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- '¦%*& H^R ' HsM u Mnirn eoutttaida:U +Vlce-Presldente:l| +Prof. Carlw SHHeWS I +Secretarlo:lit ,Hernani F«mir* ItriloW IITeaoureiro:I Hi Alfonso AriujaI I I A GAZETA DA FARMACU Mnfralala-w comos ea- m HI colliidos, formulando r«(«« pelo hHf da uiiwa*.tt »i urni in iminiMi in EMitt ap^.x'^;'¦* v.~ ¦{-iY'fi^^^^i"\'f]\'n ultiMMWiMWiW&mi^^ mT. -rjjH w^mmBsBmmHBm ^mj\ ,- ,»jy if linnH I >/xyjL y pn^pHHH^ " :v: ^ CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO PARANÁ O CRF-9, Centelhe R«(Um»I de Farmácia ia Paraná, realisou eleições para a Diretoria d* CanaellM, (Icanda unioi conatttaida: Presidente: Jélia Peirich da C«aU Viee-Presidente: Prof. Carlw SMMeM Secretarie: Hernaai Ferreira llrUa Tesoureiro: Affonso Araúja A GAZETA DA FARMACÜ contra tala-se com m «a- cotliidoa, formalando rotos pelo évtto da miaaãe. S. PAULO ÍC-GF» Piracicaba, notável inter- nacionalmente por «"* Escola de Agronomia Luís de Queirós, e que pou- cos anos ganhou uma Fa~ culdade de Odontologia, a qual vai-se-lhe tornando motivo de orgulho e fa- ma. resolveu gala-rdoar o organizador e atual dire- tor da mesma com o tí- tulo de cidadão piracica- bano Recente lei da Cà- mara Municipal, unàui- memente aprovada, con- cedeu o título de cidtidão honorário de Piracicaba ao Prof. Carlos Henrique Liberalli. A entrega sole- ne do titulo deu-se a 15 de outubro passado. Dia do Professor, em sessão da edilldade, realizada na aula magna da Faculda- de Dirigiu os trabalhos o presidente da Câmara, to- mando parte da mesa o prefeito local, autorida- des.- o paranlnfo, Prof. Tito Lívlo Ferreira, o re- presentante do Instituto Histórico e Geográfico d»? S Paulo, Prof. Àlmeicfta Magalhães, presente* grande número de verea- dores, membros dos cor- fios docente e discente da Faculdade « da Escola Agrícola Luís de Queirós, além de pessoas da socie- dade. O sr. Cândido Fon- toura, a União Farmacêq- tica e o Conselho Federal de Farmácia fizeram-se representar. Saudado pe- lo Prof. Tito Lívlo Fer- reira e pelo representan- te da União Farmacèuti- ca. o Prof. Carlos Henri- que Liberalli. em eloqüen- te oração, agradeceu à laurea que Piracicaba lhe outorgava. Na mesma oportunidade, foram igualmente agraciadas outras duas personalida- des radicadas na cidade. O ato foi abrilhantado por conjunto orfeônico, que executou vários nú- meros de canto no decor- rer da solenidade. No gabinete da direto- ria. finda a sessão, o Prof. Carlos Henrique Liberalli ofereceu'"Rs* pessoas gra- das uma taça de cham- panha. recebendo os cum- primentos de amigos, ad- miradores colabora- dores. CONSELHO FEDERAL VOLTA A REUNIR-SE Para tratar de ussuntos referentes aos interesses da Farmácia, estêve reunido o Conselho Federal de Farmácia. Foram criadov I novo* Conselhos Regionais e tomadas outras providências. A foto nos mostra os atuaiê conselheiros. ACADEMIA NACIONAL DE FARMÁCIA Sexta-feira, dia 5, a Academia Nacional de Farmácia, realizou a reunia# mensal de autubr*. O presidente, Ju- mena de Matos, dissertou sôbre: "INTRODUÇÃO A BIOGÉNESE DOS COMPOSTOS NA- TtrRAfS: MAPEAMENTO DAS MOLÉCULA8". Coube ao Professor E. Pena França falar da Proteção ••ntra as radiaçwes". O encontro teve lugar na sala Abel de Oliveira. As fotos Mostram ronferencistao a# «o# da falarca. Prof. Liberalli Cidadãs Piracicabaas Fundada a Faculdade de Farmácia da Guanabara AGAZETAIIA hvI!MA( I \ Outubro de 1962Fundador: ANTÔNIO LAGOANO XXXI N* 3G« VALDIR DA ROCHA NA ABF Em continuação ao programa oficial, realizou a Asso- ciaçáo Brasileira de Farmacêuticos a I reunião de outubro, no dia 12 p.p. Grande auditório para brilhante conferen- cista: Valdir da Rocha (foto), falando sòbre "A Indústria Farmacêatica e suas implicações sociais". Sem duvida al- fuma. foi uma das mais precisas e felhes exposições _*"* sob a matéria, se tem ouvido nos último» tempos, rarawm à Associação Brasileira de Farmácia e ao seu autor. Acaba de ser fundada, por um expressivo grupo de homens da farmácia, a Faculdade de Farmácia da Gua- na bar a. A iniciativa vem demonstrar, mais uma vez, que a farmácia cada dia mais se afirma promissora, merecendo o preparo de seus profissionais ser atualizado à altura dos elevados padrões da técnica farmacêutica moderna, tanto comercial como industrial. ^ motivo de alegria a iniciativa da fundação da nova casa de ensino farmacêutico que um grupo ligado ao ma- gistério farmacêutico e a farmácia, em boa hora, ideali- zou. A nova faculdade deverá seguir as diretrizes aprova- das pelo Conselho Federal de Educação, recentemente constituindo-se assim desde o início plenamente atualiza- da quanto ao Currículo Mínimo para o curso de Farmá- cia aprovado por aquêle órgão. Todos os esforços se concentraram nas medida-lugar e funcionários que permitirão o início do funcionamento da nova entidade de ensino farmacêutico no ano letivo de 1963. São fundadores de tão útil iniciativa os Drs. Macario da Silva Dias, Luís Afonso Juruena de Matos, Nuno Alva- res Pereira, Evaldo de Oliveira, Cândido Gabriel de Souza Filho, Jorge Mendonça Lima, Mário A. Leite, Milton Lessa Bastos e Antonio Nunes Lago. A primeira diretoria da nova entidade está assim constituída: Presidente: Luís Afonso Juruena de Matos Secretário: Macário da Silva Dias Tesoureiro: Antônio Nunes Lago Diretor Substituto: Evaldo de Oliveira À nova Faculdade, nossos melhores votos de sucesso. Teai aeva diretoria a CRF-8-SP SAO PAULO C.G.F. Renovado, após renhi- da ciei fio, o lêi vo do ! Conselho de São Paulo, com o respectivo suplen- te. conforme noticiamos em nossa edição anterior, rea- Itzou-se, dia 27 de setembro último, a eleição, em con se- lho pleno, da nova direto- ria. cujo mandato, como preceitua a lei, é de utn ano. É a seguinte a nova dire- toria do CRF-8: Presidente, João Batista Domingues: Vice, Fausto Spina: Secretário, Myrcio de Paula Pereira; Tesourei- ro. Jo6é Mazzeo. Como se vé. ai uma equipe de valores a garan- tir ao CRF-S. rota segura e firme. Assinale-se o fato de Myrcio de Paula Pereira, dando prova de desapégo às posições, ter acordado em aceitar a secretaria, depois de ter ocupado, aliás, com eficiência e operosidade, a presidência. Philippe Guédon no Academia Nacional Recentemente, na Açude- mia Nacional de Farmácia, pronunciou conferência sa- bordinada ao tema "Propa- çanda Medica". Ao final, o sr. Philippe Guédon (feto) foi muito cumprimentado pelo êxito da palestra. O sr. Philippe Guédon, de vau nome tradl- cional aa indústria farma- céutiea, vem ae destacando pelo seu dinamismo aa dire- ção do tradicional Laborató- rio Enil« e soa atividade oomo secretário da Asaocta-, çio Brasileira da Indústria Farmacêutica. mT-rjjHw^mmBsBmmHBm il nHHI Fx'~ l&i: V ft:' ": "7'7^?-> \- '*> ^I

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Hernani F«mir* Itrilo W

II Teaoureiro: I

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I I A GAZETA DA FARMACU Mnfralala-w com os ea- m

HI colliidos, formulando r«(«« pelo hHf da uiiwa*. tt

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^

CONSELHO REGIONAL DE

FARMÁCIA DO PARANÁ

O CRF-9, Centelhe R«(Um»I de Farmácia ia Paraná,

realisou eleições para a Diretoria d* CanaellM, (Icanda

unioi conatttaida:

Presidente:

Jélia Peirich da C«aU

Viee-Presidente:

Prof. Carlw SMMeM

Secretarie:

Hernaai Ferreira llrUa

Tesoureiro:

Affonso Araúja

A GAZETA DA FARMACÜ contra tala-se com m «a-

cotliidoa, formalando rotos pelo évtto da miaaãe.

S. PAULO ÍC-GF» —

Piracicaba, notável inter-

nacionalmente por «"*

Escola de Agronomia Luís

de Queirós, e que há pou-

cos anos ganhou uma Fa~

culdade de Odontologia, a

qual vai-se-lhe tornando

motivo de orgulho e fa-

ma. resolveu gala-rdoar o

organizador e atual dire-

tor da mesma com o tí-

tulo de cidadão piracica-

bano Recente lei da Cà-

mara Municipal, unàui-

memente aprovada, con-

cedeu o título de cidtidão

honorário de Piracicaba

ao Prof. Carlos Henrique

Liberalli. A entrega sole-

ne do titulo deu-se a 15

de outubro passado. Dia

do Professor, em sessão da

edilldade, realizada na

aula magna da Faculda-

de Dirigiu os trabalhos o

presidente da Câmara, to-

mando parte da mesa o

prefeito local, autorida-

des.- o paranlnfo, Prof.

Tito Lívlo Ferreira, o re-

presentante do Instituto

Histórico e Geográfico d»?

S Paulo, Prof. Àlmeicfta

Magalhães, presente*

grande número de verea-

dores, membros dos cor-

fios docente e discente da

Faculdade « da Escola

Agrícola Luís de Queirós,

além de pessoas da socie-

dade. O sr. Cândido Fon-

toura, a União Farmacêq-

tica e o Conselho Federal

de Farmácia fizeram-se

representar. Saudado pe-

lo Prof. Tito Lívlo Fer-

reira e pelo representan-

te da União Farmacèuti-

ca. o Prof. Carlos Henri-

que Liberalli. em eloqüen-

te oração, agradeceu à

laurea que Piracicaba lhe

outorgava. Na mesma

oportunidade, foram

igualmente agraciadas

outras duas personalida-

des radicadas na cidade.

O ato foi abrilhantado

por conjunto orfeônico,

que executou vários nú-

meros de canto no decor-

rer da solenidade.

No gabinete da direto-

ria. finda a sessão, o Prof.

Carlos Henrique Liberalli

ofereceu'"Rs* pessoas gra-

das uma taça de cham-

panha. recebendo os cum-

primentos de amigos, ad-

miradores • colabora-

dores.

CONSELHO FEDERAL VOLTA A REUNIR-SE — Para tratar de ussuntos referentes aos

interesses da Farmácia, estêve reunido o Conselho Federal de Farmácia. Foram criadov

I novo* Conselhos Regionais e tomadas outras providências. A foto nos mostra os atuaiê

conselheiros.

ACADEMIA NACIONAL DE FARMÁCIA

Sexta-feira, dia 5, a Academia Nacional de Farmácia,

realizou a reunia# mensal de autubr*. O presidente, Ju-

mena de Matos, dissertou sôbre:"INTRODUÇÃO

A BIOGÉNESE DOS COMPOSTOS NA-

TtrRAfS: MAPEAMENTO DAS MOLÉCULA8".

Coube ao Professor E. Pena França falar da Proteção

••ntra as radiaçwes".

O encontro teve lugar na sala Abel de Oliveira.

As fotos Mostram o» ronferencistao a# «o# da falarca.

Prof. Liberalli Cidadãs Piracicabaas

Fundada a Faculdade de

Farmácia da Guanabara

AGAZETAIIA hvI!MA( I \

Outubro de 1962 Fundador: ANTÔNIO LAGO ANO XXXI — N* 3G«

VALDIR DA ROCHA NA ABF

Em continuação ao programa oficial, realizou a Asso-

ciaçáo Brasileira de Farmacêuticos a I reunião de outubro,

no dia 12 p.p. Grande auditório para brilhante conferen-

cista: Valdir da Rocha (foto), falando sòbre "A

Indústria

Farmacêatica e suas implicações sociais". Sem duvida al-

fuma. foi uma das mais precisas e felhes exposições _*"*

sob a matéria, se tem ouvido nos último» tempos, rarawm

à Associação Brasileira de Farmácia e ao seu autor.

Acaba de ser fundada, por um expressivo grupo de

homens da farmácia, a Faculdade de Farmácia da Gua-

na bar a.

A iniciativa vem demonstrar, mais uma vez, que a

farmácia cada dia mais se afirma promissora, merecendo o

preparo de seus profissionais ser atualizado à altura dos

elevados padrões da técnica farmacêutica moderna, tanto

comercial como industrial.

^ motivo de alegria a iniciativa da fundação da nova

casa de ensino farmacêutico que um grupo ligado ao ma-

gistério farmacêutico e a farmácia, em boa hora, ideali-

zou.

A nova faculdade deverá seguir as diretrizes aprova-

das pelo Conselho Federal de Educação, recentemente

constituindo-se assim desde o início plenamente atualiza-

da quanto ao Currículo Mínimo para o curso de Farmá-

cia aprovado por aquêle órgão.

Todos os esforços se concentraram nas medida-lugar

e funcionários que permitirão o início do funcionamento

da nova entidade de ensino farmacêutico no ano letivo

de 1963.

São fundadores de tão útil iniciativa os Drs. Macario

da Silva Dias, Luís Afonso Juruena de Matos, Nuno Alva-

res Pereira, Evaldo de Oliveira, Cândido Gabriel de Souza

Filho, Jorge Mendonça Lima, Mário A. Leite, Milton

Lessa Bastos e Antonio Nunes Lago.

A primeira diretoria da nova entidade está assim

constituída:

Presidente: Luís Afonso Juruena de Matos

Secretário: Macário da Silva Dias

Tesoureiro: Antônio Nunes Lago

Diretor Substituto: Evaldo de Oliveira

À nova Faculdade, nossos melhores votos de sucesso.

Teai aeva

diretoria a

CRF-8-SP

SAO PAULO — C.G.F.

— Renovado, após renhi-

da ciei fio, o lêi vo do

! Conselho de São Paulo,

com o respectivo suplen-

te. conforme noticiamos em

nossa edição anterior, rea-

Itzou-se, dia 27 de setembro

último, a eleição, em con se-

lho pleno, da nova direto-

ria. cujo mandato, como

preceitua a lei, é de utn

ano.

É a seguinte a nova dire-

toria do CRF-8:

Presidente, João Batista

Domingues: Vice, Fausto

Spina: Secretário, Myrcio

de Paula Pereira; Tesourei-

ro. Jo6é Mazzeo.

Como se vé. há ai uma

equipe de valores a garan-

tir ao CRF-S. rota segura e

firme. Assinale-se o fato de

Myrcio de Paula Pereira,

dando prova de desapégo às

posições, ter acordado em

aceitar a secretaria, depois

de ter ocupado, aliás, com

eficiência e operosidade, a

presidência.

Philippe Guédon

no Academia

Nacional

Recentemente, na Açude-

mia Nacional de Farmácia,

pronunciou conferência sa-

bordinada ao tema "Propa-

çanda Medica".

Ao final, o sr. Philippe

Guédon (feto) foi muito

cumprimentado pelo êxito

da palestra.

O sr. Philippe Guédon,

de vau nome tradl-

cional aa indústria farma-

céutiea, vem ae destacando

pelo seu dinamismo aa dire-

ção do tradicional Laborató-

rio Enil« e soa atividade

oomo secretário da Asaocta-,

çio Brasileira da Indústria

Farmacêutica.

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Fágina 2 A GABBTA VA FAKMACIA Outubro de lf>62

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EXPEDIENTE

R11.1 <la Conceição. 11 -:í." and. — Sala* 301/102 — C Postal 528 zTelelone da Red»«.âu: «3*5044 §

!>»• £¦ * «.«-feira das I à* lü c da» 13.30 As 17.3® horas \

tund.ido th 193,; e dirigido até l»55 por Antônio Lago \

| Diretor • Proprietário:

I Redar«>r-8ecretário:

= Cot. oui auuies:

£•. RevKff ív

| Cone^jundentes:

ASSINATURA

Por 3 anos

Número avulso

900 00

30.00

| Cofrr»osfo r impresso nas oficinas da "Tribuna

da Imprensa" |

DESCOBERTO 0 REMÉDIO CONTRA

RADItCAO ATÔMICA

Parece nue foi encontrada a

pri-^piin forma de defesa real-

ment" eficiente contra os efei-

to^- dl radiação atômica, atra-

\p da descoberta de um mé-

dicn finlandês O professor Kai

S^tstelne da Universidade de

H><cink<. afirma que encontrou'para

eliminar "Strontium 90",

»v)aí« comum e o mais perigo-v comoonente do

"fali-out"

atômico e que se concentra,

r',;noipiimente. no suor e na

s-»Tha do corpo humano.

Huia firma comercial já ad-

cuiriu o nôvo invento e o lan-

cará na forma de um liquido

tipo ch >mpu, para o uso, no

corpo: em pasta de dentes pa-}• a n aproveitamento bucal e,

.também, em forma de pílulas,

para ação no organismo. E jábordou também: o nôvo in-

predlente milagroso chamar---e-á Beronium. Nenhum ou-

tro rfp to, a não ser o da eli-minarão do strontium, tráz ouso do nôvo remédio, que pode

ser adquirido sem receita mé-

dica-

CÂNCER

O professor finlandês che-

gou ao seu invento através de

pesquisas sôbre o câncer, no

que Sataelae é autoridade de

renome universal E. como não

possuía meios para explorar a

descoberta, entregou-a a uma

firma tradicional de droguistas

da Inglaterra. Os responsáveis

pela emprêsa viram, no entan-

to, o imenso alcance comercial

da descoberta, que. é a "coisa

mais simples da medicina ele-

mentar", declararam. Coloca-

ram imediatamente à disposi-

çáo do professor finlandês to-

do6 os meios para prosseguirnas suas pesquisas que. depois

do aproveitamento humano

do "Beronium", passarão, ago-

ra, ao uso em animais domes-

ticos, de cuja carne procurar-se-á eliminar, igualmente, os

efeitos do "fall-out

atômico.

ALCEU 60MES DE CARVALHO

O sr. Alceu Gomes de Carvalho, diretor de Propaganda doFnohe. foi submetido a uma intervenção cirúrgica na Casa deSiúde S Miguel. Operado pelo dr. Fernando Paulino, já se«•nçontra em fase de completa recuperação.

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NOVOS FOODOTOS LC.S.A

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Hi da ASIAN

lUTUORCO I REVITAUZANTI

INVELHECIMINTO PRECOCE.

KNUDADE, ASTENtA.

é» %mf

Dr Antônio Nunes Loqo §

£

Dr Mário Albuquerque Leite §

Dr Caetano Coutinho — Sr Deolindo |

A morim — Dr Durval Torres - Dr. §

Era Ido de Oliveira — Dr Mário Ranqel f

— Di Milton Paraíso — Sr Sebastião §

Fonseca - Sr Amílear Cardoni — Dr §

C. França Carreiro — Dr José Luiz §

Ribeiro — Dr J B Mariqo Martins. \

Prol Jesen Bavtista dos Santos |

Santa Maria (R.G.S.) — Dr Zózymo |

Lopes dos Santos. 1

| Sár Paulo - D' lose Warton Fleury E

§ Pôrto Alegre — Dr M Rosa Bento Jr \

i Pará — Dr Orlando S Lobato f

| Goiás — Dr Jamil Issy §

| A O AZETA DA FARMAC1A está registrada no DN1 sob o n* jj

f 10032 - F.>te Jornal * selado de acôrdc com o artigo 45 do §

§ Regulamento Pontal em vigor. §

PROFESSOR ÁLVARO NORONHA DA COSTA

(TIOflNA M nlnii

ASMA AGUDA E (RONCA

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s a T o » O C L i N I C C /

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ASCAMOOOSE, OXUROSC K

TRICOCEfALOSC.

VMraada Mcd*

Silva abaujO s a

P i o de Janeiro

Homem relativamente

mòço, o nosso homenagea-

do ja tem. no entanto,

uma oas mais ricas folhas

de serviços prestados à

cultura e à classe farma-

cêutica Tendo-se dedica-

do. ccm afinco e ardor, à

profissão, ao estudo e ao

magistério o farmacêutico

Álvaro Noronha da Costa

apresenta, hoje, um patri-

mônic de realizações no

campc da pesquisa, como

das atividades práticas, o

que se pode comprovar

através de seus numerosos

títulos. todos êles conquis-

tados pelo mérito próprio.

O Dr. Álvaro Noronha

da Costa nasceu na Cida-

de d3 Vassouras. Estado

do Rio. a 21 de abril de

1921. sendo seus pais o sr.

Eduardo Alves Ferreira da

Costa e sra Lucília Noro-

nha da Costa. Estudou ini-

cialm^nte no Ginásio Leo-

poldo. de Nova Iguaçu, e,

depois fêz o curso ginasial

no Colégio Sílvio Leite, no

antigo Distrito Federal.

Cursou o Colégio Pedro II

e. por fim. fêz o curso da

Faculdade Nacional de

Farmacia da Universidade

do Brasil (Rio de Janeiro),

diplomando-se em 1943 Já

no último ano do currículo,

foi convidado para assis-

tente do Professor Oswal-

do de Almeida Costa, na"Secar

de Análises e Pes-

quisas" do Laboratório

Raul Leite. Ainda estudan-

te de farmácia, pronunciou

a sua primeira palestra

científica, na Associaeáo

Brasileira de Farmacêuti-

cos, versando o tema"Contribuição

ao estudo

analítico dos eaeodilatos"

Depois de haver feito

provas para o cargo de

Tecnologista - Químico do

Ministério da Marinha,

exerceu o cargo no Labo-

ratório de Provas do Ma-

terial da Armada Iniciou

a carreira profissional co-

mo proprietário da Far-

mácia S. Sebastião, em Ni-terói Ingressou, em 1945.

no quadro de técnicos da

Indústria Química e

Farmacêutica Schering SA.

Fora da esfera profissio-nal. o Dr Álvaro Noronha

da Costa desempenhou até

agora importantes comis-

soes inclusive de natureza

cultural, convindo lembrar

nue, além de tudo isto. re-

presentou o Brasil na"Reunião

do Comitê de Pe-ritos da Farmacopéia In-lernacional e Preperacões

Farmacêuticas", em Gene-

bra. sob os auspícios daOrganização Mundial deSaúde em 1961

Tomou parte em diver-

sas Convenções cie Farma-

cêuticos e ainda no VI

Congresso Brasileiro de

Farmácia, em Belo Hori-

zonte Pertence a várias

instituições culturais, co-

mo a Academia Nacional

fie Farmácia Sociedade de

Farmácia Química de São

Paulo e outras Entre os

eargo* ocupados lembra-

mos. por exemplo, o de

Vice-Presidente da Asso-

ciacão Brasileira de Far-

macêuticos e o de Redator-

Secretário da Revista Bra-

sileirs de Farmácia"

A vida universitária do

Dr. Álvaro Noronha da

Costa no magistério, co-

meçou em 1948. como as-

Ostente da Cadeira de

Farmácia Química da Fa-

euldade de Farmácia e

Odontologia do Estado do

Rio. Em 1951, foi aprovado

no concurso para Livre

Docente da mesma cadei-

ra, na Universidade do

Brasil Em 1953, também,

por concurso, foi nomeado

professor catedrático, ea-

bendo-lhe, depois, a honra

de ser inscrito no "Livro

do Mérito" da mesma Fa-

euldade, em virtude da de-

dicacãc e competência,re-

veladas na exercício da

cátedra Tomou parte no

II Seminário de Professo-

res, realiáido em Curitiba,

em 1953. tendo influído

multo na discussão do

currículo aprovado pelaFaculdade Nacional de

Farmácia, o que levou o

Conselho Departamental a

lhe consicrnar um voto de

louvor pelo modo brilhan-

te e seguro com que se

conduziu nos debates.

Convidado para proferir

í; aula inauffurai de 1955.

da Faculdade de Farmá-

cia e Odontologia do Es-

tado do Rio. dissertou só-

bre "A

Indústria de Penl-

cílina no Brasil" Pronun-

ciou conferências em Belo

Horizonte, a convite da

Faculdade de Odontologia

e Farmácia da capital mi-

40.° ANIVERSÁRIO DA ASSOCIACAO

¦MINEIRA DE FARMACÊUTICOS

fom o programa abaixotranscrito, a Associação Minei-ia de Farmacêuticos completa-rã, no dia 29. 40 anos de útil e

proveitosa existência.

Dia 25 — quinta-feira, à» ?•

*»•*"** — Homenagem aos ex-

presidentes da AMF. que serãosaudados pelo dr. Carlos Go-mes Pinto Coelho. Conferência

do dr. José Elias Murad. pro-fesfior de Farmacodinámica da

Faculdade de Odontologia e

Farmácia.

¦Ma — sexta-feira — ás ?•

horas — Conferência do dr.

Joaé Badini. catedrático de Bo-?«nica da Escola de Farmácia

de Ouro Prtêo. O conferencis-

ta será saudado pelo prof.Custódio Lima.

Dia 37 — sábado — às 29 h«-

ras — Conferência do dr. Fer-nando Luz Filho, diretor do

Serviço Nacional de Fiscalisa-

«á© de Medicina e Farmácia,

será saudado pelo prof.

Aluísio Pimenta presidente do

conselho Regional de Farmá-

Dia 2S — dominga — às >•"*** — Missa em açfio de gra-

no prédio da Faculdade deOdontologia e Farmácia emconstrução fav. Olegáiio Ma-cjel. esquina de av. do Con-torno).

As 11 horus — Lanchr aospresentes e visita às novas ins-falações da Faculdade.

4r M horas — Jantar de con-íraçamento. no Restaurante doHotel Amazonas. Discurso deencerramento

das festividad. s.P« lo prof. Antônio Fortes vice-presidente da AMF

associados ^ dirigfnt^s riaAssociação Mineira de Farm»-cêuticos, os cumprimentos de aGAZETA DA FARMACIA c os

de contínuas vitórias pelacausa farmacêutica.

nelra. Uma das distinções

recebidas pelo nosso Uus-

tre homenageado foi a de

ser convidado para o car-

go de perito da Farmaco-

péia Internacional, pelo

Diretor-Geral da Organi-

zação Mundial de Saúde.

Possui o Dr Álvaro No-

ronha da Costa diversos e

valiosos diplomas entre os

quais o de Doutor em Far-

mácia pela Faculdade de

Farmácia e Odontologia do

Estado do Rio. 1953 Tem

c diploma de especializa-

rão sôbre Microscopia Ele-

trònica pela Faculdade

Nacional de Filosofia Foi

escolhido paraninfo da

Turma de 1950 pela Fa-

euldade de Farmácia e

Odontologia do Estado do

Rio, como. também, féz

parte da Comissãr que ela-

borot. o antenrojeto de

Regulamento da lei 2.187,

de 16 de fevereiro de 1954.

nue criou o Laboratório

Central de Controle de

Drogas e Medicamentos.

Não podemos deixar de

fazer referência aos traba-

jhos publicados pelo Dr.

Álvarr Noronha da Costa,

a começar da contribuição,

que apresentou em 1943. à

Associacão Brasileira de

Farmácia Escreveu, a se-

puir. muitos outros traba-

lhos. entre os quais um"Intróito

a um sistema de

padronização dos honorá-

rias farmacêuticos" 'tese

apresentada à 3 -

Semana

da Farmácia, em S Pau-

io»: "Anotações

sôbre o

processo de dosenmento do

á c i d o ascórhico": "As

á»uas-mães das Salinas

de Araruama": "Contri-

'niicâo ao estudo analítico

do Atophan: "Estudo

oui-

mico-industrial da Sulfa-

cetamicida": "Anotações

^óbre o processo de dosea-

mente da amidopirina":"Contribuição

à Farmaco-

péia Internacional", publi-

cado no boletim Interno

cio Expert Advisorv Panei

«f International Pharma-

eapeia: "Contribuição ao

f studo fármaco-nuimico da

Prednisona".

Muitos outros estudos de

nosso homenageado ainda

poderiam ser citados nes-

te resumo biográfico. Por

estas notas, porém os lei-

tores que ainda não co-

nhecem, já poderão ter

uma idéia bem clara do

fjue é a vida profissional

do Dr Álvaro Noronha da

Costa cuja capacidade já

produziu e continua pro-d u^ndo muito com a

preocupação de enriquecer

moral e culturalmente a

classe farmacêutica no

Brasil v

/As&hjüSL-

írdnqi/1 : -í

1

Outubro de 1902 A Qhzcta »A FMMAciaPágina 3

ORA, PÍLULAS!...

SEBASTIÃO FONSECA=

I

Estas, sim ! são velhas e leais

AMIGAS DOS FARMACÊUTICOS:

VERM/NOSE _

COM

IIÜLA5 VITIUIZAMTES

Porque, a par da comprovadíssima

eficiência terapêutica, as

PÍLULAS VITALIZANTES

nunca lhes causaram preocupações

e dores de cabeça...

DK. ROCCO FOCALIZA H'B0Y NA

UNIÃO FARNACÊUIKA

O dilúvio desabado sóbre

São Piiulo. dia II de outubro

feudo, não impediu se reah-

?a»se sessão programada, em

cuia ordem do dia o Dr Sai-

vavior Rocco, membro do Tns-

titulo Histórico • Geográfico

de S Paulo, discorreu »Mv<* »

seiscentista vila de Mley.

atual Embú. monumento hi«tó-

tk*o, situado cérca de vinte e

sete qrilômetros da Capital.

pe'os lados de Pinheiros

Com p ^implicdlade dos que

conhecera o assunto de ciência

própria, com riqueza de minú-

céa*. o conferemústa. tomou

Vmbu cesde os seus primórdios.

riesde quando Fernão Di**

Paes e sua mulher Catherine

Camacho em escritura de 1624

•'•earair á Capela de N.S do

Rosário 1700 alqueires de ter-

ias Posteriormente no local se

constru'u a igreja ainda hoie

»xistonte Povoaçâo e sanhtá-

r,o foram cenário do aponto.-

lado dn Padre Belchior de Pqn-

te. cuia vida piedosa, a his-

tõria registra. e que morreu em

<»oor de santidade. Perloncan-

do essas p:i>cas eras, o ron-

lerencista. com luxo de por-

menores, se referia ao sítio 'r.<-

lírico: localiiaçfco geonráfic*.

clima, ecologia. economia, e.

principalmente, o santuário,

com suas relíquias, estilo e

mais particularidades da ar'e

.'esuitira-rococó Ao têrmo da

conferência fê» projetar vísí.ís

coloridas. dc valor artístico e

oocumentário. colhendo, ao ca-

»*». tai tos aplausos que cem

dt>nionsiiaram o Interesse dos

ouvintes

DURVAL MAZZEI NOGUEI-

RA EM MISSÃO CULTURAL

O presidente Mário Ferreira

vcwrliano. no expediente, deu a

conhecer a casa, a noticia de

que o consócio Durval Mar-zei

Nogueira, fôra designado pelaOrganieaçáo dos Estados Ame-

ricanoa para orelecionar, na

Faculdade de Farmácia de S.

