bosa, recebe hoje os 25 - Coleção Digital de Jornais e ...

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ratura, da Casa de Rui Bar-bosa, recebe hoje os 25 milvolumes da biblioteca doprofessor Plinio Doyle. En-tre outras precio- ¦¦Ht^sidades, o museu {jsUfftem o arquivo de ^ mPedro Nava (foto). mmmm

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Carloa Moraes

O soldado Antônio de Pádua Ferreira, 28 anos, levou uma pedrada norosto durante o tumulto e acusou um segurança autônomo pela agressão

JORNAL DO BRASIL

©jornal do brasil s a 1988 Rio de Janeiro — Quinta-feira, 25 de fevereiro de 1988 Ano XCVII — N° 319 Preço: CZ$ 30,00

O bode expiatório

da Nova República

TempoNo Rio e em Niterói, claro aparcialmente nublado. Visi-bilidade boa. Temperaturaestável; máxima e mínimade ontem: 32,9° em Bangu e18,3° no Alto da Boa Vista.Foto do satélite e tempo nomundo, página 16.

ZózimoÉ Xuxa a estrela escolhidapela TV Globo para compe-tir com a programação dedomingo da TVS, que, apartir do dia 3 abril, passa-rá a ser dividida entre osanimadores Sílvio Santos eGugu Liberato. (Caderno B)

Escândalo médicoO uso de um paciente ter-minai como cobaia estáabalando a comunidademédica francesa. O fato,censurado publicamentepelo presidente FrançoisMitterrand, já causou asuspensão de um médi-

í co. (Página 14)

í Supertelescópio{ Oito países europeus5 construirão no Chile o; maior telescópio do mun-

do. O instrumento, a sercontrolado da Europa porcomputador, permitirá aobservação de galáxiasem formação há 18 bilhõesde anos. (Página 8)

Soro caseiroConsiderado falho pelo se-cretário-geral do Ministé-rio da Saúde, FranciscoBeduschi, deverá ser mu-dado o texto da campanhado soro caseiro para casosde diarréia, veiculada norádio e televisão. (Página 8)

Kruchev e BeriaArtigo de elogio a NikitaKruchev, publicado emMoscou, conta, em deta-lhes, como ele conseguiuexpulsar do PC e condenarà morte Lavrenty Beria,responsável pelos assassi-natos em massa da era Stá-

;, lin. (Página 14)¦i Material escolar

A Fundação de Assistên-cia ao Estudante, segundoseu superintendente, JoséCarlos Freitas, atrasou adistribuição do materialaos alunos do Io grau porculpa do Ministério doPlanejamento. (Página 7)

CotaçõesDólar oficial: CZ$ 96,147(compra), CZ$ 96,628 (ven-da). Dólar paralelo: CZ$114,00 (compra), CZ$ 118,00(venda). Unif: CZ$ 991,65para IPTU e CZ$ 1.394,45para ISS e alvará; taxa doexpediente, CZ$ 134,44.Uferj: CZS 1.394,45. OTNiCZ$ 695,50. OTN fiscal: CZ$795,98. UPC: CZ$ 645,36.MVR: CZS 1.750,30. Saláriomínimo de referência: CZ$3.600,00. Piso salarial: CZ$5.280,00. URP: 9,19.

Leptospirose no Rio

já chega a epidemia

A leptospirose se tornou epidemia no Estadodo Rio, afirmou o argentino Jorge Mazzonelli,consultor da Organização Panamericana de Saúde,que chegou ontem, a convite do Centro de Contro-le de Zoonose. Ao saber da existência de 303casos, com 16 mortes, sugeriu reforço nos serviçosveterinários e campanha de vacinação de animaisdomésticos.

O Estado tem hoje 12 mil desabrigados e alguns,segundo a Comissão de Defesa do Consumidor daCâmara Municipal, correm o risco de beber leitecontaminado. Isto porque foram descobertas entreos donativos entregues no Maracanãzinho nove latasde origem belga, de 1986, condenadas por causa dacontaminação provocada pelo acidente de Cher-nobyl.

Os técnicos responsáveis pela execução do pro-grama de reflorestamento nas encostas informaramque o Rio vem perdendo, por dia, quatro metrosquadrados de área verde, por causa de desmatamentocontínuo e criminoso. O curador de Meio Ambiente domunicípio, João Batista Petersen Mendes, responsabi-lizou mineradoras e imobiliárias pela devastação edisse haver mais de cem ações à espera de julgamento.

? O JORNAL DO BRASIL errou ao atribuir aoprefeito Saturnino Braga o adjetivo irrisória paraqualificar a verba liberada pelo governo federalpara auxiliar o Rio de Janeiro. A expressãocorreta foi pequena. Errou também, ao omi-tir o restante da frase do prefeito, que expres-sava sua esperança de ocorrerem novas libera-ções nos próximos dias. (Cidade, páginas 1, 2 e 3)

INFORME PUBLICITÁRIO

PM mata moça após

humilhar travestis

Preço de

carro será

liberado

A indústria automobilística re-cebeu informações do governo deque o preço d^s automóveis seráliberado a partir de 1" de março. OCIP acrcdita que a medida provo-cará competição entre as empresase acabará beneficiando o consumi-dor. Para a Abinec, no entanto, oCIP está acenando com a volta docontrole para produtos eletro-eletrônicos.

Nos próximos dias, novo aumen-to de 20% no preços dos veículosdeverá ser autorizado pelo governo,em atendimento a mais uma reivin-dicação da Fiat e da General Motors.Com isso, o carro mais barato -Chevette a álcool - subirá de CZS650.983 para cerca de CZ$ 780 mil.As concessionárias temem que asvendas caiam ainda mais. (Pág. 17)

Aureliano

quer Samey

mais atuante

O ministro Aureliano Chavesdisse a cinco ministros, em reuniãodo Conselho Interministerial dasEstatais (Cise), que o presidenteSarney precisa parar de se preocu-par com a duração de seu mandatoe começar a governar.

"Não adian-ta estar no governo, é precisoexercer esse governo, fixando prio-ridades", sentenciou Aureliano.

A reunião do ministro Maíl-son da Nóbrega com reduzidogrupo de assessores nada decidiua respeito do que fazer com ossalários do setor público, ape-sar de os debates terem duradoaté 1 hora de ontem. A propostade simplesmente extinguir aURP para o funcionalismofoi re-jeitada, devido a problemas jurí-dicos e políticos. (Páginas 2 e 18)

Oposição a Governadores

'apartheid' vão defender

é silenciada ConstituinteO governo da África do Sul pôs

na ilegalidade toda a oposição aoapartheid proibiu as atividades de17 organizações que lutam contra asegregação racial, entre eles a Fren-te Democrática Unida com doismilhões de filiados. A central sindi-cal negra Cosatu (Congresso dosSindicatos Suí-Africános) tambémestá impedida de fazer campanhaspolíticas.

O ministro da Lei e da Ordem.Adriaan Vlok, disse que o decretose destina a combater "grupos

que insistem em manter um climarevolucionário". O arcebispoDesmond Tutu, Prêmio Nobel daPaz, considerou as medidas "decla-ração de guerra' . Segundo analis-tas, o decreto elimina a possibilida-de de diálogo entre o governo elíderes negros moderados. (Pag. !*>!

Os governadores de São Paulo,Orestes Quércia, de Minas Gerais,Newton Cardoso, e do Rio de Ja-neiro, Moreira Franco, comprome-teram-se a defender a soberania daConstituinte e garantir contraameaças externas suas decisões fi-liais, principalmente as relaciona-das com o sistema de governo e aduração do mandato do presidenteJosé Sarney.

As tentativas de minimizar osatritos entre Sarney e o deputadoUlysses Guimarães e os ataques àConstituinte feitos pelo ministroAntônio Carlos Magalhães e peloempresário Mário Amato obedecemà estratégia de esvaziar a crise. Mo-reira admitiu que a escolha do candi-düto do PMDB h sucessão dc Ssrocyentrou na discussão. (Página 3)

MAURO CHAVES *

Os primeiros dias desta chamada Nova Repúblicaeram abalados pelo que parecia ser o maior escãri-dalo da história financeira do País: o "caso" BRA-SIL1NVEST, que teve liquidação extrajudicial decre-tada pelo Banco Central em 18 de março de 1985. Oque espantava a opinião pública não eram as cifrasrelacionadas ao "caso", até bem modestas se com-paradas as de tantos e cabeludos rombos financeirosjá explodidos no País. lesando grande número dc pe-quenos investidores - e não envolvendo pequeno nú-mero de médios e/ou grandes investidores, como noBRASIL1NVEST. Espantava era a grande energiaque demonstravam as autoridades em "punir os cul-pados", exemplarmente, antes da devida apuraçãode responsabilidades. E espantava a forma massa-crante, impiedosa, com que o governo colocava àexecração pública a pessoa do principal dirigente dainstituição liquidada. Mário Garnero. como se estefosse o único e exclusivo responsável por todos ostrambiques financeiros já praticados no País desde odescobrimento. O então ministro da Fazenda, Fran-cisco Dornelles, exigia do ministro da Justiça, Fer-nando Lyra. e do procurador-geral da República pro-vidências para a imediata prisão administrativa oupreventiva do empresário Garnero. antes de qualquerindiciamento numa atitude juridicamente inédita. Oque se pretendia, claramente, era desferir uma "puni-ção símbolo", para demonstrar à opinião pública onovo "estilo" de austeridade, autoridade e enérgicapunibilidade da Nova República. O então presidenteem exercício José Sarney - na época em que Tancre-do agonizava no Incor - estabelecia o prazo de oitodias "para a adoção das medidas penais cabíveis" ao"caso"; o ministro Dornelles - conforme se verificapelo farto noticiário publicado à época - irritava-semuitíssimo com a "demora" do Ministério da Justiçaem providenciar a prisão de Garnero; e ainda Sarney,em nota oficial, depois de louvar especialmente Dor-nelles "por sua firme ação no caso BRASILIN VEST",fazia verdadeira profissão de fé de austeridade, nosseguintes termos: "O governo da União, em hipótesealguma, comprometerá recursos públicos para cobrirprejuízos de empresas em liquidação"; "esta condutaatual será a norma inequívoca da rigidez com que ogoverno administrará a coisa pública".

De fato, em relação ao BRASILINVEST - e só a ele- o governo da Nova República cumpriu fielmente apromessa de não comprometer recursos públicos,pois não socorreu aquela instituição com nenhumcentavo, tanto que a mesma pagou e paga seus débi-tos exclusivamente com recursos próprios. Tal nãoocorreu, entretanto, em relação a outras instituições,como Auxiliar, Comind, Maisonnave e Meridional(ex-SuIbrasileiro), para as quais foram canalizados

recursos públicos (considerada a inflação do períodoaplicada à taxa de captação do mercado) no mon-tante de Cz$ 94,8299 bilhões (ou US$ 1,6961 bilhão),afora os bancos estaduais encalacrados, para osquais o Banco Central destinou mais de três bilhõesde dólares.

Jã em agosto de 1986 o BRASILINVEST haviapago 89% de sua dívida, estando em situação bem di-ferente da dc outros bancos que sofreram intervenção- como Comind. Auxiliar e Maisonnave - porque nomomento da intervenção "nada devia ao Banco Cen-trai". E hoje, já tendo pago a todos os credores deCDBs com a correção monetária de lei, conclui nego-ciações para pagamento dos bancos, nacionais e es-trangeiros - conforme pormenorizado dossiê ela-borado pelo presidente do Conselho de Administra-ção do grupo, cujos tópicos principais foram publica-dos por este jornal na edição do último dia 29.

Referido dossiê expõe toda a via crucis atravessadapelo empresário escolhido como "bode expiatório"preferencial, prioritário, do recém-instaladn governoda Nova República. Explica como aquela liquidaçãoextrajudicial impedira que chegassem a bom termoas negociações, então em andamento, que socorre-riam o BRASILINVEST pela venda de seu controleaos grupos Rothschild e BCCI. E demonstra que aschamadas "empresas fantasmas" - às quais o BRA-SILINVEST teria concedido crédito, segundo açãopenal que lhe foi movida - além de possuírem registrocomercial, endereço certo, administradores e todosos requisitos legais exigíveis às empresas, estão -várias delas - pagando pontualmente seus débitospara com o banco, enquanto outras já haviam reali-zado negócios com o próprio governo e recebido en-dosso da diretoria do Banco Central. Finalmente, odossiê revela que além de não ter causado um cen-tavo de prejuízo ao Tesouro Nacional, o BRASILIN-VEST é que é credor do governo, no montante de Cz$1 bilhão (ou US$ 18.224 milhões) em valores corri-gidos.

A recuperação desse grupo financeiro e a forma do-cumentada, convincente, com que se defende esseempresário, que passou por um massacre difama-tório sem precedentes na história empresarial, eco-nómica e financeira do País, nos leva à conclusão deque até na escolha de seu "bode expiatório" preferen-ciai (pois mais tarde houve muitos outros, como osdonos de boi gordo, de quitandas, padarias, açouguesetc.) a chamada Nova República fracassou, retum-bante e desastradamente. E quanto à "austeridade" eã "punibilidade" que pretendeu exibir... Bem. sobreisso nem é preciso falar, de tal forma o desperdício, aimpunidade e o mar de lama que Inunda o Palácio doPlanalto são do pleno conhecimento público.

* Articulista e Editoriãlista do Jornal "O Estado de São Paulo"Transcrito do Jornal O Estado de São Paulo de 04.02.88.

ProtestoO Itamaraty adiou a visitaao Brasil do vice-ministrobritânico do Exterior, Timo-thy Eggar, em protesto con-tra manobras militares nasilhas Falkland (Malvinas). Adecisão foi anunciada emLondres pelo embaixadorCelso Souza e Silva. (Pág. 9)

Dole na cabeçaO senador republicano Ro-bert Dole venceu as primá-rias de Dakota do Sul e ocaucus de Minnesota. Nosdemocratas, ganharam ogovernador Michael Duka-kis (Minnesota) e o depu-tado Richard Gephardt(Dakota). (Página 15)

PagamentoO presidente do BancoCentral, Fernando Milliet,informou que o Brasil po-derá fazer novos pagamen-tos de juros aos credoresexternos antes de fechar oacordo com os bancos, se asnegociações tiverem bomandamento. (Página 17)

O Arquivo Museu de Lite-ratura, da Casa de Rui Bar-bosa, recebe hoje os 25 milvolumes da biblioteca doprofessor Plínio Doyle. En-tre outras precio-sidades, o museutem o arquivo dePedro Nava (foto).

oyie. un-

Bjatinho tentou um pouso de emergência mas bateu

tio fio de alta tensão. Dois morreram (Cidade, pág. 5)

Vestidos com calcinhas c su-tiãs e com pescoços e mãosamarrados por cordas, sete tra-vestis foram arrastados pelasruas de Realengo, na noite deterça-feira, por dois soldados do14° BPM montados a cavalo. Ahumilhação revoltou moradoresde um conjunto habitacional,que tentaram invadir o postopolicial. Na confusão, o PMPaulo Cunha de Araújo dispa-rou seu revolver e matou SôniaRegina da Costa, que estava nafila de um telefone público.

Os travestis, que lavavam ochão, foram retirados numa ca-mioneta e o posto só não foiincendiado porque chegou umatropa de choque. Ontem, hou-

ve manifestação de protesto pe-dindo a. punição de Araújo.Segundo os moradores do cori-junto dom Pedro I, a PraçaMarte é área ocupada por tra-vestis à noite e, durante o dia,utilizada como campo de exer-cícios para os soldados.

No Fórum, o serventuáriohomossexual César Augustusde Souza, 43, ganhou a soli-dariedade de seus colegas eadvogados contra a decisãodo juiz Antônio Sebastiãode Lima, que abriu inquéritoadministrativo contra Souzapor suas maneiras extravagan-tes. Lima as considera inade-quadas a uma repartição pú-blica. (Cidade, página 6)

Macaó (RJ) — João Carlos Campos

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©JORNAL DO BRASIL S A 1988 Rio de Janeiro — Quinta-feira, 25 de fevereiro de 1988 Ano XCVII --N0 319

TempoNo Rio e em Niterói, claro aparcialmente nublado. Visi-bilidade boa. Temperaturaestável; máxima e mínimade ontem: 32,9° em Bangu e18,3" no Alto da Boa Vista.Foto do satélite e tempo nomundo, página 16.

ZózimoÉ Xuxa a estrela escolhidapela TV Globo para compe-tir com a programação dedomingo da TVS, que, apartir do dia 3 de abril,passará a ser dividida en-tre os animadores SílvioSantos e Gugu Liberato.(Caderno B)

ProtestoO Itamaraty adiou a visitaao Brasil do vice-ministrobritânico do Exterior, Ti-mothy Eggar, em protestocontra manobras militaresnas ilhas Falkland (Malvi-nas). A decisão foi anuncia-da em Londres pelo embai-xador Celso Souza e Silva.

Dole na cabeçaO senador republicano Ro-bert Dole venceu as prima-rias de Dakota do Sul e ocaucus de Minnesota. Nosdemocratas, ganharam ogovernador Michael Duka-kis (Minnesota) e o depu-tado Richard Gephardt(Dakota). (Página 15)PagamentoO presidente do BancoCentral, Fernando Milliet,informou que o Brasil po-dera fazer novos pagamen-tos de juros aos credoresexternos antes de fechar oacordo com os bancos, se asnegociações tiverem bomandamento. (Página 17)

Carlos Mornas

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BO Arquivo Museu de Lite-ratura, da Casa de Rui Bar-bosa, recebe hoje os 25 milvolumes da biblioteca doprofessor Plínio Doyle. En-tre outras precio-sidades, o museutem o arquivo dePedro Nava (foto).

Escândalo médicoO uso de um paciente ter-minai como cobaia estáabalando a comunidademédica francesa. O fato,censurado publicamentepelo presidente FrançoisMitterrand, já causou asuspensão de um medi-co. (Página 14)SupertelescópioOito países europeusconstruirão no Chile omaior telescópio do mun-do. O instrumento, a sercontrolado da Europa porcomputador, permitirá aobservação de galáxiasem formação há 18 bilhõesde anos. (Página 8)Soro caseiroConsiderado falho pelo se-cretário-geral do Ministé-rio da Saúde, FranciscoBeduschi, deverá ser mu-dado o texto da campanhado soro caseiro para casosde diarréia, veiculada norádio e televisão. (Página 8)Kruchev e BeriaArtigo de elogio a NikitaKruchev, publicado emMoscou, conta, em deta-lhes, como ele conseguiuexpulsar do PC e condenarà morte Lavrenty Beria,responsável pelos assassi-natos em massa da era Stá-lin. (Página 14)Material escolarA Fundação de Assistên-cia ao Estudante, segundoseu superintendente, JoséCarlos Freitas, atrasou adistribuição do materialaos alunos do Io grau porculpa do Ministério doPlanejamento. (Página 7)

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O soldado Antônio de Pádua Ferreira, 28 anos, levou uma pedrada norosto durante o tumulto e acusou um segurança autônomo pela agressão

Leptospirose no Riojá chega a epidemia

Dólar oficial: CZ$ 96,147(compra), CZ$ 96,628 (ven-da). Dólar paralelo: CZ$114,00 (compra), CZ$ 118,00(venda). Unif: CZ$ 991,65para IPTU e CZ$ 1.394,45para ISS e alvará; taxa deexpediente, CZ$ 134,44.Uferj: CZ$ 1.394,45. OTN:CZ$ 695,50. OTN fiscal: CZ$795,98. UPC: CZ$ 645,36.MVR: CZ$ 1.75ü,30. Saláriomínimo de referência: CZ$3.600,00. Piso salarial: CZ$5.280,00. URP: 9,19.

A leptospirose se tornou epidemia no Estadodo Rio, afirmou o argentino Jorge Mazzonelli,consultor da Organização Pan-americana de Saú-de, que chegou ontem, a convite do Centro deControle de Zoonosi. Ao saber da existência de303 casos, com 16 mortes, sugeriu reforço nosserviços veterinários e campanha de vacinação deanimais domésticos.

O Estado tem hoje 12 mil desabrigadose alguns, segundo a Comissão de Defesa doConsumidor da Câmara Municipal, corremo risco de beber leite contaminado. Istoporque foram descobertas entre os donativosentregues no Maracanãzinho nove latas de ori-gem belga, de 1986, condenadas por causada contaminação provocada pelo acidente deChernobyl.

Os técnicos responsáveis pela execução doprograma de reflorestamento nas encostas infor-maram que o Rio vem perdendo, por dia, quatrometros quadrados de área verde, por causa dedesmatamento contínuo e criminoso. O curadorde Meio Ambiente do município, João BatistaPetersen Mendes, responsabilizou mineradoras eimobiliárias pela devastação e disse haver mais decem ações à espera de julgamento.

D O JORNAL DO BRASIL errou ao atribuirao prefeito Saturnino Braga o adjetivo irrisóriapara qualificar a verba liberada peto governofederal para auxiliar o Rio de Janeiro. A expres-são correta foi pequena. Errou também,ao omitir o restante da frase do prefeito,que expressava sua esperança de ocorreremnovas liberações nos próximos dias. (Página 6-a)

INFORME PUBLICITÁRIO

O bode expiatórioda Nova República

Os primeiros dias desta chamada Nova Repúblicaeram abalados pelo que parecia ser o maior escân-dalo da história financeira do País: o "caso" BRA-SILINVEST. que teve liquidação extrajudicial decre-tada pelo Banco Central em 18 de março de 1985. Oque espantava a opinião pública não eram as cifrasrelacionadas ao "caso", até bem modestas se com-paradas as de tantos e cabeludos rombos financeirosjá explodidos no País. lesando grande número de pe-quenos investidores - e não envolvendo pequeno nú-mero de médios e/ou grandes investidores, como noBRAS1LINVEST. Espantava era a grande energiaque demonstravam as autoridades em "punir os cul-pados", exemplarmente, antes da devida apuraçãode responsabilidades. E espantava a forma massa-crante. impiedosa, com que o governo colocava àexecração pública a pessoa do principal dirigente dainstituição liquidada. Mário Garnero. como se estefosse o único e exclusivo responsável por todos ostrambiques financeiros já praticados no País desde odescobrimento. O então ministro da Fazenda, Fran-cisco Dornelles, exigia do ministro da Justiça, Fer-nando Lyra, e do procurador-geral da República pro-vidências para a imediata prisão administrativa oupreventiva do empresário Garnero, antes de qualquerindiciamento numa atitude juridicamente inédita. Oque se pretendia, claramente, era desferir uma "puni-

ção símbolo", para demonstrar à opinião pública onovo "estilo" de austeridade, autoridade e enérgicapunibilidade da Nova República. O então presidenteem exercício José Sarney - na época em que Tancre-do agonizava no Incor - estabelecia o prazo de oitodias "para a adoção das medidas penais cabíveis" ao"caso"; o ministro Dornelles - conforme se verificapelo farto noticiário publicado à época - irritava-semuitíssimo com a "demora" do Ministério da Justiçaem providenciar a prisão de Garnero; e ainda Sarney,em nota oficial, depois de louvar especialmente Dor-nelles "por sua firme ação no caso BRASILINVEST".fazia verdadeira profissão de fé de austeridade, nosseguintes termos; "O

governo da União, em hipótesealguma, comprometerá recursos públicos para cobrirprejuízos de empresas em liquidação"; "esta condutaatual será a norma inequívoca da rigidez com que ogoverno administrará a coisa pública".

De fato, em relação ao BRASILINVEST - e só a ele- o governo da Nova República cumpriu fielmente apromessa de não comprometer recursos públicos,pois não socorreu aquela instituição com nenhumcentavo, tanto que a mesma pagou e paga seus débi-tos exclusivamente com recursos próprios. Tal nãoocorreu, entretanto, em relação a outras instituições,como Auxiliar, Comind, Maisonnave e Meridional(ex-SuIbrasIleiro), para as quais foram canalizados

MAURO CHAVES *

recursos públicos (considerada a inflação do períodoaplicada à taxa de captação do mercado) no mon-tante de Cz$ 94,8299 bilhões (ou USS 1,6961 bilhão),afora os bancos estaduais encalacrados, para osquais o Banco Central destinou mais de três bilhõesde dólares. ¦

Já em agosto de 1986 o BRASILINVEST haviapago 89% de sua dívida, estando em situação bem di-ferente da de outros bancos que sofreram intervenção- como Comind, Auxiliar e Maisonnave - porque nomomento da intervenção "nada devia ao Banco Cen-trai". E hoje, já tendo pago a todos os credores deCDBs com a correção monetária de lei, conclui nego-ciações para pagamento dos bancos, nacionais e es-trangeiros - conforme pormenorizado dossiê ela-borado pelo presidente do Conselho de Administra-ção do grupo, cujos tópicos principais foram publica-dos por este jornal na edição do último dia 29.

Referido dossiê expõe toda a via cruc:s atravessadapelo empresário escolhido como "bode expiatório"preferencial, prioritário, do recém-instalado governoda Nova República. Explica como aquela liquidaçãoextrajudicial impedira que chegassem a bom termoas negociações, então em andamento, que socorre-riam o BRASILINVEST pela venda de seu controleaos grupos Rothschild c BCCI. E demonstra que aschamadas "empresas fantasmas" - às quais o BRA-SILINVEST teria concedido crédito, segundo açãopenal que lhe foi movida - além de possuírem registrocomercial, endereço certo, administradores e todosos requisitos legais exigíveis às empresas, estão -várias delas - pagando pontualmente seus débitospara com o banco, enquanto outras já haviam reali-zado negócios com o próprio governo e recebido en-dosso da diretoria do Banco Central. Finalmente, odossiê revela que além de não ter causado um cen-tavo de prejuízo ao Tesouro Nacional, o BRASILIN-VEST é que é credor do governo, no montante de Cz$1 bilhão (ou USS 18,224 milhões) em valores corri-gidos.

A recuperação desse grupo financeiro e a forma do-cumentada, convincente, com que se defende esseempresário, que passou por um massacre difama-tório sem precedentes na história empresarial, eco-nómica e financeira do País, nos leva ã conclusão deque até na escolha de seu "bode expiatório" preferen-ciai (pois mais tarde houve muitos outros, como osdonos de boi gordo, de quitandas, padarias, açouguesetc.) a chamada Nova República fracassou, retum-bante e desastradamente. E quanto ã "austeridade" eà "punibilidade" que pretendeu exibir... Bem, sobreisso nem é preciso falar, de tal forma o desperdício, aimpunidade e o mar de lama que inunda o Palácio doPlanalto sào do pleno conhecimento público.

Preço: CZS 30,00

PM mata moça apóshumilhar travestis

Vestidos com calcinhas e su-tias e com pescoços e mãosamarrados por cordas, sete tra-vestis foram arrastados pelasruas de Realengo, na noite deterça-feira, por dois soldadosdo 14° BPM montados a cavalo.A humilhação revoltou mora-dores de um conjunto habita-cional, que tentaram invadir oposto policial. Na confusão, oPM Paulo Cunha de Araújodisparou seu revólver e matouSônia Regina da Costa, que es-tava na fila de um telefone pú-blico.

Os travestis, que lavavam ochão, foram retirados numa ca-mioneta e o posto só não foiincendiado porque chegou uma

tropa de choque. Ontem, houvemanifestação de protesto pedin-do a punição de Araújo. Segun-do os moradores do conjuntoDom Pedro I, a Praça Marte éárea ocupada por travestis à noi-te e, durante o dia, utilizadacomo campo de exercícios paraos soldados.

No Fórum, o serventuáriohomossexual César Augustus deSouza, 43, ganhou a solidarieda-de de seus colegas e advogadoscontra a decisão do juiz Antô-nio Sebastião de Lima, queabriu inquérito administrati-vo contra Souza por suas ma-neiras extravagantes. Lima asconsidera inadequadas a umarepartição pública. (Página 6-6)

Macaó (RJ) — João Carlos Campos

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Articulista e Edltoriallsta do Jornal "O Estado de São Paulo"Transcrito do Jornal O Estado de São Paulo de 04.02.88.

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O jatinho tentou o pouso de emergência mas bateuno fio de alta tensão e caiu, matando dois (Pág. 6-h)

Preço decarro seráliberado

A indústria automobilística re-cebeu informações do governo deque o preço dos automóveis seráliberado a partir de 1° de março. OCIP acredita que a medida provo-cará competição entre as empresase acabará beneficiando o consumi-dor. Para a Abinee, no entanto, oCIP está acenando com a volta docontrole para produtos eletro-eletrônicos.

Nos próximos dias, novo aumen-to de 20% no preços dos veículosdeverá ser autorizado pelo governo,em atendimento a mais uma reivin-dicação da Fiat e da General Motors.Com isso, o carro mais barato —Chevette a álcool — subirá de CZ$650.983 para cerca de CZS 780 mil.As concessionárias temem que asvendas caiam ainda mais. (Pág. 17)

Oposição a'apartheid'é silenciada

O governo da África do Sul pôsna ilegalidade toda a oposição aoapartheid: proibiu as atividades de17 organizações que lutam contra asegregação racial, entre elas a Fren-te Democrática Unida com doismilhões de filiados. A central sindi-cal negra Cosatu (Congresso dosSindicatos Sul-Africanos) tambémestá impedida de fazer campanhaspolíticas.

O ministro da Lei e da Ordem,Adriaan Vlok, disse que o decretose destina a combater "gruposque insistem em manter um climarevolucionário". O arcebispoDesmond Tutu, Prêmio Nobel daPaz, considerou as medidas "decla-ração de guerra". Segundo analis-tas, o decreto elimina a possibilida-de de diálogo entre o governo elíderes negros moderados. (Pág. 15)

Aurelianoquer Sarneymais atuante

O ministro Aureliano Chavesdisse a cinco ministros, em reuniãodo Conselho Interministerial dasEstatais (Cise), que o presidenteSarney precisa parar de se preocu-par com a duração de seu mandatoe começar a governar.

"Não adian-ta estar no governo, é precisoexercer esse governo, fixando prio-ridades", sentenciou Aureliano.

A reunião do ministro Maíl-son da Nóbrega com reduzidogrupo de assessores nada decidiua respeito do que fazer com ossalários do setor público, ape-sar de os debates terem duradoaté 1 hora de ontem. A propostade simplesmente extinguir aURP para o funcionalismo foirejeitada, devido a problemasjurídicos e políticos. (Págs. 2 e 18)

Governadoresvão defenderConstituinte

Os governadores de São Paulo,Orestes Quércia, de Minas Gerais,Newton Cardoso, e do Rio de Ja-neiro, Moreira Franco, comprome-teram-se a defender a soberania daConstituinte e garantir contraameaças externas suas decisões fi-nais, principalmente as relaciona-das com o sistema de governo e aduração do mandato do presidenteJosé Sarney.

As tentativas de minimizar osatritos entre Sarney e o deputadoUlysses Guimarães e os ataques àConstituinte feitos pelo ministroAntônio Carlos Magalhães e peloempresário Mário Amato obedecemà estratégia de esvaziar a crise. Mo-reira admitiu que a escolha do candi-dato do PMDB à sucessão de Sarneyentrou na discussão. (Página 3)

2 a Io caderno D quinta-feira, 25/2/88 Política JORNAL DO BRASIL

Coluna do Castello Aureliano diz que Samey pensa Figueiredo prometeser candidato se

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Sucessão torna 88fato consumado

Anão ser que o Pala-

cio do Planalto dis-ponha de dados e infor-mações que não estão aoalcance cio universo poli-tico, a eleição do presi-dente da República ain-da este ano tornou-seum fato consumado coma deflagração da suces-são presidencial e a arregimentação cmtorno da candidatura do sr. Ulysses Guima-rães. O ministro Prisco Viana acredita queainda há elementos que o fazem supor navitória dos cinco anos. mas pelo que se vê,com a defecção dos principais governado-res, ató mesmo do sr. Newton Cardoso, opresidente José Sarney perdeu o comandodo fato político, suplantado pela Presidênciada Assembléia Nacional Constituinte. Con-tra tal realidade, só a hipótese não relegãvclde um acidente de percurso.O sr. Ulysses Guimarães está realizan-do um esforço sobre-humano para dar aopaís uma Constituição no dia 21 de abril.Ele conseguiu êxitos inesperados, obtendonúmero para votações desde o domingo econduzindo um acordo que suplantou aprincipal dificuldade para o andamento doprocesso constituinte com a aprovação deum texto de conciliação que dá garantias deemprego, excluída a estabilidade. E o fezcom a aprovação do líder Mário Covas, queassim dessectarizou seu comando de banca-da e se inseriu na formação de um PMDBunitário com objetivos superiores aos dassuas facções radicais.

Ainda parece difícil — e aí está oprincipal obstáculo à candidatura do presi-dente da Constituinte — que ele tenhafóiego para vencer todos os obstáculos eoferecer à nação uma nova Carta na dataalmejada. A maioria dos constituintes conti-nua a apostar num prazo mais lato para aconclusão dos trabalhos, que dificilmentechegariam a seu termo final antes de julho.Para o sr. Ulysses Guimarães é importanteque a convenção nacional dos partidos sejaprecedida da promulgação da Constituiçãopara que a Constituinte não atropele asucessão, desviando-se do curso atual queconduz à sua candidatura.

O governo dificilmente poderá criarobstáculos ao andamento da Constituinte,mas as questões polêmicas ainda existentese o grande número de dispositivos a exigi-rem acordo para suprimir possíveis bio-

aueios indicam um caminho naturalmente

ifícil para uma corrida acelerada a pontode recuperar o tempo perdido ao longo de1987, quando a tônica dos debates estevesituada na disputa ideológica entre gruposradicais. O sr. Ulysses Guimarães, que jávenceu etapas inimagináveis, terá de, comimaginação e obstinação, abrir o caminhoda Constituição até abril, que é o própriocaminho da sua candidatura a presidente daRepública^

Quem faz política,no governo

O ministro Paulo Brossard, comentan-do alusões ao seu comportamento comoministro da Justiça, cargo no exercício doqual estaria se mostrando omisso, observoua um correligionário: "O

presidente AfonsoPena dizia — quem faz política sou eu. Oatual presidente não o disse, mas é só o quefaz."

Na realidade, é do temperamento dopresidente José Sarney absorver toda aatividade política do seu governo. Nesseponto, errou o senador Marco Maciel,quando se deslocou do Ministério da Educa-ção para a chefia da Casa Civil na esperançade montar uma estrutura dc poder políticoque sustentasse o presidente. Em primeirolugar, ele era do PFL e não do PMDB,principal base de sustentação do presidente,pelo menos naquele momento. Ern segundolugar, os espaços no Palácio do Planalto jáestavam ocupados por uma assessoria pes-soai do presidente, que a ninguém cedia asáreas ocupadas.

Voltando ao ministro Paulo Brossard,ele foi ao Senado homenagear seu antigoadversário, o senador Jarbas Passarinho,que passou cm revista crítica a situação dopaís sem deixar de apontar erros de todos osresponsáveis, inclusive do presidente daRepública. Isso não impediu o cordial abra-ço do ministro no orador, no desfecho deseu brilhante sucesso oratório.

Saulo já pensouo contrário

Numa carta á Folha dc S. Paulo, publi-cada a 26 de março de 1986, o consultor-geral da República, Saulo Ramos, escreveu:"Disse ele (o jornalista Luís Nassif),por^m, que um jurista (sic), por ele ouvido,nega a possibilidade da norma retroagirporque a próxima Constituinte será umaConstituinte derivada'. Não há, desculpem,

ignorância maior do que tal afirmativa."

Crise com líder do PDSOs deputados Henrique Córdova e An-

tônio Carlos Konder Reis, apoiando reque-rimento do deputado Victor Faccioni aopresidente do PDS para que se realizassemeleições dissociadas para líder do partido naCâmara e na Constituinte, convenceram-noe a outros correligionários a não participarda votação ontem realizada para recondu-ção do deputado Amaral Netto à duplaliderança. Amaral tinha o apoio do senadorJarbas Passarinho.

A manutenção de Amaral, acusado delevar o partido à extrema-direita, poderáagravar a fuga de parlamentares do PDS.Estão com Faccioni quatro deputados deSanta Catarina, dois do Rio Grande do Sul,as deputadas Wilma Maia e Miriam Portelae dois outros de Minas, pelo menos. Eleconta também com o respaldo do sr. NelsonMarchezan.

Carlos Castello Branco

so no seu maBRASÍLIA — O presidente preeisa

parar de se preocupar se o seu mandatoserá de quatro ou cinco anos e começar agovernar, desabafou o ministro das Minase Energia, Aureliano Chaves, para cincoministros na reunião do Conselho Intermi-histeria, das Estatais (Cise), que se tor-nou, na noite de terça-feira, uma sessãode autocrítica do governo. "Não adiantaestar no governo, é preciso exercer essegoverno, fixando prioridades", disse Au-reliano, na reunião que o ministro daFazenda, Maílson da Nóbrega, definiu, aofinal, como a melhor que já teve desde suaposse.

fim defesa do presidente José Sarney,saiu o ministro das Comunicações, Antô-nio Carlos Magalhães, que disse concor-dar apenas "em

parle" com Aureliano.Quatro anos para Sarney seriam prejudi-c lis para o controle da economia, argu-mentou Magalhães. Entre os ministrossurgiu, porém, um consenso: todos con-cordam com os cortes de despesas e sala-rios nas estatais preconizados por Nobre-ga, mas só se forem acompanhados poruma política global de contenção do défi-cit. Isso significa, segundo um dos partici-pantes da reunião, abandonar os critériospolíticos de distribuição de recursos, con-ter pedidos de estados e municípios edistribuir corretamente, de acordo com asprioridades da política econômica, os re-cursos públicos — que vem diminuindo.

A discussão despertada por Aureliano— que chegou meia hora atrasado àreunião — constrangeu o ministro dosTransportes, José Reinaldo Tavares —-amigo de Sarney —, que comentou náover utilidade na reunião, mas foi contesta-do por Antônio Carlos Magalhães. Sorrin-do para Tavares, que, bronzeado, chegarahá pouco tempo do Maranhão, Magalhãesironizou: "Náo há, em nossa agenda, nadamais importante." Em tom mais amenoque Aureliano, os ministros da Aeronáuti-ca, Otávio Moreira Lima, e o da Indústriae do Comércio, José Hugo Castelo Bran-co, também criticaram a falta de critérionos cortes e liberações de verba do go-verno.

Deputado pedeinformação sobredébito ao FGTS

BRASÍLIA — 0 deputado JoãoCunha (PMDB-SP), alegando ter recebi-do informações de "trabalhadores doJORNAL DO BRASIL", encaminhou àMesa da Câmara um requerimento pedin-do que o Ministério da Habitação informeaos parlamentares se é verdadeira a de-núncia de que o JORNAL DO BRASILnão está recolhendo o Fundo de Garantiapor Tempo de Serviço (FGTS ou Fugats,como usa no requerimento) há meses,encontrando-se com um débito da ordemde CZS 1 bilhão. Num trecho do requeri-mento, diz o deputado:"O Ministério do Desenvolvimento

-. Urbano e Meio Ambiente, responsávelpelàÇaixlTEconómica Federal, hoje-res—-pondendo pelo antigo BNH, tem a obriga-çáo dc náo permitir que tais fatos, a seremverdadeiros, ocorram. Os trabalhadores,que não tem representação na administra-ção desse patrimônio do Fugats, têm maisque nunca o direito de saber transparente-mente de como andam as coisas no setor.E mais, recolher do trabalhador, por des-conto, o equivalente ao Fugas e náoproceder a imediata entrega à Caixa Eco-nômica pode configurar crime de, nomínimo, apropriação indébita".

|—I Nota da Redação — A indagação'—' do deputado parte de uma denún-cia falsa. O JORNAL DO BRASILnão tem essa dívida

ndato enao governaArquivo — 19/10/87

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Aureliano: como acreditar nos cortes do

Autocrítica— No desabafo dosministros, eles listaram alguns exemplosdc como critérios políticos atropelaram asprioridades econômicas: indignado, Aure-liano Chaves revelou que, enquanto solici-ta em vào recursos para terminar a usinade Itaparica, essencial para o abasteci-mento de energia do Nordeste, o governa-dor de Minas Gerais, Newton Cardoso,partidário de cinco anos de mandato,conseguiu CZS 40 bilhões em financia-mento favorecido para a Cemig, conces-sionária da Eletrobrás em seu estado.Moreira Lima revelou que o governoliberou verba para o asfaltamento de umapista de pouso no Pará, que nem de longeestava incluída entre as prioridades doplano aeroviário, de seu Ministério.

Como a opiniáo pública poderá enten-der o anúncio dos cortes de verbas dogoverno enquanto ele gasta CZS 40 bi-lhões em seu orçamento no programa doleite, administrado pela Seac, que estáenvolvida nas denúncias contra corrupção

gOVíno governo? —- perguntou Aureliano Cha-ves, que foi lembrado por Nóbrega e pelosecretário-geral do Ministério do Planeja-mento, Ricardo Santiago (representandoo ministro João Batista de Abreu) dc queessa verba foi reduzida a metade e estásendo retida pelo governo.

A política de cortes terá de ser incluí-da em um programa sério de governo, queafete também os estados e municípios,lembraram os ministros, que exigiram deMaílson a fixação e o cumprimento deprioridades. As prefeituras tèm, junto àCaixa Econômica Federal, pedidos que,somados, superam cm nove vezes o totaldisponível no orçamento de crédito daCEF, informou-se na reunião. "O medo éque, ao tentar atender a todo mundo, sepulverizem os recursos e não se faça nadade útil", resumiu um dos participantes,após a reunião.

Na página 18, o pacote de cortesnos gastos do governo

COMPRAR.

VENDER.ALUGARTUDO.

brasileiro insistirSÃO PAULO — Ele está de volta. O presidente que

deixou o Palácio do Planalto em ISJ85 pedindo ao povo que oesquecesse, e que de tato ficou esquecido por três anos,declarou publicamente que poderá vir a ser candidato áPresidência da República nas próximas eleições "se os brasilei-ros insistirem". Ele náo quer mais ser esquecido, e procurou.ontem, refrescar a memória de uma centena de executivos daAssociação Brasileira dos Executivos de Comércio Exterior(Abcce) que lhe ofereceram um almoço no Hotel Transamérica.em Sáo Pauk), sobre as realizações do seu governo na área decomércio exterior.

O ex-presidente João Figueiredo, que nos últimos mesesnão tem recusado convites para participar de palestras ehomenagens, vinha negando persistentemente a condição decandidato. Ao responder a uma pergunta de um dos executivosque o homenageavam, afirmou: "Se depender dos brasileiros.não dc um grupo, mas de todos, se eles insistirem no meio deuma crise c acharem que eu posso ser a solução, apesar de poderme sair mal, eu não terei como me recusar." A platéia aplaudiuessa declaração.

Figueiredo, durante o almoço, fez uma palestra sobre "Aimportância do capital estrangeiro no desenvolvimento econò-mico do Brasil." Disse que

"um país rico em recursos mas pobreem poupança interna (como o Brasil) náo tem como realizar seudesenvolvimento sem o capital externo". Defendeu "a busca derecursos fora de nossas fronteiras", mas reconheceu que o atualgoverno não dispõe de credibilidade para atrair esse capital aopaís.

Ele não esqueceu de mencionar feitos de sua gestão, que.sustentou, projetou as exportações brasileiras de 12,6 bilhões dedólares em 1978 para 2b bilhões de dólares em 19K4. Da mesmaforma, fez com que um déficit na balança comercial de 1 bilhãoe 700 milhões de dólares em 1978 se transformasse em umsuperávit de 13 bilhões de dólares em 1984. A produção depetróleo aumentou de 163 mil barris/ dia para 560 mil barris/ diano mesmo período. Evidentemente, esqueceu as taxas dedesemprego e os níveis negativos de crescimento do ProdutoInterno Bruto (PIB) a partir de 1980.

Nem Cristo — Em uma das primeiras perguntas querespondeu, disse que sena "quase impossível" ele voltar aocupar a cadeira principal do Palácio do Planalto. Por trêsrazões: a primeira é que náo quer: a segunda é que não gosta; ea terceira é que

"a situação do Pais está tão ruim que nem JesusCristo se sairia bem". Mas nessa mesma resposta complemen-tou o raciocínio com uma reticência: "Se o destino me levassenovamente à presidência..."

Foi em uma das últimas respostas que explicitou que, se opovo insistisse, poderia voltar. O ex-ministro das Minas eEnergia César Cais, que o acompanhava, disse que se umapesquisa feita entre o povo indicasse o nome de Figueiredocomo preferido do eleitor de centro, então ele poderia se lançarcandidato. Esclareceu que a pesquisa teria simplesmente queapontá-lo "o

preferido do centro e não de toda a população".

i Sáo Paulo — Ariovaldo dos Santos

JORNAL DO BRASIL

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Figueiredo não quer mais ser esquecido

Sarney acredita queQuércia luta paraconcorrer à sucessão

BRASÍLIA — O presidente Sarney reconhece o crescimen-to da candidatura do deputado Ulysses Guimarães dentro doPMDB, ao mesmo tempo em que se convence dc que ogovernador de São Paulo, Òrestes Quércia, trabalha no mesmosentido, buscando consolidar também o seu nome dentro dopartido, independentemente da decisão da Constituinte sobre aduração de mandato. Sarney só não tem certeza se Quércia estádisposto a enfrentar o Ulysses na convenção.

Essa opinião foi transmitida pelo presidente a váriosinterlocutores, inclusive do PMDB. É também a sua segundamanifestação sobre a candidatura de Ulysses em menos de 4Shoras. A primeira foi a de que ele perderia para o e\-governador Leonel Uri/.ola. Desta vez, porém, Sarney encontrarespaldo dentro do próprio PMDB, já que suas principaislideranças começam a se inquietar com a movimentação do vice-governador Alminó Affonso, em visita aos governadores dopartido.

"O Almlno e um político bem-intencionado, mas acoincidência de ele ser vice de Quércia não ajuda seu esforçosincero de consolidar o nome do novo governador", afirmou olíder do Senado, Fernando Henrique Cardoso.

Mas o principal reforço á tese de Sarney vem dos própriosassessores de Quércia: o secretario da Agricultura, lidei deLima, em visita à Constituinte, declarou sem cerimônia que ogovernador joga na inviabilidade da candidatura de Ulyssespara poder submeter a sua ao partido. Uuércia. segundo Tidet,e candidato em qualquer hipótese: quatro ou cinco anos.

A candidatura de Ulysses so pode sei inviabilizada narua. menos dentro do PMDB — defende um de seus maioresadversários, o deputado Fernando Lyra. que carrega no bolsoum documento sob o titulo "Manifesto á nação" com quepretende anunciar formalmente seu desligamento do partido.Conversa fiada, o doutor Ulysses me disse que ninguém'sai do PMDB — afirma o deputado Maurílio Ferreira Lima(PMDB-PL). ao defender com euforia a candidatura do presi-dente do PMDB como "a

grande obra do fim do século".Na Quarta-Feira de Cinzas, durante a reunião da

bancada com o governador Miguel Arraes. o Maurílio foi oprimeiro a criticar a candidatura tle Ulysses. dizendo que nãoembarcaria num Títanic. Ele não esperou nem degelar— rebateLyra.

Enquanto perde o apoio de Fernando Lyra, Ulyssescomeça a cercar discretamente outro obstáculo dentro doPMDB. i> governador Miguel Arraes. Depois de conversar como vice-governador ( arlos Wilson, reuniu-se com o prefeito deRecife. Jarbas Vasconcellos: "O doutor Ulysses não estaassumindo a condição de candidato e nem precisa fazer isso(Iorque todos sabem que- ele c". Comentou

JORNAL DO BRASIL Política quinta-feira, 25/2/88 "d

1" caderno ? 3

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.A Xerox esfá investindo43 milhões de dólares emManaus.Isto merececópia.

Newton, Moreira e Quércia se empenham em esvaziar a crise entre barney e Constituinte

Governadores prometem garantirdecisões finais da Constituinte

^jj|Miiiminiiiin| |{P!jtK—I V liiill 1!1IV I ^W /ONAÍRAMCADC MANAUS.

Z —J —^f XEROX 11 1

Os governadores dos três estados maisimportantes da Federação — OrestesQuércia, de São Paulo, Moreira Franco,do Rio de Janeiro, e Newton Cardoso, deMinas Gerais. — firmaram um compro-misso para defender a soberania da Cons-tituinte e garantir suas decisões finais,principalmente sobre o sistema de gover-no e a duração do mandato do presidenteda República, contra as ameaças externas.

Ao minimizar os atritos entre o presi-dente José Sarney e o presidente da Cons-tituinte, Ulysses Guimarães, há duas se-manas, e os ataques ao trabalho dosconstituintes vindos do ministro das Co-municações. Antônio Carlos Magalhães, edo presidente da Federação das Indústriasde São Paulo. Mário Amato (eles propu-seram, em diferentes ocasiões, zenr aConstituinte) e evitando falar de cândida-turas, a atitude comum dos três governa-dores foi a de esvaziar a crise política. Elesquerem ainda que as sucessivas reuniõesque vêm patrocinando percam o caráterde um movimento de governadores paraser encaradas como um esforço de reto-mada do "leito

partidário" do PMDB,segundo um assessor." — A inflação alta é uma erva dani-nha. As altas taxas do overnight podem

levar o país a um impasse. Os banqueirosestão se tornando os Midas do Brasil. Enós estamos nos perdendo numa discussãohistérica sobre a duração do mandato dopresidente Sarney — comentou NewtonCardoso, revelando que foi consolidado"um pacto de honra para defender apalavra final da Constituinte". Único de-fensor do mandato de cinco anos paraSarney. o governador de Minas prometeu"respeitar a voz da Constituinte" e disseque,

"se vier o parlamentarismo", vaificar "solidário".

Inquietação — Embora MoreiraFranco venha há muito tempo insistindonas teses de defesa da soberania da Cons-tituinte e aceleração dos trabalhos deconclusão do novo texto, esta foi a primei-ra vez que usou palavras fortes. Disse queo momento é de "consolidação da demo-cracia, fortalecimento, acatamento e pri-viiegiamento da Assembléia NacionalConstituinte".

— Estamos preocupados com a in-quietaçáo. com o desespero, com a intran-quilidade da população — declarou ogovernador do Rio, enquanto Quérciasugeria que ninguém "ficasse parado naspequenas dissensões". quando indagadosobre as agressões de Sarney aos consti-

tuintes. "Este episódio está ultrapassa-do", ressaltou, repetindo a necessidade deapressar o texto final da Constituição. "Adecisão será respaldada por todos nós",assegurou.

Moreira admitiu que a discussão sobreo candidato do PMDB à presidência daRepública fez parte da pauta de reuniãodos três governadores. Mas não mencio-nou o nome do presidente do partido,Ulysses Guimarães, cuja candidatura foilançada na última semana. "Nossa

posiçãoé que devemos conversar. Nenhuma can-didatura se tira do bolso do colete. Oengajamento só se dará depois de votada anova Constituição", destacou.

O governador Newton Cardoso quer"primeiro definir as regras do jogo". Se-gundo ele, "Ulysses pode ser candidato,inas em que regime? Candidato a qué: apresidente ou a primeiro-ministro?" Noentanto. Orestes Quércia. depois de rea-firmar sua posição favorável aos quatroanos para o presidente da República, comdireito a reeleição, finalizou:

— Ulysses é o candidato natural doPMDB. Se ele for candidato, terá meuapoio, o de Moreira, o de Newton e até odo presidente Sarney.

A Xerox está implantandouma nova fábrica,em Manaus.Em qualquer época issoseria um desafio. Nos diasde hoje, é muito mais.É uma prova da confiançaque a Xerox deposita noBrasil.

O apoio e a colaboração doGoverno do Amazonas e dasSuperintendências Regionaisde Desenvolvimentosubordinadas ao GovernoFederal foram da maiorimportância para aimplantação deste projeto.Com 3500 metros de áreaconstruída, a Xerox doAmazonas conta ainda comoutra área de 53 mil m:no Distrito Industrial, ondeserá construída uma segundaunidade industrial comaproximadamente 14 mil m:.

Até 1991 a Xerox terá investido43 milhões de dólares emManaus. E isso é apenas o

começo, porque depois umaparte significativa donosso investimento nacionalserá aplicada nas atividadesindustriais da empresa deMANAUS.

Para formar os seusfuncionários, a Xerox criou,em convênio com o SENAIde Manaus, um Centro deTreinamento Operacionalonde são empregadas as maismodernas técnicas detreinamento aprovadas nomundo inteiro. Até 1990a Xerox do Amazonas terágerado 460 empregos, sendoque 90 . o deles serão ocupadospor manauáras.

Além disso um programa debenefícios sociais jáestá implantado e em plenofuncionamento, incluindo,entre outros itens, alimentaçãopara os empregados na própriaXerox, assistência médicae educação extensivas aosseus dependentes.

Todo esse investimento já estáproduzindo uma das maissofisticadas copiadoras:a Xerox-1035. E vamos aindaampliar a nossa linha deprodução para o lançamentode novos produtos.

Vale lembrar que a unidadeindustrial da Xerox emResende, Estado do Rio deJaneiro, que antes fabricava aXerox-1035, não foi esvaziada.Muito pelo contrário,ela tem mais trabalho do quenunca, especialmente com afabricação da Xerox-1065 a serlançada em março deste anoe outras copiadoras de grandeporte, bem como sub-sistemasde vários modelos parafornecimento a nível mundial.

A produção da Xerox doAmazonas vai sercomercializada no Brasil e noexterior, abrindo novosmercados e contribuindo parafortalecer a economiabrasileira.

O estado do Amazonas vaiarrecadar, só em ICM,nos próximos 5 anos, cerca de100 milhões de dólares, graçasà Xerox.

Todo esse trabalho significadesenvolvimento para Manaus,mais tecnologia para o Brasilc uma vida melhor paratodos nós.

É especialmente por isto queesse gesto merece cópia.

. JL

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A saúde do Rio está debilitada.Debilitada pelo rio de lama, pedrase devastação em pleno fevereiro. (Jmrio que trouxe tristeza, dor e sériasdoenças em suas águas.

A tristeza e a dor são responsa-bilidades do tempo. Ele terá que aju-dar a população carioca a superá-las.

Mas as doenças, estas deveme podem ser combatidas por todosdesde já.Medidas simples como ferver

a água antes de beber, lavar ou pre-parar alimentos. Ou evitar o contatoda água com ferimentos, eliminandoo risco da leptospirose, doença quejá matou algumas pessoas.

Enfim, as atitudes pessoaisde cada carioca são indispensáveispara que o Rio se torne novamentesaudável. Pois o Rio ainda inspiracuidados.

Agora e nos próximos meses.A saúde do Rio depende da sua.

Amii(Jma empresa que liga para a sua saúde.

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Política JORNAL DO BRASIL

Constituinte derrota esquerda e

mantém jornada

de 44 horas

Brasília — Depois de duastentativas frustradas de reduzir ajornada

"semanal de trabalho para 40e 42 horas, a Constituinte manteveas 44 horas aprovadas pela Comissãode Sistematizarão. A nova Cartaprevê ainda que a duração diária detrabalho não poderá ser superior aoito horas, mas faculta a compensa-ção de horários e a redução dajornada, mediante acordo ou con-venção coletiva de trabalho.

A esquerda, através dos depu-tados Olívio Dutra (PT-RS) e PauloRamos (PMDB-RJ) tentou reduzir ajornada. A proposta de 40 horasobteve somente 193 votos favoráveiscontra 308 c oito abstenções. OlívioDutra e Aldo Arantes (PC do B-GO) defenderam a medida para,entre outras coisas, segundo o pri-meiro, "ajudar a acabar com a misé-ria". Ao falar contra, o deputadoLuís Roberto Ponte (PMDB-RS)disse que

"historicamente, em ne-nhum lugar do mundo se acaboucom a miséria trabalhando menos."

A proposta de Paulo Ramos,

Salário mínimo

garante lazerO salário mínimo terá que garantir ao

trabalhador o lazer, além de necessidadesbásicas como moradia, alimentação, edu-cação, saúde, vestuário, higiene e trans-porte. A determinação constará da novaConstituição e foi aprovada ontem por 348votos a 105 e 10 abstenções. A Constituin-te resolveu ainda que os servidores terãocomo teto salarial a remuneração basícado nível mais alto da carreira, o quesignifica o fim dos marajás no serviçopúblico.

Atualmente, a Constituição recomen-da que o salário mínimo deve ser nacional-mente unificado e precisa atender as ne-cessidades básicas do trabalhador e suafamília. A legislação trabalhista especificaque as necessidades básicas são moradia,alimentação, higiene, transporte e vestuá-rio. Além disso, a Constituinte aprovou opiso salarial proporcional à extensão ecomplexidade do trabalho, o 13° saláriopara todos os trabalhadores, inclusiveaposentados, e a irredutibilidade do sa-lário.

Por 411 votos a 77 e 14 abstenções,determinou-se que a irredutibilidade nãoatingirá os funcionários públicos que ga-nhem mais do que a remuneração básicado nível mais alto da carreira.

Evangélico diz

fjii-P. nãí\ÁS9Íta—

tentando reduzir a jornada para 42horas, teve 179 votos a favor, 292contra e 12 abstenções. Depois foivotada proposta do deputado RosaPrata (PMDB-MG), que retirava dotexto constitucional a duração dajornada semanal, fixando apenas asoito horas diárias. Teve apoio desomente 27 constituintes, contra 447c seis abstenções. Durante as suces-sivas votações, o líder Mário Covasorientou a bancada a votar contra as40 e 42 horas, alegando que o acordoera para manter as 44 horas.

Posteriormente, uma propostados deputados Paulo Paim (PT-RS)e Antônio Perosa (PMDB-MT) defi-niu a compensação de horário e aredução da jornada como alternati-va, e obteve apoio quase total: 464votos a favor, cinco contra e seisabstenções. A atual Constituiçãonão estabelece jornada semanal detrabalho, apenas fixa a jornada má-xima diária de oito horas.Turnos — As empresas que tra-balham 24 horas por dia sem inter-

rupção terão que contratar quatroturmas de trabalhadores porque aConstituinte aprovou, por 324 votoscontra 125 e 25 abstenções — numadas maiores derrotas do Centráo—ajornada máxima de seis horas para otrabalho realizado em turnos ininter-ruptos de revezamento, salvo nego-ciação coletiva. A legislação atualnão fixa o horário máximo para essesturnos. "Houve um compromisso deum dos autores da proposta, depu-tado João Paulo (PT-MG), do líderMário Covas e do relator BernardoCabral de retirar a expressão "máxi-ma" quando for votado o segundoturno.Para possibilitar a aprovação da pro-posta, primeiro o líder do PMDB,senador Mário Covas, pediu para servotado em separado o texto do Ccn-trão, que dizia: "Jornada especial detrabalho para turnos de revezamento,ininterruptos, conforme convençãoou acordo coletivo". O texto só con-seguiu 209 votos, quando eram neces-sários 280.

Brasília — Luiz Antônio

•c;

|—I A apreensão dos cartazes que de-'—1 nunciavam "os traidores do Cen-trão" não assustou o Sindicato dos Ban-cá rios de Brasília. Mais cinco mil cartazescomeçaram a ser colados nas principaisruas e avenidas da capital (foto). Destavez os bancários contam com o apoio demais de 20 sindicatos e entidades detrabalhadoras do Distrito Federal e doPT de Brasília.

Juiz rejeita ação de

Ouércia contra Pedreira

— "Vamos continuar a campanha e oscartazes que estamos colando são osprimeiros cinco mil que mandamos impri-mir", explicou o diretor de propagandado sindicato, Luiz Cláudio Chaves Lopes.Segundo ele. ate agora a Polícia Federalnão disse cm que artigo do Código Penalseriam enquadrados os cartazes e os diri-gentes sindicais.

O deputado e pastor evangélico Ma-theus Iensen (PMDB-PR), autor daemenda que dá cinco anos de mandatopara o presidente Sarney. fez um discursona Câmara respondendo ao arcebispo deSalvador e cardeal primaz do Brasil, D.Luciano Moreira Neves, que em entrevis-ta ao jornal Folha de S. Paulo chamou aIgreja Assembléia de Deus, à qual éligado Iensen, de "seita".

Iensen disse que sua igreja tem 12milhões de adeptos em todo o país eaconselhou D. Luciano a promover naIgreja Católica "uma séria volta aos prin-cípios fundamentais da Igreja no NovoTestamento, a fim de que ainda possajustificar o lugar que ainda deseja ocupar,o de única orientadora espiritual do povobrasileiro".

I—| Desde ontem são dois os principais'—' suspeitos de terem fraudado o votodo deputado José Sarney Filho, dia 9deste mês, de acordo com a Comissão deSindicância designada para apurar ofato: o deputado Victor Í'rovão e o senador Edison Lobão, ambos pefelistas ma-ranhenses, integrantes do Centrão eamigos de longa data da família Sarney.A suspeita se baseia no fato de teremsido vistos sentados nas imediações dapoltrona onde votou o fraudador, e,apesar disso, terem utilizado os postosavulsos de votação.

SÃO PAULO — Em uma sentençalonga e dura, na qual considera que a"corrupção, aqui destinada à perpetuida-de, está em recrudescência na desgastadaNova República", o juiz Walter Saraivade Medeiros, da 2a Vara Criminal doFórum de Santana — bairro da ZonaNorte de São Paulo — rejeitou a denúnciaapresentada em março de 1986 pelo atualgovernador Orestes Quércia contra o jor-nalista Fernando Pedreira, ex-redator-chefe do JORNAL DO BRASIL. Ouérciaconsiderou-se injuriado por um artigo dePedreira, publicado naquele mesmo mêsno JORNAL DO BRASIL e O Estado deS. Paulo, no qual o jornalista o comparavaao ex-governador Paulo Maluf depois deafirmar que o "ademarismo, o malufismo

Almino — Representantes dosgovernadores do PMDB farão rios dias12, 13 e 14 de março, em Goiânia,reunião para discutir o plano de èmergên-cia econômico e social para o país propos-to pelo vice-governador de São Paulo,Almino Afonso. Almino esteve ontemcom os governadores Moreira Franco, doEstado do Rio, Waldir Pires, da Bahia, eMax Mauro, do Espírito Santo. "O panode fundo de tudo isso c a necessidade deeleições diretas este ano", afirmou o vice-governador em Salvador.

Sarney quer

novo partido

para governar

e o janismo representam a velha e sempi-terna corrupção"."Nada há de novo no que se publi-cou", afirma o juiz Saraiva Medeiros nasentença em que rejeitou o pedido dogovernador para processar Fernando Pe-dreira por injúria, com base na Lei deImprensa. "O que se escreveu", continua,"não anda em contradição com o que sesabe... Raro o político não comprometidocom o tráfico de influência que abalourecentemente a Seplan (Secretaria de Pia-nejamento da Presidência da Repú-blica)".

O governador Orestes Ouércia aindapode impetrar recurso contra a sentençado juiz Walter Saraiva Medeiros, junto aoTribunal de Alçada Criminal.

Ministros — Convocados nãopelo presidente José Sarney, mas peloministro da Justiça, Paulo Brossard, onzeministros reúnem-se hoje às 9h no Minis-tério da Justiça. Entre eles, o ministro daMarinha, almirante Henrique Sabóia. Se-gundo Brossard, a reunião se destina afazer uma avaliação política do governo ea discutir a situação atual do país. Expli-cando a convocação do ministro da Mari-nha, Brossard disse: "Não distingo entreministros do PMDB, do PFL e militares.Todos nós fazemos uma unidade."

Enquantoo plenário daConstituinteainda comemo-rava, na tardede terça-feira,a aprovação doacordo em torno do artigo da Constitui-ção que garante o emprego contra ademissão imotivada, o telefone tocouno gabinete do senador Jorge Bornhau-sen, uma das estrelas da ala dissidentedo PFL que se afastou do governo e quevotará a favor do mandato de quatroanos para o presidente Sarney.

Do outro lado da linha, o própriopresidente da República queria comen-tar com o senador a decisão que aConstituinte acabara de tomar com ba-se no acordo firmado pelo Centráo coma liderança do PMDB. Sarney bateu

Sem

pretexto— Sarney aposta na crise e temos

que lhe subtrair todos os pretextos —-stgumeotQu-o-?etiador.Ffrnandn Hfn-rique Cardoso, líder do PMDB no Se-nado, quando o acordo sobre o artigoque protege o emprego ainda não esta-va consolidado na manhã da terça-feira.Mais tarde, no discurso em que justifi-cou o acordo, o senador Mário Covasalertou para a necessidade de conjuraro risco do retrocesso político. Sarney,sem o desejar, naturalmente, ajudoumais do que pensa a Constituinte aatravessar uma de suas mais delicadasvotações.

forte no acordo feito, disse que ele nãoresultará em boa coisa e mais uma vezcriticou os constituintes. Bornhausennão estranhou o que ouviu: afinal, nanoite da segunda-feira estivera comSarney.

O encontro do presidente com Bor-nhausen e mais os senadores MarcoMaciel (PFL-PE) e Guilherme Palmei-ra (PFL-AL) no Palácio do Alvoradamarcou mais uma etapa do processo dereaproximação entre Sarney e seus anti-gos amigos. Partiu de Sarney a iniciati-va de tentar se recompor com o PFLrebelde liderado por Maciel. O encon-tro da segunda-feira foi precedido dedois outros, de Sarney com Palmeira eBornhausen.

— Ulysses só tem atrapalhado aminha vida — queixou-se o presidente,e foi a coisa mais suave que ele disse arespeito do deputado. — Como Ulyssesquer meu lugar, é candidato ao meulugar, está fazendo a Constituição dele.a Constituição que pode servir a seusobjetivos. Não podemos deixar queseja assim.

A Constituição que ora está sendoproduzida "é muito ruim, não servirápara o país", observou.

Temos que organizar um grupopolítico, compacto, dentro da Consti-tuinte para confrontar Ulysses e os queo seguem — propôs. Em seguida, foidireto ao que lhe interessava: — Vamosformar um novo partido político. Eupreciso de respaldo para governar equero governar com os amigos.

Sarney não pediu apoio para omandato de cinco anos. Não pediu,digamos, de forma direta, explícita.

Mas condenou a realização de elei-ções presidenciais em novembro próxi-mo. Caso ela ocorra, previu, Ulyssesserá derrotado pelo ex-governadorLeonel Brizola. Acenou, uma vez mais,com o risco de uma crise institucional,seguida de um golpe militar. "Sou umhomem de luta e continuo disposto a irà luta. se necessário", advertiu. Ossenadores saíram mal impressionados.

Sarney continua sem projeto,sem proposta e por fora da realidade —comentou um deputado do PFL beminformado sobre o encontro. E arrema-tou: "A essa altura, qual o maluco quesairia para formar um partido de apoioa um governo que está no fim?"

Liderançaampliada

— O Covas, quem diria, começouna esquerda e acabou no Centrão —disse o deputado Osvaldo Lima Filho(PMDB-PE) logo após a votação doacordo sobre a garantia de emprego.No primeiro lance, em dezembro, davotação da reforma do regimento inter-no da Constituinte, pouco menos dametade da bancada do PMDB obede-ceu à liderança de Covas que acabouamplamente derrotada. Anteontem,Covas se reconciliou com quase toda abancada. Ficaram de fora o Movimentode Unidade Progressista (MUP). quereúne cerca de 35 parlamentares, e ochamado "MUP móvel" — mais 35,que oscilam.

O pai daemenda

— Seu menino, o que muitas vezesemperra os acordos aqui dentro é avaidade de todos nós_:=kjdkse. o cxne-riente senador Virgílio Távora (PDS-CE), um dos articuladores do acordoque resultou na aprovação do artigosobre a segurança no emprego. Cadanegociador quis meter a colher paraaparecer, no final, como pai da emendaaprovada. O pai. de fato, é o deputadoRonaldo César Coelho (PMDB-RJ). Sóduas das 23 palavras que compunhamsua emenda acabaram mudadas. Odeputado comemorou o êxito com umjantar no restaurante Florentino, filialde Brasília.

Batalha adiada— É, não temos os 280 votos para

ir à luta — reconheceu o deputado JoséBonifácio (PDS-MG), um dos líderesdo Centrão, alguns minutos antes dóinício de votação do artigo sobre garan-tia de emprego. Se o grupo tivesseobtido a maioria no plenário, a inten-ção dos seus líderes era a de romper oacordo com a liderança do PMDB eimpor seu texto. O que foi aprovadonão agradou, na verdade, nem ao Ccn-trão. nem ao senador Mário Covas.Adiou-se simplesmente a batalha daestabilidade, que agora será travada noâmbito do Congresso, que confecciona-rá uma lei complementar.

PINGA-FOGOO deputado Çid Carvalho (PMDB-

MA), estreitamente ligado ao presiden-te Sarney, aderiu de vez ao mandato dequatro anos e â candidatura do depu-tado Ulysses Guimarães.

O casal Gerson e Rita Camata, umsenador e o outro deputado peloPMDB do Espírito Santo, votou contrao acordo em torno da garantia doemprego; A esquerda |a tem seu Casal20.

"Vou levar bordoadas de todos oslados. Só não espero apanhar de você",disse o senador Mário Covas ao lídersindical Joaquim dos Santos Andrade,

o Joaquinzão, presidente da CGT esuplente de senador pelo PMDB paulis-ta. Ele apoiou o acordo de Covas com oCentráo.

Alguns integrantes do desse grupolimparam sua biografia votando com aesquerda contra o acordo em torno dagarantia do emprego. O deputado Joa-quirn Francisco (PFL-PE) votou deolho na prefeitura do Recife.

Previsão uu Radica! de Araxá: "Dasduas, uma: ou a Constituinte dá quatroanos para Sarney ou marca eleiçãopresidencial para novembro".

Ricardo Noblat

Câmara suspende

ação penal contra

deputados no STF

BRASÍLIA — A Câmara dos Deputados decidiu suspenderas ações penais que estavam em curso no Supremo TribunalFederal contra o deputado Roberto Cardoso Alves (PMDB-SP)e os líderes do PDT, Brandão Monteiro (RJ), e do PTB,Gastone Righi (SP). O resultado da votação secreta nãosurpreendeu ninguém, pois os parlamentares mantiveram atradição de garantir a imunidade nos casos de crimes comuns.

Os três estão sendo processados por crimes contra a honra.Mas se fosse aplicado o regimento interno da Constituinte, aoinvés de sustar os processos o plenário poderia decidir pelo seuarquivamento, simplesmente não dando licença ao Supremopara iniciar ação penal. Ocorre que o Supremo não reconhecevalor constitucional rio regimento interno da Assembléia (essapreliminar só será julgada ao final dos trabalhos), valendoportanto a Constituição de 69. Por ela, a Câmara tem apenas aprerrogativa de suspender o andamento das ações.

Ó deputado Roberto Cardoso Alves, uma das liderançasdo Centrão. está sendo processado pelo ex-diretor do Darsa S/A(Desenvolvimento Rodoviário de São Paulo), Luiz Célio Botu-ra, por crime de calúnia e difamação. Cardoso Alves acusou-oha cerca de dois anos de corrupção e malversação do dinheiropúblico, mencionando inclusive o uso indevido de helicópteroda empresa.

Pelos mesmos motivos — calúnia, difamação e, ainda,injúria, intimidação e adulteração dos fatos — está sendoprocessado o líder Gastone Righi, por iniciativa do atualgovernador de seu estado, Orestes Ouércia. Durante a campa-nha eleitoral 1986, Gastone acusou pela televisão o atualgovernador de "mandrião inútil e loteador profissional" deextensas áreas da cidade de Campinas e de cargos públicos paracooptar os delegados da convenção do PMDB.

Já o processo do líder Brandão Monteiro tem origem nasua gestão como secretarie de Transportes do Rio. no início deI1"--'. quando mandou instaurar inquérito administrativo paraapurar .t falsificarão cie carteiras de motorista no Detranca noca.

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JORNAL DO BRASIL Nacional quinta-feira, 25/2/88 D 1" caderno— Zaca Foitosa

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PT quer anistia para policiaismilitares punidos em São Paulo

Valfredo (de gravata), presidente do centro, recebeu o apoio dos deputados

SÃO PAULO — Os soldados e cabosda PM paulista ganharam ontem um invportante c inesperado aliado em sua lutapor melhores salários o pela revisão daspunições dos 203 policiais grevistas. Trata-se do Partido dos Trabalhadores (PT),que enviou sete deputados estaduais áreunião da diretoria do Centro Social dosCabos e Soldados, ontem de manhã. Du-rante o encontro, ficou acertado que o PTdeflagrará uma campanha com o objetivode conseguir uma anistia geral para ospoliciais punidos durante a greve da sema-na passada. O partido se comprometeuainda a lutar por reajustes mais altos paracabos, soldados e sargentos.

O secretário da Segurança Pública,Luiz Fleury Filho, anunciou ontem â noiteno Palácio dos Bandeirantes, que mais 29policiais (entre cabos e soldados) foramdemitidos, por terem participado da grevedos PMs. Assim eleva-se para 100 o nume-ro de policiais excluídos da corporação —97 demitidos e três expulsos. Outros 17serão submetidos ao Conselho de Discipli-

na. por terem mais de 10 anos de serviço.Fleury disse ainda que outros 50 PMs daCapital c 40 de Campinas estão sendoouvidos no Inquérito Militar (IPM) etambém serão punidos. Fleury Filho infor-niou ainda que a nidio pirata, que vinhainterferindo nas comunicações da PM,incitando tis policiais á greve, já saiu doar. "Companheiros" — Pela pri-meira vez, desde a fundação do PT, noinício desta década, seus integrantes ficamem perfeita harmonia com os policiaismilitares. Afinal, os militantes petistascostumeiramente são alvos da repressãopolicial, especialmente da PM, durantegreves, passeatas e outras manifestações.Ontem, PMs fardados ou náo — e petistasse abraçavam C se tratavam como "com-

panheiros", na sede do Centro Social deCabos e Soldados.

— No momento, estamos com inte-resses comuns. Eles também são trabalha-dores e merecem o nosso apoio — expli-cou a deputada Luiza Erundina, líder do

PT ria Assembléia Legislativa. Erundinaestava acompanhada de outros seis depu-tados da bancada do PT (o partido contacom 10 representantes na Assembléia Lc-gislativa), inclusive o presidente estadual,José Cicote, e o secretário nacional, JoséDirceu,

Erundina disse que iria conversar comas lideranças dos demais partidos paraestudar a forma técnica de encaminhar aproposta de anistia para os PMs punidos.Ressaltou, porém, que essa é uma questãopolítica e que por isso os policiais preci-sam do apoio da sociedade civil.

O presidente do Centro Social dosCabos e Soldados, cabo Valfredo AraújoSantos, pediu que os demais integrantesda diretoria e policiais presentes saúdas-sem de pé os petistas.

O cabo Valfredo Santos disse que aluta dos PMs é por um salário inicial deCZS 31) mil para soldados e CZS 31.5(10,00para os cabos. O governo está oferecendoCZS 24 mil para os soldados e CZS 2S milpara os cabos.

TV Aratu vai recorrer Aposentados deSanta Catarina

contra sentença de juiz fecham BR-ioiOs advogados da TV Aratu, de Salva-

dor, recorreram ao Tribunal de Justiça doRio de Janeiro contra a decisão do juizsubstituto da 5a Vara Cível, Gérson Ar-raes, de realizar na sexta-feira passada,sem a presença deles, a audiência em quefoi julgada a ação da emissora baianacontra a Rede Globo de Televisão. Osadvogados vão apresentar um outro recur-so à 5a Câmara Cível do Tribunal deJustiça contra a sentença do juiz que deuganho de causa á Globo.

A TV Aratu, que transmitiu as ima-gens da Globo na Bahia de abril de 1970até janeiro do ano passado, questiona najustiça o fim do contrato de exclusividade.A beneficiada no caso é a TV Bahia. Osadvogados da TV Aratu — Sérgio Bermu-des, Eduardo Scabra Fagundes, CarlosRoberto Barbosa Moreira, Hélio Campis-ta Gomes e Bruno Lara Resende —alegam que esperaram 45 minutos pelachegada do juiz Gérson Arraes.

— Não há qualquer dispositivo legalque obrigue os advogados ou as partes aesperarem pelo juiz. Nosso prazo de tole-rància, de 45 minutos, foi mais que razoa-vel. Pelo que sabemos, o juiz GérsonArraes chegou uns 10 minutos após anossa saída e considerou um ato de desele-gància a ausência dos advogados e dorepresentante legal da TV Aratu — disseo advogado Carlos Roberto Barbosa Mo--reira.- __

Irregularidades — Ele afir-mou que o escrivão da 5a Vara Cível emnenhum momento informou aos advoga-dos da TV Aratu que o juiz GérsonArraes — que está acumulando duas varascíveis — estava terminando um interroga-tório na 15a Vara Cível e já vinha. Essas

informações, entretanto, constam de umacertidão assinada pelo escrivão Nelson deSena Pinto, que está nas mãos do advoga-do da Rede Globo. Luiz Zveiter. Nacertidão, cuja veracidade é negada pelosadvogados da TV Aratu, consta ainda queeles foram embora 41 minutos após ohorário marcado para o início da au-diência.

— Um dos advogados podia ter ficadoaguardando o juiz. Os cinco tinham com-promissos numa sexta-feira? — comentouo advogado Luiz Zveiter, que revelou aexistência de uma certidão do escrivão da15a Vara Cível, Silas Filgueira, confirman-do que o juiz Gérson Arraes esteve traba-lhando nessa vara de 13 às 13h30min.

Os advogados da TV Aratu, entretan-to, denunciam no recurso impetrado ou-trás irregularidades na audiência realiza-da. Segundo Carlos Roberto Barbosa Mo-reira, o juiz Gérson Arraes entendeu quea IV Aratu não podia ficar desassistida naausência de seus representantes legais edesignou como defensor o advogado CIó-vis Melo, que

"devia estar passando pelolocal". Em poucos minutos, o advogadodeclarou-se habilitado a atuar num pro-cesso com mais de mil páginas, disseCarlos Roberto. Clóvis Melo foi dispensa-do pouco depois pelo próprio juiz

"por-

que começou a fazer perguntas a testemu-nhas da Rede Globo".

Carlos Roberto Barbosa Moreira ex-~plíõ)uTitiLnraxm«di^f«eiiK0-«H^ue4tã.Q--— chamado "agravo de instrumento" — ojuiz pode reconsiderar a decisão de fazer aaudiência, anulando os atos posteriores,inclusive, a sentença proferida. Caso con-trário, os autos do processo são enviadospara apreciação da 5a Câmara Cível, doTribunal de Justiça.

FLORI ANÓPOLIS — Três mil ano-sentados, na maioria mineiros de Criciú-ma, bloquearam a BR-101 por duas lio-ras, entre 15h30min e 17h3(lmin, causan-do congestionamento de 20 quilômetros.A manifestação foi uma forma de pressãopara que os constituintes votem a favorda lei de paridade salarial entre trabalha-dores da ativa e aposentados, já aprovadana Comissão de Sistematização. Depoisde uma assembléia no módulo esportivode Içara, município vizinho a Criciúma(190 quilômetros ao Sul da capital), osaposentados se deslocaram até o trevo dalocalidade de Vila Nova, onde interrom-peram o tráfego.

Desconfiados do fraco movimento.os manifestantes descobriram que a Poli-cia Rodoviária Federal havia desviado otrânsito através do centro de Criciúma,utilizando os acessos do município deMorro da Fumaça. Então, eles dividiramo piquete em dois, indo aos locais dedesvio.

— Os motoristas, principalmente oscaminhoneiros, entenderam o sentido donosso protesto e alguns até nos aplau-diam — disse o presidente do Sindicatodos Mineiros de Criciúma, José PauloSerafim, cuja entidade liderou a manifes-tação. Além de mineiros aposentados, oato reuniu trabalhadores de outras cate-gorias dos municípios de Laguna, Tuba-rão e Imaruí. Segundo o sindicalista, osmineiros trabalham entre 15 e 30 anos,—pWTt^b-ti-de-&Z-$4J^^mensais.

Depois do ato de ontem, a comissãoencaminhará um memorial com as reivin-dicações da categoria aos constituintes,solicitando a aprovação da lei de pari-dade.

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A RESPOSTA CERTA ENTREOS DOIS LADOS DA QUESTÃO.

Os Bancos e a Febraban instalaram centraistelefônicas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasíliacom o propósito de atender reclamações dos clien-tes. Mas, houve uma agradável surpresa: osclientes pouco tinham a reclamar.

As centrais se transformaram em instrumen-tos de consultas, onde os clientes e os Bancos es-tabeleceram um saudável diálogo que põe fim a to-das as dúvidas.

Além das soluções para os problemas, acon-teceu uma aproximação muito produtiva entre

-Bancos_e clientes, que somam informações e me-lhoram, assim, o"Wviço-à-£QmurjJd.ade.

A qualidade do atendimento bancáríõcrescèarcada novo contato entre Bancos e clientes. E osBancos e a Febraban prometem continuar o diálo-go, para serviços mais perfeitos e clientes maissatisfeitos.

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6 a 1" caderno D quinta-feira, 25/2/88 Nacional JORNAL DO BRASIL

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s enchentes do Rio estão sendodevidamente anunciadas nos

Estados Unidos como mais umaforte razão para o turista nâo virconhecer a cidade.

Na sala de imprensa do Depar-lamento do Estado foi fixada naterça-feira uma travei note laconse-lhando aqueles que tivessem pensa-do em vir ao Rio a desistir: a faltadágua potável era um dos fortesargumentos. O mesmo conselho erarepetido a todos os que telefona-vam para o Departamento pedindoinformações sobre o Rio.

No entanto, nada foi mais eficazdo que a primeira página do TheNew York Times de ontem, na qualum texto-legenda falava de 275mortos no Rio de Janeiro.

Ontem mesmo uma operadorade turismo receptivo internacionalcarioca recebeu 17 telefonemas dosestados Unidos de clientes atônitoscancelando reservas.

DE na liorza Internazionale de]

Turismo — uma feira que reúnemais de dois mil participantes estasemana cm Milão, na Itália — osagentes se dizem desamparados:"Nunca foi lão difícil vender o Bra-sil no exterior."

A saída para os agentes italianostem sido: "Nem só de Rio de Janei-ro é leito o Brasil."Guinada

A reunião do Conselho Monetário,ontem à tarde, em Brasília, teve que, àspressas, dar uma guinada de 360 grausem sua pauta, por culpa de um equívocodescoberto por um assessor do ministroda Fazenda, Maílson da Nóbrega.

Os conselheiros estavam preparadospara apreciar a intervenção do BancoCentral no Banco do Estado de Alagoasquando descobriram, a tempo, que oproeesso estava datado de 1982, isto é,na gestão do ex-governador DivaldoSuruagy — um cincoanista convicto efervoroso participante do Centrão — enão na do atual governador, FernandoCollor de Melo.

DA intervenção era, pelo visto, no

governador, nào no banco.

felizes por ele nào se encontrar no Riode Janeiro.

SorrateiramenteO Informex, publicação do Centro

de Informações do Exército (CEIE), decirculação dirigida apenas àk ó ficiais ge-nerais, registra em uma de suas últimasedições o que chama de crescente infil-tração da esquerda na tropa.

.. O Informex mostra que está haven-do sensível aumento de esquerdistas emsuas fileiras e cita o PC do B como umdos partidos que está ganhando maisadeptos.

OportunismoEm uma semana os preços dos coi-

chonetes, no Rio, dobraram.Por água abaixo

Foram vãos os esforços do ex-governador indireto, ex-deputado eeterno presidenciável Paulo Maluf.

Apesar do competente e discretoimplante de cabelos feito no ano passa-do, Maluf — que voltou nos últimosdias a circular com desenvoltura napolítica de Sáo Paulo — está exibindohá dias uma crescente escassez de cabe-los na altura do que seria o seu topete.

Tudo pela TVgoverno federal quer porque quer

que os 20 comerciais de 30 segundos aque tem direito nas emissoras de televi-sào sejam exibidos no horário nobre.

Isto para divulgar com estardalhaçoa campanha Brasil — quem precisa sabeque está melhorando, o slogan que vaiocupar o espaço de Tudo pelo social.

SOSA ajuda que o governo federal libe-

rou para socorrer o estado do Acre dasenchentes loi de CZS 100 milhões.

_ xãtã mKrrc'7rT_e&FRíi-q.i.iaatja_áoad ípelo banqueiro Amador Aguiar paraajudar ao Rio de Janeiro.

Em tempo: o Acre, até ontem, se-gundo números oficiais levantados peloIbase, tinha 40 mil pessoas desabrigadasnuma população de 1.019.200. E o Riode Janeiro 9.978 desabrigados, 273 mor-tos e 717 feridos numa população de13.556 milhões de pessoas.Blague

O presidente da Associação Comer-ciai do Rio de Janeiro. Amaury Tempo-ral, terça-feira à noite, no auditório daJohn Hopkins University, em Washing-ton. conseguiu quebrar o gelo da platéiaantes de começar seu seminário fazendocom que os americanos rissem da des-graça carioca.

Sua estratégia foi iniciar a palestratraduzindo seu nome para o inglês cdizendo que era só para todos imagina-rem como os cariocas deveriam estar

FogoUm deputado do PMDB paranaen-

se, por sinal empresário, resolveu ino-var no sábado de carnaval. Esnoboudesfiles e televisão e partiu com suamulher para o mais sofisticado dos mo-téis de Curitiba, o Le Piège.

Por precaução, a senhora náo fezpor menos. Levou lençóis, fronhas, toa-lhas e um litro de álcool — na suaopinião, o material necessário para sedefender contra qualquer risco de con-taminação de Aids.

Antes de mergulhar na banheira dehidromassagem ela não teve dúvida:jogou o álcool e riscou um fósforo.

Foi o bastante para a banheira defibra de vidro pegar fogo e derreter.

O prejuízo foi pago com a conta.

AmacianteO diretor geral da Polícia Federal,

Romeu Tuma, está em trabalho dedescompressáo para enfrentar a Comis-são de Fiscalização e Controle da Cá-mara dos Deputados.

Depois de se sujeitar a um puxão deorelha do ministro da Justiça, PauloBrossard — por ter afirmado que o ex-ministro do Planejamento, Aníbal Tei-xeira, era o principal suspeito da cor-rupçáo verificada na Seplan — Tumaserá recebido, hoje à tarde, pelo presi-dente da Comissão, deputado FernandoGasparian, para uma audiência parti-cular.

Trata-se de um privilégio. Com essaconversa amena. Tuma espera ensaiarseu depoimento de modo a evitar novossobressaltos e reprimendas do ministro.

-^.CambalachoO nome do Brasil estã"lênQõ"usnd_—

por firmas nucleares alemãs envolvidasem negócios duvidosos de exportaçãode material radioativo.

Quem denuncia é o respeitado se-manário Der Spiegel apoiado em do-cumentos secretos e informações sigilo-sas. Trata-se de uma prática bastantecomum para lavar urânio bloqueadopor salvaguardas internacionais ou res-trições nacionais (que Canadá, Austrá-lia e EUA, por exemplo, costumamimpor a seus produtos nucleares).

Ela consiste, diz a revista alemã, emtrocar etiquetas de origem e declarar acarga radioativa como se fosse brasilei-ra. De acordo com o Spiegel essaprática comercial ocorre com o consen-timento do governo alemão e sob oconhecimento da Euratom, a entidadeeuropéia que regula todas as atividadesno campo nuclear na CEE.

O capitão Alexandre, che-fc da segurança dò Palácio daCidade e radioamador, foiquem montou o esquema decerca de 5(1 radioamadoresque estão desde domingo Ira-baldando 24 horas por dianas regiões administrativas,nas defesas civis municipais eestaduais e no próprio pa-lácio.

O meio artístico musical doRio esta unido contra a.s me-didas arbitrárias que o dire-tor do Instituto Villa-Lobos,Wilson Dantas, vem adotan-do. Guerra Pei.ve, CecíliaConde. Tim Rcscalá, WagnerTiso são alguns dos que assi-naram um manifesto contra ademissão de três professoresdurante a.s férias. O do-euniento está com o governa-dor Moreira Tranco.

O Sindicato tios Editoresde Livros prepara um manifesto para protestar contra oaumento do papel. Pelas con-las das editoras, o reajusteimposto pelos fabricantes, noano passado, oscilou entre830% e 1150%.o A Confraria do Carolopresla homenagem boje. ás13b. na esquina da Rua doRosário com Av. Rio Branco,ao mexicano José HinojosaHo/, o Auuia Negra, u aobrasileiro Sylas Silveira, daBrigada Latino-Americanade Busca e Resgate,o d presidente do CNPq,< roclovaklo Pavim, foi comu-

Lance-Livre-nicado ontem de sua vitóriana eleição para a presidênciado comitê interamericano deCiência e Tecnologia, órgãoda OEA.

O síndico do edifício co-mercial Ipanema 2000, IvoTeruskin, esclarece que hácinco meses vem tomandoprovidências quanto à iiianu-tenção do ar-eondicionadocentral.

O secretário de Indústria eComércio do Rio. VietórioCabral, acertou ontem, du-rante a visita do Progrediraos municípios de Cordeiro eCantagalo, o asfaltamcnto de32 quilômetros de rodoviacom o objetivo de incremen-tar o pólo cimenteiró local.Com isso, a produção anualpassará de 4 milhões para 10milhões de toneladas.

O presidente da Comlurb,José Henrique Penido, falahoje no programa Encontrocom a Imprensa, às I3h, naRádio JORNAl. DO BRA-Sil.. sobre a atuação da em-presa e o que fazer após ostemporais.o A sessão de hoje do bu-morsical Otávio César cantaa mulher dos outros, às21h30min, no Teatro do[bani, será cm benefício dasvítimas das enchentes. Nomesmo horário, no TeatroAlaska. Vic Militello faz ses-são de A dona do bordel, comrenda para a Associação de

Moradores do Morro do Bo-rei.•_A Xerox inaugura.hoje, emManaus, sua terceira fábricano país. Esta nova unidadesubstituirá o Centro Tecnoló-gico e Industrial de Resende.

Abalada com a tragédiaque se abateu sobre as comu-nidades com que vinha traba-lhando nos últimos tempos, acantora Elza Soares transfe-riu sua estréia no Botecotecopara o próximo dia 3. Pedri-nho da Flor sobe hoje aopalco sozinho.

A TV E instalou um postode coleta de sangue ate ama-nhã, à Av. Gomes Freire,474, de 9h às 171i30min, eoor-denado pela Cruz Vermelha epela Casa do Hemofílico. Atéontem à tarde já haviam sidorecolhidas mais de 300 bolsasde sangue para as vítimas rioRio.

Domingo à noite o badala-do People, no Leblon, du-rante o show Terra Molhada,foi invadido por ladrões quedepenaram a clientela do fimde noite e o caixa cm meio aameaças de espancamentos etiros.

As estruturas tubulares dasarquibancadas e os tirantesde sustentação dos postes dedecoração de carnaval ao lou-go da Av. Rio Branco come-çaram a ser retirados ontemmesmo de manhã.

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Paraná temmais alunosque escolas

CURITIBA —Aproxima-damente 50 mil novas matrícu-las foram feitas nas escolas pii-blicas do Paraná neste início deano letivo, um número súpe-rior à expansão registrada nosúltimos sete anos, que foi dq 32mil novas matrículas. Segundoa Fundação Educacional do Pa-raná (Fundepar) — ligada àsecretaria da Educação —, aprocura em massa pelas escolaspúblicas, este ano, ocorreu porcausa da liberação das mensali-dades das escolas particulares.

Para acomodar os 50 milnovos alunos, a Fundepar estáorientando as escolas para aocupação de todos os espaçosociosos, alugando salas em lo-cais próximos às escolas e ace-leràndo a construção de pré-dios que já estavam em anda-mento, mas que não serão utili-zados já neste início de períodoletivo. Além disto, quando ne-nhuma destas alternativas épossível, estão sendo utilizadassalas de aula em madeira pré-fabricadas.

Aluguel — Judas TadeuGrassi, superintendente daFundepar. explica que a faltade espaço para os novos matri-culados é maior nas cidades deporte médio e na capital doestado. Mas os problemas maissérios estão em Foz do Iguaçu,onde estão sendo instaladas 14escolas pré-fabricadas, naemergência, e alugados espa-ços para diversas escolas jáexistentes.

O aumento inesperado nonúmero de matrículas trouxeoutro problema que a Funde-par está tentando resolver comrapidez: a falta de carteiras.Ontem, primeiro dia de aula,chegaram 35 mil novas cartei-ras para serem distribuídas en-tre as três mil escolas estaduais,que já tinham uma demandaconsiderável. Dentro de 15dias, com o recebimento detrês mil carteiras por dia, aFundepar espera ter normaliza-do a situação.

O estado, garante Judas Ta-deu Grassi, náo vai deixar ne-nhuma criança, que procuroumatrícula na rede pública, semaula. "Preferimos uma acomo-daçáo pouco adequada, nestafase emergencial, ã falta deaula", diz ele. Se for o caso,afirma, é possível que o estadovenha até a comprar vagas narede privada para garantir oensino à toda clientela.

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A Comissão de Formatura dos bacharelandos de1987 comunica aos diplomandos e a seus convidadosque a Solenidade de Colação de Grau, que seria realizadano Maracanãzinho, sexta-feira dia 26 deste mês, foitransferida para vinte e cinco de março p. vindouro, emrespeito às pessoas atingidas pela terrível tragédia,ocorrida na Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

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Avenida Brasil, 500 — CEP 20949Caixa PoStal 23100 —S, Cristóvfio — CEP20922 — Rio de Janeiro1'clefono — (1121) 585-4422Telex — (021) 2.1 690, (021) 23 2d2.(021) 21 558Vice-Presidência de MarketingVice-Pr .sidente:Sérgio Rego MonteiroÁreas de ComercializaçãoSuperintendente Comercial:JosíÍ Carlos RodriguesSuperintendente de Vendas:Luiz Fernando Pinto VeigaSuperintendente Comercial (Sáo Paulo)Sylvian MifanoIciclone — (011) 284-8133 (Sào Paulo)Gerente de Vendas (Classificados)Nelson Souto Maior

Classificados p<>r telefone (11211 580-5522Outras Praças — 8(021) 800-4613 IDDG —Discagem Direta Grátis)'¦ClJORNAL DO BRASIL S A 1988I). lextos, fotografias e demais criações inlelec-liiats puhlic.dos neste cveinpl.tr nao podem serluih/tuius. reproduzidos! apropriados nu estocadoseirl sistema de ilalieu ifc üados ou processo similar,t m quah]uei íurnta ou meu» niecàmeo. eletrõni-co, niKh-.iíiij.uxm, futticóptii, í.i.h...,.i.> etcvem au_-wae.__i esema tlns tlluia.es dos direitos

SucursaisBrasília — Setor Comercial Sul |SCS) — Quadra I.Biocò K. Edifício Dènasa, 2" andar — CEP 70.11)2

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Atendimento a AssinantesCoordenação: Maria Alice RodriguesTelefone: (021) 585-4183

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JORNAL DO BRASIL Cidade quinta-feira, 25/2/88 o 1" caderno d 6-a

Flagelo duplo. Além de perderemseus pertences, casas e parentes na en-cliente que assolou o Rio, os desabrigadosainda correm o risco de ingerirem leiteradiativo importado da Europa na épocada crise de abastecimento, em plena vi-gência do Plano Cruzado, e contaminadopelo acidente de Chcrnohyl. A denúnciafoi feita ontem pelo presidente da Comis-são de Defesa do Consumidor da CâmaraMunicipal, Hélio Fernandes Filho, querecebeu de uma amiga, que trabalhou naorganização dos alimentos no Maracanâzi-nho, um lote de nove latas retiradas de umcarregamento de donativos.

As latas são do leite das marcas Vrc-milk e Celco Milk, ambos de origembelga, com dala de fabricação de 86 e umaetiqueta do supermercado Disco a preçode CZS 14.45. A julgar pela quantia, alémde contaminado, o conteúdo deve estarvelho. Segundo o vereador, "estas sãoexatamente as duas marcas que apresenta-ram maior índice de bequeréis — índicede medição de radialividade — e tiveramseus estoques incinerados em vãrios esta-dos". Das nove latas, ele enviou duas paraanálise e acredita que em 48 horas, comresultados efetivos à mão. possa tomarmedidas legais para que a doação sejarecolhida.

Alerta — A preocupação do verea-dor. contudo, é a de não se ter noção dequanto pode ter sido enviado do produtoaos diversos centros de distribuição dedonativos. "Lá no Maracanãzinho a genteteve esta pessoa com um bom nível deconhecimento e que alertou para o proble-ma. Mas e nos demais?", questiona.

"Es-tou convocando esta entrevista para aler-tar às pessoas que cuidam destes postos. Etambém para aquelas que estáo doando deboa ou má fé. Não sabemos de onde estaslatas vieram. Se do próprio supermercadocuja etiqueta consta nas latas, de umempresário que comprou o estoque e nãousou, ou de particulares. O certo é queelas náo podem ser consumidas" — re-pisou.

Hélio Fernandes lembrou que, naépoca da chegada do leite aos portosbrasileiros, ele foi analisado pelo Ministé-rio da Saúde. No Sul. onde o índice debequeréis permitidos é apenas dois, ele foirejeitado. E nem no Rio. onde o índice éde 360, ele foi tolerado. Hélio FernandesFilho esclareceu que este índice é variadode estado para estado por ser legislado anível estadual.

Os temores do vereador Hélio Fer-nandes, no entanto, podem ser refreados.A partir de ontem apenas dois postos — odo Sambódromo e o do Centro Adminis-trativo Municipal — concentram alimen-tos, o que reduz as chances do leiteradiativo se propagar pelas cestas básicasdistribuídas á população. E, segundo aassessora de Planejamento da SecretariaMunicipal de Desenvolvimento Social,Diana Valadares, e que coordena a con-fecção delas, "apesar de resultar numadistribuição mais lenta, estamos fazendouma seleção criteriosa na hora de distri-buir alimentos e medicamentos". Ela in-formou, inclusive, que

"desde o início anossa orientação é deixar de lado.osjeites.—

Jjnpoxtádss^á_trropa", a naõ ser com datade fabricação recente." Os cuidados deDiana náo são infundados. Ontem a cqui-pe do JORNAL DO BRASIL detectouentre as várias caixas de leite em póconcentradas no sambódromo, uma latado leite "Klim Milk Powder", da Dina-marca, com data de 86 — ano do acidentede Chernobyl — e outra de "Santen FullCream Mil Powder" com origem da Irlan-da e data também de 86. O funcionárioCarlos Alberto Filho recolheu ambas queserão enviadas ao Secretário Municipal deSaúde.

