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H^R
'
HsM
u Mnirn eoutttaida: U
Vlce-Presldente: l|
Prof. Carlw SHHeW S I
Secretarlo: lit
Hernani F«mir* Itrilo W
II Teaoureiro: I
Hi Alfonso Ariuja I
I I A GAZETA DA FARMACU Mnfralala-w com os ea- m
HI colliidos, formulando r«(«« pelo hHf da uiiwa*. tt
»i urni in iminiMi in
EMitt
ap^.x'^;' ¦* v.~ ¦{-iY'fi^^^^i"\'f]\'n ultiMMWiMWiW&mi^^
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" :v:
^
CONSELHO REGIONAL DE
FARMÁCIA DO PARANÁ
O CRF-9, Centelhe R«(Um»I de Farmácia ia Paraná,
realisou eleições para a Diretoria d* CanaellM, (Icanda
unioi conatttaida:
Presidente:
Jélia Peirich da C«aU
Viee-Presidente:
Prof. Carlw SMMeM
Secretarie:
Hernaai Ferreira llrUa
Tesoureiro:
Affonso Araúja
A GAZETA DA FARMACÜ contra tala-se com m «a-
cotliidoa, formalando rotos pelo évtto da miaaãe.
S. PAULO ÍC-GF» —
Piracicaba, notável inter-
nacionalmente por «"*
Escola de Agronomia Luís
de Queirós, e que há pou-
cos anos ganhou uma Fa~
culdade de Odontologia, a
qual vai-se-lhe tornando
motivo de orgulho e fa-
ma. resolveu gala-rdoar o
organizador e atual dire-
tor da mesma com o tí-
tulo de cidadão piracica-
bano Recente lei da Cà-
mara Municipal, unàui-
memente aprovada, con-
cedeu o título de cidtidão
honorário de Piracicaba
ao Prof. Carlos Henrique
Liberalli. A entrega sole-
ne do titulo deu-se a 15
de outubro passado. Dia
do Professor, em sessão da
edilldade, realizada na
aula magna da Faculda-
de Dirigiu os trabalhos o
presidente da Câmara, to-
mando parte da mesa o
prefeito local, autorida-
des.- o paranlnfo, Prof.
Tito Lívlo Ferreira, o re-
presentante do Instituto
Histórico e Geográfico d»?
S Paulo, Prof. Àlmeicfta
Magalhães, presente*
grande número de verea-
dores, membros dos cor-
fios docente e discente da
Faculdade « da Escola
Agrícola Luís de Queirós,
além de pessoas da socie-
dade. O sr. Cândido Fon-
toura, a União Farmacêq-
tica e o Conselho Federal
de Farmácia fizeram-se
representar. Saudado pe-
lo Prof. Tito Lívlo Fer-
reira e pelo representan-
te da União Farmacèuti-
ca. o Prof. Carlos Henri-
que Liberalli. em eloqüen-
te oração, agradeceu à
laurea que Piracicaba lhe
outorgava. Na mesma
oportunidade, foram
igualmente agraciadas
outras duas personalida-
des radicadas na cidade.
O ato foi abrilhantado
por conjunto orfeônico,
que executou vários nú-
meros de canto no decor-
rer da solenidade.
No gabinete da direto-
ria. finda a sessão, o Prof.
Carlos Henrique Liberalli
ofereceu'"Rs* pessoas gra-
das uma taça de cham-
panha. recebendo os cum-
primentos de amigos, ad-
miradores • colabora-
dores.
CONSELHO FEDERAL VOLTA A REUNIR-SE — Para tratar de ussuntos referentes aos
interesses da Farmácia, estêve reunido o Conselho Federal de Farmácia. Foram criadov
I novo* Conselhos Regionais e tomadas outras providências. A foto nos mostra os atuaiê
conselheiros.
ACADEMIA NACIONAL DE FARMÁCIA
Sexta-feira, dia 5, a Academia Nacional de Farmácia,
realizou a reunia# mensal de autubr*. O presidente, Ju-
mena de Matos, dissertou sôbre:"INTRODUÇÃO
A BIOGÉNESE DOS COMPOSTOS NA-
TtrRAfS: MAPEAMENTO DAS MOLÉCULA8".
Coube ao Professor E. Pena França falar da Proteção
••ntra as radiaçwes".
O encontro teve lugar na sala Abel de Oliveira.
As fotos Mostram o» ronferencistao a# «o# da falarca.
Prof. Liberalli Cidadãs Piracicabaas
Fundada a Faculdade de
Farmácia da Guanabara
AGAZETAIIA hvI!MA( I \
Outubro de 1962 Fundador: ANTÔNIO LAGO ANO XXXI — N* 3G«
VALDIR DA ROCHA NA ABF
Em continuação ao programa oficial, realizou a Asso-
ciaçáo Brasileira de Farmacêuticos a I reunião de outubro,
no dia 12 p.p. Grande auditório para brilhante conferen-
cista: Valdir da Rocha (foto), falando sòbre "A
Indústria
Farmacêatica e suas implicações sociais". Sem duvida al-
fuma. foi uma das mais precisas e felhes exposições _*"*
sob a matéria, se tem ouvido nos último» tempos, rarawm
à Associação Brasileira de Farmácia e ao seu autor.
Acaba de ser fundada, por um expressivo grupo de
homens da farmácia, a Faculdade de Farmácia da Gua-
na bar a.
A iniciativa vem demonstrar, mais uma vez, que a
farmácia cada dia mais se afirma promissora, merecendo o
preparo de seus profissionais ser atualizado à altura dos
elevados padrões da técnica farmacêutica moderna, tanto
comercial como industrial.
^ motivo de alegria a iniciativa da fundação da nova
casa de ensino farmacêutico que um grupo ligado ao ma-
gistério farmacêutico e a farmácia, em boa hora, ideali-
zou.
A nova faculdade deverá seguir as diretrizes aprova-
das pelo Conselho Federal de Educação, recentemente
constituindo-se assim desde o início plenamente atualiza-
da quanto ao Currículo Mínimo para o curso de Farmá-
cia aprovado por aquêle órgão.
Todos os esforços se concentraram nas medida-lugar
e funcionários que permitirão o início do funcionamento
da nova entidade de ensino farmacêutico no ano letivo
de 1963.
São fundadores de tão útil iniciativa os Drs. Macario
da Silva Dias, Luís Afonso Juruena de Matos, Nuno Alva-
res Pereira, Evaldo de Oliveira, Cândido Gabriel de Souza
Filho, Jorge Mendonça Lima, Mário A. Leite, Milton
Lessa Bastos e Antonio Nunes Lago.
A primeira diretoria da nova entidade está assim
constituída:
Presidente: Luís Afonso Juruena de Matos
Secretário: Macário da Silva Dias
Tesoureiro: Antônio Nunes Lago
Diretor Substituto: Evaldo de Oliveira
À nova Faculdade, nossos melhores votos de sucesso.
Teai aeva
diretoria a
CRF-8-SP
SAO PAULO — C.G.F.
— Renovado, após renhi-
da ciei fio, o lêi vo do
! Conselho de São Paulo,
com o respectivo suplen-
te. conforme noticiamos em
nossa edição anterior, rea-
Itzou-se, dia 27 de setembro
último, a eleição, em con se-
lho pleno, da nova direto-
ria. cujo mandato, como
preceitua a lei, é de utn
ano.
É a seguinte a nova dire-
toria do CRF-8:
Presidente, João Batista
Domingues: Vice, Fausto
Spina: Secretário, Myrcio
de Paula Pereira; Tesourei-
ro. Jo6é Mazzeo.
Como se vé. há ai uma
equipe de valores a garan-
tir ao CRF-S. rota segura e
firme. Assinale-se o fato de
Myrcio de Paula Pereira,
dando prova de desapégo às
posições, ter acordado em
aceitar a secretaria, depois
de ter ocupado, aliás, com
eficiência e operosidade, a
presidência.
Philippe Guédon
no Academia
Nacional
Recentemente, na Açude-
mia Nacional de Farmácia,
pronunciou conferência sa-
bordinada ao tema "Propa-
çanda Medica".
Ao final, o sr. Philippe
Guédon (feto) foi muito
cumprimentado pelo êxito
da palestra.
O sr. Philippe Guédon,
de vau nome tradl-
cional aa indústria farma-
céutiea, vem ae destacando
pelo seu dinamismo aa dire-
ção do tradicional Laborató-
rio Enil« e soa atividade
oomo secretário da Asaocta-,
çio Brasileira da Indústria
Farmacêutica.
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Fágina 2 A GABBTA VA FAKMACIA Outubro de lf>62
§c
EXPEDIENTE
R11.1 <la Conceição. 11 -:í." and. — Sala* 301/102 — C Postal 528 zTelelone da Red»«.âu: «3*5044 §
!>»• £¦ * «.«-feira das I à* lü c da» 13.30 As 17.3® horas \
tund.ido th 193,; e dirigido até l»55 por Antônio Lago \
| Diretor • Proprietário:
I Redar«>r-8ecretário:
= Cot. oui auuies:
£•. RevKff ív
| Cone^jundentes:
ASSINATURA
Por 3 anos
Número avulso
900 00
30.00
| Cofrr»osfo r impresso nas oficinas da "Tribuna
da Imprensa" |
DESCOBERTO 0 REMÉDIO CONTRA
RADItCAO ATÔMICA
Parece nue foi encontrada a
pri-^piin forma de defesa real-
ment" eficiente contra os efei-
to^- dl radiação atômica, atra-
\p da descoberta de um mé-
dicn finlandês O professor Kai
S^tstelne da Universidade de
H><cink<. afirma que encontrou'para
eliminar "Strontium 90",
»v)aí« comum e o mais perigo-v comoonente do
"fali-out"
atômico e que se concentra,
r',;noipiimente. no suor e na
s-»Tha do corpo humano.
Huia firma comercial já ad-
cuiriu o nôvo invento e o lan-
cará na forma de um liquido
tipo ch >mpu, para o uso, no
corpo: em pasta de dentes pa-}• a n aproveitamento bucal e,
.também, em forma de pílulas,
para ação no organismo. E jábordou também: o nôvo in-
predlente milagroso chamar---e-á Beronium. Nenhum ou-
tro rfp to, a não ser o da eli-minarão do strontium, tráz ouso do nôvo remédio, que pode
ser adquirido sem receita mé-
dica-
CÂNCER
O professor finlandês che-
gou ao seu invento através de
pesquisas sôbre o câncer, no
que Sataelae é autoridade de
renome universal E. como não
possuía meios para explorar a
descoberta, entregou-a a uma
firma tradicional de droguistas
da Inglaterra. Os responsáveis
pela emprêsa viram, no entan-
to, o imenso alcance comercial
da descoberta, que. é a "coisa
mais simples da medicina ele-
mentar", declararam. Coloca-
ram imediatamente à disposi-
çáo do professor finlandês to-
do6 os meios para prosseguirnas suas pesquisas que. depois
do aproveitamento humano
do "Beronium", passarão, ago-
ra, ao uso em animais domes-
ticos, de cuja carne procurar-se-á eliminar, igualmente, os
efeitos do "fall-out
atômico.
ALCEU 60MES DE CARVALHO
O sr. Alceu Gomes de Carvalho, diretor de Propaganda doFnohe. foi submetido a uma intervenção cirúrgica na Casa deSiúde S Miguel. Operado pelo dr. Fernando Paulino, já se«•nçontra em fase de completa recuperação.
/
NOVOS FOODOTOS LC.S.A
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MilST"
tmam
(d 4»
Hi da ASIAN
lUTUORCO I REVITAUZANTI
INVELHECIMINTO PRECOCE.
KNUDADE, ASTENtA.
é» %mf
Dr Antônio Nunes Loqo §
£
Dr Mário Albuquerque Leite §
Dr Caetano Coutinho — Sr Deolindo |
A morim — Dr Durval Torres - Dr. §
Era Ido de Oliveira — Dr Mário Ranqel f
— Di Milton Paraíso — Sr Sebastião §
Fonseca - Sr Amílear Cardoni — Dr §
C. França Carreiro — Dr José Luiz §
Ribeiro — Dr J B Mariqo Martins. \
Prol Jesen Bavtista dos Santos |
Santa Maria (R.G.S.) — Dr Zózymo |
Lopes dos Santos. 1
| Sár Paulo - D' lose Warton Fleury E
§ Pôrto Alegre — Dr M Rosa Bento Jr \
i Pará — Dr Orlando S Lobato f
| Goiás — Dr Jamil Issy §
| A O AZETA DA FARMAC1A está registrada no DN1 sob o n* jj
f 10032 - F.>te Jornal * selado de acôrdc com o artigo 45 do §
§ Regulamento Pontal em vigor. §
PROFESSOR ÁLVARO NORONHA DA COSTA
(TIOflNA M nlnii
ASMA AGUDA E (RONCA
H m
vermJfugq
* '
s a T o » O C L i N I C C /
\9 «7','
ASCAMOOOSE, OXUROSC K
TRICOCEfALOSC.
VMraada Mcd*
Silva abaujO s a
P i o de Janeiro
Homem relativamente
mòço, o nosso homenagea-
do ja tem. no entanto,
uma oas mais ricas folhas
de serviços prestados à
cultura e à classe farma-
cêutica Tendo-se dedica-
do. ccm afinco e ardor, à
profissão, ao estudo e ao
magistério o farmacêutico
Álvaro Noronha da Costa
apresenta, hoje, um patri-
mônic de realizações no
campc da pesquisa, como
das atividades práticas, o
que se pode comprovar
através de seus numerosos
títulos. todos êles conquis-
tados pelo mérito próprio.
O Dr. Álvaro Noronha
da Costa nasceu na Cida-
de d3 Vassouras. Estado
do Rio. a 21 de abril de
1921. sendo seus pais o sr.
Eduardo Alves Ferreira da
Costa e sra Lucília Noro-
nha da Costa. Estudou ini-
cialm^nte no Ginásio Leo-
poldo. de Nova Iguaçu, e,
depois fêz o curso ginasial
no Colégio Sílvio Leite, no
antigo Distrito Federal.
Cursou o Colégio Pedro II
e. por fim. fêz o curso da
Faculdade Nacional de
Farmacia da Universidade
do Brasil (Rio de Janeiro),
diplomando-se em 1943 Já
no último ano do currículo,
foi convidado para assis-
tente do Professor Oswal-
do de Almeida Costa, na"Secar
de Análises e Pes-
quisas" do Laboratório
Raul Leite. Ainda estudan-
te de farmácia, pronunciou
a sua primeira palestra
científica, na Associaeáo
Brasileira de Farmacêuti-
cos, versando o tema"Contribuição
ao estudo
analítico dos eaeodilatos"
Depois de haver feito
provas para o cargo de
Tecnologista - Químico do
Ministério da Marinha,
exerceu o cargo no Labo-
ratório de Provas do Ma-
terial da Armada Iniciou
a carreira profissional co-
mo proprietário da Far-
mácia S. Sebastião, em Ni-terói Ingressou, em 1945.
no quadro de técnicos da
Indústria Química e
Farmacêutica Schering SA.
Fora da esfera profissio-nal. o Dr Álvaro Noronha
da Costa desempenhou até
agora importantes comis-
soes inclusive de natureza
cultural, convindo lembrar
nue, além de tudo isto. re-
presentou o Brasil na"Reunião
do Comitê de Pe-ritos da Farmacopéia In-lernacional e Preperacões
Farmacêuticas", em Gene-
bra. sob os auspícios daOrganização Mundial deSaúde em 1961
Tomou parte em diver-
sas Convenções cie Farma-
cêuticos e ainda no VI
Congresso Brasileiro de
Farmácia, em Belo Hori-
zonte Pertence a várias
instituições culturais, co-
mo a Academia Nacional
fie Farmácia Sociedade de
Farmácia Química de São
Paulo e outras Entre os
eargo* ocupados lembra-
mos. por exemplo, o de
Vice-Presidente da Asso-
ciacão Brasileira de Far-
macêuticos e o de Redator-
Secretário da Revista Bra-
sileirs de Farmácia"
A vida universitária do
Dr. Álvaro Noronha da
Costa no magistério, co-
meçou em 1948. como as-
Ostente da Cadeira de
Farmácia Química da Fa-
euldade de Farmácia e
Odontologia do Estado do
Rio. Em 1951, foi aprovado
no concurso para Livre
Docente da mesma cadei-
ra, na Universidade do
Brasil Em 1953, também,
por concurso, foi nomeado
professor catedrático, ea-
bendo-lhe, depois, a honra
de ser inscrito no "Livro
do Mérito" da mesma Fa-
euldade, em virtude da de-
dicacãc e competência,re-
veladas na exercício da
cátedra Tomou parte no
II Seminário de Professo-
res, realiáido em Curitiba,
em 1953. tendo influído
multo na discussão do
currículo aprovado pelaFaculdade Nacional de
Farmácia, o que levou o
Conselho Departamental a
lhe consicrnar um voto de
louvor pelo modo brilhan-
te e seguro com que se
conduziu nos debates.
Convidado para proferir
í; aula inauffurai de 1955.
da Faculdade de Farmá-
cia e Odontologia do Es-
tado do Rio. dissertou só-
bre "A
Indústria de Penl-
cílina no Brasil" Pronun-
ciou conferências em Belo
Horizonte, a convite da
Faculdade de Odontologia
e Farmácia da capital mi-
40.° ANIVERSÁRIO DA ASSOCIACAO
¦MINEIRA DE FARMACÊUTICOS
fom o programa abaixotranscrito, a Associação Minei-ia de Farmacêuticos completa-rã, no dia 29. 40 anos de útil e
proveitosa existência.
Dia 25 — quinta-feira, à» ?•
*»•*"** — Homenagem aos ex-
presidentes da AMF. que serãosaudados pelo dr. Carlos Go-mes Pinto Coelho. Conferência
do dr. José Elias Murad. pro-fesfior de Farmacodinámica da
Faculdade de Odontologia e
Farmácia.
¦Ma — sexta-feira — ás ?•
horas — Conferência do dr.
Joaé Badini. catedrático de Bo-?«nica da Escola de Farmácia
de Ouro Prtêo. O conferencis-
ta será saudado pelo prof.Custódio Lima.
Dia 37 — sábado — às 29 h«-
ras — Conferência do dr. Fer-nando Luz Filho, diretor do
Serviço Nacional de Fiscalisa-
«á© de Medicina e Farmácia,
será saudado pelo prof.
Aluísio Pimenta presidente do
conselho Regional de Farmá-
Dia 2S — dominga — às >•"*** — Missa em açfio de gra-
no prédio da Faculdade deOdontologia e Farmácia emconstrução fav. Olegáiio Ma-cjel. esquina de av. do Con-torno).
As 11 horus — Lanchr aospresentes e visita às novas ins-falações da Faculdade.
4r M horas — Jantar de con-íraçamento. no Restaurante doHotel Amazonas. Discurso deencerramento
das festividad. s.P« lo prof. Antônio Fortes vice-presidente da AMF
associados ^ dirigfnt^s riaAssociação Mineira de Farm»-cêuticos, os cumprimentos de aGAZETA DA FARMACIA c os
de contínuas vitórias pelacausa farmacêutica.
nelra. Uma das distinções
recebidas pelo nosso Uus-
tre homenageado foi a de
ser convidado para o car-
go de perito da Farmaco-
péia Internacional, pelo
Diretor-Geral da Organi-
zação Mundial de Saúde.
Possui o Dr Álvaro No-
ronha da Costa diversos e
valiosos diplomas entre os
quais o de Doutor em Far-
mácia pela Faculdade de
Farmácia e Odontologia do
Estado do Rio. 1953 Tem
c diploma de especializa-
rão sôbre Microscopia Ele-
trònica pela Faculdade
Nacional de Filosofia Foi
escolhido paraninfo da
Turma de 1950 pela Fa-
euldade de Farmácia e
Odontologia do Estado do
Rio, como. também, féz
parte da Comissãr que ela-
borot. o antenrojeto de
Regulamento da lei 2.187,
de 16 de fevereiro de 1954.
nue criou o Laboratório
Central de Controle de
Drogas e Medicamentos.
Não podemos deixar de
fazer referência aos traba-
jhos publicados pelo Dr.
Álvarr Noronha da Costa,
a começar da contribuição,
que apresentou em 1943. à
Associacão Brasileira de
Farmácia Escreveu, a se-
puir. muitos outros traba-
lhos. entre os quais um"Intróito
a um sistema de
padronização dos honorá-
rias farmacêuticos" 'tese
apresentada à 3 -
Semana
da Farmácia, em S Pau-
io»: "Anotações
sôbre o
processo de dosenmento do
á c i d o ascórhico": "As
á»uas-mães das Salinas
de Araruama": "Contri-
'niicâo ao estudo analítico
do Atophan: "Estudo
oui-
mico-industrial da Sulfa-
cetamicida": "Anotações
^óbre o processo de dosea-
mente da amidopirina":"Contribuição
à Farmaco-
péia Internacional", publi-
cado no boletim Interno
cio Expert Advisorv Panei
«f International Pharma-
eapeia: "Contribuição ao
f studo fármaco-nuimico da
Prednisona".
Muitos outros estudos de
nosso homenageado ainda
poderiam ser citados nes-
te resumo biográfico. Por
estas notas, porém os lei-
tores que ainda não co-
nhecem, já poderão ter
uma idéia bem clara do
fjue é a vida profissional
do Dr Álvaro Noronha da
Costa cuja capacidade já
produziu e continua pro-d u^ndo muito com a
preocupação de enriquecer
moral e culturalmente a
classe farmacêutica no
Brasil v
/As&hjüSL-
írdnqi/1 : -í
1
Outubro de 1902 A Qhzcta »A FMMAciaPágina 3
ORA, PÍLULAS!...
SEBASTIÃO FONSECA=
I
Estas, sim ! são velhas e leais
AMIGAS DOS FARMACÊUTICOS:
VERM/NOSE _
COM
IIÜLA5 VITIUIZAMTES
Porque, a par da comprovadíssima
eficiência terapêutica, as
PÍLULAS VITALIZANTES
nunca lhes causaram preocupações
e dores de cabeça...
DK. ROCCO FOCALIZA H'B0Y NA
UNIÃO FARNACÊUIKA
O dilúvio desabado sóbre
São Piiulo. dia II de outubro
feudo, não impediu se reah-
?a»se sessão programada, em
cuia ordem do dia o Dr Sai-
vavior Rocco, membro do Tns-
titulo Histórico • Geográfico
de S Paulo, discorreu »Mv<* »
seiscentista vila de Mley.
atual Embú. monumento hi«tó-
tk*o, situado cérca de vinte e
sete qrilômetros da Capital.
pe'os lados de Pinheiros
Com p ^implicdlade dos que
conhecera o assunto de ciência
própria, com riqueza de minú-
céa*. o conferemústa. tomou
Vmbu cesde os seus primórdios.
riesde quando Fernão Di**
Paes e sua mulher Catherine
Camacho em escritura de 1624
•'•earair á Capela de N.S do
Rosário 1700 alqueires de ter-
ias Posteriormente no local se
constru'u a igreja ainda hoie
»xistonte Povoaçâo e sanhtá-
r,o foram cenário do aponto.-
lado dn Padre Belchior de Pqn-
te. cuia vida piedosa, a his-
tõria registra. e que morreu em
<»oor de santidade. Perloncan-
do essas p:i>cas eras, o ron-
lerencista. com luxo de por-
menores, se referia ao sítio 'r.<-
lírico: localiiaçfco geonráfic*.
clima, ecologia. economia, e.
principalmente, o santuário,
com suas relíquias, estilo e
mais particularidades da ar'e
.'esuitira-rococó Ao têrmo da
conferência fê» projetar vísí.ís
coloridas. dc valor artístico e
oocumentário. colhendo, ao ca-
»*». tai tos aplausos que cem
dt>nionsiiaram o Interesse dos
ouvintes
DURVAL MAZZEI NOGUEI-
RA EM MISSÃO CULTURAL
O presidente Mário Ferreira
vcwrliano. no expediente, deu a
conhecer a casa, a noticia de
que o consócio Durval Mar-zei
Nogueira, fôra designado pelaOrganieaçáo dos Estados Ame-
ricanoa para orelecionar, na
Faculdade de Farmácia de S.
Domineos. a organização do*
cursos de Farmácia naquela
república ami«a. Recebida com
eeral satisfação, a grata noli-
cia. manifestou-se a Casa no
sentido de congratular-se com
o estimado confrade, mensa-
p.eiro da simpatia dos profiasio-nais do Brasil nara com seus
colega* de São Domingos Quese lhe aucurasse. ao partir dia
?2 do corrente, pleno êxito em
sua missão
PÊSAMES
Cons«snou-se em ata. voto d*
profundo pesar pelo falecime"-
to da genitora do confrade
João Heka) Helou. recente-
mente verificado em GoiãnH.
enviando-lhe as condolências
de seus pares
PROMOÇÕES
O sr. Arnaldo Sparapani q>if
há vários anos vinha de^em-
penhando as funções de Chefe
de Propaganda dos Laborato-
rios Enila S.A.. acaba de ser
promovido a Chefe do Depor-
tamento Comercial do6 mesmos
Laboratórios, sediados no Rio
de Janeira Ao sr. Arnaldo Spa-
rapani. por tão justa protuo-
çáo. apresentamos nossas feli-
citações e auguramos maior?>
êxitos profissionais.
A proposito da Portaria n"
19. de 4-7-62,
do Serviço Na-
cional de Fis-
caliz ação da
Medicina e
Farmácia, queregulamentou a
venda de di-
versas especia-
lidades farma-
cêuticas. entre
cias os chama-
dos tranquili-
zantes
Toda a classe farmacêutica
Reconhece o grande brilho
Com que o Fernando Luz Filho
Exerce as suas funções
Poderá ter tido enganos.
Mas. bolas, qual o sujeito.
Por melhor e mais perfeito.Q'ie não tem os seus senões?
Aliás o próprio nome »
Do chefáo supra-citado ^
Fa* dêle um predestinadoE a grande brilho o condiw
Como é possível, pergunto.Que deixe de ectar brilhando
Quem. como o "big*'
Fernando.
Até no nome tem Luz?
Jogados êsses confctls.
Muito justos na verdade.
Sinto-me mais à vontade
Para. em contraposição,
Tecer alguns comentários
Sôbre certa Portaria
Que o Luz deu à luz um dia,Uns quatro meses se vão.
Foi por essa Portaria
— Portaria 19 —
Que não falta quem aprove,
Ju.sta e legal cem por cem.
Que o Fernando traçou normas
Com o auxílio da ciência
médica, a República do Taiti
esȇ tornando realidade um ve-
!ho sonho de seus habitantes:
encontra-se quase banida de
seu território a elefantíase. ter-
rivel moléstia tropical que ata-
ca geralmente as pessoas de
mais de 40 anos. Umn em cada
3 vitimas sofre deformações na^
pernas, que se tornam enormes,
o que caracteriza a doença.
Nos últimos cinco anos não
se registrou nenhum caso nõvo.
segundo informou o Dr. Emile
Massa 1. diretor do Instituto de
Pesquisas Médicas da Polinésia
Francesa. Laboratório instituí-
d.i pelo Governo francês em
Papeete. Taiti.
MOSQUITO £ AGENTE
A filaríase^ ou seja, a lavra
causadora da elefantíase — cujo
veículo portador é o mosquito
— hoje aflige menos de 1% da
população de muitas regiões do
pais. Em 1940 êsse índice era
de 40-;.
A filaríase se propaga em c(-
cios As lavras penetram na cir-
culação do sangue humano pela
fêmea do mosquito "aedes
po-
lvue.siensis ",
e se acumulam nos
vasos línfáticos Uma vez adul-
tas. essas lavras procriam e no-
vos vermes passam á corrente
aaüfuinsa. Sáo transmitidas a
outras pessoas pelas picadas
dos mosquitos, quando todo o
ciclo volta a repetir-se. Regiões
inteiras ficam assim infestadas.
A elefantíase sobrevem após a
pessoa ter sofrido repetidas in-
fecçòes por longo período, e
ocorre quando lavras adultas
obstroem os vasos principais do
sistema linfático. Braços, per-
nas e outras partes do corpo
urotesca mente desenvolvidas
são o resultado da linfa acumu-
lada por detrás dos canais blo-
queados.
A SOLUÇÃO
O Dr. Massal fèz notar que.
com exceção das campanhas de
erradicação do mosquito, até
1951 o homem não dispunha de
nenhuma terapia capaz d»»
combater o surto da moléstia.
Naquéle ano os Laboratórios
Leder> aperfeiçoaram a'di-
etil-carbamina" que. admlnls-
trada aos doentes via oral. pro-
vocava a destruição das lavras
n* circulação do sangue.
No programa de combate á
elefantíase levado a efeito no
Taiti. a droga foi distirbuida
a tôda a população, ao mesmo
tempo que uma ampla campa-
ntia de saúde pública foi desfe-
chada para eliminar os mos-
quito*, m águas estagnadas •
Sóbre a venda de existentes,
Idem de tranqüilizantes
E hipnóticos também.
Sem que haja receita médica,
Escrita em papel timbrado.
Tendo o endereço indicado
E o nome do cidadão,
Nenhum freguês leva um tubo,
Caixa, vidro ou lá o que se,la.
De uma droga benfazeja
Que entrou 110 rol do Chefão.
Está cloro que a receita
Não serve mais: ela fica
Na drogaria ou botica
Que fêz a venda ao freguês.
Sim. que o Fernando é sabido
E. a moleza não aceita
De permitir que a receita
Sirva pra mais de uma vez
Em princípio, em tese. é lógico,
A Portaria é sensata
E merece, na batata.
Ser louvada e obedecida.
Muitas das drocas citadas.
Fósse ou não fôsse acidenta,
Já mandaram muita gente
Para o outro lado da vida.
Burbitúrlco e hipinótlco
Sáo a via mais amena
De alguém, marmanjo ou oe-
(quena,
Ir direta ao beleléu.
Regular-lhes, pois, a venda
E' uma sábia providência,
De enorme clarividêncla.
De se tirar o chapéu.
M*s... — e ai é que eu dls-
[cordo
Da citada Portaria:
— Em fac rio oue hoie em dia
A gente vê no Bmsil,
Deve o Fernando Luz Filho
Traçar normas tão tranchante*
Nas simples tranqüilizantes
Da família do Equanil?
a comida contaminada, prinn-
pais agentes propagadores d1»
parasita. As vitimas em estado
mais adiantado da doença re-
ceüem tratamento especial no
centro de pesquisas do Dr.
Massil.
Programas semelhantes estão
sendo organizados nas ilhas Sa-
moa. 110 Pacífico, e em outras
áreas. Várias campanhas com
êsse medicamento já tiveram
êxito na índia, Ceiláo. Filipi-
nas, Antilhas e em algumas re-
gióes da AfríPa. No Brasil a dt-
etil-cai-bamina também já foi
empresada, com s u c e ss o. no
passado, adiantou porta-voz dos
laboratórios Lederle. Calcula-se.
porém, que cêrca de 250 ml-
lhões de habitantes de paísestropicais ainda sejam agentes
portadores da filaríase
Um método diferente de
combater a elefantíase foi le-
vado a efeito durante a última
guerra, quando os Estados Uni-
dos deslocaram contingente de
aproximadamente 10.000 solda-
dos que haviam contraído a fi-
lariase. transportando-os para
países distantes de regiões tro-
pirais Nenhum caso de elefan-
tia.se foi registrado entre éles
Todavia, como essa tática não
é praticável em se tratando de
popu'acões inteiras, os médi -
cos a c r e d i t a m que a solução
para acabar com a moléstia es-
teja contida nas campanhas
educativas de saúde pública e
no u>o da di-etil-carbnmina.