Domineos. a organização do*

cursos de Farmácia naquela

república ami«a. Recebida com

eeral satisfação, a grata noli-

cia. manifestou-se a Casa no

sentido de congratular-se com

o estimado confrade, mensa-

p.eiro da simpatia dos profiasio-nais do Brasil nara com seus

colega* de São Domingos Quese lhe aucurasse. ao partir dia

?2 do corrente, pleno êxito em

sua missão

PÊSAMES

Cons«snou-se em ata. voto d*

profundo pesar pelo falecime"-

to da genitora do confrade

João Heka) Helou. recente-

mente verificado em GoiãnH.

enviando-lhe as condolências

de seus pares

PROMOÇÕES

O sr. Arnaldo Sparapani q>if

há vários anos vinha de^em-

penhando as funções de Chefe

de Propaganda dos Laborato-

rios Enila S.A.. acaba de ser

promovido a Chefe do Depor-

tamento Comercial do6 mesmos

Laboratórios, sediados no Rio

de Janeira Ao sr. Arnaldo Spa-

rapani. por tão justa protuo-

çáo. apresentamos nossas feli-

citações e auguramos maior?>

êxitos profissionais.

A proposito da Portaria n"

19. de 4-7-62,

do Serviço Na-

cional de Fis-

caliz ação da

Medicina e

Farmácia, queregulamentou a

venda de di-

versas especia-

lidades farma-

cêuticas. entre

cias os chama-

dos tranquili-

zantes

Toda a classe farmacêutica

Reconhece o grande brilho

Com que o Fernando Luz Filho

Exerce as suas funções

Poderá ter tido enganos.

Mas. bolas, qual o sujeito.

Por melhor e mais perfeito.Q'ie não tem os seus senões?

Aliás o próprio nome »

Do chefáo supra-citado ^

Fa* dêle um predestinadoE a grande brilho o condiw

Como é possível, pergunto.Que deixe de ectar brilhando

Quem. como o "big*'

Fernando.

Até no nome tem Luz?

Jogados êsses confctls.

Muito justos na verdade.

Sinto-me mais à vontade

Para. em contraposição,

Tecer alguns comentários

Sôbre certa Portaria

Que o Luz deu à luz um dia,Uns quatro meses se vão.

Foi por essa Portaria

— Portaria 19 —

Que não falta quem aprove,

Ju.sta e legal cem por cem.

Que o Fernando traçou normas

Com o auxílio da ciência

médica, a República do Taiti

esȇ tornando realidade um ve-

!ho sonho de seus habitantes:

encontra-se quase banida de

seu território a elefantíase. ter-

rivel moléstia tropical que ata-

ca geralmente as pessoas de

mais de 40 anos. Umn em cada

3 vitimas sofre deformações na^

pernas, que se tornam enormes,

o que caracteriza a doença.

Nos últimos cinco anos não

se registrou nenhum caso nõvo.

segundo informou o Dr. Emile

Massa 1. diretor do Instituto de

Pesquisas Médicas da Polinésia

Francesa. Laboratório instituí-

d.i pelo Governo francês em

Papeete. Taiti.

MOSQUITO £ AGENTE

A filaríase^ ou seja, a lavra

causadora da elefantíase — cujo

veículo portador é o mosquito

— hoje aflige menos de 1% da

população de muitas regiões do

pais. Em 1940 êsse índice era

de 40-;.

A filaríase se propaga em c(-

cios As lavras penetram na cir-

culação do sangue humano pela

fêmea do mosquito "aedes

po-

lvue.siensis ",

e se acumulam nos

vasos línfáticos Uma vez adul-

tas. essas lavras procriam e no-

vos vermes passam á corrente

aaüfuinsa. Sáo transmitidas a

outras pessoas pelas picadas

dos mosquitos, quando todo o

ciclo volta a repetir-se. Regiões

inteiras ficam assim infestadas.

A elefantíase sobrevem após a

pessoa ter sofrido repetidas in-

fecçòes por longo período, e

ocorre quando lavras adultas

obstroem os vasos principais do

sistema linfático. Braços, per-

nas e outras partes do corpo

urotesca mente desenvolvidas

são o resultado da linfa acumu-

lada por detrás dos canais blo-

queados.

A SOLUÇÃO

O Dr. Massal fèz notar que.

com exceção das campanhas de

erradicação do mosquito, até

1951 o homem não dispunha de

nenhuma terapia capaz d»»

combater o surto da moléstia.

Naquéle ano os Laboratórios

Leder> aperfeiçoaram a'di-

etil-carbamina" que. admlnls-

trada aos doentes via oral. pro-

vocava a destruição das lavras

n* circulação do sangue.

No programa de combate á

elefantíase levado a efeito no

Taiti. a droga foi distirbuida

a tôda a população, ao mesmo

tempo que uma ampla campa-

ntia de saúde pública foi desfe-

chada para eliminar os mos-

quito*, m águas estagnadas •

Sóbre a venda de existentes,

Idem de tranqüilizantes

E hipnóticos também.

Sem que haja receita médica,

Escrita em papel timbrado.

Tendo o endereço indicado

E o nome do cidadão,

Nenhum freguês leva um tubo,

Caixa, vidro ou lá o que se,la.

De uma droga benfazeja

Que entrou 110 rol do Chefão.

Está cloro que a receita

Não serve mais: ela fica

Na drogaria ou botica

Que fêz a venda ao freguês.

Sim. que o Fernando é sabido

E. a moleza não aceita

De permitir que a receita

Sirva pra mais de uma vez

Em princípio, em tese. é lógico,

A Portaria é sensata

E merece, na batata.

Ser louvada e obedecida.

Muitas das drocas citadas.

Fósse ou não fôsse acidenta,

Já mandaram muita gente

Para o outro lado da vida.

Burbitúrlco e hipinótlco

Sáo a via mais amena

De alguém, marmanjo ou oe-

(quena,

Ir direta ao beleléu.

Regular-lhes, pois, a venda

E' uma sábia providência,

De enorme clarividêncla.

De se tirar o chapéu.

M*s... — e ai é que eu dls-

[cordo

Da citada Portaria:

— Em fac rio oue hoie em dia

A gente vê no Bmsil,

Deve o Fernando Luz Filho

Traçar normas tão tranchante*

Nas simples tranqüilizantes

Da família do Equanil?

a comida contaminada, prinn-

pais agentes propagadores d1»

parasita. As vitimas em estado

mais adiantado da doença re-

ceüem tratamento especial no

centro de pesquisas do Dr.

Massil.

Programas semelhantes estão

sendo organizados nas ilhas Sa-

moa. 110 Pacífico, e em outras

áreas. Várias campanhas com

êsse medicamento já tiveram

êxito na índia, Ceiláo. Filipi-

nas, Antilhas e em algumas re-

gióes da AfríPa. No Brasil a dt-

etil-cai-bamina também já foi

empresada, com s u c e ss o. no

passado, adiantou porta-voz dos

laboratórios Lederle. Calcula-se.

porém, que cêrca de 250 ml-

lhões de habitantes de paísestropicais ainda sejam agentes

portadores da filaríase

Um método diferente de

combater a elefantíase foi le-

vado a efeito durante a última

guerra, quando os Estados Uni-

dos deslocaram contingente de

aproximadamente 10.000 solda-

dos que haviam contraído a fi-

lariase. transportando-os para

países distantes de regiões tro-

pirais Nenhum caso de elefan-

tia.se foi registrado entre éles

Todavia, como essa tática não

é praticável em se tratando de

popu'acões inteiras, os médi -

cos a c r e d i t a m que a solução

para acabar com a moléstia es-

teja contida nas campanhas

educativas de saúde pública e

no u>o da di-etil-carbnmina.

PENSAMENTOS

Bem-aventurados os pobresde espírito, porque déles é o

reino dos céus.

• * *

Não aprendemos para a es-

cola. mas para a vida.

Senera

Se querei»! uma boa vida. não

Vos incomodeis com o passado.

Goetlie

A mais sábia coisa oue se

possa fazer hoje é calar

Selden

A timidez é composta do de-

sejo de agradar e do medo d«>

não conseguir.

Beaaeliéne

Ser modesto é muito fácil p»-

ra quem fêz algo. do que p.ua

aquele que nunca féz nada

A. Gral.

A pátria i talvez como a fa-

milia: compreendemos todo o

aeu valor quando a perdemos.G. Flaabert

Não envergonhe • homem

que j»e converteu de seus m*-

les. lembre-* que nós

»mvw culpados.

Noutra terra e noutra é|>oca

Controlar meprobamatos

E outros ramos correlato»

Da nobre família acima.

Fartas palmas ganharia,

E jamais seria o mete

Para qualquer piparote,

Fôsse em prosa. fó?se em rimai.

Mas o Brasil, "seu"

Fernanda

E a era que êle atravessa

De tal forma e tão à beça

Nos nervos causam tensão

Que uma angústia vitalicia

Nos ditos-cujos se instala,

Quase que em ponto-de-ba'a

Para fazer explosão.

E' a crise do Gabinete!

E' a crise do plebiscito!

E' o Brizola dando grito!

E o sumiço do feiião!

E' a campanha eleitoreira,

Que enchia o ouvido da gente;

Num berreiro permanente,

Em rádio e televisão!

E' o déficit do Orçamento!

E' a vida sempre mais cara!

E' a inflação que dispara

Numa subida astronômica!

E' o dedo do comunismo

E' o fantasma de outra Guerra

Futricando a nossa terra!

Com base na bn^W» atômica!

E* tudo isso. "seu" Fernando,"f5e<i

Fernando da Luz Filho!

Tudo isso e mais um chorrilho

De outras coisas futricantes!

E. no entanto, o ilustre chefe.

Sem se lembrar de tais f*tos,

Raciona os meprobamatos

Restringe os tr-mnüilizantesl—

Errado amigo Fernando.

Pode você ter certeza.

Mais que errado: malvadeza

Com quem sofre males crônicos!

O que é lóffico. o oue é certo,

F' vender tranqüilizantes

Como se vendem purgantes

Analgésicos e tônicos!

Nada de receita médica

Taxativa, obrientóra.

Batatal e comnuleórla.

Cuia falta gere estrilos!

Deixe que o povo. coitado,

Por tanta an«rúst*a invadi-fo.

Possm ter ocompr'mido

Que os nervos lhe põe tr:>o-

qüilosf

Vendam-se. nois, à vontade,

Sem controles, sem futricas,

Nas feiras e nas boHcas

No mercado e no armazém,

Os produtos milagrosos.

Com mil nomes batizados.

One aos nossas nervos causjdoi

Poder fazer t^mo bem!'

No di.í em que tal suceda

A macacada, tranqüila.

Vai formar mais uma fila,

Bem diversa de outras mil:

E enorme fila Ho Librium,

Do Lepenil. do Prozme.

Do Amplictil. do Mopazine,

Do Miltown e do Equanil

E então, sim, com todos éles

E»n completa liberdade.

Haverá tranqüilidade.

Em todo o imenso Brasil!

combatem-ta com V

LYCETOL

UUI>L5CbNTE Ml I

OFERBOM®

• mi' <siM«»a —t 6 bom * f&k

d-

TERRÍVEL DOENÇA TROPICAL

CIÊNCIA VENCE A ELEFANTÍASE,

r Página 4 A Gazeta da Farmácia Outubro de 1962

PARA AS

TOSSES ALÉRGICAS,

RESISTENTES AOS

ÀNTI-HISTAMÍNICOS

COMUNS

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v

A Matéria Médica Homeopática

(CONTINUAÇÃO)

PLÜMBÜM

O -bumbo

exerce açãa vaso-

•onstritora intensa sóbre todos

•t- pequenos vasos Essa ação

ftc-arreta escJero^e dos tecidos

oarticularmente do tecido

Ikeivoso assim como uma ele-

Vação da tw-ão arteiial Age.

também sobre o «anque, di-

tninmrdc o num ri 0 1e glóbu-los ve-melho» ® alterando 06

*eçta?it.r-c <»»}•"npippõAc oa.so*i-

fc><

A ação o i.-t vitora ao Piam-

feum exeioo-sp também «obre os

tnusculos 'tso® o «Criados

A vaso'ont-rioão da«» oeque-

lios va«n«; -iiípdi

à ammía. im-

t>rime <iof) -v»nte ie Plum-

©um a -um -aracfrtetica* o

doente ê nálido fviorento. sem-

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nele nlprwi Ppin^recimento

j>roiundc sp urodui neí-se

ftoent* mnitn. ipores^a

A consfrfcAo cl"« fibras mus-

culflre.- ¦'nus»»

vioentas dôree

«epasm^diTs -om *>sta carac-

teristioa nonunciada na

eólica w»tiirrvna- agravacão

pelo tocjUP !ev« melhora ptla

pressão tortp í «o ocorre nor

haver hir,°rp'^r«íi ^utànea

O 'Joenfp 1p Plumbum apre-

pcnta ainda

Câimbras dolorasjic

.— Con^raçõ^s e-spasmódicas

do esófaso

Corria e eíija^mop

A ação de Plumbum çóbrp osistema nervoso é oor aacim di-

dissociada: oouco eíicriTafecçôes centrais muito

G00DFIX

r Perfume Lovondo

Isenfo ét óleo •« gordura

benéfica nas afecções pfr>rtri-caa

Assim, nos centros nervosos,

produz esclerose dissemina-

das, contra as quais é terapéu-

licamente pouco eficaz:Paralisia da encefalopatia

^atunina, de forma geral-mente hemiplégica.

Moderação da atividade

fisica e mentalMovimentos lentos.Compreensão lenta.Percepção lentaParesia intestinal, com

•'onstiDaçâo. desejo ineficaz deevacuar, esnasmos dolorosos noânus As fezes são endurecidas

em fcma de caroçosParesia vesical, não há

sensação de olenitud» da be-xisa

No« fenômenos que afe-

tam os filetes nervosos. Plum-h»irv» nr,0etra.Sp

çm ccntrr^*cb*»m eficaz. espe°ialmpnte das

polineurltes e nas narali«iíisdoe »»\tensores das ex trem ida-des As regiões dolorosas atro-f)om-se freqüentemente, como

por exemnlo no domínio dociétfpo

Atrofia muscular Progressiva.

Outras ações de Plumbum sò-bre o sistema nervoso*

Abolição dos reflexos Pa-

ralisi» flârida

Tremores, especialmente

nas extremidades superiores.

A« vè?es o tremor ê sener«li-zado

Convulsões tônica« e crõ-

n'ras o qu« indica Plumbumrm f^rfos msoe de coréia, decpilenvja m histeria

Ambliopia e amaurose nor

neurfte ?» ^pasmo dos vaso-

Plumbum age ainda nas ar-txuíações, nos rfns e no fi-

indo. - ¦ -

Na? articulações, produz ar-i algias saturninas, sem edemamfs que pioram à noite. .. .

Nos rins produx nefrite

ckíoso, infersticial e atrófira,

Prof Gilberto CHorette

com pouco edema e pouca «]-buminúria.

No fígado produz cirrose.

CARACTERÍSTICAS

Orla gengival de Burton.Manchas azuis-escuras cm

todo o corpo.

Manchas de Oubler: placasazuladas na face interna dasbochechas e doe lábios.

Sensação de que a paredesbrionunal é repuxada para acoluna vertebral.

No próximo número estuda-remos "Podophylluum'*.

o cha-ma do

"calomelano vegetal" de

ação purgativa e colagoga.

0 TABU DO COLESTEROL

E a Inutilidade das Dietas

Ml. MARIO RANGEL

Neste últimos anos, está em meda "fazer

aleta para

cniesteroJ" Milhões de pessoas em todo o mundo abstêm-se

»'e pratos de que muito erostam nara evitar que "o

coles-

ifro) suba" e que venham a sofrer de enfarte do miocár-

fiío de derrame cerebral ou de outras manifestações perí-

gosas da aterosclerose.

Assim, multa gente abandonou para sempre os ovos,

a manteiga os miolos, a gordura de porco, os saborosos

torresmos c lombinho de porco e tantas outras coisas

fcostosas.

Vivem a fazer dosaeens de oolesterol. quando não a to-

n>ar remédios que se dizem "inibir

sua formação" e oue

acabam por ser retirados dc mercado por estarem produ-

r.Jndo queda dos cabelos, catarata doenças da pele, impo-

téncia. etc

Cientistas de grande valor afirmam que Hnão

hA cer-

.te*a absoluta de que o colesterol seia o único causador da

:M,erosclerose". Suspeitam q>je existem outros fatõres. ainda

desconhecidos, mas Igualmente importantes.

Além disso, não se consegue reduzir o colesterol ape-

na* com a restrição alimentar das gorduras animais e de

outros alimentos ricos em substâncias próximas do coles-

terol, pois todo mundo sabe que no organismo o colesterol

pode ser sintetizado a partir de inúmeras outras substâncias.

O oreanismo fabrica o role^terol Se nSo raeebe gor-

«1 uras animais, fabrica-o com outros alimentos

Ninguém contesta que todo indivíduo gordo deve fa-

ser dieta com restrição de gorduras e de outros alimentos

que engordam, oois o gordo *stá muito mais sujeito a doen-

fas vasculares do que o não-eordo Mas dai para generalizare retirar de todo o mundo '

s gorduras animais a diferença

t muito grande.

Centenas de cientistas e«tur»am o assunto no mundo

Inteiro Nos Estados Unidos, em mais de um lucrar fizeram-

*e observações intensivas em centenas de pessoas* um gru-

po em dieta com restrição de gorduras animaLs outro co-Tnendo de tudo No fim dos iois ano« que durou o estudo,

* grupo sem gorduras anresentava 16 miligramas de coles-

terol a menos Só 16 miligramas'

Essa diminuta diferença «eria garantida de q\ie o co-lesterol não lhe? atacaria n* artérijis' Não teria sido aocontrário uma dieta em vão. um sacrifício penoso e semresultado?

Um professor norte-americano, npós anos de pesquisa,«firmou taxativamente: "Nós

médicos estamos criando nosdoentes o pânico a respeito do colesterol. Ignoramos muitacoisa a respeito do metabolismo do colesterol. O fato deT»m indivíduo Ingerir colesterol não significa que esse co-.fvtcrol vai depositar-se nas artérias Não é verdade que

colesterol seia o único responsável pela aterosclerose".Não sejamos, portanto, tão riooresos com os saborosos

a. mentos que contêm colesterol Nada nos autoriza a proi-bj-K-c taxativamente

como se vem fnzendo..Continuemos a saborear o nosso

"virado paulista" com

©vos. carne de porco e torresmo...

NOTA PRÁTICA '

FUNCÍO ANTITÓXICA HEPATICA

or»<i4/ii?r°i.Hi?.boratí>r5aig ua indagação da função

«fShr® « ^,ao',a Prova do ácido hipúrico. que indaga

i- -m « capacidade do fieado em combinar o benzoa^o df <4ídio

o" r . Siíclna, na dependência de que o órgão possa sintetisar

ílin in^«áo venosa de 1.77 g de ben?oato de sfc

.L ^ de água destilada, recolhe-se a urina da primeiraJ

n JPnV i Pe<^ 0, e dosa-se o conteúdo em ácido hipúrico.

rirn^ hwl01- j uma eliminação de mais de 0.7 g na urina de

*?6 «ÍL f6 0 ^ue Va^rp?; wniores. indicam lesão, hepática.

q ?var

em conta Unf)a interorrente insuficiência renal,como causa de baixa excreção

Para amin°ipuiato é out ra prova, consistindo em

5 Pqra nminobenzoato de sódio a fim de testar

« conj,uPa(?ão com a glicina pelo organismo, for-

sfiiiii9»o7 « Para-amincipúrico Dosando-se ambos cs ácido» para

<»«n(ia hepáUcaU conversao estaria diminuído na insufi-

itíinri«eÍLCI]f5ij0 í6 ^?zoi,"plicu,onat° é também usada, adminis-

liirn ^ benzoico que. eonjugando-se com o ácido glicuró-

e,lmInado na urina.

Paciente 5 g de ácido benzóico, por via oral. colhen-

i4

~r!?'r

,f Jiiri,lla 2

/ * 6 horas depois da tomada, pesquisando-se o

benj^il-ghcurpnato nas três amostra* de urina.

hfiino ^ ffJ?» sraç«0, ocorre na insuficiência hepáttea por haver

n « • a ®®nJu£a5«o com a glicina. aumentando a conjugação com

e ácido glicurônico

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Escoriações da pele. feridaa,

espinhas, tratam-se com a

PASTA

ANTIECZEM \ T OS A

do Dr. Silva Anujo — o

conhecido especialista de

moléstias da pele e sifilia.

ü fenômeno do estatismo

Já não é a primeira vez que noa manifestados

frontalmente contra a intervenção do Estado na eco-

nomia particular. De certo tempo a esta parte, nalu-

ralmente por influência dos regimes totalitários, que

deixaram resíduos bem ruinosos. o fenômeno do KS«

TATISMO tornou-se cada vez mais ostensivo e absor-

vente, como se já estivéssemos na plenitude da ECO-

NOMIA DIRIGIDA, cujos efeitos negativos lançaram

o caos e a miséria sôhre uma parte da Europa., E foi

êsse, apesar de tudo. o modelo que se transplantou

para o Brasil.

É preciso notar que atualmente o que se passa em

nosso país é ainda muito mais grave do que o DIRI-

CISMO econômico propriamente dito. nornue iá for-

mou entre nós uma espécie de MENTALIDADE ES-

TATAL, ouerendo colocar todas as necessidades e hh-

piracões da cultura M»h a tutela do Estado. O ESTA-

TISMO passou, portano. do plano econômico, que é o

ponto onde ête sempre foi mais forte, para o plano <!a

educação e das iniciativas pessoais. Criou-se no Brasil

a idéia de que o ESTADO DEVE INTROMETER-SE

EM TITDO, dirigir tudo. colocar-se acima de tudo, anu-

Lando as conquistas e os valores básicos da iniciativa

pessoal. E o que é ainda mais espantoso é que muita

gente esclarecida, muita gente que deve fazer parte

de nossa ELITE, também está cedendo a essa perigo-

sa tendência para o dirigismo estatal. Por incrível que

pareça, há quem esteia querendo INS1NITAR e JUS-

TI FICAR a predominância do "estatismo".

como se

fosse esta a solução dos problemas nacionais.

O exagero é tão frisante, a "queda"

para o es-

tatismo é tão evidente, que já estamos vendo o absur-

do de se pretender transformar o Estado não apenas

em "patrão**,

como ocorre nos regimes de exceção, mas

.já agora em "protetor"

e "árbitro"

das resoluções"

particulares. Criou-se no Brasil, e infelizmente já to-

mou corpo, a mentalidade do "favor"

estatal: tudo

deve ser "dado"

como henemerência do Estado, por-

que somente o Estado sabe o que se deve fazer e sabe

quais são as nossas necessidades. É ou não a hipertro-

fia do Estado em sua expressão mais contundente e

mais espantosa? Claro que é, e são os fatos que o de-

monstram em todos os campos de atividade. Isto sig-

nifica. sem qualquer sofisma ou subterfúgio, querer

ANULAR 0 VALOR PESSOAL pela expansão da en-

fera estatal, até mesmo no domínio do espírito. Não

estamos exagerando, porque a educação, que diz res-

peito à formação espiritual do sêr humano, há muito

iempo está sofrendo o CONTRôLE do Estado.

Já se chegou, por exemplo, ao desplante de con-

siderar que a educação, direito inalienável de toda cria-

(ura humana, é também um FAVOR do Estado, ainda

que ministrada em Colégios oficiais! É um disparate

inqualificável. E essa perigosa concepcào. que nada

mais é senão uma forma de recuo aos primitivos tem-

pos do absolutismo. inexplicàvelmente vem de cima,

tomou lugar na própria instância da Justiça, onde já

existem juizes que não sabem mais julgar sem pensar

na "onipotência,

onisciência e onipresença" do Estado!

A distorção de conceitos é tão palmar e tão des-

concertante, que. ainda há pouco, um Magistrado de-

clarou, em sentença, que os alunos matriculados em

estabelecimentos oficiais recebem FAVOR do Estado!,..

* o cúmulo da incoerência. Isto prova como q vício do

estatismo já se implantou no subconsciente de certos

homens de responsabilidade.

Dizer que a educação é um FAVOR do Estado,

quando é um direito, e dos mais legítimos da peswwi

humana, é cair no primarismo dos povos semi-selva-

gens, que ainda recebem até as mínimas coisas como

"graças do céu** ou prodigalidade dos govêrnoa. No

entanto, e infelizmente, é expressão textual de um

juiz: "nos

colégios oficiais, um aluno que obtém os

FAVORES do Estado (sic) no que concerne ao en-

sim»...w.

Eis aí, o retrato fiel da nova mentalidade, que so

formou neste país: o ensino, ao invés de ser um di-

reito do ser humano, um direito pacífico e elementar

nos países mais adiantados, passou a ser um FAVOR

do Estado, na curiosa e decepcionante sentença de um

magistrado.

Contra êsse modo de ver, que está em contraste

com o verdadeiro espirito da tradição democrática de

nossa civilização» se opõe brilhante e categoricamente

um dos mais conceituados advogados de nosso Fórum,

fazendo ver não só a fragilidade, como o sentido con-

traditório da sentença. Não sendo possível reproduz o

arrazoado, que ê uma criteriosa peça jurídico-doutri-

nária. vamos, pelo menos reprodutir. esta oportuna

afirmativa do ilustre causídico:

ÊSTES AUTOS DE MANDADO DE SE-

GURANÇA ENCERRAM UMA SINTOMATO-

LOGIA DEPRIMENTE PARA UM POVO

QUE VIVE APARENTANDO FôROS DE

DEMOCRACIA, QUE APREGOA REFOR-

MAS DE BASE PARA A VALORIZAÇÃO DO

HOMEM E SUA LIBERTAÇÃO CONTRA O

PODER BRUTAL DO ESTADO.

Conceitos justos e claros, em tudo por tudo. £ ne-

cessário fazer advertências de tal ordem, a fim de que

se corrijam certos defeitos de raciocínio, nascidos des-

sa nova tendência, que se manifesta de todos os mo-

dos. querendo endeusar o Estado e atribuindo-lhe prer-

rogativas absolutas.

Tudo isto, infelizmente, vem dos tempos das dita-

duras, de que ainda existem algumas representações

mais características: ninguém tem direitos, tudo é do

Estado. Justamente por causa dêssa distorção, que se

transformou em regra de ação", até mesmo o simples

funcionário, que é promovido na forma da Lei, deve

AGRADECER a generosidade do Estado; o professor,

que obtém a sua jubilação legal, também deve AGRA-

DECER o favor do Estado; enfim, até mesmo liber-

dade, que é, a bem dizer, uma condição de nossa exis-

tência na vida social, passa a constituir, também, um

FAVOR, porque é concedido pelo Estado. Foi com es-

tas noções, completamente insensatas e inconvenien-

tes, que se preparou o lastro ideológico do "estatismo**,

que aí está. E hoje, a situação é de tal forma, que já

nos se pensa mais, a não ser em termos de intervenção

do Estado. Ainda é tempo, entretanto, de se reeducar

o povo, para criar nova ELITE, mais arejada, mais

emancipada e mais disposta para reagir contra a pre-

dominância do Estado no âmbito da iniciativa pessoal,

notadamente nos quadros da cultura.

Isolado o Vírus

da Rubéola

Dois pesquisadores, nor-

te-americanos isolaram e

virus da rubéola. que en-

contraram em 82% dos.

.pacientes de um grupo,

experimental. Posterior-.

mente, foi cultivado em

tecido de macaco isento

de germes e inoculado em

voluntários que contrai-

ram imediatamente a

doença.

Segundo os pesquisado-

res. a rubéola é mais pe-

rigosa do que se pensa,

e a ocorrência dessa in-

fecção durante a gravi-

dez pode afetar séria-

mente o feto.

Nos Estados Unidos VC-

riftcam-se defeitos con-

gênitos em metade, das;

crianças nascluus dc mies j

que foram atacadas pela

rubéola no primeiro mês

de gestação.

Na Austrália, metade

das mães que contraíram I

a rubéola durante a gVB- I

vidrz abortaram ou tive* I

ram filhos defeituoso* I

O virus isolado não pa- I

rece ter nnehuma relação i

com qualquer outro virus I

até agora identificado. I

fi

ess

< jfl

Ife. m 1 J

v.:>; /;

BS^. IBSlM

k&s. , M

A Gazeta r»A FírmMí Outubro rte 1902

I VOCflBULflRIO MEDICO

I «CONTINUAÇÃO)

Ottonia Anisum — Das rutà-

eras Também conhecido por"Pilocarpus pinatifolius". ja-

borandi Seu

alcalóide é a

pilocarpina.

Otária —

Saída de uri-

na pelo ouvi-

do (como ex-

creçáo vica -

riante».

Ouabaina —

Gllcoside das

cascas do

ouabaio e* das

seme n t e s do"

Strophantus

gr a t u s" das

Apolináceas. Êum estimulante cardíaco enéi4-

pico. O ouabaio é a "Acocan-

thera Schimperi", tambem dasApocináceas.

Ouabaio — Apocinácea. "Aco-

ranthera ounbaio" ou "Acocan-

thera Schimperi". da qual seextrai a ouabaína.

Ouro — Metal precioso, sim-

bolo Au (do latim "Aurum"),

de pêso atômico 197.2.

Ouro Fulminante — Amcníu-

reto de ouro.

Ouro Musivo — Bissulfureto

de estanho

Ouropiçmento — Ouropimen-

to Trissulfureto de arsênico.

Anidrido sulfoarsenioso.

Ouropimento - Ouropigmento.

Oval — Em forma de ôvo.Ovalbunina — Principal cons-

tltuinte da clara do ôvo.Ovarialgia — Dor no ovário.Ovariano — Relativo ao ová-

rio

Ovalriectnmia — Ablação ci-rnrqica do ovário.

Ovarinceie _ Hérnia do ová-rio

Ova rim entese — Punçáo doovário.

Ovariociese — Gravidez noovário.

Ovário-liistere<tomia - Extir-

pneão cirúrgica do ovário e do, utero.

Ovariostomla — Abertura decomunicação entre o ovário e apeJe para drenagem.

Ovariotomla — Incisâo dobvíirio.

Ovarite - Inflamação do ová-rio.

Oviduto — Trompa de Fa-lópio.

! QUINA PETRÓLEO

ORIENTAL

A VIDA DO CABELO !

Oviíorme — Em forma ae

ôvo

Ovijsero — Que produz ovos.

Ovinação — Inoculação do

Vírus ovino da varíola

Ovipuro — Que produz oves.

Ovissaoo - Vesícula de Graaf,

que contém o óvulo, no ovário.

Ovo — óvulo fecundado.

Ovóoito — ôvo.