Geólogo quermais recursospara encostas

Para evitar a ocupação irregular dasencostas e conter a especulação imobiliá-ria, do ponto de vista técnico, seriamnecessárias três providências imediatas: adescentralização do poder, permitindo aosmunicípios a aplicação de mais recursosem contratação de pessoal especializado,a realização de obras básicas e a elabora-ção de uma carta geotéenica para cadamunicípio, onde os mapeamentos de todasas regiões críticas permitisse uma açãopreventiva.

Esta foi a conclusão a que chegaramos geólogos Valéria Perales. da Associa-ção dos Profissionais de Geologia do Riode Janeiro, e Aldo Cunha Rosa. diretordo Departamento de Geotéenica do Mu-nicípio, durante o debate no programaEncontro com a Imprensa, du Rádio JOR-NAL DO BRASIL, realizado ontem.Também participou do programa o diretordo Departamento Geral de Obras e Urba-nização do Rio, Luiz Paulo da RochaCorreia, que defendeu a Reforma Tribu-tária como único meio de dar aos munici-pios condições de promover programashabitacionais que substituam os atuaismodelos das favelas, ocupadas por 1 mi-lháo 2011 mil pessoas.

— Náo podemos apontar apenas umresponsável pela tragédia que se abateusobre o Rio de Janeiro. As devastações deflorestas e as construções anárquicas, porricos e por pobres, que provocaram sériosdeslizamentos, são frutos da falta de cons-ciência da população. Náo devemos so-mente fiscalizar, mas apresentar opçõesàqueles que moram nos morros, que rece-bem salário mínimo e não podem arcarcom as despesas de aluguel e transportes.E para este trabalho de conscientizar,fiscalizar e realizar obras é necessáriomuito dinheiro — disse Luiz Paulo Cor-reia.

O mapeamento geotéenico do Rio deJaneiro é. para a geóloga Valéria Perales,uma medida que tem que ser tomadaimediatamente. Ela lembrou que as cida-des de São Paulo e Belo Horizonte pos-suem um corpo técnico especializado nostrabalhos de educação da população, fis-calização das obras e mapeamento geotéc-nico desde a década de 60, enquanto que.no Rio de Janeiro, apenas em algunspontos críticos estáo sendo iniciados esiu-dos do gênero.

Marco Antônio Teixeira

Vereador denuncia donativos com leite contaminadoVerba federal satisfaz eSaturnino nega crítica___i _^*Íek1HI __

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"Ktim" e "Samoen* , latas suspeitas entre os donativos

Ajuda não chegaa desabrigados

Fora, o corpo-a-corpo na busca deroupas e alimentos cada vez que um carroestaciona no pátio trazendo donativos.Dentro, uma montanha de colchões, fo-góes, sapatos, berços, carrinhos de bebê eroupas de todos os tipos, à espera deserem selecionados e enviados para ospostos de distribuição. Nenhum funciona-rio da Secretaria Municipal de Descnvol-vimento Social, porém, esteve ontem noMaracanãzinho para realizar este traba-lho, segundo denunciou o gerente admi-nistrativo Ayrton Mayrink.

Tenso, ele disse que temia ter asdependências do local "saqueadas", por-que eles — os flagelados — sabem que apopulação atendeu prontamente e que asdoações chegam aqui a todo o momento-."Só que o governo Moreira Funco cedeuo Maracanãzinho para que a Prefeiturausasse o espaço, mas a Secretaria deDcsenvolviimento Social não está dandosaída nestas doações". Ele contou aindaque

"hoje (ontem), tive que requisitar umreforço de nove homens do 6" BPM paraevitar que a população carente tomasse deassalto isto aqui".

Ayrton queixou-se também de cansa-ço, pois

"desde domingo ao meio-dia,quando chegaram os primeiros desabriga-dos, náo posso arredar pé daqui. Outraprovidência que tomei foi proibir a entra-da de qualquer funcionário da Suderj —Superintendência de Esporte do EstadoRio de Janeiro — para evitar eventuaisacusações de desvios de donativos".

E ontem ele telefonou diretamente aosecretário Sérgio Andréa para que envias-se caminhões do Exército ao Maracanâzi-nho, a fim de transportar o materialrecebido para o Sambódromo. "Estou depés e mãos atados. O Maracanãzinho nâopode operar em suas funções normais enem pode distribuir aos carentes as roupase alimentos, trabalho coordenado pelasecretaria.

Marco Antônio Teixeira

Em telegrama enviado ao presidenteda República José Sarney. o prefeito Sa-turnino Braga desmentiu a afirmação deque teria considerado irrisória a verbaliberada pelo governo federal, conformematéria publicada na edição de ontem doJORNAL DO BRASIL. A tarde, eleconvocou a imprensa para

"desfazer afalsa informação" e afirmou "estar satis-leito com o que recebeu, não obstantetenha que pedir mais porque é obrigação edireito do prefeito".— Se fosse só os CZS 200 milhões deAuxílio a Fundo Perdido, mas foram ain-da liberados CZS I bilhão 800 mil para aGeotéenica e 12 pedidos feitos pela Prcfei-tura à Caixa Econômica Federal (CEF),no fim de dezembro, totalizando cerca deCZS 2 bilhões 500 mil — afirmou Saturni-no Braga, acrescentando que a ajuda dogoverno federal foi suficiente. Contudo,disse estar disposto a pedir mais. Osquatro primeiros pedidos, segundo ele,foram para o Senado e devem ser votadoshoje. Nos próximos dias. mais oito pedi-dos estarão sendo liberados, conformeprevisão de Saturnino.

Os quase 50% do total de CZS 10bilhões pedidos pela Prefeitura do Rioque já foram liberados serão usados nasobras de contenção de encostas, pavimen-taçáo de ruas c reconstrução de galeriaspluviais. Saturnino Braga promete quedentro de 60 a 90 dias entregará a limpeza,com previsão de término no final destasemana, e pavimentação da cidade, noslocais castigados pelas enchentes. A outraparte da verba será revertida no programade habitação popular, que, segundo oprefeito, começará na próxima semana.

Até sexta-feira. Saturnino Braga iden-

tificará os terrenos onde abrigará as 25 milfamílias desabrigadas ou moradoras deáreas sob risco iminente. Sobre isso prefe-riu não adiantai muita coisa para que náohaja invasões a exemplo do que aconteceuquando anunciou a possibilidade de aqui-siçáo dos terrenos da CEF, no Aterro daMaré, e, Correios e Telégrafos, na RuaLeopoldo Bulhões. Ele garantiu que apolítica da Prefeitura não é de remoção defavelas e criação de bairros carentes. Aocontrário, pretende a urbanização masnáo em áreas de risco iminente, colocandoas famílias em locais próximos a suacomunidade.

O programa de habitação popular,que começa na próxima semana, deveráser concluído no final deste ano. Juntocom a construção de habitações definitivasserão erguidos barracões de madeira pro-visórios apenas para livrar as escolas mu-nicipais em função do início das aulas aserem prorrogadas por mais 10 a 15 dias (oano letivo estava marcado para começarno dia 15 de março). Além do esquema demutirão, envolvendo a própria comunida-de, o programa de habitação conta aindacom a promessa do Ministro do Exército,Leônidas Pires Gonãlves, que colocouviaturas e soldados à disposição da Prcfei-tura do Rio.

Quanto às áreas de risco iminente queserão desocupadas, Saturnino Braga ga-rantiu o reflorestamento imediato e disseque contará com a própria comunidadepara que elas náo sejam novamente inva-didas, através de um trabalho de conscien-tizaçáo e alerta dos perigos. Para a cons-Iruçáo das 25 mil habitações, a Prefeiturajá conseguiu acumular 100 milheiros detijolos, além de cimento, por doaçõesparticulares.

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Jardim Botânico abreapós 2 dias fechado

Os donativos não param de chegar ao Maracanãzinho, mas não há quem os distribua

Nos dois primeiros dias da semana, oJardim Botânico, pela primeira vez, este-ve fechado à visitação pública, devido agrande quantidade de água que transbor-dou do Rio dos Macacos, que corta quasetoda sua extensão, derrubando pontes ealagando diversos locais.

Os pontos mais atingidos, por estarempróximos às margens do rio, foram achamada Região Amazônica, onde fica oLago das Vitórias-Régias, e o Orquidário.Estes locais ficaram totalmente alagados,sendo que o acesso ao lago tornou-seimpossível, tanto para os funcionários doJardim Botânico como para o público.

Desmatamento— Segundo Ma-nuel Manhã, 68, há 53 anos responsável"" "pelo "orcfuidúrior não iioave~perda~"de "fie-""

nhuma das orquídeas raras, mas apenas dealgumas flores facilmente recuperáveis.Na Região Amazônica, o dano foi maior.Grande parte das plantas aquáticas, comexceção das que têm suas raízes fixas nolodo, foram expulsas dos lagos, que trans-bordaram.

Segundo Alberto Shultz, encarregadogeral do parque há 37 anos, a principalcausa do estrago no Jardim Botânico foi odesmatamento das encostas do bairro paraa construção de casas, que, com a chuvaforte, provocou a queda de grande quanti-dade de terra e lixo. "Isso diminui a

OPS confirma epidemiade leptospirose no Rio

Há uma epidemia de leptospiroseno estado do Rio de Janeiro, disseontem o consultor da OPS — Organiza-ção Panarrieriçana de Saúde, JorgeMazzonelli, ao ser informado do nume-ro de casos já constatados da doença —287, segundo a Secretaria Estadual tleSaúde, além dos 16 óbitos. Ele chegouontem de Buenos Aires, convidado pe-Io Centro de Controle de Zoonosi doRio de Janeiro — órgão municipal decontrole de doenças transmitidas poranimais—. para apresentar um parecerdetalhado da situação do Rio diante dosinúmeros casos de leptospirose.

Segundo Mazzonelli. o número decasos de leptospirose identificados ul-~itrapassa o patamar habitual encontradonesta região, embora afirme que adoença já preocupava o Brasil há váriosanos. Ele sabe que o país possui equipestreinadas pela CEPANZI — CentroPariamèricano de Zoonosi. "A çátástro-fe que assolou o Rio", disse, "deudestaque à enfermidade, que. no entan-to já era existente."

A leptospirose é uma doença debaixa mortalidade, por classificação.Muitos casos são curáyeis, e nos maisgraves o período de convalescèiicia éprolongado, o que produz um custo de

tratamento elevado para o estado, jáque o paciente fica mais tempo nohospital.

Ele classifica a leptospirose comouma doença polifórmica — que se apre-senta por diferentes formas, variandopor razões ligadas à geografia do localde foco. No caso do Rio de Janeiro.Jorge Mazzonelli preferiu não fazerreferências à questão geográfica pois adoença proliferou em uma situação deanormalidade. "Choveu em dois dias oque era para chover em 30", disse.

O consultor da OPS considera que asituação requer reforço dos serviçosveterinários da Saúde Pública e de vigi-láncia epidèfniológica; Ele defendeu avacinação nos animais domésticos, co-mo cachorros e gatos também hospedei-ros do microorganismos leptospira,além dos ratos, suínos e bovinos. Avacina contra leptospirose, para os ani-mais, contém o vírus morto com adju-vante. A vacina para o homem, inexis-tente no Brasil, é sem o adjuvante, masMazzonelli não recomenda no caso doRio de Janeiro. Ele alega que a vacina-ção é utilizada no período de encubaçáodo vírus, e neste momento não há comoprever o número de pessoas cotitámi-nadas.

Caxias tem 21 internadosCAXIAS — A Prefeitura de Duque

de Caxias informou ontem que oficial-mente 21 pessoas contaminadas pelaleptospirose estão internadas nas casasde saúde da região e em hospitais doRio de Janeiro e que 107 estão sobsuspeita de haverem contraído a doen-ça. As vítimas, depois de examinadaspor médicos da Secretaria de Saúde doMunicípio, permanecem em obser-vação.

Médicos da Organização de Saúdedos Estados Unidos e grupos perten-centes à Associação Médica Sem Fron-teiras, compostos de profissionais ame-ricanos, franceses, argentinos e perua-nos visitaram ontem os..bairros de Ca-xias, onde as águas que transbordaramdos rios provocaram desabamentos,

inundando grande parte do município,deixando mais de 2' mil desabrigados.

Mesmo com as águas baixando,ainda é grande o número de desabriga-dos, que náo têm para onde ir com suasfamílias. Cerca de 1 mil 800 flageladospermanecem nos abrigos das escolasestaduais e municipais, onde ontemfaltavam remédios, alimentos e medi-cos. Muitas crianças apresentam sinto-mas de hepatite, como febre alta ediarréia, segundo Manoel Videira Mar-condes, um voluntário que há 12 diasvem ajudando os flagelados no Ciep denúmero 87.

A Prefeitura de Caxias continuavaaguardando até a tarde de ontem quetécnicos da Feema comparecessem aomunicípio para cumprir a promessa dedesratizar os bairros atingidos

Estado tem 277mortos e 22 mildesabrigados

A Defesa Civil Estadual divulgou on-tem nova lista com o número de mortos,feridos e desabrigados em todo o estado.Só no município do Rio já foram contabi-lizados 16 mil 84 desabrigados, 82 mortose o mesmo número de feridos. Petrópolis,que teve o maior número de mortos eferidos — 170 e 601, respectivamente —,ainda tem 3 mil 874 desabrigados. Oterceiro município mais castigado foi Te-resópolis, com oito mortos, 28 feridos e777 desabrigados. Em todo o estado, osmortos são 277; os feridos. 735, c osdesabrigados chegam a 22.590.

No Rio, os bairros da Zona Norteforam os mais atingidos. Segundo dadosdas regiões administrativas, a..Tijucatem mil 679 desabrigados; Vila Isabel. 2 mil389; Jacarepaguá, 1 mil 477 e São Cristo-vão, 1 mil 70. Na Zona Sul, Botafogo tem

1 mil 400 desabrigados. Na Baixada Flu-minense, Nova Iguaçu foi a cidade commaior número de mortos e desabrigados— seis corpos foram encontrados, 343pessoas estão sem teto e duas feridas. Osnúmeros em Duque de Caxias sáo umpouco menores — três mortos, quatroferidos e 165 desabrigados. Em Sáo Joãode Meriti, náo houve mortos, mas onúmero de desabrigados chega a 21, EmNilópolis, também não houve mortos, mas125 ficaram desabrigados.

A chuva lambem causou mortes emSão Gonçalo (quatro mortos, 1 ferido e128 desabrigados), em Niterói (dois mor-los e 19 desabrigados), em Volta Redonda(um morto), e em Barra do Piraí, ondeuma pessoa morreu, quatro ficaram feri-das e 235 tiveram que procurar novosabrigos.

I I Km cinco dias de trabalho inin-L-' terrupto, 3600 garis — 300 con-tratados por um período de 30 dias cmcaráter de emergência —, já recolhe-ram 10 mil 396 toneladas de lixo. lamae detritos. Os bairros mais atingidosforam Jacarepaguá, Tijuca, Santa Te-resa e Gávea.Diversos órgãos públicos estão colaho-rando com a Comlurb, que prometelimpar a cidade em 8 (lias, se nãochover. Petrobrás, Light, UFRJ, alémde várias empreiteiras particulares,cederam equipamentos pesados para aexecução do serviço.

capacidade dos rios, que passam a nãosuportar mais o aumento do volume daságuas e transbordam", explica. Além des-ses locais, o Cactário e o Bromeliário, queficam bem próximos às encostas, tambémficaram interditados.

Das várias pontes que atravessam oRio dos Macacos e os lagos, apenas duasnáo foram destruídas: a que liga o MuseuKuhlman à Rua Pacheco Leão e a daAlameda Principal. A mais afetada foi aponte que fica na altura do muro quesepara o Horto do Jardim Botânico etambém dá acesso à Pacheco Leão, ondeainda há grande quantidade de lama. "O

trabalho está duro", dizia a moradora- Maria de - totrrdesrr AmoTfitiT que" cõiT

família ajudava a desobstruir a rua. Paralá foram enviados soldados do Exércitoque trabalharam durante todo o dia deontem reconstruindo a ponte, dessa vezcom estruturas de aço.

Funcionários deslocados pela Cedae,começaram ontem a trabalhar no consertode canos na Rua João Borges, que dáaceso à Clínica São Vicente, na Gávea,onde quase todo o calçamento foi arranca-do, formando-se imensas crateras. Segun-do João da Silva, um dos encarregados dasobras na rua, só em um mês ela estarácompletamente recuperada.

Marcelo Carnaval

Moradores ajudaram na limpeza da Rua Pacheco Leão

Clínica ainda corre riscoSó uma obra gigantesca de remoção

de pedras e contenção de encostas podeevitar que a Clínica Santa Gcnoveva voltea sofrer um abalo semelhante àquele que,há uma semana, destruiu parte do pavi-lháo central e matou — supostamente —32 pessoas. Nos mais de 400 metros deencosta acima, existem várias pedras queameaçam rolar e fendas que. quandochove, se transformam em leitos de verda-deiras cachoeiras que despencam sobre aclínica, em Santa Tereza.

O próprio comandante do Corpo deBombeiros, que opera no local pro-curando os corpos soterrados embaixo deires metros de pedras, lama e troncos deárvores, major Flávio Luiz Fagundes, ad-

Queda de árvores é ameaça

verte para o perigo. Depois de lembrarque nas enchentes de janeiro de 1966"(quando Santa Teresa foi um dos bairrosmais castigados) a clínica foi " um lugarpoupado e serviu até de abrigo para muitagente", o bombeiro perguntou:

"quem megarante que, na próxima chuva, as pedrasnão voltam a rolar sobre esta casa?"

O engenheiro Jâçpb Salem, da Direto-ria-Geral de Obras do município, reco-nhece que a Geotéenica precisa fazer"obras de grande envergadura em toda aencosta", mas admite que

"a clínica podecontinuar a funcionar perfeitamente nomesmo local". Jacob faz parte de umaespécie de estado-maior que, desde on-tem, está montado no pátio da clínica.

Mesmo com o prédio apoiado emalicerces bem escorados com vigas deconcreto e tifantes à prova de terremotos,os moradores do 314 da Rua Oriente, emSanta Teresa, náo estão totalmente tran-quilos. João Celestino da Silva, 56, e queali mora há oito anos, disse que a DefesaCivil e a Geotéenica já foram ao localdepois da última enchente e acharam"tudo legal". Mas a presença de pesadasjaqueiras, cajá-mangas e mangueiras noterreno ao lado o inquietam,

— Será que se vier outra chuva igualàquela que escavou o prédio ao lado(Edifício Oriente, com oito andares e queficou com os apartamentos de fundospraticamente suspensos) as árvores nãovão tombar?

João Celestino teme que. com a possí-vel queda das árvores, seja levada tam-bém a terra pela encosta na direção daRua Engenheiro Miguel Austregésilo (uns50 metros abaixo) e deixe descavados osalicerces do prédio de sete andares ondemora.

O coronel Jorge Sabóia de Aragão,60, que mora também no prédio 314 daRua Oriente, acha que a solução seria osbombeiros cortarem as braças das árvores.A explicação, segundo ele, é que, assim,as árvores se conservariam melhor de pé ea folhagem das braças, que ficaria nochão, ajudaria a firmar a terra no caso devirem novas chuvas.

6-b ? 1° caderno ? quinta-feira, 25/2/88 Cidade JORNAL DO BRASIL

Moreira manda demitirquem comprou edifício

Carlos Mornos

Dois diretores da Brasileiros, a funda-ção de seguridade dos funcionários daCERJ (Companhia de Eletricidade doEstado) foram demitidos ontem por or-dem do governador Moreira Franco. Elessão responsáveis pela compra de um edifí-cio em construção no Centro de Petrópo-

: lis, transação considerada irregular por-que foi desrespeitada a praxe de consultara diretoria ou o conselho da empresa antesda assinatura da escritura.

O secretário estadual de Indústria eComércio, Vitorio Cabral, nomeou comis-

,' são de inquérito para apurar a operação— no valor de CZ$ 145 milhões —, eanunciou que tentará anular o negóciojudicialmente, por considerá-lo "flagran-temente suspeito". O diretor financeiroda Brasileiros, John Paul Loureiro Mar-tins, e o diretor administrativo, Paulo JoséPires Jardins, são acusados de concluir acompra do edifício Visconde Taunay àspressas, na véspera da mudança de direto-ria da CERJ.

O edifício fica na Rua Aureliano Cou-tinho, 81, c sequer começou a ser cons-truído. A Bauhaus Engenharia, responsa-vel pela obra, iniciou apenas as fundações

i do prédio, que deverá ter 11 andares ej

"acabamento de luxo", segundo placaafixada pela construtora no tapume da

- obra. Cada um dos apartamentos possui* dois quartos, duas varandas, sala, suíte,'' dependências de empregada e garagem.No terreno onde será erguido — de 40

; metros de largura e aproximadamente 150; metros de profundidade — existe até oI momento apenas um grande buraco —

cerca de cinco metros abaixo do nível darua —, onde os operários estão instalandoestacas e vergalhócs.

Embora soubessem que a diretoria daCERJ seria substituída no dia seguinte,Coutinho e Martins não esperaram a mu-dança para fechar uma aplicação imobiliá-ria de CZS 145 milhões 636 mil 496,13,Com rapidez surpreendente, concretiza-ram uma operação que estava apenas emfase de estudos. Como caberia à estatalalugar o imóvel posteriormente, para ins-talar seus escritórios em Petrópolis, onegócio mostrou-se prejudicial e sua anu-lação será formalmente pedida à Justiça.

Para o secretário Vitorio Cabral, "oatendimento ao público precisa poucomais do que algumas salas e funcionáriossorridentes, não sendo justificável reser-var para esse fim um prédio inteiro". Paraacomodar os centros de manutenção téc-nica da CERJ, segundo o secretário, oimóvel também não serve. "Não se podemontar estoques, instalar centros técni-cos, abrir espaço para a manobra decaminhões e guinchos numa área movi-mentada como Centro de Petrópolis",explicou.

Vitorio Cabral acha o prédio "inútil à

CERJ, o que justificaria sua recusa, já quecaberia à CERJ alugá-lo". A justificativade John Paul Loureiro Martins e PauloJosé Pires Jardim, de que as áreas náoaproveitadas pela estatal seriam reserva-das para aluguel a terceiros, não foi consi-derada pela comissão que investiga a tran-sação, por falta de garantias de mercado.

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Jatinho cai em Macaée mata dois ocupantes

O PM Pádua (D) acusou o segurança Agenor de agredi-lo com uma pedrada

PM humilha travestis, revoltapovo de Realengo e mata moça

MACAÉ — Ura avião da Transamé-rica Táxi Aéreo — um jatinho Learjetprefixo PT-LMA— caiu ontem de manhãem Macaé, matando dois de seus ocupa-ntes, ferindo gravemente mais dois e cau-sando ferimentos leves nos outros dois. Oavião procedia do Rio e estava em vôo detreinamento quando suas turbinas falha-ram. O piloto Sérgio da Silva Polidotentou um pouso de emergência em umaplanície a dois quilômetros do aeroporto,mas bateu em um fio de alta tensão e oavião caiu de ponta no chão.

Dois camponeses viram o acidente ecorreram para socorrer os ocupantes doavião. O co-piloto José Soares Filho foiretirado com vida dos destroços, masmorreu antes de ser colocado no helicóp-tero-ambulância da Petrobrás, enviado aolocal porque o acesso estava difícil paraviaturas. Mais dois helicópteros da Votecajudaram no socorro às vítimas, transpor-tando-as para a Casa de Caridade deMacaé.

O comandante-instrutor Sérgio da Sil-va Polido foi operado, mas náo resistiu,morrendo por volta das 16h. O outrocomandante, Ernesto Mahle, continua emestado gravíssimo, assim como o menorRodrigo Monteiro Jenkis, de 16 anos, quefoi operado. O coronel da AeronáuticaRonaldo Jenkis Lemos, pai de Rodrigo, e

seu outro filho Rafael, de 13 anos, sofre-ram ferimentos leves, foram medicados eestão fora de perigo.

O avião trazia o coronel Lemos, ins-petor do DAC, para inspecionar um heli-cóptero da Votec, empresa que faz ostransportes para as plataformas da Pctro-brás na Bacia de Campos. Aproveitando aoportunidade, o oficial-aviador trouxeseus filhos para conhecer a cidade. Apedido do Serac-3, serviço regional doDAC, o vôo foi utilizado também para arechecagem do co-piloto José Soares Fi-lho, uma vez que o coronel Lemos éinspetor de vôo civil habilitado para arechecagem.

De acordo com o superintendente doAeroporto de Macaé, coronel Luís CarlosSaraiva da Silva, o avião chegou ao Rio,deu "um toque e arremetida" na pista —isto é, pousou e decolou novamente, semparar —, subindo para um procedimentosimulado de pousrj por instrumentos, em-caso de mau tempo. Quando descia emdireção ao aeroporto, uma turbina falhoue, logo em seguida, também a outra: porjá estar em baixa altura, não foi possíveltentar um "arranque" e o comandantePolido tentou um pouso de emergência,frustrado quando o avião bateu num fio dealta tensão da Cerj.

Macaé—RJ-^João Carlos Campos

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O Learjet caiu quando ia fazer um pouso de

Polícia prende 4 assaltantesque mataram oficial americano

Policiais da Delegacia de VigilânciaSul, na Barra da Tijuca, prenderam qua-tro homens em um apartamento na Aveni-da Princesa Isabel, que participaram damorte do oficial reformado da Marinhaamericana, Henri Brotand Leitman, as-sassinado em novembro do ano passadodurante um assalto ao prédio onde mora-va, na Avenida Epitácio Pessoa, 4050, edo assalto à casa do secretário de Culturade Minas Gerais, deputado Delfim Ribei-ro, no bairro da Pampulha, em BeloHirozonte, em agosto de 1985.

De acordo com o delegado titular,José Mendes da Rocha Filho, os quatroestavam no apartamento alugado para atemporada de verão — preparando algumplano para um novo assalto. Com osmarginais, os policiais apreenderam cincoarmas, quatro calibre 38 e uma calibre 32,roubada de um segurança particular querealizava ronda na área da 32a DP. Jacaré-paguá.

Na delegacia, os marginais WagnerRoberto Oliveira Galvão, 18 anos, conhe-cido por Vogue; Carlos Alberto MartinsRibeiro, 23. Frango; José Cornélio Rodri-gues Ferreira, o Preá. de 23 anos. e JoàoMoreira Pedro. 18 anos - confessaram a

participação em diversos assaltos a bancosno assassinato do porteiro Alcídio Rodri-gues de Oliveira, morto ao tentar impedira entrada dos assaltantes no prédio 202 daRua do Russel, na Glória, e na morte dopolicial militar Severino Marinho de Fi-gueiredo, assassinado a tiros no mesmoprédio do capitão americano Henri Leit-man: o PM, tinha recebido ordens depermanecer no local ate o corpo ser remo-vido, ouviu o alarme de um carro e aochegar à portaria do prédio, foi baleadopor cinco assaltantes que tentavam roubarum toca-fitas.

Dois dos assaltantes, o Preá e o Fnm-go, estavam em liberdade condicional,pois haviam sido presos na praia dosAnjos, em Arraial do Cabo, por policiaisda Divisão de Roubos e Furtos, peloassalto à casa do secretário de Cultura deMinas Gerais. Segundo o delegado JoséMendes, na DV-Sul os quatro foram au-tuados no artigo 288 do código penal,formação de quadrilha, e por este delitopodem pegar de dois a seis anos de prisão.Afirma ainda o delegado que somandotodos os crimes cometidos pelos integran-tes da quadrilha, cada um deve pegar 20anos na cadeia.

Sete travestis seminus foram obriga-dos a andar pelas ruas de Realengo, nanoite de terça-feira, amarrados com cor-das no pescoço e nas mãos e puxados pordois soldados a cavalo do 14° BPM. Ogrupo percorreu cerca de um quilômetroaté o prédio da Fundação Leão XIII, ondeestá instalado o Destacamento de Policia-mento Ostensivo (DPO), no conjuntohabitacional Dom Pedro I. A cena revol-tou os moradores que, vaiando, xingandoe jogando pedras, tentaram invadir oDPO. Temerosos, os PMs liberaram ostravestis e pediram reforços. O soldadoPaulo Cunha de Araújo ficou sozinho e,na confusão, começou a disparar sua ar-ma, matando com um tiro na testa SôniaRegina Soares da Costa, 20, que estavanuma fila de orelhão.

A chegada de oito patrulhas e umaforça de choque do 14° BPM evitou que oprédio do destacamento fosse incendiado.Os policiais, recebidos com pedradas egarrafadas, afastaram a multidão a golpesde cassetete, enquanto Paulo Cunha co-bria com terra o sangue de Sônia nacalçada. Socorrida por um morador, SôniaRegina morreu a caminho do HospitalGetúlio Vargas, depois de ter passadopelo Hospital Albert Schweitzer, ondenão pôde ser internada. Quando a notíciaa¥'süà mórté ífiégoü~ao conjunto,ra ten-são aumentou: aos gritos de "monstros","covardes", "assassinos", os moradorestentaram mais uma vez invadir o DPO,sendo afastados com violência. O PMCunha foi levado para a 34a e autuado poragressão seguida de morte.

Vamos nos esforçar para que ocaso seja esclarecido — disse o majorLenine de Freitas, ao anunciar aberturade inquérito no Regimento de PolíciaMontada.

O tumulto começou por volta de 22h.A chegada dos travestis, detidos na PraçaMarte, reduto de homossexuais, agitouprincipalmente as crianças, que passarama acompanhar o grupo puxado por solda-dos da polícia montada (14° BPM), gritan-do palavrões e sugerindo que os policiaisabusassem sexualmente deles. A brinca-deira logo virou protesto. Segundo o pre-sidente da associação de moradores doconjunto, Luís Inácio do Nascimento, ostravestis foram obrigados a lavar o banhei-ro do DPO vestindo só calcinha e sutiã. Ahumilhação irritou os adultos. "Criançanão pode ver um negócio desses", comen-tou Sandra Soares da Costa, irmã da moçaque morreu.

Luiz Inácio contou que, devido àconfusão, os policiais resolveram retiraros travestis do DPO num camburão. Noposto policial ficou apenas o soldado Pau-Io Cunha Araújo que, apavorado, dispa-rou três tiros, um dos quais atingiu SôniaRegina na testa. Área militar conhecidacomo praça do canhão pela proximidadede um quartel, a Praça Marte há anos éfreqüentada por travestis à noite. Segundoos moradores, a polícia montada passou areprimir a presença dos homossexuais,mas muitos policiais abusam deles sexual-mente.

Moradores do conjunto há 12 anos,Maria Luísa Proença disse que a pedidoda própria comunidade o comando do 14°BPM destacou PMs a cavalo para evitarque os travestis fizessem baderna. Embo-ra o presidente da associação e outrosmoradores neguem qualquer pedido nessesentido, Maria Luísa disse que, para repri-mir, os soldados passaram a humilhar oshomossexuais, amarrando-os com cordase desfilando pelas ruas do conjunto. Masos homossexuais não arredaram pé e olocal passou a ser reduto também deladrões, prostitutas e vendedores dedrogas.

Tenho visto pela televisão filhos epais morrendo nas mãos da polícia, masnão sentia muito o drama. Agora vejominha irmã, 20 anos, na flor da idade,com uma filha de quatro anos, morta demaneira tão estúpica. Eu queria saber dogovernador o que ele vai fazer. Ele pro-meteu acabar com a violência em seismeses. Será que esses seis meses viraramseis anos ou seis séculos? Quero que essesoldado pague pelo que fez — disse San-dra, irmã da jovem morta.

Na 34a DP há dois registros de ocor-réncia: a morte de Sônia Regina e aagressão ao PM Antônio de Pádua Ferrei-ra, 28, do 14" BPM, pelo segurança auto-nomo Agenor Bernardo Maciel Neto, 31,durante o tumulto — o soldado levou umapedrada no rosto. O inquérito policial-militar está sendo conduzido pelo coronelNelson Rodrigues Bastos, do Regimentode Polícia Montada.

Paulo Nlcolella

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O protesto "de ontem contra'a morte da menina emRealengo vai crescer no enterro

Enterro terá manifestaçãoOs moradores do Conjunto Habita-

cional D. Pedro I, em Realengo, prome-tem para hoje às 9h, no cemitério deRicardo de Albuquerque, quando seráenterrado o corpo de Sônia Regina Soaresda Costa, uma manifestação maior que ade ontem.

A manifestação de ontem começoubem, com muita gente e com a presençade Sandra, irmã mais velha de SôniaRegina, e Regina Gordilho, mãe de Mar-cellus, morto por PMs há quase um ano,mas terminou fraca, com poucas pessoas,e apenas duas representantes do grupoTortura Nunca Mais engrossavam o corode "punição

para os assassinos" e "violên-cia náo".

A maior irritação dos moradores —são cerca de 20 mil, espalhados em 81blocos de 40 apartamentos — era com odescaso com que policiais tratavam ocrime. Amigas de Sônia contaram que ocorpo dela ficou caído, sem que os poli-ciais providenciassem socorro, e váriasmoradoras se queixaram que há noites emque o posto policial se transforma em localde encontros amorosos dos próprios poli-ciais. Elza Santos, que tem uma filha de 20

anos, reclamou que os policiais não dãoatenção a vários pedidos dos moradores."Quando tem alguém doente e a gentepede para eles levarem no hospital, elessempre respondem que a viatura não podesair, que pode haver algum chamado nes-se meio tempo."

O maior número de ocorrências poli-ciais registradas no conjunto, segundoinformou o Capitão Nélio, é de briga devizinhos e arruaça de bêbados. Mas ontema comunidade foi sacudida pelas palavrasde Regina Gordilho: "Eles usam a farda ea arma para nos matar e ficam impunesnos quartéis. Hei de fazer com que osassassinos desses jovens sejam punidos.Vamos para a rua cobrar nossos direitos."

Baixinha, cabelos longos pretos, bemtratados, Sônia Regina Soares da Costa"parecia a atriz Glória Pires", afirmou aamiga Maria Rita, que estudou o primáriotodo coin ela na Escola Municipal EsteiaGuerra Dutra, ali mesmo no conjuntohabitacional. Era casa, o modesto aparta-mento do bloco 80, uma placa de madeiracom o nome Sônia gravado enfeita a sala."Sônia era o xodó da família", confessoua irmã mais velha, Sandra, de 26 anos.

Serventuário recebeapoio de colegas eadvogados no Fórum

iscreto, l,73m, abelos pretoslongos e unhas do pé tamanho

37 pintadas de um rosa esmaecido,numa sandália de dedo, o serventuá-rio da Justiça César Augustus deSouza, 43, nunca em seus 20 anos deserviço foi tão cumprimentado noFórum como ontem. Advogados fa-ziain questão de manifestar solida-riedade ao travesti assumido queresponderá a inquérito administrati-vo, a pedido do juiz Sebastião deLima, por comportamento conside-rado extravagante dentro de umarepartição pública.

A aparência é a de uma moçabem-educada, que responde a meiavoz, agradecendo no corredor o in-centivo doscolegas,pois tam-bém é advo-gado. Seutempera-mento afã-vel e meigoatraiu mui-tos amigos e •ontem, no . -ú **!..'. • 'l1Fórum, di- Ce»arAugustus

versos promotores, defensores pú-blicos e criminalistas que queriamparticipar de um abaixo-assinadoatestando a boa conduta do serven-tuário procuravam pela lista. Atémesmo a União dos Serventuáriosda Justiça (Userj) expediu pela ma-nhã nota de protesto contra a "dis-criminação", enquanto César defi-nia seu estado de espírito: "Soucomo o Brasil, pacífico, mas, senecessário, vou à guerra."

César Augustus entrou para aJustiça através de concurso, ocupa-ndo inicialmente o cargo de auxiliarde cartório da 5a Vara Cível. "Massempre fiz serviços além da minhaatribuição, como secretariar audiên-cias", diz. Após dois concursos, to-mou posse como juramentado em 71na 3a Vara de Família, mantendosempre um bom relacionamentocom os colegas:

— Fazia de tudo para ajudar atodos, até costurava forros de pale-tó, pregava botões e providenciavaoutros consertos de emergência, co-mo para o então juiz (em 84) da 3aVara de Família, Luís Carlos SaadGuimarães, que rasgou os fundilhosda calça. Ele me chamou em seugabinete, trancou a porta e aguar-dou de cuecas, um tanto constrangi-do, enquanto eu cosia com agulha elinha — conta o serventuário.

Suíça presa porrasgar dinheiropode viajar hoje

Com CZS 50 que muito provável-mente lhe foram emprestados, a turistasuíça Nathalie Cretin, 20 — presa nofinal da noite de sábado no free shop doAeroporto Internacional do Rio de Ja-neiro por agentes federais sob acusaçãode haver rasgado dinheiro nacional —,pagou a fiança que lhe garantiu a liber-dade provisória, já nas primeiras horasde domingo e, hoje. as 23h, poderáestar voando para Genebra em compa-nhia do namorado De Benedetto, con-forme reserva feita na Alitália.

Nathalie, na verdade, teria sido au-tuada em flagrante por desacato aosfederais. Uma falha no flagrante — asuíça é menor de 21 anos e náo foinomeado um curador para assisti-la —observada pelo advogado Luís Albertodos Santos, teria convencido o juiz deplantão na 18a Vara Federal no domin-go, a descaracterizar o flagrante.

Ameaça — O processo, de n°88.000.6287-3, foi distribuído na segun-da-feira para a 13a. Vara Federal edeverá ser apreciado pela juíza JulietaLídia Machado Luntz, a quem o advo-gado Luís Alberto requereu ontem quea jovem suíça possa viajar, pois tantoela quanto o namorado, De Benedetto,que a acompanha, correm o risco deperda dos respectivos empregos. Ela ébancária e ele é funcionara da Schin-dler. Ambos deverão estar nos locais detrabalho até segunda-feira.

O advogado justifica o pedido, lem-brando que o crime é passível de multae que a moça não tinha a intenção deofender o país. Segundo ele, ao se verfrustrada por não ter podido comprarum presente para o namorado com osCZS 1.100,00 que lhe restara da curtatemporada no Rio e impedida de deixaro free shop do Galeão para trocar odinheiro, ela o rasgou, mas com opensamento de que estava indo emborae "já

que o dinheiro não valia ali e elanão iria precisar mais dele".

Nathalie e o namorado estão apenascom a roupa do corpo, já que suasbagagens seguiram para Milão, segundoinformou a Alitália, no vôo em que ocasal deveria estar a bordo. Sem dinhei-ro, Nathalie e De Benedetto teriamdormido no aeroporto na madrugada dedomingo — depois que foi liberada pelaPolícia Federal — e segunda-feira. Nasegunda-feira mesmo ela esteve na Poli-cia Federal a convite, para prestar es-clarecimentos. Foi com o advogado,mas foi dispensada.

Agentes federais comentaram on-tem que o fato de Nathalie haver rasga-do o dinheiro-,-apesar- de- configurarcrime, teria sido relevado pelos agenteshomens, mas uma agente federal, com aqual a suíça teria discutido ao ser impe-dida de sair da área de embarque, ondeestá situado o free-s/iop,para cambiar odinheiro, foi que não permitiu que oscolegas relaxassem a prisão de Natha-lie, embora a acusação, tenha se fixadoapenas no desacato.

Ontem, na parte da manhã, os re-pórteres estiveram impedidos de entrarna Superintendência de Polícia Federal-RJ, pelo delegado de dia, Josemar,alegando determinação superior. Ali,ninguém mais quis dar qualquer infor-mação a respeito do caso , nem mesmopara confirmar a liberação de Nathaliena madrugada de domingo.

Também no Consulado da Suíça,que contratou o advogado Luís Albertodos Santos para assisti-la e defendè-la,não foi possível qualquer notícia, nemmesmo sobre onde a moça estava hos-pedada, sob a alegação de que não erado interesse dela a divulgação do fato.No consulado só foi possível saber,através do funcionário Norbert Arnold,que ela de fato foi liberada na madruga-da de domingo e que até aquele mo-mento — cerca das 15h30min — estavaimpedida judicialmente de deixar opaís. Norbert sequer informou o nomedo advogado da suíça.

Carnaval — O advogado JairLeite Pereira entrou ontem na 5a Vara deFazenda Pública com nova ação solicitan-do que o juiz Edson de Aguiar Vasconce-los conceda liminar a favor da Escola deSamba Imperatriz Leopoldinense paraque ela continue a desfilar no 1" grupo nocarnaval do ano que vem. A Imperatriz foirebaixada para o 2o grupo porque perdeu9 pontos no quesito cronometragem peloatraso. Na nova ação, o advogado anexouum ofício do presidente da Liga Indepen-dente das Escolas de Samba, Aílton Gui-marães Jorge, que Jair Leite consideraprova incontestável que a Imperatriz Leo-poldinense náo foi a responsável peloatraso.

Concurso — A anulação de partedas provas para sargento voluntário espe-ciai do Ministério da Aeronáutica pode tersido conseqüência de uma denúncia dequebra de sigilo.O concurso, realizado em todo o país emdezembro, foi dividido em 10 especialida-des, mas apenas as provas para fiscal deaviação civil, controle de vôo, serviçosburocráticos e informações aeronáuticasno Rio de Janeiro foram anuladas. Apesarde não haver nenhuma prova concretanem confirmação de fraude, segundo oServiço de Relações Públicas da Aeronáu-tica, já foram marcadas novas datas paraas provas: dias 16, 17, 18 e 19 de março.Só então todos os candidatos poderãofazer o exame médico.

JORNAL DO BRASIL Nacional quinta-feira, 25/2/88 ta 1" caderno u 7Sío Paulo — Josó Carlos Brasil

Única vítima do césioainda internada podeter uma perna amputada

SÃO PAULO — Ficam prontos hoje os resultados dosexames feitos nesta capital por Ernesto Fabiano dos Santos., .única vítima do iin-id.cnto cn::. g c\_,víü 137 qüe"ainda"permaneceinternada, no Hospital Geral do Inamps em Goiânia, com umaferida de eerea de .mm cie profundidade e 25cm tio extensão nacoxa direita. Embora ainda não estejam prontos os resultados,houve um comprometimento ósseo, vascular e muscular "razoa-vel", de acordo com os médicos llalim Antônio Girade, dasecretária de Saúde dcXioias, que acompanhou Ernesto Fabia-no a Sáo Paulo, e José Marcos Masson, direior do Serviço deApoio ao Diagnóstico do Hospital Alhert Einstein, onde foramfeitos os exames. De acordo com os médicos, a perna dclirnesto Fabiano pode ser amputada.

No Hospital Alberl Einstein, Ernesto Fabiano foi submeti-do a ires exames; cintilografia óssea, para determinar o alcanceda lesáo nos ossos; cintilografia vascular, para verificar se houvecomprometimento dos vasos sangüíneos; e ressonância museu-lar magnética (exame feito somente pelo Albert liinslein. emtoda a América do Sul), que permite fazer uma analisedetalhada das lesões nos músculos. Segundo os médicos, otratamento deverá ser definido no Hospital da Universidade deCampinas (SP), para onde Ernesto Fabiánò e sua mulher,Dalva, viajaram ontem mesmo. Os médicos adiantaram, po-rém, que deve ser feito um enxerto de artéria de pele, edisseram que pode ser necessária a amputação.

Ernesto Fabiano recebeu a radiação do césio 137 quandopós no bolso da bermuda um pedaço da pastilha que ganhou deseu irmão. No dia seguinte, sua pele começou a ficar avermelha-da, "com algumas bolhas", segundo Dalva. No dia II) deoutubro, Ernesto Fabiano foi transferido para o 1 lospital NavalMarcílio Dias, no Rio de Janeiro, onde permaneceu até o dia19, seguindo depois para o Hospital Geral do Inamps emGoiânia, onde está internado até hoje.

— A única coisa que eu reclamo é que devia ter médicosespecialistas, alguém que conhecesse o problema em Goiânia —diz Dalva, recepcionista do Inamps na capital goiana, que esláde licença para acompanhar o marido. "Lá. o tratamento era sócom curativo e analgésico. Quando acaba o efeito, voltava ador", conta ela, que semana passada foi conversar com ogovernador de Goiás, Henrique Santillo, que lhe prometeuassistência. "Se náo tivesse ido falar com ele. não poderiaacompanhar meu marido", disse ela.

Dalva, que tem 42 anos, é mãe de dois filhos e está delicença desde setembro: ("Tenho que ficar com ele", explicaela.) A família está morando em uma casa alugada pelo governode Goías, porque a sua ficou totalmente contaminada pelopedaço da pastilha de césio que Dalva jogou no vaso sanitário.

São Paulo — Zaca Feitosa

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Wayta com as crianças que saíram da creche de Mãe Augusta

Juiz fecha creche e pedeteste de aids em crianças

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SÃO PAULO — As 42 crianças (comidade entre três meses e 13 anos) internadasnuma creche clandestina da Zona Oesle deSáo Paulo — o Centro de Convivência InfantilMãe Augusta — vivem um drama. Elas foramremovidas num ônibus da Fundação Estadualdo Bcm-Estar do Menor (Febem), por ordemdo juiz da Vara de Menores de Pinheiros.Ademir Carvalho, depois de constatar que aentidade estava funcionando sem autorizaçãoe sem condições de higiene e. de que umapessoa (o filho de mãe Augusta) havia morridode Aids nas dependências da entidade, compossibilidade de ter contagiado boa parte dascrianças.

A história começou há dois anos, quando0 juiz de menores recebeu a primeira denúnciasobre mãe Augusta. "Nós soubemos que acreche funcionava sem regularização e que nãotinha condições de higiene", conta o juizCarvalho. "Solicitamos as devidas providèn-cias, mas dona Augusta veio enrolando até odesfecho da situação." A gota dágua, segundoo juiz, foi a morte do filho de dona AugustaCosta e Silva, em outubro do ano passado,contaminado com Aids.

— Na época, tivemos informações de queo rapaz, de 22 anos, que mantinha contatocom as crianças, havia morrido e resolvemosaveriguar. Uma equipe do Serviço Sanitário daPrefeitura tentou, então, examinar as crianças,mas teria encontrado resistência da própriamãe Augusta. Os agentes da vigilância sanitá-

ria, no entanto, teriam constatado, mesmosem exames, a presença de sintomas de tuber-culose em 14 das crianças internadas nacreche.

Desde esta época, o juiz Carvalho vemtentando, pacificamente, convencer dona Au-gusla Costa e Silva da necessidade dos exames,mas vem encontrando sempre resistência, tan-to da dona da creche como de muitas mães decrianças internadas. Nesta segunda-feira, ojuiz cansou de lutar pelas vias pacíficas einterditou a creche, transferindo as criançaspara a Febem. onde elas estão sendo atendidaspor voluntários do Hospital Emílio Ribas,especializado em doenças contagiosas.

— Elas chegaram bem debilitadas, algu-mas até com hematomas pelo corpo — quei-xou-se a presidente da Febem. Wayta Apare-cida Menezes Dalla Pris. que anunciou o prazomáximo que as crianças ficarão na Febem. atéserem entregues para as próprias mães ou paraalgum parente:

"uma semana, tempo suficien-te para os exames de Aids, fezes e urina, entreoutros".

A versão de maus tratos da falta decondições na creche de mãe Augusta não ésustentada pelas próprias crianças. "Nós

que-remos voltar para lá, porque lá é muito melhordo que aqui na Febem". este foi o gritounânime das crianças, quando questionadassobre suas preferências pela própria presiden-te da entidade.

Material escolar da FAEatrasa para 11,5 milhões

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HKASÍLIA — Nas 19 unidades da Fede-ração das regiões Norte, Nordeste e Centro-OêstO (10'estados, dois ;errilóri<v. e o DistritoFederal), os 11.5 milhões de alunos da redepública só receberão no fim do semestre omaterial escolar da FAE (Fundação de Assis-tência ao Estudante), tradicionalmente distri-buído em janeiro.

Çsse material escolar, acondicionado emmódulos (cada um com cadernos, lãpis pretose de cores, borracha, apontador, régua ecanetas), não pôde ser comprado no períodoocioso das fábricas, de maio a setembro,porque o pedido de suplementação de verbade CZS 1,5 bilhão feito em junho só foiaprovado e teve a verba liberada no fim denovembro. Só no período de maior ociosidadeas fábricas podem garantir a entrega ate de-zembro — e já náo havia mais tempo para isso.Assim, o material começará a ser distribuídoapenas a partir de abril, com a chegada ásescolas prevista para maio.

— O orçamento de 1W foi elaboradoainda em l'JS6. quando, segundo o PlanoCruzado, náo havia previsão de inflação. As-

sim, todo o nosso planejamento gorou —explica o superintendente da FAE, José Car-los Freitas. Frustrado o orçamento primitivo,de acordo com José l.arlus, só ii.iveila salva-ção para o caso se o Ministério do Planejamen-lo liberasse rapidamente o pedido de verbasuplementar. Mas tal náo foi feito, apesar dainsistência da FAE durante cinco meses.

O Programa Nacional de Material liscolarfoi criado em 1986, atendendo inicialmenteaos launos da rede pública do Nordeste. Noano passado expandiu-se ás regiões Norte eCentro-Oeste e a FAE pretende ampliá-lopara todo o pais no próximo ano. acabandocom os postos de venda de material da FAE:

— Náo há necessidade de manter os pos-tos. se distribuirmos gratuitamente esse mate-rial a todos os alunos pobres. Hoje, os postosvendem material escolar a preço baixo, graçasao subsídio do Ministério da Educação —informou José Carlos de Freitas.

A inovação do programa, neste ano. foi adistribuição de material didático para 418 milprofessores.

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8 ? Io caderno ? quinta-feira, 25/2/88 Nacioiial/Cièlicia JORNAL DO BRASIL

Médicos de Brasília acham

campanha do soro perigosa

Mirian (í uaraciabaHKASll I A — l Jina perigosa distorção na

mensagem da campanha do soro caseiro veiai-Indq por emissoras de rádio e têlevisúo de todgò pais está induzindo a erro no iraiamento decrianças desidraladas ou com outras doençasque apresentam a diarréia como sintoma ouconseqüência. Casos relatados em caráter in-formal por médicos do sistema de saúde doDistrito Federal demonstram que ate pessoascom razoável nível de informação têm entendi-do que a aplicação elo soro é curativa cmilagrosa, quando na verdade o soro feito emcasa é apenas pieventivo para diarréias leves.

A campanha! criada e lançada pela Soeie-dade Brasileira de Pediatria. Pastoral daCriança da CNBB I Unicef. ensina pais eresponsáveis a fazerem em casa o soro — comum punhado de açúcar e uma pitada de sal —para o tratamento de diarréia e desidratação.Num dos filmetes, o presidente da sociedade,Navantivo Alves Filho, 0 taxativo: "O sorocaseiro pode salvar a vida de uma criançadesidratada ou com diarréia."

O problema reside justamente 110 fatode indicar o soro caseiro como única solução ecomo curativo, quando 11a verdade ele é pre-ventivo — argumenta o professor-assistente daUniversidade de São Paulo Giuseppe Spe-rotto.

A campanha errou quando deixou deesclarecer aos pais que o soro caseiro é impor-tante nos casos leves, mas. se o quadro diarréi-co persistir, o paciente deve ser levado aomédico imediatamente — concorda o secretá-rio-geral do Ministério da Saúde. FranciscoBeduschi.

O assunto, que será levado hoje ao minis-tro da Saúde, Borges da Silveira, por seuauxiliar Beduschi. "para que a mensagem sejaaperfeiçoada", tem sido debatido em Brasíliacom alguma insistência. Na secretaria de Saú-de do Distrito I cderal já há dois casos de

pneumonia de crianças tratadas pelos pais comsoro caseiro,

As crianças chegaram mal 110 hospitalPneumonia apresenta diarréia também e oquadro confundiu os pais — informa ummédico!

Tanto Beduschi quanto Speroto e algunsespecialistas de Brasília mostram a difetençano tratamento com o soro caseiro e o soro oralproduzido por três laboratórios oficiais brasilleiros — das Secretarias de Saúde de SãoPaulo. Goiás e Pernambuco. Ensina o pediatrapaulista: o soro caseiro ajuda a impedir aperda de líquido. Quando há diarréia, a crian-ça perde líquido e o soro caseiro o repõe. Nocaso da desidratação, entretanto, apenas osoro caseiro é insuficiente. Aí, o soro indicadodeve conter necessariamente bicarbonato ecloreto de potássio para reequilibrar o òrganis-mo. O bicarbonato combate a acidose —quando acontece a diarréia há perda de subs-tânciaj alealinas e retenção de ácido — e ocloreto previne a perda de potássio.Quando fizemos a campanha do sorono Paraná tivemos esse cuidado — alertaBeduschi, lembrando sua gestão no governoparanaense, na área da saúde.

De qualquer maneira, o Unicef. a CNBB ea Sociedade Brasileira de Pediatria ainda nãose convenceram da distorção, mas prometem11111 trabalho que vai durar quatro anos. Essesfilmetes foram apenas a primeira parte — diz ochefe de Comunicação Social do Unicef, Sal-vador Herencia. Â outra queixa, de que oMinistério da Saúde não foi consultado sobre acampanha e a elaboração dos filmetes, Hcren-cia não titubeia:

O ex-ministro Roberto Santos inaugu-rou oficialmente a campanha em novembro.

Para a segunda, etapa da campanha oMinistério da Saúde deverá ser oficialmenteenvolvido. Uma primeira reunião realizadaanteontem deixou claro que a campanha espe-ra apoio e recursos públicos.

Números não dão prova de eficiênciaVeiculada desde novembro, a campanha

da do soro caseiro ainda não apresentou, emnúmeros, resultados e conseqüências. Especia-listas da área de saúde temem que as perdassejam maiores do que os ganhos. Emboraconsiderem a campanha de fundamental im-portância para alertar a população para aprimeira causa da mortalidade infantil noBrasil — a diarréia — esses técnicos lamentamque o espaço cedido gratuitamente por emisso-ras de rádio e televisão tenha sido utilizadocom o que consideram uma mensagem distor-cida.

Além de dois filmetes que estão sendoexibidos — foram feitos três, mas apenas doisestão sendo veiculados — a CNBB. a Soeieda-

de Brasileira de Pediatria e o Unicef elabora-ram cartazes com a receita do soro caseiro euma cartilha básica. Para a segunda etapa — acampanha vai durar até jj§)0 — serão feitosnovos filmetes. Na cartilha, lembram os auto-res. morrem, por ano. no Brasil, (ifl milcrianças vítimas de diarréia.

— "São 164 menores de 1 ano por dia quemorrem de diarréia no país — diz a cartilha. Adiarréia, informa, ocorre, em média, duasvezes por ano em criança menor de 5 anos. EmFortaleza, entretanto, as crianças chegam a té-la cinco vezes num ano. No Rio, a media é dequase três casos, enquanto em São Paulo eBrasília cai paa 1,8 caso por criança/ano.(M.G.)

Falta de árvores para

reter água da chuva é

o que causa enchentesBELO I IOIU/.ON 11: — As arvores da floresta amazônica

retém em suas copas \~T"< da água das chuvas. Se a coberturaHorcsial da região fosse totalmente retirada, chegariam ao solomais 4(11) milímetros de água por ano. ou seja. mais quatro milmetros cúbicos de água por hectare, uma quantidade superiorao que chove 110 Nordeste anualmente, afirmou o físico LuizCarlos Mollion. do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais(INPE), para explicar por que o desmatamenip provoca catas-trofes como as que ocorreram no Rio de Janeiro e 110 Acre.

Segundo Mollion, que há cinco anos faz pesquisas naAmazônia para investigar as relações entre a cobertura vegetal eas chuvas, as últimas enchentes não devem ser atribuídas amudanças climáticas. As condições climáticas 11a AméricaLatina são as mesmas desde o estabelecimento do atual clima doplaneta, o que ocorreu há 20 mil anos.

Clima inalterado — Desde aquela época, frentesfrias polares estacionam na faixa que vai do litoral sul de SáoPaulo ao norte do Espírito Santo, causando grande quantidadede chuva. "Sempre convivemos normalmente com esse fcnóme-no, mas o desmatamento e o mau uso do solo que se fazatualmente estão transformando esses eventos em catástrofes",explicou.

Para Mollion, as cheias 110 Acre são uma demonstração dasconseqüências do desmatamento da Amazônia (calcula-se queentre 5% e 10% dos 6 milhões de quilômetros quadrados daregião já foram desmaiados). A quantidade de chuvas no Acreeste ano não foi superior às de 1950/51, 1955/56 e 1971/72. Adiferença é que. naqueles anos, havia maior cobertura florestal.Por isso, não ocorreram catástrofe como a atual.

Erosão — O pesquisador, que é doutor em meteorolo-gia pela Universidade de Wisconsin (EUA) e pós-doutoradopelo Instituto de Hidrologia de Wallingford (Inglaterra), expli-cou que, sem a cobertura vegetal, o solo fica compactado e oexcesso de água que não foi retido pelas árvores gera enxurra-das. erosão e assoreamento dos rios. o que provoca as en-clientes.

Exemplo da influência do desmatamento foi o que ocorreuna Tanzânia, há alguns anos. quando ingleses derrubaram umafloresta inteira para plantar chá. Observou-se depois que onúmero de enchentes com conseqüências graves quintuplicou ea erosão cresceu de 0,2 tonelada de solo por hectare, a cadaano, para 98 toneladas por hectare/ano.

A pesquisa em que Mollion está envolvido na Amazáonia éa primeira de grande porte no Brasil destinada a estudar oaproveitamento da energia solar por uma floresta tropical e suainteração com o ciclo hidrológico.

Satélite — Fracassou ontem a últimatentativa para salvar o satélite alemão detelecomunicações TV-Sat 1. que ficou semenergia em órbita quando seus painéis decaptação de energia solar não se abriramcorretamente. Fontes do governo disseramque a Alemanha resolveu abandonar o proje-to. que custou 175 milhões de dólares. A paneno satélite, lançado em novembro, atrasouseriamente os planos da Alemanha Ocidentalpara entrar 110 mercado internacional dastransmissões de televisão por satélite.Futurologia — Um ensaio feito porestudantes da Universidade de Illinois prevêque o microcomputador do ano 2000 vai seruma unidade portátil, com o tamanho e aespessura de uma caderneta. O ensaio foi feitocomo parte de um concurso promovido pelaApple, 110 qual foi pedido aos estudantes quetentassem visualizar a tecnologia de compu-taçáo do próximo século. Entre os trabalhosapresentados, um júri de especialistas emcomputação deu o primeiro lugar à concepçãodo computador em forma de caderno commemória de disco laser. O usuário vai operar

esse computador, escrevendo com uma canetaespecial sobre uma tela sensível de alta resolu-ção. Os dados ficarão armazenados em discosdo tamanho de selos postais.Dinossauro — o mais antigo ovo dedinossauro descoberto cm Utah, nos EstadosUnidos. O ovo tem 150 milhões de anos dcidade e um exame de raios X mostrou que emseu interior há um embrião fossilizado dealossauro, um dinossauro carnívoro que pesa-va mais de quatro toneladas quando adulto.Segundo o pesquisador Wade Miller, o em-brião tinha apenas um mês de idade.

PÓlO Norte — Três exploradoresingleses partiram para o Ártico com o objetivode alcançar o Pólo Norte sem ajuda de espéciealguma. Eles pretendem percorrer os 650quilômetros da ilha de Hunt ao Pólo Nortesem utilizar cães, veículos motorizados ouapoio aéreo. Terão apenas três trenós, queempurrarão com as mãos. Sir Ranulph Fien-nes. 43 anos, ex-militar britânico consideradopelo livro Guincss o maior explorador mundialvivo, chefia a expedição.

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESVALEC - ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA.

AVISOEDITAL DE CONCORRÊNCIA

N'-' 16/88VALEC - ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA., torna publico que serárealizada no dia 29 de março de 1988 às 14 horas, no Auditório da VALEC,situado na Praça Pio X, n" 07 - 11- andar - Rio de Janeiro - RJ, a CON-CORRÊNCIA para execução de 2 (duas) Obras de Arte Especiais, numa ex-tensão total aproximada de 300 (trezentos) metros, referentes ao Lote 11 BC,Pontes P1 e P2, situado entre o km 380 + 622,89 e o km 408 + 785,60 (kmzero em Brasília) do Projeto Básico, Ramal Ferroviário Porangatú - RFFSA -(Planalto Central).O Edital estará à disposição dos interessados a partir do dia 25 de fevereirode 1988, durante o horário de expediente da VALEC na Praça Pio X, n- 07 -Loja - Rio de Janeiro - RJ, mediante comprovação de recolhimento daquantia de Cz$ 80.000,00 (oitenta mil cruzados ), feito em nome da VALEC -ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA., conta n1-' 40G648-0, do Banco doBrasil, Agência 1" de Março - Metropolitana - Rio de Janeiro.A CONCORRÊNCIA será regida pelo Decreto Lei n9 2300/86.

Rio de Bineiro, 23 de fevereito de 1908.Paulo Augusto Vivacqua

. liretoi Presidente

Maior telescópio do mundo

será construído no Chile

SANTIAGO — l'm grupo de oitopaíses europeus vai construir 110 norte doChile o telescópio "ótico mais potente domundo. O instrumento, chamado VLT(Very Large TelescÒpe). será formadopor 11111 conjunto de quatro telescópios deoito metros de diâmetro cada um, cujapotência combinada vai corresponder àlie 11111 telescópio cie 16 metros. O VL'Iserá operado por computador instalado11a Europa.

O primeiro telescópio tio conjuntoficará pronto em 1994 e o último em1988. O projeto, financiado pelos gover-nos da França. Itália, Bélgica. AlemanhaOcidental, Holanda. Suíça. Suécia e Di-namarca, vai custar cerca de 235 milhõesde dólares (CZ$ 22 bilhões). Com oVLT. os astrônomos europeus esperamdominar a astronomia ótica nas primeirasdécadas do século 21 (a astronomia cSticaé a que observa os astros através da luzvisível, enquanto a astronomia dc rádio,por exemplo, usa grandes antenas, osradiotelescópios. para observar o céuatravés de radiofreqüências).

O VLT será construído cm CerroParanal, uma montanha a 100 quilôme-tros ao sul de Antofagasta. em plenodeserto de Atacama. É uma das regiõesmais secas da Terra e oferece condiçõesideais para a observação astronômicadevido à transparência do céu e à ausên-cia de nuvens. No mês passado, o gover-no chileno cedeu 72 mil e 5(10 hectares deterras no deserto para a construção doobservatório.

Os astrônomos da Europa esperamque o supertelescópio lhes permita obterprogressos extraordinários 110 estudo dasorigens do Universo, já que com ele serápossível observar galáxias cuja luz leva 18

bilhões de anos para chegar a Terra.Observando essas galáxias, extremamen-te apagadas, os astrônomos poderão vercomo era o universo há 1S bilhões deanos.

Com essas observações', será possívelverificar as teorias atuais sobre a forma-ção das galáxias a partir dos gases ele-mentares e sua evolução até a composi-ção química atual. Os astrônomos nemprecisarão viajar ao Chile, pois o gigan-tesco telescópio poderá ser controlado daEuropa. As imagens captadas pelos espe-lhos do instrumento serão convertidas eminformação digital (como a imagem de11111 videodisco a laser) e enviadas portransmissão via satélite para o compu-tador central do observatório de Gar-ching, perto de Munique, tia Alemanha.Lá, os astrônomos poderão observá-lascm telas de alta resolução ou armazenaras imagens gravadas para observação fu-tura.

Segundo o astrônomo Harry Vau derLaan, diretor do Observatório Europeu,os norte-americanos e soviéticos devemficar atrás da Europa na pesquisa astro-nômica porque deram prioridade exage-rada aos seus programas de vôos espa-ciais. O telescópio de 2,4 metros dediâmetro que os americanos pretendiamcolocar cm órbita, para observar as galá-xias sem a interferência da atmosfera daTerra, c que custou 1 bilhão de dólares,continua guardado num hangar da em-presa Lockheed, esperando que recome-cem os vôos dos ônibus espaciais (parali-sados há dois anos pelo acidente com anave Challenger).

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Telescópio mostrará aos astrônomos a origem das galáxias

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JORNAL DO BRASIL Internacional quinta-feira, 25/2/88 a 1" caderno a 9

Brasil adia visita de ministro inglêsBRASÍLIA — O Itamarati adiou a visita ao

Brasil prevista para março do vice-ministro doExterior da Grfi-Brctanha, Timothy Egçar, cmprotesto contra manobras militares britânicas nasilhas Falkland (Malvinas). A decisão foi anunciadaem' Londres pelo embaixador do Brasil, CelsoSouza c Silva. O objetivo foi evitar que a visitacoincidisse com as manobras.

O porta-voz interino dp Itamarati, MarcoAntônio Brandão, confirmou ter a chancelariabrasileira pedido 0 adiamento da visita de Eggarloco após ler feito uma gestão nesse sentido juntoab embaixador britânico cm Brasília. John Newing-ton, com o propósito de "evitar

que qualquerelemento negativo pudesse afetar o excelente rela-cionamento entre o Brasil e a Grã-Bretanha".

A chancelaria britânica demostrou surpresacom o pedido do governo brasileiro para adiar avisita do vice-ministro Timothy Fggar, marcadapara 8 de março,

O Brasil, ao formular o pedido, alegou que aviagem era imprópria e que coincidia com osexercícios militares que os ingleses tinham progra-mado para reali/ar em torno das Malvinas, ouFalklands, A Argentina, que reivindica seus direilossobre o arquipélago em poder dos britânicos, de-nunciou as manobras como uma forma de pressão edemonstração de força.

A posição do Brasil quanto ã soberania doarquipélago ti favorável à Argentina. O embaixadorbrasileiro em Londres, Celso Souza e Silva, foiconvocado ao 1'orcinen Office onde funcionáriosbritânicos manifestaram sua preocupação e surpresacom o pedido de adiamento,

"Consideramos o adiamento injustificável cimpróprio", afirmou um porta-voz da chancelariabritânica. Esses exercícios sáo rotineiros e se desti-nam a treinar nossa guarnição no arquipélago".

O ministro das Relações Exteriores do Brasil,Roberto du Abreu Sodré. disse em uma carta

enviada a seu colega argentino, Dante Caputo, queo Brasil deixou claro junto a Londres a prcocupnçãodo governo brasileiro com as manobras que serealizarão entre os dias 8 e 31 de março.

O secretário-geral do Itamarati. Paulo 'Rírcitr

Flexa de l.iilia, também justificou a mudança deplanos da visita,

O Brasil não pediu um cancelamento Oque se pediu foi o adiamento da visita que nos émuito grata para evitar que o fator Malvinas interli-ra nas relações entre o Brasil e o Reino Unido.

O ministério da Defesa da Grã-Bretanha in-formou que os exercícios militares no Atlântico Sulenvolverão caça-bonibardeiros Phantom da RealForça Aérea e "um número importante de sol-dados".

A Argentina invadiu o arquipélago em 1982,mas acabou tendo que enfrentar uma força-tarefaenviada pela primeira-ministra Margareth That-cher. A guerra durou dois meses, terminando com arendição das Forças Argentinas.

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Afegão quedesapareceuera espião

ROMA — O chefe da re-presenlação diplomática doAfeganistão, Mohamad NasirFedaiy, desaparecido mistério-samente em Roma. é muitomais do que um diplomata decarreira. Aos poucos vai se re-constituindo um currículo queacrescenta outros significados eimportância a esse novo episó-dio da interminável e sempreanimada guerra entre serviçossecretos e espiões.

Ontem soube-se que NasirFedaiy era lambem um funcio-nário do Khad, a versão afegãdo KGB soviético. Viveu e es-tudou muitos anos na UniãoSoviética. Recentemente fezparte de unia missão oficial deKabul, designada para nego-ciar com o Kremlin um planode retirada gradual das tropassoviéticas. Títulos e méritosque podem explicar o interesseespecial que vários serviços se-cretos e governos ocidentais te-riam pela

"colaboração" deNasir Fedaiy.

Além disso, o ex-encarregado de negócios afe-gão em Roma é consideradoum homem muito bem infor-mado e político habilíssimo.Foi dos poucos a conseguir so-breviver e servir a dois gover-nos difíceis de Cabul: o dodeposto Babrak Karmal e oatual chefiado por Najibulan.Num e noutro, em diversassituações, foi designado paramanter contatos com as autori-dades de Moscou. Desconheci-do, Nasir Fedaiy só seria para aresistência afegã e para algunscolaboradores e amigos do ex-reiZahir.fA.N.)

Mísseis — A União So-viética vai começar hoje a reli-rar seus mísseis SS-12 estácio-nados na Alemanha Oriental,numa demonstração de boavontade, anunciou o Ministériodo F.xterior em Berlim. A de-sativação dos SS-12, que lémum alcance de 90üKm, esláprevista no acordo de desarma-mento assinado em dezembroentre Reagan e Gorbachcv.Mas o acordo só vai entraroficialmente em execução de-pois que for aprovado pelo Sc-nado americano.Cocaína — Um enormeacampamento, que servia delaboratório onde se processa-vam grandes quantidades decocaína, foi desmantelado porforças militares na região deVichada, oeste de Bogotá (Co-lômbia). Cerca de 19 pessoasforam presas. No acampamen-to. localizado na fronteira detrês fazendas, foram encontra-dos automóveis de matriculavenezuelana, tratores, rádiosde alta potência e material deguerra de uso exclusivo dasForças Armadas. As primeirasversões policiais indicam queguerrilheiros contratados portraficantes refinavam grandesquantidades de cocaína no la-boratório.

Safra — Uma safra demaconha do sudeste asiático,mais poderosa do que a conhe-çida até agora, está prestes aser distribuída no mercadomundial, o que está preocupan-do a.s autoridades encarregadasdo combate às drogas. A maço-nha, de uma nova espécie, temgrande poder alucinógeno e de-bilita seus usuários, ao contra-rio da cannabis cultivada emoutras partes do mundo, muitomais fraca e de efeitos felativa-mente brandos. O alerta partiudas autoridades da Tailândia,que qualificaram a nova espé-cie de narcótico.

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Rio de Janeiro náo pode deixar passar embrancas nuvens os temporais de fevereiro.

As chuvas que trouxeram de novo às cidadesserranas, à Baixada e à própria capital o espectroda tragédia trouxeram também uma lição amargaque precisa ser entendida e seguida pela adminis-tração pública.

Esta lição é a de que sempre que a adminis-tração se omite não tardará o dia em que os errosacumulados, a negligencia, a inconseqüência, amá gestão dos dinheiros públicos, a falta deplanejamento se voltarão contra o povo. Uma dascaracterísticas principais de administrações in-competentes é o desinteresse de apurar as respon-sabilidades pelos erros administrativos, como seos burocratas, acomodados por trás de suas mesasatopetadas de processos paralisantes, estivessemacima do bem e do mal.

Vejam-se os efeitos catastróficos das enchen-tes. Casas desmoronam. Barreiras caem nas es-tradas. Enxurradas gigantescas levam de roldãobarracos construídos em lugares inapropriados.Centenas de pessoas morrem sob escombros. Avida das cidades fica totalmente transtornada,com efeitos imprevisíveis na economia estadual.Pois bem: o que já se fez de concreto para apurarresponsabilidades, fazer o diagnóstico dos proble-mas, impedir que a tragédia volte a acontecer napróxima temporada de chuvas? Nada.

Não se apuram nem as responsabilidadesgerais, nem os casos particulares. Se um prédio,um hospital, cuja construção foi autorizada peloDepartamento de Edificações, desmorona, qual éa primeira providência a ser tomada? Folhear oprocesso da construção, saber quais foram osengenheiros, e, sobretudo, constatar quem auto-rizou a obra e concedeu o habite-se. Traumatiza-da por desabamentos brutais, por cenas dramáti-cas de salvamento transmitidas ao vivo pelatelevisão, a população exige que os responsáveissejam localizados e punidos.

A população exige explicações para o desa-bamento da Clínica Santa Genoveva, o desaba-mento do prédio da rua da Abolição e das obrasde encosta do prédio do Edifício Oriente, emSanta Teresa, onde o Instituto de Geotêcnica jáfizera trabalhos de contenção nos anos 60. Atrásde cada edifício que cai existe necessariamenteum responsável. Da mesma forma, as cidades,como um todo, têm, cm sua história, administra-dores responsáveis pelo abandono a que elasforam relegadas.

A cidade do Rio de Janeiro, acossada porpesadas precipitações atmosféricas, sofreu de re-pente um impacto que quase a tornou irreconhe-cível. Hoje é um arremedo de cidade, comhabitantes sobressaltados por uma neurose decatástrofe, desconfiados de que não serão toma-das providências e que a vida se tornará cada vezmais difícil.

Há quanto tempo não se fazem no Rio obrasde contenção de encostas? Há quanto tempo nãose pensa com seriedade numa solução para aexistência de mais de quatrocentas favelas quevão progressivamente minando a resistência dosmorros? O último alerta na cidade se deu no finaldos anos 60, depois que o violento temporal de1966 lançou o Rio em estado de calamidade, comruas completamente alagadas, barrancos caindo,dez mil telefones mudos, centenas de mortos edez mil desabrigados.

Pressionada, a administração, através doInstituto de Geotêcnica e do Departamento de

Rios e Canais, realizou obras de fôlego de contei.-çào de encostas (em Laranjeiras, Santa Teresa,Cantagalo, Inhangá e Timóteo da Costa) e acanalização dos rios Joana e Méier e a barragemdo rio Jacaré, Foram obras de expressão, de talmonta que cinco anos depois, quando um tempo-ral de muito maior intensidade caiu sobre acidade, não se registraram nem desabamentosnem inundações.

De lá para cá nada mais se fez. Foram vinteanos de paralisia administrativa. Enquanto asfavelas, nas encostas dos morros, se multiplica-vam irresponsavelmente, aquelas obras de fôlegoforam se deteriorando. O Instituto de Geotêcnicaquase perdeu sua função. O Departamento deRios e Canais foi extinto, surgindo em seu lugarum outro órgão, chamado Seria, de atuaçãoapagada.

O resultado aí está. Rios transbordam. Mor-ros cedem. Os viadutos do Rio de Janeiro, porfalta de conservação, passam por um processo dedeterioração. A cidade ficou intrransitável, irres-pirável, inabitável.

Onde estão os planos para reverter a situa-ção? Passado o primeiro impacto da tragédia quemergulhou o Rio no caos, o que a população viufoi o jogo de empurra de administradores quetentam passar a responsabilidade a outras instân-cias. O Rio precisa de auxílio, náo resta dúvida,mas de que forma poderá este auxílio ser repassa-do para nossas cidades?

Administradores no Brasil sempre tiveramfama de prometer coisas que não estão emcondições de realizar. Planos em abundânciafazem parte do estoque eleitoral, mas esbarramna realidade de administrações que gastam todosseus recursos em folhas de pagamento, ficandosem nada para obras de primeira necessidade.Não raro estes planos são fantasiosos, só parainglês ver. Mas quando se trata de reivindicar, dogoverno federal, grande injeções dc dinheiro,então ressalta a enorme diferença que vai dateoria à prática.

No caso atuai, ficou evidente que o governofederal não se sente à vontade para endossar oque lhe está sendo pedido, sem ver primeiro, nopapel, realisticamente, quais são os planos paracombater enchentes desastrosas. "Vamos ver oque podemos fazer", comentou lacônico o presi-dente, em sua curta viagem ao Rio. E mencionouexplicitamente a necessidade de "estudar umprograma". A existência deste programa é o quetodos nós queremos ver também, pois sem ele oauxílio federal, a retomada das obras, náo passaráde miragem.

A falta de planejamento mostra como o Riodeixou de ser um Estado de horizontes concretospara se tornar um burgo de segunda categoria,abandonado, desorientado, que cada um, depen-dendo da posição em que se encontra, vê comoquer. como naquele poema de Comenius, noséculo 17, em que um jovem empreende umaviagem levando um par de óculos que lhe permi-tia ver as coisas de "outra maneira"; só quandotirava os óculos é que lhe era dado contemplar o"verdadeiro" mundo.

Está na hora de acabar com a miopia genera-lizada que se apossou do Rio. Que os administra-dores deixem de botar ou tirar os óculos para versó aquilo que querem, sem se importar com odestino de milhões de pessoas prejudicadas pelainsensatez da inércia, da incompetência, da faltade planejamento.

Passo à FrenteT"^ eclarou com toda razão o deputado Ulysses\-J Guimarães que a garantia de que necessita oprocesso político brasileiro é o avanço da Consti-tuiçáo, que é a lei fundamental. Desde terça-feira, esse avanço parece muito mais plausívelcom a decisão crucial (adotada em clima detranqüilidade) sobre as relações de trabalho — adebatidíssima questão da estabilidade.

Este acabou por se tornar o ponto nevrálgicoda Constituinte, retardando outras definições. Oacordo que rompeu o impasse — formulado pelosenador Virgílio Távora, a partir de emenda dodeputado Ronaldo Cezar Coelho — deixou paratrás justamente o ponto onde se supunha quepudesse haver uma fixação da crise. É significati-vo que os gritos de protesto, as ameaças decrucifixáo, partam justamente dos setores radi-cais. Quem não se enquadra nessa categoriaentendeu perfeitamente o valor do que foi obtido.

Política é negociação; e a fórmula que aca-bou emergindo, e que estava no ar, surgiu doesforço de parlamentares como Sandra Cavalcan-ti e Heraldo Tinoco, tanto quanto de sindicalistascomo Luís Antônio Medeiros e Rogério Magri —o "novo sindicalismo" brasileiro. Ela sinaliza umarecusa de inapeláveis divisões de classe. "É oacordo possível", disse o presidente dos metalúr-gicos de São Paulo. No acordo, teve papel dedestaque o líder do PMDB na Constituinte,senador Mário Covas, cuja atuação pode servircomo exemplo do grau de progresso político quese está obtendo na assembléia. O líder do PMDB,agora crucificado como "traidor"

pelos radicais,mudou a sua postura anterior, que era a de líderde facção, para a de líder de partido — em quedeve estar implícita a possibilidade da negocia-ção, que é sinônimo de política.

Também coube ao senador Mário Covasdefinir muito bem o caráter do que foi negociado,e que se traduz agora num artigo da Constituição."Náo estamos fazendo nenhum compêndio sobreo direito do trabalho", disse o senador, "e simuma Constituição'*. Isso caracteriza o aspectoconciso do texto constitucional, que estabelece

um princípio — o da indenização compensatória,sem prejuízo do FGTS —, e remete o restantepara a lei ordinária.

Passou-se, assim, entre dois extremos. A altarotatividade, em algumas áreas de trabalho, erafonte de suspeita na relação capital/trabalho. Nooutro extremo, tratava-se de inviabilizar as em-presas numa regra — a da estabilidade pura esimples — que congelava essa relação.

O acordo obtido tem o mérito de criar umespaço flexível onde só não se sentem bem osradicais. A Constituição estabelece princípios; e alei ordinária os aplica à realidade. Com isto, opaís não se vê imobilizado numa fórmula peremp-tória. A ruptura do tabu que ameaçava cercar aestabilidade promete acelerar a feitura da Consti-tuiçáo; e fica-se à espera das novas leis quemodernizarão o país, sem prejuízo da eleiçãopresidencial.

Isto não significa que não subsistam riscos aserem contornados. O mais óbvio é o que dizrespeito à data de vigência da nova prescrição. Háquem fale em retroatividade para o estatuto daindenização progressiva, o que seria um verdadei-ro disparate, e criaria um terrível precedente.Automaticamente, estaria reabilitado o fantasmado "passivo trabalhista": empresas que. duranteanos. pagaram o FGTS seriam punidas, em casode demissão do trabalhador, com multa equiva-lente ao mesmo período de contribuição. Seria omesmo que estabelecer a falsa estabilidade queexistia antes do FGTS; pois o "passivo trabalhis-ta" assim criado inviabilizaria liminarmente avida de empresas em dificuldades e mesmo aatividade econômica. Fazer retroagir uma lei. dcqualquer modo, é violar a mais fundamental detodas as regras jurídicas.

Furado o tumor do radicalismo, o Congressoterá, em pouco tempo; uma tarefa gigantesca queé a elaboração das leis complenientares. Pode-seter confiança, entretanto, cm que esse trabalhohercúleo já será realizado no contexto de umnovo Brasil.

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CartasDesperdício

De uns tempos a esta data tornou-semoda nossos governantes enalteceremsuas realizações através da propaganda. _comum verem-se páginas e mais páginasnos principais jornais e revistas contendopropaganda dos governos federal, esta-dual e municipal. Os horários nobres daTV. os mais caros, são ultimamente ospreferidos dos nossos governantes paraveicularem suas obras. Nas nossas andan-ças pelo país. verificamos que os cam-peões desses gastos são os governantesdos estados de São Paulo, Minas Gerais eRio de Janeiro. Dizem que o governo deSáo Paulo gasta 1,2 milhão de dólaresmensalmente em propaganda. Mais útilseria que esse dinheiro fosse empregadoem obras, para melhorar a qualidade devida do povo.

Não se concebe tanto desperdício, empropaganda, de dinheiro público, tiradodo povo através de impostos escorchantes,como o famigerado IPTU. enquanto oshospitais, escolas e serviços públicos sedeterioram por falta de verbas. (...) Espe-ramos que a nova Constituição coíba aosgovernantes fazerem gastos, em qualquertipo de propaganda, visando a enaltecersua administração e sua personalidade.Guilherme Beviláqua Araújo — Rio deJaneiro.

Caso BauragàrtenO JORNAL DO BRASIL, edição de

21/2/88, dedicou a sua página 4 a umareportagem sobre o Serviço Nacional deInformações; basicamente o da "NovaRepública", com algumas menções a pro-cedimentos antigos do órgão, segundo aversão dos jornalistas responsáveis. Oúltimo parágrafo refere-se ao chamado"caso Baumgartcn", que, como se sabe.encontra-se subjudice, a merecer, portan-to, abordagem condizente com tal si-tuação.

Tenho verificado sobre o assunto, nosúltimos tempos, por parte da imprensa,um tratamento apenas noticioso ou oreconhecimento de inexistência de provascontra os acusados. No último noticiário,porém, incluíram os repórteres cioJORNAL DO BRASIL uma afirmaçãoque não é verdadeira: o jornalista Alexán-dre von Baumgartcn teria recebido di-nheiro do SNI para "vender" a boaimagem do governo. O citado jornalistanunca recebeu um centavo do SNI. limbo-ra jamais eu tenha sido chefe tio SNI. sáoóbvias as razões que me impelem aorestabelecimento da verdade. Gen Div RINewton Araújo de Oliveira e Cru/. —Brasília.

quebrar esta maldita laje". Mais de cincohoras depois dessa batucada ter começa-do, aconteceu a coisa mais incrível, maisfantástica: a TV fez um apelo a quemtivesse em casa uma britadeira portátil!!!Não digam que é mentira, pois está grava-do. As duas da manhã apareceu a talbritadeira. alguém tinha uma debaixo dacama e levou até lá. Isso só resultou emoutro espetáculo deprimente: outro bom-beiro tentava, por mais de meia hora,aproveitando a iluminação da televisão,emendar uma mangueira na outra, semconseguir.

L. Brigido

(5\ sk

Caros amigos engenheiros, tu sei quea responsabilidade em construir prédios éde vocês: pergunto: a quem cabe a respon-sabilidade em desmontá-los? Aos abnega-dos bombeiros? Já que os médicos têmuma brigada de choque de macacão laran-ja, será que vocês não podiam montaruma brigada de macacão verde alface,equipada com tudo que for necessáriopara cortar lajes e vigas? Será que noJapão não existe uma serra portátil maiseficiente que a batucada dos pobres bom-beiros com seus rhartelinhos? (...) Outraschuvas vão cair. outros prédios vão desa-bar. outras crianças vão depender da en-genharia civil dos bombeiros para nãomorrer. Será que da próxima vez o timedo macacão verde alface não podia com-parecer? Eu sei que não caberá aos pro-fessores da Coppe. nem ao Clube deEngenharia vestir esse belo uniforme, masbem que podiam descobrir as serras, ouseja lá o que for, que possa cortar lajes evigas de concreto. Tudo isso. sem ter quepedir pela televisão um pouco de ilumina-ção. Affonso do Prado Seabra — Rio deJaneiro.

Clmvas e canoa

Cheque especialEsclarecendo notícias incerta no Infor-

me JB (6/2/S8), relativa ao aumento dolimite dos cheques especiais dos magistra-dos no Banespa, tomo a liberdade deobservar que não se trata de medidaconcedida aos juizes mas a várias catego-rias de servidores públicos que recebemseus vencimentos por esse estabelecimen-to de crédito. Náo se cogita, portanto, dealgo concedido em particular á magistra-tura, como um favor comprometedor deseus julgamentos em torno de algum dosdirigentes do banco oficial do estado deSáo Paulo. A notícia sugere esse compro-metimento, ensejando estes nossos escla-recimentos. Odyr Porto, presidente daAssociação Paulista de Magistrados — SáoPaulo.

Lição da tragédia(...) Não podemos culpar ninguém por

chover como choveu e seria injusto quererculpar a engenharia brasileira pelos des-moronamentos que aconteceram. Mas ve-jam a diferença de comportamento entreos times: Imediatamente depois de ruir oprédio de três andares, chegou o timemédico. O uniforme era um belíssimomacacão laranja, com a principal ferra-mente de trabalho pendurada ao pescoço.Foi uma noite inteira em que assisti pelatelevisão o belo time médico fazer o seutrabalho. Que trabalho? Estar presente,em pé na chuva, assistindo o trabalho queo time dos engenheiros não estava fazen-do porque náo compareceu, ou porquenão existe.

Os pobres dos bombeiros eram osresponsáveis pela retirada de lajes, vigas,pedaços de parede, de cima de um montede gente, muitos ainda com vida. Pelomicrofone da TV ouvimos um bombeirogritando

"um serrote". Depois de noitesadmirando a famosa bateria de PadreMiguel, ouvia agora a batucada de outrobombeiro com um martelinho numa laje,dizendo para as crianças que morriam embaixo "esperem

que acabo conseguindo

Certa vez um prefeito do Rio mandoudesentupir os bueiros e proclamou con-fiante: a cidade está preparada para operíodo das chuvas. Acontece que SáoPedro não brinca em serviço e como nessedia estava de plantão, fez cair o maioraguaceiro causando as costumeiras inun-dações tornando ridículas as palavras donosso alcaide. A lição náo serviu, poisdeclarações semelhantes foram feitas porprefeitos do Rio e governadores do esta-do. tentando tranqüilizar a população quedrenagens de rios e canais foram feitaspara evitar enchentes. Como seguro mor-reu de velho, um morador do subúrbiomostrou ao cinegrafista que na garagemele linha além do carro uma canoa. E umexemplo a seguir, mais pela canoa do quepelo carro, a menos que este seja anfíbio,José Aldo de Mourão Rangel — Rio deJaneiro.

L. Brigido/ ,

dia 21 de janeiro desle ano, pedidos definanciamento feitos pelo governo do esta-do. para utilização pela Ccdac, objetivan-do a execução de projetos de drenagem emacrodrenagem nos rios Sarapuí. Menti ePavuna; no começo deste mês a Caixaaprovou 11 pedidos de financiamento áPrefeitura do Rio de Janeiro, dos quaisoilo para obras de drenagem em diversosbairros dessa cidade, todos dependendode autorização do Senado Federal paracontratação. De igual foi ma, os pedidosdo governo do estado dependerão deautorização do Senado Federal.

Quanto ao socorro ás vítimas das en-clientes, a ação do governo federal foiimediata em Petrópolis, e se fez pronta nacidade do Rio de Janeiro, através da LUAe da Defesa Civil, do Ministério do Inte-rior. O recurso para este tipo de ação nãoprovém da Caixa Econômica que somentefinancia programas depois de analisa-loscorretamente.

As obras para as quais se pediu finan-ciamento no mês passado sáo necessáriasha muitos anos, e pela sua natureza sáo dematuração demorada, cerca de quatroanos. O presidente José Sarney determi-nou que se examinasse com os governoslocais lodo tipo de colaboração ao estadodo Rio de Janeiro, como forma de solida-riedade concreta ao povo carioca nessesinstantes de tanto sofrimento. E isso vemsendo feito, sem qualquer relacionamentode natureza politica. que se náo existiaantes em face aos interesses da populaçãodo Rio. náo se justificaria agora em meioa uma tragédia que comove toda a nação.Prisco Viana, Ministro— Brasília.

DesmoronamentoOs moradores da rua Senador Pedro

Velho, 511, no Cosme Velho, pedem provi-delicias para apurar as razões do desmoro-namento ocorrido dia 1972/88. por voltadas 20h, quando resultou inteiramentedanificado o apartamento 103 desse pré-dio, de propriedade da sra. Ana MariaBraggio Mathias Costa que. por felicida-de, não se encontrava no local.

Os signatários sabem que existem ca-sos mais urgentes, mas ocorre que oprédio fica localizado em uma encosta quedá para Santa Teresa e acima dele estãosendo construídas casas (algumas já habi-ladas) que correm sério risco de desabar,face ás condições do terreno. (...) Solicita-mos urgentes providências para que sejaapurado pela Região Administrativa dobairro e pela Defesa Civil do município setais construções possuem condições desegurança necessária, se afetam ou náo oprédio n" .St), bem como os demais davizinhança. (...). Marechal Ângelo Men-des de Moraes, Maria Ine/. Cavalieri Ca-bral, presidente da Associação dos Mora-dores e Amigos do Cosme Velho, e outras18 assinaturas ¦— Rio de Janeiro.

IPTU(...)Nossa residência, situada na Rua

Fonte da Saudade, 14(>. foi construída nosanos 40 e depois disto não sofreu nenhu-ma alteração que implicasse acréscimo deárea construída. Mas em agosto de 1987recebemos o tal carne laranja com acomplementação do imposto a pagar e.para nossa surpresa, constatamos que aárea construída tinha sido alterada de284,00m2 para 1.391,OOm2. Meu maridofoi então à Região Administrativa, ondefez um pedido de verificação desta área.mas. até hoje. seis meses depois, nenhumfiscal compareceu ao local, mesmo depoisde duas investidas minhas junto ao órgão.

Agora em 1988 eis que chega o IPTUdo ano com a mesma área acrescida e parase reclamar, além da enorme fila a enfren-tar. fica o medo de que nada seja solucio-nado. Percebi que várias pessoas na filaestavam com problemas semelhantes epor isto vim recorrer às autoridades atra-vês desse jornal. Vera Lúcia Conde Linsde Barros — Rio de Janeiro.

EnchentesCumprindo quase que uma rotina diá-

ria, venho agora retificar noticiário dessejornal, dias 22 e 23/2, a meu respeito: noMIU . para utilização de recursos orça-menláiins. não e.xisle um só pleito dogoverno do estado tio Rio de Janeiro: naCaixa Econômica, vinculado ao MHU, háum pedido de financiamento de diversosconjuntos habitacionais, cuja aprovação,como informado por mim na última sexta-teira. ao governador desse estado.dar-se-á na reunião, desta semana, hadiretoria ria CEF; na semana passada aCaixa Econômica aprovou financiamentopara a construção do segundo extravasordo Rio Quitandinhu. em Petrópolis (oprimeiro foi construído pelo MHU, atra-ves do DNOSj; em fase final de analisetécnica encontra-se também na CaixaEconômica, recebidos na filia! do Rio. no

ParidadeAs pensionistas do Iperj, já beneficia-

das nos meses de janeiro e fevereiro de1988 e as ainda não beneficiadas, mas que

o serão nos próximos meses consecutivos,representadas pelo signatário, advogadode muitas pensionistas, sofredoras há ai-guns anos com a mísera pensão que vi-nham recebendo, agradecem ao governa-dor Moreira Franco o pagamento da pari-dade concedida através da Lei 1127 de1987. (...). João Paulíno Marques — Riode Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publi-cação no lodo ou om parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vol e endereço que permita confirmaçãoprévia.

JORNAL DO BRASIL Opiniao quinta-feira, 25/2/88 ? 1" caderno n 11

Lições para o RioFritz Utzeri

As fortes chuvas, os desabamentos e as mortes no Rio

ganharam amplo destaque na imprensa francesa. LeMonde, com o titulo "Rio sob a lama", em sua primeira página,resume assim a situação que — mais uma vez — atinge oscariocas: "Quatro horas de tormenta e eis a catástrofe. O Rioexperimentou, mais uma vez nos últimos dias, os perigos de suatopografia e a incapacidade de seus responsáveis para remediá-los."

Além do Le Monde, outros jornais como Liberation, asrádios e as redes de televisão abriram muito espaço para asenchentes, destacando sempre a situação precária das favelasnos morros cariocas c lembrando que a tragédia veio logo após ocarnaval. Logo na segunda-feira, os franceses iniciaram a coletade dinheiro, remédios e suprimentos para enviar ao Rio atravésde organizações como o Socorro Católico e a Cruz Vermelha.

Na imprensa, o retrato mais crítico é o artigo do Mondepara o qual

"os habitantes do Rio perguntam-se hoje se taldesastre era imprevisível ou poderia ser evitado, pelo menos emparle", ü jornal observa que tais acidentes sáo previsíveis edeveriam levar a uma urbanização prudente e a numerosasobras de proteção.

"Até agora o laisser-faire e a urbanizaçãoanárquica prevaleceram. Mesmo náo edificáveis em sua maio-ria, os morros foram desmatados e invadidos pelos pobres quemultiplicaram as favelas. O mesmo fenômeno produziu-se naperiferia, nas baixadas inundáveis ao longo dos rios."

Ao manifestarem sua estranheza e criticarem, os francesesnão estão sendo meramente condescendentes em relação a maisuma catástrofe do Terceiro Mundo, mas botando o dedo numaferida. Em toda a França choveu intensamente nas últimassemanas, um inverno anormal que fez rios transbordarem emvários pontos do país, sem que houvesse vitimas. Em Paris, emduas semanas, o nível do Rio Sena subiu a ponto de provocar ainterdição de duas vias expressas que correm ao longo de suasmargens. Mas, fora alguns engarrafamentos, os parisienses sósabiam que o Rio estava bem acima de seus níveis normaisquando iam, curiosos, às pontes para ver a água passar

caudalosa. mas contida, pelas margens normalmente limpas esem qualquer marca de assoreamento ou lixo.

Alem disso o Sena, como a maioria dos rios da França, é"doinesticado", isto 0. existem \Arios reservatórios situados emvales ao longo de seu curso, Nessas áreas náo há qualquer casaou construção. Quando o rio enche, as comportas dessesreservatórios sáo abertas e os vales começam a ser inundados.Ít\-I'\-Hvj(-> o excesso de água que sendo armazenadoQuando o rio volta ao normal, a tendência é inverter o fluxo.No final da semana, enquanto os franceses viam pela televisãoas imagens de toneladas de água e lama espalhando morte edestruição no Rio, nas margens do Sena, que voltava ao normal,algumas máquinas de limpeza da prefeitura lavavam as viasexpressas que foram reabertas ao tráfego ontem pela manhã,limpas e até com os canteiros reconstituídos. A última vez que oSena invadiu as ruas de Paris foi em 1910.

Mesmo se não pode ser comparada ao Rio. a começar peloseu nível de riqueza, o exemplo de Paris mostra que ascatástrofes naturais podem ser, senão evitadas, pelo menosminoradas. Le Monde náo poupa críticas ao governo do Rio enotadamente ao prefeito Saturnino Braga, apontado por

"des-

tacar-se por seu fatalismo apesar da filosofia socialista à qual sefilia". O jornal critica a tendência existente de negar toda apossibilidade de resolver o problema no quadro econômicoatual e observa que tanto a desfavelizaçáo quanto a urbanizaçãodas favelas deixaram de ser levadas a cabo de modo conseqüen-te e contínuo.

O Monde cita o editorial do JORNAL DO BRASIL dedomingo, afirmando que o JB "insurge-se com razão quandoconstata que mesmo as obras mais elementares náo são feitas:contenção das encostas, canalização dos esgotos e das águaspluviais", citando como exemplo do descalabro o fechamentoda Avenida Brasil a cada inundação. O jornal toma o caso daAv. Brasil como exemplo e afirma que a solução desseproblema náo é uma tarefa impossível para governos compelen-tes, e termina, impiedoso: "O Rio está ainda em busca deeleitos dignos desse nome."

Fritz Utzen é correspondente do JORNAL DO BRASIL em Paris

Avaliação da ConstituinteMiguel Reale

Quando transcorreu o 1" aniversário da Assembléia Nacio-

nal Constituinte, declarei que nada havia a comemorar,manifestando meu inconformismo ante tanto tempo decorridopara tão míseros resultados. Soube que vários parlamentaresconsideraram excessiva essa crítica, o que me obriga a justificarminha palavras.

Em primeiro lugar, náo ignoro a dedicação e o esforçodespendidos pelos constituintes em geral, nestas últimas seina-nas. sobretudo depois que o Centrão nos livrou do texto infelizda Comissão de Sistematizarão, absurdamente concebido comoinsuscetível de emendas, tais as artimanhas com que o Regimen-to Interno envolvera o decidido por uma privilegiada minoria.Não recuso também meus aplausos á quase totalidade dospoucos artigos e parágrafos até agora aprovados, não obstante ocasuísmo ou detalhismo que os inspira, em contraste com ocaráter sintético próprio das normas constitucionais.

Mas o que me preocupa, além do persistente apego aototalitarismo normativo, que pouco ou nada pretende deixar aolivre debate da legislação ordinária futura, como é próprio doregime democrático, é a constatação do risco que cerca osgrandes temas, que condicionam a validade e eficácia do Estadode Direito no Brasil. Algumas questões básicas já podem.infelizmente, ser consideradas definitivamente comprometidas,com grande dano para o país e a democracia.

