ANA ZULEIKA, que acabode ' ‡ M C#isteiiârl0ff

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OUÇA *i irradiações ei-pocíivíji Brahma pelai:í. Naaonat-M. Velça, RioR. Nacional, Sêo PauloR. Mlntlta, Bth HarigonteR. Gualracé, CuritibaR. Clubt Paranaense, Curif.R. Soe. Gaúcha, P, Alegre

« q nutritiva • gosfosn cerveja preta IOi que querem.., o$ que precisam vencer na vidocuidam antes de tudo de sua alimentação... e com pie-

toro as refeições coro Malzbíer da Brahma I Realmente,Malzbier da Brahma é sempre um eficaz reforço ali-

mentor... e faz de cada refeição um novo motivo deprazer para o paladarl Peito a base de malte,

Malzbier da Brahma tem wn sabor agradavelmenteadocicado, que a torne preferida em todos m

lares, Seja também um dos afortunadosque tiro a vantagem de beber Malzbier do

Brahma,.. para completar oi refeições!

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PRODUTO PA CJA. CEtVEJARIA S6AHMA ?

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SEXO, IDADE E AMORMAURA DE SENNA PEREIRA

Claro que, quando nos casamos, êle vivia deslumbrado. Diziaque minha pele era feita de cetim, de pétalas de rosa; que eu eramacia e linda.

Uma Gisellc, de Dekobra...Pois bem, passaram-se alguns anos, é verdade; mas eu olho-me

ao espelho e vejo que mudei bem pouco. Êle é que mudou no tom ena atitude; trata-me bem, mas nunca mais com o carinho1 antigo. Sevocê soubesse como isto ó doloroso! Será que, apesar de eu estar con-scrvada, êle olha para mim pensando na idade que teniho, como se eutivesse um número esculpido na testa?

Como poderei saber? Só sei que nós, mulheres, não nos com-portamos assim. 0 homem amado' envelhece e nós continuamos a ado-rá-lo. Nem falo, pois, no caso de ter mais idade do qucf aparenta. Como

vê, só mesmo um homem poderá talvez explicar a reação que observano seu.

O caso é que estou penando e me pergunto por que fui fazer•este segundo casamento» por que não dediquei minha vida apenas ameu filho.

Bem, Você tem seu filho.,,Tenho meu filho, sim; mas agora êle é um homem, quase ba-

charel* todo encantado pela futura mulherjsinha. ft natural. Aliás, nãotem nexo o que eu disse há pouco. Por que fiz este segundo casamen-to? Ora, apaixonei-me perdidamente, como aconteceu com êle por mim.

Portanto, teve o seu dia de ser amada e feliz. {Lembrar-se deque nem todas as mulheres podem dizer isto.

—Mas perder um tesouro não será mais triste do que nunca tê-lopossuído? Olhei a minha paixão não apenas subsistiu como tambémcresceu, enquanto a dele foi sucumbindo, até transformar-se na quasefria estima de hoje. Não é melancólico? Principalmente quando in-terrogo: Se êle não acha mais encantos era mim, porque pensa na ida-de que tenho, que posso esperar daqui por diante?

Não é que eu queira fazer espirito, Deus me livrei Mas, derepente, me lembrei do Barão de Itararé, a respeito dessa coisa ruimque é envelhecer, file diz que, apesar de tudo, foi o único modo quese descobriu para continuar vivo. Você não gosta da vida, do sen-tido, da chama da vida?

Gosto da chama e do sentido do amor. Este meu segundo ca-samdnto foi para mim a grande revelação. Fiquei sabendo o que éo imenso, o completo, o verdadeiro amor. Acho que um amor assimacontece uma vez, no máximo, em toda uma existência, Quando acon-tece. Eu acreditava, no entanto, que o havia Inspirado também, pois"só o par é perfeito*', como disse! Kant, se não me engano,

É. Aragon também disse: — "Le couple c'est Ia perfection**.Mas, afinal, você encontrou o seu par5. E, por outro lado, a só reali-dade de amar tão intensamente não constitui uma ventura, uma ri-queza ?

Amar apenas?—: .¦¦¦,. ZZ~ j

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XIV. Os modelos vêm a sua residência para que a «estrela» CSç/0>arto. lha mais à vontade os vestidos de suas preferência».

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âS reportagens fotográficas mostrando os «astros»

e as «estréias» na sua residência constituem umdos gêneros mais explorados pela imprensa. En-tretanto essas reportagens ainda não cansaram aopúblico. Pelo contrário. Freqüentemente elas conti-nuam sendo publicadas pelos jornais e as revistas,e se os jornais e reviseas fazem isso é por estaremcertos de agradar aos seus leitores. O leitor quersempre saber como vivem os seus artistas predile-tos, o, que fazem na intimidade, como arrum;.;,, a

sua casa, o feitio dos móveis, o estilo da pentea-deira ou da mesa de trabalho, etc.

E' assim entre nós, é assiin em toda parte.Aqui reproduzimos hoje alguns flagrantes de

Martine Carol, tomadas em Paris, no seu apartamentcMartine Carol continua sendo — embora o tempopasse — uma das mulheres mais bonitas do mundoo a atriz francesa de maior publicidade pessoal.Re vela-se que Martine Carol costuma passar dezhoras, todos qs dias. no estúdio. Mas Martine rescr-

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No (errasse, de short. após a sua cultura física. roçando o piano, porque cia toca & bem.

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Sentada iirírHírcntemente em seu sofá, com as lindas ver-nas à mostra e Sem meias... para aumentar o «it». . .

DA EM PARIS NO SEUO seu apartamento do f. poças tem dois andares. TCssa é a

escada do acosso. Tudo lindamente decorado.

APARTAMENTO!

va-se ciosamente os domingos. O domingo é o diade sua casa, o dia de não sair, o dia de poder gozarmais demoradamente as comodidades que se re-servou. .

Seu apartamento foi decorado segundo o seu

gosto pessoal, mas sáo Caroline Cherie, LucréciaBórgia, Mme. Pompadour e Mme. Du Barry, asheroínas que têm interpretado no écran, que pare-cem inspirá-la nos seus laqueados brancos e doura-dos, no seu leito bordado de arabescos, em certos

objetos de luxo, etc.Aos domingos Martine convida os amigos para

almp£ar em sua companhia. E passa um dia inteiroagrâdabilíssimo. Entrementes, Martine acaba de ad-quirir uma propriedade campestre com dois hecta-res de oliveiras, laranjeiras, limoeiros e uvas, casacom 17 pegas e mais uma piscina. Aí passará as suasférias nos intervalos das filmagens. Porque, ao final,a vida não é só o trabalho. Precisa-se gozar .umpolido ò aue a existência pode proporcionar de bome agradável. \

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Nossa mesinha faz as suas refeições diárias.

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K açora Martine i *i sua lukuosa penteadeira.m\2*U>tl€HX*~

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NÀO mais é fácil, como outrora, à pe-

na do chonista patrício,escrever sobreNadir de Melo Couto: a artista cresceu.seu nome tomou brilho e dimensões deastro, sua fama, como o sol, jorrou on-das intensas de luminosidade, de extre-mo à extremo do Brasil, e se estende,mundo a fora, em vitoriosa ascenç&ode conquistas, a lhe consagrarem o no-me internacional e a renderem homena-gens à sua Pátria, feliz e orgulhosa detão grande filha. Sua áurea bagagemartística, que sáo triunfos tantos, detanta maneira culminados, nos centrosmais cultos do pais, pletoram páginas,sem conta, de jornais, revistas e impres*sos vários, e escapam às notas do cro-nista, por pertencerem já ao domíniopúblico que, acenando-lhe beijos e aplau-sos, acompanha a sua cantora mais di-ieta e festejada, o formoso e encanta-dor "ROUXINOL CARIOCA"

Apraz a quem estes períodos tece li-m.ltar-se, táo somente, à lírica alegriaespiritual de escrever sobre Nadir, parasentir melhor, bem no recesso da alma,onde se aninham as emoções, a admt-raçilo ardorosa, o vibrante amor do Bra-sil, \ filha que tanto o honra, levando,por toda parte, em ondas de sonorida-

(Continua na página 6ü)

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SACRIFÍCIO de amorConto de ARCO ARCON1

O velho Januário procurou reconhecer

os dois cavaleiros que apontavamao longe, no bosqueslnho de olmos. En-trecerrou os olhos, esquivando-se do sole gritou para dentro:

Raquel... Vem ver quem chega!..,José e Venàncio!

A jovem correu para a porta, olhou nadireção dos cavaleiros e apôs ligeirapausa confirmou:

Sim,.. Sâo êiei. Vou preparar omate, então,..

Enquanto o velho safa ao encontrodos rapazes, seguido pelos caos, ela en*caminhou-se para a cozinha, sentindobater-lhe desconpassadamente o cora-ção, Fazia quase um ano que náo viaJosé. Todos os dias ficavam horas olhan-do o caminho, na esperança de vê-lo aur-gir. E agora...

Fumegava a bebida, espumante, quari-do oa três entraram na cozinha.

Raquel assim que oa viu correupara fazer o mata — disse o valho. Massuas palavras sa perderam por entre oaeumprimantoa da moça a dos recém-chegados. .

José acomodou-se num tamborete aenquanto a moça o sorvia, disse:

Nao há como uns golas de mata»depois da uma astlrada dessa, não acha,Venàncio?

Se acho... Sobretudo quando ofere-cido por uma moça tão bonita — rapii-cou sorridente, olhando para Raquel.

Feito o cumprimento, dirigiu-se ao va-lho Januário:

Como vão aa coisas por aqui?Bastante bem. Tenho una potros

para a doma a uns tantos animais paraa venda...

Trabalho para quinze dias. Justoo tempo da que dispomos, Depois vamospara a estância daa Jaquairaa.

O valho esfregou aa mâoa, satisfeito.Quando terminasse aquala tarefa, gra-çaa aos rapazes, poderia descansar umpouoo. José o Venàncio, amigos insepa-ráveis, quasa de«l© a infância, todos osanos percorriam oa meamos caminhospara fazer idêntico trabalho: domar ca-valos. Mas para o valho Januário, à par-ta lato, incumbiam-se da outras tarefas,qual a venda da animais.

Faria mala da sete anos qua faziamaquala rotina. Durante esse tempo Ra-qual se transformara numa moça fortee trabalhadora. Aos quinze anos perderaa mãe a tomara a ai todo o trabalho dacasa. Agora, estava com vinte a dois,Náo ara bonita, maa da uma simpatiaespontânea, José, enquanto andara porali, nunca lha dissera coisa alguma, Maan ' mo anterior deixara escorregar ai*gu~-ias palavras qua Raquel receberacom o coração. Na verdade não foranada sério, Ou pelo menos não chegaraa concretizar-se porque precisamente na-queles dias eles Bt foram. Tudo, então,não fora mais qua uma brincadeira? Te-

ria José esquecido suas palavras? Elanáo. Passara todo o ano' seguinte pen-eando nelas... aanio desejando qua êlatornasse. Mésea a meses seguidos sonha-ra com sua volta. E êla voltara.

Agora, enquanto servia o mata, obser-vava disfarçadamente o rapaz qua con-versava com seu pai, combinando por-menores do trabalho.

Só no quarto ou quinto dia Venànciose atreveu a dizer ao amigo:

r~ Tenho pensado muito, ültimamen-te, qua esse negócio da andar da umlado para o outro, hoja aqui, amanhaali, é muito fatigante. Tenho vontade deparar num lugar © deitar raias»», for»mando família.

Estará apaixonado? — perguntouo outro, sorrindo, di vestido,

Bam... Isso tem qua acontecer umdia. • •

Conquanto sempre houvessem andadojuntos, ajudando-sa mutuamente, com-partilhando trabalhos a panas, eram dia-metralmente opostos na maneira da aar.José, de temperamento volúvel, gostavade festas, da jogo a da noivar am qu&n-taa oportunidades lha surgissem, esque-cendo em seguida suas promessas, Va-nàncio, paio contrário, aansato a calmo,mantinha-sa afastado da tudo que atraiao amigo. Amava Raquel, maa como aa-bia qua ala estava apaixonada paio ami-go, jamais deixara transparecer aeussentimentos. Somente nmm circunstân-cia, notando a Indiferença do outro, ani-mou-se a faaar algumas sondagens.

Após uma pausa, enquanto enrolavaum cigarro, disse com ar lndifaranta:

Eu gostaria da encontrar uma com-panhelra como Raquel. Meiga, trabalha-dora., •

O outro ergueu a cabaça a, obaervan-do-o;

Nao será dela qua vooé gosta?...E sá fossa?...Você sabe qua Raquel gosta de

mim — contrapôs José, acrescentando:— E eu dela...

•— Tam a certeza disto? — faz umapausa. — Você gosta da todas e náo goa-ta da nenhuma. Sempre mexendo commuitas pedras, maa um dia uma há dadar-lha à cabeça. Mas, se é oomo dia, quatam da botar raízes aqui é você..,

O tampo o dirá...Daí por diante, conquanto nenhum

doa doia demonstrasse, operou-se certoafastamento entra élaa. Sobretudo quan-do Venàncio notou qua depois daquelaconversa José cortejava abertamenteRaquel, como sa quisesse tomar eviden-ta qua ela o preferia, Mas Venàncio acel-tou as coisas com serenidade. Forque amoça praferiaaa seu amigo nào ara justoqua semeasse ódio am seu coração. Aocontrário, desejava qua fossam felizes, jáque êle o não podia aar.

Muitas vezes oa viu conversando muitojuntinhos, a outras tantas notou que

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#a*a alegria lnc.onUda transbordava nosolhos'da jovem, como se vivesse nummundo de esperanças. Compreensivo aresignado, dizia da ai para ai qua, oomo, decorrer do tempo, quando sa iòsmedali, conseguiria esquecê-la.

Os quinze dias qua calcularam de tra-bálho estenderam-se por vinte. Mas, porfim, chegou o momento de reunir os ani-mais que deveriam vendar. Da volta àcasa, Venàncio perguntou ao amigo:

Você pretenda ficar ou voltar de*pois da venda doa animais?

Como? Daqui temos qua ir à as*tància das Jaquairaa. Já estamos comum atraso da cinco dias.

Está bem. Mas dapoia vai voltar...No ano qua vem, se Deus nâo man-

dar o contrário.Venàncio freou o animal.

Raquel? — perguntou. Você não vaienganá-la. Sa lha prometeu algo tara quacumpri-lo.

O outro esboçou um gesto da aborreci-manto. Depois riu a encolhendo oa om-br os. disse:

Deixa de ser ingênuo, ts&ss... Com0 tempo ala esquecerá...

Venàncio segurou aa rédeas do cavalodo amigo, fazendo-o parar. Pálido, daa-taa cerrados, falou:

Você sabe qua sempre fomos comodois Irmãos, desde pequenos. Sabia queau gostava da Raquel a entretanto, nãomala qua por um simples capricho, vocême póa de lado. Agora, quer amargurara vida dessa pobra moça, Poisbam, quero avisá-lo qua comigovocê pode brincar, aampra qua o da-aaja, mas qua eom ala não o permitirei.Teremos qua ajustar contas. E desdejá estamos da relações cortadas até quavocê sa porta como um homem da baniu

Sem eaperar resposta, afaatou-aa a ga-lopa. Doia-lha a alma tar qua procederassim. Mas conhecia o amigo, a sabiaque no intimo não ara mau. Um tantofaroleiro, talvez. Precisava da alguémque o freasae a ara uma oportunidadeboa para fazê-lo, mormente estando emjogo a felicidade de Raquel. Conforma*va-se em perdê-la, uma vez qua assimo queria o destino. Mas admitir que aiguém tentasse zombar dela, iludi-la*nunca. Nem aau melhor amigo, quaseirmão...

Mal raiara o dia quando Venàncio co»raeçou a reunir oa poucos animais quaIa levar para a venda. O valho Januário,admirado da vê-lo fasar sozinho a tarefa,indagou:

E o Joaé?Ficará aqui mala uns dias para

acertar umas coisas e depois irá tar co-migo na estância das Jequeiras. Maslogo voltará para aar seu vizinho,..

E, esporeando o animal, ante a caraespantada do velho:

Até a volta, «seu» Januário! E guar-de-me uns doces...

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Beta é a linda Dtrdafea Batista, ama das maiores cantoras arasUtiraa, umadai Interpretes mel* perfeitas de nestas, melodias, um soma «Miéa p»-j«ftou pelo pais inteiro # ê eesJieeSao Iara «a Bossas fronteiras, DtpeU*aaaaou muito praeeupada* êstaa últimas dias, aam a saúda da D. Heaé, viúvad® tranca Batista Júnior, e «ue tem a honra a orfuBia diari mia dasBatistas, D. Htna, «i&e ê «ma etiait&re beaisetma, teva de aar operada »a-«antamaBta., Haa, fratas a Deus, «ue tudo correu bem, a Jé outro ala, paraata*ria das lilhas a éê aaus amif aa, oitava aa "fcoUt" da Uada, ema • maamatoam humor «a sempre, Agora, Dtreiaae aatá aaSma a tra»ajuUa» X ptapasaum r«pertória *ue mareará épaaa aaata aso aa WW,

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Esteve reunida na A.B.B. a comissãoencarregada de selecionar e proclamaras revelações do rádio no ano de 195a.£»se concurso foi Instituído par Ismênl»das Santos, Emilinha Borba, HumbertoTateou*» « Gurgel do Amaral* O rtaát*tado das deliberações do Jori foi o te-guinte:

CANTORA-REVELAÇAO - Bárbaramaft.uB, vãüdidata da F.R.E.-NCSG, queobteve sois voto* contra um dado a La-na Bittencourt.

RADIO-ATBIZ — Graciette SanfAna,da Tamoio, que obteve tala rotos contraum, dado a Selma Lopes.

COMPOSITORA — Bidu Raia, da Ra-dlo Nacional Escolhida por unanlml-uüdo»

NOVELISTA — Moisés Weltman, queobteve quatro votos contra três dados aCícero Aeaiaba. A simpática llárbara Martins, que vem de ser eleita a cantora revelação do

ano de 1953A Comissão era composta dos seguin-

tes membros; Manoel Barcelos (A.B.H.uNestor do Holanda. (A NOITE); IHvidNasser, (Cruxeiro); Briolo de Abreu(DiáHo da Noite), Mas Goid (Revistado Rádio); jornalista Hélio Fernandeso Mário Leáo, gerente d» AJB.E. Baixoudo comparecer, por motivo do forcamaior» o Sr. Heitor Monia, diretor deCARIOCA, que entretanto telegrafou aoSr. Manoel Barcelos, presidente da A. B,R., manifestando o seu apoio àt esoo*lhas feitas pelo Júri.

Entre os melhores programas teatraisda TV Record, figura "Romance", pro-dUQ&o de Sérgio Cardoso, com sua atua»cão, a de Nídia Lycia. Dentro dessa sé*rie, "Romance", a dupla famosa doteatro brasileiro vem reproduzindo nocanal 7, os romances que fiseram céto*bres, duplas históricas, fictícias ou len-darias. "Romance" vai ao ar todas asterças-feiras, às 21,00 horas, e apresentourecentemente, "D. Pedro I e a Marquesade Santos", ótima adaptação de SérgioCardoso, que lançou um programa 100%televisão. Nidia Lycia esteve esplêndida,encarnando as três mulheres que Uva*

{Conclui na página *«)

Sérgio Canto» e Nídia Lycia, no pro*grama * Romance" da T.V. Record deSào Paulo, «le no papel de Pedro I, elaencarnando sucessivamente se três mu*theres que exerceram maior influênciana vida do Imperador. D. Leopoldina, a

Marquesa de Santos e D. Amélia

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...

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EM SAO PAULO

DEZENAS DE LINDASGAROTAS DISPUTAMO TITULO DE "MISS

CENTENÁRIO"Ratificada polo povo a decisão do Jwi que es-colheu a moça mais bonita do IV Centenário- Tardo do beleza e emoção no Pacaembú - A

Rainha o suas damas da honraReportagem de C. SPERA

& otoõ cíc CHICO VISOPíE

O último domingo de abril teve umsignificado especial em São Paulo.Nesse dia, o povo acorreu ao estádiomunicipal do Pacaembú para ver umespetáculo inédito na metrópole quesomente vive de trabalho: um desfilede dezenas de lindas garotas, (emmaio), que disputavam o ^extraórdi-nário titulo de "Aíiss Centenário",

O ginásio do Pacaembú, onde cabemcerca de quinze mil pessoas, ficourepleto (havia moças em quantidade).Binóculos foram mobilizados para osespectadores que não queriam perderum nadinha daquele mundo de belos

brotos**, O concurso para a escolha de"Miss Centenário", assim, transfòr-mou-se na primeira festa realmentepopular dentro das comemorações algosolenes previstas para o IV Centena-

rio. Um júri de 82 pessoas de inegávelcondição intelectual e apurado bomgosto, durante 4 horas, votou comconsciência e fez uma ótima escolha;Ana Zuleika, jovem de li) anos, gaü-cho, residente no bairro dos CamposEliseos c funcionária da Uuiversidadede São Paulo, foi eleita por impres-'sionante unanimidade. Por uma sin-guiar coincidência, Ana Zuleika des-filou com o número um, primcirnmen-te, num elegante traje de "soiree",nas cores preto e branco; e, depois,majestosamente, num "maillot" azul-claro. O público delirou com Ana Zu-leilia. Quando os organizadores doconcurso anunciaram o resultado davotação do júri, o público ratificouessa decisão com uma estrondosaovação (fato que deve ser ressaltado,

aa Zuleika, "Miss Centenário*'?.. %

A vencedora do concurso e aaaa udamas de honra"

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Tânia, 5.* Dam» de Honra

pois todos os concursos de beleza aquirealizados até então restringiram-sea um ambiente reservado e muito fa?n.iliar...).

A verdade é que, pela primeira vez,*o povo paulista, neste abençoado ano

do IV Centenário, viveu uma jornadaexcepcional, particidando diretamentedos festejos alusivos à grande data."Miss Centenário" prestou, assim, umserviço à cidade quadrissecular. Suamissão de beleza e confraternizaçãocomeçou muito bem e irá continuar(muito bem, esperamos também) emParis, onde representará ela a mulherpaulista, e na Suiça, onde Ana Zujeilsaserá a rainha da torcida feminina doBrasil a incentivar os jogadores na-cionais a levantar o titulo máximo docampeonato mundial de futebol.

E, para os leitores do Brasil quedesejam saber algo sobre Ana Zuleikae suas magnifleas "damas de honra",aqui vão alguns djulos biográficos.

Amdy, 3. * Dama de Honra

SUA MAJKSTAiDE - Ana Zuleika (nijoapoie « Ana ,;iaks)» * uma íinda &lílcíli"rifià quê viu a luz, pela primeira v. /. a10 dt inalo de 1935. Paulista de .oração.Jnfccreveu-se, como candidata a "Miss Ccn-tvnário" ("nunca supus que chegasse a'tal", diz ela), pelo bairro dos CamposEliseos. Morena, de olhos castanho-escuros,i>4 quilos, 1,61 de altura, 83 de busto, 60de cintura (uma cinturinha, como vêem)« uma vontade, muito grande mesmo, devencer no cinema. O maior elogio rece-bido: ser chamada de Sua Majestade (ocnie lhe assenta muito bem). Depois deeleita, vem sendo muito procurada paraposar em anúncios de perfumes e vestidos.Passou nos "testa" de televisão, *& unuiestudiosa: está fazendo curso de inglês,cspanV. r. o vai iniciar-se no francês. Dedi-cada une onária da Reitoria da Universl-dade i Sfío Paulo, A opinião de Ana só-biv (.|a própria: "A mulher não deve sersimples mente bonita. Deve aliar a belezafisícà à cultura c inteligência. Algo assim

) como o útil ao agradável". Ana prometecontar um dia as emoções (riu; chorou,tremeu, pulou, cantou, vibrou), que sentiu Segundo a opinião do grande júri,no dia da sua consagração. P««H '*»* fabulosa.

