsomem menos energia possam mostrar-se competitivas. Isso esta sendo consideradodentro rias possibilidades de investir nopais. Cito como exemplos desses investi-mentos a modernização da rede ferroviáriabásica, construção das ferrovias metropoli-tanas imetrôs e ferrovias rie suburbiosi emSáo Paulo, Rio de Janeiro. Porto Alegre.Belo Horizonte. Salvador. Reciife e Forta-leza.

O Sr Eliseu Resende confirmou estudospara implantação de centrais de fretes emSão Paulo, bem como o de área especial paraoperação de roll-on-roll-off em Santos. Re-velou ainda, que dentro da programação rioMinistério estão previstos o terminal paracontainers em Santos, o terminal para pro-dutos químicos, duplicação da BR-116 (SãoPaulo-Curitibai, anel rodoviário de São Pau-lo. e acesso ferroviário a margem esquerdado porto de Santos.

^»*JWPETROBRÁSDISTRIBUIDORA S.A. cg.cn? 34.274.233/0001-02

AVISO AOS ACIONISTASPAGAMENTO DE FRAÇÕES

Comunicamos aos Senhores Aciorist3s que terá início no dia03.09.79, o pagamento das frações resultantes da bonificação aprovada

pela Assembléia Geral Extraordinária de 23.12 77. nao compostas e vendi-das cm 25.07.79 em "Leilão Espec.ai ' da Bo'sa de Va:ores do Rio de Ja-neTO, nos termos do Parágrafo 2: ao Artigo Í69 aa Le: ô 404 de 15 1 2.76

1. PAGAMENTO DA FRAÇÃO1 l — O pagamento será na proporção da (ração de cada acionista,

pelo valor de CrS 3,43 por ação.

12-0 pagamento será feito pera as frações existentes em 31 12 78.ficando para o próximo leilão, as frações apuradas desde 0' 0' 79e até 31.12.79;

1.3 — Para recebimento da fração, os acionistas deverão se apresen-tar nos endereços e rtorá"os abaixo indicados

GERÊNCIA DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - TESOU-RARIAPraça 22 de Abri!, 35 ¦ Rio de Janei-o. RJHorário: de 9.00 ás 1 l:00ede 14 00 as 16 00 no-as

DISTRITO DE SÃO PAULO -SETOR FINANCEIROAv. Duque de Caxias, 408/414 -São Paulo, SPHorário: de 9.00 às 11.00 e de 14:00 às 1600 no-as

DISTRITO DE BELO HORIZONTE-SETOR FINANCEI ROAv. dos Andradas. 302 • 3: andar - Beio Horizonte. MGHorário: de 9:00 às 11.00 e de 14 00 as 16 00 horas.

1.4 — Pa-a recebimento da fração os acionistas deverão se dirigir a umdos enaereços acima e fazer a solicitação:

1.5 — Após qumtte dias da data da solicitação, os acionistas deverão seapresentar, no mesmo locai, para o efetivo recebimento da fraçãoaue tiver direito apresentando o oev-do documento rie identidade.

Rio de Janei'0. agor-co de 1979

do petróleo pelo gas de car-vao "Operamos com ele ate1972 mas os sistemas de pro-duçao estavam degradados.O método utilizado exigia umcarvão com baixo teor de cm-/ti que era importado dos Es-tacios Unidos e o rendimentoera baixo"

O custo total do projeto,que produzira ri milhões demetros cúbicos cie uas pordia. e cie 600 milhões de riola-res. mas com a possibilidadede economizar 150 milhões dedólares por ano em importa-çoes se pagaria em 5 anos.

Usiminas consolida quartoestágio com a instalaçãode laminador a quente

Bolo Horizonte — Já esta praticamente deci-dida a implantação do próximo laminador detiras a quente nas Usiminas. o que ira consolidar oseu 4° estagio de expansão, previsto para 5 mi-lhões 300 mil toneladas de aço por ano. O anúnciooficial da aprovação deverá ser feito pelo Presi-dente João Figueiredo, no próximo dia õ, em suavisita a Minas.

O Secretario de Industria e Comercio de Mi-nas. Jose Romualdo Cançado Bahia, disse ontemter mantido contato telefônico com o MinistroCamilo Penna. quando foi informado de que oassunto esta muito bem encaminhado e deveráter uma solução em breve.

terít capacidade para 2 ml-lhòes de toneladas por ano.

O Sr José Romualrio Can>çado frisou, ainda, que a pro-dutividade e produção da em-presa -ciarão muita tranquili-dade parti que o Governo fe-deral decida onde investir". AUsiminas ia entra este mêscm ritmo de produção de 3milhões 500 mil toneladas.su-perando as expectativas deprodução.

INVESTIMENTORACIONAL

Bastante cauteloso, o Se-cretário mineiro afirmou queaguarda com enorme expec-tativa a aprovação do 4 esta-gio da Usiminas. consideradopor ele o investimento maisracionai e mais urgente den-tro da siderurgia nacional.Ressaltou que o novo lamina-dor. com um investimento decerca de 2 bilhões de dólares.

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO

INSTITUTO BRASILEIRO DO CAFÉRESOLUÇÃO N° 60/79

O -''esicienie do Instituto 6'as em oo Ove "~ ..se ae -..asatribuições legais e ra con'o'n-idaae ao a.,e a soõe 3 _e. n-

1 7?9 de 22 ae aezemom ae 19Ó2RESOLVE

An ' A-, 'Deoaracòes de venda" reg sfaaas -o i-v ' ,'o3r<ís:ieiro do Café a oarv ae 03 de sete^nm ae 1979.

se-áo vanaas aescie aue os contrates ae cámoo nemnentesse,a,r fechados dentro ao owc ae 48 noras Jie s auos o <egs!'o

Parágrafo Único O cance ame'"!o aas ' De : rações ae je^aa"aev cio a 'a ;a do 'eenamento no .ámbo no

ca«5 estabe'eC'do tomara obrgatono o aeoosm sntecpaao,ne'os e»portado'es responsáve s. docorv/avawem C'jze>rosdaQuota ae ComriOu.çáo re'at,va a novos registros ate at-ng r o,3-D' corresponde,v.e ao na CLota ae Ccfcjçao ao reg'S'roca^ce.aaoA't 2- — \a event^avaaae ae j^a aesvacvaoão can-bial

a„ran;e o travo es!3be:edao oara fecnamento aecàmpio sen q^e este j'me tenha sao a'"aa contratado, oIns: tuto 8ras::e.% do Ca'e revaiioara a 'Deca-açao ae Venda '-a -ova taxa ae càmrj:o e em '.."-¦ vaior ae CLota cie Contnbu çáoque rvooorcope uma iQuidaçáo cambai aemea a da org>naA" 3 — Fcam revogadas as "eso^v^es n s 985 76 e 40 79.

resDect.vãmente ae 30 0' ô e 09 06 79 oermane-renao em vgor touas as aema s disoosições soem req stro aeexportações de :.a;e a^e r,ão :o cl:,em ccv as aa r/e-rte= '-SC jÇàO

3ras a iDr-, 31 ae agosto ae '979

OCTAViO RAI\hC DA ii.vA \_;_í

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CLUBE DE ENGENHARIA

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1

ASSEMBLÉIA GERAL MAGNAPrimeira e Segunda Convocações

Em conformidade co^ o oue dispõe oArt 35, Parágrafo Único do Estatuto, convocoos Sennores Sócios para a Assembléia GeraiMagna, a reunir-se no dia 12 de setembro de1979, auarta-feira. as 17 n0ras em primeiraconvocação, no 25° pav mento do EdifícioEd'Son Passos para o fim precipuo ae darposse aos membros da Diretoria, do Terço doConselho Diretor e da Comissão Fisca:, editospara o Tremo '979 1982 pela Assenopie^aGerai Ordinána de 30 de agosto de

''979

Não se registado a prese%a ae 100(cemi sócios efetivos, no minimo, ae acordocom o qoe aispõe o Art 36 do Estatuto, aAssembléia reunir-se-é as 18 horas do mesmodia, em segunda convocação, co^ a presençade qualquer numero de sócios. no mesmolocai e para o mesmo fim

Rio de Jane^o 01 de setembro ae 19^9

ia (GERALDO BASTOS DA COSIA REISPresidente ;P

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22 — ECONOMIA JORNAL DO BRASIL D Sábado. TV9/79 D Io Caderno

CVM criticareforço aconglomerado

A intenção de reforçar osConglomerados financeiro-industriais, anunciada hádias pelo Ministro do Planeja-mento, Delfim Netto, foi criti-cada ontem pelo presidenteda CVM-Comissáo de ValoresMobiliários, Roberto Teixeirada Costa, em entrevista cole-tiva.

Ao mostrar-se frontalmentecontrário à adoção, no Brasil,"do modelo econômico |apo-nès", ele justificou sua posi-ção apontando, entre outrasquestões, a "inexistência derecursos ociosos no sistemafinanceiro".

Para Teixeira da Costa, ou-trás desvantagens da idéiadefendida pelo Ministro Del-fim Netto sào o desinteresseda área bancária em se tornarindustrial e, também, as ex-perièncias negativas do pas-sado:

— Um ponto que se develevar em conta é a posição,bastante antagônica, que asociedade brasileira ostentaem relação ao sistema finan-ceíro do pais. Isto requeriria,em princípio, um grande tra-balho para melhorar, junto àsociedade, a imagem dosbancos.

O presidente da CVM revê-lou que já enviou há 15 dias,para o Ministério da Fazenda,o projeto de reformulação dosFundos 157. Dentro de algumtempo divulgará as altera-ções na íntegra, adiantando,entretanto, que os dois pon-tos mais esperados pelo mer-cado foram incluídos: a apli-cação direta dos CCAs (Certi-ficados de Compra de Ações)em Bolsa, com uma contra-partida em dinheiro para ti-rar a conotação de dádiva fis-cal, e a remessa dos certifica-dos pelo correio — tentativade desconcentrar sua aplica-çâo nos conglomerados.

Teixeira da Costa afirmouque a ida do Ministro Delfimpara o Planejamento náo afe-tou a estrutura da CVM, que ésubordinada à Fazenda:"Além disso, há a compreen-são de que nosso trabalho de-ve ser continuado e o fato deque nossos cargos não sãodisputados politicamente,pois não concedemos crédi-tos nem subsídios". Ao aler-tar para a euforia exageradacom o novo Ministro, ressal-tou sua capacidade de irra-diar otimismo.

Galvêas garantejuro baixo até ainflação cair a c

O presidente do Banco Central, ErnâneGalvêas, afirmou ontem que a medida deredução nas taxas de juros "não tem tempopré-fixado para acabar", dependendo da que-da da inflação até os níveis desejados peloGoverno. Ao ser questionado sobre qual onível esperado, disse que "antes de 74 ainflação estava a 15%, poderíamos chegaragora a 20%".

Ele acentuou que a resolução do Conse-lho Monetário Nacional foi clara ao exigir dosbancos a divulgação, junto ao público, dastaxas médias de juros praticados a cada mês,o que começa a vigorar já na próxima sema-na: "Não se trata mais de acordo de cavalhei-ros, agora é uma decisão do conselho e elesterão que cumprir". E vamos verificar se,através de manipulação de saldo médio, osbancos vão desvirtuar a resolução".

Especulação no OpenAdiantou o presidente do BC que jádispõe de "uma grande massa de informa-

ções" sobre as operações do open-market, eque submeterá ao Conselho Monetário, dia19, as idéias de como saneá-lo.

Ele acredita que a adoção do clearingajudará a "reduzir o volume do mercado, queesta muito exagerado, e com uma velocidademuito grande nas transações. Estão fazendooperações que não são resguardadas pelospapéis efetivamente negociados, e com oclearing podemos cortar as que não tenhamo lastro necessário".

Ernãne Galvêas acentuou que a intençãoé terminar com a especulação em cima domercado secundário de open, "pois o impor-tante é a primeira operação, a que capta apoupança para ser aplicada no sistema pro-dutivo".

— Está havendo confusão entre a opera-ção típica de open, como faz o BC paraexpandir ou enxugar papéis, e o que o merca-do está fazendo, como se fosse uma Bolsa deValores, negociando papéis de todo tipo. Ora,a Bolsa da liquidez aos papéis de longoprazo, com as vendas e compras diárias deuma ação. Mas o importante no open é omercado primário, é a venda de um papelpela primeira vez, momento em que os recur-sos vão para as empresas, favorecendo suaaplicação na produção.Ressalvando que a especulação é saiu-tar, "mas o problema é que há mais especula-ção negativa que as de caráter positivo", opresidente do BC afirmou que ainda não hámudanças definidas, embora o BC possa, até,"mexer também nos CDBs" (Certificados deDepósito Bancário).

Ernâne Galvêas disse também que oCMN criou problemas para as financeiras emrelação ao prazo de nove meses para eletro-domésticos — principalmente os de preçomenor de 20 vezes o valor de referência — equanto aos 30% fixados para o diferencialentre as vendas a vista e a prazo.

Ibmec querprivatizara bom preço

Ao fixar preços não favore-cldos para privatizar suasempresas, o BNDE poderáInibir os empresários poten-cialmente interessados. Como todo o esforço de desen-volvimento deve privilegiarantes de mais nada. instru-mentos que promovam ccrescimento da poupança in-terna, e estas operações con-tribuem para isto pela libera-çâo de recursos para outrasatividades de fomento dcbanco, seria socialmente de-sejável um apoio favorecidcao empresário nacional.

Esta é, em síntese, a opi-nião do diretor-geral dcIbmec (Instituto Brasileiro deMercado de Capitais), Hora-cio de Mendonça Neto, emtrabalho intitulado "BNDEPrivatização Via CapitalismcAberto".

Ele propõe a via do merca-do acionário como " oportu-nidade ímpar de distribuiçãode propriedade, pelo engaja-mento de camadas amplas dasociedade", nas operações deprivatização, desde que se as-segure uma distribuição equi-tativa das ações, a começaipelos próprios empregadosdas empresas a serem aliena-das e outras pessoas físicas —através de programas espe-ciais, também com financia-mentos favorecidos, que pu-desse permitir a criação deempresas "publicamenteabertas", em contraposiçãoàs empresas hoje"ditasabertas".

Segundo Horácio Mendon-ça, desde que os empresáriossejam devidamente habilita-dos pelo BNDE, para garan-tia da não-desnacionalização,as vendas podem ser feitasem condições favorecidas,mas "ao melhor preço compe-tltivo". Estas mesmas condi-ções deveriam, acentua, serestendidas ao FundoPIS/ Pasep.

Ele acredita que este é omomento de rever os incenti-vos fiscais, de forma a benefl-ciar diretamente as compa-nhias realmente abertas, "emfunção da efetiva dispersãoda propriedade de suas açõese dos níveis de negociabilida-de em Bolsa. Esta seria a úni-ca forma de manutenção docompromisso de risco co-mum, a seu ver, para o grupocontrolador e acionistas ml-noritários que aderissem àsoperações.

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Fechamento: 5517 Evolução %: + 0.3Média; 550:2

Bolsa do RioOs números do pregão

Papéis maii negociado* à vista, em dinheiro B B-ns Pp(i8 81°r:Petrobrás PP(>0°bl O-veora »P(7°S) Docas QP(6 30°s) Inv liojPP(5 73V,

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Mots 00'xo do ano (29 I) 2998342! 4638033747

Recuperada, Cruzeirolança ações em Bolsa

O saneamento da Cruzeirodo Sul Serviços Aéreos é ates-tado pelos números de seuúltimo balanço uara um pas-sivo a descoberto de CrS 135milhões, em 75, ela registrouano passado CrS 430 milhõesde patrimônio liquido Soma-dos os CrS 459 milhões defundo de depreciação, será ai-cançado. segundo a empresa,"um valor de reinvestimentoigual a 10 vezes o capital".Com este novo quadro, elaacaba de obter registro naBolsa do Rio e fará. ao mes-mo tempo, emissão de 100milhões de ações preferen-ciais a CrS 2 cada.

Comparados seus quatroúltimos balanços, a Cruzeirosaiu de um prejuízo de CrS383.2 milhões, em 75. para umlucro líquido de CrS 104,2 mi-lhões ano seguinte, CrS 177.3milhões em 77 e CrS 391.6milhões no exercício passado.A receita de operações saltoude CrS 1.6 bilhão em 75 paraCrS 2,9 bilhões em 78. comCrS 2.7 bilhões só em receitade vôos. O ano foi fechadocom um lucro por ação de CrS3.91, para CrS 100.2 milhõesde capital.

O reergulmento da empre-sa. presidida por Aguinaldode Meln Junqueira, deveu-seà reorganização técnico-administrativa baseada naexperiência da Varig e a rees-truturaçâo financeira - queresultaram na capacidade in-terna de geração de caixaEntre os dois últimos exerci-cios. houve aumento de CrS62.6 milhões no capital de gi-ro. que somou CrS 236,2 mi-lhões em dezembro de 78.

Segundo a empresa, ela ho-je detém i3<* dos ativos to-tais (CrS 20,5 bilhões) de todaa indústria, gera 14% (CrS 2.9bilhões) da reepita operacio-nai de CrS 20.P bilhões: res-ponrip por CrS 22'7 do lucroantes do IR (CrS 483 milhões,para um total de CrS 2.2 bi-lhões) restringe-se a 8rr dosgastos gerais (Cr$ 1.5 bilhão ie participa com 33<"r do Im-posto de Renda provisionado(CrS 91 milhões, contra umvolume global de CrS 279 mi-lhões).

Em operação a ser lideradapelo Itau de Investimentos, aCruzeiro lançara, em breve.CrS 200 milhões no mercadoem titulos preferenciais.

A Lojas Americanas en-cerrou o exercício 78*79 comaumento de 60.4% na receitabruta, que passou de CrS 4,8para Cr$ 7,7 bilhões. A empre-sa não divulgou o balançoanterior reclassiflcado, parapermitir compará-lo dentrodas especificações da Lei dasS/A, esclarecendo que isto setorna difícil principalmenteno que toca aos efeitos dacorreção monetária do patri-mònio. O lucro líquido fixou-se em Cr$ 406,8 milhões, re-presentando um lucro poração de Cr$ 0,32 — que, seexcluída a correção e provi-sáo para IR, eleva-o para CrS0,57. Foram realizados invés-timentos no montante de CrS512 milhões, e estão planeja-dos mais Cr$ 369 milhões esteano, o que acrescentará mais74 mil 500m2 em sua área devendas.

Segundo o Sindicato dosBancos do Rio, os maioresbancos brasileiros, pelo vo-lume de saldo em junho, sàoBanco do Brasil (CrS 170,5bilhões), Bradesco (Cr$ 57,4bilhões), Banespa (CrS 42,7bilhões), Itaú (CrS 37 bi-lhões), Real (CrS 25,2 bi-

lhões), Nacional (CrS 22 bi-lhões), Banerj (CrS 21,6 bi-lhões), Unibanco (CrS 20,8 bi-lhões), Bamerindus (CrS 20,6bilhões) e Mercantil de SP(CrS 16,2 bilhões).

• A Bolsa do Rio divulgouontem a nova composição doIBV, de Io de setembro a 31de dezembro. A lista anteriorfoi acrescida de Lojas Brasi-leiras PP e Moinho Fluminen-se OP, e representa 78,36% dototal de ações negociadas àvista nos últimos 12 meses.

• Inaugurado ontem o novoauditório da FIESP — Fede-raçào das Indústrias de SàoPaulo, com a entrega dos pré-mios Gastào Vidigal (du Fun-daçào Gastào Vidigal) a seisuniversitários.

• O Papel das Fundações deSeguridade no Desenvolvimento Brasileiro e o tema aser debatido pelo professorda FGV, Moysês Olat, no se-minário sobre fundos de pen-sáo dia 12, no Hotel Pai-neiras.

Semana fecha em alta de 0,3%Sào Paulo — O mercado registrou

alta de 0,3% e o volume negociado (Cr$159, 5 milhões) foi 3,67c menor que oanterior. Vidraria Santa Marina OP,com Cr$ 11,5 milhões, foi a mais nego-

ciada, seguido por Itausa PP, com CrS9,2 milhões. Vale PP, terceira maisnegociada com Cr$ 5,4 milhões, tam-bém a mais valorizada, com 7,8%. fe-chando a Cr$ 2,05.

Cotações da Bolsa de São Paulo>çõo Abort. MM. Foch.

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2GG

Bolsa de Nova Iorquefecha semana em altaNova Iorque — A Bolsa de Valores de Nova

Iorque obteve ontem sua maior alta em dez meses,em conseqüência de um tardio movimento decompras. Na sessão com moderada atividade fo-ram negociadas um total de 26 milhões 37 milações, inferior aos 29 milhões 3 mil no dia anterior.Este foi o menos volume negociado desde 4 dejunho passado, quanto 24 milhões de ações foramcomercializadas.

A média industrial Dow Jones ganhou 3,93pontos, fixando-se em 887,63 pontos no fechamen-to, nivel mais alto desde o fechamento de 897,09pontos, de 13 de outubro do ano passado. O Índiceda bolsa aumentou 0,20 pontos, fixando-se em62,40 pontos, enquanto o preço da açào aumentouonze centavos.

Cotações da Boba deValores de Nova Iorque

¦Sova Iorque Fot a seguinte rnoa-o Dow jcei na Boisa ne Vo o^esde Nova Iorque ontem

Ações Abertura Moxima Mínimo Fechamento

30 Industriais 883,70 890,10 881,14 887,6320 Transportes 266,65 268,55 264,85 266,4115 S«rvk;os Publ. 108,83 109,44 108,15 108.7665 Açõm 312,87 315,04 311,44 313,51

Forarr os segumte$ os preços f"xns ng f^so de Vc'ores de Novaloraue, ntem, em dólares

Ai rec incAícon a'u"iAihed ene-AHís cholmersAicoaAm a;'imesAm cs/na.-- dAt, Tel & -e

Amt incAnatcnacAsar;oA- ':r*'eaaAvcc cc-pBe-.a ¦ :o-pBen cpBe"- e"e~- s*oeBoe -gSc se íascaaeBco A'a-".prB.a- ffB-jnsw.c»BCur'0-griS CQ'0Camooe" soudCa'e-p a- '-c;CosCe aneseC-ase — c"-c c-C--,s e- ecoC • CorpCoca Ce oCe gare cc —Cc I~oc Pc-Con- Sc? -eCo"s Ec seCcn*.nertQ CCo"t*oi DccCo"" ng G OSSCoc -¦C"cv- Ze e*occDow C-e- :oC-esse- '--aDuOC-rEc;'e-- AEastman K.ZCZ'.E =assc Cc-rc-

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(cents por libra)

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As cotações do café no mercado futuro de NovaIorque oscilaram de 2 dólares e 15 centavos porlibra peso, para setembro, na abertura, a 2 dói*res e 17 centavos, fechando a 2 dólares e 10centavos. Para dezembro, as cotações fecharam a2 dólares e 7 centavos por libra peso.

MercadoChicago » Novo lorqu» Co'at;ões futurasNova lora;.e 0"'em

externoas Boisas de -"ercadorios de Ch,cago *

MÈS FECHAMENTO VARIAÇÃODIA

ANTERIOR

FECHAMENTO VARIAÇÃODIA

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JORNAL OO BRASIL D Sábado, W9/79 D I9 Caderno - ECONOMIA — 23

SERVIÇO FINANCEIRO

Depósitos a prazo fixocrescem 48% até julho

O volume global de depósi-tos a prazo fixo realizadosjunto ao sistema bancário atéjulho último atingiu CrS 335bilhões 113 milhões, segundodados divulgados ontem peloBanco Central. O saldo repre-senta um aumento de 48°* emrelação a dezembro de 78,quando o total de depósitosomou CrS 226 bilhões 457milhões. Nos primeiros setemeses do ano passado, o au-mento havia sido de 33,4*3-.

Apesar de registrar forteelevação neste ano. o cresci-mento no volume de depósi-tos em cadernetas de pou-pança ainda foi inferior aodos depósitos a prazo fixo. Ascadernetas apresentaram umsaldo de CrS 410 bilhões 29milhões, segundo o BancoCentral, com uma expansãode 42% sobre dezembro, en-quanto no ano passado, atéjulho, o crescimento foi deapenas 33%. Junto à CaixaEconômica Federal, o au-mento dos depósitos nos seteprimeiros meses desse ano foide 42,5% e junto às socieda-des de crédito imobiliário foide 45,5%.

Os dados do Banco Centralrevelam ainda que as letrasimobiliárias tiveram um de-sempenho negativo este ano,com o volume alcançado emjulhoiCrS 10 bilhões 729 mi-lhoes) declinando 1.5% em re-lação a dezembro, enquantoem 78. no mesmo período, re-gistraram aumento de 2.7%.As letras de câmbio tiveram

menor aumento este ano queo registrado no ano passado,crescendo apenas 19._rr so-bre dezembro, com um volu-me de CrS 160 bilhões 597milhões, contra os 25.7% de78.

Os títulos da dívida públicafederal inverteram seu cresci-mento. Enquanto no ano pas-sado o volume de Letras doTesouro Nacional emitidasaumentou 32,2% até julho,neste ano. a expansão foi de23,6%. atingindo o total deCrS 240 bilhões 363 milhões.Já as Obrigações Reajusta-veis do Tesouro Nacional ti-veram um comportamentoinverso: elevaram seu volumeemitido de 13.9%, em 78. para20,5% neste ano, quando re-gistraram CrS 196 bilhões 563milhões. Os títulos emitidospelo Governo somaram, noglobal, CrS 437 bilhões 242milhões.

• A ausência de transfe-rencia de recursos do sistemabancário aos cofres públicosgarantiu a liquidez do merca-do monetário. Ontem, os ne-gócios com cheques do Bancodo Brasil — usados para co-brir as perdas dos bancos nacompensação — oscilaramentre 25,20^ e 20.65% ao ano.Os financiamentos de posi-ção para segunda-feira gira-ram entre 33,95% e 25.70^', aoano. em mercado ligeiramen-te procurado. O volume denegócios com BB somou CrS3 bilhões 478 milhões, segun-do dados da Andima.

Carros vãocustar mais2a-feira

São Paulo e Belo Horizonte— Com um aumento médiode 5%. a Ford. a General Mo-tors e a Volkswagen divulga-ram ontem a nova tabela depreços dos veículos que fabri-cam. sem incluir opcionais ecom vigência a partir de se-gunda-feira. Em Belo Hori-zonte. a Fiat também divul-gou seus novos preços, cujosaumentos foram entre 10,46%e 11.38%.

O veiculo brasileiro maisbarato, o Volkswagen 1300,passará a custar CrS 101 mil184. O mais caro. o Ford Lan-dau. será vendido a CrS 494mil 920. A Mercedes divulga-rá os seus preços na próximasemana com reajuste médiode cerca de lci. Os preçosabaixo relacionados valempara o Centro-Sul do país econstituem o valor de reven-da — preço público. Os rea-justes a partir de segunda-feira complementam os quese verificaram em 16 de julho,com índice médio de 6%.

CHEQUE BB(% ao ano-os ú ltimos

seisdias)

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Mercado de LTNO aumento no .-.sío do dinhe<-a per a

a% ODeraçòes ne cu"io prn/a -eau/io ovolume de ^egoc-os com Leseis do le-souto Naoona', ontem, no me-cadoabe"o Os f.ncmc ame-os de porçãopara seg_-'1da-fe:'a ostjíorcm entre33,95% e 25,70% 00 ano, com a mea ados "eqo'' 0% a 29.90°a ao ano Estaslanas, embora ligeiramente e^evedospara uma sexta-feira, e p-;ncipa:rr.e-"'ese comDa-anos com os últimos nas,foram cons dcacins norma.s pe-os ope-raoo-ps, a a^e Oa vi-oaa do mès OsoDe*aaores acreditam ciue o taoe'amen-to dos juros dos papei* de reraa pré-fixoaa ge'OfO mo or p-o< _;*a para asLetras ao Tesojro Naoona , principal-mente se o cus'o do dinhe.ro co"t ruarbo'0'o On'e"\ as LTNs com vencimentoem novemo-o forom co'adas entre32,02% e 3! ,98% e os com vencimentoem fevereiro co'ndos ra fa >a de31,48% até 30,60% de descolo ao anoO votume.de negócios com letras noTpsol-o NW<onai somoj C'S 66 D"nõeslil9 mi.nòes, segundo doaos aa AND1-MA A seguir, as 'a*as méa as an_,a-sde desconto ae 'oaos os vencimentos.Ve^c mento Co"~.rr. Vp^na05 09 23 08 20 0012 09 2<3 -.3 27,5019 09 3; 10 29 2521 09 31 58 29 J026 09 3150 29 25

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3' 8931 753- oO3' 5331 3fl31 2331 -A3' 233' 030 8530 6030 0329 9079 '829 6529 3029 003' 903' 953' 9932 0332 0332 0332 0332 0232 3_>V 993' 983' 853' 75

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31 6031 5031 1831 3031.10V 003- 2530 3130 8830 6330 3829 6829 5529.1329 30289528 6530 9030 983' 053'

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31 50

Títulos públicosO mercado secundário de títulos públicos e privados

de renda fixa apresentou-se com poucos negócios efeti-vos de compra e vencia ontem, diante do ligeiro encareci-mento no custo do dinheiro para as operações a curtoprazo, como reflexo da virada do mês. No entanto, asinstituições financeiras têm demonstrado maior procurapor esses títulos, diante da elevação da correção mone-tária e do tabelamento de juros dos títulos prefixados.As Obrigações Reajustaveis do Tesouro Nacional tive-ram seus preços cotados em 100% e 100,30r. de descontosobre o valor nominal do mês CrS 400.71. Os financia-mentos de posição, para segunda-feira, ligeiramentepressionados, oscilaram entre 38.40°; e 36% ao ano. Ovolume de operações com ORTNs somou CrS 7 bilhões990 milhões, segundo dados da ANDIMA.

Eurodólar Dói ar e Ouro

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Fluxo turístico para o NEpode gerar US$ 75 milhões

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VOLKSWAGEN

VW13O0VW 1300 LVW1600VW BrasíliaVW Brasília LSVW Brasília 4 pVariantllPassat LS 2 portPassai LS3portPassai LS4portPassaiLSEPassai SurfPassat TSKombi StandardKombi Luxo4 pKombi Luxoóp

GENERAL MOTORS

Chevette—2 portas 132.302,CheveHeL 143.352,CheveHeSL 149.433,CheveHe—4 portas 148.000,CheveHeSL 165.129,

UNHA CHEVROLET —2 PORTAS

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399.336433.644494.920151.078168.352200.921194.289175.351186.429209.774158.746157.694170.006168.912192.389189.619186.111

101.184,105.966,109.504,132.282,143.660,133.738,167.915,176.572,183.105,183.256,213.430,163.173,197.025,161.098,180.521,189.076,

A implantação de cinco no-vos pontos de chegada de tu-ristas estrangeiros ao Brasil,através das regiões Norte eNordeste, _ possibilitariamuma renda anual em torno de75 milhões de dólares, segun-do estima o presidente daEmbratur. Miguel Colasuon-no. Ontem ele apresentou oprojeto de implantação denovos portões de entrada aosgovernadores da região, du-rante reunião da Sudene.

Esta entrada de divisas, in-clusive, é considerada pelopresidente da Embratur co-mo suplementar a já existen-te. uma vez que a distânciaentre os pólos emissores —Estados Unidos e Europa — eo Norte Nordeste, por ser me-nor que até o Rio de Janeiro eSão paulo a partir dos mes-mos pontos, permitiria redu-zir o preço das passagens aé-reas e com isto ampliar a fai-xa de mercado, sem prejudi-car os fluxos atuais.

EMPREGOS

Além disso, os estudos daEmbratur indicam que, esti-mando-se a criação de 1.14empregos diretos por unida-de habitacional criada, so-mente a implantação de milnovas unidades permitiriama oferta de 4 mil 560 novosempregos, ou 22 mil 800 em-pregos com os cinco portões.

Quanto à criação de rendasuplementar na região, o es-tudo da Embratur se baseounum fluxo anual de 3 mil tu-ristas. com um gasto médiodiário de 60 dólares e umapermanência média de 10dias, por ponto de entrada.

Apesar da náo ter ainda de-finida a questão de tarifas aé-reas, Miguel Colasuonno esti-ma que uma redução de 20%no preço das passagens aé-reas produziria um aumentode "pelo menos 30% a mais depessoas que se interessariampara vir ao Brasil, em relaçãoaos fluxos atuais". Para isto.o Ministério da Aeronáuticajá se mostrou receptivo aoestudo do problema, assimcomo há amplo interesse deempresas aéreas, como a Pan

Opala — 4 cil — portas184.032,

Comodoro—4cil 201.627,SS— 4cil 223.219,Opala— 6cil 207.341,Comodoro—6 cil 225.513,SS—6cil 244.271,Opala — 4 cil — portas

183.236,Comodoro—4 cil 202.942,Opala—6 cil 205.859,Comodoro—6 cil 226.588,Caravan— 4 cil 203.744,Comodoro— 4cil 220.010,SS— 4cil 241.834,Caravan—6 cil 227.342,Comodoro—6cil 243.626,SS— 6 cil 264.217,Veraneio 252.129,Veraneio Luxo 263.429,Veraneio Super Luxo 310.559,

FIAT

147Standar 131.030147 136.140147GL 147.690147GLS 157.380147Rallye 163.160Alfa Romeo 367.480Alfa Romeo TI 469.240

Londres O doa* 'ecnou. o^er ema *o na '"a 0''0 aos me'caoos ^o"fl'a-f os e*.'ope..s. e-^Qja^o oou'0 reçj sfooq_.eao "os '""e-caaos ae Lo^d-es e Zu* -

a-e e— "e'aíão ao fecbomen.o ac a ao«'e' o- Oo^o ;oi co'aao a 31 5 3 75 e3i 0.375 do ares a c\a. 'esoect.-ame^-te em Z_- aje e Lo^a-es jaodóla', ema 'a 'd co'aao c 1.8255 marcos(1 8230) e I 6568 f.oncos s.. ;.sÍI.652V) e^ F_--.t_:" e Zufque

Interbancário

O mercado r-*e'DO'-ca'o ae :ómb'ctxj-a -C'"'a'os d-o "'os aívesemo^-seeau i D'ado o'"e'" *eg s"ar_io -m bom¦*o .,me ae "egoc os As 'a»as txi-a 'e e-g-amas e ;rea^es s '-.aiam-se emre OS27 671 e G; 27 700 O oc-;a- o '-•-¦-es'eve coc-.-aac. co— -.o .—e ;'aco ae--egoc cs. -eo .-aaos a C-S 27 775 ,ra s2 80co o-e 2 «3"c ao mês po-o co< " o*oscem D-CZOS ae 90 aíe I 80 a cs, resoec*.-vc~"e'"e.

Este éo primeiro

númeroda sua

assinaturado Jornaldo Brasil:264-6807

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Deputado diz que em 70anos de obras o Nordesterecebeu menos que Itaipu

Brasília — O Deputado Edson Vidigal (Are-na-MA) solicitou ontem, em discurso pronunciadona Câmara um tratamento especial para o Nor-deste, assegurando que. nos últimos 10 anos,foram retirados da região CrS 272 bilhões e que,em 70 anos de obras contra as secas, recebeumenos recursos do que as obras de Itaipu.

O parlamentar sublinhou que o Maranhão,atualmente, possui a menor renda per capita dopaís e constitui um dos maiores bolsões latino-americanos de miséria, afirmando: "Se a situaçãodo Nordeste, como um todo. esta a exigir medidasurgentes, a do Maranhão como um dos Estadosda Federação, está a exigir medidas urgentis-simas".

Colasuonno quer desenvolver turismo no iSE

que Interessariam para indu-zir o fluxo para um determi-nado ponto".

RFA repelecríticasdos EUA

Washington e Frankfurt —O Ministro das Finanças daAlemanha Ocidental. HansMatthoefer, rejeitou as criti-cas do presidente da Comis-são Bancaria da Câmara deRepresentantes dos EstadosUnidos. Deputado HenryReuss, para quem a rígidapolítica monetária de Bonnobriga Washington a agir pa-ra conter a queda excessivado dólar com medidas queaproximam o pais da de-pressão.

Mas, aparentemente aca-tando as alegações de Reuss,o Secretario do Tesouro nor-te-americano, G. William Mil-ler, disse, em Washington,que o.s Estados Unidos inicia-rão consultas com a Alemã-nha Ocidental e o Japão so-bre a política de juros, um dospontos citados por Reuss.

Am. a Air France e a Lufthan-sa para introduzir novas esca-Ias para o Brasil, disse o pre-sidente da Embratur.

Ele vê quatro etapas distin-tas para a consolidação de talprojeto. A primeira visa a"buscar um consenso políticopara o projeto", como afir-mou Miguel Colasuonno. Asegunda procuraria estabele-cer os instrumentos de finan-ciamento, incentivos fiscais,política creditícia e cambialem acordo com os objetivosde programa, ficando o estu-do das tarifas aéreas parauma terceira fase, que culmi-naria com a venda do produ-to final nos pólos de emissão.

O presidente da Embraturconsidera que" o cliente de 1mil dólares já sabe o quequer, mas numa faixa maisbaixa é possível a venda depacotes turísticos, que inclui-riam os períodos e as rotas

Além disso, o projeto Incluio que Miguel Colasuonnoclassifica de "tarifa negocia-da", tanto no transporte in-ternacional como no domésti-co, dentro da mesma perspec-tiva de direcionamento dosfluxos. Seria buscada a im-plantação de um sistema detransporte aéreo domésticocom esquemas tarifários pro-mocionais.

Toda a questão de implan-tação de uma infra-estruturacompleta de turismo nào é apreocupação básica do presi-dente da Embratur. Ele sepretende mais "a venda daidéia", pois ela seria o ele-mento principal para -'vencero circulo vicioso" a que estápresa a questão do desenvol-vimento na região Norte Nor-deste.

VERGONHA

O Sr Vidigal confessou-seenvergonhado com a situa-çâo maranhense, "com essasmultidões de maòs tremulas,sem oportunidade de traba-lho e condenadas à ociosida-de, de olhos tristes e bocasfamintas, silenciadas pelaopressão de peixeiras invisi-veis — armas da miséria, doatraso social, do subdesen-volvimento econômico, dapobreza cultural e do retro-cesso politico".

Embora rico em termos depotencialidades e digno depromissor futuro, o Mara-nhâo. segundo o Deputado,vai de mal a pior. Mas. acen-tuou. "não nos falta ânimopara enfrentar esses desafios,para resistir a tantas dificul-dades. para aceitar sem con-formação a miséria que nosaperreia".

Frisou o Sr Vidigal que. es-tando entre a Amazônia e oNordeste, beneficiado pelaSudam e pela Sudene. nemassim melhorou o Mara-nhâo.Ao contrario, foi o me-nos contemplado de todos osEstados. E citou dados: entre1959 e 1977. O total de investi-mentos da Sudene represemtou 2.6'; do total aplicado emtoda a macro região, enquan-to na Bahia o percentual foide 48.5'i; Pernambuco 17,8%e Ceara 11,7';.

Sobre os recursos da Su-dam, de um total de CrS 17bilhões 237 milhões de incen-tivos para a Amazônia, foramdestinados ao Maranhão CrS886 milhões 500 mil. dos quaisapenas CrS 511 milhões 400

mil liberados. A conclusão ló-gica. para o parlamentar, e aseguinte: "5.1''; do valor dosincentivos aprovados e 6,Hr;dos liberados refletem umquadro de benefícios insigni-ficantes para um Estado quepossui mais de 30r; do totalda população de ioda a Ama-zõnia Leual.

A divida interna contrata-da pelo Governo maranhen-se. segundo o Sr Vidigal. tota-lizava, a preços de janeirodeste ano. CrS 1 bilhão 70milhões, enquanto a dividaexterna alcançava CrS 140milhões 600 mil, o que equlva-le, aproximadamente, a92.64°; da receita do Estadoestimada para o exercício de1979.

Depois de garantir que acapacidade de endividamen-to do Maranhão praticamen-te se exauriu, o parlamentarassinalou:

— Consumiram o.s recursosinternos, a arrecadação pro-pria. os recursos federais etomaram dinheiro empresta-do para se chegar a situaçãode um Estado que. se analisa-do como se fosse uma empre-sa, estaria simplesmente fa-lido".

Em vista desse quadro, o SrVidigal solicitou medidas quedevolvam ao Maranhão e aoNordeste os direitos de parti-cipaçao que lhes foram tira-dos. e que a Sudam e a Sude-ne sejam organismos eficien-tes e politicamente fortaleci-dos. Alem disso, pediu a des-centralização tributaria e aresolução dos problemas fun-diários que afligem a região.

CORRÊA RIBEIRO S. A. — COMÉRCIO E INDUSTRIAEMPRESA COMERCIAL EXPORTADORA-INSC. CACEX DG-3/029

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO E AUTORIZADOGEMEC -C.G.C Nc

- RCA15.101

CAPITAL AUTORIZADOCAPITAL SUBSCRITOCAPITAL REALIZADO

- 200-76 159.405 0001-93

C'S 390 000 000 00CrS2l2 693 657 16C'S212 693 657,16

Ata das Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, simultâneas, realizada em 31 de Julho de 1979.

Data e Local — Aos trinta e hum dias do mès deiulho do ano de hum mil novecentos e setenta e nove,às 14 30 horas, na sede social, sita a Avenida da Françan1 414, "Edifício Corrêa Ribeiro", 2° andar, nestaCidade. Presença — Acionista representando mais dedois terços oo capita! com direito a voto. conformevenficaoo no "Livro de Presença" Mesa - PreS'den;eo Acionista Bel. JOSÉ AUGUSTO TOURINHO DANTASe mais o Auditor ILMAR ALVES DOS SANTOS, eSecretario o Acionista MANOEL ÂNGELO TABOADAFILHO. Publicações — ai Aviso de oue trata o art3 133da Le' das Sociedades Anônimas publicado no ' DiárioOficial" do Estado, edições de 26, 27 e 28 6 79. no"Jornal oo Brasil" edições de 26. 27 e 28 6 79 e em "A

Tarde" edições de 26, 27 e 28 6 79, bi Edital aeConvocação das Assembléias publicados no ' Diário0(icia!" do Estado, edições de 21, 22, 24 e 25 docorrente. |ornal

"A Tarde", de Salvador, edições de 21.22 e 23, tampem do corrente e "Jornal do Bras-I" do R.ode Janeiro e

"Gazeta Mercantil" de São Paulo, ediçõescie 23, 24 e 25, ainda do corrente mes, cl Reiatõno daAdministração, demonstrações fmanceiras e uarecerdos auditores independentes no "D'ario Oficial" ooEstado edição de 26 7 79 em "A Tarde", edição ae26 7 79 no "Jornal do Brasil" e edição de 26 7 79 ^a"Gazeta Mercantil". Deliberações —Assembléia Ge-ral Ordinária' 1 — Por unanimidade, com abstençãodos acionistas impedidos, aprovar as Contas dos Admi-mstradores. Balanço Gerai, Demonstração de Resulta-dos e demais peças contábeis. rete'entes ao exercioofmdo em 31 de março de 1979 2 -Aprovar proposta daD-retona. encaminhada ao Conselho de Administração,ae distribuição aos Senhores Acionistas de um clividen-ao. "pro-raia-temoore ' oe 15% iqumze por centol asações ordinárias e de 10% (dez opr cento) ma.s umadicional, na 'orma estatutária, de 5% lenço porcentoi.as ações ore'erenoais 3 — Aprovar proposta da Direto-na. encaminhada ao Conselho de Admimst.çâo dauístnouição dos lucros do exercício na seguinte torma:CrS . 3 220 398,00 (três milhões, duzentos e vinte m.l,trezentos e noventa e o.to cruzeiros, oara o Funao deReserva Legal. CrS 24 491 838 39 (vinte e a.atro mi-lhões, quatrocentos e noventa e num mil. oitocentos ef nta e exto cruzeiros e t"n;a e nove centavos! oara o^.."ao ae Reserva ae Lucros a Realizar, C'S23 364 362,24 .vinte e três milhões Uezentos e sessen-ta e quatro mil, trezentos e sessenta e do-s cruzeros evinte e ouatro centavosl para o Funao de ReservaDecreto Lei 1 260 73, CrS 3 000 000 00 (três milhões decruzeirosi oara a Fundação Carlos Corrêa RiDeiro e CrS16 736 644.19 (dessesseis m lhões, setecentos e tr "tae seis mil, se^centos e quarenta e ouatro cruzemos edezenove centavosl para Lucros Acumulados 4 —Aprovar o'ooosta da LVetora, encaminhaoa ao Co^se-'no de Administração, de aumento ao capitai rea' zaoode CrS 139 727 800.00 icento e trinta e nove milhões,setecentos e vinte e sete m.l e otocentos cuzeros)oa-a CrS 180 248 862 00 (cento e oitenta milhões,d.zentos e uua-enta e o:to m l. oitocentos e sesserta edos cruzeiros), mediante a rco'ooraçáo aa auantia aeC-S 40 521.062.00 .quarenta m-lhôes. duinnentos ev r,.e e num mil e sessenta e dO'5 cruze.rosi, aa reserva-esjitante da correção monetar a oo cac ta -ea zaac ecor-sedúen;e alteração uo vaior nommai aa ação de C'SI00ihumcuze.ro ~ara CrS i 29 il"_."- .r-.ze -oe-.i-teenove centavosl oe^ como a reaaçáo ao a".- 3- aosEstatutos Soe as aa'a a seu_, "te" Art- 3- — 0 Cao talSociai Autor.zado e de CrS 270 000 000.00 «duzentos esetenta m 'hões ae cruze 'cs1 representaaos ocr90 000 000 moventa m.ihôesi de ações -c~ -a: -.asord-narias e 180 000 000 (cento e oitenta ~.róes< oeações oreferenciais, nominativas Oj ao portador, comlivre conversão a crteno do acionista, no va'o' de CrS

1 29 -"um cr_zero e vinte e nove centavos; cada. 5 —Peeieoer oara o Conselho oe Adm n s"açác da Soe eoa-ae os Sentes FERNANDO CORRÊA RIBEIRO cas-e -o casado, comerciante. res-_en;e e domie -aao nes-

ta C caoe, a R.,a ^on-.e do So r,: 216 - -ote Ve' a enaot- 2 004 C°= Y 000320695-53 e :eo. a ae decida-ae -: 36 254 Presidente. CARLOS A_3ER~0 CORRÊARiBEiRO o-as.-e.'O. casado come-cante 'esoe-^e eaom.c ado -esta C__iae a

"'a-.essa ^e-e-.e --es_,,..„ .-.„. ,3] çoz v 000398105-34 ceou-a de-_-aaae-; 22! 566 v :e-D-e= ae-e OSMAR COR-

REiA DE B^í—0 e„OSE MONT-fO =:\"0 o-as e--os casados come-c antes, -es aentes e aom.c scosnesta Cdaae 3s R.as A--ecc Rocna -: 3 e 3'o*esso-

3ez9--a Looes •¦' 28 resrjec: .a~s-te CPF N-s

000320935-00 e 000455785-91 e cédulas de .dentida-des n-s 100 256 e 256317, memeos 6 — Fixar54 890.73 ORTNs anuais, nos valores invariáveis dosíndices de Io de abn! do corrente exercício oa'a aremuneração dos admm stradores oara o exercício cie1979, que distribuirão entre si, na forma que o Conse-ndoe Adm.n.stração entenaer.Assembléia Geral Extraordinária I — Aorovar aproposta oa Diretoria, encaminhada ao Ccnseiho oeAdministração, de aumento oo limite do capitai socaiautonzaoo de CrS 270 000 000,00 iduzentos e setentamilhões de cruzeiros) para CrS 390 000 000.00 itrezen-tos e noventa milhões de cruzeirosi, representados por100 775 190 tcem milhões, setecentos e setenta ecinco mil, cento e noventa) ações ordinár as e nom.nati-vas e 201 550 390 iduzentos e hum milhões, qumhen-tos e enquenta mil, trezentos e novental ações cfe'e-renciais. nominativas ou ao portador, no vaior nominalde CrS 1,29 Ihum cruzeiro e vinte nove centavosl cada,com a a!teração do art- 3: dos Estatutos Soe ais oar3 aseguinte redação "Art-' 3° - O Caoitai Soca Autoriza-oo e de CrS 390 000 000.00 (trezentos e noventamilhões de cruzeirosi 'epresentaoos por 100 775 190(cem milhões, setecentos e setenta e c nco mil, cento enoventa) ações nom.nativas ordinárias e 20' 550 390(duzentos e hum milhões, du r-hentos e cinauenta mil.trezentos e noventai ações preferenciais, nominativasou ao portador, com livre conversão, a enteno doacionista, no vaior nommai de CrS 1 29 Ihum cruzeiro evinte nove centavos) cada, 2 — Aprovar proposta oaD,retor.a encaminhada ao Conselho ae Adm mstraçào.de elevação do capitai reatado oa Socedaae de C'S180 248 862.00 ice^to e o.tema milhões, duzentos eOuarenta e oto mil. oitocentos e sessenta e dc-scruzeirosi para CrS 212 693 657 16 iduzentos e dozemilhões, seiscentos e noventa e très m>\, se.sce^tos ecinqüenta e sete cruzeiros e dezesseis centavosl econseuueme concessão aos Sennores Ac^onistas deuma oonificação em ações prefere°cas eauivaiente a18% idezoito oor eentoi oas ações possuídas, oeouaiquer casse mediante a ut.iização oas seguintesreservas Reserva Decreto Lei 1 260 — CrS23 364 362.24 iv r:e e três milhões, trezentos e sessen-ta e quatro mu, trezentos e sessenta e oois cruzeiros evnte e ouatro centavos). Reserva Lei 4 239 — CrS6 988 640 87 i se s miinóes, novecentos e o :enta e otorr :. seiscentos e du3renta cruzemos e o tenta e selecentavos:; Reserva Ações Bon.t caoas - CrS 30 390.12(trinta mil, trezentos e noventa cruze.ros e aoze centa-vos;. Reserva Especial para Aumento de Capital — C-S2 061.401.93 (dois milhões, sessenta e num mil. auaro-centos e hum cruzeiros e novems e três centavos) 3 —Aprovar Proposta oa Diretoria, encaminhada ao Conse-ro de Adm nistração. ae a'ter3çáo do a-T 24; aosEstatutos Socia>s 3'mrJe (car es: ouiada a aestinaçáoanual de ate 5% (emeo por centoi oo ._,cro -auioo aF_noação Canos Co"èa R'oe>'o f.cando. ass'm. o -aca-do artigo 24: acresedo de mas de uma e'/a co™" aseg_.."fe 'edação a- ate 5% >c.nco cor ce-;o. oa-a aFunoaçâo Caros Corrêa R'bei-0 4. Aorovar p-opostaaa D 'etona. enca™-nnada ao Co^se-o ae Aam - st'3-çáo, oe alteração aos Estatutos So: a s a • -- ae ce--": -a 9~--ssáo e ança-e-to dedeoemves convers ve s :.nào em ações, "'ea ante 0'6\ a a..to- zaçâo ac Ce se -oae Adm " stração e consea_.e-'.e :'ação ao ="- 25-,co*1" _ segu "te -edação ' A-t- 25 A Soe eaaje.mea ante orev a a_tc- zaçào ao Conse "o as Adm - st-3-ção ooae-a e"':' e a"ça' ooeoec aa a eg s!açãoesp6c '-cs debè^t-res co^^ôr5 .6 5 Cu r3o s^ sçõesoa compann.a" Esta atava avaaa -a 'erra perm:tdapeo i ao ar-' '30 da _e das Soceoades Arõ" "'as.fcanoo os dcc_~entos nea re;er.dos ara.vaoos ^aSooeoaae. ass"aaa ceos aconstas presentes e se-ao_b;'caaa no D3'0 Of-cai ao Estaoo e A "arde.

emSa'vadc "c *c-"à do 3'as' "o a o oe .a-e ro e GazetaMercanti em São Pau-o Sa\aoor 'BAi 31 ae ../no de1979 As5i .OSE AUGjSTO TOuRINhO DANTAS.i.MAR A.vES DOS SANTOS MANOE. ÀNGElO "A-

30ADA = _-0 CARLOS A.3ER"0 CORRÊA RIBEIROoo- s e c c 30S'0S DE ..5^.-\C^Ç^O V*>"AR =ES^. oo EV°RESAS RE.NOAS CORRÊA 3 3E:=0SA oo _A_3A GORDL-O COPREA a:3E'=0 c:ADRIANA GOaD'-^0 CORRÊA piBEq0 e op _.. ZSERACIV S=!NOLASA\-qs ^ÓSE A.,G_S'C "0_Ri-

N-0 DAN"AS co ZA5E. MAP|A pp.SCO cARA:S0DANTAS c p VIRGÍNIA pRiSCO pA^aiíQ DAVAS.rc 3A, _4 ==SCO rA-A SO DA'.""