Em primeiro lugar, refiro-me à desigualdade gritanteconsagrada em matéria de representação proporcional, tendosido conservado o mínimo de oito deputados para cada Estado eo máximo de 60, atribuído a São Paulo. Se considerarmos que sepretende criar mais 4 unidades federativas, fácil é compreenderque serão atingidos ainda mais os médios e grandes Estados,

| com absoluto predomínio, na Câmara dos Deputados, dasj regiões econômica e culturalmente menos desenvolvidas. Como

se quer instaurar o regime parlamentar, também o governoficará nas mãos da minoria do eleitorado, tudo como conse-qüência da desastrada emenda constitucional que o presidenteErnesto Geisel impôs á Nação quando, para assegurar-semaioria no famigerado Colégio Eleitoral, conferiu o mínimo dcoito representantes a cada Estado, ainda que não chegasse a terduzentos mil eleitores...

Diante de um quadro desse tipo, que ja me pareceirreversível, como não manifestar natural decepção, como

! esconder as razões de revolta que assaltam os que desejam ummínimo de eqüidade na representação proporcional? E claroque esta náo pode ser rigorosa, dados os nossos desequilíbriosregionais, mas nada legitima que um eleitor do Acre ou do Piauí

'. equivalha a 10 ou 20 dos que votam em Minas Gerais ou Sãoi Paulo. Poderão os constituintes, a esta altura de seus trabalhos,

sanar tão absurda desigualdade? Não o creio, e, por isso,i assiste-me pelo menos o direito de protestar com veemência.

A propósito de sistema eleitoral, a mesma situação negati-va prevalece, uma vez que. com a condenação sumaria do votodistrital misto, também se repeliu a distribuição de representati-

I vidade que, com base em estudos de Bolívar Lamounier, a

Comissão Arinos havia oferecido à consideração da AssembléiaConstituinte.

Em terceiro lugar, o que a Comissão de Sistematizarão noslegou, em matéria de regime de poderes, é um pseudo-semiparlamentansmo, que. na realidade, instauraria a ditadurada Câmara dos Deputados, armada do poder de livrementeimpor o primeiro-ministro a um presidente da República eleitopor sufrágio universal direto e secreto... A "minoria real", aque me referi, brotada do teratológico sistema de representaçãodesproporcional adotado, governaria o país contra a vontade damaioria do eleitorado. A situação é ainda mais grave, pois háuma emenda, de manifesto cunho separatista, subscrita porcentenas dc constituintes, pretendendo impor-nos "o votofederativo" também no caso dc eleição de presidente daRepública, com subversão total dos valores nacionais. Comonáo haveria de estar desolado?

Dir-se-á que a Emenda Egidio Ferreira Lima vem reslabe-lecer o mínimo de parlamentarismo compatível com as nossascircunstâncias, com efetiva possibilidade de ser dissolvida aCâmara dos Deputados, mas as probabilidades de vingar essaemenda parecem remotas. Daí a minha opção por outraproposta, que visa a instaurar o semipresidencialismo, pelo qualo presidente da República, como chefe de Estado e chefe deGoverno, nomeia os ministros, com a aprovação da Câmara dosImputados, e é obrigado a substituí-los se decaírem da confian-ça dela. Desse modo, haveria necessária contenção dos podereshoje excessivos do Chefe da Nação, que converteram o presi-dencialismo brasileiro em caudilhismo encoberto.

üutro ponto que me preocupa — para náo falar nasreiteradas tendências estatizantes e xenófobas, que esperamospossam vir a ser superadas, repelindo-se as pretensões daesquerda minoritária — refere-se ao sistema tributário nacional.Houve, no seio da Constituinte, louvável propósito de reduzir oexcessivo poder arrecadador da União, mas, infelizmente, náohouve equilíbrio na solução do problema. Passou-se de umextremo a outro, aumentando-se em demasia a tributaçãoestadual e municipal, sem a concomitante transferência decorrespondentes encargos e obrigações para os Estados eMunicípios, uma vez que o sistema federativo náo pode serconcebido independentemente de eqüitativa distribuição deimpostos e taxas. A prevalecer o que figura no projeto, de duasuma: ou a União passa a depender dos Estados c Municípios, oulançará mão da faculdade que lhe é conferida de criar novostributos, além dos enumerados na Constituição, excogitandocerebrinos fatos geradores de incidência fiscal.

Finalmente, ante os artigos propostos para o regimeuniversitário, com a sindicalizaçáo das universidades, dada a co-gestão a ser exercida pelos corpos docentes, discente e adminis-trativo, como poderia eu comemorar o 1° aniversário daAssembléia Nacional Constituinte, tecendo-lhe imerecidos lou-vores? Tomara que, dentro de três meses (que otimismo!) eupossa louvar os constituintes pela obra feita, pois, no fundo, ojulgamento da história assemelha-se ao dc Deus que. segundo oPadre Vieira, leva em maior conta o último ato praticado pelospecadores.Miguel Reale. professor emento de Filosofia do Direito na Universidadedo São Paulo, é membro do Conselho Federal de Cultura e da

Academia Brasileira de Letras

Dois anos de hiatoEduardo Escorei

Festejando seu segundo ano á frente do Ministério daCultura, o professor Celso Furtado tem declarado á imprensaseu orgulho ante as estatísticas de seu ministério, graças a umagestão que classifica como "dois anos de trabalho institucional".Sopradas as velas do bolo e retirados os convidados, Furtado caina real e revela a um amigo, segundo a revista Veja. suasduvidas quanto à utilidade do órgão que dirige, considerando-o"uma coisa completamente irreal".

Do ufanismo á confissão, colhe-se o diagnóstico de que oministro dedicou 24 meses a institucionalizar o inexistente.

Este contra-senso talvez encontre uma explicação noparalelo que Furtado traça entre ele próprio e Lord JohnMaynard Keynes, o primeiro ministro da Cultura na Inglaterra e"o maior economista deste século". A autocomparação, modés-tia á parte, deve materializar na sua cabeça a tese de que, sendoo que Keynes foi e supostamente fazendo o que cie fez, suasbiografias serão iguais perante a História. "Nauseous", diriaKeynes.

A análise da questão, porém, não se esgota na psicologia.O problema é mais abrangente e concreto, na medida em quesetores significativos da atividade cultural do país estão presosao estado por estreitos laços dc dependência. A gravidade dofato está em que as más conseqüências da gestão de CelsoFurtado ainda se farão sentir muito depois que ele deixar ocargo.,

I: obvio que dois anos é demasiado tempo para gastar"arrumando a casa". Cada dia perdido em "trabalho institucio-, nal" congela a luta pela preservação do patrimônio histórico e

artístico brasileiro e protela o surgimento de novas produçõesculturais.

Nesse imobilismo repleto de devaneios. Furtado apropria-se de uma idéia que leva nome alheio, dando como filho de suacondição de economista c de seu "imenso amor á cultura" oadvento da Lei Sarney. Paciência.

Por falta de tempo, não há como comprovar ainda ascontribuições significativas dessa lei à cultura — até mesmo pelamodéstia das cifras captadas. Antes da Lei Sarney, que se digaao ministro, a cultura já existia no pais e os eventos nessa áreacontavam com diferentes formas Je participação da iniciativaprivada. Náo há sinais de que esta relação, tão antiga, tenha seexpandido á altura do otimismo oficial — exceto no que tange ás

. perspectivas fiscais que passaram a gozar setores empresariaisatraídos ao mecenato.

Da "arrumação da casa" que furtado anuncia como• mérito, pode-se dizer que ocorre implementando reformas à; revelia dos setores afetados. Ao contrário do que diz, o

resultado das mesmas náo será "abrir à sociedade os institutos e

fundações ligados ao Ministério". Não se chega a isso através deplanos qüinqüenais, como propõe o ministro, ou da criação deconselhos que se reunirão apenas duas vezes ao ano. Essasmodificações, formais e superficiais, náo impedirão o controlecorporativo dos organismos estatais de cultura nem lograrãoestruturá-los de maneira eficaz.

No caso específico da "reforma" dos órgãos públicos decinema, náo se deu seguimento adequado ao seu debatepúblico, travado antes da posse de Furtado e que resultou naproposta "Política Nacional de Cinema". No poder, o ministroengavetou o documento e alijou do encaminhamento da quês-tão os setores que participaram de sua elaboração.

Chega a ser pueril a tentativa do ministro de justificar umsuposto avanço do cinema brasileiro em 1987 com números desuas participações e prcmiaçóes internacionais. Este lugar-comum há muito tempo virou motivo de piada. A evidência deque o cinema brasileiro foi mal em 1487 está nas telas e naconsciência de quem acompanha o assunto.

Os dados incorretos divulgados pelo ministro incluemtambém a produção de longas-melragens. Ao informar que elacresceu 25% no ano passado. Furtado corre o risco de compro-meter sua reputação de economista. Dados do Concine mos-tram que 112 filmes receberam em 1986 o certificado de produtobrasileiro, contra apenas 83 em 1987. Houve, portanto, umaqueda de 26%. Da mesma forma, a menção a um aumentoprogramado para 1988, que permitiria dobrar a produção de1986, não vem acompanhada da informação quanto à origemdos recursos necessários, nem de que esta meta foi fixadaoficialmente em 1985, por obra da "Politica Nacional deCinema" já citada, que o ministro ignorou.

Com seu redesenho oficial do setor. Furtado pretendeconsagrar uma separação entre cinema industrial e cinemacultural que agride a originalidade da experiência brasileira,particularmente após a renovação iniciada nos anos 00. Produzirum cinema cultural vinculado ao mercado lem sido o difícilcaminho tentado, por ser o mais fértil e por representar ogrande desafio que atrai os cineastas brasileiros. A nenhumdeles interessa o divórcio patrocinado pelo estado entre umcinema cultural oficial e um cinema comercial sujeito á concor-rência desigual com o produto importado.

O legado de Celso Furtado será dramático. Se arrependi-mento matasse, muitos de nós, signatários de uni manifesto queapoiou sua nomeação, estaríamos mortos. Não sem termos,antes, dado a mão á palmatória aos poucos que previram odesastre. Nosso "cidadão Keynes" frustrou as expectativas dedar sentido a um ministério que iniciou sua vida tle formaconfusa mas que náo precisava, em tão pouco tempo, ao menos,colocar em xeque sua própria razão tle ser.

Eduardo Escorei e cineasta

mm*wx '$_£*-REFLEXÕES ENTRE O NADA E O ABSOLUTO

Ligaram o som, o grupo dc rock-metaleiro pôs-se a tocar,acompanhado pela multidão de jovens frenéticos, e fez-se umsilencio mortal.

* *

Até bem velhinho eu acreditava que correio era um meio detransporte cm si mesmo. Fiquei decepcionado no dia cm quedescobri que uma carta ia a seu destino através de conhecidos eprosaicos meios de locomoção.

* *

Quando me vejo no meio de pessoas realmente cultas, tenho amaior vergonha do que escrevo aqui. Quando me encontro no meiode pessoas absolutamente ignorantes, também. Moral?

* *

E quem não é herói, nem vai ser, vai morrer assim mesmo, nemvilipendiado, nem eletrocutado, nem assassinado pelas costas,apenas por decurso de prazo?

* *

É, tá feio. Os barracos já estão caindo nas coberturas dosapartamentos de luxo.

* *

Agora, leitor, eu vou fazer uma pergunta definitiva. Náo, deixapra lá — esquece.

QÜF MAR

Os números dos parlamentaristasLuiz Orlando Carneiro

Apesar dos indícios cada vez mais fortes de que a Constituinte

vai mesmo abreviar o mandato do Presidente Sarney econsagrar o presidencialismo, os militantes parlamentaristas prome-tem vender caro a derrota, recusando-se a considerar perdida suacausa.

Mesmo depois do virtual lançamento da candidatura UlyssesGuimarães à sucessão de Sarney e das conturbadas reações do atualocupante do Palácio do Planalto — fatos que reforçaram o"presidencialismo já" — os defensores do sistema parlamentar degoverno náo pensam em entregar os pontos, e exibem uma pesquisasaída do forno, segundo a qual seriam ainda maioria.

Consultados 52X constituintes (96%), 227 declaram-se parla-menlarislas, 1<J3 presidencialistas, 45 admitem sua tendência pelosistema parlamentar. 40 pelo presidencial, e 23 são dados comoindecisos. Dos 159 constituintes nordestinos ouvidos. 64 são parla-mentanstas e 60 presidencialistas, enquanto na região Sudeste osistema presidencial ê o preferido (76 a 66). Sessenta e nove porcento dos parlamentaristas estão no PMDB; dos 120constituintes doPFL consultados, metade e presidencialista, e apenas 24 sáoprosélitos do regime dc gabinete.

A pesquisa feita pelos parlamentaristas reforça, uma vez mais.a crença de que a votação do sistema de governo (que por sua ve/determinara a extensão do mandato desle c dos futuros presidentes)náo será uma batalha entre parlamentaristas e presidencialistaspuros. A impressão dominante é a de que a maioria absoluta adeterminar o sistema de governo devera expressar um entendimen-to, com base nas emendas e destaques disponíveis, tendente abeneficiar mais os presidencialistas de um modo geral do que osdefensores de um primeiro-ministro realmente forte. Na pesquisaem pauta — fora os 31 náo ouvidos — há 108 constituintes em cimado muro (indecisos, tendências pró-presidencialismo ou pró-parlamentarismo). É essa centena de parlamentares que devera

fazer a balança equilibrar-se. provavelmente, num ponto entre o"presidencialismo mitigado" e o "presidencialismo parlamenlari-zado".

É aliás sintomática, na bolsa da Constituinte, a valorização dastrês emendas apresentadas pelo deputado Manoel Moreira (PMDB-SP), dado como parlamentarista convicto na pesquisa, que instituemo tal presidencialismo parlamentarizado, no qual o Poder Executivoê exercido pelo presidente da Republica, com o auxilio do primeiro-ministro, dos ministros de Estado e do Conselho da República.Conforme a justificativa da emenda modificativa do deputadopaulista, o primeiro-ministro sena "o principal auxiliar do presidên-te, instrumento político de mediação entre os poderes. um controla-dor e unificador da administração".

Tudo indica que a tapeçaria do sistema de governo, incluindo afixação dos mandatos presidenciais, será pacientemente tecida,tendo como matéria-prima emendas e destaques que. onginalmen-te. estavam destinados a fins diversos, como é o caso da muito bemcotada emenda do senador Fernando Henrique Cardoso, pela qual omandato do presidente da Republica passa a ser de quatro anos.permitida uma vez a reeleição.

Quando apresentou sua emenda, no dia 13 de janeiro, osenador Fernando Henrique — que é parlamentarista — justifiçou-ada seguinte forma: "No sistema parlamentarista, os graves inconve-nientes de reeleição do presidente (bem como de qualquer outroocupante de cargo eletivo do Executivo) desaparecem. Notadamen-te desaparece a preocupação com a utilização da maquina adminis-trativa com objetivos eleitorais, pois o chefe da administração c oprimeiro-ministro."

Quer dizer, é bem possível que o mandato do atual c dospróximos presidentes seja fixado corn base numa pequena emendatle intenção parlamentarista, e o presidencialismo — embora"parlamentarizado" — venha a ser preservado em cima de emendasde um deputado que. segundo as pesquisas na Constituinte, é tidocomo parlamentarista convicto.

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BANCO DO NORDESTEDO BRASIL S.A.

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SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO- CARTA PATENTE N.° 3.465 -CG.C. N.° 07.237.373/0001-20

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MINISTÉRIO DO INTERIORGoverno José Sarney

Tudo pelo social.

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DESEMPENHO DO BANCO 00NOROESTE EM 1987

Ap.e__ttntnrr.03 as Demonstraçôos Financeiras do Banco do Nordesterelativas ao oxoiclcio da 1ÍÍB7, acompanhadas deste Relatório sobre o desom-ponho do Instituição no ano reco ml indo.

A& informações aqui reunidas refletem as políticos adotodas pela Administração. voltadas, com maior ênfase, para o fortalecimento financeiro einsiitucion.il do Banco,do modo a ampliar suas possibilidadesdo atuoção comodgonto do desenvolvimento regional

Dentre as conquistas obtidas nesse sentido, destacam-se:

1. Aumento do Capital ¦ Em 1967 o QND recebeu nutonzaçâo do Go-verno Federal para _n_mt.nt.ir seu Capital Social, de CrS 3.150 mtlhòes para Czi5 110 milhões, com a emissão de 11 2 milhões de ações. A operação, realizadaom fins do 1987 com total êxito, proporcionou ao caixa doBanco o aporte adicional do recursos da ordem de Czí 3.690 milhões, sendo Czí 1.960 milhõespara o dumonto do Capital o C/S 1 730 milhões pata con.tituiçlo do io-.ni»»-.

2. Poupança ¦ Tombem om 1987 o Banco do No deste foi autorizadopelo Conselho Monetário Nacional a operar com Caderneta do Poupança APoupança BNB, quo começou a captar recursos em (anoiro de 1988, possibilita-

¦ré ao Banco ampliar substancialmente sua assistência a agropecuária nordestina, ao dustinar 60% das captações para credito rural, beneficiando aquelas atividedes de maior rentabilidade, nâo amparadas pelos prorjramas especiais decrédito.

APLICAÇÕES OLQBAIS

0 BNB enceirou o ano do 1987 com saldo dc aplcaçôes da ordom deCz$ 118,4 bilhões, superior em 328,5% ao saldo registrado em dez. 86.

Concedondo prioridade ao atendimento dos pleitos voltados paia o fo-mento a agropecuária, a industria e á mira ostrutura regionais, o BNB elevousubstancialmente as aplicações próprias de banco de desonvolvimonio. Comefeito, em 1987 essas aplicações alcançaram saldo dc CzS 84,9 btlhóis, comincremento nomtnal de 3 76,4% em relação a 1986, ampliando de 64.5% para71,7% sua participação no total dos empréstimos

As operações identificadas como de banco comercial, importantes pa-ra a manutenção da estabilidade financeira do Banco, atingiram saldo do CzS33.5 bilhões, superior cm 241,5% ao valor registrado em 1986.

Considerando as aplicações do BNB por Diretoria, os maiores merementos verificaram-se nas áreas de Credito Industrial e Crédito Rural: 478,1 %c 456.9%. respectivamente.

CRÉDITO RURAL

As aplicações de crédito rural do BNB alcançaram ao final de 1987 acifra de CzS 8 957,2 milhões, expressando croscimontQ nominal de 456.9%,correspondente, em termos reais, a uma expansão de 19,5%

Do total aplicado, CzS 6.837,2 milhões referem se a operações parainvestimentos c CzS 2 1 20.0 milhões o créditos de custeio, representando, emtermos relativos. 76,3% e 23.7%, respectivamente.

No exercício os empréstimos para investimentos cresceram mais queos de custeio (611.7% contra 227.2%) O fato reflete a preocupação do Bancoem contribuir para a capitalização dos empreendimentos rurais, reduzindo a vulnerabtlidade do setor primário nordestino ás adversidados climáticas.

Sobre o desempenho do BNB na área de Crédito Rural cabe mencionar.1. Contratação de 2 004 operações de crédito do Programa de Irriga

çSo do Nordeste PROINE. envolvendo crédito» dc C. 5 2 546 milhões c pio-porcionando a irrigação de 25 022 hectares.

2. Treinamento de 2.400 produtores rurais em 92 cursos de noçõesbásicas de agricultura irrigada para beneficiários do crédito rural do PROINE.com base em convênio firmado com u Ministério da Irrigação.

3. Contratação de 25 operações em favor de agroindústrias, totalizan-do cerca de CzS 810 milhões.

Contratação de 77 financiamentos com cooperativas de produtoresrurais, no valor de CzS 636,4 milhões, beneficiando notadamente pequenos emmiprodutores.

Celebração dc contiato BNB/CEBRAE, para execução do Programade Apoio âs Comunidades Rurais do Bai-a Renda • PHOGERARiBID. envolvendorecursos da ordem dc USS 2.869 mil.

6. Contrato BNB/BNDE5. para operacionalização do Programa Especialdc Crédito para Relorma Agrária-PR0CERA.no valor de OS 411.3 milhõos OBNB foi credenciado agente financeiro exclusivo do Programa para o Nordeste.exceto Bahia e Minas Gerais

7. Atendimento de 771 projetos ao amparo do Projeto Sào Vicente,com créditos no montante do Cz5 296 milhões.

1 600.4 milhões no •«erClClO, superior em 609,21- ao resultado de 1986Com base nesses msultodos. o OlrMOtll propor, tossem distribuídos

com os acionistas dividendo» no montante do OS 634.1 milhóos. relativos aoexercício, volume que supure em muito o dividendu mínimo obrigatório, que se-na de ClS 380.1 milhi.es

Daquele valor, C/S 537,6 milhões correspondem aos dividendos do2* semestre, montante quo dividido pelo numero de ações representativas doCapital Social do Banco (inclusive as ações subscritas no semestre» resulta emdividendo de CzS 4,00 por ação.

CRÉDITO INDUSTRIAL

No crédito industrial o BNB fechou o exercício com aplicações no montante de Cz5 28.177,7 milhões Em relação a 1986, registrou se incrementonominal dc 478.1 %, correspondente a expansão real de 24,1 %.

Nesse segmento salienta se a performance obtida pelas linhas de créditos em moeda estrangeira, que alcançaram saldo de CzS 8.560 milhões, evi-denoando incremento roal dc 31.5%. conseqüência direta dos desembolsosefetuados por conta de empréstimo celebrado com o Banco Interamencano deDesenvolvimento - BID. em 1984, no valor de USS 70 milhões.

Em virtude da grande demanda por recursos destinados á importaçãode máquinas e equipamentos, o BNB vai dar continuidade ao Programa, comnovo financiamento do BID. no valor de USS 100 milhões. A operação foi apro-vada pela Diretoria do BID em dez. 87.

As aplicações om moeda nacional obtiveram incremento real de 19%,em 1987, registrando saldo dc CzS 18 936 milhões Nessa área merecem des-taque os recursos provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econõ-mico c Social BNDES. cu|o saldo, de C. 5 8.677 milhões, teve expansão real de97% no ano.

Considerando o desempenho do crédito industrial por programa, em1987. merecem destaque:

I. Contratação de operações no âmbito do Programa de OperaçõesConjuntas - POC no total de CzS 1.950 milhões e liberação de recursos do Programa da ordem de CzS 2 635,8 milhões.

2 Aprovação do 667 operações da linha FINAME, no valor global deCzS 3 462 milhões No mesmo período foram liberados rocursos do Programano montante de CzS 1. 768 milhões

3. Comprometimento de créditos no valor dc CzS 641.9 milhões atra-vôs do Programa de Apoio à Microempresa - PROMICRO. tendo sido contrata-das 402 operações do Programa, totalizando CzS 1 77.4 milhões.

CRÉDITO A INFRAÍSTRUTURA

Os créditos destinados ao setor de infra ostrutura atingiram ao final de1987 saldo de CzS 42.283,0 milhões, com incremento nominal de 318,2% secomparado ao saldo obtido em dez. 86

Atualmente o BNB assiste o setor de mfra-estru:ura através dos se-guintes programas: Financiamento de Serviços Básicos, Financiamento de Máquinas Rodoviárias, Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamen-tos e Plano Integrado de Apoio aos MunicípiosPromuniclp*os, dentre outros

Em continuidade à política operacional adotada em 1986, as diretrizesnossa área voltaram-se basicamente para reduzir ao máximo o índice de madim-plemento do setor público, recuperando créditos através de renegociação de dí-vidas; e dirigir, no futuro, os novos financiamentos para projetos que atendamás pequenas comunidades do interior.-

Como resultado do esforço para recuperação do crédito do setor públi-co. Q BNB conseguiu recuperar c/ou regularizar, no exercício, operações nomontanto de CzS 5.5 bilhôos.

Não obstante as restrições âs aplicações do setor público, foram aprovadas, cm 1987, 44 operações para infra estrutura, envolvendo recursos da or-dem de CzS 34 bilhões Os empréstimos da linha FINAME. com 2 1 operações,rospondoram por CzS 26,7 bilhões desse montante.

CRÍDITO GERAL

SERVIÇOS BANCÁRIOS

O ano de 1987 marcou o início de novo posicionamento do BNB nomercado, procurando cumprir integralmente suas múltiplos funções Sem sodesviar das atividades de banco de desenvolvimento, enfatizou as lunçóes debanco comercial, com atuação mais agrossiva no mercado captador dorecursos.

Para adequar a Instituição a uma postura mais competitiva na conquis-ta de clientes, procedeu se  reestruturação da área gorenciadora de serviçosbancários e à diversificação e melhoria dos produtos e serviços, elevando ograu de automatização das tarefas, ao mesmo tempo em quo se procurou cons-cientizur o pessoal do agências sobre o papel a ser exercido no mercado, atravês do Plano de Captação do Recursos PLACAR

Dentre as realizações nessa área, cabe destacar: a) extensão do s<stema de cobrança integrada a todas as agências do Banco, com a implantaçãodesse sistema computadorizado em mais 35 unidades, bl implantação de módulo quo permite â clientela de cobrança acesso aos computadores do Banco,através de terminal de telex instalado na própria empresa, e cl computadonzação de todas as contas de FGTS. totalizando 143 agências com saldos controlados eletronicamente

MERCADO Dt _____Em 1987 o BNB promoveu profunda melhoria em seu sistema de

ações, transformando seus títulos em açõos escriturais O sistema dc ações es-cnturais ô mais rápxlo e seguro que os sistemas convencionais, proporcionandoaos acionistas grande comodidade para o exercício de seus direitos, como reco-bimento de dividendos c bonificações, preferência na subscrição etc.

Para tanto, foram instalados terminais "on tine" nas agências dc For-taleza, Rio de Janeiro e Sào Paulo e no Departamento de Mercado de Capitais eServiços Bancários DEMEC. órgào que centraliza os serviços de ações do Banco Nas demais agencias os acionistas sào atendidos através do terminais detelex exclusivos para esse serviço

Ainda com relação ao mercado de açõos convém ressaltar a chamadapublica de capital. Em que pese o fato de o mercado bursátil haver apresentadodesempenho insatisfatório em 1987, o BNB realizou com pleno êxito a maioroperação de mercado do ano, com a emissào do 11 2 mtlhões de novas ações,ao preço unitário de CzS 32,95. proporcionando acréscimo da ordem de CzS3,7 bilhões ao Patrimônio Líquido do Banco.

FUNDO DE INVESTIMENTOS DO NOROESTE

Na qualidade de banco operador do FINOR o BNB realizou com êxito,em 1987, dez Leilões Especiais para troca de Certificados de Investimentos porações de empresas incentivadas. 0 volume das negociações atingiu a cifra deCzS 3 705 milhões, contra 1 289 milhões negociados nos nove leilões roali.ados em 1986.

Com base no convênio firmado entre o Banco do Nordeste e a Comissão do Valores Mobiliários CVM. foram concedidos no ano passado mais 80 re-gist ros especiais simplificados para empresas beneficiárias do FINOR. elevandopara 1 221 o número de companhias aptas a participarem dos leilões especiais

O FINOR conta com Patrimônio Líquido de CzS 30 059 milhões, correspondente a 590,4 milhões de quotas. Em relação a 1986 houve crescimentopatrimonial de 133.8%, cm termos nominais, correspondente em termos reaisa decréscimo de 52% Essa redução deveu se à acentuada diminuição real doingresso de recursos oriundos dos incentivos fiscais.que passaram deCzS6 586milhões para CzS 15 038 milhões.

No exercíco de 1987 as aplicações do FINOR somaram CzS 12 370milhões contra C_S 6 314 milhões em 198S

ASPECTOS ADMINISTRATIVOS

Visando á obtenção de crescentes níveis de eficiência, sem acréscimono quadro de pessoal, em virtude das restrições impostas pelo Governo Federalà contratação de novos funcionários, o BNB prosseguiu em sua política de aper-feiçoamento dos métodos e processos de trabalho, ao mesmo tempo em quebuscou melhorar o desempenho através do uso crescente da informática e damodernização das comunicações.

Nessa área, destacam-se os seguintes realizações:1. Reestruturação organizacional de órgãos da Direção Geral e Agên-

cias, com a realização do diagnósticos e implantação de novas estruturas emdiversas unidades.

2. Estudos de viabilidade de implantação de 1 7 postos de atendimentobancário especial, tendo sido aprovada a instalação de quatro unidades

Criação de quatro centrais de informações microfilmadas, de atuação regional, localizadas em Fortaleza. Recife. Salvador e Belo Horizonte

Reativação dos sistemas de fila única e caixa livre em várias agên-cias, oferecendo maiores facilidades de atendimento á clientela.

Expansão do parque computacional, de modo a ampliar a capactdade de memória do núcleo central, de 48 para 64 megabytes,». da área de armazenamento em disco, de 28.8 para 40.32 gigabytes.

6. Instalação de novos microcontros em agências, totalizando 141 pó-los de entrada/transmissào/recepçào de dados e processamento local, com benefícios diretos para 80% das unidades operadoras do Banco.

7. Implantação do mais 93 sistemas computadorizados, atingindo, aofinal do ano. 1.791 sistemas implantados.

As aplicações do crédito geral situaram se em CzS 16.040,5 milhões,com crescimento do 1 80. 7% sobre o saldo registrado om 1986 Embora inferior ao patamar mllacionáno, esse creScimento afigura se satislatóno, em faceda cnse que se abateu sobre grande numero de empresas e também em decor-rência de dificuldades para obtenção de recursos adequados para aplicações decurto prazo basicamente captações de mercado, secundadas pelos depósitosa vista dc pessoas físicas c |urídicas.

Em 1987. as oscilações do mercado financeiro elevaram fortemente orisco das captações, acabando por induzir a diminuição da atividade captadora.Por outro lado. com a exacerbação do processo mtlacionáno. os recursos mo-mentaneamente disponíveis foram orientados para aplicações diversas, doses-,timulando, assim, o crescimento dos depósitos a vista.

Oportuno considerar, ainda, que ocorreu redução no prazo médio dasoperações de crédito geral. Significa dizer que os recursos utilizados tiveramum giro maior e, portanto, o saldo final, visto isoladamente, não roflote a expressáo real da contribuição dessas operações na sustentação da atividadeeconômica empresarial.

Por setores, 99.5% das aplicações foram destinadas ao setor privadoda economia (contra 0.5% ao setor públicol, benoficiando os seguintes segmentos: industria - CzS 7.869,2 milhões: comércio CzS 4.133 milhões; prestação de serviços CzS 726.4 milhões, pessoas físicas - CzS 715.3 milhões, eoutros ¦ Cz5 2 513.4 milhões.

CÂMBIO E OPERAÇÕES INTERNACIONAIS ~

Ao final de 1 987 o valor total das operações ativas do BNB na área dccâmbio atingiu CzS 22 921 milhões, com expansão nominal de 331,2% em re-laçio a 1986

No àmbno dessas aplicações merecem destaque os recursos destinados ao Itnanciamonto de exportações, registrados nas rubricas "Adiantada-

mentos sobre Contratos de Cambio ACC" c "Cambiais e Documentos a Prazoom Moedas Estrangeiras", quo alcançaram em dez 87 saldos de CzS 7 815milhões e CzS 554 milhõos. respectivamente, contra CzS 1 733 milhões e CzS77 milhões, em dez 86 0 incremento consolidado dessas duas contasverificou so a uma taxa nominal dc 362%.

O programa de importação com recursos externos, representado pelotitulo "Créditos Registrados em Moedas Estrangeiras a Receber", expenmentou substancial aumento nominal de 561%, passando de Cz5 674 milhõos paraCz5 4 458 milhõos

RECURSOS

O saldo dos recursos à disposição do BNB, ao final de 1987. foi do CzS143.569.6 milhões, superior em 349,1% ao montanto verificado em dez 86.

Desse valor. CzS 99 142,0 mtlhões correspondem a repasses e refinanciamcntos o CzS 44 427.6 milhõos a recursos internos.

Dentre os recursos internos destacam se os fundos próprios, que atingiram CzS 21.589 milhões, com incremento nominal do 380.3% em relação aototal verificado em 1986

Já os recursos oficiais apresentaram desempenho modesto, atingindoao tmaldc 198 7 saldo de CzS 7.93 7.3 milhões, correspondente a crescimentonominal de 220.7% em relação a 1986

Os deyôsitos a prazo, captados sob a forma de Recibo de DepósitoBancário, responderam por CzS 1 938.8 milhõos lexpansàu nominal de260.0% no exercício), enquanto os depósitos a vista, com saldo de CzS4.761.0 milhõos, tiveram incremento nominal de aponas 55,6%.

Os repasses em moeda nacional responderam por saldo de CzS52.520,1 milhões, com incremento nominal de 390.8% em relação a 1986 Osrocursos em moeda estrangeira somaram CzS 46 622.0 milhões, evidenciandocrescimento nominal do 474,8%

A Agência Especial dc Financiamento FINAME permanece na condição de maior ropassadora de recursos para o BNB, com saldo de CzS 30 339.2milhõos, correspondente a incremento de 331,4% em relação a 1986

Pela oxpansão obtida em 1987, destacam-se ainda os recursos doBanco Central (incremento de 527,0%, alcançando saldo de CzS 5 137.1 mi-Ihõesl o do BNDES (meromonto do 839.5% elevando se a CzS 10 475.1milnôesl

Quanto aos repasses om moeda estrangeira, o Financiamenio à PréExportação aprosonlou o melhor (ndice do incremento nominal de 19871634,4%!. alcançando saldo do CzS 14 396.7 milhõos Essa rubrica constituiatualmente a maior fonte do rocursos em moeda estrangoira do BNB'resultados

As receitas auferidas pelo BNB om 1987 totalizaram CzS 97 557.7 milhões. superando om 6 19,7% o montante obtido om 1986 As rendas do op0'açÓob do crédito somaram CzS 78 894,9 milhões, com incromanto nominal do778.8% no exercício. Doaao modo, ampliaram suo participação na total dos recoita», de 66.4% om 1986 paru 80,9% om 1987

As donpesaa "globBis

do exercício somoram CzS 85 511,5 milhões,com incremento nominal do 594,2% om relação ao ano anterior As despesasde obngaçôos por empréstimos, no total do Czí 57 478,4 milhões, registraramcrescirnonto nominal do 771,7%.

As denposas administrativas situaram se em Cí3 1 2 093.0 milhões,com meromonto do 391,2%, próximo no índice do-inflação

O lucro bruto do «xercício - receites monos d'.Bpesoa totalizou CzS1 2 046.3 milhões, expressando incremento nominal de 873,0% em comparação com o valor apurado em 1980

Deduzida* a correção monetário do Balanço, a pravi*Ao par» o Impostode Ronda o oi participações estatutários, o BNB obteve lucro liquido do Cr9

¦,..i,.-:-j£jlmJmmmm»Wmi

PESSOAL

Em 1987 verificou se ligeira redução no quadro de pessoal do BNB. de6 988 servidores para 6 839 Desse modo, foram realizados grandes esforçosno sentido dc elevar a produtividade de pessoal, através da modernização dosserviços e da qualificação profissional.

Durante o exercício o BNB ofereceu 5 700 oportunidades de treinamento. entre eventos internos e externos, de curta, média e longa duraçãoRessalte se que cerca de 70% do total das oportunidades destinaram se ásagências, uma vez que as Unidades Operadoras necessitam de aprimoramentoconstante de suas equipes de trabalho para o desempenho eficaz das tarefasrelacionadas com os objetivos-fins da Instituição.

ESTUDOS E PESQUISAS ECONÔMICAS

Através do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do NordesteETENE, o BNB se dedica à geração de conhectmontos básicos sobre a economiaregional e â análise de problemas ligados ao desenvolvimento da Regiào Parotanto, realiza sistematicamente estudos conjunturais sobre a economia nordes-tina. globalmente e por setores, e pesquisas que sirvam de onontação para aadoçào de políticas de desenvolvimento.

Em 1987, além dos estudos periódicos sobre o desempenho da ccono-mia regional, o ETENE realizou trabalhos de cooperação institucional, com des-taque para as pesquisas "Avaliação do Sistema de Incentivos Fiscais e Financeiros do Nordeste" ¦ em convênio com a SUDENE e "Estudos sobro Agroindústria do Nordeste", em colaboração com o Ministério da Irrigação.

Cabe mencionar, ainda, o estudo "Nordeste Entrada e Saída de Recursos no Período 1980 85". que oferece um balanço regional das entradas esaídas de recursos decorrentes das políticas fiscal, monetária, creduícia e tanfaria adotadas pelo Governo nesse período, e o "levantamento das necossida-des de investimento om infra-estrutura no Nordeste", destinado a subsidiar ne-gociaçôes com o BIRD para o financiamento nesse setor.

O ETENE também administra o Fundo de Desenvolvimento Cientifico oTecnológico FUNDECI. através do qual o BNB aplica recursos a fundo perdidono financiamento de projetos de pesquisa, treinamento e difusão de tecnolo-gias voltadas, principalmente, para a elevação da produção e produtividade daagropecuária regional Em 1987 o FUNDECI aplicou recursos da ordem de CzS19.6 milhõesAtravés do Fundo de Apoio ás Atividades Sócio Econômicas do Nordeste FASE, o BNB aplicou em 1987 CzS 5,5 milhóos na assistência a projetos de promoçào de exportações, apoio técnico e gerencial ás pequenas e médias empresas. execução de pesquisas, realização de simpósios, seminários, exposições eoutros eventos de interesse da economia nordestina.

ADMINISTRAÇÃO DE PATRIMÔNIO

Fortaleza. 1 5 de janeiro dc 198B

A DIRETORIA

Visando oferecer conforto adicional a clientela e maiores condições dctrabalho ao funcionalismo, o BNB realizou construções o reformas em prédiosdo sets agências e comprou imóveis para construção de sedes próprias para ou-trás seis unidades.

Por outro lado, imprimiu maior agilidade na venda de bens não de usopróprio, tendo cm 1987 decidido processos de venda de imóveis no valor deCzS 27 milhõos e realizado dois grandes leilões para alienaçáode bens retiradosde uso.

Ao findar esse relato, cumpre registrar os agradecimentos da Adminis-tração do BNB a todos aqueles que colaboraram para mais um ano de sucessoda Instituição Nosso reconhecimento especial ao apoio recebido das autonda-des governamentais, especialmente do Excelentíssimo Senhor Presidente daRepublica. Dr José Sarney. à confianço depositada por nossos clientes e acio-nistas e ao trabalho dedicado e competente de nossos funcionários, participesda luta pela construção de um Nordeste mais forte

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE bEZEMBRO DE 1987CNwçto (_««•» • A9*ftci»t no P«li

tVatomcmCil Mili

LegislaçãoSocietária o

CorreçãoIntegral

31 12 87(em moeda dedozembro'87i

LegislaçãoSocietária

31 12 86

ATIVO CIRCULANTE

DISPONIBILIDADES

OPERAÇÕES DE CREDITO

71 584 910

946 413_

33 363 603

Empréstimos c Títulos DescontadosFinanciamentos Rurais Créditos em Liquidação..(Provisão para Créditos de LiquidaçàoDuvidosal ..,...,

(Rendas a Apropriar! .,,RELAÇÕES INTERBANCÁRIAS E

INTERDEPARTAMENTAIS

Pagamentos e Recebimentos a LiquidarCorrespondentes no Exterior om Moedas

EstrangeirasCorrespondentes em Moeda NacionalContas Interdepartamentais - País

APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO ......Revendas a Liquidar

CRÉDITOS DIVERSOS _

Batico Central - Depósitos Especiais ....Adiantamentos sobre Contratos de

Câmbio Cambiais'Financiamentos o Créditos em

Moedas Estrangeiras ..._...Outros Créditos em Moeda NacionalCréditos em Liquidação ...(Provisão para Créditos de LiquidaçãoDuvidosa!

(Rendai a Apropriar)VALORES E BENS

30 718 3913 068 972

1423 7601

5 872 691

43 425

4 949 349

3 817 490~3~èÍTJ_l19 696 169

Títulos de Renda FixaOperaçè^s do Depósitos InterfinanceirosBanco Central - Recolhimentos em

Títulos Outros Valores a Bens(Provisão para Desvalorização) .,..(Rendas a Apropriar)...

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

OPERAÇÕES OE CRÉDITO

Empréstimos e Títulos DescontadosFinanciamentos RuraisCréditos em Liquidação(Provisão para Créditos de LiquidaçãoDuvidosa)

CRÉDITOS DIVERSOS

Adiantamentos sobre Contratos dcCâmbio

Cambiais/Financiamentos e Créditos emMoedas Estrangeiras

Outros Créditos em Moeda NacionalCréditos em Liquidação (Provisão para Créditos de LiquidaçãoDuvidosda)

(Rendas a Apropriar)VALORES E BENS

Títulos de Renda FixaATIVO PERMANENTE

INVESTIMENTOS

Participações em Coligadas eControladas

Outros Investimentos(Provisão para Perdas)

IMOBILIZADO

Imóveis de Uso Imobilizações em Curso—Outros Bens de Uso(Depreciação Acumulada)

DIFERIDO

Despesas de Organização e Expansão(Amortização Acumulada)—

TOTAL GERAL 00 ATIVO

48 421

7 811 739

5014 8546 824 203

(3 04817 888 544

145 2786 183 339

1 498 872118 785117 8861139 8441

60 286 3644 298 8553 961 482

(3 951 48211 035 814

9 6041 027 999

331 932

(331 937)14 9921

178 600

1 78 6004010055

260 281126 785

1235 61013 814 188

3.879.15824 834

1 274 136(1 363 9401

44 411

151 079(106 6681

141 394 598

11 435 280

10 802 765823 892305 065

13050651(191 3671

498 533

472 38954

10 846

105 962

733 141

753 766661 555137 714

1137 714114311

480 045

PASSIVO CIRCULANTE

DEPÓSITOS

Depósitos à VistaDepósitos a PrazoDepósitos Interfinanceiros(Despesas a Apropriart

RELAÇÕES INTERBANCÁRIAS EINTERDEPARTAMENTAIS _

Pagamentos e Recebimentos a Liquidar .Cobrança Efetuada, em TrânsitoCorrespondentes no Exterior em MoedasEstrangeiras -¦• ¦

Correspondentes em Moeda NacionalOrdens de PagamentoContas Interdepartamentais - Pais

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS _

Obrigações por Empréstimos no PaísObrigações por Empréstimos ExternosObrigações em Moedas Estrangeiras(Despesas a Apropriar)

OBRIGAÇÕES POR RECEBIMENTOS -1HIBU10S E ENCARGOS SOCIAIS ... .

OUTRAS OBRIGAÇÕES

Provisão para PagamentosObrigações Diversas em MoedasNacional

Obrigações Diversas em MoedasEstrangeiras

PASSIVO EXIGIVEL A LONGO PRAZO .

DEPÓSITOS

54 43476 199II 674i

11 673 037576 339392 B67

(392 8671405 527

88405 398

95 781974 353

60 085

70 02134 880

144 8161896 934

838 12732 175

281 1371264 5051

17 334

45 651128.3171

Depósitos a PrazoOBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS

Obrigações por Empréstimos no PaisObrigações por Empréstimos Externos .Obrigações em Moedas Estrangeiras

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS

Rondas Antecipadas

PATRIMÔNIO LIQUIDO

CAPITAL SOCIAL

(ACIONISTAS - CAPITAL A REALIZARI .RESERVAS OE CAPITAI

RESERVAS OE LUCROS

LUCROS ACUMULADOS

LegislaçãoSocietária e

CorreçãoIntegral

31 12 87(om rnoedadedozembro'87l

58 362 513

14 635 978

12 697 26BI 661 662

279 72312 6761

1 746 592

222 895

1 413 956599

23 64585 497

33 874 384

9 921 5755 043 675

18 949 994(40 8601

738 291

7 367 268

1 955 284

5 340 311

71 673

65 268 81 1

9090

66 268 721

46 456 17818 802 988

9 606

LegislaçãoSocietária

5 535 319600 SS:>

161 9781

064 437

2859 053

289 006• 18010 919

1 705 2527 087 51 1

408 215023 313666 156

(1731

153 972

855 886

642 725

201 413

1 1 748

11 724 795

1 1 724 795

7 892 5993 832 108

88

125 728

125 728

17 637 546

4 861 942

II 71 1 9421' 11.664. boi

2 823 542

2B 221

28 22!

3 797 411

1 149 600

1 009 995

430 809

I 207 107

TOTAL GERAL 00 PASSIVO 141 394 598 31 786 127

DEMONSTRAÇÃO 00 RESULTADO DO EXERCÍCIOData Base; 31 /dez/87

RECEITAS OPERACIONAIS

Rendas de Operações de CréditoRendas de Aplicações no Mercado AbertoResultados do CâmbioRendas de Serviços BancáriosRendas de Valores MobiliáriosOutras Receitas OperacionaisResultado de Transações com Valores Mobiliários

VALORES EM CZS MIL1987 1986

97 429.889 13 512 523

DESPESAS OPERACIONAIS

Despesas dc Depósitos Oespesas de Obrigações por EmpréstimosResultados de Câmbio Despesas de Honorários Oiretuna e Conselho de AdministraçãoDespesas Administrativas.Aprovisionamentos e Ajustes PatrimoniaisOutras Despesas Operacionais -—Resultado de Transações com Valores Mobiliários

RESULTADO OPERACIONAL

RECEITAS NÃO OPERACIONAIS

78 894 903692 161

6 221 088599 608

3 502 5977.507 296

12 236

85 302 132

8 997 669

1.844 1 13218 859555810

1 672 117223 955

11 593 834

1 489 63057 478 3885.451 889

18.73112 074 2758 402 770

384 0722 377

12 127 757

1911016 593 494

504 7594 861

457 294822 875

19 4446

1 918 689

127 841 43 073

Rendas de AluguéisOutras Receitas Não OperacionaisResultado de Transações com InvestimentosResultado de Transações com Valores e BensGanhos de Capital

DESPESAS NÂO OPERACIONAIS

683I 13477

13 261430

105 447

54421 769

3 21417 419

1275 460

Outras Despesas Não OperacionaisResultado dc Transações com Investimentos .Resultado de Transações com Valores o BensPerdas de Capital

RESULTADO NAO OPERACIONAL

59 36726 36319 724

322 394

2 804163

2 482

RESULTADO DE CORREÇÃO MONETÁRIA

AJUSTES 00 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO ECONÔMICA

RESULTADO 00 EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA

PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDA

PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCHOFundos de Assistência o Previdência

(9 622 6781

2 423 583

37 613

1790 5471

(718 2881

447 467

210 492

11 29766 685

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIOLucro Líquido do ExercícioN° de Açõos... .Lucro Liquido por Ação

CíS

CjS

1 600 431 MIL134 400 MIL

11.90

225 678MIL1 875.000 MIL

0,12036

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOVALORES EM CZ» MÍL

EVENTOS

SALDOS EM 31.12 85CORREÇÃO MONETÁRIARESULTADO DO PERlODO DE 01 01 86 928.02.86

SALDOS EM 2B.02 86AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES.AUMENTO DE CAPIAL.

Incorporação de ReservasOUTROS EVENTOS.

Subvenções paia Investimentos CORREÇÃO MONETÁRIALUCRO LIQUIDO DO PERlOOO DE

01.03!86 a 3112 86 DESTINAÇÕES PROPOSTAS

ReservasDividondos (C/S 0.0348 por açáol

SALDOS EM 31 12.86AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORESCONSTITUIÇÃO OE RESERVASAUMENTO DE CAPITAL:

Provenientes de Reservas.Transferência p/ Aumento de Capital ...Incorporação ao CaoitalProvenientes do Lucros Acumulados:TransforÔncia p. Aumento de CapitalIncorporação bo CapitalTransforÔncia de Corroção Monetária em

Função do Aumento de CapitalPrpveniento de Emissão de Açõos:Aumento do Capital, om Procosso

OUTROS EVENTOS:Resgato do AçõesDevolução de Doações ..,.....,Subvenções para Investimentos

CORREÇÃO MONETÁRIA LUCRO LIQUIDO 00 EXERCÍCIO DESTINAÇÕES PROPOSTAS

• Reservas¦ Dividendos .,..,.,.....,.

SALDOS NO FIM DO PERlOOO131.12.871

CAPITALREALIZADO

359 500

359 500

790.000

795 700

1.204.800

AUMENTODE CAPITAL

RESERVAS DE CAFtTAL

795 700I 795 7001

1 204 800I 1 204 8001

ACIONISTASCAPITAL

A REALIZAR

CORREÇÃO MONETÁRIA

CAPITALREALIZADO

( I 711 9421

790.069365084

1 155 153

(790 0001

430 607

795 760

(795 7001

AUMENTODE CAPITAL

OUTRASRESERVAS

DE CAPITAL

RESERVAS OE LUCROS

111 21035.318

24 06743 640

214 235

54 29917 245

20 339

I 1 284

103 167

ESPECIALESTATUTÁRIAS 011892/81

108 59934.489

( 1.926.2281

8 711 059

( 1.71 1 942)

I 92130 349

781 564 348 381

80 022

22 568

206 335

2.307

71 68722 767

LUCROSACUMULADOS

672 205? 13 481

1 054 616( 36 208I

2 167 569688 384

3 024 883136 2081

24 067793 171

121 307

I 2 3301

703 850

850 871

1.761 033

Q2BQQg a____E__Bi

133 8521I 65 2501 (65.7501 '

1 207 107 3 797 411I 8 0231 I 8 0231I 2 307)

I 1 204 8001

I 2 3301I 921 E

30 949 a)3 (66 6341 12 814 081

1 600.431 1 600 431

I 930 893)I 594 8811 I 594 8811

«, 17 637 546

JORNAL DO BRASIL quinta-loira, 25/2/88 a' 1" caderno a 13

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í,2íiitS^£i." ft^iVmt» wkiií*.W<r

BANCO DO NORDESTEDO BRASIL S.A.

SEDE: PRAÇA MURILLO BORGESN.° 1 - FORTALEZA-CEARÁ

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO- CARTA PATENTE N.° 3.465 -C.G.C. N.° 07.237.373/0001-20

NI MAS «. •'. '. UÕ

MINISTÉRIO DO INTERIORGoverno José Sarney

Tudo pelo social.

7áãm2jJjrd,?ÍA U7*'.£yfEMIfi^lHngTMKUnMS

I

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕESDE RECURSOS DO EXERCÍCIO

Data Base: 31/DE2/87

OHIGIM Df RECURSOS

LUCRO LlOUinO DO IXIHCICIO .

AJUSTIS AO LUCRO LIQUIDO

Depreciações e AmortizaçõesProvisão para Perdas om InvestimentosProvisão para Créditos dr Liquidação Duvidosa(parcela classificada no Realizável a Longo Prato)..,,,,Resultado de Correção MonetáriaReauttatie de Concedo Monetária Ajustes do Prog Estâb Econômica

VARIAÇÃO NOS RESULTADOS Dl EXERCÍCIOS FUTUROS

HtCURSOS Dl ACIONISTASResgate de Ações ,. .-

DOAÇÔtS L SUBVENÇÕES PARA INVLSTIMENTOS „ .

RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS BE

Aumento do Exigivei a Longo Prazo.Alienação de Bens do ImobilizadoAlienação de Investimentos

APLICAÇÃO DE RECURSOS .

DIVIDENDOS E BONIFICAÇÕES PROPOSTOS..

INVERSÕES EM

Bens do Imobilizado ¦.Investimentos . ...

APLICAÇÕES NO DIFERIDO

AUMENTO 00 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

AJUSTES Dl t XtRCICIOS ANTERIORES

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LIQUIDO ...

VALORES EM CZS MIL1987 1986

70 992 387 4 9h0 31b

197 52127 III

5 828 8169 622 678

66 218118 3081

3bl 901790 S47

304 S99

1 159

53 589 796 3 204 454

53 544 0167 879

37 90159 5B7 3b7

3 171 37926 108

6 9673 686 630

594 BH1 6b 250

113 74B

112 811937

963

58 877 765

18 0731

11 397 0Q7

106 416

101 1626 254

2 114

3 512 850

136 20BI

1 227 477

MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO UNANCEIRA II 12 86 31 12 87Ativo Cuculanie 18 061090 71584 910Passivo C.iculantc 16 235 700 58 362 513Capitai Circulante Liquido 1825 390 13 222 397

AUMENTO53 523 82042 126 81311 397 007

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIOPELA CORREÇÃO INTEGRAL

Data Base: 31/dez/87VALORES EM CZS MIL

ATIVIDADE FINANCEIRA BÁSICA ... ¦. 11 241 707

Receitas de Opoiaçôcsde Crédito 134 745 431Receitas de Aplicações no Mercado Aberto 813 377Despesas com Depósitos a Prazo (2 430 067)Despesas de Obrigações por Empréstimos 196 667 52SIGanhos com Passivos Monetários 119 246 823Perdas com Ativos Monetários 033 019 459)Resultado da Caitena de Câmbio 47.124Resultado da Caneira de Títulos e Valores Mobiliários (690 347)Aprovisionamentos e Ajustes Patrimoniais 00 803 650)

PHESTACÂO DE SERVIÇOS BANCÁRIOS 1 066 334

OUTRAS RECEITAS DESPESAS OPERACIONAIS 19 747 2791

Despesas Administrativas ...... (20 386 378)Despesas com Depreciação/Amortização (328.167)Outras Receitas Operacionais 8 574 1 10Outras Oespesas Operacionais -• • ¦ •• "31 934)Ganhos/Perdas com Outros Passivos/Ativos Monetários 3.125.090

LUCRO OPERACIONAL 2 560 762

RESULTADO NÁO OPERACIONAL 16 7941

AJUSTE DO PROGRAMA DE ESTABUiZACÁO ECONÔMICA 1128 0451

LUCRO ANTES DO IMPOSTO OE RENDA... 2 425 923

PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDA 1756 4671

PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO 169 0251

LUCRO LIQUIDO DO EXERCÍCIO ' 600 431

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS EM 31.12.87

1. O BANCO E AS SUAS OPERAÇÕES

O 8NB. pessoa jurídica de direito privado, ò uma sociedade anônima aberta.de economia mistaTem, oor ob|etivo social, a promoção do desenvolvimento e a circulação de bens, por meio da prestaçãode dsststéncia financeira e técnica a empreendimentos de interesse econômico e social.

O BNB esto sediado na cidade de Fortaleza. Estado do Ceará, e sua área básica de atuação comei-de com a da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, podendo, no entanto, man-ter agências, representações, escritórios e correspondentes em outras Regiões do Pais e no Exterior, ob-servados os requisitos legais.

Além de suas atividades de banco comercial, o BNB está autorizado a realizar operações própriasdo mercado de capitais efetuadas pelos bancos de investimentos e sociedade corretoras.

2 PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS

2 1 As diretrizes, adotacas pelo BNB para a contabilização das operações e para elaboração e divulgaçáo das demonstrações financeiras, emanam das disposições da Lei das Sociedades por Ações, dasinstruções da CVM Comissão de Valores Mobiliários e das Normas do Banco Central do Brasil, consideradas tambóm as disposições da legislação tributária.

2 2 Os princípios c procedimentos contábeis mais relevantes, adotados pelo BNB, são sintetizados como segue:

a) Variação Monetária

As contas do Patrimônio Liquido e do Ativo Permanente foram corrigidas com base na variaçãodas Obrigações do Tesouro Nacional jOTNl tendo sido. em decorrência, apropriado ao resultado do penodo. o montante liquido de correção monetária no valor de CzS 9 622.678 mil.

Os direitos, obrigações e compromissos em moedas estrangeiras estão atualizados ás taxas decambio oficiais vigentes na data do balanço

bl Operações de Crédito

Empréstimos em Conta c Financiamentos Rurais - são demonstrados pelo valor do principal,acrescido dos respectivos encargos financeiros

Títulos Descontados - sáo demonstrados pelo valor do principal.

Créditos em Liquidação - correspondem aos créditos considerados de liquidação duvidosa, se-gundo as normas regulamentarcs

Provisão para Créditos do Liquidação Duvidosa - constituída de acordo com as disposições re-gulamontares e ajustada do modo a atingir valor suficiente para cobrir possíveis perdas em relação ãs oporações do crédito, sondo de valor igual aos créditos registrados na rubrica Créditos em Liquidação

Créditos Compensados com a Provisão para Créditos do LlquidaçãqDuvidosa durante o exercico. foram compensadas operações no montante de Cz 5 4 199 52 7mil o, no mesmo período, recuperadoscréditos no total de CzS 3.660.481 mil.

clVeloras e Bens

Representados, principalmente, por títulos de renda fixa, demonstrados ao valor do custo acrescido dos rendimentos auferidos no exercício, menos provisão para desvalorização

- dl Investimentos

Demonstrados polo custo de aquisição menos provisão para perdas corrigidos rnonetanamente,em virtude de não existirem participações acionárias em empresas controladas, bem como. não possuir in-vestimentos relevantes, na forma definida pela Lei das Sociedades por Ações

e) Imobilizado

Demonstrado ao custo monos depreciação, corrigido rnonetanamente A depreciação ê calculadapelo método linear com a utilização das seguintes taxas anuais fixas, que levam em conta o prazo estimado de vida útil dos bens edificações o benfeitorias - 4%, equipamentos - 10% e sistema de transportee sistema de processamento de dados — 20%.

fl Diferido

Constituído, principalmente, de bonleitonas om imóveis de terceiros As amortizações são caleutddas pelo método linoar com a utilização de taxa anual lixa de 20%.

g) Obrigações por Empréstimos no Pais e Exterior

Demonstradas polo valor do principal acrescido dos encargos financeiros correspondentes

h) Provisão para Imposto de Renda

Constituída pelo montante de Cz5 756 467 mil. incluindo os incentivos fiscais no valor de CzS140 069 mil. com base no lucro contábil ajustado para fins tributários e reconhecida integralmente comooncargo do porlodo

3. OUTROS CRÉDITOS EM MOEDA NACIONAL - LONGO PRAZO

Compõe so basicamente de Devedores por Compra d*j Valores e Bens, Repasses Interbancáriose Títulos e Créditos a Rocobor.

1. OBRIGAÇÕES EM MOEDAS ESTRANGEIRAS

Foi incorporado a rubrica Obrigações em Moedas Estrangeiras, o saldo do subtítulo Despesas deObrigações com Banqueiros no Exterior, da conta Provisão Para Pagamentos a Efetuar - Câmbio, no va-loi d» OS 107 174 mil.

5 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS - LONGO PRAZO

- No Pol,

VALORES EM CZS MIL1987. 1986

7 892 698

Banco Cnntral do BrasilFINAME - Ag Espacial de Financio IndustlBanco Nac. de Deflonvto Econômico o SocialBonco Nacional de Habitação (Extinto)Repasses InterbancáriosCaixa Econômica FederalOutros Instituições

3 909 64826 616 008

8 942 614

3 074 9903 875.916

186 962

292 5736 29b 961

757 0791 066 936

As tnxes de juros venem de 0.0% o 14% oo ano o a correção monotária. quando aplicável segunao as disposições contratuais, ó calculada com baee om índices oficiais

Essas obrigações serão amortizadas em datas a valores variáveis no prazo de ata 20 anos Os ropasses íío leiloa basicamente nas mesmas condições quanto a encargos o amortizações, com garantiasreail. avais fianças ou outras garantias colaterais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES PO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PELA CORREÇÃO INTEGRALVALORES f M CZ» MU

RESERVAS

DE CAPITAL RESERVAS OE LUCROSAUMENTO ACIONISTAS OUTHAS IEVENTOS CAPITAL DE CAPITAL A HESERVAS DE ESPECIAL LUCROS

REALIZADO CAPITAL REALIZAR CAPITAL LEOAL ESTATUTÁRIAS 0UB92/81 ACUMULADOS TOTAIS

SALDOS EM 31 12 86 0 514 116 937 675 451648 903 097 630 940 5 283 328 16 620 704AJU5I,CTS.aClLCIXcCR'C,C'0S '35 4651 135 4661CONST.VuTao m RESLRVAS .:.'.: '° °38 "0M6iAUMENTO DL CAPITAL

Proveniente de Lucros AcumuladosTransleròncia para Aumento de l6 273 2311Incorporaçãoao Cünital.............'. 5 273 231 16 273 2311

• Proveniente de Emissão de Ações.... 1,,,., ,, ,,,„..,,Aumento de Capital em Piocosso. 1 711 94 11711 9421

OUTROS EVENTOS ,3,333, ,3033,R.isflale de Ações ,.,. ,,43,Devolução de Doações fio, 124 89 124Subvenções para Investimentos e

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCIDO ,60043' ,60043,DESTINAÇOES PROPOSTAS 800„ 860B7, 1930 8931

neí!,'vdi 1634 0721 1634.0721- Dividendos

SAL?3°1S12°87|M .0OPtHIODO 13787347 1711942 117119421 1026 656 531670 1761033 530 940 17637546

VALORES EM CZS MIL

1987 1986

Resolução 63BID Banco Interamcncano de DesenvolvimentoOutras Instituições

9 870 8648 932 010

114

2 370 1831 461 799

126

As taxas do juros variam de 2.0% 11,25% ao ano e a correção cambial.quando aplicável segundaas disposições contratuais, é calculada com base em índices oficiais.

Essas obrigações serão amortizadas em datas e valores variáveis no prazode até 9 anos Os repasses são feitos basicamente nas mesmas condições quanto a encargos e amortizações, com garantiasreais, avais, fianças ou outras garantias colaterais.

6 CAPITAL SOCIAL

ai 0 Capital Social subscrito integrallizado estava representado por ações escriturais sem valornominal, como segue

— Espécie de Ações - Quantidade de Ações

Ordinárias.Preferenciais

1 250 000625 000

Referida posição resultou do cumprimento das determinações da Instrução CVM n° 56, de01 12 86. mediante a qual o Banco, na qualidade de companhia aberta, procedeu ao grupamento dasações que compõem o seu Capital Social, na proporção de 1 000 ações para 1.

Posteriormente, a Assembléia Gera' Extraordinária realizada em 11 09 87. deliberou o desdobramento de referidas ações na proporção de 1 (uma) para 1 2 (doze) ações, e o resgate de 100 000 títulos,do que resultou a seguinte composição.

Espécie de ações - Quantidade de Ações

Ordinárias EscrituraisPreferenciais Escriturais

14 900 mil7 500 mil

22.400mil

As ações são mconversiveis de uma espécie em outra É assegurada ãs ações preferenciais pnon-dade na distribuição de dividendos, em igualdade de condições com as ações ordinárias.

hl Encontra se contabilizado no Passivo Circulante - Outras Obrigações, na conta Deposito paraIntegratizações de Capital, a importância de CzS 1 711 942 mil referente á parcela subscrita e mtegralizada do aumento de capital em processo, deliberado pela AGE acima referida, o qual somente apôs totalmente subscrito e intcgralizado será submetido ã homologação de nova AGE e do Banco Central, quandoserá transferido para o Patrimônio Liquido, de acordo com o Esquema de Registro Contábil n° 2. do PlanoContábil dos Bancos Comerciais - COBAN.

c) O lucro liquido por ação (CzS 11.90) foi calculado considerando a totalidade das ações emitidas por autorização da AGE de 11.09 87, uma vez que ali. ficou deliberado que as novas ações participamda distribuição de dividendos de 1987.

d) 0 valor de CzS 10.637 347 mil referente & correção monetária do capital realizado, destacadona Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, encontra-se classificado, nas demonstrações financeiras. como "Reservas de Capital", conforme determina o Flano Contábil dos Bancos Comerciais -

COBAN. 0 valor dessa correção adicionado ao saldo da rubrica "Capital Social", importa em CzS13 787 347 mil

7. RESERVAS

a) Legal - constituída com base em 5% do lucro líquido.b) Estatutárias - constituída paio saldo remanescente do LUCROS ACUMULADOS, após todas

as destmaçôes do Lucro Líquido do períodocl Especial DL 2.332/87 - constituída no balanço intermediário de 30 06 87 e revestida para

LUCROS ACUMULADOS em 31.12 87 na toima do Decreto Lei n° 2 332/87 e da Circulai n° 1 204. de08 07 87. do BACEN

8. DIVIDENDOS

O estatuto estabelece a distribuição de um dividendo mínimo e obrigatório equivalente a 25% dolucro liquido, como definido nu legislação pertinente, o qual. mediante proposta da Diretoria, ó declarado eaprovado pelo Conselho de Administração "ad reforendum" da Assembléia Geral dos Acionistas.

0 dividendo mínimo obrigatório do exercício, se calculado com base no Lucro líquido (CzS1 600.431 mil), deduzido do valor da Reserva Legal (CzS 80 022 mil), importaria em CzS 380 102 mil.correspondemos a CzS 2,82 por ação. consideradas as ações do aumento de capital autorizado pela AGEde 11.09 87.

No entanto, o Conselho de Administração submeterá à Assembléia Geral dos Acionistas propôsta da Diretoria, no sentido do distribuir, a titulo de dividendos do exercício, a importância de CzS 634 072mil, que deduzido da correção monetária do pagamento antocipado de dividendos, resultaria na importància do CiS 594 881 mil.

Desse modo, destinou se um dividendo de CzS B.30 (incluída a antecipação do primeiro semestreque corrigida rnonetanamente,importouomCz5 4.30 restando CzS 4.00 a distribuir)para as ações atuais.eum dividendo, também de CzS 4,00 para as ações referentes ao aumento de capital autorizado pela AGEde 11.09 87 e após a sua homologação

AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

0 aruste líquido negativo de Cz 5 8 023 mil refere so a estorno e complementaçào de despesas orendas operacionais decorrentes de erros de contabilização ocorridos em exercício anterior

10. GARANTIAS PRESTADAS

As garantias concedidas a terceiros, sob a forma de fianças e avais, importam emCz51.7B5.391mil. as quais sâo sujeitas a encargos financeiros e contra garantias pelos beneficiários.

11. AJUSTES DO PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO ECONÔMICA

a) Reconversão do Operações Ativas a Passivas

Tendo em vista o Oecielo Lei 2 322.de 26.02.87 e na foima da Circular n" 1 203, de 08 07 87.doBACEN loiieconhocido na conta AJUSTES DO PROGRAMADE EST ABILIZAÇ AOECONOMICA o resultado liquido devedor deC/5 6 844 mil.obtidopeloroprocossamentodoscálculosdos m-jn tantos das operaçõesativas e passivas, pactuadas sem cláusula de correção monetária ou com cláusula da correção monetáriaprefixada em decorrência da fixação da paridade de CrS 5 057.42 para CzS 1,00.

b) Deflacionamonto de Operações Ativas e Passivas

lendo em vista o Decreto-Lei n°2 33b.de12 06.87e na forma da Circulam "1.189.de 1 5 06 8 7a Carta Circular n" 1 666 de 09 07 87, do BACEN, as operações ativas e passivas sem cláusula correçãomone-tãna ou com cláusula de correção monetária prefixada, pactuada em 01.01.87 e 1 5.06.87, foramdeflacionadas resultando numa perda inflacionána liquida de CzS 97 046 mil.

Tanto o resultado da reconversão. CzS 6 844 mil. quanto o do deflacionamonto, CzS 97 046 mil.alínea a" e b acima, cuio somatório de CzS 103 890 mil corresponde ao saldo da rubrica AJUSTESL.0 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO ECONÔMICA, lotam leconhocidos no resultado do período, asaber:

a) Balanço Patrimonial Complementar

Por se apresentarem em moeda de mesma capacidade aquisitiva, ou seja dezembro de 1987 obalanço patrimonial complementar e o exigido pela legislação societária estão sendo apresentadas emuma única coluna.

t>i Demonstração Complementar do Resultado

A demonstração complementar do resultado foi elaborada considerando os seguintes critérios:

as receitas e as despesas refletem os valores nominais corrigidos rnonetanamente até a datado balanço, exceto quanto aos resultados das carteiras de câmbio e títulos e valores mobiliários, os quaissão apresentados ajustados pelos ganhos e perdas com os passivos correspondentes.

os ganhos e perdas com itens monetários que refletem a atividade financeira básica, são apurados com base na variação da OTN sobre os saldos iniciais de cada més dos passivos e ativos monetâ-nos. ajustados segundo os procedimentos que seguem;

os ganhos com depósitos á vista sáo apresentados líquidos das perdas com. caixa e recolhimentos compulsórios,

os ganhos (perdasl com relações interbancários e interdepartamentais são apresentados peloseu montante líquido.

os encargos por depreciação e amortização são apurados em registros auxihares em OTN, econvertidos para cruzados pela OTN da data do balanço;

o encargo de imposto de renda ô demonstrado como se fosse apropriado no més do balanço

c) Demonstração Compiemantar das Mutações do Patrimônio Liquido

Os valores dessa demonstração estão apresentados em moeda de dezembro de 1987.

14 GANHOS E PERCAS I..1S ITENS MONETÁRIOS (CORREÇÃO INTEQRALI

ai Atividade Financeira Bisica:

Os ganhos com passivos monetários, totalizando CzS 119 246 823 mil, são representados porganhos com:Depósitos á Vista (Cí5 16 244 503 mil) líquidos dos ajustes descritos no item 13 blCzS

1 201 310 mill. Depósitos a Piaio IOS 2 526 420 mil): Obrigações pot Recebimentos Tnbutos e Encar-

gos Sociais iCíS 1 045 476 mil); Obrigações poi Empréstimos ICiS 95 137 470 mill. Relações Inteibancanas o Interdepartamentais, liquido (CzS 73191 2 mil), e outros passivos monetários (CzS 1.562 042mil).

As perdas com ativos monetários, totalizando CzS 133 019 459 mil compôem-se de perdascom opciações de crédito ICíS 128.934 879 mill e outros ativos monetários (C/S 4 084 580 mill

b) Outros Passivos e Ativos Monetários

Composto basicamente por ganhos nas contas de Provisão para Pagamentos (CzS 2 708 1 57mill e Ciedores Diveisos no Pais IC/S 1185 189 mill e por perdas nas contas de Devedores Diversos noPais (C/S 1.000.928 mill

15. FUNDO DE INVESTIMENTOS 00 NORDESTE - FINOR

Compete ao BNB. na lorma estabelecida no Decreto Lei n° 1 376*74. a operação do FINOR. soba supervisão da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE. Na qualidade de opera-dor do FINOR. o BNB executa tarefas relacionadas com a administração e controle do seu patrimônio, den-tre as quais destacam-se:

Recebimento dos recursos do FINOR e sua aplicação em subscrições de ações de empresas,consoante autorização da SUDENE,

Recebimento e custódia dos títulos representativos das ações subscritas e promoção de lei-lões dos mesmo em Bolsas de Valores em datas preestabeteedas;

Escrituração e guarda dos registros contábeis específicos do FINOR.Informação diana as Bolsas de Valores sobre o patrimônio do FINOR o divulgação da composi-

ção da Carteira do Fundo, após cada exercício financeiro.

16. COMPROMISSOS

0 BNB é patrocinador e contribuinte da Caixa de Previdência dos Funcionários do BNB - CAPEF.que assegura e complementa a aposentadoria de funcionários e pensão a seus dependentes, e da Caixa deAssistência dos Funcionários do BNB - CAMED. que presta assistência aos funcionários do Banco, visando a proteção de sua saúde e de seus dependentes

Fortaleza Ce , 15 de janeiro de 19fc>b

EM CZS MIL

10.47146 124

22 4812 0191 987

1, GANHOS

Da ReconversãoEmpréstimos em ContaFinanciamentos Rurais

Do Dellacwnamento

Depósitos a PrazoCorrespondentes no ExteriorOutros

2 PERDASDa Reconversão

Obrigações por Empréstimos

Do Deflacionamonto

Títulos DescontadosEmpréstimos em ContaFinanciamentos RutaisRcaj Disp Obng Moedas EstCâmbio Vendido a LiquidarRepasses InterbancáriosRondas a Receber - CâmbioOutros

ri As demonstrações financeiras do exercício de 1986. publicadas separando se eventos é transacões ocorridas atée apôs 28 de fevereiro estão sendo publicadas sem essa segregação Destacam-se asprincipais rubricas da demonstração do resultado daquele exercício

162 4391

112 2621129 3901

13117191

(6 1321(7 7481

164 7641(3 6151

1103 8901

EM CZS MIL01.01.86a 3112 86

13.512 52311.593834

1.918.689225 678

EM CRS MILHÕES01 01.86 a 28 02 86

5 461.1224 777 587

683.535168 930

AFONSO CELSO SANTOS PANTOJADiretor

JOSE PEREIRA L SILVAPresidente

AGNELO ALVESDiretor

ANTÔNIO ARNALDO DE MENEZESDiretor

FERNANDO DE VASCONCELLOS COELHO PAULO DE TASSO BENEVIDES GADELHADiretor Diretor

PLDHO MORENO GONDIMDiretor

CELIO LOUREIRO CAVALCANTE PASCHOAL SAVASTANO JÚNIOR ROBERTO GERSON GRADVOHLConsultor Jundico Superintendente Administrativo Superintendente Financeiro

PEDRO PAULO MONTEIRO VIEIRAChefe do Departamento de Contabilidade

Contador CRC Cl n" 3348CPF N' 002387913 00

MEMBROS EFETIVOS DO CONSELHODE ADMINISTRAÇÃO DO BNB

JOSE PEREIRA E SILVAOSWALDO GARCIA DE ARAÚJO

• PAULO GANEM SOUTOUIRANDL AUGUSTO BORGESELISEU ROBLRTO DE ANDRADE ALVES

¦ - FERNANDO LUIZ GONCALVtS BEZERRAHOÜEHTO GERSON GRADVOHLFRANCISCO JOSE LUSTOSA DA COSTAHÔMULO BARRETO DE ALMEIDA

¦ JOSE CAHLOS ALILUIA COSTA

MEMBROS EFETIVOS DO CONSELHOFISCAL DO BNB

CARLOS ROBERTO MARTINS RODRIGUESMANOEL CAVALCANTI ALBUQUERQUEFRANCISCO FERREIRA COSTARICARDO FROtS DE LIMAPEDRO CASEMIRO ARAÚJO NETO

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Receitas OperacionaisDespesas OperacionaisResultado OperacionalLucro Líquido

12 DECRETO N' 95 524. DE 21.12.87

Em cumprimento ao citado Docreto informa-se que os valores da maior c menor remuneraçãomensal pagas pelo Banco »«eus empregados e administradores posição da dezembro do 1 987.são, respectivamente. CíS 161 728.00 e C/S 14 184,00

13 OEM0N5TRAÇÔES FINANCEIRAS COMPLEMENTARES PELA CORREÇÃO MONETÁRIA INTEGRAL

A partir do exercício de 1987 estão sendo apresentadas. a<ém das domunstraçòes atualmenteexigidas p(i'a Loi n' 6 404. de 15 12. 76. domonsirações f manco» as complementar es, integralmente corrígidas com bt)r.o na variação do valor nominal da OTN, elaboradas de acordo com at> disposições da Ins-trucáo CVM n" 64. da Comissão do Valores Mobiliários, do 19 05 87. inclusive quanto a não apresento'çao da demonstração complementar do origens e aplicações de recursos do Banco

Ratificando as verificações levadas a efeito, mensalmente, cujos resultados constam de atas Iavradas no livro competente, examinamos o balanço referente ao exercício de 1987, bem assim as demonstrações que o instruem contas de resultados e distribuição, vanacào patrimonial, mutações do paInmónio líquido e documentos outros que o complementam, inclusive o relatório da Diretoria

O balanço de ativo o passivo está em consonância com o padrão e regras preconizada:, pelo Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários Retrata, com fidelidade, a situacào do Banco, enseiando conhecimento do sua situarão econômico financeira o de outros aspectos de relevância denunciados polorelatório da Diretoria, o qual fornece, outrossim, nítida timostra da política de assistência que o Banca dis

pensa às atividades da região enquadradas no âmbito de sua açãoTomou este Conselho conhecimento do parecer dos Auditores Independentes, cujos elementos

se respaldam no balanço e documentos que o informam.Opina este Conselho, representado por seus membros efetivos abaixo assinados, pela aprovação

dos itens acima mencionados que foram objeto de exame.

Fortaleia (CE). 25 do taneiro de 1988

Carlos Roberto M HodngucsConselheiro

Conselho FiscalFrancisco Ferreira Costa

Presidente

Manoel Cavalcanti de AlbuquerqueConselheiro

Ricardo Fróes de LimaConselheiro

Pedro Casemiro Araújo NetnConselheiro

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos SenhoresDiretores c Acionistas doBANCO DO NORDESTE DO BRASIL S AFortaleza • CE

1, Examinamos as demonstrações financeiras do BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S A em 3! de dezembro de 1987, relativas ao exercício lindo nessa data compreendendo o Balanço Patrimonial, a Demonstracão do Resultado, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido, a Demonstração dasOrigens e Aplicações de Recursos e o Balancete Sintético da Carteira de Câmbio Nossos exames loramefetuados de conformidade com as normas de auditoria geralmente aceitas e, consequentemente, mcíufram as provas nos retjisiroscontãbeise outros procedimentos de auditoria que julgamos ' ecessânosnas circunstâncias, inclusive quanto aos procedimentos adotados en. relação aos ajustes do Programade Estabilização Econômica Decreto Lei 2336 87. observadas as pertinentes Circuldies do Banco Centrai do Brasil e Instruções da Comissão de Valores MobiliáriosAs demonsuaçóes financeiras referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro do 19B6 apresentadas para fins de comparação, foram por nós audnadas conforme parecer datado de 26 d'i |ane»o de1987Examinamos as demonstrações financeiras complementais (Nota Explicativa n u 13) expressas emmoeda de poder aquisitivo constante, relativas ao exercício findo em 3 I de dezemb'0 de 1 9B7. na forma e e«tensão Citada no parágrafo n" 1 Lm nossa opinião, as demonstrações financeiras complemen-tares representam adequadamente a posição financeira e o resultado das operações em 3 1 de do/embro de 1 987, de acordo com os princípios d* contabilidade que fundamentam as demonstrações financeiras om moeda de podei aquisitivo constanteEm nossa opinião ar. demonstrações financeiras mencionadas no parágrafo n° 1. lidas em coniuntocom as Notas Explicativas que as acompanham, representam adequadamente a posição financeira o oresultado das operações do ÜANCO DO NORDESTE DO BRASIL S A em 31 de dciombro de 1987. deacordo com os princípios de contabilidade geralmonte acenos, aplicados em bases uniformes

Fortaleza, 25 de janeiro do 1988

CAMPICLIA & CIA S/CAuditores Independentes

CRC/SP 756 S-CE

João Guaiter Chantres GoldãoContador CRC SP 108 821 S CE

"Hirurr ™—-""""" wmÊmmnamasmwiwmmimm\mmi>MBl

14 1" caderno n quinta-i .int, 25/2/88

——_—

Internacional JORNAL DO BRASIL

SEDE: PRAÇA MURILLO BORGES kj

jfSpV Ff BANCO DO NORDESTE sociedade de capital aberto ministério do interior ÚLJ àJLJ DO BRASIL S.A. CARTA PATENTE n.» 3.465- jdfl_.... Governo José.Sarney |

C.G.C. N.07.237.373/0001-20 «<_«w.^.«^«*°ni TUdopolosoctaL m

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BALANCETE SINTÉTÍCO DA CARTEIRA DE CÂMBIO EM 31.12.87

," Wnlotim nm (.:"¦ Mil) '

ATIVO PASSIVU

CIRCULANTE E REALIZÁVEL A L0N0O PRAZO 21.368,291 CIRCULANTE E EXIOtVEL A LONOO PHAZO 20.741.764

Em Mo.d.. I „„„„»,, 9.978.831 Em Mo.d« Ellf.09.lu. ?5^3_iP53

CORRESPONDENTES NO EXTERIOR EM MOEDAS ESTRANGEIRAS 4.949.349 ^S^M^gll^nMS™ "^^'^ , J 2l§ |f|CAMBIAIS E DOCUMENTOS A PRAZO EM MOEDAS ESTRANGEIRAS.... 564.166 OBRIGAÇÕES EM MOEDAS ISIHANÜUMAS iookíhío

'A CONTAS GRÁFICAS EM MOEDAS ESTRANGEIRAS 12.139 _ 14396719CRÉDITOS REGISTRADOS EM MOEDAS ESTRANGEIRAS. A RECEBER... 4 468 153 E«poM-.»o 4 456706VALORES EM MOEDAS ESTRANGEIRAS 4 824 ImpoítMio... •Í'7"""~:","'";"^V-^"""" ,,.' 1„«

Em Mood.1 Nodonal 11 389.660 CONTAS GRAUCAS EM MOEDAS ESTRANGEIRAS 71 672

ADIANTAMENTOS SOBRE CONTRATOS DE CAMBIO 7.814.943 _¦'__.___.__ u j™. 403 701 KVARIAÇÃO DE TAXAS - CAMBIO FUTURO 2.571.634 Em MMd. N.doo.1 •• ,,1

^nrsVAMPiVoQrAARf.0::'::::7-::::: 32J_ei «fs em moeda nacional, vinculadas a operações de m

IPROVISAO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA! 132 5421 CAMUIU ' .' tgDESPESAS ANTECIPADAS 1 '69 n_,^.nn. _<_, r.mani,., - lm_>o-..icáo 50012 l"Í3DEMAIS CONTAS DO CIRCULANTE E REALIZÁVEL ALONGO PRA20 1.002 000 Depósito. d« GMantia - Importação

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COMPENSAÇÃO «L50M82 {^gS E>™ .

K!.'^S^_.^S^R^ADAS:::::. :::::::::::::: B&gü ^r^^^^cuLANTEEExiGivELALbNGÒPHXzó::::::::: 7^11. j

ExportaçSo 7 840 289 CONTAS D€ RESULTADO CREDORAS 2.428.176 Kj1 Iniprbancário Vinculado a Exportação Í38.754 ,i

"..' movÍSentòdecímbíò V.V.V.ZV.V."."'.'.'.'.'.'.'.'.'.'. 245205? RECEITAS DE OPERAÇÕES DF CAMBIO 1 .5? il?S^K0_ importação::::: i^m ^Po^TsCSVinTeS k]

ci> * Câmbio Contratado XÍJ6Ü Rd ?dn t;jC,1mb,o a Conlrat-n t.230.657 Juros Interno» ,10 226 ¦

CRÉDITOS COMPENSADOS EM PROVISÃO 956.432 OutfOí - — -¦¦¦¦—--„ l ¦¦- rD™OA-e , 030 534 t_

DEMAIS CONTAS DE COMPENSAÇÃO 15 280.283 DEMAIS CONTAS DE RESULTADO CREOORAS 1.0JU.SJ4 í-j

•', l CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS 12.387.0211 fl

á \ DESPESAS DE OBRIGAÇÕES COM BANQUEIROS NO EXTERIOR d2H__ ¦

\ DESPESAS DE OPERAÇÕES DE CAMBIO ..........^ 210.020 ,.\ PREJUÍZO POR VARIAÇÕES E DIFERENÇAS DE TAXAS 687 271 IA

\ RATEIO DE RESULTADOS INTERNOS - CAMBIO B78.962 M

I\

Juro» Internos 836 9U N

.... V DEMAIS CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS 187.662 M

\ VALOR PARA BALANCEAMENTO 587.383 M

\ EXCESSO DOS SALDOS DEVEDORES SOBRE OS CREDORES 587 383 | j

\ COMPENSAÇÃO 28,600082 ||

\ CÂMBIO VENDIDO A LIQUIDAR 20.125 (il

\ IntorbancarK) Vmculado a Exportação 'Voai f !

\ CÂMBIO LIQUIDADO.'...'.'.'...'.....' lüiUS-ATX 1 ? S55 ??c ü\ RESPONSABILIDADES POR CRÉDITOS PARA IMPORTAÇÃO 1.234.325 BH\ RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS PRESTADAS 484.935 [J\ DEMAIS CONTAS DE COMPENSAÇÃO 16 236.715 i.j

TOTAL DO ATIVO 49.868.373 TOTAL DO PASSIVO ?_?_86a373 \ j

' Fortaleza Co., 15 de idnoiro de 1988 \-..]

JOSÉ PEREIRA E SILVA | ;Presidente j j

AFONSO CELSO SANTOS PANTOJA AGNELO ALVES ANTÔNIO ARNALDO DE MENEZES [ iDiretor Diretor Diretor ?'j

FERNANDO DE VASCONCELLOS COELHO PAULO DE TASSO BENEVIDES GADELHA PEDRO MORENO GONDIM | iDiretor Diretor Diretor !

|

CÉLIO LOUREIRO CAVALCANTE PASCHOAL SAVASTANO JÚNIOR ROBERTO GERSON GRADVOHL [ i

Consultor Jurídico Superintendente Administrativo Superintendente Financeiro f j

PEDRO PAULO MONTEIRO VIEIRA > 1Chefe do Departamento de Contabilidade I.

M Contador CRCCE n" 3348 f j'•'fl CPF N.° 002387913(00 1.1

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Soviético elogiaKhruchev e relataexpurgo de Beria

MOSCOU— Uni inédito c extensoelogio da personalidade política c davontade reformista de Nikita Khruchevfoi publicado no semanário soviéticoGazeta Literária por uni seu antigocolaborador, hoje próximo de MikhailGorbachcv, cm mais uma das recentestentativas de suprir as falhas da históriado país no conhecimento da opiniãopública.

Fyodor Burlatsky — cientista poli-tico que trabalhou junto a Khruchev _como redator de discursos e assessor do Nikita khriWUevComitê Central do PCUS até sua queda cm l(,b4. e hoje cdefensor das reformas de Gorbachcv, que costuma acompanharem viagens ao exterior — traça um retrato de seu antigo chefecomo homem de coragem que pelo menos em duas ocasiõesarriscou a própria vida: ao comandar a sessão do Politburo queexpurgou o chefe do KGB de Stálin. l.avrenty Beria. e aodiscursar no 20" congresso do PCUS, em 145b, para denunciaros crimes do stalinistno.

Khruchev, segundo Burlatsky, estava cercado de intrig.tn-tes e inimigos que se apresentavam como aliados para tentarderrubá-lo. l:ra. prossegue o artigo, "um homem de agudosenso político, corajoso e empreendedor, mas que cedeu àtentação de permitir elogios a sua própria personalidade:'ossicolantas submergiram-no num mar de lisonjas e adulaçno,conseguindo em troca cargos elevados e prêmios".

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Um tiroteio famoso -:-

que não aeonteeeuO famoso tiroteio que não houve entre Khruchev e Beria,

em sessão especial do Politburo (então Prcsidium) convocadapara expurgá-lo e prendô-lo três meses após a morte de Stãlinem março cie 1953, consta das memórias de Khruchev publica-das no Ocidente após sua morte cm 1971. mas era ate hojedesconhecido nos detalhes do público soviético.

Segundo o relato de Fyodor Burlatsky na Gazeta Liter.íriade ontem, baseado em conversas com Khruchev, este narrouassim a sessão do Politburo em junho de 1953.

Cheguei à reunião e nos sentamos, mas Beria nãoestava — conta Khruchev, segundo Burlatsky. — Ele descobriu,pensei. Vai cortar nossas cabeças, ninguém sabe onde estare-mos todos amanhã. Mas então ele chegou com uma pasta, e eulogo adivinhei o que havia lá dentro (Beria era conhecido porlevar consigo um revólver), mas eu também tinha algo escondi-do em caso de necessidade.

Beria sentou-se, acomodou-se bem e perguntou: "Qual

é a agenda hoje? Por que a reunião foi convocada com tantapressa?" Chutei Malenkov (o primeiro-ministro) sob a .mesa esussurrei: "Abra a reunião e deixe-me falar". Malenkov ficoupálido e não conseguiu abrir a boca.

Adiantei-me então e disse: "Só hã um item na agenda— as atividades de divisão e antipartidárias do agente imperia-lista Beria. Há uma proposta para expulsá-lo do Politburo. doComitê Central, do partido e entregá-lo a um tribunal militar.Quem estiver a favor..." Eu levantei a mão e os outrosacompanharam. Beria ficou verde e tentou alcançar sua pasta,mas fui mais rápido, derrubei-a e a apanhei. "Querendobrincar?", perguntei.

"Pois não vai conseguir." Apertei o birtãoe dois militares da guarnição de Moskalenko entraram., Eu jáhavia combinado com eles. Ordenei: "Prendam este verme, estetraidor da pátria, e levem-no daqui."

Beria começou a gaguejar alguma coisa, ele que era umherói quando se tratava de agarrar alguém pelo pescoço e botarcontra a parede.

ar Ml liBANCO DO NORDESTEDO BRASIL S. A.

AVISO AOS ACIONISTASATOS RELEVANTES

Comunicamos aos senhores acionistas que o Conselho de Administração, em reuniãorealizada em 19.02.88 resolveu submeter à apreciação das Assembléias de Acionistas, abai-xo discriminadas, as seguintes matérias:

- 34." AGE. A SER CONVOCADA PARA O DIA 22/03/88. ÀS 16:00 HORAS:Seja homologado o aumento do capital social, de CzS 3.1 50.000.000,00 pa-ra CzS 5.110.000.000,00, realizado nos moldes deliberados pela AGE de1 1/09/87 e RCAS de 28/09/87 e 20/11/87, respectivamente.

II - 34° AGO e 35:1 AGE. A SEREM CONVOCADAS PARA O DIA 22/03/88,ÁS 16:30 HORAS:

A) Seja aprovada a destinacão do saldo dos resultados do exercício de 1 987 -1." e 2.° semestres - no montante de CzS 1.600.430.539,56, da seguinteforma:

Reserva legal CzS 80.021.526,98Reserva para suprimentos especiais de capital CzS 850.871.389,50Dividendos aos acionistas no exercício CzS 594.881.250,00Ajuste de exercícios anteriores feitos naconta lucros acumulados CzS 74.656.373,08

B) - Seja homologada a antecipação de dividendos concedida no 1." semestre, àrazão de CzS 4,30 (quatro cruzados e trinta centavos), aí incluída a correçãomonetária do valor antecipado, aos detentores de ações em 04 AGO 87, con-soante os registros do banco;

G) Seja autorizada a distribuição de dividendos, a título de complementação, àrazão de CzS 4,00 (quatro cruzados) por ação, aos detentores de ações, con-forme os registros da instituição em 22.MAR.88;

D) Seja autorizada, igualmente, a distribuição de dividendos às novas ações, c;modeterminado pela Assembléia Geral e Extraordinária de 11 SET 87, à razãode CzS 4,00 (quatro cruzados) por ação;

E) - Seja aprovado o aumento do capital social de CzS 5.110.000.000,00 paraCzS 1 5.740.000.000,00, mediante incorporação de reservas resultantes dacorreção monetária do capital, sem alteração do número de ações emitidas;

F) - Seja realizado novo desdobramento de ações, na proporção de cinco parauma, devendo cada acionista receber quatro novas ações por cada uma pos-suida em 22/03/88;

G) - Seja fixada a data de 31/05/88, inclusive, como prazo final para que os acio-nistas detentores de frações de ações oriundas do grupamento realizado em01/06/87, na proporção de mil para uma, e ainda resultantes do desdobra-mento realizado pela AGE de 1 1/09/87 e também do novo desdobramentoproposto, para que os acionistas procedam à sua composição em número in-teiro de ações, sendo que as frações não compostas até à referida data serãoobjeto de venda em bolsa de valores, devendo o produto líquido dessa vendaser distribuído proporcionalmente entre seus detentores, na forma a ser pos-teriormente deliberada pela diretoria.

2. Tendo em vista o disposto na legislação vigente, deverá ser observado que:A) As ações deste banco negociadas até 22/03/88 farão jus aos dividendos que,

forem declarados, bem como ao desdobramento que vier a ser deliberado;B) A partir de23/03/88 osnegócios com ações deste banco deverão ser realiza-

dos "ex-dividendos" e "ex-desdobramento";C) Os processos referentes às negociações realizadas até 22/03/88 deverão ser

entregues neste banco até 06/04/88 para que os dividendos e as ações des-dobradas sejam pagos ou creditados aos respectivos cessionários. Os pro-cessos de transferência entregues após a referida data, bem como os inade-quadamente instruídos terão as ações e os dividendos creditados ou pagosaos respectivos cedentes.

D) Com vistas à preparação dos cálculos e atribuição dos citados benefícios es-tarão suspensas as transferências de ações no período de 07 a 21.04.88.

José Pereira e SilvaPresidente

França pune médico por uso depaciente terminal como cobaia

Fritz UtzeriCorrespondente

PARIS - Um Pm'- n"u,<>rs

paciente em coma ter-minai foi usado, háuma semana, por umgrupo de médicosfranceses para fazeruma experiência mé-dico-legal: ver se umgás inerte, o protóxi-do de azoto, provocouou não a morte deoutra doente, NicoleBerneron, em 19S4,numa mesa de opera-ção do hospital dePoitiers ao ser reani-mada após uma cirur-gia para extrair um tu-mor benigno de umaglândula salivar es-querda. O anestesista,professor Pierre Me-riel, acusou dois ou- ,tros médicos com os Barzach: reaçãoquais estava brigado,"Bakari Diallo e Denis Archambeau. deterem sabotado o respirador, invertendo os tubos de oxigênio eazoto, o que teria causado a morte.

O caso está sendo julgado, e até terça-feira as sessõescorriam mais ou menos monótonas, com depoimentos deperitos da defesa e da acusação, até que a bomba explodiu: umdos peritos, o Dr Jean Lassner, interveio c revelou que tinhauma fita de vídeo mostrando uma experiência de inalação de

—protó.xido de azoto num paciente, que comprovava a hipótesede sabotagem levantada por Pierre Merieí. Lassner¦ desaprovou...a experiência, mas o tribunal pegou fogo. Ontem, a ministra daSaúde da França, Michele Barzach, suspendeu o chefe doserviço de reanimação do hospital de Amiens, Alain Millau, querealizou o leste, e remeteu o caso ao Ministério da Justiça.

O novo escândalo veio abalar ainda mais o mundo damedicina na França, e ontem mesmo vários profissionaisprotestaram, a começar pelo presidente do Conselho Nacionalde Ética, professor Jean Bernard, que já havia condenado omesmo Allain Millau em 1985, quando sua equipe, no hospital

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de Amiens, fez experiências médicas com um paciente emcoma. Na semana passada, os médicos de Amiens reincidiramcom um propósito considerado ainda mais grave pelos especia-listas: desta vez não se tratou de testar um medicamento, masusar um ser humano apenas para fundamentar uma hipótesemédico-legal, um objetivo particular. Vários anestesistas fran-ceses declararam-se revoltados ontem por considerar a-expe-riéncia inútil, já que os efeitos do protóxito de azoto sãoconhecidos há muitos anos.

A revelação foi feita após o depoimento de um dos peritosda defesa dos drs Diallo e Archambeau, o chefe do deparjamen-to de anestesia do hospital Saint Antoine, em Paris. Dr AndréLienhardt. Ele afirma que a inalação maciça de protóxido deazoto provocaria uma cianose (cor roxa) intensa na pacienteiritóxicada. Mostrando fotos de Nicole Berneron, após _ uamorte, o médico observou que a coloração do corpo era rosa-pálido, o que, segundo ele, põe em dúvida a hipótese da mortepor asfixia devido ao protóxido de azoto e, consequentemente,a tese de Pierre Meriel de sabotagem do respirador.

Carta — Os próprios médicos legistas que haviamencontrados fracos sinais de azoto no sangue da vítima, nãocompareceram e enviaram uma carta ao tribunal afirmando quedevido às más condições em que o sangue da paciente foracolhido, após a morte, os resultados dos exames to.xicológicosnão deveriam ser tomados como indicativos do que quer quefosse.

O Dr Lienhardt e vários outros anestesistas parisienses, deBruxelas e do Canadá defenderam a tese de que a morte deNicole Berneron foi devida a imperícia e mau uso de drogasanestésicas, o que responsabilizaria o professor Meriel. Paracomeçar, os médicos criticaram o processo de anestesia, afir-mando que ela era "pesada demais" para o tipo de cirurgiarealizado. O tribunal, galvanizado pela oratória dò perito, nãoesperava ouvir nada de sensacional quando o Dr Lessner, umvelho professor aposentado de medicina, dirigiu-se â tribunalevando uma fita de vídeo na mão.

O Dr Lassner, revelou, então, o teor da experiência,¦"aíiMsaniJajiu.e o paciente em coma não apresentara qualquer

sinal de cianose infênSa;"apesaí-de.f.cr:sido submetido a mesmadose de protóxido de azoto que levara NícoTeBeraer-Qa _ njorte.A revelação provocou expressões de horror por parte doadvogado dos drs Diallo c Archambeau. e uma franca confusãono tribunal. O juiz Pierre Arrighi recusou-se a receber a fita eapós exprimir também a sua reprovação pela experiência,acrescentou que a mesma nada tinha a ver com o julgamento.Ontem, o tribunal rejeitou de vez a experiência, classificando-ade "abominável". . .

Mitterrand critica desvio da ciência

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NFORME JBJORNAL DO BRASIL

IMPORTAM!

O próprio pre- ASulvo

sidente François Nlit-terrand reagiu publi-camente ontem aotomar conhecimentodo escândalo. Aoinaugurar a exposi-ção O Homem Re-constituído, na Vil-lette, onde estão ex-postos os mais recen-tes avanços das pró-teses médicas, o pre-sidente lembrou quenão se devia "esque-cer que um ser hu- lPHW^f>fr ''tÜIW Mfflfâmano nâo c um ms- Mitterrand: valortrumenlo. Nada. nem a busca da verdade ou da ciência,deve fazer recuar essa certeza, um valor de nossa civilização".

O paciente submetido á experiência é um jovem de 24anos. internado com meningite no hospital de Amiens desde

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19 de janeiro. Ele está em coma terminal, um estado aindamais profundo que o da vida vegetativa, pois náo temqualquer função vegetativa fundamental. Sem aparelhos,esses pacientes nâo respiram, o sangue não circula ejatemperatura do corpo não se mantém, o que não é o cosodos doentes ditos vegetativos. O cérebro desse doente deAmiens está morto e sua sobrevida, não alterada pelaexperiência, é considerada rara pelos médicos.

A questão é ainda mais controvertida porque a leiautoriza usar órgãos de pacientes em coma terminal p;Vradoações, em casos de transplante. Na França chega atémesmo a existir uma Associação para Experimentação ijpsEstados Vegetativos Crônicos Estáveis, que defende o i)5odesses doentes em experiências médicas, por serem o queconsideram de mais próximo do modelo humano. O presi-dente dessa associação, Henri Caillavct, considerou normala experiência de Amiens e disse que era melhor usar essespacientes em experiências do que deixá-los apodrecer. A leiatual não exige nem mesmo que o paciente ou a famíliasejam consultados, ho caso de doação de órgãos, o quetorna a questão ainda mais complicada do ponto de vistalegal. (F.U.)