PENSAMENTOS
Bem-aventurados os pobresde espírito, porque déles é o
reino dos céus.
• * *
Não aprendemos para a es-
cola. mas para a vida.
Senera
Se querei»! uma boa vida. não
Vos incomodeis com o passado.
Goetlie
A mais sábia coisa oue se
possa fazer hoje é calar
Selden
A timidez é composta do de-
sejo de agradar e do medo d«>
não conseguir.
Beaaeliéne
Ser modesto é muito fácil p»-
ra quem fêz algo. do que p.ua
aquele que nunca féz nada
A. Gral.
A pátria i talvez como a fa-
milia: compreendemos todo o
aeu valor quando a perdemos.G. Flaabert
Não envergonhe • homem
que j»e converteu de seus m*-
les. lembre-* que nós
»mvw culpados.
Noutra terra e noutra é|>oca
Controlar meprobamatos
E outros ramos correlato»
Da nobre família acima.
Fartas palmas ganharia,
E jamais seria o mete
Para qualquer piparote,
Fôsse em prosa. fó?se em rimai.
Mas o Brasil, "seu"
Fernanda
E a era que êle atravessa
De tal forma e tão à beça
Nos nervos causam tensão
Que uma angústia vitalicia
Nos ditos-cujos se instala,
Quase que em ponto-de-ba'a
Para fazer explosão.
E' a crise do Gabinete!
E' a crise do plebiscito!
E' o Brizola dando grito!
E o sumiço do feiião!
E' a campanha eleitoreira,
Que enchia o ouvido da gente;
Num berreiro permanente,
Em rádio e televisão!
E' o déficit do Orçamento!
E' a vida sempre mais cara!
E' a inflação que dispara
Numa subida astronômica!
E' o dedo do comunismo
E' o fantasma de outra Guerra
Futricando a nossa terra!
Com base na bn^W» atômica!
E* tudo isso. "seu" Fernando,"f5e<i
Fernando da Luz Filho!
Tudo isso e mais um chorrilho
De outras coisas futricantes!
E. no entanto, o ilustre chefe.
Sem se lembrar de tais f*tos,
Raciona os meprobamatos
Restringe os tr-mnüilizantesl—
Errado amigo Fernando.
Pode você ter certeza.
Mais que errado: malvadeza
Com quem sofre males crônicos!
O que é lóffico. o oue é certo,
F' vender tranqüilizantes
Como se vendem purgantes
Analgésicos e tônicos!
Nada de receita médica
Taxativa, obrientóra.
Batatal e comnuleórla.
Cuia falta gere estrilos!
Deixe que o povo. coitado,
Por tanta an«rúst*a invadi-fo.
Possm ter ocompr'mido
Que os nervos lhe põe tr:>o-
qüilosf
Vendam-se. nois, à vontade,
Sem controles, sem futricas,
Nas feiras e nas boHcas
No mercado e no armazém,
Os produtos milagrosos.
Com mil nomes batizados.
One aos nossas nervos causjdoi
Poder fazer t^mo bem!'
No di.í em que tal suceda
A macacada, tranqüila.
Vai formar mais uma fila,
Bem diversa de outras mil:
E enorme fila Ho Librium,
Do Lepenil. do Prozme.
Do Amplictil. do Mopazine,
Do Miltown e do Equanil
E então, sim, com todos éles
E»n completa liberdade.
Haverá tranqüilidade.
Em todo o imenso Brasil!
combatem-ta com V
LYCETOL
UUI>L5CbNTE Ml I
OFERBOM®
• mi' <siM«»a —t 6 bom * f&k
d-
TERRÍVEL DOENÇA TROPICAL
CIÊNCIA VENCE A ELEFANTÍASE,
r Página 4 A Gazeta da Farmácia Outubro de 1962
PARA AS
TOSSES ALÉRGICAS,
RESISTENTES AOS
ÀNTI-HISTAMÍNICOS
COMUNS
\ f yB 1 \ m
iii
'
Ifc
—jtocji* ft:-, .!:"r:.v'.4... '^.'*¦. \->:';*:t:':-^<vi
'''•^K- ¦- '-. ¦«£ •••:...-. • :v:::'-.':v- *y<:x>*:v .'. - x-vv: ' -v. . • ^Sk Aft '
P^MB^Sl ii IP1* y < - d
• ,:4'::V?<
I ^*x"\ JKf&SS •:•;•. :•>•. .*. - : :• ¦:• • • • • • -• :i' •
^Hiil
*F ¦¦ ¦¦¦¦ ¦. •*¦•!¦:>(*¦¦:¦ K\: ; ->
TRIFEDR
1X1T
ACÀO TRIDIMENSIONAL*
suprime as tosses improdutivas
dilata os brônquios
desobstrui as passagens aéreas
bloqueia a ação da Histamina
facilita a drenagem das secrecôe9
pulmonares e para-nasais
TPFED^M, por suas propriedades antitussígena, descon.
{jCLtionanie e anti histamínica, inerentes ò *
associação
tJ^CIoridrato de Triprolidma, Cloridrato de d-Pseudcefe-
cJrina e do Fosfato de Codeína, é a combinação ideal para
suprimir os sintomas dos resfriados comuns, gripes,
bronquites, asma brònquica e rinites ine^peciíicos.
r Fracos de .80 çn£. .. ..,
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(Fundação Wellcome)
Avenida Santo Amaro, 2283 — São Paulo
v
A Matéria Médica Homeopática
(CONTINUAÇÃO)
PLÜMBÜM
O -bumbo
exerce açãa vaso-
•onstritora intensa sóbre todos
•t- pequenos vasos Essa ação
ftc-arreta escJero^e dos tecidos
oarticularmente do tecido
Ikeivoso assim como uma ele-
Vação da tw-ão arteiial Age.
também sobre o «anque, di-
tninmrdc o num ri 0 1e glóbu-los ve-melho» ® alterando 06
*eçta?it.r-c <»»}•"npippõAc oa.so*i-
fc><
A ação o i.-t vitora ao Piam-
feum exeioo-sp também «obre os
tnusculos 'tso® o «Criados
A vaso'ont-rioão da«» oeque-
lios va«n«; -iiípdi
à ammía. im-
t>rime <iof) -v»nte ie Plum-
©um a -um -aracfrtetica* o
doente ê nálido fviorento. sem-
y>re íp ^co.salho.^
Apre^en^^-so niT r»>njdo e com
nele nlprwi Ppin^recimento
j>roiundc sp urodui neí-se
ftoent* mnitn. ipores^a
A consfrfcAo cl"« fibras mus-
culflre.- ¦'nus»»
vioentas dôree
«epasm^diTs -om *>sta carac-
teristioa nonunciada na
eólica w»tiirrvna- agravacão
pelo tocjUP !ev« melhora ptla
pressão tortp í «o ocorre nor
haver hir,°rp'^r«íi ^utànea
O 'Joenfp 1p Plumbum apre-
pcnta ainda
Câimbras dolorasjic
.— Con^raçõ^s e-spasmódicas
do esófaso
Corria e eíija^mop
A ação de Plumbum çóbrp osistema nervoso é oor aacim di-
dissociada: oouco eíicriTafecçôes centrais muito
G00DFIX
r Perfume Lovondo
Isenfo ét óleo •« gordura
benéfica nas afecções pfr>rtri-caa
Assim, nos centros nervosos,
produz esclerose dissemina-
das, contra as quais é terapéu-
licamente pouco eficaz:Paralisia da encefalopatia
^atunina, de forma geral-mente hemiplégica.
Moderação da atividade
fisica e mentalMovimentos lentos.Compreensão lenta.Percepção lentaParesia intestinal, com
•'onstiDaçâo. desejo ineficaz deevacuar, esnasmos dolorosos noânus As fezes são endurecidas
em fcma de caroçosParesia vesical, não há
sensação de olenitud» da be-xisa
No« fenômenos que afe-
tam os filetes nervosos. Plum-h»irv» nr,0etra.Sp
çm ccntrr^*cb*»m eficaz. espe°ialmpnte das
polineurltes e nas narali«iíisdoe »»\tensores das ex trem ida-des As regiões dolorosas atro-f)om-se freqüentemente, como
por exemnlo no domínio dociétfpo
Atrofia muscular Progressiva.
Outras ações de Plumbum sò-bre o sistema nervoso*
Abolição dos reflexos Pa-
ralisi» flârida
Tremores, especialmente
nas extremidades superiores.
A« vè?es o tremor ê sener«li-zado
Convulsões tônica« e crõ-
n'ras o qu« indica Plumbumrm f^rfos msoe de coréia, decpilenvja m histeria
Ambliopia e amaurose nor
neurfte ?» ^pasmo dos vaso-
Plumbum age ainda nas ar-txuíações, nos rfns e no fi-
indo. - ¦ -
Na? articulações, produz ar-i algias saturninas, sem edemamfs que pioram à noite. .. .
Nos rins produx nefrite
ckíoso, infersticial e atrófira,
Prof Gilberto CHorette
com pouco edema e pouca «]-buminúria.
No fígado produz cirrose.
CARACTERÍSTICAS
Orla gengival de Burton.Manchas azuis-escuras cm
todo o corpo.
Manchas de Oubler: placasazuladas na face interna dasbochechas e doe lábios.
Sensação de que a paredesbrionunal é repuxada para acoluna vertebral.
No próximo número estuda-remos "Podophylluum'*.
o cha-ma do
"calomelano vegetal" de
ação purgativa e colagoga.
0 TABU DO COLESTEROL
E a Inutilidade das Dietas
Ml. MARIO RANGEL
Neste últimos anos, está em meda "fazer
aleta para
cniesteroJ" Milhões de pessoas em todo o mundo abstêm-se
»'e pratos de que muito erostam nara evitar que "o
coles-
ifro) suba" e que venham a sofrer de enfarte do miocár-
fiío de derrame cerebral ou de outras manifestações perí-
gosas da aterosclerose.
Assim, multa gente abandonou para sempre os ovos,
a manteiga os miolos, a gordura de porco, os saborosos
torresmos c lombinho de porco e tantas outras coisas
fcostosas.
Vivem a fazer dosaeens de oolesterol. quando não a to-
n>ar remédios que se dizem "inibir
sua formação" e oue
acabam por ser retirados dc mercado por estarem produ-
r.Jndo queda dos cabelos, catarata doenças da pele, impo-
téncia. etc
Cientistas de grande valor afirmam que Hnão
hA cer-
.te*a absoluta de que o colesterol seia o único causador da
:M,erosclerose". Suspeitam q>je existem outros fatõres. ainda
desconhecidos, mas Igualmente importantes.
Além disso, não se consegue reduzir o colesterol ape-
na* com a restrição alimentar das gorduras animais e de
outros alimentos ricos em substâncias próximas do coles-
terol, pois todo mundo sabe que no organismo o colesterol
pode ser sintetizado a partir de inúmeras outras substâncias.
O oreanismo fabrica o role^terol Se nSo raeebe gor-
«1 uras animais, fabrica-o com outros alimentos
Ninguém contesta que todo indivíduo gordo deve fa-
ser dieta com restrição de gorduras e de outros alimentos
que engordam, oois o gordo *stá muito mais sujeito a doen-
fas vasculares do que o não-eordo Mas dai para generalizare retirar de todo o mundo '
s gorduras animais a diferença
t muito grande.
Centenas de cientistas e«tur»am o assunto no mundo
Inteiro Nos Estados Unidos, em mais de um lucrar fizeram-
*e observações intensivas em centenas de pessoas* um gru-
po em dieta com restrição de gorduras animaLs outro co-Tnendo de tudo No fim dos iois ano« que durou o estudo,
* grupo sem gorduras anresentava 16 miligramas de coles-
terol a menos Só 16 miligramas'
Essa diminuta diferença «eria garantida de q\ie o co-lesterol não lhe? atacaria n* artérijis' Não teria sido aocontrário uma dieta em vão. um sacrifício penoso e semresultado?
Um professor norte-americano, npós anos de pesquisa,«firmou taxativamente: "Nós
médicos estamos criando nosdoentes o pânico a respeito do colesterol. Ignoramos muitacoisa a respeito do metabolismo do colesterol. O fato deT»m indivíduo Ingerir colesterol não significa que esse co-.fvtcrol vai depositar-se nas artérias Não é verdade que
colesterol seia o único responsável pela aterosclerose".Não sejamos, portanto, tão riooresos com os saborosos
a. mentos que contêm colesterol Nada nos autoriza a proi-bj-K-c taxativamente
como se vem fnzendo..Continuemos a saborear o nosso
"virado paulista" com
©vos. carne de porco e torresmo...
NOTA PRÁTICA '
FUNCÍO ANTITÓXICA HEPATICA
or»<i4/ii?r°i.Hi?.boratí>r5aig ua indagação da função
«fShr® « ^,ao',a Prova do ácido hipúrico. que indaga
i- -m « capacidade do fieado em combinar o benzoa^o df <4ídio
o" r . Siíclna, na dependência de que o órgão possa sintetisar
ílin in^«áo venosa de 1.77 g de ben?oato de sfc
.L ^ de água destilada, recolhe-se a urina da primeiraJ
n JPnV i Pe<^ 0, e dosa-se o conteúdo em ácido hipúrico.
rirn^ hwl01- j uma eliminação de mais de 0.7 g na urina de
*?6 «ÍL f6 0 ^ue Va^rp?; wniores. indicam lesão, hepática.
q ?var
em conta Unf)a interorrente insuficiência renal,como causa de baixa excreção
Para amin°ipuiato é out ra prova, consistindo em
5 Pqra nminobenzoato de sódio a fim de testar
« conj,uPa(?ão com a glicina pelo organismo, for-
sfiiiii9»o7 « Para-amincipúrico Dosando-se ambos cs ácido» para
<»«n(ia hepáUcaU conversao estaria diminuído na insufi-
itíinri«eÍLCI]f5ij0 í6 ^?zoi,"plicu,onat° é também usada, adminis-
liirn ^ benzoico que. eonjugando-se com o ácido glicuró-
e,lmInado na urina.
Paciente 5 g de ácido benzóico, por via oral. colhen-
i4
~r!?'r
,f Jiiri,lla 2
/ * 6 horas depois da tomada, pesquisando-se o
benj^il-ghcurpnato nas três amostra* de urina.
hfiino ^ ffJ?» sraç«0, ocorre na insuficiência hepáttea por haver
n « • a ®®nJu£a5«o com a glicina. aumentando a conjugação com
e ácido glicurônico
MODERNA LINHA
DE PRODUTOS PARA TRATAMENTO
M PÍM5IT05ES INTESTINAIS
DEBEFENIUM -
DIFENTAN
GIARLAN
OXIURAZINA
PYR-PAM
tomiai Síí 1*™ 0 trat^mento da ancilos-
Boi erradicação da* infestações simultâneas
\**cfríZ Jumbr^Wes com dose única A
de hidroxinaftoato de befenium
ÍLrb^m^f£Ííroíen? íDifpntano-70> Terapêutica das teniaaes,
po uma forma simples e eficaz, com uma única dose
em suâ fórmula a fui-azolidona Elimina a narda*e emdos casos com apenas um tratamento
Tratamento da oxiuriase e ascaridiase Indj. ado. principalmente,nos casos onde ocorre Infestação simultânea por sxiurus eáscaris
P£m<»»t4j de plrvinio. Erradica a oaiuriase. com UMA sõ d«»se.
L
ItaNnfirws
íinaeêuticos Vicnti Aaato • Ihaliraa $. A.
Rua Jbaqufm V^éra, 550 . tio Paulo
M
I
no
Outubro de 1962 , A cuin* da PMMffcu.P*#lna f
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Ife. -v, 11
1 J
0%P? y&
BS^. • ¦¦ IBSiM
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^uitxicoNiulo*
I Mi tl^Hl *1*
TSSFSbm4u«r ¦~'ivsas2viz~.
Nasivin
Novo desconges <onante
nasdl de longa ario
bo!uq'jo pa a nebuiixa<,o< s
Nebu(.2odo'< s <-o.r iO cm
Solo(,oo po'a uso QTi yo1 Oi
Frascos tom cm
Companhia Chimicci « Me* *
c » Brasil S. A
ECZEMAS
DARTROS. impingens, her-
pes, pruridos ou ootniclwe*
DROGARIA T.IFFONI
D«|M!«Ít4
Escoriações da pele. feridaa,
espinhas, tratam-se com a
PASTA
ANTIECZEM \ T OS A
do Dr. Silva Anujo — o
conhecido especialista de
moléstias da pele e sifilia.
ü fenômeno do estatismo
Já não é a primeira vez que noa manifestados
frontalmente contra a intervenção do Estado na eco-
nomia particular. De certo tempo a esta parte, nalu-
ralmente por influência dos regimes totalitários, que
deixaram resíduos bem ruinosos. o fenômeno do KS«
TATISMO tornou-se cada vez mais ostensivo e absor-
vente, como se já estivéssemos na plenitude da ECO-
NOMIA DIRIGIDA, cujos efeitos negativos lançaram
o caos e a miséria sôhre uma parte da Europa., E foi
êsse, apesar de tudo. o modelo que se transplantou
para o Brasil.
É preciso notar que atualmente o que se passa em
nosso país é ainda muito mais grave do que o DIRI-
CISMO econômico propriamente dito. nornue iá for-
mou entre nós uma espécie de MENTALIDADE ES-
TATAL, ouerendo colocar todas as necessidades e hh-
piracões da cultura M»h a tutela do Estado. O ESTA-
TISMO passou, portano. do plano econômico, que é o
ponto onde ête sempre foi mais forte, para o plano <!a
educação e das iniciativas pessoais. Criou-se no Brasil
a idéia de que o ESTADO DEVE INTROMETER-SE
EM TITDO, dirigir tudo. colocar-se acima de tudo, anu-
Lando as conquistas e os valores básicos da iniciativa
pessoal. E o que é ainda mais espantoso é que muita
gente esclarecida, muita gente que deve fazer parte
de nossa ELITE, também está cedendo a essa perigo-
sa tendência para o dirigismo estatal. Por incrível que
pareça, há quem esteia querendo INS1NITAR e JUS-
TI FICAR a predominância do "estatismo".
como se
fosse esta a solução dos problemas nacionais.
O exagero é tão frisante, a "queda"
para o es-
tatismo é tão evidente, que já estamos vendo o absur-
do de se pretender transformar o Estado não apenas
em "patrão**,
como ocorre nos regimes de exceção, mas
.já agora em "protetor"
e "árbitro"
das resoluções"
particulares. Criou-se no Brasil, e infelizmente já to-
mou corpo, a mentalidade do "favor"
estatal: tudo
deve ser "dado"
como henemerência do Estado, por-
que somente o Estado sabe o que se deve fazer e sabe
quais são as nossas necessidades. É ou não a hipertro-
fia do Estado em sua expressão mais contundente e
mais espantosa? Claro que é, e são os fatos que o de-
monstram em todos os campos de atividade. Isto sig-
nifica. sem qualquer sofisma ou subterfúgio, querer
ANULAR 0 VALOR PESSOAL pela expansão da en-
fera estatal, até mesmo no domínio do espírito. Não
estamos exagerando, porque a educação, que diz res-
peito à formação espiritual do sêr humano, há muito
iempo está sofrendo o CONTRôLE do Estado.
Já se chegou, por exemplo, ao desplante de con-
siderar que a educação, direito inalienável de toda cria-
(ura humana, é também um FAVOR do Estado, ainda
que ministrada em Colégios oficiais! É um disparate
inqualificável. E essa perigosa concepcào. que nada
mais é senão uma forma de recuo aos primitivos tem-
pos do absolutismo. inexplicàvelmente vem de cima,
tomou lugar na própria instância da Justiça, onde já
existem juizes que não sabem mais julgar sem pensar
na "onipotência,
onisciência e onipresença" do Estado!
A distorção de conceitos é tão palmar e tão des-
concertante, que. ainda há pouco, um Magistrado de-
clarou, em sentença, que os alunos matriculados em
estabelecimentos oficiais recebem FAVOR do Estado!,..
* o cúmulo da incoerência. Isto prova como q vício do
estatismo já se implantou no subconsciente de certos
homens de responsabilidade.
Dizer que a educação é um FAVOR do Estado,
quando é um direito, e dos mais legítimos da peswwi
humana, é cair no primarismo dos povos semi-selva-
gens, que ainda recebem até as mínimas coisas como
"graças do céu** ou prodigalidade dos govêrnoa. No
entanto, e infelizmente, é expressão textual de um
juiz: "nos
colégios oficiais, um aluno que obtém os
FAVORES do Estado (sic) no que concerne ao en-
sim»...w.
Eis aí, o retrato fiel da nova mentalidade, que so
formou neste país: o ensino, ao invés de ser um di-
reito do ser humano, um direito pacífico e elementar
nos países mais adiantados, passou a ser um FAVOR
do Estado, na curiosa e decepcionante sentença de um
magistrado.
Contra êsse modo de ver, que está em contraste
com o verdadeiro espirito da tradição democrática de
nossa civilização» se opõe brilhante e categoricamente
um dos mais conceituados advogados de nosso Fórum,
fazendo ver não só a fragilidade, como o sentido con-
traditório da sentença. Não sendo possível reproduz o
arrazoado, que ê uma criteriosa peça jurídico-doutri-
nária. vamos, pelo menos reprodutir. esta oportuna
afirmativa do ilustre causídico:
ÊSTES AUTOS DE MANDADO DE SE-
GURANÇA ENCERRAM UMA SINTOMATO-
LOGIA DEPRIMENTE PARA UM POVO
QUE VIVE APARENTANDO FôROS DE
DEMOCRACIA, QUE APREGOA REFOR-
MAS DE BASE PARA A VALORIZAÇÃO DO
HOMEM E SUA LIBERTAÇÃO CONTRA O
PODER BRUTAL DO ESTADO.
Conceitos justos e claros, em tudo por tudo. £ ne-
cessário fazer advertências de tal ordem, a fim de que
se corrijam certos defeitos de raciocínio, nascidos des-
sa nova tendência, que se manifesta de todos os mo-
dos. querendo endeusar o Estado e atribuindo-lhe prer-
rogativas absolutas.
Tudo isto, infelizmente, vem dos tempos das dita-
duras, de que ainda existem algumas representações
mais características: ninguém tem direitos, tudo é do
Estado. Justamente por causa dêssa distorção, que se
transformou em regra de ação", até mesmo o simples
funcionário, que é promovido na forma da Lei, deve
AGRADECER a generosidade do Estado; o professor,
que obtém a sua jubilação legal, também deve AGRA-
DECER o favor do Estado; enfim, até mesmo liber-
dade, que é, a bem dizer, uma condição de nossa exis-
tência na vida social, passa a constituir, também, um
FAVOR, porque é concedido pelo Estado. Foi com es-
tas noções, completamente insensatas e inconvenien-
tes, que se preparou o lastro ideológico do "estatismo**,
que aí está. E hoje, a situação é de tal forma, que já
nos se pensa mais, a não ser em termos de intervenção
do Estado. Ainda é tempo, entretanto, de se reeducar
o povo, para criar nova ELITE, mais arejada, mais
emancipada e mais disposta para reagir contra a pre-
dominância do Estado no âmbito da iniciativa pessoal,
notadamente nos quadros da cultura.
Isolado o Vírus
da Rubéola
Dois pesquisadores, nor-
te-americanos isolaram e
virus da rubéola. que en-
contraram em 82% dos.
.pacientes de um grupo,
experimental. Posterior-.
mente, foi cultivado em
tecido de macaco isento
de germes e inoculado em
voluntários que contrai-
ram imediatamente a
doença.
Segundo os pesquisado-
res. a rubéola é mais pe-
rigosa do que se pensa,
e a ocorrência dessa in-
fecção durante a gravi-
dez pode afetar séria-
mente o feto.
Nos Estados Unidos VC-
riftcam-se defeitos con-
gênitos em metade, das;
crianças nascluus dc mies j
que foram atacadas pela
rubéola no primeiro mês
de gestação.
Na Austrália, metade
das mães que contraíram I
a rubéola durante a gVB- I
vidrz abortaram ou tive* I
ram filhos defeituoso* I
O virus isolado não pa- I
rece ter nnehuma relação i
com qualquer outro virus I
até agora identificado. I
fi
ess
< jfl
Ife. m 1 J
v.:>; /;
BS^. IBSlM
k&s. , M
A Gazeta r»A FírmMí Outubro rte 1902
I VOCflBULflRIO MEDICO
I «CONTINUAÇÃO)
Ottonia Anisum — Das rutà-
eras Também conhecido por"Pilocarpus pinatifolius". ja-
borandi Seu
alcalóide é a
pilocarpina.
Otária —
Saída de uri-
na pelo ouvi-
do (como ex-
creçáo vica -
riante».
Ouabaina —
Gllcoside das
cascas do
ouabaio e* das
seme n t e s do"
Strophantus
gr a t u s" das
Apolináceas. Êum estimulante cardíaco enéi4-
pico. O ouabaio é a "Acocan-
thera Schimperi", tambem dasApocináceas.
Ouabaio — Apocinácea. "Aco-
ranthera ounbaio" ou "Acocan-
thera Schimperi". da qual seextrai a ouabaína.
Ouro — Metal precioso, sim-
bolo Au (do latim "Aurum"),
de pêso atômico 197.2.
Ouro Fulminante — Amcníu-
reto de ouro.
Ouro Musivo — Bissulfureto
de estanho
Ouropiçmento — Ouropimen-
to Trissulfureto de arsênico.
Anidrido sulfoarsenioso.
Ouropimento - Ouropigmento.
Oval — Em forma de ôvo.Ovalbunina — Principal cons-
tltuinte da clara do ôvo.Ovarialgia — Dor no ovário.Ovariano — Relativo ao ová-
rio
Ovalriectnmia — Ablação ci-rnrqica do ovário.
Ovarinceie _ Hérnia do ová-rio
Ova rim entese — Punçáo doovário.
Ovariociese — Gravidez noovário.
Ovário-liistere<tomia - Extir-
pneão cirúrgica do ovário e do, utero.
Ovariostomla — Abertura decomunicação entre o ovário e apeJe para drenagem.
Ovariotomla — Incisâo dobvíirio.
Ovarite - Inflamação do ová-rio.
Oviduto — Trompa de Fa-lópio.
! QUINA PETRÓLEO
ORIENTAL
A VIDA DO CABELO !
Oviíorme — Em forma ae
ôvo
Ovijsero — Que produz ovos.
Ovinação — Inoculação do
Vírus ovino da varíola
Ovipuro — Que produz oves.
Ovissaoo - Vesícula de Graaf,
que contém o óvulo, no ovário.
Ovo — óvulo fecundado.
Ovóoito — ôvo.
Ovogênese — Formação e de-
senvclvimento db ôvo.
Ovogonia — Produção de cé-
lulas germinativas femininas.
Ovolecitina -- Lecitina.
Ovovivíparo — Que se pro-
duz por meio de ovas incuba-
dos no interior do própriocorpo.
Ovulacáo — Maturação e sai-
da dos óvulos.
óvulo — Elemento reprodutor
feminino. Ou: forma farma-
céutiea, de aspecto olivar. des-
tinado a ser introduzido na va-
sina e que se funde ao calor do
corpo.
Oxalato — Sal do ácido oxa-
lico.
Oxalato Ácido de Potássio —
Oxalato de potássio. Sal de
azedas. Bioxalato de potássio.
Oxalato monopotãssico. Qua-
drirxalato de potássio.Oxalato de Ferro — Protoxa-
lato de ferro.
Oxalato Ferroso — Protoxa-
lato de ferro.
Oxalato Monopotásslco —
Oxalato ácido de potássio.Oxalato Normal - Ácido oxá-
lico.
Oxalato de Prolóxido de Fer-
ro — Protoxa lato de ferro.
OxáUco (Ácido) — Ácido bi-
carbônico. Oxalato normal.
Ácido do açúcar.
Oxaliluréia Ácido oxalúrico.
Oxa lis — Gênero de plantas
a que pertence a azedinha, rica
em ácido oxálico.
Oxalismo — Intoxicação crô-
nica pelos oxalatcs.
Oxalúria — Excesso de ácido
oxálico ou de oxalatos na urina.
Oxamida — Amido do ácido
oxálico.
Oxeol — Vinagie.
Oxeolato — Acetóleo. Medi-
camento resultante da ação do
vinagre sobre uma ou mais
substâncias.
Oxiaeetato de Chumbo Neutro— Acetato de chumbo cristali-
zado.
Oxiaeetato de Morfina - Ace-
tato de morfina.
Oxiaeetato de Zinco — Ace-
tato de zinco.
Oxiacêtieo (Ácido) — Ácido
plicocclico.
Oxiácido — Todo ácido quecontém oxigênio
Oxiácido Sulfuroso — Ácido
sulfuroso.
MULTIVITAMINAS
e SAIS MINERAIS
. tfdmin
Associoçõo concentrodo de vitominos e sois
minerois.
Poro o prevençõo e o trotomento dos ovitoml-
noses ocomponhodos de deficiência de sais
Em uma só cópsulos:
11 vitominos
11 sois minerois
POSOLOGIA
Umo ou duos cópsulos 2 vezes por dia, tomodas
duronte os principais refeições
APRESENTAÇÃO
Multivitominas e Sois Minerois SCHERING
Frosco com 20 cópsulos
?
INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA
SCHERING S/A
Rua Morais e Sifva 43 — Rio de Janeiro
São Pr.ulo _ Curitiba — Porto Alecr? — Belo Horizonte
Fora — Salvador _ Recife — Fortaleza
DR. MARIO RANGEL
Oxibcnzaldeido — Acidc sall-
cilico.
Oxibenzcno — Fenol.
Oxicanabina — Produto -ie
oxidação da canabina.
Oxicànfora — Produto de
oxidação da cànfora.
Oxicedro — Juniperus o*jre-
drus. das Coníferas.
Oxicefalia — Crânio em for-
ma de torre.
Oxicel — Celulose oxidaaa.
Gaze hemostátíca absorvivel.
Oxiclaneto — Mistura de um
cianeto metálico com oxido do
mesmo radical.
Oxicloreto — Cloróxi do Cio-
réto metálico que contém o>i-
gênio.
Oxicloreto de A n t i m ú n i«
Kranco — Cloreto de antirnônio
básico.
Oxicloreto de Bisníuto — Cio-
réto básico de bismuto.
Oxicloreto de Chumbo üã^ko— Amarelo de Cassei. Amarelo
inglês. Amarelo de Pari?. Ama-
relo mineral.
Oxicloreto de Ferro — Per-
cloreto de ferro.
Oxicloreto de Mercúrio — Pó
de Algaroth.
Oxicloreto de Sódio — H?po-
clorito de sódio.
Oxicololina — Muscarina.
Oxidação — Aumento de car-
gas positivas. Combinação com
oxigênio, combustão lenta.