FONSECA FERNANDES DE BARROS JOSÉ ALFPFDOROChA DIAS pp MANOEu 3ARRET0 Dp JURACYMAGALHÃES LEAL pp JOSÉ VICTOR DOS SANTOSIRMÃO. pp. MARCELINO JOSÉ POP^E. no ROBER-TO NEFSER pp AS;OR jOSE MAURO RIBEIRO, d o.ANTÔNIO CALDAS MAIA, p p MARIA LÚCIA DE CAR-VAI HO CORRÊA RIBEIRO po RbNú PIRAjA DEOliveira pp floriano Francisco dos santos,pp GERALDO JOÃO GÓES DE OLIVEIRA, p p CIA DESEGuROS DA BAHIA, pp KLESER PIEDADE FERREI-RA. pp. AGUEDA GULHERMlNA BARRADAS, naLvCIO CLOVIS DA ROCHA GUIMARÃES, pu RFINAL-DO GORDILHO SILVA, pp ANA LUIZA GONSALVESPINrO do ODETTEVAZCORHFARIBblRO DP LILIAGONSAI VES DINT0 o o WAl MIRA GONSALVES PlN-T0 op CÉSAR DE AMORIM lOPES. po FERNANDOCORRÊA PlBLiRO. co RENATO MONTEIRO DEARAÚJO, po JORGE MARQUES VALENTE, po V.IL-LIAM ALLEN CADY p o ANTÔNIO EDMUNDO OLIVEI-RA SENA pp ANTONiO RAlRH RiBFflO DE OLIVEI-RA, pp MANOE.A CORRÊA BBEIRO ^ERNANDEZ.pp OSMAR CORRÊA DE 3Hlr'0 pp VIVIANE GOR-DILHO CORRÊA RIBEIRO, pp ILTA GONSALVES DOSsantos, luiz figueiredo pinto por si e d p puN-DAÇAO CARi.OS CORRÊA RIBE.-RO. pp LUCIANOGONSALVES PINTO HERMES MATOS MARTINS. AR-MANDO DE CARVALHO CORRÊA RIBEIRO. CARLOSCORPEA RIBEIRO FILHO, LUIZ EDUARDO MENEZESDE BRUNO. JOSE HUMBERrO FARIA DE SOUZA.ARIAlVO DE ALMEIDA MOTTA, XSE ANrÕNIO LA-GO BRANCA GIUSEPPE Dl LEVA, cp BANCO FRAN-CÉS E ITALIANO PARA A AMERICA DO SUL S A-SUDAMERIS. EüRELES DE SOüZA CORDEIRO oorBANCO NACIONAL DO NORTE S A. CARLOS OLÍMPIODE CARVALHO por si e p p AMADOR AGUIAR, po.BANCO BRADESCO DE INVESTIMENTO SA e po.FuNDO BRADESCO 157, LUT cAl_A RAIMUNDO por sie pp PAULO MANSUR RAIMUNDO epo ANAMMA-RIA MANSUR RAIMUNDO SU VIO BE"3ERT DE AMO-RIM BENEDIT0 ANTÔNIO BA' iS'AD p „ÜÃO ADOL-P»OSAANEDIA pp PhIlLIPEj BEHAur co GENE-RAluI DO 3RASIL SEGUROS, o D FUNDAÇÃO COEL-BAepo REAL GRANDEZA FUNDAÇÃO ZALDIVARDA SILVA PEDREIRA DANTA'S JOÃO FRANCISCO DEQuADROS NET0. CLEDENOR SOUZA SOARES e MA-NOEL ÂNGELO TABOADA EIL-iO p p TE3EZA MA°iABRrT0 TABOADA Certifico a ,e esti conforme ocg.na, lavradd no "Lvro oe Atas das Assembe.asGerais '.

Assi MANOEL ÂNGELO TABOADA FILHO

SERVIÇO PUBLICO ESTADUAL

SECRETARIA DA INDÚSTRIA ECOMÉRCIO

JUNTA COMERCIAL DA ESTADO DA BAHIAO BEL cERNANDO DOS SANTOS CORDEIRO. Sece-tánoGera da Junta Comerciai deste Es-adocer*1' caauefo 3-a_ vada "esta ReDartç^ào soo "- X-71 045 "es-adata oo- aecsáo da 41 ".--'.a

a cooa da ata peAssen-pea Gerai O-d -.-.ae Exfacd-ariaaa CC°REARiSElPü SA - COMEPCO E iNDuSTRiA, reai-zadaaus 3! '•/ "ta enumi d asoc "és ae.urcae ;379 ."umm ' novecentos e setenta e "ove. oue aprovou respeU'-vãmente Co"tas oos Aa"' r stradores. 3a anço Geral,Demonstração ae Resutadds e aema-s peças conta-be s, 'e;e'entes aoexerc co' ">doem 31 03 79, aumen-tou o caoitai rea zaao oara C-S 180 248 «62.00. meaan-te nco'00'ação oe reservas, reeiegeu m.emoros ooConseiho de Adm nisfação ass m como aumentou ocao ta' auto- zaao ca-a C'S 390 000 000 00. a'te'Ou oar-c.a'mente os estatutos soe ais e trato, ae outros assjn-tos oe nte-esseda emeesa, protocolada nesta JUCEBsoo m 025513 em 09 08 79

a taxa120,00

te ara^.vamento 'c oaga -o iO'de C-S

'O,MÂRiO DA

_ oa-a co";t3r se oasse, a c-eser-e ce" 03c "^^taSecetar a oa . _,-;a Co""erc a ac Estaao aa 3s" a aos 23iv -te e o to a as. ac ""ès 3e agosto ae 1379 !"^m -.novecentos e setenta e -ove

¦a Fe-3"ao a:= Sa"-c= Ccae-oSecetano Ge-a

24 — JORNAL DO BRASIL D Sotwflo, !°/9/79 D 1o Caderno

FalecimentosRio de Janeiro

Amália Silva Pacobahy-ba. 91. na sua residênciana Tijuca. Viúva de Waide-miro dos Santos Paço-bahyba. Acidente vascularcerebral. Será sepultadaàs 17h no Cemitério SãoJoào Batista.

Adilson Martins Filho.67. industriado, no Hospi-tal de Ipanema. Nascidono Rio de Janeiro, moravaem Copacabana. Casadocom Paula Esteves Mar-tins. tinha um filho iCláu-dioi e dois netos. Enfartedo miocárdio. Será sepul-tado as lOh no CemitérioSáo João Batista.

Elói Lopes Pimentel. 53.comerciante i proprietárioda lanchonete Puma. emBotafogo), no Procárdio.Natural do Rio de Janeiro,desquitado. tinha duas fi-lhas: Eliana e Elizabeth,além de um neto. Enfartedo miocárdio. Será sepul-tado as lOh no CemitérioSão João Batista.

David Duarte de Olivei-ra. 82. proprietário de imo-veis. na sua residência noLeblon. Natural de SãoPaulo, era viuvo de Areo-linda Camargo de Olivei-ra. Arteriosclerose. Serásepultado às lOh no Cerni-terio São João Batista.

Dinah Vieira de Carva-lho. 69. no Hospital Quar-to Centenário. Carioca.

morava na Tijuca. Viúvade Flávio Torres de Carva-lho. tinha um filho (CarlosHenriquei e dois netos. Se-rá sepultada às 1 lh no Ce-mitério Sáo Francisco Xa-vier.

Carlinda Ferreira doCouto. 77. na sua residèn-cia em Maria da Graça.Nascida no Rio de Janeiro,era solteira. Insuficiênciacardíaca. Será sepultadaas lOh no Cemitério deInhaúma.

Diva Pacheco de Barros.70. na Casa de RepousoJardim Guanabara. Natu-ral do Rio de Janeiro, viú-va de Eliphas Corrêa deBarros. morava na Ilha doGovernador. Pneumonia.Será sepultada as lOh noCemitério Sáo FranciscoXavier.

Ophêlia Teles de Melo.58. no Prontocor. Carioca,casada com Jayme Affon-so de Melo. tinha uma filhai Sandrai, morava no Fia-mengo. Enfarte do miocár-dio. Será sepultada as llhno Cemitério Sâo João Ba-tista.

Laura Góes Ribeiro. 63.na Casa de Saúde SantaMaria. Nascida no Rio deJaneiro, solteira, moravano Centro. Insuficiênciarespiratória. Será sepulta-da às 9h no Cemitério doCatumbi.

EstadosPaulo Toffoli Agrifo-

glio. 59. no Hospital Moi-nhos de Vento em PortoAlegre. Diretor-superintendente da Moto-técnica Refrigeração iMo-reli há 25 anos. foi tambémpresidente da FederaçãoGaúcha de Natação emembro da Confraria dosGourmets. Casado comMarilia Tostes Agrifoglio.tinha três filhos

D.jalma Adelino da Cos-ta. 30. comerciante, em La-

ExterSally Rand, 75, invento-

ra da dança dos leques pa-ra escândalo e delícia daFeira Mundial de Chicagoa, 1933. em Glendorem naCalifórnia. A dança Peeka-boo lesconde-escondei.com a utilização de duasgrandes penas de aves-truz. foi considerada o mã-ximo da ousadia nos anos30. Ela aparecia sob umaluz azulada, ao som doClair de Lune ou de umamúsica de Chopin. escon-dendo e mostrando seucorpo entre o.s leques. Con-tudo. ninguém chegou asaber se ela estava nua aopraticar a dança, pois seusmovimentos eram extre-mamente rápidos. Sabiadançar como uma bailari-na clássica, mas evitava osgestos do teatro burlesco enão apreciava o strip-tease, considerado por ela"uma farsa do sexo".

Veterana do cinema mu-do e rios espetáculos car-navalescos antigos, inven-tou a dança do leque noParamount Club. em Chi-cago, em 1932, e logo de-pois se tornou a maioratração da Feira Interna-cional daquela cidade.Sua ousadia custou caro.Varias vezes foi presa acu-sada de atividades inde-centes. Certa ocasião, apolicia de Chicago a pren-deu quatro vezes no mes-mo dia. Uns 30 anos maistarde, quando ja tinha aidade de 61, foi presa emOmaha pelo mesmo delito,mas pagou uma fiança,saiu da cadeia e voltou aoteatro para outro espeta-culo. Quando todos osseus contemporâneos já setinham retirado do palco,ela ainda realizava suadança, saindo de sua casaem Glendora. onde mora-

goa Grande iPEi. Pernam-bucano de Catende. ondemorava, era casado e tinhadois filhos. Assassinado.

Maria Geroina Oliveira.25. proprietária rural, noHospital Barào de Lucena.no Recife. Pernambucanade Sâo Joaquim do Monte,casada com Everaldo Fer-reira Cabral, tinha quatrofilhos: Everaldo. Emanuel.Eduardo e Alina. Paradacardíaca.

va com sua mâe e filho,para ir até Los Angelesapresentar um espetáculo40 semanas por ano. Aindaesbelta e elegante, come-morou seus 70 anos comuma dança do leque noCentro Musical de Los An-geles. Casou-se três vezes— com Turk Greenough.Harry Finkeltein e FredLall — tinha um filho ado-tivo iseam e dois netos.Ataque cardíaco.Alberto Martin Artajo, 74,ex-Ministro de AssuntosExteriores espanhol, nu-ma clínica de Madri. Se-cretário também do Con-selho de Estado desde1942 ate o fim do regimefranquista.v escreveu mi-lhares de artigos publica-dos principalmente naEditorial Católica, na qualsempre desempenhou ai-tos cargos. Durante seutrabalho a frente da politi-ca exterior da Espanha, di-rigiu as negociações parafirmar o atual acordo como Vaticano, bem como acriação do Instituto deCultura Hispânica. Estevetambém à frente das nego-ciações para os convêniosde cooperação militar eeconômica com os Esta-dos Unidos, em 1953. e aEspanha ingressou naONU.Celso Emílio Ferreiro, 67,escritor e poeta galego, emVigo iEspanha). Era umadas figuras mais destaca-das da literatura galegacontemporânea. Figuramentre suas obras: Al Airede Tu Vuelo, BailadasCantigas y Donaires, Via-ge ai Pais de los Enanos eAnti-poemas, que recebeuo Prêmio InternacionalAlamo. em 1971. Derramecerebral.

Protestoem Recifejunta 2 mil

Recife — Sem intervençãoda polícia, que até fechou oacesso de veículos a Praça daIndependência, perto de 2 milpessoas ali se reuniram on-tem à noite para cantar músi-cas de protesto e fazer denún-cias. que envolviam o custode vida. o fechamento de 12fábricas em Pernambuco, opeleguismo nos sindicatos, osbaixos salários. O ArcebispoHélder Câmara esteve pre-sente ã manifestação.

Durante três horas, em ei-ma de um caminhão, mais de15 oradores falaram â multi-dão. que empunhava faixas ecartazes contra o alto custode vida. Entre os oradores, amaioria líderes sindicais, o es-tudante Edval Nunes da Sil-va. o Cajá. muito aplaudido,pediu a mudança do modeloeconômico brasileiro, paraque o trabalhador possa tercondições de sobrevivência.

No final a multidão cantouuma convocação ao povo àrecepção programada para oex-Governador Miguel Ar-raes: "Tem festa linda no Re-cife E Miguel Arraes quechegou Para receber dona-de-casa. estudante e traba-lhador. Camponês da Zonada Mata Norte Zona da MataSul. Agreste e Sertão Vamosreceber Miguel Arraes QuePernambuco nâo pode se do-brar nâo."

Furacão nasCaraíbasmata 20

San Juan de Porto Rico —O furacão David. que já cau-sou-20 mortes nas Caraíbas.dirige-se para o Haiti e a Re-publica Dominicana comventos de 240 kmh. proce-dente de Porto Rico. onde oGovernador Carlos RomeroBarcello decretou o estado deemergência e mobilizou aGuarda Nacional para ajudaros milhares de desabrigados.

Um novo furacào. o Frede-rick. ameaça desde ontem ascostas venezuelanas. Conse-qüència do David. o Frede-rick estã-se formando a cercade mi! quilômetros a Sudoes-te de Cabo Verde, na África, efoi detectado por um satélitemeteorológico. Sua velocida-de inicial é de 40 km h e vemaumentando.

A TRAJETÓRIA

Depois de passar por váriasilhas do Caribe, desabrigandomilhares de pessoas, princi-palmente na ilha de Domini-ca. onde 16 pessoas morrerame três quartos dos 80 mil habi-tantes estão desabrigados, oDavid atingiu o Sul de PortoRico. onde chuvas torrenciaiscaíram durante toda a noite.

Principalmente na regiãometropolitana da CapitalSan Juan caíram pelo menos29 cm de chuva, causada pelofuracào. num período de 12horas. A região de Cayey foi amais duramente atingida,com 33 cm de chuva em 24horas.

Na República Dominicanae no Haiti, que estão no cami-nho do furacào. os bancos erepartições publicas foram fe-chados e Governo e organiza-ções de assistência estrangei-ras estão trabalhando paraevitar uma tragédia para oshabitantes.

AVISOS RELIGIOSOS

Este é o primeironúmero da sua

assinaturado Jornal do Brasil:

264-6807

JUDITH BASTOS PENHA BRASIL1o ANIVERSÁRIO

t

Joaquim Alves Bastos e Dr Annibal Alves Bastos, convidai os parentes eamgos, para assistir a missa de 1" aniversário do falecimento de sua qusnaairmã JoDi1^ aue será rea|:zada na Igreja Nossa Senhora do Rosário, a RuaGene-al R be *o cia Costa, Leme Domingo dois de setembro as 10 noras aa

manhã.

Padre e dois sacristãosassaltam, espancam eroubam em Duque de Caxias

Um padre e dois sacristãos da Igreja CatólicaBrasileira e quatro homens armados de revolve-res. invadiram, na madrugada de ontem a resi-dència de Paulo César Teles Mendizabel. de 23anos, na Rua do Catete. 3311. em Gramacho.Duque de Caxias. Depois de espancá-lo e amarra-Io com cordas, saquearam a casa. levando umamáquina fotográfica, um cheque de CrS 500 e umrádio portátil.Com muita dificuldade. Paulo César TelesMendizabel conseguiu livrar-se das cordas e. mui-to machucado, procurou a 59a DP. onde apresen-tou queixa, tendo identificado três dos invasores:o Padre Geraldo Magela da Silva e os sacristãosAdilson José da Silva e Ronaldo dos Santos, daParóquia de São Miguel.CONHECIDO

Depois de registrar a ocor-rència. o inspetor Pedro Pau-Io Autran encaminhou PauloCésar ao delegado ÁlvaroDuílio. o qual informou que oPadre Geraldo Magela da Sil-va já é conhecido, porqueexiste outro inquérito em queele se diz vítima de espanca-mento por um militar.

O padre Geraldo Magela daSilva e os sacrisàos Adilson eRonaldo estào sendo procu-rados por uma turma de poli-ciais chefiados pelo inspetorGeraldino Cardoso.

Dois homens armados derevólveres calibre 38 assalta-

ram na manha de ontem, aempresa Materiais de Cons-truçáo Guanabara, na Estra-da do Barro Vermelho. 908.em Rocha Miranda. Eles rou-baram do dono da empresaCrS 3 mil 285 e. na fuga. feri-ram o Capitáo reformado daPM Joaquim de Lima. de 63anos.

Os dois assaltantes, ummulato e um branco, chega-ram á loja e. em voz alta.exigiram o dinheiro. Ao ve-rem o oficial da PM. tambémpediram que ele entregasse odinheiro. Ao receberem a boi-sa de Joaquim, constataramque ele era policial e o ba-learam.

Reconstituição da mortede Simão Carneiro é adiadapor causa da burocracia

A reconstituição da morte do decorador Si-mão Carneiro foi adiada por tempo indetermina-do, porque o oficio.da 10a. DP, em Botafogo, parao Instituto Carlos Éboli. não chegou a tempo paraque o peritos fossem avisados. Os comentários,ontem, na delegacia eram de que "mais uma vez,a burocracia atrapalhou uma investigação poli-ciai, segundo o próprio delegado.

O oficio saiu da delegacia, em malote, no dia28, para o Departamento de Polícia Metropolita-na, que o enviou ao Departamento Geral dePolícia Civil. Também em malote, o oficio foiencaminhado ao Departamento Técnico-Científico, que o remeteu ao Instituto CarlosÉboli, onde ainda não chegou.

Flávio César dos Santos eESTUDANTE

Acompanhado dos advoga-dos Rovane Tavares e Rena-to Fadei, o principal suspeitoda morte do decorador, o es-tudante Denys Nogueira Pin-to. chegou à 10a. DP as lOh.Até as llh30m. o delegadoSebastião Santos tentoumanter contato com o Insti-tuto Carlos Éboli, para saberse havia sido recebido ooficio.

O advogado Rovane Tava-res disse que não haveria "re-constituição da morte de Si-mão Carneiro e sim reconsti-tuição do assalto de que odecorador foi vitima". A poli-cia mantém as suspeitas so-bre o estudante porque elecaiu em diversas contradi-ções e a história do assaltonão convenceu ninguém.

Os dois advogados informa-ram que a polícia deixou osdois principais suspeitos —

Geovani Miranda — irem em-bora. Na época do crime, osdois foram apontados por De-nys Nogueira Pinto como as-sassinos de Simão Carneiro.INDICIAMENTO ,

O estudante continua afir-mando que foi assaltado naporta da casa do decorador,em Botafogo, e que um dosassaltantes matou SimãoCarneiro porque ele tentoureagir. Os policiais não acre-ditam nessa história e o dele-gado Sebastião Santos pre-tende indicia-lo.

Para os advogados de De-nys, a reconstituição do a.s-salto deve ser feita de madru-gada. e não de manhã, já que"o fato ocorreu naquele hora-rio." Eles consideraram asacusações contra o estudantefalhas, porque "a polícia ain-da náo tem nada de concretopara pedir o indiciamento."

Escolaabre Semanada Pátria

Com cerimônias cívicas emtodas a.s escolas municipaisde Io grau e projeções conti-nuas. a partir das 14h. do céuda bandeira nacional no Pia-netario da Gávea - começamhoje as comemorações da Se-mana da Pátria A aberturaoficial e amanhã, as lOh. noMonumento aos Mortos da IIGuerra, quando atletas, par-tindo de Botafogo, levarão atocha do Fogo Simbólico daPátria

Na programação estão pre-vistos desfiles militares, mis-sa. competições esportivas,bailes e serestas, desfiles debandas, retretas. espetáculosmusicais, shows de fogos deartificio, teatro aberto e fil-mes sobre a Independênciado Brasil.

DESFILE CÍVICO

Hoje as 9h. em CampoGrande, se realiza desfile cívi-co-militar. com a participa-çào do Regimento de PolíciaMontada de Campo Grande,que também toma parte nodesfile em Santa Cruz ama-nhá. às 9h.

Também amanhã, a Escolade Volteio fará exibições noLuso Brasileiro Tênis Clube,às 14h.

ORIGENS CÍVICAS

Porto Alegre — Na abertu-ra da Semana da Pátria emPorto Alegre, â zero hora dehoje. o Comandante do IIIExército, General AntônioBandeira, lembrou as origenscívicas e a luta pela indepen-dència. salientando que asForças Armadas, "unidas ecoesas", estào "prontas pararepelir qualquer tentativa deusurpaçáo da soberania na-cional ou de subversão do re-gime democrático".

Em cerimônia no Parqueda Redenção, o General Ban-deira afirmou que o país "nàose deixará levar à desordemprejudicial ao seu desenvolvi-mento, desordem que somen-te interessa aos maus brasi-leiros que, a serviço de outrospovos, pretendam usurpar-nos a democracia e a liber-dade."

COM FIGUEIREDO

Brasilia — Em Sâo Paulo,na próxima terça-feira, o Pre-sidente João Figueiredo par-ticipa das solenidades come-morativas da Semana da Pá-tria. No dia seguinte seguepara Belo Horizonte e na sex-ta-feira preside o defile mili-tar da Independência emBrasilia.

Na Capital paulista, o Pre-sidente irá de ônibus movidoa álcool do aeroporto de Con-gonhas até o Monumento doIpiranga, onde serão coloca-das flores no túmulo de DPedro I.

Na Capital mineira, partici-pa. pela manhã, no Palácioda Liberdade, de solenidadede assinatura de vários con-vènios do setor habitacional eem seguida de uma festa cívi-ca na sede do Sesc, antes deseguir para Brasília.

tAt Liga Feminina Israelita do Rio de Janei-•i^ro-Brasil cumpre o doloroso dever departicipar o falecimento de sua fundadora ePresidente IEDA NELLIE RINDER BENZE-CRY. O sepultamento foi realizado no Cerni-térioComunal Israelita (Caju). (P

MODESTO FERREIRA(FALECIMENTO)

t

Olinda Guedes Ferreira, filhos, genro, noras e netos, cumpremo doloroso dever de participar o falecimento de seu queridoesposo, pai, sogro e avô MODESTO e convidam parentes e

amigos para o sepultamento hoje, dia 1, às 17:00 horas, saindo oféretro da Capela "E" do Cemitério de São Francisco Xavier (caju),para a mesma necrópole. (P

MAPAS DO TEMPO

Transmitido p«to -tatAlrte meteorolóqico NOOA-4 a recebida entre 1 7h25m •]Qrt07m At parlei clarat indicam formação de nuvem que podem provocarchuvas e os portes escurai tempo bom A deformação ao mapa do Brasil *causada peta eifertctdode da Terra t* pelo altitude em que (oi tomada afotografia (I mil 444 km) A estação receptora pertence ao Instituto d*»Pesquisas Espaciais, órgão da Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientiftco e Tecnológico (CffPq) vinculado a Secretaria de Plane fomento áoPresidência da Republico

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ANALISE SINOTICA 00 MAPA DO INSTI1UTO NACIONAL D£ METEOROLO-GIA INTERPRETADA PELO JB Zona ""op co ae :•¦ .--,].>¦ . ¦ . .-> ,n -r,soori» o Norte ao Atooo *?oro ~o 5>.. da v»r e/.e ;i o Co o"'0 nc'»ntP ?'.(j ram d,sí, OOCÒO OO 0'CJO (.10 '0'U OO 3of CAfi r_ L-onç

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Oo'o a pot o'rrenre *vo'ncic Np1 ro esparsos o? n manhã Occ;nalrnente nuOlQOO OO «""CTa*lC<?'Va°e ao Po'a*íxj l *0'cv Nor'e p

(no dos icgoi le--oe'G'.-o e"ívaqao Ve*""os Leste o No"» *-?¦

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Alagooi —Sergipe Pte ' o a • jD c m^vasestxrsas Te"-p 9S>av*el.ve--oi =* -ocos Va. 26 8 V- '9 2

Bahia D,e - „c a ¦ _d : cr j.os esparsas p^repa -e*-'(í*o *o'0 eS_ oo es*acio

'e^o estove Ve- -os £s'e '-aros Vc 2o B V ¦*¦. 20.8

Mato Grosso Nub -c Nc'e. ae""*a s 'ecj .!,j'o a o*e -^o ¦V-oestove Ven,os -cra/es "aros Va.*** 25 0 ¦*/'•• 21.0

Gotos y'e " ;t; a ¦-.z, c«évoo se:o re"u estove ve- *os £ Ne.'-oco! Vo. 31 0 V.." 20 0

Dictnto federal p,e i'uD o • ,b '. poss>ve • s'np "c oe''Odo Te"~n

es'c;.e h.e*"'os Ne '-acos V.o» 28.6 iV"- òOMinas Gerais N,d andas, e'o a nstao * c\ 'ecj ao5 Doce Vv.u'i

e -eao ..ea^ •"• rnonna De-^o i *eg a'e "ub *e,aa -" da p/^orhâ.Te-t ei" ia e'evocóo Ventos L/N "acos Vc« 27.0, '.' * :5 0

Espirito Sento p*e r„b a ¦¦ .z •> e to a r*j'oD coossives cr^^o»espa-sos "o 'cc No"e le-^-p es'a-e Vemos UN ''cicas Va» 25 0, ***/i".20 0

Rio de Janeiro C a**o a P*e - -c -u/e-1*! eson-sas p *^a*To ocas 0"-oi-"¦?"•(» nub oo gr-torcece' '~o Va:e 3o 'ccr/i 'era- ^-Jote e 'eg uagos.Te-^p ern e;eva;ào Verbos L/N ¦"aros Ma* 3' 6 Wi' 'S6

Patonó °*e '.o o -" ,c -s'nr, /a"do-se no 3„ e 'O detcc doDer-odo

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São Paulo P-e --.d a ¦ ,o s. »¦> 'c a rs*ao Te*"P f- q elevação,«e-' .s ". Na t-oo Vo 28 2 V " ' 3 9

St° Catarina N„o o e*-cooe"a B*i'ao /onoo-se -n atKa,Fe' aaoe* qcjg Ten-p et1 g •fei.ac.co /en,os N '.^, —oa "a-es '/a* 22 ¦• V *~'7,3

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JJOSÉ BARBOSA DO AMARAL

(JUCA)

tA

família ag*adece a aua^tos mar:?estarampezar pelo sen ?a'eciniento e convida para arr.ssa de sétimo d>a aue manda rezar na Igrejaae Santo Afonso Praça Saens Pena, dia 5, as

10 horas

OVSIE ICHILEVICI(Chique)

Atmgida pela dor, a família partici-pa o seu falecimento ocorrido nodia 30 de agosto, e agradece asmanifestações de pesar.

v^

JOSÉ DUARTE DE MAGALHÃES(FALECIMENTO)

+ Anita, Alda Christina e Antônio CarlosI Gondim, cumprem o doloroso dever de

comunicar o falecimento de seu queridoJOSÉ e convidam os demais parentes eamigos para o velório na Capela Real Grande-za n° 2, de onde sairá o féretro às 11:00 horasde hoje, dia 1, para o Cemitério de Teresópo-lis. (P

JOSÉ DUARTE DE MAGALHÃES(FALECIMENTO)

4- A Diretoria da ELETROBRÁS cumpre oI doloroso dever de comunicar o falecimen-

to do seu Secretário Geral, Eng° JOSÉ DUAR-TE DE MAGALHÃES, ao tempo que convidapara o velório, na Capela Real Grandeza n° 2,de onde sairá o féretro às 11:00 horas, dehoje, dia 1, para o Cemitério de Teresópo-lis. (P

JORNAL DO BRASIL D Sábado, W79 D 1° Caderno TURFE — 25

Programa páreo a páreot6 PAREÔ — à% .4h — 1200 rrwrtroí — fotogan — lml2i 2/5 — ÍAr»io)

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2— 3 l>ap_ru(_ F EsievM 56 '"¦_! J.l DEa. e Bo-.o '300 GL Imlvs2 A, P. Si'vo- Ocor.S.Macedo 56 T""') Bedoiun • Bongolon ^000 AP 1-03.1 S. Tripod

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3° PÁREO — o- !5h — 1500 mrfro. — Tirofcgo — Im3li 4/5 — (Areio)

1—I SkooetovA Ramo», ...10 56 3: 9| Boaoo e Gra ro '500 AU 1-35.3, G. i. Ferre fo2 Vallon,!M.Srlvo 56 .9: _:oye, . Ao_c_ ^600 AP 1. 42i2. . Sarada

S__ Petópariüen,C.Morgodo.... 57 5° fl3) Wii. e Bonde '600 A_ 1-43»'. R. Nohid4 Pouiáo, J. Malto 58 6; ' 7: Se o Ve-de e '.rabo 1600 NP 1-43»', P. Duro. ri

3—5 VeryGooo. J.p. c'rjgo 5? 5o (10) Greol Arm» e Allez 1300 NU !rr-22s2 E J. Souzararneko,Juo.Garço 57 11° (13) Wi_ e Bonde '600 Au i-43i'. C. I. P. Nui*l'Ijm.r.ado. F.E»'ej_ 53 T '. 9; Go_ - e Sao^ 1600 Nl 1-43»1, J. A. Umeiro

4—8 Muicodel.G.F. A'.-edo ... 5' 6C "0) G-eo' Arms _ a »_ '300 NJ !-22»2. G. c. So-io»9 C.ejraAooc J P.nro 58 Io ( 5) D-/ A-d .Ve' (CJ) 2000 AE 2rr'8s5. . Cjrn.o'0 _.,:. J R.c.-.-o 58 9"

' 9) pcocc e Gra ro 1500 AJ 1 -.35-3 3 S .o

4' PAREÔ—»• 15h30 - ¦ 1300 m^tro» — Caroortò -

INICIO DO CONCURSO

lml5»4<5 — (Gramo)

1_! Andréi.G Ve __s 5_ 2o (15 < -g 5-_zc e Aoc go '600 G. :-34s3 c. Sora vo

2 DonCnitobo'.D. Neto ...... 56 6= 8> > -- 1CP1 :000 NL '-02»3 C. !. P. N.re»

2— 3 Helte.W Gonçolve». 10 56 7" S> < -g Bra.c e 4-a_ '600 GL l-36s3 1 C i-aTiítóo, P. Rocha F0... .. 57 ' 3C " 51 < -g Brara e A-o-e, '600 Gl lm36»3. A Vora e»

Mi»»Encer. .C.Morgodo 55 1' ( 9) <am.nor. e Cheeran ! 200 NP l-'7.i. C Voraaoo

3—6 Tombi.G.F.Aimeido 55 15= 1'51 <-g B'.;o . » _¦-' ;6>00 GL l-36»3. G F. 5a-o»

7 Hipio»,J.MS:«o 57 6= ! 7i Moro (Cj! '600 NL l-40»3. t Coiooío

B Harpoom.J.L Marin» :' 57 '= i' 31 Corgo e N ;o -o "00 NU 1-11» J. *l lime -o

4—<P S-owRooio.J P>to 56 5o í 9, Dorogov e Dooale '200 NU lml5»4. H 'oora»

10 Botado.P.V:grco» 56 4» (13) Joviro e lanai '™ f<" lml5»2. F ». -vor

" Bca.o.to.J tfc ra 57 I ]_

13) _o. -c e \M_ \ '200 NP l-'5i2 J Bononi

5' PASEO — oi 16h— 1000 metro» — Solyluj — 56»25 — (Gramo)

)__' Eretona A Ramo» 53 '2';2. Dcbrâo e Gov Cie-ent.r.e '000 Gl 57»3 5- GFScnra»'

Union VoUey.G F. Aimeido 10 52 *'>' La'0 Fo-ce . Nogo-. .'300 A= !-21»3 G F Sar.ra»2 Pombeie z Za-ocso 53 '5?.'8) Sc y-; e E.-'-. 5._''> ;000 GL 56s! A A'_l. o

2—3 Tutonlcon... lemos .'. £7 !3C"'8) Ooer- e N.-oe- O-a '000 3P ,~C'»3. G Fe oQ.eer s'en» j. V S.'vo 56 7°,II) Gra;e o « V »ter _'a '000 Nu lm03»l EPCot-t-ho

Rei ligeiro. J.f. fraga 53 T" 7) D -» 3 ra - '/era-, ;_00 NP !-0Os3. J E So_.a3—6 BigSSiddy. J.Ricardo 57 l=(7i Cognoc e SA_e' S :_00 Al 1 r—00s2 R Nor a

7 Merano.R.Marquei II 53 2'-(7) D -e 6 ra » .'o-estown 1000 NP Im00»3. M Care o' -ie"tol.J. Mo(,o . 53 £c 7) D -e 8ra e Verano '000 NP lm00»3. MCaneio

4-8 Jomestown.W. Gonpjlve» 13 54 3o.( 7) D.r-e B,'d e Vera-o 1000 NP l-00»3 A P Lavor4—O D'neBird.G Aiye» £7 ',"7) Mera-o e jo-es'own '000 NP I-00»3 S Vo_'es

10 Sacr.» Jua.Garcia 52 2°(11) Parceiro e S-o 1300 GU 1-21» »0't_li Trcn;ooo.L. Gon.oe; 12 50 20"Í21) Dobráo e Goy Oemertine 1000 GL 57»3 C.I.P.Nune»'2 Montechi., P ,'/o;edc .. 52 5" 71 Sn.aoy e Coc-_: 1000 Al !-00»2 IC Bo- c

'

é' PAREÔ —di I6h30- 1300 metro»— Yord — Iml8l3'5 ¦DUPLA EXATA

• (Areia)

1 —} Takonif, j. ,'/ S> -o tb< °gdor,,:. . ;arf_o . .. 1: 54

3 r 'ov.C. iVorgado '-0 552- 4 GcrgFo-wa-c. l Correo ..... 5";

Bcoró.j Malta 571'amSorry, E. R. Ferreira 55

3-7 Ceauenolcra.F E!'eíM 58Mogrn, R Mocedo .8 55

*? <ngBlüe,& c. A menn 57

AMO Dalomlto.RVignoíai ... .. 54" Pntga,L.Ca'.óe -a 56" Jouvol. A. Ap-eu >_ 57

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¦ 10)'"3)' '):'3)

¦ e <. g BI.e Acúil

Bc-ae'rDor Doi

Tafu e ta-ocXastec « R^o' aFoiar-ito e Re R ckU"í_oo e Pa*'"$'àr'a*"eo :5-!

Ca^ L Anfrony e JuiOu'ov e a < r-.g _ecDea_.er-o Lora e U"gdo

Jurista e Ta-a-- '

vo

1200 NU 1-15»2 AArouio1300 NP l-23i2 RIr.poai1300 AP 1-24.1 CMorqodo1400 AP Im29»2 FPLovor1300 NL 1-22» WPe-eio»1200 NL 1-15»! EP Cout-nho1200 NP l-'6»3 NP Go-e»1400 AL I-30»3 ECordoio1200 NP 1-17»3 CIPNur..1600 AL l-4ls3 OWFemonde»1200 NP 1-I6»3 OMFernonde»1200 NU ______ O V r-rnonde»

T PAREÔ — A» 17h — 1300 metro» — Yard — lmlBi 3/5 — (Areio)

1—1 Último Gaai_. C Vorgoao 58 ." I Don Dame eR _ "-c 1300 NU !-23s4 1 D G.eoe»2 CoronelGoIlium.L.Moio... 10 57 IO3 !i \ De- Dcn e e o • -o Ga'u'o 1300 NU Im23»4, J. Artarchont

| J— 3 Rubnho A AD'e.j... 56 35"'! _.- Do- e e _ • -o Ga'_:_ 1300 NU l-23»4 J Li :-8'eí 4 Fonâo.J. M.Silva 58 12° (13) lord R.cho-d e Oberti 1500 Al I-37s3. E. CaraoioI 5 Kalov.D.Guigror,; 55 8S!'3) Lora Redrara e Oberti '500 AL !-37»3 C i. P. N_-e_í-« Kro.ar.E R i_-e ra 55 4» (13) Lord Richora e Ooert .500 l-37»3. R. Co-roo 'o

7 CavaIgnoc.R. Freire 57 6' (13) Dor. Dar. e e Jiumo Garufo 1300 NU l-23»4 J. Borioni' 8 Comobeii.V. G Santo» 55 4o ( 5) Hostáo (BF-: 1000 A" 1-04» N. P. Gome»

4—9 El Primo, CPeniobem 57 6" [13) lord Richord e Oberti 1500 Al l-37»3 FPLovori 10 Bamba Moleaue. J. Mende» 55 S'lll S! Le e H.-rrci co P00 NL 1-09»2. A Orciuol

II Kodiok.W. Gongolve» II 56 lc I 7) 3o_nraiB- rr D mpole i 300 AL lm24»l. N P. Go-e; .

8o PAREÔ — òi I7h30 — 1000 metro» — Ouenolr — ImOO» (Ateia)

1--1 Adamov.E.B.Queiroz 57 7" ".5) Te-m e E: G gc-e ;;00 NP 1-09» P. M Poro2 Cmdte.Skiddy. W. Co«ta..... 55 Es"_on'e _»'-_or-te'e R Non d

2—3 Tentotore,F.Eiteves 57 11° .13) Hoopy Ena e Araozon 1300 Nl l-2'»7. J BonomA <o "s, A Ga-í 57 Esfea^e A Got a

3- 5 Panntim.C.Volgo» 57 P5 i 21 Be -o e 5. • -.-en 1400 AU 1-30» A. Arou-oBtasted Hobby J. Mendes 57 i3" [13) --.'Doer e C^-go í * 00 NU IrrlU A O'c-_o.)RoV'»n.A Romos 10 57 P°.'13) I W íje C;i 1000 Gl 585? H Cunno

4—8 A|u'u,A Hodecka- 57 10" (13) FumaiePo-eera '300 NP l-22s3. H. Tobioi9 FuiHum.D.Gu-gnon 57 4= 51 Argoror ÍBH '000 NL Im02»3. J. D Mc-era

Harmo E R Ferre rai. 57 10'' ¦10) Ruec< e Gn .» 1200 AL 1 ml 4.2, c, Ab-e_

9° PAREÔ • d» 18h • 1000 metro» - Ouenoir - ImOO» • (Areio)

1—I Nogra-po G Alve». 56 4o (12) Je'D'Eau « 3cr"jn 1300 Gl 1-19»2 S Morales2 3eloNi«,J Ricardo 56 1° ( 5) Regro Trè.. (CP) 1100 NL 1-09»1 A. Araura

2—3 9'ack Diaricma. G Meneses 11 bt Es'rea'-,e Es*reonte F. SccrvnDespiilar,C.Morgodo 56 6o ( 9) Cadenciado e latagâo 1000 AU !m02»3 R Non d

Genlry.R. Freire 56 "'CO) Abogado e Co- ' 300 GJ 1 — 1 B_ I S. P Go-e»3—6 Drraros.J M Silva . 56 7ci12) Grco Para e A-cotado 1000 AL lm02»4 F. P. lavor

Selvagem,R.Marquei 51 ís"ec-"e £strean>e W. AionoLengo-lengo.L.Cofrea 4. Estreante Eveaite W. G. Olive-ra

4—0 Kimt_fasÍÍ,A.Ramos ... ,... 5í 1'c (12) Even üccv, e Lcoag U00 Ot lr-24s J. A. Limeirai0 Belito Blanco. G F. Almeida 10 5£ " (li) lugoreho e P.cora-ondo 1000 AU l-02»2 R Vo'godo'1 CandysPet.G.Valgos . 56 8' C2) Becno.-c-e O. c_ ra U00 GL l-23»2 R Corroo ra

10° PAREÔ ¦ d» I8h30 1300 metros • Yard ¦

DUPLA EXATAlmlSs 3' S - (Areia)

1—I Fis'co D Gu.gnor- 5"/ 3" CO) Judu Rpo e C.or Plebeu '200 NU Iml7sl C I. P. N_r_>2 Fungo'. F le-o» 5' 6°;'4j B'u e C.a- "'eoei 1' 00 NL lm'7»2 W, Meireile»

2-3 -.ijtcDua.. L.Co"ec ... 5; -i: 8j G.c»o . .cí':* !ó00 NP \— j3s4 ° M Po^oVilrio J Mo ra 51 I3r ,Ui Ano r e F__ -o I i00 NP 1-0» H. Cu^haVermeio, f. Araúio .. £>' ( 81 Zucory e Ouoao 1300 al !r-22s4 R Cosra

3- o Rebce E R -e'-e ra 10 5' 8- '101 Judu R oo e C.or Plebei 1200 NU Iml7»l F. AbreuBonnyBlade P. Vignolo». .9 5; 6o ; 7) Horvester e Soa '400 NP l-30s4 F. ? LovorSto-a.F. Es-eve» II 51 á' ('. )) Judu R'po e C/o' Plebei 1200 Nu 1-17»] A Morales

4—9 Dim, Harry W Gon;alvei... 5í 5o ( 9) F-coreno e Cie-c<ra'-o 1000 NJ 1-05» N P. Go-es10 Truoi-,J. L. Manni 51 5o (10) H ar eus e C/ar Pleoei 1 '00 NL Iml0s2 J Pedra F"11 c:i'do- F.G S-lva. 5, WÇH; AlraireFog-c II00 NP ImlOi ST Çà-ora

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VÁ....*.*... ¦¦'iniii ¦S-i.íí'''^

•"«•bi»^^^ __,_ s«^»'^wi 5;J»'__sn___s'.«^.i_s4«.a,

Homard aprontou bem para atuar amanhã no clássico em 2 quilômetros

Homard apronta com boaação para correr o GP

Homard, um dos cândida-tos aos dois quilômetros doclássico Presidente Arthur daCosta e Silva, impressionoufavoravelmente ao encerraros treinos, assinalando lm03spara o quilômetro, correndomuito nos últimos instantes,em 12s2/5 para os 200 metros.Juvenal Machado da Silva,foi o piloto do tordilho, quetem treinamento entregue aRoberto Tripoli.

Outro candidato ao clássi-co desta semana. Tijolo trei-nou sem maiores preocupa-ções de marca, assinalandolm07s para os 1 mil metrôs,sofreado em todo percursopelo freio Edson Ferreira, as-sinalando 13s certos para osúltimos 200 metros. A raia deareia estava pesada na ma-nhã de ontem, náo permltin-do a conquista de boasmarcas.

OUTROS APRONTOS

Para a primeira carreira.Arrabalero, sob a direção deum lad impressionou favora-velmente, assinalando 50s pa-ra os 800 metros, sempre comdisposição, em 12s3/5 para osúltimos 200 metros.

Na segunda prova, Doro-goy, com F. Araújo, terminou

com a ação das melhores em37sa'5 para os 600 metros,sem chegar a ser apurado emtodas as suas reservas; San-tander, sob a direção de J. M.Silva, fez partida na retaoposta, assinalando 38s, dos 1mil 200 metros aos 600 me-tros, fazendo a curva normal-mente, o que náo aconteceuem corrida; Royal Diadem,com D. Nato, saiu e chegou decarreirão em 46s para os 700metros, controlado em todo opercurso por seu piloto.

Para a quarta carreira, Jetd' Eau, sob a direção de A.Ramos, terminou finne em50s2/5 para os 800 metros,com boa disposição; Biriatou,com G. Meneses, percorreu os800 metros em 50s, semprecom firmeza, em 12s3/5 paraos últimos 200 metros; Arain,com J. M. Silva, finalizou comdisposição em 50s2/5 para os800 metros, com ação muitoboa.

Na quinta carreira, clássicoPresidente Arthur da Costa eSilva, além dos aprontas doHomard e Tijolo, Xadir, sob adireção de F. Esteves, percor-reu os 800 metros em 51s,sempre num mesmo ritmo;verdagon, montado por G. Al-ves, percorreu os 1 mil metrosem lm05s. sempre com facili-dade, sem ser apurado emparte alguma do percurso;

Eozone, com J. Escobar, saiue chegou com firmeza em50s3/5 para os 800 metros, im-pressionando; Quadrillon,com A. Oliveira, terminou fir-me em lm05s, com ação dasmelhores.

Na sexta prova, Dead Shot,sob a direção de P. Cardoso,arrematou com firmeza em43s3/5 para os 700 metros, cor-rendo multo nos últimos ins-tantes:

Para a sétima prova, De-manche, sob a direção deB.Ferreira, finalizou firme em37sl/5 para os 600 metros, so-licitado, em 12sl/5 para osúltimos 200 metros; Dignio,com R. Silva, aprontou dostarting gate largando comvelocidade.

Na oitava prova, Ralsa, soba direção de J.M.Silva, termi-nou com firmeza seu aprontode 600 metros, marcando 37s,sempre com boa ação em 13spara os últimos 200 metros.