JORNAL PO BRASIL Internacional quinta-feira, 25/2/88 D 1" caderno a 15

África do Sul proíbe toda oposição ao "apartheid'_/ JL Johannosburgo — Roulors __L *^ -*¦

JOHANNESUUKüO — 0 governo sul-africano baniu asatividades dc 17 organizações antíapartheid e proibiu a centralsindical negra Cosatn (Congresso dos Sindicatos da África tioSul) de realizar campanhas políticas, colocando na ilegalidadetoda oposição ao sistema de segregação racial. O arcehismoanglicano Desmond Tutu, Prómio Nobel da Paz. considerou asmedidas uma "declaração de guerra".

Entre as organizações atingidas estão a Frente Democráli-ca Unida (FDU), com 2 milhões de filiados, o Comitê de Apoioaos Parentes de Presos, a Associação Cívica Soweto, o Congres-so dos Estudantes Sul-Africanos c o Comitê pela Libertação deMandela. O ministro da Lei e da Ordem. Adriaan Vlok, dissequeo governo adotou as restrições "porque existem grupos epessoas que insistem em manter e promover um clima revolu-ejonário".;_£ Nenhuma das organizações antiapartheid citadas no decre-to-governamental foi proibida de existir. Isso, entretanto, nãoquer dizer muita coisa, porque a partir de agora elas nãopoderão realizar "atividades ou atos de qualquer natureza". Acentral sindical Cosalu, com 650 mil filiados, devera se restringiràs atividades trabalhistas e não poderá

"pedir a libertação depresos, pregar o boicote eleitoral, exigir a legalização deorganizações proibidas ou comemorar o aniversário de distúr-bios, violências, incidentes ou revoltas que tenham acontecidocm qualquer época da historia dá República".

Detido — Um líder da Frente Democrática Unida(FDU). Archie Guinede, foi detido pela polícia em Durbandurante três horas. Ele e outros 17 líderes regionais daorganização, presidida por Alhcrtina Susulu. receberam ordensgovernamentais para não deixar suas cidades de origem, nãotalar para grupos de 10 ou mais pessoas, náo dar entrevistas enem publicar material escrito.

O reverendo negro Alan Boesak, membro da Frente, disseque o decreto é "uma ação desesperada para quebrar aestrutura do movimento democrático", líoesak garantiu quecontinuará a fazer campanha pelos direitos dos negros edesafiou: "O senhor Vlok (ministro da Lei e da Ordem) podeesbravejar quanto quiser. Lu náo vou consulta-lo sobre o queposso ou não posso fazer."

. O decreto de ontem foi o maior golpe na oposição desde1977. quando foram banidas III organizações anti-apartheid.Em 1%0. o governo tinha proibido o Congresso NacionalAfricano (CNA). cujo líder, Nelson Mandela. está preso há 27anos. Apesar de banido, o CNA, que passou à luta armadacontra o regime, continua agindo a partir do seu quartel-generalem Lusaka. na Zâmbia. Muita gente do CNA milita hoje naFDU. criada em 1983.

Desde que decretou o estado de emergência, em junho de1986, o governo sul-africano deteve 25 mil pessoas sem julga-mento e impôs censura sem precedentes aos meios de comunica-ção. O ministro do Exterior britânico. Geoffrey Howe, conde-nou o decreto de ontem e pediu aos líderes oposicionistas quemantenham a esperança de uma mudança pacifica.

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Albcrtina Süsiilò: "Não ficarei calada

Governo quervoto da direitaCIDADE DO CABO — Ao investir

contra a oposição ao aparthcid, o governosul-africano tem como principal objetivoampliar sua base de apoio entre os bran-cos de extrema direita, num ano de ciei-ções cruciais para o partido Nacional, nopoder. A opinião é de especialistas entre-vislados pela agência inglesa Reuters, se-gundo os quais o decreto de ontem tam-bém elimina qualquer possibilidade de ogoverno convocar líderes negros modera-dos para discutiir o futuro do pais.

O Partido Nacional, do presidente PikBotha, vinha sendo acusado pelo PartidoConservador (o segundo maior partidobranco) de ter unia conduta branda emrelação á oposição negra. Por isso. ogoverno temia perder votos entre a popu-lação afrikancr (de origem holandesa),que em geral é contra qualquer tipo deconcessão aos negros, a maioria que nãotem direito de voto nem representaçãoparlamentar.

Direita — O cientista político TomLodge, da Cidade do Cabo, disse que odecreto tem pouco a ver com as atividadesdos grupos anú-apartheid. já bastante res-tringidas pelo estado de emergência, emvigor há quase dois anos. "O decreto éuma previsível guinada para a direita, compropósitos eleitorais", salientou Lodge.

As medidas contra a oposição foramanunciadas a exatamente uma semana daeleição para a renovação de duas cadeirasparlamentares que atualmente pertencemao Partido Conservador. Em outubro,haverá eleições municipais em todo o país.Outro fator que, segundo analistas, podeler estimulado o governo a endurecer foi oenfraquecimento da campanha internado-nal a favor de sanções econômicas contraa África do Sul.

Líderes negros advertiram que o de-cretp poderá reforçar os grupos anti-apartheid que atuam na clandestinidade eestimular a violência, como única saídapara enfrentar o governo da minoriabranca.

Dole ganha folgado emMinnesota e em Dakota

WASHINGTON — O senador repu-blicano Robert Dole teve uma vitóriaesmagadora nas primárias de Dakota doSul e no caucus de Minnesota, abrindocom grande vantagem sobre os principaisoponentes, o vice-presidente, GeorgeBush, e o pastor evangelista Pat Robert-son. No campo democrata, a disputa con-tiriua embolada: o governador de Massa-chusetts, Michael Dukakis. ganhou emMinnesota mas perdeu para o deputadoRichard Gephardt em Dakota do Sul.

Dole ficou exultante com as duasvitórias, que poderão ajudá-lo a ganharmomentum para a Super Terça-Feira, 8 demarço, quando 20 estados americanoselegerão os delegados às convenções na-cionais que escolherão os candidatos àpresidência dos Estados Unidos. O princi-pai adversário de Dole. George Bush.ficou em terceiro lugar em Dakota, comPat Roberlson em segundo, e em quartolugar em Minnesota, depois de Robertsone do deputado Jack Kemp.

Bush náo fez campanha nesses doisestados e seu assessor de imprensa, PeteTeeley, procurou diminuir o impacto afir-mando que os resultados sáo exatamenteo que Bush esperava. "Preferimos gastaresse tempo precioso fazendo campanha noSul e acreditamos que os resultados donosso esforço vão aparecer no dia 8."

Em Dakota do Sul. Robert Dole ga-

nhou com 55'í dos votos, seguido deRoberlson (20%), Bush (Wcc) e Kemp(4' i). Entre os democratas deu Gephardt,com 44%, Dukakis (31%), senador Al-bert Gore (Srí). senador Paul Simon(h'í), pastor negro .lesse Jackson e o ex-senador Gary 1 lart (5rí).

Em Minnesota, Dole ganhou com4.V. . seguido de Robertson (28'!), Kemp(15%) e Bush (llrf). Nos democratas,Dukakis levou 34%, Simon e Jackson(18%), Gephardt (8'í), Gore e Hart(1%); Esses resultados serviram para pro-var que Gephardt pode se dar bem no Sul.pois tem grande apelo em estados agrico-las como" Dakota do Sul, mas Dukakistambém provou que pode conseguir algu-ma coisa fora da Nova Inglaterra.

O republicano Jack Kemp e os demo-cratas Paul Simon e Gary Hart estão comsuas candidaturas em perigo. Hart eslámais que fora mas decidiu fazer umacampanha simbólica até o final. Simonestá endividado mas alega que recebeumuitos apelos e 2511 mil dólares em doa-ções para continuar e garante que tentaum esforço final até 8 de março. Kempestá fazendo esforços para vencer na Ca-rolina do Sul dia 5 de março e conseguiralgum desempenho alenlador na SuperTerça-Feira. mas a competição entre osrepublicanos vai ficar entre Bush. Dole eRobertson como azarão.

Swaggart freqüentava motéisBATON ROUGE. EUA — A mota-

dora de um motel de Baton Rouge, ondereside o pastor eletrônico Jimmy Swag-gart, disse que o pregador era freqüenta-dor habitual da zona de motéis da cidade,no estado de Louisiana. Peggy Carrier, de39 anos, garante ter visto Swaggart emvárias ocasiões quando ele chegava diri-gindo seu próprio carro aos motéis Texase Travei Inn. de alta rotatividade.

O pastor ficará três meses impedidode pregar, punição determinada pelas au-toridades de sua Igreja depois que eleconfessou ter pecado

"contra Deus, afamilia e a religião". O escándaloa veio àtona semana passada, quando o pastorMarvin Gorman divulgou fotografias deJimmy Swaggart com uma prostituta. Hapouco tempo. Swaggart tinha acusadoGorman de adultério.

Palestinos lincham naGisjordânia colaboradorque fuzilou criança

• JERUSALÉM — Manifestantes palestinos lincharam umhomem árabe suspeito de colaborar com as autoridades israe-lenses de ocupação, na aldeia de Khabatiyeh. na Cisjordánia.depois que ele leagiu ao cerco com pedras e coquetéis molotòv àsua casa. atirando com arma de fogo que matou um menino de 4anos e feriu mais 13 pessoas.

O corpo de Mohamed ai Ayad foi encontrado enforcadonum poste, com uma bandeira palestina, horas depois de ele terreagido ao cerco dos manifestantes — que causaram um iníciode incêndio em sua casa, perto de Jenin — atirando com umametralhadora cujo porte lhe fora autorizado pelos militaresisraelenses.

- Pelo menos quatro palestinos foram feridos por soldadosisraelenses em manifestações de protesto na Faixa de Gaza. maso dia de ontem — véspera da chegada a Jerusalém do secretáriode Estado americano George Shultz— foi relativamente calmo,em virtude da greve geral de 48 horas decretada pelo comandoda sublevaçáo nos dois territórios ocupados e por causa do mautempo.

O chefe do comando militar israelense, general DanShomron. emitiu ordens para que os soldados recorram apenasa "um grau razoável de violência" na repressão a distúrbios eataques de manifestantes palestinos, proibindo-os de espancaros que já estiverem detidos, golpear partes sensíveis do corpo ehumilhar os detidos que já estiverem sob controle.

¦ O primeiro-ministro Ytzhak Shamir e seus correligionáriosdo^partido Likud (direita nacionalista) no gabinete emitiramcomunicado afirmando que seu governo só aceitará negociar oproblema palestino no quadro dos acordos de Camp David,firmados em 1978 com o Egito, e que prevém apenas um regime

"dè"íiutonomia provisória de cinco anos para os dois territórios

ocupados.

Escândalo faz 'Times''

comparar Edwin Meeseao Inspetor Closeau

NOVA IOROUE — O jornal The New York Timescomparou o secretário de Justiça americano, Edwin Meese, aodesastrado inspetor Closeau. personagem de Peter Sellers nasérie de filmes Pantera Cor-de-Rosa. Meese teve na mão ummemorando em que a empresa Wcdtech dizia que estavaoferecendo suborno ao governo israelense, para que náohouvesse ataques contra um oleoduto que a Wcdtech iaconstruir entre o Iraque e a Jordânia, mas alega que nada viu deirregular.

A lei americana proíbe que empresas ofereçam dinheiro aautoridades estrangeiras em troca de favores e o memorandoenviado a Meese por Robert Wallach, amigo dele e sócio daempreitada, falava explicitamente que Israel ia receber 65milhões a 7(1 milhões de dólares anuais durante 10 anos e queparte desse dinheiro iria para o Partido Trabalhista do entãoprimeiro-ministro e atual ministro do Exterior, Shimon Peres.

O editorial do Times chama Meese de "peão dc Wallach".ironizando a alegação de Meese de que não se lembra de ter lidoa parte do memorando falando dos 65-7(1 milhões de dólares: "Eá Justiça que deve ser cega. náo o secretário de Justiça",comenta o Times.

¦¦ Meese. ligado á Wcdtech e amigo tle Wallach. nada fez e oescândalo agora ameaça sua permanência no cargo.

Em Jerusalém, o ministro do Exterior Shimon Peresafirmou que recebeu uma oferta de receber petróleo a preçosespeciais para não atacar o oleoduto mas negou que qualquerdinheiro fosse para seu Partido Trabalhista. Peres disse que aprincípio aceitou a oferta mas depois declinou poique entravaem choque com os "interesses estratégicos de Israel". Ooleoduto acabou náo sendo construído por razões de segurança.

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JORNAL DO BRASIL

iè com a,MBRAVÍDE

¦Produçõéèdéprpgramáê,. dublagens, edições e

? ¦;' :soporizaçõeàRiò^02ÍJ294^4"«SR(01lV813-4422.

A noite de uma grande ci-dade tem alegria, tem cli-versão, tem amor.

Mas também tem muitosperigos.

O maior deles chama-seAIDS.

É uma doença que matasem piedade.

Ela e transmitida pelosexo, pelas seringas elhas contaminadas, pelastransfusões clandestinas

de sangue.Não dá para saber quem

é ou quem não é portadorda doença.

Quem vê cara, não vêAIDS.

Use sempre camisa devênus, qualquer que seja oseu parceirosexual

ifii^^^r&fk

E se, por alguma razão,tiver que tomar uma injeção,nunca use seringas e agulhasde outras pessoas.

Lembre-se de que AIDSé uma doença mortal queestá se alastrando cadavez mais.

Depende de você, de to-dos nós. interromper estatriste ameaça.

i Não permita que esta sejaa última viagem da sua vida.

Ministério da Saúde • Governo José Sarney • Tudo pelo Social

16 ? I caderno ? quinta-feira, 25/2/88

Obituário

Rio <le JaneiroNelson da Sllvu Carneiro, 55.do insuficiência cardíaca, noHospital do Inamps. Carioca,casado com Eunice OliveiraCarneiro, jxjrteiro. Morava emIpanema.Aurora de Jesus Pires. 88, deinsuficiência respiratória, naCasa de Saúde Santa Rita. Por-tuguesa, viúva de Antonio Te-xeira, tinha dois filhos.Isaura Helena Fifiuelrcdo. 80,d| pirada cardiorrespiratõria.Pernambucana, viúva de Ani-bal Figueiredo!;'Rogério de Freitas. 91] de aci-dente vascular encefálico. Pau-lista, casado com Jarina Roma-na Santorode Freitas, tinha umfilho.I.ibania Fernandes Delgado.X8, de parada cardiorrespirató-ria. no Hospital Casa de Portu-cal. Portuguesa, viúva e Anto-nio Delgado, tinha três filhos,morava em Botafogo.Antonio Nunes de Souza, 81. decâncer, no Hospital Central doIaserj. Pernambucano, casadocom Severina Leite Souza, ti-

EslJosé Bclem Barbosa, 91, debroncgpneumonia, no Pronto-cor em Belo Horizonte. Paulis-ta de Franca, era engenheirode minas e civil, formado pelaEscola de Minas da Universi-dade Federal de Ouro Preto,onde foi professor de Termodi-nâmica. Trabalhou como enge-ribeiro das empresas Gianetti epertenceu ao quadro de enge-

nh| quatro filhos. Moras a emMesquita.Paschoal José Mauro, 63, deinsuficiência respiratória, noHospital Souza Aguiar. Cario-ca, casado com Maria LourdesAniarante, tinha uni filho emorava no Centro.Frederico Carlos Maigre, 81,de insuficiência respiratória.Carioca, casado, morava emDel Castilho.Paschoal Bruno. S3, de insufi-ciência cardiorrespiratõria. Ca-riocaf casado, morava em Ni-terói.Hermengarda de Deus Comes,85, de insuficiência hepática,na Beneficência Portuguesa.Portuguesa, viúva, morava naIlha.

"

Joanor Carlos I.opes, 52, deinfarto. Mineiro, casado comHda Caputo Lopes, vendedorautônomo, tinha dois filhos,morava em Vila Valqueire.Jorge de Oliveira Coelho. 67,de câncer, na Casa de SaúdeRenaud Lambert.Manuel Batista Gomes, 82. depneumonia. Português, sol-teiro.

adosribeiros do governo de Minas.Em 1925, construiu a estradade rodagem entre São Domin-gos do Prata e Dom Siívcrio.Foi chefe da residência deobras públicas de Minas, emOuro Preto. Viúvo de AliceCruz Barbosa, tinha três filhos:Tarcelio. Tarcema e Tarcio,além de oito netos e três bis-netos.

GEORGES RAYMOND GERTEINY

ROBERTO PAIVA GERTEINY

. JL Raymond e Ana Maria Gerteiny, Lingard MillerT Paiva e Maria Pinheiro Paiva, Gilles e Zoraide

. I Gerteiny, Alfred Gerteiny e família (ausentes)Lucien e Elvire Gehami e família (ausentes),' pais, avós e tios de GEORGES e ROBERTO, convi-

¦dam para a Missa de 7o Dia que será celebrada,• amanhã, dia 26, às 18 horas na Igreja do CristoRedentor na Rua das Laranjeiras n° 519. A família'consternada pede dispensar as condolências.

AliodoAlvorada recusa mortos de Porto Alegre

Prefeito diz quecemitérios estilo

superlotados

W » orto Alegre — O prefeito deJL Alvorada (na região metro-politana desta capital), l.eo Bar-cellos (PDT ). proibiu sepulianien-tos de pessoas que nao tenhamresidência fixa no município, emconseqüência da superlotarão doscemiteiios locais. Agora, para oenterro, é exigido dos parentes domorto um atestado de que ele morava no município."Infelizmente, os forasteiros vão ler que ser sepultados emoutro lugar", disse o prefeito.

Leo Barceljòs disse que os dois cennterios da prefei-(ura vinham sendo cada vez mais requisitados para enter-ros de porto-alegrenses. em função de serem mais provi-inos dos bairros da zona norte da capital e lambem porqueas despesas fúnebres são menores. "Sai muito mais baratomorrer em Alvorada do que em Porto Alegre", disse oprefeito, fazendo uma piada que beira o humor-negro.

O prefeito conta que. semanas atrás, num só diaforam realizados 18 enterros em Alvoiada — um cemitérioé vizinho do outro —, quase superando o número desepultamentos em Porto Alegre. "I ui investigar e descobrique apenas dois defuntos eram moradores da cidade. Osdemais eram todos de Porto Alecre", afirmou. Diante

V *f,jA ¦'

disso, baixou a proibição da utilização do cemitério pelosforasteiros.

Sem recursos para promover desapropriações paraampliação dos cemitérios, Leo Barcellos disse que foiobrigado a "tomar essa medida pouco simpática, masnecessária". Disse ainda que os custos de manutenção doscemitérios são elevados. No momento, ele está empenha-do na construção de muros com gavetas, aumentando acapacidade dos cemitérios em 3.500 sepulturas: "Mas issovai ser uma solução temporária", diz.

Com 170 mil habitantes, a maioria dos quais operá-rios, praticamente sem área industrial, o município deAlvorada apresenta sérios problemas sociais pela crescentechegada de migrantes c escassez de recursos. "Temoscomo riqueza a mão-de-obra que vai trabalhar nos outrosmunicípios da zona metropolitana", queixou-se o prefeito."Aqui não fica nada de dinheiro e ainda temos queenterrar os mortos das outras cidades", acrescentou.

Tempo

Mortes — A Campanha Nacional pela Reforma Agrariadenunciou ontem no Rio o assassinato de dois trabalhadoresrurais na Fazenda Vaca Branca, em Redenção, sul do Para. Osirmãos José Francisco Martins. 43 anos. cinco filhos, e ManoelFrancisco Martins, 41, seis filhos, foram mortos na tarde desegunda-feira passada e seus corpos foram encontrados no diaseguinte com marcas de tiros. Eles tiveram suas casas destruídas.A morte dos posseiros ocorreu três dias após cinco trabalhadoresrurais terem sido despejados com suas famílias da Fazenda VacaBranca por 71) soldados da Polícia Militar e pistoleiros. Osconflitos na fazenda, de propriedade do casal Acioly José e VilmaLeonor Teixeira, já duram dois anos.Trinta tiros — Depois de ser perseguido por mais de300 metros, correndo e pedindo socorro, o agricultor JoséMiranda, de 35 anos. foi chacinado ontem com mais de 3U tiros derevólver calibre 38 e escopetas por oito homens de identidadedesconhecida. Ocupantes de um Opala azul cuja placa não foianotada. O crime ocorreu a 300 metros do Sítio Olho Dágua, depropriedade de José Miranda, no município de Lajedo, agreste dePernambuco, uma das regiões mais violentas do estado, conheci-dh por ser área de sindicatos da morre, conflitos de terra e brigasde famílias. Segundo o delegado de Lajedo, Ednaldo Jorge deCarvalho, os indícios apontam para um caso de vingança.

Tiroteio — Duas PMs femininas, alunas do curso deformação e mais três pessoas ficaram feridas a tiros, ontem,durante perseguição na Vila Farrapos, Zona Norte de PortoAlegre, a dois ladrões que, momentos antes, tinham assaltado aagência do Banco Meridional, no bairro Navegantes, de onderoubaram CZS 38 mil. Os dois ladrões e mais três homenssuspeitos foram presos durante a operação; quatro revólveres eum carro acabaram apreendidos e o dinheiro recuperado. Algu-mal viaturas policiais também foram danificadas pelos tiros. Aperseguição envolveu dezenas de PMs com a ajuda de umhelicóptero e mais 29 mulheres, do curso de formação, quecasualmente faziam treino de patrulhamento nas imediações.Assalto — Num lance audacioso, três rapazes franzinos,dc boa aparência, usando óculos escuros, assaltaram, ontem,perto do final do expediente, um posto do Banco do Estado daBahia (Baneb) instalado no terceiro andar do prédio do Departa-mento de Estradas de Rodagem (Derba). no Centro Administra-tivo da Bahia, em Salvador, a poucos metros da governadoria e deum batalhão da Polícia Militar. Como se fossem funcionários doscorreios, mas sem usar uniformes, eles entraram tranqüilamenteno prédio do Derba carregando sacolas de lonas, pegaram oelevador e, já no posto, tiraram revólveres, rendendo meia dúziade pessoas que lá estavam. Chegaram até a oferecer uma cadeirapara uma funcionária grávida.

Comerciante negai ter

mandado matar no Pará

advogado do PC do BBELÉM — O comerciante e fazendeiro Josiel Rodrigues

Martins, 45 anos, acusado de ter mandado matar o ex-deputado Paulo Ponteies, dia 11 de junho do ano passado, foiapresentado hoje aos jornalistas pelo delegado BerinlinoNeto, da Divisão de Furtos de Veículos. Muito tranqüilo,Martins negou sua participação no crime.

Ponteies foi morto diante de uni posto de gasolina, nomunicípio de Ananindeua, com três tiros de pistola 7.65milímetros, quando se dirigia justamente ao fórum de Çapane-ma, aonde mora Martins, para defender posseiros em questãode terras com o acusado.

O pistoleiro Alfredo Romijo Ferreira. 30, paraibanocomo Martins, foi que fez os disparos, segundo confessou apolícia, mas estava acompanhado por Arnaldo CavalcanteCastro, alem do filho de Martins. Eston.

Denúncias — Ambos foram presos a partir dedenúncias feitas a dois jornalistas pelo sargento reformado daAeronáutica Agenor Macedo da Silva Neto, que se diztestemunha ocular do crime: estaria em frente ao posto degasolina na hora em que Fonleles foi executado.

Agenor sofreu ameaças do mandante, por ter sido vistopelos pistoleiros na hora do assassinato e depois conversandocom dois jornalistas, por isso resolveu contar sua história àfamília de Paulo Ponteies, exigindo em troca uma passagem devolta a Goiás, de onde veio em 1982. A família chamou apolícia e não atendeu a suas exigências. Agora, a testemunhaestá presa juntamente com os dois pistoleiros e o supostomandante.

Martins disse aos jornalistas que vinha sendo ameaçadohavia dias por um dos pistoleiros, Alfredo Romijo Ferreira,conhecido como Gaguinhn, que confirmou ao delegado Berto-lino ter recebido ordens expressas de seu patrão para liquidaro ex-deputado, militante do l'C do B. e depois matar Antônioe José, irmãos de Fonleles. Pelo serviço recebeu a pistola eCZS 300 mil adiantados.

Federação do Maranhão

acusa fazendeiro por

morte de agricultorSÃO LUÍS — A Fetaema (Federação dos Trabalhado-

res na Agricultura no Estado do Maranhão) denunciouontem a morte do lavrador João Batista Campos, ocorridana Fazenda Monte Alverne, na cidade de Santa Luzia, a350 quilômetros de São Luís. A entidade acusou ofazendeiro Alzenir Castro Nobre de mandante do crime ede ter feito o enterro ilegal do corpo de João Batista, naprópria fazenda. Com esse. já são quatro as vítimas dosconflitos por questões de terra no Maranhão, este ano.

O corpo do lavrador foi encontrado com um tiro deespingarda calibre 20, na testa. João Batista Campos foienterrado pelo fazendeiro com a ajuda de policiais,segundo denúncias da Federação dos Trabalhadores aoSecretário de Segurança Pública do Maranhão, CarlosAlberto Salim Duailibe.

Outra morte — Trata-se da segunda morteocorrida na Fazenda Monte Alverne em conseqüência deconflitos por questões agrárias. No dia 6 de janeiro,policiais lotados no município de Pindaré, a 230 quilòme-tros de São Luís, invadiu a fazenda e queimou as casas das23 famílias que moram na área. Intoxicada pela fumaça,uma criança morreu. A fazenda tem uma área de 2.394hectares e não está legalizada em nome de Alzenir Castro,que há três anos tem um recibo de compra de posse,enquanto as famílias ameaçadas moram lá há mais de 10anos.

O Governador em exercício Joáo Alberto de Sousa,determinou ontem à Secretaria de Segurança que dessegarantia aos lavradores de Aldeia, em Bacabal, a 235quilômetros desta cidádef para que voltem ao trabalho emsuas lavouras. O povoado, semana passada, foi invadidopor pistoleiros que queimaram 30 casas e assassinaram olavrador Basílio da Conceição Silva.

ALFREDO CARLOS

PESTANA JÚNIOR(FALECIMENTO)

RUTH CARDOSO PESTANA, LÉA e ROBERTO CARDO-SO PESTANA MARCOS, CINT1A e ALEXANDRE. MA-RIANA e CAROLINA comunicam o falecimento de seuquerido Esposo, Pai, Sogro, Avó e Bisavô e convidam parao seu seputtamento hoje, ás 11:00 horas, saindo o fóretroda Capela Real Grandeza n° 9 para o Cemitério São JoãoBatista.

LUIZ PHILIPPE DE SA

CAMPELLO FAVERET.(Missa 7° Dia)

Stella, Theodoro, Mariane e filhos, Paulo efilhos, Olga e filhos agradecem a solidarie-dade recebida e convidam parentes eamigos para Missa de 7o Dia, amanhã, 6afeira, às 18:00 hs, na Igreja da Ressurei-ção a R. Francisco Otaviano, 99 — Posto 6— Copacabana.

f

HORACIO MILLIET

(Falecimento)

Jm Diretores e funcionários cio LLOYD PAULISTA S/A

lj| cumprem o doloroso dever de comunicar o falecimento de

| seu Fundador, Presidente, exímio Colaborador e grande* amigo HORÁCIO MILLIET e participam que o sepultamento

será hoje, 25/02, às 11:00 horas no Cemitério São João

Batista, portão principal — Rua General Polidoro, Botafogo.

ARY MACHADO PAVAO

(Missa de 7o Dia)

A família comunica o seu falecimento e

convida parentes e amigos para a Missa de

7o Dia que será celebrada amanhã dia 26/02

às 10h, na Igreja Santa Mônica — Leblon.

MINISTRO ARY MACHADO PAVAOMISSA DE SÉTIMO DIA

J„, O Ministro de Estado das RelaçõesT Exteriores convida parentes, amigos

I e colegas_do Ministro ARY MACHA-DO PÀVÀO para a missa de sétimo

dia, que será celebrada dia 26 de fevereiro,às 10:00 horas, na Igreja Santa Mônica,Av. Ataulfo de Paiva, esquna com a ruaJose Linhares — RJ.

AvisosReligiosos

e Fúnebres

Recebemos sou anuncio na AvBrasii bOO Dü (Jorrnngo a 6" ate20 OOh. aos sábados e feriadosaté 17 00h Tol !>8ò-4350 —í>8í>-4326 — 585-4356 ou no ho-rario comerciai nas lojas de

CLASSIFICADOS

HORACIO MILLIET

tGiIda

Gama Milliet, Ana Lúcia, Euclydes eKid cumprem o doloroso dever de comuni-car o falecimento do seu querido marido,

pai, sogro e avô HORÁCIO e participam que oenterro será hoje, dia 25/02/88, às 11:00 hs noCemitério São João Batista, entrada principalna Gal. Polidoro A família comunica que o

Velório será em sua residência Rua Santa•Lúcia, n° 30 Laranjeiras.

LUIZ GONZAGA

PORTUGAL

(Missa de 7o Dia)

4- L. FIGUEIREDO S/A. comunica o faleci-

I mento de seu Conselheiro e convida para aMissa de 7o Dia que será celebrada HOJE

dia 25, às 11:00 horas, na Igreja da Antiga

Catedral, Rua 1° de Março (Praça XV)

A frente fria que ainda está na Bacia do Prata e ocentro de baixa pressão sobre o Sul do país estão contn-buindo para manter o tempo encoberto com chinas C"trovoadas isoladas.

No Sudeste a massa de ar tropical mantém boa as',condições de tempo com elevação de temperatura. .. .

Nas demais regiões poderão ocorrer pancadas de.chuva em alguns estados do Norte, Centro-Oeste e Nor-deste.No Rio e em Niterói

Claro a parcialmente nublado.Ventos quadranle norte, rondandopara sul este. dc fracos a modera-dos. com rajadas ocasionais Visibi-lidade boa. Temperatura estável.Máxima e mínima de ontem: 32;9'jem Bangu. 18,3 no Alto da BoaVista.

Precipitação das chuvas em mm

Ultimas 24 horasAcumulada nomesNormal mensalAcumulada no anoNormal anual

O.Umm?8.3mm

465.1 mmHN8.4

Nasccriils 05h27mmO Sol —r—:Ocaviis lRM2minO Mar Prcaxnar Baixajnar

(0h2lmin»'l,0m 0*h(»>minUHro '07h21mint).9m 3m

<*>hl5min.0.9m UW5miat)6mAnera ¦¦ —-19hI6mifi0.Hm 0^21 mini).5m

Cabo 0frh06miaD.8m I5h25mmU.-*mFrio | 02h32mmt ?m |

O G Mar informa <juc o mar está caimo. comáguas a 24' c os banhos estáo liberados.

A Lua

BChela Mlnguante0J 03 1103

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Até 010.1

Nos Estados

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Condiçòocncx>bcrio a nubladonubladoencoberto a nubladoencoberto a nubladoencoberto a nubladoencoberto a nubladonub a ene. cchvsnub a ene. c-chvs.nub. a ene. c chssnub a ene. c ch\s.nub a ene. c chvs.nub a ene cchvs.nub a eiK. c chvsnub a ene. cchvs.nub a ene c chvs.nub. a pte. nubladonub. a pte nubladonub. a pte. nubladonub. a pte. nublad<pte, nubladopte nubladonubladopte nubladopte nubladoene. oeste, nublado

33,628.630,8KMVJ.231.430.531.030.730.031.828.530.426.829.5-33.630.829.628.429.627* 131.0

24.623.6y,22424.0Mg24.125.025.022.f-i ,425.823.323.4fy.619.819.2Í8.6

'22.920.8

No Mundo

AmstrrdãAtenasH^rlünBogotáBrindasBurtim AirrsCaracasDublinGenebraHavanal Unal.isboaLoodresl-os AngelesMadriMevieo.D.F.Mia miMonto ideuMascouNumi iurqueParisRociaÍCkjuíVienaVursuvia

nubladonubladochuvosonubladonubladochuvosonubladoclaronubladoclaroclarochuvosonubladonubladoclaroclaronubladochuvosonubladonubladonubladochuvosoclaronubladonublado

MIM!

MARIA FERNANDES FONSECA

t|, Seu companheiro, Victório Buriini eT seus filhos, Sônia, Sérgio e Sandra",

I covidam para a Missa de 7o Dia, arealizar-se amanhã, 6a feira às 18:00 hs,

na Paróquia Santa Cruz de Copacabana noSHOPPING CENTER, Rua Siqueira Campos;143 — 3o andar com subida pela rampa.'""

MINISTRO RINALDO DE CARVALHO

E SILVAMissa de Sétimo Dia

O Ministro de Estado das Relações Exte-riores convida parentes, amigos e colegasdo Ministro RINALDO DE CARVALHO E.SILVA para a Missa de Sétimo Dia, que^será celebrada no dia 26 de hevereiro, às11:00 horas, na Capela da Pequena Cruza-da, Av. Epitácio Pessoa, n° 4.866 - RJ.

HELENA MARQUES DOS

SANTOS TORRESCoronel THIAGO TORRES E SUA FILHA MA''

"T1 RIA HELENA comunicam com pesar o faleci-| rviento de sua querida HELENA ocorrido em

19.02.88 em S. João Del Rei e convidam parao missa que sera celebrada por sua saudosa'

memória às 17h30 de 25 de fevereiro na Igreja de S.Francisco de Assis em S. João Del Rei.

CHANA MESSER

$

24/02/198(

Marcos e Mary Messer, Eli-za Messer Aizenstein e fa-mílias, comunicam o faleci--mento de sua querida mãe,,soqra e avó ocorrido ontem;

CYVVIA ZAJDENWERG(Falecimento)

A A família pesarosa comunica o seufalecimento e convida parentes .e,.amigos para o seu sepultamento.HOJE, às 14:00 horas, saindo o-féretro da Capela "CHEVRA KADI-

SHA" a Rua Barão de Iguatemi - - n° 306 para oCemitério de Vila Rosaii.

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JORNAL DO BRASIL Economia

Informe Econômico AumeiltO de 20% para VeículosOs preços dos automóveis podem ser

liberados a partir de primeiro de mar-ço, segundo indicações que o governo deu àindústria automobilística. A fórmula que ogoverno está estudando é de repasse auto-mático dos índices de inflação do mês, nummecanismo muito mais liberal do que o quet^avia sido acertado no protocolo assinadono final da gestão Dilson Funaro e que o ex-ministro Bresser Pereira não quis cumprir.

Numa posição inteiramente diversa, oCIP enviou informações ã indústria de bens(Je consumo, cujos produtos estão liberados,que poderá voltar um regime de liberdadevigiada. A indústria terá que informar aoCIP cada aumento concedido. Hoje o Secre-tário Especial de Abastecimento e Preços,Edgar de Abreu Cardoso, vai manter umareunião com a Fiesp e, pelo menos naAbinee a expectativa c que sejam explica-dos os motivos dessa mudança de posição dogoverno. Hoje na área de bens de consumoduráveis existem poucos produtos com con-trole de preços, entre eles, fogão e gela-deira. ,H

Já na indústria automobilística a infor-mação passada ontem por um diretor deuma das multinacionais do setor é de que aAssociação das Montadoras, Anfavea, jáestá sabendo da intenção do governo deliberar os preços. A expectativa que temesse diretor é de que ficará comprovado,afinal, que não se trata de um cartel, porquehaverá disputa entre as indústrias. Dificulta

..a possibilidade dessa disputa a fórmulaestudada pelo governo, porque se o aumen-to for automático no nível da inflação nãohaverá a guerra de preços esperada, quebeneficie o consumidor e reflita no combateà inflação.

Lição históricaDurante dois anos na gestão do ministro

Mario Henrique Simonsen — de 1977 a 1979 — aindústria automobilística esteve com os preçosliberados, mas a experiência não recomenda queo governo volte ao sistema.

— Eles de alguma forma de autociparam,conta o ministro.

• ¦ Mensalmente os representantes das empre-sas sugeriam ao então ministro um almoço emBrasília. Durante o almoço começavam pergun-tando que percentual de aumento deveriam pra-ticar. Simonsen lembrava a eles que os preçosestavam livres. E os representantes das indús-trias. desentendidos, insistiam:

.. : — Oue tal 10%?Simonsen respondia que achava muito, mas

de qualquer maneira os preços estavam realmen-jtè' livres. Incansáveis, eles propunham 8%. lias^im por diante até arrancar algum sinal deconsentimento da autoridade econômica.

Nó da questãoO ministro Mailson da Nóbrega define-se

como apenas "satisfeito" com o resultado da suaviagem aos Estados Unidos. Ao contrário doentusiasmo que foi divulgado, Mailson, realisti-camente, disse a um interlocutor que é muitodiferente ter sido bem recebido pelos credores eestar-se às vésperas de um acordo.

É que há um grave problema. Como ocronograma de liberação de recursos das agên-cias oficiais e multilaterais é muito lento, istoforçaria os bancos privados a fazerem um desem-

- bolso maior já em Í.8. A questão é que fica difícil• convencer os bancos a colocar mais dinheiro numpaís cujo governo pode estar no seu último ano.

" Torneira domésticaA Secretaria da Fazenda do Estado liberou

ontem verba de CZS 50 bilhões para o município; dc. Petrópolis. como adiantamento da parcela do. ICM. Com isto sobe para CZS 230 milhões os, adiantamentos feitos a 17 municípios com dificul-

dades de caixa ou com problemas causados pelas—fortes chuvas.Até o momento apenas as torneiras da

' Secretaria Estadual da Fazenda liberaram recur-' sós para os municípios atingidos pelas chuvas. Do' governo federal nada foi repassado.

Gregos e troianosNa reunião de ontem do CMN — a mais

curta da história — o banqueiro Roberto Bor-nhausen do Unibanco pediu um voto de "louvore aplauso" ao ministro Maílson da Nóbrega pelacondução da negociação externa. Pedro Conde,do BNC, concordou com os elogios do colega.

Em seguida pediu a palavra, ninguém me-nos que o representante dos trabalhadores. JoséCalixto, também para elogiar. Disse que pelaprimeira vez um ministro havia explicado asnegociações de uma forma táo clara que ele nãoteria dificuldades em repassar as informaçõespara os trabalhadores.

O ministro José Hugo Castelo Branco,perplexo, brincou:

— Acho melhor instituir o "são" Maílson,já que está agradando a banqueiro e trabalha-dores.

Gordo mínimoO The New York Times é contra o aumento

-do salário mínimo. Nos Estados Unidos.Lá. o mínimo nacional eslá, desde 1981,

sem reajustes, fixado em USS 3,35 a hora traba-ihada. Se computarmos uma semana de 40 horas,com o dólar paralelo a CZS 118.00. teremos umsalário mensal de CZS 63.248,00, mais ou menos12.pisos de referência, o mínimo brasileiro.

Os subcomitês da Câmara de Educação eTrabalho estão apreciando projeto que eleva omínimo americano em 38,8%, passando a horatrabalhada para USS 4,65. O The New YorkTimes, ressaltando que o atual mínimo é muitobaixo, condena o projeto em editorial, afirmandoque ele causará desemprego ao aumentar os

. custos trabalhistas das empresas.

Em baixaO cacau baixou à sua menor cotação nos

últimos cinco anos na bolsa de Commoditics deLondres, chegando a ser negociado a 996 librasesterlinas a tonelada para entrega em março. .

Pior para a balança comercial brasileira.

preocupa as concessionárias

Míriam Leitão

Marco Antônio Antunes

SAO PAULO — Pelo menos umseior ila economia, o dc concessionáriosde veículos, não gostaria de aumentar os

preços ilos produtos que comercializa,Ainda assim, eles serão obrigados a acei-lar nos próximos dias um novo reajuste,em torno de 20%, que é quanto estãoreivindicando montadoras como a Fiat e aGeneral Motors. Com isso, o carro maisbarato do país, o Chevcttc SI a álcool,lerá seu preço elevado de CZS 650.983,21para mais de CZS 7811 mil.

O percentual exato ainda náo foi deíi-nido. mas Fernando Madureira, presiden-te da Associação Brasileira dos Concessio-nários Fiat, garantiu que o aumenta mé.dio "será mesmo de 20'-.", porque nosúltimos meses o governo vem aceitandotodas as reivindicações das montadoras. Oreajuste dos carros e caminhões da Auto-latina, que segue de perto o das demaisempresas, só será conhecido no começode março.

Ainda que as montadoras possam ter

razões para pleitear um outro reajusteacima da inflação', Fernando Madureira.dono de uma concessionária Fiat em Cam-pinas (SP), gostaria que O aumento para opúblico fosse menor. "Ja náo estamosvendendo nada. Com esse aumento vamosvender menos ainda", ironiza ele. preocu-pado com os efeitos ila retração do setor,que a cada dia se torno mais descapitali-zado.

Para que isso ocorra, entretanto, ogoverno leria que abrir máo de parle dosimpostos que arrecada com a produção e acomercialização de veículos, que hoje so-rriam 53%. Ou seja, o governo fica comC/S 530 mil de um carro cujo preço aoconsumidor é de CZS I milhão.

Sol. pressão também dos juros astro-mímicos cobrados pelas financeiras, emum mercado cujas regras também sàoditadas pelas autoridades federais — hojea taxa de juro varia de 25% a 30?. — omercado de veículos registra retração deaté 40'. nas vendas, em alguns casos. "A

situação está tornando-se desesperadora",assusta-se Madureira,"e em breve demis-soes em massa poderão ocorrer no setor".

ÍRB registra lucro deCZ$ L5 bilhão em 87

O Instituto de Resseguros do Hrasil(IRB). sociedade de economia mista quedetém O monopólio das atividades deresseguro no país, registrou, no ano passa-do, lucro líquido de CZS 1,5 bilhão.Apesar da receita de prêmios, deCZS 18,8 bilhões, ter retornado aos níveisde 1983, o resultado operacional, deCZS 463,1 milhões, foi o melhor dosúltimos cinco anos (excluindo o ano de 86,atípico na economia).

O ano de 87 registrou um fato inéditona historia do IRB: o resultado negativodo seguro-incêndio. ramo que, por sinal,sofreu dois grandes impactos no ano pas-sado. Um. no volume de prêmios, emfunção do parcelamento sem incidência decorreção monetária c de juros, a partir das

próprias operações diretas de seguros.Outro, na sinistralidade, que acusou in-cremento de 134% em relação a 86. por

força da correção monetária de indeniza-ções.

Responsável pela liquidação dosmaiores sinistros do sistema segurador, oIRB indenizou em 87 o equivalente aCZS 4,8 bilhões. No total, foram registra-dos 1.291 sinistros, em sua maior parteriscos rurais (305), cascos de navios (197),incêndios (162) e transportes (147). Opatrimônio líquido da entidade evoluiu noano passado para CZS 23 bilhões 494milhões, o que representa um crescimentode 45,6% em relação ao ano anterior.

No mercado interno, o ano de 87 foimarcado por uma queda de 6% nos pré-mios das companhias seguradoras. Comexceção do seguro de automóvel, quecresceu 9% em função da elevação dosriscos de perda, causada pelos roubosfreqüentes, os demais tipos de segurosacusaram taxas de crescimento nominalabaixo do índice de inflação.

Compulsório éalvo de campanha

SÃO PAULO — O empréstimo com-pulsório de 28r. que é cobrado sobre opreço da gasolina começará a ser jurídica-mente questionado pelos consumidorespaulistas, lima campanha pela devoluçãodesse percentual está sendo deflagradapelo Sindicato do Comércio Varejista dePetróleo do Estado de Sáo Paulo (Sindi-petro), incentivando os consumidores aentrarem com ações argüindo a inconstitu-cionalidade do empréstimo e pedindo suadevolução.

Os postos paulistas de gasolina passa-rão a exibir uma faixa com a inscrição:"Compulsório, recupere aqui o seu di-nheiro". Neles os consumidores serãoconvidados a preencher uma ficha autori-zando um advogado contratado pelo Sin-dipetro a entrar, em seus respectivos no-mes, com uma ação contra o governo. Oadvogado receberá III'. do valor de todasas restituições.

Governo quermudar tributosna Constituinte

BRASÍLIA — O ministro do Planeja-mento João Batista Abreu iniciou a lutado governo para alterar o capítulo dosistema tributário da Constituinte. Discre-tamente, Abreu fez chegar aos constituiu-tes mais atuantes na questão tributáriauma sugestão para alterar a base dosrecursos que alimentam o fundo de parti-cipação dos estados e municípios. Ó mi-nistro apenas propõe que esta base náo serestrinja ao Imposto de Renda e ao IPI-Imposto sobre Produtos Industrializados—, como ocorre hoje, e sim passe a atingirtodo o bolo tributário.

Esta será uma das questões a seremdiscutidas hoje no almoço que o relator dacomissão de tributos da Constituinte,deputado José Serra promove em suacasa, com a presença dos parlamentaresque mais se empenharam no assunto.Também será tratado o lobby de empresasdo governo e privadas pela sobrevivênciados impostos únicos.

quinta-feira, 25/2/88 ?' 1" caderno a 17

iet diz que reservascambiais podem ser usadaspara pagar juro da dívida

BRASÍLIA — O Brasil poderá fazer novos pagamentos de ,juros, utilizando, para isto, parte das reservas cambiais do país,antes mesmo da conclusão do acordo com os bancos credores ,privados, caso haja uma evolução nas negociações. A informa-çáo é do presidente do Banco Central, Fernando Milliet,adiantando que o Brasil está mais perto de fechar um acordocom os bancos em torno do sprcsd (taxa de risco), que deve sersemelhante á taxa de 11,875 paga pelo México, do que em tornodo montante a ser liberado pelos bancos.

Milliet explicou que os bancos continuam insistindo cmfazer um desembolso de, no máximo, 5 bilhões de dólares parapagamento do serviço da divida de 1987 a 88, enquanto o Brasilreivindica a liberação de 7 bilhões de dólares. Explicou que esta ,diferença entre o volume de recursos solicitados pelo Brasil e ovolume que os bancos estão dispostos a liberar ocorre porque os,,credores estão superestimando alguns números da economiabrasileira e também o volume de recursos a ser liberado pelos ,organismos multilaterais de crédito como o Fundo MonetárioInternacional (FMI) e o Banco Mundial (Bird).

Na próxima semana uma missão brasileira embarca paraWashington para o primeiro contato formal como FundoMonetário Internacional (FMI). O objetivo desta missão,segundo Milliet, é discutir a política econômica que está sendoadotada no país e alguns programas de ajuste na economia. Atéo final do mês, o governo terá um plano montado paracontenção do déficit público, mas Milliet fez questão deesclarecer que esta medida seria adotada independente de umacordo com o FMI. Disse também qúe, durante a visita doministro da Fazenda ao FMI, ficou estabelecido que os acordosa serem firmados com o organismo serão realistas, para nãorepetir os constantes descumprimentos das metas estabelecidaspelo Fundo, como ocorreu em 83.

Acordo sobre "spread"

poderá ocorrer hojeBRASÍLIA — O governo deu ontem um passo importante

para o fechamento do acordo de refinanciamento da dívida \externa com os bancos credores. O ministro da Fazenda,Maílson da Nóbrega, revelou que, ainda hoje, poderá estardefinida a taxa de risco (spréáa) que incidirá sobre os novoscréditos, que será igual à obtida pelo governo mexicano, ouinferior em cerca de 50% da cobrada atualmente.

Com a fixação do spreud resta ainda ao Brasil e aosbancos chegar a um consenso em relação às taxas de juros, aomontante e à revisão dos juros incidentes sobre o estoque da"'dívida. Os bancos insistem em liberar apenas 5 bilhões dedólares, enquanto o Brasil quer cerca de 7 bilhões de dólares.

A revelação de Mailson da Nóbrega foi feita ontemdurante a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), emuma exposição de quase uma hora sobre dívida externa e déficitpúblico. O Ministro informou também que o Brasil deverásolicitar um empréstimo-ponte em março para continuar pagan-do os juros que vencerão a partir de abril, sem a necessidade deusar as suas próprias reservas, Até o final de março, acredita oMinistro, o protocolo do acordo de refinanciamento de médio elongo prazo da dívida externa estará assinado.

Segundo Maílson, os bancos também querem que o Brasilapresse a definição sobre os mecanismos de conversão da dívidaem investimentos no país, o que possibilitará mais agilidade nos"entendimentos.

A Phiiips do Brasilinforma que a terceira eúltima etapa doII Philishave On Wave Cup,que seria realizada nopróximo fim de semana,27 e 28 de fevereiro, naBarra da Tijuca, Rio deJaneiro, fica adiada paraos dias 19 e 20 demarço, no mesmo local.

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PHILIPS

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESVALEC - ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA.

AVISOEDITAL DE CONCORRÊNCIA

N? 15/88VALEC - ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA., torna público que serárealizada no dia 28 de março de 1988 às 9 horas, no Auditório da VALEC,situado na Praça Pio X, n- 07 - 11? andar- Rio de Janeiro- RJ, a Concor-rência para execução de 4 (quatro) Obras de Arte Especiais, numa extensãototal aproximada de 280 (duzentos e oitenta) metros, referentes ao Lote10BC, Pontes P1 à P4, situado entre o km 349 + 260 e o km 378 + 980,15 (kmzero em Brasília) do Projeto Básico, Ramal Ferroviário Porangatú- RFFSA-(Planalto Central).O Edital estará à disposição dos interessados a partir do dia 25 de fevereirode 1988, durante o horário de expediente da VALEC na Praça Pio X, n9 07 -Loja - Rio de Janeiro - RJ, mediante comprovação de recolhimento daquantia de CzS 80.000,00 (oitenta mil cruzados), feito em nome da VALEC -ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA., conta n? 406648-0, do Banco doBrasil, Agência 1" de Março - Metropolitana - Rio de Janeiro.A CONCORRE NCIA será regida pelo Decreto Lei n? 2300/86.

Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 1988.Paulo Augusto Vivacqua

Diretor Presidente

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Ü'

nCURSOS

ANÁLISE DE BALANÇORealização

OI.03 a 05.04.88, das 18:30 às 20:30 horas,de 2° a 5° feira

INTRODUÇÃO ÀS OPERAÇÕES DE OPEN-MARKETRealização

02.03 a 00.04.88, das 18:30 às 20:30 horas,de 2o a 5o feira

ANÁLISE DE INVESTIMENTO:GRÁFICO DE BARRAS & PONTO FIGURA

Realização07.03 a 30.03.88, das 18:30 às 20:30 horas,

de 2° a 5o feira

INTRODUÇÃO AOS MERCADOS FUTUROSRealização

08.03 a 30.03.83, das 7:30 às 09:00 horas,de 2o a 5g feira

MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADAAO MERCADO DE CAPITAIS

Realização14.03 a 19.04.88, das 08:00 às 10:00 horas,

do 2° a 5° foira

REGULAÇÃO DE MERCADO DE CAPITAISRealização

14.03 a 19.04.88, das 18:30 às 20:30 horas,de 2° a 5° feira

INTRODUÇÃO AO MERCADO DE CAPITAISRealização

16.03 a 10.05.88, das 08:00 às 10:00 horas,de 2" a 5° feira

Informações e ReservasCentro do Formação o Treinamento

Av. Rio Branco, 108 — 2o andarTels.: 242-6646; 242-6653 e 232-1614

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JORNAL DO BRASILEconomia ? 2a Edição a quinta-feira, 25/2/K8 d V caderno D 17

Informe Econômico AumeiltO de Z\)VC para VeiCUlOSOs preços dos automóveis podem ser

liberados a partir de primeiro de mar-ço, segundo indicações que o governo deu üindústria automobilística. A formula que ogoverno está estudando é de repasse auto-mático dos índices de inflação do mês, nummecanismo muito mais liberal do que o quehavia sido acertado no protocolo assinado'no

final da gestão Dilson Funaro e que o ex-ministro Bresser Pereira não quis cumprir.

Numa posição inteiramente diversa, oCIP enviou informações á indústria de bensde consumo, cujos produtos estão liberados,que poderá voltar um regime de liberdadevigiada. A indústria terá que informar aoCIP cada aumento concedido. Hoje o Secre-tário Especial de Abastecimento e Preços,Edgar de Abreu Cardoso, vai manter umareunião com a Fiesp e, pelo menos naAbinec a expectativa é que sejam explica-dos os motivos dessa mudança de posição dogoverno. Hoje na área de bens de consumoduráveis existem poucos produtos com con-trole de preços, entre eles, fogão e gela-deira. B B a

Já na indústria automobilística a infor-mação passada ontem por um diretor deuma das multinacionais do setor é de que aAssociação das Montadoras, Anfavea, jáestá sabendo da intenção do governo deliberar os preços. A expectativa que temesse diretor é de que ficará comprovado,afinal, que não se trata de um cartel, porquehaverá disputa entre as indústrias. Dificultaa possibilidade dessa disputa a fórmulaestudada pelo governo, porque se o aumen-to for automático no nível da inflação nãohaverá a guerra de preços esperada, quebeneficie o consumidor e reflita no combateà inflação.

Lição históricaDurante dois anos na gestão do ministro

Mario Henrique Simonsen — de 1977 a 1979 — aindústria automobilística esteve com os preçosliberados, mas a experiência não recomenda que

. o governo volte ao sistema.— Eles de alguma forma de autociparam.

¦ conta o ministro.Mensalmente os representantes das empre-

sas sugeriam ao então ministro um almoço emBrasília. Durante o almoço começavam pergun-tando que percentual de aumento deveriam pra-ticar. Simonsen lembrava a eles que os preçosestavam livres. E os representantes das indús-trias, desentendidos, insistiam:

, — Que tal 10%?• Simonsen respondia que achava muito, mas

de qualquer maneira os preços estavam realmen-te livres. Incansáveis, eles propunham 8%. Eassim por diante até arrancar algum sinal deconsentimento da autoridade econômica.

Nó da questãoO ministro Mailson da Nóbrega define-se

como apenas "satisfeito" com o resultado da suaviagem aos Estados Unidos. Ao contrário doentusiasmo que foi divulgado, Mailson, rcalisti-camente, disse a um interlocutor que é muitodiferente ter sido bem recebido pelos credores eestar-se às vésperas de um acordo.

É que há um grave problema. Como ocronograma de liberação de recursos das agèn-cias oficiais e multilaterais é muito lento, istoforçaria os bancos privados a fazerem um desem-bolso maior já em 88. A questão c que fica difícilconvencer os bancos a colocar mais dinheiro numpaís cujo governo pode estar no seu último ano.

Torneira domésticaA Secretaria da Fazenda do Estado liberou

ontem verba de CZS 50 bilhões para o municípiode Petrópolis, como adiantamento da parcela doICM. Com isto sobe para CZS 230 milhões osadiantamentos feitos a 17 municípios com dificul-dades de caixa ou com problemas causados pelas

...fcLtícs chuvas.Até o momento apenas as torneiras da

Secretaria Estadual da Fazenda liberaram recur-sqs para os municípios atingidos pelas chuvas. Dogoverno federal nada foi repassado.

Gregos e troianosNa reunião de ontem do CMN — a mais

curta da história — o banqueiro Roberto Bor-nhausen do Unibanco pediu um voto de "louvore aplauso" ao ministro Maílson da Nóbrega pelacondução da negociação externa. Pedro Conde,' do BNC, concordou com os elogios do colega.

Em seguida pediu a palavra, ninguém me-nos que o representante dos trabalhadores, JoséCalixto, também para elogiar. Disse que pela

... primeira vez um ministro havia explicado asnegociações de uma forma tão clara que ele nãoteria dificuldades em repassar as informaçõespara os trabalhadores.

O ministro José Hugo Castelo Branco,perplexo, brincou:

— Acho melhor instituir o "são" Maílson,já que está agradando a banqueiro e trabalha-dores.

Gordo mínimoO The New York Times é contra o aumento

™do.salário mínimo. Nos Estados Unidos.Lá, o mínimo nacional está, desde 1981,

sem reajustes, fixado em USS 3,35 a hora traba-lhada. Se computarmos uma semana de 40 horas',com o dólar paralelo a CZS 118,00, teremos umsalário mensal de CZS 63.248,00, mais ou menos12 pisos de referência, o mínimo brasileiro.

Os subcomités da Câmara de Educação eTrabalho estão apreciando projeto que eleva omínimo americano em 38,8%, passando a horatrabalhada para USS 4,65. O The New YorkTimes, ressaltando que o atual mínimo é muitobaixo, condena o projeto em editorial, afirmandoque ele causará desemprego ao aumentar os

-custos trabalhistas das empresas.

Em baixaO cacau baixou à sua menor cotação nos

últimos cinco anos na bolsa de Coimnodities de. Londres, chegando a ser negociado a 996 libras

« esterlinas a tonelada para entrega em março.Pior para a balança comercial brasileira.

preocupa as concessionáriasMarco Antônio Antunes

SÂO PAULO — Pelo menos umsetor ila economia, o de concessionáriosile veículos, nfio gostaria cie aumentar ospreços ilos produtos que comercializa.Ainda assim, eles serão obrigados a acci-tar nos próximos dias um novo reajusto,em torno de 2()rf. que é quanto estãoreivindicando montadoras como a Fiat e aGeneral Motors. Com isso, o carro maisbarato do país. o Chevetle SI a álcool,terá seu preço elevado de CZS 650.W3.21para mais de CZS 7S0 mil.

O percentual exato ainda náo foi defi-nido, mas Fernando Madureira, presiden-te da Associação Brasileira dos Conccssio-nários Fiat, garantiu que o aumento mü-dio "será mesmo de 20%", porque nosÚltimos meses o governo vem aceitandotodas as reivindicações das montadoras. Oreajuste dos carros e caminhões da Auto-latina, que segue de perto o das demaisempresas, só será conhecido no começode março.

Ainda que as montadoras possam ter

ra/óes para pleitear um outro reajusteacima da inflação, Fernando Madureira,dono de uma concessionária Fiai em Cam-pinas (SP), gostaria que o aumento para opúblico fosse menor. "Já não estamosvendendo nada. Com esse aumento vamosvender menos ainda", ironiza ele, preocu-pado com os efeitos ila retração do setor,que a cada dia se torna mais descapitali-zado.

Para que isso ocorra, entretanto, ogoverno teria que abrir mão de parle dosimpostos que arrecada com a produção e acomercialização de veículos, que hoje so-mam 53%; Ou seja, o governo fica comCZS 530 mil de um carro cujo preço aoconsumidor é de CZS I milhão.

Sob pressão também dos juros astro-nômicos cobrados pelas financeiras, emum mercado cujas regras também sáoditadas pelas autoridades federais — hojea taxa de juro varia de 25% a 30% — omercado de veículos registra retração deaté 40'"c nas vendas, em alguns casos. "A

situação está tornando-se desesperadora",assusta-se Madureira,"e em breve demis-soes em massa poderão ocorrer no setor".

registra lucro deCZ$ 1,5 bilhão em 87

O Instituto de Resseguros do Brasil(IRB). sociedade de economia mista quedetém O monopólio das atividades deresseguro no pais. registrou, rio ano passa-do, lucro liquido de CZS 1.5 bilhão.Apesar da receita de prêmios, deCZS 18,8 bilhões, ter retornado aos níveisde 1983. O resultado operacional, deCZS 463,1 milhões, foi O melhor dosúltimos cinco anos (excluindo o ano de 86,atípico na economia).

O ano de 87 registrou um fato inéditona história do IR13: o resultado negativodo seguro-incêndiò, ramo que, por sinal,sofreu dois grandes impactos no ano pas-sado. Um, no volume de prêmios, emfunção do parcelamento sem incidência decorreção monetária e de juros, a partir das

próprias operações diretas de seguros.Outro, na sinistralidade, que acusou in-cremento de 134% em relação a 86, por

força da correção monetária de indeniza-ções.

Responsável pela liquidação dosmaiores sinistros do sistema segurador, OIRB indenizou em 87 o equivalente aCZS 4.8 bilhões. No total, foram registra-dos 1.291 sinistros, em sua maior parteriscos rurais (305), cascos de navios (197),incêndios (162) e transportes (147). Opatrimônio líquido da entidade evoluiu noano passado para CZS 23 bilhões 494milhões, o que representa um crescimentode 45.6% em relação ao ano anterior.

No mercado interno, o ano de 87 foimarcado por uma queda de 6% nos pré-mios das companhias seguradoras. Comexceção do seguro de automóvel, quecresceu 9% em função da elevação dosriscos de perda, causada pelos roubosfreqüentes, os demais tipos de segurosacusaram taxas de crescimento nominalabaixo do índice de inflação.

Compulsório éalvo de campanha

SAO PAULO — O empréstimo com-pulsório de 28% que é cobrado sobre opreço da gasolina começará a sei jurídica-mente questionado pelos consumidorespaulistas. Uma campanha pela devoluçãodesse percentual está sendo dellagradapelo Sindicato do Comércio Varejista dePetróleo do Estado de São Paulo (Sindi-petro), incentivando os consumidores aentrarem com ações argiiindo a ineonstitu-cionalidade do empréstimo e pedindo suadevolução.

Os postos paulistas de gasolina passa-ráo a exibir uma faixa com a inscrição:"Compulsório, recupere aqui o seu di-nheiro". Neles os consumidores serãoconvidados a preencher uma ficha autori-zando um advogado contratado pelo Sin-dipetro a entrar, em seus respectivos no-mes, com uma ação contra o governo. Oadvogado receberá 10',í do valor de todasas restituições.

Sanções contraBrasil podemser suspensas

WASHINGTON — O subsecretáriode Estado encarregado de Assuntos Eco-nômicos, Allen Wallis, disse ontem a umgrupo de empresários brasileiros que nospróximos dias o governo americanoanunciará uma decisão a respeito do casoda informática.

Os empresários, membros do grupodos 30, foram aos Estados Unidos paramanifestar preocupação das suas empre-sas com a interrupção nas exportaçõesbrasileiras para os Estados Unidos emvirtude da ameaça de sanções. Depois decontatos no Departamento de Estado, doComércio e do Tesouro, bem como narepresentação da Casa Branca para nego-ciações comerciais, os empresários acha-ram que, nos próximos dias, o governoamericano anunciará que vai suspenderas sanções até que o Brasil publique aregulamentação da lei sobre proteção aosdireitos de autores de programas decomputador.

Milliet diz que reservascambiais podem ser usadaspara pagar juro da dívida,

BRASÍLIA -- O Brasil poderá fazer novos pagamentos dêjuros, utilizando, para isto, parte das reservas cambiais do país',1antes mesmo da conclusão do acordo com os bancos credores,privados, caso haja uma evolução nas negociações. A informa-;ção é do presidente do Banco Central, Fernando Milliet';'adiantando que o Brasil está mais perto de fechar um acordocom os bancos em torno do sprcad(taxa de risco), que deve ser,,semelhante á taxa de 0,875 paga pelo México, do que em torno •do montante a ser liberado pelos bancos.

Milliet explicou que os bancos continuam insistindo emfazer um desembolso de, no máximo, 5 bilhões de dólares para.pagamento do serviço da dívida de 1987 a 88, enquanto o Brasilreivindica a liberação de 7 bilhões de dólares. Explicou que está"diferença entre o volume de recursos solicitados pelo Brasil e ovolume que os bancos estão dispostos a liberar ocorre porque oscredores estão superestimando alguns números da economia;'brasileira e também o volume de recursos a ser liberado pelosorganismos multilaterais de crédito como o Fundo MonetárioInternacional (FMI) e o Banco Mundial (Bird).

Na próxima semana uma missão brasileira embarca paraWashington para o primeiro contato formal como Fundo,Monetário Internacional (FMI). O objetivo desta missão,segundo Milliet, é discutir a política econômica que está sendo .adotada no país e alguns programas de ajuste na economia. Atéo final do més, o governo terá um plano montado para'contenção do déficit público, mas Milliet fez questão dei"esclarecer que esta medida seria adotada independente de uniacordo com o FMI. Disse também que. durante a visita do'ministro da Fazenda ao FMI, ficou estabelecido que os acordosa serem firmados com o organismo serão realistas, para nãorepetir os constantes descumprimentos das metas estabelecidaspelo Fundo, como ocorreu em 83.

Acordo sobre "spread"

poderá ocorrer hojeBRASÍLIA — O governo deu ontem um passo importante1

para o fechamento do acordo de refinanciamento da dívidaexterna com os bancos credores. O ministro da Fazenda,'Maílson da Nóbrega, revelou que, ainda hoje, poderá estardefinida a taxa de risco [spreàd) que incidirá sobre os novoscréditos, que será igual à obtida pelo governo mexicano, ouinferior em cerca de 50% da cobrada atualmente.

Com a fixação do spread, resta ainda ao Brasil e aosbancos chegar a um consenso em relação às taxas de juros, aomontante e à revisão dos juros incidentes sobre o estoque dadívida. Os bancos insistem em liberar apenas 5 bilhões do-1dólares, enquanto o Brasil quer cerca de 7 bilhões de dólares.r,

A revelação de Maílson da Nóbrega foi feita ontemdurante a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), emuma exposição de quase uma hora sobre dívida externa e déficitpúblico. O Ministro informou também que o Brasil deverásolicitar um empréstimo-ponte em março para continuar pagan-do os juros que vencerão a partir de abril, sem a necessidade deusar as suas próprias reservas. Até o final de março, acredita oMinistro, o protocolo do acordo de refinanciamento de médio e,longo prazo da dívida externa estará assinado.

Segundo Maílson, os bancos também querem que o Brasil,apresse a definição sobre os mecanismos de conversão da dívidaem investimentos no país, o que possibilitará mais agilidade nos-entendimentos.

A Philips do Brasilinforma que a terceira eúltima etapa doII Phiiishave On Wave Cup,que seria realizada nopróximo fim de semana,27 e 28 de fevereiro, naBarra da Tijuca, Rio deJaneiro, fica adiada paraos dias 19 e 20 demarço, no mesmo local.PKIUWl PHILIPS

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESVALEC - ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA.

AVISOEDITAL DE CONCORRÊNCIA

N215/88

VALEC - ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA., torna público que será

realizada no dia 28 de março de 1988 às 9 horas, no Auditório da VALEC,

situado na Praça Pio X, n? 07 - 119 andar - Rio de Janeiro - RJ, a Concor-

rência para execução de 4 (quatro) Obras de Arte Especiais, numa extensão

total aproximada de 280 (duzentos e oitenta) metros, referentes ao Loto

10BC,Pontes P1 à P4, situado entre o km 349 + 260 e o km 378 + 980,15 (km

zero em Bras(lia) do Projeto Básico, Ramal Ferroviário Porangatú - RFFSA -

(Planalto Central).

O Edital estará à disposição dos interessados a partir do dia 25 de fevereiro

de 1988, durante o horário de expediente da VALEC na Praça Pio X, n9 07 -

Loja - Rio de Janeiro - RJ, mediante comprovação de recolhimento da

quantia de CzS 80.000,00 (oitenta mil cruzados), feito em nome da VALEC -

ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA., conta n? 406648-0, do Banco do

Brasil, Agência 19 de Março - Metropolitana - Rio de Janeiro.A CONCORRÊNCIA será regida pelo Decreto Lei n9 2300/86.

Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 1988.Paulo Augusto Vivacqua

Diretor Presidente

Miriam Leitão

PRÓXIMOS

ANALISE DE BALANÇORealização

01.03 a 05.04.88, das 18:30 às 20:30 horas,de 2° a 5° feira

INTRODUÇÃO ÀS OPERAÇÕES DE OPEN-MARKETRealização

02.03 a 06.04.88, das 18:30 às 20:30 horas,de 2o a 5° feira

ANÁLISE DE INVESTIMENTO:GRÁFICO DE BARRAS & PONTO FIGURA

Realização07.03 a 30.03.88, das 18:30 às 20:30 horas,

de 2° a 5a feira

INTRODUÇÃO AOS MERCADOS FUTUROSRealização

08.03 a 30.03.88, das 7:30 às 09:00 horas,de 2a a 5a feira

MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADAAO MERCADO DE CAPITAIS

Realização14.03 a 19.04.88, das 08:00 às 10:00 horas,

do 2o a 5° feira

REGULAÇÃO DE AAERCADO DE CAPITAISRealização

14.03 a 19.04.88, das 18:30 às 20:30 horas,de 2° a 5o feira

INTRODUÇÃO AO MERCADO DE CAPITAISRealização

16.03 a 10.05.88, das 08:00 às 10:00 horas,de 2a a 5o feira

Informações e ReservasCentro de Formação e Treinamento

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18 o Io caderno a quinta-leini, 25/2/88 Economia JORNAL DO BRASIL

Reunião sobre o salário CMN discutirá o ajustamentode servidor nada define econômico só no fim de março

A reunião na residência oficial doministro da Fazenda para discutir o pacoteterminou a I hora de ontem c náo sechegou a qualquer conclusão. Na casavazia, que Maílson da Nóbrega não quisocupar, discutiu-se intensamente, no gru-po formado pelo ministro c um númeroreduzido de assessores, o que fazer com ossalários do setor público. A idéia, quechegou a ser estudada, de simplesmentedecretar o (im da URP para os funciona-rios públicos esbarrou em vários entravesjurídicos e políticos.

O ministro Maílson de Nóbrega estáconvencido de que precisa tomar umadecisão urgente. Afinal, no próximo mês,

' inicia-se a discussão dos salários das uni-versidades e o governo quer evitar maisum golpe contra seu orçamento. Mesmocom este timing, o ministro ainda náodecidiu o que fazer e, por náo ter decidi-

• do, náo levou ainda qualquer sugestão ao, .presidente da República.

Na reunião, o ministro foi informado,pelo grupo de trabalho que estuda aquestão dos salários do setor público, de

" que se caminha rapidamente para superaros 80% de receita tributária apenas com

"os gastos para pagar os funcionários. Istoporque a folha cresceu substancialmenteem janeiro, em conseqüência do que res-tou do aumento concedido em outubro

para ser repassado em duas parcelas. Naépoca, os funcionários civis receberam umaumento de 4(1% acima da URP e osmilitares, de 47rí. Parle desse aumentofoi pago em janeiro, estourando as previ-soes oficiais.

Mesmo diante de números preocupamtes, o governo continua imobilizado. Oministro foi informado de que convivemno governo três regimes trabalhistas paraseus diferentes servidores: os da adminis-tração direta seguem uma regra, as esta-tais outra, e as universidades, desde asmudanças introduzidas à época do minis-tro Marco Maciel na Educação, são auto-riomás na concessão de aumentos sala-riais. Como extinguir a URP apenas paraa administração direta e deixar as estatais?pergunta-se no governo. Se. por exemplo,

. decidir-se pela anulação da URP para osfuncionários do Banco do Brasil, istofacilmente poderia ser derrubado na Justi-ça pelo mais elementar direito de isono-mia, já que a regra anulada continuariavalendo para os bancários das instituiçõesprivadas.

Outro grupo de trabalho deu ao minis-tro uma notícia mais preocupante. O adi-cional de endividamento dos estados emunicípios previsto para este ano chega aastronômicos USS 3 bilhões a USS 5bilhões. Isto.

I1KASÍLIA — Na próxima reunião do ConselhoMonetário Nacional, previsto para 30 de março, oministro da Fazenda* Maílson da Nóbrega, deveráapresentar, para discussão, o texto preliminar doprograma de ajustamento econômico que o Brasilpretende assinar com o Fundo Monetário Internado-nal. "O ministro Maílson nos disse, hoje (ontem),que o Ministério da Fazenda está trabalhando emconjunto com a Seplan, objetivando a elaboração deum programa baseado no combate rigoroso ao déficitpúblico e à inflação", assinalou Pedro Conde, presi-dente do Banco de Crédito Nacional.

Segundo o banqueiro Elmo Camões, do BancoSogeral e presidente da Associação Brasileira deBancos Comerciais — ABBC, que reúne as institui-ções de pequeno porte, durante a reunião de ontemdo CMN, o ministro da Fazenda deixou claro que oBrasil deverá fechar um acordo com os bancoscredores com base num sprcad (taxa de risco) de0,875%, "que é o mesmo pago pelo México eArgentina".

Elmo Camões disse também que "já existem

elementos suficientes para permitir o raciocínio nosentido de que o Brasil, hoje, já tem à sua disposiçãoum montante de USS 5 bilhões 500 milhões dedinheiro novo. oferecidos pela banca internacional."Mas o ministro Maílson explicou que o Brasil quer

um pouco mais do que isso e pretende negociar atéatingir um montante de 6 bilhões 500 milhões dedólares".

Conforme explicou, da explanação feita ontempelo ministro Maílson da Nóbrega, entendeu-se que,até ao final de março, já estará fechado o difícilacordo com os bancos credores, seguindo-se os acer-tos finais com o FMI e o Clube de Paris. "A

questãoestá bem conduzida. O assunto e difícil mesmo e só otexto do acordo com os bancos terá M) folhas. Mas oministro e todos nós estamos otimistas quanto aoproblema externo", ressaltou o presidente do BancoSogeral.

Ele argumentou que náo conseguiu entender oposicionamento do banco inglês National Westmins-ter, que, a princípio, náo está disposto a participar dopool que oferecerá dinheiro novo ao Brasil, este ano."Se estamos pagando os juros em dinheiro e acerlan-do nosso contencioso com os credores, não vejoporque o NatWcst náo deve participar".

No seu entendimento, o Brasil náo ficará semreservas cambiais, no segundo semestre, pois, osrecursos que serão transferidos para o exterior, atéjunho, para pagar os encargos da dívida externa,serão substituídos pelo ncw money oferecido pelosbancos, após o término do acerto com os credores."A

questão é complexa, mas está sendo gerenciadacom competência", salientou Camões.

(Este anúncio é de caráter exclusivamente informativo, não se tratando de oferta de venda de ações.)

/mf^é^^G'Av. Brig. Faria Lima, 2.003 - 18'.'andar- São Paulo - SP

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Comunica que foi efetivada, em sua totalidade, asubscrição de 4.374.454 Ações Preferenciais, todassem valor nominal, pelo preço de Cz$l .090,00cada, das quais 4.374.285 ações, num montante de

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(equivalentes na data da integralização aCz$4.767.970.650,00), pelos seguintes BancosEstrangeiros:

Banco Exterior de Espana US$10,000,004.13Barclays Bank PLC US$10,000,004.13Canadian Imperial BankofCommerce US$15,000,000.48National Bank of Canadá USS 4,999,996.35The Bank of Nova Scotia US$10,000,004.13

Esta subscrição particular foi realizada a partir daautorização do Banco Central do Brasil (carta n?DESPA/REFIR - IV - C - 87/1609, de dezembrode 1987 e nos termos das disposições contidas naResolução BCB n? 1.189, de 08/09/86 eCarta-Circular n? 1.492, de 24/10/86), quepermitiu a conversão em investimento de risco noPaís de parte dos valores depositados, noexercício de 1986, no Banco Central do Brasile foi utilizada para o aumento do capital socialda Brasmotor S. A., conforme Assembléia GeralExtraordinária de 7 de janeiro de 1988.

NesUi operação a Brasmotor S.A.foi assessorada por:

Salomon Brothers incNova York

e

Atlantic Capital Ltda.

Ministério das Comunicações

TeieRJreiecoMUNicações oo rio oe jaNeiRO sa.Empresa do Sistema Telebrás

AVISO DE LICITAÇÃOSELEÇÃO AMPLA N° 01/DEF/FCB-88-TELERJ

SEGURO DE BENS DA TELERJA TELECOMUNICAÇÕES DO RIO DE JANEIPO S.A.

— TELERJ fará realizar LICITAÇÃO POR SELEÇÃO AM-PLA para selecionar SEGURADORA para efetuar seguro debens da TELERJ.

O Edital completo e demais esclarecimentos poderãoser obtidos na Av. Presidente Vargas, 2560 sala 411 tel.105 R. 9081 ou 4704, Cidade Nova, Rio de Janeiro, das08:30 às 11:30 e das 14:00 às 17:00 horas até o dia01/03/88 inclusive.EXIGÊNCIAS: Ser Nacional

Ter escritório na cidade do Rio de JaneiroLEGISLAÇÃO: Regulamento TELEBRÁS publicado no

D.O.U. de 21/09/87.Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1988

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Ministério das Mlnos i; Energia Eletrobras *r*

FURNAS W CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.

Rio de Janeiro

AVISO DE EDITALCV-DAN.G. 003.88

FURNAS Controis Elétricas S.A. rentará Convocação com HabilitaçãoPreliminar para o fornecimento de CABOS, diversas bitolas, sendo 71 / OOOmdo Controle, 123./00m de Força o !7.500m Telolônico.

Poduraoparticipar FABRICANTES E REPRESENTANTES DE FABRICANTES.3. Os documentos da Convocação o ria Habilitação Preliminar poderão seradquiridos pelos interessados no Escritório Cenrral de FURNAS, a partir dodia 29 02.88, contra o pagamento da quantia do Cj5 13 000,00 no seguinte,endereço;FURNAS Centrais Elétricas S ADiretoria do Administração e SuprimentosDepartamento de Aquisição NormalRoa Real Grandeza, 219 Bloco C Sala 80822283 Botafogo Rio do Janeiro RJ

4. A apresentação e abertura dos documentos de Habilitação o entrega dasPropostas serão realizadas no dia 07.04.88. as lOh, na Sala 209 do Bloco B.

5. A abertura das proposlas dar, tirmas habilitadas será realizada no diaIb 04 88, às lOh, no auditório do Escritório Central.

OAB AARJOTÍCIA

Atendendo às reivindicações dos colegas Advogados e seus familiares, foi criado oPLANO DE SAÚDE CAARJ—PLASC inicialmente implantado na área do grande Rio,inclusive Niterói e posteriormente em todo o estado, 0 PLANO coloca a disposição dosseus associados, modernos centros de saúde, ampla rede de médicos especialistas,hospitais, clínicas, pronto-socorro e laboratórios. Está sendo oferecido atendimentoSEM CARÊNCIA para consultas e exames. Por ser administrado diretamente pelaCaixa de Assistência dos Advogados, que não tem fins lucrativos, os preços cobradossão BEM MENORES do que os praticados no mercado.

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SAÚDE É ...DIREITO DO ADVOGADO.

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Tel.: 210-3264 R: 28/29

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REAL E BENEMÉRITA SOCIEDADE PORTUGUESACAIXA DE SOCORROS a PEDRO V

C.G.C. 33.601.048/0001-04

CONSELHO DELIBERATIVOREUNIÃO ORDINÁRIA

Nos termos do artigo 44, combinado com o artigo 45, alfnea "B" doestatuto social, convido os Senhores Membros do Conselho Deliberativodesta Sociedade a se reunirem em sessão ordinária a realizar-se na sedesocial, hoje, dia 25 de fevereiro (quinta-feira), às 16:30 horas. Caso nãohaja "quorum" a hora marcada a sessão realizar-se à meia hora depoiscom qualquer número de conselheiros presentes, para apreciação daseguinte,

ORDEM DO DIAA) LEITURA DA ATA DA SESSÃO ANTERIORB) TOMAR CONHECIMENTO DO PARECER DA COMISSÃO FIS-

CAL E, APRECIAÇÃO E APROVAÇÃO DO BALANÇO GERALDO EXERCÍCIO DE 1987.

C) DELIBERAR SOBRE PROPOSTAS DA DIRETORIAD) TÍTULOS HONORÍFICOSE) ASSUNTOS GERAIS.

R io de Janeiro, 18 de Fevereiro de 1988ALBERTO CARLOS DE OLIVEIRA

Presidente do Conselho __>^__B-___M1M«1W«^^

Banqueiro considera umrisco fazer eleiçãopresidencial este ano

BRASÍLIA — O banqueiro Elmo Camões, presidente doBanco Sogeral e membro do Conselho Monetário Nacional,disse, ontem, que, se lor marcada uma eleição presidencial esteano, com a definição de quatro anos de mandato para opresidente José Sarney, "o

pais, inevitavelmente, caminharápara uma hiperinflaçáo, que terá conseqüências desastrosas".

Após a reunião do CMN, Camões (integrante docirculorestrito de amigos mais íntimos do presidente da República)alertou para O lato de que

"eleição presidencial, em I988, será

algo muito perigoso". Na sua opinio, "a presidência da Repübli-

ca, de fato, deve ser uma coisa muito boa. Caso contrário, nâohaveria tanta gente desejando-a".

Para Elmo Camões, a questão da inflação deve ser"vistajuntamente com o problema do déficit público,

"que é 8 falidamaior parte de nossos males". Ele entende que

"a inflação estánum patamar muito elevado, mas ainda é suportável. Ate' Ij9%,20% ao més, dá para agüentar. Mais do que isso, então, a coisaficaria muito perigosa e teríamos que começar tudo de nc,vo".

Abílio Diniz. presidente do (impo Pão de Açúcar, salien-tou que a definição quanto ao novo texto constitucional, nãopode ficar "nem

para o meio e nem para o final deste ano".Conforme argumentou, 21 de abril é um limite "bastante

razoável" para a promulgação dá Constituição. "Precisamosiniciar um novo ciclo político c econômico, principalmenteatravés de um combate efetivo à inflação e ao déficit público",disse Diniz.

O presidente da Confederação Nacional do Comércio.Antônio de Oliveira Santos, ressaltou que seria um ato "precipi-tado", se 0 Governo, agora, alterasse a legislação salarial. "OGoverno náo tem que mexer na área privada. Pode, sim, rever alegislação que regula o pagamento dos funcionários", disse.

Técnicos da Fazendanão conseguem espaçaraumentos nas tarifas

BRASÍLIA — Os técnicos do Ministério da Fazenda estãoenfrentando fortes resistências à sua intenção de retardar osaumentos de tarifas públicas para conter a inflação: segundoavaliação econômica elaborada no próprio Ministério da Fazen-da, o controle da inflação através do adiamento dos reajustes depreços tem fôlego curto, é ineficaz, e terá conseqüênciasnefastas para o controle do déficit público. .. .

— Se o governo adotar essa política, a rentabilidade dasempresas vai cair, e o Brasil pode dar adeus aos empréstimossetoriais do Banco Mundial para áreas como a de energiaelétrica — comenta um graduado assessor da área econômica. Oministro da Indústria e Comércio, José Hugo Castelo Branco,encarregou-se de entregar a Maílson uma avaliação maisconcreta: no ano passado, a defasagem entre os preços e o custode produção do aço causaram à Siderbrás um prejuízo de CZS700 milhões.

A estratégia em estudo na Secretaria de Abastecimento ePreços, ainda não apreciada pelo ministro da Fazenda, é deespaçar em 45 dias os reajustes nos preços públicos, hojemensais, e parcelar os aumentos necessários para recompor asperdas das empresas com a inflação. "É o suicídio: com umainflação mensal de 18%, 15 dias de atraso nos reajustessignificam aumento de pelo menos 9% nos custos", adverte oassessor da equipe econômica, que não faz parte da Seap.

As grandes estatais tem pouco mais de 60% de seU'Capitalem financiamentos, a maior parte vinculada à variação da OTN.Muitas dessas empresas compensam os custos de suas dívidasgirando seu capital no mercado financeiro. O atraso na correçãodas tarifas tornaria a Petrobrás deficitária, alerta o assessor."Oitenta por cento da dívida da Eletrobras são corrigidos pelaOTN", diz ele.

Além disso, o atraso no pagamento das obras, tambémcontratadas com cláusula de pagamento em OTN, vinculado aocusto financeiro, será outro fator a pesar no déficit. A perdacom o atraso na correção das tarifas pode eliminar qualquereconomia obtida com a contenção de salários nas estatais,garante o estudo elaborado no Ministério da Fazenda.

BC resolve não mexer"no recolhimento docompulsório de banco

BRASÍLIA — O Banco Central decidiu adiar o aumentode 11% na taxa de recolhimento do compulsório sobre osdepósitos à vista e o congelamento parcial da retirada dodinheiro que as sociedades de crédito imobiliário e caixaseconômicas têm em depósito voluntário junto ao BC, porconstatar que o excesso de liquidez verificado no sistema nãoestá provocando, por enquanto, efeitos inflacionários. Segundoo presidente do Banco Central, Fernando Millict, durante estasemana serão realizadas reuniões para verificar o comportamen-to da liquidez (excesso de dinheiro) no mercado e, caso.sejanecessário, estas duas medidas serão adotadas. .,.,..

Millict explicou que o excesso de liquidez está refluindopara o Banco Central e não está sendo utilizado para aumentode crédito c nem para a formação de estoques especulaJjvos.Esta liquidez observada pelo Banco Central, no entanto, éconsiderada uma liquidez latente, isto é, a qualquer momentopode ser revertida para o mercado.

Se isto ocorrer, 0 Banco Central imediatamente adotarámedidas preventivas, como aumento do compulsório e oescalonamento de até 90 dias para as instituições financeirasretirarem seu dinheiro do BC. Este saque é feito atualmente rcada 30 dias.

Contribuintes tentamconvencer governo amudar pacote fiscal

BRASÍLIA — O presidente do Congresso, senador Hum-berto Lucena, recebeu ontem da Frente Parlamentar de Defesado Contribuinte um abaixo-assinado com 336 assinaturas,defendendo alterações no Decreto-Lei 2.396, que trata dacobrança do Imposto de Renda para pessoas físicas.» Nomomento em que passou o documento a Lucena, o representan-te da Frente, senador Carlos Chiarelli (PFL-RS), solicitou,queseja marcada para quarta-feira a sessão de votação do pacotefiscal. O presidente do Congresso prometeu negociar a propostacom o presidente da Constituinte, deputado Ulysses Guima-rães, e dar uma definição até a noite de amanhã.

— A nossa expectativa é de que haja uma correção dodecreto em benefício do contribuinte, antes da data da votação— adiantou Chiarelli a Lucena, revelando o caráter político doabaixo-assinado. Como 280 votos são suficientes para derrubar0 decreto-lei, o parlamentar espera que a rejeição antecipadados termos do pacote fiscal por 336 parlamentares Jjgve ogoverno a negociar a correção da tabela progressiva do Impostode Renda de 250% para 292% e a alterar os termos da cobr,iinçi:trimestral do imposto sobre rendimentos de múltiplas fontes.

Na próxima terça-feira, Chiarelli e o deputado FernandoBezerra Coelho, (PMDB-PE), representando a Frentu deDefesa do Contribuinte, procurarão demonstrar às liderançasdo governo na Câmara, deputado Carlos SanCAnna (PMDB-BA) e Senado, senador Saldanha üerzi (PMDB-MS) e aodeputado José Sarney Filho, "a irracionalidade de um enfrenta-mento entre governo e Congresso, por uma questão que podeser resolvida politicamente", explicou Chiarelli.

Fernando Coelho alertou a Sarney Filho que o governonão tem argumentos políticos para resistir a promover aÜera-ções no decreto-lei do imposto para a pessoa física, já que foitão sensível às reivindicações da pessoa jurídica, reduziiíclo acarga fiscal sobre o setor exportador, a microempresa e o jetorfinanceiro. O deputado lembrou ainda a Sarney Filho, que odecreto-lei 2.396 dá à Receita Federal 90 milhões de OTN -Obrigações do Tesouro Nacional, o que significa 1/3 de toda areceita produzida pelo pacote fiscal.

Economia i|uint;i-ícira, 25/2/88 ? 1" ctidorno m 1(>

Franceses e belgas unidos

assumem cont role da SGIÍ

e derrotam De BenedettiHlUiXl l AS — A hi iy;i clfiicinco semanas pelo controlo da

Socicie Generale de Béjgique (SCiB), um conglomerada com 1liiil ÍOÓSnipresas cm touSo mundo! maior grupo empresarial da

,„,^|gica e com 1 <i(> anos de idade, aparentemente terminou. Um«omunicado conjunto do grupo francês Suez e do conglomerado"segurador belga Groupe ACí anunciou que, junto com outras

"empresas francesas, belgas, suíças e de Luxemburgo, eleslograram chegar a 52% do capital acionário da S(iH, batendo onovo supcrstiir do empresariado europeu. Cario de Henedetti.da Olivetti, que desdç janeiro tenta, pára revolta do patriotismotraga, assumir o controle da SuB para translorma-la numaholding pan-européia moderna.

"Os parceiros hoje detêm mais de 50rr das ações da SGB epor isso... Cerus (tiíMing francesa de lienedetti) fracassou",comentou, ironicamente, o comunicado conjunto da AG e doSuez.

Apesar dos fogos de artifícios lançados na França e naBélgica, a briga pelo controle da SGB. iniciada em janeiro com"uma oferta de lienedetti para adquirir mais 15c/é das ações dogrupo e adquirir seu controle, pode não ter terminado. Porta-uv.es da Cerus disseram que o consórcio da AG e Suez temnúmero "fictício" de parceiros, e um analista financeiro belgalembrou a agência Reuters que "por definição, particularmentenos padrões políticos belgas, uma coalizão e instável".

De qualquer forma, os grupos AG e Suez anunciaram queentre seus parceiros estão a Compagnie Generale D'Eletricité,com 5% das ações: o grupo financeiro francês LaZard, com 4' i;a suíça Elcktrowatt AG, com 5%| Não disse, porém, quem é oparceiro de Luxemburgo que entrou com 5','í. O comunicadoexplicou ainda que a Compagnie Generale D'Elctricité cederáparte de sua cota de 27' f de ações para o Groupe AG, de modoque os dois fiquem com o mesmo poder de voto na coalizão.¦ - Os acionistas da SGB. que amargavam perdas com a máadministração da ftoW/nJI que fez a Societé Generale ver seuslucros bastante reduzidos, são ate agora os maiores benefícioscom a briga. Desde que Benedetti fez sua primeira ofertapublica de compra, no início de janeiro, as ações da SGB naBolsa de Bruxelas vêm subindo de forma surpreendentemente acada lance de um dos contcndores na disputa. Ontem, com oanúncio do Suez e AG, os papéis da SGB aumentaram 14% emum só dia. batendo recorde de alta.

Balanço de pagamentos dos

EJJA teve déficit recorde¦ em 87 de US$ /59 bilhões

""WASHINGTON — O déficit do balanço de pagamentos' 'dos Estados Unidos bateu novo recorde em IW. atingindo USS' 159,3 bilhões, contra os USS 144.4 bilhões de 19S6. Ò Departa-mento de Comércio informou também que o déficit do balançode pagamentos no último trimestre do ano passado apresentouligeira melhora em relação ao trimestre anterior, ficando emÚSS 411.17 bilhões, contra os USS 4(1.37 bilhões — um recorde

do terceiro trimestre.No quarto trimestre de ll)S7. as exportações e importações

'-americanas bateram recordes em termos de balanço de paga-•mentós. As exportações aumentaram 6%'i atingindo USS (>').!'bilhões, com as exportações agrícolas em baixa e as não¦agrícolas em alta. Já as importações tiveram um aumento de 4%!em relação ao terceiro trimestre, chegando a USS 109,2 bilhões.' com crescimento das importações não-petrolíferas e reduçãod;nr petrolíferas.

Em relação a 19,K6. as importações anuais cresceram 11%•no ano passado, atingindo USS 41(1 bilhões, enquanto asexportações tiveram um aumento de 12%. chegando a USS251).S bilhões.

O déficit do quarto trimestre representou a primeira quedado crescimento do saldo negativo do balanço de pagamentosamericano desde o segundo semestre de 19S6i No últimotrimestre de 1986, o déficit do balanço ficou em USS 38.60bilhões.

México — A Pcmex, um dos baluartes da economiamexicana no início dessa década, vai arrendar a investidoresestrangeiros e nacionais metade de sua indústria petroquímicaprimária, constituída de 71) indústrias. Diante da crise económi-ca iniciada em 1982 e do agravamento do problema da dívidaexterna mexicana, com a queda dos preços do petróleo, aPcmex está sem investimentos para incrementar e modernizar

• sua infra-estrutura petroquímica e por isso resolveu alugar parledela para terceiros explorarem. Com isso, a companhia esperaarrecadar USS 1.125 bilhão nos próximos seis anos.Equador — O governo equatoriano resolveu fazer cortesdrásticos nas importações para conter a alta do dólar e a fuga decapitais acelerada desde as eleições presidenciais de 31 dejaneiro. A importação de veículos foi proibida, e os depósitosprévios para importações não essenciais passaram de 50% a100%, enquanto para os artigos de luxo subiram de 80% a160%.. Desde o pleito presidencial — Rodrigo Borja e AbdalaBucaram. os dois mais voiados, disputarão o segundo turno emmaio — o dólar no paralelo pulou de 325 para 383 sucres, dianteda indefinição da eleição para presidente.Acordo — A Argentina e o Fundo Monetário Internacionaldeverão assinar em breve um memorando de entendimento,•" pelo qual o FMI concederá mais USS 1 bilhão ao governo deBuenos Aires, em troca do cumprimento de diversas metas' "riiácroeconómicas. Entre essas metas, que ainda estão sendonegociadas entre a Argentina e o FMI, estariam o corte dodéficit público de 7% para V/r do Produto Interno Bruto, acontenção da inflação em 110% ao ano e o crescimento do PIBcm 4% em 1988. A dívida externa argentina anda pela casa dosUSS 54 bilhões, a terceira maior logo após as do Brasil eMéxico.Chile — O Banco Central do Chile anunciou que o paísreduziu em USS 289 milhões sua dívida externa durante o anopassado e que um balanço preliminar aponta um débito com oexterior de USS 19.099 bilhões, mais USS 1,452 bilhão emcompromissos com o Fundo Monetário Internacional, durante1987. A maior parte da redução da divida chilena ficou com osetor privado, já que a dívida externa pública passou dos USS1?;763 bilhões de 1986 para USS 16,380 bilhões de 1987. Dadívida total de 1987, USS 17.191 bilhões correspondem acréditos de médio e longo prazos.Lucro — O segundo maior banco britânico, o Barclavs,anunciou uma drástica redução de 60% em seus lucros em 1987em relação a 1986, por causa de fundos adicionais acrescidos às••SUâS reservas para cobrir créditos arriscados ao Terceiro Mun-tfbV O lucro bruto do Barclavs no ano passado ficou em USS 589' milhões, quase um terço dos USS 1,58 bilhão que obteve em1986. As reservas para créditos arriscados, como os fornecidosao Brasil, foram elevadas a USS 1.26 bilhão: Se isso nãohouvesse ocorrido, o lucro do Barclavs em 1987 teria sido deUSS 1,76 bilhão.

Cll} examina

custos da

CaraíbaO secretario adjunto para

preços industriais da Seap.Wenceslau Magalhães, garan-tiu que o CIP só dará aumentode preços para o cobre depoisde normalizado o fornecimentoilo produto por parte da Cardí-ha Metais e comprovada, ounão, as informações no pleitoda empresa. "Reconheço queexisto uma defasagem de preçono setor, mas certamente infe-rior aos 30' í pedidos pela Ca-raiba. O CIP sõ dá reajuste nahora certa", afirmou.

Magalhães explicou que emcontato ontem com a empresafoi informado de que a Caraíba— estatal monopolista da dis-tribuiçáo de cobre no pais —aguardava o reajuste no dia 12de fevereiro e desde o início domês interrompeu o forneci-mento do produto alegando"prejuízos com o preço atual"."Não houve nenhuma promes-sa por parte da Seap de que oreajuste seria dado nesta ounaquela data, eles se basearamno prazo mínimo de 30 diasentre um aumento e outro, maslegalmente temos 45 dias oumais para conceber", explicou.

Com relação às denúncias deque a empresa estaria "burlan-ilo" o CIP. incluindo em suasplanilhas custos financeiros so-bre vendas a prazo, que narealidade seriam efetuadas àvista. Magalhães garante quepediu notas fiscais, faturas, flu-XO de caixa e controles de ven-das e expedição de produtospara confirmar.

EnM<i impetra mandado de

segurança para manter

contrato com a PetrobrásOs advogados dos proprietários do Estaleiro Enuiq

impetraram mandado de segurança junto à 4' Câmara doTribunal de Justiça, contra a sentença do Juiz Mario Guaracy

de Carvalho Gomide, da .V Vara de Falências e Concordata,que no dia 18 recusou-se a homologar o contrato assinadoentre o estaleiro, a Petrobrás e o BNDES para conclusão detrês navios petroleiros.

Na petição entregue na terça-feira e so ontem distribuídaà (amara, os advogados Sérgio Bcrmudes e Luís Gomidedestacam que "não se trata de um contrato qualquer, mas simo de construção de três navios petroleiros, no valor estimadode USS 50 milhões, gerando emprego imediato para 2 miltrabalhadores, além de reunir incontáveis benefícios para aempresa e para a economia do estado, sem falar que ospróprios credores por fornecimento aí terão nova demandapara os seus produtos".

Diz ainda a petição, que a recuperação do estaleiroestaria assegurada com este contrato e classifica a manifesta-çáo do curador de massa falida Anthero da Silva Gaspar,contra a homologação, na qual se fundamentou o juiz, "o maisacabado despauterio". Os advogados lembram que ao decre-tar o fechamento da Emaq no dia 29 de dezembro, o juizbaseava-se no fato de "nenhum contrato para a construção denavio ter sido efetivado, valendo destacar que a continuaçãodos negócios está sendo feita com o produto da venda, emleilões, dos cascos arrecadados".

Em seguida comentam: "tendo feito tais declarações erade se supor, por mínima coerência, que o contrato, assinadopela Massa Falida, pela Petrobrás c pelo BNDES e trazido àhomologação judicial no dia 27 desse mesmo mês de janeiro,fosse efetivamente homologado, não se entendendo o queteria motivado tão inesperada mudança de rumo".

Advertem que "sem o contrato a Emaq está condenada àliquidação. Perdem, com isso, os credores, os empregados, osgovernos federal e estadual; fulmina-se uma empresa nacio-nal, de tecnologia avançada, dèteriorando-se, desnecessária-mente, o patrimônio que ela representa. Enfim, trata-se dedecisão verdeiramente perversa e anti-social. Não aproveita aninguém e só faz mal a todo mundo". Até ontem à noite, odesembargador Ederson de Mello Serra, a quem foi distribuí-do o pedido, não havia se manifestado sobre a solicitação deconcessão de liminar que, se for dada, sustará a sentença dojuiz da .V Vara de Falências.

Ex-diretor cio

culpa em irre

O ex-diretor do Banerj Credito Imo-biliffio. Paulo .lúdice, que aparece comdestaque no relatório da Comissão Espe-ciai de Inquérito criada pelo governoestadual para apurar irregularidades noBanerj. como um tios principais respon-sáveis r-or financiamentos db CZ$ 411milho '"itos às construtoras Umhlcmae Colom. jc forma irregular, acha quenão pode responder sozinho por estescasos.

lile alega que era apenas um diretorcom alçada para autorizar financiamentosde até 10 mil OTN, o que eqüivalia a CZ$10 milhões. Os empréstimos eram autori-zados depois de passar por seis instâncias.A análise dele era a terceira e acima tinhaainda o Comitê de Crédito, o vice-presidente do banco e. finalmente, opresidente: "Se uma dessas três outrasinstâncias não aprovassem, o pedido eraindeferido".