Oxidante — Que favorece a
oxidação.
Oxidase — Substância ceiu-
lar que tem a propriedade de
fazer agir o oxigênio livre.
óxido — Composto binário de
oxigênio com outro elemento ou
radical.
Academia
Nacional de
Medicina
Resumo das atividades
do mês de agosto de 1MJ2.
Aos 2 de agosto, realizou
a Academia, sob a Presi-
dência do Prof. Olympio da
Fonaeca. filho, uma Sessão
Conjunta com a Sociedade
Brasileira de Ortopedia c
Traumatologia. Tomaram
parte da Mesa os Acadêmi-
co« Dagmar Chaves e JA.
Nova Monteiro, respectiva-" mente Presidente e Presi-
dente-Regional daquela So-
ciedade. Pronunciaram con-
ferências o Acad Dagmar
Chaves, sobre "Contribuição
ao tratamento dos pseudo-artrodes, adquiridas infec-
tadas": Prof Sissons. Pato-
logista do Roval Orthopedic
Hospital de Londres, sóbre"Estrutura
do tecido ósseo
nas doenças metabólicas do
esqueleto"; e Prof Richard
Maotz. da Universidade de
Berlim, sôbre "Enxêrtos ós-
seos heterofiêneos"
Em 16 de agôsto. o Sr.
Presidente Olympio da Fon-
seca. filho, comunicou ofi-
ciai mente o falecimento dosAcadêmicos Raul David deSanson e Heraclides Cézarde Souza Araújo, ocorrido»
a 9 e 10 daquele mês Naordem do dia pronunciaramconferências o Prof Jac-
ques Poulet, da Univer.^ida-de de Paris, sôbre -'Asper-
gilose brônquica e pulmo-narAcad Aloisio de Pau-la. sôbre
"Histoplasmose
pulmonar", e Dr. Jesse Tei-xeira. sôbre "Aspertrüoma
pulmonar"
No dia 30 de agosto, o Sr.Presidente Olympio da Fon-seca. filho comunica a elei-eão do Prof Francisco Fia-lho. para membro titular daAcademia Na porte públi-ca, realizou-se a sessão con-junta com a Sociedade Bra-sileira de Dermatologia e«•njografía.
P°r ocasião daReunião Anual dos
Dermato-Sifilógrafos Brasi-
Ieiros. tendo feito parte daMesa o Prof Rubem Azu-
« j Pres>dente daquela So-
nedade. P 0 Prof. Carreia,Presidente
da AssociaçãoArgentina
de DermatologiaA conferência da. noite foipronunciada
pelo ProfessorMarcial l Quiroga. da Ar-witina. sóbre «Problema»
dermatológicos em rerorto-
iogia".
r K11
|
tradicionalmente
preferidos pelo
classe médico
À Venda
nas FARMÁCIAS', DROGARIAS e
CASAS CIRÚRGICAS
t
Al. Olc» »•!«<, 1 449 . C r. tiS • End. T«U«. ItOtlIÁi-*
<i 4* Foio —- M)>oi C«>«i|
Dipt.' 4• Vrnrfx j
I* 7 *• tb f tl$04 . T»l. 52 4J3*
M, líDtmO • ti* 4» jMilr
A batalha da
fluorização
A grande maioria dos cl-
entistas dentários e médicos
são a favor da fluorização
da água para prevenir a cá-
rie dentária A sua eficácia
tem sido confirmada por
inúmeras observações No
Estado da Guanabara foi
iniciada a fJuorização da
água no bairro Tijuca. sen-
do que, dentro de algum
tempo temos promessa de
que todos os bairros terão
a sua água fluoris&da.
Nova medicação
das disenterias
bacilares :
Contra as disenterias bania-
res (shigeloses) há hoje mui-
to boas armas terapêuticas,
como a estreptomicina. as le-
traciclinas, o cloranfenicol Mas
parece que um medicamento
tão ou mais eficaz, e muito Uj-
xico. é a furazolidina
Pesquisadores norte-america-
nos fstudaram sua ação no
Egito, país assolado pelas di-senterias bacilares Em 47. pa-cientes, 100 por cento ficaramclinicamente curados e epre-
sentaram exames de fosses ne-
gativo
Não foi observado nenhumefeito tóxico.
<Tt DC SUBSTANCIAS
S AO MKTAtOUSMO
lO^iUSCULAt
Ohgano
NEUROCEREBRAL
LABRAPIA
IEI
00
Outubro de 1962 A GA/*CA »« FMI»«AOH Págtaa T
O DESCOBRIMENTO E A PRIORIDADE
CIENTÍFICA DA OBRA DE MANOEL
"de
abreu serão exaltador no
~
XVIII CONGRESSO ITALIANO DE
HISTÓRIA DA MEDICINA
Viajou para a Itália, onde representará, oficialmente, o Brasil
no XVIII Congresso Italiano cie História da Medicina, o professor
Iv< ltno de Vasconcelos, presidente da Academia Pan-Americana,
di Federação Nacional e do Instituto Brasileiro de História da
Medicina.
Nesse conclave, que se reunirá em San Remo, sob os auspícios
da Sociedade Italiana de História da Medicina, de cujos quadros
o delegado do Brasil no certame é membro honorário, sob a presi-
décicia do professor Adalberto Pazzini. catedrático da matéria na
Universidade de Roma, e que constitui das mais tradicionais e
importantes reuniões histórico-médicas européias e mundiais, será
tema cficial a "História
dos Descobrimentos e Prioridades em
Medicina".
Apresentará o professor Ivolino de Vasconcelos ao conclave,
entre outros trabalhos e conferências, tese dns mais relevantes,
versando "A
História da Abreucrnfia" — o memorável descobri-
rnento do sábio brasileiro Manoel de Abreu, que constituiu urna
dus grandes conquistas -j:\
Medicina no presente século e nuuxo
pioneiro na seara da profilaxia das enfermidades do tórax e da
prevenção da tuberculase pulmonar.
Representará, assim, essa tese — que se ilustrará cont *
apresentação dos trabalhos precursores do sábio brasileiro, acom-
punhados de valiosa documentação, em conclave a realizar-se em
cenário cientifico de repercussão internacional — um preito de
justiça e de reconhecimento à mem ória do inolvidávpl p<>srvii8i»d'>c
patrício, cujo nome se inscreve entre os beneméritos da huma-
nidnde.
O professor Ivolino de V usconcelos, que iniciou, há dez anos,
precisamente, porque, a partir de 1962. a participação do Brasil
tios Congressos Internacionais de História da Medicina, findo
certame da Itália, visitará vários países da Europa e concluirá
sua viagem em Portugal, onde. a convite de suas sociedades cientí-
ficas. pronunciará diversas conferências.
PAPIRO CIRÚRGICO DE EOWIN JCMITH
Às 21 horas do dia 9 de ou-
tubi o. na sede do Instituto His-
tórico e Geográfico, teve luaar
a sessão da Sociedade de His-
tória da Medicina, comemora ti-
vi do 1° centenário do descr»-
brimento do papiro de Edwin
Smith Coube ao prof Raul
Votta. membro da "Fondotion
Envptologique Reine Elizabeth",
discorrer í-óbre o assunto E íê-
lo com aquela profundidade e
preferência que todos lhe reco-
nhecem. perante um não mui-
to numeroso porém seleto au-
ditório
QUE t. QUANDO, E DONDE
VEIO. O PAPIRO DE EDWIN
SMITH?
Tirando o tom rcbarbativo
que soem assumir as conferên-
cias soube o prof. Votta tor-
n*r interessante e viva a sua
palestra erudita. Dando-lhe
cunho original, começou por
retratar, em verdadeira repor-
tagem. viva e dinâmica, o ani-
biente. a vida familiar e do-
niéstica. a rotina do trabalho, e
até o regime alimentar do es-
eriba que, lá por volta de 1500
AC. na repartiç&o do E>tado
Faraônico, se entregava ao
mlater de transcrever sóbre uma
longa fôlha de papiro de cérca
de oito metros de comprimen-
t». e 20 ou 30 centímetros de
largura, velhos textos da medi-
ema egípcia, de mais de tiê*
mil anos, e inscritos em mo-
numentos e tumbas
E POR QUÊ EDWIN SMITH?
Chama-se êsse valioso papiro
Edwin Smith. Ê o nome do
americano que, não sendo le-
trado. no exato sentido da ex-
pres.-áo, nem arqueólogo ou
egiptólogo, se deu ao luxo de-
pois de um estágio e aprendi-
wdo em Paris, sôbre assuntos
e linuuas da antigüidade, de
ir ao Egito, onde adquiriu, pro-
vivelmente de algum recepta-
Medicaçáo
geriatrica
Hormomo»
V itamircM
Minerai»
Fatores
lipotropicoi
Mm
/^sJA C C A S
dor ou traficante de relíquias
históricas, o papiro, que. poa-teriormente. tão famoso se tor-
nou. imortali/.ando-lhe o nome.
Encontra-se êle no museu do
Nova York. desde a morte de
Edwin Smith. que o mantiver»
ignorado, em seu poder. Doido
pela irmã de Edwin, após a
morte do mesmo, no museu,
nos começos dêste século, e tf a-
duzido por especialistas, corne-
çou o papiro de ES. sua e*r-
reira da fama e glória Hoje
está êle grandemente difundi-
do nos meios culturais do mun-
do, e .«ua bibliografia, altamen-
te especializada e requintada,
conforme se pôde ver pelesexemplares exibidos pelo con-
ferencista, se acha iva* mãos
do« historiadores. Justifica-se
êsse interésse. E' o mais velho
documento e formulário médi-
co-cirúrgico dos tempos dos
Faraós. Várias formulas e pro-
cessos de tratamento constan-
tes do papiro foram reproduzi-
das pelo conferencista. que. 3o
finalizar, projetou inúmera*
vistas e ilustrações pertinentes
ao tema histórico por êle ver-
sado.
Cientista
italiano
visita SP
SAO PAULO — Procedente
de Buenos Aires, onde partoci-
pou dos trabalhos do VIII Con-
gresso Latino-Americano d<*
Química, chegou a Sáo Paulo
o professor Piero Sensi. livee
docente de Química Farmacéu-
tica Aplicada da Universidade
de Pavia. Itália.
O ilustre cientista, que nasceu
M Viterbo (Itália •. em ltM,
depois de ter tomado parte tias
atividades de pesquisa do Itus-
tituto Químico da Universidade
de Pesquisas de Roma. assu-
miu. em 1950. no setor
quisas da Lepetit de Milão, &
res|>onsabilidade pela mootin-.-
zação dos métodos químico-ft-
.mios de analise e de controle
dos produtos farmacêuticos
Autor de mais de 40 trab-*-
lhos cieiUificos, entre os quais
merecem destaque as obras re-
ferentes à cromatografia es-
pectoerafia ultravioleta e infra-
vermelha, polarografia e espec-
tropolarimetria. além de um es-
tudo sóbre a intensidade das
bandas do infravermelho de de-
farruinados grupos funcionais,
obra essa que lhe valeu renome
internacional nos ambientes
científicos e que é citada etn to-
dos os tratadas modernos de
espectrocrafia infravermelha
Desde 1954. tem enfrentado
com sucesso uma longa série de
eMudos no setor de pesquisa^ de
no\x»s antibióticos, conseguindo
isolar e descrever pela primei-
ra vez a bromotetraciclina Iso-
lou e descreveu, ainda, os se-
guintes antibióticos: QB-22H,
amicelina B. novobiocina, LA-
7rtl7. La-5352. LA-5937. mata-
micina. e uma nova família d®
modernos antibióticos: ah Rifa-
miciiiaa.
^1
«EUMATISMOS - NEVRALGIAS
TRAUMATISMOS ESPORTIVO*
MIDTSTAL
ANALGÉSICO • RELAXADOR
DAS CONTRAÇÕES MUSCULARES
CHEIRO AGRADÁVEL • NÃO É GOROUROSO
NÃO MANCHA
Masfrgem do
Coração Sem
Abrir o Tórax
Já não é mais preciso
abrir o tórax (toracotomia»
para massagens diretas do
coração em ca.so de parada
cardíaca. Um novo proces-
so consiste em comprimir
fortemente, com as duas
mãos cruzadas, a extremi-
dade inferior do esterno. 60
vezes por minuto. A com-
pressão forte faz o esterno
mover-se 3 a 4 centímetros
para dentro, em direção á
coluna vertebral Entre uma
compressão e outra o médi-
co levanta as mãos para
permitir a plena expansão
do tórax do doente.
O doente deve estar dei-
tado de costas e de prefe-
rência numa superfície du-
ra e plana.
PARTES ?
Partes? pois bem, minh'alma te acompanha.
Trilhando pela selva a mesma estrada,
— Ave da Dor que a desventura banha.
Terna, serena, impávida, calada
Do vento, a fria voz que da montanha alada.
Traduz os hinos duma orquestra estranha
Que em vão se evolam de paixão velada!
"Eu volto breve", tu disseste agora.
Mas eu já vejo duma grande ausência
A torça inevitável da demora.
É bem melhor que tu não partas, louca,
Porque meu estro na fatal clemência
Se expandirá em versos, pela boca...
TON F4KM VCI.l IIIU> 1 fl I 11/ il ' V / * II A II A
VHt.tl UOLX. I.Ida. MIKOltXGKAMA ,
r a x A
PAG A
MT. I T ) I ¦ T. .
s'Mfs A: AOS FARMACEUTICOS DO BRASIL
———I * >
MR t/62 RIO DE JANEIRO GB OUTUBRO 1962
COMUNICAMOS A0(S) PSESADOS» AMI00(S) QUE 0 SEÜOSPASMIL
(HIPNÓTICO SUAVI) Mio POl AT IN d I DO PELA POüTAiUA M. *
i DE
30 DE MABÇO Dl 1903 00 S.NP.M.P. QJS P*OL3£ K V 3N3A O®
HIPNÓTICOS sSM ftsastr* msoica.
>AJOACOBS
MlLtSr «OUX. LTÜA.
cxrroiooii
8
rioufjios fAtMACEuncos Mfiier lOox, itoa
0€PA«TAMENT<> 06 f«OeAOA«^OA
-4U4 CC«S€<J VlSCONTl N* i - T6t.
«IO 0€ JANdtO - Ôfc-'
Página 8 A GAZETA oa Farvâoi*Outubro de 1W2
Sobre a ocorrência de espumíferos
tóxicos
(saponinas) em bebidas
(+)
AMARO HENRIQUE DE SOUZA
Do Instituto de Fermentação A.) e da Academia Nacional dt Farmácia
INTRODUÇÃO
Pouco depois do nosso in-
frresso no I F (1951) noe foi
dado o ensejo de analisar e
condenar duas espumantinaa
<1>, por encerrarem saponina,
substância de natureza tóxica e
condenada pelo Código Broma-
tolósrico (2,3) em bebidas e ali-
mentos.
Um dos espumíferos se inti-
tulava — "Espumantina Vege-
tal" e em sua fórmula constava"fruto
de sabonete de macaco"'Sapindus
saponaria L.), sabi-
damente rico em saponina.
O outro espumífero trazia 0nome de Espumantina de Sal-
vinarrilha" fSmilax officinalis,
Kunth), outro vegetal também
portador de larga porcentagemtlaouele glicosídio.
Recentemente, fomos solici-
todos a analisar e emitir pa-recer sobre uma espumautina
de origem inglêsa, em cujo bo-nito e vistoso rótulo trazia onome de
"Extrato de Alcacuz",
marca "Foamine"
Jfste produto, conforme :er-
tificadoe apresentados por umdos representantes da firmaimportadora, fôra. inicialmente,
registrado em 1929 pelo Serviçodp Policiamento da Alimenta-eâo Pública do Estado de SãoPnulo Baseado nesse registro,
o I F„ em 1948. concedeu tam-Wm licença para consumo noBrasil.
O Laboratório Bromatológi-
co. por sua vez. segundo aindainformação do representante dafirma importadora, concedeutambém registro ao mencionado"Extrato
de Alcaçuz"
Vo inicio dêste ano a firmaPinto da Fonseca St Cia. adqui-riu nova e grande partida da-ouele "Extrato"
("Foamine") •oual foi submetido à análiseno Laboratório Nacional deAnálises pelas dras Raquel Ni»fhier e Dinah Viana Feijó. De-
de prolongadas e *epetí-
f3a« análises, elas constataram« presença de saponina, na"Foamine".
O prof Osvaldo de Almeidacosta (4). grande bromatológi-co patrício e um dos nossoamestres, solicitado pelas nossascolegas do L. N A., acompa-nhou parte das pesquisas e nãoteve a menor dúvida em eon-firmar os resultados de análi-se das ir^s Raquel e Dinah.
A principal razão da presen-ça do prof Osvaldo A Costa'Joc cit.) naouele Laboratório,
por ocasião das pesquisas, foi
porque êste ilustre cientista jáhavia elaborado um grandetrabalho sóbre as saponinas. do
qual extraímos bons ensina-mentos, que muito contribuíram
para o êxito dos nossos estu-dos
Uma vez que o proauto machava registrado no I. F.t aanossas colegas do L N A. acha-ram de bom alvitre remeter >
processo para nossa Repartição,acompanhado dum frasco da"Foamine"
de modo a pronun-ciarmo-nos novamente.
Nós, que já dispúnhamoa deestados sôbre a determinaçãodo índice hemolítico das sapo-ninas, havendo colaborado com
J Prof.* Maria Luíza Bethlem
Martma (5) na parte experl-mental de sua tese sóbre aquê-les glioosídios. não encontramosdificuldades em confirmar aa
pesquisas realizadas pelas noa-sas colegas do L N A e avnn-
çamoa mais, determinandotambém o índice hemolítico •«•Hwndo interessantes dadosbibliográficos sóbre as aaponi-nas em várias revistas e tta-tados
PEQUENA HISTÓRIA
DAS SAPONINA8
Pelas consultas feitas a M-btoografia, concluímos que Jftnoa primórdios do século XX
Os investigadores se preoeupà*?aro com o problema da ore-
SAIONETC
"
Preço por Prtça
é • Mediar
sen«;a das saponinas em bro-
matologia, principalmente em
bebidas espumantes.
Entre êles se acha Loucheux
(6) que, em 1912. dera publi-cidade a um trabalho, intitu-
lado "Pesquisa
das saponinas
nos produtos vendidos para fa-
zer espumar as bebidas"
Ainda não conseguimos lo-
calizar o número do "Repertol-
re de Pharmacie" que inseriu
o referido trabalho, havendo
nós solicitado a colaboração do
Inst. Brás, Bibl. e Documenta-
ção para obtê-lo.
Poucos anos depois (1915), o
grande pesquisador patrício,Nazareth de Campos (?) des
também publicidade a um ar-
tigo, que recebeu o titulo "Con-
tribuição para a pesquuisa dasaponina nas bebidas espuman-
Somente por essas duas refe-rências, podemos concluir queé velho também o problema dafraude nos espumíferos pela
junção da ssaponinas.
O prof Osvaldo de Almeida
Costa (loc. cit.), conforme jádissemos, muito estudou as s»-
poninas. *
Em 1922 apresentou uma tese
ao I Congresso Brasileiro do
Química, intitulada "Conside-
ração ao estudo da pesquisada,<; saponinas"
Entre muitos fatos lnteres-sante6. assinalou a presençadesses glicosídios em cervejaselaboradas no Rio de Janeiro.Investigando sua origem nessabebida, êle constatou, após cirf-dados os e numerosos ensaios,
que a saponina se achava loca-lizada^no lúpulo, uusado na ela-boração das cervejas, fato atéentão desconhecido.
Disse, então, o prof. OsvaldoCosta (loc cit.):
* A existência de saponina no
lúpulo não foi até a presentedata registrada por nenhum
pesquisador, pelo menos que se-
ja do nosso conhecimento, domaneira
que. um estudo cul-dadoso da questão se impõea ser confirmada a nossa obser-?ação na generalidade doe Ifl-
pulos, passará a saponina a fi-
gurar entre os componentes
normais da cerveja (que a de-ficiência dos métodos até hoje
em bromatologia tem permiti-do passar despercebido), no
caso contrário, ficará revelado
mais êste meio de fraude. Isto
é, a Importação do lúpulo, jáImpregnado de saponina, subis-
táncia que a Saúde Públicanos gêneros alimentícios e quea Alfândega só desembaraça
para fins industriais, quandodesnaturada (I)"
Depois de sua descoberta em1975, por Hermbstadt, as sapo-ninas vêm sendo estudadas, emtodo o mundo, sob o mais va-riado aspecto (4).
Em fins do século passado,Kobert (8) verificou a presen-ça da saponina em cèrca de80 famílias, de mino e dicotl-ledòneos e até mesmo em crip-togamos.
Schaer (9), por sua vez. em1913, assinalou esses princípios?egetais em mais de 70 faml-lias, tecendo considerações só-bre o seu papel na vida do ve-
fetal
Em 1927, Mameli (10) ianconsua magnífica "Chimica
TosM-eologica', na qual encontramosmteresantes referências às sa-poninas
Entre outros fatos, êle assina-
J®u. W® •« saponinas em bro-
matologia são usadas na sofis-
Novo onestésico
Em recente congresso
de anestesiologistas euro-
peus na Bélgica, foi apre-sentado um nôvo anesté-sico. o metohexital,
parauso lntravenoso na doseae 30 a 100 mg, em solu-
çao a 1 por cento. Inje-tam-se 10 mg cada 5 se-
gundos.
O medicamento não
causa manifestações con-
?uJsiva* não provoca
náuseas nem vômitos, se-
ja qual fôr a duração da
anestesia.
ticaçâo de bebidas e alimen-
tos. com a finalidade de tor-
nar espumante limonada, ga-
sosa, cerveja e vinho.
E também velho seu uso nn
pesca para atordoar ou matar
peixes
Fieser (II) também dedicou
um bom artigo às saponinas,
dizendo entre muitas coisas:"Plantas
contendo saponina fo-
ram empregadas pelos povos
primitivos oomo venenos de
peixe, sabões e remédios".
Além de confirmar ae pala-Trvts de Fieser (loc. cit.), Wa-
slcky e Hoene (12) também
assinalam que "os
mais antigos
documentos da história da me-
dicina mostram que plantascom saponinas desempenharam
um considerável papel na te-
rapêutica profissional e popu-lar".
Os extratos aquosog de rate
de salsaparrilha de várias es-
pécies de Smilax foram usados
medicinalmente por vários sé-
•ulos (11).
Empregam também as sapo-
ninas como espumantes nos ex-
tintores de incêndio e na ma-
nufatura dos cremes para bar-
bear, em mistura com sabões
eomuns e muitas outras apli-cações.
Allport (13), estudando a
química e as aplicações das
principais drogas vegetais na
Terapêutica, de importância
nos mercados mundiais, men-eionou quatro fontes comer-ciais de saponinas, a saber:cascas de Quillaya saponariado Peru e do Chile. mornasde Poligala senega, dos Esta-dos Unidos da América, raízesde Smilax ornata (salsaparri-ma), da América Central e pa,r-Me do arbusto Hemidesmus in-dicue, da índia (11). As duasprimeiras são empregadas eo-mo espectorantes, enquanto queas outras são administradas nasdoença» de pele.
(») Trabalho realizado noI. F. e apresentado à A. B. F.
™^inião de 38 de setembroW 1962.
(Continua no próximo nvmero4
Novo omina
béquico
Vem sendo usada eont-ra atosse, recentemente, uma no-?a amina sintética do grupodas aminas simpàtioomimé-ticas. a N-metil-hotnopiperonil-
«mina. também conhecida poromarylamina
Ao contrário da adrenalina
* ®a efedrlna, aoresenta porv» venosa, no cfto. ama ação
pressora insignificante.
Sua atividade antitussígena é
pronunciada, náo produz obsii-
pação e nem intolerância gás-trlca. Não é tóxica nem emdoses elevadas.
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para as infecções que não se
tratam com os antibióticos mais
comuns e menos tóxicos, t
ativo contra estafilocoeos, baci-
k» da tuberculose e alguns
germes Oram-negativos oomo
os bacilos coliformes. Clínica-
mente tem sido útil em in-
fecçõe6 urinárias, peritonites,bacteriemias por Oram-negati-
?os e nas inxeccões estafilocó-
cJcas em geral.
Como se absorve pouco por
via digestiva, é também ush-
4o contra infecções Intestinal»
Para uso g»Tal. aplica-se por
ria intramnscular. uma inje-
ção a oada 8 horas. A poso-
togia diária A de II mg. por
quilo de pêso do doente, divi-
duvdo-se o total em S doses.
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VanesaldM é wm *m
sntlMétkas cuja principal tm~
diesffts é • tratamento «Ms
InfssfCss sstafllseticieas, «ostis freqüentemente apnw ¦-
tam rsaisliucls ass anMMétiens
mais esansns. Rmhsra a
cernidas tenha açás
eontra ss estreptscsoos
ütiess, ss enterseseos, ss
les tetânleo s dtftértee, nãe
eostams ser aplicada mm In-
feeqles per êles esosada»,
A vancomicina não ae sbaor-
se pele aparelhe digeativ», por-l;*as sé se sattea por via ta»-
travenoaa. t oecessárto »pü-
ear «na injeção intraveneee n
eada 8 horas, dls e noite, a qae
torns sen ass psaes prátir*.t também «a tanto nefroto-
xioo,
Em resamo: ara sadMM<s
para infecções rravaa par •»-
tafllaeaeoa resistentes.
INJETÁVEL . BÁLSAMO
VjOtilWC^
TRANSPULMIN
Antigripal clássico
A ORDEM DOS MÉDICOS
Dos H) mil médicos que clinicam ns Irtaio d* Guanabara,
dois mil ainda não estAo inscritos no Omseiho Regional de Medt-
eina da Ordem dos Médieoa.
O exemplo vem de ekna. O dr. Maurício de Medeiros, qns foi
ministro áa Saúde, confessa que só recentemente ss Insere»sn,
porque a Caixa Eoonômlca ansim o exigia para eonceder-lhe wm
empréstimo para compra de automóvel.
Ciclinamid VF
Anf,-infeccioso
de ompte oapoctrn
\V^\ /
\ \ \ Vl \ •
A I
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/•' /Ay
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/y/jJy O
/%%/.aL.
AweeteçSs do «Mebídfk#
ckNCmffliCM COM
so<>mi«ds, a ptMi•ofgMi ds leewwte,
Í*<CImí«slatnftânürn «nlaaiíi msiifiwq
C#w#eowf* pOnkM
*• tttmçom, pr«v*nmd»
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Outubro de 196S a Oamnpa m PAaertan Página 9
__
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1
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Influência do solvente sobre as atividades
bacteriostática e bactericida de um antisséptico
Bernard, J. e col. -
A. Ph. Fr., n.° 4, tomo 20, abril 62
PARTE I
Um problema que se aj>re-
s^nta ao bacterlologista que
procura determinar das ativi-
dades bacteriostática ou bacte-
rícida de uma substância inso-
lúvel em água, é a escolha do
solvente a ser utilizado.
Recentemente, J. Duchenne
determinou as concentrações
twcteriostáticaa de grande nú-
mero de solventes com relação
a uma série de microrganismoa
encolhidos entre as bactérias
aeróbias. anaeróbiaa, leveduras
e cogumelos, Este trabalho per-
mite escolher, entre vários sol-
?entes utilizáveis, aquéle que
possui a atividade bacteriostá-
tica mais fraca, e de preferi-lo
para a determinado da ativi-
dade de um antisséptico inso-
lúvel na água. Pareceu-nos In-
teressante pesquisar a ação que
podem ter os solventes agln-
«ki simultáneamente com uma
substância antisséptica. J. Borv
descreveu uma modificaçfto do
metido de P.J. Coletsos. per-
mitindo estudar, sóbre meio só-
lido. a atividade bacteriostá ti-
ca de corpos insolúveis na água,
mas solúveis em certos solven-
tes orgânicos. L. Neipp estu-
dou esta questão no caso par-
tictilar do propilenoglicol e de
algumas substâncias de função
álcool
Retomamos éste estudo e-sco-
Iheudo, entre oa solventes or-
gamcos misciveis â água. um
representante de cada grupo
químico:um álcool: o álcool etilico;
uma acetona: a acetona:
um amido: o formamido;
dois glicóis: o dietilenogli-
eol e o propilenoglicol;um éter óxido: a tetrahi-
drofurana;
dois éteres de glicol: o
éter dietilico do etilenoglicol e
o éter monobutilioo do etile-
noglicol;
uma substância do grupo
da piridina: a própria piridina:
• estudamos a influência de
cada um d és tes solventes sóbre
Hã atividades bacteriostáticas e
bactericida de algumas subs-
tàncias ahtissépticaa e antibio-
ticas. igualmente escolhidas em
grupos químicos diferentes; es-
tudamos inicialmente as subs-
tàncias mais ou menos solú-
vew na água, a fim de dispor
de um testemunho de compa-
ração representando a ativida-
de própria a cada uma desta»
substancias.
Pr opu.sem o-nos a estudar pos-teriormente a atividade compa-
rada de substâncias insolúveis
na água, estudadas em solução
em solventes orgânicos diversos.
Pesquisamos:
1* — A influência dos sol-
ventes acima citados, sóbre a
atividade bacteri06 tática do
iódo, fenol, cloreto merciulco,
mercurotiolato de sódio, hexa-
clorofeno, estreptomicina e ti-
rotricina.
I* — A influência dos mes-
mos solventes (exceto a piridi-
na) sóbre a atividade bacteri-
cida de algumas substâncias
antissépticas: o iódo, fenol e
cloreto de benzalcónio.
1. — Influência sftbre a
atividade baete risa tática
O método de determinação
da atividade bacteriostática que
utilizamos, é o método das di-
luições em meio liquido. Várias
séries de tubos contendo con-
centrações crescentes do antis-
sêptico a ser estudado foram
preparadas: cada tubo conti-
nha 2.5 cm3 de solução. Cada
série recebia, em seguida. 2 5
cm3 de uma concentração de-
terminada do solvente colocado
em experiência, e eram assim
prepnradas séries de concen-
trações crescentes do solvente.
Cada tubo recebia, depois, 9»
cm3 de caldo peptonado e sal-
gado. preparado com dupla
concentração (10 p 1000 de pep-
tona. 5 p. 1000 de cloreto de
sódio e 5 p. 1000 de extrato de
carne), e semeado com uma
suspensão de "Staphylococcus
aureus" (raça Oxford), de ma-
neira que a concentração final
.fósse de um milhão de germes
por centímetro cúbico. Após
incubaçáo por 24 horas em es-
tufa, a + 37°C, determinava-se
para cada uma das concentra-
çóes do solvente a concentra-
çáo do antisséptico que inibia
a cultura bacteriana. Uma sé-
rie-contróle da substância an-
tisséptica permitia determinar
a concentração ativa na ausên-
cia de solvente orgânico, e uma
série-controle do solvente per-
mitia determinar a concentra-
çáo ativa do solvente na au-
sência de outra substância an-
tibac teria na Estas duas doses
eram consideradas respectiva-
mente como a concentração
inibitória 100% do antisséptico
ou do solvente; podia-se colo-
car em abcissas as concentra-
çóes do solvente (S) e em eoor-
denadas as concentrações da
substância antisséptica (A),,
obtendo-se o esquema da ati-
v idade dos dois produtos agin-
do simultáneamente, de acórdo
com o modo de apresentação
utilizado por diferentes autores.