Para a peúlüma prova, ElJaguar, conduzido por U.Meireles, terminou bem em44s3/5 para os 700 metros,sempre com boa ação, em 13spara os 200 metros finais;Frálimo, com F. Lemos, arre-matou com disposição em 23spara os 360 metros, em 13spara os últimos 200 metros,mostrando que está em boacondições de treinamento.

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Horário das previsõesDiariamente: 7h30 8h30 9h30 10h30 1h30

12h30 13h30 14h30 15h30 16h30 17h3018h30 20h30 OlnOO

Sábados e Domingos: os mesmos

dos dias da semana e mais um, às 19h00.

RÁDIO JORNAL DO BRASIL

Earp teve encerrada a suacampanha _____ pistas. O filhode Millenium, de proprieda-de do Stud Celta, vinha ten-do uma boa recuperação físi-ca de uma operação num dostendões, mas os seus respon-sáveis acharam mais conve-niente para o craque apro-veitá-Io na reprodução. Hámuito interesse no seu proxi-mo destino, pois Earp foi omaior ganhador de prêmiosdo ano passado nas pistasnacionais, superando inclu-sive a internacional EmeradHill.

Os cavalariços em ativida-de no Hipodromo da Gávea,estão, no momento, reivindl-cando uma igualdade nospreços dos bares e Hipódro-mo da Gávea e da Vila Hípi-ca, que servem café pela ma-nhã. É que no prado os preçoscobrados são menores e maisde acordo com as suas posses.Já o bar da Vila Hípica, ape-sar de pertencer ao mesmodono, está exigindo quase otriplo pelo café com leite.

Para o treinador SilvioMcrales, chegaram de Cam-pos os seguintes animais: Ar-dorosa e Baim Bar.

Os jóqueis Jorge Ricardo,G. F. Almeida e os aprendizesT. B. Pereira e J. R. Oliveiraassinaram compromisso pa-

ra montar na corrida notar-na do próximo 4 de setembroem Campos.

• Na próxima terça-feira oJóquei Clube de Campos vairealizar o Prêmio Cidade deCampos, na distância de 1 mil600 metros, com uma dotaçãode Ci$ 70 mil, cujo campo,com as montarias oficiais, &-

cou assim formado:

6° Páreo — 22h55 -1600 Mts.— CrS 70.000-00"GRANDE PRÊMIO

CIDADE DE CAMPOS"- 1 CHOLUCKY. J. R. Oli-

veira 58 42TOULON,J.M.Silva..58 12

ACE OF ACES, J. M.Silva 56 12-3 ÜIRARI, G. F. Almei-da 58 8

BEM AMADO, A. An-dré 58 9

PARSAN, F. PereiraF° 58 53—6 TERÇADO, E. B. Quei-roz 58 10

ARABIANCO, D. Guig-noni 58 2

AGACHADO, F. Le-mos 58 114 — 9 FTLMADOR, J. Ricar-do 56 3

10 HERON-FLETE, R. Ma-cedo 58 610DUVAL,G.Gomes..58 7

RETROSPECTOIo Páreo: Czaritsa Ludmila — Anolfa — She Cot

2o Páreo: Itaperuçu — Sm — Lamec Ben Matusael3o Páreo: Muscader — Skópelos — Iluminado4o Páreo: Andrei — Snow Rublo — Hester5o Páreo: Pambelè — Ere Long — Dine Bird6o Páreo: Titov — Peaueno Lord — Takanir7o Páreo: Rubinho — Ultimo Garufo — Bamba Moleque83 Páreo: Adamov — Tentafore — Ajuru9o Páreo: Selvagem — Nogrampo — Black Diamond10° Páreo: Mister Dudu — Dirty Harry — Físico

( Volta Fechada

o Escoriai{S dois quilômetros do simplesmente

clássico Presidente Arthur da Cos-ta e Silva, em pista de grama, sâoa principal atração deste fim de

semana no Hipodromo da Gávea. Aparen-temente, este páreo não possui nenhumasignificação seletiva especifica a náo ser ade possibilitar saudavelmente nossos cor-redores de padrão acima da média parti-cipar de uma prova da esfera nobre. Mas,lendo com atenção a sua colocação crono-lógica em nosso calendário oficial, pode-sechegar à conclusão que ele, a rigor, seriate é> uma espécie de prova consolação dograndíssimo clássico Brasil, ocupando umespaço relativamente análogo ao preen-chido pelo Prix du Conseil de Paris, emLongchamp, corrido duas semanas após oPrix de 1'Arc de Triomphe. Infelizmente, adiminuição de 400 metros em seu percursonão permite que esta comparação sejaplenamente correta. Daí, uma sugestãopara a próxima temporada. Por que nãoestabelecer para o Costa e Silva a mesmadistância do Brasil, dotando-o desta for-ma de um atrativo e um valor mais obje-tivos?

¦ ¦

NÀO

temos a menor dúvida que ocampo do Costa e Silva de ama-nhã, preenche perfeitamente ospostulados técnicos da prova, ofe-

recendo a maioria de seus onze corredoresum agradável equilíbrio. Por outro lado, arelação dos inscritos fornece um outrodado simpático e poucas vezes realmenteexecutado como deve ser, o de prova-teste,característica perfeitamente justificáveldiante do significado da mesma (o que nãopode ser dito em relação a certas inseri-ções em provas como o Derby, as TwoThousand Guineas ou o Grande Crite-num, por exemplo).

¦ ¦

POR

seus retrospectos clássicos, qua-tro nomes podem ser colocados emprimeiro plano, embora sem maiordestaque: Triarco tRastacuer em

Queen Fahraya, por King's Favourite),criação do Haras Azul e Branco e proprie-dade do Stud Fazenda Pedras Negras,Mauser tZenabre em Maxts, por Nordic),criação do Haras Tibagi e propriedade doStud B. B. C. Van Eyck tKing Buck emMileda, por Pewter Plattert, criação doHaras São Luiz e propriedade do HarasSanta Maria de Araras, e Tijolo tZuido emOscilação, por Waldmeister), criação deFazendas Mondesir S. A. e propriedade deSérgio. Lapport Machado.

Triarco, após um final de 1978 e uminício de 1979 extremamente medíocre, re-cuperou-se completamente com uma boaperformance na milha internacional dogrande clássico Presidente da República:terceiro atrás de Nelisson e Êxito, depoisde seguir o filho de Light Horse Harrydurante quase todo o trajeto. Vencedordeste mesmo Costa e Silva no ano passa-do, o neto de Gaudeamus, aparentemente,deverá ter uma prova um tanto a suafeição: o fato de largar pela pedra dois(elemento preponderante tendo em vista olocal da partida) e a falta de um corredorcomprovadamente veloz para acompa-nhá-lo inicialmente tsobretudo nas mes-mas condições favoráveis de uma baliza),a íiosso ver, justificam esta nossa impres-sáo. Caso esteja bem, um nome perigosis-simo.

Mauser, ao contrário, gosta de correracomodado para desenvolver seu esforçono direito, precisando para isto de umtrain de rigor na primeira parte do percur-so. Vem de obter um razoável sexto lugarno Brasil t mesma posição ocupada no SáoPaulo deste anoi, performance que lhe dácondições de uma boa corrida amanhã tébom lembrar que este descendente de Pha-ris) foi segundo para Triarco no Costa eSüva de 1978).

As possibilidades de Van Eyck ama-nhã, ao contrário, devem ser lidas ao nivelda incógnita. Vencedor do simplesmenteclássico Gervásio Seabra este ano e se-gundo no Presidente Emílio GarrastazuMediei, o filho de King Buck atuou apaga-damente na milha internacional vencidapor Nelisson. Além disso, náo conhece,apesar de seus seis anos, percurso supe-rior á milha e larga extremamente porfora em relação a Triarco, por exemplo. Ébom registrar que, aparentemente, é oúnico corredor capaz de acompanhar ofilho de Rastacuer inicialmente.

Tijolo, o mais novo entre estes quatronomes, é animal de modelo bastante leve e,pour cause, de treinamento delicado. Mes-mo assim, levantou uma das seletivas daTaça de Ouro tsemiclássico) e foi quartona final da mesma Taça. em uma perfor-mance bastante interessante. Vem de cor-rer a milha internacional, uma distânciaum tanto curta a nosso ver para ele tprin-cipálmente após uma leitura atenta de seupedigree), e não se saiu de todo mal. En-frenta teste mais do que válido para aorientação de sua futura campanha.

• ¦ ¦

ALÉM

destes, gostaríamos de citar nTrovatore l Sabinus em Badessa II,por Bonnard IIi, criação e proprie-dade do Haras Santa Maria de

Araras, em caso de pista leve (foi quarto naTaça do ano passado, atrás de EmeraldHill, Zanutto e Earpi. e Homard (Caro emHaariella. por Le Haar), criação e proprie-dade do Haras Santa Rita da Serra, semqualquer atuação significativa na esferaclássica ma verdade, só correu no Derbyquando nada produziu), mas com instigan-tes atuações em provas comuns. Diante deseu papel e de seu modelo, uma inscriçãoplenamente justificada.

26 - ESPORTE jQRNAt 00 BRASIL O Sábado, l8/9/79 ? 1° Coderno

Tiro apressa

Figueiredo para

fazer estande

Preocupado com a constru-çáo do estande nacional,principal problema do tirobrasileiro no momento, o pre-sidente da Confederação. Co-ronel Hugo de Sá Campeio,conseguiu audiência com oPresidente João Figueiredo,a fim de expor as vantagensde apressar as obras, uma vezque o terreno jâ foi doado. Oestande será no Barro Bran-co, em São Paulo.

A audiência está marcadapara 6 de setembro, às16h45m. mas na próxima ter-ça-feira, em coletiva na sededa Confederação. Sá Campe-lo vai expor os detalhes sobrea construção do estande eapresentar a maquete. No en-contro com o Presidente daRepública, Sá Campeio esta-rá acompanhado de vários di-rigentes de federações, entreesses o presidente paulista,por ser a sede do estande.

O estande nacional não re-presenta apenas um sítio in-ternacional de tiro que o Bra-sil ganha, proporcionando-lhe condições de sediar inclu-sive o Campeonato Mundial.Com a construção, o tiro bra-sileiro terá lucros sob todosos pontos-de-vista, inclusivefinanceiro, pois haverá inte-resse de atiradores de outrospaíses em virem aqui paracompetições. Nessas compe-tiçôes, além da inscrição, aCBT ganhará com a cobrançada munição utilizada.

Outro aspecto que Hugo SáCampeio ressalta é que aconstrução do estande dis-pensará os atiradores brasi-leiros de viajarem ao exterior,onde os locais de competi-ções estão de acordo com asnormas internacionais, poisos atletas de outros paísesvindo aqui se consegue esta-belecer o indispensável inter-câmbio.

Altevir deixa ótima

impressão na Copa e

tem proposta dos EUA

A excelente corrida de Al te-vir Araújo como último ho-mem do revezamento 4 x 100m da equipe América' 2, cam-peá da recente Copa do Mun-do de Atletismo, em Mon-treal, despertou a atenção detécnicos da Universidade deBelanova, na Pensilvania,que ontem telefonaram paraa Confederação Brasileiraoferecendo ao atleta uma boi-sa de estudos completa.

Altevir, que está na Cidadedo México, com equipe daCBDU que disputará a Uni-versíade, na opinião do presi-dente da CBAt, Hélio Babo,não deverá aceitar o convite,porque a Gama Filho, clubeque defende aqui no Rio templanos para ele e todos osdemais atletas com possibili-dades de irem à Olimpíada deMoscou, no ano que vem.

BOA IMPRESSÃO

Convocado inicialmentecomo reserva do revezamento4 x lOOm da equipe da Améri-ca 2, Altevir ganhou a posi-çáo de titular na eliminatória,corrida dias antes da Copa,também em Montreal. Elevenceu Alejandro Casanas,de Cuba, e atletas de Trini-dad Tobago e Jamaica, pas-sando a titular absoluto.

O revezamento da América2, depois da seletiva, ficouformado pelos cubanos Os-

waldo Lara e Silvio Leonard,e os brasileiros Nelson Rochae Altevir Araújo. Consideradoa terceira força da competi-çáo, depois dos Estados Uni-dos, favoritos em todas ascompetições, e da Europa, aAmérica/ 2 acabou se consti-tuindo na grande sensação,com destaque para Altevir,passando de terceiro coloca-do para primeiro na chegada.AJém do convite de ontem,vários outros foram feitos aoatleta ainda em Montreal.

ESTADUAL DE JÚNIOR

Com favoritismo absolutodos atletas da AssociaçãoAtlética Universidade GamaFilho, será disputado hoje, napista do Estádio Célio de Bar-ros, o Campeonato Estadualde Júnior, com participaçãoainda de atletas do Vasco,Fluminense e Flamengo.

O programa de hoje Incluias cinco provas do decatlo emais oito finais femininas. Acategoria júnior antecede àde sênior e independe de ida-de. A condição para partici-par é não ter ainda conquista-do títulos estaduais ou nacio-nais.

As provas de hoje são:lOOm, 400m, 1.500m, lOOmbarreiras, altura, disco, dardoe 4 x lOOm. As cinco provasdo decatlo: lOOm, peso, dis-táncia, altura e 400m.

Mundial de latismo

de Porto Alegre em

80 já tem 16 paísesPorto Alegre — A cinco me-

ses de seu início, marcado pa-ra 5 de fevereiro do próximoano. no Clube dos Jangadei-ros, desta capital, o X Cam-peonato Mundial de latismo.Classe 470 ja' tem asseguradoa participação de barcos de16 países. A informação é dopresidente da AssociaçãoBrasileira da Classe, MarcoAurélio Paradeda, que regres-sou da Europa.

Paradeda foi a Medemblik,Holanda, assistir ao Mundialdeste ano e obteve confirma-ção de iatistas da Espanha 11barco), Canadá (4), Dinamar-ca (2), Finlândia (li Hong-Kong (1) Porto Rico (2) Sué-cia (3) Suíça (4), Estados Uni-dos (41, Israel (li, Holanda (2),Alemanha Ocidental (5). Ar-gentina (51, Japão (3) e Fran-ça (3) alem do Brasil.

Esse número, porém deveaumentar apesar de preço dotransporte dos barcos, maiorpreocupação de Paradeda.Um navegador gasta cerca de1 mil 100 dólares (quase CrS30 mil) com passagens e mais900 dólares (CrS 25 mil) paratrazer seu barco. O orçamen-to do Campeonato será supe-rior a Cr$ 4 milhões.

O clube dos Jangadeírospassará por reformas, segun-do o Comodoro, EdumundoRodrigues, elas estarão pron-tas jâ para o CampeonatoBrasileiro, com inicio a 26 dejaneiro, que será eliminatóriopara o Mundial e as Olímpia-das de Moscou. Ná época dotorneio nacional, já disporáde mais uma sede, ná Ilha,com bar, vestiário e restau-rante, além de mais amplopátio de estacionamento debarcos.

Classe oceano

tem 3a, regata

O torneio Eugênio Villari-no, organizado pelo Iate Clu-be do Rio de Janeiro e reser-vado a barcos de oceano,Classes I a VI, prossegue hoje,com largada às 13 horas nabóia do Madalena. O dueloentre os one tonners HighTension, Mo-Hai e Barco é odestaque da regata, que serádisputada em área próximaàs ilhas do Pai e Cotunduba,tora da Baia de Guanabara.

A competição terminaamanhã, com a quarta e ulti-ma etapa, largada programa-

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Alegre com as homenagens, Kay acabou se assustando com a possibilidade de ir à Olimpíada e com o caótico trânsito do Rio de Janeiro

Kay France, a menina nasci-da em João Pessoa, na Paraíba,há 16 anos, e que há duas sema-nas se tornou a primeira sul-americana a atravessar a nado oCanal da Mancha, foi ontem àtarde ao CND agradecer duaspassagens que permitiram queseus pais a acompanhassem naviagem à Inglaterra e levou umsusto: o presidente do CND, Giu-lite Coutinho, e outros dirigentes,lhe pediram que pensasse emcompetir nas Olimpíadas deMoscou. A resposta de Kay tam-bém espantou os dirigentes:

Nunca pensei em competirem uma Olimpíada e isso agoranão seria mais possível, porquedecidi não nadar mais. Anuncieiminha decisão assim que realizeia travessia, o grande sonho queeu tinha, e não vou voltar atrás.

As surpresas recíprocas entreKay e seus pais e os dirigentes —além de Giulite Coutinho, esta-vam na reunião Ubaldo Parrei-ra, diretor administrativo daConfederação de Natação, eCoaracy Nunes, da FederaçãoMetropolitana — não foram asúnicas ontem no dia da famíliaPontes. Acostumados ao sossegode João Pessoa, logo ao saírempela manhã do Marina Hotel, noLeblon, ficaram pálidos ao en-frentarem o trânsito matinaldentro de um táxi.

O motorista era um maluco,só podia ser — contou José TellesPontes, o pai de Kay, professorde educação física — porque malarrancou quase batemos em umônibus. A seguir, desviamos deuma Brasília, mais adiante elepubiu em uma calçada e troca-mos de rua. De repente o carroparou, o sujeito se virou, com unsolhos vermelhos, e disse: "pes-soai, não entendo mais nada.Não consigo acertar o caminho.Vocês podem saltar aqui mesmo,nem precisam pagar".

Sem conhecer o Rio, tiveram

Kay desiste mesmo da

natação, apesar da oferta

para ir às Olimpíadas

que tomar outro táxi para che-gar ao Centro da cidade. No iní-cio da tarde, os três chegaram áFederação Metropolitana, ondeKay iria contar a aventura desua travessia e a história que alevou à Inglaterra.

Tudo começou há três anosapenas, com um artigo da revis-ta Realidade. Dizia ali que nuncauma sul-americana havia atra-vessado o Canal da Mancha e meentusiasmei com a idéia, apesarde não saber nadar. Achei queseria bom se uma brasileira fossea primeira sul-americana a rea-lizar a travessia e, enfrentando aresistência da família inteira, co-mecei a aprender a nadar, pri-meiro na piscina, depois no mar.

Os pais de Kay lembram mui-to bem a situação que começa-ram a viver a partir daquelaépoca:

Foi só essa menina começara entrar no mar e acabou o sos-sego na nossa casa — confessaJosé Telles — . Quando íamospara o mar, era aquele medo:não tínhamos um barco paraacompanhá-la dentro dágua, fal-tava todo tipo de apoio.

A mãe, Maria Fátima, médicaespecializada em obstetrícia, de-morou muito tempo para acredi-tar que a filha realmente estavalevando a sério a travessia.

Ela sempre foi obstinada.Nunca a vi voltar atrás.

A rotina dos treinamentospassou a ocupar mais da metadedo tempo que Kay passava acor-dada. Eram 10 mil metros diários

de corridas na areia fofa dapraia, dez horas de natação empiscina de segunda a sexta-feirae nem aos domingos tinha des-canso. Pelo contrário, nadava de20 a 21 horas no mar, sem inter-rupção e sem se alimentar.

Em 77, Kay foi para São Pau-lo e depois para o Rio Grande doSul. Precisava se adaptar a umatemperatura mais fria da água:

Encontrei na travessiaáguas variando entre nove e 15graus, e em João Pessoa a águageralmente estava em torno dos30 graus. Por isso, a experiênciano Sul foi muito importante —disse Kay.

No ano passado, buscandoverbas e apoio em diversos luga-res — geralmente sem sucesso —Kay só recebeu os recursos deque necessitava quando o friocomeçou a chegar na Inglaterra.A travessia custa dinheiro: só éreconhecida se um barco acom-panhar o nadador, sob a fiscali-zação de um oficial da Swim-mers Ghannel Association, e obarco de treinamento custa 400libras ícerca de Cr$ 25 mili en-quanto o de competição custa700 libras (Cr$ 44 mil).

A associação não permitiuminha inscrição para a travessiano ano passado porque a águaestava muito fria e as corrente-zas muito fortes. Mas este ano,graças ã Sonil, uma sociedadeimobiliária do Recife, que invés-tiu Cr$ 200 mil em mim, pude irpara lá, no fim de julho, meadaptar e felizmente conseguirrealizar meu sonho.

Até pela medalha com seu no-me gravado assinalando a tra-.

vessia — feita em llh36m, emquase 50 quilômetros de fortescorrentezas — Kay teve que pa-gar a nada módica quantia de 20libras, pouco mais de CrS 1 mil

,200. Falando para televisões co-mo a BJ3C londrina. ABC e CBS,dos Estados Uyiidos, e vários jor-nais europeus, Kay provocoumuita surpresa com sua decisãode parar de nadar:

Só comecei porque um diaacreditei que poderia atravessareste canal. Agora, quero mepreocupar novamente com os es-tudos.

No CND, influenciado pelo di-retor da Confederação, o presi-dente Giulite Coutinho tentou devárias formas convencer Kay acontinuar nadando, pelo menosaté as Olimpíadas. Ofereceu-lhebolsas para estudar, treinar emorar no Rio, fez inúmeros elo-gios, mas nada adiantou:

Dar um jeitinho nos estu-dos, para conciliar com o treina-mento, é possível, ?nas resultasempre num mau curso — res-pondeu a Giulite a preocupadamãe de Kay, Maria de Fátima.

Nem Kay ficou entusiasmadacom as propostas. Decidida aparar mesmo com a natação, elavai hoje com seus pais até PortoAlegre, onde quer agradecer ostelegramas que recebeu de al-guns amigos, ainda na lnglater-ra, após sua façanha. Dos órgãosgovernamentais, não recebeunada e uma carta de RiLbensDinard, o presidente da CBN, sóchegará ãs suas mãos na próxi-ma semana, possivelmente.

No próximo dia 7, no ParqueAquático Júlio de Lamare, Kayserá homenageada pela Federa-çáo Metropolitana, mas não estádisposta a cair na água. O que jáestá preocupando o vice-presidente da Federação, Coara-cy Nunes, interessado na reper-cussáo que algumas braçadas deKay poderia ter sobre os nada-dores menores:

A luta agora vai ser conven-cer essa menina a vestir o maió.

da para as 11 horas, na bóiado Madalena. Os 20 barcosinscritos contornarão a Ilhade Maricas, retornando ao lo-cal de partida.

Na Lagoa Rodrigo de Frei-tas, aproximadamente 70barcos correrão à penúltimaetapa do Campeonato Esta-dual da Classe Optimist. Alargada será às 14 horas e otorneio, promovido pelo Cai-çaras. terá a presença de di-versos meninos, filhos de ia-tistas brasileiros consagrados

, internacionalmente.

Autódromo aumenta número

de boxes para

o Festival

Cinco pilotos treinaram on-tem, no Autódromo do Rio.preparando seus carros parao Festival do Álcool, dia 7 desetembro. Os maiores acertosforam feitos na parte de car-buração, tendo em vista aadaptação ao novo combus-tível.

Os boxes provisórios, ne-cessários devido ao grandenúmero de pilotos que deverácompetir nas seis categorias,começaram a ser construídosontem, no estacionamento in-terno do autódromo e deve-rão estar concluídos na terça-feira.

Marcus Mota, da equipeKovak, treinou ontem com oseu Passat, amaciando o mo-tor e testando a carburacão.

Marcus está preocupado como horário da prova da catego-ria Passat:

— Nossa prova é a penúlti-ma, começa às 17 h, e, comtantas baterias de outras ca-tegorias, é bastante provávelque haja um atraso e tenha-mos que correr à noite. Seisto acontecer, ganha quemlargar na frente,porque a visi-bilidade fica prejudicada e asultrapassagens se tomam di-fíceis, sem contar os toquesentre os carros, que ocasio-nam quebra de faróis.

Treinaram ontem tambémMaurício Chulam, da equipeBrahama. que é o piloto quemais fez testes no Rio, TeimoMaia. da Kl-tok/Wanted, o

paulista Marcos Tidemann,da Fram, e Gabriel Dacas. daSheik.

Entre 13 baterias, que co-meçaráo as 9h30min. com aprimeira bateria de FórmulaVolkswagem 1300. e acabarãoà noite, com a bateria únicada Divisão-3. será realizadauma prova extra de Fiat des-tinada apenas a mulheres, aspanteras Cor-de-Rosa daequipe Aseptogyl Concessio-nárias Fiat.

Os treinos extra-oficias se-ráo realizados na terça feira eos oficiais na quarta. Os in-gressos, de preço único de Crí100.00, estão á venda nos pos-tos do Automóvel Club* e naFederação de Automobilis-mo.

Gaúchos correrão em 5 categorias

Maurício Chulam, líder da 1 600, é o que mais fez teste com álcool

Porto Alegre — Os 16 pilo-tos gaúchos que participarãodo Festival do Álcool Motor,dia 7 de setembro, no autó-dromo de Jacarepaguá, estãomuito confiantes em seus mo-tores adaptados ao novo tipode combustível e esperambom desempenho em todasas categorias em que corre-rão: Fórmula VW-1600, Fór-

mula-Ford, Passat, Fiat e Di-visão-3.

Francisco Feoli. da EquipeKodak, estabeleceu duranteos testes de seu Fórmula-Ford a álcool novo recordepara a pista de Tarumã, como tempo de lm9262 — o ante-rior. Im9s69. era de AlfredoGuaraná Embora o recordeseja extra-oficial, Feoli está

entusiasmado, assim comoCésar Pegoraro, que melho-rou a marca extra-oficial,também em Tarumã, para acategoria Passat. fez lm26s,35 décimos de segundo a me-nos que Átila Sipos.

O otinusrno não os leva. po-rém, a prever vitórias, poisdesconhecem o rendimentodos carros de pilotos nao gau-chos.

JORNAL DO BRASIL D Sábado, 1*79/79 D 1° Caderno ESPORTE — 27

Djan nadaentre osmelhores

Tóquio — Com os melhoresdo mundo, convidados espe-cialmente pela Federação In-ternacional, começa hoje, napiscina olímpica desta Capi-tal, a I Copa do Mundo FINAde Natação. Entre os melho-res estará o brasileiro DjanMadruga, participando decinco provas até o encerra-mento da competição, no dia3.

Além de Djan, o único ou-tro brasileiro convidado foiRomulo Arantes Jr., por ser osegundo melhor tempo doano nos lOOm nado borboleta.Rominho preferiu, no entan-to, seguir com a equipe brasi-leira que está no México paraa Universíade, a fim de tentaro segundo titulo mudial uni-versitário daquela mesmaprova.

UMA DÚVIDA

Djan inicia sua participa-çáo nadando hoje duas pro-vas. A primeira será os 400mlivre, que lhe deu a medalhade prata no Pan-Americano.Meia hora depois, nada os400m medley. Amanhã, dis-puta os 200m costas e reveza-mento 4 X 200 livre. No últi-mo dia, possivelmente Djanparticipe dos 1 500m livre,outra prova em que ganhoumedalha de prata no Pan.Mas há dúvida quanto suapresença nesta última, devi-do ao esforço.

As provas de hoje, após acerimônia de abertura, cominício às 18h30m (hora de Tc-quio) são as seguintes: 400mlivre, mulheres; 400m livre,homens; 400m medley, mu-lheres; 400m medley, ho-mens; lOOm peito, homens emulheres; 2Ò0m peito, ho-mens e mulheres; revezamen-to 4 X lOOm, homens e mu-lheres.

Juvenil devôlei temnove jogos

O Campeonato Estadual deVôlei Juvenil prossegue hojecom a disputa de nove jogos,enquanto pelo CampeonatoEstadual Infantil será realiza-da apenas uma partida: CIBX Tijuca, na categoria mas-culina, no ginásio do CIB, às15h45m, antecedendo CIB XFluminense, também mascu-lino, mas pelo campeonatojuvenil.

Os demais jogos são BanguAtlético X AABB-Rio, femi-nino, e Bangu Atlético X Re-sendense, masculino, a partirdas 15h45m, no Bangu; Tiju-ca X Grajaú Tênis, feminino,e Tijuca X Coroados, mascu-lino, também a partir das15h45m, no Tijuca. Para as 16horas, estão programadosCanto do Rio X Flamengo,em Niterói; Monte Sinai XBotafogo, no Monte Sinai;AABB-Tijuca X CIB, naAABB; todos femininos, eAmérica X AABB-Rio, noAmérica.PANE

Uma pane no avião que otraria do México ontem pelamanhã adiou a volta do presi-dente da Confederação Brasi-leira de Vôlei, Carlos ArthurNuzman, ao Rio.

Ele foi ao México participarda reunião da Federação In-ternacional de Vôlei, que ti-nha como assuntos de desta-que os Jogos Olímpicos deMoscou e a volta ao amado-rismo de atletas brasileirosque foram jogar nos EstadosUnidos como profissionais.

A candidatura de DelanoCouto Jorge Franco à presi-dència da Federação Esta-dual de Vôlei nas eleições dejaneiro do próximo ano contaagora com o apoio de maisum clube: o Botafogo.

O grupo ficou então forma-do por cinco dos seis clubescom direito a voto nas elei-ções da Federação — Botafo-go, Flamengo, Fluminense,Tijuca e AABB, cujos dirigen-tes se reunirão na próximasemana para desenvolver osplanos de dinarnização do vô-lei, a proposta principal daplataforma eleitoral.

Na reforma do vôlei, elespretendem elaborar da me-lhor forma o calendário cario-ca, aproveitando os meses dejaneiro e fevereiro para a rea-lização de campeonatos depraia, já que os clubes nessaépoca estão com seus giná-sios fechados, em preparati-vos para o carnaval. Preten-dem também incrementar arealização de campeonatosnas empresas e nas universi-dades, de forma integrada. Oobjetivo principal e angariarrecursos para o esporte e in-vesti-los na formação de no-vos atletas.

1975 Poío* Arquivo/ W

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endo o Fluminense, durante 11 anos, Félix conquistou,além de cinco títulos regionais e a Copa do Mundo de 70, várias

contusões graves que quase o afastaram do futebol

McEnroe vence Nastase Filghut éno Aberto de Tênisdos Estados Unidos

Nova Iorque — O norte-americano John McEnroe, de20 anos, terceiro na pré-classificação do US Open deTênis, derrotou o veterano ro-meno Iliie Nastase em parti-da válida pela segunda roda-da, marcando 6/4 4/6,6/3 e 6/2.McEnroe enfrentará agora ovencedor da partida entre oinglês John Lloyd, marido deChris Evert, e o australianoPaul McNamee, que na roda-

da de abertura eliminou obrasileiro Givaldo Barbosa.

O veterano chileno JaimeFülol, por muito tempo nú-mero um do seu país, será oadversário de Bjorn Borg naterceira rodada. Fillol não vi-nha bem nos últimos tor-neios, mas em Flushing Mea-dows já passou por dois joga-dores: Domlnlque Debel, naprimeira rodada e, agora, onorte-americano Peter Fie-ming por 6/1, 5/7, 6/4 e 6/2.

Resultados

Simples matculina — 2a rodadaJohn McEnroe (EUA) 6/4, 4/6, 6/3 e 6/2 11lie Nastase (Romênia)Dick Stocklon (EUA) 6/3, 4/6, 6/3 e 7/6 Bruce Foxworth (EUA)Keith Richardsson (EUA) 7/5, 6/4 e 7/5 Kevin Curren (África do Sul)Victor Pecci (Paraguai) 6/2, 6/2 e 6/4 Andres Gomes (Equador)Buster Mottram (Inglaterra) 6/3, 7/6 e 6/2 Jan Kodes (Tchecos)Johan Kriek (África do Sul) 7/5, 6/2 e 6/3 Ramesh Krishnan (índia)Yanick Noah (França) 6/4, 6/4 e 7/6 Wojtek Fibak (Polônia)Eddie Dibbs (EUA) 6/1, 7/5 e 7/5 Gene Malin (EUA)Slan Smith (EUA) 6/2, 6/1 e 6/3 Russel Simpson (Austrália)Roberto Trogolo (África do Sul) 6/4, 2/6,6/2 e 6/2 Jan Norback (Suécia)Bruce Manson (EUA) 2/6, 6/3, 6/2 e 6/3 Francisco Gonzales (Porto Rico)Tim Gullikson (EUA) 6/4, 3/6, 6/4 e 6/4 Elliot Teltscher (EUA)Feminino — 2° rodadaDiane Fromholtz (Austrália) 7/ 6 e 6/ 2 Kathleen Horvath (EUA)Chris Evert Lloyd (EUA) 6/ 0 e 6/ 2 Joanne Russel (EUA)Kerri Reid (Austrália) 6/ 4 e 6/ 0 Ann Hobbs (Inglaterra)Regina Marsikova (Tchecos) 6/ 3 e 6/ 3 Mima Jausovec (Iugoslávia)Sherry Acker (EUA) 3/ 6, 6/ 4 e 7/ 5 Lele Forood (EUA)Julie Harrington (EUA) 6/ 2 e 6/ 2 Maria Louie (EUA)Kelly Henri (EUA) 7/ 6 e 4/ 1 desistência Berty Stove (Holanda)Renee Richards (EUA) 6/ 2, 2/ 6 e 6/ 4 Yvonee Vermaak (África do Sul)Virgínia Wade (Inglaterra) 6/ 3 e 6/ 2 Janet Newberry (EUA)Barbara Potter (EUA) 6/ 2, 4/ 6 e 6/ 1 Sue Baker (Inglaterra)

BrasileiroFlorianópolis — O torneio

de equipes do CampeonatoBrasileiro da Juventude che-gou ao final e o Rio Grandedo Sul comprovou a sua supe-rioridade, vencendo nas cate-gorias masculina e feminina,com destaque para a atuaçãode Ivã Kley, que representouo Brasil nos Jogos Pan Ame-ncanos.

Na parte masculina foramos seguintes os resultados,contra a equipe de São Paulo:Ivã Kley 7/ 5 e 6/ 4 RenatoJoaquim e Eleutério Martins(RS) 6/ 2 e 6/ 2 Oscar Carvalho(SP). Na feminina, contraSanta Catarina: Helena Wap-píer (RS) 6/ 2 e 6/ 4 RossanaMueller e Cristina Renck(RS) 6/ 0 e 6/ 2 Tatiana Lou-reiro.

Rodada

O teste 458 da LoteriaEsportiva tem como ra-teio a importância de Cr$111 rnilhões 548 mil 814,30.O movimento geral atin-

giu Cr$ 354 rnilhões 123mil 220 para um total de13 milhões 231 mil 12 car-toes, o que dá uma médiade Cr$ 21,04 por aposta.

RODADACampeonato do Rio de Janeiro (2o turno)

Bonsucesso x Serrano, em Teixeira de Castro (loteria)Goitacás x Campo Grande, em Campo Grande

RepescagemPortuguesa x Volta Redonda, na Ilha

Madureira X Fluminense (NF)Campeonato Mineiro

Guarani x Cruzeiro, no Estádio Minas Gerais (loteria)Campeonato Pernambucano

Náutico x América, nos Aflitos

campeãode xadrez

Porto Alegre—Com a vitó-ria sobre o campeão argenti-no Jayme Emma, em partidapela sexta rodada, o enxa-drista Rubens Filghut, repre-sentante do Clube de Xadrezde Goiânia, conquistou, porantecipação, o título do IoTorneio Internacional de Xa-drez da cidade de Porto Ale-gre, recebendo um prêmio deCr$ 30 mil

Filghut somou 5,5 pontos ejá não pode ser alcançado porJayme Sunnie Neto, CíceroBraga ou Antônio Rocha, queestão com 4 pontos e vão lu-tar pelo vice-campeonato naúltima rodada do torneio. Nasua partida contra o campeãoargentino, Filghut, jogandocom as brancas, aceitou umjogo muito posicionai, pois oempate já lhe seria um bomresultado, enquanto JaymeEmma procurou sempre a vi-tória. Em determinado mo-mento do jogo, Filghut che-gou a oferecer o empate, masEmma não concorcou. Porcausa do jogo posicionai, Em-ma ficou apertado no tempo,e, ao perder um bispo, no 43'lance, abandonou a partida.

RESULTADOS

A sexta rodada do Io Tor-neio Internacional de Xadrezda cidade de Porto Alegre,que se disputa na AssembléiaLegislativa, apresentou os se-guintes resultados: AntônioRocha empatou com JaymeSunnie Neto; Rubens Filghutvenceu Jayme Emma; AndréSchwartz venceu AntônioCrespo; Carlos Alberto Silvavenceu Eduardo Calatayut;Luismar Brito venceu Rodol-fo Zajic; Pio Fiori empatoucom Humberto Borghi; Cíce-ro Braga venceu Rogério Bee-ker; Eduardo Pereira empa-tou com Roberto Nazzari;Luis Nel Menna Barreto ga-nhou de Antônio Chemin.

São Paulo — O enxadristaHerbert Abreu Carvalho en-trou com recurso no CND pe-dindo a revogação da penaque lhe foi imposta pela Con-federação Brasileira de Xa-drez e a anulação do Campeo-nato Nacional da modalidade— disputado no mês de agos-to, em Fortaleza — para queseja realizada outra competi-ção, com a inclusão de seunome, como determina o re-gulamento do torneio. Her-bert escreveu uma carta aoMinistro da Educação,Eduardo PorteÜa, solicitandoa sua intervenção no caso:

— Fui punido porque fiz umlevantamento, numa matériapublicada na Folha de SãoPaulo, no dia 15 de marçodeste ano, no qual constavamacusações contra o vice-presidente da ConfederaçãoBrasileira de Xadrez. LincolnLucena, que estaria favore-cendo a jogadora Iluska Si-monsen.

Flu ameaça denovo mandarFélix embora

Mareio TavaresFélix Mielli Venerando, tri-

campeão mundial, 11 anos deFluminense, está. novamenteameaçado de ser demüido.Noano passado, chegou a serdispensado sob alegação decontenção de despesas. Ago-ra, o argumento é o de quetem direito a dois aumentosde dissídio e ao recebê-lospassará a ganhar mais doque o treinador SebastiãoAraújo e o preparador físicoLuís Henrique.

Os dirigentes afirmam quetentam contornar o caso, su-gerindo que Félix abra mãodos aumentos integrais e pas-se a receber menos do que narealidade tem direito. O vice-presidente de futebol, GilCarneiro de Mendonça, tam-bém não esconde que o Flu-minense deve entre Cr$ 80 a90 mil ao ex-goleiro, emboranas contas de Hugo Mosca,advogado de Félix, o quantiaseja de Cr$ 94 mil.

Para Félix, sua situaçãoatualmente é insustentável,porque a proposta de recebermenos do que o dissídio nãolhe garantirá o padrão devida ideal.

— Há três anos venho ga-nhando Cr$ 20 mil, sem au-mento. Desde junho nao rece-bo meus salários e se quisesseagitar o clube teria feito algu-ma coisa. O clube propõeuma quantia que não possoreceber. Tenho três filhas queestudam em bons colégios, es-tão na idade de se preocuparcom a aparência, pois sãovaidosas e precisam se vestirbem. Sei que agora não possomanter o padrão de vida dequando jogava, mas Cr$ 20mil por mès é pouco. A infla-çáo come tudo em curtotempo.

O que o ex-goleiro mais la-nenta é o fato de quefrequen-temente vem enfrentandoproblemas no clube, emboratenha se dedicado ao Flumi-nense nos 11 anos que está noRio. Já foi incluído e retiradoda folha de prêmios um in-contável número de vezes.Fez viagens em seu carro pa-ra treinar os goleiros em jo-gos em Volta Redonda, Petró-polis, e nunca foi incluído emnenhuma delegação que jo-gasse fora do Rio.

— Estou cansado da inse-gurança, da indecisão em re-loção ao meu cargo. O pior éque os resultados estão aí.WendeU, Renato, Paulo Gou-lart e futuramente o Brauli-no, todos goleiros que pro-vam o meu trabalho, a minhadedicação. Há 11 anos estouno clube e sinto muito o que

acontece comigo de vez emquando. Se fosse um jogadorcriador de casos, teria recebi-do passe livre. Mas como fuium funcionário quieto, quesempre tive o Fluminense nocoração, sofro quando sur-gem casos como o atual.

Outro fato magoa Félix:por mais esforço que faça pa-ra mostrar sua lealdade aoclube e aos companheiros detrabalho, sempre surge umadúvida quanto á suafidellda-de ao grupo e ao clube:

Chegaram a me afastar dasreuniões, pensando que eudava as informações para aimpresnsa, servindo de es-pião, um papel que nunca fa-rei. Nâo me convidam parafazer parte das delegações ejá fiz viagens em meu carropara treinar os goleiros, poisnáo fui imluído na lista dosconcentrados. Agora, o Flu-minense propõe pagar a dívi-da que tem comigo em 10 me-ses. Meu advogado pediu Crt5 mil de aumento, pois queroficar no clube, e nem issoaceitaram.

Ao que tudo indica termi-naram os problemas de rela-cionamento entre Nunes, oFluminense e os demais joga-dores. Na reunião promovidaantes do treino de ontem àtarde, em que o atacante ex-pós ao grupo sua intenção devoltar ao time e esquecer osproblemas do passado, o za-gueiro Edinho, capitão daequipe, falando em nome detodos, afirmou que Nunes erabem-vindo, mostrando quenão há ressenümentos.

Havia certa dúvida em re-lação á recepção que o ata-cante teria, já que antes fize-ra acusações de boicote eapontara alguns companhei-ros que tentaram prejudica-lo — embora omitisse seus no-mes — mas os próprios joga-dores compreenderam queNunes pode ser muito útil aotime. E Edinho falou inclusi-ve em nome de SebastiãoAraújo:

— Temos muito prazer emreceber o Nunes novamentecom vontade de jogar. Temosvisto que ele vem batalhandoe treinando, de modo que umjogador de suas qualidadesserá sempre bem-vindo. Osproblemas do passado estãosuperados e agora vamospensar no futuro.

Logo após a reunião Sebas-tião Araújo dirigiu um coleti-vo, já observanão os três no-vos contratados, o atacanteParrara, o zagueiro Gntti e olateral Rubinho.

Campo Neutro

José Inácio Werneck

~M~ TTÁ na CBD um armário encimadom—S por imensa caveira e duas tíbias.

JL JL Outi"0 dia uma criança que passa-va perguntou, em sua inocência:

— Aí dentro tem um monstro?Seu pai riu e respondeu "nãojühinha,

monstros não existem". Passando das pa-lavras à ação, para dissipar de vez asdúvidas naquele espírito ingênuo, abriu asportas de par em par. Ouviram-se gritoshorrorosos, um ranger de dentes e do bomhomem sobraram apenas os sapatos.

Ali, naquele armário, sem que o incau-to soubesse, habitava e ainda habita oCampeonato Nacional.

FELIZMENTE

o Frankenstein pareceter seus dias contados, pois crês-ceu tanto, tornou-se, como os di-nossauros, tão incompatível com a

ordem natural das coisas, que vai morrerde inanição. Os dinossauros já não tinhamcapim ou árvores para comer, o Frankens-tein da Rua da Alfândega vai morrer deinanição financeira, pois ocorreu simples-mente o seguinte: os times de Minas e doRio Grande do Sul estão horrorizados coma hipótese de ficarem aí jogando com ara-piracas e catanduvas sem a presença emmassa dos grandes do Rio e de São Paulo,que lhe possibilitariam arrecadação nasbilheterias.

Lembro-me daquela engraçadíssimaameaça do senhor Rubem Moreira, noinício do ano: "Os clubes pernambucanossabotarão o Campeonato". Quem podesabotar o Campeonato sáo os times do Rioe de São Paulo. Os outros vivem dasrendas provenientes de sua popularidade.Como agora, no caso de gaúchos e minei-ros, os times pernambucanos queriamconstranger cariocas e paulistas a partici-parem do Nacional desde o inicio, apenaspara sugarem suas arrecadações.

Tais episódios mostram o que vimosexaustivamente repetindo: há uma na tu-ral Primeira Divisão no país, constituídade 20 ou 25 clubes — cinco do Rio, cinco ouseis de São Paulo, dois do Rio Grande,dois de Minas e, para completar dois daBahia, dois de Pernambuco e um do Para-ná. Aí teremos 20 e creio ser este mesmo onúmero ideal. Vinte e cinco ainda se admi-te, mas forçando um pouco a natureza e éperigoso forçar a natureza.

Lembrem-se do dinossauro.¦ ¦ ¦

~riNCERROU-SE_ ontem o Encontrom-i Nacional de Árbitros, realizado no

J__J Rio de Janeiro, e parece que tudofoi mais bonito do que se previa:

palestras por gente competente, um com-parecimento surpreendente (vieram 246juizes), especialmente se levarmos em con-ta que as estadias e as passagens corriampor conta dos interessados, nível elevadonos debates.

Para culminar, a Associação de Árbi- ¦tros do Rio de Janeiro anunciou sua deci-sáo de transformar-se em sindicato — oprimeiro do gênero do país. Seu presiden-te, Arnaldo César Coelho, está firmementedisposto a elevar o status de nossos juizese citava-me um exemplo:

— Quanto vou apitar em outros países,dão-me um vestiário condigno, tendo aoalto numa placa, em letras grandes "senõrárbitro" ou o correspondente em outralíngua. Aqui, as instalações reservadasaos árbitros são sempre as mais acanha-das e em geral só sabemos que é o nossovestiário porque num papel imundo, deembrulhar pão alguém rabiscou a palavrajuiz.

Arnaldo acha que os juizes no Brasilnão são levados a sério e não sáo mesmo.Acho assim que o problema não é apenasde palestras técnicas, como as brilhante-mente proferidas no dois dias de encontro,mas també uma síndrome de fundo psico-lógico. Alguém precisa dizer aos juizesbrasileiros que náo basta conhecer as re-gras. Ê também necessário coragem paraaplicá-las.

Eles precisam ser totalmente indepen-dentes e, neste sentido, creio que comete-ram um erro tático reunindo-se nos salõesda Confederação Brasileira de Futebol.

¦ ¦ ¦

DE PRIMEIRA:flicfc DeMont, o nada-dor norte-americano que teve sua meda-lha de ouro confiscada em Munique em1972, por comprovação de doping (tomaraum comprimido para asma á base deefedrinai talvez venha ainda a se consti-tuir em um fenômeno mais notável do queo de Mark Spitz. Aos 23 anos, depois deperder sua vaga na equipe que disputouas Olimpíadas de Montreal, Rick está trei-nando com grandes possibilidades de cias-sificar-se para as Olimpíadas de Moscou.Ele até hoje proclama sua inocência, masadota um estilo de vida em total contrastecom o de seus companheiros no esporte.Usa cabelos longos, barba, confessa que jáfumou maconha ("não fumo mais"), tor-nou-se pintor, com quadros expostos emgalerias, e clássica como ridículo o códigode conduta segundo o qual os nadadoresnorte-americanos devem abster-se de bebi-das, do fumo e do sexo. Talvez por nãoabster-se de nada disto., tenha conseguidoo que a ejednna não conseguiu em 1972:curou-se da asma.

to arma esquema do Vasco com Xaxá e Litor

Foto d* Dollirn Viairo

Parhi/Foto UPI

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Zico /ez o go/ mas caiu junto com o resto do time

Flamengo, umaderrota prevista

PARIS

— Eu penso quenão me enganei comessa partida nem umminuto. Quando o Fia-

mengo começou a rebolar logodepois do seu gol, eu chamei aatenção com a maior severida-de possível. Um jogo fácil, bar-bada, atirado fora. Está certo,o time vem de uma sérieexaustiva de partidas, e issotem de ser levado em conta.Agora, o que alguns jogadoresfizeram — o Titã, o Júnior, oJúlio César especialmente —era para pegar todos os bichosque receberam e devolver. Porquê? Porque o Flamengo pode-ria ter feito uma temporadabonita, invicta, e estragou tu-do no fim.

O time entrou aplaudido esaiu vaiado. E a torcida com-pareceu. Jogo de meio de se-mana, campeonato andando,Seleção Francesa pronta parajogar, uma série de problemas,enfim, que minimizava a parti-da. Mas a galera compareceu,movida pela presença do Fia-mengo, pelos elogios da im-prensa. O Zico foi primeira pá-gina do L'Equipe, o jornal es-portivo mais importante daEuropa. Esperavam mais, bemmais.

E o Flamengo encontrou amaior facilidade no primeirotempo. O adversário marcan-do homem a homem com umasobra, porém dando espaço. Olateral largava o Júlio Césarsozinho, mas antes de sair coma bola, ele tinha de pentear,fazer e acontecer, pisar, rebo-lar. E o pessoal da carniça, aturma do banco? 0 Reinaldo,que eu chamei de foca ames-trada por tentar equilibrar abola no nariz, o Carlos Henri-que, o Antunes e até o prepa-rador Francalacci foram fazerembaixadas no intervalo, gra-cinhas para as arquibanca-das. Por dever, por consciên-cia profissional, eles agora de-veriam tentar fazer embaixa-das no topo da Torre Eiffel.

Eu estava prevendo, era vi-sivél. O Flamengo havia perdi-do uma série de gols por exces-so de virtuosismo. Aliás, não ébem virtuosismo, é máscaramesmo. Teve momentos irri-tantes. Quando o Júlio Césarpegava a bola, sozinho, e com-

plicava. Quando o Júnior apa-nhon uma que ia saindo, vol-tou para dentro do campo,passou o pé por cima, por bai-xo, pelo lado, querendo levan-tar com um pé e fazer embai-xada com o outro. Perdeu ajogada, o ladrão tomou e daí apouco saiu o gol do empate.