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IVtagda, a l.a Dama de Honra

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* VITÓRIA DO SORRISO — Pertence aMagda o sorriso mais encantador da ei-dade. Valheu-lhe a condição de primeiradama de honra de "Miss Centenário". Na-turalmente, seus atributos são muitos eexcepcionais. Mas nenhum mais importan-te, mais marcante que o seu sorriso. Sig-nifica jovialidade, confiança, graça c muitacoisa mais. Magdalena Castilho (seu nomeverdadeiro) é natural de Piracicaba e mo-radora no bairro da Mooca. Está no con-curso desde 30 de novembro. Não perdeuuma festa e em todos os desfiles arrancouxiplausos. Pertence à ordem das "filhasde Maria'' e comunga todos os domingos,como boa católica que é. Estuda. Praticaesportes. Nunca chorou ("mesmo quandocasar, prometo não derramar Uma lágri-ma", diz ela) e na sua permanente e fe-bril alegria reside o seu maior mérito.Magda é morena com olhos claros. Pesa57 quilos. Altura l,fi4, Busto: 90, Cintura

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Edméia, 2." Dama de Honra

60. Nascida a 30 de novembro de 1933.Segundo os astrólogos, sua estrela brilhará"per omnia saecula, saeculorum".

VEDETTE — Monique. Nome verda-deiro: Nair Silva. Data de* nascimento: 30de julho de 1933. Peso: 66 quilos. Altura:1,62. Busto: 87. Cintura: 57. Morena e umolhar que sintetiza vivacidade e juventude.Natural de Nova Granada, em São Paulo.Veste-se com requinte. iNascida, para oteatro, segundo ela própria, (com o queconcordamos), pelas suas inegáveis virtu-des de "vedette". Vive tranqüilamente emais tranqüilamente, ainda, recebeu a suaescolha para "dama de honra". Muitoaplaudida pelo público (mais de 15.000pessoas) que presenciou o desfile finaldo* concurso. Mesmo não ganhando o ti-tulo de "Miss .Centenário", irá a Paris("Ver Paris e morrer", cantarola Moni-que).

Edméia, a segunda dama de honra, evo-ca, na docilidade da sua expressão de me-nina-moça e no fulgar da sua postura ju-venil, própria de uma singular "sinhazt-nha" de cidade, a figura que os escritores,como Monteiro Lobato, dizem ser a iaià,

(Conclui na página 60) Arady (à esquerda), tem 20 anos e é telefonista. Magda nasceu em Piracicaba.

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Benó Nunes, um homem fabuloso, o rei do plano o»»(r<> nó*.

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UM HOMEMFABULOSOSTA reportagem focaJlsa hoje uma

das figuras mais simpáticas e pres-tigiosas dos nossos meios artísticos. Re-ferimo-nos a esse homem fabuloso quese chama Bené Nunes, aquele que temo piano em suas máos, que fax o quebem quer e entende com os teclados, eque é ainda compositor, artista de ci-nema, figura da boêmia elegante da cl-dade e um dos melhores conversadoresque vivem por ai dispersando talento ebondade com os amigos.

Bené Nunes começou da maneira maissimples e modesta, tocando plano, aos14 anos de idade. Sua carreira se assi-nala com uma sucessão de vitórias. E*hoje o homem que já tocou em todosos clubes e salões elegantes da cidade:Country, Golf, Hípica, Tijuca, Iate, Ita-nhangé, Grajaú, Fluminense, Flamengo,Vasco, Botafogo. Foi diretor da «boite»do Quitandinha e da atual Casablanca,quando de sua inauguração. E' aindao regente que tem uma orquestra de 83figuras, preferida para os bailes de for-matura, festas de sociedade, solenidadesde embaixadas.

No cinema Bené Nunes fez o papel dopai no filme c2£ãe»; o de Sinhô, no «Rei

Bené Nunes num flagrante ao lado domaeatro Chiqulnho.

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dp Samba»; o de um pianista em «Fogona roupa». Apareceu também com a suaorquestra em «Carnaval no Fogo», «Àvi-so aos navegantes», «AI vem o Barão»,«Barnabé, tu és meu», «Carnaval «mCaxias».

Como compositor tem explorado vá-rios gêneros com a mesma habilidadee a mesma inspiração. Apreciamo-lo en)«Deserto», bolero; «Oostosinho», choro;«Moleque Tumba», samba; «Dulce, aylove you», fox; «Chuvlscando», choro;etc, etc, Queremos ainda acrescentarque sua produção «A Lenda Amazônica»está selecionada para o prêmio de mu-sica clássica de 1953 e será tocada pelaOrquestra Sinfônica do Teatro Munici-pai. Náo precisamote dlxer, porque todossabem, que Bené Nunes é um dos nos-sos maiores recordistas em venda dediscos com as gravações do suas músl-cas, tanto as originais como outras, queêle toca para gáudio de seus numerososadmiradores. «Moleque tumba» foi esgo-tado três veses, Rapsódia Sueca e Fei-tlço da Vila constituíram êxitos retum-bantes. Agora mesma a Continental vailançar em long-play oito músicas sele-cionadas, algumas d ei a a com arranjoclássico, e outras músicas para danças.Podemos adiantar que «Barracão» e«Lata d'Agua». figurarão no disco emapreço.

Mas o nome de Bené Nunes nao secircunscreve ao Rio de Janeiro. Jn to-cou no Amaxonas, Pará, Ceará, RioGrande do Norte, Pernambuco, Bahia,Espirito Santo, Sáo Paulo, Paraná, San-ta Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso,Rio Grande do Sul. Esteve também em

Conclui na pagina 58) No piano, que nao tem segredo», nem mistérios paraiwm tados.

seus dedo» experi-

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Numa visita ao estúdio" Vitor CostaV Bené Nunes, ao ladodo gr:- i de animador e produtor, Paulo Gradado.

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Bené Nunes em visita à técnica da Rádio Nacional

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Atemporadii notuma internacional

tem sido muito movimentada, 6sti»ano, com a presença, nas *<lioites" ca-rloca*, de nomes consagrados em sua*terras norte, centro ou sul-ameriea-nos, europeus e, até mesmo, asiáticos.Ainda recentemente, estiveram tio Hi<>os nossos velhos amigos Grcgorio Bar-rios e Adelina Garcia, depois as or*que st ms espanholas "Capricho Kspa-nhol" e "Cassino de Seyilha", esta ül-tlma em São Paulo, os bailarinos ru-menos "Janos and Judy Parder*', acantora "colored" norte-americana Joy-ce Brynnt, a francesa Noeile Norntan coutros. Todas as casas de recolhimen-to boêmio têm apresentado artistas es-trangelros. Os artistas mais recente-mente oferecidos ao público do Hi<>, ecolhendo atualmente os aplausos .tl.riplatéia do Teatro da Madrugada, são

Donna Heliar, libanesa, e Patrícia Shay,norte-americana, que atuam no clubenoturno do Russel.

A RUIVA PATHICIA SHAYPatricia Shay nasceu em Los Augelvs

è é descendente de irlandeses. Conhe-chia no hitlmldade como Patsy, é unia

"Milllon Dollar Bahj " foio filme de Mias ahny, mu-a celebrisoa» ao tado Av

CS ene Raymond.

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crioturtnim encantadora, de linda ca-belelra de fogo o grandes olhos ne-gros. Cm sorriso franco ilumina suafisionomia expressiva. Alta, enguia ecieguntissima, apresenta em suas exi-bicões Um custoso guarda-roupa, queinclui 20 vestidos de "solrée**, vertiadeiras obras-primas da alta costuranorte-americana. >

Ela é conhecida nos Estados Unidoscomo MA pequena que nio sabe dizernão4', por sua atuação na peça "Okhhoma", onde interpretava, entre outrás» essa canção de grande sucesso."Oklahoina" é a peça mundialmentefamosa, como a que ficou em cartas noSU James Theatre, de Nova Iorque,durante três anos. Patrícia foi a pre-ferida da critica, como atôra e can-tora. Por sua maleabilidade, ou seja,versatilidade artística, foi a artistaque maior número de papéis interpre-tou em TV, pois é comediante ingênua,vampiresca e seu temperamento adap-ia-se a todos os motivos. Seu» dotesartísticos incluem: canto, dança, teatro,cinema c rádio. Ela é completa.

PATSY K BOB HOPB1'atsy foi descoberta por Bob Mopc,

num concurso do TV, c passou n tra-balhar com o mesmo, em seus pro-gramas, tal o seu agrado. A respeitodo famoso comediante,. assim se ex-pressa: — "file é maravilhoso. Ê essetipo de pessoa que nuuea esquece umnome e é agradável para com todos.E* simplesmente "terrlfic" trabalharcom êle.M

Outros cartazes com os quais atuouem TV foram Abbot e Costeiro, FrankSínatra e Dinah Shore. Em cinema,estreou em "To Have or Have Not'com Lauren Bacall e Humphrey Bo-gart, e ainda em aMillion Dólar Baby",com Gene Haymond. Convidada paracxcursionnr, foi para a Austrália, ondetrabalhou no Hádio. Seguiu com umcontrato de dois meses, e acabou per*manecendo ali por dois anosl... Kisse sucesso deverá repeti-lo no Brasil,esperamos. Ela comparece no momeu-to rio "shou,M de Zero Hora d» MUe-guln?.

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A LIBANESA DONNA BEHAH

O outro cartas internacional de »u-cesso, no momento, no Rio, é a inter-prete árabe Donna Behar. Fomos cn-t revistá-la no Hotel Glória, onde wencontra hospedada, e ela atendeu-noscom a tradicional hospitalidade e cor-dlalidade de sua milenar família, cujacolônia no Brasil é bem grande e culta.

Donna Behar excursiona e triunfa»cativando com sua beleza oriental, seuespirito francês e sua graça espanhola.Ela interpreta, mercê de seu tempera-mento versátil, canções de três raodali-dades distintas: canta no linguajar II-rico e musical de sua terra, no da docee gloriosa França c ainda no da ale-gre e pitoresca Espanha.

PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL

Donna Behar fala com perfeição <>sonoro idioma de Castiiha e. como jj

(Conclui na pázm» 38*

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...Beteis morena e tentadora dês»* rota*tvrioso Oriente, que nos lembra lenda*de califas e «ultôês, eis Donna B<*har , .

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celente exercício físico. De fato, a garota foi se desenvolvendo.E de tal forma, que, quando completou doze anos, a famíliase transferiu para Hollywood, na suposição de que o cinemalhe ofereceria maiores possibilidades. Mas não foi isso quaconteceu. Os "executivos" dos estúdios achavam que Ann eraainda muito menina e seria difícil encontrar bons argumentospara ela. Contudo, o diretor artístico do "Bal Tabarin" de SanFrancisco não pensava do mesmo modo, pois a contratou. £ láse foi a pequetaa para os "music-halls".

Contava apenas quinze anos, quando Bcnny Rubin, vendo-adançar, ficou tão entusiasmado com o estilo de seu sapateadoque fêz com que a XIKO a contratasse e lhe desse um impor-tante. papel em "Caras Novas de 1937", um daqueles velhosmusicais que deixaram saudades pela sua montagem. Depois,Ann apareceu em mais alguns filmes daquela produtora, antesde passar para a Columbia, onde foi lançada em "Do MundoNada Se Leva", a inesquecível comédia do grande Frank Capra.

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Por JIMMY^T,LOYD

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HA mais de vinte anos que Ann Mille.'

é bailarina profissional. Entáo —concluirá o leitor — a linda bailarina èmuito liem conservada, pois não aparentaser muito mais velha que isso.

Acontece que Ann tem realmente trintae cinco anos completados há poucos me-ses. Estava ela estrelando seu nove ce-lulóide, "Deep My Heart", quando o pes-soai do estúdio da Metro lhe ofereceu umaencantadora festinhn de surpresa, à "tapdance", no próprio "set" em que traba-lhava.

Ann Miller estreou, como bailarina, noOrpheum Theatre, de Los Angeles, quan-do tinha apenas três anos de idade. Ob-teve logo um grande êxito e os críticoslhe profetizaram um brilhante futuro.Está visto que não se enganaram. Mrs.Miller, sua mãe, a conselho de amigos, etambém porque Ann era decompleição multo frágil, fd-lacontinuar estudando dança.Assim, de uma só cajadada,matou dois coelhos: a me-nina ia se aperfeiçoando e ,ao mesmo tempo, fazendo ex-

Ann Miller, umahal/.aqtieana cempor cento emformal

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A famosa "tap dance" continuapleno apogeu.

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O êxito de Ann Miller estava tão certocm Hollywood que Georgc White, aprovei-lando-se disso, a levou para a Broadway,a fim de estrelar o seu famoso musica],«Escândalos". Novo sucesso e aindamaior que os anteriores. E Ann, agorauma mulher belíssima, cm plena juven-tude o consciente de suas "qualidades ,permaneceu em Nova Iorque até 1940,

quando os "talcnt-scouts" da Columbiaconseguiram "amarrá-la" com um con-trato de longo termo.

Depois de seu retorno a Hollywood. A nucustou a voltar a Nova Iorque, para grau-de desespero dos empresários da Brond-wav Mas o dinâmico Gilly Rose lautas

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1Bela e simpática, sua figura conquista

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fêz que acabou conseguindo lançá-la numacurta temporada, em seu famoso teatro.

Novamente diante das câmeras, Ann íoiincluída no elenco de diversos celulóides,dentre os quais vale a pena salientar "Idi-

lio Sincopado", "Ela Era Uma Dama ,"Eva em Apuros" c" Romance no Rio".

Assinando contrato com a Metro, AnnMiller apareceu, inicialmente, no belissi-mo musical "Desfile da Páscoa", ao ladode Fred Astaire e Judy Garland, e depoiscm "O Homem das Calamidades", comRed Skclton e outros. Seguiram-se nume-

(Conclui na página 60)

m Miller e Kathryn Grayson, a duplade "Dá-me um Beijo".

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Pertencendo à geração de a atro. que .e .eguiu ao de.a

parecimento de Rodolfo Val«ntÍno, Clark Gable permanece, até hoje, como ...tração de bilheteria

Do Cario* Fernando

Ei-lo com Charles Laughton, numa cenavaleu o prêmio

CLAtfK GABLE é um dos veteranos

artistas mais queridos de todo omundo e seu nome se traduz no expoen-te m&ximo da cinematografia norte-ame-ricana desde a sua ascensão ao estrela-to eni 1930. Assim não teria sido, setivesse êle seguido o caminho da medi-cina, como fora de seu desejo, em tem-pos idos. O destino, porém, fê-lo envere-dar por outros rumos, a partir de 1017.

Naquele ano, nâo tendo dinheiro paracontinuar com os estudos, abandonou oslivros e ingressou no teatro, onde, apósalgum tempo, fundou uma companhia,em sociedade com um amigo, dando-lheo nome de "Akxon and Clark". Já in-teiramente à vontade dentro das suti-lezas do palco, acabou por se despedire rumar para a cidade de Kansas, deci-dido a lutar e a vencer. Foi ainda essasua determinação que o levou a seguirpara Hollywood, onde se empregou numacompanhia teatral, de nome "JaneCowrs Oompany", na qual esteve pre-sente em várias peças. Hollywood, poresse tempo, ainda engatinhava nas suastentativas de fazer uma nova arte, poiso cinema, praticamente, nao existia co- §mo tal.

Em Nova Iorque, para onde se trans-feriu oom a companhia, Clarkk traba-lhou em outras tantas peças, até que, noelenco de "A Ultima Milha" e "Ombro,Armas", vamos encontrá-lo sob os céusde Los Angeles, na Califórnia. Estamos,finalmente, em 1930. Nesse ano é queestá plantado o marco do Inicio de suacarreira cinematográfica, pois foi daiem diante que êle passou à nova fase itíc. sua existência de artista. Seu pri- \neiro trabalho em celulóide resultou de

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Clark Gable, um nome que se eternizanas telas do mundo

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«Café de Moiitmatre», «Adeus de Arlequlm».

P ANTi lIMr SrlcNrrl S 0 PINTOR DAS CE-NAS AMOROSAS I

Por NAD1Â MORLAY, Correspondente especial de CARIOCA na Europa

PARIS — Via Aérea. — Da

Calaria Vissot, no Fau-bourg fialnt Monoré, recebi umconvite para assistir à Bbcpo»siçâo do conhecido pintor bel-ga Antoine Serneels,

As características desta pin-tor ato multo interessantes,pois, na primeira fase dt suavida* suas principais obraspictórieas foram motivos reli-gloses, exclusivamente, ©, nosegundo período, somente osamorosos* nas diversas cenasda um romance sentimental!

Possuidor do que chamamos .conhecimento' técnico perfeitode anatomia artística, às veaesdando grande imaginação àssuas composições, toma seustrabalhos originai* e difcren*tea, com uma personalidade in-eonfu&divel.

Dentre os diversos quadrosexpostos, chamou*me especialatenção o da «Princesa SantaGudule», protetora doa datam*parados a pobres da Bélgica,que percorria durante a noiteas ruas da cidade» para socor-rer os infelizes, tendo uma lan-terna na mâo, porém» o diabo,se transformando em serpente,procurava apagá-la, para d si-iSllill «IVqueitlque na Kelva».

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«Princesa Santa Gudule», Ití-H.

xâ-la perdida nas trevas; o fundo destequadro é todo em folhas de ouro, pre-paradas com tal maestria que, ao admt*rá-lo, se tem a impressão de que o quu-dro está pintado sobre uma única cha-pa (1961)*

Outro trabalho merecedor de deata-que é a perspectiva e vista geral daigreja de Sáo Vicente, em Lisboa (tú-mulo dos reis de Portugal); & dtsposl-ç&o das casas e todo conjunto e coresagradam e mostram que Antolne Ser-neels possui o metiér (1949).

«Dama. das Camélias», realizado em1951; as jóias e a pose do modelo lem-bram-nos claramente a coqueterie daépoca romântica, os vestidos provocan-tos. com decotes ousados, da semprelembrada Margarida Gouthier!

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«Vista da igreja de São Vie«»iit«»», Portugal, IWfto.

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Em «Despedida de Arle-qulm», sente-se a tristeza e osofrimento de Colombina noadeus de seu amado!

«Pequenique na Kelva», amo*rosos num recanto bucólico,num dia primaveril.

«Café de Montmartre», napraça de Teatre, num cru-púsculo bem parisiense!

A principal côr utiliada porSemeeis, a dominante em seustrabalhos é o aaul, em diversasgamas, jogado à vontade «com segurança em todas aisuas composições, tornando-asuma lembrança nostálgica eum pouco melancólica de suapersonalidade forte, possuindoentretanto romantismo suficl-ente para o considerarmos opintor por excelência das ce-nas amorosas!

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A'WILSON BARBOSA

|~\ ambiente é invariável., Uma sala*-* cheia de poltronas velhas, ai pare-des cobertas de molduras baratas, livrosrevistas e jornais espalhados pelos qua-tro cantos. Há um elemento central, omais cabotino de todos, que atrai parasi as atenções, dirigindo a tertúlia. Re-pete a todo momento exageradas de-monstraçôes da modéstia para arrancardo grúpinho os mais rasgados elogios.

Todos os presentes sáo uns gênios,grandes escritores e poetas, membros detodas as academias e cenáculos do pais.Só é lamentável que o mundo injusta-monte os desconheça. Todos sfto auto-res de monumentais obras inéditas, ten-do a imortalidade garantida por essasacademias e cenáculos que nascem emorrem cada mês.

Pobres coitados, como sáo ridículos)Reunidos de vez em quando, a serviçoda vaidade comum, é um, gôso vê-lostrocando elogios táo grandes r que devo-ram todos os adjetivos do vocabulário.

Os prosadores, que têm. menos chan-ce, limitam-se a longos discursos, cheiosde citações pretensamente eruditas, se-guidas de frases retumbantes, mais oumenos repetidas ao fim de cada para-grafo para aplausos. Aguardam pacien-temente as palmas dos confrades rece-bem com uma inclinação de cabeça oselogios repetidos com entusiasmo e con-tinuam a catilinária em que entramBuda, Platáo, José da Silva e Vera aia-ria, sábios de todos os tempos. Comocitou, o Zeca e a Vermha precisa emirmerar os nomes de todos os presentes,porque não pode cometer a injustiça deomissões, tratando-se, Como sé trata, dosmaiores cultos da cultura contem porá-nea...

Entre poetas e prosadores há semprelugar para os musicistas. Debaixo deaplausos, sob ligeiro ruhor de fingida ti-midez, alguém vai ao piano, desculpan-do-se previamente por qualquer falha,pois há vários dias náo toca. Justifica-se dizendo que também Brailcrwisck res-sentia-se da íalta de exercido diário,errando algumas interpretações. Coisasde gênios...

Com um precedente tfto honroso, onosso amigo pode mutilar à vontade asduas valsinhaa que aprendeu na infan-cia. Depois da muslquinha, chega a vezdos poetas. E como sfto férteis, meu DeuslUm recita os seus últimos quinze sone-tos, outro faz questão de declamar opoema fresqulnhp uma fornada de oitolaudas, fabricada ao cair da tarde da-quele dia.

As poetisas, também, estfto sempre fir-mes ao lado dos irmãos de sonhos. Amoça gorda, de carnes trêmulas, ao rit-mo da voz soluçante, lê três longos poe-mas, que falam de amores malogradose desejos violentos. A senhora' de cabe-los azuis levanta-se de máos e olhoserguidos para o alto, e declama algunssonetos de sua autoria, versos de rimaspobres, repassados de uma exaltação

(Conclui na página 58)

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Gravoâ «o InstiiuioUniversal Brôatleíroestou bem cotoendocorn Oltrno orUenAdo.

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Conceição A. de Jestti

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Eu <mi iovtadoi ..< hoiijrocii» aoi oUudot poic.(i«*pondèncta do In .uluto Univaital BratitoiiaLtda.. «tlou ganhando umbom otdonado comoAuxiliar de Eacutóno.

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Sou <e lix porqueenconi.'i >> em souInatilutoó meu idealno vida. t >nho coa-furado mu ito . parameus Ulhu s e meuesposo. Frt» :o vesti-dos para \a ra e tô-doa gostam das mi*nha» cosM trae •assim já o;u ou ga-nhando dlr-.l teiro.Âbi\d* A. C-u t't>*9óllt«TflOPOilS - t »» uo

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A Hrtt>li» O poi"ri«H».iriontnvAo '!"«• ***HtMxltovoêUtm m»i«iIn«irurnin lia de*K»eis»r*io t.'ni-MO do Crtrto4. Oo-iúll* tii«* vt-iii;i-Hi>_iiriini!>> ti 111(u(Hiv) irttMtior i- iii«*-pmiltoclrti' «mu¦oulribulvAo maior

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Agrado*;o também p»-Io bom m*t»dodo oeotno. /.iacc» ao quol. »t» ml- fíá-ha própria looidèacia. 5aponao na» botat do rol- Ã

«a. eaebo CrS 503. CO(qutBhoato* crut*tro>)moaaais. loclonando o4-uo aprendi duram»meu» aotudot boho Et-tabolocimoaio

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Outra cena de «Uma certa viuva», onde estão presentes Vitória de Almeida,Dercy, Sady Cabral, Sérgia de Oliveira e Herval Bos.^ano.

• 28 •

«Jane» é um conto do notável escritorSomerset Maugham. Um escritor inglês,Behrman, teve a idéia de o transformarem peça teatral e o teatrólogo brasileiro,Miroel da Silveira, transferiu o enredopara a nossa língua. Na tradução, Mi-roel escolheu o título para a idéia quevinha de Somerset Maugham — «Umacerta viuva».

A peça teve o beneplácito da artistaDercy Gonçalves, que a montou em SãoPaulo, com imenso sucesso. Dali, a em-presa, uma vez que conseguira o Tea-tro Dulcina, teve a oportunidade de seapresentar ao público carioca, fazendosua estréia na noite de 7 do corrente.

No presente ano, ainda não tínhamosvisto Dercy Gonçalves nos seus miste-res talmarianos. E é sempre um prazerapreciar aquela interessante embaixatrizda graça, nos seus mais variados desem-penhos artísticos.

«Uma certa viuva» deu, portanto, mo-tivo para Dercy Gonqalves pudesse tra-balhar na presente temporada, nesse re-cinto favorito dos teatros — a Cinelân-dia. Sem grandes estardalhaços, masconfiante no espetáculo e na verve ar-tística de uma «estrela» conceituada, aSmprêsa Danilo B. Ribeiro apresentou

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a companhia «Dercy Gonçalves e seuteatro cômico».

O espetáculo condiz na medida exatacom o mome da companhia, pois quemdiz Dei|y Gonçalves, está dizendo diver-timento,} gargalhadas e a isso junte-seainda «•?> seu teatro cômico»...

Todos nós estamos fartos de concluirque teatro, em última análise, é emoção,que se define em dois extremos — ochoro e o riso. Aliás, dentro da Psico-logia encontramos um capitulo isolado emque são estudados «O Prazer e a Dor»Ora, sendo o teatro um pouco da vida,transportada para o palco, é claro quea própria Filosofia, na parte em que sededica à Psicologia, estuda marcante-mente essas emoções extremas da artede representar. E nos ensina mais, queo prazer estimula, enquanto a dor, de-prime.

Ao assistirmos a uma peça cuja emo-ção é negativa, é claro que nos satisfa-zemos com o valor da obra, quer no res-peitante ao original, quer com relação

| à interpretação, naturalmente, quandooriginal e desempenho são realmenteteatro.