Júdice desmente também que a ge|rència técnica tenha dado parecéres des-favoráveis. Admite que a seção de cadas-tro do banco, no financiamento solicitadopela Colonial, alertou para a sensívelqueda do capital de giro da empresa,"mas isso é comum cm diversas empre-sas, inclusive nas mais tradicionais", ex-plicou. Destacou que o Comitê de Crédi-to. instância imediatamente superior .10cargo que ocupava, era composto nogoverno Chagas Freitas por dois diretoresdo banco e por um funcionário com maisde 30 anos de casa, "e todos aprovaramos financiamentos".

Outro fato que ele quis deixar bemclaro foi a data de sua saída do CréditoImobiliário: 19 de dezembro de 19,Sb,

Banerj nega

gularidadesportanto, quase um mês antes do inícioda liberação de verbas paia a I nvblemajque foi ocorrer Sm 15 de janeira de I9N7(iarante que dos CX$ 300 milhões deempréstimos autorizados à I íifhlema (\a-lor atualizado) até o momento so foramliberados C/S 124 milhões.

Sobre a construção de um çtjnjuntohabitacional ha Vila Catoba. etn NovaIguaçu, pela Colonial, Judicé faz questãode frisar que 330 casas foram construídas,de um total ile 364 planejadas. Diz quetodas as 330 foram vendidas e a|ttsa ofuncionário do banco Gilberto Dias dosSantos de manter guardadas em sua gap-ta as escrituras de 184 casas que játiveram imposto de transmissão pagos eforam assinadas pelos compradores.

Segundo .lúdice. durante os quátroanos em que esteve a frente do CréditoImobiliário foram fechados contraí oscom 16 cniprcsasf enquanto na gestãoanterior o numero de empresas atendidasfoi de 112. "So um destes contratos nagestão do governador Chagas Freitas su-perou todos os fechados na nossa ge^tão", explicou. Ele garante ainda que.das 16 empresas atendidas. 12 já quitaram todos os débitos, "inclusive o I-uaçlZacharias. citado pelo JORNAl DOBRASIL. A ilação que ele fez não foi cmoperação realizada com o Crédito Imobiliário. mas com o banco comercial"

Afirma que as operações realizadasempre sc pautaram pejas normas doextinto I3NII. que mensalmente fiscaliza-va o Credito Imobiliário. Diz ainda que.tia sua gestão, o Banerj Cl saldou umadívida junto ao BNII de 30 bilhões decruzeiros deixada pela gestão anterior-

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EXTRATO DO BALANÇO• EM CzS 1 O BANCO COM A FORCA CA UNIÃO

BANCO MERIDIONAL DO BRASIL S/AInscrição no C.GCM F N.° 90 400 888 0001-42 • Carta Patente I 376 Rua Sete de Setembro, 1028 Porto Alegre RS

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃODentro do íitual contexto de questionamento sobre o déficit e gastos públicos, o processo de criação,

reorganização e afirmação do Banco Meridional do Brasil ó um sadio exemplo que não pode deixar de ser conside-rado Numa posição deficitária no ano de 1986, período marcado por profundas modificações no cenário econômico-financeiro nacional, refletindo se no sistema bancário de forma imediata, o Banco Meridional do Brasil agiu rapi-damente.

A proposta de uma administração compromissada com a comunidade, a serviço do interesse público,o lei adotar princípios gerenciais de racionalização de esforços e recursos, em áreas como rede de Agências, re-cursos humanos e estrutura organizacional e operacional. Transformando práticas, revendo o cotidiano, fazendono concreto, o Meridional cresceu em termos de vivências, de credibilidade e de possibilidades para retribuir àsexpectativas dessa mesma comunidade. Asdificuldades encontradas, dadas as peculiares condições do cenárioexistente, foram superadas com a força da união de todos • comunidade, clientes, direção e funcionários.

Dessa avaliação crítica e prospectiva que internamente foi se realizando, plasmou-se também, de formamaterial, o conceito de "Banco Múltiplo" estão proporcionando consideráveis benefícios ao Meridional e, princi-palmente, consideráveis benefícios aos nossos clientes. Os múltiplos produtos e serviços existentes em todos osseguimentos do mercado financeiro estão presentes em um só local: a Agência Meridional.

Como conseqüência objetiva dessas ações, o Meridionalé rentável. O lucro Líquido em 1987, foi de CzS1.1 bilhão. Também como conseqüência objetiva dessas ações, o Meridional obtevo destacado crescimento demercado Sua participação nos depósitos à vista e do poupança do sistema cresceu em 70%.

A participação em diversos negócios foi marcante e os volumes representam significativas evoluçõestanto a nível de captação, financiamento e investimentos, como de seguros e serviços. As múltiplas aplicaçõescresceram 397,5% e o total dos múltiplos recursos captados do público cresceram 308,68%.

Na área internacional, negociações realizadas com bancos estrangeiros, geraram a obtenção ilr Lit.luisexternas de crédito comercial, em considerável volume, recursos estes colocados á disposição do clientes expor-tadores e importadores.

A qualificação do atendimento foi objetivo de extrema atenção. Uma rede de teleprocesnamento c < imacompleta infra-estrutura de computadores, abrangendo 3 CPDs e 52 Centros de Transmissões do Dados garan-tem a automação de todas as 339 Agências. 68 postos de serviços e unidades da Administração Central. Sistemas de gestão administrativa e operacional integrados concedem ao Meridional posição de destaque no cenárioda automação bancária atual Da mesma forma, amplos programas de formação funcional desenvolvem a capacitação de nosso quadro de pessoal.

Buscando aprimorar desde simples procedimentos de orientação do acesso de clientes ao caixa conhecidos como fila única até complexos produtos e serviços para pessoas jurídicas ou novos produtos e serviços, como Cartão de Crédito, Carne Remate, Poupança Pecúlio, Fundo de Curto Prazo. Multiconta (atendimentoespecial Pessoa Física) e operações de Leasing e de Crédito Imobiliário o MERIDIONAL está em permanente desafio para proporcionar um dos melhores atendimentos bancários do País

Agora, a partir de sua proposta objetiva, o Meridional identifica-se como uma organização que se desdobra. reparte e se multiplica, cumprindo os objetivos inerentes a sua criação e os preceitos de uma gestão eficaz

A Administração

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVOBANCO MERIDIONAL MERIDIONAL

CONSOLIDADOEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

CIRCULANTEDisponibilidadesOperações de CréditoRelações Interbancárias

e InterdepartamentaisAplicações no Mercado AbertoCréditos DiversosValores e Bens(Provisão para Créditos de LiquidaçãoDuvidosa)

(Rendas a Apropriar)REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Operações de CréditoCréditos DiversosValores e Bens (Provisão para Créditos de LiquidaçãoDuvidosa)

(Rendas a Apropriar)PERMANENTE

Investimentos ....ImobilizadoDiferido

1987 198654 668.623 243 9 080 063.699

2 786 160 932 1920.939 20515 643.153 207 3.188 106 152

898.666.072 223 383.44115 255.801 235

883 281 681 2 528 467 12117 737.529.405 1 243 159 483

124 325.131) 113.205 124)1511.634 158) <10 786 579)

099 069 120 809 019.1251 710 581.469 326.114,6401 298.197 587 36 622 180

318 790 71 514 512.8171228 395 5091 166.219 949)

1105 138) 12 010.56319.328 336 309 1.799 382.859

382 51 1 535 782 0914754 321 847 706 886 111 032

623 977.068 131180 352

198761 999.723 196

7.878.887.70719.162.873.417

898 666 07215.554 673 4153.448.441.103

16 506 552.017134.668.827)

(1 415.701.708)8.389 789.4257 855 889.1701.309.785 775

606.746.1911764 615.76011618015.9511

6 517 619.154330 424.613

5 557 797 505629 397 036

Kl

TOTAL DO ATIVO 67 096 028 672 1 1.688 465 683

tij:'.'

76 907 131 775

PASSIVO /BANCO MERIDIONAL MERIDIONAL

CONSOLIDADOEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

1987 1986 1987CIRCULANTE

Depósitos .Depósitos em Contas de PoupançaRecursos de Aceites CambiaisRelações Interbancárias

e InterdepartamentaisCaptações no Mercado AbertoObrigações por EmpréstimosObrigações por Recebimentos Tributos

e Encargos SociaisOutras Obrigações(Despesas a Apropriar)

EXIGiVEL A LONGO PRAZOObrigações por EmpréstimosOutras Obrigações(Despesas a Apropriar)

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROSPROVISÕES TÉCNICASPATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital SocialAumento de Capital(Acionistas - Capital a Realizar)ReservasLucros ou Prejuízos Acumulados. .

PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIASNAS CONTROLADAS

TOTAL DO PASSIVO

50 839 238 50220 476.649 997

778 253 74223 179 301 527

3 576 562 448859 855 956

2 071 139 9671102.525.1351

2 965.793 7191.995 355.127

970 438 5922 915 324

13 288 081 1274 640 000.000

120 498 873)14 738 829 328(6 070 249 3281

67 096 028 672

8 746 134 2616 546 199.801

402 557 766245 545 655229 079.826535 609.174

12 1 2 857 961)422 132.227402 096 407

20 035 8201 263.562

518 935.633940.842.248

1 380 878 928151 1 132 663)

1 330 827.569II 622 480 449)

688 465 683

59 400 588 3871 2.721 693 71514 891 366 037

464 536 935778 253 742

23 179 301 5273 842 339 755

859 855.9562.696 450 635

(33 209 91513 714 013 0532 488 458 6341 225 557 185

12 766)18 559 748

148 705 85113 288 081 127

4 640 000 000120 498 873)

14 738 829 32816 070 249 3281

337 183.60976 907 131 775

EXTRATO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

RECEITAS OPERACIONAISDESPESAS OPERACIONAIS.RESULTADO OPERACIONALRECEITAS NÃO OPERACIONAISDESPESAS NÂ0 OPERACIONAISRESULTADO NÃO OPERACIONALRESULTADO DE CORRECÃO MONETARIAAJUSTES DO PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO EC0N0MICARESULTADO DO SEMESTRE EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDAPROVISÃO PARA 0 IMPOSTO DE RENDARESULTADO DO SEMESTRE EXERCÍCIO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIASPARtICIPACÒES MINORITÁRIAS NAS CONTROLADASLUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO SEMESTRE EXERCÍCIO

BANCO MERIDIONAL

2." SEM/87

22 877 347 24222 032 589 894

844.757.3481 301 298 323

71 782 6761 229 51 5 647

O 320 578 4191II 895 412)

751 799 164

751 799 164

MERIDIONALCONSOLIDADO

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO1987

32 641 294 59130 597 321 277

2 043 973 3141 950 140 324

165 660 79)1 784 479 533

(2 727 999 281)1 750 166

1 102 203 732

102 203 732

1986670.418 526077 84) 909

1407 423.383)31 1 872 435

54.834 600257 037 835

31 026 36327 292 087

192 067 0981

192 067 0981

198744 647 53140 844 )30

3 803 4012 448 181

167 5832 280 597

(5.089.8358 047

1.002.210112 937

989 27387.738

1 077.011

790 !444 i34655795)606271)097778768)0)0390400

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOCARLOS TADEU AGRIFOGLIO VIANNÃ PresidenteERIC0 DA SILVA RIBEIRO ConselheiroLUIZ CARLOS MANDELLI ConselheiroPAULO CARNEIRO RIBEIRO ConselheiroPAULO REINIGER DE AZEVEDO MOURA ConselheiroSAUL BRANDALISE Conselhe»o

DIRETORIACARLOS TADEU AGRIFOGLIO VIANNA PresidenteCLÁUDIO NESS MAUCH DiretorFRANCISCO BARBOSA QUEIROZ DiretorHARRY SAUER . ' DiretorLORIFERRAZZO Diretor

CONSELHO FISCALARYBURGERFRANCISCO DE ASSIS CAMPOLINA DE OLIVEIRAJOÃO VERNER JUENEMANNLUIZ FERNANDO OLIVEIRA DE MORAESNUNO RENAN lOPES DE FIGUEIREDO PINTO

CONTADORlOÃO R0XINALD0 BORTOLUZ7I

CONT CRClRS) 15906 CPF 009722660 20

As demonstrações financeiras comoletâs 'oram publicadas no Diário Oticid' do Esiado do Rio Grande do Sul Jornal do Comércio, de Porto Alegre e Gazeta Mercantil Nas • na'.. São Paulo, edição do dia 26 02 88

JOÃO.

SABE DE BOLA MATA NO FEITO E ROLA MACIO. SSbrasil

20 ? 1° caderno a quinta-feira, 25/2/88 Economia JORNAL DO BKASIL

Bolsas do Rio e de São Paulofecham pregão em ligeira alta

As bolsas de valores fecharam ontemcom ligeira alia, influenciadas pela confu-são das notícias que anunciavam a possi-bilidade da dcvnçAo do recolhimentocompulsório sobre depósitos a vista. "Is-

lo não vai ser bom para as bolsas porquepoderá provocar alia nos juros", explicouFernando Opitz, diretor da CorretoraUmuarama. Na sua opinião, o mercadoacionário não chegou a apresentar altaontem, tendo apenas corrigido o custo dodinheiro que, se aplicado no overnight,poderia até apresentar uma valorizaçãomais elevada.

O comportamento de ontem das boi-sas de valores foi semelhante ao registra-do no dia anterior. O IBV (índice devalorização ila Bolsa do Rio) fechou comalta de 0,5%, cotado a '..(124 pontos. EmSáo Paulo, o índice Bovespa apresentouvalorização de 0,8%, avaliado em 243.1pontos.

Fernando Opitz informa que o índice

de ações negociadas nos mercados futu-ros já parou de subir há três dias. Mas eleressalta que, pelos indicadores de merca-do, as bolsas deverão encerrar os próxi-mos dois meses com valorização acima dainflação. Para afirmar isso, Opitz informaque quem opera nos mercados futuros deOTN (que projeta a inflação) e índicessão praticamente as mesmas pessoas. Noentanto, o índice projeta uma taxa muitomaior que a OTN. o que indica que. pelaprevisão desses investidores, a tendênciada bolsa ainda é de alta.

Mas. como não podia deixar de ser,náo faltou especulação ontem no merca-do de ações. As opções de Vale e Petro-brás estão sendo amplamente negocia-das, apesar do último vencimento deopções ter sido nesta segunda-feira. Issotem feito com que esses papéis conceii-trem os negócios nas bolsas de valores,com muitas operações nas opções.

Ontem, as ações da Petrobrás che-garam a ser cotadas a CZS 191,00,fechando o dia com alta de 2,28% evalendo CZS 183,00. Já as ações daVale do Rio Doce chegaram a ser nego-ciadas a CZS 126,00, encerrando o tele-pregão cotadas a CZS 120,00 (alta de2,969.) na Bolsa de Valores do Rio.

Fernando Opitz acredita ainda que asbolsas poderão ficar mais fortes quandoas fundações começarem a comprar. Elegarante que esses investidores institucio-nais ainda estão fora de mercado, já queas ações preferidas por esses aplicadores(papéis de companhias exportadoras e desegunda linha bem capitalizadas) subirammuito de preço nos últimos dias. Ele disseque assim que as fundações voltarem aatuar pesado no mercado a liquidez au-mentará mais e a bolsa poderá apresentaruma boa melhora.

Ações do IBVMiilurn» Altas

Oio%

VorlçjPPH 33,20Microl.ibPPO 12,20ColtalPPQ 10,13IlapPPQ 10,12. ..ElobrnPPQ 7,35

Mnkirnn Baixos

. 15.85

. 11.19

...8,37

. 7,48

... 7,14

FschCZS

. 17,21... 0.92... 1.74. 28.34

.... 2,63

Brumadlnho PPQ ..RhoomPPEGMontroalPPQParalbunaPPHE...Calo Brasília PPQ.

1.246.032.083,71

. 1,82

Fora do IBV

CVM constata que lucro doBB é só de CZ$ 29 bilhões

Motoros Altos

OacTi Fech CZS

AquatocPPH 34,42 12,81Con_t.Alinci8nr.org PPG 30,61 0.64Camaçarl PAH 25,35'. 601.67CresalPPG 21.Ü 0,80FibamPPri 19.61 3.05

Motoros Baixas

RadmocPPH 20,00 2 00OlicalPBG 11,76 0.45Lark Máquinas PPH 9,87 2,83MarvinPPG 8,92 131,14RolriparPPH „. 5,80 6.34

Fundo de Renda Fixa.Rentabilidade com flexibilidade. czs

BOAVISTA ®a,,.... Bôayüü CENTRAL DE ATENDIMENTO - TEL.: 291-6633 - RAMAL 701. Bàhcô Boam

Bolsa de Valores do Rio de JaneiroResumo das Operações

Qtde (mil) Vol. (CzS mil)Lote: 37.036 876.394Mercado a Termo: 250.000 966.000Mercado de Opções—Opções de Compra: 36.974 392.428Exercício de Opções: —Futuro c liberação: —Futuro c/retenção: —TOTALGERAL 74.260 1.269.789IBV Médio 9.013,08 (+1,0%)IBV no Fechamento: 9.024,17 (- 0,5%)Das 69 ações do índice, 29 subiram, 33 desceram, seis permaneceram estáveis e uma nãoloi negociada.

Mercado à vista

IL. N°Ano k*fl

IL.Ano N«g.

Acesita PP-GE 3 400 6.30 8,30 8.42AcoAllonaPP-Q- 150-00 15.50 15.50 15,50AcosVilIarissPP -G- 96 500 6.00 6.00 6.00AdubosCroPP -H- 4-000 1.35 1.35 1.37

AdutcjTrevo PP-G- 1956 700 2.50 2.50 2.55AgraloPP-G- 195300 12.00 12.00 13.76AgrocerMPP-H- 639.800 4.70 4,55 4.70AquatecPP-H- 80.000 12.50 12.50 12.81Aracru. PA - H 700 420,00 420.00 420.00

ArthurLanjoPP-G- 13600 0.83 0.82 0.83Av.palOP-G- «- 60000 1.80 1.80 1.80

A_ev__-Travassos PP -G- 23300 6,50 6.18 6.39

BAmazoniaONEG- 600 92.00 90.00 91.20B BrasilON - G 13.200 114,99 113.50 113.99

BBrasilPP ~G- 320.900 178,00 175.00 179,44

B EconômicoPPEG- 20000 6.00 6.00 6.00B.R.alPSEG- 3000 24.50 24.50 24.50BanespaPP-H- 766.900 6.00 5.65 5.86BanespaNov.PP-G- 360900 5.50 5.31 5.50BaplislaSfcaPPEG- 10.000 4.80 4,60 4.80BarbaraOP-G- 3000 13.00 13,00 13.00BarbaraPP-G- 10 700 16.50 15 67 15,84BarrotloAraupPB-H 39.000 7.50 7.14 7.38

Belgo MinoitaOP-G- 316800 176,00 176.00 179.64BelgoMineiraPP-G- 34.600 146.00 145.00 145,16Bradesco PS EH- 175.100 21,00 21.00 21.07Bradesco Inv PS EH 100 21.00 21,00 21.00

BranmaOP-G- 1000 107.00 107.00 107.00BrahmaPP-Q- 22.800 114,00 112.00 114.53Brasil|ijlaPA-Q- 500 26,00 26.00 26,00

CMino.acaoPan.PP-a- 2200 35.00 35.00 35.00CaemiOP-H- 8.000 200,00 200.00 200.00Cale Brasilia PP -G- 131.400 1,80 1,80 1.82CalIalPP-G- 33.800 1.50 1,50 1.74CamacarlPA-H- 21000 600,00 600,00 601,67

__ÇalaguazosLoop.OP -G- 22.300 4,50 4.50 4,54

Calag_a.esLeop.PA-tí- 132:800 9.5fr - 9.10- 9.50Cbv-in_.Mec_.iic_ PP-H- 10.000 3.80 3,80 3,80CodroCachoeiraPB-Q- 4 000 10,50 10.50 10.50CemlgPP-G- 1.027.400 1.20 1.18 1.20CibranPP_G- 357 000 1.80 1.70 1.74Coldox Fngor PP - G 1000 10,80 10.80 10,80

ConlabPP-G- 103.000 31,00 31.00 31,00Consl.A.lindenbergPP-G- 156000 0,55 0,55 0.64CopenoPA-H- 202.700 54,00 51,99 52.60CosiguaOS-G- 600 1.76 1.76 1.76CosiguaPS-G- 3.100 3.75 3.75 3,75CiosalPP-G- 81000 0.80 0.80 0.60

Onblnd.Com.PP~Q- 194300DocosON-G- 138 600OocasPN-G- 16.000 1,00DovaPP-G- 800 2,31

8.5015.506.001.412.60

14.684.85

13,00420,00

0.831.60

92.00114.991BI.00

6.0024,50

6.055.614.80

13.00

16,507.50

18300146.0022.0021,00

107.00117.5026.00

35.00200,00

1,621.78

635.004.619.503.B0

10.501.251,90

10,8031,00

0.6954.00

1.763.751,08

8,00 8.00 8,011,10 1,10 1,101,00 1.00 1.00

ElobioPP-G- 10400 2,60ElumaOP-G- 10.500 4,80ElumaPP-G~ 259.400 6.60EngemixPP -G 1.000 9,90

Epoda Simmons PP - G 50 000 1,07EricssonPP-G- 208 600 140.00Estrela PP-H 16.600 11.00

Fabrica Bangu PP -O- 17.400 2.00FerbasaPP-G- 1900 18,00Ferro Ligas PP -G- 236500 2,90

Fertisul PP-G- 367.600 2.60FibamPP-H- 300.500 2.51FicapPP -G- 200 89.30

Fnv - veiculos PA - H 23.400 1.30

Fras-leOP-G- 2000 26.00Fias-lePP-G- 135300 42.50

40000 2.0020 000 5 00

100000 7,75

2,31

2.604,006,109,901.07

140,0010,30

2,0018,002,802.552.51

89.301.30

26,0042,50

2.005.007.75

48.00 47,00

24.01 24,01

lm_o--IPP -GEInbracPP -G-

Inds.RomiPSEG-lochpoPP-a- 124,900ItapPP-G- 18.100

J.H,Santos PP - G 31 000

LabraPPH- 1000 0.80 0 80Um.Nacior.al Motais PP -G- 3.663.700 1.30 1.30Lark Maquinas PP-H- 41000 2,80 2.80ümasaPP-G 4.400 3.85 3,85LoiasAmencancsCGÍIG- 1.000 210,00 210.00Lux-TiaPP -G - 3.100 7,00 7.00

2,34

2.634.806,319,901,07

140,0010.46

2,0018,002,842.563.05

89,301,37

26,0045.46

2.005.007.75

47,9826,34

1.10

0801.352.033,85

210.007,00

1.002.40

2.654.806,609,901,07

140,0011.00

18.002.902.603.05

89,301.4Ü

26.0047.12

2,005.007,75

50.0027,00

8.5015,50

6.001.412.60

14.684.75

13.00420,00

0.821.606.30

90.00114,00176,00

6,0024.505.755,314,80

13,00

15.677,14

182.90145.00

21.0021,00

107.00112.0026.00

35.00200.00

1.811.77

635.004.619,103.80

10,601.211,70

10,6031.000.69

51.991.763,751.08

8.001,111,002,40

2.654.806.359.90107

140.0010.30

2.0016.002,652.603.05

89.301,35

26,0047.10

2.005.007.75

50,0027,00

-6.03

4.66-2.60-4.86

0.785.65

-1.88

12.50-2.29

1.453.992.081.913.002.13

-6.60

1.790.67

-2.67

5.355,000.94

-1.75

EST

-2.78-2.78-7,14

10.13

0.440.210.80

1.69-4.40

30.61-0.89

195,81140.91187,50114,17182.14344.00167.86142.33190.9111B.57138.46172.70

570.00122.97134.51130.43158.06124.68

94.12419.35480.00

3266

231236

33336

233

18 .10157.24151,08174.84152.30100.00

175,00142.86202,22217.50240,67206.36190.00122,68175.00171,43248.57203,77206.67160.00203,66

t20

93

28

7.14 170.4521,21 26667

1,39 276.21EST 110.0013.64 200.004.00 137,65

7.35EST

-4,68

EST1.90

EST-3.07

1.99

2.647,03

175.33165.52153,90180.0097.27

259.26123.06

125,00189,47284,00213,33

5.55162.36195.71104.00208.53

4,26 205.0410,12 182.92

4.76 110.00

3211

2

226

Mangou PP -G-

ManflolsPrt.PP -G-

Mar.no3mar.nOP -H-

Mannesmann PP -H~

MarvmPP -G-

MendOS Júnior PA - G -

Mondos Júnior PB -G -

MelalLovoPP-H-MetisaPP -G-

MicrolabPP-G-Moddala PP-G -

Moinho Fluminense OP • H -

MotnhoSantistaPP -H-

MomroalPP -G-

Muller PP -H-

MullitBlPP-G-Mu-têxtil PP-G-

Nacional ON -H-Nacional PN - H -

OtvebraPP -G-

PacaambuPP -G-PapelSimaoPP -G-

ParaibunaPP -HE

ParanapanemaPP -G-

Pü.úigaoPP -G-

Pers.ColumbiaPP -G-

Pérsico PP -G-

Potrotwas ON - G -

PalrobrosPP-G-Petróleo Ipiranga OP - G -

Petróleo Ipiranga PP-G -

Pirel-iOP -G-

PoliproptlonoPA -H-

Raamec PP-H -RecrusuiPP-G-Re.nparPP -H-

RheemPPEG-RioGuahybaPP -G-

Riograndense PP-G -

RipasaPP -G-

Samitri OP -H-SantanensoPP -G-

Sohbo Participações PPSergenPP -G-

Sharp PP -G-

Sid Informática PP -G-

SondotocmcaPA -G-

SouraCruzOP-H-SupergasbrasOP -G -

SupergasbrasPP ~G-

SmanoPP -G-

Tolor|PN -O-TêxteisBárbaro PP -G-

TransbraslIPP -G-

Unipar PA -G ¦

Unipar PB -G-

Usina Costa Pinto PP -G-

ValeBloOocoOP -G-

vaioRioOocePP-G-

Varlg PP-H -

VerolmePP -G-

Vidraria Sta Marina OPVotoc PP-G -

WbiteManlnsOP -0-

Zaninl PA - G -

ZiviPP -G-

517.10044 500

2 143 400

277 90010 100

1 491 200469 000140 0001500051.200

125 3001 700

200314100415400

56006000

105.500273 700

20 000169 500

95 000693.600

2.0003.100

110004.000

649.700SOO

173 800132.700360.000

50 0002.500

41.000329 000204 000

100304 400

49 400152.000

-O- 200074,000

437.3006000

6001.500

60045600

91400

4.10

3,603.902.30

131,002.603.55

22.007.000,831.00

170.00

155.002,401.472.608.20

3.723.70

0.9613.004.04

44,009.000.521.60

92.00167.00

5.009.50

16.507.20

2.0012.506.356.050.50

4.103.553.502.30

131.002.603,10

22,007.000.630.95

166,00155,00

2.001.452,608.20

3.723.70

4.383,673.702.32

131,142.693.27

23.787.070.920.95

169.68155,00

2.081.482.608.20

3.723.70

4,403.603.902.36

145.002.753,55

24,507.101.001.00

170.00155.00

2.401.502.600,20

3.723.70

S.70

125.0011.700.301.254.605,504.31

200.005.805.70

170,00

20 000 0.853000 7,00

1 002.900 0,62

21 2002 307 600

50.000

32002.664 200

419300

2615000-G- 20000

209.200

20 0001.124 000

5,005.701.10

64,00123,00

13.011,10

114.000.20

0.9612.003.60

43,509.000.521.50

92.00183.00

5.009.60

16.047.20

2.0012.506.205,900.506.70

23.00

124.0011.700.301.254.505.504,31

199.995.805.50

170.00

0.857.000,60

4.755.601.10

63.00120,00

13,011.10

114.000.20

0.9612.173.71

44.03

9,000,521.55

93.03188,30

5,009.72

16.167.20

2.0012.506.346.030.506.70

23.46

125.2011,700.301.275.125,504,31

202.005.605.66

170.00

0.657.000.64

5.005.681.10

64.30123.30

17.211,13

114,000.20

0.9613.004,04

45.009.000.521,60

95.00191.00

5.009.60

16.507.20

2.0012.506.406.100.506.70

24.00

126.0011.700.301.305.885.554,31

205.005.805.60

170.00

4.103.803.602.35

145.002,703.20

24,507.101.001.00

168.00155.00

2.101.502.606,20

3723.70

0.9612.603.60

43.50

9.000,521.50

95.00191.00

5.009.60

16.057.20

2.0012.506.406.000,506.70

24.00

124.5011.700.301.295.685,554,31

205,005.605,75

170.00

4.78-0,54-6.09-4.92

EST-7.10

5.691.00

12.20-5.00

-8.37

ESTEST2.76

0.27-0.27

243,33

217.65193.33273.21179,33192.35152.44235.67184.00135.71195.26140.91160,00211.43260.00166.36

124,00123.33

292

2846

2137

22

3.05 237.41

3.23-6.17-7.48-0.25

EST-3,70-3.13

5.132.26

2.10-4,15-0.2B

-20.00

-5.66-11.19

6.38-4.29

1.29

96.00169.031E5.50282.24126,57104.00155.00183.85198.4263.33

156,77256.51423.53

64.52156.25117.41251,25166.67152.27163.06

331

112

-0.27 172.69

-2,31

6.67EST7.75

EST

0,681.45

0.681.45

0.857.00

"

0.66

5.005.801.10

65.00126.00

18.001.19

114,000,20

8,05

0,60

0.857,000.66

141.11170.6798.21

159.63197.85145.00157.76173,65

141.67145.63160.00

4.75 -3,4a 217.335,60 0.71 202.861.10 137.50

65.00123.00

17.001.10

114.000.20

-1.49

2,9633,20- 1.74

169,21212,59

226.45168,33194,87100.00

24050

7.65 -2.74 1.0.00

170.00357 101.25

0.801.403,403.85

210.007.00

0.601,383.253,85

210.007.00

ESTEST

- 9.874,05

160.00192.86176.88137.50135.66137,25

Concordatárias

Qtd. AM. Min. M*d. -U- F^IY 0£ ^

»°

Brumadlnho PP-O- 399.100 1,30 1.20 1.24 1.30 1.30 15.05 248.00 23OlicolPB-G~ 19000 0.45 0.45 0.45 0.45 0.45 -11,77 225.00 2

Operações a Termo

TKuloa Tipo Pruo Quant F*di. KUl. Min. MM Volurru N°(mlll MS-

Agroceros PP -H-030 150.000 5,38 5,39 5,38 5,30 607 225,00 2Um.Na.ional Matais PP -G-030 100.000 1.60 1.60 1.59 1.59 159 155.00 2

Opções de Compra

V»nc. Pr»ço. Últ. Méd. Ouam. VolumeExerc. (Urtt)

VALE DO RIO DOCE PPG CDR ABR 130.00 33.50 33.50 10 000 335 000.00CDS ABR 140.00 28.00 27,28 1 200000 32.744 900,00CDU ABR 160,00 16,50 15.93 12524000 199.550000,00CDS ABR 170,00 11,50 11,SO 20 000 230 000.00CDY ABR 180.00 8.30 7,67 16 690000 128 119 000,00CD- ABR 190.00 5,00 4,81 6,530.000 31.450 000.00

Magnesilíi PA - G

CâmbioMoedopor dólar Em cruzados

Compra Venda Compro Vunda

Coroa Dinamarquesa 6,4546 6.4654 14.684 14,628Coroa Norueguesa 6.3662 6,3968 14.887 15,033CoroaSueca 6.0015 6,0305 15,791 15,947Dólar Australiano 0,71547 0,71863 66.134 68.796Dólar Canadense 1.2628 1.2673 75,144 75,849Escudo 137,72 136.78 0,68619 0.69493Florim 1,8978 1,9064 49,953 50.430FrancoBelga 35.369 35,531 2,6602 2.7059Franco Francês 5.7215 5.7475 16.569 16,727FrancoSuIço 1,3920 1.3983 68,104 68,754Iene.: 128,56 129.13 0.73747 0.74445Libra 1,7595 1,7675 167,56 169,16Lira 1245,0 1251,0 0.076123 0,076872Marco 1,6921 1,6999 56,021 56,560Pesolo 113,92 114.43 0.03221 0.84012Xelim 11,886 11,944 7.9730 8.0520

Moeda do tipo b — Dólar por moedaTaxas divulgadas polo BC no fechamento do ontem — às 15h

QTDE TOTAL VOLUME TOTAL36.974.000 392.426,9-0,00

Super Savingsdata valor da cota em CZ$

24.02.88 €s$ 4.358,81flexPar 23.02.88 Cs$

Flexlnvest 24.02.88 c*$ 5,97sKI«^s.l^«ir'«* l_'«'>|n\wl;-^v»««InUoii*lnMl«^|w«^

O Banco do Brasil não teve C/S 42bilhões ilc lucro liquido como anunciounos seus balanços, Na verdade, a empre-sa conseguiu garnnlii uma rentabilidadelíquida de CZS 29 bilhões, já que dosC/S 42 bilhões anunciados, C/S U bi-lhões tiveram que ser recolhidos aoscofres da Receita Federal, Quem desço-briu esse erro contábil — que náo vaitrazer prejuízos aos acionistas — foi aComissão de Valores Mobiliários(CVM), que suspendeu ontem por 15minutos as negociações do BB no tele-pregão.

t) que ocorreu, segundo o Banco doBrasil informou á CVM em uma notaexplicativa, é que a receita bruta doBanco do Brasil linha sido de CZS 60bilhões, dos quais CZS IS bilhões tinhamsido recolhidos para Imposto de Renda,restando, portanto, um lucro líquido deCZS 42 bilhões.

Entretanto, a CVM descobriu quenas notas explicativas tio balanço o Bancodo Brasil declarava que havia recolhido

mais CZS 13 bilhões de Imposto dcRenda, referentes a ganhos financeiioi,da instituição sobre os 75rí de previsãopara perdas, permitidas pelo decreto2442 do ano passado. Com isso, o lucrocaía para CZS 2l> bilhões.

A CVM entendeu que o merendotinha sido mnl-informado e pediu csclâre-cimentos ao Banco tio Brasil, l.m funçãodisso, as negociações com o Banco doBrasil chegaram a ficar suspensas por 15minutos, mas a empresa logo enviou notaexplicativa á CVM, informando que nahora de pagar os dividendos a empresatinha descontado os CZS 31 bilhões dóimposto, A correção, portanto, não, vaitrazer prejuízo ao investidor.

A CVM ainda náo está satisfeita.Embora tenho divulgado imediatamentea nota que recebeu do Banco do Brasil,está exigindo que a empresa preste escla-recimentos ao mercado, já que os acionis-tas foram mnl-informados a respeito doresultado da empresa. A falha loi desço-herta pelos técnicos da CVM que analisa-ram o balanço.

Indicadores diáriosOvernight

LBCTaxa da Andima (bruta): 28,04%Rend. Acum da somana: 2,81%Rend.Acum domôs: 15,08%

OTNTaxadaAndima(br_la|: 28,26%Rend. Acum. da Somana: 2.04%Rend Acum.domôs: 15.18%

Taxa referencial de CDB% ao ano

Prazo 60 dias 90 dias 180 dias17.10 —

Fonte: Banco Central

DólarOntem Compra VondaOficialParalelo 114,00 118,00

1987 1988Jul 54.00 Set 68.00 Nov 68,00 Jon 93.00Ago 58,00 Out 65.00 Dei 78.00 Fev 100.00Cotação do primeiro dia útil de cada mès

Ouro(CZS - lingote por gramas)

compra vendaBanco do Brasil (250grs) 1605.00 1.620.00Goldmino(250grs| 1.605.00 1.625,00Ourinvest(250grs) 1.590,00 1615,00Roal Metais —-Safra(1000grs) 1.600,00 1.625.00Degusa(IOOOgrs) 1.600.00 1.625.00Reserva (lOOOgrs) 1.599.00 1.624,00

Fundidoras. (ornecedores e cuslodiantes credenciados nasBolsas do Mercadorias e de Futuros.

—————^— i ni nnr__

IndicadoresAgo Sol Out. Nov. Dez. Jan.

InflaçãoIPC (%)

6,36 5.68 9.18 12,84 14.14 16,51

INPC (%)5,09 7.15 10.88 14,93 13,97 18,97

FGV (%)4,50 -8.02 11.15 14.47 15,89 19,14

OTN (czsi377.67 401.69 424.51 463,48 522.99 596,94

Correção Monetária (%)6.36 5.68 9,18 12,84 14,14 16,61

Caderneta de Poupança c%)8.09 7,99 9,73 13,40 14.71 17,09

Correção Cambial (%)5.08 6,07 9,00 12.83 13.70 16,30

Overnight <%)8X19 7.99 9,45 12,92 14,38 16.25

Bolsa do Rio (%)-18,02 28,86 14,90 0.62 8.93 49.34

Bolsa de São Paulo (%)¦16,46 29,02 19,27 0,57 0.72 52,88

• For.te AFI

OTN de lovoreiro — 695,50

Mercados FuturosBBF

IBVÀ vista17.456

— Doze (pontos)Abril

23.377

OTN (pontos)

BMEF

Março820,00

OTN (czs)Abril

974,00Maio

1.161,00

Bovespa (pomos»Abril

33.300

Boi Gordo(CZS gr arroba liquida de 15 kg)

nd

OurO (CZS.gr lingote, do 250 grs.)Abril Junho

2.014.00 2.975,00

Frango Resfriado (Czskg)nd

Dólar (Czsind

BMSP

Ouro (CZS gr ling. de 250 grs)Abril Junho agosto

1.992.00 2.953.00 4.485,00

Aigodão iczsisKg)Março Maio Julho

2.170,00 2 600.00 2.820,00

Boi Gordo (CZ$/15Kg)Abril Junho Agosto

1.310,00 1.750.00 2 830.00

Café (CzS mil 60 Kg)Março Maio Julho

6940.00 10.900.00 17.310.00

Fundo de AçõesValor Rfnlab. B«ntâb.

da Cota Acum. Acum.ClS NO Mi No AnoMil %

l.ij-Uiitjy, !?l ««-.il HW <W4A-(n;_ te s.l »,:Vi IfJJ 55M"51 fT.,rir_r.,. i^SI JTH»ro" »;i.i ni üjs)Bu. ><¦¦;.! .;» LL_£ j_j_Blrwaiíl 1..I i.l.B.<nCeinnt» At^t \$J} ig^B_i-..i;i t:-.! |£22 ifi_í_9?"¦»'"' Wi 11 -__--._.r.ii« in il y.K- lü tu;Bin-tm-i. HI» <'MBanw.r \IU LU,'Si-i.l »B '.'l LU! _!__¦

-.-mui t<8 1.98 -.8».8 »c>» 0.'- !DI SI 6?BBI Bp.es-,- 2_ü _!__BBM ¦- B BiM (?) 19.140000 II» 4£54er.A ei-m yj_ nuBf.» A;_n liJJ £4_i_2BÍSC *;¦» _) H6ib ten ..tuBVC »;5» I8_i S£59BVD !W! í4^sBMG *'M I0JJ «018M Orau ';t« l__í Ç3_S7PS. Ger.» M.ffr t rV;.H Í->» 65.T?fci.iia V» Vjl AiAbEoj.is.a i;,Vs \J íi I'i&SBaimjl CS> ili ISin-jJs-i. ISjT ijjiE^nji.^ _-

Bo».» ScJ-.l l?_8 ¦ 4)606c:_-. »jNm l'tl 58 UBcgw CinuTi . is,--.] !__-___ _Ü.7BÕJãi Í.'M ü__ S2JÍecr-t;;» - o.5S -e.-ipau ini.]¦ lisi unCiti..»» MJi MOJMr i.iii.:.: üjs soaC.c.g-iiM 6lr:1- 13.5. 47.9Crw.tan» ^ítv ÍMO ÍVSbCredita1'.. Cr.3ilt.' 2775 JüJ/Crf_,__nco fBl HÜÍOS. «9i K^lCíeflftJi 12) Jm9J70C-0 ra 52.37Çrelrsil 8i-l Clap __H 60?9Cr.tn.1 Man Ar/« ;; I56S iljlCntu.ll BjllnU 1589 -57.3Crr-liSL' [ti-1171 1560 5746.I-.-IMII Ur,,b--t. I.l __>7]8.l 1911 4870Delarievt-lffv.it-t.el nú ndOiirjn —16,3? -5 51DIC 8j?» R45 40,13Dnibjnce 1585 43_7_4-cortfrmc. li) 1.300000 5J0 J8J_8H-trri- ja 3.0-1035 177] ndEMe 14J8 75,48BrtnJthjTI (1) 2 0192/0 nd niHU KjWMj H_! S89Jfui Hi ] 40.175 ;_.8S 6709riC 8 .<«:. 15^7 471?h!K lil 0.142188 100S 440_2fi.es4 wa im nn ajstosa III 21.617000 16J] 5973FiniiuBt <;!« 11.95 47 39[MA-B i^5? 778_6f aanrio M2 ndG.url.j III 67.030000 191)5 609_9Geral Ur. Cartrcn 9JÍ7 «9_3_»-!« C-rti 9J2 52__HM 1457 61^4Incisa III 193.30327] 1739 3981lntw.Alllr.lno 13 45 74 00IQB 19 67 67 70MU- V-S.S 12^7 467_6Ila- Cipilal tetoj 13JS 48,19IHmi-ti 1206 52.73t.tjor nJ tk)t_i_s 1646 iUÍlOjiqeJ Agitt na 39,11M8 Flu- 1240 ¦ 4) 14Mercantil do Braul 1168 50 76Metcaplan ~ nd ndMin, cr. Alia [4j|l 53_I_S_-iti»itlt 18,73 ¦ 5954Mil (21 207O7O0OO 9J4 JJjyWisas. 1646 6170Wcn'.r_3l__n- 14,72 lííiMontrejlbj-K A;?ts [21 4 154000 247) ¦ 6186toiaJa 25JJ 5i_JMulliçlic -_ 15.11 51 B5Mulliplic 751 1S76 527_4Nacional <;i« 1150 5Í__-Nsmeste Cll» ÜS5 4Jü)iSorjestt fW — ......Omejl Aitn 181? J47_lOp-n II) 1361910500 pjPaulo WilItmiMil :: gJSMI-i-.mI A-C_i 1_73 5ÜIPilijnvest Condopiii'0 15 20) 65.86PjhsJ2| 1.245000 2JJM 3i_6P___S _^ 1516 65 33Rtai 14.69 56 46RHlnillt |Ü8 73J_Rea ima r, --¦ 13.03 QWBu» 9_7 JU.Rural 1_S J3__Saiu »;its ___) iülSantrls na JS^yScnjria Con IASC nd 57_3Seiuium I?) 1 769000 I3_M 54,8?Sl-i-.a Jd 53_ipSoEnal SJ8 25Í8S-u.3 Ba^os \J^l (7^6SurJaiwiii Atfes KJI 5792Uitww \±íí m^;

[etramar A;5es nd nditica úl Açtei 2U1 6787ümbanre 121 s.::;:o:_ n ?n 49,;ofaiusfct mi _niTotajOBS II) Pc-ulo em 23.283121 Posi(lj tm 22/2,6913! Posisio tm 19 2 88(J) Sem cata ae telrência

esn_-__s__a_____

Cacau (c_s miieoKg)

no - nao dispor.

Fundo ao portadorValor da Patrimônio

cota CZS

Banespa 5.260000 15.165 523.757.3BBanostac_'j -—Bani, pf Boston 0..04fl9. 650.862.272.24Bflfwlfl —

BannsulJ 46,540000 798.954 994,67Bic Man _~BMC -Boavista 6 333.342547 4 090 609.fl6t.34Bozano. Fimonsen 6.421055 4 915 417 350.92Cmbank —Conta Ouro - • —

Croíl-Oíncp —-C fBl; sul —Dftni-.s,_ _l__~rF BílrrcloFml 046 670700 5B5,4_4 _42.6_Flnj.ã 601.148000 10 659 512.142,55Giiuintia 5.132.220000 122.633 536 92ioctipo —. —Itau —Mai.1 RenHa BBC -- —.Mo.kfrOnal -- ' • —MonirptTban^ —Multlptic — ¦ —

Nacional ' —Onmrw __.RuijJ _.Supor Savtnçis. — • .- :--Tt.iiii.lvo!.! . ' V '.' ' '

-.

JORNAL DO BRASILEconomia quinta-feira, 25/2/S8 o 1" caderno o 21

BÀNCÒ EtÈTRÓÜlCÒ PERSONALIZADO BOZANO, SIMONSEN:;v«:'i''; •¦ ••; UM BANCO NA SUA SALA.

BANCOBOZANO, SIMONSEN DDDGRÁtLHK

iNtONMAÇÒLSi02l iBOO-3071 - NORlODt lANHHO 2/1-8000

Lucro do investimento em ourodeve ser inferior à inflação

Bolsa de Valores de São PauloResumo das Operações I™

uniu (mil) Vol U'_ mil)LoloPadtâo- 106 /oa 2460211Conco.dalt.tias 2 08' T aílFundoslt. FiscauDL 1376 1 281 1367.MarcadoaTmmo 3 406 73 974MorcatJo Ffa ctonfj rto:..... *& 2 395MotcadodoO(x;6o»OpçllusdoCompta: .._ 3060» 705503TOTALQEHAL 153 400 2 347.510índeo Bovo^pn Môdio 24006Ind .oBovospaFocfiam«nto ?¦* 263Indico Bovospa Mflximo 24 332Indico Oovospa Mínimo 23 6fl6Das 83 nçôo» do Indico, 25 subiram. 35tMi»d'am, lOpormanoceramosiávoi. o quatro nâo lotamnwgopadns.

Mercado a vista

Acesita PP EXAco Altona PPAcos Vill PP C42Adubos Cia OP C3IAduOQS-C.a PP C3IAdubos Travo PP C11Agtaie PPAgrocoros PP C05Albarus OPAlliod PPAliporti PPAlpargatas ONAlpargatas PNAmerica Sul ONAmtHico Sul PNAmeiica Sul PPAnhanguora OPAnlarc Piauí PNAAfitarctiC Pb PNAAntarcltca ONAqufltoc PP CWAraeni* PPAArthu/ Lange OPArthur Lango PPAut Aibestos PP COIAvipal ONAvipal OPAiovodo PP

Ba. »ma PPBandeirantes PPBanospa ONBanospa PNBanespa PP C49Banospa PP CSOBangu P Indi PPBarmsul ONBandsul PNABanetio PPBBelgo Minoir OPBelgo Mmeir PPBor; .on_X PPB,c Càk» PPDB>otoras OPBiobras PPADombril PPBradesco ONBradesco PNBradesco Inv ONBradesco Inv PNBtáhma.P COIBiahma PP COIBrasil ONBrasil PPC58Bra$'l't OP 002Brasi nea PPBrasmotor PP COIBrmq Muno PP C27

Cacique PPCaomi OP C25Cal 8_siU OPCal Brasília PPCallal PP COICamaçari ppaCamOuci PPCasa Anglo OP C47Casa Masson PPCt>v Ind Mac PP COiCocas. PPAColm OPComag PPComo PP C51Coval PNChapoco PP C16Cia Hanng PP C63Cibran PPCittopoctina PP EXCobras ma PP Ci7CoostConst PPColap PPCI7CokSex PPConlab PPCo nforja PPConsl A Und PPConst Botar PPAConsl Betor PPBCopas PPCopeno PPACosigua PNCtodilo Nac PNC rosai PPCruiôiro Sul PP CO?Cutt PPCzanna PP

D F Vasconc PPD H B OPD H B PPDisl Ipiiang PP C25Coc ImbUuba PPDocas PNOona Isabel PP C32Dovo PPOu ralo* OP 107Duralox PP 107

Eberle PNEberle PP COIEconômico PP C06Edisa PNElebra PP C06Eleheir Nord PNAEluma OPEluma PPEngemix PPEngesa PPA COIEngevu PPEpeda Sim OPEnosson OPEsliela OP 104Esltòlá'PP 104Eucato PP

F Caianuaios PPA C45F N ,V DP C05F N V PPA C05Fab C Ronau« PP CI7Falor PP CIOFor Um Brás PP C53Feitfflsa PPFerro Brás PPFerro Ugas PPFerlibras PNForllbras PPFomsul PP C20Forliza PPFlbam PPFicap PPFtas - Lo PP C36Fng.ldoal PNFrigobras PN

Glasalito PPQranoloo PPGrazziotin PPGuararapes OP C34Guararapos PP C34Quigol PP

Horcules PP C39Hering Brmq PP

lap PNlap PPllema pptguacu Cato PPAIguaçu Calo PPBInbrac PPInd Villares PNIndi B Honz PPBInds Romi ONInds Romi PNInopar PPInvoatoc PNloctipe PPIploc PP INTllop PP INTItaubanco ONItaubanco PNItausa ONItousa PNItautec PN

J H Samos PPJaragua Fabr PP

Kalil Sehbo PP EXKorsten PP C41Koplor Wobor PPKlabin PP C07

La Fonte Par PPLabo PNLacosa PPtam Nacional PPLanif Sohbo PPUrk Maqs PPLeco PP C02ba sa PNALias» PN8ümasa PPük Da Cunha PPA

: LO|afi Am.nc PN EX¦ Lojas Hering PP C05

Lojas Ronnor PPLondrimalhas PP C02LumS PP C02Luxma PP C14

Mademt PPMagrvjsito PPA CtOMagnosiia PPB C10Manuh PP EXMana. a PNMangel» Indi PP INTMangel»-f_dl PP PManno3mann OPMannesmann PPMarcopoio PP !NTMarvm PP*Massor Po . PNAMa.iur PPAMnloc PPMoc Posada PPMandes Jr PPAMondes Jr PPOMonoqu/ PPMui Barbai» ONMet Barbara OPMtH Baibara PPMel Doual PP C05Mel Duque PP C48Mel Güidnu PP

11366

1.77050

1691395

1653 625

34039

925JO

1575310

552

9193

33

540

409

9.2014.506.101.201,402.50

13,304.75

30,000,301.91

210.00120.00

15.004.004.00

21.0020,00

7.00

9.1914.505.991.201.402.46

13.304.40

30.000,301.90

210,00120,00

15.004.004.00

20.0020.00

7.00

9.1914.506.091.201.402.50

13.674.68

30,000.301.91

217.92120.00

15.004.004.00

21.9020.00

7.00

93014,506.101.201.402.51

14.004.95

30.000.301,95

220.00120.00

15,004004.01

23.0020.00

7,00

9,1914.506.101.201.402.50

14.004,95

30.000.301.95

220.00120.0015.004.004.01

22.0020.00

7.00

-0.1• 20.0-0,7

.24.7-1,2•0.2

. 10,0

3600.00 3600.00 3600.00 3600.00 3600,00

156365480

36

177171569

136

10252979

33424

393

6734

527453

231275

1051895IU

21.122

3521

316205

139579197

8299207100

28176132

153

22031

1599

1.50450.00

0.770.802.701.701.796.60

17.004.003.504 805.005.502.101.261.307,11

176.00147.00

0,8039.00

3.002.00

190.0021.00210021,0021.00

toa.oo118.01110.01180,0067,00

2.45560.00

1.30

115.00205.00

1.271.601.70

600.002.10

271,000,213,800.43

400.000,701.166,90

14,2212.30

1.716.304.757.10

46,5510.6026.0010.000,60

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14.00

-4,7-0.5-4.5

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• 6.8-0.5

-5.05.8

-4.5-3,3

2.7-0.5-0.1

1.63,7

-3.8

-0.6

i5,8,1.6

19.0-5.1

-0.1• 2,1?3,7•19.2•11.1• 23.2•0.0

-18.2-2.9-1.8

9384

1.453817114

I9

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37

43277

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2332145

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47410

400

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1175

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29024

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130

401

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2214

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10.30

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0.58'200.00

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"0,59

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•0.110.012.2

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?2.6-7.4-7.5-4,0

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-4.5-2.1

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1,16

-5,5

-6,0-3,0?3.4?1.9•9.5

• 2.28.3

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10.0

•3.8

-5.8¦2.1•5,2•3.0-4.0

•0.3

3.309.755.40

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5,00isa.oo

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11,0111,013.60

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2,80 .2.501.912.50 -7,50

3.309.025,40

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100.0013500

18,703,50

82.0046,99

2,603,400,41

12,5012,5015.40

1.955.85

10,20

Mel Wel. ei PPMotal Levo PP C38Molalac PPMansa PP C30M«l_ alto PP C18Microlab PP C06Micioloc PPA INTMmuano PPMomno Flum OP COIMoinho Lapa PNMomno Rocil OP COIMomno Sanl OP COIMoinho Sanl PP COIMonlinal PPMotoradio PPMulle. PPCI9MulMol PNMumtOl PP C01Muimemi PP Cia

Nacional ONNucional PNNakaia PP C03Nuliva PNNoidon Mel OP C0>Noioosie PN EX

Qlvebia PP C37Onon PPOxitono PNA

Pacaembu PPPanatlanlicu PPPane» PP C25Papol Simao PPPara Dominas PP C05Paiaibuna PP EXParanapanema PP C60Paul F Luí ONPoi.o PP C03Por Columt. a PPPerdigão PPPordigao Agr PNPerd-qao Agr PPPordigao Alm PPPérsico PPPot tptranga PP C26Petrobrás ONPetroDras PP C53Petienati PPPove ONPuelli OP CB5Pirolll PP C8SPoliaWan PNPolipropilen PPAPromotal PPPropasa PP

8uimic Gorai PN

uimisinos PP

Randon PPRoal ONfloal PNReal Cia Inv PNReal Do inv PNRoal Part PNARoal Pan PNBRecrusul PPRei Ipiranga PP C25Rotnpar OPRotnpar PPRhoem PP EXR» Guahyba PPRipasa PP COSRodoviária PP

tada PP C03

adia Concor ONSadia Concor PNSadia Oeste PNCSamiln OPSansuy PPSansuy Nort PPA INISansuy Nord PPA PSantaconstan PPSaniano .se PP COISchtossor PPSoopus PNSnaia Indi PP C04Sehbo Pan PPSergen PPSharp OPSharp PPSid Informal PPSid Aconorto ON INTSid Açonorte PNASid Guara PPSmJ Riogrand PNSid Hiogiand PPSilco PPSòtotrteo OPSCorrico PPSouza Cruz OP C21Staroup PPSuíJamons ON EXSultopa PPSuperagro PPSupergasbrás PPSuzano PP

Tam PPTooa PPTec Blumonau PNATecei S José PPTochnos Rol ONTecnosoto PPToka PP C44Toka PP PTeleinvest PNTeleinvosl PPTolor) ON 187Totosp PE INTTox Renaux PP COITíbias PPATitxas PPBTransbrasil ONTransbiasil PP C35Transparana PNTransparana PPTnchos PPTiol PNTtombmi PPTupy PN

Unibanco ONUnibanco PNAUnibanco PNBUnipa( ONUnipar PPA C41Umpat PPB C4IUsin C Pmlo PP

Vacchi PPVale R Doco OP COIVaio R Doco PP COIVniga Fioios PN EXVarig PP C1BVofõlmo PPVitasa PNBVidr Smanna OPViqor PP CObVotec PPVia Amazônia PN

Whil Martins OP

Zanim PPA INTZivi PP C40

-2,2•7.113.0

12.0-1.9

2.99.88,0

6.0-5.0• 3,8¦ 1.0-2.7-2.3•0,0

46272

I27

626

11502565006936

29138

2301

172402

187324310

8327

2

272

15235

0845503970522985

121

2166

2116162

55 589

93931

39111267

2.424360131

2253

140677236267827

22

1395

4991

923215

42920

561264

25

6038

3327140

2115

4327

3352B1

2611220

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32

1326

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1.176

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831513

1015

1 730283

360

62611520

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24.9910.009,000,400.4O0.461.275,80

85,0086.50

0.600.61

10.0011.008.000.864.70

61.00

11.5011.9010.604.005.195.601.10

0.6764.00

120,5040.0013.00

1.101.20

114.002.400.21

15.00

9,506.005.C02.50

125.006.106.305.505.40

11.005.301,102.450.291.252,704,705.504,177.354.706.406.60

20.0042.0035,00

200.008,40

16.504,500.605,70

164,00

0.357.206.70

12.601.80

24,999.999.000.400,400.461.275,80

85,0085.00

0,600.60

10.0011.00e.oo0.854,70

61.00

11.5011.9010,694.005.195.450,90

0.6764,00

120.5040,0013.00

1,101.20

113.002,400,205.00

9.B36.005.042.50

125.546.106,305.585.45

11,505.501.112.450.301.252.975,485.584,207.504,946.406.75

20.1342.0035.35

200.008,48

16.674.690,605.79

164.00

0 367,846.70

13.001.80

25.0110,229.490.400,410,461.275.80

86.4666.45

0.600.64

10.0011.008.130.874,86

64.47

11.7012.0010.784.005.205.581.07

0.7064.00

121.9140,0017,05

1.101,20

114,002.500.21

15,00

45022.5033,50

7.1036,00

1,001,001,40

170.005.00

145,00199,90166,98

2.304.011.522.452.808,50

3,723.701.791.00

15.5026.60

6.7025.006.30

0,954.801.60

12.500.753.70

45.0018.004,310,558.B05.055.554.301.60

10.0095,00

192.004.119,00

16.5013.71

280.007.305.605.10

15.003.00

23.5025,5126.00

110.0171.0033,0033.0013.0115.607,606.306.050.50

24.0024.00

10.006.005.302.50

126.006.106.305.655.50

11.705.501.122.450.311.253.206.106.004.207.515.206,406.75

21.0042.0037.00

200.008.60

17.004,740.605.91

164.00

4.5022.1033.50

7,1036.00

1.001.001.40

170,005,00

145,00180.00160.00

2.054.011.502.452.70B.50

• 1.4

25.0

-6.6•3.4

10.0-5.B-B.B?1,5•2.7-2,0-3.5

3.723.701.701,00

15.5026.60

6.7025.006.00

0.B44.801.60

12.100.693.60

44,00IS.004,310.558.605.055.514.201.559.60

94.50190,00

4,108.60

16.0113.70

279,997,205,205,10

15,00 •3.00

23.5025,5125,00

110,0171,0033,0033,0013.0115.507.806.176.010.47

22.5024.00

9.506.005.102.50

125.006.106.305.655.50

11.526.501.122.450.301.253.206.106.004.177,514.706.406.75

21,0042,0037.00

200.008,50

16.504.500,605.70

164.00

-0.9•3.3•2.3

I

-5.4-2,8-2.7-2.2•0,0• 6.4

-1,3-1.6-2.3

3.31.0

?1.61,84.8

-5.5-2,9.0.0

? 11.9

-5.4-1.9

•7,3•5,9

-3.3•6,8-23•0.1+ 4,4-2.1

• 3.2•9.7

?0.1-10.0

¦ 18.6.22.2•7.1

• 5.7.0.0

-100• 20.0-3.3

0.368.006.70

13.001.80

25.3010.559.500.400,410.461.275,80

87,00B6.50

0,600.67

10,0011.00B.300,905.00

67,03

11,7112,0011,014.005.205,601,10

0.7064.00

124.0040,0018.00

1.151,20

114.012.500.21

15.00

46.507.90

0,511,35

46.007,61

0.511.35

46.087.81

0,511.44

46.508.00

0.358.006.70

13.001,80

25JO10.009.000.400,410,461.275.80

87.0065.00

0.600,62

10.0011.008,200,904.90

64,00

11,5012.0011.004.005,205,601,00

0,7064,00

124.0040,0017,40

1,151.20

113.002.500.20

15,00

46.007.80

-2.7• 14.2

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2.5-6.1-5.9

2.6•2,3

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0.511.45

0.511.45

Concordatárias

Bnjmadmho PP

Cica PP C57

Faiol PNFloxdisc PN

Giannmi PP

J B Duarte PP

Madol PNAMaio Gallo PP

Olical PPBOrnio* PNOrntox PP

Pclymax PN

75 40.00 40,00 40,00 40.01 40.00

2.61 2.61 2,61 2,61 2.61 -5,00.57 0.57 0,57 0.57 0.57

0.80 0.B0 0,87 0,90 0.90 • 4,6

0,62 0,62 0,63 0,65 0.62

0 40 0,40 0.40 0.40 0,40 -4,76OÍ00 55.00 59.55 60.00 55,00 -12.6

0 45 0.45 0.46 0.47 0.45 '9.76.73 6.73 6,73 6.73 6.737,32 7,30 7.34 7.40 7.30

Faltam apenas dois dias úteis parafechar o més o o grama do ouro, aleagora, só se valorizou 8,84% em relaçãoaos preços do início de fevereiro. Ontem,o metal registrou novas quedas, devido abaixa que O meta) apresentou no mercadointernacional. Se até amanhã o metal náosuhir CZS 13-i.lH), o grama do ouro náovai conseguir pelo menos empatar com ainflação — a estimativa é de que a varia-c,ão inflaeionária em fevereiro tique em18%,

Ontem, no mercado à vista, o ouroregistrou uma queda de CZS 12.1)1), encer-rando o dia cotado a CZS 1.624,00. Fran- 1.492cisco Henrique Carvalho de Araújo, ge-rente de commodities da DistribuidoraLecca, alertou que a queda do metal éainda maior em termos reais, já que oinvestidor, além de estar vendo seu capitalse desvalorizar, ainda perde os juros domercado financeiro, onde esse dinheiropoderia estar aplicado.

Pelas suas contas, a perda de CZ$12,00 de ontem eqüivalem, na verdade, aum prejuízo de CZS 30.2K por grama, jaque o overnight está pagando juros de28,03% ao més. Por esses cálculos, o

Ouro(Em CZS)

1.636 t-624

1.61:1.552

1.517>1.486.

Termo 30 DiasUéd. u»« F*chto Ouinl.

Colnp PP CI7

Enqosa PPA COIEsliela PP 104

F N V PPA C05

Paranapanema PP C60Polrobras PP C53Piinili OP C85Poiipropilun PPA

Unipar PPfl C41Usm C Pmlo PP

Varig PP C18

54.06 54.05 54.05 54.05

760.00020.000

504 100

400.000150.000

10 0001.400 000

43 000100 000

9.1812.08

1,53

50.71218.97

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1.52

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ia,77B.24

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9.1812.08

1.53

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1.53

50,71210.97

18.778.25

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9000 19,90 19,90

Opções de CompraP.Enerc Alwrt. U»a. M«, Fchlo. Obc.

Itp PP INT

Pot PP C53Pol PP C53Pol PP C53Pol PP C53Pol PP C53Pol PP C53Pol PP C53Prna PP C60Pma PP C60Pmn PP C60Pna PP C60Prna PP C00

Sha PPSol PP

ABR

ABRABRABRABRABRABRABRABRABRABRABRABR

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26.00

120.00140.00160.00180,00200,00230,00260,00

40,0060,0060,0070 0080,00

5.5036 00

108,0090,0077.0081,0047.0030.0015,0015.000.208.004.002,20

1.5012,00

108.0090.0075,0060,0046,0026.0011.5013,018.206.004.002.00

9,20

108,0096.5379.5063,1550,5531,3215,2413 808,886.00•100

9,20

106.0096.0085.00BO.OO54.0035.0018.5015.009.506.004,002,40

2,00

9.20

I0B.0096.0083.0064,0050.0032.5016,0014.108.606,004.002,20

1 5 9 12 19 23 24Fevereiro

• preço do grama no mercado à vista

investidor que tenha um lote de 250 gra-mas de ouro — quantidade menor quepode ser negociada nas bolsas — perdeusó ontem CZS 6.820,00.

A baixa nos preços do ouro foi provo-cada pela queda que o metal apresentouno mercado internacional, onde a onça-troy (31,1 gramas) caiu USS 10,20 nosnegócios fechados para vencimento només de abril. A desvalorização do metalfoi provocada pela queda nos preços dopetróleo, que chegaram a ceder USS 1,00por barril.

Francisco de Araújo informou que ograma do ouro só náo caiu mais porque odólar paralelo fechou em alta, o queajudou a manter os preços do metal.Ontem, nas casas de câmbio do Rio, odólar encerrou o dia cotado a CZS 114,1X1para compra e CZS 118,00 para venda. No..fim da tarde, começaram a surgir boatosno mercado de que o aumento do compul-sório sobre depósitos á vista seria adota-do, o que gerou especulação a respeito de...novas altas no preço do dólar. O mercado-acredita que se o compulsório for aumen-tado as taxas de juros vão subir.

Massey detém41,5% da vendade tratores

SÃO PAULO — Com um fatura-mento de 421 milhões de dólares em1987, dos quais 43 milhões de dólaresprovenientes das exportações, a MasseyPerkins aumentou sua participação nomercado nacional de tratores de 37,3%para 41,5%. A produção total da empre-sa no ano passado chegou a 18.968 unida-des, com uma queda de 5,7% em relaçãoao exercício anterior o que representouum bom desempenho já que as vendasglobais do setor declinaram 14,8%.

A divisão de colheitadeiras da em-presa registrou em 1987 vendas de 1.166unidades, o que significa uma participa-çáo de 19,8% no mercado. A divisão demotores diesel Perkins, com 46.211 uni-dades comercializadas, garantiu uma par-ticipaçáo de 24,3'!. na faixa de 40 a 500cavalos de potência, tornando a empresaa segunda no ranking nacional do setor.A Massey ficou com 46% do mercado detratores industriais (pás carregadeiras eretroescavadeiras).

Volvo vende aoPeru ônibussemimontados

CURITIBA— Com o embarque, nofinal de fevereiro, das 20 primeiras unida-des de um total de 300 ônibus exportadospara o Peru, a Volvo do Brasil inicia umadas maiores operações já realizadas nosúltimos anos na área de ônibus pesados. Oembarque, no porto de São Francisco doSul (SC), marca também o início dasexportações de ônibus Volvo em CKD(semimontados) com carrocerias. O pri-meiro lote inclui um vefculo-modclo, jámontado, que servirá de base para amontagem dos demais, no Peru."Essa exportação, somada aos 700caminhões e dezenas de ônibus semimon-tados que forneceremos ao Peru durante1988, consolida a posição da Volvo doBrasil, dentro do grupo Volvo, como oprincipal fornecedor dos produtos da mar-ca para a América Latina", afirmou opresidente da Volvo do Brasil, Mats-OlaPalm, ontem em Curitiba.

A exportação dos 300 ônibus, no valorde 27 milhões de dólares, foi desenvolvidapela Volvo do Brasil em colaboração coma Marcopolo, que fornecerá as carroceriasTorino, também semimontadas. Os chás-sis de ônibus serão montados pela Volvodei Peru e as carrocerias pelas empresasEtramsa, de Lima, e Morillas, de Trujilo,ambas do Peru. Alem da totalidade doscomponentes necessários para a monta-gem dos novos veículos, a Volvo do Brasilfornecerá aproximadamente 3 milhões 200mil dólares em equipamentos e peças-"O Ministério dos Transportes e co-municações do Peru, que adquiriu osveículos, já efetuou o adiantamento de 4milhões de dólare, segundo o presidenteda Volvo.

aaf.sKsuiUiMui.ftii.iii.»»».

"Ot;er" não dará ganhoreal para os aplicadores

9.18I2.0B

1,52

50.71218.97

18.778,25

6,47

19,90 19,90

O mercado começa a perder a espe-rança de obter algum ganho real este mésnas aplicações de overnight. Isso porque,embora o Banco Central tenha reajustadoas taxas das Letras Financeiras do Tesou-ro (LFT) para 28,03% — o que projetaum ganho bruto de 18,34% — os aplicado-res ainda lém que recolher 3% de impostona fonte. Com isso, essa rentabilidademensal cai para 17,78%. A taxa de infla-çáo estimada pela Secretaria do Tesouroatravés da OTN fiscal é de 17,7%.

Mas o mercado náo teve tempo parase preocupar com isso. As atenções esta-vam voltadas para Brasília, onde se reuniao Conselho Monetário Nacional (CMN).A questão que mais chamava a atenção domercado era o aumento do depósito com-pulsório que, se adotado, deverá elevar osjuros do sistema financeiro. Com isso.quem tinha grandes lotes de títulos derenda fixa'para comprar ontem preferiumanter o dinheiro no over e esperar parasaber se a medida vai realmente ser ado-tada.

O recuo dos compradores de Certifi-cados de Depósitos Bancários (CDB) fez

as taxas subirem. Ontem os bancos deprimeira linha — ligados aos conglomera-dos financeiros — chegaram a oferecerjuros de 10,5% ao ano, além da correção,,monetária, pelos seus títulos. Nos bancos -independentes, ou de segunda linha, erapossível comprar um CDB a juros de 11%ao mês.

Os títulos de juros prefixados ainda-estão sem negócios. Segundo os operado-res de bancos, as instituições financeirastém interesse em vender o papel, já que aexpectativa é de inflação ascendente nospróximos meses. O investidor, entretanto,"teme a compra desses títulos porque ataxa oferecida pelos bancos — que chega a650% ao ano — náo deverá cobrir ainflação do período.

No mercado futuro de OTN, onde osprofissionais apostam na estimativa infla-cionária para os próximos meses, as taxasde inflação esperada para os próximosmeses são as seguintes: 17,75% para este.,més e 18,49% para março. Muitos empre- - •sários financeiros afirmam, entretanto,que essa expectativa está aquém da reali-dade econômica do país.

BNB tem resultado 52%maior do que em 1986

FORTALEZA — O Banco do Nor-deste do Brasil obteve, em 1987, um lucrolíquido de CZS 1 bilhão 600 milhões, oque representa um aumento nominal de609,2% sobre o resultado de 1986, corres-pondendo em termos reais, à uma expan-são de 52.2%. Seu balanço de 31 dedezembro do ano passado está sendopublicado hoje.

O presidente do BNB, José Pereira eSilva, anunciou que de acordo com aproposta a ser submetida a assembléiageral dos acionistas, em março, serãosubstituídos dividendo de CZS 634,1 mi-lhões, volume superior ao dividendo mini-mo obrigatório, que seria de CZS 380,1milhões. O BNB pagará CZS 4,00 dedividendo por ação.

Criado para incentivar o desenvolvi-mento econômico do Nordeste, o BNBexperimentou, ano passado, uma expan-são sem precedentes. O capital foi aumen-tado de CZS 1,5 bilhões para CZS 5,1bilhões, totalmente integralizado em me-nos de 90 dias de campanha, que começouem outubro e terminou em janeiro desteano. Os novos acionistas também recebe-rão seus dividendos.

No primeiro semestre do ano passado,o BNB antecipará dividendos a razáo deCZS 30,55% por ação, totalizando CZS57,3 milhões, volume que, atualizado mo-netariamente para dezembro de 87. repre-senta CZS 96,5 milhões.

Expansão — As aplicações doBNB alcançaram, no final de 87, CZS118,4 bilhões, dos quais CZS 84,9 bilhõescorrespondem a aplicações próprias de

banco de desenvolvimento, compreenden-do empréstimos à agropecuária, à indús-tria e à infra-estrutura. Esse segmentoelevou sua participação no total das apli-cações do BNB de 64,5% em 86. para71,7% em 87. "Isso reflete a preocupaçãodo Banco do Nordeste em atender, priori- •tariamente, os pleitos voltados para odesenvolvimento regional", disse o presi-dente da instituição.

José Pereira e Silva não esconde,porém, seu entusiasmo diante dos recur-sos que o banco vem registrando em suacaderneta de poupança, que começou aoperar em janeiro deste ano. No últimodia 19, o saldo de captações da cadernetade poupança havia alcançado o montantede CZS 1,5 bilhão."Tudo isso sem qual-quer campanha publicitária, o que sóagora vai começar" — explicou Pereira eSilva.

D O Banco do Estado do Ceará(BEC), que hoje completa um

ano sob intervenção do Banco Central,está esperando apenas pela assinaturade um protocolo pelo estado para rolarsua divida de CZS 19,2 bilhões juntoao BC, com o que faz o seu saneamen-to financeiro. O secretário da Fazen-da, Francisco José Lima Matos, infor-mou ontem que, dentro de 15 dias, elee o governador Tasso Jereissati assina-rão esse protocolo, que efetiva o em-prestimo de CZS 19,2 bilhões feito peloestado junto ao Banco do Brasil pari1pagar seu débito ao BEC.

-lj | Empresas

100

-7,5 na28,0 128¦ 9.9 970•4,91 729• 2.01:370•8,37 38514,212 505-2,72,277- 6,53 49020.0 1033.;) 200-4,38.204

2.00 '33.3 27012.00 12 00

I—| Há quarenta anos no mercado'—' de brinquedos pedagógicos, aSavônia entra em 88 na área dematerial escolar lançando produtospara crianças do pré-primârio. Alémde nove tipos diferentes de quadros-negros, a empresa apresenta diver-sos materiais de altabetização queestimulam o domínio da capacidadede associação, usando números equantidades. Todos os produtos sãoconfeccionados em madeira.

Metas — A Rhodia anuncia uminvestimento de USS 20 milhões paraduplicar a produção de sílica e tentaracompanhar o crescimento do mercado.Além de aumentar a produção, a Rhodiaprevê também o lançamento de novosprodutos (a sílica grariulada, usada naindústria de pneus e a sílica abrasiva,para a fabricação de cremes dentais) e umaumento das exportações.Eficiência — Uma palestra gra-tuitá' abordando todos os principais as-pectos da comunicaçáo*"micro-mainframe, será realizada pela Compu-center, nos dias 8 e 9 de março, em suasede em São Paulo. Os interessados emparticipar deverão fazer inscrições naprópria Compucenter — Rua Bela Cin-tra, 967, 9" andar, ou pelo telefone (011)257-0577.Vitaminas — Com investimen-tos da ordem de USS 60 milhões, a Basfvai construir, em Ludwigshafen, na RFA,novas unidades para produção de vitami-nas B2 e B3, destinadas a nutrição ani-mal. A Basf brasileira, que já produz, emGuaratingüetá, as vitaminas destinadas aalimentação animal, comercializará tam-bém os novos produtos da matriz.

Ecologia — A Companhia Side-nirgica Belgo-Mineira está investindoUSS 57 milhões na usina de João Monle-vade, para controlar a poluição e prote-ger o meioambiente. O investimento co-meçou em meados da década passada eestá sendo concluído com as obras deimplantação do lingotamento continuo,do leito de resfriamento e do novo lami-nador Morgan.Novidades — Uma linha deprodutos para uso doméstico, dentro dafilosofia "faça você mesmo", está sendolançada pela Max Eberhardt Cia. O com-prador poderá montar os produtos semmuita dificuldade, obtendo assim umagrande redução nos custos. A empresa,que produz 1200 itens diferentes, destina30% de sua produçáo à exportação.Definições — A CompanhiaTêxtil Ragueb Chohfi está pronta parainvestir, mas, para isso, depende da reto-mada do ritmo da economia brasileira.De qualquer forma, a empresa não estáparada, explica seu diretor-presidenteLourenço Chohfi: "Estamos investindojunto á equipe de vendas para aumentaro número de clientes, que já chegam a 35mil"

160.00 10.00 10.00 10.00 10

22 o Io caderno ? quinta-feira, 25/2/88 Economia JORNAL DO BRASILSflo P.nilo Luií ApWQ">

Indenização vai mudarestratégia de empresas

CUT negocia com patrõese depois vai ao governo

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SÁO PAULO — A indenização pordemissão arbitrária ou sem justa causa,equivalente a 40% do saldo do Fundo deGarantia por Tempo de Serviço (FGTS)do empregado, aprovada pela Constituiu-te, terá fortes impactos na economia,obrigando as empresas a rever suas estra-tegias e promover mudanças nas relaçõescom os funcionários, especialmente naquestão do desempenho dos mesmos e napolítica de recrutamento. A avaliação é deDariò Guaglianone, diretor de Consulto-ria Financeira e Auditoria da empresaArtliur Andersen.

Decisões já tomadas podem inviabili-zar-se, como a da mudança de empresasde uma região para outra, aos altos custosadicionais gerados pelas demissões. Aeconomia invisível (ou-informal) tenderá acrescer, com aumento do número de cm-pregados sem registro em carteira, espe-

Pçialmehte nas micro e pequenas empresas.Outra conseqüência será o aumento nos

¦custos, com reflexos nos resultados dasempresas, na elevação da inflação se hou-ver repasse para os preços — ou no corte

] dos empregados.

Consenso — Ao fazer uma análi-se do que a indenização votada pelos

[constituintes pode significar para a econo-mia, Guaglianone disse que

"parece ter, havido um consenso do ponto de vista de

negociação na Constituinte", mas a ressal-. va é de que os vários segmentos envolvi-

dos nas conversações, para ele, não fize-ram adequadamente as contas. "Os pró-

- prios empresários não analisaram comdetalhes a questão, pois deveriam pegar

empresas de diferentes setores e tamanhos'

para medir os efeitos do que acabou de servotado na Constituinte", compara.

« Guaglianone, que é um dos sócios daArthur Andersen (com mil funcionários),

i cita a sua empresa como exemplo nesse' novo cenário: a Arthur Andersen, segun-

do ele, náo esperava ter esses custosdecorrentes da indenização definida naConstituinte, "mas é algo suportável",desde que sejam tomadas algumas deci-soes, como a revisão da política de recru-lamento.

Mudanças — Guaglianone, queontem cedo ouviu cinco empresas dasáreas metalúrgica e química sobre a quês-tão, fez uma simulação de mudança defábrica de uma delas. Com 500 emprega-dos, que apresentam tempo médio deserviço de cinco anos e um salário médiode CZS 21 mil em dezembro do anopassado, essa empresa metalúrgica tem asede em São Bernardo do Campo e estácom pianos de mudança para Caçapava,no Vale do Paraíba. Guaglianone calculaque, se se levar em consideração que cadaano de serviço representa 1,1 salário naconta do FGTS, a demissão de 807o dosempregados representaria um custo deCZS 50 milhões, ou 87c do patrimônioliquido (CZS 650 milhões) da empresa nodia 31 de dezembro do ano passado. Ouseja: 8% de agregação nos custos que nãoestavam previstos quando se planejou amudança de fábrica.

Guaglianone explica que o acréscimode custos em condições normais, c levan-do-se em conta um turnover de 15% aofinal de 1987 para a empresa, representa-ria um custo adicional de CZS 9 milhões,ou 2c/c das vendas líquidas registradas noano passado (CZS 450 milhões). Guaglia-none ressalta que empresas de máo-de-obra mais especializada podem ter os seuscustos duplicados nesse processo de mu-dança, já que o salário médio eleva-separa faixas entre CZS 39 mil e CZS 41 mil.Ele lembra ainda que o novo cenáriopoderá limitar os planos do governo esta-dual, de descentralização industrial, mes-mo com incentivos oferecidos às institui-ções para se estabelecer no interior.

BRASÍLIA — A Central Únicados Trabalhadores vai procurar asentidades patronais para discutir umapauta de reivindicações de sete pon-tos encabeçada pela recuperação dasperdas salariais e pelo estabelecimen-to de reajustes mensais de salários. Oprimeiro passo será procurar a UniãoBrasileira de Empresários — UBE.Acertados alguns ponteiros com opatronato, a CUT, vai ao governocom uma lista de pedidos que incluiitens como política salarial, inflação edesemprego.

A central sindical abdicou — pelomenos momentaneamente — da cru-zada pela negociação de um acordomínimo nacional a que se propunha.Idealizada pelo núcleo paulista daCUT, a idéia caiu por terra, ontem,durante a reunião da executiva nacio-nal. Há setores no interior da enticla-de que se negam a admitir a idéia dequalquer entendimento com o gover-no e empresários que cheire a pactosocial. "Para mim, o acordo mínimonacional continua sendo uma meta, aexemplo do que ocorre nos paíseseuropeus", insistiu Jair Meneguelli,que encerrou com o cunho franzidoos três dias de discussões na sede dosindicato dos professores de Brasília.

Sem poder levar adiante a pro-posta do acordo mínimo, a CUToptou por agir em duas frentes distin-tas. Para empresários — e já temindícios de que Mario Amato, presi-dente da Federação das Indústrias deSáo Paulo, está disposto a conversar,principalmente sobre dívida pública— a entidade listou sete pontos dediscussão. Além da recuperação dasperdas salariais e dos reajustes men-sais, quer falar sobre jornada de tra-

bãlho, estabilidade, liberdade de or-gani/.ação das empresas e locais detrabalho, unificação das datas-basesdas categorias, além cie reivindica-ções especiais de cada sindicato ouramo de produção.

A centrai sindical sonha em levarao governo posições conjuntas com oempresariado, apostando na tese de

3ue todo o país dá evidentes sinais de

escontentamento com o atual rumodas coisas. "Estamos indo para oburaco. Precisamos salvar a classetrabalhadora", dramatiza Mcne-guelli.

Com o governo, a conversa daCUT tende a ser mais longa — e maisinfrutífera. "Sou contra um acordomínimo porque tenho certeza de queeste governo náo irá atender ás nos-sas reivindicações", afirmou José Al-berto Fortunati, vice-presidente daRegião Sul. A lista de negociaçãocom o governo toca em pontos ne-vrálgicos como a política econômica,o desemprego, a criação de um sala-rio mínimo nacional, reforma agrária,dívida externa, além da discussão depolíticas de habitação, transporte, ali-mentação, saúde, previdência social— um verdadeiro programa de gover-no. Ambiciosa, a entidade esperadiscutir com os ministros do presiden-te José Sarncy ou com ele próprioeleições gerais em 88, por promulga-ção da Constituinte.

A central estabeleceu um crono-grama de atuação que prevê a entregade pautas de reivindicações até o dia17 de março. Haverá uma nova ava-liação nacional no início de abril. Seas iniciativas náo derem resultado, aCUT já tem a resposta. "E briga",anunciou Meneguelli.

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Fiesp acha a medida razoávelde Garantia por Tempo de Serviço

CGT não aceita fim da URP

Meneguelli (D) e Avelino Granzer, secretário-geral daCUT: "Precisamos salvar a classe trabalhadora""

CNI busca o entendimento :O presidente da Federação das

Indústrias do Estado de São Paulo(Fiesp), Mário Amato, disse ontem

que o texto aprovado pela Assembléia! Constituinte anteontem, prevendo in-

denizações aos trabalhadores em casode demissões imotivadas, "satisfaz bas-tante" o empresariado. "Náo houvevencidos nem vencedores, nós nãovencemos essa parada", afirmou Ama-to em resposta à afirmação de que os

trabalhadores haviam sido derrotadoscom a não aprovação da estabilidade

¦ plena.

Amato negou que esteja em mar-cha uma onda de demissões por parte

, da indústria, que assim se anteciparia àvigência da nova Constituição, que em

, suas disposições transitórias estabelecemulta de 40% sobre o valor do Fundo

(FGTS) do empregado demitido. Coma demissão imediata, elas se livrariamde empregados com muitos anos decasa, que em caso de demissões futurasacarretariam multas de grande valor."Não acredito nisso, o que tinha queser feito já foi", justificou Amato.

O presidente da Fiesp confirmouque a proposta de se pagar a Unidadede Referência de Preços (URP) apenasno quarto mês após o dissídio estásendo estudada pela entidade. Nos trêsmeses posteriores ao dissídio, a URPnão seria paga, e no quarto mês opagamento se daria sobre a média dostrês meses anteriores. "A

propostainicial da URP (no Plano Bresser) eraessa", disse.

BRASÍLIA — A Central Geral dosTrabalhadores — CGT — pedirá audiên-cia ao ministro da Fazenda, Maílson daNóbrega, para lhe transmitir um recadocurto e grosso: o movimento sindical nãoirá aceitar mudanças na política salarialsem uma prévia discussão com os repre-sentantes dos trabalhadores. Com a atitu-de, a entidade pretende saber de uma vezpor todas o que existe de concreto nosboatos sobre a extinção da URP.

Essa talvez seja a única questáo con-sensual dentro do movimento sindical.Náo há, no seu interior, quem não defen-da a manutenção de mecanismo. "Soucontra a extinção da URP e vou maisalém, pois defendo um reajuste trimestralpara repor as perdas salariais acumuladasno período", avançou Antônio Rogério

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Magri, presidente do Sindicato dos Eletri-citários de Sáo Paulo e um dos porta-vozesdo chamado sindicalismo de resultados, acorrente do movimento sindical que sebateu pela indenização para a demissãoimotivada e defende a negociação com opatronato até a exaustão.

Magri qualificou de "loucura" a pro-posta feita pela Federação das Indústriasdo Estado de Sáo Paulo (Fiesp) que queruma moratória de três meses para o paga-mento da URP a partir da data-base decada categoria. A Central Única dos Tra-balhadores (CUT) cerra fileiras com opresidente dos eletricitários em um ponto:"Acabar com a URP é um absurdo. Aúnica possibilidade é substituí-la por ai-gum mecanismo melhor" diz, cético, JairMeneguelli.

|—| Em janeiro, mais 64 mil pessoas— ficaram sem empregos na GrandeSão Paulo, ou por demissão ou por nãoencontrarem seu primeiro trabalho.Esse número eleva o estoque atual dedesempregados na região para 723 mil

pessoas. A indústria demitiu 23 mil no

primeiro mês do ano, enquanto o co-mércio e o setor de serviços, juntos,dispensaram 36 mil trabalhadores. Sóa construção civil prosseguiu empre-

gando neste período e gerou 31 milnovos postos de trabalho, contribuin-do para que a taxa de desemprego domês náo fosse maior. Os númerosjovem levantados pelo Dieese em con-junto com a Fundação Sistema Esta-dual de Análise de Dados (Scade), dogoverno paulista.

BRASÍLIA — O temor em relaçãoàs medidas que o governo pode desen-cadear na área de preços e salários paraconter a perspectiva de hiperinflaçãomovimentará a reunião que a Confede-ração Nacional de Indústrias promovehoje pela manhã com todos os presiden-tes de federações de indústrias do paísem Brasília. A tese assumida pelo presi-dente da CNI, Albano Franco, é pelamanutenção da URP — Unidade deReferência de Preços — na correçãodos salários, e de uma rejeição total auma nova política de congelamento depreços.

Albano Franco não quis adiantar aproposta que a CNI fará às federações,mas admitiu que a Confederação incen-tivará a busca de "entendimentos" com

as lideranças sindicais dos trabalhado-res, para que se forme uma propostacomum de política salarial a sej; nego-ciada com o governo. Os empresáriostemem que o governo, diante da pers-pectiva da URP ascender a 16% ,¦ decidapela alteração da política salarial nostermos de um congelamento de preços esalários.

A proposta do diretor do Departa-mento de Economia da Federação dasIndústrias de São Paulo, Paulo Fçárici-ni, de se estabelecer uma moratóriatrimestral para a URP paga após odissídio salarial de cada categoria, serátambém debatida no encontro, Franconão quis adiantar a posição da CNIsobre a proposta de Francini.

Abinee escolhe parceirosPORTO ALEGRE — Embora ad-

mita ser favorável a uma negociação deum grande acordo nacional entre empre-sários e trabalhadores, o vice-presidenteda Associação Brasileira da Indústria Ele-trica e Eletrônica (Abinee), Paulo Velli-nho, não gostou da proposta de um pactocom a Central Única dos Trabalhadores(CUT). "Sou a favor de um pacto, masnão me agrada o parceiro, pois a CUT,junto com o PT adotou uma posturaextremamente agressiva em relação aoempregador, e agora admite como naturala luta de classes para a consecução de seusobjetivos ideológicos."

Paulo Vellinho prefere como pareci-ros num pacto com os trabalhadores ossindicalistas Luiz Antônio Medeiros (pre-sidente do Sindicato dos Metalúrgicos deSáo Paulo), Antônio Rogério Magri (Sin-

dicato dos Eletricitários de Sâo Paulo) eRicardo Baldino (Sindicato da ConstruçãoCivil de Porto Alegre).

Para o industrial gaúcho, um pactoentre empresários e trabalhadores deveter por finalidade, mima primeira fase.pressionar o governo.

"Devemos exigirdele um comportamento compatível comas aspirações nacionais de um país estáveleconômica e politicamente, com horizon-tes bem definidos e com espaço' parapermitir que a iniciativa privada possaocupá-lo, gerando desenvolvimento' e in-teragindo com o trabalhador."

Numa segunda etapa, acredita f àujoVellinho, este acordo poderia viaMizar aconstrução "de um novo capitalismo noBrasil, equivalente ao da Europa, japáoeEstados Unidos, calcado numa classe mé-dia dominante". ,„,r ,,

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«GOVERNO •COMUNIDADE

SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA

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JORNAL DO BRASIL

GESSY LEVER ALIMENTOS S/%G GC M.F. rfi 56.91 I 506/000147

sucessora por incorporaçãoda

ANDERSON CLAYTON S/A. INDÚSTRIAE COMERCIO

CGC M F. n° 60 503 232/0001-94COMUNICA aos Srs. Acionistas da extinta AndersonClayton SA. Indústria e Comércio que poderãocomparecer, a partir de 29 de fevereiro de 1988. nasede social da Gessy Lever Alimentos S.A.. na cidadede São Paulo. Estado de São Paulo, na Av. MariaCoelho Aguiar. n° 215 - Bloco C. 7o andar. CentroEmpresarial, no horário de 09: 00 às 12: 00 horas ede 13: 00 às 16: 00 horas, munidos de identificação edos respectivos certificados de ações, para procede-rem à substituição desses certificados, representati-vos de ações por eles detidas no capital social da

tinta Anderson Clayton S.A. Indústria e Comércio.por cautelas representativas de ações de emissão daGessy Lever Alimentos S.A.Nos termos da relação de substituição aprovada pelasAssembléias Gerais Extraordinárias da Gessy LeverAlimentos S.A. lincorporadoral e da AndersonClayton S A. Indústria e Comércio (incorporada!realuadasem 04.12. 1987. a cada ação ordinária deemissão da companhia incorporada corresponderão1.406,272794 ações preferenciais de emissão dacompanhia incorporadora. As trações de ações sobreas quais não tenha havido composição poderão vir aser adquiridas pela companhia incorporadora.

UM BERTO APRILE - Diretor Presidente24- 25 - 26

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JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 25/2/88 a 1" caderno a 23João Corquolra

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Praticamente todos os produtos tiveram os preços aumentados nas feiras da cidade

Chuva serve depretexto parapreços na feira

0 quilo do pimentão foi vendido on-tem a CZ$ 140,00 na feira livre de Copa-cabana. A alface paulista era oferecida aCZS 80,00 — mesmo preço cobrado pelacouve-flor. Mas não é apenas a entressafrada produção fluminense que está causan-do a alta dos preços das frutas, verduras elegumes. Muitos varejistas estão justifi-cando aumentos especulativos pelas forteschuvas.

Na barraca de hortaliças da feira livrede São Cristóvão, o feirante avisava on-tem que não havia espinafre. "A oferta doproduto caiu muito na Ccasa e se eutivesse para vender teria que ser a CZS50,00, em vez dos CZS 20,00 cobrados nasemana passada", especulou.

Devido à entressafra, o tomate estácustando cerca de CZS 80,00 o quilo nasfeiras e o brócolis chega a CZS 100,00. Osconsumidores devem evitar o consumo davagem — vendida a CZS 200,00 o quiloem Copacabana —, podendo optar pelabatata — CZS 30,00 o quilo — ou chuchu— CZS 40,00 o quilo.

Nas barracas de frutas, a laranja-seleta também continua em alta. A dúzia évendida por cerca de CZS 100,00. enquan-to a banana-prata não sai por menos deCZS 50,00. Mais proibitivo é o preçocobrado pelo quilo da maçã nacional: CZS160,00, em Copacabana. Por um abacaxi,pagou-se ontem CZS 35,00 na feira de SãoCristóvão e CZS 60,00 na Zona Sul.

Mas é na área de peixes que se regis-trou a grande curiosidade. No Campo deSão Cristóvão, a barraca vendia camarãopequeno a CZS 120,00 e o quilo dasardinha a CZS 140,00. Em Copacabana,a do peixe era a mesa, enquanto o preçodo crustáceo pulava para CZS 220,00.

Assim, levando-se 'íara casa apenas

produtos como abobrinha, alface, batata,beterraba, cenoura, cebola, chuchu, to-mate, repolho, banana-prata, maçã nacio-nal, laranja-seleta e sardinha, deixa-se nafeira livre algo em torno de CZS 1 mil 040por semana.

Safras de sojae feijão serãomaiores em 88

A expectativa para a safra agrícoladeste ano, segundo o levantamento siste-mático realizada mensalmente pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), indica que deverá haver cresci-mento de 28,88% na produção de algodãoherbácio, em relação à safra de 87, acres-cimo de 22,03% na produção de feijão, de16,74% na de soja, 8,7% na de fumo e de4,06% na de batata. As informações preli-minares do IBGE, que computam básica-mente os dados das regiões Centro-Sul eRondônia, apontam queda na produção*de amendoim (23,82%), de cebola'(12,89%), mamona (12,10%) e milho(9,67%).

O crescimento da produção do algo-dão e da soja decorre de expectativas'favoráveis em relação ao comportamentodos preços, o que provocou elevação de,respectivamente, 15,7% e 15,5% na áreaplantada. No caso específico do algodão,o IBGE registra também a possibilidadede aumento no rendimento médio daprodução da ordem de 11,38%. A produ-ção de batata deverá crescer basicamenteem função do aumento da área de plantiode 7,72%, porque o rendimento médioregistrou queda de 3,40%. Com o feijjio eo fumo ocorreu exatamente o contrário: aárea de plantio diminuiu, mas o rendimen-to médio desses produtos cresceu, respec-ti vãmente, 22,81% e 11,24%..

A produção de soja deverá aumentar18,35% em relação a 1987, o que repre-senta um volume físico de quase 20 mi-Ihões de toneladas.

Erro técnico faz governofechar fábrica de leite

BRASÍLIA — Um erro de técnicosda Secretaria de Saúde do Distrito Fe-deral provocou o fechamento da sétimaindústria brasileira de laticínios. A po-pulação de Brasília, há dois meses,deixou de comprar o leite da marcaGogó, da Cooperativa Central Rural deGoiás que detinha 45% do mercado,depois de divulgado o laudo do Depar-lamento de Fiscalização de Saúde queapontou a presença de coliforme fecalem apenas um litro de leite analisado.Esse laudo, de 9 de janeiro passado, foidesmentido por outros da própria Se-cretaria de Saúde, do Ministério daAgricultura e do Instituto Adolfo Lutz,em São Paulo.

Mesmo não tendo sofrido puniçãopor parte do governo, a indústria Gogóem Brasília, uma das sete fábricas dacooperativa espalhadas pelo país, nãosuportou os prejuízos e resolveu fechardemitindo quase 400 funcionários."Nós vamos deixar nossas máquinaslacradas c vamos à Justiça com umprocesso contra a União para ressarciros prejuízos", disse o superintendenteda empresa, João Bosco Gomes, quenão soube precisar o montante da perdacom a redução nas vendas.

Nos documentos reunidos pela em-presa para provar na Justiça a qualidadedo seu produto, estão os laudos diários,de todo o ano passado, elaborados pelaInspeção Federal do Ministério daAgricultura liberando o leite para oconsumo humano. "Pela legislação, épermitida a presença de ate 150 milmililitros de coliformes e na maioria doslaudos consta o índice zero", explicouJoão Bosco, garantindo um alto grau detecnologia, com máquinas trazidas daDinamarca, na produção do leite.

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CGCnol7.179.391/0001-S6CONVOCAÇÃO

Ficam os Senhores Acionistas convocados para se reunir em Assembléias Ge-rais Ordinária e Extraordinária, cm primeira e única convocação, no próximodia 22 de março às 15 horas, na sede social, na Av. Carandaf, 1.115, 13oandar, nesla Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do dia:

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

1. Relatório Anual da Administração, eascontas dos Administradores, relativosao exercício lindo em 31 de dezembro de 1987, apresentados através das De-monstrações Financeiras, contendo os seguintes elementos: Balanço Patrimo-mal, DemonstraçSo do Resultado c demaisOemonstraçóes Financeiras,bem co-mo Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes- PnceWatorhou-se, documentos relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro do 1987,com proposta de pagamento de um dividendo total da CzS 811.879.284,80 o

qual após deduçáo do dividendo pagoantocipadamonte aos Senhores Acionis-tas em julho de 1987 e corrigido monetaiiamente, resultará em uma segundaparcela complementar de Cti 273.00B.974,35, correspondendo esta a Ci$2,31, por lote de 1.000 ações.2. Aumento do capital social, por correção de sua expressão monetária, de CzS558.394.598,52 para Cz$ 2.444.010.302,78, sem omissão de açóos novas, nostermos do artigo 167 e § 19 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, dando-se nova redação ao "caput" do artigo 5°. do Estatuto Social.3. Fixação da remuneração dos Administradores o dos membros do ConselhoConsultivo.

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

1. Apreciação e apiovação dos Senhores Acionistas de "Exposição Justilicati-va" do Conselho de Administração referente ao aumento do Capital Social doCzS 2.444.010.302,78, para CzS 3.055,012.888,26, mediante a incorporaçãodo CzS 611.002.585,48 provenientes das seguintes reservas: Reserva Incen-tivos Fiscais • I.R. CzS 133.338.540,68; Reserva Fundo de Exaustão Inconti-vado CzS 477,664.044,80 (parte), com a distribuição do uma bonificação de29.501.428 de açóos preferenciais, na proporção do 1 (uma) ação pieferencialpara cada grupo de 4 (quatro) açóos ordinárias possuídas pelo acionista, dan-dose nova redação ao "caput" do artigo 59 do Estatuto Social.2. Outros assuntos do interesse social.Poderão tomar parte nas Assembléias Gorais os titulares de ações nominativas,mediante exibição do documento hábil do sua identidade e inscrição de seu no-me nos Livros respectivus, até trós dias antes da data marcada paia a realizaçãodas Assembléias Gerais; os titulares de ações ao portador, pula exibição de do-cumento do depósilo das ações na sorte da Companhia, em qualquer de seusEscritórios, ou om estabelecimentos bancários do País, até três dias antes dadata marcada para a realização das Assembléias Gerais, os quais não dispõemdo direito de voto. Os acionistas poderão ser representados nas Assembléias,observado o disposto na Lei das Sociedades por ações o no Eslatutu Sucial.