Cada um querendo chamaratenção. Eu disse que tinhagente querendo aparecer paracada mulher presente ao está-dio. Eles não estavam positi-vãmente jogando futebol. Masisso estava na cara. Para umtime no bagaço, quem tem con-dições para rebolar? Rebolar,sim, mas depois de marcarmuitos gols. E a marcação doParis Saint Germain facilita-va. O Flamengo podia trocarcinco, seis, oito passes até, e atorcida batendo palmas, ba-tendo palmas, batendo pai-mas... Terminou vaiando efezmuito bem em vaiar.

O Flamengo merecia umamulta séria. Brincadeira temhora e esse é um time de pri-meira categoria. Anotei: comsete minutos, o time já ga-nhando de 1 a 0, ficou nítidoque todo mundo estava atrásde contrato — o que ê até mui-to justo, mas para ganhar con-trato, tem de jogar coletiva-mente também e não exagerarno exibicionismo tolo e infan-til, ingênuo, que resultou noplacar de 3 a 1, benevolenteaté.

Foi vaiado. Bem feito. OFlamengo vinha de uma belís-sima campanha, estarreceu aEuropa, gente de todo ladoveio ver. Outro dia, logo emseguida ao jogo com o Barce-lona, eu disse que o torcedorrealmente honesto devia ir láfora, pagar outro ingresso evoltar. Agora é a vez do Fia-mengo. Por honestidade, deve-ria devolver o dinheiro que opúblico pagou. Meu Deus, teveuma que o Cláudio Adão rece-beu e era só cabecear paradentro. Ele quis parar no pei-to. Parar no peito, não. Darum chapéu com o peito parachutar pelo outro lado. Nãodeu certo, errou. A do Júnior,então, foi incrível. Sozinho, le-vantou para fazer embaixada.Saiu o gol. Não sei, queriamagradar alguém. A mim, náo.

Paris Saint-Germain 3 x 1 Flamengo, tocai: Pare des Princes. Juiz: Henry Dklier. ParisSaint-Germain: Baratelli, Huck, Pillorget (hemou), CoroneCal; Bathenay, FernandezoBianchi; Bureau, Boubacar (Laurent)e Dahleb. Flamengo: Cantarelle (Raul), Toninho,Manguito, Nelson e Júnior; Carpeggiani, Adllio (Andrade) e Zico; Titã, Cláudio Adão(Beijoca) e Júlio César. Gols: no primeiro tempo, Zico, aos 6 minutos; no segundo,fjrnandez, aos 6, Bureau, aos 30, e Lemou, aos 41 minutos.

JOÃO SALDANHA

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Lüo (D), marcado por Paulinho II, marcou um gol e foi escalado

América nãosabe ainda

Heleno acusacomo j°!!.„. Nabi de sabotar

O coletivo do América, ontem à tarde, não foi suficientepara tirar a dúvida do técnicoIvã Navarro em relação aojogo de amanhã com o Vasco:'ele ainda não se decidiu entreum esquema mais ofensivocom Serginho, um especialis-ta na ponta direita, ou o jogocauteloso com o apoiadorJoão Luís fazendo o papel dequarto homem de meio-campo.

Se depender da opinião dovice-presidente Gérson Cou-tinho, o esquema será ofensi-vo. O dirigente disse ontemque tem certeza da vitória doAmérica porque o técnico doVasco, Oto Glória, só joga pa-ra o empate. "Conheço bem oOto — disse Gérson — porqueele trabalhou muito tempo noAmérica."

CÉSAR SE DESTACA

Ivâ Navarro vem adotandono América um esquema dequatro homens no meio-campo, com Celso numa es-pécie de falso ponta—direita.Como o time precisa da vitó-ria amanhã, ele talvez escaleSerginho na ponta-direita,voltando então Celso parasua verdadeira posiçáo nomeio-campo. Neste caso,João Luis não jogará.

Os dois esquemas foramtestados no tremo de ontem,mas com nenhum deles o ti-me chegou a apresentar umresultado que agradasse otécnico. Os titulares vence-ram os reservas por 3 a 0,graças sobretudo à excelenteatuação de César, que fez doisgols. Rui Rei marcou o outro.Depois do tremo, Navarrotreinou Silvinho na cobrançade pênaltis e Rui Rei nos chu-tes em gol com a bola emmovimento.

O goleiro Jurandir, que es-tava ameaçado de não jogar,treinou apenas durante 20minutos e saiu por medida deprecaução. Segundo o medi-co Carlos Alberto, ele já estárecuperado da contusão nojoelho direito e tem escalaçãoassegurada. Merica, por en-quanto, continua fora do ti-me, fazendo tratamento nacoxa. Só volta aos treinos nasemana que vem. A equipedeve jogar com Jurandir.Uchoa. Alex. Eraido e Álvaro;'Celso. Nelson Borges e César;Serginho (João Luísi. Rui Reie Silvinho. Os jogadores fa-zem treino recreativo hoje demanhã.

o NacionalO presidente da CBD, Al-

mirante Heleno Nunes, acu-sou Nabi Abi Chedid, presi-dente da Federação Paulista,de não colaborar com o Cam-peonato Nacional e, ao con-trárío, só criar problemas pa-ra a organização do torneio,em vez de tentar encontraruma fórmula de conciliaçãoque agrade os clubes e asfederações.

— Agora que. de fato, váriasfederações reclamam da fór-mula de disputa do Campeo-nato — disse o Almirante — ea CBD quer ouvir a opiniãode todos, o Nabi Abi Chedidsó sabe fazer reclamações eatrapalhar ainda mais. OCampeonato Paulista é longoe complicado e ele já indicouPalmeiras e Guarani para re-presentar o Estado. Não acre-dito que essa seja a maneiracorreta de escolher os repre*sentantes de São Paulo.

O Almirante Heleno Nunes

está otimista em relação âreunião de segunda-feira,quando a diretoria da CBDvai examinar as reivindica-çóes das federações esta-duais. Ele chegou a afirmarque tudo será resolvido.

— Estou certo de que osclubes, representados porsuas federações, seráo atendi-dos em suas reclamações. Opropósito da CBD é fazer umCampeonato como os clubesquerem e encontrar o melhorpara eles. Acho que, se o pro-blema for discutido com bomsenso e espírito de colabora-çáo, tudo se resolverá.

Ainda em recuperação dosproblemas respiratórios queabalaram sua saúde, o Almi-rante Heleno Nunes já deci-diu que não presidirá a reu-niào da diretoria da CBD. Amissão estará entregue ao di-retor de futebol, André Ri-cher, e ao diretor jurídico Car-los Osório de Almeida.

O técnico Oto Glória desfezno coletivo de ontem à tardeas dúvidas que tinha para for-mar o meio-campo do Vascoamanhã, contra o América,escalando Xaxá e Lito noslugares de Guina e Paulinho,que estão suspensos, e, assim,armando com Dudu e Zando-naide o mesmo esquema táti-co que o time passou a apli-car na excursão à Europa.

Oto Glória se mostra con-flante. apesar da ausênciados dois titulares, pois o timeapresentou bom rendimentono coletivo, encerrado com avitória de 3 a 0 para os titula-res, gols de Afranio (dois) eLito. O Vasco está escaladocom Leão, Orlando, Gaúcho.Ivan e Marco Antônio; Dudu,Zandonaide e Xaxá, Afranio,Roberto e Lito. Na reserva,ficam Jair. Paulinho n, Za-non, Paulo Roberto e o juve-nil Serginho.

O ESQUEMA

Apesar de ainda não serconsiderado por Oto Glóriaem sua melhor forma, o ango-lano Lito se movimentou beme deixou o técnico mais tran-quilo quanto às possibilida-des de suportar os 90 minutosde jogo. Enquanto isso, o fun-cionário Adilson Monteiro, doDepartamento de Futebol,assegurava a regularizaçãodo jogador junto à Federaçãopara estrear amanhã.

No treino, tanto Lito e Zan-donaide, pela esquerda, comoXaxá e Afranio, pela direita,executaram com perfeição asmanobras criadas para dar aotime a estrutura que Oto Gló-ria costuma comparar ao lo-sango adotado por Coutinhona Seleção Brasileira, sendoRoberto encarregado do pa-pel desempenhado por Sócra-tes como último homem doataque.

us jogadores do Vasco vol-tarão ao gramado de Sáo Ja-nuário na manhã de hoje, pa-ra o tremo recreativo que en-cerrará os prepativos para oclássico de amanhã. A con-centraçáo será no estádio, apartir das 22h, e o prêmiopela vitória está fixado emCrS 8 mil. O zagueiro Orlan-do assegurou sua escalaçáoao participar do coletivo semse queixar das dores na viri-lha que costuma acusar. En-quanto os outros jogadorestreinaram ontem também pe-Ia manhã, fazendo um traba-lho de resistência adaptadocom a bola, ele foi poupadodesses exercícios e liberadopara o coletivo.RENOVAÇÃO

O técnico Oto Glória disseontem ter aconselhado o pon-teiro-direito Wilsinho a reno-var contrato, pois está sendoprejudicado financeiramentepelo afastamento da equipehá três meses. O Vasco au-mentou sua proposta de CrS30 mil para cr$ 35 mil men-sais, e o jogador, que vinhapedindo CrS 40 mil, vai res-

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ponder na próxima semana.Seu procurador. AntônioLeào Moreira, esclareceu on-tem que espera uma soluçãoimediata, pois o Vasco vemafastando todos os interessesno empréstimo de Wilsinhocom as compensações ünan-celras que pede. muito altaspara um penodo pequeno.Ele concorda que o jogadorassine por CrS 38 mil mensais.

O último interessado, se-gundo o procurador, foi oBahia, a quem o Vasco pediuCrS õOO mil para ceder Wilsi-nho até dezembro — três me-ses e meio — o que fez opresidente do clube baiano.Paulo Maracajâ. desistir dojogador Também o Goiás sedesinteressou diante do pedi-do do Vasco, que estabeleceuo empréstimo em Cr$ 350 mil,mas Antônio Leão Moreiraespera que o clube goiano seinceresse em comprar o pas-se. se náo houver acordo pararenovar com o Vasco, e achaque o negocio será feito porCrS 2 milhões.

O zagueiro central Argeufoi emprestado pelo Vasco aòGoiás por CrS 150 mil — fatotambém comentado pelo pro-curador de Wilsinho — embo-ra o Vasco náo tenha outropara a reserva de Gaúcho.Mas Oto Glória esclareceu terconcordado porque o clubevai receber de volta o logariorFernando, emprestado aoUberlândia, e que |oga emtodas as posições da defesa,enquanto Argeu e especialis-ta da zaga central. Outro queestá para sair do Vasco é Car-los Alberto Garcia, pretendi-do de volta pelo Londrina,cujo presidente Carlos Fran-chello, foi ontem a São Ja-nuario tratar do assunto. OVasco devia ao I.ondrina par-te dos CrS 3 milhões que pa-gou pelo passe, e o clube pa-ranaense negociou as promis-sórias com uma empresa pau-lista. Agora, quer o jogadoremprestado ou então tentaracomprá-lo.ELEIÇÕES

O Coronel Carlos AlbertoCavalheiro será indicado hojecandidado à presidência doVasco pela chapa situacionis-ta Tradição Vascaína. Ele foiindicado pelo presidenteAgartino Gomes e tem a esco-lha assegurada com a desis-téncia do outro pretendente,Jaime Soares Alves, que co-municou sua posição num te-lefonema ao presidente daTradição Alah Baptista.quinta-feira à noite. A Tradi-ção Vascaína marcou para aslOh, na sede do Calabouço, oinicio da sua convenção.

Terça-feira, também no Ca-labouço. a chapa de oposição,União Vascaína, fará a con-vençâo para indicar o candi-dato. O escolhido sairá deuma lista integrada por Ola-vo Monteiro de Carvalho, Ar-thur Sendas, Alberto PiresRibeiro, Pedro Valente, Ama-deu Pinto da Rocha e Anto-nio Soares Calçada.

Ziza perde vagapara Renato Sácontra Americano

Apenas uma alteração foifeita por Jorge Vieira na equi-pe do Botafogo que amanhãenfrentará o Americano, emCampos: a troca de Ziza porRenato Sá na ponta esquer-da. O resto do time será omesmo que empatou com oSerrano.

Ontem o Grupo dos 18 este-ve reunido num almoço como vice-presidente de futebolRogério Correia, mas dos vá-rios assuntos tratados, inclu-sive o de uma campanha paraaumento do quadro social,náo se falou em ajuda para.ompra de novos jogadores.

ZIZA ÚNICO AFASTADO

Embora tendo avisado queiria modificar o time, JorgeVieira resolveu afastar ape-nas Ziza, mantendo todos osdemais jogadores da partidacontra o Serrano. Alegou otécnico que Ziza ainda nãorecuperou a forma, prsferíndopor isso escalar Renato Sá.

O time que treinou ontem eque enfrentará o Americanoamanhã é o seguinte: Ubira-jara, Chiquinho, Luis Clau-dio, Ronaldo e Carlos Alber-to; Luizinho, Mendonça eMarcelo; Gil, Silva e RenatoSá.

Dé, ainda sem clube defini-do, mas com ordem do presi-dente Charles Borer de conti-nuar em ação até decidir suasituação, participou do cole-tivo formando no time reser-va e teve excelente atuação.Aliás, o treino foi bastante

proveitoso, com os titularesdominando amplamente evencendo de 5 a 2. Silva fezdois gols, completando Mar-ceio, Luizinho Rangel e Men-donça, para os reservas mar-caram Dé e Ziza.

Hoje os Jogadores seguirãopara campos onde ficarãoconcentrados, retomando lo-go após a partida. O jogo estásendo considerado dos maisdifíceis, inclusive porque oBotafogo geralmente não sesai bem quando atua emCampos. Sobre esse fato, tan-to o vice Rogério Correia co-mo o técnico Jorge Vleriaconversaram com os jogado-res, destacando a importan-cia do jogo, principalmentepor vir o time de um empateinesperado. O dirigente pediuaos jogadores que lutassemcom vontade, mas sem o ner-vosismo que tem tomadoconta da equipe nos jogoschamados pequenos, comoaconteceu quarta feira contrao Serrano.

LUIZINHO MULTADO

Ontem, por determinaçãodo presidente Charles Borer,tanto Dé como Luizinho Le-mos tiveram ordens de conti-nuar em atividade no clube,já que os dois tém contratoem vigor e estão com os seussalários em dia, náo havendorazão, portanto, para entra-rem em recesso apenas por-que alegam ter um outro clu-be interessado na compra deseus passes.

caderno JORNAL DO BRASILRio de Janeiro ? Sábado, l" He setembro de 1979

Wilson Aguiar nega oque muitos afirmam:

que seria ele oresponsável, na TV

Globo, peloautopoliciamento dostemas focalizados nas

séries e novelas

AUTOCENSURA PODE TRANSFORMARMALUNUMA

MULHER SEMPROBLEMAS

Ciléa Gropillo

imaginaram Malu(Regina Duarte) deixan-do de viver os problemasque fizeram dela a gran-de atração das noites de

quinta-feira (desquite, solidão,sexo, loucura, conflito de gera-ções, religião, velhice, aborto,desemprego) para se transfor-mar numa pacata dona-de-casacom uma vida tão rotineiraquanto a de uma personagemda novela das seis?

Mais do que imaginação, ébem possível que isso realmen-te venha a acontecer. Pelo me-nos é o que temem produtores,diretores, autores e atores deMalu Mulher, diante dos rumo-res — ou mais do que isso — deque um departamento de auto-censura seria criado pela RedeGlobo de Televisão para tornarmenos ousados os temas abor-dados em suas séries.

Ninguém sabe ao certo co-mo e onde começaram os rumo-res, mas o fato é que eles seespalham pelos corredores daemissora, ganham as salas dasfaculdades de comunicação, en-tram pela redação de jornais erevistas e muito em breve esta-rão freqüentando os bares damoda. Em todos os lugares, po-rém, a mesma conclusão: a par-'tir do momento em que suashistórias perderem a ousadia,Malu Mulher nunca mais será amesma.

Nos corredores da emissora,os rumores às vezes vêm acom-panhados de detalhes. Há atéquem fale em folhas de papelbranco, tipo comum, escritas àmáquina e sem assinatura, es-tabelecendo normas para se-rem obedecidas pelos responsa-veis pelos programas, normasessas que no fundo querem di-zer sempre o mesmo: é proibidoousar.

Os rumores quase semprelevam a um nome: WilsonAguiar Filho, o Professor. Emsua sala no terceiro andar doprédio principal da Globo, o

simpático senhor de olhos cia-ros e cabelos brancos sorri e vailogo explicando ser de fato Wil-son Aguiar, mas o pai. O filho,na verdade, é autor, nada tem aver com censura e até foge delacomo o diabo da cruz. Quanto aele, Wilson Aguiar pai, pode servítima de um mal-entendido:

Realmente já ocupei ocargo de diretor da Censura fe-deral, em Brasília. Mais Isso foiem 1970. E apenas pelo tempode uma gestação: nove meses.Depois saí, porque, no fundo,não sou censor.

Depois de lembrar que, na-queles nove meses, nunca cor-tou nada — "... pois acho queninguém tem o direito de botara mão numa obra de arte parapodá-la" — Wilson Aguiar es-clarece que seu cargo, na emis-sora, é de assessor-geral do Sis-tema Globo de Novelas.

Náo tenho nada a ver comas séries. Quando muito, leio oresumo nos jornais ou no bole-tim interno. Alguém deve ocu-par cargo idêntico ao meu na-quele setor, mas nâo sei quemé. A empresa é tâo grande que éimpossível a gente conhecer to-do mundo. Meu trabalho é es-sencialmente técnico. Quem as-siste aos capítulos gravados,depois de ler todos os textos, éa Censura federal. Desconheçoqualquer autocensura naGlobo.

Flávio Marinho, um dos au-tores da série Malu Mulher,também não sabe da existênciade uma censura formal dentroda empresa.

Escrevo como se não exis-tisse esse departamento. Nuncafui comunicado de nada nessesentido. Daniel Filho é o super-visor das séries, nos dá toda aliberdade e luta muito para quenosso trabalho de criação náoseja destruído. Já sofremos cri-ticas de que o programa é ex-cessivamente antimachista.Mas essa é uma censura a nivelde intenção. Mas nada sei sobrea existência de memorandoscirculando pela empresa. Essetipo de coisa nunca chega àsminhas mãos. Mas, se esse de-

Euclydes Marinho, o mais jovem da equipe de autoresde Malu Mulher, já teve um de seus episódios

cancelados, mas acha que a personagem vivida porRegina Duarte deve continuar enfrentando

situações reais

partamento realmente for cria-do, não creio que vá interferirna criação artística.

Para os autores de Malu Mu-lher, se por um lado as novasséries da Globo permitirammaior abertura no processo decriação, por outro criaram cer-tos problemas. Todos eles di-zem trabalhar "com a faca nanuca", tentando não sucumbira um esquema de autopolicia-mento. Daniel Filho concorda:

Seria lamentável que,além da Censura federal, tivés-semos de lutar também contranossa própria censura. Masquero deixar bem claro que souapenas o criador do programa enão o seu censor. Quando nãoposso levar um programa ao ar,parto para outro até nâo podermais.

Flávio Marinho acredita queo sucesso de Malu Mulher —com excelente IBOPE no Rio eem São Paulo — seria muitoafetado, caso a censura viesse atornar mais inofensivo o espiri-to da série.

Escrevi três episódios atéagora e nunca tive problemascom a Censura federal. Essa é aminha primeira experiência emtelevisão e Daniel Filho tem meajudado muito. O primeiro dosmeus episódios a ir ao ar seráLance Livre, mostrando Maluàs voltas com o mercado detrabalho. Náo sei se passarampelo crivo episódios como OsTempos Mudaram, diálogo en-tre màe e filha, quando estaarranja o primeiro namoradi-nho e faz confidencias a Malu, eTamanho Não É Documento,em que Malu se apaixona porum gatão, tendo com ele umrelacionamento emocional-afetivo intenso. A gente sabemais ou menos até que pontopode aproveitar a abertura.

Já foram ao ar oito episódiosde Malu Mulher. De todos, oque mais surpresa causou, porter passado pelo crivo da Cen-sura, foi Hospício Geral, emque Paulo César Pereio vive umpersonagem neurótico que, nofinal, faz um discurso em praçapública. Durante o discurso,suas palavras sáo abafadas pe-Ia música O Bêbado e o Equili-brista, de João Bosco e AldirBlanc, uma das favoritas dosque lutam pela anistia.

Náo posso saber o quemotivou isso — diz Flávio Mari-nho — Mas acho que foi a partirdali que se passou a falar emcensura interna.

Regina Duarte, descansan-do em São Paulo com os filhos,prefere náo falar no assunto.

Náo tenho nada a dizer.Ainda nâo tive tempo para pen-sar. Estou muito desgastadacom as freqüentes entrevistas egostaria de ter um tempo paraamadurecer novas idéias. Tem-po é fundamental. Estamos vi-vendo momentos difíceis paraaprofundar a personagemMalu.

Talvez a crise que mantêmos autores "com a faca na nu-ca" tenha atingido mais de per-to Euclydes Marinho, o maisjovem intregrante da equipe decriação de Malu Mulher (29anos). Alçado à televisão quasepor acaso, ele lembra que seucomeço se fez como cineasta.Aos 16 anos, além de algunscurtas-metragens e fotos, tinhaseu primeiro roteiro pronto.Outros se seguiram, sem queninguém tomasse conhecimen-to. Nunca se classificou numfestival, mas Sinal Fechado, fei-to a partir da música de Pauli-nho da Viola, abriu-lhe as por-tas da televisão.

—Gastei tudo que tinha nofilme. Ai resolvi vendè-lo para aGlobo. De pessoa em pessoa,

cheguei ao Borjalo. Através de-le, o filme foi exibido para ou-trás pessoas na televisão. Gos-taram, mas não compraram.Em lugar disso, me deram umemprego. Só que, em vez decinegrafista, preferi arriscar ou-tra coisa: pedi para escrever.

Enquanto durou Ciranda,Cirandinha — espécie de se-mente dos atuais seriados—eleficou na equipe. Depois, houveuma grande reformulação: Do-mingos de Oliveira foi paraAplauso, Lenita Plonczynskapara Malu Mulher, Fontourapara Plantão de Policia e elepara Carga Pesada.

Depois, sem ter escritoum episódio sequer para CargaPesada, fui transferido paraMalu Mulher, para mim bemmais interessante. As historiasforam boladas em equipe, todosdiscutindo os temas e decidin-do quem iria escrever o què.

Um dos episódios de Eucly-des foi A Amiga, censurado:

Meu propósito era abor-dar o problema do homosse-xualismo feminino sem fazerjulgamentos. Malu e uma ami-ga têm um envolvimento emo-cional-intelectual, justamentenum momento em que a pri-meira passa por grande carèn-cia afetiva. Malu aceita a amigacomo ela é, mas não chega aentrar no jogo, mesmo sabendoque a amiga pode achá-la care-ta. Procurei deixar a história amais ambígua possível, paraque o telespectador tambémparticipasse. A posição de Malupode ser interpretada, a da ami-ga é, porém, bem clara. É ho-mossexual que não esconde ojogo.

Euclydes diz que, para es-crever o episódio, leu muito:psicologia, psiquiatria, Simonede Beauvoir, Freud.

Sabia que era um episó-dio passível de censura, masmesmo assim arriscamos. Nos-so objetivo era abrir ao má-ximo.

O episódio foi todo cortado,mas Euclydes não sabe quaisforam as alegações oficiais.Ainda Não É Hora, outro deseus episódios, sobre o aborto,foi ao ar sem qualquer restri-ção, nem interna, nem externa.Memorandos? Ele afirma quenunca recebeu nenhum.

Mesmo no caso de A Ami-ga, cujo cancelamento me foicomunicado pelo Daniel Filho,na praia.

Tranqüilo, dizendo nada sa-ber sobre autocensura na emis-sora (cujos corredores não fre-qüenta, preferindo seu aparta-mento de escritor, na Gávea,com vista para a floresta), Eu-clydes fala de Malu:

Para mim, ela continuasendo a personagem que ajudeia criar. Mulher sem definições,sempre se reavaliando, atual.Queremos confrontá-la com si-tuações reais. Nisso, ela não éum personagem pronto, masum processo.

Para Euclydes, o momento éde expectativa. Ele já contavacom oposições da Igreja, dostelespctadores ou de parte da.crítica a alguns dos temas tra-tados na série, mas nâo da Cen-sura federal e, principalmente,de uma autocensura dentro daprópria Globo.

Sinceramente, esperavaque essa fase já estivesse supe-rada. Veja, porém, o, exemplode A Amiga. Foi censurado por-que tratava de homossexualis-mo. No entanto, outro dia aprópria Globo exibiu um filmeamericano, Terraços, que foca-üza o mesmo tema, só que entredois homens. E a censura nãofez a menor objeção.

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A partir do episódio iniciai,Acabou-se o que Era Doce, os problemas se

complicaram na vida de Malu: orelacionamento com a filha, em Bendito o Fruto,

a velhice, em Muitos Anos do Vida, eo aborto, em Ainda Não E Hora

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Drummond

0 de setembro de 1979

À mesa, como convém

SOBREUM

RETRATODE NOIVA

I

MEU

amigo Afonso Arinosparece pedir desculpas,em seu livro ora apareci-do — Diário de Bolso Se-guido de Retrato de Noi-

va — em trazer à publicidade ascartas do seu idílio de 1927 e 1928com Anah, que viria a ser sua mu-lher por toda a vida. Alinha umaporção de justificativas, todas per-tinentes, mas desnecessárias.Quem ler no volume as cartas deAnah a Afonso, e de Afonso a Anah,e não for curto de sensibilidade einteligência, sentirá logo a qualida-de particular deste oaristo a dis-tância. E quem for curto... Deustenha pena de seu espírito.

Esta correspondência, a princi-po de namorados firmes (ou noivos-entre-si, como se dizia naquele tem-po), e finalmente de noivos oficiais,merecia ser publicada exatamenteporque não foi feita para publica-ção. É documento puro, tanto maispuro quanto não pretendia ser do-cumento. A mim, suafluência deu aimpressão de que um fotógrafo, es-condido, registrava os movimentos,sobretudo as intenções dos dois jo-vens. O espião na moita, e os dois,na ignorância de estarem sendofilmados, manifestando-se com ri-gorosa espontaneidade, cada umtransmitindo ao outro, em palavrassem cálculo, o mais profundo e omelhor de si mesmo.

Retrato sem pose e sem retoque,instantâneo múltiplo e continuado,isento de maneirismo, estilizaçãoou efeito astucioso. A moça Anah ésimples e séria; ilumina-a prodígio-so bom senso. Diz sempre a palavraque é preciso dizer. O moço Afonsoé menos simples, eu diria mesmoum tanto complicado, mas com avirtude de aceitar o bom senso deAnah e deixar-se conduzir por ele:"Aprendi agora, com você, a sersincero e simples" — escreve a cer-ta altura.

São dois jovens de importantesfamílias, plantadas no alto da so-ciedade brasileira de antes de 1930,esse ano-terremoto que partiu emdois pedaços (ou em vários) a es-trutura social do Brasil. Filho depolítico-intelectual de grande con-certo, Afonso aguarda que seu pai,pela lógica dos acontecimentos po-líticos, seja eleito Presidente de Mi-nas Gerais, como sucessor de Antô-nio Carlos Ribeiro de Andrada, quepor seu turno subiria naturalmenteà Presidência da República, em su-cessão a Washington Luis. Anah,engastada em clã paulista que sevinculava à política do PresidenteWashington, preparava-se para seresposa de Afonso. Tudo tão claro!

Não será táo claro assim, ou

nada claro. A ascensão de Afrániode Melo Franco, pai de Afonso, aoGovernador de Minas, iria contra-riar interesses políticos locais defortes raízes, e, na sombra procura-se impedi-la. Afonso é recebido comprevenção em Belo Horizonte, paraonde vai cuidar da saúde e iniciar-se profissional e politicamente. Nãoterá estação mineira remansosa.Trabalhará na posição pouco sim-pática de promotor de Justiça, econta: "É o terceiro homem que vaicondenado a essa pena, com acusa-ção minha; tenho uma sensaçãoestranha, quase de remorso". Tam-bém será redator do jornaleco doPartido Republicano Mineiro — oPartido da situação dominante noEstado. Tudo isso lhe renderáumas centenas de mil-réis, insufi-cientes para o moço tomar estado.Enervante compasso de espera, aque terá dé submeter-se para queum dia possa pedir em casamento amão de Anah. Ainda nos anos 20,isso não se fazia de outro modo.Antes do cerimonial, o dado con-creio.

Envolvido no tédio gotejante ena surda hostilidade de um grupobelo-horizontino, Afonso tem impe-tos de largar tudo e correr parajunto da amada, no Rio. Então res-plandece o límpito juízo da moça, apedir-lhe que espere mais um pou-co. Ela promete fazer o mesmo,moderando a inclinação do senti-mento: "Faz muito pouco tempoque você foi, Afonso, e para vocêsob todos os pontos-de-vista, quan-to mais tempo você passar aí, me-lhor será. Antes de tudo por suasaúde. E você ficando aí mais tem-po, um ano pelo menos, você sefortalece bem, podendo depois virpara cá sem nenhum receio. Alémdisso é ótimo começo para você, eum hábito de trabalho que, em ai-gum tempo, você adquire e que éindispensável a todo homem".

Para que Afonso não julgue ha-ver arrefecimento de amor no con-selho de ficar mais tempo em Mi-nas, longe dela: "Você sabe que,para mim, não haveria coisa me-lhor que você vir para cá, o maisdepressa possível". E insiste, comdoçura e firmeza:

"Depois você te-rá toda a sua vida para ficar aquino Rio. Quanto a mim, você nãopense nisso, e não se importe se eutiver de ir para aí, caso nos casar-mos antes de você vir trabalharaqui no Rio. Eu me sentirei bem emqualquer lugar, meu amor, princi-palmente estando junto de você."

Singular jovem casadoura, esta,que foge à linha habitual das don-zelas impacientes pelo casamento.E desfecha a palavra certeira: "Vo-cê precisa trabalhar um pouco porsi só."

Afonso, por stia vez, antes mes-mo que lhe chegasse essa palavra,referindo-se á dificuldade no manu-seio dos processos do MinistérioPúblico, declara: "Prefiro não con-sultar ninguém e resolver as en-crenças por conta própria. Só per-gunto no último caso. Por timidezou por orgulho, não admito prote-ção de ninguém."

São duas almas altivas, que semerecem.

Carlos Drummond de Andrade

Apicius

TEM-SE

como certo quea abstinência, sejade que espécie for,escancara e doura asportas da gula. É o

que pensava André Gide quan-do, por epicurista, a defendia.Quanto mais fome, mais prazerao comer-se. Dizem. E o sensocomum o repete, insistindo queo melhor tempero é, justamen-te, a negra fome. Imaginem —argumentam — como seria ári-do um oásis se o transportas-sem para o meio da selva tro-picai.

Tenho para rrúm, no entan-to, que o problema é muitomais complexo. Não posso ne-gar que o tédio da lingua raspatoda a beleza de uma iguaria.Por outro lado a fome, cega,procura satisfações apressadase, muitas vezes, engasga. Prefi-ro ficar com os dois prazeres: ouseja, o do comedimento e o dagula. É o que tenho feito. Come-dido, nos dias em que a mesanão oferece nenhum prazer es-pecial, delicio-me, não com oque como, mas com a idéia da-quilo ser benéfico ao fígado, aoestômago, às tripas e aos outrosmiúdos que nos recheiam. Éprazer medicai e espiritualista.Um dia, porém, a contençãocansa. E é gozo de espécie dife-rente mergulhar em suculentasgorduras, que tanto mal fazemaos ditos miúdos. São tantas asdelícias que, por pouco, eu po-deria, como o Cardeal Patriarcade Lisboa, em carta escritaquando as tropas de Junot en-traram na cidade, referir-me ao"peso das muitas moléstias,com que a Divina Misericórdianos tem favorecido."

Não vou tão longe. Mas, ain-da outro dia, fui com MUe M. eos Srs O. C. visitar as novasinstalações do Espace 47. Pornovas, entenda-se as mesmas.Continua o décor sem interes-se, com um tenebroso vidro pin-tado no teto da entrada. Mas oserviço mudou e o cozinheirotambém, o que é mais impor-

ESPACE 47Rua Forme de Amoedo, 47 — Tel. 227-0743

• ••

<5**btante. (Pois, em sua primeiraversão, a casa era lugar onde sóo Patriarca do qual falei acimaconseguiria encontrar algummotivo para ser grato.)

Era sábado e tarde para oalmoço. Demoramo-nos aindaalgum tempo na casa do SrO.C. onde este, vicioso, desven-dava, com luneta, segredos delares descuidados que se esque-cem de fechar as janelas.

À porta do restaurante rece-beu-nos um senhor que, impas-sível, comunicou-nos que, em-bora fosse tarde e o garçom jáestivesse mudando a roupa, es-tavam todos lá para servir-nos.Poderia ter dito isto de mil ma-neiras. Mas o disse com tal ur-banidade que, se tivéssemoschapéu, o saudaríamos. (Supo-nho-o dono do local. O maisincrível é que o garçom, tam-bém ele, não deixou transpare-cer em palavras ou gestos omenor sinal de contrariedade.)

Devido à hora, que se embu-tia entre a do almoço e a dojantar, o bannan estava ausen-te. Pedimos, pois, drinks sim-pies, enquanto os pratos nãovinham.

Escolheu Mlle M. para abrir-lhe o apetite, a viande des gri-sons. Era ela de boa qualidade,mas vinha seca e endurecida.Talvez tivesse sido cortada hámais tempo do que deveria, ouguardada em lugar muito frio.Não sei a explicação. O resulta-

do aproximava-se de perga-minho.

Quando o Sr O. C. encomen-dou um cocktail de crevettesPeer Gynt o amável garçomsorriu com o ar cúmplice dequem iria testemunhar delicias.Seria culpa da hora. Não duvi-do. Mas o molho tinha-se trans-forma em coisa entre farinhosae pastosa, ro meio da qual oscamarões emergiam. Mas erambons os camarões e a pastamuito bem-feita embora, creio,fossem desnecessários os cham-pignons que por lá passeavam.Que faziam eles no meio daque-le ambiente com o qual nadatinham a ver? Ignoro.

Queixou-se a Sra O.C. dacontextura, estorricada de-mais, dos escargots que pediu.Mas esta é característica damaioria dos caramujos que ras-tejam por aqui. O molho, noentanto, era bem feito, semmuito alho. Foi com prazer quepassei por ele os pedaços depão que tinham sobrado dasincursões que, antes, havia eufeito pelo prato no qual cama-rões e cogumelos tentavamconviver.

Quanto a mim, demorei-mepor tanto tempo nos pratosalheios porque o meu não che-gava. Tinha eu acreditado naexistência das Cuisses de Gré-nouville à ma Façon. Mal sus-peitei que era à Façon delas.Escapuliaram, é claro. Pois, por

mais meritório que seja morrerpara agradar língua humana,preferem as rãs pular a vidadelas. Contou-me isso o garçoncompungido. Consolei-me comum melão ao madeira, que teveo mérito de refrescar a boca,preparando-a para as coisas se-guintes.

As Crevettes Fra Diavolo deMlle M. estavam ótimas e imer-sas em molho que de diabólicoso tinha o nome. A espirituali-dade da senhorita em questão éum fator de prazer sempreconstante. Permitiu-me comer-lhe os camarões quase todos,sem que ela reclamasse comveemência.

Menos generosa foi a SraO.C. que defendeu com garfo efaca seu Emincé de Veau Zuri-choise. A vitela fininha era boae a batata roèsti bem feita. E, jáque estamos falando de carnes,o Tournedos Choron do Sr O.C.tinha um alegre gosto de carnede boa família. (Como é precisoser simples para ser tanto!)

Mas meu Canard aux Olivesoh! delicia! — vinha com a

pele tostadinha, tal como hãmuito tempo não encontro nes-tas terras. Como eu tinha pilha-do os pratos alheios, não puderecusar muitas garfadas demeu adorável pato aos vizi-nhos. Consolei-me com as pe-les, com as olivas, com o molhoe com alguns pedaços do palmí-pede em causa. Não pedi outropor questão de decência.

A noite há muito jà tinhadescido sua cortina sobre Ipa-,nema, quando pensamos nassobremesas. Havia poucas.Meu sorvete au champagne ti-nha gosto de gelo puro. Mas —oh! vícios da natureza humana!

o frio teve a principal virtudede beliscar-me o apetite. E sónão comecei tudo de novo porque ja estava atrasado para ojantar.

Aberto todos os riios para almoço sjonlar. Aceita cheques e cartões de crédito.Cozinha: * ruim; ++ regular; + + + boa;-*"*•*+ multo boa, *+*+* excelente.Ambiente: • simples; • • confortável;

• • muito confortável; • • • •luxo. • • • • • muito luxo.

"MANGUE"

0 OUTROLADO DA VIDA

mmUMA

imagem demarginalidadeda qual nuncase fala e delasempre se fo-

ge" pode ser a melhor definiçãopara Mangue, um filme de 25 minu-tos, quase um média-metragem,com o qual Célia Resende estréiana direção cinematográfica. Sem-pre ligada ao setor, Célia já fezpublicidade, direção e arte, figuri-nos, cenografia e alguns filmes di-dáticos. Mas é a primeira vez querealiza um filme chamado "de au-tor" e aspira à comercialização.

Mangue é o resultado de muitas

pesquisas e três meses de filma-gens. Nele, uma visão do drama decada dia das mulheres que vivemda prostituição, em seus aspectosmais tristes ou até mesmo curiosos.Célia Resende não esqueceu tam-bém do lado humano e lado atual,as demolições, a expulsão da área afim de ali ser criada uma cidadenova:

— Começamos com o amanhe-cer, quando elas chegam para otrabalho, como se fosse um outrotipo qualquer de atividade. Passampelas demolições, em meio a trato-res que fazem a "mpp™ da área e

ao chegarem a seus pontos, suascasas, iniciam a preparação paraagradar e atrair a clientela. Há detudo, os casos mais variados, comoo de Vera, uma prostituta idosa,que mostra no rosto a passagem davida. Geralmente estáo sempre cer-cadas por seus protetores, que nun-ca as perdem de vista.

Mas o fundamental no filme deCélia Resende é também mostraros problemas de uma prostituta,tais como:

— Interessava-nos pelo lado so-ciai, saber como entraram na prós-tituiçáo, por que não saíram ou náoconseguiram sair, e também paraonde iriam depois que a área fosseliberada pelo Estado. O que seaprende é que elas trabalham comose fossem para um escritório ououtro lugar qualquer. Todas témproblemas de sobrevivência, mui-tas lutam para educar e cuidar dosfilhos apesar da vida que levam. Ouainda a questão da prostituta me-nor de idade e seus problemas coma família e com o juizado de meno-res, ou com a policia.

A falta de assistência médica,reclamada mesmo pelas mulheres,é uma das questões mais dolorosas,que elas procuram vencer à suaprópria maneira.

— A prostituta náo tem direitoàs reivindicações porque nada so-bre elas consta na nossa legislação.Se trabalham ao desabrigo nemsempre é por sua vontade. Sabemque necessitam de assistência, masnão têm como buscá-la, como qual-quer outro amparo de lei. O dlnhei-ro, depois de dividido — a maiorparte, sempre — com o seu prote-tor, elas escondem das formas maisingênuas, no sonho Impossível deconseguir fazer "seu pé-de-meia" ouapenas garantir um conforto a maispara os filhos ou a família que aindasustentam.

Realizado em 16mm, em preto ebranco, Mangue já foi selecionadopara o Festival de Brasília, e seráexibido hoje, na ABI, ès 21 horas.Com argumento, roteiro e direçãode Célia Resende, o filme tem foto-grafia de José Roberto Lobato emontagem de Cláudio MacDowelL

mâêt ê'muRê mote fatw&smto do que tomem,éum serremiüdiwériê em st em muémça*

e^m^êãêmeméim&iieiMniMkdò.

¦ —Eu sei das injustiçassociais que acontecem ao meuredor. Só nào vou chegar naminha fábrica e quererdividir tudo com os operários.Ai eu quebro e eles ficam sememprego. Agora, quando todomundo for nessa eu voujunto na frente. Sabia?

Quem diz isso é GlorinhaKhalil. Uma mulher bonita,inteligente, elegante efeminina que comanda umaindústria de confecções.

Você vai saber muito maisdesta mulher e de outrascomo Corina Galvani,diretora-presídente de umamultinacional que movimentaanualmente 9 milhões dedólares em vendas. Ela dizque para conseguir o seuprimeiro emprego fez umaconcessao:chorou. Ou FátimaAli, que planejou e dirige umarevista com tiragem de&BOmil exemplares. Ou MariaLúcia Nabuco, ou Claudia

fflPK--'í,;*Íí:''?^^^iÍB"'.C^'' :' -V ''•':

Andrade, Keüa Vital, MariaCecília Noronha e muitasoutras. Todas executivasganhando altos salários.Todas femininas, bonitas eelegantes.

Elas representam umanova mulher, e na Revista doDomingo desta semanadiscutem, questionam e falamdesta posição. Incômoda paraalgumas, deliciosa efascinante para quase todas.

Na Revista do Domingodesta semana, você vai sabertambém que o rock no Brasilnunca passou de um sonho.Como diz Nelson Motta: Aquiao contrário da Europa e dosEstados Unidos, ele serviuapenas de música de fundo. Amúsica de fundo de uma ondade loucura geral que varreu opais no começo da década.

Você sabia que emvendagem um discoiestrangeírov>~~. de rock, dos

nomesde primeira

linha ximo osRolling Stones, porexemplo, eqüivaleno Brasil ao de umartista estreante?

Leia ã Revista do Domingodesta semana. Você vai ficarsabendo.

orno «KSS><!

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Esta seção é publicada às 6as e sábados 243-0862

XXBEt&XFR' BíKÍÜML TO BKASlt "-^'•-TB»He Janeiro, lábâtfo, I" rfe wtat&m <fe 1979 D MGINA1'

SoluçãoO avião que levará o

Sr Leonel Brizola deAssunção a São Borjafará uma escala emUruguaiana, encostadana fronteira.

Como a cidade dis-põe de Alfândega, esta-rá cumprida a formali-dade legal que obrigatodas as pessoas queentram no país a sesubmeterem às autori-dades alfandegárias.

* *Pela bagagem queacompanha o Sr Brizo-

Ia, será realmente ape-nas uma formalidade.

¦ ¦ ¦"Caixa-alta"A relação dos arre-

matantes do tradicio-nal leilão de potros rea-lizado anualmente emDeauville coloca numdos lugares de desta-que, reservados aosmaiores compradores,o francês Jean-PierreBinet, grande amigo dePhilippe Junot e maisconhecido no Brasil porter casado com a brasi-leira Louise Leal do quepela natureza de seusnegócios.

Binet, relacionadologo abaixo de StavrosNiarchos, arrematoupotros no valor de 7 mi-lhões de francos (cercade 1 milhão 800 mil dó-lares), colaborando, as-sim, para que o resulta-do da venda batesse to-dos os recordes. Emcinco oportunidades, omartelo bateu quantiasacima de 1 milhão defrancos. * *

Aliás, Binet mostrater uma generosidadedo tamanho de sua cai-xa. O último presenteque deu à mulher, Loui-se, recentemente, foium castelo em Chantil-ly, famosa não só pelocreme como pelo hipó-dromo.

Zózimo^mmmmmwv^BmF ~/±^mmr.Ç^m\ mmW^mmmmsi-j^- &ÜF ^^H B5^I___B BK' "**,-v:v>*(¥. <'^^H ^^b^Í^^HJ^^^K ••¦'^^jfirçJsBffll

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Mariângela Bordou e Walter Clark Gisela Amaral e Cristiana Lacerda Soares

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Denise Carvalho e ,J orge

Até breveDespedindo-se dos amigos, pois parte no dia 5 para uma

temporada de várias semanas em Paris, cujo desfecho seráa grande festa de inauguração da boite que está sendoinstalada no antigo Lido. Ricardo Amaral 'com Giselarrecebeu quarta-feira no Hippopotamus de Sáo Paulo parauma grande festa black tie.

A noite — um jantar no restaurante compreendendouma esticada na discoteca — segundo o convite A Bie.ntôtSáo Paulo, juntou convidados cariocas, como Jorge Guinle,com Denise Carvalho, e Walter Clark, com MariângelaBordon. e paulistas, como os casais José Ermirio de Morais,Lair Cochrane. Jean-Louis de Lacerda Soares. Chico Scar-pa. Jorge Arruda, além dc Silvia Koicarick. Danuza Leão. eCarlinhos Salem, para citar apenas alguns.

Foi. sobretudo, uma noite de mulheres bonitas.

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[Ide de Lacerda Soares

BEN SON &> GIRVAAI **««*««

ERASMO CARLOS¦i*\. /.DE QUARTAA SÁBADO ÀS 24 HS.

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¦:'"rrvv- PortidooçõoDORAe' GRUPO IMAGEM 'v '„;;

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Abrangente Apreço pelaO Jumbo da Air France que

desce hoje no fim da tarde no Riocarrega de tudo um pouco.Traz o time do Flamengo e ochef Paul Bocuse.

E o que se pode chamar dequantidades heterogêneas.

¦ ¦ ¦

Cinema ruralUm grupo carioca e outro paulista

estão unindo-se para organizar um con-sórcio brasileiro de exibição cujo objetivoé a criação, já a partir de 1980. de umcinema volante para percorrer o interiordo Brasil.

O projeto prevê a transformação de 50Kombi em unidades volantes para exibi-ção de filmes, todas equipadas com proje-tores de 16mm e aparelhos de vídeo-cassete.

Em circulação permanente pelo inte-rior. as Kombi levarão o cinema, de prefe-rência brasileiro, onde for possível ar-mando sua engenhoca até em praças pu-blicas.

¦ ¦ ¦

Elas o dizemComentário de uma elegante carioca

enfastiada com a seqüência interminávelde reuniões e chazinhos oniy for women.

— Uma reunião só de homens é tãointeressante quanto é aborrecida umareunião só de mulheres.

ver dadePela primeira vez em muito

tempo, todos os esclarecimentose informações sobre as causas deum desastre aéreo ocorrido noscéus do Brasil sâo fornecidoscom rapidez e precisão aos jor-nais, chegando, assim, sem meiaspalavras ou reticências, ao co-nhecimento do distinto público.Este serviço se fica devendoao Ministro da Aeronáutica, Bri-gadeiro Délio Jardim de Mattos,cuja indiscutível formação demo-crática o levou a mais essa de-monstração de apreço pela ver-dade.

Partiu dele. e de mais nin-guém. a decisão de informar comdetalhes aos jornais a diabólicaseqüência de fatos que culmina-ram com o acidente.

Estranhamente, tinha-se ins-talado entre as autoridades aero-náuticas, nào se sabe bem poraue, a idéia de que a apuraçãodas causas de um acidente aéreodeve ser cercada do maior sigilo emistério.

É só relacionar os acidentesocorridos nos últimos anos cujosmotivos, já do amplo conheci-mento das autoridades, perma-necem para o público até hojenebulosos.

RODA-VIVA

O Sr Dirceu Fontoura, aniversa-riando hoje, foi homenageado ontemcom um movimentado cocktail ofe-recido por Hélène e Ermelino Mata-razzo.

A Embratur desconhece, oficial-mente, medidas que estariam sendotomadas em Brasília para substituiro Depósito Compulsório de CrS 22mil por uma taxa, sem retorno, deCrS 4 ou CrS 5 mil.

O Movimento Feminino pelaAnistia promove no dia 3, na Chur-rascaria Gaúcha, um jantar de ade-soes em homenagem ao SenadorTeotónio Vilela.

Maria Thereza Weiss reinicia apartir do dia 5, em seu restaurante,os famosos cursos de culinária.

Duas movimentadas promoçõesbeneficentes colaborarão para en-gordar a arrecadação da Barraca deMinas na Feira da Providência: umcocktail, dia 8, a bordo do porta-aviões Minas Gerais, e um almoço,dia 16, no Jóquei Clube, este comdireito ao sorteio de um retrato a serpintado por Albery.

A bailarina Bernadette Hill re-crutando dançarinos para o show demúsica moderna que montará nopalco do Canecão.

O Hotel Ouro Verde providencioua instalação de televisores e geladei-ras nos quartos e abocanhou a quar-ta estrela da classificação da Em-bratur.

Tônia Carrero estréia amanhã apeça Teu Nome É Mulher, no Teatroda Maison de France, para uma pia-teia de amigos e convidados.

Feérica, e sobretudo eclética, anoite de quinta-feira na Carreta.Num raio de menos de 10 metros.

jantavam, em mesas separadas, ocompositor Tom Jobim, o empresa-rio Leorudio Ribeiro Filho, com osfilhos. Leozinho e Otavinho. a SrtaAmáüa Lucy Geisel, o cantor SilvioCésar.

En petit comitê, os lugares mar-cados, receberam para jantar o Em-baixador e Sra David Lins.

A Barraca do Para na Feira daProvidencia promove dia 9. no Cai-caras, um cha beneficente com desfi-le das novas coleções das boutiquesVillage e La Bússola, esta em CaboFrio.