Os resultados obtidos são nl-
tidamente visíveis sôbre os es-
quemas, dentre 06 quais damos
abaixo um exemplo Se os pon-tos obtidos para as concentra-
ções inibitórias se situam sô-
bre a Unha que une os dois
pontos 100%, a atividade daa
duas substâncias é simples-
mente somada Se êstes pon-tos estão situados no interior
do triângulo AOS. a ação do
solvente traduz-se por um au-
mento da atividade da subs-
tância antisséptica; se êstes
pontos estão, pelo contrário, si-
tuados no interior do triângulo
AO'3, o solvente tem pouoainfluência sóbre a atividade da
substância antisséptica; se os
pontos estão situados sóbre ou
além da linha AO', a presen-
ça do solvente não tem papelalgum, ou diminui a atividade
do antisséptico; enfim, se. pelocontrário, êstes produtos estão
situados além da linha SO', a
presença do antisséptico dimi-
nui a atividade do solvente;.
veremos que éste último caso
não se apresentou no decorrer
das diferentes associações que
realizamos.
1 XX*.c
;X
•X
5
ur rr i*}
Congressos Científicos
¦f
isfe* IhL
Como sempre, o LAFI está presente aos congressos
eieniificos que se realizam em toda o pais. A fotografia
_ a u Af aWAa>«ÉA.Mostra a ocasião em que os representantes do Laboratõ-
ris Farmacêutico Internacional S.An assessorando "Serviços
de Secretaria", num dos recentes congressos realiaados.
fasiam distribuição de pasta» plásticas Já muito conhecidas
• apreciadas.
Cor. cen trações do solvente
As conclusões que se podem
tirar da observagáo destes es-
quemas são de vários, tipos, de
acordo com o problema a ser
resolvido.
Se procura-se determinar a
atividade própria de uma su-
bstância suposta bacterlostáti-
ca. é preciso procurar o sol-
vente que menos influencie es-
ta atividade, isto é, aquéle para
o qual, no esquema acima, o
maior número de pontos será
situado sóbre a linha AO".
Se procura-se determinar em
que condições uma substância
antisséptica possui uma ativi-
daae inibidora máxima. e.sco-
lher-se-á então o solvente para
o qual todos os pontos estarão
situados no interior do triàn--guio
AOS e que mais se apro-
ximam das coordenadas.
Com o fenol. a adição de
solvente pouco influencia «
atividade desta substância Es-
ta influência traduz-se para a
maioria dof. solventes, por uma
simples adição: é o caso do
álcool etilico. acetona. éter die-
tilico do etilenoglicol, éter mo-
nobutilico do estilenoglicol e a
piridina. Com o formamido. a
tetrahidrofurana e o propile-noglicol, as concentrações das
duas substâncias não mais se
adicionam: é preciso atingir,
por exemplo, uma concentra-
çáo em propilenoglicol de 50%
da concentração bacteriostáti-
ca para ver aparecer uma di-
minuição da concentração ati-
va de fenol. O solvente quetem menor influência sóbre a
atividade bacteriostática do fe-
noi é o dietilenoglicol. o qual
pode ser juntado até uma con-
cen tração atingindo 70% da
concentração bacteriostática.
asm ver aparecer variação da
concentração inibitória do fe-
nol.
Com o iódo, os resultados são
multo diferentes, de acórdo
com os solventes. A influên-
cia de alguns traduz-se poruma simples adição; é o caso
do álcool etilico, do formami-
do, do éter monobutilico do
etilenoglicol Por outro lado,
três solventes aumentam a ati-
vidade bacteriostática do iódo:
trata-se do éter dietilico do
etilenoglicol e, principalmente,da tetrahidrofurana e d* ace-
tona, aumento que pode, neste
caso, ser atribuído á formação
de uma combinação por si
mesma mais ativa Dos
últimos solventes, a piridinate m ação um pouco particular,
pois, para fracas doses de sol-
vente. há uma diminuição da
atividade inibitória do iódo;
para concentrações ultrapas-
sando 20%, há simplesmente
soma das duas atividades. En-
fim. o propilenoglicol e o die-
tilenoglicol influenciam poucoa atividade inibitória do iódo,
e somente em concentrações
elevadas, ultrapassando 50%
da concentração ativa do sol-
vente.
Com o cloreto de mercúrio, a
açào do solvente traduz-se poruma simples adição das duas
atividades para a maioria dos
solventes da experiência En-
tretanto. o formamido. éterdietilico do etilenoglicol e te-
trahidrofurana, mani f e s t a m
certa atividade que se traduz
por um aumento da concen-
tração inibitória do cloretomercúrio. A piridina. o pro-
pilenoglicol e o dietilenoglicol
são os solventes que influen-
ciam menos a atividade bacte-riostática déste antisséptico: aadição só se manifesta paraconcentrações de solventes pró-ximos das concentrações inibi-
tórias Com a tetrahidrofura-
na é preciso notar uma influ-
ência um pouco particular:fracas concentrações levam auma diminuição considerávelda concentração ativa do cio-reto mercúrio
No que se refere ao mer-
curotiolato de sódio, certo nú-
mero de solventes não influen-
cia ou trrdífica muito poucoa concentração inibitória: tra-
ta-se do formamido, éter mo-
nobutilico do etilenoglicol e,
principalmente, da piridina,
propilenoglicol e dietilenoglicol.
Com a acetona. há simples
adição, o mesmo acontecendo
com a tetrahidrofurana Com o
étfer dietilico do etilenoglicol edo álcool etilico. fracas con-
centrações de solvente dimi-
nucm ligeiramente a concen-
tração inibitória do mercuro-
tiolato. enquanto que com con-
centrações mais importantes,
há simplesmente tdicão das
duas atividades
Com ,o hexaclorofeno. há
simples adição da atividade
com o éter dietilico do etile-
noglicol. a tetrahidrofurana e
o propilenoglicol. Há ligeiro
aumento da atividade bacte-
Publicocões
Farmacêuticas
1962
IL FARMACO
(Edição prática)
" Aspects théoriques et
pratiques de la préparation
des émulsicns et des suspen-
sions en prescription magia-
trale".'•
Considerazioni sull'uso dei
caoutchoucs naturali e sin-
tetici, e delle materie pias-
tiche in campo farmaceu-
tico".
JOURNAL OF FHARMACT
ANO PHARMACOLOGT
"Direct colorimetric de-
termination of small quan-
tities of m-aminophenol in
sodium aminosalicylate*.
JOURNAL OF PHARMA-
CEUTICAL SCIENCES
"Loas of sensitivity in dia-
tinguishing real differenoee
in dissolution rates due to
increasing intensitjr oC agi-
tation"."Prediction
of stability in
pharmaceutical preparations
IX. Solution degradation
and chemicai assay of tbe
antibiotic actinospectacin"."Prediction
of stabilitf in
pharmaceutical preparations
X. Alkaline hydrolysis of
hydrocortisone hemlsucci-
nate"."Prediction
of stability ia
pharmaceuical preparations
XI. Increased stability of
soluble steroid hemiesters by
steric hindrance".
JOURNAL OF PHARMACT
AND PHARMACOLOGT
" Chronic toxicity
on food colours. V. Obser-
vations on the toxicity of
brilliant blue FCF. Guinea
Oreen B and benzyl violet
4B in ras".
JOURNAL OF PHARMA-
CEUTICAL SCIENCES
" Separa tion of amino
acids on ion exchange resin
papers. Dependence of Rf
values on pH and ionic
strength".
riostática com a acetona,
monobutilico do etilenoglicol a. ,
principalmente, com a piridi»
na. Com o formamido, as fira*
cas concentrações de solvente
não modificam a atividade
bacteriostática do hexaclorofo-
no. enquanto que com oonoea*
trações mais elevadas, há adt«
çáo.
Com a tiosemicarbazona da
p-benzoquinone-guanil-hidraao>
na, os resultados obtidoe fo>
ram mais nítidos. Há simpleo
adição da atividade das duaa
substâncias com o éter dieti-
lico do etilenoglicol e o éter
monobutilico do etilenoglicol;
com a piridina. o álcool etflt*'
co e a acetona. as fracas ooa-
centrações de solvente não dl»
minuem a atividade bacterioe*
tática do antisséptico; sómen-
te com 50% da concentração
bacteriostática de álcool etftl*
co ou de acetona a atividade
do solvente começa a inflo*
enciar a do antisséptico e po*de-se juntar 80% da concen--
tração ativa de formamida
ver aparecer adição: pelo co»-
(Conclui na pág. 10)
INFORMATIVO FARMACÊUTICO LAFI
Responsável* farm dr Afonso CeLso Camargo Madeira
Redação e Respostas a cargo dos Doutores:
Ivo Radesca
José Silvio Ctmino
Prof Dino Bigalli
Carlos Guido Bru.sst
Helier N. Nogueira
Correspondência parar
LABORATÓRIO FARMACÊUTICO INTERNACIONAL IA
Rea IMm. IM KI — Caixa P««UL MU — S. — ¦-r-
Pubficocoes
Farmaceuticas
1962
IL FARMACO
(Edicio pratica)
" Aspects theoriques et
pratiques de la preparation
des emulsions et des suspen¬
sions en prescription magis¬
trate"."
Consider azioni sull'uso del
caoutchoucs naturali e sin-
tetici, e delle materie plas¬
tic he in campo farmaceu*
tico".
JOURNAL OF FHARMACT
AND PHARMACOLOGT
"Direct colorimetric de¬
termination of small quan¬
tities of m-aminophenol in
sodium aminosalicylate".
JOURNAL OF PHARMA¬
CEUTICAL SCIENCES
"Less of sensitivity in dis¬
tinguishing real differenoea
in dissolution rates due to
increasing intensity of agi¬
tation"."Prediction
of stability in
pharmaceutical preparation®
IX. Solution degradation
and chemical- assay of the
antibiotic actinospectacin"."Prediction
of stability in
pharmaceutical preparations
X. Alkaline hydrolysis of
hydrocortisone h e m 1 s ucci-
nate"."Prediction
of stability in
pharmaceuical preparations
XI. Increased stability of
soluble steroid hemiesters by
steric hindrance".
JOURNAL OF PHARMACT
AND PHARMACOLOGT
" Chronic toxicity studioa
on food colours. V. Obser¬
vations on the toxicity of
brilliant blue FCF. Guinea
Green B and benzyl violet
4B in ras".
JOURNAL OF PHARMA¬
CEUTICAL SCIENCES
•' Separation of amino
acids on ion exchange resin
papers. Dependence of Rf
values on pH and ionic
strength".
Página to A Oa»U M PAAMfcflttOutubro de 1 Pni
"Encerra-jse neste instante,
com esta solenidade, a Sema-
na da Farmácia. Certame cujos
propósitos foram uma maior
aproximação entre os que
atuam na indústria e no co-
xnércio farmacêutico, o equacio-
namento dos problemas da
classe, em busca de solução
compatível com a dinâmica de
nosso tempo.
Brasil é uma ampla ex-
pressão geográfica, dividida em
regiões de ecologia diversa, c
por isso mesmo de população c
Mistemas de vida culturalmen-
te diferentes. A natureza cli-
mática fêz dêste Pais duas por-
ções separadas pelo desnível
econômico, por um estamento
de cultura até certo ponto des-
semelhante. A prodigalidade
producional do sul e do centro
se contradiz com o pauperis-
mo e o subdesenvolvimento do
norte e nordeste. Falta-nos,
além de tudo, uma política
aproximativa, uma solidarieda-
«lie mais intensa, uma uelhor
identificação entre os que per-
tencem à mesma pátria, para
que se pos.«a. já não dizemos
%ualar, mas, pelo menos, tor-
nar mais harmônico o todo na-
táonal Eis os motivos primor-
«liais desta Semana da Farmá-
«ia em Pernambuco.
Vieram a esta mui leal cida-
de do Recife, as figuras mais
autê n t i c a s de determinado
agrupamento r's comunidade
brasileira, lideradas pelas in-
cohfundíveis nersonalidades do
Dar. Renato Purchio e do Dr.
Tarquínio Barbosa de Oliveira,
inteligências das mais de^ta-
cadas do mundo industrial, eul-
taras das mais expressivas a
serviço dos elevados ideais da
classe a que pertencem Aqui
se reuniram para dizer aos
companheiros de uma mesma
causa, a sua mensagem de
confiança, de identidade de
luta, de crença na realização
dt suas idéias As interrelaçòes
dos grupos de uma mesma
classe ou de várias classes con-
correm para a unidade de pon-
tos de vistas em tôrno de ques-toes relacionadas com a vida. o
trabalho e o bem-estar dessa
porção social. As descobertas
científicas — o rádio, a de.sin-
tegração do átomo, a cibernéti-
ca — tornaram o mundo pe-
queno demais para que os ho-
mens vivam isolados em suas
tôrres de marfim A dissemi-
nação da técnica, a racionali-
•ação do trabalho, a planifica-
fão administrativa exigem har-
ttionia de todos, unidade de es-
•orços na obtenção do fim co-
¦num. Está ultrapassada a épo-
ea do homem-providência, do
•er carismático que detinha em
ruas privilegiadas mãos tôda a
aoma de poder. A moderna di-
nâmica reclama o entrosamen-
Io de forças, cientílica divisão
de trabalho, distribuindo-o pro-
porcionalmente entre os mais
•apacitados em virtude de suaespecialidade técnica. A paz so-•fiai, a conquista do bem co-
num, a vitória das idéias só se-
>&o conseguidas se nos dispu-
•ermos a nos unir. empolgados
*o mesmo entusiasmo, numa
Identidade confiante e frater-
nal. Largas perspectivas nos
trouxeram o progre-sso indus-
trial, a reformulação d06 mé-
todos de comércio o especiali-
ando treinamento dos oue ser-
Vem à produção. Os problemas¦urgidos pela modernização das
atividades producionais devem
aer tratados com realisnro. ob-
Cvidade
e bom senso. Todos
interesse e estão obrigados
* cooperar nas suas soluções
?ivemos a idade da socializa-
fão em que todos são chamados
n dar a sua cota-parte nesta
Magnífica obra de entendimen-
te entre os homens.
A Semana da Farmácia teve
êsse objetivo, aprofundar cada
Wl mais as relações de amiza-
da e trabalho entre os que têm
as suas atividades na indús-
tria e no comércio de produtosfarmacêuticos, abordar probte-mas que, sendo idênticos a to-
dos, se diversificam, contudo,
diante das peculiaridades re-
ffionais, da desarmonio dos
Mercados face á situação eco-
lógica. Discutindo com fran-
queza, divergindo democrática-
mente, harmonizando idéias em
beneficio da unidade da cias-
¦e. oa que participaram déste
certame deram exuberante tes-
temunho de sua disposição de
Wm servir ao seu ideal, servin-
do á causa do bem-estar de to-
dos os que trabalham pelo pro-giesso do País. cada qual ser-
?indo dentro dos limites de
suas atividades. Êstes os pro-
pósitos de nossa reunião aqui
no Recife e que tão vitoriosa-
mente encerramos nesta opor-
tunidade.
Ao dar por encerrados os tra-
folhos da Semana da Farmá-
«ia. seja-n06 permitido, em no-
MC das entiãedéè d• tíaset que
I semana de farmácia em Pernambuco
IRealizaram-se de 28 a 30 de setemb ro, as solenidade* da I Semana de Farmá-
cia de Pernambuco.
Ao brilhantismo das reuniões, seguia
estiveram presentes ilustres personagens
tacamos • dr. Romualdo Amorim, presiden
João Francisco de Melo Cavalcante, presi
Chaves, diretor do Serviço de Fiscalkação
Pernambuco e a decano dos farmacêutic
Franca.
Nessa oportunidade, discursou • dr.
homenagem ao farmacêutico Horácio Ke
Purchio e Tarquínio Barbosa de Oliveira,
ij São Paulo.
H A fotografia que estampamos foi obti
H rio de Melo proferia sen discurso, que vai
11
-se nm jantar de encerramento, ao qual
da vida pernambucana, entre oa quais des-
te do Conselho Regional de Farmácia, sr.
dente do Clube da Farmácia, dr. Aristeu
da Medicina e Farmácia do Estado de
os do Recife, sr. Horácio Kemp da Cunha
Cesário de Melo, qne prestou significativa
mp da Cunha Franca e aos srs. drs. Renato
da indústria farmacêutica do Estado de
da nessa oportunidade, quando o dr. Cesá-
abaixo publicado, na íntegra.
Estado, a carta de farmacéoti-
co. Em 1914 — êie mesmo es-
cJarece — passou a sócio da-
quela velha farmácia, onde on-
ae anos atrás, no seu balcão,
vendeu o primeiro frasco de"Licor
Tayiiyá". O antigo an-
eoradouro, onde a criança de
Etcada aportou com a sua fé •
a sua esperança, é hoje a sua
casa, o seu chão, o seu pé de
meia, o seu patrimônio, a sua
paisagem. Singular e mistério-
so desígnio, o decano dos tar-
macéuticos do Recife é o pro-
prietário da mais antiga far-
mácia recifense.
HORÁCIO KEMP DA
CTNHA FRANCA é um cava-
leiro sans peur et sans repro-
ehe. Guardoa sempre dentro éo
ai a coragem do nordestino,
nunca se Intimidou diante das
dificuldades nem tomou as pe-dras encontradas no caminho.
Os traços de coragem, de com-
preensio humana, de bondade
que compunham o retrato da-
qncle rapai da «Farmácia C«o-
trai", na cidade de Escada,
permanecem indeléveis no an-
dão de bo)e> Enriqueceu e não
mudou, sentiu • ardente calos
das grandes lutas que lhes cm-
rtjeceu o caráter sem desonrar-
lhe a ternura. Foi am menino
continua agora um ho-
patrocinaram tão memorável
certame, neste momento, home-
nagear aquele que é o decanodo6 farmacêuticos do Recife,
HORÁCIO KEMP DA CUNHA
FRANCA.
Em 1893, numa cidade inte-
riorana de Pernambuco, um ra-
pas de 10 anos de idade inicia-
va na "Farmácia
Central" sua
luta por um lugar ao sol. Ele
mesmo nos dá êste eloqüente
depoimento: "Trabalhava ape-
nas pela "me6a"
nume casacujo apurado, nos dias comuns
era de 10 a 12 mil réis. e nosdias de feira, 50 mil réis". Mais
tarde, deixou a vergiliana pai-sagem da terra onde nascera,
atraído pelo feitiço da capital,indo servir nos balcões da "Far-
mácia .Minerva", no Pátio do
Têrço, percebendo o salário de20 mil réis. O menino era in-
quieto, trazia nos olhos o alum-
bramento da juventude con-
fiante, no coração a coragemde vencer. Ei-lo lutando pelavida, na
"Farmácia Livramen-
to", com o dôbro do ordenado.Em seguida, foi ser balconista
de "Farmácia Conceição", tra-
balhando de 6 da manhã ás •
da noite, salário de 80 mil réis.
Como o barco que alcança o
pôrto seguro, o menino da ei-dade de Escada ancorou ali pa-ra sempre, não por cansaço dos
caminhos da esperança, nem
por desfastio do ideal trazidode sua cidade matuta, mas porhaver entendido que ali esta-va a sua grande trincheira. Láse vão mais de cinqüenta anos,e o menino se fêz homem, e ehomem é hoje o chefe da cida-dela que ajudou a construir. Acriança que veio do massapê
pernambucano para vencer na
metrópole do Nordeste — é ho-
ra de dizer o seu nome — cha-
ma-se HORÁCIO KEMP DA
CUNHA FRANCA.
Operário de si mesmo, nas-
eeu em 1882, e tem lutado des-
de os primeiros dias de suas
primeiras lutas. Lutou com en-
tusiasmo dos que acreditam no
trabalho, com a fé dos quecrêem na vitória do bom eom-
bate. O menino de Escada sa-
bia querer; tinha vontade dos
fortes e a esperança dos pre-destinados. Cursou as aulas no-
turnas da Academia do Comer-
cio, mantida pela Associação
doe Empregados do Comércio
de Pernambuco, conseguindo,
mais tarde, em 1917, como pré-mio aos seus esforços e ao seu
labor diurno, pela Faculdade
de Farmácia e Odontologia do
Escreveu a um seu amigo, o
poeta Rainer Maria Rilke: "8o
depois, um dia, a gente desço-
bre «ae suas ocupações Ho
mesquinhas e suas profissões
petrificadas, sem ligação alga-
ms com a Tida, por que não
voltar a olhá-las outra vet co-
mo uma criança olha uma eoi-
ss estranha, do âmago de seu
próprio mundo, dos longes do•»ua
própria solidão que é, porsi só. trabalho, dignidade e pro-fissão?". Foi assim que sempre
fés HORÁCIO KEMP DA
CTKHA FRANCA. As mesqui-
nharias que encontrou em sen
caminho, as petrificaçóes do
desestimulo e da desesperança»
éle as soube bem compreender,
olhando-as como criança, con»
boa vontade e espírito de re-
nám-ia. vendo no âmago de sen
mundo interior, dos longes de
sua solidão, o trabalho, a dig-
nida de, a honradez de sua pro-
Os que nesta noite se
reúnem para a ritual co-
memoraç&o da vitória al-
cançada, antes da despe-
diria e da dispersão, de-
sejando felicidades aos
que aqui vieram, agrade-
eendo o estimulo de suas
presenças, v&o erguer as
taças em homenagem ao
décano dos farmacêuticos
recifenses, HORÁCIO
KEMP DA CUNHA FRAN-
CA. honra e glória da far-
macopéia brasileira.* <
Jnsé Frutuoso Cesário de
Melo.
INFLUENCIA DO SOLVENTE SÔDRE AS ATIVIDADES
BACTEKOSIATICA E SACTERICIDA DE UM ANIISSÉPTKO
(Conclusão da pág. 9)
trário, a concentração inibitó-
ria do antisséptico passa a
150% da concentração normal
em presença de uma concen-
tração déste solvente igual à
metade de sua dose inibitória.
Com o propilenoglicol, a con-
centração bacteriostática do
antisséptico é elevada (até
125%), as concentrações sub-
bacteriostáticas do solvente
adicionam-se â atividade do
antisséptico. Com a tctrahídro-
furana e o dietilenoglicol, a
concentração bacteriostática da
tiosemicarbazona aumenta até
200 e mesmo 225% da concen-
tração habitual, na ausência
de solvente, e isto mesmo para
as concentrações sub-bacterios-
táticas do solvente-
Com a estreptomicina. há
simples adição das duas ativi-
dades, com a maioria doe sol-
ventes: o éter monobutilico do
etilenoglicol, a tetrahidrofura-
na, o propilenoglicol e o die-
tilenoglicol. Com a acetona e,
principalmente, com o álcool
ftilico. há uma influência des-
de as mais fracas concentra-
cões do solvente, sendo que a
concentração inibitória do an-
tibiótico diminui nitidamente.
O formam ido não tem ação até
uma concentração de 40% da
inibitória, e as concentracóes
mais elevadas diminuem a con-
centração inibitória da estrep-
tomicína. Com o éter dietílico
do etilenoglicol e, principal-mente, com a piridina, as ira-
(ás concentrações de solventr
influenciam a atividade do an-
tibiótico, cuja concentração
eleva-se a 140% da ooncentra-
cão normal, eom concentrações
de piridina correspondentes a
20% da concentração bacte-
rio&tática.
Com a tirotricina, as fracas
concentrações de solvente têm
pouco efeito ou de simples adi-
ção, e as concentrações mais
elevadas adicionam-se à ação
do solvente ou mesmo aumen-
tam nitidamente a atividade,
no caso da tetrahidrofura na.
álcool etílico e propilenoglicol.No caso do éter dietílico do
etilenoglicol, da piridina e do
dietilenoglicol. as fraca» con-
cen trações de solvente não
agem sôbre a atividade da mis-
tura.
Vejamos agora se os resulta-
dos obtidos com cada solvente
são semelhantes para tôdas as
substâncias antibacterianas es-
tudadas.
O áleool etílico: com a maio-
ria dos antissépticos, a influ-
ència déste solvente traduz-se
por simples adição das duas
atividades A tiosemicarbazona
é uma exceção; pode-se jun-far até 50% da concentração
inibitória de álcool etílico sem
influenciar a ação inibitória
dêste antisséptico No caso doe
antibióticos, a influência déste
j?oool traduz-se por um au-
mento da atividade an ti bacte-
riana.
A acetona age mais ou me-
nos do mesmo modo, st se ex-1 etuar a associação acetona-
rtdo, que é nitidamente asais
ativa que cada um dos produ-tos agindo separadamente.
No caso do formam ids, as
fracas concentrações influen-
ciam pouco a atividade dos an-
Ti»6éptico6 e dos antibióticos;
fcòmente as concentrações sub-
bacteriostáticas juntam sua
ação à da substância em so-
lução.
No que se refere aos dois
éteres de glieol, sua influén-
cia traduz-se mais freüente-
mente por uma simples adição
de sua atividade à do antis-
téptico ou do antibiótico. En-
tretanto, o éter monobutilico
do etilenoglicol pode ser utili-
aado até uma concentração
correspondente a 40% da con-
centração Inibitória, sem ta-
fluenciar a atividade bacterios-
tática do mercurotiolato de só-
dJo Do mesmo modo, o éter
dietílico do etilenoglicol pode*er utilizado até uma concen-
tração correspondente a 00%
da concentração inibitória, sem
qne sua ação se some á da ti-
rotricina.
Com a piridina, obteve-se
simples adição de sua ação á
do antisséptico, só no caso do
fenoL Entretanto, pequenasconcentrações de solvente ini^
bem ligeiramente a atividade
do antisséptico no caso do
iódo, da Üoasemicarbaaona e,
principalmente, da estreptomi-
«>na. As fracas concentracóes
riéMe solvente não têm influ-
ència alguma no caso do elo-
reto mercúrio (até 30%). do
mercurotiolato de sódio (até
40%) • da tirotricina (até
40%). Ao eontrário, no caso da
hexaclorofeno, a adição de pi-rídina aumenta nitidamente a
atividade bacteriostática da
mistura, que é superior á sim-
pies adição das duas ativida-
dei.
A tetrahidrofurana junta »ua
atividade à do antisséptico^
eom o fenol, cloreto mercúrio^
mercurotiolato de sódio, hesa-
clorofeno e estreptomicina. Não
há mais que simples adição
no caso do iódo e da tirotri-
cina. Por outro lado, juntadaá tiossemicarbazona, a tetrahi-
drofurana diminui a atividade
bacteriostática da mistura, do
modo bem acentuado, visto queé preciso duplicar a concentra-
cão habitualmente inibitória
do antisséptico em presença do
00 a 80% da concentração ini-
bitòria da tetrahidrofurana.
Os dois gllcéis têm, em ge-tal, pouca influência sóbre a
determinação do poder bacte-
riostático de um antisséptico.Em fraca concentração, não
í:i/?m variar a concentraçãoinibitória dos produtos estu-
dados. São certamente, entro
os solventes estudados os qne
menos influem nos resultadosobtidos. Há, entretanto, exce-
efies: com a tirotricina. o pro-
pilenoglicol aumenta a ativi-dade bacteriostática da mistu-ra s o 1 v e n t e-antibiótico. en-
ouanto que com a tiossemkaT-ha zona, os dois glicóis. mas
principalmente o dletilenogli-
co). diminuem nitidamente a
atividade da mistura solvente-
antóselptlee.
a
wm
Outubro de 1962 k Oakct* H PMtwfoa Página 11
BOTICÁRIO DA VELHA TCMKRA
Há pouco tempo, viajei no Es-
tado do Rio. até à cidade fron-
tfiriça do E*j>irito Santo — Bom
Jesus do Itnbaponnfl Ali tenho
bom amigo que se corresponde
comigo há vários ano», desde que
leu meu desprctencloso livro
••Meu Mundo è Uma Farina-
cia" Velha amizade nasceu eu-
ire nós e. em aeôsto do corren-
te. resolvi conh*eA-1n pessoal-
monfp
Com minha esposa, tomei
passagem nn Rodoviária do Rio
em confortável ônibus da Em-
presa Bom Jesus.
A çente passa em regiões en-
eantadcras oue nos enchem a
alma de embevecimento A K-
goa de Araruama parece peda-
co do paraíso terreal que sobrou
após a exnulsâo de nossos pri-
metros paüs do Éden bíblico E
<Hk» praias lindíssimas as de
Ca'*) Frín n"
Mas. naouel*« paracens há
zona* tfco. dosrladas quanto às
do Nordeste brasileiro, em pie-
na sêca. apesar das chuvas co-
pioaas aue haviam caído ali re-
eentemente A paisagem social é
Igualmente de inquietar. Entre-
t*nto. o ônibus passa em terre-
nos de potencial agrícola sur-
preendente e que poderia ser o
celeiro permanente do Rio. São
Paulo e Niterói. Tem-se a im-
pressão d* oue a terra flumi-
nensc é dominada pela politi-
cosem mais desenfreada pnssi-
vel Cinco candidat-os disou-
tavaa» a governadoria. com pro-
pa^anda em morros. corte« de
estrada e asfalto. A ncitinha,
em cada localidade havia coiní-
cio de aualquer partido Disse-
nos o cearense, residente em
C.ibo Frio. não sei se exnee-
r*ndo. oue na catrftfll do Es-
tado do Pio havia 14 dispu-
tantas da niefeitura A verdade,
no entanto, é aue as bonitas
placas fluminenses pr< li fera-
Yam em candidata e o assunto
em foro wrt^v# totalmente mo-
nooolivdo pela política e. em
pronorcòes maiores. do oue
m«»smo no int^-Mor nrrdesMno.
"*v>m Jesus. as martrens do rio
Ttaba»oana e continuando no
Espirito Santo com o distrito
de Bom Jesus do Norte, ê rida-
de nequena e multo simpática.
Possui bonita prsen ajardina-
da. com ruas calcadas e eomer-
cio bem movimentado Fui hóa-
pede do pronri^fárlo da Far-
U'ácia Normal Pédro Gonçalves
Dutra e consorte. Dona Auta
Dutra Eu e minha senhora en-
eontr»mo« naonela casa atmes-
fera tv»m brasileira, de bo«oi-
Validade franca, tal qual no
Ceará. em M'nas. Piauí ou Rio
Grande do Sul.
Tornei-me logo freqüentador
da Farmácia que fica nas Ime-
dinções da residência de meu
eolega e amigo Naquele reean-
te. tive saudades da vida de
farmacêutico mie eu esquecera
ouase definitivamente Pedro
Gonçalves Dutra concentra sua
vida no estabelecimento e no
recinto, reune-se ¦ nata inte-
lectual da cidade. Jornais de
Niterói e da Guanabara despe-
Jam noticias e comentários re-
J. de Figueiredo Filho
tentes, todos os dias pela ma-
nhá e à tarde. Recebi a visita
do diretor de "A
Voz do Po-
vo" jornalista Athos Fe''"»'1-
des, bom poeta e çcm variada
culiura E' periódico bem [fito.
com tiragem de seis mil exem-
plares. rie grande atuação' na
nona
O pai de meu hospedeiro sr.