Os grandes dramas são belas e pro-fundas mensagens que ninguém jamaispoderá deixar de meditar sobre a gran-deza artística e o conteúdo humano. Poroutro lado, diante dos fatos simples, dassituações hilariantes, dos acontecimenotsengraçados, enfim, a reação do especta-

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dor ê bem outra, no teatro ou no rede-moinho da vida. A gargalhada faz bema qualquer um. O teatro que provocaesta reação de bem estar numa platéiaé sempre agradável, tem maior númerode freqüentadores e, sobretudo, comoque recompensa todo o acúmulo deamarguras que os espectadores recai-cam em virtude da vida atribulada quenos esmaga impiedosaraente.

Mas, não se pode pensar no teatropara fazer rir, mesmo que tenhamos emmãos uma divertida comédia, mesmoque tenhamos a nossa disposição diver-sos artistas de qualidades excepcionais.Há que haver Invariavelmente um oumais elementos que dirijam o enredo,que provoquem um premeditado histrio-nismo, que tenham condições para con-taminar a platéia com gargalhadas quese repetem seguidamente.

Dercy Gonçalves, cercada de uma meiadúzia de artistas de primeira linha,, co-mo sempre acontece, faz centenas deespectadores vibrarem de emoções po-sitivas, ao representar a impagável co-média — «Uma certa viuva». Mesmoque concordássemos com muitas pes-soas, ao considerar o enredo simplório,estamos com um espetáculo no TeatroDulcina, dos mais divertidos do ano. Esempre e sempre, a engraçadíssimaDercy a tirar partido de seus recursospersonalísticos, agradando incondicio-nalmente seu exército de fãs.

Se houver da parte da assistência umapreocupação pelo enredo, é certo que •chegarão à conclusão que além da tra-dução e adaptação de Miroel da Silveira,ainda há a contribuição repentista deDercy Gonçalves, na peça. Todavia, issoem nada desmerece o espetáculo, princi-palmente porque os «cacos» da «estrê-Ia» são oportunos e têm a virtude defazer a platéia espoucar èm gargalha-das. Poderíamos até dizer que toda agraça da representação está exclusiva-mente sobre a responsabilidade de Dercye esta, por uma frase, uma palavra, umgesto ou uma parada de movimentosconsegue dar essa grande felicidade aosespectadores: o bem estar resultante doriso ou da gargalhada.

Mas, afinal de contas, «Uma certaviuva», não é um espetáculo feito so-mente por Dercy. E' verdade que elacomanda o lado engraçado da repre-sentaçâo, mas um grupo de bons artis-tas vâo armando as situações, vão vi-vendo personagens marcantes. Citemos

j os nomes de Jorge Diniz, um centro' ótimo, que por bem dizer, contracenouem toda a peça com Dercy; Vitória de

, Almeida, Sérgio de Oliveira, JoanaD'Are, (Segunda, como é chamada nosmeios teatrais), Dary Reis, RaimundoCampesato e Herval Rossano, todos vi-vendo muito bem seus personagens.

«Uma certa viuva» é reconhecidamen-

(Conclui na página 60)

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Assim. Dercy aparece na peca «Uma certa viuva». Depois, a viuva «caipira» se transforma... e fica assim.

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CRONISTA

NO Município de Cachoeiro de lia-

pemirim, numa manhã do anode Í9Í3 — saia correndo o emprega-do de uma Fazenda e anunciava à to-dos os moradores e empregados quenascera o filho do patrão, A noticiase propalou como um raio, e um ecose fez ouvir, A alegria de ter nascidouma criança na fazendat filho dos pa-trões, tomou de assalto todas as bo-cas e ouvidos, e somente alguns ins-tantes mais tarde è que foi reveladoo sexo da criança. Alguns já diziamque era mulher, outros afirmavam queera homem — c era homem no duro.

Houve batisado, festas em casa, bô-tos, até cachaça para os empregadose convidados que vieram conhecer onovo herdeiro. Tempos mais tarde,seu nai se tornou prefeito do Munici-pio. Diga-se que o pai de Rubem foio primeiro prefeito de Cachoeiro deItapemerim.

Até a idade de doze anos, RubemViveu em Cachoeiro, aonde fez atè omeio do quinto ano ginasial — vindoa transferir-se para o "Salesiano San-ta Rosa**, em Niterói. Começou a fa-ser o curso de direito no Rio e o ter-minou em Belo Horizonte, onde tevecomo colega o atual ministro AntônioBalbino, Alceu Marinho Rego e maisalguns políticos da atualidade. Seuinicio no jornalismo deu-se quando'ainda era estudante da Faculdade deDireito de Minas. Fazia crônicas parao matutino "Correio do Sul", da ei-dade de Cachoeiro. Nesse tempo, Rn-bem ainda era amador. Tornou-se pro-fmtfonal no "Diário da Tarde", ôr-gão dos "Diários Associados" — issojá em 1932, quando andava em buscade acontecimentos importantes. Nesteano, Rubem se encontrava na frentedo "Túnel da Mantiqueira", e foi pre-so e mandado de volta para Belo lio-rizonte. A razão dessa sua primeiraprisão foi o fato de o cronista se c/i-contrar na frente integralista e fazer

(Conclui na página 5K)

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"O, minha amada, que olhos os teus!"O, minha amada, que olhos os teus!"Sáo cais noturnos, cheios de adeus, i^*.*"São docas mansas, trilhando luxes, que brilham longe, longe[nos breus...",

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Canta Sílvio Caldas, a inspirada poesia do diplomata Vinícius deMorais. Trata-se de uma das mais sérias composições lançadas nomercado nos últimos tempos. O poeta Vinícius ouvira rumores dasvozes daqui, em seu consulado em Paris.

Doris Monteiro retornou ao orvalho carioca. Desta vez voltoucomo adulta e seu jogo é no Bacatá.

Na próxima semana, o "Hotel Glória" fará realizar nova "jam-session". A primeira foi um sucesso, e adoramos milhões.

No "Living Bar" do "Vogue", está localizado o "Club de Cine-ma". O Sr. Luiz Severiano Ribeiro Jr., náo tomou conhecimento doassunto i— assim faz pensar. No sábado passado havia um anunciona porta: "Clube do Cinema" — traje completo. No domingo, reti-raram o anúncio. De noite, Leon Eliachar (argumentista, ex-enti-co), comparece dentro de um blusâo no valor de dois mil cruzeiros,um sapato de seiscentos, um par de meia, de cento e vinte cruzei-ros, unta calça de hum mil cruzeiros, um cinto de trezentos cruzeiros,um relógio no valor de quatro mil c quinhentos cruzeiros, um carrona porta, no valor de cento e vinte mil cruzeiros, acompanhado dasenhorita Ana Beatriz, que está fazendo cinema ("Rio 40°), e, quan-do tomou assento—veio um cidadão e lhe disse que não era permitidoprmanecer sem paletó. Leon retirou-se e acharam que êle era rein-cidente, porque anda sempre de blusão. Agora, pergunto: — desdequando palito marca personalidade de gente? Diz Leon: — "Naotrocarei minha camisa por nenhum palito de vocês, e, saibam, o"Vogue" é uma casa pública, e no "Living Bar", não há refrigeração— portanto, e permitido a entrada em trajes blusonísticos...

O pintor Antônio Bandeira, cearense de Paris, está prestes a setornar romano. Bandeira seguirá para a "Cidade Eterna", no pró-ximo dia vinte — enquanto Rubem Braga irá ao ChUe, participar do"Congresso Cultural", e Ibrahim Sued se prepara para revolucionaro "velho mundo".

Aquela que foi Roxina, certa noite recebeu um telefonema parair até o "Vogue". Paulo Namorado a esperava. O telefone tocou àuma da madrugada. Paulo não estava no ""Vogue", e ela náo sabequem foi — foi Caymi!

Erivaldo Lima, da "Folha do Rio", anda nas vésperas de enlace.Dorival Caymi esteve no Rio, foi à casa de Rubem Braga e pin-

tou o cronista com muita sensibilidade fotográfica;Orlando Machado foi acidentado e está passando bem. Aron Vais-

man, arquivista de "Manchete", é a mais competente figura no as-sunto. O homemzinho lê todos os jornais e sabe onde se encontramtodas as fotografias possíveis e imagináveis. Grande, muito grande!

Vinícius Lima diz que entrará nos Estados Unidos de jangada,file regressou do Ceará e trouxe o prometido punhal para a figura.Waldemir Paiva (O Mundo"), já recebeu telefone em seu novo apar-tamento. Aviso aos amigos do cronista que podem abusar do tele-fone do Paiva. Seu apartamento é num primeiro andar e a moçaque mora no décimo já começou a usá-lo — êle está feliz com o mo-vimento telefônico de sua casa.

Liana Duval esteve no Rio, e pediu a. Paulo Pereira para apresen-tá-la a Paulo de Sinhá. Ela o conheceu e se declarou — é fan!

Lima Barreto ainda não começou a filmar com a sertaneja Ara-çary de Oliveira e já gastou dois milhões — vai bem. Alberto Ruschelandou botando uns anúncios dizendo que ia filmar na África — bo-bagem, você não sairá de São Paulo...

Há mais de vinte anos, certo policial americano agrediu um jor-niilista. No dia segtiinte, o sjornais do país inteiro faziam coro naindignação e mostravam que o que restava aos profissionais da im-prensa seria armar-se e atirar primeiro...

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"NILO PEÇANHAea

A PRIMEIRA USINA SUBTERRÂNEA AFUNCIONAR NA AMÉRICA DO SUL

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AUslaa Subterrânea NiloPeçanhs

^ parte integrante do grandeprojeto de expansAo da iTsinaHidro-elétrica de Ribeirão dasLajes, cuja construção foi iniciadaem 1905.

O insigne estadista brasileiro,Dr. Nilo Peçanha, quando Presidentedo Estado do Rio de Janeiro, pro-mulgou, em 1905, a primeira leisobre serviços de produção e dis*tribuiçao de energia elétrica nesseEstado, proporcionando, assim, coaa sua larga visão, os meios neces*sérios para que o Kstado d» Rio de«Ittneiroe o Distrito Federal se se-noticiassem com uma grande testa-IücAo geradora de energia elétrica.

qüe viria, posteriormente. é>at»npenhar importante papel no elelo deindustrialIxaçAo dessas duas unida-des federativas,

A reina Subterrânea Nilo IVoa-nha. fruto de arrojado empreendimento de engenharia, com o desviode águas do Rio Pamit» para a ver*tente oceânica, permitirá, em suaprimeira etapa, um acréscimo decapacidade geradora de Km ikmi k\V

As srèa primeiras unidadesdessa usina. c«m um total demiiHRi kW, já pulso em ojwravA»,e as tr#s ^*iruintei« deverAti entrarem produvA» ainda durante o «noem cunto.

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MU© StCUiO A SERVIÇO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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Sn bar do CÍiilx. de Cinema a homenageada entre. <»gálft cinematográfico Alexandre Amoriin e o eomposl-

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An microfone a Rainha do Rádio e «melhor de 53» Angela Maria, aempre aplaudida em tAda parte.

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guras do ffd"astros" e "estrelas" - íliietite brilhante e distinto *

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DESDE o comèco da noite era gran-

de o movimento em frente ao Vogue,em cujo V andar está funcionando, ago-ra, o Clube de Cinema, inaugurado reeentemente, e que se tornou, em poucotempo, um dos centros de reunião mahfelegantes da cidade. De vea em quandoparava um automóvel e desciam quatro.cinco pessoas. Dai a pouco chegava outro carro e descarregava duas, três cor-l.oíl.-s de flores, Os transeuntes para-

finda Batista, a «estréia» do .liasil, abrilhantou a festa eom a sua presença

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I nt grupo onde no vêem Caubi IVixoto, Lourdinha Maia, Oscar de lama Ireire, Marly Sorel e a Sra. Joaquim Menesna. Carlos Man «a na me»» da rainha.

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A festejada cantora OUvinha Carvalho arrancou maudes aplausos cantando• a «Rosinha dos Limões».

M.MBLDE KWí) presidente do clube, Sr. Orênclo Tlnoco, o diretor o>t A MOCA, Sr. Heitor Monia. e o diretor c» nem atoará-

fie» Carlos Manga.WÊÊÊ

míft-iio e da tela - Desfi,m '^show'" de constelações'

r-f a revelação radiofo-

mmímmmãmmo tos de Hélio Fontes

vam para ver o movimento, o «serenoia aumentando.

Que é que há hoje por ai?E1 a festa da rainha. Marly Soret

vai ser homenageada pelo Clube do Cl-netna.

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Quando a «estréia» chegou, trajandoelegantíssimo vestido azul claro — umazul bem celeste para contrastar com ú

(Conclui na página 56)

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Cm trio de classe: as duas revelações radiofóniras d<» ano p o <irandi* Ot«l o.

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Outro fkiRfMto im lind. festa: Oubt. M.riy. o Jormütoto Fetn.ndo 8rig.do e » MUh»nte «estrela, Ollda Vale,K«.

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MÚSICA FOLCLÓRICA E TEMÁTICA NEGRA

]"W"0 salão-auditório "Oscar Guanabarino", da Associação Bra- culosos e constantes, ou a indiscutível ausência da antiga canto-¦*•* sileira de Imprensa, ouvimoa a Orquestra Afro-Brasileira, ra Maria do Carmo. Na verdade, ela emprestava sua grande per-num programa de músicas folclóricas e de temática negra, sob tonalidade de intérprete, ao conjunto, além de possuir admiráveis

-a regência de Abigail Moura. Homenageou-se. naquele ensejo, recursos vocais* Afastada que foi* pelo maestro Ablgail, ceden-a data de 13 de maio e por isso o concerto íoi dividido em duas do lugar a Maria Paula, deu ocasião aos críticos imparciais apartes, em quadros representativos. Inicialmente, com dez pá- Hm de constatarem a quebra de unidade harmônica no seioguias assim discriminada*: ~ "Saudaçáo ao Rei Nagô" (1531) dos componentes da orquestra. Realmente, Maria Paula, a nos-— "Navio Negreiro" (Chegada de um navio negreiro à Bahia so ver, esta longe de preencher o claro deixado por sua an-de B&o Salvador)) — "Leilão de Negros" — "BabalaÔ" (Ne- tecessora. Falta-lhe ungido sentimento, nos gestos, na masca-gros cantando, à noite* quando da lavagem do caíé, combinam r& íistondmica, e principalmente o belo registro vocal identifl-fuga para um quilombo) — "O Drama da Senzala9' — (Jnvo- cador da excelente cantora Maria do Carmo. Por outro lado,cação ao Deua "Oké") -~ "Damurixá no Quilombo" (Festa na parte de abertura do programa — "Brasil Colonial" ~-de negros na concentração dos Palmares, em Alagoas) — MVa- pudemos observar que as execuções da orquestra foram lrre«mo Sarava" (Culto religioso do* negros da República dos Pai- gulares nos planos estritamente instrumentais e vocais. Can-mares);-^ MFuneral de Zumbi" (20 de novembro de 1648) tando aempre, semitonada, a novata Maria Paula muito dei-"Oanga-Zumba" (Invocação ao Deus do mesmo nome) *•- xotf a desejar» embora auxiliada pelo microfone instalado no"Chegou a Lei Áurea" (ia de maio de 1888 — Libertação de paieo-auditorio da ABI. Houve, entretanto, melhor entendi-todos os escravos). Devemos explicar aos leitores, nesta opor- manto de todos os elementos na segunda parte, quando ouvi-tunidade, que essa orquestra está integrada de músicos pura- mos "Suite Infantil", "Zwn-Zum-Zum" e Peixe Vivo" — "Aomente amadores. Ensaiam, quando lhes permitem os afazeres, Cair da Tarde" e "Paixão de Negro". A primeira destas pá-num dos estúdios da Rádio Ministério da Educação. Sâo uns girnas, mereceu as honras de um "bis", solicitado, insistente-abnegados cultores da música afro-brasileira, idealistas since- mente pela platéia. Achamos que a Orquestra Afro-Brasileiraros, dignos de toda a nossa simpatia e apoio. Nós que acompa- necessita, sem dúvida, de melhor repertório no gênero e fanhamos, há vários anos, essaheróica jornada artística lide*rada por Abigail Moura, sabemos oquanto tem sido árdua a tarefa demanter em atividade a "OrquestraAfro-Brasileira". Náo tem obtido umdecisivo auxilio, mas apesar disso, osconcertos se realizam e centenas deadmiradores e novos ouvintes têmido ouvir o conjunto. Confessamos,aqui, haver constatado um decrésci-mo sensível no rendimento artísticoda orquestra no concerto ora anali-sado. Talvez, falta de ensaios meti-: L-______-______.

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Afro-Brasileira

zer voltar ás suas fileiras a cantoraMaria do Carmo. Artisticamente, pa-ra sermos coerente, náo gostamosdessa apresentação.

Duas grandes fábricas estão inte-ressadas em lançar, brevemente, dia-cos "long-playlngM com músicas exe-cutadas pelo conjunto de AbigailMoura. Portando, o desejo de todosnós é que isso ocorra, com brevi-dade.

CLÀEÍBÂLTE PASSOS

ÒISC JOCKEY "CARIOCA"• Disco "long-playing" "Continental" (instrumento!) (selo vermelho) 38 1/3 RPMreunindo oito composições brasüeiras, sob o titulo: ERNESTO NAZARETH. Comoiutérpretes, aparecem aqui, Radaméa QttaiínM (solista-Piano) e sua Orquestra. Fa-CÍLA\"~ "Expansiva" (valsa) — "Tenebroso" (tango) — "Ameno Reaedá" (polca-choro) — "Odeon" (tango). Vestidas por maravUhosos arranjos, todas estas pági-nas inesquecíveis, impõem ao ouvinte um inestimável deleite espiritual e uma atmos-fera da mais profunda densidade emocional. Radamés, como que ressuscita NA2A-RETH, brindando-nos com um excepcional e burilado fraseado sonoro! Seu toqueé limpo, expressivo, valorizando o tema melódico. A orquestra acompanha-o, precl-sa, irrepreensível. Face B: — "Fon-Fon" (tango — "Apanhei-te Cavaquinho" (poi-ca-chôro) — "Confidencias" (valsa) — e, finalmente, "Batuque" (tango). - Nestasegunda coletânea, surpreenderam-nos os recursos de mecânica pianistica de Ra-damés; êle denmonstra, em cada frase musical que executa, incisa técnica e exu-berante filigranado. Suas criações, neste disco, podem ser consideradas, sem nenhumexagero, lapidaresl Tecnicamente, aplaudidos o eficiente trabalho de Norival Reiscontribuindo para o êxito integral deste LP nacional. Material da melhor qualida-de. Capa de, feição artística soberba. Cotaç&o: Excelente. — C. P.

Ernesto Naaareth

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ROTEIRO DAS NO-VIDADES

<Àr fJnw % T\T&*Gri(\& Aa tútfm imtrvHrfa.riísacronistas especializados, artistas de vá-rias gravadoras e convidados especiais,foram inaugurados, solenemente, dia 6do corrente, os modernissimos estúdiosdas etiquetas nacionais "Sinter" e "Co-pacabana", dirigidas artisticamente, porPaulo Duprat Serrano e Vlttórío LattariElementos dos dois "casts", se fizeramouvir, com irrestritos aplausos. A festacorrespondeu, plenamente, à expectati-va geral. Com a denominação de "Estú-dlos de Gravações Reunidos", dotadosde instalações magníficas, estáo aptos asatisfazer quaisquer exigências da técni-ca atual.

Zczé Gonzaga, cantora da Rádio Na-cional carioca, segundo estamos infor-mados, deixou a sua gravadora, "Sin-ter", assinando contrato na "Colômbia"<& Nelson Gonçalves é, presentemente,um dos cantores que mais discos vendena RCA. Vendeu, em 1953, 170 mil exem-plares.

A publicista Neusa Ambrésio deixoua "Musidisc"; trata-se de uma dinâmi-ca lutadora do ambiente fonograflco e oseu afastamento da etiqueta de NiloSérgio está sendo bastante lamentado.

it A "Continental" iniciara, dentro de ialguns dias, com magníficos arranjos, agravação da "Sifonia Carioca", dos com-positores Antônio Carlos Jobim (Tom) eBUly Blanco. Todos os elementos do"cast" fonográfico da etiqueta dos trêssinos tomarão parte nesta excepcionalrealização artística. O disco em apreçoserá gravado em 33 1/3 RPM, num es-tupendo "long-playing", tendo a face Aduração de 15 minutos. Na íace B, se-rão incluídas várias músicas sobre oRio de Janeiro.

ir Lúcio Alves, cantor da "Continen-tal", foi cedido à Sinter, a fim de gra-var nada menos de 13 discos de 78 RPMe um LP.

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it Jackson do Pandeiro, cantor e com-positor pernambucano, pertencente ao

(Continua ns página 62)

JULGAMENTOS DA SEMANA

• Disco "Todamérica" (vocal) 78 RPMn.° 5.411 apresentando o intérprete demelodias regionais brasileiras, Luiz Viei-ra, em duas composições de sua autoria.Face A: "Puroliado" (Balão). Não só otexto, como a melodia, agradam ampla-mente. O cantor está & vontade. De-monstra espontaneidade, dá um autén-tico "baile" com seus malabarismosrítmicos, emprestando feição condigna &sua criação artística. O mesmo diremos,da face B, na interessante toada "Des-feita". Luiz revela, sem dúvida, ser óti-mo compositor no gênero da nossa lite-ratura' regional. Tecnicamente, ambasas gravações são eficientes. Cotação:ótimo.

* Disco "RCA Victor" (selo prêto-vo-cal) n.° 80-1385 em 78 RPM. Temos,aqui, a reaparição da cantora gaúchaStellinha Egg em duas criações folcló-ríco-region&iSs Face A: — "Recado deYemanjá" (toada-baião) de Roskilde eStellinha. Os recursos técnicos empre-gados nesta gravação sáo admiráveis.Bem sugestivo, em intercaladas e ex-presivas nuances, o arranjo de Gaya.Stellinha oferece boa criação artística.Na face B: — "Nunca Mais" (canção)de Dorival Caymmi. Sob o ponto de vis-ta artístico e interpretatlvo, achamosdeficiente a conduta da cantora; estenão é, positivamente, o gênero de Stel-linha. Preferimo-la, pois, na sua cria-ção de "Recado de Yemanjá". Técnica*mente, o material de fabricação não éde boa qualidade, acusando chiado. Co-tação: Aceitável.

ir Long-Playing "Musidisc" (selo pra-teado) 33 1/3 RPM sob o titulo "Festi-vai n.° 1". Aqui estão reunidas váriasgravações selecionadas de outros LP jálançados por esta etiqueta. Assim, naface A, temos: "Rosa de Maio" (fox) deCustodio Mesquita e Evaldo Rui, cria-ção de Orlando Silva — "Tlco-Tico nofubá" (chôrlnho) de Zéquhiha Abreucom Leal Brito, solo de piano — "JoãoNinguém" (samba) Noel Rosa, na vozde Roberto Luna — "Mano a Mano"(tango) de E. Flores-C. Oardel-Razza-no. Artisticamente, a melhor faixa é"Tlco-Tico no fubá". No plano técnjco,propriamente dito, a massa desta fabri-ca ainda se ressente de melhor quallda-de. Há, infelizmente, algum chiado nasdiversas gravações. Face B: — "Canari-nno Feliz" (The Hot Oanary) de P. Ne-ro e F. Polliskini, pelo Trio Surdina —"Contigo" (bolero) de O. Estrada, ver-são brasileira de Júlio Nagib, interpre-tação de Roberto Luna — "Que Deus meperdoe" (Fado) de F. Freitas e S. Ta-vares, criação do soprano Rosaria Mel-reles — "Risque" (samba) de Ary Bar-roso, cantado por NUo Sérgio. Nestacoletânea, a melhor faixa é, inegável-mente, o "Canarinho Feliz". Os defeitostécnicos, decorrentes da má qualidadeda massa, sáo os mesmos da face ante-rior. Cotação: Aceitável. — C. P.

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Luiz Vieira... II .MM—fP,

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Orlando SilvaiiiiiiimuI w—w—i iiii MUM'Miiii imiiisi in ;:

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Essa é equipe da Federação Paulista, com todas as suas valorosas moças campeãs do Brasil.

As moças de S. Pauto tornaram-se campeãsH de volibol! — Derrotadas as cariocas, que

eram as trícampeãs_ Texto de REGINA COELHO

Fotos de UBALDO TERRAÚ ."m— ------- ¦-..... ...