Atraçào desta semana na cine-mateca dt Havana: Ganga Zumba,de Caca Diegues.

Que as emissoras de TV comecema se mobilizar para transmitir pelomenos as finais do Aberto de Tênisdos Estados Unidos são os votosdesta coluna.

Leila e Augusto Marzagào serãohomenageados hoje no Le Club.

Ângelo de Aquino convidando pa-ra o lançamento, dia 5, na GaleriaGravura Brasileira, de seu álbum depinturas, editado pela GBM, do SrGilberto Chateaubriand.

O cirurgião plástico Luis CarlosMartins inaugurando uma bem ins-taladissima clinica nova no JardimEuropa, São Paulo.

Anna Letycia. Quirino Campofio-rito. Abelardo Zaluar e Augusto Ro-drigues participam ao longo destemês no Museu Histórico cio 1" Encon-tro de Artistas de Niterói.

Causou grande consternação oprematuro falecimento da Sra Yed-da Benzecry, presidenta da Liga Fe-minina Israelita, onde desenvolviauma obra assistencial belíssima.

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garota também envolvida com traficantes.

• •*NÁO HÁ FUMAÇA SEM FOGO (II n'y a Pasde Fume Sans Feu), de André Cayatte ComAnme Girardot, MireiHe Darc, Bernard Bres-son, Marc Michel, Paul Amiot e Miche!meBoudei. Studio-Paissandu (Rua Senador Ver-

gueiro, 35 - 265-4563): 18h, 20h, 22h (18anos). Produção francesa do mesmo diretorde Morrer de Amor. Para eliminar umconcor-rente durante componha política, um condi-dato (André Falcon) resolve chontagear oadversário (Bernard Fresson) divagando 'o-

tos comprometedoras ae sua mulher (Ann eGirardot).

A GRANDE BATALHA (The Biggest Bartlc)ae Umoerto Le-,- Com Hen-y Fo-ac G .-üanno Gemma, Jo'"" Hus'on He: —_.t Be'ge',SO' anma tagai e Ray Leve-iock Pathé íPraça F co-o 45 224-6720;de 2 o 6 , os 12h '.li- I6n '8r 20t- 22"Soboao e aom ngo a do-- aas '4r Art-Copacabana (Av Cooacc.oc"?. 759 2354895) Art-Tijuca (Rua Conde de Be- - 405

288-6898), Art-Madureira (Shopp ngCenter de Madure -o) Rio-Sul iR..a Morquésde Sdo V ce—e 52 274-4532) Paralodos

(Ruo A'c:., cs Cc-cie-o. 350 281-3628)14i-, 16h, 15!' 20h 22" (14 cosi T-èsanosan»es ae exDorit a 1' G.er-a Mu"c.a:,membros aas ae'egoções —e—ac 0-0 s pre-sen'es aos Jogos O — qcos cie Be- m, '3--

nom*$e am çjo$ e m-a s *0'ae se^s aes" '"05voltam a se c. .•cr. aes-a vez em cc—pos aebatalha opos'os

CRAZY HORSE DE PARIS (Crazy Horse) oeAlain Be-0'0 •• Com c e e"co ac Oa/yHcse Saloon ae pc- s Roma-Bruni ..R.oV.sconde de P'a o 371 287-990.'.' Bruni-Copacabana (Rua Ba-cc R Deiro 502 -255-2908) Bruni-Tijuca R.o Cede oe Bo--fim. 379-- 268-2325^ Cine-Show Madurei-ra (Rua Carolino Machaac 542; se- -oca-

çóo ae horário 1,18 anos)

A PANTERA NUA (cos -e re), oe Lu z aeM-ranaa Corrêa Ce— Rosso-c Gnessa Ro-ber'o P ri lio e Ne.,-a A-c-cL Odeon :c'c;cMahotma Gor.or.-, 2 - ¦ 222-1508) Rian'AvAtlântica. 2 964 - 236-6114) Opera-2(Praia de Botafogo 340--246-7705 Ame-rica (R.a Conde ce Be-*' m, 334 248-4519;, Astor (R.o V - s-c Eago- Rc-e-c.236): 14h30m 16nl5m. 18-, 19i-45-21h30m (18 anos).

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AS FERAS DO KUNG FU (Zenkwundo Strikesin Paris) oe John L ... Co— John Liu e Roge-Pascny. Programa complementar: Bruce Leeno Jogo da Morte. Rex (Rua Álvaro A /im 33

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Continuações•••••

CERIMÔNIA DE CASAMENTO (A Wedding)oe Robert A"ma" Com Des: Amaz Jr., CaroBurnett, Gera1 d ne Cnap!;n, Howard Duf*M a Forrow V "c c Gassman, L ian Gish eLauren HuMon. Coral (Praa ae Bo'a'ogo. 31 6

246-7218) 18n50m, 21n30m (16 anos)Ame"cano Comedia satírica. A ce'imó" ácie cc:sa"'',en!o ae dOi$ jovens ae fanii1 asabastadas "'as sem raizes etc qual partici-pam os patentes ao no'vo e os da noiva en g.ns poucos amigos. Ta—o na greio comora -nceixao a sátira esta orese—e. prç'e"-debelo desmlsf ficar o cer mónia matrimoniala pa" r do vulnerável comportamento hu-mano

••+DETETIVE DESASTRADO (Cheap Detective),ne ?c;oer* Moce. Com Pefer Fa -, An*-,Margret. Eiteen Brennan, S.d Caesar Stoc-kard Channing, Marsha Mason, Do— DeLoui-se Lob >e F-etcner, John Houseman e Made-

rie sem Cinema-2 (Rua Pa.' Po—oe a, i 0224 7-8900) 18'- 20h, 22h. Jacarepaguá

Autocine-1 (R.o Cena do Benic-o, 2973 -

392-6)86) 18h30m, 20h30m, 22h30m(10anos). Coméaia esc"'c pelo 'eatrologo NeS'mon e apresentada como afetuosa oaro-dia aos legendários filmes de detetives par' -

c. enes aos emos 40". Entre as pretensões aehumor intriga e nostalgia, Pefer Falk aa suaversão me o j"C ca da flgura de H.,mppreyBogct e dos re'o.s Que es*e y .;e.j emCasablanca Relíquia Macabra, A Beira doAbismo e outros ' ""es célebres D-on.çõo

omer cana

••*ALIEN — O 8o PASSAGEIRO (Alien) oeR'd'ey Scott Com To—. Sker"'1, SpgourneyWeover. Verônica Cartwright, Harry DeanStanton. John Hur- Ian Holm e YoDne' <o"cPalácio (Rua co Posse o, 38 222-08381São Luiz (Rua Macnaao de Ass s 74 225-7679'', Roxy (Av. CoDacaDona, 945 - 236-62451. Tijuco (Ruo Cc"de de Bo--' - 422263-4999), Olaria: l4n, I6h30m, 19h,21n30m Santa Alice (Rua Barão de Bo—Re- -o, 1095 - 20M 299): de T a 6 as:6h30m, !9n, 21h30m Sabaac e don-ngo.

o partir aos l4n. Madureira-1 (Rua Dag—a-na Fonseco 54 - 390-2338)- 13n30-, lóh,Í8h30m, 2 lh (1 4 anos). Ficção oentif ca comuma história ae — s'er o, suspense e terror.A esDaçonave Nos"omo v.a.a a 0"Oca rie

pianetas aesconnec aos. O"0e possam ex'S'-rfontes energéticas pa-o suprimento da Terra,evanao o 'eboq.e usinas de tratamento ae

combustíveis. Atraiaos por sinois estranhosdescobrem uma nave nab;tado por um ser¦•jet nivei, q«e assume múiíiplos formos —in.migo aparen'e.mente imbotíve'. Supe'oro-d.çóo a"'er ca"a. segando onga-—e"oge —

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360 237-9932) 15h20m 17h 18h40m.20n20- 22n (livre) Seg.."or; o 1 'e'0' o1 ,„e parte ao testemunho ao senôc cieCan^aos, hoie e orocuro -ecc-çtir.ir o açãone Antônio Conse'neiro e ao seu oovo'Adc aao em aepO'—e'-ios esoec-almente co-

n dos -'imagens no irxa1 dos acontec men-•os material icorograf co

Reapresentações*••••*

O IMPÉRIO DA PAIXÃO (Ai No Borei) deNcg so Osnímo Com <as.-.o Voshiyu^ni,Ta'Sua Fuu:, TaKO" ro Ta —.ra A'< <o Koya-ma Ta'<uso Kawatani e Ta TonoyamaLido-1 : Praia do F'omengo 72 ¦ 245-8904):18n, 20n, 22n (i8 anos). Drama (aponès Atiag ca histór a ae ame- ocor.-aa -o final aosécu'0 oassoao nu—.a oeuue^o cce a 'aao-"esc Um soldado conqus'0 a ovem esposoae um /elho condutor de 1 nnqjixa Mcamomarido e iogom-no num doço da sua casoOs anos oassa,T\ o crime r>âo é descoberto,mos o fantasma ao marido vc'"a oaro recon-a.sto' a esoosü

• ••••O EXPRESSO DA MEIA-NOITE (Midnight Ex-

press), de Alan Parker. Com Brad Dav^s,Randy Quoid, Bob Hopkins, Jonh Hurt, Pa-jiSmith e Mike Kellin. Palácio (Campo Gran-de). 16h, 18h30m, 21 h (18 onos). Versão doiivro de Billy Hayes e Witliom Hoffei querelata uma experiência verídica do primeiro.O filme se passa quase todo em deoendèn-cios de uma pnsão de Istambul, onde, presopor contrabando de haxixe, o (ovem ameri-cano Hayes sofreu torturas físicas e moraisDepois de condenado a quatro anos, foisubmetido a novo e arbitrário ju'gamen;oque deveria, por ordens de cima, alterar a

pena para prisão perpétua. O affaire, em

que o Governo ditatorial da Turquia preten-deu usá-lo como um exemplo, teve inicio em1970 e chocou a opinião publica americana.Por motivos óbvios, os cenários (com exceçãodas dassicas imagens turísticas de Istambul)forom minuciosamente reconstituídos na ilhade Malta. Produção americana Oscar para amelhor trilha sonora (Giorgio Moroder) emelhor roteiro adaptado (Oliver Stone).

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o partir das 13n40m Tijuca-Palace (Rua

O ENXAME (Th» Swarm). ae Irwin Alien.Com Micnae: Came Katnei—e Ross. RichordW-dmorcK. Ricnara Char,,oei'tainp 01^*0 oeHavilland e Ben Johnson Vitória íBo^gui14h30m, 16h45m, !9h, 2in!5m i'4a"*nstlima praga de obeihos af- canas prove" en-'e do Brasil, chego ao Texas causando 'erro'e uma sene de acidentes Produção ornen-cona

SESSÀO COCA-COLA - - A» Av.nturos dtTom & Jerry -- Lagoo Driv»-ln

'Sr-30~

(livre).

SESSÀO INFANTIL — Os Quatro Palhaços —Ilha Aulocine. amorna e oc— -gc oslShÕOm (i.vre).

SESSÃO INFANTIL — Ze Colrneia — Jacaré-paguá Autocine-2: amanhã e ac— -gc as18n30- (i.vre!

•*INQUIETAÇÕES DE UMA MULHER CASADA(bras e ro). ae A certo Sa vc Ce— De" seBc-ce -a 0'c% o A_g.s'c. N.-c Leo Ma aM g.e O" ga, Jonas B och e í—.ara ResCinema-1 (Av, p'cao Jur or 26" 275--1546). Cinema-3 (Rua Ccae ae Bo"; —,

229) Lido-2'.P-c: a ac Ln-e"co 72 245-89G4i 15-20- I7n. Í6"4Õ- 20h20-,22h (18 anos). Co"f. ros e"'re um o-csoe'0cavogacc t s.a mulher - .— casa accasse mea a O reencomro ac m.'ner co—_¦•• e\-"a—c-ccio e ex-compa"he -o ae _'asl>o • ces preopita a dissolução do casa-men-o.

*•O CAMPEÁO (The Champ) ae F-a"co Ze: -¦e I' Co- jC" vóigh'. Fcye Dunaway, R c^yScnrcae' Jcc-, Warden Am-.- H;ü e S"o—e-Mc"" Leblon-1 (Av A-a.tc ae po .o 591

2S7-4524', I4n, I6h30-, 19r 2>30-Madureira-2 R.o Doa—ar ac Fonseca 54 —

390-2338i i 3r45~ 16h'5m '8i-45-

21i-15- Ne Leblon-1 o cóo a e e- 70--cev se s 'a aos ae sem este^eotà', :o t -*e;'i'ie oca-c americano Re; image— ce .—clássico ae Kmg V;dor. reo'.zaao em 1931cem Wo-iace Bee'y e Joc< e Coooer rcs

capes agora nterpretados por Jon Vo gn4 eR:k',' Scnrode- Na mstóna — um divorco —

o mãtí (Foye Dunaway) abandona o filhocom o —ondo e a"os mes 'arde que' rec.ee-¦ar o menmo.

• ••••DOIS NA CAMA NUMA NOITE DE CHUVA(The End of the World in Our Usual Bed in aNight Full of Rain), de Lina Wertmuüe' Co—Giancarlo Giannini, Candice Bergen e AnneByme Jóia (Av Copacabana, 680 237-4714) I8h 20h, 22h (18 anos). Americano.ComedfO drama'*co. Giarca^o Giannmi, umicrnaisia 'o- ano româ^.ticc e chauvm^s^, »

Canqice Berge", uma fotógrafa cmencanaae 'dea s feministas, estão em cr se matnmo-mal. Questionamentos aa esDece humanacoiora— macho e fêmea em questão.

CASANOVA & COMPANHIA (Caianovo 4Company), ae François Legrand Com TonyCurtis, Mansa Berenson, Mar,so Mell, SylvaKosema, Briti Ekiand, Jean _e'ebvre. AnareuFerreol e Victor Spinetti Méier (Av AmaroCavalcant., 105 — 229-1222): 15h, 17b19h, 21 h (18 anos) Poaerosocaifo se dispõe

a salvar as 'mancos de ^e^eia com acerdição de sua favonrr: oasso' ..ma noitecom o legenaaro Casanova Como es'eenvelheciao, peraeu sua Doténcia, arranjamum sósia vagabundo, que aorende os técni-cos do mestre e e disoutaao pelas mulheresCo-proaução f ronco-alemó

BRUCE LEE NO JOGO DA MORTE (Game ofDeath), de RoDen Couse Com Bruce uee eGig Young, Programa comp-ementar AsFeras do Kung Fu Rex (Ruo AivcroAlvim, 33

¦ 222-6327) ae 2 o 6 às 12hl5m,16h05rn, 19n55— Sccoao e aommgo, os14h, 17n50-, 20n (1 6 a"os)

UMA FÊMEA DO OUTRO MUNDO (cos e-ro). ae Jorge Figueira Go—c Co— Kate Lyra,M -on yiüar, Roberto Piriho e A".za Leone.Capri (Rua Voiu"tár os aa Pa" c. 88 226-7101): lóh, I8h, 20n. 22" (18 onos)

TEM PIRANHA NO GARIMPO (biasiie r0), ceJose Vedova'o Com Katia St^ence'. Bianch -"a Dera Costa e Mana Alba Programacomplementar: Os Violentadores. Orly íR.aA'cinao GuanaDara. 21) de 2 a o cs10h20m. !3h50m, 17h20m, !9h20m Saredo e aomingo, a partir oes Í3n50m (18anos)

OS VIOLENTADORES (brasileiro), de TonyVie"a. Com Tony Vieira. He'or G'0" eClaudete Jaubert. Programa complementar:Tem Piranha no Garimpo. Orly (Rua AlondcGuanabara, 21): de 2o a 6o, ás I0h20m13h50m, 17h20m, 19h20m Sacoao e ao-mingo, a oartir das 1 3h50— (18 anos).

DRIVE-IN

Extra

+•••PROVIDENCE (Providence). de Alain Resncs.Com Dirk Bogarae, Ellen Burstyn, Jonn Giei-

gud. David Warner e E:a!ne Stritch. Studio-Tijuca (Rua Desen-oa'gaaor Isidro, 10268-6014). 14Í-30-, 16n50m, 191-10-21h30m (18 anos). Baseado em um rote ro

de Dav^ci Mercer. Em sua mansão Provi-dence crie ag.arda a morte, •" esc 'O'seD'jagenar o atenua os sofrimentos ca—'crtas aoses de -mogi"ação e de se. v "ho

favoi 'o. A rnaiorlc das imagens re'lete oroma"ce aue ele imagina (e sabe aue ama sednara!, no qua a principio, parece vitimaae um comp'ò aa famii'a e, aepois, manipu-Ia os aO'S filhos Ciaud e Kevin, sua "ora

Sônia, e a imaginária amante cie C ca, a .etem estranha semelhança cen s„a esoo-.asuicida. Como em Marienbad e oj'ros fi messo.s, o cmeasta Resnois volta a dese"vO"/erun1 universo men'al, a mesc:ar passaao,presente e futuro, mage"S omncas e orc e-ções ae aese.os. Produção *fDr,."esa na verscoorigino1, q.e é falaaa em mg es

DRIVE-IN (Drive-ln), ae Roa Ama-eu Ce-Loa Lemoie G'enn Morshlwer Gary Covog-naro, Bi !y !A"<en e Trey W so" Ilha Auto-cine (Prdc de São Bento I ha ao Governa-dor) 20h30m, 22h30m, Lagoa Drive-ln (Av.Borges ae Mede ros, 1 426 274-7999120n, 22n30m. Jacarepaguá Autocine-2 (RuaCànd'do Benicio, 2 973 392-6186): de 2Ja 6!, as !8h30m, 20h30m, 22h30m Sabacoe domingo, ás 20h30m, 22h30m (14 anos;.Ate amanhã no Ilha e Jacarepaguá.

• ••DETETIVE DESASTRADO — Jacarepaguá Au-tocine-1 18h30m. 20h30m. 22h30m (10aros. Ver em Continuações

MATINÊS

ELKE MARAVILHA CONTRA O HOMEM ATÓ-MICO Coral. 15h50m, I7hl5m (livre).

O MILAGRE O PODER DA FE Cinomo-2.Studio-Paissandu !3h, I4n40m, 16h20m

(I.vre).

CURTAS Ex bicão ae O Porto ae Ce'soLuccas e jose Ce so Ma" ne? Cceo, e Gildaae Augusto Sevc As 20" ? 27" -o TeatroMunicipal de Niterói R.o XV oe \c.e —cc

O AMOR ATRAVÉS DOS SÉCULOS (LAmoreAttraverso i Secoli). 'iime aiva ao em se seo sodios i Era Pré-Històrica (L'Ere Pre-Historique) ae Franco Indov—a Com M c^e-e Me-c e- Enrico M.a'o So:e-"o e Gac e1

T nti 2 Noites Romanas (Nuites Romai-nes) ae Maura Boiogn— Com E^sa Ma" -ne e Gos'0" Woschin 3 MademoiselleMtmi (Mademoiselle Mimi) ae Dn I DDe ceB-ora Cu— Jeanne.Morea.. ? Jean-Ca.de6ra . 4 A Bela Época (La Belle Epoque)ae V enae B'eynar Ce" Rcc.e' Wecn eMc" n He d Dias de Hoje (Aujour-d'hui). ae C cuete Autant-uara Co— Nac aGray e jocaues Dud/ Dias Futuros(Antecipalion), de Jean-Luc Godarc Co—Mar u Tolo, At-ra <ar "o e Jocaues Chame'As 20n no Cineclube João XXIII, Av At á- oae Meio Franco, 300

SESSÃO SUPER 8 (X) - Ex bicão de Heróisde TV. ae Guilherme Otávio e Eriuctac APraça Eslavo Faltando nc grupo Qu ",•;_ eGuerra oe c'c"¦s'0 S—ces Aç 18" -a

Associação Scholem Aleiciiem R^.a São Ce-^en,e 150 Após a sessão r"avera aeoo'es

••*UM HOMEM SEM IMPORTÂNCIA ínias e 'o!de Alberto Salva Cem Oa.voido Vianc - hoe Gouce Roci-c A me a-i oiie. no RicamarAv Ccpocaba"o 360 i!8 anos)

***COMO ERA GOSTOSO O MEU FRANCÊS(Brasileira), ae Neison Pe'e.a dos Santos.Co— Araumo Coasse"" A'a Mera Mago-íhaes, Maníredo Cc:asio-" e A^-eao Imboü-satiy As ' 7" c 20' "o Cineclube Oriono,Rua Looes O., "tes 274 '¦ i/re). V >òa ciahistória oa coioi /açóo ¦":; .'..o., parei vc u',o ma.o eva a me noi

*••NORDESTE: CORDEL, REPENTE, CANCÁO

(braSiie*ro), ae 'c';nia

O ^Ofôsma. Com cor,,:.i-dores, 'eoíri' stas e *o neteitos ao Nordes'eAs 18h, -o Cineclube Proposta igreja doRosário Saracuruna. Apcs a sessão "aveianeoctes : ive). Docum.enta':o ds longo—e-''age" Reg s-,o esoo"tá'eo ae aepoimentose , n'en.re'açoes ae u" stos coouces doNct*íejvfe rafiiaaores, repc-s^s. vic:e.rob,cantoiesde romances, cocos eembciaaas.

Grande Rio

R.oe-s ce co co As 20n30m 22n30- (Ua-esi

ALAMFDA (Alamene São Boavent.-a 5537 18-68661 A Noviça Rebelde co-

j,. ,e AndiewS As 14h 17n20 20n40m(: jre]

BRASIL (Ruo Ge"e'a Cas" oto 487) UmaFêmea do Outro Mundo co— <o'e Lva AsI j,.

- ',- t ç,- 2' " .' 8 a"Os)

CENTER ^..c Gene-a Vo-e <a Cesc 265 -— 6909; O Caso Claudia, com <a'o

DA,-geo As '3-20- '5n30-, 17n40-,'9-50-

22" l '6

a-osi

CENTRAL (Rua V sco-ae ao Rio B-o"cc 455-O Campeão ;c— JO" Vo ght As 14h,

I6"30- '9r

2'"30- l ve)'

CINEMA-1 (Ruo More.ro César 211-711' 450) A Pantera Nua co— Rossono Ghes-se As '4-20- '6nl5- I8h, I9h45m,2'"30- (i8 anos)

ÉDEN (Rua V sem-ce an Rio Branco 295 -7:8 6285' A Pantera Nua, com RosscmaGhessa i< Uh30m 16hl5- :8".i«r45- 2;-45- 2ih30m (18 o"os)

ICARAI (P-o'0 ae Icorai !61 718 3346)Alien — o 8° Passageiro cc"^ To— Skp- "

As ;4" '6-.1C- 19r 21h30m (14 anos)

NITERÓI (Ruo V sec-rte ao R c B'a-co 375710-93221 Alien — o 8° Passageiro comTomSke"'t As'4" 16t-30m, I9h. 21h30m( I 4 a nos ,l

PETRÓPOLIS

DOM PEDRO (Praça Bom Peo'0 34 2659)O Caso Claudia :om <atia D Ângelo As

Uh50m '^- '9rl0- 21h20m (18 anos).

PETRÓPOLIS'Av 15 de Novembro 8082296 Alien — o 8o Passageiro co— TomS«e- " Asl*i"30- !9r 21h30m (14 anos)

NITERÓI

O COMPRADOR DE FAZENDAS — Lido-113"30-, I5h, 16h30m (I ve)

PEDRO BO, CAÇADOR DE GANGACEIROSJóia: 13h30m, 15h, lòhóOm (livre).

ART-UFF — Canudos, aocun-.eniói.o de lrx>-

,wCO Po"'es As 15h, I7n. 19i\ 2ih (: .'ej.

DRIVE-IN ITAIPU (Esitaoa Ce so Peçanro1000) - Coronel Dtimlre Gouveia, com

ShowNossos, fom-ado por Be'0 Ipfcussóo), Bo:ão(bateria e. voz), Caoia (Voz e v.ç cia,1. Jazinhoiflouto e voz), Hennque . / ' õo e icvaqui-nho), l.ui'0 (voz 1 v c;!cic-i, Nona'o . Ltv.-jsvjce voz) e 7.6 ecos, (p.ar.o,' Trwtio Opinião,Ruo Siqua¦-." Camfx», 143 (235-21 19). \-v\e,à meio-rc.''.. !;o-esios o Cri 100.00 e C:i70,00. estuoarmü.

AVENIDA FECHADA - Show ao compositorElton Medeiros e do co";u"'o Ga o Pre'o*ornnaao por Afonso fba^ao' m), Aexonare(cavac.:"no), fheo (violão ae sete cordas),Marcos Fe "a (violão de seis cordas), Comi o

(pandeiro) e Marcos (percussão) Auditório daUniversidade Santa Ursula, Rua Forón,, 42,Hoie as 21h30m, Ingressos a crS 120,00 eCrS 80,00 estudantes.

NÓS NA CAMA—Show do cantor, compositore violonista Jucá Chaves. Teatro Clara Nu-nes, Rua Marquês de S Vicente, 52 (274-9696). De 5'- a dom, as 2lh30m. Ingressos5' 6" e ao-, a CrS 250,00, soo, o Crí300 00 e C-S 125.00 pca o-otessees 5' e

PRA MOSTRAR - Ao'esen'açõo do co-.ntoNave Pirata, fc^aac Dor Nanno (gu iarra eviolão), Marcus Ve'as (violão e voz). DocaMachaao (contra-oo xo]. Musiclube ErnestoNazareth, ASA. Rua S Clemente, 155. Ho.e,as 21n30m. Ingressos a OS 50 00

QUINTETO BRASILEIRO DE METAIS — Ao-e-sentação ae cno-os e ragtimes com o grupoformado por Sebastião Gonçalves e PouioRoberto (trompetes), Jose Cândido (trompo),Jessé Sadoc (Trombone) e Cláudio Silva (tu-bo). Planetário, Rua Pe. Leonel Franco, 240.Hoie ás 21 n. Ingressos a CrS 40,00 e CrS20,00, es'uácn'es

do do conjunto de chorinho Nó em PingoDágua. PUC, Rua Marquês de S. Vicente,225 Hoie, às 21 h.

O BANDO DA SANTA — Show ce ".sue

pODulor brasi:ena do gi.oo íormoac porWalter Guimarães (batena e percussão), Gi-Da 'oercussão e voz), Ricardo Pavão (clorine-te, vo,! e percussão), Lauio Benevides (vo/ eviolo), Bida Nascimento (ocixo elétrico) eoutros. Teatro do CEU, Av Ru; Barboic, 762.Hcie, as 21 h. Ingressos a Cri 70,00 e Cri50,00, estudantes.

1" ENCONTRO DE ARTISTAS DE NITERÓI -Abeto'0 com a opresemoção do contar,cçmoos te e viciornsta Coss o Tucunduva eaa ce'ex'.'.'• <• 'odeCrj.'0-occor^DO—c-ces ae ccr „"tc. Muse« Hislorico do Estado.Rcc Pres c-j'"e Pedreira. 78 'naó, N te.-;Hcp. cs 2j"30— l"g-essos a Ci jC.jC

MANTRA — Show ce mus ca oco. c. ccí -e ra com o gr^oo íormaao oc -. i 5cr' :¦¦

nho (v c co1. remando e Aa ±c- ív rj'6es ego'os) .. i L — a (bo «o) e Ce • -cs ''oerc.'.-são) Aliança Francesa de Botafogo R ,aMuniz Bcrreto, 54 Hoe, cs '9- —a-essos aCrS 80,00 e CrS 60,00, est^acr-es.

ELIANA P1TTMAN AmSBfíAIÁO OÓB —Show com a cantora cliono Pitímon, aoamfia-rinada oe seu conjunto e apre»e»i*onoto ocantor e rompes tor Lào Gci«s. Direção deTeresa Aroqac. Solo Funorto, Rua AroúioFcrto A egie, 80 Hoie, cs 1 8h30m. Ingressoso CrS 30,00. Até aia 8.

TENDiNHA — Show do cc-or Man nho daVila cccmDannado do cor':u"'c Somba So-Sete, Neuci ipercussóo) e Aimir Guineto(cavaquinho). Port-ctpaçac de Rui Quaresma(violão). Dreçáo de Ferncnclo Foro. Cenórosoe E''fas Anáreoto. Teatro Alr.sko, Av. Copa-cabana, 1 24 1 (247-9542). Ho;e. as21h30m. ingressos o Cri 200,00. Até dio 23de serernpro.

A BARCA DO SOL — Show de mus cacoouiO' b'asiieiro. Auditório do Ginásio deArtes e Instrução A.- Ernani Cardoso, 225Hoie òs 21 n ing-esses a C-S 60,00.

DO CHORO AO ROCK - Show ac ç. torris-'a. oence - s'a e compositor Mo"ozinroaccmpa-naao de So" a (Oc xo) Peno (bate-tia), Komko ('eccao) e Fiav.o (percussão).Teatro de Bolso. Av. Ataulfo de Paiva. 269(287-0871). hoie. as 21 n. Ingressos a Cri70,00 Até amonhà

• ••CANUDOS lo-as e-o) áccume—a-.o de Io"-

ga metragem ae IpOjuca Po"tes No'-a;õo aeWalmor Crcgcs Ricamar (Av Copcccoo"o

CÉSAR COSTA FILHO - Show ao cantor,compôs te e violon sto. Teatro Arthur Azeve-do. Rua Vítor Alves. 454 Ccmoo G'a"deHoie, às 21h. Ingressos a C'í 20 00

A FLOR E O ESPINHO - Show ao canto' ecompositor Nelson Cavaquinho acompanna-

BOCA LIVRE — Show de musico populoibrasileiro com o grupo formoao por Dov.dTygel (vocal, viola caipira e violão), JoséRenato (vocoi e violão), Maurício Maestro(voca e oo »o), Cláudio (voco , violo caipirae . c õo), Gordo (ocer-o e percussão). CentroCultural Cândido Mendes Rua Vise. de Fira-c 351 He e as 18"30- -g-esses c Oi

60.00. A'e omonhá

GAL TROPICAL — Show cc co"'o-a GcCos'o o:c—oa""aaa ce Pe—c F-oes Cec a-de) Rooe"t."hc ce Rec fe (g.

'cc) Vco:'Ab-q.erque (baixo) Charles Cnoeg-e (cc-•ena), Serg.o Boré(percussão), Juarei- Ara. oIsooro) e Zez—i-o e Ta"ge- no (ritmo) D -e-

ção oe Gu nerme Arauio e c ¦ mus zc cePemo Frces Teatro Casa-Grande A. Afró-r o de Meo Franco. 290 227-64751 He e cs21h30m Ingressos a CrS 200,00

MOVIDO A ÁLCOOL — Show ae mus caoco.a' cas e.fo co— o co" .—o Cosas

VIVA O GÜBDO E ABAIXO O REGIME —Show ao humoristo Jô Soares. Te/to de JôScore5 v ..';¦ Fernandes. A'mondo Costa e.cse Luis Archun o. Cenáno e ilurmnoção oeA' "ac Rodr.gues. Direção ae Jó Soares.C -eçao n .,; cn ae Ea vj- Frrme' co Teatroào Praia. R.c --c-cscc Sc. 88 (267-7749;Ho e as 20' 20- e 22h30-.. l'-g-essos c Cri200,CO.

MARINA, SIMPLES COMO FOGO-SHOW aacc"to'c e g.i'o-"s'c Mor ra eco—p0""cccae De.o—are (pano), Cloua co Infame 'bo-ter.o), Pou:o So'edoae (oc/o) e Vi*or (gu tar-roj Direção rie Carlos Pri»'o D'eção m.s.code Manna. Teotro Ipanema. R.o D'uOeme aeMoro.5. 82 (247-9794) Ho:e, os 2in30mIngressos a CrS 150,00 e Cri 100.00, es'.-domes. Até ornanhe.

ABERTURA AMPLA, GERAL E IRRESTRITA —Show acs co-to'es e vioi r s*cs To— e j 'oc.c:-oc"-ccos ae Darcy ("ec oaosi, Ce soz:-~ c F-ea oc »cí, Rooc»o 'rüccussóo),

.. .' a ce"C saxe-a.'o, D-eçõo de Leopol-ao Voik Cine-Show Madureira Ruo Carol—oMachado, 542 (359-8266). Hoje, as2ih30m. Ing-essos a CrS 120.00. Atéamanhã.

SERIE INSTRUMENTAL - Ao-ec.-cçõo cooc"do s'a Deo Sc oce—pc-r-odo co co"-..-•o No.'es Car ocos, fo--cco oor Vo-oi'eMuniz (violão ae sete coroes, Damasio Bo' s-'a e Monue Júlio (v oiões ae se'S coraosj.Juimho (covoqu.nho), Dcny A-geo (oo"ae -ro) D"eçóo de Tore^o Arogãc Sala Funarte

TERESOPOLIS

ALVORADA (Av Fe c ano Soa-e 749742-2Í3M O Caso Claudia com KátaDAngeio As 15n 20". 22n (18 anos)

Curta-metragemFEIRA LIVRF DF CAXIAS De Ad"o* D 'c"gn

C "e""jj Bruni-Copocaijoi-.a e Bruni-Tijuca.

REFUGIO DE DOM PEDRO II De Re"o'r>Njnes C ne "a Cine-Show Madureira.

A CUÍCA ü(.' SeryiO M.-i/ Cmemo IlhaAutocine (do ca 29 ao a a 2)

GRAÇAS A DEUS De Pouio A„gus'oGomes. Gnema Rio-Sul

O NATURALISTA KRAJSBERG De Jose aeBar-os Cinema Studio-Tijuca.

OS SERTÕES De Rubens Rodrigues do»Santos C ' ema Ricamar.

AVENIDA PAULISTA De Roaolpho Nanni.Cmemo Studio-Paissondu

RIO DE CONTAS - De Bubi Leite Garcia.Cinema Jóia.

O BERIMBAU - De Serg o Mun.z. C.nemo:Cinema-2.

GUARUBA E OS MÁGICOS De Se-a oSan,- C.ne-c Ilha Aulocine (a'e o c a 28)

Rua Arouio 5o'to Alegre, 80 Hoie as21hln-gresses a Cri 50,00 Ate dia 8 ae se'emo'o

A NOiTE — Show ae innçonemo do LP docantor, corroos>'or e *^í..od sta ivar L nsacompanhado ae Guson Peronzetta ('ecoaose acordeão). Naton Marques (vioião, vocêguitarra), Milton Botelho (contrabaixo). JoãoCotez (bateria e percussão), Ricardo Po—es(so« e flauto), ^orticipoçno especial ae L.- -nha Lini (vocal e percustóo). Teotro TeresaRaquel, Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). Hoje, òs 21h30m. Ingressos a C-S150,00. Até amonhà.

CIRCO

CIRCO DE MOSCOU — Espetáculo com equi-libristas, maabonstos, ocrobatas voadores,secadores po.haços e mágicos, num total de72 ortistas Marocanõiinho:Hoie, as 1 7h e21 r- Ingressos a Cri 50,00, arauibancadaporo crianças ate 10 anos; a C'S 100 00,arqu.banccaa oco oduí'05: o Cri 150 00,codeiro de pista, o OS 200 00. cadê 'aespecial, e a Cri 1 mil ccmo'o'e co— c "colugares, a vendo no loca!, nrj GuonaturTurismo, Ruo Dias da Rc<ctia. Teotro Mur ei-pol e Lo|OS Samorilona. em Niterói. Vendapara grupos pelo telefone 255-3070.

DançaOLORUM BABA MIN - Espetáculo de músi--co, car^o e aanqo atro-bro5*!eiro, com coreo-

grofio e ceção de Isaura de Assis. Participa-

çõo ac ^aníor Carlos Negreiro. Con-. Isaura deAssis, Edso" Fnaar, Eulólia, Lúcia Santos,Lincoln Samcs. Neila Martins, além de corpode oo 'e Teatro Dulcina. Rua Alcmdo Gua-"coara, i7 (232-5817). Hote.os 21 h. Ingres-sos a Cri 80,00 A'é amonnã.

MARIA MARIA — Musical com textos deFernando B-cnt, mús cos e voca;s ae MiltonNosctrner^o, a -e^ão e co'eocjraTia de OscarAres. Proa.çác e bo;or nos rio gr.po Coroo.Vozes de Milton Naseir~ento, Nono Coymmi,Beto Guedes, Fofa ae Belém e Clementina deJesus. Teatro Villa-Lobos, Av. Princesa Iso-bel, 440 (275-6695). Ho;e, as 20h e22h30m Ingressos a C-S 180,00.

MASCARAS EsDetacu'0 ooseado no i3oe-—c ce .'.-'¦•rc" ae P cc: a Proaução aogr.po loí Ve"a ges Co— G'ace!a F g.e -rea. Beo'r ,: junaue ra, M i'or Dobo— Escolade Teatro Martins Pena Rua 20 de Abril, 14Ho;e, as 20"30- Ingressos a Cri 50.00 aC-S 30.00, es'.oo-es

CADERNO B O JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado. I" de setembro de W) PAGINA 5

TeatroAPAGA A LUZ... — Tex^oedTeçõode EroldoSantos Dei'e Com o grupo Po'e"gy. LusmaraRodrigues. Gil Siqueira, Ljc-ieme, Lü'z A"to-nio e outros. Teatro Faria Lima, Rua JaimeRedondo, 2, Vüa Kennedy. Hoje, às 19b,Ingressos a CrS 20,00 e CrS 15,00. Até dia29 de setembro

TEU NOME É MULHER - Comédia de MareeiMthois. Dir. de Adolfo Celi. Com TónioCarrero, Luís de Lima, Célia Biar, Hélio Ary,Edney G<ovena£Zi, Mana Helena Velasco eou'ros. Teatro Maison de France, Av. Pres.Antônio Carlos,58 (252-3456). Hoje, os 21 h.Ingressos a CrS 200,00

LUZ NAS TREVAS — Farsa de Bertolt Brecht.Dir. de Eugênio Santos Mus. e dir. musicalde Robe"o Guerra. Com Manoel Kobachuk,Em ida Monteiro, Jorge Crespo, Creuza Ama-ra!, Vânia Alexandre Eugênio Santos TeatroSesc da Tijuca, Rua Bcão de Mesqu ta, 539(258-8M2) Hoje, as 21 h; Ingressos a OS100.00 e CrS 50.00, estudantes. P'eços espe-

ciais para sócios do Sesc.

O ENTENDIDO — Comédia de Roberto Silvei-ra e Laurent Guzzardi. Direção de JuüanRomeo, com o comediante Costinha. TeatroSerrador, Rua Senador Dantas, 13 (232-8531). Hoie, às 20hl5m, Ingressos a CrJ150,00.

MAS QUEM NÃO É? — Comédia de ChicoAnísio. Dir. de Paulo Afonso Grisoli. Cenáriose figurinos de Colmar Diniz. Com Nestor deMontemar, Milton Carneiro, Ivan Cândido eJúlio Braga. Teatro da Lagoa. Av. Borges deMedeiros, 1 426 (274-7999). Ho|e, as 20h e22h30m, Ingressos a CrS 200,00.

MURAL MULHER — Painel documentárioestruturado por João das Neves. Direção deJoão das Neves, com Uva Nino, Ano Cristina,Demse Assunção, Fátima Maciel, Regina Ro-drigues, entre outras. Teatro Opinião, RuaSiqueira Campos, 143 (235-21 19). Hoje, as19h e 21 h30m. Ingressos a Cr$ 1 20,00 e CrS60,00, estudantes.

ga). Teatro Princesa Isabel Av. PrincesaIsabel, 186 (275-3346). Hoje, as 20h30m e22h30m Ingressos a Cr$ 200,00.

NINA CEST AUTRE CHOSE — Texto deMichel Vmaver. Produção, em francês, doTeatro do Aliança Francesa. Dir. de EtienneLe Meur. Com Ana Lúcia Bruce. André Van-damm, Carlos Nessi. Aliança Francesa deCopacabana, Rua Duvivier, 43 (255-8941).Hoje, às 21 h. Entrada franca, mas aconse-lho-se reserva pelo telefone 255-8941.

ANAIUG — Criação coletivo do grupo Paska-no. Direção de Leonel Fisher Linhares. Com oelenco do grupo Paskano. Centro CulturalCândido Mendes, Ruo Vise. de Pirajá, 351.Hoie, as 21h30m,

SE EU NÁO ME CHAMASSE RAIMUNDO —Texto de Fernando Melo. Dir. de MarcoAntônio Palmeira. Com Maurício Lessa, AhaPorto, Charles Miara. Teatro da Gávea, Ruo"TOTquèTTJe

São Vicente. 52 — 4o (294-1096). Hoje, às 20h e 22h30m. Ingressos aCr$ 100,00.

TEM UM PSICANALISTA NA NOSSA CAMA— Comédia de João Bettencourt, ontes apre-sentada como Dolores, Três Vezes por Sema-na. Dir. do autor. Com Suely Franco, FelipeWagner, Nelson Caruso. Teatro Copacaba-na, Av. Copacabana, 327(257-1818). Hoje,as 20h e 22h30m, Ingressos a CrS 180,00(18 anos)

PAPA HIGHIRTE — Texto de Oduvaldo Vian-na Filho Direção de Nelson Xavier. ComSérgio Brito, Tmoco Pereira, Angela Leal,Nildo Parente, Carlos Alberto Baia, DinorahBrillonti, Hélio Guerra, Paulo Barrose MiguelRosemberg. Teatro dos Quatro, Rua Marquêsde São Vicente, 52/2° (274-9895). Hoje, às20h e 22h30m. Ingressos a Cr$ 150,00.Recomendação especial da Associação Cario-ca de Críticos Teatrais.

MAE DO MATO — Espetáculo de teatro-dança com esculturas móveis. Roteiro deHector Grillo. Dir. Mauro César (dança), Aride Oliveira (música), Ceiso Boquil e MarcoA.C. (narração). Esculturas de Marcílio Barro-co. Com Marcos Araújo, Grace Alves, MauroCésar, Marco Aurélio, Jamir Soares e HeitorNascimento. Teatro Glauce Rocha, Av. RioBranco, 179 (224-2356). Hoje, às 21 h. In-gressos a CrS 60,00 e 40,00, estudantes. Atéamanhã.

FANDO E LYS — Texto de Fernando Arrabal.Dir. de Rubens Corrêa. Com Betma Viany,Marcus Alvisi, Ruy Rezende. Alby Ramos,Bernardo Maurício. Teatro Experimental Ca-cilda Beclcer, Ruo doCatete, 338 (265-9933).Hoje, às 20h e 22h. Ingressos a CrS 60,00 e40,00, estudantes.

A RESISTÊNCIA — Texto de Moria AdelaideAmaral. Dir. de Cecil Thiré. Com Edwin Luisi,Osmar Prodo, Regina Viana, Priscila Comor-go, Stela Freitas, Ginaldo de Souza, CecilThiré. Teatro Gláucio Gill, Praça Card. Arco-verde (237-7003). Hoje, às 20h e 22h30m.Ingressos a CrS 150,00. Recomendação espe-ciai do Associação Carioca de Críticos Tea-trais. ~

VALSA N° 6 — Monólogo de Nelson Rodri-gues. Dir. de Wagner Melo. Com Márcio Luiz.Aliança Francesa de Botafogo, Rua MunizBarreto, 54(286-4248). Hoje, às 21 h Ingres-sos a CrS 100,00 e CrS 60.00, estudantes.

PATO COM LARANJA — Comédia de Wil-liam Douglas Home. Dir de Adolfo Celi. ComPaulo Autran, Manha Pêra, Vicente Bacaro,Kann Rodrigues, Rosita Tomás Lopes. TeatroGinástico, Av. Graça Aranha, 187 (221-4484). Hoie, as 20h e 22h30m. Ingressos aCrS

"200,00.

D REI DE RAMOS - Musical de Dias Gomes(texto), Chico Buarque e Francis Hime (músi-ca). Dir. de Flávio Rangel Com Paulo Gracin-do. Mano Maia, Eliane Maia, Carlos Kopa,Jorge Chaia, Felipe Carone, Leina Krespi,Roberto Azevedo, Solange França e outros(alem de músicos e bailarmos) Teatro JoãoCaetano, Praça Tiradentes (221-0305). Hoje,às 20h e 22h30m Ingressos a CrS 150,00,platéia e Io balcão, a Cr$ 120,00, 2o balcão.

À CALÇA — Comédia de Carl Steinheimadaptada e transubstanciada por Millór Fer-nandes Dir. de Maurice Vaneau. Com Os-waido Loureiro, ítalo Rossi, Notalia do Vale,Jticqueline Laurence, Ricardo Petraglia, Ivande Almeida Musicas de Antônio Luiz (Ton-

A ULTIMA ENCENAÇÃO — Texto de RégisRodrigo e Mário Trinkous. Dir de RégisRodrigo. Com Adalberto Guimarães e o au-tor. Teatro Arcádia, Travessa Alberto Cocoz-za, 48, Nova Iguaçu. Hoje, às 18h30m.Ingressos a CrS 30,00. Até amanhã.

O BORRÃO DA PAISAGEM --Texto e dir deZezé de Gêmeos. Com o grupo Carroça deTespis. Wládia Martins, Jeferson Correia eNumo Pompílio Teatro Nacional de Educa-cão de Surdos, Rua das Laranjeiras 232(225-0189). Hoje, às 21h. Ingressos a Cr$30,00.

SÉCULO XXI — Texto e dir. de Maria LuizaPrates. Mús. de David Tygel. Elenco do grupoLuz de Serviço. Teatro Isa Prates, Ruo Francis-co Otaviano, 131. Hoje, às 20h. Ingressos aCrS 60,00.

ALZIRA POWER — Texto de Antônio Bivor.Direção de Jorge Alegria. Com o grupoGirassol: Arlindo Mendes e Madalena Torres.Teatro Talma, Rua do Propósito, 20, Saúde,Pça. da Harmonia. Hoje, às 20h. Ingressos oCr$ 30,00. Até amanhã.

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Televisão***** EXCELENTE **** MUITO BOM *** BOM ** REGULAR * RUIM

Os filmesde hoje

Marilyn Monroe em OPecado Mora ao Lado

(canal 7, 23h)

cto Mais Qi

OMÉDIA divertida que assi-nalou o primeiro encontrode Marilyn Monroe com Bil-ly Wilder — que voltaria adirigi-la no excelente Quan-

to MãTs Quente Melhor — O PecadoMora ao Lado revelou uma comediantede possibilidades insuspeitadas e temmomentos de grande hilariedade e cria-tividade, como a famosa cena de sedu-ção de Tom Ewell ao piano. JeannetteMacDonald divide suas atenções entreClark Gable e Spencer Tracy em SanFrancisco, a Cidade do Pecado, dramaromântico bem dirigido por W. S. VanDyke. Não obstante o progresso sofrido?ias trucagens, as cenas de terremotocontinuam convincentes. A boa recons-tituição de época, o elenco feminino,tendo à frente Charlotte Rampling. e apersonificação de Keith Mitchell como ofamoso rei barba-azul tornam atraenteHenrique VIII e Suas Seis Mulheres. Porfalta de informações da emissora, dei-xamos de- publicar as sinopses dos fil-mes da TVE às 22h30m e OlúOm.

¦ ¦ ¦

ASSOMBRAÇÃO — O INCRÍVELHULK

Tv Globo - 21hl5m

(Haunted) — Produção norte-americanade 1979, dirigida por John McPherson.Elenco: Bill Bixby, Lou Ferrigno, Car-roll Baxter, John OConnell, íris Korn,Jon Lormer, Johnny Hayner. Colorido.Motorista de táxi (Bixby) transportauma jovem ansiosa (Baxter) até a casaonde morara durante muitos anos, masao revê-la ela sofre um abalo emocionaldevido a um trauma de infância. Feitopara a TV. Inédito

O MITO D5E HOLLYWOODTv Globo — 22h 30m

(Users) — Produção norte-americana de1978, dirigida por Joe Hardy. Elenco:Tony Curtis, Jaclyns Smith, Joan Fon-taine, Red Buttoms, George Hamilton,John Forsythe, Darrin McGavin. Colo-rido

Intrigas nos bastidores da cidade docinema, envolvendo vários persona-gens, entre eles um astro em fase dedeclínio (Curtis), que confia no sucessode seu último Mime para se reabilitar, euma aspirante a atriz (Smith) assedia-da por um produtor (Forsythe) acostu-mado a náo encontrar resistência assuas propostas amorosas. Feito para aTV. Inédito

AS TRÊS FACES DO OESTETv Tupi — 23h

(Three Faces West) — Produção norte-americana de Bernard Vorhaus. Elenco:John Wayne, Sigrid Curie, Charles Co-burn, Helen Mackellor, Roland Varno,Trevor Berdette, Russel Simpsos. Pretoe branco** Pouco antes de estourar a Segun-da Guerra Mundial, grupo de alemãesfoge das perseguições nazistas e esco-lhe a Califórnia como sua terra prome-tida. Para chegar lá, seu lider (Wayne)organiza uma caravana á maneira dosantigos pioneiros e percorre todo oterritório americano. No cinema cha-mou-se Fugitivos do Terror

O PECADO MORA AO LADOTv Bandeirantes — 23h

(The Seven Year Itch) — Produção nor-te-americana de 1955, dirigida por BillyWilder. Elenco: Marilyn Monroe, TomEwell, Evelyn Keyes, Sonny Tufts, Ro-bert Strauss, Oscar Homolka, Margueri-te Chapman, Victor Moore. Colorido

*** Depois de despachar a mulher(Keyes) e o filho para uma temporadade férias, publicitário (Ewell) retorna aseu apartamento, onde se distrai comfantasias eróticas. Eis que surge umabela vizinha (Monroe) para complicarsua vida e perturbar sua tranqüilidade.Baseada em peça de George Axelrod.