Dutra, foi quem passou a maior
parte do tempo comigo, quer na
farmácia, na varanda Ua resi-
déneia do filho eu em passeios
pelas ruas Surpreendi-me com
o cabedal de conhecimentos aue
possui, bebido em intenso auto-
didatismo E' grande leitor não
só de livros nossos como de
autores estrangeiros. E' homem
ainda moco. de compleição ro-
busto e está afastado dns lide»
farmacêuticas, desde que ven-
deu o estabelecimento que lha
veio do sogro, ao filho Pedro A
farmácia, das mais antigas d «
Estado, fará oitenta an's no
próximo ano
A minha mator surpresa com
seu Dutra foi ouvi-lo discorrer
sõbre os intelectuais do Ceará.
Não tem nenhuma ligação com
o meu caro Estado, mas ernhe-
ce não só os vultos de destaque
cearense que ocuoam a primei-
ra plana nn constelação de h<>-
mens proeminentes nacionais,
como a prata fina de nossa ca-
sa e que teimou em ficar den-
tro das fronteiras. Sabe histó-
ria do Ceará e cita Theberge.
Antônio Bezerra e Jo9o Bügido.
Conhece não sei quantos livros
de Rodolfo Teóftlo e do Baiíio
de Studart Recita versos de
Juvenal Galeno, do Padre An-
tônio Tomás e leu "Aves
de Ar-
ribação" de Antônio Sales Ca-
pistrano. José de Alencar. Fa-
rias Brito. Gustavo Barroso,
Leonardo Mota e Clovls Bevila-
aua são velhos conhecidos de
sua inteligência Seu Dutra é
bom boticário antigo, com 'ô-
das as suas bons e aprimorad-ia
qualidades. Não cursou aeade-
mias. Queimou, porém as p»**-
tanas em leituras sólidas, guia-
do unicamente pela sua incon-
tida ânsia de saber.
MtülCAÇAO DE CAKfctNCl/l
COMPLEMENTO ALIMENTAR.
VITAMINER
v„.
10 vitaminas
sais minerais
aminácidos
polipéptido
NUMA ÚNICA DRAGEA
Frasco de 30 drágeas
*
VITAMINER
"S"
LIQUIDO
vitaminas
sais minerais
1 aminácido
SABOR MUITO AGRADÁVEL
Frasco de 260 cm)
©
d murxA de amjfú
RHODIA
CAIXA POSTAL 8095 - SÃO PAULO, SP
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K 2» i»e
Sala-de-Visitas do Farmacêutico em Curitiba
O sabaneta 4a* família*
SABONITC
VALE QUANTO PESA
' Formal* Oval • Reiangolar »
Condido Fontouro
Curitiba é uma cidade privl-
legiada pela sua situação geo-
gráfica e pela doçura do seu
clima. Seu empolgante progres-
so encanta o visitante, espe-
lhande-se na sua dinâmica, sor-
ridente e sadia população.
Entre outras tantas coisas ex-
cepcionalmente belas de&>a ca-
tivante Capital. há também
uma notável organização: uma
farmácia, que eu chamaria de
Sala-de-Visitas do Farmacêuti-
co. em Curitiba Refiro-me à
Farmácia Stellfeld: e se a cha-
mo assim, não é pela sua anti-
guidade. por ter completado há
cinco anos. um século de exia-
tència nem por ser também a
aede da "Tribuna
Farmacêuti-
ca", revista que comemora 58
•nos de sua fundação E' espe-
cialmente peln hospitalidade
característica da família Stell-
feld e pela tradição de traba-
lho representada por êsses cem
ano6 de fecunda e ininterrupta
existência Na minha Já longa
vida não conheço outra organi-
ição que se emparelhe, em seu
Vírus leva arma para
abrir caminho
Cientistas do Instituto RockefHler de Nova York acabam de
toolar enzimas oontidaa em certos vírus e que agiram como ele-
mento de exploração e abertura do caminho; essas enrimas tn-
trodusem-se pelas paredes das células, logo atrás delas pene-
tram os vírus que vão instalar a infecção.
As enzimas foram tooladas e purificadas por cromatografia.
conjunto historico com êsse mo-
numento da Farmácia brasilei-
ra. E falo de cátedra, pois. com
meus filhos já estou na tercei-
ra geração de pioftafeionais iar-
maeéuticos.
A histór>a o os farmacêuticos
Stellfeid tem lances épicos, cü-
mo verdadeiros pioneiios da
farmácia cientifica no Sul do
Brasil o que bem comprova o
espirito da raça alemã, pela
compreensão elevada que do
farmacêutico sempre teve a Ale-
manha, valorizando e presligi-
ando o "apotheker".
No Brasil,
tanto na farmácia antiga como
na moderna, figuram (arma-
ceuticos que honram a classe e
o pais. pelos serviços inestimá-
veis que. desinteressadamente.
lhes prestaram. Há de ter sido
nesse fato que se inspirou o
grande escritor e inesquecível
amigo Monteiro Lobato ao es-
crever esta página magnífica:"O
papel do farmacêutico no
mundo é tão nobre quão vital.
farmacêutico representa o
órgão de ligação entre a medi-
cina e a humanidade sofredora.
E* • atento guardião do arsenal
de armas com que o médico dá
combata á doeiiça- C quem
atende a requisições a qualquerhora do dia ou da noite. O lema
do farmacêutico é o mesmo do
Moldado: servir, üm serve k pá-tria; outro serve à Uumanida-
de sem nenhuma discriminação
de còr ou raça. O farmacêutico
um verdadeiro cidadão do
mundo. Porque, por maiores queaejam a vaidade e o orgulho
dos homens, a doença os aba-
ta — e é então que o farma-
céutico os vê. O orgulho hu-
mano pode enganar todas as
criaturas; não engana ao far-
ma céu tico. O farmacêutico sorri
filosòficamente no fundo do seu
lubtralório, ao aviar uma recei-
ta. porque diante das drogas
que manipula não há distinção
nenhuma entre o fígado de um
Rothschiid e o do pobre negro
da roça que vem comprar 50
centavos de maná e sene.
Augusto Stellfeld. fundador
da Farmacia Stellfeld. obteve
seu diploma de farmacêutico
na Alemanha em 1848. Em 1851,
saiu de Hamburgo rumo ã ei-
dade de Nossa Senhora da Gra-
ça do Rio São Francisco Xavier
do Sul. na província de Santa
Catarina, integrando a segunda
expedição colonizador» da.s gle-bas pertencentes ao Príncipe de
Joinville. Após algum tempo
transfere-se para Curitiba, jácom sou diploma revalidado na
Faculdade de Medicina do Rio
de Janeiro, funda, em 1857. a
Botica Alemã, a qual. apó6 seu
falecimento, em 1894, ficou sob
a direção efetiva dos seus filhos
Camilo e Edgard. e, depois, dos
netos Carlos, Camilo e Edgard
sempre conservando as ttaui-
çôes filantrópicas e cívicas do
venerando Stellfeld.
X não se limitaram os dignos
descendentes á mera guarda do
precioso legado: expandiram-no
e fortaleceram-no. tornando o
estabeleceminto a Sala-de-Visi-
tas do Farmacêutico em Curiti-
ba. Entrelaçaram-se com o en-
sino universitário, na tradicio-
liai Universidade do Paraná, a
mais antiga do Brasil, passando
Carlos e Camilo a ocupai cá*
tedra em sua Faculdade do
Farmácia. E finalmente, por
iniciativa de Carlos Ctelifekl,
íunda-se em 1932. a "Tribuno
Farmacêutica", órgão cientiuoo
que era celebra seu 30°. ani-
versário. cercado de largo pres-
tígio no pais e no estrangeiro.
Esta história, embora, contado
em poucas linhas, , r\.\o cabe
num simples artigo: merecerio
um poema, se nos sobrasse ca-
pacidade para tanto. Ppis é ao-
sunto de noema a vida de Au-
gusto Stellfeld. deixando suo
amada Alemanha para.aventu-rar-se num pais desconhecido •
atrasado, em atividades desbra-
vadoras e pioneiras. Em verda-
de éle trazia o espirito* alemão.
Na Europa a Alemanha já se
distinguira, colocando a Fauna-
cia no pedestal que sia mere-
cia e graças ao qual pôde criar
a indústria química que consti-
tuiu o ponto de partida de seo
progresso industrial e ecotrô-
miCO.
Esse espirito, que alia ã dia-
eiplina cientifica a capacidade
de empreendimento, revive, deo-
tro da Farmácia brasileira, na
Farmacia e Drogaria 6tellfeldr
e na "Tribuna
Farmacêutica"
da aprazível e progiessista
oO,al Dsranaense. «
FRAGOL
Desodorante do tnor
SULFATO FERROSO
"ENILA"
DRAGEAS — XAROPE
ANEMIAS
AUMENTA 0 NÚMERO DOS GLMULOS VERMELHOS JJ
AUMCNTA A TAXA DE HIMOGLOtlNA
BELPAR
GOTAS — COMPklMIDOS
Cólicos.
Dores esposmódicos.
Dismenorrévo.
Laboratórios ENILA S. A.
RIO 06 JANEIRO
f
II
I
Outubro ôe 1963
DE INFORMACOES
MARCAS DEPOSITADAS
Aflogil; Aminolate; Amebo-
gel; Analgina. Anapirim; An-
fiolas; Ariedon: Artrenol; As-
clerozina Piam: Bac-Resisten-
te; Basdene. Betolvex: Bevex;
Biaxin: Bicholeo; Bilaxam; Bi-
mural: Biomutilan; Bi-Urol;
Bronchisan;
Celestoderme; Celestogensic;
Celobar: Ceepryn; Despertan:
Dozetrionin, Driol-Labz: Dro-
gamònica: Enolcolpona: Erga-
syl; Ethambutol Exoderil;
Fabron; Farmácia Redenção
Lida.; Farmácia Santa Tere-
sinha; Famifrenal; Febrisan;
Ferrozyma; Filador; Florida;
Fosfaljel: Glusivol; Gravidina;
Haemo; Halbrafer; Hepntol;
HG-Insulin; Hygrossaehaieto;
rmmuno: Inorutine, Instina-sal; Laboratório Homeopático
Fiel: Laboratório N Sra Apa-recida; Lambit: Laxonalin;
Lentobion; Melubrin. Metio-
Fructose: Myoplanal;
Nenê Gloss; Neuralgin: Neu-
rocleina: Nevralgan: Nicoscor-
bine: Nobecutan: Norbinot;
Ormin; Orthquimica: Pertuvik;
Retordin B12;
Palavras Cruzadas Farmacêuticas
PROBLEMA N.° 19
CHAVES
(&cS
HORIZONTAIS: 1 — Contem em sua fóimula a furazolidona.Blimma a giardiase em 100*o dos casos, ecm apenas um trata-mento: 7 — (Bib) ("Lâmpada; Luz"). Filho de Ariel; tio ae Saul;
tratamento sintomático da ASMA sem esteróides. Umproouto Wander; 10 — Símbolo químico do alumínio: 11 — (Are.)Duque: general; chefe; capitão: príncipe; 12 — O mesmo (jue¦ttpacho 'feitiçaria); 13 — Lança pela hóca; (pop.) conta (segré-
ir 1 -Radica!
gre<ro: entoser Cidade do Eeito mencionada
? vJ! í1" .Testarnent°: 17 — Sigla de um grande e tradicionalLaboratono da indústria farmacêutica do Rio de Janeiro; 19 —Símbolo químico do samário; 21 — S, uma garantia para o médico,ptra o farmacêutico,
para o público; 23 - Irrite, encolerize; 25ínterjeiçao para chamar porcos e cães; Port.) Porco; 26 —
centrai os musculos faciais em conseqüência de uma impressãoalegre; gracejei: 27 — Alimentei engordei, sustentei; 29 — Desig-naçao genérica dos vegetais; erva-mate cujas folhas são usadascomo ena: 30 — Único supositório pediátrico com acetaminoíenol-Prometazma. Um produto SARSA.
VERTICAIS: 1 — Água em estado sólido( cristalizada no siste-ma hexagonal- 2 — Partir; retirar-se: passar: 3 — Combinação de«ícaeia e segurança, para o tratamento da hipertensão essencial.Um produto SQUIBB; 4 — Abreviatura- Luís Silva; 5 —
Queiraaem, goste^,6 — Planta da família dos Crucíferas <Brassiea•apua); a raiz desenvolvida dessa planta; 7 — Nôvo de&conges-nonante nasal de longa ação. Um preduto MERCK: 9 — Canoni-cato; (fjg.> Sinetura: 11 — Espaços de vinte e quatro horas; 14"™ Abreviatura; manuscrito; 15 — Burro: pessoa estúpida i«no-rame, imbecil; 18 — Prefixo que designa tendência, direção, apro-ximaçao; 20 — Pequeno molusco do Brasil; (Centro) Nome dadoao jacare-grande; ;?2 — Verbal: 24 — Abreviatura: étnico: 28 —
rádio; 29 — <Mit. amaz.) A origem dos sêres:
& ti af cie todas as coisas. Símbolo químico do ciAncgénio.
DO PROBLEMA N* 17
a». : s- c- M- Alma, A. Anil. A, Talar. B. Cario
/i T s9*8"'
Ut L" Perneurln. O. /ovol.
A.
ADNAX
No» rinites agudos e crônicos de origem infec-cioso ou olérgico. Sinusites. Corizas. Resfriodos. De#-nngeitiononte e antissético natal. Polinose. Conjun-•nrife». Bleforites.
LABORATÓRIOS BIORGAN
RUA ADOLFO BERGAMINI, 104-A
RIO DE JANEIRO
Sorbicotin; Stamycil; Strep-
toclase; Tolusis; Totavitam;
Tiicarvão; Tri-Laxan; Trini-
trina; Trinitria Papaverinala-
leuf: Trinitrina Simples La-
leuf: Triocetin: Vplban; Vel-
man; Vrnoruton P4; Verna;
Xarope Lypogenol
MARCAS DEFERIDAS
Albetol: Betidra: Biococcin;
Biofahz; Bromonisan: Cápsu-
Ias Tônico Purgativas
na: Desnicot- Diorene;
pan; Disusoray;
Epiteza n; Farmácia
Branca; Fergetox; Fosparis;
Frique Bronco; Gastrilac: Iso-
plasma: Jeleepax; Lipoinduli-
na: Mayocal; Narcotuss: Ner-
gotal; Orquiaterol; Paradog;
Phagocillin; Piaverm; Pinho-
vap: Pulmol; Transion
MARCAS INDEFERIDAS
Benefort; Enterazina; Trip-
tofanil; Tu.^sene.
Ta uri-
Dor mo-
Pedra
D. N. S.
PAN-TECNE LIDA.
PARA CADA MISTÉR
UM TÉCNICO
FUNDADOR
Formocêutico ÁLVARO VARGES
LICENÇAS e REGISTROS
DEPARTAMENTO ESPECIALIZADO em llcen-
ciarnento de produto* farmacêuticos dietéticos e
veterinários
ARSISTÍNCI \ IT'R IDICA
MARCAS E PATENTES
DIRETORIA
OSÓRIO VARGES -.GUSTAVO STIEP
- Prof. JOSÉ FERRTIKA DE SOUZA
SEDE: Rim da Quitanda 4 — 1?® andar — Salas 1.201 a 1.2M
TELEFONES: 32-<n4K - 52-5058
ADAUTO COSTA
End
CAIXA POSTAL 3.253
Tel TÉCNICOS - Rio de Janeiro
DEFERIDAS
Acitem (25-9-62) — Alergi-
t-rat (24-9-62) — Arina <1-10-
62) — Cromosan <24-9-62) —
Dexfer (25-9-62) — Doca <27-
9-62) — Drágeas de Salicilato
de Sódio Galther (24-9-62) —
Driol (24-9-62) — Emulsão
Scott (26-9-62) — Helmioron
(12-10-62) - Hidracil (10-10-
62) - Hipertrat (24-9-62) —
Hipotiazida (27-9-62) — Ho-
matoxin (27-9-62) — Mimorio
(25-9-62) — Opopetol (25-9-62)— Osmotil (24-9-62) — Psico-
sedin (25-9-62) — Rivagono
27-8-62) — Rubromalt (25-9-
62) — Steranabol (1-10-62") —
Suspensão de Tetraciclina Com-
posta Tetrabiton (24-9-62).
INDEFERIDAS
V A.D.N. Midy (24-9-62) —
BAC Resistente (1-10-62) —
Butixol Sódico (1-10-62) —
Combiovite (10-10-62) — Dexa-
micetin (3-8-62) — Elixir de
Vit/Heclan (1-10-62) — Jole-
pat (1-10-62 r - Nalivan (8-10-62) - Nidar (8-10-62) —
Pó de Disulta de Ris e Inositol
27-9-62) — Pó de Sulfanilami-
da Composta (3-8-62) — Qui-
miopulmo (1-10-62) — Rino
Stop (2-10-62) — Rismo Cho-
lina (1-10-62) — Solução de
Dipirone (1-10-62) — Sulfeni-
col 2-10-62).
BILIVERDINA
A biliverdina é um elemerto
de transição da hemoglobina
pnra a biliverdina por redução,
o que impede a sua presença no
plasma normal iustificando •
sua ausêncin no sôro dos anic-
téricos
O p.studo do comportamento
da biliverdina nas hepatopatias
com ictericia vem merecendo
atenção especifica no sentido
diferencial de diagnóstico das
várias formas de ictericia.
A biliverdina está presente
principalmente nos portadoresde ictericia obstrutiva maligna,sendo a sua constância tão a-centuada. que se chega a con-siderar a sua ausência como ín-dice de malignidade.
A HIPERCROMIA URINARIA
NO LACTENTE ICTÉR1CO
Êste sinal, é originário da eli-minaçáo da bilirrubina diretaou da urobilina. e é facilmente
observado no lactente. visto co-mo. sua urina quase incolor.
passa a manchar a fralda desdea fa.se pre-ictérica da heoatite
po»- virus, e durante a fase evo-lutiva.
Farmácia só com
farmacêutico í
Uma sociedade comercial des-
ta capital pretendeu instalar
uma drogaria com acesso ao
público, mas em que o farma-
cêutico responsável seria em-
pregado e não sócio da emprê-
sa O Serviço de Fiscalização do
Exercício Profissional recu*ou-
se porém, a conceder-lhe a
desejada autorização, com o qi»e
não se conformou a Interessada
e impetrou segurança.
O juiz da 3.* Vara da Fazen-
da Estadual acaba, porém, de
indeferir o pedido Consoante
acentuou o magistrado, no ca-
so se tratava, realmente, de
farmácia e não de drogaria. B
paia que pudexse funcionar, deacórdo com a lei, seria indis-
pmsável, que o farmacêuticofôsse dono ou sócio da emprê-sa proprietária do estabeleci-mento. No caso. não ocorrianem uma coisa nem outra. Aocontrário, o farmacêutico, se-
gundo a própria impetrante e«s-clarecia. seria empregado da
pessoa jurídica proprietária.
i!
RHUMEX
Cforofild, Quínina, Óleos Essenciais Voláteis
Gripe, Pneumonia. Bronquites
Alcalóide do ópio
isolado
há século i meio
Só AGORA COMEÇA A SERUSADO EM MEDICINA
NecUdot! (ou noteapina) é •.segundo alcalóide éo épi«.
• quantitativamente f a landa e,descoberto en 1817. sé agora,decorrido quase an século •meie, começou a ter aaade emMedicina, depois que se reco-a ner eram seus efeitos bcqulcoa.
Como membro da porçãobearit-hoqulnolinlca
ia ópio,não i narcótico • noas pradasa hábito.
No decorrer da século XIX,muitos trabalhos farmaeológi-
** * floeram sábre êucalcalóide, mas as resultadoseram contraditórios, nfta aschegou a estabelecer sen ver-dadeiro valor terapêutica.
Nectadon não tem ação anal-gesica, tem pouco ou nenhumefeito sôhre o sistema nerro«ocentral.
Amplos estudos clinicoa fei toanestes últimos anos demonstra-ram que nectadon é um antl-tuvsigeno eficai, que não pro-dua reações secundárias e quenão forma a hábito. Nãeacarreta intolerância gástrica
e nem eonstlpaçáo de ventre.Sua açáo béquica, pê^e por
? 'f»al k da redejoa.
Acêrca da Farmacotécnica dos
lodetos de Bismuto
Conclusões:
diMdlí JSHIÍ? ?dLIÍ!ta f^macotécnico doB de biamuto In-
ti-eponemicidas os iodetos são aquêles que me-
SSSe éLS Í^L°,erecer k terapia sterlliaans mag^II -
SaííIam^IS 08 J™*. * «presentam em soluto aquoao
íeaiizam um avanço na técnica de preparação m — No sé-
hiaíTno^i^m^^^ í48®* gènero • iôdo W«»utito d» sódio
dè claL? «>»npôe rigorosamente o tipo da um preparado
(a) ABEL DB OLIVEIRA
Professor Catedrático de Farmacotécnica
Membro Titular da Academia Nacional de Medicina"Imprenso
Médico", n. 311, 15-5-940
DESBI
TERAPIA INTENSIVA DA SIFIUS
NERVOSA, VASCUIAR E VISCERAL
Loborotório Chimiotheropico Rio - Coixo Postal, 1682
RI.O DE JANEIRO
D
c
%
Outubro <5f 1962 , 1 <9amm »a Fjhi**c* Página II
•**Triptitv
poíPéteiaiizaeão'9v
»V
• • •
,«. _<;; /-_ h
T RE ANTIL
Ajsocioçóo de tetrocíclino.
'cloronfenicol
• sulfodimetoxino
lABORATéRIOS SILVA AIAUJOROUSSEL
I I ( ? I I I I H I I Ire CM
atividade antimicrobiano _ reforçada e oo/iy alente
*k. -. >
diminuição das doses bacteriostóticas úteis
%i-, «
peràstencia de concentrações sangüíneas eficazes
"&~ J|£ *-¦ "•' «. t: lt S- '• "^"' *
melhoro da toterôncio
I
À' túsm è* T^\«*<ciâ
A alta qualidade
dos Produtos
Nestlé é garantida por processos
especiais de fabricação e
rigorosos métodos de contrôle.. •
a sua saída é assegurada por
uma
propaganda sistemática.
Os médicos prescrevem
e a dona*
•de-casa compra. Al estão as
razões da intensa saída dos
Produtos Nestlé. Mas, V. pode
tirar ainda maior proveito
da
enorme aceitação dos Produtos
Nestlé em todos os lares !
Casta que
V. se utilize do tarto
material de promoção
de
vendas que
a Nestlé
freqüentemente lhe oferece;'
que V. coloque os Produtos
Nestlé mais à vista do consumidor
• que mantenha sempre os seus
estoques bem supridos. V. verá
r
que os seus resultados em vendas
serão muito mais compensadores!
V. ganha muito mais...,
wndtndo mais
Produtos Nestlé I
(
km)
COMPANHIA INDUSTRIAL E COMERCIAI
BRASILEIRA.OE PRODUTOS MIMENTARES
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V?:
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fhjt»t»rc de 1062A fi*Mm M F/Mrfw
Página 16
U* resultodos clínicos obtidos indicam o superioridode do]
LEDERMICINA no que se refere ó toleroncio, eficócio
teropèuTtca. e taciiidode
de administração
T.
JLrjEDERMIÇINA
DEMETILCLORTETRACCJlIWA LEDERLI
DOSE MUITO MENOR
AÇÃO ENÉRGICA, PROLONGADA E UNIFORME
AÇÃO EXTRA DE 48 HORAS APÓS A ÚLTIMA DOSE
Cópsuku de ISO mg
iXorope: 75 mg de antibiótico por colher
•de chá
Spersóids: 30 mg de LEDERMICINA por co-
lher dos de chá de pó
Gõfas 3 mg de ontibiótico por gôta
Uott «• *ofc'<ca
j -TO
If
IHHK 1
Sangue poro
os hospitais -
Tahoso trabalho »pm reall-aando na Capital paulista acx>L8AN, na sua permanentebusca de doadores de sangue
jwT* os hospitais.
Desta ves, a cooperação cou-* f»oe funcionário» do LAFI,•wi substancial doação.
As fotos que estampamos são*k ônibus especial adaptado pa-*« a colheita de sangue e ••»peet«> interno do mesmo,
quando Of. funcionários do LA-F] submetiam-se à extração de•*>j»pue.
*>¦gkj|gE£
^MawmQUAUPflPt
[CS MELHORES PREÇOS ¦
PfiOOiJTOÍ OiYMPlA
j.
fabricado por
L E D E R L E
DIVISÃO DA CYANAMID QUÍMICA DO BRASIL S. A.
Ore.-M.em aqui r>pont/tne;.s
duas especies vegetais distintas:
uma arbórea e outr.i herbacea.
que pertencem a duas familias
afastadas e quase .sem paren-tesco. A primeira tftm o nome
de Cidreira-grande ou simples-
mente Cidreira; a outra o de
Erva-cidreira. A Cidreira arbó-
ea é uma pequena árvore que
habita a área dos nossos cam-
pof baixos, em lugares que fi-
cam a poucos palmos acima do
nivel máximo das grandes en-
clientes anuais e mais ainda
em terrenos periodicamente
inundados; trata-se da mirtá-
cea Eugenia adenocalyx DC,
muito aromática, m us que ne-
nhuma outra das nossas espê-
eies deste gênero fem folhas
opostas, curta mente oecioladas,
«em estipulas, de lâmina sub-
coriácea, inteira, eiiptica, com
14 a 17 cents. de comprimento
por 6 a • de maior largura, as
menores de ponta fuçada. As
flõres, de corola branca, agru-
pam-se em cachos uxilares e o
fruto é uma pequena baga re-
donda. negra quando madura,
doce e odorante. Contém uma
essência que. segundo pesquisa
realizada no Laboratoiio da Ca-
deira de Química Industrial da
Faculdade de FarmAcia da Uni-
versldade do Brasil, com ma-
terial que enviei pan êsse fim,
apresenta alguns caracteres da
essência de Melissa officinalls
L. Esta, a Melisaa olficlnalis. ê
a Erva-cldrclra européia; a
melissa das oficinas, ulanta es-
trangeira da família das labla-
cia.«, nossa desconhecida que já
não existe mais em estado sil-
vestre; é cultivada e serve de
ba*e ao outrora famoso Al-
coolato de Melissa Composto
ou Agua dos Carmelitas e aln-
da Agua Carmelita'ia e tam-
As nossas cidreiras
OZIMO OC CARVALHO
bem ao nãc menos afamado
Licor de Chartreuse fabricado
no convento de Chartreuse, na
França.
Mas a nossa Eiva-cidreira ê
outra coi^a; ê a verbenácea
Lippia alba Will, erva ou sub-
arbusto ereto, habitante da bel-
•ra tios campos e de terrenos
baixos da terra firme, podendo
atingir até um metro de altura,
ou pouco mais. Tem caule ci-
IJndrico. canelado, niloso, fô-
lhas opostas ou verticiladas
tíès a três, com peciolo acha-
tario em cima e ligeiramente
alado, lâmina de bardos sem-
Dia dos. oblongo-elipúca, de pon-
t« atenuada, oom 7 a • cents.
de comprida por * rte larga e
nervuras muito salientes na
face dorsal. Inflorescênci* em
espiga cerrada, axiter com pe-
riúnculo comprido, flôies com
biacteas triangulares acuml-
nada^ de corola oàlidamente
rósea ou violácea. O cheiro de
sua essência aproxima-se mui-
to rio da Cidreira-gr.inde. Para
melhor riizer, sáo três as nos-
sus ririreims, porque, num
apanhado como és te. náo pode
deixar de mencionar-oe a Erva-
cirireira-de-mina (Lippia eha-
mKsinnis Dietr ), qi e diverge
tia Lippia alba no ta n;>nho das
folhas, que são menores com
hmbo ©val-arredoninlo. de 2 a
3 cents. de comprimento e 2 de
largura e no arot-ia menos
agradável; em tudo o mais é
perfeita a semelhança
Com o nome de Caimelita ou
Carmehtana, aparece aqui ou-
tia verbenácea, a Lippia gemi-
MJkMramso .
Jm diin\^B&t6r*c+B4
Doenças do
Coroçào,
Inimigo N.° 1
Na cidade de S. Paulo,
morrera, por dia, 17 pes-
soas de doença cardíaca
As doenças do coração
estão ocupando o primei-
rc lupar na lista das cau-
sas de Óbito, no Brasil.
nata KBK. que tam bem é bra-
sile-ira t conhecida em outras
regiões por Erva-cidreira, mas
Qu< aqui r»ijo ocorre espontâ-
nea. Difere da Lippia alba na
forma da folha, que tem pontamaif aguda e base atenuada em
cunha e em ligeira diferença de
aroma. Sáo muito usadas nas
perturbações do estômago e dos
intestinos como sedativos, an-
t:spiismorik-as e carminativas,
mas a todas supera de muito
ne>sas aplicações terapêuticas
populares, a benemérita Cidrel-
ra arbórea. Também chamada
impropriamente Cidreira - da
chapada. tem ela entusiásticos
admiradores de suas propne-caries curativas, checando al-'
guns a afirmar que o seu In-
fuso pode substituir plenamen- 1
u o eha-da-fndia, o mate e e
café, talvez por suporem que
contenha cafeína, o «jue infeliz-
mente não acontece. «Se hou-
>e-st cUeina na Cidreira, esta-
riamos nos a braços com mais
um pioblema econômico). Até
ho.ie só seis espécies de plantas** conhecem
q'.je tê^.n o privi-legio de elaborar isse precioso
alcalóide: o café, o cná. o ma-
te. o guaraná, a :ola e o ca-
cau. èwtc último e>,i pequena
quantidade como produto se-
cunriãrio, sendo de robrominn
— c h moloao inf *i:oi
da ca-
ft-iii: o vf:u maior • endimen-
to finas últimas Dcrtencem
n mtsma familia estercu-
li;- m«s; » mate e o guaraná f«-
nm f arte de duas íamilias vi-
7" 'n;:*
englobadas na mesma
^ c ã'1 dí,v pinda.es: as ou-
!:;><• o chá e o café nfte
têm pnentesco entre si, nem
com .i> outras coop?radoras na
P ••ri»;t.*o t!a cafelnr», « náo ser
peía tiende classe tias dicotile-
tiónc a«
t pi -
i«-so. por lh.1 faltar o
pjestiniOH) alcalóidí». que náo
perie t I u^enia adeiwca! subs-
tituir c café, o chá ou o mate.
Temt«s einíia aqui lutra verbe-
nácta aromática, a Lippia be-
tnlatfviia HBK. pcpiena erva
es«anòei)te, de caule jwostrado,tt»m )frjf(»s entrenos caneladot.
• m« eiiraiaados, de folha*
C|K>*<*.« (om peclolo comprida •
«• rm iDatio, Jiaruna dentada •
tnangular f franzida, com 4 a
£ re-M imetrof de comprimento
pt S a 4 oe largura na betse.•fioiev
reunidas em espiga axi-
Jar. pedunculada, cônica. Sem
se. planta aquática ou palus-Wf, vive ã beira dos campne
ba>xo^ e. com os nomes popu-iàje* rie Jaearèzinho ou Malva-
ro^a-rio-tampo. tem também
emprêgo nas doenças do estó-
mago
fcm resumo, conclui-se queaqui existem duas loa três) «*-
péi-ie» vegetais com o nome de
Oureira wma arbórea, a mirtá-
eej» Fu^enia adenocalyx e a ou-
Ira herbjM-fj». a verbenácea Lip-
pia alba iafora a Lippia cha-
»i«*ni») ambas odoriferaa.