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As valiosas moças da equipe de Minas Gerais, classificadas em terceiro lugar no certame

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Ainda uma vez, neste ano magníficode comcoraçôes festivas do seu IV Cen-tenário de Fundação, São Paulo brindouaos brasileiros de todos os quadrantescom outro soberbo Campeonato Nacional,o de Volibol. Naquele certame de graçae de energias, as brasileiras e tambémos brasileiros tiveram a satisfação e oorgulho mesmo em assistir a partidas ele-trizantes, num esporte que outrora eraapenas delicioso e útil à educação físicafeminina e hoje ê um esporte enérgico,exigindo muita fibra e muito trabalhomuscular, magnificamente coordenado. Asmoças da capital da República, com aslionrarias de tricampeãs, as do Rio deJaneiro, as de São Paulo, do Rio Grandedo Sul e as de Minas proaram àquelesmilhares de assistentes galhardia e mé-rito técnico excepcionais, impondo-se co-mo verdadeiros expoentes na América doSul.

Ao final do certame, uma surpresa es-tonteante: as paulistas venceram o cam-peonato, derrotando as franco-favoritas"estrelas" do Distrito Federal 1 Nem osjornalistas, nem mesmo aquelas bravasbandeirantes sonhavam com a vitória 1 Ascariocas eram soberbamente técnicas, for-tes, experimentadissimas. Mas o imprevis-to chegou e tão bonito que, desde a pri-meira serie, vencida sem brilho pelastricampeãs, percebeu-se que as paulistasnão eram tão fraquinhas assim... As

(Continua na página 60)

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Isto foi antes do fim. Quando as cariocas viji.ernm as mineiras, consideradas tam-bém favoritas, a alegria foi integral e a confiança na vitória final cresceu mais

ain.la. Depois...

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Um lance empolgante do embate finalRio - São Paulo, vendo-se a carioca

Marlene em defesa espetacular.

,A graciosa e fortíssima equipe carioca da F. M. V. não conseguiu atingir ctetra campeonato. Perdeu de surpresa para as paulistas.

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fêste é w faladÍMsimo <e com razio) Jacksondo Pandeiro, Que v***n alcançando (comtnere«Ím**nto) grande sueca»© com suas

gravaçôe*.

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4

Krflitk Sinatra foi laureado pela Aca-ifelttla de Cinema de Hollywood com utníios cobiçados "Oscars", por sua inter-lífttaçâo (como coadjuvante) no filme^rem bere to eternity", película itam-bêttt premiada. Com isto, Frank rcallsoulira velho sonho e voltou novamente aocariai* seüdo, atualmente, um dos mais$et» pagos artistas do rádio, televisão e^ot|ht»eltrbsM. — Dean Martin, que for-tttK com c* "biruta** Jerry Lewis a maisfurnosa dupla de comediantes da CapitaitW €»*n*ma. gravott a música que êlc inter-htfM tto ^me da Paramount, "Sofrendo

da bote"! »«« tituloí "Thafs amore'», cujagravação já deve ter sido lançada. ASinter vem de adquirir as matrises ífra-iftÜttS por Diíik Famey nos Estados Uni-dos» em etiqueta Majestic, quando de suaVÜOfiosa temporada naqoele país; sáoelast "TVttderiy**. "Mv melancholy baby ,"CopscabW (inglês e portuífttês)f "The-

re's tto &**et#r word ihan sweetheart* **For o«e in your iife". "Somebody love»ts^^ "Ma)HnaM (Inglês e P0******) *"Mow soo.nM. Como todos sabem. i>iekKmttiey fo» n criador em todo o mundot!a'mêfo<H*. -Tcnderly**, ama das mais bc-

Ias co!t»po»kí*>c» aparecidas nestes últimos

br DANIEL TAYLORaiios. 0 popular compositor OriundoTriiuUuic assumiu o cargo de chefe da Sc-vãu de Discos da Tonelux. Muito cmbreve, artistas brasileiros que gravampara a etiqueta Sinter serão lançados nosEstados Unidos, através dos discos Capi-toi. Carlos Augusto, uma das vozesmais bonitas do nosso rádio, vem confir-mando seu grande prestigio, com suasatuações na Rádio Nacional e na "boite"

do Copacabana Palacc Hotel. Tudo indicaque êle cravará a versão brasileira da me-lodia "Tbat*s amore*'. Vocês certa-mente já conhecem a célebre melodia çjeAl Jolson, "Anniversary song". Mas vôoter a oportunidade de ouvi-la interpretadapeio conjunto vocal negro "The FourKnlghts". Levamos ao conhecimentodos ouvintes do programa de cinema emúsica de filmes "Cinelândia Musica!",da Rádio Vera Crus. dirigido e apresen-tado peio cronista que assina esta seção,todas as sextas-feiras, que o mesmo tor-nou a mudar de horário. Agora é Irra-diado das 17 horas às 17,30, nesse mesmodia.

HIT PARADESegundo as estatísticas, aqui vâo as dez

melodias classificadas no mês de maio,conforme entendimentos que tivemos comas nossas principais casas revendedovasde discos:

1.°) "Oh" — ÍK. Griffin"Mulher do Aníbal" — J. Pandeiro"O menino de Braçaná** — I. Üurj"Blue gardênia" — C. Peixoto"My flamlng heart" — X. Goeíe"Foi um sonho" — A. Maria"By the light of the slívcry m(»nn"— D. Day i

8.°) "No other love" — K. (iriffin9.') "Fretend" -~ X. Cole

ÍO.M "Forró no limoeiro'* — J. Pandeiro

"fl£'=-"'"

2.°)

7.°)

A MÚSICA 00 LEITORMARYVAL F. BATISTA — (Rio) -

Há mais de 7 anos temos, em nosso ar-quivo de letras de músicas norte-ameri-canas* a letra do fox de Fields e McHugh,"O the sunny side of the street*\ queouvimos, na vos de Frankie Laine, no fii-me "Uma canção e um beijo", exihidorecentemente no Rio. Sua letra aqui vai:

Grab voar coat and ffet yoar hatLeave yoar worries oa the doorstepJust direct yoar feetOn the sunny «ide of th streeUDon't you hesr a pitter-pstAnd that happy tane at yoar stepOn the suany side of the street.1 used to walk In the shade

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M. 255With the bluea on paradeBut now Um no afraidUm a rover who has crossed o ver.lf I never had a centrd be rich as Rockefeller.Gold dust at my feetOn the sunny side of the street.

MAXOLO FERNAMDEZ - (Buenos Ai-re8) _ Gratos pelas referências a Va-riedades Musicais". Logo a seguir oamigo encontrará a letra do melódico fieBernter Wayne e 'Lee Morris, "Blue vei-vet", gravado por Tony Bennett, que vai

publicada em primeira mâo para todo <>Brasil:

S4he wore blue velvet,Bluer than volvet was the nlght,Softer than satln *was the Hghtfrom the stars.She ^ore blue velvet,Bluer than velvet "were her eyes.Warmer than May her tender si&hs.love was ours.Ours. a love I held tightly,Feeüng the rupture «tow,Like a ftame burning brlghtly,But when she left,gone wa» glow of blue velvet»

Ivan dr Âienear (agora na CoiúmbÍ;ü vemde gravar o aamba-cançio "Sé tu" e o

bolero "Noa teaus lábios".

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O maior serestelro do Brasil, Silvio Caldas, é o menor plstoniata... Assim nos ia» pensar o gesto de Porfírlo Costa, que,¦em dúvida alguma, o admira como cantor.

But in my heart, there'11 always be,Precisa* and warm, a memorythrough the yearaAnd I stlll can aee blue relvetthough my tear».

GLUKA MAHTINS ~ (Sáo Paulo) -Nâo há de que... Eis a letra do bonitomelódico de Lcrw Douglas, Cliff Patinar,c Frank Lavere» "Pretend", gravado porNat Cole e, também, por Quy Lombardo eseus lleais Canadenses:

Pretend you're happy when you*re blueIt ian't vsry hard to doAnd yott'11 find happlnesawithout an end, irhenever you pretend.Remember anyone can dre&mAnd nothlng's bad aa it may seemThe little things you havea'1 gotCould be a lot, if you'd pretend,You'll find a love you can share,One you can call ali your ownJust close your eye* she'11 me there.You'ü never be aloneAnd if you alng thia melodyYou'll be pretending Just Uke meThe world is mine, It can be youramy friend, ao why don't your pretend.

RITMOS GRAVADOSNa Copacabana

Entre os novos lançamentos da fábricaem epígrafe, destacamos o mais recentedisco de Orlando Silva, atualmente eragrande forma e evidência. Suas atuaiscriaçf5es> muito bonitas por sinal, sáo

a valsa-cançáo "Canta, cigana!", de CyroMonteiro o Dias da Cms, e o choro ?'Ama-nhecendo", de Cicero Nunes, Arcênio deCarvalho e R. Lucas. A original valsa-canção já vem tendo, aliás, grande procurae, por certo, constiluir-se-á num novoêxito do "Cantor das Multidões".

Na' SinterMais uma homenagem é prestada pela

etiqueta tijucanu ás nossas datas maisqueridas. Depois do grande sucesso ai-cançado pelo "Dia do papai*', para o qualn referida etiqueta apresentou MfcV sem-pre o papai", com Zezé Gonzaga & Con-junto "As Moreninhas", cuja gravaçãochegou a marcar um "record" de vendas,esta gravadora lançou, há bem pouco tem-po, "Canção pra inar mamãe", uma dasmelodias e leiras mais singelas já apare-

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éldas dentro do gênero. Neusa Marln foia intérprete escolhida para cantar estadoce melodia, cuja tótra foi adaptada por,Miguel Gustavo. Na outra face vawo>encontrar o baião, também de M. Gustavo,"Te cuida Zéca". Um disco sempre lem-brado no "Dia das Máes". E bem que ciamerece uma lembrança.

Na ContinentalA feliz criadora de "Lama", Linda" Ho-

drigues, brinda-nos com dois sambas bo-nitinhos. Sáo eles: "Farrapo de calçada"e "Fique em casal". O primeiro è de suaautoria, e constitui sua estréia como com-positora; o segundo, de Raymundo Olavoe Bêné Alexandre. Um dos bons lança-mentos da etiqueta dos trôs sinlnho*.

Na ColumbiaCauby Peixoto, atualmente o canto* j

brasileiro preferido pelos "brotlnhos",está bem na versão brasileira do sucessode Bob Bussell e Lester Lee, "Blue gur-denia", feita por Antônio Carlos; também ?agrada na gravação do samba-cançáo deDi Veras e Osmar Campos Filho, "Só de-sejo vtfcé;"* inserida na face "B" dopresente disco. Acompanhamentos pelaOrquestra de Renato de Oliveira.

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(Desperate aeareh) Metro GoldwyiiMayer — Direção de Joaph H. Lewis —Lançado na Unha dos Metro.

Çom a brusca saida da "Rainha domar", que tinha nadado um começo desegunda semana, a Metro coloca em seuscinemas, esse "Busca desesperada", queé uma íita de linha, feita a calhar paraprograma duplo de cinema de bairro,desses em que a gente entra às 14 ho-ras e sai as 18. Um cartas desses é detodo desmerecedor, A fita nao vale umcaracol. Tudo muito sem importância.Éramos de parecer que de ria ser pas-sada em cinemas do Sr, Severiano Ri-beiro, posto a Metro, de quando emquando, vender lotes de fitas para ou-tros circuitos. Koward Kcal, desta fei-ta, não canta, mos, em compensação lu-ta com um animal feros, filho único da-quela zona. Jane Gear, elevada a estrê-ia, mas sem papel nem brilho. PatríciaMedina, decadente, longe das apariçõesluminosas que fez em Londres, é a vilft.Keenan Wynn comparece como figuraestável do elenco Soletro. O garoto LeeDakar, sempre bem, e a menina LinaLowell multo chata. A Metro informaque a aéro-moça é a minha amiga Elal-ne Stewart, mas o avi&o caiu tâo. pe-pressa que, quando dei por mim, Elainetinha virado fumaça. A direção de Jo-seph H. Lewis é primorosamente me-diocre. A história, original de ArthurMayne, é assombrosamente cretina e acenarizaç&o de Walter' Doniger, acom-panha-lhe o gesto. De resto, essa "Bus-ca desesperada" é t&o notável que a Me-tro faz anunciar assjm — "Extra: Tome Jerry".

Jean Simmons em "blue Jeans" e formosura..

"O Malâiaritia'9(The Juggler) Columbia Piciures —

Stanley Kramer **- Direção de EdwardDmytryk — Lançado na linha do Pathé.

"O malabarista" é a terceira das fi-tas que o produtor Stanley Kramer con-fiou à orientação de Edward Dmytryk.Recentemente, vimos "Oito homens deferro". Com "O nml&barista", Dmytryk,na sua fase de recuperação, marca umtento. A novela de Michel BlaUfort,"The Juggler", nao contém uma histó-ria extraordinária, mas a cenarizaçAo dopróprio autor contém bons instantes desoluções cinematográficas. "O malaba-rista" mi planif içado, o que muito con-tribuiu para a plasticidade da fita. Foirodada em Israel, aproveitando aspectosgeográficos e humanos. A trama n&odeixa de possuir stip dose de grandeza.E o diretor Edward Dmytryk soube ti*rar partido do que havia de clnemato-gráfico, e sua orientação é das mais fe-lizes. Kirk Douglas tem uma corretaaparição, controlado pelo diretor, quasen&o faz caretas e sua interpretação éboa. Müly Vitale é uma estrelinha ita-liana, sem novidades. Paul Stewart, Alt

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KJellin, Jay Adler, Oreta Orandstedt eoutros comparecem. O rapaz Joey Walsh,que vimos em "Hans Ohrlstian Ander-son", faz o guia. "ò malabarista" éuma fita sem maior itinerário, mas rea-lizada com inteligência. E* mais umaprova da visão de Stanley Kramer con-fiando em Edward Dmytryk. Estão am-hos de parabéns.

"De ho Paira llOilUllft1

(Gun Belt) United Artista — Direçãode Ray Natarro. Tecnicolor — Lançadona Unha do Vitória.

»"De homem para homem" é mais uma

fita de "cow boy" para a coleção, des-sas que Hollywood faz em série e semnúmeros, com muita bala, mocinho emocinha, e fim à moda da casa. No fun-do, o "westem" tem o seu lugar, por-que representa a fita nacional deles porexcelência. Mas a verdade é que afórmula, gasta e repetida sem pudor,n&o encanta nem atrai, mesmo à ga-rotada que da platéia ajuda o espeta-culo com o clássico — "aí, mocinhoI".Mas, desta feita, fomos certos de vêr

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um vigoroso "íar-westM, com lutas» ba-Ias e socos desses p*ra valer, quandotudo e igual aos muitos que já pre-aenciamos no gênero, George Montgo-mery, que estrelou muitas fitas à pai-sano na Fox, e foi uma estréia de pri-meira grandeta doe estúdios de Za-nuck, ô hoje um mero "cow boy". Oloiro Tab Hunter reaparece, depois desua eetréla naquela "Filho do desejo".Helen Westcott é a mocinha que sabea quem escolher. Jack Elam, semprevaloriaando suas "pontas", mesmo quedesvalorizadas. John Dehner, DouglasKinnary, Hugh Sanders e outros, com-pletam a quadrilha, O tecnicolor ajudaa pasaar a vista pelos lugares comuns.A fotografia de Oreene e a música deOeiU, sem novidades evidenciadas. "Dehomem para homem", é o tipo de fitapara os apaixonados, que pouco estãose importando com a historia da tela,pois estão na fase do ,4sò tenho olhospara você". "De homem para homem ,aqui p'ra nós, nao presta mesmo.

"Gloriosa consagração"<

(So thi* tf love) Waraer Bros. — IM-mio de Gordo* Douglas — Teenico-!or — Lanaado na Unha do Sao tula.

"Gloriosa consagração'• é uma home-nagem de Warner Bros. à figura sim-pàtica da cantora lírica e artista decinema, Grace Moore. Por principio,m\x favorável a esse tipo de manifesta-çao. Contudo, sou em parte "contraèm processo usado nessa "GloriosaconsagraçâoM, depois da solução bri-lhante e a contento, que a OtntunFox levou a eleito, com absoluto eu-cesso, quanto à vida de Jane Proman("Meu coração canta"), em que Su-zan Hayward viveu o papel da canto-ra, usando a própria voz de Miss Fro-

Conclui na pagina Sf

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Nelson Morria©» vem aí estrelando«Nobresa gancha"

Cie, de YnconL, NeUrfn Camargo e Miro Cerni, em "*\*^ ******"' da VeraCrus - Columbia, direção de Flamlnlo Bolllni Cerri

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MORENA INDISCRETA

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ÀSA'M_l«.STti — Campinas — Para aprovei-

lar os retalhos que comprou, ôssc figu-rlno me parece bem indicado. Seu estudo:Você possui espirito independente; è co-rajosa e enfrentará bem as dificuldadesque surgirem em seu caminho, li* fran-ca e sincera com as pessoas que quer bem.Confia, às veies, demais nos outros e emconseqüência sofre decepções. Abra seucoração só depois de conhecer as pessoa*;.Nâo faltarão amigos falsos que procura-v&o atrapalhar seus planos e sobretudoimpedir que seja feliz no matrimônioAprenda a julgar as coisas sem paixão,com senso de justiça, Domine seu temi**-romento, que às vezes se torna violento.Harmoniza-se com as pessoas nascidas en-ire 22 de março e 20 de abril, 22 de no-

avembro c 21 de dezembro, 21 de maio e211 de junho, 23 de setembro e 22 de ou-

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MOMH.NA DO LKHLON — Esse vestido,guarnecido de nervurus, traz. como comple-mento um casaquinho curto, trabalhadodo mesmo modo. Horóscopo: Sua vida ca-minha a passo lento paru um progressoseguro. Nâo desanime que tudo acabarábem. Seu caráter laborioso fará com queeconomize e pense no futuro. Você nfcoperde tempo com discursos inúteis. Pre-fere uma ação imediata. Não é das maisvaidosas. Prefere levar uma vida simples,mas cerca-se do conforto indispensável,sem luxo. E* inteligente. Aproveite essuqualidade para estudar. Tem uttta tendôn-cia à melancolia e a isolar-se que precisaser combalida, fi' provável que venha aocupar um* cargo público ou se dediqueno magistério. Harmonlza-se com as pes-soas nascida, entre 2t de abril e 2(1 demaio, 20 de fevereiro e 20 de março, 23de outubro e 21 de novembro.

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Am cartas para esta seção devemner dirigidas a MARION. Rerfnçá'.de CARIOCA. Praça Mauá 7. Quel-ram juntar aos pedidos de mode*-loa a data completa do nascimentopara o horóscopo.

INIMSCRETA — Campos Novos — Hadois vestidos aqui indicados para a ccrl-mflnln. Esse de renda e cetim, que poderáter um bolero de renda e o estampado deGarlotinha. Horóscopo: Você è amável.Quando quer sabe conquistar amizades.Tem multa firmeza nas suas opiniões. Asvezes erra mas não dá o braço a torcer.Gosta de exercer influência no atnbienteque freqüenta. Dtívc refletir antes de to-mar as decisões sérias. Sua felicidade de-pende muito da pureza de sua vida, da suasinceridade para com os outros. Tem cer-ta tendência à agressividade, à violência.Procure controlar-se se quiser ter harmo-nk conjugai. Harmonlza-se com as pes-soas nascidas entre 22 de marco e 20de abril, 22 de novembro e 21 de dezem-bro, 21 de maio e 20 de Junho, 23 de se-tembro e 22 de outubro.

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SONHADORA — Curitiba — Muito ele-gante é esse vestido azul-marinho guarne-eido de branco, com uma estola brancaforrada de marinho e bordado de verme-lho e branco. Horóscopo: Você é sociávcl,generosa e simpática. Com esse tempera-mento acessível conquistará muita*. re-laçôes, sendo algumas de grande utilidadenos momentos difíceis. Pouca firmeza no8sentimentos. Gosta de variar de namora-do. Apesar disso, anuncia-se um casamen-to feliz e vários filhos. Há probabilidadede receber uma herança. Gosto pelos es-tudos. Facilidade para aprender linguas.Fará várias viagens. Algumas bem agrada-veis. E' possível que saia do pais. Har-moniza-se com as pessoas nascidas entre21 de março e 19 de abril, 22 de julho c22 de agosto, 21 de janeiro e 19 de feve-reiro. 23 de setembro e 22 de, outubro.

DELIA NUNES — Rio — Muito práticoé o vestido indicado para você. Pode serfeito em lá bem leve ou seda. Se quisertorná-lo mais prático para o inverno en-compride as mangas. Seu estudo: Caráterbondoso, humano e sociável. Grande sen-sibilldade que pode levá-la ao nervosismo.E' confiante e pode ser enganada ou Hu-dida pelos outros. Sofre muito a influén-cia do ambiente que freqüenta. Facilidadepara imitar os gestos e atitudes das pes-soas que a cercam. Gosto pelas coisas an-tigas e pelas experiências ocultas. Aptidãopara a poesia e a música. Se tiver forçade vontade e persistência vencerá os obs-táculos que aparecerem na sua vida. Har-moniza-se com as pessoas nascidas entre23 de outubro e 21 de novembro, 20 de fe-vereiro e 21 de março, 21 de abril e 20de maio, 20 de fevereiro e 21 de março.

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CAM.OTINHA sjLVA — Noroeste -.

Cma seda estampada de preto é emprega-da nesse vestido. Aplicações desse tecidoenfeitam o corpete negro. Um elegantebolertnho completa a "toilette". Horós-copo: Inteligência e gosto pelos estudos.Sabe apreciar e acompanha movimentos ar-tisticos, idéias novas.™ Caráter um tantoirritável, com tendência ao nervosismo. E

preciso empenhar-se em mudá-lo. Deveaprender a concentrar-se e levar seus pia-nos avante antes de ser tomada por idéia»pessimistas. E* possível que venha aocupar um cargo de responsabilidade. I or

que náo se dedica ao jornalismo? Deveiter facilidade para escrever. Harmoniza-se com as pessoas nascidas entre 23 desetembro e 22 de outubro, 21 de janeiroc 19 de fevereiro, 24 de julho e !íá deagosto, 22 de março e 21 de abril.

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Vamos aproveitar esta bela, noite para fazer a pé o restodo caminho.

— Nfto, não faço cinema. Por que?

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| — George, você nâo é mais tào peque- r^^^:^^^^^Ê^^$M§M^MêÉí \ Jp&l WÈÊÊ&ÊÊÊÊ^ S \Jfc\L ))\no e não é ainda tão grande para qu<y£KL f ^*;IliS^^Íll:Íllll| wljiar:^^^ * ^^^^^ci^à ^^'

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-T- Que é que há? Você chega atrasadoe ,ainda está reclamando?

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— Já acabei de lavar a louca, querida. Fosso ir me deitar?

• 44 •

Isto aqui meque eu trabalhava.

lembra o Banco enJ

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BKTTY 111 TTON — Aí vomos BettyHiitton ao lado do Charles 0'Curan.Junto a êle ela encontrou o amor. Al-gum tempo antes Betty Hutton haviafeito esta Interessante profissão de fédo mais puro egoísmo: «Uma atriznão é necessariamente uma mulhera quem faltem qualidades afetivas,mas sua carreira está na frente detudo. Ela tem sua ambição, sua vai-dade a satisfazer. Ela, em primeirolugar. O reato conta multo pouco...»Será que Betty continua mantendo o

mesmo ponto de vista?

Mnie. Chaplin, Inglesa. — Opna ONeii, em flagranterecente, ao lado de seu marido Charles Chaplin. Ke-centemente Chaplin convidou vários amigos para 0seu apartamento e ainda diversos repórteres de jor-nais. Recebidos os convivas, o grande ator disse-lhes: «Eis aqui a novidade que tenho. Sinto-meimensamente feliz e orgulhoso de vos anunciar queminha mulher renunciou a sua nacionalidade amo-ricana e tornou-se cidadã britânica». Oana mostrou,então, aos circunstantes, o seu passaporte azul eouro, novinho em folha. E' mais um capítulo da hla-tória de amor que une aquele homem de gênio, jádo cabelos brancos, a uma jovem mulher que tem

ainda o rosto de menina.

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Fssa foi o foi tirada numa noite de gala. As duas mulheres estão vestidas

^ZTtnta de baile e ambas deixam ver inteiramente a» suas lindas costas.

Uma dXs e C *Tnk ViUar. A outra é a famosa comediante francesaEdwige Feuülere.

O 45 •

U.MMMitemente em Cannes a linda «estrela >üoiíe-nmerieana Usabeth Scott, a «m d»demonstrar a sua alegria, subiu em cimada mesa, no meio de garrafas, pratos ecopos, dançando e cantando para as mesanem volta. Foi um sucesso. E essa é umamoda que precisa chegar às nossas «boi-

tes» e chibs noturnos.