SÃO FRANCISCO,A CIDADE DO PECADO

TV Globo — 0h30m

(San Francisco) — Produção norte-americana de 1936, dirigida por W. S.Van Dyke. Elenco: Jeanette MacDo-nald, Clark Gable, Spencer Tracy. JackHolt, Jesse Ralph, Teddy Healy. SnirleyBoss. Preto e branco.*+* Dono de um cassino (Gable) con-trata uma bela cantora (MacDonald),que, além de fazer sucesso e despertarnele uma paixão, provoca ciúmes ines-perados num padre (Tracy), seu amigode infância. Quando a situação se tornatensa, ocorre um terremoto de grandepoder destrutivo.

HENRIQUE VIIIE SUAS SEIS MULHERES

TV Tupi — lh

(Henry VIII and His Six Wivesl — Pro-dução britânica de 1972. dirigida porWarris Hussein. Elenco: Keith Mitchell.Francis Cuka, Charlotte Rampling. Ja-ne Asher, Lynne Frederick, BarbaraLeigh-Hunt, Donald Pleasence, MichaeiGough, Brian Blessed, Bernard Hepton.Colorido.** Em seu leito de morte, HenriqueVIII (Mitchell), cercado por sua sextamulher, Catarina Parr, e o filho Eduar-do, relembra seus casamentos anterio-res com Catarina de Aragão, Ana Bole-na, Jane Seymour, Ana de Clevis eCatarina Howard. Baseado em peça deSamuel Rowley.

LADRÕES DE CASACATV Bandeirantes — lh

(Die Herren mit der Weissen Weste) —Produção alemã de 1970, dirigida porWolfgang Staudte. Elenco: Martin Held,Walter Giller, Heinz Erhardt, AgnesWindeck, Sabine Bethmann, HanneloreElsner. Colorido.• * Criminoso famoso (Held) chega aBerlim precedente-dos-Estados-Urtidosi-o que desperta entusiasmo entre seusantigos asseclas, mas o inspetor Zan-ker (Giiler), que tinha velhas contas aajustar, concebe um plano astuciosopara prendé-lo numa armadilha.

FOSTER E LAURIETV Globo — 3h

(Foster and Laurie) — Produção norte-americana de 1975, dirigida por JohnLlewellyn Moxey. Elenco: Perry King,Dorian Harewood, Talia Shire, VictorCampos, Jonelle Allen, Roger AaronBrown, Rene Enriquez. Colorido.** Reconstituirão do brutal assassi-nio de dois policiais, um branco (King)e outro negro (Harewood), num bairrode Nova Iorque por fanáticos do BlackPower. Feito para a TV.

Canal 2ilh30m — Reencontro — Programo reli-

gioso.12h — João da Silva — Novela didático.

(compacto da semana)14h30m — A Conquista — Novela didática.

(compacto da semana)17h — Sítio do Pica-Pau Amarelo — Novela

infanto-juvenil baseoda na obro de Mon-teiro Lobato. O Gênio da Lâmpada. ComZilka Salaberry, Jacira Sampaio, Reny deOliveira e outros.

18h — Turma do Lambe-Lumbe — Programainfantil com Daniel Azulay, seguido defilmes culturais e educativos.

18h45m — Cineclubinho — Filmes e de-bates.

19h45m — Era Uma Vez. (Compacto). Adap-tação de obras literárias.

20h30m — Bate-Papo — Críticas e comenta-rios sobre o programa Era Uma Vez.

20h45m — Bola Dois — Programa esportivo21 h — Escala — Música clássica.22b — Cineclube — Programa sobre cine-

ma. Hoje: curta-metragem Castolo deArtio, de Gaston Sarault, e os filmes UmHomem a Mais e Melodia Fatal.

Canal 49h — Abertura.9hl5m — Telecurso 2o Grau — Aula.9h30m — Telecurso 2° Grau — Reprise dos

aulos do semana.llh — O Misterioso Fundo do Mar.11h30m — Hó... Hó... Límpicos.12h — Muppet Show 79 — Desenho.12h30m — Globinho Repórter.13h — Globo Esporte — Noticiário apresen-

tado por Léo Batista.13hl5m — Hoje — Noticiário apresentado

por Sônia Mario, Lígia Maria, MarcosHummel e Nelson Motta.

14hl5m — Oito É Demais — Senado.15hl5m — Sábado Comédia.16hl5m — Os Waltons.17hl5m — Disneylândia 79.18hl5m — Cabocla — Novelo de Benedito

Ruy Barbosa, baseado no livro de RibeiroCouto. Dir. de Hervol Rossano. Com Gló-ria Pires, Fábio Jr., Kodu Moliterno, Cláu-dio Corrêa e Castro, Milton Moraes, AríeteSaltes.

19h — Jornal das Sele — Noticiário localaDresentado por Marcos Hummel.

19M0m — Marrom Glacê — Novela deCassiano Gabus Mendes. Direção de Gra-cmdo Júnior. Com Paulo figueiredo, LimaDuarte, Armando Bogus, Ricardo Blot eoutros.

20h — Jornal Nacional — Noticiário apre-sentaao por C:d Morena e Carlos Camp-bell.

20h25m — Os Gigantes — Novela de LauroCésar Muniz. Dir. de Regis Cardoso. ComDina Sfat, Frcncisco Cuoco, Tarcísio Mei-ro, Susana Vieira e outros.

21hl5m — Primeira Exibição — Filme As-sombração — O Incrível Hulk

22h30m —Sessão de Gala — Filme: O Mitode Hollywood.

0h30m — Classe A Filme: São Francisco, aCidade do Pecado.

2h30m — Coruja Colorida — Filme: Foster eLaurie

Canal 6

Pregão mo de

8h30m — Abertura.8h40m — Mobral.9h — Rio, Zona Norte

voriedades.ÍOh — Copão Tupi — Futebol juvenil.Ilh30m — Reencontro — Programa reli-

gioso.12h — Grand Prix — Programa outomobilis-

tico apresentado por Fernando Calmon.12h30m — Repórter Fluminense — Noti-

ciório.13h — Aérton Perlingeiro Show — Varie-

dades.16h — Rio Dá Samba — Musical apresema-

do por João Roberto Kelly.17h30m — Mauro Montalvão — Varie-

dades.19h — Dinheiro Vivo — Novela de Máro

Prata. Direção de José de Anchieta. ComLuiz Armando Queiroz, Márcia Mana,Enio Gonçalves e outros.

19h45m — Rede Tupi de Notícias — Na-ciona!.

20h — Como Salvar Meu Casamento —Novela de Carlos Lombardi, Ney Morcon-des e Edy Lima. Dir. de A'ilio Riccó. ComNicete Brjno, Adr;nnc Reys, Beth Goulart,Wanáa Stefania, Hélio Souto.

20h45m — Goivotas — Novela de JorgeAndrade. Dir. de An»õnio Abundara. ComRubens de Fako. Yoná Magalhães, IsabelRibeiro, Paulo Goulart.

-2TH35m—--35 -Anos-de Música PopularBrasileira.

23h — Festival John Wayne: As Três Facesdo Oeste,

lh — Cinema Classe Especial. Hoie: Henri-que VIII e Suas Seis Esposas.

Canal 710h — Salty — Senado.10h30m —Caminhos da Vida — Programa

religioso.llh — Rin Tin Tin — Seriado.1 lh30m — Sinais e Prodígios — Programa

religioso apresentado pelo Pastor DelioCardoso.

12h — Desenhos.12h45m — Bandeirantes Esporte — Noticá-

rio apresentado por Pauta Stein, GolvãoBueno e Márcio Guedes.

13h — Primeira Edição — Noticiário apre-sentado por Branca Ribeiro, Roberto CorteReal, NÜto Fernando, Otávio Ceschi Jr.,Regina Arando e Ana Davis.

13h30m — Tó na Hora, Tá na Hora — Peçainfantil.

14h30m — Show de Turismo — Progromaapresentado por Paulo Morte.

15h30m — Programa Dórcio Campos —Voriedades.

19h — Cara a Cara — Novi-ia de VicenteSesso, dirigida por Jardel Melo. CamFernanda Montenegro, Luis Gustavo, Dé-boro Duarte, Irene Ravache, David Car-'doso.

19h45m — Jornal Bandeirantes — Notcá-rio apresentado por Rona'do Rosos, Fer-reira Mortins, Gilberto Amaral e JoelmirBettmg

20h — OVNI — Seriado.21 h — Discoteca do Chacrinha — Varie-

dades23h — Sábado à Noite no Cinema — Filme:

O Pecado Mora ao Lado.lh — Cinema na Madrugada — Filme:

Ladrões de Casaca.

Canal 1110h30m — Nossa Terra, Nossa Gente —

Documentário.llh — Aventura aos Quatro Ventos —

Seriado.1 lh30m — Jornal da Manhã — Noticiário.12h — Pepe Legal e sua Turma — Desenho12h30m — O Vira-Lata — Desenho.13h — Lassie — Senado.13h30m — Jonny Quest — Desenho.14h — Gato Corajoso — Desenho.14h30m — Hércules — Desenho.15h — A Pantera Cor-de-Rosa — Desenho15h30m — O Pica-Pau — Desenho.lóh — A Turma do Pica-Pau — Desenho.16h30m — Moguila, o Gorila — Desenho.17h — Popeyo — Desenho.17h30m — Os Caçadores de Fantasmas —

Desenho.18h — Agente 86 — Seriado18h30m — Tarzã — Filme de aventura,19h30m — O Pica-Pau — Desenho.19h50m — A Pantera Cor-de-Rosa — De-

senho.20h — Sessão Bongue-Bangue — O Homam

de Virgínia. Filme: E os Bufaíos Voltaram.21h30m — Programa Carlos Imperial —

Variedades.23h30m — Gunsmoke — Filme: O Cha-

MúsicaElenice Braganti e Silvia Hoffman emMural Mulher, peça que continua em

cartaz no Teatro Opinião

ROBERTO DE REGINA — Reatol do crov.stointerpretando Fantasia em Dó Maior, aeTelemon, Concerto em Dó Maior, ae Bach-Vivaidv Fantasia em Ré Maior, ae Teieman,Concerto em Ré Maior, de Teieman, Concerto

em Ré Menor, deBach-Marcello, Fantasia emSol Maior, de Teieman, e Concerto em SolMaior, de Bach-Vivaldi Teatro Vanucci. RuaMarquês de São Vicente. 52-3c andar. Hoie,os 2In. Ingressos o CrS 100,00.

BORIS BELKIN — Otovo concerto aa SerieAmarela, com o violinista soviético interpre-tando Sonata n= 4 em Ré Maior, de Haendei,Sonata Op. 108 N° 3 em Ré Menor, deBrchms. e Sonata em Lá Maior, de CésarFran< Sala Cecilia Meireles, Lgo da Lapa,47. hoie, as _Tti. ingressos o C'S 160.00.platéia, CrS 120,00, piateia superior, e CrS80,00, es'udcntes.NOITE DE ARTE — Apresentação de trechosde óperas peio Grupo de Artistas Líricos.Sociedade Brasileira de Eubiose, Av GomesFreire, 537. Hoje, ás 20h30m. Entradofranca.

RádioJornal do

BrasilZYJ-453

AM-940 KHz — OT-4875 KHz

Oioriomvnfa dat 6h òt 2h30m

JORNAL DO BRASIL INFORMA— 7h30m, 12h30m. 18h30m, 0h30m.ApresenLaçào de Eliakim Araújo, Za-noni Nunes e Orlando de Souza.

FMEstéreo

99,7 MHz

|M|lSZ_-___-lZYD-460

D Cf oriento dos 7h o tr

HOJE

20 h — Suite de Danças, de Antho-ny Holborne (Linde Consort — 8:40);Sonata para Flauta, Viola e Harpa,de Debussy (Dwyer. Fine e Hobson —17:011; Sinfonia em Dó Maior, dePaul DukasiWeller — 41:51); Concer-to para Violino n" 5, em Lá Menor, dePaganini lAccardo e Duloit — 38:08);Álbum para a Juventude, Op. 68 n"s33 a 43. de Schumann iWeissenberg— 22:55); Sinfonia cm Dó Maior, deStrawinsky (Karajan — 29:53): Fan-tasia e Fuça, em Sol Menor, BWV 542de Bach (Richter órgão — 12:25).

AAAANHÃ

10 h — Suite da Ópera Les IndesGalantes, de Rameau (ColleglumAureum — 42:38); Noturnos Op. 9 n°s2 e 3, dc Chopin (Rubtstein — 11:121;Um Réquiem Alemão, de Brahms(Edit.h Malhis, Fischer-Dlskeau, Co-ros do Festival cie Edinburgo, Filar-mímica rir Londres e Barcnboim —lhl8:27); Sonata n° 50. em Ri Menor.de Haydn (Weissenbcrg, piano —-8:15); Concerto em Mi Menor, ParaViolino e Orquestra, Op. f}}. de Men-delssohn (Accardo, Filarmônica deLondres e Charles Dutoit — 30:28).

Wkí20 h — Concerto em Sol Maior, paraFlauta, Cordas e Contínuo, de Albi-noni (Linde — 7:18); Sonata n° 7, emDó Maior. K 309, de Mozart (Pom-mier — 17:201; O Feslim de Alexan-dre ou O Poder da Música, de Haen-dei (Deller Consort, Coro e OrquestraOriana e Alfred Deller, como contra-tenor e rt gente — lh37:51i; Tema eVariações em Ré Menor (2° Movi-mento do Sexteto em Si Bemol), deBrahms (Bareboim, piano — 12:03);As 4 Estações — Ballet do 3" ato daÓpera I Vespri Siciliani, de VerdiiMaazel — 29:00); Divertissement pa-ra Harpa n° 2, à l'Espanbole, deCaplet (zabaleta — 5:25).

RádioCidade

IMiEEHJEE-CBlFM-STÉREO — 102,9 MHz

Diariam«nt- dai 6h ài 2h

Os grandes sucessos da músicapopular dos anos 60/70 e os melhoreslançamentos em música nacional einternacional. Editor musical: Alber-to Carlos de Carvalho.

Cidade Disco Clube — O som dasdiscotecas cariocas. De 2' a 5' das22h às 23h, 6a e sáb., das 22h as 24h.Produção e apresentação de IvanRomero.

O Sucesso da Cidade — As músi-cas mais solicitadas da programaçãoda Rádio Cidade. De 2* a 6», das 18has 19h. Apresentação de RomilsonLuiz.

ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA —Concerto sob a regèncio do maestro IsoacKarobtchevsky. Programa: Hexameron, parase<s pianos e orquestra, de Liszt (solistas:Nelson Freire, Arthur Moreira Lima, YoraBernerte, João Carlos Martins, Jacques Kleine Antônio Guedes Barbosa), Concerto paraquatro pianos, ae Bach, Concerto para trêspianos, de Mozort e Os Prelúdios, de Liszt.Teatro Municipal (263-1717). Hoje, às16h30m.Ingressos a Cr$ 500,00, poltronas,CrS 400,00, balcão nobre, CrS 300,00, bal-cão simples, CrS 200,00, galeria o Cr$100,00, estudantes.

PÁGINA 6 o CADERNO B D JORNAL DO BRASIL O Rio de Janeiro, sábado, Io de setembro de 1979

CriançasMúsica

BARÃO AZUL COM ARREPIO NA LUA —Texto e direção de ".cardo D'Amor n. ComMareio Leite, Mareia di Simone, Rea'aoD'Amorim, Se'gio M.eigaço, Wagner Voz eZémário Limongi, Teatro do América FutebolClube, Rua Campos Sales. 118, Tijuca. Sáb edom., às 17h. Ingressos a CrS 60.00 e CrS50.00, sócios. Até dio 30 de setembro.

O LÁPIS MÁGICO — Texto e direção de LuizSorel. Músicas de Mario Luciana Schmidt.Com Silvio Leider, Mana Ljciara e Luiz Sorei.Teatro Glaucio Gill, P Cardeal Arcoverde,s/n° (237-7003), Sob., e dom., às lóh. In-gressos o OS 60.00. Patrocínio SNT e SEAC.

CARROSSEL DE RISOS — Show de vareda-des com direção de Oiegánc de Holanda.Teatro do Gávea, Rua Marquês de S Vicente,52. Sob, e dom,, às 17h. Ingressos a C'S60,00.

APENAS UM CONTO DE FADAS — Texto edireção de Eduardo Tolentino, Músicas deOscar Car'ero Jr, Com ogrupoTAPA ConsseDerzié, Oauà;onor Bueno, Eiv ra Lemos, F'á-vio Antônio, Rosa Douat e outros. TeatroVanucci, Rua Marquês de S. Vicente, 52Sab. e dom., às 17h30m. Ingressos a CrS60,00

FOLIA DOS TRÊS BOIS — Texto e direção deSilvia Orthof. Com o grupo Coso de Ensa oFátima Malheiros, Gé Menezes, João Moi'o.Robson Guimarães e Flov<o Peixoto Teatrodo Sesc da Tijuca, Ruo Barão de Mesquita,539 (208-5332), Sab. e dom. às 1 7h. Ingres-sos o CrS 50,00.

O VELHO MAR — Texto de Wanda Bedran,Direção de Beatriz Bedran, Com WandaBedran, Wandirce Worhie e Wilma BrandãoSonorização do grupo musical Bloco da Pa-lhoça. Participação de Marcos Amma (per-cussáo). Quintal Teatro Infantil, Rua GenRondon, 15. S, Francisco, Nnerá; (71 !-3595e711-3997). Dom. às 17h. Ingressos a CrS50,00.

MARIA GENTE FINA — Texto de Lupe Gigliot-ti e Cininha de Paula. Direção de Wolf Maia.Cenários e figurinos de Kalma Murtinho, comLupe Gigliotti, Cininha de Paula, Vera Joo-pert. Germano Filho, Vânia Lemme e ou'ros.Teatro Vanucci, Rua Marquês de S. Vicente,52, Sáb. e dom. às lóh. Ingressos a CrS60,00.

JAOUELINE DOS AMENDOINS — Texto deCau. Direção de Gedivan. Com o grupo Luzesda Ribalta: Renata de Assis, Cecília Jaguari-be, Simone Azevedo e outros. Teatro Opi-nião, Rua Siqueira Campos, 143 (235-2119)Sáb. e dom. às lóh Ingressos a CrS 40,00

VIAGEM AO FAZ DE CONTA — Texto deWalter Quaglia. Direção de Haroldo de Oií-veira. Música de Milton Nascimento. ComMaia Neto, Heloise Montenegro, Noel Rosa,Hugo Santiago e outros. Teatro Opinião, RuaSiqueira Campos, 143 (235-2119) Sáb. edom. às 17h Ingressos a CrS 50.00

FALA PALHAÇO —Criação coletivo do grupoHombu. Com Beto Coimbra. SHvia Ademe,Tarcísio Ortiz, Sérgio Fidalgo e Regma Linha-res. Música de Beto Coimbra e Caique Bot-kay. Teatro Villa-Lobos, Av, Princesa Isabel,440 (275-6695), Sáb., às 17h e dom., àslóh. Ingressos o CrS 60,00, Até dia 30

CIRCO E MUNDO — Texto de Antônio Ber-nardo Andrade Rocha. Direção coletiva. Como grupo Vagalume: Julia Guedes e TomnhcRocha. Aliança Francesa do Méier, Rua Jo-cinto, 7. Sáb. e dom., às 16 h. Ingressos a CrS40,00. Professores não pagam.

AS AVENTURAS DO PIRATA AZUL - Textode Jollan Perroli. Direção coletivo do grupoInternacional da Criança Teatro da Aliançada Tijuca, Rua Andrade Neves, 315. Sáb. edom., às 16h. Ingressos a CrS 50,00. Até dia30

O GUERREIRO DE PRATA - Texto de IremarBrito. Direção coletivo do grupo Os Bufões.Com Alexandre Vieira, João Gomes do Rego,Maria Cristina Brito e Arminda Amonm.Músicos: Zé Alberto e Nicia. Teatro CacildaBecker, Rua do Catete, 339. Sáb., às 17h edom., às lóh. Ingressos a Cr$ 30,00. Atédomingo.

PERNALONGA, UM COELHO EM APUROS —Texto e direção de Dino Romano. Com ogrupo Fantástico. Teatro Carlos Gomes, PTiradentes Sab e dom, os 16h30m Ingres-sos a CrS 40,00,

MAKATU MUKUTU — Texto de M, CenaDireção de Marcondes Mesqueu. Com o gru-po da Fetierj. Teatro da CEU, Av Rui Barbosa,762, Sab e dom., às lóh, Ingressos a CrS40,00. Até dia 30

DANCIN SHOW — Texto ae Pauio Werneck edlene Werneck Direção de Fernando Res<y.Com Anilza Leone, Eduard Roessle', CristinoFrocho e outros. Teatro da Goleria, RuoSenado' Vergueiro, 93. Sáb. e dom., às 17hIngressos a CrS 60.00. .

PLANETÁRIO — Pragramaçãc sáb. e dom ,às lóh, Amiguinho Sol, para cr.onças dequotro e sete anos; às 17h, O Universo emque Vivemos para cranças de oito a 1 1 onose as 18h30m, Do Geocentrismo ao Heliocen-trismo, para pessoas a partir de 1 2 a^os RuaPadre Leonel Fronca, 240, Gávea. Ingressosa CrS 3,00.

PÃO DE AÇÚCAR — Programação sáb. edom., das lOhãs 18h, oleatrode marionetesCantinho Feliz, show musical do grupo Blocoda Palhoça, bondinha de bichos, show derxvhaços e eauilibristas e o museu Antôniode Oliveira, Av Pasteur, 520. Ingressos a CrS70.00, aduitos e OS 35,00 crianças (deauat'0 a 10 anos).

BUMBA-MEU-BOI — Espetáculo de músicapopular do Maranhão, com a participaçãodos compositores e cantores Rogério do Mara-nhão e João Madson e do Grupo Acordes.Teatro Leopoldina Fróes, Rua Manoel deAbreu, 16, Niterói. Sáb. e dom., às 21h.Ingressos a CrS 70,00. Promoção da FAC.

UMA PITADA DE SORTE — Texto de AliceReis. Direção de Ene Nielsen. Com ArnaldoMarques. Marcelo Gapobiango e Alice Reis.Teatro Glauce Rocha, Av. Rio Bronco, 179(224-2356). Sáb. e dom., às 16h. Ingressos aCrS 30,00. Bom aproveitamento das caracte-ris'icas cômicas e mágicas que envolvem osfiguras do palhaço, do mágico e da cigana,num dos Dons espetáculos infantis em cartaz.(F.5.). Até dia 30.

DESCULPE SE INCOMODAMOS, MAS ESTA-MOS TRABALHANDO PARA EMBELEZAR ACIDADE — Criação coletiva do grupo Solusde Teatro Estudantil do Colégio de AplicaçãoLuso-Canoca. Teatro Dulcina, Rua AlcindoGuanabara, 17. Sáb. e dom., às lóh. Ingres-sos a CrS 30,00. Até domingo. Aconselhávelpara adolescentes.

PAPO-DE-ANJO — Texto de Ricardo MackFilgueiras. Direção de Ary Coslov. Com DirceMigliaccio, Margot Baird, João Paulo, JorgeAlberto, Júlio Braga, Marco Antônio Palmei-ra e Rinaldo Genes, Teatro Alasca, Av.Copacabana, 1 241 (247-9842). Sáb. edom., às lóh. Ingressos a CrS 40,00.

ILHAS DO DIA-A-DIA — Texto de JoãoSiqueira e Irene Leonore. Direção coletiva dogrupo Dia-a-Dio. Com Rômulo Júnior, LuzioFonseca Zé Antônio, João Siqueira e IreneLeonore Teatro do Sesc de S. João de Meriti,Rua Tenente Alvarenga Ribeiro, 66, Sáb. edom., as 17h, Ingressos a CrS 30,00 e CrS20,00, sócios

GÃSPARZINHO, O FANTASMINHA CAMA-RADA — Produção de Roberto de CastroCom o grupo Carossel. Teatro de Bolso, Av.Ataulfo de Paiva, 269 (287-0871). Sáb., às17h Ingressos a CrS 60,00

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS — Texto edireção de Jair Pinheiro, Com o grupo WaltDisney. Teatro Teresa Raquel, Rua SiqueiraCampos, 143 (235-1113). Sáb. e dom., às17h30m. Ingressos a CrS 50,00.

A FORMIGUINHA FOFOQUEIRA - Texto deCarlos Nobre. Direção de Brigitte Blair. ComRoberto Andrel e André Prevot. Teatro Brigit-te Blair, Rua Miguel Lemos, 51 (235-6343).Sáb. e dom., às lóh. Ingressos a CrS 50,00.

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES — Textoe direção de Jair Pinheiro. Teatro de Bolso,Av. Ataulfo de Paiva, 269 (287-0871). Sáb. edom., às lóh. Ingressos o Cr$ ó0,00.

OS TRÊS POSQUINHOS E O LOBO MAU -Texto e direção de Jair Pinheiro. Com o grupoWalt Disney. Teatro Tereza Raquel, RuaSiqueira Campos, 143 (235-1113). Sáb. edom., às 16h30m. Ingressos a CrS 50,00.

ZÉ COLMÉIA E A PANTERA COR-DE-ROSA -Produção de Roberto de Castro. Com o grupoCarrossel. Teatro de Bolso, Av. Ataulfo dePaiva, 269 (287-0871). Dom., às 17h. Ingres-sos a CrS 60,00,

Bã^RBÕTBIANCA E A BRUXA ATÔMICA— Texto de Carlos Nobre. Direção de BrigitteBlair. Com Roberto Andrel, Luci Costa eoutros Teatro Brigitte Blair, Rua Miguel Le-mos, 51 (236-6343). Sab. e dom., às 17h.Ingressos a CrS 50,00.

UM FANTÁSTICO "SHOW"

DE PIANOS NO MUNICIPALLuiz Paulo Horta

COMO

lance publi-citãrio. não hádúvida que fun-cionou: a Orques-tra Sinfônica Bra-

sileira nunca teve tanto pú-blico, em termos de progra-mação normal — isto é. exce-tuando-se as passagens deum Rostropovich e outrosmonstros — como na noite dequinta-feira, em que servia depano de fundo para a apre-sentação conjunta — e medi-ta — dos maiores pianistasbrasileiros.

Nunca se viu, de fato, nadaparecido. É mesmo duvidosoque em algum país do mundose possa pôr lado a lado seispianistas nacionais do nivelde Jacques Klein, Yara Ber-nette, Nelson Freire, ArthurMoreira Lima, Antônio Gue-des Barbosa e FernandoLopes.

Seis pianos foram postos la-do a lado, no último númeroda noite, para a apresentaçãodo Hexameron, de Liszt, umadescabelada série de varia-ções sobre um tema de Belli-ni. A obra, descosida e bom-bástica, nào justificava deforma aiguma uma tamanhareunião de astros. Mas nin-guém se incomodou com isso.O concerto, nesse número fi-nai, teve um caráter de hap-pening simpaticíssimo, emque, desobrigado de seguiruma substancia musical queera nenhuma, o público podiaacompanhar, divertido e des-lumbrado, as peripécias deseis grandes do teclado.

O Hexameron não é sequeruma obra para seis pianos: épara seis pianistas, pois cadasolista é praticamente donode uma variação. Quando ospianos se juntam, o resultadofica entre o péssimo e o comi-co; pois pianos náo somam,como os violinos e violonce-los; sobrepõem-se horrorosa-mente, de maneira que chegaa lembrar as orquestras deacordeões do esquecido Má-rio Mascarenhas.

Mas até no Hexameron anoitada teve virtudes; havia,por exemplo, a possibilidadede acompanhar a fantásticamodificação de timbres quevinha da alternância de gran-des pianistas. Arthur come-

çou, com grande ímpeto, edesfechou pouco depois umasérie de oitavas de cortar ofôlego; Jacques deslizou pe-los arpejos como um sobera-no em férias; Nelson mostrouo seu toque personalíssimo; eassim por diante.

Isto quanto ao show; mas anoite teve música séria, comono concerto de Vivaldi trans-crito por Bach para quatrocravos (ne caso, pianos), emque Nelson Freire, ArthurMoreira Lima, Jacques Klein

e Fernando Lopes harmoni-zaram-se dentro de uma ex-traordinária contenção, demaneira a não quebrar a deli-cada moldura de uma obraque nada tem de gigantesca.No concerto seguinte, o demozart, que tem dois movi-mentos fracos — o primeiro eo ultimo — Yara Bernette,Antônio Guedes Barbosa enovamente Arthur dedica-ram-se. no andante central, averter um sonho musical quepode ser considerado uma

das primeiras manifestaçõesde impressionismo em músi-ca — dissolução de um temanum cascatear de notas e pro-gressões harmônicas que con-duzem diretamente ao paisdas fadas.

Já bastaria, como resultadoartístico. Mas a OSB náo que-ria Limitar-se ao pano de fun-do. Tocando, sem solistas, opoema sinfônico Os Prelú-dios, de Liszt, que antecedeuo número final, superou-se asi mesma, no reencontro com

o seu maestro titular, com oque se pode qualificar, a to-dos os títulos, de grande exi-bicão. Jamais vimos a OSBtão segura de si (excetuandoescorregadas nas trompas),táo homogênea, táo cheia devida. Karabtchevsky condu-ziu com tensáo artística inin-terrupta uma interpretaçãoque se poderia chamar de an-tolõgica, náo fosse uma certapressa nos momentos finais.A Orquestra está pronta paragrandes realizações.

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado. Io de setembro de 1979 D PÁGINA 7

É OUVINDO MUSICA DO NORTE DE MINAS QUE SE SABE DAS COISASJ. R. Tinhorâo

AINDA

serào necessários mui-tos anos para se compreen-der o valor de certas inicia-tivas que — sempre à mar-gem do Governo e das insti-

tuiçôes oficiais — alguns particularesvêm realizando, sem ajuda ou apoio deninguém, em favor de cultura e da pre-servaçâo de características baáicas dopovo brasileiro. Um desses exemplos detrabalho teimoso e anônimo (anônimodo ponto-de-vista da repercussão nacio-nal, porque regionalmente todos conhe-cem) é o do pesquisador da vida deMontes Claros, Dr Hermes de Paula,

Autor, em 1957, de uma obra monumen-tal intitulada Montes Claros, sua Histó-ria, sua Gente, Seus Costumes, reedita-da este ano em três volumes, o monte-clarense Hermes de Paula criou e dirigeáesde 1967 o Clube de Serestas JoãoChaves, formado por gente da cidade ejá responsável, Inclusive, pela gravaçãono início da década de 1970 de umálbum com três discos, intitulado Éter-na Lembrança. Foi ao tomar conheci-mento desse álbum, aliás, que outrobenemérito, o ex-publicitário MarcusPereira, resolveu gravar em 1978 comesse grupo João Chaves o LP Modinhas,agora de certa maneira completadocom o lançamento de outro trabalho da

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maior importância: a coleta de cançõestradicionais mineiras intitulada MúsicaPopular do Norte de Minas Gerais(Marcus Pereira. MPL 9 392).

Além de "registrar a memória doBrasil para. com ela, reconstruir ama-nhâ o país que está sendo destruído",como salienta com oportunidade notexto da contracapa o próprio MarcusPereira, o disco gravado pela boa gentemineira do Grupo de Serestas JoãoChaves de Montes Claros registra sur-presas musicais capazes de fazer as deli-cias de sofisticados especialistas emcultura comparada. Assim é que, sobremostrar logo à primeira faixa ao lado A,na canção Fazendeiro Rico, o canto

assopranado com segunda voz em false-te que os paulistas chama de tipe idoespanhol tiple, sopranoi e nos goianoschamam de canto guaiado, as vozes doGrupo João Chaves revelam no Roman-ce Antoninho e o Pavào do Mestre (tam-bém conhecido no Nordeste) nada me-nos do que uma pavana ibérica do sécu-Io XVI, cujos figurantes dançavam dis-pondo-se em leque, como a cauda aber-ta de um pavào. E, curiosamente, atéesse detalhe está conservado — quemsabe lá por que sinuosos caminhos damemória secular — na referência aopavào do titulo Antônio e o Pavão doMestre. Assim como também é curiosoobservar, ouvindo a história cômica de

CANTORESSERÁ O CANTO DE CISNE?

Tárik de Souza

O

mercado de discos no Brasilalimenta-se de algumas len-das bastante duráveis e deseus tabus estabelecidospadece, em conseqüência, o

consumidor. Uma delas acaba de cairfragorosamente por terra. A de que ascantoras, ou seja, as mulheres, nào ven-dem discos. Tantas sáo as campeãs a>nocautear mancebos canoros que já seestabeleceu outro muro Intransponível:agora são os cantores, os proscritos,sejam classificáveis em raríssimos bai-xos, inúmeros barítonos e tenores e atémesmo uma boa mela dúzia de contra-tenores, espelhada no protuberanteexemplo de Ney Matogrosso. EmílioSantiago é um desses solitários rema-nescentes da arte masculina de cantarsem ser compositor. Situado entre o ba-rítono e o tenor, num registro que lem-bra o artisticamente finado Simonal,Santiago ainda tem outro dilema a per- ,seguir-lhe as artes: ao contrário da ,

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Zeltiiz:reflexões íntimas

maioria dos intérpretes negros nacio-nais, náo é especificamente sambistanem tem formação de morro. Portanto,sai-se com igual sem-cerimônia numsamba de Nelson Cavaquinho (Carida-de) ou em outro de Chico Buarque (Ho-menagem ao Malandro). É um compe-tente Intérprete das angústias de EduLobo e do poeta Cacaso (Quase Sempre)ou das filosofias do mestre Cartola (AsRosas Não Falam). Por qualquer moti-vo, porém, cismaram os produtores emcaracterizá-lo como porta-voz de umtipo de sambista fugaz de divisão rápl-da, exemplificado em seu novo LP, OCanto Crescente de Emílio Santiago(Philips/Polygram), pelas iniqüidadesBofete e Cascudo (a mais divulgada norádio) e Rola Bola. Se por acaso ouvi-Ias, o eventual candidato a adquirir odisco nâo deve limitar seu julgamento aessas duas más escolhas da produção.

Cantor com larga experiência em ca-sas noturnas, o paulista Zeluls (Conti-nental) define-se, em contraponto a.Santiago, por um repertório radical-

mente selecionado. Suas preferênciasrecaem nos autores da chamada linhaevolutiva da MPB, de Tom Jobim eBaden Powell, sonoros alicerces de bos-sa nova, a uma das mais intrigantescomposições do tropicalista Gil (Pai eMae), passando à geração seguinte, re-presentada por João Bosco e AldirBlanc; Ivan Lins e Vitor Martins, SueliCosta e os novíssimos Lourenço Baeta,Tunai e Sérgio Natureza. Cuidadosa-mente escolhidas, as letras revelam umperfil de seu cantor: romântico e umtanto melancólico, mas evitando deses-peros. Acima de tudo, uma voz curta ebem dirigida para as reflexões intimas,calçadas numa sólida base instrumen-tal, formada por alguns dos melhoresmúsicos das safras recentes, como obaterista Robertinho Silva, os guitarris-tas Toninho Horta e Hélio Delmiro, otecladista Gilson Peranzetta e o baixis-ta Luizão. Seria até o caso de encerraresta resenha concitando o leitor; ouçanossos cantores — antes que eles

. acabem.

MÚSICOS • A OBRIGAÇÃO DE CANTAR

OUTRO

ato de exceção dasgravadoras de desastrosaconseqüência para os ou-vintes é a transformação deconjuntos instrumentais em

precários arremedos de grupos vocalis-tas. Um exemplo clássico é o dos Origi-nais do Samba, surgidos numa épocaem que o gênero ainda ocupava min-guadas fatias do bolo musical brasileiro.Esplêndidas ritmistas, fizeram boasparcerias em gravações com Jorge Ben(Cadê Teresa). Mas, foram imediata-mente transformados em cantores e en-traram nas paradas, com o conseqüentedesaparecimento das habilidades ins-trumentais de seus integrantes.

Infelizmente há novos casos pareci-dos na recente leva de lançamentosbrasileiros. O mais contristador de to-dos eles, sem dúvida, é o do volume doisdo Grupo Chapéu de Palha (Copacaba-na). Devotados ao difícil—e prazenteiro

— exercício do choro em seu disco deestréia e inúmeros espetáculos e noita-das cariocas, o Chapéu de Palha literal-mente pendurou os chapéus e encostouos instrumentos, como sugere involun-tariamente a foto de contracapa desseLP. Foi confinado, provavelmente porsugestão (ou imposição) dos produtoresa uma espécie de reduzida Banda doCanecão, cantando em monocórdiouníssono longos e batidos pot-pourrís,como o que reúne os clássicos Sei Que éCovardia, Deus Me Perdoe, O OrvalhoVem Caindo, Não Me Diga Adeus, Se éPecado Sambar, Helena, Helena e Emí-lia. Nem se canta as músicas por inteiroe pouco se distingue o trabalho instru-mental, que aos poucos tornaria cativoum certo público para o Chapéu dePalha, cujas naturais aptidões ficaramrelegadas a menos de um terço do disco.

Num país de tantos ritmos, parado-xalmente é pequena a coleção de discos

solo de percussionistas. E o do compe-tente Chico Bateria (Ritmo, Som Livre)fica longe de merecer o título. Apesar doastro principal manejar uma paraferná-lia de recursos de todas as procedênciase conseqüências rítmicas (tabla, marim-ba, bells, roto-tom, syndrum, moog,efeitos e até mesmo a tradicional bate-ria), quem domina a gravação é a bandavocal, liderada pelo mesmo Chico Bate-ria. Além disso, há excessiva preocupa-ção de internacionalizar o perfil do re-pertório, talvez por influência do longopercurso do músico com artistas estran-geiros como Cat Stevens, de quem foiprofissional efetivo. O resultado acabadistanciando Ritmo das marcantes ex-periências de bateria e percussão dabossa nova, os LPs de Dom Um Romão,Edson Machado (Edson é Samba Novo),Milton Banana (O Ritmo e o Som daBossa Nova) e mais recentemente as deAirto Moreira, Naná (Amazonas) e Djal-ma Corrêa (Baiairo).

ÉLTON MEDEIROS (COM O GALOPRETO) EM QUATRO INÉDITOS

Q!

UATRO músicas inéditas deÉlton Medeiros serão apre-sentadas ao público cariocano show Avenida Fechada,que esse compositor, um

<los nomes de ponta do samba, fará aolado do conjunto Galo Preto hoje e.amanhã à noite no auditório da Univer-sidade Santa Úrsula (Rua Farani, 421.0título do espetáculo, sugerido pelos in-tegrantes do Galo Preto, é tomado de•empréstimo a um dos mais conhecidossambas de Élton, um dos primeiros aabordar, do ponto-de-vista dos sambis-tas, o tema da impossibilidade cada vezmaior de as pessoas de menor poder•aquisitivo assistirem ao desfile das es-•colas de samba.

Um dos co-autores de Avenida Fe-chada (outro é o pianista Cristóvão Bas-

,tos) é Antônio Valente, com quem Éltonfez também Luzes do Morro, um dosinéditos do show de hoje e amanhã. Osoutros três sambas novos sáo Retratoda Vida, inspirado no parto precipitadode uma mulher em plena esquina daAvenida Rio Branco com PresidenteVargas; Na Mesa de um Botequim, feitoem parceria com Clóvis Deznos; e Reco-meçar, em que o parceiro de Élton éPaulinho da Viola, a quem caberá gra-var a música num LP já em preparo.

Do seu repertório já consagrado. Él-ton Medeiros cantará, entre outros. Sen-timento Perdido e Vida (também feitoscom Paulinho da Viola), A Minha Histó-ria (parceiro: Cartola) e Meu Viver, co-autoria de Jair do Cavaquinho e KléberSantos. Este último samba foi um dosêxitos do famoso show Rosa de Ouro,um espetáculo de muita importância nacarreira de Élton. Outros momentosmarcantes, em palco, do compositor fo-ram os espetáculos Sarau. com Pauli-nho da Viola e o conjunto Época de

A Velha, na faixa 4 do lado B. a variantede um lundu gravado no inicio do sécu-Io. contando com um encadeamento deimagens aparentado com o processo daembolada nordestina, o caso da velhaque debaixo da cama tinha não umacumbuca (como delicadamente prefe-rem os mineiros i, mas um penico,mesmo.

Em um país onde a cultura oscilaentre a orientação elitista dos órgãosoficiais e a alienação burocratizada dasuniversidades, trabalhos como o do LPMúsica Popular do Norte de Minas Ge-rais devem merecer toda a atenção dequem ainda acredita que ainda ê o povoque mais tem o que nos ensinar.

DUKE ELLINGTONEM DOIS CONTEXTOS

Élton Medeiros (C) e o Galo Preto:duas noites de samba e choro

Ouro. e Roda, ano passado no TeatroClara Nunes, com Nelson Cavaquinho,Guilherme de Brito e Candeia. Recente-mente, Élton se apresentou na SalaFunarte e no Parque Lage com a canto-ra Vânia Carvalho.

Para o show Avenida Fechada, Él-ton foi convidado pelos próprios compo-nentes do conjunto Galo Preto, um gru-po jovem que já tem LP gravado e já seapresentou em espetáculos de sucessocom nomes dos mais consagrados damúsica popular brasileira, como Boro-ró. Cartola, Pedro Caetano, ClaudionorCruz (que foi o responsável pelo nomede Galo Preto escolhido pelo grupo) eOdeta Amaral. O Galo Preto já tocou

também com nomes da música erudita,como o Quinteto Villa-Lobos e o pianls-ta Artur Moreira Lima.

O conjunto, formado por Afonso(bandolim), Alexandre (cavaquinho),Téo (violão de sete cordas), Marcos Fari-na (violão de seis cordas). Camilo (pan-deiro) e Mário (percussão), além deacompanhar Élton Medeiros, tocaráchoros (sua especialidade), desfilandoum repertório que se estende de clássi-cos do gênero a números mais moder-nos, como Tua Imagem, de Canhoto daParaíba, Pé de Boi. de Rossini Ferreira,Choro Ligado, de Raul Machado, e Dei-xa Falar, de Afonso Machado (o bando-linista do grupo) e Luis Moura.

Projetado há dois anos, a partir desoluções novas, eletrificadas, que en-controu para o choro e o frevo, o quinte-to A Cor do Som, em seu terceiro disco(FrntiHcar, WEA) também foi obrigadoa cantar (quem sabe?) para não dançarde sua gravadora. Neste caso, porém, odiscreto resultado nas faixas Abri aPorta (a voz é do baixista Dadi), BelezaPura (canta o guitarrista Armandinho)e Swing Menina (vocal do tecladistaMu) náo compromete a destreza instru-mental exibida nas restantes. Além doscinco integrantes habituais (mais o ba-terista Gustavo e o percussionista Ary),A Cor do Som conta em Frutificar como reforço de convidados especiais comoNivaldo Ornellas (arranjos e regênciasde cordas e metais), Mauro Senise, Ri-cardo Pontes e Celso Woltozowel (flau-tas), Joãozinho (percussão), Luiz Brasil(craviola), Antônio Pereira (trombone) eoutros, que ampliam o jogo de possibili-dades harmônicas do grupo.

Mas é o LP Banda de Pifanos deCaruaru (Discos Marcus Pereira) queestabelece com maior nitidez o contras-te entre a obrigação (comercial) do can-to e a liberdade dos instrumentistaspermanecerem músicos de seu própriooficio. Transformada, de certa forma,em espécime raro na selva do mercadosulista, a pacata bandinha familiarconstituída pelos dois pifanos (Sebas-tião e Benedito), tarol (Gilberto), surdo(Amaro), pratos (José) e zabumba(João), todos da genealogia dos Biano,de Caruaru, PE, acabou mais perdendodo que lucrando com sua emigração.Nas últimas gravações já prevalecia ovocal sobre o humilde porém incisivotrinado dos pifanos, rudimentares an-cestrais da flauta. Este LP recupera omelhor sentido da banda, o de tocarcom liberdade — e até assimetria —seus instrumentos incomuns, cujos lirni-tados recursos sáo supridos pela fértilimagística dos intérpretes e tambémautores, como na peça seml-erudita ABriga do Cachorro com a Onça, apre-sentada aqui em sua versão integral.Nâo falta Pipoca Moderna, música quemotivou a descoberta do grupo, porGilberto Gil, a seguir letrada por Caeta-no Veloso.

Nem a curiosa Marcha dos Bacamar-teiros, e uma reconstituição de diversasfrases da cerimônia da Novena, onde osBiano emprestam suas modestas vozes,convenientemente, à remontagem daatmosfera local. A Banda de Pifanospermaneceu com sua função específica,a mesma imaginada por Manuel Clarin-do Biano quando a criou em 1924, com onome de Zabumba de Caruaru. A elo-qüência de seus sons falam por milpalavras.

José Domingos Raffaelli

DUKE

EUington at CamegieHall (Everest Imagem) eCollages (MPS Copacaba-nal tèm em comum a pre-sença do saudoso maestro,

mas em contextos totalmente diferen-tes. No primeiro, Ellington dirige o seuinstrumento, como se referia à sua or-questra; no segundo, gravado no Cana-dá. atua como convidado da orquestrade Ron Colher.

Quando surgiu no mercado em 1969,a etiqueta Imagem foi uma benção paraos ávidos colecionadores, pois nenhumaoutra gravadora dava atenção ao jazz.Num certo sentido a Imagem realizouum trabalho pioneiro. Após uma déca-da, o jazz tem sua fatia nos suplementosdas gravadoras e a Imagem atualmenteparticipa com lançamentos esparsos.De vez em quando edita uma raridadecomo Duke Ellington at Carnegie Hall,um concerto realizado em 11 de dezem-bro de 1943, quando imperava a proibi-ção de gravações por ordem da Federa-ção Americana dos Músicos, razão pelaqual esse registro é bem-vindo.

Ellington apresentou algumas com-posições clássicas do seu repertório, ex-ceto Tea For Two e Honeysuckle Rose,veículos para Taft Jordan (trompete) eJimmy Hamilton (clarinete), respectiva-mente, demonstrarem seu virtuosismoinstrumental. A grande novidade danoite foi a recém-terminada composiçãoextensa Black, Brown and Beige, comduas partes documentadas no disco; aprimeira, West Indian Dance, possuiricos coloridos tonais sublinhados enfa-ticamente por belas tessituras executa-das pelos metais; a outra, Emancipa-tion, Celebration, destaca Rex Stewart(cornet) e Tricky Sam Nanton (trombo-ne), este extraindo sons incríveis com asurdina plunger, além do baixo de Ju-nior Raglin integrado ao arranjo.

Além de um ballad medley agrupan-do as melodias mais populares de El-lington e seus colaboradores, hà umefervescente Jack The Bear, o majesto-so Black and Tan Fantasy (com a inser-ção da Marcha Fúnebre de Chopin emseu final) e versões entusiásticas deRing Dem Bells (com um irresistívelduelo entre o alto de Johnny Hodges e avoz de Ray Nance repetindo as frases dosaxofonista) e Take The A Train. Ocantor Al Hibler projeta seu belo timbrede voz em Do Nothin Tll You HearFrom Me, a versão popular de ConcertoFor Cootie.

O disco não é transcendental. Asgravações de estúdio dos mesmos te-mas são superiores. A qualidade do somdeixa a desejar em alguns pontos, mas aImagem adverte o comprador com odevido destaque. Como a discografianacional de Duke Ellington é inexpres-siva, esse item é importante para oscolecionadores.

Em 1973 duas associações canaden-ses (dos compositores e produtores derádio) patrocinaram um evento com oobjetivo de tornar mais conhecidas as

Ellington:importante e deslocado

composições dos músicos locais, convl-dando Ellington para tocar com a for-maçáo do Ron Colher. O resultado des-se encontro é ouvido em Collages. Aimpressão final é de que os três compo-sitores representados no LP (o próprioColher, Norman Symonds e Gordon De-lamont) tentaram colocar todos os seusconhecimentos nessas obras, como sefora a única oportunidade de suas vidas,tantas sâo as passagens de pretensaerudição influenciadas pela música detradição européia. Apesar da presençade Ellington, que pouco tem a fazer,ouvimos musica contemporânea híbri-da algo pretensiosa temperada com ele-mentos de jazz. Collages N° 3, FairWind e Silent Night, Lonely Night estãomais próximos do jazz.