H>m • mesmo cheiro muito
a próxima d» do da essência de
meliMta: que a melissa ou er-
va-i-idreira européia é plantaestrangeira e aqui desconheci-
da; que rm outras lonas do
pais a alcunha vulgar de Erva-
vidrei ra recai sobre a Lippia
geminata, lá espontânea, mas
não entre nós e cujo aroma se
afasta om pouco do óa de me-
lis»*; qu« o infuso da Cidreira-
grande, por náo oonter cafeína.
nà«i pode substituir o das plan-ta» que a eontéem. O nosso in-
tuitA an ewrever estas notas,
foi est-larrcer certas dúvidas e
desfazer a fre<|Uente confusão,
não quanto aos efeitos medica-
mentosss dessas espécies, quee-nt é mais ou mcuws
Idénfie» mas no tocante á Sis-
temátiea. dada a grande bal-
bttrdia reinante em nossa sim»-
nfmia vidrar (e mesmo cientí-
fi:a. peto que me perdoem os
bstãniei^t. a qual leva os des-
prevenidos ou negligentes a
ei|U>voeov lamentáveis.
K CO'-'PfiMlOOS
CARBOfTALIL
VC iftalaMftNTO DA»
r>>Sf NTEfflAJ
I C CttTII» lt i
IIIWttM Mtn UM
¦ jy.--TO-'
If
IHHK 1
É
Página 16 A GAsatá •* FA«MÍCMOutubro de 1961
Estabilizador
do sistema
nervoso
Perneurin
Tranquilizador
As vacinas contra
a gripe t rcsfriado
Numa recente comunicação
publicada pelo "Jornal
de Me-
dicina" da Nova Inglaterra. o«
drs. G. G Jackson, F Dowline,
L W Akeres. R L Muldoon,
Anne Vandyke e Glória C.
Johnson, de Chicago e Urbana,
Informaram ter descoberta no
sangue humano anticorpos con-
tia um vírus que produe o tes-
fria do
O mais longo período ae imu-
nidade foi de 44 semanas Co-
mo todos sabemos, podemos
contrair um nôvo resfriado às
rê7es três meseg depois de um
resfriado forte, o que mostra
que, em geral, o período de
imunidade após um resfriado
não é muito longo Isso desa-
nima os que procuram de>co-
brir uma vacina contra o.- res-
friados produzidos por vírus
especiais.
Outro fato :sanlmador paraOs pesquisadores no difícil rum-
Ei
da virolosria é que existem
Ivez 25 diferentes tinas de
vírus capazes de causar o res-
friado. e em cada lusar o vi-
fus dominante pode variar com
muita freqüência
Por outro lado. ê au^piclo^a
• recente descoberta de que o¦Oro sangüíneo colhido de pes-•oas que tiveram resfriados seis•u doze meses antes consegue
produzir uma quase completa
proteção contra a secrecão in-fecciosa tirada do nariz de unia
pessoa resfriada. Depois de do-®e meses, todavia, essa eapsci-dade protetora do sôro diminuiconsideràvelmente.
Nôyo
antidepressivo
Os Labs. Roche (França)lançaram, com o nome de Mar-
pian. um produto com base de
tsocarboxazida. substância quepertence à família dos inibido-res da mono-amina oxidase.
Esta substância realiza noorganismo a inativação da en-Rima responsável pela degrada-
çáo das catecolaminas (adrena-
Hna e noradrenalina» e da se-
wtonina. Com seu uso háaumento da taxa de serotoninae de catecolaminas.
Daí sua indicação nos estadosde depressão, nas neurose*, nalnvolução senil, na fase depres-siva das psicoses.
O Marplan é a presente rio »>>•)
eomprimidos. Durante seu uso.ter-se-á cuidado com a eleri-
çâo da pressão arterial.
¦Bf
plf W*• HF "¦< :\Sa£'.
liip mrnm
AS HIPERVITAMINOSES
Evoldo de Oliveira
Apesar da importância maior social das avita-
minoses hipovitaminoses, carências e estadcs frus-
ros. todavia náo é inoportuno focalizar as Hiper-
vitaminoses Todos sabem que Hipervitaminose é
o desvio quantitativo acima do ncrmal e suficiente
suprimento vitamínico; é o desequilíbrio para mais
di cota necessária de vitamina no organismo.¦Messias do Carmos. Helion Póvoa Rubens Si-
queira. Funk. etc.)
As Hipervitaminoses A e D são as mais pre-sentes na literatura. A primeira data de 1922. de
F,'.ank (Eng.d in ix. Kinderheilk 1930> e pes-
j li quisas de Takahashi e Nakamia. em 1925 tra-
çando o quadro sintomatológico da hipervitami--M nose. Mouriquand. (Press. Medicale. 23. X. 62,
1948) Wyatt Carabello e Fletcher (J.A.M.A.
il i X 1950' BAIR (s A M A- *7. 1946. 1575 — 74. 1951»,
Pickup (Arch. of Dis. in Childhood 31,229, 1956). Stimson (Amer.Cl. 223, 1962). dentre outros tratam hipervitaminose A, em crian-ças e adultos, acusando desde o desequilíbrio nutritivo, a anorexia.a pele sêca e irritada, pêlos secrs e ásperos, aumento do ligado.dentes enfraquecidos, hipereostoses do cubito e dos metatanicoscom reação local, sonolência etc. Hesse Lewis (1924) verificarama Hipervitaminose D2. calciferol traduzindo-se por vomites, ano-rexia e hipercalcemia — Deoré e Brissand e Treller, em 30 casos
A mortes (An? de Medicine) (Presse Medicale 1«, XI 1946,
56). As doses maciças de D2 foram condenadas por vários auto-
vTonre«,0S quais Gtounelle (Bullmen Soe. Med Hcsp. Paris,
J 1 • 1947); Justin-Besançon, Klotz, Polonovsky (Buli.
Med. Soe. Med. Hop. Paris. 23 XI, 5-4-r'48). Na clínica encontra-mos. causada por hipervitaminese D': anorexia, vômitos, paluiapiae poliuria, queda de temperatura, aumento da azotenia e da cal-cernia, modificações no eleetrocardiograma, etc. (Vallerjr Radot,
Sír ?òvc^waert (BuU et Mem. Soe. Med. Hop Paris. 13.
"AA» 184o, 33*35 ^
eãos°inclnlrv. ^í0®*0-' 1
"c0licr®ções calcárias em vários õr-
e n° coraçao hemorragias difusas e infiltrações boi--da* de diversos tecidos) resulta de uma hi^rviSmin^n U
p,r autOTes°alemãeí°ric*,^rÍmental ff* feito concomitanleiHênte
em eei-al nsí SL ?1!1! eMoll) e pesquisadores uruguaios,
mte!» (BÍfflmpriondf,de' GollaM' e varela Fu-
term1naremmm^víi?»r0ss0lúveis eram tidas como incapazes de de-
LT?lParer" Hipervitaminoses pois acreditavam que o excesso d#
£ífj?/enda °" aP»c«da era Eliminada pelas feies e uünlTJm
inociüdadenSAqmír ? Entretanto * sua solubilidade não garante
ÍEBtintom?tra hipervitaminose B e C. A vita-
vitaminose BI
VW como venosa Pode ocasionar hiper-
a LoJ:
mortes (Les*acidente? àe íl^v'trbÍ°S pí?duzidos l*1» aneurina e 15
rvT^ «ementes de la Vitammotherapie BI — Park _ ia«n
mina («.^"'^CienTi^T deÍerTÍí1^aS ^la ria"
n supersondaeer» nndpró oa'..o introdução venosa,
gestão da face coin^sensacán nl 9ue .vão de simples con-
recimento da cianose difirnidfri calor at^ ao apa"
pulmonar, fenômeno hennrriíf^ respiratória, sinais de edema
00 ssr^ruw.
,G'.0dt Krçbs-
taminose ir£ £ su,s?ptível de apresentar hipervi-
doseis de ácidn ^^S ^ relatou, evidenciando
que as altas
ao oreanismn r°*P°ílem manifestar sintomas prejudiciais-
Á ÍI íLíhrz Mediz Noch 12.VII, 1960>.
doses maíSS n™, Atambéni '« sur«e com poder de toxicidade. As
tia DerhirhoX- k em animais de experiência, anemia «pias-
nais «a MarXh«ii cm^u
gi<?a5 e degenerescência dos tubos re-
tendem nni i .il ®mlfch e R Phü>P Custer n0 J A. M. A. en-
doença ho'n<H«« amma K nao COrrige a hipoprotrombinemia por
14,11 fv 1962)
çravc mai! pode incrementá-la (O med Mod.,
equihbrio^ebant°a\oní^m^qUe:^S ielaÍões das vilam>nas no seu
tibilidade «"« 1^2.^8-0 Hi
lncon"»-
drosTolSíe^ annf °nÍS"10 entre as vit«minas U^aofuAteY"üThSÍ
«Stó Lnt^"smt' m
?ue SCTi» confirmada
|Klo agra-
adminLstrflrtao^if ^fVa na carencla de vitaminas B e C quando
Cwcheri e ro2 cíC
dí
,íaminftl A« D (Ajdhuor, Bezssono,
Harris <¦ 'Sollazo. Rubino e V. Fuentes; Oross. Selbeck-
lo Morria í chínp{?°w Juzartz e Mouzel. Kater. Mito-
StíSn lírmo í;, Weudt e Schr.oeder) «(Folha
Médica. 142, 1946)
No ír/fn ia h,2Pv,tamm0fie D ementa • vitaminose A.
sacnrrin ní?. complexo B com a administração da dose em de-
RiSfSvta?^bem8romTa%ÍntrreSSantes <IMÍm a suPerdosagem de
" d' Aneurin« "«x" determinar manifes-
a s"Pei'dosaKem. acarreta rompimento do equilíbrionormal com efeitos secundários indesejáveis o abuso
vftami5i«iTnímii,Ia!l-a8.d08a8ens excessivas * inoportunas ne.^ta
Á \ A tfto bem descrita por Lorenzini continua do-minando nas cidades, desacreditando o uso de tais substância?
tnma?«oPeng0 da hiper vi Uminose existe mas somente quando são
tomadas como medicamentos não havendo uma possibilidade de
üü? suPcrdosagem na alimentação habitual" (A. Ribeiro dos San-
77 : — Universidade Minas Gerais, 12, 1962.)
. "
A alimentação mista e variada — escreveu o grande SilvaMello —
põe, só por esta condição o organismo ao abrigo de tódaxaita mais importante. Como não existe perigo algum de que se caiaem polo oposto — hipervitaminose — exclusivamente pela ali-mentacão, será preferível especialmente nas crianças, nos moços,r.a,ã mulheres giáviuitò e ua.N mães que criam, fazer-se uma ali-mentação com produtos ricos de vitamina"". Alimentação, 131,2.* edição).
SAN REMO. outubro via aérea — O XVIII Congresso Italianode História da Medicina, que ora se reúne, nesta cidade, ouviu, emconferência especial, o professor Ivclino de Vasconcelos, delegado
, oficial do Brasil, discorre} sôbn? "A
História da Abreuçraiia '.
omemorável descobrimento do sábio brasileiro Manoel de Abreu,criador da roentgenfctocrafia;'
'
O orador evocou a vida e os feitos do sábio, dos priinórdios deseus estudos, em Paris, no Hospital Franco-Brasileiro. no
'• Hotel-
Dieu ^
e na '"Pit-ié".
onde principiaram as suas memoráveis mves-tigações, ao início e desenvolvimento de suas pesquisas, no Rio deJaneiro, que culminaram com d descobrimento da roenUrnioto-
grafia.
Evocou o orador as diversas fases dêsse memorável eventocient.iiico, apresentando ao plenário os trabalhos oriuinais dc sábioe copiosa documentação sobre a sua obra. através dos quais secomprova e se exalta a importahcia dêsse descobrimento e a pu ii-dade cientifica do sábio brasileiro.
Encareceu, ainda, o ccnferencista. o extraordinário significadosocial da obra df Manoel de Abreu, de vez que o seu genial preces-so possibilitara o exame radiológico em massa das populações,assinalando nova era i\a prevenção das doenças do tórax e na
profilaxia da tuberculose pulmonar.Concluiu o orador afirmando que Manoel de Abreu — lace ao
seu excepcional descobrimento — tem seu nome ittscrito nopanteão dos benfeitores da humanidade.
Mereceu o trabalho do professor Ivolino de Vasconcelos —
Hbrantemente aplaudKfto, depois do* mais elogiosos oomentáriei
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STUDART S/A. Ind. c Com.
1
FARMACÊUTICO FRANCISCO
DOS REIS GOULART
Faleeev. no dl« lê de se (em-
bro. em Santa Vitória. Minas,
• farmacêutico Franctaea dao
Reis Goulart, depois de longo*
anos de atividade profissional.Era formado pela antiga Fa-
culdade de Farmácia de Ube-
raba e revalidou o seu diploma
em 1937, pela Faculdade de Be-
lo Horizonte. Nascido em 12 de
abril de 1889, em Muzambinbo,
faleceu aos sessenta e quatroanos de idade, deixando viúva
a sra. Transfiguração Goalart
e um filho. Ivo Goulart da
Silva.
O farmacêutico Francisco dos
Reis Goulart era proprietárioda Farmácia Goulart. Desde 14
anos rlvia no Triângulo Minei-ro. Atraído pela política local.
trabalhou multo pela emanei-
paçáo de Santa Vitária. |w é,
hoje. um dos municípios tato-
granies do Triângulo Mineiro •
que o tornou ainda mais e*M-
mado da população. Desapare-
oe, assim, do eenário mineira
uma das figuras mais concei-
tuadas no seio da família far-
macêutica.
O SABONETE
REGINA
t uma maravilha
Como Identificar um Charlatão Médico
A Associação Médica Americana lembra as seguintes regras
para identificar um médico charlatão:
— Êle mesmo fornece os remédios, geralmente sem rótulo.— Garante a cura ou devolifção do dinheiro (é claro que
nunca devolve).
— Anuncia consulta "com Raio* X" para tóda e qualquer
doença, a preço global, sempre com a "garantia"
de cura.— Queixa-se que é perseguido porque os outros médicos ta-
mem sua concorrência.
— Publica cartas e atestados elogiosos de suas curas.8 Dis que as operações sáo perigosas e que êle pode curar
sem operação.
rMeracilinaV
Compnmidos
de diversos mestres da História Medica — a unânime aprovaçãido Congresso.
05vPMríSS«HAvSAÍDf: Pt'BMC A HKASIIIIKA
EXALTADOS NO XVIII CONGRESSO ITALIANODE HISTÓRIA DA MEDICINA
£!LRt?ÍÍ° ouiub„r<\via aérea ~ Falando perante o XVIII
« hÍTiI ^ I,a,llan? <fe Historia da Medicina, reunido nesta c»d»de,
ofic,lal£do B«stI professor Ixolino de Vascoucelon,
a « nííf conferencia sôbre os mestres do sanitarimo brasileiro.
1 Ü i f » ^ dpsr°berta do tratamento da leishmanio.se
L.r f, da de>cobí'rta do tratamento da leis-hmanio*e,
por Gaspar Viana.
ri. o ^t(iHÍ0 conferencls,a obras pioneiras de Emílio Ribas «
em SUa .vi,?ri(XS« contra as epidemias qus
ínTi« Ha «4 lu am paplnas das mais brilhantes nos
anais da Historia Medica.
» rrfiríl-0 fo1 8 w>gulr- recordada, e bem a.*iw
, u
5 Medicina Tropical, no Brasil, de Paterson Wuche-
ísí h T i1101'0!111-' CarIos chaRa"\- Vitol Brasil. Ptraji
Mt• L • Sousa Araújo e Cardoso Fon(es — enaltecido, é«U
uKimo, por .Jgüal. em sua qualidade de acadèmioo pontifício.
Das mais aplaudidas foi a conferência do professor Ivolino áiVasconcelos, que mereceu elogiosos comentários, entre as quais sido professor Adalberto Pasxini, catedrático de História da Medi-cina da Universidade de R* ma e presidente do Coi^resso.
rMeracilhiafl
Compnmidos
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INDICAÇÕES: Tratamento da? infecções e&usadas por et^fi-Jococi* resistentes a outros antibióticos.
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PPEÇO:
TRATAMENTO LOCAL
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Excipiente q.a.p ano mc
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Cada comprimido eontém:
Carbetoxi-siringoil-metil-re«erpa(o 1 mg
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INDICAÇÕES: Dnirético-hipotenflor — tratamento da nlnún
»* hípertensiva.
APRESENTAÇAO: Vidras eom 30 i-omprimidoS-
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ttt Él J)NH0
EXPERIINCU CAUSOU SUMIU
Médicos do Canadá começaram a experimentar •novo medicamento, aft conhecido como
"MRL". e ente
finalidade era evitar a concepção. Com grande surpr&*.tôdas ae mulheres que o «saram conceberam fllhollsurpresa foi porem agradável para oc médicos, pote tra-ta-se segundo eles. da mate sensacional descoberta mé-
. ,°f V s 20 anos: o medicamento Ideal contra a
esterilidade da mulher.
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Novo medicamento contra o enfarte
O enfarte do miocárdio continua ceifando todo dia
muitas vidas, mas os pesquisadores não descansam.
Agora acaba de ser lançada no mercado nova prepa-ração <na Franca) baseada no benzil-2-berizimidazoiidiba-
zol>. a que o Laboratório Millot deu o nome de Tromasedan.
É um derivado da benzoglioxalida. com ação seletivasobre a circulação coronária Sob sua ação, o fluxo coro-nário aumenta bem como o consumo de oxigênio pelo mio-cárdio. A pressão arterial baixa um pouco e a freqüênciados batimentos cardíacos diminui
Apresenta-se em foi ma de drágeas.
UM NOVO NOME PAI» SUA j
ENQUANTO * JUSTIÇâ NÃO COLHE EM SOASMALHAS OS FALSIFICADORES INESCRUPUlOSOS
I IMITADORES INSACIÁVEIS,
SEMPRE E SIMPLESMENTE:
PETROLOVO !
Jfc
^li Um MV« MM ftarm té» ml Htm ar » lémitlmm
àVJPil "0LKt BC •"»" *• OAKLO» BAMBOS* lÊITt
Novo antibiótico Lepetit
Parece que os estafilococos resistentes, táo temíveis até bem
pouco, estão com seus dias contados, pois a cada mês surge umnovo antibiótico dotado de ação contra éles. Tal é o ca.*o agora
do "Rifamicina SV", do Laboratório Lepetit, que acaba de ser
po^to à venda na Itália.
E' obtido de raças de "Streptomyces
mediterranei" e age con-trauma ampla faixa de cocos Oram-positivos.
GAZETA DO
"
PASSADO
Em seu número 81, ano III,
fevereiro de 1934, A GAZETA
DA FARMÁCIA publicava:Leis do Trabalho.
Faculdade de Farmácia —
Editorial sobre a emancipação
da mesma.
?
Guaraná estabilizado.
As especiarias na Farmacolo-
gia de outros tempos.
?
Farmacêutico Caetano Cou-
tinho: nomeação para o cargo
de assistente da Inspetoria da
Fiscalização do exercício pro-fissional da Diretoria da Defe-
sa Internacional e da Capital
da República
?
Noticiário do regresso aoRio do industrial Camp<\s Hei-
tor. <
?
Noticiário da Associação Bra-
sileira de Farmacêuticos.
?Visita de farmacêuticos mili-
tares ao Laboratório Granado.
?Reivindicações farmacêuticas.
?Seção de Informações.
?
Notícias do Sindicato dos
Proprietários de Farmácia*,
Drogarias e Laboratórios.
?A noz do Brasil.
?Farmácia estrangeira.
?Tesouro da nossa terra.
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do mundo, inclusive do Brasil
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pitai dos Servidores do Estado
da Guanabara) está sendo usa-
do o "extrator
de feto? *vácuo"
É um aparelho que apresen-
ta muitas vantagens em rela-
ção ao fórceps e que tem dimi-
nuído a necessidade de opera-
çõe« cesaiianas.
O extrator de fetos foi in-
ventado pelo médico sueco Ta-
ge Malmstroem, em 1954. com
uma dupla finalidade: ação di-
latadora e ação extratora pró-
priamente dit-a A idéia de sua
construção não é nova. remon-
ta <* 1848. com o escocês tíimp-
son. que descreveu uma vento-
sa extratora para substituir o
fórceps Desde então surgiram
muitas variantes O aparelho
de Malmstroem apresenta po-rém grandes vantagens em re-
lação aos seus antecessores.
Consiste fundamentalm ente
numa cúpula metálica que se
adapta à cabeca do feto uma
bomba aspirante e um ma nó-
metro aneróide. Representa
um progresso definido no> ca-
sos de parto com apresentação
de cabeça É menos traumati-zante. é de menores dimensões,
e possui ação dilatadora que ofórceps não tem
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ir^T^ír ^r0 08 «spectlvos produtos) e ainda
índices alfaWtico das especialidades farmacêuticas pe'aasuas indicações e propriedades terapêuticas
50!>,10
750 *»
r.CGINA
0 Tolco Maravilhosa
Viagem de Estudos
S. Paulo (C G F.).
Em viagem de estudos e em
função dos cargos que deitem-
penha de prOfèssor na Facul~dade de Farmácia da Uni ver-sidade do Paraná, e de chefeda Farmácia do Hospital dá,?
Clinicas de Curitiba, demoi rju-s-?
alguns dias, em fins de julho,nesta Capital, o prof. AmattryCuiun a os Anjos
Mão desdenhando, antes, pelocontrário, honrando-se de siajihactio farmacêutica univervi-fatia, e de suas atividades e li-qações assor tiras, o jovem eilustre
professor manteve con-tacto com os elementos e meios
profissionais e associativos deSão Paulo
Fidalgo convite do prof Car-los Henrique LiberiUi orop<-r-cionou ensejo ao representantede A GAZETA DA FARM AC t Ade axüstar-se com brilhanterepresentante da Farmácia Pa-ranaense em cordial almócoMo decorrer do amistoso encon-tro e do refinado prazer de ou-vir a palestra de dois homenstntehgentes e cultos, pôde êt*informar-se de fatos e coisas
que sempre interessam, e queduem respeito à pujante e gto-riosa terra do* pinheiras, fie-sumindo, diremos que. graça % aDeus, por lá tudo vai k« me-««r do$ mundos..
Transferências
transferências
O sr. Adolpho Blásio — que
foi gerente de vendas e propa-ganda da Pfizer Corporatioudo Brasil, vem de ser transfe-rido para S Paulo. O sr Adol-
pno Blásio vai ocupar as fun-
ções de diretor-geral regionalda referida firma.
André Gane — Antigo dire-tor comercial dos LaboratóriosMyilhonil. o sr. André Gane
paxsou a desempenhar as fun-çóes de Gerente industrial doLaboratório Franco Vele?
A todos, os votos de felicida-de de A GAZETA DA FAR-MACIA
jmjlf
¦exa
S PRAYmmui
kwticd# Asrossl
CAIXA POSTAL. S f!|
SAO PAULO — BRASIL
C o
Outubro dr 1%2
Página 19
Carta inédita, com
patente, de um
competente químico da era atômica
Joõo Osório Silveira Martins
4 fantasia
livre interpretação, de rea-
<ão lenta e colorida, sem
l„ret ipitacáo. solúvel em ex-
,,sm» de humor orgânico e
desprendimento de ga-
trs de odor agradável.
({ração reversível, acele-
rada pelo aumento de pres-
*ão e temperatura e pelos
atentes catalisadores, ipso-
lato. vamos aos fatos.
Uuas do PRATA (ASTA-
Ti» de S. Paulo)
Vinte e ZINCO de OUTO-
Itin dc 19 CFNTIRIIM de
i]
Minha cara PÉROLA
\ razão de*ta missiva sa-
BI^MTTO bem!
FmBORO fazendo-me de
ingênuo, de há muito que
E*íTANHO o teu modo de
proceder, e o teu semblan-
ir não é SÓDIO.
I o não sou SR de nenhum
FM,ADIO para hospedar-
le
Sn i|iie PLATINAda sou,
poiv admiras muito o IIkLIO
Ml ORO ElTGÊNIO, CÉSIO,
POLÔNIO e outros mais tais
«iur tais.
No entanto, quando eu
passo o fi mde semana no
JJTIO. para folsar desCAL-
CIO meus sapatos e MER-
CfRIO no SILÍCIO da noi-
te; julgo que estou SÓDIO e
CLORO de vergonha pen-
sando CROMO ainda posso
amar-te. oh PÉROLA .. E
lòdas as noites OCRO por
li: não sou riauuelrs, creia-
»»e. que com FF.RRO fere:
fico CLORADO e RI RIDIO
de pudor, cheio de IODO,
penso em riis«olvr-la em
Ácido acético.
Bem sei nue és a VALÊN-
CIA e o ALCME de minha
existência!
lia p o uc o s dias, estive
sentado num GALIO de ár-
Ti»re. sem um NÍQCEL no
bolso, só tendo um POTAS-
SID. Foi um dia aborrecido;
«» excesso de traRARIO não
permitiu que tomasse qual-
quer .deliberação,
i Eu não sou nenhum VA-
KADIO ou ÉRRIO para fi-
ear ouvindo o RADIO o dia
h»do; i.sto, para mim. é um
suplício de TANTALO.
Tu sabes que ganho a vi-
da com o FLCOR de meu
r"sfo e tudo que possuo é
AI.OUIME,
Vosso romance nue se
iniciou com um ARSÊNIO de
o»:»o que fizeste quando eu
estava ÍNDIO para easa, não
|>«»de acabar as.sim, mas sei n s i s t e s, devolverei tuasFósforo
era fias CLORI-IWtlCAS.
o bem que te fiz CORRE" CARVAO
que me deste e<" me DISPRóSIO, semmais neni menos, como umeorp« inerte.
I>c ANTIMÔNIO posso in-
"¦Toar-te de que estive com
Joõo Osório Silveira Martins
química de raCHIMRO e no cônsul-
ToRIO médico Koube queme eALVMIAvas.
Previno-te: não METAIS
meu nome em intLIGAS.
Aliás, que hisTóRIO é essa
de dizer aue eu namOCRO
a MAGNÉSIA?
PROMÉTIO afirmar que
NEON é verdade, TALIO
afirmativa: ARGON sabe
disto e eu não vou neste
enTCLIO.
MANGA ININÉS parar de
falar, pois não há RASE
para isso e eu não ÁCIDO
GRAXA NIQl FLA Ah. o
que poderá ser causa de um
ESCANDIO neste TFRRA
RARA.
O XI... GÊNIO forte pos-
sues!
Não permitirei que coME-
TAIS nada de erRADIO:
saibas que reFLITO bem
sôbre o assunto, pois Dl-
AMANTE eu não preciso,
XENON eu já teria.
Sem mais. despede-se en-
viando-te um abraÇO, o
abaixo as CINARRIO.
ALCALINO LCTÊCIO SA-
MARIO
Colunas dos
Faculdades
FAC1LDADÉ NACIONAL
DF. FARMÁCIA
NOVO DIRETÓRIO
ACADÊMICO
Com a presença do reitor Pc-
dro Calmon tomou poSse o nó-
Vo Diretório Acadêmico da Fa-
culdade Nacional de Farmácia.
O jovem Jacy Moraes R"is «»o
transmitir a presidência do
Centro Acadêmico Rodolfo T< o-
filo, relatou a* atividades de
sua pestrio demorando-st, na*
reformas realizadas nas dej>en-
dências do DA que, atualmt-n-
te. ê um dos mais bem dotados
do pais. Ressaltou também as
necessidades prementes do cor-
jk> discente e os trabalhos que
vêm sendo dirigidas para a
criação do Lsboratóiro de Aná-
li^es Clinicas.
A seguir, o nôvo presidente,
Cesário Onofre de Oliveira mos-
trou em linhas gerais o seu
programa que consta da cria-
cão do Laboratório de Analises
Clinicas, para servir a toda a
Universidad e O diretor da es-
cola. prof Mário Taveira,
agradeceu a colaboração rece-
bidn dos diretórios daquela fa-
Culdade onde existe um clima
de colaboração de professores
e alunos". Apò.s dar posse aos
novos eleitos, o reitor Calmou
frisou que a Faculdade Na( io-
nal de Farmácia jamais lhe
dará qualquer aborrecimento
Dessa maneira sempre foram
atendidas as reivindicações dos
seus aluno» Historiou o apoio
dadó pela sua ccstão àquela
unidade, que mereceu atenções
especiais tais como: construção
de prédio próprio, laboratórios,
salas de aulas, anfiteatro etc.
A .seguir o reitor acompanhado
dos alunas visitou as instala-
cões do Centro Acadêmico Ro-
dolfo Teófilo, reformado com a
ajuda da direção da escola e
colaboração da reitoria
LISA-GRAN
<SUPOSITÒRICM
AIWLTO — INFANTIL
N«s amigdalite* agudas e anginas inespecifieas
— Clorofenirol — Canfocarbonato de Bismuto
— Sulfamerazina
LABORATÓRIO
YATROPAN S. A.
SAO PAULO
C0NDICÕES1GUAIS
SMA
alternativa
para o leite materno
oferece CONDIÇÕES IGUAIS de
desenvolvimento do lactente
HADlÇiO f CUíüDlPf / SERVIÇO DA e» A T1C A Mi DICA
m d íaim yontouha-J/j^etfi u.
Penicilina com luz ultravioleta
constata câncer no estômago
Dois médicos descobriram
método de verificar a existén-
cia de câncer no estômago, ad-
ministrando aos pacientes sus-
peitos doses de antibiótico viu
oral.
Conselho Regional
de Farmácia doi
Estados do Espírito
Santo( Rio de
Janeiro e GB. GRF-7
ASSEMBLÉIA GERAL
ORDINÁRIA
Ficam convidados os Far-
macêuticos inscritos no
CRF-7 para a Assembléia
Geral Ordinária a realizar-
se no dia 27 de agosto de
1962, na sede do Conselho,
na Rua Santa Luzia. 799 —
2 °
andar, grupo 202. a fim
de elegerem o têreo repara-
vel do Conselho nos termos
do disposto nos artigos 18 e
19. e seus parágrafos, do Re-
gimento Interno A Assem-
bléia instalar-se-á em pri-
meira convoeaeâo. às 14 ho-
ras. e. caso nâo haja núme-
ro legal, em segunda, meia
hora após.
Rio de Janeiro. 10 de ju-
lho de 1962. — Antenor da
Fonseca Rangel Filho, Pre-
sidente do CRF-7.
Tiat.:uíi-se dos senhores, Dr.