Belo Horizonte, 24 de fevereiro de 1988

0 Conselho de Administração-

Mário de Assis Ribeiro de Oliveira • Presidenteflans Schlacher - Vicu-Presidente

Anlònio José Polanczyk - ConselheiroCyro Cunha Melo • Conselheiro

François Moyen - Secretário

Pão — A partir de hoje o pão eslá13,83% mais raro em todo o pais, passan-do a custar CZ$ 4,11) o püozinho de 50g; ode KlOg CZS S,2t) e o de 200g CZS 16,40.O aumento autorizado pela Sttnab atende,segundo a superintendente substituta,Maria Cristina Medeiros, ás variações decustos sofridas principalmente com os rea-justes concedidos para a energia elétrica,farinfia de trigo e mão-de-obra. O setor depanificaçáo pleiteava junto á Sttnab umaumento de •!()%, considerado muito ele-vado. "Precisamos rever a planilha decustos porque acredito que o setor estáembutindo variações em todos os tipos deprodutos por eles fabricados e náo sõ opão francês que controlamos", explicou.

Agricultura — Inconformados como tratamento do governo federal ao setor,arrozeiros gaúchos, representados por vá-rias entidades agrícolas do estado, rcú-nem-se hoje com o presidente José Sarneycm Brasília, levando três reivindicações:

reajuste em torno de 30% sobre o nreeomínimo, imediata liberação dos pré-EGF(bônus colheita) na base de 25rr do preçomínimo, e maiores recursos para a comer-eiali/.açáo.

Mato Grosso — Um grupo de em-presários representando vários setores daeconomia mato-grossense — construçãocivil, agropecuária, armazenamento, tu-rismo, mineração etc. — reuniu-se comtécnicos da Secretaria Estadual de Indús-Iria, Comércio e Turismo para discutir suaparticipação na I Mostra de Produtos deMato Grosso na Argentina, que deve serrealizada na segunda quinzena de abril nosaguão da Câmara do Comércio, em Bue-nos Aires. A mostra é a segunda etapa deum processo de aproximação econômicade Mato Grosso com a Argentina, iniciadaem novembro passado.

Arroz — O preço do arroz no varejodeverá continuar subindo nos próximos

dias e, até o final de março, o produto demelhor qualidade custará entre CZS 711,(10c CZS 80,00 o quilo. Segundo o técnico daSecretaria Nacional de Abastecimento doMinistério da Agricultura, Almir Ramos,a reposição do preço deverá acompanhara inflação, de modo a cobrir os custos de

produção do setor e repassar os aumentosa nível de atacado. Nas duas últimassemanas, o preço do arroz agulhinha tipo2 aumentou 5,2% e o tipo 1, 0,1%.

Remédios — A Associação Brasilci-ra do Comércio Farmacêutico condena aproposta de liberação dos preços dos re-médios, que está sendo estudada pelogoverno. A entidade afirma, em do-cumento enviado na segunda-feira aoCIP, que o fim do controle é inoportuno,pois prejudicaria ainda mais os consumi-dores. E lembra que no ano passado osmedicamentos aumentaram, em média,466,51%, contra os 365,96% registradospela inflação oficial.

Para João Bosco, é inacreditávelque um litro de leite de qualquer marcapossa chegar contaminado ao mercadose a própria Inspeção Federal, complantões na fábrica de 24 horas, é aresponsável pela qualidade.

"Se o leiteé impróprio para o consumo, a culpa édos técnicos da Inspeção Federal. Elesestão na fábrica para impedir a saída deprodutos contaminados", disse JoãoBosco. Para a direçáo da Gogó o queinteressa agora c buscar na Justiça todaa verdade do mal-entendido que levouao fechamento da fábrica.

A Gogó se sente prejudicada e querver sua marca novamente conceituadano mercado de Brasília. Na Justiça, vãoser apresentadas outras contradiçõesdos técnicos do governo. Uma delas éuma multa emitida no dia Io de novem-bro de 1987 pelo Ministério da Agricul-tura para punir a entrada de leite conta-minado que só chegaria na fábrica nodia seguinte. "Nós vamos até o fundopara mostrar a incompetência dos técni-cos do governo", advertiu João Bosco.A ameaça é para valer e até filmagensde laboratórios do governo fora dospadrões de higiene serão mostradas naJustiça.

I—i "Nós não condenamos a fábrica,— mas só um litro de leite", disse odiretor do Departamento de Fiscaliza-ção da Saúde do Distrito Federal, Gil-berto Amado, reconhecendo que nemtodo o leite produzido pela Gogó estavacontaminado. "Isto não significa quetodo o leite estava contaminado", dis-se. Com apenas seis anos de existência,a empresa viu barrada sua pretensãode atingir a capacidade plena de suafábrica e processar I milhão 200 millitros de leite por dia.

%GOVERNO 00 ESTADO DO RIO DE JANEIROSECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTOURBANO E REGIONAL

Companhia Estadual de Habitação do Rio do Janeiro - CEHAB

COMUNICAÇÃOA COMPANHIA ESTADUAL DE HABITAÇÃO DO RIO DE JANEIRO —CEHAB—RJ. torna público que durante o período de 29 de fevereiro de1988, até o dia 30 de maio de 1988, estará recebendo, através daDiretoria de Planejamento e Projetos Especiais, situada à Praia deBotafogo n° 480. 2° andar. Bloco "A", na Odade do Rio de Janeiro.Estado do Rio de Janeiro, propostas para a aquisição de empreendi-mentos habitacionais constituídos de habitações o/ou lotos urbaniza-dos, prontos, em execução ou por exocutar, de ascordo com ascondições e regras estabelecidas no Edital, no Caderno de Encargos eseus anexos, e nas normas integrantes do Programa de HabitaçãoPopular da Caixa Econômica Federal, com recursos provenientes daCEF ou de outros órgãos e entidades provedoras de recursos.As propostas a serem apresentadas deverão abranger empreendimen-tos situados nos municípios do Estado do Rio, observando-se os limitesdeterminados no Caderno de Encargos.Excepcionalmente, nos casos dos municípios atingidos pelas últimaschuvas, a CEHAB—RJ estará recebendo propostas a nivel simplificadode forma a possibilitar o imediato antendimento aos desabrigados.O Caderno de Encargos e demais elementos e informações necessá-rias à apresentação das propostas, poderão ser adquiridos no Serviçode Licitações e Compras da CEHAB-RJ, à Praia de Botafogo n° 480,Sala 107, Bloco "A", na Cidade do Rio de Janeiro, a partir do dia 29 defevereiro de 1988. até o dia 30 de abril de 1988, no horário de 09:00 às12:00 e de 14:00 às 17:00 horas.

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1988.

ElciiotMs 'í Centrais tletncas Brasileiras SA Ministério d«« Mm" " tomai»

4* BetronorteCentrais Elétricas do Norte do Brasil SA

ENG°CARLOSALBERTODEC SALCEDO

Diretor de Planejamento e ProjetosEspeciais

ENG0 JOÃO JOSE BOSCOQUADROSBARROS

Diretor — Prosidonte

EM DEFESA DA SAÚDE MENTALOs subscritores deste documento, acompanhando a atualcrise no Centro Psiquiátrico Pedro II (CPPII). vèm protestarcontra a arbitrariedade do processo intervencionista, queculminou com a exoneração do Dr. Manoel da Paixão dosSantos Faustino, e manifestam total solidariedade à direçãodestituída.Manifestamos ainda nosso repúdio a qualquer tentativa deretaliação (expurgos, demissões etc.) aos técnicos responsa-veis pela condução da proposta até então desenvolvida.Entendemos que a intervenção autoritária neste complexohospitalar se articula com o quadro geral do país, representan-do grave avanço dos setores conservadores, cujos interessesforam contrariados pelo projeto de assistência psiquiátricaexistente.Expressamos nossa maior indignação diante das declaraçõesdo diretor empossado do CPPII, Dr. Pedro Monteiro Bastos("JB", em 28/01/88) dirigidas a Michel Foucault e sua obra, portudo quanto ele representa na resistência crítica ã psiquiatriaasilar, historicamente cronificadora do doente mental.Estranhamos a contradição do Sr. Ministro da Saúde, Borgesda Silveira, em nomear como diretor pessoa que aborda a AIDSpreconceituosamente, no momento em que toda a sociedadesoma esforços para tratar este grave problema de SaúdePública.Preocupa-nos acerca do provável retrocesso do projeto demodernização, democratização e humanizaçào do CPPII. quese consolidou a partir da co-gestão dos MS/MPAS, e vé suadignidade do setor público abortada pela ofensiva de defenso-res privatistas.Finalmente repudiamos tentativas semelhantes que a curtoprazo possam ser feitas em outros hospitais da DINSAM,inviabilizando a longo prazo todo o setor saúde do pais.

Rio de Janeiro. 24 de fevereiro de 1988.

(a.) Associação Brasileira de Psiquiatria; Conselhos Re-gionais RJ: de Medicina, Psicologia, Enfermagem; SindicatosRJ: dos Médicos, Psicólogos; Associações: Brasileira dePsicologia Social. Psiquiátrica do Piauí, Paraense de Psiquiatria,Musicoterapía RJ, Brasileira de Antropologia e Nacional dosProgramas de Pesquisa o Pós-graduação em Ciências Sociais;Sociedades: de Neurologia, Psiquiatria e Higiene Mental doBrasil, Cearense de Psiquiatria, dos Auxiliares e Técnicos deEnfermagem, de Psicanálise Iracy Doyle e Sosintra; Famerj;Zonal Subúrbio Famerj; Conselhos Comunitários PAM—Méier,Carmela Dutra, INPS—Méier; Departamentos de Psiquiatria:de Ribeirão Preto, Psicologia da PUC, Psicologia da Uerj,Psicologia da UFRJ; Circulo Freudiano; Centro de EstudosSócio-Psicanalíticos; Clínica Social de Psicanálise; Grupo deSaúde Mental Sem Mágicas; Cebes; Associações dos Servi-dores do Ministério da Saúde; de Funcionários da ColôniaJuliano Moreira, da Fiocruz. Fassimpas; Movimento Nacionaldos Meninos de Rua; Comissão Nacional do Centenário daAbolição da Escravatura; Instituto de Pesquisa das CulturasNegras; Associação Brasileira Interdisciplinar da AIDS; HélioPellegrino, Joel Birman, Leon Capeler, Wilson Chebabí, CarlosCastelar. Elza Freitas. José Sérgio Lopes, Leda Dau, CláudiaOsório, Carlos Nicéia, Paulo Mariz, Jandira Feghali, HeloneidaStudart, Márcio Braga, Jardenos de Oliveira, Carlos Mine,Herbert Daniel. Fernando Gabeira. Lizt Vieira. Lucélia Santos,Alfredo Sirkis, Raffaele Infdnte. Nelson Moura Fé, FranciscoSantos Rocha, José Onildo Betioli, Silvério Tundis, GilsonHolanda, Lúcia Santa Rita, Natanael Dória, Roberto C. Lima,Daniel Chutoriansaf.

RETIFICAÇÃO DE AVISO DE EDITALEstamos republicando o Aviso de Edital da Coleta de

Propostas N° DS-SAQ-002/88. alterando a data do recebi-mento das Propostas.1. A Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A. — ELETRO-

NORTE — comunica que receberá propostas para aColeta de Propostas N° DS-SAQ-002/88. tendo por objetoo fornecimento de microcomputadores e periféricos paraaplicação na ELETRONORTE — Brasília — DF.

2. O Edital de Licitação estará à disposição das empresasinteressadas, no período de 01 de fevereiro de 1988 a 08de março do 1988, ao preço de CZS 3.000,00 (três milcruzados) por jogo. no seguinte endereço: CentraisElétricas do Norte do Brasil 5'A — ELETRONORTE

Supercenter Venáncio 3.000 — SCN — Quadra 06Conj. A

Departamento de Aquisição (SAQ) — Bloco C —Sala 801Fone — (061) 212-6655Brasília — DE

3. A entrega das Propostas será ás 16 00 (dezesseis) horasdo dia 10 de março do 1988, na Centrais Elétricas doNorte do Brasil S/A — ELETRONORTE. no seguinte6nd6rGC0!

Supercenter Venáncio 3.000 — SCN — Quadra 06Conj. A

Comitê de Licitação — Bloco C — Sala 816Brasília — DF

4. Condições de Participação:a) Participação somente de empresas nacionais, pro-

viamente cadastradas na ELETRONORTE;b) Náo será permitida a participação de empresas

consorciadas.

ylji FLÁVIO RANGEL^AFFONSO ROMANO

DESANTANNA.JORNAL DO BRASIL

PROSA & VERSO __

Comunicado da TeierjAcidente na Tijuca danifica cabos telefônicos

Durante a execução de obras para desobs-truçáo do canal extravasor do Morro da Formi-ga, na Tijuca, uma retroescavadeira da emprei-teira H. Guedes Engenharia, a serviço da Pre-feitura, danificou dois cabos telefônicos de2.400 pares cada um. Em conseqüência doacidente, ocorrido na tarde do último dia 23,terça-feira, 2.770 assinantes da Usina tiveramseus telefones interrompidos. Logo após aocorrência, equipes foram envliadas para a RuaConde de Bonfim, onde imediatamente inicia-ram o trabalho de conter a água que aindadesce do Morro da Formiga e cai sobre agaleria subterrânea da Telerj. Diante das dificul-dades encontradas pelos empregados paraesgotar a água no interior da galeria, através dautilização de 10 bombas de sucção, o pessoaltenta agora desviar o curso da cascata formadapelo grande volume de chuvas.

Na tentativa de abreviar o tempo de reparodos telefones interrompidos, as equipes daTelerj trabalharam durante toda a madrugada e,mesmo em condições bastante adversas, emconseqüência da água que não parava deentrar na galeria, conseguiram localizar os doiscabos atingidos, puxando-os para o exterior.Tal providência teve como principal objetivoimpedir o aumento no número de telefonesinterrompidos, o que fatalmente ocorreria casoos cabos continuassem submersos.

Técnicos da Telerj estão agora analisandoos danos causados nos cabos. Caso tenhahavido infiltração de água, os cabos terão queser substituídos, o que retardará o reparo, jáque a emenda dos fios de cada par é feitaartesanalmente. Além disso, é também indis-pensável que o pessoal da Telerj consigaconter ou desviar o curso da água para quetenha condições de trabalhar. A Empresa esti-ma em 15 dias o prazo para a recuperação detodos os telefones interrompidos no local.

Durante o período de reparos, a Telerjmanterá, em diferentes pontos da Usina, kom-bis equipadas com telefones públicos paraatender às necessidades de comunicação dosmoradores daquela área.

Ministério das Comunicações

^tgHfF Empresa do Sistema TELEBRAS

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ede da solidariedade? sexta, sábado e dommgo.Neste fim de semana, cada Carrefour é mais um posto que se integra à grande rede de solidariedadenacional. Procure, no estacionamento do Carrefour mais próximo,o local onde você poderá entregar a suaajuda às vítimas das enchentes. Alimentos não perecíveis, material escolar, roupas, agasalhos, cobertores,brinquedos. Milhares de homens, mulheres e crianças agradecem, de coração.

LBA/PRONAV xefour

24 ü 1" caderno a quinta-feira, 25/2/88 Turfe/Esportes JORNAL DO BRASIL

Banana reforça dietade favoritos do vôlei

Evnndro Toixolm

Paulo César Vasconcelos

A banana, típica fruta dos trópicos,eslá na iminência de passar a ser larga-mente consumida entre os atletas brasi-leiros. Tudo vai depender do que fizeremhoje. nas oitavas-de-final do Mundial deVôlei de Praia, os americanos Tim Ho-vland e Mike Dodd. Assim que encerra-ram sua participação na promeira fase,ontem, eles informaram que vão aumen-tar o consumo de bananas, em razão dealta dose de potássio e concentração devitaminas, fundamentais para suportar odesgaste físico provocado pelo calor. Sellovland e Dodd, unidos favoritos aotítulo, passaram bem pela etapa de hoje,que começa ás 9h, em Ipanema, certa-mente vão influenciar muitos atletas aoconsumo de banana.

Há alguns anos. os americanos estãoentre os primeiros consumidores mun-diais de banana, fruta de origem incerta ediscutida. A combinação de vitaminasque a banana carrega — Al, HI, D2. C ea neacina — sempre exerceu atraçãosobre atletas americanos e faz parte dapreparação de Hovland e Dodd para osmomentos mais importantes de qualquercompetição. Após a partida em que asse-guraram a classificação ás oitavas, derro-tando Bernardinho e Xandó por 15/9, osdois nem pareciam que tinham acabadode disputar um jogo desgastante.

— Em nenhum momento achamosque poderíamos ser derrotados — disseHovland. — Estamos subindo de produ-ção dentro da competição, e o momentoé de cuidar muito do corpo e da cabeça.

Enquanto os americanos se caracteri-zavam pela discrição — a vitória nãoalterou a fisionomia ou o humor deles —.Xandó e Bernardinho mal conseguiamdisfarçar a decepção. Xandó admitiu quechegou a pensar na vitória, "principal-mente pelo início do jogo, quando come-çamos muito bem".

A classificação para as oitavas-de-final náo teve surpresas. No Grupo I,Bernard e l.uís Américo confirmaram ofavoritismo; o mesmo acontecendo noGrupo II, onde Edinho C Marcus Viníciuspassaram para a próxima fase derrotandoSerginho e Pina. Esta dupla agora passa-rá a ser orientada por Beheto de Preitas,ex-técnico da Seleção Brasileira e que jáacertou sua saída do Chapecó. No Grupo111, Clóvis e Túlio, que saíram do quali-fying, ficaram em primeiro e os america-tios Hovland e Dodd ganharam o GrupoIV.

Com o inicio da oitava-de-final —será disputada numa melhor de três setsde 10 pontos—, o número de estrelas cmação no Mundial aumenta. Chegou a vezdos cabeças-de-ehave. Os brasileiros Re-nan e Montanaro estão no mesmo grupode Bernard/Luís Américo; Edinho/Mar-eus Vinícius e os cubanos Sotolongo/Ortiz.

Náo convém fazer previsão —afirmou Renan, que eslá treinando comMontanaro desde quarta-feira e conside-ra a dupla mais entrosada do que no anopassado, quando chegaram à semifinal.

Na outra chave, além dos brasileirosTúlio e Clóvis, estão os americanosDodd/ Hovland; Pat Powers/Karch Kira-ly e Dodd/Hovland. Os três sáo conside-rados favoritos, mas isso não assusta ossolitários representantes do Brasil nestachave.

Vamos vencer uma dupla ameri-cana. Podem anotar — garantiu Clóvis.

Convite — O sucesso do vôlei depraia cresce a cada instante. Por isso, oscubanos já estão pensando em programaruma competição na praia de Varadero, amesma onde é realizado um festival demúsica. Além disso, Renan, Xandó eMontanaro foram convidados para parti-cipar de um torneio de praia na Venc-zuela.

Paraibanos prometem voltarMariucha Moneró

Tem americano, japonês, austrália-no, mexicano, cubano, gente de todas aspartes. Sáo atletas de 10 países dispu-tando o 2° Mundial de Vôlei de Praia.Brasileiro também tem, é claro. Carioca,paulista, gaúcho, gente de longe, lá decima da Paraíba: a dupla Dennys e Ni-nahua. que fez seu último jogo ontem enáo conseguiu a classificação para asoitavas-de-final. Mas chegar entre as 23duplas do Mundial já foi uma grandeconquista para os dois jovens de JoãoPessoa. Com três vitórias e apenas umaderrota, eles se despediram prometendomais para o ano que vem.

Os nomes náo revelam de imediato aprocedência. Dennys não lembra a Paraí-ba, muito menos Ninahua, confundidocom sobrenome ou apelido, mas nomeverdadeiro, de origem indígena. DennysParedes Gomes e Ninahua de OliveiraBezerra são. no entanto, verdadeiros pa-raibanos, com sotaque forte, pele bron-zeada e muitas horas de praia.

Eles jogam no Esporte Clube CaboBranco, mas o vôlei de praia é umagrande paixão. Já organizaram até aAVAMT (Associação de Vôlei dos Ami-gos de Tambaú, uma praia paraibana).No ano passado, disputaram o qualifying.mas náo chegaram ao primeiro grupo doMundial. Desta vez. já foram mais longe,e garantem que ainda faltou sorte.

— Foi uma pena estrearmos contra oClóvis e o Túlio, nossos mais fortesadversários — disse Dennys. — Sentimosum pouco a responsabilidade, não nossoltamos muito. Foi pena a derrota naprimeira partida, mas as vitórias seguin-tes provaram que podemos jogar de igualpara igual.

Figuras conhecidas do esporte parai-bano, Dennys, 22 anos, e Ninahua 21,gostariam mesmo é de jogar no Rio.Enfrentar a platéia carioca não os assus-ta: chegaram mesmo a receber incentivodo público. O ideal para eles. porém, eraum convite de alguma equipe do Riopara, pelo menos, uma temporada deexperiência.

—- Já que náo dá para jogar com oscraques na quadra, a oportunidade é apraia — lamenta Dennys.

Eles reclamam da falta de intercám-bio. Nunca são convidados para disputartorneios no Rio e tampouco recebem avisita de boas duplas na Paraíba. Dizemainda que, por serem nordestinos, sofremuma ponta de discriminação, mas aindaassim fazem questão de deixar o convitede público para que outras duplas osvisitem por lá.

Mesmo eliminados, os paraibanos fi-carão no Rio até o final do Mundial.Aproveitarão para ver as atuações dosnorte-americanos Smith. Kiraly e Powerse dos brasileiros Bernard. Renan e Mon-tanaro, estilos que apreciam. Daqui a umano eles prometem voltar, só que náomais para assistir às oitavas, mas parajogar e ficar entre os oito primeiroscolocados.

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Número de animais quenão correm pode crescer

No mínimo dez animais não serãoapresentados na corrida de hoje ànoite na Gávea. Os fortaits foramantecipados pelos treinadores CarlosHenrique Coutinho (Inestallo, Gus-tavo e Romantic Lover), RobertoNàhid (Bella Carina), VenáncioNahid (Karlovka. Mrs. Paris e Gatu-ra), Luís Artur (Globe), Ruben Car-rapito (Jabiraca) e Paulo Piotto(Snow Brabham). O número podeaumentar com nova chuva.

O transtorno em quase todas ascocheiras do hipódromo provocadopelo temporal de domingo passadoestá superado. Falta d'água nas du-chás deve ter solução hoje pela ma-nhã e o presidente da Associação deProfissionais de Turfe do Rio, JoséLuís Pedrosa, acredita que só umanova chuva forte pode impedir arealização da noturna.

CânterPerigO —É grande a possibilidadedos animais contraírem garrotilho — espé-cie de pneumonia típica em eqüinos — eaguamento nos cascos por terem ficadomuito tempo dentro d'água durante aenchente de domingo passado na Gávea.A declaração é do veterinário Bryan Orr.sempre presente nas cocheiras prestando

..serviço aos treinadores. Ele acentuou queo problema mais grave é a prevençãodestas doenças. Náo há como diagnosticaros sintomas iniciais do ataque dasdoenças,Com problemas —.rês ani-mais da cochçira cio.. !.ri\inadur4,yis--Aí!urFernandes começam sofrer os efeitos dasfortes chuvas de domingo passado: Mister

• Nick apresentou sintomas fortes de água-mento — inflamação e amolecimento doscascos — e Bom da Barra e Salísburycontraíram catarro forte com um leveestado febril.

Tríplice COroa —Com apenas13 concorrentes, no domingo será dada alargada para a disputa da tríplice coroa dcpotrancas com a realização dc sua primei-ra etapa, o Grande Prêmio HenriquePossolo, em 1 mil 600 metros, na grama,com prêmio de Cz$ 500 mil para o pro-prietário da vencedora. Foram inscritas:So Beauty Sphinx, Jitinga, Junino, She

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Nem sempre o bloqueio do americano Dodd conseguiu impedir as jogadas de Xandó

A volta por cimade Marcus Vinícius

De todos os jogadores que se classificaram para asoitavas-de-final, Marcus Vinícius, que forma dupla comEdinho, foi quem mais vibrou. Recentemente, esteve noMaster masculino de vôlei, em São Paulo, e a pergunta quemais ouviu foi se ainda estava jogando vôlei, A ausência doFlamengo, equipe em que joga. da principal competiçãodo esporte o marginalizou e O fez cair no esquecimento.Por esta razáo, a presença nas oitavas-de-final do Mundialtem importante significado para o mais jovem atleta daSeleção Brasileira que conquistou a medalha de prata emLos Angeles. Na época, ele tinha 19 anos.

— Tenho que mostrar que estou vivo e que ainda seijogar vôlei.

Resultados de OntemPenteriani/Ghiurghi 15 x

Hovland/Dodd 15 xBernard/L. Américo 15 x

Serginho/Pina 15 xDenis/Ninahua 15 xHovland/Dodd 15 x

Bernard/L. Américo 15 xEdinho/M. Vinícius 15 x

Clóvis/Túlio 15 xHovland/Dodd 15 xDenis/Ninahua 15 xVorphal/Heilig 15 xDe Zolt/Babini 15 x

Edinho/M. Vinícius 15 xXandó/Bernardinho 15 x

Weber/Cuminetti 15 xHerrera/Alfonso 17 xGrimalt/Grimalt 15 xVorphal/Heilig 15 x

7 Ocon/Aspiazu1 Frisby/Surman1 Fernando-Flávio7 Herrera/Alfonso9 Penteriani/Ghiurghi1 Perdomo/Sanches4 Be Zolt/Babini

Serginho/Pina10 Penteriani/Ghiurghi

9 Xandó/BernardinhoGrimalt/GrimaltPerdomo/SanchesMatsumoto'Kageyama

0 Ocon/Aspiazu9 Frisby/Surman2 Matsumoto/Kageyama

15 Quiroga/Wiernes2 Ocon/Aspiazu7 Frisby/Surman

HojeQuadra Central

Renan/Montanaro (Bra) xBernard/L. Américo (Bra) x

Clóvis/Túlio (Bra) xSmith/Stoklos (EUA) x

Bernard/L. Américo (Bra) xRenan/Montanaro (Bra) x

Sotolongo/Ortiz (Cub)Edinho/M. Vinícius (Bra)Dòdd/Hoviând (EUA)Kiraly/Powers (EUA)Sotolongo/Ortiz (Cub)Edinho/M. Vinícius (Bra)

OBS — Os jogos começam às 9 horas.

Hipismo só levará aSeul quem ficar entre10 melhores do mundo

O hipismo brasileiro só irá aos Jogos Olímpicos de Seul setiver condições de ficar entre os 10 melhores do mundo. Parasaber disso, a Confederação Brasileira de Hipismo e o ComitêOlímpico Brasileiro programaram seletivas rigorosas, todas naEuropa, abertas a quem puder bancar sua participação.

A CBI1 pretende ajudar os interessados, com verba comple-mentar da SEED-MEC, mas como os concursos oferecem bonsprêmios, os cavaleiros poderão de alguma forma repor seusgastos. De qualquer modo. a Confederação acha que o fato de ospretendentes arcarem com alguma despesa tem até um aspectofavorável: ninguém vai se aventurar a gastos tão elevados semchances reais de boas classificações.

Só podemos levar uma equipe com chances de boaclassificação — afirmou Jorge Gerdau Johanpetes, presidente daCBH. Aventuras não valem o risco e o custo.

Os cavaleiros terão sete concursos para conseguirem osíndices estabelecidos pelo COB: Roma. Lucerna. Hickstead,Aachen, Estocolmo, Dinard e Roterdam. São todos concursosinternacionais oficiais, uma espécie de miniolimpiada, segundo ovice-presidente da CBH, Ricardo Gonçalves Filho.

Só para se ter uma idéia do nível destas provas, existemcerca de 1.500 concursos internacionais, mas apenas 15 sãooficiais — explicou o dirigente.

Mesmo assim, os dirigentes acreditam que o Brasil possaestar presente em Seul, principalmente por ter terminado o anode 87 em sétimo lugar, de acordo com o ranking da L'AneeHipique. a mais credenciada poblicaçáo do esporte. Para Johan-peter, o Brasil tem pelo menos seis cavaleiros bem montados, quepodem competir bem em Seul — Nelson Pessoa Filho, VítorAlves Teixeira. Christina Johanpeter, Paulo Stewart, Caio Sérgiode Carvalho e Luís Felipe de Azevedo.

Para garantir presença em Seul. o Brasil precisa se classificaraté o sétimo lugar na Copa das Nações em pelo menos um dessesconcursos, e, individualmente, cada cavaleiro terá que obterpontuação igual ou melhor ao terceiro representante do paísterceiro colocado na mesma Copa das Nações.

Hoje, na Gávea1° PAREÔ - As 19h30min. 1.100 índios — Polras de 3 anos. sen vitória no fito e em SSo Paulo

IRIEKATA6o PÁREO — Às 22nC0n»n — 1100 neta — Cavalos e éjuas de S anos. sem mais de duas vilínas no Rio e em São Paulo

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3°.! Iinlana3°-10 Foitango3"- 6 Jagiaon!»¦ 7 FHeat IR»4°. 6 Oíobaran IRSI5°-10 ManjoS". 1 Beiças* ICPI

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2° PÁREO - Às 20h00min - 1300 metros - Cavalos e éguas de 4 anos. sem mais de duas vitónas no Rio e em Sào PauloINEXATA

1- Gibot2_ Kailnki3— Invencível Alegrei— Nivahus5- Cambada6- NitilD7- Iiwty Fitteen8- Globe9- Oedmi" Pupi lui

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6». ;•2o- !¦4°. 7-6»- 7-4». 7-i'-h2°-7-3». 7-Io- 73°-7.

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7° Pano — Às 22n30mm - 11 melros — Potrancas de 3 anos. sem vitóna na fto e em Sao PauloIRIEXAIA

3» PÁREO - Às 20ti30 - 1600 metros — Cavalos e Éguas oe l anos. sem mais de uma vitória no Rio e em SSo PautoINÍCIO 00 CONCURSO Of 7 POMOS E TRIFXAIA

Wolf, Sarah Mill. Leana, Jamaica's Love,I-atisse Monaie, Definição, Daguette, OI-kisa e Avis Raris.

Satyr —Ganhador do Grande Pré-mio Derby Paulista. Satyr. do Haras SantaMaria de Araras, reaparece domingo naprova preparatória extraordinária para aTrump Cup do dia 27 de março, emCidade Jardim, Sáo Paulo. Carregandosomente 55 quilos, Satyr enfrentará Racl-nage com 58, Eddington 60. Bat Master-son dl e Jack Bob com 55 quilos.

Jitinga —_Uma-da-s - mais-votadaspara a vitória no Grande Prêmio Henri-que Possolo deste domingo, a potrancaJitinga trabalhou em estilo suave na milhaanotando I min 51s2/5, com Joelson Pes-sanha. Invicta na grama, a defensora dos

1 laras Sáo José e Expedictus deverá travarum belo duelo com So Beauty. líder dageração, neste primeira prova da tríplicecoroa faminina.

Old Pretender —Um dos for-tes nomes do Grande Prêmio Estado doRio de Janeiro, primeira prova da tríplicecoroa de potros do dia 6 de março, o velozOld Pretender surpreendeu no último sa-bado ao passar a milha em I min 4()sl/5,na direção de Jorge Pinto.

— Geíen.— Constelação- Sele-E-Heio

— Ia Spena— Don Wassmo— Le tastevm- Maria»- So tance- Inestallo

1 IS Santos21 RicardoS11'.',1

A Machado 1°C A Martins

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Mundial — t Fio-je a metliçáo dos 75 bar-cos e pranchas que com-petiráo no CampeonatoMundial Feminino de Ia-

tismo — classes 470, Laser c Mistral —em Utí/ios, a partir de sábado, dia 11.Este c o primeiro — e indispensável —capítulo do torneio, que reunirá 110velejadoras de 19 países. É também aprimeira vez que um Mundial Femininoé realizado na América do Sul e asforças máximas do iatismo internacio-nal — Estados Unidos, Itália, Sutícia,Austrália, Alemanha Ocidental —sáo,desde já, favoritas, embora não Cunhe-çam a raia da Praia dos Ossos. '

I Autódromo —1

I | [ Em visita ontem ao auto-

H____B dromo Nl5lson Piquei cmJacarepaguá o presidente

da Confederação Brasi-leira de Automobilismo (CBA), PieroGancia, afastou todas as suas preocupa-ções com os estragos que pudessem tersido causados pelas chuvas. "As obrasestão caminhando e Piquet poderá bo-tar seu Lotus na pista a partir dapróxima quarta-feira, como estava pre-visto", afirmou. A obra do muro queseparará as arquibancadas do retão estáatrasada — a parede começa a sererguida segunda-feira — mas Ganciagarantiu que poderá ser tocada parale-lamente aos treinos.

Vat 69 — Apenasdois cabeças-de-chaveainda não foram elimina-dos na etapa de Santos daIV Vat 69 Cup de Tênis:

o brasileiro Júlio Góes e o argentinoAlberto Mancini. Ontem, Jaime On-cins, 17 anos, venceu Gustavo Garetto(Arg) por 6/4, 0/6 c 7/5, enquanto JoaZwetsch confirmava a boa forma supe-rando Marcos Hocevar por 7/6 (7/4),677 (7/0) e 6/3. Nos demais jogos, RaulViver venceu Gerardo Vacarezza (Chi)por 6/2 e 7/5 e Robinson Ureta (Chi)venceu Alejandro Aramburu (Per) por2/6, 6/4 e 6/4.

Convocação —A Confederação Brasilei-ra de Desportos Aquáti-cos divulgou ontem a re-lação dos convocados dos

saltos ornamentais e do pólo aquáticoque disputarão o Campeonato Sul-Americano, de 22 a 27 de março, naColômbia. A técnica de nado, MagaliCremona, convocou as atletas PaulaCarvalho, Eva Rieira, Gláucia Tinoco.Cristiane Albuquerque, Erika McDa-vid, Ana Paula Bezerra, Maria Gabrie-Ia da Veiga, Simone Manfredi, MarianaSantos, e Katia Braga. No pólo foramchamados: André Luis Cordeiro, Fer-nando Casalarde, Ayrton Carvalho, Sil-vio Manfredi, Luis Guilherme Prates,Paulo Francisco de Abreu. Elis Filho,Francisco Chaves Neto, Mauro Eduar-do Souto, Sérgio Figueiredo Júnior.George Chaia, Fernando Alberto Fi-lho, Paulo César Fernandes. MauroSérgio da Costa e Cláudio Ribeiro. Otécnico é o paulista Paulo Licastro.Seguirão ainda com a delegação osárbitros Ana Maria Lobo (nado) eRoberto Gomes Cabral (pólo).

Ciclismo — oIPlT Brasil já tem sua equipeIrT^^ definida para disputar a II

^-S Tour Feminina, que será

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realizada no próximo dia4, na Colômbia. Claudia Tourinho.considerada a melhor ciclista brasileira,além de Claudia Lasroni e CynthiaMaria Dutra, enfrentarão algumas, dasmaiores potências no esporte, entreeles a França, campeã mundial. Osorganizadores esperam que os ciclistasde Cuba, Itália, Chile e de três equipescolombianas confirmem sua participa-ção na competição nos próximos dias.E, na Flórida, onde está sendo realiza-do a Volta das Américas, o brasileiroWanderley Magalhães terminou em 18"lugar a lü etapa do campeonato, venci-do pelo norte-americano DavisPhinney.

Derrota —A Sele-ção Brasileira de junio-res, perdeu por 3 a 0 daSeleção principal da NovaZelândia, que se prepara

para disputar uma vaga olímpica paraSeul. Os brasileiros jogaram mal epermitiram os-gols de Mike Mugarry eNoel Barclay (dois)

Supercopa — Cruzeiro e Incle-pendteríte, da Argentina, fazem hojeem Belo Horizonte a segunda partidada primeira rodada da Supercopa deFutebol, que reúne os campeões daLibertadores da América. O Cruzeirovenceu a primeira partida, em BuenosAires, por 2 a 1, e depende apenas deum empate para passar á segunda fase.

Aspirantes — Mais de vinteanos depois de extinto, surge novamen-te o Campeonato de Aspirantes. Seráem São Paulo, onde a idéia do veteranotécnico Osvaldo Brandão encontrourespaldo na Federação Paulista de Fu-tebol. E o Campeonato de Aspirantesjá será disputado este ano. provável-mente na» preliminares dos jogos docampeonato principal.

Olimpíada — Itália e Portugalempataram sem gol no torneio de cias-sificação para os Jogos Olímpicos deSeul. ontem em Lisboa. Esse resultadocoloca a Itália na liderança do grupo,com 7 pontos, junto com a AlemanhaOcidental. Portugal está com 5 pontos,enquanto Islândia e Holanda têm 3, Opróximo jogo será dia 9 de março, entrePortugal e Holanda.

Muller — O São Paulo fixou opasse de Muller na Federação Paulistade Futebol em CZS 475 milhões, poisnão houve acordo para a renovação decontrato do jogador. O clube anunciouontem que seu caixa registra superávitde CZS 173 milhões.

JORNAL DO BRASIL

Torcida vaia e pedea saída de Lazaroni

Tadeu de Aguiar

Quase houve um massacre. Os torce-dores, só contidos pelo alambrado quexpara a arquibancada do campo, investi-rnm,com palavrões, xingamentos ("burro,burro, burro"...) e reclamações (princi-palmente contra a barracão de Maurici-nho) sobre o técnico Sebastião Lazaroni,responsabilizado por outra má atuação doVasco. Parecia derrota: a vitória por 1 a 0,ontem ü tarde, em São Januário, nãosatisfez a torcida, que vaiou os jogadores epediu a saída do treinador.

Intranqüilo, Lazaroni não disfarçousua contrariedade no vestiário. Mas prefe-riu acusar os repórteres — "há poucaqualidade na imprensa" — de criar umclima de insatisfação dos jogadores comele. Ao mesmo tempo, porém, reconhe-ceu que cm time de futebol "nem sempreaté entre os titulares todos estão satisfei-tos". Lazaroni também não foi muitoclaro quando falou de Mauricinho. Pelomenos, absteve-se de revelar se gostava dacaracterística do ponta-direita, emboraafirmasse que Mauricinho continuaria fo-rado time contra o Friburguense (domin-go, cm Friburgo). E reclamou das críticas:

— Por que vocês não falam que fuicampeão?

Pelo menos uma dúvida o técnico nãotinha: para ele, o Vasco realizou umfutobol mais compacto e evoluiu tática-mente cm relação aos jogos anteriores.Mesmo assim, admitiu que muitos jogado-res não estão bem, citando o meio-campoDirceu, que ficou muito tempo sem jogar

antes de se transferir para o Vasco. Tam-bém afirmou que o fato de o time estarbem mudado, com as entradas de Zé doCarmo, Dirceu, Célio, Cocada c Bis-marck, prejudicou o seu entrosamento.

Pode ser. O fato, porém, é que aatuação de ontem foi decepcionante. Pelamanifestação nas sociais e arquibancadas,até a contratação de Dirceu começa a serquestionada. Durante o jogo, toda vezque pegava na bola, um torcedor maisatrevido gritava:

"Sai 6 marajá".

E o adversário foi o Goitacús, um timecom muitos gordinhos e pouco futebol.Limitado às qualidades técnicas de Geo-vani, o Vasco venceu graças a um pênaltibem marcado pelo juiz (também muitoconfuso e atrapalhado), de Valtair emCocada, na única vez em que o lateral doVasco se meteu a atacar, Geovani conver-teu com categoria, aos 20 minutos doprimeiro tempo. E já foi muito.

VaSCO Acnclo; Cocndn, Célio, Fnr-nando o Ura; Z« do Carmo, Oeovani oUiroou (Wllllnm); Btamarok, Vlvlnho(Josonílton) o Homarlo. Técnico: Sóbria-

Li_u Umuroril.10Loono.

GoitaCÚS Jonro LuIh; Zé Pnulo.Amaral. Renato e Valtuir. Haroldo, F'a-loll e João Cláudio (Amarildo). Del. Kalllii EUvaldo (I-nullnho). Técnico: Antônio

Local: Sao Januário. Remi—Cí* 321 mil Pnbll-co: 1 mil 523 pairamos JviMt Jülio César Vo-tfUülor. Cuxtóes amarelos: Jor^t» Luih, Hiiroltloe Joiio Cláudio Oolmo primeiro tempo. Qeova-ni (20 minutou).

Esportes quinta-feira, 25/2/88 ? 1" caderno ? 25-—" Custódio Coimbm

No adeus de Assis,o gol de Washington

Paulo Gama

O Fluminense venceu o Porto Ale-gíépor 1 a 0, mas seus torcedores nãoviveram momentos felizes, ontem à tar-"de,

nas Laranjeiras. A despedida deAssis, antes do jogo, entristeceu a to-dos. Depois, outra decepção: Rotneritojogou mal, foi substituído no segundotempo c anunciou que no dia 30 de abril— quando encerra o seu contrato —

pretende deixar o futebol e voltar parao.Paraguai.

— Esta chegando a hora de irembora. Pensar em jogar futebol agorasó na Europa. A imprensa vende umaimagem negativa de mim. a torcida jáme chamou até de mercenário e hoje fuisubstituído mesmo jogando bem. Nãoculpo o técnico. Fora de campo ele vê ojogo melhor — ironizou.

Mas quem jogou bem, mesmo, foiWashington. Marcou o gol no lancemais bonito da partida, se movimentoupor todas as partes do campo, dandoopção de jogada aos companheiros, eapareceu na defesa nos momentos depressão do Porto Alegre para tirar bolasde cabeça. A torcida gritou seu nomedurante o jogo e na porta do vestiário,emocionado, deu a camisa para um dospequenos tricolores que o aguardavam.

— Ganhamos dois pontos e estoufeliz, mas não podemos perder tantosgols e comprometer um jogo fácil.

Assis — Depois do jogo, a festafoi pára Washington, mas antes o maisaplaudido, por coincidência, foi Assis,o inseparável companheiro de tantasconquistas.

i "Ao carrasco Assis a gratidão doFluminense". Com esta faixa os masco-

tes do clube entraram no gramado.Logo depois foi a vez de Assis, acompa-nhado do time do Fluminense. Carrega-do nos braços dos torcedores, deu umavolta no campo e foi aplaudido de pépor todo o estádio. O presidente doFluminense entregou-lhe uma placa co-memorativa.

— Estou emocionado. Neste campovivi momentos inesquecíveis e este émais um deles. Lamento ter que irembora e deixar tantos amigos. Mas avida é assim mesmo — falou sem conteras lágrimas.

Sebastião Araújo atribuiu aos 17dias sem jogos oficiais a queda deprodução do time no segundo tempo.Lembrou as dificuldades para treinar efez questão de elogiar a atuação detodos, sobretudo no primeiro tempo.Lamentou as inúmeras chances perdi-das e justificou a substituição de Rome-rito com simplicidade:

— Poderia sair qualquer um domeio-campo. Todos estavam cansadosdevido a gTandc movimentação do pri-meiro tempo. E o Andrioli está nobanco de reservas, mas precisa ser utili-zado.

Fluminense — Puuio vuor.Donlz-ti, Torrou, Ricardo o Etlutirdo;Jandir. LeomLr o Romurito (Andrioli);

Srfrtnho, Washington o Tnto.tioo Araújo

Uíf.utco Sebaa-

Campeão faz mistériopara enfrentar Dorea

Romário, sem o apoio , ficou perdido na partida com facilidade pela zaga do Goitacás

f\ Porto Alegre — cnicao, jaimo,§ Rj João Curiós, Fred u Tonlnho; Serglnho.\B Jonosinho o Vultlnlio (Nino); Crioulo (Ja-nnftriol. Honato o Cosme. Técnico: Luta.

Locai. Estádio das Laranjeiras; Jui_. EdaonCosta: Ronda: CZS 849 mil UÍX); Público: 4.Z48pagantes; Gol: No primeiro tempo, Washington(uns oinln) Preliminar do Jnnlores: Fluminense

1 x t Porto Alegre.

SALVADOR — Se depender demistério, a luta pelo título mundial dosnieio-médio-ligeiros entre o brasileiroLuís Carlos Dorea e o australiano TonyJones, atual campeão, tem tudo paraagradar o público que comparecer ama-nliã à noite ao Ginásio de Esportes Antó-

, nio Balbino. Esperado há dias em Salva-dor, o australiano adiou sucessivamentesua chegada, fato que o adversário brasi-leiro e seu staíf consideram parte de suaestratégia de luta.

Há várias versões para o atraso deTony Jones. A de seus assessores diz quetudo se deve a problemas burocráticospara viajar ao Brasil. A outra, dos asses-sores de seu adversário, prefere conside-rar que o campeão está tentando criaruma espécie de guerra de nervos. Final-mente, corre uma terceira, mais curiosa:Tony Jones estaria, na verdade, evitandoqualquer contratempo que lhe poderiaser causado pela condimentada comida¦baiana. O desafiante brasileiro Doreaestá desconfiado:

— Não sei ao certo o que está acon-tecendo, mas acho que ele deveria estarpreocupado com sua aclimatação. Elevem de uma região de clima frio e vailutar aqui em uma cidade quente. Já tiveesse problema de mudança de teniperatu-ira, quando lutei nos Estados Unidos.

Os organizadores da luta estão certosde que o atraso de Jones é premeditado.Lembram que ele, pelo titulo que osten-ta, deve estar sendo bem orientado.Luís Carlos Dorea se considera pre-

punido desde o dia 5 de fevereiro, data¦ para a qual estava marcada a luta inicial-

mente. Ela foi adiada para a noite deamanhã por causa de uma distensão queJoiies sofreu no braço. O técnico dobrasileiro. Gilberto Oliveira, mudou otipo de treinamento: substituiu seu habi-

Congresso trataaté da vaselina

s_ O juiz central da luta entreTony Jones e Luís Carlos Do-

rea será o venezuelano Rafael To-rolugo e os jurados os argentinosDaniel Gomes c Jorge Molina. Deacordo com o que estabelece oConselho Mundial de Boxe, serárealizado hoje no Hotel QuatroRodas um congresso entre árbi-tros c managers dos lutadores,para estabelecer as regras da lutae discutir itens considerados im-portantes, como número de que-das permitido, intervenção ou nãodo médico oficial, tipo de banda-geni e das luvas, pesagem e ale ouso de vaselina no rosto.

José Roberto Serra

' * estátrocancwoMupelos Estados UnidosA torcida fez a festa para Assis, que

Sarvador/Glkto Uma

tual sparring Reginaldo Santos — queamanhã estará disputando o título brasi-leiro de médio-pesado contra Clarismun-do Silva, na preliminar — pelo campeãobrasileiro de categoria pena, Sidnei DalRovere, por dois motivos básicos:

— Primeiro porque ele é pena, por-tanto mais ágil e exige reflexos maisrápidos do adversário. Depois, porqueDel Rovere tem l,80m, a mesma alturade Tony Jones, que é um pouco mais altoque Dorea.

Os dois pugilistas têm o mesmo cartelcomo profissional: 11 vitórias para cadaum. O campeão mundial venceu cincopor nocaute e o brasileiro, quatro. A lutaestá marcada para 12 assaltos.

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Luís Carlos Dorea se considera preparado para enfrentar o campeão mundial

Juiz confisca bens de MonzonMAR DEL PLATA, Argentina

— Os bens de Carlos Monzon foramconfiscados, no valor de 15 mil dóla-res, pelo juiz Jorge Garcia Collins,para cobrir a eventual indenizaçãopelo homicídio de sua mulher, AliciaMuniz. O ex-campeão mundial dospesos médios é acusado de ter empur-rado a mulher da varanda do terceiroandar de um prédio nesta cidade,após violenta discussão seguida debriga, no ultimo dia 14.

0 juiz ordenou ainda nova autóp-sia no cadáver de Alicia, a pedido dosadvogados de Monzon, que rechaçamas perícias médicas realizadas ante-

riormente. O diário argentino Cronica publicou matéria na qual Monzonadmite ser consumidor habitual decocaína, negando, porém, ter feitouso da droga antes do desentendimen-to com a mulher.

Mas o advogado do ex-campeão,Horacio de Ia Canale, desmentiu queseu cliente seja consumidor habitual econsiderou o texto de Crônica, repro-duzido em vários outros jornais, umadeturpação de declarações de Mon-zon, que teriam sido pinçadas de umcontexto maior. O advogado tentadesqualificar Monzon para a acusaçãomais branda de homicídio culposo.

Mas o juiz Jorge Garcia Collins nãoparece disposto a abandonar a acusa-çáo de homicídio doloso, que prevêpena de oito a 25 anos de prisão pelasleis argentinas. Carlos Monzon, 45anos, continua preso na Penítenci iriade Batan, 450 quilômetros ao ¦Buenos Aires.

O Conselho Mundial de Boxe(CMB) confirmou ontem a quartaposição de Adilson Rodrigues, o Ma-guila, no tmkingdos pesos pesados.Ò superpena Francisco Tomas daCruz ocupa a quinta colocação e é osegundo brasileiro da relação do Con-selho.

Botafogo perdee reclama de golfeito com a mão

CABO FRIO — Não poderia ter sido piorpara o Botafogo, que armou um time dispôs-to a disputar de fato a Taça Guanabara: foiderrotado (1 a 0) pelo Cabofriense com umgol que, segundo reclamações gerais, foifeito com a mão pelo centroavante Cal. Masbem que havia tempo para uma eventualreação. O Cabofriense fez o gol aos. 8minutos do segundo tempo e recuou paragarantir o resultado. O Botafogo, mal estru-turado, cansou de repetir a única jogada queconseguiu armar: os cruzamentos para Cláu-dio Adão. Botafogo: Alvez, Vitor, Vágner(Renato), Gotardo e Vanderlei; Mauro Gal-vão, Carlos Alberto (Jeferspn) e Criciúma;Maurício, Cláudio Adão e Eder; Cabofrien-se: Régis, Robson, Ricardo, Diniz e ZéCarlos; Nilson, Mastrilo e Ivo; Cuia, Cal eMárcio. Renda: CZS 1 milhão, 122 mil 4(1).Público: 5 mil 551 pagantes.

Empate era tudoque Americanoe Bangu queriam

Ninguém veúçeu mas os dois times ter-minaram o jogo de ontem à noite, emCampos, muito satisfeitos. Americano cBangu não queriam mais do que o 1 a 1 final.Com esse resultado, o Americano manteve aliderança invicta do Campeonato Estadual eo Bangu, também invicto, continua em se-gundolugar. Jogando em casa, o Americanoteve um ligeiro domínio, mas quem fez o golprimeiro foi o Bangu: Arturzinho, de cabe-ça, aos 38 minutos do primeiro tempo.

O Americano empatou no segundo, aos11 minutos, através de Amarildo, tambémde cabeça. O juiz foi Aloísio Felisberto daSilva. Americano: Geraldo, Jâflton, Çléber,Geovani e Abelardo; índio, Gilmar e Carlos(Luís Alberto); Amarildo, Cadinhos Minei-ro (Alexandre) e Marcinho. Bangu: Gilmar.Bimba (Racinha), Márcio, Toninho Carlos cPedrinho; Israel, Tobi (Julinho) e Artura-nho; Gilson, Gil e Macula.

Necessidade devencer não abalaa fé do América

Ainda sem Renato, mas com Elói, Wallace eJúlio César mais entrosados, o América enfrentao Friburguense hoje à tarde, em São Januário,com a necessidade de vencer para manter amotivação na luta pelo título da Taça Guanabara.O técnico Edu, finalmente, está confiante, mas foio otimismo dos experientes Elói e Júlio César quemais contagiou a equipe.

— Lembro que quando o Flamengo conquis-tou o bicampeonato brasileiro também largamosmal. Perdemos na estréia para o Treze de Campi-na Grande (na verdade foi o Botafogo de JoãoPessoa), mas chegamos lá — observou o ponteiro,enquanto Elói resumiu o estado de ânimo do timedizendo que

"está na hora da afirmação"Para Edu, uma vitória hoje, além de dar

moral ao grupo, devolve ao América a vibraçãoque necessita para pensar em brigar por melhorescolocações e, sobretudo, assustar o Fluminense noprimeiro clássico do time, segunda-feira.

A indefinição do Vasco para ter Denílson porempréstimo levou o América a iniciar negociaçãovisando emprestá-lo, agora, ao Coríntians,

América FriburguensePaulo Sérgio Mauríoio

Polaco AlelxoDedo JorjfüNóllo Miranda

Paulo César LullnhaDolucir Pires

Pedro Pauío WilsonElôi Mario Miml

Márcio SoríflnhoWullaco Robuon

Júlio César EdsonToonlrw: Técnico

Edu I Fernando Pir__

Ixmal São Januário; horário I5:15miíl Jula. João JüflúLoureiro,

i»™™™__¦_»«—il,iMM._maiim__->__aMiiiii_i

A virada do FiaAntônio Maria Filho

A virada do Flamengo sobre oVolta Redonda (perdia por 1 a 0 até os.10 minutos do segundo tempo e aca-bou vencendo por 3 a 1). na reaberturado Estádio da Gávea, foi unia autènti-ça lesta do interior em plena Zona Sul.Não havia policiamento, C o juiz Jorgeümiliano, o Margarida, deu um showde exibicionismo, andando de um ladopara o outro dizendo que não iniciariaa partida se não avistasse um soldadoda PM: "Quero ver pelo menos um só,para dar um adeusinho."

E ele tinha razão. Se os jogadoresmostravam impaciência pelo atraso dojogo. Margarida não tinha condiçõesde começá-lo. Havia do lado de dentrodo alambrado dezenas de convidadosda diretoria, seguranças do clube, en-fim, pessoas que náo tinham nada a vercom o jogo. Até o mexicano JoséInojoza, que veio ao Brasil para ajudara resgastar as vítimas das chuvas, láapareceu com sua negra e enlameadaroupa e seu capacete branco.

E não perdeu tempo: antes de ojogo começar, correu até o centro docampo para ser fotografado ao lado deZico. Do lado de Tora do estádio otumulto era generalizado, e o ex-jogador índio, tricampeão pelo Fia-mengo em 1955, acabou sendo barradoe maltratado. Ficou tão nervoso quechegou a rasgar sua carteira do Fia-mengo.

Aí apareceu um policial (os outros10 continuaram fora do estádio, paracontrolar a fila de ingressos), e fez umaceno de mão para Jorge Emilianò,que então começou o jogo. Das arqui-bancadas superlotadas vieram os gritos

de incentivo, e o Flamengo foi todo ãfrente. Poderia ter feito um ou doisgols antes dos 10 minutos, Como nãofez, acabou surpreendido por Nunes(seu ex-atacante), e seus jogadores seperderam por completo. O Volta Re-donda teve chances de decidir o jogoainda no primeiro tempo, mas tambémperdeu as oportunidades. O sofrimen-to da torcida do Flamengo só terminounos .10 minutos do segundo tempo,quando Bebeto empatou. Dois minu-tos depois, Leandro marcou o segundogol, numa falha do goleiro, e LuísHenrique marcou o terceiro.

A festa, então, recomeçou. Aspessoas se abraçavam quase na linhalateral do campo, enquanto os jogado-res do Volta Redonda pareciam deso-lados. Até a raiva demonstrada pelatorcida contra o juiz Margarida termi-nou. Ele, emocionado por ser seuprimeiro jogo oficial, levantou a bolanum gesto idêntico ao de ArnaldoCésar Coelho no final da Copa daEspanha e saiu de campo em prantos,dando entrevistas às emissoras de rá-dio: "Eu, que assumo minha sexuali-dade, dedico esta estréia à minhamãe."

3

Flamengo — u c..rios. jorginho,Leandro, lidinno c Leonardo; Andrade, AíUon(Luís Henrique) e Zico {Alcindo); Renato,Bebeto e Zinho.

Técnico: Carlinhos

1

Volta Redonda — ú\, canosAlberto, Edson Moita. Figuciroa c Almir(haias); Ademir. Ma/olinha e fJetinho (Isido-ro); Vilas, Nunes c Valtinho,

Tí-cnieo; Renato Alves

Locai: Gávea: Renda: C7S 1 milh.ln 397 mil .00.Publico: d mil 'ISh pagantes. Jul_: Jorse Emilianò,Cartòts anuir.Io, Renato e Alves. Gol.: no primeirotempo,' Nunes (-il min), no segundo, Bebeto (30 min).Leandro (32 min) e Luís Henrique (.Vi mm).

uma festa do interior _____ fci\o-i do Ari Ciomi)..

H lltJI HN *^% WBÊmmWÊÊmm^íM^^^^^^^^íW^^Sm^^ml^Ê

A,;.,^^P;,v . ^Jlaüfc 1§^$W limmBfímBmBmmmmwBSmW^I^^-' a

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Luís Henrique mudou o ritmo do Flamengo, ao entrar no meio-campo, e ainda fez o terceiro gol, com tranqüilidade

Gávea não passa no teste Uma torcida de cara novaA partida de ontem serviu para

mostrar quo o Flamengo não temcondições de disputar seus jogosna Gávea. O desconforto é totalaté mesmo para um público de 7mil pessoas, como aconteceu on-tem, quando muita gente deixoude entrar porque não conseguiachegar sequer nas bilheterias.

Levando-se em conta que apartida foi disputada à tarde, numdia de semana e com o VoltaRedonda, que perdeu todos osjogos, o que poderá acontecer sá-bado, quando o Flamengo irá en-frentar o Americano, que vem fa-zendo excelente campanha? Ospróprios dirigentes parecem teme-rosos e pensam transferir a partidapara o Maracanã, caso o estádioesteja liberado.

As arquibancadas estavam su-perlotadas e havia gente até emcima das telhas que cobrem assalas da diretoria. Uma briga gene-ralizada, cena bem comum nosestádios, poderia fazer com que afesta de ontem tivesse um desfechotrágico.

Os cambistas foram os grandesvitoriosos. Muitos torcedores, sem

ter como comprar ingressos, pois onúmero de guichés era insuficien-te, viram-se obrigados a pagarquase o dobro pelos bilhetes.Quando o jogo começou as filas dolado de fora eram ainda muitograndes. Além disso, os sanitáriose bares são insuficientes para aten-der a tanta gente.

Bebeto, alegrerotina de gols

Bjg liebcto marcou contra o Volta. Redonda seu sétimo gol seguido

em jogos oficiais, um em cada jogo.Quatro foram pelo Campeonato Brasi-leiro, no final do auo passado, nasduas partidas contra o Atlético Minei-ro e nas duas contra ò Internacional; etrês pio Campeonato Estadual: diantedo Vasco, no jogo inacabado, contra oCabofriense e ontem, no empate queiniciou a reação contra o Volta Redon-da, Dos sete gols, três foram cora o pédireito, três de cabeça e um com péesquerdo. E dos sete jogos, séumoFlamengo nâo venceu. Foi no empatede 1 a 1 com o Internacional, em PortoAlegre. Há duas.ameaças a série deBebeto. A primeira, óbvia, não mar-car no próximo jogo; e a segunda aFederação anular a partida com o'.Vasco. ¦

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Lveona sua volta àTiago e Bruno acompanharam sua equipe

A volta dos jogos oficiais doFlamengo ao estádio da Gávea,mesmo sendo numa quarta-feira à tarde, pelo menos mos-trou ser possível realizar umafesta de muita emoção e comum público bem diferente doMaracanã. Não foi difícil iden-tificar nas filas para a comprade ingressos, pessoas que nãotêm o hábito de ir ao Maraca-nã. Como D. Naiara, 35 anos,moradora em São Conrado, eseu filho Cristiano, de 10. Elesempre vai ao futebol com opai, mas D. Naiara resolveulevá-lo por acreditar que naGávea seria possível assistir aojogo sem problemas.

Para Paulo Emílio MonteiroBarros, 76, a volta do futebol àGávea é a realização de umvelho sonho. Ele testemunhouo tri-campeonato de 44 e não seconforma com o fato de o Fia-mengo não ter um estádio com30 mil lugares. Já D. Laura de

Carvalho, viúva do torcedor-símbolo do clube. Jaime deCarvalho — fundador da Cha-ranga, e Niltinho, chefe da Tor-cida Jovem, acreditam que es-ses jogos vão permitir à torcidase aproximar do clube e exigir aconstrução de um estádiomaior. Os dois exibiam largossorrisos. D. Laura chegou aafirmar que se sentia *'no quin-tal de casa".

Niltinho lembrou que o jogona Gávea poderia desmitificara imagem violenta das torcidasorganizadas. Tinha razão. Vã-nia, 30. nunca vai aos jogos noMaracanã por temer conflitos,mas para satisfazer a vontadede seu caçula, Samuel, 7 anos,que nunca tinha visto o Fia-mengo jogar, dispôs-se a levarseus quatro filhos à Gávea. Vâ-nia sente-se segura dentro doclube. Outra vantagem: o está-dio é na Zona Sul, próximo desua casa.

EM 1981, A EDITORA TRÊSINSTITUIU O PRÊMIOSENHOR, TENDO COMOOBJETIVO HOMENAGEAR, ACADA ANO, O EMPRESÁRIOBRASILEIRO DA INICIATIVA

PRIVADA DE MAIOR DESTAQUENO CENÁRIO NACIONAL.NUM

RECONHECIMENTOJBLICO DA SUALIDERANÇA DECLASSE E ATUAÇÃOA FRENTE DEEMPRESAS QUE,DIRETA OU

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DESDE A SUA CRIAÇÁO, O TlTULO DE SENHOR

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DO ANO JA COUBE A LAERTE SETÚBAL FILHO,ABÍLIO DOS SANTOS

DINIZ,I ANTÔNIOI ERMlRIO DEMORAES,

DILSON FUNARO, MÁRIO AMATO E TASSOJEREISSATI. COMO SENHOR 87, O CONSELHOEDITORIAL DA REVISTA SENHOR ELEGEU OEMPRESÁRIO HÉLIO SMIDT, DIRETORPRESIDENTE DA VARIG. E, PARA CONFERIR-LHEO TITULO, SENHOR PROMOVERA, EM IP DEMARÇO, SOLENIDADE DE OUTORGA EM SÁOPAULO, QUANDO HÉLIOSMIDT SE PRONUNCIARÁSOBRE A EMPRESA QUEPRESIDE, BEM COMOSOBRE A CONJUNTURA \f~\f DCNACIONAL. lULnrL

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ItrIsJ'A MAT f.RIA SÜURld OS PREMIADOS tx.l 51 NHOR .7 SliRA PUBLICADA NA PRÓXIMA EDIÇÃO DA REVISTA SENHOR

JORNAL DO BRASIL

Circulação restrita ao Grande RioT-P,.. T~1Tr rTrrr— —MHffirrm-iT ~-"—- ¦- ¦¦ '¦» • •*r*trwmn*lllUíMi*ll*Mmm~ÊmBm=t»mme*K*rmmrmrmi,*x*.=T

Rio de Janeiro — Quinta-feira, 25 de fevereiro de 1988 NÀO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

Uma devastação criminosaO Rio perde, por dia, quatro metros quadrados de área verde com desmatamentos nas encostas

Alcyr Cavalcanti

TEMSANGUE

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Av Alvorada (Via 11). 2150 • Barra 1 >ÍPToda a renda dessa campanha reverterá em benefício do

QAPA — ürupo de Auxílio ã Prevenção da AIDS.

João Baptista de Freitas

Desde

o início da colonização dopaís até agora, isto é, em quatroséculos, o Rio perdeu 96 quilo-

metros quadrados de áreas verdes — 40%de suas florestas foram destruídos — oque, na opinião de técnicos responsáveispela execução do programa de refloresta-mento de encostas da cidade, representaum grave dano para um município domi-nado por três grandes maciços e marcadopela ocupação desordenada de seusmorros.

Como exemplo mais recente de que adestruição da vegetação no Rio e a ocupa-ção humana das encostas são processosdifíceis de serem contidos, esses técnicoslembram que, através da Lei de Zonea-mento Municipal de 1976 — quer dizer, há12 anos —, tentou-se impedir a urbaniza-ção de terrenos acima da cota 100. Apesardisso, nesse curto período as áreas desma-tadas aumentaram 10,36% e, em algunslocais da cidade, a destruição da vegeta-ção alcançou, às vezes, a cota 900.

Segundo o diretor do Departamentode Parques e Jardins, Sérgio Tabet, aquem está subordinada a execução doprograma de reflorestamento de encostaselaborado pela atual administração muni-cipal, "o Rio vem sofrendo ao longo dosanos o desaparecimento de quatro metrosquadrados por dia de área verde, emconseqüência de processos contínuos dedesmatamentos".

Temos um programa de refloresta-mento com características quase que úni-cas no país. Desde o início da administra-ção do prefeito Saturnino Braga até aquiplantamos cerca de 800 mil mudas nasencostas da cidade e nossa determinação échegar aos dois milhões até o fim de seumandato.

Sérgio Tabet garante que "sem

qual-quer exagero ou falta de humildade", esseprograma tem ótimo embasamento técni-co, foi elaborado a partir da experiênciade um grupo de profissionais em re flores-tar encostas da cidade, razão pela qualestranha a notícia de que o IBDF firmaráconvênio com o estado e o município doRio para "reflorcstar os morros cariocas,fornecer mudas e plantar árvores".

O esforço conjunto do GovernoFederal, do Estado c do município nosentido de impedir a má ocupação dasencostas e proteger as florestas localizadasno Rio inegavelmente significaria algoextremamente positivo. Mas especifica-

mente em relação ao plantio de árvores, oque necessitamos é de recursos financeirospara ampliarmos o número de homensempregados nesse trabalho.

O diretor do Departamento de Par-quês e Jardins explica que uma das fasesdo programa de reflorestamento de encos-tas foi justamente a de organizar hortos deprodução de mudas, no que o municípiohoje é auto-suficiente e está capacitadoaté a fornecer de graça essas mudas aparticulares que desejem formar pequenasmatas em seus quintais ou chácaras.

— Além das mudas, podemos prestarassistência técnica. Só náo estamos emcondições de realizar o plantio, para parti-culares pois os 150 homens de que dispo-mos para atuar no programa estão empe-nhados no reflorestamento dos 70 pontosda cidade considerados prioritários paratal fim.

Sérgio Tabet calcula que com mais 150trabalhadores braçais, dez viaturas e 50operadores de ceifadeiras (máquinas decortar capim e plantas daninhas) o progra-ma de reflorestamento da prefeitura ga-nharia um impulso maior. "É aí — comen-ta — que recursos financeiros da áreafederal poderiam ajudar".

Lembra que o reflorestamento do Riotem características especiais porque

"éurbano, desenvolvido em encostas habita-das por milhares de pessoas e leva emconta não apenas tais aspectos, mas umasérie de outros, como a topografia, oclima e a geologia". No plano atualmenteem execução ná também, conforme odiretor do Departamento de Parques eJardins "um diagnóstico do desmatamen-to e suas principais conseqüências quantoao controle de inundações, à prevenção deacidentes em encostas, à proteção ccológi-ca das áreas verdes da cidade e ao interes-se social".

Entre as espécies utilizadas no reflo-restamento predominam as nativas da re-gião, embora sejam aproveitadas tambémas originárias de outras partes do país eaté mesmo do estrangeiro. Arvores frutí-feras vêm sendo plantadas, mas — revelaTabet — 95% não são frutíferas, sãoespécies de crescimento rápido, capazesde conter, num prazo relativamente curto,o domínio do capim-colonião, um dosgrandes inimigos das matas de encostas doRio.

De fácil combustão, enorme capacida-de de reprodução por sementes, brotaçãoligeira mesmo após sucessivos cortes e-queimadas, o colonião encontra no entan-to dificuldades para se desenvolver na

sombra. E como onde há floresta hásombra, ele pode ter sua expansão contro-lada por um método natural e ao mesmotempo essencial para a preservação dasencostas da cidade contra a erosão e osdeslizamentos, que é a formação dematas.

Entre outros morros do Rio onde vemsendo executado o programa de reflorcs-tamento, estão o do Salgueiro e o daFormiga. Neste, foram plantadas nos últi-mos oitos meses cerca de 250 mil mudascm 68 hectares de áreas próximas à favelaexistente no lugar. Em seis meses, algu-mas espécies alcançaram mais de doismetros de altura, e o trabalho é classifica-do de muito bem-sucedido pelos técnicos.

Mas os inimigos dos projetos de reflo-restamento das encostas do Rio sáo vá-rios, o coloniáo "não é o único vilão dahistória", as cabras dos moradores dasproximidades dão também sua contribui-ção negativa, devorando folhas e brotos,as formigas ajudam, assim como as quei-madas criminosas ou não. O fogo origina-rio de quedas de balões é outro responsa-vel pela destruição da vegetação, seja elaantiga ou nova.

Como não poderia deixar de ser, ohomem faz parte da lista dos que causamdanos aos trabalhos de reflorestamento,não apenas indiretamente, soltando ba-lões ou libertando cabras nos morros, mascortando árvores jovens para construirbarracos ou fazer cercas. Tanto que oprograma da prefeitura desenvolve, antesda fase de plantio, uma ação de educaçãoambiental junto à comunidade de cadaárea a ser reflorestada, projetando slides,organizando palestras nas escolas c bus-cando motivar as associações de mora-dores.

Nos morros onde existe uma organiza-ção das lideranças, como no Salgueiro,esse trabalho é facilitado, mas em outras,como na Estrada Grajaú—Jacarepaguá,ainda em processo de ocupação humanadesordenado, os estragos são significati-vos. No total, a área, a ser plantadadurante a atual administração municipal éde 760 hectares de diferentes pontos doMaciço da Tijuca, principalmente nas nas-centes e bacias contribuintes dos riosComprido, Trapicheiros, Maracanã e Joa-na, definidas como prioritárias exatamen-te porque nelas ocorrem inundações, des-lizamentos e há concentração de favelas.

Os responsáveis pelodesmatamento, na página 2

O engenheiroflorestal

Flávio Telesé um dos

técnicos queparticipam

do programade reflores-tamento em

execução nasencostas do

Rio deJaneiro

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sg»ii3s«jmi^^ IIumIihliTTiTMWrT•- ~'- ¦• Wm.m«<Á?m'k„.(-*;>?.:'"A%®M.&A exploração ilegal de granito no Alto da Boa Vista é uma das preocupações de Petersen

Saturnino nega queixa

contra verbas

Prefeito envia telegrama a Sarney e diz que está satisfeito com a ajuda que vem recebendo

Iim telegrama enviado nó presiqènte daRepública José Snrney. depois de uma conver-sa telefônica. o prefeito Saturnino Braga des-mentiu" | afirmação de i|tic teria consideradoirrisória a verba liberada pelo governo federal,conforme mffcria publicada na edição deontem do JORNAL DO BRASIL. Á tarde,ele convocou a imprensa para "desfazer a falsainformação" e afirmou "estar satisfeito com oque recebeu, não obstante tenha que pedirmais porque é obrigação e direito do pre-feito"."Se fossem só os CZS 200 milhões deAuxílio e Fundo Perdido, mas foram aindaliberados CZ$ 1 bilhão 800 para a gcotécnica e12 pedidos feitos pela Prefeitura ã CaixaEconômica Federal (CEF), no fim de dezem-bro, totalizando cerca de CZS 2 bilhões 500",afirmou Saturnino Braga, acrescentando que aajuda do governo federal foi suficiente. Contu-do, disse estar disposto a pedir mais. Osquatro primeiros pedidos, segundo ele, forampara o Senado e devem ser votados hoje. Nospróximos dias, mais oito pedidos estarão sen-do liberados, conforme previsão de Saturnino.

Os quase 50% do total de CZS 10 bilhõespedidos pela Prefeitura do Rio, que já foramliberados, serão usados nas obras de conten-ção de encostas, pavimentação de ruas ereconstrução de galerias pluviais. SaturninoBraga promete que dentro de 60 a 90 diasentregará a limpeza, com previsão de términono final desta semana, e pavimentação dacidade, nos locais castigados pelas enchentes.A outra parte da verba será revertida noprograma de habitação popular, que, segundoo prefeito, começará na próxima semana.

Até sexta-feira, Saturnino Braga identifí-cará os terrenos onde abrigará as 25 milfamílias desabrigadas ou moradores de áreassob risco iminente. Sobre isso preferiu nãoadiantar muila coisa para que não haja inva-sões a exemplo do que aconteceu quandoanunciou a possibilidade de aquisição dosterrenos da CEF, no Aterro da Maré, AvenidaBrasil e dos Correios e Telégrafos, na ruaLeopoldo Bulhões. Ele garantiu que a políticada Prefeitura não e de remoção de favelas ecriação de bairros carentes. Ao contrário,pretende a urbanização mas não em áreas derisco iminente, colocando as famílias em locaispróximos a sua comunidade.

O programa de habitação popular, quecomeça na próxima semana, deverá ser con-cluido no final deste ano] Junto com a constru-ção de habitações ífêíinitivas serão erguidasbarracões de madeira provisórios apenas paralivrar as escolas municipais cm função doinício das aulas a serem prorrogados por mais10 a 15 dias (o ano letivo estava marcado páracomeçar no di.i 15 de março). Além do esque-ma de mutirão, envolvendo a própria comuni-dadff o programa de habitação conta aindacom a promessa do Ministro do Exército,Leónidas Gonçalves, que colocou carros esoldados à disposição da Prefeitura do Rio.

Quanto às áreas de risco iminente queserão desocupadas, Saturnino Braga garantiuo rcflorcstaincnto imediato e disse que contarácom a própria comunidade para que elas nãosejam novamente invadidas através de umtrabalho de conscientização e alerta para osperigos. Para a construção das 25 mil habita-çóes, a Prefeitura já conseguiu acumular 100milheiros de tijolos, além de cimento, pordoações particulares. O prefeito enviou cartas-circular a 20 mil empresários com o objetivode receber novas doações para o banco demateriais.

jU N- da R, — O prefeito Saturnino .Braga tem razáa. Suas declarações jsobre a ajuda federal ao Rio de Janeiro,

dadas em entrevista depois do encontrocom o presidente da República, foramalteradas pela reportagem do JORNALDO BRASIL, que trocou o adjetivo "pe-quena", usado pelo prefeito para qualifi-car a verbâ inicialmente liberada peloPalácio «Io Planalto, por "Irrisória", umapalavra mais forte, cora omu conotaçãoque a entrevista originalmente nâo tinha.O erro do JORNAL DO BRASIL foi :ainda agravado pela omissáo de um co-mentário, na mesma entrevista, em que oprefeito Saturnino Braga dizia esperar aliberação de novos recorsos, "sob a formade financiamentos, no momento em que agente tiver mais detalhes, na forma deprojetos, locais e custos".

Fernando Lemos

Roni LimaNuma apertada sala do número 54 da Rua do Ouvidor,

totalmente desaparelhada — e que nem telefone tem —, ocurador de Meio Ambiente do Município do Rio de Janeiro, JoãoBatista Petersen Mendes, é a imagem de um homem amarguradoe frustrado com o andamento de seu trabalho. Incansávelbatalhador da luta ecológica. Petersen angustia-se com o lentotrâmite de mais de uma centena de inquéritos ou ações na Justiçaenvolvendo boa parte daqueles que considera responsáveis pelasenchentes e desmoronamentos da cidade.

São desde mineradoras que ajudam a destruir os morros doRio — como o Maciço da Tijuca — até blocos de apartamentosem situação irregular que arrasam o verde das encostas. "Além denão termos infra-estrutura para trabalhar, não somos bem vistospela maioria dos órgãos públicos", relata ele. "Por isso, umaatividade coletiva que poderia ser benéfica para toda a cidadeacaba virando uma quixotesca ação individual." Isolado, semapoio oficial. Petersen vê boa parte de sua ação ir literalmenteágua abaixo, enquanto continuam as atividades predatórias. "Ficadifícil trabalhar assim, principalmente num país em que não há ocostume de se respeitar as normas. Uma cidade assim não podeficar isenta de tragédias, disse ele.

Mar de lama — Nos últimos tempos, uma das maioresfrentes de trabalho da Curadoria do Meio Ambiente diz respeito àatividade de cerca de 60 mineradoras nos morros do Rio — para aextração de granito ornamental para a Construção Civil ouexportação. Uma atividade predatória que deixa os topos demuitos morros completamente carecas, além de remover asencostas — deixando soltos pedras e entulhos, que no primeiroaguaceiro vão ajudar a assorear os rios ou invadir residências.

Um dos inquéritos abertos na curadoria envolve a J.V.Mineração, com várias frentes de trabalho no Maciço da Tijuca,como a região do Soberbo, onde na última enchente houvedeslizamento de terra. "O Rio Itanhangá, por exemplo, estásendo todo assoreado em função da movimentação de terras feitapela mineradora", alerta Petersen, lembrando os riscos para aBarra da Tijuca, que fica sujeita a enchentes e desmoronamentos.

A luta contra essa atividade desestabilizadora das encostas— que não poupa sequer o morro do Juramento, quartel-generaldo traficante Escadinha — intensificou-se em K7, com a ajuda(uma das raras exceções) da Secretaria Municipal de Obras. Foidetonada então uma campanha para forçar as mineradoras arecuperar as regiões que degradaram, com a contenção domaterial revolvido na extração do granito. "Infelizmente, muitasresistem a obrigação de recuperar os estragos, pondo em risco apopulação da cidade", adverte o Curador.

Direito de protocolo — Lembrando que o Rio temuma legislação de uso do solo complexa — "que parece depropósito para o cidadão não entender" —, Petersen critica os"mecanismos espúrios" que usam a lei para desvirtuar o Rio. "Aiestá o famigerado direito de protocolo, que esculhambou definiti-vãmente com a cidade", ataca. Com base 110 AI-5, os antigosgovernantes do Rio editavam normas, segundo seus interessespessoais que permitiam a construção de edifícios fora do gabarito'de determinado bairro.

Normas que, mesmo quando contestadas posteriormentepelas associações de moradores e outras entidades comunitárias,continuam esbarrando na má vontade da Justiça, que reconhece odireito de protocolo (ou consulta prévia) como direito adquirido.Petersen não comenta casos que estão sub judicei mas umaconhecida ação polêmica, que tramita na Ia Vara Cível daCapital, e que volta e meia é manchete dos jornais, diz respeito àconstrução da Chácara da Gávea, com quatro blocos de 25andares acima da cota 100, na Estrada da Gávea.

Trata-se de uma construção aprovada em 71 no sistema deConsulta Prévia, numa área de Preservação do Parque Nacionalda Tijuca, onde a legislação só permite a construção de residén-cias unifamihares (casas). Contra a obra vem se mobilizando háanos a Associação de Moradores da Gávea, que teme os danos àecologia local, como os desabamentos, caso a obra seja conçreti-zada.

Pensando numa futura ameaça aos moradores da Barra e detoda Baixada de Jacarepaguá, o curador de Meio Ambienteadverte que inúiiicros projetos ou obras ja ein àiichunenio deapartamentos na região, que ferem a legislação ambiental, estãocolocando em risco lagoas e manguezais de fundamental impor-tância ecológica e ambiental:

— São construções feitas em locais alagadiços, imprópriospara o desenvolvimento urbano. Esse adensamento populacionalvai tornar essas áreas um verdadeiro inferno habitacional eítiépocas de grandes chuvas. Basta ver o exemplo da Praça dlBandeira, que era uma área de mangue/al— e agora enche a cadachuva mais forte que toma o Rio de surpresa — concluiu oeurador.

Clínica Santa Genoveva

ainda está sob ameaça

Só uma obra gigantesca de remoçãode pedras e contenção de encostas podeevitar que a Clínica Santa Genoveva voltea sofrer um abalo semelhante àquele que,há uma semana, destruiu parte do pavi-lhão central e matou — supostamente —32 pessoas. Nos mais de 400 metros deencosta acima, existem várias pedras queameaçam rolar e tendas que, quandochove, se transformam em leitos de verda-deiras cachoeiras que despencam sobre aclínica, em Santa Teresa.

O próprio comandante do Corpo deBombeiros, que opera no local pro-curando os corpos soterrados embaixo detrês metros de pedras, lama e troncos deárvore, major Flâvio Luiz Fagundes, ad-verte para o perigo. Depois de lembrarque nas enchentes de janeiro de 1966(quando Santa Teresa foi um dos bairrosmais castigados) a clínica foi "um lugarpoupado e serviu até de abrigo para muitagente", o bombeiro perguntou: "Quemme garante que, na próxima chuva, aspedras não voltem a rolar sobre estacasa?"

Comando em ação — O enge-nheiro Jacob Salem, da Diretoria-Geralde Obras do município, reconhece que aGeotécnica precisa fazer "obras de grandeenvergadura em toda a encosta", masadmite que "a clínica pode continuar afuncionar perfeitamente no mesmo local".Jacob faz parte de uma espécie de estado-maior que, desde ontem, está montado 110pátio da clínica. Ali, até um telefone foiinstalado — coisa que deixou de existir naclínica e em toda a redondeza desde otemporal de sexta-feira passada.Na lenda desse estado-mnior tem,agora, seu comando direto, os bonit>eiros.

garis, engenheiros e técnicos da ComissãoMunicipal de Energia que na Santa Geno-veva vão trabalhar 24 horas por dia até aremoção do último corpo dos escombrosO número das pessoas que morreram natragédia, de acordo com o major Fagun-des, é agora de 32. Ate terça-feira sóforam retirados dez (oito de pacientes edois de funcionários). Os outros 22 — umnúmero que só ontem foi possível precisar— corresponde ao daquelas pessoas queestão desaparecidas.

O major Fagundes, que é comandanteda área operacional do Ouartel de Co-mando-Geral para o Centro da cidade,justificou a quebra de ritmo verificadaontem nos trabalhos. Por medida de segu-rança, ele disse que não vai usar mais adinamite.

Agora, só a pólvora. Neste caso, oque acontece é uma implosão, que nãooferece perigo nenhum num raio de 50metros — explicou. Na explosão comdinamite, na véspera, muitos vidros dasjanelas foram quebrados.

No pátio da clínica, já existe muitoentulho para ser transportado, mas atéontem ao meio-dia ainda não tinha apare-cido nenhum caminhão-basculante. E omaior Fagundes não esconde o problemadas ruas estreitas e cheias de curvas detodo o bairro de Santa Teresa, especial-mente da Estrada Joaquim Mamede, ondefica a clínica. Ele conta, no entanto, com oauxílio de retroescavadeiras, tratores,guindastes e esteiras para que se cumpra oprograma de remoção de todo o materialaté que se ja encontrado o último corpo Eesta confiante.

Dentro de 15 dias tudo est.uaconcluído.

|—| Na Rua Oriente, cm Sun tu Teresa, oEdifício Oriente (à direita) continua

interditada pela Defesa Cicil, com toda aparte dos fundos praticamente suspensario ar. Ao lado, no prédio número 314, osmoradores já foram tranqüilizados pelostécnicos da Defesa Civil e da Gcotécnica,que fizeram uma vistoria e acharam "tu-do legal". O edifício foi interditado após

Bombeiro acha

pouco provável

encontrar corpo"A

possibilidade de encontrar o corpo damenina é mínima", lamentou o major Perez,que comandava os bombeiros na busca deFátima Cristina, 14, que segundo pessoas dafamília se encontrava no prédio que desabouna Abolição. A tia Maria Isabel Carvalho e aprima Ana Lúcia Sarmento acompanhavam otrabalho dos bombeiros. Todos os pontos queexalam mau cheiro estáo sendo vasculhados eos bombeiros só deixarão o local quando ocorpo aparecer ou tiverem certeza de que nãohá mais ninguém sob os escombros.

Revirando roupas e objetos pessoais dasvítimas da tragédia, parentes buscavam algoespecial dos entes queridos. Carlos AlbertoSarmento procurava o diário da mãe, donaAntônia que "escrevia muita coisa bonitasobre os filhos". Um dos sobreviventes dodesabamento, Vanderlei de Sousa, apareceupara pegar seus pertences: "Consegui todos osmeus documentos e fotografias, principalmen-te as do casamento, agora procuro o inventáriode três lojas do Engenho Novo"

as enchentes de 1966 e seus alicercesforam reforçados com vigas de concreto etirantes á prova de terremoto. Mas osmoradores ainda não estão tranqüilos:eles temem que novas chuvas possamderrubar as grandes árvores ao lado —jaqueiras, mangueiras c pés de cajá-manga —, o que deixaria sem proteção os

alicerces do edifício.

Bombeiros fazem

relatório sobre

as deficiências

Toda vez que ocorre uma tragédia nacidade, como a provocada pelas chuvas, sedescobre que o Corpo de Bombeiros estádesequipado. Segundo o secretário da DefesaCivil e comandante do Corpo de Bombeiros,coronel Edson Assumpçáo dc Freitas, já estápronto um relatório ao Governo do Estadoonde se destacam, entre outras deficiências, afalta de viaturas, equipamentos, refletores,luvas, botas e uniformes adequados.

O secretário rebateu as críticas à falta decoordenação de sua equipe, e de que muitosvoluntários acabaram atrapalhando os bom-beiros. "Na minha opinião, nós não estamospreparados cm termos de equipamentos eviaturas, mas isso vem de anos e para recons-truir a corporação não adianta fazer críticasaproveitando a tragédia", disse. "Nós recebe-mos uma verba 110 ano passado de CZS 170milhões do Governo do Estado, utilizada todano conserto de equipamentos e viaturas. Se osmateriais não são repostos as deficiências seacumulam."

Uma campanha

Justiça tem mais de 100

ações contra mineradoras

e imobiliárias nos morros

inglóriaParnanrln I amr.c

fundação cesgranrio

Edital Complementar n°-01

A Fundação CESGRANRIO — Centro deSeleção de Candidatos ao Ensino Superior doGrande Rio faz saber aos candidatos inscritosno Concurso Vestibular Unificado de 1988 quesuas provas serão realizadas nas seguintesdatas, respeitada a distribuição de disciplinasconstante no item 4.1 do Edital:27 de Fevereiro 1988, Sábado;29 de Fevereiro 1988, Segurida-Feira;03 de Março 1988, Quinta-Feira.Todas as provas serão realizadas às 8;00hs, devendo oscandidatos chegar ao local de prova, uma hora antes dessehorarto

Os cartões de confirmação de inscrição dos candidatos remanejados de local, conforme divulgado pela impren

. sa. deverão ser retirados nos postos de distribuição ató odia 26 de Fevereiro de 1988, sexia-teira, no hourio das10 OOhs as !6.0ühs

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A NOTÍCIA RÁPIDA.LEVE,GOSTOSA.IMPORTANTE.

«INFORME JB™¦JOHNAI, DO 8RAHIL.

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 25/2/8R o Cidade

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Técnico da Organização Pan-Americana de Saúde considera índice da doença preocupante

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LVlO jclHá uma epidemia de leptospirose no

estado do Rio de Janeiro. A afirmação édo consultor da Organização Panamerica-na de Saúde — OPS —, Jorge Ma/.znnelli,ao analisar o balanço executado pela Se-cretaria Estadual de Saúde: 303 casosconstatados, com 16 óbitos. Ele chegouontem de Buenos Aires, convidado peloCentro de Controle de Zoonosi do Rio deJaneiro — órgão municipal de controle dedoenças transmitidas por animais —, paraapresentar um parecer detalhado da situa-çáo do Rio diante dos inúmeros casos deleptospirose.

Segundo Mazzonelli, o número decasos identificados ultrapassa o patamarhabitual encontrado nesta região, emboraafirme que a doença já preocupava oBrasil há vários anos. Ele sabe que o paíspossui equipes treinadas pela Cepanzi-Centro Panamericano de Zoonosi. "Acatástrofe que assolou o Rio deu destaqueá enfermidade, que. no entanto já eraexistente", disse.

A leptospirose é uma doença de baixamortalidade, por classificação, Muitos ca-sos são curávcis, mas o período de conva-lescénça pode ser prolongado, o que pro-duz um custo de tratamento elevado parao estado, já que o paciente fica maistempo no hospital.

Mazzonelli explicou que podem ocor-rer elevações nos índices de mortalidadede região para região. Ele classifica aleptospirose como uma doença polifórmi-ca que se apresenta por diferentes formas,variando por razões ligadas à geografia do

local de foco. No caso do Rio de Janeiro,Mazzonelli preferiu não fazer referênciasá questão geográfica, pois a doença proli-ferou em unia situação de anormalidade:"Choveu em dois dias o que era parachover em 30", disse.

Ele considera que a situação requerreforço dos serviços veterinários da saúdepública e de vigilância epidemiológica edefendeu a vacinação nos animais domes-ticos, como cachorros e gatos, tambémhospedeiros do microorganismo leptospi-ra, alem dos ratos. A vacina contra leptos-pirose para os animais contém o vírusmorto com adjuvante. A vacina para ohomem, inexistente no Brasil, é sem oadjuvante, mas Mazzonelli náo a reco-menda no caso do Rio de Janeiro. Elealega que a vacinação é utilizada no peno-do de incubação do vírus, e neste momen-to nào há como prever o número depessoas contaminadas.

Jorge Mazzonelli pretende conversarcom os médicos a respeito do métodoaplicado através da penicilina, injetadacom absorção lenta pelo organismo. Eledisse que assim a doença é combatidadurante certo período pelo antibiótico,nas pessoas que estiveram nas áreas derisco.

Hoje, Mazzonelli irá, pela manhã, aoInstituto Municipal de veterinária naMangueira. Depois se encontra com ossecretários estadual e muncipal de Saúdee, à tarde, vai a Fiocruz. Amanhã, farápalestra, às 10h30min, no Hospital SousaAguiar.

Chiquito Chaves

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Joaquim fica no prédio mesmo sem gás e com perigo

Velho insiste em ficarem edifício condenado

No coração da Vila de Noel, umvelhinho de 84 anos passa fome e correperigo de vida por insistir em morar numprédio da Rua Barão de Cotegipe, 204que foi interditado desde a última segun-da-feira. Sem gás e esposa para cozinhar,O português Joaquim da Silva Melo dizque morre soterrado mas náo sai doedifício. "Tenho certeza que não há peri-go. pois já recebi uma mensagem lá decima", afirma Seu Joaquim, que ocupa oapartamento 301:

O muro de 11 metros do ConventoNossa Senhora da Ajuda ameaça cairsobre o prédio de quatro andares, cons-truído há mais de 40 anos. O perigo está aum palmo do edifício que está cheio derachaduras e infiltrações. Segundo algunsmoradores, o muro foi construído na épo-ca da escravidão e de uns anos para cá, osserviços de drenagem e manutenção fo-ram esquecidos.

Com as fortes chuvas da sexta-feira, oprédio inundou, chegando a altura demeio metro. Ratos, pombos mortos emuita lama invadiram o edifício pelasjanelas de ventilação do corredor aumen-tando o problema. Com a força das águas,três das nove vigas do muro cederamassustando ainda mais os moradores queno mesmo dia, chamaram a Defesa Civil

Municipal que só apareceu dois dias de-pois.

A interdição do prédio por 30 dias foia primeira atitude da Defesa Civil queprometeu voltar logo para tomar as devi-das providencias ou seja. a derrubada domuro. Dois dias se passaram sem que osmoradores recebessem qualquer visita dosengenheiros, aumentando a revolta pelodescaso das autoridades."Minha filha está chorando, louca devontade de voltar para casa", lamentouLaila Lame, 31, moradora do apartamen-to 102. Ela tentou falar com as freiras doConvento Nossa Senhora da Ajuda maselas náo quiseram dialogar. "Nós

precisa-mos de solução imediata, não podemosesperar porque não temos para onde ir",declarou

Alguns moradores mais corajosos co-mo Leia Neves, 62, Já conseguiram tirartudo dos apartamentos. Outros pensamem alugar uma casa para poder morar elevar alguns pertences, só que ninguémaluga um imóvel por um curto espaço detempo e muitos ainda pagam aluguel noprédio condenado, não lendo condiçõesde alugar outro.

Desesperados por não terem para on-de ir, alguns moradores já tiveram atéproblemas cardíacos.

Marco Antônio Tolxelra___T-' **? }'f * .Jtffl __¦ ¦ __5

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Leite contaminado éencontrado em doação

Flagelo duplo. Além de perderem seus per-tences. casas e parentes na enchente que assolouo Rio, os desabrigados ainda correm o risco deingerirem leite radiativo importado da Europana época da crise de abastecimento, em plenavigência do Plano Cruzado, e contaminado peloacidente de Chernobyl. A denúncia foi feitaontem pelo presidente da Comissão de Defesado Consumidor da Câmara Municipal, HélioFernandes Filho, que recebeu, de uma amigaque trabalhou na organização dos alimentos noMaracanãzinho, um lote de nove latas retiradasde um carregamento de donativos.

As latas são do leite das marcas Vremilk eCelco Milk, ambos de origem belga, com datade fabricação de 86 e uma etiqueta do supermer-cado Disco a preço de CZS 14,45. A julgar pelaquantia, além de contaminado, o conteúdo deveestar velho. Segundo o vereador, "estas sáoexatamente as duas marcas que apresentarammaior índice de bequeréis — índice de mediçãode radiatividade — e tiveram seus estoquesincinerados em vários estados". Das nove latas,ele enviou duas para análise e acredita que em48 horas, com resultados efetivos à mão, possatomar medidas legais para que a doação sejarecolhida.

Hélio Fernandes lembrou que, na época dachegada do leite aos portos brasileiros, ele foianalisado pelo Ministério da Saúde. No Sul,

onde o índice de bequeréis permitidos é apenasdois, ele foi rejeitado. E nem no Rio, onde oíndice é de 360, ele foi tolerado. Hélio Fernan-des Filho esclareceu que este índice é variado deestado para estado por ser legislado a nívelestadual.

Os temores do vereador Hélio Fernandes,no entanto, podem ser refreados. A partir deontem apenas dois postos — o do Sambódromoc o do Centro Administrativo Municipal —concentram alimentos, o que reduz as chancesdo leite radiativo se propagar pelas cestas bási-cas distribuídas à população. E, segundo aassessora de Planejamento da Secretaria Muni-cipal de Desenvolvimento Social, Diana Vaiada-res, e que coordena a confecção delas, "apesarde resultar numa distribuição mais lenta, esta-mos fazendo uma seleção criteriosa na hora dedistribuir alimentos e medicamentos". Ela infor-mou, inclusive, que

"desde o início, a nossaorientação é deixar de lado os leites importadosda Europa, a não ser com data de fabricaçãorecente". Os cuidados de Diana, não são infun-dados. Ontem a equipe do JORNAL DO BRA-SIL detectou entre as várias caixas de leite empó concentradas no Sambódromo, uma lata doleite "Klim Milk Powder", da Dinamarca, comdata de 86 — ano do acidente de Chernobyl — eoutra de "Santen Full Cream Milk Powder" comorigem da Irlanda e data também de 86.

Marco Antônio Teixeira

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Os donativos chegam, mas falta gente para trabalhar

Maracanãzinho teme saquesFora, o corpo a corpo na busca de roupas e

alimentos cada vez que um carro estaciona nopátio trazendo donativos. Dentro, uma monta-nha de colchões, fogões, sapatos, berços, carri-nhos de bebê e roupas de todos os tipos, àespera de serem selecionadas e enviadas para ospostos de distribuição. Nenhum funcionário daSecretaria Municipal de Desenvolvimento So-ciai, porém, esteve ontem no Maracanãzinhopara receber ou realizar este trabalho, foi o quedenunciou o gerente administrativo AyrtonMayrink.

Tenso, ele disse que temia ter as dependén-cias do local "saqueadas", porque eles — osflagelados — sabem que a população atendeuprontamente e que as doações chegam aqui atodo o momento. Só que o governo MoreiraFranco. cedeu o - Maracanãzinho para que aprefeitura usasse o espaço mas a Secretaria deDesenvolvimento Social não está dando saídanestas doações". Ele contou ainda que

"hoje

(ontem), tive que requisitar um reforço de novehomens do 6° BPM para evitar que a populaçãocarente tomasse de assalto isto aqui".

Estado tem 277 mortose 22 mil desabrigadossegundo a Defesa Civil

A Defesa Civil Estadual divulgou ontem nova lista com onúmero de mortos, feridos e desabrigados em todo o estado. Sóro município do Rio já foram contabilizados 16 mil 84 desabriga-dos, 82 mortos e o mesmo número de feridos. Petrópolis, que teveo maior numero de mortos e feridos — 170 e 601, respectivamente— ainda tem 3 mil 874 desabrigados. O terceiro município maiscastigado foi Teresópolis, com oito mortos, 28 feridos e 777desabrigados.

No Rio, os bairros da Zona Norte foram os mais atingidos.Segundo dados das regiões administrativas, a Tijuca tem 2 mil 670desabrigados; Vila Isabel, 2 mil 389; Jacarepaguá, 1 mil 477 e SãoCristóvão, 1 mil 70. Na Zona Sul, Botafogo tem 1 mil 4(111desabrigados. Na Baixada Fluminense. Nova Iguaçu foi a cidadecom maior número de mortos e desabrigados — seis corpos foramencontrados, 343 pessoas estáo sem teto e duas feridas: Osnúmeros em Duque de Caxias são um pouco menores — trêsmortos, quatro feridos e 165 desabrigados. Em São João deMeriti, nâo houve mortos, mas o número de desabrigados chega a21. Em Nilópolis, também náo houve mortos, mas 125 ficaramdesabrigados.

A chuva também causou mortes em São Gonçalo (quatromortos, um ferido e 128 desabrigados), em Niterói (dois mortos e19 desabrigados), em Volta Redonda (um mono), e em Barra doPiraí, onde uma pessoa morreu, quatro ficaram feridas e 235tiveram que procurar novos abrigos. As chuvas em Angra dosReis deixaram um saldo de 30 desabrigados. No total, o estadotem 277 mortos, 735 feridos e 22 mil 590 desabrigados.

Chiquito Chaves

COMER

BEBER

Mir»on Murod CESARE — Mais do que uma adega, o restaurante de Pepo eSerafim tem seu prestígio merecidamente reconhecido por seus freqüentado-res. Seu chope é bem tirado, o atendimento é corre:o. Abrem para almoço ejantar. Ontem, saboreei no Cesare ótima "rabada" (toda 4a feira tem). Amanhã édia de "cozido", domingo "galinha ao molho pardo". Vamos lá? JoaquimNabuco, 44 tel: 287-0045.