Ovogênese — Formação e de-

senvclvimento db ôvo.

Ovogonia — Produção de cé-

lulas germinativas femininas.

Ovolecitina -- Lecitina.

Ovovivíparo — Que se pro-

duz por meio de ovas incuba-

dos no interior do própriocorpo.

Ovulacáo — Maturação e sai-

da dos óvulos.

óvulo — Elemento reprodutor

feminino. Ou: forma farma-

céutiea, de aspecto olivar. des-

tinado a ser introduzido na va-

sina e que se funde ao calor do

corpo.

Oxalato — Sal do ácido oxa-

lico.

Oxalato Ácido de Potássio —

Oxalato de potássio. Sal de

azedas. Bioxalato de potássio.

Oxalato monopotãssico. Qua-

drirxalato de potássio.Oxalato de Ferro — Protoxa-

lato de ferro.

Oxalato Ferroso — Protoxa-

lato de ferro.

Oxalato Monopotásslco —

Oxalato ácido de potássio.Oxalato Normal - Ácido oxá-

lico.

Oxalato de Prolóxido de Fer-

ro — Protoxa lato de ferro.

OxáUco (Ácido) — Ácido bi-

carbônico. Oxalato normal.

Ácido do açúcar.

Oxaliluréia Ácido oxalúrico.

Oxa lis — Gênero de plantas

a que pertence a azedinha, rica

em ácido oxálico.

Oxalismo — Intoxicação crô-

nica pelos oxalatcs.

Oxalúria — Excesso de ácido

oxálico ou de oxalatos na urina.

Oxamida — Amido do ácido

oxálico.

Oxeol — Vinagie.

Oxeolato — Acetóleo. Medi-

camento resultante da ação do

vinagre sobre uma ou mais

substâncias.

Oxiaeetato de Chumbo Neutro— Acetato de chumbo cristali-

zado.

Oxiaeetato de Morfina - Ace-

tato de morfina.

Oxiaeetato de Zinco — Ace-

tato de zinco.

Oxiacêtieo (Ácido) — Ácido

plicocclico.

Oxiácido — Todo ácido quecontém oxigênio

Oxiácido Sulfuroso — Ácido

sulfuroso.

MULTIVITAMINAS

e SAIS MINERAIS

. tfdmin

Associoçõo concentrodo de vitominos e sois

minerois.

Poro o prevençõo e o trotomento dos ovitoml-

noses ocomponhodos de deficiência de sais

Em uma só cópsulos:

11 vitominos

11 sois minerois

POSOLOGIA

Umo ou duos cópsulos 2 vezes por dia, tomodas

duronte os principais refeições

APRESENTAÇÃO

Multivitominas e Sois Minerois SCHERING

Frosco com 20 cópsulos

?

INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA

SCHERING S/A

Rua Morais e Sifva 43 — Rio de Janeiro

São Pr.ulo _ Curitiba — Porto Alecr? — Belo Horizonte

Fora — Salvador _ Recife — Fortaleza

DR. MARIO RANGEL

Oxibcnzaldeido — Acidc sall-

cilico.

Oxibenzcno — Fenol.

Oxicanabina — Produto -ie

oxidação da canabina.

Oxicànfora — Produto de

oxidação da cànfora.

Oxicedro — Juniperus o*jre-

drus. das Coníferas.

Oxicefalia — Crânio em for-

ma de torre.

Oxicel — Celulose oxidaaa.

Gaze hemostátíca absorvivel.

Oxiclaneto — Mistura de um

cianeto metálico com oxido do

mesmo radical.

Oxicloreto — Cloróxi do Cio-

réto metálico que contém o>i-

gênio.

Oxicloreto de A n t i m ú n i«

Kranco — Cloreto de antirnônio

básico.

Oxicloreto de Bisníuto — Cio-

réto básico de bismuto.

Oxicloreto de Chumbo üã^ko— Amarelo de Cassei. Amarelo

inglês. Amarelo de Pari?. Ama-

relo mineral.

Oxicloreto de Ferro — Per-

cloreto de ferro.

Oxicloreto de Mercúrio — Pó

de Algaroth.

Oxicloreto de Sódio — H?po-

clorito de sódio.

Oxicololina — Muscarina.

Oxidação — Aumento de car-

gas positivas. Combinação com

oxigênio, combustão lenta.

Oxidante — Que favorece a

oxidação.

Oxidase — Substância ceiu-

lar que tem a propriedade de

fazer agir o oxigênio livre.

óxido — Composto binário de

oxigênio com outro elemento ou

radical.

Academia

Nacional de

Medicina

Resumo das atividades

do mês de agosto de 1MJ2.

Aos 2 de agosto, realizou

a Academia, sob a Presi-

dência do Prof. Olympio da

Fonaeca. filho, uma Sessão

Conjunta com a Sociedade

Brasileira de Ortopedia c

Traumatologia. Tomaram

parte da Mesa os Acadêmi-

co« Dagmar Chaves e JA.

Nova Monteiro, respectiva-" mente Presidente e Presi-

dente-Regional daquela So-

ciedade. Pronunciaram con-

ferências o Acad Dagmar

Chaves, sobre "Contribuição

ao tratamento dos pseudo-artrodes, adquiridas infec-

tadas": Prof Sissons. Pato-

logista do Roval Orthopedic

Hospital de Londres, sóbre"Estrutura

do tecido ósseo

nas doenças metabólicas do

esqueleto"; e Prof Richard

Maotz. da Universidade de

Berlim, sôbre "Enxêrtos ós-

seos heterofiêneos"

Em 16 de agôsto. o Sr.

Presidente Olympio da Fon-

seca. filho, comunicou ofi-

ciai mente o falecimento dosAcadêmicos Raul David deSanson e Heraclides Cézarde Souza Araújo, ocorrido»

a 9 e 10 daquele mês Naordem do dia pronunciaramconferências o Prof Jac-

ques Poulet, da Univer.^ida-de de Paris, sôbre -'Asper-

gilose brônquica e pulmo-narAcad Aloisio de Pau-la. sôbre

"Histoplasmose

pulmonar", e Dr. Jesse Tei-xeira. sôbre "Aspertrüoma

pulmonar"

No dia 30 de agosto, o Sr.Presidente Olympio da Fon-seca. filho comunica a elei-eão do Prof Francisco Fia-lho. para membro titular daAcademia Na porte públi-ca, realizou-se a sessão con-junta com a Sociedade Bra-sileira de Dermatologia e«•njografía.

P°r ocasião daReunião Anual dos

Dermato-Sifilógrafos Brasi-

Ieiros. tendo feito parte daMesa o Prof Rubem Azu-

« j Pres>dente daquela So-

nedade. P 0 Prof. Carreia,Presidente

da AssociaçãoArgentina

de DermatologiaA conferência da. noite foipronunciada

pelo ProfessorMarcial l Quiroga. da Ar-witina. sóbre «Problema»

dermatológicos em rerorto-

iogia".

r K11

|

tradicionalmente

preferidos pelo

classe médico

À Venda

nas FARMÁCIAS', DROGARIAS e

CASAS CIRÚRGICAS

t

Al. Olc» »•!«<, 1 449 . C r. tiS • End. T«U«. ItOtlIÁi-*

<i 4* Foio —- M)>oi C«>«i|

Dipt.' 4• Vrnrfx j

I* 7 *• tb f tl$04 . T»l. 52 4J3*

M, líDtmO • ti* 4» jMilr

A batalha da

fluorização

A grande maioria dos cl-

entistas dentários e médicos

são a favor da fluorização

da água para prevenir a cá-

rie dentária A sua eficácia

tem sido confirmada por

inúmeras observações No

Estado da Guanabara foi

iniciada a fJuorização da

água no bairro Tijuca. sen-

do que, dentro de algum

tempo temos promessa de

que todos os bairros terão

a sua água fluoris&da.

Nova medicação

das disenterias

bacilares :

Contra as disenterias bania-

res (shigeloses) há hoje mui-

to boas armas terapêuticas,

como a estreptomicina. as le-

traciclinas, o cloranfenicol Mas

parece que um medicamento

tão ou mais eficaz, e muito Uj-

xico. é a furazolidina

Pesquisadores norte-america-

nos fstudaram sua ação no

Egito, país assolado pelas di-senterias bacilares Em 47. pa-cientes, 100 por cento ficaramclinicamente curados e epre-

sentaram exames de fosses ne-

gativo

Não foi observado nenhumefeito tóxico.

<Tt DC SUBSTANCIAS

S AO MKTAtOUSMO

lO^iUSCULAt

Ohgano

NEUROCEREBRAL

LABRAPIA

IEI

00

Outubro de 1962 A GA/*CA »« FMI»«AOH Págtaa T

O DESCOBRIMENTO E A PRIORIDADE

CIENTÍFICA DA OBRA DE MANOEL

"de

abreu serão exaltador no

~

XVIII CONGRESSO ITALIANO DE

HISTÓRIA DA MEDICINA

Viajou para a Itália, onde representará, oficialmente, o Brasil

no XVIII Congresso Italiano cie História da Medicina, o professor

Iv< ltno de Vasconcelos, presidente da Academia Pan-Americana,

di Federação Nacional e do Instituto Brasileiro de História da

Medicina.

Nesse conclave, que se reunirá em San Remo, sob os auspícios

da Sociedade Italiana de História da Medicina, de cujos quadros

o delegado do Brasil no certame é membro honorário, sob a presi-

décicia do professor Adalberto Pazzini. catedrático da matéria na

Universidade de Roma, e que constitui das mais tradicionais e

importantes reuniões histórico-médicas européias e mundiais, será

tema cficial a "História

dos Descobrimentos e Prioridades em

Medicina".

Apresentará o professor Ivolino de Vasconcelos ao conclave,

entre outros trabalhos e conferências, tese dns mais relevantes,

versando "A

História da Abreucrnfia" — o memorável descobri-

rnento do sábio brasileiro Manoel de Abreu, que constituiu urna

dus grandes conquistas -j:\

Medicina no presente século e nuuxo

pioneiro na seara da profilaxia das enfermidades do tórax e da

prevenção da tuberculase pulmonar.

Representará, assim, essa tese — que se ilustrará cont *

apresentação dos trabalhos precursores do sábio brasileiro, acom-

punhados de valiosa documentação, em conclave a realizar-se em

cenário cientifico de repercussão internacional — um preito de

justiça e de reconhecimento à mem ória do inolvidávpl p<>srvii8i»d'>c

patrício, cujo nome se inscreve entre os beneméritos da huma-

nidnde.

O professor Ivolino de V usconcelos, que iniciou, há dez anos,

precisamente, porque, a partir de 1962. a participação do Brasil

tios Congressos Internacionais de História da Medicina, findo

certame da Itália, visitará vários países da Europa e concluirá

sua viagem em Portugal, onde. a convite de suas sociedades cientí-

ficas. pronunciará diversas conferências.

PAPIRO CIRÚRGICO DE EOWIN JCMITH

Às 21 horas do dia 9 de ou-

tubi o. na sede do Instituto His-

tórico e Geográfico, teve luaar

a sessão da Sociedade de His-

tória da Medicina, comemora ti-

vi do 1° centenário do descr»-

brimento do papiro de Edwin

Smith Coube ao prof Raul

Votta. membro da "Fondotion

Envptologique Reine Elizabeth",

discorrer í-óbre o assunto E íê-

lo com aquela profundidade e

preferência que todos lhe reco-

nhecem. perante um não mui-

to numeroso porém seleto au-

ditório

QUE t. QUANDO, E DONDE

VEIO. O PAPIRO DE EDWIN

SMITH?

Tirando o tom rcbarbativo

que soem assumir as conferên-

cias soube o prof. Votta tor-

n*r interessante e viva a sua

palestra erudita. Dando-lhe

cunho original, começou por

retratar, em verdadeira repor-

tagem. viva e dinâmica, o ani-

biente. a vida familiar e do-

niéstica. a rotina do trabalho, e

até o regime alimentar do es-

eriba que, lá por volta de 1500

AC. na repartiç&o do E>tado

Faraônico, se entregava ao

mlater de transcrever sóbre uma

longa fôlha de papiro de cérca

de oito metros de comprimen-

t». e 20 ou 30 centímetros de

largura, velhos textos da medi-

ema egípcia, de mais de tiê*

mil anos, e inscritos em mo-

numentos e tumbas

E POR QUÊ EDWIN SMITH?

Chama-se êsse valioso papiro

Edwin Smith. Ê o nome do

americano que, não sendo le-

trado. no exato sentido da ex-

pres.-áo, nem arqueólogo ou

egiptólogo, se deu ao luxo de-

pois de um estágio e aprendi-

wdo em Paris, sôbre assuntos

e linuuas da antigüidade, de

ir ao Egito, onde adquiriu, pro-

vivelmente de algum recepta-

Medicaçáo

geriatrica

Hormomo»

V itamircM

Minerai»

Fatores

lipotropicoi

Mm

/^sJA C C A S

dor ou traficante de relíquias

históricas, o papiro, que. poa-teriormente. tão famoso se tor-

nou. imortali/.ando-lhe o nome.

Encontra-se êle no museu do

Nova York. desde a morte de

Edwin Smith. que o mantiver»

ignorado, em seu poder. Doido

pela irmã de Edwin, após a

morte do mesmo, no museu,

nos começos dêste século, e tf a-

duzido por especialistas, corne-

çou o papiro de ES. sua e*r-

reira da fama e glória Hoje

está êle grandemente difundi-

do nos meios culturais do mun-

do, e .«ua bibliografia, altamen-

te especializada e requintada,

conforme se pôde ver pelesexemplares exibidos pelo con-

ferencista, se acha iva* mãos

do« historiadores. Justifica-se

êsse interésse. E' o mais velho

documento e formulário médi-

co-cirúrgico dos tempos dos

Faraós. Várias formulas e pro-

cessos de tratamento constan-

tes do papiro foram reproduzi-

das pelo conferencista. que. 3o

finalizar, projetou inúmera*

vistas e ilustrações pertinentes

ao tema histórico por êle ver-

sado.

Cientista

italiano

visita SP

SAO PAULO — Procedente

de Buenos Aires, onde partoci-

pou dos trabalhos do VIII Con-

gresso Latino-Americano d<*

Química, chegou a Sáo Paulo

o professor Piero Sensi. livee

docente de Química Farmacéu-

tica Aplicada da Universidade

de Pavia. Itália.

O ilustre cientista, que nasceu

M Viterbo (Itália •. em ltM,

depois de ter tomado parte tias

atividades de pesquisa do Itus-

tituto Químico da Universidade

de Pesquisas de Roma. assu-

miu. em 1950. no setor

quisas da Lepetit de Milão, &

res|>onsabilidade pela mootin-.-

zação dos métodos químico-ft-

.mios de analise e de controle

dos produtos farmacêuticos

Autor de mais de 40 trab-*-

lhos cieiUificos, entre os quais

merecem destaque as obras re-

ferentes à cromatografia es-

pectoerafia ultravioleta e infra-

vermelha, polarografia e espec-

tropolarimetria. além de um es-

tudo sóbre a intensidade das

bandas do infravermelho de de-

farruinados grupos funcionais,

obra essa que lhe valeu renome

internacional nos ambientes

científicos e que é citada etn to-

dos os tratadas modernos de

espectrocrafia infravermelha

Desde 1954. tem enfrentado

com sucesso uma longa série de

eMudos no setor de pesquisa^ de

no\x»s antibióticos, conseguindo

isolar e descrever pela primei-

ra vez a bromotetraciclina Iso-

lou e descreveu, ainda, os se-

guintes antibióticos: QB-22H,

amicelina B. novobiocina, LA-

7rtl7. La-5352. LA-5937. mata-

micina. e uma nova família d®

modernos antibióticos: ah Rifa-

miciiiaa.

^1

«EUMATISMOS - NEVRALGIAS

TRAUMATISMOS ESPORTIVO*

MIDTSTAL

ANALGÉSICO • RELAXADOR

DAS CONTRAÇÕES MUSCULARES

CHEIRO AGRADÁVEL • NÃO É GOROUROSO

NÃO MANCHA

Masfrgem do

Coração Sem

Abrir o Tórax

Já não é mais preciso

abrir o tórax (toracotomia»

para massagens diretas do

coração em ca.so de parada

cardíaca. Um novo proces-

so consiste em comprimir

fortemente, com as duas

mãos cruzadas, a extremi-

dade inferior do esterno. 60

vezes por minuto. A com-

pressão forte faz o esterno

mover-se 3 a 4 centímetros

para dentro, em direção á

coluna vertebral Entre uma

compressão e outra o médi-

co levanta as mãos para

permitir a plena expansão

do tórax do doente.

O doente deve estar dei-

tado de costas e de prefe-

rência numa superfície du-

ra e plana.

PARTES ?

Partes? pois bem, minh'alma te acompanha.

Trilhando pela selva a mesma estrada,

— Ave da Dor que a desventura banha.

Terna, serena, impávida, calada

Do vento, a fria voz que da montanha alada.

Traduz os hinos duma orquestra estranha

Que em vão se evolam de paixão velada!

"Eu volto breve", tu disseste agora.

Mas eu já vejo duma grande ausência

A torça inevitável da demora.

É bem melhor que tu não partas, louca,

Porque meu estro na fatal clemência

Se expandirá em versos, pela boca...

TON F4KM VCI.l IIIU> 1 fl I 11/ il ' V / * II A II A

VHt.tl UOLX. I.Ida. MIKOltXGKAMA ,

r a x A

PAG A

MT. I T ) I ¦ T. .

s'Mfs A: AOS FARMACEUTICOS DO BRASIL

———I * >

MR t/62 RIO DE JANEIRO GB OUTUBRO 1962

COMUNICAMOS A0(S) PSESADOS» AMI00(S) QUE 0 SEÜOSPASMIL

(HIPNÓTICO SUAVI) Mio POl AT IN d I DO PELA POüTAiUA M. *

i DE

30 DE MABÇO Dl 1903 00 S.NP.M.P. QJS P*OL3£ K V 3N3A O®

HIPNÓTICOS sSM ftsastr* msoica.

>AJOACOBS

MlLtSr «OUX. LTÜA.

cxrroiooii

8

rioufjios fAtMACEuncos Mfiier lOox, itoa

0€PA«TAMENT<> 06 f«OeAOA«^OA

-4U4 CC«S€<J VlSCONTl N* i - T6t.

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Página 8 A GAZETA oa Farvâoi*Outubro de 1W2

Sobre a ocorrência de espumíferos

tóxicos

(saponinas) em bebidas

(+)

AMARO HENRIQUE DE SOUZA

Do Instituto de Fermentação A.) e da Academia Nacional dt Farmácia

INTRODUÇÃO

Pouco depois do nosso in-

frresso no I F (1951) noe foi

dado o ensejo de analisar e

condenar duas espumantinaa

<1>, por encerrarem saponina,

substância de natureza tóxica e

condenada pelo Código Broma-

tolósrico (2,3) em bebidas e ali-

mentos.

Um dos espumíferos se inti-

tulava — "Espumantina Vege-

tal" e em sua fórmula constava"fruto

de sabonete de macaco"'Sapindus

saponaria L.), sabi-

damente rico em saponina.

O outro espumífero trazia 0nome de Espumantina de Sal-

vinarrilha" fSmilax officinalis,

Kunth), outro vegetal também

portador de larga porcentagemtlaouele glicosídio.

Recentemente, fomos solici-

todos a analisar e emitir pa-recer sobre uma espumautina

de origem inglêsa, em cujo bo-nito e vistoso rótulo trazia onome de

"Extrato de Alcacuz",

marca "Foamine"

Jfste produto, conforme :er-

tificadoe apresentados por umdos representantes da firmaimportadora, fôra. inicialmente,

registrado em 1929 pelo Serviçodp Policiamento da Alimenta-eâo Pública do Estado de SãoPnulo Baseado nesse registro,

o I F„ em 1948. concedeu tam-Wm licença para consumo noBrasil.

O Laboratório Bromatológi-

co. por sua vez. segundo aindainformação do representante dafirma importadora, concedeutambém registro ao mencionado"Extrato

de Alcaçuz"

Vo inicio dêste ano a firmaPinto da Fonseca St Cia. adqui-riu nova e grande partida da-ouele "Extrato"

("Foamine") •oual foi submetido à análiseno Laboratório Nacional deAnálises pelas dras Raquel Ni»fhier e Dinah Viana Feijó. De-

de prolongadas e *epetí-

f3a« análises, elas constataram« presença de saponina, na"Foamine".

O prof Osvaldo de Almeidacosta (4). grande bromatológi-co patrício e um dos nossoamestres, solicitado pelas nossascolegas do L. N A., acompa-nhou parte das pesquisas e nãoteve a menor dúvida em eon-firmar os resultados de análi-se das ir^s Raquel e Dinah.

A principal razão da presen-ça do prof Osvaldo A Costa'Joc cit.) naouele Laboratório,

por ocasião das pesquisas, foi

porque êste ilustre cientista jáhavia elaborado um grandetrabalho sóbre as saponinas. do

qual extraímos bons ensina-mentos, que muito contribuíram

para o êxito dos nossos estu-dos

Uma vez que o proauto machava registrado no I. F.t aanossas colegas do L N A. acha-ram de bom alvitre remeter >

processo para nossa Repartição,acompanhado dum frasco da"Foamine"

de modo a pronun-ciarmo-nos novamente.

Nós, que já dispúnhamoa deestados sôbre a determinaçãodo índice hemolítico das sapo-ninas, havendo colaborado com

J Prof.* Maria Luíza Bethlem

Martma (5) na parte experl-mental de sua tese sóbre aquê-les glioosídios. não encontramosdificuldades em confirmar aa

pesquisas realizadas pelas noa-sas colegas do L N A e avnn-

çamoa mais, determinandotambém o índice hemolítico •«•Hwndo interessantes dadosbibliográficos sóbre as aaponi-nas em várias revistas e tta-tados

PEQUENA HISTÓRIA

DAS SAPONINA8

Pelas consultas feitas a M-btoografia, concluímos que Jftnoa primórdios do século XX

Os investigadores se preoeupà*?aro com o problema da ore-

SAIONETC

"

Preço por Prtça

é • Mediar

sen«;a das saponinas em bro-

matologia, principalmente em

bebidas espumantes.

Entre êles se acha Loucheux

(6) que, em 1912. dera publi-cidade a um trabalho, intitu-

lado "Pesquisa

das saponinas

nos produtos vendidos para fa-

zer espumar as bebidas"

Ainda não conseguimos lo-

calizar o número do "Repertol-

re de Pharmacie" que inseriu

o referido trabalho, havendo

nós solicitado a colaboração do

Inst. Brás, Bibl. e Documenta-

ção para obtê-lo.

Poucos anos depois (1915), o

grande pesquisador patrício,Nazareth de Campos (?) des

também publicidade a um ar-

tigo, que recebeu o titulo "Con-

tribuição para a pesquuisa dasaponina nas bebidas espuman-

Somente por essas duas refe-rências, podemos concluir queé velho também o problema dafraude nos espumíferos pela

junção da ssaponinas.

O prof Osvaldo de Almeida

Costa (loc. cit.), conforme jádissemos, muito estudou as s»-

poninas. *

Em 1922 apresentou uma tese

ao I Congresso Brasileiro do

Química, intitulada "Conside-

ração ao estudo da pesquisada,<; saponinas"

Entre muitos fatos lnteres-sante6. assinalou a presençadesses glicosídios em cervejaselaboradas no Rio de Janeiro.Investigando sua origem nessabebida, êle constatou, após cirf-dados os e numerosos ensaios,

que a saponina se achava loca-lizada^no lúpulo, uusado na ela-boração das cervejas, fato atéentão desconhecido.

Disse, então, o prof. OsvaldoCosta (loc cit.):

* A existência de saponina no

lúpulo não foi até a presentedata registrada por nenhum

pesquisador, pelo menos que se-

ja do nosso conhecimento, domaneira

que. um estudo cul-dadoso da questão se impõea ser confirmada a nossa obser-?ação na generalidade doe Ifl-

pulos, passará a saponina a fi-

gurar entre os componentes

normais da cerveja (que a de-ficiência dos métodos até hoje

em bromatologia tem permiti-do passar despercebido), no

caso contrário, ficará revelado

mais êste meio de fraude. Isto

é, a Importação do lúpulo, jáImpregnado de saponina, subis-

táncia que a Saúde Públicanos gêneros alimentícios e quea Alfândega só desembaraça

para fins industriais, quandodesnaturada (I)"

Depois de sua descoberta em1975, por Hermbstadt, as sapo-ninas vêm sendo estudadas, emtodo o mundo, sob o mais va-riado aspecto (4).

Em fins do século passado,Kobert (8) verificou a presen-ça da saponina em cèrca de80 famílias, de mino e dicotl-ledòneos e até mesmo em crip-togamos.

Schaer (9), por sua vez. em1913, assinalou esses princípios?egetais em mais de 70 faml-lias, tecendo considerações só-bre o seu papel na vida do ve-

fetal

Em 1927, Mameli (10) ianconsua magnífica "Chimica

TosM-eologica', na qual encontramosmteresantes referências às sa-poninas

Entre outros fatos, êle assina-

J®u. W® •« saponinas em bro-

matologia são usadas na sofis-

Novo onestésico

Em recente congresso

de anestesiologistas euro-

peus na Bélgica, foi apre-sentado um nôvo anesté-sico. o metohexital,

parauso lntravenoso na doseae 30 a 100 mg, em solu-

çao a 1 por cento. Inje-tam-se 10 mg cada 5 se-

gundos.

O medicamento não

causa manifestações con-

?uJsiva* não provoca

náuseas nem vômitos, se-

ja qual fôr a duração da

anestesia.

ticaçâo de bebidas e alimen-

tos. com a finalidade de tor-

nar espumante limonada, ga-

sosa, cerveja e vinho.

E também velho seu uso nn

pesca para atordoar ou matar

peixes

Fieser (II) também dedicou

um bom artigo às saponinas,

dizendo entre muitas coisas:"Plantas

contendo saponina fo-

ram empregadas pelos povos

primitivos oomo venenos de

peixe, sabões e remédios".

Além de confirmar ae pala-Trvts de Fieser (loc. cit.), Wa-

slcky e Hoene (12) também

assinalam que "os

mais antigos

documentos da história da me-

dicina mostram que plantascom saponinas desempenharam

um considerável papel na te-

rapêutica profissional e popu-lar".

Os extratos aquosog de rate

de salsaparrilha de várias es-

pécies de Smilax foram usados

medicinalmente por vários sé-

•ulos (11).

Empregam também as sapo-

ninas como espumantes nos ex-

tintores de incêndio e na ma-

nufatura dos cremes para bar-

bear, em mistura com sabões

eomuns e muitas outras apli-cações.

Allport (13), estudando a

química e as aplicações das

principais drogas vegetais na

Terapêutica, de importância

nos mercados mundiais, men-eionou quatro fontes comer-ciais de saponinas, a saber:cascas de Quillaya saponariado Peru e do Chile. mornasde Poligala senega, dos Esta-dos Unidos da América, raízesde Smilax ornata (salsaparri-ma), da América Central e pa,r-Me do arbusto Hemidesmus in-dicue, da índia (11). As duasprimeiras são empregadas eo-mo espectorantes, enquanto queas outras são administradas nasdoença» de pele.

(») Trabalho realizado noI. F. e apresentado à A. B. F.

™^inião de 38 de setembroW 1962.

(Continua no próximo nvmero4

Novo omina

béquico

Vem sendo usada eont-ra atosse, recentemente, uma no-?a amina sintética do grupodas aminas simpàtioomimé-ticas. a N-metil-hotnopiperonil-

«mina. também conhecida poromarylamina

Ao contrário da adrenalina

* ®a efedrlna, aoresenta porv» venosa, no cfto. ama ação

pressora insignificante.

Sua atividade antitussígena é

pronunciada, náo produz obsii-

pação e nem intolerância gás-trlca. Não é tóxica nem emdoses elevadas.

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tics muito parecida eom a

Neomicina, s deve reservar-s*

para as infecções que não se

tratam com os antibióticos mais

comuns e menos tóxicos, t

ativo contra estafilocoeos, baci-

k» da tuberculose e alguns

germes Oram-negativos oomo

os bacilos coliformes. Clínica-

mente tem sido útil em in-

fecçõe6 urinárias, peritonites,bacteriemias por Oram-negati-

?os e nas inxeccões estafilocó-

cJcas em geral.

Como se absorve pouco por

via digestiva, é também ush-

4o contra infecções Intestinal»

Para uso g»Tal. aplica-se por

ria intramnscular. uma inje-

ção a oada 8 horas. A poso-

togia diária A de II mg. por

quilo de pêso do doente, divi-

duvdo-se o total em S doses.

Voncomicino

VanesaldM é wm *m

sntlMétkas cuja principal tm~

diesffts é • tratamento «Ms

InfssfCss sstafllseticieas, «ostis freqüentemente apnw ¦-

tam rsaisliucls ass anMMétiens

mais esansns. Rmhsra a

cernidas tenha açás

eontra ss estreptscsoos

ütiess, ss enterseseos, ss

les tetânleo s dtftértee, nãe

eostams ser aplicada mm In-

feeqles per êles esosada»,

A vancomicina não ae sbaor-

se pele aparelhe digeativ», por-l;*as sé se sattea por via ta»-

travenoaa. t oecessárto »pü-

ear «na injeção intraveneee n

eada 8 horas, dls e noite, a qae

torns sen ass psaes prátir*.t também «a tanto nefroto-

xioo,

Em resamo: ara sadMM<s

para infecções rravaa par •»-

tafllaeaeoa resistentes.

INJETÁVEL . BÁLSAMO

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Antigripal clássico

A ORDEM DOS MÉDICOS

Dos H) mil médicos que clinicam ns Irtaio d* Guanabara,

dois mil ainda não estAo inscritos no Omseiho Regional de Medt-

eina da Ordem dos Médieoa.

O exemplo vem de ekna. O dr. Maurício de Medeiros, qns foi

ministro áa Saúde, confessa que só recentemente ss Insere»sn,

porque a Caixa Eoonômlca ansim o exigia para eonceder-lhe wm

empréstimo para compra de automóvel.

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Outubro de 196S a Oamnpa m PAaertan Página 9

__

-

__

1

^^MEQftMATiyQJ^^SACfeUTi^^

Influência do solvente sobre as atividades

bacteriostática e bactericida de um antisséptico

Bernard, J. e col. -

A. Ph. Fr., n.° 4, tomo 20, abril 62

PARTE I

Um problema que se aj>re-

s^nta ao bacterlologista que

procura determinar das ativi-

dades bacteriostática ou bacte-

rícida de uma substância inso-

lúvel em água, é a escolha do

solvente a ser utilizado.