Fair Wind, com linha melódica sim-pies de alguma beleza, evolui do cres:cendo ao moderado com um arranjo derazoável inventiva pela forma como ex-piora o som do clarinete agregado aosuníssonos. Song and Dance alterna jazzcom música européia. Ellington dá umcontraste ao clima da execução com umsolo fora do andamento normal, semacompanhamento, porém perdido emmeio a material temático irrelevante earranjo demasiadamente elaborado.Nameless Hour, com pretensa grandio-sidade, é de uma indefinição que obrigaEllington a correr os dedos sobre asteclas quase ao acaso. Aurora Borealisé uma peça movimentada e alegre, ori-ginalmente escrita para um bale e, adespeito de alguns solos interessantes,funciona exatamente como tal.

Do ponto-de-vista jazz, a música dodisco é inócua e inconsistente. Paraobter esses resultados, teria sido melhorEllington recusar o convite e permane-cer nos Estados Unidos dirigindo suaorquestra.

PARIS NA VISÃODE OFFENBACH

Ronaldo Miranda

ENTRE

os inúmeros líricos daEMI-Odeon — que incluemas opções mais variadas, deMozart a Puccini, de Kara-jan a Ricardo Mutti, de

Schwarzkopf a Pavarotti — há umaversão completa de La Vie Parisienne,de Jacques Offenbach, que se constitui,no mínimo, numa agradável curiosi-.dade.

Sem maiores pretensões, La Vie Pa-risienne exibe fartamente as habituaiscaracterísticas da produção offenba-

Constituem o Grupo Chapéu de Palho osseguintes músicos: José Alberto Rodrigues deMattos, o Zé da Velha (trombone), Rubensdos Santos, o Jarrâo (piston), Josias Nunesdos Santos (flauta), Valdir de Paula Silva(líder, violão de sete cordas), Jario Romão daSilva (violão de seis cordas), Ormindo Fontesde Melo, o Toco Preto (cavaquinho), JoséHenrique Parada (percussão), Jaime de Sou-za e Silva (pandeiro).

V .-.'.- íitxinMçJ&^tjti \ H-:>i«'^^í*rCllrt» ^.,,MXHKIPIASSON

chiana. Satirizando a vida de Paris aofim do século XIX, o autor arma seusqüiproquós com os personagens típicosda cidade, fazendo desfilar dândls, ba-róes, criados, mundanas e, até mesmo,um milionário brasileiro que esbanjadinheiro na cidade-luz.

O uso do coro é freqüente, a músicafácil e comunicativa e as canções entre-meadas com numerosas partes faladas.Musicalmente, a opereta é, talvez, aindamais frívola do que La Périchole (umadas melhores montagens do Municipalem 1979), o que certamente nào chegaráa afetar aqueles que apreciam o estilopeculiar ao compositor.

A execução nessa gravação (realiza-da em 1976) é bastante animada, com aOrquestra e Coro do Capitole de Tou-louse captando a féerie da obra a plenovapor, no que são bem ajudados peloextenso e homogêneo elenco, onde so-bressaem a exuberante Régine Crespm '(a grande ausência da Périchole cario-ca) e Mady Mesplé, com sua voz anasa-lada e angulosa, mas típica e expressi-vãmente francesa.

A prensagem nacional poderia sermelhor.OH«nbaeh/ La vie Parisienne. Angel/ EMI-Odeon, T63141 23/4. Álbum duplo. Orques-tra e Coro do Capitole de Toulouse. sob aregência de Michel Plasson.

PÁGINA 8 n CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL a Rio de Janeiro, «abado, Io de Mtembro de 1979

Teatro Infantil veríssimo"MARIAGENTE FINA":REVISTAINFANTO- JUVENIL

Flora Sussekind

O elenco de Maria Gente Fina, cartaz doTeatro Vanucci.

NÀO

é de estranhar que Maria GenteFina, espetáculo infanto-juvenil de Lu-pe Gigliotti e Cininha di Paula, emtemporada no Teatro Vanucci, tenha-seoriginado de texto anterior escrito para

bonecos. Persistem na atual montagem, dirigidapor Wolf Maya, muitas das características de suaantiga forma. Ao que se acrescenta a escolha doteatro de revista como molde para encenação.

Como nos antigos espetáculos de revista, Ma-ria Gente Fina se desenvolve como uma série desucessivos quadros cômicos, de inicio quase inde-pendentes e ligados apenas por alguns númerosmusicais. Cada quadro parece gozar de autono-mia, importando mais pela comicidade da situa-ção retratada do que pela ligação que mantémcom a trama. O rapto da indecisa herdeira de umaviúva rica e cafona e o texto pouco elaboradoapenas alinhavam os sketchs cômicos que funcio-nam melhor ou pior de acordo com os atores queocupam a cena. Lupe Gigliotti (e sua boa substitu-ta, Cristina Couto), Cininha di Paula e Vera Jop-pert conseguem aproveitar-se bem da rapidez dosquadros, aumentando a comicidade de persona-gens e situações.

E, se o aproveitamento da rapidez e do dina-mismo próprios ao teatro de revista torna o espe-táculo mais interessante, a parte musical deixaum pouco a desejar. Não que as músicas ou acoreografia estejam ruins. Não se trata disso. Maisuma vez, quem comanda a movimentação dosatores são as gravações em playback. O que tira anaturalidade que a constante troca de cenários epersonagens em cena, acompanhada de algumassituações risíveis e curtas, ajudara a criar. E osatores, como bonequinhos de ventríloquo, abreme fecham a boca fingindo cantar. Situação porvezes até engraçada que não passa despercebidaao critico olhar infantil. Impossível deixar denotar a esquizofrenia que domina a representaçãonos números musicais. E, entre o ator e a voz, ocorpo e a dança, o domínio frio e sempre idênticoda gravação. Longe do esforço e do tempo pró-prios aos atores, estes, quase como marionetes,obedecem à distância ao comando da gravação.Separação que domina também a história e ospretendentes, em tudo diferentes, de Amélia Lucy.

"Pátria amada amor maior", essp. declaraçãocantada que serve de encerramento ao espetácu-Io, chama a atenção para o resultado da dúvida deAmélia Lucy na escolha de seus pretendentes HêMaranguape, cearense, e Roy Massachussets,americano. Para convencè-la, cada um faz o elogiode sua'terra. Elogio, que, quanto mais veemente,mais aumenta as dúvidas da moça. Até que, aofinal, o amor à Pátria fala mais alto: escolheMaranguape. E explica "ele é brasileiro". Naciona-lismo que domina não apenas a escolha amorosamas também a utilização de recursos próprios aoteatro de revista e o bom cenário de KalmaMurtinho. Deixando margem, no entanto, a que,ao final, no momento do espetáculo que maisagrada aos espectadores infantis, os dois preten-dentes vestidos de super-heróis sobem ao palco eprendem os raptores de Amélia Lucy. Quando setrata de resolver as situações, nada como o recur-so a um herói ex-máquina bem pouco nacional.Além de se projetar em Maria Gente Fina umaimagem do nacional que beira todo o tempo opitoresco, a Pátria amada para turista ver. Proble-ma que pode ser resolvido por um tom maiscritico, sobretudo nas falas de Hê Maranguape eno último número musical.

Criticável também a representação da empre-gada doméstica como culpada do rapto. Elementomeio à margem na vida da criança, que é e nào éda familia, semelhante e diferente dos pais, para opróprio espectador infantil, a figura da empregadanão deixa de ser ambígua. E o espetáculo, apesarda simpática caracterização de Maria Gente Fina,acaba resolvendo essa ambigüidade no sentido detorná-la elemento temível e marginal. Esse, oprincipal defeito de um espetáculo cuidado, einteressante principalmente pelo aproveitamento<io teatro de revista como eixo para a representa-çao. E, como nas antigas revistas, a farsa invade acena e transforma o rapto da adocicada herdeiraem situação cômica que parece agradar ao públi-co que assiste a esse misto de conto infantil,revista e musical.

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vcxê está ^òmwoVav .2paoê? Jy-^ ZvÍSaÍ .

———————————^—«——___j ____________________

PEANUTSO RELATÓRIO DOAGRIINAENSOR ES-TA PRONTO 1 EVOCÊ ESTA ERRA-DA DUAS VEZ.ES...

ihum'\ /5§^#6> —^^cirm^^T

A.C. ^ _______

DIZ AQUI QÜE oSEU JARDIM PER-TSNCE A RICARDOCARDO E AS TERRASDA FAZENDA AOFIL1NTO MINTO..

ONDE ESTÁ ESSETAL AGR1MEN-SOR ?! VOU QUE-BRAR OS OSSOS

DELE!

CHARLES M. SCHULT2

AINDA BEMQUE VIREI ES-PANTALHO.»

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OI*» lindeza! queTAL UM. ASSOVlO ?!

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DESDE. QUANDOCOBRA COME CS;

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JOHNNY HART

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KID FAROFA'NUNCA OUVI(PALAR DE ARRE-yWESSADORES D€

sREVOLVERES!

\ /CLARO.N^.¦,«,-«¦...* )/SO'FALAM \VMESSADORES XX.J ( DE AR R6ME5-

^/ VsADOResDeyT n/" XDiscas!/

\ UM DIA, TENTEI ARRE-BATAft j+ RIFLES, DEUMA SO* VEZ, DO LOM-BO DE 14 CAVALOS.MAS» SO' APARECEUUM REPO'RTER, PARAA COLETIVA...

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TOM K. RYANQUEM VA\ LER

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O MAGO DE IDAO GUARDA KILPATRICK,PELO FATO DE «JAMAIS TERACEITO QUALQUER ESPE'-CIE DE SUBORNO .'

BRANT PARKER E JOHNNY HART

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LOGOGRIFO JSÔNIMO FERRBRA

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PROBLEMA N° 129

1. amarelado (7)2. árvore silvestre brasileira (4)3. atleta (7)4. coloração amarela da pele

por causas anormais (7)5. espécie de carangueijo en-

contrado à beira-mar (9)6. esquitóide (8)7. gênero de algas (8)8. ginásio (5)9. membro dos Xiitas (5)

10. namoro (4)11. noite (4)12. palavra com que se xinga (5)13. pigmento amarelo (7)14. provocação amorosa (4)15. que xinga (8)16. relativo ao amarelo (11)17. relativo aos Xocos (4)18. xenômio (5)19. xintoismo (5)20. xiquexique (6)Palavra-chave: 15 Letras

Soluções do problema n* 128:Palavra-chave* QUITANDEIRO Parciais: querido; quertemo quietar; queda; queira;quinado; quarto; quirina; quitandé; queira; quedar; quadriéfiio; quitar; quieto;quanto; quitador; quinário; quaro; quadro; quero.

Consiste o LOGOGRI-FO em encontrar-se de-terminado vocábulo,cujo» consoantes já es-tão inscritas no quadroocimo. Ao lado, à di-reita, é dada uma rela-ção de vinte conceitos,devendo ser encontra-do um sinônimo paracoda um, com o nume-ro de letras entre po-rênteses, e todos come-çodos pela letra da pa-lavro-chave. As letrasde todos os sinônimosestão contidas no tor-mo encoberto, e respei-tando-ie as letras repe-tidas.

CRUZADAS CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS 1 - prisão foro do cárcere,que a justiça militar concede sob promessaou palavra do preso de que não sairá dolugar onde se acha Ou que lhe foi designa-do; 8 - titulo do soberano do Irá (antigoPérsio); 10 - espécie de perdiz grande deiongo bico; 12 - instrumento musical d»percussão constituído de uma pele esticadona boca de um pilão de madeira; 13 -gênero de plantas da fomilio das Proteá-ceas,- orite,- 15 - mineral triclinico, fosfatode alumínio e cobre hidratado, pedro semi-preciosa, ozul; 16 - grupo de dialetosromances dai províncias meridionais doFrança; 1 7 - uma das quatro sílabas de quese serviam os bizantinos paia solfejar; 18 -rocha constituída predominantemente de

grãos de areia consolidados por um cimen-to,- 20 - não usado, náo usual; 22 - adegasubterrâneo; 23 - mulher cujo nome não sesabe ou não é preciso dizer; oração que osmouros fazem antes de se deitarem; 25 -medida grega de comprimento; 26 - quenão são providos de asas; 28 - átomo ougrupamento de átomos com excesso ou comfalta de carga elétrica negativa, ionte,- 30 -designação comum a várias repartiçõespelas quais está dividido o serviço nasalfândegas, estrado de madeira, pentago-nal, que constitui a parte principal de umcarro de bois; 31 - mulheres guerreiras aaantigüidade, que habitovam a Ásia Menor,cuja existência alguns consideravam len-dana.

VERTICAIS — 1 - relativo a processo emque se podem determinar uma série defrases subordinadas e dependentes umasdas outras; 2 - (are.) o mesmo que alienar;3 - uma das quatro sílabas de que seserviam os bizantinos para soifejar; 4 -proposição negativa; 5 - coqueiro anãoornamental, cultivado de frutos amarelo-laranja e cujas foihas são utilizadas paracestos e balaios; buri-da-praia; 6 - palavrasou frases que qualif icam pessoas ou co;sos;7 - hidrocarboneto formado pela combina-ção de um afomo de carbónio e quatro dehidrogênio; metano; 9 mesa coberta de

tênue camada de areia, usada pelos anti-gos poro os primeiros deüneomentos daescrita; 1 1 - uma vez que; 14 - gênero deinsetos coieópteros (pi.); 19 - designaçãoimprópria de eras. éoocas e períodos geoló-gicos. ocasionado por suo relação com asidades pré-históricas (pi.); 21 - arousto ouarvoreta da famíl;a das mirtoceas de {o-lhas reticuladas e venenosas; 24 - os om-bros ou os braços; 26 - anos de idade; 27 -enada, em gerai; 29 - aldeia da França

Léxicos: Melhoramentos; Morais; Aurélio •Cata novas.

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SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — comorotes; aro-^c' tes. Ia, aiulota,-ODcparicar; ape, abalo, s:$; 'agartorre,- aca,- ou*ono, ba,oc-esar; estrais; VERTICAIS — caia; caoaoocas mo;arrapo'0; raia; atura; tili; etacismos; se'a; soros; aoago;aiabe; oropa; iates; ieno; 'uri; ora; ar. Correspondênciase remessa de livros e revistos para; Rua das Palmeiras,57, apr" 4. Botafogo - CEP 22270

HORÓSCOPO JEAN PERRIERCARNEIRO — 213 a 20/4Finonças-Trabalho — Excelente d.a durante oauo você podero *ea!izar grandes coisas Se,ocomDree**sivo (a) no seu 'rabaho Nem 'odas asoessoas oossuem a sua competènca Amor — Odia não será caimo nem no'.ocioso Sa'boentender a pessoa omaaa que ^ecess 'a de mais'•berdade. Hormona no seu 'a* ca!e com seusfi hos. Pessoal — Aprofunde seus estudos. Tenharelações boas e cu'ae oem ae'as. Saúde — Seuspes estão oarricularmente ameaçados.

TOURO — 214 a 20/5Finonças-Trabalho — Dif.culdades financeiros,pequenos aborrecimentos no se'or profissional,não assme contratos de negócios. Cuidado com asCircunstâncias que em geral, serão maléficas.Amor — Excelente clima. Duvidas e mal-entendidos vão acabar Visite os seus amigos (os).Você passará horas agradáveis com sua família scom seus filhos. Pessoal — Você poderá fozergrondes transformações na sua casa Saúde —Mol-estor passageiro. Cuidado com as pessoasdoentes.

GÊMEOS — 21/5 o 21/6Finanças-Trabalbo — Suas qualidades vão oer-mitir-lhe uma operação delicada no plano finan-ceiro. No setor profissional, saiba assumir a suaresponsabilidade. Amor — Prudência com intri-gas, mal-entendidos e conclusões erradas. Se vocêperdeu um namorado (a) é por sua culpa • nãopor culpa alheio. Discussões em família. Pessoal

Tudo que você fizer, será inútil,cuidado! SaúdeCuide bem de seus nervos!

CÂNCER — 22/6 a 22/7Finanças-Trabolho — Bom clima profissional.Negócios benéficos. Colaboração feliz, harmoniacom seus chefes. Recebimento financeiro.- nãoesqueça de pagar as suas dívidas. Amor—Dia degrande felicidade; ami20ds» sinceras, saiba apro-veitá-las. Você deve fazer projetos. Convide seusamigos (as) e resolvo os seus problemas familia-res. Saúde — Dores de cabeçal

LEÃO — 23/7 a 22/8

Finonças-Trabalho — O climo financeiro ainda éexcelente. Dia benéfico. Boas idéias que voe*deve pôr em prática. Secretários (as) favorecidos(os). No trabalho não se julgue superior. Amor —Cu.dado com suas ilusões pois elos o (o) incitarãoao exagero. Voltando com os pés na terra voe*afastará todos os perigos. Cuido de seus filhos.Pessoal — Sua imaginação será grande demois,impedindo a satisfação dos seus sonhos. Saúde —Você ficará nervoso (a).

VIRGÍM — 23/8 a 22/9

Finanças-Trabolho — Realize um negócio apenasde cada vez para que elo seja proveitoso. Repre-sentantes e artistas favorecidos. Você terá proble-mas financeiros. Amor — O dia será excelente noplano -.sentimental, com Vênus no seu sianoGrondes satisfações com a pessoa ornada. Façoproietos interessantes. Harmonia em família. Pes-Soai — Sua alegria de viver entusiasmará seuspróximos. Saúde — Excelente forma. Pode fazeresporte.

BALANÇA — 23/9 a 23/10

finanças — Trabalho — Massagistas e recepcio-nistas favoraciddos. Hoje, suas chances residemna audácia e no bom andamento de seus nega-cios Mas você deve saber exatamente o que voe*quer! Amar — O clima será neutro, mas seia maisespontâneo(a). As pessoas que o (a) amam sóesperam isto de você. Procure manter a harmoniacom a fomflio. Pessoal — Procure ver o lodo bomdas pessoas, voe* descobrira qualidades escondi-das. Saúde — Possibilidades de intoxicação.

ESCORPIÃO — 24/10 o 21/11Finanças — Trabalho — Contadores(ras) e recep-cionistas favorecidos. Dia calmo que apresentaum completo livre-orbítrio. Evite todas as despe-sos e faça um exame de consciência sério, voe*terá tempo! Amor — Não magoe a pessoa amodo,cumpro a sua palavra pois voe* poderá perder oconfiança <Je fcxtos e o seu prestígio estariaabalado. Discussões. Pessoal — Procure ver o lodobom das pessoas e descobrirá nelas qualidadesescondidos. Saúde — Muito cuidado com o sol.

SAGITÁRIO — 22/11 a 20/12Finanças — Trabalho — Aeromoças e profissõesliberais favorecidas. Não se deixe distrair por seuspróximos. CuidocJo no setor profissional. Recebi-mento financeiro. Faça uma associação. Amor —¦Você deve tomar muito cuidoòo, pois dois amoresao mesmo tempo o(a) levarão à catástrofe. Reapa tempo e faça uma escolha |udicioso Pessoal —Convide poro almoçar ou jantar uma pessoa queprecisa de sua ajudo. Saúda — Impulsividade,nôo se ogile inutilmente. Faço ioga.

CAPRICÓRNIO — 21/12 o 20/1Finonças — Trabalho — Dia benéfico, bom climaprofissional. Assinaturas favorecidos. Feliz in-fluéncia de seus amigos(os) nos seus negócios.Peça um oumento de salário, você será bem-sucedido(A). Amor — Vida sentimental equilibra-da e conforme seus deseios. Hoie, uma grandechance deve ser esperocia, ela o(a) deixará feliz.Pessoal — Evite trotar de assuntos espinhososporo evitar discussões. Saúde — Procureoar livree faça esporte.

AQUÁRIO — 21/1 a 18/2Finanças — Trabalho — O plono profissional seráneut*o. De modo geral, muitos esforços ma»poucos resultados positivos. Não se conse inútil-mente, saiba esperar um dia melhor para agirlAmor — você poderá receber uma carta ou umanoticia agradável. No plano da amizade haverásatisfações com seus amigos(as). Harmonia com-pieta com o família. Pessoal — Boas relações compessoas estranhas. Comece a estudar para progre-dir! Saúde — Hoje, não abuse de suas forças!

PEIXES — 19/2 a 20/3Finanças — Trabalho — Secretános(as) favoreci-acs(as). Trabalho apaixonante e idéias iníeres-santes. Sone financeira. Os estudos, os rW^óciosimobiliários e associações serão favorecidos. Amor— Cuidadc no piano sent,mental com Vênus emoposição. Mas deixe falar os seus impulsos e seucoroção, será me'hor do que se fechar nummutismo ridículo! Pessoal — Não fale de vwihosprooiemos familiares, será muito melho* paravocê. Saúde — Você se sentira cansado(a) enervoso(a)

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, fábarlo. 1" rie setembro rie 1979 G PÁGINA 9

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QUARENTA

anos depois do inicioda II Guerra Mundial (3 de setem-bro de 1939), 34 anos após o seutérmino (8 de maio de 19451. aindaesbarramos com sobreviventes fu-

pdos de catástrofes, emocionamo-nos comholocaustos televisivos, roemos as unhas naexpectativa de ver Lillian-Jane Fonda final-mente reencontrar Julia-Vanessa Redgraveem pleno conflito, acompanhamos a monta-gem em tamanho reduzido e plástico Revell,Hawkers, Zeros, Spitfires e outros mortíferosaviões transformados em brinquedos paracriança armar. É uma outra indústria deguerra em funcionamento. A mesma quedispõe em bancadas de livrarias cerca de 186títulos dos mais diferentes gêneros: espiona-gem, documentário, horror, erotismo, centra-dos num tema básico, o período de 1939 a1945. E suas reverberações nos dias de hojecom ameaças de um neonazismo.

Mila 18, de Leon Uris. é sucesso antigoque reconta o ghetto de Varsóvia; O Dossiêde Odessa. de Frederick Forsyth, é sucessorecente perseguindo a sombra de ex-nazistas: Os Meninos do Brasil, de Ira Levin.assusta com sua afirmação de que os "mons-tros estão entre nós"; Espião e Contra-Espião narra as aventuras do agente DuskoPopov. que conseguiu ser o Triciclo dosingleses e o Ivan dos alemães, poupando ofôlego para casar, ter filhos e escrever umlivro, quando tudo acabasse. O Diário deGoebbels, da Nova Fronteira, traz à luz asúltimas anotações de urna das figuras maisimportantes do III Reich, e juntamente como Hitler de Joachim Fest é um dos poucoslivros publicados recentemente pela editorasobre o assunto.

Na segunda metade da década de 60 aNova Fronteira publicou uma coleçáo, Blitz-krieger, específica sobre a guerra: batalhas,atentados, etc. O interesse, no entanto, foilimitado. Atualmente a Editora prefere oslivros profundos. Biografias como a.s de Hi-tler e Mussolini, inseridas em estudos maisamplos, usadas como pretexto para esmiu-çar a situação da época. Os 15 títulos publi-cados na Blitzkrieger tinham uma coloraçãomais épica, mais de filme americano. O querestou da coleçáo em termos de estoquecontinua vendendo normalmente.

Plocsti: a História de uma Batalha Deci-siva. de James Dugan e Carroi Stewart. ADestruição de Dresden, de David Irving: A

Batalha do Reno, de R. W. Thompson — vaimostrando Joaquim Braga Vargas, vendedorna Entrelivros próxima à Rua FigueiredoMagalhães, em Copacabana.

Acho que há uns 25 títulos nessacoleção, que compramos toda da Nova Fron-teira. Que eu saiba, eles não tèm mais exem-plares desses livros. Só nossas lojas tèm.Estão aqui guardados, mas sáo os mais pro-curados.

Desaparecendo entre bancadas e estan-tes da loja, Joaquim emerge dai a instantescom alguns livros na mão.

Os livros da Renes. mais de 100 títulos.vendem bem. O outro que vende, surpreen-dentemente, pois é livro sério, e esse daZahar, A Segunda Guerra Mundial, de A. J.P. Taylor. Temos vendido uma media de 4 a 5por semana.

Alfredo Machado Jr.. diretor-gerente daRecord. explica (através do seu diretor edito-rial, Ti to Leite i que o publico náo reagefavoravelmente ao assunto, que não existeuma grande faixa interessada. Na Mesbla. noentanto, cujas prateleiras dedicadas a litera-tura são território praticamente exclusivo daeditora, é grande o numero de títulos especi-ticos, como A Guerra Aeronavai oo Mediter-ràneo: 1939/45, O Apogeu da Luftwaffe. AsAreias de Dunquerque. Alfredo Machado Jr.explica (agora pessoalmentei:Sáo livros antigos, restos da produçáode uma editora que compramos, a Fiam-boyant. a que acrescentamos uns títulos,reeditamos alguma coisa. Hoje centramosnossa produção em livros que misturam aguerra à aventura, pois estes atingem umafaixa bem maior. E isso porque em termos deluta, por exemplo, a II Guerra Mundial eridícula, qualquer ação de meia hora hoje emdia tem efeito maior que aquelas batalhas.Livros históricos, sobre o assunto, só publi-camos se forem como Os Últimos Dias deHitler, documento definitivo.

Na Renes, algumas esquinas depois daatual sede da Record, Miguel Fernandez. osupervisor gráfico da série História Ilustra-da da II Guerra Mundial, vendida em bancasdurante muito tempo iultimamente não, ga-rantem os jornaleiros da Rio Branco e Cine-lándia). por reembolso e livrarias, fala da boareceptividade dos 115 títulos lançados pelaeditora:

Recebemos muitas cartas elogiandoos livros. Oficiais do Exercito tèm vindoaqui. comprovando a qualidade da obra.

Sete series: Campanhas. Batalhas. Lide-res. Política em Açáo. Armas.Tropas. Confli-to Humano com cores especificas. Assuntos

com a Batalha de Roterdã. A Reconquistado Pacifico. Himmler. Armas da Infantaria,sao responsáveis por uma venda de 70.000exemplares mo principio: atualmente a tira-gem é sigilo). Venda suficiente para fazer aRenes editora, dedicada a livros didáticos eparadidaticos. aventurar-se numa nova seriemais ou menos na mesma linha. HistoriaIlustrada do Século de Violência.

— Mas eu nao diria que nossos livros sãode guerra - eufemiza o editor ArmandoCampbell. — são de luta. e luta justa. Guerrae uma palavra que tem conotações exata-mente negativas. Essa coleçáo da II GuerraMundial está terminada, pelo menos até quea editora americana que a criou, a Ballanti-nes, decida publicar outros números. O Bra-sil foi o pais que mais publicou títulos (acoleção é mundial), talvez porque nâo tenhaparticipado a fundo no conflito e tenha inte-resse em conhecer detalhes. Ja na Alemã-nha. o livro náo vendeu: e no Japão o interes-se era centrado na guerra na Europa. Teria-mos interesse em publicar livros sobre aFEB. mas prefiro dizer que ja ha boas obrassobre o assunto, elaboradas inclusive porgente que participou da campanha na Itália.

Levanta-se. apanha dois livros que consi-dera excelentes sobre o assunto. Um, daeditora Expressão e Cultura, autoria de Oc-tavio Costa. Trinta Anos Depois da Volta.publicado em 1975. Outro, do Marechal Mas-carenhas de Morais, editado em 1947. Ne-nhum dos dois visíveis em qualquer livraria.

Parciais ou imparciais, pro ou anti-semitas, os resumos nas contracapas doslivros, nas orelhas, fascinam, com promessasde atordoantes aventuras ou revelações sig-nificativas. Mas é no campo da ficção que asimaginações se soltam e criam fantásticosespiões, conhecedores de complicadíssimoscódigos, como Vicent Cooling. que tem dedestruir o Lobisomem; ou blefes impossíveis;ou até histórias de terror, como Os MortosTambém Matam, de Terry Clive Jr.. em que amenina Pamela. filha de alemães, é a reen-carnaçáo de uma judia sobrevivente de Aus-chwitz. morta posteriormente por um oficialnazi e decidida a vingar a própria morte. Nocampo dos livros de arte. existe pouca coisa:uma ou outra obra sobre maquinas de guer-ra. uma coletânea de reportagens do Paris-Match. A parcimônia justifica-se. Afinal osaficcionados que perdoem. — a guerra podeser tudo. menos artística.

RELATOSora! Tora! Tora. rie Yasuo

Kuuara e Gordon T AlbudRecord i. A Guerra Aerona-

vai no .Mediterrâneo 19:i9 45.de R Dc Bclot 'Recordi: AEpopéia dos Pilotos de Caga.de Edward H. Suns l Record i.Ases da Guerra Aérea, de Ed-uarci H Sons iRecordi: OApogeu da Luftwaffe. de Her-bert Molloy Mason Jr -Re-cordi. A.s Areias de Dunquer-que. dc Richard Colher 'Re-cardi; Ploesti. a Historia deuma Batalha Decisiva, dc la-mes Dugan c Carroi Stewart<Nova Fronteira ; A Batalhado Reno. dr R. W ThompsoniNova Fronteira. A Destrui-ção cie Dresden. dc Darid Ir-ving 'Nora Fronteira*: Os ul-timos 1Ü0 Dias. dc John To-land 'Nora Fronteira). DaEditora Renes. 115 títulos, en-tre os quais: Churchill <serieLideres i. Normandia 'serieCampanhas:. A Batalha rieRoterdã -sene Batalhas i. Mi-nisubmarinos 'sene Armas,.Liriice serie Conjlito Hinna-•íoi. SS e Gestapo -.serie Politica em Açàoi e Comandos'Série Tropas-AUTOBIOGRAFIAS

Inferno em Sobidor, dc Sianislau Sjmajzner 'Blocln:Diário: Ultimas Anotações.dc Joscph Goebbels 'NovaFronteiraBIOGRAFIAS

Adolf Hitler. de John To-land 'Francisco Alvesi. Hi-tler. ríc Joaclnn Fest NovaFronteira-.HISTÓRICOS

Ascensão e Queda do ITIReich. de William Shirer iCi-vilização Brasileira>: La Se-conde Guerre Mondiale. deRaymond Cartier<Larousse>;Renascimento da Suásticano Brasil, de Erich Erdstein eBarbara Bcan iNórdicai: ODuplo Jogo de Getúlio Var-gas. de Roberto Gambini 'Si-mobolot; A II Guerra Mun-dial. de A. J. P. Taylor'Zahar-; Guernica. dc Gor-don Thomas e Mas MorganWitts 'Sunimusi

FICÇÃOO Buraco da Agulha, de

Ken Foliei 'Recordi; As Pega-das do Lobisomem, de JohnGardner 'Recordi. Cruz deFerro, de Willi Heinrich 'Re-cordi. O Vento Sopra do Les-te. de N. Richard Nash (Re-cordv. Submarino, de LotharGunther Bucheirn 'Recordi:A Retirada, de Incin Shaw'Record-: Os Deuses Venci-dos. dc Incin Stian Recordi:QB VII. de Leon Uris 'Re-cord>: Mila 18. de Leon UrisiRecorde. Holocausto, de Ge-rald Grecn 'Recordi. O.s Me-ninos do Brasil, de Ira Levin'Francisco Alvesi: O J Ver-melho. de Alfred Gartenberg•Nova Fronteirai: O Desafiodas Águias, de Alistair Ma-clean 'Edibolso-ARTE

World War II, dc James Jo-nes 'Grosset and Dunlap';Gennan Warships of the Se-cond War. de H T LentonMacdonaid and Janesi.

UM ALUMBRAMENTO DE EDIÇÃO.

MAIS

do que um livro,pois é também um ob-jeto para colecionado-res, eis a novidade queas Edições Alumbra-

mento oferecerão, na próxima se-mana. a algumas centenas de privi-legiados com disposição para tro-car um cheque de CrS 9 mil 500 poruma obra de arte múltipla, cujoelemento básico são 13 poemas deManuel Bandeira. O livro intitula-se Alumbramentos. e, como a edito-ra. retira seu nome do verso famo-so do poeta pernambucano emEvocação do Recife: "Foi o meuprimeiro alumbramento".

Alias, não e a primeira vez queesses 43 poemas vèm a publicoisoladamente. O próprio Bandeiraescolheu-os para uma antologia, aque deu justamente o titulo deAlumbramentos; o livro, com umatiragem de apenas 50 exemplares,saiu em 1959 pelas Edições Dina-niene. da Bahia, sob os cuidados dePedro Moacir Maia. O que Salva-dor Monteiro e Leonel _U_j ía_em

agora e enriquecer essa edição es-peeial com a sua experiência de 10anos de produções gráficas artesã-nais.

Como todos os outros livros ateagora publicados pela Alumbra-mento — e sáo poucos, raramentechegando a dois por ano — este sedistingue pelo seu caráter artesã-nal e o seu respeito à tradiçãografica. Como todos os ouiros, ecomposto em tipos manuais, de fa-milia nobre (Garamond. corpo 16),impresso em maquina plana, com ouso de papeis de alta qualidade, nocaso os Fabriano. que variam decor na capa e nas páginas destina-das as ilustrações.

A presente edição de Alumbra-mentos teve uma tiragem de 543exemplares, dos quais apenas 500destinados ao comercio. Destes,400. numerados de 101 a 500. in-cluem desenhos de Aldemir Mar-tins. Darei Valença. Enrico Bianco,Marcelo Grassmann e Carlos Leão,que já ilustrou, paia a mesma edi-

tora, um volume de poemas eroti-cos de Carlos Drummond de An-drade. igualmente destinado a bi-bliõfilos. Os outros 100 exemplaresvèm acompanhados de quatro gra-vuras descartáveis: litos e água-fortes dos artistas citados. Os volu-mes acrescidos dessa gravuras eus-tam CrS 9 mil 500 o exemplar; osdemais. CrS 4 mil 500. Tanto unscomo outros sáo condicionados emuma caixa de papelão e pano eacompanhados de um disco com avoz de Manuel Bandeira.

Alumbramentos. que inclui ain-da uma fotografia do poeta, serálançado na próxima terça-feira. 4de setembro, na Galeria Sarame-nha iShopping Center da Gávea.Rua Marquês de São Vicente. 52i. apartir das 2llh. com a presença doseditores e dos ilustradores Darei,Enrico e Carlos Leão Parte da edi-ção foi reservada ao mercado deSão Paulo, onrle o livro será lança-do a noite de 13 de setembro, naGaleria Augusto, Rua Augusta,216L

Para l

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l/f/ma voz

branientos.de Bandeira

PÁGTJVA 10 D CADERNO B O JORNAL DO BRASIL D Rio rle Janeiro, sábarlo. 1° rle setembro de 1979

José Guilherme Merquior

SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?

CARNAVAIS,

Malandros e He-róis, de Roberto da Matta(Zahar, 1979, Rio), tenta umainterpretação do modo de serbrasileiro. A arma empregada,

com destreza, é a antropologia cultural; ométodo, o comparativo. Examinando comreal argúcia fenômenos corno o carnaval,a malandragem, heróis da nossa gente,feito Pedro Malasaries. ou um conflitocaracteristicamente nosso como o "Vocêsabe com quem está falando?", Matta con-segue um rendimento analítico muito su-perior às generalizações duvidosas do ti-po "homem cordial", tão bem criticadas,anos atrás, poi Sérgio Buarque de Holan-da. O ponto alto do livro é de fato o ensaiosobre a apelação hierárquica no "Vncêsabe com quem..." Usando a clássica dis-tinção sociológica entre indivíduo e pes-soa, Matta mostra que as colisões sociaisdessa espécie acionam, "um mecanismo dedevolução das pessoas aos seus lugares".Devolução, sobretudo, aos seus lugares depessoas, isto é, aos seus papéis e posições,naturalmente inferiores, numa sociedadehierárquica, onde, oficialmente, todos osindivíduos são iguais, mas na realidade,como na distopia de Qrwell, uns são bemmais iguais do que os outros.

A lição do "Você sabe com quem..."parece ao nosso antropólogo irmã gêmeada moral dos contos de enfeitiçamento.Como nas histórias de fada, devemosaprender a esperar que o sapo se trans-forme em príncipe, o joáo-ninguém emmedalhão — e o ind ivíduo em VIP. Trata-se, portanto, de um "ritual autoritário",que apela, momentaneamente, para a vio-lenda a fim de reintegrar uma relaçãointerindividual no sistema ainda forte-mente hierarquizado da nossa sociedade.Naturalmente, o mecanismo não é infalí-vel, e Matta não esquece de incluir entreseus exemplos (vários dos quais colhidosnas páginas do JB) o choque entre doismotoristas no qual, ao berro de um: "Vocêsabe com quem está falando? Sou coroneldo Exército!" o outro replica: E daí? Eutambém sou!"

Dessa forma, a violência reintegrató-ria é o rosto mau da nossa velha recusado individualismo igualitário, do nossotradicional apego ao favor, ao privilégio,ao pistolão. Seu rosto bom consiste emcostumes como o paternalismo, o hábitode nossas elites de falar pelo povo, quenáo sabe o que é bom para si mesmo. Essacomparação é tanto mais bem-vindaquanto o paternalismo, entre nós, estálonge de ser apanágio de correntes con-servadoras no sentido mais ostensivo e

convencional da palavra, nossos intelec-tuais progressistas ou radicais, por exem-pio. dão muitas vezes prova de um tre-mendo elitismo inconsciente, por trás desua retórica democrática. Entre o rostoagressivo e o rosto altruístico do nossopersonalismo autoritário, somos tentadosa inserir dimensões mais pitorescas, comoa .função dos despachantes, esses ágeismediadores entre o universalismo abstra-to da lei e a realidade das hierarquiasparticularistas, que Roberto da Mattaapelida com razão de "padrinhos parabaixo"...

Do outro lado da cerca, nas camadasinferiores Èa sociedade hierárquica, nos-sas formas de agressividade marginal — obanditismo, as revoltas messiânicas, aviolência urbana — também se deixaminterpretar em termos dessa dicotomiaentre o mundo do indivíduo e o reino daspessoas. Nesses casos, por assim dizer, aviolência supre a falta de padrinhos; sobcerto aspecto, sua irrupção é uma novadenúncia das distorções a que a impes-soalidade da lei está submetida, nessetipo de sociedade. Conforme diz o precei-to: para os amigos, tudo; para os inimigos,a lei... e o zé-povinho figura aqui como"inimigo" anônimo e coletivo, massa lar-gamente destituída de direitos reais. Masesse "lado de baixo" também conhecereações amáveis. Uma delas é o nossocarnaval, subversão temporária e com-pensatória, que Matta perscruta longa-mente, com uma perícia de autêntico es-truturalista, atento à profusão dos signose às suas instrutivas oposições. Outra é ojeitinho, variante amena, em geral, atuan-te de baixo para cima, do nosso invetera-do burlar a impessoalidade da lei.

Todos esses ritos, conflitos e macetessáo relacionados, no livro, com as antite-ses individualismo/holismo (de holos, to-do) e igualitarismoi hierarquia, teorizadasnos últimos anos por Louis Dumont, hin-duísta que se revelou o maior teórico daantropologia francesa depois de Lévi-Strauss. Acertadamente, Roberto da Mat-ta reconhece que a cultura brasileira nãose subordina a nenhum desses pólos, si-tuando-se antes — como as culturas medi-terrâneas — entre os princípios contra-rios de holismo e individualismo, hierar-quia e igualdade. Daí, inclusive, a impor-táncia das áreas de passagem entre o pólosocial hierárquico-personalista e seu anti-poda igualitário-individualista (e a esserespeito, o enfoque das oposições casairua. família/mundo é particularmente es-clarecedor). Mesmo assim, porém, Du-viont é claramente invocado como o prin-

cipal suporte teórico da rica análise deMatta.

Será bem fundada essa invocação?Receio que não, e já explico por què. Ointeresse primordial de Matta é a inter-pretação de processos autoritários (ousuas imagens em negativo) por meio deum etos hierárquico. Ora, Louis Dumontse esmera em dissociar hierarquia e po-der. Tanto assim, que desenvolve umacritica frontal à ciência política em seuconjunto e ao conceito de estratificaçàosocial, segundo ele fonte de uma confiisãoentre hierarquia e relações de poder (cas-tas não são classes etc). A conseqüênciaé que a aplicação, não obstante insistente,de noções dumontianas à problemáticacentral de Matta é algo deformante, sejaem relação a esta, seja no tocante aopensamento (já de si bem discutível emalgumas de suas implicações) de Dumont.Muito mais fecundo me parece o recurso aoutras linhas de reflexão histórica ouantropológica: às concepções de símboloe rito em Victor Turner, à etnografia doMediterrâneo e aos recentes estudos pau-listas acerca do nexo ideologia/estruturasocial na história do Brasil.

Um dos méritos de Roberto da Mattaé, aliás, seu cuidado c-óm a literaturaanterior. Nada noto nele dessa pífia pre-sunçâo, feita de incultura e insegurança,com que vários dos nossos mais novospraticantes de ciências humanas dão ascostas ao que se escreveu antes deles —com muita freqüência, muito melhor —sobre seus temas. Em compensação, alinguagem de Carnavais, Malandros e He-róis poderia ser mais apurada. O autorexpõe, em geral, com clareza, nào rarocom certa elegância; mas volta e meiasucumbe ao desleixo ou, pior ainda, a essefraseado esquisito com que tantos textosuniversitários nuicaqueiam gratuitamen-te palavras e construções inglesas oufrancesas. O desleixo abrange algunsanacolutos e várias regências incorretas,além da estranha menção a um tal Alexde Tocqueville (que intimidades são essas,professor Matta? O homem se chamavaAlexis). O fraseado postiço inclui, porexemplo, um emprego superabundante doverbo colocar tem vez de observar, preten-der, argumentar, postular etc...). Esseabuso de colocar está virando uma verda-deira muleta verbal do nosso jargão uni-versitário. Mas quanto a Roberto da Mat-ta, não tenho dúvida em (agora, sim)colocar esse seu livro bem acima dessasmazelas de expressão. Ele, pelo menos '.aocontrário da maioria dos colocadoresi,tem muito a dizer.

LIVROS & AUTORES; ¦,V'!;ÍÍ«?K<7'£¦•;.7:\'iV>;-^'' *'¦

ex-Senador Mem de Sá acaba deentregar ao editor .lose Olympio o

| manuscrito de suas memórias poli-ticas. Sairão no início do próximoano, com o titulo de Tempo deLembranças. *** Segunda-feira, no

Liceu Literário Português, conferência da es-critora Stela Leonardos sobre O Mito Sebas-tianista no Folclore Brasileiro. **? Traduzidopara o polonês Casa Grande & Senzala, deGilberto Freyre. A versão ê dc Helena Czajka eo livro será lançado, em princípios de 1980,pela Pantstwowy Instytut Wydawniezy, edito-ra de Varsóvia que já publicou Grande Sertão:Veredas, de Guimarães Rosa. *** Resultado deum trabalho coletivo de Saulo Pereira de Mel-Io, Cecília Jucá e Gastão de Holanda, sai numaedição da Funarte Limite, volume que repro-duz os fotogramas do filme de Mário Peixoto,realizado em 1930. Com prefácio de Octávio deFaria, o livro (210pp. CrS150) pode ser adquiri-do na Rua Araújo Porto Alegre, 80, Rio. ***Promovido pelo Centro de Estudos Afro-Asiáticos do Conjunto Universitário CândidoMendes, começa dia 13, na Rua Visconde ,dePirajá, 351/7°, um curso sobre a obra de Luan-dino Vieira, talvez o mais importante poeta deAngola. No mesmo Centro, a partir do dia 12,curso de Introdução às Literaturas Africanasde Língua Portuguesa. *** Na próxima semana,a Editora Campus lança Introdução à Econo-mia: Uma Visão para o Terceiro Mundo, de M,P. Todaro; com 632 páginas, o livro será vendi-do a CrS390. *** Livrarias e editoras que quise-rem participar da Semana do Livro Verdepoderáo fazê-lo pelo telefone 205-3232, ramal124. *** Fábio Freixieiro lendo as provas de seunovo livro, a ser publicado pela Tempo Brasi-leiro. É uma coleção de 24 ensaios, reunidossob o título de Diversos/Dispersos: LiteraturaBrasileira. *** O número de suicídios entremédicos do sexo feminino nos EUA é quatrovezes maior do que o índice observado entremulheres de outras profissões. A informaçãoestá no novo número do jornal Vida Médica, doLaboratório Gross, que acrescenta: no Brasilnào há fenômeno equivalente. *** As bibliote-cas regionais e volantes dn Município do Riode Janeiro foram visitadas em julho últimopor 31 mil 727 pessoas. **" Em organização LeClub du Livre Français. Informações: Livrariadas Nações, Av. N. Sa. de Copacabana, £10 203.tel.: 257-4969.

Lançamentos

Pela Editora Civilização Brasileira chega àslivrarias mais um iivro do argentino Jorge Asis:Dom Abdel Zalim ü74pp.. CrS 150), romancepicaresco, no qual a personagem centrai é umpolítico profissionai. negociante, advogadocharlatão e péssimo jogador de tutebol amador.Através do humor. Asis faz um corte panoràrm-co na sociedade argentina contemporânea

Prefaciado por Jorge Amado. Eduardo Ga-leano e Newton Carlos, a mesma editora lançaUruguai: um Campo de Concentração? (257pp.,Cr$160). seleção de textos e documentos organi-zada por A. Veiga Fialho. A repressão politica,as torturas e os desaparecimentos naquele paissão denunciados em relatórios de organismosinternacionais, entre os quais a ONU. a OEA e aAnistia Internacional.

A escassez mundial de petróieo e as novasfontes de energia, ou ainda a transição para ummundo põs-petróleo. estão analisadas pelocientista norte-americano Denis Hayes emRaios de Esperança (276pp), lançamento daCultrix. A energia solar é apresentada comoalternativa ideal, pois diminuirá os índices depoluição e preservara os escassos recursos na-turais.

Em A Burguesia de Estado iZahar, 147pp),dois professores de Sociologia italianos esclare-cem os processos básicos, internos e intemacio-nais. que levaram à especificação de uma bur-guesia do Estado como fração autônoma declasse no bloco dominante italiano. Expõem arelação existente entre aparelhos de Estado eempresa pública, "fato que garante a tais apa-reihos o exercício das funções da propriedadeeconômica e da posse dos meios de direção".

Pela Zahar Editores chega ao mercadoCompêndio de Psquiatria (383pp), no qual oAutor, W.L. Linford Rees, preocupa-se em cha-mar a atenção dos estudantes de Medicina paraa influência que o estado mental e emocional deum paciente pode ter para seu bem-estar físico.Destaca também a medicina psicossomáüca. apsquiatria infantil e a subnormalidade mental.

Premiado no I Concurso Internacional deLiteratura Infantil patrocinado pela UNESCO epela Editora Voluntad, de Bogotá. A Cobra, oSapo e o Jacaré (48pp., cr$80), de Maria Alice doNascimento e Silva Leusinger, tem lançamentoda Editora José Olympio, com ilustrações deBia Saddy.

O fenômeno do sonho é analisado por umespecialista, o Dr Medard Boss, em Na NoitePassada Eu Sonhei (208 pp., CrS 190), publicadopela Summus Editorial. Após o estudo de inú-meros sonhos, o Autor mostra que não existeruptura entre o modo de ser no sonhar e o modode ser na vigília, embora existam algumasdiferenças básicas e importantes entre o modode existir onírico e o dos momentos que esta-mos acordados.

Uma análise marxista da teoria, história eraízes do imperialismo, é o que se propõe HarryMagdoff em Imperialismo: da Era Colonial aoPresente (Zahar, 231pp.). O núcleo do livro éconstituído pelo estudo da expansão globaleuropéia de 1763 até a década de 70.

No momento em que se intensificam ascampanhas de trânsito, a José Olympio colocanas livrarias Trânsito, como Policiar e serPoliciado sem Infrações (130pp>, de Waldyr deAbreu. Ex-professor de Direito Penal e Judicia-rio da Faculdade de Ciências Jurídicas do Rio,o Autor criou e exerceu a cadeira de Trânsito,na UFRJ.Dirigido aos pais e educadores, sai pela EditoraBrasiliense Como Lidar com Crianças, de Ga-briel Delia Piana (100pp., CrS 150). Traz infor-mações sobre o que esperar das crianças e porque elas se comportam de determinada ma-neira.

Crônicas, "registro do cotidiano muito espe-ciai, fora da banalidade comum", no dizer deRachel de Queiroz, constituem o livro de Mariade Lourdes Ganzarolli de Oliveira. Reencontro(77pp„ CrS 35). Chega às livrarias pela Presen-ça, em convênio com o Instituto Nacional doLivro.

A tentativa de explicação das influênciasexercidas peia Lua sobre as pessoas, apoiadaerri .insen-açào de cobaias em laboratórios eriacius meteorológicos, é apresentada por Ar-nold Lieber. com produção de Jerome Agel. emAs Influencias da Lua lArternova. 131pp).

Pela Saraiva sai A Dupla Crise da PessoaJurídica, de J. Lamartine Corrêa de Oliveira(694pp), resultado de ampla pesquisa desenvol-vida no Brasil e na Alemanha. As crises que oinstituto de pessoa jurídica atravessa sáo anali-sadas a partir do conceito de que existe umarealidade análoga entre a pessoa jurídica e apessoa física.

Uma interpretação do processo de derivaçãona Língua portuguesa e feita pelo titular dacadeira na Universidade Santa Úrsula, HorácioRolim de Freitas, em Princípios de Morfologia(119pp). O livro e publicado pela Editora Pre-sença.