PIGALLE — Os turistas continuam parando suas tardes pelo Restauran-te Pigalle onde, entre um petisco e uma bebidinha, apreciam as sereias deCopacabana. Assim foi, também, no carnaval. Localizado no calçadão dapraia, esquina de Joaquim Nabuco, o Pigalle de André Calvino e José Luiz(novo sócio que veio com muita disposição) serve muito bem, "lagostas","peixes", suculento cozido e muito mais...

!\em o retrato do presidente escapou

Cetef teve prejuízo deCZ$ 400 milhões e podeadiar início das aulas

É deCZS 400 milhões o prejuízo que o Cefet (CentroFederal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca), ex-Escola Técnica, teve com as fortes chuvas que desabaram sobre acidade. Microscópios, móveis e o banco melalográfieo (aparelhoque tira fotografias para a metalurgia no valor de CZS 100 mil)ficaram totalmente estragados, sem falar no auditório, de difícilrecuperação. Com isso, as aulas que começariam no dia 14 demarço podem ser adiadas.

Todas as salas do andar térreo, inclusive o gabinete dodiretor, foram atingidas pela enchente. Ontem, após cinco dias deduro trabalho para tirar a lama da escola, professores e funciona-rios lutavam na recuperação de alguns instrumentos, mas a águafoi muita e náo deu para recuperar praticamente nada. Segundo odiretor-geral do Cefet, Zélio Dias. será enviado um relatório aoMinistério da Educação, sobre os estragos sofridos pela insti-tuiçáo.

O proíessof Zélio pretende conseguir uma verba de emer-gência no valor de CZS 150 milhões, que julga ser o mínimonecessário para colocar o Cefet em funcionamento. Os 4 mil 500alunos da escola não têm condições de usar os laboratórios pelomenos durante um mês, principalmente o de controle de qualida-de da engenharia, onde vários aparelhos ópticos, módulos mecâ-nicos e o banco metalograíico, aparelho mais caro, se encon-travam.

WESTFALIA RESTAURANTE "Elsbein com chucrute", asse o prato que estarei saboreando hoje. no belo restaurante comandado por Cláudio Gonzalez (os freqüentadores da an gaWs lá hai o

seguem sempre. Nós também!). Cardõ é outro profissional muito conhecido Está na gerência em apoio ao Cláudio. Desde sua inauguração, o Westfália Restaurante tornou-se um dos mais procurados no usnjro ao mio 3üu

cardápio e dos mais heterogêneos. Os proprietários do grupo ao qual o Westfália pertence são sólidos e sabem seu oficio O resultado esta ai O restaurante ê bastante freqüentado pelos empresários t anos execuiivos que

movimentam o Castelo, Cinolândia, enfim, sua localização é ótima e o Westfália Restaurante fez gol de placa. Recomendo, "horing marinaded". "kasler com chucrute , suas saladas e trios, especialmente mos a

Westfália". "filé mignon à Westfália" Comprovei...

tJUl Iv/x V11 \Ji\l/\ UHi m/\ULÃJ l^tíii.)'í\ bj O Prefeito ríe Nova Iquaçu, Paulo Leono. uniu-se ao Deputado Estadual Albano Reis o. dentro do pouco tempo, estarásendo inaugurado o Contro do Reabilitação Infantil Albano Rqis, Núcleo Paulo Loone. nesse município Essa ô mais uma vitoria de Luono beneficiando os menos favorecidos de sua torra natal. Sâo 5.000vagas imcialmentoDoravante, os interessados em freqüentar gratuitamente os cursos de Auxiliar de Enformagom, Patologia Clinica, Técnico em Reabilitação (modalidade do fisioterapia). Silk-Screon e ComputaçãoBusic. devem procurar a senhora Jo3Íano. no gabinete do prefeito.Inicinlivas como essa merecem nosso apoio o. porisso mesmo, Comer & Bobor aelaude com entusiasmo o governo de Nova Iguaçu .

RECAREY DA O EXEMPLO — Numa demonstração de amor ao pióximo, o empresário Chico Recarey fará showsbeneficentes para ajudar as vítimas rias enchentes do Rio. Dia Io de março, no Scala I — Wando, Simone e Fábio Jr. — no Scala II — Betania, Gal eCaetano.., Fui dia 29 de |aneiro o nascimento de Eduardo, garotão desejado e planejado por seus pais Ana Mana e Eduardo Dias Fernandes.. Quemvai a Rodoviária Novo Rio encontra no fiscal do DNER — Inácio Walter Ramos — um profissional dedicado, competente e digno...

O Chefe do ExecutivoIguaçuano, Paulo Ijiq-nc, sua secretária Josia-ne e o Deputado AlbanoReis (foto Bernardes).

ROTARY CLUB — RAMOS NA CAMPANHA S.O.S. RIOO Rotary Club Rio de Janeiro — Ramos, sob a presidência do Dr. Jarbas Borges Guimarães, está engajado na

campanha de ajuda aos flagelados das ultimas onchontos do Rio o, nesse sentido, apela para a solidariedade de todos,rotananos ou não...

Aqueles que quizorem fazer sua doaçáo devem dopositar no UNIBANCO-Grajau. Agência 196. conta n° 109 650-8,especialmente aborta pelo Rotary Ramos, voltada para essa campanha

AJJÍ.GA REAL DO PASSEIO AmanhS estarei no restaurante da Rua das Marrec». 38degustando seu suculento bacdhau pois lá servem o que há de melhor no gênero Gosto muito e sio pratos bastante procurados na Adega

A "moqueu de badejo" é preparada com esmero, "Carne de sol", "feijão de corda" e "carne seca" são outras pedidas excelentespois o icstaurante de Aimando ferreira e o "homem forte" Geraldáo serve corretamente esses pratos

Muito disputados sáo seus tiragostns "bolinhos de bacalhau" e "pastéis de siri", realmente deliciosa 0 chope, claro ou escuro,assim como a bela carta de vinhos da Adega Real do Passeio comnlelam o prarer de Quem gosla de comei bem (telelone 240-9909..

I LRRAÇO ATIj\NTICO I SOBRE AS ONDAS/HELP Um dos melhores carnavais, realmiinle dastante animado, foi o qu* aconteceu na Help do grupo liiteiado por jos( Oreiro e Pepe fase, onde se destacam o Restaurante Terrafo Atlintico e oSobre As Ondas Piano Bar Classificadas entre os melhores de SI essas casas aue estão em localuaçao pnvilegiada — Calcadao da Av Atlântica, esquina de Oialma Ulricb — hi muito tempo que eslâo na cnsla da onda, lendo lido inclusive destaque na queima de togos de artiticios de réunlllon nos últimos anos. Aprecioficai nas tardes de verão, sentado em suas mesas saboreando um chopinho maneiro e beliscando seus petiscos "Iranchefe de badejo ,1 tjoidalesa" "camatao à nianstour". no Terraço. Quanto ao Sobre as Ondas tem pista de dança e música ao vivo Suas dependências isqumladas sáo aconchegantes 0c Ia se ouve omurmúrio das ondas do mar beijando as aieias. Recomendo "moqueca Sobre As Ondas" ntl "badejo Waleska" Garagem pibpiia e comando do socio-geiente Bailara! de Castro.

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Cidade o quinta-feira, 25/2/88JORNAL DO BRASIL

s IÇOFotos do Sonla d'Almolda

Vestibular

Candidato fazno sábado aprimeira prova

O Ccsgranrio marcou ontem novasdatas para o vestibular unificado, anuladocm janeiro devido a fraudes e adiado estasemana em conseqüência das chuvas. Osexames serão realizados nos dias 27 (sába-do), 29 (segunda-feira) e 3 de marco(quinta-feira). As provas começarão ãs 8he os candidatos devem chegar aos locaisdo concurso — que permanecem os mes-mos —com uma hora tle antecedência. Oscandidatos que tiveram seus locais deprova substituídos devem retirar novoscartões de inscrição até o dia 2d, das Kl ãsloh, nos postos onde se inscreveram. Semeste cartão, o candidato não terá acesso aolocal das provas.

, A Uni-Rio (Universidade do Rio deJaneiro) confirmou para domingo, ãs 8h. arealização da primeira prova de seu vesti-bular, que tem 2 mil 168 candidatos para437 vagas. As provas serão feitas noColégio Pedro II do Campo de São Cristo-vão. onde os candidatos devem chegarcom uma hora de antecedência.

No dia 28, haverá uma prova deconhecimentos gerais, com questões deportuguês, língua estrangeira, matemáti-ca, física, química, biologia, história, geo-grafia e OSPLS. No dia 2 de março, todosos candidatos farão prova de língua es-trangeira (inglês ou francês) e português,com redação e, no dia 6, as provas serãodiferentes, de acordo com a carreira esco-Iluda pelo candidato.

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Asd^as destruü-am a lavouraIde couve em Campo Grande e Martinho Gomes perdeu oito mil pintinhos

Meteorologia

Pelo menos atéamanhã, tempocontinuará bom

Se você achou pouco as 48h de solgarantidas ontem pelo Serviço de Meteo-rologia, anime-se. O meteorologista LuizCarlos Austin explicou que a frente frialocalizada próxima à Bacia do Prata, aosul do continente, está estacionaria e,enquanto estiver por lã, quem vai mandarno tempo por aqui será uma massa tropi-cal, que já começa a predominar.

— Com esta massa tropical as possibi-lidades de novas pancadas de chuva sãoremotas. Como já deu para notar ontem,a tendência agora é a temperatura come-çar a subir, uma média de dois graus pordia — explicou.

Segundo Austin, a massa de ar quentee úmido que vinha descendo da BaciaAmazônica em direção ao nosso estado —e caso se encontrasse com a frente friavinda do sul poderia repetir os longos diasde fortes chuvas — também não chegaráao Rio. Ele afirma que. segundo as obser-vações feitas ontem, ela continua descen-do, só que na direção do estado de MatoGrosso do Sul.

A previsão do 6o Distrito do ServiçoNacional de Meteorologia para hoje, emtodo o estado, é tle tempo claro a parcial-mente nublado, o que deverá se manter,pelo menos, até amanhã. Os termômetrosregistraram ontem, no Alto da Boa Vista,a temperatura mínima de 18,3°C ^e amáxima em Bangu, que foi de 32,9°C.

Saúde Abastecimento

Poeira atacaolhos e narizdos cariocas

Com o sol de ontem, toda a lamaacumulada na cidade nos últimos dias setransformou numa poeira amarela que,levantada a cada brisa ou carro que passa,está afetando diretamente os olhos e nari-nas dos cariocas. Segundo o presidente daSociedade Brasileira de Oftalmologia,Flávio Resende, mesmo que não estejacontaminada por germes, ela pode causarconjuntivite.

— Qualquer poeira entrando nosolhos é um corpo estranho. A conjuntiviteocorre com muito mais freqüência noverão, pois o vírus prolifera melhor nocalor — explica. O oculista adverte para ouso indiscriminado de colírio: "Em formade colírio, existem substâncias extrema-mente perigosas e há, pelo menos, 15fôrmas de conjuntivite com tratamentototalmente diferente."

Flávio Resende não aconselha o usode colírios populares e a água boricada,porque, na maior parte dos casos, seuefeito é nulo.

Alergia — Espirros, coriza, obs-trução nasal, falta de ar e até mesmo crisesde asma são manifestações que caracteri-zam a síndrome pós-enchente, segundo opneümologista Alberto Senra Peça-nha."Em decorrência de tanta poeira, atépessoas que não têm uma hiper-reãtividade brônqüica estão sujeitas àscrises alérgicas. O pior é para quem já temas vias aéreas hiper-reativas", disse.

Cuidado com os vegetaisLavar as verduras em água limpa

(fervida) e iodada e cozinhar os legumesantes de servir sáo alguns dos conselhosque a Secretaria de Agricultura está divul-gando para quem não quer entrar nogrupo de risco de contaminação pelasenchentes do Rio. O diretor do Departa-mento de Agropecuária da Secretaria,Walmik Mendes Bezerra, fez um levanta-mento preliminar das perdas e constatouque alguns produtores de Campo Grandee Santa Cruz colocaram no mercado pro-dutos hortigranjeiros atingidos pela inun-dação.— Muitos desses produtores tambémtêm currais, possilgas. Com o transborda-mento dos rios, a água levou dejetos paraas lavouras. Não quer dizer que os produ-tos dessas regiões, que normalmente são

comercializados em feiras livres, estejamcontaminados, mas existe o risco — afir-mou Walmick, acrescentando que comcautelas de higiene será possível evitar oaparecimento de doenças infecciosas co-mo a hepatite e a leptospirose. Entre asregiões mais atingidas pela chuva, deacordo com o levantamento, estão SantaCruz (com prejuízos de até 90% da produ-ção de hortaliças), Campo Grande (com50%) e Jacarepaguá, onde a previsão deperdas chega a 70%.

O levantamento foi feito no dia 22 e,segundo Walmick Mendes Bezerra, não épreciso:

"Só será possível fazer uma ava-liação quando as chuvas pararem e asestradas vicinais não estiverem mais blo-queadas — disse. Entre os problemas

causados pela enchente, Walmick destacaa impossibilidade de colheita e de escoa-mento da produção (transporte impossibi-litado pelo estrago nas estradas). Segundoele, não haverá queda no abastecimentoporque o secretário de Agricultura ÉlcioCosta Couto determinou que a Ceasacomprasse em outros estados, de forma anão haver escassez de alimentos e conse-quentes aumentos nos preços de mercado.

Entre as maiores perdas está a produ-ção de arroz. De acordo com a denúnciado presidente da associação de irrigantes,Dilvo Peres, nas áreas do Vale do Rio SáoJoão, Uná e Guapimirim, responsáveispela produção de 5 mil hectares, comaproximadamente 20 mil toneladas dearroz por ano, houve perda de 50%,totalizando 2 mil 500 hectares destruídos

pela chuva: "para se ter uma idéia dagravidade, o índice pluviométrico anualna região de Magé é de 1 mil 200mm. Em15 dias, o índice alcançou 620mm, ou seja,um número superior a. seis meses dechuvas," disse Walmick.

Entre as perdas registradas no relato-rio preliminar estão:Magé — 70% da produção de hortaliçasatingidas;Friburgo — perda de 30% da lavoura detomate; 207o de jiló; 40% de alface; 30%de repolho;Miguel Pereira — queda de 30% daslavouras de tomate e repolho.Vassouras—50% da produção de hortali-ças, por impossibilidade de colheita eescoamento.

Agricultores contam os prejuízosDurante os próximos dois anos, Agos-

tinho Gomes não conseguira recuperar oprejuízo das 3 mil bananeiras arrastadasem um deslizamento de encosta; Fernan-do Bastos Sodré terá que esperar cincomeses pelo menos, para voltar a colher osdois mil pés de couve destruídos em sualavoura inundada, mas Martinho Gomesvai contabilizar para sempre os CZS 120mil em frangos que deixará de vender comos oito mil pintinhos que morreram afo-gados.

Os três são pequenos sitiantes emCampo Grande e representam com seus

dramas e prejuziso dezenas de outrosprodutores agrícolas, lavradores e criado-res que não só perderam produção ecriação, com as chuvas e enchentes, comotambém a esperança de um dia seremressarcidos ou ajudados a retomar suasatividades. Resignados, admitem, comoMartinho Gomes: "já não temos nenhumapoio; agora, com essas tragédias maioresna zona urbana, seremos esquecidos devez".

Martinho Gomes, com uma granja naEstrada do Mendanha, em Campo Gran-

de, parece ter duplo motivo de queixa.Em tempo de calor, recentemente, perdeumilhares de pintinhos. Estava recebendoum financiamento do Banco do Brasil efoi pedir moratória, diante do prejuízo."Obrigaram-me a pagar tudo, dizendo:quem manda criar pintos em região quen-te. Agora, temo que, se pedir a ajuda, vãome despachar repetindo: quem mandacriar pinto em área que inunda". Semesperança de qualquer ajuda, ele já absor-veu o prejuízo que chega a CZS 120 milcomo afogamento dos oito mil pintinhos-

Agostinho Gomes também foi muitoprejudicado com as chuvas na zona rural,mas se mostra paciente. As 3 mil bananei-ras que perdeu, arrastadas encosta abaixopor um deslizamento em seu bananal, naEstrada Guandu do Sena. serão substituí-das por novas mudas que só estarão pro-duzindo dentro de dois anos.

Fernando Bastos Sodré vai ficar du-rante seis meses sem poder entregar naCeasa os dois mil molhos de couve, suaprodução diária até a semana passada,quando toda a sua plantação foi inundada.

Limpeza

Comlurb pedea colaboraçãodos moradores

Deve-se evitar que o lixo domiciliarseja colocado na calçada muitas horasantes de ser realizada a coleta. Qualquerchuva forte pode espalhá-lo, entupindomais os bueiros. Ralo entupido é inunda-ção na certa. Quem desejar colaborar coma Comlurb e fazer a limpeza de suaprópria calçada deve recolher os detritos enão empurrá-los para a sarjeta. Devido ãsituação de emergência, a Comlurb pedeum crédito aos moradores de ruas peque-nas que náo foram prejudicadas pela chu-va. Essas ruas estão com a coleta de lixoregularizada mas, em alguns casos, estáhavendo um atraso nos trabalhos. A em-presa promete normalizar a situação nospróximos dias.

Em cinco dias de trabalho ininterrup-to, 3 mil 600 garis — 30(1 contratados porum período de 30 dias em caráter deemergência — já recolheram 10 mil 3%toneladas de lixo, lama e detritos. Osbairros mais atingidos foram Jacarepaguá,Tijuca, Santa Teresa e Gávea. Diversosórgãos públicos estão colaborando com aComlurb, Petrobrás, Light, UFRJ e váriasempreiteiras particulares cederam equipa-mentos pesados para a execução do servi-ço. A frota de 114 caminhões foi reforçadacom 75 basculantes, 30 pás mecânicas esete escavadeiras. Ontem à noite, as áreasda Praça da Bandeira, Avenida Maracanãe Marquês de São Vicente já começaram aser lavadas.

Sangue

Campanha reúne800 doadoresno primeiro dia

O Instituto Estadual de Hematologiacontinua fazendo um apelo à populaçãopara que sejam feitas doações de sangue.Segundo a doutora Kátia Mota, diretoratécnica do Instituto, no primeiro dia dacampanha 800 pessoas compareceram àRua Frei Caneca, número 8, (telefone242-6080). doando, cada uma, cerca de500 ml de sangue.

— O doador ao chegar ao institutopassa por um completo exame clínico,quando checamos o seu grupo sangüíneo,o fator Rh, e verificamos se o doador éanêmico ou não. Também são feitos testespara detectar se o doador tem sífilis,doença de Chagas, hepatite ou AIDS.

Kátia Mota afirma que estes testes sãoimprescindíveis e que sem eles nenhumsangue é liberado pelo instituto.

Serviços Públicos

Chuvas deixammais de 8 miltelefones mudos

Dos 1 milhão 551 mil 171 telefones emtodo o Estado, cerca de 8 mil 500, com asúltimas chuvas, ficaram mudos. Segundoo presidente da Telcrj, coronel AntônioJoão Mendes, até o fim da semana quasetodos devem estar consertados, com exce-ção dos da região da Usina, onde retro-escavadeiras de uma empreiteira a serviço

Água

UFRJ tambémadverte paracontaminação

O Instituto de Microbíologia da Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ) alerta a população que toda aágua da cidade pode estar contaminada,porque as caixas d'água de quase todos osprédios estão localizadas no subsolo epodem ter sido infiltradas por águas provi-nientes das enchentes. O Instituto deMicrobíologia recomenda que toda a águapara uso humano (para beber, uso nacozinha e banhos) deve ser fervida por 10minutos ou clorada (o cloro pode serobtido nos distritos da Cedae). Os técni-cos advertem que qualquer pessoa comferimento na pele em contato com águacontaminada pela enchente, corre perigode contrair leptospirose.

extravasor do Morro da Formiga, na Tiju-ca, na tarde do dia 23, danificaram doiscabos telefônicos, deixando 2 mil 700assinantes daquela área com seus telefo-nes mudos.

Em função do conserto dos 4 mil 400pares de fios dos dois cabos ter de ser feitoartesanalmente, identificando cada umadas linhas e ligando manualmente os fiosde cada par, os 2 mil 770 assinantes terão,gradativamente, nos próximos 15 dias,seus telefones funcionando novamente. Opresidente da Telerj explica que o mate-rial e a mão-de-obra para o consertodevem ser cobrados da empreiteira H.Guedes Engenharia, que prestava o servi-ço para a Prefeitura no local.

O acidente na Tijuca danificou telefo-nes do Hospital Ordem Terceira da Peni-tência, da TV Globo, do estúdio da Her-bert Richers, da Companhia Brasileira deTrens Urbanos e da Souza Cruz, que estãofuncionando com apenas alguns de seusaparelhos e, em alguns casos, com telefo-nes provisórios instalados pela Telerj. Pa-ra atendei á população local, foram provi-denciadas Kombis com telefones públicosem diferentes pontos da Usina.

O presidente da Telerj informou quenas contas telefônicas de fevereiro, quedeverão ser pagas em março, uma mensa-gem de estímulo a doações virá impressa:"o Rio de Janeiro precisa de você. Vamosreconstruir a Cidade Maravilhosa, a Bai-xada e Petrópolis. Ao pagar a containdique o valor da contribuição". As doa-ções, segundo o presidente, serão reverti-das em ajuda aos flagelados das en-clientes.

Água. — A Cedae conseguiu restabe-leccr ontem o abastecimento de água paraa Rua Almirante Alexandrino, em SantaTeresa. O problema maior foi a dificulda-

de de acesso ao local, onde uma barreiracaiu sobre a adutora. Em Tanguá, distritode Itaboraí, também houve rompimentode uma adutora que atende a uma popula-ção de cerca de 4 mil pessoas. Na tarde deontem, a Cedae estava tentando solucio-nar o problema. Assim, provavelmentehoje, o abastecimento de água estaránormalizado.

Gás — A assessoria de imprensa daCompanhia Estadual de Gás (CEG) infor-mou ontem que o abastecimento de gás nacidade do Rio de Janeiro está normal.Quem tiver alguma reclamação a fazerpode ligar para o setor de emergência daCEG. nos seguintes telefones: 234-6395;/xa.v.«iv: zr>4-^j.ir>, znt-.iu-- loinm» -"^ ~/84-/H1V; Z04-^0JO, íOtTjUü iam357.

Luz — Os problemas referentes àfalta de energia elétrica no Alto da BoaVista melhoraram bastante, pois somentea Estrada do Soberbo continua sem luz.Pela dificuldade de acesso à Rua da Gro-ta, no Morro da Formiga, a equipe daLight ainda não pôde realizar nenhumtrabalho. Na Rua Joaquim Mamede, emSanta Teresa, a Light só poderá normali-zar o fornecimento de energia elétricaquando a Defesa Civil liberar o local. Porvolta das 15h de ontem, houve um proble-ma com um transformador subterrâneo naAvenida Rui Barbosa.A Light irá interromper o fornecimentode energia elétrica nos seguintes bairros,ruas e horários para serviços de manuten-ção da rede:Jardim Botânico (entre 8h30min e 16h) —Rua Casuarina dos n"s 216 e 315 ao fim.Ilha do Governador (entre 8h e 16h) —Estrada do Galeão.São João de Meriti (entre 8h e 15h) —ruas Barão de Ubá; Elizabeth Cámera;Luna; Gonzaga Basto; Dr. Satamini e Dr.Geraldo de Nogueira, avenidas CarólinaPereira Cossih (trecho) e Pernambucana(trecho).Duque de Caxias (entre 8h e 12h) — ruasPernambuco; Rio Grande do Sul; GastãoReis e Panamá.Campo Grande (entre 8h e 16h) — ruasVitor Alves (trecho): Professor L. Sodré(trecho); S. .1. Valério; Ponte Novo dosBrasilienses, Ivan Serpa; Francisco Savas-lana; S. O. Claro; estradas Rio—SãoPaulo (trecho) e Tingui (trecho).Capivarí (entre 8h e lOh) — ruas AntônioGuedes; Cachoeira; João Aires; do Nortee Parque Iporá.

Estradas

Rio - Santos sóserá liberadaem trinta dias

Somemc dentro de 30 dias a Rio - Santosestará livre dos entulhos e das barreiras queocupam as pistas em diversos pontos. A[revisão foi feita pelos engenheiros queacompanharam o diretor-geral do DNER,Antônio Canabrava, no voo que fez sobretoda a /odovia (de Mangaratiba a Ubatuba)na manhã de hoje, paia avaliar as condiçõese as necessidades da estrada interrompidadesde as últimas chuvas.

Dentro ao tâiauu uu iuu («. johuiu.t-Rio - Santos (BR-101) tem quatro grandesbarreiras caídas sobre as suas pistas e queimpedem a passagem normal dos veículos: aprimeira, no Km 53 distante 15 Km deMangaratiba, onde é possível a passagem deum veículo de cada vez; a segunda, no Km75, cujo volume de terra e pedregulhosimpede totalmente a passagem; as duas ou-iras grandes barreiras estão localizadas nosKm 64 (Conceição do Jacarcí), e no Km 86(Jacuecanga), Angra dos Reis só é alcançadapor via rodoviária através da Dutra até BarraMansa e daí pela RJ-155.

Depois de ultrapassada a divisa com SãoPaulo, logo adiante, no Km 12, está a maiorde todas as barreiras caídas e que impedetotalmente a -passagem de quaisquer veícu-los. As autoridades rodoviárias de São Paulojá implantaram uma passagem opcional deterra que vem permitindo a passagem paraUbatuba.

Os engenheiros do DNER prevêem queserão necessários 30 dias de muito trabalhopara que o tráfego volte a fluir normalmentenaquela rodovia litorânea sul. Perfuratrizes,

Transportesga A CBTU informa que os trens™

continuam circulando de 20 em20 minutos e que uma ponte caiu emSanta Cruz, deslocando o tráfegopara apenas uma linha. Segundo aempresa, o problema só será resolvi»do daqui a dois meses, quando uma'nova ponte será construída. O traba-lho de recuperação de motores tam-bém continua, sem prazo para ter-minar. Barcas, Metro e os aeropor-tos Santos Dumont e Internacionaldo Rio funcionam normalmente.

pás mecânicas, caminhões e tratores, além de200 homens, estão mobilizados para as obrasde recuperação da estrada.

O DER informa a situação das rodoviasestaduais:RJ-107 — Imbarié—Petrópolis — Tráfegopara viaturas leves. Kms 1 e 2 em meia pista.

Devido â queda de barreira (já removi-das) estão com tráfego precário as seguintesrodovias:RJ-115 — Miguel Pereira—VassourasRJ-125 — Rodovia Dutra—Miguel Pereira— em meia pistaRJ-127 — Mendes—Paulo de Frontin — emmeia pistaRJ-129 — Paulo de Frontin—FerreirosRJ-145 — Piraí—Barra do Piraí (em meia

rto de Rosa Machado)p.rr-, ,i,. Pimí—Viili-nca (4 pontos

pisia peoi lis.

Donativos

Bancos têmvárias contaspara doaçõesQuem quiser doar dinheiro para as vítimasdas enchentes tem muitas contas abertasem vários bancos do Rio para escolher:Banerj (em nome do Fundo Rio, contanumero 26640004/32. agência Cidade No-va); Bradesco (conta Rio-Urgcnte nume-ro 250000-0 Agência /); Caixa EconômicaFederal (conta Ajude o Rio número790555-3 Agência Carioca) e da Arquidio-cese do Rio de Janeiro (conta Mitra-Flagelados número 70700-2, Agência

em meia pista)RJ-151 — Ponte do Zacarias—ParapcúnaRJ-153 — Santa Isabel do Rio Preto—N. S.do AmparoRJ-155 — Barra Mansa—Angra dos Reis(nos Kms 32, 58 e 61 em meia pista)RJ-163 — Resende—Visconde de MauáOpções: Rio—MangaratibaBR-116 — Via Dutra até Piraí, daí pegar aRJ-155 até Rio Claro e em seguida pegar aRJ-149 (em leito natural) até a BR-101 cmMangaratiba.Opções— Rio—Angra dos ReisBR-101 — Interditada no Km 57 (Muriqui)— liberada de 10 a 15 dias.Ia alternativa — Barra MansaBR-116 Dutra até Barra Mansa, pegar a RJ-155 até a BR-1012'1 alternativa — PiraíBR-116 Dutra até Piraí, daí pegar a RJ-139até Getulàndia e em seguida pegar a RJ-155até a BR-101.

O DER-RJ continua com equipamentose homens nas rodovias acima, até desobstru-ções totais.

. ImpostosHH A Secretaria Municipal de Pa-"* zenda avisa aos contribuintesque vence hoje o prazo para o paga-mento da primeira cota do IPTUpara os que têm carne com Pinai deInscrição 8. A secretaria avisa tam-bém que o contribuinte do impostosobre serviços com final de inscriçãomunicipal 8 tem até hoje para pagaro tributo referente à apuração domês de janeiro. Quem atrasar, vaipagar multa.

j\Jiy*ot uitiZ.—Os donativos em material devem ser

enviados aos postos da LBA, Cruz Ver-melha e Defesa Civil e para as 30 regiõesadministrativas, creches e escolas do mu-nicípio. A Arquidiocese do Rio mobilizousuas 226 paróquias, procurando ajudarmaterial e espiritualmente as vítimas datragédia do Rio. As paróquias tambémestão recebendo os donativos e, uma de-las, que fica na Rua Hilário de Gouveia,36, Copacabana, está aberta dia e noite.

Os donativos devem ser enviados deforma organizada — meias e sapatosamarrados com seus pares — porque onúmero de voluntários não é suficientepara realizar o trabalho de organização domaterial. Os desabrigados estão precisan-do muito de roupas, colchonetes, fraldasdescartáveis, cobertores, remédios e vita-minas e alimentos não perecíveis.

Os locais para entrega dos donativos,sob responsabilidade da Prefeitura, são osseguintes: Vila Isabel — 9a RA (RuaVisconde de Santa Isabel, 34. Tel: 208-2298 e 208-3790); Tijuca — 8* RA (RuaDesembargador Isidro, 41 — Saens Pena.Tel: 268-5745 e 368-5699); Rio Comprido—3dRA (Rua Estrela, 36, Tel: 273-7843 e273-4944); Jacarepaguá — 16a RA (Ave-nida Geremário Damas, 48. Tel: 392-0022, 392-0372, 392-7096 e 392-5603);Santa Teresa — 23'' RA (Rua PascoalCarlos Magno, 136 — Largo dos Guima-rães, Tel: 242-1466, 242-4249); Jacarezi-nho — 2cS'° RA (Praça da Concórdia, 2,Tel: 241-0818). Além das regiões adminis-trativas, outros locais estão recebendodonativos para os desabrigados das en-chentes: Estádio de Remo da Lagoa;Associação dos Servidores da Uerj (RuaSão Francisco Xavier, 574); EsotericShopping Center (Rua Conde de Bonfim,123, Tijuca).

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 25/2/88 o Cidade o 5¦

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Turbinas entram em pane e jatinho com seis pessoas a bordo bate em fios de alta tensão¦*¦ João Carl09 Compôs

:¦ :;' . ; ¦ ¦ í •MACAI-. — Um avião da Transamérica Táxi

Aéreo — um jatinho Learjet prefixo PT-LMA —caiu ontem de manhã em Macaé, matando dois deseus ocupantes e ferindo gravemente mais dois,causando ainda ferimentos leves nos outros dois. Oavião procedente do Rio, estava cm vôo de treina-mento quando suas turbinas falharam, uma emseguida à outra. O piloto Sérgio da Silva Polidotentou um pouso de emergência em uma planície adois quilômetros do aeroporto, mas bateu em umfio de alta tensão e o avião caiu de ponta no chão.

Dois camponeses que estavam no local viram oacidente e correram para socorrer os ocupantes doavião. O co-piloto José Soares Filho foi retiradoainda com vida dos destroços, mas morreu antes deser colocado no helicóptero-ambulância da Petro-brás, enviado ao local porque o acesso estava difícilpara carros e ambulâncias. Mais dois helicópterosda Votec ajudaram no socorro às vítimas, transpor-tando-as para a casa de caridade de Macaé.

O comandante-instnitor Sérgio da Silva Polidofoi operado mas náo resistiu, morrendo por voltadas 16h. O outro comandante, Ernesto Mahle,continua em estado gravíssimo, assim como omenor Rodrigo Monteiro Jenkis, de 16 anos, quefoi operado. O coronel da Aeronáutica RonaldoJenkis Lemos, pai de Rodrigo, e seu outro filhoRafael, de 13 anos, tiveram ferimentos leves, forammedicados c estão fora de perigo.

O avião vinha do Rio e trazia o coronelLemos, inspetor do DAC, para inspecionar umhelicóptero da Votec, empresa que faz os transpor-tes para as plataformas da Petrobrás na bacia deCampos. Aproveitando a oportunidade, o oficial-aviador trouxe seus filhos para conhecer a cidade. Apedido do Serac-3, serviço regional do DAC, o vôofoi utilizado também para a rechecagem do co-piloto José Soares Filho, uma vez que o coronelLemos é inspetor de vôo civil habilitado para arechecagem.

De acordo com o superintendente do aeropor-to de Macaé, coronel Luiz Carlos Saraiva da Silva, oavião chegou do Rio, deu "um toque e arremetida"na pista — isto é, pousou e decolou novamente, semparar —, subindo para um procedimento simuladode pouso por instrumento em caso de mau tempo.Quando descia em direção ao aeroporto, umaturbina falhou, e logo em seguida a outra: como oavião já estava peno do solo, náo foi possível tentarum "arranque" e o comandante Polido tentou umpouso de emergência, frustrado quando o aviãobateu num fio de alta tensão da Cerj.

O coronel Saraiva reconheceu que não écomum, em vôo de aparelho tão pequeno, havermais de um comandante, a não ser nesses casos detreinamento e rechecagem. Ele disse que o acidenteocorreu ás 8h30miri e que o socorro foi prestado porhelicópetero porque, apesar de o local do acidenteficar a cerca de dois quilômetros do aeroporto, é dedifícil acesso, especialmente com as últimas chuvas.Uma equipe de fiscalização do DAC. veio do Rioontem mesmo, por volta das 14h, c seguiu para olocal do acidente, para uma "investigação técnica".Segundo o coronel Saraiva, o laudo deverá sair em30 dias.

Petróleo — O fio de alta tensão que caiuprovocou falta de energia elétrica no complexoTorguá-Dimac. da Petrobrás, em Cabiúnas, quedeixou de bombear óleo para a refinaria de Duquede Caxias. O chefe de operações da Torguá, enge-nheiro Brito, disse que o complexo bombeia 375 milS90 barris/dia para a Reduc.

Suíça que rasgoudinheiro é solta edeve viajar hoje

A suíça Nathalie Cretin, 20, presa na noite desábado por agentes federais no fret-s/jopdo Aero-porto Internacional do Rio de Janeiro sob a acusa-ção de rasgar dinheiro brasileiro, foi libertada apóspagar fiança de CZS 50 e deverá viajar esta noitepara Genebra em companhia do namorado DeBenedetto, conforme reserva feita na Alitália.

Nathalie foi autuada em flagrante por desacatoa policiais federais, ao ser advertida por eles apósrasgar uma nota de CZS 1 mil e outra de CZS 100.Mas argumentando que a suíça é menor de 21 anose não lhe foi nomeado um curador para assisti-la, oadvogado Luís Alberto dos Santos conseguiu con-vencer o juiz de plantão na 18a. Federal, nodomingo, a descaracterizar o flagrante, transforma-do em inquérito.

O processo foi distribuído na segunda-feirapara a 13a. Vara Federal e deverá ser apreciado pelajuíza Lídia Machado Luntz. a quem o advogado fezontem uma petição para que Nathalie pudesseviajar. Ele alegou que tanto ela quanto o namoradocorrem risco de perda de emprego — ela é bancáriae ele funcionário da Schindkr, devendo ambos estar

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fcgreG-____MBB_ra_M__-ffl._.....M.H-_____-__M_______________--_____ ¦¦•f'1 »<r--g sh Hh w H íí___^í_fc^S';í____iBlO avião da Transamérica Táxi Aéreo ficou parcialmente destroçado, a alguns metros do começo da pista do aeroporto

Diretores da Cerj sãoGovernador manda abrir inquérito para apurar transação suspeita de dois funcionários

demitidos

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Dois diretores da Brasiletros, a fundaçãode seguridade dos funcionários da Cerj (Com-panhia de Eletricidade do Estado do Rio),foram demitidos ontem por ordem do gover-nador Moreira Franco, sob a suspeita deterem adquirido irregularmente, por CZS 145milhões, um prédio em construção no centrode Petrópolis. A transação não recebeu quual-quer aval da diretoria ou do conselho daestatal e foi consumada em tempo recorde porseus autores, na véspera da mudança dadiretoria da Cerj.

O secretário estadual dc Indústria eComércio. Vitorio Cabral, nomeou comissãode inquérito para apurar em 30 dias a opera-ção e anunciou que tentará anulá-la judicial-mente, por ser "flagrantemente suspeita". Odiretor financeiro da Brasiletros. John PaulLoureiro Martins, c o diretor administrativo,Paulo José Pires Jardins, responsáveis diretospela compra do edifício Visconde Taunay, de11 andares, poderão responder criminalmentepelo negócio, se a comissão oferecer provaspara instauração de inquérito policial.

O edifício fica na rua Aureliano Couti-nho, 81, e a Bauhaus Engenharia, responsávelpela obra, iniciou apenas as fundações doprédio, que terá "acabamento de luxo", se-gundo placa afixada pela construtora no tapu-me da obra. Cada um dos apartamentospossui dois quartos, duas varandas, sala, sui-te, dependências de empregada e garagem.No terreno onde será erguido — de 40 metrosde largura c aproximadamente 150 metros deprofundidade — existe até o momento apenas

Polícia prende 4por roubos a bancose morte de oficial

Policiais da Delegacia de Vigilância Sul, naBarra da Tijuca, prenderam quatro homens em umapartamento na Avenida Princesa Isabel, que parti-riparam da morte do oficial reformado da Marinhaamericana, Henri Bortand Leitman, assassinado emnovembro do ano passado durante um assaho aoprédio onde morava, na Avenida Epitácio Pessoa,4050, e do assalto à casa do secretário de Cultura deMinas Gerais, deputado Delfim Ribeiro, no bairroda Pampulha, em Belo Horizonte, em agosto de1985.

De acordo com o delegado titular, José Men-des da Rocha Filho, os quatro estavam no aparta--mento alugado para a temporada de verão —preparando 3lgum plano para um novo assalto.Com os marginais, os policiais apreenderam cincoarmas, quatro calibre 38 e uma calibre 32, roubadade um segurança particular que realizava ronda naárea da 32* DP, Jacarepaguá.

Na delegacia, os marginais — Wagner Rober-to Oliveira Galváo, 18 anos, conhecido por Vogue,Carlos Alberto Martins Ribeiro, 23, Frango, JoséCornélio Rodrigues Ferreira, o Preá, de 23 anos, eJoáo Moreira Pedro, 18 anos — confessaram aparHcinaçáo em diverssos assaltos a bancos no

O advogado justificou o pedido alegando queo crime é passível de multa e que a jovem náo tinhaa intenção de ofender o nosso dinheiro. Seggundoele, ao se ver frustrada por náo poder comprar nofree-shop um presente para o namorado com osCZS 1 mil 100 que lhe restaram e impedida dedeixar o local para cambiar o dinheiro, ela rasgou-o,mas sem a intenção de ofensa. Apenas considerouque já estava indo embora e que o dinheiro náomais lhe serviria.

Nathalie e o namorado estão apenas com aroupa do corpo, já que suas bagagens seguiram paraMilão no vôo em que o casal deveria estar a bordo.Sem dinheiro, os dois teriam dormido no aeroportonas noites de domingo e segunda-feira. Ela voltou àPolicia Federal na segunda-feira para prestar escla-recimentos, em companhia do advogado, e foidispensada.

assassinato do porteiro Akídio Rodrigues de uti-veira, morto ao tentar impedir a entrada dosassaltantes no prédio 202 da Rua do Russel, naGloria, e na morte do policial militar SeverinoMarinho de Figueiredo, assassinado a tiros nomesmo prédio do capitão americano Henri Leit-man: o PM, que tinha recebido ordens de permane-cer no local até o corpo ser removido, ouviu oalarme de um carro e, ao chegar à portaria doprédio, foi baleado por cinco assaltantes que tenta-vam roubar um toca-fitas.

Dois dos assaltantes, o Preá e o Frango,estavam em liberdade condicional, pois haviam sidopresos na praia dos Anjos, em Arraial do Cabo, porpoliciais da Divisão de Roubos e Furtos, peloassalto à casa do secretário de Cultura de MinasGerais. Segundo o delegado José Mendes, na DV-Sul os quatro foram autuados por formação dequadrilhar (artigo 288 do Código Penal).

um grande buraco — cerca de cinco metrosabaixo do nível da rua —, onde os operáriosestão instalando estacas e vergalhões.

Embora soubessem que a diretoria daCerj seria substituída no dia seguinte, Couti-nho e Martins nãc esperaram a mudança parafechar uma aplicação imobiliária de CZS 145milhões 636 mil 496,13. Com rapidez sur-preendente, concretizaram uma operação queestava apenas em fase de estudos. Comocaberia à estatal alugar o imóvel posterior-mente, para instalar seus escritórios em Petró-polis, o negócio mostrou-se prejudicial e suaanulação será formalmente pedida à Justiça.

Para o secretário Vitorio Cabral, "oatendimento ao público precisa pouco mais doque algumas salas c funcionários sorridentes,não sendo justificável reservar para esse fimum prédio inteiro". Para acomodar os centrosde manutenção técnica da Cerj, segundo osecretário, o imóvel tamhém não serve. "Nãose pode montar estoques, instalar centrostécnicos, abrir espaço para a manobra decaminhões e guinchos numa área movimenta-da como o Centro de Petrópolis", explicou.

Vitorio Cabral acha o prédio "inútil à

Cerj, o que justificaria sua recusa, já quecaberia à Cerj alugá-lo". A justificativa deJohn Paul Loureiro Martins e Paulo José PiresJardim, de que as áreas náo aproveitadas pelaestatal seriam reservadas para aluguel a ter-cciros não foi considerada pela comissão queinvestiga a transação, por falta dc garantias demercado.

Serventuários daJustiça vão lutarcontra a corrupção

A União dos Serventuários da Justiça do Rio(Uscrj) abrirá uma campanha contra a corrupção daJustiça no Estado e pretende desencadear esteprocesso nas próximas semanas com uma açãopopular contra a lei que tornou obrigatória umataxa para a Mútua dos Magistrados — entidadeprivada que reúne juizes e desembargadores —embutida no pagamento de qualquer ato em car-tório.

Quem anunciou a campanha ontem à tarde,foi o presidente da Userj, Gilberto Stoliar, emdepoimento prestado ao juiz José Fellitc Rangel, da

—..-Comissão Permanente de Inquérito Administra-tivo da Corregedoria Geral de Justiça. Stoliar depôsintimado a prestar esclarecimentos sobre carta queenviou ao Caderno BEspecial do JORNAL DOBRASIL, e publicada a 9 de fevereiro último,quando denunciou a corrupção que denigre a irna-gem da Justiça, inclusive sob formas institucionais".Ele disse ao juiz que a Userj considera a lei 489, de1981, um exemplo de "corrupção institucionali-zada":

Como um cidadão pode ser obrigado com-pulsoriamente a pagar uma taxa para sustentar umclube, uma entidade privada, e de juizes e desem-baTgad i i"1 Eitnmra im-r-ssirt™! oa moralizaçãodo poder judiciário, c decidimos em assembléiacomeçar entrando com uma ação contra a lei queobrigou ao pagamento da taxa —disse Gilberto.

Favorecimento — "Ê estranhável queum cartório particular pertença ao filho de umdesembargador e seja administrado por outro filho,que além de náo pertencer aos quadros da Justiçaainda é funcionário da Prefeitura Municipal doRio" — foi uma das denúncias feitas pelo presidên-te da Userj sobre casos de favorecimento na Justiçado Rio, citando os nomes dos envolvidos:

O titular do 3° Ofício de Registro dcImóveis, Antônio Marins Peixoto Filho, é fazendei-ro e filho do desembargador (hoje aposentado)Antônio Marins Peixoto, sendo que o cartório édirigido por outro filho. Marcelo Marins Peixoto,funcionário da Prefeitura Municipal do Rio e estra-nho aos quadros da Justiça — denunciou ele.

Vidal da Trindade

33e_ra.il — O Detran começa a enviar pelocorreio, a partir de hoje. 85 mil DUTs-88 referentesaos finais de placa 1 e 2, mas apenas vão serbeneficiados com essa medida — inédita na históriado departamento — aqueles que requererem oDUT-H7 dentro do prazo estipulado. A entrega vaibeneficiar apenas 600 mil motoristas, pois os outros600 mil não regularizaram sua situação junto aoDepartamento de Transito, deixando de compare-cer nos prazos lixados aos 11 postos espalhados pelacidade, c ficaram sem retirar o DUT-87.Imperatriz — O advogado Jair LeitePereira entrou ontem na 5a Vara dc FazendaPública com nova ação solicitando que o juiz Edsondc Aguiar Vasconcelos conceda liminar a lavor daEscola de Samba Imperatriz Leopoldinense paraque ela continue a desfilar no Io grupo no carnaval

do ano que vem. A Imperatriz foi rebaixada para o2" grupo porque perdeu y jwnlirs no quesito crono-metragem pelo atraso de 12 minutos no seu desfile.Fuga HO jantar — Enquanto o çarcerei-ro fazia uma refeição num restaurante a 50 metrosda delegacia, 21 presos escaparam do xadrez da133° DP, em Cabo Frio, depois dc terem serrado asgrades das celas números 2, 4 e 6. O delegado JofreGuedes estava em seu gabinete trabalhando, ouviubarulho, viu alguns presos sobre a laje do prédio edeu o alarme, disparando tiros para o ar. Com aajuda da Policia Militar, foram recapturados JorgeLuis do Nascimento, o Japonesinho, e Joel Madu-reira da Silva.

US$ 8 milhões — A Polícia Federal nãoestá mais fornecendo dados sobre as investigações

que o DOPS está realizando para descobrir osumiçp de dois malotes, com 8 milhões dc dólares,"porque o assessor de Comunicação Social, Geòva-ni Azevedo, adoeceu e não tem trabalhado", segun-do uma fonte policial. E os porteiros do prédio dasuperintendência, na Praça Mauá, não permitiramontem a entrada de jornalistas "porque não haviaquem desse informação à imprensa".Assalto — Para fugir à rotineira forma deassalto, dois homens resolveram roubar CZS310.831,82 dos bancários do Banco Real, na Aveni-da Passos, I15C, quando eles, a pe. levavam odinheiro para a agência da Rua da Assembléia,115C. Álvaro Lins de Carvalho. 25, Marcelo Cardo-so Pinheiro, 22, e Elisabete Conceição Mamede, 29,transportavam o dinheiro em dois envelopes, semescolta.

O prédio em Petrópolis foi comprado por CZ$ 145 milhões

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Enquanto juiz investe contra travesti, PM arrasta outros sete pelas ruas e inata uma mulherKltll®

No começo, as crianças fizeram piadas, grita-ram palavrões, mas logo a humilhação a que eramsubmetidos os travestis — amarrados com cordasnos pescoços e mãos, vestidos de sutiã e calcinha earrastados pelas ruas por PMs a cavalo — revol-tou os moradores do conjunto habitacional DomPedro I, em Realengo, que ameaçaram invadir oposto policial. Um soldado começou a atirar ematou com uma bala na testa uma mulher queestava na fila do telefone público. Só um batalhãode choque impediu que ateassem fogo ao posto.

Os cavaleiros do Regimento de Polícia Monta-da, segundo os moradores, esmeram-se em duaspráticas na Praça Marte, reduto de homossexuaisa noite e campo de equitação e exercícios físicosdos militares durante o dia: eles reprimem eabusam sexualmente, humilham e aproveitam. Otravesti Carína diz que, de farda, eles são ma-chóes, mas quando tiram o uniforme viram mu-lher e, ao contrário dos outros fregueses, nãopagam. A realidade não é nova, dizem nessaPraça do Canhão, em frente ao quartel. Nem aviolência. Novidade foi a reação da comunidadeem defesa de um grupo de pessoas tradicional-mente vistas com desprezo.

Esse mesmo preconceito que sofreu escoria-ções nas ruas de Realengo enfrenta problemastambém no Fórum. Um funcionário exemplar daJustiça, querido por colegas, juizes e advogados,responderá a inquérito administrativo por se ves-tir e se comportar como mulher. Mas um abaixo-assinado está sendo providenciado para mostrarque o hábito não faz o serventuário.

Carlos Mesquita

Carlos Momos

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César: "O que é se ajustar? Ser igual a todo mundo?"

Serventuáriorecebe todo oapoio no Fórum

Discreto, l,73m, cabelos pretos lon-gos e unhas do pé tamanho 37 pintadas deum rosa esmaecido, numa sandália dededo, o serventuário da Justiça CésarAugustus de Souza, 43, nunca em seus 20anos de serviço foi tão cumprimentado noFórum como ontem. Advogados faziamquestão de manifestar solidariedade aotravesti assumido que responderá a inqué-rito administrativo, a pedido do juiz Se-bastião de Lima, por comportamento con-siderado extravagante dentro de uma re-partição pública.

A aparência é a de uma moça bemeducada, que responde a meia voz, agra-decendo no corredor o incentivo dos cole-gas, pois também é advogado. Seu tempe-ramento afável e meigo atraiu muitosamigos e ontem, no Fórum, diversos pro-motores, defensores públicos e criminalis-tas que queriam participar de um abaixo-assinado atestando a boa conduta do ser-ventuário procuravam pela lista. Até mes-mo a Uniáo dos Serventuários da Justiça(ÜS5TJ) expediu pela manhã nula de piu-—testo contra a "discriminação", enquantoCésar definia seu estado de espírito: "Soucomo o Brasil, pacífico, mas, se necessá-rio, vou à guerra."

César Augustus entrou para a Justiçaatravés de concurso, ocupando inicial-mente o cargo de auxiliar de cartório da 5aVara Cfvel. "Mas sempre fiz serviços alémda minha atribuição, como secretariaraudiências", diz. Após dois concursos,tomou posse como juramentado em 71 na3a Vara de Família, mantendo sempre umbom relacionamento com os colegas:

— Fazia de tudo para ajudar a todos,até costurava forros de paletó, pregavabotões e providenciava outros consertosde emergência, como para o então juiz(em 84) da 3a Vara de Família, Luís CarlosSaad Guimarães, que rasgou os fundilhosda calça. Ele me chamou em seu gabinete,trancou a porta e aguardou de cuecas, umtanto constrangido, enquanto eu cosiacom agulha e linha — conta o serven-tuário.

O juiz substituto José Francisco deAceve. o, no dia seguinte, chamou CésarAugustin à sua sala e pediu que elepassasse a usar terno e gravata, "traje quenenhum colega veste". César argumentouque sua aparência nada tinha a ver com aprofissão e mencionou o episódio da cos-tura, o que irritou o substituto, a ponto desolicitar a sua transferência. Um abaixo-assinado dos colegas impediu o afasta-mento do serventuário.

Em 85, o titular da 3a Vara de Fami-lia. Haroldo Carlos de Oliveira, solicitouque César Augustus se submetesse a um

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Batalhão de choque impediu que o DPO fosse incendiado após a morte de Sônia (com a filha, no alto)

Desfile humilhante revolta a populaçãoSete travestis seminus foram obriga-

dos a andar pelas ruas de Realengo, nanoite de terça-feira, amarrados com cor-das no pescoço e nas mãos e puxados pordois soldados a cavalo do 14° BPM. Ogrupo percorreu cerca de um quilômetroaté o prédio da Fundação Leão XIII ondeestá instalado o Destacamento de Policia-mento Ostensivo (DPO), no conjuntohabitacional Dom Pedro I. A cena revol-tou os moradores que, vaiando, xingandoe jogando pedras, tentaram invadir oDPO. Temerosos, os PMs pediram refor-ços e o soldado Paulo Cunha de Araújocomeçou a disparar sua arma, matandocom um tiro na testa Sônia Soares daCosta, 20, que estava numa fila de ore-lhão.

A chegada de oito patrulhas e umaforça de choque do 14° BPM evitou que oprédio do destacamento fosse incendia-do. Os policiais, recebidos com pedradase garrafadas, afastaram a multidão agolpes de cassetete, enquanto PauloCunha cobria com terra o sangue deSônia na calçada. Socorrida por um mo-rador, Sônia Regina morreu a caminhodo Hospital Getúlio Vargas, depois de terpassado pelo Hospital Albert Schweitzer,'

onde não pôde ser internada. Quando anotícia de sua morte chegou ao conjunto,a tensão aumentou: aos gritos de "mons-tros", "covardes", "assassinos", os mo-radores tentaram mais uma vez invadir oDPO, sendo afastados com violência, OPM Cunha foi levado para a 34a e autua-do por agressão seguida de morte.

— Vamos nos esforçar para que ocaso seja esclarecido — disse o majorLenine de Freitas, ao anunciar aberturade inquérito no Regimento de PolíciaMontada. Não quis falar de eventuaispunições: "Isso dependerá do que forapurado".

O tumulto começou por volta de 22h.A chegada dos travestis, detidos na PraçaMarte, reduto de homossexuais, agitouprincipalmente as crianças, que passarama acompanhar o grupo puxado por solda-dos da polícia montada (14° BPM), gri-tando palavrões e sugerindo que os poli-ciais abusassem sexualmente deles. Abrincadeira logo virou protesto. Segundoo presidente da associação de moradoresdo conjunto, Luís Inácio do Nascimento,os travestis foram obrigados a lavar obanheiro do DPO vestindo só calcinha esutiã. A humilhação irritou os adultos.

"Criança não pode ver um negócio des-ses", comentou Sandra Soares da Costa,irmã da moça que morreu.

Luís Inácio contou que, devido àconfusão, os policiais resolveram retiraros travestis do DPO num camburão. Noposto policial ficou apenas o soldadoPaulo Cunha Araújo que, apavorado,disparou três tiros, um dos quais atingiuSônia Regina na testa. Área militar co-nhecida como praça do canhão pela pro-ximidade de um quartel, a Praça Martehá anos é freqüentada por travestis ánoite. Segundo os moradores, a políciamontada passou a reprimir a presençados homossexuais, mas muitos policiaisabusam deles sexualmente.

Moradores do conjunto há 12 anos,Maria Luísa Proença disse que a pedidoda própria comunidade o comando do14° BPM destacou PMs a cavalo paraevitar que os travestis fizessem baderna.Embora o presidente da associação eoutros moradores neguem qualquer pedi-do nesse sentido, Maria Luísa disse que,para reprimir, os soldados passaram ahumilhar os homossexuais, amarrando-os

com cordas e desfilando pelas ruas doconjunto. Mas os homossexuais não arre-daram pé e o local passou a ser redutotambém de ladrões, prostitutas e vende-dores de drogas.

— Tenho visto pela televisão filhos epais morrendo nas mãos da polícia, masnão sentia muito o drama. Agora vejominha irmã, 20 anos, na flor da idade,com uma filha de quatro anos, morta demaneira tão estúpida. Eu queria saber dogovernador o que ele vai fazer. Eleprometeu acabar com a violência em seismeses. Será que esses seis meses viraramseis anos ou seis séculos? Quero que essesoldado pague pelo que fez — disseSandra, irmã da jovem morta.

Na 34a DP há dois registros de ocor-rência: a morte de Sônia Regina e aagressão ao PM Antônio de Páudua Fer-reira, 28, do 14° BPM, pelo segurançaautônomo Agenor Bernardo Maciel Ne-to, 31, durante o tumulto — o soldadolevou uma pedrada no rosto. O inquéritopolicial-militar está sendo conduzido pelocoronel Nelson Rodrigues Bastos, doRegimento de Polícia Montada.

Paulo Nicolellateste de sanidade mental e, diante de suaresistência, impediu-o de movimentarprocessos.

"Por um ano fiquei parado nocartório." A juiza Aidée Parreira Biten-court, ao tomar posse em 86 na 3a Vara deFamília, foi quem o reintegrou às ativida-des. O atual juiz da Vara, Antônio Sebas-tião de Lima, embora já tenha feito cons-tar um elogio na folha de serviço dotécnico judiciário, agora tenta afastá-losob a alegação de insubordinação e com-portamento extravagante:

Já fiz até teste para Aids, paraprovar que não sou promíscuo, mas ao desanidade mental me recuso. Sou assimdesde pequeno e não pretendo mudar —assegurou César.

Calmo, ele se emociona quando relataas "injustiças" sofridas e se define comouma "pessoa caseira":

Não freqüento a noite. Prefiro ficarem casa vendo TV com meu companhei-ro, que mora comigo há quatro anos.Nunca fui ao trabalho pintado e procuroser o mais discreto possível. Não precisode pintura, pois adoro praia e estou sem-pre bronzeado — acrescentou o serven-tuário, admitindo timidamente usar "fiodental" e freqüentar a praia da Barra daTijuca.

Filho do meio de uma família de trêsirmãos — ele e mais um casai —, césarsempre fugiu do preconceito, mudando-sehá seis anos de Vila Isabel, onde residiacom os parentes, para o Bairro de Fátima,onde mora atualmente com o companhei-ro, estudante. Sem saber ainda para ondeserá transferido, "talvez

para o __? Ofíciode Notas", garante não sentir rancor daspessoas que tentam prejudicá-lo.O juiz acha que não me ajustei aomeio. Mas o que é se ajustar, ser igual atodo mundo? Adoro a vida e isto me dámuita força — afirma, revelando quepretende realizar ainda outros concursospara melhoar o salário de CZS 46 milmensais. ___

Sem beber ou fumar, César não en-tende o que considera-"uma hipocrisia" —as críticas que vem sofrendo — enquantono mesmo ambiente é possível, segundoele, encontrar outros homossexuais e atéalcoólatras:

Meu modo de vida poderia servirde exemplo a muita gente — garan\e.

Os advogados Paulo Steinbruch ePaulo Goldrach resolveram defender oserventuário. Paulo Goldrach consideraremota a possibilidade de transferência doserventuário: "O juiz Carlos Figueiredoainda não conseguiu provas de que Césarseja um mau profissional, não há comotransferi-lo. Eles (César e o juiz) vão lerde conviver. Não tenho nenhuma dúvidade que se trata apenas de um caso depreconceito, por incrível que pareça naJustiça, onde não deveria existir. E ele écaprichoso como uma mulher", disse Pau-lo Goldrach

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Carina: "Sem a farda, são mais mulher que a gente""Transas", abuso e violência"Carina" diz quepolicial militarbate mas engana

Pouca gente do conjunto habita-

cional Dom Pedro I sabe o ver-dadeiro nome de Carina: RubemMagno Faria. Embora prefira circularpela Rua Rainha Elizabeth (Copaca-bana), ele também freqüenta a Praçado Canhão, que conheceu quandotinha 10 anos."Isso é uma falta demoral", comenta sobre o episódio danoite de terça-feira, sem saber dizerquem eram os sete travestis, pois nâoestava lá no momento.

Usada durante o dia para treinosde equitação e exercícios físicos dospoliciais do quartel local, a PraçaMarle transforma-se à noite em palcode homossexuais, que ali fazem o seutrottoir. Os travestis se escondem en-tre as árvores e exibem suas formas

aos motoristas e pedestres que pas-sam, entre eles os policiais, que nemsempre são bons fregueses: "Eles es-pàncam e ainda vão embora sem pa-gar", reclama Carina.

— Quando eles estão de farda sãomachões mas, quando tiram, sáo maismulher do que a gente — diz, contan-do que já teve uma aventura sexualcom um tenente. Quanto aos travestisque foram amarrados por policiais,acha que são de Campo Grande ouSanta Cruz, grupo que costuma fre-qüentar a praça no verão, época demaior movimento.

O preço de uma aventura sexualna Praça do Canhão varia de CZS 400a CZS 1 mil, dependendo dos dotesfísicos de cada um, mas pode chegar aCZS 1 mil 500 se o freguês quiserfazer de tudo. "Esse negócio de Aidsnão mudou nada, A clientela está atémaior", diz Carina, comando quechega a ter 10 clientes por noite e quea maioria se recusa a usar camisinha,embora ele sempre leve uma na bolsa.

ünifestciçãqSfeimiúcHançás e deve repetir-se hoje

Realengo fazprotesto contra"assassinos"

Os moradores do conjunto habitacio-nal D. Pedro I, em Realengo, prometempara hoje, às 9h, no cemitério de Ricardode Albuquerque, quando será enterradaSônia Regina Soares da Costa, uma ma-nifestação maior que a de ontem. Oprotesto começou bem, com muita gentee a presença de Sandra, irmã mais velhade Sônia, e Regina Gordilho, mãe deMarcellus, rapaz morto por PMs há quaseum ano. Mas terminou fraco, com poucaspessoas e apenas duas represenlantes dogrupo Tortura Nunca Mais engrossando ocoro de "Punição

para os assassinos" e"Violência não".A maior revolta dos moradores era

com o descaso dos policiais pelo crime.Amigas de Sônia contaram que ela ficoucaída sem que os policiais providencias-sem socorro. Vários moradores se quei-xaram de que há noites em que o posto

policial se transforma em local de encon-tros amorosos dos soldados. Elza Santos,que tem uma filha de 20 anos, reclamouque os policiais não dão atenção a váriospedidos da comunidade. "Quando temalguém doente e a gente pede para eleslevarem ao hospital, sempre respondemque a viatura náo pode sair, que podehaver algum chamado."

O maior número de ocorrências poli-ciais registradas no conjunto, segundo ocapitão Nélio, é de brigas de vizinhos earruaças de bêbados. Mas ontem a comu-nidade foi sacudida pelas palavras de'Regina Gordilho: "Eles usam a farda e aarma para nos matar e ficam impunes nosquartéis. Hei de fazer com que os assassi-nos desses jovens sejam punidos. Vamospara a rua cobrar nossos direitos!"

Baixa, cabelos longos pretos bem-tratados, Sônia Regina Soares da Costa"parecia a atriz Glória Pires", segundo aamiga Maria Rila, que estudou o prima-rio todo com ela na Escola MunicipalEsteia Guerra Dutra, ali mesmo no con-junto habitacional. Em casa, um modestoapartamento do bloco 80, uma placa demadeira com o nome de Sônia gravadoenfeita a sala.

JORÍ3Í AT TIO RASILRio de Janeiro — Quinta-feira, 25 de fevereiro de 1988

nrnnDecreto que autoriza sistema desurpreende até produtores que o

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aprovação do Serviço Especial cieTelevisão por Assinatura (TVA),em decreto assinado terça-feirapelo presidente Sarney, pegou de

surpresa quem há muito esperava por estanotícia. Como o empresário cultural Cândi-do José Mendes — mestre em Novas Tecno-logias pela New School For Social Research,de Nova Iorque — e um permanente ínteres-sado em novas formas de comunicação. On-tem mesmo, no calor do entusiasmo, eleenviou uma pessoa a Brasília para conseguira documentação do governo sobre o tema.

— O Centro Cultural é constantementeum candidato em pontencial a explorar umserviço segmentado de comunicação, comoo TVA. No Brasil, o serviço de TVA (pode serpor satélite, por cabo, pelo sistema UHF)deveria se desenvolver através do uso dafreqüência de UHF, que é mais barato, maisviável operacionalmente, menos complica-do. E temos aqui uma faixa de canais inex-piorados.

De qualquer modo, aindasem os detalhes do decretona mão, Cândido José Men-des lembra que há uma lacu-na de informação sobre comoseria a criação da TVA nopaís. A TVA vai revolucio-nar o clássico conceito debroadcast, introduzindo umaidéia nova na comunicaçãomoderna, o narrow cast, sis-tema que atende a um públi-co específico, de perfil muitoaproximado e definido peloconteúdo da programação.

O decreto do presidenteSarney autoriza também ouso de publicidade pelos que forem explorara TV a cabo. Cândido José considera amedida inteligente, num pais de renda baixae com serviço de VHF monopolizado poruma só emissora, a Rede Globo, o que sóreduziria o número de assinantes do novosistema.

Walter Clark, diretor da TV Rio e um doscandidatos à concessão de uma TV por cabo— tem um projeto para um condomíniofechado em São Paulo — é outro que se dizpouco informado sobre o atual decreto daTVA. Leu os jornais "por alto" e diz que nãoentendeu direito.

Dizem que é a Embratel que vai fome-cer as concessões. Então não será TV porcabo, mas pelo ar. O sistema é sofisticado, e

não sei se a Embratel tem condições deatingir a principal função da TV por cabo,que é a democratização da televisão, atravésda possibilidade de receber até 100 opçõespelo cabo coaxial e 140 pela fibra ótica.Preciso averiguar o assunto mais a fundo.

Mesmo assim, para ele, a grande vanta-gem da TV por cabo é ser a televisão dasminorias. E aponta o que considera o grandeproblema do sistema no país.

— A dificuldade é que as cidades brasi-leiras não têm infra-estrutura para transmi-tir o sinal com margem de confiabilidade. Namaioria de nossas cidades, os cabos sàoaéreos. Se o poste leva uma trombada dealgum carro o sistema sai do ar.

O produtor independente Walter SallesJúnior acredita que, seja em UHF ou porcabo, a abertura de novos canais de televi-sào pode aumentar a diversidade e plurali-dade que tanta falta fazem à televisão brasi-leira. Para sobreviver, diz, esses canais terãoobrigatoriamente de ser segmentos dirigidosa públicos específicos.

— Cada um dos canais que forem outor-gados deverá se organizar em direções dife-

rentes. Se isso ocorrer, esta-rão surgindo o que se podechamar de "televisões inteli-gentes" no Brasil. Próximas,por exemplo, do Canal Plusfrancês, ou do HBO america-no, ou canais exclusivamen-te de notícias, como o CNNdos Estados Unidos, e assirripor diante.

Ele diz que, necessária-mente, essas novas televi-soes terão de aprofundar asmensagens que estarão emi-tindo, pela própria especiali-zação decorrente da segmen-taçâo.

— Um canal só de notí-cias terá, obrigatoriamente,

de analisar as notícias, distanciando-se deum certo superficialismo das notícias com-pactadas em 30 minutos. Do ponto de vistada produção, se esses canais forem bemdistribuídos, vai haver uma demanda crês-cente de programas muito mais dirigidos, eque aprofundam os temas escolhidos de for-ma muito mais contundente do que as emis-soras comerciais.

Evidentemente, conclui Walter SallesJúnior, tudo dependerá de quem ganhar asconcessões ou vencer a concorrência.

— A abertura de novos canais pode ser ademocratização da televisão brasileira, maspode ser também a expansão dos feudoseletrônicos já existentes.

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Em 2 ou 3 anos, a TV pagadetentor da concessão doserviço, instalado em seuaparelho de televisão.Com esse decodificador,que, dependendo do mo-delo, permite a sintonia deum ou mais canais, o assi-nante tem acesso à TVA,pela qual pagará uma tari-fa que, segundo o decretoassinado ontem, deveráser definida pela própriaconcessionária, sem inter-ferência do estado. NosEstados Unidos, a mensa-lidade gira em torno dedois dólares por canal.

Segundo o Ministériodas Comunicações, o nú-mero de canais dependeráde estudos técnicos a se-rem implementados, masnáo deverá ultrapassar atrês ou quatro por cidade,com alcance limitado. Pe-lo decreto do presidenteSarney, o assinante daTVA poderá ter de conti-nuar convivendo com doisarquiinimigos: os interva-los comerciais (que segun-do o ministro AntônioCarlos Magalhães poderãobaratear os custos das ta-rifas para o consumidor) ea censura prévia, previstaem lei.

BRASÍLIA — Dentro dedois ou três anos, o teles-pectador brasileiro poderádriblar a programaçãoconvencional imposta pe-las grandes redes e esco-lher o que deseja ver, atra-vês do Serviço Especial deTelevisão por Assinatura(TVA). A previsão é do Mi-nistério das Comunica-ções, que finalmente con-seguiu, agora, implantarno Brasil um serviço nosmoldes da Pay TV (TV pa-ga,, em funcionamento háduas décadas nos EstadosUnidos.

Para ter em casa os ser-viços da TVA, o consumi-dor entra em contato coma emissora que oferece aprogramação que desejareceber. Nos Estados Uni-dos, as emissoras adotamuma determinada linha deprogramação, especiali-zando-se em filmes, noti-ciários ou artes, por exem-pio, o que deverá ser se-guido também pelas con-cessionárias brasileiras.

Em seguida, o telespec-tador terá um equipamen-to chamado "decodifica-dor", que deverá ser co-mercializado pelo próprio

Ligaçãodireta

A TV por cabo existedesde 1940. Ou seja, temmais ou menos a idade daprópria televisão. So ficoupara trás porque, como opróprio nome indica, preci-sa cie ligações diretas entreus emissoras e os recepto-res, ao contrário do siste-ma convencional, em que atransmissão é feita pelasondas aéreas.

A TV por cabo tem avantagem de apresentarimagem e som de qualida-de incomparavelmente su-perior á convencional, esem as tradicionais varia-ções causadas por localiza-çáo ou distância das torresde transmissão. Nos Esta-dos Unidos, onde o sistemaconheceu um fantásticoiiotmi no inicio da décadade 80 — hoje esta decaindorapidamente, devido àconcorrência do videocas-sete —, a transmissão emrede nacional se faz pordois sistemas básicos: porsatélites e por microondas.

No primeiro caso, as re-des enviam seus sinais pa-ra satélites, de onde elessão retransmitidos paraestações terrestres, e daípassados para os centrosde retransmissào por cabo.Pelo sistema de microon-das, os sinais são enviadosentre antenas sempre àvista umas das outras, co-mo as repetidoras das tele-visões convencionais, e daípassados para os centrosde retransmissào por cabo.

Os cabos, que ligam oscentros às residências ouescritórios dos assinantes,sáo do tipo coaxial, e po-dem operar até com 100canais (TV, computadores,rádio, videotexto etc).Mas na França, por exem-pio, já são utilizadas fibrasóticas, que ampliam consi-deravelmente essa capaci-dade. As fibras óticas sãofios de vidro extremamen-te finos, da espessura deum fio de cabelo, fabrica-dos a partir do silício. Umcabo contendo 60 fibras, dedois centímetros de diâme-tro permite a transmissãoinstantânea de 140 canaisde TV. Os sinais que elesconduzem não sáo elétri-cos, mas luminosos, e só seconvertem em elétricos (osúnicos que podem ser pro-cessados nos receptores)no terminal de cada assi-nante.

Além da melhor qualida-de de recepção, a TV porcabo também apresenta avantagem de superar a li-mitação do espectro doscanais convencionais deTV, que têm de dividirsuas freqüências com asestações de FM e os canaisdas forças armadas.

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2 O CADERNO B O quinta-feira, 25/2/88 JORNAL DO BRASIL

Apaci diz que

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criticas a atual gestao da Embra¬filme, os cineastas ainda denunciam aincompetencia no lan?amento comercialde filmes com claras possibilidades demercado ("ao contrario da irresponsavelafirmagao do sr. Guighone"), o desmante-lamento da distribuidora e a incapacidadede at6 mesmo colocar os filmes brasileirosem festivals internacionais, como no re;cente Festival de Havana. Criticam aindaa falta de transparencia da Embrafilme, dque permite, segundo os cineastas paulis-tas a "man nularao de numeros an bel-tas, a manipuiaQao cie numeros ao Deiprazer de sua diretoria".

Quanto ao "listao" de projetos anun-•ciados para esse ano pela Embrafilme, aApaci questiona o seu significado. "A rela-

Miw gao nao reflete uma retomada da produ-vinho branco lejon 720 ml 229,00 Que ficou paralisada em 87. Dos 61vinho reserva forestier 720 ml nacionalworkshop voz projetos aprovados, quantos sao de fato(Sauvignon Blanc • Sytvaner - Petit Syralt -Riesling do Reno para a produgao?", questiona Denoy deCabernet Sauvignon • Gcwurzlramincr e Malbec) 299,00 Oliveira. "SabemOS que em Sao Paulnchampagne brut dijon 760 ml 415,00 m A/\ A nC pFNinn nFroRArnFS apeiidb Lies. A iesta, ae nugo Georgette, OnrnnnnnltwmTML vfi^'

* —= corpo, de Jose Antonio Garcia e uma co-fTripiesec c-c.ni Wi&TT f <*% produgao

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alcaparras em conserva kinoko 65 129,00 ^dc Ttadl^# No documento enviado pela Apaci aocogumelos ujca Vidro 70 79,90 ^6Vyi!l8WB^a| ' *

•' Ministro da Cultura, os cineastas paulis-cogvmelos uica vidro ioo 109,90 U «EI Ja %J SgJS \ - tas lembram que, apesar de uma "declara-fREAM rilF.E.SE ST. GERMAIN POLENGHI150 52,90 £:¦ - J \ f^-rS V ... -- jwi » - „4_s„4.a_s_ xqueijo polenguinho 80G c/4 unidades 39,50 mmom UMgJM. Uma famflia a scu servi?o centeSador

e^suas^' decisoes^ao riSdasqueijo POLENGI'INHO 120 g c/6 UNiDADES 58,50 participacao especial Rwrianrin a criacao ceniraiizaaor e suas aecisoes sao rigiaas.lombo tipo canadense sadia KG 599,90 T ATTT ^3^1 "O MinC - diz o documento — nao previuChester georgia perdigao kg 242,00 JUUUl - X.'

com rtquina e ptntiydo. ate agora a sobrevivencia da Fundagao doP'TnTir'B'Q Hftjfos-- Cinema Brasileiro e nao discute, com da-

RUA JOSE unhares, 245 rjUXAXlO . J 2 ioq«.°,6o e Cromogem dos concretos, a privatizaQao da Embrafil-ofertas vai.idas de 25.02 a 02.03.88 ^b—Bai——9 T«idos no !«oi me". Esse quadro, segundo a Apaci, pre-l Apbsoiirminod.promoflo (02.03), os

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JORNAL DO BRASIL

Apaci diz quediretores estão sendo

manipulados pornúmeros da

Embrafilme

25/2/88CADERNO B

Roberto ConiodoFotos da arquivo

SÀO PAULO — Após um trailer deindignadas acusações, provocadas pelacota de filmes a serem feitos em São Pauloem 88, apenas três, os cineastas paulistasresolveram abrir fogo contra a atual dire-toria da Embrafilme. Numa explosiva reu-nião realizada terça-feira à noite, a Asso-ciação Paulista de Cineastas (Apaci) sedeclarou em assembléia permanente, es-perando uma resposta de um documentode 15 pontos encaminhado diretamente aoministro da Cultura, Celso Furtado."Não podemos deixar que a opiniãopública e os cineastas sejam enganadospela manipulação de números apresenta-dos pela Embrafilme", diz o cineasta De-noy de Oliveira, presidente da Apaci. "O

presidente da Embrafilme, Fernando Gui-ghone, anuncia 15 projetos para São Pau-lo, que na realidade são 10, sendo queapenas três produções", afirma Denoy. Oscineastas paulistas também denunciam aartimanha da Embrafilme "em jogar ci-neastas paulistas contra cariocas".

"É ridículo e ingênuo querer acenderdisputas regionais nesse momento em quetodos têm consciência de que os proble-mas do cinema brasileiro só serão resolvi-dos com a solução de questões estrutu-rais", frisa o presidente da Apaci. O ci-neasta lembra que atualmente não exis-tem filmes nacionais para o cumprimentoda reserva de mercado e culpa a atualadministração da Embrafilme por isso."Em janeiro e fevereiro a distribuidora daEmbrafilme não conseguiu colocar ne-nhum filme no mercado de São Paulo, queé o maior do pais", revela Denoy.

Os cineastas paulistas estão preocu-pados em mostrar que suas críticas àEmbrafilme não se resumem a uma dispu-ta por verbas. "Não queremos que a opi-nião pública seja induzida a pensar que adenúncia pública da atual diretoria daEmbrafilme signifique apenas uma revoltacom o atual "listão" da empresa", diz umcomunicado da Apaci. Antes da divulga-ção dos projetos da Embrafilme, a entida-de encaminhou um documento ao minis-tro da Cultura, Celso Furtado, "atestandoo estado de caos a que chegou a atividadecinematográfica no país"."É necessário que não se obscureçacom a atual polêmica as profundas difieul-dades vividas pelo cinema brasileiro noano passado", lembra Denoy de Oliveira."O Sr. Guighone insiste em mostrar aopúblico uma imagem de que tudo vai àsmil maravilhas, quando sabemos das difi-culdades dos produtores em terminar osseus filmes, a falta de novas produções e odesemprego quase total na categoria".

Nas críticas à atual gestão da Embra-filme, os cineastas ainda denunciam aincompetência no lançamento comercialde filmes com claras possibilidades demercado ("ao contrário da irresponsávelafirmação do sr. Guighone"), o desmante-lamento da distribuidora e a incapacidadede até mesmo colocar os filmes brasileirosem festivais internacionais, como no reicente Festival de Havana. Criticam aindaa falta de transparência da Embrafilme, óque permite, segundo os cineastas paulis-tas, a "manipulação de números ao bel-prazer de sua diretoria".

Quanto ao "listão" de projetos anun-•ciados para esse ano pela Embrafilme, aApaci questiona o seu significado. "A rela-ção não reflete uma retomada da produ-ção, que ficou paralisada em 87. Dos 61projetos aprovados, quantos são de fatopara a produção?", questiona Denoy deOliveira. "Sabemos que em São Paulo

—apenas liés. A festa, ae Hugo Georgette, Ocorpo, de José Antônio Garcia e uma co-produção internacional, Forever, de Wal-ter Hugo Khouri."

No documento enviado pela Apaci aoMinistro da Cultura, os cineastas paulis-tas lembram que, apesar de uma "declara-da abertura ao diálogo", o ministério écentralizador e suas decisões são rígidas."O MinC — diz o documento — não previuaté agora a sobrevivência da Fundação doCinema Brasileiro e não discute, com da-dos concretos, a privatização da Embrafil-me". Esse quadro, segundo a Apaci, pre-nuncia o esfacelamento da atividade cine-matográfica. E os cineastas avisam que"responsabilizarão o Ministério daCultura pelos danos causados ao cinemabrasileiro."

Fernando Ghignone è acusadode estar jogando cineastascariocas contra cineastaspaulistas

Denoy deOliveira estáliderando omovimentocontra asescolhas daEmbrafilme

Celso Furtado recebeu aameaça de que seu ministérioserá responsabilizado pelosdanos causados ao cinemabrasileiro Walter Hugo

Khouryentrou nolistão paradirigir umaco-produção.Forever

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JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 25/2/88 o CADERNO B

Bomba na TVÊ nada mais nada menos que Xuxa a grande

bomba que a TV Globo tem montada, pronta paradetonar e tentar neutralizar a audiência domini-cal da TVS, cuja programação passará a partirdo dia 3 de abril a ser dividida entre os animado-res Silvio Santos e Gugu Liberato.

A entrada em cena de Xuxa nas tardes dedomingo da Globo se daria sem a interrupção deseu programa diário matinal, Xou da Xuxa, quepassaria, entretanto, a ter duração um poucomenor. * * *

A jogada, se vier a ser concretizada, ti simples-mente genial.

Afinal, o público dominical vespertino da tclevi-são é predominantemente infantil.

¦ ¦ ¦

ImparPela quantidade de ma-

térias pagas publicadaspelas televisões ultima-mente nos jornais, chega-se à conclusão que a TVbrasileira conseguiu urnasituação ímpar.

É a única TV do mundoque é feita por escrito.

DetalheA ex-missBrasil Daise

Nunes, fazendo no momen-to um tour pela Europa,disse em Barcelona numaentrevista à TV espanholaque c noiva do Cantor Ju-lio Iglesias.

Falta agora comunicar asituação ao próprio Igle-sias.

De quem?Depois de fazer ontem

uma exposição de 40minutos sobre asnegociações da dívidaexterna aos membros doConselho MonetárioNacional, o ministro daFazenda, Mailson daNóbrega, anunciou:

Agora, vamos falar daárea doméstica.

A seu lado,aparentemente distraído,o ministro da Indústria edo Comércio, José HugoCastelo Branco, abriu aboca na reunião pelaprimeira e última vez:

Área doméstica dequem?

Ninguém entendeunada.

¦ ¦ a

Olho vivoO grupo Marriott, uma das maiores cadeias hoteleiras

do mundo, está de olho cada vez mais comprido noBrasil.

Estuda a construção aqui, provavelmente no Rio e emSão Paulo, de dois hotéis de cinco estrelas.

O investimento misturaria recursos do próprio Mar-riott e capitais convertidos da dívida externa.* * *

O Marriott já opera no Brasil fornecendo alimentaçãode bordo para algumas companhias aéreas.

O Rio na TVA Embratur encomen-

dou à DPZ uma campanhapublicitária destinada arevitalizar e reprojetar oRio de Janeiro como ende-reco do turismo interna-cional.

A campanha, assim co-mo a produção de filmetese sua veiculação pelosmeios de comunicação, se-rá feita inteiramente degraça.

E pelo menos esta a ex-

pectativa do presidente daentidade, João Dória Jr.

É muito maior do que seimagina o estrago feito in-ternacionalmente na ima-gem do Rio pelas en-chentes.

Parcimoniosa sempreque trata do Brasil, a TVamericana desta vez abriugrandes espaços em seunoticiário para mostrar ascenas da tragédia carioca.

Sibilino• Do psicanalista Luís Alberto /'//, de volta ao Rio

depois de uma temporada de duas semanas em SáoJoão Del Rcy, encontrando a cidade transformada

num mar de lama:- Uú, mudaram de novo a Capital do pais para cá?

A festa de aniversário lena Cury, antMaria Helena e Jorginho

RitosdeRijIgerisMonteiro

IHtKhwP^I^^^^ ^HB

ace Club, em três tempos, protagonizados porGuinle. Bonito, o amor...

Alto nívelO vice-governador de

São Paulo, Almino Afonso,que está percorrendo oBrasil como arauto dacandidatura OrestesQuércia à presidência daRepública, viaja a bordode um jatinho da Líder.o Na última terça-feira, aodesembarcar cm Fortale-za, Almino foi abordadopor um jornalista:

— Quem está pagando aconta desse jatinho?

Espantado, o vice-governador tergiversou:

— Esta não c uma per-gunta de alto nível.

i Alto nível é o jatinho.

¦ ¦ ¦

PerigoO governador Orestes

Quércia despachou umaequipe de colaboradores na-ra os Estados Unidos com amissão de acompanhar deperto a campanha presiden-ciai americana.

Só pode ser para copiar.

• O único perigo é Quércia,saindo candidato no Brasil,fazer a sua campanha cm in-glcs.

No ca, 12 teO big-shot americano Donald Trump

assesta um novo golpe na concorrência.Tem tudo pronto para a assinatura hoje,

em Nova Iorque, do contrato para a próxi-ma luta do campeão mundial Mike Tysoncontra Mark Spinks, tendo como palconovamente o Trump Plaza, em AtlanticCity.

A vitoria de Trump desta vez é contraLas Vegas, cujos figurões fizeram tudo para

levar a luta para lã.

* * *Tyson e Spinks subirão ao ringue no dia

24 de junho.A bolsa, ainda náo revelada, é uma lou-

cura.

Mulheres e torturaVai ser mostrado no cinema o drama das

mulheres presas políticas que sofreram tor-turas durante a ditadura.

O filme — que tem o título provisório deMulheres Torturadas — está sendo rodadopela cineasta e jornalista Lúcia Murat edeverá estar concluído em marco.

O trabalho compreende uma parte dedocumentário e cenas de ficção, estas es-treladas pela atriz Irene Ravache.

Foi-seAs enchentes do último fim de semana

não destruíram apenas parte do Rio.A enxurrada levou também de roldão a

única grande, detalhada e completa ma-quete existente sobre a cidade.

Ocupava praticamente uma sala inteiranos escritórios do arquiteto Sérgio Ber-nardes.

Quem vemEstá rngatilhada pelo in-

cansável promoter OscarOrnstein a vinda ao Brasil domúsico francos Jean-MichelJarre.

Provavelmente no verão doano que vem. Jarre, filho deMaurice Jarre, autor das tri-lhas sonoras de alguns filmesde grande sucesso, viria apre-sentar no Rio e em Sáo Pauloo célebre espetáculo que deuem Lyon durante a visita àFrança do Papa Joào PauloII.

Os espetáculos de Jarre,misturando luzes e sons inc.ri-veis que ele extrai de um sin-tetizador, são famosos pelaféerie.

¦ ¦ D

PressãoO ministro das Comunica-

ções, Antônio Carlos Maga-lháes, pode se ver compelidoa voltar atrás em sua decisãode tirar do ar por 24 horas asTVs Bandeirantes e Manche-te como punição pela trans-missão dos bailes de car-naval.

A pressão em favor de umapenalidade mais branda estásendo exercida pelo Paláciodo Planalto. * * *

Além das duas TVs, umacom sede em São Paulo eoutra, no Rio, dois outros ca-nais já foram notificados peloministério por excessos co-metidos no carnaval na trans-missão de bailes locais.

A TV Curitiba e a TVCultura, de Florianópolis.

Boa música• Depois das águas, volta ao Rio a música:Clara Sverner e Paulo Moura (piano e sax)estarão tocando amanhã no Centro Empre-sarial Rio, na praia de Botafogo.

• O duo, um dos mais bem-sucedidos damúsica brasileira, está terminando mais umdisco, desta vez dedicado a Pixinguinha.

RODA-VIVAO sr Rui Barreto recebe no dia 2 para um stag

dinner em torno dos srs Charles Druce e Antho-ny Ayling, diretores da Allied Lyons, um dosmaiores grupos importadores de café solúvelbrasileiro.

É o artista plástico Sérgio Ilopp o próximocartaz da GB-Arte (Gravura Brasileira).

Par enamorado, anteontem, no jantar doYunes: a atriz Simone Carvalho e Pele.

A dupla de estilistas Frankie c Amauryabrirá em breve uma filial em São Paulo.

Era para despedir-se dos amigos, já que estãode partida para Aruba, o jantar oferecido on-tem por Madeleine e Cláudio Lins.

Depois de oito meses de sucesso, dá adeus âplatéia carioca no próximo domingo a peça OAmante Descartável. Será montada em SãoPaulo.

Coube ao vice-presidente da Artplan. PauloRolf, o troféu de publicitário do ano dado peloPrêmio Colunistas-Rio.

A bilheteria do dia 29 do espetáculo IrmãVap, em cartaz no Teatro Casa Grande, rever-terá em beneficio das vitimas das enchentes noRio.

A Garota de Ipanema 88, Suely Ribeiro, vaiganhar a capa da revista Playboy em maio. AGarota de Ipanema 88 é paulista. De Ubatuba.

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4 O CADERNO B o quinta-feira. 25/2/88

HectorBabencocolocou seufilme entreas 10maioresbilheteriasdos EstadosUnidos

Arquivo

GregoryPeckcaiudocavalo?

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Ironweedemplaca nos EUA

Ironweed, de HectorBabenco, estreou emdezembro nos EstadosUnidos dividindo a crítica,mas acabou emplacandono gosto do público. Emdois meses de exibiçãoem três cinemas de NovaIorque, o filme faturou 2,5milhões de dólares. Com a

abertura do filme emcircuito nacional semanapassada, Ironweed repetiua façanha, ou seja,faturou outros 2,5 milhõesde dólares. Esta renda foio trampolim paracolocá-lo em nono lugarentre as maioresbilheterias da semana.

Nada mau, levando-se emconta que Ironweed temainda pela frente duasfortes indicações para oOscar — Meryl Streep eJack Nicholson. Se umdos dois leva — ou osdois — o potencial dofilme será no mínimotriplicado.

CINEMAHEGQMENDÀÇÀCfe^i»

DAUNBAILÓ (Down by law). do .Ilm Jar-muach, Com Tom Waits. John Lune, Rober-to Bentnt e Nicoletta Braachi. Art-Casashopplng 1 (Av. Alvorada. Via 11.a 150— 3250746): 15h. 17h, 19h. 21h (16anos). Reprosenuiçóos.

Três homens encontram-se numa mes-ma cela de prisão. O filme mostra, comhumor irônico, o convívio entre eles, a rugapelos pântanos da Louisiana e a separaçãomais tarde. EUA'1986.OS INTOCÁVEIS (The untouohables), deBrian de Palma. Com Kevln Costner. SeanConnery. Robert de Niro o Charles MarunSmith. Baronesa (Rua Cândido Benicio,1.747 — 390-5748): lOh. aihlOmtn. (14anos). Reaproaontações.

Reconstituição da história de Al Capo-ne. famoso gangster de Chicago nos anos30, e de seu perseguidor implacável, o agen-to federal Eltot Ness. EUA/l B87.NASCIDO PARA MATAR (Full metal Jac-kot). de Stanley Kubrlck. Com MatthewModine, Adam Baldwin, Vincent D'Onofrioe Lee Ermey. Cinema-1 (Av. Prado Júnior,281 — 295-2880): 14h30min, 16h50min,I9hl0min. 21h30mtn. Tijuca Palace 1(Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610):14h, 16h20min, 18h40min. 21h. Paláolo(Campo Orande): 15h. 17h, 19h, 21',: (14anos) Continuações.

A dura preparação de um grupo dejovens norte-americanos para o Víetnam eas primeiras experiências na guerra, comaviolência dos combates revelando-se tãobrutal quanto o período de treinamento.EUA/1987.BLADE RUNNER — CAÇADOR DE AN-DRÓIDES (Blado Runner), do Ridley Scott.Com Harrison Ford. Rutger Hauer. SeanYoung- e Edward James Olmos. Jóia (Av.Copacabana, 880 — 255-7121): 14h30min.18h50min. 19hi0min, 21h30min. Brunt-Mólor (Av. Amaro Cavalcanti, 105 — 591-2746): 14h20min, 16h40min, 19h,21h20min (14 anos). Reapresontações.

Ficção científica no ano 2020. A ciênciagenética já é capaz de produzir cópias hu-manas que são chamadas replioantes. Al-guns destes seres se rebelam e sáo caçadospor policialB. EUA/1982._OYAANISQAT8I (koyaanisqatsl), deGodfrey Reggio. Apresentação de FrancisFord Coppola. Rlcamar (Av.Copacabana,360 — 237-BB32): 14h. (Livre). Roaproson-tações

Utilizando apenas imagons e trilha so-nora. sem diálogos ou personagens, o filmeé um ensaio poético sobro a civilizaçãoamericana, conaumista e depredadora.EUA/1985.DERSU UZALA (Dersu U-ala), dc AkiraKurosawa. Com Youli Solomine e MaxineMounzouk. Rloamar (Av. Copacabana, 360— 237-9932): 16h. 18h40mill. 21h20min.(Livre) Rea p res en tações.

Um capitão soviético e aua equipo vãoexplorar regiões distantes e conhecem Der-su Uzala, um nativo que lhes ensina aconviver com a natureza. URSS-Japão'1976.UM DIA NAS CORRIDAS (A day at theraces). de Sam Wood. Com os Irmã03 Marx,Maureen 0'Sulhvan o Douglas Dumbrille.Paissandu (Rua Senador Vergueiro. 45 —265-4653): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (Livre).Reaprosentação.

Comédia maluca tendo como centro daação a tentativa do salvar um sanatório dafalência. EUA 1937SONHO DE VALSA (Brasileiro), do AnaCarolina. Com Xuxa Lopes, Nei Matogros-so, Daniel Dantas, Arduíno Colassanti ePaulo Reis Cândido Mendes (Rua JoanaAngélica. 63 — 267-7098): 14h. 10h, 18h,20h. 22h. (16 anos). Reaprosontaçóes.

As fantasias de uma mulher de 30 anose as recordações de todos os homens queamou. Produção de 1987

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JORNAL DO BRASIL

CIDADE DO

MÉXICO — Oveterano ator

americano GregoryPeck, que se celebrizouem papéis de cowboyem westems comoDuelo ao sol, Céuamarelo e A noite daemboscada, caiuliteralmente do cavalo,durante as filmagens,no México, de Gringoviejo, baseado numromance homônimo domexicano CarlosFuentes. A notícia foi

dada pelo jornal ElNacional.

Segundo o jornal,as filmagens tiveram deser interrompidastemporariamentedevido ao acidente, enão se sabe quandoseráo retomadas. Doelenco faz partetambém a bela JaneFonda. Peck, que jainterpretou rudesvaqueiros, recusou-se aser substituído por umextra, e encontrava-seem "pleno combate",entre dois gruposrevolucionáriosmexicanos, quandocaiu do cavalo.

El Nacional citacomo fonte da noticia oassistente de direçãodo filme, Hector Roura,mas os escritórios dosprodutores no México eem Chuca — 90quilômetros a noroesteda capital do país,cenário da história —negam terminantementeque Peck tenha caído.Ao contrário,afirmaram numaconversa telefônica queo ator continuamontando eparticipando dasfilmagens.

O filme, produzidopela Columbia Picturese Fonda Filmes, recriaas lutas da RevoluçãoMexicana.

CONTINUAÇÕESEXTERMINADORES DE BROUX (Esoapo fromthe Broux), de Enzo G. Caetellari, Ramos (RuaLeopoldina Rego, 52 — 230-1889): 15h30min.Í7h20mlri, lDhlOmin, 21h. (18 anos)

Ganguo violenta e selvagem invade uma(•idade, exterminando homens, mulheres ecrianças,

MORTE NO INVERNO (Doad of wlntor), doArthur Ponn. Com Mary Steenburgen. HoddyMcDowall. Jan Rubós e William Rusb. MetroBoavlsta (Rua do Passeio, 62 — 240-1291),Veneza (Av. Pasteur, 184 — 205-8349): 14h,16h, 18h. 20h. aah. Comodoro (Rua HaddockLobo. 145 — 264-2025): 15h. 17h, 19h, 21h.Com som dolby-storoo, exceto no Comodoro.(18 anos)

Susponse e terror. Atriz aceita substituir aestrela de um filme, que precisou sor afastada,mas descobre durante as filmagens, numa casaestranha, que a antecessora foi morta e que elatambém corre perigo do vida. EUA/1987.

TOCAIA (Stakeout). de John Badham. ComRichard Dreyfuss, Emílio Esteves. MadeleineStowo e Aldan Quinn. Odeon (Praça MahatmaGandhi, 2 — 220-3835) Tijuca (Rua Conde deBonfim, 422 — 264-5246): 14h. 16h20min.18h40min, 21 h. São Lulz-2 (Rua do Catote, 307

285-2298). Ópera-2 (Praia de Botafogo. 340552-4945), Copaoabana (Av. N S do Copaoa-

bana, 801 —255-0053). Leblon-2) (Av. Ataulfode Paiva, 301 — 239-5048), Barra-3 (Av. dasAméricas. 4.666 — 323-6487): 14h30min.16h50min, I9hl0mln, 21h30min. Com dolby-stéreo em todos os cinemas, oxcoto no Ópera-2.(14 anos)

Dois detetives são dostacados para umamissão do FBI: vigiar a namorada de um criml-noso na tentativa de prendè-lo. Suas vidascomeçam a correr risco, quando um deles apai-xona-se pela garota. EUA/1987.BANANA SPLIT (Brasileiro), de Paulo SérgioAlmeida. Com Miriam Rios. Marcos Frota, An-dró Felipe e Walmor Chagas. Paláolo-1 (Rua doPasseio, 40 — 240-6541): 13h40min,15h30mtn, 17h20min, lOhlOmin, 21h. Roxy(Av. N S de Copacabana. 945 — 236-6245), SãoLuiz-1 (Rua do Catete. 307 — 285-2206). Ópera-1 (Praia de Botafogo, 340 —552-4945), Rlo-Sul(Rua Marquês de Sáo Vicente. 52 — 274-4532).Barra-1 (Av. das Américas, 4.666 —325-6487),Carioca (Rua Conde do Bonfim, 338 — 228-8178). Madurelra-1 (Rua Dagmar da Fonseca,54 — 390-3338): 14hl0min. lOh, 17h50min.19h40min. 21h30min. Art-Móier (Rua SilvaRabelo, 20 — 249-4544), Olaria (Rua Uranos,1.474 — 230-2066): 15h30min. 17h20min.,lOhlOmin, 21h. Com som dolby-stereo em to-doa os cinemas. (14 anoB)

Em 64. o verão da juventude dourada, quepassa férias em Petrópolis, é perturbado pelasnotícias do golpe militar, que acaba com aliberdade e os sonhos dos jovens despreocupa-dos. Produção do 1987.

O NAVEGADOR DO ESPAÇO (Fllght of thenavigator), de H and ai Kleiser. Com Joey Cra-mer, Verônica Cartwright, Cliff de Young eSarah Jessica Parker. Pathò (Praça Floriano.45 — 220-3135): do 2" a 0a, às 12h, 13h40min,15h20min, 17h. 18h40min, 20h20min, 22h.Sábado o domingo, a partir das 13h40min.ParatodOB (Rua Arquias Cordeiro, 350 — 281-3628): 14h40mln, lOhaomin, 18h. 19h40min,SlhSOmin. Art-Copacabana (Av. N S de Copa-cabana, 759 — 235-4805), Art-Fashlon Mall-2(Estrada da Oãvea, 899 — 322-1258):14h40min. 16h30min, 18h20min, 20hl0min,22h. Art-Casashopplng-í (Av. Alvorada, Via11, 2.150 — 325-07481 15h30min, !7h20min,lOhlOmin. 21h. Art-TIJuca (Rua Conde de Bon-fim, 406 — 254-9578), Art-Madurolra-1 (Shop-ping Center de Madureira — 390-1827):MhlOmin, 16h, 17h50min, 19h40min,21h30min. (Livre)

Aventura produzida pelos estúdios de WaltDisney. Menino do 12 anos desaparece durante8 anos e ao voltar tem a mesma aparência deantes. Descobre-se que ele fez uma viagematravés do tempo em uma nave espacial,EUA/1988.SALTO PARA A GLÓRIA (Tako it oasy), deAlbort Magnoli. Com Mitch Gayiord, Janet Jo-nes. Tiny Wells e Michael Pataki. Art-FashlonMall-3 (Estrada da Oávea, 809 — 322-1258).Brunl-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502 —25B-45B8): 14h, 10h, 18h, 20h, 22h. Art-Maduroira-2 (Shopping Center de Madureira —390-1827), Art-Casashopping-3(Av. Alvorada,Via 11,2.150 — 325-0746), Bruni-TIJuca (RuaConde de Bonfim. 370 — 254-8975): 15h, 17h,lOh. 2ih. Brunl-Ipanema (Rua Visconde dePirajá, 371 — 521-4690): de 2a a 6a. às IBh,18h, 20h, 22h. Sábado o domingo; a partir das14h. (Livre)

Jovem atleta é obrigado a diminuir os trei-nos para trabalhar numa oficina, quando o paiperde o emprego. Sonhando ser um campeãoele recebe o incentivo do treinador e de umagarota, também atleta. EUA/1987

ROXANNE (Roxanne). de Fred Schepisi. ComStovo Martin. Daryl Hannah, Shelloy Duvall eRick Rossovich- Art Fashlon Mall 4 (Estradada Gávea. 809 — 322-1258): 14h. 16h. 18h.20h. 22h. (14 anos).