Recentemente, J. Duchenne

determinou as concentrações

twcteriostáticaa de grande nú-

mero de solventes com relação

a uma série de microrganismoa

encolhidos entre as bactérias

aeróbias. anaeróbiaa, leveduras

e cogumelos, Este trabalho per-

mite escolher, entre vários sol-

?entes utilizáveis, aquéle que

possui a atividade bacteriostá-

tica mais fraca, e de preferi-lo

para a determinado da ativi-

dade de um antisséptico inso-

lúvel na água. Pareceu-nos In-

teressante pesquisar a ação que

podem ter os solventes agln-

«ki simultáneamente com uma

substância antisséptica. J. Borv

descreveu uma modificaçfto do

metido de P.J. Coletsos. per-

mitindo estudar, sóbre meio só-

lido. a atividade bacteriostá ti-

ca de corpos insolúveis na água,

mas solúveis em certos solven-

tes orgânicos. L. Neipp estu-

dou esta questão no caso par-

tictilar do propilenoglicol e de

algumas substâncias de função

álcool

Retomamos éste estudo e-sco-

Iheudo, entre oa solventes or-

gamcos misciveis â água. um

representante de cada grupo

químico:um álcool: o álcool etilico;

uma acetona: a acetona:

um amido: o formamido;

dois glicóis: o dietilenogli-

eol e o propilenoglicol;um éter óxido: a tetrahi-

drofurana;

dois éteres de glicol: o

éter dietilico do etilenoglicol e

o éter monobutilioo do etile-

noglicol;

uma substância do grupo

da piridina: a própria piridina:

• estudamos a influência de

cada um d és tes solventes sóbre

Hã atividades bacteriostáticas e

bactericida de algumas subs-

tàncias ahtissépticaa e antibio-

ticas. igualmente escolhidas em

grupos químicos diferentes; es-

tudamos inicialmente as subs-

tàncias mais ou menos solú-

vew na água, a fim de dispor

de um testemunho de compa-

ração representando a ativida-

de própria a cada uma desta»

substancias.

Pr opu.sem o-nos a estudar pos-teriormente a atividade compa-

rada de substâncias insolúveis

na água, estudadas em solução

em solventes orgânicos diversos.

Pesquisamos:

1* — A influência dos sol-

ventes acima citados, sóbre a

atividade bacteri06 tática do

iódo, fenol, cloreto merciulco,

mercurotiolato de sódio, hexa-

clorofeno, estreptomicina e ti-

rotricina.

I* — A influência dos mes-

mos solventes (exceto a piridi-

na) sóbre a atividade bacteri-

cida de algumas substâncias

antissépticas: o iódo, fenol e

cloreto de benzalcónio.

1. — Influência sftbre a

atividade baete risa tática

O método de determinação

da atividade bacteriostática que

utilizamos, é o método das di-

luições em meio liquido. Várias

séries de tubos contendo con-

centrações crescentes do antis-

sêptico a ser estudado foram

preparadas: cada tubo conti-

nha 2.5 cm3 de solução. Cada

série recebia, em seguida. 2 5

cm3 de uma concentração de-

terminada do solvente colocado

em experiência, e eram assim

prepnradas séries de concen-

trações crescentes do solvente.

Cada tubo recebia, depois, 9»

cm3 de caldo peptonado e sal-

gado. preparado com dupla

concentração (10 p 1000 de pep-

tona. 5 p. 1000 de cloreto de

sódio e 5 p. 1000 de extrato de

carne), e semeado com uma

suspensão de "Staphylococcus

aureus" (raça Oxford), de ma-

neira que a concentração final

.fósse de um milhão de germes

por centímetro cúbico. Após

incubaçáo por 24 horas em es-

tufa, a + 37°C, determinava-se

para cada uma das concentra-

çóes do solvente a concentra-

çáo do antisséptico que inibia

a cultura bacteriana. Uma sé-

rie-contróle da substância an-

tisséptica permitia determinar

a concentração ativa na ausên-

cia de solvente orgânico, e uma

série-controle do solvente per-

mitia determinar a concentra-

çáo ativa do solvente na au-

sência de outra substância an-

tibac teria na Estas duas doses

eram consideradas respectiva-

mente como a concentração

inibitória 100% do antisséptico

ou do solvente; podia-se colo-

car em abcissas as concentra-

çóes do solvente (S) e em eoor-

denadas as concentrações da

substância antisséptica (A),,

obtendo-se o esquema da ati-

v idade dos dois produtos agin-

do simultáneamente, de acórdo

com o modo de apresentação

utilizado por diferentes autores.

Os resultados obtidos são nl-

tidamente visíveis sôbre os es-

quemas, dentre 06 quais damos

abaixo um exemplo Se os pon-tos obtidos para as concentra-

ções inibitórias se situam sô-

bre a Unha que une os dois

pontos 100%, a atividade daa

duas substâncias é simples-

mente somada Se êstes pon-tos estão situados no interior

do triângulo AOS. a ação do

solvente traduz-se por um au-

mento da atividade da subs-

tância antisséptica; se êstes

pontos estão, pelo contrário, si-

tuados no interior do triângulo

AO'3, o solvente tem pouoainfluência sóbre a atividade da

substância antisséptica; se os

pontos estão situados sóbre ou

além da linha AO', a presen-

ça do solvente não tem papelalgum, ou diminui a atividade

do antisséptico; enfim, se. pelocontrário, êstes produtos estão

situados além da linha SO', a

presença do antisséptico dimi-

nui a atividade do solvente;.

veremos que éste último caso

não se apresentou no decorrer

das diferentes associações que

realizamos.

1 XX*.c

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•X

5

ur rr i*}

Congressos Científicos

¦f

isfe* IhL

Como sempre, o LAFI está presente aos congressos

eieniificos que se realizam em toda o pais. A fotografia

_ a u Af aWAa>«ÉA.Mostra a ocasião em que os representantes do Laboratõ-

ris Farmacêutico Internacional S.An assessorando "Serviços

de Secretaria", num dos recentes congressos realiaados.

fasiam distribuição de pasta» plásticas Já muito conhecidas

• apreciadas.

Cor. cen trações do solvente

As conclusões que se podem

tirar da observagáo destes es-

quemas são de vários, tipos, de

acordo com o problema a ser

resolvido.

Se procura-se determinar a

atividade própria de uma su-

bstância suposta bacterlostáti-

ca. é preciso procurar o sol-

vente que menos influencie es-

ta atividade, isto é, aquéle para

o qual, no esquema acima, o

maior número de pontos será

situado sóbre a linha AO".

Se procura-se determinar em

que condições uma substância

antisséptica possui uma ativi-

daae inibidora máxima. e.sco-

lher-se-á então o solvente para

o qual todos os pontos estarão

situados no interior do triàn--guio

AOS e que mais se apro-

ximam das coordenadas.

Com o fenol. a adição de

solvente pouco influencia «

atividade desta substância Es-

ta influência traduz-se para a

maioria dof. solventes, por uma

simples adição: é o caso do

álcool etilico. acetona. éter die-

tilico do etilenoglicol, éter mo-

nobutilico do estilenoglicol e a

piridina. Com o formamido. a

tetrahidrofurana e o propile-noglicol, as concentrações das

duas substâncias não mais se

adicionam: é preciso atingir,

por exemplo, uma concentra-

çáo em propilenoglicol de 50%

da concentração bacteriostáti-

ca para ver aparecer uma di-

minuição da concentração ati-

va de fenol. O solvente quetem menor influência sóbre a

atividade bacteriostática do fe-

noi é o dietilenoglicol. o qual

pode ser juntado até uma con-

cen tração atingindo 70% da

concentração bacteriostática.

asm ver aparecer variação da

concentração inibitória do fe-

nol.

Com o iódo, os resultados são

multo diferentes, de acórdo

com os solventes. A influên-

cia de alguns traduz-se poruma simples adição; é o caso

do álcool etilico, do formami-

do, do éter monobutilico do

etilenoglicol Por outro lado,

três solventes aumentam a ati-

vidade bacteriostática do iódo:

trata-se do éter dietilico do

etilenoglicol e, principalmente,da tetrahidrofurana e d* ace-

tona, aumento que pode, neste

caso, ser atribuído á formação

de uma combinação por si

mesma mais ativa Dos

últimos solventes, a piridinate m ação um pouco particular,

pois, para fracas doses de sol-

vente. há uma diminuição da

atividade inibitória do iódo;

para concentrações ultrapas-

sando 20%, há simplesmente

soma das duas atividades. En-

fim. o propilenoglicol e o die-

tilenoglicol influenciam poucoa atividade inibitória do iódo,

e somente em concentrações

elevadas, ultrapassando 50%

da concentração ativa do sol-

vente.

Com o cloreto de mercúrio, a

açào do solvente traduz-se poruma simples adição das duas

atividades para a maioria dos

solventes da experiência En-

tretanto. o formamido. éterdietilico do etilenoglicol e te-

trahidrofurana, mani f e s t a m

certa atividade que se traduz

por um aumento da concen-

tração inibitória do cloretomercúrio. A piridina. o pro-

pilenoglicol e o dietilenoglicol

são os solventes que influen-

ciam menos a atividade bacte-riostática déste antisséptico: aadição só se manifesta paraconcentrações de solventes pró-ximos das concentrações inibi-

tórias Com a tetrahidrofura-

na é preciso notar uma influ-

ência um pouco particular:fracas concentrações levam auma diminuição considerávelda concentração ativa do cio-reto mercúrio

No que se refere ao mer-

curotiolato de sódio, certo nú-

mero de solventes não influen-

cia ou trrdífica muito poucoa concentração inibitória: tra-

ta-se do formamido, éter mo-

nobutilico do etilenoglicol e,

principalmente, da piridina,

propilenoglicol e dietilenoglicol.

Com a acetona. há simples

adição, o mesmo acontecendo

com a tetrahidrofurana Com o

étfer dietilico do etilenoglicol edo álcool etilico. fracas con-

centrações de solvente dimi-

nucm ligeiramente a concen-

tração inibitória do mercuro-

tiolato. enquanto que com con-

centrações mais importantes,

há simplesmente tdicão das

duas atividades

Com ,o hexaclorofeno. há

simples adição da atividade

com o éter dietilico do etile-

noglicol. a tetrahidrofurana e

o propilenoglicol. Há ligeiro

aumento da atividade bacte-

Publicocões

Farmacêuticas

1962

IL FARMACO

(Edição prática)

" Aspects théoriques et

pratiques de la préparation

des émulsicns et des suspen-

sions en prescription magia-

trale".'•

Considerazioni sull'uso dei

caoutchoucs naturali e sin-

tetici, e delle materie pias-

tiche in campo farmaceu-

tico".

JOURNAL OF FHARMACT

ANO PHARMACOLOGT

"Direct colorimetric de-

termination of small quan-

tities of m-aminophenol in

sodium aminosalicylate*.

JOURNAL OF PHARMA-

CEUTICAL SCIENCES

"Loas of sensitivity in dia-

tinguishing real differenoee

in dissolution rates due to

increasing intensitjr oC agi-

tation"."Prediction

of stability in

pharmaceutical preparations

IX. Solution degradation

and chemicai assay of tbe

antibiotic actinospectacin"."Prediction

of stabilitf in

pharmaceutical preparations

X. Alkaline hydrolysis of

hydrocortisone hemlsucci-

nate"."Prediction

of stability ia

pharmaceuical preparations

XI. Increased stability of

soluble steroid hemiesters by

steric hindrance".

JOURNAL OF PHARMACT

AND PHARMACOLOGT

" Chronic toxicity

on food colours. V. Obser-

vations on the toxicity of

brilliant blue FCF. Guinea

Oreen B and benzyl violet

4B in ras".

JOURNAL OF PHARMA-

CEUTICAL SCIENCES

" Separa tion of amino

acids on ion exchange resin

papers. Dependence of Rf

values on pH and ionic

strength".

riostática com a acetona,

monobutilico do etilenoglicol a. ,

principalmente, com a piridi»

na. Com o formamido, as fira*

cas concentrações de solvente

não modificam a atividade

bacteriostática do hexaclorofo-

no. enquanto que com oonoea*

trações mais elevadas, há adt«

çáo.

Com a tiosemicarbazona da

p-benzoquinone-guanil-hidraao>

na, os resultados obtidoe fo>

ram mais nítidos. Há simpleo

adição da atividade das duaa

substâncias com o éter dieti-

lico do etilenoglicol e o éter

monobutilico do etilenoglicol;

com a piridina. o álcool etflt*'

co e a acetona. as fracas ooa-

centrações de solvente não dl»

minuem a atividade bacterioe*

tática do antisséptico; sómen-

te com 50% da concentração

bacteriostática de álcool etftl*

co ou de acetona a atividade

do solvente começa a inflo*

enciar a do antisséptico e po*de-se juntar 80% da concen--

tração ativa de formamida

ver aparecer adição: pelo co»-

(Conclui na pág. 10)

INFORMATIVO FARMACÊUTICO LAFI

Responsável* farm dr Afonso CeLso Camargo Madeira

Redação e Respostas a cargo dos Doutores:

Ivo Radesca

José Silvio Ctmino

Prof Dino Bigalli

Carlos Guido Bru.sst

Helier N. Nogueira

Correspondência parar

LABORATÓRIO FARMACÊUTICO INTERNACIONAL IA

Rea IMm. IM KI — Caixa P««UL MU — S. — ¦-r-

Pubficocoes

Farmaceuticas

1962

IL FARMACO

(Edicio pratica)

" Aspects theoriques et

pratiques de la preparation

des emulsions et des suspen¬

sions en prescription magis¬

trate"."

Consider azioni sull'uso del

caoutchoucs naturali e sin-

tetici, e delle materie plas¬

tic he in campo farmaceu*

tico".

JOURNAL OF FHARMACT

AND PHARMACOLOGT

"Direct colorimetric de¬

termination of small quan¬

tities of m-aminophenol in

sodium aminosalicylate".

JOURNAL OF PHARMA¬

CEUTICAL SCIENCES

"Less of sensitivity in dis¬

tinguishing real differenoea

in dissolution rates due to

increasing intensity of agi¬

tation"."Prediction

of stability in

pharmaceutical preparation®

IX. Solution degradation

and chemical- assay of the

antibiotic actinospectacin"."Prediction

of stability in

pharmaceutical preparations

X. Alkaline hydrolysis of

hydrocortisone h e m 1 s ucci-

nate"."Prediction

of stability in

pharmaceuical preparations

XI. Increased stability of

soluble steroid hemiesters by

steric hindrance".

JOURNAL OF PHARMACT

AND PHARMACOLOGT

" Chronic toxicity studioa

on food colours. V. Obser¬

vations on the toxicity of

brilliant blue FCF. Guinea

Green B and benzyl violet

4B in ras".

JOURNAL OF PHARMA¬

CEUTICAL SCIENCES

•' Separation of amino

acids on ion exchange resin

papers. Dependence of Rf

values on pH and ionic

strength".

Página to A Oa»U M PAAMfcflttOutubro de 1 Pni

"Encerra-jse neste instante,

com esta solenidade, a Sema-

na da Farmácia. Certame cujos

propósitos foram uma maior

aproximação entre os que

atuam na indústria e no co-

xnércio farmacêutico, o equacio-

namento dos problemas da

classe, em busca de solução

compatível com a dinâmica de

nosso tempo.

Brasil é uma ampla ex-

pressão geográfica, dividida em

regiões de ecologia diversa, c

por isso mesmo de população c

Mistemas de vida culturalmen-

te diferentes. A natureza cli-

mática fêz dêste Pais duas por-

ções separadas pelo desnível

econômico, por um estamento

de cultura até certo ponto des-

semelhante. A prodigalidade

producional do sul e do centro

se contradiz com o pauperis-

mo e o subdesenvolvimento do

norte e nordeste. Falta-nos,

além de tudo, uma política

aproximativa, uma solidarieda-

«lie mais intensa, uma uelhor

identificação entre os que per-

tencem à mesma pátria, para

que se pos.«a. já não dizemos

%ualar, mas, pelo menos, tor-

nar mais harmônico o todo na-

táonal Eis os motivos primor-

«liais desta Semana da Farmá-

«ia em Pernambuco.

Vieram a esta mui leal cida-

de do Recife, as figuras mais

autê n t i c a s de determinado

agrupamento r's comunidade

brasileira, lideradas pelas in-

cohfundíveis nersonalidades do

Dar. Renato Purchio e do Dr.

Tarquínio Barbosa de Oliveira,

inteligências das mais de^ta-

cadas do mundo industrial, eul-

taras das mais expressivas a

serviço dos elevados ideais da

classe a que pertencem Aqui

se reuniram para dizer aos

companheiros de uma mesma

causa, a sua mensagem de

confiança, de identidade de

luta, de crença na realização

dt suas idéias As interrelaçòes

dos grupos de uma mesma

classe ou de várias classes con-

correm para a unidade de pon-

tos de vistas em tôrno de ques-toes relacionadas com a vida. o

trabalho e o bem-estar dessa

porção social. As descobertas

científicas — o rádio, a de.sin-

tegração do átomo, a cibernéti-

ca — tornaram o mundo pe-

queno demais para que os ho-

mens vivam isolados em suas

tôrres de marfim A dissemi-

nação da técnica, a racionali-

•ação do trabalho, a planifica-

fão administrativa exigem har-

ttionia de todos, unidade de es-

•orços na obtenção do fim co-

¦num. Está ultrapassada a épo-

ea do homem-providência, do

•er carismático que detinha em

ruas privilegiadas mãos tôda a

aoma de poder. A moderna di-

nâmica reclama o entrosamen-

Io de forças, cientílica divisão

de trabalho, distribuindo-o pro-

porcionalmente entre os mais

•apacitados em virtude de suaespecialidade técnica. A paz so-•fiai, a conquista do bem co-

num, a vitória das idéias só se-

>&o conseguidas se nos dispu-

•ermos a nos unir. empolgados

*o mesmo entusiasmo, numa

Identidade confiante e frater-

nal. Largas perspectivas nos

trouxeram o progre-sso indus-

trial, a reformulação d06 mé-

todos de comércio o especiali-

ando treinamento dos oue ser-

Vem à produção. Os problemas¦urgidos pela modernização das

atividades producionais devem

aer tratados com realisnro. ob-

Cvidade

e bom senso. Todos

interesse e estão obrigados

* cooperar nas suas soluções

?ivemos a idade da socializa-

fão em que todos são chamados

n dar a sua cota-parte nesta

Magnífica obra de entendimen-

te entre os homens.

A Semana da Farmácia teve

êsse objetivo, aprofundar cada

Wl mais as relações de amiza-

da e trabalho entre os que têm

as suas atividades na indús-

tria e no comércio de produtosfarmacêuticos, abordar probte-mas que, sendo idênticos a to-

dos, se diversificam, contudo,

diante das peculiaridades re-

ffionais, da desarmonio dos

Mercados face á situação eco-

lógica. Discutindo com fran-

queza, divergindo democrática-

mente, harmonizando idéias em

beneficio da unidade da cias-

¦e. oa que participaram déste

certame deram exuberante tes-

temunho de sua disposição de

Wm servir ao seu ideal, servin-

do á causa do bem-estar de to-

dos os que trabalham pelo pro-giesso do País. cada qual ser-

?indo dentro dos limites de

suas atividades. Êstes os pro-

pósitos de nossa reunião aqui

no Recife e que tão vitoriosa-

mente encerramos nesta opor-

tunidade.

Ao dar por encerrados os tra-

folhos da Semana da Farmá-

«ia. seja-n06 permitido, em no-

MC das entiãedéè d• tíaset que

I semana de farmácia em Pernambuco

IRealizaram-se de 28 a 30 de setemb ro, as solenidade* da I Semana de Farmá-

cia de Pernambuco.

Ao brilhantismo das reuniões, seguia

estiveram presentes ilustres personagens

tacamos • dr. Romualdo Amorim, presiden

João Francisco de Melo Cavalcante, presi

Chaves, diretor do Serviço de Fiscalkação

Pernambuco e a decano dos farmacêutic

Franca.

Nessa oportunidade, discursou • dr.

homenagem ao farmacêutico Horácio Ke

Purchio e Tarquínio Barbosa de Oliveira,

ij São Paulo.

H A fotografia que estampamos foi obti

H rio de Melo proferia sen discurso, que vai

11

-se nm jantar de encerramento, ao qual

da vida pernambucana, entre oa quais des-

te do Conselho Regional de Farmácia, sr.

dente do Clube da Farmácia, dr. Aristeu

da Medicina e Farmácia do Estado de

os do Recife, sr. Horácio Kemp da Cunha

Cesário de Melo, qne prestou significativa

mp da Cunha Franca e aos srs. drs. Renato

da indústria farmacêutica do Estado de

da nessa oportunidade, quando o dr. Cesá-

abaixo publicado, na íntegra.

Estado, a carta de farmacéoti-

co. Em 1914 — êie mesmo es-

cJarece — passou a sócio da-

quela velha farmácia, onde on-

ae anos atrás, no seu balcão,

vendeu o primeiro frasco de"Licor

Tayiiyá". O antigo an-

eoradouro, onde a criança de

Etcada aportou com a sua fé •

a sua esperança, é hoje a sua

casa, o seu chão, o seu pé de

meia, o seu patrimônio, a sua

paisagem. Singular e mistério-

so desígnio, o decano dos tar-

macéuticos do Recife é o pro-

prietário da mais antiga far-

mácia recifense.

HORÁCIO KEMP DA

CTNHA FRANCA é um cava-

leiro sans peur et sans repro-

ehe. Guardoa sempre dentro éo

ai a coragem do nordestino,

nunca se Intimidou diante das

dificuldades nem tomou as pe-dras encontradas no caminho.

Os traços de coragem, de com-

preensio humana, de bondade

que compunham o retrato da-

qncle rapai da «Farmácia C«o-

trai", na cidade de Escada,

permanecem indeléveis no an-

dão de bo)e> Enriqueceu e não

mudou, sentiu • ardente calos

das grandes lutas que lhes cm-

rtjeceu o caráter sem desonrar-

lhe a ternura. Foi am menino

continua agora um ho-

patrocinaram tão memorável

certame, neste momento, home-

nagear aquele que é o decanodo6 farmacêuticos do Recife,

HORÁCIO KEMP DA CUNHA

FRANCA.

Em 1893, numa cidade inte-

riorana de Pernambuco, um ra-

pas de 10 anos de idade inicia-

va na "Farmácia

Central" sua

luta por um lugar ao sol. Ele

mesmo nos dá êste eloqüente

depoimento: "Trabalhava ape-

nas pela "me6a"

nume casacujo apurado, nos dias comuns

era de 10 a 12 mil réis. e nosdias de feira, 50 mil réis". Mais

tarde, deixou a vergiliana pai-sagem da terra onde nascera,

atraído pelo feitiço da capital,indo servir nos balcões da "Far-

mácia .Minerva", no Pátio do

Têrço, percebendo o salário de20 mil réis. O menino era in-

quieto, trazia nos olhos o alum-

bramento da juventude con-

fiante, no coração a coragemde vencer. Ei-lo lutando pelavida, na

"Farmácia Livramen-

to", com o dôbro do ordenado.Em seguida, foi ser balconista

de "Farmácia Conceição", tra-

balhando de 6 da manhã ás •

da noite, salário de 80 mil réis.

Como o barco que alcança o

pôrto seguro, o menino da ei-dade de Escada ancorou ali pa-ra sempre, não por cansaço dos

caminhos da esperança, nem

por desfastio do ideal trazidode sua cidade matuta, mas porhaver entendido que ali esta-va a sua grande trincheira. Láse vão mais de cinqüenta anos,e o menino se fêz homem, e ehomem é hoje o chefe da cida-dela que ajudou a construir. Acriança que veio do massapê

pernambucano para vencer na

metrópole do Nordeste — é ho-

ra de dizer o seu nome — cha-

ma-se HORÁCIO KEMP DA

CUNHA FRANCA.

Operário de si mesmo, nas-

eeu em 1882, e tem lutado des-

de os primeiros dias de suas

primeiras lutas. Lutou com en-

tusiasmo dos que acreditam no

trabalho, com a fé dos quecrêem na vitória do bom eom-

bate. O menino de Escada sa-

bia querer; tinha vontade dos

fortes e a esperança dos pre-destinados. Cursou as aulas no-

turnas da Academia do Comer-

cio, mantida pela Associação

doe Empregados do Comércio

de Pernambuco, conseguindo,

mais tarde, em 1917, como pré-mio aos seus esforços e ao seu

labor diurno, pela Faculdade

de Farmácia e Odontologia do

Escreveu a um seu amigo, o

poeta Rainer Maria Rilke: "8o

depois, um dia, a gente desço-

bre «ae suas ocupações Ho

mesquinhas e suas profissões

petrificadas, sem ligação alga-

ms com a Tida, por que não

voltar a olhá-las outra vet co-

mo uma criança olha uma eoi-

ss estranha, do âmago de seu

próprio mundo, dos longes do•»ua

própria solidão que é, porsi só. trabalho, dignidade e pro-fissão?". Foi assim que sempre

fés HORÁCIO KEMP DA

CTKHA FRANCA. As mesqui-

nharias que encontrou em sen

caminho, as petrificaçóes do

desestimulo e da desesperança»

éle as soube bem compreender,

olhando-as como criança, con»

boa vontade e espírito de re-

nám-ia. vendo no âmago de sen

mundo interior, dos longes de

sua solidão, o trabalho, a dig-

nida de, a honradez de sua pro-

Os que nesta noite se

reúnem para a ritual co-

memoraç&o da vitória al-

cançada, antes da despe-

diria e da dispersão, de-

sejando felicidades aos

que aqui vieram, agrade-

eendo o estimulo de suas

presenças, v&o erguer as

taças em homenagem ao

décano dos farmacêuticos

recifenses, HORÁCIO

KEMP DA CUNHA FRAN-

CA. honra e glória da far-

macopéia brasileira.* <

Jnsé Frutuoso Cesário de

Melo.

INFLUENCIA DO SOLVENTE SÔDRE AS ATIVIDADES

BACTEKOSIATICA E SACTERICIDA DE UM ANIISSÉPTKO

(Conclusão da pág. 9)

trário, a concentração inibitó-

ria do antisséptico passa a

150% da concentração normal

em presença de uma concen-

tração déste solvente igual à

metade de sua dose inibitória.

Com o propilenoglicol, a con-

centração bacteriostática do

antisséptico é elevada (até

125%), as concentrações sub-

bacteriostáticas do solvente

adicionam-se â atividade do

antisséptico. Com a tctrahídro-

furana e o dietilenoglicol, a

concentração bacteriostática da

tiosemicarbazona aumenta até

200 e mesmo 225% da concen-

tração habitual, na ausência

de solvente, e isto mesmo para

as concentrações sub-bacterios-

táticas do solvente-

Com a estreptomicina. há

simples adição das duas ativi-

dades, com a maioria doe sol-

ventes: o éter monobutilico do

etilenoglicol, a tetrahidrofura-

na, o propilenoglicol e o die-

tilenoglicol. Com a acetona e,

principalmente, com o álcool

ftilico. há uma influência des-

de as mais fracas concentra-

cões do solvente, sendo que a

concentração inibitória do an-

tibiótico diminui nitidamente.

O formam ido não tem ação até

uma concentração de 40% da

inibitória, e as concentracóes

mais elevadas diminuem a con-

centração inibitória da estrep-

tomicína. Com o éter dietílico

do etilenoglicol e, principal-mente, com a piridina, as ira-

(ás concentrações de solventr

influenciam a atividade do an-

tibiótico, cuja concentração

eleva-se a 140% da ooncentra-

cão normal, eom concentrações

de piridina correspondentes a

20% da concentração bacte-

rio&tática.

Com a tirotricina, as fracas

concentrações de solvente têm

pouco efeito ou de simples adi-

ção, e as concentrações mais

elevadas adicionam-se à ação

do solvente ou mesmo aumen-

tam nitidamente a atividade,

no caso da tetrahidrofura na.

álcool etílico e propilenoglicol.No caso do éter dietílico do

etilenoglicol, da piridina e do

dietilenoglicol. as fraca» con-

cen trações de solvente não

agem sôbre a atividade da mis-

tura.

Vejamos agora se os resulta-

dos obtidos com cada solvente

são semelhantes para tôdas as

substâncias antibacterianas es-

tudadas.

O áleool etílico: com a maio-

ria dos antissépticos, a influ-

ència déste solvente traduz-se

por simples adição das duas

atividades A tiosemicarbazona

é uma exceção; pode-se jun-far até 50% da concentração

inibitória de álcool etílico sem

influenciar a ação inibitória

dêste antisséptico No caso doe

antibióticos, a influência déste

j?oool traduz-se por um au-

mento da atividade an ti bacte-

riana.

A acetona age mais ou me-

nos do mesmo modo, st se ex-1 etuar a associação acetona-

rtdo, que é nitidamente asais

ativa que cada um dos produ-tos agindo separadamente.

No caso do formam ids, as

fracas concentrações influen-

ciam pouco a atividade dos an-

Ti»6éptico6 e dos antibióticos;

fcòmente as concentrações sub-

bacteriostáticas juntam sua

ação à da substância em so-

lução.

No que se refere aos dois

éteres de glieol, sua influén-

cia traduz-se mais freüente-

mente por uma simples adição

de sua atividade à do antis-

téptico ou do antibiótico. En-

tretanto, o éter monobutilico

do etilenoglicol pode ser utili-

aado até uma concentração

correspondente a 40% da con-

centração Inibitória, sem ta-

fluenciar a atividade bacterios-

tática do mercurotiolato de só-

dJo Do mesmo modo, o éter

dietílico do etilenoglicol pode*er utilizado até uma concen-

tração correspondente a 00%

da concentração inibitória, sem

qne sua ação se some á da ti-

rotricina.

Com a piridina, obteve-se

simples adição de sua ação á

do antisséptico, só no caso do

fenoL Entretanto, pequenasconcentrações de solvente ini^

bem ligeiramente a atividade

do antisséptico no caso do

iódo, da Üoasemicarbaaona e,

principalmente, da estreptomi-

«>na. As fracas concentracóes

riéMe solvente não têm influ-

ència alguma no caso do elo-

reto mercúrio (até 30%). do

mercurotiolato de sódio (até

40%) • da tirotricina (até

40%). Ao eontrário, no caso da

hexaclorofeno, a adição de pi-rídina aumenta nitidamente a

atividade bacteriostática da

mistura, que é superior á sim-

pies adição das duas ativida-

dei.

A tetrahidrofurana junta »ua

atividade à do antisséptico^

eom o fenol, cloreto mercúrio^

mercurotiolato de sódio, hesa-

clorofeno e estreptomicina. Não

há mais que simples adição

no caso do iódo e da tirotri-

cina. Por outro lado, juntadaá tiossemicarbazona, a tetrahi-

drofurana diminui a atividade

bacteriostática da mistura, do

modo bem acentuado, visto queé preciso duplicar a concentra-

cão habitualmente inibitória

do antisséptico em presença do

00 a 80% da concentração ini-

bitòria da tetrahidrofurana.

Os dois gllcéis têm, em ge-tal, pouca influência sóbre a

determinação do poder bacte-

riostático de um antisséptico.Em fraca concentração, não

í:i/?m variar a concentraçãoinibitória dos produtos estu-

dados. São certamente, entro

os solventes estudados os qne

menos influem nos resultadosobtidos. Há, entretanto, exce-

efies: com a tirotricina. o pro-

pilenoglicol aumenta a ativi-dade bacteriostática da mistu-ra s o 1 v e n t e-antibiótico. en-

ouanto que com a tiossemkaT-ha zona, os dois glicóis. mas

principalmente o dletilenogli-

co). diminuem nitidamente a

atividade da mistura solvente-

antóselptlee.

a

wm

Outubro de 1962 k Oakct* H PMtwfoa Página 11

BOTICÁRIO DA VELHA TCMKRA

Há pouco tempo, viajei no Es-

tado do Rio. até à cidade fron-

tfiriça do E*j>irito Santo — Bom

Jesus do Itnbaponnfl Ali tenho

bom amigo que se corresponde

comigo há vários ano», desde que

leu meu desprctencloso livro

••Meu Mundo è Uma Farina-

cia" Velha amizade nasceu eu-

ire nós e. em aeôsto do corren-

te. resolvi conh*eA-1n pessoal-

monfp

Com minha esposa, tomei

passagem nn Rodoviária do Rio

em confortável ônibus da Em-

presa Bom Jesus.