Pela mesma editora saem dois livros deEugênio Coseriu: Sincronia. Diacronia e Histó-

ria i238pp) e Teoria de Linguagem e Lingüisti-ca Geral (239pp). As duas obras fazem parte daColeção Linguagem e foram editados atravésde convênio com a Universidade de São Paulo.

O Que Sào os Direitos Humanos? é o títulodo livro do professor Maurice Granston, mestreem Ciência Política da Universidade de Lon-dres, agora publicado pela Difel (173pp). Desta-ca os fatos ocorridos desde o fim da IT GuerraMundial, e permite aos leitores o conhecimentoe a "implícita consciência deste problema trági-co que, ainda hoje, atinge milhares de vítimas".

Dois estudos de Emmarruel Terray — Mor-gan e a Antropologia Contemporânea e O Ma-terialismo Histórico diante das Sociedades deLinhagens Segmentares, foram reunidos emum só volume agora publicado pela Graal(180pp). Os textos, embora escritos em datasdiferentes, procuram responder a uma pergun-ta: o conhecimento das sociedades primitivasdiz respeito ao materialismo histórico, isto é, àciência das formações sociais elaborada porMarx? O Marxismo Diante das SociedadesPrimitivas, que reúne os dois estudos, tem 180páginas.

PreloLivros que serão editados nos próximos

dias:Pela Graal (Rio): O Pensamento de Lenine,

de Luciano Gruppi, com trad. e apresentaçãode Carlos Nelson Coutinho.

Pela José Olympio (Rio): Pássaro da Insê-nia, de Cleonice Rainho; A Fome/ Violação, deRodolfo Teófilo; Praias e Várzeas/Alma Serta-neja, de Gustavo Barroso; Jeremias, a PalavraPoética, de Helena Parente Cunha;

Pela Nacional (São Paulo): Vida e Obra deAntônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, deSylvio de Vasconcelos; América Latina, deJacques Lambert, reedição; Sergipe Del Rei,bicos de pena de Tom Maia, texto de JoséAnderson do Nascimento, legendas de TherezaRegina de Camargo Maia; Minas: Cidades Bar-rocas, de Sylvio de Vasconcelos, desenhos deRenée Lefèvre, reedição.

Pela Nova Fronteira (Rio): O Cobrador, deRubem Fonseca; A Sonda do Tempo, de Arthur'Ckarke; A Aliança, de Marly Oliveira; A MorteVem Sempre no fim, de Agatha Cliristie.

AutógrafosHoje, em Manaus, Márcio Souza lança o seu

novo livro publicado pela Codecri, Teatro Indi-gena do Amazonas. O lançamento é simultâneocom a estréia, naquela cidade, de Jurupari, aGuerra dos Sexos, uma das peças constantesdo volume.

Segunda-feira, dia 3. às 20h na LivrariaMuro (Rua Visconde de Pirajá. 82), autógrafoscoletivos de sete autores: Luiz Vilela (O Infernoé Aqui Mesmo, Ed. Ática); Eric Nepomuceno(Memórias de um Setembro na Praça, Ed.Ática, e Caderno de Notas, Ed. Paz e Terra);Abdias Nascimento (Sortilégio U: Mistério Ne-gro de Zumbi Redivivo, Ed. Paz e Terra);Flávio Pinto Vieira (Cultura e Dependência:Formação de um Intelectual Subdesenvolvido,Ed. Codecri); Newton Carlos (América Latina,Dois Pontos, Ed. Codecri); Carlos Jurandir (OMorto Moreno, Ed. Civilização Brasileira); JoãoAntônio (Ô Copacabana, Ed. Civilização Brasi-leira».

No Museu Histórico da Cidade (Parque daCidade, Gávea: José Roberto Penteado auto-grafa seu livro Propaganda Antiga. Segunda-feira, às 19h.

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NOVA MULHER,NOVA POESIA

Ligia Averbuck

Palavra de Mulher: Poesia Femi-nina Brasileira Contemporânea,org. de Maria de Lourdes HortasFontana, Rio, 1979. 219 dd CrS!50

A

idéia de uma an-tologia "femini-na" geralmentecausa desconfian-ça. Tanto poderá

se aproximar do tipo "panüe-to feminista", como, do gene-ro conservador que. sob asvestes de um pseudofeminis-mo, remete às velhas idéiasdo "eterno feminino". Terre-no delicado, por-tanto. o quepisou a organizadora destaantologia. A desmentir possí-veis dúvidas quanto à possi-bilidade de êxito, aí está Pa-lavra de Mulher, em ediçãocuidadosa, confirmando, naapresentação gráfica, bomgosto idêntico ao que presi-diu a seleção e ordenação dostextos.

Pretendendo, através daheterogeneidade dos motivosabordados, revelar as formasde ver o mundo da mulherbrasileira, no momento emque ela "depois do rariicalis-

IIUHIUII

RebeliãoIsrael Belo de Azeredo

O Grande Medo de 1789, deGeorges Léfebvre. Trad. Carlos Ede Castro leal Campus, 1979,202pp. CrS 185.

OS

fatos históri-cos costumamser interpreta-dos a partir depressupostos

nos quais as chamadas ca-madas populares jamaisentram em jogo, a não sercomo espectadoras ou be-neficiárias das ações deseus lideres. Georges Lé-íèbvre (1874/1959), ao estu-dar a Revolução Prance-sa, saiu das câmaras pala-cianas e foi para o campo.O resultado de suas pes-quisas transformou-senum livro classicamenterenovador. Mesmo quechegue ao Brasil com qua-se 50 anos de atraso (olivro é de 1932), é gratifi-cante ver que O GrandeMedo de 1789, expressãousada para designar as re-voltas camponesas daépoca, ganhou em portu-guês uma edição bem cui-dada, com um prefáciolongo, preciso e esclarece-dor, do prof. Francisco Jo-sé Calazans Falcon.

Léfebvre vai aos docu-mentos fundamentais, àfontes primárias, para per-ceber que a característicaprópria do grande medo éa rápida propagação domesmo, levando-o a re-giões distantes, ao invésde ficar circunscrito a umespaço menor. O colabo-rador dos Annales procu-ra traçar as direções dessemovimento popular, quemuito contribuiu na per-paração da noite de 4 deagosto, inserindo-se nosepisódios mais importan-tes da História francesa.No quadro da vida campo-nesa à época da Revolu-çào, a fome foi um terrívelespectro, que acabou porse constituir na causamaior do Grande Medo. Afome engendrou a revolta;diante da anarquia, o Po-der se viu ultrapassado e

mo de um feminismo alucina-do encontra seu verdadeirocaminho", a Autora procurou"sistematizar as idéias da-quelas que pisam, decidida-mente, os caminhos outroraconsiderados exclusivos paraos passos dos homens" As-sim, o discurso assume umduplo significado: o de regis-tro de várias linguagens poe-tlcas e o de sua margem so-ciai.

Se é certo que essas 45 es-critoras não utilizam a mes-ma linguagem (o que é o pró-prio das antologias), é bemverdade que a amostra alcan-ça um nivel de unidade, quenão advém da identidade for-mal ou de princípios poéticos,mas de um ponto-de-vista co-mum identificável a partir daorganização temática do li-vro, a espelhar a nova cons-ciência da mulher no mundo.

Este fato por si só nào seránovo em literatura. Já ne ini-cio do século, Virginia Woolf,Katherine Mansfield e Ger-trud Stein, entre outras, ceie-braram a tomada de cons-ciência feminina num séculode violentas mutações. É ver-dade que, no Brasil, só hápouco começamos a trilhar os

náo teve como agilizar asua força repressora.

O segundo passo do Au-tor ê estudar os mecanis-mos de informação e dereunião das revoltas, quenáo teve planos nem che-fias. O terceiro é descreverpropriamente o GrandeMedo e as suas conse-qüèncias: o incremento doódio popular à aristocra-cia e o fortalecimento dosrevolucionários. Trabalhometiculoso, renovador, olivro de Léfebvre teve omérito de chamar a aten-ção para os esquecidos daHistória, influenciandonão só a historiografiafrancesa, mas também osestudiosos que, noutrospaises, procuram os fatosfora dos palácios.

CrisesGuido A. Júnior

História Financeira do Brasil Co-lonial, de Ma-ia Bárbara LevyIbmec. 19/9 Rio, '35poCr$150.

EM

sua analise dasfinanças colo-niais, a profes-sora Maria Bár-bara Levy parte

da organização das capi-tanias, avança pelo cicloda cana-de-açúcar e vaiaté o auge e declínio daeconomia mineira. E nes-se trajeto ela constata quetais finanças foram mar-cadas por diversas crises.Ora, essas dificuldades in-corporam-se à própria cri-se por que passava a eco-nomia colonial, ora tèmorigem na gestão monetá-ria da metrópole.

Uma das maiores crisesde gestão monetária foiprovocada pela emissãodas chamadas ordenan-ças. Procurando superar odecréscimo dos meios depagamento, causado pelaexpectativa de ataque dosespanhóis para expulsaros holandeses, o Governocolonial tornou obrigató-ria a aceitação desse pa-pai-moeda em qualquertransação. Mas como náohouve controle na emis-são, abriu-se o caminho à

caminhos das transforma-çóes e. neste sentido apenasagora podem ser ouvidos isprimeiros falares desta nmuperspectiva. Na literaturabrasileira, como conjunto. éeste. portanto, um aacio c»originalidade

O roteiro do livro, organi7,a-do em 10 seções — palavmsdo ser. caminhar, transmuta-çáo, cismar, liberdade, in-quietude. denúncia, ofício-epalavras de mulheres — es-clarecp o eixo semântico queorienta sua estrutura às pa-lavras do ser feminino desrto-bradas no caminhar, amar.cismar, contemplar, acres-centar-se-áo os temas datransmutação, da inquietude,da denúncia da liberdade e.finalmente, do "ser mulhpr"Cumpre-se, assim, um cicloque traduz a busca feminina,desde o encontro consigo pro-pria enquanto individuaüda-de. ate uma Dart.tciparãn quea devoivHrn a sua essência,renovaria Enquanto as pnla-vra.s dp denuncia indicamuma ciam consciência poUti-ca (vejam-se os belos versosde Elza Beatriz em LadainhaSul-Americana. ou a Ode àsSecas do Nordeste de ZilaMamede. a Hora do Lobo, deMarta Gonçalves, ou a Cartaa Quem de Direito, da gaúchaLara de Lemosi. à luta femini-na pela auto-afirmação, tãobem enunciada por Lúcia Ri-beiro dos Santos, acrescenta-se a abertura para conhecer,devassar e registrar o "senti-mento do mundo" É assimque enquanto a poesia femi-nina tradicional geralmenteestabelecia seus limites nocanto do amor-ternura, aquia vida é tomada em sua tota-lidade, sem redução dos as-pectos essencial ou predomi-nantemente femininos. É dese assinalar a sensualidadede muitos poemas que falamde sexo com uma sonoridadee, por vezes, uma violênciaque só aos homens tem sidoconcedido utilizar O cantodo corpo amado atinge gran-de força e beleza, e o amor -corpo e chama, na palavra deTereza de Tenório de Albu-querque — assume as grada-ções dos sentimentos plenos.

A angústia da criação, odesejo da vida. a experiênciafeminina, o papel político dohomem sáo temas de um co-letivo em que o"ser feminino"participa de um sentido glo-bal que e o da vida mesma.Ao registrar os papéis da mu-lher na história, expõe-se aprópria história da mudançasocial! Minha avó assava bo-los l minha mãe lições dehistória, dizem os versos deSônia Queiroz.

Nas páginas bem escolhi-das de Palavra de Mulher po-de-se ler o discurso eloqüentede uma nova linguagem — aque foi conquistada pela mu-lher brasileira na busca desua autonomia.

especulação e logo as or-dens perderam 3091 do seuvalor original. A colôniaentrou numa crise infla-cionária.

Crise financeira, reflexoda dificuldade global dosistema, foi a queda nasexportações de açúcar,devida ã concorrência dosplantadores anülhanos.Em conseqüência, duru-nuiu o volume de ouro emPortugal e houve fortedesvalorização da moedacirculante. Como os pre-ços dos manufaturados re-metidos para o Brasileram fixados em ouro, adepreciação da moedanão beneficiou os produ-tores coloniais, que ago-ram vendiam barato ecompravam caro.

Contudo, as finanças co-loniais experimentaramtambém urn surto de prós-peridade, coincidente como auge da mineração. Gra-ças a esse surto, Portugalpôde liquidai as dividascontraídas com a Inglater-ra, sua única fornecedora,nos termos do Tratado deMethuen. Esgotando-sepaulatinamente o ourobrasileiro, com reflexosnegativos na circulaçãometropolitana, empe-nhou-se Pombal em recu-perar por outros caminhosa economia portuguesa.Sob a influencia dos flsio-cratas, estimulou as ativi-dades agrícolas da colo-nia, dando novas tonali-dades ao quadro financei-ro metropolitano.

Eis, em resumo, o quenarra e analisa BárbaraLevy em seu original ebem documentado livrosobre um assunto ate ago-ra negligenciado pelos his-toriadores.

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CADERNO B ? JOK.NAL 1)0 BKAML Kio dt* Janeiro, -.ábarlo. 1 Ae setembro He l'J79 PAGINA 11

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Sonhos.forfrp fjf, Sn

As Marcos do Real, de MoaestoCarone Paz e Terra. 1979. Rio.131 pp. CrS 110

LENDO e relendoos textos deModesto Caro-ne o mínimoque se pode di-

zer é que eles são a recria-ção de sonhos, narradosde forma poética. Por issoos recursos estruturais dosonho e do poema — for-mas tão próximas — fun-dem-se em As Marcas doReal, gerando uma narra-tiva que é curta não ape-nas pela pequena exten-são do relato, mas princi-palmente pela densidadeda linguagem. Assim, ne-nhum dos contos nos ofe-rece uma trama equacio-nada dentro da lógica pa-dronizada. Cada narrador(ou haverá apenas um nar-rador, já que predomina ofoco narrativo de primeirapessoa?) aciona os meca-nismos da imaginação, le-vando-nos a ingressar nu-ma atmosfera onírica emque nada é conceituado,porque tudo é mágica-mente sugerido. Por essarazão, o jogo de analogias,estabelecendo imagenspróprias da Poesia, procü-ra captar o lado de dentrodos seres e das coisas, re-velando-nos o avesso davida.

Essa outra face que to-dos buscamos pode pare-cer, à primeira vista, ina-cessível ao leitor. Entre-tanto, como afirma exata-mente o narrador do con-to-título, nada impede"que a dicção da obra sejaclara e segura, lembrandoum mundo complementarà realidade histórica cir-cundante". Como todosnós vivemos aprisionadosaos padrões estabeleci-dos, já estamos familiari-zados com os mecanismosde liberação. E o aprendi-zado se renova a cada ma-

nhã. quando acordamoscom a sensação amargade que estamos mutila-dos "Talvez por sonharabundantemente a noiteainda hoje o ato de sair dacama e para mim uma ex-pertencia traumática".

Como um mosaico, 22peças se juntam e os con-tos-poemas desenham aangústia do homem em fa-ce de um mundo desuma-nizado que ele mesmo aju-dou a construir. Nessecontexto, portanto, quemnão compreenderá a lin-guagem cifrada de AsMarcas do Real?

Mas o livro de ModestoCarone não é apenas aconstatação da fratura en-tre o homem e as coisas,fazendo da vivência diáriaum pesadelo geral. Confe-rindo peso de concretudeàs marcas que o cotidianoimprimiu no mais íntimode nós mesmos, Caronenos faz compreender que,através de uma compen-sação simbóca, ainda po-deremos recuperar nossahumanidade perdida ereinventar o mundo.

SituaçõesAntônio M. 7\unes

Homem na Prateleira, de RicardoDaunt Neto. Álica, 1979, SãoPaulo. 95pp. CrS 80.

ICARDO DauntNeto dá umexemplo de co-mo colocar oHomem na Pra-

teleira de sua própria con-dição humana. São contosque, mesmo em sua hete-rogeneidade temática eexpressiva, em nenhummomento deixam de ladoa velha proposta existen-cialista segundo a qual ohomem é o determinantede sua existência. É elequem escolhe a sua "pra-teleira", livremente, ape-sar de sugestionado pelasfacilidades ou obstáculos

do seu meio. Depois deJuan icontosi e Grito Em-palhado (novelas), esteHomem na Prateleira põeem desfile personagens esituações de profunda ver-ticalidade. onde o trágicodialoga com o absurdo,onde o cotidiano faz fron-teira com o inimaginável,onde a vida é uma alego-ria que corre, se retardaou volta para trás ao sim-pies movimento de um re-lógio.

Não há supremacia deum ou de outro texto emHomem na Prateleira.Existe, sim, uma diversifí-cada mostra de boa litera-tura (se é que podemosutilizar esta conceituaçáovalorativa, ao invés do du-pio literatura náo litera-tura). Apesar de vida pró-pria. os contos se comple-mentam, dando coesão àobra. Em O Ultimo Dia eCircuitos 4, o Autor faz dadescrição e da sintaxe mo-tivo maior para seus expe-rimentos de linguagem,que irão eclodir no conto60 Minutos, um diálogo ouum jogo da falta que beirao nonsense.

Cristal aponta o domí-nio do artista sobre o tem-po e Fábula extrapola sualição de moral para mos-trar a conseqüência dainércia humana. Juntoaos desenlaces trágicos deHelena e os Seus e Peque-n© Cenário para Sofia, oabsurdo do existir é sórdi-do em Máquinas Infer-nais, delirante em AbertoPreso, grotesco em A Al-mofalda, sufocante emHomem na Prateleira, uti-litário em A Companheirae deslocado em Do Pano eda Carne, um monólogomágico-existencial de ummanequim de loja: "Nós,os manequins, fomos cria-dos para nos tornarmos acópia infiel da futilidadehumana".

De homogênio, no livrode Daunt Neto, só a quali-dade do texto, o que não épara menosprezar numaépoca de tantas coleta-neas desiguais e, por ve-zes, absolutamente dis-pensáveis.

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PESSOA MÚLTIPLO E VN0

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é certamente por suas Car-tas de Amor (Lisboa: Âtica.1978) que Fernando Pessoa fi-cará como um dos apaixona-dos imortais, nem mesmo como

um grande escritor, é preciso dizè-lo des-de logo. Embora os organizadores do vo-lume se hajam esforçado por condimenta-Io com um grão de mistério e assombro,aludindo a "circunstâncias e peripécias"que não se podem revelar rsic; mas lhetornaram possível a publicação tp.8), res-peitando "escrupulosamente" a grafiaoriginal (p.9i, ou discutindo com certaprolixidade a licitude do empreendimentoe sua significação literária (posfácio deDavid Mouráo-Ferreirai, a verdade é7nais singela: o que havia de "misterioso"7ios amores do poeta (pelo menos nos seusamores heterossexuais, aliás frustrados, oque pode ser mais um indicio a juntar aosque se conhecem) já está esclarecido hámuito tempo: de toda essa correspondèn-cia, o único documento importante é acarta de 29' 911929 (depois de uma ruptu-ra que havia durado nove anos), na qualPessoa declara taxativamente: "a minhavida gira em torno da minha obra litera-ria (...) Tudo o mais na vida tem para mimum interesse secundário", texto que sedeve ligar, precisamente, á carta de rom-pimento (29 16 >' 1920): "O meu destinopertence a outra Lei, de cuja existência aOfelinha nem sabe, e está subordinadocada vez mais à obediência a Mestres quenão permitem nem perdoam".

Uma das coisas que, em 1920, a Ofeli-nha certamente ignorava, como todomundo, era a existèticia de um poetachamado Fernando Pessoa, nome que,apesar da Orfeu e talvez por causa dela,só começa a tomar consistê7icia literáriapara os fins da década. A glória do poeta,como, de resto, a história do Modernismoportuguês, são reconstruções retrospecti-vas e livrescas, sem muita correspondeu-cia com a "real realidade" dos fatos. Erafácil, por conseqüência, àquela altura,romper com o esquisito correspondente deescritório que não atava nem desatava ecuja "surpreendente puerilidade", naspalavras de David Mouráo-Ferreira, só secompara à inabilidade, esta menos sur-preendente, com que procurou, represen-tar o papel de amoroso. Nove anos maistarde, o poeta já começava a adquirir anotoriedade que havia de cercá-lo — o que

explica a reaproximaçáo.já então extern-poránea e impossível, tentada pela Ofeli-nha, a quem o sobrinho, Carlos de Quei-rós, revelou, afinal, quem era o FernandoPessoa.

Resta que. nas duas cartas de rompi-mento acima referidas, e que já se conhe-ciam. o poeta assinalou as vertentes es-senciais da sua obra. aliás complementa-res e quase indistingüiveis: a invençãopoética e o ocultismo (sem desdenhar, emoutro plano, as suas próprias referenciasa perturbações mentais que o mesmo des-dobramento dramático em personalida-des múltiplas confirma e esclarecei. Ajulgar pelo titulo i Fernando Pessoa et leDrame Syrnboliste. Paris: Fundação Ca-louste Gulbenkian, 1977). é justamentenessa disjunção esquizofrênica que MariaTeresa Rita Lopes pensa encoritrar-lhe adefinição profunda enquanto poeta. Pes-

"A minha vida gira emtorno da minha obra

literária. Tudo mais nuvida tem para mim uminteresse secundário".

soa, de fato, revelou jamais haver pensa-do ou escrito a nào ser dramaticamente,mas daí a concluir que o advérbio serefere especificamente ao teatro parece-me uma extrapolação semântica pelo me-nos tão discidível quanto a. que pretendeequiparar o volume único em que eledesejava ver impressos os seus poemas aofamoso Livre em que Mallarmé se propu-nha a fornecer uma "interpretação órficado Universo" ip. 250). Ora. o único mo-mento em que ocorre, na obra de Pessoa,qualquer sugestão dessa natureza foi jus-tamente em Mensagem, que a autora, sal-vo referências ocasiojiais e esparsas, dei-xa completamente de lado.

O desejo de integrar a obra de Pessoana história do teatro simbolista francêslevou-a, por um lado. a digressões excessi-vas, como, por exemplo, os dois capihãosiniciais (105 páginas) e. por outro lado, a

propor uma tese que ela própria se vêforçada a destruir. Uma coisa e ver emPessoa o que todos vêem. isto é, um poetadramático, e outra, completamente diver-sa. e concluir que se trata de um poetateatral <7io sentido técnico da palavrai.Deixemos de lado a idéia de que os heterõ-nimos "foram criados para contradizer-lhes o criador" tp. XVIII >. apotegma queterá o atrativo do paradoxo mas o incon-veniente de ignorar-lhes a natureza diale-tica: mas, depois de sustentar que o Mo-dernismo português "preocupou-se muitomais com o teatro do que se pensa" tp. 851.ela passa a demonstrar que. ao contrario.o teatro modernista náo teve importâncianenhuma, sendo frustro nos raros textoscompletos que deixou ou permanecendoem esboços rudimentares e informes. As-shn, sáo despidos de originalidade os"fragmentos de peças" encontrados noespolio de Pessoa <p. 871; Amizade, de Sá-Carneiro, é um "pecado de juventude queele e Pessoa pudicamente esconderam"tp. 95 -. além do Primeiro Fausto, "o únicodrama propriamente dito" publicado porPessoa foi O Marinheiro ip. 119). Tudoisso, diz a autora, confirmou-lhe a "pro-funda convicção quanto à importância doteatro (sic) na obra de Pessoa tp. 122). Aconclusão contradiz as premissas e ostextos que se conhecem, para nada dizerda "importância" que poderia ter um tea-tro jamais representado e que, na maiorparte dos casos, ficou em rascunhos crip-tograficos.

È preciso acentuar, contudo, que, sen-do pouco convincente no que desejavaprovar, o livro de Maria Teresa Rita Lo-pes tem um resultado inesperado e desti-na-se a repercutir pelo que não pretendiae no que coritraria a ciência aceita: é que.ide7it;ficando no legado do Simbolismofrancês a fonte essencial dos ismos dePessoa ip. 1611. ela sugere uma revisãodas perspectivas históricas e criticas, oque. de minha parte, julgo não apenasnecessário, mas incontrovertivel. E oFu-zurismo-Modernismo de Pessoa que se-riam, ao contrário, artificiais c conjunta-rais tp. 339: 341' 354). sendo, aliás, eviden-te e inegável a heterogeneidade orgânicaque opõe Álvaro de Campos, de um lado.e, de outro lado, os demais heterônimos(inclusive Pessoa ele mesmo), estes clara-mente homogêneos e correspondentes en-tre si.

Uma crise...O

número de exemplares de livrosde bolso populares vendidosnos primeiros seis meses desteano, nos EUA, apresentou umdeclínio de 10% a 15% em rela-

ção ao mesmo período do ano passado. Ainformação é do presidente da AssociaçãoAmericana de Editores, Alexander C. Hof-frnan, o qual acrescenta que o fenômenose registra pela primeira vez desde o fimda II Guerra Mundial, quando este setorda indústria editorial começou a crescersem parar.

Segundo Hoffman, a queda náo selimita aos livros de bolso, atingindo tam-bém os de capa dura. Mas é, naturalmen-te, muito mais dramática para os pocket

books, que são produzidos aos milhões,exigem grandes investimentos e depen-dem de uma vasta rede de distribuição.Hoffirnan, que é também supervisor devendas da conhecida editora Doubleday,responsável pelo desempenho de 32 gran-des lojas espalhadas pelo país, atribui acrise à inflação e a todas as restrições queela traz consigo.

— Em ocasiões anteriores — diz ele —,também tivemos que aumentar os preçosdos nossos livros, mas a reação do públicofoi mínima. Não chegou, em nenhum caso,a haver uma queda generalizada das ven-das. Agora, não. O público está com medoda recessão e se dispõe a gastar apenascom o essencial. Pela primeira vez em

muitos anos encontramos uma inquietan-te resistência dos consumidores à eleva-ção do preço de capa.

G. Rpysce Smith, diretor executivo daAssociação dos Livreiros Americanos,confirma os dados pessimistas de seu cole-ga editor. Segundo ele. entre maio e julhodeste ano, o preço dos livros para o públi-co aumentou em média 10%. À perguntasobre qual a redação dos livreiros a essasúbita elevação, respondeu com uma pa-lavra:"Lágrimas". Mas acrescentou quetanto os editores como os livreiros estãoestudando medidas destinadas a melho-rar esses índices. O que, esperam, aconte-ça durante o próximo outono americano.

• • • e seu símbolo03954 O que o de-

senho à esquer-da, do tipo quese vè normal-mente em latasde café, pacotes

de biscoitos ou garrafas de ketchup ameri-canos, está fazendo num espaço dedicadoa livros? — poderiam perguntar-se algunsleitores mais atentos, principalmente depocket books estrangeiros. A resposta ésimples: trata-se de um dos recursos quecomeçam a ser usados por editores ameri-canos de obras populares, numa tentativade tirar os seus negócios do buraco em queestes se vèm aíúndando nos últimostempos.

O desenho, símbolo do Código Univer-sal de Produto (Universal Product Code),compõe-se de uma série de barras e nume-ros facilmente decodificáveis e tabuláveispor máquinas especiais, colocadas nosbalcões de caixa de supermercados e li-vrarias, dessas que vendem milhões de

livros de bolso todo o mès. A coisa funcio-na da seguinte maneira: os livros (de capadura ou náo) publicados ganham um nú-mero dado pela International StandardBook Agency. No desenho são incorpora-dos números identificando editores, distri-buidores, preço e título dos livros. Essainformação auxilia não só o vendedor mocálculo total da conta dos fregueses), mastambém os donos de lojas, atacadistas eeditores (que assim tèm uma noção de quelivros estão vendendo bem e onde). Dessamaneira, cópias de certos títulos que es-tão tendo boa saída podem ser enviadasrapidamente às lojas onde existe maiorprocura, ao invés de deixá-los acumuladosem lojas onde não tèm saída.

Apesar do U.P.C. já estar sendo usadopor inúmeras revistas há uns quatro anos,os editores americanos sempre olharamcom desconfiança para a iniciativa, justifi-cando tal atitude pelo fato de as máquinasdecodificadoras serem caras e seu sorti-mento pequeno (razão por que pouquissi-

mas lojas usavam-nas). Além disso, paraos diretores de arte das editoras, a presen-ça do símbolo nas capas dos livros estra-garia sua concepção artística. A únicaexceção na área foi desde cedo a editoraHarlequin (responsável por uma série deromances dirigidos ao público feminino evendidos em supermercados), que desti-nou imediatamente espaços em suas ca-pas para o símbolo.

No momento em que os negócios co-meçaram a andar mal, no entanto, a ma-neira dos editores encararem o assuntomudou um pouco e as decodificadoraspassaram a ser vistas como um elementode esperança. Atualmente, máquinas de-codificadoras prestam serviço em mais de1 mil 100 supermercados americanos, e onúmero tende a aumentar com adesõesinclusive dos armazéns de mais de umquarto dos 450 grandes atacadistas e dasgrandes cadeias de livrarias, onde o co-mércio flui bem.

ChamasMacksen Luiz

O Incêndio, de Jorge Androde. Globo', 1979, ScoPoulo. 96op. CrS 100.

| ÀO há em O Incêndio, pelo menosno plano de uma análise maissuperficial, identidade com omundo em decadência dos coro-néis rurais. No máximo, um lon-

gínquo parentesco. Na verdade, O Incêndiocompõe o grande painel-muralista que Jor-ge Andrade está construindo há 25 anos edentro do qual se inscrevem a decadênciada aristocracia cafeeira. o fanatismo religio-so e a opressáo aos colonos. Nesta ampla

paisagem social, quase sempre fixada nouniverso rural, Andrade mantém fidelidadeà sua própria obsessão de recapturar opassado. Jorge Andrade resiste à idéia deque o tempo em que sua família detinha opoder econômico em Barretos, interior deSáo Paulo, terminou com a queda do preçointernacional do café e com a ascensão deGetúlio Vargas em 1930. Era a o fim de umalinhagem, tangida à condição de empobre-cida classe média na Capital. O Autor se dáconta de que aquele tempo acabou, mas asua sensação de finitude é dolosamenterevivida em cada peça, reportagem ou no-vela de televisão. Mas este sentimento domundo nâo aprisiona Jorge Andrade nopassado, apenas o municia de temas paracontar suas histórias. O Incêndio situa aação numa cidade do interior, igual à Bar-retos da infância de Andrade, numa épocapré-eleitoral, quando lutas políticas insufla-das pela intolerância geram mortes e injus-

tiças. A identidade de Jorge Andrade comos seus personagens injustiçados é, em ai-guns momentos, até comovente. E a adesãoàs suas causas se revela tão intensa que,muitas vezes perde a perspectiva da pró-pria narrativa. Depois de um início flácido,de açào retardada, O Incêndio surge comonuma explosão verbal contra a política declientela no interior e as formas de cercea-mento das liberdades.

É impressionante que, mesmo quandonáo tenta reproduzir antigas referências oupersonagens perdidos na memória, JorgeAndrade deixa escapar as figuras determi-nantes de sua obra. Quem nâo identifica apoderosa Jovina com tantas outras mulhe-res fortes da obra de Andrade? O substratode seu mundo está presente em O Incêndio,confirmando a coerência de um Autor coma lembrança de um universo perdido e aadesão às forças vivas que, muito provável-mente, ajudaram sua dinastia rural a cair.

ESTA FALTANDO UM MANIFESTOCONTRA AMEDIOCRIDADE

iGutemberg da Mota e Silva

BELO

HORIZONTE -"A época dos gran-des críticos literáriosparece' ter passadono país. Temos hoje a

época dos pequenos críticos.Qualquer rapazinho que tra-balha numa redação, ou quefreqüentou universidade, con-sidera-se com autoridade bas-tante para criticar uma obraliterária. E o mais lamentávelé que esse pessoal é levado asério. Está faltando um mani-festo neste país: um manifestocontra a mediocridade".

As afirmações são do escri-tor mineiro Luiz Vilela, 36anos, que na próxima segun-da-feira estará no Rio para au-tografar seu novo romance. OInferno é Aqui Mesmo, em querelata a experiência de um jor-nalista mineiro, Edgar (o pró-prio Vilela), num grande jornalpaulista, O Vespertino. Vilelacomeçou a projetar-se em1967, quando seu primeiro li-vro, Tremor de Terra, conquis-tou em Brasília o Prêmio Na-cional de Ficção, gerando pro-testo de Autores conhecidos.Exilado em sua terra natal,Ituiutaba, no Triângulo Minei-ro, Vilela já lançou três ivroseste ano.

Ao contrário do que diz acrítica, ele acha que

"a ficçãobrasileira atual e tão rica evariada que só encontra simi-lar na música popular. Nessa

variedade e riqueza está, paramim, a sua melhor qualidade.A poesia está também numafase muito boa, iniciada quan-do os mais novos descobriramque fazer poesia não é fazertrocadilho e que se pode com-por um bom poema sem seusar nem uma vez a palavrapovo".

À afirmação, freqüente-mente repetida, de que a vidapolítica brasileira dos últimos15 anos castrou o escritor, eleresponde com um não.

Esses 15 anos foram deviolência e obscurantismo, co-mo todos sabem, mas nàoacho que tenham castrado oescritor. Governos fortes po-dem até matar um escritor,mas não podem impedir a suacriação — Vilela diz que nãosabe qual o destino da literatu-ra brasileira. — Para falar averdade, essa questão nào meinteressa. Realizar sua obra,no presente, já é ocupação de-mais para que o escritor aindase preocupe com o futuro daliteratura.

A televisão afasta as pes-soas dos livros ou, de algummodo, ajuda a literatura?

A televisão pode atrair aspessoas para a literatura, en-.revistando escritores, adap-tando contos e romances. Mas,de um modo geral, afasta aspessoas da literatura, isso por-que o livro exige um certo es-forço mental, e a televisão ne-nhum.

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Com Tremor de Terra emsexta edição e vários outroslivros publicados — No Bar,Tarde da Noite, O Fim de Tu-do, Linhas Pernas, Contos Es-colhidos e Os Novos — LuizVilela náo vive só da literaturae acredita que nenhum escri-tor brasileiro de sua geração oconsiga.

— O que existe no meu ca-

i.i-MWíiír.í-

so, e no de mais alguns escrito-res, é que já temos um certopúblico, crescente a cada novolivro que publicamos. Acreditoque se não pararmos e se con-seguirmos manter a qualida-de, poderemos, dentro de maisalgum tempo, viver de litera-tura, ou, pelo menos, náo mor-rer de literatura.

m. «i»

UM ROMANCISTAPARA QUEM

TUDO É POLÍTICA__

A

exceção de Deus,tudo é politica",diz Jefferson deBarros, Autor doromance político O

Oficial da Noite, que a Editora Civi-lização Brasileira lançará na próxi-ma semana. Nascido em Santiago,no Rio Grande do Sul, em 1942. foipor interesse politico que chegou àredação de um jornal, como já chega-ra antes a um clube de cinema. Edi-tor internacional do Jornal do Co-mércio e editor de variedades daFolha da Manhã, ambos de PortoAlegre, foi, entre 1972 e 1973. criticode cinema e teatro da revista Veja,São Paulo. De volta ao Sul, fundaIjui, interior de seu Estado natal, oSemanário de Informação Politica.Hoje no Rio, continua a fazer jorna-lismo, mas também literatura.

Seu interesse por literatura come-çou quando, lendos clássicos politi-cos, descobriu Balzac, Cervantes eShakespeare. A partir destes, o inte-resse estendeu-se a Sthendal, Ma-chado de Assis, Graciliano Ramos,Euclides da Cunha e, mais tarde, aoSartre de Os Caminhos da Liberda-de. "O romance trata da dignidadedo cotidiano. O que me fascina naliteratura, no romance, é a narrativade vidas possíveis, o fato de existi-rem vidas que são o resumo dosconflitos sociais e que, ao mesmotempo, existem individualmente".

Ao passo que descobria a literatu-ra universal, Jefferson buscava a ex-plicação teórica. Começou com Wolf-gang Kaiser, "teórico da Alemanhapré-nazista, reacionário brilhante,aliás o fundador da análise estrutu-ral do romance". Em 1960, conheceuo Lukács de Assalto á Razão, com ele

concordando em ponto essencial: "Ode que o personagem romanesco éum personagem épico buscando va-lores num mundo sem valores". Opersonagem romanesco aparece nosmomentos "congelados da história":Sthendal na Restauração: Machadono Segundo Império; Graciliano noEstado Novo; Cervantes na Espanhado Santo Ofício; Goethe na Alemã-nha das revoluções liberais fracas-sadas.

O Oficial da Noite é a primeiraobra de ficção de Jefferson, que em1977 publicou um ensaio sobre a fun-ção do intelectual numa sociedadede classes. As personagens centraisde seu romance são um jornalista eum militar, e ele se mostra espanta-do pela ausência dos militares comofiguras do romance brasileiro. "SeSartre escreve romance para fazerfilosofia, eu escrevo para fazer jorna-lismo. No meu romance faço a críticado jornalismo brasileiro atual, prin-cipalmente aquele de linguagemcheia de metáforas, amiguidades, de-sinformação".

Jefferson diz que a sua trajetóriaintelectual foi muito influenciadapor três nomes: Gramsci, ThomasMerton e Sartre. "Gramsci me ensi-nou basicamente que tudo é política.Thomas Merton me mostrou que oindivíduo, mesmo vivendo em ummosteiro, mesmo fazendo voto desilêncio e isolamento, continua a serpolitico. Com Sartre, finalmente,aprendi a necessidade da ação. AHistória ainda vai mostrar que essastrês personalidades iluminam muitomais o século XX do que outras,como Mao, por exemplo".

-*************** -****™

JEFFERS0\ BARROS

NEMANJOS,

NEMDEMÔNIOS

Mario Pontes

TACOS

comuns à quase to-talidade dos livros de fie-ção produzidos por Auto-res, em geral jovens, que apartir de 1968 tomaram

parte na contestação por vezes vio-lenta ao regime militar instauradono país são o maniqueismo e o tomelegíaco. Assumindo freqüentementeuma coloração neo-naturalista, essaficção tende a distanciar-se do mun-do superficial onde vive o homemcomum e descer os escuros degrausque conduzem aos círculos mais pro-fundos do inferno da repressão, on-de, ao contrário do inferno de Dante,a divisão não é entre demônios e

decaídos, mas entre anjos bons eanjos maus. Colhidos na armadilhados maus, os bons lamentam os seussofrimentos, de cuja veracidade nin-guém duvida.

O Oficial da Noite, de JeffersonBarros iCivilização Brasileira, Rio,132pp\, embora abertamente com-prometido com a oposição radicalao sistema, foge a esse tipo de simpli-ficação. Personagens desse romancede estréia são jovens redatores erepórteres de um semanário esquer-dista de uma cidade de porte médio,numa província distante do centrode decisões, na rotina de planejar,escrever e editar mais um número desua precária publicação. Rotina eu-jo 7iatural nervosismo se acentuapela noticia da morte de um oficialdo Exército, ora apresentado comosuicida, ora como objeto de umavingança de grupos subversivos.Partindo para a investigação do quea princípio parecia um simples faitdivers, o editor chega à conclusão deque a morte do militar é parte de umlance politico de grande envergadu-ra. Na história recente do Brasil, oepisódio inspirador do conto é o queterminou com a demissão do Minis-tro Sílvio Frota, ao final do GovernoGeisel.

Na composição e desenvolvime7i-to dessa trama, ninguém é Miguelnem Lúcifer. Os jornalistas sáo cria-turas de carne e osso, com virtudes edefeitos, talvez mais defeitos do quevirtudes: instáveis, adúlteras, porta-doras de vícios, obcecadas pelo sexo,não raro mesquinhas. Os do outrolado são apenas os adversários, osque jogam o seu jogo com as cartasde que dispõem. Na verdade, O Ofi-ciai da Noite é basicamente um ro-mance sobre o jornalismo, a paixãopela noticia, o gosto pela reporta-gem investigativa. Ê esse fascínio oque motiva a ação, muito mais doque as idéias esposadas pelo grupo.Uma ação bem conduzida, que sótropeça quando o Autor, pondo osheróis a dialogar, faz sair de suasbocas extensos discursos sobre te-mas históricos, políticos e estéticos,artificiais e inverossímeis mesmo en-tre pessoas tão amplamente intelec-tualizadas.

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SAÍRAM OS PRÊMIOSCHINAGLIA 79

UM

júri presidido pela es-critora Stella Leonardosacaba de escolher os ven-cedores dos Prêmios Fer-nando Chinaglia 1979,

patrocinados pela União Brasileirade Escritores e destinados, nesteAno Internacional da Criança, adistinguir obras de literatura in-fanto-juvenil.

O primeiro lugar (C_$ 60 mil)coube ao poeta pernambucanoMarcus Accioly, com Guriatã, his-tória para leitores adolescentes,inspirada na literatura popular doNordeste e ilustrada por Dila, autorde numerosas xilogravuras usadasem capas de folhetos de cordel.

Ana Maria Machado, jornalista eescritora carioca, que nos dois últi-mos anos publicou uma série delivros para a infância, recebeu o

segundo prêmio do concurso, novalor de CrS 20 mil. O livro de Ana,para leitores infantis, chama-seBem do Seu Tamanho.

O terceiro lugar (Cr$ 10 mil) foipara um jovem escritor paranaen-se, Wemer Zots, que recentementepublicou uma novela infantil pelaEditora Beija-Flor, de Curitiba.Zotz participou do concurso comApenas um Curumim, para adoles-centes. O livro trata da vida de umjovem indio e suas relações commeninos brancos.

Os prêmios serão entregues nodia 16 de outubro e os livros vence-dores sairão pela Editora Brasil-América, do Rio. O júri. que consi-derou alto o indice de qualidade damaioria das 200 obras concorrentes,concedeu ainda uma série de men-ções honrosas. £ ^

Afonso e Anali quando noivos

NAS CARTASE DIÁRIOS DE

AFONSO ARINOSO BRASIL DOSANOS 20 E 70

¦k ¦ A próxima semana, o pu-|L II blico encontrara nas li-

I^L II vrarias uma nova obra^fl cie Afonso Arinos de^(^ Melo Franco. Não è de

H-stóriÈTae Direito, de entica ou deciência política, como os outros 61títulos de sua bibliografia. Emborahaja nas paginas do livro um poucode tudo isso. e da memorialisticaque ele esta mais próximo, como opróprio Autor indica na página 97:"Estou atingindo, provavelmente.com este pequeno diário, o fim dasminhas memórias", que ja ocupa-ram quatro volumes publicados apartir de 1961 - A Alma do Tempo.A Escalada, Planalto e Alto-Mar,Maralto.

Diário de Bolso Seguido de Re-trato de Noiva (Editora Nova Fron-teira, Rio. 365pp.. CrS 340) compõe-se, como o titulo indica, de duaspartes. Na primeira, o Autor repro-duz notas que começou a escrever a9 de maio de 1977. a bordo de umaviáo da Varig, entre o Rio e Paris,e terminou no Porto a 16 de outu-bro do ano seguinte. Na segunda,estão reunidas as cartas que ele esua mulher, Anah, trocaram entre1927 e 1928, quando eram noivos,ele vivendo em Belo Horizonte, elaem Petrópolis.

Embora o diário seja em grandeparte formado por anotações de umviajante, o historiador, o jurista, opolítico estão sempre presentes emsuas páginas. Mais do que isso: namaioria dos casos, o registro de umpequeno incidente ou de um deta-lhe paisagístico e apenas pretexto,ponto de partida para uma reflexãohistórica, jurídica ou política. As-sim, por exemplo, o que a visão deLisboa lhe sugere é, antes de maisnada, um confronto entre a manei-ra como o Portugal pós-salazaristase impregnou rapidamente da idéiade legitimidade e a progressiva eli-minação dessa idéia no Brasil dosúltimos 15 anos.

Para esse intelectual que des-confia da ânsia contemporânea de

ler tudo o que é publicado — umaespécie de glutoneria. de apressadoturismo do espirito -- rever lugaresja vistos também é mais enriquece-dor do que sair freneticamente àcata de novos. O.s reencontros per-mitem-lhe pensar Revisitar San-tiago de Compostela da ensejo àconclusão, talvez lentamente gesta-da. de que "a mistura de lenda ehistoria que compõe a tradição mi-lenaria de Sao Tiago nunca poderáser desfeita pelos rigores da critica;a verdade de uma tradição e. aomesmo tempo, cientifica e cultu-ral". Encontrar-se outra vez emGuimarães é deixar que volte àmemória a figura de Dom João II.que sai ria Historia "como uma pro-va evidente de que o maquiavelis-mo era um fenômeno renascentistabem anterior a Maquiavel".

O diário não e fértil em revela-ções. mas. em compensação, e ricode opiniões, por vezes incisivas, so-bre a realidade social e política doBrasil de hoje. bem como sobre aatuação de alguns dos homens quetém participado do Poder desde1964. E ha alguns retratos, poucosmas de grande precisão, como os dePrudente de Moraes Neto e, sobre-tudo, o de Carlos Lacerda.

Já as cartas que compõem asegunda parte do livro, além decontribiurem para iluminar a bio-grafia do Autor, formam, no seuconjunto, um documentário sobre aépoca em que foram escritas. "Éuma documentação literária", dizArinos na introdução a essa segun-da seção do livro, 'porque contem omaterial de que se faz literatura; ésociológica porque retrata, sem aintenção de o fazer, a vida de umcerto grupo sócia! brasileiro, no mo-mento histórico em que iam desa-parecer os valores em que se forma-ra... Minhas cartas serão o fundo datela do Retrato de Noiva, que sáoas cartas dela. São a parte escuraque realça a imagem de uma jovemdo grand monde carioca e paulistadaquele tempo".

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O casal Afonso Arinos em 1^7,"), no70" aniversário do escritor

OPINIÕES E RETRATOS66 Nenluando.

u EfiAER iorz

| O Brasil, o di-vórcio entrecultura e poli-tica. entre po-litica e moral

vai se acentuando, na mesma medi-da em que avança o desenvolvi-mento econômico. Haverá algumarelação diabólica entre o progressomaterial e o deperecimento ético ecultural? O fenômeno será inerenteao processo e. então, irreversível?Ou ocorrerá somente em povos quesofram as pressões de um desenvol-vimento desigual, como o nosso?De qualquer modo. o fato e chocan-te. alarmante, golpeante.""A observação a atualidade poli-tica brasileira me convence de que,se a estrutura sócio-económica eimperial, a estrutura jurídico-política é monárquica... Nossa mo-narquia imperial é. como a romana,basicamente castrense. porque aescolha do soberano se faz peloscomandos dos exércitos, ou peladesignação do chefe de todos osexércitos, como em Roma. aquimuito mais ordenadamente, conve-nhamos.""Repito, não sou pessimista Du-rante o Governo do General Figuei-redo as reformas prosseguirão Elasserào, sem dúvida, mais importan-tes do que as atuais, porque seestenderão ao campo econômico esocial. A liberdade não pode sermais uma forma de manutençãodos privilégios dos grupos domi-nantes da sociedade brasileira.""Uma coisa é inegável: o Presi-dente Geisel encontrará, no futuro,reconhecimento pela sua determi-nada ação. no sentido da reconquis-ta democrática. Atos como o alas-tamento do General-Comandantedo II Exército, quando da morte dojornalista Herzog. torturado pelosógãos de segurança; a demissão doMinistro da Guerra, que aceitara aliderança de uma conspiração poli-tico-militar fascistizante; e, final-

mente, o apoio decisivo dado ásreformas em curso sao atitudes in-discutíveis e irreprocháveis."

"Dois professores de Direito Pri-vado. Gama e Silva e Buzaid, am-bos de formação fascista, cuja im-pencia era fruto de um corajosodesconhecimento de valores daciência politica democrática, trou-xeram. contrariando as tradiçõesda Faculdade de Sáo Paulo, as ins-tituiçoes constitucionais brasilei-ras a um nível de confusa degrada-ção, sem precedentes em toda anossa historia constitucional".

Carlos iLacerdai era feito parao triunfo na vida pública e o prazerna vida particular. Náo direi felici-dade, porque e coisa indefinivel e,no caso de certos santos, existe nopróprio sofrimento. Carlos náo po-dia ser feliz. Mesmo o êxito e aalegria iam-lhe de mistura com aangustia... Carlos náo dispunha deidéias, mas sim de descobertasmentais; não tinha propriamenteopiniões, mas intenções e súbitasfulguraçoes... nunca o vi comporpropriamente um raciocínio, por-que este exige uma paz interior,que lhe faltava, que sempre lhefaltou, desde menino. Foi isto o quelhe arrebentou o coração".

"Prudente ide Morais Netoi foi oultimo republicano neste Brasil,tanta vez guiado por ignorantes,acomodaticios, ambiciosos, arro-gantes ou rapaces. O espirito daRepública. Prudente herdou-o dopai. do avó. herdou-o eticamentedeles, mas depurou-o mentalmen-te... Com Prudente de Morais Netoacabou-se a fidalguia republicana,de sangue, de tradição e de crença...Ja pensaram o que seria o Brasilcom um republicano como Pruden-te de Morais Neto no Poder? Anossa República transviada passouao lado de Prudente e de MiltonCampos sem se aperceber; ou, oque é pior percebendo muito bem,demasiadamente bem".