Comedia baseada em Cyrano de Bergerac,de Edmond Rostand. O respeitado chefe docorpo de bombeiros, dono de um nariz dema-aiadamente grande, só consegue expressar seuamor por uma linda mulher, através de cartas'que ela acredita serem escritas por um homemmais bonito. EUA'1987.

DIRTY DANCING — RITMO QUENTE (Dirtydancing), de Emile Ardolino. Com PatrickSwayze, Jennifer Grey, Jerry Orbach e CynthiaRhodes. Studio-Copacabana (Rua Raul Pom-póia, 102 — 247-8900); 14h. 16h, 18h, 20h,22h. (14 anos)

Típica família americana vai passar asférias de veráo, em 1963, num hotel onde todostêm com que se divertir. A filha mais jovemapaixona-se pelo professor de dança e desço-bre, ao mesmo tempo, o amor e o talento paradançar. EUA/1987.NUNCA TE VI... SEMPRE TE AMEI (84 Cha-rlng crosa road), de David Jones. Com AnneBancroft, Anthony Hopkins, Judl Dench, Joande Baer. Art-Fashlon MaU-1 (Estradada Gávea,899 — 322-1258): 20hl0min, 22h (14 anos).

Jovem escritora adora ler livros antigos desegunda mão, e escreve para um antiquarão emLondres onde encontra edições esgotadas. As-sim começa um relacionamento de 20 anos quenasceu de um negócio e transformou-se numasólida amizade. Inglaterra/1086.ATRAÇÃO FATAL (Fatal attraotlon), doAdrian Lyne. Com Michael Douglas, GlennClose, Anne Archer e Ellon Hamilton Latzon.Palãclo-2 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541)América (Rua Conde de Bonfim, 334 — 264-4248), Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca.54 — 390-233B): 14h, 16h20min. 18h40min,21h. Largo do Machado 1 (Largo do Machado,

20 — 205-8842). Condor Copaoabana (Rua Fi-gueiredo Magalhães. 286 — 255-2610). Le-blon-1 (Av. Ataulfo de Paiva. 301 — 239-5048):Barra-a (Av. das Américas, 4.668 — 325-6487):I4h30mín, I6h50min. lOhlOmin, 2ih30min.(IB anos).

A aventura de fim de semana entre umadvogado casado e uma mulher livre e inde-pendente acaba em tragédia quando ela. psicó-tica, persegue e ameaça a familia dole ao serabandonada. EUA/1987.VIAGEM INSÓLITA (Innerspace), do Joe Dan-te. Com Dennis Quant Martin Short, Meg Ryano Kevin McCarthy. Lldo-1 (Praia do Flamengo,72 — 285-0642): do 2a a 8a. às 16h50min,lOhlOmin. 21h30min. Sábado e domingo, às14h30min, 16h50min. lOhlOmin, 21h30mln.(Livre).

Aventura sobre espionagem internacionalde alta tecnologia. Durante experiência emlaboratório, homem ininíaturizado entra nocorpo de outro e fica dependondo de um micro-orlp roubado para resolvor a situação.EUA/1087.

S.O.S. TEM UM LOUCO SOLTO NO ESPAÇO(Spaooballs), de Mel Brooks. Com Mel Brooks.John Candy. Rick Morandis e Bill Pullman.Largo do Machado 2 (Largo do Machado, 29 —205-6842): 19h30min, 21h30min. (Livro.)

Sátira aoB filmes de ficção cientifica, comtoques do comédia e loucas trapalhadas.EUA/1987.

OS FANTASMAS TRAPALHÕE8 (Brasileiro),de J. B. Tanko. Com Renato Aragão. DedéSantana, Mussum, Zacarias, Gugu Liberato eDominó. Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gá-vea, 889 — 322-1258): 13h30mln. 15hl0min,16h50mín, 18h30min. Copor Tijuca (Rua Con-de de Bonfim. 615 — 278-1097): 13h30min.15h, 18h30min. 18h. Brlstol (Av. MinistroEdgar Romero, 460 — 391-4822): 15h.18h30min, 18h. Largo do Maohado-2 (Largodo Machado, 26): 14h30min, 15h40min.

PERTO DE VOCEl

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17h20min. Baronesa (Rua Cândido Benicio,1.747 — 300-5745): 15h, 18h40min. (Livre).

Nesta nova aventura, Os Trapalhões ven-dem antigüidades na Amazônia e envolvem-secom um delegado que está perseguindo bandi-dos que, por sua voz, estão à procura de umafortuna escondida num castelo mal-assombrado. Produção de 1087.

REAPRESENTAÇOESISHTAR (Ishtar), de Elaine May Com WarrenBeatty, Dustin Hoffman, Isabelle Adjani, Char-les Grodin e Jack Weston. Copor-Tijuca (RuaCondedo Bonfim. 615 —278-1007): 10h3Oniin,21h30mln. (Livre).

Dois cantores fracassados envolvem-se.por acaso, numa revolução politica, depoid quoconhecem uma guerrilheira, e são obrigados afugir através do deserto em um camelo cego.EUA/1987.9 SEMANAS E 12 DE AMOR (9 1 2 Weeks), deAdrian Lyno. Com Mickey Rourke e Kim Ba-singer. Lldo-2 (Praia do Flamengo. 72 — 285-0642): de 2a a 6a, àa lohsOmin, lOhlOmin.21h30min. Sábado o domingo, às 14h30min,16h50min. lOhlOmin, 21h30min. BristoKAv.Ministro Edgar Romero, 480 — 391-4822):19h30min, 21h30mín. (16 anos)

Uma mulher desquitatía encontra um ho-mem rico e estranho e os doiB passam a viveruma paixão alucinante num curto espaço detempo. EUA/1985.OS LADRÕES DO AMANHECER (Los voleursdo Ia nuit), de Samuel Fuller, Com Bobby deCicco. Veronique Jannot. Stephanie Audran eVictor Lanoux. Coral (Praia de Botafogo, 318— 551-8649): 15h, 17h. 19h, 21h. (14 anos).

Dois jovens procuram trabalho numaagên-cia de empregos e, como não conseguem, resol-vem assaltar a casa dos responsáveis pelaagência. França.1983.VOZES DO ALÉM (From beyond the gravo), de

TP" mTMOCÈ se lembra do¦ I Festival Bad Boys,«/ no Cineclube

Estação Botafogo?Foi uma seleção de filmestendo sempre um personagemmasculino como centro da.ação, mas as mulheresinsistiram e agora o Cineclubepreparou o Festival Bad Girls,onde as mulheres são odestaque, como personagensprincipais ou como parte dafantasia masculina. São 17filmes, a partir de hoje e atedia 9, incluindo clássicos comoA bela da tarde e Esse obscuroobjeto do desejo ou cult-moviescomo Betty Blue. Possessão eMona Lisa. O cinema nacionalestá representado por Janete,de Chico Botelho e Vera, dc.Sérgio Toledo. As bad-girls dchoje são Nice Marinelli emJanete, Catherine Deneuve emRepulsa ao sexo, GudrunLandgrabe em Uma Mulher emfogo e Ana Beatriz Nogueiraijotot em Vera. Descubra aindao que têm de bad (ou não) asgatas Beatrice Dale, Catlu/Tyson, Maruschka Detmers,Isabelle Adjani, Silvia Kristel eMelanie Griffith, todaspresentes na tela do Estação

Kevin Connor Com lan Banren, lan Carmichele PeterCuahing, Lagoa DrÍvo-In(Av BorgesdeMedeiros. 1.426 — 274-7999): 20h30mm.22h30min. Até domingo. (18 anos).

Filme que mistura o terror e o fantástico.HISTÓRIAS QUE NOSSAS BABÁS NÃO CON-TA VAM (Brasileiro), de Osvaldo do Oliveira.Com Adelc* Fátima, Costinha, Meiry Vieira eDenis Derkian. Vitoria (Rua Senador Dantas.45 — 220-1783): 13h40min, 15h30min.17h20min. 19h lOmin, 21 h. Studio-Catoto t Ruado Catete, 228 — 205-7194). Madurolra-3 (RuaJoáo Vicente, 15 — 593-2146): MhlOmin, 16h.17h50min. 10h40min. 21h30min. Tijuca Pala-co-2 (Rua Condo de Bonfim 214 — 228-4610):15h30min, 17h20min, lOhlOmin. 21h. (18anos)

Adaptação pornô da historia du Branca doNeve e ob sete anões.

MOSTRASFESTIVAL BAD GIRLS (I) — Hoje Janete (Bra-sileiro), de Chico Botelho. Com Nice Marinelli,Flávio Guarnieri, Luiz Armando Queiroz eLilian Lemmertz. Cineclubo Estação Botafogo(Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149):16h. (18 anos).

Jovem delinqüente é recolhida a um presi-dio onde so envolve com a diretora. Um dia fogoe emprega-se num circo tentando, assim, reali-zar suas fantasias. Produção de 1983.FESTIVAL BAD GIRLS (II) — Hoje: Repulsa aosexo (Ropulalon). de Homan Polanski. ComCatherine Deneuve, Yvonnu Furneaux e JohnFrase Cineclube Estação Botafogo (Rua Vo-luntários da Pátria, 88 — 286-6149): 18h. (18anos).

Misto de terror e suspense mostrando avisão deformada de uma mulher esquizofróni-ca com problemas para se relacionar sexual-mente. Inglaterra 1965. Em preto e branco.FESTIVAL BAD OIRLS (III) — Hojo: Uma mu-lher em fogo (Die frambierto frau). de Robertvan Aekeren. Com Gudrun Landgrebe, Ma-thieu Carriere, Hans Zischer e Gabnele Lafari,Cineclube Estação Botafogo (Rua Voluntáriosda Pátria, 88 — 28B-6140): 20h. (18 anos).

Uma mulher desiste de sua vida burguesa etorna-se modelo. A perspectiva de uma carreiraconvuncional a enfastia e ela começa a serelacionar com um gigoló. Alemanha 1963.FESTIVAL BAD OIRLS (IV) - Hoje Vera (Bra-sileiro), de Sérgio Toledo. Com Ana BeatrizNogueira. Raul Cortez, Aida Leiner e CarlosKroeber. Cinoclube Estação Botafogo .Rua Vo-luntários da Pátria, 88 — 280-6149): 22h. (16anos).

Menina órfã, criada em instituições paramenores, assume uma personalidade masculi-nizada. para se impor ãs outras meninas. Pro-duçáo de 1988.RETROSPECTIVA DAS RETROSPECTIVAS(V) — Hoje: A bela da tardo (Bolio do jour), deLuis Buhuel. Com Catherine Deneuve, JeanSorel e Michel Piccoli. Cinemateca do MAM(Av. Beira-Mar. s'n°): 18h30min. (18 anos).

Mulher burguesa, em conflito com o marido, passa as tardes trabalhando como prostitu-ta e atendendo aos mais estranhos clientes.França/1067. Em preto e branco.CURTA NAS TELAS — Mostra de curtas-metragens: O bebo, de Ana Maria Magalhães,Cidadão Jatobá, de Maria Luiza Aboim, E plu-rlbus una, de Vera Mares-Guia, Janela eletrò-nica. de Adriana Figueiredo, AUco na cidademaravilhosa, de Alvarina Souza Silva, e Amulher fatal encontra o homem ldoal, du CarlaCamurati. Sala 16 (Rua Voluntários da Pátria,88 — 2B6-6149): lOh, 20h30min, 22h. Até dia

VÍDEOS

SHOPPINQSART CASASHOPPINO 1 — Daunbailó: 15h,17h, 19h, 21h. (16 anos).ART CASASHOPPINO 2 — O navogador doespaço: 15h30min. 17h20min, lühlOnun,21h. (Livre)ART CASASHOPPINO ;) - - Salto para a gloria.lSh. 17h. 19h, 211) (Livre)ART-FASHION MALL-1 - Os fantasmas trapa-lhões: 13h30mtn, lshlOmln. íehsomin.íHhaOmin. (Livrei. Nunca te vi... sempre toumoi: 20hl0min, 22h. (14 anos).ART FASHION MALL 8 — O navegador doospaço I4h40min, I8h30min, 18h20mm,201rl0min, 22h. (Livro)ART FASHION MALL 3 — Salto para a glória:t-lh IBh. 18h. 20h. 22h. (Livre)ART FASHION MALL 4 - Roxanne: 14h. 16h,lMh, 20h, 22h (14 anos).BARRA 1 — Banana aplit: MhlOmin, IBh,1 7h50min. lOh.lOmm, 21h30min, (14 anos)BARRA 2 -• Atração fatal: 14h30min,íehSOmln, lOhlOmin, 21h30mín. (18 anos)BARRA 3 — Tocaia: MllOOmin, lUhSOmilt,17h50min, 19h40mln, 2ih30mln. (14 anos)RIO-SUI. Banana spllt: MhlOmin, 16ll.I7h50mln. I9h40mln, 21h30mln. (14 anos)COPACABANAART-COPACABANA - O navegador do espaço.I4h40min, I6h30mln, lShSOratn, aohlQmin,22h. (LivreiBRUNI COPACABANA — Salto para a fçlória.14h. IBh, IBh. BOU. ü2n (Livre)

CINEMA 1 — Nascido para matar I4h30mln,lBhSOmln, IBhlOmin, 21h30min. (14 anos)CONDOR COPACABANA — Atração fatal:i_h30min, lOhõOmin, L9hÍ0min, 21h30min,(18 anos)COPACABANA — Tocaia: 14h30min,18h50mln, lOhlOmin. 21h30mln, (14 anos).JÓIA — Blado Runner: Mhuomin, 16h50min,19hl0min, 3lh30min. (14 anos)RICAMAR —Koyaanlsgatai: 14h (Livro) DersuU/.ala: IBh, 18h40min, 2ih20min (Livro)ROXY — Banana spllt: MhlOmin, lOh,I7h50min, 10h40min, 21h30min. (14 anos)STUD10 COPACABANA — Dirty dancing —Ritmo quonto: 14h, 16h, 18h, 20h. 22h. (14anos)IPANEMA E LEBLONBRUNI IPANEMA — Salto para a glória: de 2a a8a, às 16h, 18h, 20h. aah. Sábados o domingo.a partir das 14h. (Livre)CÂNDIDO MENDES — Sonho de valsa: Mh.16h, 18h. 20h. 22h. (16 anos)LAGOA DRIVE-IN — Vozes do alem.B0_30mi_i 22h30min. (18 anos).LEBLON-1 — Atração fatal: 14h30min,16h80min, lOhlOmin, aihaomin. (18 anos)LEBLON-B — Tocaia: 14h.30min. IBhOOmtn.lOhlOmin, 21h30min. (14 anos)

BOTAFOOOBOTAFOGO - Tudo sobre o snxo; 13h30min.16h25mni, lSl.aOmln. (18 anos)CINECLUBE ESTAÇÃO BOTAFOGO - Featl-vai Bad girls — Ver um Mostras

CORAL— Os ladrões do amanhecer 15h, 17h,19h, aih. (14 anos)ÓPERA-1 — Banana spllt MhlOmin. lüh.I7h50min, I9h40min, 21h30mln. (14 anos)ÓPERA-2 — Tocaia: Mhaomin, lohsomin,lOhIOnim, 21h30min (14 anos)VENEZA — Morte no Inverno; Mh, 16h. 18h,20h, 22h. (18 anos)

CATETE E FLAMENGOLARGO DO MACHADO-1 — Atração fatal:MhSOmin. íehoOmln, lOhlOmin, 21h30nün.(18 anos)LARGO DO MACHADO-2 — Os Fantasmas Tra-palhõos: 14h30min, lüh40min. Í7h20min.(Livre) S.O.S. —Tom um louco solto no espaço:10h30min. 21h30min. (Livre)LIDO-1 — Viagem insólita: do 2a a 6a, ãslOhSOmln, I0h!0mín,-_lh30mín. Do sáb. adom. àa 14h30min. IBhSOmln, lOhlOmin,21h3ümin. (Livre)LIDO-2 -9 l ü Humanas du amor; de 2a a 6a, às16h50min, lühlümin. 2lh30min. Do sáb. adom. às Mh30mln, lBliôOmin, lOhlOmin,21h30min. (16 anos)PAISSANDU NOSTALGIA — Um dio nas corri-das: Mh, 16h, IBh. 20h, 2Sh. (Livre)SÃO LUIZ-1 — Banana spllt: MhlOmin, l(3h,I7h50min, I9h40mín, 21h30min (14 anos)SÃO LUIZ-a — Tocaia: Mh30min, íehSOmln,.IBhlOmin, 21ha0mln; (M anos)STUDIO CATETE — Historias que nossas ba-bás não contavam: I4hl0min, líjh, I7h50min,iShlÜmin, 21h30min. (18 anusj.

CENTROMETRO BOAVISTA — Morto no Inverno: Mh.16h, 18h, 20h, 22h (18 anos)ODEON —Tocaia: Mh, 16h20min. 18h40min.21h. (14 anos).PALÁCIO-1 — Banana spllt: 13h40min.15h30min, 17h20min, lOhlOmin, 21h. (14unos)PALÃCIO-2 — Atração fatal, Mh, I6„80_ln,18h40mln. aih. (18 anos)PATHÉ —O navegador do ospaço de 2a a fla. às12h. 13h40min. 15h20min, 17h, 18h40min,20h20min, 22h. Sáb. e dom, a partir das13h40min. (Livre)REX — Atrás da porta verdo: de 2a a 6a. às 12h.14h35mln, I7hl0min. I9h45min, Sábado edomingo às 13h30min, 16h05min, 18h40mln,20h. (ia anos)VITORIA — Historias quo nossas babas nãocontavam: I3h40min, 15h30min, I7h20min,lQhlOmin. 21h (18 anos).TIJUCAAMÉRICA — Atração fatal. Mh. 16h20min,iBh40mln, 21h. (18 anoslART TIJUCA — O navogador tio espuço:14hl0min, 16h, 17h50imn, loh-lOmin.2ih30mln. (Livre) .BRUNI TIJUCA — Salto para a glória. 15h.17h, IBh, aih. (Livre)CARIOCA — Banana spllt MhlOmin, 101-,,17h50min, lüh40min, 2ih30mín, (14 anos)COPER TIJUCA - Os fantasmas trapalhões13h30min, 15h, IBhaOmln, 18h (Livrei Ish-tar- luhaomln. 21h30mln (Llvrol

COMODORO — Morto no invorno: 15h, 17h,lOh, 21h. (18 anos)TIJUCA — Tooaia: Mh, 16h20min, 18h40min.21h. (14 anos)TIJUCA PALACE-1 — Nascido para matar:Mh, 16h20min, 18h40min, 21h. (14 anos)TIJUCA PALACE-2 — Historias quo nossasbabás náo contavam: 15h30mln, 17h20min,IBhlOmin, aih. (18 anos).MEIERART-MÉIER -- Banana spllt: 15h30min.17h20min, íohlOinln. 21h. (14 anos):BRUNI-MÉIER — Blado runner — Caçador doandróldes: 14h20min. lüh-lOmin. lüli,aili20min. (14 anos).PARATODOS — O navogador do espaço:14h40mtn, 16h20min, 18h, lfllMOmin,21haomin. (Livre).RAMOS É OLARIARAMOS — Extormlnadoron de Bronx:15h30min, 17h20min, lülilOmin, 21h. (18anos).OLARIA — Banana split 15h30min,lvhaOmin, lOhlOmin, 31h, (14 anosi.MADUREIRA E JACAREPAGUÁART-MADUREIHA-l — O navogador do ospa-ço: MhlOmin, lüh, 17h50mln, 19h40min,21h30min, (Livre)ART-MADUREIRA-a — Salto para a gloria'15h, 17h, IBh, aih. (LivreiBARONESA — Os fantasmas trapalhões Ifih,16h40rnln (Livro). Os Intocáveis luh,aihlOmln (Í4 anos)BRISÍOL -- Os fniwaamaa traimiluies '.

FESTIVAIS DE ROCK — Exibição do vídeoLive Aid. concerto realizado em 1985, em proldo povo etiope. Hoje. as I4h, lüh. ish. 20h,22h, na Sala de Vídoo Cândido Mondes, RuaJoana Angélica, 83.VÍDEOS NO CREPÚSCULO — Exibição do StopMakin Sense. com o Talking Heads. Hoje, apartirdas 23h, no Crepúsculo de Cubatào, RuaBarata Ribeiro, 543,VÍDEOS NO SESC - Exibiçáo do Avaotó. cieZelito Viana, com Hugo Carvana. Hoje, às 12he 17h, no SESC de Engenho de Dentro. Av.Amaro Cavalcanti, 1.681, Entrada franca.VÍDEOS NO GIG — Exibição do Adventure Inparadisf?. surf no Havaí (1987). Hoje. a partirdas 22h, no GIG Vidoo Bar. Av. General SanMartin. 626.

I6h30min. 18h. (Livro). 9 semanas e 1 2 doamor: 19h30min, aihaomin. (16 anos).MADUREIRA-1 — Banana split: MhlOmin.16h. 17h50min, 10h40min. aihaomin. (14anos)MADUREIRA-a — Atraçáo fatal. 14h,íehaomin, 18h40min, aih. (18 onoa).MADUREIRA-3 — Histórias que nossas babásnáo contavam. MhlOmin, I6h, 17h50rnin,19h40min. 21h30min. (18 anos).CAMPO GRANDEPALÁCIO — Nascido para mat_r: 15h, 17h,19h, 21h. (14 anos)NITERÓIARTE-UFF — Retrospectiva 87 — A ora dorádio: íshaomin, I7h30min. íohaomin.21h30min. (10 anos). Até dia 2.CENTER (711-B909) Banana split 14hl0min.IBh, 17h50min, 10h40min, 21h30min. (14anos)NITERÓI — Tooaia: 14h, íehaomin,I8h40mín. 21h. (14 anos)NITERÓI SHOPPING 1 — Os fantasmas trapa-lhões: 14h30mm, I6h, I7íi30mín.(Livre) Nas-cido para matar: 19h, 21h. (14 anos).NITERÓI SHOPPING a — Salto para a glória:lSh, 17h. 19h, 21hl (Livro)ICARAÍ (717-0ia0) — Atraçáo fatal.14h30min, Í6h50mín, I9hl0min, 2lh3ümin.fia anos)CENTRAL (717-0387) — Histórias que nossasbabas não contavam; l.h lOmin, ítih.I7h50min. iah.40min, 2lh30inln. íis ânus).WINDSOR - O navegador do oypaçi);.-;»« í sh,17h. jwh, L' 1 n 'Livrt-r

JORNAL DO BRASIL

FILMES DA TV

quinta-feira, 25/2/88 CADERNO B o

paraEm Fuga no

século XXIII,a vida —

paradisíaca— acaba aos30

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o futuArquivo

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A GrandeMaçã virauma prisãode segurançamáxima emFuga deNova Iorque

Paulo A. Fortes

O que o futuro nos reserva? Apergunta, que acompanha oser humano desde quando

ele começou a fazer perguntas, en-contra um bom campo de especula-ção no cinema. E o que é melhor:especulação visual, dramática. Oque se sabe é que o futuro, nosfilmes, é sempre a potencializaçáodos problemas e das questões quevivemos hoje. Assim, o amanhã po-dera ser clean e frio, como no magis-trai 2001, uma odisséia no espaço,de Stanley Kubrick. Ou então, dark,cinzento e pegajoso, como no sinto-mãtico Bladc Itunner, caçador deandróides. de Ridley Scott.

Mas o fufc.ro náo é feito apenas

de filmes geniais. Ele 6 tambémcampo para a atuação de realizado-res de menor importância, que ai-cançam maior ou menor sucesso emsuas viagens a estas longínquas pa-ragens do tempo. Hoje, são dois osconvites à viagem na máquina dotempo. No primeiro, John Carpenternos leva à Nova Iorque de 1997, emFuga de Nova Yorque (Canal 11,21h30min). É uma visão impressio-nante. Abandonada por seus mora-dores, a enorme cidade é, agora,uma prisão de segurança máxima,habitada por bandos e quadrilhasque lutam entre si numa guerra infi-nita. Uma óbvia analogia com asgangs que. já hoje, disputam palmoa palmo as ruas e esquinas das gran-des megalopoles onde vivemos. Pa-ra cúmulo do azar, o Presidente

americano cai nas garras destesmalcheirosos bandidos e, para sal-vá-lo, somente com a agilidade deSnake Plisskel. E tome violência.John Carpenter é um diretor compe-tente. Uma espécie de sub-Brian DePalma, em filmes como Christine,Ele gosta de trabalhar com KurtRussell, e consegue criar com perfei-ção aquele clima de pós-lixo dosatuais filmes de Sci-fi. As primeirasvisões do filme, que mostram aimensa Manhattan abandonada ecercada por altos muros, realmenteimpressiona. Mas nâo chega a serum grande filme.

Na segunda viagem, vamos além.Chegamos a 2274 em Fuga no séculoXXIII ícanal 4, Ohlõminl. Neste tem-po, todos os problemas estarão re-solvidos. As pessoas viverão numa

boa. Só que, aos 30 anos, esta sopaacaba: o cidadão tem de morrerpara dar lugar na mordomia a outromais jovem. Lógico que alguém iráse revoltar. Quem? Logo o carrascoque, depois de mandar muitos trin-toes para o além, também chega aos30 anos e resolve náo seguir o mes-mo caminho. Muito esperto. O filmeé de Michael Anderson, conhecidopor trabalhos como A volta ao mun-do em 80 dias e Orca, a baleia assas-sina. Na primeira metade, quandodescreve este confortável mundo dofuturo, o filme é ótimo. Depois,quando acompanha o guarda Loganna fuga, vira perseguição de gato-e-rato. Enfim. São dois filmes que,mesmo sem serem geniais, colocamalgumas questões interessantes. Co-mo em qualquer sci-fi.

A PROGRAMAÇÃO

CRIMES VINOADOSTvOlobo— 1-l-i-Omin

(Stur In the dust. du t (...rica Haas Com JohnAtfar. Mumiu Van Doron. Richard Boòne.EUA. 1U5U.

Western. Xerife (Afjar) tem problemas pa-ra prender bandido (Booné), que já mutou troafazendeiros. Cor.

UM ATLETA DE OAIUIATv Corcovado — 2 i h30mm

(The kld from nowhere) do Boau Bridges. ComSusan Salnt James, Boau Bridges. EUA.

Dramalháo Treinador (Urid^es) ajudamão (James) de garoto mongolóido a transfor-mã-lo num atleta. Cor.

FUOA DE NOVA IOKQUETv S — aihaomin

(Escapo from New Iork) de John Carpenter.Com Kuit Russell, Limi Vim Clcof, KrnestBorgnlne, Donald Pleasonce. EUA. lutíi

FicçAo futurista Em 1U77. Novn Iorque 6uma prisão de segurança máxima, cercadapor uUoh muros, La cai o avião do Presidenteamericano, que o folto rufem Para resgatá-lo,o enviado um ex-bandido (Russell) quo teveImplantada em «ou corpo uma bomba que iraexplodir dali a algumas horas Cor (99 min),

FUOA NO SÉCULO XXIIITv Olobo — Oh 1 Dmtn

<Logan'ti run) do Michael Anderson. Com Mi-ohaal York. Richard Jordan. EUA. 1976.

Ficção cientifica. No futuro, aa pessoasserão mortas após completarem 30 anos. Ho-mom (York) encarregado do matar ob trintóésse chateia com a profissão o. para sobrovivor.tem que funir Cor (118 min).

A ORANDE AMEAÇATv Bandeirantes — th

(The chalrman) du J Lee Thompson. ComQregory Peck, Anne Heywood, Arthur HillInglaterra, 10B9.

Suspenso. Cientista (Peck) ganhador doPrêmio Nobol visita a China Vermelha afim deobter do seu antigo professor (Keye Lyke) afórmula de uma enzima que aumenta as co-1 hei tas o dará. a seus proprietários, o monopo-ho do poder no mundo. Cor (00 min).

HOJE NO RIOTELEVISÃOCANAL 2

7:B0 Telecurso l" fçrau -- Aula de história8:05 Tolecurso 2o grau — Aula de historia8:20 Qualificação Profissional -~ Multi-

meios de aprendizagem8:50 Sitio do Pica-Pau-Amarelo-—Infantil—

Episódio A morte do Visconde0:20 Canta Conto — Jogos sonoros. História

de hoje. Gato que pulava em sapato, doFernanda Lopes

9:50 Supertelinha — Desenhos animados ofilmes com bonecos

10:20 Reino Selvagem — Documentário —Tema; Animais de armadura

10:50 Lanterna Mágica — Cinema do anima-ção para a televisão

11:20 Jacques Coustoau — Documentário —Tema: Os pássaros marinhos do Isabela

11:50 Telecurso 1° Grau12:05 Tolecurso 2o Grau12:20 Diário da Constituinte - Noticiário

produzido polo Congresso Nacional12:30 Qualificação Profissional13:00 Sitio do Pica-Pau-Amarelo13:30 Canta Couto14:00 Supertelinha14:30 Reino Selvagem15:00 Lanterna Mágica15:30 Jacques Cousteau16:00 Defesa do Consumidor — Programa

apresentado por Nina Ribeiro18:05 Viver — Medicina e saúde da família

em debato, Apresentação de Jalusa Bar-cel los

16:30 Sem Consura — Debate1B:30 MPB —Musical. Apresentação da can-

tora Sandra Sa na quadra da escola desamba Caprichosos de Pilares

20:30 Diário da Constituinte — Noticiárioproduzido pelo Congresso Nacional

20:35 Tempo do Esporte — Resenha comatualidades. Apresentação do Ana Lu-cia Gregatti e Márcio Martins

21:30 Os Caminhos da Energia — Documen-tário

22:30 Brasil Noticias— Noticiário com análi-ses e comentários

23:10 1088 — Jornalístico, Neste programa,Olhar Nacional. Apresentação de Itt.gi-na Martinez

SHOW

CANAL 4- KducativoComentários poli-

8:30 Telecurso 2o Grau7:00 Bom-Dia, Brasil -

ticos7:30 Bom-Dia. Brasil — Reprise8:00 Xou da Xuxa — TnTantrt—

12:25 RJ TV — Noticiário local12:40 Globo Esporte — Noticiário esportivo13:00 Hoje — Noticiário, agenda cultural o

entrevistas13:25 Valo a Pona Vor do Novo — Reprise da

novela Amor com amor so paga14:20 Festival de Ferias — Fil me Crimes vin-

gados10:40 Sessão Aventura — Seriado. Rambo &

She-Ha17:20 Sessão Comédia — Seriado. O Poderoso

Benson. Episódio; O novo cargo doBenson

17:55 Bumbolè — Novela de Daniel Más. ComCláudio Mar_.o. Su_.ana Vieira o My-riam Rios

18:50 Sãssartcando — Novela de Silvio deAbreu. Com Tonia Carruro, Eva Wilma,

Erfíftf^-Rflyq^bft ** Mjtrcps Frota10:40 Diário da Constituinte ¦~-.NouciaTn.r-

produzido pelo Congresso10:45 RJ TV-—Noticiário local20:00 Jornal Nacional — Nuticiário nacional

e internacional20:30 Mandala—Novela de Dias Gomes. Com

Vera Fischer, Felipe Camargo. RaulCortez e Nuno Leal Maia

21:30 Lance Livro — Senado. Episódio: Nomundo da moda

22:30 A Mafia no Brasil — Miuissérie (3"capítulo)

23:30 RJ TV — Notlolárlp local23:40 Jornal da Globo — Noticiário

0:10 Globo Economia — Comentários de Li-lian Wlte Kit»

0:15 Kestival de Sucessos — Filme: Fuga noséculo XXIII

CANAL 67:30 Programação Educativa8:00 Repórter Manchete—Jornalístico11:55 Bolotim da Constituinte — Noticiário

produzido pelo Congresso Nacional12:00 Manchete Esportiva— luTompo —No-

ticldrlo12:30 Jornal da Manchete — Edição da Tarde

— Noticiário nacional e internacional13:00 Cló para os íntimos — Programa feml-

nino apresentado por Clodovil14:00 Mulher 88 — Temas de interesse da

mulher Apresentação de CeloneAraújo

16:00 Clube da Criança — Infantil apresenta-do por Angélica

18:00 Romance da Tardo — Reprise da novelaTudo ou Nada

18:55 Bolotim da Constituinte — Noticiárioproduzido pelo Congresso

11):00 Manchete Esportiva — 2" Tempo — No-ticíáriÒ

10:15 Jornal Local — Noticiário1B:30 A Ilha da Fantasia— Seriado. Episódio:

Retrato do casamento20:30 Jornal da Manchete (1" edição)— Noti-

ciario locai e Internacional

_1:30 Carnicn — Novela de Olôria Perez ComLucelia Santos. Paulo Betti o BeatrizSegall

22:30 Gente Muito Importante — Os artistasque fizeram o sucesso dos programasConexão Internacional e Persona

.23:30 Momento Econômico — Comentário deMarco Antônio Rocha

23:35 Jornal da Manchete — (2° odiçào) —Noticiário nacional e internacional

0:15 Debato — Participação de Zezé Motta eMartinho da Vila

CANAL 76:15 Educativo6:45 Jimmy Swaggart — Programareligioso

com o pastor protestante7:15 Bom-Dia, Vidal — Religioso7:45 Brasil Hoje — Apresentado porTamara

Leftel8:00 Flash — Reprise0:00 Ela — Programa com Edna Savagel

10:55 Dia Dia11:55 Boa Vontade — Programa da Legião da

Roa Vontade, Com José de Paiva Netto12:00 Diário da Constituinte — Noticiário

produzido pelo Congresso12:05 Esporte Total — Noticiário13:05 Discomania — Apresentação de Mon-

sieur Lima13:35 Fórmula Única — Programa de varie-

dades14:05 TV Fofao — Infantil (continuação)10:00 Zyb Bom — Infantil18:00 Topo Gigio — Infantil18:15 Jcannic E um Gênio — Seriado. Episo-

dio: Ultravisao18:55 Diário da Constituinte — Noticiário

produzido pelo Congresso10:00 Jornal do Rio — Noticiário local10:35 Jornal Bandeirantes — Edição na-

cional20:10 Dinheiro — Comentários sobre eco-

norma20:15 Feiticeira — Seriado Episódio. Uma

empregada fantástica20:45 Longo dos Olhos, Perto do Coração —

Seriado. Episódio Um hospedo muitoestranho

21:30 Som do Verão22:30 Joana — Minisserie. com Regina

Duarte.23:30 Jornal da Noite — Noticiário23:50 Plash — Apresentação do Amaury Jr.

1:00 Quinzena de Aventura — Filme: Agrande ameaça

3:00 Esporte na Madrugada

RECOMENDAÇÃO: aSEIS E MEIA - - Apresentação dos sambasenredo deste ano com os puxadores oficiaise participação do conjunto As gatas. De 2* aO*4, às 18h30mln, no Teatro João Caetano,Praça Tiradentes, s/n" (2210305). Ingres-sos a CZS 150.00. Ate amanha.

CANAL 9

ROCK IPANEMA — Show Prós que estão omcasa da banda Hojerizah. De 5" a dom. as21h30min. no Teatro Ipanema. Rua Prudentede Moraes, 824 (247-9794). Ingressos aCZS 200,00.

SEM LIMITE PARA SONHAR — Show do can-tor e compositor Fábio Júnior De 4tt. 5a o dom.as 21h30mln e6"esáb. ás 22h, no Scala I, Av.Afránio de Melo Franco, 206 (239-4448) In-gressos 4a, 5a e dom. a CZS 500.00 (mesalateral) e a CZS 800,00 (mesa central), 8a e sáb.a CZS 800.00 (mesa lateral) e a CZS l.OOO.OO(mesa central). Estrela hoje, as 22h. Até dia tíde março.

VIROEM — Show da cantora Marina acompa-nhada de Henato Rocket (baixo), William Ma-galhães (teclados), Sérgio delia Mônica (bate-ria) o Paulinho Guitarra. Canecáo, Av. Vences-lau Braz. 2 15 (295-3044). 4a o_5a. às 21 hSOmin;6a e sáb. as 22h30min e dom, às 20h. Ingressoa4a. 5a e dom a CZS 1 mil, mesa central porpessoa, a CZS 800.00, mesa lateral por pessoa ea CZS 600.00, arquibancada; 8a e sáb a CZS1200,00, mesa central por pessoa, a CZS 1 mil.mesa lateral por pessoa o a CZS 700.00. arqui-bancada. Até dia 6 de março.

SHOW DAS SETE — Apresentação de Moreirada Silva e banda. Teatro SUAM. Pça. das Na-

çaões, 88, llonsucesso (270-7082). De 2'1 a 6",àa lOh. ingressos a CZS 150.00 Até amanhã.

CORAÇÃO ACESO -- Show do can'or Wandoacompanhado de conjunto. Gafieira Asa Bran-ca. Av. Mem de Sá. 17(252-4428). De 4a e, sáb..âs 23h e dom, ás 20h30min. Ingressos 4a _ ¦_" aCZS 500.00; 6a e sab a CZS 700.00; dom a CZS400.00.

OAL COSTA — Show da cantora acompanhadade conjunto. Direção de Roborto Talma. Soala2, Av. Afránio de Melo Franco, 200 (239-4448).4a e 5a. aa 2ih30min; 6a e sáb. ás 221i o dom, àa21h. Ingressos 4a, 5a o dom, a CZS 800.00.

poltrona e CZS 1 mil, lugar na mesa; 6a o sáb aCZS 1 mil. poltrona e a CZS 1.200,00, lugar namesa.

BARESRILDO HORA — Apresentação do cantor earranjador. Do 5U a dom, às 23h45min, naColumbus, Rua Raul Pompéia. 94 (521-0279).Couvert 5a a dom. a CZS 500.00; 8a e sab. a CZS700.00 Consumação 5a e dom. a CZS 600.00 0ao sáb. a CZS 900.00. A casa abre com piano-bar.às 22h. Estréia hoje.

PEDRINHO DA FLOR — Apresentação do can-tor acompanhado do grupo Estrela Negra. 5a.as 22h, 6a e sáb. às 23h. no Botocoteco. Av 28de Setembro, 205 (204-2727). Ingressos 5a, aCZS 350.00 e 6a e sáb, a CZS 450.00 Consuma-çáo a CZS 300.00. Até sábado.

LUÍS EÇA — Show do pianista e conjunto. Do4ao sáb. à lh da manha. noPeoplo. Av. Bartolo-meu Mitre. 370 (294-0547) Couvert 4a o 5a aCZS 500.00 e 6a o sáb a CZS 600.00.

NARA LEÁO E ROBERTO MENESCAL —Show da cantora o do compositor e vioilonista.De 4a a sáb. às 22h30min, no Peoplo. AvBartolomeu Mitre; 370 (294-0547). Couvert 4a o5a a CZS 500.00 e 6a e sáb a CZS 600.00.

BETO SAROLDI — Show do saxofonista acom-panhado du banda e participação de CelsoFonseca (guitarra). Jazzmanla. Av. Rainha Eli-zaboth. 769 (227-2447). De 4a a sáb, às22h30min. Couvert a CZS 400.00. Consumaçáoa CZS 300,00

PAULO MOURA E RAFAEL RABELLO — Showdo clarinetista e do violonista. De 4a a sáb. ás23h e 0h30min da manha, no Mistura FinaIpanema, Rua Oarcia D\í\vila. 15 (267-6590).Couvert 4a e 5a a CZS 450,00 e 6a e sáb a CZS850.00. Consumaçáo igual ao couvert.

PREVISÃO DO TEMPO — Show de MarcosVallo acompanhado de Ivo Caldas (bateria),Alex Malheiros (baixo) e Idriss Boudrioua(sax). 4a, 5a e dom, às 22h e 6a e sáb, às23h30min, no Un Deux Trois, Av BartolomeuMitre, 123 (239-0198). Couvert a CZS 800.00(4a, 5a e dom) u a CZS 1.000(6" e sáb). Até finalde março.

POKER BAR — Aprosontaçáo de 2a a 4". JoelFrança (voz e violão); de 5a a sáb. de RaulMedatoseó: (piano e voz). Rua Almirante Oon-

çalves, 50 (521-4909). Couvert a CZS 100.00.

BlBLO'S — Piano-bar com a cantora Dora e

quarteto. De 4a a dom. às 21h. na Av. EpitácioPessoa, 1484 (521-2645). Couvert dom a 4a, aCZS 400,00; de 5a a sáb a CZS 500,00.

VERA VERSIANI — Apresentação da cantora ocompositora acompanhada do violonista Er-

ton. Às 22h. no Maria Maria. Rua Barão doItambl. 73 (551-1395). Couvert a CZS 80.00.

CORDAS E VOZES — Apresentação do grupo.às 22h. no Beco da Pimenta. Rua Real Grande-za, 17(1 (266-5746) Couvert a CZS 120.00.

KDC — Show da banda, às 22h. no O Vlro daIpiranga. Rua Ipiranga. 54 (225-4762) Cou-vert a CZS 150.00.

ANDRÉA GABRIEL - Show da cantora comparticipação de Paulo André (ovation). Às22h30min. no Glg ReBtaurante. Av. Gal. SanMartin. 620(294-3545) Couvert a CZS 280.00.Consumaçáo e CZS 260.00.

JANE DI CASTRO — Show do ator-transformista. Todas as quintas, as 22h. noAntes e Depois. Travessa Cristiano Lacorte. 46(521-3278). Couvert a CZS 200,00.

CLÁUDIO — Show do cantor e violonista. Às22h, no Duoré, Estrada Caetano Monteiro.1882 (710-3435) Couvert a CZS 150.00,

HOTÉISO FINO DA BOSSA — Show da cantora Fabiolae conjunto. One Twonty Ono Hotel Sheraton.Av. Niemeyer, 121 (274-1122). De 5a a sáb, às24h, Sem couvert. Consumação a CZS G00.00.Até dia 27CA SHEARS, — Show do cantor norte-americano. De 2a a 5a, às 23h30min e 6a e sáb,as 24h, no Jakui, Hotel Intercontinental. Av.Prefeito Mendes de Morais, 222 (322-2200).Couvert de 2a a 5" a CZS 300.00; ü" e sab. a CZS400,00.

HORSE'S NECK BAR — Trio de Francisco Neto(piano). Joberto Guedes (baixo) e João Cortez(bateria) De 3a a dom, às 19h. Rio Palace Hotel,Av. Atlântica. 4240 (521-3232). Sem eouvort.

CEU — Música ao vivo, durante o jantar, comEdson (piano)e Marcelo (violão clássico). De 2aa sáb, a partir das lOh. Sem couvert. Semconsumação. Hotel Nacional, Av Niemeyer,760 (322-1000).CARIOCA — Aberta diariamente, a partir das6h da manhã com café da manha (Hélio Hicar-do — harpa — e Igor Levy — flauta); almoço(grupo Atalaia) e jantar (Nilda Aparecida —orgào). Hotel Nacional, Av, Niemeyer, 769(322-1000). Café da manhã a CZS 350.00 erefeição a CZS 800,00.VALENTINCS — Programação: de 2a a sáb, apartir das lOh. Armando Martinez (piano); às21h. Sidney Marzullo. Dom. Maria Zelia ouArmando Martinez. Hotel Sheraton. Av. Nie-moyer, 121 (274-1122). Som couvert.

PAGODES E GAFIEIRASREMELEXO — Apresentação do conjunto depagode. Às 21h, no Noga Fulò. Rua Cdo doIrajá, 132 (286-6294). Couvert a CZS180.00.

TURÍSTICOSMUTIRÀO DA RAÇA — Espetáculo com 140artistas. Orquestra do maestro Tranka. ComSilvio Aleixo, Paulo Marques. Sapoti da man-gueira e outros Centro de Convenções do HotelNacional. Av. Niemeyer, 789(322-1000) Dia-riamente, as 22h30min. Ingressos a CZS1,500,00.

BRASIL DE TODOS OS TEMPOS — Espetáculocontando a história de todas as épocas doBrasil, desdo o seu descobrimento. Direção deJ. Martins. Plataforma. Rua Adalberto Ferrei-ra, 32 (274-4022). Diariamente às 22h. Ingres-sos a CZS 1.340,00. com direito a um drink

OBA OBA BRASIL TROPICAL — Show apre-sentado por Luiz César. Com Vera Benévolo.Laerte Rafael. Wilza Carla. As Mulatas QueNão Estão no Mapa e a orquestra do maestroFraga. Rua Humaitá, 110 (286-0848). Diária-mente jantar dançante ás 20h e ohow às22h30mln. Couvert a CZS 1100.00.

HUMOROCTAVIO CÉSAR CANTA A MULHER DOSOUTROS — Apresentação do ator e comodian-te. Teatro do Ibam, Lgo do Ibam. 1 (266-6622).5a e 6a. às 2 lhaomin; sab. às 22h e dom. às 20hIngressos 5a e dom a CZS 300.00; 6a e sáb a CZS400,00. Estacionamento próprio. Hoje. espeta-culo em beneficio dos flagelados das enchentesdo Rio de Janeiro.

INFANTILMUNDO DO TERROR — Show com bonecosanimados e monstros ao vivo. Playland, Barra-shopping, Av. das Américas, 4666. Diariamen-te. das 14h às 22h. Ingressos a CZS 180.00.Crianças ato cinco anos não pagam.KARAOKÉ DO VOVÓ JEREMIAS — Discoteca,karaokõ e brincadeiras com o ator Walter Jere-mias. Bar 111, Rua Vise de Píraja. 111 (287-'0501). De 5a a dom. às 17h. Ingresnos a CZS170.00. Reservas 204-2325.

POESIAMATINAL — Eletropoosias do Leonardo Fróes,Diariamente, no Centro Cultural Cândido Mon-des. Rua Joana Angélica, 63. Até domingo.

9:00 Qualificação Profissional — Educativo»:20 A Hora da Eucaristia — Com u padre

Jair Rodrigues9:35 Igreja da Graça — Com o pastor R.R.

Soares10:00 Posso Cror no Amanha — Com o pastor

Miguel Ângelo10:20 Um Momento com Deus — Religioso10:35 Assim É a Vida •— Senado11:10 Viva com Saúde — Informativo11:20 Em Tempo-- Comentários sobre moda,

agenda cultural, entrevistas e infor-maçáo

12:00 Hecord om Noticias — Noticiário13:00 À Moda da Casa — Culinária com Etty

Fraser13:15 Comer Bem — Culinária com Silvio

Lance io tu13:30 Som na Caixa — Musical apresentado

por Nanni e Cidinho Cambalhota14:30 O Gênio Maluco — Desenho15:00 Férias no Acampamento — Documenta-

rio15:30 Rio Turismo — Informativo18:30 Vibração—Programa jovem com músi-

cas, espoilos e lançamentos19:00 Programa da Noite — Utilidade publica19:45 Os Garotinhos — Seriado20:15 Informe Econômico — Notícias sobra

mercado financeiro20:30 Programa José Alivorti —Entre vistas e

debates21:30 Sessão Maracanã—Filme; Umatletade

garra23:30 Encontro Marcado -

Scarlet Moon0:00 Ultima Palavra — Com o Pastor Miguel

Ângelo0:06 Rio Turismo — Informativo

CANAL 117:00 Telocurso — Educativo7:15 Patati Patatá — Educativo7:30 Gato Féllx — Desenho8:00 Oradukapeta — Desenhos, Apresenta-

ção de Sérgio Malandro10:30 Bozo — Infantil com desenhos15:00 Maravilha— Desenhos o brincadeiras.

Apresentação de Mara18:15 Carrossel — Desenhos18:45 Jornal Local — Noticiário19:15 Notlcentro — Noticiário10:45 Chaves — Seriado20:15 As Aventuras do B.J. — Seriado21:15 A Pantera Cor de Rosa — Desenho21:30 A Praça o Nossa — Humorístico22:30 Miami Vice — Seriado23:30 Sorpieo — Seriado

0:30 Jornal 24 Horas — Noticiário

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g-acfcjE m^m eeh32 wm PP ç,4Í_.nj_r,G.WHORQRIOS DIV.RSOS %mmROBERTO BAKKER apresenta um filme de PAULO SÉRGIO ALMEIDA

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6 o CADERNO B o quinta-feira, 25/2/88 JORNAL DO BRASIE*

Elba: "Náo fui vaiada dArquivo

A cantoravoltoucriticando aditadura dePinochet.Diz que foirevistadapor cãesfarejadorese que aproibiramde cantarmúsica dePabloMilanes

A

cantora Elba Ramalho clenun-ciou ontem como "mais umato fascista da ditadura chile-

na do general Pinochet" o noticiário"mentiroso", distribuído pela agênciaAnsa, de que teria sido vaiada por 30mil pessoas durante o Festival de Vinadei Mar, no último fim de semana, noChile. Depois de revistada' por cãesfarejadores de cocaína e aparelhos an-tibomba, Elba disse que foi a organiza-ção do festival que lhe enviava sinaisde reprovação e lhe pedia para sair dopalco quando cantava O que será?.Uma irritação que, segundo ela, au-mentou quando encerrou o show comVai passar, duas músicas de ChicoBuarque. Com uma cópia do jornaloposicionista Fortín Mapocho Diário,com informações de que foi "castigadacom ausência de prêmios por cantartemas sociais sobre exílio e liberdade",Elba acusou a maioria dos jornalistaschilenos de "burros, fascistas, incultose desinformados", por lhe exigiremmúsicas de Benito de Paula e, "sim-plesmente", segundo a cantora, "des-conhecerem Chico, Caetano, Gil".

Elba, porém, estava também total-mente desinformada sobre o festivalpromovido pelo governo Pinochet. "Euaceitei a proposta do empresário Mar-cos Lázaro porque pagaram os muitosdólares que pedi, mas náo sabia quecantava para jovens de direita, de umaclasse média alta inculta e fascista. OChile é horrível e não recomendo aninguém. Os artistas brasileiros não

deviam mais cantar lá", diz. Ela náorevela quantos dólares recebeu — "foimuito dinheiro" — e comenta que, porpouco, náo foi presa, pois cantaria umamúsica do cubano Pablo Milanes quediz "passarei novamente por ruas queforam Santiago ensangüentada". Elbadisse que viveu dias de horror, cercadasempre por uma policia super bem-vestida e por uma imprensa medrosaque desligava os gravadores sempreque ela falava em "Cuba", uma palavraproibida no Chile.

As hostilidades, segundo Elba, co-meçaram em entrevistas coletivas."Eles sâo agressivos com o Brasil. Di-zem que a polícia aqui é corrupta e quetem muita violência. Lá, a policia é sópara defender a população. Ah, peraí...Não agüentei. Eles só conheciam Ro-berto Carlos, Fábio Júnior e duas mú-slcas de Rita Lee. Queriam saber se euera mesmo famosa e quando disse quejá cantei em Montreux, na Suíça, nemconheciam este festival. Queriam Beni-to de Paula. Aí fui também hostil.Disse que náo queria ser estrela noChile. Andei para todo mundo", diz. Acópia da edição de 22 de fevereiro dojornal Fortin Mapocho, que afirma terElba conseguido empolgar o públicoapesar de desconhecida no Chile, foienviada à casa da cantora no Leblonpelo estudante brasileiro Paulo Fer-nando, diretor de relações internacio-nais da UNE, que estava no festival eficou revoltado com os telegramas daAnsa.

HOJE NO RIOTEATRORECOMENDAÇÃOMEU TIO. O IAUARETE — Toxlo do Ouima-ratífl HoHa adaptado por Walter GeorgeDurai. Direção de Roberto Lago. Com CarlosAugusto do Carvalho o Guilliermo Bònfánti.A invenção verbal do Guimarães Rosa e ouniverso mítico e poético de sua literaturasão transpostos para o teatro com o mesmovigor formal da sua origem. A interpretaçãode Carlos Augusto de Carvalho é magnoti-zante pela riqueza vocal, pela in te rio ri zaçãode uma vivência cultural o por sua extremacontemporaneidade Teatro Cacilda Becker,Rua do CaU'to. 388 (205-0933) Do -l" a sáb.ãs 21h30min e dom., as 19h e 21h, Ingres-sos a CZS 300,00 (10 ano»)THBATRO MUSICAL BRAZILEIRO: 1014.1945 — Seleção das músicas mais significa-tivas do teatro musical pesquisadas porLuiz Antônio Martínez Correia (também nadireção) e Marshall Netherland. ComCaiqueFerreira, Nadia Nardini, Andréa Dantas,Annabel. Albernaz, Jorgo Maia o Fábio Pi-lar. Saborosa revisão de um período em quea música no teatro brasileiro era pretextopara comentar a vida nacional. Com produ-çâo cuidada, cantores afinados e permanen-te bom humor, o espetáculo oferece à platéiaa possibilidade de assisti-lo em estado depuro prazer. Teatro Rival, Rua Álvaro Al-vim. 33(240-1135). De4aaséb.âs21h;dom,às 19h. Ingressos 4a o 5a CZS 450.00; 0a 8dom., a CZS 500,00; sáb.. a CZS 600,00.Duração: lh30min (18 anos).>' ,NA DOIDA: UM INTERLÚDIO — Textodu Adólia Prado. Direção de Naum Alves deSouza, Com Fernanda Montenegro, Com amesma simplicidade da fala poética do Adé*lia Prado, a montagem Dona Doída: uminterlúdio sintetiza numa interpretação ai-tamento emocional o técnica de FernandaMontenegro, a força de palavras retiradasde uma experiência literária que se nutro docotidiano. Em lhlõmln de espetáculo, aatriz o a platéia se impregnam de uma obraque além do sua qualidade, so confirma porsua sincoridade. Teatro Dolfln, Rua Humai-ta, 275 (266-4386). De 4a a sáb, às21h30min; dom, às lBh e 20h30min. In-grassos 4" e 5a a CZS 45O.00; 6a o dom. a CZS500,00, sáb. a CZS 600,00.

TRATO E TRATO — Toxto do Marcllio Moraes.Direção de João Loureiro. Com Ricardo Cunha,Lúcia Baruffald, Silvana Calábria, Kilto Ta-tanzzi, André Sabino o Agnes Fontoura, TeatroSuam. Praça das Nações, 88 (270-7082) Do 5a adom, às 21h. Ingressos a CZS 300,00. Atédomingo.MOSTRA DE TEATRO VERÃO 88 — ApreBOn-tação do O oasamonto suspeltoso, do Ariano

Suassuna, Direção do Lúcio Lombardi. Com oCooperarteatro de Recife. Teatro GLauoe Ro-oha. Av Rio Branco. 170 (220-0250). De 3a asáb , às 81h. o dom , às lOh e 21h. Ingressos aCZS 250,00. Ato domingo.

EU TE AMO — Texto e diroçâo de ArnaldoJabor. Com Bruna Lombardi e Paulo José.Teatro do Arena. Rua Siqueira Campos, 143Í235-53-18). Do 4a a 6a. às 21h30min; sáb, às20h e 22h30min o dom. às 19h e 21h30mln.Ingressos a CzS 600.00. (14 anos).

BLAS-FÊMEAS — Textos do Bukowski, lones-co, James Barrie, Qerald Thomas e outrosDireção de Roberto Lago. Com Ana Kfouri, LuOrinaldi o Rita Malot. Centro Cultural CândidoMondes, Rua Joana Angélica. 63. (227-0B82).Do 4a a dom. as 2 1 h30min. Ingressos do 4a a 6ae dom. a CZS 400,00; sáb. a CZS 500.00

OS CLOWNS — Rotoiro e diroçáo do DácioLima. Com Ademir de Souza, Cintia Barreto,Elona Piros e outros. Casa do Cultura LauraAlvim. Av, Vioira Souto. 176 (227-2444). De 4aa dom, às 31h. Vosperal de sáb e dom, às 19h.Ingressos 4a. 5a o dom. a CZS 200,00; 8a o sáb aCZS 300,00 e CZS 200,00 (crianças). (Livro).Até domingo.DRÁCULA — Texto de Hamilton Doane o JohnBalderston basoada em Bram Stocker. Tradu-ção de Isabel Sobral e Gianni Ratto. Adaptaçãoe direção de Ary Fontoura. Com Ary Fontoura,Lídia Brandi, Luís Fornando Guimarães, Car-valhinhoe outros, Teatro Thoroza Raquel. RuaSiqueira Campos, 143 (235-1113). De 4a a 8a. às21h30mín; sáb. ás 20h e 22h30min, e dom, àa19h e 21h30min. Ingressos 4a, 5a a CZS400,00; 0ft e sáb a CZS 500.00 e dom a CZS400.00. Duração lh45min (16 anos). Até do-mingo.O AMIOO DA ONÇA — Toxto do Chico Caruso.com colaboração do Nani. Direção de PauloBetti. Com Antônio Grassi. Andréa Boltráo,Cristina Pereira, Eliane Giardini o outros. Toatro Dulclna. Rua Alcindo Ouanabara. 17 (2404679). De 4a a sáb.. às 21h e dom., às 19hIngressos 4a, 5a o dom, a CZS 400. OO; ea e sáb.a CZS 500,00.

UM HOMEM SOBRE O PARAPEITO DA PON-TE — Texto de Guy Foissy. Tradução o direçãode CarloH Vereza. Com Carlos Voreza e Clomen-te Vizcaino. Toatro João Tootõnio. CentroCultural Cândido Mendes, Rua da Asseblóia.10 (224-8622), do 5a a sáb. às 21h; e dom. àalBhSOmin o 21 h. Ingressos a CZS 4OO.00 5". 6ae dom. estudantes a CZS 200,00. Duração:ihlõmin (14 anos).

O VÔO DOS PÁSSAROS SELVAGENS — Textodo Aldomar Conrado. Direção de Rogério FróosCom Leonardo Franco e Támara Taxraan. Díro-ção de Rogério Froes. Teatro Senão, Rua Pom-

peu Loureiro, 45 (256-2041). De 4U a sáb. às21h30min e dom, às 18h. Ingressos 4a, 5a edom . a CZS 350.00; 6a e sáb . CZS 400.00 (18anos) até o domingo.NOVIÇAS REBELDES — Texto de Dan Qoggin.Tradução e adaptação de Flavio Marinho. Diro-çáo do Wolf Maia. Com Clninha de Paula ouBotina Vianni, Regina Rostelli, Silvia Massarie outros. Teatro da Lagoa, Av. Borges do Me-doiros, 1426 (274-7000). De 4a a 6a, às21h30min; sáb.. às 20h o 22h30mín; dom., às1 Oh. Ingressos 4a. 5a a CZS 400.00; 6a a dom. aCZS 500.00; Vosp. 5a a CZS 300,00. Duração;lh40min (14 anos).

PRIMA COM CHANTILLY — Comédia de LouisVerneuil. Tradução do ElianaOvalle. Direção eadaptação de Paulo Figueiredo e Paulo Afonsode Lima. Com Elizàngela, Paulo Figueiredo.Rogério Fabiano e Eliana Ovalle Teatro daPraia, Kua Francisco Sá. 88(287-7704) De4aa6a, às 21h30min. sáb. às 20h o 22h30min odom. às 18h30min e 21h. Ingressos 4a, 5a odom. a CZS 400.00; 6a e sáb., a CZS 500,00Entrega de ingressos a domicílio. Duração:ihOOmin (14 anos).

TRAIR E COCAR... É SÓ COMEÇAR — Teatrode Marcos Caruso. Direção do Attilio Riccó.Com Suely Franco. Roberto Frota, e outros.Teatro Princesa Isabel, Av. Princesa Isabel,186 (275-3346) De 4a a 8a, às 2thl5min; sab,às 20h e às 22h30min; dom, ãs 19h e às21hl5min. Ingressos 4a, 5a e dom. a CZS500.00; 6a,sáb. o feriado a CZS 600,00. Dura-ção: 2h (16 anos). Até domingo

TINHA QUE SER VOCÊ — Texto do JosephBologna e Renóe Taylor. Direção de MariliaPera. Com Stolla Freitas o Flávio Oalvão. Toa-tro do BarraShopping. Av. das Américas,4.666 (325-5844). De 4a a 6a, às 21 h30min. sáb,às 20h o 22hl5min; dom, às 20h.Ingressos de4a e 6a e dom a CZS 500.00. sáb a CZS 600,00.Até domingo.

A CERIMÔNIA DO ADEUS — Texlo do MauroRusi. Direção de Paulo Mamede, Com SérgioBrito. Iara Amaral. Natália Timberg e MarcosFrota. Teatro dos Quatro. Rua Marquês do SãoVicente, 52 — 2o andar (274-0805). Do 4a à 8a.ás 21 h. Sáb, às 20h o 22h30min. Dom. às 18h e21 h. Ingressos 4a e 5a a CZS 400.00. 6" e sáb aCZS 800.00 e dom a CZS 500,00; 8a. monores do18 anos a CZS 300.00.

UMA PEÇA POR OUTRA — Toxto de JeanTardieu. Direção do Eduardo Tolontino doAraújo. Com o grupo TAPA. Toatro da Casa doCultura Laura Alvim, Av. Vieira Souto, 176(227-2444). De 4a a 6a. às 21h30min, sáb, às22h o dom, às 20h. Ingressos 4a e 5a a CZS300.00; 6a e dom a CZS 400,00 e sáb. a CZS500.00.

UM PIANO À LUZ DA LUA — Texto de PauloCésar Coutinho. Direção de Cecíl Thiró. ComOthon Bastos. Nívea Maria, Podro Pianzo, Ed-wín Luisi. e outros. Teatro ViUa-Lobos. Av.Princesa Isabel. 400 (275-6805). Do 4a a 6a. às21h30min, sáb, às 20h o 22h30min e dom. às19h o 21h30mín. Ingressos 4a o 5a aCZS 300,00; 8a o dom a CZ$ 350,00; sáb aCZ$ 400,00. Ingressos a domicilio, Até do-mingo.O MISTÉRIO DE IRMÃ VAP — Comédia doterror de Charles Ludiam. Tradução o adapta-çáo de Roberto Athayde. Direção de MariliaPera. Com Marco Nanini o Noi Latorraca. Tea-tro Casa Grando. Av, Afrànío do Melo Franco,290 (230-4046). Do 4a a sáb. às 21 h30min; domàa lOh. Ingressos 4"o 5a a CZS 000,00; 6ao sáb.a CRS 800,OO e dom a CZS 700.00. Todas assextas, estudantes de 10 a 16 anos pagam CZS500,00. Duração: lh45min (10 anos). Entregade ingressos a domicílio.LUA NUA — Texto do Leilah Assunçào. Dire-çáo de Odlavas Petti. Com Elizaboth Savalla,Otávio Augusto o Maria Cristina Gatti. TeatroNelson Rodriguos (ex-BNH). Av. República doParaguai esquina do Av. Chile. (202-0042). De4a a 6a. às 21h; sáb. e feriados às 20h e 22h;dom, às 20h. Ingressos do 4a a 6a, a CZS400.00, sáb. e véspera de feriado, a CZS 600.00;dom a CZS 500,00. Duração; lh20min (14anos). Estacionamento grátis na garagem doprédio e ponto do táxi no local.A DONA DO BORDEL — Texto e direção deGilberto Fernandes. Com Vic Militollo. TeatroAlasoa. Av. Copacabana. 124 ! (247-0842). De4a a 6a. às 21h30min; sáb., às 22h, e dom., às10h e 21h30min. Ingressos de 4a a 8a o dom. aCZS 300,00; sáb. a CZS 400,00. Hoje. toda arenda do espetáculo será destinada em bonefí-cio dos flagelados da enchente.AS SEREIAS DA ZONA SUL — Texto do Vicen-te Pereira o Miguel Falabella. Direção de Jac-queline Laurence, Com Miguel FalabollaeQui-lhormo Karam. Teatro Clara Nunos. Rua Mar-quês do S. Vicente, 52/3° (274-0606). Do 4a asáb., às 21h30min; dom. às lOh e 2ih30min.Ingressos a CZS 400.00 (4a. 5a o dom.) o a CZS500,00 (6a o sáb). Entrega do ingressos adomicílio (14 anos).

TRIBUTO —Comedia de Bernard Slado. Tradu-çáo de Paulo Autran. Direção de Antônio Mor-cado. Com Jorge Dória, Monique Laffond. Cis-sa Guimaráes. Felipe Martins e outros. TeatroVanuccl, Rua Marquês do S. Vicente, 52'3°(274-7240). Do 4a a 6a. às 21h30min. sáb.. às20h e 22h30min. o dom., às lOh o 21h30min.Ingressos 4a. 5a o dom. a CZS 400,00 o 0" o sáb.a CZS 500.00. Às 6as. monores de 18 anospagam CZS 300,00. Duração: 2h (14 unos).Hoje, às 18h. a renda do espetáculo será desti-nada om beneficio dos flagelados da enchente.

EXPOSIÇÕESRECOMENDAÇÃO

FAMÍLIA BOYLE — Esculturas da terra.Trabalhos quo representaram a Grã-Bretanha na XIX Bienal de Sáo Paulo. PaçoImperial. Praça XV, 48 De 3a a domingo,das llh as 18h30min. Até domingo.

Reproduções em tamanho natural, e nosmínimos detalhes, de fragmentos do chãodo lugares por onde os quatro membros dafamília Boyle passam: na mostra do Paço, ageografia está limitada a Inglaterra apenas,mas elos têm um projeto ambicioso queenvolve mil lugares pelo mundo todo.

ARTESANATO DE CONCHAS — Exposição devárias conchas encontradas nas praias de Piú-ma. ao sul do Espírito Santo. Sala do ArtistaPopular, Rua do Catete. 170. Do 2a a 6a. daslÒh as 18h. Inauguração hoje, as 17h. Até dia25 de março.

COLETIVA — Pinturas de Luna. Barrok. M.Damasio. o outros. Atolier do pintor Luna, RuaFernandes Guimarães. 26 - casa 1. De 2a a 6a.das 14h as I9h Inauguração hoje. Até dia 10de março.OSCAR NIEMEYER — Alguns desenhos, ummonumento o seu mais recente projeto AMNíomoyor — Artegalorla. Shopping Center da

Gávea, Rua Marquês de S. Vicento. 52 — loja205. De 2a a 6a. das lOh ás 18h. Sábados, daslou às lBh. Ate amanha, quando um numeroespecial — com os 50 anos da arquitetura deNiemeyer — da revista Módulo, será lançado. *

JOÁO BOSCO — Instalação fotográfica: Retrato »do Rio Galeria de Arte do Centro Empresarial "Rio. Praia de Botafogo, 228. De 2a a 8a. das 13hàs I9h. Sábado e domingo, das 13h às 18h.Ultimo diaERASMO. CAPÍTULO 18 — Desenhos de Ricar-do Mendonça e Eduardo Aquino. BibliotecaPublica do Estado do Rio de Janeiro. Av. Presi-dento Vargas. 1.261 De 2a a 6a. das Oh ás 22h.Até amanhã. ™1° SALÃO CARIOCA DE HUMOR — Programa- ¦çao rica e variada que inclui vídeos, palestras. •*teatro, livros, shows e 700 trabalhos Casa doCultura Laura Alvim, Av. Vieira Souto. 178.De 3a a 6a. das 15h as 21h Sábados e domin- '

gos, das 16h as 19h. Ate sábado.

RUI SANCHES E JOSE PEDRO CROFT — Es-culturas Trabalhos que representaram Portu- -gal na XIX Bienal de São Paulo. Paço Imperial,Praça XV. 48 Do 3n a domingo, das llh às '18h30min. Até domingo.ANTÔNIO MÁRO — Pinturas do peruano quê"participou da XIX Bienal do Sáo Paulo. PaçoImperial. Praça XV, 48. De 3a a domingo, dasllh as I8h30min. Até domingo.

RADIOJORNAL DO BRASIL

AM 940KHz ESTÉREOJBI —Jornal do Brasil Informa—de 2a a dom,.às7h30mln, 12h30mln. 18h30mine0h30mlnReportor JB — do 2a a dom. Informativo ashoras certas.JB Notícias — De 2a a 6a Informativo às meiashoras.Além da Noticia — Com Villas-Bòas Corrêa, às7h55min. de 2a a 8a.Momento Econômico — Com Arnaldo CésarRicci. às ShlOmin. do 2a a 8a.No Mundo — Com William Waaok, de 2a a 0a, às8h25min.Nas Entrelinhas — Com Joáo Máximo, de 2tt afl\ às 8h35min.Panorama Econômico — Informativo económi-co. de 2a a 6a, a3 8h45mín.Via Preferencial — Com Celso Franco, àsOhlOmin. de 2a a 6a.Os Rumos da Política — Com Rogério CoelhoNeto, de 2a a 6a, as 0h40min.Encontro com a Imprensa — do 2a a 6a às 13h.Arto-Flnal — Variedades — Com Luiz CarlosSaroldi. de 2a a 0a. às 22h.

Musica da Nova Era — Criação e apresontação -do Mirna Grzich, dom. às 21h.Arto-Flnal Jazz — Com Maurício Figueiredo.^Dom., às 22h.

FM ESTÉREO 99,7MHzHOJE

20h — CDs a ralo laser: Lo Rouetd'Ompha-Io — Poema sinfônico, op. 31. do Saint-Saens(ON França. Bornstein — 9:22); My hoart íbinditing dos Hinos da Coroaçáo, do Haendel"(Preston — 11:53), Noturno om Ml bemol, parapiano, violino o violoncolo. op. 148. de Schu-bert (Suk — 8:40); A Filha do Pohjola — Fanta-sla sinfônica do Kalovala, op. 49, de Sibeliua -(OS Londres. Rozhdestvensky —15:18). Sonata .n° 1, em Fã maior, para violoncelo o plano, op..5-1. do Beethoven (Yo-Yo Ma. Ax — 25:45);Sintonia n° 2. om Ré maior, op. 73. de Brahma(Fil. Los Ângulos. Giulini — 44:30): Fantasiapara piano e orquestra, de Fauré (Larrocha,Fil. Londres. Burgos— 14:35): Concorto om Solmaior, op. 3 (L'Estro Armonico) n° 3, de Vivai-di (Musloi — 7.04); Variações Enigma, up. 36,do Elgar (Royal Phil. Menuhln — 31:26).

^^m ^E^l» 'ffl^^a Sl^BaB&y ^***È~$ ik\íí& InR liai jw*r jp^H^p^üoniTiiil^KB aBjBjaSt 2*1 donu^rmdfctoríJeTijmWR.in WWr^g^wgBFMWfflOBH,^^

wr '.. ;' MiliÜiíliíiilÜl^RariUHf-'•'«S&Jírr (3» eÜSiuil (LvvjS a tal BI trB m -' SSa&J mr. mister, andytayior I^MBWWISWIj SA', Ti % iHfUPíiijCJ'j\ íírWí^^ffiíjPW*^^^^^' W^ **,?**' LJSgJ^HwP^MB^HMIJ^WBwJKS^^H^M ^jyll stevienicks, chamamnash tAavtjjarc^'"jUI^M'rí1 llínAijcarj.iÀ^ll'.if*!¦¦ -lUJffiiq ¦IjWv',1

BSBSSBsbB^Bv vft-ár^Ms^^J.ffi^Mfe^^^^lV^í^Sc'^»^^™

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HiêtJE m, ^ ¦ _ r#"Í'à'íâ!ã(£B^BIE£& ¦ \\_U cfj 1 g BagBJIE fTi„\„: It.fe^l ———— T3-5-7-9hs |^^g§l |3 30-520-7,10 9^^^ | 3-57-9 hs. ^^^^J I^^A^ 1/^T M no O A CTariOinCC? IKICnDft/1 AP ÃH iPOMCinCMPI AlEMJ^BMOI do espaço™ iss? aisiis.^^1 r rix-ZZ DA POLÍTICA mi i ina nn tastfi i zz^^z^^^•^—-—fntfwmr

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JORNAL DO BRASILquinta-feira, 25/2/88 o CADERNO B o 7

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Philip Glass: selecionando cantores líricos em São Paulo

Édipo, agora emópera de Glass

Lina de Albuquerque

SÀO

PAULO — Num dosintervalos do teste de se-leção dos oito cantores

líricos para integrar a monta-gem brasileira da ópera Akhna-ten, o seu autor, o compositornorte-americano Philip Glass,ensaiou em português uma con-versa com os jornalistas presen-tes, dando provas de que osseus estudos da língua, inicia-dos há cinco meses em NovaIorque com uma professora bra-sileira, já apresentam bons re-sultados. Mas sem exageros: de-pois dos primeiros minutos deentrevista, no auditório do Tea-tro Copan, no centro de SáoPaulo, a cenógrafa Daniela Tho-mas, ex-mulher de Gerald Tho-mas, diretor da ópera, interveiocom alguma delicadeza: "Va-mos prosseguir em inglês mes-mo... é mais rápido."

Motivos não faltam para justi-ficar tanta pressa. Afinal, a ópe-ra Akhnaten, sobre um faraóque tentou implantar o mono-teísmo na religião egípcia entre1385 e 1357 A.C, tendo influen-ciado a civiliza-çáo judaico-cristã, estréiano dia 9 de ju-lho no TeatroMunicipal doRio de Janeiro.Antes mesmo,no dia 5 deabril, a aguar-dada TrilogiaKafka, livreadaptação de

Com Akhnaten.Philip Glassconclui sua

trilogia sobrehomens que

MeTamoTfosV, mudaram O mUndO Peía leituraO Processo • -i ' •com suas idéias

_¦___¦___________¦_¦¦¦¦¦

Praga, feita porGerald Tho-mas, com com-posições deGlass, entraem cartaz no Teatro CastroMendes, em Campinas.

Em meados deste ano, o com-positor da trilha de Koyaanis-qatsi também assina a partitu-ra em outras duas estréias: aópera The making of the repre-sentative for planet 8, com li-breto da escritora Doris Les-sing, na Houst Grand Ópera, e omusical de ficção 1.000 airpla-nes on the roof, escrito por Hen-ry Rwang, no Aeroporto Intena-cional de Viena. Até lá, Glassespera ainda ter tempo paracumprir o objetivo a que se pro-pôs: "Melhorar o português noperíodo da estréia de Akhnatenno Brasü"."Com a colaboração de PhilipGlass vamos elevar o palco bra-sileiro á mesma categoria doque já está acontecendo no res-to do mundo", disse GeraldThomas. "Vocês tèm a raraoportunidade de estar diante deum compositor do mesmo nivelde um Mozart, ele é o autor daNew opera, exagerou DanielaThomas, sonhando desde jácom um cenário vertical em mu-tação com as variações da ilu-minação. O compositor norte-americano, por sua vez, nãopoupou elogios aos Thomas.Quando indagado sobre a razãoda montagem da ópera no Bra-

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PEANUTS

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HORÓSCOPO MAX KLIM

MAURÍCIO DE SOUSA

CHARLES M.SCHULZ

sil, disse apenas: "porque de-pois de ter assistido a Eletracom Creta, decidi que só elespoderiam dar a interpretaçãoque desejava à montagem.Além disso, temos o mesmo sen-so estético".

Para Gerald Thomas, a Akh-naten, que já teve outras trêsversões, chamará a atenção denovos espectadores para o gê-nero lírico no Brasil. Do pontode vista mercadológico, YacoffSarkovas, diretor da Artecultu-ra", empresa que vem realizan-do com exclusividade os traba-lhos de Gerald Thomas no Bra-sil, não vê com o que se preocu-par: "Náo acho que a ópera dehoje tenha um público restrito.Eu a encaro como um evento deshow business da mesma forçade um Sting ou de uma Ma-donna:"

Com Akhnaten, Philip Glassconcluiu a trilogia sobre "perso-nagens que mudaram o mundopelas suas idéias". Esse traba-lho começou em 1975, com Eins-tein on the beach, em parceria

com o encena-dor teatral BobWilson. A se-gunda obra foiSatyagraha,baseada na vi-da de Mahat-ma Gandhi.Mas Akhnatené sem dúvida asua favorita:ela surgiu deum entusiasmo

deuma tese deVeliskovsky,onde se desen-volve a idéia deque o mito deEdipo tenha si-

do inspirado na história dessefaraó da 18a dinastia do AntigoEgito que perseguia um'Deusuniversal, além das fronteiraslocais.

Devido à singularidade dosseus timbres, os dois papéiscentrais já estão ocupados pe-los ingleses Paul Esswood (con-tratenor) e Sally Burgess (mez-zosoprano). O maestro MichelRiesman, que irá reger os 42músicos da Orquestra Sinfônicade São Paulo que participarãoda ópera, espera definir o elencobrasileiro até o final da semana.Apesar da empolgação com aópera e com a trilogia kafkania-na, Philip Glass não hesita emdeclarar a sua preferência:"Gosto de compor para teatroporque através dele sempreaconteceram grandes revolu-ções musicais, como a de Wag-ner. Mas não há nada compara-vel ao prazer de colocar a músi-ca no mesmo nivel da imagem,como pude fazer em Koyaanis-qatsi e recentemente em Po-waqqatsi, o segundo filme datrilogia sobre o apocalipse dodiretor e ex-padre GodffreyReggio. É que enquanto houvera palavra, a música tem de ficarao fundo. Sem ela, a imagem e amúsica se igualam — uma ma-ravilha".

PRESTE ATENÇÃO I 0E9COE.ni UM. clEITO \( como £ i&soA &***¦ /bstoli\EMMM,HOdE, 2!^En_!QaU^,.R ^^°fl>^ ^ fuSANOOIWARC1E... VOU ES- F£TODA5AQUE> \T-___Z_^ £rz\ WflAVA& I

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iflía VMARAVILHOSA^/ /7\NF\~, T.PANPO \J ^

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/vocês

A r sou Wele rouboub^@S| cn /OOIS, LAPRÕBSN UfiOC&rtBj. MINHA JLM_m fj\_fè% assassinos, ^"-Trv—Arwfls^

O CONDOMÍNIO LAERTE

^^ mn<Êè ^w W 4$KID FAROFA TOM K. RYAN

f AMFM1 võci VAI li"/ESTAMOS P!9CUT.(\1DO 3 \

ASCOBRAS VERÍSSIMO-OBRAS A ajDKPO -~___T____l

''Pwçgçsx)' | a pipm. icispro?j-ISl^grr

cN£>'.£»", \9%> V/lCIAMUrTO

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BELINDACLARO QUE IWINHA&ROUPAS PARECEM BEM

nFANYOUNGESTANDRAKE(POOE MB CEDER||í)|COIV\0 PODE PEDIR,"--T_.LII\A TRO- J' í EM ROUPAS TAO Eli

O PLANO GRUXADDNÃO E&TA MUITO i__j

LON GE, K._w»:w;_r>K&ir-WiT^£_S>im

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EDMORTFUI

PROCURWA MULHERp o rocKo.

L.F.VERÍSSIMO E MIGUEL PAIVA^NEI. QUANDO EU

BATIA nele com umaVASSOURA ELE NOTAVA.

"„-<-¦ . y f=\\ NÃO V^-,, _____ • / t-iBM. QUANDO EU \grV*- /AGUEMTA _A A \r~^\_mmWÊ_m\-\W\\\___ BATIA NELE COM UMA 1¦a^ . <_SÜt\ INDIFERENÇA)'7^V1_^^.\\\\\\\\\m. ''

VASSOURA ELE NOTAVA.JWS< y^^coMiGo... y.yCi. VJH| H -C^-r^___m

CRUZADAS

HORIZONTAIS— 1 --tipode ramificaçãovegetal em que a ponta do órgão se dividerepetidamente em duas porções idênti-cas, e que é próprio dos telófitos e briófi-tos, sendo muito raramente observadonas plantas floríferas (pi.); divisão lógicade um conceito em dois outros conceitos^em geral contrários, que lhe esgotam aextensão (pi); 10 — linha que, numa cartasinóptica, liga os pontos em que a pressãoatmosférica, sobre determinada superfície(plano horizontal, corte vertical, etc), temo mesmo valor; de igual pressão atmosfé-rica; 11 — antiga moeda chinesa de cobreou estanho, equivalente a 1/1000 do tael,12 — perícia médico-legal tendente ademonstrar se uma criança nasceu viva oumorta ou, melhor, se chegou a respirar(pi.); inquérito acerca das aptidões moraisdos candidatos a uma função pública,entre os antigos gregos (pi.); 14— trata-mento dado outrora ao rei por seus corte-sãos; 15 — parte do embrião que sedesenvolveu por efeito da germinação;plúmula e radícula do embrião vegetal; 16— defeito; 17 — desde o século XVII. onome da nota que corresponde ao 1u grauda escala diatõnica ou natural; 18 — tenhoa certeza de; 19 — resíduos da fabricaçãoda farinha de mandioca, que, por grossos,não passam na urupema ou peneira; 22 —desinência verbal característica do partici-pio presente; 24 —¦ mamífero da famíliados bradipódidas (pi.); 26 — com respeitoa; 27 — qualquer formação tumoral dasgengivas; 28 —- décimo terceiro dia doTzolkin (ano sagrado dos maias, constituí-do de 260 dias); 29 — nuvem constituídade cristais de gelo dispostos em pequenosfilamentos brancos ou estreitas faixas damesma cor. e situada a grandes altitudes

ÁRIES — 21 do março a 20 du abrilQuadro quo faz prover uma disposição forto paraboas g componsadoras realizações om sua vi-vóncia rotineira. Satisfação interior que podoráconduzi-lo o caminhos novos em relação a seussontimontos e ao (uturo mais imediato. Ternurae carinho.

TOURO — 21 do abril a 20 de maioSuperação de dificuldades. Dia compensadorem termos materiais. Por isso busque agir doforma equilibrada sem acirrar divergências, semse posicionar com desânimo ou do forma desin-terossada. Indicações fortes de êxito nos conta-tos do amor. Sensibilidade.

GÊMEOS — 21 de maio a 20 de junhoA influência lunar ainda gera a sou favor umquadro muito positivo, com indicações de favo-recimento para excursões, instrução e mudan-ças. Procure, em todas as suas ações, impormaior dinamismo e objetividade. Disposição be-néfica para o trato amoroso.

CÂNCER — 21 de junho a 21 de julhoConsolidam-se nesta quinta-feira as indicaçõesde vantagens e de realização de sonhos eantigos projetos de ordem pessoal. O momentosugere novas opções em assuntos do coração.Você estará sensível a mudanças e a caminhosnovos para o amor.

LEÃO — 22 de julho a 22 de agostoO leonino conta nesta quinta-feira com bonsindicadores de êxito em iniciativas de negócios.Sua presença será determinante em tudo o quehoje empreender. Evite apenas agir sem pensar.Momento de realização forte para os seus senti-mentos. Ternura.

VIRGEM — 23 de agosto a 22 de setembroO afloramento de seu forte senso criativo o faráencontrar vantagens inesperadas em assuntosligados a dinheiro. Muita sorte no correr de todoo dia. O trato amoroso lhe exigirá maior participa-ção e um interesse mais forte por coisas co-muns.

LIBRA — 23 de setembro a 22 de outubroAinda persiste a forte indicação que lhe dá umaquinta-feira marcada por mudanças que se pro-longam no tempo. Sorte muito grande em jogos.Finanças beneficiadas. No amor busque agir deforma mais interessada e dedicada. Vivênciamuito bem disposta na vida Intima.

ESCORPIÃO — 23 de outubro a 21 denovembroMantendo-se cauteloso diante de possível açãodanosa de pessoas estranhas, o escorpianosuperará qualquer eventual dificuldade no passarde uma quinta-feira muito benéfica para os seusinteresses pessoais. Intuição que deve benefi-ciá-lo em relação ao amor.

SAGITÁRIO — 22 de novembro a 21 dedezembroA quinta-feira exige do sagitariano um comporta-mento mais equilibrado e cuidadoso em relaçãoa suas finanças. Superação de problemas pes-soais. O quadro afetivo, em razão disso, éneutro, exigindo-lhe apenas um pouco mais deatenção e de carinho.

CAPRICÓRNIO — 22 de dezembro a 20 dejaneiroVivendo um período em que há valorização deseu intelecto e de toda a sua capacidade intuitivade enfrentar pequenas dificuldades, o nativo teráa seu favor um quadro em que Vênus o condicio-na de forma especial para o amor. Aja e nãoespere soluções vindas de fora.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 de fevereiroSão benéficas e muito compensadoras as in-fluências que se formam em torno de interessesde trabalho e de negócios. Vida pessoal quepoderá passar por alguma mudança. Satisfaçãomuito grande em termos pessoais. No amor dê-se um pouco mais.

PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de marçoSua personalidade será devidamente reconheci-da e valorizada durante uma quinta-feira espe-ciai. com opções que podem lhe dar um novorumo a seguir. Isso vale também para o tratoamoroso, casa que recebe influência indicativade mudanças e alteraçõesl para melhor.

LOGOGRIFO JERÔNIMO FERREIRA

PROBLEMAN° 2787

L S H TsP N — C

1. Alta (8)2. Alforje (6)3. Ardil (6)4. Disfarce (6)5. Enxada (5)6. Fonética (6)7. Fúria (5)8. Grande calor do

sol (6)9. Lelieiro (5)

10. Libertinagem(7)

11 Mancas (8)

12. Monle de sal(6)

13. Padre (7)14. Parceira |5)15. Pequena enxa-

da (7)16. Pingo de lama

que ressalta (7)17. Relativo aos so-

nhos (6)18. Sapato de salto

alto (9)19. Sapato raso (6)20. Sociável (6)Palavra-Chave: 13Letras Consiste oLOGOGRIFO emencontrar-se deter-minado v/ocábulo,cujas consoantesjá estão inscritasno quadro acima.Ao lado, à direita, édada uma relaçãode vinte conceitos,devendo ser en-contrado um sino-

nimo para cada um,com o numero deletras entre parén-teses, todos come-çados pela letra ini-ciai da palavra-chave. As letras detodos os sinônimosestão contidas notermo encoberto,respeitando-se asletras repetidas.Soluções do pro-blema n° 2786 Pa-lavra-chave:RAPSODOMANTI-COParciais: Rit-mado. Ricto, Raia-do. Rápido, Risota,Radioso. Romanti-co. Riscado, Rocio,Rasca. Raposa.Rosca, Rasto,Rampa, Rapsodo.Rádio, Rapto, Rato-na. Rapsódia, Ra-diano.

CARLOS DA SILVA

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(6000 a 12000m); respiração estertorosa,característica dos estados comatosos; ca-da um dos vários filamentos ou apêndicesdelgados e comumente flexíveis, que ser-vem de tentáculos a certos animais; 31 —fazer cessar a existência ou a obrigatorie-dade de (uma lei) em sua totalidade; 32 —grande deus solar do panteão semítico,anterior a toda geração divina, inimigo deBel e pai de Mot.

VERTICAIS — 1 — na Grécia antiga,conjunto ordenado de preceitos e instru:ções relativos à representação teatral, deordinário elaborados pelo autor dramáticoe dados aos atores que lhe representavamas obras; anotação ou crítica de peçateatral entre os latinos; 2 — fenômenoapresentado por duas ou mais substânciasque tèm os mesmos átomos na molécula,mas com diferentes disposições espaciaisou com diferentes ligações; 3 — dançapopular de roda, originária de AL, e acom-panhada de canto e percussão; cançãoque pode existir independentemente da

dança; 4 — árvore da família das estercu-liáceas, cuja semente contém alcalóidestônicos e aperitivos; 5 — instrumento depercussão, espécie de citara com seiscordaspercuUyeis_e©ffi-tíiTra baqueta, e

Ttoé^sérvê^pãra acompanhar as dançasregionais das Vascongadas (Espanha) e doBéarn (França); 6 — emitido pela boca; 7

estrado de madeira, pentagonal, queconstitui a parte principal de um carro debois (pi.); 8 — cristal transparente e leve-mente esverdeado, que se encontra novale de Ala e noutros pontos da Itália; 9 —prudência; tino; 13 — fazer com que fiqueisento; 17 — chapa lavrada em relevo,com a qual se estampam tecidos; dese-nho dum objeto em suas linhas gerais; 20

tipo de flecha usada pelos indígenas;21 — o fundo do mar; lemanjá; 23 —redução da velocidade relativa ao ar, deum avião ou de um aeromodelo, a pontode o fazer cair, por ser o seu peso maiorque a força de sustentação das asas; 25

título dos chefes de certas tribos ouprovíncias muçulmanas; 28 — desempe-nhar missão ou cargo; 30 — a primeirarisca do jogo do aro ou arco, da qual secomeça a jogarSOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — clorose; po; rababe;ogiva; rafe; mu; meli; ontologias; aulo-donte; nigelo; bad; ilidir; abricotina; xoa-no; oa,VERTICAIS — cro o; laguna; obi; ravioli;oba; se; oxe; palinodia; regolito; fiat;modelo; tundra; lógico; setras; abax; abo;in; in.Correspondência para: Rua das Palmei-

ras 57 apt. 4— Botafogo — CEP 22.270

O professor Plínio Doyle entrega hoje ao Museu de Literatura daCasa de Rui Barbosa os 25 mil volumes de sua biblioteca. Oarquivo de Pedro Nava, já organizado, é uma das raridades

guardadas pelo museu

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Os bastidoresmistériodo

José Custello

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literatura brasileira está mais rica.Os 25 mil volumes da bibliotecaparticular do professor Plínio Doy-le, que correram o perigo de deixar

o Rio rumo a estantes de outras capitaisporque não havia quem pudesse bancar suacompra, passam às 18h30min de hoje, oficial-mente, às mãos da Fundação Casa de RuiBarbosa, em Botafogo. O desfecho alivia aintelectualidade carioca, porque assegura aunidade de uma das mais completas cole-ções dedicadas exclusivamente à literaturabrasileira hoje existente. Mas ela continua,por enquanto, estocada num apartamentode sala e três quartos que o professor Doylemantém, unicamente para este fim, em Ipa-nema. Longe, portanto, das mãos de estu-dantes e pesquisadores.

Quando houver espaço no prédio da fun-dação na rua São Clemente, a biblioteca sejuntará ao acervo do Arquivo Museu deLiteratura, um departamento da Casa deRui dirigido pelo próprio Doyle que guarda,entre outras raridades, os arquivos particu-lares de escritores da estirpe de Pedro Nava,:Carlos Drummond de Andrade e ManueiBandeira. Com a compra desta coleção, aCasa de Rui acelera o processo de criação deum pioneiro Centro de Literatura Brasileira.Para isto, falta realizar a catalogação dasarquivos particulares de grandes escritoresdoados à fundação, por enquanto conserva-dos desordenadamente em gavetões de aço.

Valerá a pena o esforço. O bibliotecárioOlímpio Matos, um funcionário da Bibliote-ca Nacional emprestado à Casa de Rui, jácumpriu a sua parte. Agora, fornece a prova.Mergulhou entre setembro de 1984 e maio de87 no arquivo particular de Pedro Nava,cedido integralmente pela família logo apóso misterioso suicídio do escritor em agostode 1984, e dele saiu com um tesouro nasmãos. O exemplo deve estimular a organiza-ção de outros arquivos deixados por perso-nalidades da literatura brasileira que, emseus rascunhos, anotações, correspondência,desenhos e manuscritos, nos legam muitasvezes a parte mais obscura, mas nem por issodestituída de valor, de sua obra. O arquivode Nava, que repousa agora organizado nosubsolo da Casa de Rui, compensa todo oesforço do meticuloso Olímpio. As pastas,arquivadas em oito gavetões, não trazempistas de seu suicídio, mas guardam umaverdadeira teoria em estado bruto do fazerliterário.

Nava era um memorialista cauteloso.Antes de redigir cada um dos volumes de suaobra, despachava pelo correio um questiona-rio datilografado às personalidades aindavivas que seriam citadas, para se prevenircontra as imprecisões. Através das respostasque recebeu de Carlos Drummond de Andra-de, por exemplo, ficou sabendo que o poetainiciou sua carreira jornalística no Diário deMinas, conheceu João Alphonsus de Guima-rães em torno de 1920, e mudou-se para BeloHorizonte em 1919. Detalhes que, olhadoscom rapidez, podem parecer dispensáveis,mas que enobreceram seu rigor de memória-lista.

Para outros personagens mais contro-vertidos, como o professor Francisco Peixotode Lacerda Werneck, que deu lições de Ana-tomia ao jovem Nava em 1927 na Faculdadede Medicina, ele compunha verdadeiros ma-pas psicológicos. Ao lado de uma caricaturado professor Werneck que Nava fez do pró-prio punho, encontram-se anotações à mãoque ilustram as relações do escritor com seumalquisto mestre. Registros desconexos, àsvezes de aparente imprecisão, mas que aju-daram o aluno a recompor, meio século de-pois, a alma de seu professor. Numa páginamanuscrita, sob o título de Retrospecto Wer-neck, há duas colunas intituladas Minhasculpas e Suas culpas, em que estão registra-das as reflexões de Nava sobre a difícil rela-ção que travou com o mestre. Numa eleadmite: "Sabotei sua autoridade." Na outra,rebate: "Não podia dar repreensão pública"e "Decepção profunda de minha confiança".Com estes jogos de lembranças, Nava armouo forro de seus livros.

Às vezes, Pedro Nava fazia uso de seuolhar apurado de médico para compor seuspersonagens. A respeito do escritor AbgarRenault, pode-se ler: "Testa vertical, narizrepentino, lábio superior limpo, olhos riden-tes, boca desenhada." Descrição que devassa

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Uma fixação deNava: a cirurgiafeita por ChapotPrévost em 1906,

na tentativa deseparar duasxipófagas. O

escritorcolecionou fotosdo carnaval de

Juiz de Fora,cidade que

amava

Os cadernos deNava estãocheios decaricaturas eanotaçõesdispersas quepreparava?)!seuspersonagens,como omalquisto Prof.Werneck. Oolhar triste deAscânio Lopes,oxdro escolhido

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o perfil de Renault. A precisão de prontuáriotambém pode ser encontrada nos momentosem que o escritor permitiu-se imaginar, aoinvés de registrar. O Cabaré de Olímpia, queaparece em vários pontos das memórias,fica-se sabendo, é uma superposição de cli-chês relativos a dois outros cabarés, estessim reais: o Éden e o Palace. Nava desenhamapas meticulosos de ambos, destila os as-pectos mais marcantes de cada um, chegapor fim a uma verdadeira gramática doscabarés. O Olímpia é, apenas, o resultado dasoma dos pontos mais reincidentes nestagramática.

Mas os arquivos de Nava guardam ou-trás peças que, na aparência, não têm qual-quer relação direta com sua obra. Como umaimpublicável coleção de fotos da cirurgiapioneüa realizada em 1906 pelo médicoEduardo Chapot Prévost, no Rio, quandopela primeira vez na história do país a Medi-cina ousou separar duas meninas xipófagas.As pacientes são fotografadas antes da ope-ração, durante a cirurgia, e por fim há retra-tos da que sobreviveu. Pode-se atribuir aguarda destas fotos à curiosidade do médico,não do escritor. Mas outras coleções tambémdesconcertantes nos levam a pensar porduas vezes. Talvez em alguma morbidez.Nava colecionou recortes do noticiário sobreo assassinato misterioso do dr. Arthur Mar-tins de Oliveira, em 1932 no Rio. Guardava asete chaves, também, um extenso artigocientífico sobre a psicologia do estuprador.Embora agnóstico, conservou uma série deensaios sobre a mediunidade, e mais tardereconstruiu, através de desenhos, a lembran-ça do dia em que teria visto o fantasma dopresidente Antônio Carlos, de Minas.

Era duro consigo mesmo. Nos rascunhospara a composição de Galo das trevas, há odesenho a lápis de um espectro de três facesque simboliza a si mesmo. Com os amigos,era suave. Basta ver as caricaturas ligeirasde amigos célebres que fazia nas margens deseus cadernos de notas, como um simplesmas preciso vulto de Carlos Drummond deAndrade. A coleção confirma que Nava eraum sentimental. Conservou todos os livrosde contas do avô Henrique Guilherme Hal-feld, que foi praticamente o construtor deJuiz de Fora. Nava amava a cidade, e deixouuma coleção de fotos de seu bucólico cama-vai. Na mesma caixa, há retratos de políticosfamosos, registros de solenidades, flagrantesenigmáticos como a metralhadora de umsoldado. Para que Nava guardou aquilo?

Por certo, pelas mesmas razões bizonhasque levam qualquer mortal a ter sempre emcasa o seu cantinho de inutilidades. Mas,para um escritor de seu porte, essas maniastornam-se mais preciosas. É fácil explicar avasta correspondência de Nava com respei-táveis senhores de sua época, como AbgarRenault, Dário de Almeida Magalhães eJoão Alphonsus. Mesmo, entender a prolixacorrespondência que manteve desde rapazi-nho com uma legião de tias caridosas e tiosorgulhosos. Ou sua coleção de receitas medi-cas caseiras, que vêm do Século 18. Mas hápeças que só fazem sentido no arquivo de ummemorialista genial. Como um relato minu-cioso de uma visita solene que fez, em 1927,ao palácio do presidente Antônio Carlos deAndrade. Nava pesca na memória pálidasimpressões, e as registra aos supetões. "Elenos trata como se nos conhecesse de sem-pre", observa. "Impressão errada de fragili-dade", anota mais adiante. A visita ao presi-dente não está despida de reflexões. "Águade bica ao natural: medo de gripe". Navaencadeia lembranças, tece comentários, jus-tapõe informações que não se relacionam.Seus arquivos eqüivalem à exibição da listade truques de um feiticeiro. Que feiticeiro.São apenas uma ponta das riquezas que aCasa de Rui guarda em seu porão.