A çente passa em regiões en-

eantadcras oue nos enchem a

alma de embevecimento A K-

goa de Araruama parece peda-

co do paraíso terreal que sobrou

após a exnulsâo de nossos pri-

metros paüs do Éden bíblico E

<Hk» praias lindíssimas as de

Ca'*) Frín n"

Mas. naouel*« paracens há

zona* tfco. dosrladas quanto às

do Nordeste brasileiro, em pie-

na sêca. apesar das chuvas co-

pioaas aue haviam caído ali re-

eentemente A paisagem social é

Igualmente de inquietar. Entre-

t*nto. o ônibus passa em terre-

nos de potencial agrícola sur-

preendente e que poderia ser o

celeiro permanente do Rio. São

Paulo e Niterói. Tem-se a im-

pressão d* oue a terra flumi-

nensc é dominada pela politi-

cosem mais desenfreada pnssi-

vel Cinco candidat-os disou-

tavaa» a governadoria. com pro-

pa^anda em morros. corte« de

estrada e asfalto. A ncitinha,

em cada localidade havia coiní-

cio de aualquer partido Disse-

nos o cearense, residente em

C.ibo Frio. não sei se exnee-

r*ndo. oue na catrftfll do Es-

tado do Pio havia 14 dispu-

tantas da niefeitura A verdade,

no entanto, é aue as bonitas

placas fluminenses pr< li fera-

Yam em candidata e o assunto

em foro wrt^v# totalmente mo-

nooolivdo pela política e. em

pronorcòes maiores. do oue

m«»smo no int^-Mor nrrdesMno.

"*v>m Jesus. as martrens do rio

Ttaba»oana e continuando no

Espirito Santo com o distrito

de Bom Jesus do Norte, ê rida-

de nequena e multo simpática.

Possui bonita prsen ajardina-

da. com ruas calcadas e eomer-

cio bem movimentado Fui hóa-

pede do pronri^fárlo da Far-

U'ácia Normal Pédro Gonçalves

Dutra e consorte. Dona Auta

Dutra Eu e minha senhora en-

eontr»mo« naonela casa atmes-

fera tv»m brasileira, de bo«oi-

Validade franca, tal qual no

Ceará. em M'nas. Piauí ou Rio

Grande do Sul.

Tornei-me logo freqüentador

da Farmácia que fica nas Ime-

dinções da residência de meu

eolega e amigo Naquele reean-

te. tive saudades da vida de

farmacêutico mie eu esquecera

ouase definitivamente Pedro

Gonçalves Dutra concentra sua

vida no estabelecimento e no

recinto, reune-se ¦ nata inte-

lectual da cidade. Jornais de

Niterói e da Guanabara despe-

Jam noticias e comentários re-

J. de Figueiredo Filho

tentes, todos os dias pela ma-

nhá e à tarde. Recebi a visita

do diretor de "A

Voz do Po-

vo" jornalista Athos Fe''"»'1-

des, bom poeta e çcm variada

culiura E' periódico bem [fito.

com tiragem de seis mil exem-

plares. rie grande atuação' na

nona

O pai de meu hospedeiro sr.

Dutra, foi quem passou a maior

parte do tempo comigo, quer na

farmácia, na varanda Ua resi-

déneia do filho eu em passeios

pelas ruas Surpreendi-me com

o cabedal de conhecimentos aue

possui, bebido em intenso auto-

didatismo E' grande leitor não

só de livros nossos como de

autores estrangeiros. E' homem

ainda moco. de compleição ro-

busto e está afastado dns lide»

farmacêuticas, desde que ven-

deu o estabelecimento que lha

veio do sogro, ao filho Pedro A

farmácia, das mais antigas d «

Estado, fará oitenta an's no

próximo ano

A minha mator surpresa com

seu Dutra foi ouvi-lo discorrer

sõbre os intelectuais do Ceará.

Não tem nenhuma ligação com

o meu caro Estado, mas ernhe-

ce não só os vultos de destaque

cearense que ocuoam a primei-

ra plana nn constelação de h<>-

mens proeminentes nacionais,

como a prata fina de nossa ca-

sa e que teimou em ficar den-

tro das fronteiras. Sabe histó-

ria do Ceará e cita Theberge.

Antônio Bezerra e Jo9o Bügido.

Conhece não sei quantos livros

de Rodolfo Teóftlo e do Baiíio

de Studart Recita versos de

Juvenal Galeno, do Padre An-

tônio Tomás e leu "Aves

de Ar-

ribação" de Antônio Sales Ca-

pistrano. José de Alencar. Fa-

rias Brito. Gustavo Barroso,

Leonardo Mota e Clovls Bevila-

aua são velhos conhecidos de

sua inteligência Seu Dutra é

bom boticário antigo, com 'ô-

das as suas bons e aprimorad-ia

qualidades. Não cursou aeade-

mias. Queimou, porém as p»**-

tanas em leituras sólidas, guia-

do unicamente pela sua incon-

tida ânsia de saber.

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Sala-de-Visitas do Farmacêutico em Curitiba

O sabaneta 4a* família*

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Condido Fontouro

Curitiba é uma cidade privl-

legiada pela sua situação geo-

gráfica e pela doçura do seu

clima. Seu empolgante progres-

so encanta o visitante, espe-

lhande-se na sua dinâmica, sor-

ridente e sadia população.

Entre outras tantas coisas ex-

cepcionalmente belas de&>a ca-

tivante Capital. há também

uma notável organização: uma

farmácia, que eu chamaria de

Sala-de-Visitas do Farmacêuti-

co. em Curitiba Refiro-me à

Farmácia Stellfeld: e se a cha-

mo assim, não é pela sua anti-

guidade. por ter completado há

cinco anos. um século de exia-

tència nem por ser também a

aede da "Tribuna

Farmacêuti-

ca", revista que comemora 58

•nos de sua fundação E' espe-

cialmente peln hospitalidade

característica da família Stell-

feld e pela tradição de traba-

lho representada por êsses cem

ano6 de fecunda e ininterrupta

existência Na minha Já longa

vida não conheço outra organi-

ição que se emparelhe, em seu

Vírus leva arma para

abrir caminho

Cientistas do Instituto RockefHler de Nova York acabam de

toolar enzimas oontidaa em certos vírus e que agiram como ele-

mento de exploração e abertura do caminho; essas enrimas tn-

trodusem-se pelas paredes das células, logo atrás delas pene-

tram os vírus que vão instalar a infecção.

As enzimas foram tooladas e purificadas por cromatografia.

conjunto historico com êsse mo-

numento da Farmácia brasilei-

ra. E falo de cátedra, pois. com

meus filhos já estou na tercei-

ra geração de pioftafeionais iar-

maeéuticos.

A histór>a o os farmacêuticos

Stellfeid tem lances épicos, cü-

mo verdadeiros pioneiios da

farmácia cientifica no Sul do

Brasil o que bem comprova o

espirito da raça alemã, pela

compreensão elevada que do

farmacêutico sempre teve a Ale-

manha, valorizando e presligi-

ando o "apotheker".

No Brasil,

tanto na farmácia antiga como

na moderna, figuram (arma-

ceuticos que honram a classe e

o pais. pelos serviços inestimá-

veis que. desinteressadamente.

lhes prestaram. Há de ter sido

nesse fato que se inspirou o

grande escritor e inesquecível

amigo Monteiro Lobato ao es-

crever esta página magnífica:"O

papel do farmacêutico no

mundo é tão nobre quão vital.

farmacêutico representa o

órgão de ligação entre a medi-

cina e a humanidade sofredora.

E* • atento guardião do arsenal

de armas com que o médico dá

combata á doeiiça- C quem

atende a requisições a qualquerhora do dia ou da noite. O lema

do farmacêutico é o mesmo do

Moldado: servir, üm serve k pá-tria; outro serve à Uumanida-

de sem nenhuma discriminação

de còr ou raça. O farmacêutico

um verdadeiro cidadão do

mundo. Porque, por maiores queaejam a vaidade e o orgulho

dos homens, a doença os aba-

ta — e é então que o farma-

céutico os vê. O orgulho hu-

mano pode enganar todas as

criaturas; não engana ao far-

ma céu tico. O farmacêutico sorri

filosòficamente no fundo do seu

lubtralório, ao aviar uma recei-

ta. porque diante das drogas

que manipula não há distinção

nenhuma entre o fígado de um

Rothschiid e o do pobre negro

da roça que vem comprar 50

centavos de maná e sene.

Augusto Stellfeld. fundador

da Farmacia Stellfeld. obteve

seu diploma de farmacêutico

na Alemanha em 1848. Em 1851,

saiu de Hamburgo rumo ã ei-

dade de Nossa Senhora da Gra-

ça do Rio São Francisco Xavier

do Sul. na província de Santa

Catarina, integrando a segunda

expedição colonizador» da.s gle-bas pertencentes ao Príncipe de

Joinville. Após algum tempo

transfere-se para Curitiba, jácom sou diploma revalidado na

Faculdade de Medicina do Rio

de Janeiro, funda, em 1857. a

Botica Alemã, a qual. apó6 seu

falecimento, em 1894, ficou sob

a direção efetiva dos seus filhos

Camilo e Edgard. e, depois, dos

netos Carlos, Camilo e Edgard

sempre conservando as ttaui-

çôes filantrópicas e cívicas do

venerando Stellfeld.

X não se limitaram os dignos

descendentes á mera guarda do

precioso legado: expandiram-no

e fortaleceram-no. tornando o

estabeleceminto a Sala-de-Visi-

tas do Farmacêutico em Curiti-

ba. Entrelaçaram-se com o en-

sino universitário, na tradicio-

liai Universidade do Paraná, a

mais antiga do Brasil, passando

Carlos e Camilo a ocupai cá*

tedra em sua Faculdade do

Farmácia. E finalmente, por

iniciativa de Carlos Ctelifekl,

íunda-se em 1932. a "Tribuno

Farmacêutica", órgão cientiuoo

que era celebra seu 30°. ani-

versário. cercado de largo pres-

tígio no pais e no estrangeiro.

Esta história, embora, contado

em poucas linhas, , r\.\o cabe

num simples artigo: merecerio

um poema, se nos sobrasse ca-

pacidade para tanto. Ppis é ao-

sunto de noema a vida de Au-

gusto Stellfeld. deixando suo

amada Alemanha para.aventu-rar-se num pais desconhecido •

atrasado, em atividades desbra-

vadoras e pioneiras. Em verda-

de éle trazia o espirito* alemão.

Na Europa a Alemanha já se

distinguira, colocando a Fauna-

cia no pedestal que sia mere-

cia e graças ao qual pôde criar

a indústria química que consti-

tuiu o ponto de partida de seo

progresso industrial e ecotrô-

miCO.

Esse espirito, que alia ã dia-

eiplina cientifica a capacidade

de empreendimento, revive, deo-

tro da Farmácia brasileira, na

Farmacia e Drogaria 6tellfeldr

e na "Tribuna

Farmacêutica"

da aprazível e progiessista

oO,al Dsranaense. «

FRAGOL

Desodorante do tnor

SULFATO FERROSO

"ENILA"

DRAGEAS — XAROPE

ANEMIAS

AUMENTA 0 NÚMERO DOS GLMULOS VERMELHOS JJ

AUMCNTA A TAXA DE HIMOGLOtlNA

BELPAR

GOTAS — COMPklMIDOS

Cólicos.

Dores esposmódicos.

Dismenorrévo.

Laboratórios ENILA S. A.

RIO 06 JANEIRO

f

II

I

Outubro ôe 1963

DE INFORMACOES

MARCAS DEPOSITADAS

Aflogil; Aminolate; Amebo-

gel; Analgina. Anapirim; An-

fiolas; Ariedon: Artrenol; As-

clerozina Piam: Bac-Resisten-

te; Basdene. Betolvex: Bevex;

Biaxin: Bicholeo; Bilaxam; Bi-

mural: Biomutilan; Bi-Urol;

Bronchisan;

Celestoderme; Celestogensic;

Celobar: Ceepryn; Despertan:

Dozetrionin, Driol-Labz: Dro-

gamònica: Enolcolpona: Erga-

syl; Ethambutol Exoderil;

Fabron; Farmácia Redenção

Lida.; Farmácia Santa Tere-

sinha; Famifrenal; Febrisan;

Ferrozyma; Filador; Florida;

Fosfaljel: Glusivol; Gravidina;

Haemo; Halbrafer; Hepntol;

HG-Insulin; Hygrossaehaieto;

rmmuno: Inorutine, Instina-sal; Laboratório Homeopático

Fiel: Laboratório N Sra Apa-recida; Lambit: Laxonalin;

Lentobion; Melubrin. Metio-

Fructose: Myoplanal;

Nenê Gloss; Neuralgin: Neu-

rocleina: Nevralgan: Nicoscor-

bine: Nobecutan: Norbinot;

Ormin; Orthquimica: Pertuvik;

Retordin B12;

Palavras Cruzadas Farmacêuticas

PROBLEMA N.° 19

CHAVES

(&cS

HORIZONTAIS: 1 — Contem em sua fóimula a furazolidona.Blimma a giardiase em 100*o dos casos, ecm apenas um trata-mento: 7 — (Bib) ("Lâmpada; Luz"). Filho de Ariel; tio ae Saul;

tratamento sintomático da ASMA sem esteróides. Umproouto Wander; 10 — Símbolo químico do alumínio: 11 — (Are.)Duque: general; chefe; capitão: príncipe; 12 — O mesmo (jue¦ttpacho 'feitiçaria); 13 — Lança pela hóca; (pop.) conta (segré-

ir 1 -Radica!

gre<ro: entoser Cidade do Eeito mencionada

? vJ! í1" .Testarnent°: 17 — Sigla de um grande e tradicionalLaboratono da indústria farmacêutica do Rio de Janeiro; 19 —Símbolo químico do samário; 21 — S, uma garantia para o médico,ptra o farmacêutico,

para o público; 23 - Irrite, encolerize; 25ínterjeiçao para chamar porcos e cães; Port.) Porco; 26 —

centrai os musculos faciais em conseqüência de uma impressãoalegre; gracejei: 27 — Alimentei engordei, sustentei; 29 — Desig-naçao genérica dos vegetais; erva-mate cujas folhas são usadascomo ena: 30 — Único supositório pediátrico com acetaminoíenol-Prometazma. Um produto SARSA.

VERTICAIS: 1 — Água em estado sólido( cristalizada no siste-ma hexagonal- 2 — Partir; retirar-se: passar: 3 — Combinação de«ícaeia e segurança, para o tratamento da hipertensão essencial.Um produto SQUIBB; 4 — Abreviatura- Luís Silva; 5 —

Queiraaem, goste^,6 — Planta da família dos Crucíferas <Brassiea•apua); a raiz desenvolvida dessa planta; 7 — Nôvo de&conges-nonante nasal de longa ação. Um preduto MERCK: 9 — Canoni-cato; (fjg.> Sinetura: 11 — Espaços de vinte e quatro horas; 14"™ Abreviatura; manuscrito; 15 — Burro: pessoa estúpida i«no-rame, imbecil; 18 — Prefixo que designa tendência, direção, apro-ximaçao; 20 — Pequeno molusco do Brasil; (Centro) Nome dadoao jacare-grande; ;?2 — Verbal: 24 — Abreviatura: étnico: 28 —

rádio; 29 — <Mit. amaz.) A origem dos sêres:

& ti af cie todas as coisas. Símbolo químico do ciAncgénio.

DO PROBLEMA N* 17

a». : s- c- M- Alma, A. Anil. A, Talar. B. Cario

/i T s9*8"'

Ut L" Perneurln. O. /ovol.

A.

ADNAX

No» rinites agudos e crônicos de origem infec-cioso ou olérgico. Sinusites. Corizas. Resfriodos. De#-nngeitiononte e antissético natal. Polinose. Conjun-•nrife». Bleforites.

LABORATÓRIOS BIORGAN

RUA ADOLFO BERGAMINI, 104-A

RIO DE JANEIRO

Sorbicotin; Stamycil; Strep-

toclase; Tolusis; Totavitam;

Tiicarvão; Tri-Laxan; Trini-

trina; Trinitria Papaverinala-

leuf: Trinitrina Simples La-

leuf: Triocetin: Vplban; Vel-

man; Vrnoruton P4; Verna;

Xarope Lypogenol

MARCAS DEFERIDAS

Albetol: Betidra: Biococcin;

Biofahz; Bromonisan: Cápsu-

Ias Tônico Purgativas

na: Desnicot- Diorene;

pan; Disusoray;

Epiteza n; Farmácia

Branca; Fergetox; Fosparis;

Frique Bronco; Gastrilac: Iso-

plasma: Jeleepax; Lipoinduli-

na: Mayocal; Narcotuss: Ner-

gotal; Orquiaterol; Paradog;

Phagocillin; Piaverm; Pinho-

vap: Pulmol; Transion

MARCAS INDEFERIDAS

Benefort; Enterazina; Trip-

tofanil; Tu.^sene.

Ta uri-

Dor mo-

Pedra

D. N. S.

PAN-TECNE LIDA.

PARA CADA MISTÉR

UM TÉCNICO

FUNDADOR

Formocêutico ÁLVARO VARGES

LICENÇAS e REGISTROS

DEPARTAMENTO ESPECIALIZADO em llcen-

ciarnento de produto* farmacêuticos dietéticos e

veterinários

ARSISTÍNCI \ IT'R IDICA

MARCAS E PATENTES

DIRETORIA

OSÓRIO VARGES -.GUSTAVO STIEP

- Prof. JOSÉ FERRTIKA DE SOUZA

SEDE: Rim da Quitanda 4 — 1?® andar — Salas 1.201 a 1.2M

TELEFONES: 32-<n4K - 52-5058

ADAUTO COSTA

End

CAIXA POSTAL 3.253

Tel TÉCNICOS - Rio de Janeiro

DEFERIDAS

Acitem (25-9-62) — Alergi-

t-rat (24-9-62) — Arina <1-10-

62) — Cromosan <24-9-62) —

Dexfer (25-9-62) — Doca <27-

9-62) — Drágeas de Salicilato

de Sódio Galther (24-9-62) —

Driol (24-9-62) — Emulsão

Scott (26-9-62) — Helmioron

(12-10-62) - Hidracil (10-10-

62) - Hipertrat (24-9-62) —

Hipotiazida (27-9-62) — Ho-

matoxin (27-9-62) — Mimorio

(25-9-62) — Opopetol (25-9-62)— Osmotil (24-9-62) — Psico-

sedin (25-9-62) — Rivagono

27-8-62) — Rubromalt (25-9-

62) — Steranabol (1-10-62") —

Suspensão de Tetraciclina Com-

posta Tetrabiton (24-9-62).

INDEFERIDAS

V A.D.N. Midy (24-9-62) —

BAC Resistente (1-10-62) —

Butixol Sódico (1-10-62) —

Combiovite (10-10-62) — Dexa-

micetin (3-8-62) — Elixir de

Vit/Heclan (1-10-62) — Jole-

pat (1-10-62 r - Nalivan (8-10-62) - Nidar (8-10-62) —

Pó de Disulta de Ris e Inositol

27-9-62) — Pó de Sulfanilami-

da Composta (3-8-62) — Qui-

miopulmo (1-10-62) — Rino

Stop (2-10-62) — Rismo Cho-

lina (1-10-62) — Solução de

Dipirone (1-10-62) — Sulfeni-

col 2-10-62).

BILIVERDINA

A biliverdina é um elemerto

de transição da hemoglobina

pnra a biliverdina por redução,

o que impede a sua presença no

plasma normal iustificando •

sua ausêncin no sôro dos anic-

téricos

O p.studo do comportamento

da biliverdina nas hepatopatias

com ictericia vem merecendo

atenção especifica no sentido

diferencial de diagnóstico das

várias formas de ictericia.

A biliverdina está presente

principalmente nos portadoresde ictericia obstrutiva maligna,sendo a sua constância tão a-centuada. que se chega a con-siderar a sua ausência como ín-dice de malignidade.

A HIPERCROMIA URINARIA

NO LACTENTE ICTÉR1CO

Êste sinal, é originário da eli-minaçáo da bilirrubina diretaou da urobilina. e é facilmente

observado no lactente. visto co-mo. sua urina quase incolor.

passa a manchar a fralda desdea fa.se pre-ictérica da heoatite

po»- virus, e durante a fase evo-lutiva.

Farmácia só com

farmacêutico í

Uma sociedade comercial des-

ta capital pretendeu instalar

uma drogaria com acesso ao

público, mas em que o farma-

cêutico responsável seria em-

pregado e não sócio da emprê-

sa O Serviço de Fiscalização do

Exercício Profissional recu*ou-

se porém, a conceder-lhe a

desejada autorização, com o qi»e

não se conformou a Interessada

e impetrou segurança.

O juiz da 3.* Vara da Fazen-

da Estadual acaba, porém, de

indeferir o pedido Consoante

acentuou o magistrado, no ca-

so se tratava, realmente, de

farmácia e não de drogaria. B

paia que pudexse funcionar, deacórdo com a lei, seria indis-

pmsável, que o farmacêuticofôsse dono ou sócio da emprê-sa proprietária do estabeleci-mento. No caso. não ocorrianem uma coisa nem outra. Aocontrário, o farmacêutico, se-

gundo a própria impetrante e«s-clarecia. seria empregado da

pessoa jurídica proprietária.

i!

RHUMEX

Cforofild, Quínina, Óleos Essenciais Voláteis

Gripe, Pneumonia. Bronquites

Alcalóide do ópio

isolado

há século i meio

Só AGORA COMEÇA A SERUSADO EM MEDICINA

NecUdot! (ou noteapina) é •.segundo alcalóide éo épi«.

• quantitativamente f a landa e,descoberto en 1817. sé agora,decorrido quase an século •meie, começou a ter aaade emMedicina, depois que se reco-a ner eram seus efeitos bcqulcoa.

Como membro da porçãobearit-hoqulnolinlca

ia ópio,não i narcótico • noas pradasa hábito.

No decorrer da século XIX,muitos trabalhos farmaeológi-

** * floeram sábre êucalcalóide, mas as resultadoseram contraditórios, nfta aschegou a estabelecer sen ver-dadeiro valor terapêutica.

Nectadon não tem ação anal-gesica, tem pouco ou nenhumefeito sôhre o sistema nerro«ocentral.

Amplos estudos clinicoa fei toanestes últimos anos demonstra-ram que nectadon é um antl-tuvsigeno eficai, que não pro-dua reações secundárias e quenão forma a hábito. Nãeacarreta intolerância gástrica

e nem eonstlpaçáo de ventre.Sua açáo béquica, pê^e por

? 'f»al k da redejoa.

Acêrca da Farmacotécnica dos

lodetos de Bismuto

Conclusões:

diMdlí JSHIÍ? ?dLIÍ!ta f^macotécnico doB de biamuto In-

ti-eponemicidas os iodetos são aquêles que me-

SSSe éLS Í^L°,erecer k terapia sterlliaans mag^II -

SaííIam^IS 08 J™*. * «presentam em soluto aquoao

íeaiizam um avanço na técnica de preparação m — No sé-

hiaíTno^i^m^^^ í48®* gènero • iôdo W«»utito d» sódio

dè claL? «>»npôe rigorosamente o tipo da um preparado

(a) ABEL DB OLIVEIRA

Professor Catedrático de Farmacotécnica

Membro Titular da Academia Nacional de Medicina"Imprenso

Médico", n. 311, 15-5-940

DESBI

TERAPIA INTENSIVA DA SIFIUS

NERVOSA, VASCUIAR E VISCERAL

Loborotório Chimiotheropico Rio - Coixo Postal, 1682

RI.O DE JANEIRO

D

c

%

Outubro <5f 1962 , 1 <9amm »a Fjhi**c* Página II

•**Triptitv

poíPéteiaiizaeão'9v

»V

• • •

,«. _<;; /-_ h

T RE ANTIL

Ajsocioçóo de tetrocíclino.

'cloronfenicol

• sulfodimetoxino

lABORATéRIOS SILVA AIAUJOROUSSEL

I I ( ? I I I I H I I Ire CM

atividade antimicrobiano _ reforçada e oo/iy alente

*k. -. >

diminuição das doses bacteriostóticas úteis

%i-, «

peràstencia de concentrações sangüíneas eficazes

"&~ J|£ *-¦ "•' «. t: lt S- '• "^"' *

melhoro da toterôncio

I

À' túsm è* T^\«*<ciâ

A alta qualidade

dos Produtos

Nestlé é garantida por processos

especiais de fabricação e

rigorosos métodos de contrôle.. •

a sua saída é assegurada por

uma

propaganda sistemática.

Os médicos prescrevem

e a dona*

•de-casa compra. Al estão as

razões da intensa saída dos

Produtos Nestlé. Mas, V. pode

tirar ainda maior proveito

da

enorme aceitação dos Produtos

Nestlé em todos os lares !

Casta que

V. se utilize do tarto

material de promoção

de

vendas que

a Nestlé

freqüentemente lhe oferece;'

que V. coloque os Produtos

Nestlé mais à vista do consumidor

• que mantenha sempre os seus

estoques bem supridos. V. verá

r

que os seus resultados em vendas

serão muito mais compensadores!

V. ganha muito mais...,

wndtndo mais

Produtos Nestlé I

(

km)

COMPANHIA INDUSTRIAL E COMERCIAI

BRASILEIRA.OE PRODUTOS MIMENTARES

\

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rS!

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to

Bl

fhjt»t»rc de 1062A fi*Mm M F/Mrfw

Página 16

U* resultodos clínicos obtidos indicam o superioridode do]

LEDERMICINA no que se refere ó toleroncio, eficócio

teropèuTtca. e taciiidode

de administração

T.

JLrjEDERMIÇINA

DEMETILCLORTETRACCJlIWA LEDERLI

DOSE MUITO MENOR

AÇÃO ENÉRGICA, PROLONGADA E UNIFORME

AÇÃO EXTRA DE 48 HORAS APÓS A ÚLTIMA DOSE

Cópsuku de ISO mg

iXorope: 75 mg de antibiótico por colher

•de chá

Spersóids: 30 mg de LEDERMICINA por co-

lher dos de chá de pó

Gõfas 3 mg de ontibiótico por gôta

Uott «• *ofc'<ca

j -TO

If

IHHK 1

Sangue poro

os hospitais -

Tahoso trabalho »pm reall-aando na Capital paulista acx>L8AN, na sua permanentebusca de doadores de sangue

jwT* os hospitais.

Desta ves, a cooperação cou-* f»oe funcionário» do LAFI,•wi substancial doação.

As fotos que estampamos são*k ônibus especial adaptado pa-*« a colheita de sangue e ••»peet«> interno do mesmo,

quando Of. funcionários do LA-F] submetiam-se à extração de•*>j»pue.

*>¦gkj|gE£

^MawmQUAUPflPt

[CS MELHORES PREÇOS ¦

PfiOOiJTOÍ OiYMPlA

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fabricado por

L E D E R L E

DIVISÃO DA CYANAMID QUÍMICA DO BRASIL S. A.

Ore.-M.em aqui r>pont/tne;.s

duas especies vegetais distintas:

uma arbórea e outr.i herbacea.

que pertencem a duas familias

afastadas e quase .sem paren-tesco. A primeira tftm o nome

de Cidreira-grande ou simples-

mente Cidreira; a outra o de

Erva-cidreira. A Cidreira arbó-

ea é uma pequena árvore que

habita a área dos nossos cam-

pof baixos, em lugares que fi-

cam a poucos palmos acima do

nivel máximo das grandes en-

clientes anuais e mais ainda

em terrenos periodicamente

inundados; trata-se da mirtá-

cea Eugenia adenocalyx DC,

muito aromática, m us que ne-

nhuma outra das nossas espê-

eies deste gênero fem folhas

opostas, curta mente oecioladas,

«em estipulas, de lâmina sub-

coriácea, inteira, eiiptica, com

14 a 17 cents. de comprimento

por 6 a • de maior largura, as

menores de ponta fuçada. As

flõres, de corola branca, agru-

pam-se em cachos uxilares e o

fruto é uma pequena baga re-

donda. negra quando madura,

doce e odorante. Contém uma

essência que. segundo pesquisa

realizada no Laboratoiio da Ca-

deira de Química Industrial da

Faculdade de FarmAcia da Uni-

versldade do Brasil, com ma-

terial que enviei pan êsse fim,

apresenta alguns caracteres da

essência de Melissa officinalls

L. Esta, a Melisaa olficlnalis. ê

a Erva-cldrclra européia; a

melissa das oficinas, ulanta es-

trangeira da família das labla-

cia.«, nossa desconhecida que já

não existe mais em estado sil-

vestre; é cultivada e serve de

ba*e ao outrora famoso Al-

coolato de Melissa Composto

ou Agua dos Carmelitas e aln-

da Agua Carmelita'ia e tam-

As nossas cidreiras

OZIMO OC CARVALHO

bem ao nãc menos afamado

Licor de Chartreuse fabricado

no convento de Chartreuse, na

França.

Mas a nossa Eiva-cidreira ê

outra coi^a; ê a verbenácea

Lippia alba Will, erva ou sub-

arbusto ereto, habitante da bel-

•ra tios campos e de terrenos

baixos da terra firme, podendo

atingir até um metro de altura,

ou pouco mais. Tem caule ci-

IJndrico. canelado, niloso, fô-

lhas opostas ou verticiladas

tíès a três, com peciolo acha-

tario em cima e ligeiramente

alado, lâmina de bardos sem-

Dia dos. oblongo-elipúca, de pon-

t« atenuada, oom 7 a • cents.

de comprida por * rte larga e

nervuras muito salientes na

face dorsal. Inflorescênci* em

espiga cerrada, axiter com pe-

riúnculo comprido, flôies com

biacteas triangulares acuml-

nada^ de corola oàlidamente

rósea ou violácea. O cheiro de

sua essência aproxima-se mui-

to rio da Cidreira-gr.inde. Para

melhor riizer, sáo três as nos-

sus ririreims, porque, num

apanhado como és te. náo pode

deixar de mencionar-oe a Erva-

cirireira-de-mina (Lippia eha-

mKsinnis Dietr ), qi e diverge

tia Lippia alba no ta n;>nho das

folhas, que são menores com

hmbo ©val-arredoninlo. de 2 a

3 cents. de comprimento e 2 de

largura e no arot-ia menos

agradável; em tudo o mais é

perfeita a semelhança

Com o nome de Caimelita ou

Carmehtana, aparece aqui ou-

tia verbenácea, a Lippia gemi-

MJkMramso .