J. Edwnrd Berk e Dr Sheldou
M Kantor. da Universidade
Estadual d^> Wayne. em De-
troit Michigan Estado- Uni-
dos. que após terem administrar
cio a droga íia- pacientes. íi/e-
iMn examinar sedimentos ex-
traídos do estômago das pes-
>oas Se essas amostras bri-
Ihain sob o facho de uma lâm-
pada ultravioleta, o doente
provavelmente sofre d<* câncer
f stomacal
Os trabalhas dos doi.- medi-
cos foram por ê!es '•elçwdc.s na
revista especializada "Journal
of the American Medicai Asso-
cintion". e vem confirmar des-
cobertas anunciadas no Con-
presso Pan Americano de Oas-
troenterologia. realizado em
1ÍH>0 em Santiago do Chile, pe-
los doutores J Klir.ger e R.
Katz. Anteriormente penquisa-
dores dos laboratórios Lederle
haviam chegado a resultados
similares com tumores de co-
baias
O singular teste foi conduzido
em 58 pacientes Sedimentos
gástricos de treze deles toma-
vam brilho amarelado sob a
luz, ultravioleta, quando exami-
nados cerca de 30 hora* após o
término de tratamento de cin-
co dias com a droga escolhida,
a di-metil-cloro-tetrackdina.
Desses treze, confirmou-se
que dez estavam cotn câncer no
estômago, dois dos quais mos-
travam os primeiros sinais da
moléstia. Chegou--r a conclu-
sito de que um ca-o era nffratj-
vo. Não se cop-wíu qualquer
ve>tigio de câncer aos quaren-
ta e cinco caso» em que as
amostras de sedimento aástrico
não brilhavam sob j luz ulf-a-
violeta.
Os médica- e<:>l::arani que,
embora esses sedimentos ab^or-
vam a penicllina inserida, a
droga somente brilhará sob
qualquer efeito es."v:al de luz
se houver a presença de cán-
cer Enquanto alguns médicos
classificavam o do "vnlio-
so" e "digno
de confiança", os
cientistas dos >*órios Lê-
derle — onde a tô nica havia
sido empregada ecn 1957 adver-
tiram que inve<* :;•? :-õe.« chrò-
cas adicionais n^cevcR:ia*
para determina: o v^,r»r exato
da descoberta
Até agora. e>'!« ; clínicos
como esse têm difíceis de
avaliar, pois a acaricia dos tes-
tes com a penicilina depende
uo (i]>o de íumof e sun iocali-
zacão no estõmflii
Também a dia4U>* de cãn-
cer estomacal tem -ido um pro-
cesso complexo ba-esdo prm-
cipalmente em tJ ^-X e tes-
tes de verificacão i* presença
de ácido hidroclórivy
Embora a doettea continue
ceifando vida5. por motivos até
hoje ignorados incidência
nos Estados Unidos de<'Riu de
40rv nos últimos vinte anos. —
(WESTERN NEW? .
IODALGIN
COM PROVA DA EFICIÊNCIA
TERAPÊUTICA
Cttodos de descolcificoçõo e debilidode gerol
uIOCÁLCIO B12
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BCI
n
0
PAçlna 2ô A Oazeta Fumíor*Outubro d? 4tw*
Lntrc as formas farnurêuM-
ca« empregadas modernamente
destaca-se a do comprimida.
Isto porque, êle apresenta u
seguintes características: pre-
cisão na dosagem, preparação
relativamente fácil, facilidade
de administração, facilidade de
transporte e baixo custo (I).
A data do seu aparecimento
é controvertida: Wood (2) afir-
ma que o comprimido vem dos
romanos, no que é contestado
por Astruc (3), que o conside-
ra de origem americana en-
quanto Bouvet (4), Goris e Liot
(5) atribuem ao inglês Brocke-
don. Marti (6) e Viana Mar-
tins (7), afirmam que em
8/12/1843 foi extraída a paten-t» inglesa n.° 9.997 com o no-
me "Schaping
pills lozenges
and black lead By Pressore in
dies" Montenegro (1) afirma
que só a partir de 1914 os com-
primidos começaram, realmen-
te, a ter maior uso. Viana Mar-
tins (7> diz que na França seu
emprego oficial foi posterior a
1308. pois, até aquele ano. nada
constava no Codex sobre o as-
sunfeo.
A boa apresentação do com-
primido influi na sua ingestão,
aliás, estudos sôbre o assunto
foram realizados por Grainger
em hospitais infantis na
Inglaterra Êste pesquisador
deixou â escolha de crianças,
comprimidos de diversas cores,
ficando evidenciada a preie-
rència pela côr vermelha.
Da boa associação dos exci-
pientes (aglutinantes, desagre-
gantes, lubrificantes, etc.», se
obtém comprimidos que:1."> Possuam um bom aspec-
Io físico, isto é. de bordas per-feitas, sem sinais de aderência
•oí» punções
2.°> Satisfaçam aos testes de
dureza e desagregação.
Entre os excipientes * de
grande importância o papel dos
lubrificantes, assunto do nosso
trabalho Lubrificante? são su-
fcstàncias destinadas a facilitar
t expulsão dos comprimidos damáquina compressora, assim
eomo, evitar a aderência daMassa aos punções e matriz.
Munzel ç Kagi (9» cla&sifi-eam os lubrificantes do seguin-
•e modo:
a) Deslizantes — que facili-
fcwn o deslizamento dos gránu-Ias a comprimir (talco, carbo-Wax 6000)
b) Anti-aderente — que fa-
editam a ejeção suave do com-
primido formado, diminuindo atendência do produto a aderiraos punções e matriz (ácido es-•eárico, estearato de cálcio e¦jagnésio, manteiga de cacau,óleos gordos, parafina liquida esabões).
"Por aqui se vê a diferente
maneira da atuação déstes dois»Po« de lubrificantes: carbo-wax. que é um bom deslioan-ue, e, no entanto, um mal anti-aderente; o amido, que é con-•tderado o desagrega me porfccelencia, lem, contudo, pro-ptiedades deslizantes"
por
jy» aconselhável empregar
uma mistura dos dois tipos,
entrando o deslizante em maior
percentagem (cêrca de 10% pa-fa 2% do anti-aderente). Es-
tearatos. quando entram em
percentagens superiores a 5%,
prejudicam bastante o desliza-•tento dos grânulos" (10) Aescolha do tipo de lubrificante
e a sua percentagem na fór-mula é de muita importância,
Por quanto influencia bastan-te as propriedades físicas dosoomprimidos (11)
PARTE EXPERIMENTAL
Em uma das reuniões quin-¦enais realizadas
pelo corpo do-•ente da Cátedra de Farmaco-
técnica da Faculdade de Far-
mácia da Universidade do Re-
cife, foi apresentado um tra-
tolho de Monteiro (10) que
originou as nossas experiências.
O referido autor diz que os
lubrificantes costumam juntar-•e ao granulado sêco: porém,um trabalho recente (17) cita
• Inclusão dos lubrificantes, em
•uspensão ou emulsão. nos
•gentes aglutinantes. Temos,
oomo exemplo, a adição de es-
tearato de magnésio. talco, pa-rafina líquida ou sterotex ao
oocimento de amido ou ao xa-
cope simples ftstes autores ob-
tiveram, em alguns casos me-
lhores resultados do que pelo
processo convencional de adi-
çio dos lubrificantes ao granu-Mo sêco e citam, como van-
tagens deste método:
•) obter uma mistura mais
perfeita do lubrificante com o
granulado;
fc) eliminar o problema da
*pwaçío do tabrificante-gra-
Milado, no distribuidor da má-
LUBRIFICANTES NA PREPARAÇÃO
DE COMPRIMIDOS
(X)
Drs. Paulo Garcia de Oliveira (XX) Jorge Lemos de Freitas (XXX)
adição do lubrificante â mas-
sa do comprimido.
Pensamos em utilizar, em
uma fórmula, as duas técni-
cas de incorporação do lubrifi-
cante e observamos os resulta-
dos por meio de ensaios apro-
priados
Empregamos a mesma solu-
cão humectante em todos os
casos e, também os comprimi-
dos. foram obtidos na mesma
máquina de comprimir, sem
mudar os punções e a matriz.
Foi usado apenas um tamiz
para granular tôdas as massas,
e a temperatura para a seca-
gem dos granulados, foi cons-
tante em todos os casos.
Escolhemos o Sulfatiaaol co-
mo princípio medicamentoso e
fizemos as seguintes fórmulas:
Fórmula A
Sulfatiazol 125 g
Amido 21.30
Goma arábica pó 2.50
Estearato de magnésio 1.20
Para 250 comprimidos.
Técnica de preparação:
Juntamos os três primeiros
componentes e depois de Inti-
mamente misturados adiciona-
mos a solução granuladora; ta-
mizamos e o granulado obtido
foi posto a secar na estufa. A
seguir colocamos o talco e o
estearato de magnésio e com-
primidos.
Fórmula B
Fórmula idêntica à anterior.
Técnica de preparação:
Misturamos Intimamente as
três primeiras substâncias. Jun-
tamos à mistura a solução gra-nuladora contendo o talco e o
estearato de magnésio. Feita a
fera nula cão do mesmo modo
que a fórmula A, a massa foi
levada para a estufa e, poste-riormente, comprimida.
Fórmula C
Sulfatiazol 125 gAmido 10 gGoma arábica em pó 1,5Talco 12.5
Estearato de magnésio 1 g
Pasta de amido a 10% 10 g
Técnica de preparação:
A mesma utilizada na pre-
paração da fórmula A; a pas-
ta de amido foi usada no lu-
gar da solução hidro-alcoólica.
Fórmula D
A fórmula é idêntica á an-
terior
Técnica de preparação:
A mesma utilizada na pre-
paração da Fórmula B; a pas-
ta de amido foi usada no lu-
gar da solução granuladora
(água-áleool).
Fizemos os seguintes ensaios
para testar os comprimidos de
Sulfatiazol preparados com as
duas técnicas de incorporação
dos lubrificantes:
a) uniformidade de pêso. Uti-
lizamos a técnica prescrita pela
Farmacopéia Brasileira (2*
edição;
b) desintegração dos compri-
midos. Usamos o método de
Berry, modificado por Cimino
(1):
c) dureza dos comprimidos.
Empregamos o método ldeali-
zado por Cimino (1);
d) aspecto físico. Realizamos
êste teste com auxílio de uma
lupa. Classificamos os compri-
midos, ensaiados sob o aspecto
físico, em: ÓTIMOS — Perfei-
tos vistos com a lupa; BONS— Apresentavam uma certa ir-
regularidade no centro do com-
primido, demonstrando que
parte da massa ficava aderida
às peças da máquina de com-
primidos (20";); e REGULA-
RES — Os comprimidos pos-suiam, no centro, sinais de ade-réncia da ma.ssa aos punções(40%).
Os resultados encontrados es-tão apresentados nos quadrosque vêm em seguida: represen-tam a média aritmética de 10comprimidos nos testes de de-¦sagregacão e dureza. O ensaiodo aspecto físico foi feito emcada 30 comprimidos da fór-mula.
QUADRO I
MÉDIA DA DUREZA E DESAGREGAÇÃO
DOS COMPRIMIDOS DE SULFATIAZOL
Durem
7 250
TiO
610
5 500
Desagregará*
40 *
51
58
40
Desagregação expressa em segundos.
Fórmula
A
B
C
D
Dureza expressa
em gramas.
QUADRO II
MÉDIA DE VARIACAO DE PÊSO E DO ASPECTO FÍSICODOS COMPRIMIDOS DE SULFATIAZOL
Formula Variação de pés* Aspecto físico
35% Bom5% Bom
RegularNao houve ótimo
QUADRO IIIREPRESENTAÇÃO GERAL DOS RESULTADOS OBTIDOS
MMijmMm*.*»
Mm
4.000
».*»Mm
Mo«4.000
U»
Uw
X
«a
toto
JS
to
Mto
w - - y
f
M
?- * • % « «.**- »-*
* •
*—r i N
Dure» em gramas — « — - — - — .Desagregação em segundos — x — x — x—x—xVerificação do pêso em percent-agem — o — o — o — o — o
¦ c) evitar a pulveriza cão do*
«rânulop durante a mistura Imm •
.deaper-1^^Hubrificantealeagfli
DISCUSSÕES DOS
RESULTADOS
E' realmente vantajosa a in-corporação do lubrificante à so-loção humectante ao invés d*adldená-le ao «Mwnt* daewipressíe. N>n experiência»
eeaprevam «ata assertiva uma
a esta técnica
ipriarfdos com
A* lad* destes fatores pada-»«• diaer q«e:
a) há ec*nomie de «empo -
a preparação da asama i matarápida, pais si* é pneftsa ea-loear o (ebrifleaate apés o pro-dato estar sé»;
b) a amam flsa mais müffar-
me. paia esatém ani «aaaU-dada 4» pé.
ffi
que as duas fórmulas prepara-
das com a técnica de incorpo-
ração do lubrificante citada,
apresentaram, quando ensaia-
das. resultados mais positivos
que as outras preparada* pelo
pracesso clássico.
Passemos, a seguir, a anali-
sar os resultados encontrados:
A média do tempo de desa-
pregação da fórmula
"D" foi
idêvitica a da fórmula "A",
en-
quanto o da formulo "B" foi
menor ijue « da fórmula "C".
Os ensaios da dureaa podemnos levar a um pseudo resul-
tado, se comparássemos com o
resultado encontrado nos tes-
tes de desagregação. E' que a
fórmula A apresenta a melhor
dureza com uma desagregação
igual ao da fórmula D. Con-
vém. no entanto, chamarmos a
atenção para os resultados da
variação de pêso e do aspecto
físico destes dois grupos de com-
primidos ensaiados
Verificamos, então, que a fór-
mula D tem variações de pesomínimas, havendo quantidadede princípio medicamentoso
mais uniforme e seu aspecto
é supetior ao da fórmula A.
Os resultados dos ensaios fel-
tos com a fórmula B nos im-
pele a expressar nossa simpa-
tia para e processo de incorpo-
ração do lubrificante à massa
úmida, confirmando os dadosconseguidos com a fórmula D.
A fórmula C se apresentou
com ci"rca de 4# por cento dos
comprimidos com sua parteeentral cheia de falhas, .sinal
evidente de aderência da massa
às pefu da máquina de com-
prhnir. Além disso. • teste devariação de pêso só foi supera-do pela fórmula A. Seu tem-
P* de desagregação foi o maisalto dos 4, enquanto • ensaioda dnsfia foi mais elevado qu*o da fórmula B, que apresen-tou o índice de duresa mais
baéxo.
¥.' ho«i chamarmos a atenção
para um fato curioso: a fór-
mula A apresentou a variaçãode pêso atais elevada, ao en-tanto, o aspecto físico destemesm» grupo foi bom. Isto nosfas erer que. apesar do eentro
do comprimido não ter tantas
partículas destacadas, a m^ssa
preparada não era homogênea.
A fór.nula C, apesar de ter umaspecto físico regular (ver aclassificação), apresentou me-nos variação de pêso que o gru-po A. Maior uniformidade de
pêso foi obtida com as fórmu-Ias D e B, Isto é, as prepara-
das com o lubrificante colo,*
do no momento de prep.tr.,^do granulado.K£t KR*NC-IAS Bini.IO<;K u l< 4
— Montenearo. F.J.8. _ & *
do comparativo dos aglutinam'ina furmacot^cnica rios con.nrii.,,doe Recife. União Grafica i<t,t
"
— Wood J Apud Viana m„tins J — Os comprimidos tia i.,duatrla Farmacêutica - AnuUFaculdade dr OdontolORlu (. l-mácia da U.M.O anos XIX vv- 1953, 1953 e 1956 pãK« 13,.^
- Astruc A o Giroux ,1Tralfré de Pharmacia
. GaUúua.<7Quatri^me Édítion, P;irjs, I.ihr.i.,,'Maloine - 1946 l.o 78. a,w
- Bouvet M Ap,»d Via,uMartins L — Os comprimidos u»Industria Farmacêutica — Anuíada Faculdade de Odontolon., -Farmácia da ü M O - volUm*ÜXI 0 XX 1952, 1953 e 1956 im,»131-255. 1
- Goris A. e Liot A — pi,„r.macle Galénlque Masson Jk 0\-Edlteues - 1939 2« volume íaifpáginas.
— Marti. ES. — Farmácia r,.t.lenlca General 2.° Ed MadridNuevas Gráficas 8. A. jasipaginas.
— Viana Martins J. — Osprimidoa na Indústria Fartna<-ê>«.tlca. Anais da FO F da Um vc .Vois. XIX e XX 1952. 195;< e p.*,páginas 131-255.
— Grainger SH dol r,fblets The phnrmoceutlcal Journ«(1«0 70 Jan 1958
— Munzel, K s KurI W _Apud Monteiro. JJI. — Prepara»...»Industrial de Con>primidos — \t-.vista Portuguesa de Famáeia 11„.hoa X (2) 105 123 Rbril-junho (,«l<m
10 — Monteiro. JJI. Pr.-p*-ração Industrial de Comprimidos
Revista Portuguesa de Parmu.cia Lisboa X (2) 105 123 alml-j.jt-nho de 19«0.
11 — Giguchl. T e Arnold R r#Apud Monelro JJI. — Prepar*.
çáo Industrial de Comprimido» —Revista Portuguèaa de FarniúcüI isboa X 92) 105 123 abril-Juuit»de 1900
12 - Farmacopéia Brasileira —2* edição São Paulo Indu«',rt»Gráfica Siqueira — 1959 1265 pà<;
X — Trabalho realizado na Ci-tedra de Farmaropeta da Facul-dade de Farmácia da Univeraldü.í*do Recife.
XX — Assistente do CadeiraFarmácia Gal*nica da Faculd*.!.»de Farmácia da Universidade ;».»Rio Orande do Norte s as»«.¦ »!>.>ds CAPB6 na Cátedra de Farm*»cotécnlca da Faculdade d# Kir-inaoia da Universidade do R«*< 11*
XXX — Chefe ds Secáo IiiJmh-trial da Cátedra de Farmacoi» .nica da Faculdade de Farmácnt j<%Universidade do Recife.
RfHIDRAT
NO
TRATAMENTO
DA *
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Cepacol
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* 1 «a* m m*
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Outubro de 1962A GAIITA »a FARMACIA
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r- COMBATE AS CARUS *.
« REFRESCA 0 HAIITO' !
>. CLAREIÀ OS DEMTES ' • *
Sj Ko/y
^CBEME DlfiosDE NTAl
Fixodor Poro o Cobelo
ÓLEO LAVANDA
GEMOL
Ftxo o penteodo, Tonifica
c dó Brilho «o Cobelo
Imposto Sindical
\n
##
vt.
"LEI
N.° 4.140 — DE 21/9/1962'.
Altera as olineos b e c do ortigo 580 do Decreto-lei® 1 • ¦ ¦ a
Je moio de 1943, (Consolidação dos
i Leis do Trobolho), e dó outros providenciou"
O Presidente da República:
seguinte* Lei^ qUe ° Cont?res*° Nacional decreta e eu .sanciono a
das Leis do Trabolí?60*
"b"
Jf
"c", do artigo 580 Consolida^
i" ü/« Í Tiabalho. aprovada pelo Decreto-lei número 5.4Ó8. de
P^111 a ter a seguinte redação:Alt. o80
flssionfl?c'uha* agentes °« t'«b«lhadore. autônomos e para » pró-
crS at> ín^ ,rinUma lml»>-Wncta variável de A% (quatro por
vííenL £ pJ. í. 8
,P°r ee?,0) d0 maior s^rio-mínimo mensal<i?entc no País. fixada na forma do artigo 583;
eaniíai K^iíL ptmPr^ad' re.v numa importância proporcional ao
proJreLIva^ ernprésR' forme a seguinte tabela
PorcentagemDiserimina^ao
0,5% do capital
0,1 Vi do capital
C,05'v do ca pilai
Capital até 50 'cinqüenta) vêaes c salário-
minimo fiscal
0,01 "n
do capital
Sobre a parte do capital excedente de 50'cinqüenta) \èzes o salário-minimo lis-cal e até 1.000 'mil) vézes
Sôbre a parte do capital excedent ede 1000<mil> vezes o salário-minimo fiscal eí.'t< 50.000 (cinqüenta mil) vêzes
Pfl.rt€.. d? capital excedente de50000 'Cinqüenta
mil) vêzes o salário-mínimo fiscal e até 500 000 (quinhentosmil) vezes, limite máximo para o cál-culo do imposto
__
Art. 2o Ficam acrescentados ao mesmo art. 580 da Consolida-çao das Leis do Trabalho os seguintes parágrafos:
5 1°. E' fixada em 1 25 «um vinte cinco avos) do salário-mf-nimo fiscal a contribuição mínima devida pelos empregadores, in-dependentemente do capital social cia empresa.
S 2®. Para efeito de cálculo tio imposto previsto na tabela cons-tíinte oa alínea
"c". considernr-se-á salário-minimo fiscal o maior
'i:'r2ü1nftminiV10 nieasal vigente no Pais, arrendondando para Cr$í.uou.oo (mil cruzeiros) a íracâo porventura existente
S 3° Os agentes oy trabalhadores autônomos organizados emempresa com capital registrado, recolherão o imposto aos respecti-vos sindicatos, de acordo com a tabela constante da alinea
-c".
Ar} ,3'
No exercício de 1962. o Imposto Sindical deverá -erarrecadado de acordo com »<¦ alterações constantes da presente lei.
Art. 4o. Esta lei entrará em visor na data de sur. publicacãorevogadas as disposições em contrário.
Brasília. 21 de setembro de 1962.
João Goulart
João Pinheiro Neto
Hermes Lima<D. O. Seção I — Parte I — de 2b 9 1902. fj. 10133;.
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ciuiram pelo êrro da afir-
mativa tradicional de serem
necessárias 8 horas de sono.
_Ésses estudos e observa-
cões demonstraram que mui-
ia pente dorme 3 a 5 horas
e vive muito bem, vida lon-
ta e com saúde.
O ideal seria uma sexta de
meia hora depois do almó-
co. Mas como fazê-la com a
vida apitada e trepidante
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516 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA
Pílulas de Méglin
E>t>ato de Valeríana
oxido de zinco
Extrato de meimendro
aã
1 BFf»A Dividir em 20 pílulas-
Tomar 1 a 4 ao dia.
Pílulas Valeriana
Composta (FOM)
E> trato valeriana 0.10 gExtrato de beladona 0.01 gExtrato de meimendio 0.02 pCamomila
pó q.s.Para uma pílula íJde 20. To-
'oe até 4 ao dia.
Poçào Antipasmó-
dica e Estimulante
Dujardin e
Bcaumets-lvon
3r»iwso de valeria-
na U.O
^fcua de canela
l icor de HoffmannXarope simples
As colheres, cada'"?•ia hora.
15C rm3
60 om3
5 cn?3
40 cniS
hora ou
Vinho Nervino
D'Andrews
40 p
200 g
A» ido fosfórico
<»>»cerínH
Tintura valeriana
amoniaeal 120 rmSVinho dc quina 240 cm3Vinho branco licoitro 400 cm3
Indicado nas senhoras fiara*'
"nervosas. A» colhere* de v>-
t»reme«a. 2 a 3 vê/es por dia.
Elixir Tônico
Vi*iiaoalo de sódio
Ai*eniato de «<»dir>
•A
0 05 g»n,r>o branco
íieorow q». 300 g
At rolhersdas, às irftHMs.
Poçào Contra
Dismenorréa
(V. Cocq)
extrato fluido de
vibúrnio
Extrato fluído pisci()ie
aã
2 gElixir Garus 2i gXarope simples 3« gAgua 140 g
As colheres das de .«sopa cada
2 horas.
Solução Valeria-
nato Amônio
Pierlot
Ácido valeriânieo 3 gExtrato valeriana 2 pAgua destilada 96 cm3
Carbonato de amônio q *.
paraneiitraliror
Usar 6 a 30 pòtr.* em água
com áçucar várias vestes ao t?ia.
Pílulas Anti-
nevrálgicas Gilbert
e Ivon
Valeriana to de ainco
Valerianato de quininaExtrato de ópio
Extrato de beladona
Para 1 pílula. l>ar 2
dia.
Oítfi
<!.!(
aã
0 01 p
a € ao
Pílulas Anti-
Nevrálgicos
Devay
Valerianato de ainro 1 f gExtrato de beladona 1 10 gExtrato de quinaExtrato de gemiana
aâ
10 gD-viriir em 20 pílulas. T(«ne
t pela manhã e 2 à noite.
Formulório de A GAZETA DA FARMÁCIA 513
Purgativo salino
J b.
Mu? H)V
Murtihf,
Pomada de
Cyclofórmio de
Frank
Cyclofórmio 10 ps.Oleo de oliva 20 jis.Pai afina sólida 6 ps.Lxnohna q^.p 100 ps.
M. de para uso tópico nos
)«orxivs e feridas dolorosas.
Pó de Bismuto e
Mognésio - FOM
S'ibn:'1.vato de bismuto — €.05
Carbonato cie ma *nesio — 0.5üPara 1 papel Mde 40.
P? ar 2 a 3 ao dia, depois da?xefe j^ões.
Pó de Mognésio
e Ruibarbo
Farm. Britânica
Ruibarbo em pó — 22 grama*Mtmíwa calcinada — 66 grs.A(.im ht — 12 gramas
ÍSA. 1 colher das de cafe,
tíiVias da6 refeições.
Ungüento Alcalino^
I - F.O.M.
«le amêndoas — 30 pramasl4>nol>na anidra — 30 gramasApua de cal — 30 gramaiC!a»bona«o dc magnesio — 96
intumtm.
Sulfato de sódio 30 gXarope de ameixas .. 30 pir jüso de sene 100 cia
Tome de uma só vez.
Pó de Mognésio
e Enxofre — FOM
Carbonato de magnésio — OJ*
Magistério de enxôíre — 0.20
P*»a 1 papel. TOme 1 a 1
m dia.
Ungüento Credé
Colar gol 15 pAfcua destilada i c-.n>9
Céi a branca 10 pBanha benzuinada 70 gF E.A. Mde
Pílulas de Nitrato
de prata Lyon e
Loiseau
Nitjatc dc prataCaohm
Vaaelina
Para uma pílula
0,005 g
0,05 p
qj-
Fornada contra
Bleforiti Moinson
Protaigol
l«.r<ol>na
4 Wr.
aã
VaMhna S gM(» Usar 2 vézes ao dia.
Pomo da de Áristolt
Artsfol i g
ôkv de oliva 20 cml
Taselina 25 g
Lanolina 0 9. MO g
Ff>A Boa formula 'quand*
do iodo OOriM
P
Bw
Pftgina 22 A GUCCTA BA ParmACU Outubro de 1062
Antes do advento d*
Quimioterapia, c c m b a -
tiam-se os processos In-
fecciosos por melo de an-
tisséticos, agentes qui-
mico letais para os mi-
cróbios, mas em concen-
trações tais que também
exercem efeitos nocivos
sobre o organismo afeta-
do.
Os medicamentos qul-
mioterápicos, introduzi-
dos na prática médica por
m*.A Si.
t m mrmm w m m
PO INDIANO
H D 5 CR505 CR0HICD5
CCTfiS INDIRhRS CIFÍOlil
Conselho Regional
de Farmácia
CRF-5
Gtiás, Mato Gimm e DF
Em virtude 4a Assembléia
Geral, foi eleita e empossa-
4a, em 1.* de ontabro, a se-,
.gwtnte diretoria do CRF-5
que abrande, Goiás, Mato
Grosso e Distrito Federal:
Presidente: Jamil Issr
Vk«- Presidente: Antônio
Morais
Seeretário-Geral: Agitei*
Arlington Henry Curado
Tesonreiro: Heno Jácomo
Perillo
Quimioferápicos
e antibióticos
Enock SACRAMENTO
volta de três decênios,
acrescentaram uma nova
dimensão à terapêutica
antiba teriana: a ação
seletiva sôbre os agentes
etlológlcos das moléstias,
sem provocar danos apre-
clávels às células dos or-
ganismos superiores De
especial valia na escolha
dêsses medicamentos é o
produto da divisão da do-
se máxima tolerada pela
dose mínima jurativa is-
to é, o índice quimioterá-
pico que o gênio de Ehr-
iicb percebeu em seu
tempo. Os qulmloterápl-
cos seriam medicamentos
possuidores de alto para-
sitotropismo e baWo or-
ganotropismo. obtidos
sintèticamente em labo-
ratórios.
Os sucessos na sintese
de medicamentos quimio-
terápicos impeliram os
pesquisadores a consegui-
rem estas substâncias por
outros meios, e disso re-
sultou uma nova entidade
antibacteriana, derivada
de sêres vivos e capazes
de Impedir a nutrição, o
desenvolvimento e a re-
produção das bactérias,
ou eventualmente d e s -
trui-las. Para êsses agen-
tes Waksman propôs o
mmSm
a fumaça que mata!
CL
CAIXA POSTAL. 8.473 SAO PAULO — BRASIL
nome de "
antibióticos
Hoje a Medicina pode
contar com poderoso ar-
senal terapêutico dessa
natureza, como as tetra-
ciclinas, a aureomicina. a
espiramiclna, a estrepto-
micina, a terramiclna, o
cloranfenícol, etc.
Um fato que não passa
despercebido a um obser-
vador atento é que. com a
sintese do cloranfenicol
— antibiótico de largo es-
pectro — mesmo em esca-
la industrial, devem so-
frer reparos as definições
de antibióticos e quimio-
terá picos. Etimològica-
mente. Quimioterapia slg-
nifica "terapêutica
por
meio de substâncias de
natureza química", não
importando sua origem
sintética ou natural. Aln-
da que se quisesse usar
essa gênese como têrmo
de distinção mtre um
grupo e outro, o raclocí-
nlo faleceria com a sínte-
se do cloranfenicol, isola-
do primeiram.nte em
1947, por Burkholder, de
uma cultura do Strepto-
myces Venezuelae. Não
há. pois, bases convincen-
tes para a distinção en-
tre antibióticos e quimio-
terápicos.
Modernamente se nota
uma tendência generali-
zada a englobar na signl-
flcação do têrmo "quimio-
terápicos". os antisséticos,
de uso externo, e os antl-
gos quimioterápicos e os
antibióticos, de uso inter-
no. Isto é, as substâncias,
sintéticas ou não, empre-
gadas no combate às mo-
léstias de origem parasi-
tária * bacteriana, o que
ainda não satisfaz plena-
mente, à luz da etimolo-
gia.
NOTAS E COMENTÁRIOS
:>vy''W.
BRASÍLIA
Brasília não nasceu, cresceu e amadureceu, não foi
lugarejo vila. pequena e grande cidade; Brasiiia apareceu'
r--sfi?o não é uma realidade em seu clímax, é apenas
a incipiente materialização de uma idéia
é uma planificação majestosa, que fugiu
à regra da continuidade evolutiva, dando
um salto de gigante, apenas com a ala-
vanca de um esqueleto de concreto, sem
o necessário freio de uma fôrça antaço-
nista que a uma ação se segue como rea-
cão normal para produzir a marcha com
uniformidade, rítmica
Brasília é um impacto de grandiosi-
dade. engastada abruptamente, no anel
de natureza virgem como um desafio as
morosa? leis naturais evolutivas.
Suas artérias, apenas ainda servem \
alta velocidade com mie lá se vai e se volta, enchendo-a e
esvasiando-a periòdicamente, emprestando-lhe o que lhe
falta a vida.