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co desculparíamos Santo Agostinho, quenâo escondeu os piore» êrroa e desvios.Humberto de Campos nâo conseguiu sub-Jugar sua atração pelas coisas que re-prcsentam contraste e aberração - dentroda vida. Quando revela as intimidade»de sua própria doença, ou da doença dosamigos, é porque isso o levava à filoso-fia do espanto em face dos paradoxosda vida humana. Aí estará a explica-ção do seu mau gosto às vezes rabelai-seano. Também foi compreensivo, e mui-tas vezes, não tendo feito qualquer es-forço para dissimular a simpatia, a.afeição e as vezes, os sentimentos pu-ros, como quando chorava à simplesdespedida do filhinho, à porta do Cole-gio. O retrato, ameno e quase entuaias-ta, que noa deu de Raquel de Queiroz,é um dos seus momentos de concilia-ção com as criaturas, de cuja influên-cia, boa ou má, êle dependeu nas horasmais decisivas do seu destino.

RETRATO DE RAQUEL

"Estatura mediana escreve Hum-

r4>{_aí^e

AS

Humberto de Campos

VARIAS FACES DO "DIÁRIO"

)•'.:'¦¦•¦Impressões sadias o afetuosas, encon-

gtramoe a todo instante no "Diário Se-4_r«to" de Humberto de Campos. Nemtudo é maledlscência e veneno, como di-sem alguns observadores apressados. O

^'Diário" começa em 1906 (o escritor ti-nha vinte anos!) e termina vinte e oitoanos depois, em 1934, poucos dias antesda morte de Humberto de Campos, quese deu como êle imaginou: na mesa deoperação. Através de suas confissões, desuas opiniões, acompanhamos o homem

|vivendo e amadurecendo. O homemamatfco, desencantado, prevenido contraquase todos, vai sendo substituído pelooutro, mais experiente, que aprende aperdoar» a esquecer as fraquezas huma-nas. Que faz a troca mais sábia: pas-sando a descobrir a bondade e a solida-riedade dos melhores em vez de se de-ter na maldade e na mesquinhas real-mente mais abundantes.

Até mesmo certas indiscrições, certassituações demasiado intimas da vida dopessoas de sua afeição, que êle presen-ciou» e contou todos os detalhes, — me-recém a compreensão artística. Vistassob o preconceito e sentimento da con-venléncla, as confissões de um escritorfamoso, de um verdadeiro artista, serãosempre condenáveis. Deste modo, nãoperdoaríamos Rousseau, que revelou tan-tos pecados e pusilanimidades. Tão pou-

mTrrttcrn| j ^BBfB9^n****mWr mmr*^**™****? vSm^%SM***mmwr ¦-

Raquel de Queirós

• 46 *

berto de Campos no "Diário Secreto ,(3 de julho, 1932), sensivelmente impres-sionado com a Jovem romancista, quenão imaginava vir substituí-lo em po-pularidade, como cronista — é um mis-to de menina e mulher. Moreno-mate,lembrando asl mulheres louras quandoas queima o sol das praias, tem cabe-los negros, que lhe caem em madeixas,pelos ombros, como os das meninas deescola. Olhos negros, rosto largo e ale-gre, terminando num queixo fino. Bocaregular e bonita, ornada de dentaduraforte, sadia e bonita. Vestido de crepeda China, cor de tabaco, enfeitado degaze da mesma cor. Chapéu e sapatosda cor do ventido. Corpo adolescente,flexível e frágil em relação ao rosto.Um conjunto, em suma, de mulher e demenina, arrumado por um espírito va-ronil e alegre, que se encontra conten-te e feliz dentro tía vida.

Conversamos durante uma hora oumais. Falo-lhe da impressão que me doi-xaram os seus livros, e ela me fala naestima que me consagra em sua casa.Jovial, tem expressões curiosas e ex-presslvas, características da sua terra,e que emite repentinamente, acompanha-das de uma risadinha sarcástica e detonalidade igual, como a voz de .um pia-no que só tivesse uma tecla. Espiritoágil, pronto para compreender e paraexplicar, dá a impressão de uma casalimpa e aberta, em que as aranhas náofazem teia e em que o sol penetra, le-vando a luz sem levar o pecado*'.

O ANIVERSÁRIO DE JORGE

No dia 23 deste mês, Jorge de Limateria completado cinqüenta e nove anos,se aqui ainda estivesse. Os amigos, quese habituaram a aparecer no seu con-sultório para o abraço efusivo, não o tencontrariam lá se fossem, com aquelesorriso que era a própria expressão doseu permanente estado de abstração.Tendo passado a vida a curar sus maae-Ias alheias, médico diariamente solici-tado por dezenas de doentes, — nln-guém parecia mais sadio, mais distan-ciado da possibilidade de morrer. To-dos que Íamos buscar as suas "inje-çòesM e as suas "aplicações", teríamos,pela lógica, direito à escolha da gran-de inimiga. Raramente qualquer aba-timento havia no seu rosto, apesar deuma semi-palidez, sem maior significa-ção. De repente, foi o que já sabemos.Uma operação nos rins e posteriormen-te a descoberta do monstruoso mal. Osvários meses de sofrimento — sabem-no os que o visitaram -— n&o consegui-ram abater aquele ânimo sereno dequem acreditava numa outra vida. Dan-do à famflia e aos amigos a ilusão deque ignorava a realidade — procurouaceitar todo o oferecimento de evperan-ças que lhe derramavam no espirito.Tendo vivido como um bom, morreu co-mo um santo, sem qualquer força deexpressão. Cumpriu o seu belo destino,com uma grandeza de alma que quase.foi maior que o seu talento.

OBRAS DE GILBERTO FREYRE

O autor de "Casa Grande Sc Senza-la**, com exceção de discursos e confe-réncias lançadas em brochuras magras,

iCo.clui na página í»9)

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A princesa Marg mtso exercício das funções de

vice-rainha da InglaterraNa ausência de Eliiabeth II • do príncipe consorte, que se acham em viagem pelos domínios do lr*pérío

Britânico, a princesa Margaret exerce oficialmente as funções de vice-rainhi da Inglaterra '-•

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__<> ausentar-se de Londres EH/abethdeleitou seus poderei! a uni Conselho de.listado, de que faiem parte a PrincesaItcal, som mâe a Rainha Elfsabctb: viúvaile Jorge VI, e o seu tio o Duque di-

Gloucester

Representa o Conselho nas solenidade*oficiais & princesa Margaret, que é hojea terceira herdeira do trono, depois dopríncipe Charles e da princesa Ana, íl-

lhos menores da Rainha

BBBB—_r__—B—T? 9-'!*i_ __¦ >•¦",' 9_B

An íillo a princesa Margaret recebe numa solenidade um bouqnct de flores õVs-linado à Rainha. Em baixo a princesa entrega à Esquadrilha 605 a sua fia mula,

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STRATO PSÍQUICO DE BAjgACXVII ,

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HÁ, ua vingança, lautas formas <vnjmnifestaçôes quanto as "nuanees" deuma palheta impressionista. E, no casode Balzac, esse baixo sentimento da almahumana que tanto tem elevado, punido-xalmente, o homem mortal à imortalida-de dentro da criação, fai-sc sentir na ma*nelra terrivelmente exata com que o ro-mancista marcaria os caracteres esseu-ciais de uma sociedade em decomposição.x

As descrições do» pormenores dos cos-turaes provincianos; parisienses, políticos,militares, artísticos, rurais, comerciais, U-herais, etc, em muitos passos lembramias composições de Daumler, dado o as-pecto caricato de certas personagens.

"O Sr. 'João Paulo Stanlsla» Marneffe

pertencia a esse gênero de empregadosque resistem ao ctnbrutccimento pela es-pócie de poder, poder que lhe» dá a de-pravaçâo. ftsse homensínho, magro, debarba e cabelos ralos, fisionomia pálld.te abatida, mais fatigada que enrugada,olhos abrigados por traz dos óculo» epálpebrns levemente avermelhada», deaparência mesquinha, concretizava o tipoque todos imaginamos do homem levadoao tribunal por atentado ao» costumes.

Este trecho, colhido num dos capitulo»iniciais de "A Prima Bette", repete-se,no que toca ao» detalhes depreciativos, cmtantos outro» volume» que seria enfa-donho reproduzi-lo»,. salvo quando es-tritamente necessário.

Honoré de Balsac afetua vingança sem-pre que expõe a» mesquinharias o» ridi-culos, a» traições, o» adultérios, a» frua-trações, o» conflito», as desonras, as fn-lenda», a» separações conjugai», o» de»-falques, o» interesse» ocultos de algumanoiva com dote capaz de compensar a au-Vencia de sentimentos mais puros, emsuma, vinga-se no simples ato de blo-

Gabinete de irabalh u

grafar as mazela» intimas da sociedadeque ele, apesar de tudo, limou nté ao ul-tinio suspiro.

Só um estranho, um elemento de. fora.observa o que se passa na casa alheiacom tanta precisfto. B, convém ter emmente, Balzac náo pertencia aos salõese alcovas onde Eugênio Nastignae, Lu-cinno de RUpèinpre o Luiz Umbcrt en-traiu v saem à vontade, dando a impressão

IMIlll-'' iawa^gWnanP^M^^âÉÚ^^I^^ flÉSMBI m#&m.1mfm& fiawüimi tmkitmMl. mjanM BaáíLá SààmÊmâ attol ^àaíZ^3l2Sffl|?^^rWmt^^tím^f^Wír^ÊnW^^

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.Inrdim da residência de Honoré de Balza.;

ili- que nasceram naquele ambiente tlcluxo imperial.

Precisamente por ter sido embalado cmlwrço pieljeu, Balzac poderia atentar, cs-mluçar, pesar, medir, mas esquecer comovisitante curioso, um tanto bisbilhoteiro,o que se passava na "casa alheia". Assim,vémo-lo, insistentemente, transmitir comn penetração peculiar ao seu espirito, oqui* os seu» olhos viam por trai dasportas cerradas dos palácio» habltudospelos nobre», nlo sendo omitida sequeru qualidade da Hbr4 dos lacaios, o tecidodas poltrona», a conservação ou nao dascortina», o preço dos móveis, o menu,as condições das cavalarlças, enfim, tudoo que havia de mais particular na ad-niiiilstraçao diária da Já então decnden-te ffdalguiii francesa. Vejamos este tre-cho em que o romancista revela, comosempre, sua preocupação em nada des-prezar 1"O quarto da Srtn. des Touches estaarranjado, com perfeita exatidão, segtui-do o gosto do Luiz XV. É Justamente oleito de madeira esculpida, pintado debranco, de cabeceiras curvas, encimada porA more» que se atiram flores» acolchoa-dos, guamecido» de aéda recamada* como docei ornado com quatro ramos de pe-nus; as parede» forradas de verdadeira»édu persa, ajustada com fitas de leda,com cordões c nósj a guarniçâo da cha-mine é feita de cascalho; o relógio deouro gasto, entre dois grandes vasos domelhor aztil de Sévres, com suportes decobre dourado; o espelho enquadradono mesmo gosto; o gabinete de toaletePumpadour com sua» rendas o espelho;depois esse» móveis tâo torneados, sofás.

<Conclui na pâzin» Ml

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Minhas queridas leitoras: vocòm nãoimaginam como tenho novidades...

Na quarta-feira úttiuui, quando se realixou a miuha festa no Clube de Cinema,um dos artistas que brilharam no "show"foi o Cauby Peixoto, essa figura simpÀ-tica que está revolucionando a ** broto-Jandlu" carioca. Nessa noite, Cauby sópôde cantar dois números, igualmentecom os outros artistas, devido ao grandenúmero de convidados que tomaram parteno "shoV, í>o contrario, o mesmo náoterminaria nunca, pelo menos naquelanoite... E nós artistas náo podemos fl-ca? acordados até muito tarde pois ge«ral mente temos programa cediuho narádio e o nosso trabalho exige boa»horas de sono.

Sondo assim, o Cauby combinou, Junta-mente com o De Varas, aparecer ia emcasa e me oferecer uma audição especial»Piquei muito contente, mas fiquei tambémpreocupada quando o De Veras me disse;

— Marly, prepara os sais...,Sô na sexta-feira é que eu compreendi

c "negocio". É que o Cauby está comum repertório do outro mundo, aliás mu-slcas da gênero romântico qua muito *eadaptam à sua bonita vos. B o De Verasficou receioso que eu desmaiasse.

Imaginem vocês, minhas amigas, queo Cauby cantou para mim exclusivamente,acompanhado, ao violão, por esse outrogrande artista, que ô Garoto. Não vãoficar com inveja, por favor; (ele é devocês). Ai aproveitamos a ocasião e nosdeixamos* fotografar para uma repor-injo-m especial, que deve ser publicadaliroxiuuuncnte, Vocês vôo gostar Imis-tante, tenho certeaa. Aguardem, portutv*to...

Minha querida Angela Maria fex anos.Nós, do Clube de Cinema, organizamosuuut bonita festa cm tua homenagem. Foiuma noite agradável, Angela estava fcIU1 foi: abraçada por quase todos 01 amigosc admiradores, que se achavam presentes.Hopve Um "big "show", era que toma-ram parte grandes cartaaes do nosso rá-dio. Angela, mais uma vex parabéns etombem os meus votos para que nupróximo ano possamos comemorar nova-mente juntas tão festiva data,

Outro fato interessante da semana foi

^BMBvVNH V""B WaH BBJbv^HB^BvJBBBBBBJBJBjI BBBBBBBjBBBBBBBBj iMMgai^ "OHMav MÊ9j

f/ãtà ////#j| P4H4 a 11 IA IUma audição especial de Caubf Peixoto - 0 anivereá-rio de Angela Marta ~ Confraternização do Clube deCinema com o Clube da Chave -— Clnetftndia matl-

nalf na Radio NacionalEscreve Marly Sorel — Rainha do Cinema °—n**"^*

Especial para CARIOCA

a confraternização do Clube do Cinemacom o Clube da Chave. Náo há rivalí-dades entre os dois. Peto contrário. Sáoexcelentes as relações de ura e de ou-tro, além do mais porque vários sóciosdo Clube da Chave sáo também sóciosdo Clube de Cinema. Assim, o Clube deCinema resolveu homenagear HumbertoTeixeira, presidente do Clube da Chave»grande/ compositor brasileiro, o rei dobaião, e que, agora mesmo, vai tomarparte na Europa num congresso de nrtls-tas, integrando a delegação ^raslleira na-queie certame Entre as pessoas de des-taque presentos desejo realçar a figurado simpático governador da Bahia, Dr.Rcgls Pacheco, que c amigo c admira-

dor dos artistas, e um animador incan-sável do movimento artístico brasileiro,que êle acompanha de perto, O Dr, Reglsfelicitou Humberto Teixeira. Conversoucom Angela Maria e disse que conheciatodos os seus discos. Pediu ao Ivon Curypara cantar o "João Bobo" e me pediutambém para cantar um d© meus nume-ros, recordando que Já me tinha ouvido,uma noite, no Clube da Chave, t gratoregistrar que os nossos homens de go-vêrno não cuidam somente de políticofiles se interessam pela arte e pela mu-slca. E incentivam os artistas brasileiros,

\Conclui na página 561

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4

T A VIDA EM QUINZE MINUTOS

llorteneia Santos e Delorge* Caminha participara do filme "TODA A VIDAKM QUINZE MINUTOS", cujo lançamento é Iminente, Esta foto exibe uma va-liosa expressão de Hortancia Santos, que paio papei que desempenha nesse filme,passa a concorrer ao prêmio de melhor coadjuvante de 1954, no cinema nacional.Seu desempenho é empolgante, as vêses trágico, as vêses cômico, de modo a tor-na-la um elemento de primeira grandeca em todo o transcorrer do filme. Parti-clpam da produção Mara Bubla, «Jardel Filho, Carlos Melo, Carlos Tovar, AnaBeatrls, Jayme Costa, Iracema de Alencar, Mary Gonçalvas, Renata Fronsi, CasarLadeira e muitos outros.

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Neocid, a sua empregada, leva-lhe rafe noquarto, V Ibira (do quadro) lnspira-lh»'

um hom sono...

Com tr£s filmes o iovem e futuroso

galã caminha para s frente. - Atuandoem um. P-Hcul. dt . mblto l"t"»"l°"»'— Foi fiscal ds Alfândega e hoje è galüda Atlântica, — Um pouco d» sus carreirae da sus vids.

Reportsgem de Fernando Lope»Fotos de Euclides Pereira

,t) cinema nacional, essa grande interro-

gaçáo para a indústria brasileira, caminhapara ft sua maiorldade, apesar de aindahaver muita coisa errada. Entretanto é de

justiça ressaltar que já possuímos gentebem intencionada, honesta e conhecedorado assunto que, por certo, fará com queo nosso cinema se projete em todo omundo. Artistas não nos faltam. O quu

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%nBW-&em srtiste Alexandre rt#pond#i:vfMiwi es cartas que lhe ehtgam de todas

m partes do Brasil,

Após uma filmagem nada melhor doum bom banho para refaser as

forca* perdidas,

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¦>\ l.ondo a C.VIUOÍ ,\, o ku\» Alexandre Amorim poaa para oh kímis fa* desta rexísla.

faltavam eram bons diretores e isto aospoucos vai aparecendo.'fi verdade que as dificuldades, pvinnpalmente a financeira, sâo enormes. Poucagente deseja realmente fazer um bomfilme, porque isto despenderia soma. Masenquanto isto náo for feito, enquanto oscapitalistas nâo chegarem & conclusão queé preciso gastar uma soma para tirarproveito mais tarde, o nosso cinema nãocaminhará.

O repórter esteve em conversa com vá-rios elementos ligados ao cinema e colheu

que esta sendo rodada uma peíicula ale-ma no uras li, com coprodução da Atlàn-tica, e que está fadada ao mais absolutosucesso internacional.

imediatamente procuramos entrevistarum dos elementos que tomam parte ciofilme. Foi assim que procuramos o tfalà.Alexandre Amorün, um dos mais sim pá-ticos artistas brasileiros c que ao ladode Çyl Karney e Vanja Orlco atua nofilme que já foi rodado em Marajó, cmReléMn, Salvador e está sendo terminadono Rio,

Alexandre não escondeu a sua espera n-va no sucesso artístico e financeiro «Iaprodução. Ainda não havíamos feito m-nbuma pergunta ao futuroso artista. e elejá falava animadamente da película.

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Com os seus amigos Inseparáveis, Alcides Cerardi v (.uído, Alexandre almoçano sen apartamento.

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As cartas, para esta seção, devemser enviadas a MIGUEL CURI,Redação de CARIOCA — PraçaMauá, 7 - Rio.

CRUEL E INDIGNO

« espancamento do Calista Nestor Moreira ^tX"^ US

"

O kjfagas humanas do ^i«««ffJS sacada das irmã-^ntifir de uma vez por todas, o rádio e a inJPrcu:,7»

££ te é a insp ^

P-^tf1 J» ^ntLo e vigoroso de solidarie-Não-me recordo de um ,m.0V1^ent^^r„falidade como à imprensa, no que

dade. não s6 ao jornalista vit.madopela ^f^T e res£ito à criatura

tela tem de mais admirável e formoso, ou seja, a xi^

feita à imagem de Deus. a ¦ „ lima barreira à estupidez e ignorânciaUnidos, rádio e imprensa jantaram

««• b^Sríç« J p^lica. Sujiro ate

dos maus policiais, fazendo descer sobre eles * ££Qra«att

alentando

que todo policial que exceder os h m es do "fXito estampado por vários

contra a sua integridade fis.ca e mo^tenta o_seu^ret 'q comQ cruel ,

dias seguidos em todos os J0™»1*' *°™ " ™ „m anteparo e um escarmento,

indigno. Creio que seria um pavoroso castigo» ™ »**?£V tão Comovedora

Como critico radiofônico, sinto-me '^1»»»^ W» por^ tJ£ da lib<jr.

demonstração de solidariedade, visando ?¦*>&**££ f° ^TrepSsivo episódiodade de trabalho e no respeito ao

^"vJ^^J^^oLs^nal dos rádio-

?ÜÊ SESSffi a^ mi^ot^ek^andolllíes aquela organicidade

que vitaliza e eterniza «jaUraer obra. ao crime

governantes para a seriedade e profundidade do problema. -g * obra de patriotismo a continuação dessa campanha para

^ ^yalh^s,¦n.iteri°b e humanas do nosso tão malsinado 6rgao de "defesa e tranqmhdade

dapoSação Tue o povo continue ao lado do Bádio e da Imprensa!

MIGUEL CURI

¦

Happife'''''>

' •'¦ ¦

Notícias

Moysés Weltman foi eleito o "Nove-

lista Revelação de^ 1953", Cicero Acaiaba,seu séirio concorrente, foi o segundo cias-gificado, com um voto de diferença. Asputras revelações foram: Barbara Mar*tins, cantora, Graciete Santana* ' radio-atriz

"e Bidú Reis, compositor * A RádioMauá inaugurará seus- povos transmisso-res de onda média e curta e a sua novasede no dia 28, com uma programaçãoque irá de 6 às 24 horas * No dia 27,Berliet Júnior estreará na Mauá. com* sua Escola de Rádio-Teatro * CarlosGalhardo mudou o dia de seu recital naMayrink Veiga; agora, às segundas-fei-ras, às 22,10 horas * Além de Ari Bar-roso» a FRA-9 contratou, também, omaestro Carioca - Tito Schipa na T\Tup> * Aniversários: hoje, 25, de Heitor

de Carvalho; 26, de Sergiof Paiva; 27,do Carolina Cardoso de Menezes; 28, de.

i Ciro ^Monteiro; 29-, de Paulo Cescr c

Dino Dini * Já nas livrarias o terceirolivro de poesias de Oranice Franco, "tyia-

. res de Minas", com o qual o apreciadopoeta se consagra de vez.

Como o número de pedidos de inseri-

cão se mantém alto e o espaço o mesmo,

a demora pa sua publicação cont.nua,

uãft devendo, os interessados, se WT-ue-tar, porque os pedidos em ordem serãoatendidos.

Cupão cie ínscriçãc

Isto aqui vale como um cupão. Manduco

junto com sua inscrição, na qual dirá

porque pretende corresponder-se, dando,depois, o seu nome completo, idade, l>ro-fissão, endereço e, se os tiver, seustemas, idiomas e lugares preferidos. Re-corte e envie este cupão.

Damos, a seguir, o nome das pessoasdesejosas de iniciar uma troca de cartascom os nossos leitores, acompanhadosdos seus dados pessoais e das preferôn-cias, se as tiverem:

DISTRITO FEDERAL — Hélio Sampaio,37 anos, acadêmico de Direito; R. CastroAlves, -59-F, apt. 201, Meier •- Wiltondá Silveira, 18 anos, comerciáno; Carai-nho de Itaoca, 891, casa.3, Bonsucesso —

Solon Rego, 18 anos, estudante, em mg.e port.; R. Sá Viana, 218-A, casa 4, Gra-

jaú — Djalma Maciel, 26 anos, comer-ciário; R. doi Senado, 264 — Louis An-tunes, 23 anos, cortador de alfaiate; AvSuburbana, 8.387, Piedade — Lüa San-

• tos 26 anos, contadora, com maiores dov

Sul; R. Borja Reis, 39, Eng de Dentro— Manoel Santos, 18 anos, estudante,selos, postais, cartas; R. Ribeiro tíuima-rães, 34, Vila Isabel — Neusa dos San-tos, 25 anos, enfermeira, com maioresde 28; R. Pereira de Almeida, 84, apto.301, Praça da Bandeira — Sérgio Car-valho, 24 anos, funcionário militar, comMinas, Alagoas, R. G. do Sul e E. Santo;C. Postal 30, Meier.

Vamos trocar cartas?

De estudantes do Japão, Filipinas,França, Itália, Cuba, Finlândia, Canadáe Estados Unidos chegaram 278 pedidosde correspondência com colegas brasi-leiros. Quem pretender corresponder-secom qualquer deles, deve dirigir-se aoServiço de Correspondência Escolar In-lernacional da Casa do Estudante doBrasil, à rua Santa Luzia, 305 —¦ ou porcarta ou pessoalmente. Serviço gratuito.

• 51 •

PARA — Belém — Jurema Macambira,23 anos, estudante de música, em it. eport. e Iara Flores, 24 anos, funcionária:Trav, Soares Carneiro, 360 — Nazaré Va-lente, 20 anos, professora, com maioresde 20; Av. Padre Eutiquio, 424 — Ada-mastor Bonnard, 22 anos, taquigrafo, emtaquigrafia, Método Leite Alves, com oSul, Jó Ribeiro, 19 anos, estudante, comp. Alegre e S. Paulo, e Cil Maciel, 21anos, estudante, com S. P. e Recife;endereço geral: Base Aérea de Val-de-Cans — Florencio Mazzard, 22 anos, con-tábilistà, com o Sul; R. Domingos Mar-reiros, -204.

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CEARA — Fortaleza — José RibamarFerreira, 21 anos, funcionário, com Per-nam-buco, Rio, S. P. e México; Escrito-rio do Abastecimento Dágua da R.V.C.-à. Vera Regina Gentil, 18 anos, estudan-te; R. João Lopes, 44, Aldeota,

MARANHÃO — S. Luiz"— Marcos Mu-niz, 25 anos, estudante c aux. de conta-dor, cine, rádio, esportes, mus. c pinturac troca de selos, jornais, lápis c postais;C. Postal 222 — Ana Mesquita, 16 anos,estudante; Trav. da Passagem, 14 — Fer-nando Ribeiro, 23 anos, estudante, cine,poesia e teatro; C. Postal 84.

PIAUÍ — Parnaiba — Ana Ruth Pi-r>ho e Tânia Lúcia Oliveira, 15 e 16anos, estudantes! e Carlos Alberto Oli-veira e Ligia Carmem Pinho, 19 e 1Sjmos, comerciários; G. Postal 16 — Cris-tina Maria Maia, 17 anos, estudante:Redação do "Sino", R, do Rosário —Carmem Dolores Miranda, 16 anos, estu-dante; C. Postal 22.

PERNAMBUCO — José Ayala de Me-deiros, 20 anos, militar, com Br. e exte>rior; Q. G. da Segunda Zona Aérea, Cia.de P. M. — Dilza M. de Almeida cLizete Rodrigues, 21 e 25 anos, professorade corte e costura e comerciaria; R. Vi-dal de Negreiros, 158, Caruaru — DianaCampos, 28 anos, funcionária, com maio-res de 25 do Rio, S. P. e Portugal; R. doAlecrim, 38, Recife — Araci dos Santos.2o anos, professora, com maiores de 25;Trav. S. José, 135, S. José, Recife —Nfanoel Porto, 25 anos, comerciário; C.Postal 1326, Recife — Uma Lúcia Fei-tosa, 21 anos, professora, solos com Port.,Arg„ Esp. e Br.; R. 11 de SetemJbro, 30,Catende.

SERGIPE — iHrykermes Matos, 26 anos,comerciário; R. Japaratuba, 505, S. An-tonio, Aracaju.

ALAGOAS —J Vânia Dutra é RoseaneCavalcanti, 15 e 16 anos, com estudan-tes do Rio, S. P. e Recife; R. Çlodoaldoda Fonseca, 17, Palmeira dos índios —Maria Maciel, 15 anos, estudante; R. doComercio, 10, Pindoba, Viçosa — Dori>mita França, 18 anos, estudante; R. S.Sebastião, 8, Pindoba, Viçosa — Mariade Lourdes Lins, 20 anos, professora,com Alagoas, Pernambuco, R. G. do Sul,S. P. e TUo; R. do Rosário, 311, S, Joséda Lage. — Hircania Cardoso, 18 anos,estudante, música clássica, etc; Av. Xa-vier de Brito, 61, Maceió.

MINAS GERAIS — Franz Schulde, 17anos, estudante, em ing. e port. comMinas e Rio, cultura; R. Batista de Oli-veira, 1140, Juiz de Fora — Antônio Vici-ra e José do Carmo, 17 e 18 anos; R.do Machado, 84, Alfenas — Terezina Car-doso, 26 anos, doméstica, com maiores:endereço: João Ribeiro — Liomedes Ro-cha, 31 anos, farmacêutico; C. Postal553, Juiz de Fora — Sta. Gernis Vilar,27 anos, doméstica; C. Postal 106, SantosDumort.

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ESPxRITO SANTO — Denise de Jesus,21 anos, acadêmica, com maiores de 24a 32, do Br., Esp., Port. e América doSul; R. EJpidio Boamorte, 74, Vitória

Teresinha Lirio, 18 anos, professora;R, Lopes da Hora, Vila Panças, Colatinn

Ronsangela Santos, 18 anos, estudan-te; R. Colatina, 204, Praia Comprida,Vitória.

PARAÍBA — Manuel de Lima, 18 anos,estudante; Escola Media de Agronomia,Bananeiras — Antônio TTerminio Soares,17 anos; Escola Agro-Tècnica Vidal deNegreiros; Bananeiras — Magnólia Vilar,22 anos, escrituraria, com maiores deMinas e Bahia; R, Pres. João Pessoa, 158,Campina Grande — íDirce Leite, 19 anos,escrituraria, com maiores de 25; EdifícioAssú, sala 101-1. andar, Campina Grande.

RIO GRANDE DlO NORTE — Natal —Hiida Carvalho, 24 anos, doméstica; R.Pres. Quaresma, 369 — Silene Marga-rette, 19 anos; R. Machado de Assis,1353, Alecrim i— Teresa Cristina Neves,Ivanilda Maria e Lourdinha Barbosa, 2422 e 18 anos, funcionária e estudantes,com maiores; <R. Paula Barros, 538, 525 e538 — Míriam Barbosa, 23 anos, fun-cionária, com maiores; R. Pres, Bandeira,536, Alecrim — Lenise Maria Lara, 22«nos, professora, com maiores de 23, pe-dagogia, lit. e tec; ÉR, S. João* 219, Mon-tanhas.

BAHIA — Maria José da Silva, 20nos, estudante, de côr; Santa Brigida,eremoabo — José da Silva, 34 anos, co-erciário; R. Cipriano Barata, 9, Salva-

Jr — Palrairode Santos, 21 anos, rádio-tlegrafista e estudante; 19.° Batalhão,[irajá, Salvador — Celi Brito, 21 anos,íiversitário; ÍR. da Independência, 22,tlvador.

PARANÁ — Olinda de Souza, 26 anos;Rua 7 de Setemibro, lllt Ponta Grossa

SANTA CATARINA — Lúcia HelenaFelski e Cecília Iracema Felski, 15 e 16anos, com S. P. e Porto Alegre e commoços da aviação; G. Postal 64, Itajai —Eliana Gonçalves, 18 anos, estudante, commaiores de 19; R. Lauro MuIIt. 141,Itajai -- Scheila Ferrari, 18 anos, comdiplomados; R. Hercilio Luz, 24, Itajai— Haroldo Júnior, 17 anos; R, JoãoZanet, 78, Cresciuma.

RIO GRANDE 330 SUL — Cely MariaDavid, 22 anos, doméstica; C. Postal 13,S. Leopoldo — Lccy e Mirna Cravo, 18e 19 anos, domésticas; R. Carlos Gomes,703-A, e <R. Luiz Lonéa, 595, Rio Grande— Laiz de Jesus Moraes, 26 anos, commilitares do Estado além de 25; R. MajorCícero Monteiro, 612, Pelotas — MariaEunice Martins, 18 anos, estudante; R.Demetrio Ribeiro, 203, P. Alegre — NiloLuiz Cerato, 16 anos; C. Postal 2517,P. Alegre.

PORTUGAL — Jerônimo de AlmeidaRodrigues, 18 anos, estudante; R. de S.Mártinho, 18, Vizeu.

ESTADO DO RIO — Débora Barroso,23 anos, correspondente, com oficiais deRezende; C. Postal 98, Volta Redonda-— Marlene Alexandre, 18 anos, estudante,cartas e trocas; R. Silva Jardim, 54, Ni-rói — Delfim Fernandes, 23 anos, acadè-mico; R. Vise. do Uruguai, 61, Niterói— Lauro e Otilio Bittencourt, 25 e 28anos, comerciante e despachante; R. Tei-xeira de Freitas, 30-4.o andar, apto. 401,Fonseca, Niterói.

S. PAULO — Eliseu Oliveira, 25 anos,aux. de escritório; R. dos' Lemos, 102,Pirassununga — Verônica Menezes e Ka-tia Regina, 16 e 17 anos, estudante; R.Gerson França, 13-7, Bauru — MariaLuiza Lima, 15 anos; C. Postal 262, Pe-napolis — Vera Ligia Barros, 22 anos,professora, com maiores de 24 de Santos,Sv Paulo, Campinas e Ribeirão Preto;Rua Um, n.o 2114, «Rio Claro — Os nomesseguintes são da Capital: Osvaldo Ro-drigues, 22 aríos, rádio-técnico, com mo-ças de S. Cruz do Rio Pardo e Sorocaba;R. Maria Zelia, 96, Lapa — Regina No-gueira, 22 anos, professora, com univer-sitários além de 24; R. Paraguaçú, 514,Perdizes — João Rodrigues, 28 anos, me-canico; Estrada do Carandirú, 575 —Guiomar Siqueira, 35 anos, faturista; C.Postal 5013 — lido Inácio Silva, 36 anos,funcionário; R. João Teodoro, 16 — IsaBezerra, 21 anos; R. Dr. Carlos Botelho,427, Braz — Luiz Gonzaga de Souza eOsvaldo Soares, 33 e 25 anos; Av. Ti-radentes, 441, Detenção.

• 53 •

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POR WILSON COUTO

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PROBLEMA CMDERELAHORIZONTAIS: — 1. Que tem for-

ma de lábio — 7. A parte de trás — 8.Venera — 9. Nota musical — 10. Parabarlamento — 11. Altar dos sacrifícios— 13. Emblema — 14. Regressar — 16.Prado; relva —18. Pronome possessivo —20. Lavrar — 22. Partida — 24. Adv. demodo — 25. Conj. Mas — 27. Grito dedor — 29. Rezava — 31. Além.

VERTICAIS: — 1. Estuda — 2, Bom-bom -3. Som - 4, Ali - 5. Partesdei uma peça de teatro — 6. Produz -

7. Graceja — 9. Saco de couro — 10.Cultiva a terra — 11. Que tem ameias12. Interj. exprime espanto — 14. Fure— 15. Multidão — 17. Siga — 19. Interj.exprime repugnância — 21, Gostava —23. Círculo — 26. Aroma — 28. Excla-mação de asco —*. 30. Símbolo do alu-minio.

Soluções dos problemasdo número anterior

PROBLEMA SIS-SANGAHorizontais: Li — Mi - Araraquara

La — Nu — Id —- Matada — Má —Inalar — MA — Urucu — Datam &u-mor — ícone— As — SocavaEsulas — Oc — Ia •

Aa — Al.

Eril

OmIr — Galhardete

Verticais: Mura — Al — Arus — Otf— Rá — Um — Cá — Lá — Mjcpse -

Lá - Ir - Anuros — Há — Anta Cuia

Qual — Alar — Mu — Dádiva — Dá~. T- Aracas _ E. - Ri - To - It

_ Ad — Mano — Ré — Amem.PROBLEMA CARLOS

Horizontais: Cadeia — Ir — SitiarAl — Oração.

Verticais: Casco — Dita —

Acre. _PROBLEMA LILI

Horizontais: Rum — IlativoXás — Elo — Salames — Pa — Aa -

Irosos. __Verticais Mitos — L<* Ap

inelíir ri L" MteòmaaEdil Pn.^CS.

Tem

/o

PROBLEMA NETOHORIZONTAIS:.— 1. Doçura; suavi-

dade ;- Tecido fino com eacumilha --Mulher pequena — 2. Não eiegível3. Sétimo — Nome comum a váriasplantas de família crisobolaneas

IHIKIKIIl I «H MITI ¦¦¦¦¦! ,1 li I "¦ W« I IIIIIIIHI4II4MII4.I4I !1 i m**

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Sensura; repreensão — 5. Expansão decertas sementes ou frutos —- MorrerMembro empenado das aves.

VERTICAIS: — Ato solene com quea igreja comemora o sacrifício de Cristopela Humanidade — 2. Nome masculino~- 3. Cada um dos caracteres do abece-dárto — 4. Nome feminino. — 5. Inter-preta — Dois — 6. Rei de Banzan -Aragem — 7. Cada uma das paftes pro-venlentes da dissolução de um eletrólito

8. Que deseja ardentemente — 9. Fí-lhas do filho em relação aos pais deste

10. Igualai; desgosta.

PROBLEMA ANTOGASHORIZONTAIS: — 1. Interrupção da

cultura por um ou mais anos — 7. In*i-tar — 9. Neste lugar — 11. Indivisível— 12. Antiga nota musical — 13. Dádeóllve; torna convexo — 16. Nome d«várias plantas da familta das compôs-tas — 17. Carta do jogar — 18. Símbolodo Erbio — 19. Antes de Cristo — 20.Guarnece com abas — 22. Bradar; re*clamar.

VERTICAIS: —> 2. Interj. exprime os-panto — 8. Sujeito crédulo, fácil de se**enganado — 4. Dançar (Brás.) — 5. Cuminhar — 6. Concluir — 8. Caverm»;furna — 10. Fileiras — 12. Grande;avantajado — 14. Vento — 15. Símbolodo ôsmlo —- 20. Outra coisa — 21. Soldos antigos egípcios.

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Esta seção responderá às perguntas dos leitores sô-bre assuntos de cinema. A« cartas devem ser enviada»a I'EKY RIBAS. Redação de CARIOCA — PraçaMauá, 7 — Rio.

—(o)—

DAN LA FAY — Rio — Os filmes interpretados por AnnMiller exibidos nesta capital, foram os seguintes: "Caras no-vas de 1937*' (New Faces of 1937), "A alma da festa" (The Li-fe of the Party), "No teatro da vida" (Stage Door), "Folias deRádio City" (Radio City Revela), "O mundo se diverte" (Ha-,ing a Wonderíul Time), "Por conta do Bonifácio" (RoomService), "Anjo da fé" (Taraished Angei), "Do mundo nadase. leva" (^ou Can't Take It With You), "Garotas em penca",(Too Many Girls). "Desfile triunfal" (The Hit Parade of1941) — fita que será reapresentada pela Republic, provável-mente com outro titulo, pois faz parte de uma série de 18 fil-mes antigos reapresentados nos EE. ÜU. cora novo titulo ori-ginal ("The Hit Parade of 1941" passou a ser "Romance andRhythm"...), "Valentia adquirida" (Melody Ranch), "Entreno cordão" (Time Out for Rhythm), "Amazona apaixonada"(Go West Young Lady), "True to the Army" (cujo titulo bra-sileiro me escapa no momento), "Música da vitória" (Priorl-lies On Parade), "Alvorada da alegria" (Reveüle with Bever-jy), "O amor faz das suas" (Whafs BuzzuV Couasln?), "Acantineira do batalhão" (Hey, Rookiel), "Orgia musical"(Jarn Session), "Idílio sincopado" (Carolina Blues), "Ela erauma dama" (Eadie Was a Ladie), "Eva em apuros" (EveKnew Her Apples), "Romance no Rio" (Thril of Brazil), "Des-file da Páscoa" (Easter Parade), "Um dia em Nova York •(On the Town), "O homem das calamidades" (Wateh the Bir-die), "Vinho, Mulheres e musica " (Two Tickets to Broadway), \••A sereia e o sabido" (Texas Carnival), "O amor nasceu em iParis" cLoveíy to Look At) e "Senhorita Inocência" (Smail .Town Girl). Os filmes de Larry Parks ficam para outra res- ;posta. São muitos.

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PATRÍCIA LEITE — S. Paulo — A filmografia de LonChaney que pede, é a seguinte; "Ave do Paraiso", "O fantas-ma vingador" (seriado), "Son of the Border", "Captain Hur-ricane", "Com qual dos dois?", "Esposa, médico e enfermei-ra", "Jesse James-Sirabolo de uma era sem lei", "Aliança deaço", "Caricia fatal", "Legião de heróis", "Louras pra chu-chu", "Gentil tirano", "O monstro elétrico", "O lobisho-mem" (papel-título), "O fantasma de Frankenstein" (papeldo monstro), "Terra amaldiçoada"-, "Charlie Chan na cida-de das trevas", "Traição de irmão", "O túmulo da múmia;;,papei da múmia), "Frankenstein encontra o Lobishomem(papel do lobishomem), "Na calada da noite", "O filho deDráculo" (papel-tttulo), "Chamando a morte", "Feitiço ,"Vale sangrento", "Mulher satânica", "Fantasmas da fuzar-ca", "A sombra da múmia" (múmia), "Olhos vidrados", "Amansão de Frankenstein", "A praga da múmia" (múmia),"Aparição sinistra", "O travesseiro da morte". "Os Dalton»retornam", "Estranha revelação", "O retiro de Drácuia" (pa-pel do lobishomem), "Camisa de onze varas". "Crhne subme-Hno", "Capitão China", "Resistência heróica". "Paixão debeduino", "Jogo sem trunfo", "A princesa d© Damasco" (pa-

iPei de Sibad, o marujo), "O castelo do pavor". "O corsáriocios sete mares" e "Renegado heróico".

Quebec, Canadá, a 1.° de maio de 1916. Arthur Kennedy (JohnAthur Kennedy), nasceu em Worcester, Mass. a 17 de íevereirio de 1914. Victor Mature (Viètor John Mature), nasceu emLouisville, ky, a 39 de janeiro de 1916, Gene Tierney (idem),nasceu em Brooklyn, N. Y. a 20 de novembro de 1920. GeorgeMontgomery (idem), nasceu em Brady, Mont. a 39 de agostode 1918.

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J, GOMES — Santos — Dana Andrawa (Carver Dana An-drews), nasceu em Colin, Miss. a 1.° de janeiro de 1912. Jack3uetei (é o seu verdadeiro nome), nasceu em Dallas. Tex^f, ale setembro de 1919. Glenne Ford (Gwyllyn Ford), nascerem

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FA DA V. G. — Porto Alegre ~ O titulo brasileiro do filmede Mary Pickford, "Heart of the Wills" foi "Entre bandidos",e o galã de Mary e ra o famoso John Gilbert.

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THEODORO QUEIROZ — Rio — Os filmes de RochelleHudson foram os seguintes: "Laugh and Get Rich", "FannyFoley Herself", "Are These Our Chüdren?". "Beyond theRockies". "Liberty Road", "A linda selvagem". "Uma lourapara três", "Idade perigosa", "Paredes de ouro", "Dr. Buli","Pae de família", "Notorius But Nice", "Bachelor Bait","Judge Priest", "Mulheres perigosas", "Imitação da vida","O rei do blufí", "Os Miseráveis" (versão com Fredric March),"A vida começa aos quarenta", "Inocente pecadora", "A pe-quena orfá", "Guerra sem quartel'1, "Cinco gêmeas da for-tuna", "A música gira... gira.,.", "A filha do saltimban-co", "Nasceu destemido", "Everybody*s Old Man", "Fugindodo passado", "A necessidade obriga", "Uma moça de pulsa"."A ciganinha". "Mr. Moto Takes a Chance" (não exibido porcausa da guerra com p Japão), "Tempestade sobre Bengala","Pride of the Navy", "Missing Daughters", "Convicted Wo-man", "Men Without Souls", "Girls Uhder 21", "Filhos rou-bados", "Rastro nas trevas", "Rivais até à morte", "TheStork Pays Off", "Rubber Racketeers", "Rainha da Broad-way" e "Carga sinistra". O merdadeiro nome de Rochelle éo seu nome artístico. Nasceu em Claremore. Oklahoiha, a, ytfmarço de 1916, Tem, portanto. 38 anos. V^..!^;

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REGINA MARIA SANTOS — Era «Estrela da manhãDoris Duranti — Tiú, Paulo Gracindo — Sérgio, Dulce Bres-sane — Lúcia, Dorival Caymme — Ismael, Ambrósto Frego-lente — Antônio, Nelson Vaz — padre Francisco, Ferreira Lei-te -r faroleiro, João Péricles — José, Nelly Brasil -v Tônia, eJosé Biá — pescador.

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MARIO SOUZA — Pelotas — Em "O caminho da perdi-ç&o" Audie Murphy — Danny Lester, Lloyd Nolan -~Marshall Brown, Jane Wyatt — Mds. Brown, James Gleason -fechefe, Martha Vickers — Ula Strawn, Rhys Williams — Ar-nold Strawn. Selena Royle — Juiz Florenoe Prcntis, JamesLydon — Ted Hendry, Dickie Moore ,— Oharlie, Tommy Oook— Floyd, William Lester — «ío* ÔhJeld* Walter Sande — ven-dedor Stephen Chase — Sheriíf Wells, Charles Trowbridge —Dr. Fletcher, Francis Pierlot <- Mr, Perdee, Florence Auer —Mrs. Meehan, George Beban"— Capitão, Bill Waiker — Olie,Bárbara Woodell — Mrs. Strawn, á Stanley Clements — Bitay,

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FA DE J. M, C. — Santa Maria — A lista dos filmes,;^Joel é maior do que a leitora imagina, e ai vai completa: *Aloucura do jazz", "Five ó Clock Te» Girl", "Bonecas de ia-ma", "So Thls Is College", "Mulher singular",^ghtnin %

(Conclui na %àíflna 59)

Mt 55 i* *^W_A%tNP^

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A VIDA NO RADIO...(Continuação da página 9)

ram maior relevo na vida do nosso pri*meiro imperador, Foi ela uma Leopoldi-na triste e infeliz, u'a Amélia deliciosa-mente teimosa, • a marquesa de Santos,cheia de coqueterie e personalidade.Sérgio Cardoso captou do personagemqué interpretou, aquele saboroso espirito,mais humano do que responsável, quedeu a Pedro I, o apelido de galante.

Jorge Cabral, que mantém na revista"Revelação" uma excelente seção radio-íónica sob o titulo "Panorama do rádiocarioca'*, está com um programa de ei-nema na Rádio de Policia, PJ&.N. 0atualmente também com ondas longas emédias para inaugurar brevemente. "OPanorama do rádio", de J. Cabral, estábem movimentado, informativo e inte-ressante.

O aniversário de Angela Maria foi bemcomemorado no Clube de Cinema. Alise reuniram à noite vários amigos, cole-gas e admiradores da jovem H rainha doRádio", Houve "show" com a particí-paç&o de numerosas e festejadas figurasdo sem fio. Angela recebeu muitos para-bens e muitas flores. B para encanto dosque se achavam presentes, apresentouvárias musicas do seu magnífico reper-tório.

ma Cinelahdia matinal, informando tudon respeito de cinema,

DOIS ARTISTAS(Contlnuaçio da página 17)

'•«•

"Falando de cadeira" é o novo pro-grama lançado por Olavo de Barros naTupi. & um programa focalizando os as-suntos de teatro da cidade. Olavo deBarros, como se sabe, atuou no palcodurante vários anos, já como ator, jácomo diretor de cena. âie entende bemde tudo que se relaciona com a vidateatral.

Na Rádio Ministério da Educação estásendo apresentado todas as quartas-íet-ras, ás 21 horas, um programa intitula»do "No Tribunal da História", íecaliian-do figuras de projeção mundial, cujasvidas foram envolvidas em mistérios eenigmas. Miécio Araújo e Jorge Hon-kiüs sáo os produtores desse sugestivoprograma.

Pedem-nos noticias de Ademilde Fort-seca, que deixou recentemente as Smis-«oras Associadas. A popular cantora es-tá em Sáo Paulo. Atua na Rádio Record.JE tem feito grande sucesso.

DA NOITE PARA O DIA(Continuação da página W

ft verdade.., Você sabiam que estou,juntamente com o Adolfo Crus, faxendoum programa sobre cinema? Tomem nota;as quintas-feiras, às 10 horas, na RádioNacional. E diariamente vocês poderãoouvir o Adolfo no seu já famoso progro-

oriunda de um pais que assimilou s tu!»tum francesa, tanto se expressa cm sualin^ua arábica, como no culto Idioma deMollérc,

Bclexa morena e tentadora disse mis-teriqso Oriente, que no» lembra lendas decalifas e sultões, cativa pela atração deseus grandes olhos negros. Por toda aparte surpreende a todos com sua belexa,conquista pelas sua» canções e seduz pelasua simpatia.

Tendo iniciado sua carreira artísticaem seu pais de origem, levada pelo ira-pulso peregrino de seus compatriotas,viajou pela Europa, aperfeiçoou seus cs-tudo» em Pari», foi aplaudida na Américae, agora, pela primeira ves, está se a pre-sentando diante do público brasileiro,conquistando novo» triunfos para a suacarreira, e com o» quais voltará breve*mente para a terra dos cedros, apôs ligarpela música de suas canções o seu pa<scom os de todo o mundo pelos quais pas-sou, levando sua mensagem de harmoniav belexaJ

(Continuação da página .18)verde famoso de seus olho» — já o Clul»eestava repleto.

Naquela noite as «estréias» e os «as-tros» — formigavam no «living» do Vo-gue, Artistas de cinema, jornalistas, fi-guras do rádio, gente de teatro, cronis-ta» conhecidos, compositores, diretores,pessoas de destaque social estavam ali.O presidente do Clube, o gentil e incan-savej Br, Oréncio Tlnoco, jooebia osconvidado» e colocava-os à vontade,

A determinada altura, a lua apagoue acendeu-se o foco elétrico, iluminandoo microfone. E* que ia ter começo um«show magnífico, animado conjunta-mente por Marly e Orando Otelo. & en-tâo se apresentaram a «estréia do Bra-ail», Linda Batista; a Rainha do Rádio,Angela Maria; o popularisslmo»Black-Out, a graciosa «estréia» luso-brasileircGilda Valença, o cantor do momento,Caubi Peixoto, a encantadora OlivinbaCarvalho, outro cantor de grande mé-rito, Ivan de Alencar, e a simpática can-tora Lourdinha Maia. Todos tiveram pa-lavras carinhosas referindo-se a esse va-lor novo do rádio, Marly Sorel, que jadesponta claramente como a «revelação»de 1054. O estimado Paulinho acompa-nhava no piano, S lá por detrás o espaçoera pequeno para conter as cestas deflores enviadas à linda homenageada,

Mas o «show» terminado, a festa con-tinuou, O ambiente era tão agradável,tâo seleto, táo distinto, que ninguémqueria sair. E2 só do manhã rédo, já diaclaro, retiravam-se do Clube de Cinemaos últimos convidados. Desde a sua inau-guraç&o, foi a noite mais brilhante emais animada, Essa festa foi uma verda-deira consagração para a Rainha do Ci-nema, uma prova do seu prestígio e daestima que a cerca tanto nos meios ar-tlsticos, como na Imprensa e nos cír«culos sociais.

A noite da rainha foi efetivamenteuma festa de confraternisaç&o do cine-ma com o rádio, dado o grande númerode elementos de uma e outra classes quese achavam no Clube do Cinema, Assimpodemos notar: Vitor Costa, diretor-ge-ral da Rádio Nacional, Oréncio Tlnoco,presidente do Clube de Cinema; as can-toras Linda Batista, Angela Maria, Ral-nha do Rádio; Olivinha Carvalho, GildaValença, Lourdlnha Maia; os cantoresFrancisco Carlos, Black-Out, Caubi Pei-Legay e Paulo Menezesft; a rádlo-atrisDaisi Lucidi; os locutores Luii Mendese Reynaldo Dias Lema!; os produtoresHaroldo Lobo e Mário Lago; GrandeOtelo; os compositores De Veras, MiltonLegal e Paulo Meneses; a rádio-atrizMíriam Moema; a atris de cinema eteatro Glaude Rocha; os galas cinemato-gráficos Cyl Farney, Carlos Alberto, Ar-naldo Montei, Emílio Castelar, Milton deCarvalho, Alexandre Amorim e PauloMontei; o diretor cinematográfico CarlosManga; o pianista a compositor BenéNunes; Armando Lousada; o compost-tor e cantor Herivelto Martins. O Sr.Oscar de Luna Freire, grande animadordo cinema brasileiro, também esteve pre-sente à festa. A imprensa esteve repro-sentada pelos Srs. Heitor Monis, diretorde CARIOCA; Anselmo Domingos, dirn-tor da «Revista do Rádio»; JoaquimMeneses, presidente da Associação Bra-sileira de Cronistas Cinematográficos;jornalistas Luis Álpio de Bairros, da«Ultima Hora» e «Flan»; Edmundo Lyse Silvio Júlio, d'«0 Globo»; Rubem Bra-ga, do «Correio da Manha» @ «Manchet-te»; Wladlmir Paiva, d'«0 Mundo»; Bra-ga Filho, Fernando Salgado, Paulo Po-reira, e Dirceu Eteequiei.

7/ ARTE(Continuação da página 4tV

man. Náo havia necessidade da War-ner usar uma artista que cantasse paraviver o papel de Orace Moore. Contu-do, náo estou desmerecendo Kathryn,que possui uma bela vos e eslú bemno papel. Vivendo Orace Moore, tema meiga Kathryn Orayson, aliás minhaamiga, um dos melhores instantes desua carreira. Ao cenário de John MbnksJr. faltou uma certa dramatisaç&orque se fas necessária a este gênero defitas. Extraíram da autobiografia dacantora do Metropolitan House sequên-cias intercaladas sobre o amor e o su-cesso na sua arte, O "soore" musical,tanto lírico como popular, foi muitobem escolhido. Certamente que Gor-don Douglas nâo era em absoluto o di-retor indicado para o gêrero. MeryOrifíin, Walter Abel, Douglas Dick pas-sam pela vida da cantora, conjunta-mente com Joan Weldon, Jeff Donneil,Marie Windsor, Rosemary de Camp,Ann Doren e muitos outros. Rá emM .loriosa eonsagr&çaV' instantes agra»dáveis e a fita, como um divertimentosadio, sensível e musical, agradará aosfás menos exigentes de cinema.

"Bonita t MKfadoM"(Continua na página 83)

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"FILME E REALIDADEUM LIVRO DE CAVALCANTI

De MARK KOENIGILiplomado pelo Instituto de

Filmoiogia de Paris

r>M(LO é necessário apresentar ao

¦ blico brasileiro Alberto Cavalcanti,um dos pioneiros do cinema brasileiro,cuja contribuição técnica tem sido, parao cinema nacional, de valor inestimá-vel. Sobro êle, diversas personalidadesdo mundo cinematográfico têm se ma-nifestado entusiásticamente, Sobre êledisse "Forsyth Hardy", em Cinema Qua-terly, no outono de 1933-1934; "Cavai-cantl nos dá, aUavé* de seus trabalhos,fortes razões para crer ainda na passi-bilidade d© uma atividade intelectualdesinteressada no cinema de nossos dias".— Jean Desternes, na "Revue de Cl-nema", de janeiro de 1948, diz que uCa-valcanti dirigiu firmemente pelo novocaminho de fundo documentário, expio-rando com os olhos de um poeta e o sen-so rítmico de um músico".

Sobre êle, ainda, diz Basil Wright, em•The Spectator", de 1.» de setembro de1941: "Cavalcanti é um dos maiores no-mes vivos do cinema", ao que acreaoen-ia George Sadoul, em "Histolre d'unArt" — Lre Cinema: "Alberto Cavalcantié muitas vezes considerado como pri-meira manifestação õ> uma correntedocumentária que surge". Cavalcanti éainda citado em um traballiO de Jean.Renoir.

Cabe-me dizer qiue Sadoul foi, duran-te três anos, meu professor no InstitutoNacional de Filmoiogia da Sorbone.

Michael Baleon, em seu livro "TwentyFive Years in th* Film", diz; "Muitodevo a Cavalcanti por facultar-me tantomaterial útil, num campo em quu êle ésupremo — O filme documentário e sua"História".

Também o famoso Eiaestein diz, no"The Films Sense": "Cavalcanti, utili-sando como veículo o filme, aplicou esseepiteto ao mais desprezível dos traido-rm — Yellow Gtfsar".

Encontrai Cavalcanti logo após o tér-mino da guerra, em Roma, no CineCita, quando lhe fui apresentado pelodiretor do ENIC comendador Marconi.Nessa oportunidade, travei ainda con-íaeto com Tyn>n« Power e Linda Chrti*tian, nas funções de correspondente do"News Press".

Produzia-se, então, "A destruição dosBorjas", "A vida de Francisco Crlsti eoutras duas fitai.

A leitura do livro «Filme e realidade»,de Cavalcanti, depois da leitura de ou-tros livros inferiores, representou paramim um bálsamo, Se se pode criticarc livro, náo é porque o mesmo sejafraco em documentação técnica. «Filme* realidade» é abundante em contribui-<,òes à solução de problemas cinemato-gráficos, que sâo ai abordados comgrande franqueza,'

Cavalcanti, entretanto, nunca escre-vera antes um livro sobre cinema, ten-do por isso incorrido em alguns desllsesnas explicações, o que se pode fàcllmen-te compreender.

Tenho a impressão de que o autorpretende demonstrar as dificuldades queteve com as autoridades, financistas,produtores e distribuidores. Neste pon-to, êle confunde a situação geral do ei-nema nacional com a verdadeira situa-ção atual da indústria cinematográficabrasileira. E* muito difícil para um es-critor ser puramente objetivo na .expo-sleão de suas idéias, Essa, talvez, a•arrande objeção que se pode levantarcontra» o livro, As outras sâo insignlfi-cantes.

A leitura de «Filme e Realidade» deveser feita por todos aqueles que se ini-ciam om cinema, porque se trata douma verdadeira obra-prima da técnicamoderna.

Discordo de Beneditf J. Duarte, quan-do ele dia ser Cavalcanti mais aprecia-do pelos estrangeiros do que pelos seuspróprios patrícios. E* claro que AlbertoCavalcanti fez mais filmes no estranhai-ro do que na sua própria terra. Diga-sede passagem que nos países estrangel-ros onde filmou (Inglaterra, França,Estados Unidos, etc.) Cavalcanti con-tava com toda uma equipe, para comele dividir a responsabilidade pelo tra-balho executado, enquanto que no Bra-sü, pelo contrário, tem acumulado todasas fumjões, sendo, assim, responsávelpelos eventuais sucessos ou fracassos.Isso explica as restrições que têm sidofeitas às suas produções nacionais, res-triçôes essas que se contrapõem ao sucesso retumbante de suaa produções es-trangeiraa. Cavalcanti é excelente dire-tor, melhor produtor, mas n&o pode fa-zer grandes filmes sem que sua inicia-tiva seja auxiliada por outros grandestécnicos.

(Reproduzido, por ter saldo truneadoem nossa edição de 1-5-54).

** Beatriz" — o trecho acima transcritotambém faz parte dessa pequena novela•— as passagens em que Balsac se detémna apreciação de objetos, bibelòs, móveis,tapetes, etc. são numerosos, Ueproduzamo»mais este:"O gabinete inteiramente modernoopõe ás galantcrias do século XV umaencantadora mobília de acaju; a bibliotecaestá completa; o gabinete assemelha-sea um "boudolr" tem um diva. Atape-tam-no encantadoras futilidade» da mu-lher, atraindo o olhar com objetos mo-demos; livros de segredo, coisas de len-ços e luvas, quebraUtzes de litofauia, es*tatuetas, chinesices, secretárias, um oudois álbuns, p£sos para papéis, enfiminúmeras buglngangas na modaM.

Inventariando aparentes insignificán-cias, Houoré aplicaria, de certo modo,aos seus romances, prinepios pslcanali-ticos. Da soma total de acontecimentosconsiderados banais, extraia êle o gennedos grandes males, qualidades ou defel-tos das suas personagens. A perspicáciade Balsac, na análise dos sentimentos eatitudes dos seus tipos, introduziria noromance universal uma nova concepçãoliterária; à de criar a personagem à se-melhança do homem.

(Capitulo do livro "Retrato» Psiq» 'code Balsac", a sair).

fèoS)

amssxtiumemmmiím

RETRATO PSIOUICO...(Continuação da página 48)

uma espreguiçadeira, um, pequeno ca na pósevero, a cadeira baixa de Junto da cha-mlné com espaldar acolchoado. o biombode laça, as cortinas seda semelhante àda raobilia, forradas de " cetim côr degrossas; o tapete da Savonnerle; enfimrosa e manejadas por meio de cordastodas as coisas elegantes, ricas, suntuosas,delicadas, no meio das quais as lindasmulheres se entregam ao amor".

Honoré de Balzac. como S*wifU assom-braria o mundo na descrição liliputlana,digamos assim, das coisas humanas, Suacapacidade em reproduzir o infinitamen-te pequeno, mostrando sua importânciaimensurável na existência Gulllvluna doshomens, é talvez o traço mais forte dasua genialidade. Fica-se perplexo comoum xigante da sua estatura espiritualtir-m«"olhos para tantas miudezas! Km

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OH, JOSÉ OE ALBUQUERQUEMembro afetivo da

Sociedade de itxofoala dt PirltDOENÇAS SEXUAIS DO HOMEMRoa d» Rosário, N - De 13 às 1S ha

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r ' >, ,(Continuação da página 15)

j Buenos Aires, Montevidéu e Uma, e emtodos esses lugares alcançou verdadeirasconsagrações. Ainda recentemente, noPeru, apresentou as nossas músicas deCarnaval, em meio aos maiores apiau-so do público daquele pais. A maior ven-dagem de dicos brasileiros no Chile cabetambém a êle e agora mesmo Bené Nu-nea recebeu um convite bonroao do adi-do cultural do Chile em nome do governochileno. Em seguida Bené Nunes exami-narâ várias propostas que tem em seupoder para tocar em Lisboa, Madri,Roma, Paris e outra» capitais européias.Bené Nunes, compositor, pianista, re-gente de orquestra, artista de cinema,homem que tocou música popular noTeatro Municipal, é também uma fl-gura do radio, Ale 6 hoje o mais moçoda «velha guarda» doa tempos heróicosde nossa radlofonia. Atuou, assim, naCajuti, Transmissora, Educadora, RádioClube, Guanabara, Tupi,1 Tamoio, May-rlnck Veiga e Rédio Nacional.

Seu nome estava naturalmente indica-do para receber em Honra ao Méritouma medalha de ouro. E é de esperarque quando esse programa, agora sua-|penso, fizer a sua «racntrée», a homena-í?em seja prestada a Bené Nuneu, fj-gura inconfundível da música brasilei-ra, o réi do piano no Brasil.

CLARK OABLE...(Continuação da página 23)

no cenário cmematográfico oomo astrode primeira grandeza, acompanhando oprogresso de Hollywood como centro daindústria filmica do pais e do mundo.

Já em 1932 Cabia era classificado emnono lugar, pela "M|otion Picture He*r*tá", revista, americana que anualmentepromove um concurso entre os melb*-?es artista» da temporada, Em lftaa,Frank Capra, um êm mais cotados di-retores da época, foi buacá*!® nos estu-dio» da Metro, para dar«lhe o principalpapel no inesquecível "Aconteceu Na-quela Noite1", película da Columbia, quealcançou êxito »em precedente. Nessefilme, Qable conquistou «eu maior triun-fo, pois, assim como sua "partner"

próprio, oomo produção, deixou Clarkde fora, em face de seu trabalho tersido suplantado pela interpretação deRobert Donat em "Adeus Mr. Chips".Nao para ai a seqüência que por lon-gos anos o vem mantendo numa evi-dencia impar na galeria dos maioresnomes de Hollywood. Pertencendo è ge-racfio que surgiu Imediatamente depoisde Valentino, Clark permanece até hojecomo uma atração de bilheteria. Vale,por isso, assinalar os seus últimos su-cesso» que tivemos oportunidade de as-aistir como "Aventura", "Mercador d©Ilusões , "O Amor que me Deste",

Quando Morre uma Ilusão" "Mulher,a Quanto Obrigas», «A Brtreia do Deo-tino e "Mogambo" e seu último tra-balho, que se inütula "Nunca me Dei-xeLÍ ' ainda lnédlt0 entre n°s.Oable, astro que só pode ser,descritocom superlativoa, cuja» caracterizaçõesespetaculares arrastam milhões de fansSí«í5da*«M partM d0 mundo' alnd* 8Cmantém firme no primeiro posto gran-demente distanciado de aeus competido-res, nao obstante os cablos brancos que Jcomeçam a surgir a olhos vistos.

TERTÚLIA...(Continuação da página 26)

amorosa ridícula para os seus sessentaanos indisfarçáveis.E o desfile continua até que o cansa-ço geral espalha pela sala os primeirosbocejos e os primeiros cochilos apa-gando o entusiasmo dos participantesda tertúlia, consagrada através de onzediscursos como uma verdadeira festa decultura e inteligência...

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(Continuado da página 30)

Claudette Colbert, c o diretor Capra,foi premiado com o tâo cobiçado "Os-car", que pela primeira vez na históriado cinema era concedido simultaneamen-te a trêa intérprete» de um mesmo ce-lulóide, votado» que foram como "osmelhore» do ano" (1834),

A seguir, vieram: "Amor de Dançari-na", "Alma de Médico", "Mares da Chi-na*', u Vencido pela 1*1", "Do Amor Nln-guém Foge", "Quando o Diabo Atiça""Cidade do Pecado", "O Orande M<ktim" (premiado como o melhor filme de1*83), "Ciúmes" e "Piloto de Provas",todo» sucesso» retumbante» de bilheteria,culminando com a obra-prima que oconsagrou tíefinitivamíente. — ",..E oo Vento Levou", Essa filme que conquis-tou o» prêmios máximo» do ano, sendoum para Vivlen Leigh, um para o di-retor, Victor Fleming, e um para si

^Ssa^^^a^ mw^Mrmmr-^BV^MmMmr

cobertura para um jornal revoluciona-no. hm 1933, R„bem Braga foi par,,í ,l°~ como r«Pfcter> Picou no «l)i£rio de Sao Paulo" /««mfo ainda umacrônica diária. De São Paulo, veio parao /.io. lai repórter do "Diário da JVoí-t».e cronista do «O Jornal". Nova-mente houve mudança no roteiro docronista. Seu» comentários no "O Jar-nal provocaram brigas e chocaram in-

™»*p'i*He nã° eram seus- Consulta-ram Rubem e o mandaram para Recife,toi cronista e repórter do "Diário dePernambuco". Nessa ocasião, deixou o,Diários Associados*' para fundar umjornal. Saiu com a "Folha do Povo"(que ainda existe). Cansado da labutae com sandades do Rio. retornou. Lo-<%Jran*f*rí*-»* Para São Paulo e, emijm, apareceu em Belo Horizonte, on-p„uTo T,,,VVMr'Tttotnou a Sã°Ifulo, trabalhando para três jornais.Nuneu mais voltou a Recife. Vm modepois em iOSS, Rubem retornou aoAleoJ* r" í°\ mandad° P«ra Portoia" úJ ,rtdat0/ do "Cor"io do Po-U„thJ, Tl, aonde com^ram lustinoAtarUn*, hoje correspondente estrangei-diretor da revista "Manchete'; JoséAmadio secretário do "O Cruzeiro*', cmais „,„„„., ,mtros), para o qual aindaescreve crônicas.

• 58 t

tUh, Rubem era todo do Rio e, nessemesmo ano, o "Diário Carioca" maiudou-o para à Itália — bem para frentedo "front". Rubem passou uma tem-poradá entre balas, canhões, soldados,sargentos, tenentes, capitães, coronéis, esempre mandando reportagens de lá.Sua grande admiração pelos homemnasceu na frente de combate. Rubem éfigura histórica — sempre lembrançados pracinhas que adoraram a convi-vencia com êle, cm dias tulhiutuados equentes; mesmo Quando a temperatu**ra baixava a zero virgula, encontravamno amigo jornalista o entusiasmo paravencer a guerra. Regressando da Jtá-lia, Rubem foi trabalhar na "Manha",com Aporeli e Arnon de Melo, e faziacrônicas para o "Diário Carioca". Em1917, o "Globo" o mandou à Europa.Lá passou alguns meses e regressou,Duas épocas deram pura que êle se tor-ndsse um namorado do velho mundo, ese apaixonasse inteiramente pelas coi-sas do outro lado do Atlântico — vol-tou, mas desta vez se entregou intei-ramente a Parts. Trezentos e sessentae cinco dias em Paris fizeram de Ru~bem Braga o fâ ardoroso da CidadeLuz. Em França, conheceu quase todosas cidades, visitou todos os seus bote-quins, tomou banho todos os dias. eusou uma camisa de lã, capa, luvas, en-trevistou algumas personalidades dasartes, da política e da sociedade. Em1951, regressoltl ao Rio, e em 1952 retor-nou á Itália, por alguns dias. Nessa oca-siào, trabalhava para quatro jornais.Chegando de volta da Itália, não quizdescansar no Rio — foi a Buenos Ai-res, passou lá dois meses, entrevistouPeron, e começou a fazer literatura.Dentre suas traduções, a que melhormostra o cronista, com seu espirito detransmissão e conhecimento do autor,é "Terra dos Homens'1, de Saint Exu-peru". Outras traduções foram feitaspor nossa figura, entretanto não gosta-mos da "obra", êle também achou po-bre e porqus não esquecemos?

Oito livros de crônicas foram publUcados por nossa "Figura Viva"', Quemconhece o cronista Rubem Braga (#o-bagemí, quem não conhece o maiorcronista do Brasil?), quem o lê diária-mente ("Correio da Munhã"), sabe oquanto è feliz e que bom engenheiro éesse construtor articulista, que não per-de numa sô linha, para dizer o quantoa vida é bela, para transmitir, em lati-das, o sentimento e o espirito dos ou-tros, dos seus amigos, seu, com seusdedos leves, que amada o teclado dasua máquina — quando outros somenteaprenderam a bater — se batemos nu-ma mulher ela chora, se batemos nu-ma máquina ela escrevei

Rubem Braga é o cronista do "Morrodo Isolamento", è o cronista uCom aFEB, na Itália", è o cronista do "Con-de e o Passarinho", è o "Homem Rou-co", é "Um Pé de Milho", ú aquelacriança que em Caiohoeiro de Itape-merim andava caçando 'Borboleta Ama-rela", e trinta anos depois manda ao li-vreíro José Olímpio "A Borboleta Ama-rela", que é impressa em edição de lu-xo, ilustrada pelo baiano Caribe (seráreeditada em edição comum, com capado pintor cearense, de Paris, e que ago-ra se tornará romano, Antônio Bondei-ra) — é o cronista de Cinqüenta Crâ- .

nicas por Dia" e "Os Três Primitivos",e, que ainde este ano contará a histô~ria do seu Estado, em livro, com ilus-tração de Caribe.

Rubem Braga tem um filho de dcses*seis anos, è desquitado, joga frescçbol,vai à praia todos os dia» (quando nãochove), é Flamengo, fundou "Comido",gosta do abafado das "boites", bebe doUiskv DNB (do Nosso Brasil), até oescocês, não sabe o número .do telefo~ne do ponto de taxi, perto da sua casa,não vai a teatro, mas lê as peças, nãovai a cinema, não ouve rádio — agorajá ouve, porque Antônio Maria, quandocomprava um piano para sua filha, selembrou do cronista, e trouxe* um rádiopara êle, Antônio Maria diz que daráum prêmio quando o encontrar ouyi/i-do rádio sozinho. Continua fazendo vi-da noturna e não pretende fundar maisnenhum Jornal.<jura Viva".

Por isso, â uma "Fi-

P. de S.

a ASTROS" V 'ESTRÉIAS"

PELAS COSTASSOLUÇÃO DA PAGINA..?*>

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James Ste>vart3

&mmÊÊÊKmmmmsmMmaawtÊamwK&aa*mammtsam

ESCADA DE...(Continuação da página 46)

há muito n&o nos proporcionava umaobra de maior volume. Depois da "So-clologia", em dois tomos, e das reedi-ções ampliadas de livros como "NordesteM e "Sobrados e Mucambos", só ago-ra reaparece em apresentação gráficamenos portátil: a Livraria José Olympio já entregou ao público» desde osprimeiros dias de dezembro, "Aventu-ra e Rotina" (Sugestões de uma via-gem à procura das constantes portu-guêsas de caráter e açáo) e "Um Bra-sileiro em Terras Portuguesas" (Intro*dução a uma possível luso?tropicologiaacompanhada de conferências e dUcur-sos porferidos em Portugal e em ter-ras lusitanas e ex-lusitanas da Ásia.da África e do Atlântico). Ambos •<:*volumes apresentam sugestões para osbiógrafos, contemporâneos e futuros.inclusive por intermédio das ilustraçõesonde se vé o sociólogo em várias poses.merecendo referência especial aquelaem que aparece ao lado de Salazar Osociólogo previne; "quando há "nu-mour", pode haver divergência até pro-funda de idéias". No caso haverá mais"humour", ou divergência de idéias?Mestre Gilberto Freyre, sempre amáve)e ameno na apresentação de suas es-cavações de ordem sociológica,, não fo-ge, inclusive, ao que é usual nos repor-teres, aproximando-se, (com modéstia, éevidente), dos despretensiosos observa-dores da imprensa. Assim é que, numadas fotografias, "observa uma rosa an-goiana, de um roseira! "amblontado"

por "bananeiras". Os repórteres de "OCruzeiro" andaram influindo, sem dú~vida alguma, no repertório fotográficodo admirável autox- de "Sobrados e Mu-campos".

fHMBBHB&BSBHSBSBBSMHMWSaBBSBSMSSBmKmÊmmHÊÊÊOÊÊtÊÊÊÊmtmmmmmim immmÊmmtmmmm ;

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Completará um ano no próximo dl» 80de maio o garoto Juare* Távora do» Pa»-sos, que se vê na foto, flihinho do Sr,Waldemiro Passo* d» Silva o d» Sm*Teresa dos Reis Passos, residente» nesta

PERGUNTE O QUE...(Continuação ds páfllna 55)

"The Süver Horde", "Escrava do passado", "Marido ape-nas", "Peita para amar", "Modelo de amor", "A esquadri-lha perdida", "Ave do Paraíso", "Zaroff, o caçador de vidas","Caluniada", "Sport Parade", "Our Betters", "Bed of Ro-ses" "Te Süver Cord" (náo confundir com o outro filmeacima, de titulo parecido), "O drama de um homem", "Amor

que engana", "Paixão de jogo", "Pecador jovial", "A peque-na mais rica do mundo", "Mundos íntimos»;. "A nossa garo-ta" "Procura-se u*a mulher", "Duas almau^ se encontram,"Vende-se u'a mulher", "Infâmia!", "Meu f^lho é meu ri-vai" "Dois entre mil", "Aventura em Nova Iorque", "Roman-

ce no Mississipi", "Escravos do dever", "Uma nação emmarcha", uQuando mulher persegue homem", "BiVo sem sal-da", "Precisam-se três maridos", "O triunfo do amor ."Aliança de aço", "Música, divina musica", "Agente de es-pionagem", "«le casou com sua mulher", "Quero ser feliz! ."Correspondente estrangeiro", "A cidade que nunca dorme ,"Contrastes humanos", "Até que a morte nos separe .Mu-lher de verdade", "Original pecado", «Buífalo Bill", "Triunlo

sobre a dor", "Medo que domina", "Suprema decisão , Aabrasadora". "Eles passaram por aqui", "Golpe de nMseri-córdia". "Mercadores de Intrigas", "Sangue bravo , OpiU-dlno do» pampas". "Anjo de vingança ," O testamento deDeus", "Pecadores em Sáo Francisco", "Estouro da manada ,"A bala perdida" e "Na sombra do disfarce". Continua- casa-do com a "estréia" Francês Dee, que ás vezes aparece ao seu

lado, nos filmes.—(o)—

MISS CINEMA - Santos - Em "Quatro irmãs": JeanParker — Beth, Joan Bennett — Amy, Katharine Hepburn —Jo, e Francês Dee — Meg.

TERESA — Recife — Escreva diretamente à gerência, pe<d indo o número atrasado em questão.

—(o)—¦

MAR1LIA SOARES — Rio — Os fumes de Robert Ryananteriores a "Só a mulher peca", foram os seguintes: "Cinza*que queimam", "Estrada dos homens sem lei", "Horizontesde glória", "O melhor dos homens maus", "Alma sem pu«dor", "Cada vida,,, seu destino", "Nuvens de tempestade","Punhos de campeão", "Coração prisioneiro", "Ato de violên»cia", "O menino dos cabelos verdes", "A volta dos homensmaus", "Expresso de Berlim", "Rancor", "A mulher dese-jada", "O passo do ódio", "Inferno no Pacifico", "Mulheresde ninguém", "Forjador de homens", "TJm drama em cadavida", "Atrás do Sol Nascente". "Tudo por U", «Bombardet-ro*1,ca". Os mais recentes, além dos"Alaska Seas",

Legião de heróis", "Luvas de ouro" e "Mulher diabólique sabe, são "Inferno" e

— (o)—

_(o)—

DAL VA S, — Rio — Reprise de " Dulce-Paixáo de umanoite"? Náo sei se será possível. Em todo o caso, talvez o dis-tribuidor leia esta resposta e se interesse em re-apresentar afita... Quanto à distribuição do belo filme de Autant-Lara,foi a seguinte: Odette Joyoux — Douce, Madeieine Robinson—. Mademolselle Irère, afarguerite Moreno — Oondessa de Bo-naíé, Jean Debucourt — Conde Engelbert, Roger Pigaut —Fabien Marani, OabrteUe Fontan — Estelle, JuUenne Parou —Thérèse, e ainda — Froncoeür, Oettly, Bever, Fernand Blot,Florencle, Marie-José, e o "baUet" de Lycette Darsonval, daópera. A musica do filme é da autoria de René Cloerec.

~(o)-

FÁBIO — Porto Alegre — Os garotos que interpretaramJean Simmons e Donald Houston quando meninos, no filme"Lago azul", foram Susan Stranks e Peter Jones, ,

(Conclui na página 63>

• 59 • C^t^pc**

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SÃO PAULO...(Continuação da página 13) /

aquela que, nas austeras e aristocráticaspropriedades rurais, era ainda pelos pa-troes e pelos escravos. Seu nome completoé Edméia de Almeida. 'Nasceu a 25 deítgosto de 1037. Peso: 53 quilos. Altura:

: 1,62. Busto: 89. Cintura: 58. Cabelos cia-ros ("nao gosto que me chamem de loura.Meus cabelos são mais para o escuro doque para o claro", protesta Edméia, quan-do a dizem loura). Estudante, muito mi-mada e um autêntico sucesso no desfilede finalistas. Nunca faltou às apresenta-ções do concurso. Como toda moça bonita,deseja um futuro no cinema. Seja feliz,Edméia!

Maria Arady Gomes Corrêa (Arady,- noconcurso) é uma jovem muito simplese na sua suave simplicidade de moça quetrabalha (telefonista), há a confiança numfuturo promissor. Moradora no bairroda Penha. Nascida a 20 de outubro de1934. Peso: 60 quilos. Altura: 1,65. Busto:90. Cintura: 64. Como a maioria das elei-tas, é morena. Arady empatou com Mo-nique (55 votos) na decisão do júri. No«segundo dia, após a sua eleição, foi pro-curada por agentes de publicidade, poi^,segundo eles, sua plástica se presta admi-ráveJánente aos mais variados anúncios,

govern que se dedicou com empenhofurso, sua eleição fói um justo pre-_ogo, logo, largará o telefone, pois

un||nova carreira surgiu para Arady: ade iriodêlo.

Tânia (Célia Alves Cavalheiro), foi aprimeira paulistana a inscrever-se no con-curso "Miss Centenária". Isso a 23 desetembro, quando amanhecia a primaverade 53. Tânia, do tipo "mignon", impresrjsiona pelas suas qualidades de fotogenia.(Muita vivacidade. Graça para dar e ven-der. Peso: 51 quilos. Altura: 1,59. Busto:85. Cintura: 60. Ura diretor de cinema,vendo-a desfilar, certa vez, exclamou:"essa pequena é fabulosa". Foi a 5.» damade honra. ^

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(Continuação da página 29)te um teatro para divetrir e por issomesmo, um espetáculo fadado a per-manecer longo tempo em careaz, porisso que é resultante da adaptação deum conto, que foi transformado empeça, peça que sofreu a tradução e adap-tação para o nosso idioma e, finalmente,foi pontilhado de comicidade por essainspirada comediante que é Dercy Gon-çalves...

A BALZAQUEANA...(Continuação da página 20)

rosas películas, que ainda permanecem namemória de todos, tais como "O Amorftasceu em Paris", "Caçando Amores","A Sereia e o Sabido", "Senhorita Ino-cência" e "Dá-me um Beijo".

Quando de sua passagem pelo Rio, du-ranie o ultimo Carnaval, Ann conquistoua todos quantos tiveram oportunidade de

falar-lhe ou, simplesmente, vê-la, dadasua simpatia verdadeiramente irradiantee envolvente, como pudemos constatar nos

• lugares em que a sua presença foi notada.Alegre e jovial, Ann Miller não aparenta

a idade que tem. Talvez por isso ela per-que dificilmente se apagam de nossa lem-tença à categoria dessas poucas criaturasbranca e que por vezes chegam betm pertodo coração...

cw<£*C&%*>

SURPRESA...(Continuação da página 37)

duas series imediatas provaram isto, ain>da melhor e, qual principiantes, as lin-das jovens guanabarinas se deixarm ven-cer até mesmo com relativa facilidade!

Aí está o que uma jornalista carioca,que "torcia" em "surdina" pelas suasconterrâneas, pôde assistir nesse famosocertame de absoluta lealdade, bem dignoda cultura e da boa técnica das jovensesportistas do Brasil. E foi esse, sem dú-vida, o melhor e o mais grato títuloconquistado pelo volibol feminino na-cional,

NADIR, (Continuação da página 6)

de inexcedivel, a divulgação de seu va-lor, de sua grandeza, de sua magestade,como pátria do gênio das AméricasCarlos Gomes.

Em iluminada manhã de 4 de outu-bro, surgira, à luz da vida, a mais pri-morosa garganta do Brasil. Déscen-dendo de brasileiros ilustres, como o no-bre Barão de Engenho Novo, Sr. Ante-nio Pereira de Souza Barros, seu avôpaterno, trouxera, do berço, para as opu-lentas realizações do talento, a predesti-nação da excelsa arte do canto, que re-cebera, certamente, de sua respeitávelgenjtora, senhora Nina de Mello Couto,diplomada pelo Conservatório de Paris,e desenvolvera sob o constante estímulode seu digno pai, coronel Nelson de Bar-ros Vieira do Couto, ao tempo em quetambém fazia brilhante tirocínio na Es-cola Normal do Distrito Federal e pro-veitoso curso de pintura, com o notávelprofessor Rosalvo Simões.

já, então, começava a realizar-se aprofecia de Monsenhor Henrique Maga-lhães que, por ocasião da missa de for-matura da turma de normalistas, naigreja de São José, dirigindo a saúda-ção habitual às diplomandas, fitou aten-tamente Nadir e disse: "Entre vós, te-remos uma grande artista, de quem oBrasil se orgulhará".

Se outro titulo honorífico não houves-se conquistado o renomado professorJoão Rocha, bastar-lhe-ia o esplendordas vitórias de sua aluna Nadir de Mel-Io Couto, para levar seu nome à poste-ridade, a começar .pelo deslumbramentode sua estréia, diante do culto públicocarioca, em memorável concerto de ini-ciação, no Teatro Municipal, com a exe-cução de primoroso programa de Scar-latti, Fauré e outros luminares da di-vina arte

Êxitos inumeráveis se foram multipli-cando, na tecetura do diadema da imor-talidade, que já circunda a cabeça moçae formosa da cantora, orgulhosa por tero insigne maestro Santiago Guerra, co-mo seu preparador cuidadoso, e -fator im-

60

portante em seus rumorosos sucessos ar-tísticos.

Ainda na exuberância louça de suamocidade, começando por onde artistastantas acabam, conta Nadir honradas econdecorações vultosas, que bastariampara preencher toda uma lnga vida dearte.

Por serviços relevantes, conferiu-lheo Governo da República a "Medalha deGuerra". Possui as medalhas de bronzeda Instituição Brasileira "Ligaço", e ade "Homenagem aos artistas brasileirospelo êxito da 1.» Temporada Nacional --Lei n.9 299 de 10 de dezembro de 1948",— conferida pelo prefeito Mendes deMorais. As suntuosas orquestras do Tea-tro Municipal do Rio de Janeiro e doTeatro Municipal de São Paulo, aclama-ram a cantora sua "Madrinha", pres-tando-lhe expressiva homenagem, origi-nal nos anais do teatro. E' sócia hono-rária do Centro Carioca, por aclama-ção dessa importante entidade. Seu "Ex-Libris" é uma alta conquista : tèmá,"Arte, prêmio de si mesma", assim des-crito — a lira representa a música; acoroa de louros, a glória, e as estrelas,os Estados do Brasil. No norte do país,como no sul, como no centro, surgemclubes associações em honra do glorio-so soprano lírico nacional, sendo recen-temente fundado o Fan-Club "Nadir deMello Couto", na grande capital per-nambucana, onde o "Rouxinol Carioca"é um símbolo e uma bandeira. Artistado Teatro Municipal, onde sua estréia,há tempos, fora, de logo, uma consagra-ção, tem cantado encantando sempre, aolado dos mais célebres artistas interna-cionais, como Gigli, Tagliavini, Barbieri,Del Mônaco, Barbato, Meletti e tantosmais, cujo mérito e fama ainda maisexpressão e brilho dão aos indiscutíveisêxitos da cantora brasileira, que já noshabituamos aj vêr, sempre, entre os gran-des, uma das maiores.

Na temporada lírica do ano em curso,iremos ouvi-la e aclamá-la, no Munici-pai, do Rio, onde cantará "CavaleriaRusticana", entre artistas nacionais.

E', desde 1943, elemento de assinala-do relevo artístico na Rádio Nacional,como cantora exclusiva, fazendo de "Mo-mentos Líricos", seu festejado progra-ma, a mística varinha de condão, quefaz vibrar de entusiasmo e mergulharem êxtase espirituais, a alma sentimen-tal do Brasil. E é notável: em cadauma de suas interpretações, ressaltamlegitimas criações do personagem, no sen-tido e no espírito requerido pelo autorconstatando, a cada instante, o progres-sivo aparfeiçoamento da artista, domi-nada sempre pela ânsia de superiori-dade.

Sua voz incomparável, no encanto ena doçura, já tem emprestado valor ebrilho à "Rádio Clube", "Mayrink""Mauá", "Roquete", "Cruzeiro", tendo'entretanto, o maravilhoso "Rouxinol Ca-_.•!.•'• _,°Uf Cert0 e dt"-adouro, naRadio Nacional", onde se sente beme se julga feliz.

Escrevendo sobre Nadir de Mello Còu-to tenho na pena, pulsando de civismo,toda a minha alma de brasileiro, e naspalavras, todo o meu coração de kpai-xonado pela arte da música, que é ahumanação de Deus, e, notadamente,pelo canto, que é a expressão mais vivada harmonia entre o Céu e a Terra.

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A NOITEPela sua linguagem clara, escoimada de irjconve-

nientes, pela informação fiel. pelas seções escolhidas, pelailustração sugestiva, A NOITE é o jornal de grande acei-taçâo nos lares brasileiros, onde jó se consagrou, friclu-sive porque elegeu e premiou

"A MELHOR DONA DECASA" e mantém seções que colaboram com a mulher.

Por isso, é decisiva a influência publicitária de ANOITE junto das senhoras. E as senhoras, segundo esta-tística, por sua vez influem em noventa por cento dototal das compras feitas no Brasil.

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ALEXANDRE AMORIM...(Continuação da página 51)

— O filme tem grandes possibilidades— iniciou Alexandre. — Os seus diretoressão competentes e o argumento é muitobom. Estamos trabalhando muito c esperoque tudo corra bem. fi a minha graudeoportunidade. Faço um papel de indio ei-vilizado e levo muita fé no sucesso.

UM POUQO DE HISTORIA

Aproveitamos a oportunidade para sa-her um pouco da vida artística de Ale-xandre Amorim. Foi éle mesmo que nar-rou a história do filme da sua vida.— Nasci — conta Alexandre — no dia21 de julho de 1024. A minha infânciafoi como todas as iufáncias, despreocupa-da e alegre. Terminando meus estudossuperiores, trabalhei muito tempo na Al-fándega do Rio, como fiscal no serviçode repressão ao contrabando. lato até 1952.Foi quando fui convidado para integrar oelenco de Walter Pinto, tendo estreadoem Sáo Paulo, na peça "Eu quero sassa-. riear\ no Teatro Odeon. Todos ainda devem se recordar do grande sucesso da

^j revista que levou vários meses em cartaz.Trabalhava comigo, no teatro o ator Ma-noel Vieira que me apresentou a Luiz deBarros para que eu fizesse um teste. Fe-lizmente sal bem e tive a minha primeirachance no cinema trabalhando, no filmeLane.

"Anjo do Lodo", ao lado de VirgíniaPouco depois assinava contrato com aAtlántida, onde sempre conto com o apoioe ajuda do Sr. Luiz Severiano Kibeiro,Ali filmei "iô pra casar" ao lado de írisDelmar e "Carne é o Diabo" com HeloísaHelena e Carlos Tovar.Agora estou filmando na coproduçãoalemã. Ainda não sabemos qual será otitulo do filme. O nome provisório é "Con-

chita e o Engenheiro".Nâo tenho planos para o futuro a nãoser vencer na minha carreira. Depois eu-tâo pensarei no resto. Pretendo viajar cse Deus quiser, filmar enquanto for pos-sivel.

a* 1 ® %*> %p § ECT/f

(Continuação da página 35)

elenco da "Radio Jornal do Comércio",do Recife, está constituindo, atualmea-'^°, malor sucess° dos programas deauditório na capital da República e atra-vés de suas gravações "Copacabana"

• A «Sinter" lançará, dentro de ai-guns dias, os seguintes discos "long-pinying"; "Convite ao Romance", comMary Gonçalves — «Vüla-Lobos", com opianista José Vieira Brandão e outrosem üôlo da "Capitol",

t 62 •

./ V 4A

PERGUNTE O QUE...(Coatlnuacflo da padas m

«Chaga da fogo» (Deteotive Story); «Perdiváo por amor» (Car-rie), «Feriado em Roma» (Roman Hoiiday), e «Por céus inl-migos» ou «A história de uma fortaleza voadora» (MempbiaBeile), «Glory for He», e outros filmas documentários, feitosdurante a guerra,

:.':

FLORI ANO MACIEL - Em "Caçada humana": Mikelrnnrad - Mike Jarris, Carol Thurston.— Narana, Wally Cas-„.n 1- Tocyuk, Heien Brown - Ws Jarvla. Harry Harvey -rkrter Russ Conway - Landers, Paul E. Bums - empregadodo h »te!, Quianna - wqulmau, e Jultan Benedet - nwrador.

-(o)-

LEOPOLDO TERRA — Rio — Em "O selvagem do paismaravilhoso": Noah Beery, Walter MUtar, Dorothy Short, WU-Uam Desmond. Bryant Waahburn. Harry Woods, Pred Mc-Kaye. John Davidson, Grace Ounard, Pramt Glendon, VivaTattershall e Russ Powell.

NÉLIDA ¦— Rio — Que eu saiba, apenas foi apresentadono Rio um filme de Ramón Pereda, da série das aventurasde Arsene Lupin — "Audácia de Arsene Lupin".

—(o)—

P SA — Recife — Termino hoje as respostas de sua car-ta. Quando voltar a perguntar, pergunte por etapas, pote o es-,naco é pequeno, como se deve ver, Em "Msnon Xjwca^t : Lyade Putti, Wladimir Galdarow, Slegíried Arno, Fritz Greiner.Theodor Loos, Eduard Rothaner, Hubert von Msyerinck e Ly-dia Potechina. "Em "Maridos e amantes": Emil Jannings,Ellsabeth Bergner. NU, Bdvtld. Migo Bsrt1 «, Conrad VeW.Em «oa incendiarios da Europa": Max Hwfeld CRasputta),Renate Renée, Eugen Neuíeld, Oharlotte Anders. N»ns Mover,Victor Kutchera, Albert Neine, Eugene Dumont, Norman Egs-dorf, Herz Hana e Robert Walberg. Em "Rasputln e aimu-lheres": Nlkolai MalücoH (Rwputln), Diana Karenne. EfrwlnKalser, Alfred Abel. Jm* Trem CamM* von HoUa*. «Mi-mente, em "O bairro da perdição": Jenny *^^L^*£r*Fritz Rasp, Woifang, ZUwr. Tonio Genaro, Otto K^Wg*Walter Seller, Charly Berger, Fritz Alberti, Max Maximiuant Betty Astor.

—(o)—

JENNY FONSECA - Em MLa Traviata" ("Morrer deamor"): no prólogo — Massimo Barato #- Alexandre DumasFilho, Nério Bernardi — Giuseppe Verdi; ópera ~- Nelly cor-radi - Violetta Valery, Gino Mattera - Alfredo Oermont,Munfredi Polverosi — Georg Germont, Flora Marino — PioraHrrvoix e Cario tambarcU - Barão Douphol, Os outros can-torça furam: Onella Flneschi, Tito Gobtol, Francesco Albane-se e Arturo La Porta.

.

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¦ ¦

HOMERO SALGADO PIREIS — Além dos filmes £a listaenviada, Barbara Bates figurou nos seguintes: «A irresistívelSalomé», «Sublime indulgência», «As aventuras de Don Juan*.«O inspetor geral», «Por causa dele..,», «Tramas.ds amor».«Era o seu detsino» e «Uma noite na Paraíso», r ",Wt

CS3UA — Amparo — O ator Robert li Vigan esta retirado do cinema desde que foi julgado conf| colabor acionistadurante a ocupação de sua pátria. Vlvs atualmente num paisda América do Sul, é só o que sai. De fato o seu Jesus da«Góigota» foi admirável. ;W ,

ALClDEâ TAMBOR» — Livramento— Maria Montesfez os seguintes filmes em Hollywood: «Castigo merecido»,«Bandoleiros do deserto», «Uma noite no Rio», «A mulher lnvi-eivei», «Ao sul de T*hitl», «o avlào do Oriente», «O mistériode Maria Roget», «As Mil e Uma Noites», «Mulher satânica»,?A branca selvagem», «AU Babá e os quarenta ladrões», «Rat-nha do Nilo», «Epopéia da alegria», «Saudades do pasado»,«Alma cigana», «Tanger», «Os piratas de Monterey», «O exl-lado» e «Atlantida».

BARRY — S. Paulo — Sua pergunta foge à especialidadedesta seção. Entretanto, como o compositor George M. Cohanfoi também ator de cinema e possuo uma pequena biografiadele, publicada quando de sua morte, em 1942, vou responderao que pergunta. Cohan achava-se doente há um ano quandosubmeteu-se a uma operação da qual faleceu. Nasceu era Pro-vidence, Rhode Island, a 4 de julho da 1878. Compôs na entra-da do século a cançào qua o consagrou — «Yankee DooclleDandy» — que motivaria um filme sobre a sua vida, Interpre-tado por James Cagney. — «A cançào da vitória». Essa cançãoversava sobre o próprio aniversário de George, aendo o seuestribilho «nascido a quatro de julho». Trabalhou no teatrodurante quarenta anos, era todos os gêneros, desde o «vaude-ville» àa peças de Eugene ô Neili. Outra da suas canhões fámo»aos foi «Over There», multo popular entre os soldados amo-rlcanos, ná última guerra. Fes poucos filmes (alguns mudos)como «astro*», que náo fiseram sucesso fora dos Estados Uni-dos. rv

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7. Art*(r.inrlitKiio da pàsrlna 5S>

(Se eouldn't say no)Direção de Lloyd Baconlinha do Plasa.

ERO Radio —— Lançado ua

A dupla daquele dramático e até cer-to ponto bem intencionado. "Alma empânico", retorna numa comédia ro-mântica, longe, muito longe de serdigna do talento de seus intérpretes.Ao menos de Jean Sünmons. Esta in-teligehte e deliciosa Jean Simmons temfeito fita após fita, sem deaeanso, e,apesar dos seus méritos, às vezes em-presta somente aos papéis o brilho desua personalidade e o seu renome, Du-rante longos anos esteve " prisioneirado produtor Howard Hughes, com umcontrato que lhe custou muito para res-cindir. Agora, por certo, atris indepen-

dente, poderá escolher melhor seus pa-péís. Robert Mitchum, como de sem-pre agrade, um certo tipo de público,corri sua displicência estudada. ArthurHunnicutt é agora pau para toda obrana RKO. Edgar Buchanan, RaymondWalburn, Jirnmy Hunt e outros com-pletam o elenco. A história, da resto,boba, de D. D. Beaucamp, tave, alémdo autor, mais dois cenaristas para ar-ranjar a coisa, e tudo ficou na super-ficie mesmo. E' tudo muito eplteiial,mesmo tendo situações oom vaga dosede humor, A direção ds Lloyd Bacon,hoje emi plena e feérica decadência, édessas de afundar. Seus tempos áureosde orientador, sob a bandeira da War-ner Bros„ váo longe. Agora Bacon estáreduzido a essas coisas que h&o dei-xam margem para êle mostrar seu'co-nheclmento de causa. "Bonita e auda-ciosa" é mais uma das muitas loucurasdesse divertido homem dè cinema queé Howard Hughes.

Post-Scrlptum

Bilhete para Humberto (Rio).Sua carta é um testemunho dramáti-

oo. Seu progresso n&o constituiu umasurpresa, mas sim um acontecimentoesperado. Você, certamente, que nave-ria de progredir. Seus companheirosde glória intima sáo universais. Vaie apena cultivar amigos como Jean Coc-teau, Oolette, Henri de MSontherlant, Ju-lien Green. Contudo, há outros de cujaintimidade você precisa, N&o despreze

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Aldous Huxley, que êle tem alguma coi-sa para lhe dizer. Lynn Bari passou poraqui numa "ponfca?V *m "Um beijo euma canção". Obrigado peia compara-çâo, é demasiadamente lisongsira^;$?*a*|pareça quando bem lhe apfòuvèr?

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