Jm diin\^B&t6r*c+B4

Doenças do

Coroçào,

Inimigo N.° 1

Na cidade de S. Paulo,

morrera, por dia, 17 pes-

soas de doença cardíaca

As doenças do coração

estão ocupando o primei-

rc lupar na lista das cau-

sas de Óbito, no Brasil.

nata KBK. que tam bem é bra-

sile-ira t conhecida em outras

regiões por Erva-cidreira, mas

Qu< aqui r»ijo ocorre espontâ-

nea. Difere da Lippia alba na

forma da folha, que tem pontamaif aguda e base atenuada em

cunha e em ligeira diferença de

aroma. Sáo muito usadas nas

perturbações do estômago e dos

intestinos como sedativos, an-

t:spiismorik-as e carminativas,

mas a todas supera de muito

ne>sas aplicações terapêuticas

populares, a benemérita Cidrel-

ra arbórea. Também chamada

impropriamente Cidreira - da

chapada. tem ela entusiásticos

admiradores de suas propne-caries curativas, checando al-'

guns a afirmar que o seu In-

fuso pode substituir plenamen- 1

u o eha-da-fndia, o mate e e

café, talvez por suporem que

contenha cafeína, o «jue infeliz-

mente não acontece. «Se hou-

>e-st cUeina na Cidreira, esta-

riamos nos a braços com mais

um pioblema econômico). Até

ho.ie só seis espécies de plantas** conhecem

q'.je tê^.n o privi-legio de elaborar isse precioso

alcalóide: o café, o cná. o ma-

te. o guaraná, a :ola e o ca-

cau. èwtc último e>,i pequena

quantidade como produto se-

cunriãrio, sendo de robrominn

— c h moloao inf *i:oi

da ca-

ft-iii: o vf:u maior • endimen-

to finas últimas Dcrtencem

n mtsma familia estercu-

li;- m«s; » mate e o guaraná f«-

nm f arte de duas íamilias vi-

7" 'n;:*

englobadas na mesma

^ c ã'1 dí,v pinda.es: as ou-

!:;><• o chá e o café nfte

têm pnentesco entre si, nem

com .i> outras coop?radoras na

P ••ri»;t.*o t!a cafelnr», « náo ser

peía tiende classe tias dicotile-

tiónc a«

t pi -

i«-so. por lh.1 faltar o

pjestiniOH) alcalóidí». que náo

perie t I u^enia adeiwca! subs-

tituir c café, o chá ou o mate.

Temt«s einíia aqui lutra verbe-

nácta aromática, a Lippia be-

tnlatfviia HBK. pcpiena erva

es«anòei)te, de caule jwostrado,tt»m )frjf(»s entrenos caneladot.

• m« eiiraiaados, de folha*

C|K>*<*.« (om peclolo comprida •

«• rm iDatio, Jiaruna dentada •

tnangular f franzida, com 4 a

£ re-M imetrof de comprimento

pt S a 4 oe largura na betse.•fioiev

reunidas em espiga axi-

Jar. pedunculada, cônica. Sem

se. planta aquática ou palus-Wf, vive ã beira dos campne

ba>xo^ e. com os nomes popu-iàje* rie Jaearèzinho ou Malva-

ro^a-rio-tampo. tem também

emprêgo nas doenças do estó-

mago

fcm resumo, conclui-se queaqui existem duas loa três) «*-

péi-ie» vegetais com o nome de

Oureira wma arbórea, a mirtá-

eej» Fu^enia adenocalyx e a ou-

Ira herbjM-fj». a verbenácea Lip-

pia alba iafora a Lippia cha-

»i«*ni») ambas odoriferaa.

H>m • mesmo cheiro muito

a próxima d» do da essência de

meliMta: que a melissa ou er-

va-i-idreira européia é plantaestrangeira e aqui desconheci-

da; que rm outras lonas do

pais a alcunha vulgar de Erva-

vidrei ra recai sobre a Lippia

geminata, lá espontânea, mas

não entre nós e cujo aroma se

afasta om pouco do óa de me-

lis»*; qu« o infuso da Cidreira-

grande, por náo oonter cafeína.

nà«i pode substituir o das plan-ta» que a eontéem. O nosso in-

tuitA an ewrever estas notas,

foi est-larrcer certas dúvidas e

desfazer a fre<|Uente confusão,

não quanto aos efeitos medica-

mentosss dessas espécies, quee-nt é mais ou mcuws

Idénfie» mas no tocante á Sis-

temátiea. dada a grande bal-

bttrdia reinante em nossa sim»-

nfmia vidrar (e mesmo cientí-

fi:a. peto que me perdoem os

bstãniei^t. a qual leva os des-

prevenidos ou negligentes a

ei|U>voeov lamentáveis.

K CO'-'PfiMlOOS

CARBOfTALIL

VC iftalaMftNTO DA»

r>>Sf NTEfflAJ

I C CttTII» lt i

IIIWttM Mtn UM

¦ jy.--TO-'

If

IHHK 1

É

Página 16 A GAsatá •* FA«MÍCMOutubro de 1961

Estabilizador

do sistema

nervoso

Perneurin

Tranquilizador

As vacinas contra

a gripe t rcsfriado

Numa recente comunicação

publicada pelo "Jornal

de Me-

dicina" da Nova Inglaterra. o«

drs. G. G Jackson, F Dowline,

L W Akeres. R L Muldoon,

Anne Vandyke e Glória C.

Johnson, de Chicago e Urbana,

Informaram ter descoberta no

sangue humano anticorpos con-

tia um vírus que produe o tes-

fria do

O mais longo período ae imu-

nidade foi de 44 semanas Co-

mo todos sabemos, podemos

contrair um nôvo resfriado às

rê7es três meseg depois de um

resfriado forte, o que mostra

que, em geral, o período de

imunidade após um resfriado

não é muito longo Isso desa-

nima os que procuram de>co-

brir uma vacina contra o.- res-

friados produzidos por vírus

especiais.

Outro fato :sanlmador paraOs pesquisadores no difícil rum-

Ei

da virolosria é que existem

Ivez 25 diferentes tinas de

vírus capazes de causar o res-

friado. e em cada lusar o vi-

fus dominante pode variar com

muita freqüência

Por outro lado. ê au^piclo^a

• recente descoberta de que o¦Oro sangüíneo colhido de pes-•oas que tiveram resfriados seis•u doze meses antes consegue

produzir uma quase completa

proteção contra a secrecão in-fecciosa tirada do nariz de unia

pessoa resfriada. Depois de do-®e meses, todavia, essa eapsci-dade protetora do sôro diminuiconsideràvelmente.

Nôyo

antidepressivo

Os Labs. Roche (França)lançaram, com o nome de Mar-

pian. um produto com base de

tsocarboxazida. substância quepertence à família dos inibido-res da mono-amina oxidase.

Esta substância realiza noorganismo a inativação da en-Rima responsável pela degrada-

çáo das catecolaminas (adrena-

Hna e noradrenalina» e da se-

wtonina. Com seu uso háaumento da taxa de serotoninae de catecolaminas.

Daí sua indicação nos estadosde depressão, nas neurose*, nalnvolução senil, na fase depres-siva das psicoses.

O Marplan é a presente rio »>>•)

eomprimidos. Durante seu uso.ter-se-á cuidado com a eleri-

çâo da pressão arterial.

¦Bf

plf W*• HF "¦< :\Sa£'.

liip mrnm

AS HIPERVITAMINOSES

Evoldo de Oliveira

Apesar da importância maior social das avita-

minoses hipovitaminoses, carências e estadcs frus-

ros. todavia náo é inoportuno focalizar as Hiper-

vitaminoses Todos sabem que Hipervitaminose é

o desvio quantitativo acima do ncrmal e suficiente

suprimento vitamínico; é o desequilíbrio para mais

di cota necessária de vitamina no organismo.¦Messias do Carmos. Helion Póvoa Rubens Si-

queira. Funk. etc.)

As Hipervitaminoses A e D são as mais pre-sentes na literatura. A primeira data de 1922. de

F,'.ank (Eng.d in ix. Kinderheilk 1930> e pes-

j li quisas de Takahashi e Nakamia. em 1925 tra-

çando o quadro sintomatológico da hipervitami--M nose. Mouriquand. (Press. Medicale. 23. X. 62,

1948) Wyatt Carabello e Fletcher (J.A.M.A.

il i X 1950' BAIR (s A M A- *7. 1946. 1575 — 74. 1951»,

Pickup (Arch. of Dis. in Childhood 31,229, 1956). Stimson (Amer.Cl. 223, 1962). dentre outros tratam hipervitaminose A, em crian-ças e adultos, acusando desde o desequilíbrio nutritivo, a anorexia.a pele sêca e irritada, pêlos secrs e ásperos, aumento do ligado.dentes enfraquecidos, hipereostoses do cubito e dos metatanicoscom reação local, sonolência etc. Hesse Lewis (1924) verificarama Hipervitaminose D2. calciferol traduzindo-se por vomites, ano-rexia e hipercalcemia — Deoré e Brissand e Treller, em 30 casos

A mortes (An? de Medicine) (Presse Medicale 1«, XI 1946,

56). As doses maciças de D2 foram condenadas por vários auto-

vTonre«,0S quais Gtounelle (Bullmen Soe. Med Hcsp. Paris,

J 1 • 1947); Justin-Besançon, Klotz, Polonovsky (Buli.

Med. Soe. Med. Hop. Paris. 23 XI, 5-4-r'48). Na clínica encontra-mos. causada por hipervitaminese D': anorexia, vômitos, paluiapiae poliuria, queda de temperatura, aumento da azotenia e da cal-cernia, modificações no eleetrocardiograma, etc. (Vallerjr Radot,

Sír ?òvc^waert (BuU et Mem. Soe. Med. Hop Paris. 13.

"AA» 184o, 33*35 ^

eãos°inclnlrv. ^í0®*0-' 1

"c0licr®ções calcárias em vários õr-

e n° coraçao hemorragias difusas e infiltrações boi--da* de diversos tecidos) resulta de uma hi^rviSmin^n U

p,r autOTes°alemãeí°ric*,^rÍmental ff* feito concomitanleiHênte

em eei-al nsí SL ?1!1! eMoll) e pesquisadores uruguaios,

mte!» (BÍfflmpriondf,de' GollaM' e varela Fu-

term1naremmm^víi?»r0ss0lúveis eram tidas como incapazes de de-

LT?lParer" Hipervitaminoses pois acreditavam que o excesso d#

£ífj?/enda °" aP»c«da era Eliminada pelas feies e uünlTJm

inociüdadenSAqmír ? Entretanto * sua solubilidade não garante

ÍEBtintom?tra hipervitaminose B e C. A vita-

vitaminose BI

VW como venosa Pode ocasionar hiper-

a LoJ:

mortes (Les*acidente? àe íl^v'trbÍ°S pí?duzidos l*1» aneurina e 15

rvT^ «ementes de la Vitammotherapie BI — Park _ ia«n

mina («.^"'^CienTi^T deÍerTÍí1^aS ^la ria"

n supersondaeer» nndpró oa'..o introdução venosa,

gestão da face coin^sensacán nl 9ue .vão de simples con-

recimento da cianose difirnidfri calor at^ ao apa"

pulmonar, fenômeno hennrriíf^ respiratória, sinais de edema

00 ssr^ruw.

,G'.0dt Krçbs-

taminose ir£ £ su,s?ptível de apresentar hipervi-

doseis de ácidn ^^S ^ relatou, evidenciando

que as altas

ao oreanismn r°*P°ílem manifestar sintomas prejudiciais-

Á ÍI íLíhrz Mediz Noch 12.VII, 1960>.

doses maíSS n™, Atambéni '« sur«e com poder de toxicidade. As

tia DerhirhoX- k em animais de experiência, anemia «pias-

nais «a MarXh«ii cm^u

gi<?a5 e degenerescência dos tubos re-

tendem nni i .il ®mlfch e R Phü>P Custer n0 J A. M. A. en-

doença ho'n<H«« amma K nao COrrige a hipoprotrombinemia por

14,11 fv 1962)

çravc mai! pode incrementá-la (O med Mod.,

equihbrio^ebant°a\oní^m^qUe:^S ielaÍões das vilam>nas no seu

tibilidade «"« 1^2.^8-0 Hi

lncon"»-

drosTolSíe^ annf °nÍS"10 entre as vit«minas U^aofuAteY"üThSÍ

«Stó Lnt^"smt' m

?ue SCTi» confirmada

|Klo agra-

adminLstrflrtao^if ^fVa na carencla de vitaminas B e C quando

Cwcheri e ro2 cíC

,íaminftl A« D (Ajdhuor, Bezssono,

Harris <¦ 'Sollazo. Rubino e V. Fuentes; Oross. Selbeck-

lo Morria í chínp{?°w Juzartz e Mouzel. Kater. Mito-

StíSn lírmo í;, Weudt e Schr.oeder) «(Folha

Médica. 142, 1946)

No ír/fn ia h,2Pv,tamm0fie D ementa • vitaminose A.

sacnrrin ní?. complexo B com a administração da dose em de-

RiSfSvta?^bem8romTa%ÍntrreSSantes <IMÍm a suPerdosagem de

" d' Aneurin« "«x" determinar manifes-

a s"Pei'dosaKem. acarreta rompimento do equilíbrionormal com efeitos secundários indesejáveis o abuso

vftami5i«iTnímii,Ia!l-a8.d08a8ens excessivas * inoportunas ne.^ta

Á \ A tfto bem descrita por Lorenzini continua do-minando nas cidades, desacreditando o uso de tais substância?

tnma?«oPeng0 da hiper vi Uminose existe mas somente quando são

tomadas como medicamentos não havendo uma possibilidade de

üü? suPcrdosagem na alimentação habitual" (A. Ribeiro dos San-

77 : — Universidade Minas Gerais, 12, 1962.)

. "

A alimentação mista e variada — escreveu o grande SilvaMello —

põe, só por esta condição o organismo ao abrigo de tódaxaita mais importante. Como não existe perigo algum de que se caiaem polo oposto — hipervitaminose — exclusivamente pela ali-mentacão, será preferível especialmente nas crianças, nos moços,r.a,ã mulheres giáviuitò e ua.N mães que criam, fazer-se uma ali-mentação com produtos ricos de vitamina"". Alimentação, 131,2.* edição).

SAN REMO. outubro via aérea — O XVIII Congresso Italianode História da Medicina, que ora se reúne, nesta cidade, ouviu, emconferência especial, o professor Ivclino de Vasconcelos, delegado

, oficial do Brasil, discorre} sôbn? "A

História da Abreuçraiia '.

omemorável descobrimento do sábio brasileiro Manoel de Abreu,criador da roentgenfctocrafia;'

'

O orador evocou a vida e os feitos do sábio, dos priinórdios deseus estudos, em Paris, no Hospital Franco-Brasileiro. no

'• Hotel-

Dieu ^

e na '"Pit-ié".

onde principiaram as suas memoráveis mves-tigações, ao início e desenvolvimento de suas pesquisas, no Rio deJaneiro, que culminaram com d descobrimento da roenUrnioto-

grafia.

Evocou o orador as diversas fases dêsse memorável eventocient.iiico, apresentando ao plenário os trabalhos oriuinais dc sábioe copiosa documentação sobre a sua obra. através dos quais secomprova e se exalta a importahcia dêsse descobrimento e a pu ii-dade cientifica do sábio brasileiro.

Encareceu, ainda, o ccnferencista. o extraordinário significadosocial da obra df Manoel de Abreu, de vez que o seu genial preces-so possibilitara o exame radiológico em massa das populações,assinalando nova era i\a prevenção das doenças do tórax e na

profilaxia da tuberculose pulmonar.Concluiu o orador afirmando que Manoel de Abreu — lace ao

seu excepcional descobrimento — tem seu nome ittscrito nopanteão dos benfeitores da humanidade.

Mereceu o trabalho do professor Ivolino de Vasconcelos —

Hbrantemente aplaudKfto, depois do* mais elogiosos oomentáriei

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mento de manchas., sardas, pa-

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FARMACÊUTICO FRANCISCO

DOS REIS GOULART

Faleeev. no dl« lê de se (em-

bro. em Santa Vitória. Minas,

• farmacêutico Franctaea dao

Reis Goulart, depois de longo*

anos de atividade profissional.Era formado pela antiga Fa-

culdade de Farmácia de Ube-

raba e revalidou o seu diploma

em 1937, pela Faculdade de Be-

lo Horizonte. Nascido em 12 de

abril de 1889, em Muzambinbo,

faleceu aos sessenta e quatroanos de idade, deixando viúva

a sra. Transfiguração Goalart

e um filho. Ivo Goulart da

Silva.

O farmacêutico Francisco dos

Reis Goulart era proprietárioda Farmácia Goulart. Desde 14

anos rlvia no Triângulo Minei-ro. Atraído pela política local.

trabalhou multo pela emanei-

paçáo de Santa Vitária. |w é,

hoje. um dos municípios tato-

granies do Triângulo Mineiro •

que o tornou ainda mais e*M-

mado da população. Desapare-

oe, assim, do eenário mineira

uma das figuras mais concei-

tuadas no seio da família far-

macêutica.

O SABONETE

REGINA

t uma maravilha

Como Identificar um Charlatão Médico

A Associação Médica Americana lembra as seguintes regras

para identificar um médico charlatão:

— Êle mesmo fornece os remédios, geralmente sem rótulo.— Garante a cura ou devolifção do dinheiro (é claro que

nunca devolve).

— Anuncia consulta "com Raio* X" para tóda e qualquer

doença, a preço global, sempre com a "garantia"

de cura.— Queixa-se que é perseguido porque os outros médicos ta-

mem sua concorrência.

— Publica cartas e atestados elogiosos de suas curas.8 Dis que as operações sáo perigosas e que êle pode curar

sem operação.

rMeracilinaV

Compnmidos

de diversos mestres da História Medica — a unânime aprovaçãido Congresso.

05vPMríSS«HAvSAÍDf: Pt'BMC A HKASIIIIKA

EXALTADOS NO XVIII CONGRESSO ITALIANODE HISTÓRIA DA MEDICINA

£!LRt?ÍÍ° ouiub„r<\via aérea ~ Falando perante o XVIII

« hÍTiI ^ I,a,llan? <fe Historia da Medicina, reunido nesta c»d»de,

ofic,lal£do B«stI professor Ixolino de Vascoucelon,

a « nííf conferencia sôbre os mestres do sanitarimo brasileiro.

1 Ü i f » ^ dpsr°berta do tratamento da leishmanio.se

L.r f, da de>cobí'rta do tratamento da leis-hmanio*e,

por Gaspar Viana.

ri. o ^t(iHÍ0 conferencls,a obras pioneiras de Emílio Ribas «

em SUa .vi,?ri(XS« contra as epidemias qus

ínTi« Ha «4 lu am paplnas das mais brilhantes nos

anais da Historia Medica.

» rrfiríl-0 fo1 8 w>gulr- recordada, e bem a.*iw

, u

5 Medicina Tropical, no Brasil, de Paterson Wuche-

ísí h T i1101'0!111-' CarIos chaRa"\- Vitol Brasil. Ptraji

Mt• L • Sousa Araújo e Cardoso Fon(es — enaltecido, é«U

uKimo, por .Jgüal. em sua qualidade de acadèmioo pontifício.

Das mais aplaudidas foi a conferência do professor Ivolino áiVasconcelos, que mereceu elogiosos comentários, entre as quais sido professor Adalberto Pasxini, catedrático de História da Medi-cina da Universidade de R* ma e presidente do Coi^resso.

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Médicos do Canadá começaram a experimentar •novo medicamento, aft conhecido como

"MRL". e ente

finalidade era evitar a concepção. Com grande surpr&*.tôdas ae mulheres que o «saram conceberam fllhollsurpresa foi porem agradável para oc médicos, pote tra-ta-se segundo eles. da mate sensacional descoberta mé-

. ,°f V s 20 anos: o medicamento Ideal contra a

esterilidade da mulher.

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Novo medicamento contra o enfarte

O enfarte do miocárdio continua ceifando todo dia

muitas vidas, mas os pesquisadores não descansam.

Agora acaba de ser lançada no mercado nova prepa-ração <na Franca) baseada no benzil-2-berizimidazoiidiba-

zol>. a que o Laboratório Millot deu o nome de Tromasedan.

É um derivado da benzoglioxalida. com ação seletivasobre a circulação coronária Sob sua ação, o fluxo coro-nário aumenta bem como o consumo de oxigênio pelo mio-cárdio. A pressão arterial baixa um pouco e a freqüênciados batimentos cardíacos diminui

Apresenta-se em foi ma de drágeas.

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Novo antibiótico Lepetit

Parece que os estafilococos resistentes, táo temíveis até bem

pouco, estão com seus dias contados, pois a cada mês surge umnovo antibiótico dotado de ação contra éles. Tal é o ca.*o agora

do "Rifamicina SV", do Laboratório Lepetit, que acaba de ser

po^to à venda na Itália.

E' obtido de raças de "Streptomyces

mediterranei" e age con-trauma ampla faixa de cocos Oram-positivos.

GAZETA DO

"

PASSADO

Em seu número 81, ano III,

fevereiro de 1934, A GAZETA

DA FARMÁCIA publicava:Leis do Trabalho.

Faculdade de Farmácia —

Editorial sobre a emancipação

da mesma.

?

Guaraná estabilizado.

As especiarias na Farmacolo-

gia de outros tempos.

?

Farmacêutico Caetano Cou-

tinho: nomeação para o cargo

de assistente da Inspetoria da

Fiscalização do exercício pro-fissional da Diretoria da Defe-

sa Internacional e da Capital

da República

?

Noticiário do regresso aoRio do industrial Camp<\s Hei-

tor. <

?

Noticiário da Associação Bra-

sileira de Farmacêuticos.

?Visita de farmacêuticos mili-

tares ao Laboratório Granado.

?Reivindicações farmacêuticas.

?Seção de Informações.

?

Notícias do Sindicato dos

Proprietários de Farmácia*,

Drogarias e Laboratórios.

?A noz do Brasil.

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pitai dos Servidores do Estado

da Guanabara) está sendo usa-

do o "extrator

de feto? *vácuo"

É um aparelho que apresen-

ta muitas vantagens em rela-

ção ao fórceps e que tem dimi-

nuído a necessidade de opera-

çõe« cesaiianas.

O extrator de fetos foi in-

ventado pelo médico sueco Ta-

ge Malmstroem, em 1954. com

uma dupla finalidade: ação di-

latadora e ação extratora pró-

priamente dit-a A idéia de sua

construção não é nova. remon-

ta <* 1848. com o escocês tíimp-

son. que descreveu uma vento-

sa extratora para substituir o

fórceps Desde então surgiram

muitas variantes O aparelho

de Malmstroem apresenta po-rém grandes vantagens em re-

lação aos seus antecessores.

Consiste fundamentalm ente

numa cúpula metálica que se

adapta à cabeca do feto uma

bomba aspirante e um ma nó-

metro aneróide. Representa

um progresso definido no> ca-

sos de parto com apresentação

de cabeça É menos traumati-zante. é de menores dimensões,

e possui ação dilatadora que ofórceps não tem

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S. Paulo (C G F.).

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função dos cargos que deitem-

penha de prOfèssor na Facul~dade de Farmácia da Uni ver-sidade do Paraná, e de chefeda Farmácia do Hospital dá,?

Clinicas de Curitiba, demoi rju-s-?

alguns dias, em fins de julho,nesta Capital, o prof. AmattryCuiun a os Anjos

Mão desdenhando, antes, pelocontrário, honrando-se de siajihactio farmacêutica univervi-fatia, e de suas atividades e li-qações assor tiras, o jovem eilustre

professor manteve con-tacto com os elementos e meios

profissionais e associativos deSão Paulo

Fidalgo convite do prof Car-los Henrique LiberiUi orop<-r-cionou ensejo ao representantede A GAZETA DA FARM AC t Ade axüstar-se com brilhanterepresentante da Farmácia Pa-ranaense em cordial almócoMo decorrer do amistoso encon-tro e do refinado prazer de ou-vir a palestra de dois homenstntehgentes e cultos, pôde êt*informar-se de fatos e coisas

que sempre interessam, e queduem respeito à pujante e gto-riosa terra do* pinheiras, fie-sumindo, diremos que. graça % aDeus, por lá tudo vai k« me-««r do$ mundos..

Transferências

transferências

O sr. Adolpho Blásio — que

foi gerente de vendas e propa-ganda da Pfizer Corporatioudo Brasil, vem de ser transfe-rido para S Paulo. O sr Adol-

pno Blásio vai ocupar as fun-

ções de diretor-geral regionalda referida firma.

André Gane — Antigo dire-tor comercial dos LaboratóriosMyilhonil. o sr. André Gane

paxsou a desempenhar as fun-çóes de Gerente industrial doLaboratório Franco Vele?

A todos, os votos de felicida-de de A GAZETA DA FAR-MACIA

jmjlf

¦exa

S PRAYmmui

kwticd# Asrossl

CAIXA POSTAL. S f!|

SAO PAULO — BRASIL

C o

Outubro dr 1%2

Página 19

Carta inédita, com

patente, de um

competente químico da era atômica

Joõo Osório Silveira Martins

4 fantasia

livre interpretação, de rea-

<ão lenta e colorida, sem

l„ret ipitacáo. solúvel em ex-

,,sm» de humor orgânico e

desprendimento de ga-

trs de odor agradável.

({ração reversível, acele-

rada pelo aumento de pres-

*ão e temperatura e pelos

atentes catalisadores, ipso-

lato. vamos aos fatos.

Uuas do PRATA (ASTA-

Ti» de S. Paulo)

Vinte e ZINCO de OUTO-

Itin dc 19 CFNTIRIIM de

i]

Minha cara PÉROLA

\ razão de*ta missiva sa-

BI^MTTO bem!

FmBORO fazendo-me de

ingênuo, de há muito que

E*íTANHO o teu modo de

proceder, e o teu semblan-

ir não é SÓDIO.

I o não sou SR de nenhum

FM,ADIO para hospedar-

le

Sn i|iie PLATINAda sou,

poiv admiras muito o IIkLIO

Ml ORO ElTGÊNIO, CÉSIO,

POLÔNIO e outros mais tais

«iur tais.

No entanto, quando eu

passo o fi mde semana no

JJTIO. para folsar desCAL-

CIO meus sapatos e MER-

CfRIO no SILÍCIO da noi-

te; julgo que estou SÓDIO e

CLORO de vergonha pen-

sando CROMO ainda posso

amar-te. oh PÉROLA .. E

lòdas as noites OCRO por

li: não sou riauuelrs, creia-

»»e. que com FF.RRO fere:

fico CLORADO e RI RIDIO

de pudor, cheio de IODO,

penso em riis«olvr-la em

Ácido acético.

Bem sei nue és a VALÊN-

CIA e o ALCME de minha

existência!

lia p o uc o s dias, estive

sentado num GALIO de ár-

Ti»re. sem um NÍQCEL no

bolso, só tendo um POTAS-

SID. Foi um dia aborrecido;

«» excesso de traRARIO não

permitiu que tomasse qual-

quer .deliberação,

i Eu não sou nenhum VA-

KADIO ou ÉRRIO para fi-

ear ouvindo o RADIO o dia

h»do; i.sto, para mim. é um

suplício de TANTALO.

Tu sabes que ganho a vi-

da com o FLCOR de meu

r"sfo e tudo que possuo é

AI.OUIME,

Vosso romance nue se

iniciou com um ARSÊNIO de

o»:»o que fizeste quando eu

estava ÍNDIO para easa, não

|>«»de acabar as.sim, mas sei n s i s t e s, devolverei tuasFósforo

era fias CLORI-IWtlCAS.

o bem que te fiz CORRE" CARVAO

que me deste e<" me DISPRóSIO, semmais neni menos, como umeorp« inerte.

I>c ANTIMÔNIO posso in-

"¦Toar-te de que estive com

Joõo Osório Silveira Martins

química de raCHIMRO e no cônsul-

ToRIO médico Koube queme eALVMIAvas.

Previno-te: não METAIS

meu nome em intLIGAS.

Aliás, que hisTóRIO é essa

de dizer aue eu namOCRO

a MAGNÉSIA?

PROMÉTIO afirmar que

NEON é verdade, TALIO

afirmativa: ARGON sabe

disto e eu não vou neste

enTCLIO.

MANGA ININÉS parar de

falar, pois não há RASE

para isso e eu não ÁCIDO

GRAXA NIQl FLA Ah. o

que poderá ser causa de um

ESCANDIO neste TFRRA

RARA.

O XI... GÊNIO forte pos-

sues!

Não permitirei que coME-

TAIS nada de erRADIO:

saibas que reFLITO bem

sôbre o assunto, pois Dl-

AMANTE eu não preciso,

XENON eu já teria.

Sem mais. despede-se en-

viando-te um abraÇO, o

abaixo as CINARRIO.

ALCALINO LCTÊCIO SA-

MARIO

Colunas dos

Faculdades

FAC1LDADÉ NACIONAL

DF. FARMÁCIA

NOVO DIRETÓRIO

ACADÊMICO

Com a presença do reitor Pc-

dro Calmon tomou poSse o nó-

Vo Diretório Acadêmico da Fa-

culdade Nacional de Farmácia.

O jovem Jacy Moraes R"is «»o

transmitir a presidência do

Centro Acadêmico Rodolfo T< o-

filo, relatou a* atividades de

sua pestrio demorando-st, na*

reformas realizadas nas dej>en-

dências do DA que, atualmt-n-

te. ê um dos mais bem dotados

do pais. Ressaltou também as

necessidades prementes do cor-

jk> discente e os trabalhos que

vêm sendo dirigidas para a

criação do Lsboratóiro de Aná-

li^es Clinicas.

A seguir, o nôvo presidente,

Cesário Onofre de Oliveira mos-

trou em linhas gerais o seu

programa que consta da cria-

cão do Laboratório de Analises

Clinicas, para servir a toda a

Universidad e O diretor da es-

cola. prof Mário Taveira,

agradeceu a colaboração rece-

bidn dos diretórios daquela fa-

Culdade onde existe um clima

de colaboração de professores

e alunos". Apò.s dar posse aos

novos eleitos, o reitor Calmou

frisou que a Faculdade Na( io-

nal de Farmácia jamais lhe

dará qualquer aborrecimento

Dessa maneira sempre foram

atendidas as reivindicações dos

seus aluno» Historiou o apoio

dadó pela sua ccstão àquela

unidade, que mereceu atenções

especiais tais como: construção

de prédio próprio, laboratórios,

salas de aulas, anfiteatro etc.

A .seguir o reitor acompanhado

dos alunas visitou as instala-

cões do Centro Acadêmico Ro-

dolfo Teófilo, reformado com a

ajuda da direção da escola e

colaboração da reitoria

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m d íaim yontouha-J/j^etfi u.

Penicilina com luz ultravioleta

constata câncer no estômago

Dois médicos descobriram

método de verificar a existén-

cia de câncer no estômago, ad-

ministrando aos pacientes sus-

peitos doses de antibiótico viu

oral.