É um monumento oco. vazio, a nova CAP. vazio cie
tudo aue a velha, a antiga adquiriu a longo prazo, na luta
nuotidiana. multiforme aue a orno« material e socialmcn-
te. com o galardão de formosa CAP em tudo que de me-
lhor se deseje, até nas perspectivas do que há a fazer,
isto poroue senc fundamentos, seus alicerces, sua evolução,
não deram saltos.
Brasília não é isso. Brasília é uma esoerança, todavia
sem séculos aue a, ilustrem, e curta história.
Brasília é um énvelooe. contendo um bilhete de loteria,
com um máximo de probabilidade a um grande prêmio,
no náreo evolutivo
Brasília é a incógnita de uma problemática a longa
prazo dentro da* oossibllldades vertiginosa* do século
Brasília não é uma semente natural, é um engenho
humano, consentâneo com a era atômica, em que vivemos,
em que um alto poder energético pode ser condensado em
uma pastilha capaz de mobilizar um exército de máquinas
de comum e esoecifica produtividade.
Brasília será o centro geométrico direciona! da comu-
nidade oolitica-econômlca do pais. será o painel de eo-
mando técnico das forcas vivas da nação, capitaneando as
diretrizes da Federação. Irmanando através de comuns res-
ponsabilidades dos Estados, na conquista de nossa emane!-
pacão econômica, finalidade precipita a aue se destina Bra-
sília. como centro de equilíbrio equidistante dos anseios de
cada unidade federativa, por um processo adeauado de
avaliação e orientação de provimento das necessidades es-
pecificas de cada região, sem aue possa haver privilegia-
das concessões, a não ser de comum interêsse nacional
Mas Brasília só será a metrópole famosa, quando « sua
população fervilhar numa faina multiforme quotidiana,
como os movimentos das partículas de poeira numa réstea
de luz
514 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIAFormulário de A GAZETA DA FARMÁCIA 515
Licor ou Solução
Arsenical Boudin
Gilbert e Michel
Ácido arsenioso 1 g
Agua destilada 1006 cmj
Usar 2 a 10 gótas pot dia.
Cones antiósmá-
tico Sarradin
Ácido arsenioso
i ópio em pó' Beladona em p6
Felandrio frutas
Beladona em Pó
Meimendro pó
Estramôneo PóBenjoim
•3
2 g
? S
20 g
ííiUüly de potássio 4<) gGoma adragante 4 g
Divida em 20 cones Acender
um no aposento do doente.
Granulos de
Dioscoride
Ácido arsenioso 0,10 ?Lac tose 4 gGoma arábica 1 %Xarope simples qj.
Dividir em 100 granulosUse 1 a 2 ao dia.
Pasta arsenical
Hager
Ácido arsenioso
Cloridrato de oocafaa
U
Mentol §.25 g
GUcerina q
3,
Para cauteriaar o nervo deu-
Pasta Arsenical
Baldock
Ácido arsenioso 4 g
Sulfato de morfina 2 gEssência de clavo 1 ca>3
Creosoto qa.
Para cauteriaar o nervo den-
tário.
Pílulas Asiática
Codex
Ácido arsenioso 0.05 gPimenta preta 0.S0 gGoma arábica pó 0.10 g
Usar uma pela manhã e uma.
à noite, na febre intermitente.
Licor orsenical
Pearson
Arseniato de sódio 1 gÁgua destilada q.s 1.000 cmS
Cada um cm3 contém 0 001
de arsenoto de sódio. Usar com
cuidado.
Licor de Donovan
(Bouchardat)
Iodureto de arsênico 0.10 gIodureto de mercúrio
vermelho 0.20 gIodureto de potássio 2 gAgua destilada 00 cmS
Iniciar o uso com ? góti*.ás refeições Aumentar d (Iria-
mente 1 góta.
Gliceróleo de
bismuto Guyon
Subnitrato de bismuto
Oxido de zinco
Gliceróleo de
rsji.
ai
5 f
00 «
Pasta de Beck
(FOM)
Subnitrato de bismuto
Vaselina
Parafina
Cera branca
F.S.A
30 g
60 g
5 C
5 S
Pastilhas
Paterson's
Subnitrato de bismuto
Magnésfca calcinada leve
aã
10 g
90 g
0.20 g
Açúcar
Goma adragante
A<rua de flores de
laranjeira q_s.
F.S.A. Dividir em 100 pasti-lhas. 5 a 10 por dia na dis-
pepsia e gastralgia
Pós Paterson's
Subnitrato de bismlto
Maçnesia calcinada leve
5 S
sã
Açúcar 80 gMde. Usar 1 colher das de
chá após as refeições
Elixir de Boldo
(Verne)
Boldo fólhaa
Álcool a 60°
Vinho Madeira
Xarope simples
A*ua q.s
«o g
120 cm3
500 cm3
350 cm3
1.000 cm3víacere o boldo no álcool por
48 horas Junte o vinho e dei-xe mais 0 dias Filtre e adicio-
ne ao filtrado os demais com-
pon entes da fórmula; com pie-te 1.000 cm3.
Elixir Boldo
Lyon Loiseau
Tintura de boldo
Vinho Moseatel
Xarope simples
Agua destilada qj.
120 cml
650 cmS
MO cm3
UM cm3
Bromotimina
(Da Arends)
Bromofórmio 0,50 s
Brometo de potássio
Brometo de amónia
Brometo de sódio
aã
5 g
Xarope ue titno
composto 200 cmS
ótimo antitussivo. Usar às
colheres.
Xarope de Timo
Composto
Petrussina
Extrato fluido de timo
composto 00 cot 3
Álcool M cni3
Agua destilada 30 cm3
Brometo de potássio 2.5 g
Xarope simples 450 cm3
4 a S cclhcrlnhas ao dia.
Linimento Analgé-
sico e Antireumá-
tico Fontaine
(Gilbert e Michel)
Bálsamo Fioravante 2-^0 cm3
Sabão 30 g
Cã 11 fora 35 g
Amónia 0 cml
¦ssência dé alecrim 6 cm*
Essência de timo 2 cmS
Para fricções.
Pomada Marfan
Tereb'n# ina
Ácido Salicillco
aa
10 g
Vaselina
Lanoiina
ai
50 g
Para fricções. Nas ésre-j reu-
mátécaa.
IMS!
Outubro de 1962 A Gazvfa M FarmáciaPágina
RECEITAS culinárias
PARA A MULHER FARMACÊUTICA
PARA OS QUE NÃO PRECISAM DE DIETA
PÃO DE CARNE
ingredientes
quilo de carne moida duas
vezes
quilo de carne de porco mol-
da duas vézes
xícaras de pão embebido em
leite
tomates sem as peles
xícara de cebola cortada miu-
dinho
Jt ovos
colheres de sopa de pimen-
tôes verdes partidinhos
] colher de sopa de sal
4 de colher de chá de pimen-
Ia do reino
xícaras de caldo de carne
? colheres de sopa de farinha
de trigo
3 de xícara de bacon frito e
e.«farelado
maneira de fazer
Misture a carne de vaca. a
carne de porco, o pão em bebi-
tio em leite, os tomates, a ce-
Ma, os ovos ligeiramente bati-
«iuf. o pimentão verde, o sal e
u pimenta. Dé a forma de pão
* coloque em um tabuleiro ou
pirex untado de manteiga. Asse
tm forno moderado durante
uma hora e meia. Escorra a
gordura e o môlho e adicione o
«a)do de carne de maneira a
perfazer 3 xícaras. Dissolva a
farinha de trigo em áeua sufi-
«lente para formar uma pasta,
adicione o môlho e o saldo de
enrne e cozinhf» até engrossar,
tomando cuidado para não en-
<nrocar. Um pouco antes de
servir, acrescente o bacon frito
f esfarelado ao môllrv Estai re-
cita dá para 2 oessoas.
INGREDIENTES
7í>0 era mas de filé minháo cor-
todo em cubos ou tiras finas'
de 4 a 5 centímetros de com-
orimento
2M) sramas de cogumelos cor-
tados
cebola grande cortada em
pedacinhos
c lheres de sopa de manteiga
1 colher de chá de sal
? «olher de chá de paprttia1 4 de colher de chá de pimen-
ta do reino
1 pitada de nos moscada
REGINA
A roinho dos Á^vot
de Colônia !
1 colher de sopa de farinha detrigo
1/4 de xícara de água
xícara de creme de leite
MANEIRA DE FAZER
Frite os cubos ou tiras decarne, os cogumelos e a cebolana manteiga. Tempere com o
sal, a paprika, a pimenta do
reino « a noz moscada. Cubra
a panela e deixe cozinhar em
fogo brando durante 20 a 30
minutos, até que a carne fique
macia. Escorra o môlho que se
formou numa panela e retire o
excesso de gordura. Faça uma
pasta ccm a farinha de trigo e
a água e mLsture-a com o mò-
lho. Esquente, mexendo cons-
tantemente até que engrosse.
.Um pouco antes de servir, mis-
ture o creme de leite e despe-
je dentro a carne. Sirva bem
quente, acompanhado de arroz.
Receita para 4 a 6 pessoas.INGREDIENTES
PARA A MASSA DA TORTA
xícaras de farinha de trigo
4 de xícara de manteiga
1 colher de café de sal
1 gema
INGREDIENTES
PARA O RECHEIO
1 envelope de gelatina em pósem sabor do dr. Otker
1 xícara de açúcar, dividido
1 2 colher de café de sal
ovos
/2 xícara de suco de limão
4 de xícara de áeua
colheres de chá de raspa de
limão
MANEIRA DE FAZER
A MASSA
Misture todos os ingredientes
muito bem e forre uma fôma
para torta. Leve ao forno re-
guiar até que a massa esteja
ligeiramente ccrada
MANEIRA DE FAZER
O RECHEIO
Misture 1/2 codo de açúcar
com o sal em banho-maria. Ba-
ta as gemas, o caldo de limão e
a água. juntamente. Acrescente
à gelatina. Cozinhe em banho-
mnria, merendo sempre, até
mie a gelatina esteia bem dis-
sol vida (cêrca de 5 minutos).
Retire do fogo e misture a r»*-
pa de limão. Ponha na geladei-
ra para gelar, mexendo de vez
em quando, até que a mistura
comece a endurecer. B»ta as
claras em neve. adicione o res-
tante do açúcar. Misture á pe-
latina. Despeje na torta .lá
ascada e torne a pôr na vela-
drira. Na hora de servir, eníei-
tf por cima com creme ehanU-
ly, se assim o desejar.
NOVOS ASSINANTES
Avenor Faria — Tiros — MG;
/•varo A. da Rocha — Can-
•U-ias — BA; Farmácia S. Jor-
re — Carinhanha — BA; Jhe-
1».« Ciribelli — Santana Cata-
KDayes — MG; Levy Soares
Barroso — Santan„ Catagua-
v-es — MG; Farmácia Sto An-
lònio — S. Seb. Paraíso — MG;
Farmácia N. S. Aparecida —
S Seb. Paraíso — MG; Far-
mãeia Sta Rita — Jacutinga— MG: Farmácia São Jorge —
Ribas Rio Pardo — MO: Al-
w»r Teles de Oliveira — Cida-
«ie Barra — BA; Milton Ser-
fio de Almeida — Sorocaba —
fcP; Dr. Antônio da Cruz No-
guora — Santos, 8 Paulo; Tte.
Gilberto Perlingeiro — Itaquí
RS; Farmácia Sáo João —
Tuuacíguara — MG: Farmácia
£»di — Bonfinópolis - GO;
Faimácia Popular —N. 8. dasDoit* — bE; Farmácia Raia —
Campo Grande — MT: Dro-
garia Sta. Teresina — Corum-
í* — MT; Farmácia Gandu —
£*ndu — BA.
REFORMARAM ASSINATURA
Augusto Flávio Neto — En-fr.iziihada - BA; Farmácia 8.
' bastião — Palmeiras índiosAL; Farmácia Araújo — Ro-
Jí"'© do 8ul — RS: Mauro
^arlos de Sousa — Manhumt-
nm _ jfQ. Brasil
^ — Lavras - MO; Far-
£ária Galeno — Pratópolis —
*0; Farmácia Nassime — Ju-
rupema — SP: Humberto Rc-
ver — Pirajui — SP: Modesto
Chagas Lopes — Itanhomi —
MG: Homero Monteiro Nbvaes
Retiro — RJ; Gilson Frei-
ta* Vieira — GB; Boeringer do
Brasil — GB; Farmãcia Cosme
e Damião — GB; Salch Elias
Miguel — EG; Dr. Antonio Tei-
xeíra Pinto — Tangará — SC;
Camilo Farag — Timboteua —
PA; Alcides de Oliveira — Pa-
ratinga — BA; Vitor M Vau-
cher — Cacequi — RS; Ema-
ni C. Seelig — Carazinho —RS;
Artur EUwanger — Náo Me
Toque — RS* Farmácia Pai-
xfio — Manhumirim — MG:
Valdeinar Semensin — CajobiSP: Farmácia Gomes — Mi-
guel Pereira — RJ: Ricardo T.
Pilz — Venáncio Aires — RS;
Lab. Geyer Ltda. — P. Ale-
gre — RS; Cassio Ramires —
Jaguaráo — RS: Farmácia N.
Sra. — Mar de Espanha — MG;
Pacheco e Cia. — Limoeiro —
PE; Farmácia Sta. Maria —
Olímpia — SP: Farmácia Uni-
verso — Xique Xique — BA;
Valdemar de Moura Santos —
Picos — PI; Basilio Carvalho
Filho e Cia. — Teresina — PI;
Plínio Ohevrand — Bom Jar-
dim — RJ; José Ramos da Sil-
va Tavares — Cangussu — RS;
Bernardes Messias e Cia. —
Uruguaiana — RS: Valdomiro
Ouigno e Cia. — Veranõpolis
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O Hospital Vol. 62 n* 3 — E.
Guanabara
Açáo Democrática — n* 40
Guanabara
A Saúde do Mundo — julho
e ngôsto 19fi2
Elo — n.° 17 e 118 — São
Paulo
Boletim Contadoria Geral da
República — n.°s 303-304
Revista Farmácia e Odonto-
logia — n.# 259 — Rst. do Rio
Medicina em Revista — n.#
79 — Guanabara
Tribuna Médica — n.*s 238 a
231 — Guanabara
Correio do Sul — n.*s 1 203
e 1 205 — Paraná
Minas Avante — n* 10 —
Minas
Jornal dos Hospitais — n*
10 — Guanabara
União dos Viajantes — n.# 9
ROS.
Previsões lonosféricas — n*
83
Pharmazeutísche Zeitung —
n « 37 _ Alemanha
Eco Farmacêutico — n* 248
Portugal
Ion — n* 263 — Espanha
American Pharmaceutical Ar
sodation — n* • — E.U.A.
Aocfar — n? 3 — Espanha
Produits Pharmaceutiques —
n * • — França
North Western Druggist —
».• • — E.U.A.
Revista Médica do Estado da
Guanabara — n.* 2
Boletim do Grêmio Nacional
das Farmacias — llt —
Portugal
Indian Journal Pharmacy —
n:# 7 — Índia
Revue Canadienne de Biok>-
fie — n* I — Canadá
El Monitor de La Farmacia
n* 1 782 — Espanha
Venezuela Odontológica —
n." 5
Livros de Portugal — n.* 44
Annles Reat Academia Far-
macia — n.°s 1-2 — Espanna
Arizona Pharmacist — n* 18
EUA.
Index Medicus — n.# • — B.
C.A.
Revista Facultad de Ciências
Químicas — Argentina
La Farmacia Nuova — n* •
Itália
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Comprimtdo»
Aprovando o currículo mínimo
e a duração do Curso de Far-
mácia, o Conselho Federal de
Educação acolheu o ponto de
vista das escolas, aprovando,
também, o plano por elas suge-
rido, de estabelecer-se um tron-
ro comum para o estudo, que
seria o ciclo básico, em dois
anos letivos.
O terceiro ano terá dois ra-
mos: um para conclusão do
curso de farmacêutico apto a
dirigir farmácias; outro para a
formação de bioquímicos, tstes.
numa quarta série, concluiriam
uma das quatro especialidades:
indústria farmacêutica e de ah-
mentos; química terapêutica e
laboratório de saúde pública e
análise química.
CURRÍCULOS
' O dclo básico abrangerá
Química Analítica. Química
Orgânica, Bioquímica, Física.
Botânica, Anatomia, FisMogia.
ParasItologia, MkrobMegla •
Farmacognosia. A terceira sé-
rfe, para farmacêuticos: Far-
»
macotécnica. Química Farm*-
c êutica e de Alimentos — Ter-
ca. Higiene e Saúde Pública,
Deontologia • Legislação.
Para bioquímicos, a terceira
série incluirá: Matemática •
Estatística. FIslcc-Química»
Química Orgânica. Quimica
Analítica, Radioquímica e Bio-
quimica.
A quarta série assim se dea-
dobrará: 1) Indústria Farma*
cêutica e de Alimentos Tea-
nologia Geral. Bromatologia»
Tecnologia dos Alimentes. Mk-
crobiologia e Ensimologia Bi-
dustrial; 1) Oontrôle de Medi-
ca mentos • Análise de A Ume»-
ta» — Análise Bromatológica,
Contrôle Químico e Biológica
de Medicamentos: S) Quimica
Terapêutica — Química Fai«-
macêutica, Fitcquímica. Farma-
c<«dinâmica. Quimioterapia Wm-
perimental a Toalcologia: d>
Lab. de Saúde Pública - Qu^
mica Legai • Twdoologica. Qfl*
mica Bromatológica. lgg|
Parasitológieos, Mfcrobiok*ta«
e Hematológicos.
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A GAZETA DA FARMÁCIA
^Mtiibro. 1962 ANO XXXI — N> WS
SOCIEDADE DE EARMÁCIA E QUÍMICA
TEM NOVOS DIRETORES (12-10)
As 20 horas instala-se sob a presidência do Prof. Hen-
rique Tastaldi a assembléia solene. Lidas as atas ante-
riores e o expediente, o presidente da diretoria cujo mán-
dato se encerrava, lê sucinto relatório em que historia
as atividades da Sociedade durante o biesio, e aponta me-
diclas visando assegurar a continuidade e ampliação dos
serviços e atividades sociais. A seguir, introduzidos no re-
cinto os novos diretores e prestado o juramento regimen-
tal. empossa a nova presidente, Prof. Maria Aparecida
Pourchet Campos Esta. após dar posse a seus companhei-
ros de diretoria, profere a oração presidencial. Abordando
os problerras com que se defronta a humanidade, e o Bra-
sil em particular, e encarecendo os beneficios e a neces-
sidade da cultura cientitlca. concita a todos os diretores
e titulares a trabalhar pelo enquadramento da Sociedade
nos postulados e novas diretrizes que o engrandeciment 3
e a evolução do pais estão exigindo. Alude ainda aos pro-
pósitos de envidar esforços para a concretização do Ins-
tituto Farmacêutico, cuja idéia há de ser reavivada.
Em concisa e expressiva oração o orador da anterior
diretoria, o titular João Botista Domingues. saúda os novos
dirigentes da Sociedade, e. como o exige o regimento,
rende, em nome da Sociedade, as homenagens póstumasaos titulares falecidos no último exercício.
O Prof. C.H Liberalli transmite as saudações da União
Sarmncêutica
bem como as palavras do 1.° presidente da
ociedade. o titular Cândido Fontoura, congratuiando-se
pelo pos^e da presidente M A Pourchet Campos.
, JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO — PROF. BRUNOCRISTIN!
HOMENAGEADO
Encerrada a sessão tem lugar em restaurante, nas proxi-mídades da séde. o jantar de confraternização. Em meio acordialidade, se desenrola a seqüência das comemorações. O nôvoorador Prof. C.H Liberalli. faz o elogio do homenageado doano, o titular fundador. Prof Bruno J.C. Cristini. catedráticoqe Quim:ca Industrial, da Faculdade de Farmácia da USP. Suaspalavra.* tocadas de admirarão e aprêco pelo framacêutico epelo professor Cristini foram endossadas plenamente pela salvade palmas que as coroou.
Alvo ca homenagem, o Prof. Cristini. em resposta e agra-decimento. e com a simplicidade e bonomin dos grandes mestres,teceu considerações em torno da necessidade de, nos novos cur-riculoc do curso, dar ao farmacêutico, conhecimentos e compe-tência que o_ habilitem a bem desempenhar suas funções, arim de que não lhe faleçam autoridade e razões para reivindicaras prerrogativas que o diploma lhe assegura.
Relembrou ainda episódios dos primeiros dias de experiên-«a da Sociedade, quando a ela dava maiores cuidados e carinho.
Irometendo
em vista do cargo a que fôra conduzido, de presi-ente de uma das secções, dar-lhe mais assdua colaboração.
_<• Pingavam às 23 horas, na noite hibernai dêsse 12 de outu-¦ro, quando a companhia, levantou acampamento, èntre abra-
tw com pslmadinhas de até mais vêr. Foi uma agradável e•tuspiciosa reunião.
A diretoria empossada está assim constituída:
Presidente — Tit. M.A. Pourchet Campos;
Vice-Presidente — Tit, Paulo Carvalho Ferreira;
Secretário-geral — Tit. Ivo Radesca;
1.° Secretário — Tit Eugênio Aquarone;
2.° Secretário — Tit. Mário Turi Cataldi;
1° Tesoureiro — Tit. Enjolras Lins Peixoto;
2 o Tesoureiro — Tit, Wolfgang Seidel;
Orador — Tid. C.H. Liberalli;
Comissão Fiscal — Tit. Duílio Baldassari; Tit. JoséPires de O. Dias: Tit. Cornélio Taddei;
Suplentes — Tit. Décio Alves Dara e Tit. José War-•wi Fleur';
•ECÇAO DE FARMACOLOGIA
Presidente — Tit. Bruno J.C. Cristini;
Vice-Presidente — Tit. Sidnev A. Câmara.
•ECÇAO DE BIOLOGIA
Presidente — Tit. Carlos da Silva Lacaz;
Vice-Presidente — Tit. Durval Mazzei Nogueira.
•ECÇAO DE QUÍMICA
Presidente — Tit. Quintino Mingoja;Vice-Presidente — Tit. Germínio Nazário.
Associação dos Farmacêuticos
do
Estado do Rio: 28 anos de existência
PRÊMIO UB
Foi entergue, ao jo-?em recém-formado em
Famácia. Elias Feleman,
o "Prêmio
Universidade
dp Brasil" (medalha de
ouro* pelo brilhante cur-
so realizado na Faculda-
de Nacional de Farmácia.
Saudou o homenageado o
diretor do estabeleclmen-
to Mário Taveira Ao
agradecer o prêmio o jo-
vem Elias disse: "Girar-
darei esta medalha como
um motivo de estimulo e
orgulho, pois » Universi-
dade do nuQ é um pa-
drâo de ensino".
Comemorando o 28» anlver-•sario de sua fundação, a Asso-ciação dos Farmacêuticos doEstado do Rio de Janeiro reali-zou uma sessão comemorativa,no dia 25 de setembro, em suasede social, em Niterói
Agradecemos a gentileza .do
convite e desejamos que a
ABFER conitnue a manter a
sua trajetória de trabalho •
dignidade, em beneficio da
classe farmacêutica na terra
fluminense. A Associação já
tem um passado apreciável •
pelo» seus quadros, tanto na
diretoria como no corpo asso-
clativo. já passaram, nemes
vinte e oito anos de laboriosa
existência, nomes dos mais tlus-
três nos círculos da vida far-
«aoêuttea do vizinho Estado.
O dr. Penildo Silva acaba de ser eleito paraninfo da turma de farmacolandos de 146&
da Faculdade de Farmaeia da Universidade da Bahia. A foto nos mostra o professor Fe-
nido Silva com a nova turma de farmacolandos, composta do* seguintes estudantes:
Afonso Antônio Soares, Raimundo Mendonça de Araújo, Raimundo Meira e Silva, Se-
bastião José de Santana, Ulisses Macedo, Idilio Macedo Lima, Marlene de Sousa. Ruth
Rezende Cruz, Rilsa Costa Aievedo, Maria Vitória Badaró. Rosa Maria Oliveira, Gildete
Maria Gonçalves dos Santos, Cléa Brito Souza, Carlos Fernandes Neves, Ro salvo Teixei-
ra, Paulo de Carvalho Teixeira, Lauro Sílvio Passos de Aievedo, Lúcio Mário Rocha Bot-
ba, Moacyr José dos Reis, Rodrigo dos Santos Passarinho, José Martônio Ferreira do
Almeida.
Conselho de Farmácia do Rio G. Sul
Estamos recebendo o Bole-
tim Informativo n.* 1, do Con-
selho Regional de Farmácia do
Estado do Rio Grande do Sul,
çompreendendo o períodc de
21 de agosto de 1961 a 10 de se-
tembro de 1962. O noticiário
está muito variado e trata de
matérias realmente interessan-
tes para a classe.
Diretoria do CRF-10 — De
acordo com a Lei 3 820/60, foi
escolhida pelos conselheiros
efetivos a primeira diretoria do
CRF-10, assim constituída:
presidente, farmacêutico, dr.
Manuel Rosa Bento Júnior;
vice-presidente, farm. profes-sor Germano Roman Aos; se-
cretário, farmacêutico, sr. Oda-
cyr Luiz Tinum; tesoureiro,
farrrwu p
fico, dr. Francisco C.
• da Rocna O Conselho insta-
lou-se em sua sede, na rua An-
drade Neves, 159 — 10.° andar,
Edifício Amazonas, Pôrto Ale-
gre
Registros de profissionais e
firmas — No período de agôsto
de 61 a setembro de 962 foram
relatados pelos conselheiros e
registrados no CRF-10 os se-
guintes processos: Farmacêutl-
cos — 506; não farmacêuticos— 39: oficiais de farmácia 106,
oficiais de farmácia provlsio-nados — 530; firmas — 178.
Intimações — Foram lavra-
das 122 intimações, de casos
que não estavam inscritos no
Conselho. O Conselho Regional
do Rio Grande do Sul está
aguardando as Normas Gerais,
relativas ao serviço de físeali-
zação dos Conselhos Regionais,
já em elaboração pelo Conse-
lho Federal de Farmácia, a fim
de dar execução á Lei 3 020 '60.
Impugnação Ao projeto 4177
— O "Boletim
Informativa"
publica diversos telegramas a
respeito do Projeto 4 177, de au-
toria do deputado Benedito
Vaz, que se propõe a alterar o
art. 3." da Lei 3820, de 1960,
reduzindo o tempo previsto pa-ra o provisionamento dos prá-ticas de farmácia. Os têrmos
do referido projeto provocaramdiversos pronunciamentos con-
trários.
Diretoria para 1962-6S — Foi
eleita a seguinte diretoria, em
sessão plenária de 13 de setem-
bro: Presidente, dr. Sérgio de
Meda Lamb; vice-presidente,
dr. Manuel Rosa Bento Jr.; se-
cretário geral, dr. Carlos Hen-
rique Poisl: tesoureiro, dr. Ge-
raldo Mainard
I
LIBERADA A
PAPAVERINA
PORTARIA DE 1-10-188S
O diretor do Serviço Na-cional de Fiscalização daMedicina e Farmácia re-solve:
Usando das atribuições quelhe oonfere • item XI doArtigo 29 da Regimento
aprovado pelo Decreto a*41904, de 29 de Julho de1957. tendo em vista a I S.*do Artigo 1* do Deerete-lei
n # 891, de 25 de novembro
de 1938. e de acordo aindacom a alínea "d"
do Artigo
180
do Decreto n.# 49.974-A,
de 21 de janeiro de 1981, queregulamentou o Código Na-
eional de Saúde,*
Considerando a delibera-
cão tomada pela Comissão I
Nacional de Fiscalização de 1
Entorpecente* em reunia* I
de 12 de julho de 1982, em I
virtude de exposição feita I
pelo Serviço Nacional de IFiscalização da Medicina eFarmácia:
Considerando que a PA-PAVERINA e seus sais, tnes-mo quando sintéticos, nãomais são classificados comoentorpecentes,
pela Legisla-cão Internacional de Entor-
pecentes.
N.* 28 — Tornar sem efet-
U a Portaria n *
183, de 27de dezonbro de 1945, pubti-eada no
"Diário Oficial" de
12 de Janeiro de 1948, a fim
de ficar a PAPAVERINA e
sintéticos, exctuídoa % se-
gundo grupo do artigo 1*
do Decreto-lei a.* S»l. de 28
de novembro de 19SS e tos-
peetlvas instruçies geraissóbre a uso o esmírtis deentorpecentes.
(a) Dr. Fernando Lm Filho
Diretor
VEREADOR
JOSÉ ANDRADE
Com satisfação, noticia-
mos a reeleição do sr. José
Andrade para o cargo de
vereador da cidade de Ara-
caju. Espírito prático, o ve-
reador vem atuando de ma-
neira a manter a confiança
de seus eleitores.
Proprietário de Farmácias
em Aracaju, muito tem con-
corrido para o bom nome do
comércio farmacêutico.
A GAZETA DA FARMA-
CIA. que tantas provas desimpatia tem recebido do
sr. José de Andrade, envia-
lhe o abraço amigo por tão
grande vitória.
ILUSTRE
VISITANTE
Na qualidade de Diretor-Ge-
rai da Fundação Welceme Ltda.
Laboratórios Burroughs Wekw-
me e a fim de visitar a asso-
ciada brasileira daquela im-
portante organização indus-
trial. esteve entre nós, última-
mente, o Dr. Fred Wriglejr, fí-
gura de notória projeção nos
meios industriais da Inglater-
ra. O Dr. Fred Wriglejr é na-
tural de Manchester, Inglater-
ra. Além de médico, é também
diplomado em Química e Far-
mácia pela Universidade do
Manchester. Prestou serviços
de guerra, como oficial do Cor-
po de Saúde, no Hospital do
Prisioneiros de Guerra em Wit-
tingham.
Durante algum tempo, estévo
no Canadá, como Diretor-Mé-
dioo e, depois, como Gerento
da Divisão Farmacêutica d»Organização CIBA. Voltou á
Inglaterra, onde assumiu, em
1955, a gerência geral de Ven-
das da Fundação Welcome Li—
mitada.
Passou a fazer parte, em 59,
da McDougall e Robertson,
quando a maioria das ações foi
adquirida pela Fundação Well-
come. A administração do Dr.
Fred Wrigley estende-se atual-:
mente ás Companhias Bar-
roughs da Austrália, África do
Sul, Argentina e Itália.
O Dr. Wrigley é membro do
Comitê da Luton Se Witchin.
Hospitale Management, quetem uma réde de 14 hospitais
sob o controle do North Westli
Metropolitan Regional Hospital
Board
A organização Wellcome tem
um caráter especial, senão im-
par no mundo, porque, segund»
disposições testamentárias d*»
seu fundador — 8ir Henrr
Wellcome — os dividendos pro-venientes de suas operações eo-
merciais deverão ser entregue*
a tuna Sociedade, constituída
de figuras de reltvo nas ciên-
cias e emprêsas. e serão distri-
buídas como doações ou subsí~
dias para o fomento de pssqui-sas médicas e ciências correia*
tas. A visita do Dr. Wrigley
prende-se à expansão das att-
vidades comerciais da Bur-
roughs Wellcome no nosso pais»
t •>[v.
•' *:nKev>
Di