Conselho Regional

de Farmácia doi

Estados do Espírito

Santo( Rio de

Janeiro e GB. GRF-7

ASSEMBLÉIA GERAL

ORDINÁRIA

Ficam convidados os Far-

macêuticos inscritos no

CRF-7 para a Assembléia

Geral Ordinária a realizar-

se no dia 27 de agosto de

1962, na sede do Conselho,

na Rua Santa Luzia. 799 —

2 °

andar, grupo 202. a fim

de elegerem o têreo repara-

vel do Conselho nos termos

do disposto nos artigos 18 e

19. e seus parágrafos, do Re-

gimento Interno A Assem-

bléia instalar-se-á em pri-

meira convoeaeâo. às 14 ho-

ras. e. caso nâo haja núme-

ro legal, em segunda, meia

hora após.

Rio de Janeiro. 10 de ju-

lho de 1962. — Antenor da

Fonseca Rangel Filho, Pre-

sidente do CRF-7.

Tiat.:uíi-se dos senhores, Dr.

J. Edwnrd Berk e Dr Sheldou

M Kantor. da Universidade

Estadual d^> Wayne. em De-

troit Michigan Estado- Uni-

dos. que após terem administrar

cio a droga íia- pacientes. íi/e-

iMn examinar sedimentos ex-

traídos do estômago das pes-

>oas Se essas amostras bri-

Ihain sob o facho de uma lâm-

pada ultravioleta, o doente

provavelmente sofre d<* câncer

f stomacal

Os trabalhas dos doi.- medi-

cos foram por ê!es '•elçwdc.s na

revista especializada "Journal

of the American Medicai Asso-

cintion". e vem confirmar des-

cobertas anunciadas no Con-

presso Pan Americano de Oas-

troenterologia. realizado em

1ÍH>0 em Santiago do Chile, pe-

los doutores J Klir.ger e R.

Katz. Anteriormente penquisa-

dores dos laboratórios Lederle

haviam chegado a resultados

similares com tumores de co-

baias

O singular teste foi conduzido

em 58 pacientes Sedimentos

gástricos de treze deles toma-

vam brilho amarelado sob a

luz, ultravioleta, quando exami-

nados cerca de 30 hora* após o

término de tratamento de cin-

co dias com a droga escolhida,

a di-metil-cloro-tetrackdina.

Desses treze, confirmou-se

que dez estavam cotn câncer no

estômago, dois dos quais mos-

travam os primeiros sinais da

moléstia. Chegou--r a conclu-

sito de que um ca-o era nffratj-

vo. Não se cop-wíu qualquer

ve>tigio de câncer aos quaren-

ta e cinco caso» em que as

amostras de sedimento aástrico

não brilhavam sob j luz ulf-a-

violeta.

Os médica- e<:>l::arani que,

embora esses sedimentos ab^or-

vam a penicllina inserida, a

droga somente brilhará sob

qualquer efeito es."v:al de luz

se houver a presença de cán-

cer Enquanto alguns médicos

classificavam o do "vnlio-

so" e "digno

de confiança", os

cientistas dos >*órios Lê-

derle — onde a tô nica havia

sido empregada ecn 1957 adver-

tiram que inve<* :;•? :-õe.« chrò-

cas adicionais n^cevcR:ia*

para determina: o v^,r»r exato

da descoberta

Até agora. e>'!« ; clínicos

como esse têm difíceis de

avaliar, pois a acaricia dos tes-

tes com a penicilina depende

uo (i]>o de íumof e sun iocali-

zacão no estõmflii

Também a dia4U>* de cãn-

cer estomacal tem -ido um pro-

cesso complexo ba-esdo prm-

cipalmente em tJ ^-X e tes-

tes de verificacão i* presença

de ácido hidroclórivy

Embora a doettea continue

ceifando vida5. por motivos até

hoje ignorados incidência

nos Estados Unidos de<'Riu de

40rv nos últimos vinte anos. —

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Lntrc as formas farnurêuM-

ca« empregadas modernamente

destaca-se a do comprimida.

Isto porque, êle apresenta u

seguintes características: pre-

cisão na dosagem, preparação

relativamente fácil, facilidade

de administração, facilidade de

transporte e baixo custo (I).

A data do seu aparecimento

é controvertida: Wood (2) afir-

ma que o comprimido vem dos

romanos, no que é contestado

por Astruc (3), que o conside-

ra de origem americana en-

quanto Bouvet (4), Goris e Liot

(5) atribuem ao inglês Brocke-

don. Marti (6) e Viana Mar-

tins (7), afirmam que em

8/12/1843 foi extraída a paten-t» inglesa n.° 9.997 com o no-

me "Schaping

pills lozenges

and black lead By Pressore in

dies" Montenegro (1) afirma

que só a partir de 1914 os com-

primidos começaram, realmen-

te, a ter maior uso. Viana Mar-

tins (7> diz que na França seu

emprego oficial foi posterior a

1308. pois, até aquele ano. nada

constava no Codex sobre o as-

sunfeo.

A boa apresentação do com-

primido influi na sua ingestão,

aliás, estudos sôbre o assunto

foram realizados por Grainger

em hospitais infantis na

Inglaterra Êste pesquisador

deixou â escolha de crianças,

comprimidos de diversas cores,

ficando evidenciada a preie-

rència pela côr vermelha.

Da boa associação dos exci-

pientes (aglutinantes, desagre-

gantes, lubrificantes, etc.», se

obtém comprimidos que:1."> Possuam um bom aspec-

Io físico, isto é. de bordas per-feitas, sem sinais de aderência

•oí» punções

2.°> Satisfaçam aos testes de

dureza e desagregação.

Entre os excipientes * de

grande importância o papel dos

lubrificantes, assunto do nosso

trabalho Lubrificante? são su-

fcstàncias destinadas a facilitar

t expulsão dos comprimidos damáquina compressora, assim

eomo, evitar a aderência daMassa aos punções e matriz.

Munzel ç Kagi (9» cla&sifi-eam os lubrificantes do seguin-

•e modo:

a) Deslizantes — que facili-

fcwn o deslizamento dos gránu-Ias a comprimir (talco, carbo-Wax 6000)

b) Anti-aderente — que fa-

editam a ejeção suave do com-

primido formado, diminuindo atendência do produto a aderiraos punções e matriz (ácido es-•eárico, estearato de cálcio e¦jagnésio, manteiga de cacau,óleos gordos, parafina liquida esabões).

"Por aqui se vê a diferente

maneira da atuação déstes dois»Po« de lubrificantes: carbo-wax. que é um bom deslioan-ue, e, no entanto, um mal anti-aderente; o amido, que é con-•tderado o desagrega me porfccelencia, lem, contudo, pro-ptiedades deslizantes"

por

jy» aconselhável empregar

uma mistura dos dois tipos,

entrando o deslizante em maior

percentagem (cêrca de 10% pa-fa 2% do anti-aderente). Es-

tearatos. quando entram em

percentagens superiores a 5%,

prejudicam bastante o desliza-•tento dos grânulos" (10) Aescolha do tipo de lubrificante

e a sua percentagem na fór-mula é de muita importância,

Por quanto influencia bastan-te as propriedades físicas dosoomprimidos (11)

PARTE EXPERIMENTAL

Em uma das reuniões quin-¦enais realizadas

pelo corpo do-•ente da Cátedra de Farmaco-

técnica da Faculdade de Far-

mácia da Universidade do Re-

cife, foi apresentado um tra-

tolho de Monteiro (10) que

originou as nossas experiências.

O referido autor diz que os

lubrificantes costumam juntar-•e ao granulado sêco: porém,um trabalho recente (17) cita

• Inclusão dos lubrificantes, em

•uspensão ou emulsão. nos

•gentes aglutinantes. Temos,

oomo exemplo, a adição de es-

tearato de magnésio. talco, pa-rafina líquida ou sterotex ao

oocimento de amido ou ao xa-

cope simples ftstes autores ob-

tiveram, em alguns casos me-

lhores resultados do que pelo

processo convencional de adi-

çio dos lubrificantes ao granu-Mo sêco e citam, como van-

tagens deste método:

•) obter uma mistura mais

perfeita do lubrificante com o

granulado;

fc) eliminar o problema da

*pwaçío do tabrificante-gra-

Milado, no distribuidor da má-

LUBRIFICANTES NA PREPARAÇÃO

DE COMPRIMIDOS

(X)

Drs. Paulo Garcia de Oliveira (XX) Jorge Lemos de Freitas (XXX)

adição do lubrificante â mas-

sa do comprimido.

Pensamos em utilizar, em

uma fórmula, as duas técni-

cas de incorporação do lubrifi-

cante e observamos os resulta-

dos por meio de ensaios apro-

priados

Empregamos a mesma solu-

cão humectante em todos os

casos e, também os comprimi-

dos. foram obtidos na mesma

máquina de comprimir, sem

mudar os punções e a matriz.

Foi usado apenas um tamiz

para granular tôdas as massas,

e a temperatura para a seca-

gem dos granulados, foi cons-

tante em todos os casos.

Escolhemos o Sulfatiaaol co-

mo princípio medicamentoso e

fizemos as seguintes fórmulas:

Fórmula A

Sulfatiazol 125 g

Amido 21.30

Goma arábica pó 2.50

Estearato de magnésio 1.20

Para 250 comprimidos.

Técnica de preparação:

Juntamos os três primeiros

componentes e depois de Inti-

mamente misturados adiciona-

mos a solução granuladora; ta-

mizamos e o granulado obtido

foi posto a secar na estufa. A

seguir colocamos o talco e o

estearato de magnésio e com-

primidos.

Fórmula B

Fórmula idêntica à anterior.

Técnica de preparação:

Misturamos Intimamente as

três primeiras substâncias. Jun-

tamos à mistura a solução gra-nuladora contendo o talco e o

estearato de magnésio. Feita a

fera nula cão do mesmo modo

que a fórmula A, a massa foi

levada para a estufa e, poste-riormente, comprimida.

Fórmula C

Sulfatiazol 125 gAmido 10 gGoma arábica em pó 1,5Talco 12.5

Estearato de magnésio 1 g

Pasta de amido a 10% 10 g

Técnica de preparação:

A mesma utilizada na pre-

paração da fórmula A; a pas-

ta de amido foi usada no lu-

gar da solução hidro-alcoólica.

Fórmula D

A fórmula é idêntica á an-

terior

Técnica de preparação:

A mesma utilizada na pre-

paração da Fórmula B; a pas-

ta de amido foi usada no lu-

gar da solução granuladora

(água-áleool).

Fizemos os seguintes ensaios

para testar os comprimidos de

Sulfatiazol preparados com as

duas técnicas de incorporação

dos lubrificantes:

a) uniformidade de pêso. Uti-

lizamos a técnica prescrita pela

Farmacopéia Brasileira (2*

edição;

b) desintegração dos compri-

midos. Usamos o método de

Berry, modificado por Cimino

(1):

c) dureza dos comprimidos.

Empregamos o método ldeali-

zado por Cimino (1);

d) aspecto físico. Realizamos

êste teste com auxílio de uma

lupa. Classificamos os compri-

midos, ensaiados sob o aspecto

físico, em: ÓTIMOS — Perfei-

tos vistos com a lupa; BONS— Apresentavam uma certa ir-

regularidade no centro do com-

primido, demonstrando que

parte da massa ficava aderida

às peças da máquina de com-

primidos (20";); e REGULA-

RES — Os comprimidos pos-suiam, no centro, sinais de ade-réncia da ma.ssa aos punções(40%).

Os resultados encontrados es-tão apresentados nos quadrosque vêm em seguida: represen-tam a média aritmética de 10comprimidos nos testes de de-¦sagregacão e dureza. O ensaiodo aspecto físico foi feito emcada 30 comprimidos da fór-mula.

QUADRO I

MÉDIA DA DUREZA E DESAGREGAÇÃO

DOS COMPRIMIDOS DE SULFATIAZOL

Durem

7 250

TiO

610

5 500

Desagregará*

40 *

51

58

40

Desagregação expressa em segundos.

Fórmula

A

B

C

D

Dureza expressa

em gramas.

QUADRO II

MÉDIA DE VARIACAO DE PÊSO E DO ASPECTO FÍSICODOS COMPRIMIDOS DE SULFATIAZOL

Formula Variação de pés* Aspecto físico

35% Bom5% Bom

RegularNao houve ótimo

QUADRO IIIREPRESENTAÇÃO GERAL DOS RESULTADOS OBTIDOS

MMijmMm*.*»

Mm

4.000

».*»Mm

Mo«4.000

Uw

X

«a

toto

JS

to

Mto

w - - y

f

M

?- * • % « «.**- »-*

* •

*—r i N

Dure» em gramas — « — - — - — .Desagregação em segundos — x — x — x—x—xVerificação do pêso em percent-agem — o — o — o — o — o

¦ c) evitar a pulveriza cão do*

«rânulop durante a mistura Imm •

.deaper-1^^Hubrificantealeagfli

DISCUSSÕES DOS

RESULTADOS

E' realmente vantajosa a in-corporação do lubrificante à so-loção humectante ao invés d*adldená-le ao «Mwnt* daewipressíe. N>n experiência»

eeaprevam «ata assertiva uma

a esta técnica

ipriarfdos com

A* lad* destes fatores pada-»«• diaer q«e:

a) há ec*nomie de «empo -

a preparação da asama i matarápida, pais si* é pneftsa ea-loear o (ebrifleaate apés o pro-dato estar sé»;

b) a amam flsa mais müffar-

me. paia esatém ani «aaaU-dada 4» pé.

ffi

que as duas fórmulas prepara-

das com a técnica de incorpo-

ração do lubrificante citada,

apresentaram, quando ensaia-

das. resultados mais positivos

que as outras preparada* pelo

pracesso clássico.

Passemos, a seguir, a anali-

sar os resultados encontrados:

A média do tempo de desa-

pregação da fórmula

"D" foi

idêvitica a da fórmula "A",

en-

quanto o da formulo "B" foi

menor ijue « da fórmula "C".

Os ensaios da dureaa podemnos levar a um pseudo resul-

tado, se comparássemos com o

resultado encontrado nos tes-

tes de desagregação. E' que a

fórmula A apresenta a melhor

dureza com uma desagregação

igual ao da fórmula D. Con-

vém. no entanto, chamarmos a

atenção para os resultados da

variação de pêso e do aspecto

físico destes dois grupos de com-

primidos ensaiados

Verificamos, então, que a fór-

mula D tem variações de pesomínimas, havendo quantidadede princípio medicamentoso

mais uniforme e seu aspecto

é supetior ao da fórmula A.

Os resultados dos ensaios fel-

tos com a fórmula B nos im-

pele a expressar nossa simpa-

tia para e processo de incorpo-

ração do lubrificante à massa

úmida, confirmando os dadosconseguidos com a fórmula D.

A fórmula C se apresentou

com ci"rca de 4# por cento dos

comprimidos com sua parteeentral cheia de falhas, .sinal

evidente de aderência da massa

às pefu da máquina de com-

prhnir. Além disso. • teste devariação de pêso só foi supera-do pela fórmula A. Seu tem-

P* de desagregação foi o maisalto dos 4, enquanto • ensaioda dnsfia foi mais elevado qu*o da fórmula B, que apresen-tou o índice de duresa mais

baéxo.

¥.' ho«i chamarmos a atenção

para um fato curioso: a fór-

mula A apresentou a variaçãode pêso atais elevada, ao en-tanto, o aspecto físico destemesm» grupo foi bom. Isto nosfas erer que. apesar do eentro

do comprimido não ter tantas

partículas destacadas, a m^ssa

preparada não era homogênea.

A fór.nula C, apesar de ter umaspecto físico regular (ver aclassificação), apresentou me-nos variação de pêso que o gru-po A. Maior uniformidade de

pêso foi obtida com as fórmu-Ias D e B, Isto é, as prepara-

das com o lubrificante colo,*

do no momento de prep.tr.,^do granulado.K£t KR*NC-IAS Bini.IO<;K u l< 4

— Montenearo. F.J.8. _ & *

do comparativo dos aglutinam'ina furmacot^cnica rios con.nrii.,,doe Recife. União Grafica i<t,t

"

— Wood J Apud Viana m„tins J — Os comprimidos tia i.,duatrla Farmacêutica - AnuUFaculdade dr OdontolORlu (. l-mácia da U.M.O anos XIX vv- 1953, 1953 e 1956 pãK« 13,.^

- Astruc A o Giroux ,1Tralfré de Pharmacia

. GaUúua.<7Quatri^me Édítion, P;irjs, I.ihr.i.,,'Maloine - 1946 l.o 78. a,w

- Bouvet M Ap,»d Via,uMartins L — Os comprimidos u»Industria Farmacêutica — Anuíada Faculdade de Odontolon., -Farmácia da ü M O - volUm*ÜXI 0 XX 1952, 1953 e 1956 im,»131-255. 1

- Goris A. e Liot A — pi,„r.macle Galénlque Masson Jk 0\-Edlteues - 1939 2« volume íaifpáginas.

— Marti. ES. — Farmácia r,.t.lenlca General 2.° Ed MadridNuevas Gráficas 8. A. jasipaginas.

— Viana Martins J. — Osprimidoa na Indústria Fartna<-ê>«.tlca. Anais da FO F da Um vc .Vois. XIX e XX 1952. 195;< e p.*,páginas 131-255.

— Grainger SH dol r,fblets The phnrmoceutlcal Journ«(1«0 70 Jan 1958

— Munzel, K s KurI W _Apud Monteiro. JJI. — Prepara»...»Industrial de Con>primidos — \t-.vista Portuguesa de Famáeia 11„.hoa X (2) 105 123 Rbril-junho (,«l<m

10 — Monteiro. JJI. Pr.-p*-ração Industrial de Comprimidos

Revista Portuguesa de Parmu.cia Lisboa X (2) 105 123 alml-j.jt-nho de 19«0.

11 — Giguchl. T e Arnold R r#Apud Monelro JJI. — Prepar*.

çáo Industrial de Comprimido» —Revista Portuguèaa de FarniúcüI isboa X 92) 105 123 abril-Juuit»de 1900

12 - Farmacopéia Brasileira —2* edição São Paulo Indu«',rt»Gráfica Siqueira — 1959 1265 pà<;

X — Trabalho realizado na Ci-tedra de Farmaropeta da Facul-dade de Farmácia da Univeraldü.í*do Recife.

XX — Assistente do CadeiraFarmácia Gal*nica da Faculd*.!.»de Farmácia da Universidade ;».»Rio Orande do Norte s as»«.¦ »!>.>ds CAPB6 na Cátedra de Farm*»cotécnlca da Faculdade d# Kir-inaoia da Universidade do R«*< 11*

XXX — Chefe ds Secáo IiiJmh-trial da Cátedra de Farmacoi» .nica da Faculdade de Farmácnt j<%Universidade do Recife.

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Outubro de 1962A GAIITA »a FARMACIA

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Imposto Sindical

\n

##

vt.

"LEI

N.° 4.140 — DE 21/9/1962'.

Altera as olineos b e c do ortigo 580 do Decreto-lei® 1 • ¦ ¦ a

Je moio de 1943, (Consolidação dos

i Leis do Trobolho), e dó outros providenciou"

O Presidente da República:

seguinte* Lei^ qUe ° Cont?res*° Nacional decreta e eu .sanciono a

das Leis do Trabolí?60*

"b"

Jf

"c", do artigo 580 Consolida^

i" ü/« Í Tiabalho. aprovada pelo Decreto-lei número 5.4Ó8. de

P^111 a ter a seguinte redação:Alt. o80

flssionfl?c'uha* agentes °« t'«b«lhadore. autônomos e para » pró-

crS at> ín^ ,rinUma lml»>-Wncta variável de A% (quatro por

vííenL £ pJ. í. 8

,P°r ee?,0) d0 maior s^rio-mínimo mensal<i?entc no País. fixada na forma do artigo 583;

eaniíai K^iíL ptmPr^ad' re.v numa importância proporcional ao

proJreLIva^ ernprésR' forme a seguinte tabela

PorcentagemDiserimina^ao

0,5% do capital

0,1 Vi do capital

C,05'v do ca pilai

Capital até 50 'cinqüenta) vêaes c salário-

minimo fiscal

0,01 "n

do capital

Sobre a parte do capital excedente de 50'cinqüenta) \èzes o salário-minimo lis-cal e até 1.000 'mil) vézes

Sôbre a parte do capital excedent ede 1000<mil> vezes o salário-minimo fiscal eí.'t< 50.000 (cinqüenta mil) vêzes

Pfl.rt€.. d? capital excedente de50000 'Cinqüenta

mil) vêzes o salário-mínimo fiscal e até 500 000 (quinhentosmil) vezes, limite máximo para o cál-culo do imposto

__

Art. 2o Ficam acrescentados ao mesmo art. 580 da Consolida-çao das Leis do Trabalho os seguintes parágrafos:

5 1°. E' fixada em 1 25 «um vinte cinco avos) do salário-mf-nimo fiscal a contribuição mínima devida pelos empregadores, in-dependentemente do capital social cia empresa.

S 2®. Para efeito de cálculo tio imposto previsto na tabela cons-tíinte oa alínea

"c". considernr-se-á salário-minimo fiscal o maior

'i:'r2ü1nftminiV10 nieasal vigente no Pais, arrendondando para Cr$í.uou.oo (mil cruzeiros) a íracâo porventura existente

S 3° Os agentes oy trabalhadores autônomos organizados emempresa com capital registrado, recolherão o imposto aos respecti-vos sindicatos, de acordo com a tabela constante da alinea

-c".

Ar} ,3'

No exercício de 1962. o Imposto Sindical deverá -erarrecadado de acordo com »<¦ alterações constantes da presente lei.

Art. 4o. Esta lei entrará em visor na data de sur. publicacãorevogadas as disposições em contrário.

Brasília. 21 de setembro de 1962.

João Goulart

João Pinheiro Neto

Hermes Lima<D. O. Seção I — Parte I — de 2b 9 1902. fj. 10133;.

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de oito horas

de sono

Médicos ingléses, após qua-se 30 anos de estudos, con-

ciuiram pelo êrro da afir-

mativa tradicional de serem

necessárias 8 horas de sono.

_Ésses estudos e observa-

cões demonstraram que mui-

ia pente dorme 3 a 5 horas

e vive muito bem, vida lon-

ta e com saúde.

O ideal seria uma sexta de

meia hora depois do almó-

co. Mas como fazê-la com a

vida apitada e trepidante

de hoje?

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516 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA

Pílulas de Méglin

E>t>ato de Valeríana

oxido de zinco

Extrato de meimendro

1 BFf»A Dividir em 20 pílulas-

Tomar 1 a 4 ao dia.

Pílulas Valeriana

Composta (FOM)

E> trato valeriana 0.10 gExtrato de beladona 0.01 gExtrato de meimendio 0.02 pCamomila

pó q.s.Para uma pílula íJde 20. To-

'oe até 4 ao dia.

Poçào Antipasmó-

dica e Estimulante

Dujardin e

Bcaumets-lvon

3r»iwso de valeria-

na U.O

^fcua de canela

l icor de HoffmannXarope simples

As colheres, cada'"?•ia hora.

15C rm3

60 om3

5 cn?3

40 cniS

hora ou

Vinho Nervino

D'Andrews

40 p

200 g

A» ido fosfórico

<»>»cerínH

Tintura valeriana

amoniaeal 120 rmSVinho dc quina 240 cm3Vinho branco licoitro 400 cm3

Indicado nas senhoras fiara*'

"nervosas. A» colhere* de v>-

t»reme«a. 2 a 3 vê/es por dia.

Elixir Tônico

Vi*iiaoalo de sódio

Ai*eniato de «<»dir>

•A

0 05 g»n,r>o branco

íieorow q». 300 g

At rolhersdas, às irftHMs.

Poçào Contra

Dismenorréa

(V. Cocq)

extrato fluido de

vibúrnio

Extrato fluído pisci()ie

2 gElixir Garus 2i gXarope simples 3« gAgua 140 g

As colheres das de .«sopa cada

2 horas.

Solução Valeria-

nato Amônio

Pierlot

Ácido valeriânieo 3 gExtrato valeriana 2 pAgua destilada 96 cm3

Carbonato de amônio q *.

paraneiitraliror

Usar 6 a 30 pòtr.* em água

com áçucar várias vestes ao t?ia.

Pílulas Anti-

nevrálgicas Gilbert

e Ivon

Valeriana to de ainco

Valerianato de quininaExtrato de ópio

Extrato de beladona

Para 1 pílula. l>ar 2

dia.

Oítfi

<!.!(

0 01 p

a € ao

Pílulas Anti-

Nevrálgicos

Devay

Valerianato de ainro 1 f gExtrato de beladona 1 10 gExtrato de quinaExtrato de gemiana

10 gD-viriir em 20 pílulas. T(«ne

t pela manhã e 2 à noite.

Formulório de A GAZETA DA FARMÁCIA 513

Purgativo salino

J b.

Mu? H)V

Murtihf,

Pomada de

Cyclofórmio de

Frank

Cyclofórmio 10 ps.Oleo de oliva 20 jis.Pai afina sólida 6 ps.Lxnohna q^.p 100 ps.

M. de para uso tópico nos

)«orxivs e feridas dolorosas.

Pó de Bismuto e

Mognésio - FOM

S'ibn:'1.vato de bismuto — €.05

Carbonato cie ma *nesio — 0.5üPara 1 papel Mde 40.

P? ar 2 a 3 ao dia, depois da?xefe j^ões.

Pó de Mognésio

e Ruibarbo

Farm. Britânica

Ruibarbo em pó — 22 grama*Mtmíwa calcinada — 66 grs.A(.im ht — 12 gramas

ÍSA. 1 colher das de cafe,

tíiVias da6 refeições.

Ungüento Alcalino^

I - F.O.M.

«le amêndoas — 30 pramasl4>nol>na anidra — 30 gramasApua de cal — 30 gramaiC!a»bona«o dc magnesio — 96

intumtm.

Sulfato de sódio 30 gXarope de ameixas .. 30 pir jüso de sene 100 cia

Tome de uma só vez.

Pó de Mognésio

e Enxofre — FOM

Carbonato de magnésio — OJ*

Magistério de enxôíre — 0.20

P*»a 1 papel. TOme 1 a 1

m dia.

Ungüento Credé

Colar gol 15 pAfcua destilada i c-.n>9

Céi a branca 10 pBanha benzuinada 70 gF E.A. Mde

Pílulas de Nitrato

de prata Lyon e

Loiseau

Nitjatc dc prataCaohm

Vaaelina

Para uma pílula

0,005 g

0,05 p

qj-

Fornada contra

Bleforiti Moinson

Protaigol

l«.r<ol>na

4 Wr.

VaMhna S gM(» Usar 2 vézes ao dia.

Pomo da de Áristolt

Artsfol i g

ôkv de oliva 20 cml

Taselina 25 g

Lanolina 0 9. MO g

Ff>A Boa formula 'quand*

do iodo OOriM

P

Bw

Pftgina 22 A GUCCTA BA ParmACU Outubro de 1062

Antes do advento d*

Quimioterapia, c c m b a -

tiam-se os processos In-

fecciosos por melo de an-

tisséticos, agentes qui-

mico letais para os mi-

cróbios, mas em concen-

trações tais que também

exercem efeitos nocivos

sobre o organismo afeta-

do.

Os medicamentos qul-

mioterápicos, introduzi-

dos na prática médica por

m*.A Si.

t m mrmm w m m

PO INDIANO

H D 5 CR505 CR0HICD5

CCTfiS INDIRhRS CIFÍOlil

Conselho Regional

de Farmácia

CRF-5

Gtiás, Mato Gimm e DF

Em virtude 4a Assembléia

Geral, foi eleita e empossa-

4a, em 1.* de ontabro, a se-,

.gwtnte diretoria do CRF-5

que abrande, Goiás, Mato

Grosso e Distrito Federal:

Presidente: Jamil Issr

Vk«- Presidente: Antônio

Morais

Seeretário-Geral: Agitei*

Arlington Henry Curado

Tesonreiro: Heno Jácomo

Perillo

Quimioferápicos

e antibióticos

Enock SACRAMENTO

volta de três decênios,

acrescentaram uma nova

dimensão à terapêutica

antiba teriana: a ação

seletiva sôbre os agentes

etlológlcos das moléstias,

sem provocar danos apre-

clávels às células dos or-

ganismos superiores De

especial valia na escolha

dêsses medicamentos é o

produto da divisão da do-

se máxima tolerada pela

dose mínima jurativa is-

to é, o índice quimioterá-

pico que o gênio de Ehr-

iicb percebeu em seu

tempo. Os qulmloterápl-

cos seriam medicamentos

possuidores de alto para-

sitotropismo e baWo or-

ganotropismo. obtidos

sintèticamente em labo-

ratórios.

Os sucessos na sintese

de medicamentos quimio-

terápicos impeliram os

pesquisadores a consegui-

rem estas substâncias por

outros meios, e disso re-

sultou uma nova entidade

antibacteriana, derivada

de sêres vivos e capazes

de Impedir a nutrição, o

desenvolvimento e a re-

produção das bactérias,

ou eventualmente d e s -

trui-las. Para êsses agen-

tes Waksman propôs o

mmSm

a fumaça que mata!

CL

CAIXA POSTAL. 8.473 SAO PAULO — BRASIL

nome de "

antibióticos

Hoje a Medicina pode

contar com poderoso ar-

senal terapêutico dessa

natureza, como as tetra-

ciclinas, a aureomicina. a

espiramiclna, a estrepto-

micina, a terramiclna, o

cloranfenícol, etc.

Um fato que não passa

despercebido a um obser-

vador atento é que. com a

sintese do cloranfenicol

— antibiótico de largo es-

pectro — mesmo em esca-

la industrial, devem so-

frer reparos as definições

de antibióticos e quimio-

terá picos. Etimològica-

mente. Quimioterapia slg-

nifica "terapêutica

por

meio de substâncias de

natureza química", não

importando sua origem

sintética ou natural. Aln-

da que se quisesse usar

essa gênese como têrmo

de distinção mtre um

grupo e outro, o raclocí-

nlo faleceria com a sínte-

se do cloranfenicol, isola-

do primeiram.nte em

1947, por Burkholder, de

uma cultura do Strepto-

myces Venezuelae. Não

há. pois, bases convincen-

tes para a distinção en-

tre antibióticos e quimio-

terápicos.

Modernamente se nota

uma tendência generali-

zada a englobar na signl-

flcação do têrmo "quimio-

terápicos". os antisséticos,

de uso externo, e os antl-

gos quimioterápicos e os

antibióticos, de uso inter-

no. Isto é, as substâncias,

sintéticas ou não, empre-

gadas no combate às mo-

léstias de origem parasi-

tária * bacteriana, o que

ainda não satisfaz plena-

mente, à luz da etimolo-

gia.

NOTAS E COMENTÁRIOS

:>vy''W.

BRASÍLIA

Brasília não nasceu, cresceu e amadureceu, não foi

lugarejo vila. pequena e grande cidade; Brasiiia apareceu'

r--sfi?o não é uma realidade em seu clímax, é apenas

a incipiente materialização de uma idéia

é uma planificação majestosa, que fugiu

à regra da continuidade evolutiva, dando

um salto de gigante, apenas com a ala-

vanca de um esqueleto de concreto, sem

o necessário freio de uma fôrça antaço-

nista que a uma ação se segue como rea-

cão normal para produzir a marcha com

uniformidade, rítmica

Brasília é um impacto de grandiosi-

dade. engastada abruptamente, no anel

de natureza virgem como um desafio as

morosa? leis naturais evolutivas.

Suas artérias, apenas ainda servem \

alta velocidade com mie lá se vai e se volta, enchendo-a e

esvasiando-a periòdicamente, emprestando-lhe o que lhe

falta a vida.

É um monumento oco. vazio, a nova CAP. vazio cie

tudo aue a velha, a antiga adquiriu a longo prazo, na luta

nuotidiana. multiforme aue a orno« material e socialmcn-

te. com o galardão de formosa CAP em tudo que de me-

lhor se deseje, até nas perspectivas do que há a fazer,

isto poroue senc fundamentos, seus alicerces, sua evolução,

não deram saltos.

Brasília não é isso. Brasília é uma esoerança, todavia

sem séculos aue a, ilustrem, e curta história.

Brasília é um énvelooe. contendo um bilhete de loteria,

com um máximo de probabilidade a um grande prêmio,

no náreo evolutivo

Brasília é a incógnita de uma problemática a longa

prazo dentro da* oossibllldades vertiginosa* do século

Brasília não é uma semente natural, é um engenho

humano, consentâneo com a era atômica, em que vivemos,

em que um alto poder energético pode ser condensado em

uma pastilha capaz de mobilizar um exército de máquinas

de comum e esoecifica produtividade.

Brasília será o centro geométrico direciona! da comu-

nidade oolitica-econômlca do pais. será o painel de eo-

mando técnico das forcas vivas da nação, capitaneando as

diretrizes da Federação. Irmanando através de comuns res-

ponsabilidades dos Estados, na conquista de nossa emane!-

pacão econômica, finalidade precipita a aue se destina Bra-

sília. como centro de equilíbrio equidistante dos anseios de

cada unidade federativa, por um processo adeauado de

avaliação e orientação de provimento das necessidades es-

pecificas de cada região, sem aue possa haver privilegia-

das concessões, a não ser de comum interêsse nacional

Mas Brasília só será a metrópole famosa, quando « sua

população fervilhar numa faina multiforme quotidiana,

como os movimentos das partículas de poeira numa réstea

de luz

514 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIAFormulário de A GAZETA DA FARMÁCIA 515

Licor ou Solução

Arsenical Boudin

Gilbert e Michel

Ácido arsenioso 1 g

Agua destilada 1006 cmj

Usar 2 a 10 gótas pot dia.

Cones antiósmá-

tico Sarradin

Ácido arsenioso

i ópio em pó' Beladona em p6

Felandrio frutas

Beladona em Pó

Meimendro pó

Estramôneo PóBenjoim

•3

2 g

? S

20 g

ííiUüly de potássio 4<) gGoma adragante 4 g

Divida em 20 cones Acender

um no aposento do doente.

Granulos de

Dioscoride

Ácido arsenioso 0,10 ?Lac tose 4 gGoma arábica 1 %Xarope simples qj.

Dividir em 100 granulosUse 1 a 2 ao dia.

Pasta arsenical

Hager

Ácido arsenioso

Cloridrato de oocafaa

U

Mentol §.25 g

GUcerina q

3,

Para cauteriaar o nervo deu-

Pasta Arsenical

Baldock

Ácido arsenioso 4 g

Sulfato de morfina 2 gEssência de clavo 1 ca>3

Creosoto qa.

Para cauteriaar o nervo den-

tário.

Pílulas Asiática

Codex

Ácido arsenioso 0.05 gPimenta preta 0.S0 gGoma arábica pó 0.10 g

Usar uma pela manhã e uma.

à noite, na febre intermitente.

Licor orsenical

Pearson

Arseniato de sódio 1 gÁgua destilada q.s 1.000 cmS

Cada um cm3 contém 0 001

de arsenoto de sódio. Usar com

cuidado.

Licor de Donovan

(Bouchardat)

Iodureto de arsênico 0.10 gIodureto de mercúrio

vermelho 0.20 gIodureto de potássio 2 gAgua destilada 00 cmS

Iniciar o uso com ? góti*.ás refeições Aumentar d (Iria-

mente 1 góta.

Gliceróleo de

bismuto Guyon

Subnitrato de bismuto

Oxido de zinco

Gliceróleo de

rsji.

ai

5 f

00 «

Pasta de Beck

(FOM)

Subnitrato de bismuto

Vaselina

Parafina

Cera branca

F.S.A

30 g

60 g

5 C

5 S

Pastilhas

Paterson's

Subnitrato de bismuto

Magnésfca calcinada leve

10 g

90 g

0.20 g

Açúcar

Goma adragante

A<rua de flores de

laranjeira q_s.

F.S.A. Dividir em 100 pasti-lhas. 5 a 10 por dia na dis-

pepsia e gastralgia

Pós Paterson's

Subnitrato de bismlto

Maçnesia calcinada leve

5 S

Açúcar 80 gMde. Usar 1 colher das de

chá após as refeições

Elixir de Boldo

(Verne)

Boldo fólhaa

Álcool a 60°

Vinho Madeira

Xarope simples

A*ua q.s

«o g

120 cm3

500 cm3

350 cm3

1.000 cm3víacere o boldo no álcool por

48 horas Junte o vinho e dei-xe mais 0 dias Filtre e adicio-

ne ao filtrado os demais com-

pon entes da fórmula; com pie-te 1.000 cm3.

Elixir Boldo

Lyon Loiseau

Tintura de boldo

Vinho Moseatel

Xarope simples

Agua destilada qj.

120 cml

650 cmS

MO cm3

UM cm3

Bromotimina

(Da Arends)

Bromofórmio 0,50 s

Brometo de potássio

Brometo de amónia

Brometo de sódio

5 g

Xarope ue titno

composto 200 cmS

ótimo antitussivo. Usar às

colheres.

Xarope de Timo

Composto

Petrussina

Extrato fluido de timo

composto 00 cot 3

Álcool M cni3

Agua destilada 30 cm3

Brometo de potássio 2.5 g

Xarope simples 450 cm3

4 a S cclhcrlnhas ao dia.

Linimento Analgé-

sico e Antireumá-

tico Fontaine

(Gilbert e Michel)

Bálsamo Fioravante 2-^0 cm3

Sabão 30 g

Cã 11 fora 35 g

Amónia 0 cml

¦ssência dé alecrim 6 cm*

Essência de timo 2 cmS

Para fricções.

Pomada Marfan

Tereb'n# ina

Ácido Salicillco

aa

10 g

Vaselina

Lanoiina

ai

50 g

Para fricções. Nas ésre-j reu-

mátécaa.

IMS!

Outubro de 1962 A Gazvfa M FarmáciaPágina

RECEITAS culinárias

PARA A MULHER FARMACÊUTICA

PARA OS QUE NÃO PRECISAM DE DIETA

PÃO DE CARNE

ingredientes

quilo de carne moida duas

vezes

quilo de carne de porco mol-

da duas vézes

xícaras de pão embebido em

leite

tomates sem as peles

xícara de cebola cortada miu-

dinho

Jt ovos

colheres de sopa de pimen-

tôes verdes partidinhos

] colher de sopa de sal

4 de colher de chá de pimen-

Ia do reino

xícaras de caldo de carne

? colheres de sopa de farinha

de trigo

3 de xícara de bacon frito e

e.«farelado

maneira de fazer

Misture a carne de vaca. a

carne de porco, o pão em bebi-

tio em leite, os tomates, a ce-

Ma, os ovos ligeiramente bati-

«iuf. o pimentão verde, o sal e

u pimenta. Dé a forma de pão

* coloque em um tabuleiro ou

pirex untado de manteiga. Asse

tm forno moderado durante

uma hora e meia. Escorra a

gordura e o môlho e adicione o

«a)do de carne de maneira a

perfazer 3 xícaras. Dissolva a

farinha de trigo em áeua sufi-

«lente para formar uma pasta,

adicione o môlho e o saldo de

enrne e cozinhf» até engrossar,

tomando cuidado para não en-

<nrocar. Um pouco antes de

servir, acrescente o bacon frito

f esfarelado ao môllrv Estai re-

cita dá para 2 oessoas.

INGREDIENTES

7í>0 era mas de filé minháo cor-

todo em cubos ou tiras finas'

de 4 a 5 centímetros de com-

orimento

2M) sramas de cogumelos cor-

tados

cebola grande cortada em

pedacinhos

c lheres de sopa de manteiga

1 colher de chá de sal

? «olher de chá de paprttia1 4 de colher de chá de pimen-

ta do reino

1 pitada de nos moscada

REGINA

A roinho dos Á^vot

de Colônia !

1 colher de sopa de farinha detrigo

1/4 de xícara de água

xícara de creme de leite

MANEIRA DE FAZER

Frite os cubos ou tiras decarne, os cogumelos e a cebolana manteiga. Tempere com o

sal, a paprika, a pimenta do

reino « a noz moscada. Cubra

a panela e deixe cozinhar em

fogo brando durante 20 a 30

minutos, até que a carne fique

macia. Escorra o môlho que se

formou numa panela e retire o

excesso de gordura. Faça uma

pasta ccm a farinha de trigo e

a água e mLsture-a com o mò-

lho. Esquente, mexendo cons-

tantemente até que engrosse.

.Um pouco antes de servir, mis-

ture o creme de leite e despe-

je dentro a carne. Sirva bem

quente, acompanhado de arroz.

Receita para 4 a 6 pessoas.INGREDIENTES

PARA A MASSA DA TORTA

xícaras de farinha de trigo

4 de xícara de manteiga

1 colher de café de sal

1 gema

INGREDIENTES

PARA O RECHEIO

1 envelope de gelatina em pósem sabor do dr. Otker

1 xícara de açúcar, dividido

1 2 colher de café de sal

ovos

/2 xícara de suco de limão

4 de xícara de áeua

colheres de chá de raspa de

limão

MANEIRA DE FAZER

A MASSA

Misture todos os ingredientes

muito bem e forre uma fôma

para torta. Leve ao forno re-

guiar até que a massa esteja

ligeiramente ccrada

MANEIRA DE FAZER

O RECHEIO

Misture 1/2 codo de açúcar

com o sal em banho-maria. Ba-

ta as gemas, o caldo de limão e

a água. juntamente. Acrescente

à gelatina. Cozinhe em banho-

mnria, merendo sempre, até

mie a gelatina esteia bem dis-

sol vida (cêrca de 5 minutos).

Retire do fogo e misture a r»*-

pa de limão. Ponha na geladei-

ra para gelar, mexendo de vez

em quando, até que a mistura

comece a endurecer. B»ta as

claras em neve. adicione o res-

tante do açúcar. Misture á pe-

latina. Despeje na torta .lá

ascada e torne a pôr na vela-

drira. Na hora de servir, eníei-

tf por cima com creme ehanU-

ly, se assim o desejar.

NOVOS ASSINANTES

Avenor Faria — Tiros — MG;

/•varo A. da Rocha — Can-

•U-ias — BA; Farmácia S. Jor-

re — Carinhanha — BA; Jhe-

1».« Ciribelli — Santana Cata-

KDayes — MG; Levy Soares

Barroso — Santan„ Catagua-

v-es — MG; Farmácia Sto An-

lònio — S. Seb. Paraíso — MG;

Farmácia N. S. Aparecida —

S Seb. Paraíso — MG; Far-

mãeia Sta Rita — Jacutinga— MG: Farmácia São Jorge —

Ribas Rio Pardo — MO: Al-

w»r Teles de Oliveira — Cida-

«ie Barra — BA; Milton Ser-

fio de Almeida — Sorocaba —

fcP; Dr. Antônio da Cruz No-

guora — Santos, 8 Paulo; Tte.

Gilberto Perlingeiro — Itaquí

RS; Farmácia Sáo João —

Tuuacíguara — MG: Farmácia

£»di — Bonfinópolis - GO;

Faimácia Popular —N. 8. dasDoit* — bE; Farmácia Raia —

Campo Grande — MT: Dro-

garia Sta. Teresina — Corum-

í* — MT; Farmácia Gandu —

£*ndu — BA.

REFORMARAM ASSINATURA

Augusto Flávio Neto — En-fr.iziihada - BA; Farmácia 8.

' bastião — Palmeiras índiosAL; Farmácia Araújo — Ro-

Jí"'© do 8ul — RS: Mauro

^arlos de Sousa — Manhumt-

nm _ jfQ. Brasil

^ — Lavras - MO; Far-

£ária Galeno — Pratópolis —

*0; Farmácia Nassime — Ju-

rupema — SP: Humberto Rc-

ver — Pirajui — SP: Modesto

Chagas Lopes — Itanhomi —

MG: Homero Monteiro Nbvaes

Retiro — RJ; Gilson Frei-

ta* Vieira — GB; Boeringer do

Brasil — GB; Farmãcia Cosme

e Damião — GB; Salch Elias

Miguel — EG; Dr. Antonio Tei-

xeíra Pinto — Tangará — SC;

Camilo Farag — Timboteua —

PA; Alcides de Oliveira — Pa-

ratinga — BA; Vitor M Vau-

cher — Cacequi — RS; Ema-

ni C. Seelig — Carazinho —RS;

Artur EUwanger — Náo Me

Toque — RS* Farmácia Pai-

xfio — Manhumirim — MG:

Valdeinar Semensin — CajobiSP: Farmácia Gomes — Mi-

guel Pereira — RJ: Ricardo T.

Pilz — Venáncio Aires — RS;

Lab. Geyer Ltda. — P. Ale-

gre — RS; Cassio Ramires —

Jaguaráo — RS: Farmácia N.

Sra. — Mar de Espanha — MG;

Pacheco e Cia. — Limoeiro —

PE; Farmácia Sta. Maria —

Olímpia — SP: Farmácia Uni-

verso — Xique Xique — BA;

Valdemar de Moura Santos —

Picos — PI; Basilio Carvalho

Filho e Cia. — Teresina — PI;

Plínio Ohevrand — Bom Jar-

dim — RJ; José Ramos da Sil-

va Tavares — Cangussu — RS;

Bernardes Messias e Cia. —

Uruguaiana — RS: Valdomiro

Ouigno e Cia. — Veranõpolis

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Paulo

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República — n.°s 303-304

Revista Farmácia e Odonto-

logia — n.# 259 — Rst. do Rio

Medicina em Revista — n.#

79 — Guanabara

Tribuna Médica — n.*s 238 a

231 — Guanabara

Correio do Sul — n.*s 1 203

e 1 205 — Paraná

Minas Avante — n* 10 —

Minas

Jornal dos Hospitais — n*

10 — Guanabara

União dos Viajantes — n.# 9

ROS.

Previsões lonosféricas — n*

83

Pharmazeutísche Zeitung —

n « 37 _ Alemanha

Eco Farmacêutico — n* 248

Portugal

Ion — n* 263 — Espanha

American Pharmaceutical Ar

sodation — n* • — E.U.A.

Aocfar — n? 3 — Espanha

Produits Pharmaceutiques —

n * • — França

North Western Druggist —

».• • — E.U.A.

Revista Médica do Estado da

Guanabara — n.* 2

Boletim do Grêmio Nacional

das Farmacias — llt —

Portugal

Indian Journal Pharmacy —

n:# 7 — Índia

Revue Canadienne de Biok>-

fie — n* I — Canadá

El Monitor de La Farmacia

n* 1 782 — Espanha

Venezuela Odontológica —

n." 5

Livros de Portugal — n.* 44

Annles Reat Academia Far-

macia — n.°s 1-2 — Espanna

Arizona Pharmacist — n* 18

EUA.

Index Medicus — n.# • — B.

C.A.

Revista Facultad de Ciências

Químicas — Argentina

La Farmacia Nuova — n* •

Itália

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Aprovando o currículo mínimo

e a duração do Curso de Far-

mácia, o Conselho Federal de

Educação acolheu o ponto de

vista das escolas, aprovando,

também, o plano por elas suge-

rido, de estabelecer-se um tron-

ro comum para o estudo, que

seria o ciclo básico, em dois

anos letivos.

O terceiro ano terá dois ra-

mos: um para conclusão do

curso de farmacêutico apto a

dirigir farmácias; outro para a

formação de bioquímicos, tstes.

numa quarta série, concluiriam

uma das quatro especialidades:

indústria farmacêutica e de ah-

mentos; química terapêutica e

laboratório de saúde pública e

análise química.

CURRÍCULOS

' O dclo básico abrangerá

Química Analítica. Química

Orgânica, Bioquímica, Física.

Botânica, Anatomia, FisMogia.

ParasItologia, MkrobMegla •

Farmacognosia. A terceira sé-

rfe, para farmacêuticos: Far-

»

macotécnica. Química Farm*-

c êutica e de Alimentos — Ter-

ca. Higiene e Saúde Pública,

Deontologia • Legislação.

Para bioquímicos, a terceira

série incluirá: Matemática •

Estatística. FIslcc-Química»

Química Orgânica. Quimica

Analítica, Radioquímica e Bio-

quimica.

A quarta série assim se dea-

dobrará: 1) Indústria Farma*

cêutica e de Alimentos Tea-

nologia Geral. Bromatologia»

Tecnologia dos Alimentes. Mk-

crobiologia e Ensimologia Bi-

dustrial; 1) Oontrôle de Medi-

ca mentos • Análise de A Ume»-

ta» — Análise Bromatológica,

Contrôle Químico e Biológica

de Medicamentos: S) Quimica

Terapêutica — Química Fai«-

macêutica, Fitcquímica. Farma-

c<«dinâmica. Quimioterapia Wm-

perimental a Toalcologia: d>

Lab. de Saúde Pública - Qu^

mica Legai • Twdoologica. Qfl*

mica Bromatológica. lgg|

Parasitológieos, Mfcrobiok*ta«

e Hematológicos.

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A GAZETA DA FARMÁCIA

^Mtiibro. 1962 ANO XXXI — N> WS

SOCIEDADE DE EARMÁCIA E QUÍMICA

TEM NOVOS DIRETORES (12-10)

As 20 horas instala-se sob a presidência do Prof. Hen-

rique Tastaldi a assembléia solene. Lidas as atas ante-

riores e o expediente, o presidente da diretoria cujo mán-

dato se encerrava, lê sucinto relatório em que historia

as atividades da Sociedade durante o biesio, e aponta me-

diclas visando assegurar a continuidade e ampliação dos

serviços e atividades sociais. A seguir, introduzidos no re-

cinto os novos diretores e prestado o juramento regimen-

tal. empossa a nova presidente, Prof. Maria Aparecida

Pourchet Campos Esta. após dar posse a seus companhei-

ros de diretoria, profere a oração presidencial. Abordando

os problerras com que se defronta a humanidade, e o Bra-

sil em particular, e encarecendo os beneficios e a neces-

sidade da cultura cientitlca. concita a todos os diretores

e titulares a trabalhar pelo enquadramento da Sociedade

nos postulados e novas diretrizes que o engrandeciment 3

e a evolução do pais estão exigindo. Alude ainda aos pro-

pósitos de envidar esforços para a concretização do Ins-

tituto Farmacêutico, cuja idéia há de ser reavivada.

Em concisa e expressiva oração o orador da anterior

diretoria, o titular João Botista Domingues. saúda os novos

dirigentes da Sociedade, e. como o exige o regimento,

rende, em nome da Sociedade, as homenagens póstumasaos titulares falecidos no último exercício.

O Prof. C.H Liberalli transmite as saudações da União

Sarmncêutica

bem como as palavras do 1.° presidente da

ociedade. o titular Cândido Fontoura, congratuiando-se

pelo pos^e da presidente M A Pourchet Campos.

, JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO — PROF. BRUNOCRISTIN!

HOMENAGEADO

Encerrada a sessão tem lugar em restaurante, nas proxi-mídades da séde. o jantar de confraternização. Em meio acordialidade, se desenrola a seqüência das comemorações. O nôvoorador Prof. C.H Liberalli. faz o elogio do homenageado doano, o titular fundador. Prof Bruno J.C. Cristini. catedráticoqe Quim:ca Industrial, da Faculdade de Farmácia da USP. Suaspalavra.* tocadas de admirarão e aprêco pelo framacêutico epelo professor Cristini foram endossadas plenamente pela salvade palmas que as coroou.

Alvo ca homenagem, o Prof. Cristini. em resposta e agra-decimento. e com a simplicidade e bonomin dos grandes mestres,teceu considerações em torno da necessidade de, nos novos cur-riculoc do curso, dar ao farmacêutico, conhecimentos e compe-tência que o_ habilitem a bem desempenhar suas funções, arim de que não lhe faleçam autoridade e razões para reivindicaras prerrogativas que o diploma lhe assegura.

Relembrou ainda episódios dos primeiros dias de experiên-«a da Sociedade, quando a ela dava maiores cuidados e carinho.

Irometendo

em vista do cargo a que fôra conduzido, de presi-ente de uma das secções, dar-lhe mais assdua colaboração.

_<• Pingavam às 23 horas, na noite hibernai dêsse 12 de outu-¦ro, quando a companhia, levantou acampamento, èntre abra-

tw com pslmadinhas de até mais vêr. Foi uma agradável e•tuspiciosa reunião.

A diretoria empossada está assim constituída:

Presidente — Tit. M.A. Pourchet Campos;

Vice-Presidente — Tit, Paulo Carvalho Ferreira;

Secretário-geral — Tit. Ivo Radesca;

1.° Secretário — Tit Eugênio Aquarone;

2.° Secretário — Tit. Mário Turi Cataldi;

1° Tesoureiro — Tit. Enjolras Lins Peixoto;

2 o Tesoureiro — Tit, Wolfgang Seidel;

Orador — Tid. C.H. Liberalli;

Comissão Fiscal — Tit. Duílio Baldassari; Tit. JoséPires de O. Dias: Tit. Cornélio Taddei;

Suplentes — Tit. Décio Alves Dara e Tit. José War-•wi Fleur';

•ECÇAO DE FARMACOLOGIA

Presidente — Tit. Bruno J.C. Cristini;

Vice-Presidente — Tit. Sidnev A. Câmara.

•ECÇAO DE BIOLOGIA

Presidente — Tit. Carlos da Silva Lacaz;

Vice-Presidente — Tit. Durval Mazzei Nogueira.

•ECÇAO DE QUÍMICA

Presidente — Tit. Quintino Mingoja;Vice-Presidente — Tit. Germínio Nazário.

Associação dos Farmacêuticos

do

Estado do Rio: 28 anos de existência

PRÊMIO UB

Foi entergue, ao jo-?em recém-formado em

Famácia. Elias Feleman,

o "Prêmio

Universidade

dp Brasil" (medalha de

ouro* pelo brilhante cur-

so realizado na Faculda-

de Nacional de Farmácia.

Saudou o homenageado o

diretor do estabeleclmen-

to Mário Taveira Ao

agradecer o prêmio o jo-

vem Elias disse: "Girar-

darei esta medalha como

um motivo de estimulo e

orgulho, pois » Universi-

dade do nuQ é um pa-

drâo de ensino".

Comemorando o 28» anlver-•sario de sua fundação, a Asso-ciação dos Farmacêuticos doEstado do Rio de Janeiro reali-zou uma sessão comemorativa,no dia 25 de setembro, em suasede social, em Niterói

Agradecemos a gentileza .do

convite e desejamos que a

ABFER conitnue a manter a

sua trajetória de trabalho •

dignidade, em beneficio da

classe farmacêutica na terra

fluminense. A Associação já

tem um passado apreciável •

pelo» seus quadros, tanto na

diretoria como no corpo asso-

clativo. já passaram, nemes

vinte e oito anos de laboriosa

existência, nomes dos mais tlus-

três nos círculos da vida far-

«aoêuttea do vizinho Estado.

O dr. Penildo Silva acaba de ser eleito paraninfo da turma de farmacolandos de 146&

da Faculdade de Farmaeia da Universidade da Bahia. A foto nos mostra o professor Fe-

nido Silva com a nova turma de farmacolandos, composta do* seguintes estudantes:

Afonso Antônio Soares, Raimundo Mendonça de Araújo, Raimundo Meira e Silva, Se-

bastião José de Santana, Ulisses Macedo, Idilio Macedo Lima, Marlene de Sousa. Ruth

Rezende Cruz, Rilsa Costa Aievedo, Maria Vitória Badaró. Rosa Maria Oliveira, Gildete

Maria Gonçalves dos Santos, Cléa Brito Souza, Carlos Fernandes Neves, Ro salvo Teixei-

ra, Paulo de Carvalho Teixeira, Lauro Sílvio Passos de Aievedo, Lúcio Mário Rocha Bot-

ba, Moacyr José dos Reis, Rodrigo dos Santos Passarinho, José Martônio Ferreira do

Almeida.

Conselho de Farmácia do Rio G. Sul

Estamos recebendo o Bole-

tim Informativo n.* 1, do Con-

selho Regional de Farmácia do

Estado do Rio Grande do Sul,

çompreendendo o períodc de

21 de agosto de 1961 a 10 de se-

tembro de 1962. O noticiário

está muito variado e trata de

matérias realmente interessan-

tes para a classe.

Diretoria do CRF-10 — De

acordo com a Lei 3 820/60, foi

escolhida pelos conselheiros

efetivos a primeira diretoria do

CRF-10, assim constituída:

presidente, farmacêutico, dr.

Manuel Rosa Bento Júnior;

vice-presidente, farm. profes-sor Germano Roman Aos; se-

cretário, farmacêutico, sr. Oda-

cyr Luiz Tinum; tesoureiro,

farrrwu p

fico, dr. Francisco C.

• da Rocna O Conselho insta-

lou-se em sua sede, na rua An-

drade Neves, 159 — 10.° andar,

Edifício Amazonas, Pôrto Ale-

gre

Registros de profissionais e

firmas — No período de agôsto

de 61 a setembro de 962 foram

relatados pelos conselheiros e

registrados no CRF-10 os se-

guintes processos: Farmacêutl-

cos — 506; não farmacêuticos— 39: oficiais de farmácia 106,

oficiais de farmácia provlsio-nados — 530; firmas — 178.

Intimações — Foram lavra-

das 122 intimações, de casos

que não estavam inscritos no

Conselho. O Conselho Regional

do Rio Grande do Sul está

aguardando as Normas Gerais,

relativas ao serviço de físeali-

zação dos Conselhos Regionais,

já em elaboração pelo Conse-

lho Federal de Farmácia, a fim

de dar execução á Lei 3 020 '60.

Impugnação Ao projeto 4177

— O "Boletim

Informativa"

publica diversos telegramas a

respeito do Projeto 4 177, de au-

toria do deputado Benedito

Vaz, que se propõe a alterar o

art. 3." da Lei 3820, de 1960,

reduzindo o tempo previsto pa-ra o provisionamento dos prá-ticas de farmácia. Os têrmos

do referido projeto provocaramdiversos pronunciamentos con-

trários.

Diretoria para 1962-6S — Foi

eleita a seguinte diretoria, em

sessão plenária de 13 de setem-

bro: Presidente, dr. Sérgio de

Meda Lamb; vice-presidente,

dr. Manuel Rosa Bento Jr.; se-

cretário geral, dr. Carlos Hen-

rique Poisl: tesoureiro, dr. Ge-

raldo Mainard

I

LIBERADA A

PAPAVERINA

PORTARIA DE 1-10-188S

O diretor do Serviço Na-cional de Fiscalização daMedicina e Farmácia re-solve:

Usando das atribuições quelhe oonfere • item XI doArtigo 29 da Regimento

aprovado pelo Decreto a*41904, de 29 de Julho de1957. tendo em vista a I S.*do Artigo 1* do Deerete-lei

n # 891, de 25 de novembro

de 1938. e de acordo aindacom a alínea "d"

do Artigo

180

do Decreto n.# 49.974-A,

de 21 de janeiro de 1981, queregulamentou o Código Na-

eional de Saúde,*

Considerando a delibera-

cão tomada pela Comissão I

Nacional de Fiscalização de 1

Entorpecente* em reunia* I

de 12 de julho de 1982, em I

virtude de exposição feita I

pelo Serviço Nacional de IFiscalização da Medicina eFarmácia:

Considerando que a PA-PAVERINA e seus sais, tnes-mo quando sintéticos, nãomais são classificados comoentorpecentes,

pela Legisla-cão Internacional de Entor-

pecentes.

N.* 28 — Tornar sem efet-

U a Portaria n *

183, de 27de dezonbro de 1945, pubti-eada no

"Diário Oficial" de

12 de Janeiro de 1948, a fim

de ficar a PAPAVERINA e

sintéticos, exctuídoa % se-

gundo grupo do artigo 1*

do Decreto-lei a.* S»l. de 28

de novembro de 19SS e tos-

peetlvas instruçies geraissóbre a uso o esmírtis deentorpecentes.

(a) Dr. Fernando Lm Filho

Diretor

VEREADOR

JOSÉ ANDRADE

Com satisfação, noticia-

mos a reeleição do sr. José

Andrade para o cargo de

vereador da cidade de Ara-

caju. Espírito prático, o ve-

reador vem atuando de ma-

neira a manter a confiança

de seus eleitores.

Proprietário de Farmácias

em Aracaju, muito tem con-

corrido para o bom nome do

comércio farmacêutico.

A GAZETA DA FARMA-

CIA. que tantas provas desimpatia tem recebido do

sr. José de Andrade, envia-

lhe o abraço amigo por tão

grande vitória.

ILUSTRE

VISITANTE

Na qualidade de Diretor-Ge-

rai da Fundação Welceme Ltda.

Laboratórios Burroughs Wekw-

me e a fim de visitar a asso-

ciada brasileira daquela im-

portante organização indus-

trial. esteve entre nós, última-

mente, o Dr. Fred Wriglejr, fí-

gura de notória projeção nos

meios industriais da Inglater-

ra. O Dr. Fred Wriglejr é na-

tural de Manchester, Inglater-

ra. Além de médico, é também

diplomado em Química e Far-

mácia pela Universidade do

Manchester. Prestou serviços

de guerra, como oficial do Cor-

po de Saúde, no Hospital do

Prisioneiros de Guerra em Wit-

tingham.

Durante algum tempo, estévo

no Canadá, como Diretor-Mé-

dioo e, depois, como Gerento

da Divisão Farmacêutica d»Organização CIBA. Voltou á

Inglaterra, onde assumiu, em

1955, a gerência geral de Ven-

das da Fundação Welcome Li—

mitada.

Passou a fazer parte, em 59,

da McDougall e Robertson,

quando a maioria das ações foi

adquirida pela Fundação Well-

come. A administração do Dr.

Fred Wrigley estende-se atual-:

mente ás Companhias Bar-

roughs da Austrália, África do

Sul, Argentina e Itália.

O Dr. Wrigley é membro do

Comitê da Luton Se Witchin.

Hospitale Management, quetem uma réde de 14 hospitais

sob o controle do North Westli

Metropolitan Regional Hospital

Board

A organização Wellcome tem

um caráter especial, senão im-

par no mundo, porque, segund»

disposições testamentárias d*»

seu fundador — 8ir Henrr

Wellcome — os dividendos pro-venientes de suas operações eo-

merciais deverão ser entregue*

a tuna Sociedade, constituída

de figuras de reltvo nas ciên-

cias e emprêsas. e serão distri-

buídas como doações ou subsí~

dias para o fomento de pssqui-sas médicas e ciências correia*

tas. A visita do Dr. Wrigley

prende-se à expansão das att-

vidades comerciais da Bur-

roughs Wellcome no nosso pais»